DECRETO-LEI N.º 168/99 DE 18 DE MAIO
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1. calculado atrav s da f rmula seguinte PV VRD ndice m PV U ndice ref x ECR ndice m 14 Na f rmula do n mero anterior PV U ndice ref o valor unit rio de refer ncia para PV VRD ndice m o qual a Deve corresponder aos custos de opera o e manuten o que seriam necess rios explora o dos novos meios de produ o cuja constru o evitada pela central renov vel b Toma o valor de 5 00 PTE kWh c Ser utilizado em cada central durante todo o per odo em que a remunera o definida por VRD seja aplic vel 15 O valor de PA VRD ndice m previsto no n 1 calculado atrav s da f rmula seguinte PA VRD ndice m ECE U ndice ref x CCR ndice ref x ECR ndice m 16 Na f rmula do n mero anterior a ECE U ndice ref o valor unit rio de refer ncia para as emiss es de di xido de carbono evitadas pela central renov vel o qual i Deve corresponder a uma valoriza o unit ria do di xido de carbono que seria emitido pelos novos meios de produ o cuja constru o evitada pela central renov vel ii Toma o valor de 15 10 elevado a 3 PTE g iii Ser utilizado em cada central durante todo o per odo em que a remunera o definida por VRD seja aplic vel b CCR ndice ref o montante unit rio das emiss es de di xido de carbono da central de refer ncia o qual toma o valor de 370 g kWh e ser utilizado em cada central durante t2. o de produ o rede receptora feita a expensas da entidade propriet ria dessa instala o quando para seu uso exclusivo 2 Quando um ramal originariamente de uso partilhado por mais de um produtor pertencente nos termos do Decreto Lei n 182 95 de 27 de Julho ao Sistema El ctrico Independente os encargos com a constru o dos tro os de linha comuns ser o repartidos na propor o da pot ncia a contratar 3 Sempre que um ramal passar a ser utilizado por um novo produtor do Sistema El ctrico Independente dentro do per odo da sua amortiza o os produtores que tiverem suportado os encargos com a sua constru o s o ressarcidos na parte ainda n o amortizada nos termos previstos no n mero anterior Artigo 5 Ponto de interliga o 1 O ponto de interliga o deve corresponder solu o mais econ mica que respeite as condi es definidas neste diploma e na respectiva regulamenta o 2 No caso de o produtor discordar do ponto de interliga o indicado pelo gestor da rede p blica dever no prazo de 30 dias ap s a referida indica o comunicar o facto DGE qual cabe a decis o final sobre a determina o do ponto de interliga o para o que disp e de um prazo de 60 dias 3 Considera se atribu do o ponto de interliga o que resulte a Da n o discord ncia pelo produtor do ponto de interliga o indicado pelo gestor da rede p blica nos termos do artigo 7 n 1
3. sendo as restantes horas do dia consideradas horas cheias e de ponta 8 O valor de PF VRD ndice m previsto no n 1 calculado atrav s da f rmula seguinte PF VRD ndice m PF U ndice ref x COEF ndice pot m x POT ndice med m 9 Na f rmula do n mero anterior a PF U ndice ref o valor unit rio de refer ncia para PF VRD ndice m o qual i Deve corresponder mensualiza o do custo unit rio de investimento nos novos meios de produ o cuja constru o evitada por uma central renov vel que assegure o mesmo n vel de garantia de pot ncia que seria proporcionado por esses novos meios de produ o ii Toma o valor de 1090 PTE kW por m s iii Ser utilizado em cada central durante todo o per odo em que a remunera o definida por VRD seja aplic vel b COEF ndice pot m um coeficiente adimensional que traduz a contribui o da central renov vel no m s m para a garantia de pot ncia proporcionada pela rede p blica c POT ndice med m a pot ncia m dia disponibilizada pela central renov vel rede p blica no m s m expressa em kW 10 O valor de COEF ndice po m previsto no n 8 calculado atrav s da f rmula seguinte ver f rmula no documento original 12 O valor de POT ndice med m previsto no n 8 calculado atrav s da f rmula seguinte ver f rmula no documento original 13 O valor de PV VRD ndice m previsto no n 1
4. MW Artigo 7 1 As instala es de produ o de energia el ctrica carecem de autoriza o 2 A autoriza o prevista no n mero anterior concedida nos termos do Regulamento que consta do anexo ao presente diploma e que dele faz parte integrante 3 Revogado 4 Revogado 5 Revogado 6 Revogado Artigo 9 1 Os requisitos t cnicos e de seguran a estabelecidos no presente diploma visam a Estabelecer os condicionamentos t cnicos b sicos que a constru o e explora o das instala es licenciadas ao abrigo do presente decreto lei devem respeitar b Garantir a observ ncia dos crit rios de seguran a aprovados pela DGE e pela Entidade Reguladora do Sector El ctrico para o planeamento e a explora o das redes de distribui o vinculada e da Rede Nacional de Transporte c Assegurar a manuten o da qualidade do servi o fornecido aos consumidores da rede p blica d Medir adequadamente as grandezas de que depende a factura o da energia fornecida pelo produtor e Assegurar a viabilidade de solu es que permitam no quadro de uma adequada qualidade t cnica minorar os investimentos na instala o de produ o e na sua liga o rede p blica 2 A instala o de produ o de energia el ctrica deve respeitar as disposi es estabelecidas no presente diploma nos regulamentos previstos no Decreto Lei n 182 95 de 27 de Julho e nos regulamentos de s
