IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS ASSOCIADOS AO CORTE
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1. MACHADO C C SOUZA A P Seguran a do Trabalho com Motosserras Boletim de extens o n 21 Vi osa MG Universidade Federal de Vi osa Impressa Universit ria 1980 10 p 14 Conforme afirma Rodrigues 2004 neste sistema de explora o onde ocorre a maioria dos acidentes de trabalho sejam eles ocasionados pela pr pria motosserra ou pelo tombamento da rvore Conforme o tipo de equipamento utilizado na explora o florestal esta pode ser classificada de tr s maneiras diferentes Leite 1996 citado por Rodrigues 2004 classifica os sistemas de explora o florestal em tr s conceitos i manual a explora o ocorre com o uso de ferramentas manuais como machados fac es serrotes e etc necessitando a utiliza o de grande quantidade de m o de obra tempo de explora o maior e ocasionado muitos acidentes de trabalho ii semimecanizado consiste no m todo mais utilizado na explora o florestal no Brasil t m se a utiliza o de motosserras e causa a grande maioria dos acidentes de trabalho e iii mecanizado a explora o ocorre com a utiliza o de tratores florestais onde o operador n o apresenta contato direto com a rvore sendo este um m todo utilizado em florestas que apresentam boa uniformidade e situado em terrenos com topografia regular O trabalho florestal no sistema tradicional caracterizado pela sua grande exig ncia f sica por ser pesado e geralmente com alto risco de acident2. frequente na opera o de motosserra Exposi es prolongadas e cont nuas vibra o podem produzir diversas doen as ocupacionais aos operadores A vibra o gerada pela motosserra pode aumentar consideravelmente medida que se aumenta o tempo de uso Riscos Qu micos os riscos qu micos podem ocorrer quando o operador de motosserra entra em contato com a poeira da madeira oriunda no momento do corte sendo que quanto mais seca estiver a madeira maior a quantidade de poeira gerada Ainda alguns operadores podem apresentar problemas de irrita o se em contato com resinas presentes em determinados tipos de madeira o que leva a causar alergias Al m disso as poeiras provenientes da madeira podem causar asma ocupacional Riscos Ergon micos a ergonomia o conjunto de conhecimentos cient ficos relativos ao homem e necess rios concep o de instrumentos m quinas e dispositivos que possam ser utilizados com o m ximo de conforto e efic cia Os agentes ergon micos s o aqueles relacionados com os fatores fisiol gicos e psicol gicos inerentes execu o das atividades laborais Estes fatores podem produzir altera es no organismo e estado emocional dos trabalhadores comprometendo a sua sa de seguran a e produtividade Entre os principais fatores incluem se monotonia a posi o e o ritmo de trabalho a fadiga a preocupa o trabalhos repetitivos etc Um dos problemas mais comuns no trabalho com motosserra est na
3. O munic pio de Imperatriz e os munic pios vizinhos se encontram atualmente em fase de grande expans o no setor florestal devido a grande volume de investimento que se voltou para essa regi o nos ltimos cinco anos Dessa forma tem absorvido grande quantidade de m o de obra local dentre eles operadores de motosseras envolvidos em opera es variadas limpeza de estradas confec o de cercas e apoio na convers o de reas nativas para implanta o de reflorestamentos 10 1 1 OBJETIVO GERAL Identificar a exist ncia de riscos aos operadores de motosserras em atividade de supress o de vegeta o na convers o de reas para implanta o de reflorestamentos no Munic pio de Imperatriz MA 1 1 1 Objetivos Espec ficos Avaliar a aplica o de medidas de prote o e utiliza o dos Equipamentos de Prote o Individual na atividade de uso de motosserras Apontar de acordo com a abordagem das Normas Regulamentadoras os riscos associados ao uso de motosserras Levantar os riscos f sicos qu micos ergon micos e de acidentes aos quais est o expostos os operadores de motosserras Qualificar e quantificar os acidentes associados aos operadores de motosserra e a seguran a do trabalho na atividade de extra o de madeira utilizando motosserras 1 2 JUSTIFICATIVA A atividade de explora o florestal no Brasil vem desde a poca do descobrimento com o corte de rvores de Pau brasil s culo XVI esp ci
4. do interesse de toda a sociedade o aproveitamento racional e adequado dos recursos naturais dispon veis nos estabelecimentos agr colas assim como a preserva o do meio ambiente SIMINSKI e FANTINI 2010 Todavia qualquer interven o no ecossistema deve ser precedida de autoriza o pr via das ag ncias ambientais estando essas possibilidades de interven o condicionadas pelo est gio sucessional da forma o florestal Do ponto de vista t cnico o principal requisito da determina o do est gio de sucess o em que se encontra a vegeta o deve ser definido por invent rio 16 florestal realizado por profissional habilitado com base no que estabelecido pela Resolu o n 04 1994 do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA convalidada pela Resolu o n 388 2007 do CONAMA No Estado do Maranh o quando se considera somente a implanta o de reflorestamentos observou se base 2011 um aumento de 172 com rela o rea total plantada em 2005 QUADRO 1 Parte dessa evolu o proveniente de convers o novas reas considerando todo um hist rico todas essas reas sofreram ei rea plantada de eucalipto ha 2005 60 745 2006 93 285 106 802 convers o em alguma poca QUADRO 1 Evolu o da rea de reflorestada no Estado do Maranh o de 2005 a 2011 Fonte ABRAF 2012 Quase todos os pa ses passam por um processo de desmatamento muitas vezes seguido por reflorestamento medida
5. na explora o de uma floresta nativa 2004 82 f Monografia Especializa o em Engenharia de Seguran a do Trabalho Universidade Federal de Mato Grosso Mato Grosso 2004 SIMINSKI A FANTINI A C A Mata Atl ntica cede lugar a outros usos da terra em Santa Catarina Brasil Revista Biotemas Florian polis SC v 23 n 2 p 51 59 jun 2010 STHIL STHIL 036 Manual de instru es de servi os Dispon vel em http www stihl com br geschichte aspx Acesso em 28 de mar o de 2013 SEGURAN A E MEDICINA DO TRABALHO 69 ed S o Paulo Atlas 2012 951 p Manuais de Legisla o Atlas AP NDICE A Question rio da Pesquisa 40 41 Universidade Tecnol gica Federal do Paran UTFPR Departamento Acad mico de Constru o Civil DACOC Curso de Especializa o em Engenharia de Seguran a do Trabalho UNIVERSIDADE TECNOL GICA FEDERAL DO PARAN QUESTION RIO DE ENTREVISTAS Respons vel Jackson Silva Eng Florestal e Especializando em Engenharia de Seguran a do Trabalho DIAGN STICO PARA MONOGRAFIA Operadores de Motosserra na explora o florestal Empresa Munic pio Operador Data FATORES PESSOAIS Idade Estado Civil N dependentes Escolaridade Jornada de trabalho hs Registro em carteira Sim _ N o __ Fun o na carteira FATORES PROFISSIONAIS Treinamentos Te rico __ Pr tico ___ Nenhum 0 Periodicidade
6. outro obst culo enquanto voc estiver com a motossera em opera o N o cortar pr ximo de cercas de arame ou em reas onde haja sucata de arame N o comece cortar rvores at que voc tenha uma rea de trabalho limpa solo firme e um espa o previamente planejado para a queda da rvore 18 14 15 16 17 18 19 20 21 22 28 51 Tenha cuidado no caso da madeira emperrar e prender a motosserra A for a de impulso que aplicada no momento em que a corrente prendida pode resultar em uma for a de tra o inesperada de sua parte quando tentando soltar a motosserra Com esse movimento voc poder levar a motosserra em sua dire o Tenha muita cautela quando cortando pequenos arbustos ou rvores novas porque pequenos materiais podem bater na corrente e ser arremessados contra voc ou tirar sua estabilidade Quando cortando um galho ou rvores novas que estejam abaixo de fios de alta tens o poste cuidado com choques assim voc n o ser afetado pelo galho ou pela motosserra quando a alta tens o for liberada N o permita que a presen a de pessoas perto da motosserra quando dando partida na mesma ou quando em funcionamento Mantenha pessoas e animais longe da rea de opera o de corte Mantenha todas as partes do seu corpo longe da motosserra quando o motor estiver em funcionamento N o manuseie uma motosserra que esteja danificada ajustada incorretamente ou n o esteja c
7. 7 de dezembro de 1994 que define vegeta o prim ria e secund ria nos est gios inicial m dio e avan ado de regenera o da Mata Atl ntica a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado de Pernambuco XIII Resolu o no 32 de 7 de dezembro de 1994 que define vegeta o prim ria e secund ria nos est gios inicial m dio e avan ado de regenera o da Mata Atl ntica a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado do Rio Grande do Norte XIV Resolu o no 33 de 7 de dezembro de 1994 que define est gios sucessionais das forma es vegetais que ocorrem na regi o de Mata Atl ntica no Estado do Rio Grande do Sul visando viabilizar crit rios normas e procedimentos para o manejo utiliza o racional e conserva o da vegeta o natural XV Resolu o no 34 de 7 de dezembro de 1994 que define vegeta o prim ria e secund ria nos est gios inicial m dio e avan ado de regenera o da Mata Atl ntica a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado de Sergipe XVI Resolu o no 7 de 23 de julho de 1996 que aprova os par metros b sicos para an lise da vegeta o de restingas no Estado de S o Paulo e XVII Resolu o no 261 de 30 de junho de 1999 que aprova par metro b sico para an lise dos est gios sucessivos de vegeta o de restinga para o Estado de Santa Catarina A
