pdf - OHM-E
Contents
1. A maior dificuldade ocorreu essencialmente porque embora a teoria fosse conhecida a Bose n o disp e de tecnologia steerable array integrada nos seus produ tos como o fazem outras marcas Isto foi realmente uma carolice por parte da Bose que depois se juntou BSS para tentar realmente resolver isto N o f cil num espa o destes ter uma produ o de som de qua lidade num nico ponto Aqui foi privilegiada a voz o c ntico de alguma forma tamb m mas n o tanto como A parede traseira do espa o dedicado ao coro assim como a parede na retaguarda da assembleia foi cuidadosamente tratada com difusores ac sticos estudados pelo Eng Rui Calejo e a sua equipa da Sopsec o que confere ao espa o uma acustica de excel ncia invulgar em espa os com esta volumetria a voz Porque o que importa aqui realmente a palavra o resto n o t o importante Hoje em dia j h muitas op es a pr pria Bose era capaz de fazer isto com pro cessamento pr prio sem se associar BSS confessa Marques da Silva Existe aqui realmente muito trabalho de electroac stica mas que brilha porque temos aqui uma ac stica de exce l ncia O grande desafio foi trabalhar com a ac stica da sala prejudicada pelo ch o de m rmore Isto tem o tipo de revestimentos para prevermos uma desgra a do pon to de vista ac stico mas n o aconteceu Isso Para evitar os constrangimentos do espa o as paredes interiores fora2. Por Ana Rita Dinis e Ricardo Castro Fotografia Alexandre Baptista necessidade de se transformar a rela o dos fi is de F tima com o recinto orientou a integra o e optimiza o de um espa o agora apto para receber os visitantes em condi es nicas de seguran a e conforto A dimen s o deste mega projecto n o surpreende se conside rarmos que em muitos casos o sector religioso n o s acompanha como lidera a tabela das instala es mais espectaculares de sempre Prev o Ritual da Dedica o das Igrejas que um dos respons veis pela constru o do novo espa o sagrado o apresente e entregue simbolicamente aos represen tantes da hierarquia eclesial Foi exactamente isso que aconteceu a 12 de Outubro de 2007 quando o arquitec to Erich Cors pius director do SEAC Servi o de Am biente e Constru es do Santu rio entregou nas m os do Bispo de Leiria F tima e do cardeal Tarc sio Bertone legado do Papa a emblem tica chave da Igreja da San t ssima Trindade A partir daqui ficaram abertas a mi lhares de peregrinos as 13 portas daquele espa o na mesma altura em que se assinalava o encerramento do nonag simo anivers rio das Apari es de F tima DA IDEIA CONSTRU O O progressivo aumento do n mero de peregrinos no Santu rio e a consequente necessidade de melhorar as condi es para o exerc cio da f estiveram na origem A Igreja do Seculo XXI Num mundo em permanente muta o ess
3. es deste nosso guia remetem para a dimens o sonora e ac stica do espa o Sem d vida um dos aspectos que envolveu maior preocupa o neste projecto e aquele que mereceu mais aten o por parte das equipas de constru o e instala o UMA AC STICA DE EXCEP O O sistema de som instalado no edif cio integra colunas e altifalantes Bose amplifica o Crown processamen to BSS e sistemas de microfones AKG Ao centro do altar o ex l bris do sistema de som v em se duas linhas de 5 colunas cada MA12 da Bose desen ao natural volvidas especificamente para a no va Igreja de F tima respons veis pela difus o da palavra captada no altar cobrindo toda a rea de au di ncia do G E C A Em complemen to a este sistema v se no lado di reito do altar um conjunto de 6 colunas MA12 da Bose e 4 graves MB24 dedicados a amplifica o do coro e rg o s quais se juntam 6 Wave Cannons tamb m da Bose de modo a permitir a extens o da gama din mica de difus o do rg o O sistema de tratamento de som que foi projectado cobria frequ ncias de 40Hz para cima e depois de saber mos qual era o rg o em concreto verific mos que havia necessidade de cobrir melhor as frequ ncias sub graves do rg o E da esta op o explicou Marques da Silva S o ain da vis veis no altar para apoio de moni o 2 colunas MA12 de cada lado do altar Os projectos de ac stica global e electroac stica foram
4. com a Bas lica referiu em rela o sua obra Em Portugal Alexandros Tom bazis contou com o apoio do atelier de Arquitectura Paula Santos Arquitectos a quem foi delegada a coordena o do projecto no pa s CR DITOS LUIS DE OLIVEIRA VISITA GUIADA Com 125 m de di metro um volume de quase 130 000 m e uma altura de 18m a altura exterior ultrapassa le vemente a actual colunata permanecendo a torre da Bas lica como o elemento dominante a nova igreja sustentada por duas grandes vigas de bet o branco de 182 50m de comprimento com um v o livre de 80m e uma altura m xima de 21 15m que suportam toda a co bertura e evitam colunas no Interior O edif cio tem 13 entradas a principal 12 laterais em bronze dedicadas aos Ap stolos e ainda um p rtico a Ds P ESPA OS EDIF CIOS EMPRESAS 22 central com simbologia teol gica trinit ria Ao redor da igreja salta vista o grande pavimento cerca de 22 000 m constru do com cal ada portuguesa Em termos arquitect nicos a igreja pode ser dividida em dois planos Um primeiro ao n vel do solo onde se encontra a assembleia e um segundo subterr neo de signado por rea da Reconcilia o A nossa curiosidade levou nos primeira zona a que acedemos por uma das rampas laterais e onde verific mos que em dia de semana e a horas insuspeitas j se assomavam algumas dezenas de peregrinos s portas nossa espera o engenheiro Ma
5. Audium para as comunica es t cnicas na rede infra estruturada por caho Por baixo vemos os interruptores de ilumina o controlados por E I B e ainda reguladores de volume que equipam v rias salas do edificio nologia procurando respeitar a atmosfera do Santu rio de F tima O interior da igreja iluminado com luz na tural pelo tecto atrav s de janelas sheds viradas pa ra Norte simbolicamente na direc o da Bas lica j existente evitando se a exposi o directa Os sheds com vidros duplos incluem estores que podem assumir tr s posi es fechados semi abertos e total mente abertos o que acontece durante todo o inverno A parte superior interna da cobertura 12 315m apre senta se revestida por uma tela branca e transl cida de fabrico alem o que permite uma ilumina o difusa Para substituir a luz natural existe por debaixo das ja nelas um conjunto de lumin rias que reflectindo no tecto produzem uma ilumina o semelhante da luz natural O efeito de tal forma eficaz que muitas vezes n o poss vel distinguir a ilumina o natural da arti ficial com excep o obviamente do per odo noctur no refere Marques da Silva O sistema de ilumina o compreende ainda um conjun to de projectores c nicos fornecidos pela Omnicel que s o comandados por computador ou seja poss vel orient los e fazer v rios cen rios com o software es pec fico destacando obras de arte cen
