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Untitled - Universidade Federal de Pernambuco

1. IDENTIFICA O DE TUBULA ES ALMOXARIFADO iacentes o AO BUTS DUST 2 dee Pr vio 5 u z ua gt 9 SE GAG NATURAL c Woo t ONINO o He Berones E Steen sane sousi CIDOS SULF RICO E LOA DECO aecowo Simples Lista Figura 11 Exemplos de Sinaliza es Identificativas Sinaliza es Indicativas a a o esperada deste tipo de sinaliza o est diretamente ligada ao ato de se deslocar Ela orienta o leitor quanto sua locomo o tanto em vias externas quanto em ambientes internos da ind stria Sinaliza es de rota de fuga tamb m se enquadram nesta classifica o Em geral apresentam elementos simb licos que complementam a informa o textual tais como setas A Figura 12 apresenta exemplos de Sinaliza es Indicativas Cap 04 Seguran a e Sinaliza o Industrial Indicativa AN rea Industrial Acesso Veiculos de Carga Locomo o Rota de Fuga Figura 12 Exemplos de Sinaliza es Indicativas Sinaliza es Informativas t m por principal objetivo difundir alguma informa o Em geral noticiam eventos atividades e ou resultados obtidos no ambiente de trabalho Nesta classifica o est o enquadradas sinaliza es de Programas Internos Quadros de Avalia o e Desempenho Informes Institucionais dentre outros A Figura 13 a seguir exemplifica as Sinaliza es Informativas
2. p was DESEMPENHO DE PRODU O ERA O CIO ex C PEALIZADO HS s z o 2 5 E x o Q E Programas Internos Avalia o e Desempenho Informes Institucionais Figura 13 Exemplos de Sinaliza es Informativas Cap 04 Seguran a e Sinaliza o Industrial Sinaliza es Instrutivas instruem a respeito da a o que precisa ser tomada diante de uma determinada situa o Na maioria das vezes as Sinaliza es Instrutivas pressup em uma a o imediata instru o Enquadram se nesta classifica o as Sinaliza es de Seguran a instruindo quanto utiliza o de 77 Equipamentos de Prote o Individual ou ado o de outras medidas diretamente relacionadas seguran a pessoal do indiv duo Sinaliza es Descritivas descrevendo passos e ou procedimentos espec ficos e as Sinaliza es Educativas tais como as que instruem a respeito da Pol tica de Meio Ambiente Podem se observar exemplos de sinaliza es instrutivas na Figura 14 a seguir oe USO OBRIGAT RIO Instrutivas Seguran a e Sa de gom 9 Dro c rigat rio de camas de mangos comprida e EPI por fun o OZI tenri cen nn a IE E ires i REGRAS DE SEGURAN A Y logo de perros ru reote do tomo fosse durante ndo passo por E qa quando precor Tazer 4 M o rabalhar com ager acumulada xo Sque de vazaraeoto 5 N
3. 87 5 1 Defini o d AMOSI arinena nnua aiaa 88 5 2 Procedimentos para Aplica o dos Question rios 89 5 3 Resultados do Pesquisa soii 5 4 Uma An lise Interdisciplinar orinar 5 4 1 An lise de Vulnerabilidade quanto ao Risco de Inc ndio e Explesae temen M 5 4 2 Incertezas da An lise e 5 5 Conclus es do Experimenlo D HR PARTE III Conclus es 6 0 Conclus es e Considera es Finais Bibliografia Refer ncias Bibliogr ficas Ap ndice Ap ndice 1 Question rio Pardr o c Mapa Anexo Anexo Anexo 1 Rela o das Fun es desempenhadas pelos entrevistados Lista de Figuras Fig T tulo Pag 01 Representa o de diferen as estruturais em sinaliza es 22 02 Fluxo do sistema de comunica o linear e unidirecional 24 03 Diagrama do Sistema de Informa o baseado em Martins e Moraes 26 2002 04 Modelo de Transmiss o de Informa o proposto por Padovani 2003 a 29 partir de Coelho Netto 1980 05 Modelo de processamento da informa o na comunica o humana C 30 HIP Model 06 Intera es do Sistema Humano M quina Weerdmeester 2004 36 07 Modelo do Sistema Humano Mensagem Sensorial proposto a partir de 37 Weerdmeester 2004 08 Modelo de mem ria proposto por Atkinson
4. 40 1 Ergonomia CODE VO iia 42 3 2 Processamento bottom up x Processamento top down 44 9 3 o PRN RESPIRAR A DER PA 45 3 3 1 Reconhecimento do Objeto e Aten o 45 IM e a tia 47 3 4 1 Mem ria Sensorial 48 3 4 2 Mem ria de Trabalho 49 3 4 3 Mem ria de Longo prazo ii RR GERE 5 3 4 4 Mem ria Prospectiva eee 53 dig Mapas CODRINVOS seriadas 54 DB Orie MENO tres 56 3 6 Modelos Menftais SS dd 56 3 6 1 ESqUGITIIS asesor trt RR RR RR au AA DEA 58 3 7 Resolu o de Problemas ret t e tas 60 3 8 Cogni o amp EMO O anilla 63 Resumo do Capitulos suspenda 65 4 0 Seguran a e Sinaliza o Industrial 67 4 1 Forest 68 42 2 Erro 19 1 o OOOO OPEL 69 4 2 1 Erros de Detec o iria 70 4 2 2 4Etros de D6cisQ O5 eti eee tatit 71 43 3 Erros d AC06 uunaqkayayyasnpaqaawaswassawinaqawwwquwpaawaqhiywassawhaywaka 72 4 3 Sistema de Sinaliza o Indusrriol 74 4 3 1 Sinaliza o Indicativa de Rota de Fuga 79 4 4 Treinamento e Aprendizagem cccceeeceeeceeeeeeeeeteeeeees 82 4 4 2 Desinfor mac oooooooocccccconononnonnnnnnnnnononnnnnnnnnnncnnnononnnononnnnnos 84 Resumo d Copla AA 85 PARTE II Estudo de Caso 5 0 Analisando o Usu rio do Sistemao
5. Universidade Federal de Pernambuco Canter A A ot Cemuniear oe Centro de Artes e comunica o Departamento de Design Dom am DA Fa z A Frograma de Fos tsradua o em Design An lise Ergon mica para o Gerenciamento dos Riscos de Inc ndios e Explos es Uma Abordagem Interdisciplinar do Sistema de Informa o Industrial D bora Tatiana Ferro Ramos Laura Bezerra Martins Dra tadora Dayse Duarte PhD Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunica o f LA Deparamento de Design Programa de P s Gradua o em Design An lise Ergon mica para o Gerenciamento dos Riscos de Inc ndios e Explos es Uma Abordagem Interdisciplinar do Sistema de Informa o Industrial D bora Tatiana Ferro Ramos Laura Bezerra Martins Dra ra Dayse Cavalcanti de Lemos Duarte PhD Disserta o submetida comiss o ovoliadora do Programa de P s Gradua o em Design da Universidade Federal de Pernambuco sob orienta o da prof Laura Bezerra Martins para fins de obten o do grau de Mestre Ramos D bora Tatiana Ferro An lise ergon mica para o gerenciamento dos riscos de inc ndios e explos es uma abordagem interdisciplinar do sistema de informa o industrial D bora Tatiana Ferro Ramos Recife O Autor 2007 178 folhas il fig tab gr f Disserta o mestrado Universidade Federal de Pernambuco CAC Design 2007 Inclui bibliografia e
6. Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 128 o mamie ep Amy O Q s ENT DFA PN 940g 04 0904 op OMOS Op Opurot 9 O4uO OP 10405 Ou PBUOTO e ue pio O 010 top top SO top opor do 67 nB Oly oy ce a nn A EZ gt s x Sa s y n a aT 74 k X ds 5 v a hu Q AAA q E 4 lt tA t gt r D 3 VE CA Se NS re Pe o o aus ep AC DS PON MUN TOGO NU Z Sumy 041004 ep 0 04 OP OPUS ayo4uO 9p 1005 OU AABLODO BLUIPOO O 0405 sop Otep 0904 top opdopesor day OF cub ony Ole ee F A A EZ ARA St o OR e ep AM Nm epus waqar RUA 9404 04004 ep opad Op OPUS 9yO4uO OP 10105 OU ALOJO AJUS PO O OOD sop top SOP SOP OGOS gt LC 0 04 Caso o acidente ocorresse no Dep sito de Combust vel Flam vel os 3 entrevistados da Portaria iriam para o ponto de encontro Os 4 participantes do Setor Administrativo A seguiriam pelo caminho que conduz Portaria e o mesmo fariam os 4 funcion rios que sa ssem do Setor Comum B As 3 pessoas que trabalham no Setor Comum A seguiriam pelo caminho mais curto em linha reta at a Portaria O mesmo fariam os 6 entrevistados do Setor Administrativo B e a pessoa que trabalha no Almoxarifado 15 pessoas afirmam que sairiam do Setor de Manuten o Destas 11 seguiriam pela frente do Setor Administrativo A 1 seguiria pela via principal e 3 seguiriam por tr s do pr prio Setor de Manuten o todas em dire o Portaria U
7. o quando s o feitas interfer ncias sobre o material armazenado e v durante a integra o quando uma nica representa o de lembran a do material formada V se portanto que os esquemas est o presentes desde a fase de sele o do material at a integra o ltimo processo na constru o da mem ria Acrescente se ainda a fase de recupera o onde as lembran as s o trazidas tona importante esclarecer entretanto que os esquemas podem deixar de operar de modo satisfat rio Matlin 2004 cita alguns exemplos de falhas que sugerem limita es dos esquemas i Sele o de material inconsistente com os esquemas j formados ii Lembran a de ter visto somente parte de um objeto e n o o todo iii Repeti o de palavras exatas de uma passagem conforme apresentadas originalmente como no caso dos regentes de corais iv Desvio da aplica o do conhecimento b sico quando preciso interpretar material novo v Isolamento de materiais da mem ria ao inv s da integra o em uma totalidade e vi Evoca o de informa es a partir de suas experi ncias da vida real e n o as criadas por outras pessoas com maior precis o Estas falhas podem ocorrer devido influ ncia do processamento bottom up que ocorre simultaneamente ao processamento top down sugerido pelos esquemas Logo poss vel constatar que as lembran as interpreta es e intera es que se d o em rela o a um dete
8. o da via na cor bege Logo em seguida est o caminho entre a via principal e o SAQ 1 transcorrido em 16 rotas O trajeto que vai da Portaria direto ao Setor Administrativo B possui 14 cita es e aparece em sexto lugar Indo da s tima d cima posi o em quantidade de ocorr ncias est o os trechos que compreendem respectivamente da via principal ao Setor de Controle com acesso pelo elevador do pr dio n 12 do Almoxarifado via pr xima ao Setor Administrativo B n 11 da via entre o Setor Administrativo B e o Almoxarifado at a via principal n 8 e finalmente do SAQ 1 aos Setores de Processos e Utilidades com acesso pelas vias principais n 7 Foram citados em 6 diferentes rotas o trecho que segue para os Setores de Processos e Utilidades pelas vias principais vindo do Almoxarifado e ou Setor Administrativo B o trecho que vai da via principal ao Suprimento de gua representado pela quarta sec o da via no mapa e o trecho entre o SAQ Tea sala dos compressores Contidos em 5 trajet rias cada est o os intervalos em frente ao Setor Comum A do Setor Administrativo B em dire o ao Almoxarifado e da escada pr xima Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema Sala dos Compressores at o Setor de Controle J o trajeto entre o Setor de Manuten o e o Setor Comum B com acesso pelos fundos foi citado em 4 rotas distintas 4 trechos foram mencionados em 3 trajet rias diferentes Os
9. o dos Vasos de Press o Parte 2 Na simula o do Jet Fire observa se que os mais prejudicados s o aqueles que trabalham nos Setores de Processos e Utilidades Em 60 segundos a rea vermelha potencializa mortes a laranja provoca queimaduras de segundo grau e a amarela dores Neste caso em particular dirigir se portaria seria a melhor op o conforme se observa nas figuras 44 e 45 a seguir Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 148 E report IND Figuras 45 Jet Fire do cen rio de vazamento nas tubula es de alimenta o dos Vasos de Press o Parte 2 Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 149 Por ltimo simulou se o cen rio de uma explos o de nuvem de vapor V se pelas Figuras 46 e 47 que o limite da nuvem chega a quase 200 metros em sua maior dimens o alcan ando todos os pr dios da planta com exce o do Setor Administrativo 2 Em toda a rea amarela ocorrem danos s pessoas e ao ambiente f sico Vidros seriam facilmente despeda ados i E 1 j 1 i 1 l i J Paca as m ee Figuras 46 e 47 Explos es de Nuvem de Vapor do cen rio de vazamento nas tubula es de alimenta o dos Vasos de Press o Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 150 Caso o acidente fosse no Setor de Servi os Auxiliares os 3 participantes da Portaria se dirigiam ao ponto de encontro As 4 pessoas que afirmaram sair do S
10. o e voltando pelo mesmo caminho fazer o percurso da Portaria at o Setor Administrativo B assim como as Os 3 funcion rios que trabalham no SAQ 1 dirigem se da Portaria at o Setor de Manuten o e atravessando a via principal chegam ao SAQ 1 Um deles entretanto segue at a SAQ 2 onde permanece a maior parte de sua jornada de trabalho Somente uma pessoa trabalha no Almoxarifado A mesma afirma seguir a princ pio da Portaria at o Setor de Manuten o Voltando parte do caminho passa em frente ao Setor Comum B cruza a via principal e segue at seu posto de trabalho O posto com a segunda maior varia o de rotas citadas o Setor de Controle Dentre os que para l se dirigem apenas 1 afirma seguir da Portaria pela via principal at a escada pr xima sala dos compressores que d acesso ao piso dos escrit rios Os demais afirmam seguir da Portaria para o Setor de Manuten o e de l 12 seguem pela via ao lado do transformador at o elevador do pr dio fazendo com que esta rota contabilize a segunda maior quantidade de refer ncias Apenas 4 v o do Setor de Manuten o escada da sala dos compressores para acessar as salas O posto de trabalho com a maior diversidade de rotas mencionadas foi o Setor de Processos e Utilidades Isto se justifica pela quantidade de caminhos que conduzem at l pela quantidade de funcion rios que a acessam e principalmente pelo car ter din mico das tarefas q
11. obtido a partir de experi ncias feitas com animais em laborat rios J os estudos de impacto sobre as pessoas e propriedade est o fundamentados em desastres j ocorridos No caso de experimentos envolvendo animais a credibilidade dos resultados baseia se em uma extrapola o dos resultados obtidos Por outro lado os resultados provenientes dos desastres possuem incertezas relacionadas ao fen meno f sico e exposi o das pessoas e propriedades ao acidente sendo dif cil se ter uma absoluta confian a nos resultados As incertezas tendem a ser enormes nos dois extremos ou seja no caso de um pequeno ou grande impacto Diante do contexto exposto deu se ent o in cio simula o e an lise dos cen rios de acordo com as se es do question rio III Dados sobre a percep o da seguran a no ambiente de trabalho A presente se o objetivou compreender como o usu rio percebe o ambiente no qual est inserido no que diz respeito seguran a Quando perguntados se sentiam se seguros em rela o ao risco de inc ndio explos o e vazamento nas instala es em que trabalham 46 participantes f 67 afirmaram que sim 4 f 6 responderam que n o e os 19 restantes f 27 afirmaram que se sentem parcialmente seguros V se portanto que mais da metade dos usu rios sente que est segura em seu ambiente de trabalho embora o n mero dos que se sentem parcialmente seguros e ou inseguros ainda seja significativo 5
12. Comportamento Figura 05 Modelo de Processamento da Informa o na Comunica o Humana C HIP Model a partir de Wogalter 2006 Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 30 Antes de proceder com a descri o do modelo importante salientar que al m de todos os componentes que ser o descritos o ambiente tamb m exerce influ ncia sobre o processo comunicacional Entende se que al m da pr pria mensagem h ainda diversos outros est mulos que competem pela aten o do receptor podendo ser captados pelo mesmo Informa es visuais ru dos a presen a de outras pessoas ilumina o inadequada fuma a dentre outros s o exemplos de fatores que podem interferir no processamento da mensagem Note se que embora o modelo apresentado indique o fluxo linear de um est gio para outro est o representados tamb m os feedbacks fornecidos por est gios mais avan ados que podem afetar est gios anteriores Como exemplo Wogalter 2006 cita que ap s expor uma advert ncia por um longo per odo de tempo seu est mulo se torna habitual diminuindo a aten o do receptor Neste caso a mem ria afetaria a aten o Similarmente se o receptor n o acredita que uma atividade perigosa ele poder nem sequer procurar pela advert ncia Aqui portanto as cren as estariam influenciando a aten o Conforme se observa no modelo os principais est gios do processo s o fonte canal capta o e manuten o da aten o
13. Local Qtd Estocagem e Transfer ncia de Produtos T xicos e Flam veis 2 Vasos de Press o e proximidades 16 Setor de Controle Setor de Estocagem de Material Flam vel Equipamentos Rotativos Dep sito de Combust vel Flam vel SAQ 1 Servicos Auxiliares Processo e Utilidades Rebaixamento de Tens o Setor Comum B Setor Administrativo B Todos Total Tabela 07 Locais considerados como os mais inseguros da planta NN CO CO Cn OO CO O N N Conforme se descrito na tabela 07 o local mais inseguro na opini o dos entrevistados a rea de Estocagem e Transfer ncia de Produtos T xicos e Flam veis a qual contabilizou um total de 19 votos Em seguida est o os Vasos de Press o ou reas pr ximas aos mesmos com 16 cita es O Setor de Controle somou 9 votos e vem seguido do Setor de Estocagem de Material Flam vel e dos Equipamentos Rotativos ambos com 8 votos O Dep sito de Combust vel Flam vel aparece em quinto lugar com 5 votos e seguida do SAQ 1 e dos Servi os Auxiliares os quais apresentaram 3 cita es cada Os Setores de Processos e Utilidades e o Rebaixamento de Tens o est o empatados em pen ltimo lugar com 2 votos cada Por fim aparecem o Setor Comum B e o Setor Administrativo B com apenas um voto cada Tamb m 01 entrevistado afirmou que todos os locais da planta podem ser considerados inseguros Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema Os locais citados nas lti
14. responder Desta maneira n o haver um di logo e o sistema como um todo poder ser comprometido Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 25 Note se ainda que para que a Comunica o seja efetivada necess rio que os repert rios sejam compat veis No Sistema de Comunica o o emissor toma como partido para elabora o e envio da mensagem elementos extra dos de seu repert rio individual A mensagem transmitida por meio de uma determinada linguagem ser decodificada pelo receptor que tamb m possui um repert rio particular O repert rio do emissor interferir na mensagem elaborada e por conseguinte as informa es transmitidas influenciar o o receptor alterando seu repert rio Vale ressaltar que repert rios compat veis n o se referem a repert rios id nticos mas a repert rios concili veis Isto porque se emissor e receptor possu rem o mesmo repert rio as mensagens trocadas n o produzir o modifica es relevantes Se do contr rio os repert rios forem completamente diferentes a mensagem n o ser sequer decodificada Segundo Martins amp Moraes 2002 para que a mensagem seja significativa os repert rios do emissor e do receptor devem ser secantes O fluxo da mensagem e os elementos acima mencionados aparecem no diagrama do Sistema de Comunica o apresentado na Figura 03 a seguir Feedback Mensagem Mensagem Meio 3 Emissor Receptor Linguagem Repert rio R
15. se que os erros cometidos s o indica es de como elas lidam com as informa es espaciais buscando sempre reduzir a necessidade de manter em Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 54 evid ncia todos os detalhes do ambiente MARY SMITH et al 1994 apud MATLIN 2004 No que concerne aos mapas cognitivos diz se que os mesmos s o a representa o mental de informa es geogr ficas referentes a um determinado ambiente Laszlo et al Tversky 1996 2000 apud MATLIN 2004 definem mapa cognitivo como uma representa o mental do ambiente que cerca as pessoas O indiv duo que concebe o mapa chamado de ator aquele que incentiva o ator a fazer o mapa denomina se facilitador A constru o dos mapas cognitivos possui como um dos principais objetivos possibilitar ao facilitador compreender como o ator percebe uma dada situa o Pesquisas indicam que os mapas cognitivos criados pelas pessoas a partir de uma descri o verbal s o semelhantes aos mapas mentais desenvolvidos a partir da observa o de uma cena BRYANT 1998 BRYANT et al no prelo CARR amp ROSKOS EWOLDSEN 1999 apud MATLIN 2004 Deste modo durante este processo o facilitador poder narrar a cena ou indic la visualmente enquanto o ator a representa graficamente O ator poder ainda responder verbalmente enquanto o facilitador constr i a representa o gr fica do discurso Conforme indica Montibeller Neto 2000 a maneira como um
16. Ainda saindo do Setor de Controle 4 pessoas seguiriam pela a escada pr xima sala dos compressores Destas 3 pegariam a via principal e 1 iria pela via em frente ao Setor Administrativo A todas no sentido da Portaria 1 dos entrevistados afirmou que n o sairia do pr dio mas que ficaria dentro do banheiro 6 pessoas que trabalham nos Setores de Processos e Utilidades sairiam da rea do Suprimento de gua 5 pela via principal at a Portaria e 1 em dire o ao Setor Administrativo B para a rea Arborizada 6 entrevistados sairiam da rea das Equipamentos Rotativos Destes 5 contornariam os Setores de Processos e Utilidades pela via pr xima ao mar at a Portaria seguindo 4 pela via principal e 1 pela frente do Setor Administrativo A O outro participante passaria na via principal ao lado da Sub esta o 3 em dire o Portaria 3 participantes sairiam da rea dos Vasos de Press o 1 pela via principal at o ponto de Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 127 encontro em frente ao Setor de Controle 1 pela via pr xima ao mar at a Portaria e o ltimo pela via mar at o rio 1 participante seguiria dos Setores de Processos e Utilidades pelas vias principais at a Portaria mas n o teve a rota representada no mapa j que n o especificou o local do Setor em que estaria As Figuras 29 30 e 31 a seguir representam os percursos mencionados Cada linha indica uma rota citada por um ou mais entrevistados
17. No mbito industrial n o diferente Do contr rio percebe se em muitos casos o esfor o por uma padroniza o comportamental em busca da seguran a das pessoas E isto se d tanto por meio de sinaliza es quanto atrav s de treinamentos Os Sistemas de Informa o podem ser considerados a principal ferramenta do trabalhador na atual sociedade Martins amp Moraes 2002 Entende se que isto se deve tanto ao avan o tecnol gico quanto evolu o nas rela es trabalhistas Isto medida que s o lan adas m quinas e equipamentos exige se dos trabalhadores a aquisi o de conhecimento para a opera o dos mesmos conhecimento este obtido atrav s da Informa o Por outro lado h uma tend ncia valoriza o do ser humano e portanto uma maior exig ncia Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 17 de entidades legais bem como dos pr prios trabalhadores em rela o aos seus direitos No que diz respeito aos Sistemas de Informa o cabe aos empregadores utilizar esse recurso a fim de evitar que os empregados se exponham a riscos que comprometam sua integridade f sica ps quica e ou material Entenda se entretanto que cada sistema complexo e portanto possui forma de express o e linguagem particulares Vale salientar que n o apenas o fato de querer comunicar conte dos diferentes que torna cada caso particular Segundo Coutinho 2001 as circunst ncias espec ficas de uso bem como os diferent
18. Recife Ed Universit ria 2002 MATLIN M W Psicologia Cognitiva Tradu o de Stella Machado 5 ed LTC 2004 MAYHEW D J Principles and Guidelines in Software Interface Design Nova Jersey Prentice Hall 1992 Millis K K amp Cohen R 1994 Spatial representations and updating situation models Reading Research Quarterly 29 369 380 MORAES Anamaria de MONT ALV O Cl udia Ergonomia Conceitos e Aplica es Rio de Janeiro 2AB 2002 MORAES Anamaria de Org Avisos Advert ncias e Projeto de Sinaliza o Ergodesign Informacional Rio de Janeiro UsEr 2002 MORAES A de Ergonomia Informacional a comunica o humano tarefa m quina processamento converg ncia e mudan a de comportamento In Ergodesign informacional avisos advert ncias e projeto de sinaliza o Rio de Janeiro Ed UsEr 2002 p 07 29 MORAES Anamaria de Ergonomia e Usabilidade de Produtos Programas Informa o In MORAES Anamaria de FRISONI Bianka Cappucci Ergodesign Produtos e Processos Rio de Janeiro Editora 2AB 2001 175 MORAES A de PEQUINI S M Ergodesign para Trabalho com Terminais Informatizados Rio de Janeiro 2AB 2000 NORMAN D A Attractive things work better In Emotional Design why we love or hate everyday things Nova York Basic Books 2004 p 17 33 NORMAN D A Principles of design for understandability and usability In The design of everyday things Londres The MIT Press
19. Seguran a e Sinaliza o Industrial 68 Condi es inseguras circunst ncias externas das quais as pessoas dependem para realizar seu trabalho que sejam incompat veis ou contr rias s normas de seguran a e preven o de acidentes PIZA 1997 Barkok bas 2000 afirma que as Condi es Inseguras apresentam se como defici ncias t cnicas i Na constru o e instala es em que se localiza a empresa ii Na maquinaria e ii Na prote o do trabalhador O objetivo da Ergonomia encontrar os pontos de erros induzidos pelo desenho do trabalho ou pela organiza o e desenvolver medidas para evit los GUIMAR ES 2001 Todavia os fatores de risco s ser o reduzidos se as pessoas forem capazes de reconhecer o risco saber como proceder diante dele e ainda sentirem se motivadas a evit lo 4 2 Erro Humano Os Erros Humanos podem ser definidos como intera es insatisfat rias entre um indiv duo e um produto ambiente e ou sistema Perrow 1967 apud WISNER 1994 diz que os mesmos s o frequentemente citados como a causa mais importante de acidentes Neste caso poder se ia concluir que neglig ncia descuido ou desaten o do usu rio seriam os grandes respons veis pelos acidentes Entretanto apesar de se atribuir aos erros do usu rio tamanha responsabilidade Wisner 1994 lembra que em muitos casos o erro humano parte dos dirigentes econ micos e t cnicos que constroem conservam e fazem funcionar si
20. amp Shiffrin 1968 48 09 Modelo de mem ria de trabalho proposto por Baddeley e Hitch 1974 50 10 Exemplos de sinaliza es de Advert ncia 76 11 Exemplos de sinaliza es Identificativas 76 12 Exemplos de sinaliza es Indicativas 77 13 Exemplos de sinaliza es Informativas 77 14 Exemplos de sinaliza es Instrutivas 78 15 Representa o das rotas descritas pelos entrevistados portaria ao posto 100 de trabalho Parte 1 16 Representa o das rotas descritas pelos entrevistados portaria ao posto 101 de trabalho Parte 2 17 Representa o das rotas descritas pelos entrevistados portaria ao posto 102 de trabalho Parte 3 18 Representa o das rotas descritas pelos entrevistados portaria ao posto 103 de trabalho Parte 4 19 Representa o das rotas descritas pelos entrevistados portaria ao posto 104 de trabalho Parte 5 20 Representa o das rotas descritas pelos entrevistados portaria ao posto 105 de trabalho Parte 6 21 Representa o dos trechos descritos pelos entrevistados portaria ao 108 posto de trabalho 22 Indica o dos locais citados como mais seguros e mais inseguros da 117 planta pelos entrevistados 23 Area Flam vel do cen rio de vazamento nas tubula es de alimenta o 119 do setor de estocagem e transfer ncia de produtos t xicos e flam veis 24 Jet Fire do cen rio de vazamento nas tubula es de alimenta o do 120 setor
21. analisado Pode se questionar seu valor por exemplo em rela o a simula es em que os indiv duos s o submetidos a condi es de estresse Todavia j que as pessoas n o podem ser submetidas a condi es que oferecem riscos este tipo de simula o poderia apenas se aproximar do real importante esclarecer entretanto que embora consiga se aproximar da condi o real cada situa o de estresse possui caracter sticas particulares Ou seja recursos como o limite de tempo para execu o de uma atividade que requer agilidade como a evacua o do posto de trabalho por exemplo n o pode ser comparado situa o real de um inc ndio nas instala es da empresa Isto porque al m de saber que n o est realmente exposto ao risco o participante pode n o ter no o real das dimens es do acidente Al m disso a aus ncia do elemento f sico para inibir determinadas a es poder faz lo incidir no mesmo erro identificado nas entrevistas utilizadas nesta pesquisa como passar por um elemento que numa situa o real estaria em chamas Apesar das conhecidas limita es entende se que a ferramenta utilizada nesta pesquisa possui vantagens que tornam pertinente sua aplica o Al m dos fatores j citados com base em Wogalter 2006 como a preserva o dos Cap tulo 06 Conclus es e Considera es Finais 166 participantes quanto exposi o aos riscos reais h tamb m o benef cio do baixo investiment
22. compreendidas e utilizadas pelos usu rios visando reconhecer fatores que afetam a tomada de decis o dos indiv duos influenciando a efic cia da informa o e a efici ncia do processo Sendo assim seu objetivo principal conhecer e analisar as inten es de comportamento evidenciadas por usu rios do sistema de sinaliza o industrial Pretende se com isso mapear erros relacionados aos procedimentos de seguran a bem como corrigir distor es a fim de tornar mais eficiente e eficaz o sistema de informa o no setor industrial possibilitando aos usu rios uma atua o mais r pida e precisa quando da exposi o a um determinado risco 1 2 2 Objetivos Espec ficos Como objetivos espec ficos t m se Categorizar as sinaliza es encontradas na ind stria Fazer o cruzamento de dados obtidos atrav s de an lises das inten es de comportamento e de an lises de vulnerabilidade ambas relacionadas ao mesmo objeto de estudo a ind stria a Oferecer subs dios para futuros projetos relacionados ao design bem como ao planejamento de seguran a na ind stria atrav s da an lise de inten o de comportamento 1 2 3 Objeto de Estudo Como objeto de estudo desta pesquisa encontra se a intera o entre os usu rios e as rotas de fuga da ind stria Cap tulo 01 Introdu o 6 Cap tulo 01 Introdu o 1 3 Procedimentos Metodol gicos da Pesquisa Uma abordagem te rico anal tica foi empreg
23. compreens o e mem ria cren as e atitudes motiva o e comportamento A Fonte o emissor componente j abordado no cap tulo anterior o transmissor da mensagem Pode ser uma pessoa ou uma organiza o e ela quem indica como a informa o ser apresentada determinando o canal e as caracter sticas intr nsecas mesma De acordo com Wogalter Kalsher amp Rashid 1999 dada uma mesma informa o diferen as nas caracter sticas percebidas da fonte podem influenciar a cren a das pessoas sobre a relev ncia da advert ncia ou seja dada maior credibilidade informa o quando se sup e que a mesma parte de uma fonte confi vel Tamb m j se abordou anteriormente o meio que aqui chamado de Canal o qual diz respeito forma como a informa o transmitida da fonte para um ou mais receptores O novo elemento aqui a Entrega Segundo Wogalter 2006 o canal utilizado pode n o conduzir entrega da mensagem ao receptor Como exemplo ele cita que uma advert ncia localizada no manual do produto pode ficar guardada no arquivo do empregador enquanto os reais Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 31 usu rios jamais ver o aquela informa o A entrega se refere interface ao ponto de recep o das informa es que chegam ao receptor Dependendo da situa o uma mesma mensagem precisar ser distribu da de maneiras distintas Depois que a informa o entregue entram em a o os a
24. ele cita o fornecimento de luvas de prote o junto com produtos que requerem o uso das mesmas Pode se dizer que a motiva o a ltima etapa do processo da tomada de decis o E que finalmente ap s passar por todos os est gios mencionados o receptor provavelmente cumprir o Comportamento desejado Vale ressaltar entretanto que experi ncias motiva es e situa es espec ficas influenciam particularmente cada receptor e portanto ainda poder haver varia es na forma como a mensagem cumprida Fialho 2001 menciona a exist ncia de uma Zona de Indetermina o a qual est relacionada variedade de movimentos poss veis al m dos que s o executados para uma mesma situa o Essa Zona de Indetermina o revela portanto a oportunidade de escolha do receptor quanto resposta a ser dada Diante do que foi abordado at o momento percebe se que o receptor atua intensamente no Sistema de Comunica o e traz consigo diversos interesses e motiva es capazes de influenciar o sistema desde a percep o da mensagem at execu o do comportamento 2 4 O Sistema Humano Mensagem Sensorial SHMS Entender o conceito do Sistema Humano M quina SHM essencial para que se compreenda a atua o da Ergonomia Montmollin 1970 apud MORAES 2002 afirma que Ergonomia a tecnologia das comunica es nos sistemas homens m quinas E que essas comunica es entre o ser humano e a m quin
25. gerenciamento dos riscos Indica se aqui a necessidade do levantamento pr vio dos riscos por profissionais habilitados e a relev ncia da parceria entre esses profissionais e o designer Durante a pesquisa classificaram se as sinaliza es encontradas em ind strias de diferentes setores da economia o que possibilita que as partes do sistema sejam consideradas com maior especificidade pelo designer no processo de defini o das necessidades projetuais Realizaram se an lises referentes s inten es de comportamento e os dados obtidos foram cruzados com os resultados da an lise de vulnerabilidade do sistema em quest o O trabalho foi realizado em parceria com a equipe de engenharia de produ o da UFPE Esta parceria permitiu agregar valor tanto pesquisa do design quanto s an lises de dom nio da engenharia por meio da conex o estabelecida entre os dois eixos de atua o Viu se que a an lise das inten es de comportamento ganhou relev ncia quando se conheceram as consegu ncias do n o cumprimento de determinadas a es De igual modo a vulnerabilidade do sistema tornou se ainda mais significante quando se identificaram as poss veis perdas humanas associadas Palavras chave Ergonomia Sistemas de informa o Ind stria Gerenciamento de riscos vi Considering the relevance of industrial signalization on preventing accidents it becomes crucial the development of an information system which will make users ab
26. o da seguran a nos ambientes de trabalho e em particular no ambiente industrial De acordo com Barkok bas 2000 um programa de seguran a do trabalho tem por objetivo prevenir acidentes e as consequ ncias negativas sobre a sa de do trabalhador Nesta pesquisa assume se o termo trabalho como uma situa o mais gen rica que o exerc cio de uma atividade profissional regular e remunerada Aqui o trabalho representa qualquer atividade humana aplicada produ o ou desenvolvimento de uma tarefa Tornar um trabalho seguro significa garantir ao sistema condi es isentas de perigo An lise Ergon mica para o Gerenciamento dos Riscos de Inc ndios e Explos es Uma Abordagem Interdisciplinar do Sistema de Informa o Industrial 4 1 Fatores de Risco Todo fator negativo capaz de interferir ou interromper o desenvolvimento de uma atividade pode ser considerado um acidente do trabalho Barkok bas 2000 Os acidentes nem sempre s o evit veis e n o ocorrem ao acaso antes prov m de um relacionamento inadequado entre operadores e suas tarefas DUL amp WEERDMEESTER 2004 Uma das melhores maneiras de se prevenir um acidente considerar as capacidades e limita es humanas e as caracter sticas do ambiente durante o projeto do trabalho E preciso conhecer as poss veis causas dos acidentes de modo a elimin las antes que o imprevisto ocorra Se n o h causas n o h acidentes Barkok bas 2000 indica como pri
27. o das rotas descritas caso o acidente ocorresse no 136 Dep sito de Combust vel Flam vel saindo do Posto de Trabalho Parte3 35 Simula o de BLEVE no Dep sito de Combust vel Flam vel 137 36 Representa o das rotas descritas caso o acidente ocorresse no s 139 Equipamento s Rotativo s saindo do Posto de Trabalho Parte 1 37 Representa o das rotas descritas caso o acidente ocorresse no s 140 Equipamento s Rotativo s saindo do Posto de Trabalho Parte 2 38 Representa o das rotas descritas caso o acidente ocorresse no s 142 Compressor es saindo do Posto de Trabalho Parte 1 39 Representa o das rotas descritas caso o acidente ocorresse nofs 143 Compressor es saindo do Posto de Trabalho Parte 2 40 Representa o das rotas descritas caso o acidente ocorresse no s 145 Vaso s de Press o saindo do Posto de Trabalho Parte 1 41 Representa o das rotas descritas caso o acidente ocorresse nofs 146 Vaso s de Press o saindo do Posto de Trabalho Parte 2 42 rea Flam vel do cen rio de vazamento nas tubula es de alimenta o 147 dos vasos de press o Parte 1 43 rea Flam vel do cen rio de vazamento nas tubula es de alimenta o 148 dos vasos de press o Parte 2 44 Jet Fire do cen rio de vazamento nas tubula es de alimenta o dos 149 vasos de press o Parte 1 45 Jet Fire do cen rio de vazamento nas tubula es de alimenta o dos 149 vasos de pr
