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livro didático dedicado ao ensino de língua estrangeira na…

1. UNIDADE 6 E uma Festa Tema Coisas que N s Comemos Objetivos del fazer requerimentos polidos comandar nomear e identificar comidas itens de Comunica o festas e utens lios de comidas gostos e desgostos formas rectangle contar objetos 1 6 Objetivos del responder quest es com what how many usar negativas expresser desejos Linguagem Estrat gias de jusar conhecimento pr vio ouvir e seguir dire es ouvir linguagem modelada aprendizagem usar m mica gestos can es usar palpites visuais Habilidades de 117 Pensamento Conex es de Artes Artes da Linguagem Matematica M sica Culin ria Conte do Figura 9 Unidade tem tica 7 UNIDADE 7 Ao Redor da Minha Casa Tema Daqui pra l Objetivos del fazer requerimentos polidos comandar nomear e identificar coisas do bairro Comunica o palavras de a o contar objetos 1 7 Objetivos de usar contra es Let s expressar desejos usar possessivos Linguagem Estrat gias de jusar conhecimento pr vio ouvir e seguir dire es ouvir linguagem modelada aprendizagem usar m mica gestos can es dramatizar Habilidades de Pensamento Conex es de lArtes Artes da Linguagem Matem tica M sica Estudos Sociais Conte do Figura 10 Unidade tem tica 8 UNIDADE 8 Lim
2. numa l ngua estrangeira ela faz isso com facilidade e sua escrita n o fica atr s da sua fala a pron ncia a fon tica espont nea que ela acha dif cil dominar A fala fluente e espont nea com dom nio das estruturas gramaticais vai exigir lhe rduo e demorado estudo o xito no aprendizado de uma l ngua estrangeira depende de um certo grau de maturidade na l ngua materna a crian a pode transferir para a l ngua estrangeira o sistema de significado que j possui de sua pr pria l ngua O oposto tamb m verdadeiro pois uma LE facilita o dom nio das formas mais elevadas da l ngua materna quando a crian a aprende a ver a sua l ngua como um sistema espec fico entre outros a conceber seus fen menos luz de categorias mais gerais e isso a leva consci ncia de suas opera es ling sticas Tais aspectos por ele levantados o fazem concordar com Goethe que afirmou que aquele que n o conhece nenhuma l ngua estrangeira n o conhece verdadeiramente a sua pr pria VYGOTSKY 1991 p 94 Essa vis o em rela o aprendizagem de l ngua estrangeira contestada em parte por Goodman e Goodman 1996 autores que trabalham fundamentados em Vygotsky Dewey Kilpatrick entre outros com um programa de linguagem integral o qual pretende aproximar o ensino da l ngua de seu prop sito natural a comunica o de significados Sua contesta o ocorre ao considerarem que na aprendizagem
3. Estas atividades se caracterizam por a uma possibilidade de retomada do vocabul rio memorizado na Unidade b uma exposi o aos pais do que foi trabalhado em aula supondo um compartilhamento no uso deste vocabul rio em casa H ainda a evid ncia de a es dirigidas associadas aos exerc cios padronizados que mant m as palavras pr estabelecidas para estudo Assim mesmo com o convite aos familiares para se integrarem s atividades pedag gicas estas s o limitadas pela modela o proposta N o considerado por exemplo uma ida a uma loja de animais para que as crian as espontaneamente busquem expressar se usando a l ngua inglesa e adquirindo um vocabul rio diferente do proposto no livro did tico saindo do estere tipo apresentado como O coelho branco O passarinho amarelo O peixe laranja O cachorro marrom O gato preto e branco Diante disso reafirmo que o ensino de l ngua no livro analisado mesmo ao propor atividades que parecem extrapolar o texto escolarizado resumido ao ensino de vocabul rio atrav s de memoriza o 139 5 3 1 Aspectos do ensino de vocabul rio em Balloons O livro did tico analisado prioriza o vocabul rio e a repeti o de estruturas ling sticas O conte do deste recurso did tico organizado em unidades as quais mant m formato semelhante umas com as outras em termos de apresenta o 5 3 1 1 As unidades tem ticas propostas e o ensino de vocabul
4. conhecimento do voc bulo segundo as concep es aqui defendidas Contudo com os argumentos acima minha inten o n o defender que seja necess rio o conhecimento das palavras antes de seu uso j que concordo com Cameron 2001 quando diz que ao longo da inf ncia as palavras s o usadas somente com uma compreens o parcial do sistema completo de significado A necessidade de conhecimento completo das palavras antes de us las implicaria numa restri o de vocabul rio limitando o Outro fator a ser levado em conta com rela o expectativa de produ o imediata dos alunos na l ngua estrangeira que a resposta depende de suas caracter sticas individuais e das circunst ncias em que ocorram as intera es podendo ocorrer conforme planejado imediatamente ou se seguir a um per odo de sil ncio Vale lembrar que na l ngua materna LM h not vel varia o individual nos padr es de crescimento do vocabul rio inicial como a diferen a apresentada entre sexos e a falta de velocidade de aquisi o com uma acelera o s bita assim como a falta de explos o de vocabul rio por parte de algumas crian as Barrett 1997 menciona pesquisas de LM que apontam que quando as crian as conseguiam produzir 10 palavras elas entendiam em m dia 60 palavras varia o entre 30 182 Na se o do livro em que os autores falam sobre como avaliar alertam aos professores que a falta de produ o das crian as de 03 e 04
5. descritiva os investigadores qualitativos interessam se mais pelo processo do que simplesmente pelos resultados ou produtos os mesmos tendem a analisar os seus dados de forma indutiva e o significado de import ncia vital na abordagem qualitativa BOGDAN amp BIKLEN 1994 A nfase qualitativa no estudo tamb m se justifica no fato de que n o houve a inten o de quantificar qualquer ocorr ncia evidenciada no material analisado O enfoque foi dado descri o do que ali era apresentado e identifica o da concep o te rica impl cita no recurso did tico examinado correspondendo portanto especificidade da pesquisa qualitativa 4 1 Coleta de dados O m todo mais adequado para a coleta de dados neste estudo foi an lise de documentos estes constitu dos pelos livros did ticos escolhidos De acordo com Trivifios 1990 a an lise de documentos um tipo de estudo descritivo e que permite que o pesquisador re na grande quantidade de informa o importante contudo evidenciar os passos pelos quais esta pesquisa passa Em um primeiro momento foi realizada uma pesquisa explorat ria que tinha o intuito de permitir uma vis o ampla do conte do existente no manual do professor destes livros did ticos assim como conhecer em linhas gerais o objeto de estudo 99 Desta maneira o primeiro passo nesta investiga o foi coletar os livros Visitei ent o livrarias em Porto Alegre RS e separei cinco livros did
6. organiza o da linguagem quanto por aquelas que envolvem an lise e reflex o sobre linguagem 6 o aprendizado de idiomas um processo gradativo que envolve o uso criativo da linguagem e o processo de tentativa e erro Embora os erros sejam produtos naturais do aprendizado a meta final conseguir usar o idioma estrangeiro com precis o e flu ncia 7 os alunos desenvolvem seus pr prios caminhos para aprendizado de idiomas progridem em ritmos diferentes e apresentam necessidades e motiva es distintas para aprender uma l ngua 8 o aprendizado de idiomas bem sucedido envolve a utiliza o de estrat gias eficazes de aprendizado e comunica o 9 o papel do professor em um curso de idiomas o de um facilitador que cria um ambiente prop cio na sala de aula levando o aprendizado e oferecendo oportunidades para que os alunos utilizem e pratiquem a l ngua estrangeira al m de refletir sobre a utiliza o e o aprendizado ling stico 10 a sala de aula uma comunidade em que os alunos aprendem por meio da colabora o e compartilhamento Richards 2006 diz que as abordagens atuais de metodologias se baseiam nas tradi es encontradas nos prim rdios do ensino comunicativo de l nguas e continuam a fazer algum tipo de refer ncia s abordagens tradicionais Assim caracteriza as atividades em sala de aula por apresentarem algumas das seguintes caracter sticas buscam desenvolver a compet ncia comunic
7. ou seja na intera o com a cultura representada pelo adulto as crian as produzem uma cultura pr pria que contempla a especificidade de sua inf ncia MARTINS FILHO s d p 04 Diz ele que as crian as apropriam se da informa o do mundo adulto para produzir a sua pr pria cultura na socializa o com seus pares sem que 41 isso ocorra de forma direta por simples imita o o que faz com que n o ocorra uma reprodu o na ntegra mas sim ocorre um processo criativo de interpreta o Os preceitos constitucionais de 1988 pela primeira vez na hist ria brasileira reconheceram o direito das crian as de O a 6 anos educa o definindo que dever do Estado por parte dos munic pios atender demanda local BRASIL 1988 e foram confirmados na Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDB Lei n 9 394 96 que apresenta a educa o infantil como a primeira etapa da educa o b sica portanto direito inalien vel de cidadania e dever do Estado As Diretrizes Curriculares para a Educa o Infantil institu das pelo Conselho Nacional de Educa o atrav s da Resolu o CEB CNE n 01 99 apontam para uma pol tica nacional para a inf ncia brasileira como investimento social Por m conforme afirma Vasconcellos 2001 estes dispositivos legais dependem para se efetivarem do trabalho cotidiano dos profissionais que envolvidos com as pr ticas d o vida rela o da municipalidade com a crian a e sua f
8. 61 1 107 134 2004 NATION Paul Como estruturar aprendizado de vocabulario Trad de Cristiane Arruda Portf lio SBS 5 S o Paulo Special Book Services Livraria 2003 NATION Paul Learning vocabulary in another language United Kingdom Cambridge University Press 2001 NATION Paul Teaching and learning vocabulary USA Heinle amp Heinle 1990 NATION Paul amp NEWTON Jonathan Teaching Vocabulary In COADY James amp HUCKIN Thomas eds Second language vocabulary acquisition USA Cambridge University Press p 239 254 1997 NATION Paul amp WARING Robert Vocabulary size text coverage and word list In SCHMITT Norbert McCARTHY Michael Eds Vocabulary description acquisition and pedagogy United Kingdom Cambridge University Press p 6 19 1997 NIKOLOV Marianne amp DJIGUNOVIC Jelena Mihaljevic Recent research on age second language acquisition and early foreign language learning Annual Review of Applied Linguistics Cambridge University Press 26 234 260 2006 OLIVEIRA E PAIVA Vera L cia M de Ensino de vocabul rio http www geocities com veramenezes vocabulario htm 166 OLIVEIRA Stela Maris Lagos Cren as e valores dos profissionais de creche e a import ncia da forma o continuada na constru o de um novo papel junto crian a de O a 3 anos Em Aberto Bras lia v 18 n 73 p 89 97 jul 2001 OLIVEIRA Ana Maria Roza Acesso ao l xico e altern ncia de l nguas em b
9. Laufer Entretanto Nation 2001 indica que h quem discorde dessa distin o Os termos receptivo e produtivo podem ser vistos em v rios tipos de conhecimento e uso de linguagem Por m quando aplicados ao vocabul rio esses termos abrangem os aspectos que envolvem conhecer uma palavra De uma forma geral conhecer uma palavra envolve forma significado e uso na concep o de Nation 2001 52 Nation 2001 alinha se entre os estudiosos que n o fazem a distin o de conhecimento lexical e compet ncia lexical como diferencia Jiang 2000 Ele denomina conhecimento e uso receptivos e indica que saber uma palavra envolve ser capaz de reconhecer a palavra quando ouvida estar familiarizado com sua forma escrita para que ela possa ser reconhecida quando encontrada ao ler reconhecer que feita de partes ser capaz de relacionar essas partes ao seu significado saber que esta palavra tem um determinado significado saber o que a palavra significa no determinado contexto em que ela ocorreu saber o conceito por tr s da palavra de modo a permitir sua compreens o em v rios contextos saber que h palavras relacionadas ser capaz de reconhecer que foi usada corretamente na frase em que ela ocorre saber se a palavra ou n o comum Do ponto de vista do conhecimento e uso produtivos Nation 2001 aponta que saber uma palavra envolve a capacidade de dizer a palavra com a pron ncia correta e
10. SPADA Nina How languages are learned Revised edition Oxford Oxford University Press 1999 LIU Yeu Ting Specifying the norms of successful L2 users for developing theories on the learning potential Teachers College Columbia University Working Papers in TESOL amp Applied Linguistics vol 6 n 1 2006 LONG Mike Problems with supposed counter evidence to the Critical Period Hypothesis IRAL 43 287 317 2005 LURIA Alexandr Romanovich Pensamento e linguagem as ltimas confer ncias de Luria Porto Alegre Artes M dicas 1986 MARCUSCHI Elisabeth Os destinos da avalia o no manual do professor In DIONISIO Angela Paiva amp BEZERRA Maria Auxiliadora Orgs O livro didatico de portugu s m ltiplos olhares 3 ed RJ Lucerna 2005 MARCUSCHI Luiz Ant nio Oralidade e ensino de l ngua uma quest o pouco falada In DION SIO Angela Paiva amp BEZERRA Maria Auxiliadora Orgs O livro did tico de portugu s m ltiplos olhares 3 ed RJ Lucerna 2005a MARCUSCHI Luiz Ant nio Compreens o de textos algumas reflex es In DION SIO ngela Paiva amp BEZERRA Maria Auxiliadora Orgs O livro did tico de portugu s m ltiplos olhares 3 ed RJ Lucerna 2005b 165 MARINOVA TODD Stefka H MARSHALL D Bradford SNOW Catherine E Three misconceptions about age and L2 learning TESOL QUARTERLY v 34 v 1 p 9 34 spring 2000 MARTINS FILHO Altino Jos A produ o cultura
11. a coisa mais importante sobre o uso do livro do aluno O livro do aluno n o um livro para as crian as trabalharem sozinhas A edi o do professor diz para voc o que fazer para encorajar conversa o para deixar as crian as prontas para trabalhar no livro e ensinar diferentes habilidades e estrat gias de aprendizagem Com o livro as crian as ouvem e seguem dire es aprendem como trabalhar no livro e aprendem como o livro funciona reconhecem a capa reconhecem a contracapa trocam de p gina se movem da direita para a esquerda As atividades est o l para encorajar a fala com os pares e ajudar as crian as a pensar em ingl s As crian as participam ativamente em cada p gina interagindo com amigos ouvindo seu professor pensando e reagindo e fazendo diferentes tipos de atividades BALLOONS 1998 p IX O livro did tico visto pelos autores como um receitu rio menospreza a capacidade criativa do professor que possui um conhecimento espec fico de l ngua e um conhecimento profissional acerca de ensinar e aprender N o visto portanto como um recurso que auxilie o docente em suas aulas aberto a toda e qualquer abordagem que este creia ser adequada ao seu grupo de alunos e s condi es proporcionadas pelos demais componentes curriculares e intera es vivenciadas no contexto escolar e extra escolar Apesar disso julgo que a concep o de livro did tico assumida pelos autores seja limitada a ele n
12. a generaliza o formada na mente da crian a embora aparentemente semelhante ao conceito dos adultos psicologicamente muito diferente do conceito propriamente dito A crian a se orienta pela semelhan a concreta vis vel formando apenas um complexo associativo restrito a um determinado tipo de conex o perceptual ent o embora os resultados sejam os id nticos o processo pelo qual s o obtidos n o de forma alguma o mesmo que no pensamento conceitual Este est gio importante por desempenhar papel importante no pensamento da crian a na vida real e um elo de transi o entre pensamento por complexo e a verdadeira forma o de conceitos ABSTRA O Implica duas opera es para formar um conceito 1 abstrair isolar elementos 2 examinar os elementos abstratos separados da totalidade da experi ncia con creta de que fazem parte A s ntese deve combinar com a an lise 1 Agrupamento com grau m ximo de semelhan a uma vez que n o h objetos id nticos a crian a volta sua aten o para especificidades do objeto escolhendo algumas para um tratamento preferencial tornando se o centro de sua aten o em certo sentido abstra dos dos atributos aos quais a crian a presta menos aten o Essa abstra o ocorre sem que ela distinga claramente as caracter sticas que escolheu para agrupar frequentemente baseia se apenas em uma impress o vaga e geral das semelhan as entre os objetos 2
13. autor es dos materiais analisados A distribui o das quest es no instrumento Anexo 1 que utilizei foi imaginada dispondo as informa es de forma que facilitassem as an lises Para isso estavam separadas perguntas objetivas das descritivas que exigiam respostas mais longas Este modo simplifica o acesso direto aos dados no momento em que eles se fazem necess rios Por exemplo ao analisar a palavra car percebe se que no livro 1 e no livro 2 s o usadas artes pl sticas no trabalho Com este voc bulo recorrendo ao question rio pude visualizar rapidamente que as propostas deste tipo de atividade nos dois livros em quest o s o distintas o que indicou outro rumo na an lise O question rio tomou a seguinte forma Parte 1 objetiva explicitar trechos em que os assuntos de interesse principal da pesquisa fossem abordados com o objetivo de registrar concep es presentes nos livros did ticos da forma em que foram redigidas 100 Parte 2 foi respondida depois do preenchimento das partes 1 3 e 4 Ela fica localizada neste lugar do question rio por estruturar de forma concisa o que ser especificado nas partes 3 e 4 auxiliando assim a realiza o de descri es conceituais sobre o livro estudado Esta parte caracterizada por resumir percep es sobre as propostas dos livros relacionadas com vocabul rio e atribui o de significados Nesta parte as respostas n o est o ligadas ao conte do expl cito dos livros
14. but introduced into phrasal structures and themes Nevertheless the vocabulary acquisition is stimulated by repetition proceedings without any attention to student s meaning construction being then unconnected to the notions defended in this study SUMARIO AGRADECIMENTOS SedscsssdusedecsunccusconssatesssvcnssongesesssbuvctussasventescSvstesscsuontussen sdevassveedesssucsesoadeseasstoucbecduavendesabestesese II RESUMO TPAS ONEEN AE EE E sasvstucsatesesevdeesecsseswosdascsndsesesduseusesexcsedsdakeone ONTE m ABSTRACT casa R OTE E OA EEE A O ANE A IV INDICE DE FIGURAS o iscsesucascsseesesssesvconssasvanccsasusssancevssessdsvesdassevcsecasguseusssuvcoulseadensednes suvssoausoussesvskessssbensessensees VII INTRODUCA O nisso sate rr sents dE E A SEEE aas 8 1 O LIVRO DID TICO O ENSINO DE L NGUAS E A EDUCA O INFANTIL CARACTERISTICAS E LEGISLA O Asses ncdpno coolers a de 10 1 1 O LIVRO DID TICO COMO RECURSO DE ENSINO csscssseessecssecsseseesscesecssceuscssecsaccssecssecasecseseseeeeteseeees 10 12 A COMPLEXIDADE NA ESCOLHA DO LIVRO DID TICO E A FORMA O DO PROFESSOR ssssesseeseeeeeees 13 1 3 ENSINO DE L NGUA cdiecees chavs sect ot temenia cs bsevend cadet conte od post cusses Micedvedek cuts va A Eor N de creed can pedais 16 13 1 Oprofessoreo ensino de linguds irik ee eera ee e eiS EE OEE ny peT 19 13 2 A aprendizagem de uma l ngua em sala de aula cute cusecneeesseeseeeseeseeeseceecnsesesecaeense 20 1
15. introdu o com informa es detalhadas de descri o do curso filosofia e princ pios pedag gicos sobre as unidades planejamento m todos de ensino e atividades sugeridas A partir da p gina 8 as p ginas est o marcadas diferenciando o livro A do B Essas p ginas cont m guia e sugest es sobre como trabalhar as unidades As m sicas est o transcritas e utilizado cone na forma de uma fita cassete marcando quando se sugere ouvir a fita da s rie Este livro bastante detalhado 4 1 2 2 Balloons Da s rie Balloons foi analisado o livro 1 dos tr s n meros que a comp em Escrito por Mario Herrera e B rbara Hojel o livro 1 tem como p blico alvo crian as de tr s anos colorido e de car ter anual Balloons publicado pela editora Longman tem os seguintes materiais did ticos livro do estudante livro de atividades livro do professor cassete cd picture cards fantoches English for Me Storybooks de Barbara Hojel e Ginger Guy N o mencionado explicitamente o objetivo da s rie ou do livro bem como a fun o exercida pelos personagens principais Sunny Bunny por exemplo representa um destes personagens um coelhinho que aparece modelando estruturas ling sticas o qual apresenta e participa de atividades ao longo do livro Embora n o esteja descrita em evid ncia h no manual a refer ncia sua fun o conversa es reais s o introduzidas pela mascote no in cio de cada unidade Livr
16. jul 2001 ELLIS Rod The study of second language acquisition Oxford Oxford University Press 1994 ELLIS Nick C Vocabulary acquisition the implicit ins and outs of explicit cognitive mediation In ELLIS N C Ed Implicit and explicit learning of languages p 211 282 London Academic Press 1995 ELLIS Nick C Vocabulary acquisition psychological perspectives and pedagogical implications The language teacher 19 12 16 1994 FINOCCHIARO Mary Teaching children foreign languages New York NY McGraw Hill 1964 FLEGE James Emil Factors affecting degree of perceived foreign accent in English sentences Journal of the Acoustical Society of America 54 2 70 79 1988 FLEGE James Emil Perception and production the relevance of phonetic input to L2 phonological learning In FERGUSSON C amp HUEBNER T Eds Crosscurrents in second language acquisition and linguistic theorie Philadelphia John Benjamins p 249 289 1990 FLEGE James Emil YENI KOMSHIAN Grace amp LIU Serena Age constraints on second language acquisition Journal of memory and language v 41 p 78 104 1999 GALLARDO DEL PUERTO Francisco GARCIA LECUMBERRI Maria Luisa amp CENOZ IRAGUI Jasone Degree of foreign accent and age of onset in formal school instruction http ftp phon ucl ac uk home johnm ptlc2005 pdf ptlcp48 pdf GIMENEZ Telma SERAFIM Jucenir da Silva SALLES Michele Ribeiro amp ALONSO Talitha Refer ncias re
17. mas d o in cio a interpreta es e associa es a partir dos dados coletados neste instrumento Parte 3 A fim de listar sugest es para o trabalho com a l ngua estrangeira presentes nos diferentes livros esta parte procura delimitar atividades indicadas nos mesmos A escolha das atividades listadas nesta parte foi inspirada em fontes diversas algumas das quais est o listadas no final do question rio Esta limita o se deu porque n o foi encontrada uma fonte que contemplasse todas as atividades que se idealizou de forma abrangente A segunda pergunta da parte 3 contempla termos que foram utilizados nos livros do professor para caracterizar alguma metodologia ou atividade aditando dados que exerceram influ ncia sobre a an lise Esta parte p e em evid ncia a presen a ou aus ncia de sugest es das estipuladas atividades metodologias e disciplinas de forma objetiva sem minuciar Parte 4 D continuidade anterior propiciando detalhamento das indica es e exemplificando o sugerido As respostas s o dissertativas para que se tenha uma vis o abrangente do proposto nos livros Parte 5 Oportuniza que sejam registrados trechos assinalando caracteres sobre a linguagem da sala de aula dados tamb m necess rios para compor as an lises a feitas no estudo Parte 6 Representando um espa o para percep es preliminares composta por um resumo despreocupado de teorias e defini es conforme poss
18. o As atividades incluem resolu o de problemas atrav s de projetos pr ticos Crian as usam a linguagem em contextos reais de formas apropriadas em seu desenvolvimento Prop e atividades para as crian as fazerem naturalmente nesta idade desenhar recortar colorir colar misturar construir e brincar com fantoches Focaliza o tempo de aula em falar ingl s ao inv s de sobre ingl s Inclui p ginas de recorte para as crian as manipularem E Avalia o 112 e Crian as mostram ao professor como eles podem usar a linguagem que eles aprenderam em novos contextos tais como jogos e dramatiza es e Revis es dos conceitos chave da unidade e Os itens listados manifestam a abordagem te rica impl cita neste livro did tico N o prop sito desta pesquisa verificar se as proposi es te ricas s o efetivadas quando postas em pr tica Interpreta es e questionamentos sobre esses itens ser o abordados ao longo da an lise Nesta parte do trabalho a apresenta o foi feita sem nenhum julgamento a fim de proporcionar visualiza o da teoria inerente proposta dos autores Al m de apresentar a descri o estrutural do material a ser analisado senti a necessidade de enfatizar alguns aspectos por merecerem aten o desde o in cio deste cap tulo embora eu ainda n o apresente exemplos sobre como tais itens s o abordados no livro A seguir indico detalhes que me levaram a indagar sobre a vis o de lin
19. o emprego da palavra parte integrante dos processos de desenvolvimento e a palavra conserva sua fun o diretiva na forma o dos conceitos verdadeiros aos quais esses processos conduzem Dessa forma o exame do processo da forma o do conceito em toda a sua complexidade permitiu a Vygotsky 1991 considerar que esse surge como um movimento do pensamento dentro da pir mide de conceitos constantemente oscilando entre duas dire es do particular para o geral e do geral para o particular Portanto para este pesquisador um conceito se forma n o pela intera o das associa es mas mediante uma opera o intelectual em que todas as fun es elementares participam de uma combina o espec fica Esta opera o dirigida pelo uso das palavras como meio para centrar ativamente a aten o abstrair determinados tra os sintetiz los por meio de um signo VYGOTSKY 1991 p 70 A crian a aprende muito cedo um grande numero de palavras que significam o mesmo 2 que significam para o adulto e isso suficiente para permitir compreens o m tua A 12 compreens o m tua entre o adulto e a crian a cria a ilus o de que o ponto final do desenvolvimento do significado das palavras coincide com o ponto de partida de que o conceito fornecido pronto desde o princ pio e de que n o ocorre nenhum desenvolvimento VYGOTSKY 1991 p 59 Ele afirma que o adulto n o pode transmitir crian a o seu modo de pen
20. o entretanto requerem grandes quantidades de input que somente um programa de imers o total pode prover mas n o um programa que consista em poucas horas de ensino de l ngua estrangeira por semana DEKEYSER 2000 p 520 Considerando a relev ncia do tratamento da Hip tese do Per odo Cr tico para a rea de aquisi o de segunda l ngua Sim es 2004 analisa estudos dedicados a esse tema que em sua tica s o focalizados preponderantemente considerando a como um processo da mente visto como um construto biol gico Evidencia nessas abordagens afastamento em seu desenho em seus prop sitos em sua epistemologia da sala de aula e seus agentes Tece ent o entre outros coment rios uma cr tica a resultados apontados por DeKaiser 2000 ao dizer n o fica claro de onde veio a conclus o do autor sobre que quantidade s o as quantidades massivas de input de que fala Do meu ponto de vista essa uma quest o para ser indagada empiricamente e portanto n o fica liminarmente exclu da a possibilidade de se oferecer esse input em aulas peri dicas SIM ES 2004 p 10 A autora ainda comenta que a principal quest o emergente nesta discuss o de que n o vivemos num mundo no qual apenas as crian as buscam aprender uma segunda l ngua e muito menos num mundo em que s haja programas de imers o total SIM ES 2004 p 10 Afirma que DeKaiser admite esta situa o ao advertir para que n o haja ex
21. o impede que o professor que o tenha em m os para trabalhar junto a crian as na educa o infantil atue de forma criativa extrapolando suas prescri es 137 Encontrei somente dois espa os em que as atividades propostas apontem para que o aluno represente seu corpo e sua fam lia Um exemplo Id ias para o quadro de recados apresentadas na parte introdut ria das Unidades Na Unidade 1 D boas vindas s crian as para aula de ingl s fazendo um quadro de recados coberto com cartolina vermelha e azul Pe a a eles para desenhar com giz de cera uma figura deles mesmos para colocar no quadro de recados Disponha o trabalho dos alunos para todos verem Voc pode rotular o quadro de recados como Our class Convide as fam lias para vir para aula e ver os desenhos que as crian as fizeram de si mesmas e de seus colegas BALLOONS 1998 T1B Na Unidade 2 Pe a para uma crian a deitar em um peda o papel ou em v rios peda os de papel juntos Trace em volta do corpo dela com uma canetinha Convide v rias crian as para desenhar uma boca um nariz olhos e orelhas no rosto As outras crian as podem ser oferecer para desenhar o cabelo roupas e sapatos no a boneco a desenhada Exponha o a boneco a no quadro de recados ou na parede Coloque flechas id nticas perto de cada parte Deixe as crian as experimentarem com a nomea o de partes do corpo enquanto eles posicionam as flechas BALLOO
22. pelas autoras sendo poss vel fundamentar em resultados de larga investiga o que realizam Uma dessas pesquisas foi realizada a partir de 1996 na cidade de Barcelona registrando dados de mais de 1 700 aprendizes de ingl s de distintas idades que iniciaram a aprendizagem tamb m em idades distintas pertencem a cinco grupos cuja idade de in cio de aprendizagem foi 2 e 6 anos 8 anos 11 anos 14 e 18 anos Interessava s pesquisadoras distinguir os efeitos que a idade poderia ter sobre as diferentes habilidades Apresento tr s das quatro id ias descritas pelas autoras em seu artigo que segundo elas correspondem a opini es generalizadas entre pais e professores A omiss o da quarta id ia justifica se por referir se produ o escrita que n o ser considerada neste trabalho 2 a Para as crian as pequenas aprender idiomas como um jogo e por isso eles gostam mais que os maiores Os dados da pesquisa mostraram que a maioria dos alunos de todas as idades tem uma atitude favor vel com rela o aprendizagem de ingl s entre 70 5 nos alunos de 11 anos e 89 nos alunos de 14 anos Para os mais jovens aprender ingl s algo que agrada a maioria 84 dos estudantes independentemente da idade ou curso Os mais jovens apresentam motivos de car ter intr nseco para eles a aula de ingl s referindo se ao professor e metodologia did tica um dos fatores que aparece como mais relevante As diversas
23. rio Como me referi anteriormente no item 5 1 2 1 deste cap tulo ao focalizar de forma mais ampla e agora ao examinar mais especificamente os temas e t picos trazidos nas atividades do livro did tico analisado aponto que estes se revelam variados atendendo s caracter sticas das crian as pequenas Torno a referir estudos como o de Clark 1993 que apontam que as primeiras palavras produzidas pelas crian as na l ngua materna s o para falar sobre pessoas objetos e atividades Corroboram ainda estudos divulgados por Spodek e Saracho 1998 que os indicam como temas universais Assim fam lia casa espa o escola amigos animais transportes etc tamb m s o pertinentes ao ensino de l nguas tomados como assuntos cotidianos e conhecidos pela crian a conforme apontados por Cameron 2001 Entretanto a fala do professor e a resposta do aluno indicadas no livro evidenciam mecanicidade nos di logos e estruturas lingiifsticas contidas nas atividades o que exclui principalmente na audi o do material ac stico tra os de linguagem aut ntica tais como pausas refraseamento e demais caracter sticas da imprevisibilidade do discurso oral se comparados a intera es verbais reais Um exemplo est na ltima unidade do livro analisado Crescendo juntos cujo tema Mudan as mudan as e o vocabul rio a ser trabalhado kitten gatinho puppy cachorrinho flower flor plant planta duckling patinho duck pato dog
24. 2001 ao avaliar que muito do vocabul rio que a crian a aprende pode n o lhe valer em outros tempos e espa os diferentes daquele vivido em sala de aula 5 3 2 O ensino de vocabul rio pressuposto em Balloons O vocabul rio no livro analisado portanto constitui aspecto importante no processo de ensino aprendizagem da l ngua estrangeira para crian as pequenas tendo um papel relevante Sua abordagem prop e um tratamento direto a palavras e frases oportunizando atividades que promovem a aten o ao vocabul rio Embora os autores digam esperar que as crian as pratiquem a nova linguagem de uma forma natural e prazerosa em meu entendimento s o raras as atividades tanto de compreens o como de produ o que favore am que as palavras sejam aprendidas incidentalmente como resultado dessa pr tica Neste aspecto interessante retomar estudos de Vygotsky 1991 quando diz que um conceito se forma mediante uma opera o intelectual em que todas as fun es elementares participam de uma combina o espec fica Isto ocorre segundo ele pelo uso das palavras como meio para centrar ativamente a aten o abstrair determinados tra os sintetiz los por meio de um signo VYGOTSKY 1991 p 70 Este pesquisador diz que a crian a aprende muito cedo um grande numero de palavras Significam o mesmo que significam para o adulto e isso suficiente para permitir compreens o m tua criando a ilus o de que o ponto final do desen
25. 3 3 O Ensino de L ngua Estrangeira recortes da hist ria e da metodologia 23 1 3 3 1 Abordagens tradicionais e comunicativas de ensino de l nguas alguns princ pios que as CATACCELI ZAM eA EENET EPE OEA AE EAE EE T OE EE ES TEE NEEE DOE 29 1 4 ENSINO PARA A CRIAN A PEQUENA PRESSUPOSTOS TE RICOS E LEGAIS DA EDUCA O INFANTIL 36 2 VOCABUL RIO E ENSINO A IMPORT NCIA DO CONTEXTO PARA O APRENDIZADO DO LEXICO eae nanana aca AEE ARS 44 2 1 VOCABUL RIO EXTRATOS DE ENFOQUES SOBRE SEU ENSINO ccccssscesssecssscesseecsecesseecssecesseecesseesseees 44 2 1 1 Introdu o de vocabul rio no ensino de l ngua estrangeira csccecceccesccesscesecesecesecusecnseenseeseenaees 46 2 1 2 Palavras de alta e baixa fregii ncia aten o a seu conhecimento nossos 47 2 2 VOCABUL RIO O QUE SIGNIFICA CONHECER UMA PALAVRA cccccesssecssecesscecsseceseecseecesesecssecesaeeeeeees 48 2 3 VOCABUL RIO RECEPTIVO E PRODUTIVO ccssssssesssessesscesscssecssecssecssecssecsseeeseesesssesscesscesscsaecsaeenseenee 51 2 4 CRIAN AS APRENDENDO VOCABUL RIO csccssscsssessecssecssecseecssecesesssesecesscesscssecsaecsaecsaecssecseecseseseeeeeees 53 2 5 VOCABUL RIO EXPOSI ES NECESS RIAS PARA APRENDER UMA PALAVRA cssssssesssessceseessecseenseeaee 55 2 6 APRENDIZAGEM IMPL CITA E EXPL CITA DE VOCABUL RIO ccssecssesssesscesscesecseceaecssecssecseccseeeseeeeeees 56 Qu ESTRAT GIAS DE APRENDIZAGEM DE VOCABUL RIO scccssse
26. Cameron 2001 podem resultar do fato deste n o ser suficientemente ligado vida dos alunos e sim referente s vidas e concep es dos autores desses livros Zilles 2001 ilustra atrav s de exemplos de dois livros texto de l ngua estrangeira para jovens e adultos como autores de materiais did ticos pensam a aquisi o de vocabul rio e como ele como professor explora os materiais de livros texto para melhor contextualizar as palavras alvo em sua apresenta o e pr tica Suas conclus es s o de que os livros trabalham com a aquisi o expl cita de vocabul rio o que em sua opini o n o diminui em nada o m rito dos mesmos 64 Cameron 2001 estabelece tr s formas atrav s das quais o vocabul rio dado no livro possa ser trabalhado para al m do mesmo a fim de ampliar o conhecimento de vocabul rio e o contexto sugerido no material D trabalhando fora do livro did tico comece do t pico da unidade do livro texto mas n o pare com as palavras que s o dadas A id ia da organiza o tem tica vai ajudar a estender as palavras A extens o do vocabul rio pode se dar na rela o com outras palavras que se refiram ao mesmo tema Os professores podem enriquecer e reciclar o vocabul rio incluindo atividades de l ngua falada ou de aprendizagem de gram tica mas mudando somente o contexto situacional 2 escolha do aprendiz a aprendizagem de vocabul rio relacionada a um t pico poderia ao inv s de come ar pel
27. Saber comunicar significa ser capaz de produzir enunciados ling sticos de acordo com a inten o de comunica o pedir permiss o por exemplo e conforme a situa o de comunica o status escala social do interlocutor etc O essencial de uma compet ncia de comunica o reside portanto nas rela es entre estes diversos planos ou diversos componentes Canale e Swain apud Germain 1993 afirmam que uma compet ncia de comunica o compreende uma compet ncia gramatical uma compet ncia socioling stica e uma compet ncia estrat gica Para Sophie Moirand 1982 a compet ncia comunicativa pressup e a combina o de em tecnologia procedimentos e exerc cios ao contr rio das metodologias mecanicistas MAO e MAV de serem ricas em tecnologia gravador projetor laborat rio de l nguas em procedimentos e em exerc cios exerc cios estruturais microconversa o e pobres em discursos te ricos Galisson 1982 28 v rios componentes ling stico discursivo referencial e s cio cultural A gram tica de base da MC a nocional gram tica das no es das id ias e da organiza o do sentido As atividades gramaticais est o a servi o da comunica o Os exerc cios formais e repetitivos d o lugar na metodologia comunicativa aos exerc cios de comunica o real ou simulada mais interativos utilizada a pr tica de conceitua o incentivando o aluno a descobrir por si s as r
28. a shirt uma camisa It s pink que isto What color is it Que cor esta rosa Find a circle Encontre um c rculo Aponta para um circulo Show me a square Mostre me um quadrado Aponta para um quadrado Look at the picture Do you see a triangle Olhe para a gravura Olha para a figura Yes Sim Voc v um tri ngulo Show me a triangle Mostre me um tri ngulo Aponta para o tri ngulo Fonte Balloons 1998 Estes exerc cios correspondem a outros tantos veiculados em livros did ticos conforme vem sendo apontado por diversos autores nacionais e internacionais como Cameron 2001 que afirma que o vocabul rio presente em livros did ticos para crian as previs vel e que a maioria come a com palavras conectadas fam lia casa escola mas trabalha fora do mundo da crian a Essa autora julga que seja convencional no ensino de LE o input vocabul rio limitado e que frequentemente os livros did ticos n o chegam a auxiliar na aprendizagem Isso porque os alunos encontram palavras novas brevemente e as atividades para fixa o s o insuficientes imprimindo um car ter aligeirado e estereotipado da abordagem do vocabul rio quando seria necess ria a introdu o de atividades extras e diversificadas que permitissem a consolida o da aquisi o do vocabul rio Ap s a descri o estrutural do livro did tico analisado de modo a permitir uma vis o do todo seleciono uma parte deste para
29. ainda que n o apontem para uma forma que possa constituir a melhor metodologia descrevem caracter sticas de metodologias e suas din micas tendo impl citos conceitos de professor de aluno e no caso de serem adotadas no ensino de crian as o conceito de crian a 36 A participa o do aluno no ensino aprendizagem de l nguas conforme a metodologia pode constituir base das tarefas de sala de aula Nos dias de hoje com exce es a mera repeti o de modelos oferecidos pelo professor deixa de ser considerado um comportamento adequado nas rotinas de ensino nas aulas de l ngua O aluno visto como sujeito da aprendizagem a qual ocorre atrav s de sua intera o com os demais S o consideradas nas a es de ensino e aprendizagem as circunst ncias de tempo e espa o vividas fornecendo elementos que d o sentido s informa es que o aprendiz recebe A linguagem viva e adquire significado no uso que dado pelos interlocutores Ao inv s de ter a produ o como um crit rio o foco em como os objetivos e a a o seriam um todo unificado de acordo com Cameron 2001 Segundo ela as tarefas de sala de aula para crian as aprendendo uma l ngua estrangeira devem ter coer ncia e unidade para os aprendizes do t pico atividade e ou produ o ter significado e prop sito para os aprendizes ter claros objetivos de aprendizagem de l ngua ter um come o e um fim envolver os aprendizes ativament
30. an lise mais detalhada a fim de evidenciar de que formas s o concebidas e trabalhadas no es de ensino e aquisi o de vocabul rio identificando 1 se as palavras s o adquiridas a partir da compreens o bem sucedida de um contexto e 2 se o livro did tico se baseia no fato de que o p blico para o qual o material preparado o de crian as elaborando assim material que leve em considera o suas caracter sticas 5 2 A an lise de uma unidade de estudo Assim atendendo aos objetivos deste estudo feita uma descri o de parte da primeira unidade do livro 1 visando contextualizar a proposta do referido livro Como dito 124 anteriormente as unidades s o organizadas seguindo um padr o te rico metodol gico conduzindo a uma abordagem did tica uniforme variando apenas no conte do que vai sendo ampliado de forma cumulativa Tal preocupa o pertinente pois como afirma Cameron 2001 pode ser necess ria a recorr ncia das palavras em um livro texto n o s em uma unidade mas ao longo de unidades ou cap tulos n veis e anos Esta autora considera isto importante especialmente para quem come a a aprender l ngua cedo pois a lembran a do que estudou ser mais prov vel atrav s desta revis o A an lise de como proposta a retomada do vocabul rio trabalhado no livro ser descrito posteriormente neste cap tulo Utilizarei como procedimentos nessa descri o a exposi o da forma com que
31. as crian as aprendem as fronteiras de espa o e de relacionamento c as crian as come am a estabelecer amizades que s o independentes de suas fam lias e do professor aprender com os colegas se torna t o importante como aprender com os professores e d de forma a facilitar a intera o crian a crian a recomend vel uma disposi o adequada do mobili rio na sala de aula Nessa explicita o detalhada feita pelos autores h evid ncia da valoriza o de processos de intera o da crian a com seus pares e com os adultos respeitando o fato de que 150 est o sendo inseridas em novo contexto social que apesar de provocar uma ruptura pode ser enriquecedora na aquisi o de conhecimentos e de socializa o Entretanto mesmo que a disposi o f sica e a exposi o a novos contatos com pessoas de idades aproximadas ou diversas inevitavelmente promova intera o troca de afetos conhecimentos e comunica o espont nea as propostas para exerc cios a partir do livro did tico s o mec nicas e repetitivas cerceando resposta que possa manifestar significados diferenciados daquele esperado e proposto pelos autores do livro no manual do professor Assim as proposi es de atividades de arte culin ria jogos brincadeiras dramatiza es etc ali expostas s o adequadas faixa et ria variadas e criativas mas s o feitas sempre com fim determinado no trabalho de reprodu o de voc bulos rec m ensinado
32. as estruturas apresentadas em sala de aula a fim de serem totalmente memorizadas e automatizadas Rela o professor aluno O professor continua no centro do processo do ensino aprendizagem dirigindo e controlando o comportamento ling stico dos alunos mo express o espont nea da l ngua H cr ticas tamb m ao ensino atrav s de exerc cios estruturais por constitu rem um ensino impl cito das regras da descri o da gram tica da l ngua Estudos de Puren 1988 e de Germain 1993 demonstraram que em longo prazo no que diz respeito compreens o oral dos alunos os resultados n o eram significativamente superiores aos das metodologias anteriores Metodologia audiovisual MAV Na metade dos anos 50 Petar Guberina do Instituto de Fon tica da Universidade de Zagreb ex Iugoslavia d as primeiras formula es te ricas do m todo SGAV estruturo global audiovisual havendo autores que a consideram ligada ao conceito da fala em situa o de comunica o A MAV se situa num prolongamento da abordagem direta medida que suas principais inova es constituem em parte as Princ pios fundamentais Puren 1988 classifica os cursos audiovisuais em tr s fases a de primeira gera o nos anos 60 a estrita grada o gramatical bem linear dos cursos audiovisuais com seus exerc cios mec nicos lembram as frases modelos dos cursos audio orais Outra forte influ ncia da MA
33. at ent o h ind cios de que a habilidade de compreens o auditiva aquela em que os aprendizes de menor idade n o sofrem desvantagem na aprendizagem escolar de um idioma prov vel segundo Cameron 2001 que as habilidades receptivas fiquem frente das habilidades produtivas na LE e que o conhecimento gramatical ligado n o s ao desenvolvimento da l ngua mas ao desenvolvimento cognitivo se desenvolva mais vagarosamente nas crian as pequenas A partir dos resultados de diversos estudos citados no artigo aqui referenciado Mufioz et al 2003 concluem que tais resultados corroboram que os alunos maiores t m um ritmo de aprendizagem mais r pido do que os mais jovens Entretanto poss vel que seja evidenciada em longo prazo superioridade das crian as que iniciaram mais cedo com rela o aos que iniciaram mais tarde j que a vantagem das crian as menores imersas em meio natural s se mostraria na opini o das pesquisadoras supostamente em longo prazo 86 Pelos resultados obtidos neste e em outros estudos em contexto formal Mu oz et al 2003 consideram que a o ritmo superior de aprendizes maiores pode ter rela o com seu desenvolvimento cognitivo o que lhes permite aproveitar de maneira mais eficaz as oportunidades de aprendizagem expl cita ocorridas no meio formal b as crian as mais jovens levam vantagem em situa es em que elas possam utilizar mecanismos de aprendizagem impl citos concord
34. avalia es que fazem da aula de ingl s como por exemplo o fato de que seja divertida interessante demonstram que o fator l dico e em geral a metodologia utilizada s o importantes a esta idade E por outro lado os estudantes com mais idade evocam com frequ ncia motivos de car ter extr nseco como o futuro profissional b As crian as pequenas t m mais recursos para a aprendizagem de l nguas As autoras consideram que na rea de aprendizagem de segunda l ngua h argumentos a favor da aprendizagem precoce de uma l ngua utilizando desde crit rios biol gicos e cognitivos a outros com ndole mais afetivo social Nesta ltima linha de pensamento segundo elas divulgou se a id ia em trabalhos como de Taylor e de Schumman de que as crian as t m vantagem por n o haverem desenvolvido inibi es sobre a pr pria identidade encorajando se a arriscar mais sem medo do rid culo Tal argumento fomentou a id ia de que alguns aprendizes menores poderiam fazer uso de mais recursos que os maiores ao aprender uma l ngua Esta id ia n o comprovada nas evid ncias encontradas na pesquisa de Mufioz et al 2003 cujos dados sugerem o contr rio Por meio de question rios biogr ficos chegaram a dados transversais e longitudinais de 760 sujeitos de 10 14 e 17 anos as pesquisadoras identificaram recursos que os aprendizes utilizam para aprender uma l ngua e demonstram que medida que aumentam suas idades tamb m aumenta
35. brasileira no que se diz sobre ensino de l nguas estrangeiras s o dadas a partir da quinta s rie do ensino fundamental entretanto n o se pode deixar de considerar que em diversos lugares do Brasil assim como do mundo a pr tica do ensino de l ngua inglesa como LE tem sido efetivada com crian as pequenas O debate existente sobre a validade dessa pr tica e de como ela ocorre n o se resume aos pais professores e gestores escolares mas tamb m aos acad micos e estudiosos ao redor do mundo Por outro lado a partir da altera o da reda o dos arts 29 30 32 e 87 da Lei n 9 394 1996 resultando na Lei n 11 274 2006 que disp e sobre a dura o de 9 nove anos para o ensino fundamental com matr cula obrigat ria a partir dos 6 seis anos de idade houve a redu o de um ano na educa o infantil O Conselho Nacional de Educa o nesse momento est em processo de revis o das diretrizes para os ensinos infantil e fundamental convidando a sociedade em geral e aos especialistas a participarem de discuss es a respeito desta altera o e outras dela decorrentes Em not cia veiculada no site do Minist rio da Educa o dada nfase s mudan as que a educa o passou nos ltimos sete anos onde se destaca a aprova o da lei que instituiu o ensino fundamental de nove anos no qual as crian as ingressam aos seis anos justificando a revis o nas Diretrizes Curriculares para a educa o infantil e fundamental Afir
36. c digos e suas tecnologias L ngua estrangeira moderna Bras lia MEC 1999 http portal mec gov br seb arquivos pdf BRASIL Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o B sica Orienta es curriculares para o ensino m dio linguagens c digos e suas tecnologias v 1 Bras lia 2006 http portal mec gov br seb arquivos pdf book volume 01 internet pdf BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia Senado Federal 1988 BRASIL Minist rio da Educa o e do Desporto Conselho Nacional de Educa o Parecer CEB CNE n 022 1998 de 17 de novembro de 1998 Bras lia 1998 BRASIL Minist rio da Educa o e do Desporto Conselho Nacional de Educa o Resolu o CEB CNE n 01 1999 de 13 de abril de 1999 Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa o Infantil Bras lia 1999 BRASIL Minist rio da Educa o e do Desporto Lei de diretrizes e bases da educa o n 9 394 1996 de 20 de dezembro de 1996 Bras lia 1997 BRASIL Minist rio da Educa o e do Desporto Lei n 11 274 de 6 de fevereiro de 2006 Altera a reda o dos arts 29 30 32 e 87 da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educa o nacional dispondo sobre a dura o de 9 nove anos para o ensino fundamental com matr cula obrigat ria a partir dos 6 seis anos de idade 2006 162 BROWN H Douglas Teaching by principles an interactive approach to second
37. cachorro cat gato grow crescer sleep dormir run correr eat comer drink beber love amar proposta a seguinte atividade ap s a audi o de uma fita ou cd Utilize o Sunny Bunny fantoche da s rie did tica para ajud lo a introduzir a conversa Encoraje parceiros a praticar a conversa Depois eles podem substituir gato e gatinho por outros animais A conversa proposta a seguinte A have a kitten Eu tenho um gatinho B I have a cat Eu tenho um gato A I love my kitten Eu amo meu gatinho B I love my cat Eu amo meu gato 140 5 3 1 2 O vocabul rio selecionado em Balloons Os autores de Balloons prop em o trabalho do vocabul rio atendo se s tem ticas das nove unidades que comp em o livro analisado No manual do professor indicado o vocabul rio a ser trabalhado em cada unidade distribu do em palavras chave constitu das por substantivos exce es put away p r fora clean up limpar vocabul rio estendido onde se incluem substantivos adjetivos adv rbios interjei es numerais a es listados verbos e express es verbais reciclagem de palavras e a es voc bulos apresentados em unidades anteriores revistas junto a outros voc bulos em outras tem ticas como poss vel visualizar nas figuras a seguir Figura 15 O vocabul rio selecionado em Balloons 141 N UNIDADES Objetivos de Linguagem Palavras chave Vocabulario esten
38. cem anos Segundo a autora elas falam sobre pessoas objetos e atividades ao seu redor Falam sobre pessoas animais comidas partes do corpo roupas ve culos brinquedos e itens de casa e mais tarde falam sobre espa o e movimento ex up off open 120 A utiliza o de temas em cada unidade contribui para a inser o das palavras escolhidas para serem trabalhadas em um contexto significativo o que no caso do livro analisado pode denotar preocupa o dos autores em apresentar as palavras a serem estudas num contexto em que consideram ser significativo para crian as pequenas 5 1 2 2 Objetivos de comunica o e linguagem Os objetivos das unidades s o expressos visando a desenvolver habilidades de comunica o e de linguagem Os objetivos de comunica o referem se a formas convencionalmente utilizadas para cumprimentar e fazer solicita es polidamente usar verbos em atividades de comando nomear e identificar objetos e personagens de acordo com os temas propostos citar cores e formas contar objetos o que feito gradualmente desde o um at o nove Por vezes o conhecimento de um conceito necess rio e passa ent o a constituir objetivo a ser atingido na unidade como ocorre na unidade 9 por exemplo 5 1 2 3 Estrat gias de aprendizagem habilidades de pensamento S o apontados ao professor procedimentos que na tica dos autores do livro analisado permitam aos alunos desenvolverem estrat gias de ap
39. cena introduz estruturas de discurso e algum vocabul rio em um ambiente conversacional que expandido na parte 2 tamb m introduz ora es e express es teis Parte 2 consiste de duas p ginas que introduzem novo vocabul rio relacionado ao tema da unidade De acordo com este documento os professores s o encorajados a desenvolver seus pr prios planos de ensino usando o livro do professor como um guia para encontrar as necessidades especiais de seus alunos Aconselham que sejam planejadas muitas atividades curtas j que a aten o dos aprendizes pequenos consideravelmente mais curta que a das crian as mais velhas Alertam que estudantes muito jovens geralmente preferem a familiaridade com uma variedade de atividades favoritas enquanto os de n vel mais alto de ensino preferem atividades novas e mais desafiadoras Como os estudantes precisam entender a nova linguagem antes de tentar us la atividades de compreens o oral devem sempre ser conduzidas em prioridade no entender dos autores do livro S o sugeridas as seguintes atividades Atividades comunicativas Atividades individuais e em grupo M sicas TPR Role play 102 Jogos J a s rie cont m tr s 3 n veis sendo que cada n vel cont m dois 2 Student s Book livro de atividades fantoches picture cards wall charts cassete Songbook ABC Workbook e o livro do professor O livro do professor cont m folha de rosto indice dos dois livros 1A e 1B
