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Fabíola Azuma - Universidade Federal do Paraná

1. Componente Largura cm Altura cm Comprimento cm Bloco cer mico de laje 30 7 20 Bloco cer mico de laje 37 7 20 Bloco cer mico estrutural 11 5 19 29 Bloco cer mico estrutural 14 19 29 Tijolo de veda o 9 19 19 Bloco cer mico 15 20 30 Componente Largura cm Altura cm Comprimento cm Blocos de Gesso 7 5 51 68 Componente Largura cm Altura cm Comprimento cm Revestimentos cer micos 41 41 Revestimentos cer micos 11 11 Revestimentos cer micos 150 75 Porcelanatos 47 47 Porcelanatos 33 33 Porcelanatos 57 57 Porcelanatos retificado 42 5 42 5 Porcelanatos retificado 41 87 Porcelanatos retificado 46 46 Porcelanatos retificado 44 44 Porcelanatos retificado 44 63 Componente Largura cm Altura cm Comprimento cm Pilares 25 25 Pilares 25 30 Pilares 25 40 Pilares 25 50 Pilares 29 50 Pilares 30 30 250 Pilares 40 40 Pilares 40 50 Pilares 40 60 Pilares 90 130 3000 Componente Largura cm Altura cm Comprimento cm Vigas 20 40 300 Vigas 25 30 Vigas 25 35 Vigas 25 42 Vigas 25 50 Vigas 29 50 Vigas 30 60 Vigas 30 70 Vigas 40 40 Vigas 40 50 Vigas 40 60 Vigas 40 70 Vigas 40 80 Vigas 160 60 3000 232 Componente Largura cm Altura cm Comprimento cm Lajes e pain is 100 8 500 Lajes e pain is 100 20 500 Lajes alveolares 125 15 21 300 Lajes alveolare
2. 91 2 221 Iiplemiernitao dO cus rase et te i rtt Se teneret eode t ra te e Ra 92 2 2 3 Sistema CAD WEB e objetos multim dia Rep blica Checa 93 22 91 IriplemerntaogO uie recede et ERO HI t bara cre prn eee Eas e tc 93 2 2 3 2 Navega o automl ll6a eoe tec pk en caia Rok ab e E e REL 94 2 2 3 3 Edi o das salas m veis e objetos multim dia 96 2 2 3 4 Aprimoramentos dO SISIOrfig ace ace oet attente t ain siga nona BR 98 2 2 4 BEAVER Universidade de Bielefeld Alemanha 99 2 2 4 1 Projeto virtual dos arm rios eosdem eor veto Rue ee po rut ata ode aid ad 100 2 2 4 2 Gera o de lista de materiais e manual de montagem 101 2 2 4 3 Implementa o do CAD na WEB eae 102 2 2 4 4 Visualiza o e montagem virtual atrav s do 103 2 2 4 5 Comunica o e gera o de p ginas din micas JavaScript 104 225 SWEETHOME eap deep a Dad E aigu is 104 2 2 6 Discuss o sobre os Sistemas CAD baseados na 106 3 M TODO DE PESQUISA eterna 108
3. 156 4 2 1 3 Participantes da terceira rodada do M todo 157 4 2 2 An lise da primeira rodada do M todo 157 4 2 2 1 Conceito de coordena o modular com foco na 158 4 2 2 2 Conceito de coordena o modular com foco no sistema construtivo 159 4 2 2 3 Conceito de coordena o modular com foco na rela o projeto e produto 159 4 2 2 4 Conceitos isolados de coordena o 160 4 2 2 5 Benef cios revelados da coordena o 160 4 2 2 6 Gargalos a dissemina o da coordena o 161 4 2 2 7 Discuss o sobre a primeira rodada do M todo 162 4 2 3 An lise da segunda rodada do M todo Delphi 163 4 2 3 1 Ranking do conceito de coordena o modular 164 4 2 3 2 Ranking dos benef cios da coordena o 165 4 2 3 3 Ranking dos gargalos para dissemina o da coordena o modular 168 4 2 3 4 Customiza
4. Ref T tulo NBR5706 Coordena o modular da constru o procedimento NBR5707 Posi o dos componentes da constru o em rela o quatr cula modular de refer ncia procedimento NBR5708 V os modulares e seus fechamentos procedimento NBR5709 Multim dulos procedimento NBR5710 Alturas modulares de piso a piso de compartimento e estrutural procedimento NBR5711 Tijolo modular de barro cozido padroniza o NBR6136 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria requisitos NBR5713 Altura modular de teto piso entre pavimentos consecutivos procedimento NBR5714 Painel modular vertical procedimento NBR5715 Local e instala o sanit ria modular procedimento NBR5716 Componentes de cer mica de concreto ou de outro material utilizado em lajes mistas na construc o coordenada modularmente procedimento NBR5717 Espa o modular para escadas procedimento NBR5718 Alvenaria modular procedimento NBR5719 Revestimentos procedimento NBR5720 Coberturas procedimento NBR5721 Divis ria modular vertical interna procedimento NBR5722 Esquadrias modulares procedimento NBR5723 Forro modular horizontal de acabamento placas chapas ou similares procedimento NBR5724 Tacos modulares de madeira para assoalhos na constru o coordenada modularmente procedimento NBR5725 Ajustes modulares e toler ncias procedimento NBR5726 S rie modular de medidas procedimento NBR5727 Equipamento para complement
5. eub LM Led d 204 4 3 2 5 5 Design de Interlae iie ep actae saberia Sos QU vete es ae poda 204 4 3 2 6 Considera es finais sobre a avalia o de 205 CONCLUS ES si ee rates erai O a a 207 5 1 CONCLUS ES GERAIS ss a sora rM MM dE O VOAR E MAD A a 207 5 2 SUBS DIOS PARA CONCEP O DE UM SISTEMA CAD BASEADO NA WEB PARA APLICA O DA COORDENA O MODULAR NAS HABITA ES DE INTERESSE oc eco a aa 209 5 3 SUGEST ES PARA FUTUROS 215 REFERENCIAS s xci forse a eo eiie 217 APENDICES ione cedit tosta De RU DAE IE 224 19 1 INTRODU O A modula o uma ferramenta importante que contribui para a industrializa o da constru o uma vez que permite efici ncia e economia nos processos e reduz as atividades desenvolvidas no local da obra Assim o canteiro de obras torna se um local apenas de instala o de componentes construtivos manufaturados A produ o industrial dos componentes permite a defini o clara de interfaces o que coopera para a flexibiliza o dos ambientes da constru o a reutiliza o de partes do edif cio e a adapta o da moradia ao ciclo de vida familiar dos moradores Al m disso esses aspectos colaboram para a sustentabilidade da constru o uma vez que reduzem o desperd cio de mate
6. 20 1 2 OBJETIVO PRINCIPAL rt ep dot dot aet aet 20 1 2 1 Objetivos secund rios 20 1 3 CONTEXTUALIZA O itd Orc be HE ERE p eed RR 21 TA PRESSUPOSTOS xut oec ia a a fei orsa O ER ER Lepide 22 CS JUSTIFICATIVA Ups ra Pa Du tea bet aa 23 1 5 1 Quanto aos aspectos econ micos e sociais 23 1 5 2 Quanto aos fatores ambientais aeee 24 1 5 3 Quanto ao desenvolvimento tecnol gico ra 24 1 6 ESTRUTURA DA 1 26 2 FUNDAMENTA O TE RICA seeeeene renes tte tntn tentes te tete te theses antes 27 24 COORDENA O MODULAR So deti A cae ote netus arta ed 28 2 1 1 Compreens o do m dulo e coordena o 28 2 1 2 Sistema de Coordena o Modular para Constru o 33 2 1 2 1 Sistema de Telereroldsio o eerte diode duas into vut EFE Tata 35 2 1 2 2 Sistema modular de medidas eer teta td ra RE ro aeu Sab bi 39 2 1 2 3 Sistema de ajustes e toler ncias seessesssseeeeseeeeenneennn 41 2 1 2 4 Sistema de n meros preferenciais
7. Gargalo para uso da coordena o modular projeto arquitet nico O que est sendo feito para superar o gargalo eventos palestras contato direto incentivo divulga o t cnica e institucional conscientiza o dos profissionais para projetos futuros orienta o aos arquitetos coordena o de projetos prestar informa es ajuste de pagina o para blocos de concreto aux lio em coordena o dimensional do projeto adaptando o projeto original malha modular readequa o do projeto s possibilidades de fabrica o visitas Qual s a s dificuldade s encontrada s oscila es de demandas de trabalho investimento para aumentar a equipe de trabalho al m de prazos reduzidos para 244 qualifica o dos profissionais cultura sob encomenda falta de aceita o da coordena o de projetos falta de oportunidade para prestar informa es custo para ajuste de pagina o para blocos de concreto servi o terceirizado ensinar o arquiteto a projetar na malha e falar com o arquiteto antes da defini o final do projeto manter as se es de pe as impostas pelo projeto arquitet nico falta de interesse em alguns falta de software espec fico Quanto tempo levar para superar o gargalo trabalho cont nuo at 36 meses provavelmente muito tempo Gargalo para uso da coordena o modular falta de conhecimento dos clientes O que est sendo feito para superar o gargalo atendimento a cl
8. nee 42 2 1 2 5 ZONA reutla e A apena oia a Peng xin ete VE RE E Aa Ce EE eo 43 2 1 3 Normatiza o brasileira da coordena o modular para constru o civil 44 2 1 3 1 NBR 5706 1977 coordena o modular da constru o procedimento 46 2 1 3 2 Componentes construtivos com especifica o de 46 2 1 3 3 Componentes construtivos sem especifica o de 49 2 1 3 4 Discuss o sobre a an lise das normas de coordena o modular 50 2 1 4 Conectividade e Intera es Jau amaro paus rd re Re ERR kon 51 2 1 4 1 Sistema de KITS com foco no canteiro sessssseseeneennn 52 2 1 4 2 Sistema de m dulos industriais 3D terrena 54 21 543 Sistema HIDIOO a iG SENT eaa qul dna EE TAA EE 55 RI MBICICCO EEEEEEEMEEMMEMMMM 56 2 1 4 5 Open Building SVSIOTIT a deterius ote eva EE POP t HERR aU teinte Cis Eph Men 57 2 1 5 Experi ncias nacionais em constru es 59 2 1 5 1 Alvenaria de Blocos de Concreto errar 60 2 1 5 2 Constru o Modular com Sistema de KITS 62 2 1 6 Experi ncias internacionais em constru es 63 2 1 6 1 Inglaterra Corus L
9. Crit rio N o Aplic vel 100 Js 211 ST M 1 60 50 40 30 20 10 0 Patr nm y e SU es S E QS S e SP ar av SS 9 SN ES ao Ness Qe SS amp amp e V GO d gt S CAS d DE s S eS a amp a DES gs E es VS Y J amp E amp US eS aS Sow S VS eS Q GR FICO 3 ERGOLIST CRIT RIOS N O APLIC VEIS FONTE A autora 2008 196 N o Aplic vel Crit rios Mensagens de erro Controle do usu rio Compatibilidade Flexibilidade Prote o contra erros Consist ncia Legibilidade Agrupamento por formato Experi ncia do usu rio Agrupamento por localiza o Densidade informacional Presteza Significados Concis o A es m nimas Feedback A es expl citas Corre o de erros QUADRO 24 PERCENTUAIS POR CRITERIOS APLIC VEIS FONTE A autora 2008 4 3 2 3 4 An lise geral da avalia o ergon mica atrav s do checklist Em uma an lise geral da avalia o ergon mica conclui se que a maior parte dos itens foram indicados como n o aplic vel existindo uma baixa incid ncia de itens n o conformes e um n vel aceit vel para crit rios ergon micos conformes A partir do gr fico abaixo poss vel ter uma percep o visual do resultado do processo de avalia o da ergonomia da interface gr fica 197 100 80 60 40 E Conf
10. exemplificar na pr tica Qual s a s dificuldade s encontrada s levar os profissionais aos eventos investimentos para aumentar a equipe de trabalho al m dos prazos reduzidos para qualifica o dos profissionais cultura sob encomenda dificuldade de entendimento pelos arquitetos pouco interesse de algumas faculdades em palestras lacuna grande entre projeto e obra Quanto tempo levar para superar o gargalo este gargalo n o se supera completamente nunca entre dois a tr s anos at 36 meses provavelmente muito tempo cinco a seis anos Gargalo para uso da coordena o modular falta de forma o nas Universidades e escolas t cnicas O que est sendo feito para superar o gargalo participa o em feiras universit rias e promo o de palestras e visitas peri dicas de alunos f brica fornecer informa es treinamento de m o de obra Qual s a s dificuldade s encontrada s investimento para aumentar a equipe de trabalho al m de prazos reduzidos para qualifica o dos profissionais pouco interesse de algumas faculdades em palestras transporte para realizar as visitas Quanto tempo levar para superar o gargalo trabalho cont nuo provavelmente muito tempo 242 Gargalo para uso da coordena o modular falta de cultura dos construtores O que est sendo feito para superar o gargalo fornecer informa es divulga o e aumento da quantidade de obras no mercado co
11. 05 MG Revestimentos cer micos Blocos de concreto pr fabricados de concreto Projeto de estruturas de concreto 03 03 AL Blocos de concreto Pr fabricados de concreto Esquadrias de alum nio Projeto de estruturas de concreto 03 PB Blocos cer micos Blocos de gesso Blocos de concreto Projeto de estruturas de concreto Pr fabricados de concreto Esquadrias 04 01 Total 23 16 Percentual de retorno 70 QUADRO 16 PARTICIPANTES DA SEGUNDA RODADA DO METODO DELPHI FONTE A autora 2008 4 2 1 3 Participantes da terceira rodada do M todo Delphi Estado Setor Enviados Entregues RS Blocos cer micos Esquadrias de madeira Blocos de concreto Projeto de estruturas de concreto 04 04 SC Projeto de Estruturas de Concreto Blocos de Concreto Pr fabricados de concreto Revestimentos Cer micos 03 02 PR Revestimentos Cer micos Projeto de Estruturas de concreto Blocos de concreto Pr fabricados de concreto Esquadrias de madeira 05 03 MG Blocos de concreto pr fabricados de concreto Revestimentos cer micos Projeto de estruturas de concreto 03 02 PB Esquadrias 01 01 Total 16 12 Percentual de retorno 75 QUADRO 17 PARTICIPANTES DA TERCEIRA RODADA DO M TODO DELPHI
12. Minas Gerais Para ba e Alagoas Quanto ao desenvolvimento do sistema CAD WEB para aplica o da coordena o modular existiram restri es tecnol gicas como acesso WEB formas de intera o por meio do teclado e mouse e sensa o de realidade virtual por meio da tela do computador 134 3 7 ETAPAS DA PESQUISA PROBLEMA DE PESQUISA Como conceber um sistema CAD baseado na WEB para aplica o da coordena o modular nas Habita es de Interesse Social o Registro Fotogr fico Contexto moradores Observa o Direta Validade Interna 1 I 1 1 1 1 Entrevistas i 1 1 1 1 Medi o f sica MES SE E Rue E E vt 2 pem x Ru nm s E i 9 M todo Delphi 9 2 AF 9 5 Gargalos 2 1aRodada NE gt a Fo MIN B P 2a Rodada o o E P D 3a Rodada lt Desenvolvimento Prot tipo V 01 Subs dios para concep o de um sistema CAD baseado na WEB Prot tipo V 02 Requisito dos usu rios FIGURA 44 ETAPAS DA ELABORA O DA PESQUISA FONTE A autora 2008 135 4 DIAGN STICO E AN LISE DE DADOS Este cap tulo inicia com o diagn stico e an lise do estudo a respeito de constru es modulares realizado no Conjunto Habitacional Moradias Sambaqui A fim de compreender como os
13. o mais importantes para um estudo de caso Para este estudo foi utilizada a t cnica de entrevista semi estruturada ou dirigida Segundo Richardson et al 1999 a entrevista dirigida desenvolve se a partir de perguntas precisas pr formuladas e com uma ordem preestabelecida Para Richardson et al 1999 esta t cnica permite uma maior liberdade que o question rio para as respostas dos indiv duos e o entrevistador dirige o processo de modo a evitar qualquer desvio do entrevistado Os temas abordados nas perguntas contemplaram tempo de moradia hist rico da renda familiar e perspectiva de evolu o tarefas realizadas nos ambientes da resid ncia e adequa o da resid ncia s necessidades do morador 3 1 2 4 Etapa 4 estrat gias de observa o em campo As evid ncias observacionais s o em geral teis para prover informa es adicionais sobre um t pico que est sendo estudado A observa o direta pode trazer uma nova compreens o tanto do contexto quanto do fen meno que est sob estudo YIN 2005 Conforme Richardson et al 1999 um dos pontos positivos para o uso da observa o a possibilidade de obter a informa o no momento em que ocorre o fato Segundo Yin 2005 as observa es podem ser t o valiosas que justificar o o registro fotogr fico do local do estudo Portanto foi realizada observa o direta e registros fotogr ficos das resid ncias com objetivo da analisar o contexto real da vida dos moradore
14. o modular residem potenciais para a racionaliza o de modo a contribuir para a economia de custo e esfor o humano Esse aspecto encontra suporte na literatura sobre o tema de modo a indicar que o grupo investigado est correto quanto aos benef cios oferecidos atrav s da aplica o da coordena o modular No entanto os benef cios da coordena o modular n o se restringem racionaliza o da constru o Atrav s da coordena o modular tamb m poss vel a intercambialidade de componentes e subsistemas de modo a favorecer processos de adapta es e modifica es no ambiente contru do Dessa forma uma obra concebida por meio da coordena o modular flex vel quanto s mudan as conforme necessidades dos moradores Este foi um aspecto n o abordado entre os participantes o que indica uma necessidade de esfor os na divulga o desse benef cio da coordena o modular Benef cios da coordena o modular Racionaliza o da obra 82 Evitar perdas atrav s de cortes ou improvisos 82 Evitar desperd cio de material e m o de obra 82 R pida execu o 82 Racionalizar os projetos com as medidas modulares 82 M ximo rendimento 69 Economia nas fases de projeto fabrica o e montagem 69 Favorecer execu o mais simples 56 Facilidade nas fases de projeto fabrica o e montagem 56 Rapidez nas fases de projeto fabrica o e montagem 44 QUADRO 19 RANKING DOS BENEF CIO
15. A tela de interface do usu rio dividida em um espa o de trabalho 3D interativo e outro espa o para inser o de dados Desta forma o modelo pode ser manipulado tanto atrav s da intera o direta na representa o gr fica em 3D como atrav s da altera o dos valores dos seus par metros modificando indiretamento sua forma O processo de projeto virtual dos m veis feito passo a passo de modo que existe um est gio para a sele o do tipo de arm rio outro para o re dimensionamento do m vel e um ltimo para inserir ou modificar prateleiras A prototipagem virtual permite a visualiza o de certas fun es do modelo antes da sua constru o real por exemplo poss vel visualizar o ngulo de abertura das portas que podem ser abertas atrav s de um clique no bot o da tela ou arrastando a ma aneta virtual com o mouse As placas dos arm rios foram modeladas como objetos param tricos de modo que as altera es s o din micas durante o processo de projeto Assim o usu rio pode modificar atributos como altura ou largura do mobili rio mesmo tendo prateleiras ou portas j inseridas O software ent o processa os dados e re configura um novo modelo considerando todos os componentes inseridos e suas posi es sendo inclusive capaz de resolver conflitos e interfer ncias projetuais Assim caso o arm rio sofra uma redu o muito grande alguns componentes podem ser exclu dos de modo a manter apenas o n mero de pratele
16. SA ESTUDO DE CASO cde dE ea E GA 109 3 1 1 Crit rio de sele o do estudo de caso 110 3 1 2 Protocolo de coleta de dados toit e ese epe dE UEL teo NAU pa dA AC AE et eine 110 3 1 2 1 Etapa 1 revis o da literatura sobre o tema de 111 3 1 2 2 Etapa 2 estabelecimento de parcerias e contato com informantes chaves 111 3 1 2 3 Etapa 3 realiza o de entrevistas com 112 3 1 2 4 Etapa 4 estrat gias de observa o em campo 112 3 1 2 5 Etapa 5 condu o de um estudo de caso piloto nn 113 SOMETODONIEBE E essa 115 3 2 1 Condu o do M todo Delphi aces end rut rotat tan eite d rude rao e 117 3 3 DESENVOLVIMENTO SISTEMA CAD WEB PARA APLICA O DA COORDENA O MODULAR a E DE 118 3 4 ESTRATSGIADEANAEISE dt eat A 121 3 4 1 Estrat gia de an lise do Estudo de 121 3 4 2 Estrat gia de an lise do M todo Delphi 122 3 4 3 Estrat gia de an lise do sistema CAD WEB para aplica o da codrdana o Mod lA oe EE 122 3 4 3 1 Princ pios ergon micos para avalia o de usabilidade 123 3 4 3 2 Objetivos da avalia o de usa
17. es Um cen rio poss vel pode ser visto no quadro abaixo QUAH VAN DEN BRAND e DI GIULIO 2004 Stakeholder Papel tradicional Papel no sistema IFD Cliente Geralmente passivo Participa o ativa no projeto Arquiteto Projeto a partir do esbo o Projeto a partir de componentes propriet rios Empreiteiro principal Constru o e gerenciamento do Desenvolvimento do sistema e trabalho montagem Fabricante Fornecimento e instala o Desenvolvimento do produto e fornecimento Governo Aprova o do projeto Aprova o do sistema e do projeto QUADRO 11 CEN RIO POSS VEL DOS NOVOS PAP IS DOS STAKEHOLDERS FONTE Quah Van den Brand e Di Giulio 2004 O modelo de organiza o e processo do sistema IFD abrange os seguintes grupos de atividades conforme Quah Van den Brand e Di Giulio 2004 a Pesquisa de mercado esse processo busca identificar o mercado potencial para edif cios IFD atrav s de pesquisas de tend ncias econ micas e sociais al m da sua influ ncia nos requisitos dos usu rios Defini o de requisitos dos usu rios esse processo envolve a defini o de necessidades de grupos de usu rios para um segmento particular identificado na pesquisa de mercado O resultado deste processo ent o transformado em especifica es de performance para o edif cio Projeto do edif cio IFD esse processo busca elaborar o projeto do edif cio com base nas especifica es de performance e
18. o autom tica foi em rela o orienta o do avatar que deveria considerar duas dire es por exemplo a entrada e sa da das salas A solu o encontrada foi a inser o de pares de visualiza es que representam os caminhos cada um com uma orienta o diferente como uma rua de duas vias ZARA e CERNOHORSKY 2000 96 2 2 3 3 Edi o das salas m veis e objetos multim dia Usu rios devidamente autorizados podem modificar a par metros das salas como as cores e texturas das paredes forro e piso Para esta fun o foi desenvolvido um script CGI dedicado permitindo editar os atributos das salas atrav s de tr s janelas de intera o ZARA e CERNOHORSKY 2000 a janela principal faz o relacionamento entre as partes da sala e g paredes forro e piso com os materiais e ou texturas b janela de informa o fornece uma pr visualiza o dos par metros selecionados permitindo tamb m sua manipula o ou seja cria o modifica o e remo o de materiais e texturas aplicadas c janela VRML apresenta o modelo virtual da sala contendo as propriedades selecionadas na janela principal Caso o usu rio esteja satisfeito com o resultado obtido o novo modelo da sala poder ser atualizado no banco de dados Al m de alterar os atributos das salas como materiais e texturas o sistema tamb m permite a manipula o dos objetos virtuais que existem dentro das salas Esta fun o foi projetada de modo que
19. o nas pr ximas atualiza es do sistema CAD WEB de maneira a melhorar a usabilidade Diante dessa avalia o pode se concluir que a interface do sistema possui um n vel aceit vel de ergonomia podendo ser melhorado atrav s de devidos ajustes na interface e implementa es dos crit rios ergon micos ausentes 199 4 3 2 4 Atualiza o do sistema CAD WEB Baseando se nos resultados e coment rios dos avaliadores do checklist de ergonomia a interface do sistema CAD WEB foi aprimorada As principais modifica es foram destaque aos objetos selecionados fun o para inserir objetos lado a lado no plano de projeto delimita o da rea projetual introdu o da unidade de medida para a fun o posicionar inser o de r tulos nos bot es de comando substitui o dos bot es para desfazer e refazer por outro cone implementa o da fun o rotacionar atrav s do antigo cone para desfazer e refazer e inser o do bot o OK para a fun o rotacionar A nova interface pode ser visualizada na figura abaixo M 81 Imprimir retat rio Relalono ann 240 T n Rotacionar vi Alinhar Apagar Ed FIGURA 64 NOVA INTERFACE DO SISTEMA CAD WEB FONTE A autora 2008 200 4 3 2 4 1 Modelagem de dados atrav s da UML da atualiza o do sistema A atualiza o do sistema CAD WEB demandou uma nova modelagem de dados de modo a refletir as novas funcionalida
20. Estruturas de Concreto Os projetistas de estruturas de concreto revelam que a principal barreira para o uso da coordena o modular o projeto arquitet nico pois o projeto estrutural est diretamente ligado ao arquitet nico Um dos problemas dos projetos arquitet nicos s o os conceitos confusos e a diversidade de solu o que n o foram projetadas modularmente Outro gargalo para o uso da coordena o modular nesse setor s o as legisla es municipais de uso do solo e a falta de conhecimento de empreendedores Pr Fabricados Concreto Os produtores de pe as pr fabricadas apontam que as principais barreiras para o uso da coordena o modular a falta de modula o e variedade de pe as nos projetos arquitet nicos obrigando a adapta es dimensionais Outros entraves para o uso da coordena o modular revelados nesse setor s o falta de conhecimento de empreendedores falta de cultura de construtores e falta de demanda de clientes A falta de preparo e forma o nas Universidades e escolas t cnicas tamb m foi indicada como entrave al m das legisla es municipais de uso do solo 237 Relat rio da Segunda Rodada do M todo Delphi 1 Conceito de Coordena o Modular segundo as empresas A seguir ser apresentado o ranking no que tange a definic o do conceito de coordena o modular segundo os representantes das empresas consultadas Conceito de Coordenac o Mod
21. FONTE A autora 2008 4 2 2 An lise da primeira rodada do M todo Delphi A primeira rodada do M todo Delphi questionou a 157 respeito das caracter sticas do produto fabricado pela empresa incluindo suas dimens es o que cada participante entende acerca do significado do termo coordena o modular e por fim quais as barreiras percebidas em rela o ado o da coordena o modular no ambiente fabril e em projetos Tanto em rela o defini o do conceito de coordena o modular como quanto aos gargalos para a sua dissemina o nesta primeira rodada as empresas apresentaram respostas diversas No entanto acerca do conceito de coordena o modular foi poss vel classificar as respostas dentro dos seguintes grupos padroniza o sistemas construtivos rela o projeto e produto 158 4 2 2 1 Conceito de coordena o modular com foco na padroniza o Algumas empresas entendem a coordena o modular como sendo a padroniza o da constru o atrav s de um m dulo conforme pode ser observado HA em algumas defini es citadas a utiliza o de um m dulo padr o a ado o HA de um m nimo m ltiplo comum para todos os componentes da constru o a cria o de um m dulo para a constru o civil a padroniza o de medidas dos componentes a padroniza o da constru o A an lise cr tica dessas respostas aponta para
22. No Loteamento Moradias Sambaqui est sendo desenvolvido o Programa de Carta de Cr dito FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Servi o Opera o Coletiva Resolu o 460 224 que estabelece a constru o de casas de alvenaria de 33 m para fam lias que possuem renda mensal de R 200 00 a R 350 00 Neste Programa existem dois modelos de projeto padr o COHAB CT o modelo 33 e 34B que contemplam sala cozinha quarto de casal quarto de solteiro e um banheiro A figura abaixo mostra a planta baixa dos dois modelos de casas de alvenaria da COHAB CT COHAB CT 2006 FIGURA 45 MORADIAS SAMBAQUI FIGURA 46 MORADIAS SAMBAQUI PADR O CT2 34B PADR O CT2 33 FONTE COHAB CT 2007 138 A constru o dessas resid ncias uma parte financiada por subs dios imobili rios do Governo Federal e outra parte complementada com recursos dos pr prios moradores Portanto para a constru o de uma casa do Loteamento Moradias Sambaqui que possui valor de R 10 000 00 o Governo Federal atrav s dos recursos do FGTS financia o valor de R 8 500 00 O morador fornece uma parcela complementar no valor de R 1 500 sendo que este valor adiantado pela Prefeitura Municipal Assim o morador torna se mutu rio da Prefeitura Municipal e ter um prazo de at vinte anos para liquidar a d vida Este loteamento foi implantado com recursos do OGU Programa Morar Melhor do Instituto Pr Cidadania de Curitiba da COHAB CT e parceria com as concessi
23. OOSTRA e CLAESON JONSSON 2007 FIGURA 24 EXEMPLOS DE PROJETOS BASEADOS NO CONCEITO WENSWONEN FONTE Oostra e Claeson Jonsson 2007 11 2 1 7 Barreiras para dissemina o da coordena o modular Na busca do desenvolvimento da ind stria da constru o civil de modo que seja apta a produzir edifica es que respeitem condi es indispens veis como habitabilidade funcionalidade durabilidade seguran a e acabamento assim como apresentar caracter sticas relacionadas produtividade construtibilidade baixo custo e desempenho ambiental necess rio resgatar a quest o da coordena o modular esta j antiga inova o BALDAUF 2004 Portanto apesar do tema j ter sido introduzido no Brasil desde a d cada de 40 os conceitos referentes coordena o modular ainda n o foram totalmente incorporados pela constru o civil Isto indica que a coordena o modular ainda pode ser encarada como uma inova o para este setor e que para ser implementada dever superar os mesmos entraves como qualquer outra inova o tecnol gica a ser introduzida no setor da constru o Para que as inova es tecnol gicas sejam incorporadas em toda a sua potencialidade necess rio superar certos fatores no mbito organizacional das empresas e no ambiente fabril de materiais e componentes construtivos Rezende Barros e Abiko 2002 analisaram diversos autores como Lucini 1984 Slaughter 1998 Reis 1998 Barros 1996
24. diversos benef cios podem ser atingidos como economias a partir da padroniza o de componentes facilidade para escolhas dos usu rios maior produtividade redu o de trabalho e desperd cio no canteiro de obras al m de contribuir para o gerenciamento e controle do tempo e da qualidade da edifica o O projeto sobre edif cios IFD contribui para os necess rios esfor os de pesquisa e desenvolvimento para a mudan a no processo de projeto organiza o e entrega de edifica es QUAH VAN DEN BRAND e DI GIULIO 2004 82 2 1 10 Discuss o sobre sistemas construtivos modulares A fundamenta o te rica a respeito dos sistemas construtivos modulares buscou esclarecer conceitos chaves Dessa maneira a primeira se o tratou sobre a compreens o do m dulo e suas implica es dentro do sistema modular Aprofundando se no tema foram discutidos temas como o sistema de coordena o modular e as normas brasileiras relacionadas sobre o assunto Em seguida foi debatida sobre a import ncia da conectividade entre os m dulos e descritos sistemas construtivos modulares que consideram a montagem nos canteiros al m de suas implica es de transporte econ micas e tecnol gicas Neste contexto foram abordados aspectos relacionados ao Open Building System Por fim foram apresentadas as experi ncias nacionais e internacionais com constru es modulares e discutidas as barreiras para a total implementa o da coordena o modular Port
25. forma espa o e ordem S o Paulo Martins Fontes 2005 COHAB CT Programa Urbaniza o Regulariza o e Integra o de Assentamentos Prec rios Recursos OGU A o Apoio a melhoria das condi es de habitabilidade Comunidade Sambaqui Curitiba 2006 Relat rio T cnico COHAB CT Apresenta o Moradias Sambaqui Curitiba 2007 CORUS LIVING SOLUTION START BUILDING WITH ROOMS Dispon vel em lt www couruslivingsolutions com gt Acesso em 05 12 2007 CUPERUS Y An introduction to Open Building In 9 ANNUAL CONFERENCE INTERNATIONAL GROUP FOR LEAN CONSTRUCTION 2001 Singapore CYBIS W A Engenharia de usabilidade uma abordagem ergon mica Laborat rio de Utilizabilidade de Inform tica Florian polis 2003 DROSTE M Bauhaus 1919 1933 Benedikt taschen Bauhaus Archiv Museum 1992 EICHERT J KAZI A S Vision and strategy of ManuBuild Open building manufacturing Open Building Manufacturing Core Concepts and Industrial Requeriments Finl ndia VTT Technical Research Centre of Finland 2007 p 5 14 ERGOLIST Dispon vel em lt http www labiutil inf ufsc br ergolist check htm Acesso em 20 1 2008 220 FERREIRA A B H Pequeno Dicion rio Brasileiro da L ngua Portuguesa 10 edi o Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira S A 1948 FISCHER S Diretrizes de Projeto Arquitet nico e Design de Interiores para Permitir Expans es de Habita es de Interesse Social 13
