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reutilização de águas residuais urbanas tratadas

1. S lidos Suspensos Totais SST mg L Centrifuga o tempo m nimo de 5 minuto acelera o m dia de 2800g a 30009 secagem a 105 C e pesagem ou filtra o atrav s da membrana filtrante de 0 45 um secagem a 105 C e pesagem 1 pH Escala de Sorensen Electrometria Semestral 2 Fermenta o em tubos m ltiplos e subcultura dos tubos positivos Coliformes fecais unidades 100mL S l z 1 em meios de confirma o Determina o por NMP Ovos de parasitas unidades L Contagem com o aux lio de 1 intestinais microsc pio Quando n o se verifique a conformidade da gua para rega de acordo com o disposto no n 2 do artigo 61 deve a DRAg definir o prazo para novas amostragens Concentra o dos cati es expressa em meq L As aguas doces para rega n o apresentam normalmente teores elevados desse elemento pelo que se recomenda uma an lise de despistagem Sempre que haja degrada o da gua de rega devem as DRA com base na fonte poluidora definir a frequ ncia de amostragem ap s parecer das DRAg te Quando em dois anos consecutivos os resultados anal ticos forem inferiores ou iguais ao valor m ximo recomendado VMR e n o se verificar nenhum fen meno suscept vel de provocar uma degrada o da qualidade da gua recomenda se como frequ ncia m nima de amostragem uma vez por ano durante o per odo de rega No entanto as DRA podem definir outra frequ ncia de a
2. TRATADAS NA REGA eet enii aaa Lo dador ds Geess Aeddi da Rida REA la Lda Eege 26 3 1 1 Requisitos d aplica o VE 26 3 1 1 1 Qualidade das guas residuais tratadas para rege 26 3 1 1 2 M todos processos e tipos de reg 27 3 1 1 3 Caracter sticas da rea a regar 28 3 1 1 4 Classifica o das culturas a serem regadas com guas residuais tratadas 29 3 1 2 Minimiza o dos impactes ambientais e riscos para a sa de publca see eee 30 3 1 3 Controlo e monitoriza o iria TAAA EOR 31 3 2 RECOMENDA O IRAR N 02 2007 UTILIZA O DE GUAS RESIDUAIS TRATADAS 32 3 2 1 Utiliza o de guas residuais tratadas eee eee 33 3 2 2 Produ o de guas residuais para reutiliza o rien 33 3 2 3 Distribui o de guas residuais para reutiliza o retirar 33 3 2 4 Controlo de qualidades a ie asl dtiati A casaria adia ei Bee 34 3 2 5 Utilizadores de gua residual tratada irreais aaa arreaararrananas 35 3 2 6 T rif rig EE 35 4 TECNOLOGIAS DE DESINFEC O REMO O DE ORGANISMOS PATOG NICOS 36 4 1 CLOROIE COMPOSTOS DE CLORO ET 38 4 2 RADIA O UUrRavoLEra UN R a A 38 43 OZONIZACAO KE 39 4 4 MBR BIO REACTOR DE MEMBRANA eee eee 40 4 5 APLICA O DAS TECNOLOGIAS DE DESINFEC O xes eee eee ee 41 5 DISTRIBUI O DE GUA TRATADA PARA REGA me memememememererererererererererera 43 Del SEGURAN A EE 43 5 1 1 Ide
3. e identifica as medidas de protec o da sa de p blica que usadas colectivamente podem alcan ar as metas definidas Implementa o e estabelece procedimentos de avalia o dos sistemas e da monitoriza o dos mesmos e define responsabilidades e define a documenta o do sistema e requer confirma o por um auditor independente O controlo de qualidade um aspecto fundamental a ser salvaguardado na utiliza o de ARUT e que abrange todas as entidades envolvidas no processo 34 3 2 5 Utilizadores de gua residual tratada A entidade gestora de um sistema municipal ou multimunicipal de saneamento deve recorrer celebra o pr via de contratos com os potenciais utilizadores de modo a que se assegure uma procura suficiente face oferta Devem por isso ser definidos com cada utilizador os volumes m ximos di rios que a entidade gestora ou distribuidora se obriga a garantir Poder o existir casos potenciais onde a procura seja superior oferta porque as necessidades dos utilizadores ultrapassam as disponibilidades do sistema ou porque se verificam cen rios anormais de escassez de ARUT Ambas as situa es dever o ser contempladas num regulamento elaborado pela entidade gestora o qual deve ter em conta os seguintes princ pios a import ncia relativa de cada aplica o de ARUT juntamente com os custos e complexidade do tratamento de afina o necess rio qualidade pretendida e em situa es de escassez
4. opini o tem vindo contudo a mudar nas ltimas d cadas devido ao aumento do stress h drico 17 indicador de escassez sobre explora o de aqu feros secas em rios e deteriora o da qualidade da gua intrus o salina eutrofiza o polui o atrav s de mat ria org nica 2 O ndice de stress h drico calculado atrav s da raz o entre a necessidade de gua de um pa s e a capacidade de regenera o total dos recursos h dricos do mesmo Considera se que um pa s se encontra em stress h drico alto para ndices superiores a 20 ou seja quando as necessidades de gua de um pa s s o superiores a 20 da capacidade de regenera o total dos recursos h dricos Neste caso necess rio reunir esfor os para equilibrar o consumo e a procura da gua assim como resolver os conflitos entre a prioridade de utiliza o de gua para diferentes usos Para ndices inferiores a 10 o stress h drico considerado baixo Os pa ses que apresentam valores entre 10 e 20 indicam que os mesmos se encontram em stress h drico m dio a disponibilidade de gua representa um obst culo ao desenvolvimento sendo necess rio nestes casos investimentos significativos de modo a suprir as necessidades de gua 3 Praticamente metade dos pa ses europeus est em situa o de stress h drico m dio ou alto o que representa cerca de 70 da popula o europeia A Figura 1 1 ordena os pa ses de forma decrescente de acor
5. 2018 600 219000 mell 2012 074 See 2019 500 182500 mell 2012 072 Ge 2020 500 182500 A ze 2o02 o 1754 2021 500 182500 El o12 2012 068 170926 2022 500 182500 PRE 2012 066 1653 2023 500 182500 ET amp o2 ore om 15 054 toriof 8500 3321500 1 1 960 1926 ee 661 529 E Custos para o Parque ano depois do ano 10 Fig 11 1 Estudo econ mico para o cen rio 97 pe Je el e Tee a Actuate eden m dia __ m ano Explora o Total Actualiza o Actualizados f o 2008 60 f 219000 ze3029 799029 el oo 783 029 1 200s eg 219000 Same 3540 og 347E 2 ml s 21900 Same Gene n Tous 2011 600 219000 aoe Sanel 092 TABI EE 4 2012 60 219000 To Same 3540 oea Tase 5 oz 60 21900 To Sen 3540 ose 305996 Som ep 21900 1 amp ime 3540 n 2697 7 m i eo 21900 Same 3540 08 ane 8 2o 6 60 219000 Same 3540 nm 7992 9 ol 60 21900 HET 354606 07 game 10 218 600 219000 Same 3540 074 eme 2019 500 182500 1 Same Sanel 072 were 12 2020 500 182500 0000 1 amp ime oef nam une 13 2021 500 182500 Same 3540 068 Tue 500 f 18500 CET 3540 08 23 443 15 2023 500 182500 Jo Sade
6. Qualidade das guas destinadas rega continua o Express o dos intestinais Par metros resultados VMR VMA CE dS m 1 Salinidade SDT mg L 640 SAR adimensional 8 S lidos Suspensos Totais SST mg L 60 pH Escala de Sorensen 6 5 8 4 4 5 9 0 Coliformes fecais unidades 100mL 100 Ovos de parasitas unidades L 1 Fonte Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto guas residuais urbanas tratadas M todos de rega Processos e tipos de rega Escorrimento Regadeiras de n vel Regadeiras inclinadas Planos inclinados Faixas Infiltra o Caldeiras Sulcos Rega subterr nea Rega gota a gota superficial subterr nea Aspers o Aspers o convencional com equipamento estacion rio com equipamento semovente Mini aspers o est tica ou micro aspers o din mica Quadro 1 2 M todos processos e tipos de rega potencialmente utiliz veis num sistema de rega com 88 Quadro 1 3 Valores m ximos admiss veis para concentra es de metais pesados nos solos a regar com guas residuais tratadas mg kg solo seco pH do solo Metal lt 5 5 5 5 a 7 0 gt 7 0 C dmio Cd 1 3 4 Chumbo Pb 50 300 450 Cobre Cu 50 100 200 Cr mio Cr 50 200 300 Merc rio Hg 1 1 5 2 N quel Ni 30 75 110 Zinco Zn 150 300 450 N o aplic vel para culturas destinadas a consumo humano ou pasta
7. gua e rega dos espa os verdes como aplica o principal da ARUT Em termos de pol ticas governamentais existe um longo caminho a percorrer necess rio estipular metas e criar incentivos semelhan a do que foi feito em rela o aos res duos de embalagens A Directiva Europeia 91 272 EEC refere apenas que se reutilizem as guas residuais sempre que poss vel Esta recomenda o extremamente vaga e foi aplicada na legisla o portuguesa no Decreto Lei n 152 97 sem qualquer tipo de objectivo mais concreto 84 8 85 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS 1 US EPA Guidelines for Water Reuse US Agency for International Development Technical Report No EPA 625 R 92 004 1992 2 Bixio D Thoeye C De Koning J Joksimovic D Savic D Wintgens T Melin T Water Reuse in Europe Desalination 187 2006 89 101 3 Organisation for Economic Co operation and Development Water Performance and challenges in the OECD countries Environmental Performance Reviews 2003 4 Waterlines 2004 5 Zhang Y Chen X Zheng X Zhao J Sun Y Zhang X Ju Y Shang W Liao F Review of water reuse practices and development in China Water Science amp Technology Vol 55 No 1 2 pp 495 502 Q IWA Publishing 2007 6 Australian Guidelines for water recycling 7 Water Reuse for Florida Strategies for Effective Use of Reclaimed Water 2003 8 Water Reuse in Texas Vol Xl No 2 A quarterly publi
8. Dactylis glomerata 15 Festuca pratensis 10 Festuca rubra 10 Lolium multiflorum 10 Lolium perenne 20 Poa pratensis 10 Trifolium encarnatum 2 5 e Trifolium repens 2 5 Em termos de fertiliza o dos relvados aplicado anualmente estrume de cavalo e a relva cortada mensalmente deixada sobre o relvado N o existe recurso a fertilizantes qu micos 6 4 CRUZAMENTO ENTRE A OFERTA E A PROCURA 6 4 1 Cruzamento entre o volume da oferta e da procura Analisando os dados referentes ao ano de 2005 a ETAR da Mutela apresenta um caudal m dio de 13 267m dia sendo o caudal m nimo registado de 5 000m dia O Parque da Paz para os meses de maior consumo necessita de um volume di rio de 600m pelo que n o existe qualquer limita o em termos de disponibilidade de ARUT por parte da ETAR 61 6 4 2 An lise sobre o armazenamento de gua Para uma alimenta o do reservat rio da ETAR durante 24 horas dia volume dispon vel e para uma adu o de 9 horas dia volume de adu o perfazendo um caudal total de 750m dia contando com 10 de perdas de acordo com os resultados apresentados no Quadro 6 6 o reservat rio da ETAR da Mutela tera uma capacidade de armazenamento de 470m Quadro 6 6 C lculo da capacidade do reservat rio a construir na ETAR da Mutela Volume dispon vel m 0h00 5h30 172 5h30 7h00 47 7h00 20h30 422 20h30 22h00 47 22h00
9. RTT TS JUON epeal bjsoled ep OB EZLIaBIE Bisandeig 3 juo EpRION 0316030101 OFP pute OP 8101837 apeppus no tjoe opsadu IWON ouy ovdezyWay ep ovdsnoexy op edew edew da fertiliza o Fig l 3 Mapa de execu o 95 gong Dag Op peptpunoag H OHIUIPZIA wsp OMPA JINU 29111932 OPS Datt e919973 ope eau OP Spepipuryoig apepiaanpuoo op opepipunyoig apeplannpuo op opepipuryoug H CNIUIQZIA 8601 IP OPONI emyn Au BSM ap ogdnoq M EJDA 3 mag Od eu ojuy OF POD OUV ojos ou enSy ep apepiend ep omuwyueduoy ap ede p o eden wysp Wl KE apepiagnpuos Fig 1 4 Mapa de acompanhamento da qualidade da gua no solo 96 10 ANEXO II ESTUDO ECON MICO GE Caudal Caudal Custos de Custo Custos Totais m dia m ano Exploracao Total Actualiza o Actualizados o 2008 600 219000 661 529 6615206 Do esoe 009 600 2199000 PRET 2o2e 09 202046 2 2010 600 21900 PO zm 2o2 094 257 3 600 219000 MB woe 2502 092 228906 600 219000 NB 026 202 089 2223 600 219000 PDE 2012 086 Tase 60 219000 O oe 2012 om ATE 600 219000 1 DET 2012 os 0397 600 219000 MM m2el 25 02 pa 197466 2017 600 219000 5o2e 2502 07 19 170
10. Tarifas associadas aos tr s cen rios propostos UV Ozoniza o MBR Tarifa m Tarifa m Tarifa m 0 29 0 36 1 39 6 4 7 4 An lise e discuss o dos resultados Nas duas figuras seguintes apresentam se os custos do primeiro investimento e da explora o para as solu es de desinfec o por UV por ozoniza o e MBR todas contemplando a eleva o e a adu o Na Figura 6 18 s o apresentados os custos actualizados e na Figura 6 19 as tarifas para os cen rios em estudo 1200000 1000000 800000 600000 400000 200000 Custos do primeiro investimento UV Ozoniza o MBR Tipo de tratamento Fig 6 18 Custos do primeiro investimento associados desinfec o com UV ozoniza o e MBR 73 350000 300000 250000 200000 150000 100000 Custos de explora o 50000 Ozoniza o Tipo de tratamento MBR Fig 6 19 Custos da explora o associados desinfec o com UV ozoniza o e MBR Os custos totais actualizados e as tarifas s o apresentados de seguida para volumes de 219 000m ano consumo anual do Parque da Paz 5000000 4500000 4000000 3500000 3000000 2500000 2000000 1500000 1000000 500000 0 Custos totais actualizados Ozoniza o Tipo de tratamento Fig 6 20 Custos totais actualizados associados desinfec o com UV ozoniza
11. crinos e compostos farmac uticos 12 2 4 POTENCIALIDADES BENEF CIOS E Riscos DA UTILIZA O DE ARUT EM PORTUGAL Embora Portugal seja dos pa ses da Uni o Europeia com mais recursos h dricos dispon veis per capita as condi es de seca verificadas nos ltimos anos e os graves inc ndios que anualmente afectam o pa s diminuem a disponibilidade de gua provocando altera es no regime h drico e consequentemente na recarga dos len is fre ticos e das guas superficiais Estes acontecimentos obrigam a elevados investimentos em infra estruturas de armazenamento e transporte para as zonas mais cr ticas 13 Existem v rias aplica es poss veis para a utiliza o de ARUT tanto a n vel urbano como a n vel agr cola ou industrial que poder o ajudar a mitigar as consequ ncias da escassez de gua A tipologia de uso urbano pressup e dois tipos de utiliza o de ARUT aplica es em que exista contacto condicionado com o p blico ou aplica es em que o contacto com o p blico n o condicionado Tamb m a tipologia de uso agr cola se pode dividir em dois tipos o tipo alimentar e o tipo n o alimentar Por fim a tipologia de uso industrial pode ter diferentes graus de exig ncia em termos de qualidade da ARUT 1 De acordo com o tipo de aplica o definido a qualidade requerida para a ARUT ir determinar o n vel de tratamento complementar a que esta dever ser sujeita assim como influenciar as med
12. e o aparecimento de incrusta es nas tubagens e a presen a de produtos t xicos ou de nutrientes eutrofizantes e an o aceita o do p blico Estes riscos potenciais poder o ser minimizados ao serem estabelecidos valores de refer ncia para cada tipo de uso e atrav s de uma boa gest o de todo o sistema de reutiliza o de gua A informa o ao longo das v rias fases de projecto e respectiva implementa o dever ser detalhada e sempre direccionada para a popula o 25 3 LINHAS DE ORIENTA O PARA A UTILIZA O DE ARUT 3 1 NP 4434 2005 NORMA PORTUGUESA PARA REUTILIZA O DE GUAS RESIDUAIS URBANAS TRATADAS NA REGA A reutiliza o de gua para rega agr cola tornou se uma prioridade em Portugal devido s condi es de seca verificadas nos ltimos anos Fig 3 1 Outras aplica es devem ser tamb m consideradas como por exemplo aplica es em espa os urbanos ou industriais Fig 3 1 Seca verificada no Concelho do Alandroal em 2005 A Norma Portuguesa NP 4434 2005 estabelece os requisitos de qualidade das guas residuais urbanas tratadas a utilizar na rega e define crit rios de escolha dos equipamentos e processos de rega assim como a sua execu o Define ainda os procedimentos a adoptar na protec o e monitoriza o ambiental nas zonas regadas com gua residual A Norma aplica se exclusivamente utiliza o de guas residuais urbanas sujeitas a tratamento em Esta o de Trat
13. eene O64 227 0 Somat rio 8500 3321500 1 1 oi 1 20636 Custos Actualizados m3 ano Custos para o Parque ano at ao ano 10 ustos para o Parque ano depois do ano 10 Fig II 2 Estudo econ mico para o cen rio II m ano Explora o Total Actualizacao Custos Totais Caudal m dia Actualizados O 2008 600 219000 9es 02z9ef 0 9s020 o 985 029 1 2009 60 219000 NB Mime 25812356 og 279 733 2 mo 600 29000 ee 28125 094 see 2011 600 219000 1 2815 2815 092 263 675 4 2012 600 21900 ee meire 08 255 995 5 Dol 60 29000 el 28125 oe 248 53 6 2014 600 21900 HET 25812356 08 241 300 7 Dome 600 21900 RIR Sl 25812356 m 234272 6 janie 600 219000 PB DET 2581235 079 27 448 9 Dol 600 29000 TB DET 288 125E om 2D BH S 10 2018 600 21900 28812356E 28812356 074 214392 1 2019 500 182500 S ee ee 072 mue 12 2020 500 182500 PB DET 2581235 oan mee 13 2021 500 18250 TB DS ET 2581235 oe 1919 2022 500 182500 el 2815 066 190 484 15 2023 500 182500 8B DHE 28B 125 064 184 936 el Somat riof 8500 3321500 1 1 o To 14246026 433 609 985 029 Custos de explora o 288 125 4 424 642 Custos Actuali
14. forma o de dep sitos que d o origem ao g s sulf drico Filtra o A gua armazenada pode ser filtrada em filtros de areia ou microtamizadores para remover as algas e reduzir a turva o Deteriora o natural de microrganismos A efici ncia de inactiva o natural dos microrganismos depende da opera o do reservat rio e do tempo de reten o da ARUT no reservat rio Remo o de nutrientes Remo o de nutrientes para controlar o crescimento de organismos aqu ticos Foto oxida o Com uma mistura adequada podem ser aproveitadas as vantagens resultantes da exposi o da gua luz do sol Filtra o em solo A gua armazenada pode ser filtrada em zonas pantanosas constru das para remover as algas e reduzir a turva o Retirar gua a diferentes profundidades A diferentes profundidades pode se obter gua com qualidade diferente 49 Quadro 5 5 Estrat gias de gest o de reservat rios para armazenamento de ARUT continua o Estrat gias de gest o Coment rios Reservat rios fechados Arejamento Mant m o n vel de oxig nio dissolvido residual para eliminar a forma o de odores Cloragem Utilizado no controlo do crescimento de microrganismos Recircula o Uma recircula o adequada pode limitar o crescimento de microrganismos e a forma o de odores 50 6 Case study UTILIZA O DE ARUT PARA REGA DO PARQ
15. modo a evitar contacto com o p blico culturas hort colas para consumir cozinhadas culturas forrageiras e pratenses vinha e pomares 10 Secund rio gt Filtra o gt Desinfec o ou Terci rio gt Filtra o gt Desinfec o ou Lagunagem sistema com 3 ou mais lagoas e t 2 25 dias Desinfec o por UV l mpadas com auto limpeza ou Os prefer veis a cloragem A rega de vinha e pomares deve ser efectuada de modo a evitar o contacto com os frutos N o devem ser aproveitados os frutos ca dos no solo culturas cereal feras com exclus o do arroz por ser regado por alagamento culturas hort colas para labora o industrial culturas destinadas produ o de mat rias primas para as ind strias t xtil de extrac o de leos e ess ncias vegetais e similares culturas florestais e relvados situados em locais de dif cil acesso para o p blico ou com acesso controlado 104 Secundario gt Lagoas de matura o t2 10 dias ou Secund rio gt Filtra o gt Desinfec o Desinfec o por UV l mpadas com auto limpeza ou Os prefer veis a cloragem A rega deve ser efectuada de modo a evitar contacto com o p blico Nota t tempo de reten o ufc unidades formadoras de col nias 3 1 2 Minimiza o dos impactes ambientais e riscos para a p blica sa de Para al m do n vel de qualidade exigido s guas residuais tr
