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Interatividade em tv digital: um caso brasileiro de

1. Taxa M dia 1 151634 Simula o 2012 40 29 2013 46 40 2014 53 44 2015 61 54 2016 70 87 2017 81 61 2018 93 99 Fonte Elaborado pelo autor E bvio que v rios fatores desse cen rio n o est o aqui considerados nessa simula o simplificada Pode se argumentar que medida que restarem apenas reas 190 menos populosas de baixa renda ou de dif cil acesso a taxa de crescimento do ndice deve desacelerar podemos tamb m lembrar que o ndice traduz apenas o acesso atrav s de computador n o considerando os dispositivos m veis que t m ubiquidade cada vez mais acentuada no cen rio brasileiro Est mulos adicionais atrav s de a es pol ticas como o Plano Nacional de Banda Larga tamb m podem impactar o avan o da presen a da internet no pa s com potencial influ ncia de acelera o da taxa se o mesmo for mantido e executado de forma eficiente Mesmo com tais exclus es na metodologia do c lculo parece nos claro que uma janela de oportunidade para a manuten o da demanda imune de que falava Porter 2004 tende a se fechar para a interatividade via SBTVD T Ao mesmo tempo tal racioc nio implicaria no aspecto positivo de um potencial de ado o ainda bastante vi vel em pa ses latino americanos e africanos que adotaram o padr o brasileiro de TV digital e t m infraestruturas de internet ainda em est gios de desenvolvimento inferi
2. re 108 Complexidade Complexity e ireeerreereeeeereeeeerereneeeenos 109 Testabilidade Trialabiy sas pesei di RUN A SR 111 Observabilidade Observability e ieereeeereeerreereeranes 112 T AUTOR innin danada ea sa ias aaa a asa 114 Interatividade e Telejornalismo cc s ires 114 Desenvolvimento da Solu o T Autor in 119 Descri o da interface e funcionalidades slisiii 123 Interface Design e suas reas srereereeerreeeeeeeereerees 124 Interface Design e Menus s ir ieeeeeerereeeereeerereeeeereracersa 129 Interface Design e SOS assis pes asda ga AE ES ET 132 Slot de TER O rasa es gia ass idea Geass Saga gg aa a 132 Slot d Imagesin en pesar NEGA a ata a SAL R ada a esa 134 Slot OE BOL O sql Sendas aa ad nd aaa SL a ia 135 SL NSS AE EIEE EAT SR E 136 Slot de Texto DIN MICO usares mqnteian nni i EERE RE 137 Interface Editor e suas reas erre 139 T Autor teste de utiliza o c senesseessceriasrcessasnscaasetenara dass ce sina da uai an doa 150 An lise de testes de usabilidade 150 Etapa cai aos eia CUIDE a ea da a cd A Eh 151 Etapa Zoser da soe d raras a E RISADA GADO Lana so Et 153 PIPAS ae o a E EA DA E ELSA E e 157 INTERATIVIDADE E A P S TV 163 Hibridiza es culturais e tecnol gicas ii 163 A conex o com as m dias sociais
3. PROULX Mike SHEPATIN Stacey E book Social TV how marketers can reach and engage audiences by connecting television to the web social media and mobile New Jersey John Wiley and Sons 2012 Dispon vel em lt http www amazon com Social Marketers Audiences Connecting Television ebook dp B00734U1PO ref sr 1 16 s digital text amp ie UTF8 amp qid 1391986151 amp sr 1 I6 amp keywords proulx gt Acesso em 23 abr 2013 204 PUNDAY Daniel The narrative construction of cyberspace reading neuromancer reading cyberspace debates College english v 63 n 2 nov 2000 Dispon vel em lt http staff washington edu schenold engll 1 1 resources article neuromancer punday p df gt Acesso em 28 jan 2011 RAFAELI Sheizaf Interactivity from new media to communication In HAWKINS R WIEMANN J PINGREE S Eds Advancing communication science merging mass and interpersonal Science Newbury Park Sage p 110 134 1988 REELSEO The super bowl online stream amassed a record amount of viewers 2013 Dispon vel em lt http www reelseo com super bowl online stream gt Acesso em 17 abr 2013 REVISTA HOME THEATER 2012 Dispon vel em lt http revistahometheater uol com br gt Acesso em 24 jun 2010 RICE Ronald SCHNEIDER Sara Information technology analyzing paper and electronic desktop artifacts In LIN Carolyn ATKIN David Orgs Communication technology and social change theory and implications
4. es da era digital Ao se moldarem nos anos 70 e 80 os estudos de televis o foram organizados com rela o a um objeto televis o que por sua vez era um produto das estruturas e pr ticas tecnol gicas econ micas culturais e sociais daquele tempo e naqueles locais onde os estudos estavam se formando Como essas estruturas e pr ticas eram at certo ponto espec ficas de cada pa s a televis o era constitu da como um objeto de maneira diferente nos EUA e no Reino Unido Assim por exemplo a domina o da BBC na cultura da televis o brit nica estimulou muito mais trabalhos sobre a televis o como servi o p blico do que nos EUA onde a televis o patrocinada pelo estado tinha muito menos influ ncia e visibilidade Mas apesar das diferen as em nfase os estudos de televis o em ambos os pa ses foram organizados em torno de uma compreens o mais ou menos m tua do que a televis o significava naquele momento da hist ria ALLEN 2007 p 18 Essa esp cie de consenso ao qual Allen se refere aparentemente n o existe mais justamente porque o atual momento da hist ria agregou discuss o uma s rie de possibilidades t cnicas que alteraram de forma definitiva as nossas certezas do que hoje televis o bem como do que ela ser no futuro O advento da caracter stica de interatividade em sistemas de transmiss o digital como o SBTVD T uma dessas possibilidades de consequ ncias ainda imprevis v
5. o das diversas atividades ser algo comum nos dias de hoje o desenvolvedor em si n o representa a mesma situa o Um conceito ligado ideia de compatibilidade o de agrupamentos tecnol gicos ROGERS 2003 que consistem em um ou mais elementos distingu veis de uma tecnologia que s o percebidos como sendo fortemente relacionados interessante observar que entre as caracter sticas ligadas ao SBTVD T a interatividade que menos apresenta esse grau de inter rela o com as demais possibilidades t cnicas A melhor resolu o da imagem o udio superior a redu o dos ru dos ou distor es na tela e at a possibilidade de visualiza o num celular parecem compor um grupo que poderia ser chamado de agrupamento tecnol gico technology cluster nos termos de Rogers por basicamente representarem melhorias incrementais na transmiss o tradicional dos fluxos de udio e v deo no m ximo propondo novas plataformas de recep o mais ainda assim do conte do audiovisual tradicional J a interatividade acrescenta efetivamente possibilidades que v o al m do que estamos acostumados a receber como um conte do normal da programa o televisiva A literatura de DI rica em exemplos sobre como o desconhecimento de padr es ou rotinas j consolidadas tradi es culturais ou comportamentos arraigados nas pr ticas di rias de determinada comunidade ou grupo foi respons vel por insucesso 109 na ado o de inova
6. o tecnol gicas que aconteceram com a digitaliza o de todos os processos de elabora o de mensagens indo no caso da TV dos suportes de capta o e produ o aos m todos de transmiss o e recep o de programas nos domic lios Tais alargamentos tecnol gicos introduziam a interatividade um princ pio n o vi vel at ent o mas que se configurava como revolucion rio uma vez que inseria o canal de retorno atributo que turbinava o meio depois de mais de 50 anos de uma pr tica unidirecional que j se encontrava enferrujada Estimulados engenheiros produtores e cientistas se debru aram sobre os modelos tecnol gicos ent o em vigor no exterior para analisar os avan os que permitiriam a transmiss o em alta defini o e uma sonoplastia in dita em nosso pa s Tal pacote eliminaria as imagens com chuviscos e duplas e o som abafado condi es limitantes que justamente pelas enormes amplia es comunicativo art sticas do momento anunciavam linguagens e est ticas profundamente mais sofisticadas uma vez que a visualidade e a sonoplastia passariam a requerer tratamento e rebuscamento art stico antes n o praticados Da cor oleosidade e imperfei es da pele pintura de cen rios da luminosidade chapada dos espa os c nicos aos volumes de express o que eram praticamente ignorados na elabora o industrial das imagens dos sons planos obtidos por microfones limitados aos modelos de sonoriza o e
7. O desconhecimento da tradi o local que ainda era refor ada por v rios aspectos ligados religiosidade do povo levou ao insucesso das inova es que aparentemente eram boas mas que na percep o dos potenciais adotantes eram totalmente incompat veis com tudo que tinham aprendido e em que acreditavam Mesmo os benef cios das novas t cnicas nunca foram verificados de forma efetiva justamente pelos problemas de desequil brio ecol gico criados pelos m todos da revolu o verde Lansing um antrop logo chamou a simula o criada de a deusa e o computador e depois de um tempo retornou a Bali para apresenta la aos l deres religiosos das comunidades locais 6 3 Complexidade Complexity o grau com que uma inova o percebida como relativamente dif cil de compr eender e usar Bali uma ilha da Polin sia no Pac fico Sul 110 A dificuldade encontrada por um grupo de poss veis adotantes para avaliar as z vantagens de determinada inova o devido percep o de que ela complexa ou complicada de usar pode inviabilizar qualquer esfor o de difus o No caso da interatividade em TV digital no Brasil esse um dos itens que mais compromete a difus o considerando que a inova o precisa ser adotada por profissionais de TV e que basicamente isso implica em lidar com c digos de programa o em linguagens como a NCL vide exemplo abaixo o que em tese desmotiva a experimenta o e a capacidade
8. es escolhas e suas consequ ncias algo que a abordagem meramente descritiva n o pode oferecer e que s a pesquisa aplicada modalidade ainda pouco comum no campo da Comunica o permite alcan ar Assim esse livro pode ser lido por diferentes p blicos Para os interessados na interatividade em TV digital os cap tulos 4 e 5 oferecem um panorama dessa tecnologia partindo de um aprofundamento sobre o pr prio termo hoje banalizado em diversas situa es Aos que pesquisam a metodologia para abordagens de problemas semelhantes os cap tulos 2 e 3 oferecem o caminho da Ontologia Sist mica e da Filosofia da Tecnologia bem como a metodologia de Van Dijck que foram teis diante da complexidade e diversas vari veis envolvidas na quest o escolhida Aos que observam os processos de difus o tecnol gica o cap tulo 6 traz uma revis o b sica da teoria cl ssica de Rogers e outros autores usando o caso do Ginga como material de an lise e compara o Os que pensam nos desdobramentos e hibridiza es da TV ter o algumas considera es dispon veis no cap tulo 8 Por fim no cap tulo 7 o relato do desenvolvimento do software T Autor uma ferramenta de autoria para que profissionais da Comunica o possam criar aplica es interativas sem a necessidade de aprender programa o pode ser til n o como exemplo a ser seguido mas como guia em percursos semelhantes para os que desejam seguir o caminho da pesquisa aplicada impor
9. ningu m fique sem televis o Publicado em 12 de novembro de 2013 por Publicado em 22 de novembro de 2013 por saessoria INTRANET assessoria Name de usu rio Senha Fonte F rum SBTV 2013 Para an lise desse material criamos um pequeno c digo em Python para coleta automatizada dos textos relacionados s mat rias A partir desse conte do aplicamos outro pequeno programa apenas para verificar a frequ ncia de palavras relacionadas aos termos interatividade e Ginga O material foi separado gerando um conjunto espec fico dos t tulos das mat rias e outro com o seu conte do ou seja os textos propriamente ditos O registro mais antigo data de Mar o de 2008 A mat ria com o t tulo Normas brasileiras de TV digital garantem o sucesso do sistema foi publicada em 11 de mar o de 2008 e trata do trabalho conjunto entre o F rum e a Associa o Brasileira de Normas T cnicas para garantir a correta implementa o do SBTVD no Brasil Figura 9 Post mais antigo na p gina Not cias do Site do F rum Python uma linguagem de programa o de acesso livre e modular que permite a cria o de solu es de software com as mais diversas finalidades e aplica es FORUM SBTVD 63 F RUM DO SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL TERRESTRE ASSOCIA O DE RADIODIFUSORES FABRICANTES DESENVO VI PESQUISA EM FAVOR DA TV DIGITAL ABERTA Sm oo a EDORES E ENTIDADES DE ENSINO E menon ME
10. o da interatividade nas emissoras de TV digitais A possibilidade de ado o pelos reais produtores de conte dos audiovisuais que s o os profissionais da rea de Comunica o e n o os desenvolvedores de software orientou o desenvolvimento da aplica o T Autor A ideia final tornar mais simples uma poss vel inser o de conte do interativo nos processos de produ o jornal stica por exemplo a partir de par metros j adotados no ambiente do jornalismo digital como a infografia interativa o conte do din mico a partir de bases de dados e a converg ncia com as plataformas de m dias sociais Nesse cap tulo descrevemos portanto a ferramenta e suas potencialidades que mesmo reduzidas representam um caminho paralelo ao que at ent o tem sido proposto por governo e setores ligados tecnologia envolvidos nesse processo de difus o Nele veremos que poss vel criar aplica es interativas para o novo SBTVD T sem a necessidade de aprender programa o oferecendo aos profissionais de produ o audiovisual uma forma mais simples de pelo menos experimentar as potencialidades que a interatividade oferece Descrevemos tamb m os avan os na implementa o da ferramenta proposta que hoje j est sendo inserida em televis es universit rias de alguns estados do Brasil Como exerc cio complementar relembrando as quest es iniciais que nos levaram presente jornada tentamos descrever de forma resumida o cen rio qu
11. o ir carregar Fonte Elaborado pelo autor Figura 65 Detalhe da tela de edi o do slot de bot o T Bot Tas Escolha a imagem e a a o do bot o selecionado Imagem D TAUTOR T 3 Botoes amarelo 1 png at aam Ea Tela Tela3 x 7 Pode receber foco Fonte Elaborado pelo autor 148 Na imagem acima podemos visualizar melhor a caixa de edi o do slot de Bot o j com as tr s escolhas principais feitas Foi escolhido o arquivo de imagem amarelo png para ser a imagem apresentada no bot o O bot o ENTER do controle remoto da TV ser o que ir acionar o bot o da aplica o que depois de utilizado levar a mesma para a Tela 3 selecionada no menu de telas dispon veis Um detalhe a observar que quando temos uma tela com mais de um bot o preciso criar um esquema b sico de navega o entre eles normalmente acionado pelas teclas de setas com dire o dos controles remotos das TVs Para isso marcamos a op o Pode receber foco Com esse expediente a caixa de edi o do slot de bot o ser modificada apresentando agora menus de listas onde ser poss vel determinar para que bot o a sele o foco ser movida utilizando as teclas Cima Baixo Direita Esquerda Em cada uma dessas listas ser o disponibilizados os nomes de todos os bot es que foram inseridos naquela tela espec fica dai bastando selecionar corretamente Assim o usu rio poder escolher com as teclas de dire o o bo
12. o sobre algum outro usu rio por exemplo Figura 71 Imagem do tweet de teste sobre Social Tracker mcszen Professor do Departamento de Comunica o Social Coordenador do LABCOM UFMA Pesquisador da rea de TV Digital e Social Media S o Luis hiip www fabcomutma com MCS Teste para a ferramenta Social Tracker desenvolvida pelo LABCOM para an lise de conteudo do Twitter ct Pig Fonte Elaborado pelo autor Na segunda imagem foram marcados alguns campos para destacar como as informa es s o apresentadas como o tema da busca query a data da postagem com o hor rio no fuso padr o GMT que 3 horas a frente do hor rio brasileiro created at o usu rio que postou from user seu c digo de identifica o from user id a l ngua da postagem iso language code o endere o da imagem do perfil profile image url e o texto da mensagem text 179 Figura 72 Imagem da resposta da API do Twitter recuperada por ST com profile images 1460924 abComRelesturaFinaiz normai vPo Ss Labco afinal normal Fonte Elaborado pelo autor A vantagem de uma ferramenta desenvolvida de forma customizada que ela normalmente permite um maior conjunto de possibilidades de coleta e manipula o de dados que a maioria das aplica es dispon veis preciso usar v rias delas para conseguir o mesmo resultado As ferramentas prontas obviamente tem uma interface gr fica mais trabalhada entreta
13. t tulos que n o se alteram ou informa es que permanecem id nticas ao longo da execu o da aplica o Como todos os outros slots o de texto inserido na rea de trabalho a partir da rea de Slots Nela sempre que quisermos inserir um slot espec fico clicamos sobre o cone respectivo para seleciona lo Depois disso basta clicar com o mouse em qualquer 133 ponto na rea de trabalho e l ser inserido o slot desejado Depois de inserido basta clicar sobre o slot para que se abra um menu espec fico de edi o do mesmo Figura 40 Interface Design com inser o de slot de texto e sua caixa de edi o a tAutor Tipo texto Fonte Elaborado pelo autor A caixa de edi o do slot de texto permite que o mesmo seja digitado em rea espec fica e alterado com algumas fun es comuns a processadores de texto entre elas tipo e tamanho da fonte it lico negrito sublinhado e op es de alinhamento Figura 41 Detalhe da caixa de edi o do slot de texto Digite o texto Verdana X le ul Slot O E E E Tipo texto Tamanho da fonte 22 La Fonte Elaborado pelo autor Para todos os slots inseridos ao se clicar com o bot o direito do mouse abre se um menu espec fico com fun es gerais de manipula o dessas caixas de conte do 134 Figura 42 Interface Design com slot de texto inserido e menu acionado com o bot o direito do mouse Tempo Pronto Modo o
14. 2013 atraiu mais de dois milh es de pessoas e outras m tricas talvez menos divulgadas trouxeram ind cios de que o que chamamos de TV Social ou Social TV tamb m tinha conseguido ndices expressivos basicamente atrav s da participa o dos espectadores gerando coment rios a partir do Twitter No seu blog oficial com o t tulo The Super Tweets of SB47 o Twitter 2013 registrou no mesmo dia os n meros do Super Bowl Foram gerados 24 1 milh es de tweets durante o evento e o intervalo entre os tempos da partida O pico do fluxo de mensagens chegou a 185 mil tweets por minuto TPMs O show da cantora Beyonce que aconteceu no intervalo da partida gerou 5 5 milh es de tweets com fluxo no final do show de 268 mil tweets por minuto A constata o mais b sica a fazer que um n mero enorme de pessoas estava assistindo a transmiss o pela TV e usando o Twitter simultaneamente j que os n meros da transmiss o online apesar de terem batido o recorde hist rico chegaram apenas a cerca de 2 da audi ncia da transmiss o televisiva normal ou off line Nesse texto pretendemos discutir o fen meno da utiliza o das redes sociais em paralelo ao consumo de TV constituindo o que alguns autores como Proulx e Shepatin 2012 chamam de backchannel canal de fundo ou seja um canal secund rio de produ o de conte do e discuss o sobre os programas que est o sendo assistidos de forma s ncrona sua emiss o form
15. 5 2 Possibilidades Narrativas da TVDi J h alguns anos a internet vem ensinando a todos as habilidades de navega o e intera o com interfaces amig veis que nos permitem tamb m escolher caminhos e compartilhar relatos e hist rias completas reais ou de fic o de um jeito simples e numa escala at ent o in dita num modelo de muitos para muitos rotulado como web 2 0 que cresce em propor es geom tricas ou virais usando o jarg o tecnol gico O advento da TV digital com a interatividade mais uma vez leva as narrativas a um novo patamar s que agora diante de um problema que os roteiristas nunca tinham enfrentado antes a manipula o do tempo de dura o do conte do audiovisual tocado a quatro m os as do autor e as do espectador que dependendo do tipo de interatividade proposta pela aplica o pode quebrar a linearidade da narrativa com idas e vindas sem controle o que em tese impediria o planejamento e a inser o desse material na grade de programa o tradicional da emissora onde os tempos s o contados com precis o e de forma linear sendo este apenas um dos v rios problemas t cnicos envolvidos nesse ambiente Pensar em narrativas interativas no sentido de oferecer ao usu rio a possibilidade de escolher por exemplo um entre tr s finais distintos para uma novela ou acompanhar um relato audiovisual sobre a tica de v rios personagens diferentes como no filme Rashomon do diretor Akira Kurosawa p
16. Acesso em 24 jul 2010 207 Ag ncia Brasileira do ISBN ISBN 978 85 68070 02 4 568 07
17. J no exemplo seguinte temos um template onde a programa o do canal tem sua rea de tela reduzida proporcionalmente para que alguns slots sejam inseridos na tela sem o problema da sobreposi o Para isso a rea do slot de v deo foi reduzida deixando vis vel outro aspecto da rea de trabalho principal que poder tamb m manipular um fundo geral um background que pode assumir uma cor ou ser preenchido com uma imagem de arquivo O software j vem com uma pequena biblioteca de fundos e bot es para utiliza o Tais bibliotecas podem ser atualizadas com a inser o de novos elementos gr ficos basicamente copiando os novos artigos para as duas pastas bot es e background que s o criadas na m quina que recebeu a instala o No est gio atual do software podem ser utilizados arquivos com as extens es Sobrepor conte do extra em cima da imagem da programa o normal uma das preocupa es que gera d vidas em rela o utiliza o das possibilidades interativas por parte dos radiodifusores O modelo de neg cios que operam baseado na publicidade e no material escolhido pelo anunciante para associa o com seus produtos ou seja os programas que est o sendo transmitidos e seus breaks comerciais tem imposto um d vida sobre o risco que traria uma avalia o negativa dos compradores de m dia a respeito das aplica es interativas e sua interven o sobre tais conte dos 126 JPEG e PNG sendo que est ltima pe
18. New Jersey Lawrence Erlbaum Associates 2007 ROGERS Everett E book Diffusion of innovations Nova York Free Press Sem pagina o 2003 Dispon vel em lt http www amazon com Diffusion Innovations 5th Everett Rogers ebook dp BO00FCONH8 ref sr 1 1 s digital text amp ie UTF8 amp qid 1391986181 amp sr 1 1 amp keywords everett rogers gt Acesso em 24 abr 2013 RYAN B GROSS C The diffusion of hybrid seed corn in two iowa communities In Rural Sociology v 8 n 1 p 15 24 1943 R DIGER Francisco Introdu o s teorias da cibercultura Tecnocracia Humanismo e Cr tica no Pensamento Contempor neo 2 ed Porto Alegre Sulina 2007 S Simone Pereira de Netnografia em redes digitais In PRADO Jos Luiz Aidar org Cr tica das pr ticas midi ticas S o Paulo Hacker Editores 2002 SANTAELLA L cia Culturas e artes do p s humano Da cultura das m dias cibercultura S o Paulo Paulus 2003 Navegar no ciberespa o o perfil cognitivo do leitor imersivo S o Paulo Paulus 2004 Linguagens l quida na era da mobilidade S o Paulo Paulus 2007 SANTOS M rcio C A TV digital e a narrativa reconfigurada o problema da linearidade no encontro do produtor de conte do com o espectador interativo Revista Cambiassu n 6 jan jun S o Luis UFMA 2010 Dispon vel em lt http www cambiassu ufma br carneiro pdf gt Acesso em 24 jul 2010 205 televis o digital inte
19. Not cias ASSOCIE SE Conhe a as principais Globo faz campanha para estimular Consulta publica sobre AGENS SSE OaM o uso da TV digital digitaliza o da TV tem prazo membro do f rum Publicado em 23 de dezembro de 2013 por prorrogado assessoria Publicado em 23 de dezembro de 2013 por MEMBROS DO FORUM i A Globo lan a nesta sexta 20 uma campanha para Fiii estimular 0 uso da TV digital Segundo a emissora A Secretaria de Servi os de Comunica o apontando estimativa da Eletros Associa o Eletr nica SCE prorrogou o prazo para Nacional de Fabricantes de Produtos Eletr nicos apresenta o de sugest es consulta p blica at o final deste ano a ind stria vender para sobre a implanta o da televis o digital Com a ibui p Panasonic encaminhadas at o dia 3012 p EATE Fonte F rum SBTV 2013 Ao todo nesse per odo a coleta totalizou 160 not cias O c digo em Python contou e mediu a frequ ncia de utiliza o das palavras nos dois conjuntos t tulos e textos selecionando tamb m as 50 palavras de uso mais frequente Tal expediente pode nos dar indica es dos temas ou assuntos mais abordados no material que o pr prio F rum publica sobre suas atividades O software exclui palavras comuns artigos e outros elementos da l ngua portuguesa que impactariam o resultado Essa lista r denominada de Stopwords estabelecida pelo pr prio m dulo de an lise de texto 65 utilizado denominado
20. Um distribui o mais favor vel seria a que encontramos no termo tv interativa que apresenta um n vel de interesse mais fragmentado em termos geogr ficos Figura 79 Distribui o regional do interesse para o termo tv interativa Trends Brasil 2004 presente Todas as categorias Pesquisa na web do Google t Principais pesquisas gt Gr ficos principais tv ginga sistema ginga tv tv digital tv interativa z Termo de pesqusa Termo de pesquisa Termo de pesquisa Termo de pesqusa Tecmo de pesquisa Explorar Compartilhar Comparar Termos de pesquisa Locais Interesse com o passar do tempo Periodos Incorporar Interesse regional v nga s iemaoigs gngatv diotal tv Sigtelginga tv interativa sub regi o Cidade Todo O mundo gt Brasil Paraiba 100 TS Goi s 53 mm AA Pemambuco 54 mm a ss Cear 52 mm MAN Paran 39 em Bahia 35 mm Minas Gerais 30 mm Fonte Elaborado pelo autor Apesar de todas as dificuldades elencadas como tamb m j discutimos a janela temporal que aparentemente se abriu em 2008 para a interatividade em TV digital nos moldes originais do SBTVD T ainda existe n o como solu o nica mas como possibilidade entre diversos outros produtos substitutos disposi o tanto para emissores em termos de investimentos e oportunidades de renova o de seus modelos 194 de neg cio como tamb m para receptores em termos de tempo e aten o que podem dedicar
21. a mat ria o caminho da transforma o do art fice Por ela poss vel reconciliar a t cnica e os homens num mundo melhor O retorno materialidade como j dissemos antes uma quest o muito mais antiga do que as ideias e autores que listamos aqui Entretanto McLuhan Gumbrecht e Sennett d o a ela um contorno pessoal rico e atualizado em sintonia com questionamentos que nos desafiam hoje e que com a ajuda deles estamos mais aptos a enfrentar 2 6 Os art fices da produ o audiovisual e o conceito de ag ncia Voltando ao processo de implementa o do SBTVD T e sua caracter stica espec fica da interatividade veremos a frente que foi justamente um distanciamento entre usu rios efetivos no caso os produtores de conte do audiovisual e a tecnologia do Ginga que permite a inclus o de aplica es interativas baseadas em software que acabou transformando se num dos vetores a direcionar o sistema dos atores envolvidos nessa tem tica para um lugar de relativa in rcia gerando pouco progresso em termos de ado o e apropria es devido ao desinteresse claro de alguns o discurso pouco efetivo de outros e a desconex o entre proposta e contexto pr tico num desencontro entre a m o dos que fazem TV e a raz o l gica dos que criaram a solu o como se voltada para si pr prios Na pista de dan a podemos no m ximo influenciar nosso parceiro mas os m sicos e os demais dan arinos praticamente n o s o afetados Dentro do
22. ada medida que novos adotantes passavam a trabalhar com a nova modalidade multiplicando tamb m No caso dessa pesquisa Valente 1995 aponta que depois de 20 anos as sementes hibridas de milho foram adotadas por 98 dos agricultores pesquisados 692 respondentes em 11 comunidades rurais 108 os exemplos de sucesso e motivando outros fazendeiros a replicar a utiliza o da inova o Em rela o interatividade dentro dos sistemas de TV digital importante ressaltar que na vis o dos atores que estamos observando ou seja profissionais de TV a interatividade n o foi percebida como vantajosa e em muitos casos pelo contr rio foi percebida como algo que iria complicar e atrasar o ritmo da produ o de conte do audiovisual nas emissoras A ideia de ter por exemplo numa reda o jornal stica um programador em NCL linguagem de programa o utilizada para o desenvolvimento de aplica es interativas na vis o dos profissionais de TV s iria atrasar a din mica do processo de produ o que nos ambientes onde trabalham tem um ritmo bastante gil 6 2 Compatibilidade Compatibility o grau com que uma inova o percebida como consistente com valores experi ncias passadas e necessidades pr existentes de potenciais adotantes No caso da interatividade em TV digital a presen a de um programador dentro da emissora n o se enquadra nas rotinas tradicionais de produ o Apesar do uso de softwares para execu
23. com o amplo campo das comunica es Sebasti o Squirra 11 1 2 1 3 1 4 2 1 2 2 2 3 2 4 2 5 2 6 3 1 3 1 1 3 1 1 1 3 1 1 2 3 1 1 3 3 1 1 4 3 1 1 5 3 1 2 3 2 4 1 4 2 4 3 4 4 4 5 4 5 1 4 5 2 4 5 3 4 6 SUM RIO INTRODU O mass a ETR EEE EEEE EORR Desenho da Pesquisa asia res nas aiaias da ia Mad au scrap un o Em busca de uma metodologia sist mica 00000000000o000o000e00000000000 Ferramentas de an lise ss spas r sa nina pes TOU fa Aa Estrutura o do trabalho errar FILOSOFIA DA TECNOLOGIA Rela es entre Tecnologia e Sociedade iii A quest o da materialidade em McLuhan Gumbrecht e Sennet Marshall McLuhan e os meios como extens es dos sentidos do Hans Ulrich Gumbrecht e os efeitos de presen a direcionados aos sentidos Eroh sa a DC Richard Sennett e o caminho do art fice i Os art fices da produ o audiovisual e o conceito de ag ncia SISTEMAS SINCRONICIDADE E DIFUS O t Conceitos em SISC MAS iscas pra ja ee seeserstseestesesersseseesessereese Ontologra Sist mica sea scans pas E Saba a CoOMPOSIC O posar sa i oa ai ganas gas seg as ppa Conectividade assistia caras narrada sa Rasta R E anda d da E aire ade ESM UUT poa a inda AO Sa CS A A a a aas PECA ge NETO for APRE PRC POP PURO PERQD DES CONES N a RO APURAR RA Funcionalidade
24. m est conectado a ningu m at o outro polo desse espectro onde todos se conectam a todos Esse espa o probabil stico definido por todos os poss veis padr es de conex o que o sistema permite a partir das caracter sticas que desejamos estudar ser o guiados por diversos fatores e eventos entre os agentes que definir o a emerg ncia do estado do sistema em determinado momento Esse estado os autores denominam de realiza o A partir da avalia o de diversas m tricas aplicadas ao sistema em observa o poss vel reduzir o n mero de possiblidades de configura es desse espa o amostral Em termos estat sticos isso implica que a rede observada est sendo comparada a realiza es baseadas em distribui es condicionais probabil sticas Este procedimento segue a l gica geral da estat stica inferencial na qual uma sistem tica ou esperada varia o comparada a uma distribui o conhecida A medida que o componente observado excede o esperado indica onde o 7 Network analysis is an analytic technique that enables researches to represent relational data and explore the nature and properties of those relations Tradu o nossa 8 Os estudos da Complexidade constituem hoje uma das reas de maior intensidade de produ o acad mica porque al m de incorporarem o estudo de processos do mundo natural a partir das ditas ci ncias duras como f sica e qu mica tamb m mais recentemente come aram a ser utiliz
25. made possibilitando o in cio da civiliza o O fazer humano se n o tinha o dom de se autocriar tinha sim j o poder da transforma o de alterar o que era t cito e natural Hefesto traduzia uma possibilidade humana associada aos ambientes digitais a ag ncia o Se as origens da t cnica repousam na antiguidade o conceito de tecnologia veio bem depois Ensina nos Lemos 2002 que a tecnologia a t cnica moderna muito distante do imagin rio da antiguidade e liberta dos seus la os com o divino Pelo contr rio a t cnica que baseada na raz o e no desenvolvimento cient fico na f sica newtoniana na matem tica cartesiana e no empirismo transforma a natureza em objeto de livre conquista LEMOS 2002 p 45 Para Riidiger 2007 p 175 a t cnica em ess ncia uma media o do processo de forma o da vida humana em condi es sociais determinadas J a tecnologia o conhecimento operacional que designamos pelo termo t cnica enquanto se articula com a forma de saber que chamamos ci ncia atrav s da media o da m quina e potencialmente em todas as reas pass veis de automatiza o conforme define o tempo que a criou a Modernidade R DIGER 2007 p 186 Se para Heidegger a t cnica um modo de exist ncia do homem no mundo a partir da modernidade esse existir tomar um rumo direto de agress o natureza agora sujeita ao conhecimento humano e ideia de um progresso linear const
26. mundo do computador entretanto quando o arquivo certo se abre quando nossas f rmulas para planilhas eletr nicas funcionam corretamente ou quando os sapos simulados prosperam na lagoa modelo pode se ter a sensa o de que todo o sal o de baile est sob o nosso comando Quando as coisas est o indo bem no computador podemos ser tanto o dan arino quanto o mestre de cerim nias da dan a Essa a sensa o da ag ncia Devido ao uso vago e difundido do termo interatividade o prazer da ag ncia em ambientes eletr nicos frequentemente confundido com a mera habilidade 43 de movimentar um joystick ou de clicar com um mouse Mas a atividade por si s n o ag ncia MURRAY 2003 p 128 O conceito de ag ncia nos termos de Murray 2003 est ligado intimamente no o de prazer e frui o que podemos observar em espectadores usu rios Murray os chama de interatores com games narrativas e experi ncias semelhantes de contato e utiliza o de conte dos digitais atrav s da intermedia o de um computador Nesse trabalho propomos que a ag ncia e seus efeitos positivos em termos da experi ncia proporcionada n o s o exclusivos dos usu rios ou utilizadores finais mas tamb m dos criadores desses produtos dos que est o envolvidos na sua produ o seja por la os profissionais ou n o De hackers a artistas de pesquisadores imersos em teses e experimenta es a profissionais que dedicam grande tempo da sua
27. o da tecnologia da interatividade em TV digital aberta Os esfor os e recursos despendidos por governo e academia para promover o Ginga e seus aspectos inovadores ao nosso modo de ver pouco efeito tiveram sobre a ado o dessa tecnologia nos locais onde efetivamente ela precisaria ser testada e experimentada em parte por conta do distanciamento apontado no par grafo anterior Para discutir essa problem tica dividimos nosso percurso em cap tulos que tratam de t picos ou conceitos por n s considerados como importantes para o O trabalho de La Tour apenas citado aqui como refer ncia j que ao nosso modo de ver tamb m representa um esfor o de abordar a complexidade das rela es sociais a partir de uma perspectiva que entre outras caracter sticas considera a influ ncia de elementos n o humanos como fator importante nas intera es sociais a partir da cria o de uma meta categoria que o autor denomina de actantes Tal abordagem apresenta se como promissora em quest es que envolvem componentes tecnol gicos 12 Ginga a solu o de software criada por laborat rios de pesquisa acad mica ligados a v rias institui es de ensino nacional que permitiu a implementa o da caracter stica da interatividade no Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre SBTVD T que foi criado a partir do padr o japon s de TV digital A parte interativa do sistema foi uma das grandes colabora es que a academia brasileira deu ao process
28. o em larga escala do Ginga solu o nacional para implementa o da interatividade no sistema de transmiss o em TV aberta brasileiro Hoje apesar de ainda ser defendido com fervor por setores da academia e governo o Ginga permanece como tecnologia de nicho usado basicamente em experimentos e atividades com pouca visibilidade em TV s p blicas e universit rias A recente medida ora em discuss o de levar conversores digitais interativos equipados com o Ginga para os cadastrados no programa Bolsa Fam lia deu nova esperan a aos seus defensores e na data em que escrevo essa parte ainda permanece como mais uma boa ideia que depender de uma correta execu o para surtir seus efeitos Meu trabalho nesse estudo desenvolvido entre 2011 e 2014 foi tentar entender o que havia acontecido e por que a partir desse caso que extremamente rico para os que estudam processos de difus o e muito podem aprender tanto com os que deram certo quanto com os que tiveram dificuldades No intuito de produzir algo que minimamente abordasse os diversos desdobramentos envolvidos na quest o decidi n o s estudar o caso em si mas tamb m expandir o desenvolvimento te rico ligado aos estudos dos processos de inova o seja pela inclus o de novos par metros ou hip teses para sua an lise como tamb m por ter me colocado na situa o do desenvolvedor de solu es tecnol gicas caminho que escolhi para entender de dentro um processo que envolve a
29. que deveria ser a de difus o da tecnologia resumiu se principalmente forma o de programadores NCL e Java linguagens de programa o necess rias para o desenvolvimento das aplica es Tal processo at hoje financiado pelo governo e capitaneado basicamente por agentes governamentais engenheiros da computa o e programadores tem seu principal foco no atendimento a uma demanda futura para um mercado que ainda n o foi poss vel construir Segundo o relat rio Panorama da Comunica o e das Telecomunica es no Brasil financiado pelo Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada IPEA apesar do retorno considerado incipiente o governo aplicou quantia consider vel nessa linha de atua o e mesmo que os n meros abaixo n o indiquem apenas o investimento em 16 projetos envolvendo interatividade estima se que pelo menos metade desses recursos foram direcionados direta ou indiretamente para esse fim Embora os esfor os para desenvolver pesquisa e produtos voltados para con te dos digitais de forma intensiva no pa s mais al m dos prot tipos ainda n o tenham sa do do plano das reuni es poss vel afirmar que o governo federal concedeu recursos significativos para a televis o digital na rea tecnol gica Entre 2002 e 2009 a Financiadora de Estudos e Projetos FINEP aprovou 146 6 milh es de reais para desenvolvimento de pesquisas e produtos voltados para a televis o digital em 79 institui es nacionais capacit
30. rio a possa construir ou alterar 4 Texto original I find the concept to be too broad to be truly useful Tradu o nossa 80 Na sua discuss o sobre interatividade Gane 2008 tamb m apresenta o que chama de teorias sociais sobre o tema Citando os estudos de Kiousis 2002 e Barry 2001 que enriquecem a discuss o Para Barry 2001 a quest o da interatividade est ligada a uma ideia muito comum nos dias de hoje a da participa o cidad e ao ideal de uma cidadania ativa Discutindo as rela es sobre governo pol tica e tecnologia e o que chama de uma sociedade tecnol gica Barry discute os problemas que a tecnologia prop e com os potenciais benef cios que promete e com os modelos de ordem pol tica e social que parece tornar poss vel BARRY 2001 p 2 J Kiousis 2002 explora a linha de investiga o que se interessa pela interatividade n o apenas como caracter stica do meio mensagem ou sistema t cnico que a suporta mas sim tamb m como algo que percebido pelo receptor e que atrav s dessa percep o vai se constituir em algo com maior ou menor relev ncia Tal caminho utiliza basicamente como refer ncia a comunica o interpessoal e estudos que se aproximam de Goffman 1967 e do pr prio Primo 2008 j aqui citado Suas considera es acrescentam o foco sobre a cogni o humana e junto com Barry trazem a quest o das rela es de controle e poder sobre a quest o da interatividade
31. s diversas op es dispon veis O fato do SBTVD T ter sido adotado por pa ses latino americanos e africanos com estrutura de internet em est gios de desenvolvimento inferiores ao nosso bem como a pr pria presen a de reas relativamente grandes no territ rio nacional onde os indicadores socioecon micos as dificuldades estruturais e a pr pria a o t mida dos governos ainda parecem indicar certo tempo para a chegada da infraestrutura de internet em forma semelhante das regi es mais ricas do pa s s o ind cios que ainda permitem imaginar que a solu o Ginga e as aplica es de interatividade ainda tem oportunidade de tornarem se vi veis mesmo que com restri es Nesse cen rio a exist ncia de ferramentas de autoria e estrat gias de difus o que efetivamente incluam os profissionais de produ o audiovisual no processo nos parece fundamental apesar da constata o que de certa forma foram esquecidas ou pelo menos relegadas ao segundo plano pelos condutores do processo no per odo que observamos A es como o projeto Esta o Escola de TV digital realizadas pelo LAVID da UFPB com o financiamento do Minist rio da Cultura que provavelmente pela primeira vez no Brasil reuniu produtores de conte do audiovisual e desenvolvedores de c digo para percorrerem juntos os desafios de produzir programas com aplica es interativas acopladas podem ser consideradas honrosas exce es entre diversos outros projetos basicamente
32. t cnicos especializados mas por outro tamb m Design do editor as anota es que podem ser O bot o de texto possui deixadas de udio v deo bem como o nome e as poucas alternativas de fontes especifica es do programa aplicativo n o ficam e n o tinha como usar cores salvos diferentes em uma nica 161 caixa de texto Ao salvar o projeto o trabalho vai para qualquer Cores do programa T pasta Autor complicam as informa es ferramenta ajuda poderia orientar melhor os O uso do bot o ctrl e as usu rios conex es entre telas n o s o Se fosse poss vel editar o template na fase do informa es dedut veis projeto sua finalidade seria mais r pida Incluir a op o salvar como O quadro acima resume as principais observa es do grupo que utilizou a ferramenta pela primeira vez Como j tinha sido observado antes a aus ncia de algumas fun es comuns a outros programas como a de desfazer a es CTRL Z foi bastante sentida bem como a falta de formas de ajudar o usu rio a entender e executar coisas no programa No geral ficou tamb m claro que a facilidade na execu o das tarefas depois que compreendidas bem como o objetivo geral de construir aplica es interativas com mais facilidade foram pontos positivos indicados pela maioria dos usu rios importante ressaltar que os alunos que responderam o question rio n o ti
33. tamb m poderia ser utilizado como faremos mais a frente A partir do descrito acima poss vel perceber que um conjunto de pessoas conectadas atrav s de uma rede social como o Facebook por exemplo vai estabelecer um conjunto de rela es de amizade comunica o ou conhecimento de forma a partilhar pelo menos uma propriedade comum ou seja o fato de serem elementos dessa rede portanto constituindo se um sistema de acordo com a proposta de Uyemov 1975 poss vel tamb m identificar os par metros sist micos ou seja aquelas caracter sticas comuns a todos os sistemas independentemente da sua natureza particular apontados por Vieira 2008 para que possamos avan ar na compreens o de nosso objeto S o eles b sicos ou fundamentais e evolutivos Os b sicos perman ncia ambiente e autonomia independem do tempo em que se observa o sistema estando sempre presentes J os evolutivos podem estar ou n o presentes em fun o do tempo 22 The usual definition of the system as a summation of elements that are mutually effective and mutually linked is somewhat narrow despite the fact that it is currently generally recognized Tradu o nossa 2 Let us now define the notion of the system as a multitude of elements m in which the relation R is realized with the previously fixed property P Tradu o nossa 50 podendo emergir de um determinado sistema a partir das suas transforma es ou din mica Utilizand
34. tico SCOLARI 2008 traduz melhor a situa o que as transforma es tecnol gicas e os ambientes culturais por elas possibilitados JENKINS 2006b geraram a partir de uma rede complexa de intera es entre diversos atores tais como as redes de T V os espectadores cada vez mais interessados e aptos a produzir e fazer circular conte do pr prio os aparatos tecnol gicos e as solu es de infraestrutura e software que os suportam Cada defini o de Comunica o est fundada numa met fora A Comunica o j foi vista sucessivamente como canal instrumento flecha proj til conflito contrato orquestra espiral e rede Neste texto faremos uma aposta muito clara pela met fora do ecossistema o seja a Comunica o entendida como um conjunto de interc mbios hibrida es e media es dentro de um entorno onde confluem tecnologias discursos e culturas SCOLARI 2008 p 26 Nos termos de Bolter e Grusin 2000 a Internet com seu enorme poder de remedia o ao mesmo tempo em que incorporou a linguagem e os produtos dos meios audiovisuais tamb m foi por eles incorporada gerando diversos fen menos e tend ncias h bridas A Televis o Social entre elas Os meios como entes de um sistema complexo acabam interagindo de diversas formas s vezes n o t o f ceis de prever ou identificar O relativo equil brio desse sistema n o traduz apatia ou monotonia e sim pelo contr rio uma din mica bastante intensa que dificult
35. Autor Por fim tamb m nos debru amos sobre as inten es ou propostas b sicas que guiaram o governo e seus parceiros da academia brasileira no in cio do desenvolvimento da solu o Ginga essencial para a implementa o da interatividade no SBTVD O fato das TVs abertas funcionarem no Brasil como concess es p blicas cedidas a empresas privadas com interesses pr prios d a dimens o dos aspectos macro que j t nhamos come ado a explorar no cap tulo 2 a partir da an lise do F rum do SBTVD e consequentemente observando ind cios envolvidos nas quest es da governan a dos modelos de neg cio e da propriedade t picos que pretendemos tamb m completar aqui 5 1 Televis o Digital e interatividade como pol tica p blica O desenvolvimento pela academia nacional do Sistema Brasileiro de Televis o Digital SBTVD T com sua ainda pouco conhecida caracter stica da interatividade 87 um desses eventos que tem pelo menos potencialmente a capacidade de alterar o cen rio onde o at ent o comportado espectador de televis o passa a ter possibilidades novas mudando seu status diante do dispositivo televisivo e incorporando a capacidade de escolher participar e manifestar se de forma mais direta e efetiva O SBTVD T foi criado atrav s do Decreto Presidencial n 4 901 de 2003 que em termos gerais n o considerava apenas o aspecto t cnico do desenvolvimento da televis o mas tamb m seus impactos sobre a sociedade Em term
36. Gradua o em Comunica o Social da Universidade Metodista S o Bernardo do Campo ano 29 n 48 p 83 93 2007 MORIN Edgar Introdu o ao pensamento complexo 4 ed Porto Alegre Sulina 2005 MUNHOZ Marco Interatividade TV digital social Porto Alegre p 26 2010 Dispon vel em lt http pt slideshare net munhozmarco interatividade projeto tv digital social gt Acesso em 6 fev 2014 MURRAY Janet Hamlet no holodeck o futuro da narrativa no ciberespa o S o Paulo Unesp 2003 NEVER NO 2013 Dispon vel em lt www never no gt Acesso em 23 jan 2014 NEWMAN M E Networks an introduction Nova York Oxford University Press 2010 NIELSEN Super bowl xlvii how we watch and connect across screens 2013 Dispon vel em lt http www nielsen com us en newswire 2013 super bow xlvii draws 108 7 million viewers 26 1 tweets html gt Acesso em 17 abr 2013 PAVLIK John Televis o na era digital uma metamorfose habilitada pela tecnologia Cadernos de Televis o Rio de Janeiro Instituto de Estudos de Televis o n 1 p 23 28 jul 2007 PENA Felipe Teoria do jornalismo S o Paulo Contexto 2006 PORTAL TERRA 2013 Dispon vel em lt www terra com br gt Acesso em 23 jan 2014 PORTER Michael Estrat gia competiviva 2 ed Rio de Janeiro Elsevier 2004 PRIMO Alex Intera o mediada por computador comunica o cibercultura cogni o 2 ed Porto Alegre Sulina 2008
37. Natural Language Toolkit NLTK A esta lista de restri es inclu mos tamb m elementos com apenas uma letra para evitar a contagem de artigos e preposi es que aparecem com muita frequ ncia em qualquer texto Abaixo seguem transcritos alguns resultados relevantes para nosso trabalho a Conjunto de T tulos N mero de tokens no texto 1536 N mero de tokens nicos no texto 562 Diversidade L xica 2 0 lt FregDist digital 90 tv 84 fxf3rum 37 sbtvd 31 brasil 14 interatividade 13 sobre 13 transmissixe3o 12 chega 11 sinal 11 gt No conjunto de t tulos foram computados portanto 160 t tulos de mat rias totalizando 1 536 tokens ou unidades de texto que seriam as palavras sendo que o termo interatividade foi a sexta mais utilizada com 13 apari es entre os 160 t tulos indicando que o tema foi sim alvo de publica es do F rum desse per odo J o termo Ginga foi utilizado nos t tulos apenas em 3 ocasi es nesses seis anos a Conjunto de Textos N mero de tokens no texto 28926 N mero de tokens nicos no texto 5290 Diversidade L xica 5 0 lt FregDist tv 395 digital 318 fxf3rum 213 sistema 117 sbtvd 115 sinal 114 j xel 70 ser 70 brasil 68 brasileiro 68 gt Nesse corpus muito mais extenso s o quase 29 mil palavras sendo mais de cinco mil nicas Dentre elas interatividade foi a 46 mais utilizada c
38. a Figura 61 Detalhe da caixa de di logo para edi o do slot de Bot o na interface Editor E Bot o Slot 5 Escolha a imagem e a a o do bot o selecionado Fonte Elaborado pelo autor 146 Para editar um slot de bot o precisamos escolher que imagem ele ter selecionando um arquivo de imagem pelo bot o Browser que bot o do controle remoto da TV ir acion lo o que faremos com o bot o Escolher e ainda para que tela a aplica o ser direcionada uma vez que o bot o acionado Isso feito a partir da sele o menu de lista que exibido ao lado do texto Tela Na imagem abaixo come amos o processo selecionando a imagem que vai representar o bot o Figura 62 Escolhendo a imagem do bot o na Interface Editor Fonte Elaborado pelo autor Em seguida clicando em Escolher conseguimos visualizar um controle remoto padr o de TV que ser utilizado para escolher que bot o desse controle estar associado ao bot o criado na aplica o Figura 63 Selecionando o bot o do controle remoto que ser associado ao bot o da aplica o 2 oO NooaoS l TT o Fonte Elaborado pelo autor 147 Nesse caso marcamos o bot o ENTER que est circundado por um ret ngulo O passo seguinte ser dar OK para confirmar a escolha e dai decidir para qual tela a aplica o ser dirigida ap s o acionamento do bot o Figura 64 Definindo a navega o a partir da escolha da tela que a aplica
