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Item 51

1. NOME ATIVIDADE PRINCIPAL CREA IDENTIDADE FORMA O ORGANIZA O EM QUE TRABALHA ESTUDANTE ESCOLA OU FACULDADE CURSO ENDERE O RESIDENCIAL BAIRRO CIDADE UF CEP ENDERECO FUNCIONAL BAIRRO CIDADE UF CEP TELEFONE FAX E MAIL CATEGORIA DE S CIO PATROCIONADOR PATROCIONADOR II TITULAR IRRIGANTE J NIOR LOCAL DATA ASSINATURA agricultura gov br Portal do Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento onde se obt m informa es sobre estrutura da institui o governamental legisla o recursos humanos qualidade e no t cias atualizadas diariamente Atrav s dele pode se chegar aos sites de quaisquer rg os ligados ao Minist rio e s informa es que eles trazem S o eles Embrapa Instituto Nacional de Meteorologia Inmet Ceagesp Agrofit Proagro Secretaria de Apoio Rural e Cooperati vismo Sarc Servi o Nacional de Prote o de Cultivares SNPC etc ana gov br Site da Ag ncia Nacional de guas com infor ma es atualizadas sobre a pol tica de recursos h dricos informa es para os produtores rurais em rela o legisla o vigente Site do Banco do Nordeste que divulga a rede de irriga o criada no mbito do estudo que subsidiar o projeto Novo Modelo de Irriga o CLASSIFICADOS do programa Brasil em A o Traz informa es sobre consultas links e contatos de inte
2. Avenida Castelo Branco 3 646 Setor Rodovi rio Goi nia GO CEP 74 430 130 Tel 62 295 6636 Fax 62 295 1309 E mail pivotQcultura com br an ncio FOCKINK XI CONIRD CONGRESSO NACIONAL DE IRRIGAC O E DRENAGEM 4 IRCEW INTER REGIONAL CONFERENCE ON ENVIRONMENT WATER ABID ICID ABIDandCIGR SBEA APOIO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR Secretaria da Agricultura Irrigada SEAGRI Secretaria do Desenvolvimento Econ mico SDE Secretaria de Desenvolvimento Rural SDR Secretaria dos Recursos H dricos SRH Secretaria do Turismo SETUR FEDERAL Trabalhando em todo o Brasil 4 Minist rio O Agricultura e do Abastecimento CT BRASIL CGE Fundos Setoriais para C amp T amp I CNPq E FINEP FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS MINIST RIO DA CI NCIA E TECNOLOGIA Minist rio da Integrac o Nacional MI Secretaria de Infra Estrutura H drica SIH Codevasf DNOCS Banco do Nordeste Minist rio do Meio Ambientel MMA Secretaria dos Recursos H dricos SRH Minist rio das Minas e Energia MME CPRM CHESF Minist rio da Educac o e Cultura MEC PP e Y 3 Universidade Federal de Vi osa UFV Universidade Federal do Cear UFC Empresas ligads ao setor de irrigac o e drenagem QUEM FAZ COM TIGRE FAZ PARA SEMPRE ORGANIZA O Produ es amp Eventos Fone 85 272 1572 Fax 85 272 7795 abid Darxweb com br
3. imprescind vel que haja o mais amplo entendimento sobre o todo para que os diversos atores possam planejar e implementar seus neg cios com seguran a compartilhando conheci mentos difundindo seus produtos e servi os tendo os devidamente ajustados aos anseios dos consumi dores e aos avan os cient ficos e tecnol gicos Essa integra o tecnol gica comercial e social a ess ncia dos Congressos Nacionais de Irriga o e Drenagem da Abid Assim a interven o no ciclo hidrol gico buscando se a gua em favor da segu ran a alimentar com seguran a ambiental e segu ran a h drica est motivando o XII Conird em 2002 Uberl ndia tem todas as condicionantes para que se logre um grande evento a come ar com a apresenta o de uma proposta respaldada por orga nismos de Minas Gerais a exemplo da prefeitura de Uberl ndia da UFU da UFV da Ufla da Embrapa da Epamig de diversas organiza es privadas e dos respons veis pelo grande e moderno Centro de Con ven es dessa pr spera cidade que souberam eviden ciar a sua privilegiada localiza o e todo o dinamismo da agricultura irrigada dos cerrados cativando a todos quando da assembl ia da Abid em Fortaleza ON E Mm Na logomarca que simboliza ciclo hidrol gico com as indissoci veis relac es solo gua planta numa vis o mundial provocando a todos sobre a seguranca h drica alimentar e am
4. o convencional mant m o n vel ideal de nutri entes no solo e permite um melhor aproveita mento do adubo que dissolvido na gua ser facilmente absorvido pelas plantas Os fertilizantes aplicados por fertirriga o te r o que ser sol veis em gua Em sua maioria s o ricos em nitrog nio e pot ssio e n o apresentam nenhum problema de uso Os fertilizantes ricos em f sforo no entanto s o mais problem ticos para o uso na fertirriga o por serem em sua maioria pouco sol veis em gua Al m dos ma cronutrientes principais os micronutrientes tam b m podem ser utilizados atrav s de fertirriga o FOTO EVERARDO MANTOVANI XI CONIRD AMIRCEW 3 trimestre 2001 N 51 ITEM 39 A fertirrigac o combinada com a gua de irrigac o perfeitamente adapt vel a diferentes sistemas sejam eles fixos sejam eles semifixos ou convencionais Os mais apropriados para apli ca o de fertilizantes s o aspers o gotejamento e microaspers o Isto porque tais sistemas trans portam a gua em componentes fechados tubu la o sob press o assegurando uma boa distri bui o e pouca perda de fertilizantes Todavia a fertirriga o mais utilizada em irriga o loca lizada Vantagens da fertirriga o a Utiliza o intensiva do sistema de irriga o o trabalho necess rio para realizar a fertirriga o pouco maior que para irriga o Evita o uso de tratores avi es e custa em geral
5. ENGENHEIRO AGR COLA COM MESTRADO EM IRRIGA O E DRENAGEM PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE Vi osa UFV GERENTE NACIONAL DE PAISAGISMO E GOLFE DA RAIN BIRD DO BRASIL ste ramo de irrigac o hoje o segundo mais desenvolvido tecnicamente s perdendo para sistemas de irriga o de campos de golfe A preocupa o com o meio ambiente e a utiliza o otimizada de gua tornam os sistemas de irriga o automatizados para paisagismo de extrema import ncia para o uso racional de gua e melhoria da qualidade de vida nas reas urbanas A irriga o para reas paisag sticas e gramados esportivos faz parte da cultura europ ia e americana h mais de quarenta anos No Brasil os primeiros trabalhos iniciaram se h apenas onze anos e infeliz mente esse tema sequer abordado em cursos das reas de Agronomia Engenharia Agr cola Engenharia Civil e Arquitetura Somente h dois anos um trabalho de divulga o via palestras semin rios e cursos foi iniciado em uni versidades prefeituras escolas de paisagismo e Creas com o intuito de levar o conhecimento dos equipa mentos t cnicas de projetos totalmente diferente de projetos agr colas e crit rios de avalia o Uma recente novidade foi o lan amento de um v deo t cnico comercial a respeito de crit rios t cni cos e empresariais para abertura de pequenas empre sas de irriga o de jardins e de gramados esportivos A gua o elemento indispens vel para
6. no interior de S o Paulo no processo de industri aliza o do refrigerante Em torno de um ter o da gua seria desperdi ado naturalmente mas est sendo reciclado e usado na limpeza jardi nagem e para lavar cascos de garrafas A f bri ca da Kaiser em Fortaleza faz girar em circui to fechado os 400 mil litros de gua captados por hora gastando praticamente s o que incorporado cerveja reciclando o resto A agroind stria outro exemplo em que j h o despertar para as potencialidades da gua residu ria Na Bacia de Campos no interior de S o Paulo al m de parte do Paran Mato Grosso e nos estados de Sergipe at o Rio Grande do Norte na faixa costeira os grandes produtores da agroind stria a ucareira j usam muito bem essa tecnologia exemplifica M rio Monteiro Rolim do Departamento de Tecnolo gia Rural da Universidade Federal Rural de Pernambuco Al m da vinha a res duo prove niente do tratamento da cana e que pode perfei tamente ser reciclado Rolim cita a gua resul tante do trabalho industrial na avicultura suinocultura e bovinocultura como extrema mente potenciais Para cada quilo de ave dei xam de ser aproveitados 18 litros de gua e cada boi de 600kg gera no matadouro 1 5m3 de gua Isso sem contar com a ind stria de celulose de alimentos e as cervejarias S o todas fontes que poderiam atender enorme demanda da irrigac o pois s o ricas em nutri en
7. O tempo de percurso da onda eletromagn tica ao longo da sonda de comprimento L t 2L v Assim o tempo de percurso da onda proporcional a 0 devido ao aumento da cons tante diel trica do solo e como definido por Fellner Feldegg 1969 t QLe c Essa equac o fundamental para a TDR e para a determinac o da constante diel trica em um meio poroso A gua apresenta uma alta constante diel trica 80 4 a 20 C 78 5 a 25 C As mol culas no solo est o em grande parte fixas e o solo tem uma constante diel trica baixa entre 3 e 5 A constante do ar efetivamente 1 enquanto que metais e mate riais magn ticos t m altos valores de e Assim em solos que n o cont m componentes mag n ticos ou met licos a gua determina o valor de e ou seja maior a quantidade de gua mais pr ximo o valor para a gua Se o solo est saturado o tempo de percurso da onda ao longo da sonda prolongado devido ao maior 16 ITEM N 51 30 trimestre 2001 valor de e Se o solo est seco o valor de e baixo e o tempo de percurso menor Os fabricantes fornecem curvas de calibra c o do equipamento de TDR com base em solos de diferentes texturas e densidades ge ralmente de clima temperado A calibrac o no local de aplica o de t cnica recomend vel principalmente quando se deseja saber o va lor absoluto da umidade do solo devido s diferen as existentes quanto a esses atributos do solo Al m
8. REVISTA TRIMESTRAL DA mass IRRIGA O amp TECNOLOGIA MODERNA IRRIGA O E DRENAGEM ISSN 0101 115X 39 Pad 2001 Es nes th 4 IRCEW Uma abordagem hol stica na evolu o dos neg cios em torno da gua e da agricultura UBERLANDIA MG 9 a 13 de setembro de 2002 ONIR XI CON RD 9 a 13 de setembro de 2002 inser o da agricultura irrigada no ciclo hidrol gico com seguranca alimentar revitaliza o h drica e sustentabilidade ambiental ASSOCIA O BRASILEIRA DE IRRIGA O E DRENAGEM O tema do pr ximo Conird uso inteligente da gua passa pela revitaliza c o e preservac o dos recursos naturais com a explorac o racional das bacias hidro gr ficas perseguindo se os conhecimentos cient ficos e tecnol gicos sobre todo o ciclo hidrol gico e o desenvolvimento da agricultura irrigada Um foco indispens vel para aproveitar se ao m ximo esse recurso sem deterior lo visando a seguran a ali mentar a seguran a h drica e todos os demais requi sitos para um desenvolvimento em harmonia com a natureza gerando maiores oportunidades de empre go e de renda Nesta edi o com a cobertura dos eventos nacio nal e internacional realizados em Fortaleza CE tendo como tema central o uso competitivo da gua a preserva o dos recursos naturais e o desenvolvi mento sustent vel da agricultura irrigada preten de se deixar
9. oria dos projetos implantados anteriormente Nordeste ser privilegiado Uma pr tica comum nos programas anterio res de irriga o era selecionar os projetos com base na coincid ncia favor vel de fatores natu rais Recebiam recursos somente as reas que apresentassem solo prop cio e boa disponibilida de de gua Com o Planird ser diferente O Plano ir direcionar sua atua o para a regi o seca do Nordeste Enquanto nas outras regi es tem se abund ncia de gua no Nordeste eu diria que uma quest o de sobreviv ncia implantar a irriga o e investir nela afirma o diretor Edson Zorzin que adianta n o ter o Plano a pretens o de resol ver o problema de gua para a agricultura nor destina mas ressalta os impactos positivos que ele deve gerar principalmente com rela o gera o de empregos A previs o de que 213 mil empregos diretos e indiretos devam ser criados a um baixo custo caracter stico da agricultura irrigada Com isso espera se diminuir o n vel de mis ria da regi o que concentra 63 da pobreza rural do pa s e reduzir o fluxo migrat rio para o Sudeste O Minist rio calcula que cerca de 12 dos 15 milh es de nordestinos que residem na zona rural s o potenciais migrantes que poderiam permanecer onde est o caso lhes fossem dadas oportunidades de trabalho Tendo um clima extremamente favo r vel o que entrava a agricultura da regi o essencialmente a falta d gua
10. sobre os custos de produ o ela n o poder ser implantada O produtor rural n o um usu rio comum Ele devolve a gua captada em forma de produ o agr cola de alimentos argumenta Tiberio Guiton assessor t cnico da CNA E em nome da seguran a alimentar que a entidade reivindica um tratamento diferenciado na fixa o dos valores estipulados para uso da gua pela agricultura Se que se deve cobrar Para a CNA o princ pio do usu rio pagador se aplicaria em regi es com dificuldades em obter gua O que n o o caso do Brasil privilegiado quanto disponibilidade de recursos h dricos embora com uma distribui o geogr fica desigual Mesmo reconhecendo na outorga um instru mento importante para administra o racional do uso de gua Tiberio Guiton levanta outros aspectos em que ela poderia prejudicar o produ tor o processo n o pode ser complicado do ponto de vista burocr tico e nem caro como t m sido os processos de obten o de licen as am bientais ou para atividades irrigadas Segundo ele estudos do Minist rio do Meio Ambiente provam que o custo dessas licen as varia de 8 a 110 mil reais Elas dependem de estudos de impacto ambiental de projetos de uso do solo laudos feitos por profissionais especializados E reunir todos esses documentos encarece e buro cratiza o processo reclama Outorga n o puni o explica Ant nio F lix Fernandes superintendente de Cobran a
11. trutura o e fortalecimento da rede de assist n cia t cnica outro fator determinante segundo Lopes N s dispomos de um acervo tecnol gico consider vel em que s o abordados todos os aspectos como aproveitamento de recursos h dricos pecu ria e culturas adequadas faixa clim tica A Embrapa est patrocinando este ano em todos os Estados do Nordeste um curso sobre As Bases Tecnol gicas de Conviv ncia com a Seca destinado aos secret rios municipais de agricultura e t cnicos de extens o rural O curso insere se na quarta estrat gia proposta pelo palestrante que seria proporcionar a inser o de agricultores no mercado atrav s da capacita o t cnica da organiza o profissional e do estabe lecimento de sistemas de cr dito adequado Acho que o cr dito diferenciado com certo n vel de subs dio seria capaz de minimizar os problemas do semi rido opina No entanto de nada adi antam essas estrat gias se n o forem trabalha das de maneira articulada preciso decis o pol tica diz Lopes tocando num dos pontos cruciais do problema XI CONIRD 4MIRCEW 3 trimestre 2001 N 51 ITEM 59 Heitor Mattalo J nior Paulo Roberto Coelho Lopes Para o presidente da Associac o Brasileira de guas Subterr neas Abas Clodionor Ara jo a soluc o ainda n o veio por uma simples quest o de vaidade preciso ter um planejamento para dez vinte ou trinta anos mas
12. Informa es sobre o manejo O ganho de peso de cada lote varia conforme a lota o o peso vivo dos animais a gen tica etc Os ganhos v o de 600g at 1 300g por dia para o primeiro lote de 300 a 800g para o lote 2 e no lote 3 ganha de 100 a 400g necess rio fazer a reposi o dos nutrientes que se retira podendo ser mensalmente com nitrog nio e pot ssio via piv A reposi o de f sforo calc rio e micronutrientes poder ser feita uma ou duas vezes ao ano distribuindo via piv ou a lan o A lota o varia em fun o da disponibilidade de mat ria seca que por sua vez depende da fertilidade disponibilidade de gua e luminosi dade variando de 3Uas no per odo e regi es menos favor vel indo at 11Uas no per odo e regi es mais favor veis A aplica o de l mina m dia de gua para o capim no per odo seco varia de 4 a 6 0 mm dia 3 trimestre 2001 51 ITEM 53 Planilha de viabilidade econ mica para gado de corte REA DO PROJETO RAIO IRRIGADO N MERO DE LANCES TORRES VALOR DO EQUIPAMENTO N MERO DE CABECAS POR ha PESO DE ENTRADA DOS ANIMAIS GANHO DE PESO CABECA M S 0 8 arroba VALOR DA ARROBA R 43 00 N MERO DE MESES PARA ABATE 6 VALOR DE COMPRA DO ANIMAL R 470 00 100ha 564 19m 11 lances R 249 000 00 11 cabe as 11 arrobas INVESTIMENTOS A FORMA O DE PASTAGEM CALC RIO 4tjha SUPER SIMPLES 1 000 kg ha SEMENTE SELECIONADA 20 kg ha ARA
13. O potencial de irriga o do Nordeste muito grande isso n o nenhuma novidade completa o consultor Castilla Diretrizes Zorzin aponta as quatro linhas principais que devem guiar o Planird A primeira a prioriza o de investimento privado cada real do governo deve atrair 1 81 real do empresariado A segun da pr requisito para a primeira estabelecer uma plataforma de informa o O que voc tem hoje s o grandes projetos de irriga o que foram implantados sem uma boa dissemina o n o s referente propaganda ou marketing mas infor ma o sobre a situa o econ mica do projeto de garantia de gua por exemplo explica Exis tem v rios outros fatores que os empres rios sempre interrogam esse n vel de conhecimento sobre a regi o que faz os empres rios participa rem desses projetos A terceira linha refere se transfer ncia da infra estrutura de uso comum toda ela perten cente ao governo federal para a iniciativa priva da Se voc permite que isso seja vendido para os empres rios voc privatiza o processo todinho e descarrega esse nus do governo que hoje tem de manter isso permanentemente A quarta ver tente do plano o estabelecimento de um fundo que permita aos pequenos produtores custear sua assist ncia t cnica Uma das alternativas para bancar esse custo atrav s da cobran a de um percentual da produ o comercializada que seria destina
14. envolvendo uma parte inicial de conceitua o manejo de irriga o e Sisda em sala de aula e outra de utiliza o pr tica do sistema com o uso de computadores Cada usu rio receber um exemplar do pro grama com manual e os exemplos a serem discu tidos envolver o as principais culturas de inte resse do grupo ou da regi o onde o curso esteja sendo oferecido Uma visita t cnica poder ser inclu da na programa o inclusive com instala N 51 3 trimestre 2001 FOTO EVERARDO MANTOVANI o e teste do Sisda funcionando em condi es de campo caso haja interesse do grupo envolvi do Os contatos dever o ser feitos com a Abid pelo e mail abid2000 W globo com ou diretamente com o professor Everardo Mantovani pelo e mail everardo Vcorreio ufv br ou fax 31 3899 2735 para os devidos acertos de log stica e recursos para realiza o do curso Introdu o Para que a implanta o de um projeto de irriga o atinja seus objetivos necess rio que al m de um projeto adequadamente dimensiona do haja tamb m um manejo eficiente da irriga o e dos diversos fatores a ela relacionados tais como nutricionais fitopatol gicos ed ficos cli m ticos e fitot cnicos O conceito de manejo eficiente da irriga o complexo e em sentido mais amplo relaciona tanto o aspecto do manejo da gua como do equipamento com o objetivo de adequar a quantidade de gua a ser aplicada e o momento
15. este argumento que o engenheiro agr nomo e doutor em Engenha ria de Recursos H dricos lvaro Moreira Rota utilizaria para convencer os produtores brasileiros a explorar as potencialidades da agricultura irriga da no Brasil Isso levando em conta todos os aspectos de um planejamento agr cola dentro de uma propriedade onde um hectare de agricultura irrigada produz muito mais do que outro sem irri gac o diz Rota A atividade ainda bastante incipiente no pa s De acordo com dados da Associa c o Brasileira da Ind stria de M quinas e Equipa mentos Abimaq apenas 7 7 do total de 38 3 milh es de hectares cultivados aqui s o irrigados pouco se compararmos a realidade brasileira com a do restante do mundo 17 dos 1 5 bilh o de hectares cultivados no planeta corresponde irri gac o agr cola O maior retorno econ mico citado por Rota est perfeitamente estampado nos n meros do Produto Interno Bruto PIB Mesmo contando com menos de um d cimo da rea explorada pela agricultura no Brasil a irriga o responde por um terco do PIB total do setor A enorme produtividade da irriga o agr cola faz com que os 17 de cultivo irrigado no mundo sejam respons veis por 40 dos alimentos produzidos No Brasil essa rela o ainda propor cionalmente maior 35 da produ o vem dos 3 milh es de hectares irrigados Al m do impacto econ mico tamb m se destaca o car ter social Enquanto na ind stria s
16. mesmo jeito a tecnologia de Petrolina n o serve para a regi o do Norte de Minas completa Para Schemmer essa outra quest o de car ter pol tico Cor ia Taiwan e Jap o s o pa ses onde o crescimento econ mico est associado ao desen volvimento tecnol gico e n s carecemos de uma pol tica de est mulo produ o de tecnologia Para o gerente do Ambiente de Pol ticas do Desen volvimento do Banco do Nordeste Francisco Mavignier Fran a o que falta uma legisla o definida com rela o ao registro de patentes O argumento dos empres rios esse como vou inves tir em pesquisa se no final n o serei dono do produto que eu gerei afirma Desde 1971 o Banco financia a pesquisa em tecnologia aplicada no Nordeste a fundo perdido Atualmente o Fundo de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico torna dispon vel 3 milh es de reais por ano para univer sidades e centros de pesquisa da regi o o que segundo Mavignier insuficiente para atender demanda que ele calcula em torno de 30 milh es de reais O Banco tamb m tem linhas de financiamen to com retorno mas que praticamente n o s o solicitadas A procura pequena porque o empre s rio que desenvolve a pesquisa n o o dono por causa da quest o das patentes e al m disso o governo e as universidades fazem de gra a E ENDERE OS ELETR NICOS PARA CONTATO lvaro Moreira Rota arota ufpel tche br Elias Teixei
17. o As vantagens deste equipamento s o a cons tru o simples sem pe as m veis n o necessita de uma fonte de energia especial e o custo baixo Quando se opera em condi es definidas de pres s o vaz o obt m se uma propor o de dilui o constante T cnicas de fertirriga o A adi o de produtos qu micos gua de irriga o deve atender aos seguintes requisitos n o ser corrosivo n o obstruir os componentes do sistema ser econ mico ser sol vel em gua e n o reagir adversamente com sais ou outros elementos qu micos contidos na gua de irriga o A aplica o de fertilizantes via gua de irriga o deve atender disponibilidade de nutrientes na regi o ocupada pelo sistema radicular uni formidade de distribui o de nutrientes e ab sor o de nutrientes pelas ra zes Periodicamen te an lises qu micas do solo e da planta devem ser feitas para checagem do estado nutricional Manejo de fertirriga o Com um manejo correto a fertirriga o pode assegurar timos n veis de gua e nutrientes na zona radicular Os intervalos entre fertirriga es afetam o comportamento do sistema radicular Intervalos curtos com pequenas l minas d gua induzem forma o de sistema radicular raso enquanto que os intervalos longos com irriga es pesadas induzem forma o de sistema radicular profundo O procedimento comum na aplica o de ferti lizantes via gua de irr
18. permitir tamb m um melhor aproveitamento da m o de obra FOTO MAUR CIO ALMEIDA Lu s Henrique Basso Embrapa Semi riDO CP 23 56300 970 Ihbassoifacpatsa embrapa br t cnica de reflectometria no dom nio do tempo TDR tem sido utilizada durante d cadas para a localizac o de defeitos em cabos el tricos O procedimento tem como base o envio de um pulso de onda eletromagn tica ao longo do cabo e depen dendo do dano ruptura parcial ou total a onda parcial ou totalmente refletida do ponto onde ele se encontra Conhecendo a velocida de com que o pulso percorre o cabo e o tempo da reflex o do pulso pode se determinar a dist ncia em que o defeito se encontra Inver samente se conhecermos a dist ncia na qual o pulso viaja o tempo de percurso nos informa a velocidade do pulso e as propriedades do material condutor A adaptac o da TDR para medir a gua no solo em condic es de campo e de laborat rio foi apresentada por Topp et al 1980 quando a medida do tempo de percurso de uma onda eletromagn tica foi relacionada com a umida de do solo 0 cm cm meio de uma equac o polinomial do terceiro grau para diferentes tipos de solos A medida feita em um pequeno volume de solo com relativa facilidade de operac o A possibilidade de determina es m ltiplas e de modo automati zado permite a an lise das alterac es de O no tempo e no espaco 32 trimes
19. quer sejam do ser vi o de extens o Tamb m tem de haver conhecimento por parte das pessoas que s o respons veis pe las pol ticas Porque s o elas que decidem como o dinheiro vai ser gasto e como que se vai fiscali zar um projeto Naturalmente tem de haver um conhecimento ao n vel dos que s o projetistas e consultores mas tamb m tem de haver quem lhes solicite os proje tos com as exig ncias adequadas Uma das tend ncias que existe em todos os pa ses a de dizer que se transfere uma s rie de ini ciativas para a sociedade civil O Estado vai deixando de ter t cni cos com capacidade para julgar as a es que s o realizadas por estes projetistas e consultores e perde se um elo de muita impor t ncia em toda a cadeia do saber e da moderniza o Onde fica a moderniza o Na tal sociedade civil que depois substitu da pela ind stria e com rcio Quem que faz a difus o dos materiais de irriga o para os agricultores seja do Cear seja de qualquer outro Estado S o os vendedores de equipamentos Ent o a est ou tro grupo que tem de saber Mas isso depende de como as socieda des podem se organizar Se as empresas forem todas muito gran des voc pode exigir o chamado controle de qualidade H con trole de qualidade no equipamen to que produzido nos servi os que s o prestados como pode haver na utiliza o Mas algu m tem de fazer esse controle E vol tamos outra vez
20. um ter o do pre o dos m todos convencionais de aplica o Com os mesmos equipamentos de fertirriga o podem se aplicar herbicidas e outros produtos qu micos utilizando os tam b m para desobstru o de gotejadores pela aplica o de cidos b Flexibilidade de aplica o pode se fracionar e dosar a aplica o de fertilizantes tanto quanto se deseja economizar m o de obra reduzir a lixivia o e distribuir melhor os nutrientes no perfil do solo c Efici ncia de uso e economia de fertilizantes a aplica o fracionada dos nutrientes aumen ta a sua assimila o pelas plantas e limita as perdas por lixivia o o que proporciona um aproveitamento mais eficiente do fertilizante e reduz a quantidade de adubo aplicado em compara o com os outros m todos Possibi lita melhor controle o que pode diminuir os casos de contamina o de guas da superf cie e subterr neas e tamb m o risco de intoxica o de trabalhadores d Controle da profundidade de aplica o do fertilizante de acordo com as caracter sticas do solo do fertilizante e da cultura s vezes conveniente aplicar o fertilizante pouco antes de finalizar a irriga o para impedir a lixivia o dos nutrientes e Quantidade de fertilizantes e poca de aplica o quantidades exatas podem ser aplicadas no momento mais prop cio da fase do ciclo fenol gico da cultura f Aplica o de micronutrientes geralmente na aduba o
21. vel superior no interior cea rense Possui atualmente cerca de 450 alunos selecionados atrav s de vestibular todos futuros tecn logos que estudar o durante tr s anos e meio uma das reas dispon veis Saneamento Ambiental Irriga o Tecnologia de alimentos e Eletromec nica Outro grande atrativo o fato de ser completamente gratuito ficando as despesas dos alunos resumidas taxa de inscri o no vestibular e transporte entre a cidade de Limoei ro do Norte onde se localiza o Centro e as cidades vizinhas Duas turmas de tecn logos j sa ram das salas do Centec Al m dos cursos de n vel superior h tamb m cursos de curta dura o de 40 a 60 horas aula que formam t cnicos em Irriga o Localizada por exemplo Ap s sua cria o o Centro tornou se uma organiza o social denominada Instituto Centec desvinculada do Estado que no entanto perma nece como o mantenedor da Institui o atrav s de um contrato de presta o de servi os Com um sistema descentralizado de filiais localizadas nos p los do Baixo Acara em Sobral e do Cariri em Juazeiro do Norte o Instituto ajuda a desva necer a defici ncia de qualifica o que ainda impera na agricultura irrigada cearense e torna se um dos entraves ao seu desenvolvimento Pa ralelos aos Centecs existem os Centros de Voca o Tecnol gica CVT que d o apoio aos cursos de primeiro e segundo graus da regi o e ofere cem uma estrutura privileg
22. 752 metros c bicos habitante ano semelhante a de Estados como Sergipe 1 743 Alagoas 1 751 Rio Grande do Norte 1 781 e Para ba 1 437 Essa baixa disponibilidade ameaca a explorac o da gua em usos m ltiplos e imp e a necessidade de se estabelecer usos priorit rios e instrumentos de controle da demanda al limita o contrasta com o restante da regi o Centro Oeste de grande disponibilidade h drica e baixa densidade populacional onde se registra a presen a de empresas estrangeiras e multinacionais com forte demanda de gua a gua agregando valor terra explica o subsecret rio de Recursos H dricos do Distrito Federal Jos Aparecido Torsani Aqui n o se fala ainda em cobran a de gua A forma o dos comit s de bacia est engatinhando nos dois rios que cortam a regi o o Parano e o Descoberto A legisla o que prev a instala o da pol tica de gest o dos recursos h dricos j est regulamentada Lei 2 725 de 13 de junho de 2001 O Distrito Federal a terceira unidade da Federa o a ter uma legisla o espec fica para recursos h dricos logo depois de S o Paulo e do Cear A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos H dri cos Semarh trabalha a pleno vapor na implanta o dos sistemas de informa o e de outorga e come a a esbo ar o de cobran a na esteira da forma o dos comit s Peculiaridades do Planalto Central No Distrito Federal a press o demogr fica le
23. CADA 30 DIAS VALOR DA TONELADA DO CALC RIO FEELER 25 kg ha R 510 00 t 100 kg ha R 45 00 t OBS A aduba o ir variar com a an lise do solo SAL RIOS PELO PER ODO APLICA O DE ADUBO VIA PIV TOTAL R 3 900 00 R 38 970 00 R 42 870 00 F REMUNERA O DO CAPITAL INVESTIDO VALOR DO CUSTO OPERACIONAL M DIA DO PER ODO VALOR INICIAL DO REBANHO VALOR TOTAL DO INVESTIMENTO JUROS EQUIVALENTES CUSTO FINANCEIRO NO PER ODO G DEPRECIA O VALOR DO BEM A SER DEPRECIADO PERCENTUAL DE DEPRECIA O POR ANO CUSTO DE DEPRECIA O NO PER ODO H RESUMO COMPRA DO REBANHO DESPESAS COM O REBANHO CUSTO OPERACIONAL DO PIV CUSTO MANUTEN O DO PIV CUSTO DE ADUBA O E M O DE OBRA REMUNERA O CAP INVESTIDO TOTAL PELO PER ODO R 44 457 26 R 517 000 00 R 454 131 43 12 R 60 935 33 R 249 000 00 5 0 20 anos R 6 225 00 R 517 000 00 R 13 679 60 R 26 242 48 R 3 061 22 R 42 870 00 R 60 935 33 R 663 788 63 111 RECEITA DO PROJ ETO NO PERIODO DE 6 MESES QUANTIDADE DE CABECAS NO PROJETO PESO M DIO VENDA ANIMAIS VALOR DA ARROBA RECEITA TOTAL LUCRO L QUIDO DO PROJETO DO PER ODO 1 100 15 8 R 43 00 R 747 340 00 R 155 160 54 Reciclagem da gua uma alternativa real odos os dias cerca de um bilh o de litros de dejetos s o lan ados no rio Para ba do Sul principal abastecedor do estado do Rio de Janeiro muito lixo que ajuda a degrada
24. Francisco de Souza 3 trimestre 2001 51 ITEM 49 KI CONIRD 4 A pecu ria do futuro com a ajuda da irriga o A pastagem irrigada uma atividade que teve in cio por volta de 1991 e consolidou se a partir de 1997 Ap s alguns anos morando no estado de Goi s e assistindo o sofrimento de pecuaristas com o efeito sanfona de seu rebanho surgiu o anseio de desenvolver t cnicas para irrigar estas pastagens e consequentemente diminuir a press o da abertura de novas reas de produ o Mediante todos os fatores que implicam neste sistema de produ o ser o mencionados os principais t picos observados e desenvolvidos ao longo desses anos Figura 1 rea de pastagem irrigada com tr s lotes 1 180 Uas em rea de 135ha O processo de irriga o para pastagens est apoiado em alguns t picos que n o podem ser esquecidos no momento da implanta o de um projeto O primeiro deles atender s exig ncias do capim para atingir a m xima produ o de mat ria seca que ser o alimento para o gado Para pleno desenvolvimento do capim devem se fornecer gua luminosidade temperatura ca lor e nutri o da planta O fator gua pode ser controlado conforme a car ncia da planta por isso requer t cnicas de manejo para economia de energia e preserva o do meio ambiente ITEM N251 3 trimestre 2001 LEONARDO UBIALI JACINTO ENGENHEIRO AGR COLA PELA Uni