16. o do total e ortofosfatos e rega no ponto de aplica o Parque da Paz azoto total e inorg nico azoto n trico e amoniacal 56 Dos par metros que devem ser monitorizados o Laborat rio de guas Residuais dos SMAS de Almada executa actualmente a determina o dos seguintes par metros pH salinidade f sforo total azoto total e azoto amoniacal Durante o ano de 2008 est previsto iniciar as determina es de c dmio cnumbo cobre e ovos de parasitas intestinais ent ricos Para rega do Parque da Paz enquanto espa o de lazer com f cil acesso para o p blico a Norma Portuguesa NP 4434 2005 indica que os valores m ximos admiss veis para os ovos de parasitas intestinais ent ricos seja de 1 ovo L e para os coliformes fecais de 200NMP 100mL Para al m destes par metros ser necess rio determinar os ortofosfatos e o azoto n trico assim como determinar a raz o de adsor o de s dio SAR pela import ncia que este ltimo par metro tem na capacidade de infiltra o e percola o do solo onde ser aplicada a ARUT 6 3 PROCURA PARQUE DA PAZ 6 3 1 Estimativa dos consumos de gua para rega do Parque da Paz e distribui o dos consumos O Parque da Paz tem uma rea total de 60 hectares sendo que apenas as zonas relvadas e as zonas de rvores plantadas recentemente necessitam de rega Encontra se no Quadro 6 5 o plano de rega actual do Parque da Paz assim como o resumo dos consumos de gu
17. o e MBR 74 1 60 5 1 39 1 40 5 1 204 1 00 oo 0 80 8 0 62 E 0 60 4 F 0 40 0 29 Qee LE 0 00 UV Ozoniza o MBR gua para consumo humano Tipo de tratamento Fig 6 21 Tarifas associadas desinfec o com UV ozoniza o e MBR e a tarifa actual da gua de abastecimento para usos municipais Da an lise dos resultados obtidos real a se os seguintes aspectos e os custos do primeiro investimento associados desinfec o por ozoniza o s o superiores aos custos da desinfec o por UV e os custos do primeiro investimento do MBR s o muito superiores s tuas tecnologias anteriores e os custos de explora o associados desinfec o por ozoniza o s o superiores aos custos da desinfec o por UV embora a diferen a seja pouco acentuada Os custos de explora o do MBR s o muit ssimo superiores aos custos de explora o da ozoniza o ou da desinfec o por UV e os custos totais actualizados associados desinfec o por ozoniza o s o superiores aos custos da desinfec o por UV sendo os custos totais actualizados de ambas as tecnologias bastante inferiores aos custos totais actualizados do MBR e as tarifas associadas ozoniza o e radia o UV s o semelhantes sendo a primeira ligeiramente superior Ambas t m um valor bastante inferior tarifa da gua para consumo humano A tarifa associada ao tratamento por MBR muito elevada se
18. 24h00 63 Volume dispon vel acumulado m Volume de adu o m 172 367 219 641 688 100 750 133 Volume de adu o acumulado m Volume de armazenamento m Capacidade do reservat rio da ETAR m 367 195 148 367 367 274 469 467 221 600 150 O armazenamento de gua na ETAR da Mutela ter que ser feito recorrendo a um novo reservat rio uma vez que a cisterna de gua tratada existente n o tem capacidade suficiente a cisterna actual tem 165m e s o necess rios 470m Este reservat rio poder ser aberto servindo simultaneamente de espelho de gua No Parque da Paz para uma adu o de ARUT de 9 horas dia volume de adu o e uma distribui o de gua para rega de 9 horas dia volume de rega o caudal total tera de perfazer 600m dia De acordo com os resultados apresentados no Quadro 6 7 o reservat rio do Parque da Paz ter uma capacidade de 100m Quadro 6 7 C lculo da capacidade do reservat rio do Parque da Paz Volume de adu o m 0h00 5h30 367 5h30 7h00 7h00 20h30 20h30 22h00 100 22h00 24h00 133 Volume de adu o acumulado m Volume de rega m 367 367 100 367 367 467 600 133 Volume de rega acumulado m Volume de armazenamento m Capacidade do reservat
19. 4 6 53 10 D rega jardins e campos agr colas lavagem ve culos OD lavagem estradas D usos industriais E combate a inc ndio D fontes e lagos E usos dom sticos n o pot veis consumo humano Fig 6 27 Resultados sobre os usos poss veis para a reutiliza o de guas residuais tratadas Quando inquiridos sobre as vantagens da reutiliza o de guas residuais tratadas 79 da amostra referiu a poupan a de gua pot vel havendo alguns utentes que referiram as vantagens econ micas a minimiza o da polui o e outros ainda a reciclagem da gua Fig 6 28 Vantagens da reutiliza o de guas residuais tratadas 4 4 4 D poupan a gua pot vel E econ micas O reciclagem da gua O minimizar polui o m n o sabe Fig 6 28 Resultados sobre as vantagens da reutiliza o de guas residuais tratadas Quando questionados se concordavam com a rega do Parque da Paz recorrendo a guas residuais tratadas 70 da amostra disse concordar plenamente 28 concordava e 2 dos inquiridos discordavam Fig 6 29 80 Desde que fosse garantida a sa de dos utentes do Parque da Paz concordaria que a rega do mesmo fosse feita com guas residuais tratadas 2 m 0 28 70 B Concordo plenamente E Concordo O Discordo O Discordo plenamente Fig 6 29 Resultados sobre a opini o relativa rega do Parque da Paz com guas residuais tratadas A ltima quest o re
20. Caracter sticas Propriedades Disponibilidade Deve estar dispon vel em grandes quantidades e a pre os razo veis Capacidade de desodoriza o Deve desodorizar enquanto desinfecta Homogeneidade A solu o deve ter uma composi o uniforme Interac o com materiais estranhos N o deve ser absorvido por outra mat ria org nica que n o c lulas bacterianas N o corrosivo e anti manchas N o deve corroer os metais ou manchar a roupa N o t xico para formas de vida superiores Deve ser t xico para microrganismos e n o para os humanos e outros animais Penetra o Deve ter a capacidade de penetrar nas superf cies Deve ser seguro para transportar armazenar manusear e Seguran a e utilizar Solubilidade Deve ser sol vel em gua ou tecidos celulares x Deve ter baixa perda de ac o germicida ao longo do tempo Estabilidade H ao g 9 P de contacto Toxicidade para microrganismos Deve ser eficaz em grandes dilui es Toxicidade temperatura ambiente Deve ser eficaz temperatura ambiente O maior grupo de organismos patog nicos presentes numa gua residual tratada resultante de um tratamento secund rio e terci rio inclui bact rias v rus ovos de helmintas e cistos de protozo rios Geralmente a presen a de organismos patog nicos em guas residuais regulada atrav s de an lises a indicadores microbianos Estes indicadores s o utilizados
21. ano Em Marrocos apesar da proximidade ao Oceano Atl ntico o clima considerado rido a semi rido A maior parte da gua residual produzida nas cidades do interior reutilizada para rega a maioria das vezes sem ser tratada ou sofrendo um tratamento insuficiente Actualmente o maior projecto de reutiliza o de gua encontra se implementado pr ximo da cidade de Rabat na rega de um campo de golfe durante o Ver o 1 000 m dia Actualmente o pa s n o tem linhas de orienta o para a reutiliza o de gua servindo se das linhas de orienta o da Organiza o Mundial de Sa de como refer ncia 1 A maioria dos pa ses do M dio Oriente e Norte de frica j reconhecem a import ncia crescente das guas residuais no equil brio global da gua e como uma interven o pr tica na melhoria da gest o da gua 4 Os pa ses em condi es mais cr ticas t m de desenvolver a sua capacidade de tratamento de guas residuais que envolve custos significativos muitas vezes fora do alcance das pequenas comunidades e at mesmo de alguns pa ses 19 1 3 NDIA CHINA E JAP O Os pa ses asi ticos especialmente os mais populosos deparam se com graves problemas de escassez de recursos h dricos e de polui o de gua A ndia o segundo pa s mais populoso do mundo onde 30 da popula o vive em grandes aglomerados urbanos O r pido esgotamento das reservas subterr neas de gua e a elevada polui o dos meio
22. as tr s linhas de escorr ncia 58 Fig 6 5 Linha de gua natural que desagua no Lago do Parque da Paz 59 Fig 6 6 Lago do Parque da Paz com 24 000m de capacidade 24 su asm aie 59 Fig 6 7 Reservat rio elevado no Feij com 100m E TEEN 60 Fig 6 8 Esquema geral de armazenamento tratamento e transporte proposto 63 Fig 6 9 Esquema proposto para o CGen rol aearereaee nana aaananareana anna 63 Fig 6 10 Esquema proposto para o Cen rio II errar na aeanararearaaanaa 64 Fig 6 11 Esquema proposto para o Cen rio ll 64 Fig 6 12 Sistema de adu o a construir desde a ETAR da Mutela at ao reservat rio do Feij 65 Fig 6 13 Tabuletas de aviso utilizadas na Florida EUA eternas 67 Fig 6 14 Acess rios de rega e tampas de caixas de rega com ARUT sssssccsesrsseerrsrerrisrrresenn 67 Fig 6 15 Etiquetas para sinaliza o dos acess rios de rega errei 68 Fig 6 16 Tubagens juntas e contadores de cor roxa utilizados na Florida EUA sese 68 Fig 6 17 Contador de gua do Parque da Paz e v lvulas de seccionamento simula o das cores das v lvulas tubagem e contador de ARUT com acesso permitido apenas a pessoas afectas aos servi os do Parque da TTT 69 Fig 6 18 Custos do primeiro investimento associados desinfec o com UV ozoniza o e MBR 73 Fig 6 19 Custos da explora o associados desinfec o c
23. cloraminas n o se formam Assim a nitrifica o parcial pode levar a ocorrerem e eae Nitratos dificuldades na escolha da Nenhum ou impacto pouco Pode reduzir a eficacia do S significativo ozono dose indicada e a nitrifica o total pode levar forma o de N Nitrosodimetilamina Oxidados pelo cloro formam Nekun oliimpacio poco Nitritos NDMA N a a Oxidados pelo ozono significativo Nitrosodimetilamina Grande absorvente de radia o UV pode precipitar Ferro Oxidado pelo cloro nos tubos de quartzo pode Oxidado pelo ozono D q D D absorver os SS e encobrir as bact rias por absor o Mangan s Oxidado pelo cloro Grande absorvente de Oxidado pelo ozono H radia o UV Afecta a Torma a de SR Pode afectar a solubilidade Afecta a taxa de pH hipocloroso e do i o dos metais e dos carbonatos hipoclorito decomposi o do ozono S lidos Dissolvidos Totais SDT Pode fomentar a forma o de precipitados 42 5 DISTRIBUI O DE GUA TRATADA PARA REGA A concep o de um sistema de distribui o de ARUT ser muito semelhante ao de uma rede de distribui o de gua para consumo humano Todos os materiais e equipamentos devem ser identificados de forma clara ou at se poss vel devem ser utilizados materiais diferentes para uma melhor distin o 5 1 SEGURAN A Os sistemas de gest o da distribui o de gua recuperada devem definir medidas de seguran a exigentes de modo a ser salv
24. consumo humano ou de drenagem de guas residuais de modo a impedir se as liga es cruzadas Tamb m as mangueiras e juntas de liga o utilizadas num sistema de ARUT n o devem ser utilizadas noutro sistema Devem ser utilizados letreiros para identificar as liga es r pidas de ARUT Fig 5 2 Quando os dispositivos de liga o de mangueiras de gua para consumo humano se localizem a dist ncias inferiores a 18 metros dos de ARUT ambos devem estar devidamente assinalados com letreiros 21 5 1 2 Afastamentos entre tubagens Para a dist ncia horizontal m nima entre tubagens dado que a lei portuguesa omissa em rela o s redes de abastecimento de ARUT poder o ser seguidos os valores de refer ncia utilizados em S o Francisco no estado da Calif rnia dos EUA Quadro 5 1 Quadro 5 1 Dist ncia horizontal m nima entre tubagens de ARUT e gua pot vel Dist ncia horizontal Esquema Permiss o ARUT a lt 1 20 m da gua S N o permitido pot vel ARUT a 1 20 a 3 00 m da gua pot vel Necessidade de protec es especiais 44 Quadro 5 1 Dist ncia horizontal m nima entre tubagens de ARUT e gua pot vel continua o Dist ncia horizontal Esquema Permiss o ARUT a gt 3 00 m da gua Permitido sem necessidade de protec es pot vel especiais Ipe gua pot vel O ARUTO No que respeita dist ncia vertical entre tubagens a Norma Portug
25. controlo nos pontos de entrega Os resultados dever o ser remetidos ao Delegado Concelhio de Sa de indicando as utiliza es a que se destinam e os volumes distribu dos Sempre que os utilizadores detectem potenciais incumprimentos na qualidade da ARUT dever o informar imediatamente a entidade gestora e o Delegado Concelhio de Sa de A entidade gestora deve garantir o controlo operacional da ETAR e dos sistemas de distribui o para reutiliza o As orienta es a seguir devem ser as expressas na norma portuguesa NP 4434 e na publica o emitida pela Organiza o Mundial de Sa de WHO Guidelines for the Safe Use of Wastewater Excreta and Greywater como complemento legisla o aplic vel ou para colmatar lacunas legais As linhas de orienta o da OMS t m como objectivo salvaguardar a sa de p blica e maximizar os benef cios ambientais associados utiliza o de guas residuais na agricultura impedindo desta forma a transmiss o de doen as e a exposi o a produtos qu micos perigosos Estas linhas de orienta o devem ser consideradas no contexto ambiental social econ mico e cultural do pa s onde ser o aplicadas As linhas de orienta o da OMS foram elaboradas de acordo com duas componentes sa de e implementa o Sa de e estabelece um n vel de perigo associado a cada risco para a sa de p blica identificado e define um n vel de protec o da sa de p blica que se expressa como meta para cada risco
26. custos do consumo de gua do controlo anal tico e da m o de obra s o considerados internalizados nos custos associados ao funcionamento da ETAR da Mutela Os custos de explora o estimados foram actualizados a uma taxa de infla o de 3 ao ano Os custos de conserva o e manuten o referem se constru o civil e ao equipamento tendo se considerado que s o fun o do valor do investimento inicial 1 e 2 5 ao ano respectivamente Os custos de energia el ctrica foram estimados com base no tempo de funcionamento dos equipamentos e respectivas pot ncias admitindo se um custo de 0 07 kWh O custo dos reagentes foi obtido com base numa estimativa de consumo anual No Quadro 6 11 encontram se os custos estimados de explora o para as tr s solu es em estudo Quadro 6 11 Custos de explora o associados aos tr s cen rios propostos UV Ozoniza o MBR Custos de explora o Custos de explora o Custos de explora o ano ano ano 25 012 35 460 288 125 6 4 7 3 Custos totais actualizados e tarifas Do exposto anteriormente resultam os custos totais actualizados Quadro 6 12 e as tarifas apresentadas no Quadro 6 13 Quadro 6 12 Custos totais actualizados associados aos tr s cen rios propostos UV Ozoniza o MBR Custos totais Custos totais Custos totais 960 120 1 206 344 4 424 642 72 Quadro 6 13
27. de orienta o portuguesas para a reutiliza o de guas residuais tratadas assim como a informa o referente s tecnologias de tratamento complementar mais indicadas Por fim pretende se abordar as quest es de seguran a nas redes de distribui o de guas residuais tratadas e os problemas relacionados com o seu armazenamento 16 1 A REUTILIZA O DE GUA NO MUNDO A escassez de gua com qualidade para os v rios usos deu origem necessidade de encontrar recursos alternativos Por outro lado a exig ncia crescente no que respeita qualidade dos efluentes a descarregar justifica a defini o de estrat gias de utiliza o de gua residual tratada 1 Deste modo a reutiliza o de gua no Mundo tem como causas alguns factores incluindo o aumento da procura de gua de modo a sustentar quer o crescimento da popula o quer o crescimento industrial Este o factor mais evidente nos pa ses ridos ou nas regi es em vias de desenvolvimento ou pa ses em transi o sem problemas de escassez de gua a escassez de gua e secas principalmente em regi es ridas e semi ridas Neste caso a recupera o de gua vital e uma medida de preven o contra a seca assegurando as actividades econ micas e agr colas a protec o ambiental em combina o com a necessidade de gest o das guas residuais representam um factor emergente na generalidade dos pa ses industrializados Em zonas onde as l
28. de reutiliza o de gua n o s o novidade Apesar de apenas 40 da popula o total do Jap o incluindo a popula o rural ter saneamento b sico 89 6 das cidades com popula o superior a 50 000 habitantes t m sistemas de drenagem de esgotos Inicialmente o programa de reutiliza o do pa s providenciava a recupera o de gua em edif cios escolares industriais ou multi familiares para utiliza o em autoclismos e outros usos n o pot veis Mais tarde passou a haver um sistema duplo de recupera o e tratamento de guas residuais o que faz com que o processo seja mais eficiente e econ mico que a recupera o de gua a t tulo individual O Jap o oferece um bom modelo para reutiliza o de gua em cidades de pa ses em desenvolvimento pois o seu hist rico de reutiliza o est directamente relacionado com as necessidades urbanas de gua em vez de apenas irriga o agr cola Em termos de par metros de qualidade s o mais rigorosos para aplica es de uso livre do que por exemplo os EUA no que respeita aos valores m ximos para os coliformes fecais O pre o da gua recuperada significativamente mais barato que a gua do sistema de abastecimento p blico tanto para uso urbano como para uso agr cola 1 20 1 4 AUSTR LIA E AM RICA A Austr lia tem uma legisla o economia e o clima semelhantes aos pa ses das zonas costeiras do sul da Europa O governo implementou recentemente uma estrat gia para a ges
29. escorr ncias Os s lidos suspensos entopem os filtros que protegem os aspersores Por esta raz o actualmente a origem da gua para rega a gua da rede de abastecimento p blico Fig 6 4 Lago do Parque da Paz onde desaguam as tr s linhas de escorr ncia 58 KZ Fig 6 5 Linha de gua natural que desagua no Lago do Parque da Paz 6 3 3 An lise da viabilidade do armazenamento O Parque da Paz possui um lago com capacidade para 24 000m Fig 6 6 Devido popula o de patos gansos e outros seres vivos que habitam o Lago a concentra o de coliformes fecais muito elevada durante todo o ano agravando se bastante nos meses mais quentes Esta excessiva concentra o de coliformes fecais limita a escolha do Lago para armazenamento final pois a ARUT chegaria com uma concentra o de 200NMP 100mL e ao ser armazenada no Lago iria ficar novamente contaminada Fig 6 6 Lago do Parque da Paz com 24 000m de capacidade Existe tamb m um reservat rio elevado nas proximidades do Parque da Paz que se encontra desactivado antigamente abastecia a freguesia do Feij com uma capacidade de 100m que 59 poder armazenar a ARUT para a rega do Parque Fig 6 7 Este reservat rio encontra se a cerca de 400m da zona Sul do Parque da Paz no Feij Fig 6 7 Reservat rio elevado no Feij com 100m de capacidade 60 6 3 4 Caracteriza o da flora do Parque da Paz e da sua fertiliza o O
30. estabilizado e nos Quadros 6 2 e 6 3 est o resumidos os valores da caracteriza o f sico qu mica e microbiol gica respectivamente tamb m para o mesmo ano 54 Quadro 6 1 Resultados da explora o Ano 2005 Caudal m dio di rio m dia 13 267 Popula o servida hab eq 108 641 Volume total tratado m 4 856 563 Carga org nica afluente m dia kg CBOs d 7 313 Quadro 6 2 Caracteriza o f sico qu mica da gua tratada pela ETAR da Mutela em 2005 5I SST CBO cao Na ee asno mg L mgO L mgO L mgN L mgP L mg L o Hide x E 115 118 88 114 56 46 2 determina es M ximo 7 87 278 246 584 110 8 8 10 2 M nimo 6 07 3 4 8 0 1 2 2 0 SE 41 redu o 35 redu o 88 redu o M dia a 89 89 88 BS 2 ci lt 35 ou redu o gt 25 ou redu o 125 ou redu o C M x 90 gt 70 a 90 gt 75 VMR 6 5 8 4 60 VMA 4 5 9 0 C M x Concentra o m xima de descarga D L n 152 97 VMR Valor m ximo recomendado qualidade das guas destinadas a rega D L n 236 98 VMA Valor m ximo admiss vel qualidade das guas destinadas a rega D L n 236 98 Quadro 6 3 Caracteriza o microbiol gica da gua tratada pela ETAR da Mutela em 2005 Salinidade dS m a 25 C Coliformes Fecais NMP 100mL M ximo 1 30E 05 1 8E 06 Minimo 1 24E 05 3 2E 04 M dia 1 19E 0
31. estrato herb ceo do Parque da Paz muito diversificado podendo se encontrar o Jacinto dos campos Scilla monophyllos Link in Schrader as Candeias Arizarum vulgare Trag Toz a Erva moira Solanum nigrum L a Erva das sete sangrias Lithodora difusa Lag M Johnston a Erva can ria ou Azedas Oxalae p s caprae L o Trevo dos Prados Trifolium pratense L Existem variadas esp cies de arbustos como o caso do Rosmaninho Lavandula stoechas L do Mirto Mirtus communis L do Medronheiro Arbutus unedo L da Estevinha Cistus salvifolius L do Carrasco Quercus coccifera L entre muitos outros localizados sobretudo na sua forma espont nea O Alecrim Rosmarinus officinalis L o Loureiro Laurus nobilis L a Santolina Santolina sp os Rapazinhos Salvia microphylla Benth foram pela sua import ncia ecol gica e pela sua grande beleza e agrad vel fragr ncia cultivados ao longo das veredas e nas estadias No que respeita s rvores destaca se o Pinheiro manso Pinus pinea L diferentes esp cies de Quercus L Oliveiras Olea europea L Ameixoeira de Jardim Prunus cerasifera var pissardi Ehrh rvore dos Ros rios Melia azedarach L Pl tanos Platanus x Hisp nica Muench o Sobreiro Quercus suber L e o Pinheiro bravo Pinus pinaster Aiton Relativamente aos relvados a mistura de semente dos relvados constitu da por Agrostis stolonifera 10 Cynodon dactylon 10
32. foram constru das a partir do in cio do s culo XXI apresentam um sistema de desinfec o a jusante do tratamento secund rio ou at mesmo um tratamento terci rio Neste sentido o investimento inicial para tratamentos de afina o com vista reutiliza o n o ser demasiado elevado Estes custos depender o obviamente de variados factores que precisam ser avaliados caso a caso como por exemplo o caudal dispon vel na ETAR as op es de armazenamento a dist ncia aos pontos de aplica o ou a orografia do terreno 83 Com o estudo efectuado conclui se que o projecto de reutiliza o de guas residuais para rega do Parque da Paz em Almada ser vi vel n o s do ponto de vista econ mico como tamb m do ponto de vista ambiental e social Por um lado a ARUT poder ter um custo cerca de 50 inferior ao custo da gua para consumo camar rio Por outro lado a quantidade de nutrientes veiculados pela ARUT n o provoca impactes negativos na flora existente no Parque e consegue se uma efectiva reutiliza o dos recursos h dricos A opini o p blica um factor muito importante que n o pode ser de modo algum desvalorizado Principalmente em aplica es de ARUT em zonas onde o acesso ao p blico n o seja condicionado necess rio um projecto de educa o ambiental bem estruturado No caso dos utentes do Parque da Paz foi not ria na amostra inquirida uma aceita o muito elevada relativamente reutiliza o da
33. manter um residual de cloro livre 17 No quadro seguinte encontram se as estrat gias que podem ser adoptadas para a resolu o dos problemas associados a reservat rios Quadro 5 5 Estrat gias de gest o de reservat rios para armazenamento de ARUT 17 Estrat gias de gest o Coment rios Rese rvat rios abertos Arejamento destratifica o Mant m as condi es aer bias e elimina a estratifica o t rmica O arejamento pode permitir a liberta o do f sforo dos sedimentos depositados no fundo do reservat rio Precipita o com alum nio Remove s lidos em suspens o e f sforo Pode ser utilizada para impedir a liberta o de f sforo dos sedimentos acumulados no fundo do reservat rio Biomanipula o Controla da taxa de crescimento dos microrganismos Adi o de sulfato de cobre Controla o crescimento de algas A acumula o de cobre pode ser t xica Destratifica o incluindo recircula o Agitadores submersos ou de aspira o podem ser utilizados para eliminar a estratifica o t rmica assim como bombas de recircula o Pode promover a liberta o de f sforo dos sedimentos acumulados no fundo do reservat rio Dilui o gua de outra origem pode ser misturada com a gua armazenada para permitir uma melhor gest o da qualidade da mesma Dragagem Os sedimentos acumulados no fundo do reservat rio devem ser removidos anualmente para limitar a
34. o da freguesia do Pragal e o Hospital Garcia de Orta contempla tamb m a ETAR da Mutela RIO TEJO OCEANO ATLANTICO Fig 6 2 Mapa de localiza o das bacias hidrogr ficas e das ETAR do concelho de Almada A ETAR da Mutela localiza se na freguesia da Cova da Piedade concelho de Almada e ocupa uma rea de 3 hectares Foi dimensionada no horizonte de projecto 2020 para uma popula o equivalente de 147 900 habitantes Funciona com um n vel de tratamento secund rio com desinfec o Parte do efluente tratado utilizado no interior da ETAR para rega de espa os verdes e para lavagem das instala es A Figura 6 3 apresenta o diagrama de processo da ETAR da Mutela e encontra se seguida da explica o de cada etapa do processo 52 Po o de Desarena o n 9 Tanques de Decanta o Grossos Desengorduramento ecanta o Arejamento Secund ria Gradagem Prim ria Rio Tejo Fo e Desinfec o o Mistura por UM Rega R pida Flocula o lavagens aol i seat Classificador Separador Lavador de 12 de gorduras areias Homogeneiza o de lamas O Flota o Espessamento grav tico Cogera o c Aquecimento de lamas Tocha de g s em excesso Gas metros L Silo de lamas Centrifugas Energia El ctrica Digest o l Lamas para Anaer bia Dep sito valoriza o agr cola Tamp o Fig 6 3 Diagrama de processo da ETAR da Mutela fonte SMAS de Almad
35. o de dados de base fundamentais para o caso de estudo desta disserta o por me ter aberto todas as portas Agrade o ainda Dra Rute P scoa pelos esclarecimentos Eng Cristina Gl ria Chefe de Divis o do Parque da Paz pelas informa es de extrema relev ncia para o caso de estudo apresentado Ao Professor Doutor Petr Hlavinek da Universidade de Tecnologia de Brno na Rep blica Checa o qual foi desde o primeiro contacto um enorme entusiasta e me deu acesso a bibliografia de extrema import ncia para suporte desta disserta o Agradecer tamb m aos Professores Doutores Surreyya Meric da Universidade de Salerno Italia Baqar Zaidi da Universidade de Porto Rico EUA Paul West da Universidade da Academia Militar dos EUA Azad Bayramov da Universidade de Baku Azerbeij o David Alcaide da Universidade de La Laguna Espanha e Mohamed Ahmed da Universidade do Canal Suez Egipto pelas refer ncias bibliogr ficas que gentilmente me indicaram O agradecimento necess rio aos meus pais e irm os pela motiva o em especial ao irm o Z Lu s pela introdu o ao mundo das membranas Agradecer aos amigos por me fazerem esquecer esta disserta o em tantas ocasi es Ao Marco pela troca de ideias e discuss es construtivas Agradecer ao Jo o pelas fotografias pela revis o dos textos pelo sentido cr tico por tudo RESUMO As crescentes preocupa es relativamente escassez de gua levam necessidade de u
36. quando as aplica es s o id nticas o fornecimento de ARUT deve ser alvo de uma divis o proporcional aos volumes m ximos di rios contratados caso os utilizadores n o tenham fontes alternativas de gua 3 2 6 Tarif rio Dever o ser distinguidos dois tipos de tarif rios o de saneamento aplicado aos utilizadores que entregam efluentes suporta custos com a recolha e o tratamento necess rio descarga em meio h drico e o de venda de gua residual tratada aplicado aos utilizadores que adquirem o produto suporta custos adicionais provenientes da actividade de produ o e distribui o de guas residuais aptas reutiliza o 35 4 TECNOLOGIAS DE DESINFEC O REMO O DE ORGANISMOS PATOG NICOS O processo de desinfec o num sistema de utiliza o de guas residuais tem como objectivo reduzir a presen a de organismos patog nicos para melhorar a qualidade microbiol gica do efluente Na Uni o Europeia a solu o mais comum o tratamento secund rio atrav s de sistemas de lamas activadas o que produz um efluente com qualidade suficiente para ser rejeitado mas n o para ser utilizado na maioria dos usos poss veis com ARUT anteriormente referidos Para se escolher uma t cnica de desinfec o adequada h que ter em conta variados factores As caracter sticas a verificar num desinfectante ideal s o apresentadas no quadro seguinte Quadro 4 1 Caracter sticas de um desinfectante ideal 17
37. rio do Parque m 367 100 467 467 100 100 467 600 62 6 4 3 Solu es de tratamento e localiza o do armazenamento O tratamento complementar a adoptar na ETAR da Mutela passa sobretudo por uma desinfec o Fig 6 8 Efluent ReTaR R Parque uente l meee e complementa SS e gt gt gt gt gt gt ETAR da Mutela gt gt gt gt gt gt gt gt gt gt gt Adu o gt gt gt gt gt gt gt gt gt gt gt gt Parque da Paz gt gt gt gt gt gt Fig 6 8 Esquema geral de armazenamento tratamento e transporte proposto A etapa de desinfec o poder ou n o ser precedida de uma filtra o No entanto dado que se est perante um sistema de lamas activadas e podem surgir facilmente desequil brios no funcionamento do sistema biol gico dando origem a elevadas concentra es de s lidos suspensos totais ser prudente optar se por uma filtra o a montante da desinfec o Os sistemas de tratamento complementar mais adequados escala industrial incluem a desinfec o com radia o UV a ozoniza o e um sistema de MBR Ter ainda que ser realizada uma picagem de cloro sa da da ETAR de modo a deixar na ARUT um residual de cloro Desta forma previne se o aparecimento de biofilme nas tubagens assim como o reaparecimento de microrganismos patog nicos na ARUT De seguida apresentam se os tr s cen rios propostos par
38. sistema de desinfec o mais econ mico O cloro pode ser utilizado na forma de g s Fig 4 1 cloro gas CL na forma l quida hipoclorito de s dio NaClO ou ainda na forma s lida pastilhas de hipoclorito de c lcio Por um lado este m todo bastante eficiente na elimina o de bact rias por outro lado ineficaz na elimina o dos v rus e os res duos da cloragem permanecem na corrente filtrada com graves inconvenientes ambientais e de sa de p blica Fig 4 1 Cilindros de cloro gasoso 18 As principais caracter sticas associadas ao cloro indicam que 17 e ocloro uma subst ncia bastante t xica podendo p r em risco a sa de dos operadores e do p blico em geral em caso de acidente e uma vez que o cloro uma subst ncia bastante t xica devem ser tomadas fortes medidas de protec o quanto ao acondicionamento e neutraliza o e o cloro reage com compostos org nicos presentes em guas residuais formando subprodutos muitos deles conhecidos como carcinog nicos e ou mutag nicos e ocloro residual presente no efluente tratado t xico para a vida aquatica e existem algumas preocupa es quanto descarga de compostos organoclorados no ambiente pois os efeitos a longo prazo s o desconhecidos 4 2 RADIA O ULTRAVIOLETA UV A radia o UV Fig 4 2 considerada um agente f sico e n o um agente qu mico desinfectante A radia o penetra na parede celular do micror
39. 5 5 5E 05 C Max VMR 1 100 VMA C Max Concentra o maxima de descarga D L n 152 97 VMR Valor maximo recomendado qualidade das aguas destinadas a rega D L n 236 98 VMA Valor maximo admiss vel qualidade das guas destinadas a rega D L n 236 98 Dos quadros anteriores pode se constatar que todos os par metros se encontram dentro dos limites impostos pela legisla o excep o dos coliformes fecais Com o novo canal de desinfec o UV 55 instalado em 2007 esperada uma concentra o de coliformes fecais na ordem dos 2 000NMP 100mL 6 2 2 Identifica o das limita es existentes reutiliza o de gua Actualmente na ETAR da Mutela o tratamento efectuado s guas residuais afluentes termina com uma desinfec o por radia o UV que garante uma qualidade do efluente sa da de 2 000NMP 100mL de coliformes fecais A qualidade do efluente n o suficiente para aplica o directa desta gua na rega Ser por isso necess rio adicionar um tratamento complementar na ETAR com o objectivo de produzir uma ARUT com uma concentra o de coliformes fecais inferior a 200NMP 100mL como indicado na Norma Portuguesa NP4434 2005 6 2 3 An lise da viabilidade do armazenamento na ETAR da Mutela Existe uma cisterna de armazenamento de gua tratada na ETAR da Mutela cuja capacidade de 165m Este volume suficiente para a rega di ria dos espa os verdes da ETAR lavagens inter
40. A Os aspersores de rega dever o ter bicos de cor roxa indicando assim que a gua utilizada para rega gua residual tratada Fig 6 14 Fig 6 14 Acess rios de rega e tampas de caixas de rega com ARUT 67 As liga es r pidas dever o ser identificadas com etiquetas roxas de borracha ou vinil como as que se apresentam na Fig 6 15 As etiquetas devem ser prova de gua com o texto semelhante ao da figura seguinte Fig 6 15 Etiquetas para sinaliza o dos acess rios de rega 6 4 6 2 Condutas e rg os de controlo A rede de rega do Parque da Paz deve ser instalada garantindo que em locais de cruzamento ou instala o em paralelo de condutas de ARUT e condutas de gua para consumo humano sejam respeitados o posicionamento e os afastamentos m nimos impostos pela regulamenta o em vigor n 3 do artigo 24 do Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de Agosto As tubagens devem ser identificadas com sinaliza o semelhante sinaliza o da Fig 6 16 ou seja pintadas de cor roxa e com inscri es a alertar para o tipo de gua que transportam Fig 6 16 Tubagens juntas e contadores de cor roxa utilizados na Florida EUA 68 Os rg os de controlo e comando do sistema de rega devem ser instalados de modo a que a sua opera o seja feita apenas por pessoas afectas instala o tal como simulado na figura seguinte Fig 6 17 Contador de gua do Parque da Paz e v lvulas de s
41. AREC 2006 19 Zhigiang Liua Miao Qunb Wenchao Anc Zhenai Sund An application of membrane bio reactor process for the wastewater treatment of Qingdao International Airport Desalination 202 2006 144 149 20 Correia M Reutiliza o de Aguas Residuais Reserva e Distribui o Curso sobre Reutiliza o de guas Residuais ABOUTBLUE 2007 21 SOUTH BAY RECYCLING PROGRAM Rules and Regulations for Design and Operation of On Site Recycled Water Facilities San Francisco Bay Regional Water Quality Board 22 Quelhas dos Santos J Campos de Golfe A Fertiliza o e a Qualidade do Ambiente 86 9 ANEXO QUADROS E FIGURAS INFORMATIVAS 87 Quadro 1 1 Qualidade das guas destinadas rega Express o dos Par metros EI VMR VMA Alum nio Al mg L 5 0 20 Ars nio As mg L 0 10 10 B rio Ba mg L 1 0 Ber lio Be mg L 0 5 1 0 Boro B mg L 0 3 3 75 Cadmio Cd mg L 0 01 0 05 Chumbo Pb mg L 5 0 20 Cloretos Cl mg L 70 Cobalto Co mg L 0 05 10 Cobre Cu mg L 0 20 5 0 Cr mio total Cr mg L 0 10 20 Estanho Sn mg L 2 0 Ferro Fe mg L 5 0 Fluor F mg L 1 0 15 Litio Li mg L 2 5 5 8 Mangan s Mn mg L 0 20 10 Molibd nio Mo mg L 0 005 0 05 N quel Ni mg L 0 5 2 0 Nitrato NOs mg L 50 Sel nio Se mg L 0 02 0 05 Sulfatos S04 mg L 575 Van dio V mg L 0 10 1 0 Zinco Zn mg L 2 0 10 0 Quadro 1 1
42. FACULDADE DE CI NCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA REUTILIZA O DE GUAS RESIDUAIS URBANAS TRATADAS Maria Margarida Cardador dos Santos Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente Ramo Sanit ria Orientador Professor Doutor Ant nio Pedro Mano 2008 NDICE AGRADECIMENT OS ssa ssa rorci ak RR ag Ed ERRECHEN AER NEE EEN 11 RESUMO EE 12 ABSTIRA EE EE 13 INTRODU O PPA SPP AE OR RO POD PRE SAR A RSRS RE OR RR RS EE 14 ORGANIZA O DA DISSERTA O das gana RER RR EE 22 A VR aN EEE A canada ca a n e 15 OBJECTIVOS ssa ET OA E E da ab EE Ee ee PED O ci dE Ee ege Be 16 1 A REUTILIZA O DE GUA NO MUNDO esse 17 TA EE EH 17 1 2 MEDIO ORIENTE E NORTE DE AFRICA 18 Ee LO GHINGE JAPAO sor ac Eeer 20 1 4 AUSTR LIA E AM RICA asi bebe 21 2 VIABILIDADE DE UM PROJECTO DE REUTILIZA O DE GUAS RESIDUAIS URBANAS MAESA ADAG e ege ege Eege NE EAE N ENEE E A A 23 217 JASPECTOS SOCIOCULETURAIS gedreet ee NENNEN paa aeh re dsrT reaa keeseen ae 23 2 2 ASPECTOS ECON MICO EINANCEIROS errar arara araras 23 2 3 ASPECTOS AMBIENTAIS Eed esareskvatecacadanott sa dass et dass atada aa ERA sa aaa 24 2 4 POTENCIALIDADES BENEF CIOS E RISCOS DA UTILIZA O DE ARUT EM PORTUGAL 24 3 LINHAS DE ORIENTA O PARA A UTILIZA O DE ARUT assistia sas sesincasinian sas aniita sena de AEN 26 3 1 NP 4434 2005 NORMA PORTUGUESA PARA REUTILIZA O DE GUAS RESIDUAIS URBANAS
43. PAZ aeeieeeeiieerrrreerrrrnrrnenn TT 1 GONCLUSOE EE 83 8 REFERENCIAS BIGLIOGR EICAS arara nana narrar aerea raras 85 9 ANEXO I QUADROS E FIGURAS INFORMATIVAS KE nenen nenen 87 10 ANEXO II ESTUDO ECON MICO sss 97 NDICE DE FIGURAS Fig 1 1 ndice de stress h drico verificado para os pa ses Europeus 2 isiseeieireeeeeereierrereerereen 18 Fig 3 1 Seca verificada no Concelho do Alandroal em 2005 re 26 Fig Rega gota a GOLA EE 27 Fig 4 1 Cilindros de cloro gasoso fil 38 Fig 4 2 Unidade de desinfec o UV em Castell Platja d Aro Espanha lgl 39 Fig 4 3 Gera o de ozono numa ETAR no Bahrain Tip 40 Fig 4 4 Bio reactor de membrana D gremont Guez sese eee eee eee 41 Fig 5 1 Identifica o da tubagem de ARUT com vinil de cor roxa 43 Fig 5 2 Caixa de v lvulas e liga o r pida identificada com etiqueta ambas de cor roxa 44 Fig 5 3 Tubagem de fibrocimento para encaminhamento de ARUT com biofilme acumulado durante El Le CTT 47 Fig 5 4 Filtro Y e Filtro de Cesto E 47 Fig 5 5 Sinal internacional de proibi o de beber sese 48 Fig 6 1 Parque da Paz no concelho de Almada sese 51 Fig 6 2 Mapa de localiza o das bacias hidrogr ficas e das ETAR do concelho de Almada 52 Fig 6 3 Diagrama de processo da ETAR da Mutela fonte SMAS de Almada sese 53 Fig 6 4 Lago do Parque da Paz onde desaguam
44. Quadro 5 4 Problemas associados a reservat rios abertos e fechados 17 Tipo de Reservat rio Problemas associados Liberta o de odores principalmente g s sulf drico Estratifica o provocada pela temperatura Perda de cloro residual livre Baixos teores de oxig nio dissolvido provocando odores e mortandade dos peixes Reservat rio Aberto Crescimento excessivo de algas e de fitopl ncton N veis elevados de turva o e cor Repovoamento de microrganismos Deteriora o da qualidade da gua devido presen a de um n mero excessivo de aves e roedores Estagna o Liberta o de odores principalmente g s sulf drico Reservat rio Fechado PRT PERT Perda de cloro residual livre perdas menos significativas que nos reservatorios abertos Repovoamento de microrganismos 48 5 2 2 Estrat gias de gest o de reservat rios abertos e reservat rios fechados Embora muitas estrat gias de resolu o dos problemas em reservat rios abertos possam ser adoptadas a mais eficiente a aplica o de sistemas de arejamento que resolve paralelamente o problema da falta de oxig nio e o problema da estratifica o No caso dos reservat rios fechados n o existe nenhuma estrat gia que seja realmente a melhor devendo se recorrer ao arejamento juntamente com a cloragem e a recircula o de modo a promover a circula o de gua evitar zonas mortas e
45. UE DA PAZ NO MUNIC PIO DE ALMADA 6 1 OBJECTIVOS O presente case study pretende avaliar a viabilidade de rega do Parque da Paz em Almada Fig 6 1 com ARUT proveniente da ETAR da Mutela tamb m situada no concelho de Almada Ser primeiramente caracterizada a oferta e a procura assim como as limita es existentes reutiliza o de gua para a aplica o pretendida Ser o definidas solu es de tratamento adicional para que a qualidade do efluente tratado satisfa a as exig ncias de qualidade impostas Posteriormente ser realizado o cruzamento entre a oferta e a procura de modo a avaliar t cnica econ mica e ambientalmente a viabilidade deste projecto de reutiliza o de guas residuais Ser o ainda apresentados os resultados de um inqu rito feito aos utilizadores do Parque da Paz de modo a avaliar a potencial aceita o deste projecto e o grau de conhecimento dos utentes sobre o tema Reutiliza o de guas Residuais Tratadas Fig 6 1 Parque da Paz no concelho de Almada 6 2 OFERTA ARUT DA ETAR DA MUTELA 6 2 1 Caracteriza o da ETAR da Mutela O sistema de drenagem de guas residuais do concelho de Almada Fig 6 2 subdivide se em tr s grandes sub sistemas o sub sistema da Costa de Caparica Trafaria que contempla a ETAR do 51 Portinho da Costa o sub sistema de Corroios ETAR da Quinta da Bomba e o sub sistema de Almada que para al m da ETAR do Valde o que serve apenas uma parte da popula
46. a 1 Caixa de chegada onde s o recebidas as guas residuais afluentes Estas passam por um po o de grossos onde sedimentam os s lidos de maiores dimens es A gua residual segue para a gradagem 2 A gua residual passa atrav s de uma grade onde s o retirados os s lidos com dimens es superiores a 3 mm impedindo a sua passagem para os outros rg os da ETAR A gua residual segue para o desarenador desengordurador 3 O desarenador desengordurador combina duas etapas a desarena o e o desengorduramento da gua residual A gua residual segue para as c maras de mistura r pida e flocula o As areias removidas seguem para o classificador lavador de areias as gorduras seguem para o concentrador de gorduras 4 O classificador lavador de areias atrav s de v rtex ao mesmo tempo que lava as areias separa as pelo tamanho das part culas As areias resultantes desta etapa s o acondicionadas num contentor e reutilizadas na constru o civil 5 O concentrador de gorduras encaminha a gordura presente na gua residual para ser armazenada em bid es que s o depois despejados pelo limpa fossas num leito de plantas macr fitas 6 A gua proveniente do desarenador desengordurador segue para as c maras de mistura r pida e flocula o onde s o adicionados reagentes cloreto f rrico cal apagada e polielectr lito com a finalidade de formar flocos de lama facilmente sediment veis A gua segue para o decantad
47. a A an lise econ mica procura estabelecer a viabilidade de um projecto e comparar diferentes op es A transfer ncia de custos para outros sectores por exemplo a sa de e impactes ambientais nas popula es deve tamb m ser inclu da numa an lise deste tipo Esta an lise pode ser facilitada pelo recurso a processos de tomada de decis o multi objectivos 23 O plano financeiro procura determinar como ser pago o projecto Para estabelecer a viabilidade financeira de um projecto importante definir fontes de rendimentos e por quem ser o suportados os custos A possibilidade de comercializar n o s produtos regados com ARUT como a pr pria ARUT deve tamb m ser objecto de an lise 11 2 3 ASPECTOS AMBIENTAIS A gua residual uma importante fonte de gua e de nutrientes para muitos agricultores em zonas ridas e semi ridas Por vezes poder ser a nica fonte de gua dispon vel para a agricultura Quando o uso de gua residual bem gerido promove a reciclagem dos nutrientes e da gua diminuindo consequentemente os custos com fertilizantes A utiliza o de guas residuais na agricultura pode originar impactes negativos ou positivos dependendo do planeamento do projecto e da gest o que for praticada 11 A rega com guas residuais caso n o seja devidamente regulada poder representar riscos para a sa de p blica nomeadamente pela exposi o a organismos patog nicos metais pesados disruptores end
48. a ao longo do ano Quadro 6 5 Plano de rega do Parque da Paz Hora de Tempo de cada Ciclos Consumo di rio Sectores EES eer A in cio sector di rios de gua em 2007 Relvado do Chegadinho 12 22 30 30 Minutos 1 Le 10 17 18 20 Minutos Relvado do Est dio 18 02 30 Restantes 30 Minutos 1 Outono Inverno 480m dia Relvado do Lago 13 22 00 30 Minutos 1 Primavera Ver o 580m dia Relyado demon 4 06 30 30 Minutos 1 nascente es 4 04 10 35 Minutos 1 Alameda Prev se que os consumos di rios de gua para rega daqui a 10 anos reduzam cerca de 100m dia pois n o esta prevista uma expans o da planta o e as rvores que hoje s o jovens daqui a 10 anos necessitar o de menor quantidade de gua 57 6 3 2 Caracteriza o das origens de gua dispon vel para rega actualmente O Parque da Paz servido por tr s linhas de escorr ncia Fig 6 4 provenientes das reas circundantes e por uma linha de gua natural Fig 6 5 sendo que todas elas desaguam no Lago do Parque da Paz Nos meses de Outono Inverno o Lago encontra se cheio n o havendo escassez de gua para rega Nos meses mais quentes o caudal da linha de gua natural muito baixo e as escorr ncias s o menores n o existindo por isso capacidade de rega Um entrave utiliza o da gua do Lago como origem de gua para rega a grande concentra o de s lidos existente durante todo o ano provenientes das
49. a at ao reservat rio do Feij As caracter sticas do sistema de adu o encontram se resumidas no Quadro 6 8 65 Quadro 6 8 Caracter sticas do sistema de adu o da ETAR da Mutela at ao Parque da Paz Tipo Elevat ria Fun o Adutora Reservat rio alimentado Parque da Paz Comprimento total da adutora km 3 Cota topogr fica in cio m 5 Cota topogr fica chegada m 63 Press o m xima que a conduta sujeita m c a 158 Material Ferro Fundido Ductil FFD Caudal de adu o L s 21 Di metro interno mm 250 Altura geom trica m c a 58 Altura manom trica m c a 62 Dever ser contemplada sa da da ETAR uma injec o de hipoclorito de s dio que garanta um residual de cloro na ordem dos 0 2mg L Tal como referido anteriormente este residual de cloro ira evitar o reaparecimento de microrganismos patog nicos e actuar tamb m como medida preventiva no aparecimento de biofilme nas tubagens N o obstante devem ser efectuadas lavagens peri dicas para remo o de biofilme que eventualmente se forme com recurso a cloro Nestas ocasi es as condutas devem ser isoladas e ap s o tratamento devem ser bem lavadas antes de se reiniciar o sistema de distribui o Desta forma evita se que as elevadas doses de cloro utilizadas nas lavagens cheguem aos sistemas de irriga o prevenindo se assim os poss veis danos nas culturas e plantas Esta limpe
50. a entidade gestora ou por terceiros atrav s de procedimentos relativos a concursos Caso a distribui o e venda seja feita por terceiros este acordo dever ser objecto de contratualiza o onde s o transferidas para estes todas as obriga es relativas actividade de distribui o e de relacionamento com os utilizadores A distribui o de ARUT deve ser efectuada atrav s de uma rede espec fica que ser alvo de uma identifica o clara e de uma limita o em termos de acesso por parte do p blico em geral Estas medidas visam salvaguardar contamina es da rede de gua para consumo humano e usos indevidos Ainda na rede de distribui o de ARUT deve ser tido em conta o tempo de reten o nas tubagens de modo a ser evitada a deteriora o da qualidade da gua ainda de extrema import ncia acordar com os utilizadores os pontos de entrega de ARUT colocando nesses pontos instrumentos de medi o para que haja um controlo da ARUT consumida 33 A ARUT pode tamb m ser distribu da por meios m veis pertencentes entidade gestora ou a terceiros 3 2 4 Controlo de qualidade Deve ser monitorizada para controlo de qualidade a ARUT utilizada na rega assim como o meio receptor caso se aplique Por outro lado as condi es para a monitoriza o da qualidade dos meios receptores dever o ser definidas pelas ARH devendo a entidade distribuidora responsabilizar se pelo cumprimento dos requisitos de qualidade e pelo seu
51. a entre tubagens de ARUT e gua pot vel 44 Quadro 5 2 Distancia vertical m nima entre tubagens de ARUT e gua pot vel cece 45 Quadro 5 3 Par metros que podem influenciar o crescimento de microrganismos num sistema de distribui o de ARUT 18 tice casters Dees geen tiger ade ath 46 Quadro 5 4 Problemas associados a reservat rios abertos e fechados fi 48 Quadro 5 5 Estrat gias de gest o de reservat rios para armazenamento de ARUT D 49 Quadro 6 1 Resultados da explorac o A 55 Quadro 6 2 Caracteriza o f sico qu mica da gua tratada pela ETAR da Mutela em 2005 55 Quadro 6 3 Caracteriza o microbiol gica da gua tratada pela ETAR da Mutela em 2005 55 Quadro 6 4 Monitoriza es a serem realizadas e respectivas periodicidades sse 56 Quadro 6 5 Plano de rega do Parque da bas 57 Quadro 6 6 C lculo da capacidade do reservat rio a construir na ETAR da Mutela 62 Quadro 6 7 C lculo da capacidade do reservat rio do Parque da Paz 62 Quadro 6 8 Caracter sticas do sistema de adu o da ETAR da Mutela at ao Parque da Paz 65 Quadro 6 9 Quantidade de nutrientes veiculada pela ARUT da ETAR da Mutela 66 Quadro 6 10 Custos de investimento associados aos tr s cen rios propostos 72 Quadro 6 11 Custos de explora o associados aos tr s cen
52. a o tratamento complementar da gua residual da ETAR da Mutela Cen rio Para o primeiro cen rio prop e se que a montante do reservat rio da ETAR exista uma filtra o r pida de modo a que os s lidos suspensos que se encontrem no efluente sejam retidos De seguida o efluente ser armazenado num reservat rio aberto O tratamento complementar continua com uma desinfec o com radia o UV havendo uma recircula o neste ponto pois as l mpadas UV demoram alguns minutos a aquecer A adu o acontece de seguida com uma picagem de hipoclorito de s dio sa da da ETAR encaminhando a ARUT para o reservat rio no Parque da Paz A ARUT fica dispon vel para rega Na figura seguinte encontra se o esquema de tratamento proposto para o cen rio l Cloragem 20H30 20H30 22H Dura o h Dura o h Dura o h Dura o h Dura o h Geen 24 24 Ee 9 9 aa 9 uente e P EE EEE LR as lj gt DD UV gt ayy 31 25 750 66 67 m3h m3 m3h 66 67 600 66 67 600 m3h m3 m3h m3id Porque as l mpadas demoram a aquecer 10 minutos Fig 6 9 Esquema proposto para o Cen rio 63 Cen rio Il No cen rio Il prop e se igualmente a montante do armazenamento do efluente uma filtra o r pida para remo o dos s lidos suspensos Depois do armazenamento ser efectuada uma ozoniza o removendo os organismos patog nicos e tal como no cen rio haver uma picagem de cloro com hipoclorito de
53. a s o tamb m preocupa es acrescidas As caracter sticas da gest o das guas residuais e os sistemas de reutiliza o de gua s o diferentes de pa s para pa s e s o dependentes da situa o econ mica existente em cada local 18 Os sistemas de reutiliza o de gua variam bastante consoante o local Em alguns pa ses do Golfo P rsico as guas residuais s o alvo de tratamentos bastante avan ados Por exemplo em Oma onde a taxa de evapora o mais elevada que a precipita o anual tem sido efectuada a dessaliniza o da gua para aplica es dom sticas Desde 1987 cerca de 90 da gua residual tratada tem vindo a ser aplicada na rega gota a gota de planta es de rvores Estima se que de futuro a rede de gua residual tratada consiga cobrir uma rea de rega de cerca de 5 600 hectares A Ar bia Saudita presentemente o maior produtor mundial de gua dessalinizada que cobre 70 das necessidades Desde 1985 que tem vindo a ser posto em pr tica um Plano Nacional da gua que prev a conserva o da gua uma maior coordena o entre as pol ticas agr cola e da gua o uso intensivo de guas recuperadas e guas superficiais e uma melhor coordena o do fornecimento e da distribui o 1 Na S ria a agricultura dos sectores econ micos mais importantes empregando mais de 27 da popula o activa pelo que sob condi es climat ricas agressivas dada prioridade rega de culturas A rea a reg
54. ado inadequado rega com ARUT A escolha do m todo de rega depende da qualidade f sico qu mica e microbiol gica da gua do tipo de culturas do tipo do solo topografia hidrogeologia e proximidade com zonas habitacionais Quadro 1 2 Anexo Os processos de rega escolhidos devem minimizar o contacto da gua com as partes comest veis das plantas reduzir ao m ximo o risco de escoamento superficial e o transporte de aeross is e gotas por ac o do vento Os processos mais vantajosos recorrendo rega com ARUT s o os processos de rega por gravidade os processos de rega subterr nea e rega gota a gota Fig 3 2 pois minimizam o contacto da ARUT com as partes superiores das plantas e evitam o surgimento de aeross is ou gotas que possam ser transportadas pelo vento 16 Fig 3 2 Rega gota a gota 27 3 1 1 3 Caracter sticas da rea a regar De modo a evitar impactes ambientais negativos no solo as caracter sticas f sicas e qu micas de uma rea a regar dever o ser compat veis com a sua utiliza o em regadio Apenas t m de ser exclu dos os solos que apresentem teores de metais pesados superiores aos valores m ximos admitidos para os solos sujeitos aplica o de lamas de ETAR indicados na Portaria n 176 96 de 3 de Outubro Quadro 1 3 Anexo 1 Tamb m o declive do terreno n o deve ser superior a 20 de forma a prevenir a eros o e a forma o de escorr ncias superficiais Alguns processos de rega exig
55. aguardada a sa de p blica A principal preocupa o quer em fase de projecto quer em fase de constru o ou de opera o do sistema de abastecimento de ARUT dever ser a garantia da n o exist ncia em caso algum de liga es cruzadas quer com a rede de gua pot vel como com a rede de drenagem de guas residuais Outra preocupa o a ter consiste em prevenir o uso indevido ou inadvertido de ARUT como se de gua para consumo humano se tratasse 20 5 1 1 Identifica o das tubagens e acess rios Todas as tubagens e acess rios dos sistemas de abastecimento de ARUT devem ser identificados de forma clara e sem ambiguidades ao longo de todo o sistema A identifica o deve ser realizada utilizando uma nica cor etiquetagem e marca o Fig 5 1 Fig 5 1 Identifica o da tubagem de ARUT com vinil de cor roxa Todos os dispositivos de fecho de c maras de v lvulas num sistema de abastecimento de ARUT devem ter um formato que n o seja compat vel com outros dispositivos dos sistemas de abastecimento de gua para consumo humano ou de drenagem de guas residuais Devem ainda 43 conter uma inscri o moldada na superf cie da tampa assim como uma cor consistente com o c digo adoptado Fig 5 2 Fig 5 2 Caixa de v lvulas e liga o r pida identificada com etiqueta ambas de cor roxa As juntas n o devem ser compat veis com as juntas de outros dispositivos dos sistemas de abastecimento de gua para
56. amento de guas Residuais ETAR aplic veis na rega de culturas agr colas e florestais viveiros relvados e outros espa os verdes 16 3 1 1 Requisitos de aplica o 3 1 1 1 Qualidade das guas residuais tratadas para rega A qualidade da gua a utilizar na rega deve satisfazer as exig ncias impostas pela legisla o em vigor relativamente s caracter sticas f sicas qu micas e microbiol gicas assim como ser adequada cultura a regar e ao processo e equipamentos de rega a utilizar 26 Os valores m ximos recomendados VMR assim como os valores m ximos admiss veis VMA dos par metros que possam constituir potenciais riscos ambientais est o referidos no Anexo XVI do Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto Tamb m aqui se encontram os par metros limitantes da qualidade de gua para rega tais como o pH a salinidade a raz o de adsor o de s dio RAS e os s lidos suspensos totais SST Em rela o s caracter sticas microbiol gicas as restri es s o relativas presen a de ovos de parasitas intestinais Helmintas e de coliformes fecais O tratamento das guas residuais deve cumprir os requisitos impostos pela legisla o em vigor Os VMR e VMA encontram se reproduzidos no Quadro 1 1 do Anexo l 3 1 1 2 M todos processos e tipos de rega Os m todos de rega utilizados em Portugal s o essencialmente a rega por escorrimento infiltra o aspers o e alagamento Apenas este ltimo consider
57. ar de 1 2 milh es de hectares onde 61 da gua prov m de reservas subterr neas e a restante de reservas superficiais Nas zonas envolventes das cidades a disponibilidade de gua com qualidade tem vindo a diminuir o que tem levado os agricultores a utilizarem gua n o tratada Apesar de tudo esta gua geralmente misturada com gua de boa qualidade e utilizada para rega de rvores e culturas forrageiras Em Israel a profunda escassez de gua de qualidade em quase todo o pa s levou ao desenvolvimento de um sistema nacional integrado de gest o dos recursos h dricos Existem cerca de 200 reservat rios que armazenam a gua residual tratada durante o Inverno para depois ser utilizada na rega durante os meses de Ver o A reutiliza o de gua representa 10 da totalidade das reservas de gua do pa s e quase 20 da reserva de gua para rega Aproximadamente 70 das guas residuais urbanas s o recuperadas tratadas e utilizadas na rega 1 A Tun sia enfrenta graves problemas de escassez de gua e os crescentes consumos dom stico e industrial poder o de acordo com estudos recentes provocar um decr scimo significativo nas reservas de gua dispon veis para a agricultura Para prevenir esta situa o t m vindo a ser constru das infra estruturas po os barragens lagos Actualmente a aplica o de guas recuperadas na agricultura tem vindo a ser feita apenas nos meses da Primavera e Ver o cerca de 35 Milh es de m
58. astante restritivos contribuindo para a protec o da sa de p blica risco zero Nos ltimos 15 anos a Florida passou a ser juntamente com a Calif rnia o l der nacional em reutiliza o de gua No ano 2001 a gua recuperada foi utilizada para regar 122 382 resid ncias 419 campos de golfe 405 parques e 188 escolas A rega destas reas acess veis ao p blico representou cerca de 44 do total de gua reutilizada 7 No Estado do Texas existem 190 aplica es de reutiliza o de gua em 115 munic pios sendo o volume de reutiliza o de aproximadamente 600 Milh es de m dia As aplica es s o essencialmente em rega de campos de golfe e guas de arrefecimento na ind stria Na agricultura os agricultores optaram por escolher sistemas de rega mais eficientes passando de sistemas de irriga o de alta press o 60 a 70 de efici ncia para sistemas de baixa press o onde a efici ncia do sistema passa para 80 8 Na Am rica Latina as guas residuais tratadas s o utilizadas em projectos agr colas de pequena escala e em particular pelos hot is em aplica es essencialmente de rega No Chile 220L s de gua residual s o utilizados para rega na regi o do deserto de Antofagasta No Brasil as cidades as ind strias e os agricultores est o a apostar em projectos de reutiliza o de gua A utiliza o de gua para consumo humano em aplica es p blicas e privadas processos industriais e rega de culturas jardi
59. atadas e dos limites impostos pelo tipo de cultura de rega equipamento e caracter sticas do local dever o ser elaborados procedimentos 30 que minimizem os riscos de contamina o de guas superficiais e subterr neas de contacto de pessoas e animais de arrastamento de gotas para zonas situadas fora da rea a regar e de inala o de aeross is Devem ser elaborados e postos em pr tica procedimentos relativos sinaliza o das instala es de rega instala o de condutas e rg os de comando e controlo realiza o das regas e s medidas de protec o da rea envolvente Seguidamente s o dados alguns exemplos de procedimentos que devem ser postos em pr tica a zona a regar deve ser devidamente sinalizada com tabuletas com a inscri o Aten o Zona de rega com guas residuais tratadas e nos locais onde for poss vel retirar gua do sistema devem ser colocados avisos com o seguinte texto gua n o pot vel e a instala o de condutas e rg os de comando e controlo deve respeitar o posicionamento e afastamentos m nimos impostos pela regulamenta o em vigor Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de Agosto e relativamente execu o das regas para evitar o contacto com pessoas e animais esta deve ser executada durante a noite e devem ser tidos em conta os valores da dist ncia da zona a regar relativamente a zonas habitacionais e a velocidade do vento e os operadores dura
60. ca de rega azoto n trico e total em amostras recolhidas dos piez metros e de origens de gua localizadas nas parcelas regadas e rea envolvente 3 2 RECOMENDA O IRAR N 02 2007 UTILIZA O DE GUAS RESIDUAIS TRATADAS O Instituto Regulador de guas e Res duos IRAR tem a fun o de regulamentar orientar e fiscalizar a concep o execu o gest o e explora o dos sistemas multimunicipais e municipais de guas e res duos bem como da actividade das respectivas entidades gestoras assim como regular os respectivos sectores e o equil brio entre a sustentabilidade econ mica dos sistemas e a qualidade dos servi os prestados de modo a salvaguardar os interesses e direitos dos cidad os no fornecimento de bens e servi os essenciais Artigo 5 do Estatuto do IRAR O IRAR formulou uma recomenda o relativa produ o e distribui o de guas residuais tratadas dirigida s entidades gestoras dos sistemas multimunicipais e municipais de saneamento de guas residuais urbanas 32 3 2 1 Utiliza o de guas residuais tratadas Na base de um projecto de utiliza o de guas residuais tratadas deve fazer parte um estudo t cnico econ mico ambiental e social Neste estudo deve ser considerada a procura potencial de modo a que o projecto seja econ mica e financeiramente sustent vel Dever assegurar se atempadamente a sensibiliza o e a informa o do p blico alvo Consoante a utiliza o p
61. cation of the Texas Water Development Board Spring 2001 9 Hespanhol I Wastewater as a resource for beneficial uses in Brazil Confer ncia de Chefes de Estado da Am rica do Sul e dos Pa ses rabes 2004 10 Source Book of Alternative Technologies for Freshwater Augmentation in Latin America and the Caribbean UNEP International Environmental Technology Centre Osaka Shiga Japan 1997 11 WHO Guidelines for the Safe Use of Wastewater Excreta and Greywater 2006 12 Stagnitti F Hamilton A Versace V Lerodiaconou D Wastewater reuse Environmental Impacts and Risk Assessment 1998 13 Beltr o J A reutiliza o de guas residuais em Portugal Faculdade de Engenharia e Recursos Naturais Universidade do Algarve Campus de Gambelas 14 Marecos do Monte M H Reutiliza o de guas Residuais para Usos Urbanos Industriais Recreativos e Ambientais Curso sobre Reutiliza o de guas Residuais ABOUTBLUE 2007 15 Mano Ant nio P Pombo S nia C Barros L dia C Reutiliza o de gua Residual Urbana Tratada para Rega Associa o Portuguesa dos Recursos H dricos 16 Instituto Portugu s da Qualidade Norma Portuguesa sobre Reutiliza o de guas Residuais Urbanas Tratadas na Rega NP 4434 IPQ Caparica 2006 17 Metcalf and Eddy Wastewater Engineering Treatment and Reuse 4 Edi o McGraw Hill New York 18 Bixio D Wintgens T Water Reuse System Management Manual AQU
62. do Remo o de sabores e odores desagrad veis assim como da cor da gua Envolve custos de opera o e manuten o relativamente elevados Oxidante selectivo de subst ncia persistentes pesticidas subst ncias qu micas industriais etc Produz carbono org nico assimil vel o que faz com que haja risco de reaparecimento dos organismos N o requer armazenagem ou transporte de reagentes qu micos t xicos Tem que ser produzido localmente D origem apenas a pequenas quantidades de subprodutos da desinfec o Requer t cnicos de manuten o especializados Estimula a coagula o corrosivo e t xico necess rio material apropriado e apertadas medidas de seguran a Oxida o ferro o mangan s e os sulfitos O tempo de contacto necess rio curto 4 4 MBR BIO REACTOR DE MEMBRANA O sistema de MBR Fig 4 4 uma tecnologia emergente cujos custos t m vindo a diminuir rapidamente oferecendo uma alternativa vi vel de desinfec o para aplica es de reutiliza o de alta qualidade Esta tecnologia baseada na tecnologia de lamas activadas e filtra o com membranas Os microrganismos s o eliminados atrav s de uma separa o f sica 18 40 High Quality Effluent Fig 4 4 Bio reactor de membrana D gremont Suez Raw Sewage Feed A membrana actua como barreira f sica onde apenas a gua e subst ncias dissolvidas podem passar As van
63. do com o seu ndice de stress h drico A recta vermelha estabelece o patamar acima do qual os pa ses se encontram em stress h drico alto gt 20 e a recta verde estabelece o patamar abaixo do qual os pa ses se encontram em stress h drico baixo lt 10 ndice de stress h drico na Europa 80 5 60 40 20 indice de stress hidrico Chipre Bulgaria Malta B lgica Espanha Alemanha Italia Turquia Polonia Fran a Dinamarca Portugal Rep Checa Gr cia Litu nia Est nia Gr Bretanha Holanda Eslov nia Hungria Sui a ustria P Rom nia Rep Eslov quia f Irlanda Finl ndia Luxemburgo Let nia Su cia Noruega Fig 1 1 ndice de stress h drico verificado para os pa ses Europeus 2 1 2 MEDIO ORIENTE E NORTE DE FRICA Em pa ses localizados em regi es ridas ou semi ridas muitos dos quais situados no M dio Oriente e no Norte de frica as guas residuais tratadas s o j a nica fonte de gua dispon vel para a agricultura para a ind stria e para usos urbanos n o pot veis A principal preocupa o na reutiliza o de gua o impacto na sa de da popula o em geral e em particular dos trabalhadores agr colas O impacto na produtividade e nos mercados de exporta o do produto assim como o impacto ambiental no solo e na gu
64. do econ mico para o cen rio I eee eee 97 Fig 11 2 Estudo econ mico para o cen rio le 98 Fig 11 3 Estudo econ mico para o cen rio Il 98 NDICE DE QUADROS Quadro 2 1 Potenciais aplica es de ARUT em Portugal 12 25 Quadro 3 1 Declives m ximos do terreno para diferentes tipos derega 28 Quadro 3 2 Profundidade do n vel fre tico durante a reg 28 Quadro 3 3 Dist ncia m nima entre o limite da zona regada e zonas com ocupa o humana permanentes EE 29 Quadro 3 4 Valores m ximos admiss veis para os par metros de qualidade microbiol gica das guas residuais tratadas para reutiliza o em rega e linhas de tratamento adequadas 30 Quadro 3 5 Monitoriza es a serem realizadas e respectivas periodicidades sse 32 Quadro 4 1 Caracter sticas de um desinfectante deal 36 Quadro 4 2 Organismos patog nicos potencialmente presentes num efluente secund rio e indicadores utilizados TTB cece Z aeS RAO R Tae ENZ RR CR CENL RER 37 Quadro 4 3 Vantagens e desvantagens da desinfec o com radia es UV vs Cloragem 18 39 Quadro 4 4 Vantagens e desvantagens da desinfec o com ozono fil 40 Quadro 4 5 Vantagens e desvantagens da tecnologia MBR 18 41 Quadro 4 6 Impacte das caracter sticas da qualidade do efluente na Cloragem UV e Ozoniza o It RODA Soo ae SEA NO ESA Een 41 Quadro 5 1 Distancia horizontal m nim
65. e Almada relativos ao n mero de utentes do Parque da Paz indicam que durante um dia de fim de semana com condi es climat ricas favor veis pelo menos 500 utentes usufruem do Parque da Paz entradas registadas nas instala es sanit rias Os inqu ritos foram realizados em dois dias consecutivos de fim de semana A dimens o da amostra foi de 43 pessoas composta por 23 homens e 20 mulheres Fig 6 22 com idades compreendidas entre os 14 e os 70 anos sendo a m dia de idades 40 anos Fig 6 23 Distribui o da amostra por g nero 47 Masculino D Feminino 53 Fig 6 22 Distribui o da amostra por g nero Idades da amostra Idades 0 10 20 30 40 Dimens o da amostra Fig 6 23 Distribui o de idades da amostra 77 Em rela o s habilita es liter rias pela an lise da Figura 6 24 pode se constatar que predominam os utentes com licenciatura ou o 12 ano Habilita es liter rias da amostra 5 5 2 2 5 ei 14 32 7 26 D 4 ano E 5 ano D 6 ano D 8 ano B 9 ano m 11 ano B 12 ano B licenciatura E mestrado E doutoramento Fig 6 24 Habilita es liter rias da amostra Colocou se a seguinte quest o aos inquiridos Sabe o que uma Esta o de Tratamento de guas Residuais ETAR Mais de metade dos inquiridos 65 sabem o que uma ETAR e 33 t m uma ideia Fig 6 25 Sabe o que uma Es
66. e seca A protec o da sa de p blica e do ambiente s o assumidamente os pontos essenciais a considerar neste tipo de projectos o que levou elabora o em Portugal de dois documentos de extrema relev ncia Um deles a Norma Portuguesa sobre a Reutiliza o de ARUT para rega NP4434 2005 que tra a as linhas de orienta o sobre a qualidade da gua para rega a escolha das tecnologias de rega a gest o dos impactes ambientais a protec o da sa de p blica e os aspectos de controlo e monitoriza o O outro documento de refer ncia a Recomenda o n 02 2007 do Instituto Regulador de guas e Res duos dirigido s entidades gestoras dos sistemas de saneamento de guas residuais urbanas N o obstante a exist ncia destas importantes ferramentas h aspectos que continuam por esclarecer nomeadamente no que respeita seguran a e t cnicas de controlo da qualidade da ARUT nos sistemas de distribui o e da gest o do armazenamento Relativamente s tecnologias de desinfec o dispon veis para tratamento de afina o das guas residuais os bio reactores de membranas para usos onde se pretenda uma gua com qualidade para rega n o s o ainda economicamente competitivos face desinfec o por radia o UV ou ozoniza o Portugal um pa s que poder facilmente apostar na reutiliza o de guas residuais pois grande parte das ETAR j efectua o tratamento secund rio do efluente e muitas das que
67. e ser efectuada e a periodicidade da mesma Quadro 3 5 Monitoriza es a serem realizadas e respectivas periodicidades Monitoriza o Responsabilidade Periodicidade m nima guas Residuais Qualidade da ARUT a utilizar na rega Entidade gestora da ETAR respons vel pelo fornecimento de ARUT Determina o semanal pH salinidade f sforo e azoto total e inorg nico Qualidade da ARUT a utilizar na rega caso exista um tratamento complementar e ou armazenamento a jusante da ETAR Entidade respons vel pelo tratamento e ou armazenamento Determina o semanal pH salinidade f sforo e azoto total e inorg nico Solo An lise da terra Entidade ou pessoa respons vel pela zona a regar deve garantir o arquivo dos boletins de an lise Determina o anual f sforo e pot ssio assimil veis mat ria org nica e pH Determina o de 5 em 5 anos c dmio cobre n quel zinco merc rio e cr mio e outros metais que a legisla o imponha limites Meios H dricos Qualidade dos meios h dricos atrav s da instala o de piez metros Entidade ou pessoa respons vel pela zona a regar deve garantir o arquivo dos boletins de an lise Determina o mensal e no in cio e final da poca de rega salinidade atrav s da condutividade el ctrica e medi o da profundidade dos n veis fre ticos Determina o no in cio e final da po
68. eccionamento simula o das cores das v lvulas tubagem e contador de ARUT com acesso permitido apenas a pessoas afectas aos servi os do Parque da Paz 6 4 6 3 Realiza o das regas As regas devem continuar a ser executadas durante a noite fora do hor rio de acesso ao p blico Como a rega feita por aspers o o Parque da Paz dever ter no m nimo um anem metro amov vel para medir a velocidade do vento junto de qualquer aspersor Sempre que se detecte uma velocidade de vento com capacidade suficiente para arrastar as got culas para fora da zona a regar a rega n o dever ser iniciada e caso j tenha sido iniciada dever ser suspensa de imediato Durante as regas caso exista algum trabalhador por perto este dever usar equipamento de protec o individual adequado para evitar o contacto com as guas residuais e evitar a inala o de aeross is nomeadamente dever utilizar uma m scara para protec o das vias respirat rias 6 4 6 4 Medidas de protec o da rea envolvente Visto existirem zonas habitacionais na rea envolvente do Parque da Paz dist ncia inferior a 50m tal como referido na Norma NP 4434 2005 a rea regada deve ser isolada com sebes ou cortinas de material adequado Caso sejam utilizadas sebes estas devem ter altura e constitui o tipo e densidade de ramagem e folhagem adequadas fun o pretendida e rega por aspers o de modo a formar uma barreira que evite o transporte das got c
69. eis de descarga de efluentes s o mais restritas como na Europa EUA Austr lia e na frica do Sul a utiliza o de guas residuais surge como uma alternativa competitiva para tratamentos mais avan ados quer do ponto de vista ambiental como econ mico os factores socioecon micos tais como novos regulamentos as preocupa es a n vel da sa de as pol ticas p blicas e os incentivos econ micos t m vindo a revelar se bastante importantes para a implementa o de projectos de reutiliza o de gua Por exemplo o aumento do custo da gua para consumo p blico nos pa ses desenvolvidos desde que garanta o princ pio do valor social da gua pode vir a promover a implementa o da utiliza o de guas residuais a protec o da sa de p blica o factor mais importante nos pa ses em vias de desenvolvimento onde o dif cil acesso a fontes de gua para consumo p blico nas zonas rurais juntamente com o acesso facilitado ao mercado da gua nas reas urbanas e periferia leva a que sejam utilizadas na agricultura guas residuais n o tratadas A protec o da sa de p blica e a mitiga o dos riscos ambientais s o as componentes chave para qualquer programa de reutiliza o de guas sob estas condi es 1 1 1 EUROPA A Europa detentora de recursos h dricos em abund ncia quando comparada com outras regi es do Mundo Por esta raz o a gua foi considerada durante muito tempo um recurso inesgot vel Esta
70. em declives muito baixos devendo nestes casos respeitar se os valores m ximos indicados no quadro seguinte Quadro 3 1 Declives m ximos do terreno para diferentes tipos de rega M todo de rega Processo e tipo de rega Declive Sulcos rectos 3 Infiltra o Sulcos de n vel 8 Aspers o Com equipamento semovente 15 Regadeiras de n vel 3 Escorrimento Regadeiras inclinadas 8 Faixas Th importante considerar que em zonas com alto risco de infiltra o e percola o de guas superficiais n o devem ser criadas instala es de rega com ARUT Tamb m que a profundidade do n vel fre tico durante o per odo de rega dever ser no m nimo entre 1 a 4 m dependendo do processo de rega utilizado Quadro 3 2 Quadro 3 2 Profundidade do n vel fre tico durante a rega M todo de rega Processo e tipo de rega prol unidade ao n vel fre tico Gota a gota superficial 1 0m Infiltra o Gota a gota subterr nea 1 5m Rega subterr nea 4 0m Aspersao 3 0m Escorrimento Sulcos 4 0m Outro aspecto a considerar a dist ncia a adoptar entre os limites das zonas regadas ou o local de armazenamento da ARUT e as zonas habitacionais dependendo do m todo de rega Os afastamentos a garantir encontram se resumidos no quadro seguinte 28 Quadro 3 3 Dist ncia m nima entre o limite da zona regada e zonas com ocupa o humana permanente C
71. eriza o da flora do Parque da Paz e da sua fertiliza o sees eee eee eee 61 6 4 CRUZAMENTO ENTRE A OFERTA E A PROCURA eee 61 6 4 1 Cruzamento entre o volume da oferta e da Drocurag essere 61 6 4 2 An lise sobre o armazenamento de aous eee eee eee 62 6 4 3 Solu es de tratamento e localiza o do armazenegmento sese eee eee eee 63 6 4 4 Transporte da ARUT desde a ETAR da Mutela at ao Parque da Paz 65 6 4 5 Avalia o da quantidade de nutrientes veiculada pela ARUT sese 66 6 4 6 Gest o da rega com ARUT TTT 67 EE EENEG Le Le E 67 6 4 6 2 Condutas e rg os de Control sese 68 6 4 6 3 Realiza o das r gasS sic assis aim aves sbisilga abordado Dasiusa que RRE ages NEESS checa Sus Lado AEN 69 6 4 6 4 Medidas de protec o da rea envolvente ooo eee eee 69 6 4 6 5 Controlo da instala o cece eeeeee ae ce ee ee eeeeeaae cece ees eeaaaeaeeeeeeeeaaeaeeeeeeeseeaeaeeeeeeeeeesanaeees 70 G 4 6 6 IMONILONIZA O EE 70 6 4 7 Viabilidade t cnico econ mica relativamente aos custos de tratamento adicional transporte e armazenamento i 2 iiisiaosenoionponio nono dolo ENEE EEER ENER ENER raaa arini Eika Eara aiaiai kaia Danado 71 6 4 7 1 Custos de investimento e ereeeteeeererereeeeae T ANAA 71 64 7 2 Custos de explora o EE 72 6 4 7 3 Custos totais actualizados e tarifas eee 72 6 4 7 4 An lise e discuss o dos resultados sse 73 6 5 OPINIAO PUBLICA INQU RITO AOS UTENTES DO PARQUE DA
72. es em autotanques etc As etiquetas devem assinalar que o sistema cont m ARUT e que n o adequada para consumo humano Caso a gua seja utilizada para encher lagoas ou lagos em zonas de recreio ou para irriga o os sinais de aviso devem ser instalados para notificar que a gua impr pria para consumo humano Deve ser preparado um plano detalhado definindo a localiza o e o espa amento dos referidos sinais Os sinais de aviso e as tabuletas devem ser na l ngua local e na l ngua dos visitantes mais frequentes da zona em quest o e dever o incluir o sinal internacional N O BEBA Fig 5 5 47 Fig 5 5 Sinal internacional de proibi o de beber 5 2 ARMAZENAMENTO DE GUAS RESIDUAIS URBANAS TRATADAS 5 2 1 Reservat rios abertos e fechados A utiliza o de reservat rios para armazenamento de ARUT recomendada nos casos em que as aplica es n o est o relacionadas com uma rede de distribui o e por isso o abastecimento tem que ser efectuado por interm dio de cami o cisterna tamb m adequado nos casos de rega sendo que o reservat rio ser o ponto de armazenamento da ARUT proveniente da ETAR durante o dia para durante a noite ser utilizada na rega Os reservat rios podem ser abertos ou fechados tendo em cada um dos casos problemas espec ficos que precisam ser controlados de modo a que se possa garantir a qualidade da ARUT Esses problemas encontram se descriminados no quadro seguinte
73. ess es de esclarecimento peri dicas Os valores das an lises da gua para rega dever o ser publicados no site dos SMAS de Almada assim como no Boletim Municipal e afixados no Parque da Paz por exemplo junto das plantas de localiza o j existentes Fig 6 31 Fig 6 31 Plantas de localiza o existentes no Parque da Paz 82 7 CONCLUS ES Nesta disserta o constata se que a popula o mundial n o olha mais para a gua como um recurso natural inesgot vel Um pouco por todo o Mundo t m surgido projectos de reutiliza o de guas residuais essencialmente aplicados agricultura e ind stria de modo a que as reservas de gua pot vel possam ser exclusivamente direccionadas para o consumo humano A viabilidade de um projecto de reutiliza o de guas residuais depende de v rios aspectos n o s ambientais como tamb m econ mico financeiros e socioculturais S a integra o destes factores permitir o sucesso de um projecto desta natureza Os benef cios que da adv m s o in meros podendo se destacar a poupan a de gua pot vel para consumo humano e a redu o da polui o nos meios h dricos receptores actuais das descargas dos efluentes Em Portugal as potencialidades da reutiliza o de ARUT s o essencialmente as aplica es na agricultura e na ind stria em particular nas regi es do nordeste do pa s e nas regi es abaixo do rio Tejo onde se t m verificado recorrentemente per odos d
74. f treated wastewater are discussed A case study about the viability of irrigation of the Parque da Paz in Almada with treated wastewater from Mutela s treatment plant is related Keywords Treated wastewater reuse disinfection security irrigation INTRODU O A escassez de gua para consumo humano um problema que tem vindo a ganhar grandes propor es em todo o Mundo A sobre explora o dos recursos h dricos e as recorrentes secas verificadas nos ltimos anos est o na origem da escassez h drica Esta situa o resulta em graves consequ ncias n o s ambientais como tamb m sociais e econ micas T m por isso vindo a ser estudadas um pouco por todo o Mundo origens de gua alternativas tais como a reutiliza o de guas residuais ou a dessaliniza o que contribuir o para uma gest o mais sustent vel dos recursos h dricos A reutiliza o de guas residuais tratadas poder trazer v rios benef cios Em todo o Mundo s o produzidas diariamente guas residuais que depois de sofrerem tratamento adequado poder o ser uma importante fonte de gua e nutrientes para a agricultura uma origem de gua para usos urbanos n o pot veis e para usos industriais Deste modo a gua pot vel ficar dispon vel essencialmente para consumo humano Portugal est classificado como estando em stress h drico m dio indicando que os recursos h dricos n o se encontram dispon veis na propor o que seria desej
75. feria se s preocupa es dos utentes caso o Parque da Paz viesse a ser regado com guas residuais tratadas Os resultados s o apresentados na Figura 6 30 A principal preocupa o referida por 53 da amostra foi a garantia da qualidade da gua para rega Houve 14 de utentes que disseram n o ter qualquer tipo de preocupa o A protec o das esp cies vegetais e a transmiss o de doen as foram referidas por 9 dos utentes e 5 dos utentes referiu a garantia de n o ingest o da gua de rega e tamb m os odores Preocupa es relativas rega do Parque da Paz com guas residuais tratadas 5 5 5 53 9 m garantia da qualidade da gua de rega protec o das esp cies vegetais O transmiss o de doen as D garantia de n o ingest o da gua de rega E odores m nenhuma E n o sabe Fig 6 30 Resultados das preocupa es relativas rega do Parque da Paz com guas residuais tratadas Dos resultados obtidos no inqu rito aos utentes do Parque da Paz foi interessante constatar que a sua opini o bastante favor vel rega recorrendo a guas residuais tratadas de ressalvar que os 81 resultados obtidos poder o ser apenas uma declara o de inten es e que na pr tica as preocupa es dos utentes sejam superiores Este projecto a ser implementado dever ser acompanhado de um projecto de educa o ambiental que poder incluir folhetos informativos artigos na imprensa local e s
76. ganismo e absorvida pelos cidos nucleicos o que impede qualquer replica o ou promove at a morte celular 17 Outros designam a radia o UV como a melhor tecnologia dispon vel que n o envolve custos excessivos para desinfec o de ARUT sendo prefer vel cloragem ou ozoniza o quando n o se pretende obter um residual de cloro e para casos onde o contacto humano nas aplica es de reutiliza o seja elevado ou m dio 18 38 Fig 4 2 Unidade de desinfec o UV em Castell Platja d Aro Espanha 18 As vantagens e desvantagens da desinfec o com radia es UV encontram se resumidas no Quadro 4 3 Quadro 4 3 Vantagens e desvantagens da desinfec o com radia es UV vs Cloragem 18 Vantagens Desvantagens N o forma subprodutos n o t xico para a vida aqu tica n o altera as propriedades f sico qu micas da gua n o promove a diminui o do oxig nio nem aumenta a concentra o de s lidos suspensos Grande investimento inicial Tempo de contacto necess rio muito curto Perigosidade baixa e f cil manuseamento sem problemas de armazenamento n o corrosivo Pode ser necess rio um programa de manuten o preventiva para controlar a sujidade no equipamento Boa ac o bactericida Desinfectante eficaz para Giardia e Cryptosporidium Oxidiza eficazmente res duos org nicos quando combinado com um oxidante Fraca ac o contra alguns tipos de v
77. gens Para estes casos aplicam se os valores referentes aos solos com pH entre 5 5 e 7 0 89 Quadro LA M todos anal ticos de refer ncia e frequ ncia m nima de amostragem das guas destinadas rega Par metros Express o dos resultados M todos anal ticos de refer ncia Periodicidade m nima Alum nio Al mg L Espectrometria de absor o at mica ou absor o molecular 1 Ars nio As mg L Espectrometria de absor o at mica ou absor o molecular 1 B rio Ba mg L Espectrometria de absor o at mica 1 Ber lio Be mg L Espectrometria de absor o at mica 1 Boro B mg L Espectrometria de absor o at mica ou absor o molecular 1 C dmio Cd mg L Espectrometria de absor o at mica ou polarografia 1 Chumbo Pb mg L Espectrometria de absor o at mica Polarografia 1 Cloretos CH mg L Titula o m todo de Mohr ou espectrometria de absor o molecular Semestral 2 Cobalto Co mg L Espectrometria de absor o at mica 1 Cobre Cu mg L Espectrometria de absor o at mica ou espectrometria de absor o molecular ou polarografia 1 Cr mio total Cr mg L Espectrometria de absor o at mica ou espectrometria de absor o molecular 1 Ferro Fe mg L Espectrometria de absor o espectrometr
78. i vel dos pontos de vista t cnico e econ mico tanto para a ETAR da Mutela como para o Parque da Paz pois o Parque pouparia anualmente cerca de 100 000 em despesas associadas gua para rega assumindo que os SMAS de Almada aplicariam igualmente tarifas relativas drenagem e ao tratamento da ARUT consumida no Parque da Paz Quadro 6 14 e Quadro 6 15 Quadro 6 14 Custos totais em gua para rega suportados pelo Parque da Paz actualmente gua para consumo humano Custo gua para consumo humano m 0 62 135 780 Drenagem 0 4 54 312 Custo tratamento m 0 17 37 230 Custos totais anuais 227 322 Quadro 6 15 Custos totais em gua para rega suportados pelo Parque da Paz se optar pela rega com ARUT gua Residual Tratada tecnologia utilizada desinfec o com radia o UV Custo ARUT m 0 29 63 305 Drenagem 0 4 25 322 Custo tratamento m 0 17 37 230 Custos totais anuais 125 857 76 6 5 OPINIAO PUBLICA INQU RITO AOS UTENTES DO PARQUE DA PAZ A opini o p blica pode ser um factor limitante ao avan o de um projecto de reutiliza o de guas residuais tratadas Para avaliar a ades o do p blico a um projecto desta natureza efectuou se um inqu rito de forma a perceber as cren as e conhecimentos dos utentes do Parque da Paz relativamente reutiliza o de guas residuais Os dados existentes na C mara Municipal d
79. ia de absor o molecular depois de filtra o sobre membrana filtrante 0 45 um at mica depois de filtra o sobre membrana filtrante 0 45 um ou 1 Fl or F mg L Espectrometria de absor o molecular ou el ctrodos espec ficos 1 L tio Li mg L Espectrometria de absor o at mica 1 Mangan s Mn mg L Espectrometria de absor o at mica Espectrometria de absor o 1 Molibd nio Mo mg L Espectrometria de absor o at mica 1 N quel Ni mg L Espectrometria de absor o at mica 1 Nitrato NOs mg L Espectrometria de absor o ou el ctrodos espec ficos 1 Sel nio Se mg L Espectrometria de absor o at mica 1 Sulfatos S04 mg L Gravimetria ou complexometria ou espectrometria 1 Vanadio V mg L Absor o at mica 1 Zinco Zn mg L Espectrometria de absor o at mica ou espectrometria de absor o molecular 1 CE Salinidade dS m Electrometria SDT mg L Secagem a 180 C e pesagem Semestral 2 90 Quadro LA M todos anal ticos de refer ncia e frequ ncia m nima de amostragem das guas destinadas rega continua o Par metros Express o dos resultados M todos anal ticos de refer ncia Periodicidade m nima SAR adimensional SAR Na Ca Mg 2 Semestral 2
80. idade na sua origem ou caso a an lise da ARUT revele uma salinidade elevada 70 De forma a monitorizar os meios h dricos dever o ser instalados piez metros de material n o contaminante que assegurem a recolha de amostras de gua at uma profundidade de 1 8metros Estes devem ser instalados em zonas de concentra o de guas escoadas superficialmente e subsuperficialmente criando uma malha de pontos de monitoriza o adequada s caracter sticas do Parque da Paz A medi o do n vel fre tico e da salinidade atrav s da determina o da condutividade deve ser efectuada mensalmente pela Divis o do Parque da Paz e registados no Mapa de Acompanhamento da Qualidade da Agua no Solo Fig l 4 Anexo 1 6 4 7 Viabilidade t cnico econ mica relativamente aos custos de tratamento adicional transporte e armazenamento 6 4 7 1 Custos de investimento Para esta avalia o t cnico econ mica foram estabelecidos os seguintes crit rios de dimensionamento e O tratamento adicional inclui uma opera o de filtra o seguida de uma opera o de desinfec o por radia o UV ou desinfec o por ozoniza o ou um MBR armazenamento num reservat rio aberto com 470m eleva o da ARUT com injec o de hipoclorito de s dio e adu o durante 3km para caudais na ordem dos 75m h e o funcionamento previsto para os equipamentos foi de 9 horas di rias e os custos de primeiro investimento associados s tr s tecnologia
81. idas de protec o de sa de p blica e do ambiente a implementar No Quadro 2 1 encontram se as potenciais aplica es de ARUT em Portugal 24 Quadro 2 1 Potenciais aplica es de ARUT em Portugal 12 Tipologia Aplica es Irriga o de parques cemit rios campos desportivos e combate a inc ndios urbanos e florestais Sistemas de ar condicionado lavagem de ve culos lavagem de Uso urbano pavimentos e fontes decorativas Constru o civil controlo de poeiras desobstru o de redes de drenagem E Irriga o de campos agr colas com culturas forrageiras gram neas Uso agr cola o hort colas viveiros de plantas ornamentais Uso industrial Refrigera o alimenta o de caldeiras guas de processamento Entre os benef cios recorrentes da utiliza o de ARUT distinguem se os seguintes 15 e conserva o dos recursos h dricos e benef cios econ micos e ambientais relativamente a outros m todos de descarga e disponibilidade de gua em quantidade e qualidade suficiente e adequada e redu o da utiliza o de fertilizantes devido presen a de nutrientes nos efluentes e redu o da procura do abastecimento de gua pot vel N o obstante os benef cios recorrentes da utiliza o de ARUT existem alguns riscos potenciais tais como 11 e a deposi o de sais no solo e nas plantas e a presen a de microrganismos patog nicos e as suas repercuss es na sa de p blica
82. lizar a mat ria org nica atrav s da ac o de bact rias anaer bias a uma temperatura elevada Deste processo resulta biog s com cerca de 60 de Metano Depois de digeridas as lamas s o encaminhadas para um dep sito tamp o para posteriormente serem desidratadas 15 O biog s armazenado no gas metro e valorizado na produ o de energia t rmica e el ctrica por cogera o para aquecimento das lamas do digestor e outros consumos energ ticos da ETAR Quando h biog s em excesso queimado na tocha 16 Na unidade de desidrata o adicionado s lamas um reagente polielectr lito para forma o de flocos que s o desidratados em centr fugas O l quido resultante volta para a caixa de chegada das guas residuais e as lamas desidratadas s o acondicionadas no silo de lamas e reutilizadas posteriormente como fertilizante valoriza o agr cola A ETAR da Mutela arrancou em Julho de 2003 Entre 2006 e 2007 a ETAR esteve parada em v rios per odos de tempo devido a problemas de dimensionamento tanto das bombas de gua bruta como do sistema de desinfec o A ETAR arrancou novamente em 2008 com novas bombas de gua bruta e um novo canal de desinfec o UV Encontra se presentemente em fase de estabiliza o do processo No Quadro 6 1 s o apresentados os valores m dios anuais dos par metros de qualidade da ARUT sa da da ETAR para o ano de 2005 ainda que o processo da ETAR n o estivesse totalmente
83. lostoma como indicado pela OMS Uma grande quantidade de resultados negativos numa s rie de paises A viabilidade dos ovos n o requisito Outros Helmintas ex T nia N o conhecido qualquer indicador Em alguns casos existe risco relacionado com a sa de dos animais Protozo rios inclui Giardia Cryptosporidium Amoeba Balantidium N o conhecido qualquer indicador A presen a de um deles pode indicar a presen a de outro As ferramentas anal ticas ainda n o est o bem desenvolvidas Para algumas t cnicas de desinfec o t m sido utilizados substitutos ex bacteri fago MS 2 para tratamento com UV Fungos e algas t xicas N o conhecido qualquer indicador Apenas detectados alguns casos raros Embora existam in meras tecnologias de desinfec o f sicas qu micas ou bionaturais apenas a cloragem a radia o U V e a ozoniza o s o tecnologias equacion veis a uma escala industrial na elimina o ou inactiva o de microrganismos da gua residual 15 A cloragem tem vindo a ser substitu da pelos sistemas de desinfec o UV ou por sistemas combinados ozoniza o cloragem ou UV cloragem Os bio reactores de membrana MBR t m vindo a ganhar import ncia pois o efluente resultante de elevada qualidade podendo ser utilizado em v rias aplica es de reutiliza o 18 37 4 1 CLORO E COMPOSTOS DE CLORO A cloragem o
84. ma urgente reflex o sobre as aplica es actuais da gua para consumo humano H que encontrar fontes de gua alternativas para aplica es n o pot veis Nesta disserta o apresenta se uma revis o bibliogr fica sobre a reutiliza o de gua no Mundo e sobre a viabilidade de um projecto de reutiliza o de gua residual urbana tratada ARUT S o revistas as linhas de orienta o para o uso de guas residuais na rega em Portugal e das tecnologias de desinfec o que se aplicam a este efluente e tipo de uso S o referidos os aspectos a considerar na seguran a da distribui o e gest o do armazenamento da gua residual urbana tratada apresentado um caso de estudo sobre a viabilidade de rega do Parque da Paz em Almada com guas residuais urbanas tratadas provenientes da ETAR da Mutela Palavras chave guas residuais urbanas tratadas reutiliza o desinfec o seguran a rega ABSTRACT The increasing concerns with water scarcity leads to an urgent reflection about the fresh water applications Alternative water sources for non potable applications should be found This thesis deals with water reuse in the World and the viability of a water reuse project A review of the guidelines for the water reuses for irrigation in Portugal and disinfection technologies that apply to this type of effluent are presented Moreover the aspects to have in account about the security of the distribution system and storage management o
85. mostragem ap s parecer da DRAg 91 san 3 mt doeu Aetot OFP ElSandas A ugin T OMNI Dipo ouy ojos oF SODEAHCN sopesag ste 2 SAUANNN ap OSLEY ap ede 1 9 eder Fig l 1 Mapa de registo de nutrientes e metais pesados aplicados ao solo 92 Fig l 1 Mapa de registo de nutrientes e metais pesados aplicados ao solo continua o 93 Mapa C 1 continua o Mapa de Registo de Nutrientes e Metais Pesados Aplicados ao Solo Ano rcela regada Caracteriza o da BET Dota o de rega m M todo de rega Nutrientes kg ha SR RER REES DE SR nog kak See ES HER ES ES E ES E ES HI BS So E Es BY COMPOSICAO QU O Pot ssio K F sforo P03 tow informatico ng 2 s IER DE mey e y geb opdeutlisag HUEZ W z E Fee ORseZI pa Op soe pusoy e431 OX e433 04 VINNI EP SEAILMU SIPEPISSIIIN 331 IP OPON JEAN 312 Samu OMPUIOJUI ODIPOD Au val ap ov rio ey EA IWON epedor too vp oho aen Eny 9 OUPIU0 EPEION 03H BHAIL opo Tematsts OP 6101595 apepyuo no LpOoAZE o gS3 daa IWON feavsuodsas JOpezipnn op opp ID ouy Ogden ep OI op ede z o edew Fig 1 2 Mapa de programa o da fertiliza o 94 2483 OCH 24 33 N 694 ap OPO WW AU Ras ap 0636100 LigAnpIma 929489 eama BU waay
86. nas e para futuras lavagens dos autocarros dos Transportes Sul do Tejo protocolo assinado em 2007 Caso seja necess rio a ETAR possui uma grande rea envolvente dispon vel para constru o de um novo reservat rio 6 2 4 Controlo de qualidade da ARUT para rega O controlo de qualidade da ARUT essencial para o sucesso de um projecto de reutiliza o Segundo a norma portuguesa NP 4434 2005 a ETAR da Mutela ser respons vel pelo controlo de qualidade da ARUT at chegar ao Parque da Paz uma vez que a entidade respons vel pelo tratamento de afina o da ARUT A frequ ncia das determina es deve satisfazer o estabelecido no Anexo XVII do Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto Quadro 1 4 do Anexo e deve ser adequada variabilidade das caracter sticas m dias das guas residuais afluentes ETAR e s condicionantes da pr pria ETAR As determina es a serem efectuadas semanalmente encontram se resumidas no quadro seguinte Quadro 6 4 Monitoriza es a serem realizadas e respectivas periodicidades Periodicidade Monitoriza o Responsabilidade Poe minima Determina o semanal pH salinidade f sforo Qualidade da ARUT armazenada SMAS de Almada total e ortofosfatos e na ETAR da Mutela ETAR da Mutela azoto total e inorg nico azoto n trico e amoniacal guas Residuais SH Determina o semanal pH salinidade f sforo Qualidade da ARUT a utilizar na CMA Divis
87. ncadeado pelos microrganismos que n o foram eliminados durante a desinfec o ou pelos que foram apenas parcialmente atingidos tendo a capacidade de se auto regenerarem e o desenvolvimento de biofilme nas redes de distribui o de ARUT alvo de preocupa o pois este pode abrigar organismos patog nicos que ao desprenderem se poder o aparecer na ARUT evidente que as altera es qu micas f sicas e microbiol gicas da ARUT ao longo do sistema de distribui o dependem da qualidade da gua sa da da ETAR O Quadro 5 3 resume os par metros que influenciam a prolifera o de microrganismos nos sistemas de distribui o de ARUT Quadro 5 3 Par metros que podem influenciar o crescimento de microrganismos num sistema de distribui o de ARUT 18 Par metros O tempo de reten o no sistema de distribui o e as condi es hidr ulicas A temperatura da ARUT O pH da ARUT A concentra o de nutrientes As condi es de arejamento do sistema de distribui o As caracter sticas f sicas qu micas e microbiol gicas iniciais da ARUT O material das tubagens rugosidade As condi es em que se encontra o material das tubagens o biofilme fixa se mais facilmente em tubagens velhas e rugosas Para manter as redes de distribui o livres de biofilme Fig 5 3 necess rio garantir uma concentra o de cloro residual Com a descoberta da forma o de produtos organoclo
88. ndo praticamente o dobro da tarifa da gua para consumo humano No mbito do estudo efectuado e com base nos crit rios assumidos as conclus es mais relevantes incluem os seguintes aspectos e os custos do primeiro investimento associados ozoniza o s o superiores em 16 aos custos do primeiro investimento associados desinfec o por radia o ultravioleta o mesmo acontece em rela o aos custos de explora o sendo a diferen a mais acentuada 29 75 e os custos totais actualizados associados ao tratamento por ozoniza o s o superiores aos custos totais actualizados associados ao tratamento por desinfec o com radia o ultravioleta n o sendo a diferen a muito acentuada 20 e as tarifas associadas aos dois tratamentos de desinfec o s o bastante competitivas sendo a tarifa associada desinfec o por radia o ultravioleta mais baixa ambas as tarifas s o substancialmente inferiores tarifa da gua para consumo humano camar ria sendo a tarifa do tratamento com radia o UV mais barata em cerca de 50 e o tratamento atrav s de MBR n o competitivo para um projecto desta natureza onde a qualidade da gua que se pretende obter n o tem que ser de qualidade elevada Todos os custos s o substancialmente superiores aos custos quer da ozoniza o quer da desinfec o com radia o UV Perante os resultados obtidos pode se concluir que este projecto de reutiliza o de gua v
89. ns campos desportivos e espa os verdes est a ser substitu da por guas residuais tratadas 9 Em Lima no Peru praticada a reutiliza o de guas residuais para rega agr cola e fins aqu colas Na Argentina s o utilizados sistemas naturais para o tratamento de guas residuais Nesses casos 21 existe um incentivo econ mico para a reutiliza o de guas residuais aplicadas refloresta o a agricultura a pastagens e conserva o da gua No M xico existem projectos de reutiliza o em grande escala para a rega de parques recreativos e para a cria o de lagos 10 22 2 VIABILIDADE DE UM PROJECTO DE REUTILIZA O DE GUAS RESIDUAIS URBANAS TRATADAS A gua residual urbana tratada ARUT pode ser utilizada em aplica es diversas em alternativa sua rejei o no meio h drico ou no solo A determina o do n vel de tratamento adequado para um dado uso assim como a monitoriza o dos par metros chave de protec o do ambiente e da sa de p blica s o aspectos essenciais para o bom desempenho de um projecto desta natureza N o obstante de extrema import ncia a considera o de alguns aspectos que podem p r em causa a sua viabilidade Aspectos esses que podem ser de origem sociocultural nomeadamente em termos de aceita o p blica de origem econ mico financeira uma vez que necess ria a exist ncia de mercado para a ARUT e de origem ambiental pois os impactes no ambiente poder o se
90. nte as regas devem utilizar equipamento de protec o individual de forma a reduzir o contacto com a gua residual e a inala o de aeross is e a rea a regar poder ser limitada por uma cortina de protec o composta por sebes rvores ou arbustos 3 1 3 Controlo e monitoriza o A rega com ARUT deve ser realizada de modo a que os poluentes nela contidos n o sejam em quantidade suficiente para alterar a qualidade do solo das guas superficiais e subterr neas e da atmosfera A quantidade de azoto f sforo e pot ssio presente na gua de rega durante o ciclo vegetativo de uma cultura n o deve exceder as quantidades que satisfa am as necessidades da mesma Com o intuito de incluir os nutrientes veiculados pelas guas residuais nos c lculos da fertiliza o de um solo as entidades gestoras dever o possuir boletins de an lise referentes gua utilizada na rega registos dos volumes de gua aplicados e das quantidades de nutrientes e metais pesados aplicados ao solo por cada parcela de rea regada bem como um plano de fertiliza o referente totalidade da rea A entidade respons vel pela instala o de rega deve dispor de um Plano de Monitoriza o Ambiental com toda a informa o metodologias e localiza o dos locais a monitorizar As guas residuais o 31 solo e os meios h dricos dever o ser monitorizados periodicamente No quadro seguinte encontra se resumida a monitoriza o que dev
91. ntifica o das tubagens e acess rios eee eee ee 43 5 1 2 Afastamentos entre tubagens reinar era nana renen nenen 44 5 1 3 Reaparecimento de microrganismos na rede de deiriburc o sese 46 5 1 4 Filtros nos sistemas de regg ea ea era a nara nana narra a aa A 47 O19 gt Tecnicas de rega EEN 47 5 2 ARMAZENAMENTO DE AGUAS RESIDUAIS URBANAS TRATADAS 48 5 2 1 Reservat rios abertos e fechados sese ssseee sese eee er seer seer renen 48 5 2 2 Estrat gias de gest o de reservat rios abertos e reservat rios fechados 49 6 CASE STUDY UTILIZA O DE ARUT PARA REGA DO PARQUE DA PAZ NO MUNIC PIO DE ALMADA acetic re ins a a a ence dee ENEE ENEE EE EENS ee SEAN 51 6 1 OBJECTIVOS ized sais ddd teat deed lode ede ddd dene edad 51 6 2 OFERTA ARUT DA ETAR DA MurgLa ane neaaarareaaa nana aaanarareananannaa 51 6 2 1 Caracteriza o da ETAR da Mutala rear ise near era EE SEEEN rN YT 51 6 2 2 Identifica o das limita es existentes reutiliza o de a0oug sese eee eee 56 6 2 3 An lise da viabilidade do armazenamento na ETAR da Mute 56 6 2 4 Controlo de qualidade da ARUT para rega 56 6 3 PROCURA PAROUE DA E 57 6 3 1 Estimativa dos consumos de gua para rega do Parque da Paz e distribui o dos CONSUMOS EE 57 6 3 2 Caracteriza o das origens de gua dispon vel para rega actualmente 58 6 3 3 An lise da viabilidade do armagzenamento see eee eee 59 6 3 4 Caract
92. o presente na gua residual As quantidades dos restantes macronutrientes s o apresentadas no quadro seguinte Quadro 6 9 Quantidade de nutrientes veiculada pela ARUT da ETAR da Mutela Quantidade Quantidade Valores recomendados 22 kg ha dia kg ha ano kg ha ano Azoto 0 65 237 500 Fosforo 0 03 11 500 Potassio 500 66 Pela observa o do Quadro 6 9 pode constatar se que quer a quantidade de azoto quer a quantidade de f sforo est o abaixo dos valores recomendados para fertiliza o de relvados Conclui se assim que n o existe risco de aplicar um excesso de nutrientes nos relvados Provavelmente manter se a necessidade de recorrer ao estrume de cavalo embora em menor quantidade 6 4 6 Gest o da rega com ARUT 6 4 6 1 Sinaliza o O Parque da Paz deve ser devidamente sinalizado de forma a ser evidente que a rega efectuada com guas residuais tratadas Como todo o Parque de f cil acesso ao p blico as zonas de rega devem estar sinalizadas recorrendo a tabuletas com afastamento de 100metros As tabuletas devem ter o texto Aten o Zona de rega com guas residuais tratadas em Portugu s e Ingl s e devem ser semelhantes s da Figura 6 13 NO TRESPASSING ei Gaz THIS AREA IRRIGATED NONPOTABLE WITH RECLAIMED WATER RECLAIMED WATER NONPOTABLE DO NOT DRINK 8 DO NOT DRINK G DO NOT SWIM Ki Fig 6 13 Tabuletas de aviso utilizadas na Florida EU
93. ocais de dif cil acesso para o p blico ou com acesso controlado Para cada classe de culturas a possibilidade de regar com ARUT depende do tipo de tratamento aplicado s guas residuais S o necess rios por vezes alguns tratamentos de afina o gua residual dispon vel para que esta possa ser utilizada para rega O quadro seguinte apresenta as linhas de tratamento adequadas e os par metros de qualidade microbiol gica a cumprir para a rega com ARUT de v rios tipos de culturas 29 Quadro 3 4 Valores m ximos admiss veis para os par metros de qualidade microbiol gica das guas residuais tratadas para reutiliza o em rega e linhas de tratamento adequadas Classes Tipos de culturas Coliformes fecais NMP ou ufc 100mL Ovos de parasitas ent ricos ovos L Linhas de tratamento adequadas Observa es culturas hort colas consumo em cru para 100 Secund rio gt Filtra o gt Desinfec o ou Terci rio gt Filtra o gt Desinfec o Desinfec o por UV l mpadas com auto limpeza ou Os prefer veis a cloragem relvados parques e jardins p blicos e relvados para a pr tica de desportos zonas florestadas com f cil acesso para o p blico 200 Secund rio gt Filtra o gt Desinfec o ou Terci rio gt Filtra o gt Desinfec o Desinfec o por UV l mpadas com auto limpeza ou Os prefer veis a cloragem A rega deve ser efectuada de
94. om UV ozoniza o e MBR 74 Fig 6 20 Custos totais actualizados associados desinfec o com UV ozoniza o e MBR 74 Fig 6 21 Tarifas associadas desinfec o com UV ozoniza o e MBR e a tarifa actual da gua de abastecimento para usos Municipais eee eee 75 Fig 6 22 Distribui o da amostra por g nero eee 77 Fig 6 23 Distribui o de idades da amoetra en 77 Fig 6 24 Habilita es liter rias da amoeira en 78 Fig 6 25 Resultados sobre o conhecimento de uma Esta o de Tratamento de guas Residuais 78 Fig 6 26 Resultados sobre o conhecimento da express o reutiliza o de guas residuais tratadas 79 Fig 6 27 Resultados sobre os usos poss veis para a reutiliza o de guas residuais tratadas 80 Fig 6 28 Resultados sobre as vantagens da reutiliza o de guas residuais tratadas 80 Fig 6 29 Resultados sobre a opini o relativa rega do Parque da Paz com guas residuais tratadas EI EN Fig 6 31 Plantas de localiza o existentes no Parque da Paz 82 Fig l 1 Mapa de registo de nutrientes e metais pesados aplicados ao solo 92 Fig 1 2 Mapa de programa o da tertizac o sese eee eee ee 94 Fig l 3 Mapa de execu o da fertiliza o ee essere ereenn nenen 95 Fig 1 4 Mapa de acompanhamento da qualidade da gua no solo rn nnseserern rn 96 Fig 11 1 Estu
95. oncentra o de coliformes fecais nas guas residuais M todo de rega ee tratadas lt 2x10 CF 100mL 2x10 lt CF 100mLs 10 gt 10 CF 100mL Habita es 30m Sen F Rega por isoladas aspers o Zonas habitacionais 50m 80m 100m Habita es 40m Ge Sg isoladas Outros m todos GC de rega 30m 60m 70m habitacionais Caso existam capta es de gua de abastecimento p blico nas proximidades deve ser garantido um afastamento m nimo de 100 m devendo ainda assim respeitar se a legisla o em vigor Decreto Lei n 382 99 de 22 de Setembro 3 1 1 4 Classifica o das culturas a serem regadas com guas residuais tratadas A classifica o das culturas foi atribu da de acordo com o risco de contamina o microbiol gica tendo as culturas sido agrupadas em quatro classes e Classe A culturas hort colas para consumo em cru e Classe B relvados parques e jardins p blicos e relvados para a pr tica de desportos zonas florestadas com f cil acesso para o p blico e Classe C culturas hort colas para consumir cozinhadas culturas forrageiras e pratenses vinha e pomares e Classe D culturas cereal feras com exclus o do arroz por ser regado por alagamento culturas hort colas para labora o industrial culturas destinadas produ o de mat rias primas para as ind strias t xtil de extrac o de leos e ess ncias vegetais e similares culturas florestais e relvados situados em l
96. or prim rio 53 7 Nesta opera o s o retirados s lidos em suspens o sediment veis decanta o prim ria As lamas sedimentadas s o bombeadas para o espessador grav tico As guas residuais seguem para o tanque de arejamento 8 Este tanque arejado com difusores de microbolha de modo a que as bact rias que necessitam de oxig nio para sobreviver se multipliquem e se alimentem da mat ria org nica presente na gua residual A popula o de bact rias denominada de biomassa 9 Das lamas sedimentadas nesta opera o parte s o recirculadas e parte s o encaminhadas para o flotador As guas residuais tratadas seguem para o canal de desinfec o por U V ultra violeta 10 A gua tratada vai para o Rio Tejo mas uma parte armazenada numa cisterna para usos compat veis rega e lavagens 11 As lamas resultantes da decanta o prim ria v o para o espessador grav tico aumentando a sua concentra o sendo posteriormente encaminhadas para o tanque de homogeneiza o 12 As lamas resultantes da decanta o secund ria v o para o flotador onde se concentram superf cie Estas lamas s o encaminhadas para o tanque de homogeneiza o 13 O tanque de homogeneiza o tem como objectivo fazer uma mistura das lamas prim rias e secund rias obtendo se assim uma lama mista Esta lama encaminhada para o digestor anaer bio 14 A digest o anaer bia das lamas tem como objectivo minera
97. para detectar a polui o da gua residual a n vel de mat ria fecal indicando a presen a de organismos patog nicos Um bom indicador de polui o fecal deve obedecer aos seguintes requisitos 18 e estar globalmente presente e em grande n mero nas fezes humanas e animais de sangue quente 36 e ser facilmente detect vel atrav s de m todos simples e n o crescer em guas naturais e ter propriedades id nticas s dos organismos patog nicos em termos de persist ncia em guas residuais tratadas e em termos de remo o atrav s de t cnicas de recupera o de guas residuais para reutiliza o Os organismos patog nicos e os indicadores para cada categoria est o ilustrados no seguinte quadro Quadro 4 2 Organismos patog nicos potencialmente presentes num efluente secund rio e indicadores utilizados 18 Organismos patog nicos Indicadores Observa es E coli Coliformes Fecais Coliformes Totais Enterococcus fecalis Staphylococcus aureus A determina o mais usual a de Coliformes Fecais embora a Bact rias Salmonella spp Clostridium determina o de E coli venha perfringens Pseudomonas lentamente a substitu la aeruginosa Legionella Pneumophila Enterovirus Ainda nao existe um indicador aceitavel Virus Virus da Hepatite A O Bacteriophages esta ainda a ser Bacteriophages estudado Helmintas Nematodos Ovos de nematodos Ascaris Trichuris Ancy
98. r negativos De seguida referem se alguns aspectos que poder o p r em causa um projecto de ARUT 2 1 ASPECTOS SOCIOCULTURAIS As cren as culturais t o variadas em todo o Mundo fazem com que seja imposs vel assumir que pr ticas de um local possam ser replicadas noutra parte do planeta Associada s cren as culturais est a opini o p blica Mesmo quando os projectos s o tecnicamente bem planeados e todas as medidas de protec o da sa de p blica foram contempladas o projecto pode falhar se n o for direccionado para a popula o A informa o popula o essencial para que o projecto seja conhecido bem interpretado e aceite Os padr es comportamentais humanos s o um factor determinante na transmiss o de doen as relacionadas com guas residuais A possibilidade de alterar estes padr es de modo a introduzir sistemas de reutiliza o de gua ou reduzir a transmiss o de doen as nos sistemas j existentes deve ser avaliado num projecto espec fico 11 2 2 ASPECTOS ECON MICO FINANCEIROS Os factores econ micos s o especialmente importantes quando a viabilidade de um novo projecto de utiliza o de ARUT est a ser estudado No entanto at um projecto economicamente apelativo pode falhar se n o for elaborado um plano financeiro rigoroso que permita garantir a sua sustentabilidade A an lise econ mica e as considera es financeiras s o cruciais para incentivar a reutiliza o segura de gu
99. rados a desinfec o da gua residual atrav s de cloragem tem vindo a cair em desuso No entanto dever ser realizada uma desinfec o adequada na ETAR que n o inclua cloro e antes da distribui o dever ser injectada uma quantidade de cloro que garanta um residual de cloro de 0 2 mg L As tubagens devem sofrer periodicamente uma cloragem com grandes doses de cloro de forma a evitar o aparecimento de biofilme 18 46 Fig 5 3 Tubagem de fibrocimento para encaminhamento de ARUT com biofilme acumulado durante 10 anos 5 1 4 Filtros nos sistemas de rega Devem ser instalados filtros para proteger medidores de caudal e liga es de servi o e para evitar colmata es dos aparelhos de rega devido exist ncia de s lidos suspensos na ARUT Os filtros Y n o devem ser instalados abaixo do n vel do pavimento Nestes casos s o mais indicados os filtros de cesto sendo estes tamb m indicados para instala es acima dos pavimentos Nos sistemas de rega gota a gota os filtros s o normalmente instalados acima dos pavimentos Fig 5 4 Fig 5 4 Filtro Y e Filtro de Cesto 5 1 5 T cnicas de rega proibido utilizar ARUT em condi es que possam provocar aeross is que transportados pelo vento possam ser arrastados para fora da zona aprovada para utiliza o As etiquetas de aviso das entidades competentes devem ser instaladas em estruturas pr prias para esse fim tais como pain is de controlo hidrant
100. retendida s o necess rias as seguintes licen as autoriza es e licen a de descarga da ETAR e licen a pela Administra o da Regi o H drica ARH para rega de culturas agr colas e florestais e autoriza o da ARH para rega de jardins p blicos mediante parecer do Delegado Regional de Sa de 3 2 2 Produ o de guas residuais para reutiliza o No caso de os par metros de descarga no meio receptor exigidos pelo Decreto Lei n 152 97 com redac o do Decreto Lei n 149 2004 n o serem suficientes para assegurar a qualidade necess ria da gua para rega ser necess ria uma afina o do tratamento de acordo com o fim em causa assim como um controlo de qualidade mais exigente levados a cabo pela entidade gestora da ETAR Na mesma ETAR poder o ser implementadas linhas distintas de afina o para diferentes aplica es da ARUT que exijam diferentes n veis de qualidade A afina o suplementar poder ser feita pelos utilizadores caso estes pretendam n veis de qualidade mais exigentes Caso n o exista regulamenta o espec fica para a aplica o pretendida os par metros de qualidade dever o ser definidos em articula o com a Direc o Geral de Sa de DGS e o seu licenciamento com os Delegados Regional e Concelhio de Sa de 3 2 3 Distribui o de guas residuais para reutiliza o O armazenamento eleva o e transporte das guas residuais para reutiliza o podem ser efectuados pel
101. rios propostos see eee eee 72 Quadro 6 12 Custos totais actualizados associados aos tr s cen rios propostos 72 Quadro 6 13 Tarifas associadas aos tr s cen rios propostos area 73 Quadro 6 14 Custos totais em gua para rega suportados pelo Parque da Paz actualmente 76 Quadro 6 15 Custos totais em gua para rega suportados pelo Parque da Paz se optar pela rega Quadro 1 1 Qualidade das guas destinadas rega reatar 87 Quadro 1 2 M todos processos e tipos de rega potencialmente utiliz veis num sistema de rega com guas residuais urbanas tratadas eee 88 Quadro 1 3 Valores m ximos admiss veis para concentra es de metais pesados nos solos a regar com guas residuais tratadas mg kg solo sec 89 Quadro 4 M todos anal ticos de refer ncia e frequ ncia m nima de amostragem das guas destinadas a Fega ET 90 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar quero agradecer ao Professor Doutor Ant nio Pedro Mano pela orienta o desta disserta o pela disponibilidade que demonstrou ao longo destes seis meses para esclarecer d vidas e pelo aux lio na obten o de elementos de suporte essenciais realiza o deste trabalho Um agradecimento especial aos SMAS de Almada na pessoa da Engenheira Alexandra Sousa Directora do Departamento Municipal de guas Residuais pela disponibilidade e entusiasmo pelo aux lio na obten
102. rus sendo necess rio outro desinfectante para a distribui o e armazenamento A foto reactividade poder ser um problema ao serem usadas l mpadas UV de baixa press o se o sistema for dimensionado abaixo da dose m nima de UV necess ria Desinfectante eficiente com efluente n o nitrificado N o confere odor nem sabor gua Efic cia dependente da qualidade da gua N o deixa residual de modo a monitorizar se a sua efic cia 4 3 OZONIZA O Hoje em dia o ozono Fig 4 3 considerado o oxidante mais eficiente aplicado no tratamento de guas para consumo humano At para os microrganismos mais dif ceis de eliminar como o caso dos protozo rios o ozono garante uma adequada inactiva o com doses e tempos de contacto razo veis Outra grande vantagem do ozono a oxida o de compostos persistentes tais como pesticidas compostos farmac uticos e disruptores end crinos 18 39 Fig 4 3 Gera o de ozono numa ETAR no Bahrain 18 O ozono elimina os organismos patog nicos oxidando as paredes celulares lise celular a estrutura das membranas celulares e ainda o material gen tico No Quadro 4 4 encontram se sumariadas as vantagens e desvantagens da ozoniza o Quadro 4 4 Vantagens e desvantagens da desinfec o com ozono 18 Vantagens Desvantagens Desinfectante eficaz para bact rias vegetativas v rus e Giardia Implica um investimento inicial eleva
103. s dio sa da da ETAR A adu o encaminhar a ARUT para o reservat rio do Parque da Paz ficando a mesma dispon vel para rega A Figura 6 10 apresenta o esquema proposto Cloragem 20H30 20H30 Dura o h Dura o h Dura o h Dura o h EE h Gm 24 24 a g g uente z o zt m 31 25 750 66 67 66 67 600 66 67 600 math m3 m3 h m3 h m3 m3 h m3 d Fig 6 10 Esquema proposto para o Cen rio II Cen rio III Para o cen rio Ill prop e se a implementa o de um bio reactor de membrana a jusante do armazenamento de efluente da ETAR Este bio reactor funciona como um sistema de lamas activadas e ao mesmo tempo uma filtra o sa da da ETAR proposta uma cloragem semelhan a do que foi proposto nos cen rios anteriores e a adu o encaminhar a ARUT para o reservat rio do Parque da Paz onde ficar dispon vel para ser utilizada na rega O esquema para o cen rio Ill encontra se representado na figura seguinte 20H30 20H30 Dura o h WC Dura o h ee h 24 Se Efluente p kacht da ETAR Es ta E CE mee 31 25 750 66 67 66 67 600 66 67 600 m34h m3 m34h mash m3 m3vh m3 d Fig 6 11 Esquema proposto para o Cen rio III 64 6 4 4 Transporte da ARUT desde a ETAR da Mutela at ao Parque da Paz O transporte da ARUT da ETAR da Mutela at ao Parque da Paz far se atrav s de um sistema de adu o Fig 6 12 Fig 6 12 Sistema de adu o a construir desde a ETAR da Mutel
104. s de uma revis o bibliogr fica no Cap tulo 2 ser o descritos os aspectos essenciais viabilidade de um projecto de reutiliza o de guas residuais tal como os benef cios e as potencialidades desses projectos em Portugal no Cap tulo 3 ser o apresentadas as linhas de orienta o portuguesas para a reutiliza o de guas residuais e o parecer do Instituto Regulador de guas e Res duos sobre o mesmo tema o Cap tulo 4 referir se s tecnologias de desinfec o aplic veis reutiliza o de guas residuais nomeadamente as vantagens e desvantagens de cada tecnologia ser feita uma exposi o no Cap tulo 5 sobre a distribui o e armazenamento de guas residuais tratadas para rega dando se especial relevo seguran a na constru o das redes de distribui o e s estrat gias de gest o dos reservat rios de armazenamento no Cap tulo 6 ser descrito um caso de estudo sobre a viabilidade de rega de um parque p blico situado no concelho de Almada com guas residuais tratadas provenientes de uma ETAR do mesmo concelho finalmente no Cap tulo 7 ser o apresentadas as conclus es da presente disserta o OBJECTIVOS Esta disserta o tem como objectivo estudar os factores a considerar na an lise da viabilidade de um projecto de reutiliza o de guas residuais tratadas nomeadamente os factores econ micos sociais e ambientais Pretende se compilar a informa o referente s linhas
105. s e da estrutura qu mica Reduz a efic cia por formar compostos org nicos clorados medidos como Cl residual mas n o eficazes para a desinfec o Material h mico Grande absorvente de radia o UV Afecta a taxa de decomposi o do ozono e a sua car ncia 41 Quadro 4 6 Impacte das caracter sticas da qualidade do efluente na Cloragem UV e Ozoniza o continua o Par metro Cl UV O leos e gorduras Pode reduzir a car ncia de cloro Podem acumular se nos tubos de quartzo das l mpadas podem absorver radia o UV Pode reduzir a car ncia de ozono S lidos Suspensos Totais SST Protegem as bact rias agregadas Absorvem a radia o UV podem proteger as bact rias agregadas Aumentam a car ncia de ozono e protegem as bact rias agregadas Nenhum impacto ou pouco Afecta a solubilidade dos Nenhum impacto ou pouco Alcalinidade significativo ee qug absorvem a luz significativo C lcio magn sio e outros E sais podem depositar se nos e Dureza Nenhum ou impacto pouco tubos de quartzo Nenhum ou impacto pouco significativo SE significativo principalmente a temperaturas elevadas Combina se com o cloro e S S Nenhum ou impacto pouco Eros formando cloraminas Nenhum ou impacto pouco eg Am nia aumentando a car ncia de significativo Significativo pode reagir a cloro pH elevados Na presen a de nitratos as
106. s h dricos na ndia colocaram o pa s numa posi o dif cil quanto ao abastecimento de gua para a popula o Cerca de 15 da popula o urbana n o tem acesso a gua pot vel e 50 n o tem saneamento b sico A rega de vegetais para consumo em cru com guas residuais proibida mas ainda que proibida esta pr tica est generalizada e o governo n o imp e regras e regulamentos que regulem a reutiliza o Doen as tais como anemias e gastroenterites s o bastante comuns entre os trabalhadores agr colas e os consumidores de vegetais crus encontram se tamb m em risco 1 Na China a crise causada pela escassez natural dos recursos h dricos e a grave polui o das guas tornou se um dos mais importantes problemas do s culo XXI Em resposta escassez da gua o Governo chin s tomou iniciativas proactivas dando nfase economia da gua nas zonas urbanas preven o da polui o da gua e reutiliza o A recupera o de guas residuais e as tecnologias de reutiliza o t m vindo a ser desenvolvidas desde os anos 80 e as tecnologias de membranas t m vindo a ser aplicadas em projectos de grande dimens o nos ltimos anos Algumas esta es de tratamento para reutiliza o t m estado em funcionamento fornecendo gua para aplica es industriais urbanas agr colas e ambientais 5 No Jap o devido densidade do pa s e aos escassos recursos de gua existentes a recupera o de guas e os programas
107. s seleccionadas foram estimados em fun o da dimens o da ETAR da Mutela e do tratamento previsto para satisfa o da qualidade recomendada pela NP 4434 2005 e na desinfec o por UV considerou se uma transmit ncia de 80 e os custos de investimento associados constru o civil s o fun o do novo equipamento a adquirir da constru o da adutora da ETAR at ao Parque da Paz e da constru o de um reservat rio na ETAR da Mutela e considerou se um horizonte de 30 anos para a vida til das infra estruturas e considerou se um horizonte de 15 anos para a vida til do equipamento Os estudos econ micos para os tr s cen rios apresentados encontram se no Anexo II Fig 1 1 Fig 1 2 e Fig 1 3 No quadro seguinte encontram se resumidos os custos estimados para o primeiro investimento em equipamento e constru o civil para as tr s solu es em estudo 71 Quadro 6 10 Custos de investimento associados aos tr s cen rios propostos UV Ozoniza o MBR Investimento total Investimento total Investimento total Equipamento ears pecao Equipamento janes ele Equipamento Con rugao civil civil civil 147 609 513 920 270 609 512 420 433 609 551 420 6 4 7 2 Custos de explora o Os custos de explora o foram estimados com base em indicadores para cada uma das tr s tecnologias em estudo incluindo a conserva o e manuten o a energia el ctrica e os reagentes Os
108. ser constitu do por e um Boletim de An lise de Terra e ou Boletins de An lise Foliar e um Mapa de C lculos das Quantidades de Nutrientes a Aplicar e um Mapa de Programa o da Fertiliza o Fig l 2 do Anexo l e um Mapa de Execu o da Fertiliza o Fig l 3 do Anexo 6 4 6 6 Monitoriza o A Divis o do Parque da Paz dever dispor de um Plano de Monitoriza o Ambiental que inclua a identifica o dos meios h dricos objecto de controlo as metodologias a seguir na recolha e amostras de solos e guas a localiza o dos pontos de monitoriza o as determina es a efectuar e a periodicidade das mesmas Em termos de guas residuais embora o controlo de qualidade da ARUT seja feito pela ETAR da Mutela uma vez que existir um armazenamento no Parque da Paz a Divis o do Parque da Paz respons vel por fazer o controlo de qualidade da ARUT neste ponto No que diz respeito ao solo a Divis o dever efectuar anualmente a an lise terra incluindo as determina es do f sforo e pot ssio assimil veis a mat ria org nica e o pH com vista elabora o do Plano de Fertiliza o das parcelas a regar Os teores de metais pesados no solo dever o ser analisados no m nimo a cada cinco anos Caso sejam detectadas concentra es pr ximas do limite legislativo imposto a periodicidade dever ser entre um a dois anos A salinidade do solo dever tamb m ser pontualmente analisada caso o solo tenha salin
109. t o de bacias hidrogr ficas e est a promover activamente a reutiliza o da gua devido tanto a quest es ambientais como econ micas e sociais As zonas da Austr lia com clima mediterr nico definiram metas de 20 para a utiliza o de guas residuais tratadas at 2012 e as regi es ridas definiram metas de 50 a 100 A recupera o das guas pluviais uma pr tica comum e diminui as escorr ncias 6 Existem alguns projectos em curso actualmente 1 e Mawson Lakes cria o de um sistema de recupera o de gua pluviais e residuais que diminua a procura de gua para consumo humano em 50 rega de zonas exteriores dom sticas e municipais e Aurora guas residuais tratadas para aplica es que n o sejam o consumo humano de modo a que a procura de gua para consumo humano diminua em 70 s Virginia Project rega de culturas hort colas incluindo as que podem ser consumidas em cru com guas residuais tratadas A Am rica do Norte mais concretamente os Estados Unidos da Am rica t m vasta experi ncia no que diz respeito reutiliza o de gua Os Estados do Sul do pa s Calif rnia Florida Arizona e Texas s o frequentemente afectados por secas tendo como principal fonte de gua o rio Colorado O Estado da Calif rnia foi o pioneiro na reutiliza o de gua desde 1919 A partir de 1960 com base no regulamento California Title 22 que ainda hoje est em vigor conseguiu estabelecer par metros b
110. ta o de Tratamento de guas Residuais ETAR 2 0 G Sim mw Tenho uma ideia E N o O Nunca ouvi falar Fig 6 25 Resultados sobre o conhecimento de uma Esta o de Tratamento de guas Residuais 78 Os utentes do Parque da Paz foram depois questionados acerca do conhecimento da express o reutiliza o de guas residuais tratadas Pela an lise da Figura 6 26 pode se verificar que 42 da amostra j ouviu falar 35 conhece plenamente a express o 14 n o conhece e 9 nunca ouviu falar Dos que j tinham ouvido falar ou conheciam a maioria referiu a televis o o jornal ou outra como fontes principais de conhecimento daquela express o As fontes apontadas como Outra foram sobretudo a actividade profissional e as conversas sociais conhecidos amigos e familiares Conhece a express o reutiliza o de guas residuais tratadas 9 42 D Plenamente g J ouvi falar E N o O Nunca ouvi falar Fig 6 26 Resultados sobre o conhecimento da express o reutiliza o de guas residuais tratadas A quest o seguinte foi sobre as aplica es que a reutiliza o das guas residuais tratadas poder o ter A Figura 6 27 revela que 53 dos inquiridos referiu a rega de jardins e campos agr colas os restantes indicaram a lavagem de carros e usos dom sticos n o pot veis entre outros usos poss veis 79 Usos poss veis para reutiliza o de guas residuais tratadas 10 ae
111. tagens e desvantagens desta tecnologia encontram se resumidas no Quadro 4 5 Quadro 4 5 Vantagens e desvantagens da tecnologia MBR 18 Vantagens Desvantagens Sistema muito compacto A substitui o das membranas dispendiosa Produz um efluente de elevada qualidade Redu o da produ o de lama quando dimensionado para baixa carga Grande flexibilidade para expans o do tratamento Os custos de primeiro investimento apenas s o competitivos para instala es de grande dimens o pois os custos associados constru o civil dos MBR s o muito inferiores aos custos de constru o civil de um tratamento tradicional 4 5 APLICA O DAS TECNOLOGIAS DE DESINFEC O A escolha da tecnologia de desinfec o a adoptar passa em grande parte pelas caracter sticas do efluente que queremos tratar No Quadro 4 6 encontram se resumidos os impactes que cada par metro de qualidade tem em cada tecnologia de desinfec o utilizada mais frequentemente Quadro 4 6 Impacte das caracter sticas da qualidade do efluente na Cloragem UV e Ozoniza o 17 Par metro Cl UV O Afecta a car ncia de cloro A interfer ncia depende dos grupos funcionais e da estrutura qu mica CBO CQO e COT Nenhum impacto ou pouco significativo a n o ser que o material h mico represente uma grande parte do CBO Afecta a car ncia de ozono A interfer ncia depende dos grupos funcionai
112. uesa NP 4434 2005 sugere que sejam respeitados os afastamentos m nimos impostos pela regulamenta o em vigor no n 3 do Artigo 24 do Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de Agosto Assim sendo a implanta o das condutas de ARUT deve ser feita num plano superior ao dos colectores de guas residuais e num plano inferior s tubagens de gua para consumo humano sendo que a dist ncia entre a tubagem de gua pot vel e os colectores de drenagem de guas residuais n o deve ser inferior a 1 0 m Quadro 5 2 Quadro 5 2 Dist ncia vertical m nima entre tubagens de ARUT e gua pot vel Dist ncia vertical Esquema Permiss o ARUT a lt 1 0 m abaixo da gua pot vel Necessidade de protec es especiais ARUT a gt 1 0 m abaixo da gua pot vel Permitido sem necessidade de protec es especiais gua pot vel O ARUTO 45 5 1 3 Reaparecimento de microrganismos na rede de distribui o No final do tratamento feito na ETAR mesmo quando a ARUT apresenta o n vel de qualidade pretendido a qualidade da ARUT que chega ao utilizador por vezes pode n o ser exactamente a mesma da gua residual tratada que saiu da ETAR O fen meno de reaparecimento dos microrganismos pode acontecer e necess ria especial aten o e pode acontecer uma contamina o na rede de abastecimento de ARUT e pode ocorrer um crescimento de microrganismos Este fen meno pode ser dese
113. ulas pelo vento Tal n o acontece actualmente uma vez que os arbustos plantados s o ainda muito jovens A zona regada deve dispor de um sistema de drenagem superficial e subsuperficial que assegure a drenagem da gua de rega excedente Este sistema deve incluir uma vala de cintura para garantir a n o ocorr ncia de escoamentos para o exterior da zona regada 69 6 4 6 5 Controlo da instala o A Divis o do Parque da Paz Divis o da C mara Municipal de Almada que gere o Parque da Paz dever controlar as quantidades de nutrientes e metais pesados veiculados pela ARUT Para tal dever obter regularmente dos SMAS de Almada entidade gestora da ETAR da Mutela os boletins de an lise da qualidade da gua Dever ainda ter pelo menos no final de cada m s um Mapa de Registo de Nutrientes e Metais Pesados Aplicados ao Solo Fig l 1 Anexo por cada parcela regada com ARUT onde constem e o volume de gua aplicado diariamente na parcela incluindo eventuais consumos acidentais devidos a rupturas de condutas ou erros de opera o e a concentra o de f sforo azoto e pot ssio presente na ARUT e a concentra o dos metais pesados veiculados pela ARUT e as quantidades de nutrientes e metais pesados aplicados A Divis o do Parque da Paz dever ainda possuir um Plano de Fertiliza o correspondente a toda a rea regada Este Plano de Fertiliza o dever ser elaborado para cada parcela a regar com ARUT e dever
114. vel Este facto consequ ncia do clima mediterr nico a precipita o ocorre principalmente em metade do ano e existe uma grande discrep ncia entre o Norte e o Sul do pa s em termos de precipita o e evapotranspira o Estes factores conjugados resultam em cerca de 50 do pa s reas localizadas a sul e nordeste com um d fice de gua principalmente para as actividades agr colas Este d fice tem sido agravado nos ltimos anos com as secas verificadas Neste mbito pretende se fazer um retrato da reutiliza o de guas residuais no Mundo e dos aspectos a considerar para a viabilidade de um projecto de reutiliza o de gua Neste trabalho s o dadas a conhecer as linhas de orienta o portuguesas para a reutiliza o de guas residuais urbanas tratadas para rega NP4434 2005 e a recomenda o n 02 2007 do IRAR relativa utiliza o de guas residuais tratadas Realizou se tamb m a compila o da informa o sobre as tecnologias de desinfec o aplic veis a projectos de reutiliza o de guas residuais e sobre a sua distribui o e armazenamento apresentado um caso de estudo sobre um projecto de reutiliza o de guas residuais urbanas tratadas no concelho de Almada que estuda a sua exequibilidade 14 ORGANIZA O DA DISSERTA O A presente disserta o est organizada da seguinte forma no Cap tulo 1 mostrar se o state of the art da reutiliza o de guas residuais no Mundo atrav
115. za sistem tica do biofilme nas condutas faz se atrav s do enchimento da tubagem com cloro adequado em concentra es elevadas 100 a 200mg L deixando se repousar durante 8 a 24 horas A rede ser lavada a alta velocidade durante um determinado per odo de tempo 0 5 a 1 hora para remover o restante biofilme 6 4 5 Avalia o da quantidade de nutrientes veiculada pela ARUT A avalia o da quantidade de nutrientes de extrema import ncia para a sobreviv ncia das esp cies vegetais a regar No Parque da Paz as zonas mais sens veis em termos de nutrientes s o os relvados As esp cies de rvores arbustos e plantas herb ceas no geral s o diariamente regadas com reduzida quantidade de gua apenas para que a humidade seja mantida pelo que um excesso de nutrientes n o ser motivo de preocupa o A quantidade de nutrientes por hectare pode ser calculada recorrendo seguinte express o M VxC 1000 onde M quantidade do nutriente ou metal pesado aplicada por hectare no per odo em quest o expressa em kg V volume de guas residuais tratadas aplicado por hectare no mesmo per odo expresso em mi C concentra o do nutriente ou metal pesado na gua utilizada durante o per odo em que se aplicou o volume V expressa em mg L Os macronutrientes cuja quantidade deve ser determinada para a rega s o o azoto f sforo e o pot ssio Actualmente a ETAR da Mutela n o efectua a determina o do pot ssi
116. zados m3 ano 1 39 Custos para o Parque ano at ao ano 10 304 874 65 Custos para o Parque ano depois do ano 10 254 062 21 Fig ll 3 Estudo econ mico para o cen rio III 98 99 100

reutilização de águas residuais urbanas tratadas

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