26. m disso os elementos que fazem parte do n cleo s o modulares e incorporam espa os de circula o vertical e horizontal espa os para instala es e shafts para redes de instala es Equipamentos especiais ainda podem ser inseridos como sistemas de seguran a e de automa o A fachada do n cleo composta de um sistema multi camada que inclui um revestimento interno feito de pain is leves e com isolamento e uma tela externa O cliente pode escolher a partir de uma variedade de produtos e materiais para a tela Os m dulos funcionais abrigam os espa os funcionais de modo a modificar seu formato e o tamanho conforme necessidades dos usu rios Os m dulos funcionais podem ser constru dos atrav s de diferentes tecnologias componentes e materiais por m a nica restri o a ser considerada em rela o a interface com o n cleo As solu es escolhidas podem ser modificadas e estendidas ao longo do tempo de modo que um m dulo pode ser inserido ao n cleo A parte da caixa do sistema IFD composta por uma estrutura de metais leves coberta por pequenos pain is A caixa permite mudan as de posi o e de volume dos m dulos funcionais de modo que poss vel come ar a partir de m dulos funcionais menores que a caixa e assim que for necess rio preencher os espa os Os pain is da caixa podem ser customizados conforme escolhas dos usu rios e o tamanho e posi o das janelas podem ser modificadas respeitando as restri es mo
27. modula o e repetividade dos produtos melhorar a padroniza o incutir necessidade de padroniza o junto aos arquitetos e construtores busca de novos produtos adapta o de f rmas para fabrica o de pe as especiais Qual s a s dificuldade s encontrada s a coordena o modular n o ser exigida de forma cont nua e exaustiva em todos os n veis de forma o falta de padroniza o resist ncia dos arquitetos limita o de recursos dispon veis Quanto tempo levar para superar o gargalo trabalho cont nuo Gargalo para uso da coordena o modular falta de demanda na regi o O que est sendo feito para superar o gargalo palestras contato direto incentivo divulga o t cnica e institucional amplia o de atua o do departamento comercial pol tica mais agressiva de vendas prospec o e fideliza o para que ocorra o crescimento da demanda em alvenaria modular Qual s a s dificuldade s encontrada s investimentos para aumentar a equipe de trabalho al m dos prazos reduzidos para qualifica o dos profissionais falta de apoio das institui es ligadas ao setor e fornecedores Quanto tempo levar para superar o gargalo trabalho cont nuo Gargalo para uso da coordena o modular nivelamento de produtos devido a padroniza o deixando como diferencial o pre o O que est sendo feito para superar o gargalo atendimento busca de exclusividade lan amento constante de n
28. o Baseado nessa premissa Richard 2007 apresenta tr s categorias de sistemas modulares de constru o Sistema de KITS com foco no canteiro M dulos industriais 3D e o Sistema H brido que ser o detalhados a seguir 2 1 4 1 Sistema de KITS com foco no canteiro Neste sistema construtivo todos os subsistemas incluindo a estrutura s o produzidos industrialmente e transportados ao canteiro de obras em partes separadas o que significa uma intensa opera o de montagem no local da obra Os quatro tipos de sistema desta categoria s o distintos pela geometria da estrutura que determina o processo de montagem no canteiro Devido exist ncia de juntas secas todos esses sistemas podem ser realocados e desmontados de modo a contribuir tanto para a flexibilidade da constru o como para a sustentabilidade ambiental RICHARD 2007 53 Sistema de KITS com foco no Descri o Sub divis es canteiro I Esqueleto aberto Segmentos pilar e viga D veda o horizontal e vertical cont nua A Pilar e Viga Elementos horizontais Lajes planas e xd uA cont nuos nervuradas B Laje e Pilar Componentes planos para Pain is de concreto distribui o linear de cargas armado e protendido C Pain is m Componente monol tico com Pain is e placas _ 8 juntas exc ntricas D Juntas integradas QUADRO 8 SISTEMA KITS COM FOCO NO CANTEIRO F
29. o de ambientes atrav s da coordena o modular 171 4 2 3 5 An lise dos m dulos das empresas 171 4 2 3 6 Discuss o sobre a segunda rodada do M todo 173 4 2 4 An lise da terceira rodada do M todo Delphi 174 4 2 4 1 A es contra gargalos do tipo recursos humanos 174 4 2 4 2 A es contra gargalos referentes aos problemas de mercado 175 4 2 4 3 A es contra a falta de projeto arquitet nico coordenado modularmente 176 4 2 4 4 A es contra gargalos referentes aos problemas de equipamentos 176 4 2 4 5 Discuss o sobre a terceira rodada do M todo 177 4 2 5 Considera es finais sobre o M todo Delphi sese 179 4 3DESENVOLVIMENTO E AN LISE DO SISTEMA CAD WEB PARA APLICA O DA COORDENA O MODULAR ni rrereereeeereeererenementcestmeseniserecerrererermrento 181 4 3 1 Desenvolvimento do primeiro prot tipo CAD WEB atrav s da plataforma NS NE AS seda 182 4 3 2 Desenvolvimento do segundo prot tipo CAD WEB Linguagem Java e VRML 184 4 3 2 1 Modelagem de objetos atrav s da UML aa 185 4 3 2 1 1 Diagrama d
30. o definidas como aspectos observ veis de um fen meno e possuem caracter sticas que podem ser mensuradas Portanto para o estudo de caso proposto a vari vel refere se coordena o modular Os indicadores utilizados para mensurar e analisar os aspectos da coordena o modular foram as medi es in loco das constru es e exist ncia de conectividade entre sub sistemas O resultado da an lise das vari veis conforme os indicadores estabelecidos foram confrontados com o padr o encontrado na literatura e dessa forma foi poss vel realizar as infer ncias e fornecer subs dios ao problema de pesquisa levantado 122 3 4 2 Estrat gia de an lise do M todo Delphi A estrat gia de an lise utilizada para o M todo Delphi tamb m se baseou em proposi es te ricas As unidades de an lise deste estudo foram os fabricantes e projetistas de componentes construtivos e as vari veis estudadas foram as barreiras para a dissemina o da coordena o modular na constru o civil Portanto os indicadores para an lise das vari veis foram as respostas ao problema de pesquisa levantado O resultado da an lise dos dados obtidos atrav s do M todo Delphi foi examinado luz da teoria da coordena o modular e tamb m confrontado com as barreiras identificadas pela literatura para ado o de inova es tecnol gicas no setor da constru o civil Assim foi poss vel fazer infer ncias e propor a es a fim de superar os gargalos levanta
31. o do projeto da COHAB CT modelo CT2 34B Atrav s da an lise do projeto da COHAB CT modelo CT2 34B foi poss vel verificar a falta de atendimento quanto aos conceitos de modula o Esse resultado foi obtido tanto para o bloco cer mico de 09 x 14 x 29 cm como para o bloco mais usual que corresponde dimens o de 09 x 14 x 19 cm Isto fica evidenciado atrav s dos diversos c rculos apontados no projeto que indicam incompatibilidades entre as dimens es dos blocos e as medidas do projeto Conforme a an lise do projeto medido in loco os principais problemas quanto modula o construtiva podem ser observados nos encontros de paredes e nas interfaces entre alvenaria e esquadrias Esse problema poderia ser parcialmente resolvido se ao inv s de utilizar blocos cer micos fossem utilizados os blocos de concreto Para esses materiais existe a disponibilidade de utilizar pastilhas para ajustes modulares Assim nos encontros com esquadrias o problema da modula o poderia ser resovido com pastilhas nas dimens es de 14 x 19 x 04 cm e 14 x 19 x 09 cm Al m desses aspectos o projeto n o considera a dimens o das juntas para a instala o das janelas Conforme Lucini 2001 para a exata coloca o das esquadrias a dimens o modular ou seja aquela considerada em projeto deve ser cinco cent metros maior do que a dimens o nominal medida real do componente Portanto para a coloca o de uma esquadria de 120 x 100 cm o v o modula
32. todos e T cnicas 3 ed rev e ampl S o Paulo Atlas S A 1999 REZENDE M A P BARROS M M S B ABIKO A K Barreiras e facilitadores da inovac o tecnol gica na produc o de habitac es populares In IX ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUIDO 2002 ROBSON C Real world research a resource for social scientists and practitioner Oxford Blackwell 1993 S FADI C M Q Delphi Um estudo sobre sua aceitac o V SEMEAD Semin rios em Administrac o FEA USP 2001 SANTOS A VIDOTTO L S GIUBLIN C R A utilizac o do M todo Delphi em pesquisas na rea da gest o da constru o Ambiente Constru do Metodologia de Pesquisa Porto Alegre V5 N2 p 51 59 2005 SEVERINO A J Metodologia do Trabalho Cient fico 20 ed rev e ampl S o Paulo Cortez 1996 223 SILVA M M A Diretrizes para o projeto de alvenarias de veda o 167f Disserta o Mestre em Engenharia Departamento de Engenharia de Constru o Civil Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo 2008 SILVA V G Avalia o da Sustentabilidade de Edif cios de Escrit rios Brasileiros Diretrizes e Base Metodol gica 210f Tese Doutorado em Engenharia Departamento de Engenharia de Constru o Civil Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo 2008 SOUZA A C Proposta de um processo de avalia o da usabilidade de interfaces gr ficas de sistemas interativos computaci
33. 2 FACHADA DE TEMPLO DA ORDEM 29 FIGURA 3 CASA TRADICIONAL JAPONESA cette 30 FIGURA 4 POSICIONAMENTO DO BLOCO NO RETICULADO MODULAR DE REFER NCIA sis sd aetate ttem t nado ute 33 FIGURA 5 RETICULADO MODULAR ESPACIAL DE 35 FIGURA 6 QUADRICULADO MODULAR DE 36 FIGURA 7 POSICIONAMENTO TIJOLO MACI O 9 x 7 x 19 37 FIGURA 8 POSICAO SIM TRIGA roti E d eco t te oce Doa Red 37 FIGURA 9 POSI O ASSIM THICA tercer 38 FIGURA 10 POSI O LATERAL ecce aaa 38 FIGURA 11 COMPONENTES CONSTRUTIVOS 39 FIGURA 12 RELA O ENTRE MEDIDA MODULAR E MEDIDA NOMINAL 40 FIGURA 13 AJUSTE MODULAR POSITIVO eee 41 FIGURA 14 AJUSTE MODULAR NEGATIVO cette 42 FIGURA 15 AJUSTE MODULAR NULO cene ttt tnnt 42 FIGURA 16 SOBREPOSI O DOS QUADRICULADOS MODULARES DE REFERENCIAS Sie mota ERES SM a ree DEEP t 43 FIGURA 17 INTERFACE E INTERA ES ENTRE M DULOS E COMPONENTES 52 FIGURA 18 DIAGRAMA DOS PRINCIPAIS N VEIS DE 58 FIGURA 19 VISTA SUPERIOR DE UM EDIF CIO EM ALVENARIA ESTRUTURAL
34. BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5707 Posi o dos componentes da constru o em rela o quadr cula modular de refer ncia procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5708 V os modulares e seus fechamentos procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5709 Multim dulos procedimentos Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5710 Alturas modulares de piso a piso de compartimento e estrutural procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5711 Tijolo modular de barro cozido padroniza o Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5713 Altura modular de teto piso entre pavimentos consecutivos procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5714 Painel modular vertical procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5715 Local e instala o sanit ria modular procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5716 Componentes de cer mica de concreto ou de outro material utilizado em lajes mistas na constru o coordenada modularmente procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5717 Espa o modular para escadas procedimento Rio de Janeiro 1982 218 ASSOCIA O BRASILEIRA
35. Brasil e no mundo gargalos para a dissemina o da coordena o modular e por fim experi ncias de desenvolvimentos de sistemas CAD baseados na WEB 3 1 2 2 Etapa 2 estabelecimento de parcerias e contato com informantes chaves Conforme Yin 2005 um dos procedimentos de campo que devem estar inclu dos no protocolo de coleta de dados obter acesso a organiza es ou a entrevistadores chaves e estabelecer uma agenda clara das atividades de coleta de dados Portanto foi realizado o contato com a COHAB CT a fim de buscar informa es sobre a Comunidade a ser analisada Teve se acesso a documentos como o projeto padr o COHAB CT detalhes construtivos e informa es s cio economicas da regi o Nesta fase tamb m foi definido que o mecanismo de acesso comunidade ocorreria atrav s das lideran as da comunidade intermediado pelas assistentes sociais da COHAB CT Ap s esse primeiro contato foi realizada uma visita preliminar ao escrit rio da COHAB CT que se localiza dentro do Loteamento Sambaqui tendo como principal objetivo apresentar a pesquisadora aos l deres da 112 Comunidade e demonstr los o trabalho a ser realizado Ap s o trabalho ser aceito pelos l deres comunit rios foi realizada uma reuni o com os moradores da regi o com o objetivo de estabelecer um cronograma para coleta de dados 3 1 2 3 Etapa 3 realiza o de entrevistas com moradores Segundo Yin 2005 as entrevistas s o umas das fontes de informa
36. Open Building Systems Em seguida este t pico apresenta experi ncias nacionais e internacionais de constru es modulares demonstrando a pr tica a respeito do tema estudado Por fim considera se que apesar de antigo o conceito a coordena o modular ainda n o uma realidade no cen rio nacional de forma que pode ser compreendido como uma inova o para a constru o civil Dessa maneira o t pico encerra se com quest es relacionadas barreiras para a introdu o de inova es tecnol gicas na constru o civil O segundo t pico deste cap tulo diz respeito s experi ncias de desenvolvimento de sistemas CAD baseados na WEB relacionando as tecnologias e procedimentos envolvidos Este estudo contribuiu para o desenvolvimento do sistema CAD WEB para aplica o da coordena o modular colaborando para o design amig vel de interface gr fica de sistema interativo 28 2 1 COORDENA O MODULAR 2 1 1 Compreens o do m dulo e coordena o modular A palavra m dulo tem origem no latim modulu e segundo Ferreira 1948 definido como uma medida reguladora das propor es arquitet nicas de um edif cio O conceito do m dulo n o novo sendo que seu uso remete Antiguidade Os m dulos portanto j eram utilizados na arquitetura cl ssica grega romana e japonesa Para os gregos e romanos da Antiguidade cl ssica a unidade b sica de dimens o era o di metro da coluna Desse m dulo derivavam as dimens es
37. Vosisque se dienrbuscbo des Kena radas as religiei arere a 0 Dee cu cds soa oee CJ Agngament por 90 Passos ue tormutes tiani cona mono de tarea assocun es e fentxas gt J Aa cya com o Mosi de orpaeiado fr onis ej Feediuckt msacicu o 2260 Li oc Decii maus Tua ma a qualidade do fesdiback imediato bt a es do da CJ ua e legbisdtde des tiers des apresentados tuas teles sistema DJ ie A o tumunho codices rez32c ape estados e mare sutemas CI ru v do FIGURA 43 INTERFACE DO ERGOLIST FONTE Laborat rio de Utilizabilidade UFSC 129 3 4 3 3 2 Defini o dos cen rios e da amostra O cen rio diz respeito s condi es ambientais e organizacionais que ser o reproduzidas durante os testes Neste estudo os ensaios de intera o foram realizados dentro de uma sala do Centro de Estudos de Engenharia Civil CESEC UFPR Os equipamentos utilizados foram um computador com acesso WEB perif ricos como mouse e teclado para o processo de intera o entre o homem e a m quina e uma m quina filmadora O planejamento dos cen rios envolve tamb m a defini o de tarefas representativas a serem executadas durante a realiza o dos testes Portanto foi se
38. a escolha de componentes torna se muito mais gil e transparente ao cliente de modo que o processo de decis o seja baseado apenas no pre o Dessa forma o consumidor n o precisa preocupar se com quest es de compatibilidades entre produtos uma vez que isto j est resolvido no mercado Para os produtores a quest o da padroniza o tamb m vantajosa uma vez que seus produtos poder o intercambiar com outros permitindo adapta es e substitui es atrav s da f cil 162 reposi o de pe as Isto amplia o campo de atua o de modo a permitir a extens o do com rcio em outras fronteiras aumentando o potencial de vendas 4 2 2 7 Discuss o sobre a primeira rodada do M todo Delphi No que se refere ao objetivo proposto nesse estudo essa primeira fase da pesquisa permite refletir acerca da situa o da cadeia produtiva da constru o civil em rela o aos gargalos para dissemina o da coordena o modular O desacordo revelado entre o conceito de coordena o modular apontado pelos participantes e a correta defini o do termo oferece ind cios de que a principal barreira pode ser a falta de conhecimento pelos agentes da constru o civil sobre o conceito ou falha na forma o nas Universidades e escolas t cnicas Esse ind cio foi em seguida comprovado na ltima quest o da pesquisa na qual o grupo investigado caracterizou o problema para a dissemina o da coordena o modular como sendo o pouco conhecimento
39. combina o entre componentes e a inadequa o das juntas BALDAUF 2004 Portanto constata se que h mais de 30 anos os problemas enfrentados para a ado o da coordena o modular e para a padroniza o continuam praticamente os mesmos Ainda permanece o problema da falta de um projeto arquitet nico modular a exist ncia de demandas de fabrica o sob encomenda e problemas de equipamentos dispon veis conforme se observa na pesquisa realizada atrav s do M todo Delphi Apesar de n o ter sido mencionado pelo grupo pesquisado o entrave referente a materiais prim rios em p polegada falta de combina o entre componentes e a inadequa o das juntas esses gargalos continuam presentes nos dias atuais quanto ado o da coordena o modular Por isso verifica se tanto atrav s da pesquisa realizada pelo CBC quanto atrav s desta conduzida por meio do M todo Delphi de que necess rio um esfor o direcionado em favor de um projeto arquitet nico coordenado modularmente da padroniza o dos componentes da produ o de mat rias primas de acordo com o sistema m trico e ainda da adequa o das juntas entre componentes construtivos Constata se ainda a necessidade de maior divulga o dos conceitos e formas de aplica o da coordena o modular tanto no meio acad mico e empresarial visto que na pesquisa realizada atrav s do M todo Delphi o gargalo identificado como priorit rio refere se falta de conhecimentos dos
40. conceitos da coordena o modular foram tratados na constru o das resid ncias analisadas foi feito primeiramente um diagn stico do aspecto dimensional da obra Uma vez que os aspectos da coordena o modular n o se restringem apenas geometria da obra foi feito tamb m uma an lise em rela o conectividade entre os subsistemas e componentes construtivos A coordena o modular tamb m foi verificada sob o ponto de vista do usu rio Dessa maneira foi feito um diagn stico em rela o flexiblidade e uso do espa o a fim de verificar como a coordena o modular poderia impactar nesses aspectos analisados Aprofundando se no tema de estudo este cap tulo apresenta a situa o da cadeia produtiva em rela o coordena o modular Este estudo foi aplicado atrav s do M todo Delphi composto por tr s rodadas Nesta pesquisa foi verificado o entendimento das empresas em rela o defini o do termo coordena o modular quais os principais benef cios advindos da sua ado o e os principais gargalos percebidos para a sua dissemina o Ainda foram questionados quais os m dulos adotados nas empresas e tamb m a respeito da possibilidade de personalizar um ambiente atrav s da coordena o modular Finalmente a ltima rodada do M todo Delphi investigou a respeito das a es das empresas tomadas frente aos gargalos da coordena o modular revelados na pesquisa Este cap tulo encerra se com a descri o detalha
41. conex o entre componentes e subsistemas e assim promover o ajuste autom tico para v os n o modulares atrav s do reconhecimento de zonas neutras Em rela o visualiza o e formas de intera o com o ambiente 3D o sistema poderia ser aprimorado de modo a aumentar a realidade virtual do sistema atrav s de dispositivos multi sensoriais que promovam a sensa o de imers o 3D Assim atrav s de projetores 3D culos estereosc picos e luvas de intera o o usu rio poder sentir se imerso no ambiente virtual de modo a facilitar o entendimento e a manipula o do projeto Portanto a partir dessas sugest es para futuros trabalhos torna se poss vel ampliar o conhecimento a respeito do problema de pesquisa levantado de modo a obter uma compreens o mais ampla sobre o tema implicando em novos subs dios para a concep o de um sistema CAD baseado na WEB para aplica o da coordena o modular nas Habita es de Interesse Social 217 REFER NCIAS AMORIM S R L Constru o Modular uma abordagem pr tica com sistema de kits 22f S o Paulo 2006 ASSAD R Benef cios da Internet s Empresas 132f Disserta o Mestrado em Engenharia da Produ o Programa de P s Gradua o em Engenharia de Produ o Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 2004 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5706 Coordena o modular da constru o procedimento Rio de Janeiro 1977 ASSOCIA O
42. conforme Prud ncio Jr Oliveira e Bedin 2002 a alvenaria modular de blocos de concreto ou cer mica modular possui um car ter executivo pois nesse tipo de projeto necess rio que os desenhos retratem fielmente cada parede da edifica o incluindo o posicionamento individual de cada bloco al m dos refor os estruturais tubula es e pontos de instala es 62 2 1 5 2 Constru o Modular com Sistema de KITS Neste contexto a obra percebida como um conjunto de sistemas articulados e n o apenas um canteiro de servi o de transforma o de materiais b sicos Desta forma poss vel simplificar a gest o al m de permitir novas formas de produ o com maior produtividade e qualidade O fornecimento de kits sist micos contribui para a redu o da informalidade uma vez que diminui o processamento no canteiro e amplia o mercado reduz custos e prazos pois gera maior produtividade melhorar a qualidade geral das habita es e contribui para a redu o de res duos pois diminui perdas e facilita a reciclagem AMORIM 2006 A abordagem sist mica otimiza o processo de constru o atrav s da ado o de conceitos de produ o modular Assim cada sistema associado a uma especialidade e se for necess rio a um respons vel Como consequ ncia dessa abordagem sist mica surgem novas formas de contrata o Para o contratante a constru o sist mica facilita a licita o e posteriormente o acompanhamento da obra
43. considera a qualidade ergon mica do software como aceit vel visto sua simplicidade e fase experimental de desenvolvimento Essa constata o pode ser extra da tanto atrav s do m todo de checklist de ergonomia quanto atrav s da avalia o do ensaio de intera o Em uma s ntese geral o sistema CAD WEB corresponde bem aos crit rios ergon micos de corre o de erros e a es expl citas atingindo um ndice percentual de 68 e 65 respectivamente 206 Isto indica que o usu rio capaz de controlar o encadeamento de suas a es e que uma vez cometido um erro ele consegue corrigi lo apropriadamente Atribuir esse tipo de qualidade do sistema transmite maior confiabilidade ao usu rio durante a intera o homem m quina No entanto em rela o ao crit rio ergon mico feedback imediato foi verificado um ndice de n o conformidade de 47 das respostas dos avaliadores Isso significa que o sistema ainda deficiente em rela o s respostas para as a es dos usu rios demandando melhoramentos neste quesito Em termos de mensagens de erros a avalia o de ergonomia indicou um ndice de 100 de quest es n o aplic veis o que indica que o sistema necessita de implementa es deste mecanismo de usabilidade Em rela o ao ensaio de intera o foi poss vel perceber alguns problemas de interface que elevavam a carga cognitiva do usu rio Os principais aspectos levantados foram em rela o s informa es visuais propo
44. convidados apontado os aspectos que foram consenso e instigando perguntas naqueles itens onde houver discrep ncias nas respostas Reiteramos que sua resposta fundamental 229 2 Rodada do M todo Delphi Com sua participa o realizamos na primeira etapa do M todo Delphi quest es para representantes da ind stria buscando entender os gargalos para a aplica o da coordena o modular na constru o civil Na primeira etapa a primeira pergunta tratava da caracteriza o do tipo de produto fabricado pela empresa a segunda pergunta tratava das dimens es a terceira buscava o entendimento de cada participante acerca do significado do termo coordena o modular e finalmente a quarta pergunta buscava as barreiras percebidas relativas ado o da coordena o modular no ambiente fabril e em projetos Nesta segunda etapa estamos aprofundando o entendimento do que vem a ser os gargalos da coordena o modular tomando como base as respostas da primeira etapa Contamos com vossa colabora o atrav s do provimento de sua opini o nesta segunda etapa o que dever ajudar na identifica o de prioridades para investimentos em pesquisa e desenvolvimento pelas institui es de pesquisa envolvidas neste projeto Quest o 01 Marque com um X na defini o de coordena o modular com a qual concorda Poder ser marcada mais de uma defini o Conceito de Coordena o Modular segundo as empresas Concorda a util
45. da flexibilidade de ambientes e subsistemas da constru o Apesar das empresas reconhecerem a import ncia de padronizar seus componentes para permitir a coordena o modular o questionamento acerca dos m dulos ideais revelou que apenas os blocos de concreto e os blocos cer micos que realmente possuem medidas nominais conforme a coordena o modular indicando o grande caos dimensional dos demais componentes construtivos Em rela o aos gargalos para a dissemina o da coordena o modular foi poss vel classific los como recursos humanos mercado projeto arquitet nico e equipamentos Desses gargalos os priorit rios com 75 das respostas analisadas dizem respeito aos recursos humanos e projeto expressos como falta de forma o nas Universidades e escolas t cnicas e contrata o tardia de projetos para produ o Para combater os gargalos de modo geral as empresas est o atuando quanto divulga o t cnica e treinamento de profissionais pol ticas agressivas de vendas adapta o do projeto arquitet nico malha modular aquisi o de novos equipamentos e busca de financiamentos A esse respeito Baldauf 2004 aponta ainda outros caminhos como a revis o das normas e dos c digos de edifica es a elabora o de manuais t cnicos e a inser o da coordena o modular como assunto a ser abordado nos institutos de ensino Al m disso Baldauf 2004 indica institutos programas mecanismos e rg os capazes de
46. de incorporar agentes inteligentes de modo a assistir o usu rio durante a resolu o de problemas relacionados s zonas neutras O m todo de estudo de caso permitiu a an lise do contexto de vida dos moradores e das constru es do Conjunto Habitacional Moradias Sambaqui Foi poss vel tamb m verificar os anseios dos moradores em rela o s adapta es nas constru es conforme suas principais atividades Assim foi poss vel fazer um diagn stico quanto modula o construtiva e quanto utiliza o dos espa os arquitet nicos Al m disso o estudo de caso tamb m permitiu conhecer o usu rio potencial do sistema CAD WEB de modo a perceber suas formas de linguagem e cogni o Isso contribuiu para o projeto de interface amig vel do sistema Atrav s do M todo Delphi foi poss vel enriquecer o trabalho sendo poss vel compreender a coordena o modular sob a tica dos projetistas e fabricantes de componentes da constru o civil Por fim o desenvolvimento do sistema CAD WEB comprovou a viabilidade da combina o das tecnologicas Java e VRML e atrav s da avalia o de usabilidade do sistema CAD WEB foi poss vel conhecer formas de intera es intuitivas que pudessem contribuir para o r pido aprendizado do sistema 209 5 2 SUBS DIOS PARA CONCEP O DE UM SISTEMA CAD BASEADO NA WEB PARA APLICA O DA COORDENA O MODULAR NAS HABITA ES DE INTERESSE SOCIAL Essa pesquisa objetivou a busca de subs dios para a con
47. de CAD especializado para projetos DIY Do it yourself de arm rios adaptados para paredes e forros inclinados que resultou de uma coopera o entre a Universidade de Bielefeld e uma empresa alem de acess rios de conex o para m veis para o mercado DIY O software foi implementado atrav s de tecnologias WEB como VRML e Java e portanto pode ser executado em um browser WEB O objetivo principal do sistema permitir aos usu rios a modifica o do projeto do arm rio por meio da direta intera o no modelo 3D Assim poss vel adicionar prateleiras ou alterar a dimens o do arm rio Um assistente baseado em intelig ncia artificial guia o usu rio durante a edi o do arm rio a fim de garantir que relevantes regras de projeto tenham sido observadas Uma vez conclu da as altera es de projeto pelo usu rio o sistema automaticamente configura o modelo para adaptar as pe as de ajustes necess rias para a montagem final do m vel Depois de inseridas as pe as de ajustes o sistema gera uma lista com todas essas placas e acess rios al m de um manual de montagem customizado O sistema dedicado a usu rios DIYer Do it yourselfers que usualmente s o inexperientes tanto na atividade de projeto e montagem de m veis como no uso de ferramentas CAD Por isso foi projetada uma interface de sistema muito intuitiva e que exigisse um curto per odo para aprendizagem NOUSCH e JUNG 2001 100 2 2 4 1 Projeto virtual dos arm rios
48. de principios de desenvolvimento sustent vel uma das metas fundamentais de pol ticas europ ias H KKINEN e PULAKKA 2007 A ind stria da constru o representa a atividade humana com maior impacto sobre o meio ambiente uma vez que edif cios e obras civis alteram a natureza fun o e apar ncia de reas urbanas e rurais Portanto o setor de constru o tem uma import ncia expressiva no cumprimento das metas de desenvolvimento sustent vel institu das para qualquer pa s Atividades de constru o uso reparo manuten o e demoli o consomem recursos e geram res duos em propor es que excedem em muito a maioria das outras atividades econ micas SILVA 2003 A coordena o modular com rela o sustentabilidade traz um melhor aproveitamento dos componentes construtivos e como consequ ncia otimiza o consumo de mat rias primas o consumo energ tico para produ o desses componentes e ainda reduz a quantidade de sobras destes componentes decorrentes dos in meros cortes na etapa de constru o BALDAUF 2004 1 5 3 Quanto ao desenvolvimento tecnol gico Segundo Baldauf 2004 a coordena o modular tem como objetivo a racionaliza o da constru o Conforme Lucini 2001 a racionaliza o construtiva vinculada ao conceito de coordena o modular traz vantagens na produ o de edifica es como compatibilidade dimensional e tecnol gica entre componentes e a sua intercambialidade Essas caracter sticas s
49. de referencia FIGURA 10 POSI O LATERAL FONTE NBR 5707 1982 39 2 1 2 2 Sistema modular de medidas Conforme a NBR 5706 1977 o m dulo a dist ncia entre dois planos consecutivos do sistema que origina o reticulado espacial modular de refer ncia sendo esta dist ncia um dec mento 10 cm Essa dimens o de um dec metro para o m dulo b sico foi definida como adequada para suportar o com rcio internacional de materiais de constru o sendo ent o padronizada atrav s da norma dinamarquesa DS 1011 1 NISSEN 1976 Conforme a dimens o do componente construtivo pode se utilizar os multim dulos ou subm dulos que consistem em varia es do m dulo b sico de um dec metro Assim poss vel definir o dimensionamento de cada elemento que comp e a constru o civil de acordo com a coordena o modular 36M Medida modular de eixo a eixo 34M Medida modular do compartimento 4M Parede IM BM M Divisorias 10M BM BM 8 Porta Divis rias 12 12 10M Es Divisorias Porta 12M 10M 12M Divis ria Porta Divis ria 1M 6M 6 6M 6M 6M 2M Placas para forro teto B 12M 104 Pain is verticais externos 9M 9M 9 Paineis verticais externos FIGURA 11 COMPONENTES CONSTRUTIVOS MODULADOS FONTE Greven e Baldauf 2007 40 Dessa forma cada elemento construtivo ter a sua medida modular e a sua medida nominal Segundo a NBR 5706 1977 a medida modular refere se