25. O 2 h ha GRADE NIVELADORA 1 h ha PLANTIO 1h ha CALC RIO R 35 00 t SUPER SIMPLES R 345 00 t SEMENTE SELECIONADA R 4 00 kg HORA TRATOR M DIO R 25 00 h OBS a aduba o ir variar com a an lise de solo C LCULOS APLICA O DE CALC RIO ADUBA O C SUPER SIMPLES DESPESA COM SEMENTE DESPESA C PREPARO E PLANTIO TOTAL R 14 000 00 R 34 500 00 R 8 000 00 R 10 000 00 R 66 500 00 B VALOR DA TERRA rea total utilizada em ha 100ha REA TOTAL 100 00 ha VALOR DO HECTARE R 1 200 00 ha VALOR TOTAL DA TERRA R 120 000 00 C CUSTO DAS CERCAS N MERO DE PIQUETES 20 VALOR DE 1 000m DE ARAME R 90 00 VALOR DO POSTE DE CERCA R 6 00 COMPRIMENTO DE CERCAS 14 773 83 N MERO DE POSTES DE CERCA 590 96 m C LCULOS CUSTO DE ARAME CUSTO DE POSTE DE CERCA CUSTO DE 1 ELETRIFICADOR M O DE OBRA TOTAL R 2 659 29 R 3 545 72 R 1 100 00 R 2 200 00 R 9 505 01 54 ITEM 51 3 trimestre 2001 D MONTAGEM DO PIV CENTRAL ABERTURA DE VALETA R 1 726 42 CONSTRU O DE CASA DE BOMBA CONSTRU O DE BASE DO PIV TOTAL FORMA O DE PASTAGEM CERCAS MONTAGEM DO PIV VALOR DA TERRA TOTAL R 5 500 00 R 1 900 00 R 9 126 42 R 66 500 00 R 9 505 01 R 9 126 42 R 120 000 00 R 454 131 43 II CUSTO OPERACIONAL A COMPRA DOS ANIMAIS N MERO DE CABE AS ha N MERO DE CABE AS NO PROJETO CUSTO DO ANIMAL VALOR TOTAL DA COMPRA DOS ANIMAIS R 517 000 00 OBS A lota o aum
26. SECRETARIA T CNICA FUNARBE ABID Tel 55 31 3891 3204 e mail abid Dfunarbe org br www funarbe org br conird www funarbe og br ircew AG NCIA OFICIAL Fone 85 244 6985 Fax 85 264 4787 abidOnajatur com br
27. Sisda disp e de uma base de dados clim ticos que abrange todo o territ rio nacional Com ajuda de um mapa do Brasil o usu rio acessa aproximadamente 8 834 localidades iden tificando aquela em que est localizado o projeto e imediatamente o programa identifica a latitu de longitude e altitude do local Al m disso indica as esta es meteorol gicas mais pr xi mas para que o usu rio selecione uma ou mais esta es para o c lculo da evapotranspira o O cadastramento da gua e do solo facilitado com um sistema de ajuda que indica por exem plo classes de solo de uma ampla regi o brasilei ra e em caso de d vida o programa informa como coletar amostras de gua e de solo a serem enviadas para an lise identificando os laborat rios mais pr ximos com endere o e telefone Com os dados de an lise qu mica do solo o programa oferece em primeira aproxima o uma recomenda o de aduba o O cadastro necessita por ltimo de informa es sobre o sistema de irriga o do usu rio aspers o convencional piv central microas pers o gotejamento e superf cie contidas na mem ria do projeto de irriga o Estas informa es ser o utilizadas para o manejo da irriga o O usu rio pode dividir a rea de manejo em v rias subparcelas que caracterizem distintas culturas poca de plantio tipos de solo sistema de irriga o etc Um sistema de cadastramento inicial permite ao usu rio escol
28. Wabasce org br Helvecio Mattana Saturnino helvecio Wgcsnet com br Jos Maria Pinto jmpinto Wcpatsa embrapa br Washington Silva wsilva Wcnph embrapa br Agua um bem ambiental econ mico e social A crise de energia que pegou os brasileiros de surpresa este ano trouxe para muitos uma deduc o l gica a crise energ tica decorr ncia da falta d gua Portanto o que existe uma crise de gua n o de energia certo Ou seria uma crise de gest o dessa gua diretor de Hidrologia e Gest o Territo rial do Servico Geol gico do Brasil Thales de Queiroz Sampaio vai mais al m A crise n o da gua energ tica ou ambiental afirma 0 que existe na verdade uma crise de percepc o do conjunto de todos esses problemas Sampaio proferiu palestra so bre os aspectos econ micos sociais ambientais e cient ficos no uso da gua durante o XI Con gresso Nacional de Irriga o e Drenagem Conird e 4 Confer ncia Inter regional sobre gua e Meio Ambiente 4 Ircew Apresentou dados preocupantes Apenas 2 8 dos tr s quartos do planeta cobertos por gua n o s o salinizados Desse total a maior parte n o est dispon vel para o consumo humano est retida nas geleiras na umidade do solo ou na atmosfera sob a forma de vapor Sobra 0 627 utiliz vel sendo que quase tudo subterr neo Resultado apenas 0 01 de FOTO GENOVEVA RUISDIAS toda gua da Terra est a
29. a pesquisa agropecu ria vem apontando estrat gias que buscam solu es e ensinam uma melhor conviv ncia com esse fen meno clim tico P gina 59 Uma excurs o t cnica ao Baixo Jaguaribe evidencia o impacto do racionamento de gua e de energia P gina 61 Mat ria Especial O VALOR ECON MICO DA GUA Os produtores rurais do Cear est o vivendo uma experi ncia pioneira e j come am a pagar pelo uso da gua na agricultura Mas a pol mica sobre o assunto continua Conhe a as posi es de quem entende e est ligado diretamente ao assunto al m da legisla o P gina 64 Navegando pela Internet P gina 74 Classificados P gina 74 gua Ao lado de irrigac o essa foi a palavra mais ouvida no XI Congresso Nacional de Irrigac o e Drenagem Conird e 4 Confer ncia Inter regional sobre gua e meio ambiente 4 Ircew eventos reali zados simultaneamente na cidade de Fortaleza no Cear Este evento conjunto aconteceu no per odo de 27 e 31 de agosto de 2001 e teve em pauta o uso competitivo da gua a preservac o do meio ambiente e o desenvolvimento sustent vel da agricultura irrigada A escolha desses temas como centro do evento foi aprovada de maneira un nime entre os participantes que 10 ITEM 51 32 trimestre 2001 falaram sobre o assunto N o para menos afinal a gua est se firmando cada vez mais como prioridade na pauta mundial de discus s es Embora o debate ainda esteja
30. a quantidade cor reta de nutrientes a ser utilizada tanto para n o prejudicar a planta pois muitos nutrientes s o t xicos o excesso pode ser nocivo quanto para economizar investimentos Os processos s o muitas vezes caros ent o aplicar mais pode s vezes n o ser ruim para a planta mas para o bolso explica Washington Silva um dos coor denadores das reuni es 12 ITEM 51 3 trimestre 2001 Percebemos que existe uma demanda muito grande pelas informa es sobre fertirriga o pelo que foi exposto durante as discuss es t cni cas relata Ant nio Marcos Coelho coordena dor respons vel pelas recomenda es de fertirri ga o para culturas anuais O mesmo pode ser dito para o kc embora Silva admita que os m dios e grandes produtores estejam mais cons cientes em rela o s vantagens que os dois indicadores podem trazer Os pequenos tam b m deveriam se preocupar s que eles s o t o pequenos que talvez nem valha a pena ir atr s disso pois economizar um litro a mais ou a menos n o expressivo raciocina Silva Quem no entanto j tem a partir de um hectare tem muito a ganhar Isso porque um mil metro de chuva nessa rea equivale a dez mil litros de gua Portanto qualquer mil metro que voc aplicar tem um custo tanto pela gua que escassa quanto pela energia que ser utilizada para bombear essa gua explica As informa es trabalhadas pelos
31. a vida das plantas uma boa safra ou a manuten o da beleza ornamental de qualquer projeto de paisagismo s poss vel atrav s de um perfeito sistema de irriga o A irriga o automatizada basicamente um sis tema em que culturas jardins e gramados s o irriga dos em dias e hor rios pr programados com a dura o de tempo determinado para atender s necessi dades espec ficas de cada rea e do tipo de vegeta o Ap s implantado cessa a preocupa o com a rega pois tal servi o executado automaticamente Para a elabora o do projeto s o analisados os seguintes aspectos tamanho e forma da rea paisagismo a ser implantado horas de radia o direta de cada rea declividade do terreno necessidades h dricas das plantas profundidade efetiva do sistema radicular a o de ventos predominantes tipo de solo sombreamento O paisagismo 0 segundo ramo da irriga o mais desenvolvido tecnicamente A irriga o automatizada um sistema em que culturas jardins e gramados s o irrigados em dias e hor rios pr programados 3 trimestre 2001 N 51 ITEM 29 RAIN BIRD Feita tais an lises passa se escolha dos equipa mentos necess rios implanta o do sistema de irriga o As principais vantagens do uso dos aspersores escamote veis s o n o ferir a est tica do paisagismo permitir tr nsito livre de pedestres e ve culos sobre o
32. agr colas Este caso hoje assume especial import ncia devido escassez de fontes h dricas principalmente no Nordeste do Bra sil e da necessidade de preservar tais fontes O minicurso consistiu se de duas partes Na primeira foram apresentados os conceitos e as equa es matem ticas fundamentais que regem o fluxo h drico subterr neo E na segunda fase foram apresentados exemplos de casos reais do uso do Software Modflow para simula o computacional do fluxo h drico subterr neo Foi t o grande o inte resse dos participantes do minicurso que houve solicita es para a sua repeti o em eventos semelhantes no futuro O Conird foi um completo sucesso e sem d vida contribuir para a revitaliza o das pesquisas em irriga o e drenagem no Bra sil as quais careciam de encontros espec fi cos para divulga o de seus resultados CLEMENTE RIBEIRO SANTOS E J OS MARIA PINTO pesquisadores da Embrapa Semi Arido Clemente Ribeiro Santos O evento foi muito bom abordou temas de interesse da agricultura irrigada relevantes para o momento tanto tecnicamente como politicamente Foi um passo importante para o renascimento de uma ABID forte e atuante Estrat gias semelhantes devem ser mantidas para os pr ximos eventos Eventos dessa en vergadura s o oportunidade para contatos com colegas que trabalham com irriga o ITEM IRRIGAC O gt TECNOLOGIA MODERNA REVISTA TRIMESTRAL DA AS
33. ainda falta muito para se ter efici ncia econ mica da gua diz Schultz Falta suporte do poder p blico valida o regulamenta o O sucesso depende de encontrar solu es aceitas pelas partes ag ncias fazendeiros governo etc No caso brasileiro o sucesso passa pela solu o da crise de percep o mencionada por Sampaio Falta perceber e compreender as rela es entre gua energia meio ambiente e socie dade s assim teremos sustentabilidade E ENDERE OS ELETR NICOS PARA CONTATO Bart Schultz bart schultz 0bwd rws minivenw nl Paulo Afonso Romano pauloafonsoromano vhotmail com Thales de Queiroz Sampaio thales Wcprm gov br O ponto cr tico de um manejo de irrigac o eficiente em n vel de propriedade agr cola o conhecimento da quantidade de gua dispon vel no solo as plantas e da necessidade h drica da cultura A medida e o monitoramento da gua do solo s o importantes partes desse manejo pois podem evitar as perdas econ micas e de produc o quantidade e qualidade decorrentes do d ficit ou do excesso de irrigac o Os efeitos ambientais de uma irriga o em excesso tamb m poder o ser evitados tais como desperd cio de energia e de gua lixivia o de nutrientes e outros elementos qu micos presentes no solo com potencial de contamina o do len ol fre tico Na aus ncia de um sistema de irriga o automatizado um manejo de irriga o eficiente pode
34. ao buraco aberto na organiza o do Estado que perdeu uma boa parte da sua es trutura e agora vai buscar a Embrapa para fazer esse tipo de servi o Esta empresa para fa zer pesquisa n o para fazer con trole de qualidade Mas estou brin cando porque n o conhe o a es trutura do Brasil Isso muito complicado porque s o muitas cadeias de saber Muitos elos des sa cadeia Item Como est conhecimen to dessa cadeia de saber ao redor do mundo Pereira Est mal porque quem est comandando sempre a in d stria e o com rcio Existem sociedades que est o mais evolu das E onde essa evolu o se deu de uma forma mais lenta e h muitos anos como o caso da sociedade americana estes pro blemas est o menos evidentes at porque a agricultura est muito concentrada n o h pe queno agricultor s grande E o grande acaba por ter acesso at aos pr prios tribunais para recla mar da qualidade do servi o que lhe prestaram Item Quanto parte tecnol gi ca o que h de mais moderno no uso racional da gua Pereira Eu n o sei se h propri amente um moderno eu acho que talvez o moderno seja a conjuga o do manejo com a t cnica da aplica o da gua Tanto o geren ciamento dos calend rios de irri ga o como as tecnologias de aplica o de gua sejam elas de aspers o sejam de microirriga o E isso um passo que tem sido muito lento mas que vai s
35. ch o os arames dos piquetes que n o est o sendo utiliza dos O tipo de cerca mais recomendado e utiliza do hoje a cerca el trica que solta os fios no ch o ap s a sa da dos animais por causa dos custos e da facilidade do seu manejo Figuras 6 e 7 Divis o de piquetes No caso do capim momba a e tanz nia a grande varia o em fun o da luminosidade e temperatura pois no per odo de setembro a abril tem se um ciclo ideal de 20 a 24 dias e no per odo de inverno este ciclo ideal varia de 35 a 40 dias Em fun o dessa varia o no ciclo aconse lha se de 20 a 24 piquetes deixando os ani mais1 5 a 2 dias no per odo de inverno Figuras 10e11 Divis o de piquetes com cerca el trica que solta arame no ch o No processo de pastagem irrigada muito importante a rea de lazer onde o rebanho rece ber gua e suplementa o mineral A quantidade e o tamanho de bebedouros s o definidas a partir do estoque necess rio de gua para fornecimento ao gado partindo se do pressu posto de estocar gua pelo menos dois dias Isto dar maior seguran a caso haja alguma falta de energia O n mero de bebedouros varia tamb m conforme o manejo projetado Se for com dois lotes o ideal s o dois ou quatro bebedouros Para tr s lotes de rebanho o ideal s o tr s bebedouros O abastecimento dos reservat rios feito com uma deriva o da gua da adutora Neste caso projetada uma motobomba peq
36. com 200 mil hectares irrigados Mas o secret rio Carlos Ma tos rejeita que o avan o seja calculado apenas com base no crescimento da rea f sica Ele disse que hoje a rea f sica irrigada n o o mais relevante e sim o quanto ela gera de renda Eu posso perfeitamente ter mil hectares de rosas gerando mais renda do que 20 mil hectares de uma cultura sem valor agregado O grande pro blema como agregar valor gua que est dispon vel define o secret rio Dentro dessa vis o a Seagri utilizou duas estrat gias ou seja dos 184 munic pios do Esta do 64 foram selecionados com base no potencial de desenvolvimento e na coincid ncia de fatores prop cios para irriga o como solo e gua de qualidade A segunda estrat gia foi dar um trata mento regional s iniciativas visando levar em conta aspectos espec ficos Os 64 munic pios equivalem a 35 do territ rio cearense e abri gam 60 da popula o do Estado A organiza o dos produtores em grupos um dos crit rios fundamentais para o apoio da Seagri que mant m 40 projetos em desenvolvi mento neste ano e deve chegar a 60 em 2002 Organizados os produtores t m acesso a v rios benef cios que elevam o patamar tecnol gico e a competitividade do agroneg cio Juntos eles podem arcar com os custos de consultores e t cnicos que antes n o tinham condi es de pa gar A quest o n o se banana vi vel ou n o Depende do pacote tecnol
37. contexto e considerando a ne cessidade de uma utilizac o mais eficiente da FOTO EVERARDO MANTOVANI O Sisda possibilita uso mais eficiente e racionaliza o dos recursos h dricos em lavouras irrigadas gua desenvolveu se um sistema informatizado especializado o Sisda voltado para o monitora mento de reas irrigadas que visa dar sustenta bilidade irriga o em reas agr colas o que possibilita um uso mais eficiente dos recursos h dricos e racionaliza o uso da gua em lavouras irrigadas A concep o do sistema considera tr s aspec tos fundamentais rigor cient fico sem perder de vista a pratici dade na utiliza o sistema de f cil comunica o e intera o com o usu rio tanto do ponto de vista de manusear o programa quanto de informa es resulta dos e servi os prestados sistema que considera o gerenciamento inte grado dos recursos h dricos com vis o ampla dos aspectos gua solo clima planta fitotecnia e fitopatologia e sistema de irriga o Interface com o usu rio Uma an lise do manejo da irriga o atual mente praticado indica uma total car ncia de resultados muitas vezes proporcionada pelas dificuldades de atua o dos t cnicos que n o disp em de instrumental necess rio para toma da de decis o de forma simples r pida e com base cient fica O Sisda disp e de todos os dispo sitivos para revolucionar este processo pois inte gra as informa es e a
38. de dados rela tiva aos recursos h dricos seus usos o balan o h drico de cada manancial e de cada bacia provendo os gestores os usu rios a sociedade civil e os outros segmentos interessados de condi es necess rias para opinar no processo decis rio ou mesmo para tomar suas decis es A Lei no 9 433 estabeleceu tamb m um ar ranjo institucional com base nos novos tipos de organiza o para a gest o compartilhada do uso da gua Esses novos organismos s o o Conselho Nacional de Recursos H dricos os comit s de bacias hidrogr ficas as ag ncias de gua al m de rg os e entidades dos servi os p blicos fede ral estadual e municipal que t m relevante atua o na gest o dos recursos h dricos devendo atuar em estreita parceria com os demais agentes previstos na Lei no 9 433 97 A Ag ncia Nacional de guas e a Lei das Aguas A Lei Federal no 9 984 00 foi a respons vel pela cria o da Ag ncia Nacional de guas ANA que sofreu alguns vetos por parte da Presid ncia da Rep blica quando de sua san o O poder executivo federal deu entrada no Congresso Na cional ao Projeto de Lei no 1 616 99 que aperfei oa alguns dispositivos da Lei no 9 433 97 Lei das guas com o objetivo de fortalecer as a es dos agentes integrantes do Sistema Nacional de Recursos H dricos A ANA a entidade federal respons vel pela implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos e de coordena o d
39. de irriga o de fruteiras Tanto a defici ncia como o excesso h drico afetam o comportamento dos est dios fenol gicos comprometendo a qualidade e a produtividade dos frutos A defici ncia durante o per odo ini cial de crescimento dos frutos proporciona re du o do tamanho durante a matura o atrasa o amadurecimento afeta a colora o e favorece a queima dos frutos pela radia o solar Na fase final de matura o o consumo h drico diminui O excesso h drico combinado com tempera turas elevadas torna a cultura muito suscept vel a doen as Para uma boa produtividade reco mend vel que o desenvolvimento vegetativo da Ant nio HERIBERTO DE CASTRO TEIXEIRA PESQUISADOR DA EMBRAPA SEMI RIDO E mai heribertexcpatsa embrapa br O crescente aumento do cultivo de fruteiras na rea irrigada correspondente bacia hidrogr fica do Vale do S o Francisco deve se s excelentes condi es clim ticas Avaliando se os diversos fatores que viabilizam as possibilidades fruit colas do Vale a escassez de chuvas diminui o risco de perdas na produ o e a irriga o atrav s do Rio S o Francisco compensa a heterogeneidade espacial e temporal do regime pluviom trico Os recentes avan os em tecnologias computa cionais t m levado os fruticultores da regi o a adquirirem esta es agrometeorol gicas auto m ticas para o manejo de irriga o Estas esta es consistem em aquisitores de dados eletr n
40. deles refletiu a opini o do governo federal por meio do Minist rio da Inte gra o Nacional O outro tratou da mudan a de concep o que vem norteando o Programa de Agricultura Irrigada em implanta o no estado do Cear O engenheiro agr nomo e consultor do Minis t rio da Integra o Nacional Humberto Rey Castilla disse n o acreditar que a agricultura irrigada seja a nica sa da para vencer a pobreza Na sua opini o o problema mais complexo e exige uma a o integrada dos setores p blico e privado Ele disse que nesse aspecto o papel do setor p blico muito mais de catalisador do que de controlador das a es em desenvolvimento O setor p blico um facilitador e estimulador das a es do setor privado Deve promover a distribui o de benef cios incentivando a inicia tiva privada a fazer a sua parte explica A agricultura irrigada vem sendo inclu da em todos os programas de redu o da pobreza Isso acontece porque 40 dos alimentos produzidos no mundo prov m de reas irrigadas que repre sentam 17 das terras cultivadas no planeta A 48 ITEM N251 3 trimestre 2001 expectativa de que nos pr ximos anos o volu me de alimentos provenientes de plantios irriga dos chegue a 60 com uma pequena expans o das reas irrigadas em fun o do uso da tecno logia Segundo Humberto Castilla as grandes transforma es v o ocorrer nos pa ses em desen volvimento principalmente ju
41. discurso da ANA Para L cio Valad o em p o processo de cobranca pela gua ainda demora um pouco mais 32 trimestre 2001 51 ITEM 69 Conheca a legislacao brasileira sobre o uso da gua Para quem n o sabe existe todo um arcabouco de leis relativo a gest o de recursos h dricos no Brasil Para se ter uma id ia do assunto a Lei de Direito da gua do Brasil o C digo das guas de 10 de julho de 1934 que apesar de seus 67 anos ainda considerada pela doutrina jur dica como um dos textos modelares do Direito Positivo brasileiro Constituic o Brasileira em vig ncia des de 1988 modificou em v rios aspectos o texto do C digo de guas Uma das alterac es feitas foi a extinc o do dom nio priva do da gua previsto em alguns casos naquele antigo diploma legal Todos os corpos d gua a partir de outubro de 1988 passaram a ser de dom nio p blico Uma outra modificac o introduzida pela Cons tituic o foi o estabelecimento de apenas dois dom nios para os corpos d gua no Brasil i o dom nio da Uni o para os rios ou lagos que banhem mais de uma unidade federada ou que sirvam de fronteira entre essas unidades ou de fronteira entre o territ rio do Brasil e o de um pa s vizinho ou dele provenham ou para ele se estendam ii o dom nio dos Estados para as guas superficiais ou subterr neas fluentes emergentes e em dep sito ressalvadas neste caso as decorrentes de obr
42. disso os solos tropicais apresen tam maiores teores de xidos de ferro e de magn sio que influenciam a propaga o da onda eletromagn tica Basicamente a cali bra o pode ser feita pela rela o entre o teor de gua no solo determinado pelo m todo gravim trico e sua respectiva leitura do equi pamento de TDR tempo de percurso da onda na sonda Essas determina es devem ser feitas em um intervalo de umidade que repre sente a varia o de umidade do solo em condi es de laborat rio ou campo Por se tratar de um equipamento de alto custo tem sido utili zado basicamente em pesquisas cient ficas Na Embrapa Semi rido em Petrolina est o sendo realizados trabalhos sobre a esti mativa de consumo de gua em esp cies frut feras A t cnica de TDR est sendo empregada para a estimativa do consumo e an lise da din mica de gua na zona radicular Al m de livros anais de eventos e artigos em peri dicos cient ficos existem informa es facilmente dispon veis sobre a t cnica de TDR na internet principalmente as relacionadas com os equi pamentos As informa es devem ser consul tadas para que possa ser definido o tipo de equipamento que atenda necessidade de cada usu rio Informa es sobre a t cnica podem ser encontradas em www sowacs com www microirrigationforum com new sensors www npird gov au projects finalrep pdf index html www iti northwestern edu tdr Outras informac es sobre os t
43. e Con serva o da Ag ncia Nacional de gua ANA entidade que dever promover o desenvolvi mento do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos um instrumento de gest o disciplinador do uso e n o meramente arrecadat rio Em todo o mundo as propriedades com aces so direto a fontes de gua superficiais ou subter r neas t m maior valor de mercado No Brasil a lei 9 433 97 a Lei das guas estabelece que a gua um bem p blico embora dotado de valor econ mico e portanto n o sujeito estritamente s leis de mercado E como bem de dom nio p blico n o significa bem de livre acesso a legisla o prev mecanismos para regular a uti liza o privada dos recursos h dricos Os objeti vos s o garantir a sustentabilidade do uso inclu sive por gerac es futuras e preservar o meio ambiente Assim o fato de estar ao lado da fonte n o d ao propriet rio da terra o direito de uso dessa gua e nem de indenizac o se for dada outra utiliza o ao rio A vantagem do produtor com acesso direto gua o baixo custo de captac o pela proximidade Nascentes e pocos tubulares precisam ser cadastrados e informar a utilizac o da gua mesmo no caso de n o necessitar de outorga devido ao uso insignificante A ANA faz quest o de afirmar que no modelo recomendado pela legislac o brasileira n o h imposi o do governo na abordagem dos proble mas relacionados com a
44. e dos DAP Em julho de ETc mm dia 1999 e em setembro de 2000 os perfilhos foram desbastados para a sele o daqueles que origina A produ o de frutos na primeira e segunda ram as plantas do segundo e terceiro ciclos res colheitas foi de 10 834 4 e 14 705 7kg ha respec pectivamente No segundo ciclo o per odo de tivamente Pelo desenvolvimento concomitante FIGURA 4 Fases fenol gicas da bananeira cultivar Pacovan em Petrolina PE com as respectivas pocas do ano e dias ap s o plantio DAP 1999 2000 MAI SET AGO DEZ AN FEV ABR MAI UN NOV 0 120 211 335 366 380 437 472 504 658 DAP 1 gt EFR 1E gt le EOE gt le 2 FR 2 le cO 26 gt FV fase vegetativa FR fase reprodutiva colheita 1C 1 ciclo 2C 2 ciclo 32 trimestre 2001 51 ITEM 25 26 ITEM N251 32 de plantas do primeiro e segundo ciclos a partir de julho de 1999 e do segundo e terceiro ciclos a partir de setembro de 2000 quando da selec o dos perfilhos considerou se a produc o e o con sumo de gua total nos dois ciclos Assim o valor de EUA encontrado foi o de 12 2kg ha mm Para a bananeira cultivar Robusta plantada em um espa amento de 1 8m x 1 8m Hedge amp Srinivas 1989 encontraram a EUA em duas colheitas variando de 28 a 37kg ha mm A diferen a entre os valores est relacionada com as diferentes densidades de planti
45. estimativa de O experimento com rela o cultura da mangueira foi conduzido nas mesmas condi es do experimento anterior com a cultivar Tommy Atkins espa adas de 9m x 6m durante o per odo do experimento em 1998 e 1999 Foram estuda FIGURA 1 Varia o do coeficiente de cultura KC pelo m todo de Penman Monteith ao longo do per odo entre a poda de produ o e a co lheita dos frutos na cultura da videira cultivar It lia em Petrolina PE 1994 Figura 2 Comportamento do coeficiente de cultura ao longo do ciclo produtivo do pomar de mangueiras cultivar Tommy Atkins em Petrolina PE obtido pelo m todo do balan o h drico no solo em 1999 12 das as fases fenol gicas entre a indu o floral e a F gt colheita Eos te Os m todos dos balan os de energia e h drico 3 no solo foram utilizados na determinac o da eva 5 06 G potranspira o do pomar de mangueiras Para o E c lculo da evapotranspirac o de refer ncia 3 foram utilizados os m todos de Penman Monteith 02 A evapotranspira o di ria ao longo do ciclo produtivo do pomar de mangueiras obtida pelo 0 4 60 80 00 120 140 160 m todo balan o de energia variou de 3 0mm Dias ap s flora o DAF dia no in cio da florac o a 5 5mm dia durante a Florac o Queda de frutos Forma o de frutos Matura o forma o de frutos decresceu para 3 7mm di
46. lares por hectare o valor necess rio para se investir na agricultura irrigada um valor m dio mas voc pode ter culturas cujo custo chegue a 10 mil d lares por hectare Faltam recursos para o setor produtivo e dif cil viabilizar projetos com os custos financeiros vigentes Para o KI CONIRD 4 IRCEW 3 trimestre 2001 N 51 ITEM 27 consultor a soluc o seria ajustar uma pol tica de cr dito adequada ao processo que permitisse tam b m a participac o dos pequenos produtores um assunto que passa por exig ncias de garantias soluc es de passivos e outros problemas fora do controle dos produtores Tecnolog a ainda deixa a desejar No que se refere a um dos pontos chave para a inser o do Brasil no mercado global o seu poten cial tecnol gico Pires acha que o pa s ainda tem muito a avancar De acordo com ele h duas facetas na quest o tecnol gica que devem ser confrontadas uma referente engenharia de irriga o nesta o consultor considera o Brasil adiantado ou porque desenvolveu tecnologia ou porque a importou e outra relacionada com a adapta o dessa engenha ria s especificidades de clima solo e cultura Nisso n s ainda temos de avan ar as tecnologias t m de ser adaptadas regionalmente explica N o adian ta desenvolver uma tecnologia para a regi o do Apodi e pensar que est tudo resolvido Certamen te ela n o vai servir para a regi o de Petrolina Do
47. no in cio a realiza o de mais um Conird ap s seis anos de intervalo trazendo como enfoque a gua ajudou a colocar o assunto na berlinda A revista ITEM traz nesta edi o mat rias especiais sobre os debates realizados durante o Conird e 4 Ircew dar uma vis o da gua no mundo e de como est seu uso racional na agricultura irrigada ao redor do globo o evento contou com presen as ilustres como a do presidente da Comiss o Internacional de Irriga o e Drenagem Icid Bart Schultz e a do consultor internacional Lu s Santos Pereira co ordenador de solo e gua da Comiss o Interna cional de Engenharia Agr cola CIGR Schultz discutiu em conjunto com profissionais como o diretor do Servi o Geol gico do Brasil Thales Sampaio os Aspectos Ambientais Sociais Eco n micos e Cient ficos sobre o Uso da gua com o concurso de debatedores como o ex secret rio nacional de Recursos H dricos Paulo Romano e o professor Renato Frota Ribeiro da UFC Lu s Pereira contou com as parcerias dos professores Everardo Mantovani e Roberto Tezteslaf para debater o tema Estrat gias de Planejamento e Manejo para Conservac o de Solo e gua com as experi ncias pr ticas do presidente da Asso ciac o de Agricultores e Irrigantes do Oeste da Bahia Humberto Santa Cruz Filho e do secret rio executivo da APDC consultor internacional John Landers A Ag ncia Nacional das guas ANA e
48. o necess rios 100 mil reais para gerar um emprego para cada hectare irrigado s o criados dois empregos informa Nilson Schemmer presidente da C mara Setorial de Equi pamentos de Irriga o da Abimag Schemmer apre sentou dados que comprovam o que muitos pesqui sadores e t cnicos j dizem o Brasil tem possibili dades de multiplicar em at dez vezes a rea irrigada atualmente Com tanto potencial inacredit vel que o pa s ainda esteja distante do padr o do restante do mundo O Brasil s ainda n o est no topo do agribusiness mundial porque ao longo de sua his t ria a agricultura foi relegada a um segundo plano explica Paulo Afonso Romano consultor e ex secret rio nacional de Recursos H dricos Opi ni o semelhante tem Rota Falta manuten o de uma determinada pol tica por diversos anos N s j tivemos a cria o de um Minist rio da Irriga o que n o existe mais Houve v rios planos projetos programas nacionais que entram e saem trazendo instabilidade e inseguran a para o agricultor que vai investir diz Tamb m para Schemmer a ques t o requer uma iniciativa do governo federal N s defendemos a cria o de uma pol tica que contem ple o desenvolvimento auto sustent vel da agricul tura brasileira porque n o com a es isoladas que conseguiremos sobrepor todas as necessida des para fazer parte desse mercado global Para o executivo da Abimag o curto espa o
49. ou subcomit Qual a compet ncia da bacia estadual ou federal O rio Parano se enquadra na categoria estadu al mas o Descoberto nitidamente federal Arbitrar todas essas decis es adequ las legisla o realizar os estudos t cnicos de vaz o e disponibili dade prever usos futuros s o tarefas que v m sendo desenvolvidas pelos grupos que estruturam a implanta o dos futuros comit s N o h receitas prontas para conciliar interesses e nivelar informa es Cada expe ri ncia nica e exige equil brio por parte do grupo que conduz o processo Como a agricultura a grande usu ria de gua e a mais diretamente afetada pela quantidade e qualidade do produto a ger ncia de Meio Ambiente da Emater DF adotou como linha de a o o apoio ao agricultor na obten o de licenciamento ambiental e outorga do direi to de uso de gua Quem pensa que a arquitetura moderna e monu mental de Bras lia a nica tradu o do DF pode se espantar com o desenvolvimento agr cola da regi o S o mais de 10 mil agricultores Cerca de 6 mil enquadram se no n vel da produ o familiar e o restante vai de pequenos a grandes empres rios A rea irrigada grande e algumas culturas como a do piment o s o destaques nacionais O engenheiro agr nomo L cio Valad o gerente de Meio Ambiente da Emater e especialista em irriga o e drenagem sustenta que a pol tica de gest o de recursos h dricos mudou o papel da ex