8. ergonomia o 24 levantamento e transporte manual de pesos e ritmos excessivos necessita de interven es ergon micas em quase todos os postos de trabalho Al m dos pesos e ritmos excessivos existem agravantes como os controles r gidos da produtividade jornadas de trabalho prolongadas monotonia e repetitividade estresse f sico e ou ps quico As lombalgias por excesso de peso e ma postura s o comuns nessa atividade e Riscos de acidentes s o os riscos por ataque de animais sendo mais frequentes os ataques por animais pe onhentos e n o pe onhentos cobras aranhas escorpi es abelhas mosquitos etc bastante comuns nas diferentes regi es podendo constituir se tanto em transmissores biol gicos de diversas doen as como respons veis por ataques diretos ao homem 2 7 AVALIA O DOS ACIDENTES Acidente de modo geral toda ocorr ncia n o programada que altera o curso normal de uma atividade J o acidente de trabalho todo aquele que decorre do exerc cio do trabalho a servi o da empresa provocando direta ou indiretamente les o corporal perturba o funcional ou doen a que ocasione a morte perda ou redu o permanente ou tempor ria da capacidade de trabalho SEGURAN A E MEDICINA DO TRABALHO 2012 Para SILVA 1989 citado por Rodrigues 2004 a causa dos acidentes est vinculada forma de realizar as tarefas O acidente percebido em sua rela o com a forma pela qual o trabalhador realiza
9. limpas e sem leo para evitar que a mesma escorregue e at mesmo para garantir maior controle Motosserras foram feitas para funcionar em alta velocidade Para um trabalho mais seguro e tamb m para aumentar a produ o e reduzir a fadiga mantenha o equipamento em pot ncia m xima durante a opera o de corte Fa a o corte sempre na posi o lateral da rvore fora do plano da corrente e da barra para reduzir o risco de ferimento no caso de perda de controle da motosserra Carregar a motosserra com o motor desligado com a barra e corrente posicionadas para tr s e com o amortecedor distante do corpo Quando carregando sua motosserra sempre usar protetor de barra N o fazer cortes acima da altura do ombro muito dif cil controlar a motosserra em posi es inadequadas N o operar uma motosserra em cima de uma rvore ou escada a menos que voc tenha sido especialmente treinado e estiver equipado para faz lo Existe o risco de voc perder sua estabilidade devido a for a empregada motosserra ou ao movimento do material que est sendo cortado Algumas opera es de corte exigem treinamento e habilidades especiais Lembre se n o h nada melhor que uma boa pondera o Caso voc estiver com alguma d vida entre em contato com um profissional Para evitar riscos de rebote certifique se de que n o haja nenhuma obstru o a rea em que voc estiver trabalhando N o deixe a ponta da barra bater numa tora galho ou qualquer
10. o territ rio abrangido observar se o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo respeitados os princ pios e limites a que se refere este artigo Il o art 16 passa a vigorar acrescido de dois par grafos numerados como 2 e 3 na forma seguinte AE Oore aaa nica 1 Nas propriedades rurais compreendidas na al nea a deste artigo com rea entre 20 vinte a 50 cinquenta hectares computar se o para efeito de fixa o do limite percentual al m da cobertura florestal de qualquer natureza os maci os de porte arb reo sejam frut feros ornamentais ou industriais 2 A reserva legal assim entendida a area de no m nimo 20 vinte por cento de cada propriedade onde n o permitido o corte raso dever ser averbada margem da inscri o de matr cula do im vel no registro de im veis competente sendo vedada a altera o de sua destina o nos casos de transmiss o a qualquer t tulo ou de desmembramento da rea 3 Aplica se s reas de cerrado a reserva legal de 20 vinte por cento para todos os efeitos legais Ill o art 19 passa a vigorar acrescido de um par grafo nico com a seguinte reda o Art 19 A explora o de florestas e de forma es sucessoras tanto de dom nio p blico como de dom nio privado depender de aprova o pr via do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA bem como da ado o de t
11. o Anexo V da NR 12 aborda assuntos sobre a utiliza o de motosserras os dispositivos treinamento obrigat rio bem como outros assuntos relacionados a motosserra O que fica evidente a tamanha import ncia do uso de motosserras e a sua rela o com acidentes de trabalho uma vez que o assunto ganhou enfoque para constar como tema em uma das Normas Regulamentadoras do Minist rio do Trabalho e Emprego 2 5 ASPECTOS LEGAIS REFERENTES AO USO DE MOTOSSERRAS Conforme o exposto anterior sobre a necessidade da cria o de norma regulamentadora do uso seguro de motosserras na sequencia ser apresentado o Anexo V da NR 12 2010 do Minist rio do Trabalho e Emprego que trata sobre m quinas e equipamentos e seus dispositivos de seguran a com as respectivas instru es referentes seguran a na sua utiliza o 1 As motosserras devem dispor dos seguintes dispositivos de seguran a a freio manual ou autom tico de corrente b pino pega corrente c protetor da m o direita d protetor da m o esquerda e e trava de seguran a do acelerador Para fins de aplica o deste item define se Freio manual de corrente dispositivo de seguran a que interrompe o giro da corrente acionado pela m o esquerda do operador 20 Pino pega corrente dispositivo de seguran a que nos casos de rompimento da corrente reduz seu curso evitando que atinja o operador Protetor da m o direita prote o traseira que no caso de rompim
12. 004 e Nesi 2011 27 4 RESULTADOS 4 1 FATORES PESSOAIS Com rela o idade dos entrevistados esta variou de 19 anos para o operador mais novo e 42 anos para o operador mais velho mostrando uma grande disparidade entre eles No entanto a idade m dia entre eles de 29 3 anos FIGURA 1 23 S oe em amp OO Sh GO OD OD WN VY nw nw O aQ DD 08 GS O DO gD 98 WY Og Oo OY OY S Q SR S S res Q Q S Q S S S S 9 X N N Fe FIGURA 1 Idade dos Operadores FONTE O Autor 2013 Ainda de acordo com a pesquisa entre os operadores entrevistados a maioria tem o estado civil de casado FIGURA 2 28 FIGURA 2 Estado civil dos Operadores FONTE O Autor 2013 Do total de operadores entrevistados 40 deles s o casados 13 intitulam se solteiros e 47 disseram ter outro status civil uni o est vel divorciado vi vo e ou amasiado O que denota uma tend ncia da maioria dos trabalhadores serem a principal fonte de renda de suas fam lias Com rela o ao n mero de dependentes por operador apenas dois responderam n o possuir Assim a esta pergunta as respostas variaram de O zero a 4 quatro dependentes por operador conforme poss vel observar na FIGURA 3 D GD Dh BD DM wD DW DV nD me Na O oO oD oD oO O SD SD oY oY oY A SSES SARRE SS RR amp y amp 9 9 x amp FIGURA 3 Numero de dependentes por Operador FONTE O Autor 2013 29 A maioria dos operadores declarou ter dois filh
13. Civil UTFPR C mpus Curitiba Prof M Eng Massayuki M rio Hara Orientador Departamento Acad mico de Constru o Civil UTFPR C mpus Curitiba Curitiba 2013 O termo de aprova o assinado encontra se na Coordena o do Curso AGRADECIMENTOS Agrade o ao meu orientador Prof Massayuki M rio Hara pelo tempo despendido e pelas recomenda es Agrade o primeiramente minha esposa pela paci ncia e pela co orienta o gio e precisa Aos meus colegas de sala e a Secretaria do Curso pela coopera o Gostaria de deixar registrado tamb m o meu reconhecimento minha fam lia pois acredito que sem o apoio deles seria muito dif cil vencer todos meus desafios Enfim a todos os que por algum motivo contribu ram para a realiza o desta pesquisa RESUMO Silva Jackson Luis da Identifica o dos Riscos Associados ao Corte Semimecanizado na Convers o de Areas para Implanta o de Florestas Comercias 2013 45 Monografia Especializa o em Engenharia de Seguran a do Trabalho Universidade Tecnol gica Federal do Paran Curitiba 2013 O presente trabalho teve como objetivo geral observar e identificar os riscos aos quais os operadores de motosserra ficam expostos durante a realiza o de sua atividade em uma area de explora o florestal no munic pio de Imperatriz MA A coleta de dados foi realizada atrav s da aplica o de question rios aplicados diretamente com os operadores D
14. GUES 2004 Algumas recomenda es para minimizar riscos de acidentes segundo Nesi 2011 e Rodrigues 2004 s o importantes de serem seguidas e Inicialmente o operador de motosserra deve observar a dire o natural de queda da rvore e Al m de observar aspectos referentes copa mesma se h presen a de galhos secos cip s ou outros e Prestar aten o s recomenda es dos fabricantes de motosserra para instala o ajustes e manuten o de todo conjunto de corte e Dar aten o s part culas resultantes do corte que podem atingir o operador como cavacos de madeira e ou estilha os de pedras que podem estar no entorno da rvore e Cuidar com os eventos de rebote da motosserra e e Aten o especial s poss veis causas de ferimentos pelo contato com a corrente da motosserra 26 3 METODOLOGIA A coleta de dados para embasar a pesquisa foi realizada em duas reas de explora o de floresta nativa para convers o em rea de reflorestamento com eucalipto no munic pio de Imperatriz no Estado do Maranh o As observa es e entrevistas ocorreram em duas ocasi es sendo a primeira em janeiro e a segunda em mar o de 2013 per odo no qual foi feita a aplica o dos question rios Durante este per odo foram selecionados 15 operadores de motosserra para a aplica o do question rio esses colaboradores s o de empresa terceira contratada para limpeza das reas os quais comp em 75 do quadro atual o