5. SEP 1 Designa se por sistema de produ o o conjunto de equipamentos principais e auxiliares e as obras que o servem situados a montante dos terminais do rg o de corte referido no n 4 do artigo 3 do presente Regulamento 2 Nos casos em que a interliga o rede do Sistema El ctrico de Abastecimento P blico SEP seja feita em baixa tens o a pot ncia de liga o do sistema de produ o n o pode exceder 4 da pot ncia de curto circuito m nima no ponto de interliga o tendo como m ximo o valor de 100 kW 3 Nos casos em que a interliga o rede do SEP n o seja feita em baixa tens o a pot ncia de liga o do sistema de produ o n o pode exceder a No caso de centrais equipadas com geradores s ncronos ou equipar veis 8 da pot ncia de curto circuito m nima no ponto de interliga o b No caso de centrais equipadas com geradores ass ncronos i 8 da pot ncia de curto circuito m nima no ponto de interliga o desde que a pot ncia do maior gerador do sistema de produ o n o exceda 2000 kW nem 5 da referida pot ncia de curto circuito ii 5 da pot ncia de curto circuito m nima no ponto de interliga o nos restantes casos 4 Para efeitos do disposto na al nea a do n mero anterior consideram se equipar veis a geradores s ncronos os geradores equipados com sistemas do tipo alternador rectificador inversor com velocidade vari vel e controlo de tens o e de factor de p
6. mero anterior tiverem optado pela modula o tarif ria traduzida pelo coeficiente KMHO este tomar o seguinte valor KMHO KMHO ndice pc x ECR ndice pc m KMHO ndice v x ECR ndice v m ECR ndice m 5 Na f rmula do n mero anterior a KMHO ndice pc um factor que representa a modula o correspondente a horas cheias e de ponta o qual para efeitos do presente anexo toma o valor 1 250 b ECR ndice pc m a energia produzida pela central renov vel nas horas cheias e de ponta do m s m expressa em kWh c KMHO ndice v um factor que representa a modula o correspondente a horas de vazio o qual para efeitos do presente anexo toma o valor 0 65 d ECR ndice vm a energia produzida pela central renov vel nas horas de vazio do m s m expressa em kWh e ECR ndice m a energia produzida pela central renov vel no m s m expressa em kWh 6 Para as centrais renov veis que no acto de licenciamento e nos termos do n 2 n o tiverem optado pela modula o tarif ria traduzida pelo coeficiente KMHO este tomar o valor 1 7 Para efeitos do disposto no n 3 considera se que a No per odo de hora legal de Inverno as horas vazias ocorrem entre as 0 e as 8 e entre as 22 e as 24 horas sendo as restantes horas do dia consideradas horas cheias e de ponta b No per odo de hora legal de Ver o as horas vazias ocorrem entre as 0 e as 9 e entre as 23 e as 24 horas
7. mero anterior a DGE deve informar o gestor da rede p blica das instala es que forem sendo autorizadas ao abrigo do presente diploma Artigo 22 1 Os produtores de energia el ctrica abrangidos no mbito do presente diploma gozam de uma obriga o de compra pela rede p blica da energia produzida durante o prazo de vig ncia das licen as previstas no presente diploma 2 Otarif rio de venda da energia produzida pelo centro produtor rede p blica deve basear se num somat rio de parcelas que contemplem a Os custos evitados pelo Sistema El ctrico P blico com a entrada em servi o e funcionamento do centro electroprodutor incluindo i O investimento evitado em novos centros de produ o ii Os custos de transporte opera o e manuten o incluindo a aquisi o de mat ria prima b Os benef cios de natureza ambiental proporcionados pelo uso dos recursos end genos utilizados no centro produtor 3 O tarif rio de venda de energia el ctrica pelo centro produtor rede p blica fixado nos termos do anexo Il ao presente diploma que dele faz parte integrante o qual determina igualmente as disposi es relativas ao per odo de vig ncia das modalidades desse tarif rio 4 Revogado 5 Revogado 6 Revogado 7 Revogado 8 Revogado 9 Revogado 10 Revogado Artigo 27 1 Anterior n 6 6 Revogado Artigo 2 S o aprovados os anexos e I
8. o prevista neste artigo s ser concedida depois de obtida a autoriza o para utiliza o da gua nos termos do Decreto Lei n 46 94 de 22 de Fevereiro Artigo 2 Elabora o do projecto da instala o 1 A entidade que pretenda instalar uma unidade de produ o de energia el ctrica solicitar ao gestor da rede p blica a que se pretende interligar as informa es necess rias para a elabora o do projecto designadamente as relativas a a Ponto de interliga o nos termos do presente diploma e ap s consulta pelo gestor da rede p blica DGE b Tens o nominal no ponto de interliga o e banda de regula o da tens o nesse ponto c Pot ncia de curto circuito m xima e m nima no ponto de interliga o d Regime do neutro e Dispositivos de reengate autom tico eventualmente existentes 2 A solicita o das informa es referidas no n mero anterior ser acompanhada por uma descri o sum ria do projecto da instala o de produ o incluindo o local ou os locais previs veis de implanta o o n mero a pot ncia e o tipo de geradores bem como os dados necess rios para serem calculadas as pot ncias de curto circuito previs veis 3 A entidade que explora a rede p blica disp e de 60 dias para fornecer ao produtor e DGE as informa es findos os quais caso n o tenham sido fornecidas o promotor pode requerer ao Ministro da Economia que determine o envio das informa es so
