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universidade federal do paraná william slembarski das chagas

1. ANO FONTE LUMINOSA DESAFIO TECNOL GICO Dom nio do fogo Descoberta do fogo Como iniciar 500000 a C Fogueira Como controlar 200000 a C Tocha Como manter 20000 a C L mpada a leo animal Como facilitar transporte S culo Vela de cera Como ter em quantidade 1780 Vela de espermacete Como popularizar 1784 Lampi o Argand Como usar em via publica 1803 Lampi o a g s de carv o Como aumentar a intensidade Dom nio da eletricidade 1808 Arco voltaico Como manter constante o arco 1830 Vela paraf nica fim 1847 Lampiao de leo paraf nico Como aumentar a luz 1878 Lampada incandescente de carvao Como aumentar a vida til 1880 Arco voltaico controlado Como aumentar a seguranca 1887 Lampiao com camisa fim 1893 Arco voltaico encapsulado 10 1901 Lampada vapor mercurio baixa pressao Como alimentar em CA 1902 Lampada incandescente de smio Como baratear o filamento 1906 L mpada incandescente de tantalo Como evitar a quebra do filamento 1907 Lampada incandescente de tungst nio Como aumentar o filamento 1908 Lampada vapor de mercurio alta pressao Como evitar a alta radiac o UV 1912 Lampada incandescente tungst nio espiral Como aumentar a efici ncia 1931 Lampada vapor de s dio baixa pressao Como alimentar em CA 1932 Lampada fluorescente Como melhorar a reprodugao de cor 1933 Lamp
2. ilumina o 40D 30D 20D 10D 0 10E 20 30E 40E E Lmin lux 0 19 0 21 0 04 0 1 18 2 Lmax lux 77 77 73 75 76 i Lmed lux 48 48 20 32 49 44 4 4 2 Simula es com duas torres de ilumina o Para as simula es com duas torres aplicou se a mesma metodologia utilizada para as simula es com uma torre variando as posi es desta a cada 10 por m mantendo se uma torre fixa em um dos lados do poste em tr s posi es distintas ou seja 0 20 e 40 e a segunda torre seguiu as mesmas situa es j vistas A Figura 15 mostra uma das situa es simuladas mostrando um desenho 3D da situa o onde um eletricista estaria posicionado para a realiza o da manuten o da rede de distribui o Tamb m pode se observar a posi o das torres de ilumina o Figura 19 Desenho 3D da situa o Os resultados de ilumin ncia obtidos para as simula es com duas torres de ilumina o para as diferentes posi es descritas s o apresentados na Tabela 6 lembrando que estes valores e se referem a 1 cm da superf cie da cruzeta A tabela 7 apresenta os resultados de ilumin ncia na rea entorno do poste Todas as simula es foram realizadas com o mesmo conjunto de l mpadas e lumin rias para a situa o com uma torre e todos os resultados seguem o mesmo padr o da Figura 16 e Figura 17 45 Tabela 6 Resultado das iluminancias
3. 08 122011 Edtor a Fax e Mail Cen rio externo 1 Superf cie de c lculo 3 Gr fico de valores E vertical 5a T 1200 m 34 42 48 51 53 55 56 58 58 5 5 5 53 51 4o so 34 45 52 5 58 6 e es 63 63 6 58 55 53 es 35 46 56 59 62 64 es es eB 6 64 e 58 52 eo 32 45 50 63 67 6 70 71 71 60 67 65 62 51 73 20 44 60 65 70 72 73 74 74 73 72 e 67 e 53 75 27 5 eB 71 73 75 75 75 74 72 57 48 40 75 35 31 44 B 71 73 75 74 74 71 63 44 34 50 75 Ma 4e 57 55 72 73 27 27 32 30 27 25 iss 38 30 33 65 608 70 65 53 45 34 24 21 18 25 27 45 57 eo amp 63 64 65 63 62 55 35 29 23 22 50 45 51 54 55 56 58 5 5 56 55 53 48 38 30 22 31 41 45 47 4 50 5 50 50 50 40 4 46 44 40 22 30 36 39 41 42 43 44 44 44 44 43 42 41 39 37 22 27 32 34 30 37 38 38 38 38 38 38 37 36 35 33 2 25 2B 30 34 30 30 034 5 5 5 52 5 DD 58 23 25 27 28 28 29 2 20 30 20 29 28 28 27 28 000 e i 000 171 4 85 1000m Valores em Lux Escala 1 79 Nem todos os valores calculados podem ser representados Posi o da superficie no cen rio extemo Ponto marcado 20 000 m 25 000 m 0 000 m Grelha 32 x 32 Pontos Em bd Emin bd Emax E Eun Em Esa Eu 49 18 76 0 358 0 234 Figura 17 Resultado da simula o de ilumin ncia na rea entorno do poste para uma torre de ilumina o na posi o 05 Foi tamb m observado como ficaria a Ilumin ncia nas partes laterais do poste com outra ferramenta do software chamada
4. esses 35 4 2 2 Software para c lculo do sistema de ilumina o sese 35 4 3 RESULTADOS te e er iet er en Ie 36 4 3 1 Principais atividades em 36 4 3 2 Resultados das medidas de luminosidade em campo eese eene 37 4 4 39 4 4 1 Simula es com uma torre de iluminag o eese eene 40 4 4 2 Simula es com duas torres de iluminag o esses esee ennt 45 4 5 AN LISE DOS RESULTADOS 24th oove estere eee ee ue ER Der ERRARE 47 sel dif io ld 48 TRABALHOS FUTUROS wisi eR 49 REFERENCIAS oii cc cts Lena Co ga apl a SANA Y 50 vii Lista de Figuras FIGURA 1 TRABALHOS EXECUTADOS EM LINHA VIVA A M TODO AO CONTATO B M TODO AO POTENCIAL E C M TODO A DIST NCIA c scccscescssescscsscsesecsesscaseessteacsacaseesaesacaseessnsacaceaseneacanens 6 FIGURA 2 O ESPECTRO ELETROMAGN TICO 17 essent 13 FIGURA 3 O PROGESSO VISUAL 20 sid eb da pair tab abs ES buen ert 17 FIGURA 4 O OLHO HUMANO E SEUS COMPONENTES 20 19 FIGURA 5 O CAMPO VISUAL DO OLHO HUMANO 23 eene nnne 21 FIG
5. o ao projeto de ilumina o 13 Tabela 1 Valores m nimos de ilumin ncia lux 13 D d CONTRASTE DETALHE 9 Faixa BAIXO MEDIO ALTO MINUSCULO 3200 4200 20 000 5 000 2 000 MUITO PEQUENO 2450 3200 10 000 3 000 1 000 PEQUENO 1900 2540 5 000 1 500 500 QUASE PEQUENO 1500 1900 2 000 700 200 MEDIO 1150 1500 1 000 300 100 GRANDE 850 1150 500 150 50 D distancia do objeto ao olho distancia habitual da visao d tamanho do detalhe do objeto Exemplo distancia do olho ao objeto 30 cm 300 mm Tamanho do detalhe do objeto 0 3 mm Relagao 1000 Contraste m dio 3 5 4 7 Ofuscamento o resultado de luz indesejada no campo visual e geralmente causado pela presen a de uma ou mais fontes luminosas excessivamente brilhantes Causa desconforto reduc o da capacidade ou ambos podendo ser direto ou refletido O ofuscamento direto aquele em que a fonte luminosa incide diretamente na retina como por exemplo quando se olha diretamente para o sol ou fonte luminosa por ofuscamento refletido quando o fundo da 23 tarefa visual dirige os raios luminosos a retina reproduzindo uma imagem por reflexao 13 O ofuscamento independente do tipo que ele se apresente prejudicial pois a vis o prejudicada pela forma o de um v u sobre o objeto A soluc o sempre examinar com cuidado a tarefa visual e adotar se poss veis lumin rias ou qualquer sistema de ilumina
6. o do trabalho manual que foi substitu do em parte por m quinas criando os ambientes fabris No in cio esses ambientes fabris eram de condi es inadequadas ao trabalho A ilumina o e a ventila o eram p ssimas e n o haviam medidas nem equipamentos de seguran a para os oper rios e muitos acabavam se acidentando ou contraindo doen as As condi es de vida e de trabalho eram prec rias ent o os oper rios come aram a se unir e organizar movimentos e revoltas Neste contexto a ilumina o passa n o apenas representar prote o e seguran a como tamb m a adapta o ao trabalho em recintos escuros como uma das reivindica es desses movimentos e revoltas 13 14 Neste momento em que o homem reivindica e exige melhores condi es e direitos como trabalhador criado um novo ramo especializado do conhecimento definido como Engenharia de Ilumina o Com ela tem se a ilumina o artificial que permite ao homem utilizar as edifica es no per odo noturno ou at mesmo no per odo diurno para dar continuidade a suas atividades melhorar condi es de trabalho ou se divertir Os objetivos essenciais de um sistema de ilumina o s o estudados vistos e discutidos pelas universidades pelos centros de pesquisa e pelos fabricantes para obter sempre a melhor tecnologia 13 15 Na Engenharia de Ilumina o fatores como a subjetividade em decora o e a influ ncia na psicologia dos indiv duos devem ser estudados com a
7. o com qualidade de luz definidos por meio de normas internacionais 3 5 4 8 Sombras As sombras est o ligadas com a percepc o dos objetos A sombra uma regiao escura formada pela aus ncia parcial da luz proporcionada pela exist ncia de um obst culo Uma sombra ocupa todo o espa o que est atr s de um objeto com uma fonte de luz em sua frente Poder o ser desejadas ou nao Ser o desejadas quando ha necessidade de salientar os relevos como em esculturas e fachadas Na atividade normal poder ser inconveniente e at impedir a vis o correta para execu o da tarefa visual 13 3 5 4 9 Subjetividade da vis o Aproximadamente 80 das informa es passam pelo olho e constantemente olho e c rebro analisam as informa es que est o recebendo e as comparam com experi ncias passadas A subjetividade da vis o depende do indiv duo que capaz de separar grande n mero de informa es de selecionar a que necess ria de usar as demais por compara o ou experi ncia de tomar decis o e de conseguir uma vis o est vel coerente e significativa do mundo que o cerca A ilumina o deve atender a tarefa visual sendo o sistema de ilumina o escolhido uma consequ ncia decorrente 13 3 6 Grandezas e unidades 24 O conhecimento das grandezas e unidades empregadas em ilumina o extremamente importante Existem grandezas que influem de forma significativa na quest o relacionada com a conserva o de
8. 2 x HPI TP250W 643 Fator de corre o 1 000 O Software DIALux possibilita baixar os cat logos das empresas e quando se escolhe determinada lampada automaticamente apresentada a op o das lumin rias possibilitando a escolha do conjunto que apresenta o melhor desempenho em acordo com o a curva de distribuic o do fluxo luminoso Foram realizadas simula es com uma e duas torres de ilumina o posicionadas a um raio de 3 m do entorno do poste e no m ximo 1 5 m do condutor da linha Definiu se que as lumin rias dever o ficar 4 m acima do n vel da cruzeta para que nao cause ofuscamento por ilumina o direta de forma a nao prejudicar a vis o do eletricista que realiza o trabalho Para esta 39 situagao a luminaria estara a uma distancia m dia de 5 m da cruzeta e com um ngulo de inclina o de 56 para um melhor posicionamento em rela o a ilumina o na cruzeta como pode ser observado na Figura 14 17 00 1850 19 00 2000 2100 2200 2300 2400 2500 2600 27 00 28 00 2300 30 00 3100 32 00 10 00 1100 12 00 13 00 14 00 so 16 00 1700 1617 1 Luminaria d 56 5 00m 9 00 8 00 7 00 14 30m 6 00 5 00 10 30m 2 00 3 00 4 00 1 00 0 00 annm 18 Figura 14 Posicionamento da torre de iluminac o em relac o ao poste Adotando esta geometria para as simula es com uma torre variou se seu posic