15. IAS sus atos sisasos Dois a aa eg e Rap 38 AP NDICE A Question rio da Pesquisa ssssssssssrssssessesssssssseesatsnerstarenseeeeeeneees 40 ANEXO A Direitos autorais Lei n 7 803 de 18 de julho de 1989 43 ANEXO B Direitos autorais Resolu o n 388 de 23 de fevereiro de 2007 46 ANEXO C Recomenda es de uso e seguran a de motosserra ss 49 1 INTRODU O Desde os tempos mais remotos na hist ria da humanidade h registros referentes convers o de reas naturais para outros usos E at os dias atuais isto continua fazendo parte da atividade do Homem seja para a implanta o de outras culturas seja para implanta o de reas urbanas ou at mesmo para a realiza o de grandes empreendimentos Juntamente com isto surgiu e evoluiu muito a necessidade de dar aten o seguran a dos trabalhadores envolvidos n o somente nestas opera es como trabalhadores da ind stria em geral Apesar de relativamente recente a atividade de operador de motosserra teve seu papel extremamente importante no surgimento e evolu o da mecaniza o na explora o florestal no Brasil Sendo a atividade de operador de motosserras considerada uma das mais perigosas n o somente pelos riscos envolvidos como pela facilidade de aquisi o e opera o do equipamento houve a necessidade de regulamentar legisla o especifica para orientar fabricantes propriet rios e os operadores de mo
16. UNIVERSIDADE TECNOL GICA FEDERAL DO PARAN DEPARTAMENTO ACAD MICO DE CONSTRU O CIVIL ESPECIALIZA O EM ENGENHARIA DE SEGURAN A DO TRABALHO JACKSON LU S DA SILVA IDENTIFICA O DOS RISCOS ASSOCIADOS AO CORTE SEMIMECANIZADO NA CONVERS O DE REAS PARA IMPLANTA O DE FLORESTAS COMERCIAIS MONOGRAFIA DE ESPECIALIZA O CURITIBA 2013 JACKSON LU S DA SILVA IDENTIFICA O DOS RISCOS ASSOCIADOS AO CORTE SEMIMECANIZADO NA CONVERS O DE REAS PARA IMPLANTA O DE FLORESTAS COMERCIAIS Monografia apresentada como requisito parcial obten o do t tulo de Especialista em Engenharia de Seguran a do Trabalho do Departamento Acad mico de Constru o Civil DACOC da Universidade Tecnol gica Federal do Paran Orientador Prof MSc Massayuki M rio Hara Co orientadora MSc Maria Luisa Parapinski CURITIBA 2013 JACKSON LU S DA SILVA IDENTIFICA O DOS RISCOS ASSOCIADOS AO CORTE SEMIMECANIZADO NA CONVERS O DE REAS PARA IMPLANTA O DE FLORESTAS COMERCIAIS Monografia aprovada como requisito parcial para obten o do t tulo de Especialista no Curso de P s Gradua o em Engenharia de Seguran a do Trabalho Universidade Tecnol gica Federal do Paran UTFPR pela comiss o formada pelos professores Banca Prof Dr Rodrigo Eduardo Catai Departamento Acad mico de Constru o Civil UTFPR C mpus Curitiba Prof Dr Adalberto Matoski Departamento Acad mico de Constru o
17. X ano Dura o horas Fornecimento de alimenta o Sim ___ Nao _ J sofreu algum acidente no trabalho Sim ___ Nao ____ Quais membros Bra o e ou m os ___ Pernas e ou p s Costas Com afastamento do trabalho ___ Sem afastamento do trabalho ___ DADOS REFERENTES AOS H BITOS E SA DE Faz ingest o de bebidas alco licas Uma vez por semana ___ Mais de uma vez por semana __ Apenas nos fins de semana __ N o Bebe __ Fumante Sim __ Nao ___ Fez exames m dicos admissionais Sim ___ nao ___ Sente dores frequentes Sim ___ N o __ Quais membros Bra o e m os ___ Pernas e p s ___ Costas ___ 42 Equipamentos de Prote o Individual EPI Acha importante a utiliza o dos EPIs Sim __ Nao _ Conhece a fun o dos EPI s Sim A empresa fornece os EP s adequados Sim __ N o _ Tem conhecimento sobre os dispositivos de seguran a do motosserra Comparar com os citados NR 12 ANEXO A Direitos autorais Lei n 7 803 de 18 de julho de 1989 Disposi es preliminares 43 44 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos E LEI N 7 803 DE 18 DE JULHO DE 1989 Altera a reda o da Lei n 4 771 de 15 de setembro de 1965 e revoga as Leis n s 6 535 de 15 de junho de 1978 e 7 511 de 7 de julho de 1986 O PRESIDENTE DA REP BLICA fa o saber que o Congresso Nacion
18. a e escapamento Ainda de acordo com RODRIGUES 2004 os operadores de motosserra est o expostos diretamente aos riscos f sicos ru do e vibra o riscos qu micos gases riscos biol gicos fungos parasitas e bact rias riscos ergon micos SANTANNA C M Fatores humanos relacionados com a produtividade do operador de motosserra no corte florestal Vi osa 1992 142 f Disserta o Mestrado em Ci ncia Florestal Departamento de Engenharia Florestal Universidade Federal de Vi osa 23 esfor o f sico intenso levantamento e transporte manual de peso exig ncia de postura inadequada ritmos excessivos jornada de trabalho prolongada e repetitividade e riscos de acidentes animais pe onhentos quedas de galhos Sendo que os riscos f sicos ergon micos e de acidentes s o os principais A seguir ser o detalhados os tipos de riscos conforme descreve Rodrigues 2004 Riscos F sicos Na extra o florestal com o uso de motosserra o ru do apontado como um dos principais problemas para o operador de motosserra Nem sempre considerado com o respeito que merece produz uma redu o de capacidade auditiva no operador A exposi o intensa e prolongada ao ru do atua desfavoravelmente sobre o estado emocional do operador com consequ ncias imprevis veis sobre o equil brio psicossom tico J a exposi o ocupacional vibra o n o t o estudada quanto os outros agentes por m sua ocorr ncia
19. a em vigor na data de sua publica o Art 4 Revogam se as Leis n s 6 535 de 15 de junho de 1978 e 7 511 de 7 de julho de 1986 e demais disposi es em contr rio Bras lia 18 de julho de 1989 168 da Independ ncia e 101 da Rep blica JOS SARNEY Jo o Alves Filho Rubens Bayma Denys Este texto n o substitui o publicado no D O U de 20 7 1989 ANEXO B Direitos autorais Resolu o n 388 de 23 de fevereiro de 2007 Disposi es preliminares 46 47 E Minist rio do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA RESOLU O No 388 DE 23 DE FEVEREIRO DE 2007 Disp e sobre a convalida o das Resolu es que definem a vegeta o prim ria e secund ria nos est gios inicial m dio e avan ado de regenera o da Mata Atl ntica para fins do disposto no art 40 10 da Lei no 11 428 de 22 de dezembro de 2006 O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE CONAMA tendo em vista as compet ncias que lhe foram conferidas pela Lei no 6 938 de 31 de agosto de 1981 regulamentada o pelo Decreto no 99 274 de 6 de julho de 1990 e tendo em vista o disposto na Lein 11 428 de 22 de dezembro de 2006 resolve Art 10 Ficam convalidadas para fins do disposto no art 40 10 da Lei no 11 428 de 22 de dezembro de 2006 ad referendun do Plen rio do CONAMA as seguintes Resolu es que disp em sobre a vegeta o prim ria e secund ria nos est gios inicial m dio e avan ado de regenera o da Ma
20. ais de 100 dBA Cabe salientar que o m ximo permitido pela Legisla o brasileira para 8 horas de trabalho de 85 dBA e Blusa vestimenta geralmente de manga comprida de algod o absorver o suor e com cores que facilitam a visualiza o do trabalhador no interior da rea florestal e Luvas confeccionada em vaqueta e nylon palma 100 de vaqueta e dorso e punho em poliamida e sobre forro de jersey Vestimenta para prote o das m os contra cortes e perfura es e Cal a especial cal a com diversas camadas de nylon com prote o interna na frente e panturrilha em camadas de malha e poli steres permitindo boa ventila o e alta resist ncia Assim quando a corrente pega na cal a enrola no nylon e n o atinge o operador e Caneleira confeccionada em fibra de vidro ou couro cuja fun o proteger as pernas do operador e Coturno cal ado em couro com biqueira de a o para resistir ao impacto da corrente acolchoado internamente com uma camada de espuma e solado anti derrapante Visa proteger os p s do operador contra cortes e perfura es A motosserra uma m quina perigosa e seus riscos inerentes podem ser classificados segundo SANT ANNA 1992 citado por Rodrigues 2004 em a Riscos da opera o tais como rebote queda de rvores postura de trabalho e proje o de cavacos serragem nos olhos b Riscos do equipamento tais como ru do vibra o parte cortante tanque de combust vel parte el tric
21. al de Meio Ambiente Resolu o N 388 de 23 de Fevereiro de 2007 Dispon vel em http Awww mma gov br port conama res res07 res38807 pdf Acesso em 31 de mar o de 2013 IBAMA Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Legisla o federal de Meio Ambiente Portaria Normativa IBAMA N 149 de 30 de dezembro de 1992 Dispon vel em http www ibama gov br sophia cnia legislacao IBAMA PT0149 301292 PDF Acesso 03 de abril de 2013 IMAZON Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amaz nia e PROFOREST Um Resumo do Status das Florestas em Pa ses Selecionados 36 f Nota T cnica S o Paulo 2011 MALINOVSKI J R CAMARGO C M S MALINOVSKI R A Sistemas In MACHADO C C Org Colheita florestal Vi osa UFV Imprensa Universit ria 2002 p 145 167 MTE Minist rio do Trabalho e Emprego Norma Regulamentadora N 12 Seguran a no Trabalho em M quinas e Equipamentos Dispon vel em lt http portal mte gov br legislacao norma regulamentadora n 12 span class destaque novo span htm gt Acesso em 19 de mar o de 2013 39 NESI Marcos Identifica o dos riscos associados ao corte semimecanizado de eucalipto e pinus na explora o florestal 2011 57 f Monografia Especializa o em Engenharia de Seguran a do Trabalho Programa de P s gradua o da Universidade do Extremo Sul Catarinense Crici ma 2011 RODRIGUES P M C Levantamento dos riscos dos operadores de motosserra
22. al decreta e eu sanciono a seguinte Lei Art 1 A Lei n 4 771 de 15 de setembro de 1965 passa a vigorar com as seguintes altera es o art 2 passa a ter a seguinte reda o a ao longo dos rios ou de qualquer curso d gua desde o seu n vel mais alto em faixa marginal cuja largura m nima seja 1 de 30 trinta metros para os cursos d gua de menos de 10 dez metros de largura 2 de 50 cinquenta metros para os cursos d gua que tenham de 10 dez a 50 cinquenta metros de largura 3 de 100 cem metros para os cursos d gua que tenham de 50 cinquenta a 200 duzentos metros de largura 4 de 200 duzentos metros para os cursos d gua que tenham de 200 duzentos a 600 seiscentos metros de largura 5 de 500 quinhentos metros para os cursos d gua que tenham largura superior a 600 seiscentos metros c nas nascentes ainda que intermitentes e nos chamados olhos d gua qualquer que seja a sua situa o topogr fica num raio m nimo de 50 cinquenta metros de largura 9 nas bordas dos tabuleiros ou chapadas a partir da linha de ruptura do relevo em faixa nunca inferior a 100 cem metros em proje es horizontais h em altitude superior a 1 800 mil e oitocentos metros qualquer que seja a vegeta o Par grafo nico No caso de reas urbanas assim entendidas as compreendidas nos per metros urbanos definidos por lei municipal e nas regi es metropolitanas e aglomera es urbanas em todo