40. cenas 129 Figura 15 O vocabul rio selecionado em Balloons e eeeereer aeee neeareeaeea area ceea tran anraa 141 Figura 16 O vocabul rio selecionado em Balloons quantitativo eretas 143 Figura 17 Propostas de revis o do vocabul rio eee eeeeeere aeee aeee enraa 146 Figura 18 Atividade 2 da p gina T12 erre aeea area tree aaa arara ate aa eae ea aeee neranenanaaa 148 INTRODUCAO Esta pesquisa tem por objetivo examinar de que forma s o concebidas e trabalhadas no es de ensino e aquisi o de vocabul rio em livros did ticos dirigidos ao ensino de ingl s para crian as pequenas O tema para o estudo surgiu a partir de questionamentos que venho fazendo ao longo do exerc cio da doc ncia de ingl s junto a crian as pequenas bem como na participa o em discuss es informais nas escolas em que atuei ou em eventos acad micos da rea Nessas indaga es a aquisi o de ingl s como l ngua estrangeira para crian as bem pequenas apontava para o fato de que esse t pico implica diferentes reas de conhecimento e ainda carece de estudos ling sticos a ele relacionados diretamente Tais questionamentos levavam em considera o que persistem d vidas com rela o validade do ensino de l ngua inglesa para crian as cada vez mais jovens ocorrendo uma demanda de reflex o em rela o aos conte dos e recursos que seriam mais interessantes para serem veiculados e trabalhad
41. como se desenham as unidades tem ticas do livro did tico em quest o 5 1 2 As unidades tem ticas propostas O livro do aluno organizado por unidades tem ticas que procuram contemplar fatos objetos e seres do cotidiano de crian as pequenas j inseridas no meio escolarizado Estas s o sintetizadas a seguir a partir do modelo encontrado no j citado site do livro Figura 3 Unidade tem tica 1 UNIDADE 1 Minha Sala de Aula Tema Minha Escola Objetivos del Cumprimentar fazer requerimentos polidos comandar nomear e identificar comunica o lobjetos de sala de aula cores red blue formas circle contar objetos 1 Objetivos del Responder quest es preposi es in on entender express es no tempo presente Linguagem 115 Estrat gias de usar conhecimento pr vio ouvir e seguir dire es ouvir modelos de linguagem aprendizagem repetir palavras e senten as dar respostas f sicas usar m mica gestos can es Habilidades de usar palpites visuais ensamento Conex es de Arte Artes de Linguagem Matem tica M sica Ci ncia Conte do Figura 4 Unidade tem tica 2 UNIDADE 2 Aqui estou eu Tema Meu Corpo Objetivos de fazer requerimentos polidos comandar nomear e identificar partes do corpo Comunica o sentimentos cores yellow green contar objetos 1 2 Objetivos
42. da abordagem udio lingual e n o variam das presentes em Finocchiaro 1964 com algumas exce es Na publica o desta autora entretanto h cuidado com que se trabalhem aspectos culturais o que n o encontrei no Balloons A partir dessa constata o minha conclus o de que de acordo com os pressupostos te ricos defendidos nesse trabalho verifico que embora os autores do Balloons mencionem aspectos referentes a esses pressupostos nas atividades que prop em n o h considera o s caracter sticas das crian as j que as proposi es n o atentam s possibilidades de atribui o de significados pelos alunos A nfase dos exerc cios de repeti o e modelagem apresentada no livro implica a concep o de crian a diferente da de um indiv duo ativo que participa com outros e cujo papel na intera o dinamicamente mut vel Afirmo isso porque n o oferecido ao aluno ao fazer parte de uma atividade participar em seu significado construindo o com outras pessoas atrav s de a es concretas envidando esfor os para entender id ias dos outros e fazendo com que essa participa o represente um processo de apropria o A pesquisa teve por objetivo evidenciar em livros did ticos de que forma s o concebidas e trabalhadas no es de ensino e aquisi o de vocabul rio A no o de ensino veiculada no livro analisado caracteriza se pelo m todo udio lingual ainda que n o seja identificada como tal
43. de entender quest es possessivos my preposi es in front of behind entender Linguagem substantivos no plural Estrat gias de usar conhecimento pr vio ouvir e seguir dire es ouvir linguagem modelada aprendizagem repetir palavras e senten as categorizar objetos jogar usar m mica gestos Habilidades del can es usar palpites visuais e auditivos Pensamento Conex es de lArtes Artes da Linguagem Matem tica Ci ncias M sica Culin ria Conte do Figura 5 Unidade tem tica 3 UNIDADE 3 Nossas Fam lias Tema Pessoas que conhecemos Objetivos del fazer requerimentos polidos comandar nomear e identificar membros da fam lia Comunica o salas em uma casa a es cumprimentos lugares cores purple orange formas square contar objetos 1 3 Objetivos de responder quest es com who preposi es next to Linguagem Estrat gias de usar conhecimento pr vio ouvir e seguir dire es repetir palavras e senten as aprendizagem dar respostas f sicas categorizar objetos jogar usar m mica gestos can es Habilidades de usar palpites visuais e auditivos Pensamento Conex es de lArtes Artes da Linguagem Matem tica Ci ncias M sica Culin ria Conte do Figura 6 Unidade tem tica 4 UNIDADE 4 Animais ao Nosso Redor 116 Tema Animais
44. de comunica o e ludicidade com o ambiente escolarizado no qual desenvolvimento socializa o e constitui o de identidades singulares afirmativas protagonistas das pr prias a es possam relacionar se gradualmente com ambientes distintos dos da fam lia na transi o para a Educa o Fundamental p 7 O Parecer CEB CNE n 022 98 ressalta que a LDB Lei n 9394 96 prop e caminhos de intera o intensa e continuada entre as institui es de Educa o Infantil e as fam lias o que abre perspectivas a serem exploradas pelos sistemas educacionais de maneira criativa e solid ria em regime de colabora o p 8 E ainda quando assinala que Ao analisar a quest o das propostas pedag gicas a Lei atribui grande import ncia ao papel dos educadores em sua concep o desenvolvimento avalia o e interpreta o com as fam lias como se depreende dos Arts 131 II VI 14 I H Aqui indispens vel enfatizar a import ncia da forma o pr via e da atualiza o em servi o dos educadores p 9 A Lei n 9394 96 que estabelece bases para educa o nacional no art 29 estabelece que a educa o infantil constitui a primeira etapa da educa o b sica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da crian a at seis anos de idade em seus aspectos f sico psicol gico intelectual e social complementando a a o da fam lia e da comunidade No art 30 indica que a educa o infantil ser oferecida
45. de entender as regras e o sistema gramatical da lingua Segundo a autora hoje muitos professores continuam usando t cnicas udio linguais de forma mais ecl tica por considerar que a busca por uma forma verdadeira pode ser f til e frustrante Para ela a busca pela multiplicidade de formas de responder ao desafio e de ensinar se deu ap s a percep o de que o aprendizado um processo extremamente complexo e que os aprendizes s o indiv duos com diferentes personalidades estilos e prefer ncias Apoiada em Richards e Rodgers considera que o ecletismo entretanto precisa ter princ pios para a instru o ser efetiva e que as t cnicas e atividades precisam ser escolhidas de forma inteligente compat veis aos objetivos espec ficos de um programa de ensino A abordagem comunicativa que apresenta caracter sticas bem distintas da udio lingual vem sendo amplamente adotada desde os anos 90 conforme Richards 2006 O ensino comunicativo de l nguas continuou a se desenvolver medida que os entendimentos sobre os processos do aprendizado de uma segunda l ngua tamb m se desenvolveram Um conjunto de princ pios gerais centrados na no o de compet ncia comunicativa tem constitu do meta final do ensino de l nguas estrangeiras e de segunda l ngua e com isso v o sendo reformulados conte dos e metodologia Atualmente v rios tradi es e paradigmas educativos distintos t m dado base teoria e pr tica de ensino comunicat
46. de forma igual ou semelhante predominantemente Portanto os dados lingiifsticos s o fornecidos pelo livro para que o professor simule uma situa o similar ao modelo indicado Assim sozinhos em pares ou grupos as crian as simulam frases ou conversas em ingl s Evidencia se tamb m que mesmo com a utiliza o de fantoches material de udio gravuras desenhos objetos bem como dramatiza es pelos alunos em di logos dentre outros procedimentos propostos no livro did tico as varia es da linguagem s o realizadas somente no n vel frasal e em substitui es mec nicas e impostas no n vel lexical Um exemplo pode ser visto na unidade 2 Aqui estou eu abordando o tema Meu corpo no qual trabalhado o vocabul rio yellow amarelo e green verde e os n meros one um e two dois Na p gina 12 no livro do aluno s o distribu das gravuras amarelas de um giz de cera um sol uma banana um livro em verde dois sapos dois gizes de cera dois lim es duas folhas No livro do professor sugerido Anexo 3 D Figura 18 Atividade 2 da p gina T12 Fala do Professor Apontem para o giz de cera amarelo Mostrem me algo amarelo Digam amarelo Desenhem uma linha do giz de cera amarelo para algo amarelo Repita este procedimento at que as crian as tenham desenhado linhas ligando giz de cera amarelo at todos os objetos amarelos Apontem para os gizes de cera verdes Vamos cont los Mostrem me algo
47. deve ser descoberto e compreendido num mundo que sempre novo a cada manha encantadas fascinadas solid rias e cooperativas desde que o contexto a seu redor e principalmente n s adultos educadores saibamos responder provocar e apoiar o encantamento a fascina o que levam ao conhecimento generosidade e participa o p 6 Por isto ao planejar propostas curriculares dentro dos projetos pedag gicos para a Educa o Infantil muito importante assegurar que n o haja uma antecipa o de rotinas e procedimentos comuns s classes de Educa o Fundamental a partir da 1 s rie mas que n o seriam aceit veis para as crian as mais novas p 6 Esse Parecer delineia uma pol tica de atendimento a crian as de O a 6 anos no Pa s fortalecida pela Resolu o CEB CNE n 01 99 que institui as Diretrizes Curriculares para a Educa o Infantil apontando para um grande desafio que ela constitua um espa o e um tempo em que de O a 3 anos haja uma articula o de pol ticas sociais que lideradas pela educa o integrem desenvolvimento com vida individual social e cultural num ambiente onde as formas de express o dentre elas a linguagem verbal e corporal ocupem lugar privilegiado num contexto de jogos e brincadeiras onde fam lias e as equipes das creches convivam intensa e construtivamente cuidando e educando E que para as dos 4 aos 6 anos haja uma progressiva e prazerosa articula o das atividades
48. did tico para crian as e a aprendizagem do vocabul rio Livros did ticos s o elementos centrais nas aulas de ingl s conforme dito anteriormente n o apenas em ambientes escolares mas tamb m freqiientemente em cursos de idiomas Tal informa o est presente na pesquisa de McGrath 2006 em que foi feito estudo sobre o valor dado aos livros did ticos por professores e alunos atrav s da an lise de met foras extra das dos mesmos Eles tender o a ditar o que dever ser ensinado e em que ordem e de alguma forma o qu o bem os alunos aprendem atrav s de tais propostas Enquanto um fator que ajuda na efic cia do livro seria a adequa o do mesmo ao contexto outro fator seria a atitude de professores e estudantes j que prov vel que a atitude de 63 professores com rela o aos livros did ticos possa impactar em como eles o usam e na atitude dos estudantes diante das propostas Assim a aprendizagem dos alunos no entender desse autor ser afetada pela forma como os professores usam os livros Em suas conclus es cita o quanto o livro did tico significativo para os discentes e a for a dos sentimentos negativos que os livros podem inspirar Sentimentos que podem ter raiz na inconveni ncia dos pr prios materiais ou ser um produto da forma com que s o trabalhados pelos docentes O vocabul rio presente em livros did ticos para crian as previs vel conforme Cameron 2001 Para esta autora a maioria desses e
49. e a atividade intelectual do indiv duo O sistema social mutuamente ativado por estudantes e professores oportuniza opera es que exijam consci ncia e controle deliberado influenciando o desenvolvimento de fun es ps quicas que por serem interdependentes v o al m de cada mat ria espec fica facilitando a aprendizagem das outras Refere se aprendizagem de uma l ngua estrangeira com efeito ben fico ao desenvolvimento mental da crian a Explica que na l ngua materna os aspectos primitivos da fala s o adquiridos antes dos aspectos mais complexos que pressup em certa consci ncia das formas fon ticas gramaticais e sint ticas e no caso da l ngua estrangeira as formas mais elevadas se desenvolvem antes da fala fluente e espont nea E destaca que os pontos fortes de uma 75 crian a em uma l ngua estrangeira s o os pontos fracos em sua l ngua materna e vice versa citando os seguintes aspectos na sua pr pria l ngua a crian a conjuga e declina corretamente mas sem se dar conta disso n o sabe o g nero da palavra o tempo verbal numa l ngua estrangeira distingue entre os g neros masculino e feminino e est consciente das formas gramaticais desde o in cio em rela o fon tica apesar de n o cometer erros de pron ncia na l ngua materna a crian a n o tem consci ncia dos sons que pronuncia e ao aprender a soletrar tem dificuldade para dividir uma palavra nos sons que a constituem
50. estrat gias de ensino condicionando de forma decisiva o que se ensina e como se ensina o que se ensina conforme Lajolo 1996 Diante disso essa autora tamb m considera que dependendo da forma o do professor que o utiliza esse recurso did tico pode ser decisivo para a qualidade do aprendizado resultante das atividades escolares Ent o ela defende que a escolha e a utiliza o dele precisam ser fundamentadas na compet ncia dos professores que junto com os alunos v o fazer do livro instrumento de aprendizagem Tamb m em an lise de livros did ticos Elisabeth Marcuschi 2005 constata que em sua quase totalidade os livros did ticos s o acompanhados de um livro manual do professor Nesse material s o apresentadas ao professor as bases te rico metodol gicas que alicer am o livro do aluno visando a propiciar a esse seguran a e autonomia no desenvolvimento das compet ncias habilidades conte dos e atividades propostas pelo LDP para determinada 11 s rie ou ciclo ELISABETH MARCUSCHI 2005 p 139 Entretanto nem sempre o tratamento dado ao manual do professor caminha nesta dire o O livro did tico dirige se simultaneamente a dois leitores o professor e o aluno o que pode ser evidenciado pela exist ncia do livro do professor tamb m chamado de manual Lajolo 1996 s p enfatiza que esse di logo com o professor n o deve ocorrer como a mercadoria dialoga com seus consumidores mas como dialoga
51. grupo come aram a aprender ingl s aos oito o terceiro grupo come ou a aprender ingl s aos onze anos As caracter sticas do Centro Escolar comuns a todos os investigados permitiram realizar compara es entre os distintos grupos de idades controlando outro tipo de vari veis pedag gicas e contextuais Os resultados das an lises realizadas indicam que controlando o n mero de horas de instru o os alunos que come aram a aprender ingl s aos quatro anos apresentam um n vel de ingl s inferior ao dos demais alunos tanto nas distintas habilidades de compreens o e produ o oral e escrita como nos aspectos fon ticos como sint ticos CENOZ 2003 Existe uma cren a generalizada na popula o de que crian as pequenas adquirem segundas ou terceiras l nguas com mais facilidade que os maiores conforme Cenoz 2003 Para esta pesquisadora estas cren as t m sido comprovadas em estudos de Horwitz 1987 1988 Torras Tragant amp Garc a 1997 realizados em distintos contextos Exemplificou com um estudo realizado com pais de alunos que haviam iniciado a estudar ingl s antes dos oito anos e evidenciando na pesquisa de Torras Tragant amp Garc a 1997 que 92 dos pais acreditavam nas vantagens apresentadas pelos pequenos em rela o aos maiores Cenoz 2003 no estudo da aquisi o do ingl s como terceira l ngua desde a educa o infantil no Pa s Vasco tamb m observou que os pais professores e tutores consideram que a ap
52. l ngua e as crian as pequenas vivendo em um ambiente de segunda l ngua est o diariamente em contato com a comunidade da l ngua alvo elas t m centenas de horas de contato com a l ngua O n mero de horas para aprendizagem de l ngua estrangeira de longe menor Al m disso mesmo aprendizes come ando bem cedo a aprender a LE se n o houver continuidade com aulas apropriadas a profici ncia que eles desenvolvem pode se perder Em ambientes instrucionais em que a quantidade total de tempo limitada a instru o pode ser mais efetiva quando os aprendizes tiverem alcan ado uma idade em que eles possam fazer uso de uma s rie de estrat gias de aprendizagem para aproveitar ao m ximo o tempo Para chegar a tal conclus o Lightbown 2003 faz uso dos estudos de Harley amp Hart Mu oz amp Singleton Al m disso um come o mais tardio pode significar que os aprendizes ter o mais oportunidades de usar a l ngua fora da sala de aula Sabendo disso expressarei no pr ximo item elementos que discutem pressupostos da Hip tese do Per odo Cr tico 3 2 1 Algumas considera es sobre per odo cr tico Nos ltimos 15 anos houve um aumento no ensino precoce de l ngua estrangeira ao redor do mundo Ao longo desses anos estudos indicaram que embora as discuss es com rela o Hip tese do Per odo Cr tico tenham impacto question vel DEKEYSER amp LARSON HALL 2005 p 101 h um enorme interesse nos programas de l ngua e
53. language pedagogy NY Addison Wesley Longman Inc 1994 BRUNER Jerome Atos de significa o Porto Alegre Artes M dicas 1997 BUERE Patricia Parachutes an integrate language course Mac GrawHill 2002 CAGLIARI Luiz Carlos Alfabetiza o e lingii stica S o Paulo Scipione 1990 CAMERON Lynne Teaching languages to young learners United Kingdom Cambridge University Press 2001 CARRETERO Mario Construtivismo e educa o Porto Alegre Artes M dicas 1997 CARTER R amp McCARTHY M Vocabulary and language teaching New York Longman Inc 1998 CENOZ Jasone El aprendizaje del ingl s desde educaci n infantil efectos cognitivos ling sticos y afectivos The learning of English in primary school cognitive linguistic and affective effects Eduling Revista forum sobre plurilingiiisme i educaci Publicaci electronica semestral de I ICE de la Universitat de Barcelona n 1 2003 http www ub es ice portaling eduling cat n_1 cenoz article nl pdf Acesso em 06 de mar o de 2007 CESTARO Selma Alas Martins O Ensino de l ngua estrangeira hist ria e metodologia VIDETUR v 6 S o Paulo 1999 Editorial Mandruv publica o Revista on line http www hottopos com br videtur6 selma htm Acesso em 23 de janeiro de 2007 CHOMSKY Noam Aspects of the theory of syntax Cambridge MA MIT Press 1965 CLARK Eve Vivienne The lexicon in acquisition Cambridge University Press 1993 COADY James L2 Vocabu
54. manual do professor um quadro que mostra a linguagem que deve ser repetida por ele e a resposta que deve ser dada pelo aluno Alguns exemplos de atividades s o Antes de usar o livro Convide as crian as a dizer o c ntico This Is an Undershirt Esta uma camisa de baixo Use uma camisa de baixo grande enquanto voc introduz e pratica o c ntico Encoraje as crian as a usar gestos enquanto cantam This is an undershirt Isto uma camiseta Aponte para a camiseta Put on the undershirt Coloque a camiseta Coloque a camiseta Take off the undershirt Tire a camiseta Tire a camiseta Hang up the undershirt Pendure a camiseta Pendure a camiseta no gancho 123 Usando o livro Na fala do professor est o as a es que este deve executar e a linguagem que ele deve utilizar em negrito na resposta do aluno tamb m est o as a es que este deve executar e a linguagem que ele deve utilizar em negrito Anexo 3 E Figura 12 Atividade 2 da p gina T38 Fala do professor Resposta do aluno Aponte para um item de roupa por vez na gravura exposta no livro It s a hat um chap u They re p g 38 What s this What are these O que isso pants S o cal as Caminhe na sala e toque em diferentes artigos de roupa das It s a sweater Eum blus o crian as na gravura exposta no livro p g 38 They re pants S o cal as Aponte para a camisa rosa da menina na gravura What s this O It s
55. motivos pelos quais o estudante tem para conhecer uma ou mais l nguas estrangeiras Para tanto conforme os PCNs habilidades ling sticas bem como compet ncia comunicativa poder o ser alcan adas se forem desenvolvidas habilidades como saber distinguir entre as variantes lingiifsticas escolher o registro adequado situa o na qual se processa a comunica o 18 escolher o voc bulo que melhor reflita a id ia que pretenda comunicar compreender de que forma determinada express o pode ser interpretada em raz o de aspectos sociais e ou culturais compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser pensar agir e sentir de quem os produz utilizar os mecanismos de coer ncia e coes o na produ o em l ngua estrangeira oral e ou escrita utilizar as estrat gias verbais e n o verbais para compensar falha na comunica o para favorecer a efetiva comunica o e alcan ar o efeito pretendido Esses componentes no ato comunicativo est o interrelacionados Portanto um bom dom nio da compet ncia sociolingiifstica da compet ncia discursiva e da compet ncia estrat gica aliados compet ncia gramatical integra a forma o do estudante de uma l ngua constituindo principais objetivos do ensino de l nguas estrangeiras Essas s o compet ncias a serem desenvolvidas a m dio e longo prazo especialmente quando a carga hor ria dispon vel ao aluno espa ada durante a semana
56. na an lise que fiz observei que mesmo propondo conversa es com o fantoche participa o em projetos de artes jogos brincadeiras can es essas a es s o modeladas pelo professor que j tem um roteiro a ser seguido prescrevendo as respostas a serem esperadas dos alunos Assim embora haja refer ncia pelos autores oportunidade de participa o e cria o revelando express es dos estudantes isso n o ocorre 151 mesmo que sejam oportunizadas atividades que poderiam verdadeiramente proporcionar tais rea es por parte dos alunos Entretanto a abordagem tal como apresentada atrav s das atividades no livro do aluno corresponde s caracter sticas do m todo udio lingual Pude constatar fidelidade aos princ pios do referido m todo de acordo com os itens j referenciados nesta an lise 5 5 O Balloons no es de ensino e vocabul rio em ingl s para crian as pequenas Esse estudo ao se propor a conhecer formas com que s o abordadas no es de ensino e vocabul rio em livros dedicados ao ensino de ingl s como LE para crian as evidenciou contribui es da Ling stica para o ensino de segunda l ngua e de l ngua estrangeira Dentre elas a concep o de ling stica estrutural que combinada com a teoria behaviorista de aprendizagem levou ao desenvolvimento do m todo udio lingual M todo que na an lise que fiz do livro did tico dedicado a crian as pequenas norteia as propostas ali feitas a profes
57. ol thank you obrigado 13 put colocar wash lavar stop parar jump pular walk caminhar wash your hands lavar suas m os clap aplaudir march marchar draw desenhar 4 Animais ao boy menino girl menina table mesa garden jardim 13 nosso redor here aqui thank you obrigado wash lavar walk caminhar jump pular clap aplaudir march marchar dance dan ar run correr 5 Roupas de todo my meu here aqui thank you obrigado you re 08 dia welcome de nada sleep dormir stand levantar stretch alongar esticar clap aplaudir 6 E uma festa table mesa chair cadeira eat comer drink beber 07 play jogar brincar sing cantar cut corte 7 Ao redor da girls meninas boy menino dog cachorro house 17 minha casa casa door porta ball bola cat gato this este isto these estes run correr stand levantar play jogar brincar look olhar read a book ler um livro sit sentar jump pular walk caminhar 8 Limpando paper papel book livro crayon giz de cera box 09 caixa glue cola trash can lata de lixo put colocar jump pular clap aplaudir 9 Crescendo dog cachorro cat gato girl menina boy menino 24 juntos baby beb tricycle triciclo grass grama scissors tesoura crayon giz de cera book livro pants cal as dress vestido jacket jaqueta tree rvore slide escorreg
58. outra as crian as podem ser ajudadas a refletir sobre o processo de aprendizagem atrav s da avalia o de suas realiza es Por exemplo ao fim de uma li o pode se perguntar a elas quantas palavras novas elas aprenderam e sobre que palavras elas precisam aprender mais Atrav s de auto avalia es regulares as crian as podem vir a entender mais sobre o que elas est o aprendendo e como Estas indica es articuladas s demais impl citas nos pressupostos te ricos deste trabalho fornecem subs dios para a an lise a que se prop e esta pesquisa sobre livro did tico destinado ao ensino de ingl s a crian as pequenas quando ent o tecerei as cr ticas pertinentes 2 7 1 Adivinhar palavras a partir do contexto Uma das mais importantes estrat gias para lidar com itens de vocabul rio desconhecido e aprend los para Nation 2003 adivinhar o significado de palavras desconhecidas a partir de um contexto O autor explica que esta estrat gia respons vel pela maior parte do aprendizado de vocabul rio dos falantes nativos e se as condi es forem 62 favor veis poderia tamb m ser respons vel por um melhor aprendizado por alunos de lingua estrangeira e de segunda lingua Assim esse autor lista principios que podem auxiliar no esclarecimento acerca de condi es necess rias para o sucesso no aprendizado baseado na adivinha o de palavras a partir do contexto familiarizando alunos com uma ou mais estrat
59. participar de um jogo de cumprimentar jogar um bingo de vocabul rio M sica cantar m sicas brincar de dan as das cadeiras com m sica Matem tica elaborar gr fico utilizando objetos vermelhos e azuis identificados na sala Conte dos indicados em apenas algumas unidades referem se a ci ncias estudos sociais e culin ria e para exemplificar aponto o expresso nas Unidades 1 7 e 2 respectivamente Ci ncias usar o tato para identificar objetos de sala de aula sugerido pelo tema Minha sala de aula em que o tema Minha escola Estudos Sociais observar a vizinhan a em um passeio pela volta da escola atendendo o tema Daqui para l na Unidade Ao redor da minha casa Culin ria fazer rostos em bolachas redondas uma vez que o tema Meu Corpo da unidade Aqui estou eu 122 A Resolu o CEB CNE n 01 99 indica que as propostas pedag gicas das institui es de Educa o Infantil devem favorecer a intera o entre as diversas reas de conhecimento abordando conte dos b sicos para a constitui o de conhecimentos e valores Essas propostas precisam articular em seus pressupostos e em seus procedimentos os cuidados e a educa o para a sa de a sexualidade a vida familiar e social o meio ambiente a cultura as linguagens o trabalho o lazer a ci ncia e a tecnologia recomendado que essas propostas sejam desenvolvidas em um contexto em que cuidados e educa o se realizem de modo
60. pelos autores no manual do professor Fa o essa considera o por reconhecer nas atividades propostas no livro did tico princ pios deste m todo como os 156 presentes em Hadley Richards Finocchiaro e Cestaro A seguir listo algumas dessas evid ncias Primeiramente os alunos ouvem um di logo ou express o modelada com as principais estruturas que constituem o enfoque da aula Repetem cada express o modelada individualmente ou em grupo As estruturas modeladas s o memorizadas gradativamente O di logo repetido em voz alta e em grupo Metade da turma repete uma express o modelada e a outra metade repete outra Os alunos n o consultam seu livro durante todo o est gio inicial Num segundo est gio utilizada substitui o de algumas palavras chave e praticado pelos alunos Ap s s o selecionadas determinadas estruturas modeladas chave que ser o utilizadas como base para os exerc cios de repeti o de v rios tipos diferentes em coro e individualmente Conforme o m todo udio lingual a l ngua percebida como uma s rie de h bitos condicionados adquiridos num processo mec nico de est mulo e resposta O professor refor a imediatamente as respostas certas dadas pelo aluno Tal proposta pedag gica est baseada na psicologia behaviorista A partir da identifica o do m todo de ensino p de ser evidenciado que o tratamento dado ao vocabul rio n o o de palavras soltas ou
61. prazeroso l dico no qual sejam empregadas as brincadeiras espont neas o uso de materiais os jogos as dan as e cantos as comidas e roupas as m ltiplas formas de comunica o express o cria o e movimento o exerc cio de tarefas rotineiras do cotidiano e as experi ncias dirigidas que exigem o conhecimento dos limites e alcances das a es das crian as e dos adultos Entretanto nas proposi es do livro analisado pude observar que os conte dos selecionados pelos autores embora contemplem preceitos da literatura e da legisla o na escolha dos conte dos e esbocem uma inten o de reconhecer um cuidado em atender s caracter sticas da faixa et ria a que se destina n o abrem espa o para a express o espont nea da crian a e mesmo do professor no uso das v rias linguagens A fim de ilustrar esta declara o cito atividades da unidade 5 propostas no livro analisado cujo tema focalizado Coisas que N s Vestimos tema este ligado realidade de crian as pequenas j que vestem diferentes pe as de roupa de cores variadas em diferenciados momentos de seu cotidiano Por m a proposta at m se a exerc cios utilizando di logos modelados e linguagem guiada sem encorajar qualquer rela o do conte do das tarefas propostas com o que os alunos estejam vestindo ou que vistam em casa em seus momentos favoritos de lazer etc Ao contr rio nas atividades em que utilizado o livro do aluno est presente no
62. proposi o para seu desenvolvimento nas li es do livro seja oportunizado aprofundamento adequado a contribuir na forma o de valores e conhecimentos relativos a aspectos da vida cidad Tamb m n o h evid ncias de que favore am extrapolar as estereotipias de cenas familiares do cotidiano escolar e social representadas nos desenhos apresentados nas p ginas do livro did tico relacionando 119 identidade pessoal familiar e institucional dos alunos como ser comentado em t picos a seguir neste cap tulo Ainda que voltadas predominantemente refer ncia gr fica impressa no livro do aluno s o contempladas na escolha tem tica das unidades do livro analisado as necessidades da crian a de a o e express o que impulsionam conhecimentos de si curiosidade e informa o que possibilitam conhecer os outros afetividade e socializa o que favorecem o conhecimento de mundo conforme preconizado por Bruner 1997 agindo se expressando se relacionando com os outros que a crian a conhece a si aos outros e ao mundo Assim esta produz artefatos e s mbolos amplia sua capacidade de se expressar conhecer e relacionar se com as pessoas e por sua vez os outros e o mundo se constituem em interlocutores dela Tais rela es s o inerentes ao processo de ensino de crian as pequenas que por sua natureza espont nea na comunica o com os demais manifestam suas inquieta es e curiosidade diante do novo e estar em um g
63. que a palavra se refere e n o ao seu som Uma vez que o conceito seja amadurecido haver sempre uma palavra dispon vel VYGOTSKY 1991 pp 5 6 Cada palavra uma generaliza o A palavra n o se refere a um objeto isolado mas a um grupo ou classe de objetos na tica de Vygotsky 1991 que realizou estudos acerca do desenvolvimento funcionamento e estrutura da unidade do pensamento verbal Utilizando uma metodologia que combinava an lise e s ntese permeou seus estudos a id ia de que a fun o primordial da fala a comunica o Assim considera a partir de seus achados sobre o desenvolvimento da compreens o e da comunica o na inf ncia que a verdadeira comunica o requer significado isto generaliza o tanto quanto signos VYGOTSKY 1991 p 05 Na forma o de conceitos o signo a palavra que a princ pio tem o papel de meio na forma o do conceito e posteriormente torna se o seu s mbolo VYGOTSKY 1991 p 48 69 Significado entendido como sistema de rela es formado objetivamente no processo hist rico e que est encerrado na palavra um sistema est vel de generaliza es que se pode encontrar em cada palavra igualmente para todas as pessoas conforme Luria 1986 p 45 Esse estudioso explica que este sistema pode ter diferente profundidade graus de generaliza o amplitude de alcance dos objetos designados por ele mas sempre conserva um n cleo per
64. s a puberdade v o sempre ser distingu veis dos que mantiveram exposi o 90 substancial iniciada cedo na infancia continua encontrando suporte na pesquisa dedicada a essa tem tica A Hip tese do Per odo Cr tico frequentemente interpretada de forma simplista como quanto mais cedo melhor para a aquisi o de L2 Entretanto no contexto de sala de aula de l ngua estrangeira a relev ncia da Hip tese do Per odo Cr tico question vel O dom nio de uma l ngua alvo de forma semelhante a do nativo raramente atingido at mesmo quando os aprendizes come am a instru o da l ngua estrangeira com pouca idade H muitas raz es para isto uma que os aprendizes em um ambiente de l ngua estrangeira geralmente t m s o professor como modelo de falante proficiente o outro input vem de aprendizes como eles e aprendizes que escutam e compreendem uns aos outros inevitavelmente refor am aspectos que n o est o presentes na l ngua alvo Por anos a pesquisa baseada na sala de aula sugeriu que em ambiente instrucional a idade em que a instru o come a menos importante que a qualidade e intensidade da instru o e a continua o da exposi o por um per odo suficiente de tempo LIGHTBOWN 2003 A raz o mais importante para a aquisi o incompleta nos ambientes de sala de aula de l ngua estrangeira provavelmente a falta de tempo dispon vel para o contato com a l ngua As crian as aprendendo sua primeira
65. s palavras e que a aprendizagem das palavras pode levar os estudantes gram tica Ent o priorizar o desenvolvimento de vocabul rio n o representa abandono da gram tica no entender de Cameron 2001 Ao inv s disso a aprendizagem de vocabul rio pode servir como ponto de partida para aprender e usar a gram tica pois para esta autora o desenvolvimento de vocabul rio envolve conhecer palavras mas tamb m implica em saber mais sobre elas Quanto mais for descoberto sobre como funcionam as palavras na l ngua e como o vocabul rio aprendido armazenado e usado mais dif cil se torna sustentar a cis o tradicional entre vocabul rio e gram tica CAMERON 2001 Com input altamente contextualizado uma crian a capaz de extrair as informa es sem nticas sint ticas e morfol gicas enquanto se torna familiarizada com a forma da palavra Jiang 2000 defende a id ia de que a integra o de diferentes tipos de informa es em entradas lexicais requer exposi o linguagem extensiva e altamente contextualizada O campo de vocabul rio tem sido especialmente produtivo nas ltimas duas d cadas S o destacadas por Gu 2003 Cameron 2001 e Read 2004 entre outras publica es recentes que esclarecem diferentes aspectos de aquisi o de vocabul rio Mesmo havendo uma longa tradi o em estudos e pesquisas sobre temas relacionados a vocabul rio Nation 2003 afirma que professores e organizadores de cursos nem sempre
66. s para aprender a falar Atividades do cotidiano s o consideradas poderosos professores de l ngua Palavras interessantes e significativas tais como bola livro bal o m e e pai s o indicadas para serem as primeiras palavras da crian a na sua l ngua nativa As experi ncias de aprendizagem que as crian as tenham em sala de aula v o refletir o aprendizado inicial da l ngua natural em casa Assim os autores dizem defender que os princ pios para ensinar LE sejam os mesmos de aprendizagem da LM de maneira natural Diante desta perspectiva s o propostos temas conectados s vidas das crian as tais como escola seu corpo fam lia animais de estima o roupas casas e vizinhan as Em s ntese observo que h preocupa o com a reprodu o de estruturas ling sticas e de forma t cita com o ensino de vocabul rio por meio de repeti o substitui o e identifica o de voc bulos estimulando a memoriza o N o h evid ncia de preocupa o com a constru o de significados atrav s de diferentes contextos e intera es Ent o mesmo promovendo atividades de cunho interdisciplinar a rela o com a realidade do aluno n o favorecida Posso dessa forma concluir que embora o vocabul rio esteja inserido em frases e contextos tem ticos n o h preocupa o com a compreens o deste a partir do contexto A segunda premissa deste trabalho a de que os livros did ticos se baseiam no fato de que o p blico p
67. se apresenta a unidade no livro do professor e b coment rio de como se apresenta o ensino do vocabul rio nesta unidade Unidade 1 Minha sala de aula 2 Quando anunciada a unidade no livro colocada uma vis o geral do que ser trabalhado explicitando objetivos de comunica o e de linguagem estrat gias de aprendizagem e habilidades de pensamento conex es de conte do materiais vocabul rio estruturas de linguagem para fala e compreens o conversa es conex es familiares e id ias para o quadro mural A unidade come a ent o com o aquecimento warm up cujos objetivos s o ouvir e seguir dire es se apresentar e trocar cumprimentos e fazer pedidos polidamente O vocabul rio a ser trabalhado hello classroom teacher boy girl o vocabul rio de a o stand up sit down jump clap stop Na atividade n mero 1 do aquecimento sugerido que se crie interesse a partir da introdu o de uma conversa pelo Sunny Bunny fantoche criado pela s rie como material auxiliar que deve ser colocado como se estivesse conversando com o professor apontando para si mesmo e dizendo Hello My name is Sunny Bunny What s your name O professor aponta para si mesmo e responde My name is _____ Em seguida o professor utiliza o fantoche para repetir esta conversa com algumas crian as pedindo para que as mesmas se levantem apontem para si mesmas e digam My name is utilizando seu pr prio nome O professor en
68. seus seguidores essa quest o vem tomando corpo nas mais variadas reas do conhecimento Para esta pesquisa selecionei algumas dessas informa es de modo a que possam subsidiar a an lise do material did tico destinado ao ensino de LE a crian as em idade pr escolar Assim passo a resumir alguns conceitos selecionados a partir dos estudos dos pesquisadores referidos O desenvolvimento da linguagem ocorre na interioriza o da experi ncia social e a linguagem social d forma linguagem individual na perspectiva abordada por Vygotsky Para ele no significado da palavra que o pensamento e a fala se unem em pensamento verbal e no significado que se pode encontrar respostas s quest es referentes rela o entre o pensamento e a fala Explica que a verdadeira comunica o humana pressup e atitude generalizante obtida em est gio avan ado do significado da palavra e complementa As formas mais elevadas da comunica o humana somente s o poss veis porque o pensamento do homem reflete uma realidade contextualizada por isso que certos pensamentos n o podem ser comunicados s crian as mesmo que elas estejam familiarizadas com as palavras necess rias Pode ainda estar faltando o conceito adequadamente generalizado que por si assegura o pleno entendimento Em seus trabalhos sobre educa o Tolstoi afirma que a dificuldade que as crian as freqiientemente apresentam de aprender uma palavra nova devida ao conceito a
69. sticas da faixa et ria de crian as na educa o infantil 5 1 1 Descri o estrutural S o apresentados no livro do professor planos de aula distribu dos em unidades Cada plano de aula do Balloons constitu do por cinco passos De acordo com o expresso pelos oes E z autores no site da editora os passos atendem aos itens abaixo citados http occawlonline pearsoned com bookbind pubbooks balloons chapter0 deluxe html 111 A Aquecimento Abertura introduz as crian as no tema Cria motiva o e interesse enquanto as crian as apontam cenas familiares e pessoas Permite aos estudantes utilizarem seu conhecimento pr vio B Apresenta o Apresenta novo vocabul rio para as crian as Oferece s crian as a oportunidade de mostrar que elas entendem a linguagem apontando circulando e batendo palmas Crian as retornam p gina do aquecimento e descobrem as palavras do vocabul rio no contexto da cena Crian as s o engajadas respondendo mostrando entendimento atrav s de seu envolvimento C Pr tica Imerge as crian as em situa es pr ticas atrav s de jogos de dramatiza o can es figuras jogos e atividades de TPR total physical response Oferece s crian as oportunidades de repetir a linguagem enquanto elas est o aprendendo uma variedade de coloca es e atividades Oferece s crian as a chance de dar resposta pessoal por meio de desenho no livro do estudante D Aplica
70. sua tarefa docente Em suas pr ticas pedag gicas dependendo da atitude que assume frente a esse recurso did tico ele o re escreve reafirmando se como profissional que decide sobre suas a es Considero este um dos pontos mais importantes no questionamento do conte do dos livros did ticos para crian as pequenas j que n o h um curso superior espec fico para a forma o de professores desta rea A falta de informa es sobre princ pios lingiifsticos e educacionais espec ficos para o ensino de LE para esta faixa et ria torna a sele o de material did tico adequado para o trabalho com as crian as uma situa o peculiar pois podem ser fr geis as bases para um professor escolher o livro did tico a ser adotado em sala de aula ou a ser usado como suporte para sua pr tica j que tantos s o os elementos necess rios para sua avalia o como por exemplo no es de l ngua e ensino de l nguas estrangeiras fundamentos de educa o infantil conhecimento da comunidade escolar em que trabalha objetivos que pretende alcan ar O espa o e a autonomia dos profissionais desta rea na escolha do livro did tico a ser adotado e em certas ocasi es no uso que possa ser dado Na minha experi ncia observei v rias escolas que n o estimulavam consideravam a possibilidade ou muitas vezes n o permitiam o posicionamento e a an lise do professor frente metodologia j escolhida ignorando n o somen
71. t m levado em considera o estas pesquisas 2 1 1 Introdu o de vocabul rio no ensino de l ngua estrangeira O vocabul rio pode ser incorporado em um curso de idiomas de diferentes formas de acordo com Nation 2003 que julga pertinente apresentar as seguintes variedades de input 1 O aprendizado baseado no input voltado para o significado Implica aprender e estabelecer itens no idioma atrav s da leitura e da compreens o oral A aprendizagem nessa variedade tem um objetivo secund rio porque o foco principal da aten o dos alunos est no conte do do que eles est o ouvindo ou lendo 47 2 O aprendizado baseado no output voltado para o significado Implica aprender e estabelecer itens no idioma atrav s da fala ou da escrita e assim como na variedade de input voltada para o significado a aprendizagem de vocabul rio tem um objetivo secund rio 3 Aprendizagem voltada para o idioma Essa variedade envolve a aprendizagem deliberada focada nos itens do idioma Inclui estudar vocabul rio e gram tica aprender e praticar novos sons e estudar os aspectos do discurso Essa parte implica o estudo do sistema de linguagem 4 Desenvolvimento da flu ncia Essa variedade n o envolve itens de linguagem desconhecidos e aborda as quatro habilidades de compreens o oral fala leitura e escrita Nessa variedade os alunos praticam fazendo melhor uso poss vel do que j sabem Planejar a forma como o vocabul rio trat
72. tardios de segunda l ngua teriam que ser identificados como quem se comporta como falantes nativos monolingiies em todos os aspectos da l ngua alvo Atenta que nem todos os afastamentos da semelhan a ao nativo s o indicativos de mecanismos defeituosos de aprendizagem Defendendo seu ponto de vista Birdsong 2005 lista alguns efeitos rotineiramente observados da L2 na L1 e da L1 na L2 de bil ngiies Revela exist ncia de estudos em que a L1 de um bil ngiie n o se evidencia id ntica L1 de um monol ngiie embora nenhum pesquisador veja tais diferen as entre bil ngiies e monol ngiies como falhas nas habilidades de aprendizagem de l ngua de bilingiies Outro efeito do biling ismo que h custos cognitivos associados a manter a L1 que s o refletidos no processamento da L2 os quais s o geralmente menos eficientes que as dos monol ngiies Enquanto a semelhan a aos falantes nativos para aprendizes tardios tem sido atestada em m ltiplos dom nios da performance de L2 isto pode estar fora de alcance em tarefas envolvendo processamento de linguagem por exemplo em an lise gramatical e recupera o lexical Para explorar esta possibilidade tais tarefas devem ser administradas para aprendizes tardios cuja L2 sua l ngua dominante e tamb m que n o tenha usado sua L1 tenha sido privados de input na Ll por um longo per odo de tempo Comum a quase todas as vers es da Hip tese do Per odo Cr tico
73. ticas ou observar informa es para tal JIANG 2000 Corroborando essa id ia articula se a interpreta o de Gu 2003 que exp e que a proposta para a aprendizagem de vocabul rio deve incluir lembrar palavras assim como a habilidade de us las automaticamente em diferentes contextos quando necess rio Enfatiza que aspectos de conhecimento ambos extens o e profundidade requerem mecanismos de aprendizagem mais conscientes e expl citos enquanto o aspecto de habilidade envolve principalmente aprendizagem impl cita e mem ria 2 3 Vocabul rio receptivo e produtivo Nation 2001 referindo se ao debate acerca de conceitos de vocabul rio receptivo e produtivo no qual participam autores como Meara Corson e Laufer posiciona se definindo que o uso de vocabul rio receptivo envolve perceber a forma de uma palavra enquanto se ouve ou l e recuperar seu significado o uso de vocabul rio produtivo envolve querer expressar um significado atrav s da fala ou da escrita recuperar e produzir a forma apropriada da palavra falada ou escrita H men o na literatura de que essa distin o feita pelo menos desde os anos 1920 e segundo Nation 2001 essa terminologia n o completamente apropriada porque existem tra os produtivos nas habilidades receptivas pois ao ouvir ou ler h produ o de significado Os termos passivo e ativo s o s vezes usados no lugar de receptivo e produtivo como Meara Corson
74. tulo os diferentes n veis de vocabul rio e a no o de que o aprendizado do vocabul rio de alta frequ ncia essencial principalmente para aprendizes iniciantes As palavras podem ser aprendidas atrav s do ensino expl cito e impl cito em ambos os casos elas precisam ser encontradas mais de uma vez antes de adquiridas Conforme a escolha por uma ou outra forma de ensino das palavras vai variar o contexto ling stico apresentado aos alunos no ambiente de sala de aula Os pesquisadores que tratam desse assunto por vezes apontam a necessidade dos alunos terem responsabilidade pelo seu aprendizado e nesses casos h autores que sugerem estrat gias para auxiliar os alunos a compreender e lembrar o vocabul rio Estrat gia de aprendizagem constitui uma s rie de a es que um aprendiz desenvolve para facilitar que uma tarefa seja executada segundo Gu 2003 Uma estrat gia come a quando o aprendiz analisa a tarefa a situa o e o que est dispon vel em seu pr prio repert rio O aprendiz ent o seleciona organiza monitora e avalia a efetividade de tal a o e decide se ele precisa revisar o plano e a a o GU 2003 O estudo de estrat gias de aprendizado de vocabul rio amplo GU 2003 GU amp JOHNSON 1996 COHEN 1998 Entretanto Cameron 2001 alerta que n o h consenso quanto necessidade de exercitar o uso de estrat gias com crian as e caso seja feito saber quais as estrat gias seriam as mais adequ
75. vel ver anexo 4 1 2 Os livros Aqui fa o uma breve descri o dos livros did ticos utilizados na parte explorat ria da pesquisa 4 1 2 1 Tiny Talk O livro 1 1A e 1B da s rie Tiny Talk composta de tr s n meros cuja autoria de Susan Rivers n o especifica a idade alvo para qual dedicado e tem car ter semestral no que 101 se refere aos exemplares 1A e 1B e anual no caso do livro 1 Desta mesma s rie editada pela Oxford University Press existem os seguintes materiais did ticos Student Book Activity Book Puppets Picture cards Wall charts Cassette Songbook ABC Workbook O livro do estudante colorido e o exemplar do professor em preto e branco De acordo com Rivers 1997 p 4 o objetivo desta s rie ajudar crian as pequenas a construir s lidas habilidades de escuta e fala em ingl s tendo as interagindo com personagens animados e am veis em situa es da vida real do dia a dia Com esse intuito s o introduzidos os personagens Benny e Sue dois ursinhos que auxiliam no principal foco do livro que a comunica o oral escuta e fala Os livros s o distribu dos da seguinte forma folha de rosto cr ditos ndice e dez unidades cada um as unidades s o divididas em duas partes Parte 1 que cont m duas 2 p ginas ilustradas como parte de uma hist ria infantil seguidas de atividades diferenciadas centradas em itens individuais de vocabul rio Conforme expresso no manual do professor a
76. verde Digam S o verdes Desenhem uma linha dos gizes de cera verdes para algo verde Repita este procedimento at que as crian as tenham desenhado linhas ligando gizes de cera verdes at todos os objetos verdes Resposta da Crian a Aponta para o giz amarelo Aponta para algo amarelo amarelo Desenha uma linha do giz de cera amarelo para algo amarelo Repete para todos os objetos amarelos Aponta para os gizes verdes Um dois Aponta para algo verde S o verdes Desenha uma linha dos gizes de cera verdes para algo verde Repete para todos os objetos verdes Fonte Balloons 1998 p T12 149 poss vel ent o a partir de proposi es como estas acima exemplificadas dizer que o conte do a ser ensinado aquisi o de vocabul rio em l ngua inglesa Como tais voc bulos inserem se em Unidades Tem ticas nas inten es dos autores do livro analisado s o veiculados conte dos referentes a diversas reas do conhecimento ao focalizar sala de aula aqui estou eu fam lia animais que nos rodeiam roupas festas redondezas da casa limpeza crescer junto e na proposi o de atividades como desenho colagem dramatiza o observa o de gravuras e fotos Quanto s compet ncias a serem desenvolvidas na tica dos autores do Balloons a conversa o constitui a principal compet ncia a ser desenvolvida e para tanto s o promovidas atividades constantes em todos os momentos das aulas suger
77. well succeeded comprehension of a context The second premise is that didactic books are based in the fact that the public for which the material is made is children elaborating though material considering their characteristics It was used as data collection proceeding the documental analysis preceded by an exploratory research that consists on the application of a questionnaire of five didactic books that have the same profile of the object of this study In the data treatment it was made the content analysis of one didactic book as well as its manual chosen between those books that were in the exploratory stage directed to first level English Language learners That allowed observation recognition and reflection about lexical items and the context in which they are presented enabling proximity with the theoretical reference implicit on the approach The results imply that the notion of teaching expressed on the analyzed book is characterized by the audio lingual method however this is not identified by the authors in the teacher s manual In this method the language is perceived as a series of conditioned habits acquired in a mechanical process of stimulus and response which is connected to behaviorists ideas After the identification of the teaching method and the analysis of proposed activities on the book it has become evident that the treatment of the vocabulary is not based on words unattached from its context or presented in lists