39. atualizando problem ticas anteriores j discutidas por exemplo pela Escola de Frankfurt e o conceito de ind stria cultural agora reformatadas pela distin o de novas e velhas m dias e vis es mais ou menos positivas sobre as novas possibilidades tecnol gicas Sugerimos que interatividade uma fator midi tico e psicol gico que varia atrav s das tecnologias de comunica o dos contextos de comunica o e da percep o das pessoas KIOUSIS 2002 p 355 McMillan 2006 contribui para a discuss o a partir de uma tentativa de organizar os diferentes olhares sobre a quest o da interatividade Para ela tais estudos se concentram nas caracter sticas inerentes s mensagens ou aos meios como a abordagem de Manovich na percep o da interatividade pelos sujeitos envolvidos no processo comunicacional dito interativo como em Kiousis e por fim focando nas trocas informacionais entre os participantes superando classifica es mais simplistas como no trabalho de Rafaeli que afirma Interatividade dada uma s rie de trocas comunicacionais uma express o que dimensiona a rela o de uma terceira ou posterior transmiss o ou 4 Texto original the problems technology poses with the potencial benefits it promises and with the models of social and political order it seems to make available 81 mensagem com as rela es de interdepend ncia que as trocas que a precedem t m com transmiss es ainda anterio
40. bot o desfazer Achou f cil a localiza o visualiza o das ferramentas e fun es do aplicativo Sim N o Localiza o sim fun es n o m W O Ba Em parte As respostas acima tamb m indicam que a interface simplificada da ferramenta ajuda na sua utiliza o entretanto a falta de conhecimento espec fico sobre o processo de utiliza o atrapalha Pontos positivos Pontos negativos N o respondeu F cil visualiza o e N o s o autoexplicativos 2 acess vel Procura minuciosa de documentos Programa n o traz uma sequ ncia de templates N o possui op o de desfazer e nem de colar Bot es n o arrastam e nem tem a fun o de aumentar ou diminuir seu tamanho Poucas ferramentas Nesse ponto importante mais uma vez lembrar que os usu rios testaram uma vers o inicial da ferramenta que realmente ainda tinha uma s rie de car ncias em termos de usabilidade Outro aspecto a ressaltar que provavelmente os participantes utilizaram como refer ncia para compara o em seus julgamentos softwares comerciais j estabelecidos e com desenvolvimento j bastante antigo tais como o pr prio sistema operacional Windows e pacotes de uso comum como o Office 159 Sobre a localiza o dos menus e bot es quais os seus coment rios Suas funcionalidades eram autoexplicativ
41. com potencial Na maioria dos outros pa ses as TVs conectadas j dominaram o mercado e os difusores do broadcast j n o consideram mais as aplica es como algo vi vel em termos de neg cios As imagens abaixo mostram um modelo de TV que acessa atrav s de um navegador simples embutido internamente conte do do YOUTUBE e do Portal TERRA Figura 17 Exemplos de acesso a conte do do YouTube e do Portal Terra a partir de TV conectada Tempo t eS 22 C Ea Hoje E Amanha gi ia Depas do cl ssico o YouTube mho para enfrentar o j a campo no s bado de 27 de je Mais Vistos A Fazenda 15 06 Hoje em Dia P los pubi Nomadas 3 grava o Ca a ao Tesour A Fazenda 15 06 Hoje em Dia Babi critica Fonte Gizmodo 2010 O exemplo da Inglaterra interessante na medida em que foi l que as aplica es de interatividade conseguiram de forma mais eficiente fazer o que se espera 90 de um programa de TV atrair e manter o interesse do espectador seja pelo entretenimento ou pela informa o Ao que tudo indica uma abordagem de desenvolvimento de produto audiovisual tem que ser incorporada s aplica es de interatividade acrescentando ao n cleo do c digo do programa uma camada a mais pensada n o por programadores mas sim por profissionais da rea de conte do audiovisual Usando termos de mercado poder amos identificar duas gera es no desenvolvimento das aplica es de interatividade A p
42. compacta o e difus o em fluxo 164 streaming a partir das redes digitais O espectador escolhe quando quer assistir o material e a partir de qual equipamento Al m disso o processo de digitaliza o dos meios permitiu o barateamento dos equipamentos de produ o e a constitui o de novas formas de disponibilizar e difundir conte do audiovisual em plataformas espec ficas de compartilhamento como YOUTUBE ou ainda como possibilidade de inser o em plataformas gerais de m dias sociais Tais mudan as transformaram um cen rio antes povoado apenas pelas grandes empresas de m dia emissores do modelo broadcast de um para muitos em uma grande rede de produtores de conte do original e tamb m remixado onde esses atores originais continuam tendo papel de destaque agora sendo acompanhados por milhares de outros tamb m capazes de dividir ou disputar a aten o dos espectadores e o cada vez mais escasso tempo que estes podem dedicar a cada produto ou conte do veiculado Trata se de um cen rio bastante complexo que vai al m do escopo desse trabalho caracterizado pelo surgimento de novas formas h bridas que envolvem a mistura de aspectos tecnol gicos oriundos da era anal gica bem como do cen rio digital imbricados entre novos e velhos h bitos que cultivamos em nosso contato com os meios de comunica o O conceito de transcodifica o de Manovich 2001 que considera os objetos das m dias digitais formados por duas camadas
43. controle e formado basicamente por profissionais das televis es abertas da cidade de S o Lu s a nosso convite fez um percurso diferente realizando um curso de linguagem NCL e depois tamb m sendo avaliado via question rio para emitir suas opini es sobre o processo Apesar de termos consci ncia da impossibilidade te rica de generalizar infer ncias a partir dessas atividades tais estudos nos ajudaram a perceber algumas car ncias e lacunas que a solu o precisava incorporar para facilitar seu uso Por fim com a solu o T Autor j em fase operacional realizamos um conjunto de apresenta es do mesmo em institui es de ensino e emissoras de TV que tinham interesse na interatividade tamb m coletando dados atrav s de question rios espec ficos sobre as impress es que os presentes tinham sobre o problema da interatividade em TV digital e suas dificuldades de ado o A diversidade na utiliza o de t cnicas e ferramentas para coleta de dados ao nosso modo de ver vai ao encontro da proposta de um estudo de caso como delineada 20 por Yin 2001 Duarte 2008 Michel 2009 Martins e The philo 2009 e Wimmer e Dominick 2011 de forma a gerar mecanismos de compara o e triangula o para sua an lise bem como minimizar problemas relacionados amostragem e percep o seletiva comuns em abordagens qualitativas Por fim a proposta de compreender um sistema din mico em seu processo de transforma o tamb m exigia
44. da pesquisa um esfor o que pudesse refletir dentro do poss vel as diversas faces do objeto atrav s do mapeamento de uma rede de atores e rela es que tamb m precis vamos compreender Para as quest es te ricas como j dissemos anteriormente partimos de premissa que nosso objeto constitui se de um sistema complexo onde uma grande quantidade de atores atrav s de suas a es gera a emerg ncia de poss veis estados desse sistema traduzidos entre outros aspectos por maior ou menor probabilidade de ado o de determinada tecnologia em um dado momento hist rico e regi o geogr fica McKelvey 1997 p 359 define emerg ncia como qualquer ordem estrutura ou padr o que aparecendo em um sistema rand mico de eventos n o pode ser atribu do a nenhuma atividade ou decis o anteriormente premeditada advinda de qualquer entidade oficial ou n o oficial identific vel O conceito de emerg ncia ao nosso modo de ver est relacionado justamente s aparentes discrep ncias entre a es e resultados conseguidos durante o processo de implementa o da TVDi no Brasil A ideia que cada agente desse sistema complexo tem sua agenda particular em rela o quest o entretanto at ent o nenhuma delas foi efetivada a contento Os pesquisadores e acad micos ligados cria o do Ginga gostariam e trabalharam muito para que essa tecnologia j estivesse dispon vel em todos os lares brasileiros O governo pelo menos em seu disc
45. de observar os benef cios envolvidos na ado o fatores que detalharemos tamb m adiante Figura 23 Exemplo de C digo NCL O Au RE VCRI ncl 53 5 1 7 lt descriptorBase gt lt descriptor id descBg region rgFull gt lt descriptor gt lt descriptor id descTela region rgTela gt lt descriptor gt lt descriptor id descTela1 region rgTela1 gt lt descriptor gt lt descriptor id descVT1 region rgVT1 focusIndex 1 moveDown 2 focusBorderWidth 100 gt lt descriptor gt Ss lt descriptor id descVT2 region rgvT2 focusIndex 2 moveDown 3 moveUp 1 focusBorderWidth 100 gt lt descriptor gt lt descriptor id descVT3 region rgvT3 focusIndex 3 moveUp 2 moveDown 6 focusBorderiidth 100 gt lt descriptor gt lt descriptor id descWeb region rgweb lt descriptor gt lt descriptor id descVTla region rgTelal lt descriptor gt lt descriptor id descVT2a region rgTelal lt descriptor gt lt descriptor id descVT3a region rgTelal gt lt descriptor gt lt descriptor id descImg region rgImg focusIndex 4 moveRight 5 gt lt descriptor gt lt descriptor id descImgl region rgImgl focusIndex 5 moveLef moveRight 6 gt lt descriptor gt lt descriptor id descImg2 region rgImg2 focusIndex 6 moveLeft 5 moveUp 3 gt lt descriptor gt lt descriptorBase gt lt connectorBase gt lt causalConnector id onSelectionP
46. de tablets e smartphones nos grandes mercados do mundo entre eles o Brasil Social television a combination of technologies that enable social experiences around TV content Tradu o nossa 7 Two screen veiwing 68 Use of social networks to create a real time backchannel of communication among viewers of television programs Tradu o nossa The concept of Social TV has come forward over the last years as the next phase of Interactive Digital TV IDTV in its evolution from a medium that promotes the viewers active participation to one that aims to their engagement and self expression Tradu o nossa 19 the convergence of television and social media Tradu o nossa 1 As the number of people engaging within social media continues to increase the amount of online conversations about television while shows are airing within those platforms also increases Tradu o nossa 171 Oie 2 m vel e mais leve de onde se tamb m serve como ind cio de que uma segunda tela pode interagir nas redes sociais pode estar bem m o de um n mero cada vez maior de espectadores de TV O fen meno de duas m dias que inicialmente pareciam apenas competir pela aten o das pessoas n o in dito At a d cada de 50 principalmente nos Estados Unidos havia a d vida de como o cinema na poca com bilheterias decrescentes sobreviveria ao avan o da televis o nos lares america
47. denominada interatividade decidimos adaptar a metodologia de Van Dijck 2013 associando a a outros crit rios e categorias advindos dos trabalhos de Rogers 2003 e Valente 1995 que detalharemos abaixo No n vel macro governan a propriedade e modelos de neg cio utilizaremos premissas e quadros te ricos oriundos da rea conhecida como Economia Pol tica da Comunica o e no micro tecnologia usos e conte dos nos apoiaremos na Filosofia da Tecnologia nos Modelos Sist micos e em quadros te ricos que se constru ram a partir de um olhar sobre a estrutura e din mica das conex es entre agentes humanos ou n o como prev a Teoria Ator Rede TAR de Bruno Latour 2012 bem como a modelagem de problemas a partir de abordagens sobre redes e conex es Por tratar se essencialmente de um processo de difus o de uma tecnologia a interatividade em TV digital num olhar mais restrito e a pr pria TV digital num outro mais amplo apoiamos fundamentalmente nosso percurso te rico no campo conhecido como difus o de inova es diffusion off innovations que estabelece categorias e premissas que come aram a ser estudadas no in cio do s culo passado e tem aplicabilidade em v rias reas da atividade humana 1 4 Estrutura o do trabalho De forma resumida nosso trabalho parte da premissa de que um grupo social espec fico os profissionais da comunica o jornalistas e de produ o audiovisual entre eles foi alijado do processo de difus
48. digitais ou baseadas em computador est o reestilizando o meio de comunica o que se tornou o mais familiar e onipresente da hist ria Durante a era anal gica a televis o era um conceito relativamente simples At uma crian a podia responder pergunta O que televis o sem hesitar e com clareza aquela caixa na sala de estar ou algo parecido PAVLIK 2007 p 23 A caixa na sala de estar permanece l mas tamb m pode ser encontrada em v rios outros c modos da casa O conte do que ela transmitia e continua transmitindo agora tamb m pode ser acessado atrav s de m ltiplas alternativas de distribui o via cabo ou infraestrutura de internet assistido em diversos dispositivos ou telas viabilizado atrav s de novos modelos de neg cio e por fim constituindo um conceito sen o novo pelo menos expandido do que at ent o cham vamos de audi ncia 70 Como afirma Pavlik 2007 p 23 o surgimento da interatividade e do v deo sob demanda tamb m modificou de maneira significante o conceito de audi ncia transformando a em conjuntos de usu rios e at mesmo produtores de conte do em vez de consumidores passivos de programas Em termos acad micos essas transforma es tamb m acabaram impactando os estudos sobre a TV A quest o O que televis o com seu vi s quase que ontol gico passou a aparecer em textos que buscavam compreender esse meio de comunica o diante das transforma
49. do mais expressivo meio de difus o audiovisual inventado pelo homem Ag ncias de fomento destinaram recursos e mestres e doutores foram titulados sendo que v rios j integram emissoras de TV e cursos de Comunica o e de P s gradua o em v rios cantos do pa s Indo na mesma dire o Grupos de Pesquisa estabeleceram f rteis di logos cient ficos e promoveram eventos que permitiram a cria o compreens o e consolida o de processos anal ticos objetivamente recortados e que levaram publica o de livros de alt ssima contribui o com o esfor o do pa s de imers o nesta inebriante tecnologia O ComTec Grupo de Pesquisa de Umesp publicou duas obras e a Comp s Associa o Nacional dos Programas de P s gradua o em Comunica o destinou o t tulo de sua obra anual de 2009 ao tema Outras obras importantes foram produzidas e o assunto foi introduzido nos centros de pesquisa de universidades do Brasil o caso da presente obra fruto do incans vel e inovador trabalho de M rcio Carneiro dos Santos criador do LabCom da Universidade Federal do Maranh o Fruto de um doutorado que recebeu nota m xima e com distin o no Programa de P s gradua o em Tecnologias da Intelig ncia e Design Digital da PUC de S o Paulo atrav s de uma rigorosa abordagem metodol gica o autor resgata um extraordin rio panorama cient fico e em seguida observando procedimentos sequenciais muito criativos e pertinentes nos introdu
50. do segmento acad mico que como j demonstramos s perde em n mero de associados para os radiodifusores Al m do exame do site do F rum nas suas principais partes visto como um documento que nos indica a forma como est estruturado bem como suas inst ncias em termos de composi o estrutura integralidade e funcionalidade nos termos definidos anteriormente tamb m utilizamos um segundo corpus emp rico disponibilizado pela organiza o constitu do do material informativo publicado pelo F rum durante sua exist ncia No site a aba Not cias oferece um reposit rio de conte do jornal stico relacionado ao tema da TV digital e que ao longo dos anos foi coletado pela Assessoria do grupo e que tem sido armazenada digitalmente desempenhando a fun o da mem ria que Mielniczuk 2001 atribui ao conte do jornal stico digital Figura 8 Print da p gina de Not cias do Site do F rum 62 ASILEIRO DE TV DIGITAL TERR Not cias Globo faz campanha para estimular Consulta publica sobre s o uso da TV digital digitaliza o da TV tem prazo Publicado em 23 de dezembro de 2013 po prorrogado assessora Publicado om 23 de dezembro de 2013 p0 assessoria A Secretaria de Sern os de Comunica o SCE promogou o prazo para encaminnadas st o dia Secretaria do MiniCom reitera que Anatel aprova resolu o para uso governo dever conceder da faixa de 700 MHz na banda subs dios para garantir que larga 4G
51. dos computadores pessoais na Am rica dos anos 80 Posteriormente a situa o mudou A ind stria come ou a sintonizar seus lan amentos orientando se pelo objetivo de minimizar esse problema Os pr prios usu rios tamb m encontraram solu es pr prias para superar isso Uma delas foi uma esp cie de pr via do que aconteceria depois em larga escala a uni o em grupos e clubes de pessoas que compartilhavam suas d vidas e tamb m o conhecimento adquirido na supera o dos problemas Com o advento da internet as listas e grupos de discuss o portaram tais grupos para o ambiente virtual e em 2002 gradualmente a taxa de ado o de computadores pessoais chegou a cerca de 50 dos lares americanos 6 4 Testabilidade Trialability o grau com que uma inova o pode ser experimentada dentro de determinados limites Muito ligada a outras caracter sticas j citadas aqui a possibilidade de testar determinada inova o tem v nculo significativo em muitos casos avaliados pela literatura de DI Se considerarmos que o processo de ado o de uma inova o um processo de busca de informa es e redu o da incerteza fica claro que a testabilidade pode fazer a diferen a nesse processo dando ao poss vel adotante uma chance de se colocar na situa o de uso sem o peso da escolha definitiva que pode trazer nus financeiros e de outras ordens No cl ssico estudo de Ryan e Gross 1943 a maioria dos fazendeiros que participou da pesq
52. elementos ao caso aqui estudado f c n xl x2 xn Nela a integralidade de um sistema seria uma fun o relacionada ao n mero de conex es entre seus subsistemas c ao n mero de subsistemas existentes n e a par metros de valor ou peso relacionados a cada um deles como numa m dia ponderada Numa rede social seria poss vel atribuir a n o n mero de pessoas da rede a c o n mero de conex es ou links entre elas e a x caracter sticas definidas na Teoria MEES 26 das Redes como o coeficiente de clusteriza o por exemplo A integralidade como proposta por Denbigh seria uma forma de ver as diferentes rela es entre subsistemas e consequentemente estabelecer medidas de compara o entre graus de complexidade de sistemas diferentes Como j foi dito um sistema organizado necessariamente um conjunto de partes e subpartes etc que s o interconectadas Essa conectividade do agregado quem d a ele uma unidade essencial Por outro lado nem toda conex o entre as v rias partes necessariamente de utilidade igual Portanto se um sistema como um organismo vivo um neg cio ou uma m quina capaz de uma variedade de fun es ele deve conter diferentes tipos de partes DENBIGH 1975 p 87 3 1 1 5 Funcionalidade Como subsistemas tamb m s o sistemas eles compartilham caracter sticas que podem ser vistas como uma esp cie de fun o ou atividade espec fica desse subsistema dentro do sistema no n ve
53. emissor em fazer uma reprise do mesmo ou de equipamentos perif ricos adicionais como um gravador de v deo a partir do qual poder amos transferir as informa es audiovisuais recebidas pela antena para um suporte espec fico capaz de registrar essas informa es em uma base material pr pria uma fita de videocassete por exemplo A situa o digital bem diferente O aparelho de TV continua sendo o principal equipamento ou hardware utilizado para a recep o mas n o mais o nico poss vel assistir TV em celulares smartphones tablets computadores e laptops As emissoras continuam fazendo sua emiss o s ncrona a partir da organiza o da grade de programa o tradicional entretanto as pr prias emissoras hoje t m disponibilizado cada vez mais o conte do que produzem de outras formas acessadas normalmente via internet em sites portais e p ginas de plataformas de m dias sociais que s o criadas e mantidas basicamente para enfrentar o fato de que suas audi ncias encontrarem se cada vez mais fragmentadas sendo essa uma estrat gia para minimizar esse efeito ou seja facilitar o acesso antes regulado pela necessidade da presen a obrigat ria diante do aparelho de TV no hor rio daquele determinado programa Hoje o conte do disponibilizado sob demanda ou seja flexibilizando em termos temporais o encontro do produtor e seu p blico e facilitando esse acesso ao m ximo a partir de tecnologias de digitaliza o
54. es e solu es de um fabricante n o funcionam nos aparelhos de outro justamente por serem solu es propriet rias desenvolvidas exclusivamente para a explora o daquela empresa O Ginga em compara o apresenta um formato aberto em c digo livre que permite uma utiliza o mais ampla sem grandes restri es 22 relacionais e explorar a natureza e as propriedades dessas rela es MONGE CONTRACTOR 2003 p 34 O modelo de Monge e Contractor 2003 conhecido como MTML Multitheoretical Multilevel Model foi uma das metodologias selecionadas inicialmente para ancorar a pesquisa mesmo que em car ter geral por adotar uma perspectiva ligada aos sistemas adaptativos complexos complex adaptive systems al m de permitir uma formaliza o mais precisa dos problemas que estuda a partir de t cnicas estat sticas como p detalhada a seguir O modelo MTML se baseia num conjunto de teorias ligadas ao conceito de redes por isso multite rico bem como em an lises que avaliam os diversos n veis de conex es estabelecidos entre os atores envolvidos no sistema desde os agentes individuais at a observa o do conjunto como um todo por isso multinivel A perspectiva inferencial atrav s de t cnicas p de forma simplificada parte da premissa que entre os atores ou n s da rede estudada pode surgir um padr o de conex es que em tese estaria contido entre todos os padr es poss veis de conex o desde a situa o extrema onde ningu
55. es que foram percebidas como incompat veis ou estranhas diante do que se conhecia como usual ou tradicional Lansing 1991 demonstrou como o fracasso da introdu o de novas modalidades de arroz e t cnicas do seu plantio na ilha de Bali estava relacionado ao desconhecimento do governo que as incentivou sobre as formas tradicionais de irriga o das planta es de arroz um produto da maior import ncia na cultura balinesa O complexo ecossistema da ilha e seus v nculos com aspectos da religi o local n o foram considerados quando o governo decidiu incrementar a produ o de arroz do pa s atrav s da ado o de t cnicas intensivas de plantio inclusive com a introdu o do uso de pesticidas e defensivos agr colas na campanha de difus o que ficou conhecida como revolu o verde Os resultados foram muito negativos porque com o abandono das formas tradicionais do controle do fluxo de gua para irriga o dos campos realizados pelos antigos respons veis uma s rie de problemas de contamina o e aumento das popula es de ratos e insetos aconteceu levando a campanha de difus o a um grande fracasso Posteriormente Lansing com a ajuda de uma equipe especializada modelou uma simula o computadorizada que demonstrou que o sistema tradicional de irriga o era o que permitia dadas as condi es do ecossistema local a forma mais efetiva de plantio algo que os nativos vinham fazendo da mesma forma h pelo menos 800 anos
56. esp cies animais e sua adapta o s mudan as em seus ambientes o comportamento de col nias de insetos que apesar de sua simplicidade conseguiam agir com padr es extremamente eficientes para sua sobreviv ncia Instaurava se a complexidade que de fato sempre existiu mas at ent o n o era vis vel pela ci ncia acostumada a dividir para conquistar Uma defini o tornou se popular para traduzir o tema da complexidade o todo diferente da soma das partes A defini o de Mitchell 2009 organiza o conceito propondo que um sistema complexo aquele em que um n mero grande de componentes conectados sem um controle central e simples regras de opera o faz emergir um comportamento coletivo complexo sofisticado processamento de informa es e adapta o via aprendizado ou evolu o MITCHELL 2009 p 13 2 H diverg ncia entre os autores em rela o data de publica o do texto de Laplace situado entre 1812 e 1820 Aqui seguimos a vers o de Mitchell 2009 47 A partir dos conceitos de complexidade e emerg ncia aqui considerados como sin nimos entendemos que tais processos de organiza o tem import ncia fundamental para a difus o de tecnologias principalmente se quisermos pensar em seu potencial de ado o como o caso que aqui estudamos Para isso nesse trabalho modelamos no sentido de Bunge 2008 a implementa o da caracter stica da interatividade no Sistema Brasileiro de TV digital de
57. exemplo op es de acesso ao conte do adicional oferecido Figura 44 Interface Design com slot de bot o inserido e respectivo menu de edi o para escolha do arquivo que vai fazer o preenchimento D Tipo bot o Tipo video Fonte Elaborado pelo autor Os slots de bot o tamb m recebem arquivos de imagem para o seu preenchimento Na instala o uma pequena biblioteca de bot es tamb m disponibilizada 136 7 6 4 Slot de RSS SLOT DE LEITOR Esse um slot que permite a inclus o na tela de DE FEEDS fluxos de not cias atrav s de feeds RSS o que tamb m implica numa possibilidade de automatiza o de parte do conte do facilitando a atualiza o das sa das oferecidas pela aplica o O slot de RSS ou Feed junto com o de texto din mico foi projetado pensando especificamente na constru o de aplica es de cunho jornal stico Essa caixa de conte do permite uma conex o com materiais que estejam disponibilizados em sites de internet e permitam seu acesso atrav s de estruturas compat veis com os padr es de RSS Basicamente basta identificar o endere o da p gina estruturada para fornecer o fluxo RSS que normalmente nas p ginas de internet pode ser encontrado clicando no s mbolo padr o desse tipo de conte do representado pelo cone abaixo N Figura 45 S mbolo padr o dos feeds RSS Fonte Elaborado pelo autor Figura 46 Interface Design com slot de RSS
58. feito por eles do que tem sido publicado sobre a tem tica da T V digital no Brasil Esse corpus emp rico um dos elementos da pesquisa que junto pr pria estrutura do rg o seus comit s e formas de decis o t m permitido a an lise para o estudo de caso 7 3 Descri o da interface e funcionalidades Ap s a instala o o software apresenta duas interfaces A interface que abre por padr o ao inicializar o programa a Design onde s o constru dos ou editados os templates que s o modelos de estruturas formadas pelos diversos tipos de slots dispon veis que podem j nessa rea receber conte do espec fico ou n o A outra interface a Editor na qual poss vel estabelecer a navega o entre as p ginas da aplica o bem como inserir conte do nos templates escolhidos para estruturar cada p gina O processo normal de constru o de uma aplica o via T Autor consiste em primeiro estabelecer um planejamento pr vio da apar ncia e das funcionalidades embutidas em cada p gina Essas funcionalidades est o ligadas ao tipo de slots utilizados Assim se a aplica o em determinada p gina deve exibir o conte do de um feed de not cias jornal stico lido a partir de um determinado endere o na internet uma p gina com um slot de RSS dever ser constru da Isso dever acontecer primeiro na interface Design onde o aspecto geral da p gina ser definido bem como o posicionamento deste slot e seu tamanho geral J na int
59. forma uma adapta o dessas quest es ao problema espec fico da produ o de conte do interativo para sistemas de TV digital no modelo brasileiro Dando seguimento ao caminho proposto na introdu o no cap tulo 3 estabelecemos conceitos relacionados abordagem sist mica dos problemas Introduzimos a quest o da complexidade que pode ser observada e estudada em sistemas sociais fazendo as devidas adapta es do que poss vel aplicar considerando que n o tratamos aqui de leis r gidas como as da f sica ou da qu mica mas sim sobre um conjunto de situa es em constante mudan a e guiado por fatores objetivos e subjetivos Partindo dessas premissas mais gerais avan amos nesse cap tulo iniciando tamb m nossa an lise a partir dos termos de Van Dijck abordando aspectos macro como propriedade modelos de neg cio e principalmente governan a dedicando um olhar sobre o F rum do SBTVD T entidade criada para conduzir a implanta o da TV digital no Brasil e que ao nosso modo de ver uma esp cie de microcosmo onde est representada a maioria dos atores envolvidos no processo de difus o dessa tecnologia Entendemos que a observa o desse sistema nos ajudar a entender certas dificuldades enfrentadas pela caracter stica interativa para sua ado o importante ressaltar que o F rum n o trabalha especificamente para a difus o da interatividade mas sim pelo novo sistema digital de TV como um todo As outras caracter
60. forma a ser pensada a partir da met fora de uma ideia que pode ou n o ser difundida a partir da avalia o dos atores presentes nesse processo suas agendas particulares e a estrutura que formam quando agem em conjunto importante lembrar que a maioria das ideias relativas a temas como emerg ncia e sistemas complexos nasceu ligada s ci ncias tidas como duras entre elas a f sica e a qu mica Contudo atualmente o conhecimento oriundo desse campo tem sido cada vez mais utilizado tamb m nas ci ncias sociais onde a complexidade tamb m percebida como fator preponderante em muitos casos em n vel ainda maior basicamente pela subjetividade dos entes ou atores envolvidos no processo Trabalhos como de Morin 2005 p 13 v o nesse sentido O que complexidade A um primeiro olhar a complexidade um tecido complexus o que tecido junto de constituintes heterog neas inseparavelmente associadas ela coloca o paradoxo do uno e do m ltiplo Num segundo momento a complexidade efetivamente o tecido de acontecimentos a es intera es retroa es determina es acasos que constituem nosso mundo fenom nico Mas ent o a complexidade se apresenta com os tra os inquietantes do emaranhado do inextric vel da desordem da ambiguidade da incerteza Para explorar esse caminho inicialmente trataremos aqui de alguns conceitos formais e sua potencial aplica o a casos como o que pretendemos estudar Por fim focaremo
61. inserido e respectivo menu de edi o D3 Fonte Elaborado pelo autor Figura 47 Detalhe da edi o do slot de RSS 137 Slot 3 Tipo RSS Fonte Elaborado pelo autor Al m do campo para inser o do endere o URL atrav s do bot o Formatar abre se uma outra caixa de edi o com fun es semelhantes da edi o do slot de texto tamb m com possibilidades de escolher fonte tamanho e op es de alinhamento Clicando no bot o Atualizar a aplica o vai acessar a internet e carregar o conte do do feed que est disponibilizado no endere o inserido Com a utiliza o do slot de RSS uma reda o telejornal stica que disponibilize seu conte do ou parte dele atrav s de um portal ou site na internet poder facilmente integrar esse conte do que pode ser atualizado mais facilmente com a aplica o interativa atrav s dessa caixa de conte do espec fica Cada vez que a aplica o for carregada e enviada pela emissora junto com o fluxo audiovisual o c digo NCL gerado ter atualizado as informa es disponibilizadas pelo site RSS 7 6 5 Slot de Texto Din mico SLOT DE TEXTO Esse um slot para inser o de texto mas que ques DIN MICO pode ser atualizado regularmente de forma automatizada possibilitando por exemplo que a aplica o mostre as ltimas not cias do dia a partir de um arquivo nico que vai sendo atualizado e salvo pelo redator O slot de texto din
62. interessados na forma o de programadores NCL e LUA gestados para tentar suprir uma demanda que n o foi criada ainda e obviamente esquecendo passos anteriores do processo de difus o para que tal demanda possa realmente existir A solu o T Autor independentemente do futuro da interatividade em TV aberta transformou se num processo de aprendizado que nos fez percorrer um caminho tanto te rico quanto pr tico na busca de sintetizar num nico produto n o s as tend ncias mais gerais que nos apontavam para a ag ncia e o desejo de participa o e realiza o dos usu rios como tamb m para a realidade profissional das reda es e n cleos de produ o dentro das emissoras de TV onde a possibilidade de aprendizado de uma linguagem de programa o por parte desses profissionais nos parece remota A fase atual do projeto no qual temos tido a possibilidade de apresentar a solu o T Autor em diferentes regi es do pa s principalmente junto a TVs universit rias e p blicas nos tem permitido avaliar que a janela temporal qual nos referimos ainda existe e pode ser usada para concretizar a possibilidade de utiliza o da 195 interatividade como instrumento de oferta de servi os p blicos e informa o em geral como foi imaginada por seus desenvolvedores Como todo sistema complexo que depende da a o dos seus diversos atores interconectados imposs vel afirmar com certeza qual ser o futuro da tecnologia Ginga e da in
63. leis naturais com a da oferta e da procura Do mesmo modo imaginar o papel da tecnologia sem avaliar as diversas rela es que ela estabelece com a sociedade pode implicar numa vis o reduzida do problema Num caminho semelhante cr tica marxista de uma economia regulada por uma ordem natural e inexor vel Feenberg relativiza a racionalidade da tecnologia a partir da constata o de que sua g nese e desenvolvimento acontecem no mundo dos homens e por isso tamb m s o influenciadas por ele Cria o t cnica envolve intera o entre raz o e experi ncia Conhecimento da natureza necess rio para fazer um equipamento que funcione Este o elemento da atividade t cnica que consideramos como racional Mas o equipamento deve funcionar num mundo social e as li es da experi ncia nesse mundo influenciam o design FEENBERG 2010 p 17 A dicotomia entre a racionalidade t cnica e o conhecimento que vem da experi ncia e contato com o mundo assim como proposta por Feenberg tamb m ser mais explorada a frente como um dos eixos fundamentais da an lise que faremos sobre o caso da implanta o da TV digital interativa no Brasil Essa preocupa o tamb m 17 Technical creation involves interaction between reason and experience Knowledge of nature is required to make a working device This is the element of technical activity we think of as rational But the device must function in a social world and the lessons of experien
64. lios 2012 Dispon vel em lt http www sidra ibge gov br gt Acesso em 23 jan 2014 JENKINS Henry E book Fans bloggers and gamers exploring participatory culture New York NYU Press 2006a Dispon vel em lt http www amazon com Fans Bloggers Gamers Henry Jenkins ebook dp B0028MM20A ref sr 1 72s digital text amp ie UTF8 amp qid 1391986057 amp sr 1 7 amp keywords henry jenkins gt Acesso em 23 abr 2013 E book Convergence culture where old and new media collide New York NYU Press 2006b Dispon vel em lt http www amazon com Convergence Culture Where Media Collide ebook dp BO02GEKJ5E ref sr 1 37s digital text amp ie UTF8 amp qid 1391986030 amp sr 1 3 amp keywords henry jenkins gt Acesso em 23 abr 2013 201 E book Confronting the challenges of participatory culture media education for de 21 century Massachusetts MIT Press 2009 Dispon vel em lt http www amazon com Confronting Challenges Participatory Culture Foundation ebook dp B0030DFWZM ref sr 1 6 s digital text amp ie UTF8 amp qid 1391986053 amp sr 1 6 amp keywords henry jenkins gt Acesso em 23 abr 2014 JOHNS Mark Two Screen Viewing and Social Relationships Exploring the invisible backchannel of TV viewing In Proceedings cultural attitudes towards communication and technology 2012 Murdoch University Murdoch 2012 p 333 343 Dispon vel em lt http sammelpunkt philo at 8080 2159 gt Acesso em 17 a
65. manuten o da audi ncia e dos n veis de faturamento Entretanto hoje tal conex o ainda n o foi concretizada seja pela indefini o em rela o a um novo modelo de neg cios que consiga monetizar a utiliza o da interatividade seja por novas oportunidades que t m sido desenvolvidas atrav s das aplica es de segunda tela e da incorpora o dos canais sociais como forma de fidelizar uma audi ncia cada vez mais vol til Tais preocupa es fazem parte da agenda dos radiodifusores devido disputa do bolo publicit rio que os ve culos de internet tem cada vez mais condi es de buscar bem como pelo surgimento de novas modalidades de acesso ao conte do audiovisual 3 Aplica es conte do e funcionalidades relacionadas grade tradicional de programa o que s o disponibilizados atrav s da internet para acesso em computadores tablets e smartphones 59 principalmente oferecidas pelas companhias de telefonia m vel al m de outras empresas com Netflix e Apple TV modelo conhecido com over the top ou OTT com proposta de servi o semelhante De forma geral todas seguindo a concep o do v deo sob demanda VOD v deo on demand que liberta o usu rio da grade de programa o permitindo a ele assistir o que quiser no hor rio que preferir Para os fabricantes de aparelhos de TV disponibilizar conversores digitais incorporados aos seus produtos capazes de processar as aplica es interativas ou seja com o Gi
66. necessidade do estudo das redes de comunica o pela sua aplicabilidade como ferramenta para a compreens o dos processos de difus o em um sistema c os grupos conhecidos como difusionistas ingleses e alem es ligados antropologia que a partir da an lise de outras culturas observavam como determinadas pr ticas eram adotadas ou n o por grupos sociais distintos O difusionismo o ponto de vista que defende que as mudan as sociais s o o resultado da introdu o de inova es que se espalham a partir de uma origem em determinado sistema social Apesar dessas contribui es anteriores o estudo de Ryan e Gross 1943 sobre a ado o de um novo tipo de semente de milho em duas comunidades rurais de Iowa EUA que inaugura o per odo dos estudos cl ssicos sobre essa tem tica que depois ter em Rogers 2003 e Valente 1995 dois de seus principais autores 103 z Para Valente 1995 p 2 difus o de inova es a propaga o de novas ideias opini es ou produtos atrav s de uma sociedade Segundo Rogers difus o o processo pelo qual uma inova o comunicada atrav s de certos canais ao longo do tempo entre membros de um sistema social um tipo especial de comunica o no qual as mensagens s o concebidas como novas ideias ROGERS 2003 p 2 Os principais elementos relacionados ideia de difus o s o inova o canais de comunica o tempo e sistema social Inova o uma i
67. o t Autor Sat 4 30 texto din mi Tipo v deo Fonte Elaborado pelo autor Figura 49 Detalhe da edi o do slot de Texto Din mico Escolha o arquivo contendo o texto Slot 4 Arquivo o Formatar cancer 20 texto din mi Fonte Elaborado pelo autor 139 Como pode ser visto acima clicando sobre o slot de Texto Din mico abre se uma caixa espec fica de edi o que permite inserir o nome e localiza o do arquivo de texto que vai ser utilizado bem como atrav s do bot o Formatar ter tamb m as possibilidades de edi o de texto j apresentadas em outros slots Por fim podemos concluir a parte da interface Design informando que podemos criar e editar templates sem necessariamente associ los a um projeto espec fico entretanto tal procedimento n o muito pr tico e deve ser evitado a n o ser que a inten o seja apenas a de experimentar e visualizar possibilidades O mais adequado criar um novo projeto salvando o atrav s de menu pr prio Tal procedimento permitir que ao ser recarregado ele traga todos os templates nele utilizados Figura 50 Caixa padr o para criar e salvar um projeto novo Video Principal E author im Novo Projeto Informe nos campos abaixo o nome e a localiza o do novo projeto Nome Testei Localiza o E SASDSS D TAUTOR Projetos Browser Ca eme Fonte Elaborado pelo autor 7 7 Interface Editor e suas reas Na interface
68. o Apesar da falta de consenso sobre o conceito a maioria das defini es aponta para a transmiss o de software junto programa o audiovisual visando melhorar a comunica o entre emissor e receptor da mensagem BECKER ZUFFO 2009 p 47 2 Assim nossa proposta que estabelecido o recorte necess rio para a implementa o do conceito quando consideramos os sistemas digitais de transmiss o de televis o terrestre ou TV aberta uma forma de entender interatividade seria 72 Interatividade uma possibilidade t cnica inerente a sistemas de transmiss o de TV digital basicamente caracterizada pela transmiss o de dados organizados no formato de um c digo datacasting c digo esse estruturado a partir de determinada linguagem de programa o que se traduz como uma aplica o um software a ser utilizado pelo espectador para quem ser disponibilizado atrav s do conversor digital embutido no aparelho de TV ou acoplado como um m dulo externo set top box STB desde que no caso do SBTVD T T tal conversor contenha uma implementa o do middleware Ginga devidamente funcional Insistimos aqui no termo possibilidade porque a interatividade uma op o tanto para a emissora quanto tamb m para o espectador que mesmo estando com o conjunto de equipamentos necess rios para receber a aplica o interativa pode simplesmente decidir n o utiliz la ou seja n o interagir Figura 12 Telas de aplica
69. o diferente das aplica es interativas que potencialmente ou se sobrep em ou obrigam a redu o da tela com o fluxo da programa o tendo ainda a vantagem de ajudar outra cadeia de produ o a dos fabricantes de TV a impulsionar suas vendas e portanto incentivando os a apoiar fortemente as a es de divulga o dessa novidade Interessante tamb m o conceito de demanda imune ou resistente ao substituto Se considerarmos que as hibrida es baseadas na conex o com a internet t m crescido exponencialmente imaginar a interatividade sem o canal de retorno ou seja apenas se dando atrav s do conte do adicional que enviado junto com o fluxo audiovisual tradicional como uma alternativa s parece ser vi vel em reas onde a infraestrutura da internet for inexistente ou muito deficiente ou seja onde a demanda por conte do adicional n o possa acessar as ricas possibilidades hoje dispon veis para os que est o conectados internet Obviamente essa era uma das premissas b sicas que norteou o desenvolvimento de um projeto de uma solu o brasileira para a implementa o das possibilidades interativas dentro do SBTVD T ou seja que se poderia fornecer informa o e servi os via televis o aberta para milh es de lares brasileiros Entretanto se tal premissa era v lida na primeira d cada deste s culo e ainda o nos dias de hoje medida que o n mero de lares conectados cresce sua operacionalidade como solu o tecn
70. o deram certo M rcio Carneiro dos Santos Junho 2015 PREF CIO Quando anunciadas as sedutoras possibilidades das in ditas bases tecnol gicas da TV Digital alimentaram a imagina o e tiraram o sono de pesquisadores empres rios e profissionais da rea da comunica o do pa s Isto pois a evolu o tecnol gica que j se presenciava em v rios segmentos da comunica o de massa explodia as possibilidades comunicativas com melhorias expressivas na arte da produ o de programas televisivos trazendo gigantesco aumento da qualidade t cnica e est tica do meio mais popular de entretenimento A nova norma t cnica nacional que se apresentava era radicalmente inovadora pois introduzia uma possibilidade inimagin vel at ent o a intera o do usu rio com o conte do transmitido descortinando o di logo do telespectador com a base difusora das mensagens Fruto da miniaturiza o e evolu o tecnol gica tal tecnologia virava de pernas para o ar todo o estratificado e autorit rio por unidirecional processo de oferta de programas televisivos popula o sinalizando a necessidade de r gida inser o de reengenharia nos processos e de profunda reestrutura o da constru o narrativa requerendo ainda enormes investimentos em toda a cadeia produtiva do meio indo da cabe a de rede s retransmissoras Ressalte se que tais inova es s foram concretizadas pela efervescente evolu o e dinamiza
71. o interativa desenvolvida pela Rede Globo na Copa de 2010 37 Uso o termo possibilidade porque sua implementa o opcional diferente por exemplo da melhor resolu o de imagem que uma caracter stica que todos os sistemas de TV digital v o apresentar 38 Apesar de j haver uma legisla o espec fica sobre a obrigatoriedade de inclus o de conversores digitais com o Ginga embarcado na data da reda o do presente texto ainda existem modelos de aparelhos de TV onde o conversor digital n o cont m o Ginga e por isso as aplica es interativas n o conseguem ser recebidas pelo espectador Existem tamb m casos de implementa es do Ginga com diverg ncias em rela o norma t cnica padr o o que gera alguma instabilidade em termos do acesso a algumas aplica es que n o conseguem rodar ou apresentam falhas nesses aparelhos 13 Fonte Revista Home Theater 2012 Outro aspecto importante relacionado interatividade no caso brasileiro de TV digital que tamb m em termos legais ela foi estabelecida como uma forma de implementar servi os p blicos a partir da base instalada de aparelhos de televis o no pais at hoje muito superior do que a de computadores com acesso internet Segundo Castro 2012 p 96 falando sobre n meros brasileiros com 98 da popula o urbana com TV anal gica em casa existem cerca de 100 milh es de aparelhos de TV nos domic lios Em termos de interatividade as premiss
72. o organizadora estruturando a informa o de uma forma eficiente essa fun o que acaba estabelecendo uma hierarquia de interesse sobre os fatos relatados na not cia o que parece ter muita semelhan a com a forma que aplica es interativas tratam o conte do disponibilizado No diret rio do Clube NCL n o s o muitas as aplica es que tem como objetivo acoplarem se a programas de cunho jornal stico De modo geral as formas mais comuns s o as enquetes as informa es do clima e a escolha do tipo de not cias que se quer ver atrav s da aplica o 98 Um exemplo uma aplica o que l um feed de RSS a partir de um servidor web e o apresenta na tela Figura 19 Leitor de RSS Leitor de RSS em NC http iincluarss manoelcampos com R7 Not cias de Brasil 2 de 50 Roriz condenado a pagar R 35 mil a Cristovam Fonte Silva Filho 2010 A l gica do mais importante e do menos importante para o espectador parece ser ent o a mais comum atrav s da organiza o que chamamos anteriormente de hier rquica O espectador a partir de um menu inicial escolhe um tema ou editoria esportes economia pol tica etc que tem as not cias do seu interesse ou ainda pode acessar o notici rio espec fico de determinado evento como a Copa do Mundo de Futebol Figura 20 Exemplo de Aplica o de Not cias com organiza o hier rquica E Fonte Broadbandbananas 2010 A sigla representa o padr o
73. o publicados numa tabela no site do LABCOM http www Jabcomufma com socialtv htm No caso do acidente de Santa Maria foi observado um crescente interesse sobre o tema no Twitter medida que a cobertura dentro do programa Esporte Espetacular foi acontecendo obvio que outros programas em outras emissoras tamb m ajudaram nesse fato As medi es iniciais come aram indicando um fluxo de 41 tweets por minuto n mero que foi crescendo para alcan ar um pico de 174 ao final do programa importante lembrar que a API do Twitter responde a consultas informando apenas uma parte do fluxo total que recebe o que implica em dizer que os n meros apontados s o ainda maiores Os n meros indicados s o uma amostra do universo de mensagens processadas pelo Twitter mas servem para apontar uma tend ncia de crescimento nesse intervalo de tempo 181 Nas medi es da noite durante o programa Fant stico apesar de j se terem passado mais de 12 horas do in cio da cobertura da manh a intensidade do interesse foi dilu da com os fluxos variando em torno de 40 TPMs um pouco antes e depois da exibi o das mat rias sobre o acidente imposs vel afirmar com certeza o que levou a essa redu o fato que durante o programa da manh havia a novidade da mat ria as pessoas estavam acordando no domingo e sendo pegas de surpresa com as informa es sobre o inc ndio Havia o choque inicial sobre a dimens o da trag dia que foi sendo deline
74. ou layers uma cultural que carrega o sentido e permite a interpreta o humana e outra l gica que carrega as informa es que ser o interpretadas pelas m quinas aqui se expande num espectro que tentamos simplificar atrav s da matriz abaixo de forma a exemplificar algumas dessas hibrida es encontradas em quatro grandes quadrantes A dos h bitos culturais antigos baseadas em tecnologias digitais e anal gicas bem como a dos novos h bitos contempor neos que tamb m se enredam entre os dois setores Para entender a proposta vamos pensar no conceito de poder centralizado como um componente cultural presente em diversas etapas da civiliza o humana e imaginar que as tecnologias ou ferramentas para exerc lo na era anal gica estavam associadas for a da grande m dia e ao sistema broadcast de transmiss o Quando atravessamos o quadrante da era anal gica para a era digital o conceito cultural de poder centralizado permanece mas agora remixado por novas tecnologias como o tratamento de grandes massas de dados big data o monitoramento de redes e as estrat gias de coleta e an lise desses dados gerando conhecimento utiliz vel para a manuten o desse poder Os recentes casos de espionagem digital associados ao ex funcion rio da Ag ncia de 165 Seguran a Nacional Americana NSA Edward Snowden s o exemplos dessa situa o h brida onde velhos e novos conceitos parecem conviver Figura 69 Matriz de Hibridiza o Exp
75. quest o da banaliza o do termo interatividade que assinalada j por Rafaeli 1988 Machado 1997 McMillan 2006 e Mattar 2009 A confus o se agrava ainda mais porque a palavra interatividade banalizada e muitas vezes utilizada por mero modismo Nos modismos da publicidade e do marketing funciona como argumento de venda para ressaltar as 2 potencialidades das novas tecnologias Nosso tempo marcado por uma ind stria da interatividade que promete para todos n s um futuro maravilhosamente interativo MATTAR 2009 p 112 O ideal de uma defini o ou pelo menos da busca para construir uma passa por um exerc cio de equil brio onde o que se quer achar algo capaz de eliminar as reas de sobreposi o que refor am a confus o com outros conceitos ou categorias mas que tamb m preserve um m nimo de car ter geral de forma a garantir uma operacionalidade a tal conceito para que seja poss vel utiliz lo em constructos formais com n vel maior de complexidade como uma tese teoria ou artigo cient fico No escopo do presente trabalho dedicado ao Sistema Brasileiro de Televis o Digital Terrestre SBTVD T o esfor o em dire o s especificidades nos far definir interatividade no contexto dos sistemas de televis o digital aberta como uma possibilidade t cnica inerente ou seja a capacidade que esse sistema tem de transmitir al m do fluxo de udio e v deo tradicionais j explorados nos sistemas
76. s eixos b sicos de discuss o que ser o detalhados posteriormente a a ado o se relaciona com as apropria es que os usu rios fazem a partir dessa tecnologia b a ado o est ligada for a dos clusters agrupamentos que se formam ao seu redor c a ado o depende de sua velocidade de difus o 17 A partir dessas linhas gerais pretendemos aqui argumentar que um dos problemas relacionados baixa velocidade de ado o da interatividade atrav s do Ginga entre as emissoras de TV abertas no Brasil deve se entre outros aspectos ao fato desse processo da forma como foi conduzido ter deixado margem um segmento fundamental que poderia colaborar para o sucesso da difus o dessa tecnologia a saber os profissionais do audiovisual que produzem e trabalham nessas emissoras tais como jornalistas editores designers publicit rios produtores roteiristas e categorias semelhantes que efetivamente fazem TV no seu cotidiano profissional Entendemos que essas categorias de profissionais teriam que ser avaliadas como os primeiros usu rios da interatividade n o os espectadores em suas casas e que portanto a eles deveria ter sido possibilitado um caminho mais efetivo para tornarem se adotantes ou pelo menos um n vel de conhecimento m nimo a ponto de entenderem as possibilidades que a interatividade pode oferecer e a partir da iniciar um processo natural de busca de informa es e experimenta o fundamental para a difu