28. o segundo por sua vez possibilita que a pessoa repita em sil ncio as palavras do armazenamento fonol gico Pode se dizer que a repeti o subvocal auxilia na tradu o de est mulos n o auditivos em forma fonol gica permitindo que os mesmos sejam armazenados Paralelamente ao circuito fonol gico o bloco de esbo o visuoespacial armazena uma tamb m limitada quantidade de informa es visuais e espaciais Isto pode ocorrer tanto por est mulos visuais quando se observa uma Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 50 cena quanto por est mulos verbais quando se ouve uma hist ria Segundo Matlin 2004 quando a quantidade de informa es inseridas no bloco visuoespacial excedente n o poss vel ao indiv duo represent las com exatid o suficiente sua recupera o Por fim consta o executivo central o qual integra as informa es advindas do circuito fonol gico do bloco de esbo o visuoespacial e ainda da mem ria de longo prazo descrita com maiores detalhes no item 3 4 3 a seguir Embora n o armazene informa es o executivo central planeja estrat gias e coordena o comportamento BADDELEY 1992 b GATHERCOLE amp BADDELEY 1993 HEALY amp MCNAMARA 1996 apud MATLIN 2004 ele quem decide que itens merecem aten o ignorando aqueles que n o s o pertinentes Tamb m seleciona estrat gias e avalia como lidar com um problema Atrav s dele se decide o que fazer e o que n o f
29. o tr tcihar com gua acormulada c tonel de euc ria 6 830 omar zoversbo de motores de pontes rolantes como treig wo com treo de svapsas e Aw entre igeturrente cortina s ulrtse de sitar na wta de Cargo tha der prepara o do Descritivas COLETA SELETIVA PL STICO Educativas Figura 14 Exemplos de Sinaliza es Instrutivas A Tabela 01 a seguir resume a proposta de classifica o do Sistema de Sinaliza o Industrial Sinaliza o Interna e ou Sinaliza o Externa Advert ncia Perigo Aten o Cuidado Identificativa Simples Lista Indicativa Locomo o Rota de Fuga Informativa Programas Internos Avalia o e Desempenho Informes Institucionais Instrutiva Seguran a e Sa de Descritivas Educativas Tabela 01 Proposta de classifica o do Sistema de Sinaliza o Industrial Entende se que a categoriza o das sinaliza es possibilita uma avalia o mais precisa do sistema como um todo j que cada parte do sistema poder Cap 04 Seguran a e Sinaliza o Industrial 78 ter suas particularidades observadas e seus objetivos delimitados antes que se inicie o projeto de design No que se refere a esta pesquisa optou se pela abordagem da sinaliza o Indicativa de Rota de Fuga j que a abordagem dos riscos de inc ndio vazamento e explos o j havia sido definida desde o in cio do projeto A seguir portanto tem se uma breve discuss
30. rea demarcada A Tabela 01 a seguir indica o tempo de perman ncia dos funcion rios nas diversas reas da empresa Os entrevistados foram indagados sobre o tempo de perman ncia em cada uma das reas delimitadas A quantidade de horas citadas por todos foi somada e dividiu se o resultado pela quantidade de pessoas entrevistadas Obteve se que numa m dia de 9 horas e 48 minutos de perman ncia na planta 2 horas e 42 minutos s o passados na rea G Setor de Processos e Utilidades A segunda rea de maior perman ncia a rea D Setor Comum com um total de 2 horas e 6 minutos seguida das reas C Setor de Manuten o e F Setor de Controle em cada uma das quais as pessoas permanecem uma m dia de 1 hora e 18 minutos A rea B Setor Administrativo A contabiliza uma m dia de 36 minutos de perman ncia e seguida das reas A Portaria e H Setor Administrativo B ambas com 30 minutos A segunda rea de menor perman ncia a rea E SAQ 1 e 2 cujo tempo foi contabilizado em 24 minutos e por ltimo consta a rea Almoxarifado com apenas 6 minutos Os demais 18 minutos se referem m dia do somat rio do tempo permanecido em outros locais e de fra es de 1 2 hora de perman ncia nas reas j mencionadas rea M dia de Perman ncia em horas rea A Portaria 0 5 rea B Setor Administrativo A 0 6 rea C Setor de Manuten o 173 rea D Setor Comum 2 1
31. respondessem segundo o que supunham de acordo com sua rotina di ria de trabalho Os dados obtidos foram tabulados e em seguida buscou se a m dia do percentual de perman ncia em cada quadrante Os resultados est o expostos na tabela 02 a seguir A B C D E F 1 0 0 5 7 36 6 0 0 2 0 0 1 4 21 1 10 6 0 3 0 3 1 5 0 9 1 16 9 3 6 Tabela 03 M dia do percentual do tempo de perman ncia por quadrante V se que dos 100 de tempo permanecidos na empresa a maior parte dispensada ao quadrante D1 que segundo os respondentes contabiliza 36 6 do tempo total de perman ncia Neste quadrante encontra se a Portaria o Setor Administrativo A o Setor de Manuten o e o Setor Comum O quadrante D2 aparece como o segundo quadrante de maior perman ncia com 21 1 do tempo Nele encontra se o Setor de Controle bem como o SAQ 1 e elementos Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 94 como o Dep sito de Combust vel Flam vel a Sub esta o 3 e os Compressores Em terceiro lugar est o quadrante E2 com 10 6 do tempo de perman ncia Neste quadrante est o suprimento de gua o SAQ 2 e a Estocagem e Transfer ncia de Produtos T xicos e Flam veis Em sequ ncia aparece o quadrante D3 que abriga os Servi os Auxiliares bem como grande parte dos Equipamentos Rotativos com 9 1 do tempo de perman ncia O quadrante E3 onde est o localizadas os
32. tulo 01 Introdu o 1 1 Justificativa O desenvolvimento da ind stria estreitamente aliado evolu o tecnol gica mostrou se not rio ao longo das ltimas d cadas Entretanto embora os processos produtivos venham se tornando cada vez mais automatizados n o se pode esquecer a presen a e atua o do ser humano personagem ativamente envolvido neste contexto e contraditoriamente diversas vezes desconsiderado durante a concep o de projetos Uma das premissas da Ergonomia consiste justamente em desde a fase de concep o de um sistema levar em considera o o usu rio Para DUL e WEERDMEESTER 2004 o conhecimento do usu rio pelo projetista inclusive o fator primordial no projeto de interfaces O crescimento industrial e a necessidade latente da preserva o da integridade humana motivam a execu o deste trabalho o qual defende a hip tese de que considerar as inten es de comportamento dos usu rios durante o projeto de sinaliza es possibilita o desenvolvimento de um sistema informacional mais eficaz evitando poss veis distor es na informa o e consequentemente na compreens o da mesma Acredita se que poss vel ao designer ampliar a efic cia da informa o atrav s do conhecimento do usu rio sabendo se que o sistema de informa o precisa colaborar para uma atua o otimizada dos mesmos em rela o aos riscos inerentes ao ambiente industrial Embora existam no Brasil Normas que
33. 1 mencionou que iria no sentido do Almoxarifado em dire o rea Arborizada 5 pessoas afirmam que se dirigiriam do Setor Administrativo B direto Portaria A pessoa que trabalha no Almoxarifado seguiria pela via principal at a Portaria Do SAQ 1 1 pessoa iria pela via principal at a Portaria e outra seguiria em dire o ao Setor de Manuten o se deslocando pela via entre o Setor Administrativo A at a Portaria Dos que estariam no Setor de Controle 15 afirmaram que numa situa o de emerg ncia onde desconhecessem o local do acidente se dirigiriam escada pr xima ao elevador Destes 13 seguiriam pela via principal at a Portaria e 2 iriam em dire o Tomada D gua tamb m pelas vias principais Por fim dos entrevistados que estariam nos Setores de Processos e Utilidades 6 sairiam da rea do Suprimento de gua Destes 5 iriam pela via principal at a Portaria e 1 seguiria ao Setor Administrativo B em dire o rea Arborizada 4 entrevistados sairiam da rea das Equipamentos Rotativos pela via principal at a Portaria Tamb m da rea dos Equipamentos Rotativos sairia 1 entrevistado que passando por dentro do Setor de Processo e Utilidades se dirigiria Tomada D gua pr xima ao mar Dentre os 3 que citaram os Vasos de Press o como ponto de partida todos sairiam pela via Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema principal pr xima ao mar passando ao lado do Suprimento de gua D
34. 1996 largura m nima deve ser de 1 20m nas circula es corredores e sa das NR 23 2 1 2006 A dist ncia entre as sa das e o local de trabalho s pode ter at 15m ou 30m NR 23 2 6 2006 O sentido de abertura da porta deve ser para o exterior do local NR 93 2 2 2006 A sinaliza o precisa ser clara atrav s de placas ou sinais luminosos indicando a sa da NR 23 2 2 2006 O local deve permitir f cil acesso de aux lio externo para combate ao sinistro e retirada da popula o COSCIPE Art 142 11 2006 Cap 04 Seguran a e Sinaliza o Industrial 80 Em rela o s rotas de fuga algumas solu es alternativas tamb m s o mencionadas pelas Normas tais como Constru es Especiais requisitos especiais de constru o como portas e paredes corta fogo ou diques ao redor de reservat rios elevados de inflam veis podem ser exigidos em ind strias onde grande o risco de inc ndio NR 23 7 2006 reas de Ref gio parte de um pavimento separada do mesmo por paredes e portas corta fogo destinada a proporcionar uma rea devidamente protegida em cada pavimento para descanso da popula o necessitada antes de prosseguir com a fuga devendo ter acesso direto escada COSCIPE Art 171 2006 Vale ressaltar que embora seja essencial dispor de um ambiente compat vel com as Normas de modo a proporcionar seguran a e rapidez s a es n o se pode deixar de lado um aspecto imp
35. M S KALSHER M J amp RASHID R Effects of Signal Word and Source Attribution on Judgments of Warning Credibility and Compliance Likelihood International Journal of Industrial Ergonomics 24 p g 185 192 1999 WOGALTER M S USHER M Effects of Concurrent Cognitive Task Loading on Warning Compliance Behavior Proceedings of the Human Factors and Ergonomics Society 43 p g 106 110 1999 WOGALTER M S MARGUNO A B RASHID R KLEIN K W The Influence of the Time Stress and Location on Behavioral Compliance Safety Science 29 p g 143 158 1998 178 Question rio padr o para avalia o do comportamento previsto em situa o de fuga pelos funcion rios de uma Ind stria em Pernambuco Data Entrevistador Question rio n I DADOS PESSOAIS 1 G nero 1 T Feminino 2 Masculino 2 Qual a sua Escolaridade Ensino fundamental incompleto Ensino fundamental completo Ensino m dio incompleto Ensino m dio completo curso t cnico Curso superior incompleto Curso superior completo P s gradua o incompleto P s graduac o completo OO A A EA II DADOS SOBRE AS ATIVIDADES DO RESPONDENTE NA EMPRESA 3 H quanto tempo voc trabalha nesta empresa 4 O seu turno de trabalho compreende 1 Hor rio em sistema de escala revezamento 2 Hor rio fixo administrativo 5 Qual a sua fun o na empresa 6 Numa situa o de emerg ncia onde seja
36. P s Gradua o Lato Sensu UFPE Recife 2001 DAVIDSON J E DEUSER R STENBERG R J The Role of Metacognition in Problem Solving In J Metcalfe amp A P Shimamura Eds Metacognition Knowing About Knowing pp 207 226 Cambridge MIT Press 1994 DUARTE D Gerenciamento dos Riscos de Inc ndio Recife Trabalho n o publicado DUL Jan WEERDMEESTER Bernard Ergonomia Pr tica Tradu o Itiro lida 2 ed S o Paulo Edgard Bl cher Ltda 2004 FIALHO F Ci ncias da Cogni o Florian polis Insular 2001 FIALHO F A P Ergonomia Cognitiva FEENG UFRGS PPGEP Porto Alegre 2004 Refer ncias Bibliogr ficas 173 Refer ncias Bibliogr ficas FRANCO E M DUTRA A R A SANTOS N Concep o Ergon mica da Tarefa Aplica o dos Mapas Cognitivos na Formaliza o dos Conhecimentos T citos In ABERGO 2006 14 Congresso Brasileiro de Ergonomia o 4 F rum Brasileiro de Ergonomia e o 2 Congresso Brasileiro de Inicia o em Ergonomia Curitiba 2006 GOMES FILHO J Ergonomia do Objeto Sistema T cnico de Leitura Ergon mica S o Paulo Escrituras 2008 GARNIER F GOMBERT E FAYOL M Learning to Operate New Equipment The Effects of Instructional Formats on Cognitive Load In InfoDesign 1998 Cambridge 1998 GRANDJEAN E Manual de Ergonomia adaptando o trabalho ao homem Porto Alegre Bookman 1998 338p GUIMAR ES Lia Buarque de Macedo Coordenadora Ergo
37. Rotativos dos quais 3 iriam para a Portaria passando ao lado da Sub esta o 3 1 seguiria para a pista atr s do Almoxarifado 1 iria para a Tomada D gua pelas vias principais e 1 seguiria pela via principal at o rio 3 pessoas afirmaram que sairiam da rea dos Vasos de Press o Destas Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 132 2 seguiriam pelas vias principais passariam ao lado dos Servi os Auxiliares e seguiriam at a Portaria e 1 seguiria pela via pr xima ao mar at o rio 2 entrevistados afirmaram que sairiam dos Setores de Processos e Utilidades pela via pr xima ao mar e seguiriam at a Tomada D gua 1 participante afirmou que saindo dos Setores de Processos e Utilidades seguiria a posi o do vento Esta rota n o foi representada graficamente pois o participante n o especificou seu local de in cio As figuras 32 33 e 34 a seguir representam os percursos mencionados Cada linha indica uma rota citada por um ou mais entrevistados Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 133 Q em my M 0604 oyoqga OP 04804 Op Opuot JoADuiO 4 MAU quao ep Oda OU eT631 020 ejueproo O 0405 sop top 004 top o9 ojuessudey ZE CINDY 1 l I I l I l I I I b x A gt 4 ns m Ta a UU o anms ep Amy Rh SNe Span waqar RYU Z 04104 ooga OP 04104 Op Opurot JRAQUID 4 ANCHO ep ojodear OU eWeuoso ejuepr o O 0405 sop Otop 09
38. Sim 2 N o 3 Parcialmente 11 Voc sabe como proceder em caso de emerg ncia onde seja necess rio evacuar a rea 1 Sim 2 N o 3 Parcialmente 12 Voc recebe capacita o ou treinamento espec fico quanto evacua o de rea rota de fuga 1 Sim 2 N o 12 1 Se sim voc considera as informa es suficientes 1 Sim 2 N o 3 Parcialmente 99 NA 13 Na sua opini o qual o local mais seguro da planta rea mais dif cil de ser atingida se houver um inc ndio explos o ou vazamento em outro ponto 14 Na sua opini o qual o ponto mais inseguro da planta rea que mais facilmente seria atingida caso houvesse um inc ndio explos o ou vazamento em outro ponto IV DADOS SOBRE O COMPORTAMENTO PREVISTO EM SITUA O DE FUGA 15 Em caso de inc ndio explos o ou vazamento descreva que caminho que voc percorreria caso n o soubesse o local exato onde ocorreu o acidente Que elementos levaria em considera o sabendo que n o h meios de comunica o e que portanto todas as decis es dever o ser tomadas apenas por voc 16 Estando no seu posto de trabalho qual o caminho que voc percorreria caso houvesse um acidente em cada um dos seguintes pontos 16 1 Setor de controle 16 2 Dep sito de Combust vel Flam vel 16 3 Equipamento s Rotativo s 16 4 Compressores 16 5 Vaso s de Press o 16 6 Setor de Servi o
39. Sub esta o 3 e seguindo at a Portaria As figuras 40 e 41 a seguir representam os percursos mencionados Cada linha indica uma rota citada por um ou mais entrevistados Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 144 Q en pany gr 94404 OOo ep 04104 OP OPUS opere ep tOta tjou 95564020 ejueproo O 040 04 SP 3040 sop o9dojus dey Op oni Old Oly 1 I I I I I l I l I l I s o o armo OP aw we ee PUTO wor LIES Z Dy COGU OP 01104 Op Opusos opssey ep NOS sjou Saua qubpoOO O 0409 s0g 040p 10704 top O o ums day y 00054 Oly OlY As A apt dd h 2 ts o rs AAA mad ho x xxx NADA Para os Vasos de Press o foram gerados cen rios de rea Flam vel Jet Fire e Explos o de Nuvem de Vapor No que diz respeito rea Flam vel pode se perceber as dimens es do evento a partir das figuras 42 e 43 V se que todas as rotas mencionadas passam em algum momento pela nuvem formada Em alguns casos inclusive as pessoas saem de um local que supostamente n o seria atingido e se deslocam em dire o portaria no mesmo sentido da propaga o dos gases Figura 42 rea Flam vel do cen rio de vazamento nas tubula es de alimenta o dos Vasos de Press o Parte 1 Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 147 Figura 43 rea Flam vel do cen rio de vazamento nas tubula es de alimenta
40. a mesma em ambas as quest es Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema Quadrante reas Contempladas Resposta em horas Respostas em Portaria Setor Administrativo A i Setor de Manuten o 45 36 6 Setor Comum D3 E2 E3 A3 B3 F3 Setor de Processo e Utilidades 2 7 32 SAQ 1 Pe Setor de Controle Ud 2 Cl Setor Administrativo B 0 5 5 7 C2 Almoxarifado 0 1 1 4 Indefinido Outros locais 0 3 3 2 Total 9 8 100 Tabela 04 Rela o entre as quest es sobre tempo de perman ncia nas reas da ind stria em horas e percentual Com o intuito de identificar as principais rotas percorridas pelos usu rios bem como os trechos de maior acesso solicitou se aos participantes que descrevessem o caminho que os mesmos percorrem com maior frequ ncia entre a Portaria e seu posto de trabalho Como alguns entrevistados declararam que de acordo com a escala podem atuar em mais de um posto de trabalho permitiu se que os mesmos descrevessem mais de um caminho Deste modo obteve se um somat rio de 76 cita es e 25 rotas diferentes Tomando a Portaria como ponto de partida foram citados os seguintes locais como pontos finais Portaria Setor Administrativo A Setor de Manuten o Setor Comum A Setor Comum B Setor Administrativo B SAQ 1 SAQ 2 Almoxarifado Setor de Controle Setor de Processos e Utilidades Geral Suprimento de gua e Equipamentos Rotativos Dos 69 e
41. aauo o pd top ep O top og5ojussexdoy 1 0 06 Old Ol FN hs I 4 E t Me I gt I he o 2 BY A Og Voal sos EOLO toga et 9 0w0y joujoqoa ep ojsod oo Cub ol sopomaasue Pd 209048 O top ooa dny OZ oni 1 I I l I l I I I l I I Com o intuito de investigar quais os espa os por onde circula com frequ ncia a maior quantidade de pessoas no in cio da jornada dividiram se as rotas em trechos menores conforme indica a Figura 21 Cada trecho est representado por uma cor diferente e pode ser percorrido por uma ou mais pessoas de acordo com as cita es Cada trecho de uma mesma rota foi considerado apenas uma vez inclusive nos casos em que o mesmo trecho percorrido v rias vezes Todos os trechos est o descritos em escala ordinal de ocorr ncia conforme se observa a seguir O trecho contido no maior n mero de rotas citadas n 65 compreende da Portaria at o Setor Administrativo A passando ao lado do jardim Em seguida est o trecho que vai do Setor Administrativo A at o Setor de Manuten o com um total de 61 ocorr ncias Em terceiro lugar com 34 ocorr ncias aparece o trecho que vai do Setor de Manuten o em dire o via principal O quarto trecho mais citado est presente em 22 rotas e localiza se na via principal entre o Setor de Manuten o e os Setores de Processos e Utilidades O mesmo est representado no mapa como a terceira se
42. and Absent Mindedness pp 113 132 Londres Academic Press 1984 SEHAB SECRETARIA DE HABITA O E DESENVOLVIMENTO URBANO Portaria n 014 SEHAB G 96 de 30 de setembro de 1996 SOARES M M Translating User Needs Into Product Design for Disabled People a Study of Wheelchairs Tese de Doutorado Loughborough University Reino Unido 1998 TWYMAN M Using Pictorial Language a Discussion of the Dimensions of the Problem In DUFTY T M amp WALLER R ed Designing Usable Texts Orlando Academic Press 1985 p 245 312 TWYMAN M L A Schema for the Study of Graphic Language In Processing of Visible Language editado por Paul A Kolers Merald E Wrolstad 8 Herman Bouma Nova York amp Londres Plenum Press vol 1 pp 117 150 1979 WEERDMEESTER B 8 DUL J Ergonomia Pr tica Tradu o Itiro lida S o Paulo Edgard Bl cher Ltda 2004 WILSON J R A Framework and Context for Ergonomics Methodology In Evaluation of Human Work Londres Taylor amp Francis 1990 p 01 29 WISNER A Por dentro do Trabalho Ergonomia M todo e T cnica S o Paulo FDT Obor 1987 WISNER Alain A Intelig ncia no Trabalho Textos Selecionados de Ergonomia Tradu o Roberto Leal Ferreira S o Paulo Fundacentro 1994 177 Refer ncias Bibliogr ficas WOGALTER M C Communication Human Information Proceeding C HIP Model In Handbook of Warnings Nova Jersey Lawrence Erlbaum Associates 2006 WOGALTER
43. ap ndices 1 Ergonomia 2 Sistemas de informa o 3 Ind stria 4 Gerenciamento de riscos l T tulo 65 015 11 CDU 2 ed UFPE 620 82 CDD 22 ed CAC2007 54 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBU PROGRAMA DE P S GRADUA O EM DESIGN PARECER DA COMISS O EXAMINADORA DE DEFESA DE DISSERTA O DE MESTRADO ACAD MICO DE DEBORA TATIANA FERRO RAMOS An lise ergon mica para o gerenciamento do inc ndios e explos es Uma abordagem interdi sistema de informa o industrial AREA DE CONCENTRA O DESIGN E ERGONOMIA comiss o examinadora composta pelos professores abaixo sob a presid n considera a candidata DEBORA TATIANA FERRO RAMOS APROV Recife 31 de agosto de 2007 Pa 67 Profa Laura Be UFPE Prof Marcelo N Soae utPE 7 Led e por Prota Dayse Cavaicant de Lem s Duane UFPE Dedicat ria Dedico este trabalho minha mais ilustre incentivadora Seu apoio e amor incondicionais tornaram poss vel a concretiza o deste projeto Apesar da saudade que deixou ao partir cada uma de suas palavras e atitudes de est mulo permaneceu viva em meu cora o alentando me e sustentando este sonho que acaba de se realizar minha m e e amiga minha eterna gratid o Agradecimentos Agrade o ao meu marido Anderson pela amizade paci ncia apoio carinho e incentivo dispensados Seu amor e companhia me d o for as para continuar A Dra Laura Martins minha orientad
44. citado por Martins amp Moraes 2002 Gerar requisitos projetuais a serem utilizados preliminarmente pelo designer no sistema de informa o com base no que pensam os usuarios Deste modo v se que Os procedimentos metodol gicos adotados na an lise das inten es de comportamento desta pesquisa poder o ser aplicados em outras investiga es ou ainda em futuros projetos na esfera da seguran a do trabalho em busca da preven o de acidentes Cap tulo 06 Conclus es e Considera es Finais 167 Ressalta se ainda a import ncia da integra o do designer a profissionais de outras reas de conhecimento Conforme observado neste estudo foi poss vel agregar valor tanto pesquisa do design quanto s an lises de dom nio da engenharia por meio da conex o estabelecida entre os dois eixos de atua o O cruzamento de dados de duas an lises distintas i An lise das inten es de comportamento e ii An lise das vulnerabilidades do sistema permitiu que os estudos se embasassem simultaneamente Isto a an lise das inten es de comportamento ganhou relev ncia quando se conheceram as consegu ncias do n o cumprimento de determinadas a es De igual modo a vulnerabilidade do sistema tornou se ainda mais significante quando se identificaram as poss veis perdas Finalmente atribui se a esta pesquisa o status de ferramenta significativa nas a es voltadas preven o de acidentes sabendo se que a cons
45. de conhecimento dos usu rios quanto s caracter sticas deste sistema poder conduzi los ao erro principalmente quando se trata de situa es de emerg ncia onde o tempo limitado e as circunst ncias inesperadas Atrav s do cruzamento de dados ficou claro que o caso da ind stria estudada vai al m da mera adequa o da sinaliza o e promo o de treinamentos Mais que isso s o verificados problemas relacionados ao pr prio layout e arranjo f sico da planta As barreiras encontradas influenciam a percep o das pessoas quanto ao ambiente bem como seus modelos mentais quando respondem a quest es sobre deslocamento A localiza o do terreno com duas faces voltadas para reas fluviais restringe as alternativas de sa da do local Al m do mais as instala es dos pr dios ficam pr ximas a reas pass veis de eventuais inc ndios ou explos es A esse respeito prop e se a cria o de novas alternativas de fuga ainda que por vias aqu ticas e uma avalia o sobre a possibilidade de realocar a rea em torno do Setor Administrativo A bastante vulner vel Diante do exposto cabe se afirmar que o estudo aponta para Padroniza o das instru es de seguran a relativas evacua o de rea e rota de fuga Adequa es do treinamento Execu o de Simula es Avalia es e Reciclagens peri dicas Divulga o do conhecimento quanto aos riscos existentes na empresa e as dimens es de um poss
46. de estocagem e transfer ncia de produtos t xicos e flam veis 25 Explos es de Nuvem de Vapor do cen rio de vazamento nas tubula es 120 de alimenta o do setor de estocagem e transfer ncia de produtos t xicos e flam veis 26 Representa o das rotas descritas caso n o soubessem o local do 124 acidente saindo do Posto de Trabalho Parte 1 xi 27 Representa o das rotas descritas caso n o soubessem o local do 125 acidente saindo do Posto de Trabalho Parte 2 28 Representa o das rotas descritas caso n o soubessem o local do 126 acidente saindo do Posto de Trabalho Parte 3 29 Representa o das rotas descritas caso o acidente ocorresse no Setor 129 de Controle saindo do Posto de Trabalho Parte 1 30 Representa o das rotas descritas caso o acidente ocorresse no Setor 130 de Controle saindo do Posto de Trabalho Parte 2 31 Representa o das rotas descritas caso o acidente ocorresse no Setor 131 de Controle saindo do Posto de Trabalho Parte 3 32 Representa o das rotas descritas caso o acidente ocorresse no 134 Dep sito de Combust vel Flam vel saindo do Posto de Trabalho Partel 33 Representa o das rotas descritas caso o acidente ocorresse no 135 Dep sito de Combust vel Flam vel saindo do Posto de Trabalho Parte 34 Representa
47. dirigem Portaria indo 2 pela via principal e 1 pela via entre o Setor Administrativo A e o Setor Comum B Saem do Setor de Controle 14 entrevistados dentre os quais 9 optam pela escada pr xima ao elevador de onde seguem para a Portaria pela via principal Os demais descem pela escada pr xima sala dos compressores seguindo em dire o Portaria onde 4 tomam a via principal e 1 segue entre o Setor Administrativo A 1 pessoa afirmou que n o sairia do pr dio mas esperaria pela chegada de outra pessoa ao local 6 pessoas afirmam que sairiam da rea pr xima ao Suprimento de gua Destas 4 seguiriam Portaria pela via principal 1 iria em sentido ao Setor Administrativo B para a rea Arborizada e 1 contornaria os Setores de Processos e Utilidades pelas vias principais dirigindo se Portaria Dentre os 6 participantes que acreditam que sairiam da rea dos Equipamentos Rotativos 5 afirmam que seguiriam pela via principal pr xima aos Servi os Auxiliares e 1 que seguiria pela via pr xima ao mar todas em dire o Portaria Dos 3 entrevistados que sairiam da rea dos Vasos de Press o 1 seguiria pela via pr xima ao rio at o ponto de encontro em frente ao Setor de Controle 1 iria para o mar e 1 seguiria pela via pr xima ao rio e tomando a via dos Servi os Auxiliares iria para a Portaria 3 entrevistados afirmaram que sairiam dos Setores de Processos e Utilidades pela via pr xima ao rio passando pela via ao lado da
48. em fun o das mesmas De acordo com Wilson 1990 independente da abordagem o mais importante enxergar a Ergonomia como um modo de considerar as pessoas durante o design tendo sempre em mente o desenhar para pessoas Sendo assim quando se trata de um projeto ergon mico o elemento humano passa a ser priorizado ante os demais componentes do sistema Os demais elementos do sistema entretanto n o podem ser desconsiderados Segundo Meister 1997 apud MORAES 2000 no contexto da Ergonomia o desempenho humano em uma atividade s pode ser conceituado corretamente em forma de todos organizados Deste modo o sistema s alcan ar satisfatoriamente as metas previstas se todos os seus componentes puderem cumprir as demandas que lhes s o impostas Al m disso deve se levar em conta que a tarefa executada em um ambiente que tamb m estar atuando e influenciando o desempenho do sistema como um todo Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 38 Resumo do Cap tulo O principal intuito de se estudar a Ergonomia Informacional compreender as caracter sticas e implica es dos Sistemas de Informa o e Comunica o obtendo se subs dios para a avalia o e o projeto dos mesmos Neste cap tulo buscou se situar o leitor no universo da Ergonomia Informacional expondo os principais conceitos sobre os quais esta disciplina cient fica est fundamentada Viu se que Informa o e Comunica o s o elementos que diferem e
49. em que o mesmo se torna agente ativo dentro do processo comunicacional A Figura 02 abaixo indica o fluxo do Sistema de Comunica o linear e unidirecional onde o emissor envia uma mensagem atrav s de um meio para o receptor Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 23 Mensagem Mensagem E Meio 9 Emissor Receptor Linguagem Figura 02 Fluxo do Sistema de Comunica o linear e unidirecional Para contextualizar os conceitos apresentados tome se a seguinte situa o exemplificada por Ramos 2005 quando um indiv duo A transmite uma mensagem a um indiv duo B o c rebro de A o Emissor e seu sistema vocal o Meio enquanto que os ouvidos de B s o os Receptores da Mensagem falada Quando algum desses elementos falha a Comunica o n o se estabelece Segundo lida 1990 a Comunica o s ocorre quando o receptor recebe e interpreta corretamente a mensagem que o emissor desejava transmitir Sendo assim se A por exemplo fala em grego e B n o entende esse idioma ainda que a fala de A seja n tida e B possua o sistema auditivo em perfeitas condi es a Comunica o n o se estabelecer 2 2 3 Di logo amp Repert rio Um outro aspecto que precisa ser mencionado a a o de resposta do receptor Pode se dizer que o sistema se realimenta continuamente por meio de a es e rea es sucessivas do emissor e do receptor os quais por sua vez p
50. em seus receptores alguma modifica o de comportamento Acrescente se a esta afirma o que a mudan a de comportamento deve ser compat vel com a inten o de quem informa Deste modo entende se que informar emitir uma nova mensagem que atrav s de seu conte do e significado torne algu m ciente a respeito de algo modificando o comportamento deste indiv duo de acordo com a mensagem que lhe foi transmitida A diverg ncia entre o significado da mensagem para quem transmite e para quem recebe uma Informa o um dos principais fatores capazes de impedir que as pessoas modifiquem satisfatoriamente seu comportamento Para Gomes Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 15 Filho 2003 os problemas ergon micos mais frequentes est o relacionados n o compreens o total ou parcial da Informa o Entende se que uma mesma Informa o provavelmente n o expressar um significado nico e exclusivo para todas as pessoas e em quaisquer circunst ncias Isso ocorre porque a mensagem informada traz consigo significa es que ser o somadas ao seu significado b sico atrav s de in meras associa es feitas por cada indiv duo e em cada situa o em particular De acordo com Eco 1990 apud GUIMAR ES 2003 a mensagem apenas indica alguma coisa Isto ainda que a inten o do emissor reduza ao m nimo o campo sem ntico criado em torno de um signo ou mesmo tenda a firmar a inten o do receptor sobre um nico refer
51. exemplo onde a altern ncia dos pap is se mant m J na comunica o unidirecional tem se que um nico emissor entra em contato com um ou mais receptores de modo direto como em uma prega o ou atrav s da utiliza o de um meio t cnico como a televis o Vale ressaltar que enquanto a comunica o interpessoal caracterizada pela resposta em forma de mensagem a comunica o unidirecional suscita respostas comportamentais ou seja em forma de a es do receptor Outra diferen a importante entre a comunica o interpessoal direta e as demais o tempo de rea o j que com exce o do di logo interpessoal as respostas n o costumam se manifestar de imediato nas demais formas de Comunica o Do ponto de vista da dimens o espacial a Comunica o se caracteriza por conservar certa liberdade temporal para o receptor visto que o tempo determinado pelo grau de interesse que a mensagem desperta no espectador tal como observar uma obra de arte ou um lbum de fotografias H entretanto uma dimens o intermedi ria segundo a qual a mensagem dimens o espacial se apresenta em sucess o dimens o temporal O discurso da imagem constitui um discurso maior que a mensagem inserida no tempo Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 27 Aqui a mensagem global ser a percep o do conjunto de imagens parciais encadeadas numa sequ ncia E nesta dimens o intermedi ria que em geral se enquadra a Comun
52. mental no trabalho Para isto precisam se considerar os processos cognitivos os quais podem ser definidos como atividades que ocorrem na mente das pessoas aten o percep o mem ria modelos mentais racioc nio aprendizado resolu o de problemas tomada de decis o etc quando estas s o submetidas a um est mulo que em geral pretende conduzi las a uma a o Vale salientar que os processos cognitivos s o ativos e n o passivos Segundo Matlin 2004 o ser humano procura informa o Isto significa que a mente n o funciona como uma esponja apenas absorvendo informa es oriundas do meio ambiente Na verdade as pessoas buscam as informa es e as sintetizam de acordo com suas pr prias caracter sticas individuais Os t picos a seguir discutem sobre alguns processos cognitivos considerados relevantes abordagem do Sistema de Informa o Industrial bem como ao estudo de caso desenvolvido nesta pesquisa importante esclarecer entretanto que os processos mentais ser o explanados separadamente apenas por quest es did ticas Conforme ressalta Matlin 2004 os processos cognitivos n o operam isoladamente mas s o inter relacionados Ou seja h uma integra o cuidadosa entre os processos que faz com que atividades Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 43 como a tomada de decis o bem como a resolu o de problemas sejam consideradas t o complexas 3 2 Processamento bottom
53. natureza da atividade e as circunst ncias do trabalho em quest o Em se tratando de Ergonomia Cognitiva percebe se a necessidade de se realizar uma an lise dos fatores cognitivos envolvidos no sistema desde a capta o dos sinais e est mulos at o processamento da informa o e as consequentes tomadas de decis o Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 42 Ao usu rio cabe a miss o de avaliar a informa o decidir e agir Ao projetista criar sistemas eficazes aptos a atender a todas as demandas da tarefa da melhor maneira e com os menores custos humanos poss veis Para isso diferen as cognitivas precisam tamb m ser levadas em considera o no desenvolvimento de qualquer projeto a fim de que o mesmo satisfa a s necessidades da maior parte da popula o alvo do sistema Conforme visto anteriormente a evolu o tecnol gica que envolve a automa o e a informatiza o de postos de trabalho vem criando cen rios em que as atividades se caracterizam cada vez mais pelo seu aspecto mental J em 1994 Wisner descrevia que atividades como a agricultura ou o trabalho hospitalar tinham se tornado componentes cognitivos intensos e complexos Para ele mesmo na produ o em massa ou no trabalho de escrit rio pouco qualificado as atividades estariam pr ximas de ser puramente mentais Esta nova configura o das atividades humanas justifica a necessidade de investiga o e an lise do desempenho