6. controla todo o sistema de som no G E C A em paralelo com um outro computador portatil que se pode localizar em qualquer ponto da audi ncia nas celebra es ESPA OS EDIF CIOS EMPRESAS 28 Iluminados os Espelhos de gua que assinalam a entrada para o piso inferior cativam muitos curiosos com os seus efeitos de gua e luz In cio do coro etc como tamb m permitir a coordena o em conjunto com for as de seguran a locais Este espa o muito grande h aqui toda uma sinal tica que funciona com base nessa infra estrutura de comu nica o t cnica refere Marques da Silva Os meios de comunica o social tamb m n o t m ra z es de queixa das condi es dispon veis para o seu trabalho A Igreja da Sant ssima Trindade tem um con junto de salas que permitem a capta o de imagem e som bem como o acompanhamento visual das celebra es a decorrer O registo das imagens pode ser feito atrav s de pequenas aberturas nas paredes da assem bleia que permitem a distribui o de tr s c maras de frente e outras tr s de lado Segundo nos explicou Marques da Silva no que se refere s transmiss es r dio e televis o o que est pensado que apenas um rg o de comunica o uma r dio e uma televis o possa captar imagens e no caso de udio rece ba de forma independente os sinais captados pelo siste ma de som do G E C A sendo que depois os redistribuem pelos restantes meios Isto para q
7. da igreja 38 516m rea bruta de constru o 125m Di metro da zona da Assembleia 15m Altura m dia do edif cio 12 315m Estrutura da cobertura 5km Estacas utilizadas nas funda es 7 000t A o 50 000m Bet o cinzento 3 Capelas da Reconcilia o que servir o tamb m para outras celebra es 64 Gabinetes confession rios para peregrinos portugueses e estrangeiros 120 Lugares para ac litos no presbit rio da igreja 1476 m rea do espa o de conv vio e reuni o para peregrinos debaixo da igreja 3075 Trabalhadores registados 296 Empresas envolvidas nos trabalhos est o instaladas nas zonas de p blico e em algumas reas t cnicas consideradas mais importantes O engenheiro Marques da Silva apresenta nos agora todos os sistemas Come amos pelo bastidor da Telex SC 600 agora Bosch que gere todas as comunica es t cnicas central de seguran a da gama Cerberus da Siemens cabe monitorizar todas as situa es de alarme de in c ndio Perante uma ocorr ncia de inc ndio este siste ma fecha registos corta fogo para sectorizar zonas corta fogo acciona sirenes acciona as chamadas de emerg ncia atrav s do sistema de voz acciona ventila dores de desenfumagem p ra o ar condicionado e che ga at a cortar a energia do edif cio Num bastidor mais vazio j preparado para uma futura expans o v se o comando da Gest o T cnica Centrali zada GTC e o E I B sistema pelo qual se control
8. energia em carga m xima produzem gua arrefecida para a climatiza o O PRM Posto de Redu o e Medi da do g s alimenta as caldeiras para aquecimento do ar condicionado sendo que o g s n o utilizado para mais nenhuma fun o O aquecimento das guas fei to por termoacumuladores coc o E Vim jasa hi pr B A sala do gerador um dos espa os cuja extin o de inc ndio feita por nitrog nio Com este m todo inovador perante o incidente um conjunto de garrafas despeja o nitrog nio at determinada percentagem do espa o mantendo o ar respir vel ass Os corredores t cnicos percorrem todo o edificio circular e est o preparados com esteiras para a passagem de cabos dos meios de comunica o social ou outras entidades Embora este edif cio tenha sido licenciado antes da en trada em vigor do novo Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios RSECE que aponta para limites de consumo em fun o dos metros quadrados o projecto levou em considera o os gastos energ ticos Estes chillers n o est o dimensionados para situa es de luxo mas sim para uma situa o de pequena comodidade um m nimo de conforto Se ana lis ssemos esta obra luz das exig ncias do novo re o o CR DITOS LUIS DE OLIVEIRA p gt ESPA OS EDIF CIOS EMPRESAS 30 Na sala de gest o centralizada encontram se a central de inc ndio da Siemens esq e o b
9. es come am apenas em 2004 Do papel a igreja ganha vida e finalmente in augurada em 2007 Com uma rea de constru o de cerca de 40 000 m a empreitada ficou a cargo da Somague que a classifi cou como a maior obra de constru o civil que se reali zou no pa s O projecto de estruturas da autoria do engenheiro Jo s Fonseca da Mota Freitas ETEC na primeira fase de constru o implicou a utiliza o de 5 km de estacas 000 toneladas de a o 50 000 m de bet o cinzento e mais de 7 000 m de bet o branco Volumes elevados que valeram obra o pr mio Secil Engenharia 2007 Com o novo espa o o Santu rio de F tima passa agora a estar dividido em tr s p los a Capelinha das Apari es a Bas lica da Nossa Senhora do Ros rio de F ti ma uma constru o de 1952 onde est o sepultados os pastorinhos e a nova Igreja da Sant ssima Trindade A estes edif cios soma se o Centro Pastoral Paulo VI se parado do recinto apenas por uma avenida Num futuro pr ximo este espa o ser aproximado do recinto assim que seja constru da a j prevista passagem pedonal O projecto de arquitectura eleito em concurso foi criado pelo arquitecto grego ortodoxo Alexandros Tombazis e apostou numa dimens o de interioridade e uni o pro movida pelo formato circular do edif cio Segundo o Reitor Luciano Guerra em entrevista ao Not cias de F tima foi o desenho da assembleia da igreja que con venceu o j ri Te
10. n o havia so lu o o problema estava solucionado finaliza Com um custo total de cerca de 70 milh es de euros incluindo mobili rio e pe as de arte as obras da Igreja da Sant ssima Trindade ultrapas saram largamente o or amento inicialmente previsto de 40 milh es No entanto h quem evite a palavra de dial rrapagem e prefira falar sobre adapta es necess rias empreitada no lan amento das funda es que moti vou o atraso Encontramos algumas funda es que ti veram de ser muito mais profundas As funda es do centro das vigas principais tiveram que Ir a 32 metros de profundidade e foi complicado E foi ainda outro as pecto levou bastante tempo a apurar a composi o do cimento branco para as vigas principais Independentemente das demoras ou desvios or a mentais certo que a nova igreja de F tima um edif cio de futuro e representa um marco exemplar n o s na hist ria da Igreja portuguesa como da Igreja mun A porta central de bronze concebida por Pedro Calapez em pormenor os pain is laterais de bronze do mesmo artista pl stico portugu s e os pain is de vidro da autoria de Kerry Joe Kelly conjuga numa malha de rede de a o anjos e sombras em volta do apelo Veni te adoremus Dominum Vinde adoremos o Senhor Localizada no presbit rio esta imagem tem 3m de altura e foi esculpida em m rmore branco de Carrara pelo italiano Benedetto Pietrogrande Mosaico com cerc