77. se sustentar e permanecer em utiliza o se essa percep o for confusa ou n o condizente com as expectativas iniciais poder haver altera es no processo ou at mesmo a desist ncia em usar aquela novidade Nesse processo a influ ncia daqueles com quem mantemos contato ou seja dos que pertencem a nossa rede de relacionamentos fundamental Assim mesmo que um esfor o de comunica o utilizando ve culos de massa seja feito para divulgar determinado produto ou campanha p blica como por exemplo a campanha do Se beber n o dirija efetiva tamb m ser a opini o ou ado o daquele produto ou comportamento por pessoas que estejam pr ximas a n s e que no geral ir o nos influenciar talvez at de forma mais eficiente Mais especificamente para nossa an lise do SBTVD T til conhecer o que a teoria cl ssica do campo da DI estabelece como caracter sticas da inova o que podem impactar sua velocidade de ado o e o pr prio sucesso ou n o desse processo Para efeito desse trabalho entenderemos a velocidade de ado o ou raz o de ado o rate of adoption como sendo a medida do tempo necess rio para que determinado percentual dos membros de um sistema social adote uma inova o S o elas vantagem relativa compatibilidade complexidade testabilidade e observabilidade Como veremos abaixo em todos os crit rios a introdu o da caracter stica da interatividade no ambiente dos n cleos de produ o a
78. sistemas E a Ontologia que pode facilitar isso com seu enfoque em busca do geral e do completo VIEIRA 2008 p 25 O pr prio termo ontologia precisa ser aqui melhor explicado mesmo que de forma resumida e apontando mais especificamente para a aplica o que daremos a ele neste texto A raiz ont o do grego n ntos ser ente indiv duo que se documenta em voc bulos formados na linguagem cient fica internacional a partir do s culo XIX II ontoLOG IA 1858 CUNHA 2007 p 561 implica num interesse pela exposi o ordenada dos caracteres fundamentais do ser que a experi ncia revela de modo repetido e constante ABBAGNANO 2007 p 848 Assim Vieira afirma que uma das vantagens da pr tica ontol gica que ao lidarmos com tra os muito gerais das coisas podemos utilizar os mesmos para fazer compara es e conex es inter e transdisciplinares VIEIRA 2008 p 26 Se a complexidade do mundo se traduz de certa forma pela percep o de conectividade cada vez maior ou seja a sensa o de que as partes se influenciam gerando situa es novas na compreens o que temos do todo acreditamos que a escolha de uma abordagem sist mica ou baseada na Teoria dos Sistemas merece ser considerada De novo precisamos buscar o que entendemos por sistemas Discutindo a quest o da dire o do tempo Uyemov 1975 afirma que a defini o usual de sistema como uma conjun o de elementos que s o mutua
79. sticas desse sistema que listaremos adiante tem tido um percurso bastante efetivo na sua velocidade de ado o Apenas a interatividade parece estar em um patamar diferente Nesse cap tulo tentaremos observando a estrutura do F rum encontrar algumas alternativas para explicar isso problematizando as categorias de an lise macro de Van Dijck a partir dos conceitos mais gerais ligados a complexidade e sistemas No cap tulo 4 passamos s quest es do conte do e da tecnologia an lise micro de Van Dijck discutindo o tema chave da interatividade em especial a partir da tica de um meio de massa originalmente anal gico como a televis o Tamb m preparando o cap tulo seguinte que falar diretamente sobre o SBTVD T exploramos aqui a tem tica da participa o premissa impl cita na argumenta o governamental 27 para defini o da interatividade como pol tica p blica presente desde o in cio na legisla o aprovada para normatizar o processo de implanta o Muitos textos que discutem o tema da interatividade o fazem a partir da internet e dos meios digitais por isso pretendemos reavaliar o conceito dentro do ambiente que nos interessa A possibilidade de discutir interatividade dentro de um sistema de difus o broadcast por exemplo baseado num polo emissor que transmite seu conte do para um grande n mero de receptores nos adiciona uma perspectiva sobre os enlaces entre tecnologia usos e conte dos que nos guia nesse pe
80. 1 s digital text amp ie UTF8 amp qid 1391985981 amp sr 1 I amp keywords new media gane gt Acesso em 24 abr 2013 GARDIES Ren Org Compreender o cinema e as imagens Tradu o Pedro El i Duarte Lisboa Texto amp Grafia 2008 GAUDREAULT Andr Cin ma et attraction pour une nouvelle histoire du cin matographe Paris CNRS Editions 2008 GAWLINSKI Mark Interactive television production Burlington Focal Press 2003 GINDRE Gustavo Governo abandona Ginga Sistema de Interatividade para TV digital Portal UOL Not cias da TV Opini o 2014 Dispon vel em lt http noticiasdatv uol com br noticia opiniao governo abandona ginga sistema de interatividade para tv digital 1796 gt Acesso em 28 jan 2014 GIZMODO 2010 Dispon vel em lt www gizmodo com br gt Acesso em 18 jul 2010 GOFFMAN Erving Interaction ritual essays on face to face behavior Chicago Aldine 1967 GUMBRECHT Hans U O tempo n o hermen utico na materialidade da comunica o In ROCHA Jo o de Castro Org Corpo e forma Rio de Janeiro Ed UERJ 1998 200 The production of presence what meaning cannot convey Stanford CA 2004 GUNNING Tom The cinema of attractions early film its spectator and the avant garde In STRAUVEN Wanda Org The cinema of attractions reloaded Amsterd University Press Amsterd 2006a Attractions how they came into the world In STRAUVEN Wanda Org The cinema
81. 10 Minha tese para a constru o de um caminho para uma teoria espec fica da complexidade uma teoria da hierarquia Empiricamente uma grande parte dos sistemas complexos que observamos na natureza exibe uma estrutura hier rquica Em termos te ricos podemos supor que sistemas complexos sejam hierarquias num mundo onde a complexidade tem que evoluir da simplicidade SIMON 1962 p 482 Propostas para medir graus de complexidade incluem entre outras relaciona la com o tamanho do sistema com sua entropia com seu conte do de informa o algor timica Andrey Kolmogorov com sua profundidade l gica Charles Bennett com sua profundidade termodin nica Seth Lloyd e Heinz Pagels com sua capacidade computacional Stephen Wolfram com sua complexidade estat stica Jim Crutchfield e Karl Young com sua dimens o fractal Benoit Mandelbrot My thesis has been that one path to the construction of a nontrivial theory of complex systems is by way of a theory of hierarchy Empirically a large proportion of the complex systems we observe in nature exhibit hierarchic structure On theoretical grounds we could expect complex systems to be hierarchies in a world in which complexity had to evolve from simplicity Tradu o nossa 52 Mais uma vez voltando ao exemplo que temos usado as redes sociais podem exibir integralidade A f rmula proposta por Denbigh 1975 p 87 para descrever a integralidade ajuda a associar seus
82. 2000 Santaella 2003 2004 e Stockinger 2001 bvio que quest es ligadas materialidade s o muito anteriores entretanto para o presente trabalho ser o pensadas no horizonte temporal definido no in cio do texto e relacionadas aos processos desencadeados pela converg ncia entre m quinas de numeriza o e m quinas de representa o a trajet ria que Manovich 2001 descreve com detalhes mostrando como as tecnologias da informa o e da comunica o se uniram depois de d cadas em trajet rias paralelas constituindo por fim o atual cen rio do que se convencionou chamar de sistemas midi ticos digitais Don Ihde 2009 no texto que abre a colet nea New Waves in Philosophy of Technology faz um breve resumo sobre as diversas gera es de fil sofos que se dedicaram ao tema Comentando a nova gera o de autores do livro que apresenta Ihde fala sobre os principais tra os que identifica no pensamento contempor neo ali representado A principal caracter stica apontada um aprofundamento em dire o a uma vis o mais pragm tica e emp rica a partir da an lise do que ele chama de tecnologias concretas Esse direcionamento j havia sido tomado por sua pr pria gera o que 37 inclu a entre outros Albert Borgmann Hubert Dreyfus Andrew Feenberg Donna Haraway e Langdon Winner Para Ihde as gera es anteriores dele traziam a marca de uma forte divis o entre vis es ut picas e dist picas sobre a rel
83. 3 Institui o Sistema Brasileiro de Televis o Digital SBTVD e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 decreto 2003 d4901 htm gt Acesso em 30 dez 2013 BRASIL Decreto n 5 820 de 29 de junho de 2006 Disp e sobre a implanta o do SBTVD T estabelece diretrizes para a transi o do sistema de transmiss o anal gica para o sistema de transmiss o digital do servi o de radiodifus o de sons e imagens e do servi o de retransmiss o de televis o e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2004 2006 2006 Decreto D5820 htm gt Acesso em 30 dez 2013 BRASIL 4D Estudo de impacto socioecon mico sobre a TV digital p blica interativa Relat rio da EBC Bras lia 2013 Dispon vel em lt http www ebc com br sites default files brasil 4d pdf gt Acesso em 23 jan 2014 BRENNAND Edna LEMOS Guido Televis o digital interativa reflex es sistemas e padr es S o Paulo Ed Mackenzie 2007 BRICKEN Meredith Virtual worlds no interface to design In First conference on cyberspace University of Texas Austin 1990 Dispon vel em lt http www hitl washington edu publications papers interface html gt Acesso em 26 fev 2011 BROADBANDBANANAS 2010 Dispon vel em lt http www broadbandbananas com content blogcategory 27 54 gt Acesso em 23 jul 2010 BLUEFINLABS 2013 Dispon vel em lt https blu
84. Editor criamos basicamente a navega o entre as telas da aplica o cada uma com a estrutura anteriormente definida nos templates que criamos no m dulo Design Como poss vel ver na imagem abaixo al m da tela principal de trabalho h outras reas basicamente para inser o de informa es relacionadas aplica o importante lembrar que toda aplica o interativa est associada a um programa de TV e por isso h campos para assinalar informa es tais como o nome desse programa sua dura o bem como informa es adicionais 140 Ao lado da tela principal existe tamb m espa o para as informa es tradicionais de um roteiro audiovisual padr o separadas em reas para as informa es de udio e v deo O roteiro de um telejornal por exemplo pode ser inserido nessas p ginas que s o criadas medida que criamos telas na rea principal Figura 51 Vis o geral da Interface Editor Fonte Elaborado pelo autor O procedimento padr o do trabalho na interface Editor pode ser descrito pela sequencia criar tela dando a ela um nome escolher o template que vai estrutura la Inserir os conte dos nos slots caso n o tenham sido previamente inseridos na interface Design configurar os slots de bot o associando seu acionamento aos bot es do controle remoto da TV testar a navega o da aplica o salvar o projeto e exportar a aplica o criando o c digo NCL Ao entrarmos na int
85. Figura 58 Interface Editor com inser o de conte do no slot de Texto Din mico de te tem PDT t Autor Fonte Elaborado pelo autor Figura 59 Detalhe das caixas de edi o para o slot Texto Din mico j inserido MERT me pa Escolha o arquivo contendo o texto R Arquivo SocialTracker stiiexto txt oe Fomatar cancelar o 7 ft author Tresas li au po v deo Mudar cor do texto BEE Tamarho da fonte 15 EO s Fonte Elaborado pelo autor Um dos trabalhos espec ficos realizados na interface Editor a configura o dos slots de Bot o que definem toda a navega o entre as telas da aplica o interativa No exemplo que examinaremos nas pr ximas imagens temos na tela 1 uma t pica tela 145 inicial Normalmente a chamamos como de convite por trazer apenas um cone de bot o que poder ser acionado pelo espectador se desejar explorar a aplica o efetivamente ativando a atrav s desse bot o Normalmente no v deo que est sendo transmitido algum tipo de aviso ser dado para alertar o usu rio que a partir daquele momento est dispon vel uma aplica o de interatividade Figura 60 Interface Editor com slot de Bot o para ser definido t Fonte Elaborado pelo autor Para editar o slot de bot o fazemos o mesmo que nos outros tipos j demonstrados ou seja clicamos sobre ele para que a caixa espec fica apare
86. Interatividade em TV Digital M rcio Carneiro dos Santos INTERATIVIDADE EM TV DIGITAL Um caso brasileiro de difus o tecnol gica M RCIO CARNEIRO DOS SANTOS INTERATIVIDADE EM TV DIGITAL Um caso brasileiro de difus o tecnol gica 1 edi o LABCOM Digital S o Lu s 2015 Esta licen a permite que outros fa am download desta obra e compartilhem desde que atribuam cr dito ao autor mas sem que possam alter los de nenhuma forma ou utiliz los para fins comerciais Editor M rcio Carneiro dos Santos Dados Internacionais de Cataloga o na Publica o CIP C mara Brasileira do Livro SP Brasil Carneiro M rcio Interatividade em Tv digital um caso brasileiro em difus o tecnol gica M rcio Carneiro dos Santos S o Luis LABCOM DIGITAL 2015 p 209 Bibliografia ISBN 978 85 68070 02 4 1 Interatividade tecnol gica 2 TV digital no Brasil I Titulo CDD 791 2015 la edi o Laborat rio de Converg ncia e M dias LABCOM Universidade Federal do Maranh o Avenida dos Portugueses 1966 Bacanga S o Lu s MA 65080 805 INTERATIVIDADE EM TV DIGITAL UM CASO BRASILEIRO DE DIFUS O TECNOL GICA APRESENTA O Esse livro resultado da minha tese de doutorado no programa de Tecnologias da Intelig ncia e Design Digital da PUC SP defendida em abril de 2014 Apesar de ser um estudo de caso aborda uma tem tica que tem aplicabilidade em diversas reas os proc
87. KE pi GAMEHOMES4 1 tcp Arquivo LUA 3 KE m pc a Tiresias 40 KB Tiresiasb 40 KE a Tiresiasi 42 KB a Tiresiasz 42KB a Verdana 137 KE Verdanab 153 KB Verdana Arquivo de fonte 174 KB a Verdanaz Arquivo de fonte 173 KB Fonte Elaborado pelo autor Por fim o terceiro menu da interface design apenas seleciona justamente em que interface desejamos trabalhar com as op es Modo Design e Modo Editor Figura 39 Interface Design com a aba Modo de Exibi o aberta 132 Video Principal Tipo v deo Fonte Elaborado pelo autor 7 6 Interface Design e Slots No atual est gio de desenvolvimento T Autor permite a utiliza o de cinco tipos de slots ou seja cinco tipos de conte dos diferentes que ele consegue manipular para inser o na cria o de aplica es interativas S o eles slots de texto imagem bot o RSS e texto din mico Como j foi explicado tamb m existe um slot do tipo v deo que carregado normalmente na rea de trabalho assim que o programa acionado Essa modalidade espec fica tamb m pode ser manipulada em termos de tamanho e posicionamento mas n o pode ser retirada da aplica o Quando se tenta fazer isso recebe se uma mensagem de que n o permitido Em tese sup e se que n o pode existir uma aplica o interativa sem o fluxo de v deo principal presente 7 6 1 Slot de Texto SLOT DE TEXTO Permite a inclus o de textos fixos em determinado espa o da tela tais como
88. MEROS DO FORUM Clique aqui para fer 3ce260 lista completa Not cias Tv Digital foi o principal tema do Congresso SET 2008 Punficado em 26 d agosto ds 2608 por apyus Logo na abertura do Congresso SET 2008 Soo claro que 0 sema TV digat seria o foco do evento No discurso de abertura o ministro cas Comunica es m lio Costa afirmou que a escoma do sistemas japon s como dase para o CONTINUAR LE F rum de Tv Digital participa do Congresso SET 2008 Puuilcado em 12 d agosto ds 2005 por apyus O F rum do Sistema Brasileiro de TV Digkai Terrestre F rum SSTVD particioa do Congresso SET 2008 que acontece entre os dias 27 25 29 de agosto no Centro de Exposi es Imigrantes em S o Paulo como odjet ce amigar Delega o argentina visita F rum de TV Digital Puvicado em 24 d Julho d 2008 por apyus O Forum do Sistema Brasileiro de TV Digtal Terrestre F rum SSTVD recedeu no dla 21 de juro em S o Say a visia Os representantes argentinos co setor ce TV digital O principai oojetho do encontro 39 conmecer amp experi ncia do Medidas de campo demonstram que a cobertura da TV Digital na grande S o Paulo excelente Publicado em 16 d junho ds 2003 por apyus O Laborat rio ce TV DigRai da Universidade Mackenzie acaba de fralizar uma das etapas das medi es ce Campo que cemonstram que a conertura Ga TV dgra na Grande S o Paulo exceleme Os testes foram F rum SBTVD apresen
89. McLuhan nos lembra sobre o que muitas vezes esquecemos em considerar a respeito de nossa rela o com o mundo sensorial entretidos que estamos com os significados das coisas e sua interpreta o mar enorme guiado pela subjetividade t o diverso e numeroso quanto os habitantes da terra 2 4 Hans Ulrich Gumbrecht e os efeitos de presen a direcionados aos sentidos 39 Se em McLuhan n o h efetivamente um retorno materialidade e sim uma antecipa o a quest es que agora ganham vulto em Gumbrecht h uma expl cita inten o de questionar a interpreta o e por consequ ncia a hermen utica e a superioridade da raz o humana capaz de apreender e organizar o mundo aprofundando se em quest es que apenas se iniciam na materialidade e que logo devem ser levadas adiante e para bem longe do corpo e do sensorial Em sua proposi o de um campo n o hermen utico Gumbrecht 1998 argumenta que o primado da raz o foi abalado pelo que muitos autores chamam de condi o p s moderna caracterizada por processos de destemporaliza o destotaliza o e desrreferencializa o Utilizando a semi tica de Hjelmslev o autor vai afirmar a inviabilidade atual das Ci ncias do Esp rito Geisteswissenschaften como preconizadas por Dilthey e principalmente por Heidegger Tratando agora do campo n o hermen utico parto de um princ pio dedutivo se como apresentei a centralidade da interpreta o n o apenas em Dilthey e Heideg
90. RUPO DE TRABALHO GRUPO DE TRABALHO E GRUPO DE GRUPO DE TRABALHO GRUPO DE GRUPO DE TRABALHO TRABALHO TRABALHO EEE E Fonte F rum SBTV 2013 O principal rg o do F rum o seu Conselho Deliberativo que composto por treze membros conselheiros eleitos pela Assembleia Geral O conselho define pol ticas 57 gerais de a o estrat gias e prioridades aprova os resultados dos trabalhos e encaminha os ao Comit de Desenvolvimento do Governo Federal F RUM SBTVD 2013 De acordo com a informa o contida no seu site oficial F RUM SBTVD 2013 a distribui o dos grupos ou atores envolvidos na condu o dos assuntos referentes implementa o do SBTVD T no pa s dentro do conselho j indica um distribui o de poder representada pelo n mero de assentos que cada segmento ocupa consequentemente impactando tamb m o peso de cada um nas vota es Os segmentos da ind stria de radiodifus o ou seja das emissoras de TV e o dos fabricantes de aparelhos de TV a chamada ind stria dos equipamentos de recep o tem quatro assentos cada A ind stria dos fabricantes dos transmissores equipamentos de transmiss o e academia tem dois assentos cada A ind stria de software um assento Figura 7 Membros do F rum no Conselho MEMBROS DO CONSELHO DELIBERATIVO SETOR EMPRESA NOME CARGO CONSELHO Radiodifus o SBT Roberto Dias Lima Franco Titular EBC Andr Barbosa Filho Suplente T
91. Really Simple Syndication que permite que o usu rio se inscreva em determinado site que forne a esse servi o e oferece um feed um conjunto de not cias sobre determinado assunto que constantemente realimentado e atualizado Na aplica o Leitor RSS esse fluxo apresentado na tela da TV do espectador confirmando que a caracter stica da instantaneidade pode ser portada para o jornalismo na TV aberta 99 As possibilidades de converg ncia entre aplica es de t news e uma pr tica centen ria como a pir mide invertida v o al m da organiza o hier rquica Apenas ainda em car ter explorat rio poss vel pensar em semelhan as e pontes entre o c digo de programa o da linguagem NCL e o c digo da linguagem audiovisual em termos de descri o do que vai acontecer na tela A organiza o da pir mide invertida que se estabelece atrav s das respostas s quest es originais do lead tamb m est presente na forma como a linguagem NCL estabelece seus principais par metros para descrever a aplica o A semelhan a mais que coincid ncia j que a fun o organizadora id ntica apenas sendo traduzida em termos do c digo de programa o para o c digo audiovisual As categorias operadas pela Linguagem NCL na constru o de uma aplica o de interatividade tem justamente a fun o de estruturar a apresenta o dos diversos tipos de m dia envolvidos naquela aplica o em termos de onde quando o que e como aparec
92. V Record Jos Marcelo do Amaral Titular MTV Valter Jos Pascotto Suplente Globo Fernando Mattoso Bittencourt Titular Mega TV S rgio Tadeu Guaglianoni Suplente Bandeirantes Frederico Nogueira e Silva Titular Fernando Ferreira Recep o Samsung r Rodrigues itular LG Dilson Suplicy Funaro Suplente Sony Marcia Satie Miya Titular Panasonic Jose Mariano Filho Suplente AOC Aguinaldo Silva Titular Philips Alline Botrel Suplente Hbuster Luiz Eduardo Telles Titular CCE Antonio Mendes Suplente Transmiss o Hitachi Linear Carlos Alberto Fructuoso Titular Yasutoshi Miyoshi Suplente Tecsys Jos Marcos Martins Titular Jorge Alberto Ganuza Suplente Academia Unicamp Luis Geraldo Meloni Titular Mackenzie Gunnar Bedicks Suplente USP Marcelo knorich Zuffo Titular Gra a Bressan Suplente Software Quality David Britto Titular ETV Rodrigo Casc o Ara jo Suplente Fonte F rum SBTV 2013 Se imaginarmos que a interatividade no SBTVD T foi desenvolvida basicamente pela academia nacional f cil perceber que qualquer medida favor vel 58 difus o dessa tecnologia que n o conte com o apoio ou eventualmente represente custos adicionais para os segmentos empresariais dificilmente ser aprovada nesse rg o importante ressaltar aqui que apesar de termos indicado que a aus ncia dos profissionais que fazem T V no dia a dia dentro do processo de implementa o um dos fatores que impacta de forma negativa a ado o da int
93. a o entre tecnologia e sociedade bem como o fato de enfrentarem o tema normalmente a partir de abordagens mais metaf sicas onde em muitos trabalhos pairava a sombra da amea a tecnol gica s formas tradicionais da cultura e pr pria humanidade A figura de Heidegger destacada representando o pensamento que superou a divis o geracional proposta apesar das ressalvas de que sem perder a import ncia o sentido de suas palavras e principalmente suas conclus es tamb m foram relativizadas medida que o tempo passou Nas imbrica es entre tecnologia comunica o e filosofia poss vel identificar essa preocupa o com o tang vel aos sentidos de forma expl cita ou indireta Entre as muitas possibilidades tr s autores que abordam a quest o com estrat gias e inten es diferentes ser o aqui destacados por falaram sobre o que talvez n o seja uma rea o a algo oposto mas sim a representa o dial tica do mesmo fen meno De um lado a exist ncia humana e sua indissol vel rela o de m tuas influ ncias com a t cnica que molda o mundo e se torna ferramenta para que possamos operar sobre ele e do outro o lado humano que permanece conectado sem a media o da m quina e nos insere naquilo que chamamos de real Por fim Idhe aponta tamb m como tra o da nova gera o de fil sofos da tecnologia um endere amento quest o da materialidade e seus desdobramentos Por isso no texto que segue faz se uma tentativa de e
94. a a abordagem segundo a qual devemos enfrentar os problemas dividindo os em partes menores as mais simples poss veis e a partir delas ir subindo para enfrentar quadros mais complexos Essa forma de pensar que remonta ao s culo XVI com Ren Descartes passou inc lume por s culos de desenvolvimento do que hoje chamamos ci ncia incluindo em seu percurso o nome de personagens t o fundamentais como Isaac Newton e outros a mec nica de Newton que refor ar o car ter reducionista do m todo cient fico acrescentando a ele uma sensa o de certeza e regularidade do mundo que bem resumida pelas famosas palavras de Pierre Simon Laplace em 1814 quando afirmava que dadas as leis de Newton e sabendo se a posi o e velocidade de cada part cula do universo seria poss vel em princ pio prever tudo por todo o tempo O s culo XX e suas descobertas da relatividade e da mec nica qu ntica come aram a abalar tais certezas entretanto por tratar se de teorias sobre situa es muito espec ficas e distantes da realidade cotidiana n o conseguiram ainda alterar de vez a ideia de que as partes do mundo podiam se encaixar sempre de forma ordenada e previs vel O avan o da ci ncia finalmente esbarrou em fen menos onde tal abordagem mostrou se pouco produtiva A previs o do tempo as tend ncias do mercado globalizado o tr nsito ca tico das grandes cidades as novas formas de comunica o suportadas pelas tecnologias digitais
95. a tecnologia da interatividade nas emissoras de TV digitais a quest o sobre se o telespectador quer ou n o interagir com alguma aplica o de software ou simplesmente assistir o conte do apresentado de forma relaxada num sof da casa se transformar sempre em algo mais ret rico do que objetivo j que sem a etapa da ado o nas 44 emissoras n o haver base emp rica inferencial v lida para qualquer conclus o sobre essa quest o Em nosso entendimento n o proporcionar aos profissionais do audiovisual um caminho efetivo de aproxima o com essa tecnologia representa em primeiro lugar a escolha por um processo de difus o guiado pela vis o eminentemente t cnica e racional que desconsidera o saber pr tico dando pouco espa o para que atrav s da sensa o de ag ncia e controle sobre as possibilidades de cria o de aplica es interativas tais profissionais se sintam motivados a experimentar e avaliar essa inova o tecnol gica Aparentemente os desenvolvedores do projeto Ginga e da interatividade no SBTVD T esqueceram que tal caracter stica s pode existir anexada a um fluxo de conte do audiovisual que tem sua l gica pr pria de produ o e executada por um grupo de profissionais para quem aprender programa o n o uma op o das mais atrativas Dissociar o conte do interativo impondo a ele um m todo de produ o totalmente estranho ao resto do que se faz em TV ir de encontro s tend ncias atuais d
96. a a aplica o de modelos mais simples em termos te ricos convencionais traduzida por exemplo pela reconfigura o das din micas entre o p blico e o privado controle e liberdade e ainda a pr pria fronteira entre produtores formalmente emissores codificadores e consumidores formalmente receptores decodificadores de conte do O advento das tecnologias recentes ressalta a natureza plural e mut vel da ecologia midi tica j que as interfaces da m dia ordenam o acesso aos conte dos entregues pelos canais digitais a cabo via sat lite atrav s da Web em reprodutores de m dia pessoais atrav s de DVDs e finalmente por meio de transmiss o digital Ao mesmo tempo a ampla distribui o de interfaces de m dia traz consigo a cria o de novas categorias televisuais e midi ticas com base no acesso e compet ncia que se tornam particularmente atraentes quando mapeadas contra as flex veis estrat gias de 173 microcasting que j est o resultando em articula es distintas e diferenciadas de plataforma e conte do CHAMBERLAIN 2011 p 20 8 5 Tv Social e a sincronicidade no consumo de conte do O surgimento espec fico da TV Social tamb m incorpora uma aparente contradi o entre processos s ncronos e ass ncronos de acesso ao conte do Faz parte da ret rica positiva e do imagin rio ligado internet sua capacidade por exemplo de possibilitar o consumo de conte do desvinculado de r gidos controles como a
97. a a compreens o dos termos produ o de presen a e produ o de sentido Gumbrecht inicialmente nos lembra da etimologia do termo produ o e sua raiz latina producere que quer dizer trazer frente destacar Assim na produ o de sentido destacada a interpreta o e seus processos enquanto na produ o de presen a a materialidade que toma a frente O que esse livro por fim defende uma rela o com as coisas do mundo que oscila entre efeitos de presen a e efeitos de sentido Ffeitos de presen a entretanto exclusivamente direcionados aos sentidos GUMBRECHT 2004 p 15 Em outro trecho do seu trabalho Gumbrecht 2004 p 15 diz Enquanto a moderna inclusive contempor nea cultura ocidental pode ser descrita por um processo progressivo de abandono e esquecimento da presen a alguns dos efeitos especiais produzidos hoje pelas mais avan adas tecnologias de comunica o podem tornar se importantes para um 18 redespertar de um desejo por presen a Se esse redespertar para a materialidade percebido por Gumbrecht em algumas novidades tecnol gicas em pr ticas muito mais antigas que Sennet nosso terceiro autor vai encontrar seu caminho 2 5 Richard Sennett e o caminho do art fice O encontro de Sennet com a materialidade constru do atrav s de um trajeto bem diferente dos autores anteriores na ideia de transforma o que Sennet baseia seus argumentos O trabalho do art fice e sua paciente e
98. a abordagem multiangular capaz de se utilizar de diversas formas de coleta de dados descri es e an lises para o aprofundamento das quest es que se prop e estudar Reunindo aqui v rias angula es sobre o problema pretendemos contribuir com o aprofundamento das quest es que envolvem o processo da implanta o da interatividade no sistema de TV digital do Brasil e talvez com a indica o de caminhos poss veis para sua mais ampla ado o 31 2 FILOSOFIA DA TECNOLOGIA Quando uma tecnologia apresentada para um determinado grupo social em dado momento hist rico que rela es se estabelecem entre criadores poss veis adotantes e a pr pria solu o tecnol gica Que for as regem ou atuam nesse processo O campo da Filosofia da Tecnologia aborda temas assim e pode nos situar em termos de algumas quest es mais gerais que entendemos estar presentes no processo de implementa o da TV digital no Brasil e mais especificamente na sua caracter stica da interatividade Como j dissemos antes tal processo envolveu a iniciativa governamental e o trabalho de pesquisadores de v rias institui es de ensino no pa s que cada um ao seu modo imprimiu suas cren as particulares sobre o que a interatividade deveria ser ou que utilidade teria Estabeleceram se assim no percurso duas l gicas a da a o pol tica e a da raz o utilit ria cada uma delas colaborando para a formata o de uma proposta de solu o tecnol gica que n
99. a definir as possibilidades ligadas interatividade Figura 14 Interatividade entre usu rios 46 Texto original Interactivity is an expression of the extent that in a given series of communication exchanges any third or later transmission or message is related to the degree to which previous exchanges referred to even earlier transmissions 82 Direction of communication One way Two way High Feedback Mutual discourse G CO L Q o v E U v L S Monologue Responsive dialogue i 1 3 v lt Low Figure 10 1 Four models of users to documents interactivity S sender R receiver P participant sender receiver roles are interchangeable Fonte McMillan 2006 p 213 Na figura 14 s o propostas quatro situa es que s o definidas por uma matriz que considera a dire o da comunica o uni ou bidirecional e o n vel de controle do receptor sobre o fluxo alto ou baixo Numa situa o de aplica o interativa em TV digital que n o contempla o canal de retorno ter amos o que a autora chama de mon logo A inser o do canal de retorno nos colocaria potencialmente nos quadrantes de feedback e di logo responsivo A situa o do discurso m tuo que pressup e uma altern ncia de papeis entre emissores e receptores bem como um n vel mais complexo de interatividade no caso da TV digital nos parece um modo com baixa aplicabili
100. a trocam informa o entre si constituindo o que poder amos chamar de uma rede informacional Ainda pensando sobre a forma como essas informa es s o difundidas atrav s dessa estrutura necess rio observar um aspecto importante a constata o de que o comportamento individual dos elementos dessa rede faz surgir uma din mica que n o pode ser simplesmente definida como a soma das partes que a constituem A conectividade desses elementos e a emerg ncia de padr es n o t o simples assim de serem mapeados indicam sinais de um sistema complexo ou melhor de complexidade um tema que tamb m tem atra do aten o de reas t o diversas como a Ecologia a F sica a Economia e a Gen tica Complexidade outro termo da moda nas ci ncias sociais atualmente Ele usado de duas formas O primeiro e menos controverso uso como sin nimo de emerg ncia o reconhecimento de que conjuntos de atores ou unidades em intera o podem apresentar propriedades n o esperadas em um n vel macro BONACICH LU 2012 p 206 1 Complexity is another fashionable term in the social sciences today It is used in two ways The first and less controversial use is synonymous to emergence It is the recognition that sets of interacting actors or units can have unexpected macro levels properties Tradu o nossa 46 A discuss o sobre a complexidade de certa forma relaciona se com o que em ci ncia podemos chamar de reducionismo ou sej
101. a uma escolha que pode n o lhe ser favor vel 186 9 CONSIDERA ES FINAIS Considerando que a interatividade em TV digital independentemente do desejo ou opini o de seus criadores deve possibilitar algum tipo de percep o positiva junto aos seus potenciais usu rios para que possa ter chances reais de difus o como tecnologia dispon vel importante perceber que num cen rio complexo de hibridiza es como o que hoje se estabeleceu ao redor do conceito do meio televis o a interatividade em TV digital at pelos problemas que j listamos anteriormente jamais poder ser a nica ou mais evidente dessas possibilidades O conceito de produtos substitutos t o utilizado no campo do marketing e do planejamento estrat gico deve aqui ser relembrado uma vez que cada onda de novidades tecnol gicas em potencial pode levar as prefer ncias de futuros consumidores ou usu rios de determinado produto ou servi o existente para novos patamares ou inten es de consumo e utiliza o muito distantes das originais ou correntemente utilizadas ocasionando o decl nio da solu o ou tecnologia que a novidade sucede Tal processo inclusive tem sido acelerado e tomado dimens es globais na contemporaneidade das redes digitais Em seus escritos sobre o planejamento estrat gico mais especificamente listando as causas de decl nio de determinados produtos servi os ou at de ind strias inteiras ou cadeias produtivas Porter 2004 p 268
102. ad of disease Tradu o nossa Nesse texto Newman n o fala exclusivamente de redes sociais na internet mas sobre redes sociais como grupos de pessoas que estabelecem contatos entre si no mundo real tamb m dai a refer ncia a dissemina o de doen as 56 c Promover e coordenar a coopera o t cnica entre emissoras do servi o de radiodifus o de sons e imagens fabricantes dos equipamentos de transmiss o de sinais de televis o terrestre fabricantes dos equipamentos de recep o de sinas de televis o terrestre aparelhos de TV ind strias de software e entidades de ensino e pesquisa d Propor solu es para quest es relacionadas propriedade intelectual envolvidas no sistema brasileiro de televis o digital terrestre e Propor e promover solu es para quest es relacionadas capacita o de recursos humanos f Promover e apoiar a divulga o do sistema brasileiro no pa s e exterior O organograma abaixo apresenta a organiza o do F rum trazendo informa es sobre sua estrutura e integralidade nos termos que definimos anteriormente Figura 6 Organograma F rum SBTVD Estrutura Organizacional do F rum SBTVD ASSEMBL IA GERAL CONSELHO DELIBERATIVO M DULO M DULO M DULO M DULO PROPRIEDADE MERCADO T CNICO PROMO O INTELECTUAL GRUPO DE GRUPO DE TRABALHO TRABALHO GRUPO DE GRUPO DE TRABALHO TRABALHO GRUPO DE j TRABALHO GRUPO DE TRABALHO G
103. ada ao longo da cobertura com n meros e detalhes cada vez mais impactantes bem como a intensidade das refer ncias na programa o ao fato constituindo se em algo bastante parecido com uma transmiss o ao vivo sobre o evento j que praticamente toda a dura o do programa foi dedicada cobertura de Santa Maria Novidade percep o crescente da gravidade da situa o e intensidade do n mero de refer ncias ao evento talvez possam explicar o reflexo no Twitter As transmiss es da noite tinham uma situa o distinta O fato tinha sido amplamente divulgado por todos os canais e as pessoas de forma geral j conheciam a extens o dos danos causados A satura o sobre o tema amplamente explorado durante todo o dia por todos os ve culos de informa o e a dilui o da cobertura agora j intercalada com outros assuntos j n o refor avam a percep o das tr s caracter sticas apontadas no par grafo anterior S o hip teses apenas que precisam ser mais aprofundadas J na transmiss o do Carnaval feita pela Rede Globo os n meros chegaram a 200 TPMs com cerca de 1 hora ap s o in cio do desfile do Salgueiro a primeira escola n o do desfile mas a aparecer na cobertura da emissora no primeiro dia das transmiss es Esses n meros mais que dobraram 451 TPMs ap s o in cio do desfile da Unidos da Tijuca conhecida pela utiliza o de muita criatividade em suas comiss es de frente e carros aleg ricos As dificuldades enfren
104. ades v o do determinismo tecnol gico e sua vers o radical da tecnologia aut noma de Ellul 1968 que de forma geral coloca os homens merc da tecnologia at vers es opostas como as que pregam a constru o social da tecnologia definida n o por par metros fora do controle humano mas pelo contr rio a partir da intera o de v rios grupos de interesse que definem as linhas gerais do seu desenvolvimento Nomes como Heidegger Arendt e Marcuse representam uma vis o cr tica do problema com escritos nem sempre de f cil leitura Segundo Dusek 2006 h varia es para todos Linguistas anglo americanos neo marxistas fenomenologistas europeus existencialistas hermeneutas representantes do pragmatismo americano e fil sofos p s modernos como Deleuze Virilio e mais recentemente Bruno Latour focalizaram seus olhares sobre a rela o entre o homem e a tecnologia transformando uma tem tica pouco valorizada em algo com uma centralidade quase inevit vel Em 1976 foi fundada a Sociedade para a Filosofia e a Tecnologia SPT segundo sua pr pria p gina p blica na internet uma organiza o internacional independente que estimula d suporte e intermedia discuss es filos ficas relevantes sobre tecnologia As possibilidades de pensar as rela es entre sociedade e tecnologia deram origem a novos campos como o que hoje conhecemos como STS Science and Technology Studies Nele pensadores como Castells 1999 e Andrew Fee
105. ado DT Vi incorporado ao seu aparelho de TV 2 O formato tradicional da TV conhecido como SD de standard definition tem uma resolu o de tela com dimens es de 720 por 480 pixels ou pontos luminosos para compor as imagens que apresenta Nos formatos HD sigla para high definition implementados nos sistemas de televis o digital essa resolu o de tela passa para 1920 por 1080 pixels em sua modalidade mais avan ada Entretanto formatos com densidade de pontos ainda maior como o 2K e o 4K j est o presentes em modelos comerciais de televis o indicando que o fator resolu o de tela representa menos um tipo de inova o capaz de gerar transforma es profundas e bem mais um caminho de desenvolvimento da tecnologia de produ o de telas que linearmente consegue ganhos ao longo do tempo No caso da transmiss o do som o incremento tamb m traduzido em termos de aumento de defini o e aumento de canais sonoros que podem ser processados pelo sistema 14 A caracter stica interativa dos sistemas de TV digital aberta reflete as preocupa es de ind stria governo e pesquisadores diante das transforma es tecnol gicas que citamos acima bem como uma tentativa de antecipa o e compreens o dos deslocamentos gerados por elas seja em termos de oportunidades de neg cio inclus o social e educa o ou aprofundamento de quest es te ricas e desenvolvimento cient fico respectivamente Figura 1 Exemplo de aplica o de interat
106. ado previamente conhecido mas sim um estado poss vel entre as muitas possiblidades geradas por esse confronto de interesses nem sempre harmonicamente organizados A constata o dessa din mica nos levou busca de metodologias que mais recentemente tenham procurado adaptar se a situa es complexas com m ltiplos atores e conex es diversas entre eles 1 3 Ferramentas de an lise A partir das abordagens que descreveremos abaixo decidimos por adaptar e unir poss veis formas de enfrentar a situa o sempre direcionados pelo cuidado com a manuten o da coes o a rela o entre as partes e da coer ncia a rela o das partes com o todo Nesse trabalho evidenciaremos para efeito de an lise os processos comunicacionais de produ o de sentido que envolvem os agentes do sistema Para tanto escolhemos operar a partir da met fora da rede que permeia as interconex es entre eles e d o suporte s a es e rea es que v o constituir sua din mica de intera o De forma geral essa abordagem pode ser chamada de an lise de redes definida como uma t cnica anal tica que permite aos pesquisadores representar dados Smart TVs s o aparelhos que vem com a possibilidade de conex o com a internet e a partir dela possibilitam ao espectador acessar uma s rie de aplica es ou pequenos programas que lhe trazem conte do adicional como redes sociais v deos servi os e outros O problema que at o presente momento as aplica
107. ados para a compreens o de processos sociais envolvendo entes guiados por forte subjetividade e submetidos a frequentes mudan as ou transforma es 23 fen meno observado estatisticamente significante num determinado n vel de probabilidade MONGE CONTRACTOR 2003 p 517 De forma geral a metodologia MTML procura evitar simplifica es e redu es presentes em muitas outras abordagens que apresentam s rias restri es diante de problemas representados por sistemas complexos Complexidade surge quando as depend ncias entre os elementos se torna importante MILLER PAGE 2007 medida que a an lise consegue olhar para os diferentes n veis dos relacionamentos estabelecidos entre os atores a partir de teorias espec ficas para cada n vel e ainda busca explorar esse ambiente a partir de infer ncias formais ao nosso modo de ver aproxima se de conclus es capazes de refletir de forma mais completa essa complexidade A partir do nosso objeto tentamos ent o traduzir as premissas apresentadas na descri o da MTML que tem aplicabilidade mais geral para um caminho mais pr ximo aos problemas que pretendemos estudar Van Dijck 2013 prop e uma metodologia que tamb m observa m ltiplos fatores interdependentes que ele divide em duas esferas uma que poder amos chamar de micro e que olha para as rela es individuais entre atores e outra que poder amos chamar de macro que mais focada nos estados gerados pelo sistema
108. al Esse slot do tipo V deo pode ser redimensionado e colocado em qualquer parte da rea de trabalho Ele representa o fluxo tradicional de udio e v deo que recebemos pelo aparelho de TV ou seja a programa o normal que est sendo transmitida Caber a quem est criando a aplica o decidir se em determinado momento ap s o acionamento da aplica o o fluxo principal continuar ocupando toda a tela da TV e ai os elementos gr ficos da aplica o ser o sobrepostos a ele como o conte do de um gerador de caracteres faz ou a imagem do canal da TV ser reduzida e os elementos da aplica o compartilhar o com ela a rea dispon vel Podemos ver exemplos das duas situa es a seguir No exemplo abaixo temos um template que manteve a imagem da programa o no seu tamanho normal e sobrep s a essa imagem duas reas geradas pela aplica o Em cima uma logomarca que inserida a partir de um slot de imagem e abaixo uma 125 rea destinada a exibi o de um feed de RSS gerado a partir de um endere o espec fico na internet Detalharemos mais a frente as caracter sticas de cada slot e sua rela o com as possiblidade de conex o com a internet Figura 29 Exemplo de template com fluxo principal sem redu es e elementos da aplica o sobrepostos no caso dois slots de imagem e um slot de RSS Dister Verila kmo Preto Medo ck banie Video Principa Tipo RSS Tipo v deo Fonte Elaborado pelo autor
109. alandra 2006 202 MCKELVEY Bill Quase natral organization Science Organization sciene v 8 n 4 Jul ago p 352 380 1997 Dispon vel em lt http www billmckelvey org documents 1997 20MckKelvey 97 Quasi natural 200rg 20Sci pdf gt Acesso em 23 abr 2013 MCLUHAN M Os meios de comunica o como extens es do homem S o Paulo Cultrix 2007 MANOVICH L The language of new media Massachusetts Mit Press 2001 MARTINS Gilberto THE PHILO Carlos Metodologia da investiga o cient fica para ci ncias sociais aplicadas 2 ed S o Paulo Atlas 2009 MASCARELLO F Cinema hollywoodiano contempor neo In MASCARELLO F Org Hist ria do cinema mundial Campinas Papirus 2006 MATTAR Jo o Interatividade e aprendizagem In LITTO F FORMIGA M Org Educa o a dist ncia o estado da arte S o Paulo Pearson Education do Brasil p 112 120 2009 MCMILLAN Sally Exploring models of interactivity from multiple research traditions users documents and systems In LIEVROUW Leah LIVINGSTONE Sonia Eds The handbook of new media social shaping and social consequences of ICTs Reprint London Sage p 205 229 2006 MICHEL Maria Metodologia e pesquisa cient fica em ci ncias sociais um guia pr tico para acompanhamento da disciplina e elabora o de trabalhos monogr ficos 2 ed S o Paulo Atlas 2009 MIELNICZUK Luciana A pir mide invertida na poca do webjornalismo tema para
110. algumas possibilidades Figura 13 Possibilidades de contato entre emissora e usu rio final com ou sem canal de retorno TV TRADICIONAL Canal de Difus o EMISSORA USU RIO FINAL l l TV DIGITAL Canal de Difus o EMISSORA Canal de Interatividade USU RIO FINAL l M Fonte Elaborado pelo autor 77 A presen a ou n o do canal de retorno bem como as funcionalidades que traz ou as limita es que imp e respectivamente tamb m definem outra classifica o baseada nesse item A interatividade pode ser local ou seja limitada capacidade do usu rio de acessar e navegar informa es que est o sendo transmitidas junto com o fluxo de dados do programa como tamb m pode ser plena e nesse caso necess rio que haja um canal de retorno que possibilite o envio e a troca bidirecional de informa es do telespectador com a emissora ou operadora de TV No caso em que a interatividade possibilite a intera o na TV com outros usu rios a TV deixa de ser uma forma de comunica o simplex unidirecional e passa ser duplex bidirecional com consequ ncias bastante interessantes para o futuro da TV SCHLITTLER 2011 p 35 Crocomo 2007 tamb m utiliza a figura do canal de retorno para definir o que chama de n veis t cnicos de interatividade Existem tr s n veis No primeiro os dados transmitidos s o armazenados no terminal de acesso Ao acessar as informa es dispon veis em hipertexto na tela o
111. anal gicos um fluxo de dados organizados como um c digo de uma dada linguagem de programa o Em termos mais simples num sistema de televis o digital tido como interativo transmite se software aplica es com finalidades espec ficas junto com o material audiovisual A partir desse fato nossa discuss o sobre interatividade se dar de forma inversa ao que encontramos em outros textos Tentaremos compreender primeiro essas especificidades num caminho que nos permitir evitar discuss es que tem aplicabilidade reduzida quando tratamos de uma m dia de massa como a TV com caracter sticas bem diferentes da Internet a partir do qual muito se tem escrito sobre interatividade 35 O T no final da sigla indica que um sistema de transmiss o terrestre ou seja um sistema de TV aberta tradicional como conhecemos desde o in cio da televis o anal gica onde o sinal chega pela antena comum elemento t o presente e conhecido nas casas brasileiras sem a necessidade do cabeamento ou das antenas em forma de prato como no caso dos sistemas via sat lite como a SKY por exemplo A transmiss o se d entre a antena da emissora e as casas dos espectadores dentro da sua rea de cobertura 3 Tal possibilidade t cnica chamada de datacasting 69 Feito isso partiremos ent o no outro sentido da constru o de um entendimento sobre interatividade em TV DIGITAL a partir de sua rela o com discuss es mais gerais Utilizando a abo
112. andida baseada no conceito de transcodifica o Fen menos H bridos Eixo Tecnol gico Digital Poder centralizado Monitoramento t VOD Assincrono Minera o de Dados Big Data Streaming Cloud Recep o Passiva Sistemas de TV Digital Lerfolheando p gs Tablet Dispositivos Touch M sica Companheira Cav em diversastelas Cultura de Participa o Plataformas de M dias Sociais Poder Descentralizado e Coletivo Wikis Plataformas de Colabora o pre pa Earto Assistir TV Comentar em Redes Sociais Digitaliza o e Compress o Eixo Cultural TVs Tablets Segunda Tela Apps Eixo Cultural Tradicional Contempor neo Leitura Matinal Jornal Impresso Dikaode Vinil ObradeAite Poder centralizado Grande M dia Broadcast Experi ncia Sincrona M tricas de Audi ncia Fala e Escrita em Comunidades e Coletivos Skipe HangOut MSociais TV na Sala Transmiss o em fluxo Eixo Tecnol gico Anal gico Fonte Elaborado pelo autor Num outro exemplo mais simples podemos citar o h bito da leitura matinal t o associada ao jornal impresso que receb amos em nossas casas atualizado pelo acesso atrav s dos tablets que entretanto ainda mant m uma refer ncia t ctil reconfigurada atrav s das fun es touch que nos permitem passar p ginas e deslocar coisas mesmo que atrav s da media o da interface digital 8 2 A conex o com as m dias sociais como oportunidade para as emissoras Assim considerando o en
113. ando 1 200 pesquisadores da rea tecnol gica Esses recursos tiveram origem no Fundo Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico FNDCT 31 e no Fundo Nacional de Telecomunica es FUNTTELL 29 Outros 38 foram recursos reembols veis e 2 oriundos de subven o CASTRO 2012 p 145 Uma poss vel contradi o entre o discurso governamental que liga a interatividade em TV aberta inclus o social e o t mido sucesso da implementa o da tecnologia nos parece uma explica o incompleta para a situa o atual Como exposto acima houve investimentos esfor o e recursos para desenvolver o Ginga principalmente por parte da academia e das inst ncias governamentais ligadas pesquisa inova o tecnol gica e ao setor do audiovisual Mesmo assim imaginar esse cen rio apenas com esses atores n o nos apresenta o quadro completo 1 1 Desenho da pesquisa Para investigar a situa o nos propomos aqui a tentar compreender quest es anteriores que desde o in cio nortearam nosso trabalho O que guia o processo de ado o de tecnologias relacionadas s m dias digitais Como se d esse processo em situa es de competi o Quais seriam os fatores de sucesso ou fracasso nesse caminho Em que medida tais quest es mais gerais podem ser percebidas no processo da implanta o da TVDi televis o digital interativa no Brasil Para enfrentar tais problemas ao longo dessa pesquisa tentaremos desenvolver tr