9. para realiza o da infra estrutura hidr ulica bem como a verifica o das condi es de seguran a na constru o do a ude ou da barragem 2 vistoria das instala es de pot ncia at 10 MW cabe direc o regional do Minist rio da Economia DRME territorialmente competente competindo DGE a vistoria das instala es de pot ncia superior a 10 MW 3 A licen a de explora o ser concedida pela DRME territorialmente competente ou pela DGE consoante se trate respectivamente de instala es com pot ncia at 10 MW ou superior a 10 MW Artigo 7 Caducidade 1 Os produtores de energia el ctrica t m um prazo de 18 meses a contar da data da notifica o da decis o de autoriza o referida no n 1 do artigo 1 do presente Regulamento para iniciarem a constru o da instala o sob pena de caducidade da referida autoriza o 2 de seis meses a contar da data da notifica o da decis o de conferir a licen a de explora o mencionada no artigo anterior o prazo de in cio da explora o da instala o sob pena de caducidade da referida licen a 3 Os prazos previstos nos n meros anteriores podem ser prorrogados a pedido do produtor pela mesma entidade que autorizou a instala o se a insufici ncia do prazo tiver resultado de facto n o imput vel ao produtor designadamente por dificuldades havidas no processo de licenciamento Artigo 8 Pot ncia de liga o rede do
10. para se retomar a explora o 4 As refer ncias feitas no presente diploma rede p blica consideram se feitas rede do Sistema El ctrico de Abastecimento P blico SEP 5 Pela aprecia o dos pedidos apresentados ao abrigo do presente diploma poder o ser cobradas taxas cujo montante ser fixado por portaria do Ministro da Economia
11. 0 8 capacitivo perante varia es na tens o da rede p blica dentro dos limites legais que constarem da concess o da rede p blica Artigo 11 Distor o harm nica 1 A tens o gerada nas centrais dos produtores ser praticamente sinusoidal de modo a evitar efeitos prejudiciais nos equipamentos instalados pelos consumidores 2 Cabe entidade que explora a rede receptora identificar as causas de distor o harm nica quando esta se revelar prejudicial para os consumidores e propor disposi es que reduzam a distor o a n veis aceit veis podendo consistir em processos de redu o da injec o harm nica ou na utiliza o de filtragem adequada 3 Os encargos com estas disposi es ser o suportados pelo produtor de energia na medida em que for a instala o de produ o a causadora da distor o excessiva 4 Os produtores ficam sujeitos s disposi es em vigor sobre a qualidade de servi o nas redes el ctricas SEC O II Protec es Artigo 12 Geral 1 Os sistemas de produ o estar o equipados com protec es que assegurem a sua r pida desliga o quando ocorrem defeitos 2 Se os sistemas de produ o estiverem ligados a redes p blicas em que se pratique o reengate autom tico ser o equipados com meios de desliga o coordenados com os equipamentos de reengate de rede p blica 3 Os sistemas de produ o dever o ser equipados com protec es que os desliguem automatic
12. N A disponibiliza o para consulta do teor de diplomas legislativos n o dispensa a ENTIDADE consulta do Di rio da Rep blica n o se REGULADORA DOS responsabilizando a ERSE pelo seu SERVI OS ENERG TICOS conte do DECRETO LEI N 168 99 DE 18 DE MAIO O Decreto Lei n 189 88 de 27 de Maio estabeleceu as regras aplic veis produ o de energia el ctrica a partir de recursos renov veis e produ o combinada de calor e electricidade Posteriormente com a aprova o em Julho de 1995 do conjunto de diplomas que deram um novo enquadramento jur dico ao Sistema El ctrico Nacional a produ o combinada de calor e electricidade passou a reger se por um regime aut nomo o do Decreto Lei n 186 95 de 27 de Julho Seguidamente e com o objectivo de adequar as disposi es do Decreto Lei n 189 88 a esse novo enquadramento foi aprovado o Decreto Lei n 313 95 de 24 de Novembro Nos ltimos anos contudo o sector energ tico de uma forma geral e o sector el ctrico de uma forma particular t m conhecido profundas transforma es Duas destas transforma es merecem especial destaque Por um lado a cria o do mercado interno da energia conduziu aprova o de directivas que ir o introduzir profundas reformas liberalizadoras na forma como esse sector ir operar Por outro lado as crescentes preocupa es com a defesa do ambiente a n vel global tornam necess rio um maior estreitamento das pol tic
13. a o das instala es licenciadas ao abrigo do presente decreto lei devem respeitar b Garantir a observ ncia dos crit rios de seguran a aprovados pela DGE e pela Entidade Reguladora do Sector El ctrico para o planeamento e a explora o das redes de distribui o vinculada e da Rede Nacional de Transporte c Assegurar a manuten o da qualidade do servi o fornecido aos consumidores da rede p blica d Medir adequadamente as grandezas de que depende a factura o da energia fornecida pelo produtor e Assegurar a viabilidade de solu es que permitam no quadro de uma adequada qualidade t cnica minorar os investimentos na instala o de produ o e na sua liga o rede p blica 2 A instala o de produ o de energia el ctrica deve respeitar as disposi es estabelecidas no presente diploma nos regulamentos previstos no Decreto Lei n 182 95 de 27 de Julho e nos regulamentos de seguran a aplic veis 3 A liga o das instala es rede receptora deve ser executada de acordo com as normas de projecto e de constru o aplic veis podendo para o efeito o gestor da rede p blica fiscalizar tecnicamente a obra 4 O ramal de liga o deve ser executado por prestadores de servi o qualificados de acordo com as normas de garantia de qualidade aplic veis ou na sua aus ncia as que tenham sido previamente aceites pelo gestor da rede p blica 5 O gestor da rede p blica pode propor o sobred