78. with Puffy e Tiny Talk mencionam claramente em seus objetivos o ensino de vocabul rio em ingl s Os autores dos cinco livros utilizam mascotes ou personagens animados para introduzir ou encaminhar atividades procurando com isso estabelecer uma rela o afetiva da crian a com as atividades escolarizadas As atividades mais comuns a todos s o exerc cios orais desenho e pintura jogos referentes a datas comemorativas can es TPR Total Physical Response tarefas individuais e em grupo Utilizam como recurso did tico al m do livro flashcards e outros similares fantoches fita cassete ou cd p steres livros de recortes Quadro comparativo dos quatro livros pode ser observado no Anexo 2 4 2 An lise de dados A an lise de conte do escolhida com m todo para este estudo se justifica nas suas peculiaridades Conforme apontado por Trivifios 1990 a um meio para estudar as comunica es entre os homens colocando nfase nos conte dos das mensagens b permite identificar a infer ncia que pode partir das informa es que fornece o conte do da mensagem ou de premissas levantadas como resultado dos dados que apresenta a comunica o c um 109 conjunto de t cnicas incluindo classifica o de conceitos a codifica o dos mesmos a categoriza o entre outras Esse autor baseado em Bardin assinala tr s etapas que estiveram presentes nesta investiga o e foram por mim atendidas 1 pr an
79. 1 resume cinco princ pios b sicos do m todo audio lingual dos quais apresento aqui quatro pois o quinto trata mais detalhadamente da sequ ncia do desenvolvimento das quatro habilidades o que n o ser tratado neste trabalho 30 2 1 o objetivo do ensino de segunda l ngua desenvolver nos estudantes os mesmos tipos de habilidades que os falantes nativos t m Os estudantes devem para isso eventualmente manejar a l ngua em um n vel inconsciente 2 a l ngua nativa deve ser banida da sala de aula uma ilha cultural deve ser mantida Ensine a L2 sem refer ncia L1 3 os estudantes aprendem l nguas atrav s de t cnicas de est mulo resposta Os estudantes devem aprender a falar sem aten o a como l ngua deve ser colocada junta N o deve ser dado tempo para que eles pensem em suas respostas As respostas condicionadas ser o conseguidas atrav s da memoriza o de di logos e exerc cios modelo 4 os exerc cios modelo devem ser ensinados inicialmente sem explica o Hadley 2001 exemplificou a teoria audio lingual ao fazer men o a um estudo que apontou tr s partes b sicas em que consistia um cap tulo de um livro texto produzido com base nesta teoria quais sejam 1 o di logo 2 exerc cios modelo e 3 atividades de aplica o Os exerc cios modelo inclu am a exerc cios de repeti o em que nenhuma mudan a era feita os estudantes simplesmente repetiam o modelo do professor b exerc
80. 3 PRESSUPOSTOS DECLARADOS E PRESSUPOSTOS SUBJACENTES EM BALLOONS sccsscesseesseeseeesees 133 5 3 1 Aspectos do ensino de vocabul rio em Balloons erre cer reraeeneererereraranea 139 5 3 1 1 As unidades tem ticas propostas e o ensino de vocabul rio 139 5 3 1 2 O vocabul rio selecionado em Balloons c ccccccsesseceessececeecceceessececseaeecsueeecesseseeeeseaaes 140 5 3 1 3 Quest es de fregii ncia quantidade e qualidade eee cee ceeeeeeeeeeeeeeeeeeereeeeesaeenee 143 5 3 2 O ensino de vocabul rio pressuposto em Balloons ii eeeeeerceeeerereeneerneenea 144 5 3 3 Ensino impl cito e expl cito em Balloons cccesccesscecesecesnseessecesncecssecesacecsecesaeecuseceeaeeceaeceeaeecsaeeesaes 145 5 3 4 Oportunidades de retomada de vocabul rio em Balloons ii eeeeerereererannea 145 54 BALLOONS UMA PROPOSTA DE ENSINO DE LINGUA essscesesseseeeenceseeeeneseeecncaececneseecneeseeecneeaeeeeneeaees 148 5 4 4 Conte dos e compet ncias ess tries en re aaa posam AKE ET te ua RELA PESE do EEEE goes Ganda E cu ES aa poa 148 5 4 2 Considera o s caracter sticas da faixa et ria dos alunos 149 5 4 3 Dimens o l dica na educa o infantil restrita ao livro did tico 150 5 5 O BALLOONS NO ES DE ENSINO E VOCABUL RIO EM INGL S PARA CRIAN AS PEQUENAS 151 6 CONSIDERA ES FINAIS oneei enni nnion es ee a d dna 153 REFER NCIAS s
81. 997 compartilha a id ia de que a linguagem adquirida atrav s do uso Embora considere leg tima a ocupa o de ling istas examinarem apenas as regras de an lise gramatical que caracteriza o que uma crian a diz de semana a semana isso n o pode constituir o relato das condi es das quais depende a aquisi o da linguagem Lista algumas considera es acerca da aquisi o da linguagem 11 Usar a linguagem em meio ao fazer para ele muito mais importante do que simplesmente expor a um fluxo de linguagem A crian a estaria aprendendo al m do que dizer o como para quem e sob que circunst ncias Determinadas fun es ou inten es comunicativas est o posicionadas antes que a crian a tenha dominado a linguagem formal para express las ling isticamente incluindo indicar rotular solicitar enganar A aquisi o de uma primeira l ngua bastante sens vel ao contexto favorecendo o progresso quando a crian a capaz de captar de um modo pr lingiiistico o significado do que est sendo falado ou da situa o na qual a fala est ocorrendo Atrav s do contexto a crian a parece ser mais capaz de captar n o apenas o l xico mas tamb m aspectos apropriados da gram tica de uma l ngua Sustentando a id ia de que as crian as fazem parte das atividades de suas comunidades se engajando com outras crian as e com adultos colaborando em atividades estruturadas socialmente de maneira t cita ou
82. CELOS Ana Maria Ferreira Cren as sobre aprendizagem de l nguas Lingiifstica Aplicada e ensino de l nguas Linguagem amp Ensino Pelotas v 7 n 1 p 123 156 jan jul 2004 BARDIN Laurence An lise de conte do Lisboa Edi es 70 1977 BARRETT Martyb Desenvolvimento lexical inicial In FLETCHER Paul amp MACWHINNEY Brian Comp ndio da linguagem na crian a Porto Alegre Artes M dicas 1997 BIRDSONG David Nativelikeness and non nativelikeness in L2 a research International Review of Applied Linguistics 43 319 328 2005a BIRDSONG David Why not fossilization In HAN Z H amp ODLIN T Eds Studies of fossilization in second language acquisition Clevedon UK Multilingual Matters pp 173 188 2005b BIRDSONG David amp MOLIS Michelle On the evidence for maturational constraints in second language acquisition Journal of memory and language v 44 p 235 249 2001 BLONDIN Christiane CANDELIER Michel EDELENBOS Peter JOHNSTONE Richard KUBANEK GERMAM Angelika amp TAESCHNER Traute L enseignement precoce quels r sultats dans quelles conditions http europa eu int comm education policies lang key foreign_fr html BOGDAN Robert amp BIKLEN Sari Investiga o qualitativa em educa o uma introdu o teoria dos m todos Porto Portugal Porto Ed 1994 BRASIL Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o M dia e Tecnol gica Par metros curriculares nacionais
83. Conceitos potenciais resultam de uma esp cie de abstra o isolante de natureza bastante primitiva Mesmo as crian as muito novas evocam respostas semelhantes a objetos ou situa es que apresentam alguns tra os comuns Quando uma crian a associa uma palavra a um objeto ela prontamente aplica essa palavra a um novo objeto que a impressiona por consider lo sob certos aspectos semelhante ao primeiro Assim esses conceitos podem ser formados tanto na esfera do pensamento perceptual com base em impress es semelhantes quanto na esfera do pensamento pr tico com base em significados funcionais voltado para a a o At os primeiros anos da idade escolar os significados funcionais t m papel muito importante no pensamento infantil Quando se pede a uma crian a que explique uma palavra ela responde dizendo o que o objeto designado pela palavra pode fazer ou mais frequentemente o que pode ser feito com ele mesmo os conceitos abstratos s o em geral traduzidos para a linguagem na a o concreta Fonte VYGOTSKY L S Pensamento e linguagem 3 ed S o Paulo Martins Fontes 1991 Assim os processos que levam forma o dos conceitos evoluem ao longo de duas linhas principais 1 a forma o dos complexos a crian a agrupa diversos objetos sob um nome de fam lia comum esse processo passa por v rios est gios 2 a forma o de conceitos potenciais baseados no isolamento de certos atributos comuns Nos dois casos
84. E E E R ATE 103 4 1 2 4 Parachutes cern r o E E a E EE N iE OERE E AEEA NEA EE aE 105 4 1 2 5 English with Putt ysis sair ci oi E AREE E ee pee ee 106 4 1 2 6 Balloons no conjunto dos livros analisados Tiny Talk Animal Crackers Parachutes English with Puffy percep o global seseeseeeseeeesseeeseseeessserrrsrerresresterrssrerrsestenresrenresrerrssenrrnsestrenesre 107 4 2 AN LISE DE DADOS Ae EE EEE E lash E E E E EEE Ashe ies 108 5 VOCABULARIO E ENSINO NO LIVRO DIDATICO SELECIONADO A IMPORTANCIA DO CONTEXTO E DA ATRIBUI O DE SENTIDOS PARA O APRENDIZADO DO L XICO 110 5 1 AASANATISE ists osicccs astises cs secseeceaveckecoaSvans Outed ike Cx casa Cano CADEIAS da Veh DOS canada Rives bs Goan ceed E E EEE 110 Dh LS Descri o estrutural aira cerva de asia aN aah saan na OND aa COSTA ca tun aaae tesa OG a Deven ade oe 110 D L 2 As unidades tem ticas propostas isois i ceivesteote erion tds o nE do vender EAKAS EEEE EEVEE ETES 114 DEZA A KE a Fe e EE E E A ARRASTE EA Rach cents tess ede EA E 118 5 1 2 2 Objetivos de comunica o e linguagem csc cneecneeeeeeeeeeeeeeeeeeaeeeseeeeeesaeesaeenaes 120 5 1 2 3 Estrat gias de aprendizagem habilidades de pensamento 120 5 1 2 4 Conexoes de conte do naemen di Tentar cons a a a noe alto ETS 121 VI 5 2 A AN LISE DE UMA UNIDADE DE ESTUDO s csssseesesteseescstesesecnseacsecnssaeeecneacencneaeeeeneeaeencneeseeeeneenees 123 5
85. F Barbara Observando a atividade sociocultural em tr s planos apropria o participat ria participa o guiada e aprendizado IN WERTSCH James DEL RIO Pablo ALVAREZ Amelia Estudos socioculturais da mente Porto Alegre Artes M dicas 1998 ROTT Susanne The effect of exposure frequency on intermediate language learners incidental vocabulary acquisition and retention through reading Studies in second language acquisition USA Cambridge University Press 21 p 589 619 1999 SCAFFARO Andr a Peixoto O uso da atividade de contar hist rias como recurso na reten o de vocabul rio novo na l ngua inglesa com crian as na fase pr escolar Disserta o Mestrado em Ling stica Aplicada Programa de P s Gradua o em Ling stica Aplicada Universidade do Vale dos Sinos 2006 SCHMITT Norbert Vocabulary in language teaching Cambridge Cambridge University Press 2000 SCHMITT Norbert amp McCARTHY Michael Eds Vocabulary description acquisition and pedagogy United Kingdom Cambridge University Press p 6 19 1997 SILVA Vera Lucia Teixeira da Compet ncia comunicativa em l ngua estrangeira Que conceito esse http www filologia org br soletras 8sup 1 htm 167 SIM ES Luciene Juliano O papel da pesquisa em aquisi o de segunda l ngua na forma o de professores aprecia es sobre alguns encontros e desencontros Calidosc pio v 2 n 1 p 5 16 2004 SINGLETON David Exploring the se
86. LETICIA CAPORLINGUA GIESTA LIVRO DIDATICO DEDICADO AO ENSINO DE LINGUA ESTRANGEIRA NA EDUCA O INFANTIL NO ES DE ENSINO E AQUISI O DE VOCABUL RIO PORTO ALEGRE 2007 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE LETRAS PROGRAMA DE POS GRADUACAO EM LETRAS AREA ESTUDOS DA LINGUAGEM ESPECIALIDADE LINGUISTICA APLICADA LINHA DE PESQUISA AQUISI O DA LINGUAGEM LIVRO DID TICO DEDICADO AO ENSINO DE L NGUA ESTRANGEIRA NA EDUCA O INFANTIL NO ES DE ENSINO E AQUISI O DE VOCABUL RIO LET CIA CAPORL NGUA GIESTA Orientadora Prof Dr Luciene Juliano Sim es Disserta o de Mestrado em Ling stica Aplicada apresentada como requisito parcial para a obten o do t tulo de Mestre pelo Programa de P s Gradua o em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul PORTO ALEGRE 2007 Agradecimentos Agrade o a todos aqueles que me acompanharam e auxiliaram no processo de constru o deste trabalho direta ou indiretamente em especial A minha orientadora Prof Dr Luciene Juliano Sim es pelos ensinamentos aten o e paci ncia contribuindo fortemente em minha forma o acad mica A minha m e N gila por ter acreditado em mim diversas vezes mais que eu mesma Ao meu pai S rgio minha m e N gila e minha irm L lian que incansavelmente me apoiaram em todos os momentos e que muitas vezes foram a minha for a para prosseguir s professoras doutoras Ana Mar
87. NS 1998 T2B Na Unidade 3 Traga gravuras da sua fam lia fazendo coisas diferentes para a aula e compartilhe com as crian as Convide as crian as a trazerem gravuras de si mesmas e de suas fam lias Voc pode pedir aos pais que venham para a aula e tragam fotos da fam lia com eles Os pais podem mostrar as fotografias para as crian as identificar seu sua filho a e depois nomear os demais membros da fam lia na foto Pendure todas as fotos da fam lia no quadro de recados As crian as podem se revezar na frente do quadro de recados apontando para sua gravura e nomeando os membros de sua fam lia BALLOONS 1998 T3B Na Unidade 4 Traga r tulos de comida de animais gravura de revistas e fotografias e convide as crian as a contribuir com seus pr prios desenhos de animais para o quadro de recados intitulado Animals around us Animais que nos circundam Voc pode querer fazer o quadro de recados no formato de um osso de uma cesta de gatos ou de um aqu rio de peixes dourados BALLOONS 1998 T4B Nas demais unidades atividades semelhantes s o propostas o que denota uma inten o de expor aos pais os temas que est o sendo trabalhados em aula e principalmente possibilitando s crian as pronunciarem palavras em ingl s inseridas na atividade proposta para que seus pais assistam Isto demonstra mais uma vez a nfase no vocabul rio visto que 138 todo o trabalho feito para refor ar exclusiv
88. O diz respeito aos processos combinados de memoriza o e dramatiza o dos di logos de base da MAV e aos exerc cios estruturais que s o inseridos em muitos cursos audiovisuais b de segunda gera o nos anos 70 marcados pela integra o did tica e por tend ncia behaviorista essencialmente marcados por um esfor o de corre o e ou adapta o aos contextos escolares c os de terceira gera o nos anos 80 caracterizados por tentativas de integra o de novas tend ncias did ticas nocionais funcionais e comunicativas Procedimentos de ensino a partir da 3 gera o toda id ia de progress o abolida Outra mudan a proposta foi o abandono do excesso de imagens uma s rie de imagens correspondendo a uma s rie de r plicas como suporte de constru o do sentido dos di logos Excesso que era cometido nas duas As duas primeiras fases da MAV receberam cr ticas por privilegiar a fun o denotativa ou referencial da linguagem em detrimento das fun es f tica que visa estabelecer e manter o contato entre os interlocutores da emotiva que permite ao locutor exprimir sua subjetividade e da conativa que visa agir no destinat rio da mensagem de forma a suscitar lhe uma a o ou rea o Os princ pios da metodologia audiovisual de terceira gera o coincidem em parte com os da abordagem comunicativa 27 tentativas de solu es dos problemas com os quais se defrontav
89. RS Assim nesta etapa deste estudo passa a ser analisado o livro did tico e o respectivo manual dedicado ao professor Balloons O objetivo da an lise se pauta na relev ncia do estudo do livro did tico como recurso de apoio a professores nas aulas de ingl s na educa o infantil descrever a forma com que este livro did tico apresenta seu conte do evidenciando de que forma s o concebidas e trabalhadas no es de ensino e aquisi o de vocabul rio sob o foco do contexto em que s o apresentados os itens lexicais a serem aprendidos por crian as pequenas em ambiente de sala de aula Viso por outro lado com a divulga o desta an lise oferecer subs dios que permitam docentes de l ngua inglesa fazer uma escolha do material did tico ou propostas did ticas atendendo a crit rios que julguem relevantes no enfoque do vocabul rio Para isso apresento essa an lise em duas partes Na primeira parte fa o uma descri o estrutural dos passos sugeridos nos planos de aula presentes no livro da organiza o das unidades do livro e de uma unidade de estudo Esta parte tem por finalidade analisar a proposta do livro em seu aspecto estrutural Na segunda parte analiso o conte do do livro expondo os pressupostos declarados e pressupostos subjacentes especialmente os referentes s principais categorias em foco neste estudo tais como no o de linguagem vocabul rio ensino de l ngua ensino e aquisi o de vocabul rio caracter
90. a t cnica ou estrat gia mais importante para usar quando se ensina uma nova l ngua As crian as observam escutam copiam e aprendem Fa a isso frequentemente BALLOONS 1998 p VI Nesta resposta emerge a concep o de ensino expl cito de vocabul rio e o interesse em que sejam consideradas pelo professor caracter sticas da crian a pequena que deve ouvir e repetir falas do professor Este profissional orientado a agir como um animador A concep o impl cita de crian a de um ser manipul vel pois n o h refer ncia a est mulos para pensar mas sim ao treino de habilidades de mem ria que produzam resultados r pidos na aquisi o de vocabul rio em circunst ncias restritas aos modelos apresentados E f cil de conseguir a aten o de uma crian a mas como eu mantenho a aten o ao longo da aula de ingl s Planeje uma variedade de atividades que pratiquem o vocabul rio e as senten as alvo M sicas atividades TPR cart es de gravuras jogos que promovam conversa es pedir para as crian as que respondam perguntas enquanto eles recortam e colam fazer coisas relacionadas ao tema que voc est trabalhando pedir as crian as para ouvir e seguir dire es pantomimar e executar a es s o todas boas formas de manter a aten o da crian a Mude de atividades ao menos a cada tr s ou cinco minutos mantendo o ritmo da aula r pido BALLOONS 1998 p VI Mais uma vez eviden
91. a water A4gua cage gaiola abragar love amar feed alimentar 142 N da UNIDADES Unida TEMATICAS de PROPOSTAS Objetivos de Linguagem Palavras chave Vocabulario estendido A es 5 Roupas de todo Rever o tempo presente dia preposi es possessivos propriedade desejos shirt camisa shoes sapato jacket jaqueta pants cal as pajamas pijama pink rosa triangle tri ngulo shorts short socks meias hat chap u skirt saia uniform uniforme five cinco sweater blus o too tamb m undershirt camiseta camisa de baixo sing cantar wake up acordar wash your face lavar seu rosto get dressed vestir se put on colocar take off tirar hang up dependurar turn around virar se 6 E uma festa Responder quest es com what how many usar negativas express desejos lemonade limonada pizza pizza cake bolo ice cream sorvete fruit fruta apple ma banana orange laranja orange juice suco de laranja party festa food comida happy birthday feliz anivers rio favorite favorito present presente balloon bal o party hat chap u de festa napkin guardanapo sandwich sandu che ice cream cone sorvete de casquinha hot dog cachorro quente hungry fome thirsty sede cup copo plate prato spoon colher knife faca fork garfo rectangle ret ngulo si
92. a de aula Martins Cestaro 1997 O professor deixa de ocupar o papel principal no processo ensino aprendizagem de detentor do conhecimento para assumir o papel de orientador facilitador organizador das atividades de classe Um outro fator relevante e facilitador da aprendizagem a atmosfera que reina na classe e esta depende em grande parte do professor Ele precisa ser caloroso sens vel tolerante paciente e flex vel a fim de que possa inspirar confian a e respeito Robinett apud Bogaards 1991 Estes fatores contribuiriam para baixar o filtro afetivo como diz Krashen 1982 favorecendo portanto a aprendizagem Fonte Adaptado de s ntese realizada por Cestaro 1999 29 1 3 3 1 Abordagens tradicionais e comunicativas de ensino de l nguas alguns princ pios que as caracterizam As abordagens tradicionais de ensino de l nguas davam prioridade compet ncia gramatical como sendo alicerces da profici ncia ling stica Baseavam se na convic o de que era poss vel aprender gram tica por meio de instru o direta e de uma metodologia calcada na pr tica repetitiva de modelos mec nicos Acreditava se que o aprendizado de l nguas compreendia compila o de um grande acervo de senten as e modelos gramaticais e aprendia se a produzi lo com precis o e rapidez ao vivenciar a situa o apropriada RICHARDS 2006 Uma vez que um comando b sico da l ngua estrangeira tivesse sido esta
93. a l ngua padr o o que poderia na interpreta o de autores como os acima citados certificar que todos ao falar podem n o saber tudo mas j sabem muito E Possenti destaca Se entendermos dessa forma o que seja saber uma l ngua podemos dizer com absoluta consci ncia de estarmos dizendo a maior das verdades que a escola de fato n o ensina l ngua materna a nenhum aluno pode ensinar uma l ngua estrangeira dependendo da metodologia escolhida Se as l nguas e dialetos s o complexos e se os falantes os conhecem j que os falam ent o os falantes inclusive os alunos em in cio de escolariza o t m conhecimento de uma estrutura complexa POSSENTI 1996 p p 31 32 Assim no ensino de l ngua materna pertinente que os professores reconhe am que est o trabalhando com estudantes que por falarem a l ngua j sabem muito sobre ela e portanto sua fun o ensinar o que eles ainda n o sabem procedimento que se diferencia do ensino de l ngua estrangeira a alunos que ainda n o falam tal l ngua Atentando por m para o fato de que a concep o de ensino da l ngua materna ou estrangeira exclusivamente como instrumento de comunica o restringe suas possibilidades como experi ncia de identifica o social e cultural caso seja postulado que os significados sejam externos aos indiv duos Atrav s principalmente do trabalho dos professores de l ngua estrangeira a escola pode proporcionar ao aluno
94. a palavra seria ser capaz de reconhecer ou relembrar uma palavra ou seu significado O fato que a aquisi o de vocabul rio frequentemente avaliada nos estudos da rea comensurando porcentagens de novas palavras nas quais os sujeitos puderam reconhecer relembrar ou prover defini es sin nimos ou tradu es Vermeer 2001 p 218 demonstra concordar com esta id ia ao afirmar que A pesquisa de aquisi o de L2 tem tipicamente medido extens o do vocabul rio i e quantas palavras eles sabem ao inv s de profundidade qu o bem eles sabem estas palavras Esta autora analisa conclus es de pesquisadores interessados no assunto vocabul rio revelando que o conhecimento de palavras multidimensional e envolve outros tipos de conhecimento Segundo ela as palavras por vezes s o representadas como n s em uma rede e estes n s podem se interconectar em diferentes dimens es tematicamente fonologicamente morfologicamente conceitualmente ou sociolingiiisticamente A profundidade do vocabul rio vai depender da densidade da rede que rodeia a palavra VERMEER 2001 Nassaji 2004 ao estudar o relacionamento entre a profundidade de conhecimento de vocabul rio e o uso e o sucesso de estrat gias de infer ncia dos aprendizes de L2 exp e a distin o entre duas dimens es de conhecimento de vocabul rio presentes em pesquisas sobre esta aprendizagem a profundidade de conhecimento e tamanho tem sido usado par
95. a se referir qualidade do conhecimento lexical ou qu o bem um aprendiz conhece uma palavra b extens o de conhecimento para se referir a quantidade ou n mero de palavras que os aprendizes conhecem em um determinado n vel ou profici ncia de linguagem denominado extens o de conhecimento de vocabul rio Pesquisadores notaram a complexidade e a m ltipla dimensionalidade do conhecimento de uma palavra e sugerem que conhecer bem uma palavra deve significar mais do que conhecer seus significados individuais em contextos particulares Muitos tipos de conhecimento s o associados com a palavra que o aprendiz precisa conhecer como pron ncia escrita registro estil stica tra os morfol gicos al m das rela es sint ticas e sem nticas da palavra com outras palavras da l ngua incluindo significados colocacionais e conhecimento da anton mia sinon mia e hipon mia NASSAJI 2004 A aquisi o de um novo item lexical um processo complexo como afirma Richards 1976 Ele tamb m enfatiza que envolve descoberta sobre a freqii ncia de um item usado na fala e na escrita os usos funcionais e situacionais seu comportamento sint tico sua forma 50 subjacente e as formas que podem ser derivadas desta a rede de associa es feitas entre este e outros itens suas caracter sticas sem nticas e significados associados com o item Na mesma linha de argumenta o Jiang 2000 chama aten o para diverg ncias na n
96. a suposi o de que as diferen as entre crian a e adulto na obten o m xima s o devidas a mudan as na estrutura neuronal do c rebro ao ficar mais velho Estudos referentes idade para come ar a aprender uma segunda l ngua t m sido considerados um dos principais fatores de progn stico do n vel de sotaque estrangeiro de 96 acordo com estudos de Gallardo del Puerto Garc a Lecumberri amp Cenoz Iragui 2005 Estes autores elaboram uma sintese de pesquisas que aponta Scovel citando a pesquisa publicada em 1969 reportou sobre a incapacidade de aprendizes que iniciam mais tarde a adquirir uma lingua estrangeira sem sotaque de estrangeiro postulando a exist ncia de um periodo critico Alguns pesquisadores acreditam que o per odo cr tico termina na puberdade 1 Scovel citando a pesquisa publicada em 1969 como outros julga ser mais cedo coincidindo com a posi o de Flege citando a pesquisa publicada em 1991 que considera a completude da aquisi o fon tica da l ngua materna mais ou menos aos seis anos Diversos estudos t m contestado esta vis o sugerindo que a evid ncia existente nem sustenta o fato de que aprendizes mais novos adquiram a fonologia da L2 melhor citando a pesquisa publicada em SINGLETON amp RYAN 2004 nem que a aquisi o sempre livre de sotaques antes do per odo cr tico e com sotaque depois PISKE et al citando a pesquisa publicada em 2001 Outros exp
97. abilidades de l ngua O conhecimento do vocabul rio permite o uso da l ngua o uso da l ngua permite o aumento do conhecimento do vocabul rio o conhecimento do mundo permite o aumento do conhecimento do vocabul rio e do uso da l ngua e assim por diante NATION amp WARING 1997 2 2 Vocabul rio o que significa conhecer uma palavra O conhecimento de vocabul rio n o se reduz ao n mero de palavras desconhecidas ao aluno assim como n o se at m a quest es relativas ao conhecimento e compreens o de um conceito pois estes aspectos n o s o suficientes assim como a percep o da palavra como uma unidade portadora de significado tanto quanto entend la como uma unidade de apoio para atribui o de significado De um ponto de vista representacional a quest o O que quer dizer aprender uma palavra n o recebeu aten o da forma que deveria segundo Jiang 2000 e devido a isto h uma falta de conceitua o de compet ncia lexical amplamente aceita por parte de estudiosos na rea Continua sua argumenta o expondo que uma forma simples e bastante utilizada de 2 AM ah te E Palavras acad micas ocorrem normalmente em textos acad micos e que est o entre as duas mil palavras freq entes do ingl s 3 Z 2 Ps 2 Palavras t cnicas vocabul rio espec fico de diferentes reas Existem menos de mil palavras mas assuntos como bot nica e anatomia podem ter mais 49 definir aquisi o de um
98. abordagens somente o contexto e instru o por estrat gia delimitadas por Coady 1997 Assim sendo na primeira posi o a aquisi o de vocabul rio incidental e somente o contexto necess rio e suficiente para a 59 m aquisi o de vocabul rio O mesmo n o visto como o alvo da aten o que estaria geralmente na mensagem comunicada De acordo com Zilles se a quantidade de vocabul rio pequena em tais mensagens um aprendizado consider vel de vocabul rio pode acontecer mesmo que a aten o do aprendiz n o esteja direcionada para tal aprendizado Esta teoria est baseada na teoria do insumo do aprendizado de l nguas de Krashen em que um item ling stico ser adquirido quando o sujeito estiver em contato com insumo compreens vel tal como a leitura de n vel i n vel em que o sujeito se encontra 1 A segunda posi o tamb m via leitura mas unida s estrat gias tarefas argumentando que a combina o da leitura de um texto com tarefas enfatiza o vocabul rio podendo assim aumentar as chances de aquisi o de novas palavras No ensino expl cito o vocabul rio o foco do aprendizado ele pode ser apresentado dentro de um contexto ou isoladamente As abordagens de desenvolvimento mais instru o expl cita e atividades em sala de aula citadas por Coady est o ligadas a este tipo de ensino entretanto Zilles salienta a posi o de S kmen 1997 que prop e a combina o da infer ncia c
99. ada do signo palavra artificial grande parte determinada pela posi o espacial dos objetos experimentais puramente sincr tica forma o como resultado da contigiiidade do tempo ou no espa o dos elementos isolados ou pelo fato de serem inseridos em alguma rela o mais complexa por sua percep o imediata 3 Elementos tirados do grupo ou amontoados diferentes a imagem sincr tica assenta se em uma base mais complexa Os elementos recombinados n o apresentam elos intr nsecos mas ao tentar dar significado a uma palavra nova a crian a o faz em duas fases numa opera o mais elaborada ainda que permane a em agrega o de amontoados PENSAMEN TO POR COMPLEXOS os objetos isolados associam se na mente da crian a devido s impress es subjetivas da crian a mas tamb m devido s rela es que de fato existem entre os objetos No esfor o de encontrar o que designa a palavra sem sentido re ne objetos por 1 Complexo Associativo o objeto que for apresentado primeiramente crian a com seu nome vis vel constitui o n cleo do grupo a ser constitu do Ao construir um complexo associativo a crian a pode acrescentar ao objeto nuclear um bloco que tenha a mesma cor um outro que se assemelhe ao n cleo pela forma ou a qualquer outro atributo que eventualmente lhe chame a aten o passando a denominar pelo nome de fam lia comum A palavra deixa de ser nome pr prio de um objeto isolado pa
100. adas Esta autora se ap ia em Schmitt para sugerir 61 estrat gias que auxiliem as crian as na escolha do conte do correspondente a seu estilo de aprendizagem individual No caso dos aprendizes n o adotarem o uso de estrat gias automaticamente o treinamento expl cito pode ser til Diante disso a autora tra a princ pios gerais para ajudar as crian as a aprender CAMERON 2001 p 94 Os professores podem modelar o uso de estrat gias e chamar a aten o das crian as explicitamente para os aspectos do uso das estrat gias Por exemplo os professores podem mostrar como achar dicas do significado de uma palavra nova em uma figura ou em outras palavras na mesma frase os professores podem ensinar as sub habilidades necess rias para fazer uso de estrat gias Por exemplo para usar um dicion rio eficientemente preciso conhecimento da ordem alfab tica e muita pr tica atividades de sala de aula podem incluir oportunidades estruturadas para o uso de estrat gias Por exemplo ao ler uma hist ria os professores podem explicitamente encorajar a predi o dos significados de novas palavras o uso independente de estrat gias pode ser ensaiado nas salas de aula Por exemplo as crian as podem ser ajudadas a preparar listas de palavras que elas queiram aprender de uma li o Podem tamb m ser mostradas formas de aprender a partir de listas e mais tarde as crian as podem ser colocadas em pares para testar uma
101. ades dessas na escolha de seu conte do e prepara o de metodologias e atividades Por se tratar de material destinado a crian as em fase pr escolar o fator idade aparece como um dos pontos relevantes a ser contemplado nesta pesquisa 3 2 O ensino de ingl s para crian as pequenas o fator idade Quest es relativas ao fator idade t m objetivado estudos acad micos de especialistas em diversas reas voltados aquisi o da linguagem Tamb m est o presentes posicionamentos em reportagens e ou propagandas que podem ser encontradas na m dia principalmente ao abordar o assunto de quando iniciar esta pr tica Cito alguns extratos Toda crian a de at sete anos tem uma vasta capacidade de aprender idiomas e literalmente absorve tudo o que lhe ensinado sem filtros ou resist ncias aprendendo inclusive infelizmente erros de pron ncia e v cios de linguagem que a tia do ingl s pode nem saber que possui Al m disso a falta de uma metodologia estruturada com exerc cios espec ficos para cada fase ou idade da crian a pode levar a aulas sem objetivo e sem continuidade conseq entemente sem o aprendizado natural adequado fase infantil Todo profissional da rea de ensino sabe que dif cil fazer um aluno desaprender algo que ele j incorporou para reaprend lo de forma correta quase uma miss o imposs vel Se uma crian a aprende uma pron ncia errada ou um v cio de linguagem prov vel
102. ado em um curso apresenta benef cios consider veis na opini o de Nation 2003 independentemente da abordagem adotada no ensino de idiomas De igual import ncia a escolha do vocabul rio a ser enfocado 2 1 2 Palavras de alta e baixa fregii ncia aten o a seu conhecimento Nation 2003 salienta que algumas palavras ocorrem com maior frequ ncia do que outras merecendo por isso maior aten o A se situa uma quest o crucial na aplica o dos resultados de estudo de frequ ncia qual seja decidir onde se encontra o ponto de cis o entre o vocabul rio que merece e o que n o merece dedica o As palavras de alta freqii ncia formam um pequeno grupo mas s o suficientes para constituir o objetivo a ser atingido em um curso de dois a tr s anos de dura o Por serem freqiientes e apresentarem vasta abrang ncia para um grupo pequeno de palavras deveriam receber aten o direta tanto de professores como de alunos no entender de Nation 2003 O autor acrescenta que n o faz sentido dedicar aten o a outras palavras se as palavras de alta frequ ncia ainda n o s o conhecidas Na l ngua inglesa as palavras de alta frequ ncia s o compostas de aproximadamente 2000 fam lias de palavras incluem a maior parte das 176 palavras funcionais palavras que n o s o substantivos verbos adjetivos ou adv rbios bem como palavras de conte do como help day e outras Essas 2000 palavras de alta frequ ncia podem corresponde
103. ador arm bra o hand m o house casa table mesa sleep dormir eat comer drink beber run correr love amar TOTAL 100 Fonte Balloons Livro do Professor 146 As propostas do livro n o chegam a corresponder proposi o de Jiang 2000 de que a integra o de diferentes tipos de informa es em entradas lexicais requer exposi o linguagem extensiva e altamente contextualizada e que com input altamente contextualizado uma crian a capaz de extrair as informa es sem nticas sint ticas e morfol gicas enquanto se torna familiarizada com a forma da palavra Mas os autores do Balloons oferecem a oportunidade aos estudantes de encontrar voc bulos trabalhados em unidades anteriores Inseridas em novas senten as eles s o repetidos junto a novas palavras e portanto em novos contextos mesmo que as atividades se constituam em modelos a serem seguidos especialmente por meio de substitui es ou repeti es de palavras ouvidas do professor Importante tamb m salientar que essas palavras previstas para serem revistas somam cem 100 ao longo das unidades do livro Estas podem ser consideradas como acr scimo s 147 demais mesmo que j tenham sido focalizadas mas que ainda constituem objetivos das unidades e que portanto somadas aos duzentos e cinqiienta e sete 257 voc bulos previstos para serem ensinados atrav s do uso do livro did tico totalizam no m nimo trezentos e c
104. adr es inerentes aos sistemas simb licos da cultura sua linguagem e modos de discurso Id ias como essas est o inerentes nos processos de ensinar e aprender em todos os n veis de escolaridade e recebem no presente texto um realce espec fico ao ter o livro did tico com objeto de estudo para a pesquisa e como recurso no ensino de l ngua estrangeira para crian as pequenas imersas no contexto pol tico social e afetivo de suas fam lias sua comunidade sua s institui es escolar es Na educa o infantil tais id ias encontram respaldo pol tico com o que destacado no texto do Parecer CEB CNE n 022 98 Crian as pequenas s o seres humanos portadores de todas as melhores potencialidades da esp cie inteligentes curiosas animadas brincalhonas em busca de relacionamentos gratificantes pois descobertas entendimento afeto amor brincadeira bom humor e seguran a trazem bem estar e felicidade tagarelas desvendando todos os sentidos e significados das m ltiplas linguagens de comunica o por onde a vida se explica 1 2 ES ros SET H crian as que a partir de dois anos de idade freq entam mais de uma institui o educacional como escolas de l ngua estrangeira escolas de dan as escolas infantis para forma o geral academias de esportes entre outras Podendo em alguns casos estarem todas estas atividades dissociadas em uma mesma institui o de ensino 38 inquietas pois tudo
105. agero nas implica es pr ticas dos efeitos da idade na aprendizagem de uma segunda l ngua Ela considera como outros autores que ensinar uma l ngua estrangeira n o produzir clones de falantes nativos ainda que aceitemos trangiiilamente a id ia de falante nativo ideal SIM ES 2004 p 11 Opini o que evidencia pontos comuns resposta de Spada 2004 em entrevista Revista Virtual de Estudos da Linguagem ReVEL sobre o ensino de l ngua estrangeira Para essa professora se o objetivo de aprender e ensinar uma l ngua estrangeira obter o mais alto n vel de habilidade na segunda l ngua no qual um falante de segunda l ngua se torne igual ao falante nativo h sustenta o para o argumento de quanto mais cedo melhor Ela cita que 94 na literatura encontrado apoio sobre a Hip tese do Per odo Cr tico baseada no princ pio de que fatores biol gicos e maturacionais limitam a capacidade de aprendizagem de l nguas depois de uma determinada idade Destaca entretanto que alcan ar a flu ncia de uma l ngua estrangeira em um n vel de falante nativo n o o objetivo de todos os alunos em todos os contextos Na verdade a maioria dos aprendizes de l ngua estrangeira est principalmente interessada em obter uma habilidade b sica de comunica o na l ngua estrangeira porque a sua l ngua materna continuar sendo a sua l ngua principal Nesses casos pode ser mais eficiente come ar o ap
106. ais No livro Balloons s o trabalhados de forma t cita voc bulos de maneira expl cita predominantemente Embora esta assertiva pare a conter incoer ncia exatamente assim que ocorre t cita porque a apresenta o e fixa o do voc bulo n o ocorrem em lista de palavras ou trabalhadas isoladamente Supostamente a palavra apresentada dentro de um contexto significativo mas o tratamento dado em todos os passos relativos aquisi o do vocabul rio corresponde ao procedimento explicito de repeti o de palavras em frases sem que se identifique o significado atribu do pela crian a ou que essa palavra emergisse da comunica o espont nea do aluno imerso numa atividade que lhe permita express o natural 5 3 4 Oportunidades de retomada de vocabul rio em Balloons H um planejamento em cada unidade a partir da Unidade 2 de reciclagem de vocabul rio A s o listados voc bulos a serem trabalhados em novas combina es com outras palavras permitindo crian a mais uma vez utiliz los e memoriz los Figura 17 Propostas de revis o do vocabul rio N UNIDADES Vocabul rio revisado N de TEM TICAS palavras 1 Minha sala de aula 2 Aqui estou eu girl menina boy menino thank you obrigado stand up 09 levantar se sit down sentar se clap aplaudir put colocar dance dan ar draw desenhar 3 Nossas fam lias book livro box caixa hello
107. alho com os sentidos Estrat gias de aprendizagem Interdisciplinariedade PARTE 4 Como sao sugeridas as atividades Aprendizagem cooperativa gt Artes plasticas gt Sao sugeridas atividades como Conversas informais e ou discussdes gt Culin ria gt Dicionario gt Ditados gt Sao sugeridos da seguinte forma Dramatiza es gt As dramatiza es s o sugeridas da seguinte forma Entrevistas gt Escrita gt Ginastica gt Informatica gt Jogos gt Leitura de historias gt Livros gt Mimicas gt Musicas gt Objetos gt Rimas gt Tarefas de casa gt TPR gt Traducoes gt 172 Foram sugeridas atividades que n o fa am parte do quadro acima De que formas s o apresentadas e caracterizadas as seguintes especifica es Di logos repetidos gt Express o falada espont nea gt Utiliza o de espa os gt Estere tipos gt Cuidado com rela o a diferen as culturais gt Recursos visuais gt Express o corporal gt Aulas fora da sala de aula gt Matematica gt Fon tica gt Ci ncias gt e Estudos Sociais gt S o trabalhadas atividades como Trabalho com os sentidos gt e Estrat gias de aprendizagem Interdisciplinariedade gt PARTE 5 Existe express o expl cita de como a
108. am cantam e dan am Livro do Professor 1999 p 3 a s rie apresenta o palha o Puffy como personagem para atingir seu principal foco o vocabul rio O Puffy acompanhar as crian as durante todo o ano Ele n o uma figura meramente decorativa nas p ginas do livro ele uma personagem atuante e alegre Todo mundo sabe que o palha o de circo uma personagem que traz muita alegria s crian as Livro do Professor 1999 p 3 Da s rie ajudar crian as pequenas a construir s lidas habilidades de escuta e fala em ingl s tendo as interagindo com personagens animados e am veis em situa es da vida real do dia a dia Estudo do vocabul rio As atividades que seguem a abertura de cada unidade objetivam refor ar o vocabul rio representado em contextos diferentes e por novas pr ticas Livro do Professor 1999 p 4 P ginas ilustradas como parte de uma hist ria infantil seguidas de atividades diferenciadas centradas em itens individuais de vocabul rio Conforme expresso no manual do professor a cena introduz estruturas de discurso e algum vocabul rio em um ambiente conversacional que expandido na parte 2 tamb m introduz ora es e express es teis Parte 2 consiste de duas p ginas que introduzem novo vocabul rio relacionado ao tema da unidade 177 Concep es de ensino Atividades caracterizadas por um processo de desenvolvimento inte
109. am lia Para essa autora a qualifica o dos professores e de outros profissionais que atuam nas institui es de educa o infantil s s o poss veis pela constru o coletiva e reconstru o pessoal de sentidos significados e valores referentes a uma filosofia de educa o infantil Afirma ela que o caminho mais seguro para a democratiza o da educa o infantil a constru o partilhada de novas formas de entender o desenvolvimento da crian a e dos educadores autores que s o de uma nova auto imagem e de uma profiss o Desta forma espa os de reflex o onde os professores possam considerar a dimens o intelectual e os aspectos socioculturais e morais inerentes proposta de constru o do conhecimento humano no entender de Vasconcellos 2001 adquirem valor favorecendo a an lise das prescri es legislativas de modo a que venha embasar projetos pedag gicos O reconhecimento da educa o infantil como parte importante do desenvolvimento educacional assim como o conhecimento de propostas te ricas relacionadas ao desenvolvimento infantil seria uma das raz es para conseqiiente mudan a na vis o assistencialista encontrada no passado adotando uma concep o que prioriza a crian a como sujeito da educa o considerando que a inf ncia tem valor em si mesma Assim diferentes percep es quanto ao contexto a ser trabalhado bem como o reconhecimento das creches e pr escolas como parte do sistema educacional aca
110. am os defensores da abordagem direta primeiras fases da MAV As imagens constituem o ponto de partida da explica o n o o suporte principal da comunica o A imagem desempenha o papel de estimuladora verbal e provocadora Galisson 1980 e n o mais de facilitadora sem ntica como ocorria nas metodologias anteriores Procuraram integrar a pragm tica utilizando as no es de atos de fala como modo de classifica o das formas ling sticas no que diz respeito grada o apresenta o e ao reemprego A no o de atos de fala Searle e Austin corresponde a o desempenhada pela fala e o seu funcionamento pragm tico exprimir um desejo desculpar se pedir permiss o etc Recursos did ticos Nas duas primeiras fases da MAV professor e do manual na terceira fase imagens em r plicas gravuras etc Rela o professor aluno Na MAV classificada de terceira gera o a rela o professor aluno mais interativa que nas duas fases anteriores O professor evita corrigir os erros dos alunos durante a primeira repeti o Em seguida come a o trabalho de corre o fon tica at a fase de memoriza o O professor corrige discretamente a entona o o ritmo o sotaque etc Germain 1993 O objetivo das avalia es medir o dom nio da compet ncia ling stica e de comunica o assim como a criatividade CARACTERISTICAS CRITICAS Metodologia comunicativa Princ pios fundamentais cen
111. amatize the drill TEACHER CHILDREN Ws tennis rackets ccc s cece It s a tennis racket Isa baseball unasa cenas aoiz It s a baseball THs cr bathing sUih ae eese nessas It s a bathing suit XXX XXX Mt WESHING seas aaee cena I m washing 2 Simple Question and Answer Touch the object or picture Notice the gradation from the simple to the more complex in these questions a TEACHER OR GROUP LEADER CHILD Is this a tennis racket Yes it s a tennis racket Is this a baseball Yes it s a baseball XXX XXX Is this a tennis racket or a baseball Bins oman neers Hs a tennis racket XXX XXX MERCH PISO aos a crescia a s wees lts a tennis racket XXX XXX Is this a tennis racket No it s not a tennis racket It s ap XXX XXX Answer with yes Do you have a tennis racket Yes have a tennis racket XXX XXX Answer with no Do you have a tennis racket hunsa No don t have a tennis racket XXX XXX Answer with no and add a sentence Do you have a tennis PIEKSI coisas bed tk No I don t have a tennis racket have a baseball don t play tennis Anexo 5 Extrato de atividade proposta no Balloons Warm Up To listen to and follow directions To introduce oneself and exchange greetings To make polite requests Vocabulary hello classroom teacher boy girl Actions st
112. amente palavras chave da unidade Entretanto pertinente ressaltar que uma atividade que favorece extrapolar atividades restritas s gravuras do livro did tico trazendo a colabora o de outras pessoas ligadas fam lia e ao contexto extra classe 2 Outro exemplo encontrado na parte introdut ria das Unidades nas atividades relativas se o Conex es de fam lia Na Unidade 1 Convide as crian as a desenhar uma gravura de alguma coisa sobre a sala de aula Pe a a elas para compartilhar suas gravuras com seus pais e dizer a eles os nomes em ingl s das pessoas e das coisas na figura BALLOONS 1998 T1B Na Unidade 2 Pe a s crian as para mostrar para membros da fam lia como usar os cart es com gravuras da p gina 15 para jogar o jogo da mem ria Convide os a ensinar algu m em casa as palavras em ingl s e jogar com eles BALLOONS 1998 T2B Na Unidade 3 Convide as crian as a desenhar gravuras da sua pr pria fam lia fazendo alguma coisa junto em casa Sugira que eles levem a gravura para casa mostrem na para seus pais e digam os nomes em ingl s para alguns dos membros da fam lia e atividades na gravura BALLOONS 1998 T3B Na Unidade 4 As crian as podem mostrar aos membros da fam lia figura da loja de animais na p gina 33 e dizer os nomes e as cores dos animais em ingl s Eles podem tamb m dizer que animais eles querem BALLOONS 1998 T4B
113. ameron 2001 As crian as passam por um per odo de r pido crescimento de vocabul rio quando come am a nomear na intera o com o mundo sua volta H uma coincid ncia interessante no tempo entre aprender a apontar e o crescimento na taxa de aquisi o de substantivos para nomear objetos como se apontar e nomear se refor assem mutuamente ao habilitar as crian as a conseguir ajuda dos adultos para rotular o mundo sua volta para elas A aquisi o de significado de palavras leva mais tempo que a forma falada das palavras e as crian as usam as palavras em 54 seu discurso bem antes que as tenham compreendido totalmente CAMERON 2001 Esse tema voltar a ser focalizado com maior nfase no pr ximo cap tulo Esta autora com base nas considera es de Vygotsky atenta para o fato de que o significado atribu do pelas crian as pode diferenciar se dos atribu dos pelos adultos Estudos na rea ling stica informam que h uma distin o entre significado de uma palavra ou express o e o seu referente o objeto que designa Assim Vygotsky sublinha que pode haver um significado e diversos referentes ou significados diferentes e um nico referente VYGOTSKY 1991 p 63 A partir da argumenta que as palavras da crian a e do adulto podem coincidir quanto aos seus referentes mas n o necessariamente quanto aos seus significados Exp e resultados de estudos que mostram que um conceito se forma n o apenas pela
114. and up sit down jump clap stop OQ USING THE BOOK Point to the picture and ask children to listen point and repeat This is a classroom This is a teacher Point to each boy Model how you point Ask children to listen point and repeat This is a boy This is a boy Hello boys Point to each girl and ask children to listen point and repeat This is a girl This is a girl This is a girl Hello girls Point to a boy Is this a boy or a girl Model the response It s a boy Is this a boy or a girl Point to a girl Is this a boy or a girl Model the response It s a girl Is this a boy or a girl Ask children to listen and repeat Hello boys and girls TEACHER TALK e CHILDREN S RESPONSE BEFORE THE BOOK Creating Interest You may want to use Sunny Bunny to introduce the conversation Let the puppet look at you and say Hello My name is Sunny Bunny What s your name Point to yourself and say My name is Use the puppet to repeat this conver sation with a few children Ask children to stand up point to themselves and say My name is child s name Model the language by saying the sentence using the child s name and asking the child to repeat it after you Look at the picture listen point and repeat This is a classroom This is a teacher Listen point and repeat This is a boy This is a boy Hello boys Listen point and repeat This is a girl This is a girl This is a girl H
115. ando com estudos de DeKeyser 2000 No entanto as autoras atentam para a metodologia utilizada com alunos mais novos que nas circunst ncias por elas estudadas embora a inten o seja de utilizar situa es naturais a fim de induzir a aprendizagem impl cita da l ngua n o h contato suficientemente intenso com a LE para que os mecanismos de aprendizagem sejam desencadeados Assim as condi es de aprendizagem oferecidas na escola s o mais favor veis para alunos com maior idade e desenvolvimento cognitivo e concluem Com todos esses dados seria uma irresponsabilidade voltar a deixar toda a carga da aprendizagem do idioma na suposta capacidade das crian as pequenas que s o como esponjas porque uma esponja sem gua pouco pode absorver MUNOZ et al 2003 p 11 Referindo se s vantagens de come ar a aprendizagem de l nguas estrangeiras cedo Cameron 2001 ainda que n o mencione o trabalho das autoras acima citadas pondera na mesma perspectiva apontada por Mu oz et al 2003 quanto ao alarde acerca dos benef cios de aprender uma LE nos primeiros anos e julga necess rias maiores evid ncias quanto comprova o de tais aclama es Segundo ela n o foi atingido o sucesso esperado com a inclus o do ensino de LE no in cio da escolariza o no Reino Unido Em seu retrospecto foi questionada a forma com que foi implementada e principalmente a desaten o no planejamento com rela o aos n veis mais altos d
116. anguage vocabulary instruction In COADY James amp HUCKIN Thomas Eds Second language vocabulary acquisition a rationale for pedagogy Cambridge Cambridge University Press 1997 http occawlonline pearsoned com bookbind pubbooks balloons chapter0 deluxe html http portal mec gov br cne http veja abril uol com br idade educacao 250401 p 120 html ANEXOS Anexo 1 Question rio para an lise explorat ria dos livros did ticos 170 RESUMOS DOS LIVROS DIDATICOS Descri o LIVRO AUTOR SERIE IDADES A QUE SE DEDICAM SEMESTRAL ANUAL QUANTOS NUMEROS COMPOEM A SERIE PRE O MATERIAIS DID TICOS EXISTENTES DA MESMA S RIE DO LIVRO DID TICO COLORIDO PRETO amp BRANCO TIPO DE LETRA Pontua es do resumo discursivas OBJETIVO DA S RIE OU DO LIVRO PERSONAGEM PRINGIPAL FUN O DO PERSONAGEM PRINCIPAL PRINCIPAIS FOGOS DO LIVRO vocabul rio COMO CARACTERIZADA A L NGUA INGLESA PRESENTE NO LIVRO Americana inglesa quest es culturais QUAL A ESTRUTURA DO LIVRO QUE TIPOS DE ATIVIDADES S O SUGERIDAS NOS LIVROS QUAL A ESTRUTURA DA SERIE QUAL O CONTE DO DO LIVRO DO PROFESSOR Guia sugest es m sicas objetivos EXISTE ALGUM DIFERENCIAL NO LIVRO QUE CHAME ATEN O E IMPORTANTE DE SER MENCIONADO Ex Ele escrito em portugu s O livro do professor em portugu s CURIOSIDADES PARTE 1 Quais as passagens do texto do livro do professor nesta s rie q