9. M SC LIMA Gilson Brito Alves D SC GOMES Nelson Damieri M SC SOARES RUI M SC Artigo sobre Seguran a nos servicos emergenciais em redes el tricas os fatores ambientais 11 OSHA Manual OSHA PART 1926 Safety and health regulations for construction 12 WESTERNPOWER High voltage live work manual da Westernpower de maio de 2010 13 COSTA Gilberto Jos Corr a lluminac o Econ mica C lculo e avalia o EDIPUCRS 1998 50 14 REVOLU O INDUSTRIAL Etapas da revolu o industrial Dispon vel em lt http revolucao industrial info gt Acessado em 01 11 2011 15 UFSC Ilumina o artificial Dispon vel em http www arq ufsc br arq5661 trabalhos 2003 2 iluminacao artificial gt Acessado em 05 11 2011 16 CBI Comit Brasileiro de Ilumina o Dispon vel em lt http www inmetro gov br ciebrasil gt Acessado em 05 11 2011 17 FISICA Ondas eletromagn ticas Dispon vel em lt http fisicasemmisterios webnode com br products ondas eletromagneticas gt Acessado em 10 11 2011 18 INFO ESCOLA Fen meno das cores Dispon vel em lt http www infoescola com fenomenos opticos como surgem as cores gt Acessado em 10 11 2011 19 PUC RJ Propriedades pticas Dispon vel em lt http www2 dbd puc rio br pergamum tesesabertas 0116459 03 cap 02 pdf gt Acessado em 1 20 SAC O olho humano Disponivel em lt http www sac org br APR FOH htm gt Ace
10. cie de c lculo Essa superf cie de c lculo um plano que mede a iluminancia numa regiao determinada a sua 41 escolha Na simula o foram usadas duas superf cies de c lculo a primeira foi determinada 1 cm de altura da base superior no plano horizontal da cruzeta e a segunda foi determinada centrada na base do poste no plano horizontal numa rea de 10 m entorno do mesmo para que fosse medida a iluminancia na regi o pr xima a estrutura Os resultados obtidos nas superf cies de c lculo observados na Figura 16 e Figura 17 tem como base o melhor resultado de simula o com uma torre de ilumina o que foi na posi o de 0 Projecto 1 D A L UX 08 12 2011 Editor a Telefone Fax e Mail i 0 30m 611 584 584 55g 467 511 511 489 467 447 447 427 474 aga 658 658 630 603 576 576 175 472 482 461 461 441 421 354 646 646 618 0 16 592 566 508 261 466 474 453 453 433 414 368 2 550 550 0 10 331 451 530 530 443 485 464 464 444 424 405 405 379 366 0 00 0 00 0 11 046 165 0 95 185 200m Valores em Lux Escala 1 15 Nem todos os valores calculados podem ser representados Posic o da superficie no cen rio externo Ponto marcado 24 000 m 29 850 m 10 320 m Grelha 64 x 16 Pontos En Ix E in Ix Emax Ix Emin En E 509 175 756 0 344 min max IE 0 Figura 16 Resultado da simula o de ilumin ncia na cruzeta para uma torre de ilumina o na posi o 0 42
11. flutuante visando facilitar a utiliza o das principais ferramentas do programa disponibiliza arquivos em formato IES para utiliza o em outros softwares de ilumina o O Novo Lumisoft foi desenvolvido para funcionar em microcomputadores com sistema operacional Windows XP e Word MS Office 30 Suas principais desvantagens s o a biblioteca limitada as lumin rias Lumicenter e como pouco conhecido n o constantemente atualizado sua ultima atualiza o foi no ano de 2010 33 4 Parte Experimental Na sequ ncia ser apresentada a metodologia aplicada ao desenvolvimento do trabalho a fim de se atingir os objetivos inicialmente estabelecidos bem como ser o apresentados os equipamentos e materiais empregados Tamb m ser o apresentados e discutidos os resultados obtidos 4 1 Metodologia Para se avaliar a possibilidade de utiliza o de um sistema de ilumina o artificial que viabilize a realiza o de atividades de linha viva no per odo noturno adotou se a seguinte metodologia a Levantamento junto concession ria de distribui o de energia sobre as principais atividades executadas em linha viva b Realiza o de medidas de luminosidade em ambiente de trabalho similar ao encontrado pelos eletricistas em dia nublado e em fim de tarde por m com condi es favor veis para a realiza o das atividades de manuten o c Compara o dos resultados experimentais com aqueles estabelecidos pela AB
12. 1c 5 Figura 1 Trabalhos executados em linha viva a m todo ao contato b m todo ao potencial e c m todo a distancia 8 Segundo pesquisas realizadas a maior parte dos acidentes ocorre devido imprud ncia da pr pria pessoa e em 98 dos casos eles n o chegam a ser fatais Na maioria das vezes os acidentes que ocorrem por ato inseguro s o por imprud ncia sendo os principais descuidar se assumir posi o ou postura insegura deixar de usar EPI dispon vel usar parte do corpo impropriamente dirigir incorretamente usar equipamento de maneira impr pria V se que para a maior parte dos acidentes graves existe prote o ent o uma fatalidade na manuten o em linha viva muito baixa 9 10 Cuidados preliminares devem ser tomados para manuten o em linha viva Deve se realizar uma visita ao local com a finalidade de conhecer o ponto que ser feita a manuten o onde a principal dificuldade que poder ser encontrada a identifica o dos pontos el tricos energizados O rg o de opera o de distribui o deve ser avisado e para isso h necessidade de algum tipo de comunica o com a equipe No dia da manuten o o rg o de distribui o deve ser devidamente informado sobre os pontos el tricos e os equipamentos onde a equipe ir trabalhar Deve ser realizado o bloqueio de circuito retirada de servi o do rel religador com as devidas marca es de que tem uma equipe trabalhando em linha viva Deve
13. Os objetos n o tem cor mas sim certa capacidade de absorver refratar ou refletir determinada radia o luminosa Quando a luz se propaga num corpo a velocidade depende do comprimento de onda de seus componentes causando sua decomposi o em faixas coloridas As cores aparecem devido decomposi o da luz branca que est associada com a diferen a de velocidade de propaga o dos raios luminosos 13 Dentre as caracter sticas pticas da mat ria destacam se a reflex o a refra o a transmiss o e a polariza o A reflex o a devolu o do raio luminoso incidente n o deixando continuar a sua propaga o normal Ocorre dependendo do tipo de superf cie na qual os raios incidem e do ngulo que formam sobre a mesma ocorrendo sem altera o dos seus componentes monocrom ticos A refra o resulta na mudan a de dire o do raio de luz quando atravessa superf cie que separa dois meios de densidade diferentes Este desvio de dire o provocado pela altera o da velocidade de propaga o do raio luminoso A transmiss o a passagem do raio luminoso atrav s de um meio sem altera o de seu espectro sendo este fen meno caracter stico do vidro cristal pl sticos gua e outros l quidos Ao passar atrav s do material o raio luminoso sofre uma perda por absor o J a polariza o a vibra o das ondas do raio luminoso num nico plano Pode ser empregada na redu o do ofuscamento como o caso
14. Retina F vea Ponto Cego Iris C rnea Nervo ptico Liga o olho ao c rebro Humor aquoso L quido da parte frontal do olho Humor v treo Liquido que Pupila preenche o olho A Escler tica Figura 4 O olho humano e seus componentes 20 18 3 5 4 Caracteristica do processo visual Do ponto de vista fisiol gico as principais caracter sticas do olho humano durante o processo de vis o est o ligadas a acomoda o adapta o campo de vis o acuidade persist ncia visual e vis o de cores Cada uma delas influi nos projetos dos sistemas de ilumina o e devem ser consideradas em maior ou menor grau no momento da analise da tarefa visual que ser realizada 13 3 5 4 1 Acomoda o A acomoda o est ligada ao foco e permite que a vis o fique mais n tida para objetos situados a diferentes dist ncias Ela diminui rapidamente com a idade e a partir dos 60 anos h uma pequena fun o acomodativa remanescente que compensada com a diminui o anormal da pupila O fato que medida que as pessoas avan am a idade necessitam de mais luz para adequar a fun o de acomoda o 13 3 5 4 2 Adapta o A adapta o est ligada com a abertura da pupila que esta diretamente ligada com os diferentes n veis de ilumina o Quando existe muita luz a pupila se contrai e quando h pouca luz a pupila se dilata Em exames sobre o processo de adapta o foi poss vel se verifi
15. de ilumina o de situa es de realiza o de atividades comuns manuten o de redes de distribui o em linha viva de forma a determinar as condi es necess rias a um sistema de ilumina o artificial que garanta as condi es m nimas de luminosidade segundo a legisla o Para se atingir este objetivo ser o necess rios alguns estudos e levantamentos citados a seguir como objetivos secund rios deste trabalho a Estudo das legisla es vigentes sobre condi es de ilumina o de ambientes laboriais b Identifica o de software especialista para realiza o de simula o de ilumina o em ambientes externos c Realiza o de medidas de ilumina o em estruturas de linhas de distribui o no per odo diurno d Realiza o de simula es de ilumina o em software especialista procurando se obter posi es relativas do sistema de ilumina o em rela o s estruturas e caracter sticas de projeto necess rias ao sistema de forma a garantir as condi es de ilumina o levantadas 3 Revisao bibliografica Neste capitulo sera apresentada revisao da bibliografia sobre servico de manutengao de redes luz e suas propriedades fisicas bem como a forma de percep o do mesmo pelo homem legisla es sobre manuten o de redes e caracter sticas de projeto necess rias aos sistemas de ilumina o 3 1 Servico em redes 3 1 1 Manuten o com rede desenergizada Linha Morta Todas as a
16. energia com efic cia luminosa temperatura de cor e ndice de reprodu o de cores Outras s o conhecidas tradicionalmente como s o os casos do fluxo luminoso e da ilumin ncia devido seu emprego constante e absolutamente necess rio nos projetos de ilumina o Tamb m se tem a luminancia que esta cada vez mais se inserindo no c lculo dos projetos de ilumina o 13 As grandezas empregadas em ilumina o s o regidas pelas leis da ptica energ tica e fotom trica A ptica energ tica mais abrangente e atinge todo o dom nio da ilumina o J na ptica fotom trica est ligada com o ato de ver Das sete grandezas fundamentais de base tr s s o as mais utilizadas em ilumina o massa comprimento e tempo A estas se une uma quarta que ir completar o sistema de medidas em luminot cnica a intensidade luminosa 13 3 6 1 Fluxo luminoso O conceito de fluxo luminoso de grande import ncia para os estudos de ilumina o a quantidade de luz expressa em l mens emitida pela lampada fluxo este que permite conhecer a efici ncia luminosa e calcular o consumo de cada sistema atrav s do levantamento de seu gasto energ tico O fluxo luminoso uma grandeza fotom trica derivada da intensidade luminosa a pot ncia de radia o total emitida por uma fonte de luz O fluxo luminoso representa uma pot ncia luminosa emitida ou observada ou ainda representa a energia emitida ou refletida por segundo em todas as di
17. entre o valor m nimo e m ximo recomend vel em reas adjacentes seja de um quinto 13 29 Tabela 2 Especifica es para ilumin ncia ABNT e IESNA FAIXA ABNT CATEG IESNA ILUMIN NCIA LUX min m d max TIPO DE ATIVIDADE tarefa visual A 20 30 50 Area publica com corredores escuros B 50 75 100 Orienta o simples para perman ncia curta exemplos corredores dep sitos 100 150 200 Recintos n o usados para trabalho onde as tarefas visuais s o ocasionalmente executadas exemplos salas de espera salas de recep o 200 300 500 Tarefas com requisitos visuais limitados ou o objetados onde o contraste elevado ou o objeto de grande tamanho exemplos escrita a tinta datilografia material impresso trabalho bruto de maquinaria audit rios 500 750 1000 Tarefas com requisitos visuais normais contraste m dio objetos de tamanho m dio exemplos escrita com l pis macio material impresso de reprodu o pobre trabalho m dio de maquinaria escrit rios 1000 1500 2000 Tarefas com requisitos especiais baixo contraste objetos de tamanho pequeno exemplos grava o manual escrita com l pis duro em papel de baixa qualidade de inspe o trabalho fino de maquinaria 2000 5000 10000 3000 5000 7500 10000 15000 20000 Tarefas visuais exatas e prolongadas baixo contras
