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Partilhe um shot de Felicidade da Oficina de Psicologia!

1. 13 Compreender o processo de morrer 14 Morrer em paz e dignidade 15 Morrer acompanhado 16 Respeito pelo corpo no p s morte Muitas s o as quest es que podem surgir depois de um diagn stico de uma doen a grave incur vel em estado avan ado e com um progn stico de vida limitado Qual o sentido da vida Da minha exist ncia Qual o sentido da dor O que ainda posso fazer O que ainda quero fazer Como posso dar sentido Parece estranho caminhar neste caminho onde o forte e o belo e o perfeito parecem vazios onde a fragilidade e a depend ncia conquistam terreno E onde entrar a dignidade A morte provoca medo porque na verdade a morte parece estar em alguns momentos ausente da nossa consci ncia na verdade provoca o medo da perda da aus ncia do vazio Mas e como disse Marie de Hennezel os que v o morrer ensinam nos a viver O sonho o guardi o da vida Vida Futuro Futuro Constru o Sentir o pulsar do Outro E h aqueles que passam uma vida inteira sem sentir o pulsar do outro quer dizer sem terem vivido Ant nio Coimbra de Matos Psicanalista 101 DESENVOLVIMENTO PESSOAL At um dia meu amor de Sofia Alegria A experi ncia de luto uma das mais dolorosas e intensas pelas quais podemos passar O luto uma experi ncia de sofrimento reativa ou seja um sentimento de perda de algu m ou algo que nos seja querido e que portanto sup e se tremendam
2. Brincar com os irm os ou amigos uma excelente ocasi o para trabalhar algumas compet ncias sociais das crian as como saber partilhar saber esperar usar vez ajudarem se uns aos outros agradecer pedir antes de tirar o brinquedo ao amigo A crian a fortalece as amizades Encoraje o seu filho a resolver os problemas sozinho Por vezes ao tentar ajudar os pais acabam por tornam mais dif cil que a crian a aprenda a resolver problemas e a brincar autonomamente Dar ajuda em demasia ou assumir a realiza o de uma actividade diminui a confian a da crian a nas suas capacidades e a sua auto estima promovendo a depend ncia dos adultos Estimule o desenvolvimento emocional do seu filho atrav s do faz de conta importante estimular o faz de conta gatinhar no ch o a imitar um comboio por exemplo porque consolida os mundos imagin rios da crian a o seu pensamento criativo e narrativo ajuda a a gerir as emo es e a partilhar sentimentos desenvolve compet ncia cognitivas emocionais e sociais Permita que as caixas e as cadeiras sejam transformadas em casas e pal cios e as bonecas em amigos A fantasia ajuda a crian a a pensar simbolicamente e a distinguir o que real e o que n o D aten o crian a enquanto ela brinca Quando a crian a est sossegada a brincar a maior parte dos pais aproveita a oportunidade como natural para tratar das suas coisas fazer o jantar ler escrever um email
3. Fa a psicoterapia A psicoterapia tem in meras vantagens Permite criar uma rela o de confian a e de exposi o da sua intimidade com algu m que o ouve atentamente com aten o plena e com genuina empatia Estes elementos s o muito reconfortantes para uma pessoa que sofra de solid o Al m de promover este conforto a terapia fornece uma s rie de estrat gias para sair da solid o e reencontrar o seu bem estar Entre para um grupo terap utico Os grupos terap uticos s o ptimas solu es para combater a solid o Fornecem uma s rie de ferramentas importantes para vencer a solid o desenvolvem compet ncias sociais fundamentais para reconstruir la os permitem trabalhar e treinar compet ncias sociais atrav s de exercicios de simula o com outras pessoas em situa es id nticas sempre sob o olhar atento e profissional de um ou mais psicoterap utas Aproveito para recordar que a Oficina de Psicologia tem sua disposi o grupos terap uticos para lidar com a depress o e a ansiedade social que muito o poder o ajudar O Que que O sil ncio lhe diz de cristiana Pereira Como lidamos com o sil ncio Tantas vezes no nosso dia a dia temos a oportunidade de reparar que n o nos permitido parar ou sentir um pouco do que a tranquilidade Vivemos num mundo com barulho correrias pessoas agitadas e com os nervos flor da pele E com isto vamos criando uma dist ncia de n s mesmos perdendo o espa o neces
4. Quando t m filhos geralmente a pergunta mais ouvida pelos rec m casados Mesmo depois de serem pais existem press es geralmente mais individuais relativamente aos pap is de m e e pai Com frequ ncia alguns dos momentos de prazer de ser pai ou m e ficam relegados para segundo plano simplesmente pela formata o e preconceitos aos quais est o expostos como se mesmo estando completamente exaustos pelas noites mal dormidas os pais n o pudessem gostar e terem os seus hobbies n o poderem jantar fora apenas os dois voltar a estarem com os amigos falarem de outras coisas que n o o beb de saber tudo o que necess rio para o beb como se houvesse um manual de boas pr ticas paternas que tivessem que decorar aplicar e obrigatoriamente adorar Este movimento que em muitas situa es tem uma maior componente de auto julgamento sobre o que os outros poder o pensar leva a um aumento do sentimento de press o social E esta press o aumenta o j elevado cansa o e exaust o que naturalmente surgem especialmente ap s o nascimento do primeiro filho como se o casal estivesse sempre em julgamento sem nunca serem ouvidas as suas preocupa es os seus desabafos os seus receios as suas queixas ou os seus pedidos E para que o casal se sinta como tal como pais e como seres humanos que podem falhar h que haver partilha comunica o e o amor comum pelo filho pelo outro e por si pr prios O
5. A verdade que se a crian a n o recebe aten o positiva quando se porta bem vai fazer os poss veis para atrair a aten o negativa portando se mal Este o princ pio b sico na origem de muitos problemas de comportamento Se der aten o crian a enquanto ela brinca ela sentir menos necessidade de chamar a aten o e sente se mais segura O brincar n o significa apenas recrear se uma forma mais complexa que a crian a tem de comunicar consigo pr pria e com o mundo que a rodeia Precisa de ter tempo e espa o para actividades l dicas e a brincar que integra valores morais e culturais preparando se para a vida adulta assimilando a cultura do meio em que vive integrando se na sociedade e adaptando se s condi es que o mundo lhe oferece aprendendo a competir a cooperar e a conviver de forma ajustada e saud vel 19 20 MINDKIDDO A chucha A chucha foi para o lixo de Rita Castanheira Alves Frequentemente vemos no supermercado nos transportes numa esplanada crian as com chucha e ao sorrirmos para elas os pais de imediato dizem V guarda a chucha j s crescido assim a senhora n o te vai perceber Frequentemente os pais falam dos filhos dizendo Ah deixou a chucha muito cedo sem dificuldades entregou me e nunca mais pediu ou J deixou muito tarde e foi muito dificil chorou muito toda a noite Alguns dizem orgulhosamente Nunca usou Provavelmente
6. Sendo a vontade sexual regida por quatro fases a conce o a delibera o a decis o e a execu o mais f cil identificar a pr tica sexual como um comportamento patol gico nas duas ltimas fases decis o e execu o pois caso funcionem compulsivamente a favor de um impulso sexual exacerbado e viciante causam sofrimento ao indiv duo Lino 2009 O comportamento sexual pode se tornar se compulsivo semelhan a das outras adi es tornando o individuo dependente dessas compuls es para obter prazer Este comportamento sexual compulsivo poder pois ser indicador de um comportamento ou pensamento sexual excessivo que provoca sofrimento emocional ou perturba o social ou ocupacional ao individuo que o comporta justificando se ai uma interven o psicol gica capaz de harmonizar esta rea de funcionamento t o importante 133 134 RELA ES Disfun es Sexuais de Catarina Cunha O sexo um dos atos mais naturais e prim rios que se estabelece entre os seres humanos Contudo o ser humano n o busca o sexo apenas motivado por necessidades fisiol gicas pois est o associados ao sexo tamb m sentimentos de amor desejo carinho e amizade bem como necessidades de prote o uni o e partilha O sexo e o amor s o dois elementos fundamentais nas rela es de casal Pesquisas indicam que a atividade sexual do casal tende a diminuir com o passar dos anos fruto da monotonia da vida conjugal Para revalorizar as re
7. o pode ser factual ou interpretativa Uma informa o factual poder ser por exemplo S o oito da noite Quando se comunicam informa es factuais raramente surgem conflitos ou mal entendidos Uma informa o interpretativa toda aquela que nasce do fruto de uma interpreta o pessoal subjectiva e intencional A maior parte das discuss es entre casais deve se a diferentes interpreta es de um mesmo comportamento Vejamos um exemplo Um namorado arranca flores de um jardim vizinho e surpreende a namorada que o aguarda em casa O comportamento oferecer flores O namorado interpreta este acto como algo rom ntico inesperado e especial A namorada quando v as flores e percebe que foram arrancadas de um jardim tem uma interpreta o totalmente diferente Sente se vulgarizada nem sequer digna de um verdadeiro ramo de flores comprado numa florista Sente que o seu namorado n o se esfor a minimamente e d se uma discuss o um conflito uma quebra de comunica o J n o h comunica o H apenas um duelo de perspectivas totalmente diferentes de um mesmo acto Cada elemento do casal refugia se na sua vis o e d se mais uma das c lebres discuss es de casais que tantas vezes destroem os relacionamentos A maior causa de rupturas nos casais a falta de comunica o O que fazer perante esta situa o Esclarecer esclarecer esclarecer Clarificar clarificar clarificar RELA E
8. rnandez M n d Maltrato y abuso sexual infantil y juvenil Psicopatologia Infantil y Juvenil irata P amp Baltazar J 2003 Os efeitos psicossociais causados em v timas de abuso sexual Psicologia com pt pp 1 4 aria S 2007 A participa o da comunidade na preven o dos abusos sexuais de crian as An lise Psicol gica 1 XXV pp 13 24 Perdig o A 2003 A abordagem jur dica Pedofilia e abuso sexual 68 6 39 40 MINDKIDDO Controlar a agressividade de vera Lisa Barroso Aprender a controlar a agressividade fundamental desde tenra idade Para isso importante que os pais aprendam a desenvolver estrat gias para reduzir e controlar a ira dos mais pequenos Quando perdemos o controlo e a calma gritamos insultamos ou at mesmo podemos magoar fisicamente Vamos trabalhar o auto controlo 1 As crian as devem ter a no o clara que n o podem ter tudo aquilo que querem umas vezes ganhamos outras perdemos 2 Perante uma adversidade a crian a deve parar antes de agir impulsivamente imagine com ela um grande sinal de STOP que vai permanecer at que fique mais calma pode contar de 10 para 1 ou lembrar se de uma imagem ou hist ria divertida 3 Quando mais calma a crian a deve aprender a avaliar a situa o gravidade da mesma solu es poss veis porque que isso a fez ficar t o irritada ou zangada 4 Depois de avaliada a situa o e ponderadas as diversas so
9. 34 Ajudar a lidar com situa es traum ticas inesperadas de In s Afonso Marques 35 O trabalho do seu filho testar os limites de In s Afonso Marques 36 As frases dif ce s que os filhos dizem Aos pais de Rita Castanheira Alves 3 40 Controlar a agressividade de Vera Lisa Barroso Mindkiddo As Birras 42 Birras no supermercado de Rita Castanheira Alves ee J n o sei brincar sobre o roubo da inoc ncia infantil de Bruna Rosa 44 Birras para sair de casa de Vera Lisa Barroso 46 Birras ao deitar de Rita Castanheira Alves 47 Tentar compreender as birras de In s Afonso Marques MRE A negocia o entre Pais e Filhos de Maria Jo o Matos Mindkiddo A adolesc ncia JOB Filhos adolescentes de Vera Lisa Barroso 51 Manual de instru es de um adolescente de Rita Castanheira Alves 52 Comunica o entre pais e filhos adolescentes de In s Afonso Marques Wa Quando o seu filho pinta o cabelo cor de rosa de Rita Castanheira Alves 54 Idea o suicida na adolesc ncia de Rita Castanheira Alves Desenvolvimento pessoal aj Ser que escolhemos a vida que temos de In s Cust dio Auto agress o Pare de fazer mal a si pr prio de Margarida Marc o 61 Demasiado sens vel de Madalena Lobo 62 Raz o e emo o o di logo necess rio de In s Mota 6 Sou muito emocional de Susana Matos Duarte 64 A capacidade de Superar de Ana Beir o 65 Isso j passa de Ana Sousa A responsabilidade de Ana
10. ang stias sonhos e desejos Muitas vezes esta transforma o ocorre quando nos reencontramos e redescobrimos a nossa ess ncia outrora abafada na esperan a de ser suport vel viver com capas que n o nos assentam Chega ent o a altura em que n o aguentamos mais esta personagem criada e partimos busca de n s pr prios recorrendo in meras vezes s tais grandes mudan as floridas que invariavelmente nos colocam uma vez mais na meta da partida Cada pessoa tem a sua forma de atingir a meta da chegada sendo que o processo psicoterap utico um dos caminhos poss veis que nos permitem realizar as pequenas ou grandes mudan as essenciais para serenamente descobrir todos os dias tudo o que temos para descobrir DESENVOLVIMENTO PESSOAL H Pessoas que n o Sentem de cristiana Pereira Como sabido as mulheres costumam ter uma maior compreens o dos seus pr prios sentimentos e emo es do que os homens Muitas delas sentem se n o poucas vezes frustradas e inseguras porque os seus companheiros s o incapazes de demonstrar o que sentem Isso leva as a sentirem se confusas pois n o sabem o que esperar da rela o Esta situa o torna se por vezes mais dif cil quando a mulher pergunta ao seu companheiro o que sentes por mim e este responde com total sinceridade N o sei ou ent o Suponho que gosto de ti porque caso contr rio n o estava contigo n o Em Psicologia pessoas que parecem nunca
11. as contra es perigenitais e altera es cardiorrespirat rias que o ponto m ximo de prazer na rela o sexual gt Resolu o trata se da fase de relaxamento Quando algumas destas fases ou todas s o afetadas podem surgir diferentes consequ ncias negativas relacionadas com a vida sexual do indiv duo e do casal consoante as particularidades de cada um Nos homens pode ocorrer perda de desejo sexual ejacula o precoce disfun o er til avers o sexual entre outras sendo que RELA ES nas mulheres pode ocorrer tamb m perda de desejo sexual anorgasmia dispareunia vaginismo avers o sexual etc A psicoterapia uma das melhores formas de atacar os diferentes tipos de disfun es sexuais Por um lado temos a terapia individual que poder possibilitar o autoconhecimento desmistificar cren as irracionais e mitos e fortalecer a auto estima Por outro lado a terapia de casal poder facilitar a comunica o entre os parceiros bem como abrir caminho ao descobrimento do funcionamento da rela o e qual o seu reflexo na vida sexual do casal Ainda e n o menos importante temos a terapia sexual que poder dar a conhecer exerc cios sexuais que ser o realizados em casa com o intuito de refor ar alguns est mulos sexuais que podem estar esquecidos Fantasias sexuais de Joana Florindo Ser o diferentes entre homens e mulheres Embora seja verdade que os homens pensam um pouco mais em sexo do
12. cuidada compreensiva e n o estigmatizante sobre o fen meno do abuso sexual privilegiando se um apoio s cio emocional responsivo ao abusado no sentido de uma reintegra o psicossocial e de uma reorganiza o psicossexual da sua personalidade Urge a este respeito referenciar o facto de no contexto portugu s uma crian a abusada sexualmente e cujo crime chegue as autoridades ter de repetir em m dia oito vezes os factos da investiga o contactando com pelo menos quatro t cnicos diferentes viz comiss o de menores seguran a social etc o que tende a potencializar a possibilidade de repeti o traum tica Porque nas palavras da Psic loga norte americana Anna Salter O Sil ncio a alma das Agress es Sexuais imp e se na Psicoterapia com v timas de abuso sexual a cria o de um espa o Novo em que os sil ncios e as dores possam ser gritados desamarrando se a revolta e dando se corda a outros afectos poss veis n o aprendidos ou esquecidos sob o Imp rio do Infort nio Porque acredito que sempre poss vel re construirmos a Casa de N s mesmos espero por si no Nosso Cantinho Psicoterap utico Refer ncias Bibliogr ficas Cordeiro J 2003 Psiquiatria Forense Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian abigzang L Koller S Azevedo G amp Machado P 2005 Abuso sexual infantil e din mica familiar aspectos observados em processos jur dicos Psicologia Teoria e Pesquisa 21 3
13. e algum desconforto O desconforto pode ser mais ou menos intenso e assumir formas diversas desde sensa es de inquieta o apreens o e nervosismo at palpita es tremores suores mal estar gastrointestinal rubor e confus o mental acompanhados de uma sensa o de medo quase irracional Se estes sintomas se intensificam ao ponto de querer evitar as v rias situa es sociais natural que sofra ansiedade social Nas situa es de ansiedade social receamos no fundo que os outros encontrem em n s alguma falha ou algum sinal de incompet ncia e que por isso nos rejeitem e ou nos coloquem numa situa o de chacota ou humilha o Para n o correr o risco que tais situa es possam suceder acabamos por limitar a nossa vida e a possibilidade de ter uma vida mais preenchida e satisfat ria poss vel aprender a gerir a ansiedade social e sobretudo a olhar para si de uma forma menos dura e mais aceitante Na Oficina de Psicologia al m da psicoterapia individual privilegiamos o formato de grupo para lidar com estas quest es Parece assustador e quase um contra senso Se n o estou vontade com os outros para qu colocar me numa situa o de grupo Mas s o diversos os motivos para o fazer O grupo permite nos perceber que n o somos os nicos que se confrontam com essa situa o o que reconfortante e ajuda a mitigar a sensa o de solid o e de estranheza Por outro lado o grupo permite nos tirar partido de
14. forma geral as crian as que crescem com animais de estima o desenvolvem mais compet ncias a n vel social e de comunica o n o verbal v m promovidas as suas rela es afectivas e emocionais tendo isso efeitos directos na sua auto estima Os animais tornam se companheiros fi is e confidentes parceiros de jogo e brincadeiras e gostam quase sem limites dos seus donos Com os seus animais de estima o as crian as partilham alegrias e tristezas medos raivas e desgostos bem como os seus pr prios pensamentos Para al m disso s a pr pria textura dos animais o p lo fofo que lhe faz lembrar aquele urso de pel cia que tanto gostava desde logo muito caloroso Hubert Montagner diferencia esp cies de animais de estima o de onde destacamos Os c es sempre dispon veis para a intera o e exibem muitos comportamentos que os aproximam dos humanos A crian a sente se amada e compreendida um c o est sempre dispon vel sem exigir nada em troca Os gatos animais mais desafiantes e aut nomos mas quando se manifestam conseguem ser avassaladores e possessivos Os gatos podem exibir comportamentos amig veis e at submissos perante crian as ou adultos que estejam sozinhos tornando se bons receptores do seu afecto Por outro lado a rela o que as crian as estabelecem com os seus animais podem ser bons indicadores do tipo de ambiente em que a crian a se insere Isto quando se observam acto
15. o para manifesta es de raiva e consequentemente estabelecimento de rela es conflituosas Estes comportamentos surgem muitas vezes em v timas em situa es de isolamento social com falta de compet ncias de resolu o de problemas e situa es de pr ticas educativas desadequadas e para as quais fundamental uma boa estimula o familiar A exposi o a estas viv ncias de abuso quer a curto como a longo prazo s o marcantes na vida de uma adolescente e podem mesmo ditar o padr o de rela es futuras Os v rios danos aponta dos podem provocar comportamentos sexuais de risco isolamento disfun es do comportamento alimentar stress p s traum tico reac es psicossom ticas ansiedade depress o e ideac o sui cida insucesso escolar e no futuro baixo rendimento profissional Estar exposta a estes comporta mentos tem um efeito de auto desvaloriza o descren a e sentimentos de impot ncia fazendo com que a adolescente n o se veja forte e capaz sendo um ciclo vicioso que deve ser parado Rela es A sexualidade o As pessoas perfeitas n o existem se existissem seriam muito aborrecidas 132 RELA ES Sexo amor e disfun es sexuais de vanessa Dam sio O sexo um dos atos mais naturais e prim rios que se estabelece entre os seres humanos Contudo o ser humano n o busca o sexo apenas motivado por necessidades fisiol gicas pois est o associados ao sexo tamb m senti
16. se recorrer a uma tarefa que permite a resolu o dos assuntos inacabados a cadeira vazia A tarefa consiste em desencadear um di logo sentando na cadeira vazia o outro significativo o pai av m e av tios irm os ou qualquer figura que de alguma forma tenha sido sentida como negligente aband nica ou abusadora Pelo desenrolar desta tarefa pretende se que a pessoa possa contactar com o outro imaginado sentado diante de si com as suas caracter sticas idiossincr ticas e que desta forma seja desencadeada uma resposta emocional diante dessa presen a na qual s o evocados sentimentos n o resolvidos Nesta re experi ncia guiada permite se aumentar a consci ncia emocional dos sentimentos poderosos at ent o n o expressos para que estes possam ser explorados e reestruturados Muitas pessoas demonstram resist ncias em iniciar a tarefa da cadeira vazia umas porque quest es culturais ditam que um desrespeito manifestar determinados sentimentos perante figuras de autoridade outras porque o desamparo dita que j tentaram de tudo para a diminui o do mal estar e outras porque se resignaram e decidiram que n o lhes cabe a elas continuar a procurar a resolu o daquela rela o A t cnica da cadeira vazia tem a mais valia de permitir a oportunidade de ser desenvolvido um di logo que n o real e que n o tem de acontecer no mundo real mas que pode ter lugar no espa o terap utico um espa o seguro
17. tinham de dividir alimento com outros irm os Um estudo noruegu s afirma ainda que os primog nitos t m uma vantagem de 3 pontos de Q I sobre os irm os mais novos devido ao facto de terem sido durante algum tempo o foco exclusivo da aten o dos pais O filho mais vulner vel a um elemento parental ou ao restante meio social por vezes at como forma compensat ria numa forma de compaix o uma op o que vai contra a intui o Os filhos mais novos quando desenvolvem defensivamente a capacidade de desarmar e encantar uma estrat gia de baixo poder como forma de sobreviver num contexto onde s o os mais fracos Por outro lado como os irm os mais velhos MINDKIDDO tendem a abrir caminho para situa es novas os pais tornam se mais tolerantes e tranquilos As m es tendem a preferir o filho primog nito e o pai a filha mais nova O g nero pode ser especialmente determinante em fratrias de 3 irm os sendo que o mais velho e o mais novo t m mais possibilidades de serem o preferido pelo menos de um dos pais do que o irm o do meio Quando os 3 irm os s o do mesmo sexo as possibilidades do irm o do meio s o ainda menores visto que n o se destaca nem pela ordem de nascimento nem pelo g nero Quando estes padr es de inclina o se definem muito dificil quebra los ainda que at os preteridos possam ser os eleitos para determinados dom nios Quando isso n o acontece e uma crian a n o favore
18. Beir o JM O elogio uma habilidade social de Sara Guelha Entre expectativa e a desilus o de Susana Matos Duarte A Complexidade da Comunica o de Joana Le o 70 Descoberta dos Nossos Tra os de Personalidade de Isabel Policarpo 420 Homo sexualidade tecido social e sofrimento psicol gico de Andr Viegas TAS O corpo e as emo es de Ana Beir o 14 Grandes mudan as floreadas de Marta Porto 25 H Pessoas que n o Sentem de Cristiana Pereira 76 Reflex es em torno da auto estima de Ant nio Norton al O sindrome da Fada Sininho de Filipa Jardim Silva 78 O controlo apenas uma ilus o de seguran a de T nia da Cunha 79 Motiva o Intr nseca de Lu s Gon alves Porque n o sou assertivo de In s Mota 81 A responsabilidade de Ana Beir o e A Era da Ansiedade de T nia da Cunha fe Ansiedade social de Isabel Policarpo 84 Critica se demasiado de Ana Beir o oe 5 Loucura para que te quero de Nuno Mendes Duarte Como combater a solid o de Ant nio Norton 87 O que que o sil ncio lhe diz de Cristiana Pereira 88 Desconstruindo a rejei o de Fabiana Andrade Um obrigado por dia nem sabe o bem que lhe fazia de Margarida Marc o Se eu n o cuidar de mim quem cuidar de Vera Martins SH Sono e Sa de Mental de Andr Viegas Desenvolvimento pessoal O trabalho 94 Transformar perdas em oportunidades o exemplo do desemprego de S nia Anjos Sis Entrevista de emprego de T nia da Cun
19. Jo o vamos chegar atrasados e o Jo o responde Vrumm estou s a acabar esta corrida e entretanto passam mais 5 minutos e repara que a torrada continua sem ser comida Desesperante Vontade de gritar Pare 3 segundos e vamos pensar em conjunto o desespero n o vai resolver a situa o pelo menos n o tem resolvido pois n o As crian as ainda est o a construir o seu sentido de responsabilidade e ainda podem dar se ao luxo de dar prioridade s brincadeiras ao inv s do cumprimento de hor rios que os adultos t m de cumprir Lembre se de quantas vezes quando o seu despertador toca pensa s mais um bocadinho ou dava tudo para n o ir trabalhar e ficar a dormir at mais tarde ou apetecia lhe fazer algo que lhe daria muito prazer naquele momento Mas de volta realidade a sua responsabilidade pesa e tem mesmo de ir As crian as tamb m sentem esta vontade de brincar em vez chegar a horas Escola e enquanto gritam um com o outro o tempo vai passando o seu filho ganha a sua aten o pela negativa sai de casa a chorar a gritar ou arrastado pelo casaco A crian a pequena n o consegue gerir a frustra o e essa a causa do mau comportamento Os pais precisam de aprender a n o valorizar os aspectos negativos e pontuar os positivos mas para que isso aconte a fundamental que as regras estejam bem estabelecidas e percebidas pela crian a Plano A gt O bom relacionamento entre pais e filho
20. RELA ES Assuntos Inacabados de In s Mota Quando as rela es do passado contaminam o presente com frequ ncia que continuamos nas rela es do presente a reviver assuntos inacabados dolorosos relativos a rela es passadas muito significativas Assuntos inacabados referem se forma como a pessoa se encontra prisioneira num determinado padr o interaccional desenvolvido no passado acabando por demonstrar com regularidade no presente respostas que continuam a ter uma interfer ncia negativa no seu funcionamento e nas suas rela es interpessoais do dia a dia O assunto est ent o inacabado no sentido de que de forma intrusiva se intromete no presente e ent o como se continu ssemos a responder quela situa o do passado de uma forma que acaba por j n o ser ajustada no contexto presente Habitualmente um assunto inacabado detectado perante respostas secund rias desenvolvidas sobre necessidades b sicas universais que n o foram preenchidas pelos cuidadores como protec o seguran a estima perten a autonomia As respostas secund rias que se desenvolvem com um car cter protector para o pr prio como desamparo ressentimento resigna o camuflam normalmente sentimentos poderosos que raramente foram expressos como raiva medo tristeza vergonha por as necessidades b sicas n o terem podido ser satisfeitas De acordo com a abordagem de Leslie Greenberg h a possibilidade em psicoterapia de
21. a heterossexualidade como a nica forma v lida de express o sexual e estigmatiza e critica todas as formas n o heterossexuais de comportamento Em continua o a homofobia ser portanto a exterioriza o mais ativa e severa do preconceito Encontrar defini o no medo ou desprezo pelos homossexuais e uma repulsa face s rela es afetivas entre pessoas do mesmo sexo e ou dio generalizado aos homossexuais Magalh es 2006 Mas a discrimina o e o experienciar o trato negativo da sociedade relaciona se fortemente com um maior n mero de sofrimento psicol gico amplificando sentimentos de exclus o isolamento e solid o que frequentemente conduzem ansiedade e depress o Neste contexto cultural ser mais dif cil desenvolver um autoconceito positivo e frequente a viv ncia de um conflito entre a press o social para a heterossexualidade e a motiva o homossexual Provavelmente DESENVOLVIMENTO PESSOAL a consequ ncia mais negativa do preconceito social ser a Homofobia Internalizada que a internaliza o pela pr pria pessoa homossexual das suas atitudes negativas da sociedade e a incorpora o de sentimentos negativos na sua auto imagem no que resultar uma hostilidade face sua orienta o sexual Herek 1996 cit por Magalh es 2006 Ao falarmos em identidade sexual estamos assim indubitavelmente a remetermo nos para quest es ligadas sa de mental A sexualidade humana e particularmente
22. a tend ncia para mostrar autodisciplina para agir com sentido do dever e com vista a alcan ar metas pr definidas H uma prefer ncia pelo planeamento e reflex o em detrimento de um agir baseado na espontaneidade As pessoas tendem a ser organizadas eficientes conscientes dos detalhes e apresentam um bom controle de impulsos Na outra ponta da escala as pessoas t m dificuldade em regular e dirigir os seus impulsos tendendo a ser indisciplinadas inconsistentes e pouco confi veis DESENVOLVIMENTO PESSOAL Extrovers o Esta caracter stica inclui caracter sticas como sociabilidade loquacidade assertividade e expressividade emocional A extrovers o caracterizada por emo es positivas e pela tend ncia para procurar estimula o no exterior e na companhia dos outros Os extrovertidos gostam de estar com as pessoas e muitas vezes s o vistos como cheios de energia Tendem a ser entusiastas orientados para a ac o e s o propensos a dizer Sim ou Vamos l s oportunidades de excita o Em grupo gostam de falar afirmar se e de chamar a aten o para si Na outra extremidade da escala os introvertidos t m menos necessidade de socializa o e de actividade Tendem a ser calmos discretos reservados e solit rios A falta de envolvimento social n o deve ser interpretada como timidez ou depress o simplesmente t m menos necessidade de estimula o e precisam de mais tempo para estarem s s Podem ig
23. ado Os meus pais v o gostar mais dele do que de mim V o dar me menos mimos porque t m de dar ao meu irm o Enfim ang stias da antecipa o do que ser a vida de filho partilhada com um irm o que fazem parte do desenvolvimento e desta mudan a na vida e que por vezes levam a consequ ncias diversas comportamentos negativos para chamar a aten o comportamentos regressivos t picos de idades mais precoces os chichis na cama voltar a pedir chucha querer andar ao colo dormir com os pais O ci me cumpre uma fun o normal n o podemos elimin lo mas poss vel ajudar os mais novos a conseguirem control lo a compreenderem no a fazer com que se manifeste em menos ocasi es e a conseguir enfrent lo quando se sentem atacados pelo ci me Os pais podem ajudar o filho mais velho a lidar com o ci me do irm ozinho mais novo mesmo que ainda esteja dentro da barriga da m e ou ainda n o viva com a fam lia no caso de uma adop o essencial uma boa dose de compreens o paci ncia dando tempo para que se consiga habituar nova realidade e muito apoio Com a ajuda dos pais ultrapassar a fase de ci mes ser um motor de desenvolvimento e de maturidade para o seu filho mais velho que sentir que tem compet ncias e capaz E como pode ajudar o seu filho a lidar com a chegada de um irm o gt essencial que promova momentos de compreens o e de express o dos ci m
24. agem nem sentem como n s o que significa que as nossas expectativas podem ter sido criadas com base numa ilus o porque dependem da ac o de outras pessoas acontecimentos para se realizarem Esperamos que algo do exterior sobre o qual n o temos realmente controlo corresponda quilo que julgamos como certo Se reparamos a pr pria palavra ilus o o contr rio de desilus o logo se nos desiludimos porque antes cri mos uma ilus o Na realidade nem sempre o outro nos desilude de uma forma intencional ele a pode simplesmente n o ter as mesmas expectativas que a suas n o ter percebido quais eram as suas expectativas ou at ele a pr prio a ter dificuldades em compreender as necessidades dos outros em geral Para n o cairmos nesta teia da ilus o importante re pensarmos a nossa forma de encararmos a vida e as rela es Permita se a deixar ir a sua tend ncia para querer que as coisas sejam diferentes daquilo que s o aceite a realidade como ela est a acontecer sem press o para a alterar ou avaliar fale de forma clara e directa acerca das suas expectativas em vez de ficar espera que o outro adivinhe os seus desejos amuando quando se decepciona e coleccionando m goas e seja voc mesmo o motor para as expectativas que deseja e das quais pode realmente ter algum controlo Diminuindo as expectativas diminuem se as decep es DESENVOLVIMENTO PESSOAL A Complexidade da Comun
25. ambos apenas se encontram na melhor das hip teses uma vez por semana e as sess es apenas duram cerca de uma hora O que acontece em sess o depende dos dois a par com o profissionalismo de um e a dedica o e aprofundamento do outro mas o que acontece entre sess es depende efetivamente do cliente A terapia s funciona quando a pessoa aceita e procura integrar no seu dia a dia mudan as como a tomada de prescri o quando necess ria regula o de padr es de sono uma alimenta o equilibrada pr tica de exerc cio modifica o de padr es de pensamento e comportamento e a alguns resultados come am a sentir se As desculpas desaparecem e a pessoa come a a ser respons vel E daqui adv m o sentimento de controlo sobre a sua pr pria vida 81 82 DESENVOLVIMENTO PESSOAL A Era da Ansiedade de T nia da Cunha N o existe uma defini o universalmente aceite de ansiedade A ansiedade pode ser definida como um estado emocional que possui a qualidade subjetiva sentida do medo ou de uma emo o muito pr xima Pode ser desagrad vel negativa dirigida ao futuro por vezes exagerada relativamente amea a e implica sintomas corporais subjetivos e manifestos A ansiedade pode facilitar a adapta o ainda que seja desagrad vel mobiliza os recursos f sicos e psicol gicos para enfrentar aquilo que nos amea a e neste sentido desempenha um papel protetor e motivador na vida Por outro lado a ansiedade pode per
26. as pessoas t m uma maneira muito pr pria de elogiar e os tipos de elogio dependem do interesse do pr prio para com o elogiado Existe o elogio que cativa que motiva a pessoa para continuar uma tarefa um projeto pessoal um desafio atr s de conquistas de evolu o e melhorias Mas tamb m existem elogios exagerados e desenquadrados aquelas pancadinhas nas costas geralmente exercidas por pessoas que ocupam posi es hier rquicas superiores numa empresa Os elogios podem ser feitos sobre o comportamento a apar ncia ou posses da outra pessoa S o mais eficientes quando nos referimos ao outro pelo seu nome e quando s o espec ficos isto dizendo exatamente o que nos agrada na outra pessoa Os elogios s o mais significativos quando expressos em termos nos nossos pr prios sentimentos por exemplo gosto do teu cabelo ao inv s de o teu cabelo lindo Muitas pessoas t m dificuldade em aceitar um elogio diretamente Uns por mod stia outros simplesmente por n o saberem lidar com o mesmo e n o sabem o que dizer por n o estarem habituados a receber Assim o elogio pode ser seguido de uma pergunta pois deste modo a pessoa focaliza a aten o em responder pergunta ao inv s de procurar reagir ao elogio Quando elogiamos os demais prov vel que tamb m sejamos elogiados Se receber um elogio n o o negue ou recuse pois assim poss vel que receba menos elogios no futuro Por vezes basta um simples
27. casal significa estar dispon vel para dar e receber o amor entre ambos Mas este dar e receber requer um equil brio uma ordem em que nenhum dos dois est em primeiro lugar ou inferior ou superior Nos casais onde se verifica uma desigualdade hier rquica evidente denotam se rela es de grande injusti a e conflito com consequ ncias negativas n o s para o casal mas para o resto da fam lia caso tenham filhos ou familiares mais pr ximos Frequentemente um assume o cuidado do outro como que ocupando um papel maternal em que o outro ocupa uma posi o de filho dependente e que necessita ser cuidado Por vezes tamb m se podem observar discrep ncias hier rquicas quando um dos membros do casal agressivo verbal e fisicamente e o outro passivo e subordinado onde um tem todo o poder e o outro nada Nestes tipos de v nculo relacional desequilibrado observa se uma rela o de casal injusta onde um d mais do que o outro e em que ambos assumem papeis que n o lhes competem importante que os casais possam assim definir as regras do dar e receber e as fun es de cada um no seio da rela o Essas mesmas fun es podem ir sendo alternadas indo se assim compensando e reequilibrando o que cada um vai dando e recebendo na rela o em momentos distintos e consoante as necessidades Por vezes o v nculo e o equil brio entre os casais s o tamb m afetados pelas influ ncias das fam lias de origem de cada um dos membros do ca
28. da escala os indiv duos que pontuam baixo nesta caracter stica s o menos reactivos Tendem a ser calmos seguros e emocionalmente est veis 71 72 DESENVOLVIMENTO PESSOAL Homo sexualidade tecido social e sofrimento OSICOIOGICO de Andr Viegas Os conflitos originados pela diferen a t m merecido um olhar atento dos cientistas sociais e comportamentais que acerrimamente t m constitu do um papel ineg vel na reconsidera o dos desvios norma social e no desrigidificar cognitivo do tecido social Vivemos de facto inseridos numa diversidade de padr es biol gicos psicol gicos e sociais e not vel o papel que a cultura exerce sobre o estilo de vida de uma pessoa not vel tamb m a severidade com que muitas culturas tratam as minorias que n o seguem os seus preceitos Isto acontece com as pessoas homossexuais que n o correspondem aos padr es pr estabelecidos de uma sociedade composta por uma maioria predominantemente heterossexual que encara a homossexualidade como uma categoria social desviante Neste sentido sabido que estas pessoas apresentam uma significativa tend ncia para o desenvolvimento de problemas do foro psiqui trico geradoras de sofrimento psicol gico Uma vis o humana e cient fica da homossexualidade pois fundamental para possibilitar a cada pessoa encontrar em si mesma o reconhecimento das suas pr prias necessidades e por conseguinte a aceita o e o respeito pela diferen a do out
29. de dinamizar e fazer crescer as suas rela es sociais Existem muitas pessoas online na mesma situa o que voc e que est o desejosas que entre em contacto com elas Existem pessoas com boas inten es que tamb m procuram criar rela es criar la os criar amizades ou rela es amorosas e que procuram o ve culo virtual Invista nas suas rela es sociais Certamente tem pessoas na sua vida que talvez conhe a mal que ainda sejam apenas conhecidos mas que sempre teve curiosidade de os conhecer melhor Tamb m poder investir nas suas rela es familiares e torn las mais profundas e ntimas Ligue mais aos seus amigos Hoje em dia existem servi os de operadores de telem vel que permitem liga es muitssimo baratas Invista nas suas rela es Convide os seus amigos para sair Organize jantares de amigos que tragam dois amigos dinamizando os encontros sociais e tornando os fontes de novidade constante Compre um animal de estima o Os c es e os gatos em especial podem trazer v rios beneficios e um deles a preven o da solid o Cuidar de um animal re ne principios de DESENVOLVIMENTO PESSOAL altruismo e de companheirismo Passear um c o leva a comportamentos espont neos de pessoas que passeiam e que afagam o animal e podem meter conversa consigo sejam eles pessoas com ou sem animal de estima o Os animais permitem dar amor incondicional que poder ser um extraordin rio trunfo para vencer a solid o