23. atingimento de galhos na hora do tra amento 37 5 CONCLUSAO A realiza o deste estudo mostrou que a atividade de operador de motosserra envolve uma gama extensa de riscos entre eles na opera o de corte mesmo com acompanhamento e com treinamento os acidentes s o presentes entre os trabalhadores Os principais riscos que os operadores de motosserra est o expostos s o Riscos f sicos ru do vibra o Riscos qu micos poeiras Riscos ergon micos postura inadequada esfor o f sico al m de Riscos de acidente queda de galhos rebote corte com a corrente da motosserra Observou se que o posto de trabalho desfavor vel em rela o seguran a dos operadores devido ao fato de haver no local explora o florestal em parte mecanizada e em outras semi mecanizada Ainda assim o n mero de acidentes relatados est abaixo do observado em trabalhos semelhantes Por m a caracteriza o desses acidentes segue uma tend ncia nacional sendo que em maior porcentagem os acidentes ocorreram nos membros inferiores Por fim observou se que o n vel de conscientiza o quanto a import ncia e o uso regular dos EPIs alto e isso possivelmente se deve ao porte da cadeia produtiva envolvida 38 REFER NCIAS ABRAF Associa o Brasileira de produtores de Florestas Plantadas Anu rio Estat stico ABRAF 2012 Ano Base 2011 Bras lia 2011 145 p Relat rio T cnico CONAMA Conselho Nacion
24. cabe a ou as m os A motosserra um equipamento que exige muito cuidado para garantir a integridade f sica do operador fundamental que ele conhe a bem o equipamento utilize os itens de prote o obrigat rios e al m disso tenha treinamento na rea N o toa que para se tornar um operador de motosserra profissional s o necess rias 44 horas de treinamento comenta Uland Heiber supervisor de vendas da Branco marca da Cia Caetano Branco Os EPI s devem ser sempre utilizados Ainda segundo a mesma pesquisa 78 dos operadores de motosserras entrevistados afirmaram que foram salvos de acidentes gra as aos EPIl s Entre os itens que devem ser observados est o capacete de alto impacto viseira ou culos de prote o protetor auricular luvas espec ficas para essa atividade al m de cal a especial com camadas de prote o e coturno de motosserrista ou sapato com biqueira de a o para proteger pernas e p s as reas que s o as mais suscet veis a acidentes Assim com o intuito de diminuir o risco de acidentes e de les es no trabalho com motosserra os EPIs foram desenvolvidos com as seguintes caracter sticas 22 e Capacete com viseira e protetor auricular deve ser confeccionado com material de alta resist ncia para proteger a cabe a do operador contra o impacto de galhos e mesmo de rvores os olhos e a face de part culas de madeira e o ouvido do excesso de ru do que na maioria das vezes chega a m
25. cnicas de condu o explora o reposi o florestal e manejo compat veis com os variados ecossistemas que a cobertura arb rea forme Par grafo nico No caso de reposi o florestal dever o ser priorizados projetos que contemplem a utiliza o de esp cies nativas IV o art 22 passa a ter a seguinte reda o 45 Art 22 A Uni o diretamente atrav s do rg o executivo espec fico ou em conv nio com os Estados e Munic pios fiscalizar a aplica o das normas deste C digo podendo para tanto criar os servi os indispens veis Par grafo nico Nas reas urbanas a que se refere o par grafo nico do art 2 desta Lei a fiscaliza o da compet ncia dos munic pios atuando a Uni o supletivamente V o art 44 fica acrescido do seguinte par grafo nico WAM AA mario ques ie Par grafo nico A reserva legal assim entendida a rea de no m nimo 50 cinquenta por cento de cada propriedade onde n o permitido o corte raso dever ser averbada margem da inscri o da matr cula do im vel no registro de im veis competente sendo vedada a altera o de sua destina o nos casos de transmiss o a qualquer t tulo ou de desmembramento da rea VI ficam lhe acrescidos dois artigos numerados como arts 45 e 46 renumerando se os atuais arts 45 46 47 e 48 para 47 48 49 e 50 respectivamente Art 45 Ficam obrigados ao registro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos R
26. como oferecendo os EPIs indicados para a situa o E por se tratar de uma atividade dif cil de sofrer fiscaliza o dos rg os competentes por suas caracter sticas peculiares muitas vezes os n meros relacionados a acidentes de trabalho nesta atividade podem n o representar a realidade vivenciada na explora o florestal No Brasil a atividade de operador de motosserra consiste numa atividade l cita presente na Classifica o Brasileira de Ocupa es CBO situando entre uma das atividades mais perigosas apresentando Grau de Risco 03 Por consistir numa atividade perigosa e com graves acidentes de trabalho esta atividade demanda grande parcela de recursos financeiros por parte do Governo em tratamentos m dicos problemas de sa de al m de muitos afastamentos Assim o conhecimento ainda que pontual e a disponibiliza o de informa es dos acidentes decorrentes do uso da motosserra podem servir de alerta e tamb m de apoio did tico no explana o aos operadores que podem se sensibilizar mais quando conhecerem exemplos de acidentes sofridos por seus colegas O local onde o operador de motosserra desenvolve suas atividades o faz demandar grande esfor o f sico pois em muitos casos h deslocamentos para reas em terrenos ngremes e ou alagadi os o que por outro lado dificulta o acompanhamento e supervis o direta do trabalhador E por isso o treinamento e capacita o do trabalho s o de fundamental import ncia
27. da atividade de explora o florestal n o acompanhou na mesma velocidade do incremento do uso de madeira pelo homem Data que somente a partir da d cada de sessenta que se iniciou a introdu o de equipamentos mec nicos no corte de madeira Ainda assim estes eram adapta es de m quinas usadas na agricultura Foi com a fabrica o no ano de 1970 da primeira motosserra nacional da marca Stihl que o Brasil deu o passo fundamental para a mecaniza o das opera es florestais Em fun o das particularidades de cada regi o a explora o florestal no Brasil ocorre de diversas formas sendo que h regi es em que a explora o florestal caracterizada por equipamentos com alto grau de mecaniza o aliado a especializa o da m o de obra Por outro lado h regi es em que a explora o florestal s poss vel com a utiliza o de motosserra sendo que geralmente nestas regi es a m o de obra dispon vel quase sempre desqualificada e raramente nota se o uso dos devidos equipamentos de prote o individual EPI s A utiliza o de motosserras nas opera es florestais trouxe consigo benef cios para os seus trabalhadores mas tamb m riscos e perigos associados a sua incorreta utiliza o Esses riscos e perigos muitas das vezes s o ignorados por aqueles que a utilizam sem o devido treinamento e em fun o do desconhecimento das normas de seguran a para a utiliza o do equipamento e dos riscos que est o expost
28. de servi os agricultores etc que continuam utilizando m quinas e equipamentos adaptados e muitas vezes obsoletos sendo estas as quais ainda h uma forte presen a de motosserras O surgimento da motosserra foi de extrema import ncia na evolu o da introdu o da mecaniza o nos sistemas de explora o florestal A hist ria do surgimento da motosserra est fortemente ligada fabricante de motosserra da marca Stihl sendo que no ano de 1959 o lan amento do modelo STIHL CONTRA caracterizado com um divisor de guas na hist ria do mercado florestal mundial Na poca o equipamento pesava 12 kg e possibilitava uma produ o de madeira at 200 superior em rela o ao trabalho com serras manuais STIHL 2013 Desde o surgimento at os dias atuais a motosserra passou por in meras modifica es quanto a sua fabrica o e aos materiais constituintes sendo poss vel encontrar no mercado equipamentos com peso inferior a 5 kg O trabalho com 19 motosserra exige grande esfor o f sico do trabalhador e uma das ocupa es que mais ocasiona acidentes na colheita florestal RODRIGUES 2004 Pelas suas peculiaridades al m de ser um equipamento de f cil aquisi o por m de alt ssimo risco de acidentes o uso de motosserras normalizado Sendo abordado pela NR 12 Norma Regulamentadora de Seguran a do Trabalho em M quinas e Equipamentos a qual norteia o uso seguro deste equipamento e muitos outros Inicialmente
29. e florestal que foi largamente utilizada na ind stria de tinturarias de Portugal Com o tempo o processo de derrubada das matas intensificou se devido a i coloniza o do interior do pa s abertura de estradas implanta o de munic pios constru o de ind strias hidrel tricas etc ii expans o da fronteira agropecu ria e iii aumento no consumo de madeira para suprir a demanda interna j que esta mat ria prima passou a ser utilizada para os mais diversos fins produ o de celulose de carv o vegetal na fabrica o de m veis na constru o civil etc assim como para atender a exporta o em decorr ncia da descoberta de outras esp cies de valor comercial 11 O aumento no consumo de madeira assim como todo o processo de urbaniza o intensifica o de algumas atividades agr colas constru o de grandes empreendimentos usinas hidrel tricas grandes ind strias etc entre outros levaram a uma necessidade cada vez maior de convers o de reas com florestas para outros usos incluindo se aqui a introdu o dos reflorestamentos com esp cies comercias Na ltima d cada a implanta o de novos reflorestamentos no Brasil principalmente de pinus e eucalipto se mostra amplamente crescente acompanhando da mesma forma os trabalhos de extra o florestal uma vez que o reflorestamento segue um ciclo de renova o com a colheita da madeira e posteriormente o seu replantio Por outro lado a mecaniza o