117. anos podem inicialmente n o falar em voz alta Elas ficam em sil ncio de seis meses a um ano conforme os autores Em sua explica o dizem que freqiientemente quando as crian as come am o pr ximo ano de aula de ingl s elas s o capazes de falar na nova l ngua No primeiro ano as crian as pequenas podem absorver a l ngua ao inv s de produzir O conselho dos autores para os professores nesse caso de que n o pressionem as crian as a falar se eles n o estiverem prontos pois o sil ncio delas uma parte do processo de aprender uma l ngua Tais recomenda es s o acrescidas da sugest o de que se avaliem as crian as que n o produzem considerando a forma com que elas joguem ou seguem dire es entretanto n o h nestas prescri es respaldo te rico expl cito A atividade n mero 2 do aquecimento utiliza um quadro demonstrando de um lado as falas do professor de outro as respostas das crian as Nesta atividade utilizado o livro do aluno em que poss vel visualizar a gravura de p gina inteira de uma sala de aula Anexo 3 A pedido que o professor aponte a figura e pe a que as crian as escutem apontem e repitam This is a classroom This is a teacher This is a boy Hello boys This is a girl Hello girls Depois o professor aponta para um menino e diz Is this a boy or a girl e j modula a resposta que deve ser repetida pelas crian as It s a boy A pergunta feita outra vez mas 127 agora apontand
118. aprender Lembrando Vermeer 2001 mais uma vez associo a informa o de que o conhecimento de palavras multidimensional e envolve outros tipos de conhecimento Destaca esta autora que a profundidade do vocabul rio vai depender da densidade da rede que rodeia a palavra e por vezes esta representada como n s em uma rede e estes n s podem se interconectar em diferentes dimens es tematicamente fonologicamente morfologicamente conceitualmente ou sociolingiiisticamente VERMEER 2001 Para quem inicia aprendizagem de uma l ngua estrangeira precocemente importante o reaparecimento das palavras em um livro texto ao longo de unidades e por v rios anos pois a reciclagem favorece essas sejam lembradas e revisadas de acordo com autores como Cameron 2001 Entretanto o alerta de Nation 2001 de que aprender a partir da repeti o n o depende somente do espa o de tempo entre as repeti es mas tamb m da natureza da repeti o merece ser lembrado 148 5 4 Balloons uma proposta de ensino de lingua 5 4 1 Conte dos e compet ncias As atividades encontradas no livro solicitam do aluno a produ o de conte dos semelhantes aos exemplos dados em cada tarefa formatados em contextos an logos num procedimento de repeti o de modelos sob orienta o do professor O di logo as conversas rimas e can es propostas no livro s o utilizadas como base para a produ o do aluno que prevista no livro para ocorrer
119. ar bil ngiies balanceados Os programas de l ngua estrangeira em compara o a educa o bilingiie tendem a tra ar objetivos menos ambiciosos e mais complexos Sua inten o expor jovens aprendizes a uma segunda lingua n o somente por raz es ling sticas mas para permitir o desenvolvimento de atitudes favor veis com rela o a l nguas e aprendizado de l nguas e ajud los a se tornar usu rios proficientes da l ngua estrangeira quando adultos Os programas de l ngua estrangeira precoce devotam quantidades muito limitadas de tempo curricular para a l ngua estrangeira de menos de lh por semana a pequenas se es di rias A outra importante diferen a com rela o quantidade e qualidade de insumo e intera o dispon veis para os aprendizes dentro e fora da sala de aula e o mais importante a qualidade do ensino Enquanto professores de programas de imers o s o usu rios proficientes em ambas as l nguas e o curr culo requer o foco principal no significado nos contextos de l ngua estrangeira a profici ncia dos professores e a metodologia apropriada para a idade variam grandemente A obten o dos objetivos outra diferen a n o se espera que aprendizes de l ngua estrangeira atinjam n veis de nativos da L2 na escola podendo esses objetivos ser bastante modestos Se toma como certo que crian as pequenas s o mais parecidas umas com as outras que adolescentes e adultos E esperado que elas sejam b
120. ar ou ver enquanto aprendizes mais velhos podem lidar com palavras e t picos mais abstratos e remotos com rela o sua experi ncia direta desenvolvimento de vocabul rio n o somente aprender mais palavras mas tamb m expandir e aprofundar tal conhecimento As crian as precisam encontr las repetidamente em novos contextos que ajudem a aumentar o que elas sabem sobre as palavras O ensino precisa portanto incluir a reciclagem das palavras palavras e conhecimento de palavras pode ser visto como ligados em redes de significado Encontrar uma palavra ativa a rede e proporciona suporte para a compreens o e para o aprendizado palavras de n vel b sico s o provavelmente mais apropriadas para crian as mais jovens enquanto crian as pequenas aprendem palavras como cole es crian as mais velhas fazem conex es entre palavras que aprendem assim como usam a organiza o paradigm tica de palavras e conceitos como uma ajuda no aprendizado de vocabul rio 2 5 Vocabul rio exposi es necess rias para aprender uma palavra Diferentes resultados de pesquisas t m sido obtidos quanto ao n mero de exposi es necess rias para aprender uma palavra Nation 1990 concluiu que s o necess rias de 05 a 16 exposi es para aprender uma palavra do contexto Cameron 2001 enfatiza a necessidade de recorr ncia das palavras em um livro texto n o s em uma unidade mas ao longo de unidades ou cap tulos n ve
121. ara o qual o material preparado o de crian as elaborando assim material levando em considera o suas caracter sticas A fundamenta o te rica expressa no manual do professor faz alus o ao atendimento de caracter sticas da crian a na faixa et ria a que se destina o livro did tico em foco Isso se d por exemplo ao justificar a escolha dos temas propostos que foram selecionados segundo 155 a familiaridade dos aprendizes e ao propor atividades l dicas art sticas e de conversa o utilizando fantoche Quando digo que o manual did tico faz alus o ao atendimento de caracter sticas da crian a considero que estes temas e atividades foram propostos pensando no aluno crian a e n o um aluno adulto que provavelmente teria outros interesses Tamb m se refere claramente a uma crian a que est iniciando sua socializa o em ambiente escolarizado Fa o essa ressalva porque na minha concep o que foi defendida ao longo deste relato a sugest o de atividades l dicas e dentro de temas familiares n o garantia de preocupa o com as caracter sticas das crian as Muitas vezes inclusive esses procedimentos podem mascarar a no o de l ngua e ensino impl cita Ap s analisar as atividades do livro em foco n o posso afirmar que se queira mascarar a no o de l ngua e ensino impl cita na filosofia por eles adotada Acredito que os procedimentos sugeridos s o coerentes proposta
122. as na sala de aula contrastava com as necess rias fora dela Os objetivos e a produ o das atividades foram ent o adaptados para que fossem relacionados s necessidades reais dos aprendizes tais como ler os hor rios dos nibus comprar ingressos para o cinema Afirma que embora o aspecto essencial de uma tarefa seja que os aprendizes tenham foco no significado do conte do e n o em sua forma o foco no significado n o suficiente para o desenvolvimento continuado da l ngua Essa autora tamb m aponta que a no o de real ou aut ntico deva ser analisada quando se trata de ensino de l nguas para crian as pequenas Faz essa indica o porque muitas crian as n o usam a l ngua estrangeira fora da sala de aula a n o ser quando usam computadores conversam com turistas em seu pa s etc ent o o uso que fazem dela espor dico nem sempre atendendo a uma necessidade de comunica o Sugere que haja uma congru ncia din mica em que se escolham atividades e conte do que sejam apropriados para a idade da crian a e sua experi ncia s cio cultural assim a l ngua vai crescer com as crian as Pondera que embora algum deste vocabul rio n o seja mais necess rio no futuro ser formada uma base til a ser usada tamb m pelo adulto j que o uso real da lingua para crian as n o bvio o vocabul rio que eles aprendem hoje pode n o ser mais necess rio da a um ano As considera es feitas neste cap tulo
123. ativa dos alunos fazendo uma correla o do desenvolvimento gramatical com a habilidade de comunica o dessa forma a gram tica n o ensinada como um t pico isolado mas normalmente origina se de uma tarefa comunicativa que gera conseq entemente uma necessidade ou itens 33 gramaticais especificos os alunos podem realizar uma tarefa e em seguida fazer uma reflex o sobre algumas caracter sticas ling sticas de seu desempenho criam a necessidade de comunica o intera o e negocia o de significados por meio da utiliza o de atividades como por exemplo resolu o de problemas compartilhamento de informa es e dramatiza es oferecem oportunidades tanto para aprendizado indutivo quanto para aprendizado dedutivo da gram tica utilizam conte dos que se relacionam diretamente vida e aos interesses dos alunos permitem que os alunos personalizem o aprendizado aplicando o que aprenderam sua pr pria vida OS materiais did ticos normalmente utilizam textos aut nticos para criar interesse e oferecer modelos v lidos de linguagem As abordagens de ensino de idiomas atualmente com base na vis o comunicativa de aprendizagem de l ngua segundo Jacobs e Farrell 2003 apresentam mudan as como 1 autonomia do aluno oferecer ao aluno maior poder de escolha de seu pr prio aprendizado e tanto em termos de conte do quanto aos processos de que pode dispor a utiliza o de pequeno
124. atribu ram mapeando a sele o e a proposta de exposi o do vocabul rio nas unidades do Balloons 5 3 1 3 Quest es de freq ncia quantidade e qualidade A maior parte das palavras focalizadas pelo livro analisado de alta freq ncia o que condiz com a posi o de Nation 2003 ao afirmar que palavras de alta freq ncia s o suficientes para constituir o objetivo a ser atingido em cursos com dois a tr s anos de dura o Ressalta que estas deveriam receber aten o direta tanto de professores como de alunos sem excluir o uso circunstancial de palavras de baixa freq ncia ainda que estas n o requeiram aten o repetida do professor dos alunos e no livro texto Entretanto no livro Balloons n o h evid ncias de que os professores sejam orientados a explicitar os significados das palavras e que proponham aos aprendizes exerc cios que os levem a pensar sobre os significados como sugerido por Nation 2001 ao trabalho com as palavras de alta freq ncia O vocabul rio estendido e o referente a a es apresentado nas unidades inclui por vezes palavras que parecem n o ter sentido para uso por crian as pequenas em sala de aula ou que possam ser usadas a curto ou m dio prazo por elas em seu cotidiano V rias palavras 144 estudadas servem apenas no contexto das frases formuladas pelos autores para atender as id ias inerentes as proposi es das Unidades de Estudos o que faz lembrar mais uma vez Cameron
125. autom tica usa mecanismos indiretos e at dedu o Assim atividades como memoriza es exerc cios repetitivos favorecem a fixa o atrav s do uso constante Tudo isto resulta nas formas de instru o tradicionais associacionistas que se coadunam com princ pios behavioristas o conhecimento resulta da a o do sujeito sobre o objeto A linguagem se desenvolve naturalmente nas crian as como as outras fun es biol gicas o ambiente contribui com as pessoas que falem uma l ngua A aprendizagem uma constru o da mente de cada indiv duo Adquirir uma l ngua consiste em estar no meio que contribui para que o sujeito fale uma l ngua Para isso aciona inconscientemente um mecanismo cerebral que cont m um conjunto de princ pios v lidos para todas as l nguas humanas Quando ouve amostras de uma l ngua seu c rebro compara com as amostras com os princ pios universais nele embutidos atribuindo uma especifica o para cada um deles Assim a gram tica dessa l ngua se desenvolve no c rebro do aprendiz e ele se torna capaz de falar de acordo com as regras Os resultados s o as formas de instru o mais ou menos comprometidas com princ pios inatistas o conhecimento resultado de duas a es transformadoras simult neas rec procas e insepar veis do sujeito sobre o objeto e do objeto sobre o sujeito A aprendizagem 22 um empreendimento social e at a consci ncia social A aquisi o de uma l n
126. autores n o se deve supor que aprender a partir de listas da palavra ou de cart es de palavra significa que as palavras estejam aprendidas para sempre nem significa que todo o conhecimento acerca de uma palavra esteja aprendido Aprender das listas ou dos cart es de palavra somente um est gio inicial da aprendizagem de uma palavra espec fica Constitui assim uma ferramenta de aprendizagem para o uso em qualquer n vel de profici ncia do vocabul rio Haver sempre a necessidade de ter exposi es extras s palavras atrav s de leitura audi o e fala assim como de um estudo formal das palavras seus diferentes significados gram tica e outros aspectos pertinentes Dessa forma poss vel perceber que a rela o entre a aprendizagem contextualizada e aprendizagem descontextualizada de novas palavras de complementa o enfatizando a import ncia da aprendizagem contextualizada para o processo como um todo conforme os argumentos defendidos neste cap tulo 3 ENSINO DE INGLES PARA CRIANCAS CONSIDERACAO SOBRE A IMPORTANCIA DA IDADE NA AQUISICAO DE L2 3 1 O ensino da palavra e seu significado a abordagem sociocultural A import ncia do estudo da palavra e de seu significado incontest vel ao se abordar o livro did tico como recurso no ensino aprendizagem de uma l ngua estrangeira para crian as pequenas Autores como Vygotsky 1991 Luria 1986 e Bruner 1997 entre outros t m registrado seus achados e atrav s de
127. belecido por meio de exerc cios de repeti o orais e de pr ticas controladas as quatro habilidades eram apresentadas normalmente na seguinte sequ ncia no falar ouvir ler e escrever Conforme Richards 2006 as t cnicas utilizadas com freqii ncia inclu am a memoriza o de di logos a pr tica de perguntas e respostas os exerc cios de substitui o e v rias formas de pr ticas guiadas para conversa o e escrita Era dada muita nfase perfei o e pron ncia e ao dom nio perfeito da gram tica desde os est gios iniciais do aprendizado de l nguas pois acreditavam que caso os alunos cometessem erros essas incorre es iriam rapidamente se incorporar ao discurso do aluno em car ter permanente As metodologias baseadas nessas suposi es incluem a metodologia udio lingii stica adotada na Am rica do Norte e a abordagem estrutural situacional do Reino Unido Os programas de estudo durante esse per odo consistiam em listas de palavras ou de itens gramaticais classificados de acordo com seus diferentes n veis de complexidade A metodologia udio lingual de acordo com Hadley 2001 resultou da combina o da lingiifstica estrutural e da psicologia behaviorista Esta teoria foi colocada em pr tica inicialmente na d cada de 1940 mas sua ess ncia metodol gica foi mais amplamente divulgada e utilizada a partir da d cada de 1950 e concebia o processo de aprendizagem em termos de condicionamento Hadley 200
128. c pio favorecer ao aluno comunicar se de maneira adequada em diferentes situa es da vida cotidiana Entretanto mesmo havendo uma pol tica educacional que inclua o ensino de LE o que tem ocorrido que a responsabilidade sobre o papel formador das aulas de l nguas estrangeiras tem sido tacitamente destinado aos cursos especializados no ensino de l nguas o que implica na cren a de que a escola regular deixa de cumprir essa fun o Diz o documento No Brasil embora a legisla o da primeira metade deste s culo j indicasse o car ter pr tico que deveria possuir o ensino das l nguas estrangeiras vivas nem sempre isso ocorreu Fatores como o reduzido n mero de horas reservado ao estudo das l nguas estrangeiras e a car ncia de professores com forma o ling stica e pedag gica por exemplo foram os respons veis pela n o aplica o efetiva dos textos legais Assim em lugar de capacitar o aluno a falar ler e escrever em um novo idioma as aulas de L nguas Estrangeiras Modernas nas escolas de n vel m dio acabaram por assumir uma fei o mon tona e repetitiva que muitas vezes chega a desmotivar professores e alunos ao mesmo tempo em que deixa de valorizar conte dos relevantes forma o educacional dos estudantes BRASIL 1999 p 49 No intuito de tornar os procedimentos de ensino menos mon tonos e repetitivos defendem se abordagens did ticas que estimulem a aprendizagem significativa que corresponde aos
129. cejar wash lavar run correr nap cochilar stand on tiptoes ficar na ponta dos p s shake sacudir point to apontar touch tocar move mover stretch alongar esticar open abrir close fechar 3 Nossas fam lias Responder quest es com father pai purple roxo orange laranja family watch TV assistir TV read a book who preposi es next to mother m e fam lia fine bem square quadrado ler um livro eat comer go to brother irm o house casa garden jardim park parque school ir para escola sleep dormir sister irm car carro store loja grandmother av6 walk quickly caminhar rapidamente baby beb grandfather av three tr s living walk slowly caminhar lentamente grandparents av s room sala de estar dining room sala de walk quietly caminhar jantar bedroom dormit rio bathroom silenciosamente banheiro 4 Animais ao Responder quest es com dog cachorro pet animal de estima o black preto pet acariciar brush escovar hug nosso redor what preposi es over under expressar posse e desejo dizer o que uma pessoa v cat gato fish peixe rabbit coelho bowl aqu rio white branco brown marron big grande little pequeno birdcage gaiola collar coleira basket cesta brush escova dog bone osso goldfish bowl aquario de peixe dourado four quatro you re welcome de nad
130. centes sobre l ngua inglesa m dia e escola no contexto brasileiro Linguagem amp Ensino v 9 n 1 p 251 266 2006 GOODMAN Yetta M amp GOODMAN Kenneth S Vygotsky em uma perspectiva de linguagem integral In MOLL Lu s C Org Vygotsky e a educa o implica es pedag gicas da psicologia s cio hist rica Porto Alegre Artes M dicas 1996 GU Peter Yonggi Vocabulary Learning in a Second Language Person Task Context and Strategies TESL EJ vol 7 n 3 set 2003 GU Peter Yonggi amp JOHNSON Robert Keith Vocabularie learning strategies and language learning outcomes Language learning 46 643 679 1996 GUEDES Dirce English with Puffy S o Paulo FTD 1999 HADLEY Alice Omaggio Teaching language in context 3 ed Boston Heinle amp Heinle 2001 HAKUTA Kenji BIALYSTOK Ellen amp WILEY Edward Critical evidence a test of the critical period hypothesis for second language acquisition Psychological Science n 14 31 38 2003 HAMERS J F amp LAMBERT W E Visual field and cerebral hemisphere preferences in bilinguals In S J SEGALOWITZ amp F A GRUBER Eds Language development and neurological theory New York Academic Press 1977 HERRERA Mario amp HOJEL Barbara Balloons New York Longman 1998 164 HORWITZ E The beliefs about language learning of beginning university foreign language students Modern Language Journal 72 283 294 1988 HORWITZ E Surveying stude
131. ciado o ensino centrado no vocabul rio e a id ia de manter as crian as atentas aos est mulos fornecidos pelo professor de modo a que repitam as novas palavras em ingl s sem que os significados atribu dos pelos alunos sejam em algum momento sondados pelos docentes Como eu ajusto tudo na minha aula de ingl s Use a edi o do professor Ali tem tudo planejado para voc BALLOONS 1998 p VID Qual a melhor forma de revisar vocabul rio 136 Use cart es com gravuras realias ou desenhos feitos pelas crian as Modele nomes e jogue usando vocabul rio Se voc estiver usando cart es com gravuras mostre o cart o nomeio o e convide as crian as a bater palmas se voc nome lo corretamente Eles podem balan ar as cabe as negando se a palavra estiver errada Mais tarde pe a para uma crian a fazer o papel de um professor e pe a para as outras crian as responderem BALLOONS 1998 p VHI Refor ada a no o de ensino e de l ngua como algo pronto sem vida e oferecida crian a de maneira l dica como um pacote bonito a ser presenteado e usado por quem quer que seja O recebedor deste inv lucro deve usar sem erros pois o sucesso premiado ainda que com aplausos induzidos Assim n o s o consideradas as especificidades de cada turma ou individualidades das crian as Espera se que estas em qualquer contexto respondam conforme o desej vel pelos autores e professores Qual
132. ciar o sentido e testar estrat gias O aprendiz participa de uma infinidade de eventos ling sticos diferentes 21 comum a adapta o dos falantes proficientes ao nivel do aprendiz embora isto nem sempre ocorra Por outro lado o ensino de l nguas no ambiente escolar varia conforme os pressupostos que o professor tem consciente ou inconscientemente sobre os mecanismos de aprendizagem de l nguas Assim segundo Richter 2000 o docente desenvolver uma pr tica que depender do que ele pensa sobre aprendizagem e aquisi o de uma l ngua E aponta aspectos que podem corresponder s concep es assumidas por cada professor ao ensinar adquirir uma l ngua receber de fora para dentro uma estrutura j pronta e est vel por meio de imita o e forma o de h bitos Ao ouvir sons e padr es ling sticos estes s o imitados e com est mulos atrav s do refor o positivo como elogios e premia es o aprendiz interessa se em continuar imitando e praticando o que com o tempo forma h bitos de uso correto da l ngua A l ngua vista como um comportamento social No ensino a proposta se baseia no oferecimento de grande quantidade de linguagem a ser imitada e praticada constantemente sendo refor ada por outras pessoas Baseia se na concep o de que o refor o positivo faz o aprendiz generalizar a resposta para um maior n mero de est mulos O indiv duo n o aprende o significado das senten as de forma
133. cios de transforma o em que mudan as m nimas eram feitas pelos estudantes refor adas pelo professor ou pela fita As atividades de aplica o inclu am adapta es de di logos apresenta es orais guiadas em que os estudantes tinham a chance de usar o material memorizado para a express o pessoal dramatiza es semi controladas entre outras sendo que em todas as suas atividades era trabalhado principalmente o material memorizado atrav s de repeti o manipula o ou transforma o para encontrar um m nino para as necessidades comunicativas Conforme Hadley 2001 os estudantes n o eram encorajados a criar com pequenas exce es em geral n o precisavam dizer nada que n o tivessem visto antes ou memorizado A autora aponta melhorias desta teoria com rela o s que a antecederam Considera como pontos positivos que o foco na habilidade oral tenha levado a uma boa pron ncia e um a discurso correto ao menos quando as respostas dadas pelos alunos s o familiares e que tamb m o seu uso enfatizou o ensino de cultura e de alguma forma o trato com situa es do dia a dia da comunidade da l ngua alvo Entretanto salienta que esta metodologia n o produziu o que havia prometido falantes bil ng es no final da instru o al m do m todo n o levar em considera o as variedades de estilo de aprendizagem e prefer ncias dos estudantes 31 favorecendo os estudantes auditivos e ignorando aqueles que gostariam
134. co de est mulo e resposta As respostas certas dirigidos pelo professor reutiliza o espont nea americanos na guerra o dadas pelo aluno devem ser imediatamente refor adas pelo professor Baseia raramente acontecia constituindo a maior cr tica M O ex rcito sentiu a necessidade se em princ pios da psicologia da aprendizagem da psicologia behaviorista a incapacidade de levar o aluno a est gios mais de produzir r pidamente de Skinner e da lingii stica distribucional de Bloomfield avan ados devido dificuldade de passar do automatis falantes fluentes em v rias l nguas faladas nos futuros palcos de opera o A fim de atingir tal objetivo foi lan ado em 1943 um grande programa did tico que deu origem ao m todo do ex rcito que se desenvolveu no que hoje conhecido como metodologia audio oral Procedimentos de ensino Com a preocupa o para que os alunos n o cometessem erros o ensino ocorre atrav s da apresenta o gradual de estruturas por meio de exerc cios estruturais A gram tica apresentada aos alunos n o por regras mas atrav s de uma s rie de exemplos ou modelos e os paradigmas gramaticais e o vocabul rio s o apresentados n o atrav s de listas e sim em frases completas num processo mec nico de forma o de h bitos rotinas e automatismos Recursos did ticos O laborat rio de l nguas constitui um elemento de extrema import ncia onde o aluno repete oralmente
135. com pequena dura o Nessas considera es real ada a import ncia de identificar concep es te ricas que embasam escolhas pedag gicas A partir da publica o desses PCNs ampliam se as discuss es em meios acad micos e escolares acerca dos pressupostos te ricos impl citos nas proposi es ali feitas Em 2006 foram publicadas Orienta es Curriculares para o Ensino M dio linguagens c digos e suas tecnologias objetivando para as L nguas Estrangeiras retomar a reflex o sobre a fun o educacional do ensino de L nguas Estrangeiras no ensino m dio e ressaltar a import ncia dessas reafirmar a relev ncia da no o de cidadania e discutir a pr tica dessa no o no ensino de L nguas Estrangeiras discutir o problema da exclus o no ensino em face de valores globalizantes e o sentimento de inclus o frequentemente aliado ao conhecimento de L nguas Estrangeiras introduzir as teorias sobre a linguagem e as novas tecnologias letramentos multiletramentos multimodalidade hipertexto e dar sugest es sobre a pr tica do ensino de L nguas Estrangeiras por meio dessas BRASIL 2006 p 87 Quanto s habilidades a serem desenvolvidas no ensino de L nguas Estrangeiras no ensino m dio destacado que o documento apesar de contar com as orienta es anteriores e expandi las difere destas e responde a investiga es recentes o que norteia as orienta es ali contidas focalizando a leitura a escrita e a c
136. cond language mental lexicon Cambridge University Press 1999 SINGLETON David Introduction a critical look at the critical period hypothesis in second language acquisition research In SINGLETON D LENGYEL Z Eds The age factor in second language acquisition Clevedon Multilingual Matters 1 29 1995 SINGLETON David Nativelikeness and non nativelikeness in L2A research IRAL 43 319 328 2005 SINGLETON David Language acquisition the age factor Clevedon Multilingal Matters 1989 SNOW Catherine E amp HOEFNAGEL HOHLE Marian The critical period for language acquisition evidence from second language Child Development 49 1114 1128 1978 SOKMEN Anita Current trends in teaching second language vocabulary In SCHMITT Norbert McCARTHY Michael Eds Vocabulary description acquisition and pedagogy United Kingdom Cambridge University Press p 237 257 1997 SPADA Nina Entrevista sobre Lingiiistica Aplicada ao Ensino de Lingua Estrangeira Revista Virtual de Estudos da Linguagem ReVEL ano 2 n 2 mar 2004 SPODEK Bernard amp SARACHO Ol via N Ensinando crian as de tr s a oito anos Porto Alegre Artmed 1998 TORRAS CHERTA Maria Rosa TRAGANT MESTYRES Elsa amp GARCIA BERMEJO Maria Luisa Croyances populaires sur l apprentissage pr coce d une langue tang re AILE 10 127 158 1997 TRIVINOS Augusto Nibaldo Silva Introdu o pesquisa em ci ncias sociais a pesquisa qualitativa
137. continuar como utilizar o guia parte te rica com abordagens m todos e t cnicas para ensinar crian as pequenas caracter sticas das crian as e linguagem di ria das aulas sugest es detalhadas de atividades a serem desenvolvidas com ilustra es e quadros sugest es de como organizar as aulas em meses considerando ter aulas cinco vezes por semana Em seguida v m as unidades com ilustra es das folhas do livro do estudante reduzidas dicas ao professor vis o do que ser trabalhado na semana e guia com sugest es de plano de aula No final do livro est o atividades extras a serem fotocopiadas e a bibliografia O livro do professor possui explica o te rica de diversas concep es que estariam sendo aplicadas no livro mas possui poucas informa es quanto caracteriza o da s rie e daquele livro em particular Al m disso esse livro tem uma parte dedicada Teaching vocabulary by meaningful repetition 4 1 2 5 English with Puffy O livro 1 da s rie English with Puffy publicado pela editora FTD e escrito por Dirce Guedes n o descreve seu p blico alvo e tem car ter anual A s rie tamb m apresenta al m do livro did tico flashcards cut and build livro de recortes e colagens e fitas cassetes Com o objetivo de estimular as crian as a trabalhar em conjunto participar no aprendizado do vocabul rio na solu o dos problemas na confec o de m scaras e jogos ao mesmo tempo em que brincam cantam e da
138. da segunda l ngua embora seja facilitada pelo conhecimento da primeira l ngua o processo n o diferente e afirmam Nas ltimas d cadas os programas de segunda l ngua e de l ngua estrangeira t m se afastado das vis es duais e est o agora tentando organizar a instru o na nova l ngua de tal modo que esta se torne t o aut ntica natural e contextualizada quanto poss vel Organizar as escolas para serem ambientes sociais espont neos e de maior 76 apoio ao aprendizado fora da escola as torna muito mais efetivas para a aprendizagem GOODMAN amp GOODMAN 1996 p 226 Eles acreditam que Vygotsky quisesse expressar a complexa rela o entre diferentes tipos de conhecimento da linguagem o que eles mesmos t m claro a partir de seu trabalho mas julgam pertinente atentar que os estudantes experimentam uma ampla variedade de fun es e formas de linguagem Os aprendizes interiorizam a maneira e os usos da linguagem empregados para representar significados aprendendo a linguagem ao mesmo tempo em que usam a linguagem para aprender Assim pelo seu emprego os usu rios da linguagem incluindo as crian as criam e aprendem as conven es da linguagem ou as regras sociais para tornar a comunica o mais f cil GOODMAN amp GOODMAN 1996 p 227 Eles dizem que nas trocas sociais os estudantes experimentam conven es da linguagem social e nesta troca quando a linguagem muda h sempre equil brio entre a for a cria
139. das com base em conhecimentos adquiridos em determinados per odos que as caracterizaram inseridas em alguns m todos como p de ser visto no cap tulo anterior e no que ser tratado neste cap tulo Considerando portanto que no conte do presente nos livros did ticos destinados ao ensino inicial de LE destaca se o estudo de vocabul rio esse constitui item a ser discutido nesse cap tulo que focaliza estudos relativos a conhecimento de vocabul rio que permitam refletir acerca da import ncia do contexto para o ensino de vocabul rio na l ngua estrangeira 2 1 Vocabul rio extratos de enfoques sobre seu ensino No cap tulo 1 deste trabalho foram expostas s nteses que mostram o hist rico e metodologias do ensino de LE utilizadas ao longo do tempo apontando caracter sticas evolu o vantagens e desvantagens de sua abordagem Nesta se o enfoco o vocabul rio fazendo um recorte de orienta es e reflex es de alguns autores que se dedicam a estudar essa tem tica diretamente 45 As formas como o vocabul rio e o seu conhecimento s o vistos em sala de aula t m sido influenciadas pela divulga o de pesquisas na rea de aquisi o e ensino de vocabul rio entre outras que atualmente postulam um lugar de mais destaque para este item ling stico Por muito tempo a aprendizagem de vocabul rio foi vista como perif rica para a aquisi o da linguagem A teoria lingi stica especificava aprendizagem de palavras em u
140. de aula podem ser ricas quando se voltam inten o de favorecer que a crian a focalize sua aten o para os significados e defini es de uma palavra por vezes intentando tamb m mostrar as rela es sistem ticas entre elas que constituem um sistema organizado de conhecimento conforme Rogoff 1998 Alerta esta autora entretanto que o processo de saber como isso ocorre merece cuidado pois interfere na escolha te rico metodol gica da instru o formal com sua organiza o e discursos espec ficos sendo respons vel nas media es semi ticas e sociais que oportuniza Ela atenta que dependendo de como ocorra a intera o na sala de aula as trocas entre os parceiros nas a es podem ajudar a desenvolver um sistema geral das palavras e suas rela es permitindo crian a desenvolver a capacidade de manipular conscientemente esse sistema 5 3 Pressupostos declarados e pressupostos subjacentes em Balloons Assim como foi visto at o momento as orienta es contidas no Livro do Professor sugerem que as atividades ling sticas sejam reprodu es de di logos ou utiliza o de express es modeladas simulando situa es reais de uso da l ngua Por vezes tais proposi es aparecem de maneira bastante artificial deixando de explorar situa es do cotidiano da escola e da viv ncia das crian as Nestes casos o conte do dos di logos ou modela es foi elaborado com a finalidade exclusiva de apresenta o de uma
141. de idiomas isso significa que os alunos n o aprendem uma l ngua por si s mas antes com o objetivo de desenvolver e aplicar as suas habilidades de racioc nio em situa es que v o al m das paredes da sala de aula 7 avalia o alternativa novas formas de avalia o s o necess rias para substituir os testes de m ltipla escolha e outros itens que atestam as habilidades de ordem inferior 8 professores como co aprendizes o professor visto como facilitador que est constantemente experimentando v rias alternativas por exemplo aprender fazendo no ensino de idiomas isso resultou em um interesse pela pesquisa de a o e outras formas de investiga o de sala de aula Assim nos dias de hoje o ensino comunicativo de l nguas estrangeiras pode ser visto como a descri o de um conjunto de princ pios fundamentais sobre aprendizado ensino de l nguas e de suposi es que podem ser aplicadas de v rias formas e que lidam com diferentes aspectos dos processos de ensino e de aprendizado segundo Richards 2006 Para ele Uns se concentram na entrada de informa es para o processo de aprendizagem Dessa forma o ensino com base no conte do enfatiza que o conte do o objeto de ensino e direciona todo o processo de aprendizado de l nguas Outros se concentram mais diretamente nos processos educacionais voltados a instru es espec ficas A instru o com base em tarefas por exemplo defende o uso d
142. de que os pais n o tomem uma decis o de afogadilho e pesem bem os rumos a adotar na primeira inf ncia dos filhos Por vezes posicionamentos como os acima citados acabam por permear de forma generalizada e simplista discuss es acerca da validade do ensino de ingl s para crian as t o pequenas Entretanto muitos s o os elementos necess rios para que tal relev ncia seja comprovada especialmente considerando os diversos ambientes em que este ensino acontece as diferen as culturais individuais das crian as os objetivos pelo qual a atividade 81 desenvolvida e procurada as fundamenta es te ricas da constru o do curso as formas com que s o oferecidas etc Pesquisadores que se voltam ao ensino de l ngua inglesa j v m expressando sua preocupa o com manifesta es pouco ou mal fundamentadas ou mesmo com interpreta es distorcidas de resultados de estudos sobre ensino de LE ou de bil ngiies Cito a publica o de Gimenez et al 2006 Como parte das atividades do projeto de pesquisa L ngua inglesa sociedade e escola os pesquisadores produziram texto no qual exp em suas preocupa es sobre os fatos aqui ilustrados A l ngua inglesa usada internacionalmente cada vez mais por falantes n o nativos como meio de comunica o tem trazido segundo eles in meras implica es para seu ensino formal Destacam Fregiientemente associada melhoria de condi es competitivas no mercado de trabalho a
143. desconsideram os conhecimentos pr vios dos alunos sobre o que ser focalizado constituindo um ritual no qual s o propostas frases padronizadas nas quais o aluno vai substituindo determinados voc bulos uma forma de contextualiza o mas sem que haja a preocupa o de identificar o envolvimento do aluno com aquilo a que possa estar atribuindo significado Desta maneira mais uma vez identifica se incoer ncia aos pressupostos te ricos explanados no livro do professor ao referir a aten o que as propostas did ticas dariam aos conhecimentos pr vios da crian a A organiza o das atividades feita sem que haja a preocupa o com encadeamento tem tico entre as partes da unidade por exemplo a atividade 1 da apresenta o encontra se isolada sem que seja complementada pela atividade 2 Essa evid ncia comum tamb m nas demais atividades propostas As a es did ticas t m portanto car ter prescritivo onde o professor diz aos alunos o qu e como deve fazer seguindo modelo oral e gestual At quando as atividades assumem cunho de di logo perguntas e respostas s o padronizadas enfatizando a repeti o mec nica de frases de modo a que as crian as memorizem express es e voc bulos previamente determinados As instru es para a fala do professor s o detalhadas citando frases a serem 132 ditas a cada atividade mesmo nas se es classificadas como pr tica aplica o e avalia o Indicam inclusive que
144. dido A es TEM TICAS 1 Minha sala de Responder quest es crayon giz de cera hello ol classroom sala de aula stand up levantar se sit down aula preposi es in on scissors tesoura teacher professor a boy menino girl sentar se jump pular clap entender express es no glue cola menina good bye tchau yes sim no aplaudir stop parar put colocar tempo presente chair cadeira n o pencil l pis paper papel march marchar walk caminhar table mesa marker caneta marcadora chalk giz dance dan ar play jogar door porta book livro circle c rculo thank you brincar show mostrar look obrigado box caixa red vermelho olhar draw desenhar use usar blue azul class aula one um game read ler work trabalhar jogo friend amigo 2 Aqui estou eu Entender quest es eyes olhos green verde yellow amarelo ball listen ouvir look olhar smell possessivos my nose nariz bola read cabe a hands m os cheirar drink beber kick chutar preposi es in front of mouth boca fingers dedos feet p s toes dedos bounce balan ar roll rolar catch behind ears orelhas dos p s two dois hair cabelo happy pegar throw arremessar wiggle Entender substantivos no arms bra os feliz sad triste here aqui clown abanar sacudir swim nadar plural legs pernas palha o yawn bo
145. do que as palavras significam e como elas s o usadas na l ngua estrangeira ao encontr las outras vezes CAMERON 2001 As fun es mentais elementares de origem natural e biol gica se caracterizam por serem imediatas rea es diretas a determinadas situa es por est mulos do ambiente influenciadas pelo afeto portanto inconscientes Estas passando por sistemas psicol gicos de transi o sedimentam as fun es superiores cuja caracter stica essencial a estimula o autogerada onde a cria o e o uso de est mulos artificiais se tornam a causa imediata do comportamento Estes est mulos artificiais ou autogerados s o chamados de signos VYGOTSKY 1991 p 44 55 Schmitt amp McCarthy 1997 ao tratar de descri o aquisi o e ensino de vocabul rio afirmam que quanto mais energia cognitiva esfor o para aprender uma pessoa gasta quando manipula e pensa sobre uma palavra maior a possibilidade para que ela seja capaz de lembrar e us la depois Estas implica es de acordo com os autores se estendem pedagogia sugerindo que exerc cios e estrat gias de aprendizagem que envolvam engajamento mais profundo com palavras devam ser feitos em lugar de atividades com abordagem superficiais Em s ntese Cameron 2001 cita princ pios para o ensino de l nguas estrangeiras a crian as aos cinco anos as crian as precisam de vocabul rio concreto que conecte com objetos que elas possam manipul
146. do tamb m mostrar as rela es sistem ticas entre elas que constituem um sistema organizado de conhecimento O processo saber como isso ocorre entretanto merece cuidado interferindo na escolha te rico metodol gica da instru o formal com sua organiza o e discurso espec fico sendo respons vel nas media es semi ticas e 79 sociais que oportuniza e que venha realmente ajudar a desenvolver um sistema geral autolimitado das palavras e suas rela es permitindo crian a desenvolver a capacidade de manipular conscientemente esse sistema No ensino de LE ou L2 vale considerar que o ser humano utiliza s mbolos e instrumentos culturais para mediar sua intera o com os outros e com o meio assim o ensino formal assume o papel de criar contextos sociais para o dom nio e o manejo consciente dos usos desses instrumentos culturais Dessa forma a constru o de significado faz parte de qualquer atividade instrucional nas salas de aulas independentemente do assunto tratado ou do n vel ling stico ou de biling smo da crian a O livro did tico utilizado como recurso de ensino revela se com um dos instrumentos utilizados para veicular informa o e desencadear constru o de significado de palavras atrav s de media es semi ticas e sociais ou ainda como Rogoff 1998 caracteriza e sugere por meio da apropria o participat ria O livro did tico dedicado a crian as pequenas deve levar em conta as necessid
147. e Ao estabelecer as principais no es de ensino a partir dos princ pios adotados nos diferentes m todos de l ngua estrangeira lembro que cada um deles insere se numa vis o de l ngua professor aluno e escola diferenciada Esses conceitos mudaram com o tempo E a sociedade tamb m mudou O conceito de crian a e sua participa o na sociedade se transformam a cada dia com isso a concep o de l ngua e seu ensino v m assumindo novas formas 1 4 Ensino para a crian a pequena pressupostos te ricos e legais da educa o infantil Ao escolher o tema deste estudo que focalizar o vocabul rio presente no livro did tico dedicado ao ensino de l ngua estrangeira na educa o infantil buscando identificar objetivos e concep es a respeito do tema impl citos neste material considero que al m de pressupostos lingiifsticos tamb m necess rio considerar bases pol ticas e pedag gicas que contribuem na sustenta o da educa o infantil atualmente O que tamb m leva a refletir sobre o fato de que no uso do livro did tico como recurso de ensino podem emergir entre professor aluno autor es do livro perspectivas divergentes no contato com o texto proposto Id ias e atitudes j sedimentadas acerca de determinadas imagens palavras ou agrupamentos 37 destas diversificam entendimentos e afetam rela es sociais no ensinar e aprender Assim docente e discente apossando se do estimulo despertado pelo livro did tico v
148. e ao menos reconhe a a abordagem te rica impl cita e se a melhor diante dos objetivos do ensino que julga mais pertinente oportunizar Como professor na Universidade Federal de Santa Maria e pesquisador voltado ao ensino de l nguas esse autor ressalta sua preocupa o com a forma o inicial e continuada do docente ao dizer que esse professor j na gradua o e com maior raz o depois de formado mal tomou contato com alguma justificativa te rica para as pr ticas pedag gicas que utiliza Como se n o bastasse quer porque intuitivamente imitou tais pr ticas n o se sabe l de onde quer porque o pacote did tico em suas m os disp e de corretas instru es de uso n o consegue enquadrar seus procedimentos e decis es em algum referencial te rico Faltam lhe subs dios nas reas de teoria de aprendizagem teorias cognitivas teorias ling sticas e mesmo filosofia de educa o RICHTER 2000 p 09 2 E comum encontrar no cotidiano escolar professores que se at m a desenvolver suas aulas assumindo como conte do program tico ndices de livros did ticos e como procedimentos de ensino atividades caracterizadas pela superficialidade no trato a tais conte dos Isto porque embora haja a determina o por um ensino ativo e comunicativo prescindem de uma coerente identifica o com os pressupostos te ricos e filos ficos que os levam a escolher uma e n o outra abordagem metodol gica Ent o
149. e escolariza o b sica em que professores de LE se deparavam em aulas com aprendizes iniciantes e avan ados misturados Para quem como eu h anos se dedica a ensinar ingl s como LE a crian as pequenas e tem refletido sobre sua pertin ncia import ncia e repercuss es no processo e no produto desse ensino aprendizagem articular observa es feitas de forma emp rica sobre sua a o did tico pedag gica com pesquisas que informem sobre tais preocupa es como a idade para aprender uma LE Tal procedimento adquire valor significativo por favorecer a an lise de conhecimentos cren as e estere tipos constru dos acerca do tema possibilitando elabora o de uma opini o e posicionamento pessoal diante da quest o influindo na escolha de materiais e procedimentos de ensino 87 Contribui o importante al m das anteriormente citadas de Cenoz 2003 que integrando o grupo de investiga o Research in English Applied Linguistics REAL da Universidad del Pa s Vasco vem realizando investiga o na qual analisa o desenvolvimento ling stico e psicossocial da aquisi o do ingl s em distintas idades Tr s grupos de alunos bil ngiies basco castelhano de um Centro Escolar participam da investiga o em que o basco a l ngua veicular desde a educa o infantil Os alunos foram divididos em tr s grupos os alunos do primeiro grupo come aram a aprender ingl s como terceira l ngua aos quatro anos do segundo
150. e fun o nominativa semanticamente s existe a refer ncia objetiva a significa o independente da nomea o e o significado independente da refer ncia surgem posteriormente e se desenvolvem ao longo de trajet rias espec ficas s quando este desenvolvimento se completa que a crian a se torna capaz de formular seu pr prio pensamento e compreender a fala dos outros at ent o sua utiliza o das palavras coincide com a dos adultos em sua refer ncia objetiva mas n o no seu significado No desenvolvimento da crian a a imita o e o aprendizado desempenham papel importante trazendo tona qualidades especificamente humanas da mente e levam a crian a a novos n veis de desenvolvimento Vygotsky 1991 afirma que na aprendizagem da fala bem como na aprendizagem das mat rias escolares a imita o indispens vel Diz que o aprendizado deve ser orientado para o futuro e n o para o passado explicando que n o deve se basear apenas nas fun es j maduras mas sim para a serem amadurecidas sublinhando oe es Zz 2 que O que a crian a capaz de fazer hoje em coopera o ser capaz de fazer sozinha amanh VYGOTSKY 1991 p 89 Esse pesquisador atribui educa o escolarizada papel preponderante no desenvolvimento das crian as por criar contextos sociais para o dom nio e manejo consciente do uso de instrumentos culturais favorecendo uma conex o entre a atividade pr tica externa
151. e justifica principalmente pelo fato deste recurso vir assumindo papel preponderante na abordagem te rico metodol gica em classes ou escolas que ensinam ingl s para crian as pequenas Assim a an lise de um livro did tico permite conhecer o enfoque te rico e as propostas curriculares que afetam o cotidiano das escolas professores e alunos em mbitos educativos diversificados Suas li es s o reproduzidas de maneira cr tica ou n o por dezenas talvez centenas de docentes e discentes em diversos lugares do mundo Na decis o que embasa a escolha desse material por professores ou dirigentes de institui es escolares em geral est impl cito o interesse em oferecer ao aprendiz um livro com apar ncia atraente dispondo de material suplementar variado N o raro esses aspectos se sobrep em ao cuidado com a a identifica o do m todo utilizado b concep o de l ngua a ele inerente c considera o s caracter sticas da faixa et ria do p blico a que se destina e d no o de que este destinat rio sujeito de sua aprendizagem Na sele o do material did tico tamb m nem sempre s o percebidas pelo professor ou pela escola diverg ncias entre as formula es te rico metodol gicas por vezes expressas no livro do professor e as atividades a serem desenvolvidas junto aos alunos A ado o de um livro did tico criteriosa ou n o tem feito com que o mesmo acabe determinando conte dos e condicionando
152. e matura o cerebral que se desenrolam ao longo da inf ncia teriam como uma de suas conseqii ncias em seu encerramento mais ou menos poca da puberdade a perda das capacidades neurocognitivas necess rias aprendizagem de uma l ngua sendo no m nimo prejudicada tal aprendizagem ap s esse per odo O peso do fator idade na determina o do sotaque do aprendiz evidenciado em uma pesquisa realizada por Piske MacKay amp Flege 2001 por m informa es divulgadas por Flege Yeni Komshian amp Liu 1999 Birdsong amp Molis 2001 e Marinova Todd Marshall amp Snow 2000 mencionam que outros fatores podem tamb m exercer influ ncia no processo Tais fatores seriam por exemplo a motiva o do aprendiz adulto o ambiente no qual ocorre a aprendizagem a forma como a L1 interage com a L2 medida que o sistema fonol gico da interl ngua do aprendiz se desenvolve bem como a quantidade de instru o formal pr via do aluno como estabelecem Hakuta Bialystok amp Wiley 2003 em seu estudo Estudos como de Johnstone 2002 relatam situa es de adultos que adquiriram uma pron ncia na L2 semelhante do nativo sugerindo ent o que o sistema nervoso humano pode ser modificado pela experi ncia Ainda DeKeyser 2000 considera que a Hip tese do Per odo Cr tico pode ter argumentos no que diz respeito aprendizagem impl cita da L2 o 92 que n o ocorreria na aquisi o da L2 decorrente do aprendi
153. e o utiliza em aula No caso espec fico do livro did tico que pode servir para auxiliar no ensino de ingl s para crian as pequenas constituem elementos para a escolha deste material did tico as informa es contidas na literatura sobre aquisi o do vocabul rio caracter sticas das crian as conceitos e estudos sobre a especificidade do fator idade no ensino aprendizagem de LE Al m desses aportes tomados da teoria e da pesquisa a tomada de conhecimento de princ pios expressos na legisla o educacional relativos educa o infantil permitem agregar dados sobre a concep o de crian a e uma pol tica educacional para a inf ncia no pa s 2 E poss vel ent o a partir da defini o de pressupostos ling stico pedag gicos realizar escolha criteriosa do livro did tico otimizar o tempo de sala de aula e fazer uso adequado dos recursos dispon veis para ampliar as possibilidades de bons resultados no ensino de LE para crian as pequenas Contudo adotar um livro did tico n o significa preparar as aulas exclusivamente da forma como explicitado no material Teorias sobre o ensino aprendizagem de vocabul rio podem fornecer base para an lise de forma mais precisa e consciente do papel da abordagem que se deseja imprimir na a o pedag gica no ensino de ingl s para crian as pequenas A posse dessas informa es explicitando aspectos te rico metodol gicos que t m influenciado a es pedag gicas no ensino de l ng
154. e seis meses Assim ele oferecido na Dice English Courses no Rio de Janeiro Pesquisas mostram que beb s armazenam a capacidade de reproduzir o idioma sem sotaque defende Elo sa de Oliveira diretora Pesquisadores da University College de Londres conclu ram que a melhor idade para come ar mesmo entre os 5 e os 10 anos Ao avaliar os c rebros de 105 pessoas constataram que as que cursaram ingl s nessa fase fizeram mais conex es cerebrais registraram aumento da massa encef lica e portanto t m mais chances de ser fluentes na l ngua REVISTA CRESCER n 137 abr 2005 Em reportagem assinada por K tia Perin da Revista Veja edi o n 1697 publicada em 25 de abril de 2001 com t tulo Ingl s vem de ber o Matricular o beb numa escola bil ngiie ajuda a controlar a ansiedade dos pais mas nem sempre bom para a crian a Pais acreditam que quanto mais cedo a crian a estiver em contato com o idioma melhor Na pr escola ela vai aprender sem esfor o vai falar sem sotaque e ainda poder dedicar se a uma terceira l ngua mais tarde Escolas de ensino bil ngiie garantem que na primeira inf ncia o aprendizado mais simples porque passa principalmente pelo lado emocional e pela percep o da crian a Ela ainda n o domina os c digos da linguagem mas est atenta a gestos cores formas e no es de espa o Aprende brincando At perto dos 3 anos a crian a funciona como esponja e ab
155. e tal ocorra em aprendizes de pouca idade podendo influenciar na escolha e utiliza o do livro did tico por docentes e discentes N o intuito deste trabalho julgar a import ncia de tal pr tica mas sim atentar para um dos elementos que est o presentes na justificativa encontrada frequentemente nos meios de comunica o e na concep o de pais professores dirigentes de escolas de idiomas ou regulares que oferecem L2 como verificado nos exemplos acima registrados Nesses exemplos manifesta se a id ia de que quanto antes se inicie a aprendizagem de uma l ngua estrangeira melhor ser o resultado mesmo que em alguns casos haja o contraponto Considero portanto esse um dos itens que caracterizam as expectativas com rela o s capacidades das crian as pequenas as quais se tornam determinantes na constru o dos objetivos criados como base para o ensino delas colocando sobre um fator biol gico a responsabilidade de um bom resultado A influ ncia da idade na aprendizagem de l ngua estrangeira objetivou reflex es de Mu oz et al 2003 que intentaram tamb m alimentar um debate entre pessoas interessadas em estudar processos de ensino aprendizagem de LE em mbitos escolares em particular e a educa o de crian as e jovens em geral Elas afirmam que estudos anteriores permitem chegar a generaliza es amplamente aceitas por investigadores em aquisi o de segunda l ngua tais como 1 crian as maiore