50. dimensional que a constru o civil apresenta Al m disso quest es relacionadas conectividade e processos de montagem n o s o mencionadas nessas normas citadas desenvolver sistema CAD WEB O desenvolvimento do sistema CAD WEB pode ser assegurado atrav s da combina o de tecnologias para a WEB como a linguagem Java e a linguagem VRML A linguagem Java mostrou se adequada para projetar a interface do sistema e a linguagem VRML mostrou se apropriada para desenvolver o ambiente 3D garantir obedi ncia s regras de coordena o modular no sistema CAD WEB para o desenvolvimento de um sistema CAD WEB focado na coordena o modular necess rio que a ferramenta oriente o usu rio durante o processo de projeto Para o sistema CAD WEB desenvolvido nesta pesquisa s regras de coordena o modular s o asseguradas atrav s do grid modular e da ferramenta snap que orientam o usu rio de modo a respeitar o m dulo b sico de dez cent metros 213 n garantir a simultaneidade de acesso ao sistema CAD WEB como se trata de um sistema para Internet esse um requisito importante a ser considerado pois est sujeito a diversos acessos ao mesmo tempo Al m disso para sistemas gr ficos que envolvem manipula o de objetos essa recomenda o torna se fundamental Essa recomenda o foi seguida no desenvolvimento do proposto sistema CAD WEB de modo que para gerar a visualiza o 3D e permitir a sua manipula o necess ri
51. e m dulos simplifica a descri o em editais e durante as obras facilita as medi es Esta pr tica de fornecimento de kits sist micos foi implantada em uma obra da COHAB de Ribeir o Preto SP e permitiu que constru es originalmente definidas como mutir o fossem realizadas quase integralmente por empresas contratadas respeitando o custo geral previsto para o empreendimento AMORIM 2006 FIGURA 20 CASA MODULADA EM RIBEIR O PRETO SP FONTE Amorim 2006 2 1 6 Experi ncias internacionais em constru es modulares Neste t pico ser o apresentados exemplos de constru es modulares em diversos pa ses internacionais abrangendo aspectos de composi o arquitet nica materiais empregados sistema de produ o e servi os oferecidos Assim ser o mostrados sistemas construtivos de pa ses como Inglaterra Jap o Su cia e Holanda Nesses pa ses a constru o modular emprega processos construtivos baseados na manufatura componentes pr fabricados e gerenciamento da produ o com foco no cliente Em menor ou maior grau os sistemas construtivos apresentados atendem as seguintes caracter sticas conforme Oostra e Claeson Jonsson 2007 64 a foco no cliente significa produ o de resid ncias conforme necessidades e desejos dos clientes b gerenciamento da cadeia de suprimentos adverte que a produ o e logistica devem ser otimizada al m de estar preparada para escolhas dos clientes c relacionamento
52. exemplo do drywall sendo poss vel ampliar as an lises a respeito da conectividade e formas de intera es entre componentes e subsistemas da constru o Al m disso poderiam se estender as an lises quanto aos processos de adapta es e mudan as no leiaute arquitet nico Em rela o ao estudo realizado com os intervenientes da cadeia produtiva atrav s do M todo Delphi as an lises poderiam ser estendidas de modo a investigar se estes est o preparados para atender as necessidades de adapta es nas resid ncias de modo a acompanhar o ciclo familiar dos moradores Assim as principais a es desenvolvidas poderiam ser avaliadas bem como as dificuldades encontradas Quanto ao desenvolvimento do sistema CAD WEB para aplica o da coordena o modular novos mecanismos para facilitar a usabilidade poderiam ser implementados Por exemplo dispositivos para mensagens de erros e para feedback imediato poderiam ser inseridos Al m disso novos requisitos funcionais 216 poderiam ser agregados por exemplo funcionalidades para projetar a pr pria planta da resid ncia e acr scimo de componentes construtivos na biblioteca virtual de objetos Poderia se tamb m aumentar a intelig ncia do sistema por meio de sistemas multi agentes capazes de melhor orientar o usu rio durante a tarefa projetual e assim garantir que regras de coordena o modular sejam observadas Um sistema multi agente poderia contribuir na resolu o de problemas de
53. ginas WEB contendo texto e imagens que podem ser impressas ou salvadas em disco NOUSCH e JUNG 2001 2 2 5 SWEET HOME 3D Sweet Home 3D um software livre implementado em liguagem Java para design interior de resid ncias com visualiza o em 3D Este software est dispon vel no endere o eletr nico http sweethome3d sourceforge net Atrav s deste sistema poss vel a constru o de paredes e inser o de mobili rios a partir de um cat logo organizado por categorias e g banheiro cozinha portas e janelas quarto sala de estar variados Cada altera o feita na vista em planta imediatamente refletida na visualiza o em 3D permitindo a elabora o de projetos real sticos A interface do Sweet Home 3D composta por quatro janelas o cat logo de mob lias lista de mob lias da casa o plano da casa em 2D e a visualizac o 3D SWEET HOME 3D 2008 105 PSU 3s 15 i 7 ASAASCE amp amp 6S4446C6 44494 6 e FIGURA 38 INTERFACE DO SWEET HOME 3D FONTE Sweet Home 3D 2008 a cat logo de mob lias este cat logo est organizado em categorias e cont m todas as mob lias e objetos que podem ser inseridos no projeto da resid ncia A inser o feita atrav s do arraste dos objetos no plano 2D sendo todas essas altera es imediatamente refletidas na visualiza o 3D lista de mob lias da casa esta lista cont m t
54. indireta o di logo entre os diversos representantes dos setores estudados buscando o consenso de forma interativa e sistem tica 154 4 2 1 Perfil dos participantes O crit rio para sele o das empresas foi a sua relev ncia e experi ncia de atua o no mercado da constru o civil Quanto ao porte da empresa buscaram se perfis diversos de modo a prover informa es mais ricas em rela o ao problema levantado permitindo assim compreender a situa o da cadeia produtiva em um campo mais amplo de estudo Em rela o s regi es pesquisadas o trabalho estendeu se aos Estados Brasileiros do Rio Grande do Sul Santa Catarina Paran Minas Gerais Alagoas e Para ba Em cada regi o procurou se um representante por setor Na primeira rodada foram capturados 35 contatos considerando todas as regi es envolvidas sendo que apenas dezenove 19 empresas efetivamente participaram da pesquisa com suas respostas Isto reflete um retorno percentual de 54 dos participantes para esta primeira rodada Apesar de n o ter sido contactada durante a primeira rodada uma empresa do Estado do Rio Grande do Sul disp se a responder o primeiro question rio enviado A segunda rodada ocorreu a partir dessas dezenove 19 empresas que mostram interesse na pesquisa no entanto houve uma nova ades o do Estado do Rio Grande do Sul Portanto a segunda rodada conseguiu angariar um n mero de 23 contatos de empresas dispostas a participar da pesquisa Dess
55. medida igual a um m dulo ou a um m ltiplo inteiro do m dulo expressa pela f rmula mM n M Onde mM a medida modular n um n mero positivo inteiro qualquer M o m dulo A medida modular inclui o elemento contrutivo e a folga perimetral necess ria para absorver tanto as toler ncias de fabrica o como a coloca o em obra de acordo com as t cnicas construtivas correspondentes Dessa maneira assegura que cada componente disponha de espa o suficiente para sua coloca o em obra sem invadir a medida modular do componente adjacente LUCINI 2001 FIGURA 12 RELA O ENTRE MEDIDA MODULAR E MEDIDA NOMINAL FONTE Greven e Baldauf 2007 Portanto a medida nominal aquela determinada para o projeto ou produ o de um componente sendo sempre inferior medida modular LUCINI 2001 41 2 1 2 3 Sistema de ajustes e toler ncias A rela o entre os componentes construtivos e o sistema de refer ncia estabelecida por meio do sistema de ajustes e toler ncias ou ajuste modular BALDAUF 2004 Portanto conforme Lucini 2001 o ajuste modular compreende a folga perimetral necess ria ao componente para absorver as toler ncias de fabrica o e a sua coloca o em obra de modo a n o interferir em outro elemento construtivo Conforme a NBR 5706 1977 o ajuste modular determinado pelo tipo de uni o natureza e superf cie dos elementos a unir considerando as caracter sticas intr nsecas do materi
56. modular Durante a primeira rodada junto com o entendimento acerca do termo coordena o modular foi revelado pelo grupo estudado as vantagens que a sua aplica o pode oferecer s constru es As vantagens percebidas foram as seguintes racionaliza o da obra evitar perdas por cortes ou improvisos evitar desperd cio de material e m o de obra m ximo rendimento r pida execu o racionalizar os projetos com as medidas modulares favorecer execu o mais simples e facilidade economia e rapidez nas fases de projeto fabrica o e montagem Os benef cios apontados pelas empresas v o do encontro aos indicados na literatura mostrados no cap tulo referente revis o de literatura Dessa forma a constata o das vantagens da coordena o modular pelas empresas participantes da pesquisa sugere que a barreira para a sua dissemina o n o seja reconhecer as suas vantagens e sim conhecer profundamente o conceito e a sua forma de aplica o 161 4 2 2 6 Gargalos para a dissemina o da coordena o modular A ltima quest o da primeira rodada do M todo Delphi tratava a respeito da identifica o dos gargalos para a dissemina o da coordena o modular Algumas empresas indicaram como gargalo os recursos humanos expresso em respostas como pouco conhecimento dos arquitetos e engenheiros falta de conhecimento de empreendedores falta de conhecimento dos clientes falta de forma o nas Universi
57. na casa sim Se sim o que mudou n o Se n o tem planos para mudar sim n o Se sim qual modifica o pretende fazer Quem fez ou vai fazer a obra 226 Se pudesse ampli la o que aumentaria Nesta ou em outra casa o senhor j usou m veis para dividir uma pe a da casa sim n o Se sim o que dividiu Fun es realizadas no per odo do dia Manh Tarde Noite Sala Quarto casal Quarto solteiro Cozinha Roteiro de Observa o Resid ncia com morador 227 Materiais utilizados Tipo Revestimento piso Revestimento teto Revestimento paredes Material para vedac o Janelas Portas Cobertura estrutura Cobertura telhas Interface entre sistemas Sim N o Dispositivos para facilitar a expans o F cil montagem e desmontagem de componentes da constru o esquadrias F cil montagem e desmontagem de componentes da constru o paredes F cil montagem e desmontagem de componentes da constru o forros F cil montagem e desmontagem de componentes da constru o estrutura cobertura F cil montagem e desmontagem de componentes da constru o tubula o hidr
58. no conceito e morfologia dos edif cios IFD 81 d Cat logo de produtos de edif cios IFD esse cat logo de produtos abrange sistemas componentes produtos materiais propriet rios a serem incorporados em edif cios IFD A partir desse cat logo os clientes s o capazes de fazer escolhas e verificar os efeitos no projeto O cat logo atualizado regularmente assim que surgem novos sistemas no mercado e Produ o de edif cios IFD estimativas do tamanho do mercado em termos de expectativa de pedidos frequ ncia de pedidos individuais tempo de produ o economia de produ o e outros fatores como custos de estoque dirigem o n vel de estoque de componentes de edif cios IFD para produ o nas fases iniciais f Promo o e vendas de edif cios IFD campanhas promocionais de edif cios IFD poderiam envolver a cria o de uma imagem de edif cios IFD com nfase na customiza o g Entrega e montagem dos edif cios IFD ap s a venda de um edif cio IFD os componentes s o empacotados e despachados para o canteiro de obras para montagem A montagem dos componentes envolve o uso de juntas secas e pe as pr fabricadas h Avalia o p s ocupa o dos edif cios IFD a avali o p s ocupa o fornece um feedback a respeito da satisfa o do usu rio para cont nuo desenvolvimento do produto de modo a atender as suas necessidades 2 1 9 3 Conclus es sobre os edif cios IFD Com a implementa o de edif cios IFD
59. o deixando como diferencial o pre o Falta de aceita o no mercado Demanda sob medida Conceitos confusos de arquitetura Legisla es municipais de uso do solo Tipo de equipamento dispon vel Custo elevado para aquisi o de equipamento Reiteramos que sua resposta fundamental 234 Relat rio da Primeira Rodada do M todo Delphi 1 Conceito de Coordena o Modular segundo as empresas Blocos Cer micos Quem fabrica o bloco cer mico revelou que a coordena o modular a utiliza o de um m dulo padr o que consiste em um m nimo m ltiplo comum para todos os componentes da constru o visando racionaliza o da obra Blocos de Gesso O representante deste setor revelou desconhecimento acerca do termo coordena o modular Bloco Concreto Os fabricantes de blocos de concreto indicam que a coordena o modular a evolu o do sistema construtivo tradicional na qual a constru o planejada em m dulos Existe a ado o de um m nimo m ltiplo comum e a intera o entre projeto e produto visando racionaliza o construtiva e redu o de perdas por cortes ou improvisos Revestimento Cer mico Os fabricantes de revestimento cer mico apontam que a coordena o modular a coordena o de tamanhos entre projeto e produto e entre pisos e revestimentos de paredes Neste setor a coordena o modular foi conceituada tamb m como a cria
60. o das 116 discuss es uma vez que a tend ncia dos debates focar somente nos pontos que ainda n o tem converg ncia entre especialistas SANTOS VIDOTTO e GIUBLIN 2005 O princ pio da opera o do m todo a regular e sistem tica apresenta o de perguntas sobre um determinado problema no caso da realiza o do m todo via Internet Para a realiza o do M todo Delphi necess ria a constitui o de um grupo de especialistas em determinada rea do conhecimento a fim de responder a uma s rie de quest es referentes a um problema de pesquisa claramente definido A s ntese das respostas dos questionamentos reportada aos especialistas que retornam com suas an lises cr ticas do conte do Em cada etapa podem ser formuladas novas perguntas como meio para estimular a reflex o entre os especialistas As intera es procedem desta forma at que seja atingido um consenso ou quase consenso SANTOS VIDOTTO e GIUBLIN 2005 Envio via correio eletr nico RODADA ESPECIALISTA AN LISE DAS RESPOSTAS v N o CONSENSO o 3 FIGURA 40 SEQU NCIA DO M TODO DELPHI VIA INTERNET FONTE Santos Vidotto e Giublin 2005 117 3 2 1 Condu o do M todo Delphi Seguindo este princ pio de opera o o M todo Delphi foi aplicado nesta pesquisa a partir da seguinte problem tica Quais os gargalos para a dissemina o da coordena o modular na constru o civil Esta pesquisa foi uma das a es da
61. o estar sendo avaliado pois o objeto de estudo o aplicativo CAD WEB e que todo o procedimento ser an nimo solicitar ao participante o preenchimento de um r pido formul rio com informa es sobre seu perfil mostrar o ambiente e o equipamento a ser utilizado e se necess rio fornecer informa es mais espec ficas a fim de instruir e descontrair o participante demonstrar se necess rio como iniciar o uso do equipamento atrav s de um exemplo ler a tarefa para o usu rio e depois entregar uma c pia em papel Perguntar se existe alguma d vida e dar in cio execu o da tarefa Orientar o participante quanto aos procedimentos de verbaliza o durante a avalia o think aloud para que o analista do processo saiba al m do que os usu rios est o fazendo o que est o pensando observar a execu o da tarefa ao lado do participante e simultaneamente fazer anota es de todos os coment rios e rea es do usu rio durante o ensaio em uma situa o de impasse do participante fornecer alguma dica ou gui lo em dados momentos para que termine a tarefa em situa o de falha dos equipamentos desconsiderar a tarefa e inici la novamente assim que os problemas forem solucionados no final do ensaio realizar uma r pida discuss o com o participante debriefing a fim de buscar coment rios gerais sobre a avalia o e poss veis esclarecimentos sobre as dificuldades que possa ter enfrentado durante o ensaio e qu
62. o modelo 3D em VRML O sistema CAD WEB executado atrav s da m quina virtual Java um programa de gerenciamento de aplicativos que incorporado ao browser do usu rio o que garante independ ncia da plataforma de aplica o Os objetos tridimensionais foram modelados no software ArchiCAD Graphisoft vers o 11 e convertidos no formato WRL para permitir a visualiza o atrav s do browser VRML Assim a visualiza o e manipula o do modelo 3D s o feitas atrav s do browser WEB por meio de um plugin VRML Para gerar a visualiza o 3D necess rio salvar antes localmente o projeto Esse modo de implementa o permitiu o acesso simult neo de v rias pessoas via WEB ao sistema E JP 11 O gt 1 mo FIGURA 62 INTERFACE CAD WEB FONTE A autora 2008 190 FIGURA 63 VISUALIZA O 3D BROWSER VRML FONTE A autora 2008 4 3 2 3 Resultado da avalia o de usabilidade de interfaces gr ficas interativas checklist de ergonomia A avalia o da usabilidade da interface do sistema atrav s do checklist de ergonomia elaborada a partir da lista de verifica o denominada Ergolist fez parte da pr an lise para o ensaio de intera o com usu rios potenciais do sistema e permitiu diagnosticar os principais problemas de intera o homem m quina A tabula o dos resultados foi executada conforme as alternativas dispon veis no checklist de avalia o de ergonomia Assim os
63. outro que forne a melhores solu es Al m disso buscam se modelos de coopera o pass veis de propor benef cios para ambas as partes de modo que um fornecedor apenas ir investir em novos produtos caso resulte em vendas Esse sistema construtivo n o abrange contato direto com o usu rio final A estrat gia adotada baseada na escolha de um nicho no qual se busca compreender as necessidades do usu rio a fim de criar um argumento de vendas Por exemplo um segmento s o resid ncias para soldados que possuem a necessidade de encostar um riffle na parede sem causar danos Assim um nico ponto de vendas pode ser criado baseando se nas necessidades e desejos reais dos clientes OOSTRA e CLAESON JONSSON 2007 2 1 6 2 Jap o Sekisui Home Os sistemas construtivos Sekisui oferecem tr s tipos diferentes de constru o um b sico um sistema construtivo em metal e um sistema construtivo em madeira Esses sistemas podem ser utilizados para a constru o de tr s diferentes categorias de edif cios resid ncias condom nios e apartamentos Para o segmento de edif cios residenciais o sistema Sekisui oferece uma diversidade de op es ao cliente como tipos de resid ncias estilos de projeto para interiores e projetos de paisagismo Outras op es extras tamb m s o disponibilizadas aos usu rios como sistema home theather sistema para diminuir os efeitos de um poss vel terremoto instala es para animais dom sticos e todos os
64. permitir a independ ncia dos processos de montagem e desmontagem Este gargalo pode ter sido levantado devido falta de um projeto arquitet nico coordenado modularmente Assim a contrata o tardia dos projetos para produ o seria realmente um entrave para a adapta o dos projetos complementares ao conceito de coordena o modular Esse ind cio pode ser comprovado diante do gargalo apontado pelo grupo pesquisado como sendo o projeto arquitet nico com representa o percentual de 50 das respostas analisadas Este gargalo n o foi indicado como priorit rio pois muitas vezes o resultado que neste caso implica na 169 contrata o tardia visto com mais evid ncia pelas pessoas envolvidas do que a sua verdadeira causa Assim superando a barreira que se refere falta de projeto arquitet nico coordenado modularmente torna se poss vel vencer o gargalo referente contrata o tardia identificado como de grande import ncia pelo grupo pesquisado Gargalos para dissemina o da Coordena o Modular Falta de forma o nas Universidades e escolas t cnicas 75 Contrata o tardia de projetos para produ o j tendo sido definidos os par metros 75 arquitet nicos e construtivos Pouco conhecimento dos arquitetos e engenheiros 69 Falta de cultura dos construtores 69 Falta de conhecimento dos empreendedores 56 Falta de dissemina o na cadeia
65. produtiva 56 Projeto arquitet nico 50 Falta de compatibiliza o de projetos 44 Falta de conhecimento dos clientes 44 Variedade de solu es arquitet nicas 31 Nivelamento de produtos devido padroniza o deixando o pre o como diferencial 31 Falta de m o de obra qualificada 31 Falta de demanda na regi o 25 Falta de aceita o no mercado 25 Demanda sob medida 25 Conceitos confusos de arquitetura 19 Custo elevado para aquisi o de equipamentos 19 Legisla es municipais de uso do solo 19 Tipo de equipamento dispon vel 13 QUADRO 20 RANKING DOS GARGALOS PARA A DISSEMINA O DA COORDENA O MODULAR FONTE A autora 2008 170 O estudo realizado pelo CBC em 1970 tamb m abordou os problemas enfrentados quanto coordena o modular Em ordem decrescente de import ncia os principais entraves foram projetos arquitet nicos que por n o serem modulares geravam a necessidade de serem refeitos ou adaptados fabrica o de componentes sob encomenda a fim de atender dimens es fora das s ries de estoque mat rias primas X dimensionadas p polegada equipamentos importados Para as ind strias que padronizaram seus produtos as principais dificuldades apontadas foram projetos e encomendas de componentes fora do padr o utiliza o de patentes estrangeiras dificuldade de adapta o de alguns equipamentos duplicidade do sistema de medidas necessidade de utilizar componentes n o padronizados falta de
66. projetar gerada uma lista de materiais para compra e um manual de montagem customizado A lista de materiais composta por tipos e c digos de conex es e dobradi as assim como uma descri o da forma e escala das placas necess rias Para cada conex o existe uma figura para facilitar a identifica o da pe a e do mesmo modo para cada placa existe um desenho do seu formato com informa o do seu tamanho NOUSCH e JUNG 2001 O manual de instru es cont m a descri o do processo de montagem com esquemas das fura es fornecendo informa es de como e onde as pe as s o montadas Por ser gerado a partir do modelo de arm rio constru do pelo usu rio o manual cont m informa es de montagem espec ficas para aquele m vel Dessa forma dificuldades particulares de instala es s o descritas passo a passo atrav s de desenhos Al m disso s o mencionadas conex es alternativas especialmente dobradi as que podem ser utilizadas mesmo ap s a instala o A combina o de texto e imagens para os manuais auxiliam o DIYer no processo de montagem a fim de evitar erros NOUSCH e JUNG 2001 A lista de materiais e os manuais de instru es s o disponibilizados aos usu rios como p ginas WEB que podem ser acessadas ou imprimidas NOUSCH e JUNG 2001 102 2 2 4 3 Implementa o do CAD na WEB O software BEAVER foi implementado para a WEB atrav s de tr s linguagens de programa o Java VRML e JavaScript NOUSCH e
67. refer ncia e nem o m dulo b sico de dez cent metros essa constata o indica que em termos m dios as empresas est o conscientes de que o objetivo da coordena o modular organizar os componentes construtivos atrav s de medidas modulares Por fim os conceitos que obtiveram menos acordo entre os participantes da pesquisa foram estudo para que todos os materiais tenham o m ximo rendimento 32 cria o de um m dulo para a constru o civil 25 e o aproveitamento de material pr existente 19 165 Conceito de coordena o modular a utiliza o de um m dulo padr o 63 a ado o de um m nimo m ltiplo comum para os componentes da constru o 63 a constru o planejada em m dulos 63 a padroniza o das medidas dos componentes 63 a evolu o do processo construtivo tradicional 56 a otimiza o da constru o 56 a interac o entre projeto e produto 50 a coordenac o de tamanhos entre o projeto e o produto 50 E um sistema construtivo 44 um sistema construtivo modulado 44 o projeto ou produto com dimens es pr definidas dentro de um padr o m trico 44 o projeto arquitet nico pensado em m dulos 38 a padronizac o da construc o 38 um estudo para que todos os materiais tenham o m ximo rendimento 32 a cria o de um m dulo para a constru o civil 25 o aproveitamento de material pr existente 19 QUADRO 1
68. referem se ao tipo de equipamento dispon vel e ao custo elevado para aquisi o de equipamentos As principais a es realizadas de modo a superar esses gargalos referem se aos investimentos na aquisi o de equipamentos renova o das plantas industriais fabrica o dos pr prios equipamentos e formas de financiamento No entanto a fim de realizar essas a es as empresas est o encontrando dificuldades como recursos dispon veis prazo para a implanta o das plantas industriais e burocracia 177 Em rela o aos prazos para superar esse tipo de gargalo as empresas estimam um per odo de cinco a dez anos ou indeterminado 4 2 4 5 Discuss o sobre a terceira rodada do M todo Delphi A terceira rodada do M todo Delphi permitiu analisar o que as empresas est o fazendo de modo a superar os gargalos para a dissemina o da coordena o modular mencionados na pesquisa Quanto a essas a es ainda foram questionadas as dificuldades encontradas e tempo estimado de supera o dos gargalos levantados Em uma s ntese geral pode se constatar que as principais a es aos gargalos classificados como recursos humanos mercado projeto arquitet nico e equipamentos referem se respectivamente divulga o t cnica e treinamento de profissionais pol ticas agressivas de vendas adapta o do projeto arquitet nico malha modular aquisi o de novos equipamentos e busca de financiamentos Em rela o s dificuldades encontradas
69. resultados foram agrupados em quest es conformes que indicam consist ncia apropriada em termos ergon micos quest es n o conformes que indicam falta de qualidade ergon mica e quest es n o aplic veis que se referem a quest es inexistentes na interface do sistema 191 4 3 2 3 1 Crit rios Conformes da Avalia o Ergon mica Crit rio Conforme GR FICO 1 ERGOLIST CRIT RIOS CONFORMES FONTE A autora 2008 Das quest es ergonomicamente conformes o crit rio melhor avaliado foi o A que diz respeito corre o de erros com o ndice percentual de 68 das respostas dos avaliadores Este crit rio refere se aos meios colocados disposi o do usu rio a fim de permitir a corre o de seus erros No checklist de avalia o este item verificado principalmente atrav s de opera es de desfazer e refazer o que corresponde com os mecanismos operacionais disponibilizados na interface de usu rio do sistema CAD WEB O crit rio mensagens de erro que avalia a qualidade das mensagens de erro enviadas aos usu rios em dificuldades e flexiblidade que verifica se o sistema permite personalizar as apresenta es e os di logos n o receberam nenhuma indica o conforme Em rela o ao item 192 mensagem de erros a aus ncia de conformidade foi devido falta deste alerta ao usu rio e n o devido falta de adequa o deste dispositiv
70. se como um agente importante para a viabilidade de aplica o das normas sobre coordena o modular aos componentes construtivos Dessa maneira o INMETRO poder realizar ensaios a fim de verificar o atendimento dos componentes s dimens es decim tricas dos produtos brasileiros atuando de forma direta no mercado Oo revis o das normas coordena o modular e dos c digos de edifica o O fato das normas sobre o assunto serem incipientes e pouco objetivas provocam d vidas quanto sua interpreta o tornando a sua viabilidade fr gil Al m disso os c digos de edifica es n o est o em conformidade com a coordena o modular limitando a sua aplica o Por esses motivos verifica se a necessidade de novo exame tanto das normas de coordena o modular quanto dos c digos de edifica es d elabora o de manuais t cnicos para os componentes da constru o civil conforme o Manual T cnico de Modula o de V os de Esquadrias preparado por Lucini 2001 Essa a o contribuiria para a padroniza o de elementos da ind stria da constru o civil No entanto cabe a ressalva de que al m da elabora o de manuais t cnicos necess rio que estes sejam efetivamente aplicados de forma que todos os intervenientes da constru o civil sejam beneficiados e uso do C digo de Defesa do Consumidor como mecanismo de prote o aos interesses econ micos f posicionamento mais radical dos rg os de est
71. se uma estrat gia v lida quando se pretende responder quest es do tipo como e por que Desta maneira enquadra se bem ao problema proposto Al m disso segundo Yin 2005 estudos de casos s o apropriados quando se investiga um fen meno contempor neo dentro do seu contexto de vida real particularmente quando os limites entre o fen meno e o contexto n o est o claramente definidos Robson 1993 refor a a adequa o da estrat gia de pesquisa adotada quando caracteriza o estudo de caso como um estudo emp rico de um fen meno dentro do seu contexto real usando m ltiplas fontes de evid ncia Segundo o mesmo autor essas fontes de evid ncia revelam n o apenas dados quantitativos assim como informa es qualitativas Na pesquisa foi realizado um estudo de caso piloto e seis estudos de caso pois segundo Gil 1991 para que os resultados obtidos sejam significativos recomenda se o estudo de certa variedade de casos A condu o dos estudos de casos m ltiplos seguiu as sugest es de Gil 1991 a buscar casos t picos de modo a expressar o tipo ideal da categoria b selecionar casos extremos de modo a fornecer uma id ia dos limites dentro dos quais as vari veis podem oscilar c tomar casos marginais com objetivo de encontrar casos at picos para conhecer o escopo dos casos normais e poss veis causas do desvio 110 3 1 1 Crit rio de sele o do estudo de caso O estudo de caso foi realizado no
72. tipos de adapta es para diferentes grupos de pessoas com necessidades diferentes e g crian as adolescentes idosos gr vidas e deficientes f sicos OOSTRA e CLAESON JONSSON 2007 67 117 FIGURA 22 OP ES PARA DIFERENTES NECESSIDADES FONTE Oostra e Claeson Jonsson 2007 A cada resid ncia vendida concedido dez anos de garantia O sistema Sekisui oferece um Centro de Servi o ao Cliente que regularmente vistoria as resid ncias a fim de realizar um invent rio das necessidades de manuten o que incluem servi os de jardinagem al m de desejos de remodelagem Em seguida apresentada uma proposta com base no estado atual de manuten o da resid ncia O servi o de vistoria isento de taxas OOSTRA e CLAESON JONSSON 2007 O prazo de t rmino para constru o da resid ncia de 63 dias Deste per odo duas semanas s o consumidas para produ o dentro da f brica e sete semanas s o gastas para montagem da constru o e aplica o de acabamentos internos No processo de manufatura s o utilizados princ pios da produ o enxuta como Just in Time e relacionamentos de longo prazo com fornecedores A empresa Sekisui motiva a participa o dos funcion rios na concep o de melhorias no sistema construtivo Assim espera se de cada funcion rio a submiss o de dez id ias por m s sendo que cada id ia remunerada e revisada por um comit avaliador Uma vez por ano a melhor id ia recompensada com um p
73. tomadas dificuldades encontradas e tempo estimado para superar o gargalo individualmente poder o ser consultados no Ap ndice 2 deste trabalho 4 2 4 1 A es contra gargalos do tipo recursos humanos Os gargalos classificados como sendo problemas de recursos humanos dizem respeito falta de conhecimento de arquitetos engenheiros construtores e empreendedores sobre a coordena o modular Este tipo de entrave tamb m inclui a falta de forma o nas Universidades e escolas t cnicas As principais a es contra os gargalos do tipo recursos humanos dizem respeito divulga o de conceitos e conscientiza o de todos os envolvidos no processo construtivo desde empreendedores at clientes Este trabalho tem sido realizado atrav s do contato 175 direto com arquitetos gerentes e poss veis clientes eventos da rea palestras personalizadas para construtoras e projetistas visitas em obras e o fornecimento de informa es Em rela o falta de forma o dos profissionais as provid ncias tomadas referem se ao treinamento incentivo educacional e apoio t cnico para projetistas Para realizar essas a es as principais dificuldades encontradas referem se a custos e prazos para a qualifica o dos profissionais falta de oportunidades para prestar informa es e pouco interesse das institui es para realizar palestras Al m desses aspectos foram tamb m apontadas a falta de envolvimento da dire o na implant