30. de gratid o resulta em n veis mais elevados de alerta entusiasmo determina o optimismo e energia Os participantes do terceiro grupo revelaram ainda ter experienciado menos depress o e stress estavam mais predispostos a ajudar os outros praticavam exerc cio com mais regularidade e foram mais bem sucedidos na aquisi o de objectivos pessoais Os efeitos mantinham se seis meses depois Mas como que agradecer pode provocar tudo isto em n s A rela o entre pensamentos qu mica cerebral humor fun o end crina e funcionamento de outros sistemas fisiol gicos no nosso corpo demasiado complexa para nos debru armos sobre ela neste artigo Contudo os pensamentos podem realmente despoletar mudan as fisiol gicas que afectam a nossa sa de f sica e ps quica O que pensamos afecta a forma como nos sentimos emocionalemente e fisicamente Portanto ao aumentar os pensamentos positivos podemos aumentar o bem estar Podemos treinar e aumentar a nossa experi ncia e express o de gratid o atrav s por exemplo de uma tarefa muito simples que consiste em escrever um Di rio de Gratid o Os di rios de gratid o podem assumir v rias formas mas uma maneira de o fazer escrever todos os dias antes de dormir uma coisa pelo menos podem ser v rias pela qual se tenha sentido grato a nesse dia Pode ser um evento que tenha acontecido nesse dia alguma coisa que tenha sentido ou algu m na sua vida que tenha tido um impac
31. desenvolvem as birras tendem a diminuir Outro desafio com que os mais novos se deparam a necessidade crescente de autonomia A crian a procura alcan ar um certo grau de independ ncia e controlo sobre o mundo grau esse que por norma constitui um objectivo individual demasiado elevado para as capacidades da crian a Mais uma excelente oportunidade para se manifestar a dita frustra o Quer seja por a crian a n o conseguir alcan ar o que deseja quer seja por ser impedida pelo adulto de fazer aquilo que quer Desafiamos portanto os pais a encarar as birras como oportunidades de ensinar a crian a A lidar com a frustra o a respeitar regras e limites a saber esperar a ser criativa na resolu o de problemas a ser tolerante O que acrescentaria a esta breve lista 47 48 MINDKIDDO A negocia o entre Pais e Filhos de Maria Jo o Matos A maior parte das vezes surgem problemas de conflito na rela o entre pais e filhos na tentativa da regula o do poder em casa Mas e ent o o que este poder Na fam lia podemos entender o poder como a influ ncia de cada elemento da fam lia para a realiza o de algo considerando a hierarquia de todos os elementos Atitudes firmes e a defini o de limites s o essenciais para promover a autonomia dos filhos e a autoridade exercida pelos pais necessita de ser regulada e flex vel de maneira a serem cada vez menos sujeitos a terem que intervir Esta autonomia
32. dever ser regulada em fun o das diferentes situa es dos temas impedindo a colis o entre a autoridade dos pais e o adolescente com a necessidade de se afirmar da sua dignidade da sua auto estima confian a com algum controlo que permita o suporte e a seguran a de que tamb m ele precisa Exige que pais e adolescentes n o confundam exerc cio de pai com autoridade com excesso de controlo ou repress o Devem claro pedir responsabilidades aos filhos mas com respeito e capacidade de decis o Frases como assim porque eu quero ou ent o tens de aceitar o que te digo n o ajudam a constru o de rela es saud veis entre pais e filhos Podemos sempre optar por dizer a melhor decis o tendo em conta as outras hip teses ou ent o mas diz me quais s o os teus argumentos ou ainda vamos analisar em conjunto todas as hip teses Negociar fundamental mas para que tal aconte a necess rio que exista uma rela o de confian a e respeito m tuo Antes de negociar preciso que existam condi es necess rias para o compromisso de ambas as partes caso n o existam ou ent o por alguma raz o considerem que n o v o poder cumprir n o avancem voltem base da negocia o Mas n o desistam Este desacordo sa davel se for motivador da comunica o do di logo mesmo que n o surjam consensos nos pontos de vista permitindo a express o de todos e a flexibilidade da autorida
33. diminui e a ruptura adiada por medo de magoar ou porque n o se sabe o que fazer com a pr pria vida Por isso quem n o est suficientemente adormecido pela rotina pode sentir a necessidade de experimentar todas aquelas emo es que viveu durante a doce etapa da paix o E este desafio algo que poder ser trabalhado pelo casal atrav s da comunica o entre ambos Ser que est a ver o que acontece na sua rela o Na Oficina em Terapia de Casal acordamos as emo es e trabalhamos a comunica o a dois Se t m estado adormecidos na rela o ou querem evitar adormecer n o hesitem em trabalhar o n s para um futuro s lido 130 126 RELA ES A um passo do div rcio pode se mudar a direc o de in s Mota H um car cter imprevis vel na unidade casal pela possibilidade emergente de entrada em situa o de crise De facto o dia a dia desafia constantemente os casais em v rios n veis por um lado situa es inesperadas e por outro circunst ncias mais normativas de fases de vida colocam nos perante derradeiras provas As vicissitudes da actualidade acrescentam e somam mais barreiras as dificuldades financeiras a utopia da viv ncia permanente de um amor absoluto a aclama o constante da realiza o das necessidades individuais Os casais que v o sofrendo a eros o na fortifica o do seu espa o relacional pelo embate e impacto das crises e cren as mencionadas podem chegar a
34. do valor que tem como amado e como t o importante para si para a sua fam lia e amigos O seu amor e suporte contribuem fortemente para que o seu filho adolescente ultrapasse o sofrimento e recupere a vontade de viver Adapta o do Artigo de Fishberger J 2011 James Rodemeyer Suicide What Parents Should Tell a Suicidal Teen http www huffingtonpost com jeffrey fishberger md jamey rodemeyer suicide_b_974423 html ref mostpopular 95 Desenvolvimento Pessoal 58 DESENVOLVIMENTO PESSOAL Ser que escolhemos a vida que temos de In s Cust dio As narrativas da nossa vida s o feitas de pessoas momentos situa es emo es e rea es que parecem ter grande peso naquilo que somos hoje Estas fazem parte de n s mas coloca se a eterna quest o qual ser o real peso da nossa hist ria de vida At onde que esta nos define Estaremos dependentes do nosso passado para viver o nosso futuro Recentemente fui levada a pensar novamente sobre esta quest o depois de me dizerem uma frase muito curiosa que partilho agora somos mais resultado que escolha De facto quando pensamos sobre isso rapidamente chegamos conclus o que somos em grande parte resultado de experi ncias de vida de rela es com aqueles que nos cuidaram e com os outros que fomos conhecendo ao longo do caminho V rios estudos em psicologia t m mostrado esta liga o encontrando experi ncias comuns no passado de pessoas com as
35. e diga algo relacionado com o filme e que indique que haver continua o posteriormente Amanh vamos descobrir o que se passou com o cabelo da Rapunzel Fa a uma escolha criteriosa do tipo de anima o que o seu filho v Assegure se que pode ter uma componente educacional que promove valores e perceba se n o contem mensagens violentas Controle o tempo em que voc enquanto modelo v televis o Se estiver a ver televis o e a crian a andar por perto a brincar tamb m ela est a ver televis o Tente n o usar a televis o como recompensa ou puni o Quer num sentido quer no outro associar a ideia de que a televis o algo muito apetecido e valioso A hora da TV pode ser partilhada por adultos e crian as Uma forma de tornar o ver televis o como algo mais educativo v la com o seu filho e conversarem sobre a hist ria a que est o a assistir O bom senso tamb m pode ser um bom conselheiro nesta tentativa de equil brio MINDKIDDO O trabalho do seu filho testar os limites de In s Afonso Marques O seu trabalho definir os limites e ensinar a crian a a respeit los Provavelmente j ouviu falar do time out ou tempo de pausa como estrat gia para eliminar um comportamento desajustado E do time in Estes s o momentos de envolvimento e aten o positiva entre pais e filhos que ajudam a crian a a sentir se valorizada potenciando a manifesta o de comportamentos adequados Estes s
36. em lament lo e seguir em frente mas em vez disso ainda se criticar em excesso ou desvalorizar se inflige se uma pequena dor Pensar eventualmente que esta puni o lhe dar vontade de fazer melhor da pr xima vez Mas o o papel da nossa intelig ncia n o punir nos mas sim de nos ajudar a reflectir para que a decep o n o aconte a novamente Por vezes temos comportamentos que implementam o insucesso que s o formas de evitar o julgamento de n s pr prios Um exemplo deste tipo de comportamento n o se preparar para um exame com o intuito de poder dizer se se reprovar que o insucesso de deveu desprepara o e n o a uma poss vel falta de intelig ncia Estas implementa es de insucesso podem incluir tamb m um aspecto auto punitivo se n o estudei n o mere o ir de f rias sair esta noite beneficiar de certa recompensa Esta guerra contra o pr prio pode ter v rias origens Pode ser um prolongamento e repeti o das car ncias da inf ncia o n o gostar de si pr prio frequente em pessoas que foram carenciadas de afectos na sua inf ncia pode resultar de se ser v tima dos pr prios ideais n o aceitar nada al m da perfei o e neste caso a decep o com o pr prio que despoleta a auto agress o ou ainda porque se acredita que ser duro consigo pr prio ben fico uma vez que se se for muito brando se arrisca a ser med ocre Muitas pessoas acreditam que t m que se punir para mudar
37. es substituindo as por afirma es como Quero ter mais sucesso Seria boa ideia estar mais atento aos meus pais E Se E se eu n o conseguir o emprego Trata se de uma antecipa o do problema antes de acontecer A alternativa saud vel compreender que os E se minam a sua autoconfian a perseverando a ideia de que s pode estar seguro se conseguir antecipar a vida antes de acontecer Vis o de T nel ou afunilamento do campo perceptivo N o consigo fazer nada certo Em vez de ver o quadro total v m se apenas aspectos escolhidos da situa o A alternativa compreender que a vida raramente limitada a um ponto de vista uma op o ou uma solu o Ler a mente As pessoas pensam que eu sou um chato Ler a mente uma tentativa de interpretar as ac es das outras pessoas como se soubesse o que elas est o a pensar Como alternativa insista na verdade objectiva Fa a perguntas em vez de se p r a adivinhar Ter que Tenho que ter sucesso N o tenho escolha O ter que semelhante vis o de t nel na medida em que o seu campo perceptivo se estreita at aquilo que sente que deve fazer Enquanto a vis o de t nel limita as suas escolhas perceptivas o pensamento ter que elimina as suas escolhas Compreenda que ter que uma d bil tentativa para adquirir controle e dom nio sobre um mundo perigoso Pensar a Preto e Branco Nunca mais serei feli
38. escolar com quem poder falar sobre o que se passa um professor um psic logo n o s proporcionando a constru o de v nculos para o seu dia a dia mas que em simult neo o poder o igualmente ajudar a desenvolver estrat gias Sempre que o seu filho expressar que se sente triste ou deprimido n o hesite em conversar sobre esses sentimentos com ele Se ele falar em suic dio n o evite o tema Contrariamente ao que poder pensar ao n o evitar o tema do suic dio n o lhe est a p r essa ideia na cabe a mas sim a transmitir lhe uma atitude aberta e dispon vel para o escutar relativamente aos seus pensamentos e assim ser mais capaz em apoi lo conhecendo melhor as suas ideias relativamente ao suic dio e descobrir a ajuda mais adequada especialmente se ele j tiver um plano Quest es como Quando falas em querer morrer estas a falar em matares te De que forma pensaste sobre isso Que coisas est o a contribuir para que n o queiras viver neste momento poder o ajud lo a si e ao seu filho a descobrir a ajuda mais adequada Se de facto conclui com o seu filho que necess ria uma ajuda mais especializada n o se deixe influenciar pelo estigma da sociedade acerca da sa de mental e contacte um profissional de sa de mental Procure recursos como psicoterapia individual grupos terap uticos e reforce a rede social e familiar do seu filho Ao longo de todo o processo lembre se sempre de apoiar o seu filho relembrando o
39. frequ ncia e que pode contribuir para um distanciamento da intimidade conjugal ap s o nascimento de um filho a diminui o do desejo sexual por parte da mulher Esta diminui o do desejo sexual encontra se estreitamente relacionada com as altera es hormonais que ocorrem durante a gravidez e per odo de p s parto constituindo se na maioria dos casos como uma fase natural e passageira Mas poder tamb m estar relacionada com o cansa o e fadiga f sica que referenciei anteriormente pela absor o de toda a energia da m e para as necessidades do beb ou com quest es de imagem corporal devido s transforma es f sicas que o seu corpo sofreu durante a gravidez e que a inibem de se expor ao marido Outra situa o que poder estar ainda relacionada com a diminui o do desejo na mulher o medo de poder sentir alguma dor no envolvimento sexual potenciado a sua ansiedade e o evitamento de qualquer contacto mais ntimo Alguns homens poder o tamb m experienciar uma diminui o do desejo sexual na fase inicial deste per odo de vida quer devido ao medo de poderem provocar alguma dor sua parceira cujo corpo passou por transforma es internas recentes quer devido mudan a de papel que ela experienciou de sua mulher para m e dos seus filhos A diminui o da satisfa o conjugal comum nesta fase do p s parto parece estar mais relacionada com a diminui o do investimento na rela o conjugal do
40. homens sejam completamente imunes s ndrome do ninho vazio De facto os homens tamb m podem vivenciar os mesmos sentimentos de perda com a partida dos filhos e tamb m passam por um per odo de adapta o mas as suas reac es podem ser diferentes e n o t m for osamente de espelhar as da mulher Mas independentemente das raz es dos filhos para cortarem o cord o umbilical com os pais a ida para a faculdade talvez casar ou simplesmente mudar de cidade para come ar a trabalhar a situa o provoca em n s um carrossel de emo es E que conjunto de emo es Para al m dos inevit veis sentimentos de perda todos n s enfrentamos esta transi o com ansiedade stress e alegria N o sabemos se havemos de celebrar a nossa nova liberdade ou se chorar pela temida solid o Podemos sentirmo nos alegres e tristes confiantes e medrosos optimistas e cheios de preocupa es e tudo isso pode acontecer ao mesmo tempo e num s dia o que perfeitamente normal Mas a sa da de casa dos filhos n o tem de ser sin nimo de crise na pr tica trata se de um est dio natural do nosso ciclo de vida de uma mudan a que a maioria de n s desejou para si pr prio e que espera que os filhos mais tarde ou mais cedo tamb m alcancem J pensou que quando um filho est pronto para sair de casa isso geralmente significa que n s como pais fomos bem sucedidos a educ lo de modo a ele ser auto suficiente e independente uma das
41. idade e foram encontrados os seguintes resultados os pais adoptivos com tend ncia para reagir bruscamente irritam se rapidamente quando as crian as cometem erros Estes pais tinham um efeito significativo nos seus filhos os quais manifestavam um estado emocional negativo agiam impulsivamente ou apresentavam mais birras do que seria de esperar nas suas idades Os investigadores sugerem que a gen tica tamb m tem um papel nesta quest o especialmente nas crian as com o risco gen tico dos padr es emocionais negativos das suas m es biol gicas Os investigadores tamb m conclu ram que as crian as que exibiam um aumento de estados emocionais negativos medida que cresciam dos 9 para os 27 meses tamb m exibiam mais problemas comportamentais aos dois anos de idade o que indica que as emo es negativas t m o seu pr prio processo de desenvolvimento o qual tem implica es nos comportamentos futuros das crian as Uma das autoras Shannon Lipscomb professora assistente de Desenvolvimento Humano e Ci ncias da Fam lia na Universidade de Oregon transmite que a mensagem a passar aos pais que a forma como as crian as se adaptam primeira inf ncia per odo marcado pelo aumento da mobilidade e depend ncia da crian a pode ter um impacto na forma como a crian a se ir desenvolver Segundo a autora a capacidade dos pais de se regularem e se manterem firmes confiantes e n o reagirem de forma brusca a estrat gia com a qua
42. j estamos cansados de vivenciar e com a qual surgem o desencanto a falta de emo o e o distanciamento As expectativas que se apresentam no in cio de uma rela o s o muitas Algumas cumprem se com o tempo mas com outras chegamos conclus o de que nunca se tornar o realidade Chega um momento em que as ilus es se acabam em que a rela o se transforma em algo que n o se quer perder mas que j n o suscita emo o ou seja s d seguran a Perante esta situa o come am a surgir as d vidas sobre at que ponto se est apaixonado ou se ama de verdade o companheiro Perante este aborrecimento parece que o companheiro j n o parece excitante interessante e frequentemente nem sexualmente atraente Por outras palavras toma se consci ncia de que se caiu na monotonia quando j h muito est instalada e cada membro do casal p de acumular uma dose de frustra o e aborrecimento suficientes para terem provocado um distanciamento um do outro Esta situa o leva a querer procurar uma vida nova com o consequente sentimento de culpa ao perceber que j n o se tem o mesmo afecto pelo companheiro como se estivesse a viver uma esp cie de fraude Para evitar esta situa o O importante ser detectar assim que poss vel o momento em que come amos a aborrecer nos da rela o N o f cil mas h directrizes que nos podem dar um sinal sobre o que est acontecer como sentir que h uma maior dedica o a activid
43. mesmas dificuldades Parece assim existir uma forte influ ncia das viv ncias de inf ncia nas dificuldades que temos hoje Isto acontece porque ao nascermos o nosso c rebro altamente pl stico e flex vel somos como esponjas prontas a absorver tudo nossa volta Esta uma compet ncia extraordin ria que nos ensina a viver e a adaptarmo nos vida com os outros de outro modo a nossa vida seria como a de qualquer outro animal no planeta terra Por m j estamos a antever qual a contrapartida desta nossa caracter stica Como crian as desprotegidas e completamente prontas a absorver o ambiente n o temos ainda capacidades cognitivas para filtrar informa o e para re interpretar o que nos acontece Passamos pela situa o ensinam nos ou percebemos como que adaptativo lidar com ela e numa situa o semelhante usaremos a mesma estrat gia sem questionar Desta forma podemos de uma forma muito gen rica tra ar alguns exemplos como o da crian a que muito protegida pelos pais aprender que o mundo perigoso tornando se um adulto com medo de coisas novas e com d vidas sobre a sua capacidade para lidar com as dificuldades Do mesmo modo quando altamente criticada pelos pais a crian a pode interiorizar que de facto eu n o tenho valor e o mais prov vel que se torne altamente auto critica perante qualquer falha pois se aqueles mais importantes na sua vida lhe passam esta ideia como poder ela acredita
44. n o diferencia entre imagens de fic o e imagens reais Assim a crian a pode assimilar as cenas assustadoras como eventos reais e ficar zangada n o tendo a capacidade de expressar sentimentos gt Crian as entre os 6 e 10 anos s o j capazes de diferenciar a realidade da fic o Come am a entender o significado das imagens falam no filme e fazem coment rios Tamb m tentam imitar alguns gestos para mostrar que elas entenderam o significado das imagens Aqui o risco surge se a crian a imita situa es perigosas ou imprudentes gt Crian as com mais de 10 anos s o menos supervisionadas pelos pais e tendem a ver filmes que n o s o apropriados para a sua idade com cenas de viol ncia expl cita O principal risco que as crian as podem encontrar semelhan as entre sie as personagens dos filmes Neste caso as a es do her i podem tornar se um exemplo A crian a pode colocar a sua sa de em risco ou mesmo a sua vida e dos seus colegas Imagens de viol ncia podem causar problemas comportamentais a alguns jovens e esses dist rbios podem manifestar se em pesadelos ansiedade stress ou agressividade Para outras crian as o impacto emocional de imagens violentas traduz se no risco de desenvolver medo cr nico e um sentimento de inseguran a O que podem os pais fazer Para prevenir e evitar comportamentos de risco entre as crian as os pais podem servir se de certas estrat gias gt A vigil ncia primeiro de tud
45. necessidades que temos dentro de n s ficassem presas com uma corrente das fortes possibilidade de encontrarem resposta no mundo que nos rodeia Este funcionamento leva a doses imensas de frustra o que o exterior muito dif cil de mudar em alguns casos imposs vel e de ter controlo sobre O n vel de insatisfa o aumenta de dia para dia e que nos faz esperar e cobrar mais do mundo exterior As expectativas tornam se gigantescas sem hip tese de satisfa o pelo mundo Este um processo que acontece muito na minha pr tica cl nica o in cio do processo estar ligado a eventos exteriores que tiveram e t m impacto negativo nos clientes Penso que este um erro em que caiem muitos profissionais de sa de mental incluindo eu pr prio ceder sedu o de focar a terapia nos eventos destrutivos da vida l fora De facto h momentos na vida em que tudo nos acontece Mas o que faz a diferen a trabalhar o impacto que eles t m nas nossas emo es E precisamente por isso que o primeiro objetivo da psicoterapia encontrar e fomentar pontos que o cliente pretende trabalhar melhorar e mudar em SI PR PRIO Este trabalho o foco nas necessidades do cliente reparando as ou encontrando as e a defini o de caminhos e estrat gias para as preencher Pense no quanto precisa por exemplo de pessoas importantes em termos sociais e afetivos de sentir que tem um perfil profissional e acad mico que faz de si algu m nico e c
46. o momentos que podem ser repetidos vezes sem conta em que nada mais importa para al m da rela o e da partilha O que pode ser um time in gt Massagens gt Brincar todo o tipo de brincadeira e isso inclu brincar ao ar livre brincadeiras criativas e art sticas ler gt Exerc cios de relaxamento gt Sess es de c cegas beijinhos e abra os gt Partilhas positivas partilha de palavras pensamentos e expectativas positivas no final de um dia antes da crian a adormecer Na deifini o de limites que s o extraordinariamente securizantes para uma crian a pois ajudam na a compreender o que esperado dela gt Crie expectativas que sejam adequadas ao n vel de desenvolvimento da crian a gt Desvie se dos conflitos por exemplo atrav s de elementos distractores gt Defina limites que sabe que conseguir fazer serem respeitados gt Partilhe com a crian a as regras usando um tom de voz calmo e firme recorrendo a uma linguagem adequada sua idade gt O castigo pode ser til nalguns momentos As estrat gias que funcionam melhor sendo que cada fam lia uma fam lia diferente de todas as outras s o Ignorar O ignorar deve ser usado em situa es pouco graves e em que o bem estar da crian a e dos que a rodeiam n o posto em causa Perda de privil gios Por exemplo a carteirinha de cromos que habitualmente recebe todas as semanas a ida ao parque no final da tarde o fim de sema
47. o conceito de identidade sexual s o constructos que continuar o a sofrer mudan as tais s o os condicionalismos de ordem cultural que determinam intera es diferentes e logo influenciar o o modo como as pessoas constroem a sua identidade O papel da psicologia dever ser o de compreender e aceitar as pessoas que se identificam como n o heterossexuais e trabalhar para uma sociedade que lhes possibilite uma express o identit ria em liberdade Leal amp Pereira 2005 O corpo e as emo es de ana Beir o As emo es manifestam se no nosso corpo A linguagem corporal ajuda nos a perceber o que se passa com as pessoas num dado momento desde de emo es como a agonia felicidade Num estudo recente da Universidade de Princeton os investigadores tentaram perceber se podemos compreender melhor as emo es de outra pessoa atrav s da express o facial ou se pelo contr rio a linguagem corporal fornece informa o mais fidedigna do que se passa emocionalmente com o outro Segundo estes investigadores quando as emo es atingem uma determinada intensidade perde se a complexidade das express es faciais Como exemplo referem o volume de uma aparelhagem que quando colocada no m ximo o som acaba por ficar distorcido A ambiguidade das emo es na express o facial muita e por vezes n o permite identificar as emo es Para termos uma leitura mais concreta precisamos de identificar as outras pistas nomeadamente o corpo
48. os pais apenas valorizam os xitos os sucessos os objectivos cumpridos a beleza a intelig ncia ent o a crian a vai esfor ar se sempre por agradar os pais de modo a receber a sua aten o refor o afecto e amor Aprende que para merecer ser amado tem de ter boas notas ou um bom comportamento ou ser bonito e entra numa espiral de condicionamento Passa a querer Ter para sentir que pode Ser Passa a viver a equa o existencial de para eu Ser tenho de Ter e um forte candidato a desenvolver problemas de auto estima Conv m n o esquecer que nem sempre poss vel Ter Ent o quando n o Tem abre feridas no seu Eu vulner vel e surgem problemas de auto estima Aparece um sentimento de culpa como que uma voz interior muito cr tica que diz Tu n o mereces Ser porque n o Tens Outro candidato a ter problemas de auto estima a crian a que vai crescendo com pais que por mais que ela se esforce nunca valorizada reconhecida aceite e amada e a tamb m DESENVOLVIMENTO PESSOAL 77 entramos em espirais condicionais de Ter para poder Ser O problema da auto estima o problema do Ser Para se amar a si mesmo n o precisa de Ter um rosto bonito um corpo fant stico ser inteligente ter um carro uma boa casa ou o que for Precisa simplesmente de Ser Pense nisto e goste de si porque essencialmente O s ndrome da Fada Sininho ae Filipa Jardim Silva Peter Pan um menino que mora na Terra do Nun
49. pequeno grande passo Aceitar a realidade O passado importante a nossa hist ria e podemos voltar a ele para lembrar momentos e para aprender com os erros Ficar preso ao passado pensando no que poderia ter dito o que poderia ter feito s faz com carreguemos o peso da culpa No fundo temos dificuldade em aceitar que estamos numa situa o dif cil e vamos vezes sem conta ao passado procura de uma explica o como se fosse poss vel alterar alguma coisa Aceitar a realidade implica aceitar que o que estamos a sentir natural perante uma perda O que sentimos s o sinais que devemos interpretar de forma construtiva que nos mobiliza para a frente e n o para tr s A aceita o passa pela compaix o por si pr prio e pela fase que est a viver f cil come ar a culpar se e a criticar se pela situa o em que est Daqui at que a sua auto estima e confian a em si e nas suas capacidades baixe um pulinho Desafie os pensamentos negativos como sou um falhado procurando evid ncias do contr rio na sua vida e vai encontrar uma nova perspetiva A pergunte que se imp e o que posso aprender e retirar desta experi ncia Quanto mais depressa aceitar o momento que est a viver e o que est a sentir mais depressa passa para a pr xima etapa da sua vida 2 Segundo passo Recordar para aprender importante lembrar que esta uma fase da sua vida mais uma Lembre os momentos de sucesso no p
50. porque que o fazem quando tu j n o podes falar Mas sobretudo odeio me a mim mesma Odeio me porque estou viva e tu n o porque n o te disse aquilo que sentia partindo do princ pio que teria ainda muito tempo para o fazer mas estava errada por vezes at odeio te a ti porque partiste sem avisar sem olhar para tr s e deixaste me aqui sozinha obrigada a continuar quando n o o quero n o o desejo Omundo ficou mais pobre no dia em que partiste e eu fiquei incompleta pois enterrei contigo um bocado de mim An nimo Quando perdemos algu m ficamos de luto para o mundo tudo perde o sentido a piada N o s a pessoa que faleceu que parte toda a nossa alegria for a e vontade de viver muitas vezes parecem ter partindo com ela Familiares amigos conhecidos e desconhecidos chegam se a n s sobretudo durante aqueles dias que medeiam entre o falecimento e o dia que se segue ao funeral Parece que nem temos espa o para respirar N o nos deixam As frases que proferem repletas de boa vontade s o todas retiradas do mesmo manual e v o todas bater ao mesmo ponto Tens que ser forte Tens que continuar ele a n o iria gostar de te ver assim E quase que sentimos n o dever chorar como se nos retirassem esse direito ao associ lo fraqueza afinal tens que ser forte Numa situa o de luto patol gico n o chorar e deprimir Patol gico agir como se nada fosse e adiar o sofrim
51. promovido o espa o de reflex o e desabafo sem cr tica ou censura criando um espa o para ser compreendido para expor as suas preocupa es e receios essencial transmitir a mensagem ao seu filho adolescente que independentemente do tipo de influ ncia dos seus pares a import ncia de conseguir um equil brio entre a conex o com o grupo e a tomada de decis es importantes que lhe dizem respeito apenas a ele pr prio Em casa sentir que respeitado admirado e acarinhado uma estrat gia que o ajudar a encontrar o equil brio entre pertencer a um grupo e sentir se envolvido no mesmo e construir a sua independ ncia em simult neo 53 54 MINDKIDDO Idea o suicida na adolesc ncia de Rita Castanheira Alves Nos ltimos anos apesar do trabalho j desenvolvido na rea do suic dio na adolesc ncia continuamos a assistir a situa es de jovens que terminam com as suas vidas A preven o assume um papel essencial enquanto esfor o e estrat gia para lidar com o suic dio na adolesc ncia a qual passa n o s pela detec o e minimiza o dos fatores de risco associados ao suic dio como pelo aumento da consciencializa o e conhecimento relativamente ao tema e pela promo o do acesso a fatores de prote o como o suporte emocional essencial ter presente que n o existe apenas uma causa para o suic dio o resultado de uma combina o de diversos fatores n o existindo uma rela o direta e exclusi
52. prov vel que a sa de mental s exista na medida em que for capaz de regular a sua vida emocional e a cada momento for capaz de satisfazer necessidades psicol gicas de forma adequada Precisamos de estar loucos por vezes para estarmos satisfeitos Porque a loucura alimenta este lado da vida a flexibilidade mental aceitar que o mundo n o cabe no nosso pensamento nem pode ser arrumado por categorias e muito menos controlado Quer caixas Aqui est o duas Seja bom louco e seja s o vai precisar das duas para se sentir completo 85 86 DESENVOLVIMENTO PESSOAL Como combater a solid o de ant nio Norton Todos n s j experienciamos a solid o Existem per odos particulamente propicios que nos relembram a nossa solid o tais como O per odo das f rias o dia dos namorados e durante per odos de muito stress A solid o faz parte da vida mas quando muito intensa torna se disfuncional Muitas pessoas n o encontram estrat gias para sair deste estado A solid o pode afectar as pessoas de muitas maneiras Dor F sica Os estudos indicam que existem semelhan as entre as reas do c rebro relacionadas com as emo es provocadas pela exclus o social e a dor f sica o que ajuda a perceber cientificamente a explica o romantizada do cora o partido e da dor interna Depress o Estudos revelam que as pessoas sozinhas apresentam maior n mero de s ntomas depressivos As pessoas sozinhas e deprimidas exp
53. que relacionada com as tarefas parentais Assim fundamental que o comprometimento com o papel de pai e de m e n o substitua o comprometimento anterior com o papel de marido e de mulher devendo ambos ser coabitados e ajustados viv ncia di ria do sistema familiar A t tulo sugestivo aqui ficam algumas ideias que poder o orientar estes casais na promo o da sua intimidade conjugal RELA ES gt Saiam da rotina e encontrem algo para fazer a dois Por exemplo determinem um dia por semana para poderem sair sozinhos durante duas ou tr s horas e ir ao cinema ou jantar fora gt Partilhem emo es e expressem afectos um pelo outro Utilizando n o s a linguagem verbal como a n o verbal e neste caso espec fico podem faz lo atrav s da troca de car cias ou de beijos Um abra o sentido pode ser uma ptima fonte de conforto intimidade e bem estar gt Comuniquem um como outro Uma comunica o verbal clarae aberta fundamental para uma boa viv ncia relacional Partilhem livremente e de forma tranquila aquilo que pensam e sentem expressem os vossos medos e expectativas face a esta fase de vida reencontrando um equil brio na rela o e aumentando a confian a m tua e a intimidade gt Surpreendam se mutuamente Apoiem se na vossa imagina o no que sabem que o outro gosta e preparem surpresas um ao outro Um banho de espuma relaxante ao final do dia pode ser uma boa sa da escolh
54. que as mulheres no que respeita aos conte dos desses pensamentos parecem n o existir diferen as significativas a apontar entre uns e outros Segundo os resultados de uma recente investiga o levada a cabo pela Universidade de Granada Espanha quer homens quer mulheres referem que os conte dos das suas fantasias sexuais envolvem os seus parceiros No estudo participaram 2500 pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 73 anos e que estiveram envolvidas numa rela o heterossexual pelo menos nos ltimos 6 meses Quase a totalidade dos inquiridos revelou ter tido uma fantasia sexual agrad vel em algum momento da sua vida e cerca de 80 revelou ter tido pelo menos uma fantasia sexual negativa ou desagrad vel em algum momento No que respeita frequ ncia das fantasias os resultados indicaram que os homens fantasiam com maior frequ ncia do que as mulheres embora elas revelem ter fantasias positivas e agrad veis que se prendem especialmente com a cria o de cen rios rom nticos com maior frequ ncia do que eles As fantasias masculinas tendem a prender se mais com a explora o de novas sensa es e actividades como o sexo com mais do que uma mulher Quanto s fantasias sexuais consideradas desagrad veis ou negativas para ambos OS Sexos os investigadores encontraram maioritariamente fantasias relacionadas com a submiss o sexual Para as mulheres as fantasias mais desagrad veis que alguma vez tiveram dizem respe
55. realidade sem idealiza es e sem imposi es relacionadas com os seus pr prios percursos pessoais A dif cil e exigente tarefa de ser m e muito mais complexa do que muitas vezes imaginamos A extraordin ria responsabilidade de criar seres humanos depende em muito da forma como pensamos desejamos e sentimos as coisas e os outros na nossa vida Que futuro lhe quer dar Esperemos ter lan ado o mote para reflex es pessoais no seu papel de mulher e m e 11 12 MINDKIDDO Afinal para que serve o coaching parental de Rita Castanheira Alves Educar n o uma tarefa simples ou sempre igual Os filhos n o trazem manual de instru es e por isso n o h receitas ou uma instru o nica para todas as situa es Como tal educar os filhos e lidar com os desafios do seu desenvolvimento uma tarefa complexa para pais e para m es que se sentem frequentemente sozinhos e sem respostas sobre quais as estrat gias para lidar com as diferentes situa es que se deparam na rela o com os seus filhos Nem sempre sabem se determinada reac o comportamento caracter stico da fase de desenvolvimento e passar ou se problem tico como parar uma birra que di ria a indisciplina ou como lidar com uma reac o inesperada um desafio dos limites ou uma oposi o severa as regras estabelecidas pelos pais Perante todas estas d vidas pela complexidade da tarefa de educar e pela especificidade de cada crian a adolescent
56. requer interven o especializada a n vel individual para filhos e pais e primordialmente a n vel de terapia familiar com todos Para prevenir este tipo de comportamentos a coer ncia e o afecto ser o os elementos fundamentais E importante que os pais possam manter sempre os mesmos crit rios desde tenra idade dos seus filhos em que um sim um sim e um n o um n o havendo ainda continuidade e perman ncia desses crit rios ao longo do tempo Neste contexto tamb m importante a imagina o e a criatividade para motivar e desviar a insaciabilidade da crian a estando com ele nos seus jogos e brincadeiras partilhando desejos que assim se convertem em desejos de todos e podem ser modificados Rodr guez 2004 Tamb m a escola tem um papel fundamental devendo utilizar procedimentos inclusivos desde cedo que fomentam a resolu o de conflitos entre as crian as de forma pac fica e comunicativa ainda important ssimo que os pais possam transmitir um verdadeiro afeto aos filhos de forma a que eles o sintam de forma vital e quotidiana Simultaneamente os pais ser o como um chap u de chuva protetor da crian a diante dos demais Mas tal deve ser acompanhado com educa o para a responsabilidade em que a crian a se torna respons vel pelos seus atos e decis es e com educa o para a empatia Naouri 2003 ensinando os a colocar se no lugar dos outros rompendo com as te
57. sentir nada denominam se por alexit micos Para estas pessoas o que acontece n o que n o disponham de sentimentos mas n o conseguem expressa los As pessoas alexit micas quase nunca se zangam ou choram e quando o fazem sentem se muito desconcentradas porque n o entendem o que se est a passar com elas nem qual o motivo do choro Claramente n o t m a menor consci ncia dos seus pr prios sentimentos e assim s o incapazes de articular uma nica palavra sobre o que est o a sentir E por surgir desconforto perante situa es que podem despoletar em si sentimentos acabam por evitar as mesmas a todo o custo prov vel que haja nos alexit micos uma desconex o do sistema l mbico gestor das emo es com o neoc rtex sobretudo com os centros verbais De acordo com v rios estudos nestes casos o neoc rtex n o pode classificar os sentimentos nem dar lhes palavras por isso como se n o existissem como se n o pudessem tomar consci ncia deles O que deve ficar claro em ltima inst ncia que estas pessoas que parecem totalmente in sens veis e que n o carecem de sentimentos afinal desconhecem nos e n o conseguem ex press los Al m disso podem sentir as altera es corporais que acompanham as emo es como taquicardia suores acelera o do ritmo respirat rio No entanto s o incapazes de asso ciar estas reac es corporais emo o experienciada como o medo a irrita o ou a surpresa