54. o cumpre se a inten o Um relevante componente da mem ria prospectiva a distra o REASON 1984 REASON amp MYCIELSKA 1982 SELLEN 1994 apud MATLIN 2004 Uma forma comum de distra o ocorre quando se modifica o procedimento de rotina que conduz a o Por exemplo um indiv duo conserva o h bito de dirigir seu autom vel do trabalho para casa todos os dias Certo dia sua esposa o comunica logo cedo que n o poder pegar as crian as no col gio e que portanto ele ter que faz lo Num caso como este o h bito poder prevalecer sobre a mem ria prospectiva e o indiv duo se esquecer de desviar do trajeto original para ir buscar as crian as assumindo assim um comportamento distra do Em geral a distra o apenas importuna Todavia h circunst ncias em que os deslizes podem provocar acidentes de grandes dimens es atingindo centenas de pessoas Tomando a ind stria como cen rio poss vel que a distra o se fa a presente em in meras situa es Se as pessoas se habituam a realizar uma tarefa de determinada maneira modificar este comportamento poder levar algum Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 53 tempo Quando o risco apresentado n o oferece a possibilidade de grandes perdas o tempo pode n o ser um inimigo Isto j n o acontece em situa es onde se requer mudan a imediata Matlin 2004 adverte que situa es de preocupa o e de submiss o press o do temp
55. o id ntico na diferen a ou a diferen a no id ntico Serve como um par metro que permite opera es com mensagens sob determinado ponto de vista Ainda que inconscientemente o indiv duo realiza opera es estruturais Como exemplo desta percep o inconsciente tem se o visitante de uma exposi o percebendo apenas pelos formatos texturas tra os temas e cores que duas obras pertencem a um mesmo artista ainda que n o compreenda o significado da obra em particular Do ponto de vista da sinaliza o a Figura 01 a seguir indica no primeiro exemplo a utiliza o de um mesmo elemento de nega o c rculo com tarja central V se que embora as situa es sejam distintas a condi o de proibi o igualmente percebida em ambas as imagens No caso Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 21 seguinte v se que apesar de as duas sinaliza es conservarem os mesmos elementos visuais losango e seta a estrutura empregada dire o das setas implica em significados diferentes BOS DL Proibido Estacionar oibido acionor buzina sinal sonoro Curva ocentunda es Curva acentuada direito Exomplo 1 id ntico no diferen a Exemplo 2 diseranca no id ntico Figura 01 Representa o de diferen as estruturais em sinaliza es Emissor a fonte da Informa o Sabe se que a Comunica o exige planejamento e quando se trata da linguagem escrita esta verdade se torna ainda mais pertinente Segund
56. o s o disponibilizados aos funcion rios com o intuito de instruir advertir conduzir dentre outros intuitos No decorrer da pesquisa percebeu se a necessidade de compreender esse sistema de modo a identificar e categorizar suas partes Deste modo investigou se a sinaliza o de tr s ind strias inseridas em diferentes setores da Cap 04 Seguran a e Sinaliza o Industrial 74 economia sider rgico metal rgico e energ tico As observa es foram sistem ticas e o registro das sinaliza es se deu atrav s de fotografias desenhos m o livre ou aquisi o do material em formato digital Algumas empresas apresentam restri es quanto ao registro fotogr fico de suas instala es Sendo assim as sinaliza es aqui apresentadas foram digitalizadas e apenas reproduzem a sinaliza o original Como o foco neste caso n o a an lise de fatores que interferem na leitura e compreens o tais como leiturabilidade e legibilidade mas o conte do da mensagem apresentada entende se que este fato n o traz preju zos pesquisa Ap s coletados os dados iniciou se um estudo anal tico por meio do qual as sinaliza es foram agrupadas e categorizadas de acordo com o objetivo das mensagens expostas De antem o importante esclarecer que dependendo da mensagem que carrega e do intuito a que se destina uma mesma sinaliza o poder ser enquadrada em mais de uma categoria Segue portanto a classifica o pr
57. o sobre a Sinaliza o Indicativa de Rota de Fuga objeto desta pesquisa 4 3 1 Sinaliza o Indicativa de Rota de Fuga A Secretaria de Habita o e Desenvolvimento Urbano SEHAB 1996 define rota de fuga como sendo os espa os de circula o tais como corredores rampas escadas que permitem o escoamento em seguran a dos setores a que servem De acordo com a NR 23 todas as empresas devem possuir sa das em n mero suficiente para retirada do pessoal com rapidez e seguran a em caso de emerg ncia Esclare a se que a NR n o determina como se calcular o n mero de sa das Al m disso enxerga se aqui a import ncia de destacar dois pontos mencionados pela Norma Regulamentadora as pessoas precisam ser retiradas com rapidez e seguran a Entende se que a seguran a est diretamente ligada efic cia dos procedimentos Acorde Filgueiras 1999 efic cia o sucesso com que determinada tarefa realizada chegando se a um resultado desej vel Isto significa que o que determina se o sistema ou n o eficaz o simples fato de a tarefa ser ou n o realizada Sendo assim para se analisar a efic cia de um sistema basta que aspectos como o cumprimento da meta e a qualidade do resultado sejam observados A efic cia est ligada ao objetivo em si Portanto ser eficaz no caso espec fico da rota de fuga significa permitir que os indiv duos saiam do local ilesos com sua integridade f sica preservada J a rapidez
58. para defini o da amostra do universo finito em quest o utilizou se a equa o Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 88 Onde n tamanho da amostra O n vel de confian a escolhido expresso em n mero de desvios padr o p percentagem com a qual o fen meno se verifica q percentagem complementar 100 p e erro m ximo permitido N tamanho da popula o Para a determina o da amostra das entrevistas a serem realizadas na ind stria popula o de 113 pessoas assumiu se um n vel de confian a de 95 02 desvios padr o e um erro m ximo permitido de 8 Aplicando se os valores acima mencionados concluiu se que para isto seria necess ria uma amostra composta por 66 participantes 5 2 Procedimentos para Aplica o dos Question rios Os question rios foram aplicados individualmente com 69 participantes de diversos setores da empresa Este n mero superou o valor obtido atrav s do c lculo da amostra diminuindo o erro m ximo permitido para aproximadamente 7 5 e mantendo se o n vel de confian a de 95 Alguns question rios foram aplicados numa sala espec fica da empresa na qual permaneceu a pesquisadora e para onde os indiv duos se deslocavam a fim de participar da pesquisa Todavia a maior parte dos question rios foi aplicada nos pr prios postos de trabalho dos participantes j que as demandas de algumas fun es dificultavam o deslocamento dos entrevistados par
59. particularidades de todas as institui es s quais presta servi os resta ao designer a op o de recorrer a Normas Regulamentadoras para nortear seu projeto An lise Ergon mica para o Gerenciamento dos Riscos de Inc ndios e Explos es Uma Abordagem Interdisciplinar do Sistema de Informa o Industrial Cap tulo 01 Introdu o Entretanto n o raro se depara com a car ncia de literatura bem como com uma legisla o que pouco vislumbra sobre o tema e quando o faz de maneira sucinta ou gen rica Aspectos como dimens es formatos local de exposi o e tipo de suporte empregado por exemplo n o s o sequer mencionados O saldo desse contexto s o sinaliza es que embora devessem ser ferramentas de a o preventiva evitando acidentes e garantindo a integridade f sica dos usu rios de um determinado sistema acabam passando despercebidas ou mesmo atrapalhando o processo de comunica o Face relev ncia do sistema de sinaliza o industrial na preven o de acidentes e seu importante papel na seguran a torna se imprescind vel o desenvolvimento de um sistema que capacite os usu rios quanto ao procedimento correto a adotar em detrimento s situa es que lhes s o apresentadas A compreens o imediata de uma sinaliza o poder determinar o saldo das conseq ncias de acidentes muitas vezes fatais Embora aspectos particulares ao leitor como escolaridade cren as valores e repert rio possam impe
60. perman ncia dos participantes nas diversas reas da planta durante sua jornada de trabalho Conforme exposto anteriormente foram entrevistados funcion rios de distintos setores e cargos A rela o completa com as fun es contempladas na pesquisa consta no Anexo 01 A quantidade de meses de trabalho prestados empresa variou de Ola 60 meses Calculando se a m dia do tempo de trabalho de todos os entrevistados obteve se o resultado de 26 meses O valor indica uma baixa rotatividade de funcion rios inclusive de terceirizados a qual justifica mais uma vez a import ncia da participa o dos mesmos na pesquisa Entende se que a baixa rotatividade um fator positivo j que pode permitir embora n o garanta a maior familiariza o dos indiv duos com o ambiente em que est o inseridos com os riscos a que est o expostos e principalmente com os procedimentos de seguran a mais adequados em cada situa o Os participantes foram solicitados a classificar como estrat gica ou operacional sua atua o numa situa o de emerg ncia onde fosse necess rio evacuar a planta Entenda se que a atua o estrat gica pressup e tomada de decis es e orienta o de outras pessoas quanto aos procedimentos que devem ser adotados J a atua o operacional prev que o indiv duo recebe instru es de terceiros e s ent o sente se apto a atuar Diante do exposto 19 n 13 dos entrevistados afirmaram que sua atua o seri
61. pode ser relacionada efici ncia com que os procedimentos s o cumpridos Filgueiras 1999 define efici ncia como a quantidade de recursos e esfor os despendidos para a execu o de determinada tarefa Isto indica que quanto menos esfor o um sistema exigir mais eficiente ele ser considerado A Cap 04 Seguran a e Sinaliza o Industrial 79 efici ncia pode ser medida atrav s de vari veis como tempo de execu o da tarefa e quantidade de erros cometidos pelo usu rio Em se tratando de rota de fuga entende se que o indiv duo precisa deixar o local no menor espa o de tempo poss vel chegando o mais r pido quanto puder a uma rea segura externa ao risco As normas citam alguns par metros que podem ser associados a estes dois objetivos No que concerne seguran a as normas indicam que Elementos construtivos e de revestimento devem ser resistentes ao fogo SEHAB 1996 As rotas devem conduzir diretamente a uma rea externa SEHAB 1996 Sa das e vias de circula o n o devem possuir escadas ou degraus NR 23 2 7 2006 As passagens precisam ser bem iluminadas NR 23 2 7 2006 Pisos de n veis diferentes precisam ter rampas que os contornem suavemente e um aviso no in cio da rampa no sentido da descida NR 23 2 8 2006 Em rela o rapidez os par metros indicados s o rea deve estar permanentemente desobstru da de modo que n o haja bloqueio por fogo SEHAB
62. rea E SAQ 1 e 2 0 4 rea F Setor de Controle 1 3 rea G Processo e Utilidades 257 rea H Setor Administrativo B 0 5 rea Almoxarifado 0 1 Outros Locais ou fra o de Y h 0 3 Total 9 8 Tabela 02 Tempo de perman ncia dos entrevistados nas reas da empresa Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema Sabe se que h a possibilidade de perman ncia e atua o de funcion rios em praticamente todos os locais da ind stria em quest o Entretanto devido s dimens es da mesma seria invi vel enumerar todos os poss veis pontos Diante disto buscou se como alternativa dividir a planta em quadrantes que embora contenham simultaneamente mais de um elemento p ex o quadrante D1 abriga as reas A B C e D mencionadas na quest o anterior permitem que toda a extens o da ind stria seja contemplada Sendo assim o question rio padr o passou a dispor de um Anexo conforme indica o Ap ndice 01 com a s ntese da planta baixa da ind stria O desenho foi seccionado em diversos quadrantes aos quais se atribu ram coordenadas textuais no sentido horizontal A B C D E F e num ricas no sentido vertical 1 2 3 Perguntou se aos participantes que percentual da jornada os mesmos dedicavam a cada quadrante Como a inten o era confrontar os dados desta quest o com a que a antecede pediu se que os entrevistados n o calculassem o percentual observando os dados fornecidos na quest o anterior mas que
63. refer ncia o modelo proposto por Baddeley e Hitch 1974 que aborda a mem ria de trabalho Conforme se observa na Figura 09 a seguir os autores afirmam que a mem ria de trabalho possui tr s componentes distintos i o circuito fonol gico ii o bloco de esbo o visuoespacial e iii o executivo central que Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 49 ser o descritos a seguir Para os autores a mem ria de trabalho manipula temporariamente as informa es enquanto tarefas cognitivas s o executadas Bloco de Esbo o Visuoespacial Circuito Fonol gico Executive Central Mem ria de Longo Prazo Figura 09 Modelo de mem ria de trabalho proposto por Baddeley e Hitch 1974 De acordo com o modelo o circuito fonol gico armazena um n mero limitado de informa es sonoras por quest o de segundos Seu papel no desempenho de algumas atividades entretanto important ssimo O mesmo essencial por exemplo na busca pela solu o de um problema ou mesmo na execu o de uma leitura onde as informa es n o podem ser perdidas imediatamente Segundo Gathercole amp Baddeley 1993 apud MATLIN 2004 mais recentemente passou se a considerar que o circuito fonol gico possui dois componentes distintos o armazenamento fonol gico e o processo de repeti o subvocal Acredita se que o primeiro conserva uma quantidade limitada de informa es sonoras declinando ap s alguns segundos
64. regulamentem a utiliza o de cores nos locais de trabalho n o foram encontradas diretrizes que norteiem a configura o gr fica bem como a exposi o do conte do informacional de sinaliza es de seguran a e advert ncias na ind stria Deste modo o desenvolvimento do projeto do manual de sinaliza es fica a crit rio do designer que em geral n o conhece o contexto de utiliza o das mesmas O projetista conduz o trabalho solicitado pela empresa sem possuir o conhecimento exato da aplica o final do material desenvolvido e sem diretrizes legais que o guiem em seu processo criativo Isto poder acarretar em preju zos aos usu rios que diante das diversas situa es enfrentadas em sua jornada de trabalho poder o se deparar com circunst ncias nas quais n o se sintam seguros a tomar decis es ou pior fa am isto de maneira incorreta Cap tulo 01 Introdu o A utiliza o de rotas de fuga por exemplo um exemplo de situa o em que se requer uma sinaliza o capaz de habilitar o indiv duo a tomar decis es seguras e eficazes no menor intervalo de tempo poss vel Enxerga se aqui a oportunidade de mostrar que atrav s do design poss vel oferecer ao usu rio a possibilidade de evitar que um pequeno incidente se transforme em uma trag dia de grandes propor es 1 2 Objetivos e Objeto de Estudo 1 2 1 Objetivo Geral A pesquisa est focada na an lise da capacidade das informa es em serem percebidas
65. resolu o de problemas a fixidez funcional concerne maneira como se pensa a respeito de objetos f sicos Ou seja a fixidez funcional mant m fixas as fun es destinadas aos objetos Como resultado caracter sticas de um est mulo que resolveriam um problema passam despercebidas Em ambos os casos o processamento top down evidente A solu o portanto flexibilizar o pensamento sobre situa es e uso dos objetos Segundo Castro 2006 alguns racioc nios empregados na resolu o de problemas indicam que a l gica da intelig ncia natural dos indiv duos pode se Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 62 distanciar dos esquemas cl ssicos da l gica formal Aqui a frequ ncia de incidentes que demandam uma resposta habitual que evidencia atalhos de racioc nio mesmo n o sendo a op o mais adequada influencia as pessoas Esta experi ncia justifica a capacidade dos indiv duos de antecipar disfun es em determinadas circunst ncias J que segundo Matlin 2004 a novidade ou a originalidade um componente necess rio criatividade assim como a motiva o pode se afirmar que diante do que foi exposto a criatividade pode atuar de maneira positiva possibilitando a gera o de solu es originais e teis para problemas de dif cil resolu o 3 8 Cogni o amp Emo o Por interm dio da cogni o o homem interpreta e compreende o mundo gera novos conhecimentos en
66. reta para a Portaria assim como o entrevistado que possui o posto de trabalho no Almoxarifado Os 3 funcion rios que saem do SAQ 1 tamb m seguiriam para a Portaria sendo que 2 tomariam a via principal e 1 seguiria pela via do Setor Administrativo A Dentre os entrevistados que trabalham no Setor de Controle 15 sairiam pela escada pr xima ao elevador Destes 14 seguiriam para a Portaria pela via principal e 1 tamb m pela via principal iria para a Tomada D gua Apenas 1 dos entrevistados do Setor de Controle sairia pela escada pr xima sala dos compressores e se dirigiria para a Portaria pela via principal Tamb m 1 disse que permaneceria no Setor de Controle esperando a chegada de ajuda Saindo da rea do Suprimento de gua estariam 6 pessoas dentre as quais 4 seguiriam pela via principal Portaria 1 contornaria os Setores de Processos e Utilidades pelas vias principais indo at a Portaria e 1 seguiria pela via principal at o Setor Administrativo B 6 pessoas sairiam da rea dos Equipamentos Rotativos em dire o Portaria pela via principal Saindo da rea dos Vasos de Press o estariam 3 pessoas Das mesmas 2 seguiriam para a Portaria sendo 1 pela via principal e 1 passando em frente ao Setor Administrativo A A outra seguiria pela via pr xima ao rio em dire o ao ponto de encontro em frente ao Setor de Controle 1 entrevistado afirmou que seguiria dos Setores de Processos e Utilidades pela via mar e vias principai
67. rios chegando a dificultar o andamento da pesquisa Por fim aplicaram se question rios e entrevistas semi estruturadas onde os participantes foram indagados sobre suas atividades na empresa bem como a percep o que tinham dos riscos Foram tamb m sugeridas quest es que os faziam refletir sobre suas poss veis a es diante de situa es de emerg ncia de modo a indicar as rotas que percorreriam em cada situa o apresentada Os dados coletados foram classificados sistematicamente Para isso foram submetidos a uma verifica o cr tica com o objetivo de evitar informa es confusas distorcidas incompletas que pudessem prejudicar os resultados da pesquisa Em seguida os dados foram classificados agrupados e tabulados a fim de serem interpretados mais rapidamente As informa es obtidas foram ent o confrontadas com as hip teses geradas e refinadas nas etapas anteriores Cap tulo 01 Introdu o 1 4 Resumo dos Cap tulos Os estudos apresentados nesta disserta o est o distribu dos em tr s partes distintas conforme descrito a seguir PARTE Referencial Te rico A primeira parte da disserta o inclui a pesquisa bibliogr fica que fundamenta a pesquisa estando distribu da nos cap tulos 2 3 e 4 O Cap tulo 2 aborda a Ergonomia Informacional tratando dos principais aspectos da Informa o e da Comunica o S o enfatizados elementos relacionados ao receptor da mensagem inserido no pro
68. up x Processamento top down Segundo Matlin 2004 diversos processos cognitivos dependem tanto do processamento bottom up quanto do top down Por isso pretende se esclarecer aqui as diferen as entre eles indicando tamb m suas principais caracter sticas Em se tratando do processamento bottom up o que se destaca a relev ncia do est mulo sensorial no reconhecimento do objeto De modo mais espec fico no processamento bottom up a informa o chega atrav s do n vel mais b sico bottom onde o est mulo f sico registrado pelos receptores sensoriais e segue para cima up acionando o processo de reconhecimento do est mulo at chegar aos processos cognitivos mais complexos por isso que este tipo de processamento tamb m conhecido como processamento impelido pelo est mulo Por outro lado o processamento top down pressup e a influ ncia de conceitos expectativas e principalmente da mem ria sobre o processo cognitivo Neste caso os processos mentais superiores e mais complexos top interferem no reconhecimento do objeto down conduzindo o processamento dos est mulos Isso significa que as experi ncias vivenciadas pelas pessoas faz com que as mesmas esperem encontrar determinados est mulos em locais espec ficos Deste modo o contexto poder influenciar o reconhecimento Por estes motivos o processamento top down tamb m conhecido como processamento impelido pelo conceito Apesar de se cons
69. veis entre seres vivos a diversidade de rea es numa dada situa o Vale salientar que a diferen a comportamental se d tanto entre indiv duos diferentes quanto em um mesmo indiv duo Ou seja o pr prio comportamento individual est sujeito a varia es Fatores como exig ncias f sicas do trabalho concentra o mental exigida hor rio e turnos de trabalho monotonia fadiga motiva o dentre tantos outros influenciam o comportamento do homem tornando o erro praticamente inevit vel Segundo Woods et al 1994 apud GUIMAR ES 2004 para a Ergonomia o erro humano n o uma conclus o mas o ponto de partida para se investigar os fatos que causaram o erro Para isso devem ser considerados os problemas que as pessoas enfrentam o desenho das ferramentas utilizadas e a organiza o que fornece os recursos e especifica as metas de trabalho Wickens 1984 apud GUIMAR ES 2004 classifica os tipos de erro como erros de detec o decis o e a o conforme segue 4 2 1 Erros de detec o Para que este tipo de erro ocorra h falha na percep o de sinais identifica o ou classifica o incorreta da informa o Produtos pain is Cap 04 Seguran a e Sinaliza o Industrial 70 controles etc bem desenhados leg veis e ambiente de trabalho prop cio n vel reduzido de ru do boa ilumina o temperatura agrad vel etc reduzem sua ocorr ncia 4 2 2 Erros de decis o Ocorrem durante o pro
70. vel acidente Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 163 s Concep o de rotas de fuga alternativas p ex pelo rio atrav s de embarca es Revis o de layout arranjo f sico Adequa o da sinaliza o s caracter sticas do novo projeto Ressalte se aqui que o usu rio como pe a chave do sistema precisa estar seguro em quaisquer circunst ncias que exijam sua participa o Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 164 Conclus es e Considera es Finais O objetivo deste ltimo cap tulo n o encerrar as discuss es sobre o sistema de informa o industrial mas levantar dados que sirvam de incentivo para pesquisas posteriores Pretende se sobretudo tornar evidente a import ncia da participa o do profissional do design desde a fase em que inicia o projeto A princ pio pretendia se alcan ar com esta pesquisa subs dios para a gera o de diretrizes necess rias ao desenvolvimento de um sistema de sinaliza o que atendesse s demandas do setor industrial Durante as primeiras an lises entretanto percebeu se que antes de determinar diretrizes para o projeto seria necess rio compreender com maiores detalhes a problem tica do mesmo identificando os requisitos que precisariam ser contemplados Sendo assim antes do desenvolvimento e aplica o dos crit rios de projeto ao design seria necess ria a an lise e s ntese dos dados coletados conforme cita Wilson 1990 E
71. 04 top o95ojuessudey cc CINDY Old Old ESR o anms ep Amy Rh SNe Span waqar RYU 004 ojog OP 04104 Op Opus JoADu O 4 PANO ep ojtoda OU ALOJO HIPIO O 0400 sop top 0904 top O peso day pf 0 05 oN OH jm S SRS Foi gerado o gr fico de um BLEVE conforme se observa na figura 30 a seguir A rea em vermelho indica potencialidade de morte em 60 segundos e corresponde a um raio de aproximadamente 225 metros A rea laranja abrange um raio de aproximadamente 315 metros e indica que as pessoas que por l circulam sofrer o queimaduras de segundo grau em cerca de 60 segundos Por fim a rea amarela com aproximadamente 490 metros de raio indica que as pessoas passar o a sentir dores em 60 segundos Conforme se pode observar atrav s da imagem sobreposta o BLEVE neste caso possui propor es t o gigantescas que qualquer rota escolhida estaria comprometida Figura 35 Simula o de BLEVE no Dep sito de Combust vel Flam vel Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 137 Se o acidente ocorresse no s Equipamentos Rotativos s os 3 entrevistados da Portaria iriam at o ponto de encontro Todos os 4 participantes do Setor Administrativo A iriam para a Portaria passando ao lado do jardim assim como os 4 do Setor Comum B e os 3 do Setor Comum A O funcion rio do Almoxarifado iria direto para a Portaria pela via principal bem como os 6 entrevistados do Setor Administrativo B
72. 06 14 Congresso Brasileiro de Ergonomia o 4 F rum Brasileiro de Ergonomia e o 2 Congresso Brasileiro de Inicia o em Ergonomia Curitiba 2006 ONO Maristela M Abordagem cultural no design de sistemas de informa o e comunica o In SBDI 2 Congresso Internacional de Design da 170 Bibliografia Informa o 2 Congresso Nacional de Inicia o Cient fica em Design da Informa o S o Paulo 2005 WOGALTER M S Factors influencing the effectiveness of warnings In ZWAGA H J G BOERSEMA T HOONHOUT H C M ed Visual Information for everyday use design and research perspectives London Taylor amp Francis p 93 110 1999 WOGALTER Michael S DEJOY D LAUGHERY K eds Warnings and risk communication London Taylor amp Francis 1999 WOGALTER Michael S SOJOURNER Russell J BRELSFORD John W Comprehension and retention of safety pictorials Ergonomics UK v 40 n 5 p 531 542 1997 171 Refer ncias Bibliogr ficas Refer ncias Bibliogr ficas ALOHA AREAL LOCATIONS OF HAZARDOUS ATMOSPHERES Computer Aided Management of Emergency Operations Manual do Usu rio Washington 2006 ATKINSON R C SHIFFRIN R M Human Memory A Proposed System and its Control Processes In K W Spence 8 J T Spence Eds The Psychology of learning and motivation Advances in research and theory Nova York Academic Press 1968 Vol 2 pp 89 105 BARKOK BAS J N
73. 1998 p 13 33 NORMAN D A The design of everyday things Londres The MIT Press 1998 NORMAS REGULAMENTADORAS Protec o Contra Inc ndios NR 23 Minist rio do Trabalho 2005 PADOVANI S Apostila de Acompanhamento da Disciplina Ergonomia Informacional Recife UFPE 2003 PASSINI R SHIELDS G Wayfinding in Public Buildings A Design Guideline 1987 PECE C A Z PADOVANI S ALMEIDA S F M Aplica o de Princ pios da Ergonomia Informacional ao Desenvolvimento de uma Nota o de Eengenhia estudo preliminar In ABERGO 2004 XIII Congresso Brasileiro de Ergonomia Il F rum Brasileiro de Ergonomia e o Congresso Brasileiro de Inicia o Cient fica em Ergonomia Fortaleza 2004 PEERCE J et al Human Computer Interaction Harlow Addison Wesley 1994 PHEASANT S Ergonomics Standards and Guidelines for Designers Londres BSI Standards 1987 PIZA F bio de Toledo Informac es B sicas sobre sa de e Seguranca no Trabalho Uma Campanha da Ind stria para Prevenc o de Acidente no Trabalho S o Paulo SESI FIEPE CIPA 1997 Refer ncias Bibliogr ficas 176 Refer ncias Bibliogr ficas RAMOS D bora T F Extintores de Inc ndio Uma An lise Ergon mica das Sequ ncias Pict ricas de Procedimento com Enfoque na Cogni o Monografia de conclus o do curso UFPE Recife 2005 REASON J Absent Mindedness and Cognitive Control In J E Harris P E Morris Eds Everyday Memory Actions
74. 5 a ocorr ncia de um acidente na rea de Estocagem e Transfer ncia de Produtos T xicos e Flam veis toma maiores propor es atingindo a rea com maior concentra o de pessoas da empresa isto as proximidades do setor administrativo e da manuten o No que concerne rea flam vel Figura 23 a rea vermelha indica que a nuvem de g s conserva 60 do limite m nimo de flamabilidade Embora 60 ainda n o sejam suficientes ocorr ncia de um inc ndio este valor pode se alterar rapidamente com a simples mistura da nuvem de g s com o ar que entrando em contato com uma fonte de igni o inicia a combust o Nesta rea pode ocorrer um flash fire ou uma explos o de nuvem de vapor rea amarela por sua vez representa 10 do limite m nimo de flamabilidade e tamb m pode ser considerada uma rea de risco embora em menores propor es Al m da probabilidade de inc ndio outros fatores est o associados nuvem de vapor formada como a intoxica o pelos gases A Figura 24 indica as dimens es de uma jet fire no mesmo local A rea vermelha indica que num raio de cerca de 43 metros h potencialidade de morte em cerca de 60 segundos A rea laranja faz refer ncia a um raio de cerca de 70 metros onde queimaduras de segundo grau ocorrem em cerca de 60 segundos Por fim a rea amarela com cerca de 92 metros de raio delimita um rea onde se sofrem dores em cerca de 60 segundos ap s o in cio do fogo O lt
75. 9 entrevistados f 86 disseram que recebem treinamento espec fico quanto evacua o de rea e rota de fuga enquanto apenas 10 f 14 afirmaram nunca ter participado de um treinamento deste tipo na empresa Dentre os participantes que afirmaram receber treinamento 70 n 41 consideram as informa es fornecidas suficientes 8 n 5 n o consideram suficientes e 22 n 13 consideram as informa es parcialmente suficientes Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 114 Todavia notou se que embora apenas 59 da amostra n 41 recebam treinamento e considerem as informa es suficientes a grande maioria dos entrevistados ou seja 88 n 61 afirma saber como proceder numa situa o de emerg ncia onde seja necess rio evacuar a rea e 12 n 8 afirmam saber parcialmente como proceder Nenhum entrevistado afirmou que n o saberia como proceder num caso de emerg ncia Entende se ent o que independente de serem treinados os funcion rios prev em um comportamento que consideram correto em situa o de fuga N o se sabe entretanto se o comportamento que os usu rios consideram adequado seria de fato o mais eficaz ou mesmo se poderia enquadrar se dentre os procedimentos de seguran a indicados pela empresa A Tabela 06 a seguir disp e as respostas apresentadas pelos participantes em rela o ao local mais seguro da planta isto aquele mais dif cil de ser atingido caso haja um inc ndio explos
76. AL As faltas ou condi es externas ao sistema que resultar o em um inc ndio explos o ou vazamentos de produtos t xicos B DESENVOLVIMENTO DO EVENTO INICIAL 1 Falhas das prote es intr nsecas do sistema Gases sol veis no leo Igni o Explos o Inc ndio de po as e ou spray Boiling Liquid Expanding Vapor Explosion BLEVE a S he de X TS Colapso estrutural Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema C PROBABILIDADE DE OCORRER O EVENTO INICIAL 1 Frequ ncia 2 Probabilidade de igni o D MODELOS PARA OS POSS VEIS FENOMENOS F SICOS 1 Inc ndio em po as Inc ndio spray Inc ndios de jato i e jet fire Boiling Liquid Expanding Vapor Explosion BLEVES Explos o de nuvem Equivalente de TNT m todo de multienergia Din mica computacional dos fluidos CFD mo q wn QUANTIFICA O DO IMPACTO 1 Energia t rmica irradiada 2 Press es resultantes da onda de choque 3 Dispers o atmosf rica Efeitos t xicos D MEDIDAS MITIGADORAS Projeto intrinsecamente seguro Prote es do sistema ser o recomendadas Tabela 05 Fontes de incertezas presentes na an lise de vulnerabilidade Al m das incertezas relacionadas na Tabela 05 um outro ponto a ser considerado a capacidade do ser humano em estimar as incertezas e a confian a nos resultados obtidos Tendo em vista h dive
77. Dos 15 participantes que afirmam sair do Setor de Manuten o 12 seguiriam pela via pr xima ao Setor Administrativo A e 3 tomariam a via principal em dire o Portaria Dentre os que saem do SAQ 1 2 seguem pela via principal e 1 pela via entre o Setor Administrativo A e o Setor Comum B at a Portaria Saindo do Setor de Controle 8 entrevistados pegariam a escada pr xima sala dos compressores dentre as quais 7 seguiriam para a Portaria pela via principal e uma iria pela via pr xima ao Setor Administrativo A 5 participantes sairiam do Setor de Controle pela escada pr xima ao elevador se dirigindo Portaria pela via principal 1 diz que permaneceria no Setor de Controle esperando algu m chegar 6 pessoas sairiam da rea do Suprimento de gua onde 5 tomariam a via principal at a Portaria e 1 seguiria tamb m pela via principal mas em dire o ao Setor Administrativo B no sentido da rea Arborizada Dos Equipamentos Rotativos dirigindo se para a Portaria sairiam 7 entrevistados sendo que 5 seguiriam pela via principal ao lado da Sub esta o 3 e 2 contornariam os Setores de Processos e Utilidades pela via pr xima ao mar e passariam pelo trecho em frente ao Setor Administrativo A Os 3 entrevistados que estariam nos Vasos de Press o afirmam que seguiriam pela via pr xima ao mar sendo que 2 seguiriam pela via principal e 1 pela via entre o Setor Administrativo A e o Setor Comum B para a Portaria 1 entrevistado afirma
78. IOR B Ergonomia e Seguranca do Trabalho Apostila do Curso de Especializac o em Ergonomia P s Graduac o Lato Sensu UFPE Recife 2003 BINS ELY Vera Helena Moro MATTOS Melissa Laus Sistemas de Informa o Ambiental Elementos Indispens veis para Acessibilidade e Orientabilidade In ABERGO 2006 14 Congresso Brasileiro de Ergonomia o 4 F rum Brasileiro de Ergonomia e o 2 Congresso Brasileiro de Inicia o em Ergonomia Curitiba 2006 An lise Ergon mica para o Gerenciamento dos Riscos de Inc ndios e Explos es Uma Abordagem Interdisciplinar do Sistema de Informa o Industrial CASSIMIRO M Apostila de Psicologia do Trabalho Centro Federal de Educa o Tecnol gica de Pernambuco Seguran a do Trabalho Recife 1999 CASTRO lara Souza Cogni o e Percep o Visual a Influ ncia da Ilumina o Artificial sobre uma Atividade de Trabalho Realizada em um Ambiente Informatizado Confinado In ABERGO 2006 14 Congresso Brasileiro de Ergonomia o 4 F rum Brasileiro de Ergonomia e o 2 Congresso Brasileiro de Inicia o em Ergonomia Curitiba 2006 CHERRY C A Comunica o Humana S o Paulo Cultrix 1997 COSCIPE GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO C digo de Seguran a Contra Inc ndio e P nico para o Estado de Pernambuco Recife 1996 COSTA Joan Se al tica 2 ed Peru Ed CEAC 1989 COUTINHO Solange Galv o Ergonomia Informacional Apostila do Curso de Especializa o em Ergonomia
79. N 2004 An lise Ergon mica para o Gerenciamento dos Riscos de Inc ndios e Explos es Uma Abordagem Interdisciplinar do Sistema de Informa o Industrial Segundo Peerce 1994 a cogni o se refere ao processo de familiariza o e forma como determinado conhecimento adquirido Para o autor o processo cognitivo inclui entender lembrar raciocinar atender saber adquirir habilidades e gerar novas id ias Matlin 2004 por sua vez afirma que cogni o o mesmo que atividade mental e diz respeito aquisi o armazenamento transforma o e aplica o do conhecimento atrav s de processos mentais como percep o mem ria imag tica linguagem resolu o de problemas racioc nio e tomada de decis o A cogni o descrita ainda por Wisner 1987 como o racioc nio as tomadas de decis o a memoriza o o planejamento a elabora o e o controle de situa es De acordo com o autor o aspecto cognitivo o que caracteriza o lado intelectual de uma atividade V se portanto que embora haja varia es quanto especifica o dos processos mentais envolvidos na cogni o os autores concordam com o fato de que a mesma envolve uma ampla dimens o desses processos os quais entram em a o sempre que o ser humano adquire alguma informa o armazena e transforma a mesma para enfim aplic la Levando em considera o que a pr tica de qualquer atividade exige percep o racioc nio mem ria e linguag
