TII_CAP_PEDRO PEDROSA
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1. Presentemente este per odo de 12 anos altera o legislativa introduzida pelo decreto lei n 310 2007 Ver Anexo F 13 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Adiante apenas ser o estudados os casos de pilotos brevetados em Portugal uma vez que apesar de haver presentemente pilotos formados nos Estados Unidos da Am rica por estarem h pouco tempo no Quadro e por for a da legisla o em vigor n o ser ainda poss vel a sua desvincula o nem se conhece inten o para o fazer recorrendo ao pagamento das indemniza es previstas 1 Os PILAV Tomando como exemplo um PILAV brevetado em 1998 temos que os custos envolvidos na sua forma o reflectem a passagem obrigat ria por duas aeronaves diferentes psilon e Alpha Jet para al m do curr culo acad mico na AFA Tendo em considera o o preceituado no despacho mencionado anteriormente ent o poss vel calcular o valor inicial que a FAP atribui a um piloto acabado de brevetar que de cerca de 282 000 00 contudo necess rio n o esquecer que um piloto n o fica pronto para opera o quando lhe s o impostas as asas ao peito necess rio dar lhe uma qualifica o que mediante a rea a que se destina helic pteros transporte ca a ou instru o tem valores muito d spares e implica sempre instru o complementar de pilotagem em avi es multi motores helic pteros ou avi es a reac o e posterior qualifica2. A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Abstract The Portuguese Air Force PoAF is facing a persistent problem for a few years the outflow of pilots before the expected time either by the regular carrer or prior to the end of the binding time in the lines There are for shure several causes for this phenomenon However there is no profound and specific study in this field The common idea relating this outflow of pilots is that money is the primary motivation that causes pilots to procure a new career as pilot in an airline company In this context this brief study has tried to find out the real causes that drive pilots to leave the PoAF so that solutions can be found in order to persuade pilots to stay rather that retain them which is normally the measure taken to face the problem since it is effortless to put into action In order to achieve this goal this paper follows the social science investigation method from Raymond Quivy This method is divided in three different stages rupture construction and verification in which starting from a primary question answers are searched through the formulation and exploration of hypothesis As an introduction for this problem several items are presented and discussed to contribute to a better understanding of this issue what are the motivations that drive someone to choose a life as a military pilot in the PoAF what is the real dimension of pilot shortage in the
3. CPC Curso de Promo o a Capit o CPOS Curso de Promo o a Oficial Superior CPSIFA Centro de Psicologia da For a A rea CRM Crew Cockpit Resourse Management CMA Centro de Medicina Aeron utica CMDT Comandante CSGA Curso Superior de Guerra A rea antigo IAEFA DF Direc o de Finan as da For a A rea DINST Direc o de Instru o da For a A rea DP Direc o de Pessoal da For a A rea FAP For a A rea Portuguesa FFAA For as Armadas IAEFA Instituto de Altos Estudos da For a A rea ICCS Individual Combat Core Skills Curso de Protec o Individual em Combate Nuclear Biol gico e Qu mico IESM Instituto de Estudos Superiores Militares IGFA Inspec o Geral da For a A rea MAJ Major MDN Ministro da Defesa Nacional ODB Oficial de Dia a Base ODO Oficial de Dia as Opera es PC Piloto Comandante PI Piloto Instrutor Vil A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa PIL Oficial Piloto PILAER Pilotagem Aeron utica PILAV Piloto Aviador PS Piloto Supervisor QE Quadro Especial QP Quadro Permanente RC Regime de Contrato SV Seguran a de Voo TAP Transportes A reos de Portugal TEN Tenente Vill A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Introdu o As organiza es qualquer que seja o tipo s o sempre formadas por estruturas meios
4. como factor de sa da no n vel cinco 31 0 voltam a referir este factor nas perguntas abertas Pressdes pol ticas provocam deriva nas decis es das chefias foi referido como factor muito importante por 27 6 dos inquiridos no n vel cinco No entanto apenas 6 9 o voltam a referir nas perguntas abertas Falta de reconhecimento considera o pela sociedade civil referido por 27 6 dos inquiridos como factor de sa da mas no n vel quatro Contudo apenas 3 5 o voltam a referir nas perguntas abertas 19 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Os restantes factores concorrentes para a hip tese H2 obtiveram respostas lineares n o se destacando qualquer grau de import ncia que sobressaia em rela o aos outros ou ent o apresentaram graus um ou dois de import ncia Com respeito hip tese H2 pode se dizer ent o que foram mencionados nas respostas aos question rios diversos factores contributivos para a sua valida o Ao contr rio da hip tese H1 em que apenas um factor contribui para a sua valida o quatro dos factores referidos para a hip tese H2 foram confirmados e validados pelas respostas abertas o que configura a consist ncia da hip tese em an lise pelo que se comprova a sua validade As respostas s perguntas abertas recolhidas no mesmo question rio contam ainda com a particularidade de todos os inquiridos de uma forma geral terem sistematizado objectivamente as causas indivi
5. elabora o deste trabalho Finalmente agradece ao seu orientador TCor PilAv Jo o Caldas pela luz que trouxe nos momentos de escurid o li A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa ais ndice TVG o ol e A POSSE SRA RR E DONDE BRR DIONE E RD DR PNR l 1 Motiva o para uma carreira de piloto militar na FAP c ii eeeerrrrerereeenas 4 do OC O E E EA E eb haseitonetoresseteasee 5 D Factores CORINNA Sierens ec da rias nb dog bd Di ii 5 2 Caractehiza o dO prODICMA wise cetrtesinccscas re eE d pra ad quan ada 7 Biga rop sete perenne E RO DIR rere DDR RO terre nee eer 7 D Condicionalismos WITUTOS sasictenetceasosecccasbeaddcensnsnte neseiede ee Ee E EAEE ETS 9 Ci AS A Se da AT A E E OE 10 2 EPOS RO ra T S 11 O OS PM E EE E DO E A 12 ee Perpeciva Intese E A E AE E 12 3 Custos associados substitui o de um piloto na FAP cc ienes 13 de USOS de A dO rss pan a ao can aa S 13 WOS PILAN e E E E 14 CZ Vr OS PO RO e a A E spcedeapancraneddcsenemeeeeeeastes 15 D CUSIOS ODPCLACIONAIS seserapan E E 15 do M yos das Saidas sesser E EEE E EE e EE E 16 a Molo de ane eee E E T N 17 D POU Oe E A a Da SEDES Da seta 18 Con S OS a E E E 21 BOOG IN Den cca ect RR RUN E NR RR ONO RR 26 Anexo A Sa das e ingressos de Pilotos por especialidade 2001 2007 e e A 1 Anexo B Efectivos de Oficiais por Especialidade e por POSt0 cccccecesssseeeeeeeeeee
6. portanto relevantes Relativamente hip tese H1 pode se dizer que foram mencionados nas respostas aos question rios v rios factores contributivos para a sua valida o No entanto apenas uma das op es de resposta concorre efectivamente para a sua valida o por ter sido confirmada pelas respostas abertas e ainda assim apenas lhe atribu do um grau de import ncia quatro o que manifestamente insuficiente pelo que esta hip tese rejeitada No que diz respeito hip tese H2 verificou se Falta de reconhecimento considera o pelas chefias foi 0 motivo mais apontado com 48 3 dos inquiridos a consider lo no nivel seis Nas perguntas abertas este factor voltou a ser referido por 69 0 dos inquiridos De referir ainda que este factor apresentou uma resposta crescente e constante no n vel de import ncia como mostra o gr fico no Anexo D A secret ria n o uma aeronave aliciante foi referido como factor muito importante por 34 5 dos inquiridos no n vel seis voltando a ser referido por 31 0 dos inquiridos nas perguntas abertas As recomenda es de quem est no terreno n o t m eco foi referido como factor muito importante por 31 0 dos inquiridos no n vel seis Nas perguntas abertas este factor voltou a ser referido por 34 5 dos inquiridos A sensa o de falta de Objectivo Comum na FAP leva a uma postura reactiva por parte da Organiza o referido por 27 6 dos inquiridos
7. 00 31 03 25 00 SILL Recomenda es sem Eco 15 00 10 00 25 00 Presstes Polcas tin LA nas Chefias 10 00 25 00 20 00 20 69 15 00 Pol tica de Coloca es 10 00 5 00 0 00 30 00 25 00 20 00 17 24 15 00 atua o Profissional Desmofivante 10 00 5 00 0 00 Legenda Hip tese 1 E Hip tese 2 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa 60 00 50 00 40 00 30 00 20 00 48 28 Fala d Reconhecimento das Chefias 20 00 15 00 10 00 5 00 0 00 Fala de Reconhecimento da Sociedade Civi 6 90 35 00 30 00 25 00 20 00 15 00 10 00 5 00 0 00 y 37 03 Excesso de Dias Fora de Casa 40 00 35 00 30 00 25 00 20 00 15 00 10 00 3 00 0 00 34 46 Secretaria N o Aliciante D 2 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Anexo E Extracto do despacho N 70 2007 do CEMFA DESPACHO N 70 2007 Assunto O art 1 do Decreto Lei n 202 93 de 3 de Junho fixa os quadros de pessoal dos Ramos das For as Armadas a vigorar a partir de 1 de Janeiro de 1996 Assim importa estabelecer os correspondentes quadros especiais da For a A
