Home

falconi_s_me_rcla

1. gt lt ABC na Educa o Cient fica M o na Massa Atividade Experimental 5 Reproduzindo um pequeno ecossistema A proposta desta atividade realizar com os alunos uma pequena horta na escola a fim de observar o crescimento de diferentes plantas Para tanto poder ser feito um canteiro no quintal da escola ou na sala de aula Materiais necess rios para a montagem de um canteiro na sala de aula Garrafas pet transparentes cortadas ao meio no sentido longitudinal da boca ao fundo da garrafa Pedrinhas para aqu rio 1 x cara Carv o vegetal 1 x cara Solo com adubo mat ria org nica 3 a 4 x caras Mudas de plantas diferentes por exemplo cenoura alface cebolinha cidreira etc Procedimentos Reconhecimento do lugar Prepara o do canteiro limpeza do terreno Semeadura e planta o Colheita Observacoes Os procedimentos 1 e 2 ser o necess rios caso seja feito o canteiro no quintal da escola Para o canteiro na sala de aula ser preciso arrumar um local na sala que n o bata sol diretamente e que n o seja deslocado constantemente Orientar os alunos para a Observarem e compararem o crescimento das plantas escolher diferentes mudas b Detectarem a presen a de parasitas nas plantas c Detectarem a presen a de predadores Depois as plantas cultivadas poder o ser colhidas e utilizadas pelos alunos como ch s e saladas Com essa atividade pode se tam
2. Figura 1 Materiais usados nas atividades did ticas Para a montagem do Kit s o necess rios os seguintes utens lios e materiais e argila vendida em floriculturas geralmente mida e frigideira ou panela pequena e fogareiro el trico e colheres sopa caf ch e sobremesa e peneira de brinquedo de praia e papel filtro ou coador de caf de papel e placas de madeira e fotografias de paisagem topossequ ncia horizonte agregado e microestrutura e vidros com conta gotas e papel para anota es e pranchas e lupa e tinta nas cores verde marrom azul cinza e preto e bicarbonato de s dio em p e gr os de areia e vinagre e massa corrida 2 1 As atividades As atividades foram divididas de acordo com cada princ pio que comp e o conceito de solo o que possibilita desenvolvimento gradativo em diferentes aulas ou em diferentes s ries a depender do encaminhamento pretendido pelo professor e do n vel de amadurecimento de cada classe Antes de iniciar cada atividade o professor dever informar aos alunos o qu como o material a ser utilizado os cuidados necess rios para evitar eventuais acidentes e os objetivos pretendidos com a experi ncia de maneira a despertar curiosidade e interesse da turma Como o n mero de alunos via de regra muito grande a turma deve ser dividida em grupos de modo a facilitar a supervis o dos trabalhos Para evitar perda de infor
3. Minist rio da Educa o e Cultura Secretaria da Educa o Fundamental Par metros Curriculares Nacionais Geografia Bras lia 1998 a 156p Minist rio da Educa o e Cultura Secretaria da Educa o Fundamental Par metros Curriculares Nacionais Ci ncias Bras lia 1998 Te Minist rio da Educa o e Cultura Secretaria da Educa o Fundamental Par metros Curriculares Nacionais Ensino M dio ci ncias humanas e suas tecnologias Bras lia 1999 144p CENTRO DE PESQUISAS PARA EDUCA O E CULTURA Curitiba Ensinar e Aprender 2 Ci ncias Projeto de Corre o de Fluxo CENPEC 1998 COLE J DEGEN B O nibus M gico no interior da Terra Tradu o de Heliete Vaitsman Rio de Janeiro Rocco 1999 CONDEIXA M C G FIGUEIREDO M T JAKIEVICIUS M Ci ncias O Ambiente em Transforma o In S O PAULO Estado Secretaria da Educa o Coordenadoria de Estudos e Normas Pedag gicas Atividades para 3 e 4 s ries S o Paulo 1993 v 1 Pr tica Pedag gica Bh eee Ci ncias O Ambiente em Transforma o In SAO PAULO Estado Secretaria da Educa o do Estado de S o Paulo Coordenadoria de Estudos e Normas Pedag gicas Ciclo B sico 1 Grau 2 ed S o Paulo 1994 v 1 Pr tica Pedag gica FANNING D FANNING N Soil Morfology Genesis and Classification John Wiley amp Sons 1989 FREIRE P Pedagogia da Autonomia saberes necess rios a pr tica educativa S o
4. o granulom trica a classifica o textural das part culas minerais presentes nos solos gt Procedimentos gt Procedimento pr vio Para a coleta das fra es de areia e argila o professor poder estar acompanhado recomend vel ou n o dos alunos 1 Coletar a areia no tanque da escola ou em outro local e acondicion la no copo pl stico 2 Acondicionar a argila a mesma das atividades anteriores ou em p no copo pl stico 3 Acondicionar o silte contido no Kit no copo de pl stico gt Modo de aplica o da atividade com os alunos Distribuir o material aos alunos Os alunos dever o 1 Friccionar com os dedos polegar indicador e m dio ou na palma da m o uma por o de cada amostra FIGURA 7 2 Anotar as diferentes sensa es sentidas com o contato com as amostras Essa experi ncia dever levar o aluno a perceber as diferentes texturas predomin ncia dos constituintes areia silte ou argila dos solos e que uma caracter stica textural do solo pode indicar seu comportamento quando usado na lavoura nas constru es ou durante o processo erosivo Figura 7 Manuseio de amostras de solo Em laborat rio podem ser obtidas medidas mais precisas das fra es granulom tricas do solo A composi o textural de um solo pode ser percebida de uma outra maneira e usando um outro recurso sensorial a vis o Para uma demonstra o visual das fra es areia silte e
5. FTD Cope 3 M nica Foga a O Livro Did tico de Ci ncias e o Ensino de Solos Integrantes do Grupo a Nome Analise do Livro Didatico a Com rela o ao assunto Solo voc s acham que o conte do plaus vel a s rie sugerida b Voc s fariam uso desse livro did tico Cite o c Qual a melhor maneira de se trabalhar com o ensino de solos d Qual o intuito de se usar o livro did tico de Ci ncias e O professor deve ficar preso a um s livro did tico Por qu h O professor tem que ser tamb m um pesquisador i Qual o melhor caminho para se motivar o aluno em um assunto como esse Anexo 2 gt lt ABC na Educa o Cient fica M o na Massa M dulo de Atividades sobre Solo Cria o Equipe Esta o Ci ncia Informa es ao Professor Este material constitui uma proposta auxiliar aos professores na aplica o de atividades sobre solo Assim como o material de flutuabilidade numera as atividades experimentais apenas como uma forma organizacional cabendo ao professor definir de que maneira ir utiliza las Aula Introdut ria sugest es de sensibilidade do tema Atividade Experimental 1 Experimento que procura incentivar o questionamento Atividades Experimentais de 2 a 5 Abordam alguns pontos espec ficos importantes para o solo fatores e processos de forma o na diferencia o dos solos e os mecanismos de forma o na altera o dos horizontes dos solos Este mat
6. ciclo se o professor adequar algumas atividades Al m de se direcionarem a n veis semelhantes de ensino ambas as propostas t m em comum o fato de suas atividades fundamentarem se numa perspectiva mais morfol gica do solo ou seja parte dos dados morfol gicos para abordar os outros conhecimentos relativos aos solos No entanto podem tamb m gerar o trabalho com outras disciplinas e temas A diferen a entre as propostas est nos experimentos e na sequ ncia abordada Com rela o s s ries finais do Ensino Fundamental h a proposta dos pesquisadores do Centro de Pesquisas para Educa o e Cultura CENPEC 1998 que trabalham com fichas individuais e em grupo e apresentam textos para leitura quest es que remetem aos textos procedimentos experimentais cartazes e um jogo de perguntas Contudo um material que foi elaborado para ser utilizado com os jovens com defasagem de idade s rie H tamb m propostas dirigidas ao Ensino M dio e Universit rio A proposta de Pavani 1997 dirigida ao Ensino M dio envolve um modelo indutivo de ensino com atividades de experimentos demonstrativos dispostos em ordem crescente de complexidade cuja condu o se d por fichas de anota es nas quais os alunos devem anotar observa es relativas aos experimentos e t m a vantagem de proporcionar ao aluno a recupera o de conhecimentos adquiridos nas tarefas anteriores fazer generaliza es e transferir o conheci
7. maior ou melhor apreens o do conte do n o se reduz simplifica o das afirma es mas est ligada quantidade do conte do abordado em ci ncias na escola elementar ndependentemente do seu real destinat rio se o professor que o utiliza como manual de ensino ou o aluno que o tem como ferramenta de estudo ou ambos o livro did tico ainda o recurso mais usado dentro e fora da sala de aula O problema com rela o ao bom mau ou demasiado uso do livro did tico se d por que os professores desconhecem o assunto e diante disso n o conseguem identificar as falhas presentes nesses livros O professor deve ser bastante criterioso ao analisar os livros didaticos que vai utilizar em suas aulas e ter sempre em mente que o livro did tico deve ser um meio de ensino e n o um fim em si mesmo Molina 1988 3 O ensino de solos segundo os professores Nos meses de janeiro e julho do ano de 2002 no e Il Eventos Pedag gicos com os professores alunos do Pec for Prof da Universidade Estadual Paulista UNESP foram realizadas duas oficinas A primeira sobre Morfologia de Solos e a segunda sobre O Livro Did tico de Ci ncias e o Ensino de Solos Nessas oficinas foi discutida a pr tica do ensino de solos As discuss es nortearam a elabora o de dois question rios com perguntas abertas e fechadas sobre a quest o ANEXO 1 O primeiro question rio foi aplicado a sessenta professore
8. Argilita da Rocha contadora da hist ria dos solos S o representados os fatores de forma o dos solos clima relevo ou topografia organismo e tempo Prancha n 3 Princ pio de especificidade intemperismo f sico Representa o das mudan as estruturais sofridas pela rocha devidas a o da temperatura na rocha nua Prancha n 4 Princ pio de especificidade intemperismo qu mico As fraturas da rocha nua est o mais alargadas em fun o da altera o qu mica ocasionada pela a o da gua da chuva Prancha n 5 Princ pio de constitui o composi o mineral gica e org nica do solo Com essa prancha come am a ser introduzidos a sequ ncia e os est gios de forma o do solo A presen a de mat ria org nica e mineral identifica o in cio do processo pedogen tico Prancha n 6 Princ pios de constitui o e de ordena o textura fases e horizontes do solo Diferenciam se as camadas do solo mais conhecidas como horizontes ordenados no inter relacionamento dos constituintes do solo Prancha n 7 Princ pios de constitui o e de estrutura o textura fases microestrutura agregado Representam se nessa prancha as caracter sticas morfol gicas dos solos tais como a estrutura a textura e a consist ncia presen a de poros e micro morfologia Prancha n 8 Princ pio de constitui o fases do solo Identifica se a a o dos organismos nos processos pedogen ticos
9. Se entendemos que o m todo de estudo da Hist ria privilegia mais a compreens o do processo hist rico e as rela es entre os acontecimentos do que a simples descri o de nomes e fatos esta particularidade metodol gica deve ser transformada em objetivo de ensino Lib neo 1994 p 154 O m todo de ensino implica uma rela o com o objetivo que se pretende atingir com o conte do Se o m todo importante e provoca o fluxo do processo ensino aprendizagem e se esse est relacionado com o conte do pode se suspeitar que o desconhecimento de um dado assunto acabar gerando desinteresse Logo o m todo importante pois deve possibilitar a a o do aluno no processo ensino aprendizagem Pavani 1997 em sua disserta o de mestrado apresenta algumas raz es que levam os alunos ao descontentamento e ao desinteresse nas e com as aulas seu levantamento revelou que a aula expositiva o principal sintoma de uma aula ruim Seu trabalho indicou a prefer ncia dos alunos por situa es que os tornem agentes do processo ensino aprendizagem e por aulas que envolvem trabalhos pr ticos debates exposi es de v deo enfim procedimentos que possibilitem o envolvimento dos alunos Silva coord s d em Ra zes e Asas analisa situa es de aprendizagem que podem minimizar os problemas gerados pelo excesso de aulas expositivas e menciona o caso de uma escola na qual o ponto de partida para a apropria o dos conceitos cient
10. a Lero texto com os alunos b Discutir com os alunos se fosse verdade a situa o que o texto apresenta o que aconteceria c Perguntar aos alunos que outras utilidades tem o solo e encaminhar a discuss o para a observa o dos diferentes tipos de solo Diferentes tipos de solo podem desenvolver diferentes fun es 3 Uso de figuras ilustra es O livro Vida no Campo de Monica J akievicius pode ser utilizado para introduzir o assunto uma vez que trata da preserva o do solo como forma de garantir alimentos para a popula o mundial Contudo o professor deve ficar atento j que por ser um livro que fala da vida no campo pode passar uma id ia err nea de que solo s existe no campo a Observar as ilustra es com os alunos de maneira a possibilitar a discuss o sobre a diferen a dos modos de vida no campo e na cidade b Orientar os alunos para observarem os detalhes das ilustra es como os bichinhos caminhando no interior do solo c Discutir a import ncia do homem do campo na vida do homem da cidade d Questionar os sobre o porqu das enchentes nas cidades gt lt ABC na Educa o Cient fica M o na Massa Atividade Experimental 1 a Simula o do Intemperismo F sico Material e uma colher sopa bem cheia de argila comprada em floricultura e frigideira pequena ou panelinha e forno el trico tamb m conhecido como fogareiro9 Modo de produzir o material de origem
11. a aprendizagem de diferentes conte dos S o atividades variadas que v o da cole o de recortes de figuras Condeixa et al 1993 jogos CENPEC 1998 apresenta o de experimentos Lenzi e F vero 2000 a hist rias Cole 1999 Quanto ao Ensino Fundamental as propostas de Condeixa et al 1993 e as de Gonzales amp Barros 2000 desenvolvem a tem tica solo baseada em experimentos e em jogos e contemplam os alunos das s ries inicias 1 e 2 ciclos As primeiras iniciam se com quest es pr elaboradas pelo professor para avaliar o n vel de conhecimento de cada aluno Diagnosticado esse n vel o professor tem como ponto de partida observa es dos solos no entorno da escola para desenvolver seu programa de estudo A partir desse reconhecimento s o introduzidos experimentos que t m como fim espec fico levar o aluno a identificar caracter sticas diferentes em diferentes tipos de solos As segundas propostas apresentam experimentos que privilegiam a observa o das caracter sticas dos solos mas acrescentam atividade um jogo que simula a nutri o de uma planta em um ambiente de diversidade biol gica onde a quantidade dispon vel de alimento sempre a mesma Para esses autores sua proposta tem car ter interdisciplinar pois pode suscitar outros temas de estudo No entanto todas as propostas aqui levantadas podem tamb m gerar o trabalho com outras disciplinas e temas e ser aplicadas ao 1
12. ficos vem de conversas assembl ias sobre fatos trazidos pelos alunos O autor apresenta uma situa o exemplar como uma lata com girinos trazida por um dos alunos desencadeia o processo de ensino aprendizagem em uma classe de 2 s rie Esse fato deu margem introdu o de termos e conceitos como classifica o e reprodu o Esse tipo de experi ncia abre um leque extenso para reflex es a respeito da efici ncia de materiais did ticos no processo ensino aprendizagem III MATERIAL DID TICO PRODUZIDO 1 Os princ pios A proposta apresentada nesta disserta o orientada pelos princ pios que resultam do conceito de solo Para determinar os princ pios era necess rio decompor o conceito Dada a diversidade de pontos de vista j que o solo entendido de diferentes maneiras pelas diferentes ci ncias que o estudam foi preciso adequar o conceito a uma compreens o que considere o solo como uma especificidade dentro da Natureza a exemplo de rocha de vegeta o de clima etc Nesse caso a perspectiva da pedologia a que melhor se aplica aos objetivos deste trabalho Solo em pedologia definido como um meio cont nuo tridimensional da poder cham lo de cobertura pedol gica que vem da altera o de um dado material de origem uma rocha ou dep sitos recentes e constitu do por s lidos minerais e org nicos l quidos e gases e por seres vivos ou mortos Meio organizado e estrutura