80. OHA 2006 ser o brevemente descritos a seguir Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 109 Jet Fire Jato de Fogo Refere se a um jato de chama que ocorre no momento em que um produto qu mico flam vel rapidamente liberado pela abertura de um recipiente e imediatamente pega fogo semelhantemente chama de um macarico Pool Fire Inc ndio de Poca Este tipo de inc ndio ocorre quando um l quido inflam vel forma uma poca no solo a qual pega fogo BLEVES BLEVE significa Boiling Liquid Expanding Vapor Explosion ou Explos o de Vapor da Expans o de L quidos em Ebuli o Geralmente ocorre em tanques de dep sito fechados que cont m algum g s liquefeito Um cen rio comum de BLEVE acontece quando um recipiente de g s liquefeito aquecido pelo inc ndio tendo sua press o interna elevada at que venha a romper Quando o recipiente rompe o produto qu mico liberado em uma explos o Se o produto estiver acima do ponto de ebuli o no instante que falha o recipiente parte do l quido entrar em ebuli o ou seja se tornar g s instantaneamente Caso o produto qu mico seja flam vel e uma quantidade significativa do mesmo entre em ebuli o um inc ndio de nuvem de g s chamado fireball poder ocorrer Flash Fires Flammable Areas reas Flam veis Ocorre quando uma nuvem de vapor flam vel entra em contato com uma fonte de igni o pegando fogo e incendiando rapidamente Riscos potenciais ass
81. Vasos de Press o est em quinto lugar com 6 9 e seguido do C1 onde fica o Setor Administrativo B e parte do Almoxarifado com 5 7 do tempo de perman ncia Os quadrantes F3 Tomada D gua B3 Rebaixamento de Tens o C2 Almoxarifado e A3 Rebaixamento de Tens o mant m os menores percentuais v lidos com 3 6 1 5 1 4 e 0 3 do tempo de perman ncia Os quadrantes Al A2 B1 B2 C3 El F1 F2 n o foram mencionados pelos participantes e portanto n o contabilizaram para a pesquisa Devido imprevisibilidade de certas atividades alguns entrevistados alegaram n o poder distribuir parte de seu tempo de maneira precisa entre os quadrantes Sendo assim uma m dia de 3 2 do tempo total foi considerada rea de perman ncia indefinida Confrontaram se os dados das duas quest es referentes distribui o do tempo de perman ncia na empresa A tabela 03 a seguir apresenta os resultados obtidos em cada quest o de acordo com as reas equivalentes A primeira coluna indica os quadrantes e a segunda as reas s quais os mesmos equivalem Na terceira coluna est o os resultados obtidos com a quest o citada anteriormente sobre o tempo de perman ncia em cada uma das reas delimitadas em unidades de horas e na ltima coluna os resultados obtidos nesta quest o em pontos percentuais Conforme se pode observar na tabela 03 a seguir embora os valores n o coincidam exatamente a sequ ncia ordinal das reas
82. a definem o trabalho importante deixar claro que o termo m quina no contexto da Ergonomia compreende tanto aqueles objetos Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 35 munidos de man pulos e displays como tamb m qualquer utens lio equipamento e ou ferramenta utilizados pelo ser humano para desempenhar uma determinada atividade No SHM o ser humano recebe informa es da m quina atrav s dos rg os dos sentidos As informa es s o conduzidas ao c rebro onde s o processadas e fazem com que o indiv duo atue sobre a m quina por meio dos movimentos A m quina se encarrega de processar as a es recebidas e de gerar novas informa es que ser o transmitidas ao usu rio Assim inicia se um novo ciclo de intera o do sistema Weerdmeester 2004 representa graficamente um modelo do SHM conforme observada na Figura 06 a seguir Interface Homem M quina f 1 1 i i rg os Dispositivo Processamento dos Sentidos de Informa es Humano E E Informac es Processamento Trabalho Mec nico Extemo Movimentos Movimento das D C M os e P s Dispositivo de Controle Figura 06 Intera es do Sistema Humano M quina segundo Weerdmeester 2004 A interface entre os componentes do sistema pode ser observada no esquema apresentado E exatamente nesta interface que a Ergonomia ir atuar conduzindo o sistema ao sucesso Seu prop sito otimizar a intera o q
83. a Ergonomia Informacional em geral seja associada s informa es de car ter visual MORAES 2001 PADOVANI 2003 MARTINS amp MORAES 2002 defende se nesta pesquisa a possibilidade da aplica o dos conceitos desta disciplina em outras esferas sensoriais da Informa o como a auditiva e a t til De acordo com a IEA 2000 os ergonomistas contribuem para o planejamento projeto e a avalia o de tarefas postos de trabalho produtos ambientes e sistemas de modo a torn los compat veis com as necessidades habilidades e limita es das pessoas V se portanto que o ambiente do sistema tamb m citado como um dos campos de atua o da Ergonomia Isto porque a intera o humano m quina n o acontece num v cuo Antes est inserida em um local espec fico e afetada por diversos elementos externos Esses elementos s o citados por Wilson 1990 quando o mesmo cita as diversas intera es vivenciadas pelo usu rio a saber intera o Pessoa processo Pessoa ambiente Pessoa trabalho Pessoa pessoa Pessoa organiza o e Pessoa mundo externo Diante das in meras intera es s quais se exp e e considerando ainda a diversidade das caracter sticas humanas f sicas e psicol gicas torna se imposs vel prever todas as situa es a que um indiv duo poder se expor dentro de um determinado cen rio Ainda assim o ser humano n o pode ser responsabilizado sempre que algo saia errado como ocorre na maiori
84. a das vezes Faz se necess rio todavia uma nfase de todo o sistema considerando Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 14 m quinas e ambiente de modo a evitar quaisquer nus ao usu rio No caso particular da sinaliza o industrial frequentemente crucial a promo o do entendimento instant neo das mensagens de seguran a Em situa es de emerg ncia por exemplo as decis es precisam ser r pidas e a imprecis o da informa o pode gerar custos humanos irrepar veis A Ergonomia est intimamente ligada interface entre o ser humano e as ferramentas as quais utiliza Deste modo ainda que desenvolva ou aplique m todos j existentes o embasamento te rico continuar sendo imprescind vel e principalmente particular a cada atividade Compreender o usu rio e como ele interage dentro do sistema essencial ao desenvolvimento de um projeto capaz de satisfazer s necessidades do mesmo A seguir ser discorrido a respeito dos principais objetos de estudo da Ergonomia Informacional 2 1 Informa o De modo geral pode se considerar Informa o como sendo todo e qualquer dado ou refer ncia sobre algu m ou alguma coisa Para lida 1990 Informa o uma transfer ncia de energia que em uma determinada situa o possui significado Martins amp Moraes 2002 por sua vez esclarecem que a maior preocupa o da Teoria da Informa o est relacionada elabora o de uma mensagem capaz de promover
85. a estrat gica e 81 n 56 declararam participar operacionalmente embora alguns tenham declarado informalmente ser integrantes da brigada de inc ndio Observa se que h pessoas trabalhando na empresa durante as 24h do dia Este fator foi mencionado por alguns entrevistados como poss vel determinante de sua atua o diante de uma situa o de emerg ncia J que noite n o h a presen a da equipe de seguran a alguns afirmam que neste caso passariam a adotar um posicionamento estrat gico Isto apenas refor a a recomenda o de que os funcion rios precisam ser capacitados para atuar de maneira aut noma numa situa o de emerg ncia O turno de trabalho pode ser fixo ou em revezamento Sabe se que 81 n 56 dos entrevistados trabalham em hor rio fixo e 19 n 13 revezando em sistema de escala Todos os funcion rios que se enquadram no hor rio fixo 92 Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema possuem jornada de 09 horas di rias Quanto aos que trabalham em revezamento a quantidade de horas trabalhadas ou mesmo o hor rio de in cio e t rmino da jornada pode variar Viu se que para eles o tempo de perman ncia na ind stria variou entre 9 horas n 7 12 horas n 3 e 24 horas n 3 Deste modo a m dia di ria de horas de perman ncia entre todos os entrevistados de 9 8 horas 09 horas e 48 minutos Com base nesta m dia calculou se posteriormente tempo de perman ncia dos funcion rios por
86. a informa o que se pretende transmitir A mensagem objeto e em grande parte das vezes produto do Sistema de Comunica o Segundo Coelho Netto 1996 apud MARTINS amp MORAES 2002 mensagem um grupo ordenado de elementos de percep o que selecionados a partir de um determinado repert rio s o reunidos em uma estrutura Neste contexto 3 fatores s o essenciais para a constitui o de uma mensagem ordem repert rio e estrutura A ordem imprescind vel para que a mensagem cumpra sua meta da maneira mais eficiente poss vel transformando se em Informa o A exemplo as autoras mencionam o texto do sair voc fogo deve pegando pois pr dio est ele Observa se que embora todas as palavras necess rias composi o da Informa o voc deve sair do pr dio pois ele est pegando fogo estejam presentes n o existe uma ordem entre as mesmas Desse modo diante de uma Informa o desordenada a tomada de decis o por parte do leitor certamente ser dificultada ou mesmo impossibilitada Por repert rio entende se o vocabul rio o estoque de signos conhecidos e utilizados por um indiv duo O repert rio real de um indiv duo brasileiro por exemplo o conjunto de palavras e regras que ele conhece embora o repert rio ling stico ideal seja constitu do por todas as palavras e regras gramaticais correspondentes da l ngua portuguesa Finalmente tem se a estrutura a qual permite identificar
87. a outro setor Os participantes n o precisaram se identificar As entrevistas foram registradas num gravador de voz digital a fim de agilizar a coleta de dados por parte do pesquisador tomando o menor tempo poss vel dos entrevistados Em seguida esses dados foram transcritos para o question rio padr o e tabulados no programa Microsoft Excel 2003 Para fins did ticos e com o intuito de n o se obter uma amostra viciada da popula o estudada dividiu se a planta em reas f sicas distintas a saber Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 89 rea A Portaria rea B Setor Administrativo A rea C Setor de Manuten o rea D Setor Comum rea E Setor de An lises Qu micas SAQ 1 e 2 rea F Setor de Controle rea G Setor de Processos e Utilidades rea H Setor Administrativo B e rea Almoxarifado Independente dos cargos ocupados houve uma preocupa o em entrevistar pessoas de todas as reas da empresa Al m disso buscou se dentro das possibilidades selecionar a amostra de modo proporcional ao total de indiv duos que permanecem em cada rea Os resultados obtidos com a tabula o dos dados ser o apresentados a seguir sendo topificados de acordo com as se es do question rio padr o 5 3 Resultados da Pesquisa Dados Pessoais Pretendeu se com esta se o tra ar um perfil dos funcion rios entrevistados no que diz respeito ao seu n vel instrucional Foi entrevistado u
88. acional 16 Ainda que privar totalmente uma mensagem de seu aspecto conotativo seja aparentemente imposs vel restringir ao m nimo as possibilidades de interpreta o da mesma um requisito de design que precisa ser adotado lida 1990 afirma que a precis o da leitura pode ser influenciada pelo tipo de c digo utilizado e pela forma como uma Informa o apresentada Martins amp Moraes 2002 por sua vez defendem que o processo de transmiss o da Informa o ser eficaz e eficiente se a linguagem e a apresenta o da mensagem forem adequadas s caracter sticas habilidades e limita es do usu rio Logo fazer a Informa o cumprir seu real objetivo vai depender principalmente de quanto os aspectos relacionados aos poss veis usu rios do sistema s o considerados durante o projeto 2 1 1 Sistemas de Informa o Tal como em outros sistemas o Sistema de Informa o caracterizado pela conflu ncia de v rios elementos que combinados e articulados trabalham em busca de um objetivo comum Neste caso em particular a meta se constitui no fluxo mais confi vel e menos burocr tico de dados de modo a promover a compreens o da mensagem pelo ser humano Teixeira Jr 2001 apud LIMA 2005 explica que em termos de sistema existe uma realidade social organizada onde acontecem as a es no espa o urbano Ou seja h um conjunto de regras e de m todos de procedimento que procuram condicionar o comportamento das pessoas
89. ada no desenvolvimento da disserta o sendo a mesma dividida em duas etapas principais Fundamenta o Te rica e Estudo Experimental Fundamenta o Te rica Esta etapa foi conduzida at o fim do desenvolvimento da disserta o fazendo uso de outros trabalhos j realizados nas reas de concentra o da pesquisa a fim de coletar dados relevantes e atualizados concernentes ao tema investigado O presente estudo possui um car ter multidisciplinar j que a fundamenta o constitu da por estudos de diferentes campos da ci ncia Por meio da fundamenta o p de se compreender aspectos da comunica o humana bem como dos processos da cogni o e da sinaliza o industrial Estudo Experimental Esta etapa se refere parte pr tica da pesquisa A import ncia deste tipo de estudo est nas rela es de causa e efeito Deste modo os dados levantados e interpretados causas possuem como objetivo sua aplica o a fim de gerar a modifica o de alguma situa o ou fen meno efeito Como n o se encontrou na literatura pesquisada uma metodologia espec fica e aplic vel realiza o desta pesquisa sugerem se aqui os procedimentos metodol gicos adotados em seu desenvolvimento e que permitiram alcan ar os objetivos pretendidos Z E importante ressaltar que o objetivo deste trabalho n o apenas produzir o conhecimento pelo conhecimento H na verdade um interesse na aplica o pr tica das info
90. ais sincera gratid o A gente s conhece bem as coisas que cativou Vai rever as rosas Tu compreender s que a tua a nica no mundo Eis o meu segredo muito simples s se v bem com o cora o O essencial invis vel para os olhos Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa t o importante Tu te tornas eternamente respons vel por aquilo que cativas Tu s respons vel pela rosa Eu sou respons vel pela minha rosa Saint Exup ry em O Pequeno Pr ncipe Considerando se a relev ncia da sinaliza o industrial na preven o de acidentes torna se imprescind vel o desenvolvimento de um sistema de informa o que capacite os usu rios a proceder corretamente face s situa es de risco que lhes s o apresentadas A pesquisa mant m em foco a utiliza o do design como ferramenta para a preserva o da integridade f sica e mental do ser humano Um projeto de design de tal natureza possui sobretudo um car ter social elevad ssimo Evitar acidentes ou no m nimo atenuar suas consegu ncias de interesse p blico e atinge tanto popula o em geral quanto s pr prias empresas e institui es governamentais Defende se neste trabalho a atua o do designer n o como um desenhista de placas mas como um profissional que projeta com consist ncia respeitando as limita es dos usu rios e atendendo s demandas impostas pelo projeto atrav s do
91. alhos que em geral produzem uma solu o correta i Decis o pela alternativa que parece conduzir de forma mais direta ao objetivo em cada ponto de escolha heur stica de subida de morro ii Fragmentac o do problema em subproblemas que s o resolvidos um a um heur stica de meios e fins iii Resolu o do problema com base em experi ncias com problemas anteriores abordagem da analogia A heur stica de meios e fins uma das estrat gias mais eficientes na resolu o de problemas DUNBAR 1998 STILLINGS et al 1995 apud MATLIN 2004 J o emprego da analogia possui com principal obst culo a tend ncia a se ater mais ao conte do superficial do problema objetos e termos espec ficos fornecidos pela quest o do que ao seu significado abstrato deixando de transferir o conhecimento adquirido Ainda assim se usada de forma adequada a t cnica de analogia de problemas pode ser bastante til Embora utilizar uma estrat gia antiga que j obteve sucesso numa inst ncia anterior seja uma estrat gia sensata alguns erros de processamento cognitivo podem ocorrer devido utiliza o dessas estrat gias demasiadamente racionais Conforme afirma Matlin 2004 a configura o mental e a fixidez funcional s o exemplos que ilustram bem esta afirma o j que sua rigidez impede que solu es mais eficientes sejam notadas Enquanto a configura o mental uma rotina r gida e sem reflex o referente s estrat gias de
92. alisando o Usu rio do Sistema modo al m de todas as barreiras f sicas encontradas as pessoas precisam lidar tamb m com problemas de car ter comunicacional como a desinforma o vide item 4 4 1 Viu se que as inten es de comportamento variaram n o s de pessoa para pessoa mas tamb m nas descri es de uma mesma pessoa quando perguntada a respeito de diferentes situa es preciso esclarecer que o problema percebido com as varia es nos depoimentos n o se refere ao fato de uma mesma pessoa gerar alternativas diferentes para situa es distintas Isto inclusive um reflexo positivo do emprego do processo cognitivo na resolu o de problemas que conforme observado anteriormente n o acontece de maneira aleat ria O problema a se destacar aqui a incoer ncia das declara es proferidas por diferentes indiv duos em rela o a uma mesma situa o de risco Ora se todos est o submetidos ao mesmo tipo de est mulo visual sinaliza es distribu das ao redor da planta e nos corredores dos pr dios e se todos passam por um mesmo treinamento padr o ent o por qu acontecem as discord ncias Acredita se que um dos motivos principais para que ocorra este tipo de situa o que as pessoas n o passam por reciclagens com frequ ncia Al m disso a simula o pr tica de como proceder n o habitual Numa ind stria onde h tamanha variedade em rela o aos n veis instrucionais com alguns
93. ambos importantes ao processamento da informa o e igualmente necess rios ao esclarecimento das complexidades do reconhecimento do objeto A percep o tamb m foi discutida e suas principais vari veis mencionadas O reconhecimento do objeto bem como a aten o essenciais ao processo perceptivo tamb m foram objeto deste cap tulo Em seguida foi tratada a mem ria constatando se ser este o elemento mais cr tico da atividade cognitiva Os modelos de processamento da informa o de Atkinson amp Shiffrin 1968 e Baddeley 1972 foram ilustrados e diversos tipos de mem ria foram mencionados Deste modo tratou se de mem ria sensorial mem ria de trabalho mem ria de longo prazo e mem ria prospectiva Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 65 Os mapas cognitivos tamb m foram levados em considera o neste cap tulo Os mesmos foram definidos e suas particularidades foram evidenciadas A orienta o processo cognitivo relacionado capacidade de se situar mentalmente intimamente relacionada gera o dos mapas cognitivos tamb m foi abordada Em seguida tratou se dos modelos mentais Viu se que os mesmos s o modificados a cada experi ncia vivida e que sua identifica o pode facilitar a intera o dos usu rios com novos sistemas A capacidade dos processos cognitivos em lidar com grandes unidades de conhecimento tamb m foi observada na discuss o sobre esquemas e scripts A resolu
94. an as podem permanecer armazenadas na mem ria de longa dura o de maneira surpreendente mesmo com o passar do tempo Comumente se divide a mem ria de longo prazo em mem ria epis dica mem ria procedural e mem ria sem ntica ROEDIGER amp GOFF 1998 TULVING 1993 TULVING et al 1994 apud MATLIN 2004 A mem ria epis dica diz respeito aos epis dios acontecidos com o indiv duo lembran as de situa es ocorridas na inf ncia de uma conversa ao telefone no dia anterior etc A mem ria procedural est ligada ao conhecimento que se possui sobre como fazer alguma coisa andar de bicicleta dirigir cozinhar Por ltimo tem se a mem ria sem ntica a qual se refere ao conhecimento organizado sobre o mundo significado das palavras e de outras informa es n o pessoais De acordo com Matlin 2004 pode se considerar que a mem ria sem ntica refere se ao conhecimento ou informa o sem mencionar o modo como a informa o foi adquirida Como exemplo da utiliza o da mem ria sem ntica a autora ilustra a situa o onde se quer decidir se um objeto na mercearia uma ma Para isto ela descreve que o indiv duo examina uma lista de caracter sticas como cor tamanho e forma e decide se esse objeto uma ma i comparando o com uma ma idealizada a mais t pica da categoria ii comparando a com exemplos familiares um McIntosh ou uma ma Fuji e ou iii relacionando a a outros itens
95. as e distra es e a aten o n o for voltada para as informa es recebidas Ganier Gombert amp Fayol 1998 afirmam que o processo cognitivo que leva compreens o ocorre na mem ria de trabalho a qual for ada em capacidade de tempo e processamento Segundo eles a mem ria de trabalho uma linha limitada de recursos cognitivos que representa o total da capacidade de processamento e estocagem dispon vel na consci ncia Com exce o das tarefas autom ticas e de rotina o desempenho de uma tarefa exige muito desta capacidade o que pode ser considerado uma carga cognitiva Deste modo para que duas tarefas sejam desempenhadas simultaneamente e de modo satisfat rio a quantia total de carga n o pode exceder a capacidade de processamento e estocagem dispon vel Para Matlin 2004 a mem ria de trabalho ao mesmo tempo flex vel e estrat gica Isto indica que apesar de sua fragilidade atrav s da mem ria de trabalho que informa es visuais e espaciais s o lembradas e ela quem coordena atividades cognitivas e desenvolve estrat gias Sua fun o reter a informa o de modo que se possa manuse la Para compreender este trecho do par grafo por exemplo voc precisa manter na mente as palavras iniciais at saber como o mesmo ir terminar Embora esta seja uma mem ria imediata e de curta dura o parte dela coordena atividades mentais permanentes Para explicar esta afirma o tome se como
96. ator percebe as informa es extremamente relevante constru o dos mapas cognitivos Esta percep o entretanto depende de suas habilidades e experi ncias isto do seu repert rio Dentre algumas aplica es pr ticas dos mapas cognitivos propostas por Franco 2002 destacam se aqui a an lise e predi o de decis es e a indica o e compara o de estruturas cognitivas de v rios indiv duos ambas adotadas na presente pesquisa Para Millen et al 2001 o desenvolvimento de mapas cognitivos pode ser considerado um modo r pido e eficiente de registrar id ias relevantes observa o de campo j que conforme as id ias s o agrupadas importantes dados de campo s o desvendados Franco 2002 indica que alguns procedimentos s o necess rios constru o de um mapa cognitivo tais como utiliza o de pronunciamentos representa o por codifica o padronizada Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo Cn Cn aplica o de question rios ou ainda entrevistas Na presente pesquisa utilizou se a ferramenta do question rio para identificar aspectos relacionados aos mapas cognitivos dos participantes conforme poder ser observado no cap tulo que descreve o estudo de caso 3 5 1 Orienta o A orienta o pode ser definida como um processo cognitivo relacionado capacidade de se situar mentalmente antes de se deslocar num determinado espa o Entende se que para orientar se o in
97. azer para alcan ar o objetivo inicial Vale salientar todavia que sua capacidade de tomar muitas decis es bem como de executar mais de uma tarefa simultaneamente limitada Conforme se p de observar a mem ria de trabalho muito mais flex vel do que se propunha nos primeiros modelos de processamento Como sugere Matlin 2004 a mem ria de trabalho se aproxima mais de uma esp cie de bancada de trabalho onde se manejam combinam e transformam materiais rec m chegados ou antes armazenados do que de um arquivo com prateleiras que comportam informa es at que elas sejam transferidas para outro local como a mem ria de longo prazo 3 4 3 Mem ria de Longo prazo Esta mem ria possui uma enorme capacidade de armazenamento contendo experi ncias e informa es acumuladas durante toda a vida e isto inclui desde as informa es que acabaram de chegar quelas que est o ali h d cadas Atkinson e Shiffrin 1968 sugeriam inclusive que as informa es armazenadas na mem ria de longo prazo s o relativamente permanentes Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo Cn poss vel recordar por exemplo detalhes precisos como a roupa que se estava usando as pessoas que estavam por perto do momento em que se recebeu uma boa not cia De igual modo conforme sugerem Goldman amp Seamon 1992 apud MATLIN 2004 podem se reconhecer odores j h muito n o sentidos Deste modo v se que as lembr
98. b m leva 60 segundos para que queimaduras de segundo grau sejam provocadas num raio de pelo menos 23 metros Por fim num raio aproximado de 37 metros as pessoas j sentem dores decorrentes da irradia o do Inc ndio de Po a formado As propor es do evento s o observadas nas Figuras 53 54 e 55 a seguir Riot Riot Figura 53 Inc ndio de Po a do cen rio de inc ndio na Sub esta o 3 Parte 1 Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 159 Figura 55 Inc ndio de Po a do cen rio de inc ndio na Sub esta o 3 Parte 3 Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 5 5 Considera es sobre o Experimento P de se constatar atrav s das an lises que diversas medidas tanto preventivas quanto corretivas precisam ser tomadas imediatamente Observou se que embora a empresa proponha um script comportamento padr o para situa es de evacua o de rea a cada situa o sugerida pela pesquisadora aos usu rios novas respostas foram apresentadas Em alguns casos inclusive fugindo s recomenda es da equipe de seguran a Logo nota se que as pessoas ainda n o demonstram ter fixado um modelo mental das a es que precisam realizar em circunst ncias de emerg ncia Algumas particularidades podem dificultar a forma o mais precisa de um mapa cognitivo do local pelos funcion rios Conforme se observa na planta baixa da ind stria a mesma cercada por dois ri
99. ceptor perceber a informa o e mantiver sua aten o voltada para a mesma precisar ent o compreender o que est sendo transmitido A Compreens o diz respeito ao entendimento do significado da mensagem Ela pode derivar de fatores como o entendimento subjetivo ou a conota o o entendimento da linguagem e dos s mbolos empregados idioma n vel de escolaridade alfabetismo visual e o conhecimento pr vio do receptor mem ria repert rio que tamb m influencia o entendimento subjetivo Moraes amp Montalv o 2002 igualmente mencionam a compreens o como uma das fases do processamento da informa o e a subdividem em outras duas primeira a identifica o significativa na qual o receptor conhece o significado da informa o ainda que n o fixe a aten o em detalhes como cor forma ou desenho Vale ressaltar que essa identifica o s poss vel devido ao processo de aprendizagem pelo qual todos passam Esta fase est relacionada ao entendimento da linguagem e dos s mbolos empregados mencionados no par grafo anterior A outra subfase a compreens o da situa o onde o que influi a pr tica a viv ncia anterior que permite ao usu rio entender as situa es perigosas com as quais se depara diariamente Relaciona se ao entendimento subjetivo e ao conhecimento pr vio ambos tamb m mencionados anteriormente Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 33 Um aspecto importante a ser mencionado sobre este
100. cessamento da informa o A exemplo t m se os erros de l gica avalia o incorreta escolha de alternativas erradas Produtos mal projetados organiza o de trabalho mal concebida fadiga monotonia estresse falta de treinamento e instru es erradas podem ser os principais causadores deste tipo de erro tornando se mais dif cil sua minimiza o Os erros de decis o podem ser conduzidos por desvios intr nsecos percep o humana tais como Simplifica o Redu o das alternativas de escolha a duas ou tr s devido natureza vol til da mem ria de curta dura o Esta mem ria sofre com interfer ncias e distra es o que reduz sua capacidade Conservadorismo Ainda que fatos recentes venham evidenciar o aparecimento de novas hip teses a tend ncia natural do ser humano manter as hip teses originais Tend ncia Central H uma tend ncia em superestimar as probabilidades de baix ssima frequ ncia e a subestimar aquelas de alta frequ ncia A exemplo a maior parte das pessoas tem medo de doen as raras mas desafiam acidentes de tr nsito tomando pouco cuidado Predomin ncia de Fatos mais Recentes Quanto mais recentes s o os fatos maior a sua predomin ncia sobre os antigos independente de sua gravidade Influ ncia de Fatores Estranhos Alguns fatores sem liga o podem parecer correlacionados Por exemplo se o mesmo sistema for instalado em dois modelos de computador o computador com a
101. cesso comunicacional Ainda neste cap tulo prop e se a modelagem do Sistema Humano Mensagem Sensorial No Cap tulo 3 se prop e um olhar sobre o processo cognitivo Nele s o abordados temas como a Ergonomia Cognitiva e os processos que ocorrem na mente dos indiv duos Os mapas cognitivos bem como os modelos mentais tamb m s o temas abordados neste cap tulo Fala se ainda sobre o processo de resolu o de problemas e conclui se com uma rela o entre Cogni o e Emo o O Cap tulo 4 por sua vez exp e aspectos relacionados Seguran a e Sinaliza o Industrial Os temas Fatores de Risco Erro Humano Sistema de Sinaliza o Industrial e Treinamento e Aprendizagem s o respons veis pela sua composi o PARTE II Estudo de Caso A segunda parte do trabalho composta pelo Cap tulo 5 e inclui o experimento realizado Nele est o descritos os procedimentos adotados para defini o da amostra de participantes bem como aplica o dos question rios Os resultados da pesquisa tamb m s o descritos nesta parte que inclui ainda um t pico sobre a an lise interdisciplinar onde s o apresentados os resultados obtidos atrav s do cruzamento de dados das pesquisas de design e engenharia PARTE III Conclus es A ltima parte da disserta o inclui o Cap tulo 6 e mostra os resultados obtidos durante todo o desenvolvimento da pesquisa Comenta o desenvolvimento do trabalho constando as li es assimiladas N
102. considera o a saber fuma a n 2 lado da explos o n 1 som n 2 sentido do fogo n 2 deslocamento das pessoas n 1 sentido do calor n 1 biruta sentido do vento n 11 Numa situa o de inc ndio onde haja a necessidade de evacua o do local entende se que a a o mais correta a se tomar seguir em sentido perpendicular ao vento Isto porque seguir em sentido contr rio ao vento significa se aproximar do foco de inc ndio e seguir no mesmo sentido vento o mesmo que ir para onde a fuma a e os gases est o se deslocando V se todavia que embora um total de 11 pessoas tenha afirmado olhar para a biruta com o intuito de perceber o sentido do vento apenas 4 pessoas mant m a decis o de seguir no sentido perpendicular ao mesmo Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema Q e m amp a n s pelo ranma 0404 oyoqa 9p otag OP Opurot ejua poo Op 0301 O uu ssoqnor OQU 0100 090 9p soru top Odo pus sa 97 CINDY 1 I I I l I l I I I Q em pany ve SI c A METIO sra Pon Z 9904 oyoqa 9p oag OP Opus ju poo Op 030 O wett qnot OQU OLOS sop Otop SO top 090 pero day Z CINDY Old Ol 1 l I I l I l I I I l I I o A haa Y a o pei guns o wp no A PDA 9904 oyoqa 9p OO OP Opus ju poo Op O90 O WeEEEQNOT OQU 0109 sop Otop 040 top OGOS GZ oin Ol Ol CESES kd h o ma 5 s eo E A quest o
103. dade habilidades repert rio treinamento interesses limita es etc Circunst ncia de Uso onde e como a Informa o ser utilizada em condi es de estresse em movimento confortavelmente numa biblioteca em casa etc Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 18 Sendo o Sistema de Informa o constitu do por um conjunto de partes que interagem entre si entende se que o objetivo do design n o pode se resumir produ o de Informa es Conforme mencionam Lima amp Martins 2005 as Informa es n o se constituem um fim em si mesmas mas servem para apoiar e orientar as pessoas Deste modo o Sistema de Informa o precisa oferecer condi es a seus usu rios de executar tarefas e tomar decis es adequadamente A satisfa o dos usu rios assim como a mudan a de comportamento de modo coerente com a mensagem proposta indicar o o grau de efici ncia e efic cia do sistema em quest o 2 2 Comunica o Antes de tratar especificamente sobre Comunica o ser o discutidas algumas particularidades que a distinguem da Informa o importante destacar que informar e comunicar embora sejam atividades muito pr ximas e intimamente interligadas diferem entre si Esclare a se todavia que quer se objetive informar quer se objetive comunicar o aspecto mais importante ser sempre a intera o da mensagem com o elemento humano Investigar essa intera o bem como o sistema como um todo proporcionar ao pr
104. dades Dos 7 participantes mencionados apenas 1 especificou que vai para os Equipamentos Rotativos Todas as rotas citadas foram tra adas na s ntese da planta baixa da ind stria em quest o Devido ao grande n mero de rotas mencionadas dividiram se as representa es dos percursos em mais de uma ilustra o conforme indicam as Figuras de 15 a 20 a seguir Cada linha representa uma rota citada As linhas foram destacadas em diferentes cores para facilitar a leitura Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 99 O Ce OF omi e mta c 0404 loujoqoa ep onod oo ouopod soporm aque sopd sop DSP 10701 SOP o95ojuotaidey Q 1 I I I l I I l I I I 9 EAN amy amm Poa uote m OPUS voga npusfur z wo foujoqoa ep ojsod oo ouopod vopoim aauo o bd FOP SAP 50301 top O 5O quo so hoy 91 nu Old Ote dH ww b sm E R P SS a ARES A Q 79 4 m Poa oe m OPUS vega puses way os foujoqoa ep 00d oo ouopod vopojim aaue o bd FOP SAP 5040 top 0950 0010 xioy nf it i Ote Old w 5 enun w eq E RM O 9 oras eee sopuexm vot EPOD y avay loujoqoa ep ojod oo Cub pol vopoim aaque o pd top sep tO top OQ o pus so dog g 0 6 Ote Ol as bjs S Air bom do ditos bt e rf AS med rr i x lt my et Q Q9 NS emm X529 5 0 xD VOS PUSE S ey loujoqos ep Opod oo ou0pod topoimi
105. de algum modo influenciar tornando conceitos e sentimentos abstratos em elementos reais e compartilhdveis atrav s de uma determinada linguagem Segundo Costa 1989 a Comunica o se realiza atrav s de quatro varia es Mensagens Mensagens Quando as mensagens emitidas desencadeiam como resposta outros tipos de mensagens o di logo a correspond ncia escrita Mensagens Atos Quando as mensagens determinam atos do receptor a ordem para quem obedece a uma hierarquia a instru o de seguran a orientando as a es dos indiv duos Atos Atos Quando os atos desencadeiam outros atos como rea o a guerra a linguagem gestual o jogo de xadrez Atos Mensagens Quando os atos determinam respostas em forma de mensagens a not cia peri dica sobre de uma invas o b lica o discurso do pol tico em frente manifesta o de estudantes No que diz respeito Sinaliza o Industrial foco desta pesquisa pode se dizer que a Comunica o possui uma rela o mensagem atos j que a mesma sugere o envio de uma mensagem e como consegu ncia o retorno atrav s de atitudes do receptor 2 2 2 Elementos da Comunica o Para que a Comunica o se estabele a faz se necess rio o contato ainda que indireto entre emissor e receptor Os principais elementos envolvidos no processo da Comunica o s o Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 20 Mensagem Trata se do conte do que se deseja comunicar d
106. dir que a comunica o seja plenamente estabelecida h sempre uma s rie de circunst ncias que criam as condi es para que os erros e acidentes ocorram Esses fatores em geral t m origem no sistema e n o do usu rio Sabe se que o erro humano pode se estabelecer antes percep o durante processamento ou depois da toma de decis o a o Todavia atrav s do comportamento ou seja da a o que se pode mensurar a efic cia de uma sinaliza o KALSHER amp WILLIAMS 2006 Segundo Kalsher amp Williams 2006 o melhor ind cio sobre se um indiv duo ir cumprir com as instru es sua inten o para cumprir Wogalter 2006 afirma ainda que algumas pesquisas utilizam como m todo de mensura o as inten es de comportamento e n o o comportamento real Segundo o autor isto ocorre porque testes de comportamento s o frequentemente bastante dif ceis de conduzir Alguns motivos de se optar pela an lise das inten es de comportamento incluem aspectos como Quest es ticas e de seguran a n o permitem que as pesquisas exponham os participantes a riscos reais Cap tulo 01 Introdu o O cen rio constru do deve se assemelhar ao real e ao mesmo tempo preservar se seguro Manter uma pesquisa requer custos em termos de tempo e esfor o Os participantes deste tipo de pesquisa habitualmente s o perguntados a respeito de uma ou mais quest es quanto advert ncia de um produto em partic