74. usabilidade A ergonomia tem uma estreita rela o com os princ pios da usabilidade uma vez que esta disciplina visa adapta o do trabalho ao homem por meio de sistemas e dispositivos que estejam adaptados a maneira como o usu rio pensa e trabalha Para a constru o de interfaces amig veis ou ergon micas o engenheiro de usabilidade deve entre outras coisas conhecer muito bem o usu rio e seu trabalho CYBIS 2003 Bastien e Scapin 1993 definiram um conjunto de oito crit rios que buscam identificar e classificar qualidades e problemas ergon micos de interfaces gr ficas de sistemas interativos sendo detalhados a seguir a condu o o software ergon mico deve orientar informar e conduzir o usu rio na intera o com o computador atrav s de mensagens alarmes r tulos etc Este crit rio sub dividido em quatro sub crit rios a presteza que busca facilitar a navega o dentro do aplicativo e identificar o estado ou contexto no qual o usu rio se encontra o feedback imediato que se refere s respostas do sistema s a es do usu rio a legibilidade que indica as caracter sticas lexicais das informa es apresentadas na tela do monitor brilho contraste tamanho da fonte espa amento entre linhas etc e por fim o agrupamento distin o de itens que diz respeito organiza o visual dos itens de informa o relacionando fam lias que possuam par metros similares o
75. 2 Desenvolvimento do segundo prot tipo CAD WEB Linguagem Java e VRML O segundo prot tipo CAD WEB foi baseado em tecnologias WEB como a linguagem Java e a linguagem VRML Desta maneira o sistema pode ser acessado via Internet por meio de um browser WEB A interface do sistema foi projetada conforme os princ pios de ergonomia e usabilidade de sistemas gr ficos interativos com o objetivo de conceber uma maior intera o entre usu rio e m quina Portanto a fim de aumentar a usabilidade o processo projetual atrav s do sistema CAD WEB inicia com a interface em 2D de modo que neste plano sejam executadas todas as manipula es e opera es como rota o e posicionamento A princ pio no menu de objetos foram carregados tr s modelos de arm rio pr definidos com prateleiras largura padr o de 60 cm e alturas fixas de 80 cm 160 cm e 240 cm Este ltimo arm rio corresponde altura do p direito da resid ncia Conforme o prot tipo anterior o sistema traz pr definido o modelo da resid ncia da COHAB CT2 34B Al m destes arm rios com prateleiras o sistema CAD WEB tamb m disponibiliza ao usu rio tr s tipos de pain is com largura de 60 cm e alturas de 80 cm 160 cm e 240 cm permitindo maior flexibilidade na constru o de arranjos de divis rias Conforme o primeiro prot tipo a orienta o coordena o modular foi implementada atrav s da ferramenta snap com objetivo de conduzir o usu rio na elabora o do projeto respei
76. 2 OBJETIVO PRINCIPAL O objetivo principal desta disserta o buscar subs dios para a concep o de um sistema CAD baseado na WEB para aplica o da coordena o modular nas Habita es de Interesse Social 1 2 1 Objetivos secund rios a identificar como a falta da coordena o modular afeta condi es de moradia nas Habita es de Interesse Social b identificar os gargalos para dissemina o da coordena o modular na cadeia produtiva c desenvolver um prot tipo de um sistema CAD baseado na WEB para aplica o da coordena o modular 21 1 8 CONTEXTUALIZA O DA PESQUISA Este trabalho fez parte de um projeto de pesquisa mais amplo financiado com recursos do Programa de Tecnologia da Habita o HABITARE da FINEP Financiadora de Estudos e Projeto O projeto intitulado como Kits Divis ria Mobili rio Do it yourself para Habita o de Interesse Social e teve por objetivo o desenvolvimento de um mobili rio pass vel de substituir a parede nas Habita es de Interesse Social HIS Portanto a fim de atender o objetivo proposto foram adotados alguns requisitos de projeto que nortearam o desenvolvimento do produto divis ria mobili rio Esses requisistos contemplam tanto a funcionalidade de veda o como os conceitos de design de m veis sendo modularidade do it yourself sustentabilidade valores est ticos ergonomia e montagem intuitiva dispositivos poka yoke O desenvolvimento do sistema C
77. 5 21 300 N o 125 26 1400 N o QUADRO 21 MODULOS IDEAIS PARA COMPONENTES CONSTRUTIVOS FONTE A autora 2008 A partir dessa an lise constata se que 71 das respostas para os m dulos ideais n o atendem a coordena o modular Este um dado bastante relevante pois indica que grande parte dos componentes construtivos ainda n o est adaptada coordena o modular Apenas os blocos de concreto e os blocos cer micos que possuem uma normatiza o quanto padroniza o dimensional foi que mostrou conformidade em rela o s medidas nominais para componentes modulares Portanto contata se a necessidade de uma regulamenta o normativa quanto padroniza o dimensional dos demais componentes construtivos da constru o civil Essa falta de especifica o pode ser observada inclusive na an lise a respeito das normas brasileiras de coordena o modular que apenas orientam que as medidas dos componentes devem ser modulares por m n o faz nenhuma recomenda o 178 quanto padroniza o de medidas nominais e modulares Apenas as normas de coordena o modular que versam sobre tijolos de barro cozido blocos de concreto e tacos de madeira que apresentam uma recomenda o para a padroniza o dimensional Esse aspecto refletiu no mercado e contribuiu para a adequa o dos blocos de concreto e blocos cer micos quanto coordena o modular 4 2 3 6 Discuss o sobre a segunda rodada do M todo
78. 61 FIGURA 20 CASA MODULADA EM RIBEIR O 63 FIGURA 21 ESTRUTURA B SICA DE C MODOS PR FABRICADOS 65 FIGURA 22 OP ES PARA DIFERENTES NECESSIDADES es 67 FIGURA 23 MONTAGEM DE M DULOS eee 69 FIGURA 24 EXEMPLOS DE PROJETOS BASEADOS NO CONCEITO WENSWONEN 70 FIGURA 25 MORFOLOGIA DE EDIF CIOS IFD sss 77 FIGURA 26 CONFIGURA ES DE LEIAUTES PARA DIFERENTES GRUPOS USUARIOS ar trea MM I DM LEE CR RA a 79 FIGURA 27 CONFIGURA ES MODULARES POSS VEIS 79 FIGURA 28 ARQUITETURA DO SISTEMA 87 FIGURA 298 FLUXO DE DADOS deett tuere EDU ie odi reed tette rb fe S Ce lale 89 FIGURA 30 AMBIENTE GR FICO DO SISTEMA 90 FIGURA 31 CAMADAS DA ARQUITETURA DO 15 91 FIGURA 32 INTERFACE DO SISTEMA CAD WEB 92 FIGURA 33 MECANISMO PARA GERA O DE C DIGO 94 FIGURA 34 BROWSER VRML PARA NAVEGA O AUTOM TICA 95 FIGURA 35 APPLET JAVA PARA EDI O DAS SALAS 97 FIGURA 36 MECANISMO DE COLABORA O ENTRE APPLET JAVA E SCRIPT CGI 98 FIGURA 37 CONSOLE DE 103 FIGURA 38 INTERFACE DO SWEET H
79. 6f Disserta o Mestrado em Constru o Civil Departamento de Constru o Civil Universidade Federal do Paran Curitiba 2008 FRANCO L S Aplica o de diretrizes de racionaliza o construtiva para a evolu o tecnol gica dos processos construtivos em alvenaria estrutural n o armada 319f Tese Doutor em Engenharia Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo 1992 FURLAN J D Modelagem de objetos atrav s da UML The Unified Modeling Language S o Paulo MAKRON Books 1998 GANN D M SALTER A J Innovation in project based service enhanced firms the construction of complex products and systems Research Policy v 29 p 955 972 2000 GRAZIADIO T Estudo comparativo entre os fornecedores de componentes automotivos de plantas convencionais e modulares 185f Tese Doutor em Engenharia Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo 2004 GREVEN H A BALDAUF A F Palestra intitulada A coordena o modular na constru o um resgate imprescind vel Curitiba maio de 2007 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 3 ed S o Paulo Atlas S A 1991 H KKINEN T PULAKKA S Use of LC Guides in Open Building Manufacturing In KAZI A S HUNNUS M BOUDJABEUR S MALONE A Open Building Manufacturing Core Concepts and Industrial Requeriments Finl ndia VTT Technical Research Centre of Finland 2007 p 85 104 INTARAPADUNG A PRANEETPOL
80. 8 RANKING DO CONCEITO DE COORDENA O MODULAR FONTE A autora 2008 4 2 3 2 Ranking dos benef cios da coordena o modular Os benef cios que apresentaram maior acordo entre os participantes da pesquisa referem se racionalizac o da obra evitar perdas por cortes ou improvisos evitar desperd cio de material e m o de obra r pida execu o e racionalizar os projetos com medidas modulares Esses benef cios alcan aram uma representa o de 82 da indica o dos participantes Em termos m dios os benef cios da coordena o modular foram indicados como m ximo rendimento 69 economia nas fases de projeto fabrica o e montagem 69 favorecer execu o mais simples 56 facilidade nas fases de projeto fabrica o e montagem 56 O benef cio menos apontado pelas empresas foi a rapidez nas fases de projeto fabrica o e montagem com representa o de 44 das respostas analisadas Apesar de ser a vantagem menos percebida pelos participantes da pesquisa esse ndice percentual bastante expressivo 166 Em uma an lise geral percebe se que todos esses benef cios da coordena o modular levantados pelas empresas consultadas baseiam se na racionaliza o da constru o civil Isto pode ser constatado atrav s do maior ndice percentual dos benef cios percebidos da coordena o modular que se refere claramente racionaliza o Portanto de modo geral as empresas participantes concordam que na coordena
81. 9 FIGURA 56 SIMULA O DE DIFERENTES LEIAUTES CONFORME H BITOS DOS MORADORES citi oe tel d a 151 FIGURA 57 PRESEN A DE AMBIENTES MULTIUSOS E INTEGRADOS 151 FIGURA 58 ABORDAGEM INTEGRADA ENTRE ARQUITETURA E MOBILI RIO 152 FIGURA 59 INTERFACE DO PROT TIPO COM JMONKEYENGINE 183 FIGURA 60 DIAGRAMA DE CASO DE USO PROJETAR LEIAUTE MOBILI RIO DIVIS RIA eee aereas 187 FIGURA 61 DIAGRAMA DE CLASSES seeeeenenennreeente tenerent tenentes 188 FIGURA 62 INTERFACE CAD WEB eene tenente rente tenete 189 FIGURA 63 VISUALIZA O 3D BROWSER 190 FIGURA 64 NOVA INTERFACE DO SISTEMA CAD WEB FIGURA 65 DIAGRAMA DE CLASSES DA ATUALIZA O DO SISTEMA CAD WEB 200 FIGURA 66 PROJETO MEDIDO IN LOCO PAVIMENTO INFERIOR MODULA O 15x90 estre beds 250 FIGURA 67 PROJETO MEDIDO IN LOCO PAVIMENTO SUPERIOR MODULA O 15x30 FIGURA 68 CT2 33 MODULA O 15x30 tenete tenentes 252 FIGURA 69 CT2 33 MODULA O 15x20 tenente tentent nnn nnne 253 LISTA DE GR FICOS GR FICO 1 ERGOLIST CRIT RIOS CONFORMES cemere 191 GR FICO 2 ERGOLIST CRIT RIOS CONFORMES 193 GR FICO 3 ERGOLIST CRIT RIOS N O APLIC VEIS 195 GR FICO 4 ERGOLIST AVALIA O GERAL ee
82. AD WEB para aplica o da coordena o modular foi concebido para atender as necessidades deste projeto de mobili rio divis ria Por isso os prot tipos desenvolvidos possuem a biblioteca carregada com m veis para compor diferentes leiautes de divis rias O per odo de vig ncia do projeto de dois anos tendo sido iniciado em janeiro de 2007 O projeto conta com a participa o de parceiros comerciais como Lojas Mercado M veis Masisa Brasil Placa Centro Masisa al m de COHAB CT como parceria com rg o governamental A equipe de projeto multidisciplinar sendo constitu da por designers arquitetos e engenheiros entre professores mestrandos e alunos da gradua o O projeto Kits Divis ria Mobili rio Do it yourself para Habita o de Interesse Social faz parte de uma Rede denominada Desenvolvimento e difus o de tecnologias construtivas para habita o de interesse social integrada por universidades como UFSC UFPR UFRGS USP UFMG UFC UFAL UFPB Cada universidade da mencionada Rede desenvolve solu es construtivas para habita o de interesse social tendo como enfoque a coordena o modular Portanto com a forma o desta Rede de solu es construtivas modulares e a elabora o do projeto Kits Divis ria Mobili rio Do it yourself para Habita o de Interesse Social iniciou se o desenvolvimento do presente trabalho A citada Rede colaborou durante a aplica o do M todo Delphi fornecendo os c
83. BR 5714 1982 painel modular vertical NBR 5716 1982 componentes de cer mica de concreto ou de outro material utilizado em lajes mistas na constru o coordenada modularmente NBR 5717 1982 espa o modular para escadas NBR 5718 1982 alvenaria modular NBR 5719 1982 revestimentos NBR 5720 1982 coberturas NBR 5721 1982 divis ria modular vertical interna NBR 5722 1982 esquadrias modulares NBR 5723 1982 forro modular horizontal de acabamento placas chapas ou similares A maioria dessas normas de coordena o modular apenas recomenda que as medidas de componentes ou medidas entre eixos ou espa os construtivos devem ser modulares considerando necessidades funcionais o material fabrica o projeto e formas de aplica o No m ximo como se observa na NBR 5714 1982 painel modular vertical consta nas condi es gerais a recomenda o de medidas horizontais preferidas que para este caso consiste nas m dias de 6M 7M e 8M empregadas individualmente em m ltiplos ou combinados entre si No entanto apesar de um pouco mais espec fica a informa o continua vaga Lucini 2001 elaborou um Manual T cnico de Modula o de V os de Esquadrias no qual estabelece uma rela o dimensional entre v os e esquadrias 50 incluindo informa es a respeito das dimens es modulares nominais e juntas Este tipo de informa o deveria constar nas normas de coordena o modular que versam tanto a respeito
84. CAS NBR 5729 Princ pios fundamentais para a elabora o de projetos coordenados modularmente procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5730 S mbolos gr ficos empregados na coordena o modular da constru o simbologia Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5731 Coordena o modular da constru o terminologia Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 6136 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria requisitos Rio de Janeiro 2006 219 BALDAUF A S F Contribui o Implementa o da Coordena o Modular da Constru o no Brasil 148f Disserta o Mestrado em Engenharia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 2004 BARROS M M B Metodologia para implanta o de tecnologias construtivas racionalizadas na produ o de edif cios Tese Doutor em Engenharia Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo 1996 BASTIEN C SCAPIN D Ergonomic criteria for the evaluation of human computer interfaces INRIA 1993 Report Technique BLAYSE A M MANLEY K Key influence on construction innovation Construction Innovation v 4 p 143 154 2004 CALDAS C H SOIBELMAN L Automating Hierarquical Document Classification for Construction Management Information Systems Automation in Construction v 12 p 395 406 jan 2008 CHING F D K Arquitetura
85. COORDENA O MODULAR 165 QUADRO 19 RANKING DOS BENEF CIOS DA COORDENA O MODULAR 166 QUADRO 20 RANKING DOS GARGALOS PARA A DISSEMINA O DA COORDENA O MODULAR rrt 169 QUADRO 21 M DULOS IDEAIS PARA COMPONENTES CONSTRUTIVOS 172 QUADRO 22 PERCENTUAIS POR CRIT RIOS CONFORMES 192 QUADRO 23 PERCENTUAIS POR CRIT RIOS N O 194 QUADRO 24 PERCENTUAIS POR CRIT RIOS N O 196 QUADRO 25 PERFIL DOS PARTICIPANTES DO ENSAIO DE INTERAG O 201 QUADRO 26 S NTESE DOS SUBS DIOS COM BASE NAS EVID NCIAS DA PESQUISA suo a ste teria as fa d ote to c La 214 LISTA DE SIGLAS BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social BNH Banco Nacional da Habita o CAD Computer Aided Design CBC Centro Brasileiro da Constru o Bouwcentrum CD ROM Compact Disc Read Only Memory CGI Common Gateway Interface COHAB CT Companhia de Habita o Popular de Curitiba COPEL Companhia de Energia El trica do Paran DARPA Defense Advanced Research Projects Agency DIY Do It Yourself DIYer Do lt Yourselfers DXF Drawing Interchange Format EAI External Authoring Interface FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Servico FINEP Financiadora de
86. D FIGURA 60 DIAGRAMA DE CASO DE USO PROJETAR LEIAUTE MOBILI RIO DIVIS RIA FONTE A autora 2008 4 3 2 1 2 Diagrama de Classe O diagrama de classe refere se estrutura est tica de um sistema e as classes representam um conjunto de coisas reais ou abstratas que s o reconhecidas como sendo do mesmo tipo pois compartilham as mesmas caracter sticas de atributos opera es rela es e sem ntica Este diagrama considerado est tico pois a estrutura descrita sempre v lida em qualquer ponto no ciclo de vida do sistema FURLAN 1998 Neste prot tipo a classe principal a Classe Applet respons vel pelo controle do menu de opera es e do fluxo geral de dados Esta classe relaciona se com a Classe Impress o e a Classe Figuras que respons vel pela manipula o da representa o em 2D dos objetos no sistema 188 menu moveis JPanel menu JPanel Projetista clicar void getimagePath string getName string getimageBound rectangle etimageLocation void FIGURA 61 DIAGRAMA DE CLASSES FONTE A autora 2008 189 4 3 2 2 Implementa o do CAD na WEB A implementa o do segundo prot tipo CAD WEB combinou duas tecnologias para a WEB a linguagem Java e a linguagem VRML A linguagem Java foi utilizada para a constru o da interface 2D do ambiente e para a implementa o de todas das funcionalidades do sistema incluindo a comunica o din mica entre o Applet Java e
87. D baseado na WEB para aplica o da coordena o modular nas Habita es de Interesse Social Por fim ser o indicadas sugest es para futuros trabalhos de modo que possam contribuir e fornecer novos subs dios ao problema de pesquisa proposto 5 1 CONCLUS ES GERAIS O estudo das refer ncias te ricas a aplica o dos m todos de pesquisa e a an lise dos dados coletados permitiram responder a seguinte problem tica de pesquisa Como conceber um sistema CAD baseado na WEB para aplica o da coordena o modular nas Habita es de Interesse Social Em uma s ntese geral das evid ncias levantadas neste estudo pode se afirmar que a concep o de um sistema CAD baseado na WEB para aplica o da coordena o modular pode ser realizada atrav s da combina o das tecnologias Java e VRML Al m disso importante considerar na fase de projeto quest es relacionadas usabilidade de interfaces gr ficas de modo a favorecer a aceita o e uso do sistema Como se trata de uma aplica o computacional focada na aplica o da coordena o modular torna se igualmente importante considerar aspectos relacionados constru o modular Portanto do estudo realizado pode se concluir que uma constru o modular demanda uma vis o sist mica da produ o e a subdivis o em especialidades t cnicas Assim torna se importante n o apenas a defini o da modula o dimensional do projeto mas tamb m a clara especifica o de inter
88. DE NORMAS T CNICAS NBR 5718 Alvenaria modular procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5719 Revestimentos procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5720 Coberturas procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5721 Divis ria modular vertical interna procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5722 Esquadrias modulares procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5723 Forro modular horizontal de acabamento placas chapas ou similares procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5724 Tacos modulares de madeira para soalhos na constru o coordenada modularmente procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5725 Ajustes modulares e toler ncias procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5726 S rie modular de medidas procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5727 Equipamento para complemento da habita o na constru o coordenada modularmente procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 5728 Detalhes modulares de esquadrias procedimento Rio de Janeiro 1982 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNI
89. Delphi A segunda rodada do M todo Delphi permitiu analisar tanto o entendimento acerca do termo coordena o modular quanto as suas vantagens e gargalos sob a tica das empresas pesquisadas O resultado desta an lise aponta que a maior parte dos participantes compreende a coordena o modular com enfoque na padroniza o indicando conhecimento a respeito da import ncia da padroniza o dimensional para propiciar a coordena o modular Em rela o s vantagens obtidas atrav s da coordena o modular 82 das respostas analisadas concorda que atrav s da coordena o modular poss vel racionalizar a constru o civil de modo a contribuir para a economia de custo e esfo o humano Quanto aos gargalos para a dissemina o da coordena o modular os entraves priorit rios referem se falta de forma o nas Universidades e escolas t cnicas e contrata o tardia de projetos para produ o j tendo sido definidos os par metros arquitet nicos e construtivos abrangendo 75 das respostas analisadas Apesar de compreender a coordena o modular sob o enfoque da padroniza o as empresas pesquisadas de forma un nime afirmaram que poss vel customizar um ambiente ou subsistema da constru o atrav s desta t cnica projetual No entanto embora alguns participantes indicassem a coordena o de m dulos subm dulos e multim dulos como estrat gia vi vel para customiza o nenhuma empresa ressaltou a import ncia da d
90. Estudos e Projetos GIF Graphics Interchange Format GUI Graphical User Interface HABITARE Programa de Tecnologia de Habita o HIS Habita o de Interesse Social HTML Hypertext Markup Language HTTP Hypertext Transfer Protocol IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IFD Industrializado Flex vel e Desmont vel IHC Intera o Homem Computador INMETRO lnstituto Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade Industrial JPEG Joint Photographic Experts Group PBQP H Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat SANEPAR Companhia de Saneamento do Paran SQL Structured Query Language SVG TCP IP TI UFAL UFC UFMG UFPB UFPR UFRGS UFSC UML URL USP VRML WEB XML Scalable Vectorial Graphics Transmission Control Protocol Internet Protocol Tecnologia da Informa o Universidade Federal de Alagoas Universidade Federal do Cear Universidade Federal de Minas Gerais Universidade Federal da Para ba Universidade Federal do Paran Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade Federal de Santa Catarina Unified Modeling Language Uniform Resource Locator Universidade de S o Paulo Virtual Reality Modeling Language World Wide Web Extensible Markup Language SUM RIO INTRODU O a eia ia ds alia 19 T RROBLEMADE PESQUISA xis Denis ptite
91. FAB OLA AZUMA UMA CONTRIBUI O ATRAV S DE UM SISTEMA CAD BASEADO NA WEB PARA APLICA O DA COORDENA O MODULAR NAS HABITA ES DE INTERESSE SOCIAL Disserta o apresentada como requisito parcial obten o do grau de Mestre pelo curso de P s Gradua o em Constru o Civil Setor de Tecnologia Universidade Federal do Paran Orientador Prof S rgio Scheer Dr CURITIBA 2008 TERMO DE APROVA O FAB OLA AZUMA UMA CONTRIBUI O ATRAV S DE UM SISTEMA CAD BASEADO NA WEB PARA APLICA O DA COORDENA O MODULAR NAS HABITA ES DE INTERESSE SOCIAL Disserta o aprovada como requisito parcial para a obten o do grau de Mestre no Programa de P s Gradua o em Constru o Civil Setor de Tecnologia da Universidade Federal do Paran pela seguinte banca examinadora Orientador Prof Dr S rgio Scheer Doutorado PUC RJ Programa de P s Gradua o em Constru o Civil UFPR Examinadores naldo dos Santos Doutorado of Salford Inglaterra Programa de P s Gradua o em Constru o Civil UFPR PPGARQURB Programa de P s Gradua o em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Fluminense UFF Curitiba 18 de mar o de 2008 AGRADECIMENTOS minha fam lia pelo incentivo e amor incondicional Aos amigos do mestrado em especial Michelle Mozart Claudio Cervantes Micheline e Maria de F tima Muito obrigada pela amizade demonstrada e pelo apoio n
92. Franco 1992 John 1995 entre outros referentes inova es tecnologicas e apresentam alguns fatores que devido a sua posi o podem tanto dificultar como facilitar o processo de implanta o de inova es no setor construtivo Outras refer ncias corroboram estes fatores e s o inclu das como segue a a o governamental conforme sua a o pr ativa ou reacion ria mudan as a a o governamental pode tanto impulsionar o desenvolvimento tecnol gico como inibi lo Gann e Salter 2000 argumentam que pol ticas de regula o do governo exercem uma forte influ ncia na demanda de inova es e atua como importante papel em rela o a mudan as tecnol gicas Martins 2004 mostra ainda que para estimular a inova o necess rio a amplia o de recursos p blicos e privados destinados pesquisa de maneira a incentivar a inova o 72 principalmente nas pequenas e m dias ind strias em parceria com centros de pesquisa e universidades b estrutura organizacional para que as novas tecnologias sejam realmente C efetivas na esfera produtiva da empresa necess rio que exista compatibilidade com a sua estrutura organizacional Blayse e Manley 2004 refor am mostrando que mesmo tendo condi es externas favor veis a inova o importante que os escrit rios e as pessoas envolvidas tenham atitudes e processos que promovam a inova o Esse fato confirmado por Franco 1992 que apresenta
93. GRANG P HORADAL P An architecture conceptual software design and implementation of WEB based open standard computer aided design for supporting SMEs In INTERNACIONAL CONFERENCE ON BUSINESS AND INFORMATION Tokyo Japan 2007 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA IBGE Pesquisa Anual de Servi os Suplemento Produtos e Servi os 2004 2005 JMONKEYENGINE Dispon vel em lt http monkeyengine com gt Acesso em 20 7 2007 KALE S ARDITI D Diffusion of Computer Aided Design Technology in Architectural Design Process Jornal of Construction Engineering and Management ASCE v 131 p 1135 1141 2005 221 KAZI A S Open Building Manufacturing core concepts and industrial requirements Finl ndia VTT Technical Research Centre of Finland 2007 KENTGENS CRAIG M The Dessaus Bauhaus Building 1926 1999 Birkh user 1998 KUROSE J F ROSS K W Redes de computadores e a Internet uma abordagem top down Tradu o Arlete Simille Marques revis o t cnica Wagner Luiz Zucchi 3 ed S o Paulo Pearson Addison Wesley 2006 LARCHER J V M Diretrizes visando a melhoria de projetos e solu es construtivas na expans o de Habita es de Interesse Social 159f Disserta o Mestrado em Constru o Civil Departamento de Constru o Civil Universidade Federal do Paran Curitiba 2005 LESSING J STEHN L EKHOLM A Industrialised Housing Definition and Categorization of the Conce
94. IT RIOS N O CONFORMES FONTE A autora 2008 194 N o Conformes Crit rios Feedback Flexibilidade Prote o contra erros Presteza Experi ncia do usu rio Agrupamento por formato A es m nimas Concis o Legibilidade Consist ncia Agrupamento por localiza o A es expl citas Compatibilidade Corre o de erros Densidade informacional Significados Mensagens de erro IN rm A a Controle do usu rio QUADRO 23 PERCENTUAIS POR CRITERIOS CONFORMES FONTE A autora 2008 4 3 2 3 3 Crit rios N o Aplic veis da Avalia o Ergon mica Das quest es n o aplic veis na interface gr fica do sistema o crit rio que recebeu maior ndice foi o item mensagens de erro com 100 das respostas dos avaliadores seguindo se os crit rios controle do usu rio 75 e compatibilidade 67 Em termos m dios a interface do sistema foi avaliada com um percentual 50 de itens n o aplic veis Este resultado justifica se pela baixa complexidade do sistema de modo que n o existem complexos processos de intera o atrav s de janelas de di logos ou complicados fluxos de dados Al m disso o sistema ainda encontra se em fase de prot tipo e muitos mecanismos para facilitar a intera o entre usu rio e m quina como por exemplo as mensagens de erros ainda n o foram totalmente implementados 195
95. JUNG 2001 A linguagem Java foi utilizada para controlar a processo projetual e ainda para desenvolver a interface do usu rio de inser o de dados As classes de dados do applet Java foram organizadas da seguinte forma NOUSCH e JUNG 2001 a Classe applet Java esta classe controla o menu principal estabelece a comunica o com o renderizador 3D e faz o relacionamento com outras classes do sistema b Classe Closet a maior classe do applet e controla o processo de montagem do closet Esta classe cont m a estrutura de todos os componentes virtuais depend ncias e todas as regras de projeto modeladas no sistema c Classe Placa esta classe gerencia a apresenta o dos componentes do arm rio e g paredes prateleiras portas no ambiente de trabalho 3D Portanto esta classe faz o c lculo da forma de cada componente 3D controla a apar ncia dos objetos em termos de transpar ncia cor textura etc e auxilia na manipula o dos objetos pelos usu rios d Classe Conex es esta classe similar classe placa e gerencia a representa o 3D das conex es As informa es din micas mantidas por esta classe s o tipo fun o tamanho posi o e orienta o A informa o sobre detalhes da forma f sica da conex o tamb m foi inclu da no entanto utilizada apenas para a gera o do manual de montagem e n o tem impacto na montagem virtual 103 2 2 4 4 Visualiza o e montagem virtual atrav s do VRML No s
96. Loteamento Moradias Sambaqui que se refere a um conjunto habitacional contru do com o apoio da COHAB CT A escolha desta comunidade para o estudo de caso baseou se pelos seguintes aspectos exist ncia de tipos distintos de forma o familiar diferentes tipologias de resid ncias modelos de casa padr o juntamente com outros projetos distintos habita es constru das por programas habitacionais governamentais de interesse social similar n vel s cio econ mico dos moradores e exist ncia de conjuntos com pocas de ocupa o distintas habita es j constru das em constru o ainda para serem constru das Portanto as unidades de an lise para este estudo foram as Habita es de Interesse Social Os principais objetivos da coleta de dados neste loteamento foi perceber a real situa o em que vivem essas fam lias analisar a funcionalidade dos ambientes constru dos e compreender necessidades de adapta es nas resid ncias 3 1 2 Protocolo de coleta de dados O protocolo de coleta de dados possui import ncia significativa pois representa uma das t ticas principais para aumentar a confiabilidade da pesquisa de estudo de caso e destina se a orientar o pesquisador a realizar a coleta de dados Portanto o uso do protocolo pemite ao pesquisador lembrar constantemente o tema de estudo al m de antecipar diversos problemas que possam vir a surgir A prepara o final para fazer a coleta de dados a realiza o de um estudo pil
97. MEDIDA MODULAR TIJOLOS MACI OS FONTE NBR 5711 1982 NOTA A altura s preenche o espa o modular a cada cinco fiadas 48 a NBR 6136 2006 blocos vazados de concreto simples para alvenaria requisitos esta norma estabelece a padroniza o dimensional para blocos vazados de concreto modulares e sub modulares de modo a especificar as seguintes fam lias de blocos M 20 M 15 M 12 5 M 10 M7 5 Fam lias de blocos Nominal 20 15 12 5 10 7 5 M dulo M 20 M 15 M 12 5 10 M Designa o ie Amarra o 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 3 1 2 1 2 1 8 1 2 Linha 20 15 15x 12 5x 12 5 12 5x 10x 10x3 10x 7 5x x40 x40 30 40 x25 37 5 40 0 30 40 Largura mm 190 140 140 115 115 115 90 90 90 65 Altura mm 190 190 190 190 190 190 190 190 190 190 Comprimento Inteiro 390 390 290 390 240 365 390 190 290 390 mm Meio 190 190 140 190 115 190 90 190 2 3 240 190 1 3 115 90 Amarra o L 340 s E Amarra o T 540 440 365 365 290 290 Compensad 90 90 90 90 E gt 90 or A Compensad 40 40 40 40 40 or B NOTA As toler ncias permitidas nas dimens es dos blocos indicados na tabela s o de 2 0 mm para largura e 3 0 mm para altura e para comprimento Os componentes das fam lias de blocos de concreto t m sua modula o determinada de acordo