30. ecursos Naturais Renov veis IBAMA os estabelecimentos comerciais respons veis pela comercializa o de moto serras bem como aqueles que adquirirem este equipamento 1 A licen a para o porte e uso de moto serras ser renovada a cada 2 dois anos perante o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA 2 Os fabricantes de moto serras ficam obrigados a partir de 180 cento e oitenta dias da publica o desta Lei a imprimir em local vis vel deste equipamento numera o cuja sequ ncia ser encaminhada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA e constar das correspondentes notas fiscais 3 A comercializa o ou utiliza o de moto serras sem a licen a a que se refere este artigo constitui crime contra o meio ambiente sujeito pena de deten o de 1 um a 3 tr s meses e multa de 1 um a 10 dez sal rios m nimos de refer ncia e a apreens o da moto serra sem preju zo da responsabilidade pela repara o dos danos causados Art 46 No caso de florestas plantadas o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA zelar para que seja preservada em cada munic pio rea destinada produ o de alimentos b sicos e pastagens visando ao abastecimento local Art 2 O Poder Executivo regulamentar esta Lei no prazo de 90 noventa dias contados de sua publica o Art 3 Esta Lei entr
31. einamento pr tico por m fazem teste pr tico junto a operadores mais antigos antes de come ar a trabalhar A jornada de trabalho de oito horas di rias para todos os operadores entrevistados estando de acordo com o estabelecido pela legisla o trabalhista A empresa respons vel pela contrata o dos trabalhadores fornece a alimenta o di ria dos operadores enquanto os mesmos est o cumprindo a jornada de trabalho A mesma levada ao local de trabalho e servida em condi es adequadas qualidade temperatura e conforto Ponto que elogiado pelos operadores 4 3 OBSERVA ES RELACIONADAS SA DE DOS OPERADORES Por se tratar de empresa de grande porte e grande visibilidade existe uma preocupa o e um controle das terceiras de modo que todos os operadores de motosserra e que foram entrevistados passaram por exame admissional incluindo audiometria ao iniciar seu contrato de trabalho Do total dos quinze operadores entrevistados apenas um afirmou ter necessitado de afastamento por acidente de trabalho Por les o no tornozelo causada por prensamento durante a atividade de tra amento do material empilhado em leiras Os demais em algum momento j necessitaram se ausentar do trabalho apenas por doen as corriqueiras viroses etc Aus ncias justificadas por meio de atestados m dicos A maioria dos entrevistados alegou n o sentir dores durante a realiza o das atividades FIGURA 5 31 FIGURA 5 Operado
32. ento da corrente evita que esta atinja a m o do operador Protetor da m o esquerda prote o frontal que evita que a m o do operador alcance involuntariamente a corrente durante a opera o de corte Trava de seguran a do acelerador dispositivo que impede a acelera o involunt ria 2 Os fabricantes e importadores de motosserras e similares devem informar nos cat logos e manuais de instru es de todos os modelos os n veis de ru do e vibra o e a metodologia utilizada para a referida aferi o 3 As motosserras e similares fabricadas e importadas devem ser comercializadas com manual de instru es que contenha informa es relativas seguran a e a sa de no trabalho especialmente a quanto aos riscos seguran a e a sa de durante o seu manuseio b instru es de seguran a no trabalho com o equipamento de acordo com o previsto nas Recomenda es Pr ticas da Organiza o Internacional do Trabalho OIT c especifica es de ru do e vibra o e d advert ncias sobre o uso inadequado 4 Os fabricantes e importadores de motosserras e similares instalados no Pais devem disponibilizar por meio de seus revendedores treinamento e material did tico para os usu rios conforme conte do program tico relativo utiliza o constante do manual de instru es 4 1 Os empregadores devem promover a todos os operadores de motosserra e similares treinamento para utiliza o segura da m quina com carga
33. es principalmente pelo meio ambiente r stico e pelas grandes dimens es do produto que tratado a rvore considerado como um dos trabalhos mais pesados e de mais alto risco de acidentes entre as atividades industriais brasileiras SOUZA 1992 citado por RODRIGUES 2004 Os riscos associados explora o florestal podem ser simples mas tamb m podem levar a morte O desconhecimento dos riscos que est o expostos os operadores de motosserra contribui para que esta atividade econ mica apresente um grande n mero de acidentes de trabalho NESI 2011 Felizmente a mecaniza o do corte florestal em reas de topografia plana vem aumentando significativamente desde o final da d cada de 1980 e intensificou se na d cada de 1990 sendo a realidade absoluta nas empresas de explora o florestal de grande porte Esse cen rio permite prever que em um futuro pr ximo outras m quinas substituir o a motosserra em todas as reas florestais localizadas em terrenos planos Entretanto nas reas de topografia acidentada no Brasil a gt LEITE AMP Explora o e transporte florestal Notas de Aula FENF Faculdade de Engenharia Florestal UFMT Cuiab MT 106p 1996 SOUZA Amaury Paulo de An lise ergon mica de opera o de corte florestal In Congresso Latino Americano de Ergonomia 1 1992 s 1 Anais 1993 15 mecaniza o do corte florestal ainda t mida devido aos altos custos e riscos envolvidos Assim send
34. hor ria m nima de oito horas e conforme conte do program tico relativo utiliza o constante do manual de instru es 4 2 Os certificados de garantia das m quinas devem ter campo espec fico a ser assinado pelo consumidor confirmando a disponibilidade do treinamento ou responsabilizando se pelo treinamento dos trabalhadores que utilizar o a m quina 5 Todos os modelos de motosserra e similares devem conter sinaliza o de advert ncia indel vel em local de f cil leitura e visualiza o do usu rio com a 21 seguinte informa o o uso inadequado pode provocar acidentes graves e danos sa de 6 proibido o uso de motosserras e similares a combust o interna em lugares fechados ou insuficientemente ventilados 2 6 RISCOS ASSOCIADOS AO USO DE MOTOSSERRAS Anualmente ocorrem muitos acidentes na explora o florestal grande parte deles nas opera es de derrubada desgalhamento destopamento e toragem com motosserra A falta de experi ncia nessas opera es e a falta de treinamento pessoal s o as principais causas de acidentes no trabalho em especial podemos destacar os acidentes ocorridos com os operadores de motosserra RODRIGUES 2004 De acordo com pesquisas realizadas pela Sociedade de Investiga es Florestais SIF 65 dos operadores j sofreram ou presenciaram algum acidente no uso de motosserras O estudo apontou ainda que em 53 dos casos a rea do corpo atingida foras as pernas e em 23 a
35. inas pain E pda a TAG nada TO aaa Dia OO OSSO ana sala 16 SUM RIO 1 INTRODU O ste tear a later ete cca cee tel eas Meat ceca nian 8 ii CORSE TIN GEA cas esses beeen ss cates a a AOA 10 TAi Objetivos Especificos sos aut co seate een Eron bata AS cba ei RIO a ana 10 Wes JUSTIFICATIVA ais acc ett Sd a celta ta al rete ncaa dc 10 2 REVIS O BIBLIOGR FICA es 13 2 1 CONCEITOS REFERENTES EXPLORA O FLORESTAL 13 2 2 CONVERS O DE FLORESTA NATURAL PARA OUTROS USOS DO SOLO NO a DN da O a a q e nel 15 2 3 AMBIENTE DE TRABALHO DO OPERADOR DE MOTOSSERRA 16 2 4 A EXPLORA O FLORESTAL sina saias a ada E 0 17 2 5 ASPECTOS LEGAIS REFERENTES AO USO DE MOTOSSERRAG 19 2 6 RISCOS ASSOCIADOS AO USO DE MOTOSSERRAS 21 2 7 AVALIA O DOS ACIDENTES 26 oi cccveai vl tt eteva tesa aradenddimala eens 24 3 METODOLOGIA asas sis hes tla ctu noth en OS Cad Sed cel 26 4 RESULTADOS sc ses hed hons ccvtes ened des certa viavteavie don as Cen RES esa 27 AA FATORES PESSOA Sos nano pontos den cabia gato Rae ic dna 27 4 2 FATORES PROFISSIONAIS 29 4 3 OBSERVA ES RELACIONADAS A SAUDE DOS OPERADOREG 30 4 4 H BITOS DOS OPERADORES a 32 4 5 USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTE O INDIVIDUAL EPIS 33 4 6 OCORR NCIA DE ACIDENTES ENTRE OS OPERADORES 34 5 CONCLUS O siste msrrit iate e e fes LON nauaeens 37 REFERENC
36. ioria com ra zes devido forma que foram extra das na hora de retirar a tora principal a mesma se movimenta bruscamente quando desprendida das ra zes exigindo bastante pr tica e reflexo por parte dos operadores Esses movimentos bruscos devem justificar a principal queixa das dores das pernas e p s 4 4 H BITOS DOS OPERADORES Em rela o ao consumo de bebida alco lica apenas dois dos operadores entrevistados alegaram n o fazer ingest o conforme pode ser visto na FIGURA 7 Uma vez por semana 0 FIGURA 7 Frequ ncia com que os Operadores ingerem bebidas alco licas FONTE O Autor 2013 33 Dos demais operadores que alegaram consumo de bebidas alco licas 73 disseram beber apenas nos finais de semana e outros 14 afirmaram fazer a ingest o destas bebidas por mais de uma vez durante a semana Quando perguntados se possuem habito tabagista a maioria dos operadores afirmou que sim como pode ser visto na FIGURA 8 FIGURA 8 Comportamento tabagista dos Operadores FONTE O Autor 2013 Para 73 dos operadores entrevistados o cigarro faz parte da rotina di ria Somente 27 deles afirmaram n o serem fumantes Todavia durante o trabalho os mesmos s o proibidos de fumarem visto o risco que oferece a atividade 4 5 USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTE O INDIVIDUAL EPIS Quando perguntados sobre a import ncia do uso do equipamento de prote o individual EPI 100 dos operadores afirmaram ter c