107. div duo precisa abstrair as informa es que recebe do ambiente f sico Sendo assim a orientabilidade de um local diz respeito ao conjunto de vari veis espaciais que conduzem positivamente os processos de orienta o Passini e Arthur 1987 afirmam que este processo envolve tr s est gios o processamento da informa o a tomada de decis o e a execu o da decis o todos abordados nesta pesquisa Segundo Bins Ely 2002 dois n veis de orienta o espacial interagem no processo de orienta o o primeiro diz respeito ao fen meno de abstra o definido como mapa cognitivo ou mapa mental no qual as representa es s o concebidas mentalmente pelo indiv duo de modo a organizar os est mulos do ambiente O outro n vel de orienta o espacial est relacionado ao fen meno din mico operacional e corresponde forma como o indiv duo se desloca ou encontra seu destino mesmo num ambiente desconhecido Este n vel est ligado ao movimento e pode ser chamado de Wayfinding Logo percebe se que a orienta o abrange n o s a concep o de mapas cognitivos como tamb m uma s rie de outros processos mentais que buscam solucionar problemas como chegar ou sair de um determinado lugar 3 6 Modelos Mentais Modelos mentais s o modelos conceituais concebidos e ou modificados a partir de padr es estabelecidos quanto a circunst ncias eventos pessoas e objetos Millis e Cohen 1994 indicam que os mesmos podem s
108. dos Equipamentos Rotativos seguiriam para a Portaria 2 pessoas pela via pr xima aos Servi os Auxiliares 2 pelas vias principais contornando os Setores de Processos e Utilidades e passando em frente ao Setor Administrativo A 1 tamb m contornando os Setores de Processos e Utilidades mas seguindo pelas vias principais e 1 seguindo por dentro dos Setores saindo na via pr xima ao mar e se deslocando pelas vias principais 3 pessoas sairiam da rea dos Vasos de Press o passando pela via pr xima ao mar sendo que 1 iria at o Setor de Manuten o 1 seguiria pela frente do Setor Administrativo A e 1 tomaria a via principal ambos at a Portaria 1 pessoa afirmou que sairia dos Setores de Processos e Utilidades cruzando a via pr xima ao mar e seguiria at o mar As Figuras 48 e 49 a seguir representam os percursos mencionados Cada linha indica uma rota citada por um ou mais entrevistados a Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema o OS ep ANO sns Q lt ss aO pp apoy COGU op atad OP opurot ION PODAIS OP 10985 1181020 jubpio0 O 0405 sop Otop 0404 top opdo pues Qp OnB Ote Old CE o mammis ep amy m ve i na ENE DFA N Z MOI COGU ep ataj op Opus t Oryx fy FONS DP 1010 PALODO PAPHO O ODD SALOTOP SO top O O pues day 4p 0 05 ony ON E A ft dA en nt EE Ad Por fim sup s se que o acidente ocorresse na Sub esta o 3 Os 3 funcion rios da Portaria respond
109. e do comportamento humano pode diminuir a probabilidade de erros Se os equ vocos do operador s o indicados pelo sistema a tempo muitos erros podem ser corrigidos evitando se que o acidente ocorra Discutiu se tamb m o Sistema de Sinaliza o Industrial enfatizando a import ncia de se contemplar a sinaliza o n o como um mero conjunto de placas fixadas em locais perigosos mas como um sistema formado por diversos subsistemas e inserido num contexto real a ind stria com caracter sticas e Cap 04 Seguran a e Sinaliza o Industrial 85 demandas espec ficas Prop s se ent o a classifica o das sinaliza es industriais de modo a facilitar o entendimento deste complexo sistema essencial manuten o de um ambiente seguro A Sinaliza o Indicativa de Rota de Fuga foi discutida levando se em considera o os itens da Norma Regulamentadora NR 23 do C digo de Seguran a Contra Inc ndio e P nico para o Estado de Pernambuco e da Secretaria de Habita o e Desenvolvimento Urbano Por fim tratou se do treinamento enfatizando sua import ncia e indicando algumas caracter sticas relevantes aprendizagem Neste sentido esclareceu se que al m de fornecer equipamentos seguros bem como um ambiente coerente com as atividades dos indiv duos essencial que as pessoas sejam treinadas para agir de acordo com determinados padr es Constatou se ainda que treinar n o o suficiente Mais importante do que t
110. e para atuar nos instantes que antecedem a situa o de emerg ncia Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema Outros aspectos que podem ser considerados s o o layout e o subdimensionamento de sistemas de prote o os quais sendo deficientes poder o permitir que o inc ndio atinja n veis incontrol veis Mesmo que sistemas de prote o sejam disponibilizados muitas incertezas poder o ser respons veis pelo sucesso ou falha do sistema que busca o controle do inc ndio Neste caso pergunta se n o se o inc ndio ser controlado e extinto mas quando isso ir acontecer 5 4 2 Incertezas da An lise Um outro aspecto a ser considerado em uma an lise de vulnerabilidade s o as incertezas associadas aos cen rios e modelos matem ticos propostos Em outras palavras os cen rios desenvolvidos est o relacionados probabilidade de inc ndios e explos es resultantes de grandes e pequenos vazamentos bem como vazamentos de produtos t xicos para a atmosfera Em princ pio esses cen rios poder o ser alcan ados atrav s de vazamentos nas conex es de flanges conex es e selos de tubula es bombas permutadores vasos de press o entre outros Por m h incertezas adicionais quanto ao tipo e localiza o do inc ndio No presente trabalho as incertezas associadas s consequ ncias foram estimadas A Tabela 05 a seguir relaciona algumas fontes de incertezas existentes no estudo A CEN RIOS PARA O EVENTO INICI
111. e se adequar o m ximo capacidade de percep o do receptor a fim de serem compreendidas e memorizadas mais facilmente Conforme reflete Moraes 2002 a percep o constitui um processo ativo que se realiza no contexto de uma cultura Sabe se que cada indiv duo possui uma maneira espec fica de observar o mundo A percep o portanto varia de pessoa para pessoa Artif cios como cor formato adi o de imagens e Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 32 disposi o da mensagem entretanto s o elementos que podem ser utilizados com o intuito de facilitar a capta o da aten o pelo receptor Depois de captada a aten o precisa ser mantida Isto significa que embora o indiv duo note a presen a de uma informa o ele pode n o examin la A Manuten o da Aten o deve ocorrer por um per odo de tempo suficiente para o receptor extrair significado da mensagem Durante este per odo a mensagem precisa ser decodificada ou assimilada a conhecimentos que j fazem parte do repert rio do receptor De acordo com Wogalter 2006 Para que a aten o seja mantida importante que o esfor o necess rio para adquirir a informa o seja reduzido tanto quanto poss vel O alto contraste entre objeto e fundo bem como o bom layout o agrupamento de informa es e a topifica o de textos longos s o estrat gias que podem auxiliar o receptor a se interessar pela mensagem e assim manter a aten o Depois que o re
112. ecimento Um esquema portanto uma forma de generaliza o de conhecimentos e informa es a respeito de situa es e eventos As informa es generalizadas ser o utilizadas para entender e recordar situa es similares que se apresentem Afinal mais f cil armazenar Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 58 uma vers o esquem tica de um evento do que todos os detalhes de uma vers o precisa Como exemplo de esquema tem se aquele que voc constr i a respeito do interior de uma padaria Provavelmente o esquema formado disp e de um balc o de atendimento prateleiras com alimentos um caixa para recebimento do dinheiro e assim por diante Matlin 2004 sugere que os esquemas influenciam as lembran as em quatro processos i sele o do material a ser lembrado ii armazenamento do significado de uma passagem verbal iii interpreta o do material e iv forma o de uma nica representa o integrada na mem ria Para Matlin 2004 os processos cognitivos costumam ser exatos e os erros racionais Sendo assim embora os esquemas possam conduzir o indiv duo ao erro em geral isso acontece porque o erro faz algum sentido dentro da estrutura do esquema Os esquemas permitem s pessoas conceber situa es e eventos que v o al m do arranjo de palavras de um texto Eles atuam a partir do processamento top down abordado no item 3 2 permitindo que se preveja o que acontecer em determinada
113. efende se aqui entretanto que embora intimamente ligados meio e linguagem s o elementos distintos Enquanto o meio ou a forma de apresenta o o canal o suporte utilizado a linguagem ou a modalidade sensorial o conte do do meio podendo em alguns casos assumir formas distintas num mesmo meio Por exemplo se o meio for o papel impresso a linguagem ser escrita mas poder apresentar se em forma textual ilustrativa pict rica etc Al m de determinar a linguagem o meio tamb m determina o tipo de Comunica o Sempre que o meio utilizado for um canal t cnico isto quando a Comunica o n o interpessoal direta ou imediata diz se que ela mediada O Sistema de Sinaliza o Industrial abordado nesta pesquisa utiliza com frequ ncia esta forma de Comunica o Receptor o indiv duo que recebe a mensagem e a ele que o emissor pretende comunicar O receptor respons vel por avaliar a mensagem transmitida decidir e agir a seu respeito Embora seja o ltimo elemento envolvido no processo comunicativo todos os demais elementos trabalham para que suas necessidades sejam atendidas Para isto os aspectos relativos ao emissor precisam ser considerados durante o planejamento do Sistema de Comunica o desde a elabora o da mensagem at a escolha do meio e da linguagem que ser o empregados O item 2 3 apresenta com mais propriedade os aspectos relacionados ao receptor no instante
114. elativas ao processo bem como organiza o do trabalho e procedimentos de seguran a adotados fossem esclarecidas Observa es assistem ticas permitiram tamb m que problemas relacionados ao sistema de informa o fossem identificados Passou se a gerar hip teses tais como a possibilidade de os funcion rios considerarem como seguros locais onde h uma grande probabilidade de serem atingidos em caso de acidentes como inc ndio e explos o Foram realizadas reuni es com a equipe de engenharia respons vel por identificar e analisar os cen rios que ser o contemplados pelo projeto Foram apresentados os cen rios e discutidos os riscos existentes bem como os poss veis acidentes Com base em dados coletados nessas reuni es e em visitas ind stria foi elaborado o question rio padr o O mesmo ap s passar por diversos ajustes Cap tulo 01 Introdu o sugeridos pela pr pria equipe come ou a ser aplicado em fase de pr teste O pr teste permitiu que novos ajustes fossem realizados medida que se manteve um contato direto com usu rios do sistema Finalizados os pr testes deu se in cio utiliza o do question rio padr o j com os devidos ajustes A amostra de participantes foi definida com a ajuda de um profissional da rea de estat stica Atividades internas da ind stria em quest o tais como treinamentos e auditorias foram respons veis por adiamentos quanto aplica o dos question
115. ele discutem se ainda recomenda es para pesquisas futuras a serem realizadas com base no que j foi aqui constatado Cap tulo 01 Introdu o 11 Ergonomia Informacional Pretende se neste cap tulo abordar os temas Informa o e Comunica o objetos de estudo da Ergonomia Informacional discorrendo sobre os principais aspectos dos mesmos A intensifica o da comunica o pode ser considerada uma marca da sociedade contempor nea Cherry 1997 justifica este fato com o aumento do grau de mecaniza o das tarefas onde o ser humano passa a desenvolver a capacidade decis ria em detrimento da redu o de uso da for a f sica e muscular A informa o est em toda parte Sinaliza es embalagens placas pain is c digos visuais dispositivos luminosos entre outros apenas refor am a depend ncia das pessoas em rela o aos sistemas de informa o Na ind stria a informa o constantemente utilizada com o intuito de prevenir acidentes garantindo a integridade f sica e mental do trabalhador e proporcionando um ambiente de trabalho no qual os riscos de acidentes sejam eliminados ou controlados An lise Ergon mica para o Gerenciamento dos Riscos de Inc ndios e Explos es Uma Abordagem Interdisciplinar do Sistema de Informa o Industrial Como ferramenta que objetiva alcan ar este fim apresenta se a Ergonomia A IEA International Ergonomics Association Associa o Internacio
116. em dentre outros processos mentais t o elaborados quanto estes entende se que a cogni o se constitui uma dimens o fundamental da psicologia humana estando diretamente relacionada ao repert rio do indiv duo suas viv ncias e experi ncias Para Wisner 1994 inclusive a cogni o um dos principais aspectos da atividade De acordo com Fialho 2004 o desempenho cognitivo deve ser considerado como o funcionamento de um sistema no qual as atividades mentais s o parte das atividades cognitivas Ele afirma ainda que as entradas do sistema cognitivo s o as situa es e as sa das s o movimentos gestos e produ es ling sticas Tr s componentes s o respons veis por definir as atividades mentais i os produtos ou o prop sito para o qual mente e cogni o est o trabalhando ii os objetos sobre os quais elas atuam ou a partir de que se opera e iii os modos de realiza o e de funcionamento ou como e por meio de que a atividade realizada Vale salientar que o aspecto cognitivo racioc nio est inter relacionado com o ps quico sentimentos emo es e ambos se influenciam diretamente de Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 4 acordo com as demandas da atividade e as condi es de sua realiza o Em suma pode se dizer que o modelo cognitivo considera que a maneira como o indiv duo percebe e interpreta uma situa o influencia diretamente suas emo es e comportamentos e
117. ema e busquem preveni los o operador da planta que dever se responsabilizar pelas tarefas no dia a dia Diante disto imprescind vel que se esteja consciente sobre n o s o que pode dar errado mas principalmente como pode dar errado Assumindo se que uma ind stria representa um sistema com muitas partes ou seja subsistemas ou unidades que interagem entre si e com meio ambiente faz se necess rio compreender como ocorre esta intera o a fim de descobrir como os inc ndios e explos es ocorrem Sabe se que algumas intera es s o familiares e outras n o s o vis veis ou n o s o compreendidas de imediato De igual modo algumas intera es indesej veis poder o ser antecipadas pelos projetistas e outras n o Todavia algumas dessas intera es capazes de resultar em uma sequ ncia de eventos e falhas que conduzem a um inc ndio explos o poder o ser prevenidas A exemplo Duarte cita que um vazamento de g s e sua subsequente igni o poder o influenciar alguns aspectos do projeto tais como i localiza o das defesas ativas ii localiza o dos detectores de g s iii tipos de sistemas de supress o e iv os equipamentos para situa es de emerg ncias n E importante esclarecer que a complexidade dos sistemas automatizados aumenta a probabilidade de erros humanos no decorrer do projeto Em muitos casos devido ao aumento de intera es indesej veis as pessoas n o encontram tempo suficient
118. encial a Informa o transmitida n o ser totalmente denotativa compreendendo tamb m todos os processos de conota o Em casos onde a Informa o diz respeito ao deslocamento em determinado ambiente Bins Ely 2002 cita ainda a exist ncia das Barreiras de Informa o Neste caso as Barreiras s o elementos arquitet nicos ou de informa o adicional gr fica sonora verbal e do objeto capazes de perturbar ou reduzir os meios de obten o da informa o espacial desejada Ou seja embora o usu rio acesse e mesmo compreenda as informa es transmitidas pelo meio impresso tal como mapas ele n o consegue associar os dados s informa es observadas no ambiente onde executar a a o Segundo a autora estes elementos influenciam a acessibilidade pelo fato de estarem diretamente relacionados capacidade de um indiv duo orientar se e deslocar se num ambiente Logo numa situa o de emerg ncia onde o indiv duo precise evacuar a planta de uma ind stria diversas Barreiras de Informa o poder o influenciar as decis es e portanto o deslocamento do mesmo H inclusive a possibilidade de que as orienta es sugeridas em mapas de rota de fuga sejam descumpridas importante ressaltar que em casos de deslocamento ainda que se forne a a Informa o impressa os indiv duos precisam perceber e compreender o espa o em que permanecem bem como as informa es nele contidas Cap tulo 02 Ergonomia Inform
119. ental dos indiv duos maiores ser o as chances de equ vocos Um indiv duo submetido a uma situa o desconhecida n o possui dados suficientes para preencher seu modelo mental diagnosticar o problema e encontrar uma sa da Passa ent o a executar a tarefa com certa dificuldade e com maiores probabilidades de erro Em casos como o exemplo da crian a mencionado anteriormente os transtornos podem n o ser muito relevantes Entretanto os erros podem ocorrer em outras circunst ncias trazendo s rios preju zos ao funcionamento do sistema como um todo Deste modo mais seguro projetar se tomando como base modelos mentais j familiares ao usu rio Segundo Padovani 2003 conhecer o modelo mental do usu rio em rela o a um sistema similar ou mesmo ao pr prio sistema que est sendo desenhado ajudar o designer a construir um modelo de design apropriado facilitando a intera o dos pr ximos usu rios com o novo sistema Sendo assim o entendimento das diferen as individuais evidenciadas na forma o dos modelos mentais poder contribuir para que uma maior quantidade de usu rios seja contemplada pelo sistema 3 6 1 Esquemas Os processos cognitivos s o capazes de lidar com grandes unidades de conhecimento as quais congregam diversos pacotes de dados MATLIN 2004 Entende se que como os modelos mentais os esquemas padronizam um determinado conhecimento fazendo refer ncia entretanto a grupos maiores de conh
120. epert rio do Emissor i do Receptor Figura 03 Diagrama do Sistema de Comunica o baseado em Martins e Moraes 2002 O diagrama apresentado foi baseado no modelo proposto por Martins amp Moraes 2002 para o Sistema de Informa o Nele a mensagem enviada do emissor para o receptor e ambos sofrem influ ncia de seus repert rios durante o processo No fluxo consta tamb m o di logo aqui caracterizado pelo feedback fornecido pelo receptor Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 26 2 2 4 Dimens es da Comunica o De acordo com Costa 1989 a Comunica o est fundamentada em duas dimens es a dimens o temporal e a dimens o espacial Do ponto de vista da dimens o temporal a Comunica o pode ser interpessoal direta ou mediada ou unidirecional direta ou mediada Nesta dimens o a sequencialidade o fator intr nseco fundamental e o tempo o suporte de sua dura o Embora esteja muito mais evidente no di logo assinalado pela instantaneidade a sequencialidade um aspecto que pode ser observado mesmo quando a Comunica o caracterizada pela descontinuidade Na comunica o interpessoal direta os comunicantes alternam sucessivamente seus pap is sendo ambos participantes ativos em um processo sim trico como no di logo interpessoal A comunica o interpessoal conserva as mesmas caracter sticas quando h um meio t cnico entre emissor e receptor como o telefone e a carta por
121. er formados Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo Cn O com base na observa o de situa es ou a partir de descri es verbais Para Norman 1990 s o essenciais ao entendimento de experi ncias previs o de rea es s a es e manipula o de ocorr ncias inesperadas De acordo com Mayhel 1992 os modelos mentais se referem representa o interna atual da conceitua o e entendimento que o usu rio possui a respeito de um sistema Norman 1998 por sua vez afirma que modelos mentais s o modelos que os indiv duos possuem ou formam em rela o a si mesmos aos outros ao ambiente e s coisas com as quais eles interagem Observa se que em ambos os conceitos o car ter din mico dos modelos mentais registrado Isto porque os padr es que se estabelecem na mente das pessoas condizem com as experi ncias vividas ou conhecimentos adquiridos estando portanto diretamente ligados ao seu repert rio Os usu rios n o respondem passivamente ao sistema MAYHEW 1992 MATLIN 2004 Isto quando se ouve uma descri o criado um modelo mental que representa os detalhes importantes de uma cena Todavia o sistema n o s atua sobre o usu rio como tamb m sofre a es de resposta Deste modo cada vez que o usu rio responde ao sistema quer corretamente quer de maneira equivocada sua experi ncia est sendo modificada As respostas que ele obt m sejam positivas ou negativas passam a faz
122. er parte de seu repert rio e provavelmente ir o influenci lo em decis es futuras Se a experi ncia do usu rio alterada seus modelos mentais tamb m sofrem modifica es e se tornam mais complexos Logo os modelos mentais s o flex veis e evoluem de acordo com a experi ncia do indiv duo Mayhew afirma ainda que medida que os usu rios se tornam mais experientes seus modelos mentais se desenvolvem para tornarem se mais aprimorados e completos Tome se como exemplo o aprendizado infantil em rela o concord ncia verbal A maior parte das crian as durante a per odo em que est o aprendendo a falar assimila que para se utilizar o verbo em rela o a ela mesma basta acrescentar ao radical a vogal o Por exemplo se algu m pergunta Voc fala a crian a responde Eu falo Voc anda Eu ando Voc chora Eu choro Utilizando um mesmo padr o a crian a responder s perguntas Voc sabe ou Voc consegue com os bastante l gicos Eu sabo Eu consego Apenas ap s algum tempo Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 57 vivenciando a experi ncia de ouvir outras pessoas falando corretamente e exercitando sua pr pria linguagem a crian a ter seu modelo mental modificado e ser capaz de concordar uma infinidade de verbos corretamente Quanto mais distantes as informa es relacionadas a uma determinada atividade estiverem do modelo m
123. era o Tend ncia a focar nos mesmos detalhes Tend ncia a reclamar das dificuldades e n o esquec las Percebe se portanto que a emo o se faz presente antes e durante todo o processo cognitivo A execu o de tarefas entretanto exigir do usu rio um Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 64 equil brio para lidar com os processos cognitivos e emocionais de maneira coerente Quando se trata de interface em Sistemas de Informa o fundamental que se considerem os usu rios no sentido de observar se os mesmos percebem a informa o como percebem como feita a interpreta o e que tipo de informa o e feedback eles ir o precisar para compreender e interagir corretamente com o produto Resumo do Cap tulo Neste cap tulo abordou se o aspecto cognitivo da mente humana indicando se os principais elementos que podem interferir no desempenho das atividades Viu se que al m das demandas f sicas os fatores de ordem ps quica e cultural tamb m podem influenciar os usu rios no momento da execu o de uma tarefa e que portanto a cogni o tamb m um campo de atua o da Ergonomia Discutiu se sobre a din mica dos processos cognitivos das pessoas que interagem e tamb m transformam as informa es de acordo com suas pr prias caracter sticas individuais Foram tamb m observados o processamento bottom up impelido pelo est mulo e o processamento top down impelido pelo conceito
124. eram que se deslocariam at o ponto de encontro Os 4 entrevistados do Setor Administrativo A bem como os 4 do Setor Comum B percorreriam o trecho ao lado do jardim no sentido da Portaria Os 3 participantes do Setor Comum A seguiriam em frente em dire o Portaria Pela via principal viria o participante do Almoxarifado Os 6 entrevistados do Setor Administrativo B atravessariam a via direcionando se Portaria Saindo do Setor de Manuten o 12 pessoas seguiriam para o trecho entre o Setor Administrativo A e o Setor Comum B e 1 pegaria a via principal em dire o Portaria 3 pessoas afirmaram que sairiam do Setor de Manuten o e o contornariam seguindo para a Portaria pela rea gramada Os 3 entrevistados do SAQ 1 seguiriam pela via em frente ao Setor Administrativo A em dire o Portaria Na situa o apresentada 8 rotas diferentes foram citadas entre as 15 pessoas que sairiam do Setor de Controle A maior parte n 6 desceria pela escada pr xima sala dos compressores e pela via principal seguiria at a Portaria Pela mesma escada desceriam ainda 3 pessoas as quais seguiriam para a Portaria pelo trecho em frente ao Setor Administrativo A Ainda pela escada pr xima sala dos compressores desceriam mais 3 pessoas 1 iria para a rea do Suprimento de gua passando pela porta lateral da sala dos compressores e as 2 demais iriam para a rea de Tomada D gua seguindo pelas vias principais 3 entrevistados afi
125. ermutam em suas fun es Essa a o de resposta tamb m chamada de feedback e um elemento essencial Comunica o pois caracteriza o di logo no sistema O conceito de di logo complementa a Comunica o pois sugere participa o efetiva de ambas as partes no processo comunicativo Deste modo entende se que o receptor n o est simplesmente passivo Informa o mas interage com a mesma em resposta aos seus est mulos Dul amp Weerdmeester 2004 definem o di logo homem m quina como a comunica o de duas vias entre o usu rio e o sistema a fim de atingir determinado objetivo Segundo Costa 1989 ainda que os efeitos da Comunica o interpessoal e da Comunica o coletiva por canal t cnico sejam Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 24 distintos o modelo do sistema n o varia e o processo o mesmo prevalecendo o interc mbio de atos e mensagens no tempo Portanto embora se esteja tomando a intercomunica o humana como modelo do Sistema de Comunica o o di logo ser abordado aqui como uma troca de mensagens e ou atos entre duas ou mais pessoas ou ainda entre dois ou mais elementos do sistema Para fins did ticos o di logo ser abordado nesta pesquisa como interpessoal quando acontece entre pessoas de maneira direta como em uma conversa o ou t cnico quando h a interfer ncia de um meio artificial entre emissor e receptor como em uma instru o Quando o usu rio recebe
126. es interesses e motiva es dos usu rios fazem um documento ser configurado de maneira distinta de outro O design do Sistema de Informa o pressup e a investiga o de problemas e o desenvolvimento de alternativas sendo o designer o agente condutor das opera es particulares s situa es abordadas Cabe a ele gerenciar as circunst ncias e buscar solu es aos problemas encontrados Dentre os elementos que precisam ser levados em considera o quando se projeta um Sistema de Informa o o usu rio parte relevante do sistema precisa ser considerado primordialmente Coutinho 2001 sugere que sejam sempre conhecidos a necessidade a bagagem cultural e o repert rio do usu rio quando se planejem ou organizem as Informa es Citando Twyman 1985 a autora sugere ainda que outras vari veis sejam equacionadas antes de se planejar e escolher a linguagem gr fica a ser utilizada num Sistema de Informa o a saber Prop sito o que pretende a Informa o informar persuadir entreter etc Conte do Informativo a ess ncia da Informa o mensagem M todos de Configura o diferentes ordens espaciais de elementos gr ficos Modos de Simboliza o se verbal pict rico esquem tico ou uma mistura entre eles Meios de Produ o se feito m o controlado por computador ou outro meio Recursos disponibilidade de instala es recursos humanos verbas e tempo de execu o Usu rio natureza do usu rio i
127. ess o Parte 2 46 Explos es de Nuvem de Vapor do cen rio de vazamento nas tubula es 150 de alimenta o dos Vasos de Press o Parte 1 47 Explos es de Nuvem de Vapor do cen rio de vazamento nas tubula es 150 de alimenta o dos Vasos de Press o Parte 2 48 Representa o das rotas descritas caso o acidente ocorresse Setor de 152 Servi os Auxiliares saindo do Posto de Trabalho Parte 1 49 Representa o das rotas descritas caso o acidente ocorresse Setor de 153 Servi os Auxiliares saindo do Posto de Trabalho Parte 2 50 Representa o das rotas descritas caso o acidente ocorresse na Sub 156 esta o 3 saindo do Posto de Trabalho Parte 1 51 Representa o das rotas descritas caso o acidente ocorresse na Sub 157 esta o 3 saindo do Posto de Trabalho Parte 2 52 Representa o das rotas descritas caso o acidente ocorresse na Sub 158 esta o 3 saindo do Posto de Trabalho Parte 3 53 Inc ndio de Po a do cen rio de inc ndio na Sub esta o 3 Parte 1 159 54 Inc ndio de Poca do cen rio de inc ndio na Sub esta o 3 Parte 2 160 55 Inc ndio de Po a do cen rio de inc ndio na Sub esta o 3 Parte 3 160 xii Lista de Tabelas e Gr fic os Lista de Tabelas Tab T tulo Pag O1 Proposta de classifica o do Sistema de Sinaliza o Industrial 78 02 Tempo de perman ncia dos entrevis
128. essa abordagem o modelo desenvolvido por Atkinson e Shiffrin 1968 numa tentativa de ilustrar a mem ria humana O modelo tratava da mem ria como uma sequ ncia de etapas distintas dentre as quais a informa o se alternava num processo de transfer ncia A Figura 08 a seguir indica o modelo de Atkinson e Shiffrin 1968 As setas representam a transfer ncia da informa o V se que de acordo com o modelo os est mulos externos chegam atrav s da mem ria sensorial de onde algumas informa es seguem para a mem ria de curto prazo De l o material que foi repetido transferido para a mem ria de longo prazo O modelo prop e tamb m que as informa es da mem ria de longo prazo podem ser recuperadas e trazidas de volta mem ria de curto prazo quando se quer utiliz las outra vez Todavia embora o modelo de Atkinson e Shiffrin 1968 ainda seja bastante difundido os psic logos cognitivistas acreditam que modelos mais complexos que expliquem o pensamento humano s o necess rios Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 47 Input Externo Perdido do Mem ria Mem ria Sensorial Sensorial Perdido da Mem ria de Curto Prazo Mem ria de Curto Prazo Mem ria de Trabalho Perdido da Mem ria Mem ria de Longo Prazo de Longo Prazo Figura 08 Modelo de mem ria proposto por Atkinson amp Shiffrin 1968 Os t picos a seguir visam fornecer subs dios para uma melhor compreens o dos tip
129. estes 2 tomariam a via principal e 1 a via entre o Setor Administrativo A todos se dirigindo Portaria 1 entrevistado afirmou seguir dos Setores de Processos e Utilidades pelas vias principais at a Portaria mas esta rota n o foi representada graficamente j que o mesmo n o especificou o local de sa da dos Setores de Processos e Utilidades V se portanto que a quantidade de rotas citadas indica uma incompatibilidade entre os scripts formados pelos entrevistados N o h coes o entre as solu es que eles prev em que adotariam mesmo quando n o foi especificado um local para a ocorr ncia do acidente Diante do treinamento que ministrado esperava se que a maioria indicasse que seguiria em sentido perpendicular ao vento Ainda nesta quest o foi solicitado aos participantes que mencionassem elementos que poderiam conduzi los decis o informada Conforme descrito anteriormente um total de 67 pessoas citou rotas que saem de locais espec ficos Outras 13 pessoas responderam que independente de qualquer fator adotariam um determinado comportamento Destas 5 pessoas disseram que se deslocariam no sentido do vento 2 afirmaram se dirigir no sentido contr rio ao vento 1 disse seguir para a rea o mais aberta poss vel e 1 disse ir para o norte alegando que em geral o vento sopra ao noroeste Apenas 4 pessoas responderam que seguiriam no sentido perpendicular ao vento 20 pessoas citaram algum elemento a ser levado em
130. etor Administrativo A seguiriam pelo trecho ao lado do jardim em dire o Portaria O mesmo fariam os 4 entrevistados do Setor Comum B Os 3 entrevistados do Setor Comum A seguiriam pelo trecho em frente ao jardim em dire o Portaria 6 participantes seguiriam do Setor Administrativo B para a Portaria pelo caminho mais simples dispon vel apenas atravessando a via que os separa Pela via principal em dire o Portaria seguiria o participante que sai do Almoxarifado Saindo do Setor de Manuten o 12 pessoas seguiriam para a Portaria pelo trajeto em frente ao Setor Administrativo A e apenas 3 tomariam a via principal em dire o Portaria Partindo do SAQ 1 2 pessoas seguiriam pela via principal e 1 passaria entre o Setor Administrativo A e o Setor Comum B em dire o Portaria Do Setor de Controle sairiam 14 pessoas todas em dire o Portaria Dentre as mesmas 12 desceriam pela escada pr xima sala dos compressores seguindo 10 pela via principal e 2 pelo trecho em frente ao Setor Administrativo A As 2 demais desceriam pela escada pr xima ao elevador e se deslocariam pela via principal 1 pessoa afirmou que permaneceria no Setor de Controle at a chegada de ajuda Um total de 6 pessoas afirmam que sairiam da rea do Suprimento de gua percorrendo a via principal 5 seguiriam para a Portaria e 1 em dire o ao Setor Administrativo B no sentido da rea Arborizada Todos os entrevistados que sairiam da rea
131. ficar que rotas seriam percorridas pelos funcion rios saindo de diversos pontos da ind stria De acordo com os dados da equipe de engenharia busca se ainda analisar em tr s casos distintos Dep sito de Combust vel Flam vel Vasos de Press o e Sub esta o 3 se as rotas escolhidas pelos usu rios podem ser consideradas seguras em cada situa o proposta Como alguns entrevistados n o conseguiram definir em que local permanecem a maior parte de sua jornada permitiu se que caso os mesmos achassem conveniente fosse citada mais de uma rota com locais de sa da diferentes Isto justifica o fato de a quantidade de repostas em algumas quest es ser maior que a quantidade total de entrevistados Um aspecto que se observou nas quest es a seguir foi que os entrevistados n o costumavam ser precisos quanto defini o do ponto final da rota quando o mesmo se encontrava al m dos limites da planta p ex estacionamento ponto de encontro e ou port o de emerg ncia Em geral eles citavam mais de um ponto externo como fim do trecho percorrido Percebeu se ent o que o aspecto mais relevante para essas pessoas n o seria chegar a um local espec fico al m da Portaria mas ultrapassar os limites da ind stria que supostamente abriga o perigo Sendo assim mesmo nos casos em que outros pontos externos foram citados considerou se a Portaria como ponto final j que a mesma via de passagem para qualquer dos outros pontos Considera
132. ica o utilizada no Sistema de Sinaliza o Industrial 2 2 5 Ru do Comunicacional qualquer elemento capaz de interferir no processo da Comunica o impedindo ou dificultando a chegada da mensagem ao receptor Segundo Epstein 1986 apud MORAES 2002 o ru do refere se a qualquer fen meno produzido durante a Comunica o e que n o perten a mensagem original emitida intencionalmente Alguns exemplos de ru dos s o abordados por Martins amp Moraes 2002 conforme segue Dificuldade em perceber e consequentemente processar as informa es verbais visibilidade legibilidade e leiturabilidade a Informa es pictogr ficas de dif cil decodifica o Defici ncia ou excesso de ilumina o Barulho das m quinas Calor ou frio em demasia Desconsiderac o dos modelos mentais dos usu rios sobrecarga cognitiva Coelho Netto 1980 apud MORAES 2002 subdivide o ru do em ru do f sico e ru do sem ntico Ambos s o identificados no modelo de Transmiss o de Informa o proposto por Padovani 2003 conforme a Figura 04 a seguir V se a partir do modelo que o ru do f sico atua diretamente sobre o canal de transmiss o prejudicando a percep o da mensagem J o ru do sem ntico ir atuar sobre a pr pria mensagem distorcendo o significado da mesma Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 28 Feedback C digo comum Tradu o de Inten o Decodifica o Emo sm t