50. que prova velmente na Am rica Latina e na sia todos os sistemas de irriga o foram desenvolvidos pelo go verno central E estes governos centrais s o incapazes de manter esses sistemas de forma apropria da Todos esses pa ses est o em processo de transfer ncia para o setor privado talvez os gover nos mantenham a responsabili dade somente para os principais sistemas para as grandes estru turas de distribui o h drica 3 trimestre 2001 N 51 ITEM 37 BART SCHULTZ mas os fazendeiros ter o de es forcar muito para alcancar o n vel de capacidade necess rio para tocar esses sistemas Item Como est o n vel de co nhecimento das pessoas em re la o finitude da gua Schultz Vejo que o conheci mento ainda muito limitado As pessoas n o consideram a gua como um problema Parte disso explica se devido ao fato de que se voc fizer uma reflex o vai ver que uma quest o de alimenta o essencialmente As pessoas n o v em que a produ o de alimentos pode se tornar um problema Especialmente as das cidades A popula o rural Bart Schultz presidente da Icid ao lado de Helvecio Mattana Saturnino um dos organizadores do Conird e do movimento de revitaliza o da ABID percebe bem mais como as coi sas est o caminhando Mas a popula o urbana entende ape nas de supermercados E o que voc v que a urbaniza o est aumentando em todo o mundo e ca
51. regi o semi rida do Nor deste onde o d ficit h drico atinge mais de 2 000mm por ano favorecendo assim a acumu la o de sais sol veis e s dio troc vel De acordo com revis o realizada Pereira 1983 no levanta mento de solos dos estados da Bahia ao Cear totalizando 1 110 mil km na escala de 1 500 000 foram delimitadas reas correspondentes a 85 931km de solos afetados por sais represen tando 7 74 da rea mapeada destes Estados Est o inclu dos a planossolos sol dicos Solonetz solodizados Solonchack solon tzicos solos halom rficos e outros sem considerar as reas com problemas de sais e s dio nos per metros irrigados em opera o e solos aluviais dos vales indispens vel a realiza o de amostragem de solo com uma metodologia espec fica de acordo com o tipo de estudo que se pretende efetuar com base no qual se devem definir a frequ ncia de amostragem a extens o da rea de estudo o m todo de amostragem o tamanho da amostra e o processamento posterior a esta que por sua vez est o ligados aos recursos dispon veis capacidade de trabalho do laborat rio de an li ses e precis o desejada KI CONIRD dos rios As reas irrigadas do Nordeste concentram se em tr s grandes situac es a saber per metros irrigados e reas de aluvi es ilhas e margens ao longo do S o Francisco e per metros irrigados nas diversas represas constru das em quase to dos os Estado
52. registrada essa abordagem hol stica com mat rias voltadas para um melhor entendimen to da evolu o dos neg cios em torno da gua e da agricultura irrigada A agricultura irrigada o sistema Plantio Direto a agricultura de precis o os zoneamentos agroeco l gicos associados aos avan os da biotecnologia da engenharia e da log stica dos agroneg cios est o formando uma base muito importante para que se logre esse equilibrado desenvolvimento requerendo permanentes mobiliza es em favor de melhores condi es para que o setor produtivo brasileiro seja mais competitivo e possa prosperar com o s bio uso de suas vantagens comparativas No cont nuo apri moramento e fomento desses trabalhos envolvendo se toda a gama de produtores e de atividades poder se lograr o efetivo controle eros o com maior infiltra o das guas e uma prof cua gest o das bacias hidrogr ficas que geram riquezas justamente na esteira de um trabalho funda mentado na preserva o dos recursos naturais com o manejo racional das bacias hidrogr ficas que se ter o maior aproveitamento dos avan os cient ficos e tecnol gicos dos investimentos em infra estrutura b sica e em maiores oportunidades para os agroneg cios com base na agricultura irrigada Essa vis o hol stica que norteou a realiza o do XI Conird em Fortaleza tamb m propulsora do XII Conird a ser realizado de 9 a 13 de setembro de 2002 em Uberl ndia MG
53. sujeitas ao ataque de insetos fungos bact rias v rus nemat ides e outros organismos que podem danificar as plantas ou inutilizar as partes comerciais delas Para contornar os problemas de clima de solo de pragas e de doen as as institui es oficiais e privadas de pesquisa e ensino e as empresas ligadas principalmente produ o e comercializa o de sementes ou de outros materiais propagativos desen volvem pesquisas de melhoramento visando ob ten o de cultivares adaptadas s diferentes condi es clim ticas com toler ncia ou resist ncia s pragas e doen as acidez ou salinidade dos solos Os resultados de tais pesquisas s o as cultivares das diversas esp cies de hortali as classificadas como de primavera ou ver o e com toler ncia ou resist n cia a um ou mais fitopat genos principalmente do solo Paralelamente tem sido desenvolvidos outros sistemas de cultivo em pocas ou regi es onde os fatores clim ticos n o s o favor veis para a esp cie ou esp cies que se deseja produzir Tais sistemas s o chamados cultivos protegidos nos quais s o utiliza dos artif cios como a cobertura do solo a cobertura da cultura ou ainda o plantio em t neis ou casas de vegeta o Essas casas em geral t m o teto constru do com filme de pl stico e as laterais frente e fundo com filme de pl stico ou tela Assim pode se contornar o problema de temperaturas baixa ou alta o excesso de chuvas v
54. vel entretanto o Brasil precisaria fazer quase uma revolu o Apenas um em cada dez domic lios brasileiros tem liga o com rede de tratamento de esgoto Al m de fazer novas esta es de tratamento que s o poucas o governo teria de investir na cria o de mecanismos de utiliza o desses afluentes afirma Rolim De acordo com o Banco Nacio nal de Desenvolvimento Econ mico e Social BNDES seria necess ria a soma expressiva de 42 bilh es de reais para levar gua e sanea mento a toda a popula o brasileira no prazo de dez anos Mas n o s o apenas os res duos industriais e o esgoto dom stico que comp em as chama das guas de baixa qualidade utiliz veis As guas salinas tanto a do mar quanto a prove niente da drenagem de projetos de irriga o representam outro potencial bastante explora do no Oriente M dio mas ainda desconhecido no Brasil Enquanto no Brasil uma gua com teor superior a 1 5 deci Siemens metro de sal considerada salina e portanto impr pria para a irriga o em outros pa ses uma gua com este mesmo teor tem sido utilizada com suces so explica o professor Gheyi Segundo ele apenas algumas universidades e centros de pesquisa do Nordeste t m se dedicado ao estu do do tema Estudamos h algum tempo a toler ncia de fruteiras em rela o ao teor de sal e foi uma surpresa constatar que o maracu j pode tolerar salinidade de at 8 deci Siemens por metro para
55. 0 mil hectares no per metro irrigado com limite de at 500 mil reais por produtor Ser o contemplados investimentos fi xos e semi fixos relacionados com a atividade em at 80 do investimento total Segundo con firmou o chefe do Cr dito Rural do Desenbanco Manoelito Vargas Leal Filho o prazo total para pagamento de at 144 meses com prazo de car ncia da data da contrata o at seis meses ap s o in cio da produ o comercial Os juros s o de 5 ao ano mais TJLP teto de 6 ao ano para a IL O ent o ministro da Integrac o Nacional Ramez Tebet mesmo sem conhecer os dados do protocolo a ser assinado na Bahia declarou em Fortaleza que defende a extens o do benef cio para todo o pa s Todo projeto de irrigac o caro pois envolve um bem a ser preservardo que a gua O governo deve contar com uma linha de financiamento compat vel para que os produ tores possam realmente ter condi es de usufruir desse financiamento aplic lo ter como pagar e uma condi o rent vel pra isso O ministro completou dizendo que estaremos ajudando o processo produtivo do Brasil de maneira geral porque a irriga o um componente indispens vel hoje para aumentar a produ o e melhorar a produtividade ENDERE O ELETR NICO PARA CONTATO Edson Zorzin edson zorzin Wintegracao gov br Edson Zorzin apresentou o Planird aos participantes do Conird KI CONIRD A I IRCEW 20 trimest
56. 000 EXEMPLARES ad a Giac ia Neto P gina 29 ENDERE O PARA CORRESPOND NCIA ASSOCIA O BRASILEIRA DE IRRIGA O E DRENAGEM ABID SCLRN 712 Broco 18 Bras Lia DF CEP 70760 533 Fone 61 273 2154 ou 61 272 3191 Fax 61 274 7245 E E MAILS ABID2000 WGLOBO COM E APDC WAPIS COM BR PRECO DO N MERO AVULSO DA REVISTA R 6 00 SEIS REAIS O Plano Nacional de Irrigac o e Drenagem Saiba como est sendo constru do o Plano Nacional de Irriga o e Drenagem Planird cuja elabora o est sob a responsabilidade do Minist rio da Integra o Nacional P gina 32 OBSERVA ES Os ARTIGOS ASSINADOS S O DE RESPONSABILIDADE DE AA SEUS AUTORES NAO TRADUZINDO NECESSARIAMENTE A OPINIAO DA al TR A PODE SER 11 DESDE QUE A A Salinidade aguas irrigadas ET A ESTES OMS AS RT TA 99068 Um minicurso ministrado pelo pesquisador Gilberto RESPONS VEIS PODEM OU N O SER PUBLICADAS REDA O AVISA QUE Gomes de Cordeiro P gina 34 SE RESERVA O DIREITO DE EDIT LAS BUSCANDO N O ALTERAR O TEOR E PRESERVAR A ID IA GERAL DO TEXTO ESSE TRABALHO S SE VIABILIZOU GRA AS ABNEGA O DE MUITOS PROFISSIONAIS E COM O APOIO DE INSTITUI ES P BLICAS E PRIVADAS DR O ministro Interino da Agricultura Pecu ria e Abastecimento M rcio Fortes de Almeida falou sobre a preocupac o do governo em relac o a disponibilidade de gua e de energia para a agricultura irrigada diante da crise no seto
57. 12 14 7 9 8 23 Fonte Ayers e Westcot 1976 Irrigation an Drainage paper 24 FAO CROPWATER REQUERIMENT Cees Condutividade do extrato de saturac o do solo em mmhos cm ou dS m Cei Condutividade da gua de irrigac o em dS m 36 ITEM N251 30 trimestre 2001 Para o presidente da Comiss o Internacional de Irrigac o e Drenagem Icid Bart Schultz a agricultura irrigada dever entrar numa encruzilhada Em 25 anos a produ o de alimentos precisar dobrar e a participa o do setor no consumo total de gua hoje em 70 ter de aumentar Schultz discorreu sobre os aspectos econ micos sociais cient ficos e ambientais da gua e falou revista ITEM sobre os impactos do uso inadequado dos recursos h dricos o n vel de conhecimento ao redor do mundo sobre o assunto e as atividades da Icid Os conflitos mundiais para os usos m ltiplos da agua Item Qual o futuro econ mico da gua Bart Schultz E uma pergunta dif cil Atualmente cerca de 70 da gua doce do mundo usada para a irriga o e o restante para o consumo humano e outros usos como para as ind strias Para os consumos humano e industrial vejo um bom futuro pois mesmo se tivermos de apelar para a dessaliniza o da gua do mar podemos convencer as pessoas a pagarem por isso J para a irri ga o na agricultura a situa o mais complexa Nesse caso o custo da gua vai depender dos agricultores do que el
58. 65 4 50 5 10 4 34 0 88 1 04 21 07 94 66 4 10 5 61 5 25 0 73 0 78 11 08 94 87 6 50 5 72 5 25 1 14 1 24 18 08 94 94 7 00 6 10 6 58 1 15 1 06 20 08 94 96 4 50 4 78 5 04 0 94 0 89 21 08 94 97 4 60 4 99 5 11 0 92 0 90 29 08 94 105 5 50 6 55 6 72 0 84 0 82 10 09 94 116 4 30 7 19 7 42 0 60 0 58 11 09 94 117 4 40 6 80 8 54 0 65 0 52 3 trimestre 2001 51 ITEM 23 A Figura 1 apresenta a curva do coeficiente de cultura pelo m todo de Penman Monteith ao longo dos diferentes est dios da O coeficiente de cultura apresentou valores m nimos Kc lt 0 7 no subper odo de brota o das gemas at 20 dias ap s a poda e m ximos no cultura da videira subper odo de desenvolvimento das bagas 80 a 100 dias ap s a poda A variabilidade observada entre os valores de K obtidos pelos dois m todos propostos n o invalida a aplica o desses coeficientes desde que se utilize o valor espec fico para cada m todo de estimativa de ET Assim a escolha por um ou outro valor de K restringe se disponibilidade de par metros agrometeorol gicos locais Em termos de magnitude os valores de K foram em geral superiores aos apresentados por Doorenbos amp Kassam 1979 por m deve se levar em considera o que estes ltimos foram determinados em solo seco na maior parte da avalia o Deve se salientar ainda que os valo res de Kc variam tamb m com a cultivar manejo cultural tipo e cobertura do solo e m todo de
59. Ees CEi CEes Cevada 8 0 5 3 10 0 6 7 13 0 8 7 12 0 18 0 28 Feij o 1 0 0 7 165 1 0 23 1 5 3 6 2 4 07 Milho 117 Il PAS 1 7 3 8 25 5 9 3 9 10 Algod o Tall 9 6 6 4 13 0 8 4 17 0 12 0 27 Amendoim B2 Bl 2 4 41 2 4 4 9 3 3 07 Arroz inundado 3 0 2 0 3 8 2 6 Sil 3 4 12 4 8 12 Girassol 3 5 6 2 4 1 7 6 5 0 9 9 6 6 Sorgo 4 0 Dl Sal 3 4 7 2 4 8 11 0 12 18 Soja 5 0 EJE 5 5 ll 6 2 4 2 5 5 0 10 6 0 4 0 7 4 4 9 9 5 6 4 13 0 8 1 20 Beterraba 4 0 271 3 4 6 8 45 9 6 6 4 Br colis 2 8 1 9 3 9 2 6 55 3 1 8 2 55 14 Repolho 1 8 11 2 2 8 1 9 4 4 2 9 7 0 4 6 1 Mel o 22 3 6 2 4 3 8 9 1 6 1 16 Cenoura 1 0 0 7 2 8 1 9 4 6 08 25 E 20 4 4 2 9 6 3 4 2 10 Alface 1 8 0 9 il 1 4 512 21 5 2 3 4 09 Cebola 0 8 1 8 1 2 2 8 1 8 4 3 2 9 08 Pimenta 175 1 0 22 15 3B 22 34 09 Batatinha ll 25 3 8 25 5 9 3 9 10 Rabanete 1 2 0 8 2 0 1 3 Bil Bl 5 0 3 4 09 Espinafre 2 0 1 3 515 22 35 8 6 5 7 15 Batata doce 15 1 0 2 4 1 6 3 8 225 6 0 4 0 11 T mara 4 0 21 6 8 4 5 10 9 TE 12 3 17 9 32 Tomate 215 22 5 0 3 4 7 6 5 0 Abacate 0 9 1 8 1 2 25 3 7 2 4 06 Figo 2 1 8 3 8 2 6 55 Bm 8 4 5 6 14 Uva 15 1 0 2 5 41 21 6 7 4 5 12 Laranja lim o 23 1 6 Se 22 4 8 52 08 P ssego 22 1 4 2 9 1 9 4 1 211 07 Morango 1 0 0 7 0 9 1 8 12 29 17 04 Alfafa 2 0 1 3 3 4 22 5A 3 6 8 8 5 9 16 Capim bermuda 6 9 4 6 8 5 10 8
60. Ele explicou que o Cear o Estado mais semi rido do pa s porque todo o seu territ rio est no pol gono das secas No entanto vem se organizando e conse guindo manter Fortaleza sem crise de abasteci mento N s temos praticamente 180 munic pios do Cear abastecidos com gua do total de 184 munic pios Ent o uma demonstra o de que a gest o um instrumento poderoso entu siasma se O gerente da Divis o de Gest o de Recursos H dricos da Companhia Hidro El trica do S o Francisco Chesf Alexander Figueiredo S concorda que a interliga o de bacias eficien te mas algo que tem de estar num contexto de pleno uso de recursos h dricos A transposi o das guas do rio S o Francisco mais uma vez 46 ITEM N251 3 trimestre 2001 Uma das formas de garantir a irriga o e ao mesmo tempo criar um processo competitivo com valoriza o da gua a integra o de bacias a mistura dos rios e dos a udes definiu o secret rio de Recursos H dricos do Cear Hyp rides Pereira de Mac do durante a confer ncia Alternativas para a agricultura irrigada em um cen rio de uso competitivo da gua Ele aproveitou a presen a heterog nea de pesquisadores e t cnicos do Brasil e do exterior para lan ar o que chamou de reforma agu ria prevendo um cen rio de grande disputa como ocorre atualmente na luta pela reforma agr ria saiu do plano do governo Mas
61. IRD IRCEW Produ o de mudas de coco an o em Gorutuba norte de Minas 3 trimestre 2001 51 ITEM 57 Produc o de bananas com a utilizac o da irriga o BALAN O DE GUA NO SOLO consiste na reali za o de um controle sistem tico da precipita o evapotranspira o l mina de irriga o per das por percola o profunda e escoamento su perficial Na pr tica dependendo de como seus par metros s o avaliados este m todo tem sofri do muitas varia es e simplifica es Uma dessas varia es consiste em avaliar diariamente a l mina d gua dispon vel por meio da evapo transpira o estimada e da precipita o local Quando a disponibilidade de gua no solo estiver reduzida a um valor m nimo que n o prejudique o desenvolvimento da cultura dever ser realiza da a irriga o TENS O DE GUA NO SOLO um m todo rela tivamente simples onde a irriga o efetuada a todo momento em que a tens o atingir um valor m ximo que n o prejudique o desempenho da cultura As tens es de gua no solo aceit veis para o manejo das irriga es dependem do tipo de solo Para os arenosos as tens es podem variar entre 15 e 25 kPa e para os argilosos essas tens es podem alcan ar de 40 a 60 kPa As leituras desses tensi metros servem para ajus tar a l mina ou o volume de gua aplicados ao longo de uma semana sendo necess rio o moni toramento cont nuo da tens o no sol
62. Jos VALENTE COLABORADORES ROS NGELA Maria ENNES E SILVANA ROCHA SUPORTE T CNICO Bassoi P gina 15 O segredo para evitar desperd cio AUTORIA DOS ARTIGOS T CNICOS ANT NIO HERIBERTO TEIXEIRA Uma entrevista com o consultor internacional Lu s CLEMENTE RIBEIRO DOS SANTOS GILBERTO GOMES CORDEIRO JOS Serios Dia DX gina 17 Maria Pinto LEONARDO JACINTO Lu s HENRIQUE 5501 MARCO 5 AUR LIO HOLANDA DE CASTRO NozuMu MAKISHIMA OSMAR ALVES CARRIO TARC ZIO NASCIMENTO WASHINGTON L SILVA ANA inicia combate lei da selva h drica ENTREVISTAS T CNICAS ALEXANDER FIGUEIREDO S LVARO MOREIRA O governo brasileiro instituiu a Ag ncia Nacional de Rocha Ant nio F LIX DOMINGUES BART SCHULTZ CARLOS MATOS guas ANA atrav s da Lei 9 984 2000 que a atual Lima CLODIONOR ARA JO DEVANIR GARCIA DOS SANTOS EDSON respons vel pela organiza o do chamado condom nio ZorziN ELIAS TEIXEIRA PIRES ELIZEU ANDRADE ALVES FRANCISCO nacional do setor Conhe a o que est sendo debatido DE Souza FRANCISCO MAVIGNIER FRAN A HANS Ray GHEVI HEITOR MATALLO J NIOR HUMBERTO REY CASTILLA HUMBERTO SANTA CRUZ FILHO HYP RIDES PEREIRA DE MAC DO JERSON e dever influenciar esta organiza o P gina 20 e KELMAN Lu s SANTOS PEREIRA LUIZ FERNANDO CARNESECA Uso das esta es meteorol gicas autom ticas no ManoeLITO LEAL FiLHO M rio MONTEIRO ROLIM NILSON manejo da irriga o de fruteiras S
63. SOCIA O BRASILEIRA DE IRRIGAC O E DRENAGEM ABID N 51 39TRIMESTRE DE 2001 ISSN 0101 115X LEIA NESTA EDI O Cobertura especial sobre o XI Congresso Nacional de Irriga o e Drenagem XI Conird e a 4 Ircew 42 Inter regional Conference on Environment Water ALBERTO DUQUE PORTUGAL realizados de 27 de agosto a 1 de setembro de ALFREDO SULZER ESTEVES PEDRO COLNAGO 2001 em Fortaleza CE FERNANDO ANT NIO RODRIGUEZ CONSELHO EDITORIAL HELVECIO SATURNINO Aguas de Agosto JORGE KHOURY E Jos CARLOS CARVALHO Um resumo sobre os principals acontecimentos Luis CARLOS HEINZE conclus es do XI Conird e da 4 Ircew P gina 10 SALASSIER BERNARDO Comrr Executivo EDITORIAL Um bem ambiental econ mico e social ANT NIO A SOARES DEVANIR GARCIA DOS SANTOS FRANCISCO Tr s especialistas um deles consultor de uma DE SOUZA GENOVEVA RUISDIAS HELVECIO MATTANA SATURNINO organizac o internacional debatem sobre uma das Paio Ro Loms atuais preocupa es da sociedade brasileira a gua Eprror HeLvecio MATTANA SATURNINO P gin a 13 E mail helvecio Wecsnet com br JORNALISTA RESPONS VEL GENOVEVA RUISDIAS Uso da t cnica de reflectometria no dom nio do MTB MG 01630 JP ruisdias 0mkm com br tempo para medir a gua no solo REPORTAGENS E ENTREVISTAS GL RIA VARELA MTB MG 2111 JP Minicurso ministrado pelo pesquisador Lu s Henrique Franz RIBEIRO MTB CE 00897 JP
64. a no in cio do est dio fenol gico de maturac o devido ao total pluviom trico registrado no pe r odo e em seguida apresentou tend ncia cres cente acentuada chegando a superar a taxa de 5 Omm dia no final desse est dio fenol gico FIGURA 3 Comportamento do coeficiente de cultura ao longo do ciclo produtivo do pomar de mangueiras cultivar Tommy Atkins em Petrolina PE obtido pelo m todo do balanco de energia em 1999 i Com rela o ao m todo do balan o h drico no solo a evapotranspirac o di ria m dia foi de 09 4 6mm dia com taxas m nimas no in cio e no E a f na final do per odo respectivamente de 3 9 e 4 1mm 5 A ET dia e m xima de 5 5mm dia na formac o de q frutos que correspondeu ao per odo de maior 8 desenvolvimento vegetativo das plantas 807 Os valores obtidos do coeficiente de cultura 05 pomar de mangueiras utilizando se na 0 4 60 80 19 140 16 determinac o da evapotranspirac o os m todos id do balan o h drico no solo e do balan o de Flora o Queda de frutos Forma o de frutos Matura o energia s o apresentados nas Figuras 2 e 3 que se seguem 24 ITEM N251 39 trimestre 2001 Pelo m todo do balanco de energia o K colheita de algumas plantas iniciou se quando manteve se praticamente constante em torno outra
65. a o por aspers o microaspers o e tudo vai funcionando Item O que foi determinante para o sucesso de Israel Pereira A religi o L h um Estado religioso Os agricultores s o religiosos Todas as pessoas que se juntaram dentro daquilo que chamaram de cooperativas os kibutz por exemplo eram pes soas que foram para Israel por um motivo religioso O que os uniu foi esse motivo tnico e reli gioso E isso fez com que todas essas pessoas das mais diversas culturas trabalhassem a terra Item E nos pa ses que n o con tam com a religiosidade de Isra el o que poderia determinar o uso timo da gua e do solo na agricultura Pereira S o crescimento do saber O que muito complicado porque o saber tem de estar liga do a v rias categorias de pessoas Mas tem de estar ligado natural mente ao agricultor O agricultor tem de saber como que se irriga de um modo mais eficaz Item Isso depende de uma ini ciativa governamental Pereira N o for osamente por que os americanos n o avan a ram por causa da iniciativa go vernamental As universidades p blicas e privadas prop em apoio ao agricultor pois traba lham como empresas prestado ras de servi os O agricultor paga o servi o para poder fazer me lhor claro que s o grandes pro dutores e n o agricultor de pe quena dimens o Mas tem de ha ver conhecimento ao n vel desses prestadores de servi o quer se jam privados
66. a gua para uma pessoa com mais compet ncia para tal Segundo o pesquisador medida que o t tulo sai das m os de um agricultor incompetente para as de um mais capaz toda a sociedade sai ga nhando A transfer ncia pode ser feita tamb m para o abastecimento urbano evitando que pre feituras tenham que captar gua muito longe dos pontos de distribui o o que onera os servi os Nos v rios continentes o mercado de uso de gua existe em pa ses com uma economia de mercado consolidada Onde a interfer ncia do governo mais acentuada os t tulos s o outorga dos apenas em regime prec rio a gest o dos recursos h dricos pode at se transformar em fonte de renda para a burocracia De acordo com informa es de Eliseu Alves o Banco Mundial vem enfrentando dificuldades para alterar a situ a o da gua em pa ses como ndia e Paquist o A proposta colocar as duas regi es numa pers pectiva de mercado para implementar um siste ma mais produtivo de gest o de gua Na tica de Eliseu Alves os comit s de bacia deveriam ser formados apenas por usu rios Re presentantes do governo com fun o de assesso ria n o teriam direito a voto semelhan a do que acontece nos distritos irrigados Afinal j existe toda uma legisla o para ordenar o uso de gua e o respeito ao meio ambiente E a amplitu de de a o do comit deve ter limites bem defini dos ela n o pode restringir os direitos do usu r
67. a gest o dos recursos h dricos para a agricultura irrigada no Brasil abrangendo tamb m a crise energ tica pela qual passa o pa s foram contem pladas com a participac o do presidente da ANA Jerson Kelman e do diretor de Recursos H dri cos do Departamento de guas e Energia El trica de S o Paulo Luiz Fernando Carneseca O semi n rio sobre A ANA e as Parcerias na Racionali zac o do Uso da gua para a Agricultura Irriga da comandado por Ant nio F lix Domingues superintendente de Cobranca e Conservac o da Instituic o foi um exemplo dos proveitosos de bates ocorridos em Fortaleza O evento foi enri quecido tamb m pela apresentac o do Plano Nacional de Irriga o e Drenagem Planird do Minist rio da Integra o Nacional a ser implan tado no pr ximo ano Com o tema A Integra o Tecnol gica e Comercial nos P los de Agricultura Irrigada o gerente de Ambiente de Pol ticas de Desenvolvi mento do Banco do Nordeste Francisco Mavignier Fran a exp s em semin rio a atua o do Banco nessa integra o na regi o contando com um prof cuo debate que incluiu a participa o de produtores e do presidente da c mara setorial de equipamentos de irriga o da Abimag Nilson Schemmer que j havia colocado um amplo panorama da agricultura irrigada no pa s para a discuss o reiterando a falta de apoio ao setor Os desafios da irriga o como estrat gia de combate pobreza e m
68. a o produtor disp e de uma ferramen ta com grande aplicabilidade para estimativa do consumo das culturas permitindo um crit rio bastante eficiente para quantificar a gua a ser reposta pela irrigac o Resultados j obtidos pela Embrapa Semi rido com relac o aos experimentos sobre coe ficientes de cultura para fruteiras irrigadas fo ram os seguintes O experimento com relac o a cultura da videira foi conduzido na Estac o Experimental da Embrapa Semi rido localizada no munic pio de Petrolina PE latitude 09 09 S longitude 40 24 W e altitude 365 5m no per odo de 03 06 94 a 11 09 94 O clima da regi o do tipo BSwh segundo a classifica o de K epen correspon dendo a uma regi o climaticamente rida sendo a quadra chuvosa de janeiro a abril A cultura analisada foi a videira Vitis vinifera L cultivar It lia com tr s anos de idade conduzida no sistema de latada em Latossolo Vermelho Amarelo num espa amento de 4m x 2m sob irriga o por microaspers o com emis sores Dansprinkler mod 2001 invertidos e sus pensos na latada vaz o de 38 65 L h sob press o de servi o de 1 5 atm com um microaspersor para cada duas plantas As l minas l quida e bruta de irriga o aplicadas durante o ciclo de produ o foram da ordem de 518 13mm e de 843 17mm respectivamente A umidade do solo de umidade em volume obtida pelo m todo gravim trico ficou em torno de 10 12 e 14 nas profundidad
69. a a flagelar boa parte da popula o residente no Nordeste Mais da metade dos 1 785 munic pios da regi o sofre com o problema Combate seca um termo que n o se deve utilizar deve se conviver com ela porque um fen meno normal do Nordeste afirma o palestrante Paulo Roberto Coelho Lopes chefe geral da Embrapa Semi rido O semi rido o mais afetado pela estiagem De acordo com Lopes 66 da rea dessa faixa clim tica est ambientalmente degradada O que corresponde a 12 de toda a regi o nordestina Os estados da Para ba e do Cear s o os mais problem ticos com mais da metade de seus territ rios comprometidos Algumas estrat gias foram apresentadas pelo palestrante para possi bilitar a conviv ncia com a seca A primeira a preserva o e recupera o de recursos naturais Para voc conviver com a seca tem de conhecer os recursos naturais tem de saber conviver sem degradar diz A recupera o e a implanta o de sistemas de utiliza o racional das grandes ba cias do S o Francisco e do Parna ba e a expans o da oferta e do uso eficiente de guas de superf cie e subterr neas s o meios para isso A segunda estrat gia e talvez a mais complexa refere se ao reordenamento espacial agroecon mico De acordo com a diversidade de climas voc vai necessitar de uma determinada rea para que uma fam lia possa sobreviver na regi o A mudan a do padr o tecnol gico com rees
70. a do Centro de Ci ncias Agr rias da Universidade Federal do Cear O tema do Congresso foi da m xima impor t ncia uma vez que essa problem tica da gua diz respeito a todo cidad o No Cear n s j temos um grande n mero de empre sas e de instituic es que trabalham com essa quest o O evento foi muito rico e da maior import ncia para trabalharmos numa vis o de futuro numa vis o de 20 anos para a frente EUVALDO BRIGEL presidente do Sindicato dos Produtores de Frutas do Estado do Cear Sindifruta um evento tradicional do setor e impor tante pela vis o apresentada sobre a gua A cada dia que passa essa se torna uma ques t o mais importante a ser trabalhada prin cipalmente porque est claro que a crise de energia na verdade uma crise de gua E nesse e em outros eventos que tratarem des se assunto vale a pena investir Acredito at que pela import ncia do tema deveria ter tido mais evid ncia do que teve OPINI O OPINI O OPINI O OPINI O OPINI O GILBERTO GOMES CORDEIRO pesquisador da Embrapa Semi rido Foi sem d vida alguma um grande desafio enfrentado pela ABID e sua revista ITEM que atrav s de parcerias importantes e de cisivas possibilitaram a retomada da enti dade a reedi o da publica o al m da volta do Congresso Nacional de Irriga o e Drenagem f rum importante para debate sobre avan os cient ficos e tecnol gicos da
71. a forma o de mudas J para o cultivo guas de at 5 dS m podem ser utili zadas em solos de boa permeabilidade e preci pita o de 800mm ano diz Outras culturas como o algod o aspargos e coco tamb m s o tolerantes segundo o pro fessor Temos experi ncias em Natal com a utilizac o de gua de 15 deci Siemens de sal por metro em planta es de coco que foram preju diciais ao formato do fruto mas por outro lado a gua ficou mais doce mais saborosa e com mais sais minerais Quando simplesmen te despejadas nos rios as guas salinas prove nientes dos processos de drenagem ajudam a contaminar os mananciais Se reutilizadas apresentam uma vantagem dupla al m de evi tar a polui o aumentam a oferta de gua para a agricultura irrigada E A salinidade da gua expressa em termos de condutivida de el trica CE cuja unidade deci Simens por metro 56 ITEM N251 3 trimestre 2001 EUA popula o j utiliza gua reciclada Voc j imaginou se a gua gasta no banho e lavagem de pratos e roupas fosse novamente utilizada pela sua fam lia em vez de ir para o esgoto Pode parecer nojen to mas essa uma realidade que est se tornando cada vez mais comum nos Esta dos Unidos e na Europa O professor de Engenharia Agr cola da Universidade de Michigan Ted Loudon um estudioso do assunto e apresentou um sistema de reci clagem adotado em alguns lares norte ame ricanos O mecan
72. ac o e Dre nagem Abid trouxe para o evento um foco muito importante que foi o do agribusiness do agroneg cio da cadeia produtiva Esse o futuro E o Nordeste tem alternativas como a irrigac o o turismo e a piscicultura O Brasil ganha muito com a realizac o desse evento na regi o TARC ZIO NASCIMENTO pesquisador da Embrapa Semi Arido Apesar de inativa por v rios anos ABID mostrou que veio para ficar ap s a organi zac o deste evento aonde conseguiu reunir um grande n mero de trabalhos cient ficos congressistas e palestrantes al m dos v rios minicursos realizados durante o evento Bem vinda a ABIB e parab ns aos organiza dores FRANCISCO F RRER BEZERRA chefe geral da Embrapa Agroind stria Tropical Esse evento conjunto foi de grande impor t ncia para o pa s especialmente para o Nor deste porque discutiram e difundiram as melhores t cnicas do mundo para a raciona lizag o do uso da gua bem como da energia Esses temas s o relevantes para a regi o prin cipalmente porque a gua fator limitante no processo de irrigac o de fruteiras e de outras esp cies vegetais Portanto o tema incide di retamente na produ o de alimentos para a populac o mundial que cresce e demanda cada vez mais resultados da agricultura MARIA CLARICE FERREIRA GOMES diretor
73. administra o dos re cursos h dricos O usu rio participa da regula menta o e das decis es atrav s dos Comit s de Bacias Hidrogr ficas f rum onde a sociedade civil tem maioria o que o superintendente Ant nio F lix Fernandes chama de decis o condominial O comit com representa o de todos os usu rios agricultura ind stria turis mo e abastecimento urbano o rg o oficial de gest o que define o volume de gua que pode ser captado a instala o da cobran a o valor a ser cobrado e a aplica o dos recursos arrecadados Sem outorga a lei da selva define Ant nio F lix onde n o h regras definidas vence o mais forte O exemplo do Verde Grande afluen te do S o Francisco sempre lembrado Em pouco mais de cinco anos no in cio da d cada de 90 a implanta o sem controle de reas irrigadas comprometeu os recursos do rio j cortado em quase toda a sua extens o e consequentemente os investimentos Cada um visualizou a disponibilidade na porta de sua casa da sua propriedade N o teve uma vis o hol stica da bacia reclama Devanir Garcia dos Santos assessor da Superintend ncia de Cobran a e Conserva o da ANA N o pode ser assim O comit precisa somar a gua da bacia e dividi la para todos os usu rios Todos t m direito mas a outorga vai ser decidida na propor o da disponibilidade dos recursos Se gundo Devanir Garcia o preju zo e o