156. e tarefas educacionais como a base do aprendizado Outras ainda como a instru o com base na compet ncia e o ensino com base em textos se voltam aos resultados do aprendizado e que utilizam os resultados ou os produtos como ponto de partida no planejamento do ensino Diante da disponibilidade de diferentes propostas te rico metodol gicas importante considerar os objetivos que resultam em aprendizagem os quais devem levar em conta a 35 individualidade dos aprendizes Segundo Cameron 2001 o livro ou o conte do do curso podem ditar o que para ser ensinado mas o que para ser aprendido s pode ser planejado por um professor que conhece os alunos e pode fazer tal conte do funcionar para eles As atividades de ensino t m se apresentado de forma diversificada procurando se tornar mais ricas e mais criativas favorecendo aprendizagens significativas pr ximas das viv ncias dos alunos Assim o uso de tarefas vem sendo introduzido e implementado como procedimento did tico imprimindo um car ter mais pr ximo do real s a es escolarizadas Cameron 2001 define a no o tarefa na sala de aula de crian as considerando como este termo pode contribuir para a redefini o do ensino para crian as De acordo com a autora o construto tarefa entrou no ensino de l ngua atrav s do trabalho com adultos que precisava utilizar a l ngua estrangeira fora da sala de aula e as atividades praticad
157. ecto este ressaltado pela valoriza o do ensino com base na concep o de que o desempenho das crian as se d de modo interacional favorecendo a constru o de seu conhecimento a partir das rela es estabelecidas em variados ambientes de maneira 40 diferenciada de uma crian a para a outra j que cada indiv duo tem maneiras particulares de obter xito na aprendizagem Entretanto estes princ pios expressos no texto legal e na literatura especializada nas reas de lingiifstica e pedag gica s o evidenciados nas classes de educa o infantil e mesmo nas orienta es instru es contidas em livros did ticos destinados ao ensino de l ngua estrangeira a crian as pequenas H consist ncia nas propostas pedag gicas contidas nestes recursos did ticos favor veis ao atendimento a estes princ pios A a o pedag gica do educador infantil n o se assinala por transmitir seus conhecimentos ao aluno como se ele professor fosse o nico recurso capaz de oferecer a informa o diretamente ao estudante Ele constitui um elemento na trama de rela es oportunizadas no contexto de ensino aprendizagem No debate sobre cuidar e ou educar crian as emerge a necessidade de estabelecer um curr culo para a educa o infantil Diferentes caracter sticas de a es s o identificadas na educa o infantil ora pendendo para a escolariza o ora para o assistencialismo conforme concep es de inf ncia curr culo e atendimento Re
158. egras de funcionamento da l ngua atrav s da reflex o e elabora o de hip teses o que exige uma maior participa o do estudante no processo de aprendizagem Procedimentos de ensino As estrat gias utilizadas visando produ o de enunciados comunicativos s o variadas o trabalho em grupo que permite a comunica o entre os alunos com a preocupa o maior nas estrat gias de comunica o do que na forma dos enunciados as t cnicas de criatividade e as dramatiza es que permitem a express o mais livre a leitura silenciosa global de textos aut nticos em oposi o a textos fabricados para fins pedag gicos o papel fundamental da afetividade nas intera es como tamb m o trabalho individual autogerado como meio de desenvolver sua capacidade de auto aprendizagem Moirand 1982 Galisson 1980 O erro visto como um processo natural da aprendizagem atrav s do qual o aprendiz mostra que ele testa continuamente as hip teses que levanta sobre a l ngua Germain 1993 Recursos did ticos Diversificados Rela o professor aluno A abordagem comunicativa d muita import ncia produ o dos alunos no sentido em que ela tenta favorecer estas produ es dando ao aluno a ocasi o m ltipla e variada de produzir na l ngua estrangeira ajudando o a vencer seus bloqueios n o o corrigindo sistematicamente A aprendizagem centrada no aluno n o s em termos de conte do como tamb m de t cnicas usadas em sal
159. elecer objetivos lingiifsticos bem definidos para cada ciclo tendo em conta o entorno socioling stico as caracter sticas do centro escolar e as horas de instru o dedicadas LE e l ngua ou l nguas da comunidade Aplicar uma metodologia que motive os alunos que seja adequada para sua idade e que sirva para que alcancem um alto n vel de ingl s Garantir a forma o do professorado tanto no n vel lingiifstico como metodol gico Coordenar as programa es das reas ling sticas visando favorecer a interdepend ncia entre as l nguas e obter benef cios no n vel cognitivo e metalingiiistico Conquistar a implica o e apoio da comunidade escolar para desenvolver o projeto CENOZ 2003 A utiliza o da hip tese de que as crian as aprendem uma L2 melhor que adultos como suporte para a introdu o precoce ao ensino de LE foi tamb m comentada por Cameron 2001 concluindo que a aprendizagem de LE um processo mental essencialmente diferente do biling ismo simult neo precoce e da aquisi o de L1 A Hip tese do Per odo Cr tico o nome dado id ia de que crian as pequenas podem aprender uma segunda l ngua efetivamente antes da puberdade porque seus c rebros ainda s o capazes de usar os mecanismos que utilizaram ao aprender a L1 segundo a autora citada A hip tese mant m que aprendizes mais velhos aprender o a l ngua diferentemente depois desse est gio particularmente pron ncia n o consegui
160. ello girls It s a boy It s a girl Listen and repeat Hello boys and girls 187 Invite children to listen to the conversa tion on the cassette several times Next model the conversation with a child Then ask children to get a partner stand facing each other and repeat the conversation using their names A Hello B Hello A My name is Mia B My name is Ken amp AFTER THE BOOK Games and Activities Stop Say each of the following words and model the actions stop jump stand up sil down and clap Hold up your hand as a signal for children to stop Ask children to jump when you say Jump and stop when you say Stop Help them by modeling the actions as you say them Repeat this with stand up sit down and clap ES May I Teach children this conversation one line at a time Take children on a walk to the bathroom Then encourage them to use this conversation whenever necessary A May I go to the bathroom please B Yes Ana Of course Workbook Page 2 TE Page 93 Teaching Tip Let the children be your guide as to how much time to spend introducing and practicing each activity Young beginners will benefit from a great deal of repetition and reinforcement
161. elo exclusivo de programa de estudo de l nguas estrangeiras nos dias de hoje mas precisam abranger sistematicamente muitos componentes diferentes de compet ncia comunicativa inclu do habilidades ling sticas conte do gram tica vocabul rio e fun es Cestaro 1999 faz uma revis o da literatura e sintetiza principais metodologias que marcaram o ensino aprendizagem da l ngua estrangeira visando mostrar princ pios que embasam algumas delas e examinar o papel do professor e do aluno Esclarece que adota o termo metodologia ou abordagem para designar a forma como o ensino de l ngua estrangeira vem se processando ao longo dos anos Influenciadas por circunst ncias ou teorias subjacentes emergentes para responder a demandas em determinado contexto espa o temporal surgem propostas metodol gicas para o ensino de l ngua estrangeira podendo expandir se por espa os e tempos indeterminados de acordo com sua aceita o e utiliza o Cestaro 1999 embora tenha dado nfase ao ensino de franc s em seu estudo o fez de tal forma que permite ser estendido ao ensino de outras l nguas e ao analisar as metodologias de ensino certifica se que todas privilegiam o estudo da 24 l ngua ora vista como um conjunto de palavras de vocabul rio ora de estruturas gramaticais de no es ou fun es diz ela Algumas metodologias al m do estudo da l ngua levam em conta a psicologia da aprendizagem o processo e ou as condi e
162. em I creches ou entidades equivalentes para crian as de at tr s anos de idade II pr escolas para as crian as de quatro a seis anos de idade Diante destes pressupostos s o institu das as seguintes Diretrizes para a Educa o Infantil com essa premissa 39 Educar e cuidar de crian as de O a 6 anos sup e definir previamente para que sociedade isto ser feito e como se desenvolver o as pr ticas pedag gicas para que as crian as e suas fam lias sejam inclu das em uma vida de cidadania plena Par CEB CNE n 022 98 A legisla o especifica atrav s do Parecer citado acima referindo se tamb m LDB Arts 12 a 15 determina que nas propostas pedag gicas as institui es de Educa o Infantil dever o dedicar a devida import ncia identidade pessoal de alunos suas fam lias professores e outros profissionais e identidade de cada unidade educacional no contexto de suas organiza es de modo que promovam em suas pr ticas de educa o e cuidados a integra o entre os aspectos f sicos emocionais afetivos cognitivo lingiifsticos e sociais da crian a Isto implica valorizar a es pedag gicas que d em crian a condi o de reconhecer que ser sentir brincar expressar se se relacionar mover se organizar se cuidar se agir e responsabilizar se s o partes do todo de cada indiv duo que desde beb s v o aperfei oando estes processos gradual e articuladamente nos contatos consigo pr prio
163. em educa o S o Paulo Atlas 1990 VASCONCELLOS Vera Maria R de Forma o de profissionais de educa o infantil reflex es sobre uma experi ncia Em Aberto Bras lia V 18 n 73 p 98 111 jul 2001 VECHETINI Lilian Rose Cren as sobre o ensino de vocabul rio em l ngua estrangeira ingl s para alunos iniciantes Disserta o Mestrado Universidade Estadual de Campinas Instituto de Estudos da Linguagem 2005 VERMEER Anne Breadth and depth of vocabulary in relation to L1 L2 acquisition and frequency of input Applied Psycholinguistics 22 217 234 2001 VYGOTSKI Lev Semenovith Pensamento e linguagem 3 ed S o Paulo Martins Fontes 1991 ZILLES Ana Maria Stahl Cultura no ensino de l ngua estrangeira o caso do ingl s na educa o infantil III Congresso Internacional das Linguagens URI Erechim RS 26 a 28 jul 2006 ZILLES GON ALVES Ana Maria A escolha do livro texto de l ngua estrangeira contribui es lingiifsticas Porto Alegre PUCRS Disserta o Mestrado Instituto de Letras e Artes Curso de P s Gradua o em Ling stica e Letras Pontificia Universidade Cat lica do Rio Grande do Sul 1980 168 ZILLES Marcello O ensino e a aquisi o de vocabul rio em contexto de instru o de l ngua estrangeira Porto Alegre UFRGS Disserta o Mestrado em Letras Instituto de Letras Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2001 ZIMMERMAN Cheryl Boyd Historical trends in second l
164. em listas mas inseridas em estruturas frasais e temas conforme comprovado na an lise dessa pesquisa Entretanto a aquisi o de vocabul rio estimulada atrav s de procedimentos de repeti o sem qualquer constru o de significado estando assim desvinculada das no es defendidas nesse estudo Mesmo atingindo o objetivo proposto para esse trabalho outras indaga es constata es discuss es ainda podem e precisam ser feitas acerca de ensino de ingl s como l ngua estrangeira para crian as pequenas principalmente considerando o n mero reduzido de estudos a respeito dessa tem tica Ap s a conclus o da elabora o do referencial te rico e em fase conclusiva da an lise deste estudo encontrei a revis o publicada por Nikolov amp Djigunovic 2006 sobre idade aquisi o de segunda l ngua e aquisi o precoce de l ngua estrangeira encontrando ali 157 resson ncia aos pressupostos te ricos por mim selecionados at ent o e que fundamentaram este trabalho Nas conclus es de Nikolov amp Djigunovic 2006 a partir da an lise dos estudos por elas selecionados destaco itens que v m ao encontro de pontos por mim defendidos e que Julgo pertinentes serem aprofundados em discuss es sobre o ensino de LE para crian as pequenas Nos programas bilingiies em contextos de segunda l ngua os aprendizes s o imersos na l ngua alvo para que possam se juntar a seus pares no ambiente educacional e se torn
165. em sucedidas sem dificuldade e com menos diferen as individuais entre elas E esperado que as crian as desenvolvam habilidades b sicas de comunica o interpessoal facilmente mas profici ncia cognitiva de linguagem acad mica tamb m necess ria para que sejam capazes de usar as habilidades na L2 158 Al m destes aspectos considero importante mencionar que est o presentes na literatura e no trabalho de Nikolov amp Djigunovic 2006 quest es que extrapolam a dimens o do estudo que fiz mas que envolvem de forma perif rica ou central o ensino de ingl s para crian as pequenas s o eles capacidade dos aprendizes mais jovens uma rea pouco pesquisada de modo geral Dois padr es gerais envolvem professores com pouca profici ncia mas metodologia apropriada para a idade e familiaridade com o curr culo e especialista que mais proficiente tende a focalizar na l ngua alvo e freqiientemente aplicar metodologia inapropriada e desmotivadora Os mais importantes stakeholders nos programas de l ngua estrangeira precoce s o professores e forma o de professores entretanto h falta de pesquisa sendo conduzidas nesta rea as existentes tendem a explorar as diferen as na especializa o de professores como no caso da It lia EUA e ustria enquanto que em outros lugares t pica a falta de qualquer qualifica o Embora tamb m pouco pesquisado o entusiasmo dos professores em cert
166. erimentos t m mostrado que aprendizes precoces de l ngua estrangeira n o atingem pron ncia similar materna citando a pesquisa publicada em FLEGE et al 1997 Enquanto estudos de Bongaerts citando a pesquisa publicada em 1999 t m demonstrado que ap s a puberdade os aprendizes de LE podem atingir n veis de profici ncia fon tica similares ao nativo Al m disso a pesquisa em ambientes de instru o formal n o associa a exposi o precoce melhor pron ncia ou percep o fonol gica citando a pesquisa publicada em GARC A LECUMBERRI amp GALLARDO DEL PUERTO 2003 devido limitada exposi o citando a pesquisa publicada em citando a pesquisa publicada em SINGLETON amp RYAN 2004 Nesta se o fa o uma s ntese de estudos que p em em evid ncia a Hip tese do Per odo Cr tico revelando resultados de pesquisas ou opini es abalizadas por estudiosos que articulam em seus trabalhos refer ncias a quest es relativas idade para aquisi o e aprendizagem de uma LE Assim como Spada 2004 afirmou em entrevista sobre Ling stica Aplicada ao Ensino de L ngua Estrangeira Revista Virtual de Estudos da Linguagem ReVEL 97 Praticamente qualquer um diria quanto mais novo melhor quando se trata de aprender uma l ngua estrangeira atrav s da educa o formal em escolas Contudo tanto a experi ncia como a pesquisa t m mostrado que estudantes mais velhos podem obter um n vel de profici nc
167. esprovidos de escolha respaldada em conhecimentos lingii stico pedag gicos Al m disso reconhe o o livro did tico como um bem do aluno o seu livro Pode usar quando e onde quiser at quem sabe antecipar descobrir novos conhecimentos folhando o que vem a seguir da li o estudada Tem valor al m de ilustrativo afetivo Fica assim evidenciada a import ncia das no es de l ngua e ensino presentes nos pressupostos do livro did tico para que o professor tenha melhores condi es de preparar com cuidado os modos de utiliza o dele Nessas decis es merece considera o a concep o de que os conhecimentos nos quais o livro did tico e a escola visam trabalhar v o depender do conhecimento de mundo aspectos s cio culturais em que vivem os alunos bem como da constitui o subjetiva dos sujeitos aspectos bio afetivos que interagem na rela o com tal recurso Encarar o aprendiz como 14 sujeito ativo de seu pr prio processo de acordo com Rangel 2005 perceber o papel importante do contexto e da situa o para o sucesso da aprendizagem Portanto tanto a escolha quanto o uso do livro did tico na minha tica exigem conhecimentos de v rias reas de modo que resultem do exerc cio consciente da liberdade do professor no planejamento cuidadoso das atividades escolares N o uma atividade simples uma a o que refor a a posi o de sujeito do professor em todas as atividades que constituem
168. etir sobre suas a es pedag gicas o docente se deixa influenciar mesmo que de maneira t cita pelas concep es que tem de l ngua de aprendizagem desta e do que julga mais adequado metodologicamente para que o aluno aprenda Lajolo afirma 1996 s p O melhor dos livros did ticos n o pode competir com o professor ele mais do que qualquer livro sabe quais os aspectos do conhecimento falam mais de perto a seus alunos que modalidades de exerc cio e que tipos de atividade respondem mais fundo em sua classe n o h livro que seja prova de professor o pior livro pode ficar bom na sala de um bom professor e o melhor livro desanda na sala de um mau professor Pois o melhor livro repita se mais uma vez apenas um livro instrumento auxiliar da aprendizagem Se atrav s do livro did tico os alunos v o aprender preciso que os significados sejam atribu dos por seus usu rios e adequados ao tipo de aprendizagem com que a escola se compromete a promover As informa es que o livro veicula e os significados que o estudante atribui a elas podem tamb m questionar o conhecimento at ent o aceito como leg timo Valorizo esses cuidados na escolha do livro did tico por reconhecer que por vezes ele constitui o guia mais direto pr ximo e determinante das a es pedag gicas no ensino de ingl s para crian as pequenas Entretanto n o posso deixar de considerar como Lajolo 1996 que a qualidade dos conte dos do livr
169. eu manual escolhido dentre aqueles examinados na fase explorat ria destinado a estudantes de L ngua Inglesa no primeiro n vel Tal procedimento permitiu observa o reconhecimento e reflex o acerca de itens lexicais e do contexto em que s o apresentados possibilitando aproxima o ao referencial te rico impl cito na abordagem adotada pelos autores do livro did tico examinado A escolha de um livro como objeto de estudo na fase descritiva deste trabalho que n o teve a preocupa o de estabelecer qualquer compara o entre os cinco analisados na parte explorat ria ou mesmo atribui o de valor aos pressupostos ali contidos se deu por reconhecer a inser o do livro em diversas escolas de ingl s para crian as no munic pio de Porto Alegre RS Assim este relat rio est organizado da seguinte forma no cap tulo 1 apresento concep es te ricas acerca de livro did tico ensino e legisla o no cap tulo 2 o referencial te rico sobre aquisi o e ensino de vocabul rio revisitado no cap tulo seguinte discuto caracter sticas relevantes das crian as da faixa et ria implicada no cap tulo 4 o m todo explicitado no cap tulo 5 feita a analise no cap tulo 6 apresento as considera es finais 1 O LIVRO DID TICO O ENSINO DE L NGUAS E A EDUCA O INFANTIL CARACTERISTICAS E LEGISLA O 1 1 O livro did tico como recurso de ensino O tratamento acad mico ao livro did tico como objeto de estudo s
170. expl cita Rogoff 1998 afirma que no processo de participa o elas ficam preparadas para participa es posteriores em acontecimentos relacionados Tendo como refer ncia te rica Vygostky e Dewey esta pesquisadora defende que no estudo da aprendizagem na perspectiva sociocultural fica incompleto enfocar o relacionamento do desenvolvimento individual e da intera o social deixando de se preocupar com a atividade cultural na qual a es pessoais e interpessoais acontecem P e em discuss o o aprendizado a participa o guiada e apropria o participat ria considerando os conceitos insepar veis refletindo planos diferentes de enfoque na atividade sociocultural comunidade institucional interpessoal e pessoal O aprendizado no plano de atividade comunit ria envolve indiv duos ativos participando com outros em atividade culturalmente organizada objetivando o desenvolvimento da participa o respons vel na atividade por pessoas menos experientes Implica atentar para a natureza espec fica da atividade realizada em sua rela o a pr ticas e institui es da comunidade em que ela ocorre econ mica pol tica espiritual e material A participa o guiada refere se aos processos e sistemas de envolvimento entre as pessoas medida que elas se comunicam e empreendem esfor os ao participar de atividade de cunho cultural Inclui a participa o em conjunto lado a lado frequente na vida cotidiana assim como as ativ
171. fun o da linguagem como a de oferecer ajuda ou pedir conselhos o que lhes confere um car ter n o espont neo se comparados a conversas aut nticas como foi exemplificado ao longo desta an lise Tais configura es demonstram que a vis o de l ngua presente no livro did tico analisado a de um instrumento de comunica o n o problem tico Assim se assemelha vis o de l ngua identificada em livros did ticos de l ngua portuguesa por pesquisadores como Luiz Ant nio Marcuschi 2005b em que a l ngua clara uniforme desvinculada dos usu rios descolada da realidade semanticamente aut noma e a hist rica Com tal abordagem s o impercept veis no Balloons a es que promovam deliberadamente a aquisi o de novos conhecimentos e valores relativos a aspectos da vida cidad tais como os preconizados nos pressupostos te ricos e legais da educa o infantil nos dias atuais Balloons segundo a concep o dos autores baseado em uma abordagem natural Eles dizem acreditar que as crian as aprendem melhor quando est o imersas na nova l ngua 134 no caso o ingl s Em tal ambiente elas usam a nova linguagem como meio para comunicar seus desejos necessidades sentimentos e interesses como uma forma de dizer o que pensam Os autores fazem men o a alguns cursos que ensinam ingl s para crian as pequenas baseados em intera es de est mulo resposta entre professor e aluno E exemplificam esses casos di
172. gias poss veis para adivinha o ajudando os professores a decidirem por incluir atividades de adivinha o em seus cursos de idiomas S o eles NATION 2003 pp 49 50 trata se de um ensino indireto resulta em pequeno ganho de conhecimento em cada ocasi o entretanto dependendo da quantidade de vezes em que participarem de atividades com essa os ganhos podem ser consider veis a maioria dos contextos proporciona alguma informa o sobre a palavra embora poucos ou nenhum n o apresentem informa o completa sobre a palavra s o necess rios testes sens veis para medir as pequenas quantidades de informa o que podem ser extra das ao encontrar uma palavra devido ao fato de que a adivinha o a partir do contexto uma forma indireta de aprendizado e cada contexto proporciona pequenas quantidades de informa o sobre uma palavra uma adivinha o eficiente normalmente requer que o aluno esteja familiarizado com 95 98 das palavras correntes em um texto os alunos diferem consideravelmente em sua habilidade de adivinha o O treinamento desenvolve essa habilidade Deve focar mais nos ind cios baseados na linguagem do que no conhecimento anterior do assunto uma boa habilidade de adivinha o vale se de uma variedade de ind cios e evita a indu o a erros devido forma da palavra Ao praticar a adivinha o os alunos devem receber cr ditos por adivinha es parciais corretas 2 8 Livro
173. grado que desenvolvam as partes afetivas motores e cognitivas envolvendo os diferentes estilos de aprendizagem e intelig ncias H o uso de l ngua portuguesa no student s book e o livro do professor em portugu s O livro 1 n o composto por unidades e li es e sim por li es e atividades os professores s o encorajados a desenvolver seus pr prios planos de ensino usando o livro do professor como um guia para encontrar as necessidades especiais de seus alunos Aconselham que sejam planejadas muitas atividades curtas j que a aten o dos aprendizes pequenos consideravelmente mais curta que a das crian as mais velhas Alertam que estudantes muito jovens geralmente preferem a familiaridade com uma variedade de atividades favoritas enquanto os de n vel mais alto de ensino preferem atividades novas e mais desafiadoras Concep o de aquisi o de Os estudantes precisam vocabul rio entender a nova linguagem antes de tentar us la atividades de compreens o oral devem sempre ser conduzidas em prioridade Atividades propostas TPR Total Physical Response Atividades comunicativas atividades tais como de ligar classificar contar relacionar em sequ ncia etc atividades que englobam arte matem tica ci ncia literatura m sica atividades culturais TPR Total Physical Response atividades com artes atividades com m sica atividades utilizando mapas mentais jogos re
174. gua uma possibilidade dada pela capacidade que o c rebro humano ao contr rio dos outros animais tem em constru la E o c rebro disp e de mecanismos especiais para isso Mas o desenvolvimento da linguagem s se realiza pela rela o do aprendiz com outras pessoas uma intera o concreta cultural e hist rica que propicia ao indiv duo instrumentos e signos para desenvolver processos psicol gicos superiores Atendendo portanto a um referencial te rico correspondente a princ pios interacionistas Analisando a es em classes onde vigora o ensino tradicional Richter 2000 diz que o objetivo de levar os alunos a aprender uma l ngua atendo se pr tica freqiientemente bastante repetitiva insistindo que seja correta Os alunos de acordo com ele n o s o estimulados a produzir linguagem espontaneamente porque isso poderia facilitar o surgimento de erros e nesta concep o s o vistos como mal ficos por favorecerem maus h bitos de linguagem Portanto o professor nessa abordagem deve prevenir a forma o destes h bitos antes mesmo que apare am Caracteriza se pelo uso de m todos fortemente alicer ados na gram tica em geral normativa por vezes descritiva e implica a id ia de que a l ngua seria adquirida pela acumula o gradual de itens o aluno aprende bem uma regra ou forma depois junta a essa regra ou forma uma outra e assim por diante cada uma examinada em separado RICHTER 2000 p 74 Nes
175. guagem e ensino proposta no livro analisado Esses aspectos fazem supor que considerada a realidade do aluno e sua intera o com a l ngua estrangeira com os colegas e o professor encarando o aprendiz como sujeito ativo de seu pr prio processo e o papel determinante do contexto para o sucesso de aprendizagem No primeiro passo o aquecimento h uma refer ncia utiliza o de cenas familiares e incita o a que os estudantes usem seu conhecimento pr vio Emerge aqui a id ia de que haja previs o da intera o com a viv ncia dos alunos e preocupa o com o conhecimento individual destes No segundo passo a apresenta o h a inten o de que as crian as descubram as palavras do vocabul rio no contexto da cena e que atrav s de respostas ao professor se engajem nas atividades mostrando entendimento dessas palavras e seu envolvimento nas a es pedag gicas Questiono 1 se o processo de descoberta espont neo ou direcionado 2 qual a rela o entre as atividades desse passo com o anterior e 3 como previsto que haja respostas e o envolvimento dos aprendizes nas a es pedag gicas de modo a evidenciar a compreens o j que a produ o dos alunos pode ser limitada devido idade e profici ncia dos mesmos No terceiro passo a pr tica oferece oportunidades de repetir a linguagem de modo que os estudantes aprendam uma variedade de coloca es e atividades oferecendo tamb m a c
176. hadas quando feita uma prepara o oral dos exerc cios que devem seguir um modelo anteriormente proposto Rela o professor aluno O professor continua no centro do processo ensino aprendizagem o guia o ator principal e o diretor de cena que serve de modelo ling stico ao aprendiz N o dada ao aluno autonomia nem h propostas de trabalho em pequenos grupos mas permitido conversar entre si atrav s de jogos de pergunta e resposta Recursos de ensino gestos gravuras fotos simula o ou qualquer outro para facilitar a compreens o sem jamais recorrer tradu o A interdi o absoluta da tradu o para a l ngua materna nos primeiros anos de estudo at mesmo como recurso de explica o acabou por concentrar toda aten o do processo ensino aprendizagem na figura do professor visto que este det m o conhecimento ling stico 26 CLASSIFICACAO CARACTERISTICAS CRITICAS Metodologia udio oral Princ pios fundamentais a l ngua fala e n o escrita com isso Os exerc cios estruturais aborreciam os alunos e como MAO ou restabelecida a nfase na lingua oral e a l ngua um conjunto de h bitos a conseqii ncia a motiva o decrescia rapidamente a udiolingual l ngua vista como um conjunto de h bitos condicionados que se adquire passagem dos exerc cios de reutiliza o dos modelos Com a entrada dos atrav s de um processo mec ni
177. hance de dar resposta pessoal por meio de desenho no livro do estudante 113 Impl citos nessas indica es o car ter mecanicista e de concess o evidenciando cerceamento na express o do aluno em contradi o com o que parecia ser defendido nos itens anteriores no que se refere concep o de aluno e linguagem No quarto passo a aplica o diz se proporcionar o uso da linguagem em contextos reais de formas apropriadas ao seu desenvolvimento propondo atividades para as crian as fazerem naturalmente focalizando o falar ingl s ao inv s de sobre o ingl s Vale lembrar o alerta de Cameron 2001 de que a no o de real ou aut ntico problem tica quando se trata de ensino de l nguas para crian as pequenas e isso porque muitas crian as n o usam a l ngua estrangeira fora da sala de aula com exce o de computadores conversa com turistas em seu pa s etc Ela sugere ent o que haja uma congru ncia din mica em que se escolham atividades e conte do que sejam apropriados para a idade da crian a e sua experi ncia s cio cultural assim a l ngua vai crescer com as crian as e embora algum deste vocabul rio n o seja mais necess rio no futuro ser formada uma base til a ser usada pelo indiv duo tamb m como adulto O uso real da l ngua para crian as n o bvio o vocabul rio que eles aprendem hoje pode n o ser mais necess rio da a um ano A considera o com rela o ao desenvo
178. hecimento de 3000 palavras uma meta mais real stica para que os aprendizes possam lidar com as demandas do dia a dia Read 2004 defende maior pesquisa quando a este n mero mas enfatiza que para compreens o de audi o e leitura necess rio ao menos 95 de cobertura com rela o ao conhecimento de vocabul rio 2 10 Vocabul rio e ensino o contexto e a lista de palavras no aprendizado do l xico A partir das refer ncias te ricas selecionadas neste cap tulo evidencia se que o contexto nas atividades formais de ensinar e aprender o vocabul rio em l ngua estrangeira se reveste de import ncia ao considerar a discuss o em torno de que as listas de palavras descontextualizadas sempre foram alvo de cr ticas dos especialistas em ensino de l nguas conforme afirma Oliveira e Paiva s d As prioridades te ricas mudaram ao longo da hist ria do ensino de l nguas conforme apontado por Zimmerman 1997 ao fazer uma revis o hist rica dos m todos de ensino de l ngua Evidencia que enquanto estudos refletiam sobre a import ncia atribu da pron ncia gram tica leitura ou conversa o at recentemente foi dada aten o limitada ao vocabul rio Palavras e express es hoje s o consideradas essenciais e discutido como melhor adquiri las segundo Coady 1997 Assim Nation e Waring 1997 afirmam que aprender palavras a partir de uma lista descontextualizada pode parecer retroceder para m todos ultrapassados e e
179. ia Stahl Zilles Clarice Salete Traversini e Margarete Schlatter membros da Banca de Defesa da Disserta o pela an lise e colabora o na concretiza o deste trabalho acad mico Aos professores do PPG Letras que me acompanharam por auxiliarem meu crescimento pessoal e acad mico Aos grandes amigos que me apoiaram na realiza o dessa disserta o RESUMO A pesquisa tem por objetivo analisar no contetido de livros didaticos dedicados ao ensino de ingl s como l ngua estrangeira para crian as evidenciando de que forma s o concebidas e trabalhadas no es de ensino e aquisi o de vocabul rio Assim a primeira premissa deste trabalho a de que as palavras s o adquiridas a partir da compreens o bem sucedida de um contexto A segunda premissa a de que os livros did ticos se baseiam no fato de que o p blico para o qual o material preparado o de crian as elaborando assim material levando em considera o suas caracter sticas Foi utilizado como procedimento de coleta de informa es a an lise documental precedida de uma pesquisa de cunho explorat rio que consiste na aplica o de um question rio a cinco livros did ticos que tenham o mesmo perfil do objeto deste estudo No tratamento dos dados foi realizada a an lise de conte do de um livro did tico bem como de seu manual escolhido dentre os pertencentes fase explorat ria destinado a estudantes de L ngua Inglesa no primeiro n vel que permiti
180. ia alto se n o nativo em uma l ngua estrangeira Ent o a resposta para a pergunta qual a melhor idade para que as crian as comecem a aprender uma l ngua estrangeira depende de diversos fatores sendo os dois mais importantes 1 os objetivos e as expectativas do programa instrucional e 2 o contexto em que o ensino acontece SPADA 2004 s p Assim por tratar neste trabalho do uso do livro did tico no ensino de ingl s para crian as pequenas julguei importante trazer essas contribui es presentes na literatura especializada pondo em evid ncia estudos que registram informa es acerca da propriedade de afirma es feitas na m dia em publicidades nas fam lias e no meio acad mico especializado Informa es que podem fornecer elementos para tomada de decis es sobre inser o de crian as em atividades de ensino de LE bem como a posi o diante de propostas te rico metodol gicas para esse ensino Portanto como se viu neste cap tulo ao ser proposto ensino de uma LE para crian as pequenas importante que sejam consideradas suas caracter sticas pesquisas que apontam para como ela atribui significado a voc bulos aqui focalizada a abordagem sociocultural estudos sobre fator idade e per odo cr tico Esta considera o evidencia a complexidade deste ensino e a impossibilidade de justific lo sustentado na Hip tese do Per odo Cr tico e no fator idade j que os estudos aqui sintetizados bem como de outros prese
181. idade de maneira bem sucedida Ensinar e aprender uma l ngua estrangeira propicia um amplo e variado questionamento de concep es e pr ticas estabelecidas Evidentemente este estudo n o tinha a inten o de esgotar ou apontar toda a complexidade que envolve essa a o pedag gica e os enfoques lingiifsticos nela impl citos Procurava sim atentar para categorias como livro did tico vocabul rio fator idade e concep es de ensino de l ngua a inclu das especificidades do ensino de l ngua estrangeira provocando uma reflex o sobre o conte do do livro did tico e as possibilidades de situa es de ensino como intera o planejada a valoriza o nas atividades de ensino dos momentos e possibilidades de intera o com o objeto de conhecimento e com outros parceiros para aprender 160 a considera o s concep es e express es do aprendiz uma vez que se acredite ser com base nelas que o sujeito elabora o novo conhecimento as possibilidades de as pr ticas de ensino valorizar o significado atribu do pelo pr prio aprendiz em seu esfor o por aprender O livro did tico como recurso de ensino portanto pode ser um desencadeador de a es e um instrumento de auto forma o do professor que se dispuser a questionar seus pressupostos te ricos suas propostas did ticas e as formas que poder recorrer para torn lo parceiro no di logo com as informa es que veicula REFERENCIAS BAR
182. idades que n o requerem co presen a Refere se observa o e tamb m ao envolvimento pr tico em uma atividade 78 A apropria o participat ria refere se ao processo pelo qual os indiv duos transformam seus entendimentos e a responsabilidade para com as atividades atrav s de suas participa es um conceito associado com os citados anteriormente aprendizado e participa o guiada envolve a id ia b sica de que atrav s da participa o as pessoas se modificam e no processo se tornam preparadas para fazer parte das atividades similares subsequentes Rogoff 1998 diz Ao fazer parte de uma atividade participar em seu significado as pessoas fazem necessariamente contribui es freqiientes seja atrav s de a es concretas ou esfor os para entender as a es e id ias dos outros Portanto participa o por si s o processo de apropria o ROGOFF 1998 p 132 Para esta pesquisadora ent o nessa perspectiva o desenvolvimento e o aprendizado envolvem a concep o de que as crian as e seus parceiros sociais s o interdependentes seus pap is s o ativos e dinamicamente mut veis e os processos espec ficos pelos quais se comunicam e compartilham na tomada de decis o s o a subst ncia do desenvolvimento cognitivo Lembra Bakthin ao argumentar que as palavras utilizadas pelas pessoas pertencem parcialmente a outras medida que elas se apropriam de palavras de outros e adaptam nas a seus prop sitos Exp
183. idas Em minha an lise aponto como principal compet ncia a ser desenvolvida a memoriza o de voc bulos e estruturas frasais simples por meio de repeti o de modelos que simulam conversa es entre pares entre alunos e professor entre mascote e alunos De forma t cita poss vel que os alunos adquiram a compet ncia de se comunicar em sala de aula utilizando express es extra das das li es trabalhadas em cada unidade desde que por si associem as situa es representadas no livro texto quelas que vivenciam no cotidiano da escola e no conv vio com seus familiares e amigos Fa o este coment rio por j ter salientado a aus ncia de refer ncia no tratamento dos temas das unidades s viv ncias e conhecimentos pr vios das crian as sobre os assuntos ali abordados bem como ao significado j constru do por elas acerca dos voc bulos na l ngua materna 5 4 2 Considera o s caracter sticas da faixa et ria dos alunos A idade das crian as a que se dedica o livro mencionada no manual do professor na explicita o de como deve ser a intera o professor aluno e crian a crian a Os autores dizem que a aos tr s anos muitas crian as mudam do ambiente familiar para um mundo mais amplo ent o s o apresentadas para o mundo da escola onde ir o interagir com outras crian as e com um adulto que n o membro de sua fam lia como seu professor b a presen a de outras crian as tem um significado especial quando
184. il ngiies Educa o e Comunica o n 7 86 101 2002 PARAN Secretaria de Educa o Departamento de Ensino Fundamental Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental L nguas Estrangeiras http www diaadiaeducacao pr gov br portals portal diretrizes dir ef estrangeira pdf PISKE Thorsten MACKAY lan R A amp FLEGE James E Factors affecting degree of foreign accent in an L2 a review Journal of phonetics v 29 p 191 215 2001 PIZANI Alicia Palacios de PIMENTEL Magaly de amp ZUNINO Delia de Compreensao da leitura e express o escrita a experi ncia pedag gica 7 ed Porto Alegre Artes M dicas 1998 POSSENTI S rio Por que n o ensinar gram tica na escola Campinas SP ALB Mercado das Letras 1996 RANGEL Egon Livro did tico de l ngua portuguesa o retorno do recalcado In DION SIO Angela P amp BEZERRA Maria Auxiliadora Orgs O livro did tico de portugu s m ltiplos olhares 3 ed RJ Lucerna p 13 20 2005 READ John Research in teaching vocabulary Annual review of applied linguistics USA Cambridge University Press 24 p 146 161 2004 RICHARDS Jack C O ensino comunicativo de l nguas estrangeiras S o Paulo SBS 2006 RICHARDS Jack C The role of vocabulary teaching TESOL Quarterly 10 77 89 1976 RICHTER Marcos Augusto Ensino de portugu s e interatividade Santa Maria Ed da UFMS 2000 RIVERS Susan Tiny talk Oxfort Universit Press 1997 ROGOF
185. inam suas finalidades esclarecendo pressupostos te rico metodol gicos que lhes d o sustenta o bem como as suas incoer ncias internas Os livros did ticos como alertam as autoras n o devem ser vistos apenas como ve culo de reprodu o vertical de sentidos e de finalidades das pol ticas curriculares A exist ncia de diferentes contextos que funcionam como espa os de negocia o e forma o das pol ticas curriculares acabam por interferir mutuamente fazendo com que espa os simb licos n o possuam fronteiras delimitadas e tamb m os significados n o se limitem ao contexto de origem Eles transitam livremente em diferentes espa os No uso do livro did tico portanto diversos atores exercem seu papel em tempos e espa os variados Autores editores participantes de sua constru o integrantes de outros contextos e seus textos produzidos em determinado espa o transitam por outros espa os adquirindo novos sentidos e interpreta es especialmente os atribu dos por diversos alunos e professores seus usu rios A partir dos apontamentos desta se o saliento a import ncia da clareza da no o de l ngua e ensino impl cita nos livros did ticos para que sejam feitas an lise e sele o criteriosas do material a ser adotado nas pr ticas pedag gicas Assim apresento na pr xima se o itens referentes ao ensino de l ngua materna e estrangeira evidenciando caracter sticas e evolu o nas concep es assumidas e
186. ino a pesquisa psicolingii stica indica necessidade de revisar procedimentos como ensaio regular de palavras treino de reconhecimento autom tico de palavras dentre outros se os aprendizes precisarem ter acesso autom tico a um vocabul rio rico na L2 58 principalmente considerando os n veis inicial e intermedi rio Qualquer forma intencional ou direta de ensino de vocabul rio ser mais rica para tais aprendizes em sala de aula com atividades mais incidentais recomend vel que as atividades sejam graduadas conforme o n vel de vocabul rio que elas geram Intentando atrav s de sua pesquisa comparar a aquisi o de vocabul rio via ensino expl cito e via leitura de uma maneira indireta Zilles 2001 indicou qual a mais eficiente no contexto em que ele trabalha cursos particulares de ingl s como LE no Brasil Nesse estudo foram selecionadas dez palavras alvo e participaram do experimento quatro turmas de alunos totalizando vinte e tr s alunos dos quais duas turmas foram expostas abordagem indireta grupo indireto e duas a abordagem expl cita grupo expl cito Para coletar os dados utilizou Pr teste o qual todos os alunos realizaram tendo como modelo Vocabulary Knowledge Scale VKS desenvolvido por Wesche e Paribakht O tratamento ap s o pr teste consistiu de seis exposi es diferentes s palavras alvo tanto nos grupos envolvidos com a abordagem indireta como nos grupos envolvidos com a ab
187. inquenta e sete voc bulos Ou tal proposi o pode levar a refletir sobre o fato de que menos da metade dos voc bulos previstos para serem estudados no trabalho com o livro did tico s o deliberadamente revisados atrav s das li es em cada unidade Isto leva a pensar tamb m se seria um contato quantitativamente significativo com a l ngua inglesa por crian as na educa o infantil em fase inicial de aprendizagem de uma l ngua estrangeira Nos pressupostos te ricos que embasam minha an lise sublinho a contribui o de Jiang 2000 indicando que uma forma usada para definir aquisi o de uma palavra seria ser capaz de reconhecer ou relembrar uma palavra ou seu significado Vermeer 2001 diz que a pesquisa de aquisi o de L2 tem medido extens o do vocabul rio ao inv s de profundidade atribuindo assim menor interesse a verificar qu o bem os aprendizes sabem as palavras A aquisi o de vocabul rio segundo esses autores frequentemente avaliada nos estudos da rea comparando porcentagens de novas palavras nas quais os sujeitos puderam reconhecer relembrar ou prover defini es sin nimos ou tradu es poss vel que concep es como estas estejam presentes tamb m para os autores do livro did tico analisado fazendo com que eles planejem suas propostas para ensino de l ngua estrangeira a crian as pequenas com uma preocupa o maior a quantas e quais palavras devam ensinar do que ao como e por que elas precisam
188. intera o das associa es mas mediante uma opera o intelectual em que todas as fun es mentais elementares participam de uma combina o espec fica Essa opera o dirigida pelo uso das palavras como o meio para centrar ativamente a aten o abstrair determinados tra os sintetiz los e simboliz los por meio de um signo VYGOTSKY 1991 p 70 Ao longo da inf ncia as palavras s o usadas somente com uma compreens o parcial do sistema completo de significado que forma a base das mesmas Isto tamb m acontece com adultos que t m em seu repert rio de vocabul rio palavras sem que saibam seu real significado Cameron 2001 comenta que se fosse necess rio ter conhecimento completo das palavras antes de us las haveria uma restri o de vocabul rio limitando o Para crian as aprendendo um vocabul rio de uma l ngua estrangeira o conte do deste conhecimento parcial composto Algumas das palavras da l ngua estrangeira v o associar se a significados de palavras que j est o com forma o completa na primeira l ngua Muitas das palavras entretanto podem se associar a palavras e a conceitos na primeira l ngua que est o ainda em processo de forma o O desenvolvimento de vocabul rio portanto relaciona se a aprender palavras mas aprender palavras n o algo que termine em si mesmo Aprender palavras um processo c clico de encontrar novas palavras e aprend las inicialmente estendendo o conhecimento
189. is e anos Ela considera isso importante especialmente para quem come a a aprender l ngua cedo pois reciclagem faz a recorda o ser mais prov vel 56 Aprender a partir da repeti o n o depende somente do espa o de tempo entre as repeti es mas tamb m da natureza da repeti o NATION 2001 Pesquisadores indicam que o n mero de exposi es necess rias para dominar uma palavra nova se articula com muitos outros fatores Gu 2003 faz uma s ntese de estudos sobre esta quest o e aponta a sali ncia da palavra no contexto a riqueza de ind cios contextuais o interesse do aprendiz O tamanho e a qualidade do repert rio do aprendiz Zilles 2001 compara abordagens indireta e expl cita de ensino de vocabul rio em um contexto de instru o de Ingl s como L ngua Estrangeira e considera muito importante o conhecimento do n mero m nimo de exposi es palavra alvo para que se possa admitir que a palavra esteja propriamente adquirida Exp e o referencial te rico de tr s autores e escolhe o exemplo de Rott 1999 que sugere um m nimo de cinco exposi es s palavras alvo Para seu trabalho ele fixou em seis o n mero de exposi es s palavras alvo 2 6 Aprendizagem impl cita e expl cita de vocabul rio A dissocia o entre aprendizado impl cito e expl cito feita por Ellis 1994 1995 conforme afirma Nation 2001 Nessa dissocia o o reconhecimento e a produ o formais da palavra
190. ivo de l nguas Por isso n o existe um nico conjunto un nime de pr ticas que caracterizam o ensino comunicativo de l nguas na atualidade de acordo com Richards 2006 Em vez disso o ensino comunicativo de l nguas refere se a um conjunto normalmente acordado de princ pios que podem ser aplicados de formas diferentes dependendo do contexto de ensino de idade de alunos seu n vel suas metas de aprendizado e assim por diante As suposi es b sicas e suas variantes apresentadas por Richards 2006 que listo a seguir sustentam as pr ticas atuais no ensino comunicativo de l nguas 1 o aprendizado de uma segunda l ngua facilitado quando os alunos se envolvem em intera es e comunica es significativas 2 tarefas e exerc cios de ensino eficazes realizados em sala de aula oferecem oportunidades para os alunos negociarem os significados expandirem seus recursos ling sticos observarem como utilizada a linguagem e participar de trocas significativas entre os interlocutores 32 3 a comunica o significativa o resultado do processamento pelos alunos de um conte do relevante pertinente interessante e motivador 4 a comunica o um processo hol stico que normalmente requer a utiliza o de v rias habilidades ou modalidades ling sticas 5 o aprendizado de idiomas facilitado tanto por atividades que envolvem o aprendizado indutivo ou por descoberta das regras subjacentes ao uso e
191. l das crian as como indicador para se re pensar a pr tica pedag gica nos contextos educativos de creche http www rizoma ufsc br pdfs 1014 of4 st4 pdf Acesso em 16 de maio de 2007 MATURANA Humberto Emo es e linguagem na educa o e na pol tica Belo Horizonte Ed UFMG 1998 McGRATH Ian Teachers and learners images for coursebooks ELT Journal v 60 n 2 p 171 180 10 April 2006 McLAUGHLIN Barry Second language acquisition in childhood 1 Preschool Children 2nd edition Hillsdale NJ Lawrence Erlbaum Associates Inc Publishers 1984 MONTERRUBIO Myrian amp BITTINGER Judith Animal crackers Macmillan Heinemann 1998 MORAES Roque An lise de conte do possibilidades e limites IN ENGERS Maria Em lia A org Paradigmas e metodologias de pesquisa em educa o Porto Alegre EDIPUCRS p 103 111 1994 MUNOZ Carme P REZ Carmen CELAYA Maria Luz NAV S Teresa TORRAS Maria Rosa TRAGANT Elsa VICTORI Mia En torno a los efectos de la edad en el aprendizaje escolar de una lengua extranjera Revista Forum sobre Plurilingiisme i Educaci Publicaci electr nica semestral de IICE de la Universitat de Barcelona n 1 2003 http www recercat net bitstream 2072 3688 1 Munozetal2002 pdf Acesso em 07 mar o 2006 NASSAJI Hossein The relationship between depth of vocabulary knowledge and L2 learners lexical inferencing strategy use and success The Canadian Modern Language Review
192. l ngua inglesa atrai a aten o dos jornais e revistas de grande circula o no pa s trazendo a vis o da classe m dia sobre a import ncia de conhec la S o exemplos coberturas da revista Veja e jornais como Folha de S o Paulo que t m abordado especialmente nos ltimos dois anos quest es relativas a melhores condi es para esse aprendizado e a import ncia dessa l ngua no mercado de trabalho GIMENEZ et al 2006 p 251 252 Diante desta constata o pesquisadores interessados em estudar os efeitos dessas mensagens sobre as concep es de ensino aprendizagem de professores t m tomado essa caracteriza o da l ngua estrangeira como objeto de an lise conforme os autores Dizem eles que embora recentes essas pesquisas t m mostrado como os discursos da m dia veiculam mitos relacionados efic cia ou n o do ensino e como essas concep es se tornam um term metro para as escolhas de cursos de l nguas e dos crit rios de efic cia desse ensino GIMENEZ et al 2006 p 252 E que essas imagens acabam tamb m por invadir as salas de aula nas met foras e representa es que os alunos trazem e que via de regra acabam por direcionar os objetivos que professores estabelecem GIMENEZ et al 2006 p 252 Elaboraram ent o um levantamento preliminar de bibliografia recente na rea a respeito dessas quest es de ensino de ingl s no Brasil com uma sele o de trabalhos publicados a partir de 2001 Obje
193. lary acquisition a Synthesis of the research In COADY J amp HUCKIN Thomas Eds Second language vocabulary acquisition a rationale for pedagogy Cambridge Cambridge University Press 1997 COBB Thomas Michael Review of Paul Nation Learning vocabulary in another language Cambridge Cambridge University Press 2001 Canadian Journal of Linguistics January 2002 COHEN Andrew D Strategies in learning and using a second language London Longman 1998 COOK Vivian Multi competence Black hole or worm hole Plenary speech presented at the Second Language Research Forum New York City NY www tc columbia edu academic tesol SLRF2005 VivianCook Acesso em 26 agosto 2006 DEKEYSER Robert The robustness of critical period effects in second language acquisition Studies in Second Language Acquisition 22 4 499 533 2000 DEKEYSER Robert amp LARSON HALL Jennifer What does the critical period really mean From 3 88 108 2005 DELGADO Ana Cristina Coll amp MULLER Fernanda Em busca de metodologias investigativas com as crian as e suas culturas Caderno de Pesquisa v 35 n 125 S o Paulo mai ag 2005 SciELO DIAS Rosanne Evangelista amp ABREU Rozana Gomes de Discursos do mundo do trabalho nos livros did ticos do ensino m dio Revista Brasileira de Educa o v 11 n 32 p 297 307 mai ag 2006 163 DIDONET Vidal A creche a que veio para onde vai Em Aberto Brasilia v 18 n 73 p 11 27