8. 9 Oo 1 ft Cor 21 21 0 es es E TcorR 29 2 0 3 3 0 o iaf S y CAP SUB 78 176 98 80 45 35 TOTAL 176 2900 114 7 8 1 80 35 Fonte CPESFA DP B 1 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Anexo C Question rio l Seleccione de entre as causas seguintes a s que esteve estiveram na base da sua sa da da FAP atribuindo lhe s o grau de import ncia que pesou na sua decis o de acordo com o seguinte crit rio a b d e g h 1 j k D t 2 3 4 5 6 Pouco importante A institui o defraudou as minhas expectativas de carreira A sensa o de falta de Objectivo Comum na FAP leva a uma postura reactiva por parte da Organiza o Os vencimentos s o baixos para as fun es desempenhadas por compara o com a vida civil A constante falta de recursos materiais de apoio As recomenda es de quem est no terreno n o t m eco Press es pol ticas provocam deriva nas decis es das chefias Pol tica de coloca es Estabilidade familiar Assist ncia m dica A sobrecarga de trabalho provocada pela falta generalizada de pessoal Falta de reconhecimento considera o pelas chefias Falta de reconhecimento considera o pela sociedade civil m Excesso de dias fora de casa em servi os miss es alertas n 0 p q destacamentos vida de fim de semana etc A secret
9. autor deste trabalho referem as dificuldades com que a FAP se debate em termos de quantitativos de pilotos mas reflectem o problema de uma forma estreita ao definirem sistematicamente o motivo de sa da dos pilotos como sendo de ordem material nomeadamente financeiro do dom nio p blico que a avia o civil acena com remunera es avultadas em troca da comprovada experi ncia dos pilotos militares Uma decis o de abandonar a FAP pode bem ser tomada com base em factores econ micos qual peso que faz desequilibrar a balan a dos pr s e dos contras ainda que muitas vezes as raz es subjacentes n o sejam s de mbito econ mico como normalmente transparece nas not cias veiculadas pela comunica o social isto precisamente que se pretende investigar com este trabalho quais as reais motiva es que levam os pilotos a n o quererem permanecer na FAP com vista a aumentar o conhecimento nesta mat ria e tentar encontrar solu es pass veis de serem A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa aplicadas num curto m dio prazo para que se possa inverter esta tend ncia de forma cont nua e sustentada sem qualquer ideia pr formada sobre a mat ria nem qualquer orienta o pr via da defini o do problema Por outras palavras pretende se explorar at ao limite poss vel todas os factores envolvidos na tomada de decis o dos pilotos de abandonarem a FAP com o intuito de descortinar o que fazer e como p
10. determinado para a Organiza o em que se defina com exactid o o que se quer da FAP para o futuro fazendo saber a todas as pessoas envolvidas qual o seu papel e o que delas se espera reduzindo ou mesmo anulando a ideia geral de que a FAP reage em vez de agir Para este factor conv m ainda estabelecer uma pol tica de coloca es transparente e na medida do poss vel e enquadrado no resultado continuado do grupo de trabalho proposto 23 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa anteriormente com um prazo til de v rios anos possibilitando o atempado planeamento pessoal e organizacional Um factor que contribui n o s para a falta de pilotos mas tamb m para a forma de reagir da Organiza o que muito provavelmente existem frotas e miss es a mais para a dimens o do pa s onde se insere a FAP com a natural dispers o de recursos humanos que tal acarreta Uma das op es poss veis seria a t tulo de exemplo acabar com a instru o b sica e elementar recorrendo ao outsourcing nesta rea mantendo apenas a capacidade de convers o operacional N o sendo esta naturalmente a nica alternativa permitiria recuperar pilotos para outras reas operacionais cr ticas Uma outra possibilidade para reduzir a falta de pilotos passa pela qualifica o das tripula es em mais do que uma aeronave a exemplo do que se faz em outras For as A reas como por exemplo na Su a com resultados muito positivos P
11. n TABST TPAA 0 PA p TS TMI CHBM romao a o e a o o o S n a 8 vagas de MAJ retiradas com car cter transit rio b 10 vagas de MAJ retiradas com car cter transit rio c 7 vagas de MAJ retiradas com car cter transit rio d 11 vagas de MAJ retiradas com car cter transit rio e Especialidade em extin o 2 vagas de MAJ atribuidas com car cter transit rio f 12 vagas de MAJ retiradas com car cter transit rio 9 Especialidade em extin o 5 vagas de MAJ retiradas com car cter transit rio h 1 vaga de MAJ retirada com car cter transit rio 2 3 E 2 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Anexo F Despacho N 27 99 A do CEMFA Despacho n 27 99 A do CEMFA de 24SET INDEMNIZA O AO ESTADO POR MILITARES ABATIDOS AOS QUADROS PERMANENTES O militar abatido ao quadro permanente OP a seu pedido antes de cumprido o tempo m nimo de servi o efectivo para o efeito estabelecido est sujeito ao pagamento de uma indemniza o ao Estado a fixar pelo Chefe do Estado Maior do ramo respectivo nos termos do disposto na al nea c do n 1 do art 171 do Estatuto dos Militares das For as Armadas EMFAR aprovado pelo Decreto Lei n 236 99 de 25 de Junho No c lculo da indemniza o dever o ser ponderados de acordo com o previsto no n 3 do referido n 171 do EMFAR a dura o e os custos de forma o e subsequentes ac es de qualifica o e actualiza
12. o operacional situa o que pode ainda implicar a passagem por mais uma aeronave De um modo geral e como exemplo podemos dizer que o custo total de forma o de um PILAV brevetado em 1998 rondou os 600 000 00 com destino aos transportes C 130 500 000 00 com destino aos helic pteros ALIIT e 515 000 00 com destino instru o EPSILON Estes sao portanto os valores que a FAP tem de despender naturalmente corrigidos aos dias actuais quando se trata de substituir um piloto qualificado que se desvincula deixando uma vaga em aberto 2 Os pilotos RC O caso dos pilotos RC diferente na medida em que por nao terem a componente acad mica dos PILAV no seu programa de curso o Os valores respeitantes hora de voo s o publicados anualmente pela FAP para efeitos de c lculo 14 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa custo associado sua forma o significativamente mais baixo Tomemos ent o o exemplo de um piloto RC brevetado em 2001 ano em que foram formados os primeiros RC da nova era Partindo do pressuposto original de que os RC apenas se destinariam aos transportes e aos helic pteros podemos avaliar o seu custo na ordem dos 281 000 00 para um piloto de transportes qualificado em C 212 Aviocar e 309 000 00 para um piloto qualificado em SE 3160 Alouette II facilmente dedut vel que muito mais barato e r pido formar pilotos RC Contudo necess rio
13. que necessitam de urgente aten o revestida de grande abertura por forma a levar a cabo transforma es indispens veis sobreviv ncia da pr pria Institui o For a A rea 24 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Modifique o ambiente n o tente modificar o Homem R Buckminster Fuller 25 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa ais Bibliografia Livros FRAGA Lu s M Alves de 1994 Li es de Deontologia Militar Sintra AFA MORATO Victor Manuel Louren o 2003 DIAEFA 108 22 A gest o de pilotos na For a A rea face concorr ncia civil Sintra IAEFA PEREIRA Jo o Filipe Bernardo 2001 DIAEFA 102 6 Reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Sintra AEFA RIBEIRO Henrique Cust dio 2006 CGGA0506 101 03 Rota o de pessoal militar na For a A rea Lisboa IESM Publica es Militares DESPACHO de 28MAR94 do CEMFA Altera o Directivas 3 78 Miss es das Unidades A reas e 5 83 M dulos de pessoal para opera o e manuten o DESPACHO n 27 99 A do CEMFA Indemniza o ao Estado por militares abatidos aos Quadros Permanentes DESPACHO n 70 07 do CEMFA Quadros Especiais dos militares dos QP da For a A rea DIRECTIVA n 3 2008 do CEMFA M dulos de pessoal para opera o e manuten o dos sistemas de armas MEMORANDO n 04 99 do CEMFA Sa da de Piloto Aviador para a pol tica MEMORANDO n 19 99 do
14. rio que a escolha resulte de um chamamento interior de um sonho que se acalentou durante muitos anos de um desejo profundo de uma necessidade vital que aponta um ideal de vida A escolha da carreira militar como op o de vida como ideal de futuro uma voca o porque resulta de um chamamento interior n o se escolhe ser militar como se opta por ser economista ou arquitecto porque corresponde a um ideal de servi o da comunidade com oferta da pr pria vida se e sempre que tal for necess rio Fraga 1994 16 normalmente esta a vertente primordial que faz com que um a jovem pretenda ingressar na FAP como Piloto Aviador PILAV o sonho persistente de voar avi es de ca a imagem indel vel associada pr pria identidade e miss o da Organiza o b Factores conjunturais Presentemente e desde h alguns anos a esta parte assiste se a uma nova vertente de motiva o para o ingresso na FAP fruto principalmente da abertura de concurso para pilotos em regime de contrato RC que t m a sua vida e carreira perfeitamente definidas partida A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Se efectuarmos um exerc cio de compara o com a Pir mide de Maslow podemos dizer que quem concorre por voca o concorre maioritariamente nos n veis 4 e 5 Estima e Auto realiza o respectivamente Maslow 1943 381 Estamos no entanto perante uma outra vertente com import ncia de relevo q