13. neos Portanto ele muito importante para nossa vida Pela sua import ncia ele deve ser encarado como espec fico dentro da natureza assim como a vegeta o o clima o relevo Eles n o fazem parte de um aporte nico na natureza A inter rela o desses elementos forma ecossistemas tais como os da Floresta Amaz nica da Caatinga etc Por isso quando se fala de solo n o se pode esquecer que se trata de um meio organizado estruturado ordenado e espec fico na natureza Por que tudo isso Porque ele tem forma o e evolu o nicas Desenvolve se a partir de uma rocha portanto n o rocha ainda que tenha a estrutura o dos seus constituintes Todo solo tem constituintes minerais org nicos ar e gua 1 Conjunto dos relacionamentos m tuos entre determinado meio ambiente e a flora a fauna e os microrganismos que nele habitam e que incluem os fatores de equil brio geol gico atmosf rico meteorol gico e biol gico biogeocenose Dicion rio Aur lio Os constituintes minerais e organicos fazem parte da fase sdlida do solo e referem se aos minerais prim rios e secund rios herdados das rochas Os constituintes org nicos s o aqueles que se desenvolvem a partir da mat ria org nica que fica depositada sobre a superf cie e resultam da decomposi o de animais e folhas O ar e a gua constituem a parte gasosa e l quida do solo Os poros existentes no solo s o ora preenchidos por ar ora por gua quando c
14. www agrarias ufpr br gt Acesso em 14 out 2002 LIMA V C LIMA M R SIRTOLI A E SOUZA L C P MELO V F Projeto Solo na Escola O solo como elemento integrador do ambiente no ensino fundamental e m dio Curitiba Departamento de Solos e Engenharia Agricola Universidade Federal do Parana 2002 Disponivel em lt http www agrarias ufpr br 7Eescola texto3 html gt Acesso em 16 nov 2003 MAURI T O que faz com que o aluno e a aluna aprendam os conte dos escolares In O CONSTRUTIVISMO na sala de aula 3 ed tica S o Paulo 1997 221p MOLINA O Quem engana quem professor X livro did tico 2 ed Campinas Papirus 1988 133p OIAGEN E R Ci ncias ajudando na forma o do aluno fundamental desenvolver habilidades Revista do Professor Porto Alegre v 9 n 33 p 22 27 1993 OLLIER C Weathring 4 ed London Longman 1979 PAVANI M R A Geografia e o trabalho em sala de aula o real e o necess rio Disserta o Mestrado em Geografia Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas Universidade Estadual Paulista Rio Claro 1997 PROCHNOW L l LOZANI M C B KIEHL J C Aplica o da teoria do Construtivismo no Ensino de fertilidade do Solo R bras Ci Solo Campinas n 22 p 539 45 1998 SAAD A A Reda o de Textos Did ticos de Ci ncias para Crian as Inter A o R Fac Educ UFGo Goi nia v 2 n 13 p 61 70 jan dez 1989 SCHIEL D Coord Ci nc
15. Paulo Paz e Terra 1996 165p GIORDAN A VECCHI G As origens do saber das concep es dos aprendentes aos conceitos cient ficos 2 ed Porto Alegre Artes M dicas 1996 222p GONZ LES S L M BARROS O N F O ensino de pedologia no ciclo b sico de alfabetiza o Geografia Londrina v 9 n 1 p 41 9 jan jun 2000 JARBAS T MANZATTO C STRAUCH J LIMA E Assim vamos aprender sobre os Solos Rio de Janeiro Embrapa Solos 2002 Dispon vel em lt http www cnps embrapa br search mirims mirim0O1 html gt Acesso em 17 nov 2002 LENZI E FAVERO L O B Brincando com propriedades f sicas dos solos Arg Apadec v 4 n 1 p 36 39 jan jun 2000 LESANN J G D couvrir la g ographie au moyen d un atlas scolaire de sa commune IN CONFERENCE CARTOGRAPHIQUE INTERNATIONALE 19 1999 Ottawa Annales de la XIX CONFERENCE CARTOGRAPHIQUE INTERNATIONALE Ottawa 1999 p 98 106 S ance 42 D S rie 03 rae Um Atlas Escolar Municipal para descobrir a Geografia no Ensino Fundamental Rio de Janeiro UGI 1999b Trabalho apresentado na reuniao da UGI 1999 AD Estudos Sociais e Geografia na escola prim ria Orienta es metodol gicas Contagem L ttera Maciel 1992 LIBANEO J C Did tica S o Paulo Cortez 1994 261p LIMA M R O Solo no Ensino Fundamental Curitiba Departamento de Solos e Engenharia Agricola Universidade Federal do Parana 2002 Disponivel em lt http
16. Pol tica e da Filosofia e suas Tecnologias A fun o prec pua dos PCNs como instrumento pedag gico a de auxiliar o professor na reflex o sobre seu trabalho pr tica projetos an lise de material did tico al m de apontar caminhos que levem busca de qualidade do sistema educacional que possibilite ao aluno desenvolver se como cidad o Secundariamente poss vel constatar nos PCNs uma busca de respostas aos problemas da educa o brasileira que satisfa a as demandas s cio culturais de um mundo em permanente transforma o 1 O ensino de solos segundo os Par metros Curriculares Nacionais PCNs Os Par metros Curriculares Nacionais PCNs s o um conjunto de propostas de conte dos e atividades a serem desenvolvidos nos diferentes n veis da educa o brasileira Ensinos Fundamental e M dio u as propostas de forma geral apontam como grandes diretrizes uma perspectiva democr tica e participativa e que o ensino fundamental deve se comprometer com a educa o necess ria para a forma o de cidad os cr ticos aut nomos e atuantes BRASIL 2001a p 57 As propostas s o apresentadas por disciplinas e ou reas e temas transversais e definem os objetivos gerais do ensino fundamental das disciplinas e do ensino de uma determinada disciplina as orienta es e os crit rios para a avalia o e orienta es did ticas para o ensino Essas propostas organizam se em ciclos o 1
17. Princ pio de estrutura o espessas va cp waives Seed ais a eso 36 1 4 Princ pio de ordena o sans eer aa Mas aaa Ree 37 125 Principio de PUN O pesada ai E qa es 37 2 Constru o dos materiais GidaticOS cccceeee cece e eee ee eaees 37 2 AS PUM GAG SS sierra oes ug isa pois bros POE pas ATEA Ea Paaa ent 39 2 2 Experi ncia de simula o do processo de intemperismo 40 2 2 1 Materiais para o experimento ssssssserrrrerrrrererrerrrre 41 2 2 1 1 Procedimentos para simula o do intemperismo f sico 43 2 2 1 2 Procedimentos para simula o do intemperismo QU TNICO ese soa a ii e ee ewer tat DD Da ee 47 2 3 Manuseio de amostras de solo 47 2 4 Montagem do quebra cabe as puzzle e da maquete 53 2 4 1 Montagem dos quebra cabe as puzzle 53 2 4 1 1 Material para a constru o dos quebra cabe as puzzle 53 2 4 2 Material para a constru o da Maquete ccccceeeeeeee eee es 55 2 5 As pranchas e a anima o das pranchas em cd room 58 2 5 1 Conte do das pranchas e da anima o das pranchas em cd OOM sata saia ra Rag CE Tai neem DAS ri Dida 59 IV ESTRAT GIAS DE ENSINO E TESTE DO MATERIAL 62 1 Estrat gias de CNSINO nesrin ierti assis pais EE ot 62 2 Experimentando o material ccccceeceeeseeeeseeeenaeeeeaneenas 64 21 Caso n mero La ua ias aa ea A 65 2 1 1 Estrat gias para o desenvol
18. da moeda aspecto do l quido filtrado aspecto cor e textura do res duo no papel filtro FIGURA 5c e 5d 5 Fazer a analogia com o processo de intemperismo que ocorre na natureza rea o de hidrata o e de dissolu o da rocha obten o dos res duos com estrutura diferente da inicial lixivia o observada pela cor do l quido filtrado etc Esse experimento pode ser complementado com um pequeno trabalho em campo nos arredores ou no pr prio quintal da escola para que seja observado o processo da pedog nese vis vel na a o das formigas FIGURA 6a que movimentam part culas dos solos e na a o da vegeta o grama que nasce nas fraturas das cal adas FIGURA 6b nos v os do concreto pedoturba o e na forma o de materiais argilosos pedoplasma o Od wWINbD owsadw zu ap 0ssaD0J1d Op Oede NWIS G esnbia OJPIA OP OpUN OU opa BOY oaj ojad essed anb opinbi p ey901 opn sd einjsiw ep sojuawbe ga S apuo o u wn dx op Wabejuop e abeura ap sejob se ajuaweniyepes6 opuejuauny 9 aiBeuln o seBuid sody q a Figura 6 Acao das formigas e da vegeta o na cal ada Essa experi ncia uma oportunidade de aquisi o de conhecimentos acerca da forma o e evolu o dos solos tais como fatores de forma o material de origem clima vegeta o relevo organismos e tempo processos e mecanismos do intemperismo f sico contra o e ex
19. formas de uso dos insumos agr colas Percebe se que em alguns ciclos o conte do solo se apresenta tanto nos PCNs de Geografia quanto nos de Ci ncias Naturais A cada bimestre trimestre ou semestre um eixo tem tico pode ser selecionado como o enfoque inicial dos temas a serem abordados mas sempre se conectando a outros eixos de Ci ncias Naturais e a alguns temas Transversais BRASIL 1998b p 37 Entretanto mesmo sugerindo trabalhos interdisciplinares a inter rela o do conte do solo tratado em Geografia e em Ci ncias Naturais n o mencionada como se o conhecimento cient fico tivesse rea de dom nio espec fico e uma rea n o se relacionasse com a outra Isso tamb m pode ser observado nos livros did ticos N o sem prop sito perguntar quem define o qu na educa o brasileira A quest o das inter rela es que elas podem advir das conex es entre Ci ncias Naturais e Meio Ambiente Temas Transversais Esse momento essencial para o entendimento das din micas da natureza promovido pela Educa o Ambiental que um dos temas prediletos das Ci ncias Naturais Nos PCNs do Ensino M dio a rea de conhecimento da Geografia est acoplada s Ci ncias Humanas e suas Tecnologias Um breve hist rico das Ci ncias Humanas feito de modo a remontar atrav s da Hist ria o papel das Ci ncias Humanas na escola b sica Fica clara nesse contexto a difus o da chamada Geogr
20. nesse bloco tem tico fazer com que os alunos tenham um primeiro contato com as no es de ambiente e diferenciem ambiente natural de ambiente constru do O principal modo de coleta de dados sobre o ambiente o da observa o assim a tarefa inicial do professor orientar os alunos sobre o qu e onde observar A partir da observa o os alunos coletam e organizam dados sobre o ambiente e constr em um conjunto de imagens e significados que podem ser explorados Por outro lado desenvolvem a habilidade de descrever os ambientes identificando comparando e classificando seus diferentes componentes Nesse ciclo ressalta se assim o desenvolvimento da observa o e da comunica o primeiro oral e a seguir escrita Para o 2 ciclo o conte do solo est presente tanto no bloco tem tico Ambiente quanto no bloco tem tico Recursos Tecnol gicos Em ambos sugere se a amplia o das no es de ambiente natural e constru do e para tal espera se que os alunos auxiliados por seus professores investiguem as rela es entre gua calor luz seres vivos solo e outros materiais de modo a entender a din mica ambiental ou seja a intera o dos componentes na natureza Nesse caso o prop sito trazer ao aluno informa es acerca da exist ncia de diferentes tipos de solo e sua rela o com as atividades humanas atrav s do estudo das caracter sticas dos solos como a morfologia que facilme
21. observa o dos alunos para faz los relacionar a experi ncia ao processo de intemperismo contra o e expans o das rochas resultante da varia o de temperatura que ocorre na Natureza b C Figura 4 Seq ncia de altera o f sica na argila ap s aquecimento 2 2 1 2 Procedimentos para simula o do intemperismo qu mico e Material e peneira e pap is filtro adapt veis s peneiras e uma colher sobremesa de argila umedecida e uma colher ch de bicarbonato de s dio e uma colher caf de gr os de areia e um vidro conta gotas cheio de vinagre gt Procedimentos gt Procedimento pr vio 1 Agregar a argila o bicarbonato e os gr os de areia 2 Trabalhar com as m os o agregado at obter uma mistura homog nea 3 Dar ao agregado a forma de uma moeda de dez centavos 4 Deixar o material secar ao ar o agregado deve ser preparado antes da aula gt Modo de aplica o da experi ncia com os alunos Distribuir o material aos alunos ou grupos de alunos Os alunos dever o 1 Armar o papel filtro no suporte da peneira de tal maneira que n o passem res duo ou l quido pelas bordas FIGURA 5a 2 Colocar a moeda de argila a pseudo rocha sobre o papel filtro FIGURA 5a 3 Pingar o vinagre sobre a moeda gota a gota FIGURA 5b 4 Observar e anotar o que est acontecendo no decorrer do processo forma o de bolhas dissolu o
22. quida e gasosa do solo excetuando se o uso do dicion rio Ao final do experimento o conte do foi sistematizado pela professora respons vel pela turma Numa avalia o informal ap s os testes dos experimentos algumas cr ticas e sugest es foram apresentadas pelos alunos Uma delas diz respeito necessidade de apresenta o pr via do conte do te rico Apesar das orienta es verbais sobre os modos de aplica o dos experimentos alguns alunos sentiram necessidade de que eles tivessem sido entregues impressos junto com o material Alguns alunos consideraram os experimentos muito simples para ser utilizado por alunos do ensino superior No primeiro caso atendeu se tanto a metodologia quanto as orienta es da professora respons vel pela turma O segundo deve ser considerado como falha da pesquisadora A terceira cr tica pode ser justificada pela presun o de que o que simples n o eficaz haja vista a sugest o de que para alguns experimentos fosse utilizado um microsc pio 4 Caso numero 3 Em novembro de 2003 a autora deste trabalho foi convidada a participar de um curso de capacita o de professores do 1 e 2 ciclos realizado pelo Projeto M o na Massa para o qual montou o M dulo de atividades Solos ANEXO 2 O Projeto M o na Massa da Esta o Ci ncia SP resultou de uma parceria entre a Academia Brasileira de Ci ncia sob a coordena o do Prof Dr Ernest Hamburguer e sua correspon
23. reme e e E A ER a a vi KAKO GUC AO e aa ae ans ea a 2 a Gu E EAE ES 1 O Ensino de solos no Ensino Fundamental ccceeeeeeeeee eens 4 II Material did tico existente para o ensino de solos 19 III Material did tico produzido ccccec eee eeeeee eee eeeeeeeeneeneeaes 33 IV Estrat gias de ensino e teste do material cceceeeeeeees 62 Ve Considera es FINAIS sas sais ste EE ee EE ee 72 VI Refer ncias BibliograficaS ccccceccee eee eeeeeeeeeeeeeeeeeeeneens 75 MANEXO S aan ewe te bend DU A Dr id ace tden Comes 86 iNDICE INTRODU GAO es ttre ctl a tte Mile Oe ele sien a 1 O ENSINO DE SOLOS NO ENSINO FUNDAMENTAL areas CS PS TESS O DE A 4 1 O ensino de solos segundo os Par metros Curriculares Nacionais PENS sussa Us dean da se atado 5 Il MATERIAL DID TICO EXISTENTE PARA O ENSINO DE SOLOS eim ente raa toca Nora Sig sacar iad nies Raia ra Eana UA tao ca asia 19 1 As propostas did ticas exiStentes ccceceeeeeeee eee teen eee 19 2 O ensino de solos segundo os Livros Did ticos e p ra did ticos 25 mimos nda end sab Ai mutans a a e Sed 23 3 O ensino de solos segundo os professores 25 HI MATERIAL DID TICO PRODUZIDO nccc 33 LOS PIINCIpIOS a th cr Fatt E e A ER 33 1 1 Princ pio de especificidade ccccceeceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeees 34 1 2 Princ pio de CONStITUIGAO ccccece ese ee eee eeeeeeeeaeeeeeneeaeeaey 35 1 3