194. lavra para a frase e o outro vai do geral para o particular da frase para a palavra Alerta que a estrutura da fala n o um mero reflexo da estrutura do pensamento por isso que n o se podem vestir as palavras com o pensamento como se este fosse uma pe a de vestu rio O pensamento passa por muitas transforma es at transformar se em fala VYGOTSKY 1991 p 109 Para a crian a a palavra parte integrante do objeto que simboliza Experi ncias simples mostram conforme este autor que as crian as em idade pr escolar explicam os nomes dos objetos pelos seus atributos E explica que de acordo com elas um animal chama se vaca porque tem chifres e ao serem perguntadas da possibilidade de trocar o nome de vaca por tinta ela responde que n o porque a tinta usada para escrever e a vaca d leite VYGOTSKY 1991 p 111 Assim refor a a id ia de que a capacidade de uma crian a para comunicar se por meio da linguagem relaciona se com a diferencia o dos significados das palavras na sua fala e na sua consci ncia 74 Na estrutura sem ntica de uma palavra esse pesquisador faz uma distin o entre referente e significado assim como o nominativo de uma palavra e sua fun o significativa Ao comparar as rela es estruturais e funcionais nos est gios primitivo intermedi rio e avan ado do desenvolvimento Vygotsky 1991 p 112 aponta a seguinte regularidade a princ pio s exist
195. lica que para ela apropria o um processo de transforma o n o um requisito para transforma o a mudan a da participa o pr pria de uma pessoa em uma atividade e n o uma internaliza o de algum acontecimento ou t cnica Qualquer acontecimento no presente extens o de acontecimentos pr vios e direcionados a objetivos ainda n o atingidos e exemplifica citando Pepper O significado de uma palavra em uma senten a o presente traz junto os significados anteriores da referida palavra em outras senten as e de outras palavras ja expressas nessa senten a o passado no presente e tamb m direcionado id ia geral com a qual a palavra contribui que ainda n o est completamente expressa o futuro no presente ROGOFF 1998 p 135 Diz ela ainda em defesa de seu argumento te rico Melhor do que procurar pela natureza da internaliza o com um tubo que vai das partes externas do conhecimento ou da habilidade a um dep sito interno olhamos diretamente para os esfor os dos indiv duos suas parcerias e as institui es que constituem e constroem para ver o desenvolvimento arraigado nas especificidades e compartilhamentos de tais esfor os oportunidades limita es e mudan as ROGOFF 1998 p 139 As intera es em sala de aula na inten o de ensinar uma l ngua s o em geral dirigidas de modo que a crian a focalize sua aten o para os significados e defini es de uma palavra por vezes intentan
196. lico que se dirige Desta forma o exerc cio que parece renovado ou at mesmo outro exerc cio na ess ncia o mesmo como pode ser observado no anexo 04 A lista de vocabul rio do aquecimento da unidade 1 do Balloons trabalhada superficialmente com uma no o r pida de contexto o que leva a inferir que tal procedimento ocorra por constituir a introdu o da unidade podendo ser incorporada com mais detalhamento em etapas posteriores de ensino Tal caracter stica se repete em todas as unidades e o aprofundamento do estudo destes voc bulos proposto em outros passos das unidades 130 A segunda parte da unidade 1 a apresenta o cujos objetivos s o introduzir a si mesmo e trocar cumprimentos identificar objetos de sala de aula e responder quest es O vocabul rio a ser trabalhado crayon scissors glue chair table door hello good bye yes no A atividade 1 da apresenta o utiliza o Sunny Bunny para modelar caminhar at a porta e sair da sala dizendo good bye e acenando com a m o pedido pelo professor que as crian as abanem para o fantoche dizendo good bye Em seguida v rias crian as repetem a palavra depois de o professor solicitar No pr ximo momento as crian as escutam a conversa abaixo na fita cd diversas vezes dramatizam com o professor e repetem as falas em pares utilizando seus pr prios nomes e acenando no final A Hello B Hello A My name is Matt B My name i
197. lidade generalizada e refletida em uma palavra Assim os significados das palavras s o forma es din micas modificam se medida que a crian a se desenvolve e tamb m de acordo com as formas pelas quais o pensamento funciona Portanto a rela o entre o pensamento e a palavra um processo um movimento cont nuo do pensamento para a palavra e vice versa O pensamento n o simplesmente expresso em palavras por meio delas que ele passa a existir VYGOTSKY 1991 p 108 Seus estudos revelam a necessidade de se distinguir dois planos da fala o aspecto interior da fala sem ntico e significativo e o exterior fon tico Embora formem uma unidade t m suas pr prias leis de movimento Quando come a a dominar a fala exterior a crian a come a por uma palavra passando em seguida a relacionar duas ou tr s entre si Mais tarde emite frases simples indo s mais complexas progredindo fala coerente constitu da por uma s rie de frases Por outro lado no que ser refere ao significado a primeira palavra da crian a uma frase completa a crian a parte do todo de um complexo significativo e s mais tarde come a a dominar as unidades sem nticas separadas os significados das palavras e a dividir seu pensamento anteriormente indiferenciado nessas unidades Logo os aspectos internos sem nticos e externo da fala seguem dire es opostas em seu desenvolvimento um vai do particular para o geral da pa
198. linguagem de sala de aula deve ser utilizada PARTE 6 Resumo das minhas percep es com rela o preocupa o e ou disponibiliza o de recursos a fim de facilitar a forma o de significados 173 174 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Anexo 2 S ntese da an lise estrutural dos livros did ticos na fase explorat ria Itens considerados ANIMAL CRACKERS PARACHUTES ENGLISH WITH PUFFY TINY TALK Objetivo Nao mencionado explicitamente o objetivo da s rie ou do livro o texto do livro do professor centrado em expor escolhas metodol gicas de atividades N o existe um personagem principal ao longo do livro v o sendo apresentados mascotes animal crackers O livro centrado na comunica o de conceitos centrais no mundo de crian as pequenas Todas as modalidades de aprendizagem auditiva oral visual cinest sico etc s o exploradas encorajando crian as a usar suas mais fortes habilidades naturais de aprendizagem enquanto elas fortificam outras O livro 1 n o tem nenhum objetivo especificado e tamb m n o h men o aos objetivos da s rie N o explicitado nenhum personagem principal mas pelo que se pode observar s o um menino e uma menina estimular as crian as a trabalhar em conjunto participar no aprendizado do vocabul rio na solu o dos problemas na confec o de m scaras e jogos ao mesmo tempo em que brinc
199. lise organiza o do material procurando atender pergunta b sica que concebeu as hip teses do estudo realizando a uma leitura geral onde emergiram os objetivos as hip teses e o campo em que foi fixada a aten o investigativa b descri o anal tica o material foi submetido a um estudo mais aprofundado orientado pelas hip teses e referencial te rico quando foi ent o feita a codifica o a classifica o e a categoriza o que deram origem aos quadros de refer ncias capazes de subsidiar a an lise descritiva onde foi realizada a s ntese de coincid ncias e diverg ncias bem como elucida o de teorias e concep es c interpreta o referencial a reflex o a intui o e a articula o com os aportes te ricos oportunizaram estabelecer rela es aprofundando id ias e conhecimentos dali emergentes A an lise de conte dos nasceu com a finalidade de examinar os significados contemplando a an lise tem tica Por m aos poucos conforme informa Moraes 1994 essa perspectiva se ampliou acrescentando o exame dos significantes ampliando sua abrang ncia atingindo a an lise l xica e a l gica entre outras O princ pio b sico da an lise de conte do de acordo com Laville amp Dionne 1999 consiste em desmontar as estruturas e os elementos desse conte do para esclarecer suas diferentes caracter sticas e realizar a partir disso uma atribui o de sentido ao todo Eles esclarecem que este
200. lvimento da faixa et ria a que se dedica o livro neste item tamb m salientada indicando uma preocupa o com este fator na teoria o que n o necessariamente se confirma nas atividades presentes no livro Para maior considera o sobre este fato ser o analisados detalhes de unidades ainda nesta an lise No quinto passo a avalia o indica se que as crian as mostrem ao professor como eles podem mudar a linguagem que eles aprenderam em novos contextos tais como jogos e dramatiza es promovendo a revis o de conceitos chave da unidade N o ha neste item clareza com rela o a como isso se d e que tipo de produ o esperado das crian as nem ao menos de que forma ocorre a avalia o sob que crit rios se baseiam A considera o da utiliza o da linguagem em contextos variados poderia ser um bom ind cio de que s o proporcionadas diversas situa es em que se pode interagir e negociar significados criando ainda outros sentidos para um mesmo voc bulo ou express o al m dos aprendidos ao longo do desenvolvimento da unidade entretanto n o h qualquer refer ncia direta a isto Al m dos aspectos citados anteriormente vale mencionar de que forma nesses itens evidenciada a aten o ao vocabul rio contexto e caracter sticas da faixa et ria das crian as j que esses constituir o focos principais desta an lise Mais uma vez aponto aqui a teoria 114 presente no site da editora o que n o im
201. m aliados na constru o de um objetivo comum ambos professores e livros did ticos s o parceiros em um processo de ensino muito especial cujo benefici rio final o aluno Tal di logo entre o livro did tico e o docente ser enriquecido se houver clareza por parte de ambos sobre concep es de educa o e de teorias que fundamentam o ensino de l nguas estrangeiras de que se ocupam o livro Portanto os pressupostos te ricos assumidos na proposta e veicula o dos conte dos valores e atitudes espec ficos devem estar expostos de forma franca no livro do professor Com a nitidez desses pressupostos o professor pode tomar decis es que influenciem a aprendizagem estimulada por atividades sugeridas no livro alteradas ou n o por ele Um aspecto fundamental na concep o de ensino subjacente aos manuais did ticos a no o de l ngua adotada ou suposta No caso da l ngua inglesa como l ngua estrangeira LE na educa o infantil o uso da escrita limitado j que as crian as em geral ainda n o foram alfabetizadas o que torna a no o de l ngua falada determinante pois como diz Luiz Ant nio Marcuschi 2005a p 21 sem exagero pode se postular que tudo depender da no o de l ngua que se tiver em mente Para ele fundamental ter uma no o de l ngua que possa sustentar uma vis o de l ngua falada de maneira coerente e produtiva Al m disso argumenta que conveniente ter uma n tida concep o de l
202. m desacordo com a abordagem comunicativa para aprender l nguas Isto pode ser mas eles defendem que h suporte de pesquisa para o uso de tal procedimento como uma parte do programa de aprendizagem de vocabul rio Um grande n mero de estudos segundo Nation e Waring 1997 mostra a efic cia da aprendizagem de palavras fora de contexto em termos de quantidade e de velocidade dessa aprendizagem Pesquisas na aprendizagem a partir do contexto apontam que tal aprendizagem ocorre mas requer que os alunos dediquem se bastante leitura e a escutar porque a aprendizagem pequena e cumulativa Isto n o deve ser visto como um argumento de que aprender a partir do contexto n o seja v lido de longe a estrat gia mais importante de aprendizagem de vocabul rio e uma parte essencial de qualquer programa de aprendizagem do vocabul rio Para a expans o r pida do vocabul rio entretanto n o suficiente por si 67 H ent o como sugerem Nation e Waring 1997 vantagens para usar cart es de palavra no ensino de vocabul rio como um exemplo de estrat gia para aprender palavras descontextualizadas Estrat gias como essa podem dar um sentido de progresso ao aluno e um sentido de realiza o ao perceber o n mero de palavras que j conhece S o prontamente adapt veis a qualquer estilo e mbito de ensino favorecendo que se conhe am palavras novas ou revisem outras j encontradas anteriormente Portanto no entender destes
203. m metodologias de ensino Isto ser feito a fim de identificar vis es atuais de ensino e princ pios de diferentes m todos para que haja clareza no reconhecimento da filosofia adotada no livro did tico a ser analisado 16 1 3 O ensino de lingua A fun o da escola ensinar Embora pare a uma afirmativa sem qualquer relev ncia adquire import ncia ao se considerar que muitas vezes neste ambiente s o promovidas a es que sedimentam o sentimento de incapacidade para aprender e se desconsideram os saberes j constru dos por discentes e docentes como foi comentado no item anterior deste cap tulo No caso espec fico do professor de l ngua hoje a fun o oportunizar a amplia o de habilidades comunicativas considerando que algu m que fala j domina uma l ngua e busca na escolariza o aprimoramento na amplia o de vocabul rio aprendizado da leitura e escrita articulados ao desenvolvimento de outras formas de comunica o e express o Uma crian a com tr s anos capaz de conversar com outras pessoas compreendendo o que lhe dito conforme Cagliari 1990 e Possenti 1996 Esses professores afirmam que a crian a usa o vocabul rio de acordo com suas necessidades e consegue entender os outros que usam um vocabul rio maior do que o seu Nesse sentido preciso atentar para o fato de que no uso da l ngua como express o estudantes evidenciam distin es em dialetos na l ngua materna tendo refer ncia
204. m modelo funcional associativo que n o poderia ser acomodado sintaxe COBB 2002 Pesquisadores de ling stica aplicada e professores concordaram com esta vis o segundo este autor procurando alinh la com suas teorias tamb m por saberem que o vocabul rio vasto para ser ensinado por instru o direta e acreditando que poderia ser mais ou menos percebido por si mesmo Muito desta vis o foi revertida Estudos realizados nos anos 1980 e 1990 mostraram que conhecimento de vocabul rio pr condi o para a maioria das habilidades de linguagem e tamb m principal fonte de varia o na condi o final de tais habilidades O crescimento lexical deve ent o ser oportunizado atrav s de instru o Uma percep o que n o mudou a de que o vocabul rio vasto COBB 2002 A import ncia da aten o ao vocabul rio mesmo em aulas baseadas na abordagem comunicativa citada por Brown 1994 ao dizer que embora as aulas comunicativas sejam direcionadas para o conte do tarefas ou intera o o vocabul rio visto no seu papel central quando em linguagem contextualizada e significativa n o mais como itens em uma longa e enfadonha lista de palavras As altera es nas concep es abordagens e procedimentos metodol gicos ao longo dos ltimos anos causam nos professores de l nguas frequente incerteza sobre como melhor incorporar a aprendizagem de vocabul rio em seu ensino T cnicas tradicionais de apresentar
205. m seus recursos estrat gicos Elas apontam a em uma idade menor s o usadas menos variedades e menor a complexidade das estrat gias que tendem a limitar se a estrat gias de memoriza o oral e escrita e em menor grau a estrat gias sociais b medida que aumenta a idade dos sujeitos estes fazem refer ncia a outras estrat gias mais complexas do ponto vista cognitivo tais como a associa o mental a classifica o e a an lise c o maior uso de estrat gias sociais por parte dos aprendizes mais jovens tais como estudar com familiares perguntar ao professor e ao colega de classe permite pensar que com menor idade se tem maior depend ncia de recursos externos e portanto uma menor autonomia na aprendizagem Estes resultados mostram que nos recursos estrat gicos utilizados pelos aprendizes al m de sua idade influem outros fatores tais como a matura o cognitiva o estilo de aprendizagem ou a instru o recebida Resultados semelhantes foram encontrados em estudos como os de Chesterfield amp Chesterfield Kojic sabo amp Lighbown Oxford Lawson amp Hogben e de Pal ciosm conforme citam Mufioz et al 2003 85 c As crian as pequenas n o falam muito mas podem entender muito Uma situa o citada por Mufioz et al 2003 para explicar essa generaliza o a de que embora alguns pais se preocupem em proporcionar s crian as aulas de idioma normalmente ingl s antes dos oito anos de idade em duas aulas
206. mam os autores que as diretrizes devem estar em sintonia com esta realidade e isso vale tanto para orientar os curr culos dos cursos de licenciatura oferecidos pelas universidades e para a forma o continuada de professores como para dar nova din mica s aulas na escola b sica 43 Entre as mudan as verificadas desde a vig ncia das diretrizes s o consideradas a chegada da inform tica s escolas e de temas da atualidade como a educa o ambiental e sexual a igualdade racial e a viol ncia que n o podem ser ignorados no ambiente escolar http portal mec gov br cne A forma o dos profissionais da educa o infantil na tica de Didonet 2001 carece de aten o especial tendo em vista a relev ncia do papel de mediadores exercidos por eles no processo de desenvolvimento e aprendizagem Sua qualifica o espec fica requer entre outras coisas a habilidade de reflex o sobre sua pr tica de forma que essa se torne fonte de novos conhecimentos e habilidades na educa o das crian as Recomenda que al m da forma o acad mica os docentes estejam em forma o permanente durante e por meio do trabalho pedag gico nutrindo se dele e renovando o constantemente 2 VOCABULARIO E ENSINO A IMPORT NCIA DO CONTEXTO PARA O APRENDIZADO DO LEXICO Na revis o da literatura especializada e na socializa o de conhecimentos ocasionada por minha viv ncia profissional de mais de dez anos no ensino de ingl s para cria
207. manente um determinado conjunto de enlaces Ent o concebe como sentido o significado individual da palavra separado desse sistema objetivo de enlaces sendo composto por enlaces que t m rela o com o momento e a situa o dados Portanto na palavra e junto ao significado que inclui a refer ncia objetal e o significado propriamente dito a generaliza o e introdu o do objeto em determinada categoria existe sempre um sentido individual em cuja base encontra se a reelabora o do significado a separa o dentre os enlaces poss veis presentes na palavra daquele sistema de rela es que atual no momento dado LURIA 1986 p 46 Esse autor explica que Vygotsky 1991 entendia que no processo de desenvolvimento da crian a a refer ncia da palavra ao objeto a separa o de suas caracter sticas a codifica o dos tra os dados e a inclus o do objeto num determinado sistema de categorias mudam medida que a crian a se desenvolve Diante dessa considera o emerge a compreens o de que com o desenvolvimento da crian a muda para ela o significado das palavras assim como o reflexo daqueles enlaces e rela es que atrav s da palavra determinam a estrutura de sua consci ncia implicando no desenvolvimento sist mico da palavra Logo em cada etapa do desenvolvimento infantil a palavra conservando a refer ncia objetal adquire novas estruturas sem nticas muda e enriquece o sistema de enlaces e generaliza e
208. mbora comece com palavras conectadas fam lia casa escola trabalha fora do mundo da crian a trazendo t picos de outros pa ses Como convencional no ensino de l ngua estrangeira o input de vocabul rio limitado Isso fica claro em declara es de professores sobre falhas ou esquecimentos de alunos acerca do vocabul rio que eles encontram nos anos iniciais de aprendizagem e que s o importantes para aprendizagem futura Frequentemente livros did ticos n o cont m um programa completo de ensino mesmo que se proponham a tal objetivo possivelmente porque como afirma Cameron 2001 os alunos encontram nestes materiais palavras novas brevemente e t m atividades insuficientes para reciclagem e consolida o dessas Essa autora diante do car ter aligeirado e estereotipado da abordagem do vocabul rio atenta ent o para a necessidade de adicionar atividades extras que ela denomina reciclagem e consolida o Uma outra preocupa o citada por Cameron 2001 a de se as crian as s o encorajadas para aprender vocabul rio amplo na l ngua estrangeira Ela elabora uma reflex o considerando que as crian as recebem informa es constantes e de fontes variadas como internet televis o v deo e jogos de computador entre outras tornando seu mundo maior desde cedo o que fornece mais vocabul rio do que aquele a que os livros did ticos d o acesso As dificuldades em aprender vocabul rio por meio do livro did tico para
209. mentados anteriormente em outros itens analisados Anexo 3 0 Mais uma vez ressalta o distanciamento da representa o gr fica das situa es vivenciadas pelas crian as neste caso atrav s das gravuras do livro e os objetos utilizados pelos alunos em sala de aula que s o exatamente os mesmos Logo a escolha do tema que contextualiza a introdu o e fixa o de vocabul rio embora seja diretamente relacionada a situa es do dia a dia das crian as desconecta da realidade ao propor atividades que se at m exclusivamente ao livro did tico A aproxima o ou articula o da representa o gr fica dos objetos com imagens reais destes poderia evitar a ocorr ncia de erros ou enganos na interpreta o de significados ou identifica o dos objetos indicados Exemplo disto extra do de um exerc cio no qual o giz de cera representado na gravura de maneira diferente de tipos de giz de cera comumente encontrados em escolas de educa o infantil de Porto Alegre RS Al m disso a crian a pequena poder desconhecer por nunca ter visto antes a forma apresentada por determinados objetos dificultando que atribua significado gravura Assim tendo como refer ncia apenas 133 uma gravura diverg ncias na identifica o do objeto ser o favorecidas O que pode ocasionar interpreta es e at mesmo fixa o de um voc bulo diferente do que realmente significa Ao ensinar uma l ngua em geral as intera es em sala
210. mente na segunda O docente aponta para a figura do giz de cera na p gina 3 e diz This is a crayon depois pede que olhem para a p gina 2 e 131 fa am a rela o Show me a crayon Say This is a crayon Os alunos ent o devem dizer This is a crayon Na atividade 3 da apresenta o s o utilizados cart es com gravuras dos objetos um giz de cera uma cola uma tesoura uma cadeira uma mesa e uma porta Os cart es s o colocados em um quadro onde as crian as consigam ver O professor pergunta Is this a or a Quando o aluno responde corretamente sugerido que o professor encoraje as outras crian as a bater palmas clap Para o final da atividade 3 sugerido que as crian as fa am colagens usando papel colorido tesoura cola e giz de cera Ao professor instru do diga point to the scissors glue crayons demonstre como se faz uma colagem diga Cut the paper enquanto voc corta o papel e Draw pictures enquanto voc usa seu giz de cera para desenhar na colagem Repita essas dire es para as crian as enquanto elas fazem suas colagens A dica dada para os professores de que enquanto est o fazendo cada atividade diferentes crian as devem estar trabalhando em diferentes reas de linguagem Uma pode estar aprendendo a ouvir enquanto outra est com o foco no vocabul rio e uma terceira est trabalhando na fala importante fornecer suporte em todas essas reas As atividades propostas
211. n am Livro do Professor 1999 p 3 a s rie apresenta o palha o Puffy como personagem para atingir seu principal foco o vocabul rio O Puffy acompanhar as crian as durante todo o ano Ele n o uma figura meramente decorativa nas p ginas do livro ele uma personagem atuante e alegre Todo mundo sabe que o palha o de circo uma personagem que traz muita alegria s crian as Livro do Professor 1999 p 3 O livro estruturado com folha de rosto cr ditos mensagem inicial lugar para que sejam escritos dados de identifica o do dono do livro ndice apresenta o e um convite para aprender ingl s do palha o Puffy personagem principal do livro seguido pelas li es O livro composto de seis 6 li es compostas pela abertura da unidade seguida de atividades diversificadas A abertura de cada unidade ricamente ilustrada introduz o novo vocabul rio dentro de um contexto amplo com o objetivo de propiciar uma discuss o sobre o tema 107 abordado A abertura est gravada em fita cassete e deve ser explorada dinamicamente pela classe As atividades que seguem a abertura de cada unidade objetivam refor ar o vocabul rio representado em contextos diferentes e por novas pr ticas Livro do Professor 1999 p 4 Nas p ginas de apresenta o das li es e das atividades o espa o de tr s da folha reservado para a identifica o do aluno professor li o e n vel S o apresentad
212. n as pequenas tenho observado nfase no trabalho centrado no ensino de vocabul rio Estas constata es coincidem com a de professores e pesquisadores na rea como o de Scaffaro 2006 que considerou o vocabul rio como item muito explorado com aprendizes em idade pr escolar especialmente ao observar os materiais did ticos dispon veis no mercado e a realizar observa o em certos livros de Porto Alegre RS A Zilles 2006 enumera cren as que em sua tica fundamentam o curr culo de l ngua inglesa na educa o infantil Sua discuss o refor a a informa o de que o curr culo est centrado no vocabul rio Conforme a autora em tais curr culos imperam as seguintes cren as ensinar uma l ngua a crian as pequenas ensinar vocabul rio o ensino de vocabul rio a crian as deve ser feito segundo campos de significado cores meios de transporte n meros plantas animais etc o vocabul rio deve ser ensinado como itens isolados inseridos em frases em portugu s para evitar que as crian as tenham dificuldades cada palavra deve ser traduzida ou mostrada em desenhos objetos etc para garantir que a crian a compreenda seu significado a pron ncia de cada palavra deve ser ensinada em geral o professor oferece o modelo e a crian a repete interessante destacar que dado o hist rico da metodologia do ensino LE bem como do ensino e aquisi o de vocabul rio poss vel reconhecer que essas cren as tenham sido constru
213. n o um m todo r gido no sentido de uma receita com etapas bem circunscritas que basta transpor em uma ordem determinada para ver surgirem belas conclus es LAVILLE amp DIONNE 1999 p 216 An lise de conte dos constitui um conjunto de vias poss veis para a revela o do sentido de um conte do Assim eles consideram que na pr tica da investiga o cada pesquisador pode entremear etapas que ele Julgar pertinentes a partir das nuan as e prud ncia cr tica Esse m todo permite apanhar uma parte da significa o de um conte do atrav s das fregii ncias e outros ndices da import ncia relativa de seus elementos assim como ater se s nuan as de sentido que existem entre as unidades aos elos l gicos entre essas unidades ou entre categorias que as re nem visto que a significa o de um conte do reside largamente na especificidade de cada um dos elementos e na das rela es entre eles LAVILLE amp DIONNE 1999 p 227 Assim a partir de agora apresento a an lise do livro Balloons 5 VOCABULARIO E ENSINO NO LIVRO DID TICO SELECIONADO A IMPORT NCIA DO CONTEXTO E DA ATRIBUI O DE SENTIDOS PARA O APRENDIZADO DO LEXICO 5 1 A an lise Dos cinco livros descritos anteriormente selecionados aleatoriamente como objetos deste estudo nova escolha foi feita considerando sua utiliza o em classes de ingl s para crian as pequenas em escolas especializadas ou em escolas de educa o infantil em Porto Alegre
214. na nsia de proporcionar acesso a um novo vocabul rio em n mero razo vel e aten o s regras da l ngua deixam de considerar que o aprendizado de uma l ngua envolve um movimento oportuno do controle de poucas formas ling sticas para o processamento autom tico de um n mero indeterminado de formas RICHTER 2000 p 12 Tal considera o implica reconhecer que importante valorizar o significado que o estudante consegue atribuir ao que est aprendendo levando a 20 um ganho na reten o do que assimila e a se permitir correr risco em produzir e interpretar linguagens al m das certezas que j possui sobre l ngua fazendo novas combina es com os voc bulos que j domina para se expressar e comunicar Os tr s autores citados Cagliari 1990 Possenti 1996 Richter 2000 assim como outros autores que tamb m ser o citados neste referencial te rico sublinham a diferen a entre ensinar l ngua e ensinar gram tica A op o por procedimento de ensino que vise o aperfei oamento da compet ncia comunicativa uma recomenda o recorrente entre estudiosos da rea Recomenda o que considera o fato de que a escolariza o por vezes viola os preceitos de aquisi o da l ngua criando situa es descontextualizadas deixando fora a manifesta o de concep es sentimentos e conhecimentos do aluno para ensin lo como deve conversar repetindo di logos modelados representar o mundo analisar senten a
215. ncia lexical refere se aos conhecimentos sem nticos sint ticos morfol gicos e formais sobre uma palavra que se tornaram uma parte integral de uma entrada lexical no l xico mental e pode ser recobrada automaticamente na comunica o natural A representa o da informa o lexical em uma segunda l ngua fundamental e significativamente diferente da primeira l ngua conforme Jiang 2000 isto por que 1 na L2 n o h a riqueza de input em termos qualitativos e quantitativos e 2 a presen a de um sistema conceitual e sem ntico estabelecido com sistema lexical da L1 associado de perto com o outro principalmente considerando aprendizes adultos Os fatores citados contribuem para a diferencia o entre a representa o lexical na L1 e na L2 j que no desenvolvimento da L1 a tarefa da aquisi o de vocabul rio entender e 51 adquirir o significado das palavras assim como suas propriedades ao passo que na aquisi o instrucional de L2 a tarefa da aquisi o de vocabul rio primeiramente lembrar da palavra Enquanto as palavras s o aprendidas como entidades sem nticas e formais na L1 na segunda l ngua elas s o aprendidas principalmente como entidades formais Isso porque o significado geralmente dado por associa es com a L1 ou por defini es sem que o estudante extraia ou aprenda o significado das palavras no contexto por eles mesmos n o se preocupando assim em estabelecer rela es sint
216. nder uma L2 quando adultos A aptid o n o tem o mesmo papel na aquisi o m xima por aprendizes crian as porque eles podem apoiar se em mecanismos impl citos de aprendizagem Sugere que existe realmente per odo cr tico para aquisi o de l ngua j que a Hip tese do Per odo Cr tico entendida relacionada somente ao aprendizado impl cito de estruturas abstratas Se a Hip tese do Per odo Cr tico est restrita a mecanismos impl citos de aprendizagem parece que h mais que somente uma correla o de tamanho consider vel idade precoce confere uma vantagem absoluta n o estat stica o que quer dizer que n o deva haver exce es para o efeito da idade Entre as idades de 06 07 anos e 16 17 anos todos perdem o equipamento mental requerido para indu o impl cita das estruturas abstratas Diferen as de input n o constituem uma boa explica o para efeitos da idade porque precisamente no dom nio ling stico onde o input varia menos fonologia que os 93 efeitos da idade s o mais aparentes e nesse est gio onde a compreensibilidade do input deve ser menos problem tica nos est gios tardios de aquisi o que adultos claramente t m desempenho pior que as crian as importante que as implica es pr ticas dos efeitos da idade n o sejam supervalorizadas As crian as s o melhores que os adultos na aprendizagem impl cita Processos impl citos de aquisi
217. ndo atingir alguns n veis de profici ncia Diferentes aspectos levantados acerca da tem tica per odo cr tico ser o abordados em outro item deste cap tulo 89 Lightbown e Spada 1999 apresentam algumas evid ncias a favor e contra a Hip tese do Per odo Cr tico e alertam para as diferentes necessidades motiva es e contextos de diferentes grupos de aprendizes Utilizando a distin o feita por Krashen entre aquisi o conhecimento ling stico que se desenvolve incidentalmente enquanto aprendizes focalizam no significado no input compreensivo e aprendizagem conhecimento ling stico ganho atrav s de instru o formal ou an lise metalingiifstica Lightbown 2003 rev algumas das generaliza es consideradas importantes por ela em outros estudos incluindo a de que adultos e adolescentes podem adquirir uma segunda l ngua Suas conclus es s o de que a pesquisa tem dado suporte para a hip tese de que os aprendizes de L2 adquirem alguns aspectos lingiifsticos sem esfor o intencional de sua parte ou interven o pedag gica de parte do professor Cita como exemplo estudantes falantes de ingl s em aula de franc s em imers o que focalizam sua aten o em seguir instru es e aprender o conte do do seu programa escolar e que al m disso eles adquirem a habilidade de compreender tanto o franc s escrito quanto falado e produzi lo com consider vel n vel de flu ncia e confian a Ainda contemplando os re
218. nfatiza o reconhecimento que as crian as t m de uma palavra como uma unidade discreta Explica que elas costumam perguntar o que uma palavra espec fica significa ou como dizer uma palavra na l ngua estrangeira e ao aprender a ler a palavra constitui uma unidade chave na constru o de habilidades e conhecimentos Raramente h rela o direta entre as palavras na L1 e na L2 de acordo com Schmitt e McCarthy 1997 e o processo de aprendizagem de ambas diferente por causa da idade da maturidade cognitiva da forma com que a sociedade categoriza o mundo real etc Entretanto a LI do aprendiz um dos principais fatores na aprendizagem do vocabul rio na L2 A L1 vai determinar se a maioria das palavras da L2 f cil ou dif cil e se os novos sistemas de conhecimento novos alfabetos novos sons e combina es de sons novas no es sint ticas t m que ser dominados Se as duas l nguas s o parecidas h uma maior possibilidade de que o mapeamento inicial das palavras novas da L2 seja rerrotulagem da palavra da L1 ao inv s de uma adi o de uma unidade conceitual nova As propriedades exatas da palavra na L2 ser o eventualmente ajustadas mas h a vantagem de ser inicialmente f cil Para as crian as o papel das palavras como unidade de linguagem come a com o uso desde cedo de substantivos para nomear objetos na aquisi o de primeira l ngua e do uso de outras palavras para expressar desejos e necessidades conforme C
219. ngua falada e l ngua escrita Faz este alerta por julgar que o ensino de l ngua na escola se resume a ensinar os alunos a perceberem a riqueza que envolve o uso efetivo da l ngua como um patrim nio maior do qual n o podemos abrir m o L A MARCUSCHI 2005a p 32 Ao analisar a no o de l ngua subjacente aos livros did ticos de portugu s Luiz Ant nio Marcuschi 2005b afirma que com algumas exce es not vel o sil ncio dos autores em rela o no o de l ngua por eles adotada Quase n o h explicita o das bases que serviram de orienta o para confec o dos manuais p 49 Segundo ele essa concep o subjacente e pode ser identificada mediante uma an lise das atividades propostas ou desenvolvidas e diz que de uma maneira geral a l ngua tomada como instrumento de comunica o n o problem tico e capaz de funcionar com transpar ncia e homogeneidade A dar cr dito aos livros did ticos de portugu s a l ngua clara uniforme desvinculada 12 dos usu rios descolada da realidade semanticamente aut noma e a hist rica uma esp cie de ser aut nomo e desencarnado L A MARCUSCHI 2005b p 49 Planejar o uso do livro did tico sup e pensar detidamente sobre o di logo entre o que diz o livro e o que pensam os alunos s na intera o entre o saber que o aluno possui do mundo e o saber favorecido pelos livros que o conhecimento se amplia e pode se consolidar Ao refl
220. nidades Fazendo uma separa o entre esta parte mais te rica e as unidades traz uma poesia e uma ilustra o Ao iniciar as unidades s o pontuadas informa es b sicas das unidades fazendo um plano de unidade mapeado O livro come a ent o a ter as p ginas do livro do estudante representadas em tamanho real o mesmo tamanho presente no livro do estudante acompanha estas guia com sugest es de planejamento S o utilizados cones simbolizando por exemplo que necess rio ouvir a fita No final s o sugeridas maneiras de utilizar os Tell a Story Books cujas ilustra es s o apresentadas logo adiante reproduzidas em tamanho reduzido as p ginas do livro de atividades e suas respectivas tarefas listados voc bulos de picture cards listado o vocabul rio chave do n vel 1 listados voc bulos para picture dictionary expostas em tabelas as diferentes unidades com seus respectivos t tulos temas objetivos de comunica o objetivos ling sticos estrat gias de aprendizagem habilidades de pensamento e conex es de conte dos disciplinas sugeridas bibliografias para professores e crian as Na ltima p gina h um ndice remissivo 4 1 2 3 Animal Crackers A s rie Animal Crackers de autoria de Myriam Monterrubio e Judith Bittinger foi publicado pela editora Macmillan Heinemann contendo al m do livro did tico Activity book 104 e fita cassete O livro 1 desta s rie foi analisado Colorido o livro tem ca
221. nos assim t o imediata pode se dar pelo fato de que a resposta esperada seja a modelada pelo professor e n o decorrente de uma produ o espont nea do estudante A repeti o de express es como resposta n o significa compreens o do vocabul rio utilizado Conhecer bem uma palavra para alguns estudiosos deve significar mais do que conhecer seus significados individuais e em contextos particulares Esses chamam aten o para a complexidade e a m ltipla dimensionalidade do conhecimento de uma palavra Autores como Richards 1976 consideram que a aquisi o de um novo item lexical um processo complexo que envolve descoberta sobre a frequ ncia de um item usado na fala e na escrita os usos funcionais e situacionais seu comportamento sint tico sua forma subjacente e as formas que podem ser derivadas desta a rede de associa es feitas entre este e outros itens suas caracter sticas sem nticas e significados associados com o item Nation e Cameron indicam que conhecer uma palavra envolve saber sobre forma significado e uso Aprender palavras para eles ent o um processo que envolve um primeiro encontro com as palavras e a extens o do conhecimento sobre elas seu significado e uso na l ngua estrangeira ao encontr las em outras ocasi es No caso da atividade descrita a l ngua estrangeira est come ando a ser introduzida e somente uma situa o de exposi o palavra 126 oferecida o que n o possibilita um
222. novas palavras em aula ou pedir aos alunos que memorizem listas de itens de vocabul rio parecem ultrapassadas no contexto dos curr culos atuais de ensino de l ngua baseados em tarefas O debate na rea de aquisi o de segunda l ngua sobre a necessidade do foco na forma em atividades da sala de aula comunicativa centrou se quase que inteiramente na aquisi o de gram tica mas h discuss es similares visando encontrar um lugar para o estudo sistem tico de vocabul rio no curr culo de l ngua READ 2004 Schmitt 2000 argumenta que n o h uma maneira certa ou melhor de ensinar vocabul rio A melhor pr tica em qualquer situa o vai depender do tipo de estudante das palavras alvo do sistema e do curr culo da escola entre outros fatores Entretanto para ele o 46 entendimento das principais no es de como o vocabul rio adquirido pode ajudar para um ensino mais significativo e com melhores resultados na aprendizagem dos estudantes Construir um vocabul rio til central para o aprendizado de uma l ngua estrangeira nos anos iniciais de escolariza o Embora as opini es sejam divergentes sobre o quanto a gram tica da l ngua estrangeira pode ser ensinada na opini o de Cameron 2001 as crian as s o capazes de aprender palavras da l ngua estrangeira atrav s da participa o no discurso de atividades de sala de aula Ressalta entretanto que muitas informa es gramaticais importantes est o vinculadas
223. ntes na literatura n o d o respaldo para tal A partir dos pressupostos apresentados at aqui no pr ximo cap tulo ser apresentado o m todo especificando coleta e an lise de dados desta pesquisa 4 METODO O presente estudo conforme j apontei na introdu o tem o intuito de evidenciar em livros did ticos de que forma s o concebidas e trabalhadas no es de ensino e aquisi o de vocabul rio e conta com as seguintes premissas que as palavras s o adquiridas a partir da compreens o bem sucedida de um contexto e que os livros did ticos se baseiam no fato de que o p blico para o qual o material preparado o de crian as elaborando assim material levando em considera o suas caracter sticas A escolha da metodologia por um enfoque descritivo de cunho qualitativo devido ao seu problema e objetivo de pesquisa Descritivo atendendo indica o de Trivifios 1990 que uma pesquisa com esta caracter stica pretende descrever fatos e fen menos de determinada realidade Embora o estudo se volte analise de um livro este constitui um dado da realidade e como tal foi estudado A abordagem qualitativa considerada por Bogdan e Biklen 1994 p 16 um termo gen rico que agrupa diversas estrat gias de investiga o que Zz partilham determinadas caracter sticas tais como a fonte direta dos dados o ambiente natural constituindo o investigador o instrumento principal a investiga o qualitativa
224. nts beliefs about language learning In A WENDEN amp J RUBIN Eds Learner strategies in language learning englewood Cliffs NJ Prentice Hall 1987 HULSTIJN Jan Intentional and incidental second language vocabulary learning a reappraisal of elaboration rehearsal and automaticity In ROBINSON P Ed Cognition and second language instruction Cambridge Cambridge University Press pp 258 286 2001 JACOBS George amp FARREL Tom Understanding and implementing the CLT paradigm RELC Journal n 41 v 1 p 05 30 2003 JIANG Nan Lexical representation and development in a second language Applied Linguistics 21 1 47 77 2000 JOHNSTONE Richard Adressing the age factor some implications for age policy Strasbourg Council of Europe 2003 http www coe int t dg4 linguistic Source JohnstoneEN Acesso em 04 mar 2007 LAJOLO Marisa Livro did tico um quase manual de usu rio Em aberto v 16 n 69 jan mar p 03 09 1996 http www inep gov br LAVILLE Cristian amp DIONNE Jean A constru o do saber manual de metodologia da pesquisa em ci ncias humanas Porto Alegre Artes M dicas Belo Horizonte Ed UFMG 1999 LENNEBERG Eric CHOMSKY Noam amp OTTO Marx Biological foundations of language New York John Wiley amp Sons 1967 LIGHTBOWN Patsy SLA research in the classroom SLA research for the classroom Language Learning Journal n 28 p 4 13 2003 LIGHTBOWN Patsy amp
225. o professor pede que parem com o gesto e a palavra stop elas param de pular O mesmo deve ser feito com as outras a es A seguir sugerido que o professor ensine a partir da audi o em fita cd o di logo abaixo uma linha de cada vez Depois de levar as crian as em uma caminhada ao banheiro pedido que o professor encoraje as crian as a utilizar tal estrutura sempre que necess rio A May I go to the bathroom please B Yes Ana Of course Quando sugerido o ensino da frase May I go to the bathroom please a palavra bathroom n o explicitamente trabalhada ou repetida isoladamente Esta frase relacionada diretamente ao local banheiro As palavras bathroom e classroom dois lugares existentes na escola n o est o relacionadas em qualquer explana o oral por parte do docente Entretanto a solicita o para ir ao banheiro corresponde a uma situa o vivenciada pelas crian as no ambiente escolar tanto numa situa o real quanto numa atividade programada para que tal frase seja inclu da na li o ou mesmo em situa es inerentes ao dia a dia na escola Portanto n o h evid ncia no livro analisado na orienta o ao professor que seja explicitado s crian as o que significa a frase May I go to the bathroom please sim feita 128 uma sugest o a partir de uma caminhada ao banheiro na qual se encoraje os alunos a utilizarem tal frase sempre que precisarem se dirigir a este local Tal presc
226. o as atividades dos diferentes n veis e enumerando aspectos chave do livro planejamento mensal sugest o para cada uma das unidades previs o para cada uma das unidades dos conte dos que estar o presentes nelas guia e sugest es sobre como trabalhar as unidades gravuras das p ginas do Student s Book em miniatura letras de m sicas cone na forma de fita cassete para quando a atividade requer que se escute a fita da s rie Presume aproximadamente de 6 a 10 horas de contato em aula com a possibilidade de flexibiliza o do curr culo feita men o de que o livro 3 indicado tamb m para ser usado por programas para crian as de 5 anos que ainda n o estudaram l ngua inglesa pois recicla conte dos dos n veis 1 e 2 105 4 1 2 4 Parachutes Dedicado ao p blico de dois anos o livro 1 da s rie Parachutes An Integrated Language Course foi escrito por Patr cia Buere editado por McGrawHill tem car ter anual Al m do livro did tico a s rie tamb m tem como materiais did ticos o livro do estudante livro do professor cd e p steres O livro 1 n o tem nenhum objetivo especificado e tamb m n o h men o aos objetivos da s rie N o explicitado nenhum personagem principal mas pelo que se pode observar s o um menino e uma menina Na p gina XVII do LP 2002 h orienta o de que para apresentar di logos se focalize a aten o dos estudantes nos personagens quem eles s o e o que eles es
227. o did tico n o deve ser avaliada por si pois nenhum livro did tico por melhor que seja pode ser utilizado sem que haja interpreta o e enriquecimento pelas a es do professor na operacionaliza o das propostas ali contidas Embora o livro did tico propicie diferentes leituras para diferentes leitores n o pode ser esquecido o car ter prescritivo que em geral possui Esse car ter pode permitir que o livro did tico assuma uma fun o de lideran a na listagem de conte dos vocabul rio a ser trabalhado atividades a serem promovidas junto aos aprendizes sabido que grande parte dos professores sente a necessidade de ado o de livro did tico em fun o de seus efeitos proporcionando previsibilidade homogeneidade facilidade para planejamento de aulas acesso a textos figuras etc Suas vantagens tamb m s o percebidas em rela o aos alunos que podem dispor de material para estudos consultas exerc cios enfim acompanhar de modo mais efetivo as atividades planejadas PARAN s d 13 1 2 A complexidade na escolha do livro did tico e a forma o do professor Estudo de A Zilles 1980 assinala uma opera o complexa na escolha do livro did tico por envolver muitos fatores inter relacionados E ent o visando uma introdu o sistem tica nesta opera o prop s a an lise de fatores envolvidos na escolha do livro texto tais como qualifica o do autor fundamenta o metodol gica objetiv
228. o do Professor 1998 p IV Outra refer ncia que poderia ser apontada encontrada na contracapa do livro onde s o citadas caracter sticas do curso atrav s do uso desse recurso did tico Animal mascote fantoche modela a linguagem e as crian as respondem Focando a conversa o em ambiente de imers o atrav s de temas que j fa am parte das vidas das crian as o livro prop e as seguintes atividades Desenhar cortar colorir colar misturar construir Atividades com fantoches Atividades com m sicas 103 TPR Total Physical Response Picture cards Jogos Chants Atividades de representa o teatral ou role play Atividades de arte A s rie composta de tr s n veis cada uma com livro do estudante livro de atividades livro do professor cassete cd picture cards fantoches English for Me Storybooks de Barbara Hojel e Ginger Guy J o livro do professor composto por folha de rosto cr ditos ndice de conte dos informa es sobre os autores filosofia explica es te ricas breves quest es mais freqiientes tratando sobre variados assuntos importantes para forma o do contexto ling stico e metodol gico proposto pelo livro componentes da s rie sugest es de tempo para diferentes situa es e contextos sugest o de hor rio ideal de 2 2 5 horas por semana quest o sobre avalia o e sugest o de checklist de avalia o oral dos estudantes por u
229. o ensinar Como um professor de crian as pequenas aprendendo ingl s muito importante que voc se lembre de exemplificar o novo vocabul rio tanto mostrando realia ou figuras como demonstrando uma a o Ao observar e ouvir a sua modelagem a crian a entende o que ela deve fazer e dizer Ao ver a palavra do vocabul rio em a o a crian a entende o que aquela estranha palavra em ingl s quer dizer Como professor de ingl s o seu papel em uma aula de crian as pequenas muito especial Seu entusiasmo pelo aprendizado pela pr tica de ingl s pela divers o no uso da l ngua transmitido para crian a que em retorno por sua vez decidem que eles adoram estar na escola e aprender ingl s Como professor voc deve fazer coisas bobas que as crian as gostam como colocar suas m os na cabe a para fazer orelhas de coelho e convidar todo mundo a saltar por volta da sala enquanto diz Eu sou um 135 coelho Eu gosto de saltar saltar saltar Ao observar as crian as voc vai saber quando trocar atividades Pegue as crian as fazendo as coisas corretamente e elogie Corrija as crian as de forma com que voc n o as magoe Por exemplo pe a que todo mundo pratique a pron ncia de uma palavra ao inv s de pedir somente uma crian a Os professores que trabalham com crian as pequenas devem apreciar estar com elas fazer as coisas que elas gostam de fazer e se divertir ao ensinar ingl s Modelar
230. o livro partir do questionamento dos aprendizes sobre que palavras eles j conhecem que palavras gostariam de conhecer Cameron 2001 considera que nesse momento o uso da primeira l ngua positivo pois leva l ngua estrangeira 3 aprendizado incidental de vocabul rio atrav s de hist rias importante atentar para a necessidade de relacionar as hist rias narradas aos interesses das crian as e a seus n veis de linguagem Se h muitas palavras novas a hist ria pode n o fazer sentido para os alunos Vis es de estudiosos como Nation sobre quantas palavras novas pode ter um texto variam de uma a quinze palavras a uma a cinquenta palavras 2 9 Princ pios para o trabalho com vocabul rio a partir de leitura segundo Nation Embora o trabalho que desenvolvo se volte para crian as pequenas que ainda n o l em julgo pertinente referenciar neste texto aspectos considerados por Nation 2003 ao salientar a distin o entre leitura intensiva e leitura extensiva o que poder ocorrer na audi o pelas crian as de leituras feitas pelo professor Para ele leitura extensiva implica ler uma grande quantidade de material em que o n vel de dificuldade n o muito alto de maneira que torne esta leitura prazerosa e sem que haja necessidade de buscar saber o significado das palavras A s o veiculadas 98 de palavras j conhecidas pelos alunos A leitura intensiva implica ler um texto com grande n mero de itens de linguagem desconhecido
231. o novo inclui a combina o de alguns tra os que caracterizam as figuras geom tricas e nestas condi es o sujeito n o utiliza conceitos j existentes formando um novo conceito Ao sujeito comunicado que cada objeto possui um significado e que deve determinar o que designa cada palavra escolhendo alguns daqueles objetos sua frente O sujeito pega uma figura e ao n o definir seu significado convidado a pegar outra e outra formulando hip teses sobre o que elas designam descartando as e formulando novas hip teses A dificuldade do experimento est no fato de que as palavras artificiais como pak e bik n o designam tra os simples mas sim complexos Como exemplifica Luria 1986 p 70 palavra pak designa todas as figuras chatas e pequenas ou a palavra bik todas as figuras grandes e altas A figura 2 a seguir sintetiza resultados descritos por Vygotsky 1991 nesses estudos Figura 2 Fases e est gios de aquisi o de palavra sintetizados por Vygotsky FASES EST GIOS SINCR TICA 1 Tentativa e erro a crian a agrupa os objetos ao acaso e cada objeto acrescentado mera agrega o desor suposi o ou tentativa substituindo o quando se prova que a suposi o estava errada ganizada amonto 2 Organiza o do campo visual da crian a a crian a comp e o grupo de objetos em ado constitu do por objetos desi guais agrupados sem fundamento revela extens o difusa e n o dire cion
232. o para a menina e ao final o professor pede que as crian as escutem e repitam Hello boys and girls Na utiliza o do livro na unidade analisada exposto o contexto com que ser o trabalhados os voc bulos teacher boys girls Todavia tais palavras n o s o referenciadas utilizando o contexto da sala de aula em que est o inseridos os alunos e o professor no momento da intera o atendo se ilustra o da p gina do livro referente li o cujo tema a sala de aula Desta maneira os referenciais de teacher professor professora boy e girl menino e menina n o s o relacionados a caracter sticas dos pr prios alunos isentando a considera o ao aspecto de que esteja sendo tratado um tema do cotidiano no qual eles est o inseridos inevitavelmente Tal omiss o pode distanciar a rela o que os alunos possam fazer do que visualizado na gravura do livro situa o por eles vivenciada em sala de aula sendo eles mesmos meninas e meninos atuando junto a um a professor a A atividade n mero 3 do aquecimento sugerida para ser feita ap s a utiliza o do livro Constitui se numa atividade em que o professor fala a palavra e modela a a o mostrando a m o aberta com a palavra stop e batendo palmas com a palavra clap e fazendo a a o correspondente ao verbo pular para jump levantar para stand up e sentar para sit down Assim que o professor mostra a a o pular e a palavra jump e as crian as pulam quando