11. respectivo O nitro g nio um g s n o combust vel sai pelos difusores da re de de extin o e combina se com o oxig nio at ocupar uma determinada percentagem de modo a manter por um lado o ar respir vel mas ao mesmo tempo com oxig nio em pequenas quantidades para n o alimentar a cha ma Desta forma e por este processo de combina o o fogo extingue se automaticamente Em caso de inc ndio os procedimentos de seguran a previstos repetem os modelos usuais H um alarme de inc ndio ele dispara na central t cnica e identifica se o local de seguida um t cnico desloca se aquela rea confirma o incidente e acciona atrav s de uma botoei ra de seguran a o alarme geral Nas zonas de p blico a sirene n o aud vel sendo que s o emitidas de ime diato mensagens de emerg ncia atrav s do sistema de som Se por acaso n o existir um t cnico na central para confirmar o inc ndio o sistema ao fim de algum tempo desencadeia automaticamente o alarme que sem interven o humana faz a liga o aos bombeiros O plano de evacua o refere Marques da Silva depen de do n mero de pessoas presente Quando existe p blico as portas do n rtex est o geralmente abertas e as pessoas podem sair por a Entretanto mesmo com estas portas fechadas as pessoas podem sair do G E C A no sentido das portas principais preparadas com barras anti p nico No apoio sa da v rios volun t rios do santu rio est o prepara
12. rios ou movi mentos nas celebra es e eventos Al m dos projecto res de presen a que pontuam os corredores a nica ilumina o artificial fixa na assembleia s o estes projectores c nicos que sublinham o painel do altar e a rea do coro Um sistema computorizado controlado a partir da sala de gest o t cnica permite manter uma ilumina o constante bem como diferentes n veis de luz de acor do com as fun es religiosas a decorrer conjugando a luminosidade artificial com a natural Marques da Silva destaca aqui o trabalho da Barten bach Lightlabor empresa consultora no projecto de ilu Os meios de comunica o social t m varias salas ao dispor na igreja onde podem captar imagem e som e visualizar as celebra es es o mina o que disp e de pessoas em v rios ramos aparentemente n o directamente ligados ilumina o em matem ticos para o estudo do modelo da efici n cia luminosa luminot cnicos psic logos para estudar o efeito da ilumina o nas pessoas f sicos enfim tem um conjunto de val ncias que realmente permite que os projectos resultem eficazes e eficientes tamb m de assinalar a ilumina o pontual que percor re a rea das capelas no piso inferior que recorre a lu min rias de refer ncia A Igreja da Sant ssima Trindade est preparada com v rios dispositivos de comunica o tanto interna como externa Ao n vel da comunica o t cnica uma observa o ma
13. uma rede de co munica o de dados normal ssima Foi ent o que se optou por criar uma rede aut noma para a distribui o do udio Existem actualmente 7 pontos com bastido res dispersos e mais 3 pontos de liga o em rede ao sistema de som numa infra estrutura com topologia em Nesta imagem possivel ver mais de perto em cada lado do crucifixo os dois clusters que amplificam o som do altar O processamento udio deste sistema foi trabalhado linha a linha pelos t cnicos da Bose Europa suportado em tecnologia DSP por processadores BSS Audio do Grupo Harman Pro estrela por fibra ptica e com equipamentos activos switchs Procurve da HP A distribui o de som feita de forma digital com o protocolo Cobranet sendo tam b m o comando e opera o distribu da e acess vel por password em qualquer ponto da rede Este foi um dos requisitos de sempre da instala o a possibilidade de controlar comandar e verificar a instala o em qualquer ponto da rede a par com um sistema de backup e redund ncia de equipamentos de modo a ga rantir a operacionalidade do sistema mesmo com a falha de alguns equipamentos importantes da instala o Em termos electroac sticos a Igreja da Sant ssima Trindade talvez a instala o que melhor cumpre com a especifica o da norma CEI IEC 60849 Esta uma norma utilizada em Portugal n o por impe rativo de Lei ou decreto parlamentar mas sim como regra de boas pr ticas cada
14. Pavi lh o Atl ntico foram sem d vida os meus maiores Os nossos anfitri es Jos Maria Ferreira t cnico de som do Santu rio esq e o engenheiro Marques da Silva da Fase empresa fiscalizadora do projecto e obra da Santissima Trindade aa Oo uie a gt nhleia nair dovoli l DIU JC U impressionante efeito de cor potenciado pela ilumina desafios reconhece orgulhoso Fizemos a fiscaliza o e agora fazemos um acompanhamento p s obra para adaptar a obra explora o real porque as obras s o sempre pensadas de acordo com os princ pios de projecto depois s o a pr tica da explora o e os meios humanos de que o santu rio disp e que v o di tar a melhor forma de explorar de garantir a seguran a o bom funcionamento das instala es etc refere As actividades da Fase que ganhou este projecto por concurso v o muito para al m da fiscaliza o Temos um sector de projecto pr prio e depois temos a parte de gest o e de fiscaliza o O que nos distingue nesta rea fazermos a fiscaliza o do pr prio projecto fazemos a pesquisa e selec o dos poss veis fornecedores e insta ladores e depois fazemos toda a gest o coordena o e planeamento das empreitadas Por fim somos o bra o t cnico do dono de obra apoiamos aconselhamos e acompanhamos o crescimento e adapta o da obra de pois de finalizada descreve Marques da Silva As primeiras explica
15. a Sislnt em que facilmente se pode aceder a um espa o ou gru pos de zonas para emitir um aviso ou simplesmente desligar a m sica ambiente e comutar para o udio de uma celebra o num computador parte que se localiza a aplica o que gere os sistemas de seguran a propriamente di tos Aqui temos integrados a detec o de intrus o O rea cs SANTISSIMA Trindade escorra OE aina ferna e Jaime Fi rriredio A uam ic a j T Di ed ppa rute Denia PONOR EP i i imde am a ba ii pair a ia lim inver torn mes mena kan gpu iam darei it iia r emigrar rol Ermo aca co oras cRieras ms pis efa ir EEE CENTE La nr agh SL ais pr hiar a erm re resm gma em CCTV a detec o de inc ndio e o som de emerg ncia O bastidor de detec o de inc ndios comunica com es te computador enfim ele funciona como uma porta de comunica es No futuro podem integrar se outras fun es neste sistema ou compatibilizar se toda a gest o num s computador poss vel integrar tudo num soft ware e faz lo gerir estas coisas todas de forma aut noma e com uma interven o m nima O nosso objectivo que todos os sistemas possam ser controlados remotamente Mas preciso ver que os pi cos de funcionamento numa igreja como esta s o mui to sazonais e na maior parte desses casos h um grande voluntariado na inaugura o estavam cerca de 300 volunt rios explica Marques da S