98. OME 105 FIGURA 39 EXEMPLOS DAS OBSERVA ES DOS TRABALHOS EM CAMPO 114 FIGURA 40 SEQU NCIA DO M TODO DELPHI VIA 116 FIGURA 41 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA CAD WEB 120 FIGURA 42 ETAPAS DO ENSAIO DE INTERA O 127 FIGURA 43 INTERFACE DO ERGOLIST teens 128 FIGURA 44 ETAPAS DA ELABORA O DA 134 FIGURA 45 MORADIAS SAMBAQUI PADR O 2 34 137 FIGURA 46 MORADIAS SAMBAQUI PADR O 2 33 137 FIGURA 47 LOCALIZA O GEOGR FICA MORADIAS SAMBAQUI cce 138 FIGURA 48 ENTORNO DO LOTEAMENTO MORADIAS SAMBAQUI cce 139 FIGURA 49 CARACTERIZA O DAS RESID NCIAS ANALISADAS 141 FIGURA 50 PAVIMENTO INFERIOR MODULA O 15 x 20 143 FIGURA 51 PAVIMENTO SUPERIOR MODULA O 15 x 20 144 FIGURA 52 COLOCA O DA ESQUADRIA cececeeetnenne nnne 145 FIGURA 53 2 34B MODULA O 15 x 30 146 FIGURA 54 CT2 34B MODULA O 15 x 20 sesseeeennenenennnenne nennen 147 FIGURA 55 ESQUADRIAS CHUMBADAS aeee 14
99. ONTE Richard 2007 O sistema Pilar e Viga A apresenta a vantagem de permitir adaptabilidade em tr s dire es no entanto possui o maior n mero dentro desta categoria de conex es e veda es O sistema Laje e Pilar B pemite a integra o horizontal da estrutura e adaptabilidade em duas dire es Neste sistema poss vel incorporar as instala es nas lajes estruturais No entanto existe a limita o quanto exist ncia de conflito entre as cargas distribuidas das lajes e a concentra o existente nos encontros com pilares O sistema de Pain is C possui a vantagem de integrar as fun es de isolamento t rmico e ac stico por m a adaptabilidade limitada pela estrutura O sistema de Juntas Integradas D diz respeito a um componente monol tico capaz de simplificar as opera es de conex es atrav s da exist ncia de juntas exc ntricas Este sistema possui a vantagem de acelerar o processo de montagem e reduzir requisitos estruturais pois considera momentos positivos e negativos No entanto a adaptabilidade condicionada pela geometria da estrutura do sistema RICHARD 2007 54 2 1 4 2 Sistema de m dulos industriais 3D No sistema de m dulos industriais 3D todos os espa os e componentes da edifica o s o totalmente produzidos e montados na f brica como m dulos 3D demandando apenas simples conex es realizados no canteiro entre a funda o entre os m dulos e entre as instala es nec
100. ORDENA O MODULAR NA CADEIA PRODUTIVA ATRAV S DO M TODO DELPHI O M todo Delphi foi aplicado nesta pesquisa com o objetivo de investigar a situa o da cadeia produtiva da constru o civil quanto aos gargalos para a dissemina o da coordena o modular Este trabalho foi uma das a es da Rede Desenvolvimento e difus o de tecnologias construtivas para a Habita o de Interesse Social e envolveu as seguintes Universidades UFRGS UFSC UFPR USP UFMG UFAL UFC UFPB Os componentes construtivos analisados foram blocos cer micos blocos de gesso blocos de concreto revestimentos cer micos esquadrias projetos de estruturas de concreto e pr fabricados de concreto nas regi es das diversas Universidades envolvidas na pesquisa O M todo Delphi foi composto por tr s rodadas de modo que a cada rodada era enviado um question rio aos diretores ou respons veis pela produ o via e mail A elabora o dos question rios foi baseada nas respostas dos participantes da pesquisa de modo a esclarecer pontos amb guos e estimular a discuss o nas quest es onde n o existiu consenso O conte do dos question rios pode ser consultado no Ap ndice 2 deste trabalho O M todo Delphi foi conduzido de forma an mina de modo a preservar a integridade da opini o acerca do problema questionado No entanto a cada rodada do m todo era reportada ao grupo investigado a s ntese das respostas s quest es levantadas Isto permitiu de forma
101. Rede Desenvolvimento e Difus o de Tecnologias Construtivas para Habita o de Interesse Social e contou com o apoio das seguintes Universidades UFRGS UFSC UFPR USP UFMG UFAL UFC UFPB Os componentes construtivos estudados foram blocos cer micos blocos de gesso blocos de concreto revestimentos cer micos esquadrias projetos de estruturas de concreto e pr fabricados de concreto No entanto apesar das respostas refletirem a situa o de cada empresa a t nica das perguntas teve o setor como escopo O M todo Delphi foi realizado via Internet e aplicado em um grupo de empresas fabricantes e projetistas dos componentes construtivos mencionados O crit rio de sele o dos participantes foi a experi ncia de atua o no mercado e portes diferenciados de modo a obter informa es em um campo mais amplo de estudo O M todo Delphi foi composto por tr s rodadas sendo que a cada rodada era enviada a s ntese das respostas aos participantes Isso permitiu o di logo entre os diversos intervenientes da cadeia produtiva A elabora o dos question rios foi baseada nas respostas obtidas nas rodadas anteriores de modo a esclarecer pontos amb guos e buscar concord ncia em quest es divergentes O conte do dos question rios pode ser consultado no Ap ndice 2 deste trabalho 118 3 3 DESENVOLVIMENTO SISTEMA CAD WEB PARA APLICA O DA COORDENA O MODULAR Nesta pesquisa foram desenvolvidos dois prot tipos de sistemas CAD WEB
102. S DA COORDENA O MODULAR FONTE A autora 2008 167 A verifica o das vantagens da coordena o modular j tinha sido realizada atrav s de uma pesquisa conduzida pelo Centro Brasileiro da Constru o Bouwcentrum CBC em 1970 O CBC foi uma sociedade sem fins lucrativos fundada e administrada por quartro entidades o Banco Nacional da Habita o o Centro das Ind strias do Estado de S o Paulo o Instituto de Engenharia e o Instituto de Arquitetos do Brasil O CBC visava principalmente promo o da contru o civil atrav s de estudos pesquisa e divulga o de medidas de racionaliza o a fim de obter m ximo rendimento dos recursos dispon veis Com esse intuito em 1969 o CBC foi contratato pelo Banco Nacional de Habita o BNH para desenvolver uma estrat gia de implanta o da coordena o modular no Brasil Assim fez parte dos estudos do CBC a investiga o a respeito das condi es que a ind stria de materiais e componentes possu a para se adaptar coordena o modular Deste estudo foi poss vel conhecer quais as vantagens as ind strias percebiam quanto coordena o modular Em ordem decrescente de import ncia os principais benef cios de modular os produtos foram racionaliza o mecaniza o e simplifica o da produ o pol tica de estoques melhor aproveitamento da mat ria prima maiores facilidades no provimento e intercambialidade dos produtos Quanto as vantagens da padroniza o foram lev
103. WEB A arquitetura de sistema proposta na pesquisa executa todo sistema CAD no lado do cliente de modo a preservar o servidor da alta performance requerida para processamentos gr ficos O desenvolvimento partiu das seguintes premissas conforme Zeng Chen e Ding 2003 a osistema dever responder aos usu rios o mais r pido poss vel b a rede de comunicac o entre cliente servidor dever ser est vel adotando se portanto o protocolo TCP IP c atualmente a velocidade de comunica o de dados na Internet relativamente menor do que a dos computadores Assim o n mero de intera es dever ser reduzido devendo se fornecer informa es de uma nica vez d devido s necessidades gr ficas e computacionais de um sistema CAD o desempenho do servidor tende a decrescer devido ao aumento do n mero de usu rios Como n o poss vel configurar o servidor de acordo com a demanda m xima torna se prefer vel configurar o sistema dinamicamente a fim de satisfazer as necessidades dos usu rios 87 2 2 1 1 Configura o do sistema A arquitetura global do sistema composta por seis m dulos o browser do usu rio implementado no lado do cliente o job scheduler respons vel por fornecer a interface gr fica ao usu rio e pela comunica o entre usu rios e m dulos do computador o gerador de gr ficos a base de dados o request object broker respons vel pela comunica o din mica entre cliente e objetos e as unidade
104. a es cujos resultados nem sempre s o adequados uma vez que resultam em maior consumo de tempo e consequentemente diminuem a produtividade de execu o da obra Uma das premissas principais em projeto de alvenaria estrutural de que exista uma compatibiliza o entre os projetos arquitet nico estrutural el trico hidro sanit rio e preventivo de inc ndio para a defini o dos projetos executivos PRUD NCIO JR OLIVEIRA e BEDIN 2002 O processo construtivo em alvenaria estrutural foi introduzido no Brasil na d cada de 60 e nos anos posteriores consolidou se devido evolu o t cnica e o desenvolvimento das normas brasileiras MAMEDE 2001 61 FIGURA 19 VISTA SUPERIOR DE UM EDIF CIO EM ALVENARIA ESTRUTURAL FONTE Mamede 2001 Conforme Mamede 2001 o processo de modula o em alvenaria estrutural inicia se com a escolha das dimens es do bloco Assim neste sistema construtivo a modula o atingida atrav s do exato posicionamento dos blocos considerando as folgas construtivas necess rias para as juntas Lucini 2001 refor a essa situa o indicando que os sistemas de alvenaria tanto de veda o como estrutural baseiam se na combina o de blocos b sicos observando se a restri o ao m ximo quanto ao uso de blocos especiais al m de atender a exig ncia de garantir um dimensionamento modular de ambientes v os t cnicos e v os de esquadrias a partir das dimens es dos pr prios blocos Portanto
105. a o de novas pr ticas construtivas alta rotatividade de oper rios e a falta de apoio das institui es ligadas ao setor Em rela o ao tempo estimado para superar o gargalo poucas empresas souberam especificar essa informa o Algumas atribuiram um tempo de cinco a seis anos outras estimaram entre dois a tr s anos por m a maioria indicou que o trabalho para superar o gargalo deveria ser cont nuo levando provavelmente muito tempo para venc lo 4 2 4 2 A es contra gargalos referentes aos problemas de mercado Os gargalos identificados como sendo problemas de mercado referem se principalmente falta de demanda na regi o falta de aceita o no mercado exist ncia de demanda sob medida e falta de dissemina o na cadeia produtiva Para combater esses gargalos as principais a es referem se amplia o do departamento comercial pol tica mais agressiva de vendas e divulga o t cnica e institucional atrav s de palestras As dificuldades enfrentadas para realizar essas a es dizem respeito aos custos para aumentar a equipe de trabalho falta de apoio das institui es e falta de padroniza o dos produtos Em rela o ao tempo estimado para superar os gargalos desta natureza as empresas afirmaram que se trata de um processo evolutivo consistindo em um trabalho cont nuo 176 4 2 4 3 A es contra a falta de projeto arquitet nico coordenado modularmente Os gargalos que tratam a re
106. a R pida execu o Racionalizar os projetos com as medidas modulares Favorecer execu o mais simples Facilidade nas fases de projeto fabrica o e montagem Rapidez nas fases de projeto fabrica o e montagem Economia nas fases de projeto fabrica o e montagem Outros Quest o 05 O que o senhor adicionaria ou retiraria nesta listagem da quest o 04 M dulos adotados nas empresas A seguir ser o apresentados os m dulos adotados pelas empresas dos diversos componentes da constru o civil tendo por base as respostas do primeiro question rio Observe essas dimens es para responder a quest o 06 Componente Largura cm Altura cm Comprimento cm Bloco de concreto 9 19 39 Bloco de concreto 9 19 19 Canaleta de concreto U 9 19 19 Bloco de concreto 14 19 14 Bloco de concreto 14 19 39 Bloco de concreto 14 19 29 Bloco de concreto 14 19 19 Bloco de concreto 14 19 34 Bloco de concreto 14 19 44 Bloco de concreto 14 19 54 Bloco de concreto 15 20 40 Canaleta de concreto U 14 19 14 Canaleta de concreto Bloco J 14 19 19 15 Canaleta de concreto Bloco J 14 19 19 27 Canaleta de concreto Bloco J 14 19 19 31 Bloco de concreto 19 19 39 Bloco de concreto 19 19 19 Canaleta de concreto U 19 19 19 231
107. a fim de descobrir por exemplo como comprimir a geometria do modelo como tornar o sistema robusto e confi vel para uso na Internet e como configurar dinamicamente o servidor ZENG CHEN e DING 2003 91 2 2 2 Sistema CAD WEB para projetos colaborativos Tail ndia O objetivo deste experimento da Tail ndia foi propor um sistema CAD aberto baseado na WEB capaz de suportar projetos colaborativos troca de dados e comunica o entre projetistas Atrav s do uso desta ferramenta o projetista pode discutir gerenciar e executar tarefas com equipes geograficamente distantes em tempo real Portanto o processo de projeto baseado na Internet como meio de compartilhamento de dados e estruturado em uma arquitetura cliente servidor composta de tr s camadas camada do cliente camada de transi o e camada de dados INTARAPADUNG PRANEETPOLGRANG e HORADAL 2007 Camada Camada Camada de Cliente Transi o Dados FIGURA 31 CAMADAS DA ARQUITETURA DO SISTEMA FONTE Intarapadung Praneetpolgrang e Horadal 2007 A metodologia de desenvolvimento incluiu estudos a respeito da intera o homem computador IHC e an lise de requisitos atrav s de modelos UML Unified Modeling Language No projeto do sistema foi considerada a aplica o de intelig ncia artificial atrav s do uso de um software multi agente com objetivo de auxiliar no gerenciamento do projeto colaborativo Esse software composto por diversos agentes coletivame
108. a necessidade de sintonia entre o planejamento estrat gico t tico e operacional com a decis o de implantar novos processos para que tenha um resultado positivo Barros 1996 refor a mostrando que para haver intera o entre as necessidades de mercado e a mudan a tecnol gica a organiza o dever estar disposta sendo isto expresso em suas diretrizes estrat gicas Destaca se com isso a participa o da alta dire o de modo a se envolver e comprometer no processo de implanta o agindo como elemento facilitador e tendo uma vis o de longo prazo para atingir os resultados esperados BARROS 1996 recursos humanos Neves 1995 mostra que existe falha na forma o dos engenheiros civis pelas escolas de engenharia o que dificulta a aplica o de t cnicas de racionaliza o e de implanta o de inova es e melhorias tecnol gicas A falta de qualifica o dos oper rios tamb m se constitui um entrave defendido pela mesma autora uma vez que n o se consegue atender as necessidades das empresas em rela o qualidade da constru o e implanta o de inova es No mbito organizacional Franco 1992 esclarece as implica es dos recursos humanos na implanta o de inova es Segundo o autor a motiva o dos envolvidos na implanta o da racionaliza o um fator que interfere nos resultados esperados Neste sentido Barros 1996 exp e como premissa para implantar a inova o a presen a de um elemento human
109. a que justifique esfor os para que os sistemas modulares enfim sejam aplicados com vigor O est gio atual de aplica o da coordena o modular refere se a projetos como o ManuBuild http Avww manubuild org e o projeto de Edif cios Industrializados Flex veis e Desmont veis IFD 84 2 2 SISTEMAS CAD BASEADOS NA WEB A Internet uma gigantesca rede mundial de comunica o de computadores que utilza o mesmo conjunto de protocolos ou seja a mesma linguagem de comunica o Assim as pessoas conectadas Internet seguem um conjunto comum de diretrizes de modo a permitir que as informa es fluam de uma rede para outra A fam lia de protocolos que as redes de Internet usam para transmitir dados chamada TCP IP Transmission Control Protocol Internet Protocol ASSAD 2004 A Internet surgiu em 1969 como Arpanet sendo patrocinada pelo Departamento de Defesa Norte Americano Defense Advanced Research Projects Agency DARPA O objetivo inicial foi permitir que engenheiros e cientistas que trabalhavam em projetos militares em toda a Am rica pudessem compartilhar computadores caros e outros recursos A Arpanet original expandiu se e suas ramifica es formam a espinha dorsal do que chamamos atualmente de Internet TEIXEIRA e SCHIEL 1997 Segundo Assad 2004 a Internet tem revolucionado o mundo dos computadores e das comunica es pois se tornou um mecanismo de dissemina o da informa o e divulga o mundial al
110. a totalmente incorporada pelos arquitetos Gargalo para uso da coordena o modular legisla es municipais de uso do solo O que est sendo feito para superar o gargalo sensibiliza o dos rg os p blicos aux lio em coordena o dimensional do projeto adaptando o projeto original malha modular 249 Qual s a s dificuldade s encontrada s conscientiza o para as exig ncias de normas selo de qualidade ensinar o arquiteto a projetar na malha e falar com o arquiteto antes da defini o final do projeto Quanto tempo levar para superar o gargalo indeterminado Gargalo para uso da coordena o modular tipo de equipamento dispon vel O que est sendo feito para superar o gargalo incentivo ao investimento em guindastes e gruas de maior capacidade compra ou confec o de equipamentos necess rios renova o das plantas industriais Qual s a s dificuldade s encontrada s falta de arrojo nas empresas de equipamentos de movimenta o e eleva o falta de recursos dispon veis tempo na implanta o das plantas industriais Quanto tempo levar para superar o gargalo entre cinco a dez anos indeterminado Gargalo para uso da coordena o modular custo elevado para aquisi o de equipamento O que est sendo feito para superar o gargalo criatividade e engenharia estudo de implanta o de uma nova f brica fabrica o pr pria dos equipamentos quando po
111. ado por Barros 1996 complementa a lista de barreiras para as inova es tecnlo gicas com outros fatores sendo estes corroborados por outros autores a b as flutua es de mercado da Ind stria da Constru o com per odos de menor atividade relativa falta de incentivo a inova o por parte dos clientes Conforme Blayse e Manley 2004 clientes e ind strias s o participantes chaves para conduzir a inova o Assim a falta de participa o dos clientes pode ser considerada um entrave a inova o tecnol gica pois conforme Gann e Salter 2000 os clientes podem exercer press o na elabora o do projeto de modo a melhorar a performance do ciclo de vida da edifica o 74 al m de exigir projetos mais flex veis que possam se adaptar a modifica es n o previstas c falta de integra o entre os diferentes envolvidos na constru o de um empreendimento em particular clientes projetistas construtora fornecedores e subcontratados Martins 2004 refor a esse fator mostrando a falta de vis o sist mica e de compreens o acerca do processo de produ o de edif cios pelos fornecedores de materiais e componentes como impeditivo inova o Para que a coordena o modular seja enfim uma realidade nas constru es brasileiras importante considerar esses aspectos acima citados Dessa maneira a implementa o de projetos modulares exige uma vis o sist mica do processo de constru o exigindo
112. al utilizado para a junta e a necessidade de se obter o ajuste das medidas dos componentes da constru o com o reticulado espacial modular de refer ncia A uni o estabelecida pelo ajuste modular expressa pela f rmula Ajuste modular mM medida de nominal Segundo a NBR 5706 1977 o ajuste modular pode ser de tr s tipos a ajuste modular positivo o ajuste modular considerado positivo quando o componente construtivo n o excede o espa o modular Pode se citar como exemplo o marco de portas e janelas Ll MEDIDA MODULAR Fi MEDIDA NOMINAL FIGURA 13 AJUSTE MODULAR POSITIVO FONTE Greven e Baldauf 2007 42 b ajuste modular negativo o ajuste modular considerado negativo quando o componente construtivo excede o espa o modular Por exemplo pain is com encaixes por superposi o 9 MEDIDA MODULAR mp MEDIDA NOMINAL FIGURA 14 AJUSTE MODULAR NEGATIVO FONTE Greven e Baldauf 2007 c ajuste modular nulo o ajuste modular considerado nulo quando existe coincid ncia com o espa o modular Podem se citar como exemplo as placas de revestimento com ajuste topo a topo MEDIDA MODULAR MEDIDA NOMINAL FIGURA 15 AJUSTE MODULAR NULO FONTE Greven e Baldauf 2007 2 1 2 4 Sistema de n meros preferenciais O uso de um sistema modular de medidas realiza naturalmente uma sele o de medidas No entanto outros instrumentos de selec o s o necess rios a fim de oti
113. alho no local da obra No entanto necess rio um alto capital de investimento al m de continuidade de demanda a fim de obter a amortiza o Neste sistema tamb m se torna importante a considera o dos custos de transporte RICHARD 2007 55 2 1 4 3 Sistema H brido O sistema H brido corresponde mistura de caracter sticas dos dois sistemas modulares descritos anteriormente RICHARD 2007 Sistema H brido Descri o Sub divis es MM As instala es s o agregadas no Linear m dulo dentro das f bricas G Instala es agregadas e ELT S2 pavimento We 02 pavimentos i E Estrutura para empilhar caixas 03 pavimentos 4 pavimentos H Megaestrutura Sa pavimero Levar a f brica e suas dad jocis ferramentas ao canteiro i Mecaniza o no canteiro conforme aexecu o mecanizadas QUADRO 10 SISTEMA H BRIDO FONTE Richard 2007 O sistema de m dulos com instala es agregadas G corresponde ao m dulo com capacidade estrutural e com instala es embutidas Dentre as vantagens deste sistema modular podem ser descritas produ o manufaturada justificada pela concentra o de servi os complexos e uso de equipamento facilidade de transporte uma vez que os m dulos s o compactos e simplicidade nas opera es de montagem pois os m dulos permitem a conex o com outros subsistemas Esse sistema modular consiste em pequeno
114. alia o cinco pessoas convidadas sendo dois arquitetos uma engenheira e dois estudantes de gest o da informa o O Ergolist est dispon vel na WEB atrav s do endere o eletr nico http www labiutil inf ufsc br ergolist check htm Cada crit rio ergon mico avaliado atrav s de diversas quest es e o avaliador atribui a condi o de conformidade n o conformidade ou n o aplic vel aquela interface Ao final do processo o Ergolist disponibiliza um laudo final quantitativo que permite uma avalia o ergon mica da interface do sistema EE legendo eem VIE arms Menu de Chacklists mme e RE Mazza dels vo cl op e 13 Mx um dese expectalanadis ew mpenn ca miro que deneraas a de s toc ha mem cce tais lesua es Fera cplicar um lada az dis co Jada e cipue robes locus nac do Oui a axguard do name do checkinr Drastis a a o tes Clodium tesha casado de ja abo vai pars semar Prev e b de o a300amami3 do ink que leva pus ISO CIPACEE do infor e conduz o urise dannes a tetuca o Ermotot Essas a es poderia acarretar perda das resposta p fmmecidam No pamare caso vats Ergolist satos Fack de veu Agreements por resten o No segunda serrada persemas z
115. amente adequada Al m disso atrav s das an lises quanto modula o construtiva foi poss vel perceber os impactos da falta de coordena o modular nas habita es estudadas e como estes poderiam ser contornados atrav s do uso do sistema na concep o de um leiaute arquitet nico que considera os conceitos de coordena o modular O estudo realizado atrav s do M todo Delphi permitiu conhecer a situa o da cadeia produtiva em rela o coordena o modular e quais os principais gargalos para a sua dissemina o Foi constado que uma das dificuldades encontradas em rela o ao problema caracterizado como projeto arquitet nico a falta de um software espec fico Dessa maneira o desenvolvimento de um sistema CAD WEB para aplica o da coordena o modular torna se uma estrat gia vi vel para disseminar os conceitos de coordena o modular na cadeia produtiva al m de contribuir na resolu o do problema referente a falta de projeto arquitet nico coordenado modularmente 182 4 3 1 Desenvolvimento do primeiro prot tipo CAD WEB atrav s da plataforma JMONKEYENGINE Com base nos requisitos do sistema mencionados no cap tulo de m todo de pesquisa foi desenvolvido o primeiro prot tipo do sistema CAD WEB para aplica o da coordena o modular Este prot tipo foi desenvolvido em linguagem Java 3D atrav s da plataforma JMonkeyEngine que consiste em uma biblioteca de alta performance para jogos em 3D Os recursos dis
116. antados os seguintes aspectos em ordem decrescente utiliza o de equipamentos padronizados redu o de modelos aprimoramento das t cnicas de produ o produ o em s rie simplifica o e planejamento da produ o incluindo maior rendimento da m o de obra facilidades na aplica o montagem manuseio e estocagem redu o do custo operacional melhor aproveitamento da mat ria prima melhor comercializa o entregas em menor tempo e maior potencial de vendas BALDAUF 2004 Assim constata se que h mais de 30 anos os benef cios da modula o e da padroniza o s o conhecidos pela ind stria da constru o civil no entanto ainda n o s o usufru dos em toda sua potencialidade necess rio um esfor o conjunto de todos os setores de materiais e componentes da constru o civil a fim de que realmente seja atingida a padroniza o de medidas para conceber um edif cio modular Assim como pode ser observado atrav s das vantagens mencionadas da coordena o modular todos os envolvidos poder o ser beneficiados desde produtores projetistas e clientes 168 4 2 3 3 Ranking dos gargalos para dissemina o da coordena o modular Os maiores gargalos para a dissemina o da coordena o modular identificados na pesquisa atrav s do M todo Delphi referem se falta de forma o nas Universidades e escolas t cnicas e contrata o tardia de projetos para produ o j tendo sido definidos os par metros arq
117. anto de acordo com os autores estudados verifica se que para conceber um projeto de edif cio modular n o basta apenas considerar aspectos dimensionais dos m dulos Para que seja completo e de fato usufrua os benef cios relacionados produtividade racionaliza o sustentabilidade e flexibilidade importante definir as interfaces dos m dulos e como ser a intera o com outros componentes e subsistemas da edifica o As normas brasileiras sobre coordena o modular ainda s o incipientes quanto especifica o dimensional Isto prejudica a implementa o de sistemas modulares na constru o pois produtores e projetistas ficam sem uma orienta o sobre o assunto As normas que tratam sobre bloco de concreto apresentam uma defini o quanto aos aspectos dimensionais e isso reflete na pr tica das constru es brasileiras Dessa forma as constru es com blocos de concreto representam o exemplo mais difundido de constru es modulares no Brasil Outro sistema apontado no cen rio nacional refere se abordagem com ktis sist micos que considera a edifica o como um sistema e cada especialidade t cnica vista a parte e destinada a um respons vel No mbito internacional foi verificado que as constru es modulares s o baseadas em processos industriais com uso intensivo de planejamento e controle da produ o tecnologias da informa o e atendimento ao cliente Assim uma das preocupa es 83 desses exemplos
118. apresentados refere se s possibilidades de customiza o e escolhas dos clientes Conforme visto a respeito da conectividade entre m dulos componentes flex veis devem considerar juntas secas mec nicas de modo a permitir mudan as sem prejudicar as partes associadas Infelizmente esse aspecto ainda n o considerado nas constru es brasileiras Devido forte influ ncia cultural que associa as constru es de alvenaria com constru es dur veis as constru es modulares mais difundidas no Brasil s o aquelas produzidas com blocos de concreto que n o permitem flexibilidade e customiza o ap s a entrega sem os custos relacionados com a destrui o de partes da constru o Verifica se tamb m que no Brasil o sistema de constru o modular apesar de antigo o tema pode ser considerado como uma inova o tecnol gica ao setor Portanto para a sua completa implementa o necess rio superar barreiras comuns a qualquer processo de inova o Essas barreiras dizem respeito a fatores culturais aos recursos humanos financeiros tecnol gicos e estrutura organizacional e gerencial Al m disso torna se necess rio tamb m a mobiliza o entre diferentes envolvidos na constru o deste projetistas at clientes Os clientes nesse sentido podem atuar de forma estrat gica na implementa o de sistemas modulares pois ao exigirem projetos mais flex veis e que atendam a suas necessidades podem criar a demanda necess ri
119. ar Com 100 das respostas as empresas foram un nimes em concordar que poss vel personalizar um ambiente por meio da coordena o modular Como forma de viabiliza o as empresas indicaram o uso de m dulos multim dulos e subm dulos para permitir a customiza o 239 5 M dulos preferidos adotados nas empresas Componente Largura cm Altura cm Comprimento cm Blocos de concreto 14 19 29 19 19 19 19 19 39 14 19 19 14 19 39 Blocos cer micos 14 19 29 Janelas 154 100 104 100 Portas 60 210 70 210 80 210 Revestimento Cer mico 41 41 20 20 30 30 40 40 Pilares 30 30 250 90 130 3000 Vigas 20 40 300 160 60 3000 Lajes alveolares 125 15 21 300 125 26 1400 240 Relat rio da Terceira Rodada do M todo Delphi Gargalos para uso da coordena o modular Contrata o tardia de projetos para produ o j tendo sido definidos os par metros arquitet nicos O que est sendo feito para superar o gargalo maior contato direto com arquitetos gerentes e poss veis clientes conscientiza o dos profissionais para futuros projetos verifica o do projeto arquitet nico antecipadamente fornecer informa o aux lio em coordena o dimensional do projeto adaptando o projeto original malha modular interceder junto aos arquitetos e engenheiros para readequar o projeto visita a construtores e arquitetos Qual s a s
120. ar de refer ncia Segundo Baldauf 2004 a utiliza o de projec es ortogonais do reticulado modular espacial de refer ncia torna se necess ria pois a representa o gr fica de projetos usualmente realizada atrav s de vistas ortogr ficas representando objetos em duas dimens es 36 FIGURA 6 QUADRICULADO MODULAR DE REFER NCIA FONTE NBR 5729 1982 De acordo com a NBR 5729 1982 necess rio o pr vio conhecimento dos componentes da constru o particularmente suas dimens es e propriedades f sicas a fim de permitir um perfeito posicionamento dentro do quadriculado modular ou multimodular de refer ncia O posicionamento no reticulado modular vertical de refer ncia pode ser feito inclusive para componentes construtivos n o modulares NBR 5729 1982 37 v 2 3 5 fiadas m ES E FIGURA 7 POSICIONAMENTO TIJOLO MACI O 9 x 7 x 19 FONTE NBR 5729 1982 A Os componentes de constru o em rela o quadr cula modular de refer ncia podem assumir tr s situa es distintas posi o sim trica posi o assim trica e posi o lateral A escolha da posi o dos componentes dever ser feita considerando se as necessidades t cnicas e econ micas do projeto e da execu o da obra NBR 5707 1982 a posi o sim trica a proje o ortogonal do componente est situada sobre uma linha da quadr cula modular de refer ncia tendo suas faces equidistantes dessa mesma lin
121. as a intera o entre projeto e produto a coordena o de tamanhos entre o projeto e o produto o projeto arquitet nico pensado em m dulos a constru o planejada em m dulos o projeto ou produto com dimens es pr definidas dentro de um padr o m trico Apesar de incompleta as respostas indicadas por esses participantes foram mais pr ximas da correta defini o da coordena o modular Conforme Lucini 2001 a coordena o modular a t cnica que define e relaciona dimens es de materiais e componentes em projeto e obra atrav s de medidas modulares organizadas atrav s de um reticulado espacial de refer ncia Confrontando essa defini o dada por Lucini 2001 com o conceito revelado pelos participantes verifica se que a defini o dada pelo grupo pesquisado limitada em escopo pois n o considera o sistema dimensional de refer ncia e nem a quest o do m dulo b sico de dez cent mentros que constituem o fundamento da coordena o modular 160 4 2 2 4 Conceitos isolados de coordena o modular Nesta primeira rodada de questionamento tamb m existiram algumas respostas isoladas que conceituaram a coordena o modular como o estudo para que todos os materiais tenham o m ximo rendimento e o aproveitamento de material pr existente Essas respostas n o foram classificadas por serem muito vagas 4 2 2 5 Benef cios revelados da coordena o