74. agricultura irrigada MARCO AURELIO HOLANDA DE CASTRO professor da Universidade Federal do Cear A grande procura pelo minicurso Modela gem Computacional de Fluxo H drico Subter r neo ministrado durante o Conird demons trou o interesse pelo tema oriundo da necessi dade dos pesquisadores agron mos ge logos e engenheiros que trabalham de alguma ma neira com gua subterr nea de simular com razo vel precis o o fluxo h drico subterr neo em situa o reais de trabalho Tais situa es no caso de projetos de irriga o podem ser claramente exemplificadas atrav s de tr s ca sos extremamente importantes para esses pro jetos O primeiro a necessidade de se deter minar no caso de uso de gua subterr nea para a irriga o qual a vaz o tima que um determinado aq fero pode fornecer O segundo caso refere se ao sistema de dre nagem ou seja atrav s de simula o de fluxo subterr neo pode se dimensionar o sistema de drenagem de maneira segura O uso de f rmulas emp ricas neste caso como usualmente feito pode levar a graves erros no dimensionamento desses sistemas espe cialmente no caso de aq feros muito hete rog neos e ou anisotr picos A terceira situa o na qual a simula o muito importante refere se modelagem da pluma de contamina o da gua subterr nea resultante da aplica o de produtos qu micos na forma de fertilizantes e defensivos
75. al de Pelotas RS Participantes do XI Congresso Nacional de Irrigac o e Drenagem XI Conird e da 42 Inter Regional Conference on Environment Water 4 Ircew deixaram registradas suas impress es sobre o que representou a realiza o conjunta desses dois eventos CARLOS MATOS DE LIMA secret rio de Agricultura Irrigada do Cear Em primeiro lugar foi importante o reco nhecimento de que o Cear vem implantan do uma pol tica de gest o das guas que permite desenvolver a irriga o dentro de novos padr es e com potencialidade Isso pode representar uma nova gera o de pes soas com uma concep o mais ampla de agricultura irrigada que inclui n o s a Engenharia mas outras vertentes como a organiza o dos produtores o acesso tec nologia infra estrutura e capacita o para que se possam alcan ar competitivida de e melhor produtividade da gua utiliza da Foi uma oportunidade de trocarmos id i as com os melhores especialistas do Brasil e do exterior para fortalecer tudo o que j estamos realizando no Cear sempre um est mulo para a comunidade t cnica essa troca de conhecimentos porque sabemos que o maior desafio ser transformar cada litro de gua na maior riqueza poss vel E a diferen a entre um fator e outro vai ser a capacidade de absorver e aplicar as tecnolo gias dispon veis na gest o da gua PINI O OPINI O OPINI O OPINI O TORRES DE MELO presid
76. alhar com outorga a seguran a de menores riscos para os investimentos em fun o da garantia de forneci mento de gua Numa economia de mercado a seguran a implica em ressarcimento de preju zos quando a atividade econ mica for afetada Uma das hip teses que est o sendo analisadas pela ANA a implanta o de um sistema de outorga e cobran a com n veis de garantia de fornecimento de gua e uma contrapartida de indeniza o nos casos de falhas do servi o Os valores da cobran a e o pagamento de indeniza es seriam definidos de acordo com o n vel de atividade do produtor Culturas que necessitam menos de gua pagariam menos pelo produto mas seriam as primeiras a ser racionadas em caso de seca Outro ponto que afeta diretamente o mercado a defini o do uso insignificante objeto de controle mas n o de outorga Como s pass vel de cobran a o que outorgado produtores que se enquadrarem no consumo de vaz es insignifi cantes estar o isentos do pagamento pelo uso da gua A decis o do n vel insignificante do Comi t de Bacia segundo as caracter sticas de cada regi o No Distrito Federal por exemplo foi estabelecido que a vaz o insignificante de 1 litro segundo Em outras regi es essa vaz o pode significar um exagero de gua comenta o superintendente da ANA A Ag ncia acredita que em 2002 as defini es sobre cobran a de gua j estar o feitas em v rias bacias hidrog
77. anejos adequados da irriga o e dos recursos h dricos Na concep o do sistema consideraram se os seguintes aspectos fundamentais rigor cient fi co sem perder de vista a praticidade na utiliza o sistema de f cil comunica o e intera o com o usu rio tanto do ponto de vista do manu seio do programa quanto das informa es resul tados e servi os prestados gerenciamento inte grado dos recursos h dricos com vis o ampla dos aspectos gua solo clima planta fitotecnia e fitopatologia e sistemas de irriga o O Sisda apresentado em CD ROM desenvolvido em linguagem Delphi 4 0 de f cil instala o cujo desenvolvimento envolveu especialistas das reas de agrometeorologia manejo e engenharia de irriga o solos fitopatologia fitotecnia e infor m tica S o utilizadas interfaces intuitivas tor nando o sistema amig vel e de f cil uso O programa tem como meta principal o ma nejo da irriga o em tempo real embora tamb m permita simula es de desenvolvimento da cul tura durante todo o ciclo fenol gico em qualquer local do pa s O programa disp e de uma base de dados e informa es relacionadas com o clima a planta o solo o sistema de irriga o os equipa mentos a localiza o de laborat rios para an li ses de gua e solo que facilitam a utiliza o do software para diversos n veis t cnicos de usu ri os Na vers o atual o sistema permite a incorpo ra o de arquivos
78. apotranspira o acumulada ao longo do ci clo produtivo da cultura foi de 503mm corres pondendo a um valor m dio de 4 2mm dia du rante o ciclo O valor m nimo ocorreu no per odo entre a poda at 65 dias ap s com o valor m dio nesse per odo de 3 8mm dia O valor m ximo ocorreu entre 80 e 100 dias ap s a poda sendo o valor m dio de 6 5mm dia nesse per odo Ap s 100 dias da poda a diminuiu novamente chegando ao valor de 4 3mm dia pr ximo da colheita dos frutos O valor m dio de ETc para o ciclo completo mostrou se dentro dos limites dos valores apresentados por Winkler et al 1974 e por Doorenbos e Kassam 1979 KI CONIRD 4 IRCEW QUADRO 1 Varia o da evapotranspirac o da cultura do coeficiente de cultura determinado pelos m todos de Penman Monteith ET PM e do Tanque classe CA ao longo do per odo entre poda de produ o e a colheita dos frutos na cultura da videira cv It lia em Petrolina PE 1994 Data DAP ET ET ET Ko PM CA PM CA 03 06 94 18 2 80 4 50 4 13 0 62 0 68 05 06 94 20 4 40 5 62 6 16 0 78 0 71 07 06 94 22 3 60 4 76 4 41 0 76 0 82 09 06 94 24 3 40 5 52 4 13 0 62 0 82 15 06 94 30 3 60 5 15 4 50 0 70 0 80 29 06 94 44 3 90 5 49 5 46 0 71 0 71 30 06 94 45 2 80 3 25 3 00 0 86 0 93 09 07 94 54 3 10 5 57 5 18 0 56 0 60 13 07 94 58 4 10 5 31 4 90 0 77 0 84 14 07 94 59 5 40 5 32 4 55 1 02 1 19 20 07 94
79. as da Uni o Essa definic o n o desobriga o processo como um todo Deve se considerar inicialmente a real indissociabilidade das guas integrantes do ciclo hidrol gico O rio S o Francisco por exemplo de dom nio da Uni o porque banha mais de um Estado O rio Paranapanema tamb m o pelo fato de servir de fronteira entre dois Estados ou seja S o Paulo e Paran O rio Paraguai de dom nio da Uni o por servir de fronteira em um trecho ao Brasil e Bol via e em outro estende se em territ rio estrangeiro J o rio Paracatu de dom nio estadual porque tem todo o seu curso inserido no territ rio de Minas Gerais TO ITEM 51 3 trimestre 2001 Quanto s guas subterr neas a Constitui o definiu que elas s o de dom nio dos Estados Em 8 de janeiro de 1997 foi sancionada a Lei no 9 433 a chamada Lei da guas que teve o exemplo franc s como inspira o que organiza o setor de planejamento da gest o de recursos h dricos em mbito nacional introduzindo v rios instrumentos de pol tica para o setor V rios Estados tendo em vista o fato de serem detento res de um dom nio sobre as guas aprovaram suas respectivas leis de organiza o administra tiva para o setor de recursos h dricos e hoje alguns deles encontram se em avan ado est dio de regulamenta o A Lei no 9 433 criou o Conselho Nacional de Recursos H dricos cuja presid ncia ocupada pelo titular da pasta
80. be org br ouabid2000Oglobo com Associa o Brasileira Irriga o e Drenagem ABID FO RM U L RIO DE INSC RIC O 2 mao mandada A REVISTA ITEM tem como objetivo principal interc mbio t cnico associativismo o maior conhecimento do que est ocorrendo na irrigac o brasileira e no mundo exercitando se uma permanente integrac o tecno l gica comercial econ mica ambiental e pol tica para o fortalecimento da ABID que em s ntese precisa dar suporte para fazer florescer cada vez mais o agroneg cio da agricultura irrigada em benef cio de todos A organizac o da ABID compreendida pelas seguintes CATEGORIAS DE S CIOS S cios PATROCINADORES E II PESSOAS F SICAS e PESSOAS JUR DI CAS interessadas em apoiar os objetivos a manuten o e o de senvolvimento da ABID O s cio patrocinador pode eleger ou eleger se para membro do Conselho Diretor Para ser s cio patro cinador favor entrar em contato direto com a ABID ou encami nhar e mail para helvecioGgcsnet com br S cios TITULARES profissionais de n vel superior interessados no desenvolvimento da irriga o drenagem e reas conexas S cios IRRIGANTES agricultores e pecuaristas de escolaridade at o n vel m dio que atuem na rea de irriga o e drenagem S cios JUNIORES t cnicos de grau m dio e alunos de escolas superio res interessados no desenvolvimento da irriga o e dre
81. biental Um s mbolo permanente para os Congressos Nacionais de Irrigac o e Drenagem Conirds vislumbrando se um mundo mais equilibrado mais justo com maior eq idade Uma marca em favor da explora o econ mica em harmonia com a natureza pautando o desenvolvimento da agricultura irrigada e preservando se os recursos naturais para as futuras gera es Helvecio Mattana Saturnino EDITOR E maiL helvecioQgesnet com br leitores Irriga o localizada O engenheiro agr nomo Andersen S Perei ra assessor t cnico em projetos e avalia es de sistemas de irriga o de Piracicaba SP teceu algumas considera es a respeito da in teressante pol mica levantada por Eug nio Brunheroto gerente de Opera es lrriga o da Saint Cobain Cer micas e Pl sticos Ltda Carborundum na ITEM n250 dando uma nova interpreta o sobre os dados Ele considerou que o percentual de implanta o de projetos adequadamente realizados e em funcionamen to no pa s sem desperd cio de gua e energia pequeno atingindo apenas 10 dos 212 168 hectares apontados no artigo do professor Demetrius Christofidis ITEM n 49 Obviamen te os n meros corretos devem ser levantados em func o de pesquisas mas observando que a maioria dos sistemas de irriga o localizada principalmente aqueles instalados h alguns anos poucos funcionam adequadamente la mentavelmente comenta o especialista em correspond ncia O tema foi abordado n
82. brapa br WASHINGTON L C SiLVA E MAIL wsilva Gcnph embrapa br apar ncia atrativa e o sabor caracter stico das hortali as bem como a beleza e o perfu me das flores dependem n o s dos cuida dos e das tecnologias empregadas pelos horticultores e floricultores em suas produ es mas tamb m de fatores clim ticos como as temperaturas noturna e diurna a intensidade da luz e o comprimento do dia para que as plantas desenvolvam se normalmente Hortali as como alface agri o espinafre couve flor br colis cenoura e repolho necessitam de clima ameno dias mais curtos e menos claros para se desenvolverem mas outras como ab bora abobri nha pepino quiabo vagem pelo contr rio desen volvem se melhor em condi es de temperaturas mais elevadas dias mais claros e mais longos O mesmo acontece com as diversas esp cies de flores tanto aquelas cultivadas no solo quanto as cultivadas em vasos Por outro lado fen menos clim ticos adversos como chuvas pesadas ventos fortes grani zo geada ou ainda umidade relativa do ar elevada podem causar danos s plantas e aos produtos a serem colhidos O cultivo de hortali as e flores uma atividade que em geral utiliza o solo intensivamente e por longo tempo Estes fatos podem causar diversos problemas tais como compacta o saliniza o e infec o do solo dificultando ou at mesmo inviabilizando a sua utiliza o futura As hortali as e flores est o ainda
83. cHEMMER PAULO AFONSO ROMANO PAULO ROBERTO COELHO Um minicurso ministrado pelo pesquisador Ant nio Lores Loupon THALES DE QUEIROZ SAMPAIO TIB RIO GUITON Heriberto de Castro Teixeira P gina 22 InrormE T cnico PuBLICIT RIO RAIN BIRD SISDA E PIVOT Revis o MARLENE A RIBEIRO GOMIDE E ROSELY A R BATTISTA O potencial brasileiro em agricultura irrigada FOTOGRAFIAS ARQUIVOS DA AG NCIA NACIONAL DE GUAS ANA diante da competitividade internacional ASSEMBL IA LEGISLATIVA DE MG CODEVASF EMBRAPA SECRETARIA Apenas 7 7 do total de 38 3 milh es de hectares DE AGRICULTURA RRIGADA DO CEAR SINDICATO DOS PRODUTORES DE cultivados no Brasil s o irrigados Esses dados s o da FRUTAS DO ESTADO DO CEAR CL UDIO NOR ES HELVECIO SATURNINO GENOVEVA RUISDIAS EVERARDO MONTOVANI MAUR CIO ALMEIDA Associac o Brasileira da Ind stria de M quinas e Equipamentos Abimag os quais demonstram a PUBLICIDADE ABID PELO E MAIL abid2000 D globo com ou PELO FAX onite pai 61 274 7245 irriga o ocupa o percentual de 17 dos hectares cultivados no planeta P gina 27 PROGRAMA O VISUAL ARTE E EDITORAC O GR FICA DESIGN GR FICO Comunica o Jo o Pro 150 BAIRRO MANGABEIRAS BELO E E HorizoNTE MG FONE 31 3225 5065 E FONE FAX 31 3225 2330 Informe T cnico Publicit rio da Rain Bird Irriga o automatizada para paisagismo de Jos TIRAGEM 6
84. cais No caso de serem escamote veis podem possuir diferentes alturas de eleva o do pop up 3 4 6 e 12 Possuem raio de alcance m nimo de 0 60m e m ximo de 4 5m Podem vir com opcionais para adequa o em situa es parti culares como v lvula anti drenagem e regulador de press o interno S o geralmente utilizados em reas de menores dimens es recortadas e com paisagismo mais denso ROTORES Tamb m podem ser do tipo escamote veis ou aparentes Como o pr prio nome diz s o girat rios Possuem um jato de gua e giram por meio de turbina de engrenagens turbina de esferas ou por impacto de um bra o oscilante O raio de alcance dentro da fam lia de rotores varia de 6 5m at 24m S o mais indicados para reas maiores com paisagismo de baixo porte e densidade ITEM N251 3 trimestre 2001 Em face dos raios de alcance e ngulos de atua o os aspersores garantem que a irrigac o seja realizada s nos locais necess rios evitando molhar paredes muros e acessos de pavimentac o gerando conse quentemente uma grande economia de gua Outra linha de produtos que est cada vez mais em uso a de irriga o localizada de baixo volume que realizada atrav s de microaspersores gotejadores e borbulhadores Este m todo de irriga o adequado para reas n o gramadas A gua aplicada de forma precisa e diretamente na zona radicular de rvores arbustos flores e vasos Este se
85. camp SP Pivot EQUIPAMENTOS AGR COLAS E IRRIGA O LTDA E MAIL LEONARDO QPIVOTEQUIP COM BR O fator luminosidade para o capim muito importante pois atinge seu metabolismo dimi nuindo seu desenvolvimento no inverno dias curtos Em algumas regi es por n o ter dia nublado a luminosidade acaba sendo maior do que em alguns dias chuvosos do ver o Em con junto com a luminosidade a temperatura outro fator realmente limitante pois percebe se que nos dias frios abaixo de 15 o capim tem uma redu o significativa de produ o de mat ria seca Esta redu o varia de 20 a 60 conforme a intensidade de dias frios O ltimo fator a ser observado a nutri o da planta e atrav s desta procura se suprir as neces sidades do capim Ressalta se que ainda h muito o que estudar sobre o potencial das variedades de capim quando as tratamos como uma cultura atendendo todas s suas necessidades de nutrien tes e de gua Figura2 A faixa escura mostra uma pastagem com uma dosagem de adubo superior ao resto da rea apresentando um desenvolvimento bem melhor Ap s a observa o de todos os fatores mencio nados faz se a escolha do local de implanta o do projeto princ pio podemos usar qualquer tipo de relevo precisando somente adequar o melhor tipo de sistema de irriga o topografia do terreno O solo deve ser de f cil drenagem pois al m da dificuldade de adequa o da variedade de capim te
86. certo desta aplica o O manejo ade quado da irriga o n o pode ser considerado uma etapa independente dentro do processo de produ o agr cola tendo por um lado o compro misso com a produtividade da cultura explorada e por outro o uso eficiente da gua promovendo a conservac o do meio ambiente Em meados da d cada de 80 como resultado de programas de incentivo houve uma grande mudanca no perfil da agricultura brasileira com grande expans o da agricultura irrigada Resul tados m dios da safra de 1998 servem para ava liar essa import ncia nesse ano agr cola 5 da rea plantada foi irrigada proporcionando 17 do total produzido e 35 da renda econ mica gerada Os n meros s o expressivos para de monstrar a import ncia da irrigac o na agricul tura moderna que possibilita maiores produtivi dades melhor qualidade do produto e normal mente trabalha com produtos com maior valor de mercado fazendo com que 55 da renda seja obtida em apenas 1 20 da rea Por outro lado a agricultura irrigada a maior respons vel pelo consumo de gua dentre os diversos usu rios finais deste recurso natural chegando em muitos pa ses a totalizar 80 do consumo No Brasil estima se que metade da gua consumida ocorra na agricultura irrigada Estes n meros indicam que qualquer pol tica ou trabalho relacionado com o manejo dos recursos h dricos deve considerar a irriga o como um componente fundamental Dentro deste
87. cess vel na superf cie nos rios a udes e bacias hidrogr ficas O Brasil pode se considerar privilegiado afi nal possui algo em torno de um d cimo de toda gua pot vel existente no globo O que entretan to n o o isenta da necessidade de racionaliza o e do seu compromisso ambiental N s vivemos o ufanismo da abund ncia de que temos a maior reserva de gua doce do mundo e esquecemos que tudo acaba explica Paulo Afonso Romano ex secret rio nacional de recursos h dricos e um dos debatedores da confer ncia Exemplos pr ti cos mostram que Romano tem raz o Em depoi mento revista Exame o diretor da Organiza o N o Governamental ONG de pesquisas World Watch Institute Lester Brown cita o caso do rio Yang ts na China que desde 1985 vem secando continuamente durante a estiagem anual sendo que at 1972 nunca havia enfrentado problemas CONIRD Sr IRCEM As estiagens ltimos 20 a dos nos est o secando os rios outrora abundantes 32 trimestre 2001 51 Bart Schultz presidente da Icid Paulo Afonso Romano consultor da ANA desta ordem Outros rios de grande porte como o Colorado nos Estados Unidos e o Nilo no Egito v m passando pelo mesmo fen meno O Brasil representado pelo Rio S o Francisco segundo Romano A bacia tem mostrado rios que at duas d cadas foram abundantes mas que agora est o secando informa O tema da confer n
88. ceu de pronto que o sistema s vai funcionar se for implantado com a participa o dos usu rios Na opini o do subse cret rio Torsani para ser entendida como instrumento disciplinador a cobran a talvez devesse ter outra desig na o que n o se trata de uma cobran a nos moldes tradicionais semelhante que feita pelas concession rias de gua Na verdade uma forma de corrigir a tend ncia de as pessoas de encararem a gua como propriedade privada afirma Mais que fomentar o uso racional a cobran a na opini o do subsecret rio traz benef cios concretos para toda a bacia s respeitar a recomenda o de que os recursos financeiros gerados destinam se a projetos de preserva o ambiental na pr pria bacia A produ o de qualquer material exige o uso de gua Alguns produtos s o obtidos somente com gua de boa qualidade Quem internaliza esse valor ao seu pro duto n o pode devolver gua polu da natureza preju dicando os usu rios rio abaixo diz Torsani para justi ficar a corre o dos princ pios do usu rio pagador e do poluidor pagador A equipe da Semarh DF estuda mecanismos de com pensa o para o bom uso da gua Uma das propostas a cria o de um selo distinguindo o produto ou servi o que utilizar gua de uma bacia preservada A certifica c o ampla podendo ser conferida a produtos agr colas e industriais ou at mesmo prestac o de servicos como hote
89. cia E 3 trimestre 2001 N 51 ITEM 67 damente na outorga de guas subterr neas que na de guas superficiais O sistema est sendo implantado nos condom nios habitacionais na zona rural e tamb m para atividades industriais Os po os condominiais e particulares j existentes est o sendo cadastrados com a ajuda da associa o que congrega as empresas perfu radoras O registro inclui a defini o de uso consumo humano lan amento de efluentes irriga o cria o de animais turismo servi os etc e c lculo do volume de capta o pelo tempo de bombeamento Perfura o de po os tubulares agora s com auto riza o E daqui para a frente o que vai ajudar na fiscaliza o da atividade e evitar a exist ncia de po os irregulares o cadastro obrigat rio das empresas pres tadoras de servi os de perfura o instala o opera o e manuten o de po os tubulares o Cadepo os Segundo Torsani o Distrito Federal est na van guarda do controle de guas subterr neas funda mental disciplinar o uso e principalmente evitar a con tamina o diz o subsecret rio matem tico especi alizado em f sica atmosf rica Atualmente cerca de 12 A experi ncia do Distrito Federal Distrito Federal uma regi o de nascentes que abastecem tr s grandes bacias brasileiras Tocantins Araguaia S o Francisco e Paran Curiosamente a disponibilidade de gua para a populac o de apenas 1
90. cia chamou aten o para a variedade de aspectos sob os quais a problem tica da gua deve ser vista Primeiro h o aspecto econ mico Al m da gera o de energia a gua produz alimentos atrav s de sua utiliza o na agricultura Essa mesma utiliza o tem impactos sociais medida que gera empregos e possibilita a sobreviv ncia de pequenos agricultores cuja produ o apenas de subsist ncia Outro aspec to o ambiental De acordo com Brown h fortes evid ncias de que os rios supracitados est o secando devido a uma drenagem excessiva pela m o do homem Sampaio lembra que o mesmo est acontecendo com len is subterr neos bra sileiros Se voc conhecesse a regi o de Mossor h 25 anos iria se assustar vendo como se encon tram os aq feros hoje diz o palestrante cidade potiguar a gua dos len is h anos est sendo utilizada na irriga o poss vel continu ar com a irriga o l sim mas preciso fazer um estudo s rio para que n o haja esgotamento das reservas N o s na irriga o mas tamb m para consumo industrial est o sendo usadas de ma neira crescente guas subterr neas No estado de S o Paulo somente no primeiro trimestre deste ano foram perfurados 600 po os quase o triplo das licen as concedidas pelo Departamen to de guas e Energia El trica DAEE em todo o ano de 1994 o que aumenta a preocupa o com rela o explora o sem crit r
91. custo social impostos bacia s o dimensionados em fun o das popula es e dos produtores que ficam im possibilitados de usar o rio pela falta de gua ou pela m qualidade do produto 2 trimestre 2001 50 ITEM 51 Ant nio F lix Fernandes 66 ITEM N251 32 trimestre 2001 Nas regi es onde j existe situa o de confli to em decorr ncia de polui o ou de escassez como o caso do Verde Grande a outorga e a cobran a s o fortemente disciplinadoras do uso racional de gua A regi o prop cia produ o de frutas uma cultura de grande valor econ mi co Como fazer a gest o dessa bacia Se o comit instituir a cobran a vai garantir a perman ncia dos produtores mais eficientes com vantagens para toda a bacia defende o superintendente Ant nio F lix que pela lei a massa de recursos arrecada dos deve ser aplicada na pr pria bacia de acordo com crit rios definidos pelo comit Em obras por exemplo para aumentar a capacidade h drica ou perenizar o curso do rio Como explica Devanir Garcia A partir de estudos t cnicos o comit define o volume de capta o para cada usu rio Obras coletivas que visam continuidade do sistema em prazos mais longos podem ser a garantia para os investimentos feitos individual mente pelos produtores A l gica da cobran a retornar para os moradores da bacia o dinheiro arrecadado Se gundo Ant nio F lix a resist ncia ao sis
92. da vez mais os pol ticos s o pessoas urbanas eles v m das cidades n o da zona rural No meu pa s eu sou holand s e tamb m nos Estados Unidos a popula o rural de apenas 2 Ent o a popula o rural n o tem mais poder de persuas o As de cis es est o sendo tomadas pe las pessoas das cidades que es t o mais ligadas ao lazer s ne cessidades urbanas 38 ITEM N251 3 trimestre 2001 Item Quais os impactos que o uso inadequado da gua tem no meio ambiente Schultz Existem v rios tipos de usos inadequados Por exem plo nas reas ridas v se a ex tra o de gua subterr nea para irriga o Extrai se mais gua do que se consegue repor En t o o len ol de gua est dimi nuindo est se esgotando Es pecialmente nessas reas ridas como nos pa ses rabes e algu mas partes da sia eles est o sentindo esse problema de esgo tamento dos recursos h dricos Item Quais as conseqii ncias pr ticas desse tipo de problema na vida do cidad o comum Schultz J visitei esses pa ses v rias vezes como o I men que tem aq feros muito bem defini dos Portanto voc pode prever a vida til desse aqu fero Exis tem alguns lugares onde os aq feros foram esgotados e por isso a popula o teve de se mudar n o pode mais viver naquele lo cal por falta d gua Sem agri cultura eles n o t m o ganha p o n o t m comida Mas esse um caso extr
93. de tempo que falta para a implanta o da rea de Livre Com rcio das Am ricas Alca est for ando o Bra sil a queimar etapas no que se refere pesquisa aquisi o de tecnologia e capacita o de m o de obra A Alca j tem uma data predefinida para acontecer que dezembro de 2005 e agora correr contra o tempo porque se ela for efetivada o tempo que n s temos para nos organizar e nos tornar competitivos explica Segundo o diretor da Plena Consultoria de Engenharia Agr cola Ltda Elias Teixeira Pires o Brasil j estaria preparado se dependesse exclusivamente dos produtores que j trabalham com irrigac o H uma busca muito grande por aperfei oamento tecnol gico n o s em qualidade do produto mas tamb m de redu o de consumo da gua e energia diz No entanto no que tange expans o das reas irrigadas Pires tem observado uma desacelera o nos ltimos anos N o estamos deixando de cres cer mas estamos avan ando em ritmo menor diz Um dos entraves ao maior crescimento a capaci ta o de grande parte dos agricultores brasileiros A agricultura irrigada n o permite meio termo Ou voc usa ou n o usa tecnologia Ent o o pequeno produtor quer usar mas muitas vezes ele n o tem acesso ao n vel financeiro requerido para tocar o neg cio O problema segundo Pires mais per cept vel em per metros p blicos de irriga o Ele calcula entre 6 e 7 mil d
94. de clima utiliza o de fator de corre o de intervalo entre irriga es Ks line ar logar timo ou unit rio utiliza o do fator de corre o da ET para irriga o localizada K pelos m todos de Fereres e Keller e tamb m estimativa da ET em condi es de piv tipo lepa Para o uso no dia a dia das propriedades agr colas o Sisda disp e de um m dulo simplifi cado onde o usu rio cadastra as informa es do clima e das irriga es do dia anterior e o sistema fornece uma tabela indicando o tempo de irriga o das diversas parcelas da propriedade Tam b m apresenta um m dulo que permite ao usu rio calcular o consumo de energia e os custos associados E REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ALLEN R G SMITH M PERRIER A et al An update for the definition of reference evapotranspiration Icid Bulletin 43 2 1 34 1994 BERNARDO S Manual de irriga o 6 ed Vi osa MG UFV 1996 657 p BORLAND Delphi 2 0 Manual do usu rio 1996 BRADY N C Natureza e propriedade dos solos 7 ed Rio de Janeiro Freitas Bastos 1989 878p DOORENBOS J PRUITT J O Guidelines for predicting crop water requeriments Rome FAO 1977 179 p FAO Irrigation and Drainage 24 JENSEN E BURMAN D ALLEN R G Evapotranspiration and irrigation water requeriments New York American Society of Civil Engineers 1990 332 p KELLER J BLIESNER R D Sprinkle and trickle irrigation Ne
95. dendo do mercado H um vasto campo para trabalhar se na regionaliza o melhorando as vantagens comparativas de produtos e conse guindo se assim uma melhor inser o nos mer cados interno e externo sem no entanto esque cer da revitaliza o das bacias hidrogr ficas uma convoca o ressaltada por ele em nome da dire o da Abid nas solenidades de abertura e encerramento dos eventos KC e fertirriga o tabela dever sair em dezembro Uma das grandes preocupa es do evento foi com rela o democratiza o dos conhecimen tos cient fico e tecnol gico para subsidiar o setor produtivo no uso racional da gua Para isso al m das confer ncias semin rios e minicursos ofertados foram realizadas diversas reuni es t cnicas sob a coordena o de acad micos e pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesqui sa Agropecu ria Embrapa professores de di versas universidades empresas e institutos esta duais de pesquisa organiza es privadas e pro fissionais liberais As reuni es foram centraliza das em dois pontos coeficiente de cultivo demanda de irrigac o e fertirrigac o O primeiro est relacionado com a quantidade de gua que cada tipo de cultura necessita Dado essencial para se evitar o desperd cio de gua O segundo uma t cnica extremamente vantajosa pois sig nifica economia de m o de obra e de energia Neste caso as informa es s o particularmente importantes para determinar
96. desperd cios e contamina o de manan ciais j que prevalece ainda na cabe a da maio ria a id ia de que quanto mais gua for aplicada melhor para a planta Esta id ia deve se ao fato de que a maioria dos produtores principalmente no Nordeste antes praticava uma agricultura dependente de chuvas e a produ o era exclusi vamente para sua subsist ncia Hoje essas mes mas pessoas s o propriet rias de reas irrigadas onde s o cultivadas culturas que t m um padr o exigido pelos mercados interno e externo e para manter este padr o e obter a m xima resposta da cultura com rela o produtividade e conser va o necess rio um m nimo de conhecimento do sistema gua solo planta atmosfera Para um manejo adequado o produtor dever ter resposta para os seguintes questionamentos Quando irrigar A irriga o dever ser realizada antes que a defici ncia de gua no solo seja capaz de causar decr scimo nas atividades fisiol gicas da planta e afetar seu desenvolvimen to e produtividade Os m todos mais utilizados para se definir quando irrigar s o TURNO DE REGA CALCULADO apesar de n o ser muito preciso no controle da irriga o dever ser utilizado quando n o se dispuser de dados ou equipamentos que permitam a utiliza o de um m todo mais eficiente O turno de rega possibili ta o c lculo para dimensionamento de projetos de irriga o KI CON