14. a energia que a central fornecer rede p blica ser paga pelo sistema de remunera o que se encontrar em vigor para as instala es do Sistema El ctrico P blico licenciadas ao abrigo do Decreto Lei n 183 95 de 27 de Julho 24 Os produtores devem nos per odos fora do vazio fazer acompanhar o fornecimento de energia activa de uma quantidade de energia reactiva correspondente no m nimo a 40 da energia activa fornecida 25 Por iniciativa do distribuidor em m dia e alta tens o pode ser acordada com o produtor a modifica o do regime de fornecimento de energia reactiva nos per odos fora de vazio 26 Os produtores n o devem nos per odos de vazio fornecer energia reactiva rede 27 A energia reactiva em excesso d fice nas horas fora de vazio e a fornecida nas horas de vazio s o recebidas pagas pelo produtor durante os primeiros 144 meses de explora o da central renov vel aos pre os fixados no tarif rio relativo alta tens o para respectivamente a energia reactiva indutiva e a energia reactiva capacitiva 28 Ap s o per odo referido no n mero anterior a energia reactiva em excesso d fice nas horas fora de vazio e a fornecida nas horas de vazio s o recebidas pagas pelo produtor aos pre os fixados no tarif rio relativo muito alta tens o para respectivamente a energia reactiva indutiva e a energia reactiva capacitiva 29 No caso de geradores ass ncronos o fornecimento de energ
15. ados dispositivos que nesse caso desliguem automaticamente os condensadores Artigo 14 Liga o de geradores s ncronos 1 A liga o de geradores s ncronos s poder ser feita quando a tens o frequ ncia e fase do gerador a ligar estiverem compreendidas entre os limites indicados no seguinte quadro ver quadro no documento original 2 Os geradores s ncronos de pot ncia n o superior a 500 kVA poder o ser ligados como ass ncronos desde que respeitada as limita es impostas pelo artigo 13 e desde que a dura o da marcha ass ncrona n o exceda dois segundos Artigo 15 Regime de neutro 1 O regime de neutro no sistema de produ o estar de acordo com o que se praticar na rede a que fornece energia 2 No caso de interliga o com a rede de baixa tens o o neutro dos geradores ser ligado ao neutro da rede de baixa tens o 3 O dispositivo que interrompe a liga o entre o sistema de produ o e a rede p blica dever interromper tamb m a liga o dos neutros SEC O IV Medida da energia fornecida pelo produtor Artigo 16 Equipamentos e regras t cnicas de medida 1 As medidas da energia e da pot ncia para efeitos da factura o da energia fornecida pelo produtor ser o feitas por contadores distintos dos usados para a medida da energia eventualmente fornecida ao produtor 2 Os transformadores de medida poder o ser comuns s medidas da energia fornecida e da energia r
16. al nea a ou b No caso de discord ncia da determina o pela DGE nos termos do n mero anterior 4 A atribui o do ponto de interliga o nos termos do n mero anterior implica a sua reserva que caduca com a n o entrega no prazo de 120 dias do pedido de autoriza o de utiliza o de gua mencionado no n 3 do artigo 1 do presente Regulamento no caso de aproveitamentos hidroel ctricos ou nos restantes casos do pedido de autoriza o de instala o mencionado no n 1 do referido artigo 1 5 O produtor pode ainda solicitar ao gestor da rede p blica a indica o de um segundo ponto de interliga o o qual deve ter em conta as perspectivas de expans o da rede p blica e a economia dos meios necess rios liga o da instala o de produ o rede receptora 6 A DGE constituir uma lista ordenada cronologicamente dos pontos de interliga o indicados nos termos do n mero anterior tendo em vista a gest o da atribui o dos referidos pontos designadamente face ao disposto no n 4 deste artigo e no artigo 7 do presente Regulamento ou a uma eventual expans o da rede p blica Artigo 6 Licen a de explora o 1 A entrada em funcionamento das instala es depende de licen a de explora o que ser precedida de vistoria e no caso de aproveitamentos hidroel ctricos de informa o da direc o regional do ambiente territorialmente competente que confirme a atribui o de licen a
17. altera es introduzidas pelo Decreto Lei n 313 95 de 24 de Novembro republicado em anexo com as necess rias correc es materiais Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 4 de Mar o de 1999 Ant nio Manuel de Oliveira Guterres Jo o Carlos da Costa Ferreira da Silva Joaquim Augusto Nunes de Pina Moura Elisa Maria da Costa Guimar es Ferreira Promulgado em 29 de Abril de 1999 Publique se O Presidente da Rep blica JORGE SAMPAIO Referendado em 4 de Maio de 1999 O Primeiro Ministro Ant nio Manuel de Oliveira Guterres ANEXO Regulamento para Autoriza o das Instala es de Produ o de Energia El ctrica Integradas no Sistema El ctrico Independente e Baseadas na Utiliza o de Recursos Renov veis Artigo 1 Autoriza o da instala o 1 Os processos de autoriza o das instala es de produ o de energia el ctrica s o instru dos pela Direc o Geral da Energia DGE competindo a respectiva decis o a Ao Ministro da Economia no caso de instala es com pot ncia superior a 1 MW b Ao director geral da Energia no caso de instala es com pot ncia at 1 MW 2 Para efeitos do disposto no n mero anterior o interessado dever apresentar o respectivo pedido na DGE o qual ser acompanhado do projecto das instala es e demais elementos previstos no presente Regulamento e demais disposi es aplic veis 3 No caso de aproveitamentos hidroel ctricos a autoriza