58. sobre coisas banais ou assuntos mais complexos sobre eventos sociais mas acima de tudo a falarem sobre si pr prias e as suas necessidades importante que respeitemos o espa o e a individualidade da m e visualizando tudo o que h para al m da sua condi o materna Para isto mais do que o casal importante perceber quais as rea es familiares e sociais perante o nascimento do filho Quais as press es que surgem e quais os padr es que regem este n cleo familiar perante este novo ciclo de vida A fam lia deve ajudar tanto quanto poss vel para que os recentes pais se sintam t o bem enquanto pais como enquanto seres individuais com as suas caracter sticas individuais E quando isso n o acontece na rede alargada das rela es o casal dever criar esse apoio dentro do pr pria fam lia nuclear Para isso ser necess rio o casal perceber quais os seus pr prios padr es os seus objetivos limites e regras relacionais da sua agora nova fam lia S depois de percecionar estes fatores conseguir manter o casal como casal e n o apenas como pais Minakiddo As crian as Ra H uma chave abre essa orta mas se n o tiver use a janela 18 MINDKIDDO J brincou com o seu filho hoje de sara Guelha Brincar com o seu filho importante J pensou que brincar com as crian as contribui para criar uma rela o de maior proximidade e fortalecer la os afectivos entre os membros da f
59. solid o experienciada frequentemente ap s um div rcio e a sa da de um dos elementos do casal do espa o antes partilhado por ambos conduz muitas vezes a que o elemento que detenha a guarda maiorit ria dos filhos se tenda a refugiar nestes Nestes casos encontramos muitas vezes m es e pais que tendem a tornar se excessivamente proteccionistas ou a promover rela es de depend ncia que garantem antes de mais o seu pr prio bem estar na medida em que anulam ou diminuem a sensa o de abandono e ou solid o Do outro lado do dos filhos fica muitas vezes nestes casos a experi ncia de uma aus ncia de espa o para viver o pr prio luto da perda da presen a f sica do pai ou da m e havendo uma responsabiliza o assumida pela garantia do bem estar do elemento do casal que se mant m presente Esta responsabiliza o alimentada frequentemente pelo medo de ser abandonado pelo elemento com quem a crian a ou o adolescente continua a viver as crian as em particular tendem a culpabilizar se pela separa o dos pais em particular quando aqueles n o partilham com elas as verdadeiras razoes Quando o adulto alimenta esta depend ncia promove a culpa no filho face possibilidade de se autonomizar n o posso deixar a minha m e sozinha ela s me tem a mim As situa es de ruptura de uma rela o s o inequivocamente situa es vivenciadas com ang stia na medida em que representam uma ou mais perdas e impelem a uma mu
60. um ponto de viragem em que fazem retiradas na comunica o ou em que qualquer conversa iniciada sob a forma abrupta de uma discuss o acesa importante que os casais aprendam a detectar sintomas de instabilidade e sofrimento que come am a instalar se na rela o e que ajam sobre eles ou que pe am ajuda para agirem sobre eles antes de chegarem a um ponto de viragem onde j pode ser dif cil a reconex o O que em muitos casais acontece que as tentativas de reconcilia o acabam por n o ser verdadeiras resolu es das fontes de mal estar pelo menos para ambos os elementos dos casais acabam mais por ser um passar por cima e andar para a frente Desta forma e acrescentando se a acessibilidade do div rcio na actualidade cada vez mais a ruptura se insinue como sa da para o mal estar e sofrimento dos casais N o obstante importante que se tenha muito presente que o div rcio uma crise muito profunda que afecta sempre ambos os parceiros ainda que de forma diferente que afecta necessariamente os filhos e que tem muitas vezes repercuss es nas fam lias alargadas por isso importante que a sa da do div rcio possa ser realmente ponderada como uma melhor sa da e que n o seja um atalho tentado numa atitude de salva o e desespero em situa es intensas de crises cont nuas ap s emerg ncias de infidelidades ou ap s explos es de discuss es violentas Isto porque muitos casais se separam m
61. um sentiu perante um dado comportamento A partilha do que cada um sentiu poder abrir portas a conversas sobre as fragilidades da rela o e consequentemente a procura de pontos em comum As discuss es ser o tanto mais produtivas quanto mais apontarem para a responsabiliza o do casal e n o para a acusa o singular de um dos elementos Imagine se o namorado chegasse a casa com as flores a namorada fizesse um sorriso amarelo e come asse a responder lhe de forma antip tica e agressiva sem que este percebesse de onde vinha tanta irrita o e mal estar fundamental comunicar para que cada elemento consiga perceber o ponto de vista do outro e assim procurarem pontes de entendimento Criar pontes Criar cumplicidades Pontos de entendimento disso que feito uma rela o harmoniosa Vale a pena pensar nisto 130 122 RELA ES Como detectamos a rotina numa rela o de Cristiana Pereira J deu conta de determinados factores na sua rela o que lhe oferecem um sentimento de seguran a e bem estar Como por exemplo o acordar de manh e encontrar o companheiro ao seu lado o beijo de boa noite ou mesmo o jantarem juntos Estes factores assim como tantos outros fazem parte do quadro no qual desenvolvemos a nossa vida a dois No entanto sabemos que h uma rotina saud vel agrad vel e h uma outra que nos aborrece esta rotina que cont m aquelas coisas do casal que nos desagradam ou das quais
62. Ent o pode dizer se que o c rebro como se fosse um computador eficaz que analisa logicamente os pr s e os contras de cada ac o poss vel No entanto sem o aux lio das emo es tomar decis es torna se extremamente dif cil Na maior parte das vezes n o temos consci ncia do papel que a emo o e os sentimentos t m em cada decis o que tomamos Mas se sabemos que uma reac o emocional excessiva pode turvar a raz o o desconhecimento das emo es pode levar nos a dar passos falsos ou a mergulhar nos num mar de d vidas Contudo nas escolhas importantes que a falta de sentimentos pode estimular verdadeiros insucessos Ora n o podemos escolher a casa na qual talvez vivamos muitos anos baseando nos apenas nas considera es absolutamente l gicas e racionais pois saber que adequada n o suficiente O mesmo se pode dizer da escolha de um curso da pessoa com a qual vamos casar ou de uma mudan a de emprego fae 76 DESENVOLVIMENTO PESSOAL Reflex es em torno da auto estima de ant nio Norton Hoje em dia cada vez mais se fala em auto estima e em problemas de auto estima Numa sociedade cada vez mais competitiva mais arrogante mais fria e distante nunca se sentiu como agora a import ncia vital da auto estima Na minha pr tica cl nica recebo diariamente pacientes que dizem ter baixa auto estima Mas afinal o que a auto estima Dito por palavras algo muito simples simplesmente gostar de si t
63. Esta pesquisa demonstrou que os movimentos faciais a uma determinada altura s o secund rios ao corpo no corpo que obtemos a informa o v lida quando se experienciam emo es mais intensas Como que chegaram a esta conclus o Foram feitas quatro experi ncias onde por exemplo mostraram fotografias onde o corpo expressava uma emo o e a express o facial espelhava a emo o oposta Nesta experi ncia espec fica as pessoas que participaram acabaram por ser mais influenciadas pela linguagem corporal do que pela express o facial A express o facial segundos estes investigadores n o tem um status especial e n o podemos assumir que o que nos comunica a emo o mais exacta A expressividade do corpo t o rica reflecte o que se passa connosco em determinadas situa es e ajuda nos a identificar como nos encontramos e o que passa 73 74 DESENVOLVIMENTO PESSOAL Grandes mudan as floreadas de Marta Porto Vou para o estrangeiro e tentar a minha sorte Vou mudar a minha vida e largar todas as amarras e partir em aventura Vou fazer um corte radical uma nova fase da minha vida Quem nunca ouviu estas palavras Ao procurar o bem estar natural pensar que o iremos alcan ar com grandes mudan as com atitudes radicais como se a transforma o do mal estar s pudesse ocorrer em contextos opostos aos que estamos habituados Ca mos ent o na ratoeira das grandes mudan as floridas que s
64. IDDO Comportamento manipulador nas crian as de vera Lisa Barroso Eu quero agora J Segundo um estudo apresentado no The Journal Of Child Psychology And Psychiatry 98 das crian as at aos 10 anos est o muito centradas nos seus pr prios interesses e prazeres egoc ntricos manipulando os adultos para obter algo como um chocolate ou um brinquedo novo Estes comportamentos podem atingir um n vel mais problem tico quando n o existem limites colocados pelos adultos e muito di logo para criar consci ncia e sensibilidade Estas crian as t m pouco controlo sobre os seus impulsos n o conseguem planear e podem mesmo tornar se violentas ou produzir birras extraordin rias quando as suas necessidades n o s o imediatamente saciadas As crian as usar o todas as ferramentas sua disposi o para assegurar a gratifica o afirma Mateo investigador deste estudo E assim que o desejo for cumprido seja ele algo material ou simplesmente um desejo insaci vel e narcisista que queiram ver validado elas rapidamente ficam aborrecidas e perdem interesse nas suas v timas pensando de seguida em qual vai ser o seu pr ximo desejo hedonista Mateo acrescenta ainda que quando as crian as s o confrontadas directamente com as consequ ncias do seu comportamento t m pouca ou nenhuma capacidade de express o de culpa para al m de afirma es de arrependimento a que geralmente s o coagidos a assumir e por isso s o fa
65. S A comunica o tem de voltar a ser comum e para tal fundamental discutir os diferentes pontos de vista Cada elemento do casal dever explorar a sua perspectiva a sua vis o sem ju zos acusat rios Dever expressar o que sentiu perante tal mensagem O namorado poder dizer algo como Eu estava a passear perto de casa e vi umas flores t o bonitas que n o resisti Resolvi fazer te uma surpresa Foi um acto espont neo e bonito S quis surpreender te J h muito tempo que n o tinha um gesto assim e quis t lo Tamb m podia ter comprado umas flores mas preferi fazer assim Fico muito magoado e desiludido com a tua reac o A namorada poder dizer algo como Nunca me surpreendes Ganhas cada vez melhor e a nossa vida uma rotina frustrante S oi o as minhas amigas radiantes com os seus namorados que as surpreendem e tu surges com umas flores ainda para mais j meio morti as sem um arranjo sequer Sinto que fazes tudo a despachar e mais uma vez sinto me vulgarizada como se n o fosse especial Ap s a partilha destes dois pontos de vista o namorado fica a saber que a sua namorada sente que ele n o se esfor a pela rela o A discuss o pode passar a versar sobre como que ambos se poder o esfor ar mais na rela o de forma a que se sintam mais felizes e realizados Estas discuss es nunca s o f ceis Mas o mais importante procurar clarificar as situa es Perceber o que cada
66. Se for este o seu caso saiba que a psicologia h muito tempo vem mostrando que a puni o serve muito pouco como utens lio pedag gico Skinner um dos maiores especialistas do estudo cient fico do condicionamento dizia que a puni o ensina apenas uma coisa a evitar a puni o A puni o poder servir eventualmente para manter a ordem n o para criar um ambiente psicol gico de motiva o ou mudan a pessoal Todas as formas de viol ncia incluindo a viol ncia contra o pr prio s o um uso abusivo da for a Acreditar que for a e severidade contra si s o suficientes para mudar uma vis o errada e ineficaz O que vai acontecer que pouco a pouco se instala uma l gica de viol ncia que facilita o regresso sistem tico dos mesmos erros e do mesmo sentimento de insatisfa o Como os resultados que se desejam n o s o suficientes aumenta se a severidade das puni es infligidas tristeza do insucesso junta se a da puni o Mas sofrer n o faz progredir O que faz progredir compreender porque sofremos e como superar esse sofrimento A puni o e a viol ncia n o nos ensinam nada nesse dom nio Dever ent o ser mais duro ou mais gentil consigo mesmo Lembre se em primeiro lugar que o contr rio da viol ncia n o a fraqueza mas a gentileza Podemos perfeitamente ser gentis e firmes connosco mesmos ao mesmo tempo DESENVOLVIMENTO PESSOAL 61 Demasiado sens vel de Madalena Lobo De acordo com
67. a gt Brinquem e riam em conjunto Para al m do sentido de humor que deve ser cuidado na rela o chamo aqui aten o para o vosso lado mais infantil e activo e sejam criativos gt Mantenham viva a sensualidade que h em v s Atrav s de car cias ou de uma troca de massagens por exemplo E comuniquem as vossas necessidades e receios no que respeita intimidade sexual ajustando as expectativas e reduzindo frustra es futuras gt Celebrem sempre a vossa rela o N o o fa am exclusivamente nos dias de anivers rio Sejam criativos utilizem a imagina o e o mist rio e divirtam se a explorar e experienciar satisfatoriamente a vossa viv ncia conjugal Embora possan o serf cildespertar romance entre fraldas e biber es importante que o casal n o abandone o seu papel de marido e mulher e dedique tempo a sua viv ncia intima contribuindo n o s para uma maior satisfa o conjugal como consequentemente para uma maior satisfa o familiar 137 de FELICIDADE de FELICIDADE
68. a Pereira IZ Casais Homossexuais ser o t o diferentes de Vanessa Dam sio 1K60 Pr ncipe encantado ou sapo de Sofia Alegria Rela es A sexualidade ILZA Sexo amor e disfun es sexuais de Vanessa Dam sio ES Sexo a mais de Andr Viegas KZ Disfun es Sexuais de Catarina Cunha KIM Fantasias sexuais de Joana Florindo EI Nascimento de um filho mudan as conjugais de Joana Florindo Minakiddo Ra H uma chave abre essa orta mas se n o tiver use a janela H tantas maneiras de o dizer e at de o fazer O importante mesmo nunca esquecermos de mostrar aos nossos filhos que estamos satisfeitos com eles E durante toda a vida Gosto tanto quando NIUE simp tico quando tu Es mesmo um menino uma menina crescido crescida Foi magn fica a forma como tu Bom trabalho Muito bem Magn fico Super Fant stico Meu Deus tu realmente ages como um crescido quando Sabes h seis meses atr s n o conseguias fazer isso t o bem como consegues agora est s mesmo a crescer r pido Lineo Veul Espera at eu contar m e pai t o bem que tu Que coisa t o simp tica de se fazerl Fizeste isso tudo sozinho boa Por te portares t o bem tu e eu vamos Tenho muito orgulho em ti quando Gosto sempre muito quando n s como agora Um Abra o Pancadinha no ombro A
69. a ainda como o tinha eu salvo da crucifica o Mas quando os seus bra os musculados se abriram para o meu corpo delgado senti que o peito se lhe tornara discretamente ofegante ao reconciliar se com o meu E estando eu morto ressuscitei E pedindo me ele de novo que comesse agarrei na tigela com as m os muito tr mulas e pus me a sorver em apressados e s fregos tragos aquele delicioso caldinho de farinha com cujo sabor se cruzou para sempre a mem ria doce da minha inf ncia E os olhos dele rasando se de l grimas eram afinal olhos felizes com l grimas assim voc me perdoe o facto de a minha hist ria comportar tamb m epis dios felizes Jo o de Melo escritor Este excerto foi tirado da inesquec vel obra do escritor a oriano Jo o de Melo Gente Feliz com Lagrimas Uma escrita comovente visceral e demasiado ntima que por vezes nos obriga a virar a cara porque ignora a raz o e deixa marca na alma O livro arrasta nos exaustiva e irresistivelmente atrav s de cinco universos na busca incessante da felicidade Com uma est tica polif nica descreve os diversos modos de viver a amargura que oscila entre a viol ncia familiar a escassez pr pria da pobreza o abandono da terra os horrores da Guerra do Ultramar o regime do Estado Novo uma peregrina o absoluta e uma li o para a vida que nos leva a rever a nossa pr pria hist ria e a ir ao reencontro das nossas pr prias ra zes um livro pesado e ext
70. a com o progenitor que sai de casa gt Zanga com ambos os pais Como consequ ncias de um div rcio poderemos ter uma pan plia de situa es umas negativas mas tamb m algumas positivas Quando existem problemas estes poder o ser de ndole social escolar ou mesmo comportamental j que v rias crian as desenvolvem hostilidade agressividade desobedi ncia e depress o ap s um div rcio No entanto a maior parte das crian as adapta se gradualmente consoante uma s rie de fatores que poder o influenciar esta adapta o Os fatores que poder o contribuir para uma melhor adapta o ao div rcio por parte da crian a s o gt Resili ncia da crian a gt Modo como os pais lidam com quest es que envolvem a separa o gt Idade sexo e o temperamento da crian a normalmente a adapta o do rapaz mais dif cil Ser extremamente importante ter em aten o o acordo relativo ao poder paternal tendo em conta o interesse superior da crian a a contribui o financeira o contacto com o outro progenitor e a qualidade da rela o com o novo companheiro a da m e pai Com crian as mais novas a adapta o poder ser mais dif cil visto que t m perce es menos realistas da realidade e ficam ainda mais ansiosas no momento da separa o Nem sempre as coisas correm mal e como fatores protetores poderei enumerar o facto dos pais com mais auto controlo mais cooperantes e que evitam expor os filhos a discuss es criam m
71. a de um mon logo interior mais sensorial e experiencial mais impulsivo e mais delicado Esta parte incorpora as nossas avalia es e valores morais pro sociais Estas duas partes de n s a nossa emo o e a nossa raz o s o duas vozes distintas e est o ambas acess veis consci ncias mas uma comunica mais em palavras e a outra atrav s dos canais sensoriais do nosso corpo Desta forma como se fossemos sobretudo movidos pela nossa emo o e guiados pela nossa raz o O trabalho essencial da psicoterapia consiste precisamente em poder ajudar as pessoas a conseguirem lidar com as suas emo es de forma mais efetiva sendo que este trabalho enriquecedor consiste exatamente em colocar estas nossas duas partes a parte emocional e a parte racional a dialogar de forma til e produtiva trabalhando DESENVOLVIMENTO PESSOAL se no sentido da integra o da emo o e da cogni o usando se a cogni o para dar sentido emo o O que se pretende e que tarefa complexa ajudar as pessoas a ficarem cada vez mais familiarizadas no processo de identifica o e diferencia o das suas emo es ajudar diferencia o dos sentimentos individuais dos sentimentos dos outros e ajudar s ntese de emo es que surjam primeiramente como contradit rias Pretende se assim ajudar as pessoas a usarem as emo es como informa o para ser lida e percebida para que os sentimentos e emo es possam ser arti
72. a rela o d o lugar a necessidade de tomar decis es reais e d o lugar constata o de que o outro que no in cio da rela o era perfeito agora tamb m tem defeitos E neste per odo depois da paix o as incompatibilidades revelam se e surgem os conflitos entre o casal No entanto perfeitamente natural e desej vel que assim seja j que pensar numa rela o amorosa que s composta por benef cios uma vis o idealista e irrealista Portanto podemos dizer que esperado que existam as referidas crises pois quando uma rela o se torna est vel cristaliza e n o evolui Com isto todos os casais t m as suas crises mesmo os mais felizes A quest o que se pode colocar como saber encar las para que se tornem algo produtivo para a rela o Por outras palavras os momentos menos bons podem ser uma fase de reajustamento da rela o e uma oportunidade de crescimento do casal 120 RELA ES Quando a comunica o entre casais se rompe de Antonio Norton Como podemos entender nos se nas palavras que digo coloco o sentido e o valor das coisas como se encontram dentro de mim enquanto quem as escuta inevitavelmente as assume com o sentido e o valor que t m para si do mundo que tem dentro de si Luigi Pirandello O que comunicar Como a pr pria palavra indica comunicar tornar comum ou seja partilhar a mesma informa o Quando falamos de informa o falamos de ideias Esta informa
73. ades individuais quando o outro membro do casal est em casa falta de apetite sexual al vio quando o companheiro tem de viajar perguntar se continuamente como seria a vida com outra pessoa irrita o diante de h bitos do companheiro que antes n o provocavam desagrado des nimo discuss es frequentes frequentes momentos em que se est junto ao outro e n o se sabe o que lhe dizer sensa o de falta de comunica o com o companheiro atrac o e fantasias dirigidas a outra pessoa Perante estes sintomas se se d lugar a um sentimento de culpa de estar a trair o outro vai acabar por se transformar num sentimento de avers o j que n o foi por vontade pr pria que deix mos de amar ou que a rela o n o nos atrai tanto como no in cio Por isso n o fique alarmado O mais importante neste caso tomar consci ncia do que se passa connosco averiguar de que temos saudades o que nos falta e sermos claros com o companheiro Por outras palavras devemos averiguar quais as nossas necessidades pessoais que n o estar o a ser preenchidas N o entrar em p nico j que assim surgir o mais problemas mas lembrar quais s o os nossos sentimentos e convidar a outra pessoa a procurar os seus RELA ES Rela es de casal dar e receber de vanessa Dam sio Todas as rela es se unem por um determinado tipo de v nculo quer seja um v nculo de amizade um v nculo de amor ou um v nculo social O v nculo nas rela es de
74. alguns autores nomeadamente Elaine Aron de 15 a 20 da popula o pode ser classificada como sendo de elevada sensibilidade ou seja correspondem a pessoas com um sistema nervoso especialmente sens vel Se dominar a l ngua inglesa e quiser verificar os seus resultados neste dom nio sugerimos o seguinte link http www hsperson com pages test htm Alguns aspectos que podem indiciar uma forte sensibilidade gt Reac es fortes de desagrado ou inunda o sensorial a coisas como luzes fortes cheiros sensa o na pele dos tecidos das roupas ru dos fortes ou espec ficos gt Agita o emocional quando v determinados filmes ou s ries gt Necessidade frequente de se retirar isolar procurando ambientes de baixa estimula o sensorial silenciosos pouca luz pouco movimento volta gt Vida interior rica e complexa gt Capacidade de discrimina o de diferen as subtis em cheiros sons ou componentes visuais sentindo diferen as no impacto emocional com altera es nos pormenores gt Sensa o de sobre estimula o em ambientes muito estimulantes como restaurantes cheios discotecas locais muito movimentados e compactados de pessoas Se reconhece em si reas de especial sensibilidade saiba que a melhor estrat gia a defensiva uma vez que de acordo com os autores que se t m dedicado a esta rea a hipersensibilidade um tra o que n o admite modifica o Por isso o ideal ser estar sin
75. am lia Experi ncias positivas com sentimentos agrad veis podem servir de suporte para futuros momentos de conflito pois ao brincar com o seu filho pode ajud lo a resolver problemas a experimentar novas ideias a explorar a imagina o Brincar com adultos estimula a aquisi o de vocabul rio para que as crian as aprendam a comunicar os seus pensamentos sentimentos e necessidades O brincar uma das formas mais comuns do comportamento humano principalmente durante a inf ncia Infelizmente at h muito pouco tempo o brincar era desvalorizado e menosprezado destitu do de valor educativo actualmente verifica se uma maior preocupa o com a forma o das crian as e mais do que uma ferramenta o brincar uma condi o essencial para o desenvolvimento da crian a Deixe se guiar pelo seu filho Quando brinca com os seus filhos deixe se guiar pela imagina o e ideias deles e evite organizar ou estruturar as actividades com ordens ou instru es N o tente ensinar lhes nada Imite os e fa a o que lhe pedem para fazer Esta abordagem vai estimular o desenvolvimento das capacidades dos seus filhos para brincar e pensar de forma independente O ritmo da brincadeira deve ser adequado ao seu filho Quando as crian as pequenas brincam tendem a repetir a mesma actividade vezes sem conta As brincadeiras repetitivas como encher e esvaziar uma caixa vezes sem conta aborrece rapidamente a maior parte dos pais e tentador ac
76. amb m n o dever haver uma atitude de censura chantagem ou cobran a quando est o separados O casal deve aceitar o outro pelo que ele a nutrindo a paix o o amor e companheirismo pelo que a pessoa representa na sua totalidade N o devemos mudar toda a nossa personalidade no in cio da rela o quase que nos anulando e criando algu m que n o existe Mais tarde ou mais cedo essa nossa nova personalidade acabar por cair Da mesma forma n o devemos tentar mudar o outro consoante os nossos desejos Devemos apreciar a pessoa ao nosso lado com os seus defeitos e virtudes exigindo apenas o respeito igual por aquilo que nos torna nicos e pela qual nos apaixon mos Assim o casal saber com o que conta saber o que o outro deseja e necessita levando a uma atitude mais aberta cooperante comunicativa e de partilha 117 118 RELA ES Quando vivemos junto demais de Francisco Ferreira Jos e Francisca s o um casal que procura a terapia conjugal com uma queixa comum a ltima tentativa que fazemos para que isto resulte porque na realidade j estamos separados h muito tempo Embora o casal pense que o seu problema um excesso de separa o e dist ncia entre eles intensificado com os desentendimentos ou sil ncios dos ltimos tempos trata se na realidade do contr rio Jos e Francisca s o mais um casal que sofre de uma uni o excessiva um tipo de rela o que apelidamos de fus o em
77. an a pode ser estimulada independentemente da crian a parecer mais ou menos desenrascada neste cap tulo Aqui ficam algumas sugest es gt N o fale como um beb Fale de forma clara e simples usando palavras reais e frases completas gt Seja um narrador entusiasta No decorrer do vosso dia descreva o que se vai passando Descreva ac es objectos e at emo es gt Ajude na aproxima o pron nica correcta Se o seu filho diz uma palavra de forma pouco clara ou incorrecta n o o ridicularize mas ajude o a perceber como dizer a palavra Hoje a futa max Sim filho Hoje a fruta ma Queres esta ma bem vermelhinha uma fruta muito doce gt Leia com o seu filho Livros com rimas s o uma boa op o As rimas ajudam a crian a a compreender que as palavras s o constituidas por pequenas partes sonoras Esta ali s uma import ncia compet ncia que facilita a aprendizagem da leitura e escrita gt Fa a quest es Envolvendo se em verdadeiros di logos com o seu filho promove o desenvolvimento da linguagem Coloque quest es abertas que requerem mais do que um sim ou n o de resposta sobre temas diversos e do interesse do seu filho A din mica do di logo incentiva ainda ao saber esperar e ao respeito pela opini o do outro Votos de excelentes e ricas conversas Medos dos filhos ante um div rcio de T nia da Cunha gt Nunca ameace abandonar os seus filhos nem mesmo
78. anho e deix lo estar encostado durante alguns minutos para que possa relembrar se das regras e compreenda que n o ter vantagem em portar se de forma inadequada Pode optar por lev lo para o carro e sent lo no banco de tr s enquanto fica c fora Ao longo de todos estes procedimentos mantenha uma postura segura n o deixe que perceba que se envergonha com a sua desobedi ncia ou birra Passe sempre a ideia de que ele que ficar a perder se mantiver a postura inadequada Pode tamb m usar um livro de notas onde explica ao seu filho que se o seu nome for l escrito por mau comportamento ele ficar de castigo quando chegarem a casa Em qualquer destes casos cumpra sempre o que lhe diz n o ameace apenas se n o perder o efeito As consequ ncias dever o ser o mais imediatas e consistentes poss veis ao longo do tempo e entre ambos os pais Experimente Confie em si lembre se que est a educar o seu filho e que a forma como o faz ir influenciar a forma como ele age consigo e com os outros N o evite mais lev lo consigo Comece j hoje 43 44 MINDKIDDO Birras para sair de casa de vera Lisa Barroso Combate s birras para sair de casa S o 08h00 da manh o Jo o entra s 08h30 na Escola e tem de estar no seu trabalho s 09h00 o tr nsito n o ajuda e o seu filho lembrou se de brincar com as torradas como se fossem um volante de um carro e n o parece ter pressa nenhuma de sair de casa Despacha te
79. ante n o ceder por medo ou receio de perder a confian a do filho e deste sair mesmo de casa Manter uma postura firme assertiva e levar o que foi dito at ao fim importante para que este tipo de frases n o passem a ser uma estrat gia A comunica o e articula o entre pai e m e fundamental evitando a desautoriza o de um dos pais pelo outro e a quebra constante de regras e desafio da crian a adolescente com o mesmo MINDKIDDO Quero j Tem de ser j Este tipo de frases que mais uma vez mostram que a crian a est provavelmente a testar limites e regras uma excelente oportunidade para desenvolver a capacidade da crian a de tolerar a frustra o e saber esperar Na inf ncia e adolesc ncia a no o de tempo e de espera mais dif cil de compreender e a espera de um dia pode parecer para a crian a uma eternidade Cabe aos pais ajudar a crian a a desenvolver a sua capacidade de saber esperar e consequentemente ajud la a desenvolver a no o de tempo Perante tal frase pode reflectir de forma assertiva e calma que percebe que esteja com muita vontade de ter algo ou fazer algo mas que n o poss vel naquele momento e dizer lhe se poss vel quando ir o fazer e que juntos v o ter a capacidade de esperar Ceder porque feita uma imposi o pela crian a tirar lhe a possibilidade de saber esperar necessidade que ser constante ao longo da vida Respire fundo normal que possa aconte
80. antendo ambival ncias em rela o aos sentimentos rec procos por uma lado gosto por outro estou magoado ou triste ou zangado com n o sendo raro que as ambival ncias n o sejam maturadas reflectidas ou resolvidas Nos momentos de crise decisivo parar para se reflectir sentimentos necessidades e procurar se alternativas de entendimento ou eventuais redefini es de compromisso nas rela es Nestes momentos conv m ter se em linha de conta que um casamento entendido como uma rela o afectiva prolongada constitu da por momentos quentes outros amenos e por outros muito g lidos RELA ES pelo que a compreens o e enquadramento da rela o conjugal n o deve ser feita num momento pontual e muito menos ap s um conflito H um passo antes do div rcio que pode mudar a traject ria da sua vida e que consiste em levar a cabo tentativas s rias para compreender a sua crise conjugal j que poss vel haver resolu o sem ruptura mas se a ruptura for o destino pretendido que o seja ap s o entendimento como a melhor solu o para a viagem j percorrida Amizade depois do adeus de Cristiana Pereira S o muitos os momentos que nos unem pessoa com quem vivemos Alguns poder o ser amargos e outros felizes Se estivermos a falar de uma situa o de abandono causada por uma das partes do casal facilmente percebemos que a outra pessoa tem de ter algum tempo para poder controlar os sentimentos de rai
81. apoio emocional que com ela podemos partilhar os nossos problemas que nos d aten o e nos faz sentir valorizados Ou ent o o que nos une a essa pessoa uma incr vel atrac o sexual um sentimento apaixonado que n o conseguimos explicar Pode ser o facto de nos identificamos com as suas cren as ou pensamos que tem ideias e projectos muito semelhantes aos nossos e que poder amos criar com ela um projecto de vida em comum Enfim sentimos que a pessoa ideal com a qual poderemos formar uma fam lia que seria agrad vel passar toda a vida a seu lado ter filhos envelhecer Existem in meros motivos sobre os quais se pode basear a decis o de viver com algu m No entanto quando come a a conviv ncia surgem os conflitos Muitas vezes estes originam se porque o companheiro n o cumpre as expectativas que t nhamos ou n o corresponde fantasia que imagin mos sobre a vida em comum Se n o estivemos atentos aos conselhos que nos chegam do nosso c rebro emocional prov vel que nos empenhemos em acreditar que os sonhos se v o realizar porque a nossa l gica nos diz que assim deve ser Mas se utilizamos a empatia desde o in cio da rela o poderemos ter mais certezas sobre quem estamos e o que podemos esperar da vida em comum Em certas circunst ncias cada membro do casal evolui em sentido divergente e ao cabo dos anos a dist ncia que se estabeleceu entre ambos enorme Os interesses j n o s o os mesmos a atrac o
82. ar nos se de facto estamos ou n o a colocar as nossas expectativas frente da compreens o que temos da realidade De forma mais ou menos consciente estamos sempre a construir uma imagem das pessoas que nos rodeiam criada n o s atrav s daquilo que observamos e analisamos nos outros mas tamb m atrav s da nossa percep o individual ou seja dos filtros que desenvolvemos ao longo das nossas vidas associados com a imagina o sentimentos emo es e experi ncias anteriores Estes filtros est o tamb m associados s cren as que fomos desenvolvendo tais como um amigo est sempre connosco quando mais precisamos o amor deve ser para toda a vida suposto a partir dos 30 anos casar ter filhos e ter uma vida est vel uma pessoa deve comportar se de maneira x porque mulher homem ou quando nos casarmos ele ela vai mudar A lista de cren as seria infind vel De acordo com o significado da palavra a expectativa uma esperan a baseada em supostos direitos probabilidades pressupostos ou promessas Assim ao criamos expectativas em rela o a outra pessoa situa o estamos a supor que esta corresponda como numa esp cie de justi a divina ao que acreditamos ser um direito nosso E quando estas expectativas n o s o satisfeitas sentimo nos revoltados frustrados e ou zangados adoptando frequentemente o papel de v tima Por m os outros n o pensam n o
83. assado e os recursos que utilizou e que lhe foram teis Recorde como foi resiliente na forma como lidou com os obst culos ao longo da nossa vida Acordar estas mem rias d lhe confian a para continuar a acreditar que esta mais uma fase que tem recursos e que tamb m a vai ultrapassar Lembre se que n o nico a viver esta experi ncia Certamente conhece pessoas no seu ciclo de amigos familiares que tamb m j passaram pelo desemprego e como tamb m eles foram capazes de lidar com a situa o da melhor forma que encontraram DESENVOLVIMENTO PESSOAL 3 Terceiro passo Invista nas rela es N o se isole O isolamento um comportamento que resulta de emo es como vergonha tristeza e rejei o que a curto prazo poder trazer algum conforto mas que a longo prazo prejudicial No processo de procura de emprego fundamental o investimento no networking Diga s pessoas que est desempregado e que est procura de emprego Invista num plano de procura de emprego discuta o e reavalie o regularmente 4 Quarto passo Cuide de si Dar aten o aoutras areas dasuavida lazer rela es sociais exerc cio sa de f sica fundamental para diminuir a perce o de inseguran a e vulnerabilidade e aumentar a sua auto estima Mantenha uma rotina Sem rotina acaba por desmotivar Planeie o seu dia tendo em conta o equil brio entre as atividades de lazer e que lhe d o prazer e as atividades de obriga o e res
84. baseada no di logo amor sensibilidade e compreens o Existe liberdade dentro de limites previamente estabelecidos Deste modo as crian as podem resolver problemas por sie aprender as consequ ncias os filhos cooperam se s o induzidos a isso A fam lia torna se uma fonte de seguran a onde o poder e controlo s o delegados em fun o da capacidade da crian a lidar com a situa o Este modelo gera indiv duos adaptados confiantes independentes respons veis e cooperantes 13 14 MINDKIDDO Mimos de m e de Marta Porto Tendo em conta a import ncia fulcral da rela o estabelecida entre a m e e o beb e partindo da premissa que a qualidade das experi ncias iniciais encontra se associada ao funcionamento e adapta o posteriores extremamente importante podermos falar num tom mais levezinho sobre algo essencial para esta rela o os mimos como sin nimo de carinho e afecto Assim poder amos falar da culpa dos mimos a mais Sim verdade a investiga o te rica e emp rica revela que mimos a mais s o ben ficos e essenciais para o crescimento saud vel da crian a Se M e e sente que adora dar festas abra os e colo ao seu filho e que oficialmente uma M e galinha e colinhas gostar amos de deixar claro que uma M e no m nimo muito competente e que muito provavelmente culpada pela felicidade do seu filho Ao n o ser poss vel estabelecer uma rela o saud vel sem seg
85. ca um lugar onde n o tem de crescer e onde os dias nunca s o iguais Entre os seus amigos destaca se a Fada Sininho uma fiel companheira que o protege e lhe alimenta um conjunto de fantasias procurando o agradar incessantemente Se olharmos nossa volta ou mesmo para dentro de n s talvez reconhe amos caracter sticas da fada Sininho Mulheres com elevados desempenhos tendencialmente bem sucedidas na vida profissional que transmitem uma postura de independ ncia que n o raras vezes atrai mas tamb m assusta alguns homens divididas entre acreditar e investir numa rela o est vel e duradoura e a op o de ficarem sozinhas pontualmente acompanhadas A Psicoterapeuta francesa Sylvie Tenenbaum considera o autor do conto de Peter um vision rio no sentido em que desenhou um conjunto de personagens Peter Pan Wendy e Fada Sininho que hoje podem assumir se como arqu tipos modernos Existem alguns homens que sentem alguma relut ncia em crescer e assumir os desafios que chegam com as responsabilidades tal como o Peter Pan Mas tamb m existem mulheres que se sentem impelidas a assumir um papel de prote o tal como a fada Sininho ainda que nem sempre se permitindo a amar verdadeiramente ou respeitando as suas necessidades e limites E assim se conjugam for as ambivalentes em que por um lado existe a procura de conex o ntima e a necessidade de cuidar do outro e por outro lado um medo de perder o controlo e ficar dependente N o se
86. cer o importante saber o que fazer frequente os pais terem dificuldades e sentirem se angustiados perante este tipo de abordagens por parte dos filhos Em alguns casos poder o ser apenas situa es pontuais que t m uma resolu o imediata e que se dissipam rapidamente em outros casos em que j h dificuldades de limites e regras instaladas s o padr es de comunica o que se verificam h bastante tempo havendo pais muito afectados e magoados pelo tipo de frases ditas Compreender o porqu das frases o que est na base em termos de comportamento e emo es e adquirir um conjunto de estrat gias para lidar com as mesmas leva a que os pais se sintam aliviados e capazes Os pais s o pessoas como tal apesar de adultos e de poderem estar atentos para darem respostas apropriadas s frases dos filhos que magoam podem em certos momentos perder a calma e responder de forma menos adequada No entanto poss vel voltar atr s e conversar com a crian a ou adolescente apontando o que sentiu e pedindo desculpa pela reac o tamb m ela desadequada Assim podem ajudar os filhos a perceber o que fazer numa situa o em que cometeram um erro mas tamb m ajud los em futuras situa es em que magoam os pais mais tarde e mais calmos a pedir desculpa e a reflectir o porqu de terem dito uma frase que magoou o pai m e No caso dos adolescentes frequente que as emo es sejam muito intensas pela fase de desenvolvimento e
87. cida em nenhuma rea podem ser criados danos a longo prazo Ser poss vel passar toda uma vida infantil a olhar com inveja para o pr ncipe ou princesa do outro lado da mesa de jantar sem desenvolver cicatrizes ps quicas As crian as que se sentem menos amadas parecem ter mais probabilidade de desenvolver ansiedade baixo amor pr prio e depress o Outros reagem exibindo comportamentos desadequados punidos pelos pais e intensificando esta falta de prefer ncia por si DICA se tem um filho preferido guarde para si Desenvolva com cada um dos seus filhos uma liga o nica e especial Mas se entendemos muito bem os danos nos filhos n o preferidos tamb m n o podemos deixar de alertar para o facto de que os filhos preferidos que passam os primeiros anos de vida a usufruir das car cias dos pais poderem ficar mal preparados para o resto da sociedade Esta nem sempre v todos ir nos dotes que os nossos pais nos reconhecem Outras vezes estes filhos peferidos lidam ainda com o sentimento de culpa alimentado pelo dilema entre o prazer de ter um tratamento preferencial e a simpatia e ou compaix o que desenvolvem pelos irm os rejeitados O favoritismo bvio o relacionado com crian as com necessidades especiais s ndrome de Down autismo etc Ainda assim os pais devem explicar as raz es do tratamento preferencial para que os irm os entendam e os efeitos negativos desapare am Um dado importante sobre o favorist