133. idera o das habilidades e limita es dos indiv duos durante o projeto de sistemas evidencia o car ter coletivo dessas a es denotando acima de tudo o respeito e a valoriza o da integridade f sica e ps quica do ser humano Cap tulo 06 Conclus es e Considera es Finais 168 Bibliografia Y Bibliografia BIEGER Georger R GLOCK Marvin D The informal content of picture text instructions Journal of Experimental Education Washington v 53 p 68 76 1984 1985 Bins Ely Vera H M DISCHINGER Marta MATTOS Melissa L Sistemas de Informa o Ambiental Elementos Indispens veis Para Acessibilidade E Orientabilidade In ABERGO 2002 VII Congresso Latino Americano de Ergonomia Semin rio Brasileiro de Acessibilidade Integral XII Congresso Brasileiro de Ergonomia Recife 2002 BISSO E M O que seguran a do trabalho S o Paulo Brasiliense 1990 CAVALCANTI Janaina F Soares Marcelo M Spinillo Carla G GUIMAR ES Lia B An lise ergon mica da sinaliza o de seguran a cal ados um enfoque da ergonomia informacional e cultural In ABERGO 2004 XIII Congresso Brasileiro de Ergonomia Il F rum Brasileiro de Ergonomia e o Congresso Brasileiro de Inicia o Cient fica em Ergonomia Fortaleza 2004 An lise Ergon mica para o Gerenciamento dos Riscos de Inc ndios e Explos es Uma Abordagem Interdisciplinar do Sistema de Informa o Industrial Bibliografia DEJOURS Christo
134. imens es e configura es forma do objeto tom do sinal familiaridade conhecimento pr vio do est mulo ao contraste contraste entre objeto e fundo destaque do aviso sonoro em meio a outras informa es auditivas etc e ao tempo de exposi o As vari veis relativas ao sujeito ambiente referem se posi o do objeto em rela o ao receptor ngulo de vis o dist ncia do alarme e ao movimento do objeto ou do indiv duo Finalmente as vari veis relativas ao ambiente concernem aos aspectos do local intensidade da ilumina o ru dos externos etc 3 3 1 Reconhecimento do Objeto e Aten o O processo perceptivo interpreta est mulos sensoriais atrav s do conhecimento pr vio e da aten o Ler este texto por exemplo s ser poss vel se o leitor possuir em seu repert rio as letras que comp em as palavras e ainda conhecer o significado das mesmas De igual modo precisar focar sua aten o nas palavras escritas ignorando informa es que neste momento s o desnecess rias Segundo Matlin 2004 reconhecer objetos e prestar aten o Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 45 s o duas tarefas relevantes ao processo perceptivo e sua import ncia est no fato de prepararem as informa es sensoriais brutas para serem usadas em processos mentais complexos No reconhecimento do objeto identifica se o arranjo dos est mulos sensoriais Os processos sensoriais transformam a
135. imo gr fico referente rea Estocagem e Transfer ncia de Produtos T xicos e Flam veis est representado na Figura 25 e indica um cen rio com a ocorr ncia de Explos o de Nuvem de Vapor A rea amarela em seu maior alcance atinge quase 200 metros e respons vel por estragos como vidros quebrados Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema Figura 23 rea Flam vel do cen rio de vazamento nas tubula es de alimenta o do Setor de Estocagem e Transfer ncia de Produtos T xicos e Flam veis Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 119 e y b V i l j I i 1 l Figura 24 Jet Fire do cen rio de vazamento nas tubula es de alimenta o do Setor de Estocagem e Transfer ncia de Produtos T xicos e Flam veis Figura 25 Explos es de Nuvem de Vapor do cen rio de vazamento nas tubula es de alimenta o do Setor de Estocagem e Transfer ncia de Produtos T xicos e Flam veis Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 120 IV Dados sobre o comportamento previsto em situa o de fuga A quarta e ltima se o do question rio teve como objetivo identificar que comportamento os usu rios do sistema prev em quanto escolha de rotas de evacua o em situa es de emerg ncia Para isso formularam se quest es que reportam aos entrevistados condi es distintas relacionadas ao acidente Com essas quest es pretendeu se identi
136. inda que prevenir todas as altera es do sistema seja imposs vel e eliminar todos os riscos previstos seja impratic vel devido aos custos proibitivos um projeto de sistema que considere a instabilidade do comportamento humano certamente reduzir as probabilidades de acidentes a n veis muito baixos onde os mesmos s ocorrer o mediante a jun o de diversos fatores negativos E importante ressaltar que ainda que o erro ocorra por falha humana nem sempre cometido pelo usu rio final Al m disso n o pode ser considerado como um fim mas como ponto de partida para descobrir que fatores levaram a intera es insatisfat rias entre o indiv duo e o sistema Embora geralmente se atribua aos usu rios a responsabilidade pelos erros raramente eles s o os verdadeiros culpados Isto porque o erro geralmente do sistema decorrente de diversos fatores em conjunto e n o simplesmente do ser humano H sempre uma s rie de circunst ncias que criam as condi es para que os erros aconte am embora a causa principal geralmente seja o pr prio design do produto Cap 04 Seguran a e Sinaliza o Industrial 73 Cada indiv duo percebe o mundo de um modo diferente e bastante particular Limita es f sicas fatores de ordem ps quica e cultural influenciam diretamente sobre o comportamento diante de qualquer atividade ou tomada de decis o De igual modo as a es dos usu rios implicam em altera es dos sistemas e podem le
137. indiv duos que n o possuem sequer o ensino fundamental conclu do e outros com p s gradua o completa uma solu o que poder ser adotada a inclus o de diferentes abordagens de treinamento de acordo com a fun o que as pessoas ir o exercer na ind stria em geral relacionada ao n vel de escolaridade E ainda a utiliza o de m todos de avalia o para constatar se as pessoas est o cientes ou n o do conte do apresentado nos treinamentos N o se pretende com isso segregar as pessoas ou rotul las de acordo com seus diferentes n veis de conhecimento O objetivo principal aqui adaptar o sistema s necessidades dos usu rios assim como prop e a Ergonomia Um outro aspecto observado a incoer ncia de algumas rotas citadas Houve situa es em que a rota citada dirigiu se no sentido do local de ocorr ncia do Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema acidente apenas para cumprir a determina o de contornar a planta indicando uma rigidez na configura o mental durante a resolu o de um problema vide item 3 7 A estas incoer ncias pode estar relacionada tamb m a percep o dos riscos como sendo menores do que de fato s o Houve entrevistados que n o souberam determinar com exatid o sequer um dos principais pontos de risco da planta Sabe se que a compreens o do problema essencial sua resolu o bem como tomada de decis o que antecede o comportamento Deste modo a falta
138. informa es em resposta s suas a es ele passa a ter uma no o real e imediata do que est acontecendo com o sistema Este retorno essencial tanto para tranquilizar o usu rio no que se refere ao bom desempenho do sistema quanto para alert lo a tomar provid ncias necess rias em caso de falhas no processo Dul amp Weerdmeester 2004 afirmam que o di logo aumenta a satisfa o do usu rio e a efetividade e efici ncia do sistema Quando o sistema gera um feedback ap s a a o do usu rio ele permite uma compreens o melhor do di logo Por outro lado um sistema que sobrecarrega de informa es o usu rio provavelmente levar mais tempo para ter sua meta alcan ada Por isto algumas diretrizes precisam ser observadas a saber O sistema deve apresentar ao usu rio apenas conceitos relacionados s atividades no contexto da tarefa em execu o Qualquer atividade necess ria ao sistema mas n o relacionada tarefa do usu rio deve ser executada apenas pelo sistema Os formatos de entrada e de sa da precisam ser especificados ajustando se tarefa V se que para que se adeqie tarefa e permita ao usu rio alcan ar eficientemente seu prop sito o di logo precisa ser objetivo e estar de acordo com o n vel de instru o conhecimento experi ncias e as conven es normalmente aceitas pelo usu rio Isto porque se o receptor n o capaz de decifrar as informa es que lhe s o enviadas dificilmente poder
139. io da popula o Entretanto de acordo com dados fornecidos pela empresa num total de 113 funcion rios que lhe prestaram servi os no per odo compreendido entre 15 de mar o e 15 de maio do corrente ano apenas 12 eram contratados pela pr pria empresa sendo os 101 restantes funcion rios terceirizados Al m do fato de se constitu rem maioria isto 89 da popula o total existente notaram se algumas peculiaridades que justificam a relev ncia dos funcion rios terceirizados pesquisa Diferente do que ocorre na maior parte das empresas os terceirizados da ind stria em quest o n o s o uma popula o flutuante muitos deles inclusive est o na empresa h mais de 4 anos Isto ocorre devido necessidade de capacita o dos indiv duos j que seria mais oneroso para a empresa capacitar periodicamente novos funcion rios para o desempenho de fun es complexas Outro fator significativo a caracter stica dos cargos ocupados pelos terceirizados que compreendem desde os n veis mais operacionais como o setor de servi os gerais manuten o e opera o de planta at cargos estrat gicos onde desempenham poder de decis o como coordena o supervis o e diretoria Diante do exposto decidiu se considerar todos os funcion rios que prestam servi os empresa na defini o da popula o total e consequentemente no c lculo da amostra conforme descrito a seguir 5 1 Defini o da Amostra No c lculo
140. le to proceed correctly when facing some risk situations likely to happen The research focuses on the use of Design as a tool to the preservation of the human being s physical and mental integrity Such kind of Design project has a real high social purpose Avoiding accidents or at least reducing their consequences is a public interest and it reaches both the population and even the companies and governmental institutions In this work the Designer is not considered just a sign drawer but a professional who designs with consistency respecting the users limits and reaching the project s goals through the risk management Emphasize the need of a previous identification of the risks by capable professionals and the importance of a partnership between those professionals and the designer During the research signs found in factories of different sectors of economy were classified which makes it possible that parts of the system are considered more specifically by the designer in defining the projectual needs Analysis regarding behavior intentions were made and the results were crossed with the results of the vulnerability analysis of the referred system The work was executed in partnership with the production engineering team from UFPE That partnership has made it possible adding value to both design research and engineering analysis through the connection between both areas It was noticeable that the behavior intentions analysis got m
141. lidar com mais de uma tarefa prov vel que falhe se as tarefas se tornarem exigentes demais V se que dentro do processo cognitivo embora a percep o se enquadre em um n vel mais b sico que a resolu o de problemas ou a tomada de decis es por exemplo suas atividades tamb m indicam um consider vel grau de complexidade o que sugere a import ncia de se ponderar as vari veis aqui expostas Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 46 3 4 Mem ria A mem ria o processo atrav s do qual se conserva a informa o ao longo do tempo ela que permite s pessoas reter experi ncias ap s sua viv ncia Para Wisner 1994 a mem ria provavelmente o elemento mais cr tico da atividade cognitiva independentemente de se tratar da mem ria imediata ou de longa dura o Isto porque de modo ainda mais intenso que a percep o a mem ria pode ser considerada um processo altamente din mico de armazenamento de informa es Matlin 2004 ilustra esta afirma o sugerindo que quando uma pessoa l ela ativamente realiza infer ncias que n o foram afirmadas diretamente Entende se aqui que a mem ria transforma as informa es percebidas assim como transformada pelas mesmas Isto significa que a constru o da mem ria constante e que ela est em permanente muta o Alguns modelos foram propostos para abordar o processamento da informa o com base na mem ria O exemplo mais conhecido d
142. m total de 4 rotas foi citado entre as 3 pessoas que trabalham no SAQ 1 Cada rota mencionada foi citada apenas 1 vez a saber sa da do SAQ 1 contornando o Setor de Manuten o e se dirigindo Portaria sa da do SAQ 1 pela via em frente ao Setor Administrativo A at a Portaria sa da do SAQ 1 SAQ 2 de onde sairia em dire o ao Setor de Manuten o e seguiria pela via do Setor Administrativo A at a Portaria e por fim sa da do SAQ 1 contornado os Setores de Processos e Utilidades pelas vias principais e passando em frente ao Almoxarifado se dirigiria Portaria Dentre as 14 pessoas que sairiam do Setor de Controle 12 iriam pela escada pr xima ao elevador Destas 9 seguiriam pela via principal at a Portaria 2 iriam em dire o ao rio 1 iria para a rea Arborizada e 1 seguiria para a Tomada D gua Apenas 1 pessoa afirmou que seguiria pela escada pr xima sala dos compressores A mesma tomaria a via mar e seguiria at a Tomada D gua 1 pessoa afirmou que permaneceria no local em que estivesse no momento do acidente Dentre os que estariam nos Setores de Processos e Utilidades 6 afirmaram que sairiam da rea do Suprimento de gua Dos mesmos 3 fariam o contorno dos Setores pelas vias principais e seguiriam para 1 passaria em frente ao Setor Administrativo A tamb m para a Portaria e o ltimo seguiria para a rea Arborizada no sentido do Setor Administrativo B 6 funcion rios sairiam da rea dos Equipamentos
143. m total de 53 f 77 homens e 16 f 23 mulheres A escolaridade dos mesmos variou entre ensino fundamental incompleto at p s gradua o especializa o e ou mestrado completo Conforme se observa no gr fico 01 a seguir obteve se uma amostra com 9 f 13 pessoas com o ensino fundamental ainda n o conclu do 2 f 3 pessoas com o ensino fundamental conclu do 3 f 4 pessoas com o ensino m dio incompleto 21 f 30 pessoas com o ensino m dio e ou curso t cnico completo 15 f 22 pessoas que ainda cursam gradua o 12 f 17 que j conclu ram a gradua o 1 f 2 pessoa que est cursando p s gradua o e 6 f 9 pessoas que j conclu ram a p s gradua o V se que embora a maior parte da amostra f 80 seja composta por pessoas com pelo menos o ensino m dio conclu do um total de 20 dos entrevistados todos terceirizados ainda n o alcan ou este n vel E ainda dentre estes mais da metade sequer concluiu o ensino fundamental Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 90 Ainda que a escolaridade n o venha influenciar significativamente o desempenho de atividades estritamente operacionais entende se que a compreensibilidade de instru es e ou mensagens visuais pode ser influenciada por este fator Embora n o tenha sido objetivo do question rio avaliar capacidade de leitura e compreens o p de se observar que alguns participantes encontraram dificuldade para ler trechos solicitad
144. ma que as emo es mudam a maneira de resolver problemas Ou seja o sistema emocional muda a forma que o sistema cognitivo opera Logo os processos mentais s o influenciados pelas emo es Algumas influ ncias da emo o s o citadas por Padovani 2003 e est o descritas a seguir Influ ncias sobre a Mem ria Coisas agrad veis s o processadas de maneira mais eficaz e parecem estar armazenados de maneira mais acess vel sendo recordados mais facilmente O processo de memoriza o se torna menos exato quando se est com raiva A mem ria possui um melhor desempenho quando o material compat vel com o humor do indiv duo p ex um indiv duo depressivo lembra melhor de um material negativo EF mais f cil lembrar algo se no momento de recorda o a emo o semelhante do momento de apreens o Influ ncias sobre a Solu o de problemas As Emo es influenciam A avalia o do resultado da a o A decis o de aceitar ou rejeitar tarefas A decis o entre continuar ou abandonar uma tarefa A decis o sobre o grau de investimento Um estado emocional positivo capaz de expandir os processos mentais gerando Pensamento criativo imagina o Maior facilidade de uso Maior facilidade de aprendizado Maior facilidade para buscar solu es e Tend ncia a esquecer dificuldades J um estado emocional negativo provoca o estreitamento dos processos mentais como Tend ncia a repetir a mesma op
145. mas quest es descritas est o assinalados na Figura 22 a seguir a qual representa a planta baixa da ind stria investigada Os n meros na cor verde indicam os 3 locais mais seguros na opini o dos entrevistados e os n meros na cor vermelha apontam os 3 locais mais inseguros segundo os respondentes sate sm ps venia cs n cna Rio 1 Figura 22 Indica o dos locais citados como mais seguros e mais inseguros da planta pelos entrevistados De acordo com as an lises realizadas pela equipe de engenharia um dos locais mais vulner veis da planta a rea pr xima Estocagem e Transfer ncia de Produtos T xicos e Flam veis Segundo os pesquisadores isto se deve falta de um monitoramento dist ncia deste local Na pr tica os funcion rios s identificam as causas reais de um problema neste local caso se desloquem at l j que a principal maneira de saber que esta fase do processo falhou atrav s dos efeitos observados em fases ulteriores V se portanto que a opini o dos entrevistados quanto a esse risco coerente com os resultados das an lises dos pesquisadores Entretanto um aspecto a ser considerado que neste local exato em geral n o h uma grande concentra o de pessoas Isto poderia ser tranquilizante caso as dimens es de um poss vel acidente fossem m nimas Contudo como poss vel observar nas Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 117 Figuras 23 24 e 2
146. mbora n o se tenha chegado ao n vel de interven es no sentido projetual percebe se que muitos ganhos foram obtidos com esta pesquisa Previamente prop s se uma taxonomia a ser aplicada sinaliza o industrial possibilitando uma maior precis o quando da determina o dos requisitos que precisam ser levados em considera o durante o projeto do sistema como um An lise Ergon mica para o Gerenciamento dos Riscos de Inc ndios e Explos es Uma Abordagem Interdisciplinar do Sistema de Informa o Industrial todo A categoriza o do sistema de sinaliza o industrial aqui proposta permite que as partes do sistema sejam consideradas com maior especificidade auxiliando o designer a definir as reais necessidades do seu projeto Em seguida buscou se desenvolver uma ferramenta para o gerenciamento dos riscos a que est o expostos os usu rios A ferramenta desenvolvida baseia se no conceito de que a inten o do cumprimento de uma a o o melhor ind cio sobre se um indiv duo ir cumprir com as instru es KALSHER amp WILLIAMS 2006 WOGALTER 2006 Atrav s da aplica o do question rio padr o proposto tornou se poss vel conhecer o modelo mental dos usu rios do sistema E importante deixar claro desde j que as limita es desta ferramenta s o conhecidas Principalmente no que concerne ao seu alto n vel de subjetividade o que a torna sujeita s infer ncias do mapa mental de cada indiv duo
147. mesmos incluem respectivamente da Portaria ao jardim em dire o ao Setor Comum A da pista 2 pista 1 representado na primeira se o da via principal no mapa das vias principais aos Setores de Processo e Utilidades com sa da do Setor de Manuten o e o trecho da via principal compreendido entre o Setor Comum e os Setores de Processos e Utilidades representado na segunda sec o da via principal conforme indica o mapa A Portaria foi citada como destino final por 3 funcion rios que l permanecem assim que chegam empresa O trecho em frente ao Setor Comum entre o Setor Comum B e o jardim assim como o trecho na lateral do pr dio pr ximo ao Setor Comum A em dire o via principal s o transpostos em 2 rotas diferentes cada Por fim citados uma nica vez dentre as rotas descritas pelos entrevistados est o os seguintes trechos do Almoxarifado via principal do Suprimento de Agua rea dos Equipamentos Rotativos da sala dos compressores aos Setores de Processos e Utilidades e do SAQ 1 ao SAQ 2 Viu se portanto que os trechos com maior circula o v o da Portaria ao Setor de Manuten o em dire o aos Setores de Processos e Utilidades e suas proximidades como o Setor de Controle e o SAQ 1 Acredita se que h uma maior utiliza o desta rota principalmente pela necessidade de se dirigir ao Setor de Manuten o para fardarem se e baterem o ponto Outros fatores por m como a menor dist ncia a
148. n o a far Um dos fatores que pode influenciar a motiva o a influ ncia do receptor por outras pessoas Observar os outros cumprindo ou n o uma determinada instru o pode modificar a motiva o de algumas pessoas positiva ou negativamente Um funcion rio novato por exemplo pode ser motivado a n o utilizar o EPI caso perceba que nenhum de seus colegas de trabalho o faz De igual modo o contr rio tamb m pode ocorrer Um outro aspecto que poder influenciar a motiva o a circunst ncia em que a mensagem recebida Segundo Wogalter et al 1998 e Wogalter amp Usher 1999 situa es de estresse e de sobrecarga mental tamb m influenciam a motiva o Estas condi es exigem muito dos recursos cognitivos dispon veis para que o receptor processe a informa o e ainda cumpra a tarefa Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 34 A motiva o tamb m pode estar simplesmente relacionada ao custo do cumprimento da instru o Se o receptor acredita que o custo do cumprimento da mensagem maior que o do n o cumprimento ele n o ir obedecer informa o e o sistema ter falhado De igual modo se ele percebe que os custos do n o cumprimento da instru o s o altos como danos graves sa de ou mesmo a morte ele tender a cumprir as instru es Wogalter 2006 cita que uma maneira de reduzir os custos para o receptor direcionar o seu comportamento facilitando o cumprimento da instru o Como exemplo
149. n vel do modelo que o receptor precisa saber que compreendeu Para Fialho 2001 a ansiedade advinda da incerteza da compreens o aumenta o esfor o mental exigido pela tarefa e portanto n o pode ser subestimada Wogalter 2006 sugere que a informa o seja projetada com base nos usu rios com menor n vel de habilidade dentre o p blico alvo a fim de que possa ser compreendida pela maioria das pessoas As informa es percebidas s o transmitidas ao sistema nervoso central Antes que se originem as decis es o receptor compreende a mensagem e avalia ainda que inconscientemente se a mesma encontra se ou n o de acordo com suas Cren as e Atitudes Nesse est gio a informa o ainda pode falhar mesmo tendo ultrapassado todos os est gios anteriores Isto porque se a informa o n o condiz com as cren as e atitudes do receptor ele pode simplesmente desprez la A familiariza o com um determinado produto por exemplo pode levar o receptor a acreditar que n o precisa seguir determinados procedimentos os quais julga serem desnecess rios A informa o precisa ser persuasiva o suficiente para modificar cren as e atitudes que possam impedir o cumprimento desej vel da mensagem A Motiva o o est gio que antecede o comportamento Entretanto ter conseguido chegar at aqui n o significa ainda que o receptor cumprir o comportamento desejado Se o mesmo n o se sentir motivado a realizar uma determinada tarefa ele
150. nal de Ergonomia 2000 define Ergonomia como uma disciplina cient fica que estuda as intera es dos homens com outros elementos do sistema fazendo aplica es da teoria princ pios e m todos de projeto com o objetivo de melhorar o bem estar humano e o desempenho global do sistema Wilson 1990 explica que a Ergonomia como disciplina cient fica busca embasamento te rico em outras ci ncias antes de se tornar pr tica Entende se portanto que a Ergonomia integra conhecimentos distintos de acordo com as necessidades do projeto Esta atividade de pesquisa interdisciplinar envolve ci ncias como anatomia fisiologia antropometria psicologia medicina e engenharia Descartar a interdisciplinaridade da Ergonomia pode ser no m nimo arriscado comprometendo o projeto ergon mico No mbito da metodologia ergon mica Wilson 1990 prop e um paralelo entre a mesma e os 3 passos b sicos do design De acordo com o autor o Uu z n X primeiro passo seria a an lise fase de coleta de dados relativos s pessoas e de utiliza o de m todos cient ficos Em seguida estaria a s ntese com a tradu o dos dados em crit rios de projeto e sua aplica o ao design Por fim viria a avalia o onde se afere a efetividade do emprego dos conceitos da Ergonomia ao design O mesmo refor a entretanto que n o se pode admitir que a fixa o por determinado m todo ignore problemas humanos ou do sis
151. naliza o Industrial 82 conte do a ser transmitido mais r pida ser a aprendizagem e melhor a reten o das informa es A aprendizagem pode ser definida como um processo mental de constru o sequencial Aprender adquirir conhecimento a fim de tornar se apto a executar uma determinada atividade A esp cie humana apesar de n o ser a nica capaz de aprender a mais dependente da aprendizagem Praticamente todo comportamento humano aprendido por exemplo vestir comer falar andar etc A aprendizagem desempenha um papel t o importante na exist ncia da humanidade que se o homem n o fosse capaz de aprender provavelmente n o teria condi es de sobreviv ncia Cassimiro 1999 cita que para que a aprendizagem promova modifica es no comportamento das pessoas preciso levar em considera o quatro fatores i Est mulo qualquer acontecimento interno ou externo que impulsiona o indiv duo a o como sal rio e promo es ii Impulso condi o despertada no organismo que induz o indiv duo a procurar um objetivo como o status social e iii Rea o comportamento em fun o de um est mulo e iv Refor o qualquer evento capaz de aumentar ou manter a for a de uma rea o como o an ncio de uma oferta Algumas caracter sticas da mente humana precisam ser levadas em considera o para que se possa aprender com mais facilidade Devem ser evitados por exemplo elementos e rela es arbi
152. ncia em realizar melhor um grande n mero de tarefas se estas forem agrad veis ou emocionalmente positivas Se o indiv duo encontra dificuldades em aprender um desses fatores provavelmente foi negligenciado Aprender entretanto al m do est mulo impulso rea o e refor o tamb m depende de uma aprendizagem anterior Um novo conhecimento adquirido e assimilado a partir de esquemas de capta o inerentes a cada indiv duo e baseados em seus conhecimentos e experi ncias anteriores 4 4 1 Desinforma o O efeito da desinforma o relaciona se circunst ncia em que as pessoas vivenciam um evento e em seguida recebem informa es enganosas sobre ele Num pr ximo momento as informa es enganosas ser o evocadas Dois tipos de interfer ncia podem ocorrer no que concerne desinforma o Interfer ncia Proativa quando h dificuldade em evocar material novo porque o antigo influencia as lembran as recentes Interfer ncia Retroativa quando h dificuldade em evocar o material antigo porque o novo interfere nas lembran as antigas A desinforma o ocorre porque a mem ria ativa e flex vel Sendo assim conforme enunciam Ross amp Buehler 1994 apud MATLIN 2004 as lembran as Cap 04 Seguran a e Sinaliza o Industrial 84 s o modificadas sempre que se examina o passado para resolver o presente de acordo com o conhecimento dispon vel no momento mais atual Da a import ncia da coe
153. ncipais causas dos acidentes Atos inseguros Causas que residem exclusivamente no fator humano Para Piza 1997 todos os procedimentos humanos que contrariam as normas de preven o de acidentes As causas dessa inadequa o podem estar relacionadas a condi es espec ficas de trabalho capazes de influenciar a performance do indiv duo Fatores humanos Fator Pessoal de Inseguran a Nome t cnico dado s falhas humanas decorrentes de problemas de ordem psicol gica depress o tens o excita o neuroses etc social problemas de relacionamentos preocupa es com necessidades sociais educa o depend ncias qu micas etc cong nitos ou de forma o cultural Para Barkok bas 2000 os fatores humanos predominantes s o i Desconhecimento dos riscos de acidentes o indiv duo n o sabe que o equipamento que manuseia possui um determinado risco ii Treinamento inadequado o indiv duo mal treinado tende a afobar se diante de imprevistos contornando a situa o com atos absurdos iii Falta de aptid o ou interesse pelo trabalho o trabalhador n o se integra num esquema r gido de trabalho sendo negligente inclusive com a seguran a iv Excesso de confian a expor se a riscos abusando da habilidade e capacidade que possui v Atitudes impr prias atitudes de viol ncia revolta desespero etc durante a execu o de tarefas vi Incapacidade f sica para o trabalho tempor ria ou permanente Cap 04
154. necess rio evacuar a planta voc considera que sua atua o de acordo com sua fun o na empresa melhor se classifica como 1 Estrat gica 2 Operacional 7 Preencha o quadro a seguir com os n meros correspondentes s reas nas quais voc permanece durante sua jornada di ria de trabalho inclusive nos hor rios de pausa Considere que cada quadro corresponde a 1 2 hora de expediente e tome como refer ncia as situa es mais recorrentes Liste apenas os locais onde voc passa pelo menos 1 2 hora Tente contabilizar o tempo em outros locais de menor perman ncia e enquadr los no n mero 10 1 Setor de Processo e Utilidades 6 Setor Comum refeit rio etc 2 Setor de Manuten o oficina vesti rio etc 7 Portaria 3 Setor Administrativo A 8 Setor Administrativo B 4 Setor de controle 9 Almoxarifado 5 Setor de An lises Qu micas 10 Em outros locais 8 Observe o mapa em anexo e indique em valores percentuais seu tempo de perman ncia em cada quadrante 9 Descreva o caminho que voc percorre com maior frequ ncia entre a portaria e seu posto de trabalho Durante a descri o cite os principais pontos de refer ncia III DADOS SOBRE A PERCEP O DA SEGURAN A NO AMBIENTE DE TRABALHO 10 Voc se sente seguro em rela o ao risco de inc ndio explos o e vazamento nas instala es em que trabalha 1 T
155. nomia Cognitiva Processamento da Informa o Erro Humano e IHC Porto alegre Editora Porto Alegre FEENG UFRGS EE PPGEP 2001 S rie Monogr fica Ergonomia GUIMAR ES L Porque a Cor Informa comunicar informar e outras inten es In As Cores na M dia S o Paulo AnnaBlume Editora 2003 p 27 59 GUIMAR ES Lia Buarque de Macedo Coordenadora Ergonomia Cognitiva Processamento da Informa o Erro Humano e IHC Porto alegre Editora Porto Alegre FEENG UFRGS EE PPGEP 2 ed 2004 S rie Monogr fica Ergonomia IEA INTERNATIONAL ERGONOMICS ASSOCIATION What is Ergonomics Dispon vel em http www iea cc browse php contID what_is_ergonomics Acesso em 30 08 2007 IIDA Itiro Ergonomia Projeto e Produ o S o Paulo Edgard Bl cher Ltda 1990 174 Refer ncias Bibliogr ficas KALSHER M J WILLIAMS K J Behavioral Compliance Theory Methodology and Results In Handbook of Warnings Mahwah Lawrence Erlbaum Associates 2006 LIMA M C MARTINS L B Parques e Pra as uma abordagem ergon mica voltada para sistemas de informa es In ABERGO 2004 XIII Congresso Brasileiro de Ergonomia Il F rum Brasileiro de Ergonomia e o Congresso Brasileiro de Inicia o Cient fica em Ergonomia Fortaleza 2004 MARTINS L MORAES A Ergonomia Informacional algumas considera es sobre o sistema humano mensagem visual In Almeida A T de amp Ramos F de S Gest o da Informa o
156. ntegral no processo de Comunica o Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 29 Como exemplo de modelo que foge dessa linearidade oferecendo relev ncia aos aspectos relacionados ao receptor toma se aqui o modelo proposto por Wogalter 2006 o C HIP Model Communications Human Information Processing Model ou Modelo de Processamento da Informa o na Comunica o Humana Embora o autor proponha a utiliza o do modelo para diagn stico de falhas e inadequa es de advert ncias acredita se que o mesmo ser tamb m eficaz se aplicado para outros tipos de sinaliza o tal como a Sinaliza o Industrial abordada nesta pesquisa a qual nem sempre possui como prop sito advertir Do ponto de vista da Ergonomia este modelo de extrema valia tendo em vista que o mesmo descreve detalhadamente os processos que envolvem o receptor antes mesmo do cumprimento da a o baseada na Informa o que lhe foi oferecida O modelo proposto apresenta uma estrutura que indica o fluxo linear da mensagem que segue da fonte emissor at o receptor onde a Informa o se processa at produzir o comportamento A Figura 05 abaixo ilustra o modelo proposto por Wogalter 2006 De acordo com o autor se a Informa o processada com sucesso em um determinado est gio ela flui para o n vel seguinte Caso contr rio poder ocorrer um engarrafamento bloqueando o fluxo Monuten o da Aten o Compreens o e Me La 2 a a
157. ntre si mas que a aplica o do conhecimento cient fico ao design e otimiza o desses sistemas pode garantir o m ximo de seguran a efic cia efici ncia e conforto aos usu rios De maneira mais espec fica foram abordados os Sistemas de Informa o e as principais vari veis que precisam ser observadas durante o projeto do mesmo bem como a Comunica o com enfoque nos elementos que a estruturam e no contexto no qual est inserida Observou se ainda que para que a Comunica o seja efetivada o Sistema de Comunica o deve atender s necessidades do leitor bem como devem ser eliminados ou reduzidos ao m ximo os Ru dos Comunicacionais os quais podem levar a erros de entendimento decorrentes da decodifica o equivocada da mensagem Estudou se detalhadamente o receptor da mensagem esclarecendo se que o mesmo agente muito mais ativo no processo comunicacional do que em geral se imagina Aqui tamb m se exp s o funcionamento do Sistema Humano Mensagem Sensorial sugerido com base no modelo do Sistema Humano M quina proposto por Weerdmeester 2004 onde duas fontes de informa o suporte impresso e m quina interagem com o ser humano Por fim tornou se poss vel entender que planejar informa es n o uma tarefa das mais simples e que todo o sistema pode ser comprometido se os est mulos emitidos n o fizerem sentido para os elementos envolvidos Prever o racioc nio e o processo de decodifica o da men
158. ntrevistados 3 trabalham na Portaria e afirmam permanecer no posto assim que chegam empresa O caminho percorrido pelos 4 entrevistados que trabalham no Setor Administrativo A o mesmo e compreende o trecho da via secund ria localizada entre o Setor Administrativo A e o Setor Comum B No Setor de Manuten o est o localizados o vesti rio e o rel gio de ponto e por isso a maioria das cita es 78 n 59 atesta que os entrevistados se dirigem a ele antes de seguir para seu posto espec fico Entre os 15 participantes que trabalham no pr dio bem como entre todos os demais funcion rios que o acessam antes de seguir para o seu posto o caminho citado foi o mesmo Todos afirmaram seguir para o Setor de Manuten o percorrendo o trecho entre o Setor Administrativo A e o Setor Comum B Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 96 Entre os funcion rios que trabalham no Setor Comum A 2 fazem o caminho mais curto indo da Portaria direto para o posto e 1 segue para o Setor de Manuten o e em seguida para o Setor Comum A pelo trecho em frente ao Setor Comum B Todos os 4 entrevistados que trabalham no Setor Comum B seguem da Portaria para o Setor de Manuten o e depois acessam o Setor Comum B pela porta localizada nos fundos do pr dio Foram entrevistadas 6 pessoas que trabalham no Setor Administrativo B Destas 5 dizem seguir da Portaria direto para o posto de trabalho e 1 afirma seguir primeiro ao Setor de Manuten