18. frequ ncia A ci ncia caracterizou e dividiu essas intensidades de radia o em conjuntos e deu o nome de espectro eletromagn tico As ondas eletromagn ticas s o criadas pela movimenta o dos el trons e al m disso elas possuem diferentes caracter sticas f sicas como a intensidade comprimento de onda frequ ncia energia polariza o entre outros As ondas eletromagn ticas independem da exist ncia ou n o de um meio f sico podendo assim propagar se at mesmo no v cuo A faixa de comprimentos de onda ou frequ ncias em que se pode encontrar a radia o eletromagn tica ilimitada 13 17 O espectro eletromagn tico subdividido em faixas de frequ ncia e para melhor compreens o dividida em ondas que est subdividida em industriais baixas frequ ncias e hertzianas frequ ncias elevadas onde se localizam as comunica es e radar por exemplo Ap s termino das ondas tem se as radia es que iniciam com as ondas infravermelhas percebidas sob a forma de calor passando pelas radia es ditas vis veis e continuando com as ultravioletas raios X raios gama e raios c smicos O espectro eletromagn tico pode ser visto com maior detalhe na Figura 2 13 17 18 Espectro vis vel ao Homem nfravermelho 1450nm 500nm 1 600nm Raios Raios Raios X Infravermelho Radar UHF Ondas m dias Frequ ncia c smicos Gama NBIC VHF Ondascutas Ondas extremamente iongas baixa Microondas Ra
19. haver uma libera o pelo rg o de opera o da distribui o do circuito para que os eletricistas de linha viva possam trabalhar As condi es meteorol gicas devem ser respeitadas com os trabalhos sendo realizados de prefer ncia no per odo diurno e com boas condi es meteorol gicas Os trabalhos realizados no per odo noturno 6 devem contar com pessoal devidamente treinado condi es f sicas favor veis ilumina o adequada e permitir a circula o tanto de pessoas como de ve culos Fica proibida manuten o em linha viva com circuitos de condutores em fio devido ao risco de rompimento Uma inspe o preliminar deve ser feita antes no servi o com rela o s condi es dos postes e estruturas Uma reuni o deve ser realizada antes do trabalho a fim de se avaliar as condi es f sicas psicol gicas e o preparo t cnico da equipe Exames m dicos devem ser realizados periodicamente para garantir a integridade f sica dos trabalhadores de linha viva bem como a aplica o de m todos e procedimentos durante o trabalho e execu o das atividades O local deve estar devidamente sinalizado e a verifica o da seguran a deve ser um item inicialmente priorizado 9 Al m desses cuidados antes da realiza o do servi o v rios outros devem ser tomados tais como o uso de EPI s e 5 por parte da equipe todos os trabalhadores devem estar devidamente treinados para trabalhar com linha viva n o se pode tocar qual
20. ligados em estudar e analisar tais aspectos do ser humano ligados aos sistemas de ilumina o os oftalmologistas e os profissionais em ilumina o S o especialidades dos oftalmologistas maximizar as capacidades do homem quanto a sua visualiza o e aos profissionais em ilumina o aperfei oar o ambiente visual considerando custo energia desempenho 16 conforto e apar ncia Estas duas especialidades sempre devem ser consultadas para se constituir dados suficientes para a execu o ou analise de um sistema de ilumina o 13 O olho humano um rg o sensorial complexo que mant m rela es espaciais e temporais dos objetos e que converte energia luminosa em sinais el tricos que s o processados pelo c rebro O raio luminoso tem seu in cio no sistema ptico olho que estimula um rg o sensorial retina que por sua vez encaminha pulsos via rede el trica nervo ptico ao rg o formador de imagem c rebro Esse processo visual visto na Figura 3 20 Colliculus superior Nervo ptico Cortex C rebro Retina Figura 3 O processo visual 20 A vis o apresenta duas caracter sticas distintas e simult neas que s o o sentido e enquadramento e que constituem o car ter psicofisiol gico da vis o O sentido reconhece os objetos por sua mobilidade forma tamanho cor e brilho percebe dist ncias entre observador e objeto e posiciona se no espa o dando ao homem o equil brio postural A vis o te
21. line service lighting simulation Sumario III IV V SUVA RIO yoo Rx EE s AA VI LISTA DE FIGURAS vill LISTA DE TABELAS IX LISTA DE QUADROS 3 ssccccsccwacs X LISTA DE S MBOLOS E 5 XI 1 INTRODU O PRP 1 2 3 3 6 4 3 1 SERVICO EM REDES rtt 4 3 1 1 Manuten o com rede desenergizada Linha Morta eese eese 4 3 1 2 Manuten o com rede energizada Linha ViVQ ssccccccsssessssscceccssssscseecccsssstnseesecessessaaees 5 3 1 3 Legisla o para o servi o 6 1 7 3 1 3 1 Manuten o di ff
22. mais recentes pesquisas e normas mundiais A ferramenta faz com que eles busquem chegar simula o mais real poss vel objetivando o acerto em 100 dos projetos de ilumina o Algumas delas est o descritas abaixo e podem ser usadas por qualquer profissional da rea 3 7 1 Software DIALux DIALux veio de uma parceria entre o Instituto de Engenharia El trica da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira FEIS e a empresa alem DIAL GmbH Esta empresa trouxe em 2007 o aplicativo DIALux e segundo a pr pria a FEIS foi a primeira faculdade a receber o DIALux no Brasil 27 28 Reconhecido por in meras revistas internacionais de luminot cnica e arquitetura o software destinado ao c lculo de ilumina o desde os c lculos mais simples at os mais avan ados completamente gratuito e utilizado atualmente por mais de trezentos mil profissionais em todo o mundo Ele uma ferramenta interativa para projetar e analisar desde simples ambientes residenciais ou complexas ind strias e sistemas de ilumina o p blica como ruas rodovias e parques Atualmente cerca de sessenta empresas de ilumina o espalhadas por todo o mundo produzem cat logos eletr nicos no formato do DIALux 27 28 Al m de estar dispon vel em vinte e seis idiomas diferentes o programa apresenta visualiza es 3D real sticas e possibilidade de cria o de v deos e exporta o importa o de arquivos DXF e DWG Os c lculos luminot cnicos s o b
23. mais dificuldade para enxergar detalhes com a mesma ilumina o de antes Necessidade de ilumina o a Q N o 2 N 5 40 IDADE anos Figura 7 A necessidade de ilumina o em fun o da idade 13 3 5 4 5 Persist ncia visual A persist ncia visual a fun o do processo sensibilizador do olho por ser de natureza qu mica e portanto manter durante algum tempo a imagem na retina A persist ncia visual pode ser de grande valia como o caso da visualizac o das imagens na televis o ou no movimento de imagens no cinema A persist ncia est ligada ao tempo de exposi o do objeto e de sua luminosidade Quanto maior for seu tempo de exposic o e mais iluminado estiver o objeto maior sua fixa o na retina 13 3 5 4 6 Contraste 22 Ligado adapta o e a acuidade visual encontra se o contraste que um fen meno com o qual se pode diferenciar cores atendendo luminosidade cor de fundo sobre a qual se projetam O maior contraste existe entre fundo branco e letras pretas ao passo que o baixo contraste existe entre letras verdes e fundo azul Isto se deve ao fato de que a vista se adapta a um valor de luminosidade m dio 13 23 Experi ncias realizadas em centros de pesquisa verificaram que existe um valor m nimo de ilumina o que deve ser levado em considera o no projeto de um sistema Estes valores est o apresentados na tabela 1 podendo servir como uma orienta
24. na superficie da cruzeta com duas torres 10D 20D 30D 40D 2 TORRES FIXO EM 02 2 TORRES FIXO EM 202 2 TORRES FIXO EM 402 Tabela 7 Resultado das iluminancias na area entorno do poste com duas torres 2 TORRES FIXO EM 02 2 TORRES FIXO EM 202 2 TORRES FIXO EM 402 46 4 5 An lise dos resultados Observando se a Tabela 5 que apresenta os resultados para as simula es com apenas uma torre de ilumina o pode se verificar que os valores de iluminancia obtidos se encontram fora daqueles buscados ou seja entre 750 e 1500 lux O posicionamento da torre de iluminagao nao interfere consideravelmente nos valores m dios considerando se a parte superior da cruzeta por m quando se avalia a iluminagao nas laterais do poste constata se que o melhor posicionamento seria a 40 Com a utilizac o de duas torres de ilumina o como pode ser observado na Tabela 6 os resultados de ilumin ncia obtidos se encontram dentro daqueles inicialmente buscados onde se verifica que em todas as posi es obt m se um valor m dio pr ximo a 750 lux Com rela o ao entorno da estrutura verifica se na Tabela 7 que o posicionamento n o interfere consideravelmente sobre o valor m dio da ilumin ncia Com rela o a ilumina o na lateral do poste a melhor escolha seria colocar ambas as torres na posic o de 40 desse modo se obt m a melhor iluminancia lateral com uma m dia de 250 lux que de
25. simula o de ilumina o Dispon vel em http www lumicenteriluminacao com br pt tecnologia lumisoft html Acessado em 28 11 2011 31 INSTRUTHERM Database Lux metro digital Dispon vel em lt http www instrutherm com br instrutherm zoom asp template id 60 amp old tem plate id 60 amp partner id amp tu b2c amp Variant False amp pf id 05315 amp sku 05315 amp im agem LDR 225 jpg gt acessado em 18 11 2011 32 NBR 5410 Instala es El tricas de Baixa Tens o Procedimentos ABNT Rio de Janeiro 1997 52
26. to the maintenance of their networks running during the daytime Faced with this new legislation tends to become more complex Currently the electrical distribution system companies perform the maintenance of their networks only in the daytime and live line system services only run under certain environmental conditions The evening service is performed in emergency situations only It is observed that part of the maintenance could be performed overnight at times of less circulation of pedestrians and vehicles ensuring their safety without affecting the local movement Certain factors like the low standards for this type of work lack of training and the poor lighting makes this type of service even without legal impediment will not be realized In order to overcome these drawbacks and paradigms of network maintenance this monograph was developed aiming to analyze the technical standards the existing laws on the subject and simulate lighting systems that allow light the work areas of the live line system electricians working in certain activities ensuring safety and respecting labor laws As a result of this monograph it appears that most of the activities performed by maintenance crews live line system distribution have relatively low degree of complexity the simulations show that it is possible to ensure safe levels of lighting for maintenance during the night as well Keywords distribution system maintenance night maintenance live