114. ando o que propomos chamar aqui de nuvem de sentido A conversa o online sobre um determinado programa acontece antes durante e depois que ele vai ao ar O canal de fundo entretanto definido como a conversa o em tempo real que est acontecendo atrav s das m dias sociais durante a sua transmiss o PROULX SHEPATIN 2012 p 11 A ideia de nuvem vem do termo cloud computing utilizado no jarg o da internet para descrever o conjunto de servidores e infraestrutura de rede que possibilita a execu o de programas e aplica es de internet bem como o arquivamento de 64 is P r s O Twitter utiliza o recurso das hashtags atrav s do qual os usu rios podem identificar um tema espec fico e escrever sobre ele criando um conjunto de conte dos que se refere a essa palavra que funciona como um r tulo tag e pode ser reproduzido a partir de ferramentas de busca 169 informa o de forma descentralizada e n o no computador do usu rio Hoje mais do que nunca guardamos nossos arquivos nas nuvens computacionais de grandes empresas como Google Apple e Microsoft e utilizamos solu es e ferramentas que n o est o instaladas em nossas pr prias m quinas mas sim nos servidores deles e de outras companhias que nem conhecemos Todo o resultado dos processos de significa o a partir da enorme produ o de conte do que os usu rios da internet agora conseguem realizar enviado para esses servidores entre eles os que
115. ante e que n o pode ser parado Para muitos como Sennett abre se aqui a caixa de Pandora a deusa da inven o enviada por Zeus terra e que para os gregos representava tamb m a cultura das coisas produzidas pelo homem atrav s das quais este poderia causar danos a si mesmo Os grandes conflitos mundiais da primeira metade do s culo XX o nazismo e o pesadelo da guerra fria e da amea a nuclear materializaram os piores sonhos dos gregos num mundo que em tese deveria ser mais evolu do justamente pela exist ncia da tecnologia A capacidade de agirmos ou exercermos nossa pr pria vontade nos ambientes digitais De certa forma um conceito ligado ao de interatividade Ver Murray 2003 34 Nos ltimos tr s s culos a Filosofia da Ci ncia ocupou muitos pensadores mas s no s culo XX a partir de eventos como a bomba at mica em Hiroshima e Nagasaki e posteriormente as preocupa es com as mudan as clim ticas a polui o gerada pelo desenvolvimento industrial e a manipula o gen tica com a possibilidade mesmo que te rica da clonagem de seres humanos que esse cen rio come ou a mudar e a produ o te rica sobre uma Filosofia da Tecnologia passou a tomar corpo A intensidade e a velocidade das mudan as econ micas e sociais nas ltimas d cadas de alguma forma ligadas ao desenvolvimento tecnol gico deram a esse campo um interesse com crescimento exponencial e uma diversidade de correntes e enfoques As possibilid
116. antes em dois m dulos mercado e promo o e nos outros dois tamb m tem a maior representa o empatando apenas com os fabricantes de TV propriedade intelectual e t cnico A academia mais pr xima da interatividade s tem representa o em um m dulo o t cnico e mesmo assim com n mero inferior de representantes em rela o aos dois outros grupos majorit rios A coordena o dos quatro grupos tamb m tem presen a maci a do setor dos radiodifusores que ocupam 3 coordena es apenas o m dulo de Mercado tem seu coordenador da ind stria de software F RUM SBTVD 2013 Tal distribui o n o reflete a composi o num rica dos associados do F rum j que sua p gina oficial informa 27 membros no setor de Radiodifus o e em segundo lugar justamente o setor Acad mico com 20 membros A ind stria de Recep o que na maioria dos m dulos tem representa o significativa tem apenas 11 membros Tamb m no site a participa o do governo descrita da seguinte forma O F rum conta com representantes do governo federal Essa presen a de agentes p blicos no F rum permite o acompanhamento mais pr ximo das discuss es al m de estreitar as rela es dos associados com os rg os reguladores F RUM SBTV 2013 Por fim um olhar no resumo das principais conquistas obtidas pelo F rum aponta que das 12 listadas apenas uma refere se diretamente quest o da interatividade apesar de n o citar o GINGA maior contribui o
117. are que permite receber o sinal digital transmitido pelas emissoras abertas atrav s de uma antena UHF Emissora aberta a que transmite o seu sinal pelo ar a partir de antenas de transmiss o e recep o e que permite o acesso ao seu conte do sem custo para o espectador baseada num modelo de neg cios focado em audi ncia e venda de comerciais e espa os publicit rios 15 uma normatiza o oficial em 2012 passou a cumprir um calend rio de obrigatoriedade a ser seguido pelos fabricantes calend rio esse que inclusive j sofreu prorroga es Traduzindo em termos simples apesar de ser considerada como uma pol tica do governo brasileiro capaz de levar inclus o social a partir do acesso a servi os p blicos disponibilizados atrav s de aplica es interativas maioria dos lares do pa s onde a presen a da televis o ainda supera e muito a da internet s cinco anos depois do in cio das transmiss es em digital no Brasil uma a o oficial foi tomada de forma mais incisiva para garantir que os pr requisitos necess rios recep o da interatividade estivessem presentes nos aparelhos Figura 2 Exemplo de aplica o interativa para oferecer alguns servi os de uma ag ncia do INSS atrav s da TV aberta sem a necessidade de conex o com a internet Fonte Munhoz 2010 Ao mesmo tempo passada a fase de desenvolvimento do padr o SBTVD T e tamb m do c digo que constituiu a solu o Ginga 2003 2007 a fase seguinte
118. as b sicas que guiaram a defini o da TV digital no Brasil seguiam o racioc nio de que num pa s de dimens es continentais onde a internet ainda est distante de chegar maioria dos lares a televis o presente em mais de 90 dos domic lios brasileiros poderia fazer o papel de instrumento de inclus o digital oferecendo a todos novos servi os e possibilidades antes inexistentes De certa forma a ideia da TV como fator de integra o nacional parece ser retomada em novos termos revigorada pelo potencial da digitaliza o dos conte dos audiovisuais e da promessa de entregar agora junto com eles softwares aplica es com as mais diversas finalidades e ainda com o que se convencionou chamar de canal de retorno a chance de abrir uma via bidirecional de comunica o num Sobre a quest o do SBTVD T como pol tica p blica de inclus o social ver Santos 2011a Barbosa 2007 Montez e Andreata 2007 Barbosa e Castro 2008 Almas e Joly 2009 74 meio at ent o eminentemente unidirecional criado para o modelo do broadcast ou seja de um para muitos SANTOS 2011a p 109 4 3 Classifica es da interatividade em TV Dispostas algumas especificidades sobre a implanta o do modelo brasileiro de televis o digital e de sua caracter stica denominada interatividade podemos agora incluir considera es mais abrangentes sobre o tema em estudo a partir das incurs es de diversos autores que trataram da televis o in
119. as e estavam representadas de forma intuitiva e l gica Bem localizados por m n o s o de f cil 2 navega o ao primeiro contato e nem auto explicativos Aus ncia de explica o dificultou o trabalho 3 Dificuldade com a identifica o e manejo de 3 algumas funcionalidades dos menus e bot es Poucas ferramentas por m de f cil visualiza o e 2 manipula o Visual do menu atrapalhou 1 N o respondeu 1 De novo a falta de instru o pr via para a utiliza o da ferramenta impactou a avalia o geral dos aspectos listados nessa quest o Caso necessite refazer a produ o lembraria por onde come ar E das etapas subseqiientes Sim Uma vez realizado o primeiro projeto por 8 completo a produ o de outros mais f cil Sim Apesar de ser complicado 3 O resultado dessa pergunta refor a nossas observa es iniciais de que se tivesse havido um treinamento pr vio espec fico sobre a ferramenta muitos dos problemas levantados seriam minimizados Uma vez conclu da a primeira aplica o o aprendizado do processo se consolida de forma r pida facilitando tentativas posteriores Ap s aprender a utilizar as ferramentas b sicas voc considera que seu rendimento aumentou Voc se considera capaz a partir da de executar procedimentos mais avan ados Sim Somente a instru o pr via se faz necess ria 7 depois que se conh
120. asa arianos na diead aa A don garra EE Teora de 0657 CASE RR RR NEAR NR A aaa F rum do SBTVD um exerc cio de aplica o simplificado INTERA TIVIDADE sa ai DR q ed Abordagens e dificuldades ieerreeererereeereeeseneos Conceitua o de interatividade em TV digital Classifica es da interatividade em TV Extens o e problematiza es rereecee As 3 grandes linhas de pesquisa e a interatividade em TV digital Interatividade entre USUARIOS uersssensiqaesesastassamassinserigassasnaiges susadias penosa tagesi go Interatividade com documentos ou conte do s Interatividade entre usu rios e sistemas Revisando conceitos e rereeerererereeaea ea ererrrcenea 51 5 2 5 3 5 4 6 1 6 2 6 3 6 4 6 5 7 1 7 2 7 3 7 4 7 5 7 6 7 6 1 7 6 2 7 6 3 7 6 4 7 6 5 7 7 7 8 7 9 7 9 1 7 9 2 7 9 3 8 1 8 2 8 3 8 4 8 5 SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL SBTVD T 86 Televis o Digital e interatividade como pol tica p blica 86 Possibilidades Narrativas da TVDi 92 Interatividade no jornalismo e o modelo da pir mide invertida 96 Modelos de Neg cio e Propriedade sieea 100 DIFUS O DE INOVA ES eemeeeeeeeeeeas 102 Vantagem Relativa Relative Advantage ires 107 Compatibilidade Compatibility
121. aten o e participa o No ambiente do mercado de tecnologia as mudan as acontecem de forma muito r pida e perder uma janela temporal de oportunidade pode custar caro Ver Brennand e Lemos 2007 Herweg Filho 2009 Montez 2009 Montez e Andreata 2007 Soares 2009 e Santos 2011b 48 www clubencl com br 89 H cerca de alguns anos atr s dois grupos de empresas globais lutaram para consolidar um novo modelo de m dia tica que pudesse suceder o DVD como suporte da ind stria do audiovisual Blu ray e HD DVD representaram esfor os e investimentos milion rios desses dois grupos e como resultado da disputa o primeiro j est nas locadoras e na casa dos consumidores enquanto o segundo vai em dire o ao esquecimento H cerca de 30 anos atr s algo parecido aconteceu entre o VHS e o Betamax num final j conhecido Quantos hoje sabem que um formato de v deo chamado Betamax um dia existiu se o pr prio VHS vencedor da disputa tamb m j coisa do passado Os desafios da interatividade na TV digital tamb m n o s o menores Uma nova gera o de TVs que podem conectar se internet j chegou ao pa s e oferece via conex o de rede acesso a v rios sites parceiros dos fabricantes atrav s de acordos que podem trazer uma experi ncia de navega o em p ginas da web na tela da TV Na Europa onde a interatividade em TV aberta come ou h cerca de 10 anos apenas na Inglaterra as aplica es de TVDi permanecem
122. br 2013 KERNAN L Coming attractions reading american movie trailers Austin Texas University of Texas Press 2004 KIOUSIS Spiro Interactivity a concept explication In New media and society v 4 n 355 London Sage 2002 Dispon vel em lt http nms sagepub com cgi content abstract 4 3 355 gt Acesso em 15 nov 2012 KOTLER Philip Administra o de marketing S o Paulo Prentice Hall 2000 LATOUR Bruno Reagregando o social Uma introdu o teoria Ator Rede Tradu o Gilson C sar Cardoso Salvador EDUFBA 2012 LANSING Stephen Priests and programmers engineering the knowledge of bali New Jersey Princeton University Press 1991 LAPLANTINE Fran is A descri o etnogr fica S o Paulo Terceira Margem 2004 LAUTERJUNG Fernando SANFELICE Leandro Mais uma boca Rev Tela Viva S o Paulo ano 22 n 243 nov 2013 LE O L cia O Labirinto e a arquitetura do ciberespa o In NOJOSA Urbano GARCIA Wilton Org Comunica o e tecnologia S o Paulo Nojosa 2003 p 153 167 LEMOS Andr Cibercultura Tecnologia e vida social na cultura contempor nea 4 ed Porto Alegre Sulina 2002 MACEY D Dictionary of critical theory Londres Penguin Books 2000 MACHADO Arlindo Pr cinemas e p s cinemas Campinas Papirus 1997 MACHADO Elias O ciberespa o como fonte para os jornalistas Salvador Calandra 2003 O jornalismo digital em base de dados Florian polis C
123. brasileira participa de reuni o sobre TV Digital no Jap o Publicado em 15 de maio de 2008 por apyus O Grupo de Trabaho Conjumo Brasii Jan o STC no qual o F rum do Sistema Brasileiro de TV Digtal Terrestre F rum SETVD se taz representar redre peia quarta vez aforkiades e especialistas Draslisiros e japoneses entre os dias 13e 202e Normas brasileiras da TV Digital garantem o sucesso do sistema Publicado em 11 de mar o ds 2008 por apyus A TV Digtal raslieira estreou em 2 de dezembro co ano pass200 em S o Pavio Desde que se decidia peia sua implementa o em janeiro de 2005 um imenso Figura 10 Detalhe do post mais antigo na p gina de Not cias do Site do F rum 64 Normas brasileiras da TV Digital garantem o sucesso do sistema Publicado em 11 de mar o de 2008 por apyus A TV Digital brasileira estreou em 2 de dezembro do ano passado em S o Paulo Desde que se decidiu pela sua implementa o em janeiro de 2008 um intenso cronograma de trabalho foi realizado Uma das entidades respons veis pelo sucesso dessa CONTINUAR LENDO Fonte F rum SBTV 2013 O registro mais recente at o final de 2013 totalizando um per odo de cerca de seis anos traz a mat ria com o t tulo Globo faz campanha para estimular o uso da TV digital datada de 23 de dezembro de 2013 Figura 11 Post mais recente na p gina de Not cias do Site do F rum DOTE SITE OFICIAL DA TV DIGITAL P Pe bha
124. caracter stica da interatividade em sistemas de TV aberta a saber sua condi o de tecnologia que sofre a concorr ncia direta de muitas outras novas possibilidades tecnol gicas que permitem a intera o dos usu rios espectadores n o s com a emissora mas tamb m entre si aparentemente mais ricas e baseadas na conex o com a internet e na intercess o com as plataformas de m dias sociais 163 8 INTERATIVIDADE E A P S TV 8 1 Hibridiza es culturais e tecnol gicas Como dissemos na introdu o deste trabalho a pr pria defini o do termo televis o tornou se mais problem tica a partir do surgimento de diversas das potencialidades oferecidas pelo processo de digitaliza o dos meios de comunica o Tal processo flexibilizou e estendeu limites antes mais r gidos ligados ao termo televis o Como exemplo podemos tomar por base alguns aspectos caracter sticos do meio TV na era anal gica Em rela o recep o ver TV significava obrigatoriamente estar diante de um aparelho espec fico com caracter sticas t cnicas pr prias capaz de receber um sinal transmitido por um centro ou polo emissor a esta o de TV constituindo um fluxo linear e temporal de conte do organizado a grade de programa o qual s poder amos ter acesso de forma s ncrona ou seja estando diante do aparelho no momento em que a emissora estivesse veiculando aquele determinado conte do Rever esse material dependia da disposi o do
125. ce in that world influence design Tradu o nossa 36 pode ser encontrada no pensamento de outros autores que a partir de pontos de observa o diferentes exploraram a for a da materialidade do mundo em seu confronto com a raz o pura 2 2 A quest o da materialidade em McLuhan Gumbrecht e Sennet Nas ltimas quatro d cadas os processos de digitaliza o e converg ncia receberam crescente aten o das mais diversas reas do conhecimento tendo em vista sua ineg vel interfer ncia nas atividades humanas Das redes sociais cibercultura dos games online ao capital globalizado e suas bolhas dos ambientes virtuais aos avatares e entes digitais um movimento de desmaterializa o de descolamento entre representados e representantes parece estar em andamento com ritmo acelerado As discuss es sobre esse aspecto da cultura atual remontam ao final do s culo XX em autores como Baudrillard Jameson e Eco entre outros Se intensa a movimenta o sobre as iniciativas de compreender esses processos tamb m poss vel notar que uma esp cie de movimento contr rio de retorno ou busca da dimens o material da exist ncia tem se manifestado em autores ou pesquisadores contempor neos que nos falam de ind cios desse caminho mesmo nos dias de hoje em que estamos t o inseridos nas categorias e desdobramentos do que se considera virtual como em Benedikt 1991 Bricken 1990 Cohen 2007 Le o 2003 Macey 2000 Punday
126. cen rios realizados pela a o dos atores envolvidos no sistema e como tal precisam atingir n veis m nimos de difus o e massa cr tica nos termos dos estudos de difus o de inova es para que possam estabelecer um processo autossustent vel de crescimento O caso da interatividade no SBTVD T em nossa vis o representa um bom exemplo disso a partir da janela temporal que o crescimento da infraestrutura da internet no pa s estabelece e que como pode ser visualizado abaixo aparentemente est se fechando Figura 77 Indice percentual de domic lios com acesso internet atrav s de computadores Banco de Dados Agregados IBGE de GE de Recupera io ii Tin Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilios Tabela 2387 Domicilios particulares permanentes e Moradores em domicilios particulares permanentes por classes de rendimento mensal domiciliar e exist ncia de microcomputador acessa Internet e tipo de telefone Iial Brasil Vari vel Domicilios particulares permanentes Percentual Pesquisa B sica Classes de rendimento mensal domiciliar Total id Exist ncia de microcomputador acesso Internet e tipo de telefone Microcomputador tinham com acesso Internet kese de Indicadores na 2003 nuns 2005 106 2007 2008 2009 11i 2012 114 2 5 ga 164 an as n KEA Fi SUPLEMENTOS Trabalho Infantil Fonte Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica 2012 Coletamos junto aos dados da Pe
127. cido com esta in dita iniciativa pragm tica de elaborar uma alternativa possibilidade de intera o no ato de assistir televis o Ali s em tempos de m ltiplas e eficientes tecnologias digitais m veis e continuamente conectadas entendemos que o pr prio termo TV se apresenta inadequado e desgastado para o que temos proposto sua substitui o por cibervis o pois de fato com as modernas tecnologias nos dias atuais tudo est dist ncia n o somente os enunciados transmitidos por este envelhecido aparato midi tico Distante da exclusiva teoriza o o autor facilita a compreens o do assunto ao incluir 79 ilustra es sendo que ao revelar as qualidades do T Autor um software interativo que o tema central desta obra insere as possibilidades tecnol gicas concretas para a interatividade no aparelho de materializa o de programas audiovisuais descrevendo pormenorizadamente os princ pios tecnol gicos estudados criados testados e organizados pelo autor apontando as hibridiza es tecnol gicas e as converg ncias com as demais m dias sociais Esta uma obra seminal que deve constar nas leituras dos especialistas e sobretudo dos profissionais da rea da Comunica o sejam eles telejornalistas publicit rios editores designers produtores roteiristas etc E todos os demais seres sedentos por cultura e estudos consistentes sobre tecnologia E ainda aqueles interessados nas rela es das tecnologias
128. cificamente para outro usu rio fora do fluxo geral de mensagens 175 Tweets por minuto Eventos Nacionais 3 2FAnemiss o de ltimo eapitul E TPMs 2 850 2150 r Minuto TPMS 1 800 N mero de Tweets po o 8 NOVELA AVENIDA CARNAVAL DOIS CARNAVAL SO CARNAVAL 2013 CARNAVAL 2019 CARNAVAL 23013 INC NDIO EM DRAG SANTA MARINS Eventos Fonte Santos 2013 N meros do balan o do Twitter no Brasil em 2012 indicam que entre os 60 picos repentinos de interesse no ano top trends a categoria entretenimento recebeu aproximadamente 28 do total esportes 13 e pol tica em torno de 9 No entretenimento as novelas e os reality shows tiveram uma enorme presen a no Twitter de 1 de mar o ao dia 31 de outubro de 2012 o termo Avenida Brasil foi recordista com milh es de tweets e em seu ltimo cap tulo apresentou um fluxo de 3 031 tweets por minuto Da mesma forma a hashtag FBBB12 foi recordista entre os realities seguido do The Voice Brasil A Fazenda e Mulheres Ricas TWITTER BLOG 2012 Nos eventos internacionais os n meros s o ainda maiores como o caso do SuperBowl j citado bem como a transmiss o de debates da elei o americana na TV os jogos da Eurocopa futebol e dos jogos Ol mpicos de Londres Gr fico 3 Gr fico com n meros de Tweets por Minuto em eventos mundiais 176 Tweets por minuto Eventos Mundiais 330 000 E TPMs Noite do dia da vota o com divulga o de resultados parciai
129. comenta o tema da substitui o tecnol gica Uma fonte do decl nio s o os produtos substitutos criados pela inova o tecnol gica calculadoras eletr nicas no lugar de r guas de c lculo ou tornados proeminentes por mudan as nos custos relativos e na qualidade produtos sint ticos no lugar do couro Essa fonte pode amea ar os lucros da ind stria pois a crescente substitui o em geral reduz os lucros ao mesmo tempo em que diminui as vendas Esse efeito negativo sobre os lucros aliviado no caso da exist ncia de demanda imune ou resistente ao substituto e com caracter sticas favor veis no sentido previamente descrito A substitui o pode ou n o vir acompanhada de incerteza quanto demanda futura dependendo da ind stria O problema dos radiodifusores em rela o s amea as hoje existentes e apontadas para o seu modelo de neg cios tradicional mesmo que indiretamente impacta a utiliza o da interatividade em suas opera es justamente por que ela a que 187 traz maior n vel de incerteza dentro do pacote de possibilidades estabelecidas pelos novos sistemas de transmiss o digital Apenas a t tulo de compara o a caracter stica da resolu o superior de imagem traduzida na maior quantidade de pixels das telas em full HD al m de n o alterar o modelo de neg cios tradicional oferece a percep o inquestion vel de melhoramento do produto sem inserir nenhum elemento essencialmente novo transmiss
130. como oportunidade para as EMISSOLAS naii iaaea a doada Ca TEE PRA TI SG SAR Add aaa Da Ca as ad 165 Eye Ditert enan a ea dp a da 167 Tv Social e o Backchannel de Significa o siii 170 Tv Social e a sincronicidade no consumo de conte do 173 8 6 8 7 8 8 8 9 Twitter e transmiss es ao VIVO cn e eeseeererereaaaaaa 174 Ferramenta Social Tracker e coleta de dados de eventos nacionais 176 Possibilidades de intera o atrav s da TV Social 180 Novos modelos de neg cio ligados intera o entre espectadores e CON CUTO sis ssa aU TR E a E Dag 183 CONSIDERA ES FINAIS 186 REFERENCIAS a SS EUA SS A 196 13 1 INTRODU O A dificuldade te rica em definir alguns conceitos que antes eram bem mais simples de estabelecer o ponto de partida deste trabalho que tem como pano de fundo as transforma es que a digitaliza o e os processos tecnol gicos t m gerado nas suas rela es com a cultura a economia e a sociedade de forma geral A televis o que nossos pais e av s conheceram como o eletrodom stico presente nas salas de estar que tinha o poder de reunir a fam lia ao seu redor e que os acad micos estudavam como o mais poderoso meio de comunica o de massa do s culo XX j apresenta hoje problemas importantes de conceitua o medida que a experi ncia do que chamamos de assistir TV se replica em telas
131. dade 4 5 2 Interatividade com documentos ou conte do Nesta segunda linha um aspecto interessante o que se chama de relacionamento para social um conceito de Horton e Wohl 1956 que pressup e a intera o com elementos da m dia como um substituto para relacionamentos reais O fen meno dos f s um dos objetos de estudo de Jenkins 2006a poderia ser uma exemplo dessa situa o A intera o emocional com celebridades e suas diversas manifesta es fazem do relacionamento para social um interessante tipo de interatividade com documentos ou conte do Outro aspecto abordado nessa linha de pesquisa normalmente est relacionado ao status do receptor Essa audi ncia ativa e suas possibilidades de controle da apresenta o e do pr prio conte do s o tra os desse tipo de pesquisa Figura 15 Interatividade entre usu rios e conte do 83 Nature of audience Passive Active High Content on demand Co created content o E Go 5 O o v c 2 g v 2 s Packaged content Content exchange 2 G 1 o Low Figure 10 2 Four models of users to documents interactivity S sender R receiver P participant sender receiver roles are interchangeable Fonte McMillan 2006 p 216 Na figura 15 a matriz se forma a partir das possibilidades sobre o n vel de controle que o usu rio tem sobre o conte do bem como uma suposta natureza da audi ncia dividida entre passiva e ativa Nos s
132. de Van Dijck 2013 ao tema do nosso estudo que o processo de implanta o do Sistema Brasileiro de TV digital principalmente a partir da caracter stica da interatividade Apenas relembrando o autor no modelo que utiliza para sua an lise do fen meno das m dias sociais observa seis aspectos divididos em duas camadas ou layers Um que poder amos associar a uma esp cie de microeconomia da aten o focada na tecnologia em si na produ o do conte do que propicia e nos seus usos e apropria es Na outra camada mais focada em aspectos macro Van Dijck pensa em termos de governan a propriedade e modelos de neg cio esse conjunto sist mico que nos permite uma avalia o mais ampla sobre o nosso objeto que aqui ao inv s das plataformas de m dias sociais passa a ser a tecnologia da interatividade em sistemas de TV aberta Nessa etapa portanto pretendemos aprofundar a an lise sobre a tecnologia que est por tr s desse processo conhecendo mais um pouco dos seus aspectos t cnicos bem como as possibilidades que oferece em termos de produ o de conte do Por tratarmos aqui de algo que est sempre acoplado a um produto audiovisual nossa an lise sobre o aspecto do conte do destaca as possibilidades narrativas agregadas pelas aplica es interativas bem como poss veis correla es que elas podem estabelecer com o trabalho jornal stico vertente que de certa forma tamb m inspirou o desenvolvimento aplicado da solu o T
133. de cada elemento na tela da aplica o Largura e altura complementam o conjunto de informa es que definem o slot inserido e por fim a camada permite que possamos trabalhar com sobreposi es entre slots organizando os num sistema de camadas em que quanto maior o n mero maior a sua prioridade de exibi o Por exemplo se tivermos dois slots sobrepostos o primeiro na camada 1 e o segundo na camada 2 o segundo ser exibido integralmente e o primeiro ser exibido apenas na rea que n o est sobreposta pelo segundo elemento As informa es de tamanho e posicionamento permitem um ajuste preciso quando queremos por exemplo alinhar elementos um abaixo do outro Nesse caso basta que tenham todos o mesmo n mero na coluna Esquerda ou seja que estejam todos mesma dist ncia da parte esquerda da tela Figura 34 Imagem da interface Design com indica o da rea de slots inseridos sms Cega Propeto Mota os boegis Video Principal Tipo v deo Fonte Elaborado pelo autor 129 7 5 Interface Design e Menus A interface Design apresenta tr s abas de menus com fun es S o elas Template Projeto e Modo de Exibi o A maioria delas autoexplicativa Menu Template Fun es Novo Template Abrir Template Salvar Template Salvar Como Novo Template Fechar Template Figura 35 Interface Design com o aba Template aberta a tAutor Fonte Elaborado pelo autor Figura 36 Inte
134. de fizemos uma proposta p blica de parcerias para as TVs interessadas obtendo resposta imediata de interesse do pr prio Canal Futura para 2014 bem como das TVs ligadas UFBA UFOP e um grupo de pesquisadores independentes de Portugal Em novembro de 2013 foi feita uma visita t cnica TV PUC SP e l gravado programa explicando o projeto de doutorado em andamento no TIDD Das a es ligadas solu o importante destacar tamb m que o T Autor foi inserido num projeto do INPE para a cria o com ele de uma aplica o interativa para TV aberta voltada ao alerta de cat strofes em situa es de calamidade p blica ou imin ncia de desastres naturais A escolha pela op o do alerta em TV Aberta se deve ao fato de que as redes de telefonia a princ pio a primeira op o numa hora dessas rapidamente ficam congestionadas e at caem em situa es desse tipo J a TV aberta pode normalmente lidar com a emiss o para milh es de lares sem maiores problemas 123 Durante todo o per odo do doutorado a partir de um contato inicial com o F rum do SBTVD T no Brasil o rg o oficial ligado implementa o do sistema de transmiss o digital no pa s foi coletado material gerado pelo F rum formando um conjunto de documentos que tem ajudado a entender n o s as rela es entre os atores envolvidos no processo como tamb m os seus interesses e cren as a partir de releases publicados pelo F rum no per odo bem como um clipping
135. debate CONGRESSO ANUAL EM CIENCIA DA COMUNICA AO 25 2002 Salvador Anais eletr nicos Salvador 2002 Dispon vel em lt http www ericaribeiro com Arquivos PiramideInvertidaWebJornalismo pdf gt Acesso em 21 jul 2010 Caracter sticas e implica es do jornalismo na web 2001 Dispon el em lt http 200 18 45 42 professores chmoraes comunicacao digital 13 2001 mielniczuk caracteristicasimplicacoes pdf gt Acesso em 8 set 2010 MILLER John PAGE Scott E book Complex adaptive systems an introduction to computacional models of social life New Jersey Princeton University Press 2007 Dispon vel em lt http www amazon com Complex Adaptive Systems Introduction Computational ebook dp BOOCTLFPNK ref sr 1 1 s digital text amp ie UTF8 amp gid 1391986127 amp sr 1 1 amp keywords complex adaptive systems gt Acesso em 21 abr 2013 MITCHELL Melanie Complexity a guided tour Nova York Oxford University Press 2009 MONGE Peter CONTRACTOR Noshir E book Theories of communication networks New York Oxford University Press 2003 203 MONTEZ Carlos Aspectos Te ricos e Tecnol gicos da TV digital Interativa In SQUIRRA S BECKER Valdecir Orgs TV digital Br conceitos e estudos sobre o ISDB Tb S o Paulo Ateli Editorial p 17 34 2009 MONTEZ Carlos ANDREATA Jomar Ensino a dist ncia no ambiente da televis o digital interativa Rev Comunica o e Sociedade Programa de P s
136. deia pr tica ou objeto que percebido como novo por um indiv duo ou outra unidade de ado o ROGERS 2003 p 11 importante ressaltar o termo percebido porque se a inova o realmente nova ou n o em termos do tempo que transcorreu entre o seu primeiro uso ou descoberta segundo Rogers n o tem tanta relev ncia como a percep o que o indiv duo tem sobre o fato Se a ideia parece nova para quem toma ci ncia dela ser uma inova o Se pensarmos a implementa o de uma nova tecnologia como uma novidade que flui pela rede de atores sociais envolvidos no processo uma esp cie de inova o que as pessoas escolhem ou n o adotar talvez possamos aplicar certos modelos de difus o ao nosso objeto Figura 22 Modelo simples de cont gio em Rede Ca O Y g g YN G YN c s gt Diffusion is the spread of new ideas opinions or products throughout a society Tradu o nossa Diffusion is the process by which an innovation is communicated through certain channels over time among the members of a social system It is a special type of communication in that the messages are concerned with new ideas Tradu o nossa 104 Fonte Easley e Kleinberg 2010 Acima poss vel visualizar a din mica de uma rede simples um sistema social onde atores est o conectados de alguma forma e onde existe a transmiss o de algo que se espalha ao longo dos n s da rede Esse mod
137. demos notar no caso da utiliza o da interatividade no SBTVD T que em nosso objeto tal caracter stica al m de ser implementada em termos t cnicos foi tamb m estabelecida em termos legais No artigo 6 do Decreto n 5 820 de 29 de junho de 2006 que disp e sobre a implanta o do SBTVD T est escrito O SBTVD T possibilitar I transmiss o digital em alta defini o HDTV e em defini o padr o SDTV II transmiss o digital simult nea para recep o fixa m vel e port til e III interatividade Assim s diversas vis es sobre a aplica o do termo interatividade em sistemas digitais h que se acrescentar que no caso do sistema digital de TV brasileiro ela definida por decreto como mostramos acima apesar do mesmo n o definir o significado de tal termo diante da lei o que seria muito til tamb m para as discuss es acad micas A internet por sua centralidade nas discuss es contempor neas sobre os meios de comunica o acaba tamb m sendo usada como referencial para a defini o de interatividade em TV digital entretanto tal escolha tamb m n o tem se constitu do como uma estrat gia eficiente pelas muitas diferen as principalmente em termos de usabilidade entre os dois meios Definir interatividade tem ocupado muitos estudiosos do assunto Quando o foco interatividade na televis o digital alguns autores partem de conceitos da Internet outros da computa o artes comunica
138. divis o da massa coletada a partir da l ngua utilizada bem como o n mero de usu rios nicos nas postagens e a defini o de um per odo para a coleta das publica es resguardados os limites da pr pria API que retorna em m dia apenas o conte do dos ltimos sete dias anteriores a data da consulta search Novas funcionalidades v o permitir que outras modalidades de consulta sejam implementadas incluindo ai um m dulo baseado em NLTK Natural Language Toolkit ferramenta que trabalha com textos para que an lises voltadas parte de conte do das mensagens tamb m possa ser feita A vantagem de uso da ST justamente a de gerar arquivos em texto mais acess veis para a an lise dos pesquisadores bem como possibilitar a inser o dos mesmos em outras ferramentas complementares como planilhas e bancos de dados Utilizando as defini es de Manovich 2001 sobre as caracter sticas dos produtos das m dias digitais a que ele chama de transcodifica o ou seja a estrutura o dos objetos de m dias digitais em duas camadas uma cultural de significa o e outra l gica a partir da forma com que as m quinas tratam as coisas permite imaginar que as pesquisas em TV Social tamb m precisam abordar e coletar informa es sobre essas duas camadas de forma a permitir uma compreens o sist mica desses fen menos A ferramenta ST foi pensada com essa inten o para que o di logo com as APIs possa ser feito de forma mais f cil e efet
139. do Twitter atrav s das diversas modalidades por ela permitidas A primeira etapa do desenvolvimento foi focada no m dulo de buscas search que al m de retornar mensagens sobre determinado tema ou usu rio permite customiza es por data e localiza o al m de n o necessitar de autentica o pr via para o acesso Figura 70 Print de uma das telas da ferramenta ST Termo para Busca sbcom Nome do Arquivo ubcombesyd j Iricior Busca Resultados Testos dos Tweets Resultados Tweets em Portugu s Pesultados Vsuenos Unecos 3 Resultados TPM Fonte Elaborado pelo autor No exemplo abaixo colhido atrav s da ferramenta ST poss vel ver a estrutura da resposta do servidor do Twitter a partir de uma solicita o de busca search sobre o pr prio nome da ferramenta Social Tracker Para essa coleta foi feita 178 uma postagem de teste por volta das 18 horas do dia 17 de fevereiro de 2013 e em seguida feita uma coleta sobre o mesmo termo A primeira imagem mostra a postagem na forma tradicional dentro do fluxo de tweets da conta do LABCOM Laborat rio de Converg ncia de M dias respons vel pelo desenvolvimento da ferramenta e abaixo dela segue a reposta original da API do Twitter com informa es sobre a mesma postagem s que na forma estruturada com todos os poss veis detalhes sobre ela Nem todos os campos est o completos porque alguns dados realmente n o foram inseridos como a men
140. do da TV Johns 2012 p 333 apesar de n o usar diretamente o termo faz refer ncia visualiza o de duas telas com o uso de redes sociais para criar um canal comunicacional de fundo em tempo real entre os espectadores dos programas de 6 identificando essa pr tica como uma atividade distinta entre as poss veis televis o a es dos f s no ambiente online Evangelia 2011 p 1 lembra que o conceito de TV Social veio tona nos ltimos anos como a fase seguinte da TV digital Interativa IDTV como sua evolu o a partir de um meio que permite a participa o ativa dos espectadores para seu engajamento e express o pessoal J Proulx e Shepatin 2012 p 13 definem Social TV como a converg ncia entre televis o e m dias sociais O fato que diferente dos que imaginaram caminhos separados para a TV e a Internet a tend ncia da TV Social refor ada por n meros como da Forrester Research 2013 indicam o contr rio A partir de uma pesquisa com cerca de tr s mil americanos adultos que tem atividades online 48 disseram que usam um computador pessoal enquanto assistem TV para conversar navegar e pesquisar sobre o que est o assistindo Como o n mero de pessoas engajadas em m dias sociais continua a crescer o conjunto de conversa es online sobre televis o nessas plataformas durante a exibi o dos programas tamb m cresce PROULX SHEPATIN 2012 p 27 O crescimento das vendas
141. dutividade maior do que o n vel conseguido at ent o pelas sementes tradicionais que eram selecionadas a partir da pr pria produ o que o fazendeiro obtinha na colheita anterior As sementes h bridas hybrid seeds representavam naquela poca na Am rica o in cio de uma forte interven o que a ind stria de implementos defensivos e produtos industrializados para a agricultura trazia para os produtores agr colas impactando muitas pr ticas tradicionais que eram conhecidas e replicadas a d cadas entre esses atores sociais As sementes h bridas tinham que ser compradas a cada ciclo de plantio e por isso representavam uma mudan a na forma como os fazendeiros organizavam os custos da sua produ o Por isso um esfor o inicial de divulga o da ado o foi iniciado mas o processo durou cerca de 10 anos nas comunidades de Iowa estudadas pelos pesquisadores que constataram tamb m a influ ncia das rela es interpessoais entre os membros da comunidade Valente 1995 cita um estudo semelhante que tamb m monitorou a ado o de novas sementes de milho no Brasil em 1970 Aqui um processo parecido durou 20 anos para que se alcan asse um n vel alto de preval ncia ou seja de ado o pelo grupo estudado Nas duas situa es uma das for as que guiou o processo de ado o foi Justamente a percep o pelos agricultores da vantagem em termos de produtividade que a nova semente oferecia Tal vantagem foi sendo cada vez mais refor
142. e contempla os desdobramentos e hibridiza es verificados no momento contempor neo onde o pr prio conceito de TV torna se mais difuso e incerto a partir de autores que tentam n o s descrever a trajet ria que nos trouxe at aqui bem como as poss veis tend ncias e caminhos do que alguns chamam de P s TV entre eles a converg ncia com as plataformas de redes sociais ou Social TV Talvez a interatividade pensada pelos que se envolveram no in cio do processo de desenvolvimento do SBTVD T n o seja a solu o definitiva ou nica para dar suporte a novas formas de contato entre o meio televis o e seus espectadores usu rios interagentes mas sim uma possibilidade a mais inserida no ecossistema midi tico contempor neo Talvez para continuar existindo e se desenvolvendo ela precise justamente ser reconfigurada ou remixada pelos atores que foram esquecidos ou colocados a margem na primeira fase desse processo 30 Se ferramentas de autoria como T Autor ou semelhantes puderem nos levar a percorrer novos caminhos que os cursos de NCL e a forma o de programadores dentro das emissoras de TV n o podem nos proporcionar acreditamos que mesmo em car ter experimental a solu o que representa nossa tese no presente trabalho ter colaborado para uma maior compreens o sobre o que estamos vivenciando nesse momento t o din mico e com t o acelerada inser o de inova es Resta aqui enfatizar que os estudos de caso sup em justamente um
143. e bidnir Tipo texto Video Principal Fonte Elaborado pelo autor As op es incluem bloquear movimento fun o que tamb m pode ser acionada clicando sobre o pequeno cadeado que aparece em cada slot duplicar slot preencher slot essa op o normalmente abre a caixa de edi o espec fica para aquele tipo de caixa de conte do remover conte do do slot remover slot mudar fundo e remover fundo Essas duas ltimas fun es permitem alterar as caracter sticas da imagem que aparece como primeira na pilha de camadas que o software pode gerenciar Esse background quando est vis vel e n o selecionado na aplica o exibe a cor preta quando apresentado na transmiss o 7 6 2 Slot de Imagem SLOT DE IMAGEM Permite a inclus o de imagens na interface da aplica o Tratamento semelhante pode ser dado ao slot de imagem que tamb m tem um menu espec fico para edi o Nele abre se uma caixa de navega o para que seja localizado o arquivo que ser utilizado no preenchimento Figura 43 Interface Design com slot de imagem inserido e respectivo menu de edi o para escolha do arquivo que vai fazer o preenchimento Tipo imagem 135 ee cmo et mero veste verte was a e p Tipo v deo Fonte Elaborado pelo autor 7 6 3 Slot de Bot o SLOT DE BOT O Os elementos caracterizados como bot es permitem ao usu rio agir sobre a aplica o selecionando por
144. e de 11 question rios de usabilidade do projeto T Autor aplicados durante disciplina M dias Digitais do curso de Comunica o Social da UFMA Os alunos que participaram da pesquisa s o das habilita es de R dio e TV e Jornalismo da universidade sendo a amostra composta por mulheres 7 e homens 4 No total foram 11 aplica es criadas durante o teste de usabilidade O question rio se dividiu em tr s etapas 1 Informa es gerais sobre o contexto 2 Informa es preliminares da rela o com o aplicativo 151 3 Etapa de P s produ o Assim ser apresentada aqui a an lise dos question rios de acordo com cada etapa 7 9 1 Etapa 1 Qual o seu conhecimento sobre TV digital Tv com transmiss o de dados usando menos espa o 3 para transmiss o Melhor qualidade de imagem e som Possibilidade de aplicativos de intera o Compress o de dados v deos udios e dados Produ o e recep o de conte dos televisivos m N N A A Uso de controle remoto para acionar servi os interativos Pouco conhecimento 2 No pergunta acima foram identificadas duas caracter sticas do SBTVD T que eram conhecidas da maioria dos entrevistados no caso a melhor qualidade de imagem e som que tem sido amplamente divulgada por emissoras e fabricantes de aparelhos de TV como associadas ao novo sistema de TV digital bem como a possibilidade de aplica es interativas essa provavelm
145. e displays diversos se desmaterializa ao se afastar do seu suporte t cnico tradicional ao mesmo tempo em que se amplia ou expande a partir de novas hibridiza es e possibilidades encaramos o desafio de continuar pensando sobre ela e os meios de comunica o de forma geral impelidos entre outros motivos por uma centralidade cada vez maior da m dia no mundo em que vivemos Para ancorar esse estudo sobre transforma es tecnol gicas e seu impacto ontol gico na pr pria ess ncia do que antes consider vamos como claro e preciso escolhemos o caso do processo de implanta o do Sistema Brasileiro de Televis o Digital Terrestre SBTVD T em especial a partir da sua caracter stica t cnica que legisla o e academia decidiram chamar de interatividade Se os sistemas de TV digital em todo o mundo apresentam como inova o incremental e linear o aumento da resolu o de imagem e som a partir de avan os tecnol gicos de certa forma j esperados a possibilidade interativa das solu es de televis o digital que prop e uma mudan a mais profunda Em termos b sicos essa caracter stica consiste na possibilidade de num sistema de televis o aberta junto com o fluxo normal de transmiss o de udio e v deo que vem pela antena acrescentarmos um fluxo de dados na forma de software ou seja pequenos programas ou aplica es interativas que podem ser acessadas pelo telespectador desde que este possua o conversor digital adequ
146. e participa o e desintermedia o que a internet e outras tecnologias de comunica o trouxeram para o mundo contempor neo como citado por Stubblefield 2000 Entendemos que s dando a esses profissionais a possibilidade real de incorpora o da interatividade s suas rotinas di rias atrav s de ferramentas facilitadoras e n o complexas para isso poderemos incentivar de forma efetiva a velocidade de ado o dessa novidade nas emissoras de TV digitais basicamente porque eles s o os art fices das narrativas visuais e sonoras que nos acostumamos a ver diante das diversas telas que temos hoje a nossa disposi o A autoria nos meios eletr nicos procedimental Autoria procedimental significa escrever as regras pelas quais os textos aparecem tanto quanto escrever os pr prios textos Significa escrever as regras para o envolvimento do interator isto as condi es sob as quais as coisas acontecer o em resposta s a es dos participantes Significa estabelecer as propriedades dos objetos e dos potenciais objetos no mundo virtual bem como as f rmulas de como eles se relacionar o uns com os outros O autor procedimental n o cria simplesmente um conjunto de cenas mas um mundo de possibilidades narrativas MURRAY 2003 p 149 No cap tulo seguinte ser preciso aprofundar o entendimento sobre a vis o sist mica que utilizaremos como guia para enfrentar o problema abordado nesse trabalho visto como um conjunto de inten
147. e sua descri o como nas realiza es da MTML Aplicando essa metodologia no seu trabalho sobre sites de redes sociais Van Dijck 2013 apresenta tr s objetos para an lise em cada uma das esferas citadas acima Na esfera mais centrada nos indiv duos ele observa a tecnologia utilizada os usos e apropria es e o pr prio conte do gerado nesse ambiente comunicacional Na esfera macro ele avalia modelos de neg cio propriedade e governan a das plataformas de redes sociais que pretende avaliar Tal organiza o nos pareceu til para o estudo que ora conduzimos primeiro porque parte de uma vis o sist mica e n o monofocada em apenas um de seus elementos considerando portanto a sinergia entre os atores Segundo porque mesmo sem refer ncias expl citas implementa a abordagem MTML j descrita acima que em nossa avalia o fundamental para a apreens o da complexidade do objeto Por fim traduz tais preocupa es a partir do olhar para categorias ou inst ncias espec ficas das rela es estabelecidas estruturando a an lise de forma concreta This procedure follows the general logic of statistical inference in which systematic or expected variation is compared to a known distribution Tradu o nossa 10 Complexity arises when the dependencies among the elements become important Tradu o nossa 24 Para o processo de implanta o do SBTVD T no Brasil principalmente a partir da sua caracter stica
148. ecem os limites criativos do programa o trabalho alcan a melhor qualidade Sim Apesar de ter tido muita dificuldade 1 160 Sim Se forem baseados nesse programa Se for o 2 caso de ser em outros programas teriam que aprender novamente N o respondeu 1 Situa o id ntica quest o anterior A curva de aprendizado facilitada pela simplicidade da ferramenta Quando voc realizou uma a o indevida o aplicativo ofereceu a possibilidade de retornar ao estado anterior N o O programa n o oferece recurso de 10 desfazer tendo que refazer todo o processo Sim 1 Entre as fun es comuns dos programas que costumamos utilizar a de poder desfazer alguma a o essencial e como nessa vers o n o tinha sido implementada ainda teve a quase unanimidade na avalia o negativa dos usu rios Voc cometeu equ vocos que n o puderam ser resolvidos porque o sistema n o ofereceu alternativas N o 4 Sim 7 Quest o complementar anterior que entretanto de forma indireta refor ou a ideia de que a ferramenta simples de utilizar Coment rios finais H a necessidade do bot o desfazer template T Autor cumpre bem sua padr o e um aplicativo de dicas para melhor fun o enquanto software aproveitamento do programa pois sua estrutura permite desenvolver programas interativos n o s por
149. efinlabs com gt Acesso em 24 abr 2013 BUNGE Mario Teoria e realidade S o Paulo Perspectiva 2008 CASTELLS Manuel A sociedade em rede S o Paulo Paz e Terra 1999 CASTRO Cosette Servi os aplicativos e conte dos digitais multiplataformas avan os no campo p blico de televis o digital In CASTRO Daniel MELO Jos Orgs Panorama da comunica o e das telecomunica es no Brasil Ted ncias v 4 Bras lia IPEA p 95 193 2012 198 CHAMBERLAIN Daniel E book Media interfaces networked media spaces and the mass customization of everyday space In KACKMAN Michael et al FlowT V New York Routledge 2011 Dispon vel em lt http www amazon com Flow TV Television Media Convergence ebook dp B0042FZY AA ref sr 1 1 s digital text amp ie UTF8 amp qid 1391985921 amp sr 1 1 amp keywords flow tv gt Acesso em 24 abr 2013 COHEN Julie Cyberspace as and space Columbia law review v 107 n 1 p 201 256 jan 2007 Dispon vel em lt http www columbialawreview org assets pdfs 107 1 Cohen pdf gt Acesso em 26 fev 2011 CROCOMO Fernando TV digital e produ o interativa a comunidade manda not cias Florian polis Ed UFSC 2007 CUNHA Antonio G Dicion rio etmol gico da l ngua portuguesa Rio de Janeiro Lexikon Editora Digital 2007 DENBIGH K A Non Conserved Function for Organized Systems In KUB T L ZEMAN J Eds Entropy and information in science an philosoph
150. eis Mesmo assim para continuar discutindo o tema no mbito mais espec fico dos ambientes de transmiss o de TV digital aberta vamos considerar que interatividade uma possibilidade t cnica desses sistemas Intera o ao nosso modo de ver traduz uma gama muito maior de fen menos e por isso tem uma efetividade menor quando o que se quer justamente delimitar o estudo das novas possibilidades oferecidas pelos sistemas de TV digital bvio que quando um sistema de TV digital implementa a sua caracter stica de interatividade haver intera o entre o espectador o sistema representado pelo dispositivo de exibi o e a aplica o que transmitida junto com o fluxo audiovisual tradicional O problema que intera o a o entre entes tamb m acontece por exemplo em sistemas de transmiss o anal gicos ou tradicionais quando trocamos de canal 71 usando um controle remoto espectador dispositivo ou quando escrevemos para emissora para saber onde a atriz da novela comprou sua roupa espectador emissor Tal amplitude de situa es nos faz pensar que usar o termo intera o em nosso caso mais confunde do que esclarece nos levando cilada sobre a qual Primo alerta ainda que de forma inversa Por isso pelo menos por enquanto decidimos n o usar justamente o termo que ele escolheu para desenvolver o seu trabalho 4 2 Conceitua o de interatividade em TV digital A primeira especificidade que po