122. as difere do modelo padr o das casas COHAB CT e por isso comportam razoavelmente o n mero de residentes Apenas uma fam lia dessas seis pesquisadas apresentou uma ocupa o de 04 habitantes por moradia residindo atualmente em uma casa padr o COHAB CT modelo CT2 33 Quanto aos demais entrevistados que possuem uma taxa de ocupa o de dois a tr s moradores por domic lio residem em casas modelos da COHAB CT Tempo moradia anos Moradores Domic lio Tipo moradia Entrevistado 01 02 04 Pr pria Entrevistado 02 02 05 Pr pria Entrevistado 03 02 02 CT2 33 Entrevistado 04 02 02 CT2 34B Entrevistado 05 02 03 CT2 34B Entrevistado 06 01 04 CT2 33 QUADRO 13 PERFIL DOS MORADORES ENTREVISTADOS FONTE A autora 2008 4 1 3 Caracteriza o das resid ncias analisadas Das habita es analisadas quatro referem se ao modelo da COHAB CT e duas foram constru das com recursos financeiros dos pr prios moradores justificando diferentes tipologias de edifica es Aqueles que possuem suas casas constru das pela COHAB CT foi verificado que tamb m mant m suas antigas resid ncias nos fundos do terreno constituindo assim mais um espa o para moradia 141 A nul Ebusns 2229 611 LII Casa modelo COHAB CT2 33 e a resid ncia provis ria do morador FIGURA 49 CARACTERIZAC O DAS RESID NCIAS ANALISADAS FONTE A autora 2008 De modo geral as res
123. as medi es e o gerenciamento como um todo Para os construtores essa abordagem facilita a montagem das propostas para licita es de gest o de obras e em caso de lit gio determina melhor eventuais responsabilidades regressas Outra vantagem que como reduz os prazos melhora a rentabilidade Finalmente para o fornecedor ou empreiteiro a constru o sist mica amplia seu campo de atua o tendo assim maior participa o na obra A divis o sist mica pode variar conforme a conveni ncia t cnica de cada obra combinando de modo diferenciado seus componentes Portanto esta composi o deve refletir as especialidades t cnicas envolvidas al m de respeitar a facilidade de execu o Para obras que contemplam tecnologias simples a constru o usualmente dividida em subsistemas como funda o veda o esquadrias cobertura hidr ulica el trica e acabamentos AMORIM 2006 A coordena o sist mica deve ser considerada desde o projeto A fim de viabilizar esta estrat gia necess rio adotar os princ pios de coordena o modular entre os componentes de maneira que sejam respeitadas as caracter sticas dimensionais Al m disso torna se tamb m necess rio a determina o das interfaces de modo que os pontos de interse o ou contatos entre sistemas devem 63 ser predefinidos A contrata o das obras tamb m dever refletir a vis o sist mica mesmo em casos de contratos globais Assim o controle por sistemas
124. aso foram estabelecidos os requisitos do sistema ambiente 3D acesso WEB passeio no ambiente tridimensional visualiza o pr definidas planta e perspectiva e consulta din mica de relat rio com informa es de custo unit rio custo total lista de fornecedores processo de montagem e desmontagem O primeiro prot tipo foi baseado na plataforma http jmonkeyengine com que se refere a uma tecnologia para ambientes gr ficos para jogos em 3D sendo implementado em liguagem Java 3D No entanto devido a necessidade de computadores de alta performance para o processamento de dados al m de acess rios como placa gr fica partiuse para um segundo desenvolvimento que fosse mais adequado para os usu rios em geral do sistema O segundo prot tipo foi baseado em duas tecnologias para a WEB a linguagem Java e a linguagem VRML Conforme Nousch e Jung 2001 a linguagem VRML mostra se adequada para a cria o de ambientes tridimensionais interativos para a WEB Al m disso a manipula o de objetos em VRML feita atrav s de um visualizador compat vel com o browser WEB o que facilita a intera o com usu rios habituados a Internet O desenvolvimento deste segundo prot tipo iniciou com a modelagem de dados atrav s da UML Unified Modeling Language com objetivo de representar a estrutura do sistema No entanto neste projeto n o foram realizados todos os diagramas UML representado apenas as funcionalidades d
125. ato de arquivo VRML Virtual Reality Modeling Language que permite a visualiza o din mica do modelo real stico ZENG CHEN E DING 2003 A interface com o usu rio comunica os comandos e dados ao servidor e apresenta o resultado ao usu rio A fim de fornecer um feedback imediato ao usu rio o m dulo de interface inclui uma indexa o das sub bases com informa es m nimas a fim de identificar a entidade seu tipo e propriedades b sicas Assim quando o usu rio submete um comando o m dulo de interface executa a a o e recebe a informa o fornecida pelo usu rio Ent o o m dulo empacota todos os dados e transfere ao servidor ZENG CHEN e DING 2003 2 2 1 2 Fluxo de dados O sistema possui duas fases distintas uma fase de especifica o do problema na qual o usu rio requisita um comando e outra fase de solu o para o problema na qual o sistema apresenta o resultado Com objetivo de reduzir o n mero de intera es foram implementadas no lado do cliente sub bases de dados do servidor de modo que algumas opera es podem ser finalizadas no lado do cliente A fim de facilitar a comunica o outra estrat gia para transfer ncia de dados foi adotada os pesquisadores definiram um objeto proxy que fornece acesso classes dos objetos Assim poss vel a recupera o de informa es conforme demanda do usu rio ZENG CHEN e DING 2008 89 Cliente Servidor Job scheduler Resultado E R
126. auxiliar a promo o da coordena o modular como o INMETRO o PBQP H o C digo de Defesa do Consumidor e o BNDES Diante dessa an lise verifica se que apesar das a es isoladas de algumas empresas ainda existe muito trabalho a ser feito em favor da coordena o modular Quanto a isso diversos mecanismos e institutos podem atuar de forma efetiva tanto na fiscaliza o quanto ao fomento da pr tica da coordena o modular A articula o de todas essas a es trar benef cios diretos em termos de redu o de custos e esfor o humano de modo a contribuir para a eleva o da qualidade na ind stria da constru o civil 181 4 3 DESENVOLVIMENTO E AN LISE DO SISTEMA CAD WEB PARA APLICA O DA COORDENA O MODULAR A partir do estudo em campo realizado no Conjunto Habitacional Moradias Sambaqui e na pesquisa sobre os gargalos para dissemina o da coordena o modular atrav s do M todo Delphi foi iniciado o desenvolvimento dos dois prot tipos de sistema CAD WEB para aplica o da coordena o modular Este sistema CAD WEB teve como objetivo oferecer um suporte computacional para o projeto Kits Divis ria Mobili rio Do it yourself para Habita o de Interesse Social para a composi o de um leiaute gr fico de divis ria utilizando m veis O estudo em campo permitiu conhecer o usu rio potencial do sistema suas formas de linguagem e de cogni o de modo a estabelecer uma interface gr fica amig vel e ergonomic
127. bilidade de sistemas interativos 125 3 4 3 3 Protocolo de avalia o de usabilidade de sistemas interativos 126 oui 3 9 1 Analise deae e ee eofdem tul lr edi sedi RD 127 3 4 3 3 2 Defini o dos cen rios e da amostra arraia 129 3 4 3 3 3 Realiza o dos ensalO5 ditate ehe id metam i Ue NE RR DRE 130 3 5 ESTRAT GIA DE VALIDA O eterna 131 SD Validade externa dier qu rg exer eR d e RM RR FR MS LEES ERO atas E A Ro 132 3 5 2 ComaDIIdAdE ode aede dudit cue adi ph us ev ed Ry ae PD PLN PERRA uM 133 3 6 LIMITA O DO TRABALHO ss on ttes a e 133 SLETAPAS DAPESQUISA ara i ee 134 4 DIAGN STICO E AN LISE DE 135 4 1 DIAGN STICO E AN LISE DA MODULA O NO CONJUNTO HABITACIONAL MORADIAS SAMBA GDUL rper esee A lea 136 4 1 1 Caracteriza o do Conjunto Habitacional Moradias Sambaqui 137 4 1 2 Perfil dos moradores 139 4 1 3 Caracteriza o das resid ncias analisadas 140 4 1 4 An lise quanto modula o construtiva 142 4 1 4 1 An lise quanto modula o construtiva com o bloco c
128. biliza um relat rio din mico para consulta de informa es pertinentes ao arranjo do mobili rio divis ria como custo unit rio do m vel custo total dos m veis inseridos lista de fornecedores processo de montagem e desmontagem A orienta o coordena o modular foi feita atrav s da ferramenta snap que permite o posicionamento dos arm rios somente dentro do grid modular de dez cent metros 183 Relat rio Menu de objetos Vista em planta e perspectiva FIGURA 59 INTERFACE DO PROT TIPO COM JMONKEYENGINE FONTE A autora 2008 O desenvolvimento deste sistema CAD WEB atrav s da plataforma JmonkeyEngine apresentou algumas incompatibilidade entre a tecnologia aplicada e os objetivos gerais do projeto do sistema Como a plataforma utilizada era direcionada para aplica o de jogos em 3D na WEB o sistema exigia computadores de alta performance para o processamento de dados al m de acess rios como placas gr ficas off board Esses requisitos foram considerados como um entrave para a dissemina o e aceita o do sistema CAD WEB Al m disso a ferramenta snap mostrou se inconsistente nesta plataforma dificultando o posicionamento dos objetos principalmente nos cantos na vista em perspectiva aproximada Por esses motivos optou se por um segundo desenvolvimento que fosse mais adequado aos usu rios em geral do sistema e que permitisse a constru o de um sistema CAD WEB mais est vel e confi vel 184 4 3
129. bsistemas que geralmente correspondem s principais fun es da edifica o Portanto um sistema de constru o usualmente composto por cinco subsistemas a estrutura as paredes internas as paredes externas as instala es e os equipamentos RICHARD 2007 Baseando se nos aspectos acima discutidos m dulo pode ser compreendido como uma unidade funcional com interfaces e intera es bem definidas sendo parte de um sistema Neste contexto para assegurar uma constru o modular a edifica o vista como um sistema sendo composta por subsistemas que correspondem s principais funcionalidades da edifica o Esses subsistemas portanto podem ser designados como os m dulos do sistema sendo utilizados em outras constru es Esse o conceito moderno de m dulo que corresponde aos m dulos funcionais da constru o J o conceito de coordena o modular conforme apresentado pelas normas implica apenas nos aspectos dimensionais dos componentes e portanto n o aborda o uso de m dulos funcionais Essa a diferen a entre o conceito de coordena o modular e o conceito atual de m dulos utilizado tanto na ind stria da constru o civil como na ind stria de manufatura Enfatiza se ainda que a coordena o modular requer a padroniza o dos componentes construtivos o que inclui suas interfaces e intera es Portanto torna se importante distinguir o conceito de padroniza o do conceito de modula o Assim a padro
130. ccupant These problems were verified in a multiple case studies at Sambaqui Housing constructed by COHAB CT With the goal of identifying the modular coordination bottlenecks for its spread out in the production chain a research was conducted through the Delphi Method This research covered diverse constructive components such as ceramic blocks plaster blocks concrete blocks ceramic coatings door and window concrete structure projects and manufactured concrete structure The research result shows that the main bottlenecks are the lack of training in Universities and technical schools and the late hiring of execution projects Finally this work presents the development of two prototypes of WEB based CAD system to support modular coordination for Low Income Dwelling and a usability evaluation of interactive graphic system Through the chosen system for validation was possible to verify that in addition to assist the user to ensure that the modular coordination rules are followed the system through the 3D model also contributes for a better understanding of the two dimensional representation the space distribution and the objects proportion Key words Modularization CAD Systems World Wide Web Autora Fab ola Azuma Curso P s Gradua o em Constru o Civil Mestrado Institui o Universidade Federal do Paran Curitiba 18 de mar o de 2008 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 COLUNA D RICA ped met ED Dioec o Ed a 29 FIGURA
131. cep o de um sistema CAD baseado na WEB para aplica o da coordena o modular nas Habita es de Interesse Social e demais projetos com caracter sticas semelhantes O estudo bibliogr fico a respeito de coordena o modular forneceu contribui o importante para o problema de pesquisa proposto Os exemplos apresentados sobre constru es modulares em mbito nacional e internacional permitiram conhecer as pr ticas correntes sendo poss vel analisar as principais vantagens e limita es de cada sistema construtivo apresentado O exemplo brasileiro devido forte influ ncia cultural mant m a alvenaria como o processo modular mais difundido Dessa maneira a modula o atingida atrav s do posicionamento dos blocos e as juntas s o r gidas prejudicando a flexibilidade dos ambientes e a sua adapta o para outros contextos No entanto o estado da arte a respeito de sistemas construtivos modulares implica na produ o industrial dos m dulos no planejamento e controle dos processos no gerenciamento da cadeia de suprimentos no atendimento s necessidades do cliente e no uso da tecnologia da informa o Considerando a aplica o da tecnologia como os sistemas CAD baseados na WEB a fundamenta o te rica esclarece a viabilidade desta estrat gia Atrav s dos autores estudados ficou constado que a implementa o do CAD na WEB pode ser realizada por meio da linguagem Java Caso necessite sistemas mais real sticos a inse
132. cer execu o mais simples 56 Facilidade nas fases de projeto fabrica o e montagem 56 Rapidez nas fases de projeto fabrica o e montagem 44 Outros 238 3 Identifica o dos gargalos para uso da Coordena o Modular A seguir ser apresentado o ranking no que tange os gargalos da coordena o modular segundo os representantes das empresas consultadas Gargalos para uso da coordena o modular Falta de forma o nas Universidades e escolas t cnicas 75 Contrata o tardia de projetos para produ o j tendo sido definidos os par metros 75 arquitet nicos e construtivos Pouco conhecimento dos arquitetos e engenheiros 69 Falta de cultura dos construtores 69 Falta de conhecimento de empreendedores 56 Falta de dissemina o na cadeia produtiva 56 Projeto arquitet nico 50 Falha na compatibilizac o de projetos 44 Falta de conhecimento dos clientes 44 Variedade de soluc es arquitet nicas 31 Nivelamento de produtos devido a padroniza o deixando como diferencial o pre o 31 Falta de m o de obra qualificada 31 Falta de demanda na regi o 25 Falta de aceita o no mercado 25 Demanda sob medida 25 Conceitos confusos de arquitetura 19 Custo elevado para aquisi o de equipamento 19 Legisla es municipais de uso do solo 19 Tipo de equipamento dispon vel 13 4 Possibilidade de personaliza o de ambientes atrav s da coordena o modul
133. cess rio apenas clicar com o mouse no respectivo cone do menu O processo de posicionamento dos objetos atrav s do arraste pelo mouse foi claramente percebido pelos participantes contribuindo para o r pido aprendizado do sistema 203 Para a opera o de rotacionar objetos os usu rios apresentaram certa dificuldade visto que a intera o n o era direta somente atrav s do mouse Para rotacionar objetos o usu rio deveria acionar este comando atrav s do menu de ferramentas ao lado do plano de projeto Isto permitia ativar a opera o atrav s da entrada do valor do ngulo desejado no campo rotacionar ou atrav s do bot o rotacionar esquerda e rotacionar direita Este processo de intera o atrav s do menu de ferramentas desviava a aten o do usu rio do plano de projeto reduzindo a agilidade na tarefa projetual Apesar de a fun o rotacionar tamb m ter sido implementada para ser executada atrav s do mouse a opera o demandava o uso conjunto da tecla CTRL Essa informa o n o era fornecida atrav s da interface do sistema prejudicando o uso dessa forma de intera o Assim apenas usu rios experientes em rela o ao uso da tecnologia da informa o conseguiram interagir no sistema atrav s do mouse para rotacionar objetos A respeito do significado dos termos associados aos comandos foi observada que a palavra rotacionar n o mostrou muita representatividade aos participantes do pr
134. cnico 3 grau 5 Tipo de ocupa o FONTE Adaptado de Souza 2004 255 Exerc cio Projeto de leiaute de divis ria mobili rio utilizando arm rios prontos e pain is 1 Etapa inserir seis arm rios no plano 2D Cozinha Etapa posicionar os arm rios entre as duas janelas da frente da casa conforme figura ao lado 3 Etapa posicionar tr s arm rios com a frente para o quarto e tr s arm rios com a frente para a sala 4 Etapa rotacionar o ltimo arm rio com um ngulo de 45 5 Etapa deletar todos os arm rios inseridos Sala Cozinha 6 Etapa inserir dez pain is e posicion los em zig zag conforme figura ao lado 7 Etapa gerar projeto em 3D e navegar no modelo rotacionar aproximar afastar 8 Etapa consultar relat rio contendo quantitativo de m dulos custo unit rio custo total lista de fornecedores processo de montagem e processo de desmontagem LE imi E Imprimir relat rio Quantidade de m dulos 10 Custo unit rio 50 Custo total 500 Lista de fornecedores Processo montagem Processo desmontagem 9 Etapa salvar e imprimir projeto em 2D FONTE Adaptado de Souza 2004 256
135. co cer mico de 09 x 14 x 19 cm De modo geral os principais problemas ocorrem nos encontros de paredes e nas interfaces com as esquadrias Esses problemas dimensionais provocam quebras de materias e perda de produtividade pois essas adequa es necessitam ser feitas no local da obra Essa mesma an lise foi realizada para blocos cer micos de 09 x 14 x 29 cm o que correspondeu ao mesmo resultado Portanto este projeto medido in loco n o atendeu a modula o para nenhum bloco cer mico analisado Os problemas decorrentes da falta de modula o podem ser verificados na figura abaixo A falta de considera o na fase de projeto dos aspectos dimensionais dos elementos construtivos assim como suas folgas executivas tem como consequ ncia o desperd cio de material a dificuldade de execu o e a menor produtividade FIGURA 52 COLOCA O DA ESQUADRIA FONTE A autora 2008 146 4 1 4 4 An lise quanto modula o construtiva com bloco cer mico de 09 x 14 x 29 projeto COHAB CT modelo CT2 34B A E Vli 00110 FERRO BANHEIRO 14 o COZINHA 120x102 110 FERRO TT gt FIGURA 53 CT2 34B MODULA O 15 x 30 FONTE A autora 2008 147 4 1 4 5 An lise quanto modula o construtiva com blocos cer micos de 09 x 14 x 19 projeto COHAB CT modelo CT2 34B QUARTO I FIGURA 54 CT2 34B MODULACAO 15 x 20 FONTE A autora 2008 148 4 1 4 6 Resultado da an lise quanto modula
136. colas t cnicas e a contrata o tardia dos projetos para produ o Por fim o trabalho apresenta o desenvolvimento de dois prot tipos de sistemas CAD baseados na WEB para aplica o da coordena o modular nas Habita es de Interesse Social e uma avalia o de usabilidade de sistemas gr ficos interativos Atrav s da valida o do sistema escolhido foi poss vel observar que al m de orientar o usu rio quanto s regras de coordena o modular o sistema atrav s do modelo 3D contribui para uma melhor compreens o da representa o bidimensional da distribui o dos espa os e da propor o dos objetos Palavras Chaves Modulariza o Sistemas CAD World Wide Web Autora Fab ola Azuma Curso P s Gradua o em Constru o Civil Mestrado Institui o Universidade Federal do Paran Curitiba 18 de mar o de 2008 ABSTRACT This Master Thesis aims to develop studies on WEB based CAD systems to support modular coordination for Low Income Dwellings The use of the modules in the building industry started in the ancient times and in Brazil these studies began at the 1940s following examples of European countries However despite these studies and the spread of a modular system practice the civil construction still did not perform it The lack of modulation concepts in building designs results in various housing problems such as little flexibility for changes and difficulties for future adaptation of dwelling by the o
137. com as ABNT NBR 5706 e ABNT NBR 5726 QUADRO 6 DIMENS ES REAIS DOS BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO MODULARES E SUB MODULARES FONTE NBR 6136 2006 b NBR 5724 1982 Tacos modulares de madeira para soalhos na constru o coordenada modularmente segundo esta norma as medidas de projeto para os tacos modulares de madeira para soalhos devem ser 10 cm de largura por 10 20 ou 30 cm de comprimento 49 2 1 3 3 Componentes construtivos sem especifica o de medidas Com exce o das normas de coordena o modular que versam sobre tijolos de barro cozido blocos de concreto e tacos de madeira as demais normas que tratam de componentes construtivos modulares n o mencionam as dimens es nominais dos elementos para projeto modular o que implica no caos dimensional que a constru o civil encontra se Para esses componentes a norma especifica apenas que a dimens o deve ser modular por m n o orienta qual a dimens o nominal do componente Essa situa o tamb m acontece para as recomenda es da norma de coordena o modular para constru o orientando apenas que as medidas construtivas devem ser modulares As normas que recomendam apenas que os componentes ou medidas devem ser modulares e n o especifica as medidas nominais s o as seguintes NBR 5708 1982 v os modulares e seus fechamentos NBR 5710 1982 alturas modulares de piso a piso de compartimento e estrutural NBR 5713 1982 altura modular de teto piso N
138. da como a t cnica que permite relacionar as medidas do projeto com as medidas modulares atrav s de um reticulado espacial modular de refer ncia Conforme Lucini 2001 coordena o modular a t cnica que permite definir e relacionar dimens es de materiais e componentes em projeto e obra por meio de medidas modulares organizadas atrav s de um reticulado espacial de refer ncia FIGURA 4 POSICIONAMENTO DO BLOCO NO RETICULADO MODULAR DE REFER NCIA FONTE Lucini 2001 34 Segundo Mamede 2001 e Lucini 2001 as vantagens obtidas atrav s da coordena o modular s o v rias dentre as quais podem ser citadas a simplifica o da elabora o do projeto b normaliza o dos componentes da constru o c otimiza o das dimens es com redu o do n mero de formato dos componentes da constru o d diminui o dos problemas de interface entre componentes e subsistemas e padroniza o dos detalhes e precis o dimensional f racionaliza o e simplifica o na execu o da obra com facilidade de montagem 9 redu o de quebras e consequentemente de perdas de materiais h compatibilidade dimensional e tecnol gica entre componentes i intercambialidade de componentes Conforme Baldauf 2004 a coordena o modular disp e de quatro instrumentos fundamentais que formam a sua estrutura b sica o sistema de refer ncia o sistema modular de medidas o sistema de ajustes e toler ncias aju
139. da do desenvolvimento dos dois prot tipos de sistemas CAD WEB para aplica o da coordena o modular O primeiro prot tipo foi baseado na plataforma para jogos na WEB JMonkeyEngine e o segundo prot tipo foi baseado em duas tecnologias para a WEB linguagem Java e VRML Para o segundo desenvolvimento foi realizada a modelagem de dados atrav s da UML e a avalia o de usabilidade atrav s do checklist de ergonomia e dos ensaios de intera o Este segundo prot tipo j est dispon vel no endere o http www cesec ufpr br webcad 136 4 1 DIAGN STICO E AN LISE DA MODULA O NO CONJUNTO HABITACIONAL MORADIAS SAMBAQUI Seguindo as recomenda es a respeito dos procedimentos a serem adotados para a condu o do estudo de caso conforme apresentado no cap tulo de m todo de pesquisa realizou se um diagn stico sobre os impactos da coordena o modular nas moradias do Conjunto Habitacional Moradias Sambaqui Esta pesquisa analisou seis estudos de caso por m antes de iniciar a pesquisa em campo foi realizado um estudo piloto na moradia referente ao projeto padr o COHAB CT2 34B Este estudo indicou a corre o de algumas quest es no protocolo a medi o de tempos para a sua condu o a ainda permitiu comprovar a efic cia do processo para validar o estudo proposto Portanto esse t pico aborda o diagn stico e a an lise da coordena o modular nas moradias do Conjunto Habitacional Moradias Sambaqui Para uma melhor com
140. dades e escolas t cnicas falta de m o de obra qualificada e falta de cultura dos construtores Outras empresas caracterizaram a barreira como sendo um problema de mercado conforme se pode observar nas respostas a seguir falta de demanda na regi o falta de aceita o no mercado demanda sob medida e falta de dissemina o na cadeia produtiva O gargalo para a dissemina o da coordena o modular tamb m foi compreendido como sendo um problema projetual conforme as respostas projeto arquitet nico variedade de solu es arquitet nicas conceitos confusos de arquitetura falha na compatibiliza o de projetos contrata o tardia de projetos para produ o j tendo sido definidos os par metros arquitet nicos e construtivos Algumas empresas indicaram o problema em raz o do equipamento como pode ser constatado atrav s de respostas como tipo de equipamento dispon vel e custo elevado para aquisi o do equipamento Existiram tamb m algumas respostas isoladas por exemplo legisla es municipais de uso do solo e nivelamento de produtos devido padroniza o deixando apenas como diferencial o pre o Este ltimo gargalo revelado na pesquisa na verdade n o poderia ser encarado como uma barreira para a dissemina o da coordena o modular mas sim como um benef cio aos consumidores A partir do momento que se obt m produtos uniformes
141. de longo termo entre parceiros a busca por um relacionamento deste tipo facilita o processo de aprendizado entre parceiros e permite o crescimento por meio das li es aprendidas Para garantir a continuidade desse relacionamento a padroniza o dos processos torna se necess ria d planejamento e controle dos processos diz respeito aos processos de pr engenharia e se estes s o facilmente controlados em rela o ao tempo de entrega qualidade e uso dos recursos e medi o de desempenho sistem tica e re uso da experi ncia verifica se toda a cadeia de produ o aprende a partir de sua experi ncia e consegue tirar conclus es a respeito dos benef cios da repeti o e possibilidades de padroniza o f componente pr fabricado refere se aos componentes produzidos nas f bricas e adverte que o canteiro de obras geralmente n o fornece as melhores condi es para construir com qualidade al m de n o contribuir para uma log stica otimizada 9 desenvolvimento de sistemas t cnicos diz respeito a intelig ncia do arranjo dos componentes em rela o produ o log stica montagem manuten o e quest es ambientais h uso da tecnologia da informa o e comunica o refere se ao uso da tecnologia tanto por clientes de modo a facilitar o processo de escolhas como por parceiros na cadeia de produ o e durante os pr prios processos de produ o 65 2 1 6 1 Inglaterra Corus Living Solutions Modular Buildi
142. de novos tipos de objetos virtuais e edi o interativa do modelo 3D Esta ltima fun o possibilita modifica es na apar ncia das salas de aula e gabinetes assim como manipula o de m veis e outros objetos que fazem parte das salas do edif cio ZARA e CERNOHORSKY 2000 2 2 3 1 Implementa o O sistema utiliza o banco de dados MySQL MySQL que armazena informa es como geometria dimens es e coordenadas de superf cies posi o de janelas e portas especifica o de objetos links para outras salas apar ncia da superf cie materiais e texturas posi es dos m veis objetos multim dia pontos de observa o luz e outras caracter sticas do arquivo VRML links para arquivos multim dia som e v deo e os usu rios e seus direitos de acesso No entanto o banco de dados n o armazena o arquivo nativo VRML sendo necess rio ger lo atrav s de um script CGI Common Gateway Interface que interpreta os dados oriundos do banco de dados ZARA e CERNOHORSKY 2000 94 Browser WWW cliente Script CGI WWW servidor Banco de Dados FIGURA 33 MECANISMO PARA GERA O DE C DIGO VRML FONTE Adaptada de Zara e Cernohorsky 2000 C digo VRML O processo de gera o do c digo em VRML come a da seguinte forma o usu rio atrav s de um link em um documento HTML acessa o script CGI O link j cont m alguns par metros para o script como n mero da sala e o nome da vista desejada Assim o sc
143. des implementadas Como os requisitos do sistema permaneceram os mesmos apenas foi alterado o diagrama de classes Aproveitando a oportunidade de uma nova modelagem os dados foram re organizados de modo a facilitar a implementa o e novas atualiza es Desta maneira surgiu uma nova classe chamada m veis e outra chamada menu Botoes ArrayList Imagens HashTable getFigura figura getKey string impress o componente print void Projetista getlmageBound rectangle setimageLocation void FIGURA 65 DIAGRAMA DE CLASSES DA ATUALIZA O DO SISTEMA CAD WEB FONTE A autora 2008 201 4 3 2 5 Resultado da avalia o de usabilidade de interfaces gr ficas interativas ensaio de intera o A avalia o de usabilidade de interfaces gr ficas interativas atrav s de ensaios de intera o refere se simula o do uso do sistema por usu rios representativos tentando realizar tarefas t picas Neste estudo foram realizados seis ensaios de modo que cada ensaio consistia em tr s etapas explica o a respeito da tarefa a ser realizada desenvolvimento da tarefa e discuss o a respeito do ensaio de intera o Durante a realiza o dos ensaios o condutor anotava as principais d vidas e dificuldades que os usu rios eventualmente encontravam 4 3 2 5 1 Perfil dos avaliadores O perfil dos avaliadores que participaram do processo de avalia o de usabilidade de interfaces gr f
144. dificuldade s encontrada s investimentos para aumentar a equipe de trabalho al m dos prazos reduzidos para qualifica o dos profissionais cultura sob encomenda mudan as repentinas do projeto desconhecimento da import ncia em iniciar junto prazo reduzido para modifica es ensinar o arquiteto a projetar na malha e falar com o arquiteto antes da defini o final do projeto prazo reduzido entre a readequa o e in cio da fabrica o da estrutura pouco conhecimento Quanto tempo levar para superar o gargalo entre dois a tr s anos at 36 meses provavelmente muito tempo cinco a seis anos Gargalo para uso da coordena o modular pouco conhecimento dos arquitetos e engenheiros O que est sendo feito para superar o gargalo eventos maior contato direto com arquitetos gerentes e poss veis clientes conscientiza o dos profissionais para futuros projetos incentivo educacional e treinamento aos profissionais palestras sobre geometria e modula o para alvenaria fornecer informa o e realizar palestras em faculdades de engenharia e arquitetura palestras personalizadas para construtoras e projetistas revis o de projetos elaborados por projetistas iniciantes e apoio t cnico para ensinar alvenaria modular al m de visitas nas obras para 241 verificar o processo construtivo e promo o de eventos que buscam a forma o de profissionais como calculistas engenheiros arquitetos e mestres de obras