233. o professor pegue a m o da crian a para segurar objetos dispostos em sua mesa como pencil l pis glue cola etc e repita frases padronizadas utilizando estes voc bulos Sugerem como atividades da se o pr tica entre outras trabalhar com o fantoche ou apontar para objetos reproduzindo frases ditas pelo professor Na se o aplica o mais uma vez evidenciada esta caracter stica quando por exemplo o professor retira de uma caixa vermelha objetos vermelhos diz que tal objeto vermelho e pergunta s crian as se tal objeto vermelho e elas t m que bater palmas e dizer Yes Em atividades para desenvolver conversa es como proposi es extras de aperfei oamento ou como aula inteira s o indicadas atividades como bingo de vocabul rio com desenhos identificar pelo tato objetos guardados um de cada vez em uma meia evidencia se a nfase no vocabul rio Na se o avalia o em que o objetivo avaliar os conceitos e a linguagem aprendida na unidade recomendado ent o que o professor somente demonstre como atuar no jogo mas n o modele as senten as que as crian as devem dizer e para tanto exemplificam modelando com duas crian as de cada vez at que elas entendam como jogar As a es nesses jogos entretanto solicitam frases padronizadas por exemplo indicando cores ou nomes de objetos estudados It s a door It s red Exemplos como estes j foram ilustrados e co
234. o realizando tentativas de intersubjetividade buscando efetivar a comunica o e atrav s dela dar sentido da intera o em curso na sala de aula Provocar um processo relacional com vistas a uma transmiss o de informa o ou modifica o do ponto de vista do outro papel da educa o Para Maturana 1998 o peculiar do humano est na linguagem e no seu entrela amento com o emocionar Diz ele que a aceita o do outro como um leg timo outro na conviv ncia uma condi o necess ria para o desenvolvimento f sico comportamental ps quico social e espiritual normal da crian a assim como para a conserva o da sa de f sica comportamental ps quica social e espiritual do adulto MATURANA 1998 p 25 Ao relacionar se com o mundo a seu redor a crian a se comunica utilizando v rias linguagens criando e afetando as circunst ncias de intera o com pessoas eventos e lugares Entender como a es e decis es de indiv duos s o modeladas por seus atos intencionais e que a forma desses estados intencionais se realiza atrav s da participa o em sistemas simb licos da cultura de acordo com Bruner 1997 permite melhor compreender o outro como pessoa e com ele estabelecer uma melhor rela o que proporcione crescimento m tuo A cultura para este autor um dos elementos constitutivos da mente Pois ela d significado a o situando os estados intencionais subjacentes em um sistema interpretativo impondo p
235. o uso de dois recursos diferentes um avental e um flanel grafo Ambas foram apresentadas em quatro encontros consecutivos durante quinze dias Os professores respons veis pelas interven es de ambos os grupos de ensino precisavam 60 escrever di rios de classe relatando o que havia acontecido durante a aplica o das interven es did ticas Os dados gerados pelos dois grupos de ensino foram analisados estatisticamente com a aplica o do teste t que oferecia n veis de signific ncia ou n o entre os itens dos dados Os resultados dos p s teste indicaram que a propor o das palavras alvo adquirida pelo grupo expl cito foi de 50 sendo superior do ensino impl cito que atingiu 35 5 de reconhecimento Assim no estudo realizado por Zilles 2001 junto a alunos jovens e adultos os resultados obtidos atrav s das duas abordagens apontaram que a abordagem expl cita proposta nos livros texto mostrou uma tend ncia de maior efici ncia do que a aquisi o incidental ainda que o grupo incidental tenha aparentemente tido maior benef cio no tratamento como um todo Em Scaffaro 2006 os resultados de estudos feitos com crian as pequenas obtidos atrav s da abordagem expl cita apontam uma superioridade ao do ensino impl cito Ambos portanto evidenciam bons resultados quantitativos diante da abordagem expl cita de ensino de vocabul rio 2 7 Estrat gias de aprendizagem de vocabul rio Foram apresentados neste cap
236. ode ser plausivelmente considerada uma hip tese cient fica comparando a com uma hidra m tica cuja multiplicidade de cabe as e capacidade de produzir novas cabe as torna imposs vel de lidar Long 2005 tamb m se interessa por estudar a Hip tese do Per odo Cr tico e num intervalo de quinze anos depois de sua primeira revis o da literatura voltou a pesquisar novamente esse campo Na introdu o da publica o de seu trabalho Long claramente reafirma sua posi o anterior dizendo minha pr pria posi o era ent o e continua isso em termos de capacidade absoluta de aprendizagem de l ngua somente crian as come ando 95 pequenas n o necessariamente v o atingir n veis de profici ncia semelhantes ao nativo LONG 2005 p 289 Baseia se para tal posicionamento no argumento de que a evid ncia para a Hip tese do Per odo Cr tico tem avan ado em n mero de estudos por m h v rios problemas com essa evid ncia entre outras escolha inadequada de sujeitos avalia es baseadas em amostras limitadas medidas n o confi veis ou inv lidas compara es inapropriadas de L1 e L2 interpreta o err nea de amostras estat sticas Analisando crit rios de semelhan a e n o semelhan a ao nativo usados em estudos sobre per odo cr tico para aquisi o de segunda l ngua Birdsong 2005 pondera que seria inapropriado insistir que para que a Hip tese do Per odo Cr tico seja falsificada aprendizes
237. ol water gua dirt areia rock pedra leaves folhas nine nove ten dez water aguar feed alimentar plant plantar grow crescer Fonte Balloons Livro do Professor 143 Figura 16 O vocabul rio selecionado em Balloons quantitativo N UNIDADES Palavras Vocabulario A es Total de TEM TICAS chave estendido palavras 1 Minha sala de 06 25 16 44 aula 2 Aqui estou eu 06 14 23 43 3 Nossas familias 06 17 08 31 4 Animais ao 05 16 05 26 nosso redor 5 Roupas de todo 05 11 08 24 dia 6 uma festa 09 21 04 34 7 Ao redor da 06 07 novos 06 19 01 minha casa 01 repetido 8 Limpando 06 10 novos 04 20 01 01 repetido 9 Crescendo 06 07 novos 03 novas 16 02 juntos 01 repetido 01 repetida TOTAL 55 125 77 257 04 Fonte Balloons Livro do Professor Ao agrupar os voc bulos propostos para estudos em cada uma das unidades do livro Balloons emergiu a quantifica o destes aqui representada na figura acima Entretanto esclare o que esta figura assume car ter puramente ilustrativo uma vez que n o h referencial te rico na pesquisa que me permita an lise da pertin ncia adequa o da quantidade de voc bulos da l ngua estrangeira a que uma crian a possa ou necessite ser exposta na educa o infantil Julgo pertinente entretanto a visualiza o da distribui o quantitativa feita pelos autores em suas propostas e na classifica o que
238. omenclatura aliadas s concep es assumidas referindo se ao fato de que os estudiosos e professores por vezes usam como sin nimas express es que para ele s o distintas e envolvem uma defini o mais ampla de conhecimento lexical e compet ncia lexical Isso porque esta ltima em seu ponto de vista inclui v rios tipos de conhecimentos que uma pessoa precisa possuir para utilizar uma palavra apropriadamente S o conhecimentos tais como a associa o com outras palavras e as limita es destas dependendo das varia es de fun es e situa es Aponta ainda que se pode definir compet ncia lexical concebendo a como habilidade e n o como conhecimento com nfase na automaticidade no processamento lexical Assim a aquisi o de vocabul rio vista como um processo de aumento da automaticidade no reconhecimento e produ o lexicais Jiang 2000 observa que vistos dessa forma os termos compet ncia lexical e conhecimento lexical n o podem ser utilizados na literatura da rea de forma intercalada sem diferencia o de significados Ent o explicita as seguintes defini es p 65 Conhecimento lexical utilizado como conhecimento ou informa o que um aprendiz de L2 lembra sobre forma significado utiliza o gramatical e uso socioling stico de uma palavra que armazenado em um sistema de mem ria geral ao inv s de integrado na entrada lexical de uma palavra O termo compet
239. omunica o oral contextualizadas BRASIL 2006 No caso de ser contemplado este ensino na educa o infantil ela constituir uma introdu o ao ensino de LE e vale mencionar que n o h documentos que formalizem orienta es curriculares espec ficas para l ngua estrangeira nesta etapa de escolariza o 19 Cabe destacar que por vezes o docente n o tem a preocupa o de fazer a identifica o de pressupostos te ricos e de pol ticas educacionais vigentes especialmente quando toma a decis o de utilizar um ou outro material did tico apenas por julgar que estejam muito claras as instru es sobre como proceder nas aulas conforme suas lembran as como discente ou por orienta es em manuais de livros did ticos N o pretendo neste trabalho fazer ju zo de valor quanto s escolhas pedag gicas adotadas por professores ou institui es de ensino mas atualmente a no o de ensino envolve al m da explicita o de procedimentos a fun o e a tomada de decis es dos docentes no processo educativo 1 3 1 O professor e o ensino de l nguas Ao analisar informa es sobre ensino de l ngua Richter 2000 critica o fato de que o professor venha se contentando em assumir papel de executor de propostas metodol gicas feitas atrav s de pacotes prontos fornecidos pelo mercado editorial com generosa variedade de cole es de livros did ticos Desta forma o docente faz a op o por tais recursos did ticos sem qu
240. ontextual com a instru o expl cita em aprendizes de n vel maior de profici ncia Evidencia novamente citando S kmen al m de Nation e Newton Lewis Gairns e Redman que o ensino expl cito de vocabul rio n o necessita ser descontextualizado ele pode ser apresentado atrav s de uma situa o de pr tica escrita oral ou de atividades de personaliza o Estudo experimental realizado por Scaffaro 2006 comparou duas abordagens de ensino de vocabul rio novo em ingl s como LE para crian as na educa o infantil objetivando investigar em qual das duas abordagens houve uma maior reten o das palavras alvo Na primeira abordagem chamada de expl cita ou direta as palavras alvo foram instru das atrav s de atividades jogos Na segunda chamada de impl cita ou indireta as palavras alvo foram inseridas dentro do contexto de duas hist rias contadas oralmente e sem a instru o do vocabul rio Seis turmas participaram deste estudo totalizando dezoito participantes dos quais nove foram expostos ao ensino expl cito e nove ao ensino impl cito Para o experimento foram selecionadas nove palavras alvo Todos os alunos realizaram um pr teste uma semana antes das interven es did ticas e um p s teste ap s trinta dias das mesmas As interven es aconteceram atrav s da atividade de contar hist rias em que as mesmas palavras alvo do ensino expl cito foram inseridas no contexto das duas hist rias As hist rias foram narradas com
241. ordagem expl cita P s teste VKS realizado imediatamente ap s o termino do tratamento do pr teste e 30 dias ap s a realiza o do p s teste um p s teste tardio VKS Os resultados do p s teste indicaram que a propor o de palavras alvo adquiridas pelo grupo exposto abordagem expl cita foi de 60 significativamente superior propor o de palavras alvo adquiridas pelo grupo exposto abordagem indireta que foi de 24 O p s teste tardio mostrou que a reten o das palavras alvo j adquiridas quando da realiza o do p s teste foi similar nos dois grupos 76 no grupo indireto e 81 no grupo expl cito Assim indica que a abordagem expl cita proposta nos livros texto tende a ser mais eficiente do que a aquisi o incidental por m o grupo incidental pareceu ter maior benef cio no tratamento como um todo pois segundo o autor foi envolvido de uma maneira mais integral Esta ltima conclus o enfatizada pelo autor como meramente sugestiva por n o dispor de dados quantific veis para corrobor la A pesquisa na abordagem indireta se divide em duas grandes reas na opini o de Zilles 2001 De um lado a pesquisa na abordagem direta de ensino sem nenhuma men o a palavras alvo ensinadas de outro lado a abordagem indireta real ada na qual os aprendizes s o expostos a textos de leitura mas as palavras alvo s o real adas de alguma forma O ensino de vocabul rio por via indireta envolve as
242. os contextos n o t o grande como de pais e outros membros da comunidade escolar Poucas pesquisas apontaram satisfa o dos professores ao ensinar aprendizes mais jovens Eles gostariam de ensinar somente os mais h beis ou ensinar aprendizes mais velhos Na percep o deles contar hist rias e usar jogos uma perda de tempo assim esperavam ansiosamente para um ensino apropriado da a alguns anos inexist ncia de estudos com rela o a como a profici ncia do professor contribui para o desenvolvimento de l ngua de aprendizes mais jovens principalmente considerando pron ncia e flu ncia Esta falta de pesquisa ainda se torna mais chocante luz dos argumentos discutidos em rela o Hip tese do Per odo Cr tico Ficaria quase inevit vel o questionamento sobre como a pron ncia das crian as influenciada pelas habilidades orais n o nativas dos professores 8 A teoria de stakeholder foi originalmente detalhada pelo fil sofo e professor de administra o R Edward Freeman 1984 p 25 que define stakeholder como qualquer grupo ou indiv duo que pode afetar ou ser afetado pelo atingimento dos objetivos da empresa FREEMAN R Edward Strategic Management a stakeholder approach Boston Pittman 1984 159 Ao longo dos estudos que fiz durante esta pesquisa e em minha pratica docente pude identificar aspectos que justificariam a instru o precoce no ensino de ingl s Nikolov amp Djigunovic 2006
243. os em sala de aula Esses aspectos inquietavam a mim e a professores com quem tive contato atrav s do trabalho ou em observa es em escolas de ingl s nos ltimos anos Nesta tem tica diversos t picos podem ser enumerados dada sua complexidade Entretanto precisava selecionar um problematizando o para que viesse a constituir objeto desta pesquisa Assim cheguei ao livro did tico como recurso no ensino de ingl s para crian as pequenas visando com os resultados poder atingir docentes que atuam nessa rea contribuindo na difus o de um conhecimento que possa estimular an lise constante de materiais pedag gicos e nas decis es pedag gicas que tomam na intera o com seus alunos A primeira premissa deste trabalho a de que as palavras s o adquiridas a partir da compreens o bem sucedida de um contexto A segunda premissa deste trabalho a de que os livros did ticos se baseiam no fato de que o p blico para o qual o material preparado o de crian as elaborando assim material levando em considera o suas caracter sticas Para a realiza o do estudo foi utilizado como procedimento de coleta de informa es a an lise documental precedida de uma pesquisa de cunho explorat rio que consiste na utiliza o de um question rio para an lise de cinco livros did ticos que tivessem o perfil delimitado para fins deste estudo O tratamento dos dados ocorreu atrav s de an lise de conte do de um livro did tico bem como de s
244. os os seguintes tipos de atividades Atividades orais Atividades de desenho e pintura Atividades com jogos Atividades dissertativas Atividades com can es Atividades com datas comemorativas A s rie constitu da de tr s 3 n veis sendo que cada n vel cont m um 1 student s book 1 livro com flashcards 1 livro Cut and build Al m disso est o inclu das na cole o o livro do professor e fitas cassetes com a grava o de textos e can es para uso dos professores O livro do professor cont m essencialmente introdu o apresentando a s rie informa es sobre as atividades presentes no livro guia e sugest es sobre como trabalhar as unidades desenhos explicativos letras de m sicas e cifras sugest es de coreografias importante ainda destacar que h o uso de l ngua portuguesa no student s book e o livro do professor em portugu s O livro 1 n o composto por unidades e li es e sim por li es e atividades Embora a fase explorat ria do estudo tenha contemplado an lise de cinco livros atrav s do question rio mencionado a pesquisa aqui proposta apenas direcionada a um desses livros Balloons Escolhi este livro por reconhecer mediante inser o profissional a representatividade de uso em escolas de ingl s da cidade de Porto Alegre Tendo escolhido o objeto de estudo agora descrevo qual foi o processo de an lise dos dados ali contidos 4 1 2 6 Balloons no conjunto do
245. os visados caracter sticas do aluno concep o de l ngua procedimentos did ticos adotados recursos materiais condi es de uso e avalia o do aluno e do m todo Para a an lise destes fatores procurou identificar suas rela es principalmente com a Ling stica sem excluir contudo a Socioling stica a Psicolingiiistica a Did tica de L nguas e outras disciplinas que podem influenciar e orientar as decis es dos professores A ZILLES 1980 p 162 Com esta contribui o ainda que reconhecendo sua limita o dada a complexidade da opera o a autora objetivou fornecer elementos para que o professor possa fazer uma escolha consciente do material did tico que utilizar tendo conseqiientemente mais chances de chegar a adequa o do ensino ao aluno A ZILLES 1980 p 171 Diante do exposto evidencia se o cuidado na escolha do livro did tico e o valor da forma o do professor perante as posi es pedag gicas que assume nas diversas a es inerentes ao uso deste recurso de ensino O livro did tico por vezes representa um roteiro que pode ser seguido linearmente em outras situa es conforme o grau de liberdade que tem o docente ele norteia a a o pedag gica com flexibilidade aos objetivos de ensino As aulas podem ser diferenciadas ao promover repetitivas tarefas ou ilus rias propostas de est mulo participa o dos alunos que s vezes n o passam de maquiagem de velhos exerc cios d
246. pando Tema Nosso Ambiente Objetivos del fazer requerimentos polidos comandar nomear e identificar termos de limpeza Comunica o contar objetos 1 8 Objetivos de Rever preposi es expressar desejos usar contra es Linguagem Estrat gias de jusar conhecimento pr vio ouvir e seguir dire es repetir palavras e senten as aprendizagem combinar movimentos com aprendizagem de l ngua responder oralmente Habilidades del palpites visuais dramatizar fazer conex es comunicar com os pares usar Pensamento can es escolher objetos Conex es de lArtes Artes da Linguagem Matem tica M sica Estudos Sociais Conte do Figura 11 Unidade tem tica 9 UNIDADE 9 Crescendo Juntos Tema Mudan as Mudan as 118 Objetivos de fazer requerimentos polidos comandar nomear e identificar termos de Comunica o crescimento entender o conceito de crescimento contar objetos 1 10 Objetivos de usar adjetivos usar contra es It s preposi es posse desejo possessives Linguagem Estrat gias de usar conhecimento pr vio ouvir e seguir dire es ouvir linguagem modelada aprendizagem classificar objetos jogar usar can es ordenar eventos dramatizar Habilidades de Pensamento Conex es de lArtes Artes da Linguagem Matem tica Ci ncias M sica Culin ria Conte do A seguir s o contemplado
247. pertencente a uma determinada cultura ir ao encontro de outras l nguas e culturas favorecendo o surgimento da consci ncia do lugar que as popula es ocupam no mundo Extrapolando o dom nio ling stico que o aluno possa vir a ter o ensino de LE possibilita aquisi o de conhecimento de suas culturas e de outros povos Entretanto 17 importante que o professor pondere sobre cultura como sistema e padr es internalizados constituintes de um contexto que da suporte a comportamentos cognitivos e afetivos e que por isso n o devem ser reproduzidos estere tipos acerca dos tra os t picos de determinadas culturas regionais ou estrangeiras que podem ser diversificados e valorizados por suas especificidades Nos Par metros Curriculares Nacionais PCNs para o ensino m dio BRASIL 1999 documento que oferece uma proposta curricular s escolas no Brasil h a refer ncia ao fato de que as l nguas estrangeiras na escola regular pautaram se quase sempre apenas no estudo de formas gramaticais na memoriza o de regras e na prioridade da l ngua escrita e em geral tudo isso de forma descontextualizada e desvinculada da realidade Julgam seus autores que o ensino de l nguas que objetiva apenas o conhecimento metalingiifstico e o dom nio consciente de regras gramaticais perde o sentido por tornar se uma simples repeti o ano ap s ano dos mesmos conte dos proposto nesses documentos ent o um ensino que tenha como prin
248. peti o atividades com uso de flashcards e outros similares uso de fantoches gin stica Atividades orais atividades de desenho e pintura atividades com jogos atividades dissertativas atividades com can es atividades com datas comemorativas Atividades comunicativas atividades individuais e em grupo m sicas TPR Total Physical Response role play jogos Recursos auxiliares fita cassete cd e p steres flashcards cut and build livro de recortes e colagens e fitas cassetes Fita cassete Picture cards Wall charts Songbook ABC Workbook Anexo 3 Exemplos de unidades do Livro Balloons A Unit 1 My school Warm up B Unit 1 Vocabulary presentation C Unit 1 Assessment D Unit 2 Count 1 2 Colors yellow green E Unit 5 Shapes triangle circle square colors pink 179 Anexo 3A Unit 1 My school Warm up 180 Anexo 3B Unit 1 Vocabulary presentation 3 Vocabulary Presentation Unit 1 33 181 Anexo 3C Unit 1 Assessment 182 Anexo 3D Unit 2 Count 1 2 Colors yellow green 183 Anexo 3E Unit 5 Shapes triangle circle square colors pink Anexo 4 Extrato de atividade proposta por Finocchiaro 185 Pattern Practice Drills 1 Repetition Touch the object or picture or dr
249. plica que as atividades propostas no livro sejam compat veis com ela Vocabul rio A considera o sobre vocabul rio foi dada por exemplo ao indicar que apresenta novo vocabul rio para as crian as e ao sugerir que as crian as retornem p gina do aquecimento e descubram as palavras do vocabul rio no contexto da cena Contexto h recomenda o que se considere o contexto na indica o de que se crie motiva o e interesse solicitando que as crian as apontem cenas familiares e pessoas ou mesmo quando indica a imers o das crian as em situa es pr ticas atrav s de jogos de dramatiza o can es figuras jogos e atividades de TPR total physical response Caracter sticas da faixa et ria das crian as a que o livro se destina o t pico contemplado em itens como oferece s crian as a oportunidade de mostrar que elas entendem a linguagem apontando circulando e batendo palmas crian as usam a linguagem em contextos reais de formas apropriadas em seu desenvolvimento prop e atividades para as crian as fazerem naturalmente nesta idade desenhar recortar colorir colar misturar construir e brincar com fantoches Foram explicitados nesta se o os cinco passos do plano de aula do Balloons e os itens que indicam pressupostos que segundo os autores guiam os procedimentos ao longo do livro Para que haja uma melhor visualiza o da proposta do material analisado na pr xima se o descrevo
250. procedimentos de ensino Ele 23 poder inclusive mesclar atividades com caracter sticas de uma ou outra abordagem te rica Entretanto o importante que sua proposta pedag gica tenha sido fruto de uma decis o respaldada na escolha coerente aos princ pios que acredita darem sustenta o forma o dos estudantes Quest es de ordem estrutural influenciam o planejamento de atividades n mero de alunos em sala tempo e materiais dispon veis ambiente f sico Mas impl cita ou explicitamente ser o contempladas as escolhas pedag gicas que precisam ser coerentes com os princ pios e objetivos delineados pelo professor Dessa forma de acordo com a perspectiva te rica assumida os alunos poder o ser envolvidos em tarefas diversificadas que exijam negocia o de significados ou receber o tarefas exerc cios a serem preenchidos e repetidos conforme orienta o dada pelo professor Habilidades lingiifsticas ler falar ouvir escrever ser o trabalhadas de forma integrada ou isoladas levando se em conta as escolhas metodol gicas que podem considerar ou n o o perfil dos alunos e os objetivos que esses tenham para aprender uma l ngua estrangeira 1 3 3 O Ensino de L ngua Estrangeira recortes da hist ria e da metodologia Diferentes tipos de programas de estudo dentro de uma orienta o comunicativa para o ensino de l nguas empregam caminhos diversos para o desenvolvimento da compet ncia comunicativa N o h um mod
251. qualidade de processamento que ela recebe O ensino antecipado o ensino durante a leitura a explica o mais detalhada e exerc cios de vocabul rio ap s o texto podem afetar a qualidade de processamento e do aprendizado de diferentes maneiras para que tenha efeito imediato na compreens o o ensino imediato deve envolver uma instru o pormenorizada requerendo alguns minutos de instru o concentrados em diversos aspectos da palavra enfocando seu significado a s rie de referentes formas escritas e faladas O foco no vocabul rio durante uma leitura intensiva pode ter o objetivo de auxiliar na compreens o de uma determinada palavra ou auxiliar os alunos a obterem controle das estrat gias de vocabul rio como adivinhar a partir do contexto utilizar partes da palavra a dificuldade com vocabul rio afeta a compreens o literal de um texto O conhecimento pr vio afeta a compreens o da macroestrutura de um texto Um tipo de conhecimento n o substitui o outro Uma concep o bastante aceita segundo Read 2004 que a quantidade de vocabul rio necess ria para o discurso di rio menor que para lidar com a linguagem escrita 66 O numero de 2000 palavras alvo tem sido amplamente aceito baseado em pesquisa desde os anos 50 embora uma an lise recente tenha indicado que um vocabul rio deste tamanho da escassamente 95 de cobertura ao discurso conversacional o que faz alguns autores defenderem que o con
252. que N s Gostamos Objetivos del fazer requerimentos polidos comandar nomear e identificar animais dom sticos Comunica o a es de animais e sons cores black white brown tamanhos big little contar objetos 1 4 Objetivos de responder quest es com what preposi es over under expressa posse e desejo Linguagem dizer o que uma pessoa v Estrat gias de usar conhecimento pr vio ouvir e seguir dire es repetir palavras e senten as aprendizagem dar respostas f sicas jogar usar m mica gestos can es usar palpites visuais e Habilidades de auditivos Pensamento Conex es de lArtes Artes da Linguagem Matem tica Ci ncias M sica Culin ria Conte do Figura 7 Unidade tem tica 5 UNIDADE 5 Roupas de Todo Dia Tema Coisas que N s Vestimos Objetivos del nomear e identificar roupas palavras de a o comandos cores pink formas Comunica o triangle contar objetos 1 5 Objetivos del rever o tempo presente preposi es possessivos propriedade desejos Linguagem Estrat gias de usar conhecimento pr vio ouvir e seguir dire es relacionar a es e palavras aprendizagem categorizar objetos jogar usar m mica gestos can es usar palpites visuais e Habilidades de auditivos Pensamento Conex es de lArtes Artes da Linguagem Matematica M sica Culin ria Conte do Figura 8 Unidade tem tica 6
253. que a a o e a linguagem a ser utilizadas pelo professor e a resposta esperada das crian as s o detalhados o que pode ser observado nas figuras 13 e 14 assim como nos anexos 4e5 Figura 13 Extrato de atividade proposta por Finocchiaro PROFESSOR CRIANCA It s a tennis racket It s a tennis racket It s a baseball It s a baseball It s a bathing suit It s a bathing suit Fonte Finocchiaro 1964 p 73 Figura 14 Extrato de Atividade 2 da pagina T2 do Ballons FALA DO PROFESSOR RESPOSTA DA CRIANCA Aponte para a gravura e pe a para as crian as Olha a gravura ouve aponta e repete This is a ouvirem apontarem e repetirem This is a classroom classroom This is a teacher This is a teacher Aponte para cada menino Modele enquanto voc Ouve aponta e repete This is a boy This is a boy aponta Pe a para as crian as ouvirem apontarem e Hello boys repetirem This is a boy This is a boy Hello boys Cx Gx Fonte Balloons 1998 p T2 Finocchiaro 1964 defende em sua obra que seja evitado pelo professor o uso do livro did tico como recurso indicando que esse prepare as atividades segundo as orienta es dadas em seu m todo Assim em seu livro n o h preocupa o com a ilustra o dos exerc cios Portanto a diferen a marcante das duas propostas se d na disposi o gr fica dos exerc cios na qualidade do papel utilizado no colorido imprimindo caracter sticas atraentes ao p b
254. que jamais consiga livrar se dele Sylvia Helena Barros Administradora de Empresas Diretora The Kids Club by fun languages Publicado no site da SBS Um aprendizado para toda vida a qualidade dos cursos de ingl s na pr escola Publica o na revista Viver Mente amp C rebro n 151 p 67 agosto de 2005 Quanto mais cedo melhor Para aprender idiomas estrangeiros com perfei o preciso come ar a estud los at o terceiro ano de vida Depois o aprendizado se torna muito mais dif cil KRAMER Katharina Jornalista cient fica em Hamburgo Na Revista Crescer n 137 abril de 2005 em artigo intitulado To be or not to be diz 80 O tema pol mico e n o existe consenso entre os especialistas H quem diga que quanto antes a crian a come ar a aprender melhor H quem declare que as crian as n o deveriam trocar o tempo que teriam para brincar pelas aulas de ingl s H quem aposte que poss vel aprender a l ngua de maneira l dica e divertida H quem acredite que aprender ingl s junto com a alfabetiza o em portugu s atrapalha o aprendizado da crian a Toda essa preocupa o tem base em pesquisas que revelam que quanto mais melhor Crian as pequenas tem um canal mais aberto e sofrem menos com inibi es explica Raquel Jelem Lam Diretora do Red Baloon em S o Paulo que h 36 anos ensina crian as a partir de tr s anos H at quem defenda o ensino do ingl s para beb s d
255. r ter anual e n o explicita a idade alvo N o mencionado explicitamente o objetivo da s rie ou do livro o texto do livro do professor centrado em expor escolhas metodol gicas de atividades N o existe um personagem principal ao longo do livro v o sendo apresentados mascotes animal crackers O livro centrado na comunica o de conceitos centrais no mundo de crian as pequenas Todas as modalidades de aprendizagem auditiva oral visual cinest sico etc s o exploradas encorajando crian as a usar suas mais fortes habilidades naturais de aprendizagem enquanto elas fortificam outras LP 1998 p 4 O livro estruturado com folha de rosto ndice mensagem inicial local para que seja escrito o nome do dono do livro e as unidades com diferentes atividades No canto esquerdo das p ginas est o listadas quais habilidades est o sendo trabalhadas No final do livro h um certificado No decorrer s o sugeridas as seguintes atividades TPR Total Physical Response Atividades comunicativas Atividades tais como de ligar classificar contar relacionar em segii ncia etc Atividades que englobam arte matem tica ci ncia literatura m sica Atividades culturais A s rie composta de tr s 3 n veis cada n vel possui um 1 student s book um 1 livro de atividades um 1 teacher s book e cassete O livro do professor apresenta basicamente introdu o caracterizand
256. r de 80 a 95 48 das palavras que ocorrem em um determinado texto E possivel falar escrever a maioria do necess rio no dia a dia usando apenas essas palavras As palavras de baixa frequ ncia formam um grupo grande e imprevis vel de palavras ainda que com pouca abrang ncia para tantas palavras Este grupo composto por aquelas palavras que n o est o nos grupos de palavras acad micas e palavras t cnicas Raramente essas palavras s o encontradas mais de uma vez em curtos espa os de tempo Entretanto n o significa que deva ser omitida sua aprendizagem Estrat gias de ensino diversificadas podem favorecer sua apresenta o ao aluno As palavras de alta freqii ncia merecem aten o repetida do professor dos alunos e do livro texto por outro lado palavras de baixa frequ ncia n o requerem tempo para serem ensinadas Na concep o de Nation 2003 contudo elas ser o aprendidas depois de os alunos terem controle sobre as palavras de alta frequ ncia O ensino de l ngua estrangeira n o se at m a considerar somente o vocabul rio pois n o se deve supor que se um aprendiz tiver conhecimento de quantidade suficiente de palavras seja mais f cil utilizar a l ngua O conhecimento do vocabul rio apenas um componente de habilidades ling sticas tais como a leitura e o discurso segundo Nation e Waring 1997 N o se deve tamb m supor que o conhecimento do vocabul rio sempre um pr requisito ao desempenho de h
257. ra tornar se o nome da fam lia de um grupo de objetos relacionados entre si de muitas formas 2 Complexo de Cole es os objetos s o agrupados com base em alguma caracter stica que os torna diferentes e complementar entre si Dessa sele o resulta uma cole o baseada em princ pios mistos a partir da observa o na pr tica 3 Complexo em Cadeia uma jun o din mica e consecutiva de elos isolados numa nica corrente com a transmiss o de significado de um elo para outro A amostra inicial n o tem import ncia fundamental Ao ser inclu do em um complexo em cadeia cada elo t o importante quanto o primeiro e torna se um im para uma s rie de outros objetos N o existe organiza o hier rquica nem n cleo de agrupamento 4 Complexo Difuso caracteriza se pela fluidez do atributo que une seus elementos Grupos de objetos s o formados por meio de conex es difusas e indeterminadas A crian a capaz de transi es surpreendentes e de associa es e generaliza es espantosas quando seu pensamento extrapola os limites do pequeno universo palp vel de sua experi ncia Ela frequentemente constr i complexos ilimitados ainda que permane a dentro dos limites das 71 distintos e mut veis tra os carecendo de unidade l gica ocorre um complexo em cadeia conex es concretas entre as coisas podendo basear se em atributos vagos irreais e inst veis 5 Complexo de pseudoconceito
258. recaem sobre o aprendizado impl cito mas os aspectos de significado e liga es recaem no aprendizado expl cito A aprendizagem impl cita envolve a aten o ao est mulo n o exige outras opera es conscientes fortemente afetada pela repeti o N o h d vidas de que a aprendizagem incidental ocorre READ 2004 Na abordagem comunicativa esta forma de aprendizagem era oferecida como se n o fosse necess ria interven o pedag gica substancial caso houvesse input compreens vel suficiente o que n o foi comprovado pela teoria A aprendizagem expl cita mais consciente 57 O aprendiz faz e testa hip teses em uma busca de uma estrutura pode envolver busca de regras ou aplica o de regras dadas exige qualidade do processo mental que Ellis denomina aspecto mediacional constituindo o mapeamento ou liga o do conhecimento da forma da palavra ao conhecimento do significado da palavra Isso significa para Nation 2001 que especialmente para as palavras de alta frequ ncia os professores devem explicar os significados das palavras e os aprendizes devem fazer exerc cios e pensar sobre os significados Palavras dif ceis tamb m devem receber tratamento especial na opini o de S kmen 1997 porque os estudantes v o evitar palavras cujo significado pron ncia ou uso sejam dif ceis preferindo palavras que possam ser mais generalizadas Sejam palavras auto selecionadas dif ceis ou de al
259. rendizado da l ngua estrangeira mais tarde Pesquisas t m mostrado que quando recebem apenas algumas horas de instru o por semana alunos que come am mais tarde por exemplo por volta dos 10 12 anos ao inv s de 6 8 anos geralmente se igualam com aqueles que come aram mais cedo SPADA 2004 s p Considerando a perspectiva hist rica de refer ncias ao per odo cr tico Singleton 1995 denota que seria errado falar em termos de a Hip tese do Per odo Cr tico por esta no o ter sido interpretada de maneiras diversificadas Pesquisadores segundo ele t m defendido diferentes pontos de vista N o s no tempo de in cio e de fim do per odo mas tamb m nas capacidades de l ngua que s o afetadas por ele e at mesmo nas suas causas subjacentes No que diz respeito s capacidades afetadas por um per odo cr tico embora havendo quem acredite que todas as capacidades da linguagem sejam afetadas h quem argumente que preocupa es maturacionais somente impactam a aquisi o da pron ncia e outros alegam que preocupa es maturacionais se aplicam exclusivamente a mecanismos de aprendizagens impl citos Com rela o s causas subjacentes do per odo cr tico enquanto a maioria dos pesquisadores firma causas neurobiol gicas causas cognitivo desenvolvimentista e afetivo motivacional tamb m t m sido sugeridas Assume tom pessimista especialmente ao ponderar que a Hip tese do Per odo Cr tico n o p
260. rendizagem do ingl s possa produzir efeitos positivos no desenvolvimento do basco e castelhano no desenvolvimento cognitivo e em outras disciplinas A popularidade da introdu o precoce do ingl s faz com esta id ia esteja se estendendo cada vez mais entretanto Cenoz 2003 salienta que isso tem ocorrido sem que se prove que esta a f rmula mais efetiva para aumentar a compet ncia em ingl s diante da demonstra o que os alunos maiores progridem com maior rapidez nas primeiras etapas de aprendizagem Julga importante considerar que a introdu o precoce do ingl s n o um projeto de dois ou quatro anos de dura o em que se desenvolve uma metodologia e uso de materiais para ensinar ingl s como terceira l ngua a crian as de quatro a oito anos A 88 introdu o precoce da terceira l ngua exige una planifica o em longo prazo que afeta a todos os n veis de ensino porque por exemplo de pouco serviria o esfor o realizado se em uma das s ries subsequentes dos anos iniciais de escolariza o fossem utilizados livros texto existentes no mercado planejados para principiantes A pesquisadora ent o aponta que deva se ter em conta uma s rie de condi es que possibilitem qualidade no ensino de l ngua estrangeira entre elas Compreender que se trata de um projeto em largo prazo porque a introdu o precoce implica a necessidade de adaptar o curr culo e os materiais das demais s ries da educa o b sica Estab
261. rendizagem e habilidades de pensamento Estas estrat gias se caracterizam por procedimentos de reprodu o de modelos de fala de gestos e de a es realizadas pelo docente mesmo em situa es de jogo de m sica etc indicando autonomia restrita nas op es que as crian as possam ter diante do que lhes proposto De acordo com os procedimentos sugeridos observa se uma gradativa autonomia na escolha ling stica por parte das crian as embora continue sendo utilizada linguagem modelada Oportuniza em situa es menos freqiientes que as crian as tenham contato com novos conceitos e vocabul rio em uma variedade de formas como por exemplo utilizando os sentidos vis o audi o tato e movimento de modo a melhor atender s diferen as de estilos de aprendizagem individuais Os procedimentos sugeridos no livro did tico analisado t m impl citas caracter sticas da teoria audio lingual que j foram explicitadas no primeiro cap tulo deste trabalho Para uma melhor visualiza o desses aspectos julgo importante voltar s ntese presente em Hadley 2001 que caracteriza os exerc cios modelo desta teoria como dentre outros a exerc cios de repeti o em que nenhuma mudan a feita os estudantes simplesmente repetem o modelo do professor b exerc cios de transforma o em que mudan as m nimas s o feitas pelos estudantes refor adas pelo professor ou pela fita Anexo 4 e 5 As atividades de aplica o incl
262. ri o coerente com os pressupostos do m todo udio lingual como as atividades propostas em todo livro assim tamb m h coer ncia com a pr pria proposta ainda que este m todo n o seja explicitado no manual do professor como seu referencial te rico Por outro lado a desconsidera o nos exerc cios propostos s viv ncias dos alunos e conceitos constru dos por estes dentro e fora da escola incoerente com os princ pios citados no site da editora como inerentes s atividades de aquecimento Estes princ pios j foram comentados neste cap tulo e s o criar motiva o e interesse enquanto as crian as apontam cenas familiares e pessoas e permitir aos estudantes a utilizarem seu conhecimento pr vio Ao final da primeira parte h uma pequena inser o chamada dicas de ensino Nesta se o do livro analisado sugerido aos professores que deixem as crian as serem seus guias quanto ao tempo que utilizar o para introduzir e praticar cada atividade concluindo que jovens iniciantes ir o se beneficiar com muita repeti o e refor o O que remete a estudos de Carretero 1997 que alerta que a aprendizagem por repeti o pode ocupar uma fun o importante para facilitar a aprendizagem significativa p 94 O autor justifica sua afirmativa no fato de que aprender n o pode se reduzir a compreender mas deve tamb m incluir organiza o da pr tica e aquisi o de informa o n o significativa para o aluno cons
263. rincipais metodologias que marcaram o ensino aprendizagem da lingua estrangeira 25 Figura 2 Fases e est gios de aquisi o de palavra sintetizados por Vygotsky 70 Fisura 3 Unidade tem tica ls ie oleic a diem Egas as es eee cee epee eyes 114 Figura 4 Unidade tem tica 23 tiee a e sed Ai eeete ies earthed Halts ede ev oi aes ae 115 Fisura 5 Umidade tem tica 3 a saci eto ik ieee a eli de ea 115 Figura 6 Unidade tem tica 4a castes eho hha oie is arte a elise ev arene 115 Figura 7 Unidade tem tica S ierre r e heh ieee a oda elves dealer Si Aare 116 Figura 8 Unidade tem tica 6 oo ceceeeeccssecseecseeeseeeseeeseeseeeeeeseeeeecesecsecsaecsaeeeaeseaesseeeeeeseseseeeesstesaeseaeeaecsaeeaas 116 Figura 9 Unidade tem tica 7 sc cscccesccsiseseciceececusccscntebsabsa couse senuvecbatbesecstebscechoth svaevecbienuvechssestgulscssa susceschaveevect sees 117 Figura 10 Unidade tem tica 8 0 ee eeceecceecesecesecssecssecssecseecseseseseaeseaeesseseeceseeesecaecsaecsaecsaecaeecseseaeseaeseeseesenes 117 Figura 11 Unidade tem tica O oo cecccecesecesecesecesecaecseecneeeseseaeeseseseeeeecssecesecesecsaecsaecsaecaeeeseseaeseaeeeeeeaeenes 117 Figura 12 Atividade 2 da p gina T38 errar area area antena eae e aee ae ra aeranenaneaa 123 Figura 13 Extrato de atividade proposta por Finocchiaro eee 129 Figura 14 Extrato de Atividade 2 da p gina T2 do Ballons een eereereereeeer
264. rretam mudan as no modelo de trabalho e concep es de profissionais atuantes nas institui es de educa o infantil como lembra Oliveira 2001 ao afirmar que a educa o infantil concebida em uma premissa educacional e n o assistencial torna se evidente a mudan a de perfil do profissional requerida para seu 42 novo papel a ser desempenhado com a crian a n o podendo mais se limitar realiza o de cuidados f sicos ou prepara o para o ensino posterior OLIVEIRA 2001 p 89 A regulariza o formal das creches e pr escolas permite que se reivindique o cumprimento da lei e comprometimento governamental e empresarial quanto ao que foi determinado Tamb m por este motivo a rea dedicada ao trabalho e pesquisa na educa o infantil aponta avan os em termos legais contemplando necessidades das fam lias direitos e deveres das crian as assim como atualiza o frente s mudan as da sociedade Entretanto no que concerne o ensino de l nguas estrangeiras a legisla o brasileira ainda n o assenta pressupostos a fim de regularizar a es compat veis aos preceitos legais e te ricos acerca da Educa o Infantil e suas especificidades fazendo a meu conhecimento com que ocorram em escolas particulares e cursos livres de idiomas distor es de informa es te ricas e atendimento prec rio s caracter sticas afetivo s cio culturais das crian as pequenas As pol ticas educacionais da legisla o
265. rupo social de escolariza o beneficia o desenvolvimento destas caracter sticas caso sejam valorizadas na a o pedag gica implementada pelo docente 2 Entretanto ressalto que n o explicitada no livro qualquer preocupa o com conex es de seu conte do com conhecimentos sobre o mundo suas sociedades e suas culturas Nem as sociedades nem os indiv duos nem aspectos geogr ficos s o contemplados em momento algum representando uma realidade coisificada A escolha dos temas por sua riqueza impl cita possibilita todas estas abordagens mas n o garante que elas ocorram pois dependem dos procedimentos utilizados Essas considera es se pautam na concep o da import ncia do contexto na atribui o de significados pela crian a que de acordo com os pressupostos te ricos selecionados para dar suporte a esta an lise valorizam os conhecimentos pr vios e envolvimento afetivo no ensinar e aprender na educa o infantil No livro analisado os temas sugeridos encaminham para um ensino de l ngua estrangeira que valoriza o uso de voc bulos do cotidiano Portanto a escolha ling stica feita para a distribui o tem tica das unidades que insere tais voc bulos coincide com id ias divulgadas por alguns autores entre eles Clark 1993 que afirma que as primeiras cinquenta palavras aproximadamente produzidas por crian as falantes de ingl s n o variaram muito com rela o as que eram produzidas h cinqiienta ou
266. s Uma condi o importante para o ensino de l nguas na oralidade e na escrita tanto para a primeira como para a segunda l ngua na opini o de Richter 2000 saber como elas s o adquiridas 1 3 2 A aprendizagem de uma l ngua em sala de aula As considera es sobre a aprendizagem em sala de aula poderiam iniciar pela compara o da aquisi o de uma l ngua no ambiente escolar com a aquisi o natural Na express o de Richter 2000 p 72 aquisi o natural de uma l ngua aquela que resulta das variadas intera es sociais que um indiv duo mant m com os membros de uma comunidade no trabalho no lazer no com rcio etc e ainda pela constante exposi o m dia S o intera es informais sem inten es pedag gicas com que se realizam atividades de qualquer natureza Alerta esse autor que informal n o quer dizer ca tico cada tipo de situa o de assunto de prop sito de interlocutor exige um conjunto de conven es que o falante vai internalizando para construir sua compet ncia comunicativa Diz ele que em ambientes de aquisi o natural os aprendizes recebem e t m de produzir uma grande variedade de estruturas e vocabul rio e a linguagem n o estruturada etapa por etapa por acumula o gradativa de itens O input endere ado ao aprendiz ou simplesmente captado muito grande a intera o se d com um vasto n mero de pessoas propiciando m ltiplas maneiras de nego
267. s Ent o essas proposi es antes de mais nada se destinam a reproduzir estruturas na l ngua estrangeira mais do que promover socializa o comunica o e troca de significados usando LE As palavras veiculadas nestas atividades s o previamente estabelecidas e expressas no manual do professor As atividades portanto constituem exerc cio de fixa o de vocabul rio mais do que objetivem atender s necessidades de a o movimento curiosidade e express o caracter sticas marcantes nas crian as pequenas 5 4 3 Dimens o l dica na educa o infantil restrita ao livro did tico Os autores do livro sugerem ao professor que seja montado um ambiente que lembre o ambiente familiar ao aluno e que se encorajem s crian as a brincarem enquanto aprendem estruturas de linguagem ao se engajarem em conversa es na nova l ngua Na tica dos autores no Balloons se espera que as crian as sejam aprendizes vidos e entusiasmados desde o primeiro dia de aula de ingl s para tanto s o apresentadas no in cio de cada unidade conversa es pela mascote fantoche que consideram reais Acreditam que enquanto as crian as criam projetos de arte e participam em jogos can es e cantigas elas praticam a nova l ngua Portanto h uma dimens o do l dico adotada em procedimentos que se prop em a atender s caracter sticas da faixa et ria das crian as pequenas que aprendem ingl s ainda que estes sejam modelados Mas
268. s Barbie A Good bye B Good bye Ainda antes de iniciar o trabalho no livro sugerido que o professor mostre e aponte para um giz de cera diga This is a crayon pedindo s crian as que repitam a palavra crayon cada vez que ele mostre um giz de cera O mesmo deve ser feito com scissors glue chair table e door Na atividade 2 da apresenta o Anexo 3 B utilizando o livro do aluno na p gina em que s o representados objetos um giz de cera uma cola uma tesoura uma cadeira uma mesa e uma porta pedido para que o professor aponte a figura e pe a que as crian as escutem apontem e repitam This is a crayon This is a glue This is a pair of scissors This is a chair This is a table This is a door Em seguida o professor diz look apontando para seus pr prios olhos e pede Look at the picture Tamb m mostrando como se aponta d a ordem point to a crayon Assim como foi feito com os meninos e meninas na atividade 2 do aquecimento o professor aponta para o giz de cera e pergunta Is this a table Em seguida modela a resposta que deve ser repetida pelas crian as A mesma pergunta deve ser feita para os outros objetos at que cheguem resposta correta No final da atividade os alunos olham para as p ginas 2 e 3 do livro que cont m a gravura da sala de aula com a professora meninos meninas e objetos na primeira e dos objetos um giz de cera uma cola uma tesoura uma cadeira uma mesa e uma porta isolada
269. s adolescentes e adultos s o mais r pidos e eficazes nos primeiros est gios de aprendizagem que crian as mais jovens 83 2 outra generaliza o aquela que parece confirmar a exist ncia de um per odo cr tico para a aquisi o de l nguas tem se observado em situa es de aquisi o no meio natural as crian as que iniciam mais cedo t m mais possibilidades em longo prazo de chegar a n veis altos de dom nio da l ngua pr ximos ao dom nio dos falantes nativos Merece ser salientada entretanto a diferencia o realizada pelas autoras que distinguem a primeira generaliza o na opini o das autoras tem sido constatada tanto em situa es de aquisi o no meio natural como no meio escolar ou formal ainda que neste ltimo contexto se conte com menos estudos a segunda generaliza o dificilmente constat vel em situa es de aprendizagem formal em que os n veis mais altos ficam normalmente muito abaixo dos n veis comparados aos da compet ncia nativa dado que a quantidade e qualidade de exposi o l ngua n o s o tampouco compar veis Essas autoras escolheram quatro id ias para estruturar o discurso que elas cr em corresponder a opini es bastante generalizadas entre pais e professores Elas explicam que poderiam ser muitas as id ias entretanto estas foram escolhidas por se concentrarem nos efeitos do fator idade na aprendizagem escolar de l ngua inglesa j amplamente estudado
270. s com as pessoas coisas e o ambiente em geral Assim esses pressupostos legais indicam que as propostas pedag gicas das institui es de Educa o Infantil devam buscar a intera o entre as diversas reas do conhecimento e aspectos da vida cidad como conte dos b sicos para a constitui o de conhecimentos e valores veiculando informa es que favore am a aquisi o de conhecimentos sobre espa o tempo comunica o express o a natureza e as pessoas Essas propostas precisam ainda em seus fundamentos e em seus procedimentos articular os cuidados e a educa o para a sa de a sexualidade a vida familiar e social o meio ambiente a cultura as linguagens o trabalho o lazer a ci ncia e a tecnologia num contexto em que cuidados e educa o se realizem de modo prazeroso l dico onde sejam empregadas as brincadeiras espont neas o uso de materiais os jogos as dan as e cantos as comidas e roupas as m ltiplas formas de comunica o express o cria o e movimento o exerc cio de tarefas rotineiras do cotidiano e as experi ncias dirigidas que exigem o conhecimento dos limites e alcances das a es das crian as e dos adultos Ao considerar os princ pios promulgados nas Diretrizes Curriculares para a Educa o Infantil atrav s do Parecer CEB CNE n 022 98 e Resolu o CEB CNE n 01 99 aponto para um importante aspecto ao qual meu olhar dirigido no livro did tico destinado a crian as pequenas Asp