97. do Minist rio do Meio Am biente e a secretaria executiva pela Secretaria de Recursos H dricos deste mesmo Minist rio PRINC IPIOS O texto da Lei n 9 433 procla ma os princ pios b sicos praticados atualmente em quase todos os pa ses que avan aram na gest o dos recursos h dricos O primeiro deles o da ado o da bacia hidrogr fica como unidade de planejamento Tendo se os limites da bacia como o que define o per metro da rea a ser planejada fica mais f cil fazer o confronto entre as disponibilidades e as demandas essenciais para o estabelecimento do balan o h drico No entanto a bacia hidrogr fica segundo o seu conceito hol stico n o exclui a tomada em consi dera o das guas subterr neas de sua proje o vertical tanto quanto deve incorporar tamb m as demandas e as rela es com bacias colidantes e o restante do territ rio da unidade federada coberto apenas parcialmente por ela O segundo princ pio o dos usos m ltiplos da gua que coloca todas as categorias de usu rios em igualdade de condi es em termos de acesso a esse recurso natural No Brasil tradicional mente o setor el trico atuava como nico agente do processo de gest o dos recursos h dricos su perficiais sendo favorecido em detrimento de outros usu rios E n o foi outro fator sen o o r pido crescimento da demanda por gua para outros usos que fez florescer e tomar corpo o princ pio dos usos m ltiplos O tercei
98. do baixa produtividade e desest mulo nos produtores S o erros que acabaram prejudi cando a imagem do setor de agricultura irrigada e causaram um desprest gio pol tico de acordo com o consultor levando tamb m a um desinte 32 ITEM N251 3 trimestre 2001 deve impulsionar a agricultura resse por parte do setor privado o que atrasou o desenvolvimento da irriga o Nossa agricultu ra n o est atingindo a produtividade que teria com a irriga o afirma Para impulsionar a agricultura irrigada e recuperar sua import ncia pol tica o Planird investir nos pr ximos cinco anos a vultosa quantia de 917 5 milh es de reais Com esse valor espera atrair 1 66 bilh o de reais do setor privado dividido em investimentos em maquina ria e benfeitorias sistemas parcelares e forma o de culturas permanentes Ao final dos cinco anos de atua o do plano a rea p blica sob irriga o dever ter passado dos atuais 77 200 para 193 000 hectares Al m de ampliar a rea cultivada o Planird vai se concentrar na utiliza o de boa parte da estrutura que foi implantada mas que segundo o consultor encontra se ocio sa H muitos projetos que temos de recuperar porque possuem infra estrutura hidr ulica sem nunca t la utilizado triste isso O aproveita mento de 100 da estrutura deve aumentar a produ o e assim pagar os investimentos feitos evitando o car ter deficit rio verificado na mai
99. do estaremos inici ando um novo grupo de traba lho pois existem v rias ativida des nessa faixa da sia com agri cultura e piscicultura Estamos trabalhando nesse aspecto com estu rios nas reas costeiras Item Como o setor agr cola desde o pequeno at o grande produtor pode ajudar na cons cientiza o do uso apropriado da gua Schultz Isso dif cil Acho que tem de ser feita uma distin o aqui Os pequenos produtores t m uma agricultura de subsis t ncia e por isso t m uma possi bilidade limitada de vender o seu produto Os de m dio e grande portes usam a agricultura para produzir em larga escala como uma ind stria Acho que as fa zendas est o crescendo cada vez mais principalmente aqui no Brasil Ent o isso significa um aumento na produ o e portan to maior uso da gua ENDERE O ELETR NICO PARA CONTATO Bart Schultz bart schultz wbwd rws minivernw nl 2 CLEMENTE RIBEIRO DOS SANTOS ENGENHEIRO AGR NOMO MSc Embrapa Semi riDO CX PosraL 23 56300 970 Perrouina PE clementefacpatsa embrapa br Jos Maria Pinto ENGENHEIRO AGR NOMO PHD Embrapa Semi riDO CX PostaL 23 56300 970 Perrouina PE aplica o de fertilizantes por meio de sistema de irriga o hoje de compro vada efic cia Em pa ses onde a agricul tura irrigada desenvolvida uma das pr ticas uti
100. do para isso Os usu rios do Planird ser o micro e pequenos empres rios seleciona dos por licitac o OS N MEROS DO PLANIRD 1 89 bilh o de reais quanto deve produzir o Plano 100 mil empregos diretos 113 mil empregos indiretos 500 mil benefici rios 12 116 74 reais o custo por emprego criado 7 795 reais a renda l quida por hectare 18 6 milh es de reais ser o economizados por ano em assist ncia t cnica e 1 9 vez o aumento que ser obtido na produtividade Participantes reclamam cr dito adequado Durante as discuss es sobre o Plano Nacional de Irriga o em elabora o no Minist rio da Integra o Nacional questionou se sobre um dos instrumentos mais importantes para a irriga o que o cr dito adequado s condi es de pagamento do produtor O exemplo do conv nio que est em vias de assinatura no estado da Bahia serviu como est mulo para que os participantes questionassem a inexist ncia de condi es de cr dito similares para a agricultura irrigada de todo o pa s O conv nio Banco do Brasil Desenbanco BNDES Governo do Estado possibilita o fortalecimento dos per metros irrigados administrados pela Codevasf e especificamente para culturas vol tadas para exporta o assinatura do conv nio dever ocorrer ainda em setembro com vig ncia prevista at dezembro de 2004 Os recursos v o beneficiar pessoas f sicas e jur dicas em at 1
101. dovias e da falta de estradas vicinais com interliga o asf ltica Ao todo existem cerca de 18 mil hecta res irrigados n mero que tem potencial de ex pans o para 65 mil hectares Atualmente predo minam as culturas de arroz fruticultura e oleri cultura As maiores planta es encontram se no Tabuleiro de Russas 10 600ha Apodi 4 500ha e Morada Nova 3 600ha Na rea que vamos N 51 3 trimestre 2001 fen meno da seca No caminho para a fazenda de Teixeira encontramos o canal que possibilita a sustentabilidade econ mica da agricultura irri gada do Apodi a gua oriunda do a ude Or s retirada dos rios Banabui Jaguaribe a uma va z o de 2 8 m s entre 16 22 horas por dia As cinco motobombas instaladas pelo projeto de irrigac o t m capacidade para bombear mais que o dobro disso mas ningu m quer causar um desastre ecol gico Se bombearmos mais o rio seca explica Solerne Costa coordenador das culturas experimentais do Centec Pode parecer brincadeira mas Costa tem certa raz o A falta d gua parece ser realmente o maior entrave ao desenvolvimento econ mico do projeto Da a necessidade de uso racional na irrigac o para evitar o desperd cio de um bem t o caro Caro mesmo pois j desde agosto Jo o Teixeira paga dez reais para cada mil metros c bicos de gua utilizados na irrigac o de suas bananeiras O valor foi estabelecido pela Secretaria da Agricul tura Irrigada em conjun
102. drogr fica mas que tamb m procura definir com clareza a re parti o das vaz es entre os usu rios inte ressados 2 Enquadramento dos corpos d gua em clas ses de usos preponderantes importante para estabelecer um sistema de vigil ncia sobre os n veis de qualidade da gua dos mananciais Aliado a isso trata se de um instrumento que permite fazer a ligac o entre a gest o da quantidade e a gest o da qualida de da gua isto fortalece a rela o entre a gest o de recursos h dricos e a gest o do meio ambiente tomando por base a Resoluc o no 20 86 do Conama 3 Outorga de Direito de Uso dos Recursos H dricos o mecanismo pelo qual o usu rio recebe uma autoriza o ou uma concess o para fazer uso da gua A outorga de direito com a cobran a pelo uso da gua constitui relevante elemento para o controle e a disci plina do uso dos recursos h dricos 4 Cobran a pelo uso da gua essencial para criar as condi es de equil brio entre as for as da oferta disponibilidade de gua e da demanda promovendo consegijentemente a harmonia entre os usu rios competidores ao mesmo tempo em que promove a redistribui o dos custos sociais a melhoria da qualida de dos efluentes lan ados al m de ensejar a forma o de fundos financeiros para o setor 5 Sistema Nacional de Informa es sobre Re cursos H dricos destinado a coletar orga nizar criticar e difundir a base
103. e salinizac o e sodificac o Solos s dicos aqueles cuja porcentagem de s dio troc vel maior que 15 ea condutividade el trica do extrato de saturac o menor que 4 millimhos cm a 25 C e o pH geralmente varia entre 8 5 a 10 Estes solos correspondem aos chamados Alcali Negro por Hilgard e Solonetz pelos russos Efeitos de altos conte dos de sais no solo e na planta NO SOLO Produzem variac es nos estados f sico e qu mico do solo da seguinte forma a diminuic o da disponibilidade de gua no solo atrav s da elevac o de tens o osm tica na soluc o do solo b na presenca do s dio os solos se desfloculam e modificam o estado da agregac o das part culas que d origem mudanca na estrutura reduzindo a aerac o infiltrac o e a condutivi dade hidr ulica a limites desfavor veis para as plantas c produzem varia es desfavor veis no pH do solo o que reduz a solubilidade dos nutrien tes com consegiiente baixa na disponibilidade para as plantas 3 trimestre 2001 N 51 ITEM 35 NA PLANTA Quando as plantas desenvolvem se sob condi c es de salinidade e ou sodicidade um dos sinto mas mais caracter sticos a inibic o do cresci mento produzido pelos sais o qual se manifesta por uma marcada desuniformidade apresentan do manchas desnudas plantas definhadas e uma grande variac o no crescimento geral o que resul ta em uma baixa produc o por unidade de rea O ac mulo e
104. e pessoas em per me tros irrigados no Nordeste Houve um esfor o enorme do governo mas podemos constatar que preciso fazer altera es informa O secret rio defende que a agricultura irrigada uma ind s tria viva e que por si n o distribui renda No passado a atividade era implantada para manter a sobreviv ncia do agricultor Mas o que conside ro importante que ele tenha uma vida digna Para isso quer seja colono quer seja empres rio o pensamento de gerar lucro tem de ser o mes mo A pol tica da Secretaria de Agricultura Irriga da Seagri do Cear estimular a difus o de tecnologias para que o pequeno o m dio e o grande produtor possam ter maior produtivida de sobre seu esfor o seu trabalho e seu investi mento A id ia do governo do Cear apoiar os pequenos produtores dando lhes condi es de inserc o no mercado Desta forma n s estamos combatendo a pobreza porque haver uma maior efici ncia na distribui o da riqueza gerada A grande equa o gerar crescimento econ mico com distribui o de renda e apoiar o pequeno produtor a forma mais concreta para propiciar isso completa Carlos Matos Atualmente o Cear tem 62 mil hectares de rea irrigada com um potencial para chegar a 170 mil hectares dentro do Programa de Agri cultura Irrigada Este potencial do Estado pode ser comparado ao do Chile que possui 180 mil hectares irrigados e ao de Israel
105. e sobre as plantas constituem um dos fatores limitantes da produ o agr cola devido principalmente ao aumento da press o osm tica do solo e toxidez resultante da concentra o salina e dos ons espec ficos Em solos s dicos o problema maior sobre suas as caracter sticas f sicas devido dispers o dos col ides que criam problemas de compacta o e diminuem consegientemente a aera o o que dificulta o movimento de gua e desenvolvimento radicular al m do efeito t xico do s dio A experi ncia brasileira em irriga o e drena gem muito recente e a viv ncia de outros pa ses com tecnologia avan ada n o pode ser facilmente transferida para o Brasil pa s de dimens es con tinentais onde as condi es de solo e de clima s o as mais diversas e os aspectos socioecon micos e culturais diferem de regi o para regi o ITEM N251 3 trimestre 2001 Dentre os in meros problemas que afetam as reas irrigadas do Nordeste brasileiro tem se mencionado com frequ ncia o da salinizac o Nos meios t cnicos este problema tem chegado mesmo a gerar s rias inquietac es diante das not cias sobre a sua gravidade a das perspectivas de dificuldades que poder o acarretar compro metendo o esfor o que est sendo realizado Desse modo o problema dever ser encarado com a maior seriedade poss vel pela import n cia que se reveste oferecendo um vasto campo de oportunidades para pesquisas De ac
106. eio para se chegar prosperidade foram temas da confer ncia as sim como as sugest es sobre o Uso Futuro de guas de Baixa Qualidade cujos exemplos s o os esgotos dom sticos e industriais e a gua do mar O uso competitivo da gua foi abordado na confer ncia sobre Alternativas para a Agricultu ra Irrigada num Cen rio de Competi o e a preocupa o com a situa o da gua no Nordeste ficou evidenciada no tema Medidas Preventivas Contra a Seca e a Desertifica o Fala se que a pr xima guerra mundial ser a disputa pela gua ressalta o presidente do Ins tituto Hidroambiental guas do Brasil Clodionor Ara jo A gua doce um bem escasso que deve entrar em estado cr tico dentro de 25 anos Pouco tempo portanto o que aumenta a necessidade de uma mudan a de conscientiza o a partir de agora Todos questionamentos tiveram a oportu nidade de ser levantados na confer ncia O De senvolvimento Tecnol gico e o Futuro da Agri cultura Irrigada evidenciando se as grandes potencialidades do Brasil e a necessidade de mobilizar esfor os nesse estrat gico setor O evento contou com a participa o de 29 estrangeiros inscritos na Ircew com uma repre senta o bem variada Profissionais da B lgica Estados Unidos Holanda Paraguai It lia Por tugal Col mbia Equador Espanha Su a e Rei no Unido garantiram o ecletismo cultural N s assumimos o compromisso de realizar es
107. em pequenas dosagens por rea dificilmente se consegue por m todos manu ais uma boa uniformidade de distribui o do adubo o que facilmente conseguido com a fertirriga o ITEM N251 3 trimestre 2001 Limita es da fertirriga o Embora com diversos aspectos favor veis a fertirriga o tamb m apresenta algumas limi ta es e Contamina o e envenenamento as guas de irriga o que cont m fertilizantes ou outras subst ncias podem contaminar ou envene nar trabalhadores e Tipos de fertilizantes o m todo n o apro priado para produtos pouco sol veis ou inso l veis Fertilizantes fosfatados podem provo car rea es qu micas o que origina precipita dos e causa o entupimento de componentes do sistema de irriga o e Corros o algumas partes met licas do siste ma de irriga o podem sofrer danos pela atividade corrosiva dos fertilizantes Equipamentos de inje o de fertilizantes A inje o de fertilizantes nos sistemas de irriga o pode ser feita mediante diversos m to dos que funcionam por diferen a de press o ou bombeamento e gravidade Podem ser utilizados os m todos do tanque de fertilizantes bombas injetoras aplicadores tipo Venturi ou tubo ligado suc o da bomba de irriga o sendo o do tanque de uso mais comum e o das bombas injetoras o mais preciso TANQUE DE FERTILIZANTE Este sistema opera com um tanque herm ti co conectado em paralelo
108. emo Em alguns pa ses o problema a utiliza o excessiva da gua na irriga o o que acaba gerando um ac mulo de saliniza o Voc pode resol ver esse problema instalando um sistema de drenagem mas a pri meira quest o o melhor uso dessa gua de irriga o evitan do o desperd cio Para economi zar gua voc vai ter muitos problemas Item Quais as propostas da Icid para a economia e o uso racional da gua no mundo Schultz A Icid pode somente debater essas quest es e o que estamos fazendo Deixamos cla ro que s o os pr prios pa ses que t m de resolver seus problemas de uso de gua O Brasil tem de resolver seus pr prios proble mas O que podemos fazer montar grupos de pessoas de di ferentes nacionalidades para intercambiar experi ncias e os pa ses aprenderem uns com os outros Icid n o gosta de deter minar o que deve ser feito Tra balhamos como f rum de dis cuss o Atrav s de nossos f runs e publica es discutimos e pro movemos o melhor uso da gua Procuramos identificar o proble ma previamente Por exemplo em 1990 estabelecemos um pro grama de irriga o drenagem e controle de enchentes que no come o da d cada de 90 n o era um problema mas hoje em dia verificamos que e tornou se s rio Come amos a trabalhar com grupos sobre o uso de gua de baixa qualidade agricultura e escassez de gua e teremos um encontro em setembro na Cor ia quan
109. en do dado porque as pessoas que trabalham em reas diferentes normalmente n o est o em con tato umas com as outras Porque os que estavam com o calend rio de irriga o eram muito mais os agr nomos que estudavam como funcionam as culturas mas n o pensavam na l mina d gua que aplicada em fun o do equipa mento com que ela aplicada Ent o davam conselhos que eram imposs veis de ser aplicados pelo agricultor L minas d gua vari veis que a maior parte dos agri cultores nunca pode controlar ou l minas d gua excessivamen te pequenas para m todos de irri ga o como os de superf cie que precisam de l minas grandes ou o contr rio l minas excessiva mente grandes para m todos que s o para aplica es freq entes como o piv central Item Uma t cnica de conserva o do solo em grande expans o no Brasil a do Plantio Direto Como ela pode contribuir para o uso racional da gua Pereira O Plantio Direto n o teve in cio ligado irriga o mas conserva o do solo na agricul tura de sequeiro Mas conserva o da gua tamb m principal mente a gua da chuva Quando aplicamos esse sistema na agri cultura irrigada estamos diante de novos paradigmas tecnol gi cos como por exemplo o da estrutura o do solo que tem de estar ligado com o tipo de m todo de irriga o que ser usado E exige muitas vezes maquinaria pr pria que o agricultor normal
110. enta de produ o de janeiro de 1999 a novembro de dos na Figura 5 O valor m dio de ET para os 2000 O m todo da raz o de Bowen foi utilizado ciclos completos mostrou se dentro dos limites para a estimativa de ET enquanto o de Penman dos valores apresentados por Santana etal 1993 Monteith foi empregado para a estimativa da eva que o de 1 5 a 4 6mm e pouco inferior ao potranspirac o de refer ncia ET ET acumu consumo de gua obtido por Bhattacharyya amp lada entre maio de 1999 120 dias ap s o plantio Madhava Rao 1984 de 1 560mm DAP at o t rmino da colheita do primeiro ciclo em abril de 2000 437 DAP foi de 1 210mm correspondendo a um valor m dio de 4 0mm dia no segundo ciclo entre abril 438 DAP e novem FIGURA 5 Evapotranspirac o da cultura da bananeira ETC em Petro lina PE em fun o dos dias ap s o plantio DAP bro de 2000 t rmino da colheita aos 658 DAP 65 o consumo de gua foi de 880mm equivalendo a 6 um valor m dio de 4 2mm dia O valor m nimo 55 de 1 7mm ocorreu em junho de 1999 140 DAP 5 na fase vegetativa do primeiro ciclo enquanto o valor m ximo de 6 3mm ocorreu em setembro de 2000 580 DAP no per odo de colheita do segun do ciclo O coeficiente de cultura apresentou valores entre 0 6 e 1 1 e entre 1 1 e 1 3 respecti vamente no primeiro e segundo ciclos A Figura 4 apresenta as fases fenol gicas em DAP fun o dos meses dos anos
111. entar com o passar do tempo em fun o de um solo mais corrigido e com a experi ncia de manejo 11 CABE AS 1 100 R 470 00 B DESPESAS COM O REBANHO CONSUMO DE MINERAL 0 06 kg dia CUSTO DO SACO DE SAL MINERAL R 0 70 kg 2 x AFTOSA 3 x DECTOMAX 1 x SINTOXAN 4 x BUTOX C LCULOS DESPESAS COM SAL MINERAL DESPESAS DIVERSAS PELO PER ODO TOTAL R 9 50 cab ano R 8 454 60 R 5 225 00 R 13 679 60 C CUSTO OPERACIONAL DO PIV POT NCIA CONSUMIDA NO EIXO DA BOMBA CONSUMO DE DIESEL POR HORA CUSTO DO DIESEL N MERO DE HORAS DE FUNCIONAMENTO ANO 2 200 m dia N MERO DE MESES IRRIGA O 6M CUSTO DO CONSUMO DE DIESEL PELO PER ODO C LCULOS TOTAL 146 02 CV 27 11 LITROS R 0 88 LITRO R 26 242 48 R 26 242 48 CUSTO DE MANUTEN O DO PIV pelo per odo TROCA DE LEO DOS REDUTORES E MOTOREDUTORES DESPESAS COM MATERIAIS EL TRICOS DESPESA DE M O DE OBRA MANUTEN O NA BOMBA A CADA DOIS ANOS R 3 630 00 R 650 00 R 400 00 R 485 00 TROCA DE KIT DE ASPERS O A CADA CINCO ANOS PE AS DIVERSAS TOTAL TOTAL PELO PER ODO R 812 44 R 145 00 R 6 122 44 R 3 061 22 E CUSTO DE ADUBA O EM O DE OBRA N MERO DE VAQUEIROS PARA FUNCIONAMENTO DO PROJETO SAL RIO DO VAQUEIRO UR IA CUSTO DA UR IA CLORETO DE POT SSIO 1 R 650 00 60 kg ha R 520 00 t 30 CUSTO DO CLORETO DE POT SSIO R 550 00 MAP CUSTO DO MAP CALC RIO via piv
112. ente da Federa o da Agricultura do Cear Foi um evento de grandes propor es mui to bem organizado com os temas bem esco lhidos O n vel dos palestrantes foi o mais elevado que se podia desejar E trouxe uma troca de conhecimento entre os especialistas da regi o e os de fora e tamb m para o pr prio produtor rural que compareceu e freq entou todos os cursos que foram minis trados Acho que o Cear saiu ganhando em ter sido escolhido inclusive porque n o foi uma disputa f cil Outros Estados deseja vam levar o evento para l principalmente a Bahia e felizmente n s fomos contempla dos N o s fomos honrados como sa mos com um maior cabedal de conhecimentos JO O PRATAGIL PEREIRA DE ARA JO gestor de Tecnologia do Conv nio Embrapa Secretaria da Agricultura Irrigada do Cear O evento constituiu se numa grande opor tunidade para o Cear pela presen a de cientistas brasileiros e estrangeiros ligados a quest es do uso da gua no meio ambiente e da irriga o e drenagem Isso nos permitiu elevar o conhecimento sobre o que de mais moderno existe nessas reas Tamb m nos possibilitar discutir estrat gias de utiliza o das tecnologias apresentadas para o de senvolvimento sustent vel dos neg cios na agricultura irrigada FRANCISCO MAVIGNIER FRANCA gerente do Ambiente de Pol ticas e Desenvolvimento do Banco do Nordeste A Associac o Brasileira de Irrig
113. entos fortes como tamb m minimizar o ataque de pragas e doen as Quando a estrutura o t nel ou a casa de vegeta o tem por objetivo manter a temperatura interna maior do que a externa diz se que ela tem a fun o estufa Caso o objetivo seja proteger a planta das chuvas diz se que ela tem a fun o guarda chuva A evolu o dos conhecimentos sobre o cultivo protegido de hortali as e flores nos diversos pa ses inclusive no Brasil permitiu o desenvolvimento de filmes de pl stico telas e outros materiais com ca racter sticas espec ficas Por isso s o encontrados no com rcio filmes de pl stico de baixa densidade com diversas espessuras e larguras e aditivados que apresentam propriedades como filtrar a radia o infra vermelha ser t rmico antigotejamento e resis tir oxida o Quanto s telas al m de reduzirem a luminosidade tamb m promovem a reflex o da ra dia o e assim reduzem a tend ncia de aquecimen to do ambiente Estas caracter sticas facilitam o ma nejo do microclima interno das casas de vegeta o de acordo com a necessidade da esp cie cultivada No Brasil o cultivo em casa de vegeta o inade quadamente chamado cultivo em estufa foi implan tado nas regi es Sul e Sudeste primeiramente para o cultivo de flores e depois para hortali as Ultima mente este sistema tem se expandido tamb m para o Centro Oeste Nordeste e Norte Sendo uma tecnologia vi vel para as mai
114. er dizer que tudo o que existe est mal completamente dife rente No mundo todo as pes soas que tendem a falar mal da agricultura irrigada dizem sem pre que est muito mal Se de pendesse desses indiv duos que pensam puramente na economia da gua n o haveria agricultura irrigada no mundo S que tam b m n o haveria comida Todo mundo fala do desperd cio E diz que a agricultura irrigada causa grandes perdas de gua Mas a verdade n o bem essa Item Quer dizer que o Brasil est no mesmo n vel que o res tante do mundo no uso racional da gua e do solo Jr IRCEN 3 trimestre 2001 N 51 ITEM 17 Pereira Com certeza h zonas que est o piores e outras que es t o melhores H problemas gra ves por todo lado quest es de salinidade ou de mau uso da gua que provocam preocupa es por causa de um perigo maior que o encharcamento e subida do len col fre tico O problema j est mais ou menos conhecido as apli ca es das t cnicas est o sendo melhoradas Tudo um processo muito lento porque os agriculto res s o os que realmente prati cam a irriga o E eles s prati cam irriga o desta maneira ou daquela quando economica mente vi vel Se n o mudam ou deixam de fazer Item O senhor pode citar re gi es onde o uso racional pode servir de exemplo para o restante do mundo Pereira N o porque todas as regi es s o sempre um po
115. ereira Todo mundo fala do desperd cio E diz que a agricul tura irrigada causa grandes per das de gua Mas a verdade n o bem essa Uma das grandes quest es que o uso da gua n o implica necessariamente que o n o consumido foi perdi do Porque se voc aplicar gua a mais e ela n o for polu da vai ser utilizada por outras pessoas outras organiza es a jusante seja porque ela volta para o len col fre tico seja porque ela retorna a um rio E todo esse conjunto de retorno subterr neo ou superficial entra dentro de um sistema de economia de gua ao n vel da bacia que fi nalmente n o mal fico A gran de quest o est em saber utili zar bem aquela gua que se tor na dispon vel claro que se tem de diminuir o uso porque ao reduzir a quantidade de gua usada minora se a procura e assim permite se que haja uma melhor organiza o para distri buir entre os utilizadores da gua outra quest o que o uso tem de ser com produtivida de e sustentabilidade para que em vez de usar a gua para regar o milho por exemplo se use gua para regar mel o Esta cultura apresenta um retorno muito maior que o milho Todo um sistema de economia da gua tem de estar ligado com a eco nomia do produto Item Mas esse uso produtivo acontece no mundo Pereira Sim e julgo que acon tece no Brasil tamb m Simples mente h muitas coisas que po dem ser melhoradas o que n o qu
116. es conse guem pela sua produ o Pode mos dizer que um esfor o mui to grande convencer os fazen deiros a destinar cerca de 5 do custo de sua produ o para in vestir na gua tanto em m o de obra para trabalhar nos novos sistemas de irriga o como na compra de m quinas e equipa mentos Isso custaria cerca de 5 do valor da produ o Se voc der uma olhada no pre o dos produtos agr colas vai ver que extremamente baixo O pre o do arroz em quatro anos estar caindo pela metade Ent o para os fazendeiros quase economi camente imposs vel investir em novos sistemas de irriga o e dre nagem Na Am rica Latina h um tremendo potencial para o desenvolvimento da irriga o Mas isso se voc falar em termos de fontes de gua Desenvolvi mento econ mico uma coisa diferente Os pre os da agricul tura ter o de crescer para dar sustentabilidade agricultura Por enquanto os consumos hu mano e industrial ter o priori dade no uso da gua mas um dia teremos de voltar agricul tura Isso porque n s sabemos que em cerca de 25 anos a produ o mundial de alimentos ter de ser dobrada para aten der demanda Item Como as autoridades go vernamentais v em esse proble ma Schultz Gosto de fazer a distin o entre pa ses desenvolvidos e pa ses emergentes porque v rios deles est o se desenvolven do bem na Am rica Latina e na Asia O que voc v
117. es de 30cm 60cm e 90cm res pectivamente O estudo foi realizado no per odo compreendido entre a poda de produ o e a colheita dos frutos Foi utilizado para c lculo da evapotranspira o da cultura da videira ET o m todo do balan o de energia Para c lculo da evapotrans pira o de refer ncia ET foram utilizados os m todos de Penman Monteith e do Tanque Clas se A Com base nos valores de ET e de determinou se o coeficiente de cultura K longo dos subper odos de brota o das gemas flora o chumbinho e matura o dos frutos Os resultados indicam que nas condic es de clima e solo do experimento a evapotranspirac o da cultura variou de ET 2 8mm dia aos 18 dias ap s a poda e a 7mm dia aos 94 dias ap s a poda subper odo de chumbinho decrescendo em seguida para atingir 4 4mm dia aos 117 dias ap s a poda final do subper odo de maturac o dos frutos O consumo h drico da cultura em todo o ciclo vegetativo foi de 503mm Os valores do coeficiente de cultivo variaram de acordo com o m todo de c lculo da por m mostraram se superiores aos recomendados pela Food and Agriculture Organization FAO Doorenbos amp kassam 1979 Alguns dos valores m dios de durante per odo da poda de produ o colheita dos frutos est o representados no Quadro 1 os quais variaram de acordo com as condi es clim ticas predominantes e as fases fenol gicas da cultura A ev
118. eu acho que algo perfeitamente vi vel N o s do S o Fran cisco para o Jaguaribe mas do Tocantins para o S o Francisco do S o Francisco para o Parna ba e do Parna ba para o Acara Isso faz parte do processo Evidentemente temos que ter cuida do com a viabilidade t cnica econ mica o impacto ambiental etc pondera Alexander O uso da gua permeia todas as atividades do cidad o na sociedade Ele necess rio envolve a produ o de energia el trica o lazer o turis mo a pesca etc Na vis o da Chesf o problema da gua uma quest o de gest o E gerir os recursos h dricos passa pela elabora o de um or amento das guas Para Alexander cabe ao Estado e sociedade decidirem claramente os objetivos futuros para que possa ser feito o or amento Ele seria feito atrav s de instrumen tos como a outorga que o quanto cada um dos usu rios teria dispon vel para utilizar na irriga o na piscicultura ou em outras atividades A gua para o abastecimento humano entra no or amento de forma priorit ria porque uma quest o de vida humana em sua forma mais b sica e essencial informa a Chesf a ENDERECO ELETR NICO PARA CONTATO Alexander Figueiredo S alexdesa Wchesf gov br Hyp rides Pereira de Mac do srh Wsrh ce gov br Cultivo rotegido de hortalicas e flores Nozomu nozumu racnph embrapa br Osmar ALves CARRIJO E maiL carrijoacnph em
119. gico define Carlos Matos O professor da Universidade Federal do Cear Francisco de Souza disse que o agricultor est receptivo para a capacita o Ele quer apren der o que novo No Programa Caminhos de Israel por exem plo o Cear ap ia produtores com at dez hecta res O governo do Estado entra com 25 de investimento em infra estrutura porto estrada energia etc e com o fundo de aval que permite o cr dito aos produtores que utilizem modernos m todos de irriga o Antes isso n o era poss vel porque eles n o tinham garantias reais para oferecer ao banco Assim n o recebiam o cr dito e nem desenvolviam o seu neg cio Com o fundo de aval o governo do Estado d a garantia neces s ria ao produtor para que o cr dito seja libera do e o grupo de produtores organizados possa desenvolver o seu neg cio A participa o da Seagri inclui o apoio promo o comercial com orienta es e indica es de mercado Na confer ncia o secret rio Carlos Matos disse que o Cear vem conseguindo descobrir alternativas para combater a pobreza gerando prosperidade A produ o de rosas apenas o come o Mas n s pretendemos desenvolver a horticultura j existem empres rios interessa dos O Estado tem condi es de ser um grande fornecedor para o Nordeste o Brasil e o mundo finalizou E Efeitos da agricultura irrigada emprego de m o de obra altamente qualificada nas fases de plane
120. gmento est em gran de crescimento em jardins de edif cios al m de ser uma grande alternativa para economia de energia A automa o executada atrav s de controladores e v lvulas solen ides O controlador eletr nico o c rebro do sistema de irriga o automatizado Com ele poss vel progra mar o hor rio ligando e desligando o sistema em tempos projetados para cada rea a ser irrigada se tor Hoje no mercado existem diversas op es de controladores para atender a demandas espec ficas O n vel de automa o est t o evolu do que atual mente h controles remotos para controladores e para projetos de maior porte h o monitoramento de v rios sistemas atrav s de um computador central integrado a uma esta o meteorol gica Os setores s o comandados por v lvulas solen i des que s o componentes que respondem progra ma o do quadro controlador Dado o hor rio pro gramado elas se abrem e permitem que a gua direcione se aos aspersores comandados por ela Ap s decorrido o tempo programado ela fecha se Existem em v rios modelos e tamanhos que s o dimensionados de acordo com as caracter sticas do projeto em quest o Acoplado ao sistema existe um sensor de chuvas que interrompe automaticamente o funcionamento do sistema e s permite que este volte a funcionar quando o solo estiver novamente necessitando de gua O controlador eletr nico o c rebro do sistema de irr