151. elas como um produto a ser adotado seja pelos emissores no caso os radiodifusores que tem aumentado cada vez mais seus esfor os para integra o de seu conte do com as plataformas de m dias sociais seja pelos usu rios como op o de acesso a conte do adicional a partir da programa o tradicional da TV poss vel perceber que s o sistemas n o necessariamente complementares Considerados como conjuntos de elementos que implicam em diversos arranjos como os listados abaixo entendemos que vistos dessa forma TVDi e Social TV representam para emissores e receptores escolhas e possibilidades que nem sempre ser o sobrepostas sem determinado conflito ou percep o principalmente do lado de quem vai financiar seus custos de que n o s o necess rias mutuamente Tais sistemas envolvem a Acesso a determinados tipos de equipamento para sua recep o tais como conversores interativos no caso da TVDi e aparelhos que permitam conex o com a internet no caso da Social TV computadores laptops tablets smartphones celulares e outros b Investimentos na ponta da emiss o para produzir e disponibilizar conte do adicional interativo como o chamado carrossel de dados no caso da TVDi e estruturas para a produ o de conte do espec fico para o ambiente digital no caso da Social TV c Acesso a ferramentas para estrutura o desse conte do no caso as linguagens de programa o espec ficas para a constru o de aplica es de int
152. elo baseado em estudos sobre a dissemina o de epidemias entre grupos sociais em ambientes reais A figura 18 um modelo onde est o impl citas as no es de tempo ou processo j que a difus o n o acontece impactando todos os elementos da rede de forma s ncrona mas sim gradual como tamb m demonstra que s o necess rios canais de contato por onde a informa o da doen a neste caso um v rus por exemplo flui atrav s dos elementos da rede Apesar do modelo da epidemiologia ser bastante instrutivo o mesmo processo poderia ser a representa o de um viral que se espalha em redes sociais da ado o de uma pr tica social fomentada pelo poder p blico por exemplo o uso de cinto de seguran a ou como tamb m de um produto que tem suas vendas em crescimento pelo interesse dos seus usu rios Desde o j citado trabalho de Ryan e Gross 1943 os adotantes de uma inova o foram divididos em categorias que refletem a din mica de propaga o da mesma na rede social Rogers os define como inovadores adotantes imediatos maioria imediata maioria posterior e retardat rios O autor prop e que a maioria das inova es tem sua velocidade de ado o representada por uma curva com formato de S como abaixo Gr fico 1 Gr fico S Figure 1 2 The Diffusion Process Peroent of Adoption ERES Later Adopters s es geo Innovation VA innovation I f Innovaiion 1i 10 Earlier 0 Tims p Diffusion is the pr
153. ente pelo conte do da disciplina que estavam cursando onde esse item foi abordado com mais nfase Ao comparar conte do audiovisual com o interativo o que voc acha que muda em termos de produ o Gerar conte dos que adicionam ou complementam o 7 que j est sendo apresentado no intuito de tornar a interatividade mais atraente para o telespectador Amplia o da oferta de conte do oferecendo ao 5 p blico a manifesta o de opini o Nessa quest o foram identificadas duas das vantagens associadas produ o de TV que se utiliza das aplica es interativas a oferta de conte do adicional e a possibilidade de intera o bidirecional entre espectador e emissora com uma possibilidade extra de emiss o de opini es lembrando que essa ltima s pode ser 152 viabilizada atrav s da exist ncia de um canal de retorno como por exemplo o acesso da TV que recebe a aplica o internet Tema das aplica es criadas pelos participantes Clipes musicais Telejornal Concurso de Beleza Agenda Cultural Culin ria Sa de TV Assembleia Feed de not cias Programa o de Cinema je D p jr jd DO fed jr je N o identificado Nessa quest o que apenas identifica as inten es de cria o de cada aluno para sua aplica o interativa fica clara a diversidade de possibilidades que a caracter stica da interatividade
154. er o Tal semelhan a pode ser observada nas imagens do material de instru o abaixo focado na forma o de programadores em NCL Figura 21 Exemplos das semelhan as entre a linguagem NCL e um lead jornal stico dVideol JIM 2010 Jomada de Inform tica do Maranh o JIM 2010 Jornada de Inform tica do Maranh o o qu onde como quando JIM 2010 Jornada de Inform tica do Maranh o Quando video terminar Inicia Quando audio iniciar inicia nagem l JIM 2010 Jornada de Inform tica do Maranh o 100 Fonte Soares Neto 2010 As telas acima fazem parte de um trabalho sobre a produ o de aplica es para televis o digital utilizando a linguagem NCL Atrav s da determina o do tipo de m dia da localiza o de como e quando essas m dias devem aparecer qualquer aplica o em NCL estruturada As respostas que o lead deve responder para estruturar as principais informa es relativas not cia s o quase as mesmas que o NCL usa para descrever a aplica o de interatividade 5 4 Modelos de Neg cio e Propriedade Uma nova gera o de produtos audiovisuais com aplica es de interatividade acoplada precisa surgir para que o pr prio destino do Ginga e das solu es brasileiras em termos de TVDi possam prosperar num mercado cada vez mais competitivo e dif cil Facilitar o entendimento e a colabora o entre programadores e produtores de conte do ser fundamental para que a in
155. eratividade nas emissoras esse apenas um dos fatores que pode explicar o problema Temos enfatizado esse aspecto espec fico pela sua rela o com o produto da nossa tese que se fundamenta a partir dessa lacuna Entretanto outros aspectos t m colaborado para as dificuldades da difus o da interatividade e provavelmente o mais forte deles o simples fato de que tal caracter stica basicamente representa mais custos para os radiodifusores bem como para os fabricantes de TV Os primeiros porque tem como m trica b sica do seu faturamento a venda de espa o publicit rio num modelo de neg cios que praticam h d cadas Assim incluir elementos interativos sobrepondo os sobre a imagem do fluxo principal da imagem da programa o ou dando lhes espa o a partir da redu o da rea destinada a esse fluxo de forma geral representa um risco na rela o com anunciantes e patrocinadores sem a percep o na concep o deles de qualquer vantagem financeira vi vel que compensasse tal risco fato que todas as grandes redes de TV atualmente desenvolvem ou utilizam alguma modalidade de utiliza o das aplica es interativas na sua transmiss o entretanto fazem pouca divulga o sobre isso considerando tais a es como experimentais ou de menor import ncia dentro de suas atividades Existe certa curiosidade e tamb m a precau o de n o se distanciar demais de uma tecnologia que no futuro poder colaborar de alguma forma com a
156. eratividade ou ferramentas de autoria como T Autor no caso da TVDi e ferramentas de autoria para web e solu es de gerenciamento de conte do em segunda tela como no caso da Social TV 167 d Investimentos espec ficos para divulga o e difus o dos conte dos interativos bem como das pr prias solu es tecnol gicas Por isso apesar da clara percep o t cnica que no caso da TVDi as possibilidades em termos de constru o das aplica es de interatividade s o muito mais amplas sendo o contato com as plataformas de m dias sociais apenas como uma das mesmas h de se notar que em termos dos atores envolvidos principalmente pelos custos inerentes a cada uma das op es bem como todas as outras premissas ou necessidades inerentes para sua utiliza o essas duas possibilidades que envolvem h bitos culturais e tecnologias espec ficas s o sim a partir dessas premissas concorrentes Por isso apenas a t tulo de complementa o decidimos explorar as caracter sticas da Social TV entre outros motivos para tamb m aprofundar as possibilidades de compara o entre duas possibilidades tecnol gicas que hoje se apresentam para radiodifusores e espectadores no cen rio h brido que j expomos Discutimos portanto nesse cap tulo o fen meno do uso de redes sociais em paralelo ao consumo de TV constituindo o que alguns autores chamam de backchannel um espa o secund rio da produ o de conte do e discuss o sobre os pro
157. erface Design poder ser inserido o endere o do feed entretanto tal procedimento s dever ser seguido se esse endere o espec fico for utilizado com frequ ncia porque ficar salvo na estrutura do template e s servir para carregar o conte do daquele endere o espec fico Para uma utiliza o que deseje carregar endere os diferentes a cada dia por exemplo mais pr tico construir o template da p gina com o slot de RSS sem inserir a localiza o do feed Depois na interface Editor utilizar aquele template e l inserir o endere o do feed A diferen a est na possibilidade de utiliza o do mesmo template o que tem o slot RSS para diversas p ginas cada uma com um endere o diferente 124 Figura 28 Tela principal da interface Design com indica o da rea de trabalho EH 5 Tangise Poote Mose de Ebeh a tAutor Video Principal Tipo video Fonte Elaborado pelo autor 7 4 Interface Design e suas reas Na tela principal da interface Design poss vel identificar uma barra de fun es e quatro reas espec ficas A rea maior representa a tela da TV digital que vai apresentar a aplica o Por padr o essa tela ter o tamanho de 1920 por 1080 pixels equivalente ao formato conhecido como Full HD Essa a rea de trabalho da interface onde ser o inseridos os slots escolhidos para formata o do template Por padr o a rea principal j vem com um slot espec fico denominado V deo Princip
158. erface Editor ela se abrir j com uma aba sobre a rea de trabalho intitulada Adicionar Tela A partir dai basta clicar nela para que novas telas sejam criadas Basicamente adicionando uma nova aba na rea de trabalho e abrindo um caixa de texto para nome la 141 Figura 52 Vis o da interface Editor com a caixa para nomear uma nova tela Es Te m a e E Fonte Elaborado pelo autor Criada a tela preciso agora definir que elementos ser o inseridos e isso acontecer a partir da escolha do template que vai estrutura la Para isso basta clicar dentro da rea marcada na tela criada para que um menu com a lista de templates seja disponibilizada A figura abaixo demonstra isso Figura 53 Escolha de template para estruturar a tela criada na interface Editor e e E e o Fonte Elaborado pelo autor 142 No exemplo da imagem abaixo na tela 3 foi inserido um template com slots da imagem RSS e texto din mico O slot de imagem j foi preenchido previamente com a imagem do LABCOM j na interface Design por isso ao ser carregado j permite a visualiza o dessa imagem Os outros dois slots entretanto precisam ser preenchidos j que n o apresentam seu conte do e por isso tem que ser editados Figura 54 Tela com o template j carregado e com necessidade de edi o Etr Toi Arpas fre Mudo de totu o mE Tipo texto din mico Fonte Elaborado pelo autor Figu
159. ersas cadeias produtivas entre elas a pr pria ind stria do entretenimento rea conhecida como social analytics Figura 75 at plataformas completas de gerenciamento de diversas a es relacionadas TV social e suas oportunidades Figura 76 Figura 74 Montagem com exemplos de aplicativos de Segunda Tela a zeebox 4 4 BR po t Tori HOT ON TV Fonte Elaborado pelo autor Figura 75 Visualiza o gerada a partir de projeto de mapeamento de genoma em Social Analytics 185 Fonte Bluefinlabs 2013 Figura 76 Plataforma de Gerenciamento de TV Social o Select Language NEVER NO HOME TV Mobile Social 1FRAMEWORK Our platform in action BARACK OBAMA RE ELECTED PRESIDENT Never no is a Social Television platform for TV producers We are the middieware between the outside digita wond and the broadcast never no Social TV Show Reel Whether you re a broadcaster or advertising agency the never no se E Interactivity Suite is the framework you need to enable end to end Social TV Synchronized Companion Apps and Participation TV Now you can focus on diving lhe story and not womy about the technology ata Fonte Never no 2013 Confirmadas tais tend ncias v o se constituir tamb m em uma dificuldade adicional difus o da tecnologia da interatividade como pensada para o SBTVD vista como produto substituto tanto para emissores como receptores e como tal sujeita
160. es atores e agendas que aparentemente n o conseguiram ainda sincronizar suas a es numa dire o comum entre outros motivos justamente pela aus ncia dos sujeitos capazes de uso e apropria es no caso os produtores de conte do audiovisual 45 3 SISTEMAS SINCRONICIDADE E DIFUS O O interesse pela din mica da propaga o de ideias comportamentos opini es produtos e tecnologias atrav s de redes de relacionamentos sociais remonta a uma rea de pesquisa emp rica da Sociologia conhecida como Difus o de Inova es Diffusion of Innovations que abordaremos com mais detalhes num cap tulo frente Trabalhos como os de Ryan e Gross 1943 j se preocupavam com essa tem tica ainda na primeira metade do s culo XX As perguntas que procuravam responder ainda s o atuais Que fatores favorecem ou atrapalham a difus o de novos conceitos ou ideias Em que par metros as pessoas se baseiam para adotar um novo padr o de comportamento ou pelo menos considera lo como possibilidade Ser poss vel encontrar regras ou leis que expliquem esse processo E havendo podemos planejar a introdu o de novidades para que se propaguem de forma mais eficiente Em termos do campo da Comunica o partindo da no o b sica de uma mensagem que se propaga de um emissor para um receptor as quest es acima ampliam o quadro investigado considerando agora n o um par de elementos mas sim um conjunto maior de indiv duos que de alguma form
161. essos de difus o e ado o de inova es Escolhi a implementa o da at hoje pouco conhecida caracter stica da interatividade dentro do Sistema Brasileiro de TV Digital o SBTVD por diversos fatores entre eles o envolvimento de v rios atores representando mercado governo e academia num movimento que teoricamente deveria unificar desejos e inten es para levar aos lares de mais de 90 da popula o brasileira atrav s do meio de comunica o de massa mais poderoso presente em territ rio nacional uma nova modalidade de inclus o social atrav s da transmiss o de aplica es interativas com diversas finalidades A justificativa inicial que permeava as discuss es no in cio dos anos 2000 tentava mesmo sem usar esses termos recuperar a ideia da televis o como fator de integra o nacional naquele momento expandida pela nova possibilidade tecnol gica que a academia brasileira desenvolveu com bastante esfor o e compet ncia Pouco do que se pensava poca aconteceu e hoje com mais de dez anos do in cio desse processo de difus o a possibilidade do que se convencionou chamar de interatividade em TV digital ainda desconhecida da maioria da popula o e at dos atores mais diretamente ligados ao processo de produ o televisiva A falta de sincronia entre as agendas dos envolvidos o desenvolvimento de tecnologias substitutas e o pr prio avan o da infraestrutura de internet no Brasil esvaziaram as chances de ado
162. ezes como passivos apesar dos estudos de recep o dos pesquisadores da Comunica o j terem comprovado a enorme relatividade desse termo A caracter stica da interatividade nos sistemas de televis o digital abre um questionamento sobre sua aplicabilidade no desenvolvimento de uma nova gera o de programas jornal sticos capazes de incorporar entre outras caracter sticas a o desenvolvimento de uma estrutura n o linear de organiza o dos conte dos b diversas fun es implementadas por software com as mais diversas finalidades tais como enquetes conex o a redes sociais c lculos e jogos c a possibilidade de disponibilizar conte do estruturado em camadas que podem ser acessadas de acordo com o interesse do espectador em cada assunto d a possibilidade de utiliza o desse material em plataformas m veis como smartphones e tablets bem como em canais a cabo atrav s do protocolo IPTV Para explorar algumas dessas possibilidades no novo ambiente de TV digital o LABCOM Laborat rio de Converg ncia de M dias da Universidade Federal do Maranh o iniciou o projeto de desenvolvimento do software T Autor uma solu o de autoria para o desenvolvimento de aplica es de interatividade em sistemas de televis o digital focada exclusivamente em n o programadores de forma a permitir que profissionais de outras reas entre eles jornalistas possam criar ou pelo menos participar do desenvolvimento de programas aud
163. ferent sorts of parts Tradu o nossa 53 chamar de fun o gatekeeping atuando como um regulador do fluxo do que se propaga ou n o nessa rede Figura 4 Exemplo de funcionalidade onde cada rea ou agrupamento em cor diferente representa um subsistema de onde emerge uma fun o espec fica I component 2 component A 3 component Fonte Newman 2010 3 1 2 Teoria de Redes Segundo Barab si 2009 Leonhard Euler matem tico su o foi um dos precursores do que hoje chamamos de Teoria das Redes Ao resolver o problema das pontes de K nigsberg que desafiava as pessoas a descobrir se era poss vel achar uma rota onde s se passasse apenas uma vez por todas elas Euler transformou o desenho das pontes numa representa o feita apenas por pontos e liga es entre eles e criou o que ficou conhecido como Teoria dos Grafos Figura 5 Representa o das pontes de K nigsberg e o grafo de Euler simplificando o desenho 28 z E O sentido dado ao gatekeeper no texto semelhante ao das Teorias do Jornalismo onde esse papel relacionado regula o ou controle do que chega ao p blico em geral como feito num n vel interno pelo editor de um jornal e num n vel mais amplo pelo pr prio ve culo de comunica o 54 Fonte Barab si 2009 Grafos seriam representa es visuais de redes Em tese um conceito bastante aceito de que uma rede qualquer conjunto de elementos no qual algu
164. ferramenta e sua forma intuitiva e gr fica de utiliza o mesmo com a falta de treinamento inicial ainda permitiu a execu o de tarefas com agilidade consider vel Coment rios sobre etapa 2 Sugest o de p gina inicial de por onde come ar 4 Dicas que abrem na tela como pop up seriam uma boa op o N o possui ferramenta de ajuda Programa n o dif cil mas precisa ser mais 3 explicativo em suas telas O uso de templates no projeto e a op o de linkar 1 as p ginas facilita e poupa tempo do programador Textos retirados da internet ficam quebrados no 1 programa Com a finaliza o do projeto entende se melhor o 1 programa T Autor aproxima o usu rio da estrutura da TV 1 digital por demonstrar como se d a sequ ncia entre os elementos de um programa Diferentes linguagens midi ticas em um mesmo 1 ambiente O projeto n o salvo automaticamente 2 dificultando o trabalho Inserir op o de salvar como Finalidade do projeto T Autor n o est claro 1 Falta inserir recursos com op es de desfazer como o ctrl z Modo editor tela n o est com dimens o correta 1 Imagens deveriam ser em outros formatos al m do 1 157 PNG Dificuldade com teste de navega o dos bot es 1 Esses s o coment rios gerais sobre algumas especificidades envolvidas na segu
165. fluxos de informa o com padr es linear mas tamb m hier rquico em mapa ou rede ou ainda simulando uma estrutura rizom tica FILATRO 2008 No atual est gio de desenvolvimento a solu o T Autor oferece cinco categorias de elementos para manipula o e constru o de aplica es sendo que duas delas foram especificamente pensadas para a atividade jornal stica O programa chama cada categoria de slot que s o caixas gen ricas que podem ser preenchidas com conte dos espec ficos 117 Hoje h slots de texto imagens bot es texto din mico e feeds RSS conforme o quadro 1 Quadro 1 Tipos de conte do suportados pelo software ICONE FUN O FUNCIONALIDADE UTILIZADO SLOT DE TEXTO Permite a inclus o de textos fixos em A determinado espa o da tela tais como t tulos que n o se alteram ou informa es que permanecem id nticas ao longo da execu o da aplica o SLOT DE Permite a inclus o de imagens na interface IMAGEM da aplica o permitem ao usu rio agir sobre a aplica o selecionando por exemplo op es de acesso ao conte do adicional oferecido SLOT DE TEXTO Esse um slot para inser o de texto que DIN MICO pode ser atualizado regularmente de forma automatizada possibilitando por exemplo que a aplica o mostre as ltimas not cias do dia a partir de um arquivo nico que vai sendo atualizado e salvo pelo redator SLOT DE LEITOR Esse um slot que permi
166. foi apresentada a solu o T Autor para todos os participantes A partir da segunda etapa do projeto de desenvolvimento da ferramenta que teve novo projeto PAPPE de financiamento para inova o tecnol gica aprovado por FAPEMA e FINEP foi poss vel finalizar a vers o beta da solu o que hoje se encontra em fase inicial de testes junto a algumas TVs universit rias Nesse per odo tamb m estabelecemos uma parceria com a ABTU Associa o Brasileira de TVs Universit rias que tem intermediado a difus o da solu o T Autor e tamb m representa um dos segmentos envolvidos no ecossistema de implementa o do SBTVD T No segundo semestre de 2013 iniciamos uma s rie de apresenta es da ferramenta agora para institui es acad micas e TVs Universit rias Estivemos na TV Univap de S o Jos dos Campos onde foi feita uma visita t cnica e tamb m apresentado o projeto num evento realizado pela Universidade que mant m a TV Tamb m foi feita palestra para os alunos do programa de P s Gradua o da UNESP de Bauru e tamb m visita TV UNESP de l uma das TVs universit rias mais estruturadas e atuantes do Brasil Em outubro de 2013 a convite da ABTU participamos de um evento internacional o Congresso Latino Americano de TVs Universit rias onde tamb m foi feita uma palestra sobre o T Autor numa mesa que teve a participa o do diretor do Canal Futura Jo o Alegria e mediada pelo prof J lio diretor da TV PUC SP Nessa oportunida
167. fusores e fabricantes de 191 televis o minimizando a participa o e poder decis rio de outros atores como a academia por exemplo maior defensora do sistema Ginga Por outro lado ao nosso modo de ver mesmo os incentivadores da interatividade ao longo do per odo de tempo estudado ou n o estabeleceram suas a es de forma muito convicta como o governo brasileiro que por diversas vezes cedeu s press es do grupo majorit rio do F rum ou muito eficaz como a pr pria academia que desenvolveu uma solu o baseada apenas na raz o t cnica sem considerar a realidade pr tica do ambiente de trabalho onde sua inova o seria inserida e principalmente os profissionais que poderiam ajudar na sua difus o Juntos at hoje tentam difundir a tecnologia da interatividade em TV aberta a partir da forma o de programadores dentro das emissoras de TV ao nosso modo de ver repetindo uma estrat gia errada que j comprovou ser ineficiente Os esfor os de divulga o da solu o Ginga feitos pelo F rum e pelo Governo tamb m n o conseguiram grande sucesso Como demonstramos a entidade respons vel pela implementa o do SBTVD pouco interesse teve em suas publica es n o t cnicas de fortalecer o Ginga como solu o vi vel entre as caracter sticas do novo sistema digital brasileiro dando muito mais aten o quest o da resolu o da imagem superior t pico muito mais alinhado com os atuais modelos de neg cios de radiodi
168. fusores e ind stria de recep o Poucas campanhas p blicas foram feitas para divulga o da solu o Ginga ainda hoje at relativamente desconhecida mesmo dentro das emissoras de TV Utilizando a ferramenta Trends do Google apenas em car ter explorat rio geramos visualiza o sobre o fluxo de buscas de termos relacionados solu o Ginga e interatividade em TV de forma geral No quadro abaixo temos um gr fico que cobre o per odo de 2005 um pouco anterior primeira transmiss o digital no Brasil at o ano de 2013 Utilizamos os termos tv ginga sistema ginga ginga tv digital tv digital ginga e por fim na linha com maiores n meros o termo mais geral tv interativa Observa se que no ano de 2008 os termos convergem para n veis semelhantes nos trazendo um ind cio que nessa poca a ideia do Ginga como possibilidade efetiva de implementa o de interatividade na TV cresceu rapidamente saindo de n veis pr ximos de zero em 2007 a um n vel id ntico busca sobre o termo mais geral no caso tv interativa 192 Nos per odos seguintes entretanto de certa forma replicando os resultados em rela o ao processo de ado o da inova o tecnol gica em quest o houve um distanciamento entre o termo geral tv interativa e todos os outros termos ligados ao sistema Ginga Figura 78 Visualiza o das buscas no Google sobre termos relacionados TV digital Trends Bra
169. ger sen o na pr pria vida cotidiana estava fundada nas premissas de temporalidade totalidade e referencialidade e se hoje esses conceitos entraram em crise ent o pode se supor que a crise atinge de fato a centralidade da interpreta o GUMBRECHT 1998 p 143 para enfrentar esse problema que Gumbrecht prop e o que chama de campo n o hermen utico conceito que vai elaborar melhor posteriormente em outra obra GUMBRECHT 2004 propondo a dicotomia entre produ o de sentido e produ o de presen a numa estrutura o menos radical que n o exclui a interpreta o mas a equilibra com processos direcionados apreens o direta pelo corpo e pelos sentidos De Hjelmslev o autor importa a oposi o conceitual b sica entre express o o significante e conte do o significado acrescentando a isso uma segunda divis o entre forma e subst ncia na rea da express o e principalmente em suas formas que Gumbrecht foca seu interesse justamente por sua caracter stica material na materialidade do significante antes menos valorizada Para sustentar seu pensamento Gumbrecht retoma o trabalho de Paul Zumthor interessado nas qualidades da voz humana e de Friedrich Kittler que tenta conectar a materialidade dos meios de comunica o e dos movimentos corporais impostos por eles expandindo a tem tica antecipada por McLuhan e indicando o caminho que ser aprofundado por nosso pr ximo autor Sennett 40 Par
170. gi o da trag dia Apesar de n o ter nenhum relacionamento com o tipo de programa que estava no ar a import ncia do evento na avalia o da emissora alterou totalmente o andamento normal do programa para que pudesse ser feita a inser o do notici rio sobre o inc ndio na transmiss o da TV No per odo da manh iniciando s 11 horas at o final do Esporte Espetacular por volta das 12 20 foram feitas 10 medi es para acompanhar a varia o do fluxo de tweets por minuto TPMs a partir da repercuss o das informa es que iam sendo dadas durante a transmiss o na TV Posteriormente a noite durante o Fant stico fizemos mais 5 medi es para num outro programa com transmiss o ao vivo a partir do est dio da emissora termos uma ideia da expans o ou retra o do interesse no Twitter sobre o tema A segunda medi o aconteceu no in cio das transmiss es do desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro nos dias 10 e 11 de fevereiro acompanhando os desfiles do Salgueiro e da Unidos da Tijuca no primeiro dia e da Mangueira no segundo dia A op o pelas primeiras escolas da transmiss o deve se ao fato de que a partir do momento que avan amos pela transmiss o durante a madrugada o n mero de telespectadores vai diminuindo e consequentemente o n mero de tweets sobre o tema 8 8 Possibilidades de intera o atrav s da TV Social Os dados coletados atrav s de fontes secund rias bem como os resultados dessas medi es est
171. gramas que est o sendo assistidos de forma s ncrona sua emiss o formando o que propomos denominar aqui de nuvem de sentido S o exploradas as t cnicas de minera o de dados atrav s da ferramenta personalizada Social Tracker desenvolvida na linguagem de programa o Python para coletar dados sobre o problema considerando se que devido grande quantidade de informa es geradas neste ambiente cada vez mais dif cil fazer isso manualmente 8 3 TV e Internet No dia 3 de fevereiro de 2013 quando o Baltimore Ravens venceu o San Francisco 49ers por 34 a 31 na final da temporada 2012 da liga de Futebol Americano a NFL diversos n meros povoaram o notici rio sobre o evento conhecido como Super Bowl Dados da Nielsen 2013 empresa de monitoramento de audi ncia indicam que a CBS rede de TV americana detentora dos direitos de transmiss o do jogo teve uma m dia de 108 69 milh es de espectadores com um pico de 164 milh es Segundo a Folha 2013 cada comercial com 30 segundos de exibi o custou aos anunciantes quatro milh es de d lares oito milh es de reais Houve uma discuss o 168 se esse teria sido ou n o o recorde de p blico da hist ria do evento entretanto posteriormente foi constatado que a audi ncia da TV foi menor que nas finais dos dois ltimos anos anteriores J na internet os n meros foram hist ricos A transmiss o online segundo o site especializado em marketing de v deo digital Reelseo
172. i ncia ao redor de uma transmiss o de TV acontece a partir de um meio que tem normalmente apontada como uma de suas principais caracter sticas justamente a possibilidade de acessos ass ncronos aos conte dos que disponibiliza 9 Para Bolter e Grusin a remedia o entre os meios acontece quando o meio mais novo representa ou assimila o meio mais antigo incorporando o conte do deste ltimo Os autores entretanto admitem a possibilidade de que a remedia o tamb m ocorre no sentido inverso ou seja o meio anterior incorporar parte ou caracter sticas do meio mais novo o caso da TV aberta que cada vez mais refor a seus links com a internet atrav s da replica o de seu conte do em sites incentivando o di logo online na web e atrav s das redes sociais inclusive apropriando se do conte do desses ambientes para divulga o em seus programas de veicula o aberta 170 Por fim exploramos as t cnicas de minera o de dados data mining atrav s da ferramenta por n s customizada utilizando a linguagem de programa o Python chamada de Social Tracker ST para estudar o problema considerando que devido ao grande n mero de informa es geradas nesse ambiente cada vez mais dif cil coleta las de forma manual 8 4 Tv Social e o Backchannel de Significa o O conceito de TV Social ainda impreciso Haboe 2011 p 1 fala sobre uma combina o de tecnologias que permitem experi ncias sociais ao redor do conte
173. ia cada vez mais comum o direcionamento para o site dos programas onde via chats grupos listas de discuss o blogs twitter e todo o repert rio das m dias sociais s o oferecidas a esse espectador formas de participar e interagir com a programa o da TV aberta No presente trabalho usamos o termo interatividade no sentido de designar possibilidades tecnol gicas espec ficas ligadas TV digital baseadas em solu es t cnicas que envolvem hardware e software incluindo o conceito de midlleware este ltimo um ambiente de execu o e processamento de aplica es que fica literalmente 88 no meio de dois tipos de softwares diferentes intermediando a troca de informa es entre um sistema operacional como o Linux e o software de aplica o que tem por objetivo criar um ambiente de contato com o usu rio final Esse sistema de tr s n veis pode ser organizado em dois sentidos Uma aplica o de TV digital uma cole o de informa es processadas por um ambiente de execu o middleware para interagir com um usu rio final O processamento pode ser de natureza declarat ria indica o que deve ser feito ou procedural indicando como deve ser feito FERRAZ 2009 p 30 Com a interatividade do SBTVD T uma aplica o com determinado prop sito ser transmitida junto com o fluxo audiovisual processada ou rodada no conversor interno ou set top box STB atrav s de um software intermedi rio residente n
174. icada aparentemente afastou o interesse dos fil sofos que por muito tempo n o viam no tema algo que valesse a pena explorar Antes do s culo XX Bacon Marx e alguns poucos abordaram a quest o da tecnologia muitas vezes de forma perif rica Para que as afirma es anteriores tenham sentido importante ressaltar as diferen as entre t cnica e tecnologia Enquanto a primeira j fazia parte das discuss es dos fil sofos gregos a ltima efetivamente come a a constituir se ainda que de forma embrion ria no Renascimento a partir da jun o da ci ncia aplicada e do objetivo naquele momento cada vez mais claro de dominar a natureza a partir da raz o Para entender a diferen a preciso voltar cerca de cinco s culos antes da era crist A tekhn dos gregos segundo Lemos 2002 estava intimamente ligada s a es pr ticas cobrindo uma ampla faixa de atividades que iam dos of cios mais simples baseados em trabalhos manuais at as artes e a medicina Era tekhn portanto tudo aquilo produzido pela a o do homem num contraponto ao que era gerado pela natureza Essa primeira dicotomia na Gr cia de Plat o e Arist teles trazia um julgamento de valor bem definido o fazer da natureza era superior porque permitia a possibilidade de gerar a si mesmo de atravessar a fronteira entre a aus ncia e a presen a de forma independente A heran a divina e por isso mais pura fazia da phusis o princ pio da gera o das coisas natu
175. imento da interatividade como caracter stica do SBTVD T por isso devemos pensar que tal situa o seja a mais comum e n o o contr rio A pr pria presen a do canal de retorno na figura de uma conex o com a internet automaticamente tamb m nos levaria a uma outra quest o se temos internet por que precisar amos da pr pria interatividade na TV se dispomos de um modo muito mais rico e amig vel em termos de usabilidade para nos conectar ao mundo e aos outros 78 pud ssemos enfrentar as conceitua es mais amplas entendendo nosso objeto de estudo de forma mais precisa Voltando a quest o do canal de retorno fica claro que sua aus ncia nos leva a pensar na divis o proposta por Primo 2008 entre intera o reativa e m tua Recuperando uma cr tica de Williams 1990 sobre os sistemas ditos interativos e depois de avaliar v rias propostas de conceito e classifica es sobre a interatividade Primo prop e uma solu o sist mica baseada em apenas duas situa es 2 A intera o m tua aquela caracterizada por rela es interdependentes e processos de negocia o em que cada interagente participa da constru o inventiva e cooperada do relacionamento afetando se mutuamente j a intera o reativa limitada por rela es determin sticas de est mulo e resposta PRIMO 2008 p 57 Como j dissemos antes algumas possibilidade te ricas oferecem certa dificuldade para serem aplicadas a um meio de massa e origi
176. inte classifica o a Enhanced television servi os que permitem aos espectadores interagir com um programa de TV 4 Nesse trecho Gawlinski refere se ao programa Winky Dinky and You de 1950 considerado por ele uma dos primeiros programas interativos da televis o onde as crian as usando uma pel cula transparente e um kit de desenho que era solicitado pelo correio podiam desenhar sobre a tela da TV a partir das imagens que eram transmitidas Texto original Interactive television can be defined as anything that lets the television viewer or viewers and the people making the television channel programme or service engage in a dialogue More specifically it can be defined as a dialogue that takes the viewers beyond the passive experience of watching and lets then make choices and take actions even if the action is simple filling in a postcard and popping it into the mail or drawing a picture on the television screen 4 Texto original One of the difficulties with interactive television is that there s no generally agreed framework for describing different types of interactivity 15 b Internet na Televis o servi os que permitem aos espectadores ver ou usar informa o normalmente dispon vel na internet c Televis o Pessoal servi os que permitem aos espectadores gravar ou pausar os programas de TV d Televis o Conectada servi os que permitem televis o compartilhar informa o c
177. interesse do cliente da ag ncia o primeiro ou o segundo par grafos j seriam suficientes para atender demanda do ve culo assinante em termos de custos a mat ria completa contada letra a letra sa a invariavelmente mais onerosa PENA 2006 p 48 A t cnica que teve portanto sua justificativa inicial ligada economia de custos e tempo em um ambiente tecnol gico com muitas dificuldades chega at os dias atuais como pr tica difundida e comum inclusive no jornalismo que se faz no ambiente digital apesar das discuss es espec ficas sobre esse tema Abordando a utiliza o da t cnica da pir mide invertida no webjornalismo Mielniczuk 2002 lembra as seis principais caracter sticas listadas por v rios pesquisadores associadas ao jornalismo online S o elas multimidialidade converg ncia interatividade hipertextualidade personaliza o instantaneidade e mem ria Pensando em termos de TV digital uma aplica o de t news poderia incorporar as cinco primeiras caracter sticas trazendo para o ambiente da TV aberta possibilidades antes apenas dispon veis no ambiente online Quanto mem ria pelo menos se considerarmos essa caracter stica no aparelho do espectador por enquanto n o existe grande espa o para arquivamento nos set top boxes STBs e conversores hoje comercializados algo que pode mudar com o tempo Voltando t cnica da pir mide invertida importante ressaltar que ela tamb m tem uma fun
178. ioergos do hino a Hefestos uma esp cie de produtividade centrada n o em si mesma n o instrumental mas sim coletiva cidad uma vis o da t cnica reconciliada com a sociedade O autor parece tamb m propor esse retorno apreens o do mundo de forma direta e n o t o somente mediada pelos sistemas de signos e linguagens que fomos construindo ao nosso redor Sennett pretende sentir o mundo de um jeito novo Mas para tanto esse mundo tem que possibilitar esse contato essa resist ncia esse potencial de modelagem que n o aceita t o facilmente a inten o do operador Algo que s a materialidade pode oferecer e que s o caminho do art fice com sua escolha pela precis o e pela paci ncia tem a chance de enfrentar Diz Sennett 2009 p 19 que o art fice aquele que alimenta o desejo de um trabalho benfeito por si mesmo assim que ele define a habilidade artesanal completando que esta abrange um espectro muito mais amplo que o trabalho derivado de habilidades manuais diz respeito ao programa de computador ao m dico e ao artista 2008 p 19 Diante da resist ncia do objeto do seu trabalho o art fice molda sua transforma o trilhando um caminho que representa uma linha t nue entre a t cnica e a arte Do contato da m o com o mundo e da conex o da mesma com a mente surge a for a que altera a mat ria que a organiza e a faz melhor Todo bom art fice sustenta um di logo entre pr ticas concreta
179. iovisuais interativos 115 Um dos maiores problemas relacionados hoje populariza o da interatividade na TV aberta o fato das aplica es terem que ser desenvolvidas por especialistas da rea de TI dificultando a inser o das aplica es nos fluxos de produ o com a agilidade desejada Figura 24 Exemplo de tela de aplica o criada com o t Autor t autor um Fonte Elaborado pelo autor A solu o T Autor vai ao encontro dessa quest o simplificando o processo e permitindo que produtores de conte do tais como jornalistas editores designers publicit rios e educadores possam criar suas pr prias aplica es sem ter que saber programar em NCL ou qualquer outra linguagem de programa o utilizada nas aplica es de interatividade As solu es de autoria que permitem a cria o de conte do pelos pr prios usu rios j s o comuns no ambiente de Web e agora com a solu o T Autor tamb m podem ser pensadas para a TV DIGITAL O projeto foi desenvolvido pelo Laborat rio de Converg ncia de M dias LABCOM ligado ao Departamento de Comunica o Social da Universidade Federal do Maranh o atrav s de um edital de pesquisa com recursos da FAPEMA a ag ncia de fomento do estado do Maranh o e da FINEP Para o desenvolvimento do c digo inicialmente foi estabelecida uma parceria com o LAWS ligado ao Departamento de Inform tica da UFMA e depois com outros grupos de pesquisa nacionais A UFMA em 2010
180. istemas de TV digital onde o usu rio n o pode ou n o quer acessar as aplica es de interatividade o que temos o pacote de conte do sendo enviado de um emissor para um receptor aparentemente passivo Na situa o onde o usu rio acessa a aplica o interativa passar amos para a situa o de conte do sobre demanda onde o conte do adicional que a aplica o oferece acessado pelo interesse ou vontade do receptor O canal de retorno viabiliza a situa o seguinte de troca de conte do onde por exemplo numa aplica o interativa que prop e uma enquete as perguntas v m da emissora para o espectador e as respostas s o devolvidas via canal de retorno do usu rio para a emissora A situa o de co cria o de conte do mesmo num programa como o antigo VOC DECIDE n o parece ser aplic vel j que mesmo escolhendo o final o espectador n o est criando mas sim apenas optando entre possibilidades propostas pela emissora e j previamente produzidas sem a participa o do mesmo 4 5 3 Interatividade entre usu rios e sistemas Esta modalidade incorpora os estudos sobre a intera o homem m quina HCI Human Computer Interaction e temas como interfaces e usabilidade Tal linha de pesquisa normalmente considera os dois lados desse contato o humano e o da m quina Assim a proposta de McMillan neste caso considera o centro do controle ou seja em qual dos dois polos est a parte ativa do pr
181. itar a transmiss o de aplica es interativas em sistemas que utilizam o protocolo IP da internet em seus modelos de difus o Os canais fechados comercializados por empresas de telefonia celular s o um exemplo dessa modalidade 18 solu es simples e intuitivas para realizar tarefas antes exclusivas de webdesigners e desenvolvedores de c digo HTML JAVA ou outros utilizados na constru o de sites Se antes construir uma simples p gina de internet era uma tarefa que trazia uma rela o de depend ncia entre o criador do conte do e o seu tradutor para a linguagem da m quina hoje h dezenas de plataformas e meios de realizar isso sem grandes conhecimentos de programa o claro que trabalhos mais complexos na internet sempre ainda ir o necessitar da colabora o dos profissionais do desenvolvimento entretanto ao eliminar barreiras entre a tecnologia e seus usu rios ao nosso modo de ver aumentamos as chances de sua ado o A proposta do T Autor segue esse direcionamento N o se pretende com ele cobrir todo o amplo leque de possibilidades que as aplica es de interatividade podem assumir mas sim aproximar jornalistas editores publicit rios designers e profissionais da Comunica o em geral da sua cria o desintermediando o acesso ao leque de inova es e recursos que a interatividade pode adicionar a um meio que por tanto tempo foi tido como o principal no ecossistema midi tico de quase todo o s culo XX 1 2 E
182. iva 35 www nltk org 183 Hoje consideramos que analisar a maioria dos produtos midi ticos veiculados no ambiente digital sem considerar essa dualidade pode levar a uma compreens o reduzida dos processos envolvidos em sua produ o e difus o Figura 73 Imagem da p gina principal do Portal Terra e sua descri o atrav s do c digo HTML que lido pelo browser o programa que usamos para acessar p ginas da internet Ea ROLAND GARROS Sharapova toma pneu mas vira e pega Azarenka S RIE A gt gt Serei um novo J Henrique no Inter diz novo refor o Luxemburgo saca Elano e aposta em Biteco contra o Vit ria Abel deseja sorte a Wellington Nem na Ucr nia bom para todos Ei MERCADO Do exterior para S rie A confira 100 possiveis refor os Confira hor rios das partidas de hoje e a classifica o da S rie A SIGA O TERRA y R Conecte se e compal ments Resources Network Sources Timeline Profiles Audits Console lt Teste para exibi o de layout invertido gt lt VIEWPORT SPECIAL COVERAGE gt lt div class bgr col 1 clearfix gt Y lt div class col skinny gt gt lt div class clearfix gt lt div gt gt lt div class lin hor lt IMPORT listHeadline A lt MOD 123 EDITORIAL gt b lt strong class kicker gt lt strong gt Y lt h3 class ttl subtitle gt gt lt a href http esportes terra com br internacional serei um
183. ividade criada pela solu o T Autor onde a transmiss o normal do canal reduzida na tela e s o acrescidos conte dos adicionais pelos quais o usu rio pode navegar t autor A q ULTIMAS NOT CIAS b e 1 N Evitea todo custo empana N E dos mesmo que sejam de n at L 4 frango que a came mais magra Eles s o cal ricos pois s o fritos Em vez de hamb rguer de queijo com salada 480 kcal pe ax b rguer 370 kcal ULTIMAS NOT CIAS Em vez de hamb rguer de queijo com salada 480 kcal pe a x b rguer 310 lt e m z x a Evite a todo custo empanados mesmo que sejam de frango que acarne mais F q magra Eles s o cal ricos pois s o fritos Em vez de hamb rguer de queijo com salada 480 kcal pe a x b rguer 310 kcal id 5 Fonte Elaborado pelo autor Partimos da premissa de que fazer esse estudo antes de tudo mapear um sistema complexo onde um conjunto de for as atua Com seu processo de implementa o oficialmente iniciado em 2003 e sua primeira transmiss o em 2007 o SBTVD T ainda hoje muito timidamente experimenta as possibilidades interativas que permite ainda quase que totalmente desconhecidas do grande p blico Se a venda de televisores com o conversor digital embutido cresce no Brasil dentro deles a presen a do Ginga a solu o de software desenvolvida por pesquisadores brasileiros que permite que as aplica es interativas possam ser exibidas s a partir de Hardw
184. ividade imp e reduzem a observa o dos benef cios e a percep o geral de que uma vantagem relativa existe nessa situa o Rice e Schneider 2007 enfatizam que novas tecnologias de informa o e comunica o podem gerar mudan as nos processos individuais nas pr ticas de trabalho 113 e nos processos organizacionais criando s vezes conflitos e desalinhamentos entre as pr ticas consolidadas de trabalho A partir dessa linha de pensamento que vincula a velocidade de ado o a essas cinco caracter sticas que propomos a necessidade de ferramentas de autoria e processos mais simplificados na utiliza o da interatividade pelos profissionais do audiovisual como forma de minimizar as dificuldades de ado o que listamos acima Esse caminho nos levou solu o T Autor que constitui nossa tese nesse percurso 114 7 T AUTOR 7 1 Interatividade e Telejornalismo O processo de produ o jornal stica para a televis o sempre esteve ligado a algum tipo de media o tecnol gica capaz de viabilizar a intera o entre produtores de conte do e p blico consumidor do material gerado como nos indica Machado 2003 2006 Hoje novos avan os tecnol gicos trazem consigo a possibilidade de rever as limita es do tradicional modelo de broadcast da TV descrito tradicionalmente pelo processo onde um mesmo conte do transmitido simultaneamente de um nico polo emissor para um grande grupo de espectadores descritos muitas v
185. iza o de tecnologias de Big Data na reelei o do presidente Obama nos Estados Unidos um exemplo Difus o de conte do para p blicos cada vez mais segmentados 74 The advent of recent technologies underscores the plural and mutable nature of the media ecology yet media interfaces order engagements with content delivered though digital cable satellite over the Web on personal media players through DVDs and ultimately through digital broadcast At the same time the broad distribution of media interfaces brings with it the establishment of new televisual and media divides based on access and competency which become particularly compelling when mapped against strategies of flexible microcasting that are already resulting in distinct and differentiated articulations of platform and content Tradu o nossa A tecnologia de Big Data foge ao escopo desse texto Sobre o exemplo citado ver a mat ria da INFO de Dezembro de 2012 Big Brother OBAMA sobre a utiliza o da ferramenta pela equipe do presidente Barack Obama nas elei es americanas em http info abril com br arquivo 2012 dez shtml Acesso em 13 fev 2013 174 8 6 Twitter e transmiss es ao vivo A partir da classifica o estabelecida por Hansen Sheiderman e Smith 2011 para as m dias sociais definidas por eles como o conjunto de ferramentas online que d o suporte a intera es sociais entre seus usu rios o Twitter est na categoria Bl
186. iza se basicamente pela possibilidade de agir sobre eles a partir das decis es que tomamos mesmo que limitadas por regras ou restri es impostas pela interface de contato que nos prop e a programa o envolvida para cria los A ag ncia pressup e tamb m uma op o ou pelo menos uma fus o entre o plano meramente racional ou das ideias e o plano que envolve o contato com o que nos cerca Para exercitar a ag ncia n o podemos apenas pensar sobre possibilidades mas agir de alguma forma sobre o mundo ao nosso redor esse aspecto relacionado materialidade das tecnologias ou seja sua capacidade de a o sobre o mundo ampliando a capacidade do humano em agir sobre ele tamb m atrav s delas que autores como MacLuhan Gumbreacht e Sennett v o abordar por angula es diferentes Atrav s do pensamento desses autores e mais especificamente sobre a argumenta o de Sennett 2009 que nos fala sobre uma cis o entre a m o e o c rebro entre a raz o e a a o refor ada ao longo de s culos de desenvolvimento cient fico e tecnol gico que observamos o percurso hist rico que traduz a cria o da interatividade em TV digital criada nos laborat rios de engenharia e ci ncia da computa o a partir 26 de uma l gica racional e utilit ria que iremos detalhar a frente mas distante e inacess vel aos seus usu rios mais pr ximos os profissionais que produzem conte do audiovisual A proposta da solu o T Autor de certa
187. l 2 A resolu o m xima proposta pela TV DIGITAL a conhecida por FULL HD com telas de 1920 por 1080 pontos pixels de defini o A resolu o da TV Standard ou SD de 720 por 480 pontos 91 i TV Digital amp f TV com wW conversor interno E Veiculo com receptor m vel il Torre de Transmiss o TV Digital VPN AS Fo e Notebook com Celular com TV de Tubo com og receptor port til receptor de conversor externo pen tv TV Digital Fonte Active 2013 Mesmo assim v rios experimentos t m sido feitos Aproveitando o evento da Copa do Mundo da frica do Sul a Rede Globo lan ou e testou com sucesso uma aplica o de interatividade que foi oferecida aos poucos espectadores j em condi es de experimentar a TVDi Muitos conversores externos STBs e televis es que tem o conversor embutido oferecido hoje no mercado n o tem o Ginga dispon vel e por isso apesar de receberem o sinal da TV digital e exibir imagens em alta defini o ainda n o rodam as aplica es Poder amos tentar organizar ent o esse atual momento no desenvolvimento do SBTVD T em tr s contradi es que precisam ser solucionadas a Apesar de potencialmente ter a chance de revolucionar o cen rio das tecnologias de comunica o agregando ao modelo unidirecional da TV aberta no Brasil a possibilidade de intera o efetiva e bi direcional com o espectador a TVDi depende de uma avalia o bastante pragm
188. l Campo da Leitor de RSS para TV digital 2010 Dispon vel em lt http manoelcampos com tvd leitor de rss para tv digital gt Acesso em 23 jul 2010 SOARES Luiz Ambiente para desenvolvimento de aplica es declarativas para a TV digital brasileira In SQUIRRA S BECKER Valdecir Orgs TV digital Br conceitos e estudos sobre o ISDB Tb S o Paulo Ateli Editorial p 133 145 2009 SOARES NETO Carlos de Salles Curso de desenvolvimento de aplica es para TV digital em Ginga NCL 2010 Trabalho apresentado a 3 Jornada de Inform tica do Maranh o S o Lu s 2010 STOCKINGER Gottfried A intera o em ciberambientes e sistemas sociais In LEMOS Andr PALACIOS Marcos Org JanelOs do ciberespa o comunica o e cibercultura 2 ed Porto Alegre Sulina p 106 127 2001 STUBBLEFIELD William A Narrative structure in virtual collaborative environments Albuquerque 2000 Dispon vel em lt http wmstubblefield com professional publications NarrativeInCVEs pdf gt Acesso em 28 jan 2011 206 TWITTER The super tweets of SB47 2013 Dispon vel em lt http blog twitter com 2013 02 the super tweets of sb47 html gt Acesso em 17 abr 2013 TWITTER BLOG 2012 Este ano no Twitter Dispon vel em lt http blog pt twitter com gt Acesso em 17 abr 2013 UYEMOV A Problem of direction of time and the laws of system s development In KUBAT L ZEMAN J Eds Entropy and informatio