271. s visando dirigir a aten o s caracter sticas da l ngua e do conte do enquadrando se na aprendizagem voltada ao idioma Esse autor julga que o vocabul rio n o o nico fator que torna o texto dif cil mas um ponto muito importante que afeta a leitura Incluem se a outros fatores importantes no 65 grau de dificuldade do texto a complexidade gramatical a organiza o ret rica o conte do e o conhecimento pr vio Aponta princ pios para lidar com uma palavra de modo a favorecer a familiaridade com diversificadas maneiras de trabalhar com vocabul rio desconhecido em uma leitura intensiva que poder ser feita pelo professor e ouvida pelo aluno quais sejam NATION 2003 pp 34 35 O tempo gasto com uma palavra que deve ser determinado pela sua utilidade estritamente relacionada frequ ncia com que esta usada Assim deve se dispor de mais tempo para palavras de alta frequ ncia do que para as palavras de baixa fregii ncia O aprendizado do vocabul rio um processo cumulativo para qualquer palavra espec fica O contato com uma palavra pela primeira vez representa o primeiro passo e portanto ser o necess rias muitas outras ocorr ncias para que os alunos a conhe am totalmente Assim imprescind vel que o professor se preocupe em passar muito tempo explicando detalhadamente uma palavra que os alunos tenham acabado de conhecer a probabilidade de que uma palavra seja aprendida depende da
272. s cada um dos cinco itens das unidades tema objetivos de comunica o objetivos de linguagem estrat gias de aprendizagem habilidades de pensamento e conex es de conte do 5 1 2 1 Temas Os temas focalizados consideram especificidades da faixa et ria das crian as na educa o infantil ao tratar de assuntos relacionados ao conhecimento de si e de seu entorno pessoas objetos locais e situa es Embora o livro analisado tenha sua origem e publica o no exterior poss vel relacionar esta escolha tem tica abordagem expressa na Resolu o CEB CNE n 01 99 que define diretrizes curriculares para Educa o Infantil no Brasil Esta resolu o estabelece que as institui es que se dedicam a ensinar crian as pequenas ao definir suas propostas pedag gicas dever o explicitar o reconhecimento da import ncia da identidade pessoal de alunos suas fam lias professores e outros profissionais e a identidade de cada unidade educacional nos v rios contextos em que se situem Buscar a intera o entre as diversas reas de conhecimento e aspectos da vida cidad como conte dos b sicos para a constitui o de conhecimentos e valores comp em tamb m atribui es da escola de educa o infantil veiculando informa es que favore am a aquisi o de conhecimentos sobre espa o tempo comunica o express o a natureza e as pessoas Os temas s o propostos de acordo com esta indica o Entretanto n o significa que na
273. s de aprendizagem O professor representa a autoridade e o modelo a ser seguido exce o feita metodologia comunicativa em que o professor tem m ltiplos pap is mas n o visto como autoridade No que diz respeito ao aluno verifica se que nas metodologias analisadas ele passa de um papel passivo a um mais ativo com tend ncia a desenvolver uma independ ncia e uma certa autonomia face aprendizagem CESTARO 1999 s p A figura 1 a seguir organizada a partir de s ntese elaborada por Cestaro 1999 permite visualizar itens que caracterizam as metodologias mais destacadas na literatura especializada sobre ensino de l ngua estrangeira 25 Figura 1 S ntese das principais metodologias que marcaram o ensino aprendizagem da l ngua estrangeira CLASSIFICA O CARACTER STICAS CR TICAS Metodologia tradicional Finalidade ensinar as l nguas cl ssicas como grego e latim O principal objetivo da aprendizagem da l ngua MT Princ pio fundamental transmitir um conhecimento sobre a l ngua estrangeira era o ensino do vocabul rio A nfase era dada tamb m chamada de permitindo o acesso a textos liter rios e a um dom nio da gram tica palavra escrita enquanto que as habilidades de audi o e gram tica tradu o historicamente a primeira e mais antiga metodologia vigorou exclusiva at o in cio do s culo XX normativa a aprendizagem da l ngua estrangeira vista como uma atividade intelec
274. s grupos para o trabalho em aula um exemplo dessa maior liberdade bem como o emprego da auto avalia o 2 a natureza social do aprendizado o aprendizado n o uma atividade particular e individual mas antes uma atividade social que depende da intera o com outras pessoas o movimento conhecido como aprendizado cooperativo reflete esse ponto de vista 3 integra o curricular enfatiza se a associa o entre diferentes linhas de programas de estudo de forma que o idioma sendo estudado n o visto como a mat ria isolada mas como um t pico ligado a outras mat rias no programa curricular 2 4 enfoque no significado o significado visto como a mola propulsora do aprendizado o ensino baseado no conte do reflete essa vis o e busca fazer das explora es de significados por meio do conte do o ponto central das atividades do aprendizado ling stico 34 5 diversidade os alunos aprendem de formas diferentes e possuem pontos fortes distintos o ensino precisa levar essas diferen as em considera o ao inv s de tentar for ar os alunos a se adaptarem a um nico modelo no ensino de idiomas isso levou a uma nfase no desenvolvimento do uso e da conscientiza o por parte dos alunos assim como das estrat gias de aprendizado 6 habilidades de racioc nio a linguagem deveria servir como um meio de desenvolver habilidades de ordem superior tamb m conhecidas como racioc nio cr tico ou criativo no ensino
275. s livros analisados Tiny Talk Animal Crackers Parachutes English with Puffy percep o global 108 Assim numa breve retomada a an lise estrutural dos cinco livros Tiny Talk Animal Crackers Parachutes English with Puffy e Balloons na etapa introdut ria da investiga o objetivou uma vis o de alguns livros did ticos que mais comumente eram utilizados em aulas de ingl s para crian as pequenas em Porto Alegre RS al m de apresentarem conte dos que em geral s o trabalhados com crian as na educa o infantil Nesse sentido n o cabe uma compara o entre os livros no que se refere qualidade quantidade pertin ncia dos conte dos ou ao material que os constituem pois tal an lise n o permitiu exame das partes que integram cada livro como foi feito com Balloons objeto deste estudo Vale destacar entretanto que todos se apresentam ricamente ilustrados disponibilizando material de apoio ao professor com manual contendo expl cita ou tacitamente informa es sobre os pressupostos que os autores dizem sustentar suas propostas pedag gicas expressadas nos exerc cios de cada livro Anexo 2 Assim todos afirmam aproximar se ou enriquecer o mundo infantil promovendo a es que permitam aperfei oamento das habilidades de falar e ouvir valorizando capacidades auditiva oral visual entre outras articuladas aos objetivos de socializa o da crian a e tamb m claro ensinar ingl s Dois dos livros English
276. s neaten eas ea aas a OE a aussie ST pp PEA ne ca 161 ANEXOS a sess ctssscassdsasstiobassosesesasassshcocsdsessasstnasevsacedtonssovabensaeessenseassesdssdedundanassbes ndssaus sonssooseadeasseasossseasodnacesseoteseoss 169 ANEXO 1 QUESTION RIO PARA AN LISE EXPLORATORIA DOS LIVROS DID TICOS 169 ANEXO 2 S NTESE DA AN LISE ESTRUTURAL DOS LIVROS DID TICOS NA FASE EXPLORAT RIA 175 ANEXO 3 EXEMPLOS DE UNIDADES DO LIVRO BALLOONS sccssccesecssecsseeseeseeeseeeeseseeeseesecesecsecsaecsaessaeaes 178 Anexo 3A Unit 1 My school Warm Up esccesccescceseesseeseeeeesseeseeesecesecesecesecuaecuaecuaecaaecaeeeseeesesseeeseeneeeenees 179 Anexo 3B Unit 1 Vocabulary presentation cccecccesceceessescesscesecesecusecsecsecaaecaaeeseeeseesaeesaeeseeeneeeeenaes 180 Anexo 3 C Unit Assessment meseiissiniriisedtesine eer gare de sugidade cect eaeoe se Faleassheteadadeas daedentedect 181 Anexo 3D Unit 2 Count 1 2 Colors yellow QVC C1 1 cescccessesesceensecesneeessecesneeencececeeeaceceeeeeeaceceeneeenaees 182 Anexo 3E Unit 5 Shapes triangle circle square colors pink cess ene eneeeeeeeeeneeeeeeeneensees 183 ANEXO 4 EXTRATO DE ATIVIDADE PROPOSTA POR FINOCCHIARO cii errar 184 ANEXO 5 EXTRATO DE ATIVIDADE PROPOSTA NO BALLOONS u ccccssssssssscececececececececscecscecececececsesesceeecececeeeceeecs 186 INDICE DE FIGURAS Figura 1 S ntese das p
277. s nela encerrados o que leva a entender que o significado da palavra se desenvolve tamb m Zz A forma o do conceito para Vygotsky 1991 resultado de uma atividade complexa que n o pode ser resumida associa o aten o forma o de imagens s interfer ncias ou tend ncias determinantes Deve ser acrescentado o uso do signo ou palavra como meio pelo qual s o conduzidas opera es mentais controlados os cursos e as canaliza es em dire o solu o de um problema Ao realizar estudo com mais de trezentas pessoas crian as jovens adultos incluindo algumas com dist rbios patol gicos nas atividades intelectuais e lingiifsticas Vygotsky 1991 investigou o processo na forma o de conceitos artificiais permitindo descrever enlaces sem nticos contidos na palavra estudar os processos ps quicos que est o por tr s da palavra nas consecutivas etapas do desenvolvimento e a estrat gia da atividade ps quica que leva forma o do conceito Para tanto o m todo propunha que o sujeito ficasse diante de 70 uma s rie de figuras geom tricas de diferentes cores formas tamanhos Entre estas umas de base triangular pequenas e chatas de cor vermelhas outras verdes pequenos cubos amarelos cilindros pequenos etc Estes corpos geom tricos eram designados com palavras artificiais e o sujeito ao peg las podia ver em sua base uma palavra artificial Essa palavra artificial designa um conceit
278. sar apenas lhe apresenta o significado acabado da palavra ao redor da qual a crian a forma um complexo com todas as peculiaridades estruturais funcionais gen ticas do pensamento por complexos Explica que Os pseudoconceitos predominam sobre todos os outros complexos no pensamento da crian a em idade pr escolar pela simples raz o de que na vida real os complexos que correspondem ao significado das palavras n o s o desenvolvidos espontaneamente pela crian a as linhas ao longo das quais um complexo se desenvolve s o predeterminadas pelo significado que uma determinada palavra j possui na linguagem dos adultos VYGOTSKY 1991 p 58 Ap s os estudos com palavras artificiais Vygotsky 1991 realizou uma nova s rie de investiga es centrando na rela o temporal entre os processos de aprendizado e o desenvolvimento das fun es psicol gicas correspondentes considerando ent o que o aprendizado geralmente precede o desenvolvimento Para ele a crian a adquire h bitos e habilidades antes de aprender a us los deliberadamente Assim afirma que a crian a domina a gram tica da l ngua materna muito antes de entrar na escola mas esse dom nio inconsciente adquirido de forma puramente estrutural assim como a composi o fon tica das palavras Ao receber na escola conhecimentos gramaticais este pesquisador pondera que a crian a poder n o adquirir novas formas gramaticais ou sint ticas na escola mas pode tornar
279. screver da forma correta construir a palavra usando as partes certas em suas formas apropriadas produzir a palavra para expressar seu significado produzir a palavra em diferentes contextos para expressar v rios significados produzir sin nimos e opostos usar a palavra corretamente em uma frase original produzir palavras que comumente ocorrem com ela decidir pelo uso ou n o da palavra dependendo do grau de formalidade da situa o Concordando com Nation Cameron 2001 resume que conhecer uma palavra envolve saber sobre 1 forma som escrita e mudan as gramaticais que lhe possam afetar 2 53 significado seu conte do conceitual como se relaciona com outros conceitos e palavras 3 uso padr es de ocorr ncia com outras palavras e em tipos espec ficos de uso de l ngua 2 4 Crian as aprendendo vocabul rio As palavras t m significado especial para as crian as que est o aprendendo uma l ngua estrangeira segundo Cameron 2001 Ao considerar que a palavra uma unidade ling stica reconhec vel na sua primeira l ngua a autora sustenta que elas perceber o palavras na L2 Freq entemente s o ensinadas palavras na nova l ngua mostrando s crian as objetos que elas possam ver e tocar Desde as primeiras li es as crian as s o encorajadas a pensarem na nova l ngua como um conjunto de palavras embora esta n o deva ser a nica forma delas conceberem a segunda l ngua Cameron 2001 e
280. se consciente do que est fazendo e aprende a usar suas habilidades conscientemente Em estudo que objetivou identificar o processo na constru o de conceitos reais em desenvolvimento na crian a Vygotsky 1991 procurou obter ndices confi veis de sua estrutura de generaliza es para complementar os estudos feitos anteriormente com os conceitos artificiais A an lise dos conceitos reais da crian a permitiu determinar de que maneira difere nos mais variados n veis sua rela o com o objeto e com o significado das palavras bem como nas opera es mentais que possibilitam Mostrou ainda que cada est gio de desenvolvimento da generaliza o se constr i sobre generaliza es do n vel precedente Descobriu que as id ias das crian as em idade pr escolar que possuem a estrutura de complexos resultam da elabora o de generaliza es que predominam da fase anterior e n o do agrupamento de imagens de objetos isolados O significado componente indispens vel na palavra O significado de uma palavra uma generaliza o ou um conceito Diante dessa concep o Vygotsky 1991 p 104 declara 13 que como as generaliza es e os conceitos s o inegavelmente atos de pensamento podemos considerar o significado como um fen meno de pensamento Salienta que a partir de generaliza es primitivas o pensamento verbal se eleva a conceitos mais abstratos alterando al m do conceito da palavra o modo pelo qual a rea
281. semanais os mesmos podem se surpreender ao perceber que seu filho n o fala prontamente o idioma exceto cantando can es ou repetindo alguma rotina por outro lado os professores se sentem satisfeitos com o n vel de compreens o oral mostrada pelas crian as pequenas De fato normal que a produ o ocorra ap s a compreens o mas as autoras dizem n o possuir evid ncias sobre esta defasagem nas diferentes idades Para elas nem mesmo as crian as que come am a aprendizagem de idioma aos oito anos surpreendem com alguma conversa o menos insipiente Em seus estudos as autoras compararam grupos que haviam iniciado a aprendizagem de l ngua inglesa aos oito e aos onze anos de idade com 200 e 416 horas aula analisando as habilidades orais produtivas e receptivas confirmada a lentid o comparativa dos alunos mais jovens para chegar a usar a l ngua oral produtivamente em uma situa o de aprendizagem de t o baixa exposi o como a dos sujeitos investigados pelas pesquisadoras Na busca de fatores que pudessem explicar a vantagem dos alunos de maior idade na aprendizagem de idioma as autoras retomaram dados coletados junto aos sujeitos citados Assim explicitam que se o dom nio da L1 um reflexo de uma capacidade cognitiva que aumenta com a idade esta capacidade tamb m o que explica os resultados obtidos por seus sujeitos com exce o da compreens o oral Baseadas nos dados dessa pesquisa Mufioz et al 2003 julgam que
282. sidem a diversificadas abordagens da educa o infantil muitas vezes sem que se considere a crian a cidad o professor como intelectual comprometido em participar da elabora o execu o de um projeto educativo que atenda diversidade que caracteriza o alunado dessas classes Como lembram Delgado e Muller 2005 Estamos acostumados a pensar nas crian as como alunas e alunos geralmente em escolas ou espa os educativos formais ou ainda nas crian as dentro de creches e pr escolas Estamos condicionados a pensar em educa o como algo institucionalizado e vivido em espa os escolares Na verdade temos pesquisado e produzido muito pouco sobre outros espa os educativos como a televis o os videogames as salas da internet os movimentos sociais as ruas as vilas e favelas com seus espa os informais e clandestinos de educa o as academias os shoppings as escolas de samba ou as danceterias Enfim pouco nos interessamos pelas crian as e suas culturas interagindo em espa os que n s adultos ainda desconhecemos ou pelos quais temos passado sem refletir de forma mais prolongada DELGADO amp MULLER 2005 s p Entretanto v lido destacar que as culturas infantis n o s o apartadas das demais como se a produ o cultural das crian as fosse descontextualizada como culturas diferentes das dos adultos A crian a na conviv ncia interage com diversas culturas e neste processo de se relacionar com a cultura geral
283. sintetizam em seu texto pontos com os quais concordo 1 estudos sobre pesquisa de aquisi o e de segunda l ngua para adultos e crian as indicam que a extens o da exposi o pode influenciar a aquisi o de segunda l ngua de forma favor vel embora a exposi o mais longa a L2 n o garanta melhorar os resultados automaticamente 2 como o curr culo geral para os aprendizes expande com a idade uma das reas de conhecimento que pode ser adquirida mais cedo uma L2 3 em um mundo globalizado a aprendizagem precoce de uma L2 pode contribuir para entendimento e aprecia o de diferentes culturas valores e falantes de outras l nguas 4 a habilidade de usar duas ou mais l nguas pode influenciar a aprendizagem de L1 Essas id ias embora distintamente encontram respaldo em Cameron 2001 Vygostky 1991 entre outros autores focalizados no referencial te rico de minha pesquisa Entretanto para que os programas de l ngua estrangeira precoce sejam bem sucedidos algumas condi es s o importantes conforme Nikolov e Djigunovic 2006 p 250 251 1 os aprendizes precisam ter atitudes positivas com rela o segunda l ngua seus falantes e aprendizagem de l ngua 2 o conte do e a metodologia dos programas transfer ncia e frequ ncia devem ser apropriados 3 s o necess rios professores proficientes que n o somente falem a L1 e a L2 mas tamb m sejam capazes de aplicar metodologia apropriada para a
284. sores e alunos Esse m todo de ensino de l ngua dominou a rea da Ling stica por muitas d cadas at a introdu o da Gram tica Universal GU por Chomsky no final dos anos de 1960 Entretanto mesmo com a penetra o da id ia de que saber uma l ngua inclui muito mais do que saber as regras de sua gram tica atentando para a import ncia das regras do uso ling stico ainda bastante presente e influente a escolha pelo m todo audio lingual na elabora o de livros did ticos e seus materiais de apoio Assim mesmo sendo aceitos e at assumidos teoricamente os argumentos de que as crian as aprendem uma l ngua pela exposi o a amostras de linguagem no ambiente ling stico quando est o procurando adquirir outros conhecimentos n o necessariamente de l ngua h evid ncias de que certos procedimentos did ticos para o ensino de LE ainda se pautam em aspectos do m todo udio lingual Desta forma permanece uma tend ncia significativa acerca da concep o de que as crian as aprendem uma l ngua atrav s predominantemente de repeti es de estruturas modeladas desvinculadas de suas viv ncias Julgo importante ressaltar mais uma vez que neste trabalho n o intento formular um ju zo de valor escolha do m todo e forma como deva ser trabalhado o vocabul rio no ensino de ingl s para crian as pequenas Por m neste texto aflora a id ia de que os professores de l ngua estrangeira tenham forma o abrangen
285. sorve tudo o que se passa a sua volta porque essa a fun o do c rebro nessa etapa compara M rcia Plessmann coordenadora pedag gica da Escola Play Pen pioneira de ensino ingl s portugu s em S o Paulo De acordo com Ana Paula Mustaf Mariutti coordenadora geral da Builders tamb m de S o Paulo o ingl s entra cedo na vida dos alunos para aproveitar uma excelente fase do aprendizado Nossa proposta de escola brasileira voltada para filhos de brasileiros que ser o alfabetizados em portugu s mas poder o ter um ingl s competente muito antes de outras crian as avalia Ana Paula No programa did tico para a faixa de 1 a 6 anos a Builders por exemplo criou aulas semanais de cultura brasileira com cantigas em portugu s conceitos do folclore nacional e comemora es de festas t picas O grande trunfo dessa idade pr escolar a curiosidade Os pais interessados em ensino bil ngiie devem saber entretanto que como toda novidade na rea pedag gica o assunto desperta pol mica Essa preocupa o recente com o aprendizado do ingl s na pr escola exagerada afirma o neurologista Jos Salom o Schwartzman N o acho que traga algum benef cio efetivo para a crian a Numa dire o semelhante o pediatra Gl ucio Jos de Abreu acredita que aprender a l ngua m e o primeiro e indispens vel passo para que a crian a sedimente conhecimentos posteriores S o argumentos que refor am a necessidade
286. ssecseecssescesscesscesecsaecssecsaecssecseecseseseeeseees 60 2 7 1 Adivinhar palavras a partir do contexto irereereeereeraeerae encena nena area nene aeee aenaarraannaa 61 2 8 LIVRO DID TICO PARA CRIAN AS E A APRENDIZAGEM DO VOCABUL RIO csccssscsseessecstecsteceeeesseeeees 62 2 9 PRINC PIOS PARA O TRABALHO COM VOCABUL RIO A PARTIR DE LEITURA SEGUNDO NATION 64 2 10 VOCABUL RIO E ENSINO O CONTEXTO E A LISTA DE PALAVRAS NO APRENDIZADO DO LEXICO 66 3 ENSINO DE INGL S PARA CRIAN AS CONSIDERA O SOBRE A IMPORT NCIA DA IDADE NA AQUISICAO DE Z rss serranas caspa a aca 68 3 1 O ENSINO DA PALAVRA E SEU SIGNIFICADO A ABORDAGEM SOCIOCULTURAL ccssececeesteeeeeseeeess 68 3 2 O ENSINO DE INGLES PARA CRIAN AS PEQUENAS O FATOR IDADE ccssccessseessecesseeesceceseecssecesseeeseees 19 3 2 1 Algumas considera es sobre per odo cr tico cesccescceseesseeneeneeeseeeseeeecesecesecusecuaecasecasecsaseaseeseens 90 4 INET FIDO ps a id CC 98 4 1 COLETA D DADOS vrer eree a EEEE ani UN E LE E ce ep ante TE a EEA RE 98 4 1 1 O instrumento de coleta de AAdOS reccccccccccccssssvccccececssussuscecececesssaeeececesssnssaeceeeceesseseeaeeececeesensseeeeeeees 99 AAD VOS TIVIOS soe na a ER ERR a RR UR DOER DEE e E ed AR wks desea a aa a aaa aoaea 100 4 1 2 1 Ty TAE ova et hates A AA E AAAS 100 4 1 2 2 Balloons is vaiccceiee E EEEE O OESE ve cay EE AE ES EE EAA EEE Ria 102 4 1 2 3 Animal O aO ES E A e
287. sso foi aberta a possibilidade de extrapolar a lista de palavras pr estabelecidas para estudo na referida unidade embora n o haja no livro informa es acerca de cria o de espa o expl cito para que o vocabul rio oriundo da manifesta o espont nea das crian as e diferente do conte do determinado previamente seja revisado Planejar a forma como o vocabul rio tratado em um curso apresenta benef cios consider veis na opini o de Nation 2003 independentemente da abordagem adotada no ensino de idiomas De igual import ncia a escolha do vocabul rio a ser enfocado 5 3 3 Ensino impl cito e expl cito em Balloons Esta pr tica envolve m ltiplos processos de intera o na sala de aula que variam a partir dos objetivos da abordagem adotada n mero de alunos tempo e qualidade de exposi o LE expectativas discentes e docentes acerca da aprendizagem de uma l ngua estrangeira caracter sticas individuais dos envolvidos entre outros aspectos presentes nas aulas dedicadas para a faixa et ria de 2 a 6 anos Considerando este contexto espec fico o conte do e a forma da linguagem que o professor utiliza na sala de aula interessam a pesquisadores ligados rea de lingiifstica e educa o diretores de escolas pais e alunos al m de trazer preocupa es aos docentes no que se refere a maneiras para alcan ar resultados condizentes a propostas e ou a concep es ling sticas e pedag gicas desses profission
288. strangeira 91 precoce al m de um imenso mercado A tend ncia recente mais importante oferecer l ngua inglesa para muitos ou para todos os aprendizes mais jovens Esse entusiasmo com rela o instru o precoce de ingl s tem criado a necessidade da forma o de professores e cria o de material Ent o o ensino de l ngua estrangeira de aprendizes mais jovens passou a ser um grande neg cio para o setor privado Outra mensagem veiculada com fregii ncia a de que melhor educa o significa acesso mais cedo boa qualidade de instru o de ingl s como l ngua estrangeira para os favorecidos NIKOLOV amp DJIGUNOVIC 2006 O conceito de um per odo cr tico para aquisi o de linguagem de acordo com DeKeyser 2000 sup e que os efeitos da idade operam em um per odo de tempo circunscrito limitado pelo acesso que marca o in cio e um t rmino o qual marca o fim do per odo de maior sensibilidade para o input ambiente Esses limites de tempo refletem se nos dados de aquisi o de segunda l ngua de duas formas 1 na descontinuidade no grau de inclina o que ocasiona decl nio da profici ncia de L2 situada por volta do t rmino do per odo cr tico e 2 nenhum aprendiz de segunda l ngua come ando antes do per odo de t rmino deve demonstrar ter atingido n veis de m xima aquisi o de L2 semelhantes ao nativo Sim es 2004 explica que no per odo cr tico para aquisi o de linguagem processos d
289. sultados de pesquisa com adultos a autora mostra que as que consideram intera o de pares t m mostrado que aprendizes 1 s o capazes de dar um ao outro input e oportunidades de intera o na LE L2 2 n o necessariamente produzem mais erros que quando interagem com os professores 3 podem prover uns aos outros com feedback na forma de pedidos e negocia o de clarifica o para o significado e 4 se beneficiar de mais conversa o que em uma aula centrada no professor Lightbown 2003 atenta para o fato de que embora a maior parte destas pesquisas considere dados de adultos tamb m h estudos que mostram que mesmo as crian as pequenas s o bem sucedidas na utiliza o da intera o para obter resultados apropriados Al m dos benef cios da intera o Lightbown 2003 ainda mostra outros exemplos de estudiosos que concordam que os aprendizes v m a conhecer coisas as quais nunca lhes foram explicitamente ensinadas o que segundo ela evidencia que a instru o pode intensificar a aquisi o de linguagem Entretanto ressalta que para a maioria dos aprendizes adultos a aquisi o p ra antes que o aprendiz tenha atingido um dom nio semelhante ao nativo na l ngua alvo Uma pessoa n o pode atingir o comando de uma segunda l ngua semelhante a um nativo nem pr ximo a isso estudando em aulas de uma hora por dia Lightbown 2003 diz que a Hip tese do Per odo Cr tico em que aprendizes de uma segunda l ngua ap
290. t o deve modelar a linguagem dizendo a frase utilizando o nome da crian a e pedindo que ela repita As crian as s o convidadas a ouvir a conversa abaixo na fita cd diversas vezes Depois o professor modula a conversa com a crian a pedindo que em duplas de p olhando um para o outro repitam a conversa utilizando seus nomes 125 A Hello B Hello A My name is Mia B My name is Ken Nesta primeira parte da unidade 1 poss vel perceber antes da utiliza o do livro pelos alunos que o fantoche usado como recurso para caracterizar a primeira intera o ling stica sugerida pelo livro o que se configura numa conversa com a utiliza o de gestos por todos os participantes Entretanto a palavra hello n o explicitada por gestos A palavra hello dita sem um contexto expl cito ela se manifesta juntamente com a apresenta o do professor do fantoche e de cada aluno Os gestos ent o s o utilizados somente para indicar personagens integrantes da conversa o dirigida pelo professor A produ o de linguagem utilizando l ngua estrangeira pelos alunos pedida t o logo apresentada a nova linguagem quando solicitado que as crian as a reproduzam repetindo uma frase modelada alternando os nomes de cada aluno Merece destaque que elas tenham ouvido apenas duas frases na nova l ngua o que est previsto para que ocorra nos primeiros cinco minutos de aula A expectativa de produ o dos alu
291. t o fazendo Para pr tica adicional usando as m scaras dos personagens BLM 2 e 3 convide duas das crian as para atuar o di logo Encoraje outras crian as para fazer o mesmo No livro s o apresentados ndice folha de rosto cr ditos p gina dedicada a que se coloque uma ilustra o do dono do livro assim como seu nome Em seguida s o iniciadas as unidades Cada unidade tem 4 li es nas duas primeiras p ginas s o apresentados o tema da unidade com uma ilustra o No canto da p gina est escrito o que se deve fazer com aquele material tamb m cont m cones para lembrar de outras atividades que devem ser feitas tais como ouvir a fita No final do livro h um diploma Atividades caracterizadas por um processo de desenvolvimento integrado que desenvolvam as partes afetivas motores e cognitivas envolvendo os diferentes estilos de aprendizagem e intelig ncias s o apresentadas no primeiro livro da s rie TPR Total Physical Response Atividades com artes Atividades com m sica Atividades utilizando mapas mentais Jogos Repeti o Flashcards e outros similares Fantoches Gin stica 106 A s rie cont m 5 niveis Cada nivel possui livro do estudante livro do professor cd posteres O livro do professor cont m uma folha de rosto cr ditos indice de contetidos folha de apresenta o do livro do professor sugerindo que se leia toda a parte que vem a seguir antes de
292. ta fregii ncia o importante trabalhar conscientemente no desenvolvimento de um corpus amplo de conhecimento autom tico de palavras Schmitt e McCarthy 1997 cr em que esses m todos de aprender vocabul rio devem ser vistos como complementares sem que a escolha por um exclua o outro A combina o dos dois m todos pode trazer benef cios pois o ensino expl cito mais prop cio para uma primeira apresenta o palavra depois disso o contexto encontrado pode encaminhar a novos conhecimentos em n veis mais avan ados sem deixar de considerar a necessidade de oportunizar repetidas exposi es palavra para consolidar o significado primeiramente aprendido O ensino expl cito visto por Schmitt e McCarthy 1997 como necess rio para enfocar as palavras mais freq entes na L2 Devido import ncia dessas palavras como pr requisito no uso da linguagem a aprendizagem dessas palavras b sicas n o podem ser deixadas deriva espontaneidade e sim devem ser ensinadas o mais r pido poss vel porque elas abrem as portas para aprendizado futuro Sendo assim os autores julgam que um programa de aprendizagem de vocabul rio bem considerado incluir os dois m todos cada um com suas especificidades e poder Hulstijn 2001 tamb m argumenta que as aprendizagens incidentais e intencionais devem ser vistas como complementares quando se trata de um ambiente de sala de aula o que leva a duas implica es cruciais para o ens
293. ta perspectiva de an lise esse autor que defende os pressupostos da abordagem interacionista considera que os resultados dos m todos acima sintetizados n o favorecem flu ncia nem corre o pois ao focalizar o aprendizado fortemente na gram tica e em exerc cios mecanicistas repetitivos memorizadores n o auxiliam o aluno a produzir linguagem com mais desembara o nem com maior adequa o No entanto lembra que se o professor mesmo instintivamente resolve combinar o estudo das formas com o ensino comunicativo isto com pr ticas interativas o progresso visivelmente come a a aparecer Para n o haver d vidas a respeito as pesquisas n o provam que o ensino de gram tica desprovido de utilidade provam isto sim que a abordagem comunicativa que cumpre o objetivo de levar o aluno a se comunicar e se expressar na vida real com desembara o e efic cia Tanto que h professores que combinam o ensino comunicativo com uma dose n o exagerada de gram tica e obt m muito bons resultados RICHTER 2000 p 75 Assim as a es pedag gicas merecem cuidado na escolha e identifica o te rica com o ensinar e o aprender Em qualquer que seja a abordagem metodol gica emerge um pressuposto que implica concep es educacionais ling sticas filos ficas e portanto o uso de recursos did ticos ser mais ou menos explorado conforme essas concep es que o docente consciente ou inconscientemente imprime em seus
294. te abordando aspectos formais funcionais pragm ticos e sociolingiiisticos da linguagem Conhecimentos estes que lhes permitam compreender o funcionamento da linguagem e entender como o aluno aprende Isso inclui como afirma Spada 2004 entre outros aspectos compreender os erros e outras 152 caracteristicas do desenvolvimento do aprendiz de lingua estrangeira saber sobre como as l nguas s o aprendidas e por isso possuir al m do conhecimento e dom nio avan ados da l ngua habilidade de fazer esse conhecimento acess vel e compreens vel para o aluno o que o subsidiaria na escolha de procedimentos e recursos de ensino entre eles o livro did tico 6 CONSIDERACOES FINAIS O livro did tico geralmente visto pelos professores como a principal fonte de orienta o metodol gica ocorrendo inclusive casos conforme Vechetini 2005 em que o livro did tico adotado citado na refer ncia ao m todo que utilizado no ensino de ingl s A autora julga que esta afirma o exp e uma depend ncia dos materiais por parte de institui es de ensino e professores at certo ponto esperada porque al m de serem geralmente elaborados e escritos por pessoas qualificadas s o testados e apresentados em condi es gr ficas que normalmente s grandes editoras podem fornecer Entretanto a escolha de um livro did tico implica compromisso com pressupostos te ricos correspondente s concep es de quem o seleciona
295. te a forma o e a experi ncia dos profissionais que ali lecionavam como tamb m as caracter sticas espec ficas de cada grupo O espa o para discuss o e an lise do material a ser utilizado do planejamento educacional a ser adotado e o estabelecimento do di logo entre o livro did tico e o conhecimento pr vio de professores e alunos muitas vezes inexistente Nos aspectos levantados neste cap tulo o livro did tico al m de ser identificado como um recurso de ensino pode ser reconhecido como uma constru o s cio cultural formada por inten es realidades e decis es de diferentes indiv duos e contextos Assim Dias amp Abreu 15 2006 atentam que este material n o pode ser considerado elemento inocente e neutro de transmiss o desinteressada do conhecimento social Como produ es culturais os livros did ticos por vezes repercutem em resultados decis es e a es escolares de forma contundente influenciando sucesso e insucesso em din micas educativas Esses materiais na tica de Dias amp Abreu 2006 constituem um curr culo escrito proporcionando um testemunho uma fonte documental e at mesmo um roteiro oficial para estruturas institucionalizadas de escolariza o Portanto investiga es que tenham o livro did tico como objeto de estudo podem permitir compreender como este se apresenta e se fundamenta identificando elementos impl citos e expl citos que caracterizam orientam e determ
296. ticos acompanhados do manual para o professor por serem de diferentes editoras Cabe salientar que n o houve qualquer visualiza o ou an lise pr via ou no momento da escolha portanto a considero como aleat ria Em seguida ap s os primeiros levantamentos bibliogr ficos que me ofereciam respaldo te rico elaborei um question rio para nortear a coleta de informa es na an lise de cada livro sem que este instrumento fosse utilizado com rigidez pois conforme foi dito anteriormente serviu de referencial com itens indicados a priori os quais sofreram constantes altera es medida que ocorria a an lise A partir da foi poss vel decompor para depois recompor o objeto de estudo Uma vez fixadas as modalidades de recorte e determinadas as categorias pude ent o coletar os dados dessa fase explorat ria 4 1 1 Oinstrumento de coleta de dados O question rio foi ponderado como um instrumento com a finalidade de tra ar um perfil resumido das vis es de vocabul rio e atribui o de significados dos livros estudados assim como das atividades propostas nos mesmos As perguntas foram formuladas de forma que n o fosse necess rio emitir julgamentos ou fazer an lises antecipadas mas que dessem condi es de conhecer fragmentos de propostas dos livros did ticos com rela o aos temas tratados nesta pesquisa Esses fragmentos cont m a ess ncia do todo do qual fazem parte no que se refere escolha te rico metodol gica do s
297. tituindo aspectos essenciais para a educa o desde que seja despertada motiva o efetiva adequada ao estudante Por outro lado a utiliza o da repeti o como base dos procedimentos a serem implementados da forma com que o livro analisado prop e corresponde s caracter sticas do m todo audio lingual j descritas neste trabalho Essas caracter sticas v m sendo evidenciadas em manuais que orientam a a o de professores no ensino de l ngua estrangeira desde a metade do s culo passado como poss vel comprovar na publica o de Finocchiaro 1964 A autora lista princ pios de aprendizagem de l nguas prescrevendo o que o professor deve seguir a partir da teoria audio lingual e explicitando como devem ser conduzidas as atividades por exemplo Para indicar a nova palavra ou express o que voc quer que as crian as usem voc deve 1 dizer a palavra que eles usar o na nova frase 2 apontar para um objeto e ou 3 apontar para uma gravura 4 mostrar a palavra em uma cartela flashcard no quadro em um flanel grafo etc FINOCCHIARO 1964 p 72 129 Pude ent o a partir da an lise das dicas dadas ao docente e das atividades propostas no Balloons constatar que a teoria utilizada na metodologia presente no livro analisado corresponde teoria audio lingual e aos princ pios expostos por Finocchiaro 1964 apresentando inclusive o mesmo formato em algumas instru es como por exemplo o quadro em
298. tiva e a necessidade de comunica o A linguagem gerada pela crian a por m mudada na intera o com os outros por sua compreens o ou n o compreens o assim como por suas respostas E destacam Z A linguagem n o aprendida pela imita o dos adultos ou pela aprendizagem de regras fora do contexto de uso da linguagem Ela inventada por todo o indiv duo no contexto do seu uso social e adaptada s conven es sociais Cada linguagem deve ter dentro de si dispositivos para a mudan a mas os inovadores devem usar os dispositivos da mudan a que a linguagem oferece ou se arriscarem a n o serem entendidos GOODMAN amp GOODMAN 1996 p 228 As crian as pequenas na opini o desses autores sentem a fun o social da linguagem antes de compreenderem suas fun es comunicativas medida que come am a representar suas necessidades e experi ncias simbolicamente elas est o prontas para serem entendidas e entenderem os outros aceitando portanto as conven es sociais da linguagem Eles afirmam que essas conven es impl citas podem ser inferidas pelas crian as mas n o s o diretamente observ veis ou poss veis de serem imitadas E alertam que iniciativas dos adultos em tornarem explicitas as regras que governam a linguagem podem inibir a aprendizagem As crian as em sua concep o est o sempre inventando regras e testando as at que funcionem equilibrando as com as conven es sociais Tamb m Bruner 1
299. tivavam com isso iniciar discuss es sobre an lises j realizadas e trabalhos a serem desenvolvidos Os textos foram reunidos em dois grupos um reunindo trabalhos que tratam da m dia e publicidade e outro com reflex es mais diretamente relacionadas sala de aula Essa an lise revelou que concep es a respeito dessa l ngua estrangeira precisam ser analisadas por todos os envolvidos no sistema educacional como forma de se contrapor s vis es 82 predominantes que colocam a inexorabilidade e o car ter hegem nico de pr ticas adotadas pelo setor privado atrav s dos textos elencados foi poss vel verificar o status diferenciado adquirido pela l ngua inglesa nos ltimos tempos justificando a necessidade de se repensar o modo como esta vem sendo ensinada nas escolas por estar cada vez mais perme vel aos sentidos produzidos pela m dia com reverbera es por todos os estratos sociais GIMENEZ et al 2006 p 266 Portanto minhas constata es no meio escolar e nas leituras que venho fazendo na m dia em an ncios publicit rios e em folhetos de divulga o de cursos de ingl s encontram respaldo nas preocupa es de tantos autores que j v m focalizando suas pesquisas nessa quest o Para meu estudo especificamente a refer ncia a essas preocupa es est impl cita na Justificativa de minha proposta de pesquisa por envolver diretamente o ensino de ingl s para crian as pequenas e as raz es para qu
300. traliza o ensino da l ngua estrangeira na As abordagens funcionais ou comunicativas no entanto MC comunica o Trata se de ensinar o aluno a se comunicar em l ngua s o criticadas por serem ricas em discurso te rico e pobres Enquanto nos Estados Unidos era dada nfase ao c digo da l ngua ao n vel da frase Bloomfield ling stica estruturalista e Chomsky gram tica gerativo transformacional na Europa os ling istas enfatizavam o estudo do discurso Esse estudo propunha n o apenas a an lise do texto oral e escrito como tamb m as circunst ncias em que o texto era produzido e interpretado A l ngua ent o analisada como um conjunto de eventos comunicativos Leffa apud Bohn e Vandersen 1988 estrangeira e adquirir uma compet ncia de comunica o Este conceito foi desenvolvido por Hymes 1991 baseado em reflex es cr ticas sobre a no o de compet ncia e performance de Chomsky Hymes cujo objeto de trabalho a etnografia da comunica o afirma que os membros de uma comunidade ling stica possuem uma compet ncia de dois tipos um saber ling stico e um saber socioling stico ou seja um conhecimento conjugado de formas de gram tica e de normas de uso No caso da l ngua materna a aquisi o destes dois sistemas de regras acontece conjuntamente e de forma impl cita A partir dos trabalhos de Hymes a no o de compet ncia de comunica o foi rapidamente utilizada em did tica
301. tual o aluno aprende e memoriza as regras e os exemplos para dominar a morfologia e a sintaxe Procedimentos de ensino exerc cios de aplica o das regras de gram tica ditados tradu o e vers o como base de compreens o da l ngua em estudo Uso e elabora o de listas de vocabul rio Recursos dicion rio e o livro de gram tica Rela o professor aluno vertical o professor representa a autoridade no grupo classe por deter o saber pouca iniciativa atribu da ao aluno controle da aprendizagem geralmente r gido n o permitido errar de fala eram praticamente ignoradas Metodologia direta MD Contrapondo se a metodologia tradicional e procurando responder a novas necessidades sociais Principio fundamental aprendizagem da LE deve ocorrer no contato direto com a l ngua em estudo a l ngua materna deve ser exclu da da sala de aula sem interven o da tradu o fazendo com que o aprendiz pense diretamente na l ngua estrangeira Procedimentos de ensino nfase ao oral Inicialmente o aluno exposto aos fatos da l ngua para num segundo momento chegar sua sistematiza o Atividades variadas compreens o de texto e de exerc cios de gram tica transforma o a partir de textos de base substitui es reemprego de formas gramaticais corre o fon tica e conversa o OBS Os exerc cios ditos de conversa o s o baseados em pergunta resposta perguntas essas fec
302. u observa o reconhecimento e reflex o acerca de itens lexicais e do contexto em que s o apresentados possibilitando aproxima o com o referencial te rico impl cito na abordagem Os resultados indicam que a no o de ensino veiculada no livro analisado caracteriza se pelo m todo udio lingual ainda que n o seja identificada como tal pelos autores no manual do professor Em tal m todo a l ngua percebida como uma s rie de h bitos condicionados adquiridos num processo mec nico de est mulo e resposta o que ligado s id ias behavioristas Ap s a identifica o do m todo de ensino e na an lise das atividades propostas no livro evidencia se que o tratamento dado ao vocabul rio n o o de palavras soltas ou em listas mas inseridas em estruturas frasais e temas Entretanto a aquisi o de vocabul rio estimulada atrav s de procedimentos de repeti o sem qualquer aten o constru o de significado pelo aluno estando assim desvinculada das no es defendidas neste estudo Palavras chave livro did tico ensino e aquisi o do vocabul rio caracter sticas das crian as ensino aprendizagem de l ngua estrangeira ABSTRACT The aim of this paper is to analyze the content of didactic books dedicated to teaching English as foreign language to children showing how notions of teaching and vocabulary acquisition are conceived and worked So the first premise of this work is that words are acquired from the
303. uas e o relato de estudos sobre aquisi o de linguagem pela crian a poder ensejar aten o aos princ pios cren as e conhecimentos impl citos na elabora o e nos motivos que levam escolha de materiais e procedimentos did ticos E a se inclui a sele o de livros did ticos que subsidiam as aulas de LE Considera es como estas justificaram a constru o te rica coleta e an lise de informa es que me levaram a realizar um estudo para identificar vocabul rio presente no 154 livro did tico dedicado ao ensino de l ngua estrangeira na educa o infantil com enfoque na aprendizagem do l xico A primeira premissa deste trabalho a de que as palavras s o adquiridas a partir da compreens o bem sucedida de um contexto O livro analisado n o trabalha com palavras isoladas Todas as palavras s o apresentadas dentro de frases inseridas em unidades tem ticas Esses temas focalizam cenas familiares e do cotidiano da crian a embora sempre a partir da representa o gr fica do vocabul rio ilustrado no livro sem qualquer v nculo com percep es e viv ncias dos alunos N o feita qualquer considera o quanto l ngua materna dos estudantes ou a seus saberes ling sticos j constru dos Entretanto no livro do professor onde s o explicitados os pressupostos te ricos que representam a filosofia adotada h orienta o para que se dirija a aten o ao modo como as crian as s o estimuladas quando beb
304. ue mencionam explicitamente assuntos como vocabul rio ou atribui o de significados Vocabul rio Atribui o de significados PARTE 2 A proposta do Livro com rela o a vocabul rio ele sugere em suas atividades Tais propostas t m rela o com a percep o de atribui o de significados percept veis no livro De que modo 171 Com rela o atribui o de significados a proposta descrita no livro condizente com as atividades por ele oferecidas Sim N o Como s o pensadas as atividades em mbito geral PARTE 8 Existe sugest o das atividades abaixo listadas no Livro Atividades cooperativas Artes pl sticas Conversas informais e ou discuss es Culin ria Dicion rio Ditados Dramatiza es Entrevistas Escrita Gin stica Inform tica Jogos Leitura de hist rias Livros Mimicas Musicas Objetos Rimas Tarefas de casa TPR Tradu es Nas atividades presentes no Livro s o mencionadas as especifica es abaixo listadas Di logos repetidos Express o falada espont nea Utiliza o de espa os Estere tipos Cuidado com rela o a diferen as culturais Recursos visuais Express o corporal Aulas fora da sala de aula Matem tica Fon tica Ci ncias Estudos Sociais Trab
305. uem adapta es de di logos apresenta es orais guiadas em que os 121 estudantes t m a chance de usar o material memorizado para a express o pessoal dramatiza es semi controladas Em todas as atividades a linguagem memorizada central atrav s de repeti o manipula o ou transforma o das estruturas ling sticas Os estudantes s o pouco ou nada estimulados a criar salvo algumas situa es pois geralmente n o necess rio utilizar linguagem al m da memorizada 5 1 2 4 Conex es de conte do Na an lise do livro Balloons s o indicados conte dos relativos a arte linguagem matem tica e m sica em todas as unidades Conte dos relativos a ci ncias estudos sociais e culin ria aparecem tamb m embora de forma espor dica em diversificadas unidades apenas quando a tem tica sugere que sejam veiculados assuntos inerentes a essas reas Dentre os conte dos indicados no livro foi feita uma escolha aleat ria visando exemplificar tais indica es presentes nas figuras de 03 a 11 Assim t m se como exemplo na Unidade 1 Minha sala de aula em que o tema Minha escola conte dos relativos a Artes fazer colagem construir fantoches utilizando c rculos para dramatiza o pintar utilizando as cores azul e vermelho criar novos cart es ilustrados identificar e desenhar objetos vermelhos e azuis Linguagem ouvir e entoar can es representar conversa es propostas no livro
306. volvimento do significado das palavras coincide com o ponto de partida de que o conceito fornecido pronto desde o princ pio e de que n o ocorre nenhum desenvolvimento VYGOTSKY 1991 p 59 Diante disso atenta que o adulto n o pode transmitir crian a o seu modo de pensar apenas lhe apresenta o significado acabado da palavra ao redor da qual a crian a forma um complexo com todas as peculiaridades estruturais funcionais gen ticas do pensamento por complexos S o raras as atividades propostas no manual do professor preparadas de modo a promover autonomia e a independ ncia dos alunos no processo de aquisi o de palavras o que ocorre timidamente e de forma gradual ao longo das li es Pode se citar como exemplo uma atividade da unidade 7 Ao redor da minha casa cujo tema Daqui pra l e trabalha com o vocabul rio bench banco slide escorregador see saw gangorra swings balan os tricycle triciclo tree rvore proposto que o professor mostre cart es ilustrados um por um enquanto fala s crian as This is a bench e que use realia se 145 dispon vel para introduzir as palavras Depois sugerido Voc poder desfrutar um passeio com as crian as no parquinho e ajud las a nomear as coisas que elas v em Considero que a autonomia atingida esteja no fato de os alunos poderem escolher os voc bulos correspondentes aos objetos e seres que lhes tenham chamado aten o Com i
307. x seis shape forma pass passar take pegar come vir blow out assoprar 7 Ao redor da minha casa Usar contra es Let s expressar desejos usar possessivos bench banco slide escorregador see saw gangorra swings balan os tricycle triciclo tree rvore jungle gym trepa trepa grass grama trash can lata de lixo seven sete apartment apartamento store loja up para cima down para baixo swing balan ar slide escorregar ride a tricycle andar de triciclo buy a ball comprar uma bola climb escalar trepar crawl engatinhar 8 Limpando Rever preposi es expressar desejos usar contra es put away p r fora clean up limpar can lata string barbante paper papel trash lixo bottle cap tampa de garrafa chalk giz yarn fio de l ou algod o button bot o eight oito egg carton caixa de ovos soda bottle garrafa de refrigerante milk carton caixa de leite button holder caixa de bot es plant holder caixa para planta crayon holder caixa para giz de cera pick up pegar recycle reciclar keep manter throw away jogar fora 9 Crescendo juntos Usar adjetivos usar contra es It s preposi es posse desejo possessivos kitten gatinho puppy cachorrinho flower flor plant planta duckling patinho duck pato seeds sementes sun s
308. zado expl cito ensinada em contextos de educa o formal Objetivando al m de responder estudos de Johnson amp Newport para avaliar o efeito da idade na aquisi o m xima na morfossintaxe de L2 DeKeyser 2000 procurou identificar o efeito da habilidade verbal mais especificamente aptid o de aprendizagem de l ngua estrangeira na aquisi o m xima Considerou as cr ticas metodol gicas feitas queles pesquisadores e realizou sua pesquisa levando em considera o tais cr ticas Investigou uma popula o diferente da que eles utilizaram em termos de l ngua nativa educa o e status s cio econ mico Manifesta que julga importante estudar os efeitos da idade e da aptid o verbal e sua intera o Os resultados de seus estudos s o similares aos de Johnson amp Newport Explicou em seu estudo conforme os pressupostos te rico metodol gicos que direcionaram sua abordagem porque certos aprendizes e certas estruturas parecem ser exce es ao efeito do per odo cr tico Para DeKeyser 2000 aprendizes com elevada aptid o verbal podem usar mecanismos de aprendizagens expl citas Entre as interpreta es dos resultados encontrados por DeKeyser 2000 p 518 520 destaco para esta pesquisa idade e aptid o interagem no sentido de que a idade de chegada faz uma clara diferen a para aqueles que t m habilidade verbal m dia ou abaixo da m dia e b habilidade verbal faz diferen a para aqueles que come am a apre
309. zendo que os professores iniciam frases e a expectativa que os alunos completem pedido que as crian as nomeiem objetos cores ou outros objetos completos como pr tica de identifica o E comentam que a raz o para que tal m todo de ensino seja t o popular que as pessoas frequentemente pensam que as crian as s o muito jovens para participar em conversa es reais j que elas est o somente come ando a se expressar em sua l ngua nativa H nessa men o um tom ir nico de reprova o a tal modelo metodol gico Nessa cr tica a modelos metodol gicos aplicados por outros cursos de ingl s para crian as pequenas e na exposi o dos pressupostos te ricos estabelecidos pelos autores do Balloons h a defesa de que o professor valorize a aquisi o natural de linguagem atrav s da espontaneidade da comunica o por meio da fala Entretanto a an lise que fiz das atividades inclu das nas unidades do livro did tico aponta para uma abordagem diretiva que n o oferece ao aluno qualquer possibilidade de intera o e negocia o de significados com seus pares professores e demais elementos da vida escolar caracterizando uma no o de l ngua homog nea e sem levar em conta varia es Numa se o do Manual do Professor em que apresentam perguntas e respostas os q p perg p autores fazem indica es que deixam transparecer seus pressupostos te ricos por exemplo Qual deve ser o meu papel principal a

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