27. 3 Im W o que corresponderia a uma fonte hipot tica de radia o monocrom tica de comprimento de onda igual a 555 nm cor verde amarelo comprimento este no qual a vis o humana apresenta o pico de sensibilidade Em geral as fontes luminosas apresentam sua energia distribu da ao longo do espectro apresentando valores de efici ncia luminosa bem abaixo dos 683 Im W 13 24 3 6 3 Intensidade luminosa A intensidade luminosa a grandeza de base do sistema internacional para ilumina o humana a pot ncia da radia o luminosa numa dada dire o A unidade de intensidade luminosa no sistema internacional a 26 candela cd e seu simbolo Para melhor se entender a intensidade luminosa importante o conceito da curva de distribui o luminosa 13 25 E pode ser definido pela Equa o 2 I pu UU Equac o 2 Angulo s lido 3 6 4 Curva de distribuic o luminosa Trata se de um diagrama polar no qual se considera a l mpada ou lumin ria reduzida a um ponto no centro do diagrama e se representa a intensidade luminosa nas v rias dire es por vetores cujos m dulos s o proporcionais s velocidades partindo do centro do diagrama A curva obtida ligando se as extremidades desses vetores a curva de distribui o luminosa Costuma se na representa o polar referir os valores de intensidade luminosa constantes a um fluxo de mil lumens 24 25 A Figura 8 mostra com maiores detalhes a curva de di
28. NT na norma NBR 5413 d Sele o do software especialista para a realiza o das simula es e Sele o das l mpadas com base no seu fluxo luminoso e rea de aplica o f Sele o das lumin rias g Realiza o das simula es a fim de se obter o valor de ilumin ncia necess rio 34 4 2 Materiais e equipamentos Os materiais e equipamentos utilizados no desenvolvimento deste trabalho s o abaixo apresentados 4 2 1 Equipamento para medida de luminosidade Para as medi es em campo foi utilizado um medidor de luminosidade ou lux metro digital modelo LDR 225 da Instrutherm como pode ser observado na Figura 10 Figura 10 Lux metro digital modelo LDR 225 da Instrutherm 31 4 2 2 Software para c lculo do sistema de iluminac o Para as simula es foi escolhido o software DIALux vers o 4 9 que foi escolhido devido ao seu f cil entendimento por ser constantemente atualizado e seguir as normas internacionais de ilumina o Na Figura 11 pode se observar a tela principal do software 35 3 DIALux 4 9 D anwendungsdaten desktop OfficeBuilding dix 1 Open 3D View File Edit View CAD Pick Paste Luminaire Sele Qutput Window Online 2 8 2 gg id cb as Es n Su E wmrse s r BB Es oh PRESS g e a m Brake B 3 a fim amp a Project manager 1 Open 3D View isis General Maintenance plan method Ro gt
29. Name 1 Open Description Space ID sp 1 Opent a Zone IDRef zone Default ar i 10 Office dp 11 Office err eo c io For Help press F1 86 369 ft 22 193 ft 0 000 ft NUM Figura 11 Tela principal do software DIALux 4 3 Resultados Na sequ ncia ser o apresentados os resultados obtidos com o desenvolvimento do trabalho 4 3 1 Principais atividades em linha viva O levantamento das principais atividades executadas pelas concession rias de energia baseou se nas informa es fornecidas pela empresa COELBA em fun o do sistema de ilumina o a ser estudado possivelmente vir a ser aplicado nesta concession ria Segundo as informa es da COELBA as principais atividades executadas pelas equipes de linha viva s o as apresentadas abaixo em ordem de import ncia a Substitui o de isolador de pino b Substitui o de isolador ancoragem c Substitui o de chave fus vel d Substitui o de conector e Substitui o de cruzeta f Substitui o de estribo ou grampo de linha viva 36 g Substitui o de ferragens em estrutura h Substitui o de emenda de condutor nu com pr formado i Substitui o de al a pr formada j Substitui o de elo fus vel k Substitui o de amarra o em isolador Substitui o de chave faca m Substitui o de para raios n Substitui o de poste o Substitui o de co
30. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA WILLIAM SLEMBARSKI DAS CHAGAS AVALIA O DE SISTEMAS ILUMINA O PARA REALIZA O DE ATIVIDADES EM SERVICOS DE LINHA VIVA NOTURNO CURITIBA 2011 Monografia apresentada a disciplina Projeto de Conclus o de Curso como requisito parcial conclus o do Curso de Gradua o de Engenharia El trica Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia El trica Universidade Federal do Paran Orientador Prof Dr Edemir Luiz Kowalski Co Orientador Eng Guilherme Rachelle Hernaski WILLIAM SLEMBARSKI DAS CHAGAS WY i A f q 1t 1 D 2 i E i Hii E hi ul Ei E by RA n N I A ne CC AN fi V3 Ue Z ei MBs AA n AME co I ALIA O DE SISTEMAS DE ILUMINA O PARA Z lt A RE MA ME REALIZ ADES E SER E LIN s deserti a f M 4 IVA NO RNO 4 dn T ui Vg H MLE t f 114 il 4 A A N T i 1 E i Ps a i d j o Y TE Wd il Fa Di i j I fh j AU DE tea TE B A Ve ETATS IF Ani 4 i Ja B EC Tun des E A E i CURITIBA 2011 Agradecimentos Agrade o os meus pais e familiares por todos os esfor os realizados Agradego ao meu orientador Prof Dr Edemir Luiz Kowalski pela orienta o amizade conhecimento e paci ncia cedidos para que esse trabalho fosse realizado Agrade o ao LACTEC pelo apoio que possibilitou o desenvol
31. URA 6 FIGURAS USADAS NA VERIFICA O DA ACUIDADE VISUAL 23 21 FIGURA 7 A NECESSIDADE DE ILUMINA O EM FUN O DA IDADE 13 22 FIGURA 8 DISTRIBUI O DA INTENSIDADE LUMINOSA 26 27 FIGURA 9 A ILUMINANCIA EST RELACIONADA COM A DENSIDADE DE FLUXO 28 FIGURA 10 LUX METRO DIGITAL MODELO LDR 225 DA 35 FIGURA 11 TELA PRINCIPAL DO SOFTWARE DIALUX cccscesessescscssesseesscsacaecessseassceassaeasseeaeaneatenes 36 FIGURA 12 ENSAIOS REALIZADOS ILUMINANCIA 38 FIGURA 13 RESULTADOS DAS MEDIDAS ILUMIN NCIA EM DIA 38 FIGURA 14 POSICIONAMENTO DA TORRE DE ILUMINA O EM RELA O 40 FIGURA 15 ESQUEMA DE VARIA O DA TORRE DE ILUMINA O PARA SIMULA O eee 41 FIGURA 16 RESULTADO DA SIMULA O DE ILUMINANCIA NA CRUZETA PARA UMA TORRE DE ILUMINA O NA POSI O 0851 dia di Dre eR Rated e tope Meat a 42 FIGURA 17 RESULTADO DA SIMULA O DE ILUMIN NCIA NA REA ENTORNO DO POSTE PARA UMA TORRE DE ILUMINA O NA POSI O 0 ciaiscs siasseasstaaisessiadssalsaanie
32. a o NBR Texto Normativo da Associa o Brasileira de Normas T cnicas nm Unidade de comprimento Nan metro UV A Radia o ultravioleta do tipo A UV B Radia o ultravioleta do tipo B UV C Radia o ultravioleta do tipo C IR A Radia o infravermelha do tipo A IR B Radia o infravermelha do tipo B IR C Radia o infravermelha do tipo C Im l men Unidade de fluxo luminoso S mbolo de fluxo luminoso W Watt Unidade el trica de pot ncia Lm W Lumen Watt Unidade de efici ncia luminosa n S mbolo de efici ncia luminosa cd Candela Unidade de intensidade luminosa S mbolo de intensidade luminosa Ix lux ou l men m Unidade de ilumin ncia A S mbolo de rea E S mbolo de ilumin ncia m Unidade de comprimento metro IESNA Illuminating Engineering Society of North America xi L S mbolo de Lumin ncia elemento de luminancia dA elemento de superf cie FEIS Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira DXF Drawing Exchange Format DWG Development Working Group COELBA Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia xii 1 Introdu o Em grande parte dos pa ses existe uma crescente preocupa o com as condi es operativas das redes el tricas de distribui o e transmiss o em fun o do aumento de demanda de energia e do envelhecimento do ativo Esta preocu
33. a o e uma torre de ilumina o Como resultado geral observa se com a realiza o deste estudo que vi vel a realiza o do servi o de manuten o de redes no per odo noturno respeitando legisla es e normas de seguran a bem como garantindo ao eletricista condi es similares quelas obtidas no per odo diurno Deve se ressaltar que este estudo objetivou verificar se poss vel obter se luminosidade que atenda a legisla o pertinente por m as dificuldades que poder o ser encontradas na pr tica s o enormes a citar O deslocamento do sistema posicionamento em fun o da presen a de obst culos e principalmente aspectos referentes seguran a do trabalho Para a aplica o deste sistema a an lise de risco das tarefas dever ser muito bem avaliada 48 6 Trabalhos futuros Com a realiza o deste trabalho podem se sugerir as seguintes linhas de pesquisa para a realiza o de futuros trabalhos Realizar simula es com outros softwares de ilumina o e estabelecer compara o entre os resultados obtidos e Realizar simula es com a utiliza o de diferentes tipos de l mpadas e lumin rias e Realizar simula es com a utiliza o de anteparos refletores de luz posicionados em solo ou pr ximo s estruturas Em redes de distribuic o experimentais realizar a instala o de sistemas de ilumina o e realizar medidas reais da ilumin ncia produzidas sob as condi es simuladas Realiz
34. acordo com a NBR 5410 fica na faixa B categoria D que capaz de realizar tarefas com requisitos visuais limitados onde o contraste elevado ou o objeto de grande tamanho exemplos escrita a tinta datilografia material impresso trabalho bruto de maquinaria audit rios suficiente para definir ferramentas para o trabalho na estrutura 47 5 Conclusoes Os resultados obtidos com o levantamento bibliografico possibilitaram verificar que nao existem normas ou legisla es que impe am a realiza o do servi o em linha viva no per odo noturno Estas normas ou legisla es somente recomendam que caso venha a se realizar este tipo de atividade a mesma dever fornecer aos eletricistas as condi es m nimas de ilumina o necess rias para a realiza o das atividades com seguran a Com rela o ao levantamento das principais atividades realizadas em linha viva pelas equipes de manuten o das concession rias pode se verificar que grande parte destas poder o ser realizadas no per odo noturno pois possuem um grau de complexidade baixo As simula es dos sistemas de ilumina o observando as condi es de ilumin ncia estabelecidas por norma e legisla o bem como por valores levantados em campo mostraram ser poss vel dentro das condi es simuladas a realiza o das atividades de manuten o em linha viva no per odo noturno desde que quando utilizadas duas torres de ilumina o e se mostram imposs vel utiliz
35. ada incandescente espiral dupla Como aumentar mais a efici ncia 1933 Lampada vapor de s dio baixa pressao Como melhorar a reprodu o de cor 1934 L mpada incandescente espiral tripla Como economizar energia 1935 L mpada vapor de merc rio alta press o Como melhorar reprodu o de cor 1941 L mpada de luz mista Como montar em qualquer posi o 1955 L mpada vapor s dio alta press o Como sinterizar o alum nio 1959 L mpada incandescente al gena Como direcionar o calor irradiado 1964 L mpada vapor a iodetos met licos Como ascender rapidamente 1965 L mpada vapor de s dio alta press o Como melhorar a reprodu o de cor Choque do petr leo 1973 L mpada fluorescente de p s emissivos Como melhorar sua efic cia 1980 L mpada fluorescente compacta Como aumentar o desempenho 1987 L mpada incandescente econ mica Como conscientizar o usu rio 1988 Sistemas integrados Como popularizar 1091 L mpada de indu o Como tornar Rompe RENA co outros sistemas 1992 L mpada fluorescente eletr nica compacta massa 1994 L mpada de enxoire Como criar variedade de potencias para uso 1996 L mpada fluorescente de 16mm diametro Como adaptar aos sistemas existentes 3 3 Legisla o 3 3 1 A comiss o internacional de ilumina o A Comiss o Internacional de Ilumina o CIE foi criada em 1900 Na poca de sua cria o o objetivo era harmonizar internacionalmente os crit rios de medi
36. ar estudos e projeto estrutural do sistema de iluminagao 49 7 Refer ncias 1 CABUSSU M S RAVAGLIO M A KOWALSKI E L CHAVES Cleuber S S CERQUEIRA Dailton P JUNIOR J A Teixeira Substituic o de cabos a reos em redes de m dia tens o energizada Revista CIER Argentina p 77 85 01 dez 2009 2 PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR Decreto n 21 017 de 29 de julho de 2010 3 PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR Decreto n 20 714 de 12 de abril de 2010 4 CPN SP Energia el trica Gera o transmiss o e distribui o Dispon vel em lt http www fundacentro gov br dominios ctn anexos cdNr10 Manuais M C3 B3dulo01 333 1 Z0INTRODU C3 87 C3 830 20A 20SEGURAN C3 87A 20COM 20ELETRICIDADE pdf gt Acessado em 10 11 2011 5 NR 10 Norma Regulamentadora n 10 Seguran a em Instala es e Servi os em Eletricidade Ed 2004 6 NR 18 Norma regulamentadora n 18 Condi es e Meio Ambiente de Trabalho na Ind stria da Constru o Ed 2004 7 COPEL PR Manual de instru es t cnicas da Copel M dulo Procedimentos de Manuten o e Constru o em Redes Convencionais e Compactas Energizadas N mero 160912 de dezembro de 2007 8 PROMINP Apostila NR 10 CEFETRS 9 SLIDESHARE Normas e procedimentos de linha viva Dispon vel em lt http www slideshare net Santosde servios em redes de distribuio areas energizadas gt Acessado em 20 11 2011 10 MELO Luiz Antonio
37. ara uma dada dist ncia do objeto Se o objeto se aproxima a imagem perde a nitidez Para recuper la o cristalino se acomoda aumentando a converg ncia isto diminuindo a dist ncia focal 21 18 3 5 3 3 Airis E aquela parte circular que da cor ao olho E um fino tecido muscular que tem no centro uma abertura circular ajustavel chamada de pupila A pupila apresenta se preta porque a maior parte da luz que entra no olho absorvida e nao refletida para fora Ja a cor da iris determinada pelo numero de c lulas de pigmenta o melan citos O di metro da pupila varia automaticamente com a intensidade da luz ambiente no claro ela estreita e no escuro se dilata Seu di metro pode passar de dois mm a oito mm aproximadamente 20 21 3 5 3 4 Aretina a camada mais interna do olho sendo uma membrana sens vel luz conectada ao c rebro via nervo ptico nela que se formam as imagens dos objetos observados Sua fung o receber ondas de luz e convert las em impulsos nervosos que s o transformados em percepc es visuais A retina composta de c lulas sens veis luz e para realizar esse trabalho ela disp e de dois tipos de receptores visuais os cones e os bastonetes Essas c lulas transformam a energia luminosa das imagens em sinais nervosos que s o transmitidos ao c rebro pelo nervo ptico 20 21 O olho humano e seus componentes podem ser vistos com maior detalhe na Figura 4 Cristalino
38. aseados em normas internacionais e est o em cont nuo 32 desenvolvimento o que o torna apto para realiza o de projetos de alta qualidade e complexibilidade O DIALux desenvolvido para Windows XP Vista e 7 seu uso 6 simples e intuitivo 27 28 3 7 2 Software CalcuLuX CalcuLuX um programa distribuido pela Philips para auxiliar os projetistas a selecionarem e avaliarem sistemas de ilumina o para diferentes aplica es O programa adequado para o projeto calculo de ilumina o para campos quadras ruas reas esportivas parques e fachadas Ele auxilia c lculo de diferentes produ es de ilumina o vertical horizontal bem como determina o fator de ilumina o e lumin ncia Na base de dados do programa pode se encontrar uma variedade de diferentes instala es 29 3 7 3 Software Lumisoft Lumisoft completo e vers til pois oferece recursos inovadores que automatizam o processo de dimensionamento de sistemas de ilumina o Projetado para realizar opera es din micas e eficientes ele possibilita a aplica o de v rios modelos de lumin rias em um mesmo As principais vantagens do software s o permitir adicionar v rias lumin rias em um mesmo ambiente relat rio de especifica o das lumin rias utilizadas no projeto relat rio completo do projeto gerado automaticamente biblioteca das lumin rias Lumicenter mais comuns guia do usu rio totalmente ilustrado e de f cil utiliza o e menu
39. car que a sensibilidade da retina n o s varia com diferen as luminosas como tamb m vari vel para diferentes comprimentos de onda da radia o 13 20 3 5 4 3 Campo visual O campo visual esta relacionado com a visao do olho esquerdo do olho direito e com a regiao espacial binocular 13 Na horizontal Planta campo de visao binocular de aproximadamente 120 e na vertical Perfil considerando um plano paralelo a superficie e na altura dos olhos 50 a 60 para cima e 70 a 80 para baixo Isto pode ser representado na Figura 5 perfi planta Figura 5 O campo visual do olho humano 22 3 5 4 4 Acuidade visual A acuidade visual est ligada com a vis o dos detalhes De modo mais simplificado a capacidade de ver distintamente detalhes finos que t m uma separa o angular muito pequena 13 22 A acuidade visual estudada atrav s das letras de Snellen gr ficos e an is de Landolt que se encontram nos consult rios oftalmol gicos e em centros de pesquisa de ilumina o Figura 6 Figura 6 Figuras usadas na verifica o da acuidade visual 23 21 Um fato muito importante que a acuidade visual nao depende s de uma boa ilumina o mas que diminui na medida em que a idade avan a sobretudo ap s os 50 anos O gr fico da Figura 7 mostra que esta necessidade de maior iluminagao nao segue uma lei puramente exponencial mas que pessoas na faixa et ria ap s 50 anos t m muito
40. d Boa ilumina o de rua 20 a 40 lux e Noite de lua cheia 0 25 lux f Luz de estrelas 0 01 lux O n vel de ilumin ncia m dia adequada a uma tarefa visual extremamente importante O primeiro passo inicial para efetuar um projeto de ilumina o verificar o n vel que compat vel com a tarefa realizada O n vel de ilumin ncia m dia adotado pela ABNT atrav s da NBR 5413 Seus valores conduzem aos apresentados na Tabela 2 e distribu do em tr s faixas A Be C tendo cada faixa tr s conjuntos de tr s valores cada m nimo m dio e m ximo cuja sele o realizada por meio de uma pondera o de fatores 13 A obten o do valor destes n veis subjetiva sendo obtido mediante pesquisa A atividade de pesquisa n o t o simples assim pois fatores est o ligados com o desempenho visual como a idade o estado psicol gico dos indiv duos s dimens es do ambiente e sua decora o ao tipo de tarefa que est sendo executada Um n vel baixo de ilumina o produz cansa o visual por outro lado um n vel elevado conduz a irrita o dos olhos Em qualquer um desses casos isto ser traduzido numa redu o do trabalho Em geral para atividades comuns uma ilumina o de 500 lux perfeitamente satisfat ria Atualmente a tend ncia de que se procure uma ilumina o geral at no m ximo 1000 lux ainda recomend vel que o m nimo aceit vel em ambientes internos seja 200 lux e que a diferen a
41. de cada fabricante Para contornar est dificuldade t cnica duas alternativas s o poss veis a primeira que sejam executados v rios projetos sendo um espec fico para cada modelo produzido por fabricantes ou ent o apresentar dados definidos para a execu o do projeto tomando por base uma recomenda o t cnica para o c lculo e o resultado final ser definido pelo melhor desempenho do sistema de ilumina o 13 3 3 2 Organismos brasileiros No Brasil as normas ou recomenda es relativas ao projeto de um sistema de ilumina o s o muito escassas De car ter fundamental a NBR 5413 referente aos N veis M nimos de Ilumina o o ponto de partida para os projetos Uma vez executado o projeto a medi o dever ser realizada com o emprego da NBR 5382 Verifica o de Ilumin ncia de Interiores Tem se tamb m o uso da NBR 5461 que trata da Terminologia para Ilumina o como forma de defini o das grandezas e unidades empregadas N o h uma recomenda o para o c lculo de projetos de ilumina o em recintos fechados 12 ou abertos Como a maioria dos fabricantes sao estrangeiros eles acabam usando normas internacionais em seus produtos feitos no Brasil pela falta de regulamenta o dos sistemas aqui no pa s 13 3 4 Radia o 3 4 1 O espectro eletromagn tico O espectro eletromagn tico a distribui o da intensidade da radia o eletromagn tica com rela o ao seu comprimento de onda ou
42. de representa o de cores falsas Esse tipo de representa o mostra a ilumin ncia das regi es separadas por diferentes cores e cada cor um valor de ilumin ncia diferente A Figura 18 representa a melhor ilumin ncia lateral que foi obtida na posi o de 40 A ilumina o lateral muito importante para um eletricista pois uma regi o onde ele deve escolher as ferramentas necess rias para realizar o trabalho 43 Project manager Cores falsas Pot ncias NI Densisades de nincs Figura 18 Resultado da representa o de cores falsas para uma torre de ilumina o na posi o 40 Seguindo a mesma metodologia foram realizadas e analisadas todas as nove simula es e optou se por apresentar os resultados em forma de tabela devido a grande quantidade de figuras Na Tabela 4 s o apresentadas todas as ilumin ncias na superf cie da cruzeta e na Tabela 5 a ilumin ncia na rea entorno do poste para as posi es simuladas Tabela 4 Resultado das ilumin ncias na superf cie da cruzeta com uma torre 40D 30D 20D 10D 0 10E 20E 30E 40 Er Lmin lux 108 103 138 181 175 181 138 103 108 2 Lmax lux 639 680 719 751 756 751 719 680 639 Lmed lux 527 531 532 531 509 531 532 531 527 Tabela 5 Resultado das ilumin ncias na rea entorno do poste para uma torre de
43. dio pe 3 ttm 1pm 1 1nm tym mm tem 1m 1km 1Mm Comprimento 49 15 494 40 13 49 12 49 401 49 103 107 105 105 10 10 10 10 10 10 10 10 40 10 105 10 Frequ ncia Hz 1022 1077 402 107 1013 1015 10 4015 1015 10 1077 10 2 19 40 40 10 107 105 10 10 10 102 1 Zetta Hz 1 Exa Hz 1 Peta Hz 1 Tera Hz 1 Giga Hz 1 Mega Hz 1 Kilo Hz Figura 2 O espectro Eletromagn tico 17 13 De import ncia para a ilumina o existem tr s regi es ou faixas do espectro que devem ser consideradas a regi o ultravioleta a regi o vis vel e a regi o infravermelha O ser humano foto sens vel para a regi o do espectro eletromagn tico compreendido entre 380 nm e 780 nm que a regi o entre os raios ultravioletas e os infravermelhos Denomina se este conjunto de luz vis vel faixa que vari vel segundo as caracter sticas individuais da vis o humana A radia o vis vel tradicionalmente tem os seguintes limites 13 violeta 380 a 435 nm azul 436 a 495 nm verde 496 a 565 nm amarela 566 a 589 nm laranja 590 a 627 nm vermelha 628 a 780 nm A radia o ultravioleta aquela que sucede ao violeta no espectro eletromagn tico Divide se em tr s faixas UV A UV B e UV C A primeira atravessa a maioria dos vidros e provoca a fluoresc ncia a segunda tem a o terap utica sobre a pele criando efeito erit mico e formando vitamina D a terceira e ltima apresenta efeito germicida e atuam s
44. disso j existe uma legisla o pr pria para o munic pio de Salvador BA onde o trabalho que necessita interven o em vias p blicas restrito a manuten o apenas no per odo noturno 2 3 e se observa que grandes capitais como S o Paulo Rio de Janeiro e Porto Alegre j estudam em suas C maras Municipais projetos de Lei semelhantes Atualmente contudo n o existe uma padroniza o e procedimentos para a realiza o do servi o noturno em redes energizadas Segundo as 1 equipes t cnicas de varias concession rias consultadas a dificuldade deste tipo de servi o se fundamenta na ilumina o atualmente empregada para a realizac o do mesmo Estas equipes afirmam que existem pontos onde a iluminagao nao suficiente devido a sombras ou penumbras Estas regi es pouco iluminadas al m de dificultar a realizac o do trabalho poderiam provocar acidentes fatais Estas dificuldades t cnicas poder o ser superadas com um amplo estudo sobre formas de iluminagao que garantam os n veis de ilumina o exigidos por legisla o para a execu o destas atividades por m levando em conta primeiramente a seguran a e sa de dos trabalhadores 2 Objetivos do Trabalho Observando a oportunidade de se antecipar ao futuro problema onde as atividades de manuten o dos servi os p blicos nas grandes cidades tender o a ser realizadas no per odo noturno pretende se com este trabalho realizar simula es com software especialista
45. dos monitores de 15 v deo empregados em sistemas de computa o ou na redu o da luminosidade 13 19 3 5 Vis o 3 5 1 Exig ncia da vis o Uma ind stria 100 robotizada seria o ideal em se tratando dos problemas visuais que se tem ao realizar as tarefas mais dif ceis Mas isso n o o que acontece na realidade devido a v rios motivos como por exemplo o car ter econ mico tempo de reprograma o entre outros O uso de rob s est limitado a determinadas atividades que necessitem de certa precis o ou muitas repeti es ou at mesmo acesso a pontos que sejam muito dif ceis Pela vis o humana passam cerca de 80 das informa es relacionadas ao mundo externo e um sistema de ilumina o adequado para as atividades humanas n o mais uma quest o de est tica e sim uma necessidade O desafio adotar sistemas que sejam corretos sob o ponto de vista psicofisiol gicos e ao mesmo tempo econ micos de acordo com os padr es atuais a ilumina o n o mais luxo e decora o e sim uma necessidade permanente e indispens vel atividade humana 13 3 5 2 O car ter psicofisiol gico da vis o Para uma an lise mais profunda os sistemas de ilumina o exigem que os especialistas em ilumina o estudem e analisem o comportamento humano quanto aos aspectos f sicos fisiol gicos e ps quicos quando se tratam das condi es de ilumina o para os ambientes S o dois os profissionais que est o intimamente
46. eorol gicas 5 6 7 3 1 3 2 Manuten o noturna No Brasil n o existe nenhum impedimento na legisla o que impossibilite a realiza o da manuten o noturna desde que seja realizada seguindo as normas regulamentadoras NR 10 e NR 18 e sejam respeitados os m nimos padr es de ilumina o Segundo a OSHA n o existe impedimentos para a realiza o do trabalho noturno onde a nica instru o que as torres de ilumina o ou luzes port teis de emerg ncia devem ser fornecidas para atender as necessidades para realiza o do trabalho com seguran a V se tamb m no manual da Westernpower que diz que o trabalho em alta tens o noturno deve respeitar os seguintes requisitos a A ilumina o deve abranger todos os pontos de contato dentro da rea de trabalho b Deve haver luz suficiente para que condutores e pe as possam ser facilmente vistos c Tanto os trabalhadores que se encontram no cesto a reo do caminh o trabalhando no poste quanto o observador ao n vel do solo devem ser capazes de identificar todos os objetos na rea de trabalho d O trabalho restrito rea de ilumina o 11 12 3 2 Origens da ilumina o 3 2 1 O papel da ilumina o para o homem A partir da Revolu o Industrial iniciada no s culo XVIII houve uma mudan a econ mica e do modo de vida das pessoas que passaram a viver nas cidades e passaram a ter acesso aos bens industrializados Foi uma poca caracterizada pela desvaloriza
47. esasasedssiaageavatadseda d a eda 43 FIGURA 18 RESULTADO DA REPRESENTA O DE CORES FALSAS PARA UMA TORRE DE ILUMINA O NA do es TERT Rr 44 FIGURA 19 DESENHO 3D DA SITUA O rtt tat tn natant tutte te td nana ae de tb aea 45 viii Lista de Tabelas TABELA 1 VALORES M NIMOS DE ILUMINANCIA LUX 13 23 TABELA 2 ESPECIFICA ES PARA ILUMIN NCIA ABNT E IESNA 30 TABELA 3 SELE O ENTRE ILUMINANCIA M NIMA E M XIMA 30 TABELA 4 RESULTADO DAS ILUMINANCIAS NA SUPERF CIE DA CRUZETA COM UMA TORRE 44 TABELA 5 RESULTADO DAS ILUMINANCIAS NA REA ENTORNO DO POSTE PARA UMA TORRE DE ILUMINA O 44 TABELA 6 RESULTADO DAS ILUMIN NCIAS NA SUPERF CIE DA CRUZETA COM DUAS TORRES 46 TABELA 7 RESULTADO DAS ILUMIN NCIAS NA REA ENTORNO DO POSTE COM DUAS TORRES 46 Lista de Quadros QUADRO 1 ETAPAS EVOLUTIVAS DA PRODUGAO DA LUZ E SEUS DESAFIOS 10 Lista de Simbolos e Acr nimos ANEEL Ag ncia Nacional de Energia El trica BA Estado da Bahia NR 10 Norma Regulamentadora N 10 NR 18 Norma Regulamentadora N 18 EPI Equipamento de Prote o Individual EPC Equipamento de Prote o Coletiva OSHA Occupational Safety and Health Administration a C Antes de Cristo CIE International Commission on Illumination ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABILUX Associa o Brasileira da Industria de Ilumin
48. finalidade de se obter a melhor combina o de luz para as diversas tarefas do dia a dia 13 3 2 2 A produ o da luz Historicamente a produ o da luz dividida em quatro fases que sao definidas de acordo com a evolu o hist rica da poca Essas quatro fases ou gera es t cnicas est o divididas em preocupa o do homem em criar o fogo control lo mant lo e transport lo por certo per odo de tempo Esta primeira fase teve seu inicio na Idade da Pedra e terminou com o desenvolvimento da vela e da l mpada a leo no per odo do Imp rio Romano A segunda fase come ou com a preocupa o de criar sistemas de ilumina o mais econ micos e que fossem mais eficientes Foi poca do desenvolvimento do lampi o com camisa por volta de 1852 A terceira fase come a com a descoberta da energia el trica e a utiliza o dela em sistemas de ilumina o Baseados nessa nova tecnologia teve se a produ o da l mpada incandescente usando filamento de carbono A quarta fase que a que vivemos atualmente compreendida basicamente pelo desenvolvimento de sistemas de ilumina o que integram as fontes luminosas com os respectivos sistemas pticos aliando rendimentos luminosos para o conjunto com boa reprodu o de cores O Quadro 1 apresenta de forma resumida a evolu o das fontes luminosas e seus desafios para a poca 13 Quadro 1 Etapas evolutivas da produ o da luz e seus desafios
49. ia e e EUR eed 8 3 1 3 2 Manutencao Notum a 9 tenen ER eH E ee e CO He 8 3 2 ORIGENS DA ILUMINA O o nee cro ht iege E e Ying 9 3 2 1 O papel da ilumina o para o homem cesssscccccsssesssnsccscccesesseaeccecessesssusecsseessesssasseeceeseesaaaees 9 3 2 2 3A produ o da luz or er 10 3 3 Bac color 11 3 3 1 A comiss o internacional de ilumina o eese esee eee eene nnnn n 11 Organismos eire tte 12 8 4 RADIACAO 4 25 steve E ERE ait Mna ops tal Coats i es 13 3 4 1 Oespectro eletromagn tico nrrainn a aaaeaii iaie asa eea rer kiekeen inant 13 3 4 2 Caracter sticas da mat ria esee seen a ai aia aaa iaai 15 3 5 Ee Re Re ER et eC eei is 16 3 5 Exig ncia da Vido e d tata eet e ve eleg 16 3 5 2 O car ter psicofisiol gico da vis o cscccccsssscceesssccessssscessscsccessccesssscsesseecetssscessssscessaeeees 16 3 5 3 O humano ie de Dee oto te ee Ene uo O rl oae ee een te e Ende 18 3 5 3 1 IX COITIGA 5 ad ado TCR EU EROR T 18 3 5 3 2 cristalino ssa 18 3 5 3 3 19 3 5 3 4 PAM RIU NE 19 3 5 4 Caracter stica do processo visual 20 3 5 4 1 Acomoda o dite erect ete m eletti e 20 3 5 4 2 Adapta o enseada sa 20 3 5 4 3 Ca
50. ionamento a cada 10 e foram feitas simula es e medi es das iluminancias Com duas torres seguiu se o mesmo procedimento por m com uma torre de ilumina o em cada lado do poste e tomando se o cuidado de ficar no m ximo a uma distancia de 1 5 m do condutor 4 4 1 Simula es com uma torre de ilumina o As simula es para uma torre de ilumina o seguiram o esquema apresentado na Figura 15 A torre est posicionada em um raio de 3 m considerando como centro o poste a ser iluminado e a partir da linha 40 horizontal a posi o da torre de ilumina o foi alterada a cada 10 para cada simula o nos quadrantes superior e inferior A varia o m xima foi de 40 pois acima desta angula o a torre ficaria numa dist ncia inferior a 1 5 m do condutor dist ncia esta n o mais segura devido a problemas com choques e arcos el tricos 21 00 21 50 22 00 22 50 23 00 23 50 240d 24 50 25 00 25 50 26 00 26 50 27 80 CONDUTOR 1 TORRE DE ILUMINAGAO 40 n 27 50 Figura 15 Esquema de varia o da torre de ilumina o para simula o Foram realizadas nove simula es para se obter a ilumin ncia sendo estas nas posi es de 0 10 20 30 e 40 tanto no quadrante superior como no inferior Foi percebido nas simulac es que os valores de ilumin ncia s o iguais nos dois quadrantes Para realizar o c lculo da ilumin ncia foi usada a ferramenta do software denominada de superf
51. itativa e o brilho sensitivo a diferen a entre zonas claras e escuras que permite que se aprecie uma escultura que se aprecie um dia de sol As partes sombreadas s o aquelas que apresentam a menor lumin ncia em oposi o s outras mais iluminadas 13 24 25 Por defini o luminancia a raz o da intensidade luminosa dl incidente num elemento de superf cie que cont m o ponto dado para a rea aparente dA vista pelo observador quando esta rea tende a zero rea aparente significa que a rea projetada aquela que vista pelo observador Por exemplo quando a incid ncia da intensidade luminosa normal superf cie esta rea aparente a pr pria rea da superf cie caso contr rio proporcional ao cosseno do ngulo a como mostra a Equa o 4 L cosa Equa o 4 dA Onde L luminancia cd m A rea da superf cie m a dire o da observa o intensidade luminosa cd 31 3 7 Softwares para simula o de ilumina o Por muitos anos os projetos de ilumina o baseavam se nos cat logos de fabricantes e em aproxima es que poderiam ter efeito positivo ou nao no projeto de ilumina o de determinado ambiente A falha ou o acerto no projeto de ilumina o por muito tempo dependeu da experi ncia profissional dos projetistas Atualmente tem se dispon veis ferramentas para a realiza o de projetos de ilumina o para auxiliar esses projetistas baseados nas
52. mpo EHE 21 3 5 4 4 Acuidade n ard ced en 21 3 5 4 5 Persist ncia Visual ste 5 ei 22 3 5 4 6 Contrastes ieme ne es tete brem ener eret idet roten da 22 3 5 4 7 OTUSCAMENIO aver betreten p bet Ra epe AR ode 23 3 5 4 8 SOMBRAS s Aen Us i Qd Le E 24 3 5 4 9 Subjetividade da e een e etie te Eee fed 24 5 6 7 3 6 GRANDEZAS E UNIDADES scccccscccessssescccseeeceseseccccssueeesssecccessueeeenecescccssueeenseescessseeeanssesseeseueuensnes 24 3 6 1 ende gerne 25 3 6 2 EFICIENCIOIUMINOS e 26 3 623 nteisidade lumihosd eo nit aao e tap teca dua 26 3 6 4 Curva de distribui o 27 3 6 5 wl mln hcia teret ipe ee Fed aree lee ee eg aa een Poetam en Lee adden 28 3 6 6 oie e d tbe 31 3 7 SOFTWARES PARA SIMULA O DE ILUMINA O cccceccesssssecccececceeesssececeseeeuensseceeeeeeeuagessececeseesuensnesess 32 PARTE EXPERIMENTAL soiien tenis tn die ces oido eiit stabs kasieri kohea 34 4 1 IVIETODOLOGIA teret FM defe 34 4 2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS E M 35 4 2 1 Equipamento para medida de luminosidade
53. na realiza o das simula es ser o entre 750 e 1500 lux caso se deseje a reprodu o da ilumina o natural por m dever o ser avaliados os valores sugeridos pela norma NBR 5413 32 38 4 4 Simula es Para a realiza o das simula es do sistema de ilumina o selecionou se as l mpadas com base no fluxo luminoso e rea de aplica o em fun o dos resultados obtidos com as medidas em campo bem como aqueles estabelecidos pela norma NBR 5413 e representados na Tabela 2 Observa se na Tabela 2 que em fun o do tipo de servi o a ser realizado indicada a Faixa B categoria E que estabelece uma ilumin ncia m dia de 750 lux Assim as simula es foram realizadas com a utiliza o de l mpadas com alto fluxo luminoso para que o valor de 500 a 1000 lux fosse atendido seguindo a orienta o da norma bem como aqueles verificados em campo Como o fluxo luminoso decai com o quadrado da dist ncia como pode ser visto no item 3 6 5 o uso de uma l mpada com alto fluxo teve de ser observada para que os valores de ilumin ncia fossem atendidos As lumin rias foram escolhidas de acordo com a l mpada e o pr prio desempenho Assim para o sistema de ilumina o foi utilizada a seguinte lumin ria e l mpada 2 x Philips SNF300 HPI TP250W 6 500W Fluxo luminoso da luminaria 20500 Im Pot ncia luminosa 274 0 W Classificagao de lumin rias conforme CIE 100 C digo de Fluxo CIE 64 92 99 100 81 L mpada s
54. nde a enquadrar no conjunto de experi ncias expectativas e conhecimentos do homem as coisas que v Um sistema de ilumina o dever atender a ambos e caber ao especialista buscar o meio termo entre o econ mico e o decorativo estando sempre a par das novidades t cnicas introduzidas pelos fabricantes No caso de ilumina o externa sempre dever estar atento seguran a visual para que ela n o seja afetada 13 17 3 5 3 O olho humano Os olhos funcionam como uma c mara fotogr fica ambos t m uma abertura para a passagem de luz uma lente e um anteparo onde a imagem recebida e registrada Como as camaras fotograficas o olho humano dividido em varias partes e as principais partes do olho humano ser o descritas a seguir 21 3 5 3 1 A c rnea a parte da frente do olho o tecido transparente que cobre a pupila onde se v o branco do olho e a ris Junto com o cristalino a c rnea ajusta o foco da imagem no olho 20 21 3 5 3 2 O cristalino o tecido transparente uma lente gelatinosa el stica e convergente que cobre a pupila Junto com a c rnea o cristalino ajusta o foco da imagem no olho formando imagens na retina A dist ncia focal do cristalino modificada por movimentos do anel de m sculos ciliares permitindo ajustar a vis o para objetos pr ximos ou distantes Isso se chama de acomoda o do olho dist ncia do objeto 20 21 O cristalino lente est inicialmente ajustado p
55. ndutor p Substitui o de espa ador rede spacer q Modificar estrutura de tipo normal para beco r Nivelar cruzeta S Reaperto em conex o t Reaperto em chave faca ou fus vel u Reaperto de estrutura Das atividades acima levantadas e discutidas com os Engenheiros de manuten o da COELBA observa se que somente as atividades com um grau maior de complexidade em princ pio n o poderiam ser realizadas no per odo noturno ou seja as atividades dos itens n o e q 4 3 2 Resultados das medidas de luminosidade em campo Foram realizadas medidas da ilumina o ambiente em um dia nublado em fim de tarde com o objetivo de se obter valores de refer ncia em situa o onde a luminosidade ambiente possibilitaria a realiza o de servi os de manuten o no per odo diurno Na Figura 12 pode se ser visto um dos ensaios realizados para a obten o da ilumin ncia em um poste com cruzeta de madeira realizado na rede experimental do LACTEC 37 Figura 12 Ensaios realizados de iluminancia ambiente Os resultados obtidos podem ser visualizados na Figura 13 Figura 13 Resultados das medidas de iluminancia em dia nublado Nos resultados apresentados na Figura 13 pode se observar que os valores medidos sao de aproximadamente 1500 lux para pontos de maiores iluminagao e 200 lux para pontos de menor iluminagao A visibilidade para realizagao de trabalho era plena Assim os valores de iluminancia que serao buscados
56. o fotom trica para a ilumina o a g s Seus trabalhos se estenderam posteriormente ilumina o el trica que se expandia rapidamente Surgia ent o a necessidade de novos campos de pesquisas voltados para a vis o a luz e a calorimetria que estimularam a funda o da CIE Desde sua cria o vem se dedicando ao intercambio de informa es de assuntos pertinentes 11 ci ncia e a arte da ilumina o Nos dias atuais aceita como uma organiza o internacional de car ter normativo sendo reconhecida pelos mais renomados institutos 13 16 Atualmente a comiss o conta com quarenta pa ses membros e est estruturada em sete divis es t cnicas onde se desenvolvem todos os trabalhos de pesquisa por equipes internacionais de especialistas de cada setor espec fico A cada quatro anos s o realizadas reuni es internacionais com os pa ses membros e periodicamente s o realizadas reuni es com as divis es t cnicas com intuito de discutir e desenvolver padr es regionais nacionais e internacionais No Brasil o representante a Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT mas existe tamb m a Associa o Brasileira das Ind strias de Ilumina o ABILUX 13 16 As normas de ilumina o est o em geral intimamente ligadas com os produtos estudados e desenvolvidos pelos fabricantes e dif cil estabelecerem se normas espec ficas pois os produtos de ilumina o como lumin rias por exemplo s o pr prios
57. obre bact rias fungos e micro organismos Como fontes de radia o artificial empregam se as l mpadas act nicas de luz negra solares germicidas e de oz nio S o definidas as seguintes faixas para a radia o ultravioleta 13 UV C 100 a 280 nm UV B 280 a 315 nm UV A 315 a 400 nm A radia o infravermelha aquela que antecede vermelho no espectro eletromagn tico Divide se igualmente em tr s faixas IR A IR B e IR C percebida sob a forma de calor sendo utilizada na ind stria agricultura e medicina Para a produ o de infravermelho empregam se l mpadas de onda curta media e longa cuja defini o fun o do tempo de resposta variando da ordem de um segundo a dez minutos respectivamente A comiss o Internacional de Ilumina o divide tamb m em tr s regi es a radia o infravermelha 13 IR A 780 a 1 400 nm 14 IR B 1 400 a 3 000 nm IR C 3 000 a 1 mm 3 4 2 Caracter sticas da mat ria Para cada comprimento de onda correspondente tem se uma cor espec fica Assim a quantidade de cores que podem existir s o in meras O fen meno de colora o percebido sobre os corpos o resultado da rea o de part culas eletricamente carregadas frente a o da onda eletromagn tica incidente ou seja preciso que uma fonte luminosa incida sobre o objeto para que o mesmo reflita a onda a qual excitar os olhos a ver os diversos comprimentos de onda podendo assim perceber as cores
58. pa o tem levado as concession rias a investir cada vez mais em t cnicas de manuten o com redes energizadas Para tal certos paradigmas v m sendo quebrados para que servi os que deveriam apenas ser realizados com redes desligadas hoje s o realizados com redes energizadas como por exemplo a substitui o de condutores em m dia e baixa tens o 1 No Brasil o servi o de manuten o das redes el tricas de distribui o energizada vem se tornando indispens vel para o cumprimento das metas estabelecidas pela ANEEL quanto qualidade no fornecimento de energia el trica ao consumidor e a eleva o do n vel de satisfa o do cliente A pr tica do servi o com redes energizadas uma ferramenta indispens vel para as concession rias em busca de melhores ndices de fornecimento de energia garantindo a continuidade da venda de energia ao consumidor al m de garantir a este uma melhor qualidade de vida O servi o em linha viva pode ser realizado em qualquer ponto da rede desde que as tarefas a serem executadas tenham metodologia e procedimentos seguros bem como o ferramental necess rio para tal Em certos casos por m o movimento de pedestres e ve culos dificulta e at mesmo impede a realiza o do servi o Ocorre que parte destes servi os poderiam ser realizados durante a madrugada nos momentos de menor circula o de pedestres e ve culos garantindo a seguran a destes sem prejudicar o movimento do local Al m
59. poder ser executado ap s terem sido adotadas as medidas de prote o complementares sendo obrigat rio o uso de ferramentas apropriadas e 5 determinados na NR 10 que devem ser os adequados para cada faixa de tens o 5 6 Os trabalhos executados em linha viva devem ser realizados mediante a ado o de procedimentos e metodologias que garantam a seguran a dos trabalhadores Est o associados s atividades realizadas na rede de alta tens o energizada mediante os m todos abaixo 5 M todo ao contato O trabalhador tem contato com a rede energizada mas n o fica no mesmo potencial da rede el trica pois est devidamente isolado desta utilizando EPI s e EPC s adequados tens o da rede como mostra a Figura 1a 5 M todo ao potencial o m todo onde o trabalhador fica em contato direto com a tens o da rede no mesmo potencial Nesse m todo necess rio o emprego de medidas de seguran a que garantam o mesmo potencial el trico no corpo inteiro do trabalhador devendo ser utilizado conjunto de vestimenta condutiva roupas capuzes luvas e botas ligadas atrav s de cabo condutor el trico e cinto rede objeto da atividade como pode ser observado na Figura 1b 5 M todo dist ncia o m todo onde o trabalhador interage com a parte energizada a uma dist ncia segura atrav s do emprego de procedimentos estruturas equipamentos ferramentas e dispositivos isolantes apropriados como se pode visualizar na Figura
60. quer parte energizada sem as devidas precau es O cuidado com a limpeza das ferramentas que ser o utilizadas sempre responsabilidade de seus usu rios antes e ap s a realiza o das atividades 9 3 1 3 Legisla o para o servi o em redes Atualmente n o existe uma legisla o espec fica para o servi o em redes de distribui o de energia el trica o que se tem s o apenas manuais de instru es t cnicas e de seguran a para o servi o de manuten o preventiva preditiva ou emergencial das pr prias prestadoras de servi os el tricos que s o manuais guias que devem ser seguidos para que o servi o seja realizado de forma segura As normas regulamentadoras NR 10 e NR 18 dizem respeito seguran a em instala es e servi os em eletricidade e de seguran a e sa de no trabalho tratam especificamente da seguran a das pessoas e trabalhadores e trazem etapas que devem ser seguidas para executar servi os com seguran a 3 1 3 1 Manuten o diurna De acordo com as normas regulamentadoras NR 10 e NR 18 toda manuten o diurna deve ser realizada por pessoal devidamente treinado preparado e com todos os EPI s e EPC s necess rios para realiza o dos servi os Esses s o os nicos impedimentos t cnicos que s o preconizados para realiza o da manuten o diurna Existe outro impedimento que de car ter natural que impede a realiza o dos servi os de manuten o diurna em fun o de condi es met
61. rantindo a seguran a destes sem prejudicar o movimento do local Alguns fatores como falta de normaliza o para esse tipo de trabalho falta de treinamento ilumina o de m qualidade faz com que esse tipo de servi o mesmo sem impedimentos legais n o seja realizado A fim de contornar estes gargalos e paradigmas da manuten o de redes esse trabalho foi desenvolvido objetivando analisar as normas t cnicas e legisla es existentes e simular sistemas de ilumina o que possibilitem iluminar as reas de trabalho dos eletricistas em linha viva atuam em certas atividades garantindo seguran a e respeitando as legisla es trabalhistas Como resultado deste trabalho verifica se que grande parte das atividades realizadas pelas equipes de manuten o em linha viva possui grau de complexidade relativamente baixo bem como as simula es realizadas mostram que poss vel garantir n veis de ilumina o seguros para a manuten o no per odo noturno Palavras chave Manuten o de redes Manuten o Noturna Servi o em Linha Viva Simula o de Ilumina o Abstract The city of Salvador BA through an own legislation requires intervention on public roads is restricted to maintenance during the night only Other big cities are already exploring the possibility of applying the same legislation The electrical distribution system companies currently have difficulty in obtaining data and indexing the quality of the power supply
62. re es sob a forma de luz O l men tamb m pode ser definido como o fluxo luminoso emitido segundo um ngulo s lido de um esterradiano por uma fonte puntiforme de intensidade invari vel em todas as dire es e igual a uma candela Sua unidade o lumen Im e seu s mbolo O 13 24 25 25 3 6 2 Efici ncia luminosa De modo simpl rio efici ncia luminosa a rela o entre o fluxo luminoso emitido por uma l mpada e a pot ncia el trica desta l mpada indica a efici ncia com que a energia el trica consumida convertida em luz Uma fonte de luz ideal seria aquela que converteria toda sua pot ncia de entrada W em luz Im Infelizmente qualquer fonte de luz converte parte da pot ncia em radia o infravermelho ou ultravioleta 13 24 25 A unidade de efici ncia luminosa no sistema internacional de unidades l men watt Im W e seu s mbolo n e pode ser representado pela Equa o 1 pz Fluxo Luminoso Equa o 1 E quagao 1 Pot ncia Luminosa A efici ncia luminosa permite comparar entre duas fontes luminosas qual delas proporcionar um maior rendimento Infelizmente por quest es culturais nem sempre a fonte luminosa que oferece maior pot ncia a que tem melhor efici ncia luminosa Trabalhar com pot ncia el trica estimar consumo e nao rendimento luminoso da fonte 13 24 A efici ncia luminosa depende do comprimento de onda da radia o O valor m ximo te rico de 68
63. ssado em 12 11 2011 21 UFRJ A vis o humana Dispon vel em lt http omnis if ufrj br coelho Dl olho html gt Acessado em 12 11 2011 22 AAFESP Imagem de caracter sticas do processo visual Dispon vel em lt http www aafesp org br conceito anemia falciforme shtml gt Acessado em 20 11 2011 23 MORENO Luciano Fen meno do contraste Dispon vel em lt http www criarweb com artigos teoria da cor contrastes de cor html gt Acessado em 12 11 2011 24 CATEP llumin ncia e c lculo luminot cnico Dispon vel em http www catep com br dicas ILUMINANCIA9620E9620CALCULO 9620LUMIN OTECNICO htm gt Acessado em 15 11 2011 25 UNICAMP Luminot cnica Dispon vel em http www iar unicamp br lab luz Id Livros Luminotecnica pdf Acessado em 18 11 2011 26 ULPGC Imagem do fen meno da ilumin ncia Disponivel em lt http editorial cda ulpgc es instalacion 7_ OPTATIVAS LAU FOTOS osrmam00 7 jpg gt acessado em 28 11 2011 27 DIAL Software DIALUX de simula o de ilumina o Dispon vel em lt http www dial de DIAL en home html gt Acessado em 20 10 2011 51 28 ECIVIL Tutorial DIALUX Disponivel em lt http www ecivilnet com softwares dialux_calculo de iluminacao htm gt Acessado de 20 10 2011 29 PHILIPS Pagina na internet da Philips do Brasil Dispon vel em lt http www lighting philips com br gt Acessado em 28 10 2011 30 LUMICENTER Software Lumisoft de
64. stribui o da intensidade luminosa 240 210 180 150 120 ta th 270 90 Ww 1 2 355 4 UA 300 60 Dire o da intensidade luminosa Figura 8 Distribui o da intensidade luminosa 26 27 3 6 5 Ilumin ncia O melhor conceito sobre iluminancia talvez seja uma densidade de luz necess ria para uma determinada tarefa visual Isto permite supor que existe um valor timo de luz para quantificar um projeto de iluminagao Outra forma de defini o de ilumin ncia diz que a rela o entre o fluxo luminoso incidente numa superf cie e a superf cie sobre a qual este incide ou seja uma superf cie de 1 m recebendo de uma fonte puntiforme a 1 m de dist ncia na dire o normal um fluxo luminoso de um l men uniformemente distribu do como pode ser visto na Figura 9 Sua unidade no sistema internacional Il men m ou lux Ix 13 24 25 Os valores relativos iluminancia foram tabelados e no Brasil eles se encontram na NBR 5413 iluminancia de interiores que segue a tend ncia da norma internacional Figura 9 A ilumin ncia est relacionada com a densidade de fluxo 26 A ilumin ncia pode ser representada pela Equa o 3 m Fluxo Luminoso A Equacao 3 pom quac o 3 Exemplos de ilumin ncia 28 a Dia ensolarado de ver o em local aberto 100 000 lux b Dia encoberto de ver o 20 000 lux c Dia escuro de inverno 3 000 lux
65. te objetos de tamanho muito pequeno exemplo inspe o dif cil trabalho industrial muito fino eletr nica de tamanho pequeno Tarefas visuais muito exatas muito prolongadas exemplo montagem de microeletr nica montagem de relojoaria costura Tarefas visuais muito especiais contraste baix ssimo exemplo procedimentos cir rgicos atelier de alta costura Conforme a Tabela 3 atribu se pesos a cada um dos quesitos para escolha entre ilumin ncia m nima m dia e m xima Quando a soma alg brica da pondera o for igual a 2 ou 3 adota se a ilumin ncia m nima ao passo que quando a pondera o resultar em um valor 2 ou 3 adota se a iluminancia m xima 13 Tabela 3 Sele o entre ilumin ncia m nima e m xima Caracter stica da tarefa e do PESO observador 1 0 1 Idade m dia do observador 40 40 55 gt 55 Velocidade e precis o Sem import ncia Importante Critica Reflet ncia do fundo da tarefa 20 70 0 30 0 70 lt 0 30 30 3 6 6 Luminancia E um dos conceitos mais abstratos que a luminot cnica apresenta E atrav s da luminancia que o homem enxerga No passado denominava se de brilhanga considerando como uma medida fisica do brilho de uma superficie iluminada ou fonte de luz indicando que a luminancia esta ligada ao brilho A diferen a que a lumin ncia uma excita o visual enquanto que o brilho a resposta visual a lumin ncia quant
66. tividades envolvendo manuten o no setor el trico devem priorizar os trabalhos com circuitos desenergizados quando poss vel e devem ser realizadas por trabalhador qualificado com a supervis o por profissional legalmente habilitado segundo a NR 18 Apesar de desenergizada devem obedecer a procedimentos e medidas de seguran a adequados como determina na NR 10 Segundo a NR 10 somente ser o consideradas desenergizadas e liberadas para servi o as instala es el tricas que seguirem os seguintes procedimentos seccionamento impedimento de reenergiza o constata o da aus ncia de tens o instala o de aterramento tempor rio com equipotencializa o dos condutores dos circuitos prote o dos elementos energizados existentes na zona controlada e instala o da sinaliza o de impedimento de energiza o Seguindo estas recomenda es todo servi o de manuten o com rede desenergizada pode ser realizado em princ pio sem problemas e de forma segura Segundo o manual de instru es t cnicas da Copel n mero 160912 de dezembro de 2007 para manuten o de redes de distribui o diz que todo servi o deve ser realizado com pessoal devidamente treinado descansado e com todos os EPI s devidamente vestidos e testados para que o servi o ocorra da maneira mais segura 4 5 6 7 3 1 2 Manuten o com rede energizada Linha Viva Segundo a NR 18 quando n o for poss vel desligar o circuito el trico o servi o somente
67. vimento deste trabalho bem como todos seus colaboradores que me apoiaram durante o per odo de estudos Agrade o minha esposa Gisele e a minha filha Anny Beatriz pela paci ncia dedica o e amor compartido nesse dif cil per odo Agrade o a todos os colegas e professores que de alguma forma ajudaram na realiza o deste trabalho Agrade o Universidade Federal do Paran por oferecer um ensino p blico gratuito e de qualidade Resumo O Munic pio de Salvador BA por meio de uma legisla o pr pria determina que trabalhos que necessitam de interven o em vias p blicas sejam restritos a manuten o apenas no per odo noturno Outras grandes capitais j estudam a possibilidade de aplicar a mesma legisla o As concession rias distribuidoras de energia atualmente encontram dificuldade em manter os ndices de qualidade no fornecimento de energia com a manuten o de suas redes sendo executadas durante o per odo diurno Frente s novas legisla es esta situa o tende a se tornar mais complexa Atualmente as distribuidoras de energia el trica executam a manuten o de suas redes somente no per odo diurno e os servi os em linha viva somente s o executados sob certas condi es ambientais O servi o noite somente realizado em situa es emergenciais Observa se que parte dos servi os de manuten o poderia ser realizado durante a madrugada nos momentos de menor circula o de pedestres e ve culos ga

universidade federal do paraná william slembarski das chagas

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