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onde o céu encontra a terra

1. Um higr metro e um term metro usados em conjunto permitem antever as expectativas de uma noite de observa o quanto condensa o de humidade nas superficies pticas Quando a condensa o ocorre n o se deve esfregar a ptica para a limpar No entanto pode se usar um pano para limpar a gua condensada nas partes met licas Nas superficies pticas isso nunca se deve fazer E prefer vel levar o telesc pio para casa e deix lo secar mas a noite de observac o estar terminada Mesmo que n o se tenha formado condensac o um telesc pio trazido da noite fria para dentro de casa condensar imediatamente gua sobre todas as suas superf cies pticas e mec nicas tal como uma garrafa de cerveja est limpa quando abrimos o frigor fico e cobre se de condensa o logo que a trazemos para o exterior Para evitar isto se a ptica estiver limpa tapa se antes do regresso a casa Assim n o haver condensa o sobre as superf cies pticas e as partes restantes podem secar se com um pano Em vez de perder oportunidades de observa o ou remediar a condensa o depositada o melhor impedir a condensa o de se instalar nas superf cies pticas Para isso conv m em cada sess o de observa o medir a temperatura ambiente e a humidade relativa Depois consulta se a tabela anteriormente referida para saber com o que que se pode contar nessa noite Conv m saber que as noites muito h midas s o frequentemente as de menor
2. o de cor mas podem dar resultados bastante bons se o quociente da sua dist ncia focal f pelo seu di metro D abertura satisfizer rela o HD 1 2 D com Dem cent metros por exemplo para D 10 cm D dever ser superior 12 Se esta regra n o for cumprida os resultados ser o gradualmente piores medida que o referido n o cumprimento se acentua Nos casos mais graves uma aur ola p rpura ou arroxeada em volta das imagens das estrelas mais brilhantes Por exemplo um telesc pio refractor acrom tico de 102 mm 5 ou 6 dar boas imagens de amplos campos estelares na Via L ctea belos enxames abertos etc com amplifica es at cerca de 80x mas n o se pe a que d imagens exemplares da Lua e dos planetas a 200x O entanto um refractor acrom tico de 102 mm de abertura de boa constru o 48 ou mais longo d normalmente imagens bastante satisfat rias da Lua dos planetas e com filtro apropriado belas imagens do Sol Para igual abertura o tubo ptico de um telesc pio acrom tico custa 1 5 a 1 8 do pre o de um apocrom tico Para saber mais gt gt gt Bibliografia ALMEIDA Telesc pios Pl tano Editora Lisboa 2004 ALMEIDA R P Observar o C u Profundo Pl tano Editora Lisboa 2 3 edi o 2004 FEREIRA M ALMEIDA G Introdu o Astronomia e s Observa es Astron micas 7 9 edi o Lisboa 2004 42 CI NCIA BRINCAR DESCOBRE O C U B
3. o solar resultando da diferen as de press o atmosf rica local que impulsionam o vento Durante a anularidade notou se um abaixamento de temperatura mais pronunciado cerca de 59C A ilumina o ambiente baixou bastante mas o ambiente n o ficou escuro O anel de Sol bordejando o disco lunar ainda iluminava mas de uma forma mais fraca quase m gica e surreal As aves deixaram de cantar e fez se um sil ncio impressionante A fase de anularidade disco da Lua dentro do disco solar durou 4 minutos e 6 segundos que correram c leres parecendo um instante fugaz Em breve ocorria o terceiro contacto e voltou a descobrir se pouco a pouco uma frac o cada vez maior da superf cie solar Mais tarde pelas 11 19 ocorreu o 4 contacto o Sol voltou a brilhar como habitualmente e o eclipse terminou Terminado o eclipse chegou o momento de desmontar e arrumar o equipamento nas suas malas e estojos de transporte Esta opera o rotineira j feita in meras vezes e em m ltiplas ocasi es de dia e de noite No entanto desta vez o procedimento foi dificultado por alguma poeira levantada pelo vento que se fez sentir nessa ocasi o Pouco depois pelas 11 50 tudo estava preparado Esperava nos a viagem de regresso de outros tantos 490 km De passagem por Mogadouro ao almo o conhecemos a famosa posta mirandesa uma especialidade local Uma outra perspectiva As rvores de folhagem compacta d o nos a possibilidade de ver os eclipses do
4. 50 0 8 55 0 0 Exemplos de utiliza o do quadro 1 Consideremos que numa determinada noite mp 12 3 9C e H R 50 quadro anterior diz nos que para H R 50 a diferen a higrom trica 10 2 Neste caso verifica se que br 12 3 10 2 2 1 C Conclus o o ponto de orvalho fica muito abaixo 10 2 C da temperatura ambiente e ser pouco prov vel que ocorra condensa o nesta noite conv m referir que as condi es higrom tricas podem alterar se durante a noite Com sorte um p ra luz ser suficiente para uma noite de observa o nestas condi es Consideremos uma noite em que amp mb 5 0 9C e H R 80 Para esta humidade relativa a diferen a higrom trica 3 6 9C Neste caso amp r 5 0 3 6 1 4 9C Conclus o o ponto de orvalho fica apenas 3 6 abaixo da temperatura ambiente e ser muito prov vel que apare a condensa o nas superf cies pticas praticamente garantido se n o houver o ligeiro aquecimento anteriormente referido utilizando uma fita aquecedora com resist ncias el ctricas Neste caso pode n o ser suficiente para algumas horas de observa o que o observador se limite a reduzir a rapidez do arrefecimento da superf cies pticas por meio de um p ra luz A condensa o que aparecer nas restantes superf cies do telesc pio n o pticas pode limpar se com um pano Quase de certeza que vai ser preciso usar uma fita de aquecimento Fig 2 Susceptibilidade dos diferentes t
5. Professional Astronomy Suite que inclu a os programas 7 heSky controlo remoto da montagem CCDsoft aquisi o e processamento de imagens CCD 7 Point software de pontaria de precis o Apesar do pre o elevado 10 000 US era sem d vida na altura 1997 a montagem mais sofisticada do mercado Entre 1997 e 2000 foram efectuados v rios melhoramentos a montagem original tendo sido lancada 11005 No final do ano de 2000 foi introduzida Paramount GT 1100 ME Millenium Edition que no essencial id ntica modelo actual da montagem Paramount ME Figura 5 Figura 6 e Figura 7 22 Introducing the Paramount GT 1100 Robotic Telescope Mount FROM DUSK TO DAWN tro can promise you ve THE FIRST FOUR WE SOLD NOW LOCATE AND TRACK n SPY SATELLITES Questions Were not supposed to tell you and deliver but we d like to sell a few more www bisque com Tracking satellites is serious business s gt and we would never want to compromiso national security But Air Force observem A neodod a new telescope mount hat was up to this sensitive task They needed a mbotic telescope mount that could locate track and image hundseds The ultimate in graphic of dive sate Rites nightly ic human intervention Wah predictable performanoe and a price that would the general And oh yeah aetworkaccesaNe from any potat on the planet THE ANSWER Available for IBM Th
6. Usualmente menos 2 a 3 Figura 8 Pain is de controle da Paramount ME Eixo de Ascens o Recta esquerda e Eixo de Declina o direita Pedro R 2005 A Paramount ME sem d vida a montagem equatorial mais evolu da do mercado Trata se de uma montagem rob tica por excel ncia que pode ser operada de um modo totalmente remoto A qualidade da constru o inexced vel e a precis o de guiagem n o tem paralelo E portanto a montagem indicada para quem pretenda obter os melhores resultados em sess es de observa o e de obten o de imagens CCD A montagem que adquiri em 2004 foi instalada de um modo definitivo num observat rio de tecto de correr A cabe a equatorial suportada por uma peanha Pier Tech 1 A instala o definitiva da peanha implicou que o solo fosse escavado at uma profundidade de cerca de 80 cm Ap s o vazamento de uma estrutura refor ada de cimento armado a peanha foi aparafusada referida estrutura depois deste ter sido convenientemente nivelada O resultado final foi uma fixa o extremamente s lida de toda a estrutura peanha montagem Figura 9 24 Pier Tech 1 Figura 9 Instalac o definitiva da peanha Pier Tech 1 Pedro R 2005 Seguiu se a instalac o da cabeca equatorial que foi aparafusada a peanha Pier Tech A Paramount fornecida em tr s embalagens distintas Figura 10 A primeira cont m a cabe a equatorial e o software fornecido com a montagem 7heSky6 Professi
7. em Outubro E essa uma das duas oculta es positivas registadas nesse ano em Portugal A segunda envolve uma estrela dez magnitudes mais fraca e foi registada em Dezembro 166 Rhodope Regulus 19 de Outubro de 2005 A oculta o da estrela Regulus pelo aster ide 166 Rhodope foi descoberta pelo colega Denis Denissenko da R ssia no in cio do ano apontando a previs o para uma regi o de visibilidade no sul da Europa na madrugada do dia 19 de Outubro Em Portugal a regi o de visibilidade situava se no centro sul do pa s abrangendo Lisboa Foi essa a previs o anunciada na minha comunica o sobre aster ides realizada no nosso 5 EAA 30 de Abril 2005 Com o aproximar da data as previs es foram sendo bastante melhoradas e nos dias antecedentes ao fen meno era consensual entre todas elas de Steve Preston de Jan Manek e de Jean Schwaenen a zona de observa o com um erro m nimo de uma dezena de quil metros No nosso pa s em rela o primeira previs o essa zona de observa o foi desviada para sul para o Alentejo ficando Lisboa completamente fora desta A faixa de observa o ficou situada na regi o central do Alentejo com limite sul pela latitude da cidade de Beja e limite norte pela latitude de Gr ndola V rios foram os colegas europeus e americanos que decidiram deslocar se para o sul da Europa nomeadamente para a Ib ria a fim de observar este raro e magnifico fen meno Infelizmente entre n s s eu me dec
8. turbul ncia atmosf rica melhor vis o astron mica Podem utilizar se os dois tipos de dispositivos j referidos os sistemas passivos que retardam o arrefecimento das superf cies pticas os sistemas activos que rep em o calor perdido mantendo a temperatura das superf cies pticas sempre acima do ponto de orvalho Estes sistemas podem ser utilizados separadamente ou em simult neo para uma efic cia ainda maior 1 Veja se a sec o 9 9 2 do livro Telesc pios Pl tano Editora Lisboa 2004 2 Veja se a sec o 9 9 1 do livro Telesc pios j referido Refer ncias Almeida Guilherme de Telesc pios Pl tano Editora Lisboa 2004 19 SOFTWARE SOUE PARAMOUNT Pedro R http www astrosurf com re Os diversos tipos de telesc pios devem ser suportados por uma montagem equatorial de prefer ncia motorizada nos dois eixos Nem todas as montagens s o adequadas para a realiza o de astrofotografias Quanto mais robusta for a montagem tanto melhor Existem diversos tipos de montagens equatoriais As montagens alem s s o as mais frequentes As montagens de garfo como as utilizadas nalguns telesc pios catadri pticos produzem igualmente excelentes resultados Figura 1 Figura 1 Principais tipos de montagens equatoriais 1 Montagem equatorial de garfo 2 Montagem equatorial alema 3 Montagem equatorial de ber o ingl s 4 Montagem equatorial inglesa modificada 20 precis o do seguime
9. 6 que podem ser usados na obten o de fotografias solares O filtro de densidade neutra ND 3 1 1000 nunca deve ser removido A quantidade de luz reflectiva demasiado elevada para que se possa observar o sol directamente sem recorrer ao uso deste filtro e do prisma de Herschel Para que se possa observar o sol sem que a intensidade luminosa seja muito elevada conv m usar o filtro verde ou um segundo filtro de densidade neutra eg ND 0 9 Pode igualmente recorrer se ao uso de um filtro polarizador que permite regular de um modo eficaz a intensidade luminosa atrav s de uma simples rota o do filtro Apesar da rejei o da energia solar ser muito eficiente n o se deve olhar atrav s da parte traseira do prisma ratoeira de luz Deve sempre que poss vel dirigir se esta parte do prisma para o solo durante as sess es de observa o Figura 2 Figura 2 Prisma de Herschel Baader instalado num telesc pio refractor apocrom tico Takahashi FS128 F 8 1 No canto inferior esquerdo da imagem vis vel o prisma de Herschel Pedro R 2005 Esquema do funcionamento de um prisma de Herschel Guilherme de Almeida 2005 Se pretendermos fotografar o sol com o aux lio de uma DSLR necess rio usar um anel adaptador especial Figura 3 E deste modo poss vel efectuar fotografias no foco principal de um telesc pio refractor Figura 3 O filtro de densidade neutra ND 3 0 bem como outros filtros podem ser montados neste anel E tamb m p
10. Lua a Terra e no momento do eclipse Devido ao movimento da Lua e a rotac o da Terra esta sombra percorre uma faixa faixa de totalidade com di metro igual ao da sombra referida e com milhares de quil metros de comprimento Para quem estiver nessa faixa a Lua passa centrada com o Sol e pode ocult lo a justa devido coincid ncia de di metros aparentes j referida Nas regi es abrangidas pela penumbra que se estende cerca de 3400 km para cada lado da faixa de sombra a Lua n o se v a passar centrada com o Sol e o eclipse ser visto como parcial Acontece por m que a rbita da Lua em torno da Terra el ptica i e tem a forma de uma elipse e consequentemente a dist ncia da Lua Terra com o valor m dio de 384 400 km acaba por variar entre uns 357 800 km no perigeu e cerca de 408 000 km no apogeu A rbita da Terra em torno do Sol tamb m el ptica pelo que a dist ncia do Sol a Terra tamb m varia atingindo o m ximo de cerca de 152 100 000 km por volta de 7 de Janeiro de cada ano af lio e o m nimo de aproximadamente 147 000 000 km peri lio a 7 de Julho de cada ano Como o leitor j adivinhou estas pequenas varia es nas dist ncias Terra Lua Terra Sol v o traduzir se por diferen as nos di metros aparentes com que da Terra vemos a Lua varia o de 14 do seu di metro aparente o Sol de 3 3 Se um eclipse do Sol ocorrer a Lua no apogeu ou quase no apogeu ela vai apare
11. Sol segundo uma perspectiva diferente Dado que os min sculos intervalos entre as folhas funcionam como orif cios de c maras escuras durante as fases parciais de um eclipse do Sol podemos observar no ch o uma imensidade de crescentes min sculos que s o outras tantas imagens do Sol parcialmente oculto Depois do eclipse Seguiu se o tratamento das imagens em Photoshop para seleccionar as mais n tidas identificar o momento de ocorr ncia de cada uma e montar as diferentes imagens individuais nos mosaicos que se mostram neste artigo N o deixa de ser curioso fazer notar que apesar de se utilizar um filtro espec fico para observa o solar com 99 999 de rejei o da luz factor de transmiss o de 1 100 000 os tempos de exposi o de cada imagem ainda assim situaram se entre 1 400 s e 1 600 s o que mostra bem a elevada intensidade da radia o solar Por esse motivo a observa o do Sol a olho nu com bin culos ou com telesc pios s de deve fazer com filtros especiais para o efeito e estes devem ser sempre colocados entrada do sistema ptico para que a luz solar que neles entra ja venha filtrada De passagem conv m referir que data do eclipse n o havia manchas solares significativas mas frequente que a nossa estrela apresente manhas de dimens o superior do nosso planeta Esse um outro atractivo da observa o solar independentemente dos eclipses A an lise cuidada da imagem 11 da Fig 5 permitiu medir com
12. ameter worm gear 125 Grippe deni f NOME track adjustment amd push button guiding Inquiries from serious omoteur and profer EDWARD R BYERS CO E wm EDWARD R BYERS 29001 W Highway 58 Barstow Calif 92311 1541 W Naney st Barstow con 92311 an EDWARD A BYER Phone 714 256 2377 29685 Cuthbert Road 54 Sky AND TELESCOPE January 1973 Malibu California 90265 BN 7076 ai laka ba bab b T w Figura 4 Roda dentada de 15 cm de di metro e sem fim Byers Montagem equatorial alema telesc pio reflector 222 mm f 5 8 vis vel a roda dentada Byers movimento hor rio Pedro R 1985 Mais recentemente Edward Byers uniu se em 1997 a firma Software Bisque produtora de software astron mico e g The Sky para produzir a primeira montagem equatorial alema totalmente robotizada a Paramount GT1100 As capacidades anunciadas para esta montagem eram deveras impressionantes A montagem podia ser programada para conduzir de um modo totalmente autom tico e remoto um programa de observac o completo com a durac o de uma noite de observac o As primeiras tr s montagens foram compradas pela Forca A rea Norte Americana para a detecc o e seguimento de sat lites artificiais A roda dentada que equipava a montagem GT 1100 tinha um di metro de 280 mm Byers Research Grade RA Com a montagem era igualmente fornecido software avan ado Software Bisque
13. dada pelo term metro da humidade relativa H R dada pelo higr metro consulta se o quadro 1 p gina seguinte e aplica se a f rmula br tmb diferen a higrom trica A diferenca higrom trica em graus Celsius pode obter se do quadro 1 a partir da humidade relativa ambiente Esta diferen a higrom trica At mede precisamente quanto que o ponto de orvalho est abaixo da temperatura ambiente Para cada valor da H R ser ent o At tmbp de prever quanto menor for a humidade relativa do ar mais este ter de arrefecer para atingir a satura o e menos prov vel ser que a condensa o ocorra O observador pode assim saber antecipadamente com o que pode contar numa dada noite de observa o evitando surpresas desagrad veis e desanimadoras Darei seguidamente alguns exemplos de utiliza o deste quadro 1 17 Guilherme de Almeida 2004 Figura 1 O mesmo telesc pio sem p ra luz 1 e com p ra luz montado 2 O p ra luz neste caso de constru o caseira feito pelo autor com folha de espuma de 6 mm de espessura negra por dentro e colada topo a topo mas tamb m se pode adquirir j feito O telesc pio aqui exemplificado um Maksutov Cassegrain de 150 mm f 10 Quadro 1 Humidade relativa e diferen a higrom trica Humidade relativa Diferen a Humidade relativa Diferen a H R 96 higrom trica C H R higrom trica C 15 7 8 20 6 8 25 5 7 30 4 7 35 3 6 40 27 45 1 7
14. de 60 mm de abertura um indicador de que se est a tentar vender gato por lebre algumas pessoas preferem chamar amplia o ou aumento amplifica o de um telesc pio Em condi es razo veis de observa o atmosfera calma e num instrumento de qualidade no m ximo podem obter se boas imagens com cerca de 2x a 2 5x por cada mil metro de abertura 120x a 150x num telesc pio de 60 mm de abertura A objectiva de um telesc pio na observa o da Lua e dos planetas revelar tudo o que permite em termos de resolu o com amplifica es da ordem de 1 2x por cada mil metro de abertura Algumas pessoas com telesc pios de grande qualidade e custo necessariamente elevado afirmam obter boas imagens com amplifica es acima desta regra das 2 5x por mil metro de abertura obter o uma imagem eventualmente ainda agrad vel de ver mas que n o revelar pormenores que n o tivessem j sido vistos com esse mesmo telesc pio com 1 2x por mil metro de abertura por outras palavras uma imagem maior eventualmente mais impressionante mas que n o revela novos pormenores 39 Figura 2 Exemplos de telesc pios de Newton sobre montagens equatoriais Abaixo dos 350 euros ser prefer vel adquirir um bin culo 10x50 associado a um trip do que comprometer se com uma decepc o A indicac o 10x50 num bin culo significa que ele amplifica 10x 10 vezes e que o di metro das suas objectivas mede 50 mm Um bin culo devidament
15. escolhido por ser um dos que se encontravam como o leitor imagina junto ao eixo da faixa de anularidade do eclipse desta vez a faixa de anularidade tinha 138 km de largura Outro factor determinante foi o sossego do local onde uma dezena de observadores se encontrava ao abrigo de multid es podendo assim concentrar se melhor Poucos metros adiante da capela um penhasco abrupto revelava um vale profundamente cavado onde o Douro corria sossegado indiferente nossa miss o A nossa equipa 6 pessoas sa u de Lisboa no Domingo 2 de Outubro em duas viaturas para percorrer os cerca de 490 km que nos separavam do local de destino A viagem foi normal com passagem em Castelo Branco Mogadouro e finalmente Miranda do Douro onde estava feita antecipadamente a nossa reserva no Hotel Turismo Como o eclipse se iniciava s 8 39 hora legal foi necess rio sair do hotel por volta da 6 30 para um pequeno almo o r pido Esta anteced ncia aparentemente excessiva tem a sua justifica o h que reservar o tempo necess rio percorrer os 7 km at ao local previsto e dar tempo para montar preparar e ajustar o material de observa o e registo Prepara o para do equipamento Chegados ao local ainda cedo verific mos com satisfa o que n o havia uma nica nuvem no c u Cada observador bem agasalhado retirou da viatura e montou o seu equipamento equilibrou a montagem e preparou se para o evento Como habitual nestas coisas cada obser
16. o rigorosamente verdade na Terra e nos outros astros No entanto para as pequenas dist ncias envolvidas na vizinhan a de O esta simplifica o perfeitamente legitima Onde horizonte fica mais pr ximo A equa o 1 anteriormente referida diz nos que d tamb m depende de e este facto tem implica es curiosas Num pequeno planeta como por exemplo o aster ide Ceres R 480 km que aproximadamente esf rico um observador de p 2 1 60 m ver o ponto P adaptando a figura 1 ao caso de Ceres apenas a 1 24 km sendo 0 8 9 No caso do Sol R 7 0x10 m se tivesse superf cie s lida e uma temperatura amena e ainda se a elevada intensidade do campo grav tico n o o incomodasse para 4 1 60 m o ponto P estaria a cerca de 47 km do observador que olharia para P quase na horizontal 0 20 2 Verific mos assim que a linha do horizonte n o fica t o longe quanto as apar ncias nos parecem fazer acreditar Levando o exemplo de 1 60 para a Lua A 1 738x10 m obt m se d 2 36x10 m 2 36 km cratera de muralhas invis veis As considera es anteriores levam nos para um caso curioso Um observador no centro de muitas das crateras lunares n o v a muralha que delimita a cratera 9 A Muralha Centro da Lua Figura 2 Situa o em que um hipot tico observador de altura 4 se encontra no centro de uma cratera lunar ampla de rai
17. que nos finais de Junho estava mais favor vel de observar era TrES 1b com passagem zenital a meio da noite O equipamento usado foi um LX200 de 10 em f 6 9 uma CCD MX916 e o software Canopus A estrela h spede do TrES 1b GSC 02652 01324 de magnitudes V 11 79 e R 11 34 O per odo orbital do TrES 1b de 3 030 dias Todos estes e muito mais dados sobre este e demais planetas extra solares podem ser obtidos por exemplo na p gina www transitsearch com Tr nsito de 1 de de 2005 Neste dia 1 de Julho o come o previsto do tr nsito do TrES 1b foi as 21 20 TUC meio s 22 39 e fim as 23 57 Como iniciei a observa o durante o crep sculo e para n o saturar as primeiras imagens durante esse per odo usei um filtro fotom trico R para um correcto registo de um tr nsito devemos tamb m se poss vel obter antes depois do mesmo um bom registo do fluxo luminoso da estrela Foram assim realizadas 70 imagens CCD de 150 s de integra o a taxa de 20 imagens por hora O resultado gr fico da observa o pode ser visto na figura 1 onde se nota bem a assinatura do tr nsito com uma amplitude da ordem de 0 025 mag apesar de alguma interfer ncia inicial da luz crepuscular e de maior turbul ncia atmosf rica no final Tr nsito de 7 de de 2005 A 7 de Julho com o come o previsto do tr nsito do TrES 1b cerca de duas horas mais tarde que a 1 de Julho realizei o registo sem filtro na realidade
18. rigor a raz o entre os di metros aparentes do Sol e da Lua no momento do eclipse 0 93 Se o eclipse tivesse ocorrido numa ocasi o mais pr xima do perigeu lunar a referida raz o teria excedido 1 e o eclipse seria total Na verdade o perigeu lunar seguinte permitindo que a Lua fosse vista com maior di metro aparente ocorreu a 14 de Outubro apenas 11 dias depois do eclipse Estes 11 dias fazem uma grande diferen a no que se refere varia o da dist ncia entre a Lua e a Terra dado que o nosso sat lite natural demora 27 32 dias a percorrer a sua rbita em torno da Terra um intervalo de 11 dias corresponde a mais de 40 do per odo orbital da Lua O valor m ximo da raz o entre os di metros aparentes da Lua e do Sol vistos da Terra 1 07 a raz o m nima 0 92 Os eclipses solares e outros fen menos t m a particularidade de passar emocionalmente mais depressa do que o tempo contado pelos rel gios E assim quando se assiste algo de que se gosta As recorda es ficam e as imagens relembram o acontecimento Refer ncias Almeida G Telesc pios Pl tano Editora Lisboa 2004 Ferreira e Almeida G ntroduc o Astronomia e s Observa es Astron micas Lisboa 1993 7 2 edi o 2004 15 T e a N m E lt Tg mu E F o a Figura 5 Diferentes momentos sucessivos durante o eclipse anular de 3 de Outubro de 2005 Junto de algumas das imagens est a hora de ocorr ncia hora lega
19. venha a ser utilizado poucas semanas ap s a compra inversamente proporcional sua abertura Kasa u i d UM EA Figura 1 Exemplos de telesc pios reflectores de Newton sobre montagens altazimutais neste caso montagens de Dobson s o por isso conhecidos como telesc pios de Dobson ou telesc pios dobsonianos A qualidade o factor mais importante Mais vale um bom telesc pio de 150 mm de abertura que um de 200 mm de qualidade med ocre ou um de 250 mm de m qualidade Independentemente do facto de se adquirir um telesc pio refractor um telesc pio reflector ou um telesc pio catadi ptrico o que importante que o instrumento de observa o tenha boa ptica e uma mec nica suave firme e robusta Devem evitar se os telesc pios brinquedo Qualquer telesc pio completo que se compre novo por menos de 400 quase sempre um convite decep o Considerando telesc pios de qualidade razo vel certo que instrumentos de abertura maior revelar o aos olhos do observador no c u objectos mais t nues e em maior n mero Mas igualmente certo que os instrumentos de maior abertura pesam mais s o em geral mais volumosos mais trabalhosos de utilizar e de transportar sobretudo se o observador n o tem uma instala o fixa de observa o e custam mais se se pretende que tenham uma qualidade satisfat ria A indica o de amplifica es de enormes como por exemplo 400x para um telesc pio
20. 2003 Sol 20051213 num per odo de menor actividade direita Takahashi FS128 F 8 1 Canon 300D Prisma Herschel Baader Pedro R 2005 Figura 6 Sol 20051221 Simulac o do aspecto visual do Sol observado com o prisma de Herschel Baader esquerda e com o filtro frontal Baader AstroSolar direita Pedro R 2005 38 O TELESC PIO IDEAL ALGUMAS REFLEXOES Guilherme de Almeida O conceito de ideal demasiado difuso Quem que no dia a dia tem o autom vel ideal o computador ideal a casa ideal a aparelhagem de som ideal etc Quem Porque que o telesc pio que utilizamos deveria ser o ideal Seguem se algumas considera es a ter em conta Este texto necessariamente resumido por limita es de espa o No final leitor encontrar outras fontes sua disposi o onde poder obter informa es mais pormenorizadas sobre estes assuntos e sobre outros directamente relacionados com eles Cada pessoa ter a sua no o particular de ideal que dever ser o compromisso entre a abertura do telesc pio abertura nome dado ao di metro til da objectiva do telesc pio a sua qualidade ptica e mec nica S o tamb m relevantes a habita o do utilizador tipo e local a viatura utilizada a dura o dos tempos livres os interesses de observa o de cada pessoa a liberdade de ac o a disponibilidade econ mica etc Uma velha m xima ditada pela experi ncia diz que a probabilidade de que um telesc pio
21. Astron mico de Lisboa Attp www oal ul pt 13 Pedro R 2005 Figura 3 O autor enquanto obtinha algumas das imagens 1 com gorro para o frio ainda cedo preparar o telesc pio e alinhar o buscador veja se o filtro AstroSolar Baader na frente do telesc pio e do buscador 2 e 3 a fazer fotografias de diferentes momentos do eclipse Fotografias de Pedro R Nicolas Cuvillier e Raimundo Ferreira 2005 Eclipse solar anular visto de Miranda do Douro 2005 10 03 Guilherme de Almeida Figura 4 Composic o de algumas das imagens obtidas durante o eclipse anular de 3 de Outubro de 2005 A imagem maior obtida as 10 03 8 minutos depois da anularidade centrada foi feita em maior escala para dar destaque a essa fase Guilherme de Almeida 2005 14 Independentemente das imagens obtidas um eclipse do Sol desta magnitude desencadeia sensa es emocionantes nem sempre f ceis de descrever Pouco depois do primeiro contacto momento em que o disco da Lua come a a intersectar o do Sol algu m anunciava j come ou com a voz emocionada Quando mais de metade do Sol estava coberta pela Lua antes do m ximo do eclipse a temperatura come ou a baixar sensivelmente e notou se um vento frio Voltou a notar se o mesmo vento na fase correspondente depois do m ximo do eclipse Pensa se que este vento conhecido como vento de eclipse tenha a sua origem no abaixamento de temperatura local provocado pelo bloqueio da radia
22. ONDE O C U ENCONTRA TERRA Guilherme de Almeida A imensid o dos grandes espacos abertos faz nos pensar que o horizonte geogr fico est muito longe a v rias dezenas de quil metros para algumas pessoas mais longe ainda para outras Neste artigo mostra se que n o assim e indica es para calcular a dist ncia at essa linha onde mar e c u se tocam utilizando conceitos geom tricos simples Onde o c u encontra a Terra Embora pareca muito longe a linha do horizonte est a uma dist ncia do observador bastante modesta e depende exclusivamente do raio do planeta onde nos encontramos suposto esf rico e da altura do observador relativamente a superficie do planeta Considerando um observador em O Fig 1 a uma altura relativamente superf cie de um planeta de raio A o ponto P pertence a linha do horizonte definida como o lugar geom trico dos pontos de tang ncia a superf cie do globo de todas as direc es que partem de O Pretendemos calcular a dist ncia q entre O e P que se determina recorrendo apenas a conceitos geom tricos que s o extremamente simples como veremos Da Fig 1 conclui se facilmente que R hy R d e portanto Horizontal de UT e d 2Rh h Obtemos assim d V2Rh h Como em geral lt lt R podemos escrever sem grande erro d v2Rh equa o 11 Para o caso da Terra R 6 378x10 m supondo o observador num oceano para
23. a noite anterior o nevoeiro cobrira toda esta regi o do pa s e ap s o nosso regresso as nuvens j cobriam grande parte do c u As excelentes condi es tamb m prevaleceram na Gr cia onde foi tamb m realizada uma oculta o positiva j com intensa luz crepuscular Em Espanha e na It lia as condi es atmosf ricas foram mais adversas e alguns colegas n o conseguiram realizar o registo Os que o conseguiram foi atrav s de nuvens No total foram efectuadas 12 observa es positivas duas no nosso Pa s oito em Espanha uma em It lia e uma na Gr cia tabela 1 Para al m destas observa es positivas v rias observa es negativas foram registadas inclusive uma do nosso colega Jacinto Castanho de Coruche que observou a estrela a olho n Todas elas mostraram que as previs es foram muito precisas menos num aspecto a dura o m xima da oculta o ou seja o di metro do aster ide Em todas as previs es foi usado um di metro asteroidal de 35 km valor retirado da literatura especializada mais recente As nossas observa es mostram claramente um di metro da ordem dos 60 km valor esse que concorda com as determina es iniciais do seu di metro 2 Os registos v deo mostram tamb m claramente um desaparecimento e um reaparecimento n o instant neos mas antes uma progressiva diminui o e aumento da luz da estrela o que esta de acordo com o di metro conhecido da estrela Regulus e os esperados efeitos de difracc o d
24. ais longo num refractor e 76 ou mais longo se optar por um reflector de Newton NOTA 778 significa que a dist ncia focal 8 vezes superior abertura Um telesc pio 78 de 100 mm de abertura tera 8x100 800 mm de dist ncia focal se for 75 ter 5x100 500 mm de dist ncia focal Os telesc pios reflectores de Newton precisam de relativamente frequente sobretudo se forem transportados colimac o o nome que se d ao ajuste e centragem dos seus componentes pticos para que as imagens possam ser o mais n tidas poss vel do mesmo modo que uma viola tem de ser afinada para dar a melhor sonoridade Os telesc pios de Schmidt Cassegrain requerem a colimac o regular do espelho secund rio os refractores conseguem manter a colimac o de f brica a n o ser em caso de queda brutal ou pancada muito forte ou a pouca sorte de um transporte brutal do fabricante para o destinat rio O termo telesc pio apocrom tico designa em termos simples um telesc pio refractor em que a correcc o ptica foi levada a um extremo em que j n o s o percept veis ao observador quaisquer imperfei es de focagem das diversas cores obtendo se imagens irrepreens veis Mas conv m saber que pelo pre o de um apocrom tico de 102 mm de abertura se pode comprar um telesc pio newtoniano de mais de 250 mm de abertura e de razo vel qualidade mas muito maior e mais pesado Os telesc pios refractores acrom ticos t m menor correc
25. am utilizados pelo astr nomo William Herschel 1738 1832 em trabalhos relacionados com o estudo do espectro solar na regi o do infravermelho pr ximo Os prismas de Herschel s o em forma de cunha com um ngulo pr ximo dos 23 que contrasta com os 90 graus de uma prisma usualmente utilizado como diagonal num telesc pio refractor ou catadi ptrico O prisma de Herschel da Baader composto por um vidro especial Zeiss e apresenta uma superficie reflectora com um elevado grau de correc o 1 10 A Reflecte unicamente 4 6 da luz incidente os restantes 95 6 da luz e calor s o desviados na direc o oposta de tal modo que a grande parte da radia o e calor s o rejeitados Figura 1 Figura 1 Prisma Herschel Baader Pedro R 2005 5 http www baader planetarium com sofifolie sofi_start_e htm R 2002 Fotografar c u Cap tulo 6 Fotografar o Sol Pl tano Edi es T cnicas ISBN 972 707 345 X 35 prisma em forma de reflecte face solar segunda face deum modo muito eficaz grande parte da luz e energia solar O prisma tem um tratamento anti reflexo de grande qualidade o que reduz de um modo muito significativo eventuais reflexos internos maximizando o contraste da imagem produzida E por este motivo que os prismas de Herschel fornecem as melhores e as mais contrastadas imagens solares a que podemos ter acesso com o aux lio de uma boa luneta astr
26. ama Maxim DL CCD utilizado para comandar c maras CCD Pedro R 2005 Alguns links interessantes Software Bisque http www bisque com Paramount ME http www bisque com Products Paramount TheSky6 http www bisque com Products TheSky6 Manuais ficheiros PDF Paramount ME http www bisque com SC Download FloatingRoot Bulk PDFs ParamountMEManual pdf Paramount GT 1100s http www bisque com SC Download FloatingRoot Bulk PDFs ParamountGT1100S pdf Paramount GT 1100 http www bisque com SC Download FloatingRoot Bulk PDFs Paramount pdf Maxim DL CCD http www cyanogen com Revendedor http www perseu pt precos Janeiro 2006 Paramount ME 13 500 Pier Tech 1 950 Home Page Pedro R http astrosurf com re paramount me 2005 html http astrosurf com re pier tech 2005 html 30 Galeria de imagens obtidas a Paramount D Pedro R Pedro R 2005 First Light 20050518 M13 Takahashi 5128 F 8 1 5 10 30 min 6x5 self guided Sigma Clip DDP First Light 20050518 57 Takahashi 5128 8 1 5 10 30 6 5 self guided Sigma Clip DDP Pedro 2005 32 2 Pedro Y 4 y a 2 2 30 min M15 15 min TMB152 mm F 8 ST 10XE self guided SDmask DDP Paramount Pedro R 2005 57 TMB 152 mm F 8 ST 10XE 60 min 2x30 self guided SDmask Paramount ME UV IR As
27. bserva es estas foram efectuadas nas esta es do lado leste pois a estrela estaria situada nesse quadrante Foram necess rios v rios percursos de ida e volta entradas e sa das 2 de modo nos situarmos nas posi es pr determinadas Derald Paul e Ann mais a norte na esta o de servi o de Gr ndola e eu mais a sul com a viatura na esta o de servi o de Aljustrel Estas posi es representavam aproximadamente uma localiza o central na faixa de oculta o para Gr ndola ficando Aljustrel ainda no interior dessa faixa de 40 km mas a um par de quil metros do seu limite sul segundo a previs o de Steve Preston figura 1 Assim segundo as previs es era de esperar uma dura o m xima de oculta o de 1 1 segundos para Gr ndola e de apenas 0 1 a 0 2 segundos para Aljustrel 2 Denise Nye faleceu subitamente 13 de Mar o de 2006 166 Rhodope occults HIP 49669 2005 Oct 19 from 4h 23m to 4h 30m UT Star 2000 Max Duration 1 4 Mag Drop 10 8 22 214 Sun Dist 11 58 1 96 Moon Dist 102 deg Parallax 2 862 illum 96 Hourly 3 434s for Long 40 0 Lat 35 0 Uncertainties Major 019 Minor 014 dDec 12 17 l l secs Asteroid 14 0 Mag 15 4 56 deg Dia 35km 0 016 Figura 1 Upgrade da previs o 166 Rhodope Regulus Steve Preston Realizei o registo com uma c mara de video Mintron acoplada a uma objectiva Olympus de 200mm f 4 montada num trip fotogr fico e um vulgar v deo g
28. c pios mas a qualidade mais importante do que o facto de o telesc pio ser reflector refractor ou catadi ptrico catadi ptrico uma palavra curiosa que significa literalmente que a ptica principal do telesc pio constitu da por espelhos e lentes Conv m referir que as montagens equatoriais capazes de suportar satisfatoriamente o mesmo telesc pio s o geralmente mais pesadas do que as montagens altazimutais E tamb m verdade que para tubos pticos mais pesados ou mais comprido a montagem equatorial que os suporta tem de ser mais robusta mais pesada de transporte menos convidativo e mais cara 41 Em termos gerais podemos dizer que a os telesc pios de Newton d o as melhores imagens por cada euro que custam b os telesc pios catadi ptricos dos tipos Schmidt Cassegrain Maksutov Cassegrain apresentam a maior abertura por metro c bico ocupado os telesc pios refractores apocrom ticos apresentam a melhor imagem por cada mil metro de abertura mas s o os mais caros de todos para igual abertura d os telesc pios refractores acrom ticos s o muito mais acess veis do que os apocrom ticos mas menos bons claro no entanto dentro de determinadas condi es como se refere seguidamente podem dar resultados bastante satisfat rios Se o leitor pretende comprar um telesc pio de preco relativamente acess vel mais prov vel obter qualidade satisfat ria se comprar um modelo 9 ou m
29. cer mais pequena e n o conseguir ocultar totalmente o Sol mesmo que para o observador terrestre ela passe centrada com o Sol Na realidade ficar um fino anel de Sol em volta do disco lunar no m ximo do eclipse Foi isso que ocorreu no dia 3 de Outubro de 2005 o apogeu lunar ocorreu a 26 de Outubro data pr xima da ocorr ncia do eclipse Por isso na Lua nova de 3 de Outubro tivemos um eclipse anular do Sol Um eclipse anular do Sol ser vis vel como tal e centrado para os observadores que se encontrem no prolongamento da sombra que a Lua projecta sobre a Terra Diz se que o eclipse anular do latim annu lus pequeno anel porque o Sol no m ximo do eclipse visto com a forma de um anel fino Fora do prolongamento desta sombra o eclipse ser visto como parcial como aconteceu para os observadores situados por exemplo em Lisboa 060 Anularidade 1 2 contacto 2 2 contacto 3 2 contacto centrada 4 2 contacto Figura 1 Indicac o dos aspectos observ veis nos diversos momentos caracter sticos de um eclipse anular do Sol Guilherme de Almeida 2005 12 Uma longa viagem Para observar e documentar este eclipse desloquei me um pequeno lugar nas proximidades de Miranda do Douro Mais exactamente o local de observa o ficava junto capela de 5 Jo o nas imedia es da Aldeia Nova As coordenadas do local indicadas por GPS s o latitude 41 32 28 8 longitude 6 13 14 1 e altitude 678 Este local foi
30. descobertos em programas de pesquisa e busca de tr nsitos como os projectos STARE PSST TrES SLEUTH Transitsearch entre outros e quase todos com instrumentos de grande campo e pticas inferiores a 20 cm de di metro Os tr nsitos destes planetas extra solares causam nas suas estrelas varia es aparentes de fluxo luminoso na ordem da cent sima de magnitude e como tal logo alguns astr nomos amadores com capacidades e habilidades fotom tricas iniciaram os seus registos pelos menos de alguns desses tr nsitos A observa o do fluxo luminoso de uma estrela um aster ide etc com o rigor dessa ordem 0 01 mag n o f cil mas tamb m n o dif cil somente uma quest o de empenho e perseveran a depois de dispormos claro de algum equipamento telesc pio CCD e algum software O meu presente registo do tr nsito do TrES 1b ocorre 8 meses depois de ter come ado a realizar observa es fotom tricas CCD de aster ides e 9 anos ap s o in cio do registo astrom trico do mesmo tipo de objectos Passados estes meses ap s adquirir pr tica e t cnica suficiente em curvas de luz de aster ides com amplitudes entre 0 1 e 0 7 mag tomo conhecimento atrav s da nossa mailling list lt apaanews gt de uma tentativa de observa o do tr nsito do planeta extra solar HD209458b por parte do colega Jos Ribeiro do grupo Atalaia J tinha em mente um destes registos pelo que me decidi ent o a obt los O planeta extra solar
31. do Telescope Setup Link Figura 16 Dag m B TV x 542 Tni ON Z Toere fa Corti ngran manara JN NM LE im bmi A AA ERAT Es grey B d uem Fi re ads ir a ri dr dumang au Paja Sar arakan ga rami diea jaran IA Vatidsss reae priam bepa aa Figura 16 Controlo da Paramount ME 7hesky6 Pedro R 2005 Antes de enviar qualquer tipo de comando para a montagem necess rio coloc la numa posi o inicial Home position Se a montagem n o for inicializada o seguimento hor rio e os comandos de Goto n o s o efectivos A inicializa o da montagem pode ser efectuada de dois modos i atrav s do Joystick ou ii atrav s de um comando do software 7heSky modo mais simples de o fazer consiste em accionar duas vezes o interruptor situado no topo do Joystick E igualmente poss vel definir uma posi o de parqueamento da montagem no final da sess o de observa o Figura 17 Joystick d3ome Figura 17 Posi o de inicializa o da Paramount ME Home position e de parqueamento Park position Pedro R 2005 28 Uma vez inicializada a montagem tem que ser sincronizada com um determinado objecto e g estrela enxame estelar nebulosa ou gal xia para que os comandos de Goto se tornem efecti
32. e Fresnel mais pronunciados nos limites norte e sul da oculta o 3 Tabela 1 Resumo das observacoes positivas oculta o 5 Tomas Gomez ES 0 8 Visual Jose Ripero ES 2 Visual Derald Nye et a PT Otto Farago ES 2 02 Video Rui Goncalves PT David Dunham ES 524 Fidelio 2380 00914 1 11 de Dezembro de 2005 Nesta noite de 11 de Dezembro a previs o de Steve Preston indicava que a faixa de oculta o da estrela TYC 2380 00914 1u magnitude 11 1 V pelo aster ide 524 Fidelio magnitude 12 9 ocorreria na regi o centro do pa s estando a cidade de Tomar nas imedia es da sua linha central Para o registo desta oculta o usei o habitual equipamento de obten o de imagens digitais um telesc pio SC LX200 de 10 em f 6 9 e uma c mara CCD MX916 em binning 2x2 Aproveitando uma pausa na obten o de imagens do aster ide 34706 20010Pg3 no mbito da minha regular actividade de determina o de curvas de luz per odos de rota o realizei uma imagem em modo de ar ft scan durante o per odo previsto de oculta o para Tomar A integra o da imagem durou 60 segundos mas o deslizamento da imagem ocorreu durante um intervalo de tempo de apenas 40 segundos sendo bem conhecido o instante inicial e final desse per odo Como podemos ver na figura 2 tra o da estrela aster ide interrompido durante uma frac o desses 40 segundos de arrasto passando o brilho exibido a ser o do a
33. e Paramount GT 1 100 Robot Telescope Mount In fact Paramount per 4 formed so exceptionally they ordered the compatibles first four units off the assembly line Prou GT 1800 wow 90 NO IS ddine gyerz Roa rr RA and arc mor Pr DON Astronomy SA Sofe REMOTE SOLUTIONS ZUTU 560 00 1 5 IPS CUT OF THIS WORLD gt magine programming a fall n pki 5 viewing se III and walking sway With command you can Paramount GFI 100 today gt most advanced h Out of This World locate track asd image hundseds of docp space synthesis of mount technology computer objects with pinpoiat stars Or plag into the sophistication and versatility Internet and go global with your Paramount Paramount 100 a new concept from i offenag students and international colleagues Software Bisque ls the answer to anyone P banban ad Write to Aum anywhere m world drema Even an Force generals 912 MID rest Susto A Computer Assist Services ORISI 80401 1122 13th Street 203 278 408 Golden CO 80401 PARAMOUNT GT 1100 sie com THE MOST VERSATILE MOST ACCURATE AMATEUR VIEWING PLATFORM ON THE FACE OF THE EARTH September 1984 Sky amp TELESCOPE gt Sotware 912 Tuaith Street Sun Colorado 90407 301278 4478 Figura 7 Paramount ME Pier Tech 1 telesc pios Takahashi Mewlon 250 m
34. e utilizado nas m os de quem conhece o c u presta grandes servicos Um mau bin culo muit ssimo mais til do que um mau telesc pio O melhor telesc pio o que se pode utilizar mais vezes com satisfac o sem nos estarmos sempre a desculpar com o cansaco condic es adversas de uso ou outras desculpas Por isso o ideal o que est mais de acordo com as condi es particulares de cada um e n o nada agrad vel andar com um Megatelesc pio as costas O ideal para uns pode n o ser o ideal para outros e isso deve ser considerado Alguns telesc pios t m componentes pesados e a sua montagem e desmontagem exigem duas pessoas Tudo isso tem de ser ponderado A maior parte das pessoas d se quase por satisfeita com telesc pio de abertura entre 80 mm e 200 mm No meu caso pessoal este compromisso conduziu a um telesc pio Maksutov Cassegrain de 150 mm e a um telesc pio apocrom tico de 115 mm Qualquer deles pode ser montado sobre uma montagem equatorial robusta e fi vel motorizada nos dois eixos N o pretendo fazer crer com a indica o desta escolha pessoal que um telesc pio de abertura modesta substitui outro de grande abertura e qualidade compar vel Nem pretendo fazer crer que descarto as virtudes de uma abertura maior E claro que se vivesse num meio rural gostaria de ter um telesc pio maior Por m essa opc o n o se adequa as minhas condic es de vida Se n o resistisse a febre da abertura podia ter feito uma e
35. elesc pios condensa o A condensa o not ria nas objectivas dos refractores e especialmente nas lentes correctoras de Schmidt telesc pios Schmidt Cassegrain e Schmidt Newton e nas de Maksutov telesc pios Maksutov Cassegrain e Maksutov 18 Newton Nos telesc pios reflectores de Newton problema menos frequente incide sobretudo espelho secund rio O prim rio raramente embacia por se encontrar no fundo do tubo ptico Mesmo assim pode embaciar nas noites frias e h midas sobretudo quando o telesc pio est apontado quase para o z nite Na Fig 2 a 7 tem um sistema de ve cro para em volta do tubo do telesc pio ao n vel da objectiva telesc pios refractores ou ao n vel da lente correctora telesc pios Maksutov Cassegrain Maksutov Newton Schmidt Cassegrain e Schmidt Newton As oculares tamb m est o sujeitas a condensac o Nos casos em que a condensac o seja mais prov vel devem utilizar se as fitas de aquecimento dimensionadas para as oculares de 1 25 polegada e de 2 polegadas Guilherme de Almeida 2005 Figura 2 Exemplo de um sistema de desembaciamento activo 1 bateria 2 bateria a carregar ligada corrente dom stica por meio de um pequeno transformador rectificador fornecido 3 ficha do tipo isqueiro de autom vel para liga o da unidade de controlo 4 bateria 5 ficha de liga o da fita de aquecimento 7 por meio do fio 6 Conclus o e procedimentos
36. evitar aos acidentes do relevo a bordo de um navio e com os olhos a uma altura 15 0 acima da superf cie l quida com a equa o anterior obt m se imediatamente d 13 8x10 13 8 km Figura 1 Elementos geom tricos necess rios a obten o da equa o 1 Guilherme de Almeida 2005 Quando olha para P este observador n o o faz segundo a direc o horizontal mas sim segundo o ngulo 0 abaixo do horizonte este ngulo geralmente conhecido como depress o aparente do horizonte O ngulo O obt m se facilmente da Fig 1 d tan O RO Com os dados anteriormente referidos ser tan 0 0 00216 lt gt 0 0 1240 7 4 O resultado seria o mesmo claro se o observador estivesse numa plan cie enorme Se uma pessoa estiver na praia com os olhos 1 60 m da superf cie da gua teremos d 4 5 km e 0 valer apenas 2 4 Utilizemos as mesmas express es para dois casos extremos Para um observador sentado numa praia mesmo junto orla mar tima com os olhos a uma altura 720 90 m ser 2 3 4 km e a depress o aparente do horizonte 0 ser somente de 1 8 menos de 1 30 do grau a pessoa olhar para a linha do horizonte quase na horizontal No caso de uma grande altitude por exemplo 4 2000 m d j valer quase 160 km e 0 1 439 85 89 um valor j consider vel o observador ver a linha do horizonte bastante abaixo da sua direccao horizontal A an lise que fizemos sup e superf cies esf ricas o que n
37. gir temperaturas inferiores a temperatura ambiente Isto especialmente importante quando o tubo ptico aponta para astros a grande altura Do ponto de vista do observador astron mico interessa que a temperatura das superficies pticas esteja sempre 1 5 9C a 2 5 acima do ponto de orvalho para evitar a condensa o de vapor de gua embaciamento das superficies Um aquecimento obtido por meio de resist ncias el ctricas ser suficiente para impedir condensa o Fig 2 E tamb m poss vel impedir temporariamente a condensa o utilizando um dispositivo que reduza a rapidez do arrefecimento da objectiva de um telesc pio refractor ou da lente correctora de um telesc pio catadi ptrico para isso existe o p ra luz se houver pouca humidade p ra luz Fig 1 pode impedir completamente o aparecimento da condensa o Para ser eficaz um p ra luz deve ser feito de um material isolante do calor e o seu comprimento medido para al m da superficie ptica respectiva n o seja inferior a 2 vezes a abertura instrumental Como que podemos prever se a condensa o vai ser muito ou pouco prov vel numa dada noite de observa o Neste artigo veremos um procedimento simples baseado na utiliza o de tabelas para determinar o ponto de orvalho S ser preciso utilizar um vulgar term metro e um higr metro cuja aquisi o global relativamente acess vel cerca de 15 euros A partir da temperatura ambiente amp mp
38. go apresenta algumas considera es sobre os eclipses do Sol em geral e documenta o eclipse anular ocorrido em 3 de Outubro ltimo com imagens do fen meno obtidas pelo autor Os eclipses do Sol e as luas novas O di metro do Sol cerca de 400 vezes maior do que o di metro da Lua Tal circunst ncia poderia ser banal se n o houvesse uma coincid ncia curiosa e incr vel o Sol est em m dia cerca de 400 vezes mais distante de n s que a Lua Desta coincid ncia espantosa resulta o facto e ambos os astros vistos da terra apresentarem o mesmo tamanho aparente cerca de 0 50 Sempre que a Lua passa entre a Terra e o Sol lua nova deveria ocorrer um eclipse do Sol mas tal nao acontece porque o rbita lunar est inclinada cerca de 59 em rela o ao plano da rbita da Terra ou plano da ecliptica este plano cont m o Sol Deste modo na maior parte das luas novas a Lua passa demasiado a norte ou demasiado a Sul do Sol e n o o oculta Por outras palavras a sombra da Lua passa demasiado a norte ou demasiado a sul do nosso planeta n o atingindo a sua superficie S haver um eclipse do Sol se a Lua em fase de lua nova se encontrar pr xima do plano da ecl ptica Nesse caso a sombra da Lua atingir a Terra e ser observado um eclipse do Sol que poder ser total nos pontos da superficie terrestre por onde vai passar a sombra da Lua Esta sombra tem um diametro de aproximadamente 150 a 260 km de largura dependendo da dist ncia da
39. h Inexpensive Telescopes CCDs May 13 2004 Castellano Tim and Laughlin Greg Discovery of Extrasolar Planets by Backyard Astronomers July 10 2003 PLANETA EXTRA SOLAR TrES_1 0 32 0 33 0 34 0 35 0 36 20 5 210 215 220 225 230 235 240 245 250 Hora 1 2 de Julho de 2005 Magnitude Diferencial R Ru Gon alves in 938 inhiacoira Figura 1 Tr nsito de 1 de Julho de 2005 TR NSITO do PLANETA EXTRA SOLAR TrES 1 T4 M TER LE A aa do AMRS Rui Gon alves 938 4 inBaceira Magnitude Diferencial C 23 0 23 5 240 24 5 250 25 260 26 5 Hora 7 8 Julho 2005 Figura 2 Tr nsito de 7 de Julho de 2005 1454414 00z 8 7 z 1 sopep 00000 2 OG ESSES GFESSES 9276669 PIISAPHHUFQUCG D ScAJEJAOt IRH TA En IEEE Dn EI fz mm 9 70 SEU FEO EEO ANI LEO 0 70 60 Be 470 5 11 HV 1OS VMLIX3 VI3NY Id OLISNYML 970 c ue O m m o a Figura 3 Tr nsitos de 1 e 7 de Julho de 2005 DJ 2453553 5 de 2 de Julho OBSERVA ES DE OCULTACOES DE ESTRELAS POR ASTER I DES EM 2005 Rui Goncalves Com os modernos meios de registo de imagem digital e anal gica e com as precisas previs es actuais O n mero de observadores e observa es de estrelas por aster
40. ides t m crescido a um ritmo exponencial nos pa ses desenvolvidos Am rica do Norte Europa Jap o Austr lia e Nova Zel ndia Os meios permitem registar com maior rigor e atingir cada vez mais estrelas menos brilhantes o que faz aumentar muito o n mero poss vel de oculta es As rigorosas previs es que dispomos s o cada vez mais precisas aumentando em muito as hip teses de realizar uma observa o positiva e permitindo mesmo propositadas saidas de campo para as regi es de m xima probabilidade de sucesso E actualmente comum um observador realizar uma oculta o positiva na sua primeira observa o destes interessantes e muito teis fen menos dez ou vinte anos atr s um observador realizava em m dia uma centena observa es negativas at ter a sorte de realizar uma observa o positiva isto de ver efectivamente uma estrela a desaparecer do seu campo de vis o durante uns segundos devido interposi o de um aster ide normalmente de menor brilho que a estrela Infelizmente no nosso Pa s a observa o destes fen menos n o tem sido muito participada excep o feita na magnifica observa o da oculta o da estrela HIP 106829 de magnitude 7 5 K2 pela maior lua do planeta Urano Titania a 8 de Setembro de 2001 1 Duas oculta es positivas em 2005 Em 2005 tivemos a rara oportunidade de poder assistir a uma oculta o de uma estrela vis vel a olho n de primeira magnitude Regulus a Leonis
41. idi deslocar para o Alentejo para observar a oculta o As condi es atmosf ricas pouco favor veis e o facto do fen meno ter ocorrido na madrugada de uma quarta feira devem ter desmotivado muitos poss veis colegas de tentar sequer a observa o da oculta o Dois dias antes do fen meno verifiquei que um colega da IOTA estava em Lisboa e pretendia da observar o fen meno embora a sua probabilidade de sucesso fosse extremamente remota Em contacto com o colega David Dunham presidente da IOTA que veio propositadamente dos EUA para Madrid com um numeroso equipamento de observa o para cobrir o fen meno combinamos uma observa o conjunta Na v spera a 12 horas da oculta o viajei de Tomar para Lisboa para levar para sul os colegas Derald Nye um veterano da IOTA dos EUA e Paul Stewart e Ann Bullen da Australia A esposa do Derald decidiu ficar no hotel Os dois casais s o ca adores de eclipses e h duas d cadas que n o falham um As suas presen as na nossa capital foram consequ ncia do eclipse anular do sol ocorrido duas semanas antes a 3 de Outubro observado por eles em Espanha A observa o desta rara oculta o por aster ide foi para eles uma feliz casualidade dois dias antes dos seus embarques de volta aos seus pa ses Decidimos ent o por ser mais pratico e as condi es o permitirem realizar observa es nas esta es de servi o de Gr ndola e Aljustrel na Auto estrada do sul 2 Para facilitar as o
42. ilustrac es na sua maior parte feitas por criancas com a idade aproximada do p blico alvo da obra em apre o Esta ideia inovadora e pode ser eficaz se tais ilustra es forem feitas com o acompanhamento de adultos conhecedores ou seleccionadas para garantir clareza e rigor suficientes ser poss vel criar com estes pequenos leitores pontes de comunica o que os desenhos feitos pelos mais crescidos nem sempre alcan am Constan a Provid ncia e Carlos Fiolhais s o f sicos na Universidade de Coimbra Nuno Crato professor de Matem tica no ISEG e colaborador regular do jornal Expresso Manuel Paiva lecciona F sica na Faculdade de Medicina da Universidade Livre de Bruxelas Os autores aliaram a experi ncia com os filhos ou netos pequenos sua s lida forma o cient fica O resultado est vista e recomenda se Guilherme de Almeida 43 42 20060107 Takahashi FS102 8 SBIG ST 10XME filtro UV IR Astronomik Type IN 42x30s SDMask Ant nio Peres Gomes Observat rio de Ant nio Peres Gomes RC Optical Systems 10 F 9 Takahashi FS102 SBIG 5 10 250 GoTo 45 TERZE M8 M20 SBIG ST 10XE Zeiss Sonnar 200 mm 2 8 92 8 Astronomik H alpha 13 nm filter 60min 20x3min SDmask DDP Processed with Maxim DL 4 and Photoshop CS Chile Pedro R 2005 01pad O NGC3372 SBIG ST 10XE Zeiss Sonnar 200 mm 2 8 92 8 Astronomik H alpha 13 nm filter 60 min 20x3 min SDmask DDP P
43. ivas ou usando um software que igualmente fornecido 7 Point As rodas dentadas que equipam a Paramount n o possuem qualquer tipo de 26 embraiagem Os parafusos sem fim podem ser ajustados recorrendo a uma mola que os afasta ou justap e a referida roda eliminado qualquer folga que possa existir no sistema backlash Figura 14 ia i M 1 1 Me im Figura 14 Localiza o e modo de ajuste dos parafusos sem fim Uma outra caracter stica muito importante da Paramount ME a possibilidade de diversos cabos e g alimenta o de c maras CCD USB cabos de alimenta o de acess rios poderem ser conduzidos pelo interior da montagem Para tanto necess rio desmontar alguns dos pain is laterais da cabe a equatorial e introduzir os cabos atrav s de uma conduta especialmente concebida para o efeito Figura 15 N o temos deste modo cabos pendurados da montagem equatorial o que facilita o seguimento hor rio bem como os movimentos de Goto Figura 15 Sistema de passagem de cabos adicionais pelo interior da montagem 27 A Paramount ME s pode ser controlada pelo software fornecido com a montagem 7heSky6 Professional Edition Os novos modelos podem ser comandados atrav s de uma interface USB montagens posteriores a Julho de 2004 sistema MKS 4000 Ap s inicializar o software TheSky6 necess rio estabelecer uma liga o com a montagem atrav s de um menu de coman
44. iz ncio Sociedade Portuguesa de F sica Lisboa 2005 64 p ginas 20 5 cmx23 cm ISBN 972 53 0283 4 9 50 Const ncia Provid ncia Nuno Crato Manuel Paiva e Carlos Fiolhais Os fen menos celestes despertam a curiosidade natural de muitas pessoas As criancas t m uma curiosidade vida por estes assuntos e tendem a bombardear os adultos com perguntas e mais perguntas a famosa fase do porque que Este grupo de pequenos leitores 7 10 anos tem agora uma especificamente dedicada escrita em termos simples mas cuidados que d respostas acess veis muitas perguntas movidas por essa curiosidade transbordante Do p r do Sol at constru o de um rel gio de Sol do peso comparado de objectos nos v rios planetas at constru o de um pequeno foguet o da observa o das quatro maiores luas de J piter ao reconhecimento de algumas constela es e da at estrela Polar os pequenos leitores Descobre o C u encontrar o muito para 2 yA aprender com gosto final M E mr bibliografia da apoio aos Jih MANUEL PAWA pequenos leitores e tambem 4 CARLOS FIOLHAIS indica obras de refer ncia onde os pais educadores e alguns Tm Bizancio romes pe io melhor responderem a curiosidade incans vel pr pria destas idades Ao longo de 64 p ginas a abordagem clara e dirigida a um p blico bem caracterizado Os conceitos s o acompanhados por bastantes
45. l 1 pouco depois do 1 9 contacto 7 pouco antes do 2 9 contacto 8 anularidade ainda n o centrada 9 Fase de anularidade centrada aqui sobre exposta revelando o anel mais grosso do que foi realmente observado 10 pouco antes do 3 0 contacto 11 pouco depois do 3 9 contacto 19 pouco antes do 4 9 contacto e do fim do eclipse Guilherme de Almeida 2005 O PROBLEMA DA CONDENSACAO DE HUMI DADE 5 SUPERFI ES CAS O PONTO DE ORVALHO Guilherme de Almeida Quem que ao ar livre n o ficou aborrecido alguma vez ao ver que as imagens observadas atrav s o seu telesc pio perderam contraste e as estrelas passaram a ser adornadas com uma aur ola difusa a condensac o da humidade atmosf rica nas superficies pticas frias um fen meno natural mas aborrecido Vista com uma lupa de amplificac o razo vel 10x esta camada que embacia o vidro ou um espelho revela se constitu da por in meras e min sculas got culas Um dos maiores problemas das observa es astron micas feitas no exterior ar livre de facto condensa o de humidade atmosf rica sobre as superf cies pticas Esta condensa o verifica se desde que a temperatura dessas superf cies ou de quaisquer outras seja igual ou inferior ao ponto de orvalho temperatura para a qual o ar fica saturado de vapor de gua Este problema tamb m se verifica nos observat rios de tecto de abrir e nos de tecto de correr E n o s o vidro mas tamb
46. m F 12 Takahashi FS128 F 8 1 TMB 152 mm F 8 Pedro R 2005 23 A montagem Paramount ME actual tem algumas caracter sticas muito avancadas nomeadamente Painel de controle electr nico integrado e Painel multi port que permite a liga o de um grande n mero de equipamentos Figura 8 Porta s rie e USB comunica o Alimenta o de c maras CCD Duas portas s rie auxiliares Porta paralela Porta para a liga o de um focador electr nico Porta para a liga o de um sistema de auto guiagem Duas portas adicionais alimenta o de equipamento diverso Possibilidade de liga o de cabos adicionais atrav s interior da montagem Acesso facilitado ao painel de fus veis e interruptores electr nicos Actualiza o da software poss vel Flash RAM updates Alinhamento ao p lo e montagem assenta num sistema inovador de ajuste da montagem em azimute A montagem pode ser ajustada em azimute sem alterar os ajustes em altura e Parafuso de ajuste em altura inovador Permite efectuar ajustes finos de um modo muito eficiente Contrapesos e Design ergon mico arestas arredondadas sem qualquer sali ncia e Constru o em ano inox e Seguran a total no ajuste dos contrapesos tr s pontos de contacto com o eixo de declina o Tri grip Rodas dentadas e Rodas dentadas Byers Research grade 11 45 290 eixo de Ascens o Recta e 7 45 190 mm eixo de declina o e Erro peri dico n o superior a 5 pico a pico
47. m todas as superf cies sobretudo as met licas E o mesmo que sucede durante a noite com os autom veis estacionados na rua Causas da condensa o Em geral o ar cont m sempre algum vapor de gua definindo se humidade relativa ou estado higrom trico do ar como a raz o entre a massa de vapor de gua existente num dado volume de ar e a massa de vapor de gua que a essa mesma temperatura originaria a satura o de igual volume de ar Por exemplo a humidade relativa ser de 60 se a uma dada temperatura a massa de vapor de gua for 60 da que seria necess ria para provocar a satura o do mesmo volume de ar mesma temperatura A humidade relativa H R num dado local e num dado momento indica nos se o ar est pr ximo ou afastado da satura o medida que a humidade relativa cresce a satura o estar cada vez mais pr xima o ar saturado tem por defini o uma humidade relativa de 100 Quando a temperatura do ar se eleva a mesma massa de ar pode conter mais vapor de gua antes de saturar e a humidade relativa ser menor quando a temperatura baixa o limite de satura o do ar baixa tamb m e a mesma massa de vapor de gua determinar maior humidade relativa Se a temperatura do ar baixar o suficiente a mesma massa de vapor de gua por quilograma de ar pode determinar a satura o do ar a condensa o acontece Dado que as superf cies expostas radiam na banda do infravermelho cedem calor e podem atin
48. nto das montagens equatoriais pode ser muito variada geral as montagens modernas s o motorizadas nos dois eixos por meio de motores de passos Estes motores rodam a velocidades muito elevadas e o seu movimento desmultiplicado por interm dio de rodas dentadas de pequenas dimens es O movimento por fim transmitido a um parafuso sem fim que actua sobre uma roda dentada As rodas dentadas podem possuir um n mero variado de dentes 144 a 359 e di metros geralmente compreendidos entre 60 a 250 mm A precis o da guiagem depende de muitos factores Todos os sistemas de guiagem exibem erros peri dicos que podem atingir valores relativamente elevados 15 a 50 em montagens equatoriais de baixo custo Nos sistemas mais evolu dos foram desenvolvidos processos de minimizar mec nica ou electronicamente estes erros de guiagem Algumas montagens podem ser comandadas por sistemas computorizados capazes de apontar o telesc pio para diversos objectos astron micos de um modo autom tico Muitos astr nomos amadores compram telesc pios completos isto um pacote que inclui a montagem trip e o tubo ptico refractor reflector ou catadi ptrico Habitualmente esta nem sempre a melhor solu o Existem actualmente no mercado diversas montagens equatoriais de excelente qualidade que podem ser utilizadas por quem pretenda uma elevada precis o de guiagem que normalmente requerida para a realiza o de fotografias astron micas De entre es
49. o 7 rodeada de muralhas altas de altura A Considerou se uma cratera sem pico central Guilherme de Almeida 2005 Consideremos Fig 2 o triangulo Utilizando o conhecido teorema de Pit goras pode escrever se R y R hy r desenvolvendo esta express o obtemos R H 2RH R h 2Rh r ou seja simplificando H 2RH h 2Rh4 r Mas h lt lt R e por isso podemos escrever com muito boa aproxima o H 2RH 2Rh r ou ainda r Z4 H 2R H h equa o 2 Consideremos uma muralha de 3000 de altura perante a qual h H Nestas condi es equa o 2 entrando no c lculo com o raio lunar R 1 738x10 m obtemos 1 022 107 m 102 2 km Portanto um observador no centro de uma cratera com 204 4 km de di metro ou maior n o poder ver as muralhas de 3 km de altura porque os seus picos estar o abaixo do horizonte a Figura 2 mostra a situa o limite A cratera Clavius por exemplo pr ximo do p lo sul lunar tem 240 km de di metro Para muralhas de 1 km 2 km e 4 km de altura exigem se crateras com raios m nimos de 59 0 km 83 4 km e 118 0 km respectivamente para que os picos das suas muralhas fiquem ocultos abaixo do horizonte DETECCAO DO TRANSI TO DO PLANETA SOLAR TRES 1B Rui Goncalves Os planetas extra solares est o na moda Basta ver as constantes not cias de destaque e document rios nos media e os muitos artigos e refer ncias nas revista
50. on mica Subsiste ainda a d vida se este acess rio adequado para observar o sol em total seguran a As radia es UV e IV s o em grande parte absorvidas pelos elementos pticos de um refractor e tamb m pelas lentes da ocular Conv m referir que n o podemos usar prismas de Herschel se pretendermos observar o sol com o aux lio de um telesc pio reflector ou catadi ptrico Schmidt Cassegrain ou Newton Cassegrain Nestes casos as referidas radiac es n o s o totalmente absorvidas a n o ser que se utilizem filtros especiais e a observac o n o segura Os telesc pios Maksutov Cassegrain podem ser usados com alguma precau o aquecimento intenso uma vez que possuem um menisco concavo convexo que absorve as radia es prejudiciais O prisma de Herschel da Baader reflecte de um modo muito eficiente grande parte da luz solar incidente atrav s de um dispositivo colocado na regi o traseira Este dispositivo contr rio de outros prismas deste tipo n o produz um aquecimento excessivo nem uma radia o intensa Existem duas vers es do prisma visual e fotogr fica i A vers o visual tal como o nome indica sobretudo indicada para a realiza o de observa es visuais Inclui al m do prisma um filtro de densidade neutra ND 3 0 e um fitrro verde Solar Continuum Filter que produz imagens de alto contraste da fotoesfera solar ii A vers o fotogr fica inclui mais tr s filtros de densidade neutra ND 1 8 ND 0 9 e DN 0
51. onal Edition CCDSoft 5 Paramount ME system CD Rom A segunda inclui al m de acess rios electr nicos diversos fonte de alimentac o 48 V painel de declinac o joystick de controle da montagem eixo de suporte dos contrapesos o sistema auxiliar de montagem de um telesc pio Versa Plate Figura 11 A terceira embalagem inclui dois contrapesos de 9 kg cada Figura 10 Embalagens cabe a equatorial sistema de micro levelers e instala o do Versa Plate Pedro R 2005 A Paramount ME possui um sistema inovador de ajuste em azimute e em altura O ajuste em azimute muito facilitado devido a exist ncia de quatro micro levelers Figura 10 que permitem ajustar a montagem em azimute sem alterar o alinhamento em altura desde que a montagem esteja convenientemente nivelada Figura 12 e Figura 13 O peso da montagem totalmente suportado por estes dispositivos 25 Figura 12 Sistema de ajuste azimute Cada marca saliente nas rodas de ajuste representa um movimento de aproximadamente 2 em azimute Figura 13 Sistema de ajuste em altura As divis es que se observam esquerda na imagem representam incrementos de 1 5 100 em fun o da sua dimens o relativa A marca o mais baixa corresponde a uma latitude de 150 A Paramount ME n o possui um buscador polar id ntico ao que equipa outras montagens e g Takahashi Losmandy A montagem tem que ser colocada em esta o recorrendo ao m todo das der
52. oss vel usar um anel T 4 Light Trap ratoeira de luz 6 Digital Single Lens Reflex C mara digital reflex 36 para adaptar as diversas DSLR Canon Nikon Olympus Existem diversos acess rios que podem ser usados com o prisma de Herschel Figura 4 As vantagens deste acess rio s o bvias Apesar dos diversos filtros frontais produzirem excelentes imagens do Sol Figura 5 um observador solar experiente pretende sempre obter a melhor e mais contratada imagem da nossa estrela A qualidade das imagens obtidas com o prisma de Herschel da Baader n o t m rival e por este motivo que cada vez mais observadores solares recorrem a este acess rio Figura 6 2 Herschelwedge amp Astro 2 System Deluxe Eyepiece Clomp Adopter 44 2 1 0 12 SLR Camera Zeiss inner E A E Giont Binocular Viewer 2 Eyepiece d T Ring L E e 40mm Extensibn Tube Ne utrol density filters 1 4 Adapter 2 2 Projektion System 2 Filterholder No 245 8144 3 pig D No 245 6321 Herschelwedge with 2 adopters and 2 filters Complete set No 240 6200 Figura 4 Acess rios que podem ser usados com um prisma de Herschel da Baader 7 Baader AstroSolar Mylar e Thousand Oaks 37 Figura 5 Sol 20031029 num per odo de grande actividade esquerda Takahashi FS128 F 8 1 VR 1 Fuji FinePix 51 Pro Filtro Frontal Baader AstroSolar Pedro R
53. ravador vhs A sincroniza o temporal estava a ser realizada por um v deo inserter e sinal hor rio DCF 77 mas a minutos do fen meno talvez devido a fraca protec o contra a excessiva humidade sistema de sincroniza o falhou Foi realizada a observa o e ap s esta foi na grava o ainda em curso inserida uma marca temporal exterior A oculta o observada no monitor pareceu de maior dura o que os valores atr s mencionados Os colegas na esta o de Gr ndola registaram a oculta o com uma vulgar camcorder em trip e sinal hor rio de um GPS e tamb m vista desarmada A dura o da oculta o tamb m parecia exceder o valor m ximo previsto para o local Foi mesmo assim realizado o registo v deo e ap s a oculta o foi na grava o ainda em curso inserida uma marca temporal exterior A oculta o observada no monitor pareceu me no momento de maior dura o temporal que os valores previstos atr s mencionados Os colegas na esta o de Gr ndola registaram a oculta o com uma vulgar camcorder em trip e sinal hor rio de um GPS e tamb m vista desarmada A dura o da oculta o tamb m lhes pareceu exceder o valor m ximo previsto para o local Ap s a oculta o regressamos a Lisboa e depois a Tomar com a satisfa o de termos realizado uma das mais raras observa es de sempre a oculta o de uma estrela de 1 grandeza por um aster ide Tivemos muita sorte com as condi es atmosf ricas pois n
54. rocessed with Maxim DL 4 and Photoshop CS Chile Pedro R 2005
55. s cient ficas da especialidade E est o na moda por m rito pr prio e com raz o Desde s culos que alguns dos nossos antepassados se interrogavam sobre a nossa exist ncia sobre o nosso nico sistema solar e se n o existiriam algures outros sistemas solares qui com planetas semelhantes nossa Terra quic com seres inteligentes como n s Mas a directa observac o e mesmo detecc o desses outros supostos mundos devido s enormes dist ncias envolvidas e diminutos brilhos s muito recentemente na ltima d cada foi poss vel de concretizar e mesmo assim s o observa es indirectas m todo espectrosc pico velocidades radiais e m todo fotom trico tr nsitos sobre a estrela As actuais imagens directas de alguns destes distantes planetas s o ainda pol micas e carecem de confirma o mas estar certamente para breve a sua visualiza o Dos mais de 150 planetas extra solares detectados at hoje quase todos de grande massa tipo Jupitereanos alguns com per odos orbitais de dias apenas cinco exibem tr nsitos isto passam sobre a fotosfera da sua estrela quando vistos da Terra ocultando uma parte desta e causado uma ligeira diminui o no seu brilho aparente Os cinco planetas extra solares que exibem tr nsitos s o HD209458b OGLE TR56b OGLE TR113b OGLE 132b e TrES 1b O tr nsito do HD209458b foi detectado ap s a sua descoberta inicial pelo m todo da velocidade radial Todos os outros foram
56. scolha de impulso irreflectida e optado por um telesc pio de Newton de 300 mm na mesma montagem Vixen GP DX Nesse caso s muito raramente poderia utilizar esse telesc pio que terminaria os seus dias na arrecada o apanhar p Quem que quer um telesc pio para o utilizar raramente ou nunca Figura 3 Exemplos de telesc pios refractores 40 todos t m tal casinha num local rural e remoto onde a poluic o luminosa quase n o existe quem a tiver pode optar por um telesc pio de Newton de 300 mm ou mais como dizemos na p gina 29 do nosso livro Observar o C u Profundo A maioria das pessoas n o tem essas condi es Figura 4 Alguns exemplos de telesc pios catadi ptricos neste caso do tipo Maksutov Cassegrain A escolha judiciosa de um telesc pio deve merecer alguma reflex o da parte do comprador H quem goste de instrumentos complicados munidos de um amplo manual de instru es com necessidade de manipular muitos bot es ajustar par metros etc h quem goste das coisas simples e directas privilegiando a qualidade das imagens observadas ao requinte da automatiza o e da electr nica A escolha de um telesc pio deve tamb m reflectir essa op o pessoal Conv m saber que tamb m existem telesc pios para estas prefer ncias extremas dos utilizadores Figura 5 Exemplos de telesc pios catadi ptricos neste caso s o telesc pios de Schmidt Cassegrain H diversos tipos de teles
57. ster ide Usando o programa Scanalyser de John Broughton 4 foi f cil determinar que a oculta o registada durou 6 66 5 0 22 5 11 de Dezembro de 2005 Oculta o da estrela 2330 00914 1 11 1 mag pelo aster ide 524 Fidelio 12 9 mag ueque Mg tg qe n PA TES E a l A i g E z T T EE oir uei den am em i AA 75 t 2 E E g br E ll e ee qe E 2 n b 200 10 f 6 9 MX916 2x2 DCF 77 Figura 2 Imagem da ocultac o pelo aster ide 524 Fidelio 10 Este m todo de registo muito expedito e f cil de implementar principalmente pelos colegas que j disp em e usam regularmente este tipo de equipamento para obtenc o de imagens digitais Embora possa n o ser muito f cil cronometrar absolutamente os tempos de desaparecimento e reaparecimento da estrela a durac o da ocultac o sempre um resultado garantido Com as actuais previs es f cil realizarmos uma imagem neste modo de ar ft scan durante o per odo previsto da oculta o 1 Revista de Astronomia n 12 Outubro Dezembro 2001 APAA 2 httpz www euraster net results 2005 index html 1013 100 3 http spiff rit edu richmond occult regulus 2005 regulus 2005 html 4 Attp www users bigpond com crk driftscantiming htm D Pedro R 4 11 QUANDO LUA OCULTA O SOL Guilherme de Almeida Este arti
58. tas montagens podemos mencionar sem querer ser exaustivos diversas marcas bem conhecidas Astrophysics Losmandy Takahashi Byers Figura 2 Figura 2 Montagens equatoriais astrofotogr ficas 1 Astrophysics 1200 2 Losmandy G 11 3 Takahashi EM200 4 Byers 21 As montagens constru das por Edward R Byers ficaram conhecidas pela sua elevada precis o de guiagem e terem erros peri dicos muito reduzidos inferiores a 5 pico a pico A firma Byers comecou por vender rodas dentadas e sem fins e mais tarde montagens equatoriais completas Apesar dos precos elevados e da pequena quantidade de montagens constru das as montagens Byers estabeleceram um novo padr o de qualidade Figure 3 FOR SMALLER 9 mnm Introducing the Byers E12 TELESCOPES See Th TE Lll im Fed meio ral quem iioii nt e ez TELESCOPE DRIVES with Observatory Accuracy For those planning te update an existing tole or contemplofing o mew iniirument Byers offers o unique service Precision polar and or declinafion worm gears with slip elutehes are custom built using the most rugged techniques and the finest materials We are equipped fo provide anything from a single worm gear for a small amateur tope te complete electronic driving far Complete BYERS drive with 6 inch di ve 36 We albo provide ihe most rugged and occu j Eo 4 P rate voriable frequency poser supplier all
59. tronomik filter extended envelope Pedro R 2005 a E E O 033 TMB 152mm 8 Astrophysics 0 67 reducer ST 10XE 24min 8x3min self guided SDmask DDP Paramount ME UV IR Astronomik filter Pedro R 2005 PRISMA HERSCHEL BAADER O SOL EM DIRECTO Pedro R WWwW astrosurf com re A observac o da nossa estrela reveste se de in meros perigos Nunca demais referir que a observac o solar deve ser efectuada com os maiores cuidados Os danos que podemos provocar na nossa retina s o irrevers veis e imposs veis de tratar Existem v rios m todos para observar o Sol em seguranga O mais seguro o m todo da projecc o A utilizac o de filtros frontais tamb m muito usada filtros montados antes da objectiva de um telesc pio refractor reflector ou catadi ptrico Os filtros que produzem melhores resultados s o os filtros Baader AstroSolar Estes filtros frontais s o constitu dos por um pol mero extremamente fino que absorve as radia es UV e IV prejudiciais e transmite unicamente 0 003 da luz solar incidente no vis vel 380 a 780 nan metros As imagens do sol observadas com o aux lio destes filtros apresentam uma tonalidade natural esbranqui ada e um elevado contraste Recentemente surgiu no mercado um acess rio que permite observar o Sol em total seguran a sem recorrer aos referidos filtros frontais Trata se do prisma de Herschel da Baader Planetarium Os primeiros prismas deste tipo for
60. um filtro Clear por forma a obter um maior sinal Foram realizadas 150 imagens CCD de 90 s de integra o a taxa de 30 imagens por hora O resultado gr fico da observa o pode ser visto na figura 2 onde se nota perfeitamente a assinatura do tr nsito com uma amplitude da ordem de 0 030 mag Ambas as determina es foram realizadas via fotometria diferencial isto o brilho da estrela foi directamente comparado com as estrelas existente no campo em redor desta As diferen as nos valores das magnitudes diferenciais 1 poss vel que mais alguns dos 150 referidos planetas possam tamb m exibir tr nsitos detectados at momento observadas nas duas noites sao explicadas pelo uso de distintas estrelas de comparacao segunda noite sendo os fluxos convertidos a uma escala absoluta de magnitude isto corrigidos do efeito de transmiss o diferencial da atmosfera o registo do tr nsito apresenta uma maior assimetria do que a que realmente existe Na figura 3 podemos ver o resultado da sobreposic o dos dois tr nsitos observados por encaixe do per odo de 3 030 dias Bibliografia Alonso Roi ef all TrES 1 The Transiting Planet of a Bright KOV Star 23 Aug 2004 Bissinger Ron Detection of Possible Anomalies in the Transit Lightcurve of Exoplanet TrES 1b Using a Distributed Observer Network October 29 2004 Castellano Timothy P et a Detection of Transits of Extrasolar Giant Planets wit
61. vador levou entre os seus telesc pios o modelo que melhor se adaptava fun o o que neste caso significa um telesc pio port til e de boa qualidade No meu caso utilizei uma montagem equatorial alem Q 3 2 sobre trip em tubo de a o Sobre ela montei o meu telesc pio refractor semiapocrom tico William Optics Megrez SD 80 80 mm de abertura 6 e sobre ele um buscador 6x30 O telesc pio e o buscador foram protegidos com filtros especiais para observa o solar com um factor de transmiss o de 1 100 000 confeccionados com a pel cula metalizada AstroSolar produzida pela empresa alem Baader Planetarium www baader planetarium de Fotografei pelo m todo afocal utilizando no telesc pio uma ocular de Pl ssl de 32 mm de dist ncia focal acoplada minha c mara digital Olympus C3020 Zoom bal leerme de 2005 Figura 2 Equipamento utilizado pelo autor para obter as imagens do eclipse anular documentadas neste artigo 1 vista global 2 tubo e montagem equatorial Guilherme de Almeida 2005 O eclipse de 3 de Outubro de 2005 As v rias fotografias apresentadas neste artigo documentam as diversas fases do eclipse e o equipamento utilizado pelo autor A hora de ocorr ncia de cada uma das imagens foi obtida atrav s do ficheiro exif que est associado a cada imagem digital para o efeito o rel gio interno da c mara digital foi antecipadamente acertado pela hora legal obtida no website do Observat rio
62. vos Para tanto basta centrar o objecto no campo de vis o do telesc pio observa o visual ou de uma imagem CCD astrofotografia digital e efectuar o sincronismo da montagem Se a montagem tiver sido previamente colocada em esta o com a precis o necess ria alinhamento ao p lo celeste refractado inferior a 307 o rel gio do computador estiver certo e as coordenadas do local de observa o forem suficientemente precisas poss vel efectuar movimentos de Goto com residuos muito pequenos Figura 18 Figura 19 Paramount ME TMB 152 mm F 8 Takahashi FS102 SBIG ST 10XE esquerda Focador Feathertouch Robofocus direita sistema de focagem autom tica Pedro R 2005 29 A elevada precisao de guiagem da montagem Paramount ME permite que se realizem imagens de grande qualidade com o aux lio de uma c mara CCD E poss vel controlar todos os par metros da c mara recorrendo a software adequado O programa Maxim DL CCD neste aspecto um software com enormes possibilidades E poss vel recorrendo a este programa controlar a c mara CCD efectuar as necess rias auto guiagens que possibilitam a realiza o de sub integra es com algumas dezenas de minutos de dura o e controlar a pr pria montagem e g auto centragem de objectos no campo da c mara CCD ou controlo de focadores munidos de sistemas de auto focagem Figura 20 E Bul HAJ LI dm a CD A gt Figura 20 Aspecto do ecr do progr

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