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Handbook - CareClimateChange

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1. mudan as na administra o e organiza o eventos pol ticos principais 3 O facilitador pode escrever as hist rias num quadro ou em folhas de papel grandes por ordem cronol gica 4 Relembrar periodicamente os eventos j identificados para ajudar os informantes a preencherem as lacunas Focar os eventos chave NOTA Ter em mente que pode haver parcialidade na barra cronol gica pois os eventos mais 1984 1385 Sechereste et Famine recentes ser o identificados primeiro Oishibulm luis des Yi V Alo l Kara Kaana 1973 Sechenesse auec Mastice 1965 ER ae ab Anivee du Coboy Maz binge Oralin di va gt do Foug ee 7 Perfil Hist rico para a Aldeia de Kouggou no Departamento de Dakoro no Niger O perfil foi criado por um grupo de homens e mostra eventos tais como fome a constru o de um po o e o esbo o dos limites fronteiras da aldeia OCARE Angie Daz 2007 Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook 0 N Perguntas para Discussao Depois da barra cronol gica estar completa fazer as perguntas seguintes aos membros do grupo Existem tend ncias ou altera es na frequ ncia dos eventos ao Longo do tempo Quais s o as estrat gias actuais para enfrentar os eventos dif ceis Est o a funcionar As estrat gias para enfrentar os perigos mudaram com base na frequ ncia dos eventos Que eventos est o previstos para o futuro Quando Esta percep o
2. O Conjunto de Instrumentos de Advocacia da Tearfund inclui uma gama de instrumentos diferentes para pesquisar e analisar o contexto amplo do pa s http tilz tearfund org webdocs Tilz Roots English Advocacy 20toolkit Advocacy 20toolkit_E_Part 20C_2_Research 20and 20analysis pdf Estimular a mudan a Um Conjunto de Instrumentos para ONGs Africanas inclui orienta o sobre ferramentas para o trabalho de advocacia incluindo a an lise dos interessados http www fern org media documents document 3914 3917 pdf Nivel da Fam lia Indiv duo Gui es Nivel da Fam lia Indiv duo Meios de Quais s o os recursos dos meios de subsist ncia mais importantes para os diferentes grupos na Subsist ncia comunidade Resistentes Quais as mudan as no clima que a comunidade tem vindo a observar Os sistemas tradicionais de previs o meteorol gica funcionam Que estrat gias de enfrentar coping s o empregues para lidar com choques e press es As pessoas est o a gerar e a usar informa o sobre o clima para a planifica o As fam lias est o a usar pr ticas agr colas resistentes ao clima As fam lias t m estrat gias de meios de subsist ncia diversificadas Isto inclui estrat gias n o agr colas As pessoas est o a gerir o risco atrav s da planifica o e do investimento no futuro Redu o do Risco de Qual o maior risco clim tico a que t m que fazer face E riscos n o relacionados com o c
3. o das pol ticas relacionadas com a adapta o Qual o or amento De onde prov m os recursos Qual a capacidade existente e recursos necess rios e ou lacunas para a adapta o mudan a clim tica Que outras capacidades podem ser necess rias para lidar com a altera o das circunst ncias devida mudan a clim tica Tratar das Causas Que grupos sociais na comunidade s o mais vulner veis mudan a clim tica Fundamentais da 0 Of a z 2 sil in Os processos de planifica o local s o participativos Vulnerabilidade P P P P As mulheres e outros marginalizados t m voz nos processos de planifica o local As pol ticas locais providenciam acesso e controlo sobre recursos essenciais dos meios de subsist ncia para todos Que outros factores constrangem a capacidade adaptativa dos grupos mais vulner veis As comunidades e grupos vulner veis t m alguma influ ncia sobre estes factores Instrumentos Anal ticos Pesquisa Secund ria Um entendimento das estrat gias dos meios de subsist ncia situa o s cio econ mica din micas de poder e governa o local nas comunidades alvo essencial para assegurar que os facilitadores s o eficazes durante o trabalho de campo e para identificar grupos focais na comunidade Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Fontes secund rias para informa o ao nivel da comunidade incluiriam e Relat rios de
4. Cabe ao facilitador pedir ao grupo para decompor estas condi es para determinar se s o causadas por perigos por exemplo a inseguran a alimentar pode resultar de uma seca que um perigo De modo semelhante alguns grupos podem identificar a escassez de recursos tais como falta de dinheiro como um perigo Neste caso necess rio determinar se a escassez do recurso o resultado de um perigo ou em alguns casos se o recurso deve ser adicionado lista de recursos priorit rios identificados no passo anterior Os quatro perigos mais importantes devem ser listados horizontalmente no topo da matriz usando s mbolos caso necess rio Pedir comunidade para decidir sobre um sistema de pontua o para os perigos face aos recursos de subsist ncia identificando significativo m dio baixo ou nenhum perigo O sistema de pontua o deve ser o seguinte 3 impacto significativo no recurso 2 impacto m dio no recurso 1 impacto baixo no recurso 0 nenhum impacto no recurso Pode usar pedras s mbolos ou cores de marcadores diferentes por exemplo vermelho risco significativo para o recurso cor de laranja risco m dio verde risco baixo azul nenhum risco Garantir que todos os membros do grupo entendem o sistema de pontua o Pedir aos participantes para decidirem sobre o grau de impacto de cada um dos perigos em cada um dos recursos Isto envolve chegar a consenso como grupo O anotador deve tomar nota dos
5. a clim tica As pol ticas e a implementa o s o orientadas para reduzir estas vulnerabilidades A sociedade civil est envolvida na planifica o e resistentes que permitem resist ncia r pida ap s desastre As fam lias t m meios de subsist ncia diversificados incluindo estrat gias n o agr colas As pessoas gerem o risco atrav s da planifica o e do investimento no futuro Patrim nio chave est protegido As pessoas t m acesso a sistemas de aviso pr vio sobre riscos clim ticos As pessoas t m mobilidade para escapar do perigo em caso de riscos clim ticos est o dispon veis para as fam lias As pessoas t m conhecimentos e habilidades para aplicar estrat gias de adapta o As pessoas t m acesso a informa o meteorol gica sazonal e outras informa es sobre o clima NOTA Institui es locais significa tanto o governo como as organiza es da sociedade civil ao n vel local Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook ou outras pol ticas de Governo tem capacidade de pol ticas relativas implementa o desenvolvimento para responder a adapta o de actividades de desastres adapta o N vel do Asinstitui es As institui es locais As institui es locais Os processos de Governo Local locais t m acesso a t m acesso a informa o t m capacidade para planifica o locais s o informa o sobre o
6. odo de tempo para realizar a VCAC depende da abrang ncia da an lise do n mero de interessados envolvidos grupos comunit rios fam lias institui es do governo etc e da quantidade de informa o adicional secund ria dispon vel na rea alvo Tamb m depende se a an lise se desenvolve a partir de uma presen a j existente na comunidade Se n o ser necess rio mais tempo para identificar formas apropriadas de entrar na comunidade e criar confian a Os gui es e instrumentos VCAC podem facilmente ser integrados em outros tipos de an lise tais como a an lise dos meios de subsist ncia providenciando uma lente clim tica para as abordagens em uso Isto particularmente relevante quando a finalidade integrar a adapta o num projecto de desenvolvimento Constituir a Equipa Habilidades e experi ncia chave que seria til ter numa equipa anal tica incluiriam e Habilidades de pesquisa para pesquisa de antecedentes background Conhecimento sobre mudan as clim ticas para analisar e resumir informa o dispon vel sobre o clima e An lise institucional e das pol ticas para analisar o ambiente au empoderamento enabling environment e Especialidade cient fica em agricultura gua e outros sectores relevantes e Facilita o de processos participativos para animar e equilibrar a participa o de todos no grupo manter o grupo no caminho certo e criar um ambiente de confian a e abertura e G nero e
7. subsist ncia Providenciar an lise dos impactos das pol ticas e programas nas mulheres e outros grupos marginalizados Descrever e avaliar a participa o particularmente dos grupos vulner veis nas decis es sobre as pol ticas ao nivel nacional e local Providenciar an lise das desigualdades que exacerbam a vulnerabilidade nas comunidades ou fam lias tais como acesso ao servi os controlo sobre os recursos mobilidade etc Para al m de partilhar o relat rio escrito pode ser til realizar um semin rio ou reuni o para apresentar os resultados validados pela comunidade s organiza es governamentais e n o governamentais tanto locais como nacionais particularmente as que n o tiverem sido envolvidas na an lise Ideal seria que a informa o fosse apresentada por representantes da comunidade para demonstrar o sentido de perten a ownership do processo e para facilitar o di logo entre as comunidades e outros interessados Uma vez mais os facilitadores devem estar preparados para conflitos volta de quest es sens veis e devem trabalhar com os actores locais para facilitar o di logo construtivo Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Usar a Analise Os resultados da VCAC d o nos aprecia es sobre as quest es institucionais e das pol ticas que constrangem a capacidade das comunidades vulner veis se adaptarem mudan a clim tica Tamb m nos ajudam a perceber as desigualdad
8. Adapta o Nacional National Adaptation Programme of Action Na es Unidas Organiza o Comunit ria de Base Organiza o N o Governamental Programa de Ac o Nacional para o Combate Seca e Desertifica o Conven o das Na es Unidas para o Combate Desertifica o United Nations Convention to Combat Dessertification Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento United Nations Development Programme Conven o do Quadro das Na es Unidas sobre Mudan a Clim tica United Nations Framework Convention on Climate Change Estrat gia Internacional das Na es Unidas para Redu o de Desastres United Nations International strategy for Disaster Reduction Uni o Internacional para a Conserva o da Natureza International Union for the Conservation of Nature Sistema de Aviso Pr vio Instituto do Ambiente de Estocolmo Stockholm Environmental Institute Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Instituto de Recursos Mundiais World Resources Institute Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Introdu o A mudan a clim tica coloca obst culos adicionais ao fim da pobreza e ao alcance da justi a social O aumento das temperaturas chuvas cada vez mais irregulares cheias mais frequentes e graves ciclones e secas t m consequ ncias significativas para a seguran a dos meios de subsist ncia das pessoas pobres e os profissionais do desenvolvimento p
9. a Metodologia Vulnerabilidade Climatica e Analise da Capacidade VCAC A metodologia VCAC providencia um quadro para analisar a vulnerabilidade e a capacidade de se adaptar mudan a clim tica ao n vel da comunidade Reconhecendo que os actores locais devem ter a oportunidade de conduzir o seu pr prio futuro a VCAC coloca o conhecimento local sobre riscos clim ticos e estrat gias de adapta o na primeira linha da recolha de dados e do processo de an lise Os principais objectivos da VCAC s o e Analisar a vulnerabilidade mudan a clim tica e a capacidade de adapta o ao n vel da comunidade A VCAC A VCAC uma metodologia para recolher organizar e analisar informa o sobre vulnerabilidade e capacidade de adapta o das comunidades dos indiv duos e fam lias nas comunidades Ela providencia orienta o e ferramentas para a pesquisa e aprendizagem participativas Fornece um quadro de gui es para analisar esta informa o Tamb m leva em considera o o papel das institui es locais e nacionais e das pol ticas na facilita o da adapta o e Combina o conhecimento da comunidade e dados cient ficos para permitir uma melhor compreens o sobre os impactos locais da mudan a clim tica Um dos desafios de trabalhar a n vel local na adapta o mudan a clim tica a falta de informa o sobre impactos simplificada e conhecida aos v rios n veis scaled down Isto est associado com dados e informa e
10. actualmente para lidar com os perigos identificados Diagrama de Venn Perceber que institui es s o mais importantes para as comunidades Analisar o envolvimento dos diferentes grupos nos processos de planifica o local Avaliar o acesso aos servi os e disponibilidade de redes de seguran a social Participa o e Desenvolvimento Centrado nas Pessoas O desenvolvimento centrado nas pessoas cria rela es entre indiv duos e comunidades como a base para uma colabora o criativa em torno de uma agenda emergente tais como mudan a clim tica e adapta o Os actores do desenvolvimento e g camponeses agricultores grupos de mulheres indiv duos fam lias ONGs locais governos homens mulheres comunidades s o considerados como pessoas informadas e capazes de resolver os seus pr prios problemas Tendo isto em mente a metodologia VCAC procura construir rela es novas entre interessados m ltiplos e o seu ambiente bem como entre as pr prias pessoas dependendo e observando largamente as percep es e criatividade local Isto requer um processo mais interactivo e com fim aberto em que imposs vel prever os detalhes tem ticos ou o espa o de tempo mas onde o facilitador deve observar atentamente quando e como estes aparecem Em geral o factor central que impulsiona as interven es centradas nas pessoas a percep o comum com as comunidades e g 0 conhecimento sobre o que as pessoas fazem e porqu No pro
11. adapta o Descrever o impacto dos riscos clim ticos actuais e futuros incluindo a mudan a nas condi es nos recursos e meios de subsist ncia Identificar estrat gias de enfrentar coping strategies conhecidas e avaliar a sua efic cia e sustentabilidade Mudan a nos Riscos de Desastre Providenciar an lise dos riscos de desastre actuais e futuros relacionados e n o relacionados com o clima Providenciar uma an lise das pol ticas de gest o do risco de desastre Descrever e avaliar a monitoria e sistemas de dissemina o da informa o sobre o risco de desastre Descrever e avaliar a capacidade a n vel nacional local e da comunidade para responder a desastres incluindo a avalia o das respostas anteriores Providenciar an lise da vulnerabilidade da fam lia indiv duos aos perigos Contexto Institucional Relativo Mudan a Clim tica Descrever as estruturas do governo para tratar da mudan a clim tica Descrever e avaliar a capacidade das institui es relevantes para integrar considera es sobre mudan a clim tica no seu trabalho Providenciar an lise das articula es entre pol ticas nacionais e implementa o local Providenciar an lise da aloca o de recursos para actividades relativas adapta o ao nivel nacional e local Causas Fundamentais da Vulnerabilidade Providenciar an lise do impacto das pol ticas e programas sobre o acesso e o controlo dos recursos essenciais dos meios de
12. da natureza global dos desafios da mudan a clim tica os seus impactos s o localmente espec ficos O processo VCAC desenhado para desenvolver a compreens o dos impactos locais e da capacidade adaptativa existente A tabela a seguir apresenta exemplos de interven es que podem contribuir para criar capacidade adaptativa de indiv duos e fam lias vulner veis Ac es ABC Nivel da Familia Individuo Meios de Promover pr ticas agr colas resistentes ao clima Subsist ncia Apoiar a diversifica o dos meios de subsist ncia incluindo estrat gias de meios de subsist ncia n o Resistentes agr colas Criar capacidade para analisar riscos Promover a poupan a e desenvolver capacidade para planificar a gest o do risco Redu o do Risco Criar bancos de alimentos e sementes em locais fora de perigo de Desastre Melhorar abrigos para resistir aos perigos Fortalecer o acesso a avisos pr vios Facilitar a planifica o da evacua o Proteger os bens Desenvolvimento Fortalecer esquemas de protec o social da Capacidade Facilitar o acesso a servi os financeiros Desenvolver conhecimento e habilidades em estrat gias de adapta o Facilitar o acesso a informa o sobre o clima Tratar das Causas Empoderamento das mulheres e outros grupos marginalizados Fundamentais da Promover a divis o equitativa do trabalho nas fam lias Vulnerabilidade f a i ee Advocacia sobre di