121. gua maior produ o e melhor qualidade do produto facilidade e efi ci ncia na aplica o de fertilizantes reduzida m o de obra e baixo consumo de energia e adap ta o a diferentes tipos de solos e topografia A Embrapa Semi rido vem desenvolvendo trabalhos de pesquisas em irriga o visando otimiza o do manejo de gua em fruteiras no Subm dio S o Francisco com os objetivos de definir par metros t cnicos para o manejo de sistemas de irriga o por gotejamento subsuper ficial em solos predominantes na regi o ajustar o manejo de gua na fase de poda flora o e matura o em culturas sob irriga o por goteja mento microaspers o e determinar frequ n cia e a intermit ncia do tempo de irriga o por gotejamento e microaspers o em Latossolo e Vertissolo na cultura da videira Trabalhos de pesquisas que visam o aumento da efici ncia do uso de gua dever o ser incenti vados e os resultados divulgados atrav s de publica es cient ficas meios eletr nicos con gressos etc E o Produ o de coco an o irrigado no norte de Minas Arido aprendendo conviver com a seca ntra ano sai ano e boa parte do cen rio nordestino continua do mesmo jeito seco e miser vel Apesar de ser uma velha conhe cida dos brasileiros desde os tempos do Imp rio D Pedro II j prometia doar at a ltima j ia de sua coroa para que nenhum cearense morres se de fome a seca continu
122. her as vari veis que ele vai dispor no dia a dia e suas respectivas unidades Por exemplo para um usu rio que disponha de um pluvi metro e um term metro de m xima e m nima ap s configurar o sistema ter estes dados clim ticos cadastrados e solici tados diariamente Na vers o 3 0 ltima poss vel ainda utili zar as seguintes presta es de servi o 1 leitor e conversor de arquivo de clima 2 Ks corre o de intervalo entre irriga es linear logar timo ou unit rio 3 KI fator de corre o da ET para irriga o localizada pelos m todos de Fereres e Keller 4 estimativa da ET em condic es de piv tipo lepa 5 m dulo simplificado para uso di rio em n vel de propriedade agr cola 6 c lculo do consumo de energia na irrigac o O Sisda disp e de um sistema de ajuda poten te que al m de apresentar o programa e orientar o usu rio iniciante com exemplos cont m infor mac es gerais sobre clima solo fitotecnia doen cas de plantas sistemas de irrigac o orientac es de cuidados instalac o de equipamentos com imagens ilustrativas O Sisda mant m um programa de desenvolvi mento constante com planejamento de inclus es de novos assuntos ajustes permanentes que se r o informados aos usu rios cadastrados perio dicamente por correio e atrav s da Rede Sisda na internet Resumo O Sisda foi desenvolvido como um sistema de apoio decis o agr cola com nfase em m
123. i cos com sensores que medem par metros clim ticos os quais podem ser usados para estimativas do consumo h drico das fruteiras A necessidade de estudos sobre o consumo h drico das culturas no Vale do S o Francisco torna se clara pois os fruticultores est o transi tando de uma fase em que n o utilizavam crit rios eficientes com rela o irriga o para ou tra mais cuidadosa quando com a moderniza o da agricultura atrav s de equipamentos ele tr nicos e evolu o da inform tica pode se esti mar com aplicabilidade o consumo de gua das plantas nas diferentes fases fenol gicas Com a quantifica o da evapotranspira o das fruteiras conjuntamente com o c lculo da evapotranspira o de refer ncia utilizando se uma esta o meteorol gica autom tica s o obti dos valores do coeficiente de cultura Esses po dem ent o posteriormente ser utilizados para o manejo racional da irriga o proporcionando uma melhoria na produtividade e qualidade dos frutos com um menor custo de produ o 22 ITEM 51 3 trimestre 2001 planta ocorra em condic es de escassez de preci pitac o e que as necessidades h dricas sejam satisfeitas atrav s da irrigac o de acordo com o requerimento de gua sendo os m todos de go tejamento e microaspers o os mais utilizados A evapotranspirac o ou consumo h drico uma func o complexa dos balancos h dricos no solo e de energia da superf cie c
124. iada de mais de 20 laborat rios muito bem aparelhados dispon veis para as reas de Inform tica Qu mica F sica e Biologia ministram se ainda minicursos para bombeiros hidr ulicos eletricistas dom sticos entre outros O Centec mais parece uma ilha de prosperidade no meio do sert o cearense As pessoas se perguntam como que no interior do Cear tem um neg cio desses confirma Ricardo com orgulho A maior dificuldade nivelar os alunos pois muitos nunca entraram num laborat rio enquanto outros v m de escola particular onde voc encontra outro n vel Ricardo lamenta o atraso na viagem o que nos impedir de conferir as maravilhas propa gandeadas por ele J perto de Limoeiro do Norte ele chama a aten o para uma muralha que se avizinha no horizonte a Chapada do Apodi onde se encontra boa parte das culturas KI CONIRD 4 2 trimestre 2001 51 ITEM 61 FOTO SECRETARIA DA AGRICULTURA IRRIGADA DO CEAR Cultivo de banana com uso da irriga o no projeto PA Jaguaribe Apodi 2 62 visita ao Agrop lo Baixo Jaguaribe foi uma das quatro visitas a projetos OCEANO irrigadas do Baixo Jaguaribe O Projeto do Ja guaribe compreende uma pequena rea do semi rido formada pelas cidades de Limoeiro do visitar do Projeto Jaguaribe Apodi o plantio mais diversificado e mais moderno com a utili za o de v rios m todos de irriga o c
125. idade de gest o de recursos h dricos est sendo implantada no Cear nos vales dos rios Jaguaribe e Banabui que correspondem a 50 das reas de agricultura irrigada no Estado Mas a pol mica sobre a cobran a estabeleceu se no meio rural desde que foi promulgada a lei n 9 433 de 1997 que regulamenta a gest o dos recursos h dricos no pa s quem deve pagar pelo direito de uso de gua Qual a situa o dos produtores que t m suas terras cortadas por rios ou c rregos E se transforma a gua captada em produ o agr cola justo que o agricultor pague pela gua 64 ITEM N250 2 trimestre 2001 FOTO EVERARDO MANTOVANI radicionalmente a atividade agr cola tem dificuldades para repassar os custos de produc o para o preco final do produto Vem da a cautela com que a Confederac o Na cional da Agricultura CNA acompanha o pro cesso de implantac o da outorga e da cobranca pelo uso de gua no Brasil Para a entidade um aumento nos custos de produc o poder dimi nuir a competitividade das culturas irrigadas e at mesmo comprometer o abastecimento de determinados produtos E mais as culturas irrigadas ficariam compro metidas n o apenas diante das de sequeiro mas tamb m em rela o agricultura irrigada dos Estados onde ainda n o se implantou a cobran a Asitua o de mercado leva a CNA a posicionar se em princ pio contra a cobran a E deixa bem claro sem estimar o impacto que a medida ter
126. iga o automatizado Outro grande benef cio da irriga o automatizada a sua utiliza o em mineradoras e pedreiras A poei ra gerada nestes processos sedimentada atrav s de aplica o de volumes de gua evitando o desconfor to da polui o causada Al m das vantagens e benef cios descritos com a implanta o de um perfeito sistema de irriga o automatizada importante ressaltar ainda os aspec tos econ micos entre eles redu o de m o de obra elimina o de aquisi o de mangueiras e acess rios sens vel redu o do consumo devido ao uso efi ciente e racional de gua maior produ o plantas mais saud veis e bonitas valoriza o da propriedade muito importante lembrar que a plena obten o dos resultados descritos s poss vel atrav s de um projeto bem elaborado Procure execut lo atra v s de empresas com profissionais especializados em irriga o Os setores de irriga o s o comandados por v lvulas solen ides 3 trimestre 2001 51 ITEM 31 Plano Nacional de Irriga o A agricultura irrigada brasileira vai ganhar um grande aliado nos pr ximos anos O Minist rio da Integrac o Nacional atrav s da Secretaria de Infra estrutura H drica est se preparando para lancar a partir de 2002 o Plano Nacional de Irrigac o e Drenagem Planird Este plano tem como objetivos aumentar a produ o e as exporta es do setor bem c
127. iga o envolve tr s etapas Durante a primeira etapa o sistema opera com a finalidade de molhar o solo Durante a segunda etapa o fertilizante aplicado na gua de irriga o O per odo de aplica o raramente dever ser menor que 30min sendo aconselh vel utilizar um per odo entre uma e duas horas Tempo de fertirriga o mais longo leva a uma melhor unifor midade de distribui o de fertilizantes na linha de gotejadores A terceira etapa dever ser suficiente para lavar completamente o sistema de irriga o Esta etapa tem como objetivo carrear o fertilizante para baixo e coloc lo profundidade compat vel com o sistema radicular da cultura E PALAVRA DO MINISTRO Racionamento de energia e agricultura O ministro interino da Agricultura Pecu ria e Abastecimento M rcio Fortes de Almeida concedeu uma r pida entrevista revista ITEM um pouco antes de participar da abertura da 8 Semana Internacional da Fruticultura Floricultura e Agroind stria Frutal 2001 no Centro de Conven es de Fortaleza quando falou sobre a crise energ tica perante a agricultura ITEM Como o Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento avalia os efeitos do raciona mento de energia na produ o agr cola M rcio Fortes Sempre foi preocupa o nossa desde o in cio a disponibilidade de gua tanto para a irriga o quanto para a energia que move as m quinas que puxam as guas do rio que fazem o
128. inte forma Fase 1 brota o crescimento vegetativo e matura o durante o per odo de 24 05 a 03 07 crescimento vegetativo e flora o de 04 a 25 07 crescimento dos frutos de 05 08 a 03 10 matura o e colheita de 04 10 a 30 11 Fase 2 Fase 3 Fase 4 O m todo da raz o de Bowen foi utilizado para a estimativa ET enquanto o de Penman Monteith foi empregado para a estimativa da evapotranspirac o de refer ncia ET A evapotranspira o atingiu um m nimo de 2 9mm dia na FASE 1 e um m ximo de 6 33mm dia durante a matura o FASE 4 Os valores de coeficiente de cultivo apresentaram comporta mento crescente da FASE 1 para a FASE 3 quando o passou de 0 76 valor m nimo para o m ximo de 0 81 Ap s a FASE 3 verificou se queda do K que na FASE 4 atingiu 0 78 O valor m dio observado durante todo o ciclo produtivo foi de 0 78 Nas FASES 2 e 3 0 K apresentou maior variabilidade enquanto que menores flutua es est o associadas FASE 2 E FIGURA 6 Coeficientes de cultura da bananeira K em Petrolina PE em fun o dos dias ap s o plantio DAP 1 5 1 4 1 3 1 2 1 1 1 0 0 9 Kc 0 8 rimestre 2001 O potencial brasileiro em agricultura irrigada diante da competitividade internacional m real aplicado na irrigac o agr cola d um retorno maior do que se investido na agricultura de sequeiro
129. io que respeita a finalidade do projeto e as leis ambientais Poder de cassar um t tulo de uso de gua s a Justi a A cobran a pelo uso da gua na agricultura tamb m provoca rea es fortes em Eliseu Andra de Alves O pagamento s se justifica em situa es de escassez quando h competi o de m l tiplos usos Se tem abund ncia de gua para que cobrar Pagar entretanto pode at trazer benef cios para o produtor uma forma de assegurar o direito de uso o recibo de que dono do que est usando Se n o contra o princ pio da cobran a o valor a ser cobrado outra hist ria Tem que levar em considera o a disparidade do poder de compra dos agricultores vis vis os outros usu rios As consegii ncias negativas des sa cobran a podem chegar aos consumidores dispara o pesquisador Valor elevado de gua certeza de desabaste cimento Alimento mais escasso e mais caro E quem vai ser mais prejudicado s o os consumido res pobres A tarifa que inflar o custo de produ o em mais do que 2 ou 3 um absurdo A opini o do pesquisador pode ser pol mica mas a de quem j foi presidente de rg os como a Codevasf e a Embrapa que sabe como o mercado funciona E tamb m segundo ele mesmo como n o funciona E os recursos arrecadados A resposta tam b m taxativa Devem ficar na pr pria bacia N o devem ser destinados aos cofres do governo e nem outra ba
130. ios cient ficos Este foi o quarto ngulo de vis o discutido na confer ncia e est intrinsecamente relacionado com outros tr s atrav s do estudo cient fico que se pode chegar a um uso racional da gua evitando seu desperd cio potencializando a pro dutividade na agricultura e prevenindo os impac tos ambientais negativos Com rela o ao uso adequado o Brasil ainda est engatinhando na opini o de Sampaio O pa s encontra se ainda muito atrasado com rela o ao desperd cio e especialmente com rela o ao cuidado ambien tal diz referindo se falta de tratamento da gua dos esgotos que s o despejados nos rios A polui o da gua uma coisa gritante aqui Segundo ele em cidades como T quio no Jap o os canais e rios s o perfeitamente limpos N o s l voc pode andar pelos rios Sena e Tamisa na Europa sem sentir nenhum mau cheiro j o Tiet em S o Paulo um horror aquilo n o 14 ITEM 51 3 trimestre 2001 mais um rio Al m dos cuidados ambientais o uso da ci n cia possibilita o ataque ao desperd cio de um bem cada vez mais escasso No caso da agricultura irrigada esse combate particularmente interes sante Boa parte dos brasileiros irrigantes usa m todos antiquados que desperdi am mais da metade da gua utilizada uma realidade que preocupa principalmente se levados em conside ra o dados da Ag ncia Nacional das guas ANA que aponta
131. ipos de equipamen tos podem ser encontradas em www imko de www decagon com www soilmoisture com www delta t co uk www eijkelkamp com e www ensica com LITERATURA CONSULTADA Fellner Feldegg H The measurement of dielectric in the time domain Journal of Physics and Chemistry v 73 616 623 1969 Topp G C Davis J L Annan A P Electromagnetic determination of soil water content measurement in coaxial lines Water Resour Res 16 3 574 582 1980 Lu s SANTOS PEREIRA 5 O segredo para evitar o desperd cio juntar as t cnicas de irriga o ao correto manejo da gua O professor e consultor portugu s Lu s Santos Pereira membro da CIGR e Icid foi uma das atra es internacionais do XI Congresso Nacional de Irriga o e Drenagem e da 4 Confer ncia Inter regional sobre gua e Meio Ambiente Em entrevista revista ITEM ele desmitifica a agricultura de Israel como exemplo a ser seguido e afirma que o resto do mundo n o est muito adiantado em rela o ao Brasil no uso racional da gua Para o estudioso s tecnologia moderna n o basta para a utiliza o eficiente dos recursos h dricos preciso juntar as t cnicas ao correto manejo dos equipamentos Item A irriga o vista Brasil como grande contribuin te para o desperd cio de gua E como anda o desperd cio nos pa ses onde ela est mais adian tada P
132. ismo divide se em duas partes uma para destinar a gua limpa dis pon vel pela rede p blica para as pias e chuveiros e outra para reaproveitar essa mesma gua ap s o uso atrav s de um circuito fechado que bombearia o volume para o vaso sanit rio ou para a m quina de lavar roupas por exemplo uma vez que a reciclagem impr pria para ingest o e ba nho Cerca de 75 de toda a gua reaproveitada O custo de implanta o do sistema fica entre 7 e 10 mil d lares e o de manuten o varia entre um m nimo de 10 d lares e um m ximo de 15 d lares men sais Bem mais barato portanto que o siste ma de reciclagem convencional do governo americano entre 10 e 12 mil d lares para a instala o e de 30 d lares at 100 d lares mensais para operacionaliza o sujeitos ainda varia o na tarifa de energia el trica No entanto o mecanismo est bem mais popularizado no Jap o e no Canad O go verno n o promove porque uma coisa diferente sem experi ncia a longo prazo por isso eles est o cautelosos explica Loudon Outra barreira que come a a ser transposta o preconceito da popula o em rela o gua reciclada o que pode ser determinante na pol tica de racionamento de gua nos Estados Unidos Em Nova lorque a prefeitura investiu em 1997 295 milh es de d lares para trocar um ter o das descar gas de todos os banheiros da cidade redu zindo o volume gasto de 23 para 6 litros e der
133. isposi o final E uso de recursos h dricos com fins de apro veitamento dos potenciais hidrel tricos E outros usos que alterem o regime a quantidade ou a qualidade da gua existen te em um corpo d gua QUEUSOS INDEPENDEM DE OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS H DRICOS E Uso de recursos h dricos para a satisfa o das necessidades de pequenos n cleos populacionais distribu dos no meio rural E deriva es capta es e lan amentos con siderados insignificantes tanto do ponto de vista de volume como de carga poluente E acumula es de volumes de gua consi deradas insignificantes COMO SOLICITAR UMA OUTORGA O interessado dever preencher os formu l rios correspondentes ao s uso s pretendido s anexando a documenta o relacionada nesses formul rios e encami nh los entidade estadual respons vel pela administra o dos recursos h dricos em seu Estado OBS Este texto baseou se na publica o Po l tica Nacional de Recursos H dricos de 1999 da Secretaria de Recursos H dricos do Minis t rio do Meio Ambiente e em informa es retiradas da p gina da ANA na Internet A ABID est voltando coma for a total mas precisa de seu apoio e engajamento nessetrabalho As publica es da ABID que incluem as edi es 48 49 50 e 51 da revista ITEM os anais do XI Conird e o livro em ingl s da 4 Ircew poder o ser adquiridos atrav s de pedidos junto abid funar
134. jamento emprego de m o de obra qualificada en o qualificada durante a constru o qualifica o e emprego de m o de obra para opera o incremento substancial da produtividade at 400 menor custo por unidade produzida maior produtividade da terra aumento do n vel de emprego permanente e maior estabilidade dos empregos tempor rios transmiss o de efeitos em toda a cadeia agroprodutiva e em outros setores da economia Fonte Minist rio da Integra o Nacional A agricultura irrigada no passado projetos eternos em fun o da engenharia e da irregular aloca o de recursos engenheiros foram colocados na posi o de dirigir a fase de opera o e produ o na maioria das vezes sem preparo e com excessivo poder popula o local deslocada em muitos casos sem a devida compensa o em tempo adequado Parte voltando rea como irrigantes sem a devida prepara o assist ncia t cnica prec ria e mal dirigida irrigantes n o conseguiam organizar se para a pro du o e o mercado nem adquiriamv nculos sociais pesquisa e extens o n o acompanharam adequadamente baixas produtividades com desest mulo dos produtores incapacidade de coletar as taxas paternalismo e incapacidade institucional para reverter a situa o Carlos Matos Lima ENDERECOS ELETR NICOS PARA CONTATO Carlos Matos Lima carlosmatos Wseagri ce gov br Francisco de Souza fsouza Qufc br
135. laria e turismo Para o subsecret rio esses produtos e servicos teriam grande aceitac o no merca do um pr mio para quem faz um bom uso dos recursos h dricos Na trilha da formac o de comit s de bacias No Distrito Federal a lei estabelece que o consumo de at 1 litro por segundo em qualquer atividade produ tiva considerado uso insignificante O levantamento da disponibilidade da bacia poder mais tarde alterar essa quota O n vel de consumo insignificante n o de pende da concess o de outorga e portanto est isento do pagamento Mas o usu rio precisa deixar registrado que manancial vai usar e a finalidade da gua Os dois principais cursos d gua do Distrito Federal est o vivendo simultaneamente a experi ncia de estru turar os comit s de bacia J est o operando as comis s es pr forma o do comit de bacia do Parano e do Descoberto esse ltimo o grande manancial da regi o respons vel pelo abastecimento de 63 da popula o O processo n o simples envolve interesses de m ltiplos segmentos de usu rios e at defini es de ordem legal como do enquadramento bacia ou sub bacia comit ou subcomit j que os dois rios concor rem para a forma o de uma bacia de maior amplitude a do Corumb Parana ba Paran O assunto precisa ser exaustivamente debatido e o resultado depende diretamente da mobiliza o da socie dade Qual a abrang ncia de atua o do comit
136. licac o e consumo de gua e nutrientes Sem d vida com todos estes fatores que influem no conte do total de sais de uma determinada rea estamos obri gados a seguir certas metodologias que assegu rem uma boa caracterizac o Para caraterizar um solo com problemas de sais e estar apto a tomar decis es acertadas salino s dicos e s dicos de acordo com s carac ter sticas de condutividade el trica pH e percen tagem de s dio troc vel Quadro 1 Richards 1954 divide os solos em salinos QUADRO 1 S ntese da classifica o Solos PST pH Normais lt 4 millimhos 15 lt 85 Salinos gt 4 millimhos lt 5 lt 85 Salinos s dicos gt 4 millimhos gt 15 lt 85 S dicos lt 4 millimhos 215 lt 8 5 solos salinos condutividade el trica do extrato de saturac o maior que 4 millimhos cm a 25 C e a porcentagem de s dio troc vel menor que 15 Geralmente o pH menor de 8 5 Estes solos correspondem aos tipos descri tos por Hilgard e citados por Richards 1954 como solos Alcali Branco e aos Solonchaks dos autores russos Estes solos podem mediante o estabeleci mento de uma boa drenagem voltar novamente a ser solos normais Solos salino s dicos a condutividade el trica do extrato de saturac o maior que 4 millimhos cm a 25 e porcentagem de s dio troc vel maior que 15 Este tipo de solo forma se como resultado dos processos combinados d
137. lizadas para atingir altas produtividades a aplica o de fertilizantes via gua de irriga o que principalmente com o desenvolvimento da irriga o por gotejamento tornou se de uso ge neralizado No Brasil a aplica o de fertilizantes via gua de irriga o est come ando a ser utilizada pelos produtores para diferentes culturas e siste mas de irriga o Embora exista falta de informa es sobre dosagens tipos de fertilizantes e po ca de aplica o admite se que a fertirriga o pode ser utilizada com muitas vantagens A agricultura irrigada no Nordeste brasileiro desempenha um papel de grande significado no desenvolvimento regional A irriga o exige um gt Fertirrig 1 ER Vi alto padr o tecnol gico que tem por objetivo a melhor oportunidade de aplicar novas tecnolo gias cuja redu o de custos precisa ser estudada em profundidade No sentido de gerar tecnologias para reas irrigadas a Embrapa Semi rido vem desenvol vendo pesquisas que visam solucionar os proble mas e definam os crit rios t cnicos da aplica o de fertilizantes atrav s de sistemas de irriga o A fertirriga o efetuada pela adi o de pe quenas quantidades de fertilizantes durante todo o per odo de crescimento das plantas sem cau sar lhes problemas de defici ncia ou toxidez de nutrientes A aplica o em pequenas doses evita a lavagem dos fertilizantes t o comum na aduba
138. lusive porque o consumo no campo bem menor que o global da economia e n o haveria porque impor tanto sacrif cio um setor E XI CONIRD SP IRCEW Ministro interino da Agricultura Pecu ria e Abastecimento M rcio Fortes de Almeida 3 trimestre 2001 51 ITEM 41 V rios fatores entre eles um manejo eficiente s o fundamentais para um projeto de irriga o bem 42 implantado Conheca o Sistema de Suporte a Decis o Agricola EVERARDO CHARTUNI MANTOVANI PROFESSOR TITULAR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE Vi osa UFV COORDENADOR NACIONAL DO N CLEO DE CAFEICULTURA IrrIGADA PNP amp D Embrapa Fax 31 3899 2735 E mai everardo correio ufv br Durante o XI Conird e a 4 Ircew realizados em Fortaleza CE estava previsto um minicurso sobre Sistema de Suporte Decis o Agr cola Sisda o que vem sendo bastante utilizado em diversas propriedades irrigadas de todo o Brasil especialmente com pastagens culturas de caf de gr os fruticultura e olericultura Mas devido a imprevistos de ltima hora este minicurso foi cancelado Seus respons veis no entanto assu miram o compromisso de realiz lo em nova data atrav s da Associa o Brasileira de Irriga o e Drenagem Abid A id ia formar grupos de interessados sob a coordena o da Abid que se encarregar de estabelecer local e programa o para a realiza o desse curso O tempo m dio necess rio de 20 horas
139. m a irriga o agr cola como consumi dora de quase 55 de toda a gua demandada pelo pa s Por isso o uso de uma moderna tecnologia e o correto manejo na irriga o s o fundamentais A tecnologia que temos de utilizar a ltima n o porque estamos no Brasil que n o vamos utilizar tecnologia de ponta ressalta Sampaio salientando a explora o criteriosa das fontes existentes No caso da irriga o com guas subterr neas somente um conhecimento sobre o tamanho real do aq fero pode evitar seu esgota mento e possibilitar a sustentabilidade Para ele desenvolvimento sustent vel agr cola sin nimo de uso racional de gua N o s no Brasil mas tamb m no mundo a sustentabilidade da agricultura est no foco das atenc es De acordo com o presidente da Comis s o Internacional de Irriga o e Drenagem Icid Bart Schultz os pre os de certos produtos agr colas est o caindo no mercado internacional tornando dif cil achar solu es adequadas para investir na irriga o e tornar poss vel seu desen volvimento sustent vel Ele chama aten o para o fato de que numa rela o dos maiores produto res agr colas irrigantes n o se encontra nenhum pa s latino americano Do mesmo modo o uso indiscriminado da gua uma peculiaridade dos pa ses perif ricos Muito j foi conseguido nos pa ses de Primeiro Mundo com rela o irriga o e drenagem mas nos pa ses subdesenvolvi dos
140. m se o problema de pisoteio pelos ani mais que em fun o da alta densidade causam um enorme dano pastagem mm ano todo O local do projeto deve ter gua em abund n cia para atender s suas necessidades ou ser preciso estocar o volume necess rio para funcio namento durante o per odo de estiagem Ressal ta se que h uma varia o muito grande de vaz o dos mananciais de um ano para outro com isso recomendado em alguns casos estocar pelo menos uma parte com guas oriundas de chuva Figura 3 Duas barragens para estocar gua A primeira irriga 53ha e a segunda irriga 104ha O c rrego antes das barragens secava a partir de maio com o final das chuvas A pastagem irrigada conta hoje com duas variedades o capim momba a ou o tanz nia para as eno e inverno rigoroso rea com intervalos tempo suficientes germinac o das sementes remanescentes na rea Neste processo ocorre a total eliminac o do ban co de sementes de alto vigor da cultura anterior diminuindo a competic o com as novas semen tes Na forma ou reforma de pastagem a semente dever ser de excelente proced ncia para garan tir alto vigor e germinac o mais r pida em rela c o s outras plantas competidoras A correc o do solo dever ser feita em duas profundidades sendo a primeira com grade ara dora e a segunda com grade niveladora A incor pora o dever ser cru
141. mente n o tem Item As t cnicas de conserva o da gua e do solo est o aces s veis ao pequeno produtor Pereira Tenho impress o que o pequeno produtor n o tem nada acess vel Ele n o tem dinheiro descapitalizado Cada vez que eu venho ao Brasil vejo na televis o uma manifesta o de agriculto res em alguma regi o do pa s espera de que lhes paguem o di nheiro que j devia ter sido pago h n o sei quantos meses ou anos Isso reflexo da descapitaliza o da agricultura como um todo em benef cio a outros setores um assunto que deve merecer espe cial aten o dos governantes para que o pre o a pagar n o se torne insuport vel para a sociedade O pequeno agricultor n o tem capi tal n o tem acesso ao cr dito Este ent o est muito mal Exis te tecnologia dispon vel e h ne cessidade do comprometimento de todos para que haja sustenta bilidade no manejo das bacias hidrogr ficas com a conserva o dos recursos naturais Para isso h necessidade de apoio a todo o universo de produtores comprometendo os com esse grande objetivo de atender so ciedade E ENDERE O ELETR NICO PARA CONTATO Lu s Santos Pereira Ispereira Disa utl pt CONIRD IRCEW 3 trimestre 2001 N 51 ITEM 19 20 ITEM N251 32 trimestre 2001 XI CONIRD 3 trimestre 2001 51 ITEM 21 Uso de esta es metereol gicas autom ticas no manejo
142. mo a cria o de rg os especialmente destinados para isso um sistema eficiente de monitoramento das reas que est o sendo atingidas e a disponibilidade de recursos financeiros para ajudar o produtor a evitar o problema Para o agricultor o combate economica mente vantajoso pois evita a queda na produtivi dade de suas terras No entanto implica em custos econ micos que elevariam o pre o de seu produto Portanto ou ele arca com os custos ou abandona a terra por n o ter condi es de susten t la No caso do pequeno agricultor geralmente a segunda op o a escolhida O nosso produtor tradicional do semi rido pobre n o tem mei os ent o n o vai fazer nada nem que ele queira explica o pesquisador Um cr dito agr cola sub sidiado seria a solu o segundo Matallo mas teria de ser diferenciado para o semi rido Se o agricultor dessa regi o for incorporar os custos de conserva o e preven o da terra e em espe cial o controle da saliniza o do solo provavel mente o seu produto n o vai ser competitivo no mercado quando comparado com outras regi es Ent o tem de haver diferencia o conclui ENDERE OS ELETR NICOS PARA CONTATO Clodionor Ara jo abastece Wabasce org br Heitor Mattalo J nior heitor 4mens com br Paulo Roberto Coelho Lopes sac dcpata embrapa br Excurs o t cnica ao Baixo Jaguaribe evidencia o impacto do racionamento de gua e de ene
143. nagem VALORES DA ANUIDADE da ABID incluindo a assinatura da revista ITEM S cio TITULAR R 75 00 S cio IRRIGANTE e JUNIOR R 55 00 A ASSINATURA AVULSA da revista ITEM ser de R 40 00 a partir de 01 01 2002 Para ASSOCIAR SE ABID e manter seu cadastro em dia favor encami nhar o formul rio de inscri o abaixo e o comprovante de dep sito preenchidos com letra de forma na categoria de sua classifica o para ABID SCLRN 712 Bloco C n 18 Cep 70 760 533 Bras lia DF ou pelo fax 61 274 7245 Dep sito ou DOC para ABID APDC CNP 37880192 Banco Ita 341 Ag 1584 Cc 10 323 6 N O SE ESQUE A DE ENCAMINHAR O COMPROVANTE DE DEP SITO E AVISAR POR E MAIL COLABORE COM OS CONTROLES DE SUA ASSOCIA O ENTRE EM CONTATO com a ABID pelo e mail abidwfunarbe org br e abid2000globo com ou pelo endere o SCLRN 712 Bloco no 18 CEP 70 760 533 Bras lia DF fone 61 273 2154 ou 272 3191 e fax 61 274 7245 Associe se ABID Preencha este formul rio e envie para ABID SCLRN 712 Bloco C n 18 Cep 70 760 533 Bras lia DF ou pelo fax 61 274 7245 Dep sito ou DOC para ABID APDC CNPJ 37880192 Banco Ita 341 Ag 1584 Cc 10 323 6 E mail abid2000Qglobo com ou apdcGapis com br N O SE ESQUE A DE ENCAMINHAR O COMPROVANTE DE DEP SITO E AVISAR POR E MAIL COLABORE COM OS CONTROLES DE SUA ASSOCIA O
144. neiro em tecnologia de irriga o na regi o A julgar pela sua participa o em uma rede experimental com a utiliza o do lis metro equipamento para determinar com maior precis o a evapotranspira o e o coefici ente de cultivo com dados de radia o tempera tura umidade relativa do ar precipita o dire o e velocidade do vento na fazenda os elogios do t cnico n o s o infundados O instrumento faz parte de um projeto da Universidade Federal do Cear UFC cujos resultados demoram como toda pesquisa cient fica Por sinal o professor Francisco de Souza coordenador desse trabalho na UFC foi um dos respons veis pelas reuni es t cnicas realizadas ao longo do XI Conird quan do pesquisadores das mais diversas regi es do Brasil procuraram um maior consenso para es ses coeficientes de cultivos justamente tendo como refer ncia experimentos como esse do lis metro localizado estrategicamente na Chapa da Al m de proporcionar essas bases de apoio e estudar os dados em conjunto com professores e alunos da p s gradua o da UFC a equipe da fazenda est sempre fazendo testes para elevar a produtividade Metade do bananal irrigado atrav s do gotejamento a outra metade con templada pelo sistema de microaspers o Cada microaspersor abrange tr s plantas enquanto cada linha de gotejo irriga uma linha do bananal J constatamos que a produtividade por mi croaspers o supera a do gotejo mas vam
145. nto aos pequenos produtores Os pequenos agricultores n o s o simplesmente pessoas que precisam de ajuda Deles depende a seguran a alimentar futura prev Castilla A situa o da agricultura irrigada brasileira n o considerada boa pelo consultor do Minist rio da Integra o Nacional O Brasil possui aproximadamente 3 milh es de hectares de rea irrigada dos quais 6 foram implantados pelo Poder P blico Humberto Castilla considera que o pa s possui uma das rela es mais baixas entre a rea agr cola e a rea irrigada no mundo Por esse motivo o Minist rio da Integra o Nacional est envidando esfor os para a implanta o de uma nova pol tica que estabele a em primeiro lugar o foco na cadeia produtiva Este Minist rio tem como meta corrigir o passado para ajustar o futuro que dever ser projetado segundo as ne cessidades Outro aspecto positivo da nova pol tica o est mulo s a es regionais de desenvol vimento Para alcan ar os objetivos o Minist rio conta com nove programas incluindo o Progra ma de Fruticultura Irrigada o Programa de Ca pacita o de Produtores o Programa de Irriga o e Drenagem o Pr gua dentre outros To dos com avalia o sistem tica de resultados que objetivam corrigir as a es em tempo h bil Experi ncia do Cear O secret rio de Agricultura Irrigada do Cea r Carlos Matos Lima fez uma reflex o sobre os primeiros assentamentos d
146. o A Figura 6 apresenta a curva do coeficiente de cultura em fun o de DAP e pode ser represen tada pela equa o K 06 DAP2 0 0043DAP 0 1446 com R2 0 91 Observa se que os valores aumentaram de 0 6 a 1 1 devido ao crescimento das plantas na fase vegetativa do primeiro ciclo Na fase reprodutiva desse mesmo ciclo os valores apresentaram um pequeno au mento at 1 3 em fun o do crescimento conco mitante dos perfilhos selecionados para o segun do ciclo Ap s 550 DAP houve uma redu o m nima do valor de K at 1 2 e apesar do desenvolvimento dos perfilhos selecionados para o terceiro ciclo n o se observou um aumento do coeficiente o que indica que o K atingiu o seu valor m ximo A magnitude de seus valores este ve dentro dos intervalos relatados por outros autores ou seja 0 68 a 1 28 Bhattacharyya amp Madhava Rao 1984 0 48 a 1 68 Santana et al 1993 e 0 5 a 1 2 Allen et al 1998 O experimento com rela o cultura da bananeira foi conduzido no Projeto Senador Nilo Coelho N cleo 09 distante aproximada mente 8 5km da cidade de Petrolina PE A variedade utilizada foi a Paluma com 2 5 anos no espa amento 6 0m entre plantas e 6 0 m entre fileiras totalizando 532 plantas em 1 92 h A pesquisa teve in cio em 10 de maio de 2000 e t rmino em 30 de novembro do mesmo ano As fases fenol gicas iniciaram se a partir da data da poda de frutifica o caracterizadas da segu
147. o que pode ser feito com aux lio de tensi metros com man metro met lico ou de merc rio Este m todo torna se ineficiente para tens o no solo superior a 70 kPa Quanto irrigar O quanto irrigar ser definido com base na capacidade de armazenamento do solo e na taxa evapotranspirat ria da cultura que pode ser estimada com base na evapora o medida no tanque Classe que o m todo padr o e o mais simples para ser utilizado pelo produtor ou mediante a utiliza o de equa es emp ricas tais Hargreaves Benevide amp Lopez Penman amp Monteith 58 ITEM N251 3 trimestre 2001 Como irrigar O manejo da gua aplicada no solo dever obedecer as exig ncias h dricas ao longo do ciclo vegetativo da cultura Em alguns casos necess ria a suspens o das irriga es por um determina do per odo com a finalidade de provocar um estresse h drico controlado na cultura objeti vando escalonar a produ o e tamb m melhorar a qualidade e a conserva o p s colheita dos frutos O m todo de irriga o a ser utilizado dever ser aquele capaz de atender s necessida des h dricas da cultura em fun o do tipo de solo da topografia e dos recursos h dricos Nas reas implantadas com fruteira os produtores j est o optando pela instala o de sistemas de irriga o localizada em virtude das vantagens que este m todo oferece tais como economia e efici ncia de aplica o de
148. o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos Al m disso estar a cargo dela a implementa o da Lei das guas de 1997 A exemplo da Uni o muitos Estados j avan caram na edi o de leis e regulamentos de recur sos h dricos Atualmente 18 Estados e o Distrito Federal institu ram suas pol ticas e sistema esta duais de gerenciamento de recursos h dricos 3 trimestre 2001 N 51 ITEM 71 O b a b da outorga da gua O QUE UMA OUTORGA o ato administrativo mediante o qual o Poder P blico outorgante Uni o Estados ou Distrito Federal faculta ao outorgado o uso de recurso h drico por prazo determi nado nos termos e nas condi es expressas no respectivo ato O referido ato publicado no Di rio Oficial da Uni o como no caso da ANA ou nos Di rios Oficiais dos Estados e Distrito Fe deral onde o outorgado identificado e onde est o estabelecidas as caracter sticas t cnicas e as condicionantes legais do uso das guas que ele est autorizado a fazer PORQUEA OUTORGA NECESS RIA A gua pode ser aproveitada para diversas finalidades como abastecimento huma no dessedenta o animal irriga o in d stria gera o de energia el trica pre serva o ambiental paisagismo lazer na vega o etc Por m muitas vezes esses usos podem ser concorrentes gerando con flitos entre setores usu rios ou mesmo impactos ambientais Nesse sentido gerir rec
149. o lote 3 H produtor fazendo como no exemplo 2 por m com tr s lotes colocando vacas no terceiro lote 4 Alguns clientes que j tinham estrutura de confinamento colocam apenas desmama para tirar os animais do piv com 380 a 400kg para termin los no confinamento 5 H produtores colocando s vaca parida para desmamar os bezerros mais cedo 6 a 7 me ses com peso de 220 a 230kg e as vacas por n o perderem peso enxertam com apenas poucos dias ap s a pari o Manejo do rebanho para leite Ser o colocados animais em lacta o comen do apenas ponta de capim Se for necess rio repasse faremos o mesmo com os animais soltei ros ou com o animal para corte garantindo assim uma excelente qualidade do alimento para as vacas em lacta o A lota o dos animais em lacta o por hectare dever variar de 3 a 7 Uas Para a qualidade do capim ser sempre a melhor antes de cada ordenha podem se subdi vidir os piquetes com apenas um fio de arame em duas partes permitindo assim que os ani mais comam ponta de capim pela manh na primeira parte do piquete e tamb m tarde na segunda parte do piquete Al m do baixo custo de produ o do leite a pasto deve se tamb m mencionar a qualidade deste leite pois o animal n o come ra o n o ingerindo assim os horm nios nela contidos o n vel de doen as do animal a pasto menor que o do estabulado recebendo uma quantidade de rem dios bem menor
150. omo diminuir a pobreza no Nordeste Plano foi apresentado aos participantes pelo diretor de Desenvolvimento Hidroagr cola da Secretaria de Infra Estrutura H drica do Minist rio da Integra o Nacional Edson Zorzin quando da solenidade de abertura e detalhado pelo consultor do De partamento de Desenvolvimento Hidroagr cola do Minist rio Humberto Rey Castilla que res salvou que este Plano ainda n o estava completa mente pronto Segundo Castilla as diretrizes apresentadas durante o XI Conird formam ape nas a base do que pode vir a ser o documento final ap s discuss o com todos os interessados na rea de irriga o como os governos estaduais municipais e rg os gestores N o queremos atropelar fazer o que se fazia muitas vezes no passado como produzir um documento em Bras lia e no outro dia sair implantando explica o consultor A pressa na implanta o apenas um dos erros presentes em programas anteriores e o Minist rio da Integra o espera que eles n o se repitam Segundo Castilla no passado havia muitos projetos com vi s assistencialista benefi ci rios selecionados sem observar a capacidade empresarial e pouca ou nenhuma prepara o para a fase produtiva com a interven o maci a do setor p blico Como conseq ncia a assist n cia t cnica era prec ria e mal dirigida engenhei ros eram delegados para conduzir as fases de opera o e produ o sem o preparo necess rio ocasionan
151. omo os piv s centrais nas culturas de algod o feij o milho tomate e melancia irriga o localizada mel o melancia mam o tomate e gotejamen to banana Nas reas exploradas pela iniciativa privada que permeiam todo o Baixo Vale sobressaem as culturas de banana mel o coco manga acerola e in cios de uva graviola e goia ba A visita vai se concentrar no bananal de 400 hectares do fazendeiro Jo o Teixeira J nior maior produtor dessa fruta no Baixo Jaguaribe De fato a passagem no Centec suficiente apenas para esticar as pernas Continuamos em dire o Chapada uma estrada de terra onde um nevoeiro de poeira levantado pelo carro que vai frente um dos pontos negativos da viagem Pouco antes de come ar a subida da Chapada de irriga o promovidas Norte Morada Nova Russas Jaguaruana Itai hav amos cruzado com um braco completamente o caba Aracati S o Jo o do Jaguaribe e Quixer seco do rio Jaguaribe reflexo indefect vel do E um dos agrop los cearenses mais promissores pela eq idist ncia de centros consumidores For taleza Natal Jo o Pessoa Recife e de portos como Mucuripe Pec m Natal e Recife Suape e pela topografia plana e suavemente ondulada que possibilita a explora o da agricultura meca nizada e o emprego de alta tecnologia Os gran des centros produtores distam menos de 200km da capital cearense As defici ncias ficam por conta da qualidade irregular das ro
152. ordo com o marco de refer ncia dispon vel at o momento as pesquisas t m sido desenvolvidas mais fre q entemente nas reas de metodologia de carac terizac o do problema Neste contexto os esfor os da pesquisa de vem ser direcionados al m dos j citados no sentido de conhecer os sistemas de produ o irrigados em uso e as especificidades do solo do clima e da gua com o objetivo de melhorar a efici ncia na utiliza o da gua dispon vel Jun to a isto o aumento tanto da produ o quanto da produtividade por unidade de rea permitir ampliar com seguran a e responsabilidade a rea atualmente irrigada Dada a import ncia do problema e o grande interesse em gerar e ou adaptar tecnologias que possam manter em produ o os solos irrigados manejar aqueles afetados pelo sal e recuperar os abandonados do Nordeste tendo em vista a ne cessidade de maximizar a utiliza o racional dos recursos ed ficos e h dricos desta Regi o Nor deste do Brasil levando se em considera o a gravidade que o problema poder vir a assumir a Embrapa Semi rido de Petrolina tem se pre ocupado bastante com o problema e vem mobili zando um amplo esfor o do ponto de vista insti tucional financeiro e t cnico que visa o seu equacionamento reas afetadas pela saliniza o e sodifica o no nordeste Os problemas de degrada o dos solos por saliniza o e sodifica o no Brasil encontram se particularmente na
153. os fazer testes de duas linhas de gotejo para cada linha de plantas informa Jo o Filho Numa fazenda como essa voc tem de ficar fazendo testes Teixeira mant m como parceiros em um sis tema de integra o sete pequenos produtores na comercializa o e no manejo Segundo o t cnico a parceria vantajosa para os dois lados Parte da produ o dos pequenos entregue a Teixeira em troca de assist ncia t cnica e de um pre o melhor na venda das frutas e aquisi o de insumos Apesar da tecnologia utilizada Jo o Filho admite que ainda h muito desperd cio de gua o que deveria ser inadmiss vel diante da escassez O maior d ficit no gotejo O desperd cio um reflexo da falta de capacita o de m o de obra Nosso sistema um dos mais modernos mas falta pessoal especializado no manejo explica A passagem pelo Centro de Experimenta o do Instituto Centec uma rea de 58 hectares dispon veis para cultivos experimentais uma prova de que ele tem capacidade para garantir a especializa o da m o de obra Ao contr rio da visita Unidade Central l conseguimos averi guar o potencial instalado Sala de meteorologia laborat rios de hidr ulica hidrot cnica e hidro metria e de bombas m quinas e equipamentos distribuem se pelo Centro Experimental que tam b m conta com um painel solar ainda inativo mas com capacidade para abastecer um hectare de cultivo e para a ilumina o not
154. os pol ticos n o querem programas desse tipo porque as pessoas n o perceberiam o que ele fez explica Imagi ne que eu sou um m dico e voc est gripando E eu penso deixa ele gripar que depois eu trato Assim voc vai me agradecer por ter curado o seu mal Se eu tivesse prevenido voc nem per ceberia que s n o adoeceu porque eu n o deixei e nunca me agradeceria por isso completa explicando porque as medidas tomadas s o em sua grande maioria emergenciais Mas o proble ma n o pode depender s de boa vontade pol ti ca segundo Ara jo Qualquer pessoa pode le vantar uma bandeira e organizar esse planejamen to vamos procurar ser uma refer ncia como o Greenpeace que j tem vinte anos buscar alterna tivas e p las em pr tica sugere citando a pr pria experi ncia de volunt rio do movimento Amigo das guas e do Instituto Hidroambiental guas do Brasil Para ele o pa s tem tecnologia de sobra para diminuir os impactos negativos da estiagem como cisternas rurais a udes aprovei tamento de guas salinas e barragens subterr ne as Segundo ele estas ltimas t m enorme poten cial pois est o livres do maior inimigo a evapo ra o provocada pelo sol permanecendo sem pre em grande quantidade De todas as cat stro fes naturais a mais f cil de conviver a seca O problema que as pessoas n o querem resolver Desertifica o tamb m preocupa Al m da seca
155. outro fen meno menos comen tado mas com o mesmo potencial devastador ITEM N251 3 trimestre 2001 a desertifica o De acordo com Heitor Matallo J nior membro do painel ad hoc das Na es Unidas para o tema Indicadores de Desertifica o cerca de 180 mil km2 do semi rido prati camente um quinto da rea total s o considera dos graves ou muito graves em n veis de avan o do problema Ao contr rio do que se pode pensar a princ pio a desertifica o n o se caracteriza pela aus ncia completa de fauna e flora Deser tifica o n o um estado e sim um processo que definido como a queda da produtividade agr cola nas regi es secas explica Matallo O pesquisador realizou um estudo levantando dados de 1977 a 1996 sobre a produ o das quatro principais culturas da agricultura nordes tina milho mandioca feij o e arroz e consta tou uma queda de 59 na produtividade o que caracteriza a presen a do fen meno Isso vem ocorrendo e as pessoas n o se d o conta porque elas compensam a queda na produtividade com o aumento da rea plantada mantendo o volume global constante Para Matallo a invisibilidade do fen meno o que mais preocupa Segundo ele as autoridades governamentais t m cons ci ncia da gravidade do problema mas n o in vestem de maneira eficaz para combat lo Algu mas medidas seriam necess rias para a preven o na opini o do pesquisador co
156. ovamente durante os eventos realizados em Fortaleza XI Conird e 4th Ircew por Nilson Schemmer executivo comer cial da empresa Fockink Ind strias El tricas Ltda e presidente da C mara Setorial de Equipamen tos de Irriga o da Abimag Sindimag na con fer ncia sobre A ANA e a gest o dos recursos h dricos para a agricultura irrigada que apre AVALIA O DE DESEMPENHO sentou novos n meros Para Schemmer a irri ga o localizada no Brasil atinge a rea de 185 mil hectares Distribui o da irriga o no Brasil por tipo REA IRRIGADA NO BRASIL rea total cultivada no Brasil 38 3 milh es de hectares A irriga o corresponde a 35 da produ o agr cola nacional 7 7 Irrigados 2 95 milh es de hectares Fonte Dadosda Associa o Brasileira dasInd striase M quinas Agr colas Abimag apresentados duranteconfer ncia no XI Conird e 4 Ircew em Fortaleza CE de 27 31 deagosto de 2001 Meu trabalho a realiza o de avalia es de desempenho de m quinas e de equipamentos agr colas entre eles equipamentos para irriga o e drenagem Como existem poucos profissionais dedicados atividade de trabalho direto com empresas fornecendo laudos para referendar algum tipo de equipamento pr avaliado em campo gostaria de saber sobre a possibilidade de periodica mente ter alguns desses trabalhos divulgados na ITEM CARLOS ANDERSEN engenheiro agr cola Universidade feder
157. pesquisa dores j existem A novidade est na organiza o dos dados e das recomenda es de maneira pr tica acess vel ao produtor A Food Agriculture Organization FAO j organizou um manual de ke muito bem elaborado mas muito t cnico informa Silva A inten o trabalhar em cima do documento da organiza o americana para tra duzir as informa es ao produtor comum Para fertirriga o a gente dever fazer uma pequena tabela de recomenda es com rela o a nutrien tes seu parcelamento e suas fontes dividindo em culturas anuais fruticultura e olericultura com pleta A id ia inicial era sair com a primeira aproxima o at o final do congresso o que n o foi poss vel Eu j esperava por isso porque muito pouco tempo explica o coordenador de fertirriga o para fruticultura Jos Maria Pinto Mas acho que despertou a curiosidade o que faz com que haja cobran a ent o esse documento vai surgir n o ser perfeito num primeiro mo mento mas com o tempo deve ser aprimorado Silva adianta que o grupo colocar disposi o uma lista de discuss o na internet para ajudar na composi o das tabelas O resultado desses tra balhos dever ser publicado numa das pr ximas edi es da revista ITEM E ENDERE OS ELETR NICOS PARA CONTATO Ant nio Alves Soares aasoares Omail ufv br Ant nio Marcos Coelho amcoelho Denpms embrapa br Clodionor Ara jo abastece
158. r ficas Segundo Ant nio F lix Fernandes alguns comit s j avan aram bastante no processo de discuss o e est o em condi es de implementar o sistema de cobran a e as demandas necess rias melhoria da quali dade da bacia a FOTO EMBRAPA Eliseu Andrade Alves le n o admite contesta o O agricultor tem que ter um t tulo de uso de gua que possa ser transferido em heran a e negoci ado no mercado A opini o contundente do pesquisador da Embrapa Eliseu Andrade Alves Embora ningu m acredite ele afirma que desco nhece o Sistema de Gest o de Recursos H dricos que est sendo implantado no Brasil E faz ques t o de ressaltar Eu n o estou propondo que isso seja implantado aqui Digo apenas que um siste ma que n o inclua esse mecanismo de transfe r ncia p ssimo Na opini o do pesquisador o t tulo de gua um direito do produtor que pode negoci lo assim como pode vender a sua terra Adepto da venda direta sem complica o ou burocracia Eliseu Alves considera que o direito de comer cializa o do t tulo permite que o produtor orga nize melhor o sistema de produ o e lhe d a no o exata do valor de mercado do t tulo garante A possibilidade de negocia o do t tulo de gua traria benef cios tamb m para a sociedade Ou o produtor desenvolve todo o potencial do seu sistema de produ o maximizando o valor do t tulo ou vende o direito de explora o d
159. r a principal fonte de gua de 15 mi lh es de cariocas Estimativas apontam a ne cessidade de 620 milh es de reais para despoluir s o trecho paulista num trabalho que levaria dez anos Mas e se toda essa gua de baixa qualidade antes de ser despejada no rio fosse reciclada e pudesse ser reutilizada de alguma maneira Esta id ia est longe de ser uma fantasia A popula o do mundo est crescen do e os recursos h dricos talvez n o sejam suficientes para atender demanda num futuro breve de modo que a gente tem de explorar as possibilidades de utiliza o de guas que hoje s o consideradas de baixa qualidade tanto para a agricultura como para outros fins explica o professor titular de Agronomia da Universida de Federal da Para ba Hans Raj Gheyi Segundo este professor o pa s j utiliza guas residu rias na agricultura por m de maneira clandestina e sem o tratamento ade quado Fizemos levantamentos em Campina Grande PB com a alface e constatamos que a cultura estava contaminada com coliformes diz Mas desde que bem tratada a gua dos esgotos pode ter v rias utilidades Al m de evitar a poluic o de rios e de servir para a irrigac o agr cola pode ser utilizada para con sumo industrial e at mesmo residencial veja quadro No Brasil algumas grandes empresas j est o investindo na reciclagem A engarrafadora da Coca Cola Panamco utiliza gua dispon vel da rede p blica de Jundia
160. r vivida pelo pa s Com a participa o de diversas entidades nacionais e estrangeiras a realiza o conjunta do XI Conird e da 4 Ircew representou o fortalecimento da Associa o Brasileira de Irriga o e Drenagem Abid al m de destacar a import ncia do tema central em discuss o Para Ant nio F lix superintendente de Cobran a e Conserva o da Ag ncia Nacional de guas ANA a outorga representa um instrumento de gest o e de disciplina do uso da gua e n o meramente uma forma de arrecada o de recursos O representante da Secretaria de Infra Estrutura H drica do Minist rio da Integra o Nacional Edson Zorzin ressaltou que um dos impactos positivos do Plano Nacional de Irriga o e Drenagem Planird em elabora o ser a maior gera o de empregos no Nordeste Os conflitos mundiais para os usos m ltiplos da gua Entrevista com o presidente da Comiss o Internacional de Irriga o e Drenagem Icid Bart Schultz P gina 37 Fertirriga o Minicurso ministrado pelos pesquisadores Clemente Ribeiro dos Santos e Jos Maria Pinto P gina 39 A agricultura e o racionamento de energia Uma entrevista com o ministro interino da Agricultura Pecu ria e Abastecimento M rcio Fortes de Almeida P gina 41 Informe T cnico Publicit rio Conhe a o Sistema de Suporte Decis o Agr cola Sisda de Everardo Chartuni Mantovani P gina 42 Reforma ag
161. ra Pires plenaag wWez bh com br Franscisco Mavignier Franca ftraca Wbanconordeste gov br Nilson Schemmer nilson fockink ind br EFICI NCIA DO USO DA GUA PARA AS PRINCIPAIS CULTURAS IRRIGADAS E Elias Teixeira pires 28 ITEM 51 3 trimestre 2001 Cultura Dota o Produtividade Rendimento Efici ncia Efici ncia o ena de gua f sica bruto f sica econ mica m3 ha ano t ha ano US ha ano kg m3 US m3 FRUTAS A B E B A C A Abacate 5 578 10 00 3 000 1 79 0 54 Abacaxi 4 003 30 00 6 000 7 49 1 50 Acerola 4 613 15 00 4 500 3 25 0 97 Banana 11 762 40 00 12 500 3 40 1 06 Caju 5 172 45 00 16 000 8 70 3 09 Goiaba 4 613 20 00 10 000 4 34 2 71 Graviola 4 613 10 00 9 500 217 2 06 Lim o 4 613 20 00 13 5 00 4 34 2 93 Manga 4 003 20 00 12 000 5 00 3 00 Maracuj 5 973 12 00 9 000 2 01 1 51 lvaro Rota Mel o 8 000 50 00 11 000 6 25 1 38 Mam o 8 396 25 00 12 000 2 98 1 43 Tangerina 4 613 20 00 6 000 4 34 1 30 Uva 4 918 40 00 30 000 8 13 6 10 GR OS Arroz 21 000 12 00 300 0 57 0 01 Feij o 8 000 4 80 1 600 0 60 0 20 Milho 16 880 12 00 660 0 71 0 04 Soja 8 000 6 00 400 0 75 0 05 OUTRAS Algod o 12 00 8 00 4 800 0 67 0 40 Cana de a car 15 590 100 00 2 100 6 41 0 13 Fontes Frupex 1994 Oliveira 1999 e Banco de Dados do Laborat rio de Hidr ulica e Irriga o da Universidade Federal do Cear modificado RAIN PBIRD Jos Giac ia
162. re 2001 51 ITEM 33 Salinidade em reas irrigadas GILBERTO Gomes CORDEIRO ENGENHEIRO AGR NOMO MSc Embrapa Semi riDO 23 56300 00 PerroLina PE Introduc o maior parte dos solos salinos e s dicos ocorre em regi es ridas e semi ridas onde os processos de salinizac o e sodi fica o s o frequentemente acelerados por irri ga o pouco eficiente e drenagem insuficiente Os sais sol veis do solo consistem em grande parte e em propor es variadas de c tions s dio c lcio e magn sio e de nions cloreto e sulfato e em quantidades menores encontram se os nions bicarbonato carbonato e nitrato As fontes origi nais das quais prov m estes sais s o os mine rais expostos da crosta terrestre Alguns dos problemas relacionados com ex cesso de sais e s dio troc veis s o inerentes ao solo no estado virgem Outros entretanto apare cem ap s terem sido submetidos irriga o Assim nas reas irrigadas comum o surgimen to de salinidade provocada pela gua que cont m ou n o concentra es elevadas de sais Isso de corre n o s de pr ticas de manejo que n o visam conserva o da capacidade produtiva dos so los mas tamb m de sistemas de drenagem insu ficientes com quantidades inadequadas de gua e uso indiscriminado e excessivo de fertilizantes al m de eleva o do len ol fre tico e sistematiza o do solo Os efeitos adversos da salinidad
163. resse Site com informa es sobre as bacias hidrogr fi cas do estado de Minas Gerais cemig com br Site da Companhia Energ tica de Minas Gerais Cemig que traz informa es sobre bacias hi drogr ficas do Brasil por regi es CIUDedol 10 D Site com informa es e not cias de interesse do produtor rural Site da Companhia de Desenvolvimento do Vale S o Francisco e do Parana ba que traz os progra mas de irriga o da Codevasf al m de informa es sobre agricultura irrigada barragens etc cprm gov br Site sobre o Servi o Geol gico do Brasil ligado Secretaria de Minas e Metalurgia do Minist rio de Minas e Energia que abrange as guas super ficiais e subterr neas levantamentos e estudos sobre recursos h dricos desenvolvidos nas di versas sedes regionais embrapa gov br Site da Empresa Brasileira de Pesquisa Agrope cu ria onde poder o ser acessadas diretamen te informa es sobre qualquer uma das Unida des da empresa Siteda International Commission on Irrigation and Drainage em ingl s Traz informac es sobre a organizac o temas estrat gicos eventos not cias publica es cat logo de servicos etc Site do jornal Folha do Meio Ambiente atualiza do mensalmente e sempre com informa es de interesse sobre meio ambiente forma o de comit s de bacias integracao gov br Site do Minist rio da Integra o Nacional Atra v s deste site chega se
164. rgia A Chapada do Apodi conta com modernos equipamentos de irriga o e com centros de capacita o de m o de obra S est faltando um pequeno detalhe gua Rodovia BR 116 no interior cearense Esta mos fazendo uma das viagens t cnicas ltima atividade prevista no cronograma do XI Congres so Nacional de Irriga o e Drenagem Conird O destino o Baixo Jaguaribe um dos seis agrop los escolhidos pela Secretaria da Agricultura Irriga da do governo do Estado para impulsionar a agricultura irrigada no Cear Debaixo de uma temperatura de mais de 30 C o forte vento cea rense ajuda a amenizar o calor emanado pelo sol sempre implac vel nestas terras Outro atenuan te o bate papo conduzido pelo cicerone Ricardo Langnesse que ajuda a abreviar as quase tr s horas de viagem que separam o Baixo Jaguaribe da capital Fortaleza Ricardo com doutorado na Alemanha apro veita o tempo para falar do Centro Regional de Ensino Tecnol gico Centec onde professor atuando em Irriga o na rea de Solos O Centec surgiu em 1997 por iniciativa da Secretaria da Ci ncia e Tecnologia do Estado O objetivo de atender demanda de m o de obra qualificada artigo raro na regi o Cinco anos ap s sua im planta o o Centec um sucesso entre os jovens de n vel m dio residentes nos 25 munic pios que formam o Vale do Jaguaribe N o toa pois o Centro uma das raras oportunidades de conse guir diploma de n
165. ro princ pio traduzido no esp rito da lei o reconhecimento da gua como um bem finito e vulner vel que serve de alerta para a necessidade de uma utilizac o preservacionista desse bem natural O quarto princ pio o de reconhecimento do valor econ mico da gua fortemente indutor de seu uso racional dado que serve de base para a instituic o da cobranca pela utilizac o dos recur sos h dricos O quinto e ltimo princ pio o da gest o descentralizada e participativa A filosofia exis tente por tr s deste tipo de gest o a de que tudo quanto pode ser decidido em n veis hier rquicos mais baixos de governo n o ser resolvido por n veis mais altos dessa hierarquia Isso significa que o que pode ser decidido no mbito dos governos regionais e mesmo locais n o deve ser tratado pelo governo federal Quanto gest o participativa esta constitui se em um m todo que enseja aos usu rios sociedade civil organi zada s ONGs e a outros agentes interessados a possibilidade de influenciar no processo da to mada de decis o INSTRUMENTOS S o ainda aspectos rele vantes da Lei 9 433 o estabelecimento de cinco instrumentos de pol tica para o setor 1 Planos de Recursos H dricos documen to program tico para o setor no espa o da bacia Trata se de um trabalho de profundi dade n o s de atualiza o das informa es regionais que influenciam a tomada de deci s o na regi o da bacia hi
166. rubando o consumo residencial em 29 gua manejar preciso Tarc zio 5 Pesquisador DA Ters 81 3862 1711 E 3862 1744 tarcizio Ocpatsa embrapa br A atual crise de gua dever ser encarada como um alerta sobre o risco de ter um colapso no seu fornecimento devido ao seu uso indiscriminado A irriga o no Brasil respons vel pelo consumo de mais de 61 da gua dispon vel Esta tem crescido rapidamente e constitui hoje um importante segmento da economia que movimenta por ano milh es de d lares de investimentos p blicos e privados No entanto o crescimento n o tem sido planejado e a capacidade de suporte dos mananciais n o tem sido adequadamente avaliada om o est mulo agricultura irrigada est havendo uma crescente competi o pelo uso da gua e a falta de conhecimento da maioria dos assentados nos projetos de irriga o p blicos e particulares com rela o aos m todos de manejo da irriga o s necessidades h dricas das culturas e opera o dos equipamentos tem levado a uma aplica o ora excessiva ora defici t ria de gua promovendo a degrada o am biental e impondo s rios limites no rendimento das culturas Os usu rios da gua dever o ser conscientizados de que a gua de qualidade para consumo e irriga o um recurso finito e que seu uso dever ser feito de maneira racional a fim de evitar
167. s Em alguns pontos destas reas j se observa um processo de salinizac o em anda mento acompanhado de s dio no complexo de troca As fontes de gua para irriga o no Nor deste s o constitu das de reservat rios superfici ais onde a gua armazenada durante a esta o chuvosa a udes e rios De maneira geral essas guas s o de boa qualidade variando de a e de S a S A mais importante fonte o rio S o Francisco cuja gua cont m baixos teores de sais sendo classificada como C S O uso destas guas n o deveria apresentar maiores problemas para irrigac o sob condic es adequadas de ma nejo Todavia em decorr ncia do inadequado balanco de sais comumente verificado devido a problemas de drenagem observa se uma grada tiva salinizac o do perfil irrigado e um progres sivo aumento das reas problemas Caracterizac o e classificac o dos solos com problemas de salinidade e sodicidade Uma vez que os sais acumulam se no solo apresentam grande variabilidade tanto no tem po como no espa o torna se muito dif cil a carac terizac o dos problemas As variac es no tempo s o conseq ncia principalmente dos diferentes processos que est o ocorrendo como a evapo transpirac o salinizac o sodificac o lavagem do solo consumo e ou acumulac o de nutrientes Ao passo que as variac es no espaco principal mente na superf cie s o devidas heterogenei dade dos solos do microrelevo da ap
168. s piv s centrais funcionarem Inclusive pensamos at em criar um programa de irriga o em que se poderia fazer uma substitui o de equipamentos Hoje tem se muita perda de gua e seria o caso de rever tubula es e pot ncia de bombas porque muita gua desperdi ada Pensamos em colocar nas linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social BNDES um programa neste sentido N o identificamos ainda como ser esta mos estudando mas uma preocupa o que mes mo com crise ou sem ela possa se ter um uso mais racional da gua no programa de irriga o ITEM O Brasil tem feito um esfor o muito grande para convencer os produtores a usarem a tecnologia e assim ter condi es de competir no mercado internacional Existe alguma chance de esses pro dutores ficarem livres do nus do racionamento M rcio Fortes Para o campo j foi estabelecido um n vel de racionamento menor que o do restante da popula o da ind stria e de outras atividades produtivas J um bom caminho Vamos ver qual ser o comportamento doravante Vamos ver o resultado das chuvas a situa o dos reservat rios a economia que vamos conseguir as novas condi es com respeito ao b nus etc Tenho uma expec tativa que o quadro possa mudar Agora de qual quer maneira j houve uma determina o da C mara de Gest o de Energia de que a agricultura tenha um tratamento priorit rio e que o raciona mento seja menor Inc