189. l hier rquico composto pelos m dulos de trabalho para onde s o encaminhadas as demandas do Conselho Deliberativo Os m dulos s o formados por profissionais de empresas relacionadas s tem ticas desenvolvidas por cada um S o elas mercado promo o propriedade industrial e t cnica Segundo o site do F rum os m dulos podem ter um n mero ilimitado de Grupos de Trabalho que s o constitu dos em fun o das demandas a eles enviadas Mesmo com essa estrutura flex vel dos grupos os m dulos tamb m tem sua constitui o atrav s da representa o de empresas ligadas aos setores que constituem o F rum de modo geral assim a composi o de cada um tamb m regida pelas rela es de for a antes j observada a M dulo de Mercado 6 membros da Radiodifus o 3 membros da Ind stria de Recep o e 2 membros da Industria de Transmiss o b M dulo de Promo o 4 membros da Radiodifus o 1 membro da Ind stria de Recep o 1 membro da Industria de Transmiss o 1 membro da Ind stria de Software e 1 Consultor c M dulo da Propriedade Intelectual 4 membros da Radiodifus o 4 membros da Ind stria de Recep o 1 membro da Industria de Transmiss o e 1 membro da Ind stria de Software d M dulo T cnico 4 membros da Radiodifus o 4 membros da Ind stria de Recep o 2 membros da Industria de Transmiss o e 3 membros da Academia 61 Observa se portanto que os radiodifusores t m o maior n mero de represent
190. l superior Se pensarmos nas redes sociais um determinado aglomerado de pessoas pertencentes a essa rede pode come ar a desempenhar uma fun o de filtragem dos conte dos que trafegam na rede Como veremos abaixo no caso dos virais essas pessoas v o desempenhar um papel fundamental na propaga o da mensagem o que caracterizaria o que poder amos 2 Coeficiente de clusteriza o de um elemento de uma rede social ser o quociente onde o divisor o n mero de conex es m ximo poss vel a partir dos elementos que est o conectados a ele e o numerador o n mero efetivo de conex es entre os elementos que se conectam ao elemento inicial Por exemplo numa rede de amigos o divisor seria o maior n mero poss vel de la os de amizade entre os meus amigos dividindo o n mero de rela es de amizade efetiva entre eles Se tenho 4 amigos o n mero m ximo de links entre eles seria 6 4x3 2 mais se apenas dois deles s o amigos entre si ou seja h apenas um link efetivo meu coeficiente 1 6 2 As has been said already an organized system is necessarily an assembly of parts and sub parts etc which are interconnected It is the connectedness of the assembly which gives to it an essential unity On the other hand not every connection between the various parts is necessarily equally useful Therefore if a system such as a living organism or a business or a machine is to be capable of a variety of functions it must contain many dif
191. lay gt lt simpleCondition role onSelection key ENTER gt lt simpleAction role start gt lt causalConnector gt lt causalConnector id onSelectionPause gt lt simpleCondition role onSelection key RED gt lt simpleAction role pause gt lt causalConnector gt lt causalConnector id onSelectionResume gt lt simpleCondition role onSelection key GREEN gt lt simpleaAction role resume gt lt causalConnector gt lt causalConnector id onSelectionHide gt Fonte Elaborado pelo autor Rogers 2003 comenta o processo de ado o dos primeiros computadores pessoais nos Estados Unidos na d cada de 80 Apesar dos primeiros adotantes terem sido amantes de tecnologia muitos deles das reas de engenharia e ci ncia da computa o para a maioria das pessoas a experi ncia com os primeiros computadores n o foi f cil Havia dificuldade de conseguir programas e de instal los pouca assist ncia dos revendedores e mesmo o que estava dispon vel nos manuais desses equipamentos n o ajudava muito Nesse per odo foi identificada uma frusta o entre esses adotantes que consideravam a novidade muito dif cil de ser usada gerando um descompasso entre o valor despendido na aquisi o e os benef cios que efetivamente eram percebidos depois 111 que ela acontecia Dessa forma a complexidade foi um dos fatores identificados como for a negativa que minimizou a velocidade de ado o
192. lica es de interatividade A oportunidade de oferecer servi os p blicos atrav s da TV fez o governo do Brasil considerar a interatividade no sistema de televis o digital como pol tica p blica dada a sua j citada penetra o na grande maioria dos lares brasileiros No jornalismo com tamb m em outras reas a interatividade em TV digital abre um campo promissor para o desenvolvimento de pesquisa aplicada e estudos de viabilidade de modo a incluir essa tecnologia no conjunto de ferramentas hoje dispon veis para os produtores de conte do e gestores do processo O poss vel surgimento de novas fun es ligadas ao desenvolvimento de aplica es de interatividade pode aumentar a lista de profissionais nas equipes de desenvolvimento de conte do para TV aberta A proposta do projeto T Autor que caso isso aconte a os profissionais do jornalismo possam estar entre eles 7 2 Desenvolvimento da Solu o T AUTOR Essa tese constitui se de um estudo de caso sobre o processo de implementa o do Sistema Brasileiro de TV digital mais especificamente focado na caracter stica denominada de interatividade A solu o T Autor al m de outras fun es constitui se como um experimento que nos permitiu interagir com os diversos atores envolvidos nesse processo em parte como uma estrat gia que alguns autores identificam como pesquisa a o que se d atrav s da inser o de um elemento novo em determinado sistema a ser estudado de forma a
193. lo YouTube pensa em disputar o mercado publicit rio destinado anteriormente apenas s emissoras de TV tradicionais O per odo gasto com consumo de v deo digital prev ir aumentar ainda mais e as marcas poder o entregar conte do interativo e se aproximar do cliente Elementos de interatividade e engajamento com as marcas que antes eram caracter sticos do mundo web far o tamb m parte da experi ncia televisiva LAUTERJUNG SANFELICE 2013 p 38 E nesse cen rio com diversos produtos substitutos lutando por espa o e fatias do bolo publicit rio que a interatividade como pensada pela academia brasileira se 60 encontra Uma diferen a parece bvia enquanto outras solu es recebem suporte e investimentos na velocidade do mercado a interatividade via GINGA depende basicamente do apoio governamental e da boa vontade dos radiodifusores em superar um ceticismo tradicional em rela o a qualquer coisa que ponha em risco seu modelo de neg cios ele mesmo j em risco diante de tantos outros interessados em utiliz lo Como veremos no cap tulo dedicado solu o T Autor temos na fase de teste em ambientes de produ o conseguido melhor coopera o e interesse por parte das emissoras universit rias e p blicas que se encontram num cen rio ligeiramente diferente do que o das emissoras comerciais Voltando ao F RUM e percorrendo sua estrutura observamos que sua integralidade se manifesta a partir de um segundo n ve
194. m busca de uma metodologia sist mica Definida a proposta do trabalho foi preciso ent o alinhar caminhos metodol gicos capazes de dar suporte jornada de forma a estabelecer um di logo entre a explora o te rica do tema e as caracter sticas essenciais do projeto de desenvolvimento de software para que nesse pudessem estar refletidas pelo menos em parte as observa es da fase anterior O trabalho foi iniciado a partir da base documental e bibliogr fica encontrada em artigos acad micos legisla o sobre TV digital livros p ginas de internet informes e revistas bem como do material coletado a partir do F rum SBTVD T 2013 uma associa o de radiodifusores fabricantes desenvolvedores e entidades de ensino e pesquisa em favor da TV digital aberta considerado como entidade que congrega os principais atores respons veis pela implanta o do sistema de televis o digital brasileiro Ao longo do projeto foi desenvolvido um trabalho de observa o de campo como em Laplatine 2004 e S 2002 que nos levou a participar de eventos acad micos e de mercado ligados tem tica da implanta o da TV digital no Brasil Visitamos e conhecemos alguns dos principais laborat rios de tecnologia envolvidos no desenvolvimento do GINGA conversamos com programadores e cientistas da 19 computa o que participaram do processo estivemos em emissoras de TV que estavam trabalhando com a interatividade e inclusive fizemos cursos e trei
195. ma es diversas sobre o fluxo de conte do que gerado pelas pessoas que est o conectadas a ele Em especial a API do Twitter e a pol tica de privacidade desse servi o s o bastante abertas Hoje existem centenas de aplica es que se alimentam das informa es geradas nele incluindo ai as mais simples como buscas search de trends informa es sobre os usu rios e muitas outras Uma lista b sica dos principais recursos disponibilizados pela API do Twitter inclui tamb m al m das citadas acima a recupera o de mensagens diretas direct messages DM amigos e seguidores friends followers sugest es de usu rios suggested users favoritos favorites listas lists buscas salvas saved searches lugares e dados geogr ficos places e geo relat rio de mensagens autom ticas ou di https dev twitter com docs api 1 1 177 indesej veis spam reporting autentica o Oauth Open Authentication e ajuda help Na atual vers o da API 1 1 h cerca de 100 tipos de requisi es que podem ser acessadas nos grupos citados que permitem um amplo espectro de coleta de informa es Nas pesquisas relacionadas TV Social com abordagem quantitativa fundamental a capacidade de coletar quantidades de mensagens relativamente grandes e depois conseguir process las tamb m de alguma forma automatizada A partir dessa constata o foi desenvolvida a ferramenta ST capaz de fazer consulta API
196. mas mais comumente identificados importante perceber que interatividade significa coisas diferentes para diferentes pessoas e em diferentes contextos MCMILLAN 2006 p 205 Apesar da complexidade envolvida h que se enfrentar o tema pela sua import ncia como enfatiza Santaella 2007 p 151 Uma das caracter sticas principais da tecnologia criada e distribu da em forma digital potencializada pela configura o informacional em rede permitir que os meios de comunica o possam atingir os usu rios e obter um feedback imediato Por isso mesmo h algum tempo um dos t picos centrais da comunica o digital tem sido o da interatividade O caminho inicial da etimologia da palavra nos apresenta um complicador adicional que o uso paralelo do termo intera o para alguns sin nimo de interatividade e para outros algo diferente ou pelo menos que n o se deve confundir Como essas duas palavras t m origens e in cio do registro de uso em pocas diferentes agrava se o quadro como nos mostra Mattar A palavra interatividade recente na hist ria das l nguas Surgiu nas d cadas de 1960 e 1970 com as artes os cr ticos das m dias de massa e as novas TICs passando a ser amplamente utilizado pela inform tica Outro termo do mesmo campo sem ntico entretanto tem origem mais remota intera o No sentido com que a utilizamos hoje a palavra n o existia ainda no latim mas interaction aparece tamb m como um
197. mente 2 efetivos e mutuamente conectados relativamente limitada apesar do fato de ser 21 O mesmo autor discute de forma mais ampla a compara o entre os termos metaf sica e ontologia 49 normalmente reconhecida UYEMOV 1975 p 96 e para tanto prop e uma defini o axiom tica Ele escreve Permita nos agora definir a no o de sistema como uma cole o de elementos m na qual a rela o R percebida a partir de uma propriedade previamente definida P A f rmula a seguinte m S df R m P E UYEMOV 1975 p 96 Vieira nos esclarece indicando a partir da f rmula de Uyemov que um agregado m de coisas qualquer que seja a sua natureza ser um sistema S quando por defini o existir um conjunto de rela es R entre os elementos do agregado de tal forma que venham a partilhar propriedades P A vantagem dessa defini o que nos permite uma leitura direta da no o de sistema a partir de um de seus par metros mais simples a ideia de composi o como expressa pela nota o m o agregado que formar o sistema VIEIRA 2008 p 29 Ser poss vel ent o agora come armos a estabelecer rela es entre os conceitos sist micos e a quest o que desejamos investigar a propaga o de inova es tecnol gicas Utilizaremos aqui o exemplo das plataformas de redes sociais Contudo de forma geral um sistema como o dos atores envolvidos diretamente com a tecnologia da TV digital
198. mico tamb m foi pensado para facilitar a integra o das atividades telejornal sticas com as aplica es interativas Tomemos como exemplo uma aplica o que exibe os resultados do campeonato brasileiro de futebol informando os nomes dos times e seus respectivos pontos Sendo uma informa o que muda regularmente o editor precisaria apenas criar um arquivo de texto com esses dados indicando para o slot de texto din mico o nome do arquivo e sua localiza o dentro da 138 rede da pr pria emissora A partir dai uma vez que novos resultados fossem surgindo com o andamento do torneio bastaria abrir esse arquivo de texto e atualiza lo Toda vez que a aplica o for carregada ela ir buscar o respectivo texto e gerar sua apresenta o com os dados mais recentes Dessa forma v rios tipos de aplica es simples com informa es que s o atualizadas em intervalos regulares mas n o em tempo real tais como previs o do tempo tabelas de resultados cota es financeiras e outras podem ser constru das sem a necessidade de interven o direta do jornalista no pr prio T Autor bastando apenas editar o arquivo din mico selecionado O nome din mico assim se explica ou seja aquele que vai se atualizando ao longo do tempo Para arquivos que se mantem fixos como os t tulos da pr pria aplica o por exemplo o slot de texto suficiente Figura 48 Interface Design com slot de Texto Din mico inserido e respectivo menu de edi
199. mo nica tecnologia de comunica o disseminada com grande capilaridade no territ rio brasileiro Apesar do grande esfor o da academia nacional o futuro do Ginga parece mais promissor em outros pa ses da Am rica Latina e da frica onde a dissemina o da internet em grande escala ainda vai demorar mais 102 6 DIFUS O DE INOVA ES Essencialmente um estudo sobre o processo de implanta o do Sistema Brasileiro de Televis o Digital uma an lise espec fica sobre como uma determinada tecnologia adotada dentro de determinados per odo hist rico regi o geogr fica e tamb m estrutura social O campo acad mico da Difus o de Inova es DI Diffusion of Innovations traz importantes contribui es para nossa an lise e por isso faremos nesse cap tulo uma pequena revis o de alguns dos seus principais conceitos para que possam ser operacionalizados dentro do nosso estudo sobre o SBTVD T Os estudos de DI t m suas origens segundo Rogers 2003 em tr s fontes b sicas a o trabalho do franc s Gabriel Tarde que a partir das suas leis da imita o iniciou a discuss o sobre como determinadas ideias ou comportamentos s o replicados entre as pessoas O que Tarde chamava de imita o hoje poder amos considerar como o que identificamos como ado o b NA os estudos do alem o Georg Simmel contempor neo de Tarde e um dos primeiros pesquisadores a ser considerado como cientista social que indicaram a
200. n in science an philosophy Praga Elsevier Sci Publ Co 1975 VALENTE Thomas W Network models of the diffusion of innovations New Jersey Hampton Press 1995 VAN DIJCK Jos E book The culture of connectivity A critical history of social media New York Oxford Press 2013 Dispon vel em lt http www amazon com The Culture Connectivity Critical History dp 0199970785 ref sr 1 cc 1 s aps amp ie UTF8 amp qid 1391986323 amp sr 1 1 catcorr amp keywords van dijk the culture of connectivity gt Acesso em 20 abr 2013 VIEIRA Jorge de A Ontologia Formas de conhecimento arte e ci ncia Uma vis o a partir da complexidade Fortaleza Express o Gr fica e Editora 2008 WILLIAMS Raymond E book Television technology and cultural form Londres Routledge 1990 Dispon vel em lt http www amazon com Television Technology Cultural Routledge Classics ebook dp B000P28SF2 ref sr 1 sc 32 s digital text amp ie UTF8 amp qid 1391986219 amp sr 1 3 spell amp keywords raymond willians gt Acesso em 23 abr 2013 WIMMER Roger DOMINICK Joseph Mass media research an Introduction Ninth Edition Boston Wadsworth 2011 YIN Robert Estudo de caso planejamento e m todos 2 ed Porto Alegre Bookman 2001 ZAMITH Fernando Pir mide invertida na cibernot cia a resist ncia de uma t cnica centen ria 2006 Dispon vel em lt http prisma cetac up pt artigospdf piramide invertida na cibernoticia pdf gt
201. nalmente unidirecional como a TV Uma aplica o de interatividade do SBTVD T sem a presen a do canal de retorno ser essencialmente reativa nos termos de Primo Mas o que dizer das diversas manifesta es do p blico antes via cartas direcionadas s emissoras hoje via email ou pelas redes sociais aprovando ou criticando programas atores e informa es do jornalismo por exemplo Ou ainda num movimento mais coletivo definindo atrav s das suas escolhas sobre que programa assistir o que conhecemos como audi ncia e gerando sim rea es das pr prias emissoras que em fun o desse fator acabam adequando hor rios alterando a narrativa das novelas promovendo ou esquecendo personagens enfim tamb m se adequando em fun o dos claros recados que o espectador sempre enviou N o seriam esses exemplos de intera o m tua Algo que se pode perceber que a intera o mais rica chamada por Primo de m tua aparentemente n o pode ser relacionada apenas aos meios mais recentes como a internet nem apenas comunica o mediada por computador Com os movimentos de sobe e desce da audi ncia a TV anal gica e aberta ve culo essencialmente de massa tamb m pode oferecer intera o m tua talvez n o entre o espectador individual e a emissora mas pelo menos entre dois sistemas o dos telespectadores aglutinados nesse conjunto conhecido como audi ncia e o das emissoras e seus gestores que agem n o s guiados pelos ndices de pes
202. namentos para compreender o grau de dificuldade apresentado a um profissional da Comunica o que se prop e a aprender as linguagens necess rias para desenvolver suas pr prias aplica es interativas para o SBTVD T A parte de desenvolvimento do software envolveu uma equipe multidisciplinar reunida a partir do Laborat rio de Converg ncia de M dias da Universidade Federal do Maranh o coordenado pelo autor do presente trabalho professor da institui o na rea de Jornalismo em Redes Digitais e financiada com recursos FAPEMA FINEP e CNPq atrav s de editais de fomento inova o tecnol gica Na primeira etapa de desenvolvimento contamos com a colabora o do LAWS laborat rio ligado ao Departamento de Inform tica da UFMA e na segunda etapa do projeto outros profissionais e pesquisadores tamb m foram envolvidos atrav s de parcerias com grupos como o ComTec da UMESP a Associa o Brasileira de TVs Universit rias ABTU bem como de profissionais e pesquisadores ligados UFSC Com a finaliza o da fase de prot tipo promovemos testes de utiliza o com alunos do Curso de Comunica o Social da UFMA que foram estimulados a criar suas pr prias aplica es interativas a partir da solu o T Autor Mesmo que em car ter explorat rio aplicamos question rios entre esses alunos para avaliar sua percep o sobre o software buscando subs dios para melhoramentos a parte de usabilidade da solu o Outro grupo considerado como de
203. nberg 2002 I5 Em janeiro de 2013 a polui o em Pequim chegou a 25 vezes do valor m ximo aceit vel para o ser humano gerando inclusive um protesto que constitu a se na venda de latinhas de ar na cidade Edi o do Jornal Nacional TV Globo 29 01 2013 16 http www spt org 35 t m se dedicado a formular um cen rio compat vel com os desafios de estudar uma rela o obviamente multifacetada e complexa Em sua cr tica a vis es simplistas sobre o papel da tecnologia no mundo de hoje Feenberg nos prop e inicialmente uma esp cie de mapeamento das posi es normalmente apresentadas e a partir delas tenta incorporar quest es como democracia poder e liberdade como fatores tamb m importantes a considerar nas discuss es dos STS Na cartografia de Feenberg das sociedades modernas a tecnologia ocupa um lugar de destaque entre as fontes de poder que se articulam no meio social Para ele as decis es pol ticas que definem muitos dos aspectos da nossa vida cotidiana s o direcionadas pela influ ncia dos controladores dos sistemas t cnicos sejam eles das grandes corpora es militares ou de associa es profissionais de grupos como f sicos engenheiros e mais recentemente poder amos sugerir tamb m desenvolvedores de software Ao fazer tal constata o o autor se remete ao pensamento de Marx que j no s culo XIX criticava a ideia de que a economia pudesse ser apenas regida por fatores extrapol ticos atrav s de
204. ncontrar poss veis pontes ou conex es entre o pensamento de tr s autores que n o est o nas listas tradicionais dos fil sofos da tecnologia e muito menos na dos que representam juntos alguma corrente de pensamento Apesar disso e muito mais ligados Comunica o e s Humanidades de forma geral Marshall McLuhan Hans Ulrich Gumbrecht e Richard Sennett nos trazem quest es que ao nosso modo de ver podem colaborar com as discuss es da Filosofia da Tecnologia e com a gera o que Idhe 2009 nos apresentou 2 3 Marshall McLuhan e os meios como extens es dos sentidos do homem Em muitos livros sobre as teorias da Comunica o o pensador canadense Marshall McLuhan classificado como pertencente ou at fundador de uma corrente normalmente denominada de determinismo tecnol gico fato que s comprova uma 38 verdade talvez mais objetiva a de que sua obra foi menos lida ou compreendida do que devia Com o advento da internet o trabalho de McLuhan tem sido recuperado com olhares mais atentos e agora a partir de um cen rio midi tico complexo volta a ser retomado com interesse por muitos pesquisadores que tem entre os seus objetos os meios de comunica o e suas rela es com os homens e a cultura Se existe algum determinismo no pensamento de McLuhan este se encontrar n o nos objetos tecnol gicos mas no sistema nervoso humano nos mecanismos de percep o que a neuroci ncia muitos anos depois da publica o dos
205. nda etapa dos projetos individuais de cria o de aplica es interativas 7 9 3 Etapa 3 O aplicativo permitiu a f cil realiza o do projeto Sim 4 N o 2 Nem sim nem N o 5 Nessa quest o houve um conjunto de respostas que traduziu as dificuldades j anteriormente assinaladas pelos usu rios em rela o interface e funcionalidades da ferramenta Pontos positivos Pontos negativos Ganho de tempo na cria o Necess rio instru o para cria o do dos templates projeto no programa Tela de Ajuda Submiss o de conte dos Ajuste de conte dos audiovisuais audiovisuais imagem texto texto foto imagem v deos ao v deos programa Facilitar a programa o do N o ser poss vel editar os templates aplicativo na fase do projeto Aplicativo inteligente que N o possui op o de desfazer permite a cria o de projetos interativos F cil fazer links entre as telas Timeline de slots confuso pois n o aparecem os templates salvos N o possui op o de salvar como Essa quest o oferece um resumo de pontos positivos e negativos observados pelos usu rios Entre os positivos como j t nhamos indicado anteriormente a facilidade de utiliza o e a rapidez para a execu o das tarefas 158 foram itens destacados J entre os pontos negativos a falta pr via de instru o e de recursos como o
206. neologismo j em 1832 no Oxford English Dictionary e em franc s em 1867 MATTAR 2009 p 112 Num dos trabalhos sobre a quest o desenvolvidos em portugu s Primo 2008 detalha nuances e dificuldades relacionados com a defini o de interatividade Para o autor que desenvolve seu pensamento usando a comunica o humana como referencial a escolha pelo termo intera o evita dificuldades Entendo que o termo interatividade prescind vel quer se aqui questionar como se distinguem os diferentes tipos de intera o mediada por computador Na verdade alguns pesquisadores preferem tentar diferenciar intera o e interatividade Por outro lado tal empreitada converte se em uma cilada O posicionamento aqui adotado ser de que tanto um clique em um cone na 3 Texto original It is also important to realize that interactivity means different things to different people in different contexts Tradu o nossa Em ingl s um artigo bastante completo sobre as diversas possibilidades relacionadas ao termo interatividade pode ser encontrado em Kiousis 2002 na revista New Media and Society 68 interface quanto uma conversa o na janela de coment rios de um blog s o intera es Portanto preciso diferenci las qualitativamente intera o ser aqui entendida como a o entre os participantes de um encontro inter a o PRIMO 2008 p 13 Aos alertas de Primo 2008 podemos acrescentar a
207. nga embarcado tamb m representa aumento de custo unit rio dos mesmos Tal fato de certa forma explica o que aconteceu no per odo de 2007 a 2012 quando apenas alguns modelos de aparelhos de determinados fabricantes foram vendidos com essa possibilidade dispon vel As TVs saiam da f brica com o conversor digital incorporado mas estes muitas vezes n o suportavam o GINGA S recentemente a partir de uma imposi o legal estabelecida pelo Governo foi definido um calend rio para que a ind stria fosse gradualmente aumentando o percentual de aparelhos com GINGA dentro da sua produ o anual A distribui o de poder no F rum portanto apenas confirma uma indica o de quais interesses prevalecem em casos de disputa ou em situa es onde n o h consenso sobre os benef cios percebidos como no caso da interatividade Al m disso as grandes f bricas de aparelhos de TV tem seus projetos pr prios para inserir aplica es diversas atrav s da nova gera o de TVs conectadas tamb m conhecidas com smart tvs que desde de 2011 come aram a ser comercializadas no mercado nacional em modelos que permitem aplica es interativas mas com padr es propriet rios e n o atrav s do GINGA Recentemente foi divulgado que tamb m essa ind stria atrav s da inser o de publicidade nas interfaces das aplica es banners por exemplo e no in cio do conte do de v deo exibido modalidade conhecida como v deos pre roll que j utilizada pe
208. nham o menor conhecimento de como construir aplica es interativas da forma tradicional ou seja aprendendo a programar em NCL e efetivamente fazendo isso depois de terem dominado essa linguagem Em outra oportunidade tamb m selecionamos um grupo de profissionais de TV para que fizessem um curso de programa o no LABCOM ministrado por um dos colaborados do LAVID da UFPB parceiro do LABCOM UFMA e do projeto T Autor para que durante o mesmo pudessem construir aplica es interativas Depois de tr s dias de aula intensiva o resultado em termos de constru o de aplica es foi muito reduzido com a produ o apenas de algumas tentativas que nada mais eram do que r plicas ligeiramente alteradas dos exemplos apresentados pelo instrutor Ficou claro que a curva de aprendizado tradicional muito mais penosa principalmente considerando alunos e profissionais da rea da Comunica o sem qualquer conhecimento pr vio em termos de programa o Mesmo n o podendo fazer compara es diretas entre os dois grupos o hist rico de utiliza o de uma s rie de ferramentas de autoria em outras reas demonstra que para n o programadores sempre mais f cil usar solu es que tornem a programa o transparente e sem a necessidade de manipula o direta como 162 cotidianamente fazemos quando escrevemos textos ou editamos imagens em um computador No cap tulo seguinte discutiremos um ltimo aspecto relacionado quest o do uso da
209. nos O que a princ pio aparentava ser o pior inimigo de Hollywood logo se tornou seu principal parceiro comercial A estrat gia do high concept e dos blockbusters discutidos abaixo fez da TV uma alavanca para os lan amentos da ind stria do cinema e tamb m um importante cliente das suas produ es A ind stria do cinema adaptou se ao contexto e passou por um processo de hibridiza o e extens o para reas antes n o exploradas Essas mudan as come aram com os filmes da ind stria americana do cinema p s 75 um per odo que alguns autores chamam de Nova Hollywood e que Mascarello caracteriza pelo abandono progressivo da pujan a narrativa t pica do filme hollywoodiano at meados de 1960 e tamb m por assumir a posi o de carro chefe absoluto de uma ind stria fortemente integrada da em diante cadeia maior de produ o e do consumo midi ticos cinema TV v deo jogos eletr nicos parques tem ticos brinquedos etc MASCARELLO 2006 p 57 Esse objetivo de integra o conhecido pelo termo high concept que tamb m utilizado para se referir ao modelo de neg cios iniciado em filmes desse per odo marcado pelo lan amento dos blockbusters Tubar o de 75 e Guerra nas Estrelas e Embalos de S bado Noite ambos de 77 De novo usamos o texto de Mascarello para definir o filme blockbuster ou traduzindo para o portugu s arrasa quarteir o Filmes que em sua maioria
210. novo jorge henriqu alegre diz reforco do Fonte Portal Terra 2013 8 9 Novos modelos de neg cio ligados intera o entre espectadores e conte do A recente associa o entre Twitter e Nielsen para a cria o de um novo conjunto de m tricas de audi ncia na TV tamb m baseada nos coment rios do Twitter indica que a TV Social j conseguiu tamb m bastante aten o do mercado e que novos formatos e modalidades h bridas de utiliza o e consumo do conte do da TV est o por vir Novas plataformas dedicadas para a implementa o de projetos de TV Social tamb m tem sido desenvolvidos tanto por empresas independentes como tamb m pelas emissoras de T V tradicionais que como j dissemos antes buscam atrav s dessas a es aumentar as formas e op es de contato entre os espectadores e seu conte do As imagens abaixo exemplificam algumas dessas inova es que parecem estar constituindo um ecossistema pr prio que envolve interesses dessa ind stria novos modelos de neg cio e tamb m novas formas de intera o dos usu rios com esses conte dos Entre as novidades diversos aplicativos de second screen ou seja segunda 184 tela que abrem novas portas de conex o e acesso entre usu rios e conte do produzido pela TV atrav s de tablets e celulares Figura 74 neg cios interessados em coletar informa es sobre o consumo desse conte do e seus espectadores transformando isso em intelig ncia comercializ vel para div
211. ns deles est o conectados em pares atrav s de links EASLEY KLEINBERSG 2010 ou de forma mais simples uma cole o de pontos unidos em pares por linhas NEWMAN 2010 justamente essa defini o t o geral que permite aplicar o conhecimento que vem se desenvolvendo sobre redes a fen menos t o diversos como cadeias alimentares rotas de companhias a reas neur nios ou o mercado de a es global A internet o exemplo mais famoso das redes e esse fato indica que podemos usar grafos para estuda la por exemplo sendo as pessoas que constituem a rede seus n s nodos ou v rtices e as rela es que estabelecem entre si as conex es links ou edges Considerando que sistemas implicam em agregados de coisas que compartilham propriedades comuns UYEMOV 1975 ou seja que de alguma forma est o conectados importante perceber que a partir da quest o proposta sobre uma mensagem que se move por esse sistema e eventualmente se espalha como um v rus podemos seguir alguns caminhos poss vel estudar o conte do dessa mensagem que tipo de apelo tem para as pessoas o que nos levaria a pensar em m todos como a an lise de conte do ou a an lise de discurso t o comuns em pesquisas da Comunica o Outra possibilidade seria estudar os meios por onde essa mensagem transmitida no caso um medium digital a web suas caracter sticas e a forma como esse meio formata ou se reflete na forma como percebemos esse conte do o que no
212. nteratividade poss veis em sistemas de TV aberta e introduzimos o conceito de canal de retorno um elemento fundamental para expandir as possibilidades interativas oferecidas aos usu rios que entretanto coloca em d vida a pr pria necessidade de aplica es interativas a partir da disponibilidade de uma conex o com a internet A partir do detalhamento das especificidades dos sistemas de TV ditos interativos partimos para discuss es mais gerais que nos ajudam a melhor contextualizar nosso objeto a partir do pensamento de diversos autores que estenderam a vis o eminentemente t cnica at o momento analisada acrescentando a ela aspectos psicol gicos pol ticos e sociais Por fim utilizando a proposta de McMillan para an lise da interatividade a partir das tr s principais tradi es de pesquisa nessa rea a saber a interatividade entre usu rios entre o usu rio e o conte do e entre o usu rio e o sistema que apresenta esse conte do tivemos a oportunidade de tentar enquadrar as experi ncias oferecidas pelas aplica es interativas de TV digital aumentando o escopo da nossa an lise e refor ando a ideia de que o termo interatividade s pode ser entendido de forma mais ampla a partir de abordagens que considerem sua estrutura multidimensional e complexa 86 5 SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL SBTVD T A ideia desse cap tulo seguindo o desenho metodol gico j abordado adaptar algumas das categorias de an lise
213. nto para a pesquisa acad mica o material coletado o que importa A ferramenta ST ainda est em desenvolvimento mas j consegue coletar grande quantidade de tweets a partir de requisi es de busca search para a API do Twitter Algumas das funcionalidades j dispon veis s o exatamente o levantamento em separado da massa de textos mensagens acoplados aos resultados da busca Al m disso ST ainda permite verificar a partir da amostra coletada o fluxo em Tweets por Minuto TPM dos t picos postados com maior frequ ncia al m de verificar as principais fontes de retweets e men es Ainda que em car ter explorat rio foram realizadas medi es em dois tipos de transmiss o televisiva Foram escolhidas duas modalidades de transmiss o A primeira categoria a partir do notici rio sobre um tema de grande repercuss o e a segunda a partir da transmiss o ao vivo de um evento tamb m de grande interesse no caso o desfile das escolas de Samba do Rio de Janeiro A medi o a partir do notici rio aconteceu no dia 27 de janeiro de 2013 dia do inc ndio de uma casa de shows em Santa Maria no Rio Grande do Sul que teve intensa cobertura da m dia Acompanhamos a cobertura da Rede Globo rede de maior 180 audi ncia nacional que se iniciou de maneira mais articulada a partir do programa Esporte Espetacular onde a partir do est dio os apresentadores esportivos tiverem que assumir o contato e as chamadas dos correspondentes na re
214. o 25 desenvolvimento da argumenta o em cada um deles interligando a parte te rica com a situa o objetiva do processo de implanta o da TV digital no Brasil Por tratar se de um estudo de caso estaremos quando tratando de aspectos te ricos tentando regularmente estabelecer conex es entre tais conceitos e os aspectos emp ricos do processo estudado O cap tulo 2 dedicado ao tema da Filosofia de Tecnologia que fundamenta muitas quest es posteriores e ao conceito de ag ncia Nele discutimos entre outras coisas a tend ncia direcionada a uma esp cie de busca pela materialidade nos processos comunicacionais que ao nosso modo de ver vai fundamentar fen menos contempor neos muitas vezes associados aos ambientes digitais como o da autoria e da produ o de conte do por pessoas comuns os modelos de comunica o interconectada em oposi o aos modelos de difus o broadcast constru dos a partir de um centro espec fico bem como o conceito de Cultura de Participa o JENKINS 2009 A partir do trabalho de alguns fil sofos que diretamente ou n o trataram das rela es entre tecnologia e sociedade discutiremos quest es relacionadas ideia de interatividade que em tese pressup e alguma intera o entre entes e s poder ser exercitada a partir de algum tipo de a o pr tica que envolva a vontade dos mesmos A caracter stica da ag ncia que Murray 2003 associa s narrativas nos ambientes digitais caracter
215. o s demandas do usu rio Games e aplica es educacionais poderiam ser consideradas nessa situa o desde que sejam relativamente complexos Em sistemas de TV digital as aplica es s o categorizadas por termos semelhantes aos da internet apenas trocando o e pelo t Por exemplo uma aplica o de educa o seria uma aplica o de T learning Por fim a situa o de fluxo onde o usu rio experimenta uma condi o de imers o no sistema que tem uma interface transparente ou pouco evidente e lhe permite 85 uma frui o do mesmo de forma l dica e explorat ria nos parece pouco aplic vel pelo menos por enquanto aos sistemas de TV digital 4 6 Revisando conceitos No percurso proposto pelo presente texto iniciamos identificando algumas dificuldades na proposi o de um conceito operacional para o termo interatividade que como diversos autores j destacaram tem aplicabilidade bastante extensa e pouco clara em termos do que realmente significa Nossa op o portanto foi primeiro recortar as especificidades da interatividade em um sistema digital de televis o aberta evitando discuss es mais relacionadas internet que tem pouca aplicabilidade no objeto de estudos escolhido Definimos interatividade em TV digital aberta como uma possibilidade t cnica inerente ao pr prio sistema e no caso brasileiro inclusive prevista em lei Em seguida verificamos algumas possibilidades de classifica o dos tipos de i
216. o autor O projeto T Autor prop e repensar o uso da televis o aberta e dos canais a cabo via IPTV para a veicula o de programas audiovisuais interativos com finalidade jornal stica Seu foco num modelo de autoria desenvolvido especificamente para n o programadores apesar de algumas restri es em rela o ao tipo de aplica es que podem ser criadas abre uma possibilidade de inserir o jornalista no processo de planejamento e produ o de uma nova gera o de programas para TV O projeto teve a sua primeira etapa conclu da com o desenvolvimento de um prot tipo para teste que j foi apresentado em eventos nacional SET Nacional S o Paulo 2011 e internacional ITU IPTV Rio 2011 tendo recebido tamb m o pr mio FAPEMA na Categoria Inova o em 2011 O grande alcance da televis o aberta no Brasil principalmente se comparado com os ndices da internet implicam numa janela de oportunidade que se amplia pelo 119 fato de outros pa ses da Am rica Latina e da frica tamb m terem adotado o sistema de televis o digital brasileiro garantindo compatibilidade de padr es e consequente amplia o dos potenciais mercados consumidores desses programas O calend rio de implanta o do sistema de televis o digital brasileiro que oficialmente terminaria em 2016 j foi alterado At o ano de 2015 todas as televis es fabricadas no pa s dever o trazer o conversor digital interativo hardware capaz de processar as ap
217. o car ter est tico da estrutura servindo como um ndice do estado do sistema que eventualmente sofrer transforma es a partir da sua din mica interna e complexidade Como exemplo utilizaremos a ideia de uma mensagem que se espalha numa rede social atrav s da replica o por seus usu rios Podemos imaginar que no momento inicial em que a mensagem viral lan ada podemos identificar uma composi o com um grande n mero de pessoas que desconhecem sua exist ncia criando assim duas subcategorias nessa rede cientes e n o cientes do viral sendo os ltimos em muito maior quantidade Ap s algum tempo entretanto justamente devido conectividade ao olharmos o sistema veremos que os n o cientes diminu ram e os que conhecem a mensagem aumentaram 51 3 1 1 4 Integralidade Entre as diversas possibilidades de estabelecer medidas sobre graus de complexidade dos sistemas uma das mais promissoras de relacionar a complexidade com os graus de hierarquia desse sistema ou seja seus n veis internos ou subsistemas O conceito de integralidade tenta traduzir essa ideia isto a forma o de sistemas dentro de outros como indicador de organiza o e consequentemente de complexidade Simon 1962 prop s tal rela o sugerindo a necessidade de uma teoria da hierarquia ideia que em outras palavras tamb m sugerida por Denbigh 1975 e Vieira 2008 Figura 3 Exemplo de integralidade Fonte Easley e Kleinberg 20
218. o de um notici rio que oferecesse as escolhas das not cias pelas editorias ou um filme com 53 Ver Kernan 2004 Gardies 2008 Gaudreault 2008 e Gunning 2006a 2006b 96 estrutura que estipulasse nenhuma ou pouca conex o entre as trajet rias dos personagens como no filme Crash no limite de Paul Haggis vencedor do Oscar de melhor filme em 2006 que acompanha as hist rias de oito personagens principais e de muitos outros secund rios num per odo de 24 horas na cidade de Los Angeles Esses fluxos quase independentes ou hist rias particulares poderiam ser gerados em modo s ncrono sendo apenas comutados via aplica o interativa ao gosto do usu rio num mecanismo parecido com o da Torcida Virtual na organiza o esf rica mas com a diferen a fundamental de que na l gica da torcida o evento narrado em todas as c meras ou fluxos o mesmo apenas visto em ngulos diferentes enquanto que na organiza o paralela a comuta o ou corte de um fluxo para outro determinaria tamb m a mudan a do tema principal Por todas as complexidades do novo cen rio proposto pela TV digital fica claro que as possibilidades s o imensas mas dependem ainda do desenvolvimento tanto da tecnologia envolvida em termos de engenharia e programa o das aplica es como da experimenta o e an lise das poss veis formas de reconfigura o das narrativas audiovisuais em novos arranjos s vezes nem t o novos assim gerando pr
219. o entanto teria sua utilidade posteriormente questionada pelos setores empresariais que tem agendas e interesses raramente sincronizados com a dos dois grupos que trabalharam no desenvolvimento Al m disso como defendemos um grupo importante para influenciar a ado o da interatividade nas emissoras de TV passou margem do processo que no geral desconsiderou as rotinas de produ o e o saber pr tico acumulado nos ambientes e pelos profissionais que em tese acabariam por ter que inserir a interatividade em suas atividades cotidianas Aos art fices da produ o audiovisual restou o caminho de aprender uma linguagem de programa o para fazer isso algo que para os desenvolvedores originais n o representava um problema Vis es diferentes sobre como a t cnica moderna a ci ncia e grupos sociais interagem representam uma das tem ticas que a Filosofia da Tecnologia aborda Por isso iniciamos nosso percurso nesse estudo de caso fundamentando o nesse campo e mais especificamente na tend ncia contempor nea que tem destinado interesse crescente aos aspectos da materialidade e da a o pr tica do ser humano no mundo com e atrav s da tecnologia bem como no conceito de ag ncia 2 1 Rela es entre Tecnologia e Sociedade 32 Enquanto a Filosofia tem mais de dois mil anos de conhecimento acumulado o ramo da Filosofia da Tecnologia pode ser considerado relativamente novo A ideia de que a tecnologia nada mais do que ci ncia apl
220. o nosso caso o GINGA midileware criado para compatibilizar o sistema operacional que roda no conversor com a aplica o que ser enviada No momento atual do desenvolvimento v rios programadores t m constru do aplica es atrav s das linguagens NCL declarativa e LUA procedural com o objetivo de testar o c digo e a operacionalidade do Ginga nesse novo cen rio O site do Clube NCL um bom exemplo para quem quer ver o que tem sido produzido na rea As aplica es come aram a ser categorizadas de acordo com a rea de interesse em que atuam Assim uma aplica o de t learning uma aplica o de interatividade em TV digital para a rea do ensino t health para a sa de t banking para opera es financeiras e da em diante Uma aplica o de interatividade para a rea do jornalismo seria algo da rea de t news Tudo ainda muito novo e de forma geral todo o processo de desenvolvimento das aplica es tem sido guiado pelo interesse em desenvolver o c digo num esfor o de programadores de todo o pa s que inegavelmente avan aram muito em sua tarefa Um problema se apresenta a TVDi televis o digital interativa chega ao momento cr tico de enfrentar o mercado e para tanto agora as aplica es al m de serem logicamente corretas devem ser tamb m interessantes capazes de realmente interagir com os espectadores n o apenas atrav s de uma organizada exibi o de m dias via linguagem NCL mas sim conseguindo sua
221. o o caso de uma rede social considerada aqui como um sistema e principalmente interessados no fen meno da difus o da informa o nessa rede iremos nos focar nos par metros evolutivos justamente porque definem caracter sticas que s o vari veis e afetadas pela din mica desse sistema e consequentemente por sua complexidade 3 1 1 1 Composi o Consiste naquilo de que formado o sistema Apesar de numa rede social termos a infraestrutura f sica formada por servidores conex es por fibra tica cabos roteadores e outros elementos que d o suporte a essa rede consideraremos aqui que no caso que utilizamos como exemplo a rede ser composta por pessoas organizadas em categorias e pelas rela es que estabelecem por estarem conectadas Tal par metro implica mesmo assim em v rias possibilidades relacionadas ao n mero de pessoas que fazem parte desse grupo os pap is ou fun es que desempenham nesse conjunto e o tipo de trocas que estabelecem durante a exist ncia do sistema 3 1 1 2 Conectividade Par metro fundamental ao objeto estudado que descreve as rela es ou conex es que se estabelecem entre os elementos do sistema Esse item ser mais detalhado a seguir 3 1 1 3 Estrutura Apesar de ser um termo amplamente utilizado para a Teoria dos Sistemas trata se de uma esp cie de fotografia do sistema em determinado instante do tempo ou seja o estado moment neo do conjunto de rela es entre os elementos Ressalta se aqui
222. observar os poss veis impactos que tal introdu o capaz de desencadear Assim nossa pesquisa seguiu duas frentes a do desenvolvimento da solu o T Autor e a do trabalho de divulga o e difus o da mesma em poss veis ambientes onde possa ser utilizado basicamente em institui es de ensino TVs p blicas e universit rias medida que esses processos seguiam foi tamb m poss vel fazer a observa o desses ambientes e avaliar a rea o dos atores que nos possibilitaram tamb m entender melhor as dificuldades em termos de uso e apropria es 120 importante entender que nesse ambiente visto pela pesquisa como um sistema atuam segmentos com interesses e agendas diferentes S o eles governo academia fabricantes de aparelhos de TV fabricantes de transmissores de TV radiodifusores e desenvolvedores de software Durante o percurso do doutorado uma s rie de atividades paralelas que estiveram alinhadas com as duas grandes frentes de a o acima descritas foi realizada num esfor o de contato com os diversos atores envolvidos no processo do SBTVD T Em Agosto de 2011 a solu o T Autor foi apresentada num workshop dentro do Congresso da Sociedade de Engenharia de Televis o SET 2011 que sempre acontece em S o Paulo no Centro de Conven es Imigrantes L foi poss vel apresentar a solu o e interagir com os ouvintes da palestra que inclu am n o s representantes da academia e alunos mas tamb m profis
223. ocess by which 1 an innovation 2 is communicated through certain channels 3 over time 4 among the members of a social system O que Rogers chama de sistema social definido como um grupo de unidades inter relacionadas que est o engajadas em conjunto na solu o de problemas para conseguir um objetivo comum Tradu o nossa a set of interrelated units that are engaged in joint problem solving to accomplish a common goal ROGERS 2003 105 Fonte Ryan e Gross 1943 Esse tipo de categoriza o tem sido amplamente utilizado em diversas reas entre elas o Marketing que o utiliza no planejamento para o lan amento de novos produtos Em cada rea de produtos h pioneiros de consumo e adotantes imediatos Algumas pessoas s o as primeiras a adotar novas modas de roupas ou novos utens lios alguns m dicos s o os primeiros a prescrever novos medicamentos e alguns fazendeiros s o os primeiros a adotar novos m todos de cultivo Outros indiv duos adotam novos produtos bem mais tarde KOTLER 2000 p 378 Rogers afirma que a difus o de inova es est relacionada ao n vel de incerteza que os atores apresentam em rela o a ela e a busca de informa es que realizam para minimizar essa incerteza O processo inova o decis o essencialmente um atividade de procura de informa es e processamento de informa es no qual um indiv duo motivado a reduzir a incerteza sobre as vantagens ou des
224. ocesso A situa o da interface que pode 84 ser claramente vis vel e percebida pelo usu rio ou transparente e impercept vel na situa o oposta o outro eixo da matriz proposta para essa situa o Figura 16 Interatividade entre usu rio e sistema Interface Apparent Transparent Human Human based interaction Flow o E o v o p g 5 Computer based interaction Adaptive interaction v Computer Figure 10 3 Four models of users to documents interactivity S sender R receiver P participant sender receiver roles are interchangeable Fonte McMillan 2006 p 220 Na figura 16 o controle pode estar no sistema que comanda a intera o como na exibi o normal de uma aplica o interativa sobre a qual o usu rio pode apenas navegar entre uma situa o de menus pr determinados isso definiria a situa o de computer based interaction Quando o usu rio passa a ter mais controle sobre a interface por exemplo sendo habilitado a fazer consultas ou emitir demandas que ser o atendidas pelo sistema como o acesso a um banco de dados por exemplo ter amos a situa o de human based interaction Em TV digital uma situa o assim apesar de dif cil seria vi vel com a utiliza o do canal de retorno A adapta o interativa adaptive interaction pressup e uma situa o onde o sistema ainda comanda a exibi o do conte do entretanto apresenta se mais responsiv
225. of attractions reloaded Amsterd University Press Amsterd 2006b HABOE Gunnar The TV is watching you In uxTV2008 2011 Dispon vel em lt http uxtv2008 0rg program social tv workshop papers html Acessado em 17 04 2013 gt Acesso em 21 abr 2013 HANSEN Derek SHNEIDERMAN Ben SMITH Marc E book Analyzing social media networks with NodeXL insights from a connected world Burlington MA Elsevier Sem pagina o 2011 Dispon vel em lt http www amazon com Analyzing Social Media Networks NodeXL ebook dp BO04CRSN8I ref sr 1 1 s digital text amp ie UTF8 amp qid 1391986003 amp sr 1 1 amp keywords node xl gt Acesso em 21 abr 203 HERWEG FILHO G nter A linguagem NCL e o desenvolvimento de aplica es declarativas para TV interativa In SQUIRRA Sebasti o BECKER Valdecir Orgs TV digital Br conceitos e estudos sobre o ISDB Tb S o Paulo Ateli Editorial 2009 p 147 169 HORTON Donald WOHL Richard Mass communication and para social interaction observation on intimacy at a distance In Particip Otions v 3 n 1 maio 2006 Dispon vel em lt http www participations org volume 203 issue 201 3 01 hortonwohl htm gt Acesso em 18 nov 2012 IDHE Don Foreword In OLSEN Jan SELINGER Evan RIIS Soren Orgs New waves in philosophy of technology Hampshire UK Palgrave Macmillan 2009 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA Pesquisa nacional por amostra de domic