16. a de 500m2 10m altura e 50m largura feito em terracota dourada mol dada manualmente da autoria do jesu ta esloveno Pe Marko Ivan Rupnik Esta obra da irlandesa Ca therine Green que pretende represen tar Cristo a despregar se da cruz feita em bronze tem 7 5m de altura e est suspensa sobre o altar A par da Cruz al l ta um dos trabalhos mais pol micos da nova igreja pela cor do material e pela fisionomia de Cristo O Crucifixo criado por Catherine Green e o painel de mosaico em terracota dourada ao fundo da autoria do Pe Marko lvan Rupnik Abaixo da figura de Cristo encontra se a Primeira Pedra fragmento marmoreo retirado do t mulo de S Pedro no Vaticano
17. a toda a ilumina o do edifico desenvolvido pela Sislnt com equipamentos Siemens e instalado pela Pinto amp Cruz Por fim conhecemos a central de controlo de acessos e mos comprovar e a sua movimenta o na Igreja est apenas sob vigil ncia humana Basicamente as passa gens dos funcion rios t cnicos s o controladas a partir de um cart o com banda magn tica que passa num lei tor Instalado ao lado das portas e d acesso a determi nadas reas A actividade de cada cart o a que corres ponde um conjunto de autoriza es ent o registada na central de seguran a passagem do sector t cnico para as zonas de p blico n o requer cart o de acesso Aqui no santu rio o p blico em geral s tem acesso aos corredores Depois h todo um conjunto de galerias e acessos t cnicos on de s entram pessoas autorizadas A tem se acesso a FICHA T CNICA Dono de Obra Santu rio de N Sr do Ros rio de F tima Autoria do projecto Arquitecto Alexandros Tombazis Empresa Meletitiki Alexandros N Tombazis and Associates Architects Ltd Gr cia Atelier de Arquitectura associado Portugal Paula Santos Arquitectos Lda Apoio e especialidades Funda es e Estruturas ETEC Escrit rio T cnico de Engenharia Civil Tratamento Ambiental Instala es mec nicas Edif cios Saud veis Consultoria Instala es e Equipamentos de guas e Esgotos V tor Abrantes Consultoria e Projectos de Enge
18. ar o gerador J houve falhas de energia e o siste ma disparou logo ACESSOS CONTROLADOS Ainda no piso Inferior conhecemos entretanto uma das estruturas mais curiosas da nova igreja Desenvol vida pela Movicontrol em conjunto com Tyco a divis ria amov vel que percorre e divide o G E C A foi calcu lada para levantar um elefante e funciona com base em motores hidr ulicos Esta empreitada constituiu mais uma carolice afirma sorrindo Marques da Silva indicando que embora exis tam paredes m veis com motores hidr ulicos em ter mos de peso e mais propriamente de configura o n o existe nada com estas caracter sticas no mercado Estas paredes de madeira sobem at cerca dos 2m de altura e s se movimentam depois de cumprido um ri goroso procedimento de seguran a S se podem ope rar as paredes se em tr s pontos do G E C A existir a presen a de um t cnico a vigiar Isso consegue se na medida em que o mecanismo de eleva o s acciona do caso se abram por chave duas portinholas ao n vel do G E C A que desbloqueiam um micro switch que juntamente com a igni o dos motores no piso inferior permitem a eleva o da parede m vel Durante o pro cesso de eleva o feita a vigil ncia pelos operadores em cada posto de comando de modo a prevenir e evitar um acidente Est o ainda dispon veis botoeiras de se guran a que pressionadas bloqueiam de imediato o mecanismo A movimenta o das
19. astidor das comunica es t cnicas Telex SC 600 gulamento estar amos dentro de padr es admiss veis A fun o de aquecimento das mais econ micas a g s natural refere Marques da Silva A climatiza o controlada atrav s do sistema da gest o t cnica centralizada Ali poss vel estabele cer aquilo que se pretende como a temperatura a hu midade relativa e a qualidade sendo que o sistema garante a manuten o desses indicadores explica o nosso guia Em caso de falha de energia no complexo o grupo de emerg ncia localizado no piso subterr neo assegura a manuten o das condi es m nimas de funcionamento da igreja O gerador tem uma pot ncia de 640 kVA e o PT possui dois transformadores de 630kVA cada um Marques da Silva indica que em situa o de emerg n O controlo de acessos sistema da Siemens justifica se apenas nas zonas t cnicas e mediado por cart es com handa magn tica programados e geridos pelo santu rio cia o gerador garante o funcionamento do som e de to dos os sistemas de seguran a e ilumina o no entan to h muitas coisas que n o v o funcionar como o ar condicionado Para alimentar o gerador est dispon vel um dep sito com 5 000 litros de gas leo e um dep sito di rio com 1 000 litros No caso de avaria da bomba integrada existe tamb m uma bomba manual refere o respons vel da Fase adiantando que j teve oportunidade para test
20. de transfe r ncia que fazem com que o ar seja expelido num deter minado sentido sempre que se excedam os n veis de carbono admiss veis O acesso p blico ao piso subterr neo faz se por meio de duas escadas paralelas e duas rampas laterais que v o dar a um grande corredor de 150m denominado por Galil dos Ap stolos S Pedro e S Paulo neste piso sob o corpo da igreja que fica a chamada zona da Re concilia o Este sector a que os t cnicos podem ace der por elevador composto por uma rea para pere grinos portugueses com sal o capela de 600 lugares sentados e uma rea para peregrinos estrangeiros com 2 capelas de 120 lugares cada Existem tamb m aqui duas reas com 32 confession rios para cada um dos tipos de visitantes Um elemento interessante de assinalar que peregrinos e padres n o se cruzam no acesso a estes gabinetes e percorrem vias distintas Exactamente por debaixo do adro da igreja o Foyer que adoptou o nome de Conv vio de Santo Agostinho um dos padroeiros da Diocese tem cerca de 1476 m e destina se ao conv vio e reuni o para peregrinos Este espa o serve tamb m para exposi es e nele decorre actualmente um processo de informa o multim dia dirigido ao pere grino atrav s de grandes ecr s da Sony Do Foyer imposs vel escapar aos Espelhos de gua junto entrada da rea da Reconcilia o Separando as duas escadas centrais estes dois lagos constituem uma A divis ria mo
21. desenvolvi dos respectivamente pela Sopsec e LPL e o sistema de som em concreto foi instalado e coordenado pela Sislnt sendo que houve uma colabo ra o directa com a Bose Europa em articula o com o distribuidor da marca em Portugal Ant nio Barbosa amp Castro e com a BSS do Grupo americano Harman Pro tamb m com o apoio neste caso da Cust dio Cardoso Pereira representante em Portugal das marcas do grupo O grande desafio foi conseguir chegar a esta assem bleia de 9 000 lugares com clareza e inteligibilidade na palavra Temos aqui neste nico cluster uma tecnolo gia interessante com 60 drives independentes lemos 5 colunas em cada linha direita e esquerda do cluster Cada coluna tem 12 altifalantes pequeninos e cada um deles est a ser processado individualmente Se n s ti v ssemos 60 canais todos a somarem se o som era projectado em frente O que n s fizemos foi process los linha a linha actuando em delays n veis e fases de cada um deles para que consegu ssemos foc los no s tio certo como se fosse um disco explica o respon s vel da Fase Hoje em dia j existem tecnologias pa ra se fazer o que aqui foi feito unha J durante o processo de constru o o dono de obra op tou por alterar a rede de microfones no espa o G E C A para AKG em rede wireless de 11 microfones 8 no pres bit rio e 3 m veis no coro com c psulas CK 33 e CK 47 D880 C 577 de lapela e CK77 para utiliza o headset
22. dos para acompanhar as pessoas O respons vel da Fase refere todavia que o risco de in c ndio na assembleia muito reduzido isto porque a grande maioria dos materiais s o incombust veis como o bet o o m rmore ou o ferro Em caso de detec o de inc ndio um dos sistemas a ser automaticamente desligado o do ar condicionado O sistema de ventila o aquecimento e ar condiciona do instalado no edif cio permite regular a renova o do ar e a temperatura ambiente Por quatro corredores se guem as enormes condutas que servem a alimenta o de ar do G E C A No campo da climatiza o a nova igreja apostou num sistema discreto disfar ado na arquitectura do edif cio sendo que as condutas do ar condicionado instaladas no plano inferior do edif cio desembocam em grelhas divi didas por todo o pavimento da assembleia A maior par te dos difusores localizam se debaixo dos assentos das cadeiras da plateia enquanto no altar por quest es t c nicas a solu o foi mais sofisticada e criou se proposita damente um difusor em linhas espec fico em m rmore A mec nica de tratamento do ar simples o ar condi cionado produzido por m quinas no piso subterr neo percorre as condutas surge nos difusores que est o no pavimento sobe e depois recolhido por orif cios si tuados acima das telas na cobertura No exterior dois chillers cuja pot ncia chega aos 722 kW x2 e o consumo atinge cerca de 230 kW x2 de
23. encialmente estimulada pelas inova es tecnol gicas poucos s o os espa os p blicos ou privados que n o procuram adaptar se aos novos tempos Os lugares de culto n o escapam a esta tend ncia e apostam cada vez mais em novas infra estruturas sistemas e solu es agregando investimentos milion rios A Igreja da Sant ssima Trindade no Santu rio de F tima a maior em Portugal e a quarta maior do mundo cat lico em rea til interior um dos exemplos portugueses desta corrente de inova o Um ano depois de inaugurada a Instala o Profissional foi visitar esta instala o que custou aos peregrinos cerca de 70 milh es de euros da constru o da Igreja da Sant ssima Trindade Actual mente o Santu rio recebe em m dia a visita de 4 a 5 milh es de peregrinos por ano N meros elevados que exigiam uma resposta da Institui o religiosa no que diz respeito seguran a conforto e bem estar No discurso inaugural o Reitor do Santu rio Monse nhor Luciano Guerra entretanto substitu do pelo Padre Virg lio Antunes justificou aos presentes o nascimento da nova igreja Com a democratiza o dos meios e vias de transporte a tornar muito f cil a viagem at F tima com as condi es laborais e escolares a desloca rem os peregrinos primeiro para os domingos depois para os fins de semana e para as f rias no Ver o e e arquitectura de Alexandros Tombazis mato circular para a
24. iatividade art stica e rigor Informativo JP a O controlo de CCTV que inclui 29 c maras distribuidas pelo complexo feito na sala central de gest o s Marques da Silva garante que as imagens s o apenas gt registadas nas zonas de publico ao projecto original no sentido da moderniza o da constru o No entanto o atraso de seis meses na con clus o dos trabalhos n o desmentido Segundo o Monsenhor Luciano Guerra foi sobretudo a primeira 4 E Ta na Em em a Ema j Dim NAA S i r p a de Si e VEN RA envolvidos na edifica o e n o esquece de referir o apoio incondicional do Reitor do santu rio altura Monsenhor Luciano Guerra um homem tremenda Diversos artistas nacionais e Internacionais deixaram a impress o pessoal na nova Igreja da Sant ssima Trindade ela pr pria farta em elogios arte iconogr fica Estes criadores foram inclusivamente recomendados ao Santu rio pelos directores dos principais museus de v rios pa ses O espa o limitado impede que se descreva o conjunto total das in meras pe as que adornam as reas interiores e exteriores da Igreja no entanto suficiente para se destacarem as mais simb licas que passamos a descrever Obra em a o corten cria da pelo alem o Robert Schad com 34m de altura e 17m de largura Pe a constitu da por dois espelhos um alusivo ao Baptismo gua a cair e outro dedica do Cria o gua a jo
25. ilva por fim num terceiro computador que se faz o registo Eorsp sionr a ini Pria cio mem ia no iie d jam I bm a ra O mea a W A sala de seguran a e gest o t cnica centralizada est equipada com um ecra t ctil de grande formato onde possivel seleccionar zonas do edificio por toque no ecr e difundir a emiss o de um aviso ao p blico pelo microfone de seguran a do controlo de acessos e a grava o dos cart es acti va o bloqueio ou autoriza es Antes da despedida Porta de Cristo houve tempo pa ra recolher a opini o pessoal do engenheiro Marques da Silva sobre o resultado da empreitada Este foi um dos projectos mais importantes que tive Acho que em termos de espa o coberto para fi is foi muito bem con seguido e isso era fundamental As pessoas h o de ter a bas lica como refer ncia enfim o santu rio da foto grafia Esta igreja est a ser conhecida e serve es sencialmente para que as pessoas naqueles dias de clima mais desfavor vel possam ter um ponto onde se abrigar Cat lico e crente de F tima o respons vel elogia o tra balho das cerca de 300 empresas e 3000 trabalhadores 0 bara d pro Tas ii LEE e a o Es so 1 Piga o P E RAL AMY COPIADA irem E is aia ro ro Pos E Radio Infografia de Ana Serra e Jaime Figueiredo Expresso distinguida com uma medalha de ouro nos Malofiej 2008 Pr mios Internacionais de Infografia que reconhecem a cr
26. imento p blico o Santu rio passou de Santu rio Diocesano para Santu rio Nacional Da depender agora da Confer ncia Episcopal Portu guesa e n o do Bispo local Est em curso uma revis o do estatuto interno e h dias tomou posse um novo Reitor Poder haver algumas modifica es que neste momento s o desconhecidas de supor todavia que quanto progra ma o e ao planeamento da rea pertencente ao Santu rio n o dever haver grandes modifica es Reconhece se que cada rea tem uma voca o espe c fica na propaga o da mensagem de F tima Neste momento est o definidos a conclus o do Recinto entre a nova Igreja e a Bas lica e um programa ele mentar para a rea abrangida pelo Plano de Pormenor Av Jo o XXIII ou seja Zona Verde parques de estacionamento Centro Pastoral Via Sacra Arquivo Centro de Estudos etc e KS CR DITOS LUIS DE OLIVEIRA P ESPA OS EDIF CIOS EMPRESAS 32 UMA OBRA DE GRANDES N MEROS Maqueta da Igreja da Sant ssima Trindade Com um custo estimado de cerca de 70 milh es de euros a Igreja da Sant ssima Trindade bateu recor des e apresenta alguns n meros interessantes 8 633 Capacidade total da igreja para lugares sentados 3175 5458 incluindo 76 para pessoas com dificuldades motoras 9 Projectos de arquitectura apresentados para a nova Igreja 13 N mero total de portas numa refer ncia aos dias 13 das Apari es da Nossa Senhora 130 000m Volume total
27. is cuidada revela desde logo na assembleia duas antenas que disponibilizam um servi o de comunica es wireless EE Bem disfar adas estas antenas que se assemelham a bandeiras fazem a cobertura de sinal para as comunica es t cnicas no interior do G E C A permitindo a coorde na o de seguran as e t cnicos nos actos religiosos em coordena o com o celebrante um comentador ou coro Al m deste sistema sem fios existe toda uma rede in fra estruturada por cabo com v rios canais que abran ge todas as zonas t cnicas Por fim existe ainda a rede de telefones e o t pico sistema de comunica es de se guran as via r dio A comunica o t cnica tem ainda a particularidade de poder receber e integrar sistemas de comunica es ex ternos como os da pol cia bombeiros ou qualquer outra entidade Ou seja o sistema est preparado para admi tir as emiss es de entidades exteriores A fun o aqui coordenar as opera es n o s ao n vel interno de acompanhamento da celebra o pois nos eventos te mos a necessidade de coordenar a entrada do padre Um dos v rios bastidores do sistema de som no qual possivel encontrar amplificadores Crown processadores BSS Audio e os receptores de microfones sem fios da AKG tudo marcas do Grupo Harman Pro representadas pela Cust dio Cardoso Pereira e instaladas pela Sislnt E possivel ainda verificar nesta sala de controlo e opera o a mesa de Mistura Virtual que
28. m pequeno selec tor no aparelho ou mesmo telem veis pr prios permi tam uma melhor audi o s pessoas com dificuldades No fundo aumenta se a sensibilidade da indu o do equipamento explica o respons vel da Fase gest o do som feita a partir de uma sala t cnica de controlo e possui dois n veis de opera o um n vel regu lar que incide sobre o edif cio em si acessos chamadas de emerg ncia avisos ao p blico etc e um n vel ex traordin rio que se refere aos eventos religiosos Du Toda a rede de microfones no espa o G E C A da AKG e assenta numa rede wireless de 11 microfones s rie WVIS4000 8 no presbit rio e 3 m veis no coro e ainda um conjunto de 9 microfones fixos por cabo respons veis pela cobertura do coro rante uma celebra o pode se controlar aqui os micro fones ou directamente no meio da sala onde h um pon to de rede que permite a liga o de um computador por t til que pode fazer a mistura e controlo do som Est ainda prevista a cria o de uma r gie com v deo Interno para se fazer o controlo do evento numa sala espec fica com vista para a assembleia No que toca a esta especialidade as fun es e equipa mentos instalados permitem sobretudo um n vel de opera o integrado com possibilidade de expans o co mo j a inten o do santu rio Implementar novas fun es optimizar modos de opera o e proporcionar melhores condi es por exemplo a
29. m tratadas acusticamente A parede do presbit rio apresenta uma ligeira inclina o as late rais s o revestidas de material akustaplan a face in terior das 12 portas dos Ap stolos revestida de aglo merado de madeira perfurado e at a parede m vel num dos lados est preparada para favorecer a ac sti ca do espa o Tamb m a parede da zona ocupada pelo coro foi montada com difusores estudados para esta aplica o e por fim talvez o corol rio de todo este tra balho not vel de ac stica temos a parede do fundo do G E C A em bet o branco criada com difusores ac sti cos desenhados especificamente para este espa o pe lo Professor Rui Calejo e a sua equipa da Sopsec ali s o projectista de ac stica de todo o empreendimento A fun o de um espa o deste tipo que se consiga fa lar e 9 000 pessoas t m de perceber o que se est di zer A nica forma de se conseguir isso era mexendo na ac stica o que foi um desafio muito grande porque es te espa o tem uma volumetria enorme indicou Mar ques da Silva Cedo se percebeu que o sistema de som teria exig n O conjunto Bose desenhado especificamente para a difus o do coro e rg o conta com as Wave Cannons Bose de modo a permitir a extens o sub grave das baixas frequ ncias do org o 4 graves MB24 e um conjunto de 6 MA12 tudo material fornecido pela Ant nio Barbosa amp Castro e instalado pela Sislnt cias especiais O santu rio disp e de
30. nharia uma s rie de espa os onde s se entra com chave ou com um cart o que poder ter v rios n veis de autoriza o descreve Marques da Silva SISTEMA INTEGRADO DE CONTROLO Ao visitar a sala central de gest o onde se controlam todos os sistemas de climatiza o ilumina o detec o de inc ndio controlo de acessos entre outros re paramos nos monitores de CCTV que nos recordam a exist ncia deste sistema no edif cio Esta uma insta la o discreta o suficiente para n o termos reparado nela antes Fornecidas pela Siemens e instaladas pela Pinto amp Cruz as 29 c maras que comp em o circuito ls e il Constru o Somague a central de intrus o que funciona por detectores volu m tricos e por contactos de porta a partir do sistema de gest o t cnica centralizada com um software desenvolvido pela Siemens e pela Pinto amp Cruz empresa respons vel por quase todas as instala es que se gerem e controlam todos os equipa mentos dist ncia Na rea de trabalho EIB por exem plo podem programar se v rios cen rios de ilumina o Para um confession rio espec fico posso definir ilumina o a 50 ou simplesmente apag la Esta aplica o de gest o da luz a mesma que comanda as tr s posi es dos estores da cobertura do G E C A Com excep o da seguran a o mesmo software faz o controlo de todos os sistemas como ilumina o elec tricidade clima
31. nho a impress o de que realmente ele ganhou o concurso por causa do interior N s t nhamos pedido que no interior a assembleia se pudesse sentir digamos que cada um presente pudesse sentir os ou tros membros da assembleia portanto que pudessem ver se e ouvir sem impedimentos visuais nem auditi vos Aquela forma circular de facto a que mais con v m s pessoas para se sentirem unidas Considerando as outras estruturas existentes no recin to outro dos requisitos fundamentais do projecto foi o de n o desvirtuar o Santu rio integrando de forma har E ESPA OS EDIF CIOS EMPRESAS 21 A P moniosa a nova constru o no ambiente Este aspecto reflecte se inclusivamente na escolha da cor do edif cio branco por este mesmo motivo que a Bas lica actual continua a ser o ponto mais alto daquele espa o religio so que passa a formar uma esp cie de nau com a nova constru o a desempenhar o papel de r e a antiga de proa O objectivo principal foi n o criar competi o en tre a bas lica j existente e a rea de esplanada contou Alexandros Tombazis Ag ncia Ecclesia O arquitecto mostrou se fascinado com a inclina o natural do solo que desce desde a Bas lica e volta a subir junto igreja da Sant ssima Trindade Acredito que cria um di logo Reitor do Santu rio de Fatima durante 35 anos e grande mentor da nova Igreja o Monsenhor Luciano Guerra abandonou recentemente o cargo
32. nova igreja m ano depois de inaugurada 45 45 P y a a o a a ade amm siran Se a co EE ELERE l ES ps C cada vez mais tamb m no Inverno com os antigos e no vos movimentos eclesiais a verem na peregrina o a F tima o seu encontro anual privilegiado enfim com uma aflu ncia cada vez mais ass dua e numerosa s celebra es lit rgicas sobretudo s missas dominicais o facto que a exiguidade dos espa os se foi acen tuando cada vez mais H 35 anos na reitoria o Mon senhor explicou que pela progressiva apet ncia da participa o activa das pessoas pela crescente sensi bilidade s condi es atmosf ricas do exterior com o sol a chuva e o frio a tornarem se cada vez menos su port veis e pela dificuldade tamb m crescente de no vos e velhos se manterem de p tornou se cada vez mais evidente a necessidade de criar condi es favor veis participa o activa e atenta Sob a supervis o do Reitor cessante o projecto para uma nova igreja no Santu rio de F tima foi inicialmen te previsto em 1974 no primeiro Estudo de Estrutura o Pastoral onde j se contemplava a cria o de um Grande Espa o Coberto para Assembleias G E C A no entanto em 1996 que a ideia ganha realmente con sist ncia quando se elabora o programa para a sua constru o Lan ado o concurso internacional em 1997 deu se ao projecto mais tempo que pr pria obra e as primeiras funda
33. os meios de comu nica o S o j hoje novas preocupa es da equipa t c nica do santu rio mais f ceis de desenvolver e imple mentar com o sistema agora instalado simplicidade de opera o est tamb m evidente nas tr s capelas do espa o da reconcilia o cada uma de sa da da nova igreja torna se evidente que a Bas lica antiga ao fundo n o perde protagonismo no recinto do Santu rio las equipada tamb m com difusores sonoros Bose MA12 e dispondo de um conjunto de 4 microfones sem fios servidas por um bastidor comum que integra a am plifica o e fontes CD dedicadas a estes espa os Por fim refira se a capacidade de comuta o dos diver sos sinais gerados no empreendimento sejam fontes de udio o programa de qualquer celebra o em qual quer capela ou G E C A sinais para imprensa e grava es diversas todos eles comut veis e com m ltiplas possibilidades de encaminhamento quase um diz me o que queres dar te ei o precisas PRIORIDADE ILUMINA O NATURAL Se importante ouvir num espa o de ora o igual mente fundamental ver e ser visto A par do inovador sistema de som implementado na assembleia o projec to da sua ilumina o merece igualmente aplausos O projecto de Alexandros Tombazis combina luz e tec Uma das capelas na rea da Reconcilia o equipada com colunas Bose Uma das muitas caixas de liga o espalhadas pelo edificio e fornecidas pela
34. paredes s est auto rizada a t cnicos cujo acesso s zonas de servi o per manentemente registado O sistema de controlo de acessos instalado na Igreja da Sant ssima Trindade da responsabilidade da Siemens e destina se exclusivamente aos t cnicos o p blico n o consegue aceder s zonas t cnicas como pude SANT SSIMA TRINDADE UM ESPA CO QUE VALORIZA A PROPRIA CIDADE DE FATIMA Convers mos com o arquitecto Erich Cors pius director do SEAC Servi o de Ambiente e Constru es do Santu rio de F tima que nos deu a sua perspectiva sobre a constru o da Igreja da Sant ssima Trindade IP Enquanto director do SEAC que avalia o faz de todo o processo de cons tru o da Igreja da Sant ssima Trindade Foi um processo rduo e longo mas que valeu a pena a todos os n veis O ponto principal foi ter se atingido plenamente os objectivos pretendidos IP Quais foram os maiores desafios realiza o do pro jecto Para se obter uma pe a de equipamento que correspon desse s necessidades que se impunham satisfazer tiveram de ser conjugados factores de diversas naturezas para que fossem convergentes na ob ten o de um produto final de excel ncia Nalguns aspectos os elementos componentes nem sempre estiveram muito Claros mas foram amadure cendo ao longo do processo O arquitecto Erich Cors pius director do Servi o e Ambiente e Constru es do Santu rio IP Quais s o as van
35. rques da Silva da Fa se Estudos e Projectos empresa fiscalizadora da obra e Jos Maria Ferreira t cnico de som do Santu rio fi zeram as honras da casa conduziram a visita e de ram nos a conhecer os detalhes da instala o Preparada para cerca de 9 000 lugares sentados in cluindo locais pr prios para pessoas com dificuldades de locomo o a assembleia divis vel em dois secto res 3175 5458 atrav s de um separador amov vel que atinge os 2m de altura Com um ambiente moderno este espa o deslumbra lo go entrada pela ilumina o natural e amplitude Aqui somos imediatamente atra dos para o altar cujo fundo preenchido por uma intensa cor dourada Ao centro destaca se suspenso um grande crucifixo de bronze esculpido pela irlandesa Catherine Green Esta repre senta o de Cristo com caracter sticas iconogr ficas pr ximas da arte bizantina pesa cerca de 7t e est ape nas fixa num ponto sendo que ao lado dois tirantes conferem lhe a estabilidade O altar um bloco nico feito de pedra da regi o conhecida por branco do mar pesa cerca de 16t e foi a pe a mais complicada de fa zer entrar na igreja ainda mais dif cil do que o Crucifi xo conta Marques da Silva que conhece este projec to quase t o bem como a pr pria casa Na altura da obra passava aqui mais tempo do que em casa Esta foi a maior obra que acompanhei dentro do sector n o industrial Em termos de edif cios esta igreja e o
36. rrar Esta obra situa se no exterior perto da en trada principal e acompanhada por uma frase do Papa polaco As palavras inscritas prov em de uma ora o Sant ssima Trindade que o pr prio fez na Capelinha das Apari es ao iniciar a sua peregrina o em 1982 Os dois pain is si tuam se ao lado da porta principal e s o da autoria de Kerry Joe Kelly Ca nad Cont m gravadas 4 cita es b blicas em 26 idiomas Trabalho do artista pl stico portugu s Pedro Calapez dedicado aos vinte mist rios do Ros rio da autoria de lvaro Siza Vieira adorna o corredor de 150m dedicado aos ap stolos Pedro e Paulo que d acesso a v rias capelas bem como aos confession rios e sacristias Reproduz A Galil dos Ap stolos S Pedro e S Paulo Porta de bronze concebida por Pedro Calapez dedicada a Cristo Tem 8m de altura uma rea de 64m2 e composta por 4 folhas com 3 2 toneladas cada A Cruz Alta criada por Robert Shad e a Est tua do Papa Jo o Paulo Il da autoria de Czeslaw Dzwigaj 12 portas em bronze com 8m altura dedicadas aos Ap sto los com grafismo de Francisco Provid ncia Portugal Escultura suspensa da cipriota Maria Loizidou que mente compreensivo com uma estatura moral fo ra do comum que conseguiu manter entre as pessoas uma paz de esp rito muito grande o que foi muito importante para discutir os assuntos es colher a melhor solu o e quando
37. tagens que este novo espa o traz ao Santu rio principal vantagem o Santu rio ficar finalmente dotado de um espa o cober to para celebra es religiosas lit rgicas e outras com capacidade suficien te para as ocasi es em que estas por qualquer raz o n o podem ter lugar no Recinto lugar privilegiado para qualquer cerim nia religiosa em F tima com ex cep o da Capelinha IP Qual a sua opini o pessoal sobre a obra A necessidade do G E C A como inicialmente se denominou a Igreja j era sentida h muitos anos obra que hoje est de p resultou de longos anos de prepara o especialmente no apuramento do programa pe a base para que os objectivos pudessem ser atingidos A obra edificada saiu de um concurso de projectos internacional por convite em que n o foram postas quaisquer condi es al m do cumprimento do programa funcional Dado que foram atin gidos os objectivos e o edificado representa uma pe a arquitect nica con tempor nea integrada no Santu rio considero a uma pe a bastante v lida e de m rito para todos especialmente para o autor do projecto Por outro lado o Santu rio passa a dispor deste espa o que valoriza a pr pria cidade de F tima e torna poss vel a realiza o de muitos eventos que de outra forma seriam imposs veis IP Dentro do plano de desenvolvimento que t m para o Santu rio falta realizar algumas obras Quais s o as mais importantes Como do conhec
38. tiza o ventila o e ainda dos pavi Instala es e equipamentos el ctricos Instala es e equipamentos Telef nicos e Inform tica Telem tica e Projecto de seguran a OHM E Gabinete de Engenharia El ctrica Paisagismo Arranjos exteriores PROAP Estudos e Projectos de Arquitectura Paisag stica Ac stica Global e Electroac stica V tor Abrantes Consultoria e Projectos de Engenharia SOPSEC LPL Consultores Energia e ambiente Matt Santamouris Ilumina o Bartenbach Lighilabor Fiscaliza o Fase Estudos e Projectos Gest o da Qualidade Fase Estudos e Projectos Engenharia Director T cnico da Obra Ant nio Carvalho Somague Algumas imagens das obras de constru o da Igreja da Santissima Trindade que duraram cerca de 3 anos P ESPA OS EDIF CIOS EMPRESAS 34 E E a ieaie perspectiva da assembleia ak a garir da eubsriura qus nus pe ree conhecer a amplitude ID JESPA O ASS con alguns OFENSA AE sun BRAVE TAS ie paree Estima ds Datas de vinen mentos e pain is radiantes que evitam o embaciamen to dos vidros no Foyer e na entrada principal da igreja Em termos de seguran a o sistema de gest o t cnica centralizada s Informado do estado dos equipamen tos Tamb m aqui existe um posto de controlo de segu ran a do sistema de som Todos os avisos e mensagens podem em tempo real ser emitidos nesta central com uma aplica o de software desenvolvida pel
39. ue n o haja uma grande concentra o de meios nas celebra es e garantindo que todos recebem os sinais em boas condi es de difus o facilitando tamb m as opera es s esta es que tenham que fazer a cobertura de eventos No entanto embora es ta se entenda como sendo a forma log stica mais f cil de fazer a cobertura de eventos no recinto h todo um con junto de infra estruturas que permite a cobertura por m l ga tiplas esta es quer de r dio quer de televis o com sala de imprensa est dios individuals com vista para a as sembleia e salas de apoio para locutores e jornalistas Nos corredores t cnicos do piso Inferior quil metros de esteiras assinalam a posi o dos cabos de apoio s transmiss es dos Media Um t nel de acesso autom vel do lado Sul por detr s do novo edif cio permite o acesso comunica o so cial aos meios de seguran a e socorro e s personali dades pol ticas ou religiosas pensar nos carros de exteriores este t nel est preparado com caixas de distribui o de energia para opera es broadcast As unidades de exteriores chegam aqui estacionam li gam se e t m disposi o todos os sinais descreve o respons vel da Fase Este espa o de acesso alterna tivo e dedicado a entidades espec ficas sendo um es pa o com circula o autom vel condicionada est equipado com um sistema de detec o de mon xido de carbono da Siemens e possui ventiladores
40. vel uma das coqueluches da Igreja da Sant ssima Trindade A parede divide a assembleia elevando se com for a hidr ulica at 2m Vemos aqui Jose Ferreira t cnico de som do Santu rio a demonstrar o rigoroso procedimento de seguran a que antecipa a opera o As condutas de ar condicionado no piso t cnico subterr neo desembocam em grelhas no pavimento da assembleia e do altar das atrac es do piso inferior O primeiro espelho do la do de S Pedro alude cria o da vida enquanto o se gundo do lado de S Paulo alude ao baptismo de refe rir o fant stico efeito que estes dois pequenos lagos produzem com jactos de gua quando iluminados noite tamb m no plano inferior que se concentram as zonas t cnicas da Igreja da Sant ssima Trindade enfim aquelas que mais despertam a nossa curiosidade e que podem ser visualizadas e controladas remotamente na sala de gest o t cnica centralizada localizada no piso 0 Entre condutas e corredores localizam se os v rios es pa os de servi o como a sala do gerador a sala do PT e a sala do quadro geral da instala o Estes tr s locais em particular est o equipados com um sistema de detec o de inc ndio da Siemens que assegura a extin o por ni trog nio um m todo muito raro de aparecer em insta la es indica Marques da Silva Com esta solu o ca so se detecte um inc ndio o sistema ordena o despejo de nitrog nio do conjunto de garrafas
41. vez mais exigida pelos pro priet rios e promotores de espa os p blicos e priva dos e especifica as exig ncias de desempenho dos sis temas de difus o sonora integrados em sistemas de seguran a garantindo a sua operacionalidade em qual quer circunst ncia no que se refere aos equipamentos sua Integra o aos requisitos t cnicos m nimos e por fim aos procedimentos de controlo e monitoriza o de toda a instala o inclusive no que respeita sua opera o e manuten o De muitos requisitos destaca se a alimenta o ininter rupta por UPS em linha mensagens de emerg ncia em mem ria n o vol til e ainda com impacto nos custos des ta instala o de t o grande dimens o a implementa o de um circuito e circuito B por amplificador independen te em toda a instala o Cada zona por exemplo um cor redor Quando eu chamo um corredor X essa zona servi da por dois circuitos de udio com amplificadores dife rentes com canais diferentes Imagine se que se avaria um amplificador o outro garante que metade do sistema funciona A probabilidade de avariarem os dois muito reduzida Tamb m pouco comum foram aqui contempladas duas zonas de audi ncia embora n o assinaladas com dois an is de indu o para facilitar a audi o a pessoas com defici ncias auditivas Esta solu o produz um campo magn tico na zona o que faz com que os aparelhos au ditivos com esta fun o accionando u
Download Pdf Manuals
Related Search