169. s ainda encontravam se em florescimento e 0 76 durante todo o ciclo produtivo do pomar de enchimento de frutos O balan o de energia foi mangueiras Pelo m todo do balan o h drico inciado aos 120 DAP e finalizado aos 658 DAP solo o coeficiente de cultura do pomar de man A evapotranspirac o acumulada da cultura gueiras aumentou de 0 39 no est dio fenol gico entre 120 DAP maio de 1999 e 437 DAP no de florac o para 0 85 no meio do est dio t rmino da colheita do primeiro ciclo abril de fenol gico de forma o de frutos quando a plan 2000 foi de 1 210mm tendo um valor m dio de ta encontrava se em seu desenvolvimento vegeta 4 0mm dia Dessa data at 658 DAP no t rmino XI CONIRD tivo m ximo decrescendo em seguida para atin da colheita do segundo ciclo novembro de 2000 4 gir o valor de 0 58 durante a matura o de o consumo total de gua foi de 880mm com um frutos A m dia do coeficiente de cultura do valor m dio de 4 2mm dia O valor m nimo de pomar de mangueiras em 1999 foi de 0 71 1 7mm ocorreu aos 140 DAP junho de 1999 O experimento com rela o cultura da bana enquanto o que m ximo foi de 6 3mm e ocorreu neira foi conduzido nas mesmas condi es do aos 580 DAP setembro de 2000 durante o anterior com a cultivar Pacovan irrigada por per odo de colheita do segundo ciclo Os valores microaspers o e determinado durante dois ciclos de ET para o per odo analisado est o apres
170. s dife rentes regi es a Embrapa Hortali as promoveu simultaneamente ao XI Conird e 4th Ircew realiza dos em Fortaleza em agosto de 2001 o minicurso Cultivo protegido de hortali as e flores Naquela oportunidade foram discutidos os seguintes temas exig ncias das hortali as e flores alternativas de prote o das culturas tipos de estruturas de prote o manejo do solo e da gua fertirriga o e cultivos de tomate e alface em casa de vegeta o O minicur so contou com 21 participantes que se mostraram bastante interessados nos temas E XI CONIRD I IRCEW 3 trimestre 2001 51 ITEM 47 Agricultura irrigada como instrumento de combate a pobreza s n meros da pobreza no mundo s o estarrecedores 1 2 bilh o de pessoas vive com menos de um d lar por dia Em 1999 10 milh es de criancas morreram antes de completar cinco anos de idade v timas da pobre za No Brasil 27 6 das fam lias t m rendimen to mensal inferior a dois sal rios m nimos R 360 00 Na Regi o Nordeste a situac o ainda pior 47 5 das fam lias vivem com menos de dois sal rios m nimos conforme dados apresen tados durante a confer ncia do XI Conird sobre Os desafios da agricultura irrigada do combate pobreza prosperidade Qual o papel da agricultura irrigada na solu o da pobreza que h no mundo Na confer n cia discutiu se o tema sob dois ngulos de vis o n o excludentes Um
171. s gramados e permitir a poda manual ou mecanizada com absolu ta seguran a Os equipamentos que comp em tal sistema s o redes hidr ulicas secund ria e principal emissores de gua sprays rotores gotejadores micro sprays borbulhadores rede el trica v lvulas solen ides registros controladores timer eletr nico Os aspersores devem ser distribu dos de forma que proporcione uma superposi o adequada do jato d gua para garantir uma uniformidade de aplica o da l mina de gua sobre o terreno O aspersores s o divididos em dois grupos As redes hidr ulicas a serem utilizadas geralmente s o de PVC nas bitolas dimensionadas em fun o da vaz o do sistema e da extens o da rea a ser irrigada Os emissores s o os elementos respons veis pela emiss o de gua Cada modelo possui caracter sticas espec ficas Os aspersores podem ser sprays de im pacto rotores entre outros Os raios de alcance po dem variar de 0 50m a 46m Podem ser ainda do tipo escamote veis que s o instalados submersos no solo e emergem somente na hora de realizar a irriga o Os aspersores devem ser distribu dos como forma de garantir a uniformidade de aplica o da l mina de gua sobre o terrreno SPRAYS Podem ser do tipo escamote veis ou apa rentes Possuem o jato de gua fixo em 11 op es de ngulos pr determinados e de trajet rias variadas somando se 72 op es de bo
172. s informa es da Codevasf ou atrav s do site codevasf gov br al m de poder acessar publica es como o Frutis ries cuja edi o est sob a responsabili dade do Departamento de Projetos Especiais da Secretaria de Infra Estrutura H drica Mma gov br Site do Minist rio do Meio Ambiente onde po dem se obter informa es institucionais e so bre pol ticas de desenvolvimento educac o ambiental Agenda 21 Fundac o Nacional do elo Ambiente Ibama e ANA Tem at quiz um jogo interativo para testar seus conhecimentos no setor Por este site pode se chegar a infor ma es interessantes sobre as principais bacias hidrogr ficas brasileiras Amaz nica S o Fran cisco Araguaia Tocantins do Atl ntico Sul e do Araguaia acompanhadas por mapas Site que trata da quest o das guas bacias hi drogr ficas comit s de bacias f rum legisla o sociedade civil e educa o ambiental sosmatatlantica Site da organizac o n o governamental Fun dac o SOS Mata Atl ntica onde se pode obter atlas dos remanescentes florestais da Mata Atl ntica entre outras informa es RAIN BIRD Essa produ o JK a 2 00554 E tem Ecs Acao es e E prod DO BRASIL Av Com Alexandrino Garcia 821 Uberl ndia MG Cep 38302 228 Tel 34 3212 8484 Fax 34 3212 5469 E mail www rainbird com
173. sa con fer ncia h tr s anos em Portugal e viemos trabalhando por isso afirma Ant nio Alves So ares um dos representantes do Brasil nas lti mas tr s confer ncias e integrante da comiss o organizadora dessa realizada em Fortaleza O Conird atraiu 279 brasileiros inscritos com re presentantes muito expressivos praticamente de todo o Brasil sendo a maior parte 120 do Cear Segundo Soares a representatividade da federa o estava dentro das expectativas Sab amos que o n mero de participantes era uma inc gni ta mas vamos trabalhar para que com o pr ximo congresso consigamos fortalecer ainda mais a Abid O congresso trouxe bons frutos na opini o de Soares Estamos satisfeitos Existe uma crise de gua e n s conseguimos trazer representantes de diferentes setores e isso enriqueceu muito o even to pois comeca a haver uma discuss o mais pr xima entre os setores que pode contribuir para a soluc o desse problema A mesma opi ni o partilhada por Helvecio Mattana Saturni no presidente dos eventos conjuntos A maior riqueza desses eventos foi justamente essa fus o do internacional com o nacional ampliando se a vis o e a qualidade dos debates dos trabalhos e da representatividade das pessoas que compare ceram conclui Com relac o aos trabalhos sele cionados 52 foram publicados em um livro em Ingl s Ircew e 87 em resumos expandidos nos Anais do XI Conird Assim cada participan
174. te al m da revista ITEM n 50 com elaborado trabalho pr vio sobre os eventos p de contar com essas publica es frequentar oito op es de minicursos participar de reuni es e visitas t c nicas quatro semin rios e oito confer ncias Uma semana de imperd veis oportunidades Al m dos trabalhos publicados Helvecio Sa turnino espera que as discuss es realizadas nes ses eventos conjuntos tamb m deixem seu lega KI CONIRD 4MIRCEW 3 trimestre 2001 51 ITEM 11 Prof Ant nio A Soares um dos organizadores do evento Ant nio Marcos Coelho pesquisador da Embrapa Washington Silva pesquisador da Embrapa Clodionor C Ara jo presi dente da Abas N cleo Cear Hos Maria Pinto pesquisador da Embrapa do Sob o ponto de vista qualitativo muito dif cil amealhar o que tivemos nessa oportunida de Agora temos que trabalhar para aproveitar e difundir os resultados da melhor forma poss vel Num balan o sobre os temas discutidos ele considera como o mais bem sucedido o foco na agricultura irrigada sustent vel As principais conclus es est o na grande oportunidade de pro mover se uma expans o horizontal e vertical da agricultura irrigada Para Helvecio Saturnino al m de poder melhorar a efici ncia agregando se valor a cada unidade de gua utilizada na irriga o o Brasil tem a vantagem de poder multiplicar em dez vezes sua rea irrigada de pen
175. tema de cobran a diminui sensivelmente quando a po pula o discute essa l gica Quem se apropria da gua vai financiar obras de saneamento cole ta e tratamento de lixo recomposi o de matas ciliares educa o ambiental tudo que possa beneficiar a bacia como um todo e gradativamente melhorar a qualidade delas A cobran a pelo uso de gua numa economia de mercado Nos pa ses onde se estabeleceu a cobran a pelo uso de gua a ind stria e as popula es Devanir Garcia dos Santos urbanas aceitaram o sistema mais facilmente A ind stria por internalizar o custo do servi o no seu produto e o abastecimento urbano por diluir a conta entre uma grande massa de usu rios J no segmento da agricultura o reflexo da capaci dade de pagamento mais complicado pelas caracter sticas pr prias da atividade Mesmo com o grande n mero de vari veis regi o clima disponibilidade de gua tipo de produ o n vel t cnico do produtor existem m todos para se avaliar o valor intr nseco da gua para o produtor e o impacto da cobran a sobre a sua atividade Segundo a ANA a maioria das bacias ainda est em estudos para se chegar a um planejamen to global de uso ante a disponibilidade real dos recursos h dricos Dessa forma as outorgas est o sendo concedidas atualmente por tempo defini do normalmente de curto prazo at que os estudos de vaz o sejam aprofundados O benef cio imediato de se trab
176. tens o rural Para ele os profissionais n o trabalham mais com projetos de pro du o espec ficos Ningu m apresenta ao agricultor um projeto apenas de irriga o de hortali as ou de pecu ria A sustentabilidade do projeto hoje inclui estu dos sobre a disponibilidade de gua a utiliza o a montante da propriedade o limite de capta o a ser respeitado enfim o respeito legisla o ambiental permeia o nosso trabalho diz o extensionista Um fator de mercado refor a o papel da extens o junto aos agricultores Agentes financeiros que trabalham mais intensamente com cr dito rural como o Banco do Brasil e o Banco de Bras lia s financiam equipamentos de irriga o ou custeio de lavouras irrigadas mediante a outorga do direito de uso de gua Para tal t cnicos da Emater est o orientando os produtores quanto aos as pectos legais da outorga e sobre o processo de obten o do t tulo seja na prepara o de laudos t cnicos no preenchimento de formul rios ou na organiza o de grupos para projetos coletivos de irriga o L cio Valad o acha que o processo de cobran a ainda vai demorar um pouco a ser implantado no Distri to Federal mas acompanha de perto a prepara o dos agricultores para a instala o do sistema Mesmo n o sendo um rg o de gest o a Emater pode contribuir e muito com a administra o dos recursos h dricos garante Para Jos A Torsani o DF est afinado com o
177. tes e contribuem inclusive na economia de fertilizantes e adubo O professor titular do Departamento de En genharia Agr cola da Universidade Federal de Vicosa Ant nio Alves Soares salientou que o uso de gua residu rias para irrigac o seria de grande import ncia em termos de planejamen to para prote o do meio ambiente Por outro lado parte da gua de boa qualidade utilizada atualmente na irrigac o pode ser substitu da por gua residu ria de baixa qualidade possi bilitando maior preservac o desse bem econ mico que est cada dia mais escasso Enfatizou ainda que com uma contribuic o per capta de 180 litros de gua por pessoa em um dia uma comunidade de 10 000 habitantes produz 1 800m3 de esgotos por dia o que corresponde a uma vaz o m dia de 201 5 suficiente para irrigar de 20ha a 30ha de culturas diversificadas conforme condic es clim ticas cultura solo e m todo de irrigac o utilizados O que de grande import ncia nos dias de hoje com a crise de gua Apesar do enorme potencial dos res duos agroindustriais nos centros urbanos que se encontra a maior fonte de gua de baixa quali dade inaproveitada S o bilh es de metros XI CONIRD 4 I IRCEW 39 trimestre 2001 51 ITEM 55 Hans Raj Gheyi Prof Ant nio A Soares c bicos desperdicados por casas e ind strias que poluem rios mas que poderiam ser reutilizados com retorno econ mico Para tor nar isso poss
178. to com a Ag ncia Nacio nal das guas ANA mesmas institui es que criaram o Plano de Uso Racional das guas do Banabui e Vale do Jaguaribe previsto para os pr ximos sete meses O Plano foi institu do to mando como base a conclus o de que para garantir a irrigac o dos 800 a 1 000 hectares ocupados com fruticultura 70 dos outros pro dutores teriam de parar com a irrigac o menos eficiente em uso da gua como a do arroz inun dado por superf cie A id ia privilegiar a irriga c o localizada Tudo em nome das frutas que no caso das bananas de Teixeira chegam a ter uma produtividade de at 45 toneladas por hectare banana prata pacov Os outros produtores re cebem 106 reais por hectare ocioso podendo convert los em alternativas mais eficientes com maior valor agregado a cada metro c bico de gua utilizado na irriga o Assim um produtor de gr os com irriga o por aspers o utilizando se de um piv por exemplo estar avaliando os custos benef cios de sua explora o naquelas condi es Com tamanha disputa pela gua a ado o de tecnologia e o correto manejo da irriga o aca bam sendo um diferencial Teixeira foi o primei ro a perceber isso segundo Jo o Filho um dos 11 t cnicos que gerenciam o bananal do fazendeiro respons vel por 130 hectares e nosso guia no passeio pela fazenda Ele um homem de vis o privilegiada assegura De acordo com Jo o Fi lho Teixeira foi o pio
179. tre 2001 51 KI CONIRD 4 15 A propriedade principal que influencia a velocidade de condu o de uma onda eletro magn tica atrav s de um material a constante diel trica e desse material que uma medida da capacidade de um material n o condutor de transmitir ondas ou pulsos eletromagn ticos A constante diel trica do solo muito menor que a da gua e pequenas mudancas na quan tidade de gua livre t m um grande efeito nas propriedades eletromagn ticas do meio gua do solo Assim a velocidade com que um sinal eletromagn tico percorre um material varia com a constante diel trica desse material Quando um campo el trico ou sinal eletro magn tico gerado em um material um des locamento parcial de el trons ocorre dentro dos tomos e mol culas do material As mol culas da gua bipolares e livres alinham se com o campo A constante diel trica de um meio a medida de quanto um campo el trico reduzido relativo ao v cuo por esses efei tos de polarizac o Com o aumento da cons tante diel trica n o apenas o campo el trico reduzido mas tamb m a velocidade de propa gac o do sinal eletromagn tico Ou seja maior a constante diel trica mais lento o pulso que percorrer o meio A velocidade v da propa ga o inversamente proporcional raiz qua drada da constante diel trica e v c ve em que a velocidade da luz no v cuo 3 10 s
180. tubula o de irriga o em que a diferen a de press o entre a entra da e sa da do tanque de fertilizante causadora do fluxo atrav s do tanque conseguida por inter m dio da instala o de um registro na linha principal do sistema entre os pontos de sa da para o tanque e de retorno a ele Parte do fluxo da gua de irriga o flui atrav s do tanque e dilui a solu o de nutrientes a qual vai sendo injetada na rede de irriga o BOMBAS INJ ETORAS A solu o contida num reservat rio aberto introduzida ao sistema de irriga o por meio de uma bomba Existem dois tipos delas bombas operadas por uma fonte de energia independente da bomba de irriga o e aquelas acionadas por meio da pr pria press o da gua do sistema de irriga o H os seguintes aspectos favor veis poss vel controlar a taxa de inje o e permitido o uso de tanque grande com pouca necessidade de recarga Em contraposi o o custo do equipa mento elevado APLICADORES TIPO VENTURI O princ pio de funcionamento consiste em estrangular o fluxo da gua de irrigac o de modo que provoque uma variac o na sua velocidade e press o Com o objetivo de fertirrigar prepara se uma peca na qual as medidas de reduc o e ampliac o sejam tais que provoquem succ o em determinado trecho de tubulac o Neste local conecta se um recipiente aberto O equipamento fica instalado na linha de irrigac o e atrav s dele passa toda a vaz
181. u ria Esta uma das bandeiras defendidas por Hyp rides Pereira de Mac do secret rio de Recursos H dricos do Cear Para ele a integra o das bacias uma das formas de garantir a irriga o criar um processo competitivo com a valoriza o da gua P gina 46 Cultivo protegido de hortali as e flores Minicurso ministrado pelos pesquisadores Nozumu Makishima Osmar Alves Carrijo e Washington L C Silva P gina 47 Agricultura irrigada como instrumento de combate pobreza Especialistas consideram que a agricultura irrigada tem uma participa o importante a cumprir para a solu o de um dos principais problemas sociais do Brasil P gina 48 Informe T cnico Publicit rio A pecu ria do futuro com a ajuda da irriga o minicurso ministrado pelo empres rio Leonardo Jacinto P gina 50 Reciclagem da gua uma alternativa real Um debate com a participa o de Hans Raj Ghevi professor da Universidade Federal da Para ba Ant nio A Soares professor da Universidade Federal de Vi osa M rio Monteiro Rolim professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco e Ted Loudon professor da Universidade de Michigan P gina 55 gua manejar preciso Minicurso ministrado pelo pesquisador Tarc zio Nascimento P gina 57 Semi rido aprendendo a conviver com a seca No Brasil desde os tempos do imp rio a seca j era considerada um flagelo na vida do Nordeste brasileiro onde predomina o clima semi rido Mas
182. uco es peciais Todas elas t m regiona lismos pr prios Todo mundo fala na Calif rnia e em Israel Ent o a gente quer seguir o exemplo de Israel que absolutamente ni co n o pode ser reproduzido em lugar nenhum do mundo Voc n o pode recriar as condi es que os israelitas criaram que a de terem doutores e engenheiros fa zendo o trabalho que o pe o faz aqui Depois eles t m solos abso lutamente excelentes um clima 18 ITEM 51 3 trimestre 2001 prop cio Como t m os tais douto res e engenheiros que desenvol veram tecnologias adequadas e conseguem p las em pr tica porque as zonas onde eles as exe cutam s o relativamente restri tas voc n o pode extrair isso para o resto do mundo Olhe para a Calif rnia onde h grandes pro priedades L n o est o preocu pados com o problema da efici n cia da gua Porque toda gua que n o utilizada a montante utilizada a jusante E o sistema funciona como se fosse uma cas cata Eles conseguem produzir controlar os efeitos de m quali dade que existam neste ou naque le solo De um lado existem os problemas do sel nio de outro o s dio e eles v o controlando com lavagens bem executadas Eles foram promovendo uma utiliza o racional dos m todos de irri ga o Mas mant m todos os m todos os de irriga o de superf cie que o Brasil mais ou menos abandonou ou que n o est dan do aten o os de irrig
183. uena que injeta gua na adutora para abastecer os bebedouros Evita se assim que no per odo das chuvas haja necessidade de ligar a motobomba principal s a para jogar uma pequena quantidade de gua nos Figuras 8e 9 Divis o de piquetes com colchetes para passagem das rodas reservat rios 52 ITEM N251 3 trimestre 2001 J os cochos de sal mineral s o definidos a partir do tamanho e tipo de cada um O ideal que eles sejam cobertos para evitar que o sal se molhe no per odo chuvoso A cerca externa dever ser feita com pelo menos 10m a mais do raio irrigado para se ter uma rea em cada piquete sem capim onde os animais podem se deitar com menos esterco do que na rea de lazer do centro No final da cerca ser feito um colchete por onde se transferem os animais de um piquete para o outro A divis o do rebanho poder ser de um dois ou tr s lotes a escolha depender do tipo de animal e ou objetivo da propriedade Exemplos 1 Podem ser colocados no primeiro lote ani mais para termina o de 380kg acima no segundo animais de 300 a 380kg e no tercei ro animais de 240 a 300kg Dessa forma medida que os animais mais erados chegam no peso de abate ser o retirados e transferi dos em equivalente peso vivo animais do segundo lote e o mesmo ocorrer com ani mais do terceiro lote 2 Colocam se apenas dois lotes sendo animais acima de 400kg no primeiro lote e de 350 a 400kg no segund
184. ultivada Quanto evapotranspirac o de refer ncia conceito refere se grama em cresci mento ativo e mantida a uma altura uniforme de 0 08m a 0 12m sombreando completamente o terreno sem escassez de gua Da raz o entre a evapotranspirac o m xima da cultura e a evapotranspirac o de refer ncia originam se os coeficientes de cultura que dependem do est dio de desenvolvimento do sistema de irrigac o da configurac o de plantio e das condic es meteorol gicas reinantes Esses coeficientes ap s calculados podem ser utiliza dos para a estimativa da evapotranspirac o ne cessitando se apenas de dados meteorol gicos No minicurso foram apresentados os m to dos de obtenc o da evapotranspirac o de frutei ras sob condic es padr es ETC que evapo transpirat ria de uma cultura livre de doencas com boa fertilizac o cultivada em reas gran des sob condi es timas de umidade ed fica e apresentando o seu potencial de produc o para uma dada condic o clim tica Foram abordados os m todos do balanco de energia e do balanco h drico no solo para a determina o da ET e para a determina o da evapotranspirac o de refer ncia foi abor dado o m todo de Penman Monteith Enfatizou se que com os valores de ET ET e de posse de dados de radiac o solar global temperatura do ar umidade relativa e velocidade do vento obtidos de uma estag o meteorol gica autom tic
185. urna de todo o Centro A visita ao Centro Experimental a ltima parada antes do almo o que anteceder volta O propriet rio da fazenda Jo o Teixeira d sua vis o para a problem tica da gua em suas terras e na regi o em geral Por enquanto n s estamos escapando mas no pr ximo ano n o sei como vai ser afirma Todos n s estamos rece bendo apenas 50 da gua que tivemos no ano passado um dos momentos mais dif ceis A falta d gua tamb m trouxe a escassez de ener gia que outro problema E at quando essa situa o vai durar S S o Pedro pode dizer conforma se Para se adequar realidade o fazendeiro reduziu em 30 as l minas de aplica o e j iniciou a escava o de pocos profundos Malgrado os problemas Teixeira prev a dupli ca o de sua rea cultivada num prazo de tr s ou quatro anos Uma previs o que denuncia a confi an a do produtor no potencial da agricultura irrigada do Apodi E XI CONIRD Jo o Teixeira engenheiro e produtor l der na fruticultura 3 trimestre 2001 51 ITEM 63 404 tol ve MIR i AL A agricultura j comeca a pagar pela gua A lei j est valendo Para captar gua usu rios de todos os setores precisam de credenciamento de outorga A cobranca pelo uso da gua comeca a ser delineada A experi ncia pioneira dessa modal
186. ursos h dricos uma necessidade premente com o objetivo de buscar acomodar as demandas econ micas sociais e ambientais por gua em n veis sustent veis de modo que permita a conviv ncia dos usos atuais e futuros da gua sem conflitos nesse instante que o instrumento da ou torga mostra se necess rio pois poss vel com ele assegurar ao usu rio o efetivo exerc cio do direito de acesso gua bem como realizar os controles quantitativo e qualitativo dos recursos h dricos A QUEM DEVE SER SOLICITADA A OUTORGA A ANA a respons vel pela an lise dos pleitos e emiss o de outorgas de direito de uso de recursos h dricos em corpos h dri cos de dom nio da Uni o Em corpos h dricos de dom nio dos Esta dos e Distrito Federal a solicita o de outorga deve ser feita s respectivas autori dades outorgantes estaduais 2 ITEM 51 3 trimestre 2001 Atualmente 20 unidades da Federac o pos suem legisla es sobre recursos h dricos QUE USOS DEPENDEM DE OUTORGA deriva o ou capta o de parcela da gua existente em um corpo d gua para consumo final inclusive abastecimento p blico ou insumo de processo produtivo E a extra o de gua de aqii fero subterr neo para consumo final ou insumo de pro cesso produtivo E lan amento em corpo d gua de esgotos e demais res duos l quidos ou gasosos tra tados ou n o com o fim de sua dilui o transporte ou d
187. uxilia o usu rio na tomada de decis o O sistema apresentado em CD ROM desen volvido em linguagem Delphi 4 0 para Windows 95 NT de f cil instala o cuja concep o t cni ca envolveu especialistas das reas de agrome teorologia manejo e engenharia de irriga o solos fitopatologia fitotecnia e inform tica sen FOTO EVERARDO MANTOVANI Informa es sobre o sistema de irriga o s o utilizadas para a indica o do manejo correto 3 trimestre 2001 N 51 ITEM 43 A ESSES Entre os usu rios da gua a agricultura irrigada apontada como a maior respns vel pelo consumo FOTO EVERARDO MANTOVANI do utilizadas interfaces intuitivas que tor nam o sistema amig vel e de f cil uso O Sisda foi desenvolvido com base em dois objetivos manejo e simula o No m dulo mane jo o usu rio alimenta periodicamente o progra ma com as informa es clim ticas e o sistema calcula a disponibilidade atual de gua para a cultura fornecendo relat rios gr ficos e orien ta es padronizadas e personalizadas Conside rando uma base hist rica de dados clim ticos dispon veis no programa o sistema faz a previs o de chuva e orienta o usu rio quanto ao momento de irrigar e l mina de gua a ser aplicada diminuindo as chances de perdas por aplica es desnecess rias Tais previs es s o teis para ou tras aplica es como planejamento de pulveriza es tratamentos preventi
188. vos preparo do solo colheita etc Em tempo real o sistema enfatiza import ncia da previs o clim tica para tomada de decis o e utiliza a base clim tica hist rica para definir a expectativa de precipitac es para um determinado n vel de probabilidade Na simulac o o usu rio define para uma determinada cultura as condic es como poca de plantio localidade etc e o sistema gera uma base de dados correspondente ao consumo de gua d ficit h drico probabilidade de ataque de doencas durac o do ciclo da cultura que s o de grande import ncia no planejamento das ativi dades agr colas Antes de utilizar os sistemas de manejo e simulac o de irrigac o o usu rio deve fornecer informac es b sicas ao computador compondo um cadastro do seu sistema de produc o agr co la Esta etapa muitas vezes pode inviabilizar todo o processo pela forma e excesso de informa ITEM 51 30 trimestre 2001 c es solicitadas associadas s limitac es de co nhecimento do usu rio e disponibilidade das informac es Para contornar este problema no Sisda esta etapa foi dimensionada de forma criativa e interativa tornando dispon vel ao usu rio caso necess rio a maioria das informac es externas clima coeficientes da planta e do solo e exigindo dele apenas aquelas inerentes sua propriedade e atividade a ser desenvolvida al m de motiv lo a amostragens futuras para melhor precis o nas simula es O
189. vou forma o de uma ampla rede de condom nios residen ciais com uma popula o de cerca de 500 mil habitantes usando gua de po os tubulares de maneira indiscrimi nada A empresa concession ria de gua calcula que existam entre quatro mil e seis mil po os nas reas dos condom nios no entorno do Plano Piloto de Bras lia E indicadores do mapa hidrol gico da regi o prepara do pela Universidade de Bras lia j preocupam as auto ridades quanto possibilidade de contamina o das guas subterr neas Essa peculiaridade fez a Semarh avan ar mais rapi 68 ITEM N251 3 trimestre 2001 do abastecimento do Distrito Federal feito a partir de recursos h dricos subterr neos Para Torsani afora o perigo da contamina o a limita o dos reservat rios justifica o controle desse recurso estrat gico Do discurso pr tica O discurso do Distrito Federal est afinado com o da Ag ncia Nacional de guas ANA o objetivo da outorga e da cobran a disciplinar a demanda e conscientizar os usu rios de que a gua um bem finito dotado de valor econ mico cuja disponibilidade precisa ser preservada S o instrumentos de regula o de demanda de conser va o dos recursos h dricos em termos de quantidade e qualidade por meio da aplica o dos recursos financei ros arrecadados em projetos de prote o e conserva o ambiental das bacias hidrogr ficas Al m de sair na frente a Semarth DF reconhe
190. w York Van Nostrand Reinhold 1990 652 p MANTOVANI E C RAMOS M M Sistemas de irriga o e seus componentes In COSTA E F VIEIRA R VIANA P A Eds Quimigac o aplicac o de produtos qu micos e biol gicos via irriga o Bras lia DF Embra pa SPI 1994 315p SEDIYAMA G C Evapotranspirac o Necessidade de gua para as plantas cultivadas Abeas M dulo 2 do Curso de Engenharia e Manejo de Irrigac o 1996 173p FOTO EVERARDO MANTOVANI O Sisda um sistema de apoio decis o agr cola com nfase em manejos adequados da irriga o e dos recursos h dricos 3 trimestre 2001 N 51 ITEM 45 A integrac o de bacias de rios defendida como forma de eliminar a irregularidade das chuvas Hyp rides Pereira de Mac do FOTO GENOVEVA RUISDIAS posse da terra por reforma agr ria est associada a um t tulo da terra Mas con forme previne o secret rio Hyp rides Mac do vem a o t tulo da gua Por sinal esse t tulo independente da terra Voc pode inclu sive negociar a gua que tinha direito na sua terra explica o respons vel pela gest o dos recursos h dricos do Cear Vai ser uma revo lu o que eu chamaria de reforma agu ria complementa Hyp rides Mac do Ao defender a integra o de bacias o secre t rio de Recursos H dricos do Cear disse que ela elimina a depend ncia espacial e temporal da irregularidade das chuvas
191. xcessivo de sais sol veis na zona radicular dos cultivos um fator limitante da produc o na agricultura sob irrigac o A salini dade e a sodicidade dos solos produzem condi c es extremamente desfavor veis para o desen volvimento das plantas Sob condic es de salinidade um dos princi pais problemas o de obter uma porcentagem de germinac o adequada Este aspecto deve ser considerado j que se a porcentagem da germi nac o for baixa o cultivo pode fracassar A tole r ncia dos cultivos a concentrac es de sais du rante a germinac o geralmente menor que em outros est dios de crescimento Classifica o dos cultivos segundo sua toler ncia aos sais e a presen a de ons t xicos Geralmente as plantas t m comportamentos diferentes diante dos problemas de salinidade e de sodicidade Estes comportamentos dependem do tipo de afeta o excesso de sais sol veis conte do de s dio e presen a de ons t xicos e do grau desta De acordo com este crit rio tem se realiza do amplos estudos que permitem classificar os cultivos segundo estes comportamentos No Qua dro 2 verifica se a produtividade potencial de algumas culturas em fun o da salinidade a QUADRO 2 Produtividade potencial de algumas culturas em fun o da salinidade PRODUTIVIDADE POTENCIAL 100 90 75 50 0 Cees Cei CEes Cei Cees CEi C
192. zada em rela o distri bui o isto resultar na melhor homogeneidade de distribui o dos fertilizantes f sforo c lcio magn sio e enxofre O nitrog nio e o pot ssio dever o ser usados no plantio A semeadura da semente poder ser feita a lan o ou com plantadoras muito importante fazer uma leve compacta o sobre ela afundan do a o que favorece sua germina o Como a rea de pastagem nobre aconselha se a distri bui o da semente em duas etapas metade em um sentido de plantio e a outra metade em outro sentido garantindo melhor uniformidade de sua distribui o na rea Ap s a semeadura da se mente a irriga o bem feita imprescind vel para o desenvolvimento da cultura Figura 4 Problema na distribui o da semente e do adubo Figura 5 Boa forma o da pastagem Ap s o plantio da cultura o passo seguinte a divis o do n mero de piquetes A determina o do n mero deles varia com a escolha do capim sendo igual ao n mero de dias do ciclo ideal de cada variedade Exemplos Momba a e Tanz nia de 20 a 40 dias Tifton de 22 a 26 dias 3 trimestre 2001 51 ITEM 51 Pivot gpa O tipo de cerca fica a crit rio do propriet rio podendo ser fixa em forma radial fixa com divi s es em forma oitavada el trica com colchetes para passagem de cada roda el trica com poste tipo Jo o Bobo el trica que solta no

Item 51

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