226. ogramas interativos para o espectador importante lembrar tamb m que esse desafio se agrava considerando que esse espectador principalmente o das novas gera es nos dias de hoje j est sendo treinado em outros meios como a internet os games e os discos blu ray a ter experi ncias muito mais complexas em termos do que chamamos de interatividade 5 3 Interatividade no jornalismo e o modelo da pir mide invertida A ideia da pir mide invertida tem mais de 100 anos no jornalismo Mar de Fontcuberta citado por Zamith 2006 p 177 atribui o nascimento da pir mide invertida Guerra da Secess o norte americana quando os correspondentes corriam aos postos de tel grafos para serem os primeiros a relatar os acontecimentos Autores como Carl Warren e Jos Alvares Marcos apud ZAMITH 2006 p 177 citam a queda do Forte Sumter em 16 de abril de 1861 como fato que desencadeou a pr tica porque as linhas telegr ficas constantemente n o funcionavam e os editores ent o recomendaram aos rep rteres que enviassem apenas o essencial Pena 2006 p 48 refor a essa tese 97 Os autores tradicionalmente afirmam que a estrat gia ou estrutura narrativa pir mide invertida surgiu em abril de 1861 em um jornal de Nova York Pouco tempo depois ela j era usada pelas ag ncias de not cias espalhando se por todo o planeta por ser mais pr tica e com pre o mais barato na transmiss o via telegrama da poca assim dependendo do
227. ogs e Podcasts e na subcategoria Microblogs e Fluxos de Atividades Parecido com os blogs tradicionais devido ao seu foco em publica es recentes difere deles porque seus posts chamados de tweets s o restritos a 140 caracteres de texto O Twitter recupera a ideia de acompanhar o fluxo das postagens atrav s da subscri o como nos blogs a partir da possibilidade de seguir um outro usu rio Um canal personalizado de determinado usu rio mostra os tweets mais recentes de todos os indiv duos que ele est seguindo criando um fluxo de pequenos peda os de informa o HANSEN SHEIDERMANN SMITH 2011 Al m da ideia de seguir algu m follow o usu rio do Twitter tamb m pode ser seguido e trabalha com um conjunto de possibilidades utilizadas para organizar o ambiente da comunica o tais como hashtags retweets r plicas men es trends e mensagens diretas entre outras Para as pesquisas sobre TV Social utilizando o Twitter como refer ncia os n meros t m indicado que os maiores picos de intera o acontecem a partir do coment rio sobre transmiss es ao vivo ou quando pr gravadas in ditas sem veicula o anterior Gr fico 2 Gr fico com n meros de Tweets por Minuto em eventos nacionais 7 Forma especial de p gina na internet caracterizando se por uma forma de baixo custo para publica o de conte do digital apresentado como uma s rie de mensagens de texto chamadas de
228. ol gica com potencial de difus o e ado o diminui Estudos como o projeto Brasil 4D que tentam difundir e estudar o potencial da interatividade em TV aberta a partir da premissa original de servi os p blicos via transmiss o da televis o principalmente junto a popula es de baixa renda ao nosso modo de ver s refor am um quadro que hoje ainda justific vel pela resistente predomin ncia dos aparelhos de TV na maioria dos lares brasileiros em rela o disponibilidade do acesso internet O projeto piloto Brasil 4d foi concebido para demonstrar em campo a efic cia da interatividade na TV digital como instrumento de promo o da 36 http www ebc com br sites default files brasil 4d pdf 188 x cidadania que permite levar popula o mais carente informa es sobre direitos e acesso a pol ticas p blicas de um modo mais acess vel e compreens vel BRASIL 4D 2013 p 11 Contudo n o seria dif cil conceber um cen rio futuro onde dependendo obviamente da velocidade de expans o da infraestrutura de internet no Brasil tal quadro de condi es favor veis interatividade em TV tenda a tornar se um nicho inviabilizando de certa forma maiores investimentos ou esfor os para a sua difus o Uma das premissas iniciais de discuss o deste trabalho foi justamente a de que os processos de difus o de inova es tecnol gicas est o modulados por fatores temporais ou seja dependem do desenvolvimento dos
229. om 32 apari es J o termo Ginga foi utilizado 26 vezes fora das cinquenta palavras mais utilizadas Apenas a t tulo de compara o o termo qualidade que de certa forma est associada a outra caracter stica do SBTVD tem 38 utiliza es no mesmo per odo ou seja com quase 50 mais presen a que o termo Ginga Apesar de superficial em termos de infer ncia de resultados a m trica da frequ ncia de utiliza o nos textos indica pelo menos que a cobertura sobre a solu o da www nltk org 66 Ginga que suporta a fun o interativa implementada no SBTVD n o teve prioridade nas publica es emitidas pelo pr prio F rum de certa forma refletindo as diferentes agendas dos grupos que constituem a entidade Avali es mais recentes tamb m v o na mesma dire o incluindo proposi es como a de Gindre 2014 que sugere um progressivo processo de abandono da tecnologia Ginga pelo pr prio governo brasileiro Relembrando resist ncias j aqui levantadas por n s entre radiodifusores e fabricantes de aparelhos de TV o autor faz um breve resumo sobre a trajet ria da solu o concluindo Diante de tantos advers rios o Ginga teria em tese um nico mas poderoso aliado o governo Justamente a que as coisas parecem n o ter dado certo O governo aceitou press es para adiar ao m ximo a obrigatoriedade do Ginga Somente nove anos ap s a edi o do decreto que criou o SBTVD T todos os aparelhos ter o q
230. om diferentes equipamentos na casa como organizadores pessoais e computadores pessoais Atualmente no SBTVD T as duas primeiras categorias citadas s o plenamente cobertas sendo que a segunda depende do que se convencionou chamar de canal de retorno o que explicaremos a seguir Em outra classifica o Gawlinski remete ao Centro Henley de pesquisas sobre o consumidor a Interatividade na distribui o Distribution interactivity onde os espectadores interagem para controlar a entrega de parte do conte do mas n o o conte do em si Ela cobre a funcionalidade parecida com a de um gravador de v deo que permite ao espectador decidir quando quer ver um programa em particular b Interatividade na informa o ou informacional Information interactivity onde o espectador pode obter diferentes tipos de informa o Isso inclui qualquer coisa desde um jogo na televis o pedir uma pizza ou ver a previs o do tempo c Interatividade participativa Participation interactivity onde o espectador pode escolher entre op es durante o programa ou o comercial Inclui a possibilidade de participar de um game show ou escolher um jogador em particular para ser seguido pela c mera num evento esportivo Nessa segunda taxonomia a interatividade no SBTVD T se aplica modalidade informacional e parcialmente participativa dependendo de novo do tipo de aplica o que estar sendo enviada e da presen a ou n o do canal de ret
231. om limita es em termos das funcionalidades dispon veis Qual o passo seguinte Fa a coment rios CRIA O DO PROJETO F cil simples e objetiva 1 Dificuldade em localizar o projeto 1 quando a tela fechou DIVIS O DE SLOTS E BOT ES Inserir conte dos imagens sobre o 2 tema Desgaste salvar templates medida que l finaliza uma etapa SALVAR COMO NOVO PROGRAMA E EDITAR Dificuldade em enquadrar o texto 1 Necess rio cortar o texto do tamanho da largura do slot N o possui um caixa do tipo ajuda 2 MODO EDITOR Mecanismos n o s o claros para dar 1 continuidade ao projeto Modo editor confuso n o permitindo ao usu rio realizar modifica es Cores do T Autor atrapalham a leitura das informa es GERAL Facilidade em manusear 1 Preencher slots com texto ou imagem 1 Modo editor Abrir projeto Salvar telas e templates para cada Escolher bot es de controle remoto Estas respostas apenas detalham algumas atividades desenvolvidas pelos usu rios na constru o de suas aplica es 156 Tempo utilizado para executar a segunda tarefa 5 min 10 min 15 min 20 min 30 min 40 min p p O pm mi O O N o finalizou Mais uma vez os resultados em termos de tempo de execu o foram considerados positivos refor ando que a simplicidade da
232. or ao nosso O fato de uma das justificativas para a adi o da interatividade no SBTVD T estar ligada possibilidade de inclus o social e consequentemente participa o c vica nos levou a explorar as repercuss es disso A partir das constata es encontradas tentamos fazer uma compara o da atual situa o da internet estruturada de forma descentralizada com o meio da televis o este ltimo com um hist rico bastante diverso normalmente associado opera o e implementa o de estrat gias de manuten o de poder por setores hegem nicos ou de grande influ ncia financeira ou pol tica interessante notar que justamente a caracter stica da interatividade a mais pr xima do ambiente da internet e das tecnologias ligadas participa o dos espectadores que enfrenta maior resist ncia nos meios empresariais seja pelo questionamento em termos de modelos de neg cios vi veis bem como pelo risco que representa para a forma tradicional de monetizar a opera o televisiva baseada em publicidade e na prioridade dada ao conte do dos anunciantes e ao produto que est associado a eles no caso a grade de programa o Nossas observa es sobre o F rum do SBTVD rg o respons vel pela implementa o da TV digital no Brasil tamb m nos levam a crer que a partir do sistema de gest o que foi estabelecido para comandar o processo o sistema de governan a criado foi otimizado para refor ar os interesses de radiodi
233. orme leque de possibilidades e o conceito mais geral de interatividade entre usu rios espectadores e o conte do audiovisual dispon vel selecionamos para discuss o o recente fen meno da TV Social ou Social TV ao nosso amp Apesar do tempo verbal ser aqui colocado no passado bvio que ainda h um grande n mero de assinantes de jornais impressos que os recebem no seu formato tradicional Entretanto aparentemente uma mudan a de h bitos suportada pela disponibilidade desses conte dos em formatos digitais parece estar em andamento Tal constata o pode ser corroborada pela queda de faturamento e consequente busca de novos modelos de neg cios associadas s empresas que sustentam ve culos impressos tradicionais 166 modo de ver uma das variantes mais promissoras nos termos da difus o de inova es e que direta ou indiretamente transforma se numa solu o substituta para a interatividade do SBTVD T pensada originalmente por seus criadores considerando obviamente a premissa da possiblidade de acesso internet se n o diretamente pelo aparelho de TV mas pelo menos por algum outro dispositivo adicional que possa ser utilizado pelo espectador usu rio preciso ressaltar que para efeito desse trabalho n o consideramos Social TV e interatividade no SBTVD T como tecnologias semelhantes j que ambas envolvem um conjunto de outras tecnologias espec ficas a princ pio at bastante distantes Entretanto considerando cada uma d
234. orno tamb m chamado de canal de interatividade 76 Em termos simplificados podemos pensar que numa transmiss o de televis o convencional h apenas um canal de contato entre a emissora e o usu rio final o canal de difus o a frequ ncia utilizada por aquela emissora espec fica para enviar os seus sinais para a antena do receptor importante notar que no canal de difus o o fluxo unidirecional no sentido emissora receptor Na TV digital existe a possibilidade de estabelecer um segundo canal de contato o canal de interatividade por onde podem trafegar informa es agora em modo bidirecional ou seja no sentido emissora gt receptor e tamb m receptor gt emissora Um exemplo cl ssico de uso do canal de interatividade a realiza o de enquetes onde o espectador pode votar usando o seu controle da TV gerando informa es que ser o enviadas via canal de interatividade para a emissora e que eventualmente ser o totalizados para informar o resultado atrav s do programa de onde foi feita a pergunta e que continua sendo transmitido pelo canal de difus o As duas configura es s o mostradas na figura 13 De forma simplificada s o mostradas as duas situa es a da televis o tradicional que acompanhamos h d cadas e a televis o digital que permite dois canais de contato entre a emissora e o aparelho receptor do usu rio apesar de podermos ter TV digital em cen rios sem o canal de retorno limitando assim
235. os de interatividade as premissas b sicas que guiaram a defini o da TV digital no Brasil seguiam o racioc nio de que num pa s de dimens es continentais onde a internet ainda est distante de chegar maioria dos lares a televis o presente em mais de 90 dos domic lios brasileiros poderia fazer o papel de instrumento de inclus o digital oferecendo a todos novos servi os e possibilidades antes inexistentes De certa forma a premissa da TV como fator de integra o nacional parece ser retomada em novos termos revigorada pelo potencial da digitaliza o dos conte dos audiovisuais e da promessa de entregar agora junto com eles softwares aplica es com as mais diversas finalidades e ainda com o que se convencionou chamar de canal de retorno a chance de abrir uma via bidirecional de comunica o num meio at ent o eminentemente unidirecional criado para o modelo do broadcast ou seja de um para muitos bvio que o termo interatividade quando isolado da ideia de uma aplica o um software desenvolvido com uma finalidade espec fica n o privil gio nem foi inventado pela TV digital Os espectadores sempre interagiram com a TV escrevendo cartas ligando para a emissora e principalmente mantendo ou n o a sintonia em determinado canal na forma mais b sica de intera o J nos tempos atuais os ve culos tem se voltado para a internet num movimento quase que obrigat rio na sua eterna busca pela audi nc
236. otar ou nos termos de Gabriel Tarde a imitar determinado comportamento Nesse percurso analisamos o processo de introdu o da caracter stica da interatividade na implanta o do SBTVD T e constatamos como algumas das principais premissas consideradas inclusive a partir de dados emp ricos como relacionadas com maior ou menor intensidade velocidade de ado o de determinada inova o n o s o atendidas no caso espec fico que estudamos mostrando inclusive uma rela o inversa em alguns casos Descreveremos conceitos ligados ao campo de difus o de inova es tais como vantagem relativa adequa o complexidade testabilidade e observabilidade aplicando cada um ao caso do processo de difus o da interatividade em TV digital Al m disso detalharemos o pr prio modelo cl ssico do processo de ado o de inova es que Rogers 2003 e outros descrevem como basicamente um percurso que envolve busca de informa es e experimenta o caminhos que os profissionais de produ o audiovisual pouca oportunidade tiveram nesse caso de percorrer Por fim no cap tulo 7 introduzimos a parte experimental da proposta que incorpora todos os conceitos e caminhos que nos sugerem que a busca por autonomia desintermedia o e liberdade para a produ o e emiss o por parte de pessoas comuns processos que a internet e as tecnologias de informa o e comunica o ajudaram a criar 29 tem pouca presen a quando se pensa em termos de ado
237. participou do projeto Esta o Escola de Televis o Digital EETVD coordenado pelo LAVID da UFPB que montou e treinou uma rede de n cleos de produ o de conte do audiovisual interativo em v rios estados do Norte e Nordeste do pa s 116 Cada n cleo tinha a miss o de produzir um programa para televis o que estivesse acoplado a uma aplica o de interatividade baseada no middleware Ginga O grupo da UFMA produziu o document rio NAVEGAR sobre a hist ria da cidade de S o Lu s que em 2012 completou 400 anos de funda o A aplica o interativa do programa permitia que o usu rio visualizasse um mapa estilizado da cidade onde os principais pontos tur sticos ligados ao patrim nio hist rico podiam ser identificados A partir dessa experi ncia que envolveu produtores de conte do e programadores surgiu a necessidade de tentar desenvolver uma solu o que pudesse dar mais autonomia s pessoas que realmente produzem TV no dia a dia entre eles profissionais de jornalismo Figura 25 Imagem do document rio NAVEGAR produzido pela UFMA no projeto Esta o Escola de TV digital do LAVID com recursos da SAV MINC r T HS ioy F Ro N AN Fonte Elaborado pelo autor A solu o T Autor baseada no conceito de templates que podem ser editados pelo usu rio para organizar a disposi o da interface da aplica o Em termos comparativos com o ambiente de internet o conte do pode ser estruturado em
238. pode adicionar aos programas de televis o que as utilizam Quais as etapas de produ o devem existir na aplica o criada E quais as ferramentas necess rias para sua finaliza o Clipes musicais Captura de letras de m sicas informa es do artista e fotos Inser o do material no programa depois da cria o do layout conectar as p ginas do aplicativo link Telejornal Completo de not cias com sugest es fotos e v deos enviados por usu rios Blocos de texto com hiperlinks Uso de fotos no hiperlink Concurso de Beleza Menu com nome das candidatas Tela com perfil foto de cada candidata Cada foto ser linkada e encaminhada para outra tela com v deos de apresenta o e texto informativo Agenda Cultural Coleta de informa es e aparas para interatividade Elabora o de um roteiro produ o e rela o de conte dos extra Conte do audiovisual dispon vel a portadores 153 de defici ncia auditiva tradu o em libras Culin ria N o especificado Sa de Sele o de imagens Produ o de textos V deos Design TV Assembleia Feed de not cias Informa es de comiss es da assembleia legislativa Bibliografia dos parlamentares Projetos em tr nsito Vota es anteriores Programa o de Cinema Estabelecer conex es entre as telas Incluir diferentes tipos de arquivo te
239. posts em ordem cronol gica reversa Publica o na internet parecida com o blog com a diferen a fundamental de ao inv s do texto utilizar arquivos de som para o registro das mensagens 78 Palavra chave que serve como uma esp cie de r tulo tag para marcar conte dos sobre um mesmo assunto ou t pico Forma utilizada com o termo RT iniciando a mensagem e indicando sua origem a partir de outro usu rio que replicada atrav s do retweet por ser considerada interessante por aquele que a retuitou 8 Forma de se referir a um outro usu rio indicando uma conversa o espec fica com ele representada a partir da inser o do caractere a antes do seu nome Ex mcszen uma forma de indicar dentro do fluxo p blico que cont m v rias mensagens de que aquela mensagem especificamente se direciona a algu m Tamb m chamada de marca de endere amento 81 Forma de citar determinado usu rio na mensagem sem necessariamente estar dialogando com ele naquele momento Tamb m representada com o caractere a antes do nome do usu rio mas n o colocada no in cio da mensagem o que caracterizaria uma r plica reply 82 T picos sobre os quais h grande interesse ou conversa o no fluxo de mensagens do Twitter Os trends podem ser identificados por regi o geogr fica o que ajuda a conhecer os temas de maior aten o no Twitter em determinado momento e em determinada rea 83 Mensagem direcionada espe
240. presentados os principais atores envolvidos nesse processo entre eles radiodifusores governo fabricantes de TVs fabricantes de transmissores empresas de software e academia A implanta o da TV digital no Brasil foi conduzida com a colabora o do F rum do Sistema Brasileiro de TV digital O F rum SBTVD uma entidade privada sem fins lucrativos criada para estimular o desenvolvimento e implementa o das melhores pr ticas para a TV digital Depois de ajudar a implantar o sistema em dezembro de 2007 o F rum seguiu avan ando nas quest es t cnicas mercadol gicas e promocionais da TV digital no Brasil Esse trabalho continua sendo feito pelos representantes dos associados F RUM SBTVD 2013 Formalmente s o atribui es do F rum F RUM SBTVD 2013 a Identificar e harmonizar os requisitos do sistema b Definir e gerenciar as especifica es t cnicas The pattern of connections in a given system can be represented as a network the components of the system being the network vertices and the connections the edges Upon reflection it should come as no surprise although in some fields it is a relatively recent realization that the structure of such networks the particular pattern of interactions can have a big effect on the behavior of the system The connections in a social network affect how people learn form opinions and gather news as well as affecting other less obvious phenomena such as the spre
241. principais textos do autor ainda trabalha para desvendar Em alguns trechos de sua obra a conex o n o mediada do aparelho sens rio humano e sua forma de reagir aos est mulos determina o que conhecemos por realidade e portanto se altera quando algo se interp e a racionalidade ou consci ncia em si mesma uma ratio ou propor o entre os componentes sens rios da experi ncia e n o algo que se acrescenta a essa experi ncia MCLUHAN 2007 p 132 por declara es desse tipo que McLuhan nosso primeiro caminho no retorno ao sens vel j que para ele os meios s o tradutores instrumentos de conex o com a realidade material extens es de n s mesmos Como um precursor de muitas ideias o autor recoloca a quest o da materialidade na poca diminu da pela preocupa o com os conte dos e seus significados Para McLuhan mais importante do que as mensagens eram os meios e suas rela es com o ser humano no n vel do sistema nervoso numa esp cie de mecanismo construtor de mundos anterior interpreta o pela raz o 2 Pois a mensagem de qualquer meio ou tecnologia a mudan a de escala cad ncia ou padr o que esse meio ou tecnologia introduz nas coisas humanas Os efeitos da tecnologia n o ocorrem aos n veis das opini es e dos conceitos eles se manifestam nas rela es entre os sentidos e nas estruturas de percep o num passo firme e sem qualquer resist ncia MCLUHAN 2007 p 22 34
242. r na frui o das narrativas audiovisuais principalmente na rea da fic o Uma organiza o que privilegia o entendimento e a condu o segura do espectador pela narrativa situando a trama em termos espa o temporais e caracteriza o dos personagens de forma clara e definida A aus ncia desse ambiente familiar poderia causar estranhamento ao espectador mediano levado a um lugar onde as coisas podem perder o nexo ou o fio da meada ao longo das suas escolhas e gerando talvez a mais temida rea o da audi ncia por parte de qualquer difusor ou seja a troca de canal Devemos lembrar que o p blico de TV extremamente heterog neo no envio dos v deos ou partes adicionais propostos pela aplica o interativa para a TV ou set top box STB do usu rio um detalhe importante a ser lembrado que quando o tipo de interatividade da qual falamos disponibilizada cada espectador na tranquilidade do seu lar poder ent o fazer um caminho diferente o que nos coloca numa 94 configura o que nos termos da internet conhecido como v deo sob demanda ou VOD video on demand no ingl s s que num ambiente de televis o aberta que atrav s do canal de difus o em tese s pode gerar a mesma coisa para todos os espectadores Essa dificuldade se consolida no fato de hoje a maioria dos set top boxes ou conversores dispor apenas de 2 Megabytes de mem ria interna o que inviabilizaria o armazenamento dos v deos opcionais ou ext
243. ra 55 Tela com as caixas de edi o abertas para o slot de RSS Phair sos i gt Eanes Fonte Elaborado pelo autor 143 A fase seguinte do trabalho pode ser visualizada na tela acima Clicando sobre o slot a ser editado abrem se as caixas de edi o j previamente mostradas durante a descri o da interface Design Assim que o endere o do feed inserido clicando no bot o Atualizar e estando conectados internet o aplicativo ir tentar acessar o endere o informado para carregar Isso ser informado pelo aviso Buscando Feeds como pode ser visualizado abaixo Figura 56 Slot de RSS acessando a internet para baixar o conte do indicado AO nd O O Tipo tifo din mico Fonte Elaborado pelo autor Assim que pudermos visualizar o conte do carregado sendo um texto ele tamb m poder ser editado em termos de cor tamanho de fonte e alinhamento entre outras possibilidades Figura 57 Detalhe das caixas de edi o do slot RSS na interface Editor Escolha a localiza o dos feeds URL J10VarVCM 20000 000 Jaf ISAR RD Beta me etomo notca Atualzor Fometa k Video Principal Tipo v deo Tipo tenb Hinamico Fonte Elaborado pelo autor 144 No exemplo dado o mesmo procedimento deve ser feito agora com o slot de Texto Din mico basicamente clicando sobre ele e utilizando a caixa de di logo que exibida como pode ser visto nas imagens abaixo
244. rais superior tekhn sempre algo inferior sem a capacidade da auto poi ses ou seja da autoreprodu o A essa diferen a Plat o ainda acrescentou a ideia de que a contempla o e a atividade do pensamento da busca pelo conhecimento e pela compreens o do mundo eram as mais nobres possibilidades dadas aos humanos As atividades pr ticas segundo ele eram inferiores provavelmente decretando a primeira cis o entre a m o e o c rebro que Sennett 2009 mais de dois mil anos depois vai desenvolver a partir da an lise hist rica do trabalho artesanal pensando a partir dos conceitos de Hannah Arendt a diferen a entre o Animal Laborens aquele a quem interessa apenas o como e o Homo Faber o que pensa no por qu 13 Sennet disc pulo de Arendt mas questiona a vis o dela sobre a quest o da tecnologia e a divis o proposta entre animal laborens o trabalhador bra al condenado rotina e o homo faber superior ao primeiro consciente da vida em comunidade que capaz de discernir sobre seus pr prios atos e procurar solu es melhores 33 As premissas dos gregos provavelmente tem seu reflexo at hoje no conceito ainda difundido de que as atividades manuais ou artesanais s o menos importantes Entretanto Sennett 2009 tamb m lembra nos que no in cio da hist ria humana que encontramos o mito de Hefesto o deus dos art fices aquele que ensinou ao homem o uso das ferramentas tirando o do caos e da vida n
245. rais e considerando as possibilidades acima discutidas poder amos pensar numa sistematiza o das aplica es interativas para a TV digital atrav s de tr s estrat gias b sicas de organiza o das narrativas a Organiza o Hier rquica onde o conte do ser organizado em camadas de representatividade ou interesse lembrando muito a ideia da pir mide invertida das t cnicas do jornalismo Nesse cen rio o usu rio teria acesso a um fluxo principal com as informa es mais importantes e poderia via interatividade aprofundar se em n veis posteriores pesquisando mais detalhes sobre determinado fato no caso de um programa jornal stico ou document rio ou indo al m e vendo sequencias adicionais nas trajet rias de determinados personagens ou ainda escolhendo finais numa narrativa ficcional b Organiza o de Focaliza o Esf rica ou Multiangular onde o mesmo evento mostrado pela vis o ou focaliza o de narradores ou personagens diferentes atrav s de v rios ngulos Como no exemplo da Torcida Virtual do LAVID da UFPB onde poder amos escolher em que torcida quero estar ou como no filme Ponto de Vista em vers o para a TV digital onde se pudesse ver a hist ria do ngulo da v tima do policial honesto ou do criminoso c Organiza o Paralela onde os fluxos da narrativa teriam pouca rela o uns com os outros e seriam escolhidos apenas pelas prefer ncias individuais de cada espectador Como no cas
246. ras para o acesso ao usu rio Poder amos ent o come ar a imaginar possibilidades para enfrentar as obje es acima listadas Um bom come o para enfrentar a quest o do tempo lembrar que nas transmiss es ao vivo como num jogo de v lei esse controle da dura o final e seu encaixe na grade de programa o tamb m se tornam inst veis e s o enfrentados com v rias estrat gias de ajuste como uso de comerciais de apoio cultural ou chamadas para a pr pria programa o redu o do tempo dispon vel para o programa seguinte se este tamb m for ao vivo como um telejornal por exemplo numa esp cie de transfer ncia da solu o para um momento mais adequado ou simplesmente atrav s do corte antecipado ou postergado de uma longa ficha t cnica que serve de sanfona para enfrentar varia es imprevis veis Diante da segunda categoria de dificuldades a primeira coisa a lembrar seria que a linearidade e a coer ncia t o bem representadas pela estrutura cl ssica da narrativa hollywoodiana n o se constituem como nico arranjo poss vel Ao analisar o que chama de modos narrativos uma esp cie de categoria ou estrutura organizadora sobre a qual a narrativa constru da Bordwell 1985 lista pelo menos outros tr s Entre eles o do cinema de arte onde lacunas e incertezas s o bem mais comuns e estruturas n o lineares tamb m s o frequentes sem causar estranhamento o que tamb m observado por Aumont e Marie 2007 Me
247. rativa no Brasil possibilidades de consolida o e contradi es no encontro das pol ticas p blicas com o mercado e o olhar do espectador In Revista Contempor nea Dossi Pol ticas P blicas v 9 n 1 p 108 121 Rio de Janeiro UERJ 201 1a Dispon vel em lt http www contemporanea uer br anteriores index 177 html gt Acesso em 18 nov 2012 Interatividade em TV digital e cria o de aplica es interativas relato do projeto T autor e sua aplicabilidade para a rea educacional In Revista Tecnologia Educacional ano 40 n 194 jul set p 76 84 2011b Dispon vel em lt http www abt br org br images rte 194 pdf gt Acesso em 14 jan 2014 Conversando com uma API um estudo explorat rio sobre TV social a partir da rela o entre o twitter e a programa o da televis o Revista Geminis ano 4 n 1 p 89 107 S o Carlos 2013 Dispon vel em lt www revistageminis ufscar br index php geminis article view 129 101 gt Acesso em 20 abr 2013 SCOLARI Carlos Hipermediaciones elementos para una teor a da comunicaci n digital interactiva Barcelona Gedisa Editorial 2008 SCHLITTLER Jo o TV digital interativa converg ncia das m dias e interfaces do usu rio S o Paulo Blucher 2011 SENNETT R O art fice Rio de Janeiro Record 2009 SIMON Herbert A The architecture of complexity In Proceedings of the american philosophical society v 106 n 6 dez 1962 SILVA FILHO Manoe
248. rcurso Tamb m nesse cap tulo constatamos a complexidade e as m ltiplas utiliza es dadas ao termo interatividade Por tratar se de um conceito essencial pesquisa no texto fazemos uma breve revis o sobre o ponto de vista de diferentes autores que pensam sobre ele e estabelecemos uma defini o operacional a partir dos objetivos do nosso pr prio projeto a fim de podermos ter par metros claros para o que neste trabalho chamamos de interatividade No cap tulo 5 apresentamos o Sistema Brasileiro de Televis o Digital Terrestre SBTVD T e suas caracter sticas t cnicas com um aprofundamento maior em termos de interatividade Exploramos v rios aspectos envolvidos nesse processo A parte hist rica a vis o t cnica dos seus criadores oriundos da engenharia e da ci ncia da computa o mas tamb m as novas possiblidades que traz em termos de modos narrativos e contato com o espectador No esquema de Van Dijck tratamos portanto de tecnologia usos e apropria es e tamb m conte do Nesse cap tulo expomos algumas das contradi es que encontramos ao constatar que uma inova o como a interatividade em TV digital gestada entre setores ligados ao poder p blico e academia para efetivamente ser adotada depende de avalia es positivas basicamente de atores ligados ao mercado que consideram fatores diferentes dos que foram pensados por seus autores quando do seu desenvolvimento A l gica utilit ria do c digo em si n o tem
249. rdagem de McMillan 2006 tentaremos discutir sua inser o nas tr s grandes vertentes da pesquisa sobre intera o a partir das categorias de usu rios documentos e sistemas Al m disso apresentaremos algumas considera es sobre interatividade a partir dos trabalhos de Manovich 2001 Kiousis 2002 Barry 2001 e Gane 2008 que utilizando ngulos distintos tamb m colaboram para uma maior compreens o sobre o tema da interatividade que atrav s desses autores pode ser pensada em termos sociais psicol gicos e n o apenas t cnicos Por tratar se de um dos elementos centrais na discuss o que tentamos estabelecer a interatividade e sua rela o com o conceito de novas m dias ou m dias digitais bem como seu papel como elemento diferenciador de uma determinada tecnologia capaz de ajuda la em seu processo de difus o ado o e apropria o por parte dos usu rios tamb m ser o t picos abordados aqui apesar de permearem todo o conjunto do presente trabalho Por fim vale a pena lembrar que a busca de uma compreens o da interatividade espec fica para o meio televis o n o algo menos problem tico considerando que o pr prio conceito de televis o antes bastante simples nos dias de hoje de alguma forma tamb m se torna menos n tido em fun o das mudan as tecnol gicas e culturais sobre a experi ncia dos tradicionais espectadores A televis o est passando por uma transforma o dram tica As tecnologias
250. regar um template j criado edit lo e salv lo com um novo nome essa lista de templates que como veremos adiante ser disponibilizada na interface Editor para que a partir dela possamos selecionar a estrutura de cada p gina que vamos criando na aplica o A terceira rea da interface Design a de Slots Nela est o os cinco cones dos tipos de caixas de conte do slots que temos hoje a disposi o para a constru o das aplica es no T Autor Como j foi dito antes isso permite dar solu o um car ter modular de forma a implementar no futuro novas possibilidades em termos de tipos de conte dos a serem inseridos nas aplica es criadas Figura 33 Imagem da interface Design com indica o da rea de slots ma ERES Dores Pope Mante ce b o a tAutor Video Principal Tipo v deo m FE 128 Fonte Elaborado pelo autor A quarta e ltima rea que podemos operar na interface Design a que se denomina de Slots Inseridos Essa rea nos permite um controle mais preciso sobre cada elemento de conte do que colocamos na estrutura do template Nessa caixa poss vel identificar o nome o tipo a dist ncia em pixels do topo e da esquerda a largura a altura e o n mero da camada em que o slot se encontra As dist ncias em pixels do topo e da esquerda s o as refer ncias de localiza o que a linguagem NCL que posteriormente ser gerada pelo T Autor utiliza para determinar a posi o
251. repetitiva a o sobre os objetos com os quais trabalha representam para Sennet o caminho para reencontrar a t cnica em harmonia com os homens Sustento duas teses pol micas primeiro que todas as habilidades at mesmo as mais abstratas t m in cio como pr ticas corporais depois que o entendimento t cnico se desenvolve atrav s da for a da imagina o SENNETT 2009 p 20 O projeto de Sennet inicia se com o estabelecimento de uma oposi o entre dois personagens m ticos Hefestos que simboliza a t cnica que ajuda os homens a tornar o mundo melhor e Pandora que representa a t cnica baseada apenas na busca da efici ncia cega o bastante pelos seus objetivos a ponto de destruir tudo mais ao seu redor A tese que sustentei neste livro de que o oficio de produzir coisas materiais 8 While modern including contemporary Western culture can be described as a process of progressive abandonment and forgetting of presence some of the special effects produced today by the most advanced communication technologies may turn out to be instrumental in reawakening a desire of presence Tradu o nossa 41 permite perceber melhor as t cnicas de experi ncia que podem influenciar nosso trato com os outros SENNETT 2009 p 322 Sennett procura construir um conceito de tica pr prio capaz de mudar o ambiente social como o art fice transforma os materiais em que trabalha Uma proposta que resgata o dem
252. res RAFAELI apud MCMILLAN 2006 p 208 As diversas facetas do termo interatividade parecem indicar sua estrutura multidimensional baseada nas caracter sticas dos sistemas que lhe d o suporte das mensagens que neles circulam na percep o dos receptores e tamb m nas rela es estabelecidas entre as trocas comunicacionais em s rie que se acumulam e sobrep em redirecionando sentidos e a es As discuss es sobre a interatividade em sistemas de TV digitais devem considerar essas possibilidades n o apenas para que possamos caracteriz la melhor mas tamb m para que possamos imaginar suas possibilidades futuras 4 5 As 3 grandes linhas de pesquisa e a interatividade em TV digital McMillan 2006 prop e um esquema de classifica o das possibilidades interativas de um sistema a partir das tr s principais linhas de pesquisa sobre o tema no meio acad mico A saber a interatividade entre usu rios a interatividade entre usu rios e documentos ou conte dos e a interatividade entre usu rios e sistemas 4 5 1 Interatividade entre usu rios Nessa linha que tem como referencial a pesquisa sobre a comunica o humana a interatividade est ligada s novas tecnologias e ferramentas capazes de facilit la ou torna la mais eficiente ou efetiva Essa tradi o de pesquisa pensa o meio como um condutor por onde trafegam os fluxos de comunica o entre os participantes Dai o interesse pela dire o desse fluxo como fator que ajuda
253. rface Design com janela para salvar um novo template criado a tAuior Fonte Elaborado pelo autor 130 Na imagem acima poss vel ver um novo template que foi criado apenas com a inser o de um slot de bot o Esse um template comum para ser utilizado na tela inicial das aplica es O bot o permite que o usu rio acione o in cio da aplica o se desejar realmente interagir com ela como um convite j que ao se desenvolver uma aplica o de interatividade deve se considerar a hip tese do espectador mesmo estando em condi es t cnicas de acess la n o querer fazer isso Depois de salvo o template vai para a biblioteca na segunda rea que foi descrita na interface Design Figura 37 Interface Design com template salvo na biblioteca e menu Projeto aberto Video Principal Tipo v deo Fonte Elaborado pelo autor O segundo menu chama se Projeto tamb m com fun es autoexplicativas Menu Projeto Fun es Novo Projeto Abrir Projeto Salvar Projeto Fechar Projeto Exportar Projeto para o Ginga NCL Esta ltima fun o acionada depois que todo o processo de cria o da aplica o interativa foi conclu do A partir dai o T Autor vai gerar um conjunto de arquivos que poder ser utilizado na emissora e que pode ser visualizado na imagem abaixo Nele o arquivo main o arquivo que cont m a tradu o da aplica o criada 131 apenas utilizando as ferramentas visuai
254. rimeira do in cio dos trabalhos de desenvolvimento do GINGA at os dias atuais identificada por um processo software driven e a segunda que come amos agora no Brasil caracterizada por um processo audience driven ou seja n o mais guiado pelo c digo e sim guiado pelo alinhamento com o que o espectador se interessa em ver e acha atrativo A primeira gera o das aplica es de interatividade tem pouco tempo para evoluir e precisa incorporar conhecimentos da rea da Comunica o e ainda resolver problemas novos como a quest o da usabilidade em telas de TV que s o vistas a dist ncias maiores e de uma forma diferente do que j se sabe para a tela do computador importante lembrar tamb m que a TV digital enquanto imagem com resolu o maior de melhor qualidade gerada por um n mero bem superior de pontos eletr nicos pixels na tela j est em processo de difus o pelo pa s e tem todas as chances de consolidar se A maioria das emissoras de TV por ainda n o saber ao certo o que fazer com a interatividade do sistema tem focado a divulga o da nova TV digital apenas na caracter stica da qualidade superior de imagem e som e tamb m ainda que em menor escala na caracter stica da mobilidade isto na capacidade de sintonizar com qualidade o sinal digital em dispositivos m veis como celulares e smartphones Tais possibilidades s o representadas na ilustra o Figura 18 Sistema de Transmiss o do Sinal Digita
255. rmite a utiliza o de imagens com transpar ncias possibilitando recortes e efeitos mais interessantes Figura 30 Exemplo de template com fluxo principal com redu es e inser o de elementos da aplica o sem sobreposi o Empr Video Principal prrrecemeeenemnanca nana DES ON MO Fonte Elaborado pelo autor Figura 31 Exemplo da biblioteca de fundos backgrounds disponibilizada junto com a instala o da solu o T Autor Ca M rcio tAutor Background Nova pasta Organizar w I Favoritos HE rea de Trabalho e Downloads Ei Locais Aml Azul 2 Arul 3 Anul 4 Azul5 Auul 6 Azul 7 og Bibliotecas Documentos E E Imagens 15 itunes a M sicas E E v deos Azul amp Azul 9 Azul 0 Azul it Azul city Azul oty2 Azul city 8 Grupo dom stico Pac RI E a N E EA VE Disco Local A Azul cityd Futebol 1 Verde 1 Verde 2 Verde 3 Verde 4 Verde 5 la Disco Local Dil Nome Images bmp png gog ype v Ea Fonte Elaborado pelo autor Voltando ao detalhamento da interface Design a segunda rea a dos Templates Nela ficam arquivados cones com os respectivos nomes dos templates que criamos formando uma biblioteca espec fica desses itens Figura 32 Interface design com a indica o da rea da biblioteca de templates 127 a tAutor Video Principal Tipo RSS es eme ne amo 1 za Fonte Elaborado pelo autor A partir dela podemos recar
256. rodam as aplica es de m dias sociais Essa massa de sentido que paira nas nuvens computacionais cont m muito do que pensamos e imaginamos sobre tudo e todos inclusive sobre n s mesmos Tal conjunto pode ser replicado atrav s de v rios outros canais e ferramentas digitais sendo inclusive disponibilizado via infraestrutura de internet e captado atrav s de APIs Application Programming Interfaces Interfaces de Programa o de Aplica es como a do Twitter foco desse trabalho A an lise e processamento desse material passaram a ser alvo tamb m da aten o acad mica que ainda explora novos m todos e ferramentas para realizar suas pesquisas sobre o tema Por isso aqui apresentamos tamb m um relato de utiliza o da ferramenta Social Tracker ST ainda em desenvolvimento para a coleta de dados a partir da API do Twitter e posterior manipula o e an lise dos mesmos oferecendo possiblidades mais adequadas ao uso acad mico Nossa inten o argumentar que uma das novas possibilidades interativas da TV tradicional existe a partir de um processo de remedia o no sentido de Bolter e Grusin 2000 que discutiremos adiante com a Internet que tem sido ben fico para ambas as partes mesmo em contradi o s ideias pr vias de que os meios digitais imp em perdas ou diminui o de aten o dos espectadores em rela o aos meios mais antigos Discutimos tamb m como uma pr tica que implica em atividades s ncronas da aud
257. roduzido em 1950 sim as l O Ginga tamb m tem conseguido espa o no mercado internacional No momento em que esse texto est sendo escrito cerca de 11 pa ses j aderiram ao sistema brasileiro 93 narrativas audiovisuais j conseguiam fazer isso muito antes da TV digital ou no mais recente Ponto de Vista onde uma tentativa de assassinato ao presidente americano relatada atrav s da vis o dos diversos elementos da trama nos leva a pensar em novos problemas As dificuldades poderiam ser resumidas em tr s n veis a no controle do tempo final do programa esse problema pode ser melhor explicado considerando que ao ir e vir vontade nas op es interativas da aplica o o usu rio poderia reduzir ou expandir o tempo efetivo da exibi o para ver as coisas do jeito que gostaria impossibilitando a inser o do programa dentro de uma grade tradicional de televis o uma esp cie de playlist que a rea de programa o das emissoras organiza incluindo tamb m os comerciais e planejando o tempo dispon vel no canal de difus o b na organiza o da narrativa em si apesar de existirem exemplos como os c dos filmes de Kurosawa e o recente Ponto de Vista j citado ou da obra Finnegan s Wake de James Joyce na literatura no modelo da narrativa cl ssica hollywoodiana estruturado em f rmulas bastante conhecidas nos manuais de roteiro que a maioria de n s est acostumada a navega
258. rrastar Sente falta de fun es do ctrl pois todas as fun es s podem ser feitas por meio do mouse Padroniza o de slots n o imediata Antes de usar a ferramenta foi preciso explorar todos os recursos na barra de ferramentas Formato de imagens apenas em PNG o ideal seria ser livre para diversos formatos Caixas de mensagens explicativas ao abrir o programa Dispor e dimensionar slots Bloquear movimento de slots Salvar templates Salvar projeto Essa quest o tamb m refor a o ind cio de que a grande dificuldade enfrentada pela maioria dos usu rios foi a falta de instru es de opera o lembrando que a eles n o foi dado propositalmente nenhum curso pr vio de utiliza o apenas informa es te ricas sobre a quest o da interatividade em TV digital Tempo utilizado para executar a primeira tarefa p gina inical min 10 min 15 min 20 min 30 min lh m N m NI NO N 2h 155 Nessa quest o percebemos que mesmo sem nenhum tipo de instru o espec fica para a utiliza o da ferramenta mais da metade dos alunos que a utilizaram conseguiram gerar a p gina inicial de suas aplica es em at 20 minutos Esse ndice foi considerado por n s como positivo j que uma das propostas da solu o T Autor de propiciar a constru o de aplica es de forma gil e simplificada mesmo que c
259. rsidade Metodista S o Bernardo do Campo v 29 n 48 p 27 47 2007 BARBOSA Andr CASTRO Cosette A inclus o digital como princ pio de emancipa o social In BARBOSA Andr CASTRO Cosette Org Comunica o Digital educa o tecnologia e novos comportamentos S o Paulo Paulinas p 61 79 2008 BARDOEL J DEUZE M Network Journalism converging competences of old and new media professionals 2000 Dispon vel em lt http jclass umd edu classes jour698m BardoelDeuze NetworkJournalism 2001 pdf gt Acesso em 8 set 2010 BARRY A Political Machines governing a technological society London 2001 BECKER Valdecir ZUFFO Marcelo K Interatividade na TV digital estado da arte conceitos e oportunidades In SQUIRRA Sebasti o FECHINE Ivana Orgs Televis o Digital desafios para a comunica o Porto Alegre Meridional 2009 BENEDIKT Michael Introduction to cyberspace first steps Mit Press 1991 Dispon vel em lt http services exeter ac uk cmit media texts benedikt1 99 1 introduction pdf gt Acesso em 29 jan 2011 197 BOLTER Jay GRUSIN Richard Remediation Understanding New Media Cambridge MA MIT Press 2000 BONACICH Phillip LU Phillip Introduction to mathematical sociology New Jersey Princeton University Press 2012 BORDWELL David Narration in the fiction film Madison University of Wisconsin Press 1985 BRASIL Decreto n 4 901 de 26 de novembro de 200
260. s 300 000 D s Final do show de Ggltde Juan M t pelalEspanha a 270 000 um s 240 000 Apag o durante j go da final S 5 210 000 Passe incompleto sela a Vit ria dos Giants Fim da partSemifinalientre Barcelona e Chelsea depois do gol de Fernando Torres empatando o jogo v D 180 000 E w 5 8 150 000 o 5 Encerramento com show das Spice Girls 120 000 x Show de Madonna n intervalo do jogo 5 One Direction ganha o pr mio de Melhor V deo Pop o Apresenta o de Taylor Swift 909419 de Usain Bolti a Corrida dos 200 metros E vu In cio da divulga o da morte no notici rio mundial o o AP S S a 2 3 Ra at gt ai p D p o P CAN pY PAA E P R so S A a E us a a aan aa ar nr ar a os oe qe 2 N Pe eo o p Pre Pro co PER o Ro e e se RS a o gS E RA ef Exa E 9 E Ev Ei D E NS M x oM o 99 a qe wW EVENTOS Fonte Santos 2013 8 7 Ferramenta Social Tracker e coleta de dados de eventos nacionais Uma API Application Programming Interface Interface de Programa o de Aplica es o conjunto de rotinas padr es e instru es de programa o que permite que os desenvolvedores criem aplica es que possam acessar determinado servi o na internet O exame dessa quest o est al m dos limites desse texto mas o principal saber que no caso do Twitter atrav s da sua API poss vel criar aplica es que possam acessar os computadores do mant m o servi o e assim coletar infor
261. s o de qualquer inova o como veremos a frente A partir desse ponto de vista propomos ent o como tese alinhando a inclusive aos principais eixos tem ticos do programa TIDD o desenvolvimento de uma ferramenta de software capaz de incorporar algumas das conclus es a que chegamos ao longo desse percurso e que basicamente se prop e a oferecer um caminho mais simples e intuitivo para a cria o de aplica es interativas em TV digital sem a necessidade de aprender programa o para que os profissionais do audiovisual possam pelo menos experimentar e se aproximar dessa tecnologia de uma forma menos complexa Com o desenvolvimento de solu o T Autor um construtor de aplica es de interatividade para o SBTVD T focado exclusivamente em n o programadores pretendemos possibilitar a participa o das pessoas que efetivamente fazem TV no dia a dia seja no processo de inser o das possibilidades interativas em conte dos produzidos nas reda es dos telejornais nas produ es audiovisuais de fic o e publicidade bem como em qualquer tipo de conte do audiovisual que possa ser veiculado em TV aberta terrestre ou ainda em sistemas IPTV Trilhando um caminho semelhante ao da internet guardadas as especificidades de cada meio a solu o tem o intuito de replicar a trajet ria atual que promoveu o empoderamento dos usu rios conectados que j h algum tempo t m sua disposi o O Ginga tamb m pode ser usado para possibil
262. s do T Autor num conjunto de instru es no padr o da linguagem NCL Nested Content Language Nesse pacote tamb m est o todos os arquivos de m dia que foram utilizados na aplica o tais como textos e imagens Al m disso instru es espec ficas em LUA outra linguagem de programa o utilizada para a cria o das aplica es interativas e arquivos estruturados no padr o XML Extended Markup Language tamb m est o presentes Figura 38 Exemplo de pacote de c digo e arquivos gerados pelo software T Autor Computador Disco Local D TAUTOR Projetos Testei nel pi Organizar Incluir na biblioteca Compartilhar com Gravar Nova pasta des Nome 7 Data demedifica o Tipo Tamanho EE rea de Trabalho 2 fouti Arquivo LUA 3KB a Downloads LO liini Arquivo LUA 2KB TE Loceis 4 main Nested Context La B w rss Arquive PNG 1 KB F Bibliotecas D sceneiSort Arquivo JPEG B 3 Documentos H Scene2Sort Arquivo PNG 4 KB ts Imagens LE Scene Sot Arquivo LUA B cal itunes L Seene Stot Arquivo XMI 1 KB a M sicas H Scene S03 Arquivo PNG KR F v deos LT Scene Stott Arquivo LUA B E Scene2Sloit Arquivo XML 1KB a Grupo dom stico 2 Scene2Sot5 Arquivo PNG B E Scene3Siotl Arquivo PNG 41 KB IE Computador La Scenc3Siot Arquivo LUA 4ke L Disco Local c L ScencIGot2 Arquivo XML 1KB F Disco Local D 12 ScencISot3 Arquivo LUA B L Kendo Arquivo XML 1 KB Ely Rede F Scene3Sott Arquivo PNG S