159. o capaz de dominar um assunto com apenas uma exposi o ao conte do preciso ler o material duas ou tr s vezes e durante isso treinar tamb m a recupera o das informa es MATLIN 2004 Entende se portanto que n o s preciso treinar como tamb m reciclar as pessoas Uma das t cnicas de treinamento mais eficientes a demonstra o de m todos Seu objetivo ensinar como se executa uma tarefa e o indiv duo aprende vendo ouvindo e fazendo Ali s o treino em situa es normais de trabalho al m de barato pode ser bastante eficiente considerando se que procura ao m ximo aproximar se das condi es reais de execu o da tarefa Um treinamento bem planejado coordenado e executado tem como vantagens Diminui o do tempo nas opera es Efici ncia do trabalho Redu o dos custos da produ o Aumento da produtividade Menor desperd cio de material Melhor utiliza o de m quinas e equipamentos Redu o de acidentes A aus ncia de um programa sistem tico de treinamento geralmente resulta em custos bem mais altos para todos os envolvidos Quanto mais complexa e incomum a tarefa a ser executada e quanto maiores os poss veis danos maior a necessidade de treinamento Vale ressaltar que treinar exige um planejamento pr vio e cuidadoso Treinos mais eficazes prop em tarefas dif ceis com a oportunidade de corrigir erros Quanto mais significativo for o Cap 04 Seguran a e Si
160. o Twyman 1979 enquanto a linguagem oral normalmente espont nea a linguagem gr fica exige um m nimo de planejamento Uma mensagem antes de expressa deve ser esquematizada e o emissor o respons vel pela elabora o e envio desta mensagem Caber a ele definir o que como para que e para quem se quer informar Meio E o canal transmissor atrav s do qual a mensagem enviada ao receptor O meio obedece a padr es que determinam a linguagem a ser utilizada Se o meio a voz diz se que a linguagem falada se o meio o papel a linguagem ser ent o escrita e assim por diante Todo Sistema de Comunica o traz consigo uma forma de express o uma linguagem espec fica o que o torna altamente especializado Isto significa que cada forma de linguagem apta para comunicar apenas um determinado aspecto do universo que envolve a mensagem Segundo Costa 1989 a linguagem determinada tanto pelas caracter sticas particulares do meio quanto pelos constrangimentos que o mesmo imp e Para o autor a rela o entre meio e linguagem t o estreita que poss vel Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 22 afirmar que o meio a linguagem Wogalter 2006 tamb m unifica meio e linguagem quando divide o canal em duas dimens es a forma de apresenta o etiquetas posters apresenta o udio visual e a modalidade sensorial usada pelo receptor pra capturar a informa o vis o audi o D
161. o de problemas tamb m foi tema deste cap tulo Os principais componentes deste processo foram indicados estado inicial estado meta e obst culos De igual modo descreveram se as principais etapas necess rias resolu o de um problema bem como as abordagens que em geral facilitam o alcance de uma solu o Por fim tratou se neste cap tulo sobre a rela o entre cogni o e emo o Entendeu se que embora o aspecto cognitivo esteja presente em qualquer atividade em geral o aspecto emocional instintivo que age primeiro Viu se que a emo o est bastante ligada s necessidades org nicas dos indiv duos permitindo r pidas tomadas de decis o e o julgamento de circunst ncias E ainda que s o capazes de alterar o posicionamento do indiv duo em rela o s situa es Em suma p de se perceber que estes dois aspectos exigem do usu rio equil brio para lidar com processos t o distintos e t o significativos e que ainda n o podem ser desvinculados durante a realiza o das atividades j que ambos contribuem expressivamente com a complexa etapa de tomada de decis o Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 66 Seguran a e Sinaliza o Industrial Neste cap tulo ser o abordados os temas Fatores de Risco Erro Humano Sistema de Sinaliza o Industrial e Treinamento Pretende se com isto indicar alguns dos principais elementos que devem ser considerados quando se tem por meta a preserva
162. o do Almoxarifado Dos Vasos de Press o 1 pessoa se deslocaria at o ponto de encontro do Suprimento de gua e 2 seguiriam para a Portaria sendo que destas 1 iria pela via principal e a outra pelo trecho entre o Setor Administrativo A e o Setor Comum B 1 pessoa sairia dos Setores de Processos e Utilidades pela via pr xima ao mar e se dirigiria at o mesmo As figuras 50 51 e 52 a seguir representam os percursos mencionados Cada linha indica uma rota citada por um ou mais entrevistados Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema o mamie ep Amy O Q s ENT DFA PN apoy oyoqa op Cay op opuiot E og5069 q5n ou 11941020 AUD O 0400 sop Oteop SO top O o pus sa day QS 0 08 Ote oy ee E EZ ARA U o mamie ep Amy O Q s ENT DFA PN Z apoy oyoqa op amay op opuros E o95o059 qoc OU PALOJO GUS PO O 0100 sop Oteop SOP top o95 ojuessudey 6 0 05 oN oy ee tm dee A EZ ARA N o aus ep AC GD 394 003 ma MUN waqar NU apoy oyoqa op apay op opurot E o95059 q c OU eWeuoso PpO O 0409 090 9p 0904 top o95ojuessudey z6 CINDY Como cen rio na Sub esta o 3 simulou se um Inc ndio de Po a Sabe se que o mesmo se d atrav s da combust o de um l quido flam vel acumulado no solo No caso espec fico da Sub esta o 3 num raio de 15 metros indicado pela cor vermelha do gr fico h a potencialidade de morte num per odo de 60 segundos a partir da combust o Tam
163. o financeiro bem como do menor tempo e esfor o investidos pelos participantes Os dados aqui fornecidos podem servir de suporte e refer ncia para outras pesquisas de design voltadas ao projeto de sinaliza o industrial Sugere se o desenvolvimento de projetos com base nos dados obtidos em novos estudos de caso atrav s da utiliza o da ferramenta apresentada Prop e se tamb m a realiza o de experimentos que comparem o desempenho de procedimentos metodol gicos que v o al m do j apresentado Por meio disto poderiam ser mapeadas as ferramentas de an lise expondo se suas vantagens e limita es Apesar das incertezas citadas no item 5 4 2 desta disserta o entende se que o gerenciamento dos riscos permite Identificar falhas de percep o dos usu rios Identificar e prever poss veis a es negativas antes que tomem maiores propor es Identificar o que pode dar errado e como pode dar errado conforme prop e Duarte em fase de elabora o prevenindo a ocorr ncia de erros humanos nas intera es com o sistema Direcionar os treinamentos de modo a tratar preventivamente os erros p ex buscar a padroniza o de esquemas e scripts formados sobre situa es e intera es indesej veis Avaliar a efic cia dos treinamentos j ministrados Tra ar estrat gias de atua o condizentes com o p blico alvo Valorizar os modelos mentais dos indiv duos evitando a sobrecarga cognitiva conforme
164. o ou vazamento em outro ponto Local Qtd Portaria Vias Externas Estacionamento Ponto de Encontro etc 26 Setor Administrativo B 13 Tomada D gua 10 Setor Administrativo A rea Arborizada Subesta o Setor de Manuten o SAQ 1 Setor Comum Pr dio da Sala de Controle Almoxarifado N o h Total Tabela 06 Locais considerados como os mais seguros da planta N EM o NN OO Conforme se p de observar o local que recebeu o maior n mero de votos dos entrevistados n 26 foi a Portaria e ou Vias Externas Em seguida est o Setor Administrativo B com 13 votos antecedendo a rea de Tomada D gua n 10 Logo ap s est o Setor Administrativo A com 6 cita es e a rea Arborizada com 5 votos O Rebaixamento de Tens o e o Setor de Manuten o receberam 2 votos cada O Setor Comum A assim como o Setor de Controle o Almoxarifado e o SAQ 1 recebeu apenas 1 voto 2 participantes declararam n o haver nenhum local seguro na planta Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 115 Os participantes tamb m foram perguntados sobre qual seria o local mais inseguro da planta ou seja a rea mais facilmente atingida caso houvesse um inc ndio explos o ou vazamento em outro ponto Alguns entrevistados n o conseguiram enumerar apenas um ponto indicando mais de um local como sendo o mais inseguro Os mesmos alegaram que ambos os locais mencionados apresentam o mesmo n vel de inseguran a
165. o tornam os deslizes ainda mais prov veis Uma maneira de se evitar os deslizes adotar auxiliares externos recursos alheios s pessoas que facilitam a lembran a Como exemplos de auxiliares externos da mem ria t m se listas de compras lembretes um sinaliza o de advert ncia dentre outros 3 5 Mapas cognitivos Antes de se tratar especificamente sobre os mapas cognitivos ser abordada brevemente a imagina o que trata de uma representa o mental de elementos que n o est o fisicamente presentes A capacidade de imagina o da mente humana permite aos indiv duos resolver diversas atividades em seu dia a dia especialmente quando se trata de problemas espaciais e tarefas criativas Segundo Matlin 2004 a imagina o permite que os indiv duos tamb m criem imagens de movimentos motores e as representa es mentais do ambiente costumam refletir a realidade com certa exatid o Algumas influ ncias entretanto s o geralmente observadas conforme segue dist ncia parece maior quando o itiner rio est cheio de objetos ao longo do caminho Dois lugares que parecem semanticamente pr ximos s o descritos como geograficamente pr ximos dist ncia entre um ponto de n o refer ncia a um ponto de refer ncia tende a parecer menor Entretanto essas tendenciosidades apresentadas nas avalia es espaciais n o significam que as pessoas sempre fazem representa es err neas Do contr rio v
166. ociados ao flash fire incluem radia o termal fuma a e t xicos de produtos do fogo Vapor Cloud Explosions Explos es de Nuvens de Vapor D se quando um produto qu mico flam vel liberado na atmosfera formando uma nuvem de vapor que se dispersa e levada pelo vento at encontrar uma fonte de igni o Quando isto ocorre a parte da nuvem onde h concentra o dentro do n vel flam vel incendeia Em algumas situa es a nuvem queima t o r pido que cria uma for a explosiva blast wave A severidade de uma nuvem de vapor depende do produto qu mico do tamanho da nuvem no momento da igni o do tipo de igni o e do n vel de congestionamento dentro da nuvem Como riscos prim rios constam a alta press o e o lan amento de fragmentos perigosos Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 110 5 4 1 An lise de Vulnerabilidade quanto ao risco de inc ndio e explos o Percebe se que mesmo diante da maturidade tecnol gica e do excelente gerenciamento dos riscos nas ind strias eventos raros como os inc ndios continuam a ocorrer dizimando vidas e trazendo diversos preju zos a pequenas e grandes corpora es Segundo Duarte em fase de elabora o inc ndio e explos o ocorrem mesmo quando j existe uma ampla experi ncia em projeto constru o e opera o Isto porque embora os engenheiros respons veis pelo projeto reconhe am e entendam os perigos de inc ndios atrav s das intera es do sist
167. ojeto uma maior probabilidade de acertos 2 2 1 Defini o Segundo Guimar es 2003 o fator novidade o que define melhor o conceito de Informa o principalmente quando em oposi o ao conceito de Comunica o Isto porque Informa o se refere educa o transmiss o unilateral ou unidirecional de um determinado saber a um ou mais destinat rios que supostamente ignoram a mensagem Em poucas palavras no processo informativo considera se como ponto forte a aquisi o de conhecimentos j em se tratando de Comunica o tem se como alvo o compartilhamento de id ias Por isso a Comunica o ocorre em geral entre indiv duos que pertencem a um mesmo mundo cultural e s o dotados de repert rios bastante compat veis Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 19 Pode se dizer que Comunica o o processo de troca de informa es e ou a transmiss o de uma mensagem atrav s da utiliza o de sistemas simb licos por meio do qual ocorre a intera o entre pessoas e pessoas ou entre pessoas e objetos num dado intervalo de tempo Shanon e Weaver 1991 apud MORAES 2002 assinalam a Comunica o como o car ter influenciador da Informa o isto todos os procedimentos pelos quais uma mente afeta outra Costa 1989 por sua vez afirma que comunicar o mesmo que colocar um conte do em forma transfer vel a outros por meio de uma linguagem expressiva que o veicula Desta forma entende se que quem comunica busca
168. oma Receptor Repert rio F3 Ru do Ru do Ru do Sem ntico F sico Sem ntico Figura 04 Modelo de Transmiss o de Informa o proposto por Padovani 2003 a partir de Coelho Netto 1980 Para que o fluxo da mensagem seja satisfat rio o ru do precisa ser eliminado Quando isso ocorre todos os elementos do Sistema Comunicacional tornam se aptos a satisfazer s demandas que lhes s o impostas e a Comunica o plenamente estabelecida 2 3 O Receptor e o Processo Comunicacional Conforme observado no cap tulo anterior a no o de feedback vem suprir a linearidade e o fluxo unidirecional dos modelos de Comunica o propostos inicialmente Os mesmos abordavam essencialmente o envio e transmiss o da mensagem pelo emissor desconsiderando o que acontecia ap s a interpreta o da mensagem pelo receptor O modelo linear sofreu algumas cr ticas e al m de se lhe acrescentar um fluxo de informa o inverso passou se a falar em quantidade de informa es em limiares de percep o em capacidade num rica de absor o de mensagens e a manipular quest es referentes interpreta o humana Conforme aponta Moraes 2002 as cr ticas aos modelos lineares de Comunica o passam pela abordagem relacional a qual abandona o conceito de uma audi ncia passiva e assume o conceito de uma audi ncia ativa e altamente seletiva que inclusive manipula mais do que manipulada por uma mensagem constituindo se um parceiro i
169. oposta com base nas an lises A princ pio as sinaliza es foram classificadas de acordo com sua localiza o em Internas encontradas nas instala es internas na empresa Podem ser vistas no setor administrativo ou no pr prio setor de produ o Externas encontradas nas vias externas da ind stria p ex no estacionamento ou vias externas de circula o Dentro desses subsistemas foram identificadas ainda as seguintes categorias de sinaliza o Sinaliza es de Advert ncia caracterizam a exist ncia de um risco indicando ou n o suas poss veis consequ ncias Em geral apresentam uma palavra sinal que antecede a informa o sobre o risco tal como PERIGO ATEN O e CUIDADO conforme indicam os exemplos da Figura 10 a seguir Cap 04 Seguran a e Sinaliza o Industrial 75 PERIGO ATEN O ALTA VOLTAGEM Advert ncia Perigo Aten o Cuidado Figura 10 Exemplos de Sinaliza es de Advert ncia Sinaliza es Identificativas como o pr prio nome j diz elas identificam um determinado ambiente e ou produto Podem ser Simples identificando setores tais como RH almoxarifado ponto de encontro e ou m quinas e equipamentos como torno lavadora etc ou se apresentar em forma de Lista relacionando por exemplo partes de uma m quina com cores espec ficas A Figura 11 a seguir indica exemplos de Sinaliza es Identificativas
170. ora pelo relacionamento de confian a e parceria Sou grata principalmente pela amizade e respeito conquistados durante o per odo de conviv ncia cujas conversas e discuss es me ajudaram a manter o equil brio nos momentos mais dif ceis que enfrentei A minha tia Jessoneide pelo cr dito em mim depositado e por fazer parte da minha vida e forma o A minha amiga Gabi irm por op o sempre disposta a ajudar desde a inscri o at o dia D de defesa A minha irm Talita pelo aux lio com as tradu es A Nara por n o medir esfor os oferecendo suporte estat stico ao projeto Profa Dayse Duarte que acreditou e co orientou este trabalho abrindo as portas do Risctec para o seu desenvolvimento Aos Profs Marcelo Soares e Suzi Mari o por aceitarem o convite para compor a banca examinadora e pelas contribui es apresentadas A todos os demais amigos e familiares que contribu ram com esta vit ria Suas palavras sinceras assim como gestos silenciosos falaram mais alto e me permitiram continuar acreditando na possibilidade do sucesso Voc s fazem parte da minha hist ria e sempre estar o presentes em meu cora o Sobretudo sou grata a Deus a fonte da minha alegria por mais esta conquista Diante de todas as gra as j alcan adas agrade o Lhe principalmente pela oportunidade de ter pessoas t o especiais ao meu lado na jornada que estou a trilhar A todos o meu amor e a minha m
171. ore relevant when the consequences of not following some procedures were known The same way the system vulnerability became even more relevant when the possible human losses associated to that were identified Key words Ergonomics Information systems Industry Risk management vii A o e o PE O UE EU CO UAR EROR S 01 NA AA DR NR PUN 04 1 2 Objetivos e Objeto de Estudo science 06 12 1 Objetivo Geral ini 06 1 22 Objetivos Espectticds so eei tete pet E ni 06 1 2 3 Objeto de Estudo iii 06 1 3 Procedimentos Metodol gicos da Pesquisa 07 1 4 Resumo dos Cap tulos sia 10 PARTE I Referencial Te rico 2 0 Ergonomia Informacional 12 A 2 un T RR E A 15 2 1 1 Sistemas de Informa o irei 17 PAPIRO go 6 lis o COD nee RR NE RE RD RR 19 22 1 Y al e o eee su RM E NEMESIS 19 2 2 2 Elementos da Comunicoc o a 20 2 2 3 Di logo amp Repert rio 24 2 2 4 Dimens es da Comunicao o aaa 27 2 2 5 Ru do Comunicacional coooooooooccccccnnoonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnno 28 2 3 O Receptor e o Processo Comunicacional 29 2 4 O Sistema Humano Mensagem Sensorial SHMS 35 R sumo d C Op Ul sie ae iR es RR UR baba MNA nU 39 viii 3 0 Um Olhar sobre o Processo Cogniftivo
172. os Al m disso a estrada sua esquerda destina se apenas a casos de emerg ncia Deste modo embora as pessoas estejam cientes da exist ncia da estrada elas nunca acessaram esta via e portanto n o conseguem formar um mapa cognitivo mais complexo das redondezas Diversas outras barreiras podem ser encontradas como a presen a de outros pr dios ao redor da planta bem como a exist ncia de uma nica pista de sa da E importante esclarecer ainda que o procedimento real adotado por essa ind stria no que concerne evacua o de rea consta de aguardar instru es pessoalmente via telefone ou sistemas de alto falantes e s ent o agir de acordo com o que foi indicado Por outro lado ao redor de toda a planta h placas sinalizando a rota de fuga A rota prop e que as pessoas contornem a planta e se dirijam ao ponto de encontro pr ximo portaria O procedimento padr o entretanto sugere que as pessoas observem a biruta para checar a dire o do vento e se direcionem em sentido perpendicular mesma ou seja de modo que n o v o de encontro ao fogo nem o fogo v em sua dire o Percebe se portanto que n o h uma conformidade quanto s informa es apresentadas s pessoas e que embora sejam treinadas inicialmente de uma maneira ao longo do tempo recebem novas instru es sobre os procedimentos a serem adotados os quais n o condizem com as primeiras informa es Deste Cap tulo 05 An
173. os de mem ria aqui mencionados bem como de outras abordagens deste processo mental importante deixar claro que os limites estabelecidos entre os tipos de mem ria se devem muito mais a uma necessidade did tica de classificar os processos que ocorrem na mente humana do que real exist ncia de tantas mem rias distintas 3 4 1 Mem ria Sensorial Esta abordagem da mem ria foi indicada no modelo de Atkinson e Shiffrin 1968 e refere se a um sistema de armazenamento com alta capacidade de registro das informa es emitidas pelos sentidos Na mem ria sensorial as informa es seriam armazenadas por cerca de dois segundos ou menos para ent o serem esquecidas em sua quase totalidade Matlin 2004 afirma entretanto que o conceito de mem ria sensorial passou a ser cada vez menos abordado e a maior parte dos psic logos cognitivistas a considera um breve processo de armazenamento que comp e inclusive a percep o Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 48 3 4 2 Mem ria de Trabalho Mencionada no modelo de Atkinson e Shiffrin 1968 como mem ria de curto prazo esta mem ria armazena apenas uma pequena quantidade de informa es que se encontram em uso ativo As lembran as da mem ria de trabalho s o fr geis podendo perder se em cerca de 30 segundos a menos que de alguma maneira sejam repetidas A mem ria de trabalho portanto uma mem ria vol til visto que sofre degrada o se houver interfer nci
174. os durante a entrevista Alguns tiveram inclusive quest es anuladas por n o demonstrar certa habilidade com o racioc nio matem tico Escolaridade Incompleto Fundamental Completo Ensino m dio t cnico Incompleto Ensino m dio t cnico Completo Gradua o Incompleto Gradua o Completo P s Gradua o Incompleto P s Gradua o Completo Gr fico 01 Escolaridade dos funcion rios entrevistados Outro aspecto que pode ser influenciado pela baixa escolaridade o aproveitamento e assimila o do conte do apresentado em treinamentos H um treinamento padr o que integra os novos funcion rios terceirizados ou n o s pr ticas da empresa Entretanto n o h uma avalia o que comprove a efic cia deste treinamento Diante disto entende se que atividades pr ticas tais como simula es poderiam fazer estes indiv duos assimilarem melhor as instru es e familiarizarem se com pr ticas seguras Vale ressaltar que a maior parte dos funcion rios com baixo n vel de escolaridade declarou circular dentro do Setor de Processos e Utilidades executando servi os de manuten o pintura servi os gerais etc Il Dados sobre as atividades do respondente na empresa Esta se o pretendeu esbo ar algumas caracter sticas dos funcion rios entrevistados no que diz respeito sua conviv ncia na empresa Permitiu Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema tamb m mapear o tempo de
175. par ncia mais nova mais arrojada dar a impress o de ser melhor Cap 04 Seguran a e Sinaliza o Industrial 71 Prefer ncia do Observador H uma prefer ncia pela informa o mais saliente ou que est no meio do campo de vis o que se agrava em situa es de fadiga ou tens o Utilidade Marginal Decrescente O sentimento de utilidade relativamente maior para ganhos menores e relativamente maior para perdas maiores Por exemplo um ganho de 5 em 100 considerado maior que um ganho de 50 em 1000 Al m disso comparando se perdas e ganhos de mesmo valor absoluto as perdas sempre parecem maiores 4 2 3 Erros de a o Est o relacionados a o muscular ou seja posicionamentos errados trocas de controle ou demora de a o A ado o de postos e de uma organiza o de trabalho melhor projetados poderia minimizar grande parte destes erros Segundo Guimar es 2004 os seguintes fatores moldam o desempenho humano Design da tarefa Um exemplo de falha na a o a omiss o de um ato isolado Nas falhas de a o apesar de haver a inten o por parte do operador de atuar corretamente o processo de tradu o do desejo em segu ncia de a es perturbado Quando em conjunto com a tarefa h tamb m outros fatores que exigem da carga de mem ria as atividades cognitivas s o comprometidas e uma a o errada pode ocorrer Design da interface homem computador Os fatores de design podem cria
176. phe A loucura do trabalho S o Paulo Cortez Obor 1988 FORMIGA E Ergonomia Informacional compreensibilidade de s mbolos para sinaliza o de hospitais p blicos e unidades de sa de no Rio de Janeiro Tese de Mestrado PUC Rio Rio de Janeiro 2000 FRASCARA J Optometry legibility and readability in Information Design In Anais do Congresso Internacional de Design da Informa o Recife SBDI 2003 LANSDALE M W amp ORMEROD T C Understanding Interfaces a Handbook of Human Computer Dialogue London Academic Press 1994 LIMA Margarida C MARTINS Laura B Sistemas de informa o para os espa os livres p blicos parques e pra as In SBDI 2 Congresso Internacional de Design da Informa o 2 Congresso Nacional de Inicia o Cient fica em Design da Informa o S o Paulo 2005 MONT ALV O Cl udia A Informa o como um Fator de Seguran a de Produtos In ABERGO 2006 14 Congresso Brasileiro de Ergonomia o 4 F rum Brasileiro de Ergonomia e o 2 Congresso Brasileiro de Inicia o em Ergonomia Curitiba 2006 MONTMOLLIN M Ergonomia Cognitiva a cogni o e o trabalho Rio de Janeiro COPPE UFRJ 1993 Tradu o M rio NORMAN D A Design rules based on analysis of human error Communications of the ACM vol 26 n 4 1993 p 254 258 OLIVEIRA Giuseppe A de MORAES Anamaria de Estudo da ergonomia informacional sobre o uso de sinaliza es Semaforizadas In ABERGO 20
177. positivo informacional que fornece a mensagem sensorial a fim de direcionar suas a es a segunda o pr prio produto ou meio sobre o qual ir atuar O processamento do sistema ocorre da seguinte maneira o dispositivo informacional p ex um suporte impresso emite est mulos sensoriais ao ser humano Este recebe a mensagem atrav s de um ou mais sentidos e processa Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 37 essas informa es Em seguida atua sobre uma dada m quina baseando se nas informa es apreendidas e em seus conhecimentos pr vios A m quina por sua vez atua oferecendo algum tipo de resposta feedback ao ser humano indicando se suas a es foram ou n o bem sucedidas O retorno ou feedback que a m quina fornece de significativa import ncia pois ajuda o usu rio a acompanhar os acontecimentos do sistema corrigindo os erros antes que os mesmos tomem grandes propor es Por fim o usu rio recebe as informa es da m quina e ent o retoma o ciclo do sistema Para isso poder fazer uso mais uma vez do dispositivo informacional ou simplesmente interagir com a m quina atrav s das informa es que a mesma fornece Novas tomadas de decis o dever o ocorrer diante das respostas da m quina dando continuidade ao ciclo que s se fecha com a conclus o da tarefa Vale ressaltar que qualquer que seja o sistema essencial que a interface permita ao usu rio receber informa es process las e agir
178. que seguiria dos Setores de Processos e Utilidades pela via mar e vias principais at a Portaria As figuras 36 e 37 a seguir representam os percursos mencionados Cada linha indica uma rota citada por um ou mais entrevistados Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 138 Qo r ep um espuma wq US apay OMG ep 004 op opuos jonuovoy Injojuemuodinb3 jou ew uoso AJA pI O OOD sop top 00 top ogboumso dy G 0 05 1 I I l l I I l I I I o au oP AO O a ms TIO A AN Z suod oyoqga ep Oray op opu Isiompo oy Is opumuodinb3 jsjou via4020 jus po O 0109 sop Otop 0407 top opdoywser day CINDY Ote Oly GG Numa situa o em que o acidente ocorresse nos Compressores os 3 funcion rios entrevistados da Portaria afirmam que se dirigiram ao ponto de encontro Os 4 participantes do Setor Administrativo A percorreriam o trecho entre seu posto de trabalho e a Portaria passando em frente ao jardim Do mesmo modo fariam os 4 entrevistados que permanecem no Setor Comum B Os 3 entrevistados do Setor Comum A tamb m mantiveram respostas id nticas afirmando que iriam para a Portaria em linha reta Dentre os 15 entrevistados que afirmaram sair do Setor de Manuten o todos seguiriam para a Portaria sendo que 11 fariam o percurso pela via entre o Setor Administrativo A e o Setor Comum B e 4 seguiriam pela via principal Os 6 entrevistados do Setor Administrativo B seguiriam em linha
179. r a Portaria como ponto final das rotas evitou uma dispers o ainda maior dos dados e facilitou a representa o gr fica das rotas descritas no mapa linha pontilhada no mapa representa as possibilidades de deslocamento al m da portaria Na primeira situa o solicitou se aos participantes que descrevessem o caminho que percorreriam caso desconhecessem o local exato do acidente Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema Como algumas pessoas alegaram durante o pr teste que o procedimento padr o da empresa n o evacuar imediatamente a rea mas aguardar instru es da equipe de seguran a e da brigada de inc ndio acrescentou se na quest o a condi o de que no momento do acidente n o haveria meios de comunica o e que portanto todas as decis es deveriam ser tomadas pelo pr prio entrevistado Conforme se observa nas Figuras 26 27 e 28 a seguir os 3 entrevistados que trabalham na Portaria afirmaram que seguiriam para o ponto de encontro ou port o de emerg ncia 4 pessoas sairiam do Setor Administrativo A em dire o Portaria pela via em frente ao jardim O mesmo fariam os 4 entrevistados que trabalham no Setor Comum B Os funcion rios do Setor Comum A seguiriam em linha reta para a Portaria Dentre os que trabalham no Setor de Manuten o a maioria n 9 seguiria para a Portaria pela via entre o Setor Administrativo A e o Setor Comum B 5 afirmam que iriam pela via principal at a Portaria e apenas
180. r desempenhos ruins A exemplo tem se o modo de erro uma ruptura da intera o entre homens e m quinas especialmente em dispositivos computadorizados Diferentes modos de operac o num mesmo dispositivo geram oportunidades para erros Fatores Organizacionais A cogni o e a colabora o tamb m s o moldadas pelos fatores organizacionais e podem gerar a es erradas Deste modo as press es exercidas para atender uma determinada meta podem colocar em conflito os operadores que poder o vir a cometer algum erro Cap 04 Seguran a e Sinaliza o Industrial 72 Guimar es 2004 afirma ainda que erros de resposta a uma dada informa o relacionada ao processo atencional percep o da informa o podem levar a uma ou mais das seguintes conclus es O operador n o teve tempo suficiente de detectar a informa o em fun o do design da interface O exame da interface pode evocar respostas contra indicadas O equipamento est disposto de uma maneira que pode dificultar a opera o Uma decis o pode ser tomada sem o benef cio de uma informa o completa ou amb gua Apesar de acidentes resultarem de erros os erros nem sempre resultam de acidentes H erros que se percebidos a tempo podem ser corrigidos No projeto de m quinas e equipamentos s o essenciais dispositivos que indiquem os desvios do operador possibilitando a corre o em tempo h bil isto antes que o acidente ocorra Sendo assim a
181. r ncia e conformidade no momento em que se fornece uma informa o No contexto da ind stria onde diversos riscos s o apresentados e novas atividades precisam ser aprendidas com certa frequ ncia a desinforma o pode ser respons vel por grandes preju zos As pessoas precisam saber exatamente como proceder em situa es de emerg ncia ou quando se deparam com uma atividade perigosa e embora a sinaliza o auxilie o processo de percep o e compreens o do risco sempre ser necess rio o refor o aos processos cognitivos atrav s do treino da aprendizagem e principalmente da reciclagem Resumo do Cap tulo Neste cap tulo foram abordadas quest es referentes seguran a no ambiente industrial Viu se que o objetivo da seguran a prevenir qualquer fator negativo que possa colocar em risco a sa de e o bem estar f sico das pessoas Neste sentido foram discutidos os fatores de risco indicando suas rela es com o ser humano e com o ambiente Em seguida tratou se do erro humano definindo o e classificando o de acordo com o est gio em que ocorre desde o processo de percep o at a execu o da tarefa Observou se que os erros em geral s o decorrentes do sistema e que portanto elementos como o design da tarefa e fatores organizacionais s o alguns dos respons veis pela condu o do indiv duo ao erro Viu se que ainda que prevenir todas as altera es do sistema seja imposs vel considerar a instabilidad
182. reinar necess rio reciclar continuamente as pessoas a fim de que as informa es n o caiam no esquecimento e a execu o da tarefa mais uma vez n o corra o risco de ser comprometida Cap 04 Seguran a e Sinaliza o Industrial 8 Analisando o Usu rio do Sistema Conduziu se esta etapa do estudo com o intuito de a Mapear a ocupa o das reas que comp em a empresa pelos funcion rios b Identificar a percep o dos usu rios quanto ao ambiente no qual est o inseridos c Identificar o comportamento previsto em situa o de fuga pelos usu rios do sistema Para isso foi aplicado um question rio padr o Ap ndice 01 contendo 16 quest es sendo 07 objetivas e 09 subjetivas as quais foram agrupadas da seguinte maneira l Dados Pessoais ll Dados sobre as atividades do respondente na empresa Il Dados sobre a percep o da seguran a no ambiente de trabalho IV Dados sobre o comportamento previsto em situa o de fuga An lise Ergon mica para o Gerenciamento dos Riscos de Inc ndios e Explos es Uma Abordagem Interdisciplinar do Sistema de Informa o Industrial Para a aplica o dos question rios solicitou se empresa o quadro de funcion rios com o intuito de definir a amostra da popula o a ser pesquisada A princ pio cogitou se realizar as entrevistas com uma amostra composta apenas por funcion rios contratados pela empresa desprezando os terceirizados durante o somat r
183. rescind vel compreens o do sistema de evacua o o treinamento Embora v ser abordado com mais propriedade no pr ximo item introduz se aqui a import ncia do treinamento conforme mencionado na NR 23 De acordo com a mesma o treinamento oferece diversos benef cios ao sistema pois permite s pessoas Gravar o significado do sinal de alarme Evacuar o local em boa ordem Evitar p nico Atribuir de tarefas e responsabilidades espec ficas Verificar o alcance da sirene de alarme Deste modo percebe se que promover a seguran a por meio da sinaliza o sim uma alternativa eficaz desde que este procedimento seja integrado a outras a es como a adequa o do ambiente e em particular as atividades de treinamento que ser o abordadas a seguir Cap 04 Seguran a e Sinaliza o Industrial 81 4 4 Treinamento e Aprendizagem O treinamento uma esp cie de exerc cio Ele condiciona o indiv duo a uma determinada situa o e acrescenta conhecimentos e habilidades s pessoas para o desempenho de uma determinada tarefa Assim como atletas de fim de semana sofrem mais riscos relacionados sa de do que atletas ol mpicos uma pessoa n o treinada possui uma maior probabilidade de n o se sair bem durante a realiza o de uma tarefa do que aquela que j est habituada com as condi es adversas Quanto mais se treina mais se relembra E isto ocorre porque a maior parte das pessoas n
184. rma es obtidas o que caracteriza a pesquisa como aplicada Deste modo interessa que os resultados obtidos possam ser utilizados na resolu o de problemas reais Para isto a pesquisa foi conduzida da seguinte maneira Cap tulo 01 Introdu o Diante da parceria estabelecida com a equipe de design e a de engenharia de produ o a qual desenvolvia um trabalho de an lise de vulnerabilidade na ind stria estudada definiu se que os riscos a serem abordados referiam se a inc ndios vazamentos e explos es Para definir sobre que tipo de sinaliza o seria abordado se placas de advert ncia se rotas de fuga etc foram observadas registradas e categorizadas sinaliza es em ind strias de grande porte da Regi o Metropolitana do Recife A categoriza o das sinaliza es conforme se poder observar no item 4 4 desta disserta o permitiu delimitar a rea de atua o da pesquisa ficando estabelecido que a sinaliza o indicativa de rota de fuga seria o foco do projeto Partiu se ent o para uma etapa explorat ria de observa es assistem ticas onde foram realizadas diversas visitas t cnicas ind stria em quest o a qual ser mantida em anonimato por quest es contratuais Os problemas come aram a ser identificados e foram gerados os primeiros questionamentos sobre o sistema Visitas ao local bem como entrevistas assistem ticas com funcion rios da ind stria permitiram que diversas quest es r