15. valor majorado pela experi ncia acumulada e que de dif cil quantifica o Ap s este enquadramento foi poss vel ent o partir para a an lise do problema identificado No decurso da metodologia aplicada a este trabalho face ao m todo de Investiga o proposto foi definida uma pergunta de partida que serviu de base para a investiga o O que leva os pilotos a sa rem da For a A rea Desta pergunta e como poss veis respostas formularam se duas hip teses decorrentes das pesquisas explorat rias Hi os pilotos saem da FAP essencialmente por factores externos a organiza o nomeadamente por press es do mercado de trabalho civil e de ordem familiar H2 os pilotos saem da FAP principalmente por motivos organizacionais Internos ao n vel das expectativas de carreira valores de refer ncia considera o e reconhecimento pelas chefias e motiva o Para validar estas hip teses procedeu se aferi o das motiva es que estiveram na base das sa das atrav s de um inqu rito aos pilotos que j abandonaram a FAP tendo se optado pelos que o fizeram desde 2001 Por interm dio da corrobora o das respostas ao question rio com recurso redund ncia de respostas entre perguntas dirigidas e abertas foi poss vel identificar diversos factores que contribuem para as hip teses Relativamente hip tese H1 pode se dizer que apenas um dos factores apreciados contribui para a sua valida o os vencimentos s o baix
16. 379 2416 279 17 24 2 leva a uma postura reactiva por parte da Organizacao i Os vencimentos s o baixos para as fun es desempenhadas por compara o com a vida civil i i gt d A constante falta de recursos materiais de apoio 13 79 20 69 17 24 17 24 24 14 6 90 2 As recomenda es de quem est no terreno n o 20 69 17 24 24 14 31 03 a t m eco f Press es pol ticas provocam deriva nas decis es das EE 20 69 20 69 27 59 20 69 chefias Police de colocagbes e a omitida o aae 209 L L Assist ncia m dica 24 14 24 14 20 69 20 69 10 34 0 00 1 gt A sobrecarga de trabalho provocada pela falta 17 24 17 24 17 24 27 59 13 79 E generalizada de pessoal K Falta de reconhecimento considera o pelas chefias 0 00 6 90 6 90 13 79 24 14 48 28 2 D Falta de reconhecimento considera o pela 13 79 24 14 27 59 20 69 sociedade civil m Excesso de dias fora de casa em servi os miss es 10 34 13 79 17 24 13 79 13 79 31 03 1 alertas destacamentos vida de fim de semana etc Representa o gr fica Estabilidad Famitsr Falta de Objectivo Comum Sobrecarga de an Trabalho D 1 Falta de Recursos Materiais 30 00 25 00 20 00 15 00 10 00 5 00 Recomenda es sem Eco 35 00 30
17. AA ao qual juntamos ainda o esp rito de corpo o esp rito de sacrif cio o patriotismo e a honra A Inspec o Geral da For a A rea IGFA est a acompanhar esta situa o recorrente dadas as implica es poss veis na rea da seguran a de voo SV A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Ent o o que motiva homens e mulheres a ingressarem nas fileiras da FAP com o objectivo de se tornarem pilotos militares e submeterem se voluntariamente a um restritivo conjunto de regras Existem duas grandes vertentes respons veis pelo recrutamento do pessoal com destino aos quadros de pilotos da FAP a Voca o e a Conjuntura a Voca o Quando algu m ao escolher uma actividade profissional no in cio dos seus estudos opta por uma determinada carreira ou rea de actividade comum dizer que tem voca o como justifica o de tal escolha No entanto voca o muito mais do que a tend ncia ou aptid o que geralmente s o os verdadeiros motivos por detr s dessas escolhas n o raras vezes determinadas por escolhas de amigos familiares ou t o somente por estarem na moda Voca o um conceito usado frequentemente sem que se esteja bem ciente do seu real significado A palavra voca o deriva do latim vocati ne que significa ac o de chamar cujo sin nimo portugu s se poder definir como chamamento Desta forma pode se dizer ent o que para que haja de facto voca o necess
18. CEMFA Sa da de Pilotos da For a A rea MEMORANDO n 40 99 do CEMFA Sa da de Pilotos da For a A rea 26 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa MEMORANDO n 53 99 do CEMFA Sa da de Pilotos da For a A rea MEMORANDO n 33 00 do CEMFA Sa da de Pilotos da For a A rea MEMORANDO n 35 00 do CEMFA Reserva para efeitos eleitorais ao abrigo do n 10 do art 31 da LDNFA MEMORANDO n 36 00 do CEMFA Suplemento de Servi o A reo MEMORANDO n 44 00 do CEMFA Situa o de pessoal piloto incid ncia no cumprimento da miss o da For a A rea MEMORANDO n 18 02 do CEMFA Suplemento de Servi o A reo MEMORANDO n 34 02 do CEMFA Situa o de efectivos MEMORANDO n 37 03 do CEMFA Situa o de efectivos de pilotos MEMORANDO n 02 04 do CEMFA Reten o de pilotos do Quadro Permanente MEMORANDO n 25 04 do CEMFA Efectivos da especialidade de Piloto Aviador mecanismos de salvaguarda MEMORANDO n 12 05 do CEMFA Efectivos da especialidade de Piloto Aviador mecanismos de salvaguarda MEMORANDO n 14 05 do CEMFA Ingresso de Pilotos Aviadores na TAP MEMORANDO n 16 05 do CEMFA Efectivos da especialidade de Piloto Aviador mecanismos de salvaguarda NORMA DE EXECU O PERMANENTE n DE 218 do IESM Trabalhos de Investiga o 27 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Artigos MASLOW A H 1943 4 Theory of Human Motivation Psycholo
19. INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES CURSO DE PROMO O A OFICIAL SUPERIOR DA FOR A A REA 2007 2008 O TEXTO CORRESPONDE A TRABALHO FEITO DURANTE A FREQU NCIA DO CURSO NO IESM SENDO DA RESPONSABILIDADE DO SEU AUTOR N O CONSTITUINDO ASSIM DOUTRINA OFICIAL DA FOR A A REA PORTUGUESA A Reten o de Pilotos na For a A rea Portuguesa Pedro Miguel dos Santos Gouveia Pedrosa CAP PILAV INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES A RETEN O DE PILOTOS NA FOR A A REA PORTUGUESA Cap PilAv Pedro Miguel dos Santos Gouveia Pedrosa Trabalho de Investiga o Individual do CPOS FA Lisboa 2008 INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES A RETEN O DE PILOTOS NA FOR A A REA PORTUGUESA Cap PilAv Pedro Miguel dos Santos Gouveia Pedrosa Trabalho de Investiga o Individual do CPOS FA Orientador TCor PulAv Jo o Caldas Lisboa 2008 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa ais Agradecimentos O autor deste trabalho gostaria de agradecer ao Exm Sr MajGen PilAv Carlos Gromicho director da Direc o de Instru o DINST e ao Exm Sr MajGen Ser dio Fernandes comandante da Academia da For a A rea AFA pela prestimosa vis o e colabora o Ten RHL Soraia Jamal do CPSIFA Ten AdmAer Ana Esteves da DF e ao ISar SAS Guilherme Lory da Reparti o de Registo e Tratamento de Dados da DP pela disponibilidade e colabora o na recolha e tratamento de informa o e dados para a
20. PoAF how much does it cost to train a new pilot for the PoAF The initial researches for this investigation showed that the best way to find out with precision the causes that sustain the outflow of pilots would be by questioning the former PoAF pilots working in civilian companies For this purpose a query was conducted with pilots that left the PoAF since 2001 by filling in a form with questions relating their individual reasons for that choice This investigation allowed identifying the existence of several different factors that contributed to the outflow of pilots The most important conclusion to draw from this work is that the main causes for the PoAF pilots outflow are internal of the PoAF itself with particular focus on consideration and acknowledgement by the higher ranks towards the pilots A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Palavras chave RETEN O MOTIVA O VOCA O CARREIRA RECONHECIMENTO CONSIDERA O FORMA O CAPACIDADE OPERACIONAL vi A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa ais Lista de abreviaturas AFA Academia da For a A rea ALF Alferes CAP Capit o CBC Curso B sico de Comando antigo IAEFA CEMFA Chefe do Estado Maior da For a A rea CFMTFA Centro de Forma o Militar e T cnica da For a A rea CFPF Curso de Forma o Pedag gica de Formadores CGGA Curso Geral de Guerra A rea antigo AEFA CP Co Piloto
21. aaeeeees B 1 Aneko C Question Oa E O C 1 Anexo D Resultados do question rio cccceseesscecececeeeeeeeececeeseaaeseeecccesesaaeeeseeseeeeeaaeeees D 1 Anexo E Extrato do despacho N 70 2007 do CEMFA ccc ii eeeerrreerereeenaos E 1 Anexo F Despacho N 27 99 A do CEMPA crussis en a ii F 1 Anexo G Pir mide da hierarquia das necessidades de Maslow ccccccccssseeeeeeeeeeeaneeees G 1 Anexo H Prefer ncias dos alunos da AFA 0 ccccccccccccccceccceeneeesssssssseseececcceceesaaneneeeeesesees H 1 il A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Resumo A For a A rea Portuguesa FAP debate se com um problema recorrente desde h alguns anos a esta parte a sa da de pilotos das suas fileiras antes do tempo previsto quer pela carreira normal quer pelo tempo m nimo de perman ncia no Quadro Existem por certo diversas causas para este fen meno Contudo n o existe nenhum estudo aprofundado e espec fico nesta mat ria A ideia generalizada por m limitada associada a este fluxo de pilotos tem por base motiva es econ micas com os pilotos a optarem por seguir uma carreira em empresas de avia o civis Neste contexto este trabalho pretendeu averiguar as reais causas que levam os pilotos a sa rem da FAP com vista a encontrar formas de levar os pilotos a quererem permanecer na FAP por oposi o a impedir a sua sa da medida tendencialmente preferida por se afigur
22. anos o que levar a um desfalque 8 Foi assumido por alguns cadetes da AFA quando interrogados sobre as suas prefer ncias que pretendiam sair da FAP assim que poss vel Ver Anexo A 11 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa significativo ao sa rem da organiza o em bloco quando terminarem os seus contratos 3 Os PIL Fruto de uma reestrutura o efectuada em 1992 foi determinada a extin o progressiva deste quadro cujos efectivos desempenhavam um papel fundamental na Organiza o a continuidade e a garantia de transmiss o de conhecimento Ao permanecerem nas Esquadras de voo enquanto os PILAV na sequ ncia da sua carreira normal entravam e sa am personificavam os valores referenciais que norteavam toda a vida operacional das Esquadras de voo quais pilares de um grande edif cio Presentemente existem apenas sete PIL no activo d Perspectiva interna A vis o interna das chefias da FAP sobre este problema resulta um tanto redutora ao considerar que apesar de reconhecer as dificuldades com que a Organiza o se debate em termos operacionais com a falta crescente de pilotos apenas a vertente econ mica respons vel pelo fluxo de pilotos para a avia o civil e nenhuma mais essa a nica leitura poss vel ao analisar os variados memorandos do CEMFA ao Ministro da Defesa Nacional MDN bem como o conte do do trabalho acad mico de pesquisa mais recente nesta ma
23. ar dar resposta pergunta de partida formularam se duas hip teses HI os pilotos saem da FAP essencialmente por factores externos a organiza o nomeadamente por press es do mercado de trabalho civil e de ordem familiar H2 os pilotos saem da FAP principalmente por motivos organizacionais Internos ao n vel das expectativas de carreira valores de refer ncia considera o e reconhecimento pelas chefias e motiva o As hip teses foram formuladas tendo em conta duas perspectivas que resultam de duas vis es diferentes e concorrentes Uma vis o organizacional 17 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa interna FAP e usualmente associada s chefias militares sendo em geral a ideia que passa para a opini o p blica muito por culpa das not cias veiculadas pela comunica o social uma outra vis o resultante da experi ncia pessoal do autor ao contactar dia a dia com a realidade de ver os pilotos abandonar a FAP sem que sejam aferidas as suas verdadeiras motiva es que basearam a decis o Com base nos dados recolhidos exploraram se as hip teses formuladas anteriormente com o objectivo de obter uma resposta v lida pergunta de partida b Resultados Para sistematizar e facilitar a compreens o dos resultados obtidos as respostas obtidas com os inqu ritos foram analisadas individualmente por al nea e cruzadas com as respostas abertas em busca de concord ncia Daqui resultou a va
24. ar mais f cil de implementar Para concretizar essa inten o recorreu se ao m todo de investiga o em ci ncias sociais proposto por Raymond Quivy Este m todo constitu do por tr s fases ruptura constru o e verifica o em que partindo de uma pergunta inicial se procuraram respostas atrav s da formula o e explora o de hip teses Como enquadramento para a problem tica s o apresentados e desenvolvidos alguns t picos que contribuem para uma melhor compreens o do fen meno nomeadamente quais as motiva es que levam uma pessoa a optar por uma carreira como piloto militar na FAP qual a dimens o real da falta de pilotos na FAP quanto custa formar um piloto na FAP As pesquisas iniciais efectuadas no mbito deste trabalho demonstraram que a forma mais adequada para aferir com precis o as causas que motivaram as sa das dos pilotos da FAP passaria por questionar as motiva es dos pilotos que j sa ram Para tal recorreu se a um Inqu rito efectuado aos pilotos que sa ram da FAP desde 2001 atrav s do preenchimento de um question rio Esta investiga o permitiu identificar a exist ncia de v rios factores que contribuem para as sa das dos pilotos A conclus o mais importante que se pode extrair deste trabalho que as causas principais que est o na base da sa da dos pilotos da FAP s o de ordem interna com especial incid ncia na considera o e reconhecimento das chefias para com os pilotos 1V
25. ara que os pilotos queiram permanecer nas fileiras da FAP por oposi o a impedir a sua sa da por ser esta uma abordagem n o referenciada em qualquer outro estudo pr vio nem sistematicamente analisada pela FAP Este trabalho foi desenvolvido tendo como refer ncia o m todo de investiga o em Ci ncias Sociais proposto por Raymond Quivy e em aplica o neste Instituto Nesse sentido foi definida a pergunta de partida que serviu de base para a investiga o O que leva os pilotos a sa rem da For a A rea Desta pergunta resultaram outras a que a Investiga o tentou dar resposta O que motiva para uma carreira de piloto militar na FAP Qual a dimens o do problema Quanto custa substituir um piloto da FAP A orienta o para a pesquisa baseou se na consulta de estudos anteriores sobre o tema deste trabalho ou com ele relacionados na pesquisa de bibliografia diversa sobre motiva o e FFAA na consulta de diversos documentos militares nomeadamente directivas despachos e memorandos do Chefe do Estado Maior da For a A rea CEMFA e ainda do enquadramento legal e noticias veiculadas nos rg os de comunica o social No mbito de conversas informais tidas com o MajGen PilAv Carlos Gromicho director da DINST e com o MajGen PilAv Ser dio Fernandes Comandante da AFA em Novembro de 2007 no decorrer das pesquisas explorat rias foi ainda recolhida informa o pertinente Face perspectiva de an lise adoptada formu
26. cursos ministrados na pr pria organiza o Se tomarmos como exemplo os pilotos e analisarmos a mir ade de tarefas e fun es que desempenham muito para l da actividade de voo chegamos rapidamente conclus o que e n o mat ria desconhecida no seio da FAP estes t m uma carga de trabalho e um empenhamento muit ssimo superiores aos pilotos civis pese embora esse facto seja desconhecido da esmagadora maioria da opini o p blica Uma outra diferen a relativamente aos cong neres civis reside no facto de que os pilotos militares exercem uma profiss o ao contr rio dos civis que se limitam a serem meros empregados de uma empresa neste caso de uma companhia de avia o Do ponto de vista sociol gico nem todas as actividades ocupacionais podem ser consideradas profiss es para que tal aconte a necess rio que a rela o do profissional com a sua actividade seja de entrega total resulte de um forte sentido de servi o comunit rio que ele a exer a com perfeito conhecimento do modo de solucionar os problemas que tenha um profundo sentido de responsabilidade n o sendo motivado pelo desejo de lucro e por fim que nutra um perfeito sentido de companheirismo em rela o aos outros profissionais como ele Fraga 1994 12 Desta defini o extrai se com facilidade que uma profiss o implica tica moral lealdade camaradagem frontalidade e disciplina concep o muito pr xima da defini o de militar das FF
27. dades a concurso que exigem por norma o grau de licenciatura No entanto a grande maioria dos candidatos admitidos possuem licenciatura e existe pelo menos o caso de um mestre o que reflecte o car cter de alternativa que a FAP neste momento representa Um outro factor indicativo deste fen meno at h alguns anos atr s impens vel o facto de muitos jovens entrarem de facto para a FAP nomeadamente para PILAV com o intuito pr definido de sa rem da organiza o como ser referido em detalhe mais adiante Ver Anexo D A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa 2 Caracteriza o do problema O quantitativo global de pessoal nas fileiras da FAP encontra se definido superiormente no art 1 de Decreto Lei n 202 93 que fixa os quadros de pessoal dos ramos das FFAA O quantitativo espec fico do recurso humano fundamental na FAP os pilotos est determinado no despacho n 70 2007 do CEMFA para o m dulo dos Quadros Especiais QE PILAV e PIL a vigorar desde 1 de Outubro de 2007 e ainda por um documento interno da FAP que determina as metas a atingir no caso espec fico dos pilotos RC Da simples an lise estat stica dos dados dispon veis actualmente podemos dizer que o quantitativo de pilotos da FAP fica aqu m do necess rio pelos requisitos operacionais para a manuten o de todas as miss es atribu das o que gera grandes limita es principalmente ao n vel das Esquadras de voo c
28. dos pilotos Para melhor compreender o problema foram analisados diversos factores enquadrantes e que foram vertidos neste trabalho sob a forma de cap tulos Analisaram se inicialmente as motiva es que trazem as pessoas para a FAP a fim de seguirem uma carreira como pilotos militares Pode se dizer em verdade que existem duas vertentes principais que motivam a vinda de jovens para as fileiras da FAP para se tornarem pilotos militares a voca o e a conjuntura A primeira tem origem no desejo profundo de voar servindo a Na o sonho acalentado ao longo de muito tempo com o intuito de se seguir uma verdadeira profiss o A segunda fomentada pelo cen rio social de instabilidade e falta de emprego que se vive actualmente em Portugal levando a que se opte por uma ocupa o profissional como piloto militar como alternativa de recurso Uma outra conclus o retirada deste cap tulo o facto de haver actualmente uma motiva o diferente da que trouxe em tempos os candidatos para o quadro PILAV como mostram os dados recolhidos na AFA sobre as prefer ncias dos cadetes para o seu futuro como pilotos da FAP Se anteriormente era a ca a que trazia a maior parte dos candidatos existe agora uma outra vertente que indica uma crescente propens o para as aeronaves de transporte permitindo uma mais f cil obten o de qualifica es com reconhecimento civil facilitando a sa da logo que poss vel Seguidamente caracterizou se o p
29. duais que motivaram a sua pr pria sa da e a maioria concorrer para a valida o da hip tese H2 Ap s a an lise dos resultados obtidos com o question rio ent o poss vel responder pergunta O que leva os pilotos a sa rem da For a A rea Sendo a resposta os pilotos saem da FAP principalmente por motivos organizacionais internos ao n vel das expectativas de carreira valores de refer ncia considera o e reconhecimento pelas chefias e motiva o Um outro produto resultante do question rio mas que n o concorria directamente para a valida o das hip teses reside no facto de a esmagadora maioria dos inquiridos afirmarem terem sa do da FAP tristes com a organiza o Foi ainda referido que a dificuldade de resolu o do problema passa tamb m pelo facto de terem sa do da Organiza o pessoas que consideravam uma refer ncia n o vislumbrando assim possibilidade de melhorias no futuro nem vontade de se resolver o problema nos n veis de decis o 20 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Conclus es Este trabalho de investiga o pretendeu trazer alguma novidade a um assunto actual a reten o de pilotos na FAP que se demonstra recorrente e para o qual parece n o haver aparentemente solu o Em virtude do reduzido tamanho proposto para este trabalho a problem tica devido sua complexidade e extens o foi abordada apenas numa das vertentes poss veis os motivos das sa das
30. ervi os de Oficial de Dia s Opera es ODO e Oficial de Dia Base ODB Estimativa calculada para escalas com os m dulos das Esquadras totalmente preenchidos A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Este estado de coisas originou ja situa es de RC com mais de um ano de contrato cumprido sem que estivessem ainda qualificados na opera o da aeronave onde foram colocados nem se anteveja uma data para tal Esta sobrecarga leva inevitavelmente a uma desmotiva o por n o se vislumbrar num horizonte pr ximo qualquer verdadeira solu o com vista resolu o definitiva deste problema e consequentemente a manter aberto o fluxo de pilotos para o exterior da FAP Sendo este um problema do dom nio p blico fruto de uma vasta cobertura por parte da comunica o social as suas consequ ncias j se fazem sentir na FAP Tal como referido anteriormente j existe uma boa parte de efectivos que tem em vista sair da Organiza o assim que lhes for poss vel ou seja assim que obtiverem as qualifica es necess rias ao mercado de trabalho na avia o civil O futuro dos pilotos da FAP diverge em virtude das diversas vertentes em que se articulam ou seja varia com a especialidade Desta forma importa analisar o futuro de cada uma das especialidades individualmente por apresentarem significativas diferen as nas perspectivas de futuro No caso espec fico dos PILAV por serem o objecto principal deste es
31. gical Review No 50 p 370 396 Monografias electr nicas House of Commons Parliament 2001 The strategic defense review policy for people IV retaining the right people Dispon vel na Internet em http www parliament the stationery office co uk pa cm200001 cmselect cmdfence 29 2908 htm Legisla o Decreto Lei n 202 93 de 3 de Junho Di rio da Rep blica n 129 I S rie p 2987 Minist rio da Defesa Nacional Lisboa Decreto Lei n 310 2007 de 11 de Setembro Di rio da Rep blica n 175 I S rie p 6447 Minist rio da Defesa Nacional Lisboa 28 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Anexo A Sa das e ingressos de Pilotos por especialidade 2001 2007 Sa das de Pilotos PIL RC 1 0 0 0 2 0 1 4 0 6 23 153 21 9 Saidas de Pilotos por especialidade 2001 2007 35 30 25 20 2003 O PIL RC O PIL B PILAV PIL RC 2007 Fonte CPESFA DP A l A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Anexo A Sa das e ingressos de Pilotos por especialidade 2001 2007 cont Ingressos de Pilotos Ingressos e saidas de Pilotos 2001 2007 2 Olngressos BSaidas ER 200Mgressos Fonte CPESFA DP A 2 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Anexo B Efectivos de Oficiais por Especialidade e por Posto PILAV GEN 1 47 of 01 11 TGEN 5 6 4 poo t y MGEN 9
32. laram se duas hip teses Os pilotos saem da FAP essencialmente por factores externos organiza o nomeadamente por press es do mercado de trabalho civil e de ordem familiar Qs pilotos saem da FAP principalmente por motivos organizacionais Internos ao n vel das expectativas de carreira valores de refer ncia considera o e reconhecimento pelas chefias e motiva o Para explorar e verificar estas hip teses recorreu se a uma an lise dos dados observados extra dos directamente de um question rio sobre a tem tica das sa das de A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa pilotos da FAP que foi elaborado e distribu do aos ex pilotos da FAP presentemente a trabalharem em companhias civis de diversos tipos e dimens o a fim de auscultar as suas opini es sobre este assunto A estrutura do presente trabalho est dividida em duas partes distintas sendo a primeira composta por tr s cap tulos onde se caracteriza e enquadra o problema em an lise Na segunda constitu da por um nico cap tulo analisam se os resultados obtidos com a avalia o das hip teses formuladas Este trabalho termina com as conclus es da Investiga o Corpo de conceitos Alguma da terminologia utilizada neste trabalho pela sua especificidade ou pelos seus diversos significados pode traduzir diferentes conceitos Importa portanto enquadrar devidamente tais conceitos a saber Brevetamento conclus o da fase mais importa
33. lida o das respostas cujos resultados se encontram no quadro e nos gr ficos em Anexo D Os factores concorrentes para cada uma das hip teses tamb m se encontram especificados no mesmo quadro Assim e no que diz respeito hip tese H1 verificou se A estabilidade familiar foi o motivo mais apontado com 41 4 dos inquiridos a consider lo no n vel cinco Contudo apenas 17 2 o voltam a referir nas perguntas abertas O excesso de dias fora de casa em servi os miss es alertas destacamentos vida de fim de semana foi referido por 31 0 dos inquiridos no n vel seis n o tendo sido referido por qualquer dos inquiridos nas perguntas abertas A sobrecarga de trabalho provocada pela falta generalizada de pessoal foi referida como factor importante por 27 6 dos inquiridos no n vel cinco No entanto apenas 10 3 o voltam a referir nas perguntas abertas Os vencimentos s o baixos para as fun es desempenhadas por compara o com a vida civil referido por 24 1 dos inquiridos como factor de sa da mas apenas no n vel quatro Nas perguntas abertas este factor voltou a ser referido por 27 6 dos inquiridos Os restantes factores concorrentes para a hip tese H1 obtiveram respostas lineares n o se destacando qualquer grau de import ncia que se destaque em 18 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa rela o aos outros ou ent o apresentaram graus um ou dois de import ncia n o sendo
34. m nas vertentes humana e social que caracterizam a excel ncia das reconhecidas compet ncias de um piloto militar 15 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Se for necess rio neste momento substituir um determinado piloto que abandone a FAP n o ser necess rio esperar mais do que o tempo que preciso para colocar outro no seu lugar Contudo este deslocamento ira por certo abrir uma outra vaga que ser necess rio preencher Mas como j foi mencionado isso n o chega para colmatar a falta de um piloto num determinado local preciso muito mais 4 Motivos das sa das Ap s efectuado o enquadramento e a caracteriza o do problema da sa da prematura dos pilotos da FAP pode se partir ent o para a an lise dos resultados obtidos com o question rio elaborado pelo autor deste trabalho e distribu do aos ex pilotos da FAP presentemente a trabalharem em companhias civis de avia o de diversos tipos e dimens o Para este estudo apenas foram inquiridos elementos que j sa ram da FAP por dois motivos relativos ao prop sito deste trabalho Se por um lado seria bvio e l gico inquirir os pilotos na efectividade de servi o por outro lado o enquadramento institucional envolvente poderia de alguma forma condicionar as respostas ao politicamente correcto apesar do natural anonimato obrigat rio em mat rias t o sens veis Al m disso como referido no in cio do trabalho o objecto de
35. n o perder de vista um problema decorrente da pr pria condi o de RC ir ser garantidamente necess rio despender novamente esta verba para substituir o piloto que sai no fim do contrato a Custos operacionais A forma o de um piloto militar n o se resume a teoria nem a um ou dois cursos de qualifica o t cnica Existe uma outra componente importante que adv m da experi ncia acumulada e que sem esta um piloto militar e uma Esquadra de voo n o sobrevivem Este o caso dos PC dos PI dos PS dos comandantes de parelha esquadrilha esquadra em voo piloto qualificado em voos de experi ncias etc Estes patamares de progress o natural na carreira de um piloto militar envolvem grande disp ndio de horas de voo em treinos e em miss es bem como o desenvolvimento de apuradas capacidades t cnicas e cognitivas s alcan veis com esfor o e dedica o e que resultam da viv ncia di ria em contacto directo com uma variedade de situa es que por muito que se treinem n o s o totalmente abrangentes em todas as vertentes e fases dos voos mas contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento e a consolida o da excel ncia do piloto militar Pode se dizer que o valor desta experi ncia acumulada n o tem pre o N o s o pass veis de quantifica o as situa es por que um piloto passa no seu dia a dia na FAP e que contribuem sobremaneira para a sua valoriza o n o s na vertente t cnica mas tamb
36. nte da vida de um piloto militar a sua forma o espec fica materializado pela imposi o em cerim nia militar do s mbolo de piloto militar as asas Desvincula o sa da dos pilotos da FAP ao abrigo de diversos processos como o abate ao quadro licen a sem vencimento reserva etc Fileiras conjunto dos militares que comp em os recursos humanos no activo da Organiza o FAP Operacional emprego efectivo dos conhecimentos t cnicas e compet ncias adquiridas na opera o das aeronaves A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa 1 Motiva o para uma carreira de piloto militar na FAP Genericamente podemos dizer que a FAP materializa o sonho que muitos jovens acalentam de poderem servir a Na o fazendo algo que os realize voar contudo um erro comum associar se a FAP em particular e as FFAA em geral a um emprego das 9 as 5 quando na realidade muito mais que isso existe ainda a ideia generalizada na popula o civil que s vai para militar quem n o sabe fazer mais nada Quem se encontra inserido directa ou indirectamente no meio castrense sabe que n o bem assim Actualmente o n vel m dio de forma o t cnica e acad mica dos militares das FFAA est bem acima da m dia nacional fruto da reestrutura o das condi es de concurso aos quadros e ainda das facilidades de estudo concedidas ao militares que se encontram no activo sem esquecer o rigor e a exig ncia dos
37. nte despacho produz efeitos desde a data da sua assinatura O CHEFE DO ESTADO MAIOR DA FOR A AEREA MANUEL JOS ALVARENGA DE SOUSA SANTOS GENERAL QE O S I S rie do EMFA n 19 de 27SET99 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Anexo G Pir mide da hierarquia das necessidades de Maslow moralidade criatividade espontaneidade solu o de problemas aus ncia de preconceito aceita o dos fatos Realiza o Pessoal Estima Amor Relacionamento Seguran a Fisiologia G 1 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Anexo H Prefer ncias dos alunos da AFA DJ TIROC NIO 4 ANO 3 ANO 22ANO ss T T S e CACA el wo 7 INSTRU O 8 s a 1 TRANSPORTES 1 tT HELIC PTEROS 5 3 5 3l TOTAL CA A 30 0 46 2 45 5 38 9 INSTRU O 40 0 23 1 18 2 TRANSPORTES 13 6 38 9 HELIC PTEROS 25 0 Fonte Inqu rito aos alunos da AFA H 1
38. o na perspectiva de utiliza o efectiva do militar em fun es pr prias dos respectivos posto e quadro especial decorrentes da forma o adquirida A f rmula e crit rios fixados pelo Despacho n 2590 de 10 de Agosto do Chefe do Estado Maior da For a A rea CEMF A n o traduzem por m com a necess ria aproxima o realidade os custos envolvidos com as ac es de forma o dos militares dos OP nomeadamente dos destinados a pessoal navegante nem a rendibiliza o do investimento efectuado em termos de funcionamento do sistema pelo que se imp e a sua reformula o Nesta conformidade Nos termos do disposto na alinea c do n 1 do art 171 do EMF AR determino o seguinte L A indemniza o a pagar pelo militar que solicite o abate ao OP antes de decorrido o tempo minimo de servi o efectivo a que por lei se encontra vinculado determinada atrav s da aplica o da seguinte f rmula Tm Tfx Cf Tm em que I indemniza o a pagar pelo militar Tm tempo minimo de servi o efectivo legalmente exigido para abate ao OP expresso em meses completos Tf tempo de exercicio efectivo de fun es ap s o ingresso do militar no respectivo quadro especial n o incluindo as ac es de qualifica o e actualiza o expresso em meses completos Cf custos de forma o suportados pela For a A rea com a frequ ncia de cursos est gios e ac es de qualifica o ou actualiza o 2 Os cus
39. oder se ia qualificar tripula es em C 130 e P 3 em Alpha Jet e Epsilon em EH 101 e AL III etc Outra vertente de actua o passa pela cria o de carreiras horizontais que permitissem a continua o da actividade de voo por oposi o carreira de chefia Em simult neo reactivar o quadro PIL e incentivar os pilotos RC a permanecer na FAP retomando assim o papel que em tempos lhes esteve atribu do de continuidade nas Esquadras de voo permitindo ainda poupar o montante equivalente aos custos de forma o de novos pilotos Os cerca de dois anos gastos em cursos e servi os que representam 20 do tempo n o aproveitado no emprego operacional devem ser alvo de an lise profunda Sugere se a dilui o de todos os cursos e refrescamentos previstos ao longo da carreira de um piloto em per odos de tempo n o superiores a um m s por ano de forma a reduzir o impacto operacional ainda mais que no caso dos PILAV a forma o acad mica bastante completa e abrangente conduzindo neste momento ao grau de mestre os alunos que terminam com sucesso o curso PILAER na AFA Em simult neo rever todo o sistema de servi os de escala referidos no decorrer deste trabalho Pode se assim dizer que o problema bastante mais complexo do que se possa inicialmente supor n o sendo necessariamente o problema econ mico a principal motiva o ou desmotiva o que leva os pilotos a abandonarem a FAP mas antes um conjunto de causas internas
40. ontudo de salientar que uma grande parte destes pilotos s o RC 80 ou ent o PILAV com muito pouca experi ncia operacional nomeadamente Alferes ALF em qualifica o ou Tenentes TEN com pouco tempo de posto o que faz com que os n meros sejam de facto enganadores e inflacionados Quando foi decidido superiormente que se incorporariam pilotos RC assumiu se que estes apenas permaneceriam ao servi o por seis anos n o ascendendo al m do posto de TEN nem desempenhando fun es de Piloto Comandante PC ou de Piloto Instrutor PD uma vez que seriam destinados partida aos transportes e aos helic pteros Findo este prazo entrariam no mercado de trabalho civil diminuindo assim as op es para os PILAV que pudessem eventualmente pensar em abandonar a FAP Morato 2003 4 5 Por m as sa das de PILAV mais as sa das de PIL por extin o do quadro levaram a uma situa o n o prevista inicialmente ao colocar os pilotos RC a desempenhar fun es vitais que ao terminarem os seus contratos v o acentuar ainda mais o problema em an lise a Dimens o Considerando apenas a vertente operacional temos que de acordo com a directiva n 3 2008 do CEMFA de 24 de Mar o de 2008 deveriam existir actualmente 169 pilotos nas Esquadras de voo A realidade das Esquadras um pouco diferente desse n mero sen o vejamos o quantitativo de pilotos do Quadro PILAV e PIL de todos os postos 3 Ver Anexo E A reten o de pilot
41. os Para compensar tais custos um PILAV tem de permanecer na FAP por um per odo de oito anos ap s ingressar no Quadro Permanente QP ou cumprir o contrato de seis anos no caso dos RC Existe em vigor uma f rmula de c lculo da indemniza o a pagar pelos pilotos caso pretendam abandonar as fileiras antes de completado o tempo m nimo de servi o efectivo que est vertida no despacho n 27 99 A do CEMFA de 24SET Por meio desta f rmula podemos extrair o valor pecuni rio que um piloto representa para a FAP apesar de esta abordagem ser no m nimo redutora ao existirem outros custos associados que se revestem de uma import ncia t o ou mais abrangente do que o mero valor monet rio Esta via de desvincula o da FAP tem sido usada com alguma frequ ncia mesmo por elementos que estavam a muito pouco tempo de cumprirem o tempo m nimo ou o seu contrato a Custos de forma o Os custos relativos forma o dos pilotos na FAP variam em fun o da sua origem e tamb m do seu destino Tal significa que um PILAV por passar pela AFA durante quatro anos para a sua forma o acad mica tem necessariamente um custo superior ao de um RC que passa brevemente pelo Centro de Forma o Militar e T cnica da For a A rea CFMTFA Por outro lado as aeronaves onde s o colocados os pilotos determinam os custos de forma o t cnica variando de acordo com o tipo e quantidade de aeronaves voadas at operacionalidade
42. os na For a A rea Portuguesa incluindo Oficiais Generais em efectividade de servi o de 183 em 31 de Dezembro de 2007 ao qual somamos 80 RC no activo num total de 263 pilotos Destes n meros deduzimos de imediato que ou n o existem pilotos a desempenhar fun es fora das Esquadras de voo o que se sabe n o ser verdade ou ent o e para guarnecer outras reas sens veis e necess rias como por exemplo o Estado Maior da For a A rea EMFA ou o Comando Operacional da For a A rea COFA as Esquadras de voo debatem se com quantitativos reduzidos tornando extremamente dif cil a opera o dos meios a reos efectivamente este o caso uma vez que s est o colocados nas Esquadras de voo 127 pilotos A magnitude real dos n meros est patente no numero de sa das desde 2001 a 2007 que de 153 pilotos o que d uma m dia de 21 85 pilotos ano No mesmo per odo as entradas foram de 141 45 s em 2007 dos quais 29 RC o que d uma m dia de 20 14 pilotos ano No entanto 69 destes pilotos s o RC logo com uma vida til operacional limitada dura o do seu contrato A grande fatia de pilotos em falta pertence ao posto de Capit o CAP e Major MAJ o que significa uma perda de experi ncia valiosa para a FAP para al m do mero recurso humano personificado no n mero de efectivos Esta falta de pilotos reflecte se em tr s aspectos fundamentais Reduzido n mero de tripula es qualificadas e prontas para exec
43. os para as fun es desempenhadas por compara o com a vida civil e apenas com um grau de import ncia relativo quatro em seis n o sendo referido por mais do que cerca de 35 dos inquiridos tendo esta hip tese sido portanto rejeitada No que respeita hip tese H2 houve quatro factores contributivos para a sua valida o sempre com percentagens acima dos 30 reflectindo graus de import ncia cinco e seis S o eles falta de reconhecimento considera o pelas chefias a secret ria 22 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa n o uma aeronave aliciante as recomenda es de quem est no terreno n o t m eco e a sensa o de falta de Objectivo Comum na FAP leva a uma postura reactiva por parte da Organiza o Estes s o os factores apresentados como principais para as sa das prematuras dos pilotos da FAP pelo que foi esta a hip tese validada Podemos ent o responder pergunta O que leva os pilotos a sa rem da For a A rea Sendo a resposta os pilotos saem da FAP principalmente por motivos organizacionais internos ao n vel das expectativas de carreira valores de refer ncia considera o e reconhecimento pelas chefias e motiva o Em resultado deste estudo poss vel sugerir algumas recomenda es no sentido de tentar minorar o problema da reten o de pilotos na FAP e em simult neo tentar colmatar a falta de pilotos generalizada na Organiza o Assim com o objec
44. queiramos quer n o a ess ncia da miss o da FAP e a principal diferen a para a avia o civil e aparentemente j n o surge t o apelativa como em tempos se afigurava ao trazer para as fileiras da FAP a esmagadora maioria dos candidatos a pilotos militares 2 Os pilotos RC Os pilotos RC t m partida a sua vida na FAP limitada dura o do contrato que presentemente de seis anos apesar de estar ja prevista a extens o at aos 20 anos n o estando ainda em vigor por falta de regulamenta o Esta situa o n o seria muito importante n o fosse o caso de neste momento constitu rem j mais de 30 do total de pilotos no activo e de estarem j a terminar os seus contratos os elementos dos primeiros cursos terminados em 2001 e 2002 agravando o problema da falta de pilotos Paralelamente estes elementos fruto da redu o significativa do n mero de PILAV nas Esquadras passaram a desempenhar entre outros o papel que em tempos esteve atribu do aos PIL e ultimamente por for a das necessidades aos PILAV de continuidade e transmiss o de conhecimento havendo j pilotos RC qualificados PC PI Piloto Supervisor PS comandantes de parelha esquadrilha em voo etc por necessidade imperiosa de manter a capacidade operacional em m nimos aceit veis Prev se que num futuro pr ximo esta situa o se agrave drasticamente uma vez que o n mero de RC formados por curso foi 9 aumentando ao longo dos
45. rea Nos termos do n 3 do art 164 do EMFAR determino o seguinte l Os quadros especiais dos militares dos quadros permanentes da For a A rea a vigorar a partir de 010UT2007 inclusive s o constantes dos mapas I e II em anexo ao presente despacho que dele fazem parte integrante rA As transfer ncias de efectivos previstas no presente despacho e que t m car cter transit rio cessar o quando vier a ocorrer uma das seguintes situa es a Logo que se verifique a sua vacatura nos quadros de destino b Logo que sejam necess rias nos quadros de origem 3 O presente despacho revoga o Despacho do CEMFA n 33 2007 de 12 de Fevereiro com efeitos a partir de 01 de Outubro de 2007 4 Compete ao EMFA I DIV propor superiormente quando for julgado conveniente a posterior altera o ou revoga o do presente despacho Alfragide 21 de Setembro de 2007 O CHEFE DO ESTADO MAIOR DA FOR A A REA em exerc cio de fun es Carlos Manuel Freitas de Castro Leal 1 3 E 1 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Tenente General MAPA I QUADROS ESPECIAIS DOS MILITARES DOS QP DA FOR A A REA CATEGORIA DE OFICIAIS POSTO El TGEN ee TCOR CAPISUB TOTAIS do Do Ww b o amp t o to amp amp da hoo fF NM amp h PILAV a ENGAER b ENGAED c ENGEL d ENGINF e MED ADMAER f JUR PSI PIL 9 NAV TINF TOCC TOMET h TOCART q TODCI i TMMA j TMMT 1 TMMEL m TMAEQ
46. recursos e principalmente por pessoas o seu recurso mais precioso por isso importante n o perder de vista um objectivo b sico de qualquer organiza o que a gest o desse primordial recurso garante do bom funcionamento e sustentabilidade e tantas vezes descurado As For as Armadas FFAA n o s o excep o nesta mat ria e principalmente a For a A rea Portuguesa FAP ao ver um dos seus bens mais preciosos a diminuir continuamente provocando uma situa o no m nimo s ria presentemente evidente uma tend ncia de mudan a de vida por parte dos pilotos militares e em particular da FAP tendo em conta que uma grande parte dos pilotos se desvincula das suas fileiras antes do tempo previsto quer pela carreira normal quer pelo tempo m nimo de perman ncia no quadro Havendo tamb m casos de Oficiais Superiores e mesmo Oficiais Generais Interessa sobremaneira perceber os factores e os motivos que levam a tal fen meno uma vez que esta situa o se mant m desde h mais de uma d cada Em ltima an lise caso n o seja encontrado um processo de manter os pilotos a voar na For a A rea pode estar em causa a prontid o o cabal desempenho da miss o que lhe est atribu da e por ventura e em ltima Inst ncia a manuten o da soberania nacional tal a dimens o do problema que tomou j propor es que levar por certo v rios anos a resolver convenientemente Todas as refer ncias internas obtidas pelo
47. ria n o uma aeronave aliciante Situa o operacional profissional desmotivante Outra Outra Muito Importante efafafs efefels efafafs efafafs efalafs efalals efalafs efalals efafafs efafafs efefels efafafs J 1 ejoafo ejofafo elses 1 1 ejoafo ejoafo C A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa 2 Se a causa a que deu mais relev ncia tivesse sido corrigida em tempo til teria permanecido na FAP Assinale a op o com um c rculo e comente no caso de ser N o a Sim b N o e Porqu 3 Se todas as causas a que deu menos relev ncia classifica o 1 a 3 tivessem sido corrigidas em tempo til teria permanecido na FAP Assinale a op o com um c rculo e comente no caso de ser N o a Sim b N o e Porqu 4 Caso tenha respondido N o s duas perguntas anteriores qual deveria ter sido a postura da FAP para que se tivesse mantido na organiza o 5 Em sua opini o qual o problema principal que leva sa da dos pilotos da FAP 6 Em sua opini o qual a resolu o para o problema 7 Ficou triste com a Organiza o por ter de a abandonar C 2 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Anexo D Resultados do question rio O Pegma Ji 2 3 4 5 6 Hip A institui o defraudou as minhas expectativas 13 79 20 69 17 24 20 69 24 14 de carreira O fica posa recta por pare de Cria o 1 690 1
48. roblema da falta de pilotos Verificou se a discrep ncia entre os efectivos e as necessidades da FAP por via do estudo estat stico de entradas e sa das dos diversos quadros de pilotos e das directivas e legisla o enquadrantes A conclus o mais expressiva que existe de facto um d fice acentuado na vertente experi ncia uma vez que o maior n mero de pilotos em falta nos postos de MAJ e CAP SUB situa o n o colmatada com o incremento anual de novos pilotos nas fileiras que na realidade n o t m trazido melhoras ao problema antes pelo contr rio provocam situa es de aut ntica ruptura ao n o ser poss vel dar lhes uma forma o complementar adequada ap s a sua forma o inicial E mesmo esta feita com muita dificuldade e 21 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa apenas poss vel com o esfor o e dedica o acrescidos que a falta generalizada de pilotos acarreta Antes da an lise das hip teses foi ainda descrito com algum pormenor quanto custa formar um piloto militar na FAP nas vertentes PILAV e RC tanto na fase da forma o inicial como nas fases posteriores e que permitem o emprego operacional dos meios e o crescimento dos indiv duos como pilotos militares Pode se dizer a t tulo de exemplo que os PILAV que pretendam sair neste momento e tenham cerca de dez anos de Quadro representam uma perda em termos econ micos na ordem dos 500 000 00 a 600 000 00 sendo contudo este
49. ste estudo s o os ex pilotos da FAP Por outro lado pretendeu se determinar de forma inequ voca os motivos que estiveram na base da decis o de sa da das fileiras da FAP espelhando sem press es organizacionais nem ambientais e elencados na primeira pessoa os motivos individuais que levaram estes pilotos a abandonarem a FAP e para isso nada melhor do que inquirir quem j saiu apesar de poder haver algum sentimento condicionante das respostas Para evitar ao maximo a ambiguidade ou a parcialidade o question rio foi elaborado com base na percep o do autor sobre o tema deste trabalho e para que as respostas fossem o mais poss vel isentas e n o condicionadas o CPSIFA procedeu valida o do seu conte do tornando assim as respostas s perguntas nele contidas v lidas do ponto de vista da investiga o cient fica Para a valida o dos resultados o question rio foi dividido em quatro reas de inqu rito a saber Motiva es organizacionais Internas Motivacoes Internas pessoais carreira Motivacoes externas no plano pessoal familiar 16 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Motiva es econ micas Foram elaboradas sete perguntas que abrangem as quatro reas mencionadas sob diversas abordagens especificando e detalhando diversas sub motiva es que contribuem para a valida o das hip teses sendo uma das perguntas de escolha m ltipla com resposta por interm dio de gra
50. t ria realizado em 2003 no mbito do Curso Superior de Guerra A rea ministrado no extinto Instituto de Altos Estudos da For a A rea IAEFA Ambos os documentos exaltam a necessidade de reter os pilotos a todo o custo aumentando o tempo m nimo de servi o e ou pagando melhores ordenados sem contudo fazerem uma an lise profunda e sistem tica logo n o explorando a fundo a quest o seguindo o caminho f cil tornando a intencionalmente ou n o dirigida Uma outra leitura decorrente dos memorandos referidos o facto de regularmente se chamar a aten o para a abertura de concurso para admiss o de pilotos TAP Transportes A reos de Portugal e enquanto a legisla o em vigor permitiu a inten o de alguns pilotos de se candidatarem a elei es com o 10 Consultados diversos memorandos datados desde 1999 at actualidade DIAEFA 108 22 12 A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa objectivo de sa rem da FAP com destino avia o civil como que a chamar a aten o para nova debandada e uma vez mais a reduzir o problema ao factor econ mico De referir ainda que o conte do de alguns dos memorandos se refere aos pilotos de sa da como oportunistas uma vez mais revelando vis o estreita n o abrangente nem aberta 3 Custos associados substitui o de um piloto na FAP A substitui o de um piloto nas fileiras da FAP acarreta custos que s o reconhecidamente elevad