24. research and the elaboration of the Kit that form into groups the material for the accomplishment of the proposed activities were orientated by the revision and analysis of specific literature on the guidelines that guide the Brazilian educational system in those levels the teaching National Parameters and in proposal suggested in text books used in some teaching institutions A didactic material was elaborated that involves several practical activities such as experiments handling of soil samples assembly of puzzles model construction illustrative boards and a teacher guide teacher The form of application of the material is described succinctly Some proposed activities were experienced in three different teaching learning situations the results are in specific chapter Key word Didactic material Teaching of soils Fundamental Teaching INTRODU O Os problemas por que passa a educa o brasileira s o sabidos de todos Seja daqueles que a disponibilizam como direito do cidad o seja daqueles que dela fazem fonte de sustento ou de pesquisa ou ainda daqueles que dela fazem alimento do esp rito e esperan a de dias melhores Todos eles entretanto t m sua cota de responsabilidade social na forma de administrar distribuir e usar Educar na teoria e na pr tica comporta princ pios de responsabilidade compartilhada Assim do Minist rio a uma pequena escola de periferia passando pela Universidade e outras insti
25. rurais de modo que os alunos definam e comparem os diferentes modos de vida Para os 3 5 e 6 s rie e 4 7 e 8 s rie ciclos do Ensino Fundamental os conte dos muito variados s o apresentados por eixos tem ticos Cada eixo apresenta a proposta de temas que podem ser estudados e dentro de cada tema sugerem se itens para trabalh lo Nesses ciclos no ensino da Geografia a proposta ampliar as capacidades dos alunos de observar descrever comparar e representar as caracter sticas dos lugares onde vivem e de diferentes paisagens de modo que identifiquem as rela es estabelecidas nos lugares e entre os lugares A sele o dos conte dos baseia se nas categorias essenciais da Geografia paisagem territ rio lugar e regi o exigindo racioc nios mais complexos adaptados aos n veis de desenvolvimento dos alunos Contudo o professor deve ter o cuidado de n o tratar os conte dos de forma muito espec fica Seu papel criar situa es na qual os alunos desenvolvam um conhecimento cr tico acerca do mundo sem pretender torn los ge grafos Para o 3 ciclo s o sugeridos os seguintes eixos tem ticos A Geografia como uma possibilidade de leitura e compreens o do mundo O Estudo da Natureza e sua import ncia para o Homem O Campo e a Cidade como forma es sdcio espaciais A Cartografia como instrumento na aproxima o dos lugares e do mundo O Item que aborda o conte do solo est acoplado a
26. usado para uma analogia com o efeito das gotas de chuva sobre os solos A cor barrenta da gua pode ser usada para explicar como as guas de alguns rios ficam barrentas ap s a chuva 2 4 Montagem do quebra cabe as puzzle e da maquete Do kit apresentado nesta disserta o constam o conjunto de quebra cabe as e a maquete prontos que servem de modelo para a constru o das unidades que ser o usadas em sala de aula 2 4 1 Montagem dos quebra cabe as puzzle A montagem dos cinco quebra cabe as ou puzzle e da maquete exigir do aluno coordena o motora suficiente para a execu o do experimento podendo ser desenvolvido por crian as a partir do 1 ciclo do ensino fundamental Pode facilitar o entendimento dos n veis hierarquizados e ordenados do solo que v o da escala microsc pica microestrutura macrosc pica paisagem inserida no princ pio de estrutura o 2 4 1 1 Material para a constru o dos quebra cabe as puzzle e Placas de madeira pinus com espessura de 3 mm e Fotografias 15 x 10 cm que representem um cristal presente no solo agregado agregado no horizonte horizonte topossequ ncia e paisagem reproduzidas em papel adesivo gt Procedimentos gt Procedimento pr vio Etapa 1 O professor dever e Selecionar as fotos reproduzi las em escaner e imprimi las em papel adesivo e Pedir aos alunos que tragam para a sala de aula chapas de madeira do mesmo tamanho das fotos selec
27. vio dos alunos e o conhecimento cient fico como situa es essenciais na constru o do pr prio conhecimento uma vez que situa es cient ficas perturbadoras s o essenciais constru o do saber Criar nas salas de aula situa es que alternem questionamentos e investiga o podem ser configuradas em experimentos no manuseio de amostras na montagem de quebra cabe as e no trabalho com maquetes Essas situa es devem ser sintetizadas num texto escrito neste caso as pranchas ou em uma comunica o oral Estabelecido o conte do e os objetivos pretendidos o professor dever escolher a estrat gia de ensino que mais se aplica ao desenvolvimento do assunto Isso pode se dar a partir da observa o pura e simples de um fen meno natural ou n o da sugest o de uma situa o problematizadora da cria o de uma situa o problematizadora at o desencadear da conhecida e pouco utilizada tempestade cerebral Zz Trata se de refletir para verificar o que conhecido pelo aluno e ou pelo grupo a respeito de um tema espec fico de definir as d vidas e decidir o que dever ser pesquisado para ampliar os conhecimentos sobre o tema em quest o LeSann a 1999 ya A tempestade cerebral particularmente interessante pois abre caminho para a express o oral ou escrita de todos os alunos al m de possibilitar o resgate de conhecimentos anteriores Essas estrat gias podem pa
28. Ci ncias de Solo UFSM Santa Maria 1996 p 6 25 LAJOLO M Livro Did tico um quase manual do usu rio EM Aberto Bras lia v 16 n 69 p 3 10 jan mar 1996 LUCKESI C Pr tica Docente e Avalia o Rio de Janeiro ABT 1990 MIZUKAMI M G N Ensino as abordagens do processo Sao Paulo EPU 1986 119p MOGILNIK M Como tornar pedag gico o livro did tico de ci ncias Em Aberto Bras lia v 16 n 69 p 53 63 jan mar 1996 MONTEIRO C C Atividades Experimentais de Demonstra o em Sala de Aula Uma an lise segundo o referencial da teoria de Vigotski Disserta o Mestrado em Ensino de Ci ncias Universidade Estadual Paulista Bauru 2002 MOREIRA M A O professor pesquisador como instrumento de melhoria do ensino de ci ncias Em Aberto Bras lia v 7 n 40 p 43 54 out dez 1988 MOURA D G A dimens o l dica no ensino de ci ncias atividades pr ticas como elemento de realiza o l dica S o Paulo Faculdade de Educa o Universidade de S o Paulo 1993 OLIVEIRA E C Gon alves M P Ci ncias 4 s rie Programas de Sa de amp Educa o Ambiental S o Paulo Moderna 1994 Cole o Rosa dos Ventos PONTUSCHKA N N A A forma o pedag gica do professor de geografia e as pr ticas interdisciplinares 1994 Tese Doutorado em Educa o Faculdade de Educa o Universidade de S o Paulo S o Paulo 1994 PRADO R Os bons companheiros Nova Escola pp 14 20 ma
29. Fe e do alum nio Al em solu o decompondo assim os minerais prim rios O material de altera o da rocha vai se combinar se ajustar com o material de decomposi o de l quens fungos e bact rias mat ria org nica depositados na superf cie e formar o solo que poder ter alguns cent metros ou metros de espessura O processo de combina o entre o material de altera o da rocha e a mat ria org nica d in cio ao processo chamado de pedog nense do solo que nada mais que o pr prio processo de forma o do solo a partir do material da rocha intemperizada e da adi o da mat ria org nica e essa pedog nese que permite a varia o de espessura dos solos O que impede os solos serem muito profundos a erosao que muitas vezes pode ser um processo natural A eros o uma forma de degrada o resultante da a o da gua ou do vento que transportam parte do solo Outra forma de degrada o a contamina o do solo por subst ncias qu micas por exemplo res duos industriais Como o solo tem grande capacidade de filtrar e armazenar gua esse processo se agrava Os constituintes minerais do solo podem se re combinar com as subst ncias qu micas do contaminante possibilitando lhe uma maior dispers o no solo 8 AU r ras r Trabalho mec nico de desgaste realizado pelas guas correntes eros o h drica e que tamb m pode ser feito pelo vento eros o e lica pelo movimento das gele
30. O processo t cnico econ mico a pol tica e os problemas ambientais Nesse eixo a id ia polemizar a quest o dos modos de vida atuais sejam urbanos ou rurais de modo que se proceda com os alunos uma leitura s cio cultural dos diferentes modos de vida contempor neos e das rela es que se estabelecem no ambiente Dessa maneira o tema O processo t cnico econ mico a pol tica e os problemas ambientais tem a grande tarefa de discutir os problemas s cio ambientais que a agricultura come a a enfrentar no mundo atual as contradi es entre a produ o de alimentos a fome e a desnutri o a estrutura agr ria a reforma agr ria as lutas campesinas e os modelos produtivos predat rios bem como aqueles que v m sendo propostos como alternativa para a agricultura Nota se assim que a especificidade do assunto ou seja o que solo abandonada centrando se as preocupa es com o uso que se faz dele e em fun o do uso sua conserva o Os PCNs de Ci ncias Naturais do Ensino Fundamental est o estruturados da mesma maneira que os PCNs de Geografia Divididos em duas partes uma relata a hist ria do ensino nessa rea apresentando as v rias facetas do ensino de ci ncia que caminhou da valoriza o exacerbada da realiza o de atividades experimentais falta de considera o dos conceitos espont neos dos alunos acerca dos fen menos naturais e outra de caracteriza o do ensino procedimentos e co
31. UNIVERSI DADE ESTADUAL PAULISTA INSTITUTO DE GEOCIENCIAS E CIENCIAS EXATAS CAMPUS DE RIO CLARO PRODU O DE MATERIAL DID TICO PARA O ENSINO DE SOLOS Simone Falconi Orientadora Profa Dra N dia Regina do Nascimento Disserta o de Mestrado elaborada junto ao Programa de P s Gradua o em Geografia rea de Concentra o em Organiza o do Espa o para obten o do T tulo de Mestre em Geografia RIO CLARO SP 2004 551 41 F184p Falconi Simone A produ o de material did tico para o ensino de solos Simone Falconi Rio Claro s n 2004 115 f il material did tico Disserta o mestrado Universidade Estadual Paulista Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas Orientador N dia Regina do Nascimento 1 Ci ncia do solo 2 Solos Estudo e ensino 3 Kit pedol gico I T tulo Ficha Catalogr fica elaborada pela STATI Biblioteca da UNESP Campus de Rio Claro SP Resultado Comissao Examinadora Simone Falconi Rio Claro de de DEDICATORIA Ao meu filho Vitor Luis por suportar minha aus ncia Alguns di logos interessantes Voc vai pra Unesp trabalhar Vou Ent o t Volta logo Beijo Voc demorou heim que eu estava trabalhando e n o deu pra vir antes Ah Que bom que voc chegou O que voc esta fazendo Experi ncia para o trabalho da Unesp Ah eu quero fazer tamb m O que voc vai fazer
32. a complexidade dos assuntos acredita se que se enquadra ao ensino universit rio e talvez ao m dio As atividades desenvolvidas pelo Projeto ABC na Educa o Cient fica abordam diversos assuntos e t m como objetivo principal introduzir o ensino de ci ncias no Ensino Fundamental principalmente no 1 ciclo 1 e 2 s ries Por outro lado tem a possibilidade de auxiliar o processo de alfabetiza o desenvolvendo a comunica o oral e escrita Para tanto faz uso de experi ncias simples que desenvolvem a observa o e s o seguidas ou antecedidas de discuss es que promovem a recupera o dos conhecimentos pr vios dos alunos e a avalia o e o registro das pr prias atividades Outra proposta voltada para a capacita o de professores tanto do ensino fundamental como do m dio com vistas compreens o e ao ensino do tema solo a de Lima 2002 Trata se do Projeto de Extens o Universit ria Solo na Escola desenvolvido pelo Departamento de Solos e Engenharia Agr cola da Universidade Federal do Paran UFPR que al m de produzir material did tico e viabilizar a visita o de escolares e docentes Universidade a fim de ampliar o contato com o conhecimento sobre solos recuperou a alternativa de implanta o de museus did ticos de solos acervos referenciais de perfis de solos como instrumento para demonstra o ou experimenta o para estudantes de ensino fundamental e para a comunidade em geral O site do pro
33. a conservar e ou preservar preciso entender ou conhecer Por essa raz o conceito de solo constitui o ponto de partida para a elabora o do material did tico apresentado A id ia que no es fundamentais para entendimento do conceito de solo sejam abstra das das atividades propostas e a partir dessas construir outras atividades e conhecimentos relativos ao assunto A metodologia utilizada para o desenvolvimento da pesquisa e elabora o do Kit de atividades que agrupa o material para a realiza o das atividades propostas baseia se na revis o da literatura espec fica sobre as diretrizes que orientam o sistema educacional brasileiro nos n veis Fundamental e M dio os Par metros Curriculares Nacionais PCNs apresentadas no Cap tulo No Cap tulo Il abordam se as propostas did ticas encontradas nos livros did ticos e outras propostas veiculadas pelos modernos meios de comunica o e informa o como a Internet No Cap tulo Ill discutem se o conceito de solo e os princ pios que o comp em e apresenta se a proposta did tica que objetiva esta disserta o No Capitulo IV s o apresentadas estrat gias de ensino e resultado do teste de parte do material que constitui o Kit de atividades importante observar que a pesquisa refor a uma realidade que apesar de muito discutida pouco tem se modificado A pr tica do professor carece de objetivos mais realistas e n o se estrutura num trabalho clar
34. a cria o de outros experimentos que contemplassem o assunto O conv vio di rio com alunos e colegas n o deve e nem pode ser empecilho para uma atividade que desde os mestres da Antiguidade tem possibilitado ao Homem o direito a uma vida digna e saud vel nesse contexto que o material proposto nesta disserta o deve ser usado Como tal deve ser experimentado Como tal deve ser reavaliado D vidas e problemas devem ser apontados e corrigidos e se necess rio reformulado REFERENCIAS BIZZO N Ci ncias f cil ou dif cil S o Paulo tica 1998 144p BLOOM A Superf cie da Terra S o Paulo Edgard Blucher Edusp 1970 184p BRASIL Minist rio da Educa o e Cultura Secretaria de Educa o Fundamental Par metros Curriculares Nacionais introdu o aos par metros curriculares nacionais 3 ed Bras lia 2001 a v 1 126p Minist rio da Educa o e Cultura Secretaria de Educa o Fundamental Par metros Curriculares Nacionais hist ria geografia 3 ed Secretaria da Educa o Fundamental Bras lia 2001 b v 5 166p Minist rio da Educa o e Cultura Secretaria da Educa o Fundamental Par metros Curriculares Nacionais Ci ncias Naturais 3 ed Bras lia 2001 c v 4 136p Minist rio da Educa o e Cultura Secretaria da Educa o Fundamental Par metros Curriculares Nacionais Meio ambiente e Sa de temas transversais 3 ed Bras lia 2001 d v 9 128p
35. a que seus espectadores encontrem o significado das representa es A nudez do palco ou o excesso de luz e objetos a ele agregados importam implica es que podem esconder ou revelar segredos Divertem antes significam como complemento Carteiras mesas cartazes a lousa revelam sentidos d o significado ao espa o onde se desenrolar o os acontecimentos que durante s culos diferenciam o Homem dos outros animais e seres vivos que povoam o Universo A utiliza o de um recurso did tico sofisticado ou n o n o elimina as dificuldades que se apresentam durante o desenvolvimento do processo educacional O sentido est no uso e nos objetivos que importam Facilitar o conhecimento possibilitar o estabelecimento de rela es entre teoria e pr tica na perspectiva de que o saber se constr i e se reconstr i ao longo da vida mediatizado pela observa o pela descri o pela analogia orientado para a interpreta o e a s ntese dos fen menos preciso que o recurso did tico utilizado n o se realize em si mesmo como mera ilustra o seja o produto de uma elabora o mental capaz de formalizar id ias ultrapassar os estreitos limites da percepcao subjetiva de maneira a atingir a estrutura e o significado do que representa Logo ensinar uma a o cheia de complexidade n o envolve apenas a transmiss o mec nica do conte do Diz respeito a uma situa o de forma o e desenvolvimento do aluno e do p