185. rmaram que desceriam pela escada pr xima ao elevador Destas 1 seguiria pela via principal at a Portaria 1 se dirigiria ao rio tamb m pela via principal e a ltima passaria por dentro dos Setores de Processos e Utilidades saindo na via pr xima ao mar de onde seguiria para o trecho entre o Setor Administrativo e o Setor Comum B at chegar Portaria 1 entrevistado afirmou que permaneceria no pr dio aguardando que outra pessoa viesse em seu resgate Dentre os entrevistados que estariam nos Setores de Processos e Utilidades 6 afirmam que estariam na rea do Suprimento de gua Destes 5 seguiriam pela via principal at a Portaria e 1 seguiria pela mesma via at o Setor Administrativo B em dire o rea Arborizada Com 6 entrevistados saindo da rea das Equipamentos Rotativos apenas 1 seguiria direto para a Portaria pela via principal Entre os demais 1 pegaria o sentido oposto da via principal Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema passando pela a via pr xima ao rio e seguindo at a Tomada D gua 2 contornariam os Setores de Processos e Utilidades at chegar via pr xima ao mar de onde 1 seguiria pela via principal e 1 passaria em frente ao Setor Administrativo A at chegar Portaria 1 passaria por dentro dos Setores de Processos e Utilidades saindo na via pr xima ao mar e pelas vias principais se dirigiria Portaria o ltimo atravessaria a via dirigindo se rea atr s do pr di
186. rminado est mulo sofrer o influ ncia tanto das caracter sticas relativas aos esquemas das pessoas quanto das particularidades de cada situa o 3 7 Resolu o de Problemas Sabe se que a determina o de problemas bem como de sua devida resolu o s o componentes inerentes a diversas ocupa es A maioria das Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 60 tarefas desencadeia algum tipo de problema a ser resolvido por mais simples que a atividade pare a ser Segundo Castro 2006 isto ocorre porque nenhuma tarefa exatamente id ntica o que obriga as pessoas a lidarem com situa es mais ou menos novas Para resolver um problema as pessoas tendem a planejar suas a es e portanto raramente experimentam op es de resolu o de maneira aleat ria Segundo Matlin 2004 geralmente as pessoas utilizam estrat gias que oferecem uma solu o relativamente r pida Para Castro 2006 isto demanda elabora es baseadas em representa es mentais pr vias A resolu o de problemas acontece quando se pretende atingir um objetivo mas o meio de alcan lo n o est expl cito Davidson et al 1994 apud MATLIN 2004 exp e tr s componentes comuns aos problemas i o estado inicial a situa o apresentada no in cio do problema ii o estado meta alcan ado no instante em que se resolve o problema e iii os obst culos as restri es que atrapalham o avan o do estado inicial para o estado me
187. rsas sa das poss veis de serem obtidas a partir da an lise dos riscos e vulnerabilidade os modelos matem ticos e cen rios possuem certo grau de incertezas Numa tentativa de integrar tanto as vantagens dos modelos te ricos quanto dos emp ricos os modelos empregados para a quantifica o dos inc ndios e explos o foram semi emp ricos Estes incorporam tanto o conhecimento te rico como o conhecimento adquirido com outros experimentos Isto porque o modelo te rico talvez tenha a desvantagem de n o levar em considera o alguns aspectos do fen meno f sico Al m disso cont m par metros que s o dif ceis de serem quantificados podendo resultar na impossibilidade de se obter um valor num rico Por outro lado um modelo puramente emp rico muitas vezes possui aplicabilidade limitada Assim a confiabilidade de um modelo que seja baseado em conhecimentos te ricos amplamente aceitos desej vel ao passo que os resultados experimentais ajudam a validar o modelo te rico Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 113 A qualidade destes dois fatores por m o que importa A credibilidade dos modelos e cen rios desenvolvidos se baseia no fato de que estes possuem fortes fundamentos te ricos tais como a teoria cl ssica de transfer ncia de calor a teoria cl ssica de explos es e o m todo dos elementos finitos Uma outra fonte de incertezas a quantifica o dos impactos O impacto sobre as pessoas em geral
188. s Auxiliares 16 7 Sub esta o 3 Rio 2 Rio 2 Rela o das Fun es desempenhadas pelos entrevistados Fun o Qtd Ajudante de pedreiro Ajudante de pintor Almoxarife Analista de opera o e manuten o Analista de suporte Analista qu mica Assistente administrativa Almoxarife de cozinha Auxiliar de cozinha Auxiliar de enfermagem do trabalho Auxiliar de portaria Auxiliar t cnico de mec nica Coordenador de manuten o Coordenador de opera es Coordenadora administrativa Coordenadora de RH Diretor de opera es Encarregado de pintura Enfermeira Enfermeiro do trabalho Engenheiro de manuten o Engenheiro de opera es Engenheiro de qualidade Engenheiro qu mico e de meio ambiente Estagi rio Gerenete de opera o Gerente da planta Gerente de manuten o Instrumentista Mec nico Mec nico de refrigera o Operador de ETA Pedreiro Pintor industrial Pintor jatista Planejadora de manuten o Qu mica Recepcionista Telefonista Servi os gerais Supervisor de manuten o T cnico de el trica T cnico de opera o e manuten o T cnico de seguran a do trabalho T cnico eletricista T cnico mec nico Torneiro mec nico Trainee de controle Vigilante Total 69 FE HH H H H HR H HF R E H N nm RPP RP RPP RPP RPP E a H H HR H H Q F H H HB DA
189. s at a Portaria As figuras 38 e 39 a seguir representam os percursos mencionados Cada linha indica uma rota citada por um ou mais entrevistados Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema Q emm 004 OGU ep 0804 op Opus sejrorsaiduio sou evtau020 jUbpoOO O 0409 sop sep 10701 SOP ogous seda GE cnh Ote oN As bot Spatial Qu md quote a m ici mA ml om leo t db w ka o Ne EI p oss wm POLACO raqa aka Z ung ouoqn ep 0104 op opus Isejrotsaiduio rou ouuo vuepoO0 O 0409 SOR SEP 10704 top O o pus sa sda 010014 Ol oN bs bs to dos tt rat tel y md 2 i at od A nt go k i a i Supondo que o foco do acidente estivesse nos Vasos de Press o os 3 participantes da Portaria responderam que se deslocariam at o ponto de encontro Os 4 entrevistados do Setor Administrativo A mantiveram a mesma resposta afirmando que seguiriam pelo caminho ao lado do jardim para a Portaria Tamb m iriam para a Portaria os 4 funcion rios do Setor Comum B O mesmo fariam ainda os 3 entrevistados do Setor Comum A 14 pessoas afirmaram que sairiam do Setor de Manuten o em dire o Portaria 11 destas entretanto seguiriam pela via entre os pr dios e o jardim e apenas 3 optariam pela via principal Saindo do Setor Administrativo B os 6 entrevistados iriam diretamente para a Portaria assim como faria o entrevistado que sai do Almoxarifado Dos 3 funcion rios que saem do SAQ 1 todos se
190. s informa es captadas pelos receptores e os est mulos s o comparados com informa es armazenadas na mem ria De acordo com Matlin 2004 h casos em que o reconhecimento do objeto significa apenas a compreens o de que uma determinada configura o foi recebida antes como perceber que j viu uma determinada pessoa mesmo que n o a conhe a em outros casos aplica se um r tulo a um determinado arranjo de est mulos como reconhecer um objeto pessoal ou o cheiro de um ente querido A aten o por sua vez concentra atividades mentais Isso pode acontecer quando a mesma atra da por um determinado est mulo como um objeto que se move ou um som mais agudo e intermitente ou simplesmente quando se tem o objetivo de prestar aten o em algum est mulo espec fico como ouvir um relato ou procurar o pre o de uma roupa na vitrine Um outro aspecto importante da aten o refere se ao modo como as atividades mentais s o concentradas isto se a aten o dividida ou seletiva Quando a aten o dividida as pessoas precisam atender a duas ou mais fontes de informa o simultaneamente No caso da aten o seletiva determinadas fontes de informa o precisam ser atendidas sem que se tome conhecimento de outras Para Matlin 2004 o desempenho costuma ser prejudicado quando a aten o precisa ser dividida Al m disso embora o treino altere os limites da capacidade atencional e o sistema perceptivo seja capaz de
191. s situa es Um categoria comum de esquema o script Os scripts s o abstra es que estruturam uma s rie esperada de eventos com ocorr ncia prevista para um determinado per odo de tempo Acorde Anderson amp ConWay Schank amp Abelson 1993 1995 apud MATLIN 2004 o script uma sequ ncia simples e bem estruturada de eventos ligados a uma atividade altamente familiar Matlin 2004 afirma ainda que o script um prot tipo de uma sequ ncia de eventos que compartilham similaridades Deste modo entende se que gerar um script como desenvolver um roteiro a respeito de situa es esperadas com base nas experi ncias j adquiridas em situa es semelhantes Um exemplo de script a sequ ncia de eventos que voc espera que ocorrer o durante uma ida ao cinema Isto a escolha do filme a compra dos ingressos a sess o e assim por diante Como se pode notar o tempo todo h scripts sendo gerados na mente das pessoas Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 59 No que concerne abordagem mais ampla dos esquemas Alba amp Hasher Intarub et al 1983 1998 apud MATLIN 2004 sugerem algumas etapas da mem ria onde os mesmos atuam a saber i durante a sele o do material que dever ser lembrado ii na expans o dos limites quando se armazena uma cena na mem ria iii durante a abstra o quando se armazena o significado mas n o detalhes espec ficos do material iv durante a interpreta
192. sagem percebida pelo leitor dif cil e saber exatamente quando e em que circunst ncias a informa o ser observada praticamente imposs vel Sendo assim prezar pelo usu rio considerando suas necessidades e limita es desde a fase de planejamento ainda a melhor maneira de se alcan ar a otimiza o de um projeto Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 39 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo Toda atividade inclusive o trabalho possui pelo menos tr s aspectos f sico cognitivo e ps quico WISNER 1994 GUIMAR ES 2001 Todavia enquanto o aspecto f sico relacionado s a es e movimentos facilmente observ vel o cognitivo e o ps quico s o invis veis e particulares a cada ser humano Nesta pesquisa em particular ser dado um maior enfoque ao mbito cognitivo da atividade O objetivo deste cap tulo portanto apresentar ao leitor alguns conceitos relacionados cogni o de modo a esclarecer como este aspecto da mente humana pode influenciar as atividades de trabalho bem como o desempenho previsto pelas pessoas em determinadas situa es A ci ncia cognitiva dom nio de investiga o contempor neo procura responder s quest es relativas mente Para os cientistas cognitivistas o pensamento uma forma de manipula o de representa es internas acerca do mundo externo E nessas representa es internas que os cientistas cognitivistas concentram sua investiga o MATLI
193. seguinte solicitou aos participantes que descrevessem que caminho percorreriam caso estivessem em seu posto de trabalho e houvesse um acidente inc ndio explos o ou vazamento em outro ponto da ind stria Desta vez entretanto foram especificados os locais de ocorr ncia do acidente Supondo que o acidente ocorresse no Setor de Controle os 3 funcion rios da Portaria se deslocariam at o ponto de encontro Os 4 entrevistados do Setor Administrativo A se dirigiriam Portaria pela via ao lado do jardim assim como os 4 funcion rios do Setor Comum B Os 3 funcion rios do Setor Comum A seguiriam direto para a Portaria Dos que estariam no Setor de Manuten o 9 seguiriam entre o Setor Administrativo A e o Setor Comum B e 6 pegariam a via principal todos em dire o Portaria Todos os 6 entrevistados do Setor Administrativo B seguiriam direto para a Portaria assim como quem est no Almoxarifado seguiria para o mesmo destino pela via principal O caminho escolhido por quem trabalha no SAQ 1 foi a via principal n 2 e o trecho entre o Setor Administrativo A n 1 at a Portaria Dentre os que estariam no Setor de Controle 13 seguiriam para a escada pr xima ao elevador Destes 11 seguiriam para a Portaria pela via principal 1 iria pela via principal para a Tomada D gua e 1 desceria um andar de onde seguiria para a escada pr xima sala dos compressores saindo ao lado do SAQ 1 e pela via principal se dirigiria Portaria
194. ser percorrida e o pr prio ambiente menos impessoal que a via principal podem interferir na escolha por esse trecho Todavia o que se pretende expor aqui que a familiariza o dos usu rios com este trajeto poder interferir na sua decis o numa situa o de emerg ncia Deste modo ao inv s de seguir as recomenda es da equipe de seguran a e seguir pela via principal muitos poder o optar pela via secund ria pr xima ao jardim Caso isto ocorra provavelmente haver um congestionamento na via e um aumento no tempo de evacua o do local Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema Fe TOPLO VEGA POI 4 9vog Poga ep 00d oo Ouod Opoa que tod URP SAA SOP OGO Z Nb Ote Oly hed y AA R eme he a md i be Ss e 5 4 Uma An lise Interdisciplinar Para compor as an lises referentes s quest es a seguir foi realizado um trabalho conjunto com a equipe de engenharia a qual desenvolveu an lises de vulnerabilidade com rela o s situa es de risco existentes na empresa em quest o A equipe ficou respons vel pelo direcionamento desta etapa j que seus integrantes det m o conhecimento requerido para a condu o da mesma No presente trabalho optou se pela investiga o dos riscos referentes a inc ndio vazamento e explos o especialidade da equipe de engenharia que atuou no experimento Al m disso acidentes deste mbito em geral pressup em a necessidade de evacua o das pes
195. soas de seus postos de trabalho Sendo assim as condi es apresentadas atenderam proposta do estudo de caso quanto abordagem de sinaliza es de rota de fuga Alguns pontos da planta foram selecionados e os acidentes foram simulados de acordo com dados t picos da literatura Nas simula es atribuiu se aos dados de entrada temperatura press o di metro e comprimento da tubula o vaz o etc valores caracteristicamente encontrados na ind stria de processamento petroqu micas termoel tricas qu micas etc Para a gera o dos gr ficos que representam as dimens es de poss veis acidentes utilizou se o software ALOHA Areal Location of Hazardous Atmospheres reconhecido pela EPA Environmental Protection Agency e amplamente utilizado por pesquisadores da rea Esta ferramenta permitiu calcular impacto t rmico ondas de choque bem como nuvem t xica gerados nas situa es propostas O ALOHA identifica os cinco tipos de inc ndio e cen rios de explos o mais frequentemente associados a libera es de produtos qu micos Jet Fires Jatos de Fogo Pool Fires Inc ndio de Poca BLEVES Explos o de Vapor da Expans o de L quidos em Ebulic o Flash Fires Flammable Areas reas Flam veis e Vapor Cloud Explosions Explos es de Nuvens de Vapor Dados os cen rios de libera o o ALOHA lista os poss veis tipos de inc ndio e explos es Os tipos de inc ndios e explos es mencionados no manual do AL
196. spectos relacionados ao Receptor a pessoa para a qual a informa o direcionada Cada pessoa filtra as informa es que chegam at sua mente de acordo com suas pr prias experi ncias e convic es Isto significa que a mente de cada receptor um mundo nico particular e exclusivo Isto o torna digno da especial aten o que lhe oferecida pelo modelo Nota se que chegando ao receptor a informa o precisa captar sua aten o isto ela precisa ser percebida Segundo Guimar es 2001 perceber o mesmo que captar informa es sinais visuais auditivos etc importantes para a realiza o uma atividade Para Hume apud FIALHO 2001 a partir da percep o que a mente recebe as imagens e grava as a es do mundo exterior percep o est portanto diretamente ligada capta o da informa o pelos rg os dos sentidos A vis o contudo a mais importante fonte de capta o de informa es do corpo humano Diante de todas as informa es que j existem no ambiente a Capta o da Aten o s ocorrer se a informa o for suficientemente saliente No caso de uma advert ncia ou de uma sinaliza o de emerg ncia por exemplo o ideal que as pessoas n o precisem ter que buscar a informa o antes a ela precisa ser proeminente o suficiente para desviar a aten o do receptor de outra atividade para a mensagem a qual deseja informar A maneira como s o apresentadas as informa es dev
197. stemas complexos ignorando caracter sticas f sicas cognitivas e ps quicas dos usu rios Woods et al 1994 apud GUIMAR ES 2004 adverte que considerar os erros humanos apenas como atos aleat rios inerentes ao desempenho humano impede que se entendam e controlem os fatores por tr s das falhas de sistemas complexos Guimar es 2004 tamb m afirma que o erro geralmente do sistema n o do ser humano Ou seja h sempre uma s rie de circunst ncias que criam as condi es para que os erros e acidentes ocorram Cap 04 Seguran a e Sinaliza o Industrial 69 De acordo com Abbot 1987 apud SOARES 1998 a maior causa da falha do produto provavelmente o design especialmente se levarmos em conta que o design tem influ ncias sobre outros fatores como erro de fabrica o e falhas de instru o ou advert ncia Cada indiv duo percebe as coisas de maneira diferente Moraes 2002 afirma n as que os mundos particulares onde ocorrem as grandes mudan as s o complexos e formados por realidades sistemas estados eventos e processos diferentes Percebe se portanto que n o apenas limita es f sicas mas tamb m os fatores de ordem ps quica podem influenciar os usu rios no momento da execu o da tarefa Caracter sticas culturais de um indiv duo tamb m influenciam direta ou indiretamente sobre seu comportamento diante de qualquer atividade ou tomada de decis o Uma das caracter sticas mais not
198. ta Diante disto alguns elementos precisam ser levados em considera o i compreens o do problema ii resolu o do problema iii fatores que influenciam a resolu o do problema e iv criatividade A compreens o do problema se d atrav s de uma representa o mental do mesmo Greeno 1977 1991 apud MATLIN 2004 cita tr s requisitos para que a representa o interna de um problema seja eficaz i precisa ser coerente ou interligada de modo que as partes fa am sentido ii precisa corresponder com o material que est sendo compreendido e iii o material a ser dominado precisa relacionar se aos conhecimentos b sicos do indiv duo Para que o problema seja compreendido preciso perceber e hierarquizar suas partes importantes Assim que as informa es essenciais forem identificadas e as informa es desnecess rias ignoradas o indiv duo prossegue para a representa o concreta por meio de s mbolos matrizes diagramas imagens visuais etc do problema Um aspecto relevante no processo de compreens o do problema a aten o que por ser limitada pode permitir uma confus o de pensamentos A aten o dividida pode se tornar ineficaz Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 61 Com o problema representado segue se a etapa de resolu o Para isso diversas estrat gias podem ser empregadas Matlin 2004 prop e tr s abordagens de resolu o de problemas baseadas em heur sticas at
199. tados nas reas da empresa 93 03 M dia do percentual do tempo de perman ncia por quadrante 94 04 Rela o entre as quest es sobre tempo de perman ncia nas reas da 96 ind stria em horas e percentual 05 Fontes de incertezas presentes na an lise de vulnerabilidade 13 06 Locais considerados como os mais seguros da planta 115 07 Locais considerados como os mais inseguros da planta 116 Lista de Gr ficos Graf T tulo Pag 01 Escolaridade dos funcion rios entrevistados 91 xiii Introdu o comum observar a falta de conhecimento do designer quanto situa o real de aplica o de seu projeto de sinaliza o Em geral o projetista apenas planeja as sinaliza es e as compila num manual que entregue empresa respons vel por alocar as informa es conforme lhe aprouver Com isso o designer passa a ser vinculado mais a um fabricante de placas do que ao projetista que de fato Entrevistas n o estruturadas com profissionais atuantes no mercado de design gr fico indicaram a princ pio a necessidade desta pesquisa Os entrevistados convergem em relatos que classificam o trabalho do designer durante o projeto de Sistema de Informa o Industrial como um ato emp rico Segundo os designers os principais recursos dispon veis s o trabalhos j desenvolvidos por eles mesmos ou por outros profissionais e as Normas que abordam o tema Diante da dificuldade em conhecer as
200. tema em geral Isto significa que nem sempre a padroniza o ser a melhor solu o Sendo assim durante a execu o do projeto particularidades das tarefas e caracter sticas dos usu rios precisam ser consideradas Na Ergonomia Informacional bem como nas demais abordagens da Ergonomia s o considerados aspectos referentes s caracter sticas habilidades e limita es humanas Busca se aplicar o conhecimento cient fico ao design e otimiza o de sistemas que garantam o m ximo de seguran a efic cia efici ncia e conforto aos usu rios Moraes 2001 afirma que a Ergonomia Informacional trata da comunica o humano tarefa m quina em suportes que n o computadores tais como linguagem iconogr fica e verbal fam lias Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 13 tipogr ficas avisos e advert ncias documentos manuais de instru o e sistemas de sinaliza o Padovani 2003 por sua vez considera que a Ergonomia Informacional atua configurando Sistemas de Informa o em suporte impresso desenvolvendo e testando subsistemas Al m disso seria seu papel desenvolver e aplicar m todos compreendendo o comportamento do usu rio e utilizando o conhecimento adquirido no design de sistemas Martins amp Moraes 2002 esclarecem que a Ergonomia tem o ser humano como foco de sua atua o e no campo da Informa o se apresenta como respons vel pelo estudo das intera es do Sistema Humano Mensagem Visual Embora
201. tende e atribui significado s coisas PADOVANI 2003 Entretanto na maioria das circunst ncias antes que se analise a situa o de uma maneira cognitiva se estabelece uma rea o emocional Isto ocorre porque as emo es s o instintivas e inconscientemente o homem age a favor de sua pr pria sobreviv ncia sendo esta mais importante que o entendimento de alguma informa o ou circunst ncia Nota se que enquanto a cogni o est diretamente ligada raz o e l gica a emo o irracional e passional Emo o segundo Scherrer 1984 apud FIALHO 2001 uma fun o que avalia continuamente os est mulos internos e externos em rela o import ncia dos mesmos para o organismo e rea o que eles provocam a emo o que permite ao ser humano tomar decis es r pidas julgar o que bom ou ruim seguro ou perigoso Al m disso a emo o faz com que o indiv duo atribua valores aos objetos e atividades PADOVANI 2003 O processo emotivo segundo Scherrer 1984 apud FIALHO 2001 passa pelas seguintes etapas i Reconhecimento do car ter novo de um est mulo ii Avalia o de seu car ter agrad vel ou n o iii Avalia o de sua Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 63 import ncia iv Avalia o da capacidade de dom nio e v Confronto com as normas sociais As emo es s o capazes de alterar a maneira como um indiv duo pensa a respeito de algo Norman 2004 afir
202. titu rem fatores distintos no processo de reconhecimento os processamentos bottom up e top down ocorrem simultaneamente e s o eles que asseguram a efic cia dos processos cognitivos Segundo Matlin 2004 o processamento bottom up e o top down s o igualmente necess rios ao esclarecimento das complexidades do reconhecimento do objeto o qual ser abordado no t pico a seguir Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 44 3 3 Percep o A percep o o processo atrav s do qual se utiliza o conhecimento pr vio para selecionar e interpretar os est mulos sensoriais Para Grandjean 1998 as informa es s o vivenciadas de maneira subjetiva e sofrem influ ncia da personalidade bem como da emocionalidade das pessoas Deste modo a percep o n o pode ser considerada uma c pia aut ntica do mundo exterior Apesar de as caracter sticas internas das pessoas influenciarem a percep o diversas caracter sticas externas tamb m contribuem positiva ou negativamente com este processo Acorde Pheasant 1987 vari veis relativas ao objeto ao sujeito ambiente e ao ambiente influenciam a percep o Embora Pheasant enfatize a percep o visual os conceitos aqui mencionados devem se aplicar percep o sensorial dada sua import ncia conforme discorrido no item 2 4 do cap tulo anterior Tomando como partido os conceitos propostos por Pheasant assume se que as vari veis referentes ao objeto dizem respeito s d
203. torna Portaria de onde se desloca para o Setor Administrativo B 2 deles saem do Setor Administrativo B voltam Portaria e seguem at o Setor de Manuten o De l 1 segue para os Setores de Processos e Utilidades e o outro retorna pelo mesmo caminho ao Setor Administrativo B de onde finalmente segue para o Setor de Processos e Utilidades pelas vias principais Os 4 demais seguem do Setor Administrativo B para o Almoxarifado e tomando as vias principais v o em dire o aos Setores de Processos e Utilidades Dos 4 mencionados apenas 2 especificaram que v o para o Suprimento de gua 4 pessoas afirmaram se dirigir da Portaria ao Setor de Manuten o e de l para o Setor de Processos e Utilidades pelas vias principais Destas 2 n o especificaram o local do Setor e 2 afirmaram dirigir se ao Suprimento de gua Das que seguem para o Suprimento de gua 1 permanece no local e a outra vai para a rea dos Equipamentos Rotativos 98 Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 1 entrevistado vai da Portaria ao Setor de Manuten o Em seguida parte em dire o sala dos compressores e de l segue para outros pontos dos Setores de Processos e Utilidades A terceira rota mais citada percorrida por 7 participantes que afirmam sair da Portaria para o Setor de Manuten o de onde seguem para o SAQ 1 L realizam a troca de turno com os colegas de trabalho e por fim seguem para os Setores de Processos e Utili
204. tr rios Norman 1998 define o conhecimento arbitr rio como o ter que lembrar se de algo que precisa ser feito sem se preocupar com o porqu de aquilo ser feito Pece 2004 coloca que o conhecimento arbitr rio dificulta a aprendizagem demandando mais esfor o por parte de quem deseja aprender Al m disso a mem ria n o fornece indica es sobre o motivo de poss veis erros j que as informa es foram simplesmente decoradas No mesmo contexto se as informa es fazem sentido ocorre uma correspond ncia em rela o ao conhecimento anterior e assim o novo material entendido interpretado e integrado aos materiais j armazenados Para Pece 2004 a mente humana sempre trabalha por analogia e Cap 04 Seguran a e Sinaliza o Industrial 83 consist ncia Quando as condi es de recupera o de uma mem ria correspondem ao contexto de codifica o mais itens s o lembrados Matlin 2004 explica que de acordo com o efeito de espa amento efeito da pr tica distribu da se aprende mais quando treinamentos e aprendizagem s o distribu dos ao longo do tempo do que quando ocorrem de uma s vez A auto refer ncia tamb m um fator que influencia a aprendizagem visto que as pessoas se lembram mais de informa es que relacionam a si mesmas Al m disso inst ncias positivas s o mais rapidamente codificadas que as negativas Mesmo em rela o execu o de tarefas a positividade prevalece H uma tend
205. ue acontece entre o ser humano e a m quina Do ponto de vista da Ergonomia Informacional a otimizac o ocorre na interface entre o ser humano e os Sistemas de Informa o Dependendo da Informa o diferentes sentidos poder o ser estimulados e atrav s dos sentidos que os seres vivos percebem reconhecem e interagem com outros Cap tulo 02 Ergonomia Informacional 36 seres e com o ambiente em que se encontram Defende se aqui portanto que no mbito informacional a Ergonomia contempla a interface do Sistema de Informa o com ser humano atrav s de seu sistema sensorial o qual compreende os sentidos da vis o audi o tato olfato e paladar Com base no modelo sugerido por Weerdmeester 2004 prop e se aqui um modelo de representa o do Sistema Humano Mensagem Sensorial SHMS aplic vel abordagem da Ergonomia Informacional O modelo do SHMS est representado na Figura 07 a seguir e inclui a participa o de um novo Sistema de Informa o al m da m quina Interface Homem M quina os Sentidos Dispositivo informacional Processemento Humane Feedback Processomento Mec nico Movimentos Movimento das M os e P s Dispositivo ce Controle Figura 07 Modelo do Sistema Humano Mensagem Sensorial proposto a partir de Weerdmeester 2004 V se que no Sistema Humano Mensagem Sensorial SHMS o usu rio possui duas fontes de Informa o a primeira o dis
206. ue s o desempenhadas A maioria dos funcion rios que frequentam o Setor de Processos e Utilidades afirma que n o possui um local fixo de trabalho na mesma Antes atuam em Cap tulo 05 Analisando o Usu rio do Sistema 97 lugares diferentes de acordo com as demandas impostas pelo pr prio Setor Os locais citados precisamente pelos entrevistados se referem aos pontos de atua o mais frequente durante o per odo da entrevista Todos alegam entretanto que poderiam estar atuando em qualquer outro local do Setor de Processos e Utilidades Diante do exposto constatou se que no cen rio atual 20 pessoas entre todos os entrevistados afirmaram estar entre os Setores de Processos e Utilidades o seu posto de trabalho Destes apenas 7 conseguiram definir em que local da planta est o trabalhando com mais frequ ncia Dos 7 que especificaram o local de trabalho 5 afirmaram trabalhar na rea do Suprimento de gua 1 na rea dos Equipamentos Rotativos e 1 em ambos De todos os que trabalham nos Setores de Processos e Utilidades 2 se dirigem da Portaria ao Setor Administrativo B e voltando pela Portaria passam entre o Setor Administrativo A em dire o ao Setor de Manuten o e pelas vias principais dirigem se ao Suprimento de gua Todos os demais seguem primeiro para o Setor de Manuten o e de l adotam diferentes rotas conforme descrito a seguir Um total de 6 entrevistados vai da Portaria ao Setor de Manuten o e re
207. ular ou a um determinado risco no ambiente Para Kalsher amp Williams 2006 numa pesquisa onde invi vel dimensionar o comportamento a melhor solu o observar as quest es em que ele est envolvido considerando tamb m os processos cognitivos que o baseiam bem como as inten es Sendo assim decidiu se conduzir esta pesquisa atrav s da identifica o e an lise das inten es de comportamento ou comportamento previsto de poss veis usu rios do Sistema de Sinaliza o Industrial O estudo se deu numa ind stria localizada no estado de Pernambuco e num sentido mais espec fico ser abordado o comportamento previsto em situa es de emerg ncia onde seja necess rio utilizar rotas de fuga Um outro aspecto relevante a este projeto a abordagem interdisciplinar que lhe foi atribu da Esclare a se que duas atividades foram desenvolvidas em paralelo A primeira diz respeito investiga o do comportamento previsto pelos usu rios do sistema e foi executada pela autora desta disserta o A segunda atividade foi conduzida pela equipe de engenharia de produ o desta Universidade e concerne an lise de vulnerabilidade de alguns pontos da ind stria estudada Atrav s do cruzamento de dados de ambas as pesquisas pretende se apresentar uma nova maneira de se observar o Sistema de Sinaliza o Industrial evidenciando as vantagens do desempenho interdisciplinar durante o projeto de sistemas de informa o Cap
208. var a resultados negativos Evitar o erro portanto imposs vel Deste modo como nem todas as eventualidades podem ser previstas e a confiabilidade de um sistema n o pode se basear apenas na preven o das altera es feitas pelos usu rios faz se necess rio permitir que o sistema detecte se recupere e absorva os efeitos dos erros 4 3 Sistema de Sinaliza o Industrial A linguagem visual o principal meio de transmiss o de conhecimento e a capacidade de percep o simult nea de diversos est mulos faz da vis o humana um dos mais importantes sentidos no que se refere capta o de informa es Entretanto diversos fatores podem influenciar ou mesmo modificar o sentido de uma mensagem Compreende se ent o a import ncia de se adequar as sinaliza es de modo a atender s capacidades e limita es f sicas e cognitivas do receptor Diante do importante papel da sinaliza o industrial na seguran a prevenindo acidentes e preservando a integridade f sica e material dos indiv duos torna se imprescind vel o desenvolvimento de um sistema de sinaliza o apto a capacitar os usu rios quanto aos procedimentos corretos em detrimento s situa es que se lhes apresentam Conforme visto anteriormente um sistema pressup e um conjunto de partes relacionadas entre si em busca de um objetivo comum Isso n o diferente no que concerne ao sistema de informa o industrial Diversos formatos de sinaliza
209. vermelho que produz sementes p ra etc Para Shoben 1992 apud MATLIN 2004 a mem ria sem ntica requerida na resolu o de um problema bem como na determina o de uma localiza o ou na leitura de uma senten a Vale destacar ainda que essa forma de mem ria permite que diversos objetos recebam um mesmo r tulo reduzindo o espa o de armazenamento Isto poss vel porque alguns objetos s o Cap tulo 03 Um Olhar sobre o Processo Cognitivo 52 codificados com uma mesma palavra atrav s da combina o de uma grande variedade de objetos similares Para finalizar a abordagem sobre a mem ria de longo prazo importante ressaltar que a pesquisa necess ria para reencontrar a informa o desejada ou o esfor o do usu rio direcionado busca de uma informa o antiga localizada em alguma parte de sua mem ria pode ser considerada uma atividade cr tica deste processo WISNER 1994 Deste modo sugere se que o sistema como requisito proporcione al m da f cil reten o e armazenamento de informa es recentes a busca por informa es mais remotas 3 4 4 Mem ria Prospectiva A mem ria prospectiva faz refer ncia ao futuro tendo em vista que focaliza a a o assemelhando se resolu o de problemas Acorde Marsh et al 1998 apud MATLIN 2004 uma tarefa de mem ria prospectiva indica a necessidade de se estabelecer o que se pretende realizar em um tempo futuro nesse tempo futuro ent
210. vice versa 3 1 Ergonomia Cognitiva Do ponto de vista da Ergonomia Cognitiva h uma preocupa o com os processos da mente humana no que concerne aos aspectos que influenciam a tomada de decis o da qual derivam as a es Esta especialidade da Ergonomia analisa os efeitos da organiza o e dos sistemas de trabalho na mente das pessoas com o intuito de promover lhes seguran a conforto efic cia e confiabilidade em rela o ao sistema De acordo com Guimar es 2001 Ergonomia Cognitiva assim como Ergonomia cl ssica interessa investigar todos os fatores que importam na rela o entre o homem e seu trabalho Entende se que n o apenas as limita es f sicas mas tamb m os fatores de ordem ps quica e cultural podem influenciar os usu rios no momento da execu o de uma tarefa M quinas n o s o capazes de se controlar sozinhas Segundo Moraes 2000 por mais informatizado e eficaz que seja um sistema de controle se o controlador n o puder monitor lo e regul lo com rapidez seguran a e efici ncia ele ser um fracasso Al m disso a realidade da atividade quase nunca exatamente igual atividade prescrita Imprevistos s o comuns e o ser humano torna se respons vel pelos improvisos que mant m o sistema funcionando Essa influ ncia n o prevista entretanto pode se tornar negativa trazendo consequ ncias inesperadas desde perdas materiais at acidentes fatais de acordo com a

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