18. amente da rede quando esta desligada da rede prim ria de modo a serem efectuadas com seguran a as opera es de inspec o manuten o e repara o 4 A religa o do sistema de produ o depois de desligado pelas protec es referidas no n mero anterior s poder ser feita a Tr s minutos depois da reposi o do servi o b Depois de a tens o da rede ter atingido pelo menos 80 do seu valor normal c Com intervalos de quinze segundos entre as religa es dos diferentes geradores SEC O III Condi es t cnicas especiais Artigo 13 Liga o de geradores ass ncronos 1 A queda transit ria da tens o da rede p blica devida liga o de geradores ass ncronos n o ser superior a a 5 no caso de centrais hidroel ctricas ou termoel ctricas b 2 no caso de aerogeradores 2 Para limitar as quedas de tens o transit ria aos valores indicados no n mero anterior poder o ser usados equipamentos auxiliares adequados 3 O n mero de liga es dos aerogeradores rede n o exceder uma por minuto 4 A liga o de um gerador ass ncrono rede ser feita depois de atingidos 90 da velocidade s ncrona no caso de a pot ncia do gerador n o exceder 500 kA Para pot ncias superiores a 500 kA a liga o s ser feita depois de atingidos 95 da velocidade s ncrona 5 Para evitar a auto excita o dos geradores ass ncronos quando faltar a tens o na rede p blica ser o instal
19. as energ tica e ambiental por forma a viabilizar o cumprimento dos compromissos internacionais que se avizinham nomeadamente em mat ria de limita o das emiss es dos gases que provocam o efeito de estufa em resultado da implementa o da Conven o Quadro das Na es Unidas para as Altera es Clim ticas e do Protocolo de Kyoto dela decorrente Cr o Governo que essas tend ncias vir o a acentuar se no futuro e que face experi ncia entretanto colhida se justifica que seja feita uma revis o do normativo aplic vel produ o de energia el ctrica a partir de recursos renov veis O presente decreto lei opera essa revis o destacando se a A completa altera o do tarif rio aplic vel venda de energia el ctrica produzida a partir de recursos renov veis estabelecendo se os princ pios necess rios internaliza o dos benef cios ambientais proporcionados por essas instala es permitindo a implementa o de tarifas habitualmente designadas por tarifas verdes b A reorganiza o do processo de regulamenta o concentrando no presente diploma as disposi es gerais o estabelecimento de princ pios e a defini o de direitos e deveres c altera o dos mecanismos conducentes defini o dos pontos de interliga o das instala es de produ o por forma a assegurar uma maior transpar ncia dos procedimentos e a garantir uma mais completa equidade de tratamento dos diversos promotores ao m
20. de prevista no n 1 deste artigo n o prejudica a venda de bens s mesmas entidades nos termos gerais Artigo 6 Utiliza o de bens do dom nio p blico 1 A administra o central ou as autarquias locais podem consentir na utiliza o de bens do dom nio p blico para a produ o de energia el ctrica sem necessidade de recorrer concess o titulando esse consentimento atrav s de licen a 2 Pela utiliza o desses bens devida uma renda fixada no momento da outorga da licen a de utiliza o 3 A licen a de utiliza o deve conter o prazo admitido para a utiliza o dos bens cujo encurtamento pela entidade p blica confere direito a indemniza o Artigo 7 Autoriza o da instala o 1 As instala es de produ o de energia el ctrica carecem de autoriza o 2 A autoriza o prevista no n mero anterior concedida nos termos do Regulamento que consta do anexo ao presente diploma e que dele faz parte integrante Artigo 8 Servid es administrativas constitui o de servid es administrativas a favor dos munic pios aplica se com as necess rias adapta es o regime do artigo 4 bem como a demais legisla o aplic vel CAP TULO III Requisitos t cnicos e de seguran a Artigo 9 Disposi es a observar 1 Os requisitos t cnicos e de seguran a estabelecidos no presente diploma visam a Estabelecer os condicionamentos t cnicos b sicos que a constru o e explor
21. ecebida 3 Os equipamentos e as regras t cnicas usados nas medi es da energia fornecida pelos produtores ser o an logos aos usados pela rede p blica para a medi o da energia fornecida a consumidores SEC O V Projecto e vistoria Artigo 17 Explora o e inspec es 1 As opera es de explora o manuten o e repara o no ramal de interliga o ser o efectuadas pela entidade que explora a rede que recebe a energia a qual se necess rio e em qualquer momento ter acesso a esse ramal e ao rg o de manobra que permite desligar o sistema de produ o da rede receptora 2 No contrato a celebrar entre o produtor e a entidade receptora ser o indicados quais os interlocutores a que cada uma das partes se dever dirigir no caso de pretender efectuar qualquer interven o para al m do ponto de liga o definido no n 5 do artigo 10 3 A explora o do sistema de produ o ser conduzida manual ou automaticamente de modo a n o perturbar o funcionamento normal da rede p blica que recebe energia 4 A entidade que explora a rede que recebe a energia ter o direito de inspeccionar periodicamente as regula es e as protec es das instala es de produ o ligadas sua rede CAP TULO IV Factura o da energia pelo produtor Artigo 18 Diagramas previstos 1 O produtor dar conhecimento entidade exploradora da rede receptora do diagrama previsto para o fornecimento 2 A
22. eguran a aplic veis 3 A liga o das instala es rede receptora deve ser executada de acordo com as normas de projecto e constru o aplic veis podendo para o efeito o gestor da rede p blica fiscalizar tecnicamente a obra 4 O ramal de liga o deve ser executado por prestadores de servi o qualificados de acordo com as normas de garantia de qualidade aplic veis ou na sua aus ncia as que tenham sido previamente aceites pelo gestor da rede p blica 5 O gestor da rede p blica pode propor o sobredimensionamento do ramal de liga o com o objectivo de obter solu o globalmente mais econ mica para o conjunto das utiliza es poss veis do ramal comparticipando nos respectivos encargos de constitui o nos termos estabelecidos no anexo previsto no artigo 7 6 No exerc cio da sua actividade compete ao produtor observar as disposi es legais aplic veis em mat ria de ambiente bem como os pareceres prestados pelos servi os competentes s entidades licenciadoras adoptando para o efeito as provid ncias adequadas minimiza o de impactes ambientais 7 Para efeitos do disposto no presente artigo o produtor deve ap s o licenciamento informar o gestor da rede p blica das datas previs veis em que os trabalhos de constru o do ramal de liga o ser o desenvolvidos incluindo a data prevista para a entrada em funcionamento da instala o licenciada 8 Para efeitos do disposto no n
23. esmo tempo que s o limitadas as situa es em que havendo em carteira projectos que tornam indispon veis certos pontos de interliga o n o existem condi es para concretizar de imediato a constru o das respectivas instala es Est o Governo convicto de que a presente revis o do Decreto Lei n 189 88 de 27 de Maio com a redac o que lhe foi dada pelo Decreto Lei n 313 95 de 24 de Novembro ir dar um novo impulso ao desenvolvimento dos recursos renov veis contribuindo para uma mais ampla utiliza o das fontes end genas de energia e permitindo uma maior articula o entre as pol ticas da energia e do ambiente Assim Nos termos da al nea a do n 1 do artigo 198 da Constitui o o Governo decreta o seguinte Artigo 1 Os artigos 1 7 9 22 e 27 do Decreto Lei n 189 88 de 27 de Maio com a redac o que lhe foi dada pelo Decreto Lei n 313 95 de 24 de Novembro passam a ter a seguinte redac o Artigo 1 1 O presente diploma regula a actividade de produ o de energia el ctrica que se integre nos termos do Decreto Lei n 182 95 de 27 de Julho no Sistema El ctrico Independente mediante utiliza o de recursos renov veis ou res duos industriais agr colas ou urbanos 2 Quando se trate de aproveitamentos hidroel ctricos as disposi es do presente diploma s se aplicam desde que a pot ncia instalada seja no seu conjunto limitada a 10
24. ia reactiva nos per odos de horas cheias e de ponta deve ser assegurado pela instala o de baterias de condensadores 30 A instala o de baterias de condensadores prevista no n mero anterior pode ser realizada em local apropriado da rede de distribui o desde que o produtor suporte o respectivo custo e o distribuidor n o invoque motivos de ordem t cnica que inviabilizem a solu o 31 A entidade concession ria da RNT com o apoio das entidades titulares de licen as vinculadas de distribui o de energia el ctrica em m dia e alta tens o propor aprova o da Direc o Geral da Energia um manual de procedimentos para aplica o do presente anexo o qual dever ser apenso aos contratos celebrados ao abrigo do Decreto Lei n 189 88 de 27 de Maio 32 As centrais renov veis j licenciadas ao abrigo do Decreto Lei n 189 88 de 27 de Maio que optarem por aceder s disposi es previstas no diploma que aprovou o presente anexo ser o remuneradas pelas f rmulas contidas neste anexo contando se o prazo previsto no n 18 desde a data de entrada em explora o Republica o CAP TULO Disposi es gerais Artigo 1 Objecto e mbito 1 O presente diploma regulaa actividade de produ o de energia el ctrica que se integre nos termos do Decreto Lei n 182 95 de 27 de Julho no Sistema El ctrico Independente mediante a utiliza o de recursos renov veis ou res duos industriais agr colas
25. imensionamento do ramal de liga o com o objectivo de obter solu o globalmente mais econ mica para o conjunto das utiliza es poss veis do ramal comparticipando nos respectivos encargos de constitui o nos termos estabelecidos no anexo previsto no artigo 7 6 No exerc cio da sua actividade compete ao produtor observar as disposi es legais aplic veis em mat ria de ambiente bem como os pareceres prestados pelos servi os competentes s entidades licenciadoras adoptando para o efeito as provid ncias adequadas minimiza o de impactes ambientais 7 Para efeitos do disposto no presente artigo o produtor deve ap s o licenciamento informar o gestor da rede p blica das datas previs veis em que os trabalhos de constitui o do ramal de liga o ser o desenvolvidos incluindo a data prevista para a entrada em funcionamento da instala o licenciada 8 Para efeitos do disposto no n mero anterior a DGE deve informar o gestor da rede p blica das instala es que forem sendo autorizadas ao abrigo do presente diploma SEC O Condi es t cnicas gerais Artigo 10 Factor de pot ncia 1 O factor de pot ncia da energia fornecida por geradores ass ncronos durante as horas cheias e de ponta n o ser inferior a 0 85 indutivo para o que o produtor instalar as baterias de condensadores que forem necess rias 2 Os geradores s ncronos poder o manter um factor de pot ncia entre 0 8 indutivo e
26. l previstos na redac o que dada pelo artigo anterior aos artigos 7 e 22 do Decreto Lei n 189 88 de 27 de Maio os quais passam a fazer parte integrante daquele diploma Artigo 3 S o revogados os artigos 10 11 19 23 e 26 do Decreto Lei n 189 88 de 27 de Maio com a redac o que lhe foi dada pelo Decreto Lei n 313 95 de 24 de Novembro Artigo 4 As centrais j licenciadas ao abrigo do Decreto Lei n 189 88 de 27 de Maio que desejem aceder s disposi es contidas no presente decreto lei podem faz lo devendo para tanto informar a Direc o Geral da Energia DGE dessa pretens o no prazo de 90 dias contados a partir da data de entrada em vigor do presente diploma Artigo 5 1 As disposi es do presente decreto lei aplicam se aos processos pendentes data da entrada em vigor do presente diploma 2 No caso dos aproveitamentos hidroel ctricos previstos no n 2 do artigo 1 do Decreto Lei n 189 88 de 27 de Maio consideram se processos pendentes aqueles em que foi pedida autoriza o de utiliza o de gua nos termos do Decreto Lei n 46 94 de 22 de Fevereiro a qual dever ser comunicada pelo produtor DGE no prazo previsto no artigo anterior Artigo 6 O tarif rio previsto no anexo Il aprovado pelo artigo 2 do presente diploma produz efeitos a partir do dia 1 de Mar o de 1999 Artigo 7 O Decreto Lei n 189 88 de 27 de Maio com as
27. licitadas Artigo 3 Liga o ao Sistema El ctrico de Servi o P blico SEP 1 A liga o da instala o de produ o rede receptora feita por um ramal constru do por iniciativa da entidade propriet ria da instala o de produ o o qual fica a fazer parte da rede receptora 2 Por rede receptora entende se a rede preexistente qual se liga a instala o de produ o designando se por ponto de interliga o o ponto da rede receptora onde se liga a extremidade do ramal 3 O ramal ser estabelecido com sec o e outras caracter sticas que assegurem em condi es t cnica e economicamente satisfat rias a transmiss o da pot ncia m xima posta disposi o da rede p blica pelo produtor devendo no omisso satisfazer todas as normas t cnicas em vigor que lhe sejam aplic veis 4 Para efeitos contratuais considera se a liga o rede receptora localizada nos terminais do lado da rede do rg o de corte colocado no in cio do ramal do lado da instala o de produ o 5 O SEP tem o direito de inspeccionar periodicamente as regula es e as protec es das instala es de produ o de energia el ctrica ligadas sua rede 6 As condi es t cnicas de liga o bem como de execu o do ramal de liga o ser o definidas em portaria a emitir para o efeito pelo Ministro da Economia Artigo 4 Responsabilidade pelos encargos da liga o ao SEP 1 A liga o da instala
28. odo o per odo em que a remunera o definida por VRD seja aplic vel 17 O par metro LEV previsto no n 1 toma os seguintes valores a 0 015 no caso de centrais com pot ncia maior ou igual a 5 MW b 0 035 no caso de centrais com pot ncia menor que 5 MW 18 O montante de remunera o definido por VRD aplic vel durante os primeiros 144 meses de explora o da central renov vel 19 Ap s o per odo aplic vel a VRD e at ao fim do per odo de vig ncia do licenciamento concedido as centrais renov veis ser o remuneradas pelo fornecimento da energia entregue rede atrav s da f rmula seguinte ver f rmula no documento original 20 Na f rmula do n mero anterior KMHO ndice m PF VRD ndice m IPC ndice m 1 IPC ndice ref PV VRD ndice m e LEV mant m os mesmos significados e valores resultantes da aplica o da f rmula prevista no n 1 21 O valor de PA VRD ndice r m previsto no n 19 calculado atrav s da f rmula seguinte PA VRD ndice r m ECE U ndice rem x CCR ndice re f m 4 x ECR ndice m 22 Na f rmula do n mero anterior ECE U ndice ref m e CCR ndice ref m s o data do m s m os valores mais recentes de ECE U ndice ref e CCR ndice ref previstos no n 15 do presente anexo 23 Ap s o prazo inicial de licenciamento de uma central renov vel no caso de a central continuar em explora o por prorroga o daquele prazo
29. ot ncia 5 No caso de geradores ass ncronos ligados a redes de m dia tens o ou tens o superior a pot ncia de cada gerador n o pode exceder 4500 kW 6 A liga o s redes de m dia alta ou muito alta tens o deve fazer se obrigatoriamente atrav s de transformador em que um dos enrolamentos esteja ligado em tri ngulo 7 Sempre que o gestor da rede p blica avalie que determinado ponto de interliga o no qual seja econ mico proceder liga o de um centro produtor em vias de concretiza o n o pode suportar a pot ncia prevista no n 2 sem provocar preju zos graves qualidade de servi o dessa rede ou a jusante dela aquele gestor deve apresentar DGE para decis o um estudo que sustente essa avalia o 8 No caso previsto no n mero anterior a DGE toma a iniciativa de ouvir o produtor no prazo de 30 dias contados da data de recep o do estudo do gestor da rede p blica tomando uma decis o no prazo de 45 dias contados desde a data de recep o da resposta deste 9 A liga o rede p blica de sistemas de produ o com pot ncias superiores aos limites fixados neste artigo pode ser objecto de acerto caso a caso entre a rede p blica o produtor e a DGE em fun o de justificada evolu o da rede receptora ou do progresso tecnol gico dos equipamentos ANEXO II 1 As instala es licenciadas ao abrigo do Decreto Lei n 189 88 de 27 de Maio adiante designadas por centrais renov
30. ou urbanos 2 Quando se trate de aproveitamentos hidroel ctricos as disposi es do presente diploma s se aplicam desde que a pot ncia instalada seja no seu conjunto limitada a 10 MW 3 A actividade de produ o de energia el ctrica regulada pelo presente diploma pode ser exercida por pessoas singulares ou colectivas p blicas ou privadas independentemente da forma jur dica que assumam Artigo 2 Imparcialidade Sempre que haja mais de um interessado na concretiza o de um projecto de aproveitamento de energia no mbito deste diploma e em especial quando tal projecto envolva a utiliza o de bens dos dom nios p blico ou privado da administra o central ou das autarquias locais cabe s autoridades p blicas assegurar a igualdade de oportunidades entre os interessados CAP TULO II Meios Artigo 3 Normas gerais 1 Para al m dos bens ou direitos pr prios podem as entidades que sejam produtoras de energia ao abrigo do presente diploma ou de legisla o anterior utilizar bens dos dom nios p blico ou privado da administra o central ou dos munic pios nos termos previstos nos artigos seguintes e requerer a expropria o por utilidade p blica nos termos do C digo das Expropria es com a especialidade prevista no artigo seguinte 2 Para a prossecu o dos fins previstos no presente diploma podem os munic pios participar no capital de sociedades com ou sem maioria sua ou de outras entidade
31. s informa es que o diagrama previsto dever conter ser o fixadas pela DGE ouvidos a entidade exploradora da rede p blica receptora e o produtor quando tal se mostre necess rio Artigo 19 Tarif rio de venda de energia el ctrica 1 Os produtores de energia el ctrica abrangidos no mbito do presente diploma gozam de uma obriga o de compra pela rede p blica da energia produzida durante o prazo de vig ncia das licen as previstas no presente diploma 2 Otarif rio de venda da energia produzida pelo centro produtor rede p blica deve basear se num somat rio de parcelas que contemplem a Os custos evitados pelo Sistema El ctrico P blico com a entrada em servi o e funcionamento do centro electroprodutor incluindo i O investimento evitado em novos centros de produ o ii Os custos de transporte opera o e manuten o incluindo a aquisi o de mat ria prima b Os benef cios de natureza ambiental proporcionados pelo uso dos recursos end genos utilizados no centro produtor 3 O tarif rio de venda de energia el ctrica pelo centro produtor rede p blica fixado nos termos do anexo Il ao presente diploma que dele faz parte integrante o qual determina igualmente as disposi es relativas ao per odo de vig ncia das modalidades desse tarif rio Artigo 20 Independ ncia de factura es A factura o pelo produtor da energia que fornece ser feita independentemente de qualquer fac
32. s p blicas por delibera o da assembleia municipal sob proposta da c mara municipal Artigo 4 Expropria es por utilidade p blica 1 As entidades que ao abrigo do presente diploma ou de legisla o anterior sejam produtoras de energia el ctrica podem requerer a expropria o por utilidade p blica de bens im veis ou direitos a eles relativos 2 Com a expropria o o bem ou direito passa para o patrim nio da administra o central ou da autarquia local mas fica afecto actividade de produ o de energia el ctrica pela entidade que requereu a expropria o pelo prazo de 35 anos a troco de um pagamento peri dico actualiz vel fixado no momento da ced ncia pela entidade p blica que tenha suportado a justa indemniza o e a seu favor 3 A compet ncia para a fixa o do pagamento peri dico e do seu montante para cada caso exercida por despacho conjunto dos Ministros do Planeamento e da Administra o do Territ rio e da Ind stria e Energia 4 O encargo com a justa indemniza o poder ainda ser suportado pela entidade que tenha requerido a expropria o sendo tal facto tido em considera o na fixa o do pagamento peri dico previsto no n mero anterior Artigo 5 Ced ncia de bens do dom nio privado 1 A administra o central ou as autarquias locais podem ceder a t tulo contratual bens do seu dom nio privado s entidades produtoras de energia el ctrica 2 A faculda
33. tura o feita pela empresa de transporte e distribui o correspondente energia que eventualmente forne a ao produtor CAP TULO V Incentivos Artigo 21 Investimento estrangeiro A produ o de energia el ctrica nos termos do presente diploma sempre considerada como de relevante interesse nacional e como sector priorit rio para todos os efeitos previstos na legisla o sobre investimento estrangeiro e transfer ncias de tecnologia CAP TULO VI Artigo 22 Disposi es finais 1 As normas t cnicas necess rias execu o do presente diploma s o objecto de portaria do Ministro da Economia 2 As instala es para produ o de energia el ctrica que usem recursos do dom nio p blico ou privado do Estado ou de autarquias locais compreendidas nos limites do artigo 1 que se encontrem abandonadas ou sem funcionarem por tempo superior a cinco anos bem como as respectivas concess es licen as autoriza es e direitos revertem para o munic pio onde se situa o empreendimento ou em compropriedade para os munic pios confinantes no caso de haver mais de um 3 A propriedade das instala es obtida pelos munic pios nos termos do n mero anterior n o obsta sua explora o por outras entidades como previsto no artigo 1 a qual s poder ser impedida no caso de os munic pios optarem pela sua explora o directa ou atrav s de sociedade em que participe ap s o que existe o prazo de um ano
34. veis ser o remuneradas pelo fornecimento da energia entregue rede atrav s da f rmula seguinte VRD ndice m KMHO ndice m x PF VRD ndice m PV VRD ndice m PA VRD ndice m x IPC ndice m 1 IPC ndice ref x 1 1 LEV 2 Na f rmula do n mero anterior a VRD ndice m a remunera o aplic vel a centrais renov veis no m s m b KMHO ndice m um coeficiente facultativo que modula os valores de PF VRD ndice m e de PV VRD ndice m em fun o do posto hor rio em que a energia tenha sido fornecida c PF VRD ndice m a parcela fixa da remunera o aplic vel a centrais renov veis no m s m d PV VRD ndice m a parcela vari vel da remunera o aplic vel a centrais renov veis no m s m e PA VRD ndice m a parcela ambiental da remunera o aplic vel a centrais renov veis no m s m f IPC ndice m 1 o ndice de pre o no consumidor sem habita o no continente referente ao m s m 1 g IPC ndice ref o ndice de pre os no consumidor sem habita o no continente referente ao m s de Dezembro de 1998 h LEV representa as perdas nas redes de transporte e distribui o evitadas pela central renov vel 3 As centrais renov veis dever o decidir no acto de licenciamento se optam ou n o pela modula o tarif ria traduzida pelo coeficiente KMHO 4 Para as centrais renov veis que no acto de licenciamento e nos termos do n
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