145. do Para auxiliar o usu rio na visualiza o da escala adequada do projeto a representa o tridimensional da casa foi enriquecida com um modelo de um carro e de uma pessoa em 3D O desenvolvimento deste sistema CAD WEB iniciou com a modelagem de dados atrav s da UML com o objetivo de representar a estrutura geral do sistema No entanto neste projeto n o foram realizados todos os diagramas UML representando apenas as funcionalidades do sistema vistos por atores externos atrav s do diagrama de Caso de Uso e a estrutura geral de dados atrav s do diagrama de Classes A ltima etapa do desenvolvimento deste sistema CAD WEB consistiu na avalia o da usabilidade de interfaces gr ficas interativas atrav s de um checklist de ergonomia e de ensaios de intera o 4 3 2 1 Modelagem de objetos atrav s da UML A UML uma linguagem padr o para especificar visualizar documentar e construir artefatos de um sistema e pode ser utilizada em todos os processos ao longo do ciclo de desenvolvimento e atrav s de diferentes tecnologias de implementa o A linguagem UML utiliza a nota o de diagramas para representar a estrutura est tica intera o din mica aspectos n o funcionais tempo de processamento confiabilidade produ o e organizacionais Portanto os diagramas utilizados pela UML s o compostos por oito tipos diagrama de classe diagrama de caso de uso diagrama de sequ ncia diagrama de colabora o diagrama de estado dia
146. do fuste do capitel assim como do pedestal abaixo e do entablamento acima at o menor detalhe O intercol nio que significa o sistema de espa amento entre colunas tamb m era baseado no di metro da coluna Este sistema de constru o baseado em m dulos representava as ordens cl ssicas na sua proporcionalidade dos elementos de modo a expressar a perfei o da beleza e harmonia CHING 2005 29 m k rem zi 12 amp 4 amar ar aM AP mar ae qa FIGURA 1 COLUNA D RICA FIGURA 02 FACHADA DE TEMPLO DA ORDEM TOSCANA FONTE Ching 2005 NOTA Escala dos m dulos M 2M 1 di metro de coluna WM 1 Parte P Na arquitetura japonesa a unidade tradicional de medida era o shaku originalmente importada da China Esta medida quase equivalente ao p ingl s e divis vel em unidades decimais Outra unidade de medida foi o ken introduzida na segunda metade da Idade M dia Japonesa Originalmente o ken era utilizado apenas para designar o intervalo entre duas colunas e variava de tamanho entretanto foi logo padronizado para a arquitetura residencial Diferentemente do m dulo das Ordens Cl ssicas que se baseava no di metro de uma coluna e variava conforme o tamanho de um edif cio o ken se tornou uma medida absoluta O ken no entanto n o estabelecia apenas uma medida para a constru o de edif cios Ele se desenvolveu at se converter em um m dulo est tico
147. dos componentes como dos sistemas construtivos Isto iria contribuir para a adequa o da cadeia produtiva aos conceitos de coordena o modular e auxiliaria os rg os de fiscaliza o quanto ao comprimento das exig ncias normativas a respeito V o modular V o Dimens o Dimens o Junta Junta veda o modular nominal nominal total nominal esquadria esquadria perimetral 80 x 80 81x81 80 x 80 75x75 6 0 3 0 90 x 220 91 x 121 90 x 220 85 x 215 6 0 3 0 100 x 120 101 x 121 100 x 120 95 x 115 6 0 3 0 120 x 120 121 x 121 120 x 120 115x115 6 0 3 0 150 x 220 151 x 221 150 x 220 145 x 215 6 0 3 0 QUADRO 7 RELA O DIMENSIONAL DE VAOS E ESQUADRIAS FONTE Lucini 2001 2 1 3 4 Discuss o sobre a an lise das normas de coordena o modular Diante dessa falta de especifica o das pr prias normas de coordena o modular o projetista ou fabricante de materiais da constru o civil permanece sem par metros para obedecer aos princ pios da coordena o modular Da mesma forma os rg os e instrumentos de fiscaliza o tamb m permanecem sem uma orienta o espec fica para exigir o cumprimento das normas de coordena o modular j que estas se apresentam vagas e incompletas Sugere se uma reformula o de todas as normas referentes coordena o modular e um estudo mais apurado sobre cada componente construtivo Deste modo estabelecer medidas nominais e modulares que atendam tanto as ca
148. dos e consequentemente promover a dissemina o da coordena o modular entre os intervenientes da constru o civil 3 4 3 Estrat gia de an lise do sistema CAD WEB para aplica o da coordena o modular Para an lise do sistema CAD WEB para aplica o da coordena o modular foi realizada uma avalia o de usabilidade de sistemas interativos A usabilidade pode ser compreendida como a capacidade em termos funcionais humanos de um sistema ser operado com facilidade e efici ncia pelo usu rio SOUZA 2004 Assim conforme Nielsen 1993 a usabilidade tradicionalmente analisada atrav s de cinco atributos que est o detalhados abaixo a aprendizagem o sistema deve ser de f cil aprendizado para que o usu rio possa oper lo rapidamente b efici ncia o sistema deve ser eficiente de modo a permitir alta produtividade ao usu rio c memoriza o o sistema deve ser de f cil lembran a de modo que mesmo ap s um per odo sem operar o usu rio seja capaz de utilizar o sistema sem necessitar re aprender tudo novamente d 123 erros a taxa de erros deve ser baixa e erros de extrema gravidade n o devem ocorrer Este atributo recomenda que ao cometer um erro o usu rio deve ter a possibilidade de recuperar para o estado imediatamente anterior ao erro satisfa o os usu rios devem gostar do sistema de modo que a sua utliza o seja agrad vel 3 4 3 1 Princ pios ergon micos para avalia o de
149. dulares da estrutura QUAH VAN DEN BRAND e DI GIULIO 2004 Al m disso o cliente tamb m escolhe o leiaute b sico podendo ser alterado conforme necessidades espec ficas e g n mero de quartos equipamentos ou instala es particulares pequeno elevador interno etc Um cat logo de poss veis solu es permite ao usu rio configurar o formato e o tamanho da casa atrav s de leiautes e dimens es preferidas Em seguida s o feitas escolhas em rela o aos materiais e acabamentos Cada est gio realizado eletronicamente e as escolhas podem ser conferidas atrav s de um modelo virtual que permite a navega o no 79 interior da constru o Quando a escolha final realizada um manual de instru o gerado ilustrando todas as poss veis varia es transforma es e extens es de espa os e instala es QUAH VAN DEN BRAND e DI GIULIO 2004 ER FE ER FIGURA 26 CONFIGURA ES DE LEIAUTES PARA DIFERENTES GRUPOS DE USU RIOS FONTE Quah Van den Brand e Di Giulio 2004 m dulos A E see e mars amp ine wc amp Barros sanis storage FIGURA 27 CONFIGURA ES MODULARES POSS VEIS FONTE Adaptada de Quah Van den Brand e Di Giulio 2004 80 2 1 9 2 Modelo de organiza o e processos de edif cios IFD O conceito de edif cios IFD espera mudar a abordagem tradicional em rela o aos processos de aquisi o e organiza o do projeto de edifica
150. e Caso de Uso Projetar Leiaute Mobili rio Divis ria 186 4 3 2 1 2 Diagrama de ClaS56 coit rto deri epe da t rede au Tera Ram tuus 187 4 3 2 2 Implementa o do CAD WEB re pas de pu DO 189 4 3 2 3 Resultado da avalia o de usabilidade de interfaces gr ficas interativas checklist de ergonomila esent aep gedeckt duo aba DR RED dan a exe Atout dca 190 4 3 2 3 1 Crit rios Conformes da Avalia o 191 4 3 2 3 2 Crit rios N o Conformes da Avalia o Ergon mica 193 4 3 2 3 3 Crit rios N o Aplic veis da Avalia o 194 4 3 2 3 4 An lise geral da avalia o ergon mica atrav s do checklist 196 4 3 2 4 Atualiza o do sistema CAD WEB eae 199 4 3 2 4 1 Modelagem de dados atrav s da UML da atualiza o do sistema 200 4 3 2 5 Resultado da avalia o de usabilidade de interfaces gr ficas interativas ensaio de 1 201 4 3 2 5 1 Perfil dos avaliadores 201 4 3 2 5 2 Diagn stico da avalia o do ensaio de intera o na 202 4 3 2 5 3 Manipula o ettet be kd e ebbe unas Minn a a Ru as 202 43 2 5 4 Visualiza o ons Te
151. e n mero apenas dezesseis 16 question rios foram respondidos representando um ndice percentual de retorno de 70 Por fim a ltima rodada partiu da amostra de respondentes da rodada anterior alcan ando um retorno de doze 12 question rios respondidos Isto representou um percentual de participa o de 75 Esse crescente ndice de participa o corrobora a tend ncia do M todo Delphi de que conforme a evolu o das discuss es o processo torna se gradualmente mais gil A distribui o detalhada por rodada Estado e setor pesquisado encontra se no quadro abaixo Os itens destacados na cor azul referem se aos setores que efetivamente participaram da pesquisa e os itens mantidos na cor preta referem se as empresas que apenas mostraram se dispostas em participar por m n o retornaram com suas respostas 4 2 1 1 Participantes da primeira rodada do M todo Delphi Estado Setor Enviados Entregues RS Esquadrias de madeira 01 01 SC Blocos cer micos Esquadrias Blocos de Concreto Pr fabricados de concreto Revestimentos Cer micos Projeto de Estruturas de Concreto 05 03 PR Blocos cer micos Blocos de gesso Esquadrias de alum nio Revestimentos Cer micos Blocos de concreto Pr fabricados de concreto Projeto de Estruturas de concreto Esquadrias de madeira 08 05 MG Blocos cer micos Revestimentos cer mico
152. e n o foram relatadas 131 O tempo para a realiza o de todo ensaio foi estimado em uma hora conforme quadro abaixo Atividade Dura o Introdu o 10 min Tarefa 30 min Discuss o 20 min Tempo total 60 min QUADRO 12 TEMPO ESTIMADO DE UMA SESS O DE INTERA O FONTE Adaptado de Souza 2004 3 5 ESTRAT GIA DE VALIDA O A estrat gia de valida o dessa pesquisa seguiu as recomenda es propostas por Yin 2005 para demonstrar qualidade na pesquisa Portanto foram seguidos os seguintes crit rios validade de constructo ou interna validade externa e confiabilidade Conforme Richardson 1999 a validade de constructo refere se valida o de uma teoria de modo que um contructo pode ser considerado como uma hip tese ou explica o de algum tipo de comportamento Segundo Yin 2005 para que isso seja feito necess rio estabelecer medidas operacionais corretas para os conceitos que est o sob estudo Portanto na pesquisa foram adotadas as seguintes estrat gias para a valida o de constructo a envolvimento prolongado com o tema atrav s da revis o da literatura com o objetivo de obter as quest es relacionadas ao problema de pesquisa bem definidas antes de iniciar os procedimentos de coleta de dados corrobora o dos fatos por meio da triangula o dos dados provenientes de m ltiplas fontes de evid ncia Conforme Yin 2005 a utiliza o de v ria
153. e produtividade do usu rio no processo de intera o c diagnosticar as caracter sticas do projeto que provavelmente atrapalham a intera o devido desconformidade com padr es impl citos e expl citos de usabilidade d prever dificuldades de aprendizado na opera o do sistema e Prever os tempos de execu o de tarefas informatizadas f Conhecer a opini o do usu rio em rela o ao sistema g Sugerir as a es de re projeto mais evidentes em rela o aos problemas de intera o efetivos ou diagnosticados 3 4 3 3 Protocolo de avalia o de usabilidade de sistemas interativos Para a avalia o da usabilidade da interface gr fica proposta neste trabalho foi utilizada a t cnica emp rica As t cnicas emp ricas s o aquelas que contam com a participa o direta de usu rios e s o geralmente associadas aos ensaios de intera o Um ensaio de intera o consiste em uma simula o de uso do sistema no qual participam pessoas representativas do p blico alvo tentando realizar tarefas t picas A prepara o dos ensaios demanda um trabalho detalhado de reconhecimento do usu rio alvo al m de sua tarefa t pica para composi o de cen rios e scripts que ser o aplicados durante a realiza o dos testes CYBIS 2003 A montagem de um ensaio de intera o seguiu as etapas recomendadas por Cybis 2003 sendo apresentadas abaixo 127 r diagn stico Ergon mico Coleta de informa es sobre o usu rio e s
154. ecer certas condi es gerais como o que medida modular mM n M e o que ajuste modular ajuste modular mM medida de projeto e algumas recomenda es em casos de n o existirem componentes modulares buscar a modula o atrav s de conjuntos de elementos que possuam medidas modulares 2 1 3 2 Componentes construtivos com especifica o de medidas Apenas as normas de coordena o modular que versam sobre tijolos de barro cozido blocos de concreto e tacos de madeira apresentam alguma especifica o quanto s dimens es para os componentes construtivos conforme pode ser analisado a seguir 47 a NBR 5711 1982 Tijolo modular de barro cozido esta norma estabelece a padroniza o dimensional para tijolos modulares furados ou maci os de barro cozido Para os tijolos furados de barro cozido s o especificadas as seguintes dimens es Comp Larg Alt Comp Larg Alt cm cm cm cm cm cm 20 10 10 19 9 9 20 10 20 19 9 19 30 10 20 29 9 19 QUADRO 2 MEDIDA MODULAR TIJOLOS QUADRO 3 MEDIDA DE PROJETO FURADOS TIJOLOS FURADOS FONTE NBR 5711 1982 Quanto aos tijolos maci os de barro cozido esta norma preconiza as seguintes medidas Comp Larg Alt Comp Larg Alt cm cm cm cm cm cm 20 10 8 19 9 7 10 10 8 9 9 7 QUADRO 5 MEDIDA DE PROJETO TIJOLOS MACI OS QUADRO 4
155. ecupera o Object Request Bus 7 Dados Unidades de configura o din mica Und Computacional Und Computacional T c c q c E c FIGURA 29 FLUXO DE DADOS FONTE Adaptada de Zeng Chen e Ding 2003 2 2 1 3 Implementa o No desenvolvimento deste sistema foram utilizados um browser um servidor WEB Java e um visual broker O applet e o Job scheduler que rodam no servidor WEB Java foram implementados na linguagem Java enquanto os outros m dulos foram compilados em liguagem C No lado do servidor todas as m quinas est o conectadas a uma rede de alta velocidade e poss vel executar o sistema em uma Intranet Os applets comp em o m dulo de interface do sistema de modo que ao 90 acessar o link do sistema no browser feito o download e execu o dos applets no lado do cliente ZENG CHEN e DING 2003 O ambiente gr fico do usu rio apresentado na figura abaixo asma Vs CM Drew cute Lamm BH Ka uim COTE ARE FIGURA 30 AMBIENTE GR FICO DO SISTEMA CAD WEB FONTE Zeng Chen e Ding 2003 O sistema suporta recursos gr ficos como curva b sica surperf cies e alguns comandos de edi o como copiar rotacionar etc Neste est gio de desenvolvimento a interface gr fica do usu rio interage lentamente devido ao controle ser exercido pela m quina virtual Java Para que o sistema possa ser utilizado ainda necess rio algum estudo
156. efini o clara de interface e intera es dos m dulos para permitir a diversidade de varia es na constru o Por fim a segunda rodada do M todo Delphi constatou que apesar de reconhecer a import ncia da padroniza o dimensional para os componentes construtivos o questionamento acerca dos m dulos ideais revelou que apenas os 174 blocos de concreto e os blocos cer micos que realmente possuem medidas nominais conforme a coordena o modular indicando o grande caos dimensional dos demais componentes construtivos 4 2 4 An lise da terceira rodada do M todo Delphi A terceira e ltima rodada do M todo Delphi questionou a respeito das a es das empresas diante dos gargalos mencionados para a dissemina o da coordena o modular Dessa forma para cada gargalo identificado na primeira rodada da pesquisa foi questionado sobre as a es providenciadas para super lo as dificuldades encontradas e o tempo estimado para venc lo Apesar de dispor de informa es acerca de cada barreira a an lise desta ltima etapa da pesquisa foi feita a partir da classifica o feita na an lise da primeira etapa atribuindo aos gargalos levantados a seguinte classifica o recursos humanos problemas de mercado projeto arquitet nico e problemas de equipamentos A an lise desta terceira rodada do M todo Delphi foi realizada desta forma devido similaridade de respostas coletadas A descri o detalhada a respeito das a es
157. egundo Baldauf 2004 conduzem industrializa o aberta que significa uma forma de industrializa o na qual os componentes s o produzidos a partir de um m dulo base a fim de que sejam combinados com outros componentes qualquer que seja o fabricante O uso da tecnologia da informa o e comunica o na constru o civil tem criado novas oportunidades para colabora o coordena o e troca de informa es entre escrit rios que trabalham em um projeto de constru o CALDAS e 25 SOIBELMAN 2003 Nesse contexto a tecnologia CAD caracteriza se como uma das principais inova es da TI das ltimas quatro d cadas e oferece recursos para automa o de desenhos e projetos comunica o e compartilhamento de desenhos e base de dados KALE e ARDITI 2005 Al m disso aliar sistemas CAD com tecnologias para a WEB torna se uma estrat gia importante para a dissemina o desses sistemas pois conforme Zeng Chen e Ding 2003 atualmente a WEB tem se tornado o servi o de informa o mais popular na Internet de modo que poss vel encontrar um browser WEB instalado em quase todos os computadores pessoais espalhados pelo mundo Conforme Lessing et al 2005 quando se obt m componentes pr montados projeto e manufatura apoiados por ferramentas de TI e avan ados princ pios de log stica e sistema de planejamento consegue se atingir um alto n vel de industrializa o Portanto o uso da coordena o modular associado a uma
158. em rela o fachada cobertura projeto de interiores paisagismo instala es equipamentos entre outros avaliar quest es como transporte opera o de montagem m o de obra e equipamentos dispon veis essas quest es devem ser avaliadas em conjunto de maneira a obter a melhor solu o custo benef cio Por exemplo a concep o de m dulos que favorecem economias no 212 transporte pode demandar complexos processos de montagem e disponibilidade de m o de obra especializada incentivar a integra o entre todos os agentes do processo de edifica o a integra o entre todos os envolvidos ir contribuir tanto para uma abordagem sist mica da constru o como para a busca da padroniza o dos componentes Assim ser poss vel estabelecer uma linguagem nica para empreendedores projetistas produtores construtores e clientes da constru o civil disseminar os conceitos formas de aplica o e benef cios da coordena o modular tanto no meio empresarial como no meio acad mico a falta de conhecimento acerca do conceito de coordena o modular constitui um gargalo importante a ser combatido implicando em dificuldades para a sua total implementa o readequar as normas brasileiras vigentes sobre coordena o modular atualmente as normas brasileiras de coordena o modular s o incipientes e fornecem pouca orienta o a respeito da especifica o de medidas para componentes construtivos Isto reflete no caos
159. em como objetivo desenvolver uma estrutura t cnica e organizacional de suporte para sistemas de edif cios IFD para todos os pa ses europeus Neste sistema a industrializa o refere se a sistemas abertos de constru o que permitem a montagem a partir de componentes pr fabricados pass veis de serem fornecidos por diversos fabricantes Flexibilidade diz respeito a um par metro de performance direcionado para satisfazer requisitos de clientes a mudan as funcionais ao longo do ciclo de vida do edif cio Componentes desmont veis tamb m se referem a um par metro de performance e est relacionado possibilidade de desmontagem dos componentes para reparo ou reuso O projeto de pesquisa envolve aspectos econ micos sociais e tecnol gicos e procura desenvolver uma morfologia para edif cios IFD al m de um modelo de processos de edifica o A morfologia de edif cios IFD envolve tr s partes distintas o n cleo t cnico os espa os funcionais e a caixa QUAH VAN DEN BRAND e DI GIULIO 2004 N CLEO ESPA OS FIGURA 25 MORFOLOGIA DE EDIF CIOS IFD FONTE Adaptada de Quah Van den Brand e Di Giulio 2004 78 2 1 9 1 Morfologia de edif cios residenciais IFD A morfologia de ed ficios IFD usada tanto para compor edif cios residenciais como para compor edif cios de escrit rios de trabalho No caso de edif cios residenciais o n cleo transportado ao canteiro de obras completamente equipado e pronto para montar Al
160. em ser intercambi veis se possuirem interfaces e intera es compat veis A compatibilidade assegurada por meio da determina o de um sistema comum de interfaces e intera es padronizadas Interfaces s o designadas como os limites f sicos dos m dulos e as intera es representam rela es de entrada e sa da entre os m dulos MILLER e ELGARD 1998 Em rela o s interfaces e intera es elas podem ser consideradas como internas ou externas As interfaces e intera es internas se referem aos encaixes entre componentes de um m dulo e as interfaces e intera es externas se referem aos encaixes entre m dulos PELEGRINI 2005 52 Componente 1 I 1 Componente C Componente B I 7 L 1 1 Componente F I Componente D W Componente E L T A Interfaces e Intera es ex ernas 1 1 jx E e intera es cs m dulos internas I intemas 1 Y Padroniza o Y Padroniza o 1 1 1 1 I Intertaces e Intera es I 1 1 1 1 1 M DULO 1 M DULO 2 Interfaces e intera es internas entre componentes Interfaces e intera es externas entre m dulos FIGURA 17 INTERFACE E INTERA ES ENTRE M DULOS E COMPONENTES FONTE Pelegrini 2005 A conectividade um requisito importante para obras modulares pois necess rio prever a montagem dos componentes no terreno da constru
161. envolvidos na constru o civil 171 4 2 3 4 Customiza o de ambientes atrav s da coordena o modular Como na primeira rodada de questionamentos existiu nfase na vis o da coordena o modular sob a tica da padroniza o foi questionada s empresas nesta segunda etapa da pesquisa a possibilidade de personalizar um ambiente da habita o atrav s da coordena o modular Com 100 das respostas as empresas atingiram o consenso de que poss vel personalizar um ambiente por meio da coordena o modular Algumas indicaram como alternativa vi vel a coordena o de medidas atrav s do uso de m dulos multim dulos e subm dulos para permitir a customiza o Apesar do conceito do m dulo prever a defini o clara de interface a fim de facilitar a intercambialidade nenhuma empresa indicou nitidamente esse aspecto da coordena o modular para possibilitar a customiza o Neste sentido a padroniza o das interfaces e intera es dos m dulos um requisito fundamental para atender a diversidade de varia es para a constru o Dessa an lise constata se que existe um conhecimento restrito acerca da viabilidade de customiza o por meio da coordena o modular o que implica em um esfor o de conscientiza o deste aspecto da modula o de modo a permitir que a coordena o modular seja utilizada em toda a sua potencialidade 4 2 3 5 An lise dos m dulos das empresas participantes Na segunda rodada do M t
162. er mico de 09 x 14 x 19 projeto medido in foco pavimento inferior aaa 143 4 1 4 2 An lise quanto modula o construtiva com bloco cer mico de 09 x 14 x 19 projeto medido in loco pavimento superior HH 144 4 1 4 3 Resultado da an lise quanto modula o do projeto medido in 145 4 1 4 4 An lise quanto modula o construtiva com bloco cer mico de 09 x 14 x 29 projeto COHAB CT modelo CT2 34B 146 4 1 4 5 An lise quanto modula o construtiva com blocos cer micos de 09 x 14 x 19 projeto COHAB CT modelo 2 34 147 4 1 4 6 Resultado da an lise quanto modula o do projeto da COHAB CT modelo 2 ME 148 4 1 5 An lise quanto desconex o de componentes e subsistemas 149 4 1 6 An lise quanto utiliza o dos espa os 150 4 2 DIAGN STICO E AN LIDE DA COORDENA O MODULAR NA CADEIA PRODUTIVA ATRAV S DO M TODO 153 4 2 1 Perfil dos partcipaies sas rs esa tanta ete ene sided tien etui ertt ahis 154 4 2 1 1 Participantes da primeira rodada do M todo 155 4 2 1 2 Participantes da segunda rodada do M todo
163. erior Para a identifica o dos gargalos priorit rios para a dissemina o da coordena o modular este processo de converg ncia de id ias tamb m foi aplicado Assim o grupo pesquisado p de indicar os entraves mais relevantes entre aqueles j levantados pelos participantes Apesar de o question rio solicitar a atribui o de uma nota para classificar os gargalos esta informa o n o p de ser utilizada pois n o foi estabelecido um limite em rela o a quantos quesitos poderiam ser marcados Isso inviabilizou a compila o desta informa o A segunda rodada do m todo Delphi tamb m questionou a respeito da possibilidade de personalizar um ambiente da constru o civil atrav s da coordena o modular visto que na primeira rodada do m todo existiu nfase no aspecto da padroniza o da constru o Por fim a pesquisa perguntou a respeito do m dulo ideal para o componente construtivo respectivo a cada setor investigado com base nas dimens es mostradas na rodada anterior 164 4 2 3 1 Ranking do conceito de coordena o modular Os conceitos de coordena o modular que apresentaram maior acordo entre os participantes referem se utiliza o de um m dulo padr o ado o de um m nimo m ltiplo comum para todos os componentes da constru o constru o planejada em m dulos e padroniza o das medidas dos componentes Esses conceitos obtiveram uma representa o de 63 das respostas das empresas con
164. ermite a realiza o de testes de forma independente Al m disso o conceito de m dulo associado uniformiza o e funcionalidade contribui para as atuais necessidades das ind strias em integrar t cnicas de padroniza o e customiza o em massa O entendimento do m dulo como uma unidade funcional portanto tendo uma defini o mais ampla do que meramente elementos f sicos geom tricos permite uma compreens o mais abstrata Assim o conceito de m dulo passa tamb m a considerar aspectos imateriais e ser utilizado na ind stria de computa o e na gest o do conhecimento quando aborda aspectos relacionados reutiliza o de engenharia MILLER e ELGARD 1998 No entanto conforme Miller e Elgard 1998 n o basta apenas considerar o m dulo Para esses autores para a cria o de variedade atrav s da combina o e intercambialidade necess rio considerar o m dulo como sendo parte de um sistema Assim segundo Graziadio 2004 os m dulos podem ser projetados ou produzidos separadamente por m funcionam em conjunto de maneira integrada 32 Considerando a constru o civil um sistema definido como um conjunto de regras nas quais os detalhes s o projetados antes que a edifica o seja planejada Neste sistema os componentes s o utilizados em diversas edifica es que se diferenciam como produto final no entanto s o produzidos por processos similares As partes principais de um sistema de constru o s o os su
165. es municipais de uso do solo Nivelamento de produtos devido a padroniza o deixando como diferencial o pre o Na pr xima rodada de perguntas lhe reportaremos a s ntese das respostas dos outros experts convidados apontando os aspectos que foram consenso e instigando perguntas naqueles itens onde houver discrep ncias nas respostas Reiteramos que sua resposta fundamental 3 Rodada do M todo Delphi 233 Quest o 01 Indique na tabela abaixo como cada gargalo para uso da coordena o modular est sendo enfrentado na empresa em que atua N o economize palavras para explicar a sua resposta Gargalos para uso da coordena o modular O que est fazendo para superar o gargalo Qual s a s dificuldade s encontrada s Quanio tempo levar para superar o gargalo Contrata o tardia de projetos para produ o j tendo sido definidos os par metros arquitet nicos Pouco conhecimento dos arquitetos e engenheiros Falta de forma o nas Universidades e escolas t cnicas Falta de cultura dos construtores Falta de conhecimento de empreendedores Falta de dissemina o na cadeia produtiva Projeto arquitet nico Falta de conhecimento dos clientes Falha na compatibiliza o de projetos Falta de m o de obra qualificada Variedade de solu es arquitet nicas Falta de demanda na regi o Nivelamento de produtos devido a padroniza
166. esentava apenas uma informa o visual poderia ser confundido segundo os participantes com um bot o de intera o prejudicando o desempenho do usu rio Ainda em rela o ao comando rotacionar a informa o a respeito do formato do dado em graus ficou muito pequena e poucos puderam ler a informa o De modo geral os participantes consideraram adequada a interface merecendo alguns ajustes Em rela o usabilidade os participantes afirmaram que a intera o do sistema de f cil memoriza o e que em uma pr xima opera o eles s o capazes de lembrar os procedimentos executados dispensando um novo aprendizado do sistema Quanto aos aspectos de satisfa o de uso todos se mostraram contentes com o uso da ferramenta atingindo xito em suas tarefas Como sugest o de melhoramentos para a interface alguns participantes propuseram a implementa o de um manual din mico na interface do sistema com objetivo de apresentar na introdu o do sistema uma ajuda passo a passo para usu rios iniciantes Al m disso foi apontada a inclus o das medidas da casa no plano bidimensional a fim de auxiliar o usu rio na elabora o adequada do projeto Outra sugest o dada foi propor ajustes autom ticos para o fechamento da modula o do projeto atrav s do sistema 4 3 2 6 Considera es finais sobre a avalia o de usabilidade Conclui se pelo processo de an lise da usabilidade do sistema CAD WEB que a maioria dos avaliadores
167. ess rias No entanto a ado o deste sistema demanda um alto capital de investimento al m disso a adaptabilidade restringida pela geometria da caixa e pela sua configura o pois atua como um elemento estrutural RICHARD 2007 II M dulos industriais 3D Descri o Sub divis es M dulos pequenos f ceis de a transportar oferecendo uma Ad E M dulos dependentes parte da edificac o pactag Unidade aut noma completamente produzida na Pain is Monol tico F Caixa f brica QUADRO 9 SISTEMA DE M DULOS INDUSTRIAIS 3D FONTE Richard 2007 O sistema de M dulos Dependentes E refere se a pequenos m dulos incompletos a fim de serem conclu dos na obra por m apresentam a facilidade de transporte No entanto esse sistema demanda uma equipe treinada para completar a execu o no local da obra Esse aspecto deve ser bem gerenciado pois em alguns casos isto pode acarretar um custo maior do que a economia no transporte O sistema modular em caixa F refere se a uma unidade 3D completamente produzida em f brica A principal vantagem deste sistema construtivo diz respeito m xima produ o industrial Isto significa controle dos efeitos clim ticos uso de ferramentas sofisticadas precis o e controle da qualidade racionaliza o atrav s de uma nica esteira de montagem e grande volume de compras de componentes Consequentemente este sistema de caixa 3D demanda m nimo trab
168. eto De acordo com a autora os cuidados com rela o modula o devem ser tomados a fim de garantir a racionaliza o da constru o al m de permitir alto n vel de produtividade e reduzir quantidade de ajustes e quebras de blocos Outro exemplo de constru o modular encontrado no pa s a 60 abordagem com kits sist micos com m dulos funcionais Neste modelo a obra compreendida como um conjunto de sistemas articulados com objetivo de aumentar a produtividade e facilitar a gest o Neste t pico ser o apresentados exemplos de constru es modulares encontrados no cen rio nacional Os exemplos citados ser o as constru es baseadas em alvenaria de blocos de concreto por serem as mais difundidas e a abordagem com kits sist micos de constru o 2 1 5 1 Alvenaria de Blocos de Concreto A alvenaria estrutural de blocos de concreto pode ser definida como um sistema construtivo racionalizado capaz de reduzir consideravelmente a m o de obra empregada os tempos de execu o e consequentemente os custos finais da constru o se comparando com o sistema tradicional em concreto armado Caracteriza se por ser um sistema construtivo concebido de acordo com os princ pios da construtibilidade Assim os projetos devem possuir um detalhamento que prescinda da experi ncia do mestre de obra para interpret los As solu es para problemas espec ficos na medida do poss vel devem estar detalhadas a fim de se evitar improvis
169. etos como simples caixas em 2D para o posicionamento dos objetos 3D sendo esta abordagem suficiente para a maioria dos casos ZARA e CERNOHORSKY 2000 Executar script CGI Armazenar no E dii Banco de Dados FIGURA 35 APPLET JAVA PARA EDI O DAS SALAS FONTE Zara e Cernohorsky 2000 A gera o do arquivo em VRML feita atrav s do bot o Export to VRML e o mecanismo de colabora o entre o Applet Java e o script descrito em cinco passos ZARA e CERNOHORSKY 2000 a quando inicializado o Applet Java conecta o script CGI que respons vel pela comunica o com o banco de dados b o applet recebe os dados n o processados puros do banco de dados a partir do script e ent o cria o leiaute em 2D com os objetos c uma vez selecionado um novo objeto da lista de op es o applet chama o script que ent o gera o objeto em VRML e o envia para o frame dos objetos VRML d atrav s do bot o Export to VRML o script novamente chamado para gerar o modelo completo da sala em VRML apresentado no frame da sala VRML 98 e O bot o Save room inicia o script para armazenar o modelo criado da sala no banco de dados Script CGI Acesso ao banco de dados Gera o de Gera o de modelo modelo da sala de m ves ou objetos multim dia FIGURA 36 MECANISMO DE COLABORA O ENTRE APPLET JAVA E SCRIPT FONTE Zara e Cernohorsky 2000 Objetos em VRML arbitr
170. ex o eram chumbadas alvenaria Assim os processos de troca renova o e customiza o demandavam quebras e desperd cios de materiais FIGURA 55 ESQUADRIAS CHUMBADAS FONTE A autora 2008 150 4 1 6 An lise quanto utiliza o dos espa os arquitet nicos A an lise quanto utiliza o dos espa os arquitet nicos verificou o uso dos ambientes da resid ncia conforme as tarefas rotineiras da fam lia Do levantamento feito a partir dos seis estudos de caso foi constatado que os c modos mais utilizados pelas fam lias s o a sala e a cozinha durante o dia e os quartos durante a noite A sala utilizada principalmente para assistir televis o fazer refei es estudo e trabalho A distribui o do uso dos ambientes ao longo do dia pode ser observada no quadro abaixo Sala Quarto casal Quarto solteiro Cozinha Entrevistado 01 3 3 C Entrevistado 02 Entrevistado 03 xx C t ze Entrevistado 04 xt zc Entrevistado 05 Xt 3 3 lt Entrevistado 06 xt EC QUADRO 14 USO DE AMBIENTE CONFORME PER ODO FONTE A autora 2008 LEGENDA t Per odo da manh xt Per odo da tarde Per odo da noite Assim verifica se que durante o dia para a maior parte dos entrevistados os quartos permanecem sem uso Considerando a pequena rea dessas resid ncias torna se essencial permitir a flexibilidade de ambientes de modo a otimizar o uso do espa o arqu
171. f cios e da popularidade apresentada pela WEB usu rios CAD de modo geral ainda n o podem compartilh los pois usualmente as ferramentas CAD dispon veis atualmente s o projetadas como uma aplica o interativa direcionada a um nico usu rio ZENG CHEN e DING 2003 No entanto pesquisas com o uso de sistemas CAD para a WEB t m sido reportadas mostrando a efetividade do uso da ferramenta para m ltiplos usu rios Neste t pico ser o apresentadas algumas dessas experi ncias Primeiramente ser mostrado um sistema CAD baseado na WEB desenvolvido pela Universidade de Nanjing na China Na sequ ncia apresenta se um sistema CAD WEB com suporte para projetos colaborativos projetado por uma equipe da Tail ndia Em seguida mostrado um experimento de realidade virtual para navega o e edi o de objetos 3D totalmente controlado pela Internet desenvolvido pelo Departamento de Ci ncia e Engenharia da Universidade da Rep blica Checa Apresenta se tamb m um sistema CAD WEB para montagem virtual de m veis denominado BEAVER destinado para DlYer Do it yourselfers e desenvolvido pela Universidade de Bielefeld na Alemanha Por fim o t pico mostra um software livre denominado Sweet Home 3D implementado em liguagem Java para design interior de resid ncias com visualiza o em 3D 86 2 2 1 Sistema CAD WEB Universidade de Nanjing China Pesquisadores da Universidade de Nanjing China desenvolveram um sistema CAD para a
172. faces entre componentes e subsistemas da edifica o Este foi um car ter pouco conhecido entre as empresas participantes deste estudo atrav s do M todo 208 Delphi o que indicou necessidades de esfor os no esclarecimento deste aspecto do sistema modular A defini o clara de interfaces em um sistema modular permite a flexibilidade de ambientes e assim promove a sua adapta o conforme o uso dos moradores Para as Habita es de Interesse Social esta uma quest o de fundamental import ncia visto que muitas unidades s o reformadas j nos primeiros anos de ocupa o Apesar da COHAB j prever esse tipo de interven o nas constru es e propor um projeto para expans o as resid ncias analisadas apresentaram problemas tanto em rela o modula o dimensional quanto em rela o desconex o entre componentes e subsistemas Isto dificultar futuras interven es resultando em quebras de materiais baixa produtividade e baixa qualidade final da obra O sistema CAD baseado na WEB contribui para aplica o da coordena o modular pois atrav s de um grid modular de dez cent metros e da ferramenta snap o usu rio capaz de posicionar adequadamente cada componente da constru o conforme os conceitos de coordena o modular A quest o do ajuste modular entre subsistemas atrav s do sistema CAD WEB ainda n o est resolvida nesta fase de estudos por m a fundamenta o te rica sobre o tema aponta a possibilidade
173. ferramenta de como os sistemas CAD WEB apresenta se como uma estrat gia v lida para o desenvolvimento tecnol gico da constru o civil 26 1 6 ESTRUTURA DA DISSERTA O Essa disserta o foi organizada em cinco cap tulos que se referem respectivamente introdu o fundamenta o te rica m todo de pesquisa diagn stico e an lise dos dados e conclus es O primeiro cap tulo faz uma introdu o ao trabalho e exp es aspectos como o problema de pesquisa os objetivos buscados o contexto no qual a pesquisa est inserida os pressupostos que conduzem a investiga o e as justificativas relacionadas aos fatores econ micos sociais ambientais e tecnol gicos O segundo cap tulo consiste na fundamenta o te rica que norteia o desenvolvimento deste trabalho A fundamenta o divida em dois t picos principais que abordam temas importantes a serem discutidos neste trabalho os sistemas construtivos modulares e as experi ncias de desenvolvimentos de sistemas CAD baseados na WEB O terceiro cap tulo composto pela descri o dos m todos de pesquisa empregado a fim de atingir os objetivos propostos Neste cap tulo apresentada a defini o do m todo escolhido os protocolos de coleta de dados as estrat gias de an lise e de valida o e as limita es da pesquisa O quarto cap tulo apresenta o diagn stico e an lise da modula o nas constru es do Conjunto Habitacional Moradias Sambaqui e seus
174. ficuldade s encontrada s investimento para aumentar a equipe de trabalho al m de prazos reduzidos para qualifica o dos profissionais agendar palestras falta de oportunidade para prestar informa es baixa amplitude de a o pois a presta o de informa es ocorre apenas ap s a negocia o da obra falta de 243 interesse falta de envolvimento da dire o na implanta o de novas pr ticas construtivas Quanto tempo levar para superar o gargalo trabalho cont nuo provavelmente muito tempo indeterminado uma a duas gera es Gargalo para uso da coordena o modular falta de dissemina o na cadeia produtiva O que est sendo feito para superar o gargalo divulga o e aumento da quantidade de obras no mercado fornecer informa es a arquitetos e construtores palestras t cnicas promo o e apoio a eventos de forma o no assunto al m de visitas focadas em cada interveniente da cadeia produtiva Qual s a s dificuldade s encontrada s investimento para aumentar a equipe de trabalho al m de prazos reduzidos para qualifica o dos profissionais falta de oportunidade para prestar informa es falta de envolvimento de outras empresas de componentes construtivos dificuldades operacionais no fluxo das informa es falta de interesse em alguns Quanto tempo levar para superar o gargalo trabalho cont nuo provavelmente muito tempo duas a tr s gera es processo evolutivo
175. geneidade coer ncia diz respeito ao design de interface gr fica c digos denomina es formatos procedimentos etc que deve ser padronizado para contextos id nticos e distintos em outros tipos de contextos g significado dos c digos e denomina es este crit rio se refere adequa o entre a informa o apresentada e sua refer ncia de maneira que c digos e denomina es significantes possuam uma forte rela o sem ntica com seu referente h compatibilidade esta qualidade ergon mica refere se ao acordo que deve existir entre as caracter sticas do usu rio e g mem ria percep o h bitos compet ncias idade expectativas etc caracter sticas da tarefa e caracter sticas da organiza o das sa das entradas e do di logo de uma aplica o 3 4 3 2 Objetivos da avalia o de usabilidade de sistemas interativos Portanto a partir desses crit rios ergon micos poss vel avaliar se a interface do sistema est adaptada s condi es cognitivas e de trabalho do usu rio Uma avalia o positiva destas qualidades ergon micas reflete uma boa usabilidade do sistema que significa uma boa qualidade em rela o ao uso do sistema De modo mais espec fico a avalia o de usabilidade de acordo com Cybis 2003 tem como finalidade 126 a constatar observar e registrar problemas efetivos de usabilidade durante o processo de intera o b calcular m tricas objetivas para efic cia efici ncia
176. grama de atividade diagrama de componente e diagrama de implanta o Cada tipo de diagrama captura uma perspectiva diferente enfatizando um aspecto particular do sistema de modo que tais diagramas junto com a documenta o de suporte s o os elementos prim rios de modelagem de um sistema FURLAN 1998 186 4 3 2 1 1 Diagrama de Caso de Uso Projetar Leiaute Mobili rio Divis ria Os diagramas de caso de uso estabelecem um modo de descrever a vis o externa do sistema e suas intera es com o mundo exterior representando uma vis o de alto n vel de funcionalidade intencional mediante o recebimento de um tipo de requisi o do usu rio A modelagem de caso de uso utilizada n o somente para capturar necessidades de um novo sistema mas tamb m para desenvolver novas vers es Neste caso a nova funcionalidade adicionada ao contexto do modelo de caso de uso atrav s da inser o de novos atores e casos FURLAN 1998 Para este prot tipo de CAD WEB as funcionalidades do sistema foram representadas em um nico caso de uso denominado Projetar Leiaute Mobili rio Divis ria O Projetista representa o ator do sistema e os cen rios de intera o s o expostos atrav s das opera es inserir objetos posicionar objetos rotacionar objetos deletar objetos gerar modelo 3D navegar no modelo 3D e consultar relat rio 187 Rotacionar objetos Projetista Deletar objetos Navegar no modelo 3D Gerar modelo 3
177. ha Empregando se essa posi o as medidas entre os eixos dos componentes estruturais s o medidas modulares Portanto na execu o da obra a coincid ncia dos eixos dos componentes estruturais com linhas das quadr culas modulares de refer ncia capaz de simplificar a sua marca o NBR 5707 1982 Linha da quadricula modular de referencia FIGURA 8 POSI O SIM TRICA FONTE NBR 5707 1982 38 b posi o assim trica a proje o ortogonal do componente est situada sobre uma linha da quadr cula modular de refer ncia de maneira que suas faces estejam afastadas diferentemente dessa linha Emprega se essa posi o por exemplo nos casos de componentes estruturais com larguras diferentes a fim de manter afastamentos iguais de uma das suas faces em rela o s linhas da quadr cula modular de refer ncia Neste caso os afastamentos das faces do componente em rela o linha da quadr cula modular de refer ncia devem ser de prefer ncia iguais a 1 4 do m dulo NBR 5707 1982 Linha da quadricula modular de referencia FIGURA 9 POSI O ASSIM TRICA FONTE NBR 5707 1982 c posi o lateral a proje o ortogonal do componente est situada com uma de suas faces posicionada lateralmente em rela o a uma linha da quadr cula modular de refer ncia Com o emprego dessa posi o obt m se medidas modulares de face a face de componentes estruturais NBR 5707 1982 Linha da modular
178. ial para atingir um grau superior de racionaliza o em todas as etapas do empreendimento Baldauf 2004 enfatiza o conceito ao mostrar que atrav s da coordena o modular poss vel reduzir custos em v rias etapas do processo construtivo podendo ocorrer por meio da otimiza o do uso da mat ria prima pela agilidade no processo de decis o de projeto ou compra dos componentes pelo aumento da produtividade e pela diminui o de perdas Ainda conforme Rosso 1976 citado por Baldauf 2004 a padroniza o dos componentes necess ria para a coordena o modular viabiliza as exporta es dando abertura para os produtos circularem internacionalmente Segundo o mesmo autor esta estrat gia foi utilizada por diversos pa ses europeus como Dinamarca Espanha Fran a e It lia para desenvolver as exporta es e equilibrar a balan a comercial Segundo Pereira 2005 a utiliza o do conceito de modula o gera flexibilidade na coloca o dos componentes e facilita a amplia o dos espa os conforme as necessidades e condi es financeiras dos usu rios Em Habita es de Interesse Social essas caracter sticas de flexibilidade e adapta es passam a ser de particular relev ncia pois segundo Fischer 2003 existe grande incid ncia de adequa es nessas unidades habitacionais normalmente realizadas pelos pr prios moradores j nos primeiros anos de resid ncia 24 1 5 2 Quanto aos fatores ambientais A implementa o
179. ica es de conex es entre as partes do sistema edifica o A abordagem de distintos n veis de decis es orienta solu es ao problema de lidar com mudan as sobre um futuro desconhecido Assim o termo Open Building um conceito multifacetado que abrange solu es t cnicas organizacionais e financeiras para um ambiente constru do poss vel de ser adaptado s mudan as necess rias Este 58 conceito oferece suporte para a participa o do usu rio industrializa o e para a reestrutura o do processo de constru o Em rela o aos n veis de decis o foram estabelecidos tr s tipos malha urbana implanta o e compartimenta o que apesar de serem independentes s o coordenados O n vel malha urbana superior a edifica o de modo que os edif cios podem sofrem altera es sem prejudicar a malha urbana A edifica o pode ser organizada no n vel implanta o e compartimenta o Em cada n vel existe um agente respons vel por exemplo o morador pertence ao n vel de compartimenta o o empreendedor pertence ao n vel implanta o e a prefeitura pertence ao n vel malha urbana CUPERUS 2001 rie ER Wis A do moradores do moradores da moradordo agente de bloco resid ncia decis o moradores da E do j s m do o Vizinhanca Bloco w edif cio 1 5 du q E E E Resid ncia Quarto niveis de decisao SNNT terri
180. icas atrav s do ensaio de intera o procurou representar os usu rios em geral do sistema O sistema foi projetado de maneira a suportar qualquer pessoa que tenha necessidade em elaborar um leiaute gr fico de mobili rio divis ria Por isso o perfil de usu rio selecionado para avaliar o sistema foi baseado nos seguintes crit rios possuir conhecimentos b sicos de inform tica e no es projetuais Entre os selecionados para participar do ensaio procurou se incluir pessoas com idades mais avan adas a fim de verificar a legibilidade das informa es apresentadas na tela e diagnosticar o n vel de usabilidade at mesmo para usu rios que possuem pouca acuidade visual A descri o detalhada do perfil dos participantes do ensaio de intera o encontra se logo abaixo Idade anos G nero Grau de instru o Participante 01 41 50 Fem 3 grau Participante 02 31 40 Fem 2 grau Participante 03 41 50 Fem 3 grau Participante 04 Mais de 51 Masc 3 grau Participante 05 Mais de 51 Fem 3 grau Participante 06 Mais de 51 Fem 3 grau QUADRO 25 PERFIL DOS PARTICIPANTES DO ENSAIO DE INTERA O FONTE A autora 2008 202 4 3 2 5 2 Diagn stico da avalia o do ensaio de intera o A simula o do uso do sistema CAD WEB permitiu observar as principais dificuldades de intera o entre usuario e m quina durante a realiza o de tarefas t picas De maneira geral todos os participantes con
181. id ncias s o constru das pelos pr prios moradores sendo que mesmo aquelas constru das pela COHAB CT existe atuac o da m o de obra local uma vez que a comunidade disp e de muitos pedreiros na regi o Em rela o s obras sem subs dios da COHAB CT estas s o executadas pelos pr prios residentes conforme disponibilidade de recursos e geralmente nos finais de semana Neste caso para as etapas construtivas que exigem mais esfor o como a concretagem de lajes s o realizadas com aux lio de amigos e vizinhos conforme regime de mutir o As resid ncias da COHAB CT s o entregues sem acabamentos nos pisos e paredes e a lavanderia projetada nos fundos da habita o sem prote o contra intemp ries Esses aspectos geram queixas frequentes dos moradores de modo que suas principais prioridades quanto constru o referem se ao assentamento dos revestimentos e coloca o de cobertura na lavanderia Quanto aos aspectos de constru o referentes ventila o ilumina o isolamento t rmico e ac stico somente os moradores que ainda habitam em constru es provis rias apresentaram insatisfa o nesses quesitos Os moradores que j residem suas habita es definitivas mesmo no caso daqueles que ainda n o a concluiram mostraram se satisfeitos quanto a esses aspectos 142 4 1 4 An lise quanto modula o construtiva Para realizar a an lise quanto modula o construtiva durante a coleta de dados foi efet
182. ientes divulga o e aumento da quantidade de obras no mercado conscientiza o no momento da contrata o do servi o verifica o de custo x benef cio criando uma cultura de padroniza o prestar informa es investimento em divulga o palestras t cnicas personalizadas nas construtoras e apoio a eventos de forma o no assunto visitas e cursos Qual s a s dificuldade s encontrada s investimento para aumentar a equipe de trabalho al m de prazos reduzidos para qualifica o dos profissionais cultura sob encomenda pouca divulga o falta de oportunidade para prestar informa es falta de envolvimento da dire o na implanta o de novas pr ticas construtivas baixa amplitude de a o pois a presta o de informa es ocorre apenas ap s a negocia o da obra falta de interesse em alguns Quanto tempo levar para superar o gargalo trabalho cont nuo at 36 meses provavelmente muito tempo uma a duas gera es indeterminado 245 Gargalo para uso da coordena o modular falha na compatibiliza o de projetos O que est sendo feito para superar o gargalo maior contato direto com arquitetos gerentes e poss veis clientes conscientiza o dos profissionais para futuros projetos estudo pr vio do projeto como um todo prestar informa es aux lio em coordena o dimensional do projeto adaptando o projeto original malha modular compatibiliza o dos projetos Qual
183. im passa se a utilizar ao inv s de energia regras de coordena o dimensional e uso da informa o CUPERUS 2001 2 1 5 Experi ncias nacionais em constru es modulares No Brasil as constru es s o predominantemente executadas em alvenaria Ao longo de toda a hist ria da forma o das cidades brasileiras os processos construtivos em alvenaria est o presentes Esta solu o construtiva tem se apresentado tanto para produ o de edif cios quanto para a produ o de sistemas de infra estrutura urbana como conten es pontes arquedutos galerias de obras pluviais obras portu rias entre outros Em rela o ao processo e materiais empregados poss vel encontrar alvenaria assumindo fun es estruturais ou apenas cumprindo o papel de veda o no preenchimento de v os estruturais de modo aparente ou revestido constitu dos por materiais de natureza diversa processados de forma artesanal ou com alto grau de incorpora o tecnol gica cuidadosamente executadas por mestres do of cio ou displecentemente entregues m o de obra desqualificada como um servi o de menor import ncia SILVA 2003 Portanto a respeito das constru es modulares o exemplo que mais se destaca no Brasil s o aqueles executados em blocos de concreto devido forte influ ncia cultural da alvenaria Conforme Mamede 2001 quando o processo construtivo em alvenaria estrutural a coordena o modular torna se etapa imprescind vel no proj
184. impactos nas condi es de moradia da popula o Neste cap tulo tamb m s o apresentadas as an lises dos resultados obtidos atrav s do M todo Delphi assim como a descri o do desenvolvimento dos sistemas CAD WEB para aplica o da coordena o modular Tamb m s o reportadas nesse cap tulo as an lises referentes valida o do sistema CAD WEB atrav s do checklist de ergonomia de interfaces e dos ensaios de intera o O quinto cap tulo consiste nas conclus es extra das das an lises dos estudos e na apresenta o de subs dios para a concep o de um sistemas CAD baseado na WEB para aplica o da coordena o modular nas Habita es de Interesse Social Por fim o cap tulo encerra se com a apresenta o das sugest es para futuros trabalhos 27 2 FUNDAMENTA O TE RICA O cap tulo de fundamenta o te rica est dividido em dois t picos os sistemas construtivos modulares e os sistemas CAD baseados na WEB A primeira se o do t pico sobre sistemas construtivos modulares busca esclarecer o conceito de m dulo pois constitui a base do sistema estudado Em seguida s o apresentados os conceitos de coordenac o modular e uma an lise cr tca das normas brasileiras referentes ao assunto A fim de complementar os estudos este t pico aborda quest es referentes conectividade e intera es demonstrando exemplos de sistemas modulares aprofundanto no tema atrav s de esclarecimentos a respeito de conceitos
185. ionamentos buscar novos ind cios e avaliar um fen meno sob uma nova tica Com o objetivo de aumentar a confiabilidade dos dados desta pesquisa foram adotados m ltiplos m todos de pesquisa Segundo Robson 1993 m ltiplos m todos de pesquisa s o efetivos como forma complementar para aprimorar a capacidade de interpreta o Para o mesmo autor o uso de m ltiplos m todos de pesquisa caracteriza se como a triangula o em pesquisa e apresenta como vantagem a possiblidade de apontar para respostas discordantes e remover certezas enganosas Portanto para a condu o do presente trabalho foram selecionadas tr s estrat gias de pesquisa Estudo de Caso M todo Delphi e Experimento 109 3 1 ESTUDO DE CASO O Estudo de Caso foi adotado para buscar subs dios a primeira etapa desta pesquisa que foi entender como a falta da coordena o modular afeta as condi es de moradia nas Habita es de Interesse Social Esse estudo contribuiu para a an lise de requisitos do sistema CAD WEB pois permitiu observar as funcionalidades necess rias do sistema para aplica o da coordena o modular nas Habita es de Interesse Social Al m disso o estudo de caso tamb m permitiu observar aspectos cognitivos de usu rios potenciais do sistema CAD WEB como formas de linguagem no es sobre projeto arquitet nico conhecimentos sobre constru o civil e materiais e componentes construtivos Conforme Yin 2005 o m todo de Estudo de Caso torna
186. iras permitido para certa altura de arm rio Na resolu o desses problemas as portas e suas dobradi as s o posicionadas com prioridade de modo que se existir um conflito entre uma dobradi a e uma prateleira a prateleira removida do modelo NOUSCH e JUNG 2001 A montagem das pe as realizada atrav s de pares de conex es virtuais denominadas slots O programa rastreia os slots bloqueados ou j ocupados Por exemplo caso a dobradi a da porta ocupe uma conex o do slot o programa evita que este par de conex es seja utilizado por uma prateleira Esse processo de montagem realizado atrav s de um mecanismo snapping no qual o usu rio apenas sobrep e a prateleira na parede do arm rio no ponto das conex es virtuais Esta sobreposi o n o precisa ser exata pois o sistema faz o ajuste automaticamente inserindo a prateleira no slot mais pr ximo Em seguida o sistema 101 automaticamente seleciona o tipo e o n mero de conex es necess rias para a prateleira escolhida Caso a prateleira seja inserida em uma parede inclinada o sistema faz o redimensionamento da pe a de modo que seja ajustada ao arm rio Para cada conex o existe uma descri o de como a prateleira deve ser furada e cortada na montagem real sendo esta descri o posteriormente utilizada para a gera o do manual de montagem do arm rio NOUSCH e JUNG 2001 2 2 4 2 Gera o de lista de materiais e manual de montagem Uma vez conclu da a tarefa de
187. is e implementa o de m todos conceitos e tecnologias eficientes de manufatura nas ind strias f aplica o de novos materiais m dulos multifuncionais integrados e componentes inteligentes g configura o de edifica es voltada comunidade e ao morador planejamento urbano integrado oferecendo qualidade de vida como um servi o da sociedade h implementa o de novos conceitos para redes e organiza es distribu das para projeto manufatura e montagem i desenvolvimento de novos conceitos para servi os inteligentes de manuten o como produto servi o O projeto ManuBuild e o seu objetivo para uma edifica o manufaturada o primeiro passo para conduzir o setor da constru o civil em um futuro focado em sistemas abertos na manufatura eficiente e no atendimento aos anseios dos usu rios O desenvolvimento do sistema Open Building Manufacturing estabelece um marco para o futuro da constru o Por m para que seja totalmente absorvido e que mantenha um aprimoramento cont nuo importante que essa id ia seja n o apenas conduzida pelos integrantes do projeto ManuBuild mas tamb m pelos stakeholders do setor da constru o civil EICHERT e KAZI 2007 77 2 1 9 Est gio atual da aplica o da coordena o modular FD Buildings O conceito de edif cios Industrializados Flex veis e Desmont veis IFD tem suas origens na ind stria da constru o holandesa e refere se a um projeto de pesquisa que t
188. istema BEAVER a renderiza o 3D dos objetos foi feita atrav s da linguagem VRML e a comunica o entre o browser VRML e o applet Java foi estabelecida atrav s da interface EAI O ambiente virtual consiste de tr s se es diferentes NOUSCH e JUNG 2001 a arquivo VRML o arquivo principal que permite as fun es de visualiza o rota o e zoom do modelo virtual do arm rio O arquivo tamb m armazena informa es de ilumina o e figura de fundo da cena b console de navega o desenvolvido como um arquivo externo VRML A interface apresenta a figura de um homem que opcionalmente pode ser mostrada de modo a proporcionar ao usu rio a no o de escala do arm rio c conex es e componentes virtuais esses objetos foram criados dinamicamente atrav s do applet Java via interface EAI FIGURA 37 CONSOLE DE NAVEGA O FONTE Nousch e Jung 2001 104 2 2 4 5 Comunica o e gera o de p ginas din micas JavaScript O JavaScript foi utilizado para gerar a lista de materiais necess rios para o arm rio e o manual de montagem Para gerar essa documenta o o applet decomp e a representa o interna do arm rio em uma lista de vari veis e seus respectivos valores Essa lista de par metros ent o anexada a uma nova URL no servidor e um arquivo HTML contendo as fun es do JavaScript interpreta esses par metros e gera a lista de materiais e o manual de montagem Essa documenta o apresentada como p
189. itet nico tanto durante o dia como a noite Uma abordagem de projeto modular atende essa necessidade de flexibilidade do ambiente constru do Outra proposta para permitir flexibilidade de ambientes integrar o mobili rio modular com a fun o arquitet nica Essa solu o tem sido desenvolvida pelo N cleo de Design e Sustentabilidade da UFPR atrav s do projeto KITS mobili rio divis ria do it yourself para Habita o de Interesse Social sendo liderado pelo professor Aguinaldo dos Santos Assim atrav s dessa aborgadem de ambientes flex veis com uso de mobil rio como parte da edifica o os usu rios podem adaptar o leiaute da resid ncia conforme suas necessidades Considerando os dados do quadro sobre 151 uso de ambientes foi poss vel simular situa es de diferentes leiautes arquitet nicos de modo a se adaptar s reais necessidades de uso dos ambientes pelos moradores do Conjunto Habitacional Moradias Sambaqui Mobili rio para dividir ambientes Uso da sala durante o dia Uso do quarto noite FIGURA 56 SIMULA O DE DIFERENTES LEIAUTES CONFORME H BITOS DOS MORADORES FONTE A autora 2008 Assim foi proposto o uso de ambientes revers veis multiuso ou integrados atrav s do uso do mobili rio como elemento construtivo flex vel Desta forma durante o dia o morador poder dispor de maior espa o para a sala e durante a noite poder dispor de maior espa o para o quarto O projeto da COHAB CT j prev
190. iving Solutions Modular Building System 65 21 5 2 Japao Sekis i HoMe debe tt e o aides pag E a 66 2 1 6 3 6 Open HOUSE ote RE e laste gr ee tee SES Ud Re Sd Rt TE 68 2 1 6 4 Holanda VVensWODGE us aee ce 70 2 1 7 Barreiras para dissemina o da coordena o 71 2 1 8 Est gio atual da aplica o da coordena o modular Open Building Manufacturing 75 2 1 9 Est gio atual da aplica o da coordena o modular IFD Buildings 77 2 1 9 1 Morfologia de edif cios residenciais IFD ea 78 2 1 9 2 Modelo de organiza o e processos de edif cios 80 2 1 9 3 Conclus es sobre os edif cios IFD e dans b ps br A RU NR 81 2 1 10 Discuss o sobre sistemas construtivos 82 2 2 SISTEMAS CAD BASEADOS NA WEB desierit esae ed nd er e ER n ge ERE 84 2 2 1 Sistema CAD WEB Universidade de Nanjing China 86 2 2 1 1 Configura o do sistema ide cac ESTAS 87 2 2 1 2 Fluxo de dados md eese teu id ete RR RP 88 2 2 133 Implementa o eed e edo eft dea mr totum pea e bo etes d E Vide 89 2 2 2 Sistema CAD WEB para projetos colaborativos
191. iza o de um m dulo padr o a ado o de um m nimo m ltiplo comum para os componentes da constru o a intera o entre projeto e produto um sistema construtivo a constru o planejada em m dulos evolu o do processo construtivo tradicional um sistema construtivo modulado a coordena o de tamanhos entre o projeto e o produto a cria o de um m dulo para a constru o civil um estudo para que todos os materiais tenham o m ximo rendimento o aproveitamento de material pr existente a padroniza o das medidas de componentes o projeto arquitet nico pensado em m dulos a padroniza o da constru o a otimiza o da constru o o projeto ou produto com dimens es pr definidas dentro de um padr o m trico Outros Quest o 02 O que o senhor adicionaria ou retiraria nesta listagem da quest o 01 230 Quest o 03 Seria poss vel personalizar um ambiente subsistema de uma habita o atrav s da coordena o modular Por qu Quest o 04 Marque com um X na s vantagem s da coordena o modular para a constru o civil com a qual concorda Poder ser marcada mais de uma vantagem Vantagens da Coordena o Modular segundo as empresas Concorda Racionaliza o da obra Evitar perdas atrav s de cortes ou improvisos M ximo rendimento Evitar desperd cio de material e m o de obr
192. jetos Assim foi verificada a possibilidade de executar os seguintes comandos de edi o por meio da WEB arrastar deletar copiar e rotacionar 107 Atrav s do estudo dessas refer ncias reportadas foi poss vel tamb m constatar o uso de agentes inteligentes que auxiliam o processo de projeto Esse recurso foi utilizado tanto para o sistema CAD WEB para projetos colaborativos como para o sistema Beaver No sistema CAD WEB para projetos colaborativos o uso de agentes auxilia no gerