Ofício nº 337/2011
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1. PIOS Ressalta se que a proposta dessa Resolu o foi discutida em audi ncias p blicas sem not cia de que a ANEEL tenha convidado entidades que representam os Munic pios para participar das discuss es que consequentemente trariam impacto aos Entes Assim considerando que alguns dispositivos da Resolu o Normativa n 414 2010 impactar o negativamente na gest o dos Munic pios a CNM solicita de Vossa Senhoria em car ter de urg ncia que sejam adotadas provid ncias no sentido de que a O art 218 da Resolu o Normativa n 414 2010 tenha sua vig ncia suspensa at que a ANEEL discuta conjuntamente com as entidades que representam os Munic pios uma nova reda o para esse dispositivo com vistas a evitar um enorme preju zo municipalidade JUSTIFICATIVA Nos termos da subcl usula terceira da cl usula segunda dos contratos de concess o para distribui o de energia el trica celebrados entre a Uni o e a s distribuidora s de responsabilidade destas at o ponto de entrega de energia el trica elaborar os projetos executar as obras necess rias ao fornecimento e participar financeiramente nos termos da legisla o espec fica bem como operar e manter o seu s sistema s el trico s Ainda na subcl usula terceira da cl usula d cima primeira dos contratos de concess o est disposto para efeito de revers o os bens vinculados ao servi o concedido s o os utilizados direta ou indiretamente2. Secret rio de Administra o do Munic pio de Tamandar PE Colabora o Manoel Ferreira Secret rio de Administra o do Munic pio de Tamandar PE Colabora o Manoel Ferreira Secret rio de Administra o do Munic pio de Tamandar PE Colabora o Manoel Ferreira Secret rio de Administra o do Munic pio de Tamandar PE o NOOA A Sede SCRS 505 bloco C 3 andar 70350 530 Bras lia DF Tel 61 2101 6000 Escrit rio Rua Marc lio Dias n 574 Menino Deus 90130 000 Porto Alegre RS Tel 51 3232 3330 www cnm org br Ras CONFEDERA O NACIONAL DE MUNIC PIOS consumidores constam as perdas t cnicas dos ramais bem como as perdas n o t cnicas de unidades consumidoras sem medi o Assim ao mudar o local do ponto de entrega at setembro de 2012 as distribuidoras de energia receber o em dobro por estas perdas Isso porque somente em 2014 ocorrer a terceira revis o tarif ria O mais coerente manter o ponto de entrega ao sistema padronizado de ilumina o p blica no bulbo das l mpadas at 2014 c Que a ANEEL determine s distribuidoras que prestam aos Munic pios o servi o de ilumina o p blica atrav s de seus sistemas padronizados que se abstenham de incluir nas faturas mensais das prefeituras as perdas dos reatores JUSTIFICATIVA Os reatores dos sistemas padronizados de ilumina o p blica das distribuidoras s o instalados antes dos pon
3. n o apenas uma necessidade para os Munic pios Brasileiros uma condi o aceita pelas distribuidoras de energia Sede SCRS 505 bloco C 3 andar 70350 530 Bras lia DF Tel 61 2101 6000 Escrit rio Rua Marc lio Dias n 574 Menino Deus 90130 000 Porto Alegre RS Tel 51 3232 3330 www cnm org br CONFEDERA O NACIONAL DE MUNIC PIOS el trica e explicitada atrav s da cl usula quinta item cl usula s tima subcl usula segunda e d cima terceira dos contratos de concess o que assim disp e m Cl usula quinta Obriga es e encargos da concession ria Fornecer energia el trica a consumidores localizados em sua rea de concess o nos pontos de entrega definidos nas normas dos servi os pelas tarifas homologadas pela ANEEL nas condi es estabelecidas nos respectivos contratos de fornecimento e nos n veis de qualidade e continuidade estipulados na legisla o nas normas espec ficas e no Anexo IIl deste contrato Cl usula s tima Tarifas aplic veis na comercializa o de energia Pela presta o do servi o p blico de distribui o de energia el trica que lhe concedido por este Contrato a CONCESSIONARIA cobrar as tarifas discriminadas no Anexo Il que rubricado pelas partes e integra este instrumento ficando homologadas pela ANEEL Subcl usula segunda A CONCESSION RIA reconhece que as tarifas indicadas no Anexo Il em conjunto com as regras d
4. dever passar por reparos que custar o valores consider veis ii Colabora o Manoel Ferreira Secret rio de Administra o do Munic pio de Tamandar PE hi Colabora o Manoel Ferreira Secret rio de Administra o do Munic pio de Tamandar PE Sede SCRS 505 bloco C 3 andar 70350 530 Bras lia DF Tel 61 2101 6000 Escrit rio Rua Marc lio Dias n 574 Menino Deus 90130 000 Porto Alegre RS Tel 51 3232 3330 www cnm org br CONFEDERA O NACIONAL DE MUNIC PIOS inaceit vel que as distribuidoras repassem aos Munic pios um sistema que esteja em p ssimas condi es de uso Os reatores por exemplo custam caro por essa raz o importante que as distribuidoras comprovem que todo o sistema est em boas condi es de uso para os pr ximos anos f Que a ANEEL altere a reda o do 82 do art 24 da Resolu o Normativa n 414 2010 SUGEST O 82 A tarifa aplic vel ao fornecimento de energia el trica para ilumina o p blica e ilumina o em rodovias sem foros radares e c meras de monitoramento de tr nsito quando solicitada pelo Poder P blico Municipal a Tarifa B4a JUSTIFICATIVA A inten o que se garanta que nos casos em que o Poder P blico Municipal solicitar ilumina o para rodovias e sem foros radares e c meras de monitoramento de tr nsito a tarifa a ser aplicada seja a mesma aplicada para a ilumina o p blica qual seja a B4a
5. exclusiva e permanentemente na presta o do servi o p blico de distribui o de energia el trica 2 O fornecimento distribui o de energia el trica para ilumina o p blica dos Munic pios atrav s dos sistemas padronizados da s distribuidoras no bulbo das l mpadas sempre foi remunerado por uma tarifa em torno de 10 dez por cento maior que a tarifa b sica de ilumina o p blica e exatamente para o custeio das tarefas de opera o e manuten o desses sistemas Ademais n o se tem sequer not cias de que essa presta o de servi os aos Munic pios tenha afetado ou venha a afetar o equilibrio econ mico financeiro desses contratos de concess o de se ressaltar que o prazo final para a transfer ncia dos ativos de ilumina o p blica para os Munic pios setembro de 2012 ex guo afinal ao arcar imediatamente com essa responsabilidade o Poder P blico Municipal ter que instituir ou aumentar o valor da CIP com vistas a dar suporte ao pagamento da nova despesa Cita se que o valor a ser arrecadado com a CIP certamente n o ser suficiente para o custeio da manuten o dos pontos de ilumina o p blica afinal se o prefeito aprovar contribui es de valor elevado ir gerar descontentamento e rea o negativa dos mun cipes uma vez que o nosso pa s j possui uma das maiores cargas tribut rias do mundo y Colabora o Manoel Ferreira Secret rio de Administra o do Munic pio
6. 9 Que a ANEEL altere a reda o dos artigos 22 e 72 da Resolu o Normativa n 414 2010 SUGEST O Art 22 No caso de fornecimento efetuado a partir de circuito exclusivo a distribuidora deve instalar os respectivos equipamentos de medi o Art 72 A distribuidora obrigada a instalar equipamentos de medi o nas unidades consumidoras inclusive quando destinado para ilumina o p blica sem foros ilumina o de vias internas de condom nios fechados horizontais assim como equipamentos de outra natureza instalados em via p blica exceto quando o fornecimento for provis rio JUSTIFICATIVA imprescind vel que as distribuidoras sejam obrigadas a instalar equipamentos de medi o inclusive quando o fornecimento for destinado para ilumina o p blica sem foros e equipamento de outra natureza instalados em via p blica Sede SCRS 505 bloco C 3 andar 70350 530 Bras lia DF Tel 61 2101 6000 Escrit rio Rua Marc lio Dias n 574 Menino Deus 90130 000 Porto Alegre RS Tel 51 3232 3330 www cnm org br CONFEDERA O NACIONAL DE MUNIC PIOS A Resolu o Normativa n 414 2010 determina no art 22 que a instala o s dever ser feita se houver conveni ncia t cnica ou pedido do poder p blico Poucos Munic pios se valem deste dispositivo certamente a sua aplica o tornaria mais justo e real o valor cobrado pela energia possibilitando o acompanhamento do que est sendo
7. consumido e consequentemente o que cobrado h Que a ANEEL torne como obrigatoriedade que nos conselhos de consumidores de cada distribuidora haja a participa o dos entes p blicos municipais JUSTIFICATIVA Sabe se que cada distribuidora tem a obriga o de criar e manter conselhos de consumidores entretanto n o se tem not cia de que os Munic pios tenham representatividade nesses colegiados H de se notar que as prefeituras s o uma das maiores consumidoras de energia el trica do pa s raz o pela qual devem participar ativamente dos conselhos de consumidores com voz e voto atrav s das suas entidades de representa o para que tenham os interesses dos consumidores salvaguardados Bras lia DF 13 de junho de 2011 Vanessa Rezende rea Jur dica CNM OAB DF 26 562 Elena Garrido Diretora Jur dica CNM OAB RS 10 362 Sede SCRS 505 bloco C 3 andar 70350 530 Bras lia DF Tel 61 2101 6000 Escrit rio Rua Marc lio Dias n 574 Menino Deus 90130 000 Porto Alegre RS Tel 51 3232 3330
8. de Tamandar PE E Colabora o Manoel Ferreira Secret rio de Administra o do Munic pio de Tamandar PE Colabora o Manoel Ferreira Secret rio de Administra o do Munic pio de Tamandar PE Sede SCRS 505 bloco C 3 andar 70350 530 Bras lia DF Tel 61 2101 6000 Escrit rio Rua Marc lio Dias n 574 Menino Deus 90130 000 Porto Alegre RS Tel 51 3232 3330 www cnm org br CONFEDERA O NACIONAL DE MUNIC PIOS Ademais de se lembrar que o aumento ou institui o da CIP deve ser precedido por lei que se aprovada deve respeitar o princ pio da anterioridade assim tal fato mais um desafio a ser enfrentado pelos prefeitos uma vez que a lei ter de ser votada pela C mara de Vereadores Por outro lado os Munic pios dever o capacitar equipe t cnica para dar manuten o aos pontos de ilumina o p blica desenvolver o servi o de call center para atender a futuras demandas da municipalidade entre outras provid ncias que impor o a gera o de despesas H ainda que levar se em conta que a Lei Complementar n 101 2000 estabelece o cumprimento de um rito para a gera o de despesa obrigat ria de car ter continuado arts 16 e 17 que entre outras pr ticas obriga e apresenta o da estimativa do impacto or ament rio financeiro no exerc cio em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes e declara o do ordenador da despesa de que o aumento tem adequa o o
9. e reajustes e revis o a seguir descritas s o suficientes nesta data para a manuten o do equil brio econ mico financeiro deste Contrato Subcl usula D cima Terceira vedado CONCESSION RIA cobrar dos consumidores de energia el trica sob qualquer pretexto valores superiores queles homologados pela ANEEL Esclare a se que o fornecimento distribui o de energia el trica para o servi o de ilumina o p blica atrav s do sistema padronizado das distribuidoras no bulbo das l mpadas j era praticado nas concess es anteriores e assim foi aceito pelas distribuidoras nas atuais concess es Ao modificar a localiza o do ponto de entrega para a conex o da rede el trica da distribuidora com as instala es el tricas de ilumina o p blica os Munic pios ter o que arcar com custos referentes s perdas t cnicas dos ramais bem como as perdas n o t cnicas de unidades consumidoras sem medi o Pela metodologia aplicada na revis o tarif ria em vigor segunda revis o tarif ria peri dica das concession rias de distribui o de energia el trica ciclo 2009 2013 no montante de perdas de energia el trica das distribuidoras inclu do nos pre os das tarifas de todos os Colabora o Manoel Ferreira Secret rio de Administra o do Munic pio de Tamandar PE Colabora o Manoel Ferreira Secret rio de Administra o do Munic pio de Tamandar PE Colabora o Manoel Ferreira
10. os prazos j est o sendo vencidos Diante desse cen rio v rios gestores j est o sendo convocados pelas distribuidoras para o in cio do processo de transfer ncia desses ativos A realidade mostra que a maioria dos Munic pios que de pequeno porte n o possue estrutura conhecimento t cnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manuten o da rede de ilumina o p blica Por esta raz o que o servi o sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcion rios treinados Por outro lado os valores atualmente cobrados a t tulo de contribui o para o Custeio do Servi o de Ilumina o P blica CIP n o foram calculados para assumir mais esse encargo e portanto n o disp e os Munic pios de recursos para arcar com esse custeio Tamb m indispens vel considerar que a eleva o do valor da contribui o n o pode ser repassado para o contribuinte imediatamente Diante desta situa o o mais coerente seria conceder aos Munic pios um prazo maior para que estes recebam a responsabilidade pela manuten o dos pontos de ilumina o p blica se que esta uma obriga o dos Entes locais Sede SCRS 505 bloco C 3 andar 70350 530 Bras lia DF Tel 61 2101 6000 Escrit rio Rua Marc lio Dias n 574 Menino Deus 90130 000 Porto Alegre RS Tel 51 3232 3330 www cnm org br CONFEDERA O NACIONAL DE MUNIC
11. r ament ria e financeira com a lei or ament ria anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes or ament rias e apresenta o das premissas e metodologia de c lculo utilizadas para realizar a estimativa do impacto e demonstrativo de que a despesa criada n o afetar as metas de resultados fiscais do Ente e que seus efeitos financeiros nos per odos seguintes ser o compensados pelo aumento permanente da receita ou pela redu o permanente da despesa e assegurar que a despesa criada n o ser executada antes da implementa o de medidas de compensa o como o aumento da receita ou a diminui o da despesa Ou seja previamente a prefeitura dever realizar estudos para analisar a viabilidade de assumir os servi os de manuten o atrav s de equipe pr pria contrata o de empresa terceirizada ou acordo operativo com a distribuidora Haver casos em que a alternativa ser a realiza o de uma licita o para contrata o de uma empresa especializada para assumir os servi os Pelo exposto o prazo estipulado para setembro de 2012 mostra se invi vel para que os Munic pios se preparem para assumir tal responsabilidade b A manuten o do ponto de entrega ao sistema padronizado de ilumina o p blica no bulbo das l mpadas at que se discuta uma nova reda o para o art 218 da Resolu o Normativa n 414 2010 JUSTIFICATIVA A manuten o do ponto de entrega no bulbo das l mpadas
12. tos de entrega bulbo das l mpadas portanto o consumo de energia el trica destes remunerado pelas tarifas de todos os consumidores integrantes do mercado cativo de cada distribuidora que classificado como perda n o t cnica integra as receitas requeridas pelas distribuidoras em cada processo de revis o tarif ria d Que a ANEEL determine s distribuidoras que juntem no primeiro m s de cada ano na fatura de ilumina o p blica por estimativa o relat rio individualizado das pot ncias que as comp em bem como a cada m s em que houver consider vel altera o JUSTIFICATIVA A maioria dos Munic pios Brasileiros n o disp e dos levantamentos relat rios das l mpadas instaladas em cada poste do sistema de ilumina o p blica n o padronizado das distribuidoras Sabe se em muitos casos que as distribuidoras postergam ou se negam em entreg los aos Munic pios o que impede uma confer ncia efetiva entre o consumo real de energia el trica para ilumina o p blica e o consumo faturado pelas distribuidoras e Nos casos em que houver a transfer ncia dos ativos de ilumina o p blica que as distribuidoras entreguem todo o sistema em perfeitas condi es de funcionamento uso garantindo se ao Poder P blico Municipal o direito de revisar todo o sistema e contestar suas condi es quando for o caso JUSTIFICATIVA Sabe se que grande parte dos sistemas de ilumina o p blica est sucateado e consequentemente
13. www cnm org br CONFEDERA O NACIONAL DE MUNIC PIOS Informa o n 0046 2011 JUR DICO CNM Interessados Munic pios Brasileiros Assunto Resolu o Normativa n 414 2010 ANEEL Sabe se que a Resolu o Normativa n 414 da Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL publicada no Di rio Oficial da Uni o do dia 15 de setembro de 2010 traz modifica es na rela o entre o consumidor e a distribuidora de energia el trica e no caso do Poder P blico Municipal altera seriamente a normalidade do fornecimento da ilumina o p blica O artigo 218 da citada Resolu o estabelece o prazo de 24 meses contados da publica o da norma para que as distribuidoras de energia el trica transfiram para o ente p blico municipal os ativos de ilumina o p blica em seu poder Atualmente grande parte desse sistema antigo e problem tico anterior concess o verdadeiras sucatas que produzir o um consider vel nus para os Munic pios que dever o fazer reparos e trocas em todo o sistema de ilumina o p blica Na pr tica entende se que as prefeituras passam a ter novamente a obriga o de manter o sistema de ilumina o p blica como por exemplo troca de lumin rias postes fia o transformadores l mpadas reatores rel s e outros materiais por m de uma rede utilizada exaust o pelas distribuidoras A Resolu o Normativa n 414 estabelece um cronograma a ser cumprido pelas distribuidoras cuj
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