36. a simula o de um fen meno que ocorre na natureza conhecido como intemperismo f sico e qu mico A partir das observa es dos alunos sobre o experimento fratura da argila sob o efeito do calor rea o qu mica da amostra no contato com o vinagre concluiu se que o intemperismo f sico e qu mico um processo de forma o dos solos A professora respons vel pela turma concluiu esse bloco tem tico sistematizando lhe o conte do O segundo tema princ pio de constitui o teve a mesma abordagem do primeiro Observou se entretanto maior participa o maior interesse e conhecimento do assunto A pesquisadora distribuiu aos grupos de alunos duas amostras de solo identificadas para controle como Amostra X e Amostra Y de cor e composi o mineral e org nica diferente as quais deveriam ser manuseadas Solicitaram se dos alunos anota es dos aspectos f sicos e das poss veis hip teses relativas localiza o daquelas amostras no perfil de solo Dados sobre o aspecto f sico e as hip teses levantadas pelos alunos foram listados na lousa de forma a identificar a composi o mineral e org nica e a origem de cada uma das amostras no perfil de solo O n mero de identifica es corretas e de hip teses aceit veis sobre a origem das amostras correspondeu a 90 da turma A professora respons vel pela turma sistematizou o assunto Os mesmos procedimentos foram adotados para verifica o das fases l
37. ade acorde se ao conte do e aos objetivos propostos 3 1 Estrat gias para o desenvolvimento das atividades O conte do da disciplina An lise Geogr fica dos solos inclui todos os temas relacionados ao solo do conceito classifica o Como se tratava de in cio de semestre letivo ficou a cargo da pesquisadora a introdu o do conte do A pesquisadora informou aos alunos que testaria com eles algumas atividades propostas no seu trabalho fundamentadas nos princ pios de especificidade e de constitui o do solo Em seguida perguntou lhes como entendiam os termos especificidade e constitui o Foram distribu dos alguns dicion rios aos grupos de alunos para que verificassem o significado de cada termo Foram anotados na lousa OS v rios significados encontrados Como os significados dos termos propostos especificidade e constitui o encontrados em dicion rios n o espec ficos s o mais gen ricos discutiu se o qu neles se aplicaria ao conceito de solo O tema especificidade foi relacionado por 12 5 da sala a formacao do solo Entretanto os alunos nao souberam responder como ocorreria essa formacao A questao ficou temporariamente em aberto uma vez que a teoria seria abordada pela professora responsavel pelas turmas Na realidade o que se pretendia era chegar teoria por um processo inverso Na aula seguinte a pesquisadora reuniu os alunos em grupos e entregou lhes o material necess rio para
38. afia Marxista que contribuiu para o aumento da responsabilidade das Ci ncias Humanas diante da sociedade No Brasil nos anos de autoritarismo institucionalizado as Ci ncias Humanas perderam o prest gio e foram suspensas do ensino de 1 grau A Hist ria e a Geografia foram inclu das na Educa o Moral e C vica no Ensino Fundamental e em Organiza o Social e Pol tica do Brasil no Ensino M dio Posteriormente tamb m em mbito mundial h uma nova perda de prest gio das Ci ncias Humanas que se d em virtude da crescente demanda tecnol gica e sua aceita o nas Ci ncias Naturais Atualmente busca se a estrutura o de um curr culo no qual essas reas de conhecimento juntamente com as tecnologias sejam complementares Nos PCNs do Ensino M dio essa busca se expressa no desenvolvimento de compet ncias e habilidades n o mencionadas nos PCNs do Ensino Fundamental Encaradas como principio de car ter epistemol gico as compet ncias e habilidades compreendem o preceito principal proposto para a educa o para o S culo XXI essenciais no processo aprender a conhecer Dessa maneira as compet ncias aparecem para nortear o trabalho do professor na sele o dos conte dos Prioriza se o lidar com as informa es sem quantific las desde a apropria o reconstru o em outras situa es A Geografia tem o papel de levar os alunos a construir compet ncias que lhes permitam analisar o
39. aisagem e no 2 ciclo em O Papel das Tecnologias na Constru o de Paisagens Urbanas e Rurais Informa o Comunica o e Intera o Dist ncias e Velocidades no Mundo Urbano e no Mundo Rural e Urbano e Rural Modos de Vida O ensino de solos nos conte dos dos PCNs da disciplina Geografia nos 1 1 e 2 s rie e 2 3 e 4 S rie ciclos do Ensino Fundamental n o est claro Subentende se que pode ser abordado no 1 ciclo no bloco tem tico Tudo Natureza que tem como prop sito trabalhar com os alunos a no o de natureza reconhecendo lhe a presen a no que est vis vel ou n o Dessa maneira quando nos PCNs sugere se que a natureza expressa na paisagem local pode ser percebida por meio dos habitos de consumo ou seja pesquisando com os alunos os produtos que participam da vida cotidiana como s o feitos e qual a origem dos recursos naturais que est o envolvidos em sua produ o abre se a oportunidade de abordar o assunto solo Esse assunto ent o estaria sendo trabalhado em sua dimens o utilit ria na sua fun o de produzir alimentos e de ser fonte de mat ria prima para obras de engenharia e outras Em rela o ao 2 ciclo do Ensino Fundamental o bloco tem tico Urbano e Rural modo de vida d continuidade ao conte do solo ainda de maneira n o claramente expressa atrav s do tema Urbano e Rural mas com a proposta de organizar estudos de pesquisa das paisagens urbanas e
40. alguns livros didaticos A id ia central era verificar como os professores usam esse tipo de material TABELA 2 Maneira de ministrarem a aula N de professores Maneira entrevistados Expositiva 17 Expositiva e participativa 06 Expositiva e pr tica 04 Expositiva participativa e pr tica 19 Expositiva participativa e s vezes 03 pr tica Expositiva participativa pr tica e 01 investigativa com uso de experi ncias Expositiva participativa pr tica e 02 com pesquisa Participativa e pr tica 01 Interdisciplinarmente e com v deos 01 Participativa 03 Pesquisas 02 Total 58 Fonte Question rio n 1 janeiro 2002 As respostas aos question rios s o um diagn stico das dificuldades de alguns professores em transmitir o conte do dado o pouco dom nio do assunto Por outro lado revelaram que problemas de infra estrutura por exemplo falta de material de ensino para a viabiliza o de aulas pr ticas acaba aumentando o descontentamento de professores e alunos Pensar na aquisi o de informa es e conhecimentos remete a discuss es acerca do papel da escola das metas da educa o escolar de quest es sobre o ensinar e transmitir conhecimento Informa es e conhecimentos s o adquiridos de diversas formas seja no ambiente familiar no grupo de amigos em leituras seja por meios audiovisuais como cinema televis o e Internet Para Freire 1996 saber ensinar n o se resume em transferir conheciment
41. ar a oportunidade para levar o aluno a buscar ele mesmo a resposta Naturalmente com a sua ajuda e dos outros colegas 2 Experimentando o material Algumas atividades propostas neste trabalho foram experimentadas em tr s diferentes situa es de ensino aprendizagem apesar de a princ pio esse procedimento n o fazer parte do trabalho No primeiro caso numa conversa informal a coordenadora da escola convidou a pesquisadora para testar o material caso lhe interessasse No segundo caso a banca da qualifica o deste trabalho sugeriu que o mesmo procedimento fosse aplicado nas turmas de gradua o de responsabilidade da orientadora na Universidade Estadual Paulista campus Rio Claro SP UNESP ou que os alunos desse n vel aplicassem o estudo nas escolas publicas A ltima aplica o do procedimento resultou de um convite feito pelos membros da equipe do Projeto ABC na Educa o Cient fica M o na Massa da Esta o Ci ncia USP 2 1 Caso n mero 1 Em junho de 2003 o experimento de simula o do intemperismo qu mico foi realizado com alunos da 12 s rie A do 12 ciclo do Ensino Fundamental da Escola Municipal de Educa o Infantil e Educa o Fundamental Professor Ephraim Ribeiro dos Santos EMEI EF A turma tinha 29 alunos um dos quais apresentava hiperatividade outro dislexia de aprendizagem e um terceiro defici ncia mental Segundo a professora da turma estavam sendo encaminhados para tratament
42. argila pode ser feita uma simula o ainda que grosseira de uma an lise granulom trica do solo por decanta o O procedimento simples numa garrafa pl stica transparente com capacidade para um litro colocar gua acrescentar duas colheres de amostra de solo Agitar a solu o com movimentos verticais por alguns segundos Deixar a solu o descansar de um dia para o outro Pedir aos alunos que observem e anotem a disposi o e caracter sticas das camadas de amostras de solo no fundo da garrafa b Terceira etapa Verifica o das fases l quida e gasosa do solo A distin o entre as fases l quida e gasosa pode ser percebida pela elimina o das bolhas de ar que saem da porosidade do torr o do solo quando imerso na gua Material e Vidro ou copo transparente com gua e Torr o de solo material s lido ntegro e Agua gt Procedimento Distribuir o material aos alunos Os alunos dever o 1 Colocar gua no recipiente 2 Imergir o torr o de solo na gua 3 Observar e anotar o que acontece no decorrer do processo libera o de bolhas de ar quantidade e tamanho de bolhas liberadas desfacelamento e tempo de desfacelamento do torr o cor da gua ao fim do processo O professor pode usar esse resultado para mostrar a import ncia do ar para os microorganismos para as ra zes das plantas e para os pequenos animais Por extens o o fato de o torr o se dissolver na gua pode ser
43. as o que acontece gt lt ABC na Educa o Cient fica M o na Massa Atividade Experimental 3 Constitui o em termos de fase Material Vidro ou copo com gua e Torr o de solo material s lido que poder ser coletado no quintal da escola Modo de produzir o material 1 Colocar gua no recipiente 2 Reservar torr o de solo Modo de aplica o da experi ncia com os alunos 1 Distribuir os recipientes com gua 2 Distribuir os torr es de solo 3 Orient los para colocar o torr o dentro do recipiente com gua 4 Pedir para observarem o que acontece com a amostra de solo na gua forma o de bolhas a quantidade de bolhas Ao final do manuseio dos materiais o professor poder abordar a porosidade e o fato de que as fases l quida e gasosa podem variar em propor es a rela o entre a experi ncia com o fen meno da chuva a importancia do ar para os microorganismos raizes das plantas e pequenos animais e a agua no solo Atividade Experimental 3 Constitui o em termos de fase O que acontece quando se introduz o torr o de solo na agua gt lt ABC na Educa o Cient fica M o na Massa Atividade Experimental 4 A vida no solo Material o Recipiente de vidro aqu rio ou garrafa pet o Cascalho Areia o Terra vegetal solo o Folhas Modo de proceder 1 Coloq
44. b m abordar quest o de pre os de disponibilidade dessas hortali as no mercado de consumo quais as mais consumidas os h bitos alimentares daquela regi o arredores da escola e o que os influencia Pode se chegar at a assuntos relacionados s correntes migrat rias como italiana e espanhola no caso de um maior consumo de batata alface tomate cenoura e cebola por exemplo Outra op o Se o recipiente utilizado para se realizar a horta na sala de aula for vedado com pl stico e preso com el stico ou se a garrafa pet utilizada for cortada ao meio tampada com o fundo de outra garrafa e vedada com fita crepe obtem se um terr rio o que permitir a observa o do ciclo da gua Atividade Experimental 5 Reproduzindo um pequeno ecossistema Plantas ou Quanto tempo Quanto tempo Cor do solo Textura do sementes come a a aparecer demorou para que solo sinais de fossem colhidas crescimento Fontes de consulta ATLAS VISUAIS A Terra S o Paulo Editora tica 2001 125p BOLIGIAN L et al Geografia espa o e viv ncia Introdu o a Ci ncia Geogr fica S o Paulo Ed Atual 2001 64p CONDEIXA M C G FIGUEIREDO M T JAKIEVICIUS M Ci ncias O Ambiente em Transforma o In S O PAULO Estado Secretaria da Educa o Coordenadoria de Estudos e Normas Pedag gicas Atividades para 32 e 44 s ries S o Paulo 1993 v 1 Pr t
45. ch involve weathering Another important relationship is that soils are often be dependent on the weathering material rather than on fresh rock The rate of soil formation will often be dependent on the weathering rate of the parent material and conversely the rate of weathering of a rock will be affected by the type of soil forming processes taking place near the surface In many instances the weathering profile consists of nothing more than the soil profile 1 2 Princ pio de constitui o No caso do solo o princ pio de constitui o refere se aos materiais que o comp em e reconhecido pela sua composi o qu mica e mineral gica pela sua textura e pelas suas fases A composi o qu mica engloba todos os constituintes dos solos nas suas fases s lida mineral e org nica l quida e gasosa Na constitui o mineral gica da fase s lida est o presentes os minerais prim rios preservados da rocha m e e os minerais conhecidos como secund rios originados da transforma o e ou neog nese dos minerais prim rios A constitui o org nica refere se mat ria org nica presente no solo resultante do ac mulo e decomposi o de restos de vegetais e animais submetidos a ataques constantes de microorganismos fonte de nitrog nio f sforo e enxofre para o crescimento das plantas e para a atividade biol gica do solo A textura identificada pelas propor es de silte argila e areia que comp em a fase
46. ciclo compreende a 1 e a 2 s ries o 2 compreende a 3 e a 4 s ries o 3 compreende a 5 e a 6 s ries e o 4 compreende a 7 e a 8 s ries do ensino fundamental Nos PCNs de Geografia de 1 a 4 s ries do Ensino Fundamental ha a contextualiza o do ensino de Geografia ao longo da hist ria cuja import ncia proporcionar aos alunos a consci ncia da realidade atrav s dos conhecimentos geogr ficos O ensino de Geografia pode levar os alunos a compreenderem de forma mais ampla a realidade possibilitando que nela interfiram de maneira mais consciente e propositiva Para tanto por m preciso que eles adquiram conhecimentos dominem categorias conceitos e procedimentos b sicos com os quais este campo de conhecimento opera e constitui suas teorias e explica es de modo a poder n o apenas compreender as rela es s cio culturais e o funcionamento da natureza s quais historicamente pertence mas tamb m conhecer e saber utilizar uma forma singular de pensar sobre a realidade o conhecimento geogr fico BRASIL 2001b p 108 Desse modo a Geografia busca integrar as diferentes no es espaciais e temporais aos fen menos naturais sociais e culturais de cada paisagem Isso para que a paisagem seja compreendida em sua din mica que corresponde a uma realidade resultante das rela es entre sociedade e natureza da qual o pr prio aluno faz parte A preocupa o b sica abranger os
47. com isso tapoer colher de pau embalagem de shampoo vazia Vou fazer experi ncia ora AGRADECI MENTOS minha m e e meu pai por cuidarem do Vitor na minha aus ncia Aos meus primos por sempre ficarem na retaguarda para qualquer eventualidade minha orientadora por entender minhas dificuldades e incentivar a super las A artista pl stica Rose Baptista por realizar os desenhos das pranchas Ao Dante Ximenes Nascimento pelas sugest es e revis o do trabalho Ao Professor Dr Jos Carlos Marconato por conversar e sugerir as primeiras inspira es com rela o aos experimentos Suely Teodoro de Souza Martins por ceder espa o e por acompanhar minhas experi ncias no laborat rio Bete Elisabete secret ria do DEPLAN pelas conversas e quebra galhos D Edna pelos cafezinhos Aos amigos da p s Denise Antunes Rosane Balsan Sandra Regina e Jacqueline por compartilharem minhas angustias e desejos Ao pessoal do pr dio da p s Maica Arnaldo Rosana e Edenice e Juliene do Ceapla por sempre serem atenciosos Gercina e ao Renato por discutirem comigo meu trabalho e fazerem sugest es e ao restante da trupe da Rep Caf com Leite por vezes e outras irem comigo coletar solos para os testes do trabalho com a gradua o Aliadna e ao Cristiano por arrumarem a tela de amianto para os primeiros experimentos Ao Mateus por ter me acompanhando em incurs es para tirar foto
48. de adi o transloca o remo o e transforma o de materiais bem como o da origem da porosidade Prancha n 9 Princ pio de ordena o horizonte topossequ ncia paisagem Representa o da evolu o do solo e equil brio com a vegeta o e o clima Prancha n 10 Argilita da Rocha se despede dos leitores Vale 1998 assegura que O Educador Cient fico justamente aquele docente que estimula a curiosidade e o esp rito pesquisador do aluno levando o a observar a realidade concreta do mundo deixando o estudante realizar tateios experimentais no processo de descoberta e constru o de rela es significativas entre os fen menos As atividades sugeridas desenvolvem algumas habilidades que Oiagen 1993 denomina de Habilidades Cient ficas Essas habilidades podem enumerar uma s rie de atividades que envolvem o desenvolvimento da observa o adapta o de materiais classifica o e organiza o ordena o e planejamento formula o e teste de hip teses controle de vari veis registro operacional interpreta o elabora o de tabelas constru o de gr ficos c lculo e medi o idealiza o de modelos e a comunica o oral e escrita sobre resultados obtidos das situa es experimentais IV ESTRAT GIAS DE ENSINO E TESTE DO MATERIAL 1 Estrat gias de ensino Giordan e Vecchi 1996 referem se a situa es de discuss o e confronta o entre o conhecimento pr
49. dente francesa O objetivo principal do projeto introduzir o ensino de ci ncias no Ensino Fundamental Sua metodologia apresenta quatro momentos b sicos 1 Problematiza o de um dado ou situa o 2 M o na massa experimenta o do problema 3 Acordo Coletivo discuss o das observa es e interpreta es dos experimentos e 4 Registro das atividades Essa sequ ncia de etapas trabalha com a comunica o oral e escrita Na parte introdut ria do M dulo foram apresentadas alternativas facilitadoras de apreens o do conceito solos Assim os experimentos Manuseio de amostras de Simula o de intemperismo f sico e qu mico e de Verifica o das fases l quida e gasosa do solo foram apresentados e testados pelos professores Apesar da aceitabilidade desse novo material did tico os professores consideraram a aus ncia de rela es dos experimentos com as quest es do uso do solo Em virtude disso sugeriram a cria o de outros experimentos que contemplassem o assunto CONSIDERACOES FINAIS Ensinar n o f cil representar muito menos Semelhantes na estrutura diferentes nos objetivos e na fun o professores e alunos atores e expectadores comp em um universo de re presenta es sociais cujos resultados se tornam vis veis nas rela es estabelecidas entre os grupos Se os primeiros atuam os segundos agem Aqueles divertem e buscam significa es esses dissecam significa es ensinam par
50. deve se ter muita cautela na condu o da atividade para que o aluno n o confunda e interprete erroneamente a experi ncia A op o pela utiliza o da argila se deu pela facilidade de aquisi o e de moldagem 2 2 1 Materiais para o experimento A quantidade de material a ser utilizado depender da quantidade de alunos e ou grupos que participar o da atividade As quantidades utilizadas nos exemplos a seguir destinam se a apenas um aluno ou grupo 2 2 1 1 Procedimentos para simula o do intemperismo f sico e Material e uma colher sopa e frigideira ou panela pequena e fogareiro el trico FIGURA 2 e argila uma colher das de sopa Figura 2 Fogareiro gt Procedimentos Distribuir o material aos alunos ou grupos de alunos Os alunos dever o 1 Colocar a argila na frigideira ou panela 2 Com o aux lio da colher sopa esmagar a argila no fundo da frigideira at formar uma camada fina e compacta caso a camada fique muito espessa retirar o excesso FIGURA 3 3 Observar e anotar o aspecto da camada de argila antes de aquecer a frigideira 4 Colocar a frigideira sobre o fogareiro el trico ligado 5 Observar e anotar as mudan as ocorridas com a argila tais como cor aparecimento ou n o de rachaduras tempo de surgimento e de quantidade de rachaduras FIGURA 4 Figura 3 Argila cobrindo o fundo da frigideira O professor deve aproveitar a
51. do seus constituintes est o dispostos de tal maneira a manter uma rela o entre si o que resulta em sua morfologia ou seja em uma anatomia em uma estrutura A ordena o e a estrutura o d o se do n vel microsc pio at o n vel da paisagem um meio din mico em perp tua evolu o e transforma o e apresenta diferentes fun es suporte para as plantas fun o de filtro etc Essa defini o encerra os princ pios de especificidade constitui o estrutura o ordena o e fun o 1 1 Principio de especificidade O car ter espec fico do solo a sua forma o que esta ligada s mudan as estruturais qu micas e mineral gicas em geral lentas em meio sup rgeno sobre o material que lhe d origem O solo n o um objeto est tico e nem isolado no ecossistema por essa raz o para estud lo preciso entender os fatores e os processos de sua forma o S o reconhecidos como fatores o material de origem o relevo o clima os organismos o tempo e como processo o intemperismo Por outro lado o solo n o est tico no tempo Est o envolvidos na sua evolu o os processos da pedog nese que d o continuidade s mudan as ocorridas com o intemperismo Assim poss vel dizer que os solos primeiro se formam e depois passam por processos de mudan as Faning e Faning 1989 A combina o dos fatores de forma o dos solos aliada aos diversos processos do intemperismo e da pedog nes
52. dulos do perfil de solo e as pe as dos quebra cabecas na base da maquete gt Modo de aplica o da atividade com os alunos 1 Entregar uma maquete a cada grupo de alunos Os alunos dever o 1 Identificar os elementos da Natureza representados na maquete 2 Ordenar as partes do m dulo do perfil de solo de acordo com as formas de relevo representadas na maquete 3 Fixar cada parte do m dulo de maneira que haja rela o entre os horizontes representados no perfil e as formas representadas na maquete O ato de montar a sequ ncia do perfil seguindo a representa o da paisagem tridimensional um procedimento de ordena o Esse ordenamento resultado da hierarquiza o nos diferentes n veis de escala dos solos 2 5 As pranchas e a anima o das pranchas em Cd room As pranchas t m car ter ilustrativo A origem a forma o e a evolu o dos solos s o representadas por desenhos e refor adas por pequenos textos explicativos apresentados por uma formiga chamada Argilita da Rocha Essas pranchas acompanham o Kit e podem ser utilizadas durante ou no final das atividades Para a produ o das pranchas contou se com a participa o da artista pl stica Rose Baptista 2 5 1 Conte do das pranchas e da anima o em Cd room Prancha n 1 constam dessa prancha os nomes da mestranda da orientadora e da artista pl stica que elaborou as ilustra es Prancha n 2 Apresenta o da personagem
53. e resulta em diferentes tipos de solos Contudo independentemente de existir diversos tipos de solos todos eles v m de um material de origem seja ele uma rocha dura tenra materiais aluviais coluviais ou mesmo materiais depositados pelo homem os quais necessariamente t m que sofrer transforma es estrutural mineral gica e qu mica essa natureza nica dos solos que lhes d especificidade Segundo Bloom 1970 o termo intemperismo muito apropriado pois lembra a express o intemp rie que usada na descri o dos efeitos de a o prolongada do sol do vento e da chuva sobre os objetos em geral 3 Pedog nese refere se a uma s rie de processos e mecanismos f sicos f sico qu micos e qu micos que redistribuem somam transformam neoformam e translocam materiais dentro dos solos tais como argiluvia o ferralitiza o gleiza o podzoliza o pedoturba o pedoplasma o etc Os fatores que controlam o intemperismo s o o clima atrav s da varia o de temperatura e das chuvas por sua distribui o o relevo por influir na infiltra o e no escoamento da gua das chuvas a fauna e a flora que s o fornecedores de mat ria org nica nas rea es qu micas e remobiliza es de materiais a pr pria resist ncia da rocha sob a a o dos fatores e o tempo que a dura o desses fatores Ollier 1975 p 135 afirma que Soil horizons may be formed by various processes some of wi
54. erial agrupa alguns conhecimentos cient ficos sobre o tema e indica livros para consulta Contudo a equipe est disposi o para sanar d vidas que possam aparecer ou para sugest es de outras atividades O objetivo proporcionar uma seguran a ao professor na apresenta o do tema aos seus alunos de modo a faz los perceber que rocha n o solo e a areia da praia tamb m n o Solo algo complexo com individualidade pr pria o indiv duo solo Lembrem se do que sempre falado nas capacita es n o se preocupem com a complexidade do conceito muitas vezes ensinar a formular perguntas mais importante do que oferecer respostas M o na Massa Esta o Ci ncia Novembro 2003 gt lt ABC na Educa o Cient fica M o na Massa O indiv duo Solo Solo comumente chamado de ch o terra S nos lembramos dele quando somos indagados sobre o assunto Percebemos que muito se discute sobre a gua mas e o solo a terra para que servem Qual a sua fun o Refletindo sobre o assunto observamos o qu o a sua import ncia na vida do planeta Afinal sobre ele que constru mos nossas casas nossas f bricas nossas escolas nossos hospitais postos de sa de etc a superf cie onde s o realizadas as atividades humanas Al m disso no solo que plantamos os vegetais destinados alimenta o e nele tamb m que gua se infiltra e fica armazenada nos len is subterr
55. hove por isso que se diz que o solo um meio ordenado isso esses constituintes se ordenam da escala microsc pica macrosc pica arranjando se de tal forma a constituir as paisagens Percebe se dessa maneira que essas mudan as estruturais qu micas e mineral gicas da rocha propiciam o desenvolvimento do solo de baixo para cima O solo vai se formando a partir da fragmenta o ou decomposi o da rocha por a o dos agentes intemp ricos como a temperatura e a gua D se o nome de intemperismo a esse processo de fragmenta o e decomposi o das rochas H dois tipos de intemperismo o f sico e o qu mico No intemperismo f sico tamb m conhecido como mec nico ou de desintegra o ocorre a fragmenta o das rochas separando as em partes Essa fragmenta o ou transforma o em material descont nuo pode ser causada pela expans o e contra o do material em virtude de varia es de temperatura ao longo dos dias e das noites pelo al vio de press o ocasionado pela ascens o de algumas rochas superf cie pelo crescimento de cristais estranhos advindos do congelamento de gua retida nas fraturas ou dos sais dissolvidos nas guas e pelo crescimento de ra zes nas fissuras 7 Intemp rie os rigores das varia es das condi es atmosf ricas temperatura chuvas ventos umidade Esse intemperismo abrira caminho para o intemperismo quimico cujo agente principal a agua da chuva que infilt
56. ias para Professores do Ensino Fundamental M dulo Recursos Naturais CDCC USP Programa Educ r S o Carlos Dispon vel em lt http educar sc usp br ciencias recursos index html gt Acesso em 05 mai 2002 SILVA M A S S Coord Ra zes e Asas Como ensinar um desafio S o Paulo Centro de Pesquisas para Educa o e Cultura 1995 Fasc culo 6 VALE J M F Educa o Cient fica e Sociedade M dulo 3 O Conhecimento em cada rea significado procedimentos e reorienta o do cotidiano rea de Ci ncias Bauru Unesp SEE Delegacia de Ensino Bauru 1998 Projeto de Educa o Continuada 1996 1998 VIEIRA L S Manual da Ci ncia do Solo S o Paulo Agron mica Cere 1975 464p Bibliografias Consultadas AMADOR F As imagens no Ensino da Geologia Forma o de Professores Aveiro Universidade de Aveiro 1998 Cadernos Did cticos S rie Ci ncias n 2 CASTRO E G Professores e alunos trajet rias rupturas e desafios In SIMP SIO BRASILEIRO SOBRE ENSINO DE SOLOS 2 1996 Santa Maria Resumo dos trabalhos apresentados no Il Simp sio Brasileiro Sobre Ensino De Solos Santa Maria Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo UFSM Centro de Ci ncias Rurais 1996 p170 5 COELHO M M Sala de aula de 3 Grau Construindo Jogos Did ticos para o Ensino de Ci ncias Educa o teoria e Pr tica Rio Claro v 2 n 3 p 12 18 dez 1994 COSTA A D O ensino de Solos no N vel Fundamenta
57. ica Pedag gica FALCONI S Experimentos no Ensino de Solos In SEMIN RIO DE P S GRADU O DE GEOGRAFIA DA UNESP v 3 2003 Anais III Semin rio de P s Gradu o de Geografia da Unesp Rio Claro Unesp 2003 p 512 22 1cd room http www aipa org br concurso magist rio htm
58. ionadas Etapa 2 e Distribuir as fotos aos alunos e Pedir aos alunos que colem as fotos nas chapas de madeira e Terminada a colagem das fotos nas chapas de madeira o professor dever recolh las para ser cortadas gt Desenvolvimento da atividade com os alunos e Distribuir os quebra cabe as aos alunos em grupos ou individualmente para montarem as fotos FIGURA 8 O ato de montar os quebra cabe as e orden los numa sequ ncia do menor microestrutura ao maior paisagem constitui um procedimento hier rquico Nos solos essa hierarquia clara Os cristais dos minerais se aglomeram e formam agregados Esses por sua vez juntam se e formam os horizontes dos solos que se sobrep em uns aos outros e se distribuem lateral e verticalmente cobrindo os topos e as encostas do relevo formando as topossegu ncias que se distribuem no espa o formando as paisagens Figura 8 Montando quebra cabe a A maquete FIGURA 9 material para a execu o da segunda atividade que complementa a compreens o dos n veis hier rquicos do solo Figura 9 Maquete com e sem perfil 2 4 2 Material para a constru o da maquete e duas placas de madeira medindo 30cm x 40cm x 5mm para tampo e fundo da caixa e duas placas de madeira medindo 30cm x 7cm x 15 mm para as laterais e tr s chapas de madeira medindo 40cm x 7cm x 15 mm para as laterais e quatro pinos de madeira 5mm de di metr
59. iras e ainda pelos mares ABC na Educacao Cientifica Mao na Massa Plano de Aula Introdutoria Uma pergunta frequente na introdu o de um assunto novo por onde come ar Algumas sugest es s o apresentadas a seguir mas o professor tem inteira liberdade de trabalhar sua maneira 1 Manuseio de amostras de solos Atividade Extra n mero 5 da ltima capacita o outubro Esta uma op o para quem estiver trabalhando com o texto do Arquibaldo a Perguntar aos alunos de como poderia ser a paisagem da ilha sua vegeta o seu clima e seu solo b Apresentar as diferentes amostras de solo e verificar com os alunos diferen as e ou semelhan as e qual a raz o dessas diferen as Por que eles apresentam cores diferentes ou se semelhan as Por que s o semelhantes c Pedir que os alunos umide am as amostras e verbalizem sensa es ao manuse las Listar as sensa es t teis no quadro As diferentes sensa es ao tato s o resultado da maior ou menor presen a dos constituintes texturais como argila silte e areia e n o do tipo de solo d Promover discuss es que possibilitem s crian as relatar suas observa es sobre os diferentes solos que observam no dia a dia em parques que frequentam s tios terrenos baldios ou quintais 2 Leitura e discussao de texto Se a terra nao existisse a gente pisava onde Esse texto foi extra do da Revista Nova Escola do m s de jan fev de 2002
60. jeto disp e material para professores e alunos sobre o assunto incluindo experimentos com solo tais como os de reten o de gua de porosidade conhecendo a composi o do solo e suas diferentes texturas salinidade eros o atividade microbiana do solo respira o do solo e pH al m de artigos sobre o tema A Embrapa Solos disponibiliza uma proposta na rede Seus autores Jarbas et al 2002 criaram uma p gina destinada a crian as Atrav s do m todo de perguntas e respostas obt m se informa es sobre o conceito a forma o a composi o e a organiza o dos solos 2 O ensino de solos segundo os Livros did ticos A fim de analisar como o conte do solo vem sendo abordado nos livros did ticos foram selecionados alguns livros com diferen a significativa entre as datas de publica o e entre os mesmos autores variando apenas as s ries Para a escolha dos livros destinados a alunos do 1 e 2 ciclos partiu se da hip tese de que os mais consultados e pesquisados tanto por alunos quanto por professores s o os das Bibliotecas P blicas Municipais Desse modo os livros selecionados foram retirados da Biblioteca Municipal Profa Maria Vict ria Alen Jorge que a mais frequentada no munic pio de Rio Claro SP A maior parte das escolas da Rede Municipal de Ensino respons vel pelos 1 e 2 ciclos do Ensino Fundamental no munic pio de Rio Claro SP n o adotaram livros did ticos de Geografia Hist
61. l O caso da escola Desembargador M rio Gon alves de Matos Trabalho de Conclus o de Curso Gradua o em Geografia Departamento de Geografia Instituto de Geoci ncias Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2000 COSTA M G A A pesquisa educacional brasileira sobre materiais e recursos did ticos para o ensino de ci ncias Trabalho de Conclus o de Curso Gradua o em Pedagogia Faculdade de Educa o Universidade Estadual de Campinas Campinas 2001 CRUZ M T S Conte do Program tico da Pr tica de Ensino de Geografia In ENCONTRO NACIONAL DE PROFESSORES DE PR TICA DE ENSINO DE GEOGRAFIA 1 1985 Rio Claro Anais do Encontro Nacional de Professores de Pr tica de Ensino de Geografia Rio Claro UNESP 1985 p 32 53 DELIZOICOV N C O professor de Ci ncias Naturais e o Livro Did tico No ensino de Programas de Sa de 1995 f Disserta o Mestrado em Educa o do Centro de Ci ncias da Educa o Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 1995 FREITAG B O livro did tico em quest o S o Paulo Cortez 1989 159P FLEURY R S Livro Did tico Revista Brasileira de Estudos Pedag gicos Bras lia v 35 n 82 p 174 177 abril jun 1961 GROSSI E Vis o Pol tica do Ensino Construtivista In SIMP SIO BRASILEIRO SOBRE O ENSINO DE SOLOS 2 1996 Santa Maria Anais do Il Simp sio Brasileiro sobre o Ensino de Solos Santa Maria Sociedade Brasileira de
62. lguns temas Contudo adverte se que a conduta ideal n o a de que o tema seja tratado por todas as reas simultaneamente e nem ao menos que o tema seja abordado apenas em ocasi es especiais O importante que seja tratado em diferentes contextos que sua complexidade apresente se de forma crescente e que esteja articulado escolha dos conte dos Falta clareza na proposi o do conte do solos para o 4 ciclo Subentende se que ele seja abordado no eixo Vida e Ambiente uma vez que a proposta desse eixo nesse ciclo a de trabalhar temas e problemas da din mica do planeta como um todo Busca se uma melhor compreens o dos fen menos e das rela es entre os fen menos que ocorrem na biosfera na atmosfera na litosfera e na hidrosfera e no n vel da constitui o mais ntima da mat ria nas c lulas entre substancias etc por meio de estudos sobre a formacao e os ciclos da mat ria e da vida BRASIL 1998b p 96 Nos PCNs de Temas Transversais Meio Ambiente e Saude tanto para o 1 e 2 ciclos quanto para o 3 e 4 ciclos o conte do solo aparece no bloco tem tico Manejo e Conserva o Ambiental de modo que sejam trabalhadas melhores formas de lidar com os recursos naturais visando sua conserva o Para isso 0 prop sito de que haja discuss es sobre as formas percept veis e impercept veis de polui o do solo de eros o e de suas causas nas reas urbanas e rurais e
63. ma es cada grupo pode eleger um l der que se encarregar de anotar as observa es O grau de informa es a ser obtido pelo aluno com cada experimento depender do n vel da classe da maturidade dos alunos e do desempenho do professor A forma o de um solo em geral muito lenta e os processos nela envolvidos s o pouco percept veis na escala do tempo hist rico disso resultando a dificuldade em fazer um aluno entender o princ pio de especificidade que comp e o conceito solo Pode se no entanto demonstrar ao aluno como isso acontece utilizando se uma experi ncia que simule o intemperismo A experi ncia uma forma simples e acess vel a todas as escolas e constitui a imita o de um processo que ocorre na Natureza em um longo per odo de tempo mas que no laborat rio pode ser acompanhado em poucos minutos As observa es poder o ser expressas de forma oral pelas crian as ainda em processo de alfabetiza o ou escrita 2 2 Experi ncia de simula o do processo de intemperismo Dados os dois tipos de intemperismo qu mico e f sico a experi ncia ser realizada em duas etapas Nem todas as rea es que ocorrem na Natureza ser o reproduzidas o que interessa estabelecer analogias O experimento vai representar simbolicamente a a o do intemperismo sobre o material de origem Para a cria o do material de origem ser utilizada a argila que n o rocha Por essa raz o
64. ma da superf cie apresenta uma cor mais escura dado o ac mulo de mat ria org nica e a grande quantidade de ra zes O Horizonte B na maioria das vezes caso n o tenha ocorrido uma eros o situa se abaixo do A e apresenta um tom de cor mais forte e mais puro que o do A e que varia de um lugar para outro a depender da pedog nese Distribuir um par de amostras horizonte A e B aos alunos Os alunos dever o 1 Observar com a lupa a cor a presen a de ra zes e os diferentes gr os gr os de quartzo e ou de outros minerais 2 Observar e anotar suas observa es sobre o material recolhido cor se homog nea ou heterog nea distinguir as cores A observa o da cor muito importante pois distingue os constituintes minerais e org nicos presentes no solo Solos escuros possuem alto teor de mat ria org nica assim como solos com tons de vermelho laranja e amarelo cont m minerais secund rios como a hematita e a goethita ou qualquer outro material ferruginoso A exist ncia de manchas esbranqui adas indica o regime de umidade e aera o dos solos Contudo para identifica o da composi o mineral gica dos solos h v rias t cnicas de laborat rio cuja apresenta o n o cabe ser discutida neste momento gt Segunda etapa Verifica o da composi o textural do solo e Material e copos descart veis para caf e fra es granulom tricas de areia silte e argila e silte contido no Kit 5 Fra
65. mento adquirido a outras situa es Para o Ensino Universit rio h as propostas de Prochnow et al 1998 e de Lenzi e F vero 2000 que envolvem experimentos demonstrativos Outra linha est voltada para a capacita o de professores dos ensinos fundamental e m dio na qual se inscreve a proposta do Projeto ABC na Educa o Cient fica M o na Massa da Esta o Ci ncia Centro de Difus o Cient fica Tecnol gica e Cultural da Pr Reitoria de Cultura e Extens o Universit ria da USP e do Centro de Divulga o Cient fica e Cultural CDCC vinculado ao Instituto de F sica de S o Carlos IFSC e ao Instituto de Quimica de S o Carlos IQSC ambos da USP O CDCC disponibilizou na Internet um m dulo do Programa Educ r chamado Recursos Naturais coordenado por Schiel 2002 Esse material cont m um texto explicativo ilustra es sugest o de experimentos e quest es para auto avalia o O problema s o a qualidade de algumas figuras e a diferencia o de solos quanto a quantidade de areia h mus argila e calc rio O site disponibiliza ainda o material da experimentoteca que corresponde a cinco experimentos sobre o conte do solos 1 Decomposi o das rochas para formar o solo 2 Permeabilidade do solo 3 Prepara o de um solo agr cola 4 Decomposi o do solo e 5 Decomposi o de materiais no solo 1 Lenzi e F vero op cit n o direcionam as atividades a um n vel especifico contudo pel
66. mento do conte do solos no Ensino Fundamental e M dio a partir de atividades pr ticas que encerram os princ pios b sicos de especificidade constitui o estrutura o ordena o e fun o que comp em o conceito de solo O desenvolvimento da pesquisa e a elabora o do Kit que agrupa o material para a realiza o das atividades propostas nortearam se pela revis o e an lise de literatura espec fica sobre as diretrizes que orientam o sistema educacional brasileiro nesses n veis os Par metros Curriculares Nacionais e em propostas sugeridas em livros did ticos utilizados em algumas institui es de ensino Elaborou se um material did tico que envolve v rias atividades pr ticas tais como experimentos manuseio de amostras de solo montagem de quebra cabe as constru o de maquete pranchas ilustrativas e um manual do professor A forma de aplica o do material sucintamente descrita Algumas atividades propostas foram experimentadas em tr s diferentes situa es de ensino aprendizagem os resultados encontram se em cap tulo espec fico Palavras chave Material did tico Ensino de solos Ensino Fundamental ABSTRACT A didactic proposal of construction of the knowledge of the content soils in the Fundamental and Medium Teaching starting from practical activities that contain the basic beginnings of specific constitution structuring ordination and function that compose the soil concept The development of the
67. modos de produzir de existir e de perceber os diferentes espa os geogr ficos como os fen menos que constituem as paisagens se relacionam com a vida que as anima BRASIL 2001 b p 109 Para isso os professores devem criar situa es de aprendizagem que estimulem a observa o a descri o a experimenta o a representa o a compara o e a constru o de explica es analogia e s ntese dessas rela es al m de investigar conhecimentos adquiridos pelos alunos no n cleo familiar ou por outros meios de comunica o a fim de criar situa es mais significativas A leitura de uma imagem a observa o de uma paisagem e o seu registro em forma de desenho s o procedimentos simples mas que devem contemplar o ensino no 1 ciclo haja vista o fato de que esse o momento de ingresso da crian a na escola A pr pria sele o do conte do deve estar voltada para essas rela es permitindo ao aluno compreender a realidade como uma totalidade e identificar seu papel no lugar onde vive Como s o muitos os temas que podem ser pesquisados ou mesmo selecionados pelos professores no estudo dos conhecimentos geogr ficos alguns s o sugeridos nos PCNs e apresentados em blocos tem ticos e enformam conte dos conceituais procedimentais e atitudinais No 1 ciclo esses temas est o agrupados nos blocos Tudo Natureza Conservando o Ambiente Transformando a Natureza Diferentes Paisagens e O Lugar e a P
68. nos observou que a gua e o sol faziam a rocha desmanchar Distribu ram se ent o os recipientes com vinagre para que pingassem sobre a moeda de argila e observassem o que acontecia Todos foram un nimes em observar que a amostra de rocha estava se desmanchando e virando barro e areia Essa observa o levou a pesquisadora a detectar e corrigir uma falha no experimento pois n o houve lixivia o do material e os res duos mantiveram se em suspens o no l quido Assim a c psula de p tri foi substitu da pela peneira e pelo papel filtro para que o experimento realmente simulasse o processo de transforma o 3 Caso n mero 2 A principio pensou se testar todo o material que comp e o kit Entretanto por for a de ordem pr tica optou se por testar apenas parte do material objetivando verificar se os alunos chegariam ao conceito de solo utilizando se o material completo como ponto de partida Como o m todo preconizado nesta disserta o o de partir das partes os princ pios para chegar ao todo o conceito de solos concluiu se que o objetivo inicialmente proposto n o seria atingido Tal fato n o invalida a proposta uma vez que a simula o de qualquer um dos fen menos da Natureza aqui contidos pode efetuar se em situa o de laborat rio Por outro lado as atividades a serem desenvolvidas nao t m necessariamente de ser aplicadas sequencialmente O que importa que a ativid
69. nstra o visual das fra es areia silte e argila pode ser feita uma simula o grosseira de uma an lise granulom trica atrav s do processo de decanta o Para tanto o professor precisar de e Amostras de solo e Garrafa pl stica transparente com capacidade para 1 litro e Agitador o agitador poder ser confeccionado utilizando se de um arame longo e borracha A borracha tem que ter a forma de uma rodela fina e v rios furos e dever ser fixada em uma das extremidades do arame ou uma colher longa Obs Para usar o agitador necess rio que seja cortado o gargalo boca da garrafa Caso n o se corte a garrafa pode se misturar o l quido agitando se a garrafa tampada com movimentos verticais Modo de proceder 1 Marcar na garrafa os lugares referentes a 500ml e 11 2 Colocar 2 colheres de sopa de solo no recipiente da garrafa Completar a garrafa com agua at o n vel de 11 Agitar a solu o com movimentos verticais Deixar descansando de um dia para o outro e ir observando as mudan as Orientar os alunos para que observem a mudan a de cor da solu o ao longo da garrafa a decanta o da areia e a viscosidade da solu o Atrav s das observa es pode se inferir sobre as fra es de argila silte e areia presentes nos solos O que aconteceu quando foi agitado o liquido Atividade Experimental 2 fra es do solo H mudan a de cor Depois de alguns minutos ou hor
70. nte dos no 1 e 2 ciclo que tem como meta Mostrar a Ci ncia como um conhecimento que colabora para a compreens o do mundo e suas transforma es para reconhecer o homem como parte do universo e como indiv duo BRASIL 2001c p 23 Observa se assim que o ensino de ci ncias tamb m se marca enquanto um ensino que prima pelo desenvolvimento de uma postura reflexiva do aluno O estreitamento dos la os entre a Ci ncia e a Tecnologia relacionando as a quest es sociais e pol ticas torna se o referencial para os conte dos ensinados nessa rea do conhecimento Para fazer com que os alunos compreendam os fen menos naturais e suas transforma es o professor deve criar situa es interessantes de modo que se articulem os conhecimentos pr vios aos conceitos constru dos a fim de sistematiz los atrav s de procedimentos de investiga o observa o experimenta o compara o debate leitura e escrita de textos informativos organiza o de tabelas gr ficos esquemas e textos o levantamento de hip teses suposi es e a solu o de problemas Essa proposta se d de maneira gradual em todo Ensino Fundamental Os blocos tem ticos propostos para o 1 e 2 ciclos s o Ambiente Ser Humano e Sa de Recursos tecnol gicos O conte do solos nos PCNs dessa rea do conhecimento est claro desde o 1 ciclo do Ensino Fundamental e insere se no bloco tem tico Ambiente O prop sito
71. nte observ vel da rela o dos tipos de solo com as caracter sticas do local de origem e da investiga o sobre a degrada o dos solos pela eros o e pelas atividades humanas inadequadas como a atividade agr cola predat ria e a utiliza o do solo para dep sito de dejetos dom stico e industrial nos ambientes urbano e rural Nos PCNs para o 3 e 4 ciclos do Ensino Fundamental h um aprofundamento das discuss es iniciadas nos ciclos anteriores e maior abertura para que se aproximem os conte dos compreens o dos alunos com vistas a uma perspectiva transversal Os blocos tematicos se apresentam como Terra e Universo Vida e Ambiente Ser Humano e Sa de e Tecnologia e Sociedade na qual articulam se conceitos procedimentos atitudes e valores integrando conhecimentos biol gicos f sicos qu micos sociais culturais e tecnol gicos o que d a rea de Ci ncias Naturais um car ter interdisciplinar Al m do car ter interdisciplinar nesses PCNs ressalta se a import ncia da adequa o dos conte dos realidade local de cada escola Assunto tamb m apontado nos PCNs de Geografia Nos PCNs para o 3 ciclo o conte do solo insere se no eixo tem tico Vida e Ambiente devendo ser ensinado atrav s da compara o entre as caracter sticas de diferentes ambientes e dos seus componentes gua luz solo ar etc Nesse volume apresenta se tamb m a proposta de trabalhar interdisciplinarmente a