37. nto da fiscaliza o situa es assim se tornaram mais raras embora ainda ocorram Na regi o onde foram coletados os dados para esse estudo pode se observar trabalhadores informais trabalhando irregularmente margem da lei todavia os trabalhadores avaliados exercem suas atividades no regime CLT dentro do que exige a legisla o vigente No norte do estado do Maranh o para os casos analisados no munic pio de Imperatriz a explora o florestal ocorre legalmente em reas grandes e pr ximas a sede do munic pio assim os trabalhadores se deslocam diariamente para as reas de explora o florestal onde ser o implantados os novos reflorestamentos A realidade do munic pio de Imperatriz os trabalhadores analisados se deslocam at as reas de reflorestamento com ve culos e ou equipamentos da empresa onde desenvolvem o seu trabalho e retornam diariamente para suas resid ncias 2 4 A EXPLORA O FLORESTAL Com o advento da motosserra a explora o florestal ganha um aliado que possibilitou a realiza o da atividade de forma menos fatigante e apresentando maior produtividade A partir deste momento a motosserra torna se fundamental na colheita da madeira fazendo com que os m todos anteriormente utilizados ficassem pouco utilizados e em muitos casos em desuso NESI 2011 A motosserra consiste numa ferramenta acionada por motor a gasolina sendo que para a sua utiliza o necess rio o treinamento do operador para o se
38. o pode se dizer que o operador de motosserra do futuro ir trabalhar principalmente em regi es montanhosas do pa s RODRIGUES 2004 2 2 CONVERS O DE FLORESTA NATURAL PARA OUTROS USOS DO SOLO Os recursos naturais est o em mudan as cont nuas em resposta evolu o natural e s atividades humanas sendo a press o econ mica uma das principais motivadoras da mudan a no uso da terra O baixo valor das terras cobertas com florestas nativas como consequ ncia das restri es a possibilidade de usos dos seus recursos tem exacerbado o fato de exist ncia de in meros pedidos de convers o de reas de florestas naturais e contribui fortemente para a substitui o destas reas por outros usos SIMINSKI e FANTINI 2010 O Brasil j conta com Lei espec fica para o setor florestal desde 1965 incluindo diretrizes que norteiam a quest o da convers o do uso do solo quando foi promulgada a Lei 4 771 conhecida como C digo Florestal Brasileiro Brasil 1965 e que passou por recente reforma sendo revogado pela Lei n 12 651 de 2012 O C digo Florestal restringiu a utiliza o de florestas prim rias e estabeleceu necessidade de reservar reas para preserva o em todos os estabelecimentos agr colas nas categorias rea de Reserva Legal RL e rea de Preserva o Permanente APP sendo permitida a convers o do uso do solo no restante da propriedade respeitando os limites das reservas A Constitui o estabeleceu que
39. o em geral FIGURA 10 35 FIGURA 10 N mero de operadores que j sofreram acidente de trabalho FONTE O Autor 2013 Quando perguntados se j haviam sofrido algum tipo de acidente de trabalho durante a execu o da atividade de operador de motosserra apenas 20 deles afirmaram que sim Dos operadores entrevistados que j sofreram acidente de trabalho a maioria afetado nos membros inferiores FIGURA 11 FIGURA 11 Parte do corpo na qual o operador j sofreu acidente de trabalho FONTE O Autor 2013 Dos que j sofreram algum tipo de acidente de trabalho 67 teve ferimentos nas pernas e p s e 33 feriu se nos bra os e m os 36 Como j citado no item referente s dores sofridas pelos operadores os acidentes sofrem uma mesma tend ncia com rela o aos membros afetados sendo superior nas pernas e p s O que nos leva a inferir que a causa seja a mesma a forma de trabalhar ou a concep o do posto de trabalho Tanto que o trabalhador que sofreu afastamento citado anteriormente se lesionou dessa forma Uma das extremidades da tora ao se desprender da raiz e cair no ch o como de rotina acabou rolando para cima do p do operador causando a les o Os acidentes envolvendo membros superiores ocorrem em grande parte quando operador em seu intervalo de descanso aproveita para afiar os dentes da corrente e acaba se cortando por executar a atividade de afia o sem o uso das luvas de prote o Ou ainda pelo
40. ompletamente montada Certifique se de que a corrente p ra de movimentar se quando a alavanca de controle de acionamento for acionado Se voc estiver com d vidas quanto as condi es mec nicas de sua motosserra consulte seu revendedor Siga corretamente as instru es de manuten o e afia o fornecidas pelo fabricante do equipamento A afia o das correntes requer dois passos a afia o do canto de corte e o ajuste do calibre de profundidade Se tiver alguma d vida fale com seu revendedor para maiores informa es ou manuten o Usar somente barras e correntes especificadas pelo fabricante ou equivalentes As barras e correntes influenciam n o somente a performance como tamb m o efeito de rebote Manter a tens o apropriada da corrente Uma corrente frouxa pode sair fora da barra e vir a machucar o operador Todos servi os de motosserra al m dos itens mencionados no manual de manuten o do propriet rio devem ser executados por pessoas experientes A manuten o inadequada poder danificar o equipamento e resultar em danos ao operador Pro exemplo caso ferramentas incorretas sejam utilizadas para remover ou para prender o volante para remover a embreagem poder o ocorrer danos estruturais no volante e consequentemente causar a quebra do volante Tomar cuidado quando manuseando combust vel Colocar a motosserra pelo menos 10 p s distantes do ponto de lubrifica o antes de dar a partida no motor N o fumar enquanto esti
41. onhecimento dos mesmos e achar importante o seu uso no entanto n o deixaram de ressaltar ser desconfort vel mas sabem da import ncia para a pr pria seguran a Tamb m foi un nime a resposta de que todos os operadores conhecem a fun o dos EPIs indicados para uso pelos motosserristas A empresa a qual os operadores entrevistados pertencem fornece todos os EPIs necess rios para a atua o segura de suas atividades 34 Ao serem perguntados se conhecem os dispositivos de seguran a todos responderam conhecer por m quando solicitados a listarem esses dispositivos poucos conseguiram lembrar todos os cinco itens citados na norma como demonstrado na FIGURA 9 FIGURA 9 Conhecimento a respeito dos dispositivos de seguran a de motosserra FONTE O Autor 2013 Apenas 20 dos operadores afirmaram conhecer todos os dispositivos de seguran a necess rios para a realiza o da atividade de motosserrista e conseguiram citar os cinco itens Os demais embora afirmassem conhecer conseguiram citar em m dia 2 5 itens apenas O que leva a questionar se os treinamentos s o adequados e suficientes ou ainda se a periodicidade adequada 4 6 OCORR NCIA DE ACIDENTES ENTRE OS OPERADORES Devido s peculiaridades da atividade de operador de motosserra os acidentes de trabalho entre eles s o bastante comuns No entanto para este grupo amostrado pelos motivos j citados a ocorr ncia de acidentes bem menor do que o observad
42. os Os resultados da utiliza o de motosserras de forma inadequada e sem os devidos equipamentos de prote o individual podem ocasionar ferimentos leves graves e at levar a morte do operador 12 No munic pio de Imperatriz a atividade de base florestal ainda recente e a mesma se instala principalmente em reas anteriormente convertidas para pecu ria e em menor escala tem se observado uma necessidade de convers o de novas reas para a implanta o de reflorestamentos de eucalipto que ir o atender demanda de uma empresa de celulose em fase de implanta o na regi o Neste contexto de utiliza o de motosserras nas opera es florestais que se prop e o desenvolvimento desta pesquisa buscando identificar quais riscos os operadores deste equipamento que atuam em reas de convers o de florestas nativas para outros usos est o expostos 13 2 REVISAO BIBLIOGRAFICA 2 1 CONCEITOS REFERENTES EXPLORA O FLORESTAL Inicialmente faz se necess ria uma diferencia o entre explora o florestal e colheita florestal Segundo MALINOVSKI et al 2002 a express o explora o florestal oriunda das palavras inglesas logging e forest explotation passou a ser considerada mais adequada para se referir a florestas nativas j que estas n o s o provenientes do plantio de mudas Por sua vez a express o colheita florestal oriunda das palavras inglesas tree harvesting passou a ser considerada mai
43. os sendo que a m dia de dependentes de 1 9 Ainda com rela o aos fatores pessoais dos operadores o n vel de escolaridade dos entrevistados baixo como pode ser visto na FIGURA 4 FIGURA 4 Escolaridade dos Operadores FONTE O Autor 2013 Apenas 13 dos operadores t m ensino m dio completo O restante 87 declarou n o ter completado o n vel m dio de ensino Em conversa com supervisor da rea levantou se que uma exig ncia de contrata o que o candidato possua ao menos o ensino fundamental completo Pois facilita o entendimento frente aos treinamentos que a empresa precisa oferecer antes que esses colaboradores possam exercer a sua fun o 4 2 FATORES PROFISSIONAIS Todos os entrevistados se apresentaram como funcion rios que exercem a fun o de motosserrista devidamente registrada e assinada em carteira profissional CTPS na empresa alvo da pesquisa Assim significa dizer que todos est o amparados pela legisla o trabalhista Recebem um valor de sal rio fixo al m de remunera o pelas horas a mais trabalhadas ou seja pagamento pela hora extra de trabalho quando excede s 8 30 horas di rias Que segundo os entrevistados pouco frequente excederem as horas normais devido empresa terceira acompanhar o hor rio da empresa contratante Todos os operadores receberam treinamento te rico ao iniciar na empresa sendo que este treinamento repetido uma vez ao ano N o receberam nenhum tr
44. ou obrigado a realizar o seu trabalho A configura o dos acidentes est vinculada configura o da atividade em que eles ocorrem O acidente desvinculado do processo tamb m chamado de azar ocorre em n mero m nimo e sua preven o praticamente imposs vel Entretanto geralmente os trabalhadores se acidentam durante as atividades para as quais est o previstos com os equipamentos previstos e na maioria das vezes de forma absolutamente previs vel Os acidentes aos quais os operadores de motosserra est o expostos s o basicamente queda de galhos e ferimento com a corrente da motosserra devido a 5 SILVA M C R Ergonomia e estudo de acidentes no trabalho In SEMINARIO BRASILEIRO DE ERGONOMIA 4 1989 Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro 1989 p 477 478 25 varios fatores como o rebote principal Cerca de 85 dos acidentes com motosserra sao provocados pela corrente elemento cortante em movimento Os casos fatais na maioria das vezes devem se a queda de arvores derrubadas sem a devida t cnica de corte O contato do operador com a corrente ocorre na maioria das vezes durante a partida no transporte da motosserra em funcionamento na manuten o e limpeza da mesma e no golpe de retrocesso rebote As correntes podem ocasionar graves les es aos operadores Alguns princ pios b sicos devem ser respeitados desde a instala o do conjunto de corte at a forma correta de utiliza o da motosserra RODRI
45. peradores dessa empresa No per odo de observa o dos operadores foi levantada a condi o de trabalho dos mesmos assim como foram identificados os riscos f sicos qu micos ergon micos e de acidentes aos quais os operadores de motosserra da rea em estudo est o expostos no decorrer de sua atividade Tamb m foi feita a avalia o do uso de EPI s por parte dos operadores Foram observadas as t cnicas de explora o se estas s o adequadas em rela o seguran a do operador A entrevista foi feita de maneira que cada um dos 15 operadores respondesse individualmente s perguntas do question rio no seu momento de descanso ou lanche Ainda para embasar e melhor entender os resultados obtidos nas entrevistas efetuou se uma ampla revis o bibliogr fica a respeito do assunto sendo que foram consultados principalmente trabalhos semelhantes j realizados al m de livros legisla es existentes manuais de fabricantes de motosserra e publica es dispon veis na internet Algumas informa es de cunho pr tico foram obtidas com os supervisores de campo que acompanham diariamente o desempenho da atividade dos operadores entrevistados e os demais que atuam na rea de estudo A partir das informa es advindas dos levantamentos bibliogr ficos e das entrevistas em campo relativos ergonomia e ao trabalho de explora o florestal utilizou se da estat stica b sica para analisar os dados conforme realizado por Rodrigues 2
46. que eles se desenvolvem Os pa ses come am com cobertura florestal m xima Ent o durante a fase de desenvolvimento as florestas s o exploradas para fornecer mat rias primas ou eliminadas para abrir caminho para a agricultura resultando em uma redu o na rea florestal Em alguns pa ses sobretudo na Europa esse processo ocorre ao longo de um per odo de centenas de anos Em outros pa ses incluindo o Brasil grande parte da mudan a ocorreu apenas nas ltimas d cadas IMAZON e PROFOREST 2011 2 3 AMBIENTE DE TRABALHO DO OPERADOR DE MOTOSSERRA O ambiente de trabalho do operador de motosserra tanto pode ser em reas de reflorestamento como em reas de floresta nativa desempenhando sua atividade de derrubada de rvores Ou ainda como nas reas visitadas apenas no tra amento das rvores derrubadas por meio mecanizado corrent o 17 Rodrigues 2004 destaca que as condi es de ilumina o e topografia do terreno s o as mais variadas bem como as adversidades de locomo o se mostram evidentes uma vez que o trabalhador necessita transportar a motosserra Num passado n o muito distante nas explora es florestais em grande escala os trabalhadores permaneciam pr ximos aos locais de trabalho em alojamentos que podiam ser improvisados em forma prec ria em barracos feitos com pl stico Estas situa es eram mais evidentes nas regi es do Norte do pa s Atualmente com o aperfei oamento da legisla o e o aume
47. res com algum sintoma de dor durante a atividade de motosserrista FONTE O Autor 2013 No entanto 40 deles alegaram sentir algum tipo de dor durante a sua jornada de trabalho As partes do corpo onde se concentram as dores as quais foram indicadas pelos operadores sao exibidas na FIGURA 6 FIGURA 6 Membros nos quais os Operadores sentem dores durante sua atividade de motosserrista FONTE O Autor 2013 As pernas e p s foram apontados como as partes do corpo onde os operadores mais frequentemente sentem dores sendo esta parte indicada por 50 deles J bra os e m os foram indicados por 33 dos operadores E por fim 17 32 dos operadores que alegaram sentir dor durante a realiza o de sua atividade a sentem na regi o lombar Com base na observa o do trabalho pode se dizer que a maior parte das queixas apontadas como sendo pernas e p s vem justamente da forma do posto de trabalho Devido ao fato da limpeza das reas terem sido feitas por maquinas e o material estar todo em leiras a remo o das toras aproveit veis do meio dessas leiras n o muito f cil e um tanto perigosos por isso feito com o auxilio de m quinas pin as hidr ulicas adaptadas e escavadeira que separam esse material sendo a grande maioria picada atrav s de picador florestal e pequena parte separada para os motosserristas retirarem a tora principal e o restante volta para o picador Como as arvores chegam aos operadores na grande ma
48. rt 20 Esta resolu o entra em vigor na data de sua publica o a MARINA SILVA ESSE TEXTO NAO SUBSTITUI O PUBLICADO NO DOU EM 26 02 2007 ANEXO C Recomenda es de uso e seguran a de motosserra Segundo alguns dos principais fabricantes de motosserras no Brasil STIHL OREGON MOTOMIL entre outros 49 50 Com um conhecimento b sico de sua motosserra e como a mesma deve ser usada voc poder reduzir ou eliminar a es surpresas de rebote ou outras rea es inesperadas Voc tamb m poder aumentar a vida til de sua motosserra bem como dos acess rios de corte 1 10 11 12 Antes de usar qualquer motosserra leia todo o manual de opera o e seguran a fornecido pelo fabricante do equipamento N o utilize uma motosserra quando estiver cansado se tiver ingerido qualquer bebida alco lica ou se estiver tomando qualquer medicamento com ou sem prescri o m dica Usar botas de seguran a roupas confort veis luvas de prote o protetor visual auricular e capacete Quando fazendo a opera o de corte segure a motosserra firmemente com as duas m os com os dedos ao redor das al as da motosserra Segure a motosserra com a m o direita na al a de tr s afogador e com a m o esquerda na al a da frente mesmo que voc seja canhoto Segurar a motosserra com firmeza ir ajud lo a manter o controle da mesma no caso de rebote ou outras rea es inesperadas Mantenha as al as da motosserra secas
49. s adequada para se referir s florestas plantadas uma vez que estas s o constitu das por interm dio do plantio de mudas Assim neste trabalho ser considerada a atividade de explora o florestal por se tratar de corte de rvores em floresta natural Para Machado e Souza 1980 citado por Nesi 2011 a colheita florestal e ou extra o florestal abrange diversas etapas sendo o corte florestal o qual compreende o in cio do processo e que tem influ ncia de forma direta nas etapas posteriores Compreende como etapas do corte florestal as seguintes atividades derrubada desgalhamento tra amento e empilhamento No Brasil a utiliza o de equipamentos mecanizados que realizam a derrubada da madeira bastante crescente mas no entanto o m todo semimecanizado ou seja o uso de motosserras em alguma das etapas da extra o florestal ainda amplamente utilizado RODRIGUES 2004 O corte florestal consiste numa atividade com alto risco de acidentes uma vez que os trabalhadores se exp em a diversas condi es do terreno e das condi es espec ficas de cada rea florestal estando ainda sujeito a animais pe onhentos Cada floresta apresenta condi es pr prias a serem observadas para a realiza o do corte apresentando intera es com as condi es do meio ambiente devendo ser observadas para a seguran a do trabalhador que pode ser atingido com partes da rvore galhos e at mesma pela rvore inteira NESI 2011
50. t to operator habits only 13 claimed not to consume alcohol while the others allegedly drank only on weekends All the interviewees used PPE and claimed to know of its importance for to ensure their own safety Of the 15 operators surveyed only 20 suffered an accident at work and 67 of injuries involved the legs and feet Keywords Logging Forestry Operator Chainsaw Risks LISTA DE ILUSTRA ES FIGURA 1 Idade dos Operadores see aceaaaaarneanananaa 27 FIGURA 2 Estado civil dos Operadores arara 28 FIGURA 3 N mero de dependentes por Operador 28 FIGURA 4 Escolaridade dos Operadores rear 29 FIGURA 5 Operadores com algum sintoma de dor durante a atividade de IMOLOSSEITISLA apo ns rica E aelesna dawaauginh punter Sen eohe tava AE 31 FIGURA 6 Membros nos quais os Operadores sentem dores durante sua atividade de motosserrista rsrs aci a a Oey eae eatin Ea EKETE 31 FIGURA 7 Frequ ncia com que os Operadores ingerem bebidas alco licas 32 FIGURA 8 Comportamento tabagista dos Operadores nense essene nee 33 FIGURA 9 Conhecimento a respeito dos dispositivos de seguran a da motosserra34 FIGURA 10 N mero de operadores que j sofreram acidente de trabalho 35 FIGURA 11 Parte do corpo na qual o operador j sofreu acidente de trabalho 35 QUADRO 1 Evolu o da rea de reflorestada no Estado do Maranh o de 2005 a COM EE E E io col
51. ta Atl ntica Resolu o no 10 de 10 de outubro de 1993 que estabelece os par metros para an lise dos est gios de sucess o da Mata Atl ntica Il Resolu o no 1 de 31 de janeiro de 1994 que define vegeta o prim ria e secund ria nos est gios pioneiro inicial m dio e avan ado de regenera o da Mata Atl ntica a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de explora o da vegeta o nativa no Estado de S o Paulo Ill Resolu o no 2 de 18 de mar o de 1994 que define forma es vegetais prim rias e est gios sucessionais de vegeta o secund ria com finalidade de orientar os procedimentos de licenciamento de explora o da vegeta o nativa no Estado do Paran IV Resolu o no 4 de 4 de maio de 1994 que define vegeta o prim ria e secund ria nos est gios inicial m dio e avan ado de regenera o da Mata Atl ntica a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado de Santa Catarina V Resolu o no 5 de 4 de maio de 1994 que define vegeta o prim ria e secund ria nos est gios inicial m dio e avan ado de regenera o da Mata Atl ntica a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado da Bahia VI Resolu o no 6 de 4 de maio de 1994 que estabelece defini es e par metros mensur veis para an lise de sucess o ecol gica da Mata Atl ntica no Estado do Rio de Janeiro VII Resol
52. tosserra A Seguran a do Trabalho aplicada aos trabalhadores em geral inseridos em ind strias e expostos a determinados riscos de acidentes de trabalho devido sua atividade ocupacional Por vezes algumas atividades s o fiscalizadas mais frequentemente e com maior rigor enquanto que outras passam desapercebidas e os acidentes de trabalho raramente s o mensurados e ou computados nas estat sticas do Minist rio do Trabalho Na atividade florestal em especial na explora o florestal principalmente nas atividades referentes ao corte derrubada da madeira o conceito de Seguran a no Trabalho foi considerado por muito tempo como n o sendo pertencente a esta atividade o que levou ao desconhecimento de tal conceito por parte dos operadores de motosserra Por serem atividades realizadas ao ar livre em espa os n o delimitados como acontece dentro da ind stria os riscos de acidentes de trabalho podem ser at mesmos maiores No caso da utiliza o da motosserra para a atividade de explora o florestal o trabalhador n o esta desempenhando suas fun es num espa o delimitado e por isso as situa es de riscos de acidente s o potencializadas quando comparado aos trabalhadores atuando dentro de uma ind stria O local de trabalho do operador de motosserra apresenta muitos riscos que podem estar vis veis ou n o cabendo aos respons veis pelo trabalhador a tarefa de trein lo prevenindo o de todos os riscos potenciais assim
53. tosserra Riscos ABSTRACT SILVA Jackson Luis da Identification of Risks Associated with Semi Mechanized Land Clearing for Commercial Forestry Operations 2013 45 Thesis for the Technical Degree in Workplace Safety Engineering Federal Technological University of Paran Curitiba 2018 The objective of this study was to observe and identify the risks to which chainsaw operators are exposed during the course of their activities in the forestry industry in the city of Empress MA Data collection consisted of questionnaires submitted directly to operators During the observation period we interviewed 15 chainsaw operators identified the physical chemical ergonomic risks to which they were exposed and accidents which occurred Furthermore we evaluated the use of personal protective equipment PPE logging techniques used and the adoption of preventive measures regarding the safety of the chainsaw operator Results show that the interviewees are composed of a majority of operators with little formal education which does not necessarily interfere with how well they performed in their job We also found that operations were highly professional in the study area since the large company operating there is currently applying for certification All operators passed the entrance exam Most operators claimed not to suffer pain during the course of their activities However the pain they do suffer originated mostly in the lower limbs With respec
54. u manuseio conforme as instru es do fabricante RODRIGUES 2004 18 Na atualidade encontram se dispon veis no mercado muitos fabricantes de motosserras e que se destinam as mais variadas aplica es O importante a se observar que o fabricante deve apresentar claramente as instru es sobre o manuseio a seguran a e a utiliza o dos EPI s Por outro lado aqui no Brasil a legisla o tamb m atuante sobre o propriet rio de motosserra uma vez que o mesmo deve obter a licen a para porte e uso do seu equipamento junto ao Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renov veis IBAMA em conformidade com a Lei Federal 7 803 de 1989 Toda a exig ncia legal na aquisi o e uso de motosserra n o sem fundamento Este equipamento dentre os demais utilizados na zona rural uma das m quinas mais perigosas Entretanto s o ineg veis os benef cios que ela representa devido ao seu alto rendimento operacional Isso ficou demonstrado na constru o da rodovia e coloniza o da Transamaz nica ou quando uma Concession ria de Energia tem de correr contra o tempo para desmatar a rea a ser tomadas pelo reservat rio de uma hidrel trica RODRIGUES 2004 ou ainda longas linhas de transmiss o e meio a matas fechadas No Brasil a mecaniza o na colheita florestal um fato recente e ainda hoje n o totalmente adotada e difundida em todas as empresas florestais particularmente as pequenas reflorestadoras prestadoras
55. u o no 25 de 7 de dezembro de 1994 que define vegeta o prim ria e secund ria nos est gios inicial m dio e avan ado de regenera o da Mata Atl ntica a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado do Cear VIII Resolu o no 26 de 7 de dezembro de 1994 que define vegeta o prim ria e secund ria nos est gios inicial m dio e avan ado de regenera o da Mata Atl ntica a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado do Piauf IX Resolu o no 28 de 07 12 1994 Define vegeta o prim ria e secund ria nos est gios inicial m dio e avan ado de regenera o da Mata Atl ntica a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado de Alagoas X Resolu o no 29 de 7 de dezembro de 1994 que define vegeta o prim ria e secund ria nos est gios inicial m dio e avan ado de regenera o da Mata Atl ntica considerando a 48 necessidade de definir o corte a explora o e a supress o da vegeta o secund ria no est gio inicial de regenera o no Estado do Esp rito Santo XI Resolu o no 30 de 7 de dezembro de 1994 que define vegeta o prim ria e secund ria nos est gios inicial m dio e avan ado de regenera o da Mata Atl ntica a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Estado do Mato Grosso do Sul XII Resolu o no 31 de
56. urante o per odo de observa o foram entrevistados 15 operadores de motosserra sendo identificados os riscos f sicos qu micos ergon micos e de acidentes aos quais eles estavam expostos Al m disso foi avaliado o uso de equipamento de prote o individual EPIs t cnicas de explora o florestal utilizadas e a ado o de medidas preventivas em rela o a seguran a do operador de motosserra Os resultados mostraram que a equipe entrevistada composta pela maioria de operadores com baixo n vel de escolaridade o que n o necessariamente interfere no desempenho de sua atividade Tamb m se verificou elevado n vel de profissionaliza o na rea do estudo uma vez que se trata de grande empresa em processo de certifica o de suas reas Todos os operadores passaram por exame admissional A maioria dos operadores alegou n o sentir dores durante a realiza o de sua atividade no entanto os que disseram sentir dores as sentem na maioria nos membros inferiores Quanto aos h bitos dos operadores apenas 13 alegou n o fazer consumo de bebida alco lica sendo que os demais alegaram beber apenas nos finais de semana A totalidade dos entrevistados faz uso de EPIs e afirmaram conhecer a sua import ncia para pr pria seguran a Dos 15 operadores entrevistados apenas 20 deles j sofreu um acidente de trabalho sendo que 67 dos ferimentos que tiveram foram nas pernas e p s Palavras chave Explora o Florestal Operador Mo
57. ver abastecendo a motosserra Usar motosserras a gasolina somente em locais muito bem ventilados 52 Algumas recomenda es quanto corrente da motosserra 1 A corrente de corte foi feita nica e exclusivamente para cortar madeira N o use a corrente de corte para cortar outros materiais e nunca encoste a corrente em pedras ou em locais sujo durante a opera o Lembre se sua corrente est se movendo ha mais de 50 milhas por hora Em apenas um segundo de contato com pedra ou com o solo os cortadores sofrer o um impacto 10 vezes maior 2 Nunca force o corte com uma corrente frouxa Quando ela est afiada a corrente feita para entrar na madeira por si s e precisa somente de uma leve press o para fazer o corte eficientemente Corrente frouxa produz uma poeira fina da madeira um sinal garantido de que a manuten o necess ria 3 Para aumentar a vida til da sua barra e da corrente mantenha uma tens o correta da corrente e use lubrificante de boa qualidade 4 Use somente correntes de baixo rebote a menos que tenha timas habilidades e seja treinado para lidar com rebote
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