51. tivo de tentar reverter a tend ncia enraizada de sa da dos pilotos recomenda se a constitui o de um grupo multidisciplinar permanente com o objectivo de estudar aprofundadamente o problema construindo e mantendo actualizada uma base de dados com as reais vontades desejos e necessidades dos pilotos da FAP em termos de carreira coloca es e anseios A contribui o do CPSIFA nesta rea torna se por isso indispens vel com a natural colabora o da DP e do COFA para o adequado planeamento O estudo dever ser conduzido individual e pessoalmente a fim de auscultar as motiva es ou desmotiva es de cada um e ser acompanhado em perman ncia por subgrupos de trabalho nomeados e colocados nas diversas Unidades da FAP Sugere se ainda s chefias que desenvolvam actividades espec ficas no sentido de promover o prest gio social dos pilotos nos planos interno e externo organiza o que enalte am em p blico os feitos conseguidos pelos pilotos da FAP nas mais diversas circunst ncias e miss es ainda que sejam coisas banais do dia a dia mas que representam exemplo a seguir seja na comunica o social n o serve s para relembrar a opini o p blica que abriu mais um concurso para a TAP seja pela atribui o do louvor ou qualquer outra forma de reconhecimento p blico que mostre o resultado do empenho dos pilotos no cumprimento da miss o Contudo todo este trabalho de nada servir se n o se optar por um caminho bem
52. tos de forma o Cf s o apurados de acordo com a f rmula A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa Cf V A S8 CD QA HV em que V montante dos vencimentos pagos durante a frequ ncia do curso de forma o ou est gio t cnico militar que habilita ao ingresso no OP A verba despendida em alimenta o durante a frequ ncia do curso ou est gio S montante dos suplementos liquidados durante a frequ ncia do curso ou est gio CD custos did cticos suportados com a forma o do militar QA verbas despendidas excluindo ajudas de custo em ac es de qualifica o e actualiza o HV despesa global calculada com base no n mero de horas de voo previstas no curr culo do curso e no pre o da hora de voo com pessoal apurada anualmente para a aeronave voada 3 Se o abate ao OP ocorrer antes de o militar completar 3 anos de servi o efectivo ap s a qualifica o para o exerc cio de fun es o montante da indemniza o acrescido das percentagens que se indicam a 20 se o per odo de servi o prestado for inferior a 1 ano b 10 se o per odo de servi o prestado for igual ou superior a I ano e inferior a 2 anos c 5 se o per odo de servi o prestado for igual ou superior a 2 anos e inferior a 3 anos 4 Nos valores referidos no n 2 incluem se os anos de curso repetidos por raz es imput veis ao militar 5 E revogado o Despacho n 25 90 de 10 de Agosto do CEMF A 6 O prese
53. tudo ser o analisados nesta parte na vertente de in cio de carreira mais concretamente enquanto cadetes da AFA ao apresentarem j nesta fase sintomas muito concretos que se poder o vir a manifestar mais tarde em mais problemas 1 Os cadetes da AFA Assiste se hoje em dia a uma crescente tend ncia para que os pilotos rec m formados e mesmo ainda enquanto cadetes da AFA pretendam fazer carreira em avi es de transporte por oposi o ao que se verificava h cerca de uma d cada atr s em que o objectivo era a ca a ponta da lan a e imagem da miss o da FAP garantindo deste modo a obten o das qualifica es necess rias ao mercado de trabalho civil Os cadetes da AFA s o disso o exemplo quando interrogados sobre que tipo de miss o aeronave gostariam de voar ap s o curso de pilotagem as respostas s o o espelho do fen meno descrito duplicando de ano para ano do 5 para o 2 e chegando quase aos 39 no presente 2 ano de Pilotagem Aeron utica PILAER os que pretendem voar 10 1 Ver Anexo H A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa aeronaves de transporte nas suas v rias vertentes revelando que a manter se esta orienta o o problema enraizar se definitivamente na Organiza o N o pretendendo menosprezar de forma alguma a miss o que as aeronaves de transporte t o bem executam nem muito menos as pessoas que nela trabalham diariamente a verdade que a ca a quer
54. u de import ncia e que constitui a primeira parte do question rio O grau de import ncia foi dividido em seis sendo o grau um correspondente a pouco importante e o grau seis a muito importante de modo a evitar o ponto m dio que pode condicionar as respostas Os graus um e dois contribuem em termos pr ticos da mesma forma para este estudo tal como os graus tr s e quatro e cinco e seis sendo que esta subdivis o permite ao inquirido definir de entre os factores que considera muito importantes grau cinco o ou os que considera mais importante s grau seis sendo igual o racioc nio para os restantes graus Adicionalmente foi dada aos inquiridos a hip tese de responderem livremente a seis perguntas abertas numa segunda parte que tiveram por objectivo corroborar as respostas pergunta inicial da primeira parte O universo de an lise corporizado nos 153 pilotos que sa ram da FAP entre 2001 e 2007 produziu uma amostra representativa de 29 respostas ao question rio proposto pelo autor deste trabalho o que corresponde a 19 do universo dispon vel Os elementos que responderam ao question rio foram escolhidos de forma totalmente aleat ria n o cumprindo qualquer pr requisito que n o fosse j terem sa do da FAP a Modelo de an lise Importa agora retomar o prop sito deste trabalho Para tal recuperamos a pergunta central que orienta todo processo de an lise O que leva os pilotos a sa rem da For a A rea Para tent
55. ue aponta para o n vel 2 Seguran a por parte dos potenciais candidatos a pilotos da FAP Maslow 1943 376 sendo esta a motiva o principal dos candidatos para pilotos RC e que resultante da conjuntura actual Sendo o mercado de trabalho cada vez mais vol til e inseguro onde as qualifica es s o cada vez mais factor importante e decisivo para a contrata o ou manuten o de um emprego assiste se em crescendo busca de factores de estabilidade e garantia de qualifica o por parte dos candidatos a um emprego O Estado continua ainda hoje a figurar na sociedade ainda que mudan as estejam em curso que podem alterar esta vis o como um empregador seguro e de confian a Tal faz com que muitos dos candidatos concorram FAP n o por voca o mas por falta de oportunidades de trabalho cred veis ao n vel da seguran a e estabilidade ainda que 1sso implique a perda de algumas regalias sociais e mesmo de alguma liberdade Adicionalmente pode se acrescentar que o tipo de qualifica es obtidas na FAP equivalem uma poupan a de cerca de 80 000 00 se obtidas numa escola de pilotagem civil al m de permitir o acumular de experi ncia e horas de voo sem qualquer gasto adicional O ind cio mais concreto que sustenta esta abordagem reside no facto de que para um candidato concorrer a Oficial Piloto PIL RC apenas necessita como habilita es m nimas o 12 ano de escolaridade caso nico no universo de especiali
56. ue tem a dura o de dois dias v rias reciclagens de Fisiologia de Voo de tr s em tr s anos que tem a dura o de dois dias as revis es m dicas anuais no CMA que tem a dura o de um dia etc Os PILAV fazem ainda o CPC antigo CBC com dura o de tr s meses e o CPOS antigo CGGA com dura o de oito meses Num horizonte temporal de 10 anos de opera o nos postos de TEN e CAP cerca de dois anos s o gastos nestes cursos e servi os o que representa 20 do tempo n o aproveitado no emprego operacional logo contribuindo para reduzir ainda mais os efectivos Importa referir que neste c lculo n o entram em linha de conta as reuni es no COFA EMFA bem como cursos de SV ou Cursos de Forma o Pedag gica de Formadores por se revestirem de car cter eventual e pontual n o sendo portanto pass veis de contabiliza o mas certamente contribuem para reduzir os n meros de efectivos c Condicionalismos futuros Do ponto anterior sobressai de imediato a sobrecarga de trabalho a que est o submetidos os pilotos em virtude de o n mero de tripula es prontas ter vindo a diminuir constantemente ao longo dos anos e nem a injec o de RC trouxe melhorias uma vez que ao entrarem por baixo obrigam a esfor o suplementar para a sua forma o n o sendo de todo compat vel com a actividade operacional uma vez que ou se executam as miss es operacionais ou se qualificam os pilotos nas miss es E Apenas s
57. utarem as miss es levando a enorme sobrecarga das tripula es prontas Grande dificuldade ou mesmo Incapacidade de qualificar acompanhar pilotos menos experientes com poss veis reflexos ao n vel da SV Garantia de continuidade da passagem de experi ncia e conhecimento comprometida Uma outra vertente que contribui para o n mero reduzido de pilotos nas Esquadras de voo prende se com o elevado n mero de servi os e cursos que sendo obrigat rios estatutariamente resultam numa diminui o real pouco vis vel a olho nu N o est o contabilizados alertas nem destacamentos que tamb m geram diminui o dos quantitativos por n o serem comuns a todas as Esquadras de voo e ainda assim as que a estes est o sujeitas variam significativamente o seu empenhamento por vezes com a inclus o de Oficiais superiores nas escalas agravando o problema A reten o de pilotos na For a A rea Portuguesa A cada servi o de escala de 24 horas a que todos os militares est o sujeitos at ao posto de CAP corresponde uma dispensa de servi o o que na pr tica significa dois dias n o pronto para voo Cada militar faz em m dia cerca de 14 Servi os por ano o que perfaz 28 dias Todos os pilotos fazem o curso de Fuga e Evas o que tem a dura o de 15 dias o curso ICCS que tem a dura o de 15 dias o curso CRM que tem a dura o de cinco dias v rias reciclagens de Sobreviv ncia na gua de dois em dois anos q
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