72. nto al m da Biologia como F sica Qu mica Geografia Hist ria e Filosofia possibilitando ao aluno relacionar conceitos aprendidos nessas disciplinas numa conceitualiza o mais ampla de ecossistema BRASIL 1999 p 20 Assim a interdisciplinaridade tanto no Ensino Fundamental como no Ensino M dio uma maneira de promover maior apreens o dos conte dos pelos alunos Nas orienta es did ticas presentes apenas nos PCNs do Ensino Fundamental s o sugeridas diferentes atividades que podem subsidiar o professor na elabora o do planejamento Falta nesses par metros do ensino fundamental e m dio contudo considera es sobre a diversidade s cio cultural de um Pa s t o vasto As situa es de aulas nas diversas escolas de uma cidade de um estado ou de uma regi o refletem tal pluralidade e solicitar de professores criatividade adapta es e escolhas nem sempre promove resultados satisfat rios Tanto os conceitos as atividades e as habilidades a desenvolver que se perdem numa linguagem nem sempre clara nos PCNs quanto a forma o dos professores contribuem para tal II MATERIAL DID TICO EXISTENTE PARA O ENSINO DE SOLOS 1 As propostas did ticas existentes Existem atualmente v rias propostas de material did tico que trabalham com o conte do solos constru das para a disciplina de Ci ncias e dirigidas aos ensinos fundamental e m dio O objetivo dessas propostas facilitar
73. o e foto ou desenho de um perfil de solo e papel adesivo e pincel e argila e massa corrida e tinta nas cores verde marrom azul cinza e preto gt Modo de produzir a maquete Etapa 1 montagem da base da maquete FIGURA 10a b ced e Fazer quatro furos em um dos lados de uma das placas sem deixar vazar para o outro lado Nesses furos ser o fixados os m dulos do perfil de solo e Montar a caixa de maneira que a placa para fixa o do perfil de solo fique com a face perfurada voltada para o exterior Uma das laterais 30 cm x 7cm x 15mm dever ser remov vel sendo fixada com fechos de modo que se possa acondicionar as pe as da maquete e dos quebra cabe as Figura 10 Passos na constru o da Maquete Etapa 2 confec o dos m dulos do perfil de solo Figura 10e e Colar a fotografia ou o desenho do perfil de solo na placa de madeira 40cm x 7cm x 15mm e Colar os pinos na placa de madeira na qual foi afixada a fotografia do perfil de solos e dividi la em quatro m dulos de mesmo tamanho ou colar o desenho do perfil de solo na pe a dividida em quatro m dulos Etapa 3 constru o da maquete 1 Passar a argila umedecida sobre a caixa de madeira criando formas de relevo 2 Deixar secar 3 Passar massa corrida sobre a argila para corrigir falhas e facilitar a pintura 4 Pintar a maquete de modo que represente uma paisagem com diferentes solos 5 Acondicionar os m
74. o mas em criar possibilidades de produ o e constru o de conhecimentos Mauri 1997 tamb m aborda a aprendizagem escolar enquanto constru o de conhecimentos e considera os aprendizes construtores ativos no processo Sem entrar no m rito das diversas abordagens de ensino mas pensando que a educa o na escola n o se reduz simples transmiss o de informa es e sim compreens o sabedoria cidadania etc o professor no processo ensino aprendizagem precisa conhecer clara e corretamente o assunto para transmiti lo pois o aluno tamb m agente do processo poder question lo levantar d vidas ya O conte do solo via de regra tratado de diferentes maneiras em diferentes disciplinas podendo ser encarado de dif cil assimila o Vieira 1975 afirma que essa complexidade pr pria da ci ncia do solo pois abrange conhecimentos que v o da g nese do solo aos mecanismos de destrui o expressos nos v rios campos do pensamento cient fico A complexidade de um assunto n o pode limitar sua abordagem em qualquer rea de ensino Deve ser adaptado faixa et ria e ao n vel de amadurecimento do aprendiz e expresso em linguagem adequada sem distor es conceituais ou t cnicas de tal maneira que possa ser apreendido pelos alunos Bizzo 1998 alerta para uma importante faceta do ensino de ci ncias pode parecer f cil em certos momentos e mesmo assim n o estar atingindo seus obje
75. o Eixo 2 O Estudo da Natureza e sua import ncia para o Homem e ao tema Os fen menos naturais sua regularidade e possibilidade de previs o pelo Homem A proposta trabalhar os conte dos solo clima vegeta o e outros de modo que os alunos compreendam que h intera o desses na natureza fundamental tratar os componentes da natureza nas suas especificidades mas sem perder de vista que muitos dos seus mecanismos s o interativos Por exemplo fundamental relacionar o clima e a vegeta o os solos e o relevo ou ainda como clima solos e relevo se inter relacionam Isso pode ser proposto por meio de estudos de caso de temas de relev ncia local a partir da realidade dos alunos Essa tamb m uma das oportunidades de transversalizar com os temas de ambiente sa de pluralidade cultural e mesmo com ci ncias em que coincidem muitos conte dos a serem desenvolvidos quando se trata do estudo da natureza BRASIL 2001e p 62 Percebe se que nesse ciclo do Ensino Fundamental o ensino de solos est claramente expresso Os eixos tem ticos propostos para o 4 ciclo est o divididos em A Evolu o das Tecnologias e as novas Territorialidades em Redes Um s mundo e muitos cenarios Geograficos e Modernizacao Modo de Vida e a Problematica Ambiental Para esse ciclo os itens que tratam do conte do solo est o no Eixo 3 Moderniza o Modos de Vida e a Problem tica Ambiental no tema
76. o e preciso O ENSINO DE SOLOS NO ENSINO FUNDAMENTAL Os Par metros Curriculares Nacionais PCNs s o diretrizes cuja fun o orientar e garantir o sistema educacional do Pa s nos seus n veis Fundamental e M dio Os PCNs constituem uma cole o de volumes organizados de forma a atender a esses n veis de ensino em todas as disciplinas dos curr culos escolares Os PCNs do Ensino Fundamental que contemplam as s ries de 1 a 4 s o apresentados em 10 volumes que correspondem introdu o s reas de L ngua Portuguesa de Matem tica de Ci ncias Naturais de Hist ria e Geografia de Arte de Educa o F sica apresenta o dos Temas Transversais e tica Meio Ambiente e Sa de e Pluralidade Cultural e Orienta o Sexual Para as s ries subsequentes de 5 8 do Ensino Fundamental h o acr scimo de um volume para L ngua Estrangeira e outro desmembrado para Hist ria e Geografia Para o Ensino M dio h um nico volume com orienta es aos professores sobre o ensino de conhecimentos das diferentes reas e o desenvolvimento de compet ncias e habilidades Dividido em partes nesse volume tratam se 1 das Bases Legais do Ensino M dio 2 das Linguagens dos C digos e de suas Tecnologias 3 das Ci ncias da Natureza Matem tica e suas Tecnologias e 4 das Ci ncias Humanas e suas Tecnologias inclu do o ensino da Geografia da Hist ria da Antropologia da Sociologia da
77. os espec ficos 2 1 1 Estrat gias para o desenvolvimento da atividade nformou se aos alunos que eles fariam um experimento sobre solos mas que antes a professora gostaria que eles dissessem o que solo Para tanto apresentou lhes duas amostras de solo uma desboroada e outra em agregado torr es para que as identificassem As respostas variaram entre argila ch o terra e solo A pesquisadora interveio e queles que responderam que as amostras eram argila pediu que manuseassem o material Talvez por influ ncia do nico aluno que dissera que se tratava de solo houve corre o da resposta ratificada pela pesquisadora A seguir perguntou se aos alunos se eles sabiam como os solos se formavam N o havendo nenhuma resposta a pesquisadora apresentou uma amostra de rocha dura que foi manuseada por todos e informou lhes que o solo se originava da transforma o daquele material e se eles sabiam como isso ocorria na Natureza A pesquisadora organizou os alunos em grupos de quatro e cinco componentes aos quais foram entregues o material para o experimento Naquela data o material destinado ao experimento sobre intemperismo quimico compunha se de capsula de p tri vidro conta gotas com vinagre e moeda de argila Os alunos foram orientados a observar e a fazer de conta que aquela amostra distribuida era uma rocha e que eles iriam observar o que acontece com a rocha durante a forma o do solo Um dos alu
78. pans o crescimento de cristais estranhos e de ra zes e do intemperismo qu mico oxida o carbonata o hidr lise hidrata o acid lise etc processos e mecanismos da pedog nese de adi o incorpora o de mat ria org nica ao solo de transforma o ruptura da rede cristalina dos minerais prim rios g nese dos minerais de argila e decomposi o da mat ria org nica de remo o lixivia o de elementos para o len ol fre tico e transloca o movimento de material mat ria org nica argila e xidos dentro do perfil 2 3 Manuseio de amostras de solo O princ pio de constitui o ser demonstrado nesse experimento em duas atividades distintas a primeira de manuseio de amostras de solo para identifica o dos constituintes minerais e org nicos e textura da fase s lida do solo a segunda de reconhecimento das fases l quida e gasosa A experi ncia ser desenvolvida em tr s etapas gt Primeira etapa Verifica o da composi o qu mica inorg nica e org nica do solo e Material e sacos pl sticos e caderno para anota es e lupa e amostras dos horizontes A e B do solo gt Procedimentos gt Procedimento pr vio 1 Coletar duas amostras dois torrd6es sem quebrar dos horizontes A e B 2 Acondicion los em sacos pl sticos e lev los at a sala de aula gt Modo de aplica o da atividade com os alunos 4 Horizonte A a camada de solo mais pr xi
79. para a simula o do Intemperismo F sico 3 Separar uma colher de sopa de argila na frigideira 4 Umidecer a colher no momento de passar sobre a argila para espalhar e uniformizar a quantidade de argila sobre o recipiente Nesse ponto o material est pronto Fogareiro tem a forma de uma frigideira virada para baixo e possui uma resist ncia el trica pode ser comprado em qualquer loja de equipamentos para camping ou de fog o Custa por volta de R 12 00 Modo de aplicacao da experi ncia com os alunos 1 Distribuir a frigideira com a amostra 2 Ligar o fomo el trico e introduzir a frigideira 3 Pedir aos alunos que observem a cor do material aparecimento ou n o de rachaduras tempo para aparecimento e a quantidade de rachaduras 4 Relacionar a experi ncia ao processo de intemperismo contra o e expans o das rochas resultante da varia o de temperatura 5 O professor pode tamb m gotejar gua na frigideira para mostrar que as mudan as que ocorrem com a amostra de argila s o estruturais fazem parte de um processo transit rio e revers vel de desidrata o e reidrata o da amostra Atividade Experimental 1 a Simula o do Intemperismo F sico Observa es Antes da influ ncia de Depois da influ ncia de temperatura temperatura ligar fogareiro Cor Aspecto Outras gt lt ABC na Educa o Cient fica M o na Massa Atividade Ex
80. perimental 1 b Simula o do Intemperismo Qu mico Material e uma colher sobremesa de argila e uma colher de ch de bicarbonato de s dio e uma colher caf de gr os de areia e um vidro conta gotas cheio de vinagre e pap is de filtro adaptados s peneiras Modo de produzir o material de origem para o Intemperismo Qu mico 1 Misturar na m o a argila o bicarbonato e os gr os de areia at obter uma mistura homog nea 2 Moldar at obter a forma de uma moeda 3 Deixar o material secar ao ar o ideal desenvolver a atividade antes da aula Modo de aplica o da experi ncia com os alunos 1 Armar o papel de filtro no suporte da peneira Colocar a moeda de argila ou seja a pseudo rocha na peneira Pingar gradativamente o vinagre Orientar os alunos para observarem o que est acontecendo no decorrer do processo forma o de bolhas aspecto do l quido filtrado forma o ou n o de res duo Depois que todo o material tiver sido dissolvido pedir para os alunos completarem as observa es aspecto do res duo cor do l quido filtrado Atividade Experimental 1 b Simula o do Intemperismo Qu mico Observa es Antes de pingar gua Depois de pingar gua Textura Aspecto Outras gt lt ABC na Educa o Cient fica M o na Massa Atividade Experimental 2 fra es do solo Para uma demo
81. r 2001 RIPOSATI A A Elabora o de um material paradid tico de f sica textos e experimentos 2002 Disserta o Mestrado em Fisica Instituto de Fisica Universidade de Sao Paulo Sao Carlos 2002 Sao Paulo Estado Secretaria da educacao Coordenadoria de Estudos e Normas Pedag gicas Ciclo B sico 1 Grau 2 ed S o Paulo SE CENP 1994 v 1 149p Pr tica Pedag gica Bibliografia recomendada para o manual que acompanha o Kit BRADY N C Natureza e propriedades dos Solos Freitas Bastos 1967 594p BRANCO S M CAVINATTO V M Solos A Base da Vida Terrestre S o Paulo Moderna 1999 CURI N Coord Vocabul rio de Ci ncia de Solo Campinas SBCS 1993 89P DUCHAUFOUR P Pr cis de Pedologie Paris Masson 1960 438P FAIRCHILD T T A Terra passado presente e futuro In DECIFRANDO A TERRA S o Paulo Oficina de textos 2001 557P FALCONI S Experimento Qual o objetivo In SIMP SIO RIO CLARENSE DE EDUCA O 9 2002 Rio Claro Educa o Cultura E Cidadania em busca de uma escola reflexiva Rio Claro Prefeitura Municipal 2002 ete Experimentos no Ensino de Solos In SEMINARIO DE POS GRADU O DE GEOGRAFIA DA UNESP v 3 2003 Anais Ill Semin rio de P s Gradu o de Geografia da Unesp Rio Claro Unesp 2003 p 512 22 1 cd room FANNING D e FANNING N Soil Morfology Genesis and Classification John Wiley 1989 MADUREIRA FILHO et al Minerais e Rochas Cons
82. ra e percola as rochas provocando uma s rie de rea es qu micas nas quais os minerais prim rios transformam se em outros mais est veis As rea es qu micas mais comumente estudadas s o a oxida o a carbonata o a hidr lise a hidrata o e a acid lise A primeira caracterizada pelo Ferro Fe devido sua abund ncia e facilidade de oxida o O Fe combina se com o oxig nio e muda de estado destruindo a estrutura cristalina original permitindo que os outros compostos minerais participem de outras rea es Essa rea o observada pela cor enferrujada na superf cie das rochas A segunda rea o caracterizada pelo di xido de carbono que se combina com a gua formando cido carb nico que reagir com os minerais A terceira rea o tem a gua n o apenas como um solvente portador dos reagentes dissolvidos mas tamb m como um reagente Atrav s do ion H que entra em estruturas minerais como as dos c tions alcalinos e alcalinos terrosos liberam se outros tomos que se recombinam em uma nova forma o de minerais secund rios A hidrata o ocasionada pela adi o da mol cula de gua total na estrutura mineral possibilitando a forma o de um novo mineral A ltima rea o caracterizada pela forma o de cidos org nicos nas regi es mais frias em decorr ncia da baixa ou pouca decomposi o da mat ria org nica Esses cidos diminuem o pH das guas culminando na inser o do
83. real identificando causas consequ ncias intensidades heterogeneidades dos fen menos configurados em cada sociedade e de espacializ los Observa se que diferentemente do Ensino Fundamental e do Ensino Superior no Ensino M dio procura se favorecer o momento no qual se ampliem as possibilidades de um conhecimento estruturado e mediado pela escola de maneira a conduzir o cidad o autonomia O ensino de solos poderia ser abordado em sua complexidade para esse n vel de ensino no desenvolvimento da habilidade de Analisar e comparar interdisciplinarmente as rela es entre preserva o e degrada o da vida no planeta tendo em vista o conhecimento da sua din mica e a mundializa o dos fen menos culturais econ micos tecnol gicos e pol ticos que incidem sobre a natureza nas diferentes escalas local regional nacional e global BRASIL 1999 p 45 Em Ci ncias Naturais Matematica e suas Tecnologias o ensino de solos pode relacionar se com as compet ncias e habilidades da area de Biologia O objeto de estudo da Biologia o fen meno vida em toda sua diversidade de manifesta es Dessa maneira o ensino de solos pode ser contemplado pelos estudos dos seres vivos uma vez que h organismos que constituem a biologia dos solos do aproveitamento dos recursos naturais do ecossistema ou mesmo da din mica ambiental Para o estudo da din mica ambiental contribuem outros campos do conhecime
84. recer simplistas e ing nuas se comparadas s novas tecnologias multim dia S o elas no entanto que estruturam e sustentam jogos e brincadeiras que preenchem as longas e enfadonhas tardes dos domingos sem churrasco ou futebol nos lares onde o contato ntimo com os familiares distende corpos e mentes depois do corre corre de uma longa semana de trabalho Escolhido e aplicado o m todo de trabalho o professor dever estar preparado para receber diferentes respostas desde solo rocha at aquela que diferenciar solo por exemplo se esse for o conte do a ser trabalhado Deve estar atento entretanto para o fato de que a resposta dada pelo aluno pode n o corresponder s suas expectativas ou estar errada em rela o ao conte do ensinado mas responde l gica impl cita no racioc nio fruto do amadurecimento intelectual do aluno Por outro lado o professor n o precisa se preocupar em ter todas as respostas s perguntas que os alunos venham fazer Ap s os trabalhos de Piaget de la Garanderie e Vygotsky entre outros ficou claro que para construir seu conhecimento o aluno abre m o de estrat gias de racioc nio pr prias de seu n vel cognitivo e de aquisi es anteriores em fun o de seu contexto social e cultural Por isso nao existem respostas prontas mas respostas contextualizadas para o aluno no tempo e no espa o LeSann 1999 Mesmo que o professor n o saiba a resposta deve aproveit
85. ria e Ci ncias para o ano de 2003 pois desde 2002 v m utilizando o Atlas Escolar Municipal Como h uma cota para cada escola que varia com o n mero de alunos a maioria das Escolas Municipais de 1 e 2 ciclos tem preferido adotar livros de L ngua Portuguesa e Matem tica cuja quantidade seria diminu da se se optasse por uma cota maior de livros daquelas disciplinas Como para os 1 e 2 ciclos do Ensino Fundamental o conte do solo est claramente expresso nos PCNs de Ci ncias foram selecionados apenas livros did ticos de Ci ncias e n o de Geografia Os livros did ticos de Ci ncias destinados aos 1 e 2 ciclos apresentam o conte do solo vinculado a temas tais como Recursos Naturais O Homem e o Ambiente Natural A Biosfera Terrestre A Terra e a Superf cie Terrestre e suas Transforma es N o objetivo de neste trabalho tecer maiores considera es sobre os livros did ticos Considerar o qu o livro did tico traz como verdade absoluta pode ser um problema pois muitas das afirma es neles apresentadas est o na maioria das vezes fragmentadas ou desconexas Segundo Bizzo 1998 as afirma es s o incompreens veis pois s o o resultado de uma s ntese de explica es e conceitos que simplificando afirma es distorcem os conceitos cient ficos A consequ ncia a dificuldade gerada na apreens o do conte do por professores e alunos Entretanto para Saad 1989 a quest o relacionada
86. rofessor aquele enquanto usu rio de um servi o que o direito e a cidadania instauram esse como prestador de um servi o cujas tica e responsabilidade social s o a marca da profiss o Do conjunto de atividades propostas neste trabalho e que comp em o Kit de atividades algumas foram experimentadas em tr s diferentes situa es de ensino aprendizagem apesar de a principio esse procedimento n o fazer parte do trabalho Apesar da aceitabilidade desse novo material did tico algumas quest es foram levantadas pelos experimentadores alunos do ensino fundamental do ensino universit rio e professores no exerc cio da profiss o No primeiro teste com alunos do Ensino Fundamental o experimento resultou em barro e areia no fundo da C psula de Petri que foi substitu da pela peneira e pelo papel filtro A aplica o dos experimentos com alunos do 3 grau confirma os resultados pretendidos e acrescenta observa es presuntivas sobre o valor dos resultados obtidos com a utiliza o de material simples e barato A experi ncia profissional desses experimentadores dever corrigir esse tipo de erro A terceira verifica o suscitou observa es de car ter pr tico isso o experimento n o correspondeu necessidade imediata do grupo de experimentadores cuja perspectiva trabalhar com o conte do solos a partir das consequ ncias de sua degrada o pelo uso incorreto Em virtude disso sugeriram
87. s lida do solo As fases l quida e gasosa correspondem parte dos poros do solo que ora s o ocupados por gua ora por ar 1 3 Princ pio de estrutura o O princ pio de estrutura o deve ser entendido em pedologia como o arranjo que favorece uma dada anatomia ou um dado aspecto do solo Nesse caso a estrutura o percebida da escala microsc pica at a macrosc pica A escala microsc pica corresponde ao arranjo dos tomos e mol culas que se re nem e se integram resultando em uma anatomia Esse arranjo estabelecido pelos constituintes minerais e org nicos pela porosidade e pelas rela es entre cada um e entre esses e o meio ambiente interno e externo ao solo 1 4 Princ pio de ordena o O princ pio de ordena o decorre daquele de estrutura o e compreende a disposi o organizada e hierarquizada dos n veis de organiza o do solo 1 5 Principio de funcao A fun o abrange o papel do solo para o ciclo da Terra e para o Homem Esse assunto extenso e requer a produ o de materiais did ticos de diferentes naturezas e que podem constituir assunto de um novo trabalho e portanto n o ser discutido no momento 2 Constru o dos materiais did ticos O kit para as atividades propostas neste trabalho comp e se de cinco puzzles uma maquete dez pranchas ilustrativas materiais para os experimentos e manuseio de amostras FIGURA 1 e um manual para o professor
88. s para os quebra cabe as A Aline por ter lido alguns trechos e dado sugest es A equipe do Programa M o na Massa Beatriz e Rafaela por ter acreditado em mim e dado uma chance de trabalhar junto ao programa al m de terem me ensinado a T cnica do Estranhamento Aos alunos da gradua o diurno 1 ano e noturno 2 ano por terem colaborado nos testes de parte do material A CAPES pela bolsa durante parte do curso A Dra landara Alves Mendes e Dra Magda Adelaide Lombardo coordenadoras da p s gradua o durante minha presen a no programa E ao meu mentor por me dar energias que eu nem posso imaginar Pois n o isto os vestibulares Ao final existe o gabarito o conjunto das respostas certas Claro que h respostas certas e erradas O equ voco est em se ensinar ao aluno que disto que a ci ncia o saber a vida s o feitos E com isto ao aprender as respostas certas os alunos desaprendem a arte de aventurar e de errar sem saber que para uma resposta certa milhares de tentativas erradas devem ser feitas Espero que haver um dia em que os alunos ser o avaliados tamb m pela ousadia de seus v os p 29 A alegria de ensinar Rubens Alves S o Paulo ed Ars Po tica 1994 SUMARIO HACE dun usin nee nah pao Tabs cs cto eng bate Bia o E anise E a A e SE i fMadicede Figuras ssa E SS SAE iv ndice de tabelas aaa OT oO iv RESUMOS srs rs ta EA esse Sere SNe usc ts Re Sa V PSU ACE
89. s e tratou da import ncia do ensino de solos a alunos dos 1 e 2 ciclos do Ensino Fundamental TABELA 1 Desse grupo apenas um professor respondeu que o ensino de solos n o conte do proposto por sua escola e um outro respondeu que s vezes depende da classe para que o conte do proposto seja dado A metodologia de ensino aprendizagem utilizada por 58 professores entrevistados a aula expositiva TABELA 2 2 Programa de Educa o Continuada que teve a fun o de capacitar os professores da Rede Estadual de Ensino via Forma o Universit ria de curta dura o TABELA 1 Import ncia do ensino de solos nos 12 2 ciclos do Ensino Fundamental N de professores J ustificativas entrevistados Para preserva o e conserva o 26 Para conscientiza o da import ncia 09 Para um melhor uso 04 Para fazer parte da viv ncia do aluno 04 Por ser parte da natureza 03 Por ser fonte de alimenta o 02 Por ser base para desenvolver outros 02 conte dos Para forma o da cidadania 01 Para tomarem conhecimento da forma o 01 do solo Por ser suporte das atividades humanas 01 Para conhecer a hist ria da cria o do 01 mundo Para despertar o interesse 01 Para conhecer o meio que o cerca 01 Sem justificativa 02 Resposta em branco 01 Total 59 Fonte Question rio n 2 julho 2002 O segundo question rio foi respondido por 58 professores reunidos em grupos pois fazia parte de um exerc cio de avalia o de
90. tituintes da Terra S lida In DECIFRANDO A TERRA S o Paulo Oficina de Textos 2001 RODRIGUES R M O solo e a vida S o Paulo Moderna 2001 ROSS J L S Org Geografia do Brasil 4 ed S o Paulo EDUSP 2001 TOLEDO M C M OLIVEIRA S M B MELFI A Intemperismo e Forma o do Solo In DECIFRANDO A TERRA S o Paulo Oficina de Textos 2001 Mies Anexo 1 Questionario 1 Pesquisa junto as alunas do PEC janeiro 2002 Professores da rede Estadual de Ensino Educa o Fundamental 1 Ministra qual disciplina 3 Se ministra aulas junto as disciplinas de ci ncias e geografia como vem trabalhando o ensino de solos Em qual disciplina ele tratado _________ 222222 Ele faz parte do conte do proposto sim n o O conte do proposto dado sim n o Quais s o esses conte dos Por exemplo conceito morfologia eros o As aulas s o ministradas de que maneira Por exemplo expositiva participativa pr tica Como voc acha que esse assunto deveria ser abordado junto aos alunos Sente falta de um material de apoio material did tico Questionario 2 Pesquisa junto aos alunos do PEC julho 2002 Livros disponibilizados e Viver e aprender volume 2 3 Editora Saraiva Projeto Recrian a n mero 4 Ediouro 1999 Um jeito de aprender Cole o Marcha Crian a Eu e o mundo Ci ncias para a Nova Gera o 1 s rie Ci ncias Jacob Keim Um jeito de aprender ci ncias
91. tivos e dif cil em outros momentos mas proporcionando o envolvimento de alunos e professores no processo de ensino aprendizagem Para alguns professores que participaram dos e II Eventos Pedag gicos a limita o em transmitir e ensinar o conte do solo pode n o ser resultado da complexidade do assunto mas da forma o do docente acentuada pela dificuldade em entender o conte do expresso nos livros did ticos Essa reflex o pode ser confirmada em Bizzo 1998 p 10 a muitas vezes professor e alunos nao entendem afirma es mesmo algumas que aparecem impressas em seus livros did ticos pela simples raz o de que elas s o uma s ntese de v rias explica es e conceitos e que n o podem mesmo fazer sentido sozinhas como afirma es isoladas Algumas vezes para tentar simplific las os materiais did ticos acabam por distorcer os conceitos cient ficos dando algumas vezes a impress o de que podem ser facilmente compreens veis e outras aumentando as dificuldades de professores e alunos p 10 Por outro lado interfere no processo ensino aprendizagem o como ou o m todo de ensino utilizado pelos professores Lib neo 1994 Quando se fala em m todo preciso pensar na pr tica docente e nas rela es entre ensino e desenvolvimento dos alunos por exemplo quando definimos objetivos e conte dos de Hist ria devem estar inclu dos neles os m todos pr prios de estudo dessa mat ria
92. tui es de ensino todos t m um papel importante a desempenhar tanto na forma o continuada dos professores quanto na constru o e socializa o de saberes N o se pode negar que muito se tem feito com o objetivo de melhorar a educa o no Brasil e acordar lhe os passos a t cnicas e m todos n o necessariamente sofisticados e caros que os novos tempos exigem no intuito de encurtar o caminho entre a produ o do conhecimento cient fico e sua transmiss o ao cidad o comum O objetivo fundamental desta disserta o criar um material did tico Kit de atividades que constitua um aporte ao ensino do conte do solos na disciplina Geografia A proposta did tica que se apresenta nesta disserta o a da constru o do conhecimento de solos a partir de atividades pr ticas cujo conte do encerra os princ pios b sicos que comp em o conceito Se do ponto de vista did tico cada atividade a ser desenvolvida visa simula o de um fen meno natural cujo principio lhe assegura a base te rica o desenvolvimento de uma atividade n o exige a priori o desenvolvimento de outra que a preceda ou suceda Todas entretanto dever o ser desenvolvidas para a apreens o do conceito de solos No Ensino Fundamental privilegia se o ensino do conte do solo com nfase no seu car ter utilit rio por isso as quest es relacionadas preserva o e conserva o recebem abordagens mais intensas Por m par
93. ue no recipiente escolhido uma primeira camada de cascalho depois uma camada de solo em seguida de areia e sobre essa folhas Caso esteja usando a garrafa pet lave a e a transforme em um grande copo para isso dever cortar seu topo 2 Oriente os alunos a observarem a disposi o das camadas fa a um registro por desenho dessa observa o 3 Coloque as minhocas sobre as folhas e aguarde um pouco at que elas entrem no solo 4 Cubra o recipiente com um pano ou pl stico escuro Afinal as minhocas vivem dentro do solo 8 9 Umide a o solo mas cuidado pois se o solo encharcar poder matar as minhocas afogadas Mantenha o minhoc rio em local fresco de prefer ncia fora da sala de aula ou de casa e sem risco de acidente ou de algu m mexer por aproximadamente duas semanas Depois de duas semanas observe o que aconteceu com as camadas colocadas na prepara o do minhoc rio Compare as observa es Solte as minhocas no meio natural Ao final ser observado que as minhocas revolveram o solo mostrando o papel importante que todos os organismos que vivem no solo t m na fun o de homogeneiza o e aera o do solo Atividade Experimental 4 A vida no solo Como estava disposto o recipiente antes da introducao das minhocas Como as minhocas se comportaram no recipiente O que aconteceu com as camadas depois de alguns dias
94. vimento da atividade 65 3 COSC NUMERO 2 sans sais cust eaer EEN A AAEN der TIME evade 67 3 1 Estrat gias para o desenvolvimento das atividades 67 ANC GSO UM EIS Dai re di wt sere eta tudo ba bd A toe 70 V CONSIDERA ES FINAIS 72 VI Refer ncias BibliograficaS ccccceceee eee eeeeeeeaeeaeeaeeaeeeeees 75 Willi BIVGXOS sve erir vies os poda bean ee nabo eee rer arado dd 86 1 OUEST O MEMO St cyresacccp E E E 87 2 Material do M dulo SOl0 cc cece eee eee eee eeeeeeeeeeeeatenanees 89 3 Kit com materiais did ticos 3 1 Materiais para os experimentos 3 2 Manual para o professor 3 3 Pranchas e Cd room Lista de Figuras FIGURA 1 Materiais das atividades did ticas FIGURA 2 Fogareiro FIGURA 3 Argila cobrindo o fundo da frigideira FIGURA 4 Sequ ncia de altera o f sica na argila ap s aquecimento FIGURA 5 Simula o do processo de intemperismo qu mico FIGURA 6 A o das formigas e da vegeta o nas cal adas FIGURA 7 Manuseio de amostras de solo FIGURA 8 Quebra cabe a FIGURA 9 Maquete sem e com perfil FIGURA 10 Passos na constru o da Maquete Lista de Tabelas TABELA 1 Import ncia do Ensino de Solos nos 1 e 2 ciclos do Ensino Fundamental TABELA 2 Maneira de ministrarem a aula Lista de Anexos ANEXO 1 Question rios 1e 2 ANEXO 2 Material do M dulo Solos sem textos complementares RESUMO Proposta did tica de constru o do conheci

Download Pdf Manuals

Related Search

falconi_s_me_rcla

falconi_s_me_rcla

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents