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1. or en tror ol gics Se paio contrario sa fispss uma tese sobre Os cat licos e o Aveutinu a bibliografia poderia ter uma divis o do g nero documentos e actas parlamen tares artigos de jornais e revistas da imprensa cat lica artigos s revistai da imprensa fascista artigas e revistas d outrts sectores pol ticos obras sobre acontecimento e talvt 4ha sec o de obras gerais sobre a hist ria italiana da poca Como Sc compreende o problema varia caa o tipo de tese e a qu sta est organizar uma bibliografia que permita disr nguir c identificar fontes pti narias c fontes secund rias estudos rigorosos e material menes di n i de cr dita etc Em definitivo luz de tudo o que sa dissv nos cap tulos anteriares os objectivos de um bibliografia s o a tornar reconhec vel a obra a que voc referis b facilitar a sua lotaii ac o e c conoter familiaridade com os uso da disciplina aa que Sc faz a tese Damonstrar fsmiliaridade com a disciplina significa duas coisas masirar que Se conhece toda a b bliogra i sobre o te Ma C Seguir os usas oibl 0 rSf COS da disciplina em quest o lio que respeita a este segundo pe to podo dar se O caso de as usos standard sugeridos neste l jra n o serem os meibores sendo por isso necess rio toma rjcpo modelo a literatura cr tica sobre o ss unto tio que toca ao segundo ponto Ic amp ima a quest o de saber se nurha bibliografia ne
2. uos roiduas 124v310dnsu QUETO ssoxo gol q eT TE Op V3IJOVO T Upao o5 ocd eid sToQ aqu I v vusj n vagos vpepurjoxde oe5e SIjsgAUT vp CATIEIDadXA UM oe R e E 148 4 HI lt T QUADRO IJ FICHA DE LEITURA H J di t ti i M ei 4 qn Fl B M te Li m w HH 0 H B E J T u D u dt fe E p i M tn 4 E y F H m oJ E 7 E G Pa d p MM B U MJ d t Lr Ti IF Tr Ih V gt o it 4 9 Si k H Tt K pm H Ir 4 m 10 mis Lad 2 ES 1 vi m il H aj n P a Ay 1 u i n S E w IH M 3 A u M gt 1 E uod je sf U n 4 ds t Ds go m n E H E lj 2 K 9 em ri pH lt J 4 5 i u TU y o P r se R im E U ri U fj f cl te p u wT to Curtiui Ernst RuberL Eitrpy iacfce Literalr onJ laninitthn Mitta lt a tar Inh Tt nC 19 e particular 12 AC 3 T ivro grande tor amp u nii n me itt v a p g gt 216 Prti endc demonstrir que uin conceito de pacata in tada a sua dignidJtdfli Capacidade ra veladora e prnfnndsmcento da verdade cca dailconhecido das cscel tlfle anqllartto es tava vivo an J amp ant nol Jiutvfri in secuis XIV
3. discurso continuo de tipo jOrnai atico prefere ae a fonta b A for pouco antiquada A forea Ce correcta embota por vezes causa L irsi OJI c podar j j r 1 lotais 1 1lllando e est filar de un li vro ja citado por extenso e a e quando O t tuly aparece pela primeira vrt e c importante saber se tem nq oio O ITtig Je qualquer modo uma ves esco lhida una forma algaar na sempre t io ca o dos jornais veja se ae gt arri 0 faa p o parte do t tulo Ait Se II Cipmo mas o Cottiere delia Seca 0 TtrpO e UB seman rio enquanto 11 Ttrno t u di rio S o emacerem cr suVi i eno T Ctttt Sub Ti r ncr as palavras estradeiri n o integradas peln portugu s splatb doun ou Eiaf hluwi mas n o subli nha sport bar flipper film rjuando a palavra n o est sublinhada n o tea plural o filme iebre ghoat rpwns n o sublinhar nO cs de martas ou de monumen Los c lebresi os SpitfIre voltejavam lobra 0 Colden Gate Geralmente os tsr joof filos ficos utiUadoa em l ngua SStrin oira mesmo sublinhados nso se p oa 00 plural e nuire mcnoa se declinaffll 1i trlabnis de que fala Husaerl o uni vtr 0 dta v rias Gescalt fci isce n o tit muito correcto sobretudo se de poU usando termos latinos este t itoHnc Wpai noB caK portanto de t0 gt O tubjeera e nia do supjectufc wiico to rr O TM versa a experi ncia perceptiva r i hor evitar est a sicuic el dif ceis u
4. termos de usa canum ou de ouLtos autores a quem queiramos atribuir a tac o de assim chamado Cu soja escreveremos que aquilo que a est tica idealista chamava pois a fi amp Ottuha a mesma extens o que o termo t enieo POESIA assarna no estalage de uma casa editora enquanto oposto a rROSA e EMSA STICA Ua mesma maneira ditame que a mo o hjelrasleviao de SICttrCA p e ca causa a no o corrente de signo N o aconselhas a usir aspas para dar nfase un terap COVO alguns pxateodM porque nauta ca se recorresse ao sublinhado ou s aspas simples citac es de falas de obras de teatro certa que se pode dizer que Hamlet pronuncia a fala Ser ou nao iar li a quest o nas eu aconselharia ao transcrever um trecho teatral a dispo to do seguinte nado Hamlet Ser ou n o i r ia a quest o BH aDa que a literatura cr tica e peeifica a que se recorre n o ue tra dicionalmente autres sistemas Qm fazer para citar nua te o alheio entre aspas nm outro texto cos M t Bsiaz se as aspas s Mplaa COe qu odo se diz que segundo Emitii J ce ra fala ser ou nao ser constituiu o cavalo de batalha de todoa oa inter ttrs shaltesp es reinos I se Saith disse que Brown disse que Walfrsa dista U a coisa l quem rcsol Tm cate probles taertvtisdo que segundo a conhecida afirasc o de Saith rode aqueles que se refertB f arovo quando afirme refutar o princ pio de T alfran pui quente Se
5. ceux qui crivtnt Paris ed Monraijne 1951 12 lifiqtie de Fernand Van Sieenherghen que inauguraram 0 segunda movimento da metodologia da investiga o sob o signo do objecto Com efeito a obra de Van Steenberghen centra se exclusiva mente no estudo anal tico e sistem tico da composi o duma mono grafia cientifica no mbito da filosofia medieval Destinando se a servir de inicia o investiga o de um objecto delimitado des creve os passtts essenciais que permitem no contexto da investiga o descobrir a verdade e enuncia as regras fundamentais que ajudam no contexto da exposi o a transmitir as descobertas A metodologia da investiga o de Van Steenbergitett contrap e se por dois modos concep o anterior Em primeiro lugar pela import ncia que confere ao objecto da pesquisa num duplo sentido o da sua depend ncia duma esfera cient fica particular e o da indis pensabilidade de m todos para o apreender e expor teoricamente Em segundo lugar pela concep o de investigador que comporta pois trata Se de um especialista em forma o que deve apetrecha r se com uma ferramenta intelectual os modos de operar para resolver problemas inscritos num territ rio concretamente definido a desbravar planificada meti dicamente da redu o e unilateralizu o desta fase metodol gica que vivem as Slyle Manuais and Cuide umericanos Preocupados resolver os v rios tipos de trabalho cient
6. flame aparecem 35 veies d Diremos ent o que a experi ncia da epifania se associa do fogo o que nos fornece uma chave para procurar relac es entre o jovem loyc c o D Aimuirisio de fl fut ca Veja se ent o este trecho Ou era porque sendu ele t o fraco de vistfl como t mido de esp rito sentia menos pra zer na retracc o do ardente mundo sens vel atrav s do prisma de uma l rtgil l multicolor fieamente ilustrada p 2ti onde desconcertanteS cvrjc c 0 fje lih trecho do Fuoco d annoilzinnO que diz aU da paia arjuicla iunnaf ril ardente 4 un trii f ii r f 0 forjq L HancocV 4 Word ncii l o J Joyce s Portrait iff die riat Carbondak Soinhcm MS University P ess iy76 3 gt 2 Ciia a par frase e pl gio Quando fizeram a fiefia de leitura resumiram em v rios pontos o autor que vos interessa isto fizeram par frases e repetiram com palavras o pensamento do autor Noutros casos transcreveram tre chos inteiros entre aspas Quando depois passarem redac o da tese j n o ter o o texto frente e provavelmente copiar o trechos inteiros da vossa ficha Dever o certificar se de que os trechos que copiam s o verdadeira mente par frases e n o cita es sem aspas Caso contr rio ter o cometido um pl gio Esta forma de pl gio muito comum nus teses O estudante fica com a consci ncia tranquila porque diz mais tarde ou mais cedo n
7. mais honesto fazer assim do que utilizar o piural majest tico Eu n o diria isso Diz se n s porque se presume que o que se afirma possa ser partilhado pelos leitores Escrever um acto social escrevo para que tu que l s aceites aquilo que te proponho Quando muito pode procurar se evitar pronomes pessoais recorrendo a expres s es mais impessoais como deve portanto coneJuir se que parece ent o indubit vel que deve nesta altura dizer se poss vel que dai decorre portanto que ao examinar este texto v so que etc N o necess rio dizer o artigo que citei anteriormente ou o artigo que citamos anteriormente bastando escrever o artigo anterior mente citado Mas direi que se pode escrever o artigo anteriormente citado demonstra nos que porqueexpress es destetipon o impli cam nenhuma personaliza o do discurso cient fico Nau ponham nunca o artigo antes da notne pr pria N o h raz o para dizer o Manzoni ou o Stendha ou o Pas oli De qual quer forma soa um pouco antiquado Imaginam um jornal a escre ver o BerLinguer e o Leone a menos que seja para fazer ironia N o vejo por que n o se h de escrever como diz De Sanetis Duas excep es quando o nome prrtprio indica um manual c le bre unia obra de consu ta ou um dicion rio segundo o Zingarelli como diz Fliche e Mariin e quando numa resenha cr tica se citam estudiosos de segunda ordem
8. p i ni pie i i po Lie e Ciuieeitu tratado I I iautor em trula a ohra p gina Lambem p g piara pp ijr Jl fo u unhem J pseud nimo quando a atribui o a um autor discut vel esereve se pseudo freme e verso p gina mpar e p gina pari sem data de edi o cambem s d sem local de edi o tamb m s d seguinte lambem sg plural sg cx p 34 sg gt sevc o assim escrito assim mesmo pelo amor que atou a tilar pode nsar sc quer eurno medida de prud ncia quer como sublinhado ir nico no caso de erro significativo Nutii do autor habituai mente entre par nteses reclos lambem gt Nota do tradutor habitual me me ealrc par nteses rccto s Lambem N Nota do organizador habitualmente entre par nteses rectos tamb m N O quadrei labeta traLtricao tamb m trad podu ser seguido rio mm Sc da hiiu ua du Lratturor ou de ambos ver verso piuraL w se se citarem muitns versus melhor utilizar v pari ver J ins M U 1 ei pude laiiih m dizer se vn pluml vss nia Flieuc u para confundir aun a abreviaitira segoiiiTe iwvrf v em uposi to a e gt hr uieo va preto branco vx preto bracic i vs prelo mas ti ide se lambem escrever hiaiieo prelo lt rtos levtos ingleses vifaliceu quer dizer e piecisamcuie vutitme plural vots vol significa pecaluiviiie um dado volume de uma obra cm v tiots volumes enquanto vols signi
9. se ent o que ele se debru aria sobre o tema O coucesto de s mbolo em Pelrce Frye e Jung A tese teria examinado as diferen as entre tr s conceitos hom nimos em Tres autores diferentes um fil sofo um critico e um psic logo leria mostrado como em muitas an lises em que s o considerados esles tres autores se cometem muitos equ vocos uma vez que se atribui a um o significado que usado por outro S no final a t tulo de conclus o hipot tica o candidato teria procurado extrair um resultado para mostrar se existiam analogias e quais enlre aqueles conceitos hom mmos aludindo ainda aos outros autores de quem tinha conheci mento mas de quem por expl cita limi ta o do tema n o queria nem podia oeupar se Ningu m teria podido di cr lhc que n o tinha considerado o autor K porque a tese era sobre X YcZ nem que tinha citado o autor J apenas em tradu o porque ter se ia tratado de uma refer ncia marginal em conclus o e a tese pretendia estudar por extenso e no original apenas os tr s autores refe ridos no t tulo Eis como uma tese panor mica sem se tornar rigorosamente monogr fica se reduzia a um meio termo aceit vel por todos Por outro lado sem d vida o termo monogr fico pode ter uma acep o mais vasta do que a que ud z mos aqui Uma monografia c o tratatamento de um s tema e como ti op e se a uma hist ria de a um manual a uma enciclop dia Pelo que um tema como 0 tema do mun
10. J piter Tamb m preciso aten o quando se transcrevem nomes rus sos de uma fonle francesa antiquada ti o liaver problemas no caso de Estaline ou T nine mas ter o vontade de copiar Ouspensky quando actual mente se transitera tJspenskij O mesmo se pode dizer para as cidades Den Haag The Hague e La I aye s o Haia Como fazei para saber estas coisas que s o centenas e cente nas Lendo sobre o mesmo tema v rios textos em v rias l nguas Fa cndu parte do clube Tal como qualquer adolescente sabe que Satclimt Louis Annstrong e qualquer leitor de jornais sabe que Foite braccio Mario Melloni Quem n o sabe eslas coisas faz figura de 1 novato e de provinciano no caso de uma tese como aquela em que o candidato ap s ter folheado uma fonte secund ria qualquer ana lisava as rela es entre rouet e Voltaire em vez de provinciano chama se ignorante Decidir como formar os adjectivos a partir dos nomes pr prios estrangeiros Se escreverem voltairiano ter o lambem de escre ver rimbaudiano Se escreverem volteriano escrevam ent o rimbodiano fmas o segundo uso arcaico S o consentidas sim plifica es como ni ziano para n o escrever nietzscheano Aten o aos n meros nos livros ingleses Se num livro ameri cano est escrito 2 625 isso significa dois tnil seiscentos e vinte e cineo enquanto 2 25 significa dois v rgula vinte e cinco Os italianos escrev
11. Note se tamb m que alem de se registarem artigos publicados num volume colectivo por vezes p s se tamb m na bibliografia sob o nome do organizador o volume colectivo de onde foram extra dos outras vezes o volume colectivo s citado no ponto que se refere ao artigo A raz o sttuples Utn volume colectivo como Steinberg amp Jakobtivits 1971 citado por si porque muitos artigos Chomsky 19711 Lakoff 1971 McCawley 1971 se referem a ele Um volume corno Tiie Structure ofLanguage organizado por Katz e Fodor pelo contr rio citado no corpo do ponto que diz respeito ao artigo The Structure of a Semantic Theory dos mesmos auto res porque n o h outros textos na bibliografia que se refiram a ele Nole se finalmente que este sistema permite ver imediatamente quando um texto foi publicado pela primeira vez embora estejamos habituados a conhec los atrav s de reedi es sucessivas Por este motivo o sistema autor data til nos estudos homug neos sobre uma disciplina espec fica dado que 1 dom nios muitas vezes importante saber quem primeiro apresentou uma determinada teo ria ou quem foi o primeiro a fazer uma dada pesquisa emp rica H uma ltima raz o pela qual se se purler c aconselh vel o sis tema autor data Suponha se que se acabou e se dactilografou uma tese com muitas notas em rodap tie ta modo que mesmo nume rando as por cap tulo se chegava nota 125 Apercebemo nos
12. Para uma panor mica satisfat ria desta tend ncia ver Nicolas luwet Intr ditnwin u la vrammilire generative Paris Plan 1967 Jemild J Katz e Jerry 4 Fodor sThe Structure of a Semantic Thei TM language 39 1963 Noam Chomsky Aspects of a Theory afSyntax Cambridge Mass M LT rfSS Lf2 No volume Semantics organizado por D D Steinberg e L A JaboboviLs Cambridge Cambridge University Press J97J On Generative Semantics in A W Semantics ot Na mesma iinha ver ri mb m James McCa ley Where do n un phra ses Come fromin AAVV i enjflfiiPir r idt 187 QUADRO 17 EXEMPLO DE BIBLIOGRAFIA STANDARD C ORRESPON DHNTR A A W Semantics An interdisciplinary Render in Philosophy Linguistics and Psychology organi7 ado por Steinberg D D e Jakobovits L A Cambridge Cambridge Un versi v Press 1971 pp X 604 Chomsky Noam Aspects ofa Tlieory of Syntax Cambridge Mass M IT Press 1965 pp XX 252 tr it in Su cfli Linguisti lt i 2 Torino Boringhicri 1970 h De quelques constantes de la th orie linguisEique Diog ne 51 1965 UT it in A A W Zproblem s aituaii tlelta linguistica M i Sano Bompiaui 196S Deep Structure Surface Structure and Semantic interpreta ion in A A W Studies in Oriental and General Linguistics organizado por Jakobson Roman T quio THC Corporation for Language and Educational Research Iy70 pp 52 9 agora
13. Semantics fv pp 1K3 2I6 Katz Jermlrl J e Fodor Jerry A The Structure oi a Semantic Theory Language 39 1963 agora m A A W Jfi Structur of ijinguage organi ado por Katz J J e Fwlor J A bnglewuod Cliffs Prentice HaJI 19 gt 4 pp 479 518 Lafcoff George On Generative Semantics in A A V V Semantics v Pp 232 296 MeCawiey James Where do noun phrases come from in AAW Semantics Y v pp 217 231 Ruwet N iayina Introduciian la grammaire generative Paris Pion 1967 pp 452 Quais s o os defeitos deste sistema Vejamos por exemplo a nota 5 Diz nos que o artigo de Lakoff est no volume de AAVV Setnantics cit Onde que ele foi citado Por sorte na nota 4 R se tivesse sido citado dez p ginas atr s Repete se por comodidade a eil ac o Deixa se que o leitor v verificar na bibliografia Mas nesse easo mais c modo o sistema autor data de que falaremos a seguir V 4 3 O Sistema autor tittt Em muitas disciplinas e cada vez mais nos ltimos tempos sa se um sistema que permite eliminar todas as notas de refer ncia bibliogr fica conservando apenas as de discuss o e as remissivas Este sistema pressup e que a bibliografia final seja constru da pondo em evidencia o nome do autor e data de publica o da pri meira edi o do livro ou do artigo A bibliografia assume assina uma das formas seguintes Corigliano Giorgio I9 9 Marketing Sirat
14. correcta nem como em ingl s Mais tarde aconte ceu me encontrar o texto original e anotei o com as refer ncias necess rias Agora posso utilizar a ficha para uma cita o correcta Examinemos a ficha sobre Villiers de ITsle Adam Tenho a cita o em portugu s sei de que obra prov m mas os dados est o incom pletos Trata se pois de uma ficha a completar A ficha de Gauthier est igualmente incompleta A de Wilde e satisfat ria se o tipo de lese me permitir cita es em portugu s Se a tese fosse de est tica ela ser me ia suficiente Se fosse de literatura inglesa ou de literatura omparada teria de a completar com a cita o original Ora poderia ter encontrado a cita o de Wilde numa c pia que lenho em casa mas se n o tivesse feito a ficha no fim do trabalho J nem me lembraria dela Seria tamb m incorrecto se me tivesse limitado a escrever na ficha v p g 16 sem transcrever a frase dado que no momento da redac o a colagem de cita es se faz com o dos os textos vista Assim apesar de se perdeT tempo a fazer ficha acaba se por se ganhar muit ssimo no fim L m outro tipo de fichas s o as de trabalho No Quadro 6 temos um exemplo de ficha de liga o para a lese de que fal mos cm TTT24 sobre a met fora nos tratadistas do s culo XVli Anotei aqui LTO e as sinalei um tema a aprofundar Passagem do t cfil ao visitai Ainda n o sei se isto vir a ser um cap tulo um pequeno par
15. o de fichas Devemos aqui sublinhar que o ficheiro bibliogr fico n o lever ser identificado Com ficheiro de leitura pelo que anteci pamos desde j algumas ideias sobte este ltimo O ficheiro de leitura compreende fichas eventualmente de for ato grande dedicadas a livros ou artigos que se tenham efecti va lente lido nestas fichas anotar se o resumos opini es cita es em suma tudo aquilo que Erader servir para referir o livro li dono momento redac o tia tese quando j n o estiver nossa disposi o e para a redac o da bibliografia final N o um ficheiro para trazer con nosco pelo que por vezes pode igualmente ser feito em folhas muito grandes embora em forma de fichas seja sempre mais manuse vel O fcheiixt bibliogr fico j diferente registar todos os livros que se dever o procurar e n o apenas os que se tenham encontrado fclido Pode ter se um ficheiro bibliogr fico de dez mil t tulos e um leheiro de leitura de dez t tulos embora esta situa o d a ideia de tese come ada demasiado bem e acabada demasiado mal O ficheiro bibliogr fico deve acompanhar nos sempre que vamos a uma biblioteca As suai fichas registam apenas os dado essenciais do livro em quest o c a sua localiza o nas bibliotecas que tenhamos explorado Poder quando muito acresceu tar sc ficha qualquer outra anota o do tipo muiLo importante segundo o autor X ou essen cial enconu lo ou a
16. o e que pelo contr rio s o feitas pressa s o m s teses que irritam quem as l e que de modo nenhum servem quem as fez Assim a escolha enlre tese de compila o e tese de investiga o est tigada maturidade c capacidade de trabalho do candi dato Muitas vey es infelizEtiente est tamb m ligada a factores econ micos uma vez que um estudanie trabalhador ter com cer teza menos tempo menos energia e frequentemente menos dinheiro para se dedicar a longas investiga es que muitas vezes implicam a aquisi o de livros raros e dispendiosos viagens a centros ou biblio tecas estrangeiros c assim por diante Infelizmente n o podemos dar neste livro conselhos de ordem econ mica At h pouco tempo no inundo inteiro investigar era privil gio dos estudantes ricos Tamb m n o se pode dizer qne hoje em dia a simples exist ncia de bolsas de estudo bolsas de viagem e subs dios para estadias em universidades estrangeiras resolva a quest o a contento de todos O ideut o de uma sociedade mais jusfa em que estudar seja ntn trabalho pago pelo Estado em que seja pago quem quer que tenha uma verdadeira voca o para o estudo e em que n o seja necess rio ter a todo o custo o canudo para conseguir emprego obter uma promo o ou passar frente dos outros Tlum concurso Mas o ensino superior italiano e a sociedade que ele reflecte por agora aquilo que s nos resta fazer votos para que os
17. tinha visto aflorar nas p ginas sobre o barroco que tinha lido por alto Deveria impressionar me entre outras coisas a recorr ncia de cita es semelhantes e de nomes cosno Sehlosser 114 Ser que a minha tese come a a correr o risco de se tomar demasiado vasta N o terei simplesmente de delimitar muito bem o ceme do meu interesse e trabalhar num aspecto espec fico pois de outro modo leria mesmo de ver tudo mas por outro lado n o deverei perder de vista o panorama global pelo que terei de exa minar muitos destes tentos pelo menos para ter informa es de segunda m o O extenso texto de Anccschi leva me a ver tamb m as outras obras deste autor sobre o tema Registarei sucessivamente Da Bacoise a Kant idea dei Harocco e um artigo sobre Gusto e g nio dei Bartoli Em Alexandria encontrarei apenas este ltimo artigo e o livro Da f acone Kant Nesta altura consulto o estudo de Rocco Montano L est tica dei rinaseimento c dei barocco tio volume XI da Grande antolo gia filos fica Marzorati dedicado ao Pensiero dei Rinascimenio e delia Riforma Apercebo me imediatamente de que n o se trata apenas de um estudo mas de uma antologia de trechos muitos dos quais de grande utilidade para o meu trabalho E vejo mais uma vez como s o estrei tas as rela es entre estudiosos renascentistas da Po tica maneirista e tratadistas barrocos Encontro ainda uma refer ncia a uma anto logia da l aterza em
18. uma lista de opini es expressas pelo autor noutros cap tulos Por outro ladu c nc essanu n o esquecer que a vinda do ArUicrisLo leo lugar a uma tens o ainda tiiaior As diversas gera es viviam em constante expectativa do dem nio destruidor cujo reino seria efeciv mente um etios sem lei tuna poca consagrada i rapina e ao saque k tortura e ao massacre mas tainh ni o prel dio da Segunda Vinda ou do Reino dos Santus As pessoas esta vam sempre alerta atentas aos sinais que segundo os profetas atiuneiariam e acompanhariam o ultimo per odo de desordens c uma vez que estes sinais inclu am os maus govcrnimlces n disc nliu civil a guerra a seta a tonw as pestes e os cometas bem como as mores imprevistas de pessoas importantes alem de um estado de pecado jieneralizadoi nunca houve qualquer d flcul 4 Uma par frase nuase textual que evita o pl gio O mesmo CJohn j citado recorda por outro lado que a vinda do Anticristo deu lugar a uma tens o tiindu ma ori As diversas gerac es viviam em cons tante expectativa do dem nio destruidor cujo reino seria efectivamente um caos sem lei uma poca eousajfrada rapina e ao saque tcjfttifa e ao mas sacre roas tami gt m o prel dio de uma concJus opor que se ansiava a Secunda Vinda c o Reino dos Santos Norman Ciihn fanat l deW Xpmvliiae Milano Comunil 1965 12 1SI As pessoas estavam sempre alerta e atentas aos sinais que s
19. 1970 1965b De quelques constantes de a th orie linguistique Diog ne 51 tr il in A W Iproblemi d lia lin guis tica Milano Bompiani 196J1 1970 Deep Structure Surface Structure and Semantic Interpr tation in Jakobson Roman org Studies in Orientai and General Linguistics Tdqnio TEC Cor poration for Language and Edueaitonai Research pp 52 91 agora in Steinberg amp Jakobovits 1971 pp 153 216 Katz Icrrold J Fodor Jerry A 1963 The Structure of a Semantic Theory Language 39 agora in Katz J J amp Fodor J A The Structure of Uuguage Englewnod Cliffs Prentice Mail 1964 pp 479 518 Lakoff George 1971 On Generative Semantics in Sleinberg amp Jakoboviii 1971 pp 232 29b McCawley James 1971 Where do noun phrases come from in Steinberg etk J akohovi Cs 1971 pp 2 7 231 Ruwet i ficola 1967 introduction la grammaire generative Paris Plcn pp 452 Steinberg D D amp Jakobovits L A orgs 1971 Semantic t An Interdisciplinary Reader in Philosophy Linguistics and Psychology Cambridge Cambridge University Press pp X 6 H citado logo no in cio do cap tulo Seria necess rio inserir uma nova nota e mudar todos os n meros at ao 125 Com o sistema autor data n o h esse problema basta inserir no texto um simples par ntese eom nome e data e depois acrescentar a refer ncia bibliografia geral fa tinta o
20. Digamos de qualquer foraa t J primeito lu amp ars nue uma tese deve ter uma bibliografia final por mais minuciosas c precisas cus tenbam sido as referes ciae ea nota M o S4 pode obrigar O leitor 4 procurar pagina por p gina a ia faioac o que Ibt interessa ara terias teses bibliografia o un cor plemento til mas n o decisivo para outras que consistem por exemplo e estudos sobra a literatura num dado sector ou sobre todas as obras editadas e in ditas de um dado autor a hihUojrafia pode constituir a parte mais interessante N o nos referiraes pii s teses exclusivamente bibliogr ficas do tipo Os estudos sabre o as ei S o de 13 5 a 19 0 onde obviamente a bibliografia final n o e um nseioj m um r o de ebegada cos resta acrescentar algumas instru es sobre cotn s deve ostrtt rar um bibliografia Pon iecos como es cmplt uaa tese sobre Bertrahd Russell A 722 Zu bibliografia subdividir se en Obras ja Bertrasd Russell e Obras sobre m trand Russell poder evidentemente tamb m baver usa secc o mais geral de Obras Sobre a hist ria da filosofia do s culo JX As obras de Bertrand Hus ao 11 ser ao enumeradas por ordem cronqLOatca enquanto as obra a sobre Ser trand Russell escarno por orde alfab tica A manai que o assunto da tese fosse a estudos sobre Russell de 1950 3 1960 em Inglaterra caso an qus ent o an ben a bibliografia sobre Russell poderia beneficiar c a utiliracao de
21. a igreja de Santa Catarina e as cartas de santa Catarina o mosteiro de S o Bento e a reflra dc s o Bento o senhor Teste a senhora Verdurin S italianos cos tintam dizer pr ica Garibaldi e rua de Eoma mas era certas l nguas diz se Place Vend me e Square Gay Lussac Os substantivos comuns alem es estrevem se com mai scula como se faz nes ta l ngua Ostpolitijt turgeschichte liever se a p r em min sculas tudo o que se puder sem comprometer a compre ens o do texto os italianos os congoleses o bispe o doutor o coronel O habitante de Vareso o habitante de Bergamo a 7 amp amp amp amp mundial a paz dt 2JS Viena o pr mio Strega 0 presidente da rep blica o Sento padre o sul e o norte Pata dsos oais precisos e melhor seguir a literatura da disciplina que se estuda mas utili ando COUO modelo os textos puolicsdos nos illtimos dez anos QMandp a brirem asnas fecnem Oa5 sempre PsTece Vim ecomend n C o Idiota mas trata se de uma das negligencias mais comuns num trabalho dactilografado A citac o comeca o depois j n o se sabe onde acana escrevam demasiados n meros em algarismos rabes Evidentemente esta advert ncia nao tem raz o de ser sc se Fizer uma tese de raatematica cu de escatt tica ou ae se citarem dados a percentagens pr actsea Ias no decurso de uma exposic o corrente digam qua um dado ex rcito tinha cinquenta mil e n o 30 DOO botlienS que uma dada obra e
22. a recorr ncia de cer tos termos e assim por diante Uma vez feito este estudo para v rias r dios poderemos proceder s compara es por exemplo como a mesma can o ou a mesma not cia de actualidade foi apresentada por duas ou mais esta es diferentes Poder amos ainda comparar os programas da r dio de monop lio com os das r dios independentes propor o m sica elcmento falado propor es enne not cias e passalempos propor es enire programas e publicidade propor es entre m sica cl ssica e m sica Ligeira entre m sica italiana e m sica estrangeira entre m sica ligeira tradicional e m sica ligeira jovem etc Como se v a partir de uma audi o sistem tica munidos dc um gravador e de um l pis podem tirar se muitas conclus es que provavelmente n o se mani festariam nas entrevistas aos respons veis Por vezes a simples compara o entre diversos comitentes publi cit rios propor es entre restaurantes cinemas edil oras etc pode dizer nos alguma coisa sobre as fontes de financiamento de outro modo ocullas de uma dada r dio A nica condi o que n o introdtizamos impress es ou indu es arriscadas do tipo se ao meio dia transmitiu m sica pop e publicidade du Pan American isso ijinificsi que uma r dio americEi ndfilii uma vez que preciso saber tamb m o que foi transmitido uma s duas s tr s e segunda feira ter a e a quarta Se as r dios
23. de fichas e de apontamentos que o estudante ao inv s deve fazer a partir do zero 43 Quando se fala de seis meses ou tr s anui pensa se evidente mente n o no tempo da redac o definili va que pode levar um m s ou quinze dias consoante o m todo com que se trabalhou pensa se no lapso de tempo que medeia entre a forma o da primeira ideia da lese e a entrega final do trabalho Assim pode haver um estu da nle que trabalha efectivamente na lese apenas durante um ano mas aproveitando as ideias e as leituras que sem saber aonde chegaria tinha acumulado nus dois anos precedeules O ideal na minha opini o escolhar a ttrsr o respectivo orien tador mais ou wenos nojinal do segundo ano da universidade Nesta altura est se j familiarizado com as v rias mmcrias conhe cendo se o conte do a dificuldade e a situa o dns disciplinas em que ainda n o se fez exame Uma escolha i o tempestiva n o liem comprometedora nem irremedi vel Tem se ainda lodo um ano puivi compreender que dei i era e d E mi w 0 ie 11ki rj orien tador ou mesmo a disciplina Repare se que mesmo que se passe in uno trabalhar numa lese de f raatiiiq grega para depois se veri que e prefere ama tese m hist ria comcnipor nea isso n o foi de modo nenhum tempo perdido pelo menos aprendeu sc a for mar uma bibliografia preliminar como p r um lexio em ficha como elaborar um sum rio Recorde se o que dissemos no par
24. es O L rico Hern ni Cidade 24 O Rio com Regresso Ensaios Camilianos Ma is Alzira Seixo 25 Ensaios Sobre a Crise Cultural do S culo XVJIL Hern ni Cidade 26 Trinta Leituras He der Macedo
25. fico e encarando os de uma forma meramente atomisia os autores americanos deram lhes uma solu o quase receitu rio de todos os elementos que entram na composi o duma monografia determinada Enira se assim num per odo em que SC perde de vista a metodologia geral para mer gulhar num atonnxmo c metodologia especializada Todavia aigutmts destas obras tiveram o m rito de pela sua profunda especializa o resolver e uniformizar alguns problemas intrincados tvferen tes d bibliografia tipologia da fichagem ou ao estilo gr fico dando forma de dicion rio s f rmulas encontradas Se verdade que da delimita o da metodologia inicia o cientifica decorreram aspectos importantes e at decisivas para o 3 ed iHivirin Pxns ed Besrnce Nsweiacn 1961 William Oiles Campbell Stephen Vaughan Ballon Ftttm and Stylt Thesn Report Ttrm paprrt 5 ed Rosten Hooebton Mifflin Company 1979 Wood Gray et at Historian s Handboot A Key to the Study and Writing of HitUtry Bmlort HmighKm Mifflin Company 1964 c Demar Irvins Writing obenn music A mit honk for Report and r wes Seattle Cnivcnity of Washington Press 13 progresso da ci ncia dos seus excessos sa ram algumas desvanta gens que se circunscrevem no empobrecimento da teoriza o gerai e especial N o h metodologia de investiga o como fim em si divorciada da metodologia especial e geral E com isto passamos naturalmente ao tercei
26. jos ou dos meus temores e n o medida da situa o real Poderei ainda decidir e voltamos tese sobre a exist ncia de centauros num mundo poss vel renunciar ao estudo das r dios tal como s o e pelo contr rio propor um projecto de r dio livre ideal Mas neste caso por um lado a projecto tem de ser org nico e rea lista n o posso pressupor a exist ncia de aparelhos que n o exis tem ou que n o s o acess veis a um pequeno grupo privado e por outro n o posso elaborar um projecto ideal sem ter em conta as linhas tendenciais do fen meno real pelo que ainda neste caso indispens vel um estudo preliminar sobre as r dios existentes Em seguida deverei tomar p blicos os par metros de defini o de r dio livre isto tornar publicamente identific vel o objecto de pesquisa Entendo por r dio livre apenas uma l dio de esquerda Ou uma r dio feita por um pequeno grupo em situa o semilegal em ter rit rio nacional Ou uma r dio n o dependente do monop lio ainda que porventura se trate de uma rede articulada com prop sitos mera mente comerciais Ou devo ter presente o par metro territorial e considerar r dio livre apenas uma r dio de 5 Marino ou de Monte arlo Seja como for terei de expor os meus crit rios e explicar r que excluo certos fen menos do campo de investiga o viameute os crit rios dever o ser razo veis ou os termos que izo ter o de ser definidos de uma forma n o equ
27. ltima se prometer muito menos do que na primeira O mesmo n o acontece noutros pais es coruo ruis HH H LIN Unidos oade ri esni daule ecEi vev dos trames orais escreve pap rs ou ensaios ou pequenas testS de dez o palmas jwa ads disciplina em que se lenha inscrito um sTsieinii muito lil que utmri m j tem sido adoptado enrre is s dado que os refulumetito dc modo nenhum o efetuem o a fcnua orsJ seuennsia do mame ap nis uni do m todos pennludoi au douenie para avaliar as aptid es do esLudanLei DR B sermos mais prudentes O objectivo da introdu o definitiva ser ajudar o leitor a penetrar na tese mas nada de lhe prometer aquilo que depois n o lhe daremos O objectivo de uma boa introdu o definitiva que o leitor se contente com ela compreenda tudo ej n o leia o resto um paradoxo mas muitas vezes uma boa intro du o num ivro publicado d uma ideia exacta ao cr tico levando o ou a outros a falar do livro como o autor gostaria Mas se depois orientador ler a tese e verificai que se anunciaram na introdu o resultados que n o se obtiveram Eis a raz o por que esta ultima deve ser prudente e prometer apenas aquilo que a tese dafi introdu o serve tamb m para estabelecer qual o quala periferia da tese Distin o esta que muito importante e n o apenas por raz es de m todo nos exigido que sejamos exausti vos muito mais para
28. ncia ser sempre conveniente fornecer ao leitor todas as infor mag es necess rias Antes de mais definem se os termos que se utilizam a menos que sejam termos consagrados e indiscut veis na disciplina em ques t o Numa tese de l gica formal n o precisarei de definir um termo como vimplica o mas numa tese sobre a implica o estrita de Lewis terei de definir a diferen a entre implica o material e impli ca o estrita Numa tese de lingu stica n o lerei de definir a no o de fonema mas terei de faz lo se o assunto da tese for a definic o de fonema em Jakobsonl Por m nesta mesma tese de lingu stica se utilizar a palavra signo ser conveniente defini a j que se d caso de ela se referir a entidades diferentes consoante o autor Deste modo teremos como regra geral definir iodos os lermos t c nicos iifiiititdos como categorias chave do nosso discurse Em segundo lugar n o necess rio partir do princ pio d que o leitor tenha feito o trabalho que nos pr prios fizemos Se se tiver feito uma tese sobre Cavour poss vel que o leitor tamb m saiba quem Cavour mas se for sobre Felice Cavallotti ser conveniente recordar embora sobriamente quando que este autor viveu quando nasceir e como morreu Tenho minha frente duas teses de uma faculdade de letras uma sobre Giovan Battista Andreini e outra sobre Picnc Remond de Sainte Albine Estou pronto ajurar que de cem professores un
29. ndice Uma tese de direita que discuta uma lei ou un cotpo dv leis devera insarir estas leia em ap ndi ce se nao fizerem parte doe c digO de uso corrente e a dispo sic o de todas as pessoas A publicac o de um dado material em ap ndice eVitar voi a Ion gas e enfadonhas citac es no texto permitindo referencias rapi das 225 Irar para o ap ndice quadros diagramas e dados cstatisticm a menoa que se tratem de r pidos exemplos que podem Ser inseri dos nO C tP Zm geral poc st j em ap ndice todos OS dados e documentos que tornem o texto pesado o dif cil de ler Haa por vezes nai de ha d mais cansativa que referencias constantes em ap ndice flue obrigam o leitor a passar a todo o moatento da p gina que Cs ta a ler para o fim da tese e neste casos devemos agir com bosj senso pelo menos fajendo tudo para n o tornar o texto her m tico inserindo brevea citac es que reaumem o conte do do pon to do ap ndice a que ae est o a referir Se considerarem oportuno desenvolver umeerto ponto te rico e no entanto verificarem que iaso iria perturbar o desenvolvimen to do VOsso tema na medida eia que constitui uma ramificac o acess ria poder o por em ap ndice a azf lise desse ponto Supo nhamos que CS Cao a fazer uma tess aobre a Po tica e a ftat r ica ds Ariatotelcs e as sues influ ncias no peasaraento renascentis ta e que descohtiram que no nOoSo s culo o escola de Chicago apresento
30. no mesmo lugar e s se pode utilizar quando se quer repelir a cita o da nota precedente Mas se no texlo em vez de dizer consideramos com o nosso autor tiv ssemos dito consi deramos com Vasquez e quis ssemos reportar nos ainda p gina 160 ler amos podido utilizarem nota um simples ibidem S com uma condi o que se tenha falado de Vasquez e da sua obra algu mas linhas antes ou pelo menos dentro da mesma p gina ou n o mais de duas notas antes Se pelo contr rio Vasquez tivesse aparecido dez p ginas antes seria melhor repetir em nota a indica o por inteiro ou no m nimo Vasquez op c f p 160 Regra 8 Quando uma cita o n o ultrapassa as duas ou ires linhas pode inserir se no corpo do par grafo entre aspas como estou agora a fazer ao c tat Campbell e Bailou que dizem que as cita es directas que n o ultrapassam as tr s linhas dactilografadas devem ser postas entre aspas e aparecer no texto gt Quando a cita o niais longa c melhor coloca ia recolhida e a um espa o se a tese for dactilografada a ires espa os a cita o poder ser a dois espa os Neste caso n o s o necess rias as aspas pois deve ser evi dente que todos os trechos recolhidos c a uni espa o s o cita es e devemos procurar n o utilizar o mesmo sistema para as nossas observa es ou desenvolvimentos secund rios que dever o ser fei tos em nota Eis um exemplo de dupla cita o recolh
31. o de lt fdado objectivo num caso deste tipo Se o director diz n s n o temos objectivos pol ticos e n o somos finan ciados por ningu m isto n o significa que ele diga a verdade mas 6 um dado objectivo o facto de a emissora se apresentar publica mente com esse aspecto Quando muito poder refutar se esta afir ma o atrav s de unia an lise cr tica tio conte do dos programas transmitidos por aquela r dio Com o que chegamos terceira fonte de informa o 63 Protocolos de audi o aspecto du tese em que poder assi nalar se a diferen a entre o trabalho s rio e o trabalho diletante Conhecer a actividade de uma r dio independente significa t d a acompanhado durante alguns dias digamos uma semana hora a hora elaborando uma esp cie de srelha que mostra o que transmiie e quando qual a dura o das rubricas tempo dc m sica e do ele mento falado quem participa nos debates se existem e sobre que temas e assim por diante Na tese niio poderemos incluir tudo o que transmitiram durante EI semana mas poderemos referir os ele mentos significativos coment rios a can es compassos de es peru durante um debate modos de dar uma not cia dos quais ressalte um perfil art stico lingu stico e ideol gico da emissora em quest o Existem modelos de protocolos de audi o da r dio e da tele vi sito eiaborados durante alguns anos pela arcr de Holonha onde foram cronometradas a extens o das not cias
32. outras que n o atingem esse ti vci Neni a universidade o pretende a todo o euslo pode haver unta boa tese que n o seja tese de inves tiga o mas tese de compila o Numa lese de compila o o estudante demonstra simplesmente ter examinado criticamente a maior parte da literatura existente ou seja os trabalhos publicados sobre o assunto e ter sido capaz de exp la de modo claro procurando relacionar os v rios pontos de vista oferecendo assim uma inte i gente panor mica provavelmente til do ponto dc vista informativo mesmo para um especialista do ramo que sobre aquele problema particular jamais tenha efectuado estudos aprofundados Eis pois uma primeira advert ncia pode fazer se uma tese de compila o ou uma tese de investiga o uma tese de Licenciatura ou uma tese de PhD Uma tese de investiga o sempre mais longa fatigante e absor vente uma tese de compila o pode iguaimenle ser longa c fatigante existem trabalhos de compila o que levaram anos e anos mas geralmente pode ser feita em menos tempo e com menor risco Tamb m n o se pretende dizer que quem faz uma lese de com pila o tenha fechado o caminho da investiga o a compi a o pode constituir um acto de seriedade por parle do jovem investigador que antes de come ar propriamente a investiga o pretende esclarecer algumas ideias documenlando se bem Em contrapartida tudstem leses que pretendem ser de investi ga
33. ticas Veja s s que se o per odo fosse al m de 1968 entre as fonleS de opini o n o oficiais teriam de classi ficar se todas as publica es dos grupos ex trapar la mentares que daquele ano em diante come aram a proliferar Mais uma vez estar amos perante um trabalho bem mais duro Para con cluir imagino que o candidato tivesse tido a possibiiidade de traba lhar em Roma ou de pedir que lhe fossem enviadas fotocopias de todo o material de que necessitava A terceira tese era de hist ria medieval e aos olhos dos leigos pareeia muito mais d ffeit Dizia respeito s vicissitudes dos bens 72 abadia de S Zeno em Verona na Baixa Idade M dia O n cleo do trabalho consistia na transcri o que nunca tinha sido feita de algu mas folhas do registo da abadia de S Zeno do s culo Xiit Era evi dentemente necess rio que o candidato tivesse no es de paleo rafia isto soubesse como se l etn e segundo que crit rios se iscreveni os manuscritos antigos Todavia uma vez de posse desta cnica tratava se apenas de executar o trabalho de um modo s rio de comentar o resultado da transcri o No entanto a lese apris entava em rodap tuna bibliografia de trinta obras sinal de que o roblema espec fico tinha sido enquadrado historicamente na base literatura precedente Imagino que o candidato fosse de Verona tivesse escolhido um trabalho que pudesse fazer sem precisar viajar A quarta tese era sobre Teatro exper
34. 5 ed ggcttfi ugjt r i Mifflm Company 1 M T77 pp COOPEE Charles W e Robin Edmund T m amp H Paper A MMUZI and Modd amp ed Siandford Slandtord UnJversity Press 1 33 159 universidade Q 1 O Signo Umberto Eco a O Pensamento da Nietzsche V ichasl Tanner Estrat gias da Comunicac o Adriane Duarte Rodrigues Como Se Faz Uma Tese Umberto Eco O Pensamento de Plat o R H Hare 3 4 5 6 As Regras tio M todo Sociol gico iT ile Durkheim 7 Sociologia Gera AAcc o Social Guy Rocher 8 Sociologia Geral A Organiza o SociaE Guy Rocher 9 N s Uma Leitura de Ces rio Verde H lder Macedo 10 Comunica o e Cultura Adri nu Duarte Rodrigues 11 Capitalismo e Moderna Teoria Social Anthony Giddens 2 Arte e Est tica na Arte Medieval Umberto Eco 3 Sela Li es Sobre os Fundamentos da F sica Richard P Feynman 14 e Hist ria Claude L vi Strauss 15 Lu s de Cam es O pico Hern ni Cidade 16 Quest es Preliminares sobre as Ci ncias Sociais A Secas Nunes 17 O Suic dio Estudo Sociol gico Emile Durkt eim 1B A tica Protestante e o Espirito do Capitalismo Max Weber 19 A Economia em Vinte e Quatro Lic es Mano Murteira 20 Frei Lu s de Sousa Um Drama Psicol gico Maria Airnira Soares 21 Breve Historia do Urbanismo Fernando Chueca Goitia 22 Do Ocidente ao Oriente Mitos Imagens Modelos Alvaro Manuel Macfcado 23 Lu s de Cam
35. 7 Como evkar deilar te explorar pek 66 A PK X iJRA DO MATERIAL M Mer es 69 1 1 A aLev gt itilidju3c ds fontes 69 fll 2 A invesligacJ o bibliogr fica SRA Gr S 17 PLANO DE TRABALHO E A hLAB RA O OK FICHAS 125 tV 1 0 iuJicc como hip tese de trabaltio 125 IV 2 Fichas e apontamentos putet gy vat Er rere ved ita fe ds EIS V A eis cie er Pee ce de T Paca ree dada 161 V l A quem nos dirigimos esessssee ene 161 V 2 Como fala V 3 _ _ 171 VA As notas d rodap p oesie 182 VJ Adx rteneiai raioeiras _ 194 V 6 O orgulho cient fico asus at 198 VI A RF DAC O DFFINITIVA iss mener rne 702 VET Cri rios g F fICOS erc exe Eee dete rec a aa Cnr 202 VL2 A liililrogra fia inal nn 222 VL 3 Os EET Son M NB 225 V EL4 0 indice fure ded hose EPI RR DEP TENOR 227 VIt CONCLUS ES cte hte E TO M eleme ad 233 BIBLIOGRAFIA SELECTIV A sesssssessseeI memes 237 NDICE DE QUADROS QUADRO 1 Resumo das regras para a cita o bibliogr f
36. A eitaudre de Hales essencial para o descnvolvi into da exposi o melhor procurar consult lo directamente na i o da Quarauehimas se se trata de remeter para qualquer brevo ta o bastar declarar que se teve acesso fonte auav s de Pouillon jingu m dir que se agiu com inc ria uma vez que Pouillon um tttdioso s rio c que o texto que se foi buscar a este autor n o cons tu a o objecto directo da tese nica coisa que n o dever o fazer citar uma fonte de segunda o fingindo ter visto o original fi isto n o apenas por raz es de a profissional pensem no que acouteceria se algu m vos per jntasse como conseguiram ver directamente um determinado manus o quando sabido que o mesmo foi destru do em 19441 N o se dever por m cair nu nCEinose da primeira m o O facto Napole o ter morrido em de Maio de 1 amp 21 conhecido de gt s geralmente atrav s de fontes de segunda m o livros de his ia escritos com base noutros livros de hist ria Sc algu m qu 75 sesse estudar a data da morte M Napole o leria de ir procurar do eumentes da poca Mas se se quiser falar da influencia da morte de Napole o na psicologia dos jovens Silierais europeus pode se confiar num livro de hist ria qualquer e considerai a data como boa O problema quando se recorre a fontes de segunda m o declarando 0 verificar mais de uma e ver se uma certa cita o ou a refe r ncia a um fact
37. Auto estrada do Sol fazendo desvios em Floren a Siena e Arezzo uma paragem mais longa em Romae uma visita Montecassino Se depois ao longo da viagem verificarmos que Siena nos 1 ornou mais tempo do que o previsto ou que alem de Siena valia a pena visitar San Giminiano decidiremos eliminar Montecassino Chegados a Are o poderia vir nos cabe a tomara direc o leste ao contr rio do previsto e visitar Urbino Perugia Assis e Gubbio Isto quer dizer que por raz es erfeitamentc v lidas alter mos o nosso trajecto a meio da viagem Mas foi esse trajecto que modific mos c n o nenhum trajecto 125 mesmo se passa em rela o tese Estabele amos um plano de trabalho Este plano assumir a forma de um ndice provis rio Ainda melhor se esie ndice foi um sum rio onde para cada cap tulo se esboce um breve resumo Procedendo deste modo tornamos mais claro mesmo para n s aquilo que queremos i zer Em segundo lugar apresentare mos ao orientadorum projecto compreens vel Em terceiro lugar assim poderemos ver se as nossas ideias j est o suficientemente claras H projectos que parecem muito claros enquanto pensados mas quandi i 5 escrever tudo se esboroa entre as m os Pode ter se ideias claras sobre o ponto de partida e de chegada mas verificar que n o se sabe muito bem como se chegar de um ao outro e o que haver no meio Uma tese tal comouma partida de xadrez c
38. Guerra Numa tese de car cter expe rimental ter se uni plano indutivo dc algumas provas at pro posta de uma teoria numa tese dc car cter l gico matem tico um plano de tipo dedutivo primeiro a proposta da teoria e depois as suas poss veis aplica es e exemplos concretos Direi que a lhe ratura cr tica a que nus temos referido pode oferecer bons exemplos de pianos de trabalho para o que basla utiliz la criticamente com parando os v rios autores e vendo quem responde melhor s exi g ncias do problema fortnulado no t tulo secreto da lese O ndice estabelece desde logo quat ser a subdivis o l gica da tese em cap tulos par grafos e subpar grafos Sobre as modalidade desta subdivis o veja se Vf 1 3 e VI 4 Tamb m aqui uma boa subdi vis o de disjun o bin ria nos permite fazer acrescentos sem alterar demasiado a ordem inicial Por exemplo se tivermos o seguinie ndice 1 PtybkniHt central t Suopioblema principal 1 2 Subproblema secund rio 2 Desenvoi vi mento do problema centra 2 1 Primeira ramifica o 22 ScgiEnd J rumifie ican esta estrutura poder ser representada por um diagrama em rvore onde os tra os indicam sub ramificag es sucessivas que poder o introduzir se sem perturbar a organiza o geral do trabalho PROBLEMA CENTRAL Pe sd Eo g m nd SUBPROBLEMA SUBPROBLEMA DESENVOLVIMENTO PRINCIPAL SECUND RIO DO PROBLEMA SP 58 CENTRAL PRIMEIRA
39. V 2 Como sc fala Uma vez decidido paro quem se escreve para a humanidade e n o para o orientador necess rio decidir como se escreve trata se de um problema muito dif cil se houvesse regras exaustivas ser amos todos grandes escritores Pode recomendai se que se escreva a tese muitas vezes ou que se escrevam outras coisas anlcs de empre ender a tese pois escrever tamb m uma quest o r e pratica De qualquer forma s o poss veis alguns conselhos muito gerai S Niio imitem Prousi Nada de per odos longos Se vos acontecer fa los dividam nos depois N o receiem repetir duas vezes o sujeito RH minem o excesso de pronomes e de ora es subordina das N o escrevam O pianista Wittgenstein que era irm o do conhecido f l sM initi Escreveu 6 Tra lriuis Logko Phil sophicus que hoje em dia muitos consideram obra prima da tosofia contempor nea rev a veninr Ue Rave ter escrito para cie O coneeno pwra t m o esquerda dado que lnba perdido a direita na guesra mas escrevam quando muito O pianista Wittgenstein era irm o dri fii sofo Jidwjg Como era mutilado da m o direita Ruvel escreveu para cie concerto para a m o esquerda Ou ent o O pianista Wittgenstein era irm o do Fil sofo autor do c lebre Traelatas Este pianista liiiha perdido a m o direita Por esse motivo Ravel escreveu lhe ifr concerto pata a m o esquerda 10 rJ n escreveu O escritor Irlan
40. a eilar ocasi malmente esta afirma o numa tese sobre f sica nuclear e ent o n o devem presu mir que o leitor n o saiba quem Bspinosa mas saiba quem Guzzo Ou ent o trata se de uma tese sobre a filosofia pos gentil ana em It lia e toda a gente sabe quem 6 Guz o mas nessa altura tamb m saber o quem Espinosa N o devem dizer nem sequer tiuma tese de historia T S BlioL um poeta ingl s parte o facto de ter nascido na Am rica Parle se do princ pio de que T S Eliot universalmente conhecido Quando muito se quiserem sublinhar que foi mesmo um poeta ingl s a dizer uma dada coisa melhor escreverem foi um poeta Ingl s Eliot quem disse que Mas se fizerem uma tese sobre Eliot tenham a humildade de for nec amp f todos os dados Se n o no texto pelo menos numa nout logo no in cio deve ser se sufieientemente honesto e preciso para con densar em dez linhas todos os dados biogr ficos necess rios Nem iodo o leitor por mais especializado tine seja sabe de memoria a data tio nascimento de Eliot E tanto mais se o trabalho versar sobre uniautor secund rio de um s culo passado N o presumam que todos sadiam quem seja Digam logo quem era como se situa e assim por diante Mas mesmo se o autor for Moli re que custa p r uma nota com duas datas Nunca se sabe Eu ou n s Na tese devem introduzir se as opini es pr prias na primeira pessoa Deve dizer se penso que 7 Alguns pensam que
41. a realidade bem diferente Sob e udo porque existem L nguas que por consenso geral n o V indispens vel saber como o b lgaro e outras que n o s obrigada a saber p srte se do princ pio de que todos sabem um pouco de franc s e dc ingl s um pouco menos de alem o que um italiano pode com preender o espanhol e o portugu s mesmo sem saber estas l nguas embora isso n o passe de uma ilus o e que regra gerai n o se per cebe o russo ou o sueco Em segundo lugar porque certos fivros podem muito bem ser lidos em tradu es Se se fizer uma lese sobre Moli re seria bastante grave ter lido este autor em italiano mas numa tese sobre a hisl ria do Ressurgimento n o b grande problema se se ler a Hist ria s h lia de Denis Mack Smith na tradu o italiana publicada pela Laterza E seria honesto citar o livro em italiano Todavia a indica o bibliogr fica poder vir a ser til a outros que queiram utilizar a edi o original e portanto ser conveniente 96 dar uma indica o dupla O mesmo sucede se se tiver lido o livro ingl s Est certo eit lo em ingl s mas por que n o ajudar outros leitores que queiram saber se h uma tradu o italiana e quem a ublicou Deste motto para ambos os casos a forma mais adequada a seguinte ack Smiih Deu is ialy A Modem Histmy Ann Arbiu The Llniversity of JvILehigan Pn Y 1959 tlf il de Aibeno Acquarwic Staria d taliti Dal 1851 ai 195
42. a sua clareza espec fica que as redes nacionais em que ele se consubstancia assen tem em rela es causais claramente presas a ideias e factos de forma a reduzir ao m nimo o car cter paradoxal de que se reveste a transmiss o do conhecimento cient fico devido d infiltra o insi diosa do sentido conotativo nos seus enunciados 0 estilo cient fico ocupa finalmente as experi ncias da expres sividade em ordem a conferir lhe um cunho especial O campo de fioido em que se deve mover o cognoscitiva pois em nenhuma das suas combina es dasformas particulares da express o pode com prometer o objectivo essencial da linguagem cient fica H assim um estilo acad mico um estilo filos fico que n o poder infringir as fronteiras que a tradi o das ci ncias e o bom senso determinam E com isto passamos aos dispositivos semi ticos que permitem por uma acertada dosagem refor ar a efic cia da comunica o cient fica Entre os in meros c digos a que se pode recorrer nas diversificadas realiza es do discurso cient fico desde o discurso heur stico at ao discurso da vulgariza o h dois tipos de c di gos a nortear as possibilidades de op es o lingu stico e o ic nico Neste incluem se todos os esquemas e ilustra es que refor ando a clareza dos textos comprometem por vezes o sentido de rigor De mais vasta utiliza o s o os c digos lingu sticos que permitem expressar nasformas de an lise s nte
43. abso Iutamente P ginas est o numeradas por oidwil Refer ncias internas correspondem ao cap tulo nu a p gina certos Citac es est o sopre entri lapay no principia e no fini A ut litat o elipses parente rectei rteolhimentos seunr coerente Todas as cita es t lM a sna refer ncia VOLas a chamada corresponde ao nGflero da notaT A nota esta visivelmente se parada do texto As notaa est o nur rradas consecutivamente ou b sal Oi 22 3ibllograiia 05 noaes EStao par or en alfab tica ftfscram em zlgu c o nome pr prio em vez do apelido Ha Ic dos OS dados necess rios para identificar livro Utitiffau se psrfl dettrnlioados livros um 5ia tema mais rico por Exem plo numero de pagina ou titulo da s rie para outros n o Distipguac se os livras dos artigos de revista e dos cap tulos de abras maiores Todas as referencias terminam com Dm ponto VL A bibliografia final 0 capitulo sobre a bibliografia deveria ser imito extensa jfluito preciso o muito cuidadoso lias j tratamos deste assunto pelo menos em dois casos Em IIT 2 3 dissemos copo 3a re Stati as informac es relativas a ema obra e em V 4 2 S T 4 3i disse oo cooio sa cita uma abra e como se estabeleceu as rela es entre a cita o em not ou iw texto e a bibliografia final Se val tareai a estes cr s paragrafas enco rrarao t dc a uiio que vos poder servir para fazer baa bibliagraf a final
44. aforma dc express o de uma capacidade excepcional para cingir uma ideia ou um racioc nio a uma unidade facilmente amdis vel A sua composi o admite via de regra tr s partes um t pico frasai em que se expressa a ideio geral um desenvolvimento no qual se desdobram e especificam as ideias enunciadas e uma conclus o em que se reafirma o sentido geral Por sua vez o campo da estrutura o das sequ ncias comporta as normas gerais que permitem tanto o denar as ideias longitudi nalmente num esquenta quer geral quer particular o cap tulo seguindo o dispositivo orientador dos lugares estrat gicos do texto fintrodu o desenvolvimento e conclus o como re guiar as rel thoil Mii tyr Garcia Camitr icacAtf cm frroxa mtidanm Apratdcr a esrwar apwtitendo a penxar 2 cd Rio de Jiinuirp tiuidacao Gei lio Vargas 1962 p 1 265 IS es entre as ideias verticalmente de maneira a tornar no espa o discursivo reconhec veis os conte dos sem nticos e o seu tipo de relacionismo For um lado o desdobrar das ideias no desenvolvi mento obedece a regras associativas opositivas ou silog sticas conforme as op es consentidas pelo piano escolhido e pelo assunto a expor determinando em consequ ncia a estrat gia da escrita a seguir na estrutura particular que o cap tulo devendo em ambos os casos procurar incansavelmente a diversidade de f rmulas Por outro lado o discurso cient fico exige para assegurar
45. agora subdivididas segundo crit rios que remontam antiguidade quando organizadores moder nos lhes sobrep em outras subdivis es geralmente conservam tam b m a refer ncia tradicional Deste modo se quisermos citar da Metaf sica de Arist teles a defini o do princ pio da n o contradi o a cita o Ser Mel TV 3 1005 b 18 Dm trecho rios Collecled Papers de Charles 5 Peirce eita se habitualmente Cf 2 127 Um vers culo da B blia citar se como I Sam 14 6 t As com dias c as trag dias cl ssicas m s lambem as moder nas eilam se colocando o acto em n meros romanos a cena em n meros rabes e eventualmente o verso ou os versos F era IV 2 50 51 Os anglo sax es por vezes preferem Sfirew IV ri 50 51 Evidentemetite isto exige que p leitor da tese saiba que Fera quer dizer fera amansada de Shakespeare S tese for sobre teatro isabelino n o h problema Mas searefer nciainterv m como divaga o elegante e douta numa lese d psicologia ser melhor fazer uma cita o mais extensa O principal crit rio deveritt ser a funcionalidade e a f cil com preens o se tne referir a um verso de Dante como 11 27 40 pode logicamente deduzir se que se est a falar do quadrag simo verso do canto 27 da segunda parte Mas um especialista de Dante prefe riria Purg XXVII 40 e conveniente conformarmo nos aos cos tumes disciplinares que constituem um segundo mas n o menOS Li
46. apresenta extetisos trechos da maior parle destes autores de tal modo que me surge um problema Se vou apresentar uma lese sobre a pol mica hist rica Sobre o barroco terei de procurar todos estes autores mas se tra balhar sobre textos da poca ou sobre interpretac es contempor neas ningu m me exigir qtte fa a um trabalho t o vasto que al m disso j foi feito e muito bem JI menos que queira fazer uma tese de alta originalidade cient fica que me tomar muitos anos de tra balho mesmo para demonstrar que a pesquisa de Getto insutici Ciitc ou mal perspectivada mas geralmente trabalhos deste g nero requerem maior experi ncia Ei assim o trabalho de Getto serve me para obter uma documenta o suficiente sobre tudo aquilo que n o vir a constituir tema espec fico da minha tese mas que n o poder dei ar de ser aflorado Assim trabalhos deste g nero deve r o dar lugar a uma s rie dc fichas ou Seja vou fazer uma sobre Muratori outra sobre Cesamtti outra sobre l copardi e assim por diante anotando a obra em que tenham dado a sua opini o sobre o Barroco e copiando em cada ficha o resumo respectivo fornecido por Q tto com as cita es sublinhando evidentemente em rodap que o material foi retirado deste ensaio de Getto Se depois utili zai este material na tese uma vez que se tratar de informa es dc segunda m o deverei sem ire assinalar em nota cit in Getto ele e isto
47. as investiga es recentes o lugar privi legiado da investiga o das solu es evidente que se ela s encontra na base da apreens o do material bibliogr fico exige em consequ ncia uma compet ncia diversificada e aprofundada e con diciona todas as opera es intelectuais ulteriores Sem uma leitura adequada e rigorosa n o se encontram reunidos os pressupostos do regisio que caminha para uma clarifica o e padroniza o indis pens veis forma o de um clima de objectividade e seriedade intelectual num pa s de reduzida tradi o cientifica h finalmente realiza se como um programa que em como limite a per cia de for mular problemas e a compet ncia de acumular solu es resultado de adequado e progressivo adestramento ao n vel dos estudos reca pituta tivos que foi atrav s de estrat gias calculadas e judicio samente distribu das sobre o tempo da foima o gerai reduzindo eos factores da incerteza que pairavam sobre a compreens o dos problemas as formas de ler e as t cnicas de legislar Recolhidos os dados importa apreciar a sua validade E com isto entramos no contexto da justifica o que define dois lipos de tare fas opostas H que evitar as fal cias que se fazem passar por explica es efs em que consiste a persegui o ao erw E lemos de apurar classificar justificar e provar os dados os factos as afirma es de tal modo que os que forem retidos sejam aqueles que atravessaram pos
48. as navens Ritz entende o como uma anota paisag stica normal enquanto Krasnapolsky car rega na Leda tio simb lico c v aj unia alus o actividade po tica N io que Ritz seja um pmdfgjo de punetrar o cr tica mas Krasnapolsky Tamb m n o brilhante Como observa HiLton Rit7 parece um prospeclo tur stico Krasnapolsky parece um serm o da Quaresma dois modelos de peifeic o cr tica Vimos eje a vers o figurada uiiliza v rios artif cios ret ricos Em primeiro lugar a itotes dizer que n o se est convencido de que fulano seja um int rprete perspicaz quer dizer que se est con vencido de que cie n o um int rprete perspicaz Depois h as mesaforas for ar a m o carregar na tecla do simb lico Ou ainda dizer que Ritz n o e um prod gio de penetra o significa que um modesto int rprete Clilotes A refer ncia ao prospecto tur stico e ao serm o da quaresma s o duas compara es enquanto a observa o de que os dois autores s o er licos perfeitos um exemplo de iro nia diz se uma coisa para significar o seu contr rio Ora as figuras de ret rica ou se usam ou n o se usam Pe se usam porque se presume que o nosso leitor es L em condi es de 167 as apreender e porque se considera que desse modo o argumento toma uma forma mais incisiva e convincente EnL o n o preciso envergonhanno nos e n o necess rio explic las Se se considera que o nosso leitor um
49. as opera es tendentes d determina o do sentido das palavras em si e no contexto em que s o usadas e inser o da palavra em unidades Lingu sticas mais vautus Implica o desenvolvimento da capacidade anal tica atrav s da escolha da palavra apropriada para o conceito objectivo obri gando a uma constante depura o das palavras provenientes de horizontes vocabulares diferentes desde o l xico comum at ao l xico cient fico especializado afim de a decantar du ambiguidade em que um uso impr prio a envolveu Al m disso o processo da inser o da palavra em unidades como afrase ou o par grafo exige opera es anal ticas e sint ticas bastante desenvolvidas para sem comprometer o seu sentido denotaiivo inicialmente isolado fora do contexto a tornar um ve culo apto express o das clivagens do pensamento quer nas suas ideias essenciais principais e secund rias quer nas rela es de sucess o paralelismo e oposi it aden tro do desenvolvimento de cada par grafo Interessa real ar particularmente a import ncia do par grafo como unidade significativa de express o e lan ar as linhas gerais da sua defini o De acordo com Othon Moacyr Garcia o par grafo uma Unidade de composi o constitu da por um ou mais de um per odo em que se desenvolve ou se explana determinada ideia cen tral a que geralmente se agregam outras secundiria gt mas intimamente relacionadas sentido Torna se pois
50. aten o que agora vou dizer uma gra a Pueril As retic ncias s se utilizam como veremos no corpo dc uma cita o para assinalar os trechos que foram omitidos c quando muito no fim de um per odo para assinalar que uma enu mera o n o terminou que haveria ainda outras coisas a dizer Em segundo lugar o uso do ponto dc exclama o para dar nfase a ama afirma o Fica mal pelo menos num ensaio cr tico Se forem ver bem o livro que est o a ler neste momento verificar o que n o uri lizei o ponro de exclama o mais de uma ou duas vezes Uma ou duas vezes ainda v se se tratar de abanar o leitor na sua cadeira ou de sublinhar uma afirma o muito vigorosa do tipo aten o nunca cometam este erro Mas melhor falai em voz baixa Se sc disserem coisas importantes conseguir se maior efeito Em ter ceiro lugar o aulor do ltimo trecho desculpa se de recorrer iro nia mesmo de outrem e sublinha a B certo que se nos parecer que a ironia de lton demasiado subtil se pode escrever Hilton 168 afirma com subtil ironia que estatnos perante dois cr ticos perfei tos Mas a ironia ter de ser verdadeiramente subtil No caso citado depois de Hilton ter falado de prospecto tur stico e de serm o da Quaresma a ironia tornava se evidente e n o valia a pena estar a explic la com todas as letras O mesmo se pode dizer para os gra cejos parte Por vezes pode ser til para mudar brusc
51. com as ideias do autor tratado podem dizer se muitas coisas novas sobre a liberdade 40 estudando o modo como outra pessoa faiou da Uberdade E se se quiser aquela que devia ser a sua tese te rica torna se o cap tulo final da sua tese historiogr fica O resultado ser que todos pode r o verificar aquilo que diz dado que referidos a um pensador ante rior os conceitos que p e emjogo ser o publicamente verific veis dif cil movermo Jios no vago e estabelecer uma exposi o ab ini lib Preeisantos de encontrar um ponto de apoio especialmente para problemas t o vagos como a no o de ser ou de liberdade Mesmo quando se g nio e especialmente quando se g nio n o signi fica uma humilha o partir se de outro autor Com efeito partir do um autor anterior n o significa prestar lhe culto ador lo ou repro duzir sem cr tica as suas afirma es pode tamb m partir se de utti autor para demonstrar os seus erros e os seus limites Mas tem se um ponto de apoio Os homens medievais que tinham um respeito exagerado pela autoridade dos autores antigos di iam que os moder nos embora ao seu lado fossem an es apoiando se neles torna v m se an es s costas de gigantes e deste modo viam mais al m do que os seus predecessores Todas estas observa es n o sao v lidas para as mat rias apli cadas e experimentais Sc se apresentar uma tese em psicologia a alternativa n o entre O problema da perce
52. das v rias r dios estou a analisar tendo na vertical as caracter sticas de uma tia da io e na horizontal a frequ ncia estat stica de uma dada caracle stica Apresentamos a seguir um exemplo puramente orientador e de dimens es reduzid ssimas respeitante a qutttro par metros a resen a de operadores profissionais a propor o m siea palavra presen a de publicidade e a caracteriza o ideol gica aplica is a sete r dios imagin rias Um quadro deste g nero dir me ia por exemplo que a R dio p feita por um grupo n o profissional com uma caracteriza o ideol gica expl cita que transmite mais m sica do que interven es ahtdas e que aceita publicidade E simultaneamente dir me ia que presen a da publicidade ou o predom nio da m sica sobre o elemento dado n o s o necessariamente opostos caracteriza o ideol gica dado que encontramos pelo menos duas r dios nestas condi es nquanto s nina nica com caracteriza o ideol gica e predom nio o elemento falado sobre a m sica PorouLro lado n o h nenhuma em caracteriza o ideol gica que n o Lenha publicidade e em que reva eca o elemento falado B assim por diante Este quadro pura ente hipot tico e considera poucos par metros e poucas r dios prtanto n o permite tirar conclus es estat sticas dignas de consi eta o Tratava se apenas de uma sugest o Mas como obter estes dados As fontes s o tr s dados oficia
53. de s bito de que nos esquecemos de citar um autor importante que n o pod amos permitir nos ignorar e al m disso que dev amos t lo 191 QUADRO IS A MESMA P GINA DO QUADRO 16 RJiFORMULADA COM S STEIMA AUTOR DATA Chomsky 1 96J ir 162 embora admiti du o princ pio da sem riliea inlcr pretaliva de Katz e Fodor Katz amp Fodor 196 3 segundo o qua o ste m fi cado do enunciado a soma rios iigrrificados dos seus cosislitiiintes ele mentares n o renuncia porem a reivindicai em lodos os casos o primado da eslrultsra sint ctica profunda como determinante do significado A partir destas primeiras posic es Chomsjcy chegou a uma posic o mais articulada prenunciada tamb m nu stius primeiras obras Chomsky 1965a 163 atrav s de discuss es dc que d cortta in Chomsky 19711 onde coloca a interpreta o sem ntica a meio caminha entre a e trt HJra profunda e a estrutura de superf cie Outros autores porei Lakoff 1971 teufum cons Iruir tima sem ntica generativa em que a forma l j icu sem ntica do en an siado gera a pr pria estrutura sint ctica cf tamb m McCawley 971 Yara uma panor mica satisfat ria desta tend ncia ver Rtiwct 1 96 QUADRO 19 EXEMPLO DE BIBLIOGRAFIA CORRESPONDENTS COM O SISTHMA AIJTOR DATA Cb pmsV y Noam 1965a Aspects of a Theory of Syntax Cambridge Mass MJ T Press pp XX 252 tr it in Chomsky V Snggi Lin guistic 2 Torino Boringhieri
54. de Alexandria se resido em Caltanissclla tive uma p ssima ideia Al m disso existe um mas Se alguns documentos fossem acess veis mas sese atassem de manus critos medievais jamais publicados teria de saber alguma coisa de paleo grafia ou seja de dominar uma t cnica deleiturae decifra o de manus critos E eis que este terna que parecia t o f cil se torna dif cil Se pelo contr rio verifico que est ludt publicado pelo menos desde o s culo XTX para c movimento me em terreno seguro Outro exemplo Raffacfe La Capria um escritor contempor neo que s escreveu tr s roniances c um livro de ensaios Foram to dos publicados pelo mesmo editor Bompiaui Imaginemos uma tese com o t tulo 4 sorte de Rajfaelle JI Capria na cr tica italiana con tempor nea Como de uma maneira geral os editores l m nos seus arquivos os recortes de imprensa de todos os ensaios cr ticos e arti gos publicados sobre os seus autores com uma s rie de visitas sede da editora em Mil o posso esperar p r em fichas a quase tota lidade dos lextos que me interessam Al m disso o autor esL vivo e posso escrever lhe ou ir entrevist lo colhendo outras indica es bibliogr ficas e quase de certeza fotoc pias de textos que me inte ressam Naturalmente um dado ensaio cr tico remeter me para outros autores a que 1 Capria comptirado ou contraposto O campo alarga se um pouco mas de um modo razo vel E depois se e
55. de um docente disposto a interpretar as suas exig ncias Nestes casos a regras para a escolha do tema sio quatro li Que o tema corrrspondo aos interesses do candidato quer esteja relacionado com o lipo de exames feitos com as suas leitura com o gt eu mundo pol tico cultural ou reli gioso 2 Que as fontes a que recorre sejam acess veis o que quer dizer que estejam ao alcance material tio candidato 3 Que as fontes it que recorre sejam manuse veis O que quer dizer que estejam ao alcance cultural do candidato 4 Que o quadm metodol gico da investiga o esteja 00 alcance da experi ncia do candidato Expressas desta maneira estas quatro regras parecem banais e resumir se na norma seguinte quem quer fazer unia tese deve fa er uma tese que seja capa dc fazer Pois bem mesmo assim e h casos de teses dramaticamente falhadas justamente porque n o se soube p r o problema inicial nestes termos t o bvios Os cap tulos que se seguem tentar o fornece algumas sugest es para que a tese a fazei seja uma tese que se saiba e possa fazer PIJI CT FITTIW nene centar jms quima rsera ujiie jirufesfitir seja o indicado EreLlihumL Tiii h candidatos 3 c por ntz es de sifUJJULIV cm de pradui n JEJCKED la er Hinv a d ictni da mat ria A tmta tese que nu vejukile da maima B O docente cs LJ ipur s mpi iria vaidade ou dcsiteit ol e depois est em umdi es de acompanhar t
56. definitivo do que foi dito Por agora interessava nos saber mo se faz uma boa cita o bibliogr fica para podermos ela borar as nossas fichas bibliogr ficas As indica es fornecidas s o mais do que suficientes para se poder constituir um ficheiro correcto Para concluir apresentamos no Quadro 2 um exemplo de ficha p ira um ficheiro bibliogr fico Como se v no decurso da pesquisa bibliogr fica comecei por identificar a tradu o italiana Seguidamente encontrei o livro na biblioteca e assinalei ao alto direita a sigla tia biblioteca e os dados para a localiza o do volume Finalmente encontrei o volume e retirei da p gina do copyright rj t tulo e o edi tor originais N o havia indica es de datas mas encontrei uma na banda interior da capa e anotei a coin reservas indiquei depois o motivo por que o fivno deve ser tido em conta 111 2 4 A biblioteca de Alexandria uma experi ncia Poder o todavia objectar que os conselhos que dou est o muito bem para um estudioso especializado mas que um jovem sem pre para o espec fica que secandidata tese encontra muitas dificul dades n o tem disposi o uma biblioteca bem fornecida porque naturalmente vive numa localidade pequena tem ideias muito vagas sobre aquilo que procura e nem seque sabe por onde come ar no catalogo por assuntos porque n o recebeu instru es suficientes do professor n o pode deslocar se de uma bibliotec
57. disserta o de PhD em Oxford em 1959 portanto dez anos antes e que entretanto v rias partes do livro foram publicadas cm revistas filos ficas N o passaria pela cabe a de ningu m citar uma obra deste tnodo Manzoni Alessandro proiaessi spoxi MolfV na 1976 s porque tem na m o uma edi o recente publicada em Molferta Ora quando se trabalha sobre uni autor Seaiie equivale a Manzoni n o peidemos difundir ideias eiradas sobre o seu rnabalho em nenhum caso Ese ao estudar se Manzoni Searle ou Wilson se ver trabalhado com uma edic o posterior revista e aumentada dever especificar se quer a rlata da primeira edi o quer a da edi o da qual se faz a cita o Agora que j vimos como n o se deve citar um livro examine mos a seguir cinco maneiras de citar correctamente os dois livros de que fal mos Esclare amos que h outros crit rios e que qualquer deles poderia ser v lido desde que permitisse a distinguir os livros dos artigos ou dos cap tulos de outros livros b identificar sem equ vocos quer o nome do autor quer o t tulo c identificar local de publi ca o editor e edi o d identificar eventualmente o n mero de p gi nas ou a dimens o do livro Deste modo os cinco exemplos que apresentamos s o todos bons numa medida vari vel embora demos prefer ncia por v rios motivos ao primeiro f Searle John R Speech Acts An Essa gt n the Phihiwphy i gt fi angauge I ed Cam
58. do saber Criada esta base indispens vel para o regular desenvolvimento da ci ncia vejamos ent o como se organiza a actual metodologia da investiga o A metodologia da investiga o estrutura se em dois momentos diferenciados e interdependentes O primeiro o da descoberta da verdade que agrupa todos os actos intelectuais indispens veis formula o e resolu o do problema estudado enquanto o segutida diz respeito transmiss o d verdade descaberia com iodos os problemas que o sistema da composic o levanta Ambos os momentos implicam ndo s opera es cognitivas especificas como designam uma ordem cronol gica de abordagens que lhes garante a validade cient fica Dois s o os contextos em que se desdobra o primeiro momento da investiga o o contexto da descoberta e o contexto da justifica o O contexto da descabena c a caminho que se inicia com a for mula o do problema e se encerra com a investiga o das solu es Abre se assim com a arte de p r problemas que requer um longo conv vio com os objectos e campos te ricos das disciplinas que professamos pois ela a intui o aclimatada no territ rio dos modos de ver o semellutnte nas diferen as Desenvolve se depois airaves das v rias opera es que se re nem sob a designa o da investiga o das solu es e que agrupam leiiura e a t cnica de registo A leitura que durante muito tempo havia passado des percebida lomou se com
59. e de superlicen ciatura o doutoramento ao qual se prop em apenas aqueles que querem aperfei oar se e especializar se como investigadores cient ficos Este Upo de doutoramento tem v rios nomes mas indic Io emos daqui em diante por uma sigla anglo sax nica de uso quase internacional PAD que significa Pht osophy Doctor Doutor em Filosofia mas que designa todos os lipos de doutores em mat rias human sticas desde o soci logo at ao professor de grego nas mat rias n o human sticas s o utilizadas outras siglas como por exemplo MD Medicine Doctor Porsuavez ao PhD contrap e se algo muito afim nossa licen ciatura e que indicaremos doravante por licenciatura A licenciatura nas suas v rias fornias destina se ao exerc cio da profiss o pelo contr rio o PhD destina se actividade acad mica que quer dizer que quem obt m um PhD segue quase sempre a carreira universit ria Nas universidades deste lipo a tese sempre de PhD tese de doutoramento e constitui um Lrabalho originai dc investiga o com qual o candidato deve demonstrar ser um estudioso capaz de fazer progredir a disciplina a que se dedica E efectivamente n o se faz eomo a nossa tese de licenciatura aos vinte e dois anos mas numa idade mais avan ada por vezes mesmo aos quarenta ou cinquenta anos ainda que obviamente haja PhD muito jovens Porqu tanto tempo Porque se irata precisamente de investiga o original em que
60. e para os tornar mais compreensivos H por m casos espec ficos em que o docente est a fazer um abalho de grande f lego para o qual tem necessidade de muitos ados e decide utilizar os candidatos como participantes de um tra alho de equipa Ou seja durante um dado n mero de anos ele lenta as teses num determinado sentido Se for um economista interessado na situa o da ind stria num crio per odo orientar teses relativas a sectores parti cultues com objeelivo de estabelecer um quadro completo da quest o Ora este crit rio n o s leg timo como cientificamente til o trab dho de tese contribui para uma investiga o de alcance mais amplo no inte resse colectivo E isso til mesmo do ponto de vista did ctico pois o candidato poder servir se dos conselhos de um docente muito informado sobre o assunto e poder utilizar como material de fundo e de compara o as teses j elaboradas por outros estudantes sobre temas correlativos e lim trofes Se tlepois o candidato fizer um bom trabalho poder esperar uma publica o pelo menos parcial dos seus resultados eventualmente no mbito de uma obra colectiva H por m alguns inconvenientes poss veis 1 O docente est muito ligado ao seu lema e foi a o candidato que por seu lado n o leni nenhum interesse naquela direc o O estu dante torna se enl o um aguadeiro que se limita a recolher afadi gadamente material que depois outros ir o interpreta
61. estu dantes de todas as classes possam frequent lo sem se sujeitarem a sacrif cios angustiantes e passar a explicar de quantas maneiras se pode fazer utna tese digna calculando o tempo e as energias dis pon veis e tamb m a voca o de cada um 1 2 A quem interessa este livro Nestas condi es devemos pensar que h muitos estudantes obri gados a fazer uma tese para poderem licenciar se pressa e alcan ar provavelmente o estatuto que tinham em vista quanto se inscreve ram na universidade Alguns destes estudantes chegam a ter qua renta anos Vistes pretender o pois instru es sobre como fazer uma tese tium m s de modo a poderem ter uma nota qualquer e deixar a universidade Devemos dizer sem rebu o que este livro n o para eles Se estas s o as suas necessidades se s o v timas de uma legisla o paradoxal que os obriga a diplomar se para resol ver dolorosas quest es econ micas prefer vel optarem por uma das seguintes vias 1 investir um montante razo vel para enco mendar a tese a algu m 2 copiar uma tese j feita alguns anos antes noutra universidade n o conv m copiar uma obra j publi cada mesmo numa l ngua estrangeira dado que o docente se esti ver minimamente informado j dever saber da sua exist ncia mas copiar em Mil o uma tese feita na Catania oferece razo veis pos 30 sibilidades de xito naturalmente necess rio informar se primeiro se o orientador da lese ant
62. etc quadros cera ist COSS Oa Indices de leitora Am rica 1 Ap ndice 11 Ja Peaow t dtsen cs anintdo 200 Ap ndice 2 Am isitacett doa Peanuts 234 Siblic grafia Recolhas eu volume 250 Artigos entrevistas declarac es de 6chult 250 Estudos sobre a abre de Schulz nos Estados Unidos 276 noutros pa ses 27 a It lia 71 226 229 MODELOS HE iHDiCEi SF GtNDO EXEMPLO HUUDO DE fftBm Introdu o ss ps ux tox eet wm ERN o ERN ORC ve p 3 I JE YELLD KID A HAF IIK ROVK 7 II BANDAS DE JOUtiAIS O ARI0S E PAGINAS DOMTNICA S j 1S III OS CONTE DOS IDEOL GICOS 4 45 IV EVOLU O DO SIGKO GR FICO MT 7 En MAC edis Mi uis a pc X NI SCR CH A UGT XDXHE Go rid Dep e Do qusc a tacet r 230 0 ai fio TndicC do quadro 22 podia 1 T numerado da seguinte itcira A FRIrIEISO CAPITULO A I Friotiro par grafo Stci ftdG par graii A II l Prictiro subparagrafo do segundo par grafo A II Segundo subpar grafo lo segundo par grafo etc OU podia apresencar se ainda do Stluinte modo PRIHEtRO CAP TULO aVl Primeiro par grafo i Z Sttuodo par grafo 1 2 1 Primeiro subpar grifO do segundo par grafo ito Podia caeolher outros crit rios dend que permitissem es tj mos resultados de clareza e evid ncia imediata Sf viu nao necess rioc amp n
63. existe uma s rie de obras traduzidas em italiano desde o Occhio e cervello de Gregory at aos textos maiores da psicologia tia forma e da psi cologia transaccional Etti seguida pode focar se a tem tica de tr s autores digamos Arnheim para a abordagem gestaitista Gombr eb para a semiol gico informacionai e Panofsky para os ensaios sobre a perspectiva do ponto de vista iconol gico Nestes tr s autores dis cute se com base em tr s pontos de vista diferentes a relac o entre naturalidade c euUuralidade da percep o das imagens Para situar estes tr s autores num panorama de fundo h algumas obras de con junto por exemplo os livros de Gilio Doriles Uma vez Iru adas estas tr s perspectivas o estudatite poder ainda tentar reler os dados problem ticos obtidos luz de uma obra de arte particular refor mulando eventual meule uma interpreta o cl ssica por exemplo o modo como Long ti analisa Piero delia Francesca e com pleiando a com os dados mais conlempor neos que Tccolheu O produto final n o tem nada de original ficar a meio caminho entre a tese pano r mica c a tese monogr fica mas ter sido poss vel elabor lo com base em tradu es italianas O estudante n o ser censurado por n o ter lido todo o Panofsky mesmo o que existe apenas em alem o ou ingl s porque n o se tratar de uma tese sabre Panofsky mas de uma tese sobre um problema em que s se recorre a Panofsky para ura determina
64. filhos dos diplomados Salvo raras excep es quem estudava tinha todo o tempo sua disposi o A uni versidaile era concebida para ser frequentada tranquilamente reservan do um certo tempo para o estudo e outro para os sdos divertimentos gol iardescos ou para actividade em organismos representativos A x li es eram confer ncias prestigiosas depois os estudantes emais interessados retiravam se com os professores e assistentes em longos semin rios de dez ou quinze pessoas no m ximo Ainda hoje em muitas universidades americanas um curso nunca ultrapassa os dez ou vinte estudantes que pagam bem caro e t m o direito de usar o professor tanto quanto quiserem para discutir com ele Numa universidade como Oxford h um professor orien tador que se ocupa da tese de investiga o de um grupo reduzi d ssimo de estudantes pode suceder que ienlui a seu cargo apenas um ou dois por ano e acompanha diariamente o seu trabalho Se a situa o actual em It lia fosse semelhante n o haveria necessidade de escrever este livro ainda que alguns conselhos nele expressos pudessem sen ir tamb m ao estudante ideal atr s sugerido Mas a universidade italiana hoje uma universidade de mas sas 4 ela chegam estudantes de todas as classes provenientes de todos os tipos de escola secund ria podendo mesmo Inscrever se em filosofia ou em literaturas cl ssicas vindos de um instituto t cnico onde nunca tiveram grego nem lat
65. fora Po tica Est tica etc lai como farei no cat logo por assuntos 3 Come ar a fazer perguntas ao bibliotec rio Afasto imediata mente esta possibilidade n o s porque a mais f cil mas tamb m para n o ficar numa situa o de privil gio Com efeito conhe o o bibliotec rio e quando Jbe disse o que estava a fazer come ou a selec cionar me uma s rie de t tulos de repert rios bibliogr ficos que pos su a alguns mesmo em alem o e em ingl s Teria assim come ado logo a explorar um li ao especializado pelo que n o tive em conta as suas sugest es Ofereceu me ainda facilidades para poder requisitar uitos livros de uma s vez mas recusei as cortesmente tendo me penas e sempre dirigido aos cont nuos Tenho tie controlar tempos e Iculdades tal como um estudante comum Leria de o fazer Decidi assim partir do cat logo por assuntos e fiz mal porque veuma sorte excepcional Em Met fora eslava registado Giuseppe onte La met fora huracca Saggio sufiie poeiic ic de Seicento Enquanro procurar S tulo lt Barroco gt mi Tsi Lica uie parece bas lani obvio a ideb dc ir vbr cia Po tica parece um poluto uiais subtil Eis o tiotjvo n o podemos imaginar um es udanre que ehegue a esLr tenia partindo do sro nem teria cemsejiLiithi formul loi portanto rtr um pro Lessor ou dc um igo ou dc uma leilura prelim isiat a ingest o veio lhe iteatsjiim lado Deste morto ouvido frit
66. formas os autores poderiam estar em mai s culas os livros assinalados com AA VV poderiam estar sob o nome do organizador etc Vemos que as tiotas s o menos precisas do que a bibliografia n o se preocupam em citar a primeira edi o e destinam se apenas a identificar o texto de que se fala reservando para a bibliografia as informa es completas fornecem o n mero das p ginas s nos casos indispens veis n o dizem de quantas p ginas o volume que referem nem se est traduzido Para isso h a bibliografia final QUADRO EXEMPLO 7 7 UMA P GINA COM O SISTEMA CITA O NOTA Chomsky embora admitindo o princ pio da sem ntica interpretativa de Katz e Fodor segundo o qual o significado do enunciado c a soma dos sig nificados dos seus constituintes elementares n o renuncia gt or m a rei vindicar ein todos os casos o primado da estiunira sint ctica profunda tomo determinante do significado A partir destas primeiras posi es Chomsky chegou a uma posi o mais articulada prenunciada tamil m nas suas primeiras obras atsav s de dis cuss es de que di conta no ensaio Diiep Structure Suiface Structure and Semantie Interpr tation colocando a interpreta o sem ntica a meio cami nho entre a estrutura profunda e a estrutura de superficie Outros autores como por eiemplo Lakoff tentam construir uma sem ntica generativa em que a fornia l gico sem ntica gera a pr pria estrutura sint ctica
67. geralmente Sumo s mais exigentes Vejamos alguns casos Reapeicamas eoi qualquer livro o uso da todos OS sinais particulares do al fabeto franc s Estes sinais t m todos uma tecla correspondente para as mi n sculas nas m quinas de escrever correntes Tara as mai sculas esereve os Ca ira mas escrevemos Ecole e n o Feole A la recherche o n o la re cherche porque en franc s mesmo em tipografia as mai sculas n o se a en tuam gt fis peitamos sempre quer paia as fi musculas guet para as mai sculas o usD de tr s sinais particulares da alfabeto alem o E escrevemos sempre en o uc F hrer n o Euenter Respeitamos CO Qualquer livro que para aa min sculas quer para a eulas o uso dos sinais particulares o alfabeto espanhol as Vogais com acefl 210 to ajcuda e o n com til n Para o til do n min scula pada usar se o sinal do acento circunflexo n as nao o farei numa tese de literatura espanhola Respeitamos em qualquer livro quer para as min sculas quer para as sculas o u o dos sinais particulares do alfabeto portugu s as Vogais til e a consoante c Para a Dutras l nguas c necess rio decidir caso a caso e como sempre a solu o seia difeiente consoante se cite uma palavra isolada ou se fa a a tc te iub e essa l ngua espec fica Para casos isoladospode recorrer se as cen venc es adoptadas pelos jornais ou poios livros n o cient fico
68. grafo uma simples nota de rodap ou f porque n o o ema ecnlral da tese Anotei ideias que coibi da leitura de um autor indicando livros a consultar e ideias desenvolver Uma vez o trabalho ullimado folheando o ficheiro de abalho poderei verificar ler omitido uma ideia que todavia era impor rite e tomar algumas decis cs reorganizar a tese de modo a inserir essa ideia ou decidir que n o vale a pena referi la introduzir uma nota para mostrar que tive esta ideia presente mas que n o considerei opor tuno desenvolv la nesse contexto Tal como poderei decidir uma vez d tese conclu da e entregue dedicar quele tema os meus trabalhos pos teriores Um ficheiro recordemo lo um investimento que se faz na ocasi o da tese ma que se pensamos continuai a estud u nos servir para os anos seguintes por vezes dist ncia de d cadas N o podemos por m alargar nos demasiado sobre os v rios tipos de ficha Limitamo nos pois a falar da fichagem das fontes pri rias e das fichas de leitura das fontes secund rias 137 CIT Vida turno arto Habitualmente a naturciil caca eeeee e l iturc ia usually wren J A McNeill Whistler Tile gentle act of makin Jj enenies 1 90 Vida ceio arte M Gauthier cS geral uma coisa qua Je Corns TjtJ 1 du sei held FrC Si deS jJreiilier amp S CIT Vida CDno artft Villier i de J Isle ViverT N
69. h uma referencia a outro par grafo d A notas servem para introduzir uma cita o dc refor o que no texto viria perturbar a leitura Ou seja faz se uma afirtna o no texto e depois para n o perder o fio ao discurso passa se afirma o seguinte mas ap s a primeira remete se para a nota em que se mostra como uma conhecida autoridade confirma a afirtna o feita As notas serl gt em para aniptiar as afirma es que se fizeram no texto nesta medida s o tileis porque permitem n o sobrecar regar o texto com observa es que por importantes que sejam sao acess rias relativa mente ao tema e se limitam a repeth de um ponto de vista diferente aquilo que j se disse de uni modo essencial f As notas sentem para corrigir as afirma es do texto estais segtiros tio que afirmais mas ao mesmo tempo conscienles dc que pode haver quem n o esteja de acordo ou considerais que de um certo Tddas aH afirma es imjiortSEi es de factos que n o s o mat ria dc conheci mento gorai Devem ser baseadas numa prova da sua validade isto pode ser fei o no testo na nota de rodap ou em ambos Campbell c Bailou Op Cif p 5CL As niitas de etmiei dt podem ser utilizadas para discutir ou ampliar pomos dii texto Por e esnplo Casil ell e Ba loti op cf p 50 recordam que til reme ter para av nulas discuss est cnicas coment rioscasuais corol rioscin bi mac les adicionais ponlo de
70. impressionar pelo t tulo deste par grafo N o se trata de unia disserta o lica mas de m todos de leitura e de fi chagem Nos exemplos de fichas que forneci vimos uni em que eu jovem investigador escarnecia de um autor iquidando o em poucas pala vras Ainda estou convencido de que tinha raz o e de qualquer forma podia permitir me faz lo dado que ele havia liquidado em dezoito linhas um assunto t o importante Mas isto era um caso imite Seja como for fiz a ficha respectiva e tomei em conside ra o a sua opini o E isten o s porque necess rio registar todas as opini es expressas sobre o nosso tetua mas tamb m porque n o evidente que as melhores ideias venham dos autores mais impor tantes E a prop sito vou contar vos a hist ria do abade Vallet Para compreender bem a hist ria seria necess rio dizer vos qual era o problema da minha tese e o escolho interpretativo no qual tinha encalhado havia cerca de ura ano Como o problema n o interessa a toda a gente digamos sucintamente que para a est tica contempor nea o momento dapercep o do belo geralmente uni momento intui tivo mas em S Tom s a categoria da intui o n o existe Muitos int rpretes contempor neos esfor aram se por demonstrar que ele de certo modo rinha falado de intui o o que era estar a delurp lo Por outro lado o momento da percep o dos objectos era em S Tom s t o r pido e instant neo que n o explicava
71. isso n o impede que as notas quando utilizadas numa medida conveniente sejam teis Qual a meditia conveniente n o se pode dizer pois depende do tipo de lese Mas procuremos ilustrar os casos em que as notas s o teis e conto devcitt ser feitas a As notas servem para indicar a fonte das cita es S a fonte tivesse de ser indicada no texto a leitura da p gina seria dif cil H evidentemente maneira de fazer referencias evitando as notas come K Cobri feina ci dell Apocalissc Milano Comuniia 1965 p no sistema autor data em V 4 3 Mas em lt ieral a nota serve muito bem para este fim Quando se trata de uma nota de referencia biblio gr fica conveniente que venha cm rodap e n o no fim do Livro ou do cap tulo pois de se modo pode verificar se imediatamente com uma vista de olhos do que se est a falar b Jis notas sen em para acrescentar outras indica es bibliogr fi cas de refor o a um assunto discutido no texto sobre este assunto ver ainda o livro lab Tamb m neste caso s o mais c modas as derodap c 4s notas setveni para refer ncias externas e internas Tratado um assunto pode por se em nota cf que quer dizer confron tar e que remete quer para um outro livro quer para outro cap ulo ou par grafo do nosso trabalho As refer ncias internas podem lam bem ser feitas no texto se forem essenciais um exemplo disto 6 o livro que est o a ler onde de vez em quando
72. levantamento bibliogr fico pelo que nos limitaremos a comentar algumas das suas caracter s ticas que se destinam a onentar os leitores da obra Na abordagem do levantamento bibliogr fico usa se a estrat gia de expor primeiro teoricamente o assunto para depois o exem plificar praticamente afim de ensinar aos estudantes como se usam com efic cia os documentos impressos Numa primeira parte ipp 69 gt 100 esclarecem se as no es fundamentais da biblioteconomia coma se organiza efunciona a biblioteca e da bibliografia a descri o e classifica o dos livros edo v impressos para em seguida ensi nar como se elabora iuna bibliografia utilizando num tempo m nimo esse meio e esses documentos enquanto na segunda parte pp 100 124 se retoma o problema concreto da elabora o de uma biblio grafia sobre o conceito de met fora na tratad stica banxica italiana na biblioteca de Alexandria para mostrar todos os passos concre tos a dar quando se te n de elaborar um trabalho deste g nero O encadeamento l gico das tarefas a exemplaridade dos proces sas a racionaliza o dos tempos tomam de f cto o levantamento bibliogr fico descrilo pelo autor uma pr tica investigativa a seguir por todos os que aspiram a reunir com seguran a e objectividade atenle se no papel do controlo cruzado da bibliografia os mate riais para resolverem os problemas que se prop em estudar Quanto t cnica de registo a obra
73. lutr oe t tulos cni um pon to final De igual modo ser boa norma linhar os n meros di re ta a n o a esquerda isto I ffiit 7 5 10 tuilt f S You 10 O ttesmO o aplica aos numero romanos Requinte K o apure Se tiverem a gravata torta endireitas na a nem neamo a um h ppy agrada ttr caca da passarinho no ombro 23 VT CONCLUS ES Queria concluir com Uu s observa es fazer uma tese yfyf fitf recrear te e a Tese como o pntXio n o deita nadufora Quem quer que sem pr tica de investiga o ylemori ado peia ice que n o sabia tomo i amp 7 ir tenha lido este livro pode fieir ater rorizado Quantas retrras C quantas instru es Imposs vel sair s o c salvo E todavia isso n o verdade Para ser exaustivo tive dc imagi nar um leitor totalmente desprovido de ludo mas qualquer de voc s ao ler um livru qualquer teria j adoplado muitas das t cnicas de que se falou O meu livro serviu quando muito para as recordar todas para trazer para o plano dit consci ncia aquilo que muitos j tinham absorvido sem se darem conta Tamb m um automobilista quando levado i reflectir sobre os seus gestos verifica que z uma m quina prodigiosa que em de segundo toma decis es de import ncia viijil sem se poder permitir um erro E 110 entanto quase toda a gente conduz e o n mero raio vel de pessoas que morrem em acidentes na estrada diz tios que
74. m uma lista de ovas aquisi es isto d EIS obras adquiridas recentemente e que ainda o fazem parte do cat logo Pinaimente preciso n o esquecer que e se est a fazer um trabalho s rio no qual o vosso orientador est nteressado talvez se possa convencer a vossa faculdade a adquirir os textos importantes a que de outro modo n o se pode ter acesso 111 2 2 Como abordar a bibliografia o ficlieiw Evidentemente para fazer uma bibliografia de base preciso ver uitos livros B em muitas bibliotecas s d o um ou dois de cada z resmungam sc logo a seguir se procura troc lo e fazem per er uma quantidade de tempo entre um livro e outro Foresio motivo aconselh vel que das primeiras vezes n o se tente go ler lodos os livros que se encontram mas nos limitemos a fazer a bibliografia de base Neste sentido a consulta preliminar dos cat logos ermi r fazer os pedidos quando j se disp e da lista Masalistaexua da 3S cat logos pode n o dizer nada e ficamos sem saber qual o livro que vemos pedir primeiro Por esse motivo a consulta dos cat logos dever acompanhada de um exame prehminar dos livros da sala de consulta Pam Ptinu Biblioteca Nacional Campo Onnidc 749 081 Li amp boa 217 9 2 001 Pesquisa bioiiogr fica an Imfta te Ituias as abais esisteates nas v riuh bibliotecas cooperantes 1 N Torbjtsc Obriia Lli iuli Liilus dispon veis em L ww bn pL lt Quando se enc
75. mbito de uma dada disciplina oertas abreviaturas s o de uso tradicional n o sendo v s obrigados a dar outros esclarecimentos Para um estudo sobre as actas parlamenta res americanas um manual dos Pslados Unidos aconselha cita es do tipo 5 Rcs 21 ttd Conz 2d Se s 100 Cong Ret 2972 11954 que os especialistas est o em condi es de ler assim Senatc Resolution number 2 IS adopted at the second session of the b ighLv Third Congress 1954 and recorded in volume 100 of the Confessional Record beginn ng on page 2972 Da mesma forma num estudo sobre a filosofia medieval quando se indicar um texto como suscept vel de ser encontrado in P 175 948 ou yl CLXXV col 948 qualquer pessoa compreender que nos estamos a referir coluna 948 do volume 175 da Patrole gt gia Latina de Migne uma recolha cl ssica de textos latinos da Idade M dia crist Mas se se estiver a elaborar ex novo uma bibliografia em fichas ser conveniente que da primeira vez se anote a refe r nci completa da obra at porgite na bibliografia geral ser melhor eit ia por extenso Fanvlogicje Cetrxus Camptetas Series Latina organizador J P Mig rte Paris Garnier 1944 1866 222 vuls Suppleiwntttm TurnLmuc Brepok 1973 Cita es de cl ssicas Para citar obras cl ssicas conven es quase universais do tipo t tulo livro cap tuio ou parte par grafo ou canto verso Certas obras foram
76. menor que o estudante n o citou fias ta que qualquer mem jro do j ri consultando o ndice aponte tr s omis s es e o estudante ser alvo de uma rajada de acusa es que far o que a sua tese pare a uma lista de desaparecidos Se peio contr rio o estudante trabalhou seriamente num tema muilo preciso conse gue dominar um material desconhecido para a maior parle dos mem bros do j ri N o estou a sugerir um truquezito de dois vint ns ser um truque mas n o de dois vint ns pois exige esfor o Sucede sim plesmente que o candidato se apresenta como Perito d anle de uma pialeia menos perita do que ele e j que teveo trabalho de se tomar perilo justo que goze as vantagens dessa situa o Entre os dois extremos da tese panor mica sobre quarenta anos de literatura c da tese rigidamente monogr fica sobre as variantes de um texto curto h muitos est dios interm dios Poder o assim apontar se temas como 4 ne avanguarda liter ria dos anos 60 ou A imagens das Langhe em Pavese e Fenogllo ou ainda Afinidades e diferen as entre tr s escritores fant sticos Savinio Buizati e Landolfi Passando s faculdades eienl ficas num livro com o mesmo tema que nos propomos d se um conselho aplic vel a codas as mat rias tema Geologia por exemplo demasiado vasto A Vulcano logia como ramo da gculogia t ainda dentasiado laia Os vulc es na M xico puderia ser desenvolvido num exerc cio bom mas um tanto
77. met dicos mas frequentemente tem pouca fantasia os policr nicos pare cem mais criativos mas muitas vezes s o trapalh es e vol veis Mas se formos analisar a biografia dos grandes homens encontramos policr nicos c irtonocr nicos IV O PLANO DE TRABALHO E A ELABORA O DE FTCHAS IY 1 O ndice cumo hip tese de trabalho Urna rias primeiras coisas a fazer para come ar a trabalhai numa lese c escrever o t tulo a introdu o e o ndice final ou seja exactamente as coisas que qualquer autor iam no jim Este conse lho parece paradoxal come ar pelo fim Mas quem disse que b ndice vinha no fim Em certos livros vem no princ pio de modo que o leitor possa fazer lojro uma ideia daquilo que ir encontrar na leitura Por outras palavras redigir logo o ndice como hip tese de mabalho serve para definir imediatamente o mbito da tese Podem objectar se que medida que o trabalho avan ar este ndice hipot tico ter de ser reestruturado v rias vezes c talvez mesmo assu mir uma forma totalmente diversa Certamente mas essa reestrutura o far se melhor se se tiver um ponto de partida a reestruturar Imaginemos que temos de fazer uma viagem de autom v de um de quil metros para o que dispomos de uma semana Mesmo estando de f rias n o iremos sair de casa s cegas tomando a primeira direc o que nos apare a Far amos um plano geral Pen sanam os tomar a estrada de Mil o N poles
78. mmce BE 2333 cz E aprop sito de Chiabrera surge de novo o nome de Giovanni Getto zu de que havia feito uma ficha Pu m 2 No volume de Mar ora i mas juntamente com o de Croce est ensaio que s por si quase um livro de Anceschi Le poetiche x SANE E D dei baroeco lei 1 er rio in Europa Verifico que semita de um estudo 9 25 z z Ww de grande import ncia porque n o s me enquadra filosoficamente a no o de barroco nas suas v rias acep es como me faz com 112 1 1 preender quais s o as dimens es do problema na cultura europeia em Espanha em Inglaterra em Fran a e na Alemanha Volto a encontrar nomes apenas aflorados no artigo de Mario Praz da Treccani e outros de Bacon a Lily e Sidney Graci n Gongora Opitz as teorias do JW da agudeza do engenho Pode acontecer tjue a minha tese n o tome em considera o o barroco europev mas estas no es devem servir me de pano de fundo De qualquer forma terei de ter uma bibliografia completa sobre todas estas coi stfs O texto de Ancescni fomecen me cerca de 250 t tulos Encontro a primeira lista de livros anteriores a 1946 e em seguida uma bibliografia dividida por anos de 1946 a 1958 Na primeir sec o volto a confirmar a import ncia dos estudos de Getto e Hatzfeld do volume Ret rica e Barocco e aqui verifico que foi organizado por Enrico Castelli enquanto j o texto me havia remetido para a ohra de Wo
79. muito mais til se n o do ponto de vista cient fico pelo menos do pedag gico escrever um bom livri nho de divulga o que contasse a vida e resumisse as obras do autor 4 gt A pesquisa deve fornecei os elementos paro a confinna o e pura a rejei o das hip teses que apresenta e portanto deve fornecer os elementos para unia poss vel continua o p blica Este uni requi sito fundamental Eu posso querer demonstrar que existem centauros no Peloponeso mas devo fazer quatro coisas precisas 0 produzir provas como se disse pelo menos um osso caudal b dizer como pro edi para encontrar o achado c dizer como se deveria proceder para encontrar outros d dizer possivelmente que tipo de OSSO Ou de outro hado no dia em que fosse encontrado destruiria a minha hip tese Deste modo n o s forneci as provas da minha hip tese mas procedi dc modo a que outros possam continuar a procurar seja para a confirmar seja para a p r etn causa O mesmo sucede com qualquer outro tema Admitamos que fa o uma tese para demonstrar que num movimento exfraparlamenlar de 1969 havia duas componentes uma leninista e outra trotskista embora se considere geralmente que ele era homog neo Tenho de apresentar documentos panfletos registos de assembleias artigos etc para demonslrar que tenho raz o terei de dizer como procedi para encon trar aquele material e onde o encontrei de modo que outros possam Continuar a investigar n
80. ncia preciso Dao nos deixarmos aterrorizar a tese deve ser entendida como uma ocasi o nica para fazermos um exerc cio que nos servir pela vida fora Todas estas observa es n o t m em conta o facto de que a melhor coisa a fazer se se quiser abordar unia bibliografia estrangeira ir passar algum tempo no pa s em quest o ma isto uma solu o car e aqui procuramos dar conselhos que sirvam tamb m para os estudantes que n o t m estas possibilidades Mas admitamos uma ltima hip tese a mais conciliadora Suponhamos que i um estudante que se interessa pelo problema da percepc o visual aplicada tens tica das artes Este estudante n o sabe l nguas estrangeiras e n o tem tempo para as aprender 49 lou Icm bloqueio psicol gica r gt gt lt q euCLrm O nreco numa semana e outras que em de anos n o conseguem falar razoa velmente o franc s Al m disso tem de apresentar por mofivos econ micos uma tese em seis meses Todavia est sinceramente interessado no seu lema quer terminar a universidade para Iraba Ihar mas depois IcncJona retomar o tema escolhido e aprofund lo com mais calma Temos tamb m de pensar nele Bom este estudante pode encarar um tema do tipo Os pmhlemas da percep o visual nas suas reta ex com s artes figurativos em alguns autores contempor neos Sei oportuno tra ar antes de mais um quadro da problem tica psicol gica no tema e sobre isto
81. necess rio saber com seguran a aquilo que disseram sobre o mesmo assunto outros estudiosos mas cm que preciso sobretudo descobrir qualquer coisa que os outros ainda n o lenham dito Quando se fala de descoberta especialmente no dom nio dos estu dos human sticos n o estamos a pensar em inventos revolucion rios como a descoberta da divis o do tomo a teoria da relatividiLde ou um medicamento que cure o c uicro podem ser descobertas modes tas sendo tamb m considerado um resultado cient fico um novo modo de ler e compreender um texto cl ssico a caracteriza o de um manuscrito que lan a uma nova luz sobre a biografia dc um aufor uma reorganiza o e uma releitura de estudos anteriores conducentes ao amadurecimento e sistematiza o das ideias que se encontravam dispersas noutros texcos Km todo o caso o estudioso 23 deve produzir um trabalho que em teoria os outros estudiosos do ramo n o deveriam ignorar porque diz algo de novo ef 11 6 1 A tese italiana ser do mesmo tipo N o necessariamente Efectivamente dado que na maior parte dos casos elaborada entre eos vinte e dois e os vinte e quatro anos enquanto ainda se fa m os xames universit rios n o pode representar a conclus o dc um longo e reflectido trabalho a prova de um amadurecimento completo No entanto sucede que h teses de licenciatura feitas por estudan tes particularmente dotados que s o verdadeiras teses de PhD e
82. num pensionato religioso e comprando pouqu ssimos livros Mas era uma pessoa que tinha decidido empe nhar se a tempo inteiro fazendo certamente sacrif cios mas sem que uma dif cil situa o familiar o obrigasse a trabalhar N o h teses que por si pr prias sejam para estudantes ricos pois mesmo escolhendo s varia es da moda balnear em Acapulco no decurso de cinco anos pode sempre encontrai se uma funda o disposta a financiai o estudo Mas bvio que certas teses n o poder o ser feitas se se estiver em situa es particularmente dif ceis E por Isso que aqui tamb m se procura ver como se podem fazer traba lhos dignos se n o propriamente com aves do para so pelo menos sem gralhas FF 2 5 os livros devem ler se E por que ordem O cap tulo sobre a pesquisa na biblioteca e o exemplu de inves tigac o ab ovo que apresentei levam a pensar que fazer uma tese significa reunir unia grande quantidade de limis Mas uma tese faz se sempre e s sobre livros e eom livros Vimos j que h tamb m leses experimentais era que se registam estudos no terreno talvez conduzidos observando durante meses e meses o comportamento de um casal de ratos num labiriulo Ora sobre este tipo de tese n o posso dar conselhos precisos uma vez que o m todo depende do tipo de disciplina e quem empreende estudos deste g nero vivej no laborat rio cm contacto com outros investigadores e n o tem necessidade deste livro
83. o se uma informac o ou uma opi ni o importantes nos vierem dc uma comunica o pessoal de uma carta ou de um manuscrito Bode muito bem citar se uma frase pondo em nota uma das seguintes express es l Comutuciic ci pe s tal do snttnr 6 dc Iunbude X f gt Z Carta pessoal do autor 6 de Junho de 1975 3 Declara o registada em ti de Junho dc 1975 4 miiM As fontes da Edda de Snorri manuscrito Ji C Smith Comunica o ao Congresso dc Fisioterapia manuscrita no prelo pe S editora Mouton The Hague Reparem que ito que respeita s fontes 2 4 e 5 existem docu mentos que se poder o apresenlar cm qualquer momento Para a fonte 3 estamos no vago dado que o termo registos n o nos diz se se trata de registo magn tico ou de um apontamento eslenogr fico Quanto fonte 1 s o aulor poderia desmentir vos mas poderia ter morrido entretanto Nestes casos extremos sempre boa norma ap s ter se dado fornia definitiva cita o comunica la por carta ao autor obter uma carta de resposta em que ele diga que se reconhece nas ideias que lhe atribu ram e vos autoriza a utilizai a cita o Se se tra tasse de uma cita o muit ssimo importante e in dita uma novai r R Campagnnli e A V Borsari Guida alia fe Mi timrtt litigm l de ratiuafranceie 13bi jena_ Patron 1 71 p Ji 177 rrmJ t o resultado de uma investigac o ainda secreta seria aconse lh vel
84. oeb que inclui o texio grego Falta a edi o italiana da Laterza Quanto Po tica h lambem aqui v rias edi es com coment rios de Castel vetro e Roboriell a edi o Loeb com o texto grego e as duas tradu es modernas itali anas de Rostagni e Valgimigii Chega e sobra de tal modo que me d vontade de fazer uma tese sobre um coment rio renascentista Po tica Mas n o divaguemos Em v rias refer ncias dos textos consultados verifiquei que tam b m seriam teis para o meu esmdo algumas observa es de Milizia de Muratori e de Fracastoro e vejo que em Alexandria hl igual mente edi es antigas destes autores Mas passemos aos tratadistas barrocos Antes de mais temos a antologia da Ricciardi Trattatisti e narratori dei 600 de zio Raimondi com eem p ginas do Cannocci ale aristot lico sessenta p ginas d Peregrini e sessenta de Sforza Pallavicino Se n o tivesse de fazer uma tese mas um ensaio de umas trinta p ginas para uni exame seria mais do que suficiente Ppr rn interessam me tamb m os textos inteiros e entre estes pelo menos Emanuele Tesauro Cantwechiale aristot lico Nicola Peregrini Delle e Ifonti deii in gegno ridotti a arte Cardinal Sforza Pailavieino Del liene e Trattato detio stile e dei dialogo Vou ver o cat logo por autores sec o antiga e encontro duas edi es do Cannocchiale uma de 1670 e oulra de 1685 pena que n o haja a primeira edi o de
85. ou pouco conhecidos comen tam a este respeito o Caprazzoppa e o Beliolti Bon mas tamb m isto faz sorrir e recorda as falsas cita es de Giovanni Mosca e seria melhor dizer como comenta Romualdo Caprazzoppa fazendo seguir em nota a refer ncia bibliogr fica N o se devem aportuguesar o nomes de baptismo dos estran geiros Certos tolos dizem Jo o Paulo Sartre ou Ludovico WiLtgenstein o que soa bastante rid culo Jm tgiua se um jnrnal a 170 escrever Henrique Kissinger ou Val rio Giscard d Estaing e achariam bem que um livro espanhol escrevesse Benito Croce Todavia os livros de filosofia para os liceus chegam a referir Bento Espinosa em vez de Barueh Spinoza Os israelitas deveriam escrever Baruch Croce V Evidentemente que se se escrevesse Haeone por Bacon dir se ia Francisco em vez de Francis S o permitidas excep es a principal das quais 1 a que se refere aos nomes gregos e latinos Plat o Virg lio Hor cio S se devem aportuguesar os apelidos no caso de isso ser san cionado pela tradi o Admilem se Lutero e outros nomes num con texto normal Maom pode dizer se a menos que se trate de utua tese em filologia rabe Sc por m se aportuguesar o apelido deve tamb m aportuguesar se o nome Is Moro Mas numa tese espe c fica dever utilizar se Thomas More V 3 As ei ac es V 3 1 Quando c como se cita dez regras Habitualmente numa tese citam se mu
86. paradoxal e n o creio que algu m queira fazer teses sobre centauros sobretudo no que se refere terceira alternativa mas permitiu me mostrar como em certas condi es se pode sempre constituir um objecto de inv s Liga o publicamente reconhec vel E se se pode faz lo com os centauros mesmo se poder dizer de no es como comportamento morai ejos valores ou a ideia do progresso hist rico 2 A pesquisa deve dizer sobre este objecto coisas que n o tenham j sido ditas ou rever com uma ptica difcrenle coisas que j foram ditas Um trabalho matematicamente exacto que servisse para demons trar pelos m todos tradicionais o leoncma de Pit goras n o seria um nabalho cient fico uma vez que n o acrescentaria nada aos nossos conhecimentos Seria quando muito um bom trabalho de divulga o como um manual que ensinasse a construir uma casota para c o utilizando madeira pregos plaina serra e marte o Comoj dissetnos em 1 1 tamb m uma tese de compila o pode ser cientificamente til na medida em que o compilador reuniu e relacionou de uma fornia org nica as opini es j expressas por outros sobre o mesmo tema Da mesma maneira um manual de instru es sobre como fazer uma casota p ra c o n o trabalho cient fico mais a uma obra que confronte e discuta todos os m todos conhecidos para fazer unia casota para c o pode j aLribuir sc uma modesta pretens o de cientificidade H s que ter present
87. pergunta devemos esta belecer etapas de trabalho que corresponder o a outros tantos cap tulos to ndice Por exemplo 1 Literatura sobre o tema 2 O aconteelTOfintM 3 Ai not cias da r dio 4 An ise quantitativa das nol cia e da sua totalizar o hor ria 2fi 5 An lise de conte do tias noticias 6 Conclus es Ou pode prever se um desen volvimento deste tipo 1 acontecimento sintese das v rias fontes de informac o gfr As not cias radiof nicas desde o atentado ate vit ria dc Barta i 3 As not cias radiof nicas desde a vitoria de Bailaii at ao terceiro djsi seguinte 4 Compara o quantitativa das duas series dc not cias 5 Analise compara tia rie come do las duas series dc not cias 6 Avalia o soeiopo L tica Seria de desejar qne o ndice como se disse fosse muito mais anal tico Podemos por exemplo escre v lo numa grande folha com quadrados a tinta onde se inscrevem os t tulos a l pis que se v o progressivamente eliminando ou substituindo por outros de modo a controlar as v rias fases da reestrutura o Uma ouua maneira de fazer o ndice bip fese a estrutura em rvore 1 Descri o o acontecimento 1 As not cias radiof nicas Do atentado C Bartali De Harta em diante 3 etc que permite acrescentar v rias ramificag es Em definitivo um mdice hip tese dever ter a seguinte estrutura i Posic o do problema 2 Os estudos precede
88. por em ap ndice tese uma copia da caria de autoriza o Na condi o evidentemcnlc de o autor da informa o ser uma conhe cida autoridade cient fica e n o um fulano qualquer Regras secund rias Se quisermos ser exactos ao inserir um sinal de elipse reticencias com ou sem par nteses rectos proce damos do seguinte modo com a pontua o Sc omitirmos uma parle pouco importante elipse deve seguir se apoimiac o tbi parte completa Se omitirmos uma parte centra a elipse precede a v rgula Quando se citarem versos devem seguir se os usos da literatura cr tica a que nos referimos him qualquer caso so um verso pode vircitado no texto assim la donzelletta vien dallacampagna Dois versos podem ser citados no tcx j separados por uma barra I cipressi che a Polgheri altt e schtetti vyn da San Guido in d plice filar Se pelo contr rio se tratar de um trecho po tico mais longo melhor recorrer ao sistema de um espa o e recolhido E quando saremo sposat sstr ben telice eon le Amo tanto la mia Rosie O Grady e Ia mia Rosie O Grady amarra Proceder amos do mesmo modo perante uni verso s que fosse o objecto de uma longa an lise subsequente como no caso cm que se qui sessem extrair os elementos fundainenlais da po tica de Verlaine do verso De la musique avar toute chose Nestes casos direi que n o necess rio sublinhai o verso embora este seja em l ngua eslrangeira Sob
89. resol ver tudo em seis meses Trata se ent o de encontrar um lema que possa ser abordado de modo digno e s rio naquele per odo de empo Nao ost iria que toda esta exposi o fosse tomada num senHdo demasiado comercialcoivto sc estiv ssemos a vender teses de seis meses e teses de tr s anos a precos diversos e para lodos os tipos de eticnie Mas a verdade que pode haver tamb m uma boa lese de seis meses Os requisitos da tese de seis meses s o os seguintes 1 o tema deve ser circunscrito 2 o tema deve ser tanto quanto poss vel contempor neo para n o ler de se procurar uma bibliografia que remonte aos gre gos ou eni o deve ser um tema marginal sobre o qual se tenha escrito mui lo pouco 45 3 Os documentos de lodos os tipos devem encontrar se dispo n veis num Ll ateu restrita e podercEU ser faell mente consultados Vamos dar alguns exemplos Se escolher como tema A igreja de Sama Maria do Castelo de Alexandria posso esperar encontrar tudo o que me sirva para reconstituir a sua hist ria e as vicissitudes dos seu restauros na biblioteca municipal de Alexandria e nos arquivos da cidade Digo posso esperar porque estou a formular uma hip tese c me coloco nas condi es de um estudante que procura uma tese de seis meses Mas terei de informar me sobre isso antes de arrancar com o projecto para verificar sea minha hip tese v lida Al m disso terei de ser um estudante que reside na prov ncia
90. reti rava desta transcri o de opini es n o fosse um inqu rito En o apenas porque n o tinha os requisitos de verificabilidade de um inqu rito digno desse nome mas tamb m porque os resultados que da se tira vam eram coisas que pod amos muito bem imaginai sem fa er inqu ritos Para dar um exemplo pode prever se mesmo ficando sentado secret ria que de doze pessoas a maioria diga que gosla de ver as transmiss es directas dos jogos de futebol Assim apresentar um pseudo iuqu riUi de trinta p ginas para chegar a este belo resultado 58 uma palha ada E o estudante que se engana a ele pr prio pen sando ter obtido dados objectivos quando se limitou a confirmar de uma forma aproximada as suas opini es Ora o risco da superficialidade apresenta se em especial s teses car cter pol tico por duas raz es a porque numa tese hist rica ou filol gica existem m todos tradicionais de investiga o a que o investigador n o se pode subtrair enquanto para trabalhos sobre fen menos sociais cm evolu o muitas vezes o m todo tem de ser nventado por este motivo frequentemente uma boa lese pol tica mais dif cil do que uma tranquila tese hist rica b porque muita metodologia da investiga o social americana observou os m to os estat stico quantitattvos produzindo estudos enormes que n o contribuem para a compreens o dos fen menos reais e por conse qu ncia muitos jovens politizado
91. revis o dos fundamentos da cria o cien segundo uma ptica totalizanl principio da unidade da metodologia da investiga o com a metodologia geral afirma a depend ncia tanto no ponto de partida como no ponto de chegada da investiga o em rela o ci ncia enquanto inst ncia te rica n cleo essencial que detennina a con veni ncia dos actos daquela descri o classifica o ele s leis Ati Verg Metodologia de In westigaci tt Madrid cd Cincel 1912 Armando Zuhi dTTtiK Cr averbara dei trabaio intelectual canu esftuiiar y como tinvs fiG nrj Btjjdti Ftjniif FthiLHiivg Interameiicano 1969 c Angelo Domingos Salvador 1 t cnica de pesquisa bibliogr fica Elabora o e relat rio de eSTlid amp S cicniificin 2 ed Ptirlo Alcj re Liv Sulina Ed 197 Amiajido F Zub iirri a G tip cii p Vil do pensamento Exprime a constame preocupa o de definir a vali dade dos melados de investiga o em rela o avs pressupostos cient ficos especiais e gerais O princ pio da globalidade do processo da forma o cient fica confirma a continuidade entre o m todo de ensino e o m todo da investiga o posiulando uma forma o acad mica faseada l gico cronologicamen e de forma a promover no estudante as indispen s veis compet ncias invesiigativas Sobre este segundo princ pio assumido na sua forma concreta de rela o da forma o geral com a especia
92. s o muitas s temos doK caminhos ou ouvir todas ao mesmo tempo constituindo um grupo dc audi o com tantos registadores quantas as r dios a solu o mais s ria pois permite comparar as v rias emissoras numa mesma semana ou ouvir uma por semana Por m neste ltimo caso ter de se trabalhar consume mente de modo a fazer os registos uns a seguir aos tmiros sem tor nar heterog neo o per odo de audi o que n o pode cobrir o espa o de seis meses ou de um ano dado que neste sector as mui a ess o r pidas e frequentes e n o teria senlido comparar os programas da R dio Beta em Janeiro com o da R dio Aurora em Agoslo pois nesse intervalo quem sabo o que leria acontecido R dio Bt ta Admitindo que todo es LO trabalho tenha sido bem feito o que resta fazer ainda Uma quantidade dc purr s coisas Enumeremos ulgumas Eslabelecer ndices de audi ncia n o h dados oficiais e n o podemos fiar nos apenas nas declara es dos respoiis vcis a nica alternativa uma sondagem com o m todo do telefo nema ao acaso que r iliu esl a ouvir neste momento o m todo seguido pela RAI mas exige uma organiza o espe c fica um tanto dispendiosa Mais v de renunciar a este inqu rito do que registar impress es pessoais do tipo a maioria das pessoas ouve R dio Delia s porque cinco amigos nos sos declararam ouvi la O problema dos ndices de audi ncia mostra nos como se pode trabalhar
93. s opini es apenas fazem um artigo de jornal cem opini es fazem um inqu rito Recolha de toda a bibliografia existente sobre o assunto desde livros e artigos sobre experi ncias semelhantes noutros pa ses at aos utigos dos mais remotos jornais de prov ncia ou de pequenas revistas de maneira a recolher a documenta o mais completa poss vel claro que n o necess rio fazer todas estas coisas Uma s desde que bem feita e completa constitui j um tema para uma tese Nem se disse que estas s o as nicas coisas a fazer Limitei me a alinhar alguns exemplos para moslrar como mesmo sobre um tema t o pouco eru dito e sobre o qual n o h literatura cr tica se pode fazer um trabalho cient fico til aos outros que se pode integrar numa investiga o mais vasta indispens vel paia quetn queira aprofundar o assunto e sem impressionismos observa es ao acaso ou extrapola es arriscadas Portanto para concluir tese cient fica ou tese pol tica Falsa quest o t o cient fico fazer unia tese sobre a doutrina das ideias em Plat o como sobre a pol tica da Lotta Continua de 1974 a 9 76 Se uma pessoa que quer trabalhar seriamente reflicta antes de escolher porque a segunda tese indubitavelmente majs dif cil do que a primeiia e exige maior maturidade cient fica Quanto mais n o seja porque n o ter bibliotecas em que se apoiar mas antes uma biblioteca para organizar Pode assim
94. satisfat rio A primeira cita o certamente de Vasquez e a segunda dc Braun mas terceira ser mesmo de Vasquez como o contexto deixaria supor E uma vez que na nota 1 report mos a primeira cita o de Vasquez p gina 160 da sua obra deveremos supor que tamb m a terceira cita o da mesma p gina do mesmo livro E se a terceira cita o fosse de Braun Vejamos como o mesmo trecho deveria ter sido redigido Estamos de acordo com Vasquez guando defende que o problema cm ques t o es longe de estar resolvido e apesar da eonliecida opini o de Rraun cara quem lt se fez definiuv mente loz sobre esta velha quest o considera mos com o nosso autor que falta ainda percorrer uni longo caminho ames que se chegue a um est dio de eoniiecimenlo satisfat rio Roberto Vasquez Fnzzy Cnnrepts Lontfon faber 1976 p 160 Richard Braun Lt cik und F rkaintni M nchen Pisk 1968 345 Roberto Vasquez Futzy Cimi e pts T nmton Faber 1976 p IC O Richard Braun L lt ib ur d Erkentunis Muachen Fink 1968 Vastjuez op cif p 161 174 Repare se que na nota 2 sc escreveu Vasquez op est p L l Se a frase fosse ainda da p gina T60 ler amos podido escrever Vasquez ibidem Ai de nos todavia sc tiv ssemos posto ibidem sem especificar Vasquez Isso quereria dizer que a frase se encon trava na p gina 345 do livro de Braun citado ibidem portanto significa
95. se n o se devia saber alguma coisa mais sobre os tratadistas maneiristas Serlio Dolce Zuccari Lornazzo Vasaii mas isso levar me ia s artes figura tivas e arquitectura e talvez sejam suficientes alguns textos hist ricos como Wo fflin Panofsky Schiosser ou mais recente menle Battisti N o posso deixar de registar a import ncia de autores n o italianos como Sidney Shakespeare Cervantes Volto a encontrar citados como autores fundamentais Curtius Schlosser fiauser italianos como Calcaierra Getto Anceschi Praz Ulivi Marzot e Raimondi G c rculo aperta se Certos nomes s o citados por todos Para tomar alento torno a folhear o cat logo por autores vejo que o c lebre livro de Curtius sobre a literatura europeia e a Idade M dia Latina existe em traduc o francesaL em vez de em alem o a Lerteratura art stica de Schlosser vimos que h Enquanto pro curo a Storia sociale deli arte de Arnold Hauser te estranho que n o haja dado que existe tamb m em edic o de bolso encontro do mesmo autor a traduc o italiana da obra fundamental sobre o Maneirismo c ainda para n o sair do ema a Idea de Panofsky Encontro La Po tica dei 5GQ de Delia Volpe secentisnw nella critica de Santangelo o artigo Riuasci mento aristotelismo e barocco de Zonta Atrav s do nome de Helmuth Halzfeld encontro uma obra de v rios autores preciosa em muitos outros aspectos La cri tica st d stica e ii haro
96. sistema de refer ncia au I or d ata de que falaremos mais adiante a propris to das notas o da bibliografia final O segundo tipicamente americano sendo mais utilizado nas notas de rodap do que na bibliografia final O terceiro tipieamenteaie m o tornou se raro e a meu ver ti o apresenta qualquer vantagem A quarta forma muito utilizada nos Estados Unidos e cons eno a muito antip tica pois n o permite distinguir imediatamente o t tulo da obra O sistema n mero 1 diz nos tudo aquilo que nos serve d i nos clara mente que sc trata de um livro e d nos uma ideia do seu vo ume Revistas Pura ver de imediato a comodidade deste sistema procuremos eitar de tr s formas diferentes um artigo de revista A t M hi Liifiano lOrizzonte delia noeiia R Veni 1 TvSi Fcv rciriu 1962 6 21 Auccsehi Lutianu Orlzzoiae delia poesia li Varri 1 NS pp 6 21 Arjcesclu Luciano Oriys ojUe dei la poesia in 11 Veiriv Ke vereirn 962 pp jf 21 Haveria iinda outros sistemas mas vejamoy desde j o primeiro co terceiro primeiro o artigo entre aspas c a revista em it iico terceiro o artigo em it lico e a revista entre aspas Por que motivo prefer vel o primeiro Porque permite com um simples olhar compre ender que Grizzonte delia poesia n o um livro mas um lexlo curto Os artigos de revista entram assim na mesma categoria como vere mos dos cap tulos dos livros e das ac
97. tamb m a ver com a n vel de clareza inlerna que se pretende conseguir Eliminemos desde j um equ voco H quem pense que um texto de divulgac o onde as coisas s o explicadas de modo que todos com preendam exige menos aptid es do que uma comunicac o cient fica especializada Luc se expresse inteiramente por f rmulas s compre ens veis para uni punhado de privilegiados Isso de modo nenhum verdade CerLamenle a descoberta da equac o de Einstein E exigiu muito mais engenho do que qualquer brilhante manual de F sica Por m habitualmente os testos que n o explicam com gr uide familia ridade os termos que usam preferindo refer ncias r pidEts reflectem autores muito mais inseguros do que aqueles em que o Eiutor toma expl citas todas as referencias e passagens Se se lerem os grandes cien tistas ou os grandes cr ticos verificar se que salvo raras excep es s o sempre muito claros e n o t m vergonha de explicar bem as coisas Digamos ent o que uma lese um trabalho que por razoes do momento apenas dirigido ao orientador ou co orieniador mas que de facto pressup e vir a ser lido e consultado por muitas outras pessoas incluindo estudiosos n o directamente versados naquela disciplina 161 Assim numa tese de filosofia decerton oser necess rio come car por explicar o que a filosofia nem numa tese de vulcanologia que s o os vulc es irias imediatamente abaixo deste n vel de evi d
98. terceiro caso uma vez que o artigo Secentismo da Eneielri pedia Treeeani tem as iniciais M Pr procura se no in cio do volume a sta das iniciais untie se verifica que se traLa de Mario Praz e esorev s afilio fr az Sccenlismo Enciclop dia Italiana X XX L Uso do in ti ainda obras que s o agora acess veis num volume de ensaios do mesmo autor ou numa antologia de utiliza o geral mas que come aram por ser publicadas em revistas Sc se trata de uma refe re cia marginal relativamente ao tema da lese pode citar se a fonte mais acess vel mias se sc trata de obras sobre as quais a tese se debru a gipecificamente os dados da primeira publica o s o essenciais por Ta es de exactid o hist rica Nada impede que se use a edi o mais acess vel mas se a antologia ou volume de ensaios forem bem feitos de ve encontrar se neles a refer ncia primeira edi o do trabalho em quest o Partindo destas indica es poder se o ent o organizar refe r heias bibliogr ficas deste npo kiiu Teri ild J e Fodor Jerry A The Structure of a Semantic Thcory Language 1 I9 23 pp 170 210 agora in Foucr Jerry A c Kali Jerrofd J org Tiie Stiuenite of language Englcwoo CliFI s Prcniice Hall 1964 pp T7 rJ J Quando se utiliza a bibliografia especializada do tipo autor data de que falaremos em Y 4 3 7 deve indicar se em destacado a data daL primeira publica o Kat
99. tese de ling stica transformacional sabe que as disjunc es ea rVote podem se Cticuetad al com t tente ses Mas qupic cmproen de trabalhos do g nero j sabe estas coisas VI 1 5 Sinais dia r ticos e transiitcrac as Transiiterar significa transcrever um tento adoptando te sistrea alfab tico 2W diferente da originei A transliteracaO nao tet o objective de dei uma inter pr tacio fon tica de um texto mas sic de reproduzir o original letra por le tra de modo a que seja poss vel a qualquer pessoa reconstituir 0 texto na ate fia originali mCSmc conhecendo apenas os d nis alfabetas Kaenrre se a translitera o para a maior parte dos nomes Iristoriccs e geo gr ficos e pata palavras que nao t m ca respondente em portugu s OS sinais d acr ticog sao sinais acrescenta os as letras normais do alfabe to com o objectivo de lhes dar um Valor fon tico particular Assim s o tam b m sinais discr ticos as nossos acentos correntes por exemplo o acenta agit do d ao no final da palavra a pronuncia aberta de Jos bom como a cedilha francesa c o til espanhol o o trama alem a v e OS sinais menos conhecidos de Outros alfabetos o russo D i cartado dinamarqu s o I cortado polaco etc funa tese qua D D aaja de literatura polaca pode por exemplo eliminar se a barra na 1 ea vei de escrever Eodz escrever se 7 ent o Lodc c o Fazem tamb m as jornais Has para as l nguas latinas
100. tmp ewin c scihamento i ahi pti Arte v iNvk 1 fecio Li lt w Janeira iWtl 2 edi o Lisboa Janeiro 19 2 3 edic o Usboa Janeiro 4 edi o Luhoa Janeiro 1 V edi o LidHia ke verei ro IUVI cdicSet Lisboa Janeiro i y i 7 edi o Lhrrna Janeiro mu B edi o Lislwu Abril 2 Xn Edi o LifirHia Abril 10 edicAih lanhou f evcrdrfi 2J0G 11 edtcitt UHPOB Junho W 12 edi o Lin boa etrmbrn 3fK 3 V sdkiu r iL I evercim 2 KJS Dep sito leea n 253 3Wft Roervatli lodm cw dircirr para a l ngua ponupucu EDITORIAL PfttSENCA Eiifadj gt Palmeira 59 Queluz dc aiw 2730 132 BARCARENA Eiuail ifo pri rni a pl n fifnrr ImpiAV w jjreicflt pl NDICE PKEF CIO i DIC O d t1 INTRODU O 23 t OQUE UMA TESE E PARA QUE 27 ll Por que se deve fazer uma Lese c o que 27 12 A quem interessa esle livro eneee erren mnn 30 IH IV T 3 De que modo uma tese serve tamb m para epni 4 da licencia tura 31 IA Quatro regnu bvias o 2 2 2 2 2 2 2 2 2 33 Ho Tese cicnT fica ou tese pol tica A 51 n
101. vejo por que hei de sujeitar o meu leitor a esta gin stica embora certos auto res o fa am quando seria mui LO mais c modo escrever egJieJmi Guido c Tccnien leileratura Litigas e stile 1 1 1966 nessa aloira embora n o forne a a p gina o artigo muito mais acess vel Al m disso se fpusesse encomendar a revista ao editor como n mero atrasado n o me interessaria saber a p gina mas o mero do volume Todavia a indica o das p ginas inicia e final serve me para saber se sc trata de um artigo longo ou de uma breve nota e portanto s o informa es sempre aconselh veis Autores v rios e organizado por Passamos agora aos cap tu los de obras mais vastas sejam elas recolhas de ensaios do mesmo aut r ou colect neas mistas Eis um exemplo simples Moipurgo Tagliabue Guido AristatcJisma e Barrmco in AAW Ret rica c Rart io Atl dei HT Corjgros amp o Inttrnazi matedi LStudi Umsuristid Vene ia T S IS Junho 1954 organizado por Enifco Castelli Roma Boto pp 119 1176 39 O que me diz uma indica o deste tipo Tudo aquilo de que necessito isto T Trat i se de um texto integrado numa recolha de outros textos e portanto o de Morpurgo Tagliabue n o um livro embora do n mero de p ginas 77 se concilia sei um estudo bastante consistente b A recolha um volume com o t tulo Ret rica e Barocco que re ne textos de autores v rios AA WouAA VV c Estare
102. vista se poderia Fazer uma objec o vossa afirma o Ser enl n prova n o s de lealdade cient fica mas tamh m dc esp rito cr tico inserir uma nota parcialmente redutiva g As tufia podem sen gt ir para fornecer a Tradu o de umactlt o que era essencial apresentar em l ngua estrangeira ou a vers o origina de comrolo de uma cita o que por exig ncias de fluidez do discurso era mais c modo fazer cm tradu o h As notas servem para pagar as d vidas Citar um livro de que se tirou uma frase pagar uma d vida Citar um autor de quem se utilizou uma ideia ou uma informa o pagar uma d vida Por vezes todavia lambem preciso pagar d vidas cuja documenta o n o f cil e pode ser norma de correc o cient fica advertir por exem plo em nota que uma s rie de ideias originais que estamos a expor n o teria podido surgir sem os est mulos recehidos da leitura da obra tal ou das conversas particulares com o estudioso tal Enquanto as notas do ripo I b e c s o mais teis em rodap as notas do ripo d e h podem tamb m ir para o fim do cap tulo UU para o im da tese especialmente se forem muito longas Todavia diremos que uma nota nunca deveria ser excessivamente longa de outro modo n o ser uma nota mas um ap ndice e como tal dever ser inscrito e numerado no fim do trabalho De qualquer forma preciso ser coerente ou todas as noras cm rodap ou rodas as notas
103. 11 li attr bu a arte Quatro a gt ticada a ttoria dos rjuatro sentidos ignorando que jn gt Botta a Tepetia n o sabe m sBo nada te aigai itado nii druplo pensavala flaoto d os outros que se enconrrsH ld tis Biyina r que paio centraria t tem Valor srtTs Ww S tico qusndo e so on unntP S ftxpt ssso pura u dC intere9aAf q de um mundo interior 99 pr prio c Danta oandona J iOrapl tattonte BMJ vis o 5 l iihre ttHlial pobre Tanta toda uma vida de csnsolrns 4 procurar supra nenLido a OAta dis queoe iao havia mas mi acreditava aa oncoutrauifu a afinal n A citar teratolog a bistoriost ion ClunS H K Th Cen J ctt r b Bii Llterarasthetifc des europSi5Cncu Hi Boclium Langendrcei Foprtinuhu ua 1937 pp A sensibilidade ejt tica existia fia Idade Xedia e e a aua luz qua devam ser vistos 4a ob dfl dtos puetas me itvaia Q CEntTO da investigac o e a consci ncia que O poeta podia ter ent o d sua nrte Vislun n i sa uns evoluc o da e nsto medieval s c VII e T IIE aa doutrinas criatss flno Tedujsid a s formas vazias do classicismo soe IXO X a fabulas antifias s o utilizada n pC SpCCtiv da SticA triat n eeee HI so ethou ciiotao propriamente dito nbraa lit rgicas vidl d de fia iLijji air frnsej da Js bliftj predom nio do alem sec XII O rtcopl
104. 1654 tanto mais que entretanto li em qual quer lado que houve aditamentos de uma edi o para outra Encontro duas edig es oitocentistas de todas as obras de Sforza Pallavicino N o encontro Peregrini t uma ma ada mas eonsola me o facto de ter uma antologia de oitenta p ginas deste autor no Raimondi 1IS Diga se de passagem que encontrei aqui e ali nos textos cr ti cos vest gios de Agostino Mascardi e do seu De Parte istorica de 1636 uma obra com muitas observa es sobre as ules que toda via n o considerada entre os itens da tra ad stica barroca aqui em Alexandria h cinco edi es tr s do s culo xvii e duas do s culo 3 TX Convir me fazer uma tese sobre Mascardi Em boa verdade n o uma pergunta peregrina Se uma pessoa n o pode deslocar se deve trabalhar apenas com o material que h in loco Uma vez um professor de filosofia disse me que tinha escrito um Hvro sobre certo fil sofo alem o s porque o seu instituto adqui rira a nova edi o das suas obras completas Se n o teria estudado outro autor N o um bom exemplo de ardente voca o cient fica mas sucede Procuremos agora fazer o ponto da situa o que que fiz em Alexandria Reuni uma bibliografia que sem exagenu compreende pelo menos trezentos t tulos registando todas as indica es que encon trei Destes tiezentos t tulos encontrei aqui bem uns trinta al m dos textos originais de pelo menos dois dos autores
105. 5 Bari Laler a VW H excep es Algumas Porexemplo se a tese n o for em grego e suceder citar se o que pode acontecer numa disserta o sobre temas jur dicos 4 Rep blica de Plat o bastar cit la em italiano desde que sc especifique i tradu o c edi o que faz refe r ncia Do mesmo modo se se fizer uma tese de antropologia cultural se sc tiver de citar o seguinte livro man Jn M e spenski j A Tipviagiu delia W ufa Mii no Rumpiani 1975 poderemos sentir nos autorizados a citar apenas a tradu o italiana isto por duas boas raz es improv vel que os nossos leitores ardam de desejo de ir verificai no original russo e n o existe um livro original dado que se trata de uma recolha de ensaios publi cados em v rias revistas coligidos pelo organizador italiano Quando iuito poderia iudiear se a seguir ao t tulo organizado por Remo cani e Marzio fvlarzaduri Mas se a tese fosse sobre a situa o mal dos estudos semi ticos ent o deveria proeeder se com maior tactid o Admitindo que n o se est em condi es de ler o russo pressupondo que a tese n o seja sobre semi tica sovi tica pos s vel que n o nos refiramos a esta reooiha em geral mas que este jamos a discutir por exemplo o s timo ensaio da recolha E ent o r interessante saber quando foi publicado pela primeira vez e ide tudo indica es que o organizador ler dado em nota ao t tulo sim
106. 6 p 56 citado por Sedanelli linfiiuggh deile apl Milano Gastaldi 1967 p 45 Dar sempre infomia es precisas sobre as edi es cr ticas recen s es e similares Precisar se uma edi o edi o cr tica e organi zada por quem Precisar se uma segunda edi o ou outra revista ampliada e corrigida pois de outro modo pode acontecer que se atri buam a um autor opini es que ele expressou na edi o revista em 1970 de uma obra escrita em 1940 como se ele as tivesse expresso em 194 1 quando provavelmente determinadas descobertas ainda n o tinham sido feitas Aten o quando se cita um autor antigo de fontes estrangeiras Culturas diversas d o nomes diferentes mesma personagem Os tran ceses dizem Pierre d Espagne enquanto n s n o dizemos Pedro de Espanha mas Pedro Hispano Dizem Scot Erigene c n s dizemos Escoto Er geno Se se eneontr tr em ingl s Nicholas of Cucs lraLa se de Nicolau de Cusa tal como saber o com certeza reconhecer per sonagens como P trarque Petrareh Michel Ange Vinci ou Boceaee Robert Gros setes te entre n s Roberto Grosseteste e Albert Le Grand ou Albert the Great s o Alberto Magno Um misterioso Aquinas S o Tom s de Aquino Aquele que para os inglesei e alem es Aiisclin de iof von Canterbury o nosso Anselmo de Aosta N o falem de dois pintores a prop sito de Roger van der Weyden e de Rogier de la Pasture pois s o uma e a mesma pessoa L naturalmente Giove
107. A nica coisa que sei como j disse que mesmo neste g nero de leses a CAperi n eia deve ser enquadrada numa discuss o da literatura cient fica pre cedente e portanlo tamb m nestes casos se ter de trabalhar com livros O mesmo acontecer com uma tese de sociologia para a qual o candidato passe muito tempo em contacto com situa es reais Ainda aqui ter necessidade de livros quanto mais n o seja para ver como foram feitos estudos semelhantes Pl teses que se fazem folheando jornais ou actas parlamenta res mas tamb m elas exigem uma literatura de base Finalmente h teses que se fazem apenas falando de livros como as teses de literatura filosofia hist ria da ci ncia direito can nico ou l gica formal E na universidade italiana particularmente nas faculdades de ci ncias humanas s o a maioria At porque um estu dante americano que estude antropologia cultural tem os ndios em casa ou consegue dinheiro para fazer investiga es no Congo enquanto geralmente o estudante italiano se resigna a fazer uma lese sobre o pensamento de Franz Boas H evidentemente e cada vez mais boas teses de etnologiti feitas indo estudiu a realidade do nosso pa s mas mesmo nestes casos h sempre um trabalho de biblio teca quanto mais n o seja para procurar repert rios folcloristas ante riores Digamos de qualquer forma que este livro incide por raz es compreens veis sobre a grande maioria das leses feita
108. Buenos Aires Editorial Kupluc 1973 111 pp MAD J Y E lany CH WIA estudar 5 ed Poria Lsvr ir i Civil lid 340 pp LrjRKIN Ptui tudier l Unirttrsii s arganiSiT pouf apprendre Louvain Lili 1 1iliversinaiie 19 37 pp BRANDON L G Histoty A Guide ta Advanced Sludy Londnn Edward AnnA IPTjblisher a Ltd 60 pp m siiii ui ii das solu es BLLLIISt tiH Lionel niijhodes de lecture Paris FLT 197i 127 VIGNER G rard Lire du err jeny l ments pour un apprentissage et un enseignement de la lecture l aris Cie Internationa L979 J73 pp AT M RAS Jacques c Furia Daniel M thodes de r flexion a techniques d expres sion 4 c0 Paris Lib Armand Colin 1973 461 pp ORRAI Jean A La c itttacti on et la synth se de textes Paris Ed Fernand Naltirm Vm PP 237 Express ti GARCIA CWiun Moacyr C mun ac u em pt a moderna Aprender a I amp fe P2TM loo jwwr 2 ecL Rio de Janeiro Fuflct ij Get lio Varaas Sp pp BARU Denis e Guilfct J Tedmigitet de fexpressiofi amp rite et Paris Ed Sirey 1972 i vois 272 pp 281 np ARTF Y7I Agustm Ubieto t comenta um u ua f st rim 2 ed Zara eo a Amnaj Ed r 212 pp MOUSNIER RoTund e i ujsman Denis d sercathn Mstoriatie 2 Paris SLUES 5 3 tt LL CANTPI ELL Wiliiam CSEles E BaFli ni Scepticn Vaughan Repany Term Paper
109. Et mesma inicial Se ler que o autor do livro Clavi t uni gt versaiis P Rossi n o ficarei a sabei se se trata do fil sofo Paolo Rossi da Universidade de Eloren a ou do fil sofo Pietro Rossi da Universidade de Turim Quem J Cohen V O critico c esteio logo franc s Jean Cohen ou o fil sofo ingl s Joualhan Cohen 2 Seja como for que se apresente o t tulo de um livro nunca necess rio p lo entre aspas dado que um h bito quase universal referir entre aspas os t tulos das revistas ou os t tulos dos artigos de registas Em todo o caso no t tulo em quest o era mef hor p5r Religian com mai scula poisos t tulos anglo sax nicos IEm os subs tantivos adjectivos e verbos com mai sculas deixando apenas com min sculas os artigos part culas preposi es e adv rbios salvo se ionsliLu rem ltima palavra do t tulo The L gica Use of lf 3 N o est certo dizer onde um livro foi publicado e n o dizer or quem Suponhamos que tin ramos encontrado um livro que nos arecia importante que o quer amos comprar e que vinha indicado Mil o 1975 Mas de que eddora Mondadori Rizzoli Rusconi Bompiani hehrineHi Vali ardi Como que o livreiro liavia de nos aju dar E se estivesse marcado Paris 1976 para onde ir amos escre ver S podemos limitar nos cidade quando se trata de livros anti gos Amesterd o 1078 que s se podem encontrar numa bihlio pi ou num c rculo restrito de antiqu r
110. H i tin rar o Em alberto Magna por exemplo o m todo cient fica modus definitianii divisivuai collectivua op e sa ao matado po tica da B blia biat rias parabola i Htt ferai o nnjiit pn L il lt p o mai fraca do loja L UBOfiCOPr 1 qualquer eoLaa da genera eai ST ir varificat ZEeetivanente Curt iua rttftt 3 ST 1 4 a iatimpair d pofltl coao Tnt aa dotitifima vtr fi ctit Em reaumo a escol ntica nunca se interessa LI pata poesia e nunc4 ptodUJtlu nenhuma po tica isto c verdade para a escol SCicfl mal It C para a Idade Hedia nanhuma teoria da arte nio t verdade Estarmos a a extrair da uma eateti ca da literatura a dnu artea plasticaa n o tara par iaso qualquer sentido nem ab jectivo A condena o e ppnferidi no 1 da pag 229 Q Imitim moderno sobrevulorlia aem ue dida a arte parque perdeu o abatido da baler fnirlSnivel que o nraplatonisao e a 1 M ciuhaei Atm claro Stro te HIT Tul rFtsd gt tin an trigo et caa navi d i jjai tinho a Deus Conf X 27 19 Fala se pa M da usa htle Curti 3 2 d qve a est tica n o abe nada poit an a pTObteria da participated do Heio i ino nos sere fluando d escol stica Fala da balir ela peruada como az atributa de erias a EKiLa Laira do ih lu ver Flotiao a a taoria da arte n o tem nada a vir uma uom a outra e vurdndtj mas encontroaraa no terreno neu
111. Imp rio Romano do Ocidente terei ent o de ver o que encontro em mat ria de hist ria de Roma elaborar uma bibliografia base pattindo dos volumes de refer ncia que encon trar e prosseguir a partir daf verificando o cat logo por autores Ox repert rios bibliogr ficos S o os mais seguros para quem tenha j uma ideia clara sobre o tema que pretende tratar Para certas disciplinas existem manuais c lebres em que sc encontram todas as informa es bibliogr ficas necess rias Paraounas existe a publica o continuamente actualizada de repert rios ou mesmo de revistas dedi cadas s bibliografia dessa mat ria Para outras ainda h revistas que t m em cada n mero um ap ndice informativo sobre as publica es mais recentes A consulta dos repert rios bibliogr ficos na medida em que estiverem actualizados essencial para completar a pesquisa no cat logo Com e eilo a biblioteca pode estar muito bem fornecida no que respeita a obras mais antigas e n o ter obras actuais Ou pode proporcionar nos hist ri ts ou manuais da disciplina em quest o data dos digamos de 1960 em que podem encontrar se util ssimas indica es bibliogr ficas sem que por m se possa saber se saiu alguma coisa de iuterossante em 1975 e talvez a biblioteca possua es las obras recentes mas as tenha classificado num assunto em que n o se tenha pensado Ora um repert rio bibliogr fico actualizado d nos exacta mente estas in
112. Luciano Anceschi aBacoite tia Rinascimcnl o e Baroeeo in Da Bacone a Kant Bolonha Mulino 1972 Depois de o c para fazer boa ilgura tendo encontrado determinadas notas num outro lex to acrescentariam Para outras observa es pertinentes e esti mu lan es sobre o mesmo tema ver do mesmo autor Uest tica di Bacone in est tica deli empirismo inglese Bolonha Alfa 1959 Far eis uma Irisle figura quando algu m vos chamasse a aten o para o facto de se tratar do mesmo ensaio que tinha sido publicado havia treze anos e que da primeira vez tinha aparecido numa edi o universit ria de tiragem mais limitada Tudo o que sc disse sobre as fontes de primeira ttt o igual mente v lido no caso de o objecto da vossa tese n o ser uma s rie de textos is um fen meno cm curso Se quiser falar das reac es dos campo neses da Romagna s transmiss es do telejornal fonte de primeira m o o inqu rito que tiver feito no local entrevistando segundo as regras uma amostra significativa e suficiente de camponeses Ou quando muito nm inqu rito an logo que acabou de ser publicado por uma fonte fide digna Mas se me limitasse a citai dados de uma pesquisa de h dez anos claro que estava a agir de uma forma incorrecta quanto mais n o fosse porque desde essa altura mudaram tanto os camponeses como as transmiss es de televis o Seria diferente se fizesse uma tese sobre As pesquisas sobre a rela o entte p
113. Mesmo um bom profissional deve continuar a estudar Se de qualquer forma se dedicarem investiga o verificar o que uma tese bem feita um produto de que se aproveita tudo Como priirteira utiliza o poder o com base nela fazer um cm v rios arti gos cient ficos talvez um livro com alguns aperfei oamentos Com 234 o andar do tempo verificar o as respectivas fichas de leitura njgt ralmenle aproveitando partes que n o tinh tm entrado na redac o final do vosso primeiro trabalho as que eram partes secund rias da tese apresemar se o como in cio de novos estudo s Pude mesmo suceda vos voltar tese dez anos mais tarde At porque ler sido como o primeiro amor e ser vos dif cil esquec la No fundo lera sitio a primeira vez que fizeram um trabalho cientifico s rio e rigo roso e isso n o uma experi ncia de somenos import ncia 235 BIBLIOGRAFIA SELECTIVA Obms gerais ASE Metodologia da la investigation Madrid Ed Cirft cl 1972 2 lt pp ZUBIZARRETA AflS u F La avenfura dei trabujn intelectual coma estudiar i mo investigar Bogot Fondo Educativo Interameritanf i 909 144 pp SALVADOR Angelo Domingas M todos enieax de pesquisa bibliogr fica Eiabvra o da relat rio de estudos cient ficos 2 ed Puriu Attire LH Sulina Ed 1971 225 pp M todos d estudo M RA V LOPEZ Emilio Como estudiar v 131w aprender 7 t
114. Ora c indubit vel que h certos tipos de teses por exemplo recolhas de documentos que podem funcionar assim mas pelo menos na altura de lirar as conclus es deveria sen lir se a necessidade das refer ncias internas Uni ndice hip tese bem constru do a rede numerada que nos permite aplicar as refe r ncias internas sem andar sempre a verificar entre folhas e folhi nhas onde se falou de determinada coisa Como pensais que fiz para escrever o livro que estais a ler Para reflectir a estrutura l gica da tese feenlro e periferia tema jcentral e suas ramifica es etc o ndice deve ser articulado em capitulos par grafos e subpar grafos Para evitar longas expli ca es poder ver se o ndice desta obra Ela rica em paragra fos e subpar grafos e por vezes em subdivis es ainda mais peque nas que o ndice n o refere veja se por exemplo em 111 2 3 Uma subdivis o muito anal tica permite a compreens o l gica do discurso A organiza o l gica deve reflectir se ho ndice Tsto equivale a dizer que se 13 A desenvolve um corol rio de 1 3 isso deve ser aficamente evidente no ndice l xpmo se passa a exemplificar 13 1 NDICE I A STRDIViSACI D rtxTO l Os cap tulas 11 1 Espacamento 1 1 2 Tn clo dos per odos ap s um ponto par grafo L2 Os par grafos T 2 I Diversos tipos de tulos 1 2 2 Eventual subdivis o em subpar grafds AK DAGCAO FINAL TL 1 Trabalho
115. RAMIFICA O PR pre SEGUNDA RAMIFICA O SR As siglas assinaladas sob cada subdivis o estabelecem a cor rela o entre ndice e ficha de trabalho e ser o explicadas em IV 2 1 Uma vez disposto o ndice como hip tese de trabalho devera referir se sempre os v rios pomos tio ndice asfichas e outros tipos de documenta o Eslas refer ncias devem ser claras desde o in cio e expressas com nitidez atrav s de siglas e ou cotes Com efeito elas servir nos o para organizar as refer ncias internas O que uma referencia interna vimo lo tamb m neste livro Muitas vezes fal a se de qualquer coisa que j foi tratada num cap tulo anterior e remete se o leitor entre par nteses para os n meros do respectivo cap tulo par grafo ou subpar grafo As refer ncias internas destinam se a n o repetir demasiadas vezes as mesmas coisas mas servem tamb m para mostrar a coes o de toda a tese Uma refer ncia interna pode significar que uni mesmo conceito v lido de d is pontos de vista diversos que um mesmo exemplo demonslra dois argumentos diferentes que tudo o que se disse com um sentido geral se aplica tamb m an lise de um determinado ponto em parti cular e assim por diante Uma tese bem organizada devia estar cheia de refer ncias imor nas Se estas n o existem isso significa que cada cap tulo avan a por conta pr pria como se tudo aquilo que foi dito nos captLulos anteriores de nada servisse
116. S E A BAH IA DESENHADA AMIR 1 y pormino liadoj como ae fas em certoa livroa onda as subdivln es 1 1 Ba Tallow lid 1 Charlie 3iown 7 1 2 A corrente da venturas a a corrente humor s sao muito anal ticas For vejej p t sa no in cio o ndice dos tica 9 1 3 0 caso Scnull 10 can tuloE e na ie ndice anal tico por timtitoi que geral gt I BARDAS DE JCHSAIS DIJttOS E P GISA amp tJOtilS ICAIS sente acompanhado dt um ndice de nomes Homa tese isto K C 2 1 Diferen as de ritmo narrativo IS 1 Diferen a tem ticas 21 necaai rio TSasta um b om tndice sum rio m iito anal cice dft 7 zg 3 OS CONTEMOS IDEOL GICOS far anci na abertura da tese logo sa fiLIT ao ftoctean cio 3 1 A vis o da inf ncia 3 A organiza o do Indico deve reflectir a dm teito esmo em 3 2 vis o impl cita da fam lia 39 3 3 A identidade pasaoal 45 sentido espacial Quer dt er se no texto o paragrafo 1 2 for 3 3 1 Clues sou u 3 3 2 quan t o oa outrefi 65 una ubdivis o enor d capitulo 1 isto deve ser tamb ci aviden 3 1 3 Ser popular 73 te ei ti sos de alin haaen to Para compreendermos isto ncluor 3 4 Neurose e sa de M apresentamos no quadro dois npdelos dc indica Ko entanto a 4 EVOLU AO BO SIGHO 96 CoflCluaoea 160 cumaracaO doa cap ti J oi c par grafos poderia ser de tipo diferen tZ Utilizando n meros ropanOS rabes tetras alfab ticas
117. Se n o forem livros e artigos de revistas ser o arti gos de jornal ou documentos de v rios lipos Deve manter se bem presente a distin o entre as fontes c a lite ratura cr tica uma vev LJUC a literatura critica refere frequen te mente Ireehos das vossas fontes mas como veremos no par grafo seguinte estas S o fontes de segunda nulo Alem disso um estudo apres sado c desordenado pode levar facilmente a confundir o discurso sobre as fontes com o discurso sobre a literatura cr tica Se tiver escolilido como tema pen stimen tn econ mico de Adam Smith c me der conta de que medida que o trabalho avanga passo a maior parte do tempo a discutir as interpreta es de um certo autor des curando a leitura directa de Smith posso fazer duas coisas ou vol tar fonte ou decidir mudar o tema para As interpreta es de Adam Smith no pensamento liberal ingl s contempor neo Esta ltima n o me eximir de saber o que disse este autor tnas claro que nessa altura interessar nie menos discutir o que ele disse do que o que outros disseram inspirando se nele bvio todavia que se quiser criticar de unia forma aprofundada os seus int rpretes terei de com parar as suas interpreta es com o texto original Poderia no entanto tratar se de uni caso em que o pensamento original me interessasse muito pouco Admitamos que comecei uma tese sobre o pensamento Zen na tradi o japonesa claro que tenho de saber ler
118. Ser assim necess rio elaborar um ficheiro de leitura com uma ficha relativa a Mindswap os dados bibliogr ficos deste livro o resumo geral uma s rie de aprecia es sobre a sua import ncia e uma s rie de cita es textuais que nos pareceram logo particularmente signi ficativas Acrescentemos as fichas de trabalho que podem ser de v rios tipos fichas de liga o entre ideias e partes do plano fichas pro blem ticas como abordar um dado problema fichas de sugest es que recolhem ideias fornecidas por outrem sugest es de desen otvimentos poss veis etc cie Estas fichas deveriam ter uma cor diferente para cada s rie e conter no topo da margem direita siglas que as relacionassem com as fichas de outra cor e com o plano geral Uma coisa em grande Portanto come mos no par grafo anterior por supor a exis t ncia de um ficheiro bibliogr fico pequenas fichas com simples dados bibliogr ficos de todos os livros teis de que se tem not cia e agora consideramos a exist ncia de toda uma s rie de ficheiros complementares a fichas de leitura do livros ou artigos Jp fichas tem ticas c fichiis de autor d fielias de cilacOcs e fichai de trabalho Mas teremos mesmo de fazer todas e slas fichas Evidentemente n o Pode ter se um simples ficheiro de leitura e reunir todas as outras ideias em cadernos podemos limitar nos s fichas de cita es se a tese que por exemplo sobre a imagem da m
119. Seria necess rio analisar todas as acep es do s mbolo em toda a cultura contempor nea catalog las Lt modo a evidenciar as semelhan as e as diferen as ver se subja cente s diferen as h um conceito unit rio fundamental que apa re a em todos os autores e todas as teorias se as diferen as n o tornam enfim incompat veis entre si as teorias em quest o Pois bem uma obra destas nenhum fil sofo linguista ou psicanalista contem por neo conseguiu ainda realiz la de uma maneira satisfat ria Como poderia consegui lo um estudioso novato que mesmo pre coce n o tem atr s de si mais de seis ou sete anos de leituras adul 13152 Poderia tamb m fazer uma disserta o inteligentemente parcial mas cair amos de novo na hist ria da literatura italiana de Contini Ou poderia propor uma teoria pessoal do s mbolo pondo de parte tudo quanto haviam dito os outros autores mas at que ponto esta C VJ CMiper E J Robins Th temi Paper A Manual and Mctilul Stanford Stanford TJnivrreUy Prey V iA 1967 p 3 37 escolha seria discut vel di io emos no par grafo 11 2 Com o es u danie em quest o discutiu se um pouco Teria podido fazer se uma lese sobre o s mbolo em Freud e Jung n o considerando todas as outras acep es e confrontando apenas as desles dois autores Mas descobriu se que o estudante n o sabia alem o c faiaremos sobre o problema do conhecimento das l nguas no par grafo 11 5 Deetdiu
120. Umberto Eco per mite ver o conjunto de problemas que a metodologia da investi gacdo actua levanta e faz compreender a import ncia das suas tend ncias no avan o da ci ncia e na conserva o do saber Encarada luz das suas muta es te ricas ou estudada na sua complexa estrutura o ou finalmente na sistematiza o dos seus modos de operar essa reflex o um contributo importante para reformular muitas atitudes acomodadas do fazer a ci ncia que se comprazem nu eterniza o do j feito A cria o cient fica uma actividade e uma institui o Como actividade designa o processo de investiga o que leva o investi gador a produzir a obra cient fica Como institui o uma estru tura constitu da por Ires elementos o sujeito o objecto e o meia Ao longo dos tempos estes aspectos foram evoluindo designando a associa o ou a dissocia o quer dos mesmos quer de algumas das suas panes diversos movimentos da investiga o cient fica Caso nos a tenhamos exclusivamente evolu o qu se processou nas ci ncias humanas e a reslringirmo nos ao nosso s culo pode mos distinguir tr s movimentos importantes um que se polarizou em torno do sujeito da Investiga o outro que gira em torno do objecto investigado e finalmente um terceiro que pretende manter um justo equil brio no processo da cria o cient fica entre o sujeito e o seu objecto Todos eles revelam preocupa es te ricas diferen tes ma
121. VAS Apelido e nome do autor 2 T tulo do cap tulo ou do ensaio 3 D 4 Eventual nome do organizador da obra colectiva ou AA V Y 5 lindo da obra colectiva 6 Eventual nome do organizador se se p s AAVV 7 Eventual n mero do volume da obra em que se encontra o ensaio citado 8 Local editor data n mero de p ginas como no caso dos livros de um sd autor QUADRO 2 EXEMPLO DE FICHA BLBLI GR PICA 135 2olA W ti re lrst g nt amp amp ftz iriags occfJtdah Torino j IP 2 311 EX trabalho sem outro recurso Est exclu da a hip tese de poder com prar livros caros ou de pedir microfilmes noutro lado Quando muito poder ir ao centro universit rio com as suas bibliotecas mais bem fornecidas duas ou tr s vezes entre Janeiro c Abril Mas de momento ler de arranjar se in loco Se for mesmo necess rio poder com prar alguns livros recentes edi es econ micas gastando no m ximo umas vinte mil liras Este o quadro hipot tico Procurei ent o eolocar me nas con di es em que se encontra este estudante pondo me a escrever estas linhas numa aldeia do Alto Monferrato a vinte e tr s quil metros de Alexandria noventa mil habitantes tuna biblioteca municipal pinacoteca museu O centro universit rio mais pr ximo G nova uma hora de viagem mas em hora e meia chega se a Turim ou aPavia Em tr s horas a Bolonha j uma situa o privile
122. a Rettirka e Barocco Attf dei Congresso Tntemazionale di Sjtud Ur iiLtustici Milano 195 1 e cm particular 6 iimpmiaEiic ensaio de C Mnirpurgo Tagl anue Ar slijlelismocRar ccen Trata se de uma p ssima mdicae ao bibliogr fica dado que n o diz o nome pr prio do autor 5 leva a crer que o con fesso se realizou em Mil o ou que o editor de Mil o e ambas as alternativas est o erradas n o diz quem editor d indica a dimens o do ensaio e n o diz por quem organizada a miscel nea embora com a express o antiquada miscel nea se indique que uma recolha de textos de v rios autores Ai de n s se proced ssemos assim na nossa ficha bibliogr fica Devemos redigir a ficha de modo a deixar espa o livre para as indi ca es que por enquanto nos faltam Deste modo anotaremos o livro da seguinte forma Moq gt argo Ta liabuc tAristotclismo e Barocw in W Ret rica c Barocco Atti del 111 Coitejesso Intern lt viori iledl inidi fJmanistici organ zildo f Milano 1955 de modo que nos espa os em branco possamos depois introduzir os dados que faltam quando os livermos encontrado noutra bibliogra fia tio cat logo da biblioteca ou mesmo no pr prio livro Muitos autores e nenhum organizador Suponhamos agora que queremos registar um ensaio publicado num livro que obra de qua tro autores diferentes sem que nen
123. a o e podem levar se na pasta sempre que se for bib io bca Finalmente ter se uma ideia clara daquilo que se dever encontrar e daquilo que j se encontrou Em pouco tempo tudo estar ordenado alfabeticamente e ser de f c acesso Se se quiser pode organizar se a ficha de tal modo que se tenha ao alio direita a localiza o na biblioteca e ao alio esquerda uma sigla conven cionai que diga sc o livro nos interessa como refer ncia geral como fonte para um cap tulo particular e assim por diante H claro que se n o se tiver paci ncia para se ler um ficheiro poder omer se ao caderno Mas os inconvenientes s o evidentes natu l nle anotar se o na primeira p gina os autores que come am por A na segunda os que come am por B e chegada ao ftm a pri meira p gina j n o se saber onde p r tini artigo de Azzitnonti Federico ou de Abbaft Cian Saverio Melhorseria ent o arranjar uma agenda telef nica N o se ficaria com Abbati antes de Azzitnonti m s terse iam os dois nas quatro p ginas reservadas A O m todo da aixa com fichas o melhor podendo servir tamb m para qualquer Irabaiho posterioi tese bastar complet lo ou para emprestar a algu m que mais tarde venha a trabalhar em temas semelhantes No cap tulo IV falaremos de outros tipos de ficheiros como o ficha iro de leitura o ficheiro de ideias ou o ficheiro de cita es c mos tamb m em que casos necess ria esta prolifera
124. a da literatura italiana conseguimos j chegar a qualquer z coisa Vamos agora dar uma vista de olhos sobre outra hist ria da lite ICADAS ATRAV S DO EXAM 3 ratura o velho Flora N o autor que se perca muito em problemas te ricos dado que se deleita apenas em saborear fragmentos mas sobre Tcsauro tem um capfmlo cheio de cita es acess rias e mui tas outras pertinentes sobre as t cnicas metaf ricas dos seiscentis tas Quanto bibliografia n o se pode pedir muito de uma obra LO XVII IDENTU geral que vai at 1940 tendo apenas voltado a encontrar alguns dos R 5 2 e 2 7 E 435 ER z 22 2 x z amp 2 mt 3 E E SB Bu 3 so a 35 bed 2 a m C oS SX E E Ani zz 2 ES DE AO 2 textos cl ssicos j citados O nome de Eug nio D Ors desperta uw m ws Y m es 3 25 A 5 E ju 30 sc y A N 23 2 pg 5 E minha aten o Terei de procur lo A prop sito de Tesauro encon all E gt lig E 2552 E n TET EM zu 4 i To BEgH 3 B o tro os nomes de Trabalza Vallauri Dervieux e Vigliani Fa o fichas ca d 3252 a CE dead 1 pi Gu E P AREST 4 EO 1 e todos eles lt 2 SS Dons wx Nel 3 gl 2 2597590 EE SE Es XE dG 2 mu iia o B amp SE PS A Passo agora a consultar o volume de A A W Mom
125. a encadernac o Abro o c verifico tratar se de um livro dc um certo abade Vallet L id e du Beau datis la philosophie de Saini Thomas d Aquiri Louvain 1877 N o tinha ei centrado em itenhuma bib ografia Tratava se da obra tk um amor menor do s culo X X Como evidente compro o e nem sequer foi circo come o a l lo e verifico que o abade Vai et era um pobre diabo que se limitava a repetir ideias recebidas nSo descobri Tido nada de novo Se continuei a l lo n o foi humildade cient fica ninua Ti o a conhecia s a aprendi ao ler aquele livro o abade Vallet foi o meu grande mestre mas por pura obsi inac o e para recuperai o dinheiro que havia despendido Continuo a ler e a dada altura quase entre par n tese dilo provavelmente por desatentai sem que o abade se tivesse dado conta do alcance da sua afirma o encontro uma refer ncia teoria do ju o cm liga o com a da beto tureca Tinha encontrado solu o E fora o pobre abade Vallet que ma linha fornecido Ele que j tinha morrido havia cem anos de quem j ningu m se ocupava e que no entanto tinha algo a ensinar a quem sc dispusesse a ouvi lo E isto a humildade cient fica Qualquer pessoa pode ensinar nos alguma coisa Ou iake sejamos n s que somos l ocslor ados eue 030 seguimos aprender alguma coisa com quem n o H gt era lanio como n s Ou ent o quem parece n o valer grande coisa tem qualidades ocultas Ou ainda q
126. a grande maioria escapa com vida O importante fazer as eobas nmi gosto E se tiverem escolhido um tema que tos interessa se tiverem decidido dedicai verdadeira mente lese o per odo mesmo curto que previamente estabelece ram t nhamos fixado um limite m nimo dc seis meses verificar o ent o que a tese pode ser vivida como um jogo como uma aposia como uma ca a ao tesouro H unia satisfa o de desportista cm andar ca a de um tento que n o se encontra h uma satisfa o de charadista em encontrar depois de se ter refleei lu muito a solu o de um problema que parecia insol vel 233 Devem viver a lew como uni desafio sujeilo do desadio s o voc s inicialmente fizeram uma pergunta a que n o sabiam ainda responder Trata se de encontrar a soluc o num n mero Imito de movimentos Por vezes a tese pode ser considerada como uma par tida a dois o vosso autor quer confiar vos o seu segredo c ler o de o assediar de o interrogar com delicadeza de faz c lo dizer aquilo que n o queria dizer mas que ter de revelar Por vezes a Lese ura ptt e tem se rodas as pe as mas preciso po las no lugar Se jogarem LI partida com prazer agon stico fara uma hoa tese Sc partirem j tora a ideia dc que se trata de um riraai sem impor t ncia e que n o vos interessa estar o derrotados partida Nessa altura j o disse no in cio e n o mo fa am repetir porque que ilegal encomendem na
127. a para outra fporque n o tem dinheiro n o tem tempt rj doente etc Procuremos ent o imaginar uma situa o limite Imaginemos um estudante trabalhador que durante os primeiros quatro anos do curso foi muito poucas vezes universidade Teve contactos espor dicos com um 6 professor por exemplo o professor de Est tica ou de Historia tia Literatura Italiana J um pouco atra sado para fazer a tese tem sua disposi o o ltimo ano aca d mico Em Setembro conseguiu abordar o professor ou um seu assistente mas como se estava em per odo de exames a conversa foi muito r pida O professor disse lhe Por que n o faz uma tese sobre o conceito de met fora nos tratadistas do barroco ita liano E o estudante voltou para o seu pequeno meio uma localidade de m i habitantes sem biblioteca municipal A loca lidade mais importante noventa mil habitantes est a meia hora de viagem H a uma biblioteca aberta de manh e tarde Trata se de aproveitando os dois meios dias de toler ncia no trabalho ver se consegue encontrar l al o com que possa for mar uma primeira ideia da tese e provavelmente fazer tod o 100 QUADRO 1 RESUMO DAS REGRAS PARA A CITA O BIBLIOGR FICA No final desta longa resenha de usos bibliogr ficos procurei mos recapitular enumerando todas as indicag es que deve ter uma boa citac o bibliogr fica Sublinh mos na impress o vir em it lico aquilo que deve ser sublinhado
128. ados permite alt los se a leitura for transversal debru car se exclusivamente sobre eles se o leitor estiver mais interessado nos textos citados do que no nosso coment rio e finalmente permite encontr losrapidamente quando se procuram por raz es de consulta Regra 9 s cita es devem ser fi is Bm primeiro lugar devem Iranscrever se as palavras tal como est o c para tal sempre con veniente ap s a redac o da tese voltar a verificar as cita es no original pois ao eopi las m o ou m quina podemos ter come tido erros ou omiss es Em segundo lugar n o se deve eliminar partes do texto sem que isso seja assinalado esta sinaliza o de elipses faz se mediante a inser o de retic ncias para a parte omi tida Em terceiro lugar n o se devem fazer interpola es e qualquer coment rio esclarecimento ou especifica o nossos devem apare cer dentro de par nteses rectos ou em ngulo De igual modo os sublinhados que n o s o do autor mas nossos devem ser assinala dos Exemplo no texto citado s o fornecidas regras ligeiramente diferentes das que eu utilizo para as interpola es mas isto serve tamb m para compreender como os crit rios podem ser diversos desde que a sua adop o seja constante e coerente Dentro dacita o podem verificar se alguns problemas Sempre que se omt a a transcri o de uma parle do testo isso ser assinalado pondo tr s pontos den tro de par ntes
129. agrafo 1 nma leso serve sobretudo para aprender a coordenar as ideias inde pendentemente do seu tema Escolhendo assim a tese por alturas do firn do segundo ano icm se tr s ver es para dedicar investiga o e na medida do poss vel a viagens de estudo podem escolher se os programas de exames perspeeiiyando os para a tese claro que se se fizer uma tese de psicologia experimental dif cil perspectivar nesse sentido um exume de literatura lalina mas com muitas outras mat rias de car c ter filos fico e sociol gico pode chegar se a acordo com o docente sobre alguns textos talvez em substitui o dos obrigat rios que fa am inserir a mat ria do exame no mbito do nosso ir leres se domi nante Quando isto poss vel sem especiosa violeuta o ou truqueF pueris um docente inteligente prefere sempre que um estudante pre pare um exame motivado e orientado e n o um exame ao acaso for ado preparado sem paix o s para ultrapassar um escolho que n o se pivic eliminar Escolher a tese no fim do segundo ano significa wr tempo at Outubro do quarto ano para a licenciatura dentro dos limites ideais com dois anos completos disposi o 44 Nada impede que se escolha a tese antes disso Nada impede que isso aconte a depois se se aceitar a ideia de entrar j no per odo posterior ao curso Tudo desaconselha a escolho la demasiado tarde Ai porque uma boa tese deve ser discutida passo a passo com o
130. al na SUO perfei o magistral a coroar um longo percurso no qual esta vam envolvidas muitas horas de trabalho de investiga o essencial que s uma institui o de tipo tradicional poderia patrocinar uma vez que ela exige agentes humanos altamente qualificados e condi es objectivas de estudo extremamente complesificadas Por ser o sujeito da investiga o indispens vel para o desen volvimento da ci ncia n o menor a import ncia do seu objecto O conhecimento das condi es da sua exist ncia e dos modos da sua abordagem tanto asseguram boa parte d J Sita acessibilidade COtno determinam as regras da sua reconstru o te rica Ora j nos ambientes cient ficos atr s descritos a obra de Ghellinck chamara a aten o piara a import ncia decisiva da ela bora o de certos trabalhos pr ticos frecens es cr ticas que for necessem ao estudante um conjunto de regras prt ticas de trabalho anunciando desta forma ofim dum impressionismo respons vel por tantas verdades apressadas e pouco amadurecidas Mas foram sem d vida as Dircctives pour la tonfection d uive monograpt e scien Anrontao Sertillanges vida imclectual Fjtptrito i QiHti ivj m to do Coimbra Arm nio Amado Fd Sue 1957 J de Cihellinck jts exercim pra riifnf An SJminaire tn ih aSopf cl Yaris De gt cl e du Broiiwer ct Cie 1941 e Jeiin CiuidOfl Le rnn ait inietlectaei conseiis ifui ttudimt ft
131. ale University Press pela Cornei University Press ou pela Harvard University Press indicar como locais de publica o Yale farvard e Corneil que n o s o nomes de localidades mas de c lebres universidades privadas Os respectivos locais s o New Tlaven Cambridge Massacbusetts c Ithaca Seria o mesmo que um estrangeiro encontrar um livro edi tado pela Un versil Cattolica e indic lo como publicado na alegre cidadezinha balnear da costa do Adri tico l ma advert ncia bom costume citar sempre a cidade de edi o na iingua origino E portanto London e n o Londres Berlin e n o Berlim 5 Quanto data esl bem por acaso Nem sempre a data referida no frontisp cio a verdadeira data do livro Pode ser a da ltima edi o S na p gina do copyright poderemos encontrar a data da pri meira edi o e possivelmenlc descobriremos que a primeira edi o foi publicada por outro editor A diferen a por vezes muito impor tante Suponhamos que se encontra uma cita o como est SearJe J Spw h Cambridge IW parte as oulras incorrec es vcriPicando o copyright desco bre se que a primeira edi o de 1969 Ora pode tratar se na vossa tese de precisar se Scarie falou dos spccch acts antes ou depois de outros autotes e portanto a data da primeira edi o fundamental Alem disso se se ler bem o pref cio do livro descobrir se que a sua tese fundamental foi apresentada como
132. am os que este estudante tem interesses pol ticos e sociais acentuados e que teme trair a sua voca o dedicando se a temas livrescos Ora seeleja se encontra mergulhado numa experi ncia pol tico soeial que lhe deixa entrever a possibilidade de da extrair utn dis curso conclusivo ser bom que encare o problema de como tratar cientificamente a sua experi ncia Mas se esta experi ncia n o foi feita enl o parece me que a per gunta exprime apenas numa inquieta o nobre mas ing nua Dissemos j que a experi ncia de investiga o imposta por nina tese seive sem pre para a nossa vida futura profissional ou pol tica e n o tanto pelo tema que se escolhei quanto pela ptepara o que isso imp e pela escola de rigor peia capacidade de organiza o do material que ela requer Paradoxalmente poderemos assim diz cr que um estudante com interesses pol ticos n o os trair se fizer uma tese sobre a recorr n cia dos pronomes demonstrativos num escritor de bot nica do s culo xvrn Ou sobre a teoria do impetus na ci ncia pr galilaica Ou sobre as geometrias n o euclidianas Ou sobre o nascimento do direito eclesi stico Ou sobre a seita m stica dos he si castas Ou sobre a medicina rabe medieval Ou sobre o artigo do c digo de direito penal relativo agita o nas pra as p blicas Podem cultivar se interesses pol ticos por exemplo sindicais mesmo fazendo uma boa tese hist rica sobre os movimentos ope
133. amente o tom do discurso mas necess rio ter se efectivamente gracejado No caso presente estava se a ironizar e a melaforizar c isto n o s o gracejos mas artif cios ret ricos muito s rios Poder o observar que neste meu livro expressei pelo menos dnas vezes um paradoxo e depois advtr i quC se tratava de paradoxos Mas n o o fiz por pensar que n o o tinham compreendido Pelo con tr rio li lo porque lemia que tivessem compreendido demasiado e da deduzissem que n o deviam tomar em conta esses paradoxos Insisti pois que apesar da forma paradoxal a minha afirma o con tinha uma verdade importante E esclareci hem as coisas pois este um Livro did ctico em que mais que a beleza do estilo me importa que todos compreendam o que quero dizer Se tivesse escrito um ensaio teria enunciado o paradoxo sem o denunciar depois Definam sempre um termo quando o introduzirem peia primeira vez Sc n o sabem deftni lo evitem no Se um dos termos princi pais da vossa tese e n o conseguirem defini lo abandonem tudo Enganaram se na tese ou na profiss o N o comecem a explicar onde Roma para depois n o explicar onde Tombuciu Faz nos calafrios ler teses com frases do lipo O fli sofo pante sta judaico holand s Espinosa foi definido por Guzzo Alto l Ou est o a fazer uma rese sobre Bspinosa e en o o leitor sabe quem Espinosa e j lhe disseram que Augusto Guzzo escreveu um livro sobre ele ou est o
134. ao m todo de trabalho c it experi ncia que dele se tira E isto tamb m porque se se trabalhar bem n o h nenhum lema que seja verdadeiramcnie est pido a trabalhar bem liram lt lt conclus es teis mesmo de um lema aparentemente remoto ou perif rico Marx n o fez a tese sobre economia pol tica mas 32 sobre dois fil sofos pregos como Epicuro e Dem enlo Enaose tratou de um acidente Marx foi talvez capaz de analisar os pro blemas da hist ria e da economia com a energia te rica que sabemos precisamente porque aprendeu a reflectir sobre os seus fil sofos gregos Perante tantos estudantes que come am com uma tese ambicios ssima sobre Marx e acabam na sec o de pes soal das grandes empresas capitalistas necess rio rever os con ceitos que se t m sobre a utilidade a actualidade e o interesse dos temas das teses 14 Quatro regras bvias H casos era que o candidato faz a tese sobre um tema imposto pelo docente Tais casos devem evitar se M o estamos a referir nos evidentemente aos casos em que o candidato pede conselho ao docente mas sim queles em que a culpa do professor ver 11 7 Como evitar deixar se explorar pelo orientador ou queles em que a culpa do candidato desinteres sado de tudo e disposlo a alinhavar qualquer coisa para Fe despa char depressa Ocupar nos emos pelo contr rio dos casos em que se pressup e a exist ncia de um c ndidalo movido por um interesse qualquer e
135. aquela direc o e terei de dizer segundo que cril rio atribu o material de prova a membros desse grupo Por exem plo seo grupo se dissolveu em 1970 tenho de dizer se considero expres s o do grupo apet as o material te rico produzido pelos seus membros at tal data mas ent o terei de dizei quais os crit rios que me levam a considerar certas pessoas membros do gmpo inscri o participa o nas assembleias suposi es da pol cia ou se considero ainda textos produzidos por ex membros do gmpo ap s a sua dissolu o partindo do princ pio de que se expressaram depois aquelas ideias isso signi fica que j as cultivavam talvez em surdina durante o per odo de acti vidade do gmpo S desse modo forne o aos outros a possibilidade de fazer novas investiga es e de mostrar por exemplo que as minhas observa es estavam erradas porque digamos n o se podia conside rar membro do grupo um fulano que fazia parte dele segundo El pol cia mas que nunca foi reconhecido como tal pelos outros membros pelo menos a avaliar pelos documentos de que se disp e Apresent mos assim uma hip tese provas e processos de cordirma o e de rejei o Escolhi propositadamente temas muito diferentes justamente para demonstrar que os requisitos de eientificidade podem aplicar se a qualquer tipo de investiga o Tudo o que acabei de dizer refere se oposi o artificial entre tese cient fica C tCS pol tica Pode faze
136. aquilo que se definiu como centro do que para o que se definiu como periferia Se numa tese sobre o conflito de guerrilhas noMonferrato estabelecermos que o centro s o os mo vi nrentos das forma es badoglianas ser nos perdoada qualquer ihe i amp i iid o relativamente s brigadas gaiibaldinas mas ser nos exigida uma informa o exaustiva sobre as forma es de Franchi e de Mauri Evidentemente o inverso tamb m verdadeiro Far decidir qual ser o centro da tese devemos saber algo sobre o material de que dispomos Esta a raz o por que o t mlo secreto a introdu o fict cia e o ndice hip tese s o das primeiras coisas a fazer mas n o a pritneira A primeira coisa a fazer a investiga o bibliogr fica e vimos cm 111 2 4 que se pode fazer em menos de uma semana mesmo numa pequena cidade Voltemos experi nciade Alexandria em tr s dias estar amos em condi es de elaborar um ndice aceit vel Qual dever sera l gica que preside constru o do ndice hip tese A escolha depende do tipo de tese Muma tese hist rica pode remos ter um piano cronol gico por exemplo As persegui es dos Valdenses em It lia Ou um plano de causa e efeito por exemplo causas do conflito israclo ara be l odc haver um piano espacial distribui o das bibliotecas itinerantes no canavesano ou cotn rativo contra stante Nacionalismo p puli tno na literatura iana do per odo da Grande
137. ar Voltemos aos con selhos dados tio par grafo 1 2 copiem uma tese qualquer e pronto 11 5 necess rio saber l nguas estrangeiras Este par grafo n o se dirige queles que preparam uma lese numa l ngua ou literatura estrangeira de facto desej vel que estes conhe am a l ngua sobre a qual v o apresentar a tese Ou melhor seria desej vel que se se apresentasse uma tese sobre um autor fran c s esta fosse escrita em franc s o que se faz em muitas uni versidades estrangeiras e justo Mas ponhamos o problema daqueles que fazem uma tese em filo sofia em sociologia em jurisprud ncia em ci ncias pol ticas em hist ria ou em ci ncias naturais Suj ge sempre a necessidade de ler um livro escrito numa l ngua estrangeira mesmo se a tese for sobre hist ria italiana seja ela sobre Dante ou sobre o Renas cimento dado que ilustres especialistas de Dante e do Renascimento escreveram em ingl s ou alem o Habitualmente nestes casos aproveita se a oportunidade da tese para Come ar a ler numa l ngu t que n o se conhece Motivados pelo tema e corn um pequeno esfor o come a se a compreender qualquer coisa Mt tas vezes uma l ngua aprende se assim Geralmente depois n o se consegue fal la mas pode se l la melhor que nada Se sobre um dado tema existe s um livro em alem o e n o se sabe esta l ngua pode resolver se o problema pedindo a algu m para ler Os cap tulos considerados mais impor
138. ar tias pii ticaj do Barroco ou d ts pti iitas B programas de arie geral PanimitK puis Jo princ pio de tfue esta de posse desli liadn 105 Milano Mursia 1972 Era praticamente a minha tese Se for deso nesto posso liuritar me a copi la mas seria Lambem est pido pois muito prov vel que o meu orientador tamb m conhe a este livro Se quiser fazer uma boa ese original este livro p e me numa situa o dif cil dado que ou consigo dizer qualquer coisa mais e dife rente ou estou a perder o meir tempo Mas se quiser fazer uma honesta tese de compila o ele pode constituir um bom ponto de partida Poderei pois come ar por ele sem mais problemas p livro tem o defeito de n o possuir uma bibliografia final mas tem densas notas no fim de cada capimlo onde os livros al m de citados s o muitas vezes descritos e apreciados Consigo seleccio nar aproximadamente uns cinquenta t tulos mesmo depois de ter verificado que o antor faz frequentes refer ncias a obras de est tica e de semi tica contempor nea que n o t m propriamente que ver com o meu tema mas que aclaram as suas rela es com os proble mas de hoje Neste caso estas indica es podem servir me para ima ginar uma tese uni pouco difcrente orientada para as rela es entre Barroco e est tica contempor nea como veremos depois Com os cinquenta t tulos hist ricos assim reunidos com um ficheiro
139. ara todos U pseudopoeta que faz uma tese em verso um pobre diabo e provavelmente um mau poeta Desde Dante a Bi ot cede Eliot a Sanguinem os poetas de vanguarda quando queriam falar da sua poesia escreviam em prosa e com clareza E quando Marx queria falar dos oper rios n o escrevia como um oper rio do seu tempo mas como um fil sofo Quando depois escreveu com 165 Engels o Manifesto de 184S utilizou um estilo jornal stico de per o dos curtos muit ssimo eficaz e provocal rio Mas n o o estilo de 0 Capi a que se dirige aos economistas pol ticos venhasn dizer que a viol ncia po tica vos brola de dentro e que n o podem submeter se s exig ncias tia simples e banal metalinguagem da cr tica Se s o poetas prefer vel n o se licenciarem Montale n o licenciado e n o deixa por isso de ser um grande poeta Gadd licenciado em engenharia escrevia como escrevia tudo regiona lismos e rupturas estil sticas mas quando teve de elaborar um dec logo para tjuem escrevia not cias para a r dio redigiu um saboroso perspicaz e claro preeeitu rio com uma prosa simples e compre ens vel para toda a gente E quando Montale escreve um artigo cr tico f lo de modo que todos o entendam mesmo aqueles que n o entendem as suas poesias Fa am par grafo com frequ ncia Quando for necess rio quando a pausa do texto o exigir mas quanto mais vezes melhor kscrevam tudo o qu vos passar pe
140. as e dezenas destas esta es que h duas tr s c quatro mesmo em centros de 59 uma centena de milhai de habitantes que elas aparecem em ioda a parte Que s o de natureza pol liea ou de natureza comercial Que tem problemas legais mas que a legisla o amb gua e est em evolu o e entre o momento em que escrevo ou fa o a tese e o momento em que este livro for publicado ou a tese for discutida a situa o ter se j alterado Terei pois tintes de mais de definir com exactid o o mbito geo gr fico e temporal do meu estudo Poder ser apenas As r dios livres de 1975 a 1976 mtts ter de sei completo Se decidir analisar ape nas as r dios milanesas sejam as r dios milanesas mas todas De outro modo o meu estudo ser incompleto uma vez que pode dar se o caso de ter descurado a r dio mais significativa quanto a pro gramas ndice de audi ncia composi o cultural dos seus respons veis ou localiza o periferia bairros centro Admita se que decidi trabalhar sobre uma amostra nacional de trinta r dios terei de estabelecer os crit rios de escolha da amostra e se a realidade nacional que para cada cinco r dios pol ticas h tr s comerciais ou para cinco de esquerda uma de extrema direita n o deverei escolher uma amostra de trinta r dios em que vinte e nove sejam pol ticas e de esquerda ou vice versa porque desse modo a imagem que dou do fen meno ser medida dos meus dese
141. as fases da sua obra Tamb m Reri 0 afirma n o sc pode consi derar este autor um serialisla dogm tico Verificamos que a dada altura j n o se sabe de quem sc est a falar H definir itm autor por meio de uma das suas obras n o logi camente correcto verdade que os cr ticos menores para se refe rirem a Manzoni e com medo de repetirem demasiadas vezes o nome o mie parece ser altamente desaconselhado pelos manuais de bem escrever dizem o autor de Promessi sposi Mas o autor de Promessi sposi n o o personagem biogr fico Manzoni na sua totalidade e tanto a ssim que num certo contexto podemos dizer que h uma diferenga sens vel entre o autor de Promessi sposi e o aulor de Adelchi embora biogr fica c anagraficamente falando se trate 164 empre do mesmo personagem Logo passo a escrever assim o tre cho supracitado Quando iiockhausen Faia de grupos n o tem em menie nem a s rie dc Schoenberg nem a de Webeni Stock barj en posto perante a e g ncia de il2o repetir nenhuma das doie notas antes de a s rie terminar nau a aceitaria a pr pris no o de c asno que estrutural mente mais isenta do que a de s rie Pnr um no lado Webem tamb m n o seguia os princ pios r gidos tie Schocnbcrg Ora Stockhausen vai iiiai al m E quanto a Webern preciso distinguir as v ria s fases da sua obra Tamb m Berio alinua rjue n o se pode pensar em Webern como um serialista dogm tico N
142. assim por diante A resposta mais sensata parece me a seguinte abordar logo dois ou s textos cr ticos dos mais gerais o suficiente para ler uma ideia do terreno em que nos movemos depois atacar directamente o autor original procurando compreender o que diz segui da men Le exami nar a restante cr tica finalmente volLar a analisar o autor luz das novas ideias adquiridas Mas isto um conselho muito te rico Com efeito cada pessoa esluda segundo ritmos de desejos pr prios e mui tas vezes n o se pode dizer que comer de uma forma desorde nad t fa a mal Pode proceder se em ziguezague altemar os objectivos desde que uma apertada rede de anota es pessoais poss veltnente sob a forma de fichas tic consist ncia ao resultado destes movi mentos aventurosos Maturaimente tudo depende tamb m d estrutura psicol gica do investigador H indiv duos monocr nicos e indiv duos policr nicos Os monoer nicos s trabalham bem se come arem e acabarem uma coisa de cada vez N o conseguem ler enquanto ouvem m sica n o podem interromper uni romance para ler outro pois de outro modo perdem o fio meada e nos casos limite nem sequer podem responder a perguntas quando est o fazer a barba ou a maquiihar se Os po icr nicos s o o contr rio S tntb dham bem se cultiva rem v rios interesses ao mesmo tempo e se se dedicarem a nma s coisa deixam se vencer pelo t dio Os FElonoeir nicos s o mais
143. aterial puramente te rico pensar fazer uma bela biblki 132 grafia completa e s depois come ar a ler De facto ap s termos reunido uma primeira lista de t tulos passaremos a debru ar nos sobre os primeiros que encontrarmos Outras vezes peio contr rio come a se a ler um livro partitido da para a forma o da primeira bibliografia De qualquer forma medida que se v o lendo livros e artigos as refer ncias adensam se e aumenta o ficheiro bibliogr fico A situa o ideal para uma tese seria ter em casa todos os livros necess rios quer fossem novos ou antigos e ter uma boa biblioteca pessoal bem como uma sala de trabalho c moda e espa osa em que se pudesse dispor numa s rie de mesas os livros a que nos repor tamos divididos em v rias pilhas Mas estas condi es ideais suo bastante raras mesmo para um estudioso de profiss o Ponhamos iodavia a hip tese de se ter podido encontrar e com prar iodos os livros necess rios Em princ pio n o s o necess rias outras fichas para alem das bibliogr ficas de que se falou em TTT 2 2 Preparado um plano ou ndice hipot tico ef IV 1 com os cap tu los bem numerados medida que v o sendo lidos os livros ireis sublinhando e escrevendo margem as siglas correspondentes aos cap tulos do plano Paralelamente poreis junio aos cap tulos do plano a sigla correspondente a um dado livro eo n mero da p gina assim sabereis aonde ir procurar no mom
144. ativo da vossa parte Finalmente se se ei Lar um autor estrangeiro apenas para 173 colher uma informa o dados entalisti C U S OU hist ricos um ju zo le car cter iieral pude utilizar se apenas uma boa tratlu o ou mesmo traduzir o trecho para n o sujeitar o leitor a constantes saltos de l ngua para l ngua Basta citar bem o t tulo original e explicar que tradu o se utiliza Pode ainda suceder que se fale de um autor esuangeiro quer este seja um poeta ou um prosador mas que os seus textos sejam examinados n o tanto pelo seu estilo quanto pelas ideias filos ficas que cont m Neste caso podemos tamb m decidir se as cita es forem muitas e constantes recorrer a unia boa tradu o para tornar o discurso mais fluido liniitando nos a inserir cur tos trechos no original quando se quiser sublinhar o uso espec fico de uma certa palavra este o caso do exemplo sobre Joyce que damos no Quadro 15 Ver ainda o ponto da regra 4 Regra 7 A refer ncia ao autor e obra deve ser clara Para se compreender aquilo que estamos a dizer sirva o seguinte exem plo errado Kstanios de acordo com Vasquez quando defende que o problema cm ques t o est longe dc estar resolvido c apesar da conhecida opini o de Braun para quem se fez definitiv mente luz sobre esta velha quest o consideramos com o nosso autor que falta ainda percorrer um longo caminho antes que se chegue a um est dio de trunheri mento
145. bal Nestes casos se o texto for importante mas demasiado longo melhor transcrev lo por extenso em ap ndice e citar DO decurso dos diversos cap tulos apenas breves per odos Em segundo Lugar quando se cita a literatura critica de vemos estar certos de que a citac o diz algo de novo ou que confinna o que se disse com autoridade Vejamos por exemplo duas cita es in teis As comunicac es de massas constituem como diz McLutiart vaifa iJofiS tii menos centrais do nosso tempo preciso n o esquecer que sono nosso pa s secundo Savoy dois indiv duos cm cada tr s passam um ter o do dia cm frente da televis o id qne que h de erratlo ou de ing nuo nestas duas cita es Em primeiro lugar que a comunica o de massas um fen meno central do nosso tempo uma evidencia que qualquer pessoa poderia ter dito N o se exclui que tamb m McLuhan a tenha dito n o fui veri ficar e inventei a cita o mas n o necess rio invocar a autoridade de algu m para demonstrar algo t o evidente Em segundo lugar poss vel que o dado que referimos seguidamente sobre a audi ncia televisiva seja exacto mas Savoy n o uma autoridade um nome que inventei um equivalente de Fulano Deveria em vez disso ter se citado uma investiga o sociol gica assinada por estudiosos conhe cidos e insuspeitos dados do instituto Nacional de rjstat srica os resul tados de um inqu rito pessoal apoia
146. blico e televis o nos anos 60 IT 2 A investiga o bibliogr fica 111 2 1 Como utilizar a biblioteca Como fazer uma investiga o preliminar na biblioteca Se s is p e j de uma bibliografia segura vai se obviamente ao cat logo por autores e v se o que a biblioteca em quest o pode fornecer nos Em seguida passa se a uma outra biblioteca e assim por diante Mas este m todo pressup e uma bibliografia j feita e o acesso a uma s rie de bibliotecas eventualmente uma em Roma e outra em Londres Evidentemente esle caso n o se aplica aos meus leitores Nem se pense que se aplica aos estudiosos profissionais O estu dioso poder ir por vezes a uma biblioleea procurar um livro de que conhece a exist ncia mas frcquentemenle vai biblioteca n o 5ii a bibliografia mas para fazer uma bibliografia Fazer uma bibliografia significa procurar aquilo de que n o conhece ainda a exist ncia O bom investigador aquele que paz de entrar numa biblioteca sem ter a m nima ideia sobre um tema e sair de l sabendo um pouco mais sobre ele cat logo Para procurar aquilo de que ainda se ignora a exis t ncia a biblioteca proporciona nos algumas facilidades A primeira evidentemente o cat logo por assuntos O cat logo alfab tico por aulores til para quem j sabe o que quer Para quem ainda n o o abe h o cat logo por assuntos a que uma boa biblioteca me iz tudo o que posso encontrar nas suas
147. bridge Cambridge Uaiversily Pr s 1 69 amp amp L 1974 pp VilI 204 Wilson Juhn Phifasuphy und lie ilghin The Logie oj ReligioHS Belief Lofldun Oxford U siverShly Pfless 19 51 pp V311 120 Searte John Ft Speech Acts Cambridge Cambridge 1 9 Wilson Jolui fIinh wphy and Hehghn London Oxibrd 96i J Searle John R Speecli Acts Cambridge Cambridge University Press l ed 1 S ed h 74 pp Vilt 204 Wilson John PhiJoiophy and Rdigion 1 joruiciii t r d Uriiveraity Press 1961 p vnr 120 Seav e Jorm Spefich Acts London Cambridge University Press 1969 Wilson Jobn Pliikhsopliy and He gion London Oxford University Press f il 5 SEARLE Jobn E 1969 Speceh Acts An Esstiy in the Pksiv wphy of tjiticuage Cambridge Cambridge University Press 5 ed 19743 pp V111 204 87 WILSON John 1 61 Fhit sttpiiy and Reilsum The Ufs a tf ReLigious Beiief Lonlton Oxfor U nJversifY Press pp VIU 120 Evidentemenle h solu es mistas no exemplo 1 o nome do autor podia estar em mai sculas como em 5 no exemplo 4 pode encontrar se o subt tulo como no primeiro e no quinto E como veremos h sistemas ainda mais complicados que incluem tamb m o t tulo da colecc o De qualquer forma avaliemos estes cinco exemplos todos eles v li dos Deixemos por agora de lado o exemplo n mero cineo Trafa se de tiin caso de bi bl iografl a espeei ai i
148. cca lelteraria Atti dei II Congresso intema zionale di studi italiani Firenze 1957 As minhas expectativas ficam frustradas relativamente a uma obra que parece importante de Carmine Jannaco o volume Seicento da hist ria liter ria Vallardi os livros de Praz os estudos de Rotisset e Tapi o j referido Ret rica e Barocco com o ensaio de Morpurgo Tagliabue as obras de tugenio D GTS de Menendez y Pelayo Em resumo a biblioteca de Alexandria n o a Biblioteca dc Congresso de Washington nem sequei a Braidense de Mil o mas o facto que j consegui trinta e cinco livros certos O que n o nada mau para come ar E a coisa n o acaba aqui Com efeito por vezes basta encontrar um s texto para resolver Ioda uma s rie de problemas Continuando a examinar o cat logo 116 por autores decido dar uma vista de olhos uma vez que h e que me parece uma obra de consulta b sica La polemica sul barocco de Giovanni Getto in AAVV Letleratura italiana Le carrenti vol 1 Milano Marzorati 1956 E vejo que se trata de um estudo de quase cem p ginas e de excepcional import ncia Com efeilo vem a relatada a pol mica sobte o barroquismo desde ent o at hoje Verifico que todos discutiram o barroco desde Cravina Muratori Tiraboschi Bettinelli Baretti Altieri Cesarofti Cantil Gioberti De Sanctis Manzoni Mazzini Leop urdi e Carducci at Curzio Mal aparte e aos autores que eu j rinha registado E Getto
149. cess rio p r BD as se conaultaram cai todas de que se teve CDohecimCot0j A resposta mais bvia que a bibliografia de uma te Se deve conter apenas a lista das obras consultadas e qualquer outra solu o S ria desonesta Mas tamb m aqui a Coisa depende do tipo de tese Pode haver ema tese cujo objeet TO seja Eo cr Ws sobre todos os tentos escritos sobro um dado tema sem que tenba sido humanamente poss vel ver todas as Obras gastaria ent o que a can didato advertisse claramente que nao consultou todas as obras da bibliografia c assinalasse eventualmente com um asterisco as que viu Todavia este crit rio aplica se a um assunto sobre o ual nao existam ain da bibliografia si precedentes completas pelo que o trabalho do candidato con sistira em reunir refer ncias dispersas Se por acaso ja existe ima biblio grafia completa melhor remeter para ela c registar apenaa as obras efectivariante conaultadas Muitas veses a credibilidade de un bibliografia dada pelo seu t tulo 21a pode intitular se Refer ncias Bibliogr ficas Obras consultadas oo fli lio amp rafia Geral sobre o Tea X e v se muito bem como na base do t tulo se lhe p em exig ncias que ela df vcra estar ea condic es da satiafaaer ou ser eutDrirada a nao satisfater Hao se poder intitular Bibliografia anbre a Segun da G arra Mundial uma magta recolha de ume trintena de r tulos em italiano Escrevam Obras Consultadas e rendam fc fianca rm Deus Fo
150. cientificamente num fen meno t o contempor neo e actual mas como dif cil fa 1o melhor uma tese de hist ria romana mais f cil Registar a pol mica na imprensa e as eventuais opini es sobre as diversas r dio lt Fazer uma reeolhti e um coment rio org nico das leis relati vas a esta qucsl o de modo a explicar como as v rias emis soras as iludem ou as cumprem e que problemas da udv m Documentar as posi es relati s dos v rios partidos Tentar estabelecer tabelas comparativas dos custos publicit rios Talvez os respons veis das v rias r dios n o no lo digum ou nos mintam mas se a R dio Delta faz publicidade ao restau rante Ai Pini poderia ser f cil obter do respectivo proprie t rio o dado que nos interessa r Fixar um acoiiteciinenty amostra em Junho dc 1976 as elei es pol ticas leriam sido um assunto exemplar c re isttir como foi tratado por diuis tr s ou mais r dios Analisar o estilo lingu stico tias v rias r dios imita o dos locuto resda P AI imita o dos di to jockey americanos uso de termi nologias de grupos pol ticos ades fi a modelos dialectais etc 65 Analisar o modo como certas transmiss es da rsar forara influenciadas quanto escolha dos programas c aos usos lin gu sticos pelas emiss es das r dios livres Reco Hia org nica de opini es sobre as r dios livres da parte dc juristas lideres pol ticos ele Tr
151. colha s ria de cromos de jogadores de futebol de 1960 a 1970 Este crit rio igualmente v lido para uma tese de licenciatura 1 3 De que modo uma tese serve tamb m para depois da licenciatura H duas maneiras de fazer uma tese que sirva tamb m para depois da licenciaiura A primeira fazer da tese o in cio de uma investi ga o mais ampla que prosseguir nos atios seguintes se evidente menle houver a oportunidade e a vontade para tal Mas existe ainda uma segunda maneira segundo a qual um direc tor de um organismo de turismo local ser ajudado na sua profiss o pelo facto de ter elaborado uma tese sobre Do Fermo a L cia aos Proinessi Sposi Efectivamente fazer uma tese significa 1 esco lher um tema preciso 2 recolher documentos sobre esse lema 31 13 p r em ordem esses documentos 4 reexaminar o tema em pri meira m3o luz dos documentos recolhidos 5 dar uma forma org nica a todas as reflex es precedentes 161 proceder de modo que quem l perceba o que se quer dizer e fique cm condic es se for necess rio de voliar aos mesmos documentos para retomar o tema por sua conta Fazer uma tese significa pois aprender a por ordem nas pr prias ideias e a ordenar dados uma experi ncia de trabalho met dico quer dizer construir um objecto que em princ pio sirva Lambem para outros E deste mudo n o impeiria tanto o tema da tesa quanto a experi ncia de trabalho que ela comporia Q
152. colha constitui a documentac o das aelys de um encontro E importante sab lo porque em certas bibliografias poderei descobrir que o volume est catalogado em i Actas de encontros c congressos ii Que organizado por Enrico Castelli um dado muito impor tante n o s porque em cjualquer biblioteca poderei encontrar a reco Iha no nome Casselli Bnrieo mas tamb m porque segundo o uso anglo sax nico os nomes dos autores v rios n o v m registados etn A Autores V rios mas no nome do organizador Portanto este volume numa bibliografia italiana apareceria desta forma W Ret rica e Barocco Roma Kocea pp 256 20 Si mas numa bibliografia americana tomaria a seguinte forma Castelu Enrico ed Remrica e Barocco etc onde ed significa organizador otr organizado por eom eds a organiza o pertenceu a mais de um indiv duo Pqrimitac o do costume americano hoje em dia este livro podia ser registado como Castelli tu rico nrg imiatki por Ret rica e Han ce ele S o coisas que se devem saber para identificar um livro num cat logo de biblioteca ou noutra bibliografia Como veremos no par grafo I 1 2 4 a prop sito de uma expe ri ncia concreta de pesquisa bibliogr fica a primeira cita o que encontrarei deste artigo na Storia delia Leiteratura Italiana de Garzanti falaria do ensaio de Morpurgo Tagliabue nos seguintes termos ter pre S Eile A miscel ne
153. com C tudo o que se referir s contradi es entre mundos alternativos Se a tese disser respeito a v rios autores atri bui se uma sigla a cada autor Devem utilizar se siglas para sublinhar a import ncia das infor nuj es Um sinal vertical margem com a anota o TMP dir nos 141 que se trata de uni trecho muito importante e assim n o teremos necessidade de sublinhar todas as linhas C T T poder significar que se trata de um trecho a citar integralmente crrvpr significar que uma citac o ideai para explicar o prohlema das dobras temporais Devem assinalar se os pontos a que se ir voltar Numa primeira leitura determinadas p ginas pareceram nos obscuras Poder ent o assinalar se margem e ao aito um grande R rever Assim saber se que se dever voltar a esta passagem ha fase de aprofunda mento quando a leitura de livros ulteriores tiver esclarecido as ideias Quando n o se deve suhlinliar Quando o livro n o nosso evi dentemente ou se se trata de uma edic o rara de grande valor comer cial que quaisquer sublinhados ou anotag es desvalorizariam Nestes casos mais vale fotocopiar as p ginas importantes e sublinh las em seguida Ou ent o pode arranjar se um caderno onde se trans crevem os trechos de maior realce iintercalados com coment rios Ou ainda elaborar um ficheiro expressamente criado para as fontes prim rias mas isso muito fatigante dado que se ter praticamente de
154. copiem na mas n o arruinem a vossa vida e a de quem vos ir ajudar e ler Se tiverem ferilo a tese com gosto tento vomade de continuar Geralmente quando se rabailia numa tese s6 se pensa no momento em que ela estar terminada sonha se com us T rias que se segui r o Mas se o trabalho for bera feito normalmente depois da tese verificar se a irrup o de um grande frenesim de trabalho Deseja sc aprofundar todos 0 pontos que foram negligenciados perseguir ideias que nos vieram ao esp rito mas que tivemos de suprimir ler outros livros escrever ensaios E isto sinal de que a tese vos acti vou o metabolismo intelectual que foi uma experi ncia positiva ainda sinal de que s o agora v timas de uma coac o para investi gar um poueo como o Chapim dos Tempos Modernos que conti nuava a apertar parafusos mesmo depois do trabalho c ler o de fazer um esfor o para parafc Mas uma vez parados pode acontecer que verifiquem ter voca o para a investiga o que a tese n o eia apenas um instrumento para obter a licenciaiuni e a licenciatura o instrumento para subir de categoria na fun o p blicas ou para contentar os pais H uem sequer dizemos que preiender continuar a investigar signifique enve redar pela carreira universit ria esperar um contrato renunciar a um trabalho imediato Podii dedicar se um tempo ntzo ve inves tiga o mesmo tendo nina profiss o sem pretender ter um cargo universit rio
155. d s renunciou faml a a pa tria e a igreja e rrjan teve se iicl ao seu des gnio Da niio se pode tontluir une fosse um escritor empenhado embora haja quem tenha falado a seu respeito ile Tend ncias abiatias e socialistas Quando deila ra a Segunda Guerra Mundial ele rende a ignorar delilverady mente o drama que convulsiona a iluropa t preucupa se unicamente tom a redate u da sua ltima obra melhor escrever Joyce lennncinu amilia ii p tria e igreja E manteve sc fiel ao seu de s gnio sc pode dizer que Joyce fosse uni escritor empenhado embora haja qnem tenha querido Talar de um Joyce fabiano e socialista Quando deflagra a Secunda Guerra Mundial Joyce lende a ignorar deliberadamente o drama que convulsiona a Europa Joyce estava nica mente preocupado com redac o de Fimi gatis Wake Por favor n o escrevam embora pare a mais liter rio Quando Stockhausen fala de grupos n o tem em mente a s rie de Scbuenberg nem t o poueo a de Webern m sico yfem o posto perante a exig ncia rie n o repelir nenhuma das doze notas aiiEca de a s rie estar terminada ua a aeciL ria a pr pria no o de t iuMf r que e mais isenta estruturai mente qae a de s rie Por outro lado VYehem tamb m n o seguia os princ pios r gidos do autos do yabreMvznte cic Vars via o auiot de Munira vai mais al m E quanto ao primeiro necess rio dis tinguir as v ri
156. dactilografado por um profissional uit pulo pr prio 2 Pre o da m quina de escrever 4 RNCADnRNA O Este exemplo de subdivis o mostra nos tamb m que n o neces s rio que todos os cap tulos estejam sujeitos mesma subdivis o anal tica Exig ncias do discurso podem requerer que um cap tulo seja dividido num certo n mero de subpar grafos enquanto outro pode encerrar um discurso cont nuo sob um t tulo geral leses que n o exigem tantas divis es e onde pelo contr rio uma subdivis o demasiado minuciosa quebra o fio do discurso pen samos porexemplo numareconstitui o biogr fica Mas de qual quer modo deve ter se presente que a subdivis o minuciosa ajuda a dominar a mat ria e a seguir o discurso Se vir que uma obser va o est contida no subparagrafo 1 2 2 saberei imediatamenlc que se trata de algo que se refere ratnifica o 2 do cap tulo 1 e que tem a mesma import ncia da observa o 1 2 1 Uma ltima advert ncia quando tiverdes um ndice de ferro podeis permitir vos n o come ar pelo princ pio Geralmente neste caso come a se por desenvolver a parte em que nos sentimos mais docu mentados e seguros Mas isto s poss vel se se tiver como base um esquema de arienia UK ou seja o ndice como hip tese de trabalho FV 2 Fichas e apontamentos IV 2 1 V rios tipos deficha para que servem A medida que a nossa bibliografia vai aumentando come a se a Ser o m
157. de denor do que a utilizada sD in cio das rases 4u numes pr pr o drau a maquina da escrever n o tem clts 204 caracter poder usar sa com muita partia riia 4 mai scula 1 nalayraa isoladas d particular inpclt nxi tienica liaste CCIO escrever se o c i ICBCTJLAS as palavras chave do trabalho e Enblirihar se Io as frasas as p lavras estrinfeiras ou t tulos Vejamos em c amplo hljelmslav chama FdSCAO SICNICA cottel c o estabfltcida entte OS lio S iritiVOS pcTtenetQtes aos dois planos qvisnto ao resto independentes da EZPHESS b a do CONTEuTO Esta daf ni ao poe cm eausa a na o is sighO como cnt dlje aut nniLB E claro qut cada vt qu se introdulir uai teraio t enico an ver alet oat Isto aplicasse tamham no CASO de se UI T O aetod do Sublinliado o termo introduzido 1 versaleta deve ser definido ou jneJ jataaente antjjL ou Iredia tagente a seguir NaD utilizes OB vetialetcS por lai es enf ticas aquilo oue d scobtiaoBi pareec a j DECISIVO ptr o ripa o BDEEO discutso e um maneira geral n o enfatitem da modo nenhum c o tam pontos da eiclanac o ou retic ncias a n o ser para indicie a interrup o de V taito citado FontoS de eitclaisa o Te ticaneias C mai sculas utilizados ap tstrans n o t c nicos s o pr prias dos escriteres diletantes e a iparacam em t ic cs do iuboi gt VI 1 3 ParSsrafos Va parierafo poda ter sub ar sraf03 coe nes
158. de composi es Depois passa quatro cinco ou seis anos na universidade onde regra geral j ningu m lhe pede para escrever e chega ao momento da tese sem estar minimamente exercitado Ser um grande choqtie e um fracasso tentar readquirir essa pr tica no momento da redac o E necess rio come ar a escrevei logo de in cio e mais vaie escrever as pr prias hip tese de trabalho Estejamos alentos pois enquanto n o formos capazes de escre ver um ndice e uma inlrodu o n o estaremos seguros de ser aquela a nossa tese Sc n o conseguirmos escrever o pref cio isso significa que n o temos ainda ideias claras sobre como come ar Se as temos porque podemos pelo menos suspeitar de aonde chegaremos E precisamente baseados nesta suspeita que devemos escrever introdu o como se fosse uni resumo do trabalho j feito N o recee mos avan ar demasiado Estaremos sempre a lempo de voltar atr s Vemos agora claramente que introdu o e ndice ser o reescritos con tinuamente medida que o irahallm avan a assim que se faz O ndice e a introdu o finais que aparecer o no trabalho dactilografado ser o diferentes dos iniciais normal Se n o fosse assim isso significaria qu toda a investiga o feita n o tinha trazido nenhuma ideia nova Ser amos provavelmente pessoas de car cter mas seria in til fazer uma tese Q que distingue a primeira e a ltima redac o da introdu o facto de na
159. de fazer se uma primeira investiga o bibliogr fica Tudo o que vou relatar nas primeiras p ginas que se seguem f i feito cm nove horas N o pretendo fornecer o modelo de um traba lho completo e bem feito mas o modelo de um trabalho de enca minhamento que deve servir para tomar outras decis es 104 Ao entrar na biblioteca encontro me de acordo com o que se disse em IIf 2 1 perante tr s possibilidades 1 Come ar a examinar o cat logo por assuntos posso procurar nos artigos seguintes Italiana li terai ura Li eramra italiana Est tica S culo XVLi Barroco Met fora Ret rica Tratadistas Po ticas A biblioteca tem dois cat logos um mtigo e um actualizado ambos divididos por assuntos e autores Como ainda n o est o Integrados preciso de procurar em ambos Poderei fazer uni c lculo imprudente se procuro uma obra do s culo XIX ela estar com certeza no cat logo antigo Engano Se a biblioteca s comprou h um ano a um antiqu rio estar no cat logo moderno A nica coisa de que posso es ar certo que se procuro um livro sa do na llima d cada s pode estar no cat logo moderno 2 Come ar a procurar na sala de obras de refer ncia em enciclo p dias e hist rias da literatura Nas histonas da literatura ou da est ti ca deverei procurar o cap tulo sobre o s culo XVIL ou sobre o fiarroeo Nas enciclop dias poderei procurar S culo x vu Barroco Met
160. deria at ser vosso mas tratar se de um incun bulo de valor inestim vel ou que se tem de ir reestruturando o plano de trabalho e eis que ficamos numa sima o dif cil O ltimo caso o mais normal medida que avan ais com o trabalho o plano enriquece se e rees rutiira se c n o podereis andar constantemente a mudar as anota es margem Portanto estas anota es t m de ser gen ricas do tipo mundos poss veis Como obviaraestaimprecis o Fazendo por exemplo um ficheiro de ideias ter se uma s rie de fichas com t tulos como Dobras do tempo Paralelismos entre mundos possi veis Contradi o Varia es de estrutura etc e assinaiar se a refer ncia relativa a Sheeldey na primeira ficha Todas as refer n cias s dobras do tempo poder o assim ser colocadas num dado ponto do piano definitivo mas a ficha pode ser deslocada fundida com outras posta antes ou depois de outra Eis pois que se desenha a exist ncia de um primeiro ficheiro o das ficfias tem ticas que perfeitamente adequado por exemplo para uma tese de hist ria das ideias Se o trabalho sobre os mundos pos s veis na fic o cient fica americana se desenvolver enumerando o v rios modos como os diversos problemas f gico cosmol gicos foram encarados por diferentes autores o ficheiro tem tico ser o ideal Mas suponhamos que se decidiu organizar a tese de modo diverso ou seja por retratos um cap tulo introdut rio s
161. do s avessas nos escritores medievais amb m monogr fico Analisam se mui los escritores mas apenas do ponto de vista de um tema espec fico ou seja da hip tese imagin ria proposta a t tulo de exem plo de paradoxo ou de f bula de que os peixes voem no ar as aves nadem na gua etc Se se fizesse bem este trabalho obter se ia uma ptima monografia Contudo para o fazer bem preciso ter presente todos os escritores que trataram o tema especialmente os menoies aque les de quem ningu m se lembra Assim esta tese classificada como monogi fico panor mica muito dif cil exige uma infinidade de lei at ras Se se quisesse mesmo faz la seria preciso restringir o seu campo tema do mundo salessas nos poetas caro ugios O campo restrin ge se Sabendo se o que se tem de dominar c o que se deve p r de parte Evidentemente mais excitante fazer a tese panor mica pois m do mais parece fastidioso ocuparmo nos durante utn dots ou is anos sempre do mesmo autor Mas repare se que fazer uma tese gorosamente monogr fica n o significa de modo nenhum perder de ista o contexto Fazer uma tese sobre a narrativa de Fenoglio signi ca ter presente o realismo italiano ler tamb m Pavese ou Vitorini tiem como analisar os escritores americanos que Fenoglio lia e tra duzia S inserindo um autor num contexto o compreendemos e expli camos Todavia uma coisa utilizar o panorama como fundo e outra faz
162. do aspecto como referencia a aigurisas quest es Gomo j se disse no par grafo 11 1 e s e tipo de tese o mais aconselh vel dado que se corre o risco de ser incompleto e gen rico fique claro que se trata de um exemplo de tese de seis meses para estudantes urgentemente interessados em acumular dados pre liminares sobre utn problema peio qual sintam uma atrac o espe cial Trata se de um expediente m s pode serresolvido pelo menos de uma maneira digna 50 De qualquer modo se n o se sabe l nguas estrangeiras e se n o pode aproveitar a preciosa ocasi o da le se para come ar a aprend las a solu o mais razo vel a tese sobre um tema especificamente ta anoem que as tefer ncias lileratura estrangeira possam sei eli inadas ou resolvidas recorrendo a alguns textos j traduzidos ssim quem quisesse fazer uma tese sobre Modelos do romance hist rico ttas obras narrativas de Garibaldi deveria ter algumas no es b sicas sobre as origens do romance hist rico e sobre Walter Seott al m da pol mica oitocentista italiana sobre mesmo assunto evidentemente mas poderia encontrar algumas obras de consulta na nossa l ngua e teria a possibilidade de ler em italiano pelo menos as obras mais importantes de Walter Seott sobretudo procurando na biblioteca as tradu es oitocentistas E ainda menos problemas poria um tema como A influencia de Gaerrazzi na cultura do ressurgi mento italiano Isto evident
163. do aulorde que nos ocupamos directa ente No entanto h excep es razo veis especialmente para um a tese Se se escolher por exemplo O problema da transcendemalidad Belo na Summa rheologiae de S l om s de Aquino a fonte pri m ria ser a Sutntna de S o Tom s e digamos que a edi o Marietti tuttimente no mercado basta a menos que se venha a suspeitar de e trai o original caso em que se ter de recorrer a outras edi es ias nessa altura a tese tornar se de car cter filol gico em vez ter um car cter est tico filos ficoj Em seguida descobrir se ue o problema da transcendentalidade do Pelo aflorado tamb m or S o Tom s no Coment rio ao De Divinis hiominibus do Pseudo Dion sio e apesar do t tulo restritivo do trabalho ter se tamb m e ver directamente esta ltima obra Finalmente verificar se que o Tom s retomava aquele tema de toda uma tradic o teol gica rterior e que descobrir todas as fontes originais representa o tnt 10 de uma vida erudita Todavia ver se que este trabalho j riste e que foi feito por Dom Henry Pottillon que no seu extenso abalbo refere amplos fragmentos de todos os autores que eomen am o Pseudo Diomsio sublinhando rela es deriva es c con id es certo que nos limites da tese se poder usar o material colhido por Pouillon sempre que se desejar fazer uma refcrEncja Alexandre de Hales ou a Hildu no Se se chegar conclus o de o texto de
164. dois volumes Traitaiisti d aile tra Manierismo e Controriforma Enquanto procuro este t tulo no cat logo de Alexandria folheando aqui e ali verifico que nesta biblioteca h ainda uma outra antologia publicada pela Laterza Trattati di po tica e ret rica dei 600 N o sei se terei de recorrer a informa es de primeira m o sobre este tema mas por prud ncia fa o uma ficha do livro Agora sei que existe Voltando a Montano e sua bibliogralia tenho de fazer um certo trabalho de reconstitui o porque as indica es est o espalhadas por v rios capfmlos Volto a encontrar muitos dos nomes j conhe cidos vejo que terei de procurar algumas hist rias cl ssicas da est tica como as obras de Bosanquet Saintsbury Gilbert e Kuhn Dou sne conta de que para saber muitas coisas sobre o barroco espa nhol terei de encontrai a imensa Historia de ias ideas est ticas en Espana de Marcelino Menendez y Pelayo An tto por prud ncia os nomes dos comentadores quinhentistas da Po tica Robortello Castelvetro Scaligero Segni Cavalcanti Maggi Varchi Vettori Speroni Mim umd Pieco ominL Giraldi Cinzio etc Verei depois que alguns est o reutiidos em antologia pelo pr prio Montano outros por Delli Volpe oulrus ainda no volume antol gico da Lalerz a Vejo me remetido para o Maneiris mo Emerge agora de um modo muito significativo a referencia Idca de Panofsky Mais uma vez a obra de Morpurgo Tagliabue Pergunto me
165. dos por quadros em ap ndice Em vez de citar um Savoy qualquer era prefer vel ter se dito facilmente se presume qne duas pessoas em cada tr s etc Regra 3 A cita o pr amp ssupoe que se partilha a ideia do autor citado a menos que o trecho seja precedido e seguido de expres s es cr ticas Regra 4 De todas as cita es devem ser claramente reco nhec veis o aulnr e a fonte impressa ou manuscrita Este reconhe cimento pode ter lagar de v rias maneiras a com chamada e referencia em nota especialmente quando se trata de um auror notneado pela primeira vez b com o nome do autor e a data de publica o da obra entre par nteses ap s a cita o ver a este respeito V 43 c com um simples par ntese que refere rs n mero da p gina quando lodo o cap tulo ou toda a tese versam sobre a mcsm t obra do mesmo autor Veja se pois no Quadro 15 como se poderia estru turar uma p gina de tese com o t tulo O pmblema da epifania no Portraitu de James Joyce na qual a obra sobre que versa a Lese uma vez definida a edi o a que nos referimos e quando se tiver decidido utilizar por razoes de comodidade a tradu o italiana de Cesare Pavese citada com o n mero de p gina entre par nteses no texto enquanto a literatura cr tica citada em nota Regro 5 As cita es de fontes prim rias s o feitas na medida do poss vel com refer ncia edi o critica ou edi o mais te lu rada se
166. e coisas preci samente em defesa da respeitabilidade de uma in cialiva deste tipo Sucede por vezes que o estudante atamanca uma centena de p ginas que re nem panfletos registos de debates descri es de actividades e estat sticas eventualmente Uunadas de empr stimo de um trabalho precedente e apresenta o seu trabalho como tese pol tica E acon tece por vezes que o j ri de tese por pregui a demagogia ou incom pet ncia considera o trabalho bom Trata se pelo contr rio de unia palha ada en o apenas relativamente aos crit riosuniversil rios mas mesmo relativamente tios crit rios pol ticos H um modo serio e um modo iirespons vel tlc fazer pol tica Um pol tico que decida um plano de desenvolvimento sem ter informa es suficientes sobre a situa o da sociedade quando n o um criminoso pelo menos um palha o E podemos prestar um p ssimo servi o ao nosso partido pol tico fazendo tuna tese pol tica destitu da de requisitos cient ficos Dissemos em II 6 1 quais s o estes requisitos e como eles s o essenciais p zu a uma interven o pol tica s ria Uma vez v um estu dante que fazia um exame sobre problemas de comunica o de mas sas afirmar que havia feito um inqu rito ao p blico da televis o junco dos trabalhadores de uma dada zona Ra realidade tinha inter rogado de gravador em punho uma d zia de habitantes dos sub r bios durante duas viagens de comboio Era natura que o que se
167. e disse no par grafo anterior Muitas s o a maneiras de fichar um livro isso depende da mem ria dc cada um El pessoas que t m dc escrever tudo e pessoas para quem um r pido apontamento suficiente Disamos que o m todo standard seguinte a indica es bibliogr ficas precisas possivelmente mais comple tas que as da ficha biblio r fiea esta servia para procurar o livro a fielia de leitura serve paia falar dele e para o citar como devi ser na bibliografia final quando se faz a ficha de leitura tem se o livro na m o C portanto podem tirar se odas as indica es poss veis tais como n mero de paginas edi es dados sobre o organizador da edi o etc b informa es sobre o atetor quando n o auioridade muito conhecida c breve loa hnjtai resuma do livro ou do artigo d cita es extensas entre aspas dos trechos que se considera dever citar ou mesmo de alguns mais com indica o precisa da ou das p ginas aten o confus o entre cita es e par frases ver V 3 2 ei coment rios pessoais no f nai no in cio c a meio do resumo para n o se correr o risco de os confundir depois com a obra do autor melhor po os entre par nteses rectos a cores 0 colocai ao alto da ficha uma sigia ou unia cor que a reme ia pane rfeap jc ya do plano de irabalho se se refere a virias partes v rias siglas se se referir tese no seu conjunto assinale se isso de uma
168. e pusemos enlre aspas tudo o que deve aparecer entre aspas l uma v rgula onde queremos uma v rgula e um par ntese onde queremos o par ntese 0 que est assinalado com um asterisco constitui indica o essencial que nunca deve ser omitida As outras indica es s o facultativas e dependem do tipo de tese LIVROS 1 Apelido e nome de autor ou dos autores ou do organi zador com eventuais indica es sobre pseud nimos ou falsas atribui es 2 T mlo e whiituh da obra 3 Colec o J 4 N mero da edi o se houver v rias 5 Local de edi o se no livro n o consta escrever s l sem local 6 Editor se no livro n o consta omiti lo 7 Data de edi o se no livro n o consta escrever s d sem data Dados eventuais sobre a edi o mais recente 9 N mero de p ginas c eventual n mero de volumes de que a obra se comp e 101 10 Tradu o se o t tulo est em l ngua estrangeira e existe unta tradu o portuguesa especifica se nome do tradutor t tulo portugu s loeal de edi o editor data de edi o eventual mente o n mero de p ginas ARTIGOS DE REVISTAS Apelido e nome do autor 2 T tulo do artigo ou cap tulo 3 T tulo da revista 4 Volume e n mero do fasc culo eventuais indicag es de Nova S rie 5 M s e ano 6 P ginas em que aparece o artigo CAP TULOS DE LIVROS ACTAS D CONGRESSOS ENSAIOS EM OBRAS COLECTI
169. e uma coisa uma obra de compila o s tem utilidade cient fica se n o existir ainda nada de semelhante nesse campo Se existem j obras comparativas sobre sistemas para easo tas de c o fazer uttia igual perda de tempo ou pl gio 3 A pesquisa deve ser til aos outros til um artigo que apre sente uma nova descoberta sobre o comportamento das part culas ele mentares til um utigo que conle como foi descoberta uma caita in dita de Leopttrdi e a transcreva por inteiro Um trabalho cient fico 53 se observados os requisitos expressos nos pontos I amp 2 acrescentar alguma coisa quilo que a comunidade j sabia c se lodos os trabalhos futuros sobre o mesmo tema o d verem pelo menos em teoria de tomar em considera o Evidentemente a import ncia cient fica proporcio nal ao grau de indispensabilidade que o contributo exibe Ha contribu tos ap s os quais os estudiosos se n o os tiverem em conta n o podem dizer nada de positivo H b outros que os estudiosos n o fariam mal em ter em conta tnas se n o o fizerem n o vem mal nenhum ao mundo Recentemente foram publicadas cartas que Jantes Joyec escrevia mulher sobre escaldantes problemas sexuais claro que algu m que amanh estude a g nese da personagem de Molly Bloom no Ulissesxte Joyce poder ser ajudado pelo faelo de saber que na vida privada jovee atribu a mulher uma sexualidade viva e desenvolvida como a dc Molty trata se
170. egie f lecaiche Milano Etas Kompass S q A ed 1973 Etas Kompass Libri pp 3 4 COWGLt ANO Giorgio 1969 Marketing Strategi e t ctiiche Milano Etas Kompflss S p A 2 ed 1973 Etas Kompuss Ubri pp 304 Corigliano Giorgio 1969 Marketing Stralegie e tecniche Milano Etas Kompass S p A 2 ed 1973 Etas Kompass Lihri pp 304 O que permite esta bibliografia Permite quando no texto se tem de falar deste livro proceder do seguinte modo evitando a chamada a nota e a cita o em rodap Nas investigac es sobre os produtos existentes as dimens es da amostra s o tamb m fun o djs exig ncias espec ficas da prova Corigliano 1969 731 Mas o mesmo Corigliano advertira de ifue y definic o da area constitui uma definic o de coinotiiUy de 1969 71 O que faz o leitorV Vai consultar a bibliografia final e compre ende que a indica o Corigliano 1969 731 significa p gina 73 do livro Marketing etc dcs Esle sis ema permite simplificar muito o texto e eliminar oitenta por cento das notas Al m disso leva nos ao redigir a copiar os 189 dados de um livro e de muitos livros quando a bibliografia muito grande uma s vez pois um sistema particularmente recomend vel quando se tem de eilar constantemente muitos livros e o mesmo livro com muila frequ ncia evitando assim fastidiosas pequenas notas base de ibi dem de op cit etc mesmo um sistema i
171. egundo us pro e as acompanharam e anunciariam o lTSimci per odo dc desordens Ora subli nha Cohn dado que estes sinais inc ufam ursaus governante dise rd ia civil guerra seea fome jteste comei as mortes imprevistas de pessoas eminentes c trnt Cstadu de pecado generalizado nunca bouve qualquer dificuldade CIE des cobri los Ora evidente que para ter D trabalho dc fazer a par frase n mero 4 mais valia transcrever como cita o o trecho completo Mas para isso cru necess rio que na vossa ficha de leitura hou vesse j o trecho transcrito integralmente ou uma par frase n o suspeita Como quando redigirem a tesej n o se lembrar o do que fizeram ao elaborar a ficha necess rio que logo desde o in cio tenham procedido de modo correcto Devem estar seguros de que se na ficha n o h aspas o que escreveram unia par frase e n o um pl gio V 4 As nutas dc rodap V 4 1 Para que servem a l natas Unia opini o bastante difundida prelende que n o s as teses mas tamhim os livros com muitas notas constituem um exemplo de snobismo erudito e frequentemente uma tentativa de deitar poeira nos olhos certo que n o se deve excluir que muitos autores n o poupem notas com o objectivo de conferir um tom importante au seu trabalho nem que outros encham aitida as notas de informa es secund rias prov velnicnle subtra das sub repticia mente da litera lura cr tica examinada Mas
172. em apie o n o s real a a necessidade de disciplinar o trabalho da investiga o como tam b m prop e uma tipologia de ftchagem operat ria e eficaz Disciplina que se materializa na unifica o do processo geral da confec o das fichas que exige u n adestramento na recolha das ideias pelo desenvolvimento da an lise do resumo e da s ntese mas que se completa pela diversifica o dos tipos de fichas fichas de leitura fichas tem ticas fichas de autor fichas de cita o fichas de tra balhai que permitem cingir de tnais perto a pluridimensionalidade em que se expressa a documenta o hl embora todos estes recur sos t cnicos venham exemplificados privilegia se um deles a ficha de leitura que pretende ser uma esp cie de registo global no qual se fioidem as t cnicas anal ticas americanas ficha bibliogr fica ficha de resumo e ficha de cita o com as t cnicas europeias tradicionais em particular o apontamento Essa t cnica teria uma dupla finalidade de controlar as microlelturas atrav s da sua inser o na macroleiluru funcionando assim como crit rio de veri ficacdo dos dados recolhidos quanto aos contextos de que foram isolados mas n o privados Adverte desta maneira o autor para os perigos da mitologia da ficha chamando a aten o sobretudo ao n vel da justifica o e da express o para os limites do seu uso ejas miragens a que pode dar origem Partindo das preocupa es da actuai m
173. em fim dc cap tulo ou breves notas em p dc p gina e ap ndices no fim do trabalho E recorde se mais uma vez que se se estiver a analisar uma fonte homog nea a obra de um s autor as p ginas de um di rio uma colec o de manuscritos cartas ou documentos etc se pode r o evitar as notas estabelecendo simplesmente no in cio do traba F r cliv mente depois de termos dito que c til fazer as nulas queremos pre dsur qtie euruo tamb m recordar Campbell c Batlou lop cit P JO D US gt das nous ctjrn vista elabora o do uabairui es j e uma certa prud ncia necessita ter tuidad i em n o transferir pira as natas informa es importantes e significati vas a ideias rtircctamcntc relevantes e as infrirma es essenciais deverei aparecer no texto PHPT nuirr Indo corno dizem os meninas autores ibidem qualquer nota em rodan deve ju uificar praticamente a sua exist ncia Nada mais initaute que as notas nue aj arecem inferirias s para fazer Jiuurii e que n o dizem nada de imprif tantes para os fins do distur oem quest o lho abreviaturas para as fontes e inserindo entre par nteses no texto para qualquer cita o ou refer ncia uma sigla com o n mero da p gina ou documento Veja se o par grafo 111 2 3 sobre as cita es de cl ssicos e sigam se as mesmas regras Numa tese sobre autores medievais publicados na Patmloyia Latina de Migne evilar sc o cenlenas de notas introduzindo n
174. em sempre Cinquecento Settecento Novecento e n o s culo XVI XYttt ou XX Mas se num livro franc s ou ingi s aparece Quattrocento em italiano isso refere se a um per odo preciso da cultura italiano e geralmente florentina Nada de estabelecer equival ncias iaecis entre termos de l nguas diferentes A renaissance em ingl s cobre um per odo diferente do renasci mento italiano incluindo tamb m autores do s culo XVti Termos como mannerismo ou Manierismus s o enganadores e n o se referem quilo que a hist ria da arte italiana chama manierismo Agradecimenios Se algu m al m do orientador vos ajudou com conselhos orais empr stimo de livros raros ou com apoio de qualquer ouU o g nero costume inserir no fim ou no in cio da tese uma nota de agradecimento Js o serve tamb m para mostrar que o autor da tese se deu ao trabatho de consultar diversas pessoas de mau gosto agra decer ao orientador Se vos ajudou n o fez mais que o seu dever Poderia ocorrer vos agradecer ou declarar a vossa d vida para com um estudioso que o vosso orientador odeia abomina e despreza Grave incidente acad mico Mas seria por vossa culpa Ou t m confian a no orientador e se ele disse que tal estudioso um imbecil n o deve riam consulta lo ou o orientador uma pessoa aberta e aceita que o seu aluno recorra tamb m a fontes de que ele discorda e neste caso jamais far deste facto mat ria de discuss o
175. em ttes e n o 3 volumes a menos que estejam s fazer uma citac o bibliogr fica precisa do tipD 2 vola T3i gsoi que aa perdas aumentaram dei por cento que fulano morreu aos sessenta anos que a cidade distava trinta osilometroa Utilizem 03 algarismos tias datas que e sempre prefer vel seiem por ex ten sot 17 de aio de 1973 e n o 17 5 73 mas podem abreviar e dizer a guerra de 14 13 E claro ue quando tiverem de datar teda mia s rie de do comento a de paginas de di rio etc dever o utilizar datas abreviadas Uireia que um determinado acontecimento ocorreu s onze e trinta mas esere crevereis que no decurso da cyperieneia as 11 30 a agua tinha Subido 25 cm Direis a matricula numero 7535 a casa no numero 3D da Rua Fiori Chiari a pagina 144 do livra tal Por sua vez os n meros romanos devem ser utilizados nos s tios pr prios 0 s culo XIII Pio III a VI armada o necess rio escrever HIP pois os n meros romanos exprimem sEmprc Ordinais Sejam coerentes com as siglas Fodca escrever U S A OU USA mas se come a rrf com USA continuem ceia PCI e tom AA SOS FEI Atrncao ao citarem ia ecxto titulai do livros e de Jarraia Se quiseren dl Eir lut uma determinada ideia tvttf o OU observa o esta no livro intitula do J nj essj c ba as seguinte solu es ai Oo a se disse no I pro rassi scosi b Cos se disse s Pronessi sposi e Camo se disse em I rroccre snosi
176. emente sem nunca partir de um opti mismo preconcebido e valer a pena consultar bem as bibliografias para ver se houve autores estrangeiros e quais que tenham abor dado este assunto 11 G Tese cient fica ou tese pol tica Ap s a eonlestac o estudantil de 1968 manifestou se a opini o de que n o se deveriam fazer teses de temas culturais ou livres cos mas sim ligadas a determinados interesses pol ticos e sociais Se esta a quest o ent o o t tulo do presente capitu Ir provoca t rio e enganador porque faz pensar que uma tese pol tica n o cient fica Ora na universidade fala se frequente mente da ci n cia dc cienti ficidade de investiga o cient fica do valor cient fico de utn trabalho e este termo pode dar lugar quer a equ vocos invo lunt rios quer a mistifica es ou a suspeitas il citas de emba sa mamento da cultura 11 6 1 Que a cientificidade Para alguns a ci ncia identifica se com as ci ncias naturais ou com a investiga o em bases quantitativas utna investiga o n o e cient fica se n o procede atrav s de f rmulas e diagramas Nesta acep o porianto n o seria cient fico um estudo sobre a moral em Arist teles mas cambem n o o seria um estudo sobre consci ncia de ciasse e revoltas camponesas durante a reforma protestante Evidentemente n o este o sentido que se d ao termo cient fico na universidade Procuremos pois definir a
177. enti e prohlemi Els agep S5 l Eu y n Sg EE Cz SiC 5 gt ju n 53 LEE SE dl storia deiresretica Encontro o e verifico que de Marzoratf Mr EE A E AN 2 2 o AW ER m 5 5 al Ezgi g 3 ir IN completo a ficha Croce dizia apenas Milano inci 8 AAA BEBO is Mosi T E d d E aie A 3233500203 ESE aio Aqui encontro o ensaio de Franco Croce sobre as po ticas do ZA os A JI I 34 i SEJA 5 2 pus drm vs Es ER WE 3 73 barroco liter rio em It lia semelhante ao que j t nhamos visto lt ES ELES ASS 8 cus Ena us ibli i SE t SEA e 5923 salvo que anterior portanto a bibliografia est menos actuali T Tui ASEOS Cego ESA SE t z E ro 25 TX A DE 3 NE zEG ONERE zada Por m a perspectiva mais te rica o que me vantajoso Pon ue EA pg MES sel A x qu LN Ud o SOLITI S Css jM Al m disso o tema n o est limitado como no Garzanti aos trata Sa ESTE m Am 4 m vi ul dx 080 v E EON iq 2 n 3 1 2289 M adf distas estende se s po ticas liter rias gerai Por exemplo 2 q 2 ESO us GU a xc E 4 y EE 22 Sel dE s 22 sua 418 Gabrielle Chiabrera vem a tratado com um certo desenvolvimento z m cO zs YE 23 42255 aus Sa A EE 0 55 zx zz OQ amp
178. ento da redac o uma dada ideia on uma determinada cita o Imaginemos uma tese sobre A ideia dos mundos poss veis ua fic o cient fica americana e que a subdivis o 4 5 6 do plano Dobras do tempo como passagem entre mundos poss veis Ao lermos Scambio M entale Mindswap de Robert Sheckley vemos no cap tulo XXI p gina 137 da edi o Omnibus Mondadori que o fio de Marvin Max quando jogava golfe trope ou numa dobra do tempo que se encontrava no campo do Fairhaven Club Country Club de Stanhope e foi arremessado para planeta Clesius Assinaiar se margem na p gina 137 do livro T 4 5 6 dobra temporal o que significar que a nota se refere Tese poder uti L ar Se o mesmo livro dez anos mais tarde ao 1 ornar notas para um outro tra balho e bom saber a que trabalho se refere uni determinado subli nhado e aquela subdivis o em particular De igual modo no plano de trabalho assinalar se junto a par grafo 4 5 6 tf Slieefcley M ndswqp 137 num espa o em que haver refer ncias a Loucura no Universo Urown e A a Porta para o Ver o de Heinlein Este procedimento por m pressup e algumas coisas a que se tenha o livro em casa que se possa sublinh lo c que o piano de trabalho esl ja j formulado rlc modo definitivo Suponhamos que n o se tem o livro porque raro e s se encontra na biblio teca que ele 6 emprestado mas que n o se pode sublinh lo po
179. er pos s vel fotocopiaruma s rie de bibliografias que depois poder o ordenar se calmamente em casa S quando terminada a bibliografia se vol tar biblioteca para ver o que realmente se pode encontrar Nesta altura ser muito til ter uma ficha para cada livro porque poder cser ver se em cada uma detas a sigla da biblioteca e a cota do livro uma s ficha poder conter muitas siglas e a indica o de muitos locais o que signi ficar que o livro est dispon vel em muitos lug ues mas tamb m haver fichas sem siglas e isso ser unia desgra a vossa ou da vossa tese Ao procurar uma bibliografia sempre que encontro um livro tenho tend ncia para o assinalar num pequeno caderno Depois quando for verificar no ficheiro por autores se os livros identifica dos na bibliografia est o dispon veis in loco escrevo ao lado do t tulo o local onde se encontra Todavia se tiver anotado muitos tini los e numa primeira pesquisa sobre um tema facilmente se chega centena a menos que depois se decida que muitos s o para por de parte a dada altura j n o consigo encontr los Portanto o sistema mais c modo o de uma pequena caixa com fichas cada livro que identifico dedico unia ficha Quando des cubro que o livro existe numa dada biblioteca assinalo esse fado As caixas deste tipo s o baratas c encontram se em qualquer pape laria Ou podem mesmo fazer se Cem ou duzentas fichas ocupam pouco esp
180. er um quadro panor mico Uma coisa pintar oretraio de um cava Iheiro sobre um fundo de campo com um rio e outra pintar campos les e rios Tem de mudar a l enica tem de mudar em termos foto gr ficos a focagem Par ndo de ura s autor o contexto pode ser tamb m ura pouco desfocado incompleto ou de segunda m o Para concluir recordemos este princ pio fundamental quatito mais se restringe o campo melhor se trabalha e com maior segu ran a Uma tese monogr fica c preferivel a uma lese panoriimica melhor que a tese se assemelhe mais a um ensaio do que a uma T2 Tese hist rica ou tese te rica Esta alternativa s tem sentido para celtas mat rias Efeotivatttente em mat rias como hist ria da matem tica filologia rom nica ou his t ria da literatura alem uma tese s pode ser hist rica E em mat rias como composi o arquitect nica f sica do reactor nuclear ou anatomia comparada geralmente s se fazem teses te ricas ou expe rimentais Mas h ou as mat rias como filosofia te rica sociolo gia antropologia cultural est tica filosofia do direito pedagogia u direito internacional em que se podem fazer teses de dois tipos Uma tese te rica uma tese que se prop e encarar um problema abstracto que pode j ter sido ou n o objecto de outras reflex es a na ureza da vontade humana o conceito de liberdade a no o de fun o social a exist ncia de Deus o c digo gen tico Enume
181. er uma tese significa ir al m das f rmulas difundidas pelos manuais escolares do tipo Foscolo cl ssico e Leopardi rom n tico ou Plat o idealista e Arist teles realista ou ainda Pascal pelo cora o e Descartes pela raz o 2 N o se pode fazer uma tese sobre um tema se as obras mais importantes sobre ele est o escritas numa l ngua que n o conhe cemos TJm estudante que soubesse optimamente o alem o e n o soubesse franc s n o poderia na pr tica ftizcr uma lese sobre Nietzsche que no ent tnto escreveu em alem o e islo porque de h dez anos para c algumas das mais importantes an lises de Niet sehe foram escritas em franc s O mesmo se pode dizer para Freud seria dif cil reler o mestre vienense sem cr em conta o que nele leram os revisionistas americanos e os estruturalistas franceses 31 N o se pode fazer unia tese sobre um autor ou sobre um tema lendo apenas as obras escritas nas l nguas que conhecemos Quem nos diz que a obra decisiva n o est escrita na nica l ngua que n o conhecemos certo que esta o idem de considera es pode condu zir neurose e necess rio proceder com bom senso H regras de ouestidade cient fica segundo as quais l cito se sobre um autor ngl s tiver sido escrito algo emjapon s observar que se conhece a xist ncia desse estudo mas que n o se pode l lo Esta licen a de gnorar abarca geralmente as l nguas n o ocidentais e as l ngua
182. es identificar o livro de que se fala Mas s o tamb m normas por assim dizer ile etiqueta erudita a sua obser v ncia revela que a pessoa esf familiarizada com a disciplina a sua viola o trai o parvenu cient fico e por vezes lan a uma sombra de descr dito sobre um trabalho noutros aspectos bem feito N o s o pois normas v s que n o passam de puras frivolidades de eru dito O mesmo sucede no desporto na filatelia no bilhar na vida pol tica se algu m utiliza mal express es chave olhado com des confian a como algu m que vem de fora que n o dos nossos E preciso estar dentro das regras do rrupo em que se quer entrar pois quem n o mija em companhia ou ladr o ou 6 espi o 84 At porque para violar regras ou para se lhes opor necess rio come ar por conhec tas e eventualmente demonstrar a sua incon sist ncia ou a sua fun o meramente repressiva Mas antes de dizer que n o necess rio sublinhar o t tulo de um livro preciso saber que efe se sublinha e porqu 1123 A cita o bibliogr fica Livrou Eis um exemplo de cita o bibliogr fica errada Wilson J Philosuphy and rc giua Qxibrd 1961 A cita o est eirada pelas seguintes raz es V D apenas a inicial do nome pr prio do autor A inicial n o basta em primeiro lugar porque quero saber o nome e o upe tb de uma pessoa e depois porque pode haver dois autores com o niesmo apelido e
183. es de ensinarem Mil o n o ter ensinado na Catania e por isso mesmo copiar uma tese implica um inteli gente trabalho de investiga o Evidentemente os dois conselhos que acab mos de dar s o ile gais Seria o mesmo que dizer se te apresentares ferido no posto de socorros e o m dico n o quiser examinar te aponta lhe uma faca garganta Em ambos os casos trata se de actos de desespero O nosso conselho foi dado a t tulo paradoxal para refor ar o facto de este livro n o pretender resolver graves problemas de estrutura social e de ordenamento jur dico existente Este livro dirige se portanto queles que mesmo sem serem milion rios nem terem sua disposi o dez anos para se diploma rem ap s terem viajado por todo o mundo t m uma razo vel pos sibilidade de dedicar algumas horas por dia ao estudo e querem pre parar uma tese que lhes d tamb m uma certa satisfa o intelectual e lhes sirva depois da licenciatura E que portanto fixados os limi tes mesmo modestos do seu projecto queiram fazer um trabalho s rio At uma recolha de cromos pode fazer se de um modo s rio basta fixar o tema da recolha os crit rios de cataloga o e os limi tes hist ricos da recolha Se se decide n o remontar al m de 1960 ptimo porque desde 196U at hoje existem todos os cromos Haver sempre uma diferen a entre esta recolha e o Museu do L ouvre mas prefer vel em vez de um museu poueo s rio fay cr uma re
184. es rectos sugerimos as retic ncias sem os par nteses Por Stia vez sempre ijue se acrescente uma palavra para a compreens o do test transcrito ela ser inserida entre par nteses em 3ngulu Tn o esque amos que estes autores est u a faiar dc teses de literatura francesa onde por vezes pode ser necess rio interpolar uma palavra que faltava no manuser o original mas cuja prt se nc B n fil sofo imagina Campbfil e Uallou op cu p Cl Perrin Index ta Engiish 4 ed Chicago Scott Etiresniuii and Co 1959 p 33S Recorde se a necessidade dc evitar os erros de franc s e d escrever num estila correcta claro it lico nossoJ Se o autor que citamos embora digno de men o incorrer num erro manifesto de estilo ou de informa o devemos respeitar o sen erro mas assinal lo ao leitor quanto maisn osejacomum par n tese recto deslc tipo Isicl Dir se portanto que Savoy afirma que em 1820 m J ap s a morte de Bonaparte a situac o europeia era nebulosa Masseestivesseno vosso Jugar euignorariaumtal Savoy Regra 10 Citar como testemunhar num processo Temos do estar sempre em condi es de encontrar as testemunhas e de demons trar que S o dignas de cr dito Por este motivo a refer ncia deve ser exacta e precisa n o se cita um autor setn dizer em que Livro e em que p gina ocorre a passagem citada e deve poder ser contro l vel por todos Como fazer ent
185. etodologia da investiga o as solu es positivas de Eco ao uive do registo prolongam a efic cia das at ent o usadas e superam nas na operatoriedade pois embora elas tenham h muito entrevisto aquelas fonnas concretas jamais lhe deram corpo real com tanta lucidez e igual racionalidade Sendo assim podemos concluir que a actua metodologia da investiga o consagrando a unidade do saber investigar com o saber estudar promove a uniformiza o das t cnicas de trabalho de molde a desimpedir o caminho da cria o cient fica da pesada heran a que o intuicionisma e a improvisa o impuseram pr tica cient fica portuguesa Mas para que esses caminhos frutifiquem imperioso reformular as condi es objectivas e os meios institu cionais que enquadram a produ o cient fica sem o que prolonga remos a utopia da renova o da vida num reino cudaveroso A presente edi o foi atentamente revista sobretudo no que res peita aO vocabul rio t cnica da especialidade e disposi o das vozes primeira pessoa do singular e primeira e segunda pessoas do plural no interior do texto a fim de lhe conferir o indispen s vel rigor e restituir a caracteriza o sint ctica original Al m disso funiou se lhe uma bibliografia selectiva que visa prolongar a utilidade e efic cia do pr prio texto HiimilLun Costa INTRODUC O L Houve tempo em que a universidade era uma universidade de escol A eh s tinham acesso os
186. eve opor unidade de ver acompanhando a literatura cr tica quantas pessoas Talaram j desse tema e como h tantas ideias comuns a lodos os estudio sos Deste modo n o vejo raz o para se Sentir um g nio expoliado se algum tempo depois o docente um seu assistente ou um colega se ocuparem do mesmo ema Por roubo de Irabatho cient fico eriteitde se sim a utiliza o de dados experimentais que S podiam ter sido recolhidos fazendo essa dada experi ncia a apropria o datranscri o de manuscritos raros que nunca tivessem sido transcritos antes do nosso trabalho a uti liza o de dados estat sticos que ningu m tenha recolhido antes de n s e s na condi o de a fonte n o ser citada pois uma vez a tese tornada p blica toda a gente tem o direito de a citar a utiliza o de tradu es feitas por n s de textos que nunca teimam sido tra duzidos ou o tei iam sido de forma diferente De qualquer modo e sem desenvolver s ndromas paran icos o estudante deve verificar se ao aceitar uni tema de tese fica ou n o integrado num trabalho colectivo e pensar se vale a pena az to lll A PROCURA DO MATERIAL 1 1 A accssihilidade das fontes 1 1 Quais s o asfontes de uni trabailio cient fico Uma tese estuda um objecto utilizando determinados instrumentos Muitas vezes o objecto utn livro e os instrumentos s o outros livros B o caso por exemplo de uma lese sobre O pensamento econ mico de Adam Smith cuj
187. fazer se de uma forma cient fica uma tese que ouuos definiriam quanto ao tema como puramente jornal stica E iode fazer se de um modo puramente jornal stico uma tese que a avaliar pelo t tulo teria todos os atributos para parecer cient fica TT 7 Como evitar deixar se explorar pelo orientador Pprvezes o estudante escolhe um tema de acordo com os seus JI te nesses Outras vezes pelo contr rio aceita a sugest o do pro fessor a quem pede que oriente a tese Ao sugerirem temas os professores podem seguir dois crit rios diferentes indicar um tema que conhe am muito bem e no qual 06 der o facilmente seguir o aluno ou indicar um tema que n o nhe atti suficientemente bem e sobre o qual queieriaui saber mais Diga se desde j que contrariamente ao que se possa jwnsar pri ieira vista o segundo crit rio o mais honesto e generoso O docente onsidera que ao acompanhar essa tese ele pr prio seta levado a alap ar os seus horizonles pois se quiser avaliar bem o candidato c ajud lo rante o trabalho ser de debm ar se sobre algo de novo Geralmente ado o docente escolhe esta segunda via porque confta no c ndi do E normal mente diz lhe explicitamente que o tema tamb m novo ra ele e que lhe inleressa aprofund lo H por oimo lado docen que se recusam a propor teses sobre campos j muito batidos embora a situa o actual da universidade de massas coiiuibua para moderar o rigor de muitos
188. fica n nuineio de voluiiics de que se ooinp e a obrai Rsia e uma lista dis abreviaiuras mais comuns Temasespec ficos paleografia lilolngin cl ssica e moderna l jiea malem lica ele 1 t m series dc abreviaiuras particulares que pudcr u aprender se lendo a literatura criiica resppeciva i I I 7 Alguns conselhos dispersos Hao exagerem coit as mai sculas S claro que poder o escrevei o Amor e o 5dio as estiverem a analisar duas no es filos ficas precisas de un autor atr tigo mas hoje em dia um autor moderno que fale do Culto Fam lia s uti liea as mai sculas wi to M ir nico bus discurso de antro elogia cultural se qu ssrem dissociar a JOssS responsabilidade fe um conceito que atrihuem a ov trpm e prclcr vel escreveres culto da fam lia Pode escrever se BessM g mento C O Terci rio nas nao veja por que n o escrever o resSurgimento e 0 terc ariy Escrever se Banco do trabalho e n o Banco do Trabalho o Hercado qBWij de preferencia a Mercado Comum Eis alguns exemplos de maiosculas habiruaimeute consentidas e outras a evi tar A America do Nette a parte norte da Am rica o mar Negro o monte Branco o Santo da agricultura o oanco de S poles a Capela Sistina a Palacio lla dites o Hospital maior s Ests ao central se uma esta o especifica que se chama desta maneira pelo que falareis da Ssta o central de Mil o e da estac o central de Koma a Carta a Sula de oiro
189. fichar p gina por p gina Se a tese for sobre Le grand Meaulnes ptimo porque se trata de uni livro pequeno mas se for uma tese sobre a Ci ncia da L gica de Hegel E se voltando nossa expe ri ncia da biblioteca de Alexandria 111 24 for preciso fazer fichas da edi o seiscentista do Cannocdnaie Aristot lico de TesauroV S restam as fo oe pias e o eademo de apontamentos tamb m este com sublinhados a cores e siglas Devem completar se os sublinhados com separadores anotando tia margem saliente siglas c cores Aien o ao lihi das fotoc pias As fotoc pias s o um instru mento indispens vel quer para podermos ter connosco um lesto j lido na biblioteca quer para ievar para casa um texto que ainda n o tenhamos lido Mas muitas vezes as fotoc pias funcionam como libi Uma pessoa leva para casa centenas de p ginas de fotoc pias e a ac o manual que exerceu no livro fotocopiado d lhe a impres s o de o possuir A posse da fotoc pia substitui a leitura uma coisa que acontece a muita gente Uma esp cie de vertigem da acu mula o um neoeapitalismo da informa o Cuidado com as foto c pias ntna vez cm posse delas devem ser imediatamente lidas e 142 anotadas Se o tempo n o urge n o se deve fotocopiar nada de novo antes de se ter possu do isto lido e anotado a fotoc pia prece dente H muitos casos em que n o sei por que fotocopiei um deter minado texto fiquei talvez mais tra
190. finais do s culo xvrr Frugoni Lubrano Boschini Malvasia Beflori e outios Vejo que o essen cial do que pretendo deve centrar se em Sforza Pallavicino e Tesauro e passo bibEio rri Fia que compreende uma centena de t tulos Esta est organizada por assuntos e n o por ordem alfab tica Tenho de ser eu a po ios em ordem atrav s das fichas Observou se que franco Croce se oeupa dc v rios cr ticos desde Tassoni a Frugoni e em boa verdade seria conveniente fazer a ficha de todas as refeneneias bibliogr ficas que ele indica Pode acontecer que para a tese apenas sirvam as obras sobre os tratadistas moderados e sobre Tesauro mas para a introdu o e para as notas pode ser til fazer EXEMPLO m PICHA A COMPLETAR REDIGIDA COM BASE NUMA PRIMEIRA EONTF BIBLIOGR FICA COM LACUNAS lt refer ncia a outras an lises do per odo Lembre se que esta biblio grafia inicial deveria ser discutida pelo menos uma vez quando esti vesse pronta com o orientador Cie dever conhecer bem o tema e porl unto poder dizer desde logo aquilo que podemos p r de parle uquilo que temos absolutamente de ler Quando o ficheiro estiver condic es poder o tmbos percorrS lo numa hora De qualquer forma e para a nossa experi ncia imito me s obras gerais sobre o Barroco e bibliografia espec fica s fbre os tratadistas Dissemos j como se deve fazer as fichas dos livros qttamlo a nossa fo
191. fo anterior teminou e qua a discurse retocado depois de una pausa Coco ji virai c conveniente farer patacrai con frequ ncia aas n o se deve faa lo ko IcAfo Un Ttor jrrafo significa q t um pariodo cont nuo ccaiposto de v rias frases checou organic alenta ao seu termo e qui SB initia uma outra parte do discurso E Como SE estiveas esnos a falar B nOi intenOWpcisemos a dada altura pITI di cr Est o a teaipre nder Be acordo7 Bos entao proasigamos Uma 12 que todos est o de acordo ffl M par grafo s proaaegue ae exactamente COMO citamos a fazer agoca Taminada o par grafo deixar se o entre O fia do texto e O t tulo dr no ta par gri a ou subparagrafo outras tr s linha trea 202 p gina esca dactilografada a dois espa os Muitas Cesas sj it o rif ei 05 po a 331 ficara Bail leg veis e mais volumosas Studtt ao nem tempo raais f cil substituir uma p gtnt rafaiei tio caio de escrita a tr t ps o 3 distancia entte t tulo dt Capitulo t tulo de par grafo O outros t ttf tos eventuais aumenta uca linha Se a tese for passada par dactilografa ela sab quais as margins Hw neceasario deixar dos quatro lado Se forem voc s a pasa la pensem uuc ai p ginaa iflo ser encadernada dl qualquer maneira e que ter o dt pirnane Ctr lea vaia do lado em que form colida P c iicrdaSe tamb m qua tt da ste na certo peco a direita Ette capitulo Sobre cr
192. forma es sobre os ltimos contributos na mat ria O modo mais c modo para identificar os repert rios bibliogr ficos em primeiro lugar perguntar o seu t tulo ao orientador da tese Em segunda inst ncia podemos dirigir nos ao bibliotec rio ou ao empre gado do departamento de obras de refer ncia o qual provavelmente nos indicar a sala ou a estante em que estes repert rios est o dispo si o N o se podetn dar aqui outros conselhos sobre este ponto pois como se disse o problema varia muilo de disciplina para disciplina O bibliotec rio preciso superar a timidez Muitas vezes o bibliotec rio dar vos conselhos seguros fazendo vos ganhar muito tempo Deveis pensar que salvo o caso de directores excessivamente ocupados ou neur ticos um director de biblioteca especialmente se for pequena ficar contente se puder demonstrar duas coisas a qualidade da sua mem ria e da sua erudi o e a riqueza da sua biblioteca Quanto mais longe do cem M e menos fre quentada for a biblioteca mais ele se preocupa por ela ser desco nhecida E natural mente regozijar se por uma pessoa pedir ajuda claro que se por um lado se deve contar muito com a assis t ncia do bibliolee rio por oulro n o aconselh vel confiar cega mente nele Ou am se os seus conselhos mas depois procure se outras coisas por conta pr pria O bibliotec rio n o um perito uni versal e al m disso n o sabe que forma pa
193. giada mas n o vamos entrar em linha de conta com os centros universi t rios Trabalharemos s em Alexandria Em segundo lugar procurei um tema sobre o qual nunca tinira feito estudos espec ficos c para o qual me encontro muito mal preparado Trata se pois do conceito de met fora na tratad sliea barroca italiana bvio que n o sou completamente virgem no assunto uma vez que j me ocupei de est tica e de ret rica sei por exemplo que em It lia nas ltimas d cadas sa ram jvros sobre o Barroco de Giovanni Getto Luciano Anceschi e zio Raimondi Sei que existe um tratado do s culo X V U que ll cannocchie de aristot lico de Emanuele Tcsauro no qual estes conceitos s o largamente discutidos Mas isto tamb m o imnhno que o nosso estudante deveria saber uma vez que no final do terceiro anoja ter feito alguns exames c se leve contactos com o professor de que se falou porque ter lido algo da sua autoria em que sc az refe r ncia a estes assuntos De qualquer forma para tomar a experi ncia mais rigorosa parto do princ pio de que n o sei nada daquilo que sei Limito me aos meus conhecimentos da escola m dia superior sei que o Barroco algo que tem a ver cotn a arte c a literatura do s culo xvii e que a met fora c uma figura de ret rica E c tudo Decido dedicar pesquisa preliminar tr s tardes das tr s as seis Tenho nove horas minha disposi o Em nove horas n o se l em livros mas po
194. holas t s so acentos agudos Hetn ndaz Garcia Lorca Ve TOn 1 Por exig ncias de pr cisso fazemos corresponder a chamada a nota Has trata se do um autor imagin rio 2 Autor imagin rio 3 Autor imagin rio A tor imagin rio 215 amp fi f Hi rci I K lt c MS NI n NS n up fit pa itim pscuiJ fev amp S SL seg scc xie NU QUADRO 21 ABRRVIATURAS MAIS LSUAIS l AKA UTILIZAR L M NOTA OU NO TEXTO A mini um artigo Iunci para arligos de jornal mai para urligus de leis c similares livro pnr exemplo vol 11 I I h capitulo pluruT cLtpp por vu s faiiibom t mm em cercos casos c niter d 2er coltina coluna phLIBIf coll ou c cunfruntar ver tamli m referir se a edi ii primeira segunda mus oui bibliografias inglesas ed quer dizer r gt ra ani ador l iliUif plural eds por exemplo figura plural ligg foihu lamb m fol ftJiL ou I e ii ou lambem ibiiJrrtt ruf mesiini Illeia nio menina ohm L mesma pJ ina se lur zi nu sina obra mas n o a mesma p gina eutilu r7J cil seguido da p g nos lexios ingleses iV ffvf isto quer i ei ver abaixo Icigar cilado manuscrito plural MSS nulo liem nula C A ver ou ef n 3 Nova S rie mimem por vezes lambem n nitiv pode se eviliir escrevendo so u n mero ohm j cilada urileriurmuiite pulo mesmo autor i T ei ili qu iintii M fui ni irk
195. hum deles se apresente cotno organizador Tenho por exemplo minha frente um livro alem o com quatro ensaios respectivamente de T A van Dj k Tens Ihwe Janos S Pet fi e Hannes Rieser Por comodid tdc num caso deste tipo indica se apenas o primeiro autor seguido de et ai que signi fica et alli Dj V T A vau et ai Zisr Bestimrwmg narrative Slrukutren ete Passemos agora a um caso mais complicado Trata se de um longo artigo que aparece no tomo terceiro do volume duod cimo de uma obra colectiva em que cada volume tem um t tulo diferente do da obra global Hynies Del Ari btopology and Sociology in Sebeok Thomas A org Current Trend it Ungui tlics vol XJH Lingnisiirx and Adjacenz ArlsandSciences 1 1 The J a ue Mouton 1974 pp 1445 1475 Is o para citar o artigo de Dell Hymes Se pelo contr rio tiver de citar a obra completa a iniorma o que o leitor espera j n o em que volume se encontra Dell Hymes mas por quantos volumes composta a obra Sebeuk Thomas A org Curre il Tre nds hl Lingaisiii The Hague LvT uttorr 9 7 1976 12 vols Quando tenho de citar um ensaio contido oum volume de ensaios do mesmo autor o m todo a adoptar n o difere do caso de Autores V rios salvo que omito o nome do autor antes do livro gio coma tuvvrii e come mttreuto Milano Bompiani 8 pp 193 224 Ter se notado que geralmente o t tulo de um eap tulo in um dad
196. i o foi feita a tradu o itali ana Gesto raza e cultura em 1974 Como citar este livro Comecemos por ver casos extremos primeiro diz respeito a uma tese sobre David ETron nesle caso a bibliografia final ter uma sec o dedicada s obras do autor e todas estas edi es ser o citadas por ordem de datas como outros tantos livros e com a especifica o em cada cita o de que uma reedi o do prece dente Sup e se que o candidato lenha visto todas as edi es pois deve comprovar se houve modifica es ou cortes O segundo caso refere se a uma tese de economia de ci ncias pol ticas ou de sociologia que trate de problemas da emigra o e em que o livro de Efron s c citado porque cont m algumas informa es teis sobre aspectos marginais neste caso poder ei ar se apenas a edi o italiana Vejamos agora um caso interm dio a cita o marginal nias importante saber que o estudo de 1941 e n o de h poucos anos atr s A melhor solu o seria Efron Davii Gestttre andttivirotanenl Kev Yorit Kins s Crcuvn Pi ss 1941 ftr tt de Michel angeto Spada Gesta ruzza e culatra Milano Rompiam 1974 95 D se todavia o caso de edic o italiana indicar no copy right que a primeira edi o de 1941 e da responsabilide da Ring s Crown mas n o indicar o t tulo original referindo se por extenso edi o holandesa de 1972 uma neglig ncia grave e posso diz lo
197. i Ltiit IL A ESCOLHA DO TEMA 1 Tese monogr fica ou tese panor mica A primeira tenta o do estudante fazer uma tese que faie de muitas coisas Se ele se interessa por literatura o seu primeiro pulso fazer uma tese do g nero 4 literatura hoje tendo de res tringir o tema querer escolher 4 literatura italiana desde o p s guerra at aos anos 60 Estas teses s o perigos ssimas Trata se de temas que fazem tre er estudiosos bem mais maduros Para um estudante de vinte anos um desafio imposs vel Ou far uma resenha mon tona de ri ornes e d opini es correntes ou dar sua obra um cari original c ser Sempre acusado de omiss es imperdo veis O grande critico con tempor neo Gianfranco Contini publicou em 1957 unia f etteratura haliana Ottoceuto Novecento Sansoni Aecadcmia Pois bem se se tracasse de uma tese de licenciatura teria ficado reprovado apesar das suas 4 72 p ginas Com efeito teria sido atribu do a negligencia ou ignor ncia o facto de n o ter citado alguns nomes que a maioria d s pessoas consideram muito importantes ou de ter dedicado cap tulos inteiros a amores ditos menores e breves notas de rodap a autores considerados maiores Evidentemente tratando se de utn estudioso cuja prepara o hist rica e agudeza cr tica s o bem conhecidas ioda a gente compreendeu que estas exclus es e despropor es eram volun t rias c que uma aus ncia era criticamente muito mais eloque
198. iLonisao leva a uma vis o mais hunanu 44 mundo tudo IcJCleote i JJftna it medo dUgr actividadea profissionais natureza JJesenvolvc Gti a tOTtcntc aleg rica de Alcu no aos Victoicinoa e Ol 7 tos gt afiCi JII7 Embora cotititulando ao servico de TJeuSj a poesia BOTAJ tortin ae eittEtina Tal oOrao Deus se exprime nfl exiaeso DS sln o poeta 9 ex prime n s masmo pensamentos aentimeuton Inglaterra DrtrttCete 0 li VIO 4 ama Te enaao de De Bruyne He tt cac dle phil 19Jo diz que dividir oin po caa a evoluc c Huito seguro paique as v riaa correntes eat o sempre simult nea mente presentes nua tiise dos F tudea poe om lt 1 esta car ncia de sentido hiato rico ele acredita demasiado na Jhxlosophia Perenic sjj i nivilizn iin ir s t tfl medie val S polliun ca luuz V Be Bruyne critica Clunz por n o se ter ficadu polo prasar formal da poesia os nedie vaia tinham disao um sentida muito vivo bastn pca jqr nit artes po ticas E depois um ist tit liter ria fuia parte de uma viajo nst Lic n mais jctul que Cluns negli genciarie est tica em que eonve a teoria pitagoriea das pra oc est tica qualitativa agostiuiana modus apecies arde e a dioniaiana claritaa lui Tudo lato i 1li di pr In psicologia dos victorinoa e pela yii o crista do universo QUADRO tii Continua o QUADRO tO FICHA DE LEITURA go lt sm E x no
199. ia dames aqui as instrac es for necidas pelo editor italiano que publicou este livro sdvert ndo que p ra alguns crit rios outros editotes procedem de r aneita diferente Vaa aquilo que conta uso tarto o crit rio quanto a const ncia na sua aplica o Tentes e v rgulas Os pontos e as v rgulas cuando se a cita es entte aspas ficam sempre dentro das aspas desdo que cstas encerrem um discurso Camille toi Diremos assiri que Smith a prop sito d teotia do tfolfran se la tetro se devemos aceitar su opini o de que ser c id ntico no n o ser qualquer que seja o posto de vistai em que o consid reras Como se ve to ficai fier dentro das aspas pois a citac o de Wolfram tamb m termina com um poeto clo contrario diremos que Smith nao est de acordo com Wolfram quando a irm que o S et c id ntico 50 zizv set Z poremos o ponto ap s B C tac o porque ela eoastitui apenas ua trecho do per odo citado 0 nosmo se fa xa para as virgulas diremos qye Smith depois ter f itado a opini o de Hol fram para quem o ser e id ntico ao n o ser a refuta excelentemente Mas procederemos de forma diferente citando pot exemplo uma fale como esta penso disse que isso seja poss vel jtecordamos aieda que n o se usm v rgulas antes de par ntese Beste no o n o eserever amos amava as palavras matizadas os Sons cheirosos ideia simbolista es sensac es aveludadas ma
200. ica ssse 10 QUADRO 2 Exemplo de fich bibliogr fica esssse e 103 QUADRO 3 Obras gerais sobre lt gt Barroca Italiano idemificadas atrav s do exame de trf eternemos de consulta Elk ds qa eM duos A 0 1 QUADRO4 Obras particulares sobre tratadistas italianos do s culo xvu iden tificada lr v gt do exame lt k tr s elementos dc consulta 112 QUADRO 5 Fichas dle dAII O ep NO dera els tn al EQ ea 138 QUADRO 6 Ficha de liga o cose A ueque n eius Eu 141 QUADRO 7 14 Fichnidclcittiru suessssse 144 156 OUADRO 15 f jteuipin de itrrifJiSB u uilirrsjada de mesmo lento QUADRO 1 Esiiupl i di urna pagina com o sistema cica o itota IN7 QUADRO 17 Exemplado bibliografia st nde rd 13 amp QI ADRO 18 A mc trui p gina do quadro 16 reformulada com o salema aulor sala ies lec RE QUADRO 19 Exemplo dc bibliografia correspondente com o sistema autor dada bii rt DEF E PIETRA 193 QUADRO W Como rranst erar alfabeto nau latinos QUADRO 21 Abre viaturas mai usuais para uliliifilr eni nola ou no texto QUADRO 22 10 Modelos de ndice E PREF CIO 2 EDIC O PORTUGUESA A publicacdo em portugu s deste livro de
201. ida Se unia cita o directa c mais Longa do que tr s linhas dactilografadas eia coiocada fora do texto num par grafo ou em v rios par grafos separada mente a um espa o W rj Campbeil e S V Baliou Eijffi tind Sn te T nm Hnughuun W lin 1974 p 40 Uma vez que a p gina que esLii j a ler d uniu p gina TTijin sa c n i dacLito grafada cm vez de uni espa o mais pcauem utilizji He um enrpude ctra menor tqne a m quina de escrever niiu tem A eviii ucia da utiliza o corra h merior t l que no resto do livro n o Loi necess rio recolher a cilac es baslundu isolar o bloco cm corpo mais pequeno dando lhe unia inhj de espa o em cima e em baixo Neste caso recolheu sc a cita o apenas para acentuar a utilidade deste artif cio na p gina dactilografada 175 A subdivis o em par grafos da foulc original deve sermaniida na dta j Os par grafos cjne se sucedem directamente na fonte ficam separados s espa o tal COMO as diversas lirjhai du par grafo Os paragrafos que s o citados de duas iortles diversas e que n o s o separados por uni teitt t de coment rio devera ser separados por dois espa os Quando se pretende indicar as cita es recolhem sc estas especialmente quan do existem numerosas CLia fje de v rios tamanhos N o se utilizam asnas Este m todo muito c modo porque faz imediatamente sobressair 05 testos cit
202. idiota n o se usem figuras de ret rica pois utiliz las com explica o estar a chamar idiota ao leitor Este vm g ir se chamando idiota ao autor Vejamos como um estudante t mido faria para neutralizar e desculpar as figuras que utiliza Wifs o fij urada com reservas N o estamos convencidos dc que Kras apolsky seja o mais perspicaz d s interpretes ife Danieli Ao ler o seu autor ele d a impress o fie lhe for ar a m o A prop sito do verso c ao crep sculo fitas as nuvens Ritz entcmje u como uma anota o paisag sticas normal enquau o Krasnapol sky caneca na tecla do simb lico e v aia alus o actividade po tica N o c que Ritz seja um prtx gio deinterprelat u critica ma Krasnupo sky tamb m PJ O hrilliame Conto observa Nilton se Ritz parece um prospeei tur stico E iasnapolsky parece um serm o da Quaresma e definc os mas iro nicamente tomo dois modelos de perfeic o cr tica Ora racejos parte a verdade que etc Estou convencido de que ningu m ser r o intelectualmente pequeno burgu s para elaborar um trecho de tai modo imbu do de hesita es e de sorrisos de desculpa Exagerei e desta vez digo o porque didacticamente importante que a brincadeira seja tornada como tal Mas este terceiro trecho cont m de modo condensado muitos maus h bitos do escritor diletante Em primeiro lugar a uti liza o de retic ncias a visar
203. ilizando o material bibho 119 gr fico encontrado para elaborar Lim panorama de fiinrlo Depois verei quais s o os livros que n o posso deixar de consultar e irei procur los a Turim ou a G nova Com um pouco de sorte encon trarei tudo o que preciso Gra as ao tema italiano evitarei ter de ir quem sabe a Paris ou a Oxford Todavia s o decis es dif ceis d tomar O melhor uma vez feita a bibliografia ir ver o professor a quem apresentarei a tese e mostrar lhe aquilo que tenho 81c poder aconselhar me utna solu o c moda que me permita restringir o quadro e dizer tne quais os livros que em absoluto lerei de ver No que respeita a estes ltimos se houver faltas cm Alexandria posso ainda falai com o bibliotec rio para ver se poss vel pedi los emprestados a outras bibliotecas Num dia no centro universit rio poderei ter identificado uma s rie de livros e artigos sem ter tido tempo para os ler Para os artigos a biblioteca de Alexandria poderia escrever a pedir fotoc pias Um artigo importante de vinte p ginas custar me ia duas mil liras mais as despesas postais Em teoria poderei ainda tomar uma decis o diferente Em Alexandria tenho os textos de dois autores principais e um n mero suficiente de textos cr ticos Suficiente para compreender estes dois autores n o suficiente para dizer algo de novo no plano historio gr fico ou filol gico se pelo menos houvesse a primeira edi o de Tesauro
204. im E se verdade que o latim de pouco serve para muitos tipos de actividade de grande utilidade para quem fizer filosofia ou letras 23 Certos cursos t m m hares de inscritos Destes o professor conhece melhor ou pior urna trintena que acompanha as aulas com maiorfrequ ncia e com a ajuda dos seus colaboradores fbolseiros contratados agregados ao professorado conseguefazer trabalhar com uma cena assiduidade uma centena Entre estes h muitos que cresceram numa fam lia abastada e culta em contacto com um ambiente cultura i vivo que podem permitir se viagens de estudo V o dos festivais art sticos e teatrais e visitam pa ses estrangeiros Depois h tis umros Estudantes que provavelmente trabalham e passam todo o dia no registo civil de uma pequena cidade de dez mil habitantes onde s existem papelarias studantes que desilu didos da universidade escolheratn a actividade pol tica e preten dem outro tipo de forma o mas que mais taide ou mais cedo ter o de submeter se obriga o da tese Estudantes muito pobres que temio de escolher um exame calculam o pre o dos v rios tex tos obrigat rios e dizem que este um exame de doze mii Uras optando entre dois opcionais por aquele que custa menos Estudantes que por vezes v m aula e t m dificuldade em encontrar um lugar numa sala apinhada e nofim queriam falar com o professor mas h uma fila de trinta pessoas e t m de ir apanhar o comboio poi
205. imental em prosa no Trentino candidato que vivia naquela regi o sabia que tinha a havido n mero limitado de companhias experimentais e empreendeu trabalho de as reconstituir atrav s da consulta de anu rios joma lieos arquivos municipais e levantamentos estat sticos sobre a meneia do p blico N o muito diferente o caso da quinta tese spectas da pol tica cuhuml em Budrio com particular refer ncia actividade da biblioteca municipal S o dois exemplos de teses im fontes de f cil verifica o e no entanto muito teis pois d o g r a uma documenla o eslat slico sociol gica utiliz vel por inves gadores subsequenl s Umasextatese constitu pelo contr rio O exemplo de uma inves ga o feita com uma certa disponibilidade de tempo e de meios jstrando simultaneamente como se pode desenvolver com um bom n vel cient fico um tema que primeira vista apenas parece su cept vel de uma compila o honesta O t tulo era A problem tica do actor na obra de Adolphe Appia Trata se de um autor muito conhe cido abundantemente esmdado pelos historiadores te ricos do lea e sobre o qual parece j nada haver de original para dizer Mas candidato empreendeu um paciente estudo nos arquivos su os omeu muitas bibliotecas n o deixou por explorai nenhum dos locais 1 que Appia trabalhou e conseguiu elaborar utna bibliografia dos xtos deste autor compreendendo artigos menores jamais lidos e dos textos sob
206. inda fulano disse que esta obra n o tinha qutdquer interesse im mesmo comprar Mas chega Uma ficha de leitura pode ser m ltipla um livro pode dar origem a v rias fichas de apon tamentos enquanto uma ficha bibliogr fica uma e uma s Quanto mais bem elaborado for o f cheTn i bibliogr fico mais ser suscept vel de ser conservado e completado por pesquisa subse quentes e de ser etuprestado ou mesmo vendido Vale pois a pena fit f fri bem e de modo leg vel aconselh vel garalujar um ululo poiventura eirado em caracteres esUmogr ficos Frequentemente oficlieiro bibliogr fico inicial ap s tereni sido assina lados nas fichas os livros encontrados lidos e classificados no ficheiro de leitura j pode constituir a base para a redac o da bibliografia fimd S o estas pois as nossas instru es para o registo correcto dor t tulos ou seja as normas para cita o bibliogr fica Estas normas s o v lidas para 1 A ficha bibliogr fica 2 A ficha de leitura 3 A cita o dos livros nas noras de rodap 4 Aivdac o da bibliografia finai Portanto dever o ser recordadas nos v rios cap tulos em que nos ocuparmos destas fases do trabalho Mas t o aquifixadas ama vez por Todas Trata se de normas muito importantes com as quais os estudantes ler o de ter a paci ncia de se familiarizar Repare se que s o sobretudo normas funcionais urna vez que permitem qner a vos quer aos vossos leitor
207. ios Se num livro estiver escrito Cambridge de que cidade se trata Da de Inglaterra dos Estados Unidos Il muitos autores importantes que referem os vros apenas com a cidade menos que se trate de artigos de enci 85 elop dia onde existem cri berros de brevidade para economizar espa o decerto se trata de autores snobes que desprezam o seu p blico 4 De qualquer forma nesta citac o Oxford est errado Este livro n o foi editado em Oxford mas como se diz no frontisp cio pela Oxford University Press que uma editora com sede em Londres bem como em Mova Iorque e Toronto Al m disso foi impresso em Glasgow mas refere se sempre o lugar dct edi o e n o o lugar impress o com exeep o dos livros antigos onde os dois locais coin cidem dado que se ralava de impressores editores b vrciros Eneon ei numa tese um livro indicado como Bompiani Farigliano porque por acaso esse livro tinha sido impresso como se inferia da refer ncia acabado de imprimir em Farigliano Quem faz coisas destas d a impress o de nunca ter visto um livro na sua vida Para ter a certeza prefer vel n o se limi lar a procurar os dados editoriais no frontisp cio mas tamb m na p gina seguinte onde est o copyright A se pode encontrar o local teal da edi o bem como a sua data c numero Se nos limitarmos ao frontisp cio poderemos incorrer em erros graves como para livros publicados pela Y
208. is declara es dos interessados e protocolos de audi o Dados oficiais s o sempre os mais seguros mas sobre as r dios n dependentes existem muilo poucos Normalmente h um registo as autoridades de seguran a p blica Em seguida deveria haver um not rio o acto cousLiluLivo da sociedade ou qualquer coisa do g nero mas n o se sabe se u poss vel v lo Se se cheg ir a uma gulamenta o mais precisa poder o encontrar se outros dados mas de momento n o h mais nada Lembremos todavia que dos dados oficiais fazem pane o nome a banda de transmiss o e as horas de actividade Lima lese que fornecesse pelo menos estes tr s ele mentos para todas as r dios constituiria j um contributo til As declara es dox interessados Para o efeito interrogam se os respons veis das r dios O que disserem constitui um dado objec tivo desde que seja evidente que se trata daquilo que ela dis seram e desde que os crit rios de recolha das entrevistas sejam homog neos Trata se de claboraruni question rio de modo a que todos respondam a iodos os temas que consideramos importantes c que a recusa de responder sobre uni determinado problema seja registada N o obrigat rio que o question rio seja seco e conciso para ser respondido com um sim ou um n o Se todos os directo res fizerem uma declara o program tica o registo de todas estas declara es poder constituir um documento tiL Entendamo nos bem sobre a no
209. issl pensam os itOiaoS Ctia ke toi rt s Cfl Cella d Artel lt GIT Vida flrtu Oacar Wild Eoderao purdoar a em lio mue que fac i uina eoisj til time ando mue a admi ta onica descvlfa para fazn uma coisa til a qee ela seja ndmiruda infinitamente PreJTmio a It ritrutto di P fica 1 gVatldi DCT LLIU I sLranieri UTUT pag lu 40 QUADRO 6 PICHA DE LIGA O do t ctil ao visual Cf Eauser Storia cc 3le deli arte IT 2 7 onde e citado Wolfflin sobre a passagem do t ctil ao visual entre o Re nase e o Barroco linear vs pict rico superf vs profundidade fechado vs aberto clareza absoluta vs clareza relativa multiplicidade vs unidade Estas ideias encoi tract se en Sainondi Il roaianzo senza iditlio libadas as re centes teorias de McLuhan fCelgjtia Gutember e Walther Ong IV 2 2 Fic hugem tias fontes primaria As fichas de leitura destinam se literatura cr tica N o asutil za rei ou pelo menos utilizarei o mesmo tipo de ficha para as fontes prim rias Por outras palavras se preparar uma tese sobre Manzoni natural que fa a a ficha de todos os livros e artigos sobre Manzo ni que conseguir encontrar mas seria estranho fazer a ficha de pro messi sposi ou de Carmagnola E o mesmo aconteceria se se fizesse uma tese sobre alguns artigos do C digo de Direito Civil ou uma tese de hist ria da matem tica s
210. it rio gr leoa ctitwte j perceber Ar est ea caracteres tipogr ficot produzindo nas sues pagiaas dentro do rasto deste livro as p ginas dJLCtilograEadas de utta tese Tritl ie por hto de UP cap tulo que quanto la da vossa CEBE fala tambia dt si T pri Sublinham se aqui certo termos pata oastrar corio e quando les de 4H ser suhlintiadoa inserem notas para mostrar como elas dev Fi s r In Sg r LJis sjb ividan se cap tulo pvjlgtjfas ns i ostr ir o crit fig Subd vis o de cap tulos paragrafas c aubparaaraf0S 1 1 2 Sublinhados c oaivicula A a quina de escrever n o possui o caracter it lico mas apenai v r d do r este motivo aquilo qua not livras est e l it lico numa tese Jv 1 ieen eiatnra deve aer sublinha do 5e A tese foase um traialho dattilogriFado para nblicar o tip grafo comporia an it lico todas as palavras su gt 1 1 1 1 U que se sublinha Depende do tipo de tese mas em geral 0 flrit tios SJ os srftuirttes palavras amp tranceiras de OOUO eonum tn o se sublinhara as qui ji 5 l v apcrrue uesadas ou SBO d USO corrente bar apart as tasb s boas ou 203 crack nums tese Tobre astrouliuLica j n o St sublinhas tErmos co r ftt i nesft dom nio como splash dlovn b gt uoMf rien ficos como felts catus cjgleai uiridiis cla rus apivorulj t tarsos t cnicos que se queiraa acentuar o oitodo dc earrotarem nos pio caf
211. itivamente estes filtros t gico racionais Todas estas capacidades intelectuais exigem uma longa matura o e uma forma o l gica efilos fica profunda para permitir o estudante distinguir na tessitura do discurso da argumenta o onde o n vel da discurso pol mico acaba para dar lugar ao n vel do discurso l g ico cient fico A express o segundo momento da metodologia da investiga o 2W esfor o de sintese dial ctica da ideia com os meios da repre senta o Foi Othon Moucyr Garcia quem insistiu nesta caracte r stica espec fica da transmiss o da verdade chamando a aten o p ra ofacto de o acto de escrever n o poder realizar se sem o con curso do acto de pensar Essa mteiriepend ncia obriga a percorrer um longo caminho due iniciado por um texto base aperfei oado atrav s das revis es termina num texto definitivo onde a adequa o entre o conte do e aforma se encontram pelo menos ao n vel satisfat rio E uma e outro designam um campo te rico de abordagens sobre os itigre dien es fundamentais da exposi o Na verdade 0 problema essencial da redac o cient fica con siste em ailcauur ao quadro que resulta da unifica o te rica da descoberta da verdade uma express o lingu stica coerente que permita transmitir a vetdade de uma forma intelig vel importa pri meiramente resolver no plano do pensamento o problema da mul tiplicidade dosfactos atrav s duma rigorosa imiftcacao do conte do de
212. itos textos de v rios auto res o texto objecto do trabalho ou a fonte prim ria e a literatura cr tica sobre o assunto ou as fontes secund rias Assim as cita es s o praticamente de tio is tipos ia cita se um texto sobre o qual depois nos debru amos interpretati v mente e b cita se um texto para apoio da nossa interpreta o dif cil dizer se se deve citar com abund ncia ou com parci m nia Depende do tipo de tese Uma an lise cr tica de um escritor requer obviamente que grandes trechos da sua obra sejam trans critos e analisados Noutros casos a cita o pode ser uma manifes ta o de pregui a quando o candidato n o quer ou n o capaz de resumir uma determinada s rie de dados e prefere que sejam outros a faz lo Vejamos pois dez regras para a cita o Regra I Os trechos objecto dc an lise interpretativa s o cita dos com uma extens o razo vel Regra 2 Os textos da literatura cr tica s s o citados quando com a sua autoridade corroboram ou confirmam tuna afirmae o nossa 171 Est s duas regras implicam alguns corol rios bvios Em pri meiro lugar se o trecho a analisar ultrapassa a meia p gina isso significa que algo n o funciona ou se tomou uma unidade de an Ese demasiado extensa e portanto n o pudemos coment la ponto por ponto ou n o estamos a falar de uni trecho mas de um texto inteiro e ent o mais que uma an lise estamos a fa cr um ju zo glo
213. iversit rios mesmo sendo todos de letras e filo sofia s uma pequena percentagem teria uma ideia clara sobre estes dois autores menores Ora a primeira tese come a mal com A JiiftcirJa dos escudos sobre Giovan Batlista Andreini inicia se cmn unia enume d s suas obras eieclaada por Leone Aliacci re logo c erudito dc origem grega Quilos 1536 Roma 166 0 uuc oon ibuiu paia a hist ria do teatix gt ett Podeis imaginar o desapontamento de qualquer pessoa que fosse informada de um modo t o pieciso sobre Aliacci que estudou AndreinL e n o sobre o pr prio Andreini Mas poder dizer o autor Andreini o her i da minha tese Justamente se o her i a primeira coisa afa zer tom lo familiar a quem quer que v l la e n o basta o facto de o orientadoi sabei quem ele O que se escreveu n o foi uma carta parli cui ar ao er cn tador mas um Iiv potencial mente di fi gido hti manidade A segunda tese mais adequadamente come a assim O objecto do nosso estudo mn le ito publicado cm Fran a em 747 estrito pvr vm autur que alem deste deixou muito poucos vest gius dele pr prio I ierre Reniond de Sai me Al bine a seguir ao que se come a a explicar de que texto se trata e qual a sua import ncia Este in cio parece me correcto Sei que Sainte Albine viveu no s culo xv m c que as poucas ideias que tenho sobre e e s o justificadas pelo facto de o autor ter deixado poucos vest gios
214. japon s c que n o posso confiar nas poucas tradu es ocidentais de que disponho Suponhamos porem que ao examinar a literatura cr tica fiquei interessado na utilizac o que fez do Zen uma certa vanguarda liter ria e art stica americana nos anos 50 Evidentemente nesta altura j n o estou interessado em saber eom absoluta exactid o teol gica e filol gica qual seria o sentido do pen samento Zen mas sim saber de que modo ideias origin rias do Oriente se tomaram elementos de uma ideologia art stica ocidental O tema da lese tomar se ent o O uso de sugest es Zen na San Francisco Renaissance dos anos 50 e as minhas fontes passar o a ser os tex tos de Kcrouae G nsberg Ferlinghetti etc Estas s o as fontes sobre as quais lerei de trabalhar enquanto no que se refere ao Zen pode r o ser suficientes alguns livros seguros e algumas boas uadu es Admitindo evidentemente que n o pretenda demonstrai que os cali fornianos tenham compreendido mal o Zen original o que tornaria obrigat rio a compara o com os textos japoneses Mas se me limi tar a pressupor que eles se temo itispirado livremente em tradu es 70 Japon s o que me interessa aquilo que eles fizeram do Zen e o aquilo que o Zen era na origem Tudo isto para dizer que muito importante deftnir logo o ver deiro objecto da lese uma vez que se ter de enfrentar logo de cio o problema da acessibilidade das fontes No par grafo LU 2 4 enconma
215. la Mas isso outra coisa Aqui estamos a falar de quest es de estilo N o sejam lamechas nem embara ados por que isso aborrece 199 Aten o o cap tulo seguinte ndo foi composto em tipografia mas escrito m quitia Serve para vos mostrar um modelo de redac o definitiva da tese Hd ainda erros e correc es pois nem eit nem voc s somos perfeitos A redac o definitiva comporta dois momentos a redac o final e passar m quiruL Aparentemente a redac o final rtui tarefa que vos cabe um problema conceptual enquanto a c pia diz respeito dactil grafa e uma tarefa manual Mas n o bem assim Darforma dactilo grafada a uma tese significa tamb m algumas op es de m todo Se a dactil grafa asfaz em vosso lugar seguindo os seus crit rios Liso n o impede que a vossa tese tenha um m todo gr fica exposi tivo que decorre tamb m do seu conte do Mas se como de espe rar estas escolhas forem feitas por voc s seja qualfor o tipo de exposi o adoptado m o m quina s com um dedo ou hor ror para o gravador ela deve j conter as instru es gr ficas para a dactil grafa Eis porque neste cap tulo encontrar o instru es gr ficas que implicam quer uma or eni conceptual gtter um cunho comunica tivo da vossa tese At porque n o afirmamos que se deva necessariamente entregar a tese a uma dactil grafa Poder o ser voc s a pass la sobretudo se se t
216. la cabe a mas s no rascu nho Depois descobrir se que a nfase nos dominou e desviou do ceme do tema Ent o elimina se as partes parent tieas e as divaga es pondo as em nota ou em ap ndice ver A tese serve para detnonsiiar uma hip tese que se elaborou inicialmenLe en o para mos trar que se sabe tudo Utilizem o orientador como cobaia ra am o poss vel por que o orientador leia os primeiros cap tulos depois progressivamente tudo o res o muilo antes da entrega do trabalho As suas reac es podem ser de grande utilidade Se o orientador for uma pes soa muito ocupada ou pregui osa recorram a um amigo Verifi quem se qualquer pessoa compreende o que escrevem Nada de brincar ao g nio solit rio N o se obstinem em come ar ito primeiro capitulo Provavelmenle estar o mais preparados e documentados sobre o quarto cap tulo Devem come ar por a com a desenvoltura de quem j p s em ordem os cap tulos anteriores Ganhar o confian a Evidentemente devem ter um ponto a que se agarrar e este lhes dado pelo ndice comu hip tese que os guia desde o in cio Ver IV 1 N o usem retic ncias ou pontos de exclama o n o expliquem as ironias Pode falar se uma linguagem absolutamente referencial ou uma linguagem figurada Por linguagem referencial entendo uma linguagem em que todas as coisas s o chamadas pelos seus nomes mais comuns reconhecidos por toda a gente e que n o se prestam 166 a eq
217. lf l n Croce Benedetto e D Qrs Na segunda sec o encontro uma s rie de t tulos que sublinhe se n o fui procurai todos no cat logo por autores dado que a minha expe ri ncia se limitou a lres tardes De qualquer modo verifico que h alguns autores estrangeiros que trataram o problema de v rios pon tos de vista e que terei obrigatoriamente de procurar Curtius Wellek Ilauser e Tapi reencontro Hocke sou remetido para um Rinascimetito e Barocco de Eug nio Battisti para as reia es com as po ticas art sticas volto a verificar a import ncia de Morpurgo Tagliabue e dou me conta de que terei tamb m de ver o trabalho de Della Volpe sobre os comentadores renascentistas da Po tica aristot lica Bsta possibilidade deveria convencer me a ver tamb m ainda no volume Marzorati que tenho na m o o extenso ensaio de Cesare Vasoli sobre a est tica do Humanismo e tio Renascimento J tinha encontrado o nome de Vasolt na bibliografia de Franco Croce Pelos artigos de enciclop dia examinados sobre a met fora j me tinha dado conta c deverei t lo registado que o problema surge j na Po tica e na Ret rica de Arist teles e agora aprendo em Vasoli que no s culo XVI houve uma s rie de comentadores da Po tica e da Rei rica e isto n o tudo pois vejo que entr estes comentadores e tratadistas barrocos se encontram os te ricos do Maneirismo que j tratam o problema do engenho e da ideia que tamb m j
218. liza o no seio da totalidade do ensino superior se dividem as opini es podendo dis tinguir se duas posi es particulares que se op em Para Armando Zubizarrem deve ser privilegiada a forma o geral que abrange as formas tradicionais de estudo exame apontamentos bem como as formas actuais mais diversificadas resumo de livros rese nha cr tica comunicado cientifico resumo de assuntos ensaio que implicam um trabalho pessoal mas sob a ptica recapitnlativa deixando para segundo plano a especializa o Este tipo de prio ridade assenta na concep o de forma o universit ria progres siva em que setido a meta f nal o trabalho monogr fico n o deixa de o mediatizar por metas mediaias estando ele presente em for mas nienos complexas desde o Inicio ale ao fim da forma o ngelo Domingos Salvador pelo contr rio privilegia a especializa o reduzindo todas asformas mediatizadas do trabalho cient fico atr s enunciadas d plice categoria de estudos recapitulativos e estu dos originais acumulando as no final da f imac o geral e no decurso da especializa o Em resumo evolu o da metodologia da investiga o imp s a unidade da forma o geral com a especializa o a s ntese do saber estudar com o saber investigar admitindo f nnulas de do seamento v rio Forjou assim um meio o ensino universit rio apto a fazer progredir a ci ncia sem atrai oar a consola o e a transmiss o
219. llOS de prospecc o petTol fara d filUi inteiras deide que D sejas demasiado loefjas que constituiu o enuficiddo da uma tese oi 4 sul dewnstra ai conclusiva lutreoos port o tfl d Sranstrar que se processaram profundaa codificac es tia defieic o da doftnc cantai e t tulos de livro nao os t tulos doe cap tulc a ou dos ensaios da revis tas t tulos de poesias obras teatrais quadro c esciilturl T L cia V a iu FuSC rc ere sa Mucgla Rc and SelicE d Hintiika part demonstrar no seu ensaio La tfl Ptie Jes mondas possiblas duna 1 etUuS das extea Ba delaire letteur dA arueghal que a poesia Lea aveuglej de Baldeiairt Sc inspira na Farijjja dos Cegos de Bruar he 1 g gt t tulos de di rios e 5emanari0 ver o attiejo E depois d s ei ir publicado no l Elprftsso de 24 de Junho d 19T IO titules de filaej canc es peras l rica Atanc 1 naa subj irifiar as citacoi r de outros autores ao S Sjuaia sa aplicar as te raa enunciadas tmV 3 ntflt sublinhar trechna superiores a tuas ou trei Tinhas tublinhar damsiadD actbi por retirar toda a efic cia 9 este eio Ifc EU Unhado deve aampre corrasnonder 7 entoac o espacial que aa datia 7 VOE se s lesae o toxto dtvc atrair a aten o do lt cStinatarin ssmo nuti Por acaso 4tte Sc tivesse distra do Em cuitos livros 1 par dos it licos isto dos suh Unhados utilili ie tanbem 0 versaietF nue uma mai scula
220. maneira qualquer Para nao conl nuar com conselhos te ricos ser melhor forne cer alguns exemplos pr tictts N os Quadros 7 14 encontram se alguns exemplos de fichas Para n o inventar temas e m todo fui buscar as fichas da minha tese de licenciatura que era sobre o Problema est tico em S Tom s dc Aquino pretendo afirmar que o meu m todo de fichagem fosse o melhor ma usi s fichas d o elem pio dc itm m todo que contemplava diversos tipos de fkha Vcr se que n o fui t o preciso quanto estou a aconselh lo agora Faltam muitas indica es e outras s o excessivamente el pticas S ao coisas que aprendi depois Mas isso n o quer dizer que devam cometer os mesmos erros N o alterei nem o estilo nem as ingenuidades Tomem se os exemplos por aquilo que vaiem Note ainda que escolhi fichas breves e n o apresento exemptas de fichas que se referiam a obra que depois furam fundamentais para o meu trabalho Estas ocupa vam dez fichus a a Observemo las uma por uma Ficha Croce Tratava se de uma breve recens o importante por causa do autor Uma vez que j tinha encontrado o livro em ques t o transcrevi apenas uma opini o muito significativa Repare se nos par nteses rectos fiirais 7v efectivamente isso dois anos depois Ficha Bicmdotillo Ficha polemica com toda a irrita o do ne fito que v desprezado a seu tema Era til anot la assim para inse rir eventualmente uma nota polemica
221. met fora de Arist teles O segundo refere alguns livros que encontrarei depois cm obras de consulta mais espec ficas Croce Venturi Getto Rousset Aneesehi Raimondi e fa o bem anolar todos com efeito descobrirei mais tarde que est aqui registado um estudo muito importante de Rocco Monlano que as fontes que viria a consultar depois n o referiam quase sempre por serem anteriores Nesta altura pensei que talvez fosse mais produtivo abordar uma obra de refer ncia mais aprofundada e mais recente e procura a Storia delia Letieraiara italiana organizada por Cecchi e Sapegno publicada pela Garzanti Al m de uma s rie de cap tulos de autores v rios sobre a poe sia a prosa o teatro os viajantes etc encontro um cap tulo de Franco Croce Critica e trattatistica dei Sarocco de umas cin quenta p ginas Limito me apenas a este Percorro o muito pressa n o esLou a ler textos mas a elaborar uma bibliografia e vejo que a discuss o cr tica se inicia com Tassoni sobre Petrarca continua com uma s rie de autores que falam sobre o Aderne de Marino Stigliani Errico prosio Aleandri Villani etc passa pelos Ifa iadistas a que Croce chama barroco moderados Pcrcgrim Sforza Pallavicino e pelo texto base de Tesaura que constitui o verdadeiro tratado em defesa do engenho e perspic cia barrocos talvez a obra mais exemplar de todo o preeeitu rio barroco mesmo ao n vel euro peu e termina com a cr tica dos
222. n o s por honestidade mas tamb m por prud ucia uma vez que n o fui verificar as cita es e portanto n o serei respons vel uma sua eventual imperfei o referirei lealmente que as retirei de um outro estudioso n o estarei a fingir que verifiquei eu pr prio etudo e ficarei tranquilo Evidentemente mesmo quando confiamos num esmdo precedente deste tipo o ideal seria voltar a verificai nos originais as diversas cita es utilizadas mas voltamos a record lo estamos apenas a fornecer um modelo de investiga o feita com poucos meios e em pouco tempo Neste caso por m a nica coisa que n o posso pernutir ne igno rar os autores originais sobre os quais vou fazer a tese Terei agora cie ir procurar os autores barrocos p is como dissemos em 2 2 uma tese tamb m deve ter material de primeira m o posso falar dos tratadistas se n o os ler Posso n o ler os te ricos maneirislas das artes figurativas c basear me cm estudos cr ticos uma vez que n o eousliluem o cerne da minha pesquisa mas n o posso ignorar Tesauro Nesta medida como sei que de qualquer modo terei de ler a Ret rica c a Po tica de Arist teles dou uma vista de olhos a este artigo E tenho a surpresa de encontrai umas 15 edi es anligas da Re larica entre 1515 e 1837 com coment rios de Ermo ao B rbaro a tradu o de Bernardo Segni com a par frase de Averr is e de Piccolomini al m da edi o inglesa I
223. ndispens vel quando se faz uma resenha cerrada da literatura referente ao tema Com efeito considere se uma frase como esta o problema foi amplamente tratado j gt or5SurnLprf1 45 ScMOO ijgabue 1956 AziimontJ 1V S7 Pnrtimpopuli 1967 Colaciccfii 196S Poggibonsi 9 2 Gzlviniewsky 1975 enquanto totalmente ignorado por Barbapedana 1950 Fugazza 19rV7 e Ingrasiia 1970 Se para cada uma des as cita es se tivesse de p r uma nota com a indica o da obra ter se ia enchido a p gina de uma maneira ina credit vel e al m disso o leitor n o teria vista de modo t o evi dente a sequ ncia temporal c o desenvolvimento do interesse pelo problema em quest o No entanto este sistema s funciona em certas condi es a se se tratar de uma bibliografia muito homog nea e especia lizada de que os prov veis leitores do trabalho est o j ao corrente Se a resenha acima transcrita se referir por exemplo ao comporta mento sexual tios batr quios tema muito especializado presume se que o leitor saber imediatamente que Ingrassia 1970 significa o volume 4 limita o de nascimentos nos batr quios ou peto menos concluir que se Irala de um dos estudos delngrassia do ltimo per odo e portanto focado diversamente dos j conhecidos estudos tio mesmo autor nos anos 50 Se pelo contr rio fizerem por exem plo uma tese sobre a cultura italiana da primeira metade do s culo em que ser
224. nhecimento gerai M o passaria pela cabe a de ningu m escrever Kapoie ri que como disse Ludwig morreu etn Santa Helena mas frequen tetnente cometem se ingenuidades deste g nero iacil dizer os teares mec nicos que como disse Marx assinalaram o advento da revolu o industrial quando se trata de uma no o universalmente aceite mesmo ante s de Marx N o atribuir a um autor uma ideia que ele apresenta como i eia de outrem K o s porque fariam figura dc quem se serviu incons cientemente de uma fonte de segunda m o mas Lambem porque aquele autor pode ter referido essa ideia sem por isso a aceitar Num pequeno manual que escrevi sobre o signo referi entre as varias classifica es poss veis aquela que divide os signos em expressivos e comunicativos e num exerc cio universit rio encontrei escrito segundo Eco os signos dividem se em expressivos e comunicati vos quando eu sempre recusei esta subdivis o por demasiado gros seira citei a por uma quest o de objectividade mas n o a adoptei N o acrescentar ou eliminar notas s para acertar a numera o Pode acontecer que na tese passada m quina ou mesmo sim plesmente redigida de uma forma leg vel para a dactil grafa se tenha de eliminar uma nota que se verificou estar errada ou de acres centar outra a todo o custo Neste caso toda a numera o ficaria errada mas tanto melhor se se numerou cap tulo por capitulo e n o desde o princ pi
225. no trahalho Ficha Ghini Um volumoso livro consultado rapidamente em conjunto com um amigo alem o para compreender bem tio que 1 ra tava N o tinha uma import ncia imediata para o meu trabalho mus valia talvez a pena cit lo em nota hieha Maritain Um autor de quem conhecia j a obra funda Euental Ar et Scolastique mas em quem confiava pouco Assinalei no fim n o aceitar as suas cita es sem um controlo ulterior Fieila Chenu Um curto ensaio de um estudioso s rio sobre um assunto bastante importante para o meu trabalho Tirei dele todo o sumo poss vel Note se que se ratava de um caso cl ssico de referen cia o de fontes dc segunda m o Anotei aonde poderia ir verific las em primeira m o Mais do que uma ficha de leitura tratava e de um complemento bibliogr fico Ficha Curitus Livro importante de que s precisava registar tim par grafo Tinha pressa e limitei nie a percorrer rapidamente o reslo Li o depois da tese e por outros motivos Ficba Mare Artigo interessante de que extra y sumo Ficha Second Ficha de exclus o Bastava nie saber que o tra balho n o me servia p tra nada Ao alto e direita v em se as siglas Quando pus letras min s culas entre par nteses isso significava que havia pontos a cores N o vale a pena estar a explicar a que sc referiam as siglas e as crues o importante que l estavam 158 IV 2 4 A humildade cient fica devem deixar se
226. nquilo tal como se o tivesse lido Se o livro vosso e n o tem valor de antiguidade n o se deve hesitar em anot lo N o deveis dar cr dito queles que dizem que os livros s o intoc veis Os livros respeitam se usando os e n o dei xando os quietos Mesmo se os vend ssemos a um alfarrabista n o nos dariam mais do que alguns tost es pelo que mais vale deixar neles os sinais da nossa posse E necess rio analisar todas estas coisas antes de escolher o lema da tese Sc ele nos obrigar a utilizar livros inacess veis de milhares de p ginas sem possibilidade de os fotocopiai e n o tendo tempo paia transcrever cadernos e cadernos essa tese deve ser posta de lado 1V 2 3 Asfichas de leitura Entre todos os tipos de fichas as mais correntes e tio fim de contas as indispens veis s o as fichas de leitura oti seja aquelas em que se anotam com precis o todas as refer ncias bibliogr ficas relativas a um livro ou a um artigo se escreve o seu resumo se transcreve algumas cita es chave se elabora uma aprecia o e se acrescenta uma s rie de observa es Em resumo a ficha de leitura contribui para o aperf i omento da ficha bibliogr fica descrita cm 1 12 2 Esta ltima contem apenas indi ca es teis para encontrar o livro enquanto a ficha de leitura cont m todas as informa es sobre o livro ou o artigo e portanto deve ser muito maior Poder o usar se formatos normalizados ou faz las o pr prio ma
227. nselho que verdadeiramente poderei dar p O seguinte trabalitat sobre um contempor neo como se fosse um antigo c sobre um antigo como se fosse um contempor neo Ser vos mais agrad vel e fareis um trabalho mais s rio 11 4 Ouanto tempo preciso para fazer uma tese Digamo lo desde logo n o mais de tr s anos nem menos de seis meses N o mais de tr s anos porque se em tr s anos de trabalho n o se conseguiu circunscrever o tema e encontrar a documenta o necess ria isso s pode significar tr s coisas 1 escolheu se uma tese errada superior s nossas for as 2 se um eterno descontente que quer dizer tudo e continua se a trabalhar na tese durante vinte anos enquanto um estu dioso h bil deve ser capaz de fixar a si mesmo limites mesmo modestos e produzir algo de definitivo dentro desses limites 3 teve in cio a neurose da tese ela abandonada retomada sen timo nos falhados entramos num estado de depress o utili zamos a tese como libi de muitas cobardias nunca viremos a licenciamos N o menos de seis meses porque mesmo que se queira fazer o equivalente a um bom artigo de revista que n o tenha mais de ses senta p ginas entre o estudo da organiza o do trabalho a procura de bibliografia a elabora o de fichas e a redac o do texto pas sam facilmente seis meses claro que um estudioso mais maduro escreve um ensaio em menos tempo mas tem atr s de si anos e anos de leituras
228. nsina que geralmente esta resposta dada por um candidato com as ideias confusas sem humildade cient fica nem capacidade comunicativa O que se deve entender por humil dade cient fica que n o uma virtude para fracos mas pelo con tr rio uma virtude das pessoas orgulhosas ver sc no par grafo TV 2 4 f certo que n o se pode excluir que o candidato seja um g nio que apenas com vinte c dois anos tenha cottiprcendido tudo e c evidente que estou a admitir esta hip tese sem sombra dc ironia Mas a realidade que quando sobre a crosta terrestre aparece um g nio de tal qualidade a humanidade leva muito tempo a aperceber se disso e a sua obra lida e digerida durante um certo n mero de artns anles que se apreenda a sua grandeza Como se pode pretender que um j ri que est a examinar n o uma mas muitas teses apreenda dc chofre a grandeza deste corredor solit rio Mas ponhamos a hip tese de o estudante estar consciente de ter compreendido um problema importante dado que nada nasce do nada ele Ler elaborado os seus pensamentos sob a influ ncia de outro aulor qualquer Transformou ent o a sua tese de te rica em Historiogr fica ou seja n o tratou o problema do ser a no o de liberdade ou o conceito de ac o social mas desenvolveu temas como o problema do ser no jovem Heidegger a no o de liberdade em Kant ou o conceito de ac o social em Parsons Se lem ideias originais elas emergir o no confronto
229. nta c oito obras fichadas encontrei vinte e cinco Cheg mos quase aos setenta por ecnio Inclu tam b m obras de que n o fii ficha mas que foram escrilas por autores fichados ao procurar uma obra encontrei tamb m ou cm vez dela uma outra Disse que tinha limitado a minha escolha apenas aos t tulos que se referem aos tratadistas Deste modo ao prescindir de registar tex tos sobre outros cr ticos n o anotei por exemplo a dea de Puno sky 110 111 que mais tarde viria LI descobrir noutra fonte c era igual m meimpor tante para o problema te rico que me interessa Quando fui ver E DE TRES do mesmo Franco Croce o ensaio Le poet che dei baroeco in Ttalia umanestimao L estetieu dell e del rinascimento DO volume de AA W Moment e problemi di sloriti deli est tica verificaria que neste mesmo volume h um ensaio tr s vezes maior de Luciano Anceschi sobre as po ticas do barroco europeu Croce n o o cita aqui porque se limita literatura italiana Isto para dizer Trattatisti e narratori del 6060 como partindo de uma indica o para o texto esse texto nos remete obras do mesmo aulor encontradas no cal depois para outras indica es e assim por diante potencialmente at iroeco letterario Francia nello sviluppo del h H menierisine del Tasso Tradu o italiana ao infinito Pelo que como se v mesmo partindo apenas de uma L Italia la Spagna e la boa histori
230. nte bibliogr fica incompleta na ficha aproduzida na p gina 109 deixei espaco para escrever o nome pr prio do autor Ernesto Epaminonda Evaristo ou Elio e o nome do editor Sansoni Nuova It lia ou Nerbini A seguir data fica espaco para outras indica es A sigla ao alto s u acrescentei evidentemente depois de a ter verificado no cat logo por actores de Alexandria B C A Biblioteca C vica di Alessandria foi it sigla que escolhi e ter visto que o li vro de Raimondi zio em a cota Co D 119 E assim farei com iodos os outros livros Nas p ginas seguintes por m procederei de modo mais r pido citando autores e t tulo sem outras indicac es Resumindo a agora consultei a 7reccani e a Grande Enciciojiedia Filos fica e decidi registar apenas as obras sobre a traladistica ita liana e o ensaio de Eranco Croce Nos quadros 3 e 4 encontra se a enumerac o de tudo o que foi posto em fichas AIfcNC O a cada uma das minhas indicac es sucintas deve corresponder tuna ficha completa e anal tica com os espa os em branco para as informa es que me faltam Os t tulos antecedidos de um sim sdo os que existem no cat logo por autores da Biblioteca de Alexandria Efectivamente aca bada esta primeira fase de elabora o de fichas c paru me distrair um pouco folheei o cat logo Fiquei assim a saber que outros livro posso consultar para completar a minha bibliografia Como poder o ver de tri
231. nte do que uma p gina demolidora Mas se a mesma gra a for feita por um estudante de vinte e dois anos quem garante que por detr s do sil n cio n o est muita ast cia e que as omiss es substituem p ginas cr ticas escritas noutro lado ou que o autor saberia escrever 35 Ern Leses desle g nero o estudante acaba geralmente por acusar os membros do j ri de n o o terem compreendido mas estes n o podiam compreend lo e portanto uma tese de tuas i ado panor mica constitui sempre um acto de orgulho N o que o orgulho intelectual numa tese seja de rejeitar a priori Pode mesmo dizei se que Dante era um mau poeta mas preciso diz lo ap s pelo menos tre zentas p ginas de iin lise detalhada dos textos dantescos Estas demons tra es numa tese panor mica n o podem fazer se Eis porque seria enl o melhor que o estudante em vez de 4 literatura italiana desde o p s guerra at aos anos 60 escolhesse um t tulo mais modesto B posso di cr j qual seria o ideal n o Os romances de Fenogllo mas diversas redac es de U partigiano Johnny Enfadonho F poss vel mas corno desafio mais interessante Sobretudo se se pensar bem trata se de um acto de ast cia Com uma tese panor mica sobre a literatura de quatro d cadas o estu dante exp sc atodas as contesta es poss veis Como pode resis tir o orientador ou o simples membro do j ri tenta o de fazer saber que conliece um autor
232. nte nas cDisag 0 ponta e n Titiol que os problc iii it tic s aia toiscitul n objecta de lt m verdadeiro ioreraaaa ritfc para a Idade M dia ct c ral n gt i ftart izu 1 JT pira I U3 tnjo espirito OBtlVa preocupado COB nutras co saj dal tqr condenados generalidade por i so oa trabalhas es tor no da est tica da S Tonou c dr tr s filosofes aedievai soo pouco frutuosas e l ea sc CO SttfflilJ quando nna s o lt n Eiih tLha ctito n o sio tratado com L c Cc n pcC c u 4 eleg ncia cora lt jue Solla enercvcu O ssu IA refutac o Jeata tesa podff ncrvir me coma tema introdut rio As palavras conclu tilinta como hipetoija j ti tonde Lllo Francese St Cea 1 A oflteties e o costa nu Idade M dLa Cap tulo II de Brave ntoria dcl custo o dei paruiara estetico Mess na Fririalputo 1924 pau 29 Diundolillo ou do sentilisnirJmO mlopa 1 iBiiDiDi por ciraa da introdu o vulgar fl a para almas j Vena do V amp tbo pcPeiliano VajaraOs o cap tulo sobre A Ldado Wsdia ST ica liquidada cm 1B linhas Ha Tdada H dia con o prcd i n ir da I HINC J da ajtial a filosofia foi considerada ftiva O pro lilci i art stico perdeu a AportSfieia a qae tiohe ascendida espacialmente por abre de Arist teles e de Platino Car ncia cultural ou ra fer Cu p aua on da eteola j Con o tinuados Isto e c t4 ot CO Hjnt dn idade naduri lt iae o Coirflwjp
233. ntes 3 A nossa hip tese 4 Os UaJos que estamos em condic es de apresentar 5 A sua an lise 6 Demonstrac o da hip tese 1 Conclusfie e iEidicacfies para trabalho posterior A terceira fase do plano dc trabalho um esbo o de introdu o Esta n o mais do que o coment rio anal tico do ndice Com este trabalho propomo nos demonstrar uma determinada tese Os estudos precedentes deixaram em aberto muitos problemas e os dados recolhi dos s o ainda insuficientes No piimeiro cap tulo tentaremos estabele cer o ponto x no segundo abordaremos o problema y Em conclus o to 3 L T Lar m ris demonstrar isto e aquilo Deve ter se prescnle que nos fix mos determinados limites precisos isto tais c tais Dentro destes limi tes o m todo que seguiremos o seguinte E assim por diante A fun o desta introdu o fict cia fict cia porque ser refeita uma s rie de vezes antes de a tese estar terminada permitir nos lixar ideias ao longo de uma linha directriz que s ser alterada custa de uma reestrutura o consciente do ndice Assim podereis contro lar os vossos desvios e impulsos Esta introdu o serve aitida para mostrar ao orientador o que se pretende fazer Mas serve sobretudo para ver se j se tem as ideias em ordem Com efeito o estudante prov m geralmente da escola m dia superior onde se presume que tenha aprendido a escrever dado que teve de fazer uma grande quan tidade
234. o at ao im da tese uma coisa corrigir de um a dez e outra de um a cento e cinquenta Poderia ser se tentado para evitar mudar todos os n meros a inserir uma nota para encher ou eliminar outra E humano Mas nestes casos melhor introduzir sinais adicionais como e assim por diante certo que isto tem aspecto provis rio e pode desagradar ao orientador pelo que na metlida do poss vel melhor acertar a numera o H um m todo para citar de fontes de segunda m o observando as regras de correc o cient fica t sempre melhor n o citar de fon tes dc segunda m o mas por ve zcs n o se pode e vit io H quem aconselhe dois sistemas Suponhamos que Sedanelii cita dc Smilh a afirma o de que a linguagem das abeibas traduzivcl em ter mos de gram tica transformacional Primeiro caso interessa nos acentuar o facto de Sedanelii assumir ele pr prio aresponsabilidade desta afirma o diremos ent o em nota com uma f rmula pouco elegante 1 Sedanelii imguaggio delle api Milano Gastaldi 1967 p 45 refere C Snjiih C iomiky and Bees Chatianooga Valjeebiara Prc 1966 S i 195 Segundo casa interessa nos focar o facto de a afirma o ser de Sm b e s citarmos Sedanelli para ficarmos de consci ncia tran quila dado que estamos a utilizar uma fonte de segunda m o escre veremos ent o em notJi li C Smith Chttmxky and Becs ChuUanooza Vallecbiara Press 195
235. o cinema me proponha trabalhar uma tese sobre unia obra menor de um realizador dos anos 20 paia depois desco brir que s existe uma c pia desta obra nos Film Archives de Washington Uma vez resolvido o problema das fontes as mesmas quest es surgem para a literatura cr tica Poderei escolher uma lese sobre uni autor menor do s culo xvm porque na biblioteca da minha cidade se encontra por acaso a primeira edi o da sua obra para me aper ber depois de que o melhor da literatura cr tica sobre este autor acess vel custa de pesados encargos financeiros N o se podem resolver estes problemas contentando se com tra balhar apenas no que se tem porque da literatura crilica se deve ler se n o tudo pelo menos tudo aquilo que importante e neces s rio abordar as fontes directamente ver o par grafo seguinte 7l Em vez de cometer neglig ncias imperdo veis melhor esco lher ouira tese segando os crit rios expostos no cap tulo 1L A t tulo de orientac o eis algumas teses a cuja discuss o assisti recentemente nas quais as fontes foram identificadas de uma maneira muito precisa se limitavam a um mbito verific vel e estavam cla ramente ao alcance dos candidatos eme sabiam como utilizadas A primeira tese era sobre experi ncia clerical moderada na admi nistra o comunal de Modena 1 amp 89 19W O candidato ou o docente tinham limitado com muita exactid o a amplitude do tra balho O candidat
236. o citados romancistas poetas pol ticos fil sofos e eco tio mistas o sistemaj n o funciona pois ninguim est habituado a reconhecer um livro pela data e se algu m for capaz disso num campo espec fico n o o ser em todos b se se tratar de uma bibliografia moderna ou pelo menos dos ltimos dois s culos Num estudo de filosofia grega n o costume citar um livro de Arist teles pelo ano de publica o por raz es compreens veis C se se tratar de bibliografia cient fico emdita n o costume escrever Moravia 1929 para indicar Os indiferentes jSe o trabalho satisfizer est s condi es corresponder a estes limiles ent o o sistema autor data aconselh vel No Quadro IS v se a mesma p gina do Quadto 16 reformulada segundo o novo sistema e vemos como primeiro resultado que ela fica mais curta apenas com unia nota em vez de seis A biblio grafia correspondente Quadro 19 um pouco mais extensa mas tamb m mais clara A sucess o das obras de uni mesmo autor salta vista note se que quando duas obras do mesmo autor aparecem no mesmo ano costume especificar a data acresce ntando ihe letras por ordem alfab tica as refer ncias internas pr pria bibliografia s o mais r pidas Repare se que nesta bibliografia foram abolidos os A AVV e os livros colectivos aparecem sob o nome do organizador efectiva mente AAW 197lio n o significaria nada pois podia referir se a muitos livros
237. o desfrutar rias qualidades est ticas que s o muito complexas jogos de propor es rela es entre a ess ncia da coisa e o modo como ela organiza a mat ria etc A solu o estava e cheguei a ela uni m s antes de acabar a tese em descobrir que a contempla o est tica se inseria no acto bem mais complexo do ju zo Mas S Tom s n o dizia isto explicitamente E todavia da maneira como falava da contempla o est tica s se podia checar quela conclus o Mas o objectivo de uma investiga o interpretativa muitas vezes precisamente este levar um autora dizer explicil mente aquilo que n o disse mas que n o podia deixar de dizer se lhe fosse feita a pergunta Por outras palavras mostrar como comparando v rias afirma es deve emergir nos termos do pensa mento estudado essa resposta Talvez o autor n o o tivesse dito por que lhe parecesse bvio ou porque como no caso de S Tom s jamais tivesse tratado organicamente o problema est tico falando dele sempre incidentalmente c dando o assunto como impl cito 159 linha puis um problema E nenhum dos autores que li me ajuda v i II resolv lo c se na ininha tese havia ai20 de original era precisa mente essa quest o com a resposta que tinha de descobrir H quando andado dc um Indo para o outro procura de textos que me ajudassem encontrei um dia num alfarrabista lt k Paris um pequeno livro que come cou por me chamar a atenc o pela sua bel
238. o era de Modena e portanto trabalhava in loco A bibliografia constava de uma bibliografia geral e de outra sobre Modena Penso que no que respeita segunda ter sido poss vel trabalhar nas bibliotecas da cidade Para a primeira ter sido neces s rio uma surtida a outros lugares Quanto s fontes propriamente ditas elas dividem se em fontes de arquivo C fontes jornal sticas O candidtito tinha visto ludo e folheado toi os os jornais da poca A segunda lese era sobre 4 pol tica educativa do desde o centro esquerda at contesta o estudantil Tamb m aqui se pode ver como 0 tema foi delimitado com exactid o e direi com pru d ncia ap s 68 o estudo ter se ia tornado desordenado As fontes eram a imprensa oficial do PC as actas parlamentares os arquivos do Partido e a imprensa geral Posso imaginai que por mais exacta que fosse a investigac o tenham escapado muitas coisas da impren sa geral tnas tratava se indubitavelmente de uma fonte secund ria da qual se podiam recolher opini es e cr ticas Quanto ao resto para definir a pol tica educativa do bastavam as declarag es oficiais Repare se que a coisa teria sido muito diferente se a tese dissesse respeito pol tica educativa da DC isto 6 de um p trtido do govemo Isto porque por um lado haveria as declara es oliciais e por ou trib os actos efectivos do governo que eventualmente as contradiziam o estudo cria assumido dimens es dram
239. o livro enquanto o artigo de revislu n o in a revista e o nome desta segue se imediatamente ao t tulo do artigo Um sistema de cita o mais perfeito aconselha que anotemos tamb m a colec o em que o livro publicado Trata se de uma informa o que na minha opini o n o indispens vel uma vez que a obra fica suficientemente identificada conhecendo o autor t tulo editor e ano de publica o No entanto cm cenas disci plinas a colec o pode constituir uma garantia ou uma indica o de uma certa tend ncia cient fica A colec o refere se entre aspas depois do rimlo e inclui o numero de ordem do volume R ss i JT Ji Ferrucci fi Hnguaggin nome lavurn come mercfjtv Nuov Sag ii ifa ani 2 Mil no Hompi ni 1963 p 242 An nimo Pseud nimo etc H ainda os casosde autores an nimos de utilizac o de pseud nimos e de artigos de enciclop dia providos de iniciais primeiro caso basta p r no lugar do nome do autor a indicar c o An nimo No segundo basta fazer suceder ao pseud nimo enne par nteses o nome verdadeiro se for conhecido eventualmente seguido de um ponto de interrogac o se for uma hip tese bastante prov vel Se se irata de um autor reconhecido como tal peia tradic o 92 mas cuja fig Lira hist rica lenha sido posta em causa pela cr tica mais recenle regist lo emos como Pseudo Exemplo Lonjino P udo Del Sublime No
240. o objecto constitu do pelos livros de Adam Smilh enquanto os instrumentos s o outros livros sobre Adam Smith Ditenios ent o que neste caso os escritos de Adam Smi h consumem as fontes prim rias e os livros sobre Adam Smith eonslilueni as fontes secun d rias ou a literatura cr tica Evidentemente se o assunto fosse As fon tes do pensamento econ mico Adam Smith as Pontes prim rias seriam os livros ou os escritos em que este autor se inspirou certo que as fontes de um autor tamb m podem ser aconteeimen os hist ricos deter ininados debates que tiveram lugar na sua poca em orno de certos fen menos concretos mas estes acontecimentos s o sempre acess veis sob a forma de material escrito isto de outros textos Noutros casos pelo contr rio o objecto um fen meno real o que acontece com as leses sobre os movimentos migrat rios inler QOS na It lia actuai sobre o comportamento de um grupo de erian Cas deficientes ou sobre as opini es do p blico relativamente a um programa de televis o a ser Iransmitido actualmente Aqui as fon tes n o existem ainda sob a forma de textos escritos mas devem tornar se os textos que vir o a integrar se na tese como docamen tos dados estat sticos transcri es de entrevistas por vezes foto grafias ou mesmo documenta o audiovisual Por sua vez no que 69 respeita a literatura cr tica as coisas n o variam muito relativamente ao caso anterior
241. o ou a uma opini o s o confirmados por diferentes autores De outro modo preciso ter cuidado ou se decide evitar recorrer quele dado ou vai se verific lo nas origens Por exemplo j que se deu um exemplo sobre o pensamento est tico de S o Tom s dir vos ei que alguns textos contempor neos que discutem este problema partem do pressuposto de que S o Tom s disse que putchrum est id quod visum place Eu que fiz a tese de licenciatura sobre este tema andei a procurar nos textos originais e apercebi me de que S o Tom s nunca tal havia dito Tinha dito sim pulchra dicuntur quae visa placent e n o pretendo explicar agora por que motivo as duas formula es podem levar a conclus es inter pretativas mui o diferentes O que linha acontecido A primeira f r mula tinha sido proposta h muitos anos pelo fit sofo Mutilam que pensava reproduzir de modo fiel o pensamento de S o Tom s e desde ent o os outros int rpretes tinham se remetido aquela f rmu a extra da de uma fonte de segunda m o sem se preocuparem cm recorrer fonte de primeira m o P e se o mesmo problema para as cita es bibliogr ficas Tendo de terminar a tese pressa um aluno qualquer decide p r na biblio grafia coisas que n o leu ou mesmo falar destas obras em notas de rodap o que ainda pior no texto utilizando informa es recolhidas noutras obras Poderia acontecer fazerem uma tese sobre o Barroco lendo lido o artigo de
242. o pretendam ser e tN cummings Cummings poeta americano que assinava com as iniciais min sculas K evidente mente usava v rgulas e pontos com muita parcim nia separava os versos em suma fazia todas aquelas coisas que um poeta de van guarda pode fazer e faz muito bem em fazer Mas voc s n o s o poetas de vanguarda nem a vossa tese sobre a poesia de van guarda Sc se fizer uma tese sobre Caravaggio coETieear sc por isso a pintar Ent o se se fizer uma tese sobre o estilo dos futu ristas n o se escreve como um futurista Estarecomenda o impor tante porque muitos tendem hoje a fazer teses de ruptura em que n o s o respeitadas as regras do discurso cr tico Mas a linguagem da tese uma metalinguagem ou seja unia lingtiagem que fala de outras linguagens Um psiquiatra que descreve doentes mentais n o se exprime como os doentes mentais N o digo que seja errado exprimir se como os chatuados doentes mentais Pode e razoa velmente estar se convicto de que eles s o os nicos a expit mir se como deve ser Mas tiessa altura h tinas alternativas ou n o fazer uma tese e manifestar o desejo de ruptura recusando a licen ciaiura e come ando por exemplo a tocar guiturra u fazer a tese mas ent o deve explicar se a toda a gente por que motivo a lin guagem tios doentes mentais n o uma linguagem de doidos e para tal devemos utilizar unia metalinguagem cr tica compreen s vel p
243. o que se procura e passados alguns instantes aparece no ecr a ficha ou as fichas do livro em quest o A pesquisa pode ser feita por nomes de autores t tulos de livros tema colec o editor ano de publica o etc K raro encontrar numa biblioteca italiana normal estas facili dades mas melhor informarem se Sempre cuidadosamente pois nunca se sabe Uma vez identificado o livro noutra biblioteca ilaliana ou estran geira ter se presente que geralmente uma biblioteca pode assegurar um servi o de empr stimo interbibliotecas nacional ou internacio nal Isto exige algum tempo mas se se trata de livros muito dif ceis de encontrar vale a pena tentar Depende se a biblioteca a quem se dirige o fedido empresta esse livro algumas s emprestam c pias e mais uma vez dever o examinar se as possibilidades para cada caso sc poss vel com o conselho do docente De qualquer forma bom recordar vos que muitas vezes as os servi os existem e je s n o funcionam porque n o o reclamamos Tende presente por exemplo que para saber que livros se encon tram noutras bibliotecas italianas podeis dirigir vos ao Centro Nazionale di Inl rmazione B bfiograficbe Biblioteca Nazionale Centrale Vitt rio Emanuele II O0 IR OMA ou ao Consiglio Nazionale delle Rieerehe Centro Nazionale Docutnentaztone Scientifica Piaz zale delle Scienze ROMA tel 490151 Recordem se al m disso que muitas bibliotecas t
244. o tema silo poss veis respostas alternativas aneem se paru a frente Digam tranquila mente apensamos que ou pode considerar se que No momento em que estilo a falar s o o especial sia Se se descobrir que s o um falso especialista tanto pior para voc s mas n o t m o direito de hesitar Voces s o o representante da humanidade que fala etn nome da selectividade sobre um determinado assunto Sejam modes tos e prudentes antes tie abrir a boca mas quando a abrirem sejam arrogantes o orgulhosos Fazer uma tese sobre y tema X significa presumir que at ent o ningu m tivesse dito nuda de t o completo nem de t o c aro sobre o assunto Todo este livro vos ensinou a serem cautelosos tia esco lha do tema a serem suficientemente perspicazes para o escolher muito limitado talvez muito f cil talvez ignobilmente sectorial Mas sobre aquele que escolheram nem que lenha por tiltilo Varia es na venda de jornais di rios no quiosque da esquina do Pisacaue com a Via JusUivo Modena de 74 a 78 de Agosto dc 1976 sobre esse devem ser a m xima autoridade viva E mesmo que tenham escolhido uma tose de compila o que resume tudo o que foi dito sobre o tema sem acrescentai nada de novo ser o uma autoridade sobre aquilo que foi dito por outras auto ridades Ningu m deve saber melhor que voc s rudo aquilo que foi dito sobre esse assunto Evidentemente dever o ter trabalhado de modo a ficarem com a consci ncia tranqui
245. o texto par nteses deste tipo PL 30 231 Deve proceder se tio mesmo modo partt referencias a qua dros tabelas e figuras no texto ou em ap ndice mio V amp 2 O sistema Consideremos agora o uso da nota como meio para a refer n cia bibliogr fica se no texto se falar de um autor qualquer ou se se citarem passagens deJe a nota correspondente fornecer a refer ncia hibliogr fica adequada Este sistema muito c modo pois se anota for em rodap o leitor saber imediatamente de que obra se trata Este m todo imp e pon m uma duplica o as obras citadas cm nota dever o depois encontrar se na bibliografia final exceptuando casos raros em que a nota cita um autor que ti o tem nada a ver com a bibliografia espec fica da tese como por exemplo se numa tese de astronomia quisesse citar o Amor que move o sol e as outras estrelas a nota bastaria Com efeito n o se pode dizer que se as obras citadas aparece rem j em nota n o ser necess ria a bibliografia iinal na verdade bibliografia final serve para se ter uma panor mica do material consuliado c para dar informa es globais sobre a Hleratura refe rente ao tema e seria deselegante para com o leitor obrig lo a pro curar os textos p gina por p gina nas noras Al m disso a bibliografia final fornece relativamente nota informa es mais completas Por exemplo ao citar se um autor estrangeiro pode dar se em n
246. obre o Programa de Erlangen de Klein O ideal para as fontes prim rias t las m o que n o dif cil se se traia de um autor el ssicu de que existem boas cerces cr ticas ou de um atitor moderno eujas obras sc podem encontrar nas livrarias Trata se sempre de um investimento indispens vel Um livro ou uma s rie de livros nossos podem ser sublinhados mesmo a v rias cores E vejamos para que serve isso Os sublinflados personalizam o livro Assinalam aspista s do nosso interesse Permitem nos voltar ao mesmo livro muito tempo depois detectando imediatamente aquilo que nos havia interessado Mas preciso sublinhar com crit rio H pessoas que sublinham tudo o mesmo que n o sublinhar nada Por outro lado pode dar se o caso de na mesma p gina haver informa es que nos interessam a diver sos n veis Trata se etif o de diferenciar os sublinhados Devem utilizar se cores feltros de ponta fina Atribui se a cada cor um assunto essas cores ser o registadas tio plano de trabalho e nas v rias fichas Isso servir na fase de redac o pois saber se imediatamente que o vermelho sc refere aos trechos relevantes para o primeiro cap tulo e rs verde aos trechos relevantes para o segundo Devem associar se as cores a siglas ou podem utilizar se siglas em vezde e or s Voltando ao nosso tema dos mundos poss veis ficc o cient fica assinale se com DT mdo o que disser respeito s dobras temporais e
247. obre o tema e depois um cap tulo sobre cada um dos autores principais Sheckley Heinlein Asimov Brown etc ou mesmo unia s rie de cap tulos dedicados cada um a um romance modelo Neste caso mais do que um ficheiro tem tico necess rio um ficheiro por autores Na ficha Sheckley ter se o todas as refer ncias que nos permitam encontrar as pas sagens dos seus livros em que se fala dos mundos poss veis E even tualmente a ficha estar subdividida em Dobras do tempo Paralelismos Contradi es etc Suponhamos agora que a tese encara o problema de um modo mais te rico utilizando a fic o cient fica como ponto de refer n cia mas discutindo de facto a l gica dos mundos poss veis As refe 134 r ncias fic o cient fica ser o mais casuais e servir nos o para introduzir cita es textuais essencialmente ilustrativas Ent o pre cisaremos de um ficheiro de cita es em que na ficha Dobras do tempo se registar utna frase de Sheckley particularmente significativa e na ficha sobre Para eiismos se registar a descri o de Brown de dois universos absolutamente id nticos em que a nica diferen a s o os atacadores dos sapatos do protagonista e assim por diante Mas podemos tamb m supor que o livro de Sheckley n o est em nosso poder e que o lemos em casa de um amigo noutra cidade muito tempo antes de termos pensado num plano de trabalho que considerasse os temas das dobras do tempo e do paralelismo
248. omp e se de muitos movimentos salvo que desde o in cio teremos de ser capazes de prever os movimentos que faremos para dar xeque ao advers rio pois de outro modo nunca o conseguiremos Para sermos mais precisos o plano de trabalho compreende o t tulo o ndice e a Introdu o Um bom t tulo j um projecto N o falo do t tulo que foi entregue na secretaria muitos meses antes e que quttse sempre t o gen rico que permite infinitas varia es falo do t tulo secreto da vossa tese aquele que habitualmente surge com subfi lulo Uma lese pode ter como t tulo publico O atentado a Togliavi ea r dio mas o seu subt tulo c verdadeiro lema ser An lise de conte do que ambiciona a revelara utiliza o feita da vit ria de Gino itartali na t urde france para distrair a aten o da opini o p blica do facto pol tico emergente Isto significa que ap s se ter delimitado a ica tem tica se decidiu tratar s um ponto espec fico desta A for mula o deste ponto constitui tamb m uma esp cie de pergunta houve uma utiliza o espec fica por parte da r dio da vit ria de Gino Bar ali de modo a revelar o projecto de desviar a aten o do p blico do atentado contra Togliatti E este projecto poder ser relevado por uma an lise de conte do das not cias radiof nicas Eis cotno o t tulo transfor mado em pergunta se toma parte essencial do plano de habalho imediatamente ap s ter elaborado esta
249. ontrar um cap tulo sobre o tema eni quest o com a res pectiva bibliografia pode se penconr lo rapidamente voliar vc a ele mais lande mas deve passar se imediatamente bibliografia c copi la trufa Ao l z lo entre o capimlo consuliado e as eventuais anola es que acompanham a bibliografia se for organizada racionalmente f r sc uma ideia de quais s o os livros de entre os enumerados que o autor considera b sicos e pode come ar se por pedir esses Al m disso se se examinar n o uma mas v rias obras de refer ncia far se um controlo cruzado das bibliografias c ver se qu s as obras que todas citam Fica assim estabelecida uma primeira hierarquia Esta hierarquia ser provavelmente posta em causa peio trabalho subsequente mas por agora constitu uma base de partida Objec ar se que se h dez obras de consulta um pouco demo rado estai a copiar a bibliografia de todas efecti v mente por vezes cimi este m todo arriscamo uos areunir muitas centenas de livros ainda que o controlo cruzado permita emninai os repetidos se se puser por ordem alfab tica a primeira bibliografia o controlo das seguintes tornar se mais f cil Mas actualmente em qualquer biblioteca digna desse nome existe uma m quina de fotocopias e cada c pia sa a um pre o razo vel Uma bibliografia espec fica mmia obra de consulta salvo casos excepcionais ocupa poucas p ginas Com uma m dica quantia s
250. orientador na medida do poss vel E isto n o lanio para mitifi car o doecnie mas porque escrever uma tese como escrtver um livro um exercido de comunica o que pressup e a exist ncia de um publico e o orientador a nica amostra de p blico compe tenle de que o estudante disp e no decurso do seu trabalho Uma tese feila ii llima hora obriga o orientador a percorrer rapidamente os diversos cap tulos ou mesmo o trabalho j feito Se for esto o caso e se o orientador n o ficar satisfeito com o resultado atacar o candidato perante o j ri com resultados desagrad veis mesmo para si pr prio que nunca deveria apresentar se com uma tese que n o lhe agrade uma derrota tamb m para ele Se pensar que o candidato n o consegue engrenar no trabalho deve dizer lho antes aconselhando Li a fazer uma outra tese ou a esperar um pouco mais Se depois o candidato n o ohstante estes conselhos insistir em que o orientador n o icm ra o ou que para ele o factor tempo fun damental enfrentar igualmente o risco de uma discuss o tempes tuosa mas ao menos f lo mm plena consci ncia da situa o De todas estas obsenaefies sc deduz que a tese de seis meses embora se admita como mal menor n o representa o ideal 4 menos que como se disse o tema escolhido nos ltimos seis meses per mita aproveitar experi ncias efectuadas nos anos an lt eriores gt Todavia pode haver casos de necessidade em que seja preciso
251. os diga o que devereis p r na vossa tese ou o que devereis fazer da vossa vida O que quer amos demonstrar fe pensamos ter conseguido que se pode chegar a uma biblioteca de prov ncia sem saber nada ou quase nada sobre utu tema e ter em tr s tardes ideias suficiente mente claras e completas Isto significa ique n o aceit vel dizer estou na prov ncia n o tenho livros n o sei por onde come ar e i ngu m me ajuda Evidentemente necess rio escolher temas que se prestem a este procedimento Suponhamos que queria fazer uma tese sobre a l gica dos mundos poss veis em Kripke e Hintikka Fiz tamb m esta prova e perdi muito pouco tempo Uma primeira inspec o do cat logo por assuntos termo L gica revelou me que a biblio teca tem pelo menos uma quinzena de livros muito conhecidos de l gica formal Tarski Lukasiewicz Quine alguns manuais estudos de Casari U ittgenstein Strawson etc mas nada evidentemente sobre as l gicas modais mais recentes material que se encontra na maior parle tios casos Cm revistas especializad ssimas e que mui tas vezes nem sequer existem nalgumas bibliotecas de institutos dc filosofia Mas escolhi de prop sito um tema que ningu m aborda no ltimo ano sem saber nada do assunto e sem ter j em casa textos dc hase N o estou a dizer que seja unia tese para estudantes ricos Conhe o um estudante que n o rico c apresentou uma tese sobre temas semelhantes hospedando se
252. os em que c modo e til p r tudo cm fichas Pense se numa tese liter ria em que se lera de encontrar e comentar muitas cita es significativas de autores diversos sobre um mesmo tema Suponhamos que se em de fazer uma sese sobre O conceito de vida como tine entre o romantismo e o dacadentismo F is no Quadro 5 um exemplo de qua Iro fichas que re nem cita es a utilizar ComoseV afichatem ao alto a sigla CIT para a distinguir de outros eventuais tipos de ficha e em seguida o tema Vida como arte Por que motivo especifico aqui o tema uma vez que j o conhe o Porque a tese poderia desenvolver se de tal modo que Vida como aile viesse a tornar se apenas uma parte do trabalho porque este ficheiro poder ainda ser me til depois da tese e inte grar se num ficheiro de cita es sobre outros temas e porque pode rei encontrar estas fichas vinte anos mais tarde e ficar sem saber a que diabo se referiam Em terceiro lugar anotei o atitor da cita o Basta o apelido uma vez que se sup e que se t m j sobre este autores ichas biogr ficas Ou que a tese j se linha referido a eles no in cio O corpo da ficha integra depois a cita o quer cia seja breve ou longa pode ir de uma a trinta linhas 136 Vejamos a ficha sobre Whistler h uma cita o em portugu s eguida de um ponto de interroga o Isto significa que encontrei pela primeira vez a frase noutro livro mas n o sei donde ela pro v m Sc est
253. ota apenas o t tulo na l ngua originai enquanto a bibliografia citar tamb m a exist ncia de uma tradu o Por outro lado na nota costume eilar o autor pelo nome e apelido enquanto na bibliografia ele vir por ordem alfab tica pelo apelido e nome Al m disso se de um artigo liou ver uma primeira edi o numa revista e depois uma reedi o muito mais f cil de encontrar num volume colectivo a nota poder citar s a segunda Dante Far XXXI IL N 185 edi o com a p gina do volume colectivo enquanto a bibliografia dever citar sobretudo a primeira edi o Uma nota pode abreviar certos dados eliminar o subt tulo n o dizer de quantas p ginas o volume enquanto a bibliografia de veria dar estas informa es No Quadro 16 apresentamos um exemplo de uma p gina de tese com v rias notas em rodap c no Quadro 17 damos as mesmas refere ieias bibliogr ficas como aparecem na bibliografia final de modo a que se possam notar as diferen as Desde j advirto que o texto proposto como exemplo fni con cebido tsd hov de modo a ter muitas refer ncias de tipo diferente e portanto n o me responsabilizo pelo seu valor oti clareza con ceptual Advertimos ainda que por raz es de simplicidade a bibliogra fia foi limitada aos dados essenciais descurando se as exig ncias de perfei o e globalidade enunciadas cm lj 2 3 Aquilo que no Quadro 17 chamamos bibliografia standard pode ria assumir variadas
254. p o em Piaget e O pro blema da percep o ainda que um imprudente pudesse querer propor um tema t o genericamente perigoso A alternativa tese histo riogr fica anles a lese experimental 4 percep o das cores num grupo de crian as deficientes Aqui o discurso muda dado que se lem direito a encarar dc forma experimental uma quest o contanto que se siga um m todo de investiga o e se possa trabalhar cm condi es razo veis no que respeita a laborat rios e com a devida assist ncia Mas unt bom investigador experimental n o come a a con rolar as reac es dos seus pacientes sem antes ter feilo pelo menos um trabalho panor mico exame dos estudos an logos j rea lizados pois de outro modo arriscar se ia a descobrir o chap u dc chuva a demonstrar qualquer coisa que j havia sido amplamente demonstrada ou a aplicar m todos que j se tinham revelado err neos se bem que possa ser objecto de investiga o o novo eonlroLo de um m todo que tenha ainda dado resultados satisfat rios Portanto uma tese de car cter experimental n o pode ser feita em easa nem o m todo pode ser inventado Mais uma lcs se deve par tir do princ pio de que se se um an o inteligente melhor subir bs ombros de um gigante qualquer mesmo se for de almra modesta ou mesmo de outro an o 1 Depois lemos sempre tempo para traba lhar sozinhos 11 3 Temas antigos ou temas contempor neos Rnearar esta quest o
255. pode parecej querer voltar amiga quereiie des anciens et des modemes E de facto para muilas disciplinas a quest o n o se p e se bem que uma tese de hist ria da 1 ileratura latina possa tramr i o bem de Hor cio como da situa o dos estu dos horacianos no ditimo vinl nioj Inversamente l gico que se nos licenciamos em hist ria da literatura italiana contempor nea n o haja alternativa Todavia n o raro o caso de um estudante que perante o con selho do professor de literatura ilaliana para se licenciar sobre um petrarquista quinhentista ou sobre um rcade prefira temas como Pavese Bassani Sanguineti Muitas vezes a escolha nasce de uma voca o aut ntica e dif cil contest la Outras vezes nasce da falsa ideia de que um autor contempor neo mais f cil e mais agrad vel Digamos desdej que o autor contempor neo sempre mais difi cil certo que geralmente a bibliografia mais reduzida os textos s o de mais f cil acesso a primeira documenta o pode ser consul tada beira mar com um bom romance nas m os em vez de fechado numa biblioteca Mas ou queremos fazei uma tese remendada repe tindo simplesmente o que disseram outros cr ticos e ent o n o h mais nada a dizer e se quisermos podemos fazer uma tese ainda mais remendada sobre um petrarquista do s culo wt ou queremos dizer algo de novo c enl o apercebemo nos de que sobre o autor antigo existem pelo menos chaves interp
256. poderia fazer uma compara o de tr s edi es seiscen tistas Suponhamos agora que algu m me sugere debru ar me ape nas sobre quatro ou cinco livros em que se exponham teorias con tempor neas da met fora Eu aconselharei Ensaios de lingu stica gemi de Jakobson a Ret rica Geral do Grupo de Li ge e Meton miu e Met fora de Albert Henry Tenho elementos para esbo ar uma teo ria estruturalista da met fora E s o tudo livros que se encontram no com rcio em conjunto custam quando muilo dez mil liras e al m disso esl o traduzidos em ilaliano Podcrci tamb m comparar as teorias modernas com as teorias barrocas Para uni trabalho deste tipo com os textos de Arist teles Tesauro e uma trintena de estudos sobre Tesauro bem como os tr s livros contempor neos de refer ncia terei a possibilidade de cons truir uma tese inteligente com alguma originalidade e nenhuma pre tens o de descoberta filol gica mas com a pretens o de exactid o no que respeita s refer ncias ao Barroco E tudo sem sair de Alexandria excepto para procurar em Turim ou G nova n o mais de dois ou tr s livros fundamentais que faltavam em Alexandria 120 Mas tudo isto s o hip teses Poderia mesmo dar se o caso de fascinado pela minha pesquisa descobrir que quero dedicar n o um mas tr s anos ao estudo do Barroco endividar me ou pedir utna bolsa de estudo para investigar minha vontade etc etc N o espe rem pois que este livro v
257. porque sou eu que organizo a colec o em que foi publicado o livro de Efron dado que um estudante poderia citar a edi o de 1941 como Gesture Race and Culture Eis porque sempre necess rio verificar as refer ncias bibliogr ficas em mais de unta fonte Um estudante mais aguerrido que quisesse dar tamb m uma informa o suficiente sobre o destino de Efron e os ri imos da sua redescoberta por parte dos estudiosos pode r dispor de dados que lhe permitissem fornecer uma ficha assim concebida Efron David Ge if arc and Fnvirttnmeitl New York King s Crown Press 1941 2 ed Gesture Race and Culture The Hagae woivoE 1 72 tr it dc Michelangelo 5pada Gesw razza e cultura Milano Hoitipiani 1974 Por aqui se pode ver em conclus o que o car cter mais ou menos completo da informa o a fornecer depende do tipo de tese e do papel que o livro em quest o desempenha no discurso global se constitui fonte prim ria fonte secund ria fonte colateral e aces s ria etc Na base destas indicag es os estudantes estar o agora em condic es de elaborar uma bibliografia final para a sua tese Mas citaremos a ela no Cap tulo VI Tal como nos par grafos V 4 2 V 4J a prop sito de dois sistemas diferentes de refer ncias ibliogr ficas e de rela es entre notas e bibliografia encon ani se exemplificadas duas p ginas inteiras de bibliogtafia Quadros l e 17 Vejam se poriaato estas p ginas para um sumo
258. portan e crit rio Evidentemente preciso estar atento aos casos amb guos Por exemplo os Pensamentos de Pascal s o referidos com um n mero diferente consoante nos reportamos edi o de Brunscbvicg ou a Outra pois s o ordenados de forma diversa E isto s o coisas que se aprendem lendo a literatura cr tica sobre o lema 95 Cita es de abras in ditas e de documentos privados Tc sus de licenciatura manuscritos e documentos semelhantes s o especi ficados como lai Vejamos dois exemplos x Porta Andrea Aspe tis di nua i aria lielfesectizicne nel lingnaggia natn rale Tese discutida na Faculdade de T elr is e Filosofia Bolosula A A 1M75 7G Valeilo Paolo Novatiiiqaa Rheiarir s as a Centemporary Unguistic Tlicory ieXo dactilografado em curso de publica o gentil ced ncia do iiulor De igual modo sc podem citar cartas privadas c comunicag es pessoais Ses o deimport ncia secund ria bastamencion las numa nota Mas se t m uma import ncia decisiva para a nossa tese figu rar o tamb m na bibliografia Smiih JohQ Caria pessoal ao autor 5 1 1976 Como se ver ainda em V 3 para este tipo de cita es deveremos t r a delicadeza dc pedir autoriza o a quem nos fez a comunica o pessoal e se eia liver sido oral mostrai lhe a noss a transcri o para aprova o Originais e tradu es Em rigor um livro deveria ser consul tado e citado na l ngua original Mas
259. portanto de um u l contributo cienuTico Por outro lado h admir veis interpreta es de Ulisses em que a personagem Molly focada de uma maneira correcta mesmo sem se terem em conta aque les dados trata se portanto de um contributo dispens vel Pckr con tr rio quando foi publicado Stephen Mero a primeira vers o do ronrance joyeiano Retrata do anisto quando jovem todos estiveram de acordo que era essencial t lo em considera o para compreender a evolu o do escritor irland s Era um contributo cient fico indispens vel Ora qualquer um poderia revelar um desses documentos que fre quentemente s o objecto de ironia a prop sito dos rigoros ssimos il logos alem es que se chamam contas da lavadeira e que s o efectivamente textos de valor nfimo em que talvez o autor tenha anotado as despesas a fazer naquele dia Por vexes dados deste g nero lambem s o ateis pois podem conferir um tom de humanidade a um artista que todos supunham isolado do mundo ou revelar que nesse per odo ele vivia assaz pobremente Outras vezes pelo contr rio n o acrescentam nada quilo que j se sabia s o pequenas curiosidades biogr ficas e n o t m qualquer valor cient fico embora haja pessoas que arranjam fama de investigadores incans veis revelando seme lhantes in pcias N o que se deva desencorajar quem se diverte a fazer semelhantes investiga es mas n o se pode falar de progresso do conhecimento humano e seria
260. preliminar para explorar depois o cat logo pot autores Mas decidi renunciar lambem a este caminho O golpe de sorte t ia sido demasiado singular Deste modo procedi como se a biblio teca n o tivesse o livro de Coute ou como se n o o tivesse regis tado nos assuntos cm quest o Para tornar o trabalho mais met dico decidi passar via n mero dois fui assim sala de obras de refer ncia e comecei pelos textos gerais mais precisamente pela Enciclop dia Treccarti N o encontrei Barroco em contrapartida havia Barroca arte inteiramente dedicado s artes figurativas O volume da letra P de 1930 pelo que o facto fica explicado ainda n o se tinha iniciado na altura a reabilita o do Barroco em It lia Pensei ent o em ir procurar Seiscentismo termo que durante muito tempo teve uniM conota o um tanto depreciativa mas que em 193U numa cultura bastanLe influenciada pela desconfian a croeiana relativamente ao Barroco podia ter inspirado a forma o da terminologia E aqui tive uma grande surpresa um belo artigo extenso aberto a todos os pro blemas da poca desde os te ricos e poetas do Barroco italiano como Marino ou Tesauro at s manifesta es do barroquismo nou tros pa ses Graci n Uly Gongora Crasbaw etc Boas cita es 106 uma bibliografia substancial Vejo a data do volume e verifico que je de 1936 vejo as iniciais e verifico que s o de Mario Praz Tudo o que se podia
261. quando da defesa da tese Ou ent o o orientador um velho mandarim irasc ve invejoso e dogm tico e n o deviam lazer a tese com um indiv duo deste g nero 197 Mas se quiserem faz la mesmo com cie porque apesar dos seus defeitos lhes parece uni li run protector ut o sejam coerentemente desonestos e n o citem o outro pois ter o escolhido ser da ra a do vosso mestre Xi O menino cient firu IV 2 4 fal mos da humildade cientifica que diz respeito ao m todo de pesquisa c leitura de temos Agora falamos do orgulho cient fico que diz respeilo coragem da redacc o N o hi nada mais rrilanie do que aquelas teses te por vezes acontece 0 mesmo com livros publicados em que o autor apresen a constantemente excusutionas non peli it tie somou qualificados para aw gt nkr um tal itx unto todavia queremos avan car a hip amp cse de O que isso dc n o ser qualificado Dedicaram meses e talvez anos ao lema escolhido presumivelmente leram tudo o que havia a ler sobre isso pensaram nele tomaram apontamentos c agora aper cebem se tie que n o silo qualificados Mas o que que fizeram durante todo este tempo Se n o se sentiam qualificados n o apre sentassem a tese Se a apresentaram porque se senti am prepara dos e seja como for n o t m direilo ii atenuantes Portam o uma vez expostas as opini es tios outros uma vez expressas as dificul dades uma vez esclarecido se sobre um dad
262. que poderei estudar Tesauro e Sforza Pallavicino N o mau para uma pequena capital de prov ncia Mas ser o suficiente para a minha tese Falemos claro Se quisesse fazer uma tese de tr s meses toda de segunda m o bastaria Os livros que n o encontrei v m citados nos que encontrei e se elaborar bem a minha resenha poderei da extrair um discurso aceit vel Talvez n o muito original mas correcto 0 problema seria contudo a bibliografia Com efeito se ponho ape nas aquilo que realmente vi o orientador poderia atacar com base num texto fundamental que descurei E se fa o batota vimos j como este procedimento ao mesmo tempo incorrecto e imprudente Por m uma coisa certa nos primeiros tr s meses posso traba lhar tranquilamente sem me deslocar dos arredores entre sess cs na biblioteca e empr stimos Devo ter presente que as obras de refe r ncia e os livros antigos n o podem ser emprestados bem cotno os anais de revistas mas para os artigos posso trabalhar com fotoc pias Mas outros livros podem Se conseguir planificar uma sess o intensiva no centro universit rio para os meses seguintes de Setembro a Dezembro poderei trabalhar tranquilamente no Piemonte exami nando uma s rie de coisas Al m disso poderei ler toda a obra de Tesauro e de Sforza Ou melhor pergunto a mim mesmo se n o seria econveniente orientar tudo para um s destes autores trabalhando directamente sobre o texto original e ut
263. que t tulo um trabalho pode dizer se cient fico em sentido lato O modelo pode muito bem ser o das ci ncias naturais como fomm apresentadas desde o in cio da idade moderna Uma pesquisa cien t fica quando responde aos seguintes requisitos 1 A pesquisa debru a se sobre um abjecto reconhec vel c defi nido de tqt modo que seja igualmente reconhec vel pelos outros O lermo objecto n o tem necessariamente um significado f sico A raiz quadrada tamb m um objecto embora nunca ningu m a tenha visto A classe social um objecto de estudo ainda que algu m possa contes tar que se conhecem apenas indiv duos ou m dias estat sticas c n o classes propriamente ditas Mas ent o tamb m n o teria realidade f sica a classe de todos os n meros inteiros superiores a 3725 de que seria muilo natural que um matem tico se ocupasse Definir o objecto significa assim definir as condi es em que podemos falar dele base ando nos em algumas regras que estabelecemos ou que outros esta beleceram antes de n s Se fixarmos as regras segundo as quais um n mero inteiro superior a 3725 possa ser reconhecido onde quer que se encontre teremos estabelecido as regras de reconhecimento do nosso objecto Surgem evidentemente problemas se por exemplo temos de falar de um ser fabuloso cuja inexist ncia geralmente reco nhecida como o centauro Neste caso lemos u s possibilidades Em primeiro lugar iodemos decidir falar dos centauros tai
264. r rios do s culo passado Podem eompreender se as exig ncias contem por neas de contra informa o junto das classes subalternas estudando o estilo a difus o as modalidades produtivas das xilogralias populares no per odo do renascimenlo E para ser pol mico aeonseiliarei ao estudante que at hoje s tenha tido actividade pol tica e social justamente uma deslasleses Hesicasca monge z cg i ama seii s ci VL Xiv cujo fim era o Ac viver tlc acordo com as regrai d s iid j fiara atingir a faiiqailidadc espiritual Ba neia sc ua doutrina da TOtnsfiguraij tj emanada da d vaidade aiodiricando ini ta o o mistidsiTKi te Sime if XT i 57 e n o o reluto tias suas experi ncias directas pois evidente que o trabalho de lese ser a ltima oportunidade que ter para obter conhe cimentos hist ricos te ricos et cnicos c para aprender sistemas de documentac o alem de reflectir a partir de uma base mais ampla Sobre os pressupostos te ricos ou hist ricos do seu trabalho pol tico Evidentemente esta apenas a minha opini o E por respeitar uma opini o diferente que me coloco no ponto de vista de quem mergulhado numa actividade pol tica queira utilizar a tese em vista do seu trabalho e as suas experi ncias de trabalho pol tico para aredac o da tese teto poss vel e pode fazer se um ptimo trabalho mas devo dizer com toda a clareza e severidade uma s rie d
265. r ais polte que seja a vossa bibliografia pTOCUrelfi pelo Menos p la correctamente por ordem alfab tica Ha algn as re gras parte se dD apelido obviamente OS t tulos nobili rios como da DU Vou nao facan parta do apelido l a o mesmo n o acontece tom as preposi es em mai sculas Assis e ctever sc 224 nunzic em D mal Ferdinand da Sauaaure vir como Sl SSule Ferdinand da For se a De inicia Du SnLiry La Fontaine das Esethoven Ludwig van Tamb m aqui poreta vajaa COE azali teratura critica e sigam as suas noratE For atemplo para os autores cntlgOff e at o s culo 3 1 7 cita sa o nome e n o aqui Io que pfire ee o apelido mas que o patron mico ou a indica o do local de uaaciaeuto Far concluir uma divis o standard pare uma tese gen rica po deria ser a EE jir t Fontes Repert rios bibliogr ficos Obras sobre a tema ou sobre o autor aventualmente divididas em livros e artigos Kater aia adicionais travisC4 documentos declara es VI 3 Os ap ndices H teses em que Ou OS ap ndices aao indispens veis Una tese de filologia que discuta um texto raro que se tenha encon trado e transcrito trarS este teito en ap ndice a pode suce der que este ap ndice conititva o contributo mais original de todo o trabalho Uma tese hist rica em que vos refer sseis fie quentemente a um daco dotui t mesmo ja publ cado poderia rra zer este do unenCo em ap
266. r em discuss o a reforma universit ria f fala se de dois ou tr s n veis de gradua o uitiversit ri Podemos perguntar nos se esta reforma alterar radi calmente o pr prio conceito de tese Ora se tivermos v rios n veis de t tulo universit rio e se modelo for o utilizado na maioria dos pa ses estrangeiros verificar se Erdsteem It lia a Faculdade do Magist rio que confe e uni titulo univer sit rio em letras pedagogia iju l nguas estrangeiras para o casino tiss csetilx medias NT 1 Bem entendido o aumr refere se a edi o italiana VO uma situa o semelhante descrita na primeiw cap tulo LI Isio teremos teses de licenciatura ou de primeiro n vel e teses de doutoramento ou de segundo n vel Os conselhos que damos neste livro dizem respeito a ambas e ao caso de existirem diferen as entre uma e outra elas ser o cla rificadas Deste modo pensamos que tudo o que se diz nas p ginas que se seguem se aplica igualmente no mbito da reforma e sobretudo no mbito de uma longa transi o para a concretiza o de uma even tual reforma J Cesare Segre leu o texto dactilografado e deu me algumas sugest es Dado que tomei muitas em considera o mas lelaiiva mente a outras obstinei me nas minhas posi es ele n o res pons vel pelo produto final Evidentemente agrade o lhe de todo o cora o 6 Uma ultima advert ncia O discurso que se segue diz obvia men
267. r Como a sua ser utna tese modesta sucede que depois o docente ao elaborar estudo definitivo poder utilizar uma parte do material recolhido as n o citar o estudante at porque n o se lhe pode atribuir nenhuma ideia precisa 67 2 O docente 3 desonesto faz trabalhar os estudantes ticcneia us c uliliza desabusadamente o seu trabalho eomo se fosse dele Por vezes trata se de uma desonestidade quase de boa f o docente acompanhou a tese apaixonadamente sugeriu muitas ideias e pas sado um certo tempo j n o distingue as ideias que sugeriu das que foram trazidas pelo estudante assim como depois de uma apaixo nada discuss o colectiva sobre um assunto qualquer j n o conse guimos lembrar nos de quais as ideias com que lia v amos come ado e quais as que adquirimos por est mulo alheio Como evitar estes in ouvenientes O estudante ao abotdar um determinado docente j ter ouvido falai dele aos seus amigos ter contactado licenciados anteriores e ter feito uma ideia da sua cor rec o Ter lido livros seus e ter reparado se ele ctfa frequente mente os seus colaboradores ou n o Quanto ao resto interv m factoresimponder veis de estima e confian a Tamb m preciso n o cair na atitude neur tica de sinal contr rio e considerarmo nos plagiados sempre que algu m fala de temas scmeJbatites aos da nossa tese Quem fez uma tese digamos sobre as rela es entre o darwinismo e o lamarckismo t
268. r ssima m o Se qui ser estudar a declara o de independ ncia dos Estados Unidos a nica fonte de primeira m o o documento aut ntico Mas posso tamb m considerar de primeira m o uma boa fotoc pia E posso ainda consi derar de primeira m o o texto elaborado criticamente por qualquer histori grafo de seriedade indiscut vel indiscut vel quer aqui dizer que nunca foi posta em causa pela literatura cr tica existente Compreende se ent o que o conceito de primeira e segunda m o depende tia perspectiva que se der tese Se a tese pretender discu tir as edi es criticas exislenies necess rio recorrer aos originais Se ela pretender discutir o sentido pol tico da declina o de inde pend ncia uma hoa edi o critica ser me mais do que suficiente Se quiser fazer uma tese sobre Estruturas narrativas nos Pwmessi Sposi bastar me tuna edi o qualquer das obras de Manzoni Se pelo contr rio o meu objectivo for discutir problemas lingu sticos digamos Manzoni entre Mil o e Floren a ent o Lerei de dispor de boas edi es cr ticas das v rias redac es da obra manzoniana Digamos enl o que nos limites fixados pelo objecto da minha pes quisa as fontes devem ser sempre de primeira m o A nica coisa que posso fazer citai o meu autor atrav s da cita o feita por outro Em ria um trabalho cient fico s rio nunca deveria citar a partir de uma ta o mesmo que n o se trate
269. r e e n o i r coincidem incorrem mm erro injustific vel Mas se formos ver V 3 1 regra o verificamos que se a cita o de Smith for colocada an corpo menor recolhida conseguisse evitar uma aposic o de ai pss padepde no5 astin Limitar a usar aspas simples c duplas Todavia na exemplo anterior encoutt aoa tsmbes a aspas charadas i en Sii u i lt amp ou de sargento ou italianas Seo utilizada birtanta raramente at pot que nao as h nas maquinas de escrever Him texto teu encontrai me todavia na rteeessidade de as UtiL T pois tendo empregado as aspas duplas para as cita es curtas e para As conota es de assim chamado tinha de dlferanciar O uso de Cerco snquintc significante por do o entre barras e o uso d um terso enquanto amp eif nificadaft Disse aseis que a palavra c o significa fanicai carn voro quadr pede ecc Trata se de casos raros ea sje se deve CO ar usa decis o de acordo con a literatura critica a que ae recorrej util tas do depois a caneta do feltro psra corrigir a teae j dactilografada tal cor fiz nesta pagina Tecas espec ficos exigem outros sinais n o se podendo dar instruc es de or dem geral Para certas tsses de l giea de matem tica ou de L nguas nao euro peias se nao se tem u i dessas aa uifclS el ctricas con alfabeto de esfera a gn tica oode Se pod inferir a esfera m tua dado alfabeto s nos resta es crever o que indub cavelaente zoai
270. r empreendimento pol tico com possibilidade de sucesso deve ter uma base de seriedade cient fica E como viram pode fazer se uma tese lt cient fica mesmo sem utilizar os logaritmos ou as provetas 11 6 2 Temas hist rico te ricos ou experi ncias qiieitic s Nesta altura por m o nosso problema inicial apresenta se refor mulado de ouU o modo ser mais tilfazer uma tese de erudi o ou uma tese ligada a experi ncias pr ticas a etnpenhantertt s sociais directos Por outras palavras ser mais til fazer uma tese etn que se faie de autores c lebres ou de textos anligos ou uma tese que me imponha uma interven o directa na contemporaneidade seja esta interven o de ordem te rica por exemplo o conceito de explora o na ideologia neueapilalista ou de ordem pr tica por exemplo pes quisa das condi es dos habitantes de barracas na periferia de Roma S por si a pergunta ociosa Cada um faz aquilo que lhe agrada e se um estudante passou quatro arios a estudar filologiarom nica nin u mpode pretender que se ocupe dos habitantes das barracas tal como seria absurdo pretender um acto de humildade acad mica da parte de uem passou quatro anos com Danilo Dolci pedindo lhe uma tese sobre i Heis de Fran a Mas suponhamos que a pergunta feita por um estudante em irr sc que pergunta a si mesmo para que lhe servem os estudos uni versit rios e especialmente aexperi ncia da lese Su ponh
271. r se uni exemplo de como se pode artir quase do zero para descobrir numa pequena biblioteca as fontes dcquadas ao nosso trabalho Mas trata se de um ease lirnite Geralmente eita se o tema sem se saber se se est em condi es de aceder s fon es e preciso saber f 1 onde elas se podem encontrar 2 se s o f cil inte acess veis 3 se estou em condi es de trabalhar com elas Com efeito posso aceitar imprudentemente uma tese sobre certos manuscritos de Joyee sem saber que se encontram na Universidade e B falo ou sabendo muito bem que nunca poderei l ir Poderei aceitar entusiasticamente trabalhar numa s rie de documentos per tencentes a uma farn lia dos arredores para depois descobrir que ela e muito ciosa deles e s os moslra a estudiosos de grande fama oderei aceitar trabalhar em certos documentos medievais aces seis mas sem pensar que nunca fiz uni curso que me preparasse ara a leitura de manuscritos antigos Mas setn querer procurar exemplos t o sofisticados jjoderei acei trabaihar num autor sem saber que os seus textos originais s o r ssimos e que terei de viajar como um doido de biblioteca em biblioteca e de pa s em pa s Ou pensar que f cil obter os micro filmes de todas as suas obras sem me lembrar de que no meu insti tuto universit rio n o exisle um leitor de microfilmes ou que sofro de conjuntivite e n o posso suportar um trabalho t o desgastante E in til que cu fan lico d
272. r se uma tese pol tica 55 observando iodas as regras de cienliftcidade necess rias Pode lam bem haver uma tese que relate uma experi ncia de informa o alter nativa mediante sistemas audiovisuais numa comunidade oper ria ela ser cient fica na medida em que documentar de modo p blico e cun rol vel a minha experi ncia e permitir a algu m refaz la quer para obter os mesmos resultados quer para descobrir que os meus haviam sitio casuais e n o eram efectivamente devidos minha inter venc o ruas a outros factores que n o considerei aspecto positivo de um m todo cient fico que ele nunca faz peider tempo aos outros mesmo trabalhar na esteira de uma hip tese cient fica para depois descobrir que necess rio refut la sig nifica ter feito qualquer coisa de til sob o impulso de uma proposta anterior Se a minha tese serviu para estimular algu m a fazer outras experi ncias de contra mforma o cnlre oper rios mesmo se os meus pressupostos eram ing nuos consegui alguma coisa de til Neste sentido v se que n o b oposi o entre tese cient fica e tese pol tica Por um lado pode dizer s que Lodo o trabalho cien t fico na medida em que contribui para o desenvolvimento do conhe cimento alheio tem sempre um valor pol tico positivo tem valor pol tico negativo toda a ac o que tenda a bloquear o processo de conhecimento t mas por outro deve dizer se com toda a seguran a que qualque
273. rados assim estes temas fazem imediatamente sorrir pois pensamos naque les tipos de abordagem a qire Ciranisei chamava no es breves sobre o universo E no entanto insignes pensadores se debru a ram sobre esles temas Vias com poucas exeepe es fiv cram no na conclus o de um trabalho de medita o de v rias d cadas Nas m os de um esludaute com uma experi ncia cient fica neces sariamente limitada estes temas podem dar origem a duas solu es A primeira que d ainda a menos tr gica leva a fazer a tese defi nida no par grafo anterior eomo panor mica Trata se o conceito de fun o social mas numa s rie de autoies E a este respeito aplicam se as observa es j feitas A segunda solu o mais preocupante dado que o candidato presume poder resolver em poucas p ginas o problema de Deus e da defini o de liberdade A minha experi ncia diz me que os estudantes que escolheram temas do g nero quase sempre fizeram teses muito curtas sem grande organiza o interna mais semelhantes a um poema l rico do que a um estudo cient fico E geralmente quando se objecta ao candidato que a exposi o demasiado personalizada gen rica informal sem comprova es his toriogr ficas nem cita es ele responde que n o se compreendeu que a sua tese muito mais inteligente do que muitos outros exerc cios de banal compila o Pode dar se o caso de ser verdade mas mais uma vez a experi ncia e
274. ratar de um trabalho que exija conven es gr ficas parti culares Al m disso pode ainda dar se o caso de poderem pass la uma primeira vez deixando apenas dactil grafa o trabalho de a fazer com perfei o e asseio O problema se sabem ou se conseguem aprender a escrever m quina de resto uma m quina port til pouco mais Ctfsl do que pagar o trabalho a uma dactil grafa 201 in A jzIlHmvA V 1 rittrxos gr ficos VI 1 1 ISargtn espa os IT K iniiia se CM c t tulo f n MA I J C J1AS irinhfidc esquerda trass podsrii tmbeiti ser centrado a ratio da pagina 0 capitulo leva um nme to da nrdrm neste caso e gt num ros romanos veremos depois as alternativas poss veis Seguidamente deixando tr s ou quatro linhaS tu branco aparece alidads esquerda molinhado o t tulo da par gtafc que t t o luttcro ordinal do cap tulotonwr cardinal HO diferencia V depois o titula do subpa r jtet o duet linhas abaixo ou a dois espacai 4 t tulo tio subpar giaf o nao sublinhado para o distinguir do do p r fctafo 0 texto co eca tr s i nljas abaixo do t tulo c a priaaira palavra do pHTSSrafo e recolhida d ft dci eipacoa Pode decidir se proceder assim apenas quando se a amp re p li grafo co rao escamas a fazer aqui Esta rceolb raetito quando se ahre paragrafo f ioportatlta porcsie permite eon preetlder intdlataraentc cue o par gra
275. re e e de tal modo que p de examinar o tema com uma amplitude e precis o que segundo disse o relator fazia da tese liiTi contributo decisivo Tinha pois superado a mera compila o e evelado fontes at a inacess veis 13 TIT 1 2 Fontes de primeira e de segunda rnao Quando se trabalha sobre livros uma fonte de primeira m o uma edi o original ou uma edi o cr tica da obra em quest o Uma tradu o n o uma fonte uma pr tese como a denta dura ou os culos um meio de atingir de uma forma limitada algo que se encontra fora do meu alcance Uma antologia n o uma fonte um apanhado de fontes pode ser til como primeira aproxima o mas fazer uma tese sobre um autor significa pressupor que verei nele coisas que outros n o viram e uma antologia fornece rnc apertas aquilo que outra pessoa viu As resenhas efectuadas par antros autores mesmo completadas pelas mais amplas cita es n o s o uma fonte S o quando muito fontes de segunda m o fonte pode ser de segunda m o de v rias maneiras Se qui ser fazer uma tese sobre os discursos parlamentares de Paimiro Togliatt os discursos publicados f gt lo Unit constituem uma fonte de segunda m o Ningu m me diz que o redactor n o lenha feito cor tes ou cometido erros Pelo contr rio as actas parlamentares ser o fontes de primeira m o Se conseguisse encontrar o texto escrito direc tamente por Togliatti teria uma fonte de primei
276. registar sc o ensaio da seguinte maneira nau Juri M O ponjiitii eogsa Tceskogo prostransfvN russfcich sredne vekovych tefestaeb Tnfih pin r iirtiT JN sisremam 1T NES pp 210 216 ir it de licmo Faecani j concedo di spazio 97 geogr fico nci tcs medievali russi J Lotman Ju M e t spenskij A Tiprrlagia d lia cai ura nrgaFii adn por Remo Faecani e Mstrzio Marzaduri Milano Bompiazn 1975 Deste modo n o estaremos a fingir ter lido o texto original pois assinalou se a fonte italiana mas forneceram se ao leitor todas as indica es que eventualmente lhe possam servir Para obras em l nguas pouco conhecidas quatido n o cliste tra du o e sc quer assinalar a sua exist ncia habitual por entre par n teses a seguir ao t tulo uma tradu o na nossa l ngua Examinemos finalmente um caso que primeira vista parece muito complicado e cuja solu o perfeita parece demasiado minu ciosa E veremos como mesmo as solu es podem ser doseadas David F fron um judeu argentino que em 1941 publicou em ingl s na Am rica um estudo sobre a gestualidade dos judeus e dos italianos de Nova Iorque com o t tulo Gesture ursa Envirviitrient S em 1970 aparece na Argentina uma tradu o espanhola com um t tulo diferente Gesto raza y cultura Em 1972 publicada uma reedi o inglesa na Holanda com o t tulo semelhante ao espanhol Gestttre Race and Culture Desta ed
277. retativas seguras s quais nos podemos referir enquanto para o autor moderno as opini es s o ainda vagas e discordantes a nossa capacidade cr tica falseada pela falta de perspectiva e tudo se toma demasiado dif cil indubit vel que o autor antigo imp e uma leitura mais fati gante uma pesquisa bibliogr fica mais atenta mas os t tulos est o menos dispersos e existemrepert rios bibliogr ficosj complelos mas se se emende a tese como ocasi o para aprender a fa er uma investiga o o autor antigo p e mais problemas de prepara o Se al m disso o esludante se sentir inclinado para a cr tica com lempor nea a tese pode ser a ltima ocasi o de abordar a literamra do passado para exercitar o seu gosto e capacidade de leitura Assim seria bom aproveitar esta oportunidade Muitos dos grandes escritores contempor neos mesmo de vanguarda n o fizeram teses sobre Montale Pound mas sobre Dante ou Foscolo claro que n o existem regras reeisas um hom investigador pode conduzir uma an lise hist rica ou til siiea sobre um autor contempor neo com a mesma profundidade precis o filol gica com que trabalha sobre um antigo Al m disso o problema varia de disciplina para disciplina Em osofia talvez ponha tnais problemas nma tese sobre Ilusserl do que uma tese sobre Descartes e a rela o entre f cilidade e legi iiidade inverte se l se melhor Pascal do que Deste modo o nico co
278. retudo se a tese for sohre Verlaine de outro modo ter eis centenas de paginas todas sublinhadas Mas escrever se He la musique avar tot e ctose ci pour c f ifi prefere I impair pTns vague et plus soluble dans fair sans rten eu lui q i pEse et qui pose especificando sublinhado nosso se o fulerrj da an lise for a no o de disparidade QUADRO 15 RXEMPLO DE AN L151 COLNTLNUADA DF UM MESMO TEXTO O lexto do Pttrlrait rico destes momentos de xtase que j em t p en Hert tinham sirJo definidos como epif nicosi Ciniil Lindo e Iremeiuzilldo rremctu n c al aslrandu luz uue rOulrjiff flor qu d sisbro hava a vis o deidubrOu se numa incessante suctssjin de si mesma rorupendci Auill ear rncum vivil alastrando e deSVartecendo SC no rosa mais p lido p tala a penda unda a onda Iii7 inundando fcodu o finnacciejUO com 05 SCU doces futgnrcii C iila fukur nuas intenso que o primeiro gt 215 Todavia v se imediatamente une sambem a vis o submarina se transforma imediatamente em yis o de chama onde rm donniiam tonalidades rubras e sen sac es de fulgor Talvez o texto original expresse ainda melhor esta passagem com express es como a bralcin light ou tvave of hght by wave oflight e sufi Pashes Ora sabemos que no Porirait as met foras do fogo reaparecem com frequ n cia a pfiliivra fsre aparece pelo menos 59 veies e as diversas varia es de
279. ria desaconselh vel numa tese sobre Balzac citar as p gi nas da edi o Livres de Pocbc pelo menos recorra se obra com pleta da Pl iade Para autores anligos e cl ssicos em geral basta citar par grafos cap tulos ou vers culos como corrente fazer ver HI 2 3 No que se refere a autores contempor neos referir se pos s vel se h v rias edi es oa a primeara ou a 0 11 ima revista e cor rigida segundo os casos Cita se da primeira se as seguintes forem meras reimpress es da ltima se esta contiver revis es aditamen tos ou actualiza es Em qualquer caso especificar que existe uma primeira e uma edi o n e explicar qual se cila ver spbr este aspecto 111 2 3 Regra 6 Quando se estuda um autor estrangeiro as cita es devem ser na l ngua original Esta regra taxativa se se tratar de obras liter rias Nestes casos pode ser tnais ou menos til fazer seguir entre par nteses ou em nota a tradu o Para tal sigam se asc indica es do orientador Se se tratar de um autor de que n o se analisa o es tilo ter rio mas no qual a express o precisa do pensamento em todos os seus matizes lingu sticos tem uma certa import ncia por exemplo no coment rio dos trechos de um fil sofo conve niente Lrabafhar com o testo estr uigeiro original mas neste caso altamente aconsefb vel acrescentar entre par nteses ou em nota a tradu o pois isso constitui lambem um exerc cio interpret
280. rigor da tose 0 ndice 0 ndice deve registar todos os cap tulos subcap tulos e pa r grafos do te3C10 com a mesma numera o Com as icesraas paginas c com as mesmas palavras Isto parece ura conselho bvio mas an tes de entregar 0 tese verifiquem atentaoicnt qut estes requi sitos s o satisfeitos 0 ndice e un servi o Indispens vel que se presta quer ao le tor quer a nos nr prios Permite encontrar rapidamente um de terminado assunto Ele podo ser posto no in cio ou no flg Os livros italianos franceses colocam no no fim Os livros em ingl s e muitos 1 vros alem es colocam no no in cio NoS ltimos tempos alguns editores italianos adoptaram este segundo crit rio Ha minha Opini o c mais c modo que ele venha no in cio En 227 co tIMWIO passando aleumas paginas tnqusnto caia o coni iltir BB JiS itcEi it iiS de leicer IIB trabalho f sico sa dr HIS QUADRO 22 e deve ntii no in cio guf esteja ntiao no in cio Algum li vrot anglo sajcSnicos telecam ao depois do prefacio e reo u n taaante depois o prefacio da introdu o primeira edi e e MODELOS SE NDICE F UH IRO X MFLO da introdu o segunda di o Uma barbaridade Estupides per e f I dt ta amp b n se podia p la no Ceio Una alternativa colocar no in cio nc ndice propriaraante x me Introduc o p dito eitacao apenas doa cap tulos e no fici um sud rio sulto 1 CHARLIE BKOW
281. ro movimento da metodologia da investiga o que visa equilibrar os elementos sub Jectivos e objectivos no processo da cria o e da investiga o cien tificas Autores conto Asti Vera Armando Zubi arreia e Angelo Domingos Salvador visam nas suas propostas te ricas reavaliar a estrutura e o processo da cria o cient fica insialando a no cora o da cria o cultural a fim de harmonizando a teoria com a pr tica o eytudo com a investiga o criarem os pressupostos do tra balho cient fico numa concep o nova da forma o universit ria que deve processar se como um todo cont nuo e progressivo pois a estudar a escrever ou a investigar s se aprende no exerc cio dessas tarefas Entre as s ries de Textos em que se revelaram os tr s movimentos da metodologia da investiga o tomadas globalmente h n o s evolu o como mudan a de terreno e preocupa es novas Trouxemos para primeiro plano os aspectos de mudan a que constituem as linhas de for a das actuais tend ncias Todavia agora importa determo nos mais atentamente no ltimo desses movimentos para lhe deter minarmos a estrutura comum e as correntes particulares Pode afirmar se que a estrutura comum da actual metodologia da investiga o assenta em dois princ pios gerais o da unidade indissoci vel do metodologia da investiga o com a metodologia geral e oda globalidade do processo de forma o cient fica Ambos os princ pios assentam na
282. rticular quereis dar vossa pesquisa Provavelmente considera fundamental uma obra que vos servir muito pouco e n o outra que vos ser pelo contr rio util ssima At porque n o existe a priori uma hierarquia de obras teis e importantes Para os objectivos da vossa investiga o pode ser decisiva unia ideia contida quase por engano numa p gina de um livro quanto ao resto in til te considerado pouco iroporLanle pela generalidade das pessoas e esta p gina tereis de ser v s a des cobri la com o vosso faro e com um pouco de sorte pois ningu m vo la vir oferecer numa bandeja de prata Consultas interbibliotecas cat logos computoriuaios e empr stimos de outras bibliotecas Muitas bibliotecas publicam repert rios actualizados das suas aquisi es deste modo cm Certas bibliotecas e para determinadas disciplinas poss vel consultar cat logos que informam sobre o que se encontra noutras bibliotecas italianas e estrangeiras Tamb m a este respeito aconselh vel pedir informa es ao bibliotec rio H certas bibliotecas especializadas ligadas por computador a mem rias centrais que podem dizer vos em pou cos segundos se um determinado livro se encontra em qualquer lado e onde Por exemplo foi criado junto da Bienal de Veneza um Arquivo Hist rico das Artes Contempor neas com um ordenador electr nico ligado ao arquivo Bib io da Biblioteca Nacional de Roma O operador comunica m quina o t tulo do livr
283. s eslavas de modo que h estudos extremamente s rios sobre Marx que admitem n o ter tido conhecimento das obras em russo Mas nestes casos o estudioso s rio pode sempre saber e mostrar saber o que disseram em s ntese aquelas obras dado que se podem encon trar recens es ou extractos com resumos Geralmente as revistas cien t ficas sovi ticas b lgaras checas eslovacas israelitas etc fornecem em rodap resumos dos artigos em ingl s ou franc s Mas se se tra balhar sobre um autor franc s pode ser l cito n o saber russo mas indispens vel ler pelo menos ingl s para contornai o obst culo Assim antes de estabelecer o tema de uma tese necess rio ter a prud ncia de dar uma vista de olhos pela bibliografia existente ber a certeza de que n o h dificuldades lingu sticas significativas Certos casos s o a priori evidentes imposs vel apresentar uma tese cm filologia grega sem saber alem o dado que nesta l ngua existem muitos estudos importantes na mat ria Em qualquer caso a tese serve para obter umas no es termi nol gicas gerais sobre todas as l nguas ocidentais uma vez que mesmo que n o se leia russo necess rio estar pelo menos em con di es de reconhecer os caracteres cir licos e perceber se um livro citado trata de arte ou de ei hcia Ler o cir lico aprende se num ser o e basta confront tu alguns t tulos para compreender que iskussfvo sig nifica arte e nauha significa ci
284. s n o podem ficar num hotel Estudantes a quem nunca ningu m disse como procurar um livro na biblioteca e em que biblioteca frequen temente nem sequer sabem que poderiam encontrar esses livros na biblioteca da cidade onde vivem ou ignoram como se arranja um cart o para empr stimo Os conselhos deste livro seivem particularmente para estes S o tamb m teis para o estudante da escola secund ria que se prepara para a universidade e quer compreender como funciona a alquimia da tese A todos eles a obra pretende sugerir pelo menos duas coisas Pode fazer se uma lese digna mesmo que se esteja numa situa o dif cil consequ ncia de discrimbia es remotas ou recentes Pode aproveitar se a ocasi o da tese mesmo se o resto do cur so universit rio foi decepcionante ou frustrante para recupe rar o sentido positivo e progressivo do estudo n o entendido como recolha de no es mas como elabora o cr tica de uma experi ncia como aquisi o de uma compet ncia ho amp para a vida futura para identificar os problemas encar los com m todo e expo los segundo certas t cnicas de comunica o 2 Dito isto esclarece se que a obra n o pretende explicar como se faz investiga o cientifica nem constitui uma discuss o te rico cr ilca sobre o valor do estudo Trala se apenas de tuna s rie de considera es sobre como conseguir apresentar a um f ri um objecta f sico prescrito pela lei e composto de
285. s t letra di namarquesa vem par vezes expressa com aa o eh amp co transforcia se em polaco torna se 1 assim per diante Apresentamos nD quadro 2D as regras de transcri o diacr tLCa dos alfabetos grego que pode vir translitetado em teSes do filosofia d C r lico que ser vt para o russo e outras l nguas aalavas evidentemente para teses que n o sejam de eslav stica 217 COMO TRANSLITIiRAR ALFABETOS N O LATTXOS QUADRO 20 ALFABETO RUSSO QUADRO 20 C flrfa tftio ALFABETO GRLGO ANTIGO Mim Tram Mm Tmml A a t n vs P B d h pP r B y e r r 1 T T t JLL d y J u E e t e e X ch K x I li f c 3 s 1 H i in i Hl j ia lii KK k ii y y JI 1 b MM tu e H IO Jo U Ja WIA SCULAS 1 TKANSLITE A Cr A IX B 1 b r T A 5 d E E i Z t Z H 1 e e I tu I amp i K X c A 1 M li m N S o 0 0 JI K P F r r X tf J i T t tt Ph ch ps d amp ObjirvoccD T Bh 7 TI PCS 213 Vi 1 6 Pontuac o atentes abffttfiaturas Mesmo entre os grandes editores h diferen as jia utUisa o des sinais de pontuac o e aa forma de por aspas noras e acentos uma tese ex ge se precis o menor do que a um trabalho dactilografado pronto para a tipografia De qualquer forma conveniente estar icfarmado sobre estes crit rios e ca los na medida de poss vel A titulo de gu
286. s ao can didato da nasce uma discuss o na quaf tomam parte os outros mem bros do j ri Das palavras dos dois arguentes que abonam sobre a qualidade ou os defeitos do trabalho escrito e capacidade que o candidato demonstra na defesa das opini es expressas por escrito nasce o parecer do j ri Calculando ainda a m dia geral das notas obtidas nos exames o j ri atribui uma nota tese que pode ir dum m nimo de sessenta e seis um m ximo de cento e dez louvor e men o honrosa Esta pelo menos a regra seguida na quase totali dade das faculdades de estudos human sticos Uma vez descritas as caracter sticas externas do texto e o ritual em que se insere n o se disse ainda muito sobre a natureza da fese Em primeiro lugar por que motivo as universidades italia nas exigem como eundi o de licenciatura uma tese Repare se que este crit rio n o seguido na maior parte das uni versidades estrangeiras Nalgumas existem v rios n veis de graus acad micos que podem ser obtidos sem tese noutras exisle um pri meiro n vel correspondente grosso modo nossa licenciatura que n o d direito ao t tulo de doutor e que pode ser obtido quer com 27 LI simples s rie de exames quer com um Iniba lho escrito cie preten s es mais modestas nou Iras existem diversos uiveis de douto ramenlo que exigem trabalhos de diferente complexidade Porem geralmente a tese propriamente dita rcscrvLLda a uma esp e
287. s assumem uma alitude de des confian a relativamente a esta sociologia que mando muito uma soeiometria acusando a de servir pura e simplesmente o sistema de que constitui a cobertura ideol gica contudo para reagir a este tipo e investiga o tende se por vezes a n o fazer iTlveliga o alguma transformando a tese numa sequ ncia de panfletos de apelos ou de asser es meramente te ricas Como se escapa a este risco De muilas maneiras analisando estu dos s rios sobre temas semelhante n o se lan ando num trabalho de investiga o social se pelo menos n o se acompanhou a activi dade de um grupo j com alguma experi ncia munindo se de alguns m todos de recolha e ui lise dos dados n o contando fazer em poucas semanas trabalhos de investiga o que habitualmente s o longos e dif ceis Mas como os problemas variam segundo os campos os temas e a prepara o do estudante e n o se podem dar conselhos gen ricos limitar me ei a um exemplo F eolberei um tema nov ssimo para o qual parece n o existirem precedentes de investiga o um tema de actualidade escaldante de indubit veis conota es pol ticas ideol gicas e pr ticas e que muilos professores tradicionalistas definiram como meramente jornal stico o fen meno das esta es de r dio independentes 11 6 3 Como transformar um assunto da actualidade em tema cientifico E sabido que nas grandes cidades surgiram dezen
288. s cansativo Nos casos par a en que ee tem de escrever uai f rmula ou iffll palavra jjrega ou russa una tantum aleai de escreve la m o existe ainda um outra possibilidader no caso dos alfabetos grego Ou elr lico podc Sa tranalitera la Segundo crit rios interna C Onais ver quadro 20 enquanto no caso da forouLa L gico natem tica exis tea frequentemente greEcoas al ernativDa que a m quina pode produair 20 evidentemente iniO Wf M junto do orientador t podem e ee tuar estas substitui efl consultar a literatura sobre o teaa aqs Vejaaos para dar um exem plo m s rie de expreaseea l gicas a esquerda que pode ser transcrita cos menos esforco na torma da direita P39 passa a PA9 P q Y p o P AJO 4 1 Ex As pr aeiras cinco substituic es seriam tambie aceit veis para imprimir aa ultimas tr s s o aceit veis no asbito de uma test dactilografada fazendo a talvez anteceder da uma note inicial que justifique e torne expl cita a Voss decis o Poder haver probleans semelhantes com teses de lingu stica Onnc um fon amp ca pode ser representado bj mas raab m como b toutros tipos de formaliza o s atecas de par nteses podem ser rcduaido i sequencias de par cnfvfls relo cut K reas o P3 qi lg T ps rJ pod toraar it lt f p lt j q T fp r Do neSTO modo quem fsr
289. s como s o apresentados na mitologia cl ssica e assim o nosso objecto torna se publicamente reconhec vel e identific vel dado que trabalhamos com textos verbais ou visualsi em que se fala de centauros Trata se ent o de di er quais as caracter sticas que deve ter um ser dc que fala a mitologia cl ssica para que seja reconhec vel como centauro Em segundo lugar podemos ainda decidir levar a cabo uma inda ga o hipot tica sobre as caracter sticas que deveria ter uma cri ttura que vivesse num mundo poss vel que n o o real para poder ser uni centauro Temos ent o de definir as condi es de subsist ncia deste mundo poss vel sublinhando que todo o nosso estudo se processa no mbito desta hip tese Se nos man Li vermos rigorosamente fi is ao pres suposto iniciai podemos dizer que falamos de um objecto que tem uma certa possibilidade de ser objecto de investiga o cient fica 52 Em terceiro lugar podemos decidir que temos provas suficien tes para demonstrar que os centauros ex stetn de facto Neste caso para constituir um objecto sobre o qual se possa trabalhar teremos de produzir provas esqueletos restos de ossos impress es em lavas vulc nicas fotografias e ecmadas com raios infravermelhos nos bos ques da Gr cia ou outra coisa qualquer de modo a que os outros possam admitir o facto de seja a nossa hip tese correcta ou errada haver algo sobre que se pode discutir E claro que este exemplo
290. s convergem na inquieta o comum de tomar poss vel a ci n cia atrav s da elabora o e aperfei oamento dos m todos Existetn com efeito tr s movimentos distintos na evolu o da metodologia da investiga o O primeiro que tem como teorizado ms ertilfanges Ghellinck e Guiston sobrevaloriza o papel do sujeito na estrutura da cria o cient fica em detrimento da meto dologia da investiga o A quest o fundamental titrna se assim ia da exist ncia de um clima espiritual que preexiste e determina a criac o a que o sujeito deve aspirar Dai que o decisim seja esta aspirar o manifestada sob aforma de voca o intelectual uma vez que dela e do esfor o que eia pode virtualmente despender na con quista de um campo de trabalho onde a cultura geral fecunda a especialidade na constru o dum tempo interior ao abrigo dos assolws das preocupa es dispersivas de que depetufe O revela o do talento e do g nio nos momentos de plenitude duma Vida consa grada ao trabalho cient fico O talento do investigador e o seu natural intuichnisma fazem relegar os m todos de trabalho para um plano menor secund rio e reduzido pois para al m das superiores capa cidades intelectuais ele pode dispor de v rias meios pr ticos desde os semin rios pr ticos ai ao conv vio esmeradamente seleccionado que ensinam a trabalhar ensinando como se fazem as COISOS Neste contexto a obra surgia como a obra prima mediev
291. s em geral dever o ter o tamanho de uma folha de cadenio na horizontal ou de meia folha de papel de m quina conveniente que sejam de cart o paia poderem ser consultadas no ficheiro ou reu nidas em ma os ligados por um el stico devem permitir a utiliza o de esferogr ficas ou caneta de ti nta permanente sem borrar e deixando a caneta deslizar com facilidade A sua estrutura deve ser mais ou menos a das fichas exemplificativas apresentadas nas Quadros 7 14 Nada obsta e at aconselh vel que para os livros imporlantes se preencham muitas fichas devidamente numeradas e contendo cada uma no anverso indica es abreviadas do livro ou artigo em exame 143 Croce icinJttte L Cea gt Gtcefia o 1 oMun Seila Est tica 1101 cale JU S T d A v ficha a ritina 1931 p 71 Kcil n d cuidaio o i dirnid1Jo oonviccoBS estocicas com qII4 Sul La dbce a o tona Ha relativamente a ST Ceaea i frms ici e facto e que is MI ideiari oolice a belo e 11 arte n o aao j falsai nas cuito flfiriiis o por leso pode se imiiipre num corto sentido aec 1L 3 laa adopta la Coma m ttrlljuea a puleritudo ou brlLd d a irt fcegridada por Eoicjig u jig njip nftfl ciji lt t amp 1ll inr i rJ Lij u a nlcldaz coros Ou como essa outra florindo a qiiftl o balo diz raanelta ao aader ce8posujllyo a a doutrina para a iguil o bcicia da criatura ttmelliaflija da beleza il 1 1 yrty
292. s sim acava as palavras matizadas os sons cheirosos ideia si iholistaJ as sensac es aveludadas Chagadas A chamada coloca se a seguir ao sinal de pontua o Assim escieve remos 214 A resenha mais satisfat ria sobre o lema depois da de Vulpius e 7 a de Krahenenbuel Este ultimo nao Satisfaz todas as exig ncias e que Papper ciiama Limpidez mas definida por Grumpa como um modelo de perfeic o Acentos No italiano as vogais a i o u Se acentuadss no final dii palavra acento grave ex i accadra coar per giovent Pelo contrario a vo gal sempre que oa fim da palavra pede quase sempre o acento agudo ex per 1 poiche trentatr affinche ne poro S lvo algumas excep es eioe ffe te ahime ohirae pie d e Stle Seiapanse not se todavia que set o raves oa acentos de todas as palavras derivadas do franc s iomo gil cana gt lacere bebe bi ne al n de nomes como ciosue Hbse No e outros Em ca ode duvid4 eonsalte te um bom dicion rio de italiano OS acentos t nicos suolto prinerpi meta era dei Setta d i d nno foilia tintinnio nao sao usadoa excep o feice para s bito c ptinclpr em Erases verdadeiramente amb guas Tra pr ncipi O prinClpi incerti fallirono i moti dei 1811 ote se que o E mai sculo inicial de tua palavra francesa nunca acentua do Ecole Etud ant Zditlon c n o colc Etudiant Edition As palavras espan
293. s sobre livros e utilizando exclusivamente livros A este prop sito deve por m recordar se que geralmente uma tese sobre livros recorre a dois tipos os livros de que se faia e os livros eom o dos quais se fala Por outras palavras h os tex tos objecto e h a literatura sobre esses textos No exemplo do par grafo anterior t nhamos por um lado os tratadistas do barroco e por outro todos aqueles que escreveram sobre os tratadistas do bar roco Temos portanto de distinguir os textos da literatura cr tica Deste modo a quest o que se p e a seguinte necess rio abor dar de imediato os textos ou passar primeiro pela literatura cr tica A quest o pode ser desprovida de sentido por duas raz es a por que a decis o depende da sima o do estudante que pode j conhe cer bem o seu autor e decidir aprofund lo ou deparar pela primeira vez com um autor muito dif cil e primeira vista incompreens vel b o c rculo por si s vicioso dado que sem literatura cr tica pre liminar o texto pode ser ileg vel mas sem o conhecimento do texto dif cil avaliar a literatura cr tica Por m acaba por ter uma certa raz o de ser quando feita por um estudante desorientado como por exemplo o nosso sujeito hipo t tico que aborda pela primeira vez os tratadistas barrocos riste pode interrogar se se deve come ar logo a ler Tes turo ou familiarizar se primeiro com Getto Anceschi Raimondi e
294. saias por exemplo sobre queda do Imp rio Romano do Ocidente Mas o cat logo por assuntos exige que se saiba como o consu E claro que n o encontrar uma enlrada Queda do imp rio 77 Romano na letra Q a menos qtie se trate de tuna biblioteca com um ficheiro muito sofisticado necess rio procuiar em Imp rio Romano em seguida em Roma e depois em Hist ria de Romai E se trouxermos j algumas informa es pielimiDares da escola b sica leremos o cuidado de procurar em R mulo Augusto ou Augusto R mulo Gresles Odoaero B rbaros e Romano B rbaros Reinos Os problemas por m n o acabam aqui E isto porque em muitas bihtioleeas h dois cal logos por autores e dois cat logos por assuntos isto um velho que SC det m numa ceria data e um novo que est a ser completado e que um dia incluir o velho mas tt o por agora E n o quer dizer que a Queda do Imp rio Romano se encontre no cat logo velho s pelo facto de ter ocorrido h tantos anos efectivamente poderia existir um livro publicado h dois anos que s constasse do cat logo novo Em certas bibliotecas h ainda cat logos separados que dizem respeito a entidades parti culares Noutras pode suceder que assuntos c autores estejam em conjunto Noutras ainda h cat logos separados para livros e revis tas divididos por assuntos e autores Em resumo preciso estu dar o funcionamento da biblioteca em q
295. sco lhi La Capria porque j tenho algum interesse pela literatura ita liana contempor nea de outro modo a decis o teria sido tomada cinicamente a frio e ao mesmo tempo imprudentemente Outra tese de seis meses 4 interpreta o da Segunda Guerra Mundial nos matutais de Hist ria para as escolas secund rias do ltimo quinqu nio talvez uni pouco complicado detectar todos os manuais de Hist ria em circula o mas as editoras escolares n o 4G s o tantas como isso Uma vez na posse dos textos ou das sisas foto c pias v se que estes assuntos ocupam poucas p ginas e o trabalho de compara o pode ser feito e bem em pouco tempo Evidentemente n se pode avaliar a forma como um manual fala da Segunda Guerra Mundial sc n o compararmos este tratamento espec fico com o quadro hist rico geral que esse manual oferece e portanto tetn de frabalbar sc utn pouco em profundidade Tamb m n o se pode come ar sem ler admitido como par metro uma meia d zia de hist rias acredita das da Segunda Guerra Mundial E claro que se elimin ssemos todas estas fortttas de controlo critico a tese poderi t fazer se n o em seis meses mas numa semana e ent o n o seria uma tese de ficenciamra mas um artigo de jornal talvez arguto e brilhante mas incapaz de documentar a capacidade de investiga o do candidato Se se quiser fazer a tese de seis meses mas trabalhando nela uma hora por dia ent o in til continuar a fal
296. se cita es notas de rodap etc todas as ideias que uma comunica o cieni fica comporta Ora todas as opera es intelectuais que acima descrevemos repre sentam o limiie da forma o universit ria Para aiingir o grau de compet ncia que elas pressup em adentro da concep o actuai da metodologia da investiga o afoima uo geral universit ria deveria serfaseada de tal modo que a pr tica da escrita nela se inscrevesse em todas as suas formas an lise resumo s ntese coment rio dis serta o etc para apetrechar o estudante com as t cnicas de express o escrita mais importantes 19 O discurso cient fico por isso exprime a luta peia express o coerente e adequada da verdade intelig vel tend ncia virtual do encontro da palavra com a ideia na encruzilhada do rigor Aclaradas as linhas de for a da actual metodologia da investi ga o pela converg ncia da duplice ptica evolutiva e sistem tica em que foram esquematicamente tratadas importa indagar qual o lugar que a presente obra de lJmhe no Eco vem ocupar Embora elaborada num contexto muito concreto e visando dar resposta u necessidade deforma o de professores na It lia dop s guerra essa obra teve o m rito de se tornar o manual dos modos de operar da investiga o sistematiz undo os e clarificando os nas suas formas fundamentais Essa inova o poder veriftear se em especial no que toca t c nic de registo e em menor grau ao
297. superficial Uma limiTac o sub eqaeme daria origem a uni estudo de maior valor insta ria do Papacateped que foi escalado provavelmente por uni d s cunquis tadores de Corte em 1519 e que s em 1702 leve uma erup o violenra tjrn tema mais limitado que dir respeito a uin menor ntiineru de anus seria O Tuiscimenlo e u nwrte aparente do Fctricutin de 20 dc Fevereiro de T943 a 4 de Mar o de J952 Eu aconselharia o ltimo tema Com a condi o de que nessa altura o candidato diga tudo o que h a dizer sobre aquele amaldi oado vulc o Tl algum tempo veio ter cotmgo um estudante que queria fazer a tese sobre O s mbolo no pensamento contempor neo Era uma tese imposs vel Pelo menos eu n o sabia o que queria dizer s mbolo efectivamente trata se de um termo que muda de significado segundo os autores e por vezes em dois autores diferemes quer dizer duas coisas absolutamente opostas Repare se que por s mbolo os l gi os formais on os matem ticos entendem expressiks sem signifi cado que ocupam um lugar definido com uma fun o precisa num dado c lculo formalizado como os a e os h ou os x e os y das f r mulas alg bricas enquanto outros autores entendem uma forma repleta de significados amb guos como sucede nas imagens que ocorrem nos sonhos que podem referir se a uma rvore a um rg o sexual ao desejo de crescimento e assim por diante Como fa er enl o uma Lese com este t tulo
298. talforma que as generaliza es cient ficas subsumam os dados concretos Depois de criada a estrutura de conte do urge encon trar a forma coerente e adequada entre os v rios meios de express o pela determina o do mbito sem ntico da palavra e pela respec tiva subordina o monossemia Na encruzilhada do encontro da palavra com a ideia surge e cimen la se a unidade expressiva da linguagem cient fica Unidade que regula a fun o do seu uso determina as suas caracter sticas gerais estabelece a condi o indispens vel do seu exerc cio A linguagem cient fica Informativa pois o seu uso destina a a transmitir a ver dade Porfor a desse uso ela deve tornar se objectivada precisa e desambiguizada preferindo o sentido denotativo deve determi n lo tio mbito da extens o e da compreens o A clareza a condi o da sua exist ncia pois permite traduzira complexidade edas rela es causais nos seus diversos n veis linguagem cien t fica em suma tendo por objecto a verdade intelig vel deve criar os mecanismos e dispositivos ling sticos capazes de transmitir com a m xima inteligibilidade Para realizar s objectivos atr s descritos a redac o cienti fica possui tipi sistema de composi o que abrange tr s campos dis tintos e de progressiva complexifica o o da constela o das ideias o da estrutura o das sequ ncias e o do estilo cient fico O campo da constela o das ideias define
299. tantes haver o pudor de n o basear demasiado o mabalho naquele livro mas pelo menos poder se legi timamente Integra Io na bibliografia uma vez que foi c nsultado Mas todos estes problemas s o secund rios O problema princi pal o seguinte precisa de escolher uma tese que ndo implique o conltecimento de l nguas que n o sei ou que n o estou dispasto a aprender E por vezes escolhemos uma tese sem saber os riscos que iremos correr Entretanto analisemos alguns casos imprescind veis 1 N o se pode fazer tuna tese sobre Inn autor estrangeiro se este autor n o for Lido no original A coisa parece evidente se se tra lar de um poeta mas muitos pensam que para uma tese sobre Kant sobre Freud ou sobre Adam Smith esta precau o n o necess ria Pelo contr rio o por duas raz es antes de mais nem sempre est o traduzidas todas as obras daquele autor e por vezes a ignor ncia de um texto menor pode comprometer a compreens o do seu pen samento ou da sua forma o intelectual em segundo lugar dado um autor a maior parte da literatura sobre ele est geraltnetite na l n gua em que escreveu e se o autor est traduzido nem sempre o est o os seus int rpretes final mente nem sempre as tradu es repro duzem fielmente o pensamento do autor enquanto fazer unia tese significa justamente redescobrir o seu pensamento original precisa mente onde o falsearam as tradu es ou divulga es de v rios g ne ros faz
300. tas dos congressos dano que o segundo exemplo uma varia o do primeiro limita se a omitir a refer ncia ao m s de publica o Por m o primeiro exemplo informa rnc Lambem sobre a data do artigo e o secundo n o pelo que defi ciente leria sido melhor p r ao menos Verti 1 2 J gt ote se que foi posta a indica o INS ou Nova Serie isto 6 muito importante porque i Verri teve uma primeira serie tamb m como n mero 1 que de 1956 Sentlo preciso citar aquele n mero que obviamente n o podia ter a indica o antiga s rie seria correcta a seguinte forma CjorSicr Cl udio I ApocaJisse ti Dylan Thomas Verri I 1 Outono pp 39 46 onde como se v al m do n mero esl ii especificado o ano E assim que a outra cita o podia ser reformulada da seguinte maneira Auceschi Luciano Orizwnu ddin poesia fl Vprn VIL 1 1962 pp 6 21 sen o fosse o facto de a nova s rie n o indicar o ano Note se ainda que certas revistas numeram os fasc culos progressivamente ao longo do ano ou numeram por volume e num ano podem ser publicados V rios volumes Portanto querentto n o seria necess rio p r o ri mero do fasc culo bastaria registar o ano e a p gina Exemplo CJugt elmi Guido Ttxnka u icfLeratlIR L ngua f fic 1966 pp 323 340 Se procurar a revista na biblioteca verificarei que a p gina 323 se encontra no terceiro volume do primeiro ano Mas
301. te cap tulo Se o t tulo do paragrafo estiver sublinhaio o t tulo do sv amp par grtfo difereneiar aa pot o estar e isao sera aufieianta mesmo que a dist ncia entre txtulo t xto seja rpre a Desd Por outro lado como s pode ver para distinguir par grafo do subparzgtifo interv s nucuxac o 0 leitor compreende muito bem qua o numero romano indita o cap tulo O prinairo tlioCTO fibe indica o par grafo e o segundo o ubparagrafo 20s V L1 Par grafos Repete se anui 0 t tulo do subpar grafD para mostrar iki outro sisteriaj o titula faz part do eorpa do par grafo 5 sub L inhado Est sistema e perfeitamente poss vel mis impade vos dt utilicar o mesmo artifi cio pata um ulterior subdivis o do lubparsgrafo a que par vezes teci sua utilidade etrto vercoras nesta H cap tulo Poderia UfH t TM sisteaa da ntsacrec c sen t tulos Tejznos usa maneira tos a subpar grafo aue est o a ler podaria ter sido irttr odusido 1V 1 TL 0 texto teria come ado iicadiatimeote a seguir aos moere e toda a linha ficaria separada por duas linha do par grafo anterior Iodaria a pr SCn S de t tulos nao aD ajuda o 1 nLter mas pua una exig ncia de coer ncia ao autor porque o obriga a definir com um titulo fe portanto a j at fii Com 4 relev ncia da uma quest o eSsefliiai O paragrafo em causa Cj titulo BOatte que 0 par grafo tinha mij cir TM de ser enquanto paragrafo Cam t
302. te respeito a estudantes de ambos os sexos stirdenti e siuden tesse bem como a professores e a professoras Dado que na l ngua iialiana n o existem express es neutras validas para atnbos os sexos os americanos utilizam cada vez mais o termo person mas seria rid culo dizer na pessoa estudante la persona studente ou a pessoa candidatai la persoiia candidata limito me a falar sempre de estudante candidato professor e orientador sem que este us t gratnatical encerre uma discrimina o sexista Evidentemente a ressalva n o v lida em ponugues para o tenno estu dante nue um jsutwLiritivy comum de dois g neros NI PpdCF o pergLiE lurme por que modvo ildo utilizei sempre a CSTud r le Apm fcn inra etc A explica reside no facto de its trabalhada na base de K COrd eiies e experi ncias pessoais tendo me assim identificado melhor T O QUE UMA TESE PARA QUE SERVE Li Por que se deve fazer uma tese e u que Uma tese um trabalho dactilografado de grandeza m dia vari vel entre as cem e as qua rjcentas p ginas em qtie o estudante trata um prohiema respeitante rea de estudos em que se quer formar Segundo a lei italiana ela indispens vel Ap s ter terminado todos os exames obrigat rios o estudante apresenta a tese perante um j ri que ouve a informa o do orientador o professor eom quem se faz a tese e do ou dos arguentes os quais levantam objec e
303. ter de melhor naquela poca e em muitos aspectos ainda hoje Mas admitamos que o nosso estudante n o sabia qu o grande e subtil cr tico Praz verificar todavia qu o artigo esti mulante e decidir p lo em ficha com tempo mais tarde Por agora passa bibliografia e v que este Pr amp z que desenvolve os artigos t o bem escreveu dois livros sobre o assunto Secendxmo e mari fis sws inJnghilterra de 1925 e Studi xul concetsixntq de 1934 Far assim uma ficha para cada um destes livros Depois encontrar alguns tftulos italianos de Croce a D Ancona que anota detecta uma refe r ncia a um poeta cr tico contempor neo como T S Eliot e final mente depara se lhe uma s rie de obras em ingl s e em alem o Toma obviamente nota delas todas mesmo se n o souber estas l n guas depois se ver mas verifica que Praz falava do seiscentismo em geral enquanto ele procura coisas mais especificamente centra das na situa o italiana A siLuag o no estrangeiro ser evidente mente de ter em conta como pano de fundo mas talvez n o se deva comecar por a Vejamos ainda a Treccani cm Po tica nada o leitor reme tido para Ret rica Est tica e Filologia Ret rica c Est tica A ret rica tratada com uma certa amplitude h um par grafo sobre o s culo XVli a rever mas nenhuma indica o bibliogr fica espec fica A est tica da autoria de Cuido Cal gero mas como s
304. tilizando o te TM por tuju s correspondente jCeraLnente Uil 1 o par fazer alarde dE cultura pu construindo a frase de Outra maneira 22U Utilizem com crit rio a altern ncia de ordinais e cardinais de n murort ro manos e rabes Tradicionalmente O n mero romano indica a subdivis o IbaEa im portante Uma indica o como XIII 3 indica o volume d ci o terceiro terteir parte o canto d cimo terceiro vtr so J ou apo d eise terceiro n stro tr Poderia tamb m escrever te 13 3 geralmente aem perigo de confus o nas seria estranho escrever 3 1111 S sa escrever Hamlet III ii i B ec5pr ndcr so que Sc tra a do verso vinte C piiO da cena aegunda do terceiro ICtOf pode taiah n EScrever sc JlamM 111 2 25 Hamlet 111 2 2B mil CO Hamlet 3 II XXVIII As tabelas quadrou es tat sticos ou mapas indicam se como ig 1 ou q 4 ou como fig L i q IV aa oor favor no ndice doS quadros e das figuras maptenham o memo crit rio Se utilizarem a animr a o romans para os quadros usem os algarimo ribss para as figuras Deste CO00 ver St a imed avacente a que se est o a Teferir HeleLam s trabalho dttet t9ff adq H o s para corrigir os erros de dacti lografia especialmente as palavras estrangeiras e DS noite pr prios mis tamb m para verificar se os ntatTOs das netas norrespondem tal ectao ai pa ginas dos livros citados Vejtoo algumas coisas que dever o verificar
305. to de aspas 7 Or TMyrigincsl A vinda lt ki Antictisto deu lugar a utua Lensao ainda maior Sucessivas geru os viveram numa constante expectativa do dem nio destruidor cujo reino seria teciil umente uru caos sem lii uriu poca convagrada rapisca e ao saque a tortura c ao massacre mas tamb m o prel diu sk uma conclus o por que se un iva a Segunda Vinda o Reino dn Santos A pessoas estavam sempre aleru mentas aos binais que de acordo com a tradi o prof tica anuncia riam e acompanhariam o UJumo per odo dc desordens e uma ws que os sinais inclu am maus governantes disc rdia civil guerra seca fi rnc pCSIC cometas morres imprevistas dc pessoas eminentes c um estado dc pecado gene rali adi nunca houve qualquer dificulilaite em desjiohri Uis 2 Uma par fras e hotiesla Ailin nuiio expl cito a este respeito Debruca se sol re a situa o de Ttiis amp o t pica deste per odo em nun a expectativa du Anticristo ao mesmo tempu espeetativa do reino do dem nio inspirado na dor e na desordem e preludio di chamada Segunda Vinda ti Partisia a volta de Cristo triunfante E numa poca liiminada por acontecimentos dolorosos saques rapinas fomes e peste ttio faltavam s pessoas os sinais correspondentes aos sintomas que os textos pro f ticos tintam sempre anunciado cwno caiaeier siieos da vinda do Amicristo 3 1 ima falsa par frase Segundo C ohn segue S
306. tro da uma teoria da forma iifn s eaie autor afla coma Bioadollilo ii i i conbtjce certos textno filoa ftaoa de ligac o mas aaba lin iroiaas A refutar cora circunspecc o E lt 2 B o A lt lt o 13 QUADRO FICilA DE LEITURA ete AA LT im mop Espe Am gt Or A sex vei m n TES gt E 2m 0 HO sala TnI Em reo Z cz EE n ns R aD a mood od ze ny 5 teo PE Hn zu Ye ES 2400 op nod Ex S g em ou en en 2853 4 BUD tx Ee Ogse 3H V m Bo x bio us 25 5 Bra oom SS NN out ac vo ame Odd S Os UA 5 O et Ey 4 Bos ot E 34 3 gt gt c z ES E 550 D 3J 75 e aa en Ba B Fagan caD XF Dr a 3 A upanga EA N J a Me GEgros mco a gt E 1221 Lo 81 1 lt gt E oga lia m Y ov Q E uz S o lalo Rel oU gog s sd CU Hz Ma SE mos Az x an lt A Exi mote Dmm SV E Y 8 um OT cona E Poet eomm oa q su oia a 154 JSfi QUADRO 14 FICHA DE LEITURA As fichas de leitura servem para a literatura crfiitiu N o s o acon selh veis Hejhids de leitura paia as fontes primarias como s
307. tulos ou sen eles on n meros que assinalara os cap tulos e paragra fo podezi ser de aatuTe diversa RecetfIW loa ao par c rsfo v1 4 O ndi ce Onde encontrar o alguns Mjdeio de numera o Seffletemo IDS para 0 indi ca porque a orjani ac o do ndice deve reflectir em exsctid o a organi a do IcJttO C vice versa VI 1 4 Aspas e outros sinais aspas utllissoc e nos seguintes fases f citac o de frase au curto per odo de outro aotor no carpo do pai grafcu como fareaos agota recordando que segundo Campbell e Bailou as cili coes directas que n o ultrapassaras AS tr s linhas caetiiogt fadaa sSc cerradas entre aspas e apareces no texto 1 SJ C Campbell e S V Bailou Tarr an Styla T j eses Heparts Terffi gt P yIs ed Boston KouahtOT Hifflin 1574 P 40 20 b cita es de palavras isoladas da outros autores como estamos a fazer ra ao recordar qua segundo OS citado Campbell e Sallou as nossas lipmc chamam se quotatinn marka ma como se trata de um termo esttanglico po d ramos tami in escrever Tuotition marVs Evidentemente se aceitar mo a terminologia dos nosso autores e adoptamos este termo t cnico j n o escreverezsoa qoDtatiori r ltxs cus quotatiort marks ou ises gt DOM tratado sobre os costumes tipogr fico anglo sax nicos QUOTATION MARKS dado que se trata aqui lle Un TOO t cnico qua constitui uma das clteJO rias do nosso estudo
308. u vocos O comi oio Vcneza Mil o indica de modo referen cial o que A flecha da laguna indica de modo figurado Mas este exemplo mos Era nos que mesmo na comunica o quotidiana sc pode utilizar uma linguagem pascialmente figurada L m ensaio critico ou um texto cient fico deveriam ser escritos em linguagem referen cial com todos os termos bem definidos e un vocos mas tamb m pode ser til utilizar uma met fora uma ironia ou uma litotes Eis um texto refereDcial seguido da sua tran seri o em termos razoa velmente figurados Vers o referencial Krasnapolsky n o um int rprete nwito perspicaz da obra de Danieli A s a inLerpreLa ao eslrai do testo do autor coisas que este provavelmente n o pretendia dizer A propo ilu verso e au crep sculo fitar as jiiiV tiSs Rj enlende o como uma anota o paisa lt u suca normal enquanto Krasnapolsky v a uma express o simb lica que ahiifc actividade po tica N o devemos confiar na agudeza cjftjca de Ritz mas de U Ji mudo devemos desconfiar de Krasnapolsky Nilton observa que sc Ritz parece uni prospecto tur stico Krasnapolsky parece um serm o da Quaresma E acrescenta Verdadeira mente t oiset licosperfeitos Vers o fi arisd i N o estamus convencidos de que Krasnapolsky seja o mais perspicaz dos int rpretes de Danieli Ao ler u seu autor d a impress o de Lhe forcar a mau A prop sito do verso e ao crep sculo fitar
309. u apenas voltando a escre ver passaij uma p gina Mas n o necess rio chegar tese j dactilografada acrescentar notas mesmo durante a redac o p e espinhosos problemas de renume ra o enquanto com o sistema aulor data n o haver aborrecimentos Embora ele se destine a teses bib iograiicaniente muito homo g neas a bibliografia finai pode tamb m recorrer a m ltiplas abre viaturas no que respeita a revistas manuais ou actas Vejamos dois exemplos de duas bibliografias uma de ci ncias naturais e outra de medicina Mesr l F 1896 Findas da mvrphotogie ex eme lt hrz ies Ann tides Buli ScK Franee Reig 29 110 237 Adkr 1950 Sticdies on the Entption of lhe Fr rmanent Teeih Acta tleisei et Staiisi Meu 8r 78 94 me perguntem o que isto quer dizer Parte se do princ pio de que quem l este tipo de publica es j o sabe V 5 Advert ncias ratoeiras costumes S o in meros os artif cios que se usam num trabalho cient fico e in meras s o as ratoeiras cm que se pode cair Dentro dos limi tes deste breve estudo fornecemos apenas numa ordem dispersa uma s rie de advert ncias que n o esgotam o mar tios Sarga os que necess rio atravessar na redac o de uma tese Estas breves advert ncias servir o t o s para tornar o leitor consciente de uma quantidade de outros perigos que fera de descobrir por si pr prio N o indicar refer ncias e fontes para no es de co
310. u de modo actual estes textos Se as observac es da ei Cola de Chicago vos servirem para clarificar as relac es de Aris tuteles com o pensamento renascentista cit las o no texto Mas pode suceder que seja mais interessante falar nelss de uma forma mais difusa num ap ndice independence onde mostrar o atra ves deste exemplo como nao so o Renascimento cias tamb m o nosso aectlo procurou revitalizar os textos aristot licos Assim po dera acontecer vos fazer M I tese dc filologia rom nica sohre a personagem ds Trist o e dedicarem um ap ndice ao USO o De cadent smo fez deste mico de S agner a Thomas Mann O tema n o teria idportancia imediata para o assunto filol gico da vossa tese mas poderiam querer demonstrar que a interpretac o wagne riana fornece tamb m sugest es ao fil logo oJ pelo contr rio que ela repreaenta um modelo de m filologia aconselhando eventualmente reflex es e peaa uisas subsequentes que este tipo de ap ndice seja recomend vel na medide em que se destina sobretudo Ao trabalho de um estudioso aadoro que pode permitir digress es eruditas e cr ticas du v rios g neros mas sugi por razoes psicol gicas For vezes no entusiasmo da nves a Oj abrem se estradas complementares ou alternativas e nao sa resiste tenta o de falar destas intuicoea Relegando aa jais o ap ndice poder o satisfazer a vossa ieecssida e de se exprimirem Stm comprometer o
311. ucedia nos OS trinta entendida como disciplina eminentemente filos fica L4 st Vico mas n o os tratadistas barrocos Isto permite me vislum rar um caminho a seguir se procuro material italiano en ontr lo ei mais facilmente entre a cr tica liter ria e a hist ria tia literatura e n o na hist ria da filosofia pelo menos como depois se ver at s pocas mais recentes Em Est tica encontro todavia uma s rie de tulos de hist rias cl ssicas da est tica que poder o dizer me qual quer coisa s o quase todas em alem o ou ingl s e muito antigas Zimmerman de 185S o Schlasler de 1872 o Bosanquct de 1895 e seguidamente Sajntsbury Menendez y Pelayo Kr ght e finalmente Croce Direi desde j que salvo o de Croce nenhum destes textos iste na biblioteca de Alexandria De qualquer fornia s o regista is pois mais tarde ou mais cedo poderei precisar de lhes dar uma ta de olhos depende do caminho que a tese tomar Procuro D Grande Dicion rio Enciclop dico Ijset parque nie lembro de que tinha artigos muito desenvolvidos e actualizados sobre Po tica e outras coisas que me s o teis mas n o h Vou ent o folheara Enciclop dia Filos fico de Sansoni De interessante encon tro Met fora e Barroco primeiro termo n o me d indica es bibliogr ficas teis mas diz me e vou me apercebendo cada vez melhor da import ncia desta advert ncia que tudo come a com a teoria da
312. ue se trabalha e decidir cru conformidade Poder ainda acontecer que se encontre uma biblio teca que tem os livros no primeiro piso e as revistas no segundo tamb m necess rio uma certa intui o Se o cat logo velho for snutto velho c eu procurar Ret rica ser melhor que d tuna vista de olhos tamb m cm cd eihorica quem sabe se n o houve uni arqui vista diligente que a tenha colocado todos os t tulos mais antigos que ostentavam o th Note se em seguida que o cat logo por autores sempre mais seguro do que o cat logo por assunlos dado que a sua compila o n o depende da interpreta o do bibliotec rio que j in lui no cat logo por assuntos Com efeito se a biblioteca tiver uni livro de Giuseppe Rossi inevit vel que este se cneontre no cat logo por autores Mas se Giuseppe Rossi tiver escrito um artigo sobre O papel de Odoiiero na quetia do Imp rio Romano do Oeidenle e o estabe lecimento dos reinos romano b rbaros o bibliotec rio pode t lo registado nos assuntos Roma Hist ria de ou sOdoacro enquanlo se anda a procurar em Imp rio do Ocidente Pode por m dar se o caso de o cat logo n o me dar as informa es que procuro Terei ent o de partir de uma base mais elementar Em qualquer biblioteca h uma sec o ou uma sala de obras de refe r ncia que integra as enciclop dias hist rias gerais e repert rios biblio 78 gr ficos Se procurar algo sobre o
313. uem soube documentar se sobre a dupla redac o do romance de Manzoni saber depois tamb m recolher com m todo os dados que Ihe ser vir o para o organismo tur stico Quem escreve j publicou uma dezena de livros vobre temas diversos mas se conseguiu fazeT os ltimos nove porque aproveitou sobretudo a experi ncia do pri meiro que era ama reelabora o da lese de licenciatura Sem aquele primeiro trabalho n o teria aprendido a fazer os outros F lanto nos aspectos positivos como nos negativos os outros reflectem ainda o modo como se fez o primeiro Com o tempo tornamo nos provavelmente mais maduros conhecemos mais as coisas mas a manei m como trabalhamos nas coisas que sabemos depender sem pre do modo como estud mos inicialmente muitas coisas que n o sab amos Em ltima analise fazer uma tese como exercitar a mem ria Temos uma boa mem ria em velhos quando a mantivemos em exerc cio desde muito jovens F n o importa e cia se exercitou aprendendo de cor a composi o de odas as equipas da Primeira l ivisao as poesias de Carducci ou a s rie de imperadores roma nos de Augusto a R mulo Augusto Bem entendido j que se exer cita a mem ria mais vale aprender coisas que nos interessam ou que venham a servir nos mas pof ve es mesmo aprender coisas in teis constitui uma boa gin stica L a sim embora seja melhor fazer uma lese sobre um Lema que nos uiirade o tema secund rio rei aliv mente
314. uem n o bom para Fulano pode ser bom para Beltrano As s o muitas O faeio que necess rio nu vir com respeito todu a gente sem que isso nos dispense de prarkinc jir ju zos de valor ou de saber que um determinado autor pensa de modo mu iro diferente e ideologicamente est muito longe de n s Mesmo o mais encarnicado dos advers rios pode sugerir nos ideias Isso pode depender tio tempo da esta o NU da hora do dia Naturalmente se iives se lido o abade Vallet um ano antes n o teria aproveitado a sugest o E quem sabe quantos melhores do que eu n o o ter o lido sem encontrar nada dc inte ressante Mas com este epis dio aprendi que se se quiser fa cr inves ligac o n o se pode desprezar nenhuma fonte e isto por principie a isso que chamo humildade cientifica Talvez seja uma definic o hip cri ta na medida em que neulia muito orgulho mas nfio ponhamos pro blemas nmni s quer seja por orgulho ou humildatfe pnitiquem na V A REDAC O V l A quem nos dirigimos A quem nos dirigimos n s ao escrever urna tese Ao orientador A ludos os estudantes ou estudiosos que ter o oportunidade de a con sultar depois Ao vasto publico dos n o especializados Deve st considera Ja como um livro que andar nas m os de milhares cfe pes soas ou como uma comunicac o erudita a uma academia denl tca S o problemas importantes na medida em que di cm sobretudo respeito exposic o a dar ao trabalho mas t m
315. uiber na literatura feminina dos anos 40 partir j de um plano muito pre 135 ciso tiver pouca literatura cr tica a examinar e necessitar apenas da recolha de tim abundante TU ateria narrativo a citar Comose v o n mero e a naturc a tios ficheiros s o sugeridos pela natureza da tese A nica coisa que posso sugerir que um dado ficheiro seja com pleto e unificado Por exemplo suponhamos que sobre o vosso assunto tendes em casa os livros de Smith de Rossi de Braun c de De Comera e que na biblioteca haveis lido os livros de Dupont Lupescu e Nagasak Se elaborardes apenas fichas dos ltimos tr s e no que respeita aos outros quatro confiardes na mem ria bem como na segu ran a que vos d t los m o como fareis no momento da redac o Trabalhareis em parte com livros e em parte com fichas fcise tiv sseis de reestmturar o plano de trabalho que material ler eis disposi o Livros fichas cadernos folhetos Ser mais til fazer fichas desenvolvidas e com abundantes cita es de Dupont L pes u e Nagasakv mas fazer tamb m fichas mais sucintas para Smith Rossi Braun e De Comera talvez sem copiar as cita es importantes mas limitando vos a assinalar as p ginas em que estas se podem eneorr rar Pelo menos assim trabalhareis com material homog neo facil mente transport vel e manusearei E bastara uma simples vista de olhos para se saber o que se leu e o que resta c nsullar H cas
316. um certo numero de p ginas dactilografadas que se sup e ler qualquer rela o com a disciplina da licenciatura e que n o mergulhe o orientador num esiculo de dolorosa estupefac o claro que o Uviv n o poder dizer vos o que devem escrever na tese Isso tarefa vossa Ele dir vos 1 o que se entende por tese 2 como escolher o lenia e organizar o tempo de trabalho 3 como conduzir uma investiga o bibliogr fica 4 como orga nizar o material seleccionado 5 como dispor fisicamente a redac cdo do trabalho E a parte mais precisa justamente a ultima que pode parecer a menas importante porque a nica para a qual existem regras bastante precisas O tipo de lese que se faz refer ncia neste livro que se efectua nas faculdades de esttulos human sticos Dado que a minha experi ncia se relaciona com as faculdades de leiras e filosofa natural que a maior parte dos exemplos se refira a temas que se estudam naquelas faculdades Todavia dentro dos limites que este livro se png e os crit rios que aconselho adaptam se igualmente s teses normais de ci ncias pol ticas magist rio e jurispra d rtcia Se se tratar de teses hist ricas ou de seoria geral e n o experimentais e aplicadas o modelo dever servir igualmente para arquitectura economia com rcio e para algumas faculdades cien t ficas Mas nestes casos necess rio alguma prud ncia 4 Quando este livrofor a imprimir esla
317. uma nota cm rodap que est a referi r su aquele dado autor Mas o leitor que por acaso se aperceba de que a p gina n o est a para frasear o texto original mas sim a copi lo sem utilizar aspas fica com uma p ssima impress o E isio n o dtz respeito apenas ai gt orien tador mas a quem quer que depois veja essa tese ou para a publi car ou para avaliar a compete Fiei a de quem a fez Como ter a certeza de que uma par frase n o um pl gio Em primeiro lugar se for muito mais curta do que o original claro Mas h casos em que o autor numa frase ou per odo bastante breve diz coisas de grande conte do de tal modo que a par frase tem de ser mui LO mais longa que trecho original Neste caso n o deve mos preocupar nos doentiamente com nunca pormos as mesmas pala vras pois por vezes inevit vel ou mesmo til que certos termos permane am imut veis A prova mais tranquilizadora tem se quando sc conseguir parafrasear o texto sem o ler amp vista Isso significar que nESo s se copiou mas tamb m se compreendeu Para esclarecer melhor este ponto passo a transcrever com o n mero 1 um trecho de um livro ltrata se de Norman Cohn Os fun ri os do Apocalipse No n mero 2 dou um exemplo de par frase razo vel No n mero 3 dou um exemplo de falsa par frase que constitui um pl gio No n mero 4 dou um exemplo de par frase igual ao n mero 3 mas onde o pl gio evitado mediante o uso hones
318. universidade hoje Na presente si L dirigida a todos os ssVjdant 5 m situac o EfiSefl consequ ncia da discriminag es ren Stas ou recentes Umberto Ecc etajk qi e 55 er tends DO te ti ofne scaJHei o sna organizar o temoo de trabalho como conduzir uma VvBStjgac o t ografica como organizar o meteria seleccionado e f nalmsrrte oonc dispor a redac o do trabalho E sugere q is SB aprovaste a ocas o da tese para nacupy v J do positivo e progressivo do estudo entendido B IJQ ati ifeic o Ce uma capacidade psra iden ifiGar cs pro blemas encar los com n iode L jg jjs secundo ce s i cnrcas tie eomunieec oi Um sempre actysl e indfepen i ei S E F AZ U M A T E S E EM CI NCIAS HUMANAS 13 EDITORIAL 3 PRESENCA fl SJi U fi b m im H m f32 gt I I H o 3l 221 D In m Z 0 gt COMO SE FAZ UMA TESE E M CI NCIAS HUMANAS Umberto Eco COMO SE FAZ U M A T E S E EM CI NCIAS HUMANAS Pref cio de Hamilton Costa Tradu o de Ana Falc o Bastos e Lu s Leit o EDITORIAL 3 PRESENCA HC HA T CNfC Tilulrt rtrigrinit JWJ Si h Una J rr Ji ijiWe a bibYflgtil 1977 hy rasa Hditricc V s ciitiut Rfimpisni amp Vfil o Tradu o kdttnrwt rYc cn a IW7 Tradu o Faieatt Haxtat fjfi Capa Colatina Stqtuira Ueeirax Compmici
319. voca posso eidir que para mim s s o r dios livres aquelas que exprimem na posi o de extrema esquerda mas ent o tenho de ter em conta geralmente com a designa o r dio livre se referem Lambem utras r dios e n o posso enganar os meus leitores fazendo lhes Crer que falo tamb m delas ou que elas n o ex slem Neste cas terei especificar que contesto a designa o r dio livre para as r dios ue n o quero examin u mas a exclus o dever ser justificada ou olher para as r dios de que me ocupo uma denomina o gen rica Chegado a este ponto deverei descrever a estrutura de uma r dio vre sob o aspecto organizativo econ mico e jur dico Se nalgu as delas trabalham profissionais a tempo inteiro e noutras traba am militantes rotativamente terei de construir uma tipologia orga izativa Deverei ver se todos estes tipos t rn caracter sticas comuns je sirvam para definir um modelo abstracto de r dio independente se a express o r dio livre cobre uma s rie multiforme de expe Eneias muito diferentes E compreendereis imediatamente como rigor cient fico desta an lise tamb m til para efeitos pr ticos vez que se quisesse constituir uma r dio livre teria de saber uais s o as condi es ptimas para o seu funcionamento Para construir uma tipologia que se possa tomar em considera poderci por exemplo proceder elabora o de um quadro qu elua lodas as caracter sticas poss veis em fun o
320. w ras zZ y n a amp d E RE s Oz BIANDO Y gUvp dee aqurnSor o s3 rscoris3UT vVirquoj cv5ejoidisjur ren baba sopa T03v1 9413993 wo somaisi3uo3u9 snb vp sopungoid e coqjtuat3Euo2ugy vozi 1 SP pondre qnbe mezzuoaus ox ef 931 os ova asun eurssrpequonnoop agavd v Svu 24 ooqqv3d iequounijsur q emiogy ouSr6 tepopy vpurje upeipivy 65 IXI D70 IITA 394 9p vyepr E su nop 0 Hioteue p 2soddnsoi1d uojyjv ox vun p uosrvi 3sfqo un 39677 epdreuss ep soyo onbianb we3eur ou 0 9 OlOqQUI8 o onb urs3IIeN zya IIIXOX semouz 3920p qn ur opdpauyad p qn qe 4 ponb soy uy 3p35 9 u02 srurgemr 0819 orjvy i1u2325212P 10p vp coSemr ceu onSrs 03123 o op ouSIs 9 mafemy OYITA ESIDA DITA P vsdaos oups O 19032035 pe euTpio UT JJIS SUOZ a3221 YI3U2s552 Cria a Il 03 13120250u302 seTquagod e 393u sovidoi ponb py 339 unu TS tuasry VISap P iszmor oeg op Y sow Ig e Daagor 96 ouu 1 201 eiSo o rgy
321. z Jirrol f J e Potior Jnry A 1963 The Structure of a Semantic Theory Larigitcge 39 a ara in Fodor J A e Katz 1 1 orgs Strm sure uf Language Enidewood Cliffs Prcntks Hatl 904 pp 479 518 Cita es de jornais As cita es de di rios e seman rios fun Clonam como as cita es rias revistas salvo que mais convenl 93 ente para mais f cil acesso p r a data de prefer ncia ao n mero citar de passagem um artigo n o estritamente necess rio indi car tamb m a p gina embora seja sempre til nem no caso dos jornais di rios indicar a coluna Mas se se fizer um estudo espe c fico sobre a imprensa ent o estas indica es tornam se quase indispens veis Nascimbeni C tu tio kComc Italiano sam navigatore niventato bipolare Curriere ieli Ser 25 6 1976 p 1 col 9 Para os jornais que n o lenham uma difus o nacional ou inter nacional ao contr rio do que acontece com The Times U Mande ou o Ceirriere delia Serei conveniente especificar a cidade cf II Gazzettino Venezia 7 7 1975 Cita es de documentos oficiais lt gt n de phras monumentais Para os documentos oficiais existem abreviaturas e siglas que variam de disciplina para disciplina tal como existem abreviaturas t picas para trabalhos sobre manuscritos antigos Aqui s podemos reme ter o leitor para a literatura espec fica em que se inspirar Recordemos apenas que no

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