88. cidade de se entusiasmar com aquilo que se est a fazer fundamental para ter uma qualidade de vida digna e para manter em bom estado a sa de tanto f sica como ps quica As pessoas que n o est o bem no seu posto trabalho n o s rendem menos a empresa mas pior ainda apresentam uma maior tend ncia para desenvolver desequil brios emocionais que se traduzem em ansiedade stresse abatimento e depress o Estas emo es menos adaptativas acarretam futuramente uma deteriora o f sica que pode levar a dist rbios card acos intestinais respirat rios ou de qualquer outra natureza chegando a ser frequentemente causas justificadas de baixa laboral 98 DESENVOLVIMENTO PESSOAL Cuidados paliativos de Marisa Gamboa Quando acabamos de fazer tudo o que viemos aqui fazer na terra podemos sair do nosso corpo que aprisiona nossa alma como um casulo aprisiona a futura borboleta E na hora certa podemos deix lo para tr s e n o sentimos mais dor nem medo nem preocupa es estamos livres como uma linda borboleta voltando para casa para Deus Carta de uma crian a de 8 anos in Kubler Ross 1998 A morte parece ser mesmo o nosso maior problema Ser Nos ltimos anos muitos s o os profissionais que t m desenvolvido um trabalho de excel ncia no mbito dos Cuidados Paliativos em Portugal N o se dedicam morte dedicam se evidentemente vida O foco n o se encontra na quantidade de
89. cilmente imitadas Desculpa N o volto a fazer Foi sem querer Mateo afirma tamb m que os av s s o especialmente suscept veis a este tipo de comportamento manipulador Apesar das evid ncias apresentadas neste estudo as mesmas foram alvo de pesadas cr ticas pelas pessoas que se associam com crian as numa base regular e que se recusam a acreditar que est o a partilhar as suas casas com pequenos ditadores E em sua casa Fonte New Study reveals most children unrepentant sociopaths by Leonard Mateo University of Minnesota 12 2009 in The Onion America s Finest New Source 29 30 MINDKIDDO O impacto dos super her is nas crian as de vera Lisa Barroso Os her is podem ser maus exemplos para as crian as Quer levar os seus filhos ao cinema Hoje em dia pode evitar surpresas desagrad veis Os her is dos filmes tendem muitas vezes a subestimar o perigo e mostrar o que muitas vezes proibido para os nossos filhos Vamos avaliar o impacto das imagens nas crian as e dar lhe m todos para preservar as suas crian as As crian as absorvem tudo o que ouvem ou v em Para que as imagens n o causem perturba es de desenvolvimento ou comportamento aqui ficam algumas informa es essenciais Os Her is s o muitas vezes Her is perigosos porque as crian as percebem as imagens de forma diferente dependendo da sua idade e nem sempre tudo positivo gt Uma crian a de 3 a 6 anos ainda
90. culados em palavras e s mbolos para que assim depois de entendida a emo o possa ser usada na medida mais certa da pretendida em determinado contexto Desta forma e de acordo com este di logo necess rio entre emo o e raz o vai se tornando mais simples percebermos com quem estaremos zangados em determinado momento zangando nos na medida mais ajustada conseguindo se assim expressar essa zanga no tempo e contexto mais acertado e da forma mais adequada Sou muito emocional de Susana Matos Duarte Eu sou assim sou muito emocional Todos conseguimos reconhecer que algumas pessoas vivem as suas emo es de forma exageradamente intensa Embora existam apenas segundo alguns autores cerca de 11 emo es fundamentais alegria interesse excita o surpresa c lera desgosto desprezo medo vergonha e culpa a verdade que estas ainda se podem combinar de variad ssimas formas criando estados emocionais muito complexos Talvez por isso mesmo seja t o dif cil identificarmos algumas das emo es que sentimos As pessoas que vivem uma esp cie de turbilh o emocional s o hipersens veis e menos capazes de gerir os seus estados de esp rito e consequentemente o seu comportamento pode tomar propor es devastadoras para si pr prio e para os outros Apesar de muitas vezes acabarem por se arrepender profundamente de algumas das suas atitudes parecem n o conseguir controlar estes arrebatamentos emoci
91. cularidades que se articulam em determinado momento das suas vidas e que se aliam inter relacionam e interdependem de forma absolutamente mpar e excecional Para al m das nossas convic es de experi ncias vividas conselhos recebidos ou cren as acerca do funcionamento do casal importante que cada membro do casal sobretudo na emerg ncia dos conflitos se permita a olhar para si para o outro com o qual se relaciona e para esta rela o como se fosse uma primeira vez Apesar de parecer elementar este pedido de olhar de forma atenta e curiosa como se fosse uma primeira vez deriva apenas do facto provado de que de facto a primeira vez que uma pessoa nica se articula com outra pessoa nica e que ambas formam um casal nico com a conjuga o de todas as suas for as e pontos de colis o Estes pontos de colis o podem advir de v rios fatores e poder o estar a ser alimentados por exemplo por mitos oriundos das fam lias de origem tais como um casal n o discute ou discute de uma determinada maneira sendo que muitas vezes os mitos n o s o coincidentes para ambos os membros do casal Muitas vezes tamb m os atritos surgem pela emerg ncia de um cruzamento de padr es relacionais desenvolvidos mantidos e experienciados at ent o como positivos em rela es significativas e que na nova rela o de casal emergem agora como pontos problem ticos Ora importante que cada membro do casal se apropri
92. dan a polivalente obrigando os elementos envolvidos a um conjunto de restrutura es internas Surge com naturalidade a tend ncia para que pais e filhos se refugiem uns nos outros na medida em que s o confrontados com a mesma experi ncia o que cria um sentido de n o existirem outras pessoas que possam compreender melhor a dor sentida do que as envolvidas directamente no processo Os problemas daqui resultantes constroem se sobretudo a partir da dificuldade dos pais em reconhecerem que apesar de a experi ncia ser partilhada com os filhos o modo como o luto vivenciado um processo individual e na inf ncia o luto frequentemente acompanhado de um conjunto de questionamentos que precisam de respostas para n o dar aso a um imagin rio tendencialmente auto culpabilizante As crian as precisam de sentir que os pais as suportam nesta dor ao inv s de sentirem que dever o ser elas a apoi los importante a partilha o luto deve ser vivenciado de uma forma honesta chorar em conjunto ou partilhar receios de uma forma que a crian a compreenda ajuda a a perceber que o que sente natural mas igualmente importante que o adulto compreenda que a rela o entre pais e filhos n o na sua ess ncia uma rela o de parceria de paridade crucial que a crian a se continue a sentir segura confort vel e amada Muitas vezes estes limites s o dif ceis de tra ar Surgem nos muitos pais que trazem consigo um receio de serem abandonad
93. das vezes essa viol ncia e os problemas de desempenho escolar est o de m os dadas e s o os primeiros sinais a serem verificados pela rede de apoio social da crian a O choro compulsivo e o isolamento social podem tamb m ser sinais a ter em conta na identifica o de um meio familiar violento Al m disso como j referido anteriormente devido a cren as irrealistas ou disfuncionais as crian as tendem a aumentar as suas inseguran as vis vel tamb m atrav s de uma crescente ansiedade de uma baixa autoestima e de uma falta de confian a nele pr prio e tamb m no outro Por todas estas raz es h que estar alerta para que estas situa es n o se repitam ou tenham lugar Mas existem processos e tr mites que as escolas geralmente o principal agente de sinaliza o destas situa es e as comiss es de prote o de crian as e jovens seguem para averiguar estas situa es e h que respeit las de forma a evitar falsas acusa es ou suposi es erradas tamb m elas muitas vezes traumatizantes Como observadores n o devemos julgar antecipadamente uma fam lia atrav s de sinais ou sintomas isolados observados nas crian as A estrutura familiar deve ser tida em conta consultada e ajudada a lidar com os problemas que eventualmente levem a essa agressividade ou viol ncia No entanto devemos estar atentos enquanto membros respons veis da sociedade e se necess rio sinalizar o caso s autoridades competentes tendo s
94. de Minakiddo A adolesc ncia a H uma chave abre essa orta mas se n o tiver use a janela 50 MINDKIDDO Filhos adolescentes ae vera Lisa Barroso Existem coisas que n o se compram com dinheiro mas com tempo e disponibilidade As dificuldades de comunica o aparecem muitas vezes na base de conflitos que acontecem na adolesc ncia Muitas vezes n o criamos espa os de comunica o e disponibilidade para ouvir o outro As emo es e os afectos precisam de tempo e de espa o para se poderem expressar Ouvir as diferentes opini es e negociar regras essencial em todas as faixas et rias mas com especial enfoque na adolesc ncia Converse converse sobre tudo sobre as coisas que rodeiam o seu adolescente e podem ser coisas simples o importante estar presente e dispon vel A falta de tempo para estarmos hoje em dia em fam lia deixa os jovens muitas vezes em auto gest o e entregues a pequenas e grandes decis es para as quais n o possuem a maturidade suficiente sendo posteriormente as consequ ncias completamente imprevis veis Depois temos aqueles jovens que v o conseguindo como forma compensat ria aquele rel gio giro aqueles t nis da moda aquele novo modelo de telem vel etc quando na realidade fazia muita falta aquele abra o forte e protector aqueles 15 minutos de conversa aquele apoio que diz apesar de n o concordar contigo gosto muito de ti filho a S o essencialmente as pe
95. de que n o se trata de uma mera oportunidade de pedir informa es sobre sal rio e as condi es de trabalho mas tamb m de demonstrar algum tipo de interesse pela atividade da empresa em quest o gt Por outro lado uma ajuda ter uma no o do sal rio antes de qualquer entrevista Revela que tem uma ideia do seu pr prio valor Mesmo que considere estranha a ideia de negociar o sal rio se tiver em mente um valor base isso ir ajud lo a tomar decis es sensatas gt Veja a Situa o pela perspetiva certa Muito embora a entrevista possa parecer a coisa mais importante do momento inserida no contexto de toda a sua vida n o passa de um mero degrau com muitos degraus alternativos dispon veis em momentos diferentes gt Depois da entrevista n o dispenda energias a pensar no que correu mal nem a criticar se Sinta se bem com as coisas que correram bem congratule se por elas e procure tirar uma li o das coisas que correram menos bem 95 96 DESENVOLVIMENTO PESSOAL Qual o segredo do rendimento no trabalho de cristiana Pereira Certamente nao sera novo para si saber que nem toda a gente trabalha no que gostaria Nas empresas h pessoas cujo sonho teria sido ser bailarina piloto da for a a rea ou astronauta Independentemente dos diversos motivos que as tenham impedido de seguir a sua voca o passam muitas horas por dia a atender um telefone a contactar com clientes a dirigir equipas de vendas ou a atender atr s
96. de um balc o N o falando nos casos em que se tenha tido a oportunidade de trabalhar em algo que seja apaixonante bvio que a maior parte das pessoas preferia poder dedicar as horas que passa no seu emprego a outras actividades que lhe pare am mais gratificantes No entanto apelando sua responsabilidade desempenham as tarefas que lhes foram atribu das quer gostem ou n o tendo o objectivo de ganhar um sal rio para se sustentarem a elas pr prias ou sua fam lia H pensamentos e emo es que em vez de motivarem e entusiasmarem provocam um efeito totalmente oposto como tenho medo de fracassar se as coisas n o saem como quero decepcionarei a minha fam lia amigos julgo que n o tenho condi es para fazer isto por mais que me esforce n o vai servir de nada Neste sentido deixamos lhe algumas dicas para que seja poss vel manter uma motiva o positiva Se a tarefa a realizar muito aborrecida dividi a em pequenas metas Fa a breves pausas para repor for as Preste mais aten o ao que se fez do que ao que ainda falta fazer e premeie se quando cumpre cada pequena etapa ou meta com algo que apete a mas que n o ocupe muito tempo Se a tarefa rotineira e repetitiva tente estabelecer algum jogo com ela e desafie se a si pr prio E por ltimo mas n o menos importante ter em conta que a cada passo que avancemos maior dom nio teremos sobre a tarefa que realizamos A capa
97. de voltar a acontecer e as consequ ncias negativas destas birras Quando na hora H depois de tentar implementar estas dicas o seu filho continua a desafi lo e acaba mesmo por perder a paci ncia Plano C gt N o se penalize Pare Respire e comece de novo Educar n o f cil mas tamb m n o uma guerra O seu filho est a crescer est a assimilar o mundo est a construir a sua forma de estar e precisa do seu equil brio e firmeza para ele copiar E se precisar de uma ajuda mais especializada fale connosco ou venha participar nos nossos semin rios para pais Saiba mais em http oficinadepsicologia com loja workshops consultas Est a precisar de uma ajuda 45 46 MINDKIDDO Birras ao deitar de Rita Castanheira Alves A hora de deitar os filhos Ou ser o horas Deitar filhos pequenos pode ser a verdadeira odisseia uma esp cie de desafio bem complicado cheio de obst culos e enigmas para descobrir como jogar computador quando os nossos olhos querem dormir e n o ver nem ouvir nada Provavelmente se m e ou pai de crian as pequenas uma ou mais do que uma sabe a que me refiro e provavelmente est a olhar para o rel gio a fazer contas ainda quantas horas faltar o at esse momento E se de repente lhe pud ssemos dar algumas dicas e alguns truques que pudessem tornar a hora de deitar muito mais tranquila e at calma e agrad vel gt Preparar o momento de ir para a cama V prepa
98. der esta fun o adaptativa e o seu papel protetor e motivador torna se destrutivo A ansiedade destrutiva conduzida pela inseguran a desproporcionada s circunst ncias sempre exagerada e persistente Nesta linha de racioc nio deixo vos algumas sugest es que podem facilitar o re equil brio interno no ent o saliento que n o substituem uma avalia o e interven o espec fica se a situa o persistir Introduzir um certo humor nos momentos adequados Quando uma pessoa sorri e ri salta imediatamente a resposta de relaxamento Gerir adequadamente o tempo Devem ser estabelecidas prioridades e o tempo deve ser dividido proporcionalmente pelas v rias tarefas Se o tempo for curto aquilo que secund rio pode ser deixado de parte e as tarefas delegadas tamb m poss vel por vezes dizer n o a exig ncias que mais tarde restringir o o tempo dispon vel Distanciar se de si pr prio Se as circunst ncias parecem ser intoler veis pode se tentar um certo distanciamento mental de forma a conseguir uma vis o mais objetiva Por vezes torna se til visualizar outra pessoa a lidar com o mesmo problema Estabelecer rela es de qualidade O apoio que adv m tanto das rela es ntimas como sociais atua como prote o face a acontecimentos stressantes DESENVOLVIMENTO PESSOAL Ansiedade social de Isabel Policarpo Alguns de n s quando se relacionam com os outros sentem se pouco vontade
99. dida segundo o princ pio que viol ncia gera viol ncia Quando desde pequenino se aprende que os conflitos se resolvem com viol ncia e que esta permite prevalecer caso se v observando que o pai bate na m e ou que os pais batem em colegas ou vizinhos ent o esta mesma estrat gia adotada inclusivamente contra os pr prios pais de forma a serem os filhos a controlar e a mandar em tudo As crian as desde cedo interiorizam que a viol ncia contra os pais um instrumento eficaz de comunica o das suas emo es e pensamentos bem como de controlo e superioridade FAM LIA E ainda vis vel que este tipo de comportamentos se verifica no seio de fam lias desajustadas em termos afetivos ou em que h um a grande aus ncia de uma figura masculina ou ainda em fam lias de filhos nicos Um dos elementos comuns a este tipo de sistema familiar de filhos agressores ainda a dificuldade e at medo que os pais desde cedo t m em impor limites regras e disciplina Por outro lado quando os pais s o extrema e excessivamente rigorosos e penalizadores parecem surgir tamb m comportamentos de revolta e viol ncia aos pais Para al m disto as investiga es indicam que parece haver uma aus ncia de fatores gen ticos e heredit rios entre pais e filhos agressores Parecem tratar se de atos de cariz mais ambiental e familiar do que biol gicos Chartier 2000 Este fen meno de viol ncia torna se extremamente preocupante e
100. dos cinco tra os da personalidade representa um intervalo entre dois extremos Por exemplo a dimens o extrovers o representa um continuum entre a extrovers o e a introvers o extrema No mundo real a maioria das pessoas tende a estar em algum lugar entre as duas extremidades de cada dimens o Acresce que apesar da posi o relativa que tendemos a ocupar nas diferentes dimens es cada um de n s tem ainda a capacidade de se movimentar em cada um dos eixos de acordo com as situa es e circunst ncias Aqui fica uma descri o sucinta de cada um desses cinco tra os que representam grandes reas da personalidade Cabe lhe a si perceber como tendencialmente se posiciona em cada uma dessas dimens es e encontrar a constela o nica dos seus tra os de personalidade Abertura experi ncia As pessoas abertas experi ncia s o intelectualmente curiosas criativas imaginativas e mais propensas a manter ideias pouco comuns Apreciam a arte a aventura a variedade de experi ncias e s o sens veis beleza Na outra extremidade as pessoas mais fechadas experi ncia tendem ater interesses mais convencionais e tradicionais Preferem o simples o directo e o bvio sobre o complexo o amb guo e o subtil Privilegiam a familiaridade em detrimento da novidade porque s o cautelosas e resistentes mudan a Podem olhar as artes e as ci ncias com desconfian a e ou considera las desinteressantes Consci ncia A consci ncia
101. e beneficiar de acompanhamento parental poder ser til e permite aos pais desenvolverem melhores compet ncias parentais e especialmente porque promove a confian a e seguran a nas suas ac es e maior conhecimento do seu filho e das pr ticas parentais No fundo uma ajuda porque permite aos pais um maior auto conhecimento enquanto pais e conhecimento da rela o entre as suas ac es e os comportamentos dos seus filhos ajudando os por um lado a prevenir certas situa es comportamentos problema ou a resolv los quando surgem O coaching parental previne e resolve O coaching especialmente importante quando os pais n o est o a ser capazes de lidar com os seus filhos embora seja uma ferramenta til para todos os que educam no sentido de se munirem de estrat gias teis de forma preventiva estando preparados previamente para poss veis situa es e comportamentos problem ticos mas inclusivamente poder ser uma ferramenta que lhes permita evitar certos problemas no crescimento dos seus filhos e na interac o com os mesmos um contributo para um futuro dos filhos mais saud vel e para uma interac o pais e filhos mais feliz segura e saud vel base essencial para o desenvolvimento equilibrado de todos n s Coaching parental um dia n o sabe o bem que vos fazia Ainda existe muita vergonha ou dificuldade na procura da ajuda Muitos pais e m es vivem com a ideia que suposto saber educar uma crian a e que s
102. e contribuem para o n vel de risco dos pais expectativas inadequadas pouca capacidade em lidar com o conflito e a tens o atitudes pouco comunicativas pouca express o de afeto e escassez de apoios sociais e profissionais e para os factores de risco dos filhos a elevada idade de ado o a institucionaliza o prolongada hist ria pr via de conflitos graves e presen a de problemas s rios de comportamento Todas estas quest es poder o emergir durante o processo de adop o e ao longo do ciclo vital destas fam lias e importante que estas fam lias consigam recorrer ao apoio da fam lia alargada social e mesmo apoio t cnico Uma das dificuldades que os pais podem sentir com filhos pequenos diz respeito ao desenvolvimento de uma autoridade e disciplinas eficazes por exemplo por medo de n o conseguirem o afeto da crian a ou por receio de serem muito duros devido ao passado da crian a Uma tarefa importante a realizar na idade escolar quando a crian a j mais capaz de compreender cognitivamente o significado de adop o ser exatamente a veicula o danot cia pois o segredo destrutivo na estrutura familiar Ap s a revela o importante apoiar a crian a a compreender esta realidade pois esta poder realizar nesta altura confabula es relativas aos motivos de adop o por exemplo assumi la como retalia o pelo seu comportamento podendo assim emergir problemas escolares depend ncia emocional ou comportamen
103. e da ideia de que todas estas situa es n o s o sen o naturais pois n o nascemos ensinados de como se processa e vivencia a aventura do casal e sobretudo porque n o existem formas certas ou erradas de estar ser e agir As mais certas ser o aquelas que melhor se adequam a cada novo casal Por saber que todas estas quest es n o s o f ceis de desvendar para o casal que provavelmente se encontra com a vis o saturada ou cego de olhar para uma luz de conflito incandescente surge a possibilidade de se juntar um terceiro olhar distanciado e neutro o do terapeuta de casal que de facto olhar por outras lentes e pela vez primeira para o casal RELA ES E assim neste espa o terap utico o casal poder atuar fazendo emergir os pontos de colis o deles tomando conhecimento e desenvolvendo formas de os dissolver O que surpreendente que muitas vezes o volume dos atritos serenado de forma breve neste reencontro do casal em terapia que de forma gil aprende a conhecer se enquanto casal e cada um a conhecer se a si e ao outro enquanto pessoa e juntos aprendem a antecipar e contornar os pontos de colis o para continuarem a aventura da sua viagem encantada em seguran a e tranquilidade Mudas tu mudo eu de Gustavo Pedrosa Quando o casal se une no in cio da rela o as necessidades individuais s o em muitas situa es postas de lado Mas mais tarde em situa es de press o stress desacordo ou simpl
104. e de uma base de auto aceita o e seguran a interna que criada de dentro para fora 78 DESENVOLVIMENTO PESSOAL O controlo apenas uma ilus o de seguran a de Tania da Cunha habitual e pode ser saud vel querer ter controlo sobre a vida Em algumas situa es como por exemplo a antecipar perigos De um ponto de vista da evolu o o desejo de manter controle parece ter significado adaptativo Queremos dizer com isto que o desejo de uma vida menos vulner vel e mais controlada n o constitui um problema O mesmo n o poderemos dizer quando a inseguran a a d vida a desconfian a ou o medo nos leva a ver perigos em lugares seguros ou a antecipar s o que errado na vida Ao vivenciar o controle como forma de combater a sua inseguran a tender a criar os seus dias num tormento E em vez de viver plenamente momento a momento torna se atafulhado com pensamentos que possibilitam a constru o de um mundo distorcido por percep es de inseguran a Se a necessidade de controlo j se tornou demasiado importante para si provavelmente ser mais suscept vel a determinadas armadilhas afirma es do dever ser e se vis o de t nel leitura da mente tem que pensamento a preto e branco e chamar nomes Afirma es do dever ser Devo ter mais sucesso Devo seu um filho exemplar Estas afirma es evocam um sentimento de culpa e de falhan o A alternativa saud vel evitar este tipo de afirma
105. e pensar sobre isso n o ter tempo H o trabalho os filhos toca o telefone festa de anos aqui copo com amigos ali Ser ent o que confrontar se com a morte de algu m mais do que isso Ser confrontar se com a finitude e a temporalidade do ser Digo com a nossa pr pria finitude Poder fazer nos ques tionar Quem nos diz para onde ir Quem de facto ficar a contemplar o quadro mesmo depois da exposi o fechar O que deixamos c para que n o tenhamos verdadeiramente de partir E por falar nisso vou ali fazer um chazinho quero l saber o que dizem eu gosto mesmo DESENVOLVIMENTO PESSOAL que seja coisa de velho e depois se deixo ele estraga se e eu n o quero que depois venham c dizer que s deixei para tr s coisas in teis e estragadas N o que me importe com o que pensam ou com o que dizem a meu respeito mas porque quero ter a certeza de que fiz tudo o que queria e estava ao meu alcance que para j ir Patag nia parece estar fora de quest o e que n o me vou desta vida com pontas soltas Pelo menos saber o que gostava de ch E que isto desta conversa falar daquilo ai disto da morte pior que enfrentar o pap o Quando partiste de Ana Crespim N o pude deixar de ganhar raiva ao sol Por que que ele continua a erguer se todos os dias se j n o est s Odeio os rios porque continuam a correr quando j n o podes andar N o quero ouvir o canto dos p ssaros
106. eguinte sequ ncia gt Desejo trata se da fase da resposta sexual na qual est o presentes fantasias sexuais e est mulos em diferentes esferas visual t til auditivos olfativos e gustativos gt Excita o fase na qual h diversas modifica es no organismo do indiv duo gt Orgasmo fase na qual h as contra es perigenitais e altera es cardiorrespirat rias gt Resolu o trata se da fase de relaxamento Quando algumas destas fases ou todas s o afetadas podem surgir diferentes consequ ncias negativas relacionadas com a vida sexual do indiv duo e do casal consoante as particularidades de cada um Nos homens pode ocorrer perda de desejo sexual ejacula o precoce disfun o er til avers o sexual entre outras sendo que nas mulheres pode ocorrer tamb m perda de desejo sexual anorgasmia dispareunia vaginismo avers o sexual etc A psicoterapia uma das melhores formas de atacar os diferentes tipos de disfun es sexuais Por um lado temos a terapia individual que poder possibilitar o autoconhecimento desmistificar cren as irracionais e mitos e fortalecer a auto estima Por outro lado a terapia de casal poder facilitar a comunica o entre os parceiros bem como abrir caminho ao descobrimento do funcionamento da rela o e qual o seu reflexo na vida sexual do casal RELA ES Ainda e n o menos importante temos a terapia sexual que poder dar a conhecer exerc cios sexuais
107. eiro lugar vemos uma confus o entre a decis o do outro de sair da rela o com a no o de amor retirado oun o merecido esta liga se com a cren a errada de que o outro melhor do que eu Estas no es est o na base da sensa o de rejei o e colocam a pessoa num lugar desnivelado da rela o com o outro isso n o permite o desenvolvimento saud vel da rela o Se a pessoa partida n o est com a sua auto estima num s tio saud vel se tem cren as negativas erradas sobre si mesmo isso n o permite que ela esteja numa rela o de uma forma feliz e saud vel Essa pessoa sente que o outro est l a cumprir uma fun o sente que precisa do outro Assim tem de se esfor ar para que o outro n o se v embora A rela o perde a leveza a espontaneidade e a incondicionalidade Observamos que as primeiras sensa es de rejei o come am na inf ncia onde de facto existe a sensa o do outro ser mais forte maior e por isso pode nos deixar No entanto fico com a sensa o de que trazemos essa mesma sensa o para a nossa vida adulta onde ela j n o deveria existir dando lugar a uma simetria onde n o h um forte e um fr gil e sim dois iguais em processe e em movimento constante Ao responder a terceira quest o amo quem n o me ama provavelmente chegaremos a raiz do problema Ser que amar algu m que n o me ama poss vel As pessoas saud veis amam se a si pr prias e aos outros incondicionalmen
108. elerar o ritmo propondo uma ideia nova ou outra forma de utilizar o brinquedo Mas as crian as precisam de ensaiar e praticar uma determinada tarefa para sentirem que a dominam e para se sentirem confiantes Um ritmo pausado vai contribuir para incrementar a capacidade de aten o do seu filho e incentiv lo a concentrar se numa mesma actividade durante um per odo de tempo Adeque as brincadeiras idade e etapa do desenvolvimento do seu filho Se quiser fazer um puzzle n o escolha esse jogo se o seu filho tiver 3 anos A crian a val resistir e evitar essa brincadeira porque n o a percebe e n o estimulante para ela Preste aten o aos sinais que a crian a lhe vai dando Proponha novas brincadeiras de tempos a tempos e repare se o seu filho j se sente mais motivado para brincar Elogie e encoraje as ideias e a criatividade da crian a Evite corrigir o seu filho quando ele est a brincar uma vez que esse tipo de cr tica MINDKIDDO vai desencoraj lo de explorar as suas ideias ou experimentar novas formas de usar os brinquedos N o julgue corrija ou contradiga o seu filho quando brinca com ele As brincadeiras das crian as n o t m de fazer sentido aos olhos dos pais Elogie as ideias o racioc nio e o comportamento da crian a Reforce as compet ncias dela como a capacidade de concentra o a persist ncia a capacidade de resolu o de problemas criatividade Ensine o seu filho a brincar com outras crian as
109. empre em vista o superior interesse das crian as tanto no presente como no futuro FAM LIA Voltar para Casa de ana Beir o Voltar para casa dos pais hoje em dia cada vez mais comum O movimento de sair de casa algo natural que deve ser feito um passo para a independ ncia e autonomia do s filho s e devido situa o econ mica dificuldade em encontrar trabalho ou em permanecer naquele onde estavam os adultos jovens optam por voltar para a casa dos pais Chamam na Gera o Bumerangue O bumerangue um objecto de arremesso usado na Austr lia que volta a quem o arremessa quando n o acerta o alvo O que acontece hoje uma simbologia do uso desse objecto os filhos que haviam sa do de casa est o novamente a regressar E agora como vivem novamente pais e filhos adultos debaixo do mesmo tecto Os filhos viveram durante algum tempo sozinhos aprenderam a gerir o seu dia a dia a controlar o dinheiro que ganhavam para as suas despesas a regular as tarefas da casa da sua pr pria maneira a terem as actividades dentro e fora de casa tais como receber amigos ou irem ao cinema ou ao teatro Mas ficaram sem emprego ou o ordenado diminuiu e de repente j n o conseguem coordenar como antes as suas vidas e pedem aos pais para regressarem durante algum tempo Come a ent o uma nova co habita o entre adultos que s o pais e filhos necess rio haver uma mudan a os filhos j n o s o crian as ma
110. enos probabilidades de existirem problemas com a crian a Os rapazes poder o tamb m beneficiar mais com um contacto regular e frequente com o progenitor que n o tem o poder paternal em geral o pai tamb m verdade que nalgumas situa es o div rcio pode trazer frutos positivos que permitem aos pais serem felizes noutras rela es proporcionando s crian as libertarem se de fam lias disfuncionais ganharem novas fam lias novas casas e experi ncias de vida ricas quando as coisas correm bem 23 24 MINDKIDDO Quando nasce o irm o nasce o ci me de Rita Castanheira Alves O nascimento de um irm o a vinda de um beb e a perda do posto de filho nico um acontecimento dif cil para algumas crian as as quais sentem aquilo a que chamamos Ci mes Frequentemente falamos de filhos nicos que s o tamb m netos nicos e sobrinhos nicos Desde que a vida come ou para eles que sempre foi assim o mais pequeno o nico sem ter de dividir aten es porque volta s est o adultos A vida pode ser dura O ci me surge e normal especialmente associado ao nascimento do irm o mais novo ou da irm Surge como mais problem tico e dif cil de gerir geralmente entre os 3 eos 6 anos Geralmente associado a pensamentos dif ceis de compreender pela pr pria crian a de expressar ou controlar Os meus pais j n o v o ter mais tempo para mim Ele beb e por isso mais engra
111. ente angustiante claro que podemos falar em crit rios mais generalistas se quisermos De acordo com o DSM IV este estado torna se patol gico se considerarmos a sua persist ncia no tempo acima de 6 meses e a capacidade de recupera o da pessoa que faz o luto Ou seja importante perceber o seu condicionalismo nas nossas vidas Algumas pessoas experimentam altera es significativas como sentimentos de culpa e raiva ang stia de morte depress o stress p s traum tico e outras perturba es ansiosas Tomar consci ncia da individualidade pelo qual cada um de n s experiencia essa viv ncia fundamental para conseguir ultrapassar este processo Apesar de ser um processo nico e singular v rios autores sugerem que o processo de luto vivido em diferentes fases que n o s o sequenciais nem obrigat rias a todas as pessoas N o defendendo a escaramu a de nomenclaturas denominamos a primeira por Nega o Nesta s o experienciados sentimentos de choque descren a confus o e nega o A pessoa que passa pelo processo de luto o enlutado fica desorientado sem saber o que fazer podendo isolar se num progressivo evitamento do confronto directo com essa realidade Numa segunda fase podemos encontrar sentimentos de culpa e de impot ncia uma vez que o enlutado quer recuperar a pessoa perdida e traz la de volta para que possa viver todas as oportunidades falhadas Ao longo das v rias etapas da nossa vida vamos enchend
112. ente deixamos lhe estas dicas de bolso certamente facilitadoras da comunica o de pais e filhos gt Sempre que tenha uma diverg ncia com o seu filho adolescente e se estiverem demasiados nervosos n o t m tempo ou porque est o num local inadequado tente sempre adiar a conversa combinando com o seu filho o momento adequado para o fazer gt Ao abordar com o seu filho adolescente um problema ou conflito procure adequar a sua linguagem inibindo ao m ximo um discurso meramente acusat rio de atribui o ao seu filho da responsabilidade total pelo problema tentando encontrar uma abordagem que n o o culpe somente a ele mas assumindo a sua responsabilidade na manuten o do problema Por exemplo em vez de dizer s ego sta Estou sempre a dizer te para dividirmos as tarefas mas tu s pensas em ti e fica todo o trabalho para mim experimente dizer Tenho acabado por fazer eu as tarefas todas que t nhamos combinado dividir e por isso n o tens necessidade de as fazer gt Ao expor a sua perspectiva procure sempre falar na primeira pessoa especificando o mais poss vel o problema e expressando a sua emo o face ao problema Por exemplo Quando chego a casa e percebo que n o arrumaste os livros como t nhamos conseguido acordar sinto me desanimada gt Procure escut lo ativamente sem o julgar mostrando que est disposto a compreender os pontos de vista que o seu filho apresenta as sua
113. ente fonte de recursos no mbito psicoterap utico A imag tica aqui entra no seu esplendor criando cen rios m gicos que ficam gravados no nosso inconsciente para serem posteriormente reactivados fora do contexto terap utico A terapia da crian a interior um processo de cura que nasce e resplandece de dentro para fora S assim vamos conseguir sarar as nossas feridas aumentar a nossa auto estima preencher o nosso vazio e ultrapassar a nossa solid o privada e permitir que a nossa crian a interior encontre a sua verdadeira express o mesmo que seja ser feliz com lagrimas Em todo adulto espreita uma crian a uma crian a eterna algo que est sempre vindo a ser que nunca est completo e que solicita aten o e educa o incessantes Essa a parte da personalidade humana que quer desenvolver se e tornar se completa Carl Gustav Jung Psiquiatra sui o 1875 1961 DESENVOLVIMENTO PESSOAL O elogio uma habilidade social de sara Guelha O elogio uma ferramenta essencial para um desenvolvimento emocional e social saud vel ao longo de todo o ciclo de vida O elogio ou o feedback refor o positivo vital para um bom clima familiar e organizacional Elogiar desencadeia uma s rie de subst ncias do prazer da alegria e da satisfa o na corrente sangu nea de quem o recebe refor ando a auto estima Um ser humano elogiado far melhor dar algo mais numa pr xima vez ser melhor Todas
114. ento agora n o penso nisto depois J viu o que acontece quando chove As ruas ficam mais limpas as rvores parecem brilhar as flores ganham vitalidade Quando choramos acontece algo parecido s que dentro de n s As l grimas tal como a chuva t m o poder de limpar n o o que nos rodeia mas a nossa alma S o uma forma de descarregar n o as nuvens mas a nossa dor a nossa tristeza esperado e at saud vel deprimir perante uma perda Mas seguem se os dias mais dif ceis Contrariamente ao que por vezes pensamos os piores momentos nem sempre s o os da not cia da morte do vel rio e do funeral S o os tempos que se seguem em que somos for ados a constatar na realidade de cada dia que aquela pessoa que tanto amamos j n o est ali connosco que j n o podemos partilhar com ela as nossas vit rias alegrias tristezas e at as pequenas banalidades do quotidiano tamb m aquela altura em que j n o nos encontramos rodeados de tanta gente e agora O que faz com que algumas pessoas superem estes momentos com mais facilidade do que outras Porque que algumas parecem ficar agarradas a quem partiu sem conseguir seguir em frente 102 Fam lia A felicidade uma porta que se abre de dentro para Fora 104 FAM LIA Pais perfeitos de Gustavo Pedrosa Todos n s somos um sistema relacional e tendencialmente familiar Toda a fam lia maioritariamente um sistema social inte
115. er afecto e amor pela sua pessoa As palavras s o simples mas efectivamente muitas vezes n o nada f cil gostarmos de n s mesmos Gostaria de acrescentar outra ideia fundamental quest o da auto estima Ter auto estima simplesmente gostar de si porque sim porque existe e porque N o por ter um bom carro um bom emprego um corpo bonito ou um rosto bonito ou o que for Para ter auto estima sim plesmente basta sentir amor e aceita o por si Apenas Nem mais nem menos do que isto Essencialmente n o precisa de Ter mas sim de Ser E para Ser n o precisa de nada uma vez que simplesmente j o Quando um beb desejado e nasce apenas um ser min sculo cujo cabelo muitas vezes muda de cor cujos olhos podem mudar de cor cujo tom de pele por vezes tamb m muda Este beb n o tem um corpo pelo qual se destaca ou um emprego ou um carro ou conhecimentos e n o precisa de nenhum destes requisitos para ser amado Ele simplesmente amado porque existe e assim recebe o amor dos seus pais E essa talvez a maior riqueza sem pre o que os pais podem dar aos seus filhos o seu amor simplesmente pelo facto de serem seus filhos Quando um beb nasce e sente se amado e aceite come a a amar se a si mesmo nessa base de aceita o e amor que ir construir a sua identidade E quando este amor normalmente dado pelos pais n o existe Entramos pois em din micas condicionais de aceita o Quando
116. ergia que acabam por gastar a julgar todos os seus pensamentos e a es imensa e n o conseguem avaliar e usufruir do momento adequadamente Neste caso a reflex o extremamente importante assim como a toler ncia Lembre se que a maneira como se cr tica pode ser diferenciada Para explorar este tema sugiro alguns t picos gt Monitorize os seus pensamentos quando se diz a si pr prio Sou est pido a Sou feio a entre outros Tente perceber quais as emo es associadas se existem padr es a sua intensidade e frequ ncia gt Avalie as suas cr ticas tente perceber se estas s o justas ou simplesmente arbitr rias ou seja critica se frequentemente sem raz o aparente ou a sua cr tica adequada situa o gt Desafie os seus pensamentos cr ticos com factos reais Muitas vezes esquecemo nos daquilo que j conseguimos alcan ar Quando uma cr tica negativa surge esta oprime e na nossa memoria varre se tudo o resto gt Tente reconhecer a diferen a entre os pensamentos cr ticos e os construtivos e perceber de que maneira pode melhorar em vez de se colocar sempre em baixo gt Perceba se aquilo que o faz lutar vale a pena Alguns objetivos a que nos propomos como a autodisciplina integridade bondade aumentam a nossa qualidade de vida enquanto outros apenas alimentam um sentimento de que existe alguma coisa errada em n s algo defeituoso Se sentir muita dificuldade com a gest o da sua voz inte
117. eri nciam menores compet ncias sociais para criar la os Os estudos apontam para uma estreita liga o entre a depress o e a solid o cada uma alimentado a outra Sa de F sica Estudos apontam para uma redu o da sa de f sica e do bem estar nos sujeitos v timas de solid o Estes tamb m apresentam maior vulnerabilidade ao aparecimento de doen as O seu sistema imunit rio est mais fr gil Aqui ficam algumas ideias sobre o que fazer perante a solid o Entre num grupo Poder ser um grupo ligado s artes ou ao desporto ou um grupo comunit rio Entrar num grupo imediatamente conduz a uma integra o num conjunto de pessoas que partilham interesses comuns Poder trazer um sentimento de perten a A integra o num grupo e o conv vio com outras pessoas estimula a criatividade poder ser algo que o fa a desejar o dia seguinte ajudando a combater a solid o Fa a voluntariado Tornar se volunt rio por uma causa em que acredita poder trazer elevados beneficios Conhecer outras pessoas fazer parte de um grupo criar novas experi ncias Prati car e sentir o altruismo poder trazer outro sentido sua vida o que contribuir para aumentar a sua felicidade e o seu bem estar diminuindo a solid o Trabalhar com os outros mais desfa vorecidos pode fazer olhar para a sua vida e para as possibilidades que tem com outros olhos Procure suporte virtual Cada vez mais o facebook e outros portais virtuais t m o cond o
118. erto a brincar tamb m ela est a ver televis o Tente n o usar a televis o como recompensa ou puni o Quer num sentido quer no outro associar a ideia de que a televis o algo muito apetecido e valioso A hora da TV pode ser partilhada por adultos e crian as Uma forma de tornar o ver televis o como algo mais educativo v la com o seu filho e conversarem sobre a hist ria a que est o a assistir O bom senso tamb m pode ser um bom conselheiro nesta tentativa de equil brio 31 32 MINDKIDDO Quem n o tem medo de Maria Jo o Matos De acordo com Gullone 1996 o medo normal pode ser definido como uma rea o natural a uma amea a real ou imaginada considerado como um aspecto integral e adaptativo do desenvolvimento humano Este tipo de medo tem sido objeto de an lise de v rios estudos de acordo com diferentes vari veis idade ou est dio de desenvolvimento em que a crian a se encontra a dura o do mesmo e se interfere com o funcionamento das rotinas di rias da crian a para se poder distinguir de outros medos menos adaptativos Na inf ncia os medos encontram se no meio imediato ru dos muito fortes possibilidade de perda de apoio no fim do primeiro ano de vida denota se um aumento do medo de pessoas estranhas objectos estranhos nesta altura assistimos tamb m emerg ncia da ansiedade ou ang stia de separa o Estes medos implicam compet ncias cognitivas nomeadamente a capacidade de reco
119. es de tempo e procure mant los de forma consistente Pode ser tentador quando ao Ruca se segue o Panda e depois a Fada Sininho e depois a Vila Moleza Mas recorde se como importante manter os limites firmes Quando o epis dio definido acordado terminar desligue a telvis o e ignore quaisquer poss veis protestos Poder facilitar a transi o da televis o para outra actividade tendo algo apelativo planeado uma receita para fazerem juntos um projectos de artes um passeio pelo jardim para quando pretende desligar a televis o Para os dias em que a regra da televis o precisa de ser quebrada explique crian a que se trata de uma excep o regra que ele conhece e n o uma nova regra Tenha em considera o a dura o dos epis dios filmes Para crian as pequenas meia hora de televis o por dia uma m dia razo vel Assim escolha desenhos animados com epis dios curtos ou caso optem por um filme use um despertador para indicar quando tempo de desligar e diga algo relacionado com o filme e que indique que haver continua o posteriormente Amanh vamos descobrir o que se passou com o cabelo da Rapunzel Fa a uma escolha criteriosa do tipo de anima o que o seufilho v Assegure se que pode ter uma componente educacional que promove valores e perceba se n o contem mensagens violentas Controle o tempo em que voc enquanto modelo v televis o Se estiver a ver televis o e a crian a andar por p
120. es do seu filho Exteriorizar conseguir expressar o que angustia como o ci me extremamente importante para aprender a lidar com a situa o gt Desde o in cio da not cia da vinda de um irm o mais novo incluir o seu filho mais velho MINDKIDDO na decora o do quarto nas compras para o beb na prepara o e no crescimento da barriga pode facilitar o seu sentimento de perten a tornando a vinda do irm o como um plano conjunto de toda a fam lia gt Reserve sempre um tempo especial e nico para o seu filho mais velho e combine com ele quando o poder o fazer apenas os dois Mesmo que seja pouco tempo ser essencial e valorizado por ele gt Valorize o pela idade que tem partilhando com ele tarefas que ele consiga fazer relacionadas com as novas rotinas do beb como encher o biber o pedir lhe uma fralda ajudar no banho escolher a roupa e elogie o por ser capaz e por ser uma ajuda preciosa para si gt Crie momentos de conversa para promover a partilha de sentimentos pelo seu filho pondo se no lugar dele Imagino que s vezes seja dif cil agora n o termos tanto tempo juntos Sei que s vezes te apetecia que estivessemos sozinhos Com este tipo de frases vai sentir se mais compreendido e acompanhado medida que responde ou mesmo que n o responda pode ir fazendo festinhas dando lhe abra os e dizendo como se sente orgulhoso a das actividades e tarefas em que ele tem um bom desem
121. esmente de rotina essas necessidades individuais voltam a surgir mas emergindo nem sempre da melhor forma As rela es t m na maioria dos casos um fase inicial de conhecimento do outro mas tamb m de sedu o Estes fatores levam nos a esquecer ou a relativizar e a readaptar as nossas necessidades os nossos rituais o nosso espa o a nossa rede social e at as pequenas coisas que no dia a dia nos d o algum gosto especial No entanto estas necessidades individuais acabam por surgir ao longo da rela o mas nem sempre da melhor forma Por vezes surgem j muito tarde quando a rotina as necessidades familiares ou a exaust o laboral f sica familiar se tornam demasiado pesadas O segredo nestas situa es est em percebermos o que ainda nos faz sentido enquanto necessidade em aceitar as necessidades da pessoa que est ao nosso lado e aos poucos negociar o espa o e o tempo individuais e do casal com uma atitude complementar e de coopera o Em situa es de rotura ou de zanga estas necessidades este espa o ou tempo individuais s o usados como forma de agress o ou retalia o Para evitar que no futuro estas situa es ocupem este papel de agressividade impl cita o casal deve logo partida negociar os seus rituais os seus desejos o seu espa o e os seus gostos impondo se uma atitude de aceita o da nossa individualidade e do outro O casal n o tem que fazer tudo em casal No entanto t
122. eu filho come ando a restringir o uso proponha guardar a chucha num determinado lugar acordado pelos dois e s a usar quando for muito necess rio quando estiver mais triste doente ou assustado gt Gradualmente envolva o seu filho em outras atividades dirigindo a aten o para as mesmas refor ando que s o atividades de gente crescida gt Pode trocar a chucha por um outro brinquedo que a crian a deseje mas nunca fa a desta atitude um h bito para que a crian a n o use o poder da chucha para conseguir realizar todas as suas vontades gt Marque uma data com a crian a para deixar a chucha motivando a para o fazer elogiando a por ser mais crescida e transmitindo lhe for a apoio e confian a para o fazer na data marcada gt poucoe pouco v dando exemplos de pessoas que o seufilho admire que conseguiram deixar a chucha como o irm o mais velho por exemplo ou um primo mas transmitindo tamb m a ideia de que foi dif cil para eles para que n o se sinta inferiorizado Nunca se esque a de elogiar o seu filho em cada progresso e recompense o com mimos e atividades juntos MINDKIDDO gt Esteja atento s situa es em que percebe que a crian a necessita mais da chucha e nesses momentos tente dar lhe mais aten o e carinho pode segur la no colo ou estar com ela a ler uma hist ria por exemplo gt Se a chucha utilizada para adormecer enquanto est a tentar deixar a chucha d lhe alguns mimo
123. fagar o cabelo Passar o bra o volta da crian a Sorrir Um suave beijo Fazer o gesto do polegar para cima Piscar o olho Elogiar o seu filho dizer lhe e demonstrar lhe que est satisfeito com ele promove a autoconfian a a autonomia a motiva o e a autoestima dando lhe seguran a e iniciativa para os desafios da sua vida Mindkiddo Os pais Ra H uma chave abre essa orta mas se n o tiver use a janela 10 MINDKIDDO Quando n o se consegue ter um filho ae vera Lisa Barroso Ter ou n o um filho eis a quest o Que fantasias ou motiva es estar o na origem desta decis o Se reflectirmos sobre este tema e se olharmos para as muitas m es que nos rodeiam poderemos certamente assinalar v rias e diferentes motiva es que as levaram ou n o a maternidade e de alguma forma ao modo como consequentemente educam e cuidam dos seus filhos Vamos tentar discriminar algumas maternidades Temos as mulheres que nunca desejaram ter um filho Nunca desejaram ser m es e por isso nunca fantasiaram sobre a possibilidade de criar um filho Se por conting ncias da vida estas mulheres se tornam m es a experi ncia da maternidade pode ser algo assustadora e exigente uma vez que muito dificil reconhecer necessidades de algu m que f sica e psicologicamente distinto de n s quando estas necessidades nunca foram pensadas ensaiadas ou desejadas antes Temos as mulheres que fantasiam e idea
124. ficar admirado a se lhe disser que a chucha n o prejudicial e tem mesmo benef cios Nos primeiros anos de vida uma fonte de seguran a e conforto para a crian a facilita a suc o e o aleitamento fortalece a digest o e desenvolve a musculatura oral Em geral os pais questionam se quando os filhos devem deixar a chucha se j ter chegado o momento ou se estar a ficar muito crescido Assistimos na maioria das vezes a crian as que deixam a chucha espontaneamente entre o 1 e 2 ano de vida e crian as que deixam por volta dos 3 4 anos porque os pais acham que j est o muito crescidos que altura de deixar A chucha uma aliada da crian a a sua companhia que a conforta e lhe d consolo em momentos em que est mais sozinha que a organiza e a tranquiliza e por isso deixar a chucha por vezes um momento dif cil para a crian a fica mais triste agitada ansiosa tem mais dificuldade em adormecer fica com medo E claro para os pais tamb m Assim h algumas estrat gias que poder o ser teis para ajudar o seu filho a deixar a chucha e assim ajudar se a si tamb m nesta fase gt Em primeiro lugar importante n o for ar nem usar m todos dr sticos como a coloca o de subst ncias amargas na chucha gt Evite os coment rios negativos ou censurar como Ah que feio de chucha s a unica menina de 4 anos que usa chucha N o acho nada bem Pode iniciar um treino gradual com o s
125. grado numa sociedade Como tal todos n s estamos expostos aos benef cios dessa integra o mas tamb m sofremos as press es informais dos macrossistemas social cultural e familiar Com frequ ncia ouvimos as pessoas pertencentes a gera es anteriores a explicarem algumas das raz es pelas quais casaram Al m dos sentimentos que nutrem um pelo outro os casais mencionam tamb m alguns aspetos menos sentimentais e emocionais S o o caso da procura de autonomia do sistema familiar de origem da necessidade de sair do meio rural de uma eventual gravidez n o planeada ou da press o familiar que chegada a uma determinada idade procura saber com insist ncia quando o casal finalmente se casa entre outras raz es Atualmente as causas menos amorosas que levam os jovens casais a darem o passo do casamento passam pela press o familiar e social tendo em conta a idade e ou o tempo de relacionamento Tamb m o fato de poderem chamar com todo o preceito a minha mulher ou o meu marido ouvido com frequ ncia nos casais mais recentes especialmente em meios mais pequenos ou conservadores Existem tamb m as vers es relacionadas com o glamour da festa de casamento Quer isto dizer que apesar de tudo o que liga sentimentalmente o casal ainda existem diversas press es sociais mesmo nas sociedades mais atuais No entanto essas press es n o se verificam apenas no casamento e perseguem nos todo o nosso ciclo de vida
126. ha Qual o segredo do rendimento no trabalho de Cristiana Pereira Desenvolvimento pessoal A morte Cuidados paliativos de Marisa Gamboa 1 95 At um dia meu amor de Sofia Alegria Quando partiste de Ana Crespim Familia o I Pais perfeitos de Gustavo Pedrosa OLD Fam lias adoptivas de In s Mota 10 O ninho vazio quando os filhos saem de casa de Isabel Policarpo fo Sobre o Div rcio Um Novo Lugar para Filhos e Pais de Bruna Rosa fog A minha a tua as nossas fam lias de Maria Jo o Matos ILON Filhos que batem nos Pais de Vanessa Dam sio IBM Viol ncia familiar de Gustavo Pedrosa NEEM Voltar para Casa de Ana Beir o Rela es salem O casal em in cio de vida de In s Mota swan Mudas tu mudo eu de Gustavo Pedrosa RES Quando vivemos junto demais de Francisco Ferreira IERE Qual ser o segredo dos casais felizes de Cristiana Pereira ER pe je O ER Q O Q O 3 E gt O S O A O D 5 D O i n n n D 3 Ko fo o D gt 5 gt O gt O Zz fe fe 5 122 sem Rela es de casal dar e receber de Vanessa Dam sio O O 3 O Q D D D O Q D 3 O a a O 5 D 5 E 3 D D D O D O o Q D O a D 5 D U x D D IZZ Assuntos Inacabados de In s Mota IRON O eu eo tu de Cristiana Pereira Io A um passo do div rcio pode se mudar a direc o de In s Mota IRIA Amizade depois do adeus de Cristian
127. i a DESENVOLVIMENTO PESSOAL capacidade de lidar com o que lhe acontece por isso tente gradualmente enfrentar situa es mais desafiantes 4 As rela es sociais s os amortecedores uma escuta activa ajuda a tornar se uma pessoa mais resiliente Assim como saber pedir ajuda num per odo dif cil permite fortalecer a sua capacidade de resili ncia A rede social apoio fundamental seja atrav s dos amigos grupos espec ficos etc 5 Objectivos delineados e o entendimento dos problemas os objectivos ajudam a que haja um movimento daquilo em que se pensa para algo mais concreto e exequ vel Praticamente todos os problemas tem solu es o importante pensar de forma criativa fora da caixa sobre poss veis solu es Tudo o que pretendemos alcan ar pressup es energia motiva o e esfor o E tudo isso faz com que a nossa capacidade de enfrentar situa es se fortale a Isso j passa de Ana Sousa Lidar com o nosso pr prio sofrimento e com o sofrimento dos outros pode ser na maior parte dos casos bastante dif cil Essa dificuldade muitas vezes transparece com express es como aquela que o t tulo sugere isso j passa h coisas mais graves na vida ou o tempo cura tudo O tempo pode de facto aliviar o impacto que algumas coisas t m em n s em alguns casos n o nos podemos esquecer que noutros vai acumulando situa es equa o vai tornando o sofrimento mais pesado e vai au
128. ica o de Joana Le o Podemos de forma simplista definir a arte de comunicar como sendo um processo que permite a troca de informa o opini o sugest o ou qualquer outro tipo de interac o verbal ou n o entre duas ou mais pessoas numa determinada situa o Consiste tamb m numa troca de ideias sentimentos e experi ncias entre pessoas que conhecem significado da mensagem transmitida transformando se assim num processo em que as ac es desencadeiam respostas no outro E pode ter ainda como fun o um cariz informativo persuasivo motivacional educacional socializante ou mesmo l dico Apesar de toda esta conceptualiza o te rica sobre a comunica o n o se consegue efectivamente atribuir a import ncia que ela merece Se por um lado comunicar uma arte natural por outro e por ser um dado garantido tende se a desvalorizar e nesse sentido n o utilizar todas as suas potencialidades ou ent o e tamb m muito frequente a dar lugar a erros de comunica o muito constrangedores e potenciais de conflito Penso que pelo impacto a forma verbal de comunicar hipervalorizada em detrimento da comunica o n o verbal e da paralingu stica Contudo quando nos dirigimos verbalmente a algu m j possu mos um enorme conjunto de elementos e de troca de informa es n o verbais ex roupa postura adornos etc Para me referir a erros de conte do da comunica o desafio a um pequeno exerc cio escolham um object
129. irras podem variar entre o choramingar e o gritar com direito a espernear gesticular e suster a respira o S o esperadas entre o 2 e o 4 ano de vida da crian a fazendo parte do seu desenvolvimento Imagine que est a tentar programar a sua nova m quina fotogr fica percebendo como funciona Mas a tarefa est dif cil e por mais que tente n o est a conseguir de maneira nenhuma perceber como fazer aquele efeito fant stico tipo desenho Frustrante Come a a praguejar atira o manual para um canto bate com a porta e sai dali Esta uma vers o de birra de adulto As crian as pequenas est o tamb m a tentar perceber como funciona o mundo e a procurar tirar partido dele Quando n o conseguem alcan ar o seu objectivo recorrem nica forma que conhecem de libertar a sua tens o e frustra o atrav s de uma birra O que despoleta uma birra Procura de aten o cansa o fome desconforto f sico como calor ou frio frustra o E a frustra o faz parte de um processo de descoberta e aprendizagem sobre si pr prio sobre os outros e sobre o mundo O facto do in cio das descobertas coincidir com um per odo em que a linguagem ainda est em desenvolvimento alimenta a frustra o Por norma a crian a compreende muito mais do que consegue dizer Imagine se a n o conseguir transmitir os seus desejos e as suas necessidades Frustra o A verdade que medida que as compet ncias lingu sticas se
130. ismo que este desaparece quando as crian as crescem e se algum ressentimento juvenil persistir na mem ria lembre se de compens lo at 28 MINDKIDDO Rivalidade entre irm os ae In s Afonso Marques N o compreendo Ainda agora se estavam a rir gargalhada um com o outro e de repente j estavam a gritar e a empurrarem se Quando a fam lia cresce e ao filho nico se junta um ou mais irm os um novelo de novas din micas familiares surge A verdade que medida que as crian as crescem e mesmo quando o Amor muito e partilhado por todos as crian as competem mesmo que de forma insconsciente pela aten o e pelo afecto dos pais Como minimizar a possibilidade da rivalidade ter oportunidade de se manifestar Aqui ficam algumas sugest es Demonstre o seu apre o por cada uma das crian as e pelas suas qualidades nicas Isto implica alguns desafios n o fazer compara es entre irm os proporcionar momentos de partilha com os pais individuais e evitar qualquer manifesta o de favoritismo D lhes espa o Os irm os partilharem tempo juntos t o importante quanto poderem viver a sua individualidade estando sozinhos sozinhos com os pais e sozinhos com os amigos N o alimente a ideia de que o mais velho sabe mais ou sabe melhor ou de que tem mais responsabilidades como ensinar dar o exemplo ou ser mais tolerante Em situa o de conflito procure ouvir sem julgar Quando uma das c
131. ites aos filhos falamos de igual modo de uma grande indiferen a nas suas atitudes e comportamentos Estes pais sentem se muitas vezes insatisfeitos com as condutas dos seus filhos mas n o lhes oferecem um modelo eficaz que eles imitem o que os faz ter comportamentos pouco adaptados socialmente e baixo autocontrolo Paralelamente gera nas crian as um sentimento de falta de carinho falta de acompanhamento inseguran a e ansiedade 2 Modelo Autorit rio neste tipo de modelo observamos uma submiss o severa a for a a chantagem emocional a corre o excessiva e por vezes a ridiculariza o Os pais ostentam a autoridade e fazem na cumprir com ou sem a colabora o dos filhos Este modelo origina nas crian as dificuldade em interiorizar valores morais desresponsabiliza o das suas condutas desenvolvimento socio emocional pobre agressividade ira teimosia ou introvers o e submiss o temerosa 3 Modelo de monop lio sobreprotec o neste modelo observamos uma ansiedade paterna falta de confian a e necessidade de exclusividade perante os filhos os filhos devem ser cuidados em todos os momentos protegidos e mimados enquanto viverem em casa dos pais Depois crescer o e em adultos tornar se o respons veis Este modelo gera nas crian as depend ncia falta de iniciativa ego smo intoler ncia tirania e ou desadapta o social 4 Modelo indutivo de apoio democr tico neste modelo observamos uma autoridade
132. ito a verem se envolvidas em actividades sexuais contra a sua vontade e para os homens verem se envolvidos em experi ncias homossexuais As diferen as encontradas entre homens e mulheres no que respeita ao cen rio da fantasia sexual ou frequ ncia do seu pensamento talvez n o se assumam como novidade para a maioria Mas perceber que o parceiro entra sempre nessas fantasias poder ser para muitos algo novo e surpreendente 135 136 RELA ES Nascimento de um filho mudan as conjugais de Joana Florindo O nascimento de um filho um marco relevante na vida de um casal que envolve profundas transforma es conjugais e individuais A centralidade que a vida conjugal conservava at esse momento passa a ter de ser partilhada com a vida parental e os pap is de marido e de mulher especialmente numa primeira fase poder o facilmente ser absorvidos pelos pap is de pai e de m e Nesta condi o grande parte da aten o e recursos parentais encontram se direccionados para as necessidades do beb limitando a disponibilidade do casal para um investimento na sua rela o conjugal A fadiga f sica e a priva o de sono especialmente experienciadas pela m e numa fase inicial sendo ela quem est mais implicada nos cuidados do beb poder o tamb m contribuir para a diminui o da disponibilidade do casal no investimento da sua viv ncia a dois Outra condi o que tende a ocorrer com alguma
133. julgamento dentro do casal n o deve ser um prolongamento do julgamento social sentido Pelo contr rio dever o sentir o apoio do c njuge com quem partilham preocupa es objetivos e o vosso amor pelo filho em comum FAM LIA Fam lias adoptivas de In s Mota Atrav s das hist rias de conhecidos e amigos bem como pelas imagens e hist rias transmitidas pelos meios de comunica o social relativas s vidas e decis es das figuras p blicas deparei me com uma express o e visibilidade crescente relativamente s fam lias adoptivas Por saber que estas fam lias conhecem e atravessam desafios dif ceis pareceu me pertinente partilhar convosco etapas e fases cruciais relativas ao desenvolvimento destas fam lias As fam lias adoptivas s o constitu das por fam lias de pais e filhos que n o tendo uma liga o biol gica est o ligadas por la os afetivos ou legais Segundo Rosenberg a fam lia adoptiva nasce com a chegada da crian a e esta etapa constitui se como fase primordial na qual ir ser estabelecido o v nculo entre pais e filhos que ser tanto mais dif cil quanto mais avan ada a idade da crian a visto nestes casos j estar estabelecido um modelo interno de vincula o Pal cios com o intuito de avaliar o n vel de risco que pode caracterizar a fam lia adoptiva prop e um modelo em que cruza factores de risco relativos aos pais adoptivos e factores de risco relativos aos filhos adoptivos Assim explicita qu
134. l poder o ajudar as crian as a alterar os seus comportamentos O pai a m e o exemplo nas suas pr prias emo es e reac es 15 16 MINDKIDDO M es que s o mulheres de gustavo Pedrosa Todos os ciclos de vida t m os seus desafios e levam a um crescimento pessoal mesmo que para isso tenhamos que perder algum do protagonismo individual No entanto n o nos devemos deixar anular completamente relembrando as nossas necessidades e caracter sticas que nos tornam seres individuais Por exemplo uma m e recente perde toda a aten o que damos s mulheres gr vidas como as preocupa es pelo seu bem estar e pelo seu conforto A gravidez traz uma s rie de cuidados tanto familiares como da pr pria sociedade Digamos que dif cil n o sorrir perante o encanto de uma gr vida Pelo contr rio a m e recente passa a ser apenas a mulher respons vel pelo bem estar do beb e por tudo o que com ele se relaciona ou o rodeia Se o beb chora a m e a respons vel Se o beb est bem uma crian a ador vel Basicamente a m e torna se uma extens o da crian a sendo a respons vel m xima por tudo o que se passa de menos bem com a crian a Todas as pessoas volta desta mulher mudam a sua atitude de forma inconsciente Tornam se exigentes com apenas um tema de conversa e de interesse a crian a Ora como todos n s estas mulheres t m o direito a serem isso mesmo mulheres T mo direito afalarem
135. la es entre os parceiros especialistas recomendam investir mais tempo e cuidado na rela o atrav s de preocupa o com os problemas do parceiro viagens de f rias e passeios sem a presen a de outras pessoas elogios sinceros ao parceiro rela es sexuais com ingredientes que quebrem a rotina como leos de massagem fantasias sexuais sexo inesperado etc Contudo por vezes existem problemas e obst culos a n vel sexual que interferem negativamente na vida do casal Al m dos problemas f sicos e problemas de sa de que podem interferir na qualidade sexual de uma pessoa fatores de ordem social e psicol gica tamb m podem afetar de forma significativa a vida sexual e incluem gt Tabus gt Preconceitos gt Quest es religiosas gt Experi ncia traum tica gt Aspetos da personalidade gt Falta de informa o Neste sentido por vezes podem ainda surgir disfun es sexuais quer sejam masculinas ou femininas e que s o definidas como altera es nas fases das respostas sexuais compostas por manifesta es f sicas e ps quicas quando o indiv duo exposto a um est mulo sexual ocorrendo na seguinte sequ ncia gt Desejo trata se da fase da resposta sexual na qual est o presentes fantasias sexuais e est mulos em diferentes esferas visual t til auditivos olfativos e gustativos gt Excita o fase na qual h diversas modifica es no organismo do indiv duo gt Orgasmo fase na qual h
136. lho para falar sobre emo es como depois fundamental identificar e responder aos problemas do seu filho Esta responsabilidade pode ser partilhada com ele Poder o juntos identificar os problemas e desenvolver estrat gias para o ajudar a ultrapassar as dificuldades o que contribuir para o seu desenvolvimento aumento do seu bem estar psicol gico e consequentemente prevenir pensamentos ligados ao suic dio Sempre adoptando uma atitude sem julgar se os problemas ocorrem na escola quest es como H quanto tempo acontece Como te sentes quando isso acontece H professores ou outros adultos na escola que saibam que isto est a acontecer Quem mais sabe poder o ser teis para compreender melhor o que est a acontecer e mais tarde ajud lo a desenvolver uma rede de apoio Depois de identificados os problemas poder o juntos descobrir recursos para o ajudar atribuindo lhe um papel ativo nesta busca colocando lhe quest es como O que pensas fazer e como poder a situa o alterar se O que poder ser alterado MINDKIDDO para a situa o na escola melhorar Quem precisa de ser envolvido Quanto tempo est s disposto a esperar para que a situa o se modifique Quando querer s come ar a agir nunca o abandonando nesta tarefa de resolu o fazendo o sentir se ativo mas sempre expressando que o apoiar incondicionalmente na resolu o das suas dificuldades Poder propor lhe que pense em pessoas da rede
137. lizam um filho Muitas vezes numa esp cie de desejo de reparar rela es pessoais n o gratificantes cuidam tendo por base aquilo que sempre idealizaram sem reconhecer muitas vezes as iniciativas e necessidades do pr prio filho Aquilo que por vezes considerado importante para o seu filho nem sempre coincide com aquilo que realmente importante para ele n o por uma imposi o consciente mas por uma interpreta o idealizada daquelas que ser o as necessidades do filho Temos as mulheres que querem um filho um filho que cumpra as suas necessidades vontades desejos e aquilo que consideram correcto na sua vida pessoal A im possibilidade de executarem determinadas actividades terem ou n o acesso a determinados cuidados e ou bens faz com que implementem conscientemente determinados procedimentos na educa o dos seus filhos mesmo que estes n o estejam de acordo com as caracter sticas dos pequenos Temos as mulheres que desejam ter um filho Mas reconhecendo o como uma fonte de iniciativas e vontades pr prias que poder o ir ou n o ao encontro das suas vivem com alguma ansiedade inseguran a e medo de perder quem sentem como t o significativo pelo que fazem tudo para controlar a aten o dos filhos e necessidade de agradar Muitas vezes esta inseguran a est na base de uma hiperprotec o para que nada falte crian a Temos as mulheres que desejam o papel de m es Pelo que v o seguindo modelos educativos e c
138. lu es a crian a deve aprender a fazer escolhas com a sua ajuda percebam as consequ ncias de cada uma das solu es e a forma como a crian a se sentir com cada uma delas Assim consegue mais facilmente optar pelo melhor caminho pois uma mente esclarecida faz excelentes op es 5 Pratique o relaxamento com o seu filho muito til em momentos de tens o imagina que s um boneco de neve que est a derreter ao sol Imagina ent o que todo o corpo est a transformar se em gua sentes o pesco o a derreter bra os as m os a barriga as pernas os p s Boas pr ticas come am bem cedinho Minakiddo As birras Ra H uma chave abre essa orta mas se n o tiver use a janela 42 MINDKIDDO Birras no supermercado de Rita Castanheira Alves Evita ir a s tios p blicos como centros comerciais ou restaurantes com o seu filho Sente sempre um grande receio das birras que o seu filho poder fazer no supermercado J deu por si a comprar um brinquedo s para evitar que o seu filho se portasse mal numa loja S o v rias as m es e pais que respondem que sim a todas as perguntas anteriores H crian as que apercebendo se das fragilidades dos pais sabendo que os mesmos se envergonham perante as birras dos filhos perante a desobedi ncia em p blico servem se disso para conseguirem o que querem em locais p blicos nomeadamente brinquedos Por sabermos que n o f cil e que comum a tanto
139. m trocar afectos e usufruir da vida Se respondeu a algumas delas que sim procure inverter a situa o para promover e melhorar o cuidado consigo pr prio Se est com dificuldades de auto cuidado procure ajuda profissional A longo prazo as dificuldades em cuidar se podem ter consequ ncias negativas g2 DESENVOLVIMENTO PESSOAL Sono e Sa de Mental ae Anar viegas Dorme bem Embora com algumas varia es individuais o ser humano dorme em m dia cerca de oito horas di rias 1 3 da nossa vida De facto o sono cuja principal fun o essencial o restauro metab lico do c rebro um processo fisiol gico essencial nossa sa de e bem estar geral e as queixas de ins nia n o devem ser menosprezadas devendo ser alvo de averigua o cl nica uma vez que a ins nia pode aumentar o risco de aparecimento de doen as psiqui tricas ou agravar o seu progn stico A ins nia trata se pois de uma avalia o subjetiva por parte do individuo relativamente dificuldade em adormecer o sono n o suficiente em quantidade e em continuidade despertares frequentes ou prolongados ou n o se apresenta como reparador mesmo quando existe tempo adequado dispon vel para dormir As consequ ncias da priva o do sono poder o manifestar se em sonol ncia diurna altera es do humor dificuldades na mem ria concentra o fadiga acentuada tonturas entre outras consequ ncias que podem aumentar risco de acidentes pa
140. m cada tipo de casal Todos estes fatores conflitos problemas financeiros emocionais e sexuais afetam tanto casais heterossexuais como homossexuais Quando em rela o os seres humanos preocupam se e discutem por coisas semelhantes e gostam e amam igualmente coisas muito semelhantes Onde estar a diferen a Ser que realmente existe uma grande diferen a entre casais hetero e homossexuais Segundo Kurdek 1991 tanto casais homossexuais femininos ou masculinos como casais heterossexuais n o diferem no que toca s estrat gias de resolu o de conflitos A base das dificuldades de resolu o de conflitos est nas intera es disfuncionais como a pobre comunica o agressividade verbal e n o verbal desist ncia evitamento lutas de podere perce ese interpreta es err neas dos comportamentos e discurso do outro Por exemplo casais que focam os comportamentos negativos do outro e se culpam mutuamente mais facilmente entram na espiral de intera es negativas durante discuss es e conflitos Ou seja ambos casais homo e heterossexuais t m conflitos e apresentam dificuldades em resolve los sendo que o que facilita a resolu o n o o g nero dos casais mas sim as estrat gias e recursos que possam ter para ultrapassar as dificuldades RELA ES Para al m disto alguns investigadores e a minha pr tica cl nica confirmam que os casais homossexuais femininos s o maioritariamente mais emotivos rom ntic
141. m compreens vel que muitas pessoas sem a aprendizagem ou conhecimentos necess rios para lidar com as tempestades emocionais possam ser levadas a crer que a melhor forma ser de fato control las podendo tornar se ex mias problem solvers usando de forma recorrente a raz o como via para resolver a maioria dos assuntos Para percebermos a ancestralidade deste debate relembremos o que j nos dizia Arist teles Toda a gente pode ficar zangada isso f cil agora ficar zangado com a pessoa certa na medida certa no tempo certo pelo prop sito adequado e da forma adequada isso sim j n o tarefa f cil Pois isso envolve integrar cora o e raz o Algo que nos pode ajudar nesta reflex o saber que Emo o e Pensamento raz o s o fen menos diferentes e que a nossa grande complexidade enquanto seres humanos termos exatamente estas duas partes dentro de n s este eu emotivo e este eu racional que n o est o necessariamente de acordo a maioria das vezes estando at muitas delas em conflito A nossa parte mais racional constitu da pela parte mais refletida mais deliberada Esta parte contempla as nossas cren as deveres e julgamentos e ainda ideais transmitidos e que acabam por estar presentes nas escolhas de objetivos Esta parte usada para a planifica o de assuntos do dia a dia e para a antecipa o do futuro A parte mais emocional uma parte mais autom tica deriv
142. m poder t o grande N o admira que seja uma das primeiras palavras que os livros tur sticos sugerem que aprendamos A gratid o injecta energia positiva na sociedade Quando pronunciamos esta express o seja em que l ngua for oferecemos cortesia respeito reconhecimento satisfa o aos que connosco se cruzam Agradecer o que de bom nos acontece na nossa vida e no nosso dia a dia tr s tamb m uma boa dose de energia positiva para a nossa exist ncia ajudando nos a passar mais facilmente pelos momentos dif ceis da vida A gratid o uma emo o que s h cerca de uma d cada tem sido estudada cientificamente De acordo com os estudos que t m vindo a ser conduzidos a pr tica da gratid o pode aumentar em cerca de 25 os n veis de felicidade ao ajudar a controlar os n veis de bem estar Dois psic logos Michael McCollough e Robert Emmons levaram a cabo uma investiga o na qual algumas centenas de pessoas foram divididas em tr s grupos e todos os participantes tinham que fazer registos em di rios Durante tr s semanas os participantes de um dos grupos tinham que registar eventos que haviam ocorrido durante o dia sem que lhes tenha sido dito especificamente para escreverem sobre coisas boas ou m s o segundo grupo registava experi ncias negativas e o terceiro grupo foi instru do para fazer uma lista di ria de coisas pelas quais se sentiam agradecidos Os resultados da investiga o indicam que praticar exerc cios di rios
143. m que se encontram podendo ser importante n o falar sobre a situa o no momento e mais tarde reflectir sobre o que disse o que a m e pai sentiu e o que ser que queria dizer Sintetizando nas diferentes situa es pais e m es poder o tentar manter calma respirando fundo e se necess rio n o reagir de imediato estarem atenta o s aos seus sinais corporais que transmitem crian a jovem para evitar que esse tipo de frases se mantenha sempre que contrariado tom de voz olhar gestos treinar a assertividade transmitir frases curtas claras num tom de voz firme mas calmo e pausado se necess rio sair da situa o para se acalmar e voltar mais tarde evitando assim reac es impulsivas e n o reflectidas ter sempre presente que na maioria das vezes as crian as adolescentes est o a testar limites a reagir contra a frustra o e contrariedade e n o pensam ou sentem exactamente o que est o a dizer 37 38 MINDKIDDO J n o sel brincar sobre o roubo da inoc ncia infantil de Bruna Rosa O abuso sexual de menores entendido como qualquer conduta sexual praticada entre uma crian a ou um adolescente e algu m num est gio psicossexual mais avan ado de desenvolvimento viz adulto ou crian a mais velha sendo a crian a utilizada para estimula o sexual do perpetrador Habigzang Koller Azevedo amp Machado 2005 Segundo Hirata e Baltazar 2003 esta interac o sexual imposta crian a ou adolescen
144. mas de abuso sexual apresentam como principais consequ ncias reviv ncia do trauma atrav s de sonhos e pensamentos durante a vig lia evita o persistente de qualquer coisa que lembre o trauma e g pessoas actividades e MINDKIDDO persistente hiperexcita o e g dificuldades de concentra o hipervigil ncia havendo uma comorbilidade do Transtorno por Stress P s Traum tico com Transtorno Depressivo O segundo modelo refere se interfer ncia do abuso no desenvolvimento sexual normativo da v tima considerando se que o perpetrador transmita crian a concep es erradas sobre a moral e condutas sexuais normais o que gera um estado confusional das suas cren as relativas sua identidade sexual e normalidade destas rela es sexuais bem como dificuldades no estabelecimento de rela es de intimidade e na integra o das dimens es afectiva e er tica viz evitamento do sexo dificuldades ao n vel da activa o sexual Al m desta sexualidade traum tica este modelo consagra ainda a estigmatiza o que se traduz em condutas auto destrutivas aliadas a cren as auto punitivas a falta de confian a da crian a face aos adultos e a impot ncia sentimento experimentado pela crian a de que esta n o possa prevenir o abuso porque o adulto utiliza a for a f sica e a coac o psicol gica Atendendo experi ncia subjectiva da v tima imp e se sociedade a imperiosa necessidade de uma reflex o atenta
145. mentando o sentimento de desesperan a Se em alguns casos estes isso j passa pode acalmar um pouco mostrando que outras pessoas t m esperan a de que vamos conseguir ultrapassar a situa o noutros casos pode ser visto como invalida o ou incompreens o do nosso sofrimento aumentando a sensa o de isolamento Porque em alguns casos o momento que originou inicialmente o Sofrimento j passou mas as pessoas continuam a sofrer com isso n o passa simplesmente E nessas alturas pode ser necess rio algu m que esteja em sil ncio com elas um sil ncio muito mais acolhedor que mil palavras que se possam dizer um toque com muito mais companhia que uma casa cheia de gente a sensa o de que n o estamos sozinhos nas dores da vida Das pr ximas vezes que um amigo ou familiar lhe mostrar que est a sofrer com alguma coisa esteja l para ele n o ceda ao impulso de querer logo ultrapassar esse momento Essa pessoa pode precisar apenas de compreens o e companhia nesses minutos para lhe ser poss vel ganhar for a para sair dele Se tiver d vidas pergunte do que que ela precisa naquele momento o que ela gostaria de receber da sua parte Experimente ir um pouco ao encontro do outro e partilhe connosco como correu Se for muito dif cil ultrapassar alguns estados de sofrimento em alguns momentos procure ajuda profissional 65 66 DESENVOLVIMENTO PESSOAL A responsabilidade de ana Beir o N o compreender
146. mentos de amor desejo carinho e amizade bem como necessidades de prote o uni o e partilha O sexo e o amor s o dois elementos fundamentais nas rela es de casal Pesquisas indicam que a atividade sexual do casal tende a diminuir com o passar dos anos fruto da monotonia da vida conjugal Para revalorizar as rela es entre os parceiros especialistas recomendam investir mais tempo e cuidado na rela o atrav s de preocupa o com os problemas do parceiro viagens de f rias e passeios sem a presen a de outras pessoas elogios sinceros ao parceiro rela es sexuais com ingredientes que quebrem a rotina como leos de massagem fantasias sexuais sexo inesperado etc Contudo por vezes existem problemas e obst culos a n vel sexual que interferem negativamente na vida do casal Al m dos problemas f sicos e problemas de sa de que podem interferir na qualidade sexual de uma pessoa fatores de ordem social e psicol gica tamb m podem afetar de forma significativa a vida sexual e incluem gt Tabus gt Preconceitos gt Quest es religiosas gt Experi ncia traum tica gt Aspetos da personalidade gt Falta de informa o Neste sentido por vezes podem ainda surgir disfun es sexuais quer sejam masculinas ou femininas e que s o definidas como altera es nas fases das respostas sexuais compostas por manifesta es f sicas e ps quicas quando o indiv duo exposto a um est mulo sexual ocorrendo na s
147. na em casa do melhor amigo Time out tempo de pausa Particularmente til em situa es em que a crian a revela estar a sentir dificuldades em gerir as emo es associadas ao comportamento desajustado Deve ser usado para comportamentos que a crian a j sabe que n o s o apropriados 35 36 MINDKIDDO As frases dificeis que os filhos dizem Aos pais de Rita Castanheira Alves Ser que j lhe aconteceu Uma frase uma reac o do seu filho ou da sua filha que o deixou sem saber o que dizer ou fazer Aqui ficam alguns exemplos do que j ouviu ou poder ouvir e algumas estrat gias para que n o perca o controlo e n o fique de boca aberta muitas vezes Odeio te N o gosto de ti ou Quero que morras ou s mau m Geralmente as crian as e os adolescentes dizem este tipo de frases quando alguma coisa lhe negada ou n o lhe permitida como reac o frustra o e ao impedimento N o significa que realmente a crian a ou adolescente deseje ou pense o que disse Para lidar com este tipo de frases em primeiro lugar importante que os pais n o se mostrem demasiado afectados chorando ou cedendo ao que a crian a ou jovem pediu por receio de n o ser gostado ou ser rejeitado pelo filho uma vez que ao faz lo est o a dar aten o negativa crian a e a transmitir lhe a mensagem de que esse tipo de frases leva a que consigam o que querem o que leva sua repeti o Por outro lado imp
148. na esperan a de que assim lhe obede am E desonesto amea ador e pode fazer com que percam o respeito e a confian a que sentem por si gt Mantenha um calend rio de f cil leitura que os seus filhos possam consultar em qualquer momento Mostre lhes onde vai ser o outro lar Leve os consigo quando for ver apartamentos ou casas gt Conforte os seus filhos seja o seu abrigo seguro onde eles podem expressar os seus sentimentos Esteja atento aos diferentes medos que possam ter e possibilidade de se recriminarem pelos problemas que voc possa estar a atravessar gt Seja o adulto Mostre pelos seus actos que consegue enfrentar os problemas e que os seus filhos podem confiar em si Explique lhes que a separa o ou o div rcio assunto de adultos entre a m e e o pai MINDKIDDO Os meus pais divorciaram se E U de L cia Bragan a Paulino Para todo o ser humano as separa es s o momentos dif ceis Quebram se la os rotinas disponibilidades f sicas e emocionais Para todos este momento traz ansiedades e adapta es No entanto na crian a que me vou focar visto que s o elas que me chegam ao consult rio com o seu olhar cabisbaixo com o seu mau comportamento com as suas birras incontrol veis ou mesmo com as suas m goas e zangas contra os pais Como consequ ncias imediatas de um div rcio separa o a crian a vivencia gt Medos do futuro gt Culpa acerca do seu papel no div rcio gt M go
149. nd ncias individualistas e ego stas para passarem a ser indiv duos solid rios e felizes com eles pr prios com as suas fam lias e com a sociedade 111 112 FAM LIA Viol ncia familiar de Gustavo Pedrosa Entre marido e mulher n o se mete a colher Ainda bem que nao bem assim Desde que as altera es jur dicas que envolvem a viol ncia dom stica e familiar se alteraram que tamb m a visibilidade e den ncia do problema aumentaram Tamb m a envolv ncia das pessoas que infelizmente lidam com estes casos com frequ ncia se modificou havendo uma maior preocupa o aten o e cuidado nos casos conhecidos A viol ncia dom stica ou familiar n o deve ser ignorada em circunst ncia alguma seja ela f sica ou sob qualquer outra forma envolvendo crian as ou adultos Acima de tudo trata se de uma quest o de sa de f sica e mental de outro ser humano A longo prazo o resultado do trauma causado por um ambiente familiar violento bem evidente na pr tica cl nica onde poss vel verificar que as vitimas dessa viol ncia tendem a repetir padr es ou em muitas situa es a criar cren as disfuncionais tanto pessoais como familiares E quais os resultados a curto prazo desta viol ncia familiar nas crian as Um ambiente hostil pode levar as crian as a reproduzirem os modelos relacionais que conhecem agressivos com outros familiares ou na maioria das situa es com os amigos e colegas da escola Muitas
150. ndo poss vel mantermo nos sempre emocionalmente controlados o que tende a suceder uma sensa o de vazio prolongado no tempo em que de rela o em rela o ainda que cuidando do outro e fazendo o encantar nada ressoa verdadeiramente porque n o ser poss vel sentir se o outro sem nos colocarmos vulner veis isto sem nos permitirmos dar a conhecer com todos os riscos que isso implica O que tamb m acaba por acontecer um dia sem aviso pr vio e ainda que seguindo todos os passos do gui o do controlo que o corpo cede e a mulher perde se de amores de uma forma t o avassaladora e intensa que pode ficar transitar para o outro extremo o da incapacidade de se gerir emocionalmente Esta tentativa de evitamento da vulnerabilidade encarando a como sinal de fraqueza leva a que muitas vezes passemos a viver as nossas vidas desempenhando um personagem como se se tratasse da vida de outra pessoa que n o n s Em primeiro lugar importar recuperar a menina pequenina dentro de todas estas mulheres para restaurar as suas funda es emocionais Por debaixo dos medos defesas zangas e m scaras tender a encontrar se tristeza e algumas fragilidades base como eu n o sou suficientemente boa ou n o consigo me proteger que necessitam ser reparadas reajustadas ao momento presente tantas vezes diferente do passado permitindo ent o reaprender formas diferentes de se relacionar e de se colocar na rela o com o outro partindo sempr
151. necessidade de construir uma rela o de amizade importante ter o m nimo de companheirismo j que ainda que a rela o tenha terminado o produto mais importante dessa conviv ncia os filhos ainda est o presentes ee 128 RELA ES Casais Homossexuais ser o t o diferentes de vanessa Dam sio As rela es de casal s o das rela es humanas mais complexas e dif ceis que envolvem um grande investimento adapta o compreens o comunica o amor e aceita o Para se atingir a satisfa o h um longo caminho a percorrer A satisfa o nas rela es de casal pode ser mediada pelas estrat gias que o casal encontra para resolver os conflitos comum e natural que os casais discutam tenham conflitos e desentendimentos mas o fator mais importante a forma cooperativa como os casais abordam e resolvem os mesmos Entre casais heterossexuais Os estudos indicam que os casais que reconhecem as suas diferen as e resolvem os seus conflitos tendem a sentir maior satisfa o nas rela es do que os que n o o fazem Gottman amp Levenson 1992 Para al m disto a seguran a e o compromisso financeiro emocional e sexual s o dos fatores considerados como mais importantes para o estabelecimento de rela es de casal satisfat rias e duradouras Contrariamente conflitos sobre a gest o de dinheiro intrus o do trabalho na rela o passar muito tempo separados est o relacionados com uma pobre qualidade e
152. o enchendo enchendo a nossa vida de significados externos Temos sonhos de jovem certo Mas esses ficaram para tr s Os mais audazes relembram nos em jantaradas de fam lia atribuindo lhes um tom jocoso e pronto passou Sacudido para debaixo do tapete At que de repente somos confrontados com o que n o vivemos e poderemos n o ser mais capazes de viver Ent o a pessoa em trabalho de luto sente raiva pelo sucedido e direcciona a para as pessoas que lhe est o mais pr ximas como amigos e fam lia Podemos at sentir raiva porque fomos vivendo a vida A vida vai se vivendo o c o morre onde j n o vai o periquito os filhos crescem e c estamos n s Com sorte os dois dizem os mais s bios em idade pois a vida triste quando n o partilhada Mas com sorte ou sem ela a verdade que vamos sozinhos Mais tarde essa raiva d de novo lugar a uma culpa culminando num enorme sentimento de tristeza e dor Quem vai ou foi vai ou foi sozinho Somos n s e uma grande bagagem E n o cabe l tudo A ltima fase e aquela que ser a ideal a de Integra o Nesta fase de recupera o h uma tomada de consci ncia dessa inevitabilidade em que passado presente e futuro tomam novos contornos Nessa podemos pensar que se na bagagem n o coube tudo porque h sempre qualquer coisa que fica Pessoalmente gostava que o que quer que ficasse perdurasse por muito tempo O qu n o sei N o por n o gostar d
153. o a vigil ncia necess ria cada crian a percebe as imagens de forma diferente e pode ficar confusa sem se atrever a fazer perguntas aos pais E por isso que deve sempre assegurar a monitoriza o dos programas que o seu filho v gt O acompanhamento e di logo A comunica o com o seu filho tamb m essencial para detectar se de alguma forma ele ficou perturbado com uma imagem cena ou situa o Conversar com um adulto sobre conte dos que lhe provocaram medo pode ajudar a crian a a ficar tranquilizada gt Diversificar as actividades Al m da tela pequena e grande lembre se que h outras MINDKIDDO atividades para ocupar o seu filho A pr tica de um desporto ser mais ben fica do que ver futebol na televis o E agora Sabe o que est o seu filho a ver na televis o Bibliografia PEDIATRICS Vol 125 n 2 de fevereiro de 2010 pp 290 294 artigo on line dispon vel Os perigos da tela de Rene e Piscina Michael Blind Editions Jouvence As crian as e publicidade televisiva por Fran oise Minot e Lawrence Sophie Ag ncia para o Desenvolvimento e Media DDM documenta o francesa Paris 2002 Crian as e Televis o de In s Afonso Marques Como encontrar o equil brio perguntam muitas fam lias Se uma resposta houvesse poderia ser minimizar o tempo de televis o e maximizar a componente educacional da televis o Aqui ficam algumas orienta es com este objectivo Defina limit
154. o com textura ou padr o coloquem no em frente a si a uma outra pessoa pe am uma descri o pormenorizada avaliem se v m o mesmo Provavelmente v m o mesmo de forma geral ou seja reconhecem a funcionalidade do objecto e o objecto em si mas as particularidades s o sempre diferentes depende da perspectiva Onde quero chegar Se a informa o que temos das coisas baseada em percep es da realidade e n o em verdades absolutas quando comunicamos este um dos maiores erros de comunica o ou seja partir do princ pio que a nossa perspectiva factual e a nica verdadeira Paralinguisticamente a comunica o ainda se torna mais subjectiva Ou seja a entoa o das palavras o tom como s o proferidas contribuem para o significado da mensagem verbal mas mais uma vez interpretadas de acordo com a refer ncia subjectiva do receptor da mensagem Complicado o suficiente Nem pela metade na minha opini o 69 70 DESENVOLVIMENTO PESSOAL A Descoberta dos Nossos Tra os de Personalidade de Isabel Policarpo Geralmente gostamos de perceber melhor quem somos e de como s o as pessoas que nos s o mais importantes Neste sentido e tendo como ponto de partida a teoria dos Cinco Factores de Personalidade extrovers o neuroticismo abertura experi ncia afabilidade e consci ncia aqui fica o desafio de descobrir onde se encontra em cada um desses tra os importante notar que cada um
155. o m s de Outubro o Courrier Internacional publicou v rios textos sobre o papel da fam lia S o artigos que proporcionam uma leitura diferente e com direito a v rias abordagens sem no entanto deixarmos de ser cr ticos quanto ao que nos informam TIS Rela es o As pessoas perfeitas n o existem se existissem seriam muito aborrecidas 116 RELA ES O casal em in cio de vida de m s Mota Viver em casal e mais concreta e especificamente viver em casal partilhando um espa o sempre uma etapa de novidade desafio encantamento alegria e celebra o tamb m e simultaneamente uma etapa preenchida por confrontos ressentimentos zangas e desilus es Com alguma frequ ncia em terapia individual membros de casais em in cio de conviv ncia conjunta se queixam da emerg ncia das inesperadas dificuldades que esta fase acarreta justamente quando tudo parecia adivinhar a continuidade da viv ncia da hist ria encantada que de repente se parece transformar num desesperante pesadelo Um pedido para os rec m casais que reconsiderem olhar para esta face aparentemente mais negra da viv ncia em casal com alguma naturalidade De facto a etapa de forma o e afirma o de qualquer casal sempre uma etapa inteira de nov idade mesmo para aqueles que j fizeram uma travessia em casal no decorrer das suas vidas E sempre uma novidade pois s o sempre dois seres nicos com as suas singulares parti
156. o muito vis veis do ponto de vista externo o que acarreta invariavelmente coment rios dos outros que congratulam a nossa coragem Se eu tivesse oportunidade faria o mesmo que tu Este eco externo provocado no contexto que nos rodeia faz nos cair ainda mais profundamente na ilus o que estamos t o diferentes que toda a gente parece reparar e olhar para n s com admira o e alguma inveja Sentimo nos numa primeira fase efetivamente diferentes e com uma vontade intensa de mudar o mundo tamb m Assim como uma casa que n o tem alicerces fortes esta falsa estrutura criada acaba por desmoronar se de um dia para o outro E porqu Qualquer mudan a promotora de bem estar s faz realmente a diferen a se tiver eco interno o que n o implica neecessariamente a exist ncia de um visionamento externo como acontece nas grandes mudan as que s o muito giras at entrarmos novamente na rotina que t nhamos A mudan a interna implica pequenas mudan as ao longo do tempo pois n o de um dia para o outro que transformamos a pessoa que fomos durante anos seguidos Esta transforma o implica tempo e dedica o de forma a ficar consolidada para que ent o possamos alcan ar aquele bem estar t o desejado Neste momento surge a quest o Est bem muito bonito mas como que podemos ent o mudar e sentirmo nos bem Como tudo na vida a resposta n o linear Cada pessoa um mundo com as suas idiossincrasias medos
157. o para tomar conta de si para se nutrir de todas as formas que lhe fazem sentir se bem Pode lhe apetecer ir ao gin sio aprender a pintar ou uma nova l ngua relacionar se com amigos antigos ou fazer novos amigos voltar escola arranjar um trabalho ou ser volunt rio H tantas coisas que pode fazer por si basta sentar se e pensar nisso Pode igualmente envolver se em projectos que teve de deixar de lado projectos como ter a casa organizada ir de viagem ou arrumar lbuns de fotografias A sa da de casa de um filho marca o inicio de uma nova fase n o s para ele mas tamb m para si Procure olhar a vida noutra perspectiva e explore coisas novas ou t o somente as antigas que ficaram em stand by mas acima de tudo d a si mesma um intervalo permita sentir se triste alegre optimista receosa ou qualquer que seja a emo o E lembre se que n o est sozinha 107 108 FAM LIA Sobre o Div rcio Um Novo Lugar para Filhos e Pais de Bruna Rosa Do ponto de vista psicossocial um dos aspectos centrais numa situa o de div rcio o modo como as rela es se reestruturam ap s a ruptura do casal e consequentemente do n cleo familiar Frequentemente encontramos pessoas que ap s a separa o mostram uma forte resist ncia a construir novas rela es de intimidade mas paralelamente e surge tamb m uma outra dificuldade associada tend ncia para desenvolver rela es quase simbi ticas com os filhos De facto a
158. obrigada o a quem o elogiou este fica satisfeito e repete o feito Ora vejamos algumas vantagens da arte de elogiar gt Aumenta a auto estima individual gt Sentimento de perten a a um grupo gt um meio para alcan ar um comportamento desejado no outro gt Aumenta a produtividade das pessoas e da empresa gt Ajuda a fortalecer amizades e a criar novas gt Aumenta aresist nciaf sica e psicol gica contra situa es de doen a ou desesperan a e pessimismo gt Melhora a postura pessoal e protege as pessoas contra o stress e press o do quotidiano gt Incrementa a identidade profissional para o sucesso gt Aumenta o valor da imagem profissional de quem recebe e d mais poder pessoal a quem emite gt Facilita oromove a comunica o interpessoal gt Promove mudan as comportamentais pessoais e profissionais gt Serve como ferramenta educacional gt de gra a 67 68 DESENVOLVIMENTO PESSOAL Entre expectativa e a desilus o de susana Matos Duarte Muitos dos problemas que nos surgem em consulta est o de alguma forma relacionados com as expectativas que se criam em rela o aos outros e ou situa es e a posterior desilus o aquela pessoa n o teve a atitude que esper vamos dela aquela situa o n o correu como tinhamos planeado aquilo que ambicion mos para a nossa vida profissional n o aconteceu Se sabemos que criar expectativas faz parte da natureza humana importante question
159. ola ch gt N o beber lcool antes de dormir pode facilitar o adormecer mas interfere mais tarde com o sono gt Dever fazer exerc cio gt Tentar realizar atividades relaxantes antes do adormecer por exemplo n o jogar jogos de computador gt Assegurar que o ambiente do quarto confort vel temperatura baixa luminosidade ru do gt Evitar refei es pesadas antes de ir para a cama 94 DESENVOLVIMENTO PESSOAL Transformar perdas em oportunidades oexemplo do desemprego de S nia Anjos O emprego influencia a forma como nos vemos a n s e como os outros nos veem d nos um sentimento de seguran a de perten a e d significado nossa vida Quando ficamos desempregados o que perdemos para al m da fonte de rendimento que por si s j seria uma perda suficiente grande Perdemos identidade profissional auto estima auto confian a rotina di ria rede de apoio social e n o s Perder o emprego sempre foi uma experi ncia vivida com medo ansiedade vergonha e zanga Atualmente juntamos a este cocktail de viv ncias um maior sentimento de incerteza maior preocupa o e muita ang stia tornando nos mais vulner veis Estes s o sentimentos naturais e transversais a outras perdas que vamos tendo ao longo da vida Como lidar com esta perda e com sentimentos que aumentam o sofrimento e a forma como nos vimos a n s e nos relacionamos com os outros 1 Primeiro passo
160. ompetente de sentir novidade e desafio na sua vida e equilibrar os momentos de maior estagna o e monotonia de ajudar contribuir e partilhar a vida de pessoas e projetos significativos ou de sentir que a sua vida est a evoluir que tem um rumo suportado por objetivos ambiciosos e realistas O segredo est todo aqui no que precisamos o contacto ntimo com este mundo interno que nos vai ver a vida com outros olhos e curiosamente aumentar a probabilidade de termos os tais motivadores extr nsecos que tanto quer amos no in cio que a motiva o intr nseca contribui para a subida da nossa auto estima para a melhoria do nosso desempenho profissional e relacional O prazer leva nos a persistir e aperfei oar o que sabemos como fazemos e quem somos Os eventos negativos l fora poder o ser os mesmos mas o seu significado muda para n s encontramos neles recursos que estavam escondidos ou simplesmente deixamos de lhes dar import ncia As responsabilidades d o estrutura nossa vida mas a satisfa o que nos ilumina o caminho E de cada vez que conseguimos atingir um objetivo proibido o esquecimento do auto refor o d momentos valiosos a si pr prio sempre que isso acontece fa a se sentir bem e com valor que o tem mesmo 2 80 DESENVOLVIMENTO PESSOAL Porque n o sou assertivo de In s Mota Se lhe t m dito que precisa de treinar a sua assertividade quer no trabalho ou noutras reas da sua vida ou mesmo
161. onais Ser escravo das emo es n o viver plenamente o seu sentido de liberdade pessoal A intensidade com que se vivem as emo es contamina os nossos pensamentos as nossas ac es e as nossas escolhas Muitos poder o ent o afirmar mas ele a sempre foi assim faz parte da sua maneira de ser como se de certa forma esta esp cie de bagagem fosse uma caracter stica que ter amos de carregar pela vida fora A verdade que podemos de facto melhorar de forma surpreendente a nossa capacidade de gerir as emo es Se se identifica com esta montanha russa de emo es importante que pondere acerca do seu funcionamento e suas repercuss es O apoio psicoterap utico combinado com outras t cnicas poder permitir lhe que desenvolva estrat gias para viver a sua vida de forma mais livre e plena N o devemos suprimir as nossas emo es s o elas que d o o colorido s nossas vidas mas n o devemos agir levados pela emo o a custo de ficarmos imersos e perdidos nos acontecimentos 63 64 DESENVOLVIMENTO PESSOAL A capacidade de Superar de ana Beir o Perante a adversidade existente na vida seja ap s um evento traum tico ou um epis dio stressante observamos que algumas pessoas conseguem mais facilmente ultrapass las e outras n o O que que faz com que isto aconte a A resili ncia que cada pessoa tem e a forma como se auto regula perante situa es dif ceis S o v ria
162. onde se pode expressar sentimentos poderosos at ent o apenas mantidos para o pr prio em rela o a algu m significativo um trabalho intenso mas que permite que a pessoa experiencie um grande al vio RELA ES ap s a resolu o do assunto inacabado pela express o ao outro do sofrimento pelo qual passou de como tinha precisado que determinada necessidade fosse ouvida e vista e de como tinha precisado que o outro agisse de uma determinada maneira Desta forma a pessoa pode chegar a um certo tipo de aceita o e compreens o ou n o aceita o da ac o do outro significativo Independentemente da resolu o conseguida h uma liberdade de ac o e do sentir que poder ser vivida no contexto das rela es do presente conseguida pela cicatriza o das anteriores feridas abertas no passado O eu e o tu de Cristiana Pereira Certamente que em determinada altura na sua rela o se questionou sobre as raz es pelas quais escolheu essa pessoa em particular e n o outra Nesta nova etapa as suas imperfei es come am a esbo ar se diante dos nossos olhos ou seja come am a ser vis veis aquelas coisas de que n o gostamos muito mas que come amos a encarar a possibilidade de conviver com elas As raz es que nos podem levar a tomar uma decis o s o variadas e dependem de pessoa para pessoa Podemos encontrar nessa pessoa a seguran a de que estamos a precisar nesse momento ou sentimos que nos oferece
163. ontrolo e manipula o como por exemplo amea as cont nuas de separa o abandono ou trai o Quando estes dois tipos de viol ncia est o presentes torna se mais facil e portanto mais recorrente o abuso sexual Este pode ter tr s formas manipular a v tima a condutas sexuais n o desejadas ass dio sexual e at mesmo viola o Neste tipo de viol ncia o agressor utiliza como recursos a coer o intimida o humilha o e subordina o Qualquer que seja o tipo de viol ncia est o impl citas rela es de for a e abuso de poder Atrav s da dor f sica e psicol gica o agressor pretende ter controlo e dom nio sobre a outra pessoa numa tentativa de se sentir omnipotente Parece ser na adolesc ncia que estes tipos de viol ncia s o mais prop cios de se iniciarem por ser uma fase de maior car ncia instabilidade e auto descoberta Nesta fase as rela es s o ainda poucos experientes embora dotadas de um desejo de independ ncia e emancipa o o que faz com que por um lado haja poucos recursos de resposta viol ncia sofrida e por outro que seja dif cil o reconhecimento do papel de v tima Assim a probabilidade de desenvolver comportamentos de viol ncia na rela o de namoro maior Outra causa para o desenvolvimento deste tipo de comportamentos parecem ser os factores psicol gicos nomeadamente a baixa auto estima problemas de comunica o com a fam lia e com os pares uma maior pr disposi
164. or a sabedoria menos feliz a vida natural que pense por vezes esperemos que n o muitas que a sua vida um t dio natural que tenha muito com que se preocupar natural que tenha muitas responsabilidades natural que sinta que tem muito a perder e que j n o uma crian a que pode ceder a todos os caprichos daquilo que lhe apetece Compreendo o que sente e recorro ao texto de Erasmo para equacionar a possibilidade do t dio da sua ter muito mais a haver com a sua forma de ver o mundo dado que os seus pensamentos podem ter come ado a assumir o controlo Quando tal acontece de prever que a curiosidade esmore a acreditando que j conhece tudo do seu dia a dia e que n o h novidade A boa loucura pode bem pertencer a uma parte de si que o liga ao prazer da descoberta e da curiosidade quando delas precisa por isso que a mente de uma crian a mais flex vel Porque ela est disposta a questionar a aprender a acreditar a ser uma boa louca Esta naturalmente s existe quando existe flexibilidade Existem pessoas que enlouquecem por n o serem boas loucas existem pessoas que perdem o controlo por serem t o controladas existem pessoas que tudo o que mais desejam sentirem se livres de uma pris o de sanidade absolutista A vida humana n o se coaduna com absolutos as suas necessidades psicol gicas n o se coadunam com ideias fabricadas de como a vida deveria ser ou de como deveria proceder a cada momento
165. ortante reflectir o que realmente a crian a ou jovem est a sentir Parece me que est s muito zangado porque n o te dei o que querias ou perguntar porque est zangado O que n o se deve dizer N o cair na tenta o de responder igual Tamb m n o gosto de ti est a ser dada novamente aten o negativa pela atitude e a modelar comportamentos desadequados na comunica o e respeito pelos outros N o mandas em mim Por que que s tu a mandar ou Se n o fazes n o deixas vou pedir ao pai a m e ou Quero ir viver com o pai a m e ou Vou fugir de casa Crescer testar limites e as crian as e adolescentes ao longo do seu desenvolvimento fazem no no sentido de perceber at onde podem ir com os seus comportamentos e experimentando diversas formas de conseguir o que querem Por outro lado crian as e adolescentes vivem as emo es de forma mais extrema e vincada com maior intensidade e necessitam de ajuda para pautarem a intensidade e reconhecimento das suas emo es Frequentemente perante regras e imposi es dos pais os filhos tentam perante a frustra o desafiar os pais usando este tipo de frases no sentido de medir for as e desafiar limites e regras Perante pais separados com casas diferentes esta situa o pode intensificar se da ser t o importante que pais separados continuem numa tarefa de consist ncia constante nas suas pr ticas parentais Perante tais frases import
166. os e focados do que os casais homossexuais masculinos e heterossexuais Denota se assim uma grande capacidade de express o emocional compromisso e igualdade na rela o Estas caracter sticas que refor am a qualidade da rela o l sbica poder o estar influenciadas pelo tipo de aprendizagem e socializa o feminino que propicia e desenvolve as capacidades de express o emocionais Quer sejam casais hetero ou homossexuais creio que a grande diferen a est apenas na pr pria individualidade de cada ser humano das aprendizagens e socializa es que viveram na hist ria de vida que tiveram nas rela es em que cresceram e n o no tipo de orienta o sexual e consequente casal que formam Efetivamente as rela es humanas s o complexas mas essenciais constru o e desenvolvimento de cada ser humano E nas rela es que cada um de n s cresce aprende e contacta consigo mesmo e com o outro O v nculo primordial que une cada ser e que permite esta constru o simplesmente o v nculo do amor N o s o as ideologias o poder ou o dinheiro que nos une mas especialmente o AMOR este sentimento prim rio que na base une cada ser independentemente da sua prefer ncia pol tica classe social ou orienta o sexual atrav s dos v nculos humanos e desta perspetiva humana que se formam casais quer heterossexuais quer homossexuais rela es de casal que talvez n o sejam assim t o diferentes como se poder pensa
167. os pares um passo essencial no crescimento e desenvolvimento dos adolescentes O adolescente est perme vel e influenciado pelo grupo de pares em todas as esferas comportamentos atitudes cren as mas tamb m na forma de vestir e na forma como se divertem e no tipo de actividades em que envolvem E porqu esta influ ncia Nesta fase surge anecessidade de aceita o aprova o e de perten a S o necessidades muito importantes para os adolescentes A rejei o ou o isolamento aumenta a probabilidade do jovem incorrer em comportamentos de risco para ser aceite pelo grupo Pode mesmo acontecer que o adolescente pela necessidade de ser aceite altere a forma como se veste como se apresenta como fala os seus valores devido influ ncia das pessoas com quem convive E os pais Ficam a assistir importante respeitar estas experi ncias que caminham para a constru o de uma identidade No entanto enquanto pais podem transmitir aos filhos a import ncia de ser quem se sente bem em ser de pensar por si pr prio e tomar as suas pr prias decis es de acordo com o que considera correcto e incorrecto sendo fiel aos seus valores O carinho o respeito a compreens o e a escuta dos seus filhos adolescentes s o estrat gias essenciais para que o ajude a viver na enorme press o que sente em ser aceita pelo grupo de pares e n o se sentir isolado ou deslocado A casa os pais poder o ser o lugar seguro do adolescentes onde
168. os pelos filhos agindo muitas vezes inconscientemente de uma forma altamente invasiva com aqueles porforma a garantirem a sua perman ncia junto deles o seu afecto crucial nestes casos reorganizar os afectos e as rela es interpessoais garantindo se a constru o de outras rela es amorosas e FAM LIA de outra ordem e reconstruindo se de uma forma saud vel a rela o entre pais e filhos Este n o um processo pac fico porque se acompanha de muitos receios e de dificuldades m ltiplas por exigir a redefini o de pap is e uma reestrutura o emocional substancial A ajuda de um psic logo clinico claramente uma mais valia em situa es em que se torna imperioso reencontrar um espa o para se desenvolverem rela es gratificantes Esperamos por si no nosso Cantinho psicoterap utico na Oficina de Psicologia A minha a tua as nossas fam lias de Maria Jo o Matos Fam lia contexto natural para crescer Fam lia complexidade Fam lia teia de la os sangu neos e sobretudo de la os afectivos Fam lia gera amor gera sofrimento A fam lia vive se Conhece se Reconhece se Relvas 2000 Apesar de diariamente recebermos not cias sobre a viol ncia na fam lia a maior parte de n s continua a acreditar que a fam lia o porto de ref gio de qualquer ser humano Olhamos para a familia como o lugar onde naturalmente nascemos crescemos e morremos A fam lia antes de mais um e
169. otiva A primeira caracter stica de uma fus o emotiva tem a ver com uma necessidade aguda de nos sentirmos amados H uma diferen a entre uma vontade ou um desejo de nos sentirmos amados e uma necessidade aguda desse sentimento Enquanto que na primeira somos capazes de nos amarmos e valorizarmos antes de recebermos o amor de algu m na segunda s atrav s do amor de outra pessoa por n s que nos sentimos inteiros capazes de seguir em frente de construir como se a individualidade de cada um devesse sempre ser aprovada em casal A segunda caracter stica de uma fus o emotiva ser a uni o com algu m que nos permite atestar que a nossa necessidade de amor est satisfeita O nosso desejo de uni o e a nossa capacidade de amar levam nos sempre a procurar uni o mas a verdadeira capacidade relacional requer precisamente que no fogo das emo es as pessoas se sintam e sejam emocionalmente distintas Na terapia Jos e Francisca t m conquistado um maior equil brio entre essas duas for as vitais ser individual e ser em casal Ter uma identidade nica e pertencer a um grupo Esse equil brio chama se Diferencia o e a nossa capacidade para mantermos a nossa identidade o sentido de n s pr prios quando estamos emocionalmente envolvidos com outra pessoa especialmente medida que essa pessoa se torna cada vez mais importante para n s Abandonar nos a n s pr prios para mantermos uma rela o pode sert o prejudicial
170. para partilhar d vidas levantar quest es expressar ideias e sentimentos revelar preocupa es anunciar conquistas Dediquem todos os dias alguns minutos de partilha aberta entre todos os elementos da fam lia Em fins de semana ou f rias uma ida ao futebol ou um passeio pelo parque podem ser momentos interessantes para que o adolescente se sinta seguro para conversar Percepcionando um espa o de di logo livre O jovem sentir vontade para abordar temas frequentes da adolesc ncia como a sexualidade o lcool a droga ou os namoros Para um adolescente importante saber que o seu ponto de vista valorizado mesmo que n o seja partilhado pelo adulto Sentir que a sua perspectiva valorizada permite o desenvolvimento de uma auto estima positiva e a compreens o de que as pessoas podem ter pontos de vista diferentes podendo ocasionalmente n o estar de acordo Uma comunica o eficaz envolve escutar e falar Escutar de forma curiosa e interessada mais eficaz Sim N o N o sei Um grunhido Mas importante que os pais estejam alerta para o facto de colocar muitas quest es para clarificar certos assuntos poder conduzir frustra o tanto dos pais como dos filhos A frustra o surge tamb m por vezes na sequ ncia de conselhos que n o foram pedidos Por este motivo os conselhos devem surgir na sequ ncia de um pedido expl cito ou na sequ ncia de uma quest o que avalie a disponibilidade do adolescen
171. penho gt Estabele a com ele uma parceria propondo que se partilharem tarefas relativamente ao beb poder o ter mais tempo para estarem os dois a conversar ou a fazer alguma actividade gt N o se esque a de cumprir os momentos especiais com o seu filho se foi combinado h que cumprir gt Quando fala com o beb diga lhe frequentemente Que bom teres um irm o mais crescido que nos ajuda tanto e te pode ensinar tantas coisas gt importante inclu lo e valoriz lo mas incutir lhe tamb m a ideia de que nem sempre ambos os irm os ter o os mesmos presentes Por vezes ter um outras vezes ter outro um momento novo exigente que pode ter uma fase de ang stia Com compreens o tranquilidade e paci ncia certamente o seu filho mais crescido enfrentar os ci mes como um guerreiro e a vinda do irm o mais novo ser um momento que o fortalecer E a sua fam lia est espera de mais um elemento EO 26 MINDKIDDO Filhos preferidos e filhos preteridos ae vera Lisa Barroso Em Dezembro de 2011 a revista Vis o publicou um artigo pol mico sobre a maior inclina o dos pais por um dos filhos uma inclina o que raramente assumida mas pode ser comprovada cientificamente pois est nos nossos genes Um estudo dirigido por Catherine Conger professora de Desenvolvimento Humano e Comunit rio na Universidade da Calif rnia reuniu 384 pares de irm os e os seus pais e visitou os tr s ve
172. ponsabilidade Identifique as melhores estrat gias para lidar com a ansiedade e o stress t cnicas de relaxamento mindfulness exerc cio f sico Estes s o alguns dos ingredientes necess rios ao processo de transforma o Este o momento para repensar os seus objetivos de vida e profissionais Esta a sua oportunidade aproveite a Entrevista de emprego de T nia da Cunha Algumas pessoas ficam com os nervos totalmente em frangalhos quando v o a entrevistas de emprego As seguintes sugest es oferecem um conjunto de t cnicas para aclamar ansiedades e permitirlhe concentrar se numa s rie de tarefas pr ticas que podem melhorar o seu desempenho gt Comece por acreditar em si s o simples facto de ter sido selecionado para uma entrevista significa que as outras pessoas t m confian a em si N o permita que aquela vozinha dentro da sua cabe a sabote todos os seus planos quando lhe diz que n o vai ser capaz gt Se houver alguma coisa que n o entenda diga o francamente Se n o compreender alguns dos crit rios de uma entrevista tome medidas para saber mais informando se sobre o assunto gt Fa a algum trabalho de pesquisa sobre a empresa que o contactou antes de ir entrevista Algumas empresas e organiza es possuem excelentes websites que poder consultar Esta tarefa vai permitir lhe participar na entrevista em vez de sentir apenas que os holofotes est o virados e centrados em si N o se esque a
173. presen a dos outros para criar uma variedade de situa es que nos causam ansiedade e simula las num ambiente seguro e protegido ao mesmo tempo que podemos testar e verificar se as preocupa es que temos acerca das percep es que os outros t m de n s s o verdadeiras ou n o Ao juntar se ao grupo tamb m assume publicamente que quer mudar e o empenho e compromisso muito maior do que se estiver a faz lo sozinho estimulante aprender com os outros e aprender ajudando os outros a ultrapassar os problemas que afinal tamb m s o os nossos problemas 83 84 DESENVOLVIMENTO PESSOAL Critica se demasiado de ana Beir o Como se relaciona consigo Aceita as suas imperfei es e defeitos Reflete sobre a forma como diferencia as cr ticas justas e injustas destrutivas e construtivas A autocr tica pode ser positiva ser for moderada e objetiva promovendo no indiv duo uma aprendizagem que visa o aperfei oamento e a preven o de futuros erros No entanto o que observamos que muitas pessoas se excedem na maneira como se criticam a si mesmas provocando uma s rie de consequ ncias negativas nas suas vidas como a ansiedade depress o diminui o na autoestima por exemplo J imaginou como seria se em vez de se criticar muito conseguisse ter alguma toler ncia e consciencializa o de si pr prio a Algumas pessoas at chegam a pensar que sem a autocr tica nunca chegariam a alcan ar os seus objetivos A en
174. quanto abandonarmos uma rela o para mantermos a nossa individualidade RELA ES Qual ser o segredo dos casais felizes de Cristiana Pereira Com certeza que j se deparou com v rias not cias sobre o facto do n mero de casamentos em Portugal ter diminu do ao contr rio do n mero de div rcios que aumentaram significativamente Ao mesmo tempo parecem existir casais que parecem constantemente apaixonados ultrapassam barreiras e irradiam felicidade Ent o qual ser o seu segredo Se olharmos para a nossa sociedade facilmente percebemos algumas mudan as a n vel social que se foram manifestando ao longo das ltimas d cadas Por um lado a mulher det m uma independ ncia econ mica que n o tinha h trinta anos atr s dando lhe assim diferentes op es em rela o ao percurso da sua vida Por outro lado o contexto de um casamento faz com que cada um dos membros do casal procure ser feliz A felicidade assume ent o um papel central na vida a dois sendo que o maior desafio que os novos casais enfrentam re conquista la Numa rela o existem duas fases a paix o e o amor A paix o caracteriza se por uma atrac o f sica mas tamb m por um pensamento constante no outro que dura em m dia dois anos Depois desta fase surge o amor companheiro que baseado na realidade e j n o na idealiza o presente durante o per odo da paix o Assim os projectos idealizados que se fazem durante a primeira fase d
175. que a rela o n o estava bem que a sintonia j n o existia e entendemos que na verdade a tal rejei o n o passou apenas de um culminar de v rias situa es Muitas vezes pergunto pessoa rejeitada se ela mesma gostaria de continuar na rela o e muitas vezes a resposta que ou o algo como n o sei j tinha pensado em terminar n o sei se ainda gosto dele a Ou seja estamos na verdade perante uma situa o de desencontro emocional ENTRE duas pessoas onde uma delas toma uma decis o de sair E n o numa situa o onde um forte que j n o ama decide abandonar o outro fr gil que ainda ama muito Ent o surgem as quest es O que leva um a sair e n o o outro O que leva ent o a pessoa que n o decide sair a sentir se rejeitada Amo algu m que n o me ama Perante essas d vidas sentei me diante das minhas notas e fui pesquisar o que acontecia nas hist rias dessas pessoas Encontrei algumas respostas que me permitem generalizar algumas explica es Olhando para a pessoa que sai da rela o percebi que a decis o muitas vezes foi precipitada e favorecida por uma s rie de factores que se encontravam presentes no momento Ex ganhavam mais estavam mais realizados no trabalho tinham uma rede mais s lida de suporte tinham conhecido algu m por quem se interessavam tinham casa pr pria ou a casa alugada estava em nome dele a Quero dizer com isso que na maioria das vezes aquilo
176. que facilita a que uma determinada pessoa tome a decis o de sair de uma rela o s o um determinado conjunto de factores que se encontram presentes no momento que favorecem uma sensa o de maior seguran a Por exemplo num casal que se separa como o caso da minha cliente a rela o j sofria com a falta de comunica o de carinho de sintonia Mas num determinado momento o namorado que se encontrava numa condi o profissional favor vel viu se numa posi o prop cia a tomada de decis o Muitas vezes essa tomada de decis o confunde se na mente do rejeitado com aus ncia de afecto ele ela n o gosta mais de mim Chegamos ent o segunda quest o o que leva a pessoa que n o decide a sentir se rejeitada Para responder a essa quest o fui buscar na hist ria dessas pessoas a origem do sentimento de rejei o tentando dessa forma entender como come ou a experi ncia quais eram as suas caracter sticas e os seus gatilhos DESENVOLVIMENTO PESSOAL Encontrei nos diferentes relatos muitas respostas comuns tais como gt quando me sinto rejeitado sinto me fraco pequeno impotente sem for a gt a primeira vez que me senti rejeitado foi na inf ncia pelos pais irm os amigos gt quando me sinto rejeitado sinto que o amor me foi retirado que n o mere o ser amado gt ele ela melhor do que eu n o vou encontrar ningu m t o bom Olhando para essas respostas o que vemos Em prim
177. que ser o realizados em casa com o intuito de refor ar alguns est mulos sexuais que podem estar esquecidos Sexo a mais de andr Viegas V rios s o os panos de fundo que nos levam ao encontro da pr tica da sexualidade e que por necessidade de uma melhor compreens o nos deixam a genu na e legitima necessidade enquanto cientistas do comportamento de um debru ar mais atento sobre ela tem tica t o controversa na audi ncia social nos dias de sempre O ser humano envolto nas suas v rias dimens es um ser de afetos de emocionalidades paix es e desejos Controverso ou n o pode referir se que o desejo sexual por mais hiperativo que se constitua n o por si s patol gico natural Vivemos realmente inseridos numa diversidade de padr es biol gicos psicol gicos e sociais e de facto o ser humano dentro das diferentes fases da vida revela ter mais ou menos desejo sexual Se este desejo aumenta devido insatisfa o permanente e interfere e prejudica outras reas outrora funcionais da vida do indiv duo estamos ent o ai realmente perante hiperssexualidade patol gica Lino 2009 Apesar de o desejo hiperativo desejo constante na obten o de prazer atrav s do sexo ser classificado como uma perturba o do impulso sexual seja ele de forma monossexual ou polissexual tal n o confere obrigatoriamente um cariz patol gico salvo se este contribuir para o sofrimento do pr prio indiv duo ou de outros
178. quenas coisas do dia a dia que desgastam as rela es e afastam pessoas Quando os pais t m um envolvimento emocional que lhes permite a constru o de uma liga o afectiva com os seus filhos e simultaneamente sabem definir limites de um modo consistente os seus filhos t m uma adolesc ncia mais f cil porque est muito mais orientada na sua aus ncia o adolescente sente se perdido e desinvestido pelos pr prios pais conhecido de todos que os adolescentes t m uma necessidade muito grande de testar limites bem como desafiar tudo e todos o que faz desesperar muitos pais No entanto crescer e aprender n o f cil pelo contr rio tornar se adulto mesmo muito dif cil Enquanto pais a miss o passa por ajudar o adolescente a autonomizar se com estabilidade e seguran a o que passa tamb m pela modifica o da sua rela o com ele e do tempo que lhe dedica E como est a sua rela o com o seu filho adolescente MINDKIDDO Manual de instru es de um adolescente de Rita Castanheira Alves Ter filhos adolescentes um desafio a tempo inteiro Sabemos como os pais t m uma tarefa dif cil em gerir a rebeldia dos adolescentes que t m em casa que ainda ontem se escondiam atr s das pernas dos pais com a chucha na boca e a pedir um colo e hoje de piercing no l bio batem com a porta porque o Facebook n o funciona N o f cil mas n o imposs vel A pensar em si pai m e av tio ou tia de um adolesc
179. r primeira vista 129 130 RELA ES Pr ncipe encantado ou sapo de Sofia Alegria Todas n s mulheres j devemos ter tido aquele momento digno de filme que n o pode ser acaso destino pensamos Podemos at questionar as leis da f sica e da quarta dimens o do ser Algumas podem at sentir que aquele sapatinho de cristal foi finalmente encontrado Mas e quando o pr ncipe encantado contraria o mais conhecido e popular conto de fadas de sempre e transforma se em sapo Pois n o estamos livres de que isto nos aconte a em qualquer idade sendo que para acontecer basta estarmos envolvidas numa rela o amorosa E tamb m as nossas filhas sobrinhas primas e amigas n o est o A viol ncia no namoro surge frequentemente como percursora da viol ncia conjugal podendo estar ligada a tr s subtipos de viol ncia que podem surgir concomitantemente viol ncia f sica abuso emocional ou psicol gico e abuso sexual cometido pelo parceiro ou ex parceiro No que diz respeito ao abuso f sico este ocorre com recurso for a e dor f sica comportamentos como empurrar bater esmurrar sufocar e at mesmo amea ar com uma arma O abuso psicol gico caracteriza se por recorrer a ac es de ordem verbal e n o verbal tais como insultos e amea as verbais a si pr prio v tima ou a outros humilha o da pessoa abusada limitar ou controlar o exerc cio de determinadas tarefas e pessoas ci me e a formas subtis de c
180. r com ele evitando assim que apare am comportamentos negativos Ao longo da visita envolva o seu filho nas tarefas dando lhe algumas responsabilidades tirar os produtos das prateleiras no supermercado contar consigo o n mero de MINDKIDDO ma s que quer levar pedir que a o relembre de um determinado alimento Ao estar envolvido mantem no ocupado e distra do evitando que manifeste comportamentos indesej veis Se decidir dar lhe uma recompensa material um brinquedo por exemplo deixe o transportar a recompensa enquanto est o no local para se ir lembrando como ser recompensado Se o seu filho se portar mal tire lhe imediatamente a recompensa explicando lhe a raz o de forma clara e curta E se realmente desobecer em p blico Nas crian as e at nos adultos a repeti o dos comportamentos indesej veis acontece especialmente quando n o se lida imediatamente com eles e se deixa passar essencial para que n o continue a ter de evitar levar o seu filho consigo a s tios p blicos Assim ao primeiro comportamento inadequado em p blico atue de imediato evitando assim que o possa repetir Se estiver numa loja perante um comportamento inadequado pode levar o seu filho para um canto da loja e record lo do que combinaram relembrando o que ter consequ ncias se continua a exibir comportamentos desadequados Se o comportamento persistir pode sair da loja depois de terminar as suas compras lev lo casa de b
181. r que tem valor Contudo se por um lado absorvemos tudo o que nos dado desde pequenos DESENVOLVIMENTO PESSOAL tamb m verdade que beneficiamos de uma outra caracter stica a que se chama resili ncia Um nome muito complicado para dizer que nada determinado e que quando adultos e com outras capacidades cognitivas temos o poder de decidir e ultrapassar as experiencias passadas Mas ser que isto chega para contrariar anos de aprendizagem Ser que esta capacidade pode alterar o nosso caminho Ser que tudo o que est para tr s se apaga e passamos a ser escolha em vez de resultado N o e sim N o porque sabemos que nada se apaga o nosso passado faz parte de n s faz parte das nossas viv ncias n o decidimos apagar tudo e ser uma nova pessoa Sim porque apesar deste passado resultado o presente um momento nosso este sim pode ser escolha Apesar de qualquer hist ria temos a capacidade de nos adaptarmos novamente de aprendermos mais e novas coisas Como gosto de dizer quando nos permitimos a espreitar por cima dos culos escuros daqueles pensamentos daquelas mem rias e daquelas aprendizagens do passado que continua a contaminar o presente vemos que o mundo tem outras cores Vemos quem queremos ser e livres destes condicionamentos acredito que qualquer pessoa pode escolher um caminho diferente N o f cil n o n o at dif cil conseguir escolher porque amea ador Temo
182. ra al m da diminui o de bem estar associado As altera es do ciclo sono podem pois tamb m impossibilitar a pessoa de cumprir hor rios ter uma atividade profissional ajustar se s rotinas sociais etc Alguns fatores predisponentes da perturba o do sono relacionam se para al m da rela o com o avan ar da idade com a exist ncia de hist ria familiar de ins nia caracter sticas da personalidade e determinadas condi es m dicas ou psiqui tricas Por outro lado uma m higiene do sono o medo de n o conseguir adormecer as sestas na tentativa de compensar a ins nia s o fatores perpetuadores da mesma Fazendo um situar em potenciais fatores desencadeantes da ins nia tem se sobretudo a ocorr ncia de determinados acontecimentos de vida negativos div rcio desemprego morte de algu m significativo desemprego etc Spielman Caruso amp Glovinsky 1987 Seguem algumas considera es gerais preventivas que pode p r se em pr tica no sentido de manter estabelecer uma boa higiene do sono gt Manter hor rios regulares de sono deitar e acordar gt Evitar as sestas gt Se n o conseguir adormecer dever levantar se da cama e executar uma atividade tranquila por exemplo fazer uma refei o ligeira regressar cama apenas quando voltar a ter sono gt Evitar realizar qualquer outro tipo de atividade na cama ver televis o estudar etc gt Evitar bebidas estimulantes caf coca c
183. rando o momento de deitar relatando o que ir acontecer Daqui a 5 minutos hora de te preparares para ir dormir Isto d tempo para o seu filho se habituar ideia e criar uma rotina na hora de ir dormir importante que respeite este tempo que lhe deu antes de iniciar as rotinas de ir para a cama mas quando terminar o tempo n o adiar o momento de prepara o de ir para a cama gt Estabelecer um hor rio para ir dormir importante que exista um hor rio para iniciar os rituais da hora de ir deitar vestir o pijama lavar os dentes as crian as sentem necessidade de rotinas organiza as e d lhes seguran a funcionando como uma forma de preverem o que vai acontecer o que tamb m as tranquiliza por isso que importante cumprir um hor rio estipulado de ida para a cama gt Um banho quente O banho quente antes de ir dormir pode ajudar o seu filho a relaxar sentir se cuidado e ser uma rotina que ajuda bastante a prepar lo e a fazer com que goste da prepara o da ida para a cama gt Um jogo ou um livro calmos e agrad veis Se houver tempo e se for feito um planeamento adequado da hora de ir dormir pode promover um jogo calmo e simples para fazerem no ch o ou a leitura de um livro na cama o que contribui igualmente para que a prepara o de ir para a cama seja desejada e encarada com um momento agrad vel gt As despedidas da fam lia e n o s Depois do pijama vestido dentes lavados higiene fei
184. ras situa es A desculpa algo muitas vezes ouvida em sess o seja por n o ter feito uma determinada a o por n o ter conseguir alterar determinados padr es por ter tido uma situa o que impossibilitou de fazer o que se tinha comprometido por Por muitas coisas mas metade delas s o apenas desresponsabiliza o N o se pode estar sempre a culpar a fam lia os amigos o namorado ou a falta dele a responsabilidade pelas a es ou pela falta delas da pr pria pessoa e de mais ningu m Certamente que haver situa es excecionais mas conv m sabermos identific las corretamente Afinal quando falamos de responsabilidade o que que realmente queremos salientar Obviamente que quando falamos de sa de mental sabemos que a pessoa n o respons vel por ter de viver com uma determinada perturba o por ter uma determinada doen a mas respons vel pelas suas a es no caminho da sua recupera o O comportamento est dentro do seu controlo ou gest o Observamos que algumas pessoas que nos procuram n o tem ferramentas para conseguirem mudar determinados padr es mas quando come am a entender melhor a sua condi o a fazerem terapia a serem acompanhas por psic logos e psiquiatras ent o ai come am a ganhar essas tais ferramentas que possibilitam um novo caminho no estabelecimento do bem estar A responsabilidade do processo terap utico diz respeito tanto ao terapeuta como ao cliente Obviamente que
185. rdar e de distinguir o que novidade do que familiar Mais tarde na idade pr escolar as crian as mostram medo de estar s s e do escuro e por vezes medo dos animais A idade escolar caracterizada por medos relacionados com fen menos sobrenaturais insucesso cr ticas e ofensas corporais Assim na inf ncia os est mulos que provocam medos est o associados a uma natureza concreta e medida que a idade avan a estes mudam passando a abranger acontecimentos mais imagin rios e ou abstractos Medos relacionados com a morte e o perigo s o os mais frequentes ao longo do processo de desenvolvimento e continuam at vida adulta como facilmente percebemos Os medos t m tend ncia a diminuir medida que as crian as crescem ainda que para alguns autores o per odo da adolesc ncia seja ainda muito significativo nesta quest o porque aparentemente eles diminuem mas eventualmente as crian as v o crescendo e s o capazes de esconder as suas emo es Para os pais este um per odo de preocupa o pois sentem que n o reunem as estrat gias necess rias para ajudar os filhos a lidarem com os medos Eventualmente alguns pais at se recordam que quando eram mi dos tamb m passaram por situa es semelhantes mas na altura n o tiveram por parte dos pais respostas adequadas e que os ajudaram a ultrapassar esta fase gt Ajude o seu filho desde muito pequenino a enfrentar estes medos esteja com ele n o o deixe sozinho nes
186. remamente comovente na forma como os protagonistas enquanto crian as procuram desesperadamente um gesto de ternura E as suas ra zes o que que dizem de si Alguns autores afirmam que a crian a interior consiste na nossa verdadeira ess ncia a nossa verdadeira base at mesmo no nosso verdadeiro eu Assim a fonte da desarmonia emocional vivenciada na idade adulta pode residir e originar em situa es da inf ncia que moldaram a nossa crian a interior que n o sabe racionalizar compreender e processar os acontecimentos a que esteve exposta Estes acontecimentos se por vezes marcadamente traum ticos por outras aparentemente triviais e dif ceis de perceber Lembro me de um caso de uma paciente de Hipnoterapia Cl nica que tinha medo de dormir sozinha com as luzes totalmente apagadas Sempre que o marido viajava trazia o filho para o quarto para n o dormir sozinha Quando exploramos as poss veis causas do medo deparamo nos com uma crian a amedrontada a ver na televis o uma cena de um filme que a chocou profundamente A adulta j nem se lembrava do sucedido e nem queria acreditar que fosse algo t o simples Mas a informa o na inf ncia n o foi corretamente processada e ficou bloqueada e o medo generalizou se e foi desencadeado por outros est mulos E depois tenho encontrado pessoas com crian as interiores t o sobejamente coloridas de vida que lembram um verdadeiro arco ris S o uma excel
187. res obst culos aprecia o cient fica da problem tica dos abusos sexuais de crian as deriva da postura de nega o da ocorr ncia e de inculpa o da pessoa abusada assumida at s d cadas de 70 e 80 por diversos te ricos da Psicologia De facto no in cio do s culo XX a teoria psicanal tica justificava o abuso sexual de crian as com a sedu o infantil Salter 2003 cit por Maria 2007 Assumindo que o respeito e preocupa o pelas crian as foram tardios no percurso evolutivo da Humanidade Maria 2007 considera que n o estamos perante um problema novo mas sim perante uma nova preocupa o p 14 De facto s no final do s culo XX com a aprova o da Conven o sobre os Direitos das Crian as 1989 e a solicita o da Uni o Europeia a todos os seus estados membros para a criminaliza o do abuso sexual 1996 que os programas de preven o prim ria do abuso sexual de crian as come am a adquirir algum relevo acrescendo se puni o dos abusadores perspectiva criminal e defesa e protec o das crian as com vista remo o do perigo em que estas se encontram perspectiva tutelar Maria 2007 Perdig o 2003 H rnandez n d refere dois modelos explicativos das consequ ncias do abuso sexual na crian a ou adolescente modelo do transtorno de stress p s traum tico de Wolfe Gentile e Wolfe 1989 e modelo traumatog nico de Finkelkor 1988 Segundo o primeiro a maioria das v ti
188. rian as faz considera es menos positivas sobre o irm o d lhe a oportunidade de deitar c para fora sem limitar ou criticar aquilo que ela diz sentir Aborrecimentos parte da rivalidade podem surgir oportunidades de aprendizagem estrat gias para resolu o de problemas e compet ncias sociais Quando a discuss o surge procure observar e esperar no sentido de perceber se as crian as se conseguem voltar a entender sem a interven o de um adulto No entanto quando surge a viol ncia f sica importante a sua r pida interven o Clarifique de forma firme que n o admiss vel sob circunst ncia alguma bater morder dar pontap s ou reagir de qualquer outra forma com a inten o de magoar o outro Procure manter se imparcial e desafie as crian as a gerar uma solu o para as suas diverg ncias Como podemos ficar todos satisfeitos Lembre se que a sua aten o deve ser dirigida para as crian as em muitos outros momentos para al m das situa es de briga Priviligie dar aten o nos momentos em que h interac es positivas e adequadas elogiando a capacidade das crian as partilharem brincadeiras e trabalharem em equipa E em jeito de dica final lembre se que os adultos s o modelos para as crian as e que as crian as aprendem por observa o Em momentos de conflito evite gritar cnamar nomes ou bater portas Trate as outras pessoas e refira se a elas com respeito e afecto MINDK
189. rmos a ter uma presen a mais remota e distante Provavelmente deixamos de saber como foi o seu dia a dia assim como deixamos de saber se hoje estava alegre ou triste Mas isso n o significa que o nosso papel de pais desapare a de facto ele mant m se mas de um modo distinto o que requer um ajustamento da nossa parte um ajustamento que absolutamente necess rio e no interesse do jovem Como sobreviver a este tempo de mudan a O stress e a ansiedade podem tornar nos irritadas deprimidas e auto centradas o que pode conduzir a zangas com o companheiro importante ter a no o que ambos est o a passar por uma fase de adapta o que dif cil A melhor coisa que podem fazer um pelo outro ouvir dar o ombro para o outro se encostar e ser tolerante e apoiante Para aqueles que s o pais solteiros importante que possam contar com amigos e familiares para ajudar Tamb m encontrar outras pessoas que estejam a passar pela mesma fase de vida com quem falar pode ser uma boa alternativa N o se esque a de ouvir o seu filho e procure perceber em que que ele precisa e em que que ele n o precisa de si Tente compreender qual a ideia dele acerca da nova rela o convosco importante dar apoio e encoraj lo Fa a lhe saber que apesar de ser uma nova fase da vida dele que acredita que vai ser bem sucedido importante que tentar relacionar se com ele de um modo adulto E n o se esque a que agora chegou o moment
190. rna cr tica venha ter connosco e trabalharemos consigo para explorar e melhorar o seu bem estar DESENVOLVIMENTO PESSOAL Loucura para que te QUETO de Nuno Mendes Duarte Agora que j pass mos pelo Dia Mundial da Sa de Mental agora que j mud mos mentalidades agora que j derrub mos estigmas agora que j percebemos o que a loucura e a normalidade ou n o agora que j todos ponder mos reflectimos e avali mos na absoluta necessidade de sa de mental agora Falemos de flexibilidade Sim flexibilidade mental ou acha que s os corpos s o flex veis Dizia Erasmo de Roterd o no seu brilhante Elogio da Loucura Fala a loucura XII Mas de pouco valeria apresentar me como semin rio e fonte de vida se n o vos demonstrasse tamb m que me deveis todos os prazeres da exist ncia Que seria a vida que poderia dizer se da vida se lhe faltasse a voluptuosidade Aplaudis meus amigos J sabia que nenhum de v s bastante s bio ou bastante louco digamos bastante douto para ter outra opini o Nem mesmo os est icos desprezam a vol pia e se em p blico a escarnecem dissimulam para assim afastarem os outros e gozarem sossegadamente Mas dizei me por Jove N o verdade que a vida seria triste aborrecida ins pida molesta se n o tivesse o condimento do prazer da folia e da loucura Posso invocar o testemunho id neo de S focles nunca por demais louvado que me fez o mais belo elogio Quanto mai
191. ro Faz se assim necess rio na atualidade repensar se sobres os valores ticos e procurar se a consciencializa o e a amplia o da discuss o voltada para o esclarecimento de d vidas mitos e dissolu o de preconceitos em rela o s minorias sociais e o reconhecimento das diferen as e varia es do ser humano repensar a vincula o ideol gica e dissociar a homossexualidade de uma vis o patol gica n o perdendo de vista a proposta do trabalho psicoterap utico de melhoria da qualidade de vida do ser humano Rodrigues amp Toniette 2006 Integrados numa comunidade pertencendo a v rios grupos sociais encaramos acontecimentos pessoas e grupos segundo determinadas interpreta es que refletem esquemas mentais representa es categorias Os estere tipos e os preconceitos s o pois dois componentes de um processo que se designa por categoriza o e que consiste em esquematizar a realidade social em organizar em categorias estabelecendo se assim uma diferencia o social Estes processos cognitivos formam se no processo de socializa o atrav s dos seus diferentes agentes a fam lia a escola os grupos de pares os meios de comunica o social estando presentes em todas as culturas em todas as sociedades e manifestam se na forma de pensar e de agir A categoria de preconceito associada orienta o sexual chama se de heterossexismo que um conjunto de cren as culturais muito difundidas e de valores que define
192. rporal Cuidar de mim praticar no dia a dia ac es necess rias para manter o meu bem estar Estas ac es podem ser mais Preventivas se quero evitar situa es de doen a ou mal estar De manuten o para facilitar e regular uma situa o est vel e de sa de Reparadoras se preciso de repor o meu bem estar ou recuperar a minha sa de A Psicoterapia pode ser eficaz e importante em todas estas fases da nossa vida Ajudando a sinalizar necessidades a promover ac es de repara o ou de preven o ou ajudando a regular a sa de e a satisfa o pessoal durante uma fase da vida mais exigente ou de maior fragilidade Mas o auto cuidado deve estar presente ao longo da vida O carinho por n s pr prios deve ser exercido todos os dias Mas ent o como perceber e avaliar se o meu auto cuidado precisa de cuidados Por exemplo colocando a si pr prio algumas destas quest es gt Ando a colocar as necessidades das outras pessoas frente das minhas gt Esque o me de consultas tratamentos ou outros compromissos importantes para mim gt Ando a adiar a resolu o de problemas importantes e que condicionam a minha vida futura gt Tenho um problema de sa de e n o fa o preven o para que n o piore gt Sinto me muito cansado e adio per odos de descanso gt Ando negligente com a minha alimenta o e com o meu sono gt Permane o isolado e sem recorrer a pessoas que me possam apoiar e que me permita
193. rtamento mais adequado crescemos em contextos onde determinadas normas e regras culturais nos dizem que falta de educa o recusar pedidos falta de educa o discordar parece mal ter uma opini o diferente e se desconhecemos os nossos direitos e limites desses direitos em situa es sociais muito natural que nestas condi es as nossas compet ncias assertivas estejam a precisar de ser afinadas Ser cada vez mais assertivo permite lhe fazer se ouvir fazer pedidos pedir favores e afirmar os seus direitos Serve tamb m para expressar sentimentos negativos queixas ressentimento cr tica discord ncia desejo de estar sozinho e para recusar pedidos e para demonstrar emo es positivas como a alegria orgulho estima atrac o e ainda para fazer e receber elogios Se verdade que por vezes n o somos assertivos porque ainda n o o sabemos ser outras vezes n o o somos porque temos cren as err neas acerca do nosso comportamento e que acabam por condicionar a liberdade das nossas ac es Esteja atento e perceba se nas situa es em que gostava de ser mais assertivo acredita nas seguintes preposi es acerca dos seus direitos e responsabilidades n o tenho o direito de recusar pedidos aos meus amigos n o tenho o direito de fazer pedidos s outras pessoas n o tenho o direito de discordar com os outros particularmente com a autoridade n o tenho o direito de ficar
194. s com os pais que se encontram novamente e estes t m a sua maneira de viver e gerir a sua casa Existem regras tarefas lidas da casa para fazer contas para pagar Antes de mais preciso distribuir tarefas e discutir os limites as regras da casa Por vezes ambas as partes voltam a uma poca passada e acabam por retomar os pap is que antes tinham como por exemplo geralmente s o os pais que acabam por ficar respons veis por todas as tarefas e deveres da casa Come am os conflitos a diferen a de ideias e comportamentos Assim dialogar sobre o que vai acontecer com esta reuni o o melhor caminho para que todos se sintam confort veis e para que haja espa o para uma adapta o de pap is Deve se falar sobre a poss vel dura o da estadia a responsabilidade que ambas as partes assumem nesta nova etapa de vida As novas rotinas s o importantes e demora algum tempo at se ajustarem por isso importante que n o se esque a de si seja pai m e ou filho s encontre os meios necess rios para ter tempo para si e tente ter algum descanso e espa o para usufruir de alguma actividade que proporcione prazer S assim poder estar mais dispon vel para os outros e ultrapassar os pedidos e as preocupa es que adv m do dia a dia N o se esque a quanto mais clara for a din mica que se pretende estabelecer melhor Viver o todos mais tranquilamente ajudando se mutuamente Para quem gosta de passar os olhos pelas revistas n
195. s fundamental no sucesso de uma educa o fortalece as liga es emocionais e aumenta o respeito das crian as em rela o aos pais e por conseguinte o respeito s regras gt Acorde entre si e o seu filho hor rios est veis para acordar fazer a higiene tomar o pequeno almo o e sair de casa Estas s o as miss es matinais que ambos devem esfor ar se para cumprir Sempre que ele conseguir cumprir as metas elogie o seu bom comportamento e d lhe um beijinho para que ele se aperceba que tem mais benef cios quando chama positivamente a sua aten o MINDKIDDO Se o seu filho esquecer o acordo e come ar aos gritos para n o cumprir Plano B gt Respire Inspire expire inspire expire o relaxamento essencial para estar calmo e firme As birras s o passageiras e pode control las gt Seja firme sem agressividade quanto mais calmo e firme estiver mais aten o consegue do seu filho Lembre o das regras dos hor rios definidos e da impossibilidade de n o os respeitar Ignore os argumentos e contra argumentos infantis e foque se no objectivo sendo que o incumprimento poder originar uma consequ ncia negativa gt Pode inclusivamente utilizar o contacto f sico positivo ex um abra o para o acalmar sem aceder aos seus pedidos gt Terminada a birra converse muito sobre o sucedido pode aproveitar a viagem de carro para conversar os porqu s de ter acontecido porque n o po
196. s rio para a contempla o para a medita o e para a reflex o Muitas pessoas fogem do sil ncio porque n o toleram a falta de ru dos e as pausas Nestas situa es existe muitas vezes a sensa o de que n o sabemos estar sem fazer algo n o havendo toler ncia tamb m para a aus ncia de pessoas Recorda se de algum momento em que recorreu rapidamente ao ru do da TV ou colocar os auscultadores nos ouvidos por estar a surgir uma sensa o de desconforto Muitos casais sentem se desorientados e n o conseguem passar um per odo de tempo juntos num sil ncio c mplice e amoroso O sil ncio geralmente visto como algo negativo No entanto o sil ncio pode variar em quantidade e qualidade pode ser espont neo ou estrat gico volunt rio ou for ado quente ou frio como uma pedra Al m disso o sil ncio tamb m positivo e necess rio Ouvir o sil ncio importante apesar de muitas vezes seja dif cil a sua interpreta o Por outras palavras o sil ncio uma forma de comunica o que pode e deve ser aprendida Na m sica o pr prio sil ncio tem ritmo e s o t o importantes quanto o som As pausas s o as figuras que representam os momentos de sil ncio na m sica e o m sico conta estes sil ncios com o mesmo valor que t m as notas que produzem o som Todas as m sicas t m a sua pausa e n s tamb m precisamos de pausas A vida necessita do sil ncio da pausa Por isso importante que paremos por alguns in
197. s as compet ncias que podem ajudar a pessoa a se tornar mais resiliente como aprender a regular as suas emo es Pensar de forma diferente uma determinada situa o de forma a mudar a resposta emocional Para isso necess rio uma observa o dos pensamentos comportamentos desafiar as avalia es negativas de um acontecimento stressante ou da pr pria pessoa e substituir por avalia es factuais Pergunte se a si mesmo De que forma que posso olhar para este problema de uma outra maneira A pr tica de conseguir estar no momento presente tamb m possibilita que os n veis de stress sejam menos acentuados pois n o est a preocupar se apenas com o futuro mas a viver o aqui e o agora Permitir se viver com maior satisfa o desenvolvendo uma posi o realista e optimista sobre a vida onde presta aten o apenas ao que realmente preocupa de forma a fortalecer a capacidade de lidar com o stress e o desapontamento Explorar recursos para alguns fazer exerc cio aumenta a capacidade para lidar com eventos stressantes al m de promover a sa de f sica e mental Para outros o apoio da rede social ou da fam lia um aux lio importante Perceber se existe algo que lhe traz prazer e que saud vel que faz com que encontre um equil brio proporcione algum descanso e tempo para perspectivar outras solu es para esses problemas pertinentes Exemplos desenhar andar fotografar cozinhar tricotar escrever construir modelo
198. s consistentes com um hor rio di rio estaremos tamb m a promover o bom desenvolvimento cognitivo das nossas crian as Fonte http jech bmj com content early 2013 07 11 jech 2012 02024 short g w jech ahead tab gt Pode trocar a chucha por um outro brinquedo que a crian a deseje mas nunca fa a desta atitude um h bito para que a crian a n o use o poder da chucha para conseguir realizar todas as suas vontades gt Marque uma data com a crian a para deixar a chucha motivando a para o fazer elogiando a por ser mais crescida e transmitindo lhe for a apoio e confian a para o fazer na data marcada gt pouco e pouco v dando exemplos de pessoas que o seu filho admire que conseguiram deixar a chucha como o irm o mais velho por exemplo ou um primo mas transmitindo tamb m a ideia de que foi dif cil para eles para que n o se sinta inferiorizado Nunca se esque a de elogiar o seu filho em cada progresso e recompense o com mimos e atividades juntos 21 P MINDKIDDO Estimular o desenvolvimento da linguagem ae In s Afonso Marques Se pudessemos assinalar uma marco em que habitualmente as compet ncias lingu sticas das crian as passam dos primeiros passos para verdadeiras corridas seria por volta dos 18 meses adicionando palavras ao seu vocabul rio a uma velocidade estonteante Para al m das palavras soltas podem come ar a surgir associa es de palavras para criar frases simples A linguagem de uma cri
199. s de autom veis etc De forma a conseguir adquirir estrat gias para fortalecer a sua resili ncia aqui seguem mais alguns t picos 1 Resili ncia significa aceitar que todas as coisas s o tempor rias a ideia de que uma determinada coisa na nossa vida eterna faz com que nos sintamos bloqueados A mudan a um processo que ocorre durante a nossa vida e por vezes preciso coloc la em perspectiva Assim necess rio n o a combater porque cria frustra o e desespero 2 Ser mais auto consciente quando se iniciam tarefas e a experi ncia positiva acaba se por se ver como eficiente ou seja como uma pessoa que consegue fazer aquilo a que se prop s Ao compreender melhor as suas for as e fraquezas quando uma tarefa dif cil aparece ou se for surpreendido por um evento stressor ir ter mais facilidade em colocar essa situa o em perspectiva importante confiar naquilo que j conhece em si e n o permitir que a d vida se apodere e destrua a sua capacidade de tentar e arriscar Aprender a tornar se mais auto eficiente e auto consciente permite com haja uma constru o real stica daquilo que faz 3 A adversidade pode ajudar ou seja desenvolver a capacidade para lidar com momentos adversos Ao passar por alguns momentos adversos da vida constr i uma capa protectora que permite com que se acabe por experienciar menos stress e menos dificuldades ao lidar com situa es futuras Lembre se que evitar o stress diminu
200. s de crueldade podem prevalecer no seu contexto formas de viol ncia ou alguma forma de perturba o emocional 33 34 MINDKIDDO Ajudar a lidar com situa es traum ticas inesperadas de In s Afonso Marques Como encontrar o equil brio perguntam muitas fam lias Se uma resposta houvesse poderia ser minimizar o tempo de televis o e maximizar a componente educacional da televis o Aqui ficam algumas orienta es com este objectivo Defina limites de tempo e procure mant los de forma consistente Pode ser tentador quando ao Ruca se segue o Panda e depois a Fada Sininho e depois a Vila Moleza Mas recorde se como importante manter os limites firmes Quando o epis dio definido acordado terminar desligue a telvis o e ignore quaisquer poss veis protestos Poder facilitar a transi o da televis o para outra actividade tendo algo apelativo planeado uma receita para fazerem juntos um projectos de artes um passeio pelo jardim para quando pretende desligar a televis o Para os dias em que a regra da televis o precisa de ser quebrada explique crian a que se trata de uma excep o regra que ele conhece e n o uma nova regra Tenha em considera o a dura o dos epis dios filmes Para crian as pequenas meia hora de televis o por dia uma m dia razo vel Assim escolha desenhos animados com epis dios curtos ou caso optem por um filme use um despertador para indicar quando tempo de desligar
201. s medo de ir pelo caminho desconhecido de experimentar coisas novas de cortar padr es No fundo o desconhecido pode por vezes ser mais assustador que o passado mais horr vel Mas quando tomamos as r deas da nossa vida o caminho torna se cada vez menos sinuoso cada vez mais f cil de percorrer porque sabemos que o certo sabemos que vai de encontro ao que valorizamos e queremos para a nossa vida e n o com aquilo que a vida simplesmente nos deu Afinal de contas como queremos ser lembrados quando n o estivermos c aquele a que viveu com o que lhe deram ou aquele a que viveu com aquilo que o a fazia feliz 59 60 DESENVOLVIMENTO PESSOAL Auto agress o Pare de fazer mal a si pr prio de margarida Marc o Os problemas de auto estima podem fazer nos aborrecer nos connosco pr prios porque n o conseguimos fazer o que pretend amos ou ser o que desejar amos Pessoas com problemas de auto estima descontentes consigo pr prias maltratam se com palavras insultam se amea am se desvalorizam se A luta contra as emo es e os pensamentos negativos n o devem ser uma luta contra si pr prio Estar permanentemente com d vidas e insatisfa es acerca de si pr prio concentrar se sempre em como poderia ter sido melhor ao inv s de se valorizar e reconhecer os seus progressos uma injusti a e esta injusti a uma forma de viol ncia feita a si pr prio Se perante a n o obten o de um objectivo seu n o se contentar
202. s na hora de dormir leia com ele converse ou conte lhe uma hist ria Acima de tudo transmita lhe confian a seguran a e apoio no desafio de deixar a chucha Quanto mais o seu filho sentir que est com ele para o ajudar que sabe que dif cil mas que acredita que ele capaz com mais coragem se sentir para enfrentar o desafio E que tal devagarinho come ar j hoje Deitar cedo e cedo erguer de L cia Bragan a Paulino Porque ser que tanto se fala que para as crian as s o importantes as rotinas e os hor rios no sentido de facilitar promover o seu bom desenvolvimento Ser que deitar as crian as sempre a horas diferentes vai prejudicar o bem estar destas Um estudo recente diz que as crian as com uma rotina de sono regrada e consistente apresentam um melhor desempenho cerebral que se repercute na sua aprendizagem di ria Dormir bem traz benef cios para todos e isso j sab amos O que este estudo sublinha ainda a import ncia da rotina no hor rio de deitar a crian a Os benef cios no desempenho cognitivo das crian as que entraram nesta investiga o foram demonstrados em tarefas como a leitura a matem tica entre outras Este estudo publicado no Journal of Epidemiology and Community Health chama a aten o para que o momento do deitar seja mais valorizado na rotina das nossas fam lias Al m de ser um momento de acalmia em que se dever promover o relaxamento e promo o do bem estar ao incluirmos regra
203. s necessidades objectivos e interesses mostrando lhe assim o que tamb m espera da parte dele que compreenda as suas necessidades e pontos de vista e que est aberto para chegar a um acordo esperando o mesmo da parte dele gt Sempre que consigam chegar a um acordo e estabele am solu es para os problemas avaliem em conjunto se tais solu es s o vi veis e se n o criam novos problemas gt Ap s ambos chegarem a conclus es relativamente s solu es essencial que em conjunto estabele am um plano de como cada solu o poder ser implementada estabelecendo as responsabilidades de cada um quando dever o voltar a conversar para reavaliar a situa o quando come am a implementar cada solu o E que tal experimentar com o seu adolescente 51 52 MINDKIDDO Comunica o entre pais e filhos adolescentes de In s Afonso Marques A adolesc ncia vista como uma fase da vida do ser humano com exigentes tarefas de desenvolvimento que implicam diversos ajustamentos quer do adolescente quer da sua fam lia Uma comunica o eficaz entre pais e filhos verdadeiramente importante para que a caminhada da adolesc ncia seja feita de forma tranquila na busca de novos equil brios A cria o de um ambiente onde possam ser partilhadas ideias e emo es de forma segura livre e respeitadora constitui um primeiro passo para que a comunica o seja eficaz importante que todos os elementos se sintam vontade
204. s pais saiba que existe um conjunto de comportamentos e estrat gias que pode adoptar para promover a obedi ncia e os bons comportamentos do seu filho em locais p blicos O que nunca se deve esquecer O elogio Em primeiro lugar como em todas as situa es sempre que o seu filho obedecer em p blico lembre se sempre de o elogiar e de lhe dar aten o pelo comportamento que teve Tratando se de um bom comportamento num centro comercial ou numa loja poder mesmo comprar Ihe uma pequena prenda escolha dele isto porque como sabe as lojas foram feitas para serem fortes atrativos e levar compra pelo que neste s tios o seu elogio ou aten o poder numa primeira fase n o ser suficiente para que o seu filho se interesse em seguir as suas ordens A prepara o Antes de ir para o local p blico Antes de ir com o seu filho para um local p blico prepare essa ida Certifique se de que ele est a escutar com aten o relembre o de todas as regras que dever seguir e fa a o repeti las Pode tamb m transmitir lhe confian a no seu comportamento dando lhe a responsabilidade de ter um bom comportamento dizendo lhe que o vai levar e o que o quer levar porque sabe que pode contar com ele que ter um bom comportamento e ser uma grande ajuda No local p blico Assim que entra no local esteja atento ao seu filho e assim que ele obedecer a uma das regras estipuladas elogie o e manifeste o seu contentamento por poder conta
205. sal Por exemplo um filho adulto que est emaranhado nos problemas de relacionamentos dos pais com frequ ncia levam esses problemas para pr pria rela o E se para al m disto este filho estabelece um v nculo de fidelidade com um dos pais ter muitas mais dificuldades em estar dispon vel para um v nculo de casal A comunica o outro dos fatores que influencia determinantemente o v nculo e relacionamento de um casal Quando a comunica o n o clara e as interpreta es se sobrep es realidade factual os problemas emergem Na minha pr tica clinica encontro casais que desejam lutar pelas suas rela es que sentem amor e querem continuar juntos mas n o det m as compet ncias necess rias quer de comunica o quer de equil brio entre o dar e o receber perdendo o respeito m tuo a compreens o e a intimidade As rela es ficam inundadas de ressentimento orgulho e revolta deixando de conseguir transmitir os seus verdadeiros desejos sentimentos e necessidades A comunica o quebra se o equil brio descompensa o v nculo esmorece e a rela o acaba Se os casais conseguirem aproximar se mais das suas necessidades m tuas comunicar sentimentos e desejos resolver conflitos de forma equilibrada e respeitosa distribuir fun es equitativamente entendendo as influ ncias das fam lias de origem os v nculos fortalecem se e a rela o poder ser positivamente duradoura s lida e est vel 123 124
206. se tem percebido que com frequ ncia as pessoas se aproveitam de si se sente que muitas vezes acede aos pedidos dos outros sentindo se no entanto sobrecarregado ou inclusive se j lhe aconteceu comprar determinadas coisas que n o queria ou n o precisava porque n o soube dizer n o est na hora refor ar as suas compet ncias assertivas N o se preocupe que n o padece de um mal incur vel pelo contr rio saiba que realmente NINGU M 100 assertivo com todas as pessoas e em todas as situa es e as boas not cias s o que uma vez que as compet ncias assertivas dependem da aprendizagem poder o ser aprendidas em contexto apropriado e continuamente desenvolvidas ao longo da vida Comece hoje importante que possa reter tamb m que a utiliza o destas compet ncias depende das situa es onde nos encontramos e das pessoas com quem estamos ou seja o que considerado assertivo num contexto poder n o o ser noutro Se lhe acontece lamentar se porque conhece muitas pessoas que lhe parecem mais assertivas perceba o seguinte todos n s de muitas formas somos fruto das aprendizagens pelo que se crescemos em contextos ou pass mos por situa es onde fomos verbalmente ou fisicamente punidos por nos expressarmos fomos recompensados para n o o fazermos as pessoas que desempenhavam o papel parental tamb m n o s o assertivas e n o estivemos em situa es ou contextos onde possamos ter aprendido outras formas de compo
207. shots FELICIDADE Partilhe um shot de Felicidade da Oficina de Psicologia de FELICIDADE shots e FELICIDADE Partilhe um shot de Felicidade da Oficina de Psicologia 60 Oficina de BE Psicologia Mindkiddo Os pais HOR Quando n o se consegue ter um filho de Vera Lisa Barroso 12 Afinal para que serve o coaching parental de Rita Castanheira Alves 18 M todos educativos qual o seu de Vera Lisa Barroso ICSE Mimos de m e de Marta Porto 15 Pais irritados filhos irritados de Rita Castanheira Alves 16 M es que s o mulheres de Gustavo Pedrosa Mindkiddo As crian as IEE J brincou com o seu filho hoje de Sara Guelha PORE A chucha A chucha foi para o lixo de Rita Castanheira Alves 21 Deitar cedo e cedo erguer de L cia Bragan a Paulino 22 Estimular o desenvolvimento da linguagem de In s Afonso Marques PAN Medos dos filhos ante um div rcio de Tania da Cunha ZSE Os meus pais divorciaram se E eu de L cia Bragan a Paulino ZZ Quando nasce o irm o nasce o ci me de Rita Castanheira Alves 26 Filhos preferidos e filhos preteridos de Vera Lisa Barroso 28 Rivalidade entre irm os de In s Afonso Marques 29 Comportamento manipulador nas crian as de Vera Lisa Barroso O impacto dos super her is nas crian as de Vera Lisa Barroso 31 Crian as e Televis o de In s Afonso Marques GZA Quem n o tem medo de Maria Jo o Matos SS Os efeitos dos animais nas crian as de Vera Lisa Barroso
208. spa o privilegiado para a elabora o e aprendizagem de dimens es significativas da interac o como a comunica o a linguagem as rela es interpessoais e um importante espa o onde se vivenciam as rela es afetivas mais profundas amor filia o num misturar de afetos positivos e negativos que v o dando corpo ao sentimento de sermos quem somos e de pertencermos aquela e n o a outra fam lia A fam lia a unidade b sica de crescimento e experi ncia desempenho ou falha Revela se como um dos lugares privilegiados de constru o social da realidade a partir da constru o social dos acontecimentos e rela es aparentemente mais naturais um espa o privilegiado de desenvolvimento mas nem sempre o promove da melhor forma Para que este desenvolvimento ocorra de forma harmoniosa pressup e se que a fam lia constitua um contexto de amor carinho e protec o No entanto por vezes revela din micas que se apoiam n o nestes pressupostos mas no medo hostilidade e viol ncia Acredito sinceramente que se cada um de n s contribuir para que o amor a prote o o carinho o respeito e a seguran a se constituam como pilares essenciais de cada uma das nossas fam lias e dos que nos rodeiam poderemos continuar a acreditar que a fam lia o nosso ref gio o nosso porto de abrigo com todas as singularidades e momentos mais dificeis que lhes reconhecemos Na pr xima publica o vou procurar abordar estas ques
209. stantes na correria do stresse do dia a dia para estarmos tranquilos e ouvirmos apenas a nossa voz interior Sim o contacto com o nosso interior despertar sentimentos mas tamb m equilibrara determinados anseios abrindo perspectivas e promovendo o equil brio emocional e afectivo O sil ncio pode parecer um vazio terr vel mas esse vazio que preenchido com a consci ncia de si mesmo pois em sil ncio que podemos mergulhar no nosso verdadeiro eu 8 88 DESENVOLVIMENTO PESSOAL Desconstruindo a rejei o de Fabiana Andrade Quem que nunca se sentiu rejeitado Abandonado Aposto que a maioria j experienciou a rejei o ou ainda vai experienciar Hoje numa sess o a minha cliente referia como se sentia rejeitada pelo namorado que saiu da rela o que tinha com ela A medida que ela falava parecia que ficava cada vez mais pequena e que ele na minha fantasia ficava cada vez maior Com o poder de a deixar Comecei a pensar sobre a no o de rejei o algo que est presente em n s desde sempre Percebi que cada vez que algu m se sente abandonado exclu do posto de parte por outra ou outras pessoas automaticamente surge no pensamento a ideia fui rejeitado e a sensa o de rejei o que traz tristeza falta de energia falta de apetite entre outras manifesta es desconfort veis Mergulhando nas incont veis hist rias de rejei o que j ouvi encontro v rios ind cios pr vios de
210. t es explorando vari veis como as carater sticas individuas e o contexto 109 110 FAM LIA Filhos que batem nos Pais de vanessa Dam sio Nos ltimos tempos tem se verificado um crescente aumento de agress es por parte dos filhos aos seus pais Este facto claramente anti natural e que deturpa as estruturas das rela es nas fam lias acompanhado de v rias mudan as do mundo atual relativamente s pautas e valores pelos quais os seres humanos se regem e que transforma a forma como cada um de n s se v a si pr prios e aos outros A maior parte dos protagonistas deste tipo de agress es s o crian as ou adolescentes do g nero masculino entre os 7 e 18 anos mas especialmente entre os 15 e os 17 Segundo os estudos e contra o que se poderia inicialmente pensar no geral este tipo de comportamento verifica se com mais frequ ncia em fam lias de classe media e alta do que nas de classe mais baixa Cottrel 2001 Esta viol ncia evidencia se tanto de forma f sica como psicol gica desde amea as e insultos a agress es f sicas de intensidade distinta Este tipo de viol ncia ascendente reflete se tamb m na oposi o e rejei o de todas as regras e limites estabelecidos pelos pais fugas de casa abandono dos estudos com o intuito de magoa los controla los e sobrep los No geral os pais v o aguentando esta situa o desculpando os filhos devido sua idade sua personalidade ou at pela vergonha de sen
211. ta promova no seu filho as despedidas e as boas noites aos elementos da fam lia como um momento calmo e que constitui parte da sua rotina Esta rotina contribui igualmente para uma boa noite de sono Se for importante para ele despedir se de um peluche ou do seu animal de estima o respeite isso e permita que o fa a gt A conversa em vez de ler um livro ou fazer um jogo podem conversar sobre o dia que est a chegar ao fim as conquistas do mesmo e antecipar o que de bom vem no dua seguinte ou se n o for caso disso transmitir lhe calma e nimo para o dia que se avizinha gt Can es de embalar poder cantar ou p r um cd muito tranquilizante e que o embale um volume baixo vai tranquiliz lo gt Luzes do quarto com pouca intensidade na hora de dormir opte por uma luz de baixa intensidade relaxante e quente o seu filho vai relaxar e sentir se descansado MINDKIDDO Tentar compreender as birras de in s Afonso Marques J vai na terceira birra s hoje N o h sinais de que os gritos o choro e o espernear queiram parar Apetece lhe fugir Durante o caos emocional e comportamental do momento uma birra pode implicar uma enorme frustra o n o s para a crian a mas tamb m para o adulto inspirando o eventualmente a desatar tamb m num enorme pranto Um dica para tornar o momento mais f cil Olhe para a letra D Birra como uma oportunidade para educar e n o como uma cat strofe As b
212. tarefas seguramente mais importantes que temos como educadores J pensou que com a partida dos filhos tamb m voc merece um voto de parab ns Sim parab ns por ter criado o seu filho filha de modo a que ele ela seja capaz de ser dono de si e da sua pr pria vida Apesar de tudo isso n o conseguimos deixar de ser invadidos pela ansiedade pelo stress e por alguma tristeza Sempre que isso sucede talvez ajude pensar noutros momentos em que deixou o seu filho ir por si e no quanto essas situa es ensinaram a ambos li es importantes Talvez a primeira vez que deixou o seu filho sozinho foi quando ele ficou a dormir em casa dos av s para poder ir fazer aquele programa que h muito n o fazia ou quando o convite da festa de anivers rio de um amiguinho exclu a os adultos ou simplesmente quando o deixou pela primeira vez no infant rio Depois disso houve muitos outros momentos em que o deixou aventurar se por si pr prio munido com as ferramentas e valores que lhe passou para ser bem sucedido Provavelmente nem sempre foi f cil nem tranquilo mas o facto de o ter deixado ir significou que confiava que nele que acreditava que ele tinha aprendido com as experi ncias anteriores e ou sabia FAM LIA lidar com as circunst ncias do presente e sair delas com uma sensa o de conforto e satisfa o Acresce que quando os filhos saem de casa tamb m o nosso papel como pais muda Deixamos de estar fisicamente presentes para passa
213. te aceitam se como s o verificando suas for as e suas fragilidades adaptando as ao contexto de uma forma construtiva Essas pessoas perante uma decis o do outro de sair da rela o observam que a decis o teve a ver com o processo do outro n o pondo em causa a si pr prias N o confundem o afecto que intoc vel com o processo de cada um Ao mesmo tempo amam o outro e querem o seu bem respeitando assim o seu pr prio processo Assim seria imposs vel ser saud vel e continuar a amar algu m e a querer estar com algu m que toma uma decis o no sentido contr rio Ao desembrulharmos o afecto da decis o do outro entendemos que quando algu m sai da minha vida isso n o diz nada sobre mim e sim sobre o percurso e o timing do outro A rejei o deixa de ser um conceito que existe no nosso vocabul rio e passamos a falar em desencontro Tamb m interiorizamos o respeito pelo processo do outro e pelo nosso pr prio processo Se eu me amo s far sentido estar com algu m que tamb m quer estar comigo qualquer outra coisa ser inaceit vel Trabalhar no sentido de uma auto estima forte e saud vel vai ajudar nos tamb m a interpretar de uma forma construtiva os desencontros naturais que ocorrem sempre na vida de cada um em vez de us los para nos diminuir ou maltratar 89 90 DESENVOLVIMENTO PESSOAL Um obrigado por dia nem sabe o bem que lhe fazia de Margarida Marc o Obrigado a uma simples palavra com u
214. te atrav s de viol ncia f sica amea as ou indu o da sua vontade pode envolver penetra o anal ou vaginal da crian a toques genitais ou contacto oral genital O abuso sexual de crian as inscreve se porquanto no contexto da viol ncia contra as crian as definida por Kunzman 1990 como qualquer forma de abuso f sico emocional sexual neglig ncia ou qualquer outra forma de explora o que resulte em risco para a sa de da crian a para a sua sobreviv ncia desenvolvimento e dignidade cit por Maria 2007 p 15 A revela o progressivamente crescente de abusos sexuais de crian as ocorridos no contexto institucional a par com a constata o da exist ncia de uma origem sociocultural quase indiferenciada do abusador viz pais de fam lia adultos comuns do ponto de vista das pr ticas sociais etc despertou o interesse por este fen meno tornando o um foco de aten o cient fica por v rias reas disciplinares como sendo a Psicologia o Direito a Medicina e a Psiquiatria ao aluir severamente um dos tabus que a sociedade tem por mais intoc vel a sexualidade Maria 2007 Cordeiro 2003 Cordeiro 2003 considera que de facto uma das grandes contrariedades na abordagem do abuso sexual de crian as e mais precisamente da pedofilia assenta na dificuldade que a maior parte dos adultos incluindo profissionais de sa de t m em aceitar a exist ncia da sexualidade infantil p 232 Outro dos maio
215. te combate ao medo gt Transmita lhe confian a carinho e seguran a e que estar sempre por perto quando ele precisar gt Escute o os seus receios a sua opini o as suas emo es e depois tranquilize o dizendo lhe que est com ele e que o vai ajudar a combater esses medos Podem at elaborar um plano os dois de combate gt Juntamente com ele v fazendo pequeninas aproxima es ao medo acompanhando sempre o filho e elogie todos os passos que conseguir realizar refor ando a sua confian a gt Pode tamb m depois de algumas aproxima es situa o temida brincar com o seu filho criando situa es em que ele juntamente com a m e t m de enfrentar o medo gt N o fa a ju zos de valor nem compara es com os irm os primos ou amigos sobre MINDKIDDO este assunto respeite a intimidade do seu filho este um assunto que s diz respeito a eleeasi O medo s vai diminuir se conseguir ajudar os seus filhos a enfrentar a situa o pouco a pouco contudo se a situa o persistir pode tornar se numa fobia e nesse caso deve recorrer a um psic logo D respostas que facilitem o seu filho a viver os medos de uma forma mais positiva gerindo melhor as suas emo es Afinal de contas qual o pai que nunca teve medo Os efeitos dos animais nas crian as de Vera Lisa Barroso M e pai queria tanto um c ozinho Mas como influ ncia um animal de estima o o desenvolvimento infantil De uma
216. te para o receber Posso dar te um conselho a prop sito daquilo que me dizes estar a preocupar te A verdade que na busca da autonomia frequentemente os adolescentes preferem reflectir sozinhos sobre determinado assunto sendo suficiente para eles saber que algu m ouviu as suas preocupa es Saber como era no tempo dos pais nalguns momentos um tema desinteressante para o adolescente Assim para tornar a comunica o eficaz escutem se sem julgamentos e luz da cultura actual Votos de bons di logos e de momentos de partilha enriquecedores MINDKIDDO Quandooseufilho pintao cabelo cor de rosa de Rita Castanheira Alves Sou a m e da Joana a minha filha adolescente com 16 anos No outro dia apareceu com as amigas as tr s novas amigas cada uma com o cabelo pintado a Joana de cor de rosa uma amiga com o cabelo laranja e a outra amiga com o cabelo azul Mais tarde quando convers mos o porqu de todas terem o cabelo pintado a Joana disse me assim m e no nosso grupo s est quem pinta o cabelo A fase da adolesc ncia caracteriza se por uma maior influ ncia e aproxima o do adolescente aos seus pares seja os colegas da escola ou outros amigos Com os amigos os adolescentes sentem se ligados e independentes podendo construir uma imagem s sua alternativa imagem que os pais t m deles Ter amigos na adolesc ncia essencial O estabelecimento das rela es sociais com
217. tirem o seu fracasso como pais at que as agress es v o se intensificando chegando a um ponto insuport vel e n o aguentam mais A sensa o de impot ncia e vergonha torna se crescente e os pais chegam ao ponto de passar tamb m eles agress o f sica e ou psicol gica do filho como forma de defesa e por n o verem outras sa das poss veis Neste sentido o conflito familiar torna se ca tico e as rela es giram em torno da viol ncia num ciclo que se retro alimenta Os estudos indicam que as poss veis causas para esta viol ncia de pais para filhos pode estar relacionada com distintos fatores primordialmente com fatores relacionados com a educa o familiar e com a viol ncia aprendida para al m dos tra os espec ficos de personalidade de cada crian a a sua pr pria vis o do mundo e forma de reagir ao mesmo Alguns destes agressores foram educados no sentido do preenchimento imediato de todos os seus desejos sem exig ncias e responsabilidades acabando por crescer com a ideia de que s o nicos e especiais n o tendo assim consci ncia de regras morais que regulam a conviv ncia Os outros passam a ser meros instrumentos para a satisfa o dos seus desejos e quando estes s o recusados partem para a agress o Negam a exist ncia de pautas de comportamento externas deles n o aceitam outros pontos de vista e n o sentem o dever de cumprir Por outro lado observa se tamb m a influ ncia da viol ncia apren
218. to positivo em si N o precisam de ser coisas extraordin rias Podem ser coisas pequenas um chocolate delicioso que comeu um elogio que um amigo lhe fez um duche quente que o deixou relaxado etc Facilmente tomamos estes pequenos pazeres como garantidos damos lhes pouco valor Aprender a agradecer cada pequena coisa que nos dada altera o foco das coisas que faltam na nossa vida para a abund ncia de coisas que j temos presentes A gratid o torna as pessoas mais felizes e mais resilientes fortalece as rela es entre as pessoas promove a sa de e reduz o stress Como diz Robert Emmons a gratid o funciona como um sistema imunit rio psicol gico DESENVOLVIMENTO PESSOAL 91 que nos torna prova de bala em tempos de crise A vida n o um mar de rosas e d ficil sentirmo nos gratos quando algo mau nos acontece mas ter uma esp cie de conta banc ria uma reserva de coisas boas e a capacidade de nos refocarmos nelas ajuda nos a superar melhor os momentos maus Muito obrigada caro leitor pelo tempo e aten o que dedicou a este artigo 1 Emmons R A amp McCullough M E 2003 Counting blessings versus burdens An experimental investigation of gratitude and subjective well being in daily life in Journal of Personality and Social Psychology 84 pp 377 389 Se eu nao cuidar de mim quem cuidar de vera Martins Quando falamos de cuidar de n s falamos de cuidar da sa de a n vel psicol gico e co
219. tonizado com o seu conforto pessoal nas variadas situa es por que passa ao longo do dia habituando se a reconhecer aqueles aspectos sensoriais que t m um impacto elevado no seu bem estar e tentar gt Promover as situa es que contenham fontes de agrado sensorial gt Eliminar ou reduzir as que tendem a perturb lo a gt Garantir condi es de tranquilidade geral 62 DESENVOLVIMENTO PESSOAL Raz o e emo o o di logo necess rio de In s Mota Com frequ ncia em consult rio as pessoas consciencializam se de que n o tarefa simples conhecerem o que sentem e saberem falar com elas pr prias ou com os outros acerca disso ou seja a expressarem o que sentem A maneira pr pria como cada um de n s usa a emo o ou a raz o pode estar fundada na forma como fomos aprendendo a us las no contexto da nossa fam lia e como foi perpetuada nas rela es com o nosso grupo de amigos na escola ou no trabalho De fato e remontando s nossas aprendizagens podemos verificar que o que nos foi sendo passado ao longo dos anos pode ser um pouco contradit rio Ora vejamos com frequ ncia ouvimos dizer aprende a confiar nos teus sentimentos e a seguir o teu cora o ao mesmo tempo que ouvimos tamb m n o sejas demasiado emotivo a ou irracional Assim perceber e integrar estes ensinamentos nos assuntos do dia a dia e na dire o a dar s rela es n o de todo uma tarefa simples tamb
220. tos agressivos ou de desafio de forma a testar a garantia e disponibilidade do amor dos pais A adolesc ncia nestas fam lias constitui se como um dos per odos mais dif ceis pois pode nascer no adolescente o desejo de ligar as v rias partes da sua hist ria de vida e assim querer conhecer a sua fam lia biol gica e ra zes geogr ficas sem que isso signifique que queira deixar a sua fam lia adoptiva No entanto estas s o tarefas dolorosas que despertam medos e ang stias na d ade de pais e filhos Apesar das tarefas dif ceis explicitadas que estas fam lias atravessam segundo Relvas observa se que relativamente ao n vel de coes o e adaptabilidade n o se registam diferen as significativas relativamente s fam lias biol gicas visto haver um grande investimento na coes o por parte das fam lias adoptivas para fazer nascer a fam lia por saberem que a coes o n o germina espontaneamente sendo tamb m que a maior parte das fam lias adoptivas revela satisfa o pela adop o caracterizando se como fam lias funcionais Fonte Alarc o M 2000 des Equilibrios Familiares Quarteto Lisboa 105 106 FAM LIA O ninho vazio quando os filhos saem de casa ae Isabel Policarpo A s ndrome do ninho vazio refere se a sentimentos de depress o tristeza e dor que os pais experienciam quando os filhos deixam as suas casas de fam lia As mulheres s o geralmente as mais afectadas contudo isso n o quer dizer que os
221. ualmente ser activos e en rgicos simplesmente n o socialmente Afabilidade Esta dimens o de personalidade inclui atributos como confian a altru smo bondade e carinho a tend ncia a ser compassivo e cooperativo a gerar harmonia social em detrimento de uma atitude antag nica e de suspei o em rela o aos outros As pessoas tendem a ser agrad veis atenciosos simp ticos generosos e a ter uma vis o optimista da natureza humana Na outra ponta da escala os indiv duos pouco af veis colocam o interesse pr prio acima do dos outros Tendem a ser despreocupados com o bem estar do outro e menos propensos a entenderem se com os demais O seu cepticismo sobre as pessoas em geral faz com que sejam desconfiados hostis e pouco cooperativos Neuroticismo Esta dimens o da personalidade inclui a tend ncia para experimentar facilmente emo es desagrad veis como ansiedade raiva irritabilidade instabilidade emocional tristeza e vulnerabilidade S o pessoas emocionalmente reactivas e vulner veis ao stress e a est mulos aversivos T m tend ncia a interpretar situa es normais como amea as e vivenciam as pequenas frustra es como situa es irremediavelmente dif ceis AS suas reac es emocionais negativas tendem a persistir por per odos longos de tempo A dificuldade na regula o emocional diminui a capacidade da pessoa para pensar com clareza tomar decis es e lidar de forma eficaz com o stress Na outra ponta
222. uidados daqueles que lhe s o pr ximos MINDKIDDO v o ensaiando modos de cuidar que v o ao encontro daquilo que socialmente esperado ou desej vel de acordo com o contexto envolvente Temos as mulheres que assumem o papel de m es Que se preocupam excessivamente com o cumprimento do que esperado em termos sociais de forma a que ambos m e e filho sejam bem aceites e respeitados nos grupos de perten a Apresentam por isso um funcionamento mais racional segundo regras e normas para que nada fuja ao controlo Por vezes neste excesso de funcionalismo existe pouco espa o para a express o emocional n o s dos filhos enquanto indiv duos singulares mas tamb m da fam lia enquanto c lula colectiva Temos as mulheres que n o querem ter um filho Pois reconhecem pouca disponibilidade nas suas vidas para essa possibilidade tendo em conta a exigente responsabilidade da maternidade E neste caso a n o maternidade uma op o resultante da pondera o entre a exig ncia do papel de m e e as caracter sticas e ou condi es de vida da mulher E temos as mulheres que querem ser m es de um filho Ser m e de algu m que reconhecido como distinto de si e aceite como tal Estando inteiramente dispon veis para cuidar reconhecem as suas iniciativas d o resposta as suas necessidades que poder o ir ou n o ao encontro das suas possuem a disponibilidade emocional necess ria para cuidar de um filho tal como ele na
223. uposto termos um instinto que nos d todas as respostas para lidar com os filhos n o se permitem sentir que falharam ou que n o sabem como fazer e consequentemente n o sabem como lidar com a culpa que dai adv m Na maioria dos casos assim que percebem que o processo n o passa por encontrar culpados ou atribuir falhas mas sim ajud los a desenvolver pr ticas mais adequadas e ao sentirem que s o capazes costumam inclusivamente partilhar que gostariam de ter vindo procurar ajuda h mais tempo N o saber fazer tudo nem saber fazer tudo bem parte de ser Humano e porque n o deveria ser assim na complexa tarefa de educar um filho Afinal estudamos para ser m dico para ser cozinheiro ou para ser jornalista Porque n o podemos estudar e aprender para ser melhor pai ou melhor m e E se quiser vir experimentar se quiser vir saber melhor como o coaching parental o poder ajudar no grande desafio que educar venha ter connosco Estamos c para ajudar MINDKIDDO M todos educativos qual o seu de vera Lisa Barroso A maioria dos pais utiliza m todos de estabelecimento de disciplina que podem ser descritos de forma bem distinta O Psic logo Javier Urra no seu livro o Pequeno Ditador faz uma excelente s ntese dos modelos educativos que gostariamos de partilhar consigo 1 Modelo Err tico neste tipo de modelo educativo observamos sobretudo a permissividade e a passividade Quando falamos de liberdade sem lim
224. uran a sendo fundamental para a crian a sentir que a m e o seu porto de abrigo igualmente determinante a proximidade f sica que reconforta e acalma as ang stia e os medos sendo fundamental os mimos como sin nimo de amor amor que apazigua e permite o desenvolvimento de um conceito de self como valorizado e digno de ser amado Gostar amos de ressalvar que a proximidade e o conforto devem ser sempre acompanhados de encorajamento dos in meros comportamentos de explora o do meio Assim a crian a sente liberdade e confian a para desvendar todo o mundo que a rodeia O que por sua vez permite a constru o de um modelo de rela o seguro em que o outro e o mundo n o s o encarados como perigosos ou amea adores mas sim como protectores e reconfortantes MINDKIDDO Pais irritados filhos irritados de Rita Castanheira Alves Um estudo publicado na ltima edi o da revista Development and Psycopathology sugere que os pais que se irritam facilmente e reagem bruscamente t m maior probabilidade de ter filhos que agem impulsivamente e que se aborrecem facilmente O estudo foi levado a cabo por um grupo de investigadores da Universidade do Estado de Oregon do Centro de Estudos de Aprendizagem Social de Oregon e de outras institui es os quais recolheram dados em dez estados de 361 fam lias adoptivas e obtiveram dados gen ticos dos pais biol gicos e das crian as As crian as foram seguidas aos 9 18 e 27 meses de
225. va frustra o e tristeza antes de poder estabelecer uma nova forma de liga o ou seja antes de poder consider la amiga Em primeiro lugar porque sente que de forma injusta a magoaram muito e isso algo que n o se perdoa assim t o facilmente No caso dos casais com filhos manter uma boa rela o de amizade muito importante Com isto n o obrigamos as crian as a tomar partido por um ou por outro e ao inv s disso o respeito estimulado Ao mesmo tempo conseguem perceber que embora n o vivam juntos os pais continuam a dar valor outra pessoa Conseguimos perceber que o melhor para as crian as ter uma boa imagem tanto do pai como da m e e se estes s o capazes de deixar a irrita o de lado no momento de falar com os filhos sobre o tema com o tempo poder o verificar que esta atitude lhes valeu o afecto e o respeito dos filhos preciso entender que excepto se um dos c njuges mostrar uma grande crueldade os filhos gostam e precisam de ambos Por outro lado os casais que se separam sem espa o para uma rela o amig vel e envolvem os menores provocam nestes um dano enorme Tal explicado devido aus ncia de ferramentas suficientes para julgar todas as causas que levaram dissolu o da rela o Se a rela o foi conflituosa num primeiro momento e n o se capaz de ter uma rela o minimamente harmoniosa o que deve fazer distanciar se Com o tempo as feridas curam se e embora n o sintam
226. va entre o suic dio na adolesc ncia e um ambiente escolar negativo ou um ambiente familiar negativo E os pais de filhos adolescentes Que papel poder o desempenhar enquanto agentes preventivos N o f cil para os pais a descodifica o dos sinais apresentados pelos seus filhos pode ser muito dif cil perceber se o jovem teve apenas um dia dif cil ou se os sintomas de depress o ansiedade e isolamento s o provocados por outros fatores onde se incluem os maus tratos pelos pares os quais poder o estar a ter um impacto muito negativo na auto imagem do jovem no seu funcionamento di rio e na sua auto estima Nesta sua tentativa de compreens o do seu filho a comunica o e a conex o poder o ser estrat gias de que se pode servir para o ajudar a partilhar os seus problemas e a sentir o apoio e aten o de que necessita essencial adoptar uma atitude de escuta ativa escut lo realmente sem o julgar aceitando que o que o seu filho lhe transmite a sua verdade Quanto maior for a liga o e a aceita o do seu filho maior ser a partilha das emo es e experi ncias dolorosas promovendo a confian a do seu filho em si e fazendo o sentir que n o ser julgado Esta din mica poder ser criada atrav s do h bito de o questionar acerca do seu dia explorando e acedendo mesmo s emo es mais dolorosas num espa o de partilha e de abertura para o di logo sem ju zos N o s importante haver abertura na rela o pais fi
227. vida mas na qualidade Importante deixar de encarar a morte como uma lacuna da medicina ou frustra o ou at como uma falta de investimento Importante olhar para a pessoa de forma nica cuidada e profissional procurando acompanhar todas as suas necessidades quer de natureza f sica ps quica espiritual social familiar A prioridade repito qualidade e nunca a sobreviv ncia Cura e preven o caiem em desuso urgente falar em cuidados paliativos cuidados que na verdade representam uma resposta face aos problemas que decorrem de doen as incur veis e progressivas E urgente trabalhar a dor e o sofrimento dos doentes e das suas fam lias E urgente trabalhar a comunica o aos doentes e s fam lias E urgente conhecer os direitos As Necessidades do Moribundo David Kesler 2001 1 Tratado como um ser humano 2 Manter o sentido da esperan a mesmo havendo a mudan a do seu foco 3 Cuidado por cuidadores que mantenham esperan a 4 Expressar sentimentos e emo es sobre a morte 5 Participar na tomada de decis es que digam respeito aos seus cuidados 6 Cuidados por pessoas com compaix o sensibilidade e conhecimentos 7 Continuidade de cuidados 8 Resposta a todas as perguntas de forma honesta e completa 9 Procurar espiritualidade 10 Controlar a dor 11 Expressar sentimentos e emo es sobre a dor DESENVOLVIMENTO PESSOAL 99 12 Crian as participarem na morte
228. z Aprenda a tolerar alguma ambiguidade na sua vida a reconhecer que uma decis o impulsiva se errada apenas cria mais problemas Chamar Nomes Sou est pido Sou demasiado gordo A alternativa saud vel ser duro e dizer a si pr prio que chamar nomes n o permitido Pare de se torturar N o compensa DESENVOLVIMENTO PESSOAL Motiva o Intr nseca de Lu s Gon alves Motiva o Intrinseca o que nos motiva a fazer algo quando n o temos de fazer nada Prazer Essa palavra ligada a tudo aquilo que nos faz sentir t o bem Quando est presente perdemos a no o do tempo e at do espa o O nosso organismo agradece imenso vicia se at nele Liberta se dopamina um neurotransmissor dos mais importantes e que vai afetar o hipot lamo uma gl ndula end crina das mais importantes Como consequ ncia o centro da emo o a preciosa am gdala causa bem estar e sentimentos de alegria vitalidade e plenitude E realmente todo este processo imensamente simples Qualquer atividade que nos leva a faz la apenas pela satisfa o que a sua realiza o nos d mostra o quanto a motiva o interior pode ser poderosa Quando passamos a vida centrados nas recompensas exteriores como encontrar o ordenado a fam lia o parceiro ou at o pa s certos dependemos imenso deles para atingir prazer com a vida e criamos uma falsa ilus o que nos afasta da solu o e contribui para o problema como se as
229. zangado particularmente com as pessoas de quem gosto Perceba ainda tamb m se apresenta os seguintes pensamentos err neos sobre as consequ ncias prov veis do seu comportamento se eu me expressar genuinamente coisas terr veis poder o acontecer como dar sinal de fraqueza ser mal educado colocar os outros em causa ou criar problemas ou se eu defender o que penso DESENVOLVIMENTO PESSOAL sinto coisas terr veis poder o acontecer como ser rejeitado vou magoar o outro estou a ser ego sta Se conhece este tipo de pensamentos poder estar dramatizar ou a magnificar a probabilidade e intensidade das consequ ncias verdade que s vezes os outros poder o n o gostar da nossa opini o nem concordar com ela verdade tamb m que os outros poder o ficar aborrecidos se nos zangarmos ou chatearmos mas verdade tamb m que os outros muitas vezes invadem os nossos limites ou nos desrespeitam e temos de ser n s mesmos a saber que o est o a fazer e a mostrar lhes que o est o a fazer Quer precise de experimentar e aprender a ser mais assertivo quer a corrigir os seus pensamentos nas situa es sociais saiba que pode contar connosco e que pode come ar hoje mesmo a ganhar uma vida com maior sabor a liberdade A responsabilidade de ana Beir o Muitas vezes ouvimos algumas pessoas a desviarem a aten o dos seus problemas para falar sobre outras pessoas ou out
230. zes ao longo de tr s anos interrogando as suas rela es fazendo grava es de video e questionando os relativamente forma como resolviam os seus conflitos A investigadora concluiu que 65 das m es e 70 dos pais exibiam prefer ncias por um dos filhos normalmente o mais velho Desde o momento em que nascem os irm os disputam entre si a aten o e prefer ncia parental Eu sou o mais esperto Eu sou mais r pido etc Ser o preferido pode aumentar n veis de auto estima e confian a pessoal mas tamb m pode conduzir arrog ncia Os filhos menos desejados podem crescer a perguntar se porque raz o n o ter o direito ao mesmo que os filhos preferidos mas por norma acabam por investir mais nas rela es fora da fam lia como forma de se compensarem Outras vezes podem mesmo torturar o irm o preferido como se fosse o alvo a abater nesta competi o familiar Como se determina ent o a prefer ncia Tudo come a na necessidade de sobreviv ncia dos pais pelo que a inclina o ser para os filhos maiores e mais saud veis logo ser o mais bem sucedidos na reprodu o de novas gera es Apar ncia f sica os filhos mais bonitos e atractivos t m mais sucesso na fam lia mercado de trabalho e na conquista de um parceiro para namorar Os primog nitos os primeiros filhos s o muitas vezes os preferidos Historicamente os primeiros filhos eram tamb m os filhos mais altos e mais saud veis pois n o

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