13. de forma eficaz devemos entender a natureza din mica e as interac es das calamidades 7 Emalguns quadros de meios de subsist ncia o capital pol tico reconhecido como a sexta categoria de recursos 8 Adaptado da UNISDR 2009 Terminologia Termos b sicos da redu o dos riscos de desastre e IISD et al 2007 Verifica o de Riscos Baseada na Comunidade Adapta o e Meios de Subsist ncia CRISTAL Manual do Usu rio Vers o 3 0 9 UNISDR 2009 Terminologia Termos b sicos da redu o do risco de desastre Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Adapta o Mudan a Clim tica De forma a reduzir a vulnerabilidade mudan a clim tica devemos dar nfase cria o de capacidade adaptativa particularmente das pessoas mais vulner veis e nalguns casos em reduzir a exposi o ou sensibilidade aos impactos clim ticos Devemos tamb m assegurar que as iniciativas de desenvolvimento n o aumentam inadvertidamente a vulnerabilidade Chamamos a este processo adapta o Adapta o definida como Ajustamento nos sistemas naturais ou humanos em resposta a est mulos clim ticos presentes ou esperados ou os seus efeitos que modera os danos ou explora oportunidades ben ficas A adapta o dos sistemas humanos um processo que requer o envolvimento de uma vasta gama de interessados a diversos n veis e em m ltiplos sectores Ela requer a an lise da exposi o actual aos cho
14. diversidade para assegurar facilita o sens vel ao g nero e diversidade e analisar a vulnerabilidade diferencial e Gest o de conflitos para ajudar o grupo a entender perspectivas e opini es diferentes e chegar a conclus es e ou consensos e Entrevista qualitativa escutar atentamente e insistir por uma reflex o mais profunda informa o adicional Habilidades de escrita apresentar um argumento convincente claro e vigoroso a v rias audi ncias para incorporar estrat gias de adapta o nos projectos ou como actividades novas Quando se planeia uma VCAC importante escolher uma equipa anal tica com antecedentes diferentes Uma equipa multidisciplinar estar em melhor posi o para Levar a cabo uma an lise hol stica De modo a assegurar formas apropriadas de entrar nas comunidades e para aumentar a confian a durante os exerc cios de campo a equipa deve incluir pessoas conhecidas na rea tais como representantes de ONGs locais e OCBs Os chefes de equipa devem estar atentos ao facto de que algumas pessoas podem querer tirar vantagem dos resultados da an lise A fim de identificar potenciais membros da equipa para a an lise tilter uma lista de organiza es locais ver p gina 23 O ideal seria que representantes do governo local da unidade administrativa ou de planifica o ou de ag ncias sectoriais tais como agricultura ou gua fizessem parte da equipa Isto aumentaria o sentido de perten a ownership do processo be
15. e outros grupos marginalizados t m direitos e acesso iguais aos recursos essenciais dos meios de subsist ncia VCAC Onde e Quando O processo VCAC pode ser usado em qualquer comunidade onde se deseje um entendimento profundo da vulnerabilidade mudan a clim tica Ele pode ser particularmente relevante para as comunidades em reas ou regi es que tenham sido identificadas como particularmente vulner veis O processo descrito neste Manual tem como alvo as comunidades rurais devido sua sensibilidade aos impactos clim ticos contudo ele pode ser facilmente usado e adaptado para comunidades urbanas O ideal seria que a abordagem VCAC fosse integrada no processo anal tico levado a cabo no in cio de um ciclo de projecto para que a an lise pudesse ser usada no desenho do mesmo Isto seria aplic vel independentemente de o objectivo ser desenvolver um projecto de adapta o com base numa comunidade seleccionada ou integrar a adapta o num projecto de desenvolvimento Ela pode tamb m ser usada no est gio inicial do desenho de uma campanha de advocacia para desenvolver a base de provas e para identificar aliados e oponentes Dada a natureza din mica da vulnerabilidade mudan a clim tica pode ser apropriado actualizar a an lise VCAC no decurso do projecto As abordagens sugeridas tamb m podem ser incorporadas no sistema de monitoria e avalia o de um projecto para detectar mudan as na vulnerabilidade que result
16. indiv duos vulner veis e Desenvolvimento da capacidade da sociedade civil local e institui es governamentais para que estas possam dar um melhor apoio s comunidades fam lias e indiv duos no seu esfor o de adapta o e e Advocacia e mobiliza o social para lidar com as causas fundamentais da vulnerabilidade tais como governa o n o eficaz falta de controlo sobre os recursos ou acesso limitado a servi os b sicos Reconhecendo a import ncia de um ambiente ao empoderamento enabling environment para uma ABC eficaz a nossa estrat gia n o se limita a promover a mudan a ao n vel da comunidade A abordagem da CARE tamb m tenta influenciar as pol ticas ao n vel regional nacional e internacional com a experi ncia com base na comunidade Isto envolve advocacia baseada em provas bem como o envolvimento construtivo em processos chave de tomada de decis o Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook OCARE Angie Daz 2007 O quadro anal tico da VCAC baseado no Quadro ABC da CARE Este Quadro apresenta uma gama de factores favor veis que devem existir ao nivel das fam lias indiv duos da comunidade ao n vel local e nacional para que ocorra uma adapta o eficaz com base na comunidade O processo VCAC facilita a an lise da situa o existente em rela o a estes factores favor veis Isto ajuda a identificar ac es que podem ser levadas a cabo para p r estes factores em pr
17. lise da Capacidade Handbook e Participa o Funcional A participa o vista pelas ag ncias externas como um meio para alcan arem os seus objectivos sobretudo custos reduzidos As pessoas participam formando grupos para alcan ar objectivos pr determinados e Participa o Interactiva As pessoas participam em an lises conjuntas desenvolvimento de planos de ac o e forma o ou fortalecimento de grupos locais ou institui es As metodologias de aprendizagem s o usadas para procurar perspectivas m ltiplas e os grupos determinam como que os recursos dispon veis s o usados e Auto Mobiliza o e Elos de Liga o As pessoas participam tomando iniciativas de forma independente para mudar sistemas Desenvolvem contactos com institui es externas para obter recursos e assessoria t cnica de que necessitam mas mant m o controlo sobre como usar os recursos Compilar e Analisar a Informa o Ap s completar o trabalho de campo as equipas devem rever a informa o recolhida para identificar lacunas na informa o conseguida Podem ser necess rias entrevistas para acompanhamento ou pesquisa adicional para preencher as lacunas As equipas de campo da mesma comunidade devem juntar se para analisar a informa o conseguida Comparar os resultados para diferentes grupos dentro das comunidades uma parte importante do processo pois isto permite aprecia es da vulnerabilidade diferencial A an lise pode expor desigualdad
18. necessidades e prioridades aos decisores ao mesmo tempo que trabalham com os funcion rios distritais para promover processos de planifica o participativos O projecto est a dar uma nfase particular para garantir que as mulheres desempenhem um papel de lideran a na governa o local promovendo o seu envolvimento nos Conselhos de rea e organiza es comunit rias de base e o fortalecimento da sua capacidade para advogar os direitos das mulheres Os resultados esperados do projecto s o Planos Distritais que incorporem as prioridades das pessoas vulner veis para a adapta o mudan a clim tica e o aumento da capacidade para adoptar uma abordagem participativa na governa o local Promover ac es de n vel distrital para reduzir a vulnerabilidade ao mesmo tempo que se lida com algumas Membros seniores da comunidade na Aldeia de Bowku a Este do Distrito desigualdades sistem ticas que aumentam a vulnerabilidade de Manprusi Gana debatem como que a mudan a clim tica est a das mulheres desenvolver a capacidade adaptativa para afectar os seus meios de subsist ncia e como est o a agir lidar com impactos clim ticos futuros OCARE Angie Daz 2008 O Projecto Respostas de Uso de Terra Comunit ria Mudan a Clim tica RUTCMC implementado com o apoio da CIDA Ag ncia de Parceria Canadiana Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Nivel da Familia Individuo Apesar
19. o local Fundamentais da Advocacia para o acesso e controlo sobre os recursos essenciais nas pol ticas locais Vulnerabilidade Adapta o em Ac o Integrar mudan a clim tica na planifica o distrital no Gana No Gana a CARE trabalha com comunidades locais para promover a integra o das quest es da adapta o mudan a clim tica nos Planos a M dio Prazo 2010 2015 para dois distritos no norte do Gana East Mamprusi e Bawku Usando o processo VCAC foram identificadas quest es chave da vulnerabilidade em comunidades alvo com nfase particular nos grupos vulner veis O processo demonstrou os impactos da mudan a clim tica na regi o e identificou as cheias secas e precipita o irregular como as quest es chave a que as comunidades t m que fazer face A an lise tamb m produziu informa o sobre a vulnerabilidade particular das mulheres que s o as respons veis por manter o bem estar da fam lia e que com frequ ncia s o deixadas para tr s pelos membros do sexo masculino que emigram em busca de trabalho e que t m um acesso inseguro a recursos importantes tais como a terra Esta an lise est a ser usada como a base para o desenvolvimento de Planos de Ac o da Comunidade que identificam as ac es priorit rias para reduzir a vulnerabilidade mudan a clim tica O projecto combina abordagens de baixo para cima e de cima para baixo atrav s do fortalecimento da capacidade das comunidades de comunicar as suas
20. os interessados sobre ac es de adapta o que fa am sentido Coloca nfase nas comunidades mas tamb m examina o ambiente favor vel ao empoderamento enabling environment A vulnerabilidade mudan a clim tica varia dentro dos pa ses comunidades e at mesmo nas fam lias Portanto a adapta o requer actividades espec ficas ao contexto e estrat gias destinadas a ir de encontro s necessidades dos diversos grupos vulner veis Ao mesmo tempo as pol ticas e institui es locais e nacionais desempenham um papel importante no desenvolvimento da capacidade das pessoas de se adaptarem mudan a clim tica Assim o processo VCAC d nfase ao n vel comunit rio mas incorpora a an lise de quest es ao nivel regional e nacional num esfor o para criar um ambiente prop cio adapta o com base na comunidade A quem se destina este Manual O Manual VCAC destina se a ser usado por e Gestores de projecto e pessoal de campo Pessoal que esteja envolvido em projectos de meios de subsist ncia ou em projectos de adapta o com base na comunidade encontrar orienta o tilsobre como recolher e analisar informa o na perspectiva da comunidade do governo e cient fica Esta informa o pode ser usada para desenhar actividades localmente apropriadas para a adapta o mudan a clim tica e Parceiros locais governo e ONGs As ferramentas e processos foram concebidos para serem usados e replicados por uma vasta g
21. para identificar interessados chave para investiga o adicional Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Analise das Politicas As decis es tomadas pelos governos centrais podem ter efeitos profundos na capacidade das comunidades se adaptarem a mudan a clim tica Pol ticas em sectores tais como gua agricultura sa de infra estrutura e desenvolvimento econ mico podem facilitar ou constranger a adapta o A integra o de considera es sobre mudan a clim tica nestas pol ticas pode assegurar que elas contribuam para a capacidade adaptativa desde o n vel nacional at ao local Nalguns casos as pol ticas existentes d o oportunidades para tratar da mudan a clim tica desde que existam capacidades recursos e vontade pol tica para assegurar que elas s o implementadas importante entender estas din micas e como que elas podem afectar a capacidade adaptativa ao n vel do governo da comunidade local das fam lias indiv duo Portanto o processo VCAC deve analisar as pol ticas relevantes dando nfase integra o das quest es da mudan a clim tica nas pol ticas e nas oportunidades e barreiras para a facilita o da adapta o nas comunidades alvo Entrevistas com Informantes Chave Com frequ ncia os documentos das pol ticas apresentam um cen rio optimista que muito diferente da realidade da implementa o Portanto pode ser muito importante falar com os informante
22. prop sito do trabalho de campo e obtenha a sua permiss o para trabalhar na comunidade e Pode ser vantajoso ter uma reuni o preparat ria com os interessados locais incluindo os l deres comunit rios representantes do governo local OCBs e outras organiza es locais para explicar a abordagem e os seus benef cios bem como planear o calend rio das visitas comunidade e Reveja a agenda com os interessados para clarificar os objectivos o tempo necess rio e o local onde as discuss es v o ter lugar certifique se que o local adequado acess vel e confort vel para as mulheres e outros membros da comunidade com mobilidade reduzida e Chegue a acordo sobre os grupos focais Se houver facilitadores em n mero suficiente pode ser vantajoso ter sess es coincidentes na mesma comunidade de modo a permitir que participantes de grupos diferentes se expressem livremente sem a preocupa o de serem ouvidos pelos outros grupos e Decida como que a informa o sobre as discuss es nos grupos focais ser comunicada aos participantes e Chegue a acordo sobre quem ir apresentar os facilitadores comunidade Esteja preparado e Assegure se que todos os membros da equipa de an lise concordam com os objectivos das visitas comunidade e Todos os facilitadores devem ter um bom conhecimento dos instrumentos e metodologia anal tica Pode ser til praticar o uso dos instrumentos antes de ir s comunidades e Se est o a trabalhar como um
23. tica criando um ambiente ao empoderamento enabling environment para a adapta o Estes factores favor veis est o ligados s quatro estrat gias acima descritas O quadro apresentado abaixo N vel Nacional Quadro da CARE para Adapta o com Base na Comunidade Meios de Subsist ncia Resistentes ao Clima O governo est a monitorar analisar e a disseminar informa o actual e futura sobre o clima relativa aos meios de subsist ncia Mudan a clim tica integrada em pol ticas sectoriais relevantes Mudan a clim tica integrada na estrat gia para a redu o da pobreza e Redu o do Risco de Desastre O governo est a monitorar analisar e a disseminar informa o sobre o risco de desastre O governo est empenhado em planear e implementar a gest o do risco de desastre incluindo preven o prontid o resposta e recupera o Sistemas de aviso pr vio funcionais instalados Desenvolvimento da Capacidade O governo tem capacidade para monitorar analisar e disseminar informa o sobre riscos clim ticos futuros e actuais O governo tem mandato para integrar a mudan a clim tica nas pol ticas As pol ticas nacionais s o divulgadas ao n vel regional e local S o alocados recursos para a implementa o Lidar com as Causas Fundamentais da Vulnerabilidade O governo reconhece vulnerabilidade espec fica das mulheres e outros grupos marginalizados mudan
24. 10 Pedir aos participantes que indiquem o grau de contacto coopera o entre eles e as institui es atrav s da dist ncia entre os c rculos As institui es com as quais n o t m muito contacto devem estar longo do c rculo grande que os representa As institui es que est o em contacto pr ximo com os participantes e com as quais cooperam mais devem estar dentro do seu c rculo Perguntas para Discuss o Depois do diagrama estar completo fazer as perguntas seguintes aos membros do grupo e Alguma das organiza es indicadas est apenas aberta a membros do sexo masculino ou feminino Oferecem servi os apenas a homens ou a mulheres e Existem outros grupos que est o exclu dos de ser membros ou dos servi os para as organiza es identificadas e Alguma das organiza es oferece apoio em momentos de crise e Como recebe informa o das diferentes organiza es e Como comunica informa o as diferentes organiza es O anotador deve transcrever cuidadosamente os pontos chave da discuss o Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Um Diagrama de Venn para o Niger criado como parte do exercicio de treinamento VCAC 0 exemplo mostra ONGs nacionais e internacionais bem como organiza es governamentais que s o relevantes na perspectiva da mudan a clim tica ADAPTADO DE PRA Toolbox Food and Agriculture Organization of the United Nations FAO http www fao org docrep 00
25. 3 x5996e x5996e06 htm Make that change community based disaster management International Federation of Red Cross and Red Crescent Societies sem data http www proventionconsortium org themes default pdfs CRA IFRC2003_meth pd Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook OCARE Angie Daz 2007 da Capacidade Handbook
26. AC pode ser usada e adaptada para recolher e analisar informa o tendo em vista o desenho de iniciativas de adapta o mudan a clim tica bem como integrar as quest es da adapta o mudan a clim tica nos programas de gest o dos meios de subsist ncia e recursos naturais Esta metodologia tamb m pode dar evid ncias pr ticas para a advocacia sobre as quest es da mudan a clim tica Este Manual d uma vis o geral da metodologia bem como orienta o pr tica para us lo no desenho e implementa o de ac es de adapta o O que que a VCAC tem de novo e diferente H uma s rie de caracter sticas que tornam o processo da VCAC diferente de outras formas de an lise e aprendizagem participativas como por exemplo e nfase na mudan a clim tica A nfase da VCAC compreender como que a mudan a no clima ir afectar as vidas e meios de subsist ncia das popula es alvo Ela examina os riscos a vulnerabilidade mudan a clim tica e a capacidade de adapta o tendo em vista criar capacidade de recupera o para o futuro Os tipos de instrumentos sugeridos s o testados e constituem ferramentas genu nas de Aprendizagem Participativa para a Ac o APA mas com uma lente clim tica As ferramentas s o usadas para trazer as quest es ao de cima a fim de serem depois analisadas no contexto da mudan a clim tica atrav s de discuss es guiadas e Analisar as condi es e os riscos A VCAC tenta combinar boas
27. Manual de Vulnerabilidade Climatica e Analise da Manual de Vulnerabilidade Climatica e Analise da Capacidade VCAC Handbook s care Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Foreword Prof Robert Chambers Pesquisador Associado Instituto de Estudos de Desenvolvimento Universidade de Sussex Reino Unido A mudan a clim tica j produziu impacto em in meras comunidades expondo as a riscos cada vez maiores e tornando as mais vulner veis Podemos esperar que isto se torne mais evidente e para algumas comunidades catastr fico nos pr ximos anos De forma a planear ac es de adapta o eficazes essencial uma an lise cient fica da mudan a clim tica para um contexto amplo No entanto com frequ ncia a informa o e os conhecimentos mais relevantes j existem ao n vel Local ou podem ser gerados atrav s da pr pria an lise dos interessados stakeholders O saber local tem tamb m uma autoridade digna de cr dito para informar e influenciar as pol ticas Assim este Manual que apresenta uma nova metodologia participativa para a Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade muito actual A sua nfase no n vel da comunidade bem definida e ben fica Chama a aten o para o facto de as comunidades n o serem homog neas e sublinha a necessidade de dar especial aten o aos que correm um risco maior e s o menos capazes de se adaptar especialmente as mu
28. a equipa de facilitadores decidam quem facilitar que partes da agenda e quem tomar notas e A equipa de facilita o deve incluir homens e mulheres que devem ser treinados em facilita o sens vel ao g nero Nalguns contextos muito importante ter facilitadores do sexo feminino a trabalhar com grupos de mulheres para melhorar o conforto e Decida com os co facilitadores como que conceitos tais como perigo recursos dos meios de subsist ncia etc ser o descritos nas l nguas locais Note que o conceito de mudan a clim tica pode ser dif cil de explicar Os membros da comunidade podem sentir se mais vontade falando sobre as esta es do ano sobre o tempo sobre o meio ambiente etc Esteja preparado para gerir conflitos e 0 processo pode trazer tona quest es de desigualdade que devem ser tratadas de modo a reduzir a vulnerabilidade Os facilitadores devem lidar com estas quest es de forma cuidadosa uma vez que em geral h n veis de poder e influ ncia estabelecidos nas comunidades ou entre as comunidades e outros grupos Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook e Ter conhecimentos sobre t cnicas de resolu o de conflitos ajudar os facilitadores a gerir o processo caso surjam conflitos e Envolver uma vasta gama de interessados na recolha e an lise da informa o pode ajudar a mitigar conflitos Certifique se que tem os materiais de que precisa Que podem incluir Papel g
29. a que um sistema est exposto a sua sensibilidade e a sua capacidade adaptativa No contexto da VCAC os sistemas a que nos referimos s o as comunidades reconhecendo que as comunidades n o s o homog neas pois determinadas fam lias ou indiv duos nas comunidades podem ter graus de vulnerabilidade diferentes A exposi o varia o clim tica em primeiro lugar uma quest o geogr fica Por exemplo comunidades da costa est o mais expostas ao aumento do n vel do mar e ciclones enquanto as comunidades em reas semi ridas podem estar mais expostas seca A sensibilidade o grau em que a comunidade afectada pelas press es clim ticas Por exemplo uma comunidade cuja agricultura dependente da chuva mais sens vel do que aquela em que a principal estrat gia de meios de subsist ncia o trabalho numa mina Capacidade Adaptativa Capacidade adaptativa definida como A faculdade de um sistema se ajustar mudan a clim tica incluindo variabilidade clim tica e extremos de moderar danos potenciais tirar vantagem das oportunidades ou de fazer face s consequ ncias Um dos factores mais importante para criar capacidade adaptativa dos indiv duos fam lias e comunidades o seu acesso e controlo dos recursos naturais humanos sociais f sicos e financeiros Exemplos de recursos que podem ser importantes para a capacidade adaptativa s o Conhecimento dos riscos clim ticos compet ncias de agr colas
30. ama de interessados As organiza es governamentais e n o governamentais Locais podem usar a VCAC para ajudar a integrar as quest es da vulnerabilidade e adapta o no planeamento e nos programas e Comunidades As comunidades podem usar os instrumentos contidos neste Manual para apoiar os seus pr prios processos de investiga o e aprendizagem Os resultados podem ser usados para planificar ac es colectivas para adapta o ou fazer lobbies junto do governo local ou ONGs por interven es apropriadas tendo em vista apoi las na adapta o mudan a clim tica Este Manual pretende ser um ponto de partida Esperamos que os profissionais experimentem a metodologia VCAC adaptando a as suas circunst ncias e enriquecendo a com as suas experi ncias O seu retorno feedback ajudar nos a desenvolver gradualmente a metodologia e ser a base para actualiza es futuras Como usar o Manual VCAC O Manual VCAC destina se a estimular a an lise e o di logo sobre a mudan a clim tica e vulnerabilidade humana Ele usa guides para examinar factores a diversos n veis servindo se de uma variedade de instrumentos para recolher informa o desenhado para ser flex vel de modo a que o processo de aprendizagem possa ser adaptado para ir de encontro s necessidades de usu rios especiais O Manual come a com uma vis o geral b sica dos conceitos chave e com a abordagem da CARE para a adapta o com base na comunidade Depois ele descre
31. apta o e Meios de Subsist ncia CRISTAL Community based Risk Screening Tool Adaptation amp Livelihoods CRISTAL foi desenhada para ajudar os planificadores e gestores de projectos a integrar a redu o do risco e adapta o a mudan a clim tica nos projectos de meios de subsist ncia Desenvolvido pelo Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustent vel IIDS em parceria com a Uni o Internacional para a Conserva o da Natureza UICN o Instituto do Ambiente e Intercoopera o de Estocolmo IAIE a ferramenta foi desenhada para ajudar os usu rios a perceber sistematicamente as liga es entre meios de subsist ncia locais e riscos clim ticos avaliar o impacto do projecto na capacidade adaptativa ao n vel da comunidade e fazer ajustamentos para melhorar o impacto do projecto na capacidade adaptativa A ferramenta bastante compat vel com a VCAC A informa o conseguida a partir da VCAC pode alimentar directamente a CRISTAL o que facilita a an lise das implica es para as actividades do projecto A ferramenta CRISTAL pode ser baixada downloaded em www cristaltool org PARA MIAS INFORMA O Para al m de CRISTAL h v rias outras ferramentas e metodologias dispon veis para apoiar a integra o da adapta o em programas de desenvolvimento tanto ao n vel do projecto como da planifica o estrat gica Para um resumo das ferramentas da adapta o clim tica ver http www iisd org pdf 2007 sharing c
32. ario Sazonl Objectivos e Identificar per odos de stress perigos doen as fome d vida vulnerabilidade etc e Compreender os meios de subsist ncia e as estrat gias para enfrentar os perigos e Analisar altera es nas actividades sazonais e Avaliar o uso da informa o clim tica para a planifica o Como Facilitar Esta actividade ter a dura o aproximada de 1 hora e 15 minutos incluindo a discuss o 30 minutos para o calend rio e 45 minutos para a discuss o 1 Use terra ou folhas de papel grandes Assinale os meses do ano no eixo horizontal 2 Explicar aos participantes que gostaria de desenvolver um calend rio que indique os eventos e actividades chave que decorrem durante o ano 3 Pedir s pessoas para listarem pocas eventos condi es etc e os organizarem ao longo do eixo vertical A Lista deve incluir Feriados e festivais pocas de plantio e colheita Per odos de escassez alimentar Per odos de migra o Ocorr ncia de perigos desastres tais como ciclones secas e cheias Ocorr ncia de doen as sazonais etc 4 Depois dos eventos chave estarem listados introduzir na tabela quando ocorrem mediante consenso entre os participantes O anotador deve tomar nota de qualquer evento cuja ocorr ncia os participantes tenham dificuldade em decidir EVE NTS HING T ESA vals Sa man e ja UNner ls E Wet se Early Rains Pl am h n Siena OS Ea A jJ Ocal inausi act
33. as na comunidade lidam actualmente com os impactos dos perigos espec ficos identificados As estrat gias para enfrentar os perigos actuais est o a funcionar S o sustent veis Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Comunicar a Mudan a Clim tica Durante a discuss o tome note das observa es feitas pela comunidade que est o em linha com os dados meteorol gicos dispon veis para a regi o e comunique esta informa o de forma a validar as suas observa es Isto pode fornecer uma abertura para apresentar as tend ncias futuras previstas para os perigos espec ficos que foram identificados O anotador deve transcrever os pontos chave da discuss o com aten o OCARE Angie Daz 2007 Um Mapa de Calamidades Perigos para a Aldeia de Bansi no Norte do Gana mostrando os recursos chave na aldeia e os perigos calamidades que os afectam ADAPTADO DE Community Based Disaster Risk Management Field Practitioners Handbook Imelda Abarquez e Zubair Murshed Asian Disaster Preparedness Center 2004 http www adpc net PDR SEA publications 12Handbk pdf Make that change community based disaster management International Federation of Red Cross and Red Crescent Societies sem data http www proventionconsortium org themes default pdfs CRA IFRC2003 meth pdf Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook GUIA DE CAMPO 3 Calend
34. avalia o das ONGs e organiza es das Na es Unidas e Avalia es das opera es passadas de resposta a desastres e Programas de monitoria da vulnerabilidade e g Sistema de Aviso Pr vio da Fome FEWS NET e Relat rios de monitoria do meio ambiente para a rea alvo e Documentos do governo incluindo estrat gias de redu o da pobreza planos de desenvolvimento estat sticas oficiais etc e Consulta com ag ncias governamentais e n o governamentais a trabalhar na regi o alvo e Informa o meteorol gica sazonal An lise das Pol ticas Dependendo do grau de descentraliza o da tomada de decis es num determinado pais os planos ou pol ticas locais podem ser importantes para moldar a capacidade adaptativa das fam lias e dos indiv duos vulner veis Planos regionais ou distritais e ou estrat gias sectoriais podem dar informa o importante acerca das prioridades dos governos locais Al m disto o processo de desenvolvimento destas pol ticas e estrat gias pode dar uma aprecia o sobre o n vel de participa o das pessoas vulner veis no estabelecimento destas prioridades O grau de implementa o pode revelar informa o til sobre os constrangimentos em termos de recursos e de capacidade que os actores locais enfrentam ARE Angie Daz 2008 P Na Aldeia Soudoure no Niger um grupo de mulheres trabalha Mapeamento Institucional colectivamente para desenhar um mapa de perigos para sua As institu
35. banetes cenouras pimentos tomates pepinos repolhos e nabos mesmo morangos Ao proteger os viveiros do tempo inclemente os cold frames ajudam os membros da comunidade a come ar os viveiros mais cedo na primavera e a aumentar a esta o de crescimento Algumas fam lias est o a cultivar com sucesso vegetais resistentes ao frio tais como verduras durante todo o ano chegando a EEE ter at quatro colheitas por ano O projecto tamb m ofereceu treinamento e apoio t cnico para Tajikist o uma cea mostra um Basco preserva o dos alimentos O resultado um aumento da seguran a alimentar para as fam lias de conserva de vegetais para providenciar vulner veis durante a dif cil esta o do inverno alguma variedade alimentar durante a longa esta o do inverno OCARE Angie Daz 2007 A CARE est grata Ag ncia Internacional de Desenvolvimento do Canad CIDA por apoiar o Projecto Adapta o Mudan a Clim tica AMC Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook PARA MAIS INFORMACAO O Mecanismo de Aprendizagem da Adapta o uma plataforma colaborativa de partilha de conhecimento com uma vasta gama de recursos incluindo perfis dos pa ses estudos de caso e li es aprendidas http www adaptationlearning net Nos ADAPTAMOS WeADAPT uma plataforma online que oferece varias ferramentas inovativas para ajudar os usuarios a ter acesso partilhar e sintetizar conhecimentos
36. cesso VCAC a participa o pode ser considerada como um meio para ajudar os actores locais a ter mais controlo sobre o conhecimento e os recursos de modo a serem capazes de promover os interesses individuais e colectivos por si pr prios bem como em acordos colaborativos por exemplo com outras entidades no seu ambiente favor vel ao empoderamento enabling environment tais como os governos locais Contudo o tempo e planos pr determinados ditam com frequ ncia processos supostamente participativos Diferentes tipos de participa o s o resumidos abaixo A VCAC encoraja os utilizadores a considerarem cuidadosamente os tipos de participa o que est o a promover e a esfor ar se por usar os que d o nfase ao empoderamento e Participa o Passiva As pessoas participam ao serem informadas sobre o que foi decidido ou j aconteceu A informa o partilhada pertence apenas aos profissionais externos e Participa o atrav s de Consulta As pessoas participam ao serem consultadas ou respondendo a perguntas O processo n o permite nenhuma quota parte na tomada de decis es e os profissionais n o t m a obriga o de levar em considera o os pontos de vista das pessoas e Participa o por Incentivos As pessoas participam em troca de comida dinheiro ou outros incentivos materiais As pessoas n o t m interesse em dar continuidade s t cnicas ou pr ticas uma vez terminados os incentivos Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An
37. clima O governo locale os extensionistas das ONGs entendem os riscos clim ticos e promovem estrat gias de adapta o Redu o do Risco de Quais s o os riscos clim ticos mais importantes que a regi o e ou zona ecol gica enfrenta E os Desastre n o relacionados com o clima Como que os riscos podem vir a mudar com o passar do tempo em resultado da mudan a clim tica Quais s o os grupos que na comunidade s o mais vulner veis a desastres As institui es locais t m acesso a informa o sobre risco de desastre Os planos locais para gest o do risco de desastre est o sendo implementados Ao n vel local existem sistemas de aviso pr vio funcionais O governo local tem capacidade para responder a desastres Que outras institui es est o envolvidas na gest o do risco de desastre ao n vel local Desenvolvimento da Que institui es governamentais e n o governamentais est o envolvidas na pesquisa Capacidade planifica o e implementa o da adapta o Quais s o as institui es mais importantes que facilitam ou constrangem a adapta o As institui es locais governamentais ou n o governamentais t m capacidade para monitorar e analisar informa o sobre riscos clim ticos actuais e futuros Existem mecanismos para disseminar esta informa o As institui es Locais t m capacidade para planificar e implementar actividades de adapta o S o alocados recursos para implementa
38. conserva o e boa sa de para trabalhar Grupos de poupan a e cr dito para mulheres organiza es de base dos camponeses Infra estrutura para irriga o sementes e instala es para armazenagem dos gr os Fontes de gua confi veis e terra produtiva Firemans Micro seguros e fontes de rendimento diversificadas 3 0 Painel Intergovernamental sobre Mudan a Clim tica IPCC um rg o criado para providenciar aos decisores informa o cient fica t cnica e s cio econ mica de uma forma pol tica relevante mas neutra 4 IPCC 2007 Mudan a Clim tica 2007 Impactos e Vulnerabilidade Contribui o do Grupo de Trabalho II ao Quarto Relat rio de Avalia o do Painel Intergovernamental sobre Mudan a Clim tica AnexoI M L Parry O P Canziani J P Palutikot P J van der Linden e C E Hanson Eds Imprensa da Universidade de Cambridge Cambridge UK 976pp Painel Intergovernamental sobre Mudan a Clim tica IPCC Grupo de Trabalho 2 2001 Terceiro Relat rio de Avalia o Anexo B Gloss rio de Termos Painel Intergovernamental sobre Mudan a Clim tica IPCC Grupo de Trabalho 2 2001 Terceiro Relat rio de Avalia o Anexo B Gloss rio de Termos Sum Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook 7 OCARE Ahgie Daz 200 O acesso e o controlo dos recursos necess rios para a adapta o variam dentro dos pa ses comunidades e mesmo fam lias influencia
39. de papel colorido e deixar os participantes decidirem qual o c rculo que representa as diferentes institui es Se as pessoas tiverem dificuldade em compreender esta ferramenta pode ser til desenhar lhes um exemplo simples 3 Perguntar aos participantes que organiza es institui es grupos existem na aldeia e que outras de fora est o a trabalhar com eles Encoraja los tamb m a pensar sobre grupos informais e organiza es de base comunit ria 4 Escreva o nome de todas as organiza es mencionadas e atribua um s mbolo a cada organiza o que todos possam entender 5 Pedir aos participantes para desenharem um c rculo grande no centro do papel ou na areia que os representa a eles 6 Pedir aos participantes que discutam para cada organiza o como que essa organiza o importante para eles As mais importantes s o depois desenhadas como um c rculo grande e as menos importantes como c rculos mais pequenos Pedir aos participantes para compararem os tamanhos dos c rculos e para os ajustarem para que os tamanhos dos c rculos representem a import ncia relativa da institui o organiza o ou grupo 7 Todas as organiza es grupos devem ser marcados com o nome ou s mbolo 8 Pedir aos participantes que discutam como beneficiam das diferentes organiza es 9 O anotador deve transcrever a discuss o tomando nota de porqu que as diferentes organiza es s o consideradas importantes ou menos importantes
40. do futuro afecta os seus planos futuros Comunicar a Mudan a Clim tica Discutir tend ncias ou altera es na frequ ncia dos eventos uma oportunidade excelente para validar observa es da comunidade que est o em linha com os dados clim ticos Focar a discuss o no futuro pode ajudar a compreender as aspira es da comunidade e extens o de planifica o para o futuro Oferece tamb m uma abertura para facilitar a comunica o de informa o dispon vel sobre tend ncias futuras previstas O anotador deve transcrever cuidadosamente os pontos chave da discuss o ADAPTED FROM Community Based Disaster Risk Management Field Practitioners Handbook Imelda Abarquez and Zubair Murshed Asian Disaster Preparedness Center 2004 http www adpc net PDR SEA publications 12Handbk pdf Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook A DECAMPO 5 Matriz de Vulnerabilidade Objectivos e Determinar os perigos que t m um impacto mais s rio em recursos de subsist ncia importantes e Determinar os recursos de subsist ncia mais vulner veis e Identificar estrat gias usadas actualmente para enfrentar os perigos identificados Como Facilitar Esta actividade ter a dura o aproximada de 1 hora e 30 minutos incluindo a discuss o 45 minutos para a matriz e 45 minutos para a discuss o 1 Preparar a matriz com anteced ncia Isto pode ser feito na areia ou num quadro de folhas m veis
41. do por factores externos tais como pol ticas institui es e estruturas do poder A capacidade adaptativa pode variar ao longo do tempo com base na mudan a das condi es e pode diferir em rela o a um perigo particular Em geral as pessoas mais pobres do mundo s o tamb m as mais vulner veis mudan a clim tica Com frequ ncia isto acontece porque elas t m acesso limitado aos recursos que facilitariam a adapta o As mulheres por exemplo s o particularmente vulner veis aos impactos da mudan a clim tica devido s suas responsabilidades no lar e ao seu limitado acesso informa o recursos e servi os Outros grupos tais como pastores pessoas vivendo com HIV amp SIDA e os idosos podem tamb m constituir popula es bastante vulner veis A VCAC facilita a identifica o de grupos vulner veis e a escolha de estrat gias de adapta o conforme o contexto Capacidade de Resist ncia Capacidade de resist ncia pode ser definida como A faculdade de uma comunidade resistir absorver e recuperar se dos efeitos dos perigos calamidades de maneira eficiente e atempada preservando ou restaurando as suas estruturas b sicas essenciais fun es e identidade Resist ncia um conceito familiar no contexto da redu o do risco de desastres RRD e est sendo cada vez mais discutido no mbito da adapta o Uma comunidade com capacidade resistir aos choques est em boa posi o para gerir riscos e assim mi
42. dseadehcd ses coasensebevamedecezds ct OTEA 5 Vulnerabilidade Mudan a Clim tica cceeccceeseccceessecccseccceusccceeasccceeeeeceeuseceeeusesereuseceeesseceeeseees 5 Capacidade de Resistencia deitvactdasestas dosencsvausi sb Seeatecbustet docavecets sybiden scan dpsdqcbeadasvsctenedevacttdecsdeneaseithaes 6 Adapta o a Mudan a Clim tica ssicccsciscisitesticcassddsdavsscccesssandcesseatesacnactadssebuadsccsosssshausececasesanageuadoassadec 7 O Processo VCAC as suar aromas onean a aa a a T a aaa aves stoda dues a aE 9 Um Quadro para Adapta o com Base na Comunidade ssssssssssssssessssessseessssrsssesssseessssressessssseessseesseeess 9 WCAC Onde e Quando o ciussieiveasocaescsamedecsasedasicesvacasscdvnwssosuesigtens voces census oeee ss E Ea danada E DENEA RS 11 Determinar a Abrang ncia e a Profundidade da An lise ssssssssssssssssseessssssssessssssseesssssssseesssssseeesssse 11 Constituir a Equipa asc scans store rasi dussiuesctcaensssedestes sus dumaasceangesdwneseassus aaa cdeaseedaedexddaawa EAEan aiin 12 Equilibrar Pesquisa com Aprendizagem sssseeecceceseeeeceeceecaaeeeeeeccesaueecesceesaaeseceeceseuaeseeeseeeaaaeees 12 Fazer a An lise 13 Nivel Nacional seusssaceasve state cadens A E A Ra ad anta veecseaanys E TE siveccdeabnes esta ga mas dona dana ass as 13 N vel do Governo Local Da Comunidade O Processo VCAC ssssssssssesssossesssssessscssesssesesssssrssssassssssssssssssses 16 Nivel da Familia IMd
43. dsuscsaucscaeasveaderacaes 35 GUIA DE CAMPO 4 Barra Cronol gica HistOrica cccccessecceeseccceeeeeceuececeeeeccceceeeeceueesceeuseceeueseeeeaes 37 A DE CAMPO 5 Matriz de Vulnerabilidade e ee E DEEPAN AEA ES 39 GUIA DE CAMPO 6 Veiiitisssastasnasscace Ssautesevedeainay eoa a qotntaats daca Seanvonssutadiiesesdoddeacatgessduaeaneateetoas 41 Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Lista de Acronimos ABC ABD APA AVC CIDA FAO FEWS NET GF HIV amp SIDA IISD IPCC M amp A NAPA NU OCB ONG PAN UNCCD UNDP UNFCCC UNISDR UICN SAP SEI VCAC WRI Adapta o com Base na Comunidade Abordagens Baseadas nos Direitos Aprendizagem Participativa para a Ac o Avalia o da Vulnerabilidade e Capacidade Ag ncia Canadiana para o Desenvolvimento Internacional Candian International Development Agency Organiza o das Na es Unidas para a Agricultura e Alimentos Food and Agriculture Organisation of teh United Nations Sistema de Aviso Pr vio da Fome Rede Famine Early Warning System Network Grupo Focal Virus de Imunodefici ncia Humana amp Sindrome de Imunodefici ncia Adquirida Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentavel International Institute for sustainable Development Painel Intergovernamental sobre Mudan a Clim tica Intergovernmental Panel on Climate Change Monitoria e Avalia o Programa de Ac o para
44. duzir a Vulnerabilidade Mudan a Clim tica no Bangladesh RVMC foi implementado com fundos gratamente recebidos da Ag ncia Canadiana para o Desenvolvimento Internacional CIDA N vel do Governo Local da Comunidade O processo VCAC pode funcionar como um catalisador para o di logo sobre quest es da vulnerabilidade nas comunidades A abordagem desenhada para ajudar as pessoas a articularem as suas experi ncias e tirar conclus es que poder o inspirar a tomada de decis es no futuro Ver as suas experi ncias atrav s de uma lente diferente pode levar identifica o de novas abordagens nas suas estrat gias dos meios de subsist ncia ou novas alian as na comunidade para tentar resolver problemas comuns O ideal seria que institui es Locais governamentais e n o governamentais se tivessem envolvido no processo de recolher informa o e facilitar o di logo nas comunidades Se este for o caso a esperan a que eles ponham a informa o sob controlo interno e que ela seja transformada em planos e programas futuros O processo pode tamb m facilitar articula es entre pessoas vulner veis e organiza es locais que n o tinham acontecido antes Se n o foi poss vel as organiza es locais participarem no processo importante apresentar os resultados de modo a que sejam teis para as institui es locais destacando as prioridades e necessidades dos mais vulner veis que normalmente podem n o ter sido consideradas nos proce
45. e portanto devem desempenhar um papel fundamental nas iniciativas de adapta o com base na comunidade Igualmente os grupos marginalizados tendem a ter menos seguran a no acesso e controle dos recursos e isto contribui para a sua vulnerabilidade mudan a clim tica Estas causas base da vulnerabilidade devem ser tratadas de modo a ter um impacto sustent vel na redu o da vulnerabilidade aos choques clim ticos A metodologia VCAC da nfase vulnerabilidade diferencial nas comunidades e fam lias para identificar quem vulner vel e porqu Quadros dos Meios de Subsist ncia Os quadros dos meios de subsist ncia guiam os usu rios num processo sistem tico para entender como que as pessoas usam diversos recursos e propriedades tanto tang veis como intang veis para levar a cabo uma gama de actividades de modo a alcan ar resultados importantes nas suas vidas Estes resultados incluem a satisfa o de direitos b sicos e tamb m de necessidades b sicas tais como gua abrigo e comida de forma sustent vel Para a an lise dos meios de subsist ncia necess rio entender como que as pessoas t m acesso e controlam v rias combina es de recursos e actividades e como que estas diferem dentro e entre as fam lias de tal forma que afectam a sua faculdade de alcan ar os resultados que desejam nas suas vidas A an lise tamb m nos ajuda a determinar como que estas s o influenciadas por factores externos tais como g nero e
46. em das interven es do projecto e de mudan as nas condi es clim ticas Determinar a Abrang ncia e a Profundidade da An lise O processo VCAC pode facilmente ser adaptado para reflectir necessidades e limita es O processo descrito neste Manual parte do princ pio que h disponibilidade de tempo e recursos para Levar a cabo uma an lise relativamente profunda Neste cen rio o desejo obter um entendimento detalhado sobre a din mica da vulnerabilidade para grupos diferentes dentro da comunidade Ela requer um envolvimento significativo com as comunidades e interessados locais durante um certo per odo de tempo a fim de recolher informa o analisar dados validar a an lise e us la num processo mais amplo de planifica o participativa Se os recursos forem limitados ou se a finalidade for analisar uma rea geogr fica maior uma abordagem de amostragem pode ser usada Dentro dos limites geogr ficos a an lise pode ter como alvo comunidades que tenham sido identificadas previamente como particularmente vulner veis ou uma amostra de comunidades que representem diferentes zonas agro ecol gicas e ou perfis s cio econ micos A consulta com o governo local e representantes de ONGs importante para a selec o das comunidades alvo 12 Ver por exemplo Ehrhart C et al 2009 Impactos Humanit rios das Mudan as Clim ticas Mapear tend ncias emergentes e locais de alto risco CARE UN OCHA and Maplecroft O per
47. entado atrav s da integra o da mudan a clim tica Isto diferente de um projecto seleccionado de adapta o com base na comunidade onde a finalidade expl cita reduzir a vulnerabilidade mudan a clim tica Integrar a adapta o permite alcan ar dois objectives principais e Reduzir os riscos decorrentes da mudan a clim tica para as actividades do projecto interessados e resultados s vezes referidos como prova do clima e Assegurar que as actividades do projecto reduzem a vulnerabilidade das popula es alvo mudan a clim tica atrav s de interven es desenhadas para desenvolver a sua capacidade adaptativa ao mesmo tempo que se alcan am os objectivos de desenvolvimento A prova do clima climate proofing esta principalmente interessado em proteger os investimentos e os resultados das iniciativas de desenvolvimento dos impactos da mudan a clim tica Isto aumenta a sustentabilidade dos projectos atrav s da an lise dos riscos que adv m da mudan a clim tica para as actividades do projecto interessados e resultados e atrav s dos ajustamentos feitos ao desenho do projecto ou plano de implementa o para mitigar tais riscos O segundo objectivo de integrar a adapta o nos projectos reconhece que actividades que tenham por fim reduzir a pobreza podem inadvertidamente aumentar a vulnerabilidade da popula o alvo e que ajustamentos nas actividades e abordagens do projecto podem permitir um maior aume
48. es na comunidade que podem n o ter sido reconhecidas anteriormente Podem ser necess rias discuss es de acompanhamento ou entrevistas com grupos particularmente vulner veis para perceber as din micas da comunidade ou fam lia Uma vezanalisada a informa o de uma determinada comunidade pode ser til para as equipas quetrabalharam em comunidades diferentes juntarem se para identificar tend ncias aspectos em comum diferen as e avaliar o processo A informa o da comunidade deve ser combinada com a informa o conseguida usando outras ferramentas de forma a responder aos gui es Validar a An lise Depois de a an lise preliminar dos dados ter sido conclu da as constata es devem ser apresentadas aos representantes da comunidade para confirmar a validade das conclus es Sugere se uma abordagem de dois passos para o processo de valida o O primeiro passo seria apresentar a an lise aos grupos focais da comunidade a fim de assegurar que as conclus es tiradas s o correctas seguir recomenda se que os resultados sejam apresentados a um grupo mais amplo da comunidade e a organiza es locais para facilitar o di logo sobre quest es que tenham sido levantadas por determinados grupos em particular e que possam ter implica es para os outros grupos Isto constitui uma oportunidade especial para consciencializar outros grupos da comunidade sobre os pontos de vista de grupos vulner veis espec ficos Note se que pode haver sensib
49. es nas comunidades e fam lias que tornam certos grupos ou pessoas mais vulner veis Finalmente d o nos relatos em primeira m o dos impactos da mudan a clim tica nas pessoas vulner veis O quadro para ABC apresentado na p gina 10 providencia uma vis o geral dos factores favor veis que devem existir de modo a que a adapta o aconte a A fim de aumentar a capacidade adaptativa devem ser realizadas ac es que facilitem o alcance destas condi es Isto pode ocorrer atrav s de advocacia sobre quest es da mudan a clim tica atrav s da integra o das quest es da vulnerabilidade mudan a clim tica em programas de outros sectores ou atrav s de programas de adapta o alvo Advocacia de Adapta o Uma abordagem para a adapta o baseada nos direitos requer que questionemos as pol ticas existentes e as estruturas do poder a fim de facilitar a adapta o pelas pessoas vulner veis O entendimento conseguido atrav s da VCAC d nos uma plataforma para desenharmos campanhas de advocacia para tratar destes assuntos Estas campanhas podem ser baseadas localmente e direccionadas a facilitar os direitos das pessoas vulner veis aos recursos dos meios de subsist ncia Podem ser direccionadas ao n vel das pol ticas nacionais que n o sustentem a adapta o ou n o reconhe am necessidades e prioridades espec ficas de grupos particularmente vulner veis Ou elas podem ter um enfoque internacional real ando as consequ ncias do quadr
50. flipchart 2 Pedir ao grupo para identificar os seus recursos de subsist ncia mais importantes N o t m de ser recursos que eles t m actualmente mas os que consideram mais importantes para o seu bem estar Podem fazer uma lista de recursos longa Pode ser preciso organizar a lista com base em categorias de recursos diferentes humanos sociais f sicos naturais e financeiros 3 Pedir ao grupo para identificar os quatro recursos que consideram MAIS importantes para o seu bem estar Listar estes recursos priorit rios no lado esquerdo da matriz na vertical Utilizar s mbolos se ajudar os participantes a compreenderem melhor 4 Em seguida pedir ao grupo para identificar os maiores perigos para a sua subsist ncia Os perigos podem ser naturais ou criados pelo homem N o limitar a discuss o a apenas perigos relacionados com o clima mas pode querer estimular o grupo se n o estiverem a identificar perigos ambientais sg ruman onima Aniwals USL discos dragt Yo end Um exemplo de Matriz de Vulnerabilidade de um grupo de mulheres na Aldeia de Bansi no Distrito de Bawku no Norte do Gana Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook OCARE Angie Daz 2007 U9 Kej NOTA importante que sejam espec ficos sobre os perigos e garantir que as quest es identificadas s o realmente perigos Os participantes podem identificar condi es tais como inseguran a alimentar como perigos
51. gou a 10 000 cartas dos i residentes a descrever a sua luta para ter acesso a gua e exigindo ac o para providenciar gua pot vel e com cios distritais que juntaram centenas de residentes e uma greve simb lica a que estiveram presentes lideres pol ticos nacionais e Membros do Parlamento que pressionaram o governo a agir na crise da gua Os apelos por gua pot vel tiveram uma audi ncia receptiva evidenciada pelos compromissos dos l deres do governo que da resultaram Seguindo a ac o da CARE os parceiros e comunidades o Gabinete do Primeiro ministro emitiram uma directiva aos minist rios relevantes para tratar da quest o da gua pot vel na regi o sudoeste Um segundo exemplo do sucesso da campanha a aloca o de recursos pelo Primeiro ministro para o departamento de sa de p blica trabalhar no abastecimento de gua na regi o Numa perspectiva estrat gica o projecto ilustra como que os esfor os para mobilizar a ac o nas zonas rurais e o envolvimento construtivo com os formuladores das pol ticas podem funcionar e produzir mudan a Rupantar parceiro da CARE apresenta uma can o a dan a sobre mudan a clim tica Atrav s desta colabora o combinada com a capacidade e adapta o num Semin rio Nacional em Dhaka Bangladesh fortalecida das organiza es locais parceiras a CARE e os seus parceiros progrediram na cria o de um ambiente favor vel ao empoderamento para a adapta o O Projecto Re
52. i es desempenham um papel fundamental em apoiar ou limitar comunidade a capacidade de adapta o mudan a clim tica Para entender melhor quais s o as institui es mais importantes para as pessoas nas comunidades alvo til fazer um mapeamento institucional 0 mapeamento institucional envolve a verifica o das seguintes quest es e Que organiza es governamentais n o governamentais e baseadas na comunidade est o envolvidas no tratamento das quest es e problemas chave relacionados com a mudan a clim tica e Oque fazem e Onde trabalham e Como interagem com a popula o alvo e Onde se sobrep em com outras organiza es e Quais as lacunas em termos de capacidade Deque forma algumas organiza es podem impedir o trabalho de outras e Quais s o os seus planos de trabalho a longo prazo na rea e Quais as pontos fortes e fracos das institui es e Qualo nivel de influ ncia da institui o na planifica o e implementa o da adapta o O exerc cio de mapeamento ajuda a identificar as institui es que deveriam estar envolvidas no processo VCAC bem como os potenciais aliados e oponentes no tratamento da vulnerabilidade ao n vel da comunidade Entrevistas com Informantes Chave Os informantes chave podem providenciar aprecia es as estruturas do governo local e ao estado da implementa o das pol ticas e programas locais As quest es de poder nas comunidades e entre estas e outros interes
53. iVidU 0 issvesssaescssacsvscecaccnanstesdvacumnssnsusdeedssessodues cosecenceenaddnaeasesaveenasssbdumeatsenseded 18 Compilar e Analisara Informa o ssa siaeswacecsasdetes Srassacsvtaseescaccnswenceseuscceed aa a a a CEE 20 Validar a Ana liS isasvccsossnsivccecsssasenicscecnssssibiececastiainnicsseanseebnvssddesssnasineslescnteabeees decnssaseevscennspebuevdeeseens ss 20 Documentar e Disseminar a An lises sssssssisscctesavssssseesstinsssdsaceicctessstesssesevs onn n NE SERON E a EENE ARSS 21 Usar a Analise casee E O E a aaa E EOE dE 23 Advocacia de Adapta Oisin an ea ee oc decade ATE EE EE 23 Integrar a Adapta o em Projectos de Desenvolvimento sssesssssssssssrseesssssssrreessrreeeeesssserreesssreeeeessse 23 Projectos de Adapta o com Base na Comunidade eee eeeeeeeeeeeeeeeececeeeeeeceeceeeeeeeecesceeeeaeeeeesceeeeenees 24 Pesquisa Adicional suas ocupa duas ace cu pres iiece baga alisa de ameai fui cadeia a Tuas AEA Denise que seia dadas 28 Guias de Campo para Instrumentos Participativos ccccccceeeecceneeecceeeeecceeeeceesuececeeececeeesecesseceeauseeeeees 29 GUIA DE CAMPO 1 Sugest6es para FacilitacaO sissecssssscseseecscesccctaiecsataedcdeasssiedsecteeoevssanusvaranavedeccavaecsees 30 GUIA DE CAMPO 2 Mapeamento de Perigos ccceseccceesecceeseecceeeecccuececeeuucccecuuceeceuesecceuseceeueseeeeues 33 GUIA DE CAMPO 3 Calend rio Sazonl ssscscccccvsssesscocesesdaccsscassssaseansocssecsssaeedesswsssctadan
54. idade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Guias de Campo para Instrumentos Participativos Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook GUIA DE CAMPO 1 Sugest es para Facilita o Antes de ir Comunidade Planeie cuidadosamente e Informe se acerca dos antecedentes antes de ir ao campo Tenha em mente a hist ria da comunidade ou do grupo conflitos passados e presentes e din micas de poder que podem vir a revelar se importantes na selec o dos grupos focais ou na facilita o do di logo e Prepare a agenda para as visitas comunidade A agenda deve assegurar que os participantes possam movimentar se ao seu pr prio ritmo mas que a dist ncia necess ria seja coberta no espa o de tempo dispon vel e Informe se sobre os n veis de alfabetiza o se poss vel com anteced ncia para que possa planear exerc cios adequados e N o se esque a de dar tempo para clarifica es perguntas e respostas discuss o e momentos de aprendizagem e Tenha em mente que os membros da comunidade t m os seus afazeres e portanto as visitas devem ser curtas e tanto quanto poss vel espa adas de modo a n o usar demasiado do tempo dedicado s suas actividades de rotina Planifique para providenciar um lanche se for apropriado e Tome a decis o sobre grupos focais e Certifique se que os facilitadores dominam os dialectos Locais Granjeie apoio dos l deres comunit rios e Explique o
55. ifica o e prepara o para as visitas comunidade Facilita o Providenciar orienta o geral sobre facilita o eficaz 2 Mapeamento de Familiarizar se com a comunidade e verificar como que o lugar visto por grupos diferentes na Riscos comunidade Identificar recursos importantes dos meios de subsist ncia na comunidade e quem que tem acesso e controlo sobre os mesmos Identificar reas e recursos em risco de calamidade clim tica Analisar altera es nos perigos e planificar para a redu o do risco 3 Calend rios Identificar per odos em que h press es perigos doen as fome d vidas vulnerabilidade etc Sazonais Entender os meios de subsist ncia e estrat gias para enfrentar coping strategies Analisar mudan as nas actividades sazonais Avaliar o uso da informa o clim tica para a planifica o 4 Perfil Hist rico Fazer uma aprecia o dos riscos passados mudan as na sua natureza intensidade e comportamento Consciencializar as pessoas sobre as tend ncias e sobre as mudan as com o passar do tempo Avaliar o alcance da an lise de riscos planifica o e investimento futuro 5 Matriz de Determinar os perigos que t m um impacto mais s rio nos recursos importantes dos meios de subsist ncia Vulnerabilidade Determinar quais os recursos dos meios de subsist ncia que s o mais vulner veis Identificar estrat gias para enfrentar coping strategies usadas
56. igante papel flipchart Marcadores de v rias cores Papel colorido Fita adesiva Materiais locais tais como pedras paus sementes etc Gravador M quina fotogr fica para documentar o processo certifique se que culturalmente apropriado Bloco de notas e painel Lanche almo o gua dependendo da dura o da reuni o e do local onde esta vai ter lugar Um participante no Nepal marca a classifica o do grupo na Matriz de Vulnerabilidade enquanto o facilitador observa Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Durante as discuss es com os grupos focais Gira as expectativas importante gerir as expectativas durante o trabalho de campo Com frequ ncia as comunidades j passaram por v rias avalia es de diferentes projectos e podem estar na expectativa de que o trabalho de campo venha a resultar num projecto ou programa e Os facilitadores devem estar conscientes deste facto tanto porque isto pode influenciar as quest es levantadas durante as discuss es e tamb m para assegurar que n o estejam sendo levantadas expectativas para projectos de acompanhamento Crie e mantenha um espa o seguro e de confian a e Pe a a um membro da confian a da comunidade ou um representante local para apresentar a equipa e Seja gentil e d as boas vindas e D oportunidade a todos de se apresentarem e Pe a permiss o para fotografar ou gravar em video mas abstenha se caso os participantes
57. ilidade volta de algumas das quest es levantadas por diferentes grupos e os facilitadores devem estar preparados para resolver os conflitos que possam surgir Deve tamb m assegurar se que a partilha de pontos de vista n o traga consequ ncias negativas para quaisquer membros da comunidade Ac es locais podem providenciar orienta o sobre isto O retorno feedback dos interessados deve ser incorporado na an lise final Documentar e Disseminar a An lise A documenta o uma componente chave do processo VCAC Se a an lise for usada para o desenho de um projecto documentar o processo e a an lise ajudar a assegurar que no futuro a base para a tomada de decis es sobre o projecto clara Pode tamb m ser til integrar a an lise VCAC na M amp A do projecto Se for o caso a an lise inicial faria parte da linha de base baseline do projecto Finalmente este tipo de an lise pode ser muito til para outros interessados a trabalhar na rea do projecto incluindo autoridades do governo local outras ONGs e as pr prias comunidades O relat rio do processo VCAC deve ser partilhado com estes outros actores para ajud los a integrar a adapta o mudan a clim tica no seu trabalho seguir sugere se um esbo o para o relat rio sobre uma an lise VCAC Processo VCAC e Providenciar detalhes sobre o processo realizado em geral espa o de tempo n mero de membros da equipa de an lise objectivos da an lise etc e Anota
58. ilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook GUIA DE CAMPO 2 Mapeamento de Perigos Objectivos e Conhecer a comunidade e ver a percep o do local de diferentes grupos na comunidade e Identificar recursos de subsist ncia importantes e quem tem acesso a e controlo sobre eles e Identificar reas e recursos em risco de perigos clim ticos e Analisar altera es nos perigos e planear a redu o do risco Como Facilitar Esta actividade ter a dura o aproximada de 1 hora e 30 minutos incluindo discuss o 45 minutos para o mapa e 45 para discuss o 1 Explicar aos participantes que gostaria de fazer um mapa da sua comunidade 2 Escolher um s tio terra ch o papel e meios paus pedras sementes l pis giz adequados para o mapa Se o mapa for feito no ch o ou na terra o anotador ter de copiar o mapa para um quadro de folhas m veis flipchart ou para o seu livro de apontamentos Uma fotografia tamb m pode ser til Em primeiro lugar fa a o mapa comunit rio 3 Pedir aos membros da comunidade para identificarem um ponto de refer ncia na comunidade 4 P r uma marca ou pedra para representar o ponto de refer ncia NOTA O facilitador deve ajudar os participantes a come ar mas deve deix los desenhar o mapa sozinhos 5 Pedir aos membros da comunidade para desenharem os limites da comunidade 6 Pedir aos membros da comunidade para desenharem a localiza o de reas de assentamentos servi os im
59. ivi hes heabutter baia dawa Ghss pr vias Wile ving O resultado do um exerc cio sobre Calendario Sazonal com um grupo de mulheres na Aldeia de Zaago na Regi o do Alto Este no Gana OCARE Angie Daz 2007 Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook 0 qm Aprendizagem e Discuss o Depois do calend rio estar completo fazer as perguntas seguintes aos membros do grupo e Quais s o as estrat gias de subsist ncia mais importantes usadas em diferentes momentos do ano e Quais s o as estrat gias actuais para enfrentar os per odos dif ceis Est o a funcionar e Existem diferen as na ocorr ncia de pocas e eventos em compara o com h 10 20 30 atr s e As estrat gias de subsist ncia enfrentar perigos mudaram com base nas mudan as nas pocas ou eventos e Como que as decis es sobre o momento de interven o das estrat gias de subsist ncia s o tomadas Comunicar a Mudan a Clim tica Ao discutir as estrat gias para enfrentar perigos e as mudan as pode surgir a oportunidade de analisar se as estrat gias para enfrentar perigos actuais est o a funcionar no contexto do ambiente em mudan a e ou para identificar estrat gias inovadoras que surgiram como resultado das mudan as Pode fornecer uma abertura para discutir a necessidade de estrat gias novas no contexto da mudan a clim tica e introduzir o conceito de adapta o O anotador deve transcrever cuidadosame
60. lheres e os marginalizados Trata se de facilitar a an lise da vulnerabilidade e da capacidade de adapta o pelos pr prios membros da comunidade Agindo desta forma ele usa valores processos e m todos participativos permitindo que as pessoas locais articulem e aumentem os seus pr prios conhecimentos e entendimento de modo a planear a ac o baseado na premissa frequentemente confirmada de que eles conseguem fazer que as pessoas locais t m conhecimentos e capacidades maiores do que aquelas que frequentemente os profissionais vindos de fora acreditam que existam Este manual claro e pr tico objectivo ao salientar a import ncia do empoderamento e da facilita o sensitiva para tal o comportamento e as atitudes dos facilitadores s o factores chave bem como a sua capacidade de partilhar handover the stick valioso como guia e fonte de ideias para os trabalhadores de campo Foi concebido como um documento vivo que se amplamente usado actualizado e desenvolvido com base nas experi ncias dar uma contribui o cada vez maior Que os seus efeitos positivos sejam multiplicados Que seja usado para que aqueles que t o facilmente s o ignorados cujas vidas meios de subsist ncia e comunidades inteiras s o amea ados pela mudan a clim tica venham a estar mais habilitados para se adaptarem s mudan as que t m de enfrentar Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Agradecime
61. lia o do Painel Intergovernamental sobre Mudan a Clim tica Anexo I M L Parry O F Canziani J P Palutikof P J van der Linden e C E Hanson Eds Imprensa da Universidade de Cambridge Cambridge Reino Unido 976pp Articula es com Outros Quadros A metodologia VCAC foi desenhada para complementar an lises guiadas por outros quadros Os usu rios s o encorajados a explorar estes quadros complementares a fim de facilitar uma an lise integrada G nero e Diversidade O sucesso das iniciativas de desenvolvimento depende de rela es de igualdade entre mulheres e homens e entre diferentes grupos sociais Na perspectiva da mudan a clim tica isto come a com o entendimento das diferen as na capacidade adaptativa entre grupos diferentes e entre homens e mulheres e com o desenho de estrat gias de adapta o que assegurem que as pessoas vulner veis t m acesso igual aos recursos direitos e oportunidades cada mais reconhecido que por v rias raz es as mulheres podem ser mais vulner veis que os homens aos impactos do clima Em m dia as mulheres s o mais pobres e a falta de acesso seguro aos recursos necess rios para a adapta o caracter stica As mulheres raramente t m igualdade de opini o na tomada de decis es nas fam lias comunidades ou nas pol ticas nacionais Ao mesmo tempo a experi ncia demonstrou que as mulheres s o muito importantes para a melhoria permanente das vidas das suas fam lias e comunidades
62. lima Desastre Como que os riscos podem mudar com o andar do tempo em resultado da mudan a clim tica As fam lias t m reservas protegidas de comida e insumos agr colas As fam lias t m abrigos seguros Os bens chave est o protegidos dos perigos calamidades As pessoas t m acesso a sistemas de aviso pr vio para riscos clim ticos As pessoas t m mobilidade para escapar do perigo em caso de risco clim tico Desenvolvimento da Est o dispon veis redes de seguran a social e econ mica para as fam lias Capacidade Est o dispon veis servi os financeiros para as fam lias As pessoas t m conhecimentos e habilidades para empregar estrat gias de adapta o As pessoas t m acesso a previ o meteorol gica sazonal e a outras informa es sobre o clima Tratar das Causas Homens e mulheres trabalham em conjunto para fazer face aos desafios Fundamentais da As fam lias t m controlo sobre recursos essenciais dos meios de subsist ncia Vulnerabilidade As mulheres e outros grupos marginalizados t m direitos e acesso igual aos recursos Existem outros factores sociais pol ticos ou econ micos que tornem algumas pessoas em particular na comunidade mais vulner veis do que outras Estes grupos vulner veis t m alguma influ ncia sobre estes factores Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook OCARE Pinta Saha Agricultores trabalhando em hortas flu
63. limate adaptation tools pdf Projectos de Adapta o com Base na Comunidade Nalguns contextos a ac o direccionada adapta o pode ser a melhor abordagem Um projecto de adapta o com base na comunidade ABC aquele cujo objectivo expl cito reduzir a vulnerabilidade mudan a clim tica De acordo com o quadro ABC a ac o sobre a adapta o deve ter como alvo n veis m ltiplos e incorporar uma s rie de estrat gias diferentes As sec es abaixo apresentam exemplos do tipo de actividades que podem ser levadas a cabo num projecto ABC a fim de incluir os factores favor veis para a adapta o Repare que estes s o simplesmente exemplos podem n o ser apropriados em todos os contextos e n o representam uma vis o geral exaustiva dos tipos de actividade que a adapta o inclui Conforme referido acima quando as consequ ncias potenciais da mudan a clim tica n o s o claras a melhor abordagem dar enfoque a ac es que aumentar o a capacidade de se adaptar em face da incerteza N vel Nacional Pol ticas e programas nacionais podem desempenhar um papel importante na determina o da capacidade adaptativa ao n vel local Para que as pol ticas para a adapta o sejam justas e eficazes a tomada de decis es no desenho e implementa o de actividades de adapta o deve ser inclusiva e transparente com uma participa o activa e significativa dos grupos vulner veis Conseguentemente os projectos de ada
64. m como a responsabilidade para agir sobre os resultados Tamb m serve para facilitar liga es entre os provedores de servi os e grupos vulner veis que em circunst ncias normais podem n o ter a oportunidade de interagir com estas organiza es Equilibrar Pesquisa com Aprendizagem Ligado aos conceitos e abordagens ao desenvolvimento participativo bem como pesquisa participativa activa os que aplicam a abordagem VCAC devem tomar precau es para n o serem extractivos Embora o usu rio possa estar a actuar na qualidade de pesquisador ele ou ela tamb m deve ser um facilitador do di logo perspectivas opini es e desta forma aprender O processo VCAC uma oportunidade para juntar informa o valiosa mas tamb m uma oportunidade para permitir a aprendizagem de interessados m ltiplos volta de quest es novas ou inaparentes De maneira ideal esta aprendizagem ser orientada para a ac o de modo a que as comunidades e outros identifiquem compromissos visando a adapta o Facilitar a an lise essencial no seio de um grupo torn lo mais apto para repetir o exerc cio no futuro e dar mpeto para o processo de aprendizagem Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Fazer a Analise Partindo do Quadro ABC da CARE o processo VCAC usa uma s rie de guides para analisar informa o ao nivel nacional do governo comunidade local e fam lia indiv duo A ideia combinar a infor
65. m incluir e Comunica es Nacionais ao Quadro da Conven o das Na es Unidas sobre Mudan a Clim tica UNFCCC e Relat rios do Painel Intergovernamental sobre Mudan as Clim ticas IPCC e Documentos do Programa de Ac o de Adapta o Nacional NAPA e Documentos do Programa de Ac o Nacional para o Combate Seca e Desertifica o PAN e Jornais profissionais e acad micos e Dados meteorol gicos sobre as tend ncias clim ticas actuais e Informa o meteorol gica sazonal e Mapas que mostrem a topografia regi es agro ecol gicas infra estrutura etc e Censo nacional e dados sobre a pobreza Grande parte destes recursos encontra se na internet e atrav s dos servi os meteorol gicos nacionais PARA MAIS INFORMA O O Painel Intergovernamental sobre Mudan a Clim tica PIMC produz relat rios de avalia o que resumem informa o sobre a ci ncia da mudan a clim tica mitiga o impactos e adapta o http www ipcc ch Comunica es Nacionais para o QCNUMC podem ser baixadas downloaded em http unfccc int national reports non annex i natcom submitted natcom items 653 php O website do QCNUMC tem PAANs completos dispon veis para serem baixados downloaded http unfccc int adaptation napas items 4585 php Os folhetos de factos da Tend ncias da Terra do Instituto de Recursos Mundiais IRM d o estat sticas apropriadas sobre o clima e energia ao nivel nacional http earthtrends wri org O P
66. m planificar e implementar a gest o do risco de desastre Se sim quais os minist rios e ou ag ncias do governo que est o activamente envolvidas A mudan a clim tica est integrada na planifica o para a gest o do risco de desastre Existem sistemas funcionais de aviso pr vio SAP instalados ao n vel nacional O governo tem capacidade para responder a desastres Que outras institui es est o envolvidas na gest o do risco de desastre ao n vel nacional Desenvolvimento Que institui es est o envolvidas na pesquisa planifica o e implementa o da adapta o da Capacidade Quais s o as institui es mais importantes que facilitam ou constrangem a adapta o O governo tem capacidade para monitorar e analisar informa o sobre riscos clim ticos presentes e futuros Existem mecanismos para disseminar esta informa o Existe no governo uma estrutura apropriada com mandato para integrar informa o sobre o clima nas pol ticas relevantes Esta informa o est sendo integrada nas pol ticas relevantes As pol ticas nacionais s o divulgadas ao n vel regional e local O governo da resposta as prioridades locais H recursos alocados para implementa o de pol ticas relativas adapta o Qual o or amento De onde v m os recursos Quala capacidade existente e necessidade de recursos e ou lacunas para a adapta o mudan a clim tica Que outras capacidades podem vir a se
67. ma o conseguida aos diferentes n veis usando as v rias ferramentas de acordo com os gui es Com esta informa o os usu rios deveriam estar em boa posi o para tirar conclus es acerca da capacidade adaptativa nas comunidades alvo e para desenhar interven es apropriadas para apoiar a adapta o Os gui es e as ferramentas sugeridas para recolher e analisar dados s o apresentados abaixo N vel Nacional Gui es N vel Nacional Meios de O governo est a monitorar e a analisar a informa o actual e futura sobre o clima em rela o aos meios de Subsist ncia subsist ncia Resistentes Sesim esta informa o est a ser disseminada Como A quem Quais s o os impactos observados e previstos da mudan a clim tica para o pa s A mudan a clim tica est integrada nas pol ticas sectoriais relevantes A mudan a clim tica est integrada nas estrat gias de redu o da pobreza e ou outras pol ticas ou programas de desenvolvimento Redu o do Risco Quais s o os riscos clim ticos mais importantes que o pa s enfrenta E os n o relacionados com o clima de Desastre H partes especiais do pa s que s o vulner veis Quais s o as possibilidades de os riscos mudarem ao longo do tempo em resultado da mudan a clim tica O governo est a monitorar e a analisar a informa o sobre o risco de desastre Sesim esta informa o est a ser disseminada Como A quem O governo est empenhado e
68. nad e Tom Tanner Instituto para Estudos de Desenvolvimento pelas sugest es teis Durante os testes de campo foram dadas contribui es valiosas pelo pessoal da CARE organiza es parceiras e membros da comunidade no Ghana N ger e Nepal Estes colaboradores s o demasiado numerosos para serem nomeados um a um mas esperamos que este produto final reflicta os seus pontos de vista e v de encontro s suas expectativas Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Introdu o lt icisiieietaisiivetertiaiceiiettaiaita iis aitiaii a 1 Sobre a Metodologia Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade VCAC eceseessesseneeeeeeeeeeeeees 2 O que que a VCAC tem de novo e diferente cc eeecccesseecceeseecceseccceeccceessceceeeeecessececsuseeceeaeeeeeeess 2 Aquem se destina este ManUal wcccussse lt svnsierscnesssodinnsenedecessvecesvescanssacanaisecosbwiecenssdsasiinasssetesssstaceenssaee snes 3 Como Usar o Manual VCAL 5 sissadvesssuscaasesseasaasatinevcds ENA A casando Rs CE EaRa nas ARNASA 4 Oque quea VCAC n o fara cccscscstaescisecsscesaeedatbnsvadesdeacaansaedaesniesselaes Sunnshecuuduidecucspaudeeeaceabeveccdeateatebans 4 Conceitos Chaves waisss cscscvcvnssssstncvosveriesscasanevedessseavaevenecsssasseuadiesetisapsevenieseenedseuesesseeaveawedecscsesdewadesetedsaevavessenessewes 5 Mudan a Clim tica cecaasinsose na adsa sato seseconacteveresaccadsst cosesacezagsa
69. nimizar os seus efeitos e ou recuperar rapidamente de quaisquer impactos negativos do que resultar um estado similar ou melhorado em compara o com a situa o antes da calamidade ocorrer H liga es fortes entre resist ncia Um homem em Nampula Mo ambique mostra os frutos do seu trabalho usando t cnicas de agricultura de conserva o para preservar a humidade capacidade adaptativa consequentemente a recupera o e fertilidade do solo tamb m varia grandemente para grupos diferentes dentro da comunidade Calamidade No contexto da redu o do risco de desastre uma calamidade definida como Um fen meno subst ncia actividade humana ou condi o perigosa que possa causar perda de vidas ferimentos ou outros impactos na sa de danos em propriedade perda de meios de subsist ncia e servi os ruptura social e econ mica ou danos ambientais Quando discutimos perigos calamidades no contexto da VCAC estamos a referir nos tanto a choques tais como secas e cheias come o r pido e a press es tais como a mudan a nos padr es da precipita o processo lento importante distinguir entre calamidade por exemplo cheias e os efeitos da calamidade por exemplo morte de gado Alguns efeitos tais como falta de comida podem ser resultado de uma combina o de calamidades incluindo choques e press es clim ticas decl nio na fertilidade dos solos e acesso inseguro aos mercados Para analisar a vulnerabilidade
70. nte os pontos chave da discuss o ADAPTADO DE Community Based Disaster Risk Management Field Practitioners Handbook Imelda Abarquez amp Zubair Murshed Asian Disaster Preparedness Center 2004 http www adpc net PDR SEA publications 12Handbk pdf Make that change community based disaster management International Federation of Red Cross and Red Crescent Societies undated http www proventionconsortium org themes default pdfs CRA IFRC2003_meth pdf Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook GUIA DE CAMPO 4 Barra Cronol gica Historica Objectivos e Compreender os perigos passados mudan as na sua natureza intensidade e comportamento e Consciencializar as pessoas sobre tend ncias e altera es ao longo do tempo e Avaliar a extens o da an lise de riscos planifica o e investimento para o futuro Como Facilitar Esta actividade ter a dura o aproximada de 1 hora e 15 minutos incluindo a discuss o 45 minutos para a barra cronol gica hist ria e 30 minutos para a discuss o 1 Ofacilitador deve consultar o grupo para decidir sobre o formato de tabela ou gr fico 2 Perguntar s pessoas se se lembram de eventos maiores na comunidade como por exemplo perigos e os seus efeitos mudan as no uso da terra culturas cobertura florestal casas etc mudan as na posse de terra mudan as na seguran a CHROMOL DGIE ENSTOFI QUE alimentar e nutri o
71. nto da capacidade adaptativa Atrav s da an lise da vulnerabilidade das popula es alvo mudan a clim tica e do ajustamento das actividades do projecto para maximizar a sua contribui o para a capacidade adaptativa o impacto dos projectos de desenvolvimento pode ser aumentado de forma significativa 15 Klein R J T et al 2007 Monitoria do Portfolio para Apoiar a Integra o da Adapta o Mudan a Clim tica na Assist ncia ao Desenvolvimento Documento de Trabalho 102 do Centro Tyndall Centro Tyndall para Pesquisa da Mudan a Clim tica Universidade de East Anglia Norwich Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook De salientar que nalgumas reas h uma grande incerteza nas previs es dos impactos da mudan a clim tica Quando assim for as ac es de adapta o devem dar enfoque a abordagens de n o lamenta o que aumentar o a capacidade de se adaptar a uma s rie de cen rios prov veis Por outro lado nenhum projecto ser verdadeiramente prova do clima O melhor que se pode fazer perceber a s rie de riscos a que o projecto pode estar exposto dar o nosso melhor para mitigar e monitorar esses riscos e adaptar regularmente os par metros do projecto conforme as condi es mudam ou a nossa compreens o melhora Para projectos ao n vel da comunidade a ferramenta mais til para integrar a adapta o a Ferramenta para Monitoria de Risco com Base na Comunidade Ad
72. ntos Preparado por Angie Daz Kais Ambrose e Charles Ehrhart Direitos de Autor CARE 12 Edi o Maio de 2009 Foto da Capa por Valenda Campbell CARE A CARE autoriza todas as organiza es n o lucrativas a reproduzir este trabalho no todo ou em parte A seguinte informa o deve estar bem patente em qualquer reprodu o Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade O 2009 por CARE Internacional Uso autorizado O Manual pode ser baixado downloaded do website da mudan a clim tica da CARE em http www careclimatechange org cvca O Manual VCAC um documento vivo Por favor retorne informa o e sugest es para cvca careclimatechange org Ficar amos particularmente satisfeitos de tomar conhecimento das suas experi ncias com o uso do Manual e sugest es para o seu melhoramento Os autores gostariam de agradecer aos seguintes colegas da CARE por providenciar informa o til e sugest es para tornar este Manual mais relevante para os actores do desenvolvimento Cynthia Awuor Shafiqul Islam Amilcar Lucas Marcos Athias Neto Richard Paterson Morten Fauerby Thomsen Julie Webb and Nguyen Thi Yen Estamos gratos a Sam Boardley CHF Parceiros no Desenvolvimento Rural Gina Castillo Oxfam Am rica Anne Hammill Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustent vel Mark Janz Vis o Mundial Internacional Mary Morris Vis o Mundial Internacional Kimberly Rafuse Cruz Vermelha do Ca
73. o da pol tica internacional sobre mudan a clim tica para as pessoas vulner veis Em qualquer destes casos a VCAC ajuda nos a identificar aliados e alvos a decidir sobre as mensagens e a gerar evid ncias para as campanhas de advocacia Integrar a Adapta o em Projectos de Desenvolvimento Integrar ou mainstreaming incluir como tend ncia prevalecente a adapta o mudan a clim tica em projectos de desenvolvimento pode aumentar a sustentabilidade e o impacto das interven es em sectores tais como gua agricultura meios de subsist ncia e sa de Os impactos da mudan a clim tica podem afectar seriamente os resultados de desenvolvimento fazendo recuar completamente em alguns casos os ganhos conseguidos Ao mesmo tempo os projectos de desenvolvimento t m o potencial para aumentar a resist ncia das popula es alvo contra uma s rie de amea as incluindo a mudan a clim tica ou de constrang la se desenhados de forma incorrecta Quando falamos em integrar a adapta o ao n vel do projecto estamos a descrever o processo de Levar em considera o os riscos clim ticos para os projectos de desenvolvimento e de ajustar as actividades do projecto e abordagens a fim de lidar com aqueles riscos A suposi o que o projecto tem uma finalidade relativa redu o da pobreza seguran a dos meios de subsist ncia ou aumento do bem estar das popula es alvo e que a sustentabilidade e o impacto da iniciativa pode ser aum
74. ogia VCAC providencia um ponto de partida para atrair os interessados avaliar a vulnerabilidade e entender riscos clim ticos futuros Os seus resultados constituem uma excelente base para desenhar implementar e avaliar estrat gias de adapta o atrav s de um processo participativo de aprendizagem e planifica o A sec o a seguir descreve o quadro anal tico e os passos no processo VCAC Um Quadro para Adapta o com Base na Comunidade A mudan a clim tica apenas um dos muitos desafios que as pessoas pobres enfrentam A fim de reduzir de forma eficaz a vulnerabilidade a adapta o mudan a clim tica deve fazer parte de uma resposta hol stica destinada a criar capacidade de recupera o das comunidades para resistirem aos v rios choques e press es a que est o expostos Na perspectiva da CARE a ABC requer uma abordagem integrada que combine o saber tradicional com estrat gias inovadoras para lidar com a vulnerabilidade existente ao mesmo tempo que se cria capacidade adaptativa para fazer face a desafios novos e din micos O processo ABC envolve quatro estrat gias inter relacionadas e Promo o de estrat gias de meios de subsist ncia resistentes ao clima em combina o com a diversifica o de rendimentos e o desenvolvimento da capacidade para planificar e melhorar a gest o dos riscos e Estrat gias para redu o do risco de desastre a fim de reduzir o impacto das calamidades perigos particularmente nas fam lias e
75. outras normas sociais quadros das pol ticas tend ncias econ micas e o ambiente f sico AVCAC foi desenhada para aplicar uma ente clim tica an lise dos meios de subsist ncia Ela examina a influ ncia do ambiente f sico mas tamb m ajuda a perceber como que as pessoas est o a usar os recursos e que aspectos dos meios de subsist ncia s o mais vulner veis Abordagens Baseadas nos Direitos A nfase da VCAC nas causas subjacentes da vulnerabilidade mudan a clim tica compat vel com a abordagem ao desenvolvimento baseada nos direitos A abordagem baseada nos direitos ABD coloca deliberada e explicitamente nfase em pessoas alcan ando as condi es m nimas para viver com dignidade i e alcan ar os seus direitos humanos Actua desta maneira ao expor as causas da vulnerabilidade e marginaliza o e alargando a gama de respostas Ela empodera as pessoas para reclamar e exercer os seus direitos e cumprir com as suas responsabilidades Uma abordagem baseada nos direitos reconhece que os pobres deslocados e pessoas afectadas pela guerra t m direitos fundamentais essenciais para a seguran a dos meios de subsist ncia direitos que s o validados pelo direito internacional 11 Jones Andrew 2001 Ciclo de Programa da CARE Incorpora o da Abordagem Baseada nos Direitos CARE USA Atlanta Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook O Processo VCAC exerc cio participativo A metodol
76. p es e desenharinterven es a n vel local que podem ajudar centenas de pessoas Contudo demorada e n o pode facilmente ser generalizada para outros locais A pesquisa participativa por si s raramente suficiente para influenciar as pol ticas nacionais ou convencer os decisores a mudar coisas que podem afectar milh es de pessoas Os resultados podem ser vistos como apenas hist rias ou anedotas Para alargar o nosso entendimento de diferentes situa es e para fortalecer a nossa capacidade de influenciar as pol ticas e programas mais amplamente a pesquisa participativa pode constituir a base para o desenho de estudos em larga escala baseados em levantamentos As informa es e percep es conseguidas atrav s do uso dos gui es e das ferramentas descritas acima pode ajudar nos a estimular o nosso pensamento e a identificar quest es mais espec ficas que podem ser usadas em levantamentos abrangendo muitas pessoas em numerosos de locais Isto pode melhorar a nosso entendimento das v rias formas como a mudan a clim tica pode afectar diferentes partes do pa s Estas perspectivas mais amplas podem ser valiosas como a base para influenciar uma s rie de pol ticas e pr ticas nacionais que t m impacto em milh es de pessoas tais como a pesquisa para a agricultura e prioridades de desenvolvimento padr es para uso de gua de superf cie ou desenvolvimento de infra estrutura para reas densamente povoadas Manual de Vulnerabil
77. pear a capacidade de adapta o a mudan a clim tica entre as institui es nacionais da Capacidade Apoiar a divulga o das pol ticas nacionais ao n vel regional e local Advogar para uma tomada de decis es inclusiva e transparente sobre adapta o Tratar das Causas Aumentar a consci ncia sobre a vulnerabilidade das mulheres e outros grupos marginalizados mudan a Fundamentais da clim tica Vulnerabilidade Fortalecer o envolvimento da sociedade civil na planifica o para adapta o Apoiar a advocacia pelos direitos das pessoas vulner veis Adapta o em Ac o Advocacia para o Direito gua Pot vel no Bangladesh No Bangladesh a an lise do contexto nacional feita pela CARE combinada com dados de pesquisa participativa Levou ao enfoque l gico de que o direito a gua pot vel seria a componente de advocacia do projecto gua pot vel j um desafio s rio na rea e os impactos da mudan a clim tica apenas ir o exacerbar o problema A finalidade da campanha era conseguir que o governo providenciasse gua pot vel s popula es vulner veis e tratar do problema da intrus o salina na parte sudoeste do pa s A CARE e o seu parceiro da sociedade civil o Comit Pani lan aram uma campanha nas zonas rurais para mobilizar o apoio dos cidad os para esta quest o Isto foi um esfor o multifacetado envolvendo in meras actividades incluindo um abaixo assinado para o Primeiro ministro que che
78. pontos de discuss o principais que Levaram pontua o e de qualquer desacordo sobre as pontua es Perguntas para Discuss o Depois da matriz estar completa fazer as perguntas seguintes aos membros do grupo Que estrat gias est o a usar actualmente para enfrentar os perigos identificados Est o a funcionar Gostaria de adoptar estrat gias diferentes para reduzir o impacto dos perigos nos seus meios de subsist ncia Que recursos t m que poderiam ajudar na adop o dessas estrat gias novas Quais s o as limita es para a adop o dessas estrat gias novas O anotador deve transcrever cuidadosamente os pontos chave da discuss o Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook GUIA DE CAMPO 6 Venn Objectivos e Compreender as institui es que s o mais importantes para as comunidades e Analisar o envolvimento de diferentes grupos nos processos de planifica o locais e Avaliar o acesso a servi os e a disponibilidade de redes de seguran a sociais Como facilitar Esta actividade ter a dura o aproximada de 1 hora e 30 minutos incluindo discuss o 1 hora para o programa e 30 minutos para a discuss o Existem v rias formas de fazer o Diagrama Venn 1 Pode desenhar e escrever com um pau em areia ou pode trabalhar em papel Se optar por usar papel as pessoas devem usar primeiro um l pis para poderem fazer altera es 2 Outra op o cortar c rculos de tamanhos diferentes
79. portantes e recursos na comunidade Isto deve incluir casas o mapa n o precisa de mostrar todas as casas mas a rea geral onde as casas est o localizadas igrejas mesquitas postos de sa de escolas e recursos tais como reas arborizadas e massas de gua 7 Depois dos membros da comunidade concordarem que o mapa representativo da sua comunidade comece o Segundo passo identificar os perigos 8 Pedir aos membros da comunidade para identificarem as reas em risco de diferentes tipos de perigos Estes devem incluir a Desastres naturais b Crises de sa de tais como HIV SIDA ou mal ria c Quest es socio pol ticas tais como conflitos ou redistribui o de terra etc Os perigos mencionados que n o s o espec ficos ao local devem ser anotados no relat rio Aprendizagem e Discuss o Quando o mapa estiver completo fazer as perguntas seguintes aos membros do grupo e Quem tem acesso aos recursos indicados no mapa Quem controla este acesso e Quais s o os impactos dos perigos identificados e Os perigos s o diferentes agora em compara o com h 10 20 30 atr s dependendo da idade dos participantes Como e Existem locais na comunidade que est o seguros dos perigos e Esses locais seguros s o usados para protec o dos perigos por exemplo para armazenar comida e insumos ou para abrigar o gado e Quem s o os membros da comunidade que est o mais em risco dos diferentes perigos Porqu e Como que as pesso
80. pr ticas de an lises levadas a cabo para iniciativas de desenvolvimento que tendem a dar nfase s condi es da pobreza e vulnerabilidade com aquelas que s o realizadas no contexto da Redu o dos Riscos de Desastres RRD que tendem a colocar a nfase nos perigos calamidades O quadro da VCAC facilita a an lise da informa o obtida a partir de ambos os tipos de levantamento na perspectiva da mudan a clim tica Ela examina tanto os riscos como as condi es e analisa as interac es entre os dois 1 Por exemplo a abordagem da CARE Avalia o da Seguran a dos Meios de Subsist ncia das Fam lias MSF 2 Umexemplo not vel o da Federa o Internacional da Cruz Vermelha e das Sociedades do Crescente Vermelho FICV Metodologia de Avalia o da Vulnerabilidade e Capacidade AVC Uma introdu o pode ser encontrada em http www ifrc org Docs pubs disasters resources preparing disasters vca whats vca en pdf Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook nfase na an lise de interessados m ltiplos aprendizagem e di logo de colabora o Enquanto o prop sito prim rio da VCAC analisar informa o a metodologia concebida tendo em vista equilibrar a agenda da pesquisa com o processo de aprendizagem e di logo entre os interessados locais Isto permite um melhor entendimento nas comunidades sobre os recursos que est o dispon veis para apoiar a adapta o e pode promover o di logo entre
81. pta o com base na comunidade podem e devem empenhar se em influenciar o desenvolvimento e implementa o de pol ticas e programas relativos adapta o Os projectos ABC podem tamb m facilitar o fluxo de informa o de dois sentidos entre o n vel da comunidade e o n vel nacional a fim de assegurar que as pessoas locais t m acesso informa o necess ria para a adapta o e que as decis es nacionais assentam na realidade local O quadro abaixo d exemplos dos tipos de actividade que ao n vel nacional podem apoiar a adapta o com base na comunidade Criar um Ambiente Favor vel ao Empoderamento para ABC N vel Nacional Meios de Resumir dados clim ticos em formato f cil de usar user friendly Subsist ncia Disseminar informa o sobre mudan a clim tica aos actores sectoriais Resistentes Rever as pol ticas sectoriais nacionais com uma lente clim tica Integra o das quest es da vulnerabilidade clim tica nas estrat gias de redu o da pobreza e ou outros planos de desenvolvimento Redu o do Risco Apoio planifica o para a gest o do risco de desastre de Desastre Desenvolver a capacidade dos actores da gest o do risco de desastre sobre mudan a clim tica Apoiar a cria o de sistemas de aviso pr vio Desenvolver a capacidade do governo para responder a desastres Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Desenvolvimento Ma
82. ques e press es clim ticas e an lises baseadas em modelos dos futuros impactos clim ticos Ela exige um entendimento da vulnerabilidade existente nos indiv duos fam lias e comunidades Com esta informa o as estrat gias de adapta o podem ser desenhadas e implementadas Monitorar e avaliar a efic cia das actividades bem como partilhar os conhecimentos e li es aprendidas s o componentes essenciais do processo Como que a adapta o difere de enfrentar coping Os termos adapta o e enfrentar s o por vezes usados alternadamente gerando confus o acerca das semelhan as e diferen as nestes dois importantes conceitos A lista de caracter sticas abaixo uma compila o de sess es de chuva de ideias por grupos de profissionais do desenvolvimento no Gana N ger e Nepal Enfrentar Adapta o De curto prazo e imediata Orientada no sentido da seguran a dos meios de Orientada para a sobreviv ncia subsist ncia a longo prazo Motivada por uma crise reactiva Os resultados s o sustentados Frequentemente degrada a base de recursos Usa os recursos de forma eficiente e sustent vel Devida falta de alternativas Envolve planifica o Combina estrat gias e conhecimentos novos e antigos Com nfase na procura de alternativas 10 IPCC 2007 Mudan a Clim tica 2007 Impactos Adapta o e Vulnerabilidade Contribui o do Grupo de Trabalho II para o Quarto Relat rio de Ava
83. r as fontes de informa o secund ria e os nomes dos informantes chave se estes concordarem em ser identificados De contr rio anote apenas o n mero de pessoas entrevistadas etc 14 Pretty Jules 1995 Tipologia da Participa o Aprendizagem Participativa para Agricultura Sustent vel em Desenvolvimento Mundial Vol 23 n 8 Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Providenciar detalhes sobre a pesquisa participativa n mero de discuss es com os grupos focais localiza o n mero e caracter sticas dos participantes nomes e designa es dos facilitadores etc Descrever o processo de interpreta o e valida o da an lise Contexto do Clima Providenciar an lise da integra o das quest es da mudan a clim tica em pol ticas e programas relevantes Identificar riscos clim ticos actuais eventos e condi es que as reas alvo enfrentam pa s regi o comunidade Descrever como que os riscos clim ticos eventos e condi es podem provavelmente mudar com base nas previs es dispon veis sobre mudan a clim tica Documentar as observa es da comunidade sobre mudan a clim tica Articula es Meios de Subsist ncia Clima Providenciar an lise da contribui o das pol ticas sectoriais relevantes para a resist ncia Identificar grupos de meios de subsist ncia ou sectores econ micos vulner veis Identificar os recursos importantes para os meios de subsist ncia e
84. r necess rias para lidar com a altera o das circunst ncias devida mudan a clim tica Tratar das Causas Os respons veis pelas pol ticas e programas sobre a mudan a clim tica demonstram um entendimento da Fundamentais da liga o entre pobreza e vulnerabilidade mudan a clim tica Vulnerabilidad Os respons veis pelas pol ticas e programas sobre a mudan a clim tica reconhecem a vulnerabilidade espec fica das mulheres e outros grupos marginalizados mudan a clim tica Este conhecimento e reconhecimento traduzem se em pol ticas e implementa o de programas As pol ticas e programas apoiam o empoderamento dos grupos vulner veis Os grupos vulner veis t m defensores para advocacia ao n vel nacional Asociedade civil est envolvida na planifica o para a adapta o Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Instrumentos Analiticos Pesquisa Secundaria Antes de iniciar o trabalho nas comunidades importante conhecer amplamente a situa o Informa o cient fica sobre mudan a clim tica est em geral dispon vel ao n vel do pa s Isto pode ajudar a identificar quais os choques e press es relacionadas com o clima que podem provavelmente afectar as comunidades importante saber que a informa o est dispon vel e rearranj la de maneira a que seja interessante relevante e de f cil compreens o nas comunidades Fontes de informa o teis pode
85. racter sticas e discuss es em grupos focais GFs Em geral os GFs envolvem 5 12 pessoas seleccionadas para representarem sistemas diferentes de meios de subsist ncia e ou grupos vulner veis na comunidade Um GF simples pode incluir pessoas seleccionadas com base na idade e g nero e g meninas adolescentes mulheres idosas ou homens jovens casados ou atrav s de uma outra caracter stica comum e g pessoas com doen as cr nicas ou membros de associa es de camponeses No m nimo sugere se que se realizem discuss es com grupos de homens e mulheres separadamente para que os participantes se sintam vontade para falar livremente As ferramentas participativas foram desenhadas para trazer as quest es ao de cima Estas podem depois ser melhor verificadas atrav s de discuss es semi estruturadas Isto pretende ser apenas uma orienta o O trabalho de campo tem de ser adaptado ao contexto particular e aos objectivos da an lise A gama de ferramentas usadas tamb m depender do tempo e dos recursos dispon veis para o trabalho de campo Criar processos participativos e equilibrar a aprendizagem com a recolha de informa o depende de uma facilita o forte e cuidadosa Os Guias de Campo no fim deste Manual d o sugest es para facilita o bem como uma orienta o detalhada sobre o uso de ferramentas participativas e facilita o de discuss es com grupos focais Guia de Campo Finalidade 1 Sugest es para Orientar a plan
86. reitos aos recursos dos meios de subsist ncia Adapta o em Ac o Seguran a alimentar num clima em mudan a no Tajikistan Para entender melhor a complexidade dos impactos da mudan a clim tica no montanhoso Tajikistan a CARE usou um processo participativo para determinar como que os riscos relacionados com o clima estavam a afectar o bem estar dos residentes As principais mudan as observadas pelas fam lias examinadas inclu am o aumento da quantidade de neve a mudan a e prolongamento do inverno e chuvas cada vez mais irregulares Todas estas observa es est o de acordo com os dados meteorol gicos da rea o que providencia uma excelente abertura para introduzir o tema mudan a clim tica nas comunidades alvo Munidos de um entendimento claro dos impactos clim ticos nos meios de subsist ncia das fam lias o projecto identificou as estrat gias de adapta o ao n vel da fam lia com maiores probabilidades de reduzir o impacto de choques e press es relacionadas com o clima Quando desenhamos as estrat gias de adapta o colocamos o enfoque nas mulheres por causa da sua contribui o essencial ao bem estar da fam lia e pela sua maior vulnerabilidade Foram distribu dos cold frames s fam lias especialmente vulner veis nas comunidades alvo Estas simples estruturas de madeira e vidro actuam como estufas em pequena escala para cultivar ervas e vegetais S o ideais para salsa manjeric o cebolinha ra
87. resenciam em primeira m o os efeitos de um clima em mudan a no seu trabalho em todo o mundo De forma a assegurar que os programas de desenvolvimento reduzem a vulnerabilidade das pessoas mudan a clim tica devemos perceber quem vulner vel aos seus efeitos e porqu Em seguida devemos usar esta informa o para o desenho implementa o monitoria e avalia o das actividades A abordagem da CARE para a adapta o mudan a clim tica fundada no conhecimento de que as pessoas devem ser empoderadas para transformar e defender os seus direitos e proteger os seus meios de subsist ncia Esta abordagem tamb m reconhece o papel decisivo que as institui es Locais e nacionais bem como as pol ticas p blicas desempenham para moldar a capacidade de adapta o das pessoas A metodologia Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade VCAC ajuda nos a entender as implica es da mudan a clim tica para as vidas e meios de subsist ncia das pessoas que servimos Ao combinar o conhecimento local com informa o cient fica sobre o clima o processo desenvolve nas pessoas a compreens o sobre riscos clim ticos e estrat gias de adapta o Esta metodologia providencia um quadro para o di logo nas comunidades bem como entre as comunidades e outrosinteressados Os resultados d o uma base s lida para a identifica o de estrat gias pr ticas que facilitem a adapta o mudan a clim tica com base na comunidade Sobre
88. rograma das Na es Unidas para o Desenvolvimento PNUD e a Escola de Geografia e Meio Ambiente na Universidade de Oxford produziram estudos ao n vel de pa s de observa o clim tica e projec es multe modelo para 52 pa ses em vias de desenvolvimento que est o dispon veis em http country profiles geog ox ac uk A Estrat gia Internacional das Na es Unidas para Redu o de Desastres EINURD providencia informa o til sobre tend ncias de desastre e redu o do risco de desastre http www unisdr org Mapeamento Institucional Para compreender o contexto ao n vel nacional e para guiar an lises adicionais pode ser til levar a cabo um exerc cio de mapeamento institucional Quest es chave a serem consideradas na an lise incluiriam e Queorganiza es governamentais e n o governamentais est o envolvidas no tratamento das quest es chave e dos problemas relacionados com a mudan a clim tica e Quais s o as pol ticas ou documentos estrat gicos que orientam o seu trabalho e Quais s o das suas actividades s o relevantes para a adapta o e T m mandato para tratar das quest es da mudan a clim tica e Qual 0 n vel de influ ncia da institui o para tratar da adapta o e Quais s o as suas rela es com outras organiza es e Quais s o os pontos fortes e fracos das institui es A an lise institucional d informa o til para planificar a abrang ncia da analisa das pol ticas e
89. s chave que podem providenciar informa o e an lises sobre a implementa o das pol ticas relevantes Note que estes informantes podem querer o anonimato Informantes chave ao n vel nacionalincluiriam Pessoas envolvidas na cria o de NAPA s ou outras pol ticas e planos sobre mudan a clim tica Pessoas envolvidas na cria o ou implementa o de pol ticas sobre gest o do risco de desastre Pessoas que lideram a tomada de decis es em sectores relevantes tais como gua agricultura desenvolvimento econ mico etc e Representantes da sociedade civil envolvidos na advocacia para as quest es da gest o do meio ambiente e recursos naturais e ou direitos das pessoas vulner veis e Representantes de ag ncias doadoras e Acad micos ou peritos em pesquisa das pol ticas nos sectores relevantes Nivel do Governo Local Da Comunidade Guides Nivel do Governo Local Da comunidade Meios de Existem projec es clim ticas e conseda os varios nivels scaled down Subsist ncia Reitanras Se sim quais s o os impactos observados e prognosticados da mudan a clim tica para a regi o e ou zona ecol gica As institui es locais t m acesso informa o sobre os riscos clim ticos actuais e futuros Quais s o os grupos de meios de subsist ncia ou sectores econ micos que s o mais vulner veis mudan a clim tica Os planos ou pol ticas Locais apoiam os meios de subsist ncia resistentes ao
90. s inadequadas sobre a meteorologia e previs es sobre o clima O processo de recolher e analisar informa o com as comunidades serve para desenvolver o conhecimento acerca das quest es do clima e estrat gias apropriadas para se adaptar Os exerc cios participativos e as discuss es a eles associadas s o uma oportunidade para ligar os conhecimentos da comunidade com as informa es cient ficas dispon veis sobre a mudan a clim tica Isto ajudar os interessados a compreender as implica es que a mudan a do clima tem nos seus meios de subsist ncia de modo a que eles estejam melhor habilitados a analisar os riscos e a planificar para a adapta o A metodologia VCAC baseada num quadro de factores favor veis ao empoderamento enabling factors para a Adapta o com Base na Comunidade ABC O Manual apresenta um conjunto de guides para a an lise de informa o ao n vel nacional local das familias individuo Ela providencia orienta o para a facilita o do processo participativo de an lise de m ltiplos interessados para a aprendizagem de colabora o AVCACfoi desenhada para estimular e fortalecer os processos de planifica o providenciando informa o essencial e espec fica ao contexto sobre os impactos da mudan a clim tica e vulnerabilidade local O processo de recolha an lise e valida o desta informa o promove um di logo valioso nas comunidades e entre as comunidades e outros interessados A metodologia VC
91. sados podem tamb m tornar se evidentes atrav s de entrevistas com actores chave Uma vez mais a manuten o do anonimato pode levar a que eles se expressem mais livremente 13 CARE 2002 Household Livelihood Security Assessment Toolkit for Practitioners Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Informantes chave ao nivel do governo local e da comunidade incluiriam e L deres locais chefes presidentes de munic pio representantes eleitos etc e Representantes de organiza es comunit rias de base OCBs tais como grupos de camponeses comit s de gua e saneamento grupos de poupan a e cr dito etc e Representantes de grupos de mulheres ou outros grupos com base nos direitos e Representantes de ONGs a trabalhar em programas ou advocacia nas regi es alvo e Institui es acad micas e de pesquisa envolvidas na regi o alvo PARA MAIS INFORMA O O Conjunto de Instrumentos para Avalia o da Seguran a dos Meios de Subsist ncia das Fam lias da CARE providenciam conselhos teis para a planifica o de avalia es realizar entrevistas com informantes chave e outras abordagens relevantes http www proventionconsortium org themes default pdfs CRA HLSA2002 meth pdf O website Meios de Subsist ncia do Instituto para Estudos de Desenvolvimento tem links com v rios instrumentos teis para a an lise das pol ticas e institucional http www livelihoods org info info toolbox html
92. se sintam incomodados com o facto e Providencie um lanche se for apropriado e Valorize os conhecimentos e experi ncia dos participantes e Interrompa qualquer ataque e Admita e corrija os seus erros e Seja imparcial e D tempo para que os participantes possam fazer perguntas Anime e equilibre a participa o e Assegure que o local favor vel a participa o e Estabele a regras de base com os participantes e Explique o processo e certifique se que todos compreendem as instru es e quest es e D apoio aos que s o t midos e com gentileza cale os que se evidenciam demasiado ou que se considerem especialistas e Fa a com que as pessoas conduzam o processo e g desenhando eles pr prios o mapa colocando s mbolos na matriz e Permita que os participantes levantem quest es mas mantenha o processo sob controlo Certifique se que est a agir suficientemente r pido de forma a cobrir os assuntos previstos no espa o de tempo alocado e D mais informa o se a discuss o estiver Lenta mas n o tente influenciar os participantes Termine de forma elegante e Explique quais s o os pr ximos passos e Marque uma data para voltar e validar a an lise e Agrade a ao grupo pela sua participa o e d oportunidade para fazer perguntas e Se os participantes quiserem ficar com os produtos resultantes das discuss es dos grupos focais e g mapas de riscos fa a uma c pia e deixe ficar o original Manual de Vulnerab
93. sobre adapta o http www weadapt org O Elo Linking Rede de Adapta o Clim tica uma comunidade online de profissionais e pesquisadores sobre adapta o mudan a clim tica http community eldis org 599266eb O Programa de Trabalho de Nairobi sobre impactos vulnerabilidade e adapta o mudan a clim tica desenvolveu um comp ndio sobre m todos e instrumentos bem como um interface de pr ticas de adapta o http unfccc int adaptation sbsta agenda item adaptation items 3633 php O Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustent vel TIDS tem instrumentos teis e an lises das pol ticas sobre mudan a clim tica http www iisd org climate vulnerability O website do Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustent vel IIDS inclui s nteses e an lises teis sobre quest es da adapta o mudan a clim tica http www ids ac uk go browse by subject climate change O Instituto Internacional para o Meio Ambiente e Desenvolvimento IIAD poduz coment rios e an lises sobre mudan a clim tica http www iied org CC index html O Centro Clim tico da Cruz Vermelha Crescente Vermelho produziu um guia til para ajudar as comunidades a se prepararem para a mudan a clim tica http www climatecentre org index php page news_ext amp pub_id 85 amp type 4 amp view more Pesquisa Adicional A pesquisa participativa valida para recolherinformacao para compreender uma s rie de perce
94. sobre risco de desastre monitorar analisar e participativos IR clima Planos locais de gest o disseminar informa o As mulheres e outros Os planos ou pol ticas do risco de desastre sobre riscos clim ticos grupos marginalizados locais apoiam os sendo implementados actuais e futuros t m voz nos processos meios de subsist ncia Sistemas de aviso pr vio As institui es locais de planifica o local resistentes ao clima funcionais instalados t m capacidadee As pol ticas locais O governo local e os O governo local tem recursos para planificar e providenciam acesso e extensionistas das ONGs capacidade para implementar actividades controlo sobre recursos entendem os riscos responder a desastres de adapta o essenciais dos meios de clim ticos e promovem subsist ncia para todos estrat gias de adapta o N vel das As pessoas geram e usam As fam lias t m reservas Redes de seguran a Homens e mulheres Fam lias informa o sobre o protegidas de comida e social e econ mica est o trabalham juntos para Indiv duo clima para a planifica o insumos agr colas dispon veis para as fazer face aos desafios As fam lias usam As fam lias t m abrigos fam lias As fam lias t m pr ticas agr colas seguros Servi os financeiros controlo sobre recursos essenciais dos meios de subsist ncia As mulheres e outros grupos marginalizados t m acesso igual informa o habilidades e servi os As mulheres
95. ssos de planifica o local Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook A tabela a seguir sugere actividades que podem ser apropriadas ao n vel do governo local e da comunidade Criar um AmbienteFavor vel ao Empoderamento para ABC Ao N vel do Governo Local Comunidade Meios de Subsist ncia Simplificar e dar a conhecer aos v rios n veis scaling down as projec es clim ticas Resistentes Rever os planos pol ticas locais usando a Lente da mudan a clim tica Treinamento para o governo local e extensionistas das ONGs em an lise da vulnerabilidade e adapta o Promover pr ticas agr colas resistentes ao clima Apoiar a diversifica o de rendimentos incluindo estrat gias de meios de subsist ncia n o agr colas Redu o do Risco de Apoiar a implementa o de planos locais de gest o do risco de desastre Desastre Facilitar a cria o de sistemas de aviso pr vio localmente apropriados Desenvolver a capacidade do governo local e da comunidade para responder a desastres Desenvolvimento da Promover processos de planifica o participativos ao n vel local Capacidade Desenvolver a capacidade das institui es locais para analisar riscos clim ticos e planear ac es apropriadas Criar mecanismos para comunica o de informa o sobre o clima Tratar as Causas Apoiar a voz das mulheres e outros grupos marginalizados nos processos de planifica
96. tos Chaves A metodologia VCAC assenta nas seguintes interpreta es de mudan a clim tica vulnerabilidade mudan a clim tica capacidade adaptativa resist ncia perigo e adapta o Mudan a Clim tica O Painel Intergovernamental sobre Mudan a Clim tica PIMC define mudan a clim tica como Qualquer mudan a no clima ao longo do tempo quer devida a uma variabilidade natural ou em resultado da actividade humana A CARE usa esta defini o porque ela engloba tanto a variabilidade natural como as mudan as antropog nicas Quando discutimos mudan a clim tica neste Manual estamos a referir nos ao aumento global m dio observado e projectado da temperatura e aos impactos a ele associados incluindo o aumento de ocorr ncias atmosf ricas extremas como o degelo dos icebergues glaciares e do subsolo congelado permafrost aumento do n vel do mar e mudan as na poca das chuvas bem como da quantidade de precipita o Na perspectiva de redu o da vulnerabilidade desnecess rio separar mudan a clim tica causada pelos humanos da variabilidade clim tica natural Vulnerabilidade Mudan a Clim tica A vulnerabilidade mudan a clim tica foi definida como O grau em que um sistema suscept vel ou incapaz de fazer face a efeitos adversos da mudan a clim tica incluindo variabilidade clim tica e extremos Vulnerabilidade fun o do car cter magnitude e gradua o da varia o clim tica
97. tuantes na aldeia de Chadra Jessore Bangladesh Ferramentas analiticas Pesquisa Secundaria Para planear eficazmente o trabalho de campo e para assegurar que as comunidades n o s o sobrecarregadas com equipas de pesquisa e avalia o importante rever a informa o existente Fontes de informa o sobre meios de subsist ncia incluiriam e Relat rios de avalia o das ONGs ou organiza es das Na es Unidas e Diagn stico base baseline de projecto programa e ou relat rios de avalia o e Programas de monitoria da vulnerabilidade e g Sistema de Aviso Pr vio da Fome FEWS NET e Avalia o p s desastre e Consulta com ag ncias governamentais e n o governamentais a trabalhar na regi o alvo e Mapas mostrando a topografia regi es agro ecol gicas infra estrutura etc Nalguns casos ser poss vel responder a muitos dos gui es usando fontes secund rias Contudo esta informa o deve ser verificada pelos interessados locais Ter mais informa o sobre os antecedentes permitir que o trabalho de campo focalize especificamente nas quest es da mudan a clim tica Em muitos casos existir muito pouca informa o ao n vel das fam lias e indiv duos e portanto uma an lise participativa mais profunda ser necess ria para perceber as din micas da vulnerabilidade Ferramentas Participativas A pesquisa secund ria complementada por aprendizagem de colabora o empregando ferramentas participativas ca
98. ve como planear e conduzir a VCAC Isto seguido de uma descri o detalhada do quadro anal tico com sugest es dos instrumentos que podem ser usados a diferentes n veis para dar resposta aos gui es Finalmente o Manual d sugest es para a aplica o dos resultados usando exemplos e estudos de caso curtos Nos Guias de Campo no fim do Manual providenciada uma orienta o detalhada sobre como usar as ferramentas participativas numa an lise VCAC Num esfor o para manter o Manual conciso e focalizado ele foi concebido para ser usado em conjunto com outros recursos ferramentas e quadros anal ticos Links para recursos complementares s o providenciados ao longo do Manual O que que a VCAC n o far O Manual VCAC n o foi concebido para guiar todo o processo de prepara o de um projecto ou do desenho de uma campanha de advocacia Em vez disso ele pretende guiar a an lise que em geral o primeiro passo em qualquer um destes trabalhos e providenciar sugest es sobre como usar esta an lise para passar ac o na adapta o mudan a clim tica importante notar que a metodologia VCAC n o foi concebida para quantificar a vulnerabilidade ou fornecer resultados que possam ser generalizados ao n vel regional e nacional Contudo a informa o qualitativa da VCAC pode ser usada para desenhar uma pesquisa quantitativa se assim se desejar Manual de Vulnerabilidade Clim tica e An lise da Capacidade Handbook Concei

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