263. s e ideias esse di logo evolui para o estabelecimento de h bitos prolongados que por sua vez criam um ritmo entre a solu o de problemas e a detec o de problemas SENNETT 2009 p 20 Sua filia o intelectual a Hannah Arendt guia seus passos em dire o a essa tica particular que na simplicidade do trabalho do art fice tem objetivos muito maiores A unidade entre a mente e o corpo do art fice pode ser encontrada na linguagem expressiva que orienta a a o f sica Os atos f sicos de repeti o e pr tica permitem a esse Animal Laborens desenvolver as habilidades de dentro para fora e reconfigurar o mundo material atrav s de um lento processo de metamorfose SENNETT 2009 p 327 42 Em Sennet o mundo material a massa de modelar do oleiro que o art fice com sua destreza pode lapidar como o ourives faz com a pedra bruta e o soprador de vidro tamb m insuflando vida e forma ao que antes era p Se em McLuhan o determinismo neurol gico de certa forma aprisiona o homem sua pr pria biologia apesar de um amplo leque de possibilidades de escape em Gumbrecht esse contato com o material aparece n o como uma obriga o mas como uma possibilidade esquecida que preciso recuperar num reawakening que vai de encontro tend ncia das culturas ocidentais modernas e contempor neas em superestimar a raz o e a sua capacidade interpretativa como nica forma aceit vel de estar e entender o mundo J em Sennet
264. s grades de programa o das televis es tradicionais A ideia do consumo on demand em qualquer hora ou lugar incorpora bem essa caracter stica que tamb m traduz a cren a de um aumento de poder do espectador que com a Internet poderia agora realizar coisas antes quase imposs veis como o simples desejo de ver um programa que foi exibido num hor rio em que n o estava perto de um aparelho de TV Apesar das evidentes possibilidades que as redes e a infraestrutura da internet trazem transfigurando se num imenso acervo digital a ser consultado a qualquer hora ou de qualquer lugar desde que exista a conex o algumas quest es devem ser lembradas Uma das mais importantes a quest o do controle A partir da inerente possibilidade de identifica o e registro da navega o online a partir de diversas ferramentas de an lise de tr fego m tricas e monitoramento poss vel afirmar que houve uma redu o na homogeneidade ou regularidade das formas de entrega de conte do mas um importante aumento no esfor o de caracteriza o e an lise sobre esses consumidores facilitado principalmente pelas formas espec ficas de manipula o e tr fego dos arquivos digitais O controle foi talvez perdido em um aspecto do processo o da distribui o mas evidentemente intensificado em outro o do consumo provavelmente ainda em n vel inferior ao que as novas possibilidades de tratamento de grandes massas de dados parecem delinear A recente util
265. s levaria a pensar em McLuhan 2007 no conceito de Remedia o Bolter e Grusin 2000 e abordagens semelhantes 55 Entretanto sendo a internet um sistema represent vel como uma rede poss vel tamb m pensar numa terceira via ou seja a de como a estrutura das conex es dessa rede interfere no comportamento do sistema O padr o de conex es de um dado sistema pode ser representado como uma rede os componentes do sistema sendo os n s e as conex es as liga es entre eles Pensando assim n o seria surpresa apesar de que em alguns campos essa percep o recente a estrutura dessas redes seu padr o caracter stico de intera es ter um grande efeito sobre o comportamento do sistema As conex es em uma rede social afetam como as pessoas aprendem formam opini es informam se como tamb m afetam outros fen menos menos bvios como a dissemina o de doen as NEWMAN 2010 p 2 claro que um problema complexo como esse precisa de uma abordagem a partir desses diversos ngulos Contudo pelas limita es desse texto e com o intuito tamb m de explorar esse caminho mais recente o que se pauta na Teoria das Redes tentaremos modelar nosso problema por essa terceira via que nos parece ter bastante potencial 3 2 F rum do SBTVD um exerc cio de aplica o simplificado Como j dissemos antes o F RUM do SBTVD a organiza o respons vel pelo processo de implementa o da TV digital no Brasil Nele est o re
266. s mudan as tecnol gicas como apontam Bardoel e Deuze 2000 que est o acontecendo nos ambientes de trabalho jornal sticos alterando processos produtos modelos de neg cio pr ticas e habilidades requeridas entre esses profissionais O estudo sobre os impactos tecnol gicos nos ambientes de trabalho do jornalismo foi apresentado na Semana de Comunica o da UFMA 2012 na edi o do INTERCOM Nordeste em Mossor RN 2013 e tamb m no Congresso Brasileiro de Ci ncias da Comunica o INTERCOM Nacional 2013 A solu o T Autor foi apresentada no 10 Encontro da Sociedade de Pesquisadores em Jornalismo SBPJor em Curitiba 2012 dentro de mesa coordenada da Rede JorTec qual somos filiados Dentro das conex es interdisciplinares e interinstitucionais que estabelecemos al m dos v nculos com os laborat rios mais ligados interatividade no caso LA VID UFPB e TELEM DIA PUC Rio tamb m nos unimos ao grupo de pesquisa ComTec liderado pelo professor Sebasti o Squirra que tem um perfil bastante focado no di logo entre comunica o e tecnologia e que conta com pesquisadores de v rias institui es brasileiras entre elas UFSC UNB UMESP e UNESP Atrav s dessa parceria realizamos em S o Lu s em 2012 o 5 Congresso Brasileiro de Comunica o e M dias 122 Digitais onde pesquisadores de todo o pa s ligados ao ComTec estiveram presentes para apresentar trabalhos e relatos de pesquisa Nesse evento tamb m
267. s nossa an lise no F rum do SBTVD rg o respons vel pela implementa o da TV digital no Brasil e que ao nosso modo de ver representa um ecossistema espec fico onde os atores envolvidos no processo de difus o est o representados e tamb m onde a aus ncia da categoria que temos defendido aqui como essencial os produtores de conte do audiovisual est evidente Dessa forma evoluiremos de conceitos mais gerais como as caracter sticas sist micas e a pr pria ideia de complexidade para a discuss o espec fica que rege nossa an lise nesse cap tulo focando na quest o da governan a nas regras internas estruturas e procedimentos que direta ou indiretamente tem impactado a velocidade de difus o da tecnologia que ora estudamos observ veis atrav s do F rum do SBTVD Optamos por incluir essa parte da an lise junto com o quadro te rico que trata das rela es sist micas 48 entre conjuntos de atores por considerar que a entidade que dirige implanta o do SBTVD T no pa s um excelente exemplo para a aplica o desses conceitos 3 1 Conceitos em sistemas 3 1 1 Ontologia Sist mica A utiliza o de uma abordagem ontol gica para enfrentar problemas que envolvem complexidade sugerida por Vieira 2008 quando diz que a complexidade exige que possamos entender e modelar a intera o entre coisas e processos de natureza muitas vezes bem diversas sob pena de n o capta o do que h de fundamental nesses
268. si 2004 presente Todas as categorias Posquiza na wob do Geogle t Principais pesquisas Gr ficos principais sistema ginga tv tv digital tv interativa i ermo de posavisa armo de pesques ormo de pasques ecmo de pasausa Explora Compartilhar Comparar Termos de pesquisa Locais Interesse com o passar do tempo Per odos a Incorporar Interesse regional tvginga sitema ginga ginga tv cigiel te cigtaghas tv ntersilva Sub regi o Cidade oco o mundo Brasi Rio d Janeiro 00 S o Paulo 39 Minas Gerais 76 u a Fonte Elaborado pelo autor Outro aspecto a ser observado que as buscas sobre os termos relacionados ao sistema Ginga em todas as combina es de palavras utilizadas s o basicamente focadas na regi o Sudeste nos estados do Rio de Janeiro S o Paulo e Minas Gerais indicando uma poss vel rela o do n vel de conhecimento sobre o tema com estas reas geogr ficas Apesar de n o podermos definir as causas de tal concentra o bvio que considerando as premissas originais de inclus o social atrav s da interatividade seria 193 muito mais interessante que tal n vel de interesse estivesse distribu do de forma mais abrangente em termos nacionais e n o concentrado na rea que tem os maiores ndices de implementa o da infraestrutura de internet como j discutimos vari vel que desafia a pr pria necessidade da exist ncia de interatividade via TV aberta tradicional
269. sido suficiente para alavancar a ado o que um processo de busca de informa es e experimenta o conduzido pelos que efetivamente a poder o utilizar e n o necessariamente compreendido nos mesmos termos pelos que a criaram Essa lacuna entre dois modos diferentes de ver uma tecnologia a do criador focado apenas na efici ncia t cnica e na raz o e a do poss vel adotante focada muito 28 mais na utiliza o pr tica e na a o traduzida por Sennett 2009 na analogia de uma cis o entre a m o e o c rebro uma das linhas que exploramos nesse trabalho No cap tulo 6 discutimos o campo conhecido como Difus o de Inova es a partir do trabalho de Rogers 2003 e outros autores que nos ajudam a entender como pesquisa e desenvolvimento P amp D produtos mercados e consumidores podem se relacionar Nossa an lise nesse trecho focada principalmente no aspecto de usos e apropria es Aqui tamb m discutimos alguns modelos cl ssicos de difus o de inova o em ambientes de rede para nos ajudar a compreender a problem tica envolvida na ado o da interatividade no SBTVD T Utilizamos algumas das premissas estabelecidas por esse campo de conhecimento que tem suas origens no trabalho de soci logos e antrop logos do in cio do s culo XX interessados em estudar os efeitos de altera es e mudan as que o contato entre culturas diferentes podia ocasionar bem como os processos que faziam determinados grupos sociais a ad
270. sionais das principais redes de TV brasileiras bem como da dire o da EBC Empresa Brasileira de Comunica o que nos convidou a testar a ferramenta em Bras lia Antes do in cio do doutorado j t nhamos no primeiro semestre de 2011 apresentado o T Autor tamb m num evento internacional da ITU ag ncia da ONU para assuntos de telecomunica es que aconteceu no Rio de Janeiro no Hotel Sofitel Ainda em 2011 fizemos uma visita t cnica ao Telem dia da PUC RIO um dos laborat rios de excel ncia desenvolvedores da interatividade em TV digital no Brasil Estreitamos uma parceria com o LAVID da UFPB inicialmente trazendo para a UFMA alguns trabalhos do projeto Esta o Escola de TV digital EETVD no que chamamos de I Mostra Interativa de TV digital da UFMA Nesse evento esteve conosco o pesquisador do LAVID Jos Ivan com quem j t nhamos trabalhado anteriormente no EETVD No primeiro semestre de 2012 quando ministramos a disciplina de M dias Digitais no curso de Comunica o Social da UFMA inserimos a experimenta o do software T Autor como trabalho de desenvolvimento dos alunos posteriormente aplicando neles um question rio que nos deu um retorno geral em termos de usabilidade a partir da vis o dos futuros profissionais de jornalismo Em 2012 o pessoal do LAVID retornou a S o Lu s a convite do LABCOM dessa vez para ministrar um curso de linguagem NCL para profissionais de jornalismo de TVs locais Esse grupo tamb m con
271. smo dentro do tipo de organiza o narrativa mais conhecida do cinema americano na tradi o dos blockbusters e das intensas campanhas de divulga o Filmes que em sua maioria tem custo de produ o alto normalmente por conta de cach s e efeitos especiais custos de lan amento tamb m elevados e s vezes pr ximos ou superiores aos custos de produ o em raz o do n mero elevado de c pias e da publicidade massiva e r pida queima do filme no circuito prim rio de exibi o n o importando o qu o positivo seja o boca a boca j que eventuais preju zos de bilheteria atrav s da l gica do high concept poder o ser compensados nos mercados secund rios de exibi o bem como atrav s dos produtos conexos MASCARELLO 2006 p 349 95 7 5 mundial poder amos pensar no formato do trailer E onde uma esp cie de reconfigura o narrativa nos apresenta outra hist ria que necessariamente n o id ntica a que veremos ao assistir o filme que o trailer ajuda a divulgar Quest es ret ricas a parte os trailers s o tamb m um exemplo de configura o n o linear que apesar disso continua oferecendo uma l gica interna e compreens vel abrindo uma janela que talvez possa ser replicada nos novos experimentos de interatividade onde mesmo com a quebra da linearidade tradicional uma nova ordem pode ser estabelecida principalmente se o espectador participa das escolhas que a tornam poss vel Em termos ge
272. soas conectadas aos seus fluxos de transmiss o mas tamb m por um imagin rio compartilhado por eles que lhes diz como s o os telespectadores e do que gostam ou preferem 79 A utiliza o do termo interativo associado a produtos tecnol gicos que s o lan ados atualmente em grande quantidade e velocidade como j foi dito anteriormente confunde mais do que ajuda no entendimento claro do que interatividade e parece compor um conjunto de fen menos que se agrupam sob uma vis o ut pica do que novo avaliado sempre como superior ou mais eficiente Manovich 2001 um dos autores que se debru a sobre o que denomina de mito da interatividade justamente porque considera que o conceito muito amplo para ser verdadeiramente utiliz vel MANOVICH 2001 p 55 Para o autor a interatividade considerada um mito porque na maioria das vezes as tecnologias ditas digitais ou ligadas ideia de novas m dias n o s o mais interativas do que as suas contrapartidas anal gicas Ele usa o caso do cinema como exemplo e a situa o descrita acima sobre a pr pria TV anal gica tamb m poderia ser utilizada como um argumento a seu favor Manovich 2001 prop e uma esp cie de escala de possibilidades interativas com diversas posi es entre os extremos que chama de interatividade aberta e fechada Na realidade Manovich considera o que chamamos de interatividade reativa onde h limita es pr determinadas estruturadas n
273. spaciais e volum tricos tudo mudava radicalmente Tal conjunto tecnol gico requeria ampla revis o conceitual tanto na elabora o das vestimentas e da parte visual quanto na forma o de cabeleireiros maquiadores t cnicos de som diretores de arte ilumina o etc O que se estendia s at ent o n o capt veis imperfei es nos rostos m os tonalidades das cores e qualidade dos adere os utilizados em cena Dessa forma tanto do lado da ind stria novos equipamentos de capta o edi o transmiss o etc quanto do produtor de conte dos as emissoras e repetidoras enorme explos o inseria o mais importante modelo de comunica o em pr tica num momento nico da hist ria do meio no pa s Do lado acad mico em esfor o cient fico louv vel durante anos pesquisadores de v rias universidades PUCRJ USP UFSC UFPb estabeleceram in ditas empreitadas interdisciplinares e definiram o modelo tecnol gico que foi ent o adotado Logo ap s sua implanta o outras institui es acad micas Unesp Bauru Metodista de S Paulo entre outras criaram cursos de P s gradua o acomodando investiga es e formando especialistas com foco espec fico na nova realidade comunicativa Na mesma dire o foram expandidas linhas de pesquisa que comportaram estudos sobre o assunto tanto na angula o tecnol gica de legisla o etc quanto no territ rio da comunica o e das artes reas frontalmente atingidas pela evolu o
274. squisa Nacional de Domic lios PNAD de 2012 o ndice percentual de lares no Brasil que tem computador com acesso internet Utilizando esses dados fizemos uma simula o considerando a taxa m dia de crescimento extra da dos n meros do PNAD No quadro 2 estimamos o ndice para o ano de 2010 n o dispon vel no PNAD por ser ano de censo a partir da m dia aritm tica entre os ndices de 2009 27 35 e 2011 36 54 encontrando 31 95 189 A partir ent o da coluna dos ndices calculamos a taxa de crescimento anual que representa o crescimento percentual relativo de um ano em rela o ao ano anterior Esses valores foram representados na coluna Taxa e dela extra da seu valor m dio que totalizou 1 151634 Por fim utilizamos essa taxa de crescimento m dio um pouco superior a 15 por cento ao ano para calcular o ndice futuro O resultado encontrado estima que dentro de cinco anos ou seja em 2018 mantida a taxa m dia de crescimento do ndice de domic lios com acesso internet pelo computador ele j estar muito pr ximo do ndice de presen a da TV nos lares brasileiros Quadro 2 Simula o de crescimento do ndice de domic lios com acesso internet via computador baseado em dados da PNAD 2012 Ano Indice Taxa 2003 11 40 2004 12 15 1 065789 2005 13 57 1 116872 2006 16 74 1 233604 2007 20 02 1 195938 2008 23 83 1 19031 2009 27 35 1 147713 2010 31 95 1 168007 2011 36 54 1 143841 2012 40 29 1 102627
275. stra selecionada e sem nenhuma inten o de estabelecer infer ncias gerais a partir do resultado foi aplicado um question rio que trouxe um conjunto de observa es que foram utilizadas para guiar o desenvolvimento da solu o na fase seguinte importante ressaltar aqui a diferen a entre a possibilidade de fazer infer ncias populacionais ou infer ncias sobre processos No caso da nossa pesquisa o intuito n o foi estender as opini es dos alunos que participaram para estipular tend ncias ou posturas sobre a interatividade para uma maioria representativa mas sim avaliar o processo de constru o de aplica es de interatividade a partir da solu o T Autor sabendo basicamente se era poss vel ou n o us lo para construir solu es de interatividade atrav s da ferramenta Os resultados abaixo resumem as respostas encontradas e sintetizam as principais dificuldades identificadas importante observar que os alunos receberam durante as aulas da disciplina de M dias Digitais conhecimentos te ricos sobre a caracter stica da interatividade no SBTVD T mas apenas instru es m nimas sobre o funcionamento da solu o T Autor Depois foram solicitados a criar uma aplica o interativa para TV usando a ferramenta justamente para avaliar entre outros aspectos sua facilidade para o desenvolvimento das aplica es propostas por cada aluno e sua usabilidade de forma geral 7 9 An lise de testes de usabilidade Tabula o e an lis
276. t o que deseja utilizar A partir do momento que todas as telas da aplica o est o definidas e todos os slots das mesmas est o preenchidos recomend vel salvar o projeto gravando as altera es feitas para ent o exportar o mesmo gerando o c digo NCL Tais a es ser o executadas atrav s da aba Projeto no menu que est localizado na barra de cima do programa Figura 66 Figura 66 Interface Editor e processo de salvar projeto e exportar o c digo NCL Fonte Elaborado pelo autor 149 Quando algum slot ainda permanece sem defini o ou algum outro elemento a ser editado ainda est incompleto um aviso de erro ser apresentado indicando o que est faltando Figura 67 Por fim se tudo estiver correto um aviso de exporta o com sucesso ser exibido Figura 68 Figura 67 Alerta de erro indicando que o slot RSS da tela 2 n o foi editado Eta temat ss O mma ssa a Fonte Elaborado pelo autor Figura 68 Mensagem de exporta o com sucesso do c digo NCL da aplica o criada El Astor Testei ae O eres C Fonte Elaborado pelo autor 150 7 8 T Autor teste de utiliza o Durante a primeira etapa do desenvolvimento da solu o T Autor a vers o inicial foi testada por um grupo de alunos de Comunica o Social num estudo explorat rio da sua interface e fun es bem como da usabilidade de forma geral Apesar das limita es em termos da amo
277. ta TV Digital brasileira em Las Vegas Punficado em 11 ds abril de 2008 por apyus O F rum do Sistema Brasileiro de TV Digtal Terrestre F rum SSTVD participa da NAS Show evento promovido pela entidade none americana National Association of Broadcasters em Las Vegas exe 14e 17 de abrli pr ximo O principal oojesho do F rum sera Fonte F rum SBTV 2013 Recantas F rum SBTVD E Sun Microsystems desenvolvem plataforma Java para TV Digital Publicado em 26 de agosto de 2003 por apyus O F rum do Sistema Brasileiro de TV Digtal Terrestre F rum SETVD e a Sun Microsystems mc NASDAQ JAVA apresentam no pr ximo dia 23 de agosto Gurame o Congresso SET 2008 em S o Paulo os primeiros resultados do trabalho de cria o Workshop sobre a implanta o da TV Digital no Brasil e Jap o Publicado em de agosto dis 2008 por apyus AcomeDe nos pr ximos dias 25 e 25 ce agosto no American Hall e no ola 27 ce agosto no Centro de Emosi es imigrames em S o Paulo o evento Worenoo soare Tv DigRat Experi ncias da implanta o da TV DigRal no Brasil Workshop para antenistas e t cnicos em recep o de TV Digital aberta Publicado em 16 de Juho da 2005 por apyus O F rum do Sistema Srasileiro de TV Digtal Terrestre F rum SSTVD promove no pr ximo dia 26 de juno s bado o wontsnoo Pe me ni TY digrar O p biico avo do encontro s o artenistas t cnicos do setor de recen o de Delega o
278. tadas pela escola que teve carro quebrado princ pio de inc ndio e integrante passando mal tudo isso durante o desfile aparentemente refletiram na intensidade dos coment rios do Twitter que chegaram a um pico de 684 TPMs ao final da apresenta o O mesmo fen meno a rela o das dificuldades enfrentadas pela escola durante o seu desfile e o crescimento do fluxo de mensagens do Twitter foi constatado tamb m no segundo dia durante o desfile da Mangueira Com uma hora de transmiss o as 182 medi es obtidas usando ST chegavam a 683 TPMs Entretanto nos minutos finais do desfile ficou claro que a escola estava com dificuldades para terminar sua apresenta o no tempo estipulado o que ocasionaria perda de pontos na avalia o dos jurados e consequentemente diminui o das chances de t tulo A transmiss o come ou a enfatizar fortemente esse problema e o fluxo do Twitter quase que instantaneamente come ou a subir com as pessoas comentando justamente essa situa o O pico medido ficou em 1356 TPMs bem acima da m dia do dia anterior Como foi dito acima os estudos usando a ferramenta ST est o ainda sendo feitos apenas em car ter explorat rio j que o pr prio software est incompleto Apesar disso na situa o atual j poss vel coletar n o s os textos das mensagens como tamb m aplicar algumas m tricas b sicas como o n mero de tweets por minuto a listagem dos retweets e men es as palavras mais frequentes e a
279. tados positivos em termos de ado o estimula a discuss o entre pares e a circula o de informa es atrav s das redes de contatos dos poss veis adotantes Apesar de na literatura de DI esse ltimo fator n o ser considerado t o fortemente ligado taxa de ado o em rela o aos anteriores sua presen a ou melhor sua aus ncia pode sim agregar dificuldades avalia o geral que cada unidade de ado o acaba fazendo quando considera come ar ou n o a utilizar uma novidade Quando pensamos por exemplo nos conte dos que se propagam com grande velocidade nas redes sociais fica claro que a possibilidade de observar que outros est o replicando ou pelo menos falando sobre aquele determinado assunto que nos incentiva a tamb m fazer o mesmo Independentemente da pr pria avalia o pessoal que fazemos nesses casos a observa o dos outros tem impacto sobre nossas decis es obviamente com varia es para mais ou para menos chegando a situa es que a literatura chama de efeitos em cascata onde passamos a replicar ideias ou comportamentos baseando nosso julgamento mais no que os outros fazem e menos nas informa es que n s mesmos temos sobre aquele t pico No caso da interatividade em TV digital junto aos profissionais de produ o audiovisual a percep o de complexidade a falta de oportunidades de conduzir testes e experimenta es de forma mais independente as diferen as no processo de produ o que a interat
280. tante destacar que se trata de um estudo referente a um per odo espec fico de tempo e que por isso poder eventualmente descrever etapas que j apresentem modifica es significativas principalmente tratando se como descrevo no estudo de um sistema complexo com um grande n mero de atores e muitos pontos de interconex o e influ ncia Outra observa o pertinente que a estrutura original da tese foi mantida bem como sua abordagem mais formal em determinados trechos Independentemente do tipo de interesse o livro pretende contribuir para os estudos de processos de difus o e ado o de tecnologias num mundo contempor neo onde novidades aparecem a cada instante e o termo inova o tornou se uma esp cie de mantra entre os que transitam pelos mundos da gest o e do mercado A tentativa de contribui o estrutura se de forma resumida nos tr s pontos b sicos que s o desenvolvidos no texto a a ado o se relaciona com as apropria es que os usu rios fazem a partir de determinada tecnologia b a ado o est ligada for a dos clusters agrupamentos que se formam ao seu redor c a ado o depende de sua velocidade de difus o oferecendo em cada caso uma esp cie de janela temporal onde a oportunidade de ganhar escala est dispon vel e que sendo desperdi ada poder reaparecer ou n o nesse ltimo caso transformando o achado em apenas mais um item que entra para a grande e esquecida lista das ideias que n
281. te a inclus o na DE FEEDS tela de fluxos de not cias atrav s de feeds RSS o que tamb m implica numa possibilidade de automatiza o de parte do conte do facilitando a atualiza o das sa das oferecidas pela aplica o Q SLOT DE BOT O Os elementos caracterizados como bot es Fonte Elaborado pelo autor As bases de documenta o do material desenvolvido s o semelhantes quelas originalmente pensadas para o ambiente online adaptando entretanto algumas quest es relativas usabilidade j que por exemplo a dist ncia entre o monitor do computador e o usu rio bem diferente no caso da visualiza o pela TV Outro aspecto fundamental que a intera o no caso da televis o pelo menos por enquanto baseia se no uso do controle remoto um equipamento muito mais limitado do que o conjunto teclado e mouse l Sigla de Really Simple Syndication que implica num fluxo de conte do que pode ser recebido atrav s de um software cliente de RSS ou leitor de feeds atrav s de um esquema de assinatura ou seja o usu rio busca seleciona e assina ou seja decide receber os tipos de conte do ou fluxo que tem interesse para ele 118 Figura 26 Tela do m dulo Design do software t Autor t Autor DESIGN Templaiwt Template Templsbr I Templates Tomsiatak ampniconh Fonte Elaborado pelo autor Figura 27 Tela do m dulo Editor do software T Autor t Autor Fonte Elaborado pel
282. tem custo de produ o alto normalmente por conta de cach s e efeitos especiais custos de lan amento tamb m elevados e s vezes pr ximos ou superiores aos custos de produ o em raz o do n mero elevado de c pias e da publicidade massiva e r pida queima do filme no circuito prim rio de exibi o n o importando o qu o positivo seja o boca a boca j que eventuais preju zos de bilheteria atrav s da l gica do high concept poder o ser compensados nos mercados secund rios de exibi o bem como atrav s dos produtos conexos MASCARELLO 2006 p 349 72 Apesar dos autores citados nesse trabalho considerarem como segunda tela smarphones e tablets para outros esses equipamentos seriam a terceira e a quarta tela respectivamente sendo a primeira a TV tradicional e a segunda os laptops e notebooks Esse entendimento pode ser encontrado por exemplo em relat rios como o da COMSCORE 172 O que Mascarello chama de mercados secund rios s o em s ntese o mercado da exibi o nas redes de televis o nas locadoras e o mercado de licenciamento de produtos baseados em personagens ou filmes para a ind stria dos games dos parques tem ticos de brinquedos e de qualquer outro segmento que tenha interesse em associar sua marca de um filme de sucesso Voltando ao s culo XXI a inicial competi o entre TV e Internet anunciada como definitiva por alguns mais uma vez nos mostra que o paradigma de um ecossistema midi
283. terativa e da sua associa o com o significado do termo interatividade em si Um deles Mark Gawlinski em seu livro Interactive Television Production utiliza a seguinte defini o Televis o interativa pode ser definida como algo que permite que espectador ou espectadores e pessoas que fazem o canal de TV programa ou servi o estabele am um di logo Mais especificamente pode ser definida como um di logo que leva os espectadores al m da experi ncia passiva de apenas assistir permitindo a eles fazer escolhas e agir mesmo que a a o seja simplesmente preencher um cart o postal e envi lo pelo correio ou desenhar uma figura sobre a tela da televis o GAWLINSKI 2003 p 12 Como se pode observar a defini o de Gawlinski um autor bastante citado em textos acad micos sobre o tema consideravelmente abrangente e incorpora experi ncias da televis o anal gica de mais de meio s culo atr s Talvez mais interessante sejam suas considera es sobre a classifica o dos tipos de televis o interativa onde ele apesar de apontar algumas dificuldades j aqui citadas prop e duas taxonomias baseadas em crit rios de terceiros Para ele uma das dificuldades com a televis o interativa que n o h um quadro te rico consensual para descrever os diferentes tipos de interatividade GAWLINSKI 2003 p 13 Utilizando uma categoriza o que ele cita como da Microsoft Gawlinski 2003 p 13 estabelece a segu
284. teratividade em TV aberta da forma como foi planejada pelos idealizadores do SBTVD T Mesmo assim entendemos que a solu o T Autor como resultado do percurso que realizamos nesse doutorado insere se agora como elemento adicional nesse contexto concretizando se talvez como uma discreta colabora o para minimizar a cis o entre a m o e o c rebro que aparentemente guiou o processo de difus o dessa tecnologia no per odo que estudamos 196 REFER NCIAS ABBAGNANO Nicola Dicion rio de filosofia S o Paulo Martins Fontes 2007 ACTIVE 2013 Dispon vel em lt http www activepro com br tvdigital html gt Acesso em 8 fev 2014 ALLEN Robert Reflex es sobre estudos de televis o do meu local de observa o Cadernos de Televis o Rio de Janeiro Instituto de Estudos de Televis o n 1 p 8 21 jul 2007 ALMAS Almir JOLY Ana Televis o digital brasileira e acesso p blico In SQUIRRA S BECKER Valdecir Org TV digital Br conceitos e estudos sobre o ISDB Tb S o Paulo Ateli Editorial p 73 99 2009 AUMONT Jacques MARIE Michel Dicion rio te rico e cr tico de cinema 3 ed tradu o Eloisa Ara jo Ribeiro Campinas Papirus 2007 BARAB SI A L szl Linked Conectado A nova ci ncia dos networks S o Paulo Leopardo 2009 BARBOSA Andr A televis o digital no Brasil do sonho realidade Rev Comunica o e Sociedade Programa de P s Gradua o em Comunica o Social da Unive
285. teratividade na TV digital possa realmente ganhar escala Na Argentina talvez at por tratar se de uma popula o bem menor que a brasileira o governo decidiu comprar e entregar gratuitamente parte da popula o de baixa renda cerca de um milh o de set top boxes dando um impulso forte dissemina o da interatividade na televis o aberta Tal a o governamental criou um novo mercado acelerou a produ o dos conversores gerando uma demanda inicial significativa para a ind stria eletr nica nacional e colocou press o nos difusores para inserir se nesse novo cen rio O equil brio entre a for a da m o do Estado e a liberdade de opera o dos mercados em termos de uso do SBTVD T como instrumento de inclus o digital ainda n o foi encontrado no Brasil O Plano Nacional de Banda Larga pol tica p blica de importante papel em v rias frentes abrir novas possibilidades para a interatividade na TV digital que conectada ter um canal de retorno e poder utilizar aplica es mais ricas e interessantes para os usu rios Por m resta saber se com a possibilidade de conex o com a internet disseminada em reas onde antes s a TV estava presente a utilidade da interatividade como ferramenta de inser o digital permanecer 101 Prever cen rios futuros est al m das possibilidades desse trabalho entretanto fato que com o PNBL uma das premissas da interatividade na TV deixa de existir ou seja o da TV co
286. tica em termos de mercado espectadores e difusores esses ltimos ainda em parte trabalhando com a indefini o sobre a viabilidade comercial das aplica es de interatividade b A maioria das aplica es desenvolvidas atualmente por terem sido feitas com o objetivo de testar o Ginga e as linguagens de programa o utilizadas tem pouco interesse pouco apelo ao espectador justamente 5 Uma quest o comum a de que com a sobreposi o do material interativo na tela perde se a aten o na narrativa principal e em todas as modalidades tradicionais de comunica o que sustentam o modelo de neg cio das TVs abertas atrav s da propaganda e do merchandising 92 por serem pensadas por programadores e n o por produtores de conte do audiovisual c A TVDi parece posicionar se entre a experi ncia da TV aberta tradicional e a experi ncia customizada da internet As aplica es mais ricas pressup em o canal de interatividade para funcionar e justamente por isso poder amos perguntar por que algu m que poderia acessar a internet pelo modo comum o faria pela TV com as dificuldades de visualiza o e sem os dispositivos de entrada mais eficientes do computador como o teclado e o mouse A identidade da TVDi do Brasil e suas chances de consolida o no mercado nacional passam por essas quest es que precisam ser equalizadas atrav s de uma maior compreens o de qual a real voca o da interatividade em termos de TV aberta
287. tp www amazon com Between Reason Experience Technology Modernity ebook dp B004GCJPYK ref sr 1 17s books amp ie UTF8 amp qid 1391986362 amp sr 1 lI amp keywords feenberg gt Acesso em 24 abr 2013 199 FERRAZ Carlos An lise e Perspectivas da Interatividade na T V digital In SQUIRRA Sebasti o FECHINE Ivana Orgs Televis o digital desafios para a comunica o Porto Alegre Meridional 2009 FILATRO Andrea Design Instrucional na pr tica S o Paulo Pearson Brasil p 107 2008 FOLHA Super Bowl de 2013 bate recorde de audi ncia 2013 Dispon vel em lt http www folha uol com br esporte 1225569 super bowl de 2013 bate recorde de audiencia shtml gt Acesso em 17 abr 2013 FORRESTER Use social media to boost your tv audience a social computing report 2013 Dispon vel em lt http www forrester com search tmtxt 920social 20TVH Updated Q1 2012 Use Social Media To Boost Y our TV Audience quickscan E RES61227 gt Acesso em 17 abr 2013 F RUM SBTVD 2013 Dispon vel em lt www forumsbtvd org br gt Acesso em 28 dez 2013 GANE Nicholas BEER David E book New media the key concepts New York Berg 2008 Dispon vel em lt http www amazon com New Media Concepts David Beer ebook dp B003H29CFM ref sr 1 1 s digital text amp ie UTF8 amp gid 1391985981 amp sr 1 1 amp keywords new media gane http www amazon com New Media Concepts David Beer ebook dp B003H29CFM ref sr 1
288. tribuiu com respostas a um question rio onde avaliamos as dificuldades enfrentadas por algu m da rea de Comunica o quando se aventurava a aprender a linguagem necess ria para a gera o dos c digos em NCL Esse 121 evento serviu como uma esp cie de grupo de controle que n o teve acesso ao T Autor e teve uma aproxima o com a tem tica da interatividade atrav s da forma como o pr prio governo brasileiro tem tentado difundir a tecnologia ou seja atrav s da forma o de programadores especializados em NCL LUA e JAVA as linguagens usadas pelos programadores para escreverem as aplica es interativas Nesse per odo foram publicadas em revistas acad micas tr s artigos sobre a tem tica da interatividade um na Revista Cambiassu da pr pria UFMA SANTOS 2010 outro na revista Contempor nea da UERJ SANTOS 2011a num dossi espec fico sobre pol ticas p blicas e outro na Revista de Tecnologia Educacional SANTOS 2011b onde descrevemos o potencial para o EAD de solu es de interatividade em T V aberta Em 2012 realizamos em parceria com colega do Departamento de Comunica o Social da UFMA e apoio FAPEMA uma pesquisa sobre o impacto das tecnologias nas reda es jornal sticas e assessorias da cidade de S o Lu s Esse estudo apesar de n o ser diretamente ligado ao tema da TV digital trouxe claramente um cen rio de inquieta es e necessidade de atualiza o entre os profissionais de comunica o devido
289. udiovisual das emissoras de TV segue o percurso contr rio ao que poder amos chamar de ideal no sentido de estimular sua ado o Lembramos aqui que nossa an lise parte do princ pio de que a interatividade em TV digital para ser difundida precisa ser adotada como possibilidade entre os que efetivamente produzem conte do audiovisual para TV aberta ou seja jornalistas editores designers roteiristas publicit rios e produtores de forma geral Como j discutido a interatividade uma possibilidade t cnica oferecida pelo SBTVD T nasceu e cresceu nos laborat rios de ci ncia de computa o e engenharia com pouca participa o dos profissionais de TV seja em sua concep o seja no seu desenvolvimento 107 Voltando s caracter sticas de uma inova o que teoricamente podem impactar sua velocidade de ado o vamos analisar as principais listadas pela teoria cl ssica de DI e ver como a interatividade em T V digital pode ser vista em rela o a cada uma delas 6 1 Vantagem Relativa Relative Advantage Definida como o grau com que uma inova o percebida como melhor que a ideia que ela substitui Basicamente a maioria das inova es est relacionada a algum tipo de vantagem que deve ser percebida pelo potencial adotante em rela o situa o que ele tem sem ela Por exemplo no estudo cl ssico de Ryan e Gross 1943 o que eles mapearam foi a ado o de um novo tipo de semente de milho que oferecia um n vel de pro
290. ue trazer o Ginga GINDRE 2014 Resumindo esse cap tulo podemos afirmar que existe uma grande diversidade de agendas envolvidas na quest o cada uma delas relacionada com um dos segmentos que representam os atores envolvidos nesse sistema O F rum do SBTVD entidade onde esses segmentos atuam em conjunto funciona como uma esp cie de microcosmo onde tamb m podem ser identificadas as desigualdades e embate de for as traduzido na composi o de seus n cleos de trabalho e grupos de decis o bem como na produ o textual do pr prio F rum que efetivamente colaborou muito pouco para a divulga o da solu o Ginga no per odo de 2008 a 2013 que utilizamos para avalia o Talvez at anterior quest o das agendas esteja o pr prio entendimento do que significa o termo interatividade e como ele pode ser pensado tanto como conceito te rico o que discutiremos no cap tulo seguinte bem como aplica o ou solu o tecnol gica ou seja como algo que dever ter uma funcionalidade espec fica dentro de determinado processo real assunto abordado no cap tulo 5 67 4 INTERATIVIDADE 4 1 Abordagens e dificuldades V rios autores t m discutido as dificuldades inerentes ao uso do termo interatividade Um excesso de aplica es em reas s vezes bastante distintas e a falta de uma defini o formalmente estruturada que possa colaborar para a caracteriza o de um significado capaz de individualizar tal processo s o os proble
291. uisa declarou n o ter adotado a nova semente de milho de forma imediata pelo contr rio fizeram isso de forma gradual inicialmente em reas pequenas onde puderam testar os resultados e inclusive comprovar as vantagens atribu das inova o No caso da interatividade em TV digital junto aos profissionais de produ o audiovisual nas emissoras de TV a quest o da testabilidade tamb m pode ser considerada como um fator negativo velocidade de ado o Claro que com a presen a do programador ou atrav s de uma empresa terceirizada ou mesmo atrav s de um setor interno ligado engenharia ou inform tica a interatividade tem sido testada nas emissoras entretanto a participa o dos profissionais de TV nesse processo na maioria dos casos perif rica e com pouca 112 import ncia o que compromete ao nosso modo de ver n o s a sua capacidade de experimenta o como principalmente a percep o de benef cios ou vantagens quando tal caracter stica da TV digital implementada 6 5 Observabilidade Observability o grau com que os resultados de uma inova o s o vis veis para os outros Ligada aos fatores anteriormente listados a capacidade de observar benef cios e atrav s dessa observa o receber uma motiva o adicional para a ado o normalmente fica comprometida em processos de difus o onde dif cil fazer testes e utilizar tal inova o se ela considerada complexa A visibilidade dada a resul
292. uma rvore de op es branching type interactivity como uma das poss veis formas da variabilidade um dos cinco princ pios que regem as m dias digitais ou novas m dias Para o autor s o eles representa o num rica modularidade automa o variabilidade e transcodifica o Explicando o princ pio da variabilidade Manovich argumenta que um objeto das novas m dias n o algo fixo est tico mas sim que pode existir em diferentes e potencialmente infinitas vers es MANOVICH 2001 p 56 O que ele chama de interatividade baseada em menus muito comum nas aplica es interativas de TV digital que vemos hoje seria portanto uma das formas dessa variabilidade Outras incluiriam os bancos de dados as estruturas hipermidi ticas e as atualiza es peri dicas Voltando a ideia de uma escala de interatividade entre aberta e fechada Gane 2008 p 92 comentando a proposta de Manovich afirma De um lado sistemas responsivos complexos e flex veis contemplam os usu rios com uma ampla escala de possibilidades abertas inclusive em termos de defini o Por outro lado sistemas fechados permitem aos usu rios escolhas a partir de uma limitada faixa de caminhos estritamente definidos Interatividade assim deve ser pensada como algo operando em diferentes escalas com sistemas localizados ao longo do eixo compreendido entre aberto e fechado de acordo com qu o aberta sua estrutura b sica para que o usu
293. urso tamb m pretendia que o conte do interativo disponibilizado pela TV aberta para a maioria da popula o que disp e de aparelhos receptores servisse para acelerar o processo de inclus o social via servi os p blicos ofertados na TV digital Do lado privado os radiodifusores que veem normalmente inova es tecnol gicas como potenciais fatores de incremento de audi ncia a m trica mais importante no modelo de neg cios que exploram aparentemente ainda n o any order structure or pattern appearing in complex random events that cannot be attributed to some specific prepensive purposeful activity or decision by some identifiable official or unofficial component entity Tradu o nossa 21 conseguiram identificar caminhos seguros para a implementa o em grande escala das aplica es interativas Por fim os fabricantes de aparelhos de T V tem a interatividade com o Ginga como uma possibilidade menor entre outras principalmente pelo desenvolvimento e investimentos que j fizerem em sistemas propriet rios para distribui o de conte do adicional atrav s da conex o com a internet na gera o de equipamentos conhecidos como TVs inteligentes ou SmartTVs Assim da a o em conjunto desses atores guiados individualmente por suas agendas particulares que emerge a situa o atual do sistema em an lise e que aparentemente n o se constitui de um consenso negociado por todos para se chegar a algum result
294. usu rio estar na verdade navegando dentro dos dados armazenados no terminal E tamb m chamada interatividade local ou interatividade n vel 1 No segundo tipo utiliza se um canal de retorno geralmente via rede telef nica Aqui poss vel retornar a mensagem mas n o necessariamente no mesmo momento em tempo real Na interatividade n vel 3 poss vel enviar e receber em tempo real como nos chats CROCOMO 2007 p 82 4 4 Extens o e problematiza es As limita es impostas pela aus ncia de um canal de retorno como uma conex o com a internet por exemplo inevitavelmente nos leva a questionar afinal qu o interativa seria a TV digital quando funcionando com interatividade local ou seja apenas recebendo as aplica es interativas no fluxo de dados que segue do transmissor da emissora para a antena do usu rio ou seja em modo unidirecional e sem poder enviar qualquer mensagem de volta Para discutir esse tipo de quest o ser preciso entrar nas discuss es mais amplas sobre o significado do termo interatividade bem como suas poss veis varia es ou est gios a fim de tentar enquadrar o processo oferecido pelo SBTVD T em quadros te ricos mais amplos Como j foi dito antes no percurso aqui proposto trabalhamos primeiro a caracteriza o da interatividade em sistemas de TV digital justamente para que Foi justamente a dificuldade de acesso infraestrutura de internet que incentivou o desenvolv
295. vantagens da inova o ROGERS 2003 As etapas envolvidas no processo de ado o de determinada inova o segundo Rogers 2003 envolvem cinco etapas a Conhecimento que acontece quando o indiv duo ou a unidade de ado o uma empresa por exemplo fica sabendo da exist ncia de determinada inova o e tamb m como ela funciona em termos gerais b Persuas o que a fase onde a unidade de ado o estabelece uma atitude favor vel ou desfavor vel em rela o inova o c Decis o acontece quando o indiv duo ou unidade de ado o come am a desenvolver atividades ou realizar a es pr ticas no sentido de adotar ou n o a inova o d Implementa o estabelecida quando a inova o efetivamente colocada em uso Nessa fase um processo interessante pode tamb m ser observado que o da reinven o ou apropria o customizada ou seja quando o adotante altera ou utiliza a inova o de uma forma diferente da concebida pelos seus criadores ou agentes interessados na sua difus o The innovation decision process is essentially an information seeking an information processing activity in which an individual is motivated to reduce uncertainty about the advantages and disadvantages of the innovation Tradu o nossa 106 e Confirma o a busca por refor o ou revers o ap s a implementa o de uma determinada inova o Se a percep o de benef cios validada a ado o
296. vida s suas atividades laborais dos antigos art fices aos atuais propriet rios das novas impressoras em 3D fica a no o de que a possibilidade de a o sobre o mundo guiada pela vontade individual tornou se algo a ser perseguido com cada vez mais intensidade basicamente por poder proporcionar uma esp cie de prazer em cada uma dessas empreitadas No cap tulo onde discutiremos com mais detalhes os processos de ado o de inova es ficar claro que a oportunidade de experimentar e observar resultados de interagir com a inova o sem o poss vel nus das consequ ncias de uma escolha errada faz grande diferen a na potencial velocidade de ado o daquela tecnologia A ag ncia e sua respectiva frui o podem impactar esse processo e obviamente n o possibilitar isso implica em dificultar tal aproxima o No mundo contempor neo impactado pelos efeitos das tecnologias de informa o e comunica o o desejo de intera o com o mundo e o outro parece ser cada vez mais considerado como um valor ou objetivo a ser alcan ado Os pensadores que listamos antes nos trazem poss veis caminhos para compreender a import ncia cada vez maior dada a essa tend ncia que no fundo tamb m fundamenta a origem da ideia de ter algo interativo associado experi ncia de ver televis o Apesar das discuss es j bem conhecidas sobre uma question vel passividade do espectador televisivo importante lembrar que sem antes conseguir implementar
297. xto v deo e imagem N o identificado Escolhas de imagens v deos Elabora o de roteiro Finaliza o Essa quest o apenas detalha as etapas e funcionalidades de cada uma das aplica es planejadas pelos alunos 7 9 2 Etapa 2 fa a seus coment rios Sobre o visual da p gina a primeira impress o para cada fun o B sico Poderia ter uma interface mais chamativa 4 Boa e interessante Ferramentas bem dispostas Simples Com poucas op es de templates prontos por onde come ar Confuso Necessita de mais informa es do tipo W m N A quest o acima identifica alguns problemas com a interface da solu o T Autor lembrando que nesse per odo ela ainda estava na sua primeira vers o de desenvolvimento A principal quest o estava relacionada car ncia de instru es sobre como operar a ferramenta Posteriormente a esse teste foi editada a vers o inicial de um manual de usu rio ver ap ndice para que tais dificuldades fossem minimizadas 154 Voc j de in cio sabe por onde come ar Sim 3 N o 6 Nem sim nem n o 2 Especifique Ao abrir o template inicial e ao alter lo n o se sabe como ou onde se deve salvar Dificuldade na centraliza o do texto nos slots de texto Dificuldade em movimentar os slots para tela principal sendo que o processo feito um de cada vez sem a
298. y Praga Elsevier Sci Publ Co 1975 DUARTE Marcia Estudo de Caso In BARROS Antonio DUARTE Jorge Orgs M todos e t cnicas de pesquisa em comunica o 2 ed S o Paulo Atlas 2008 DUSEK Val E book Philosophy of technology an introduction Malden MA Blackwell Publishing 2006 Dispon vel em lt http www amazon com Philosophy Technology Introduction Val Dusek ebook dp BOO0SBTX 1I ref sr 1 29s digital text amp ie UTF8 amp qid 1391985949 amp sr 1 2 amp kegay words dusek gt Acesso em 21 abr 2013 EASLEY David KLEINBERG Jon Networks crowds and markets Reasoning about a highly connected world Nova York Cambridge University Press 2010 ELLUL Jacques A t cnica e o desafio do s culo Rio de Janeiro Paz e Terra 1968 EVANGELIA Mantzari The implementation of social interactive television In uxTV2008 2011 Dispon vel em lt http uxtv2008 0rg program social tv workshop papers evangelia pdf gt Acesso em 17 abr 2013 FEENBERG Andrew E book Transforming technology A critical theory revisited New York Oxford University Press 2002 Dispon vel em lt http www amazon com Transforming Technology Critical Theory Revisited dp 0195146158 ref sr 1 5 s books amp ie UTF8 amp qid 1391986390 amp sr 1 5S amp keywords feenberg gt Acesso em 24 abr 2013 E book Between reason and experience Essays in technology and modernity Cambridge MA Mit Press 2010 Dispon vel em lt ht
299. z no mundo de um recurso acad mico ainda pouco conhecido que o da Filosofia da Tecnologia Indo em frente generosamente o autor ilumina os saberes estruturados por renomados atores da ci ncia mundial possibilitando superar algumas aziagas quest es conceituais que muitas vezes empanam observa es justas e contributivas sobre os temas cient ficos Na sequ ncia investe em pressupostos te ricos altamente consistentes tendo em vista construir caminho s lido para em superando quest es introdut rias sobre a pertin ncia da tecnologia na vida humana abordar o tema central que a TV Digital que tendo sido implantada no Brasil vem causando alguma celeuma pela originalidade independ ncia e adequa o dos princ pios da arquitetura de sua tecnologia Mas o mais importante chega no cap tulo 7 quando de forma absolutamente original M rcio Carneiro dos Santos nos apresenta o T Autor um software inacreditavelmente in dito e n o usual de ser encontrado no campo das Ci ncias da Comunica o Projeto investigativo que pessoalmente criou estruturou e testou em v rias institui es o T Autor representa uma robusta quebra de paradigmas no segmento acad mico das comunica es majoritalmente constitu do por investiga es com cunho essencialmente te rico e centrado nos estudos culturais semi tica lingu stica hist ria psicologia etc Conhecido pela aus ncia de pesquisas aplicadas este segmento cient fico sai fortale

Interatividade em tv digital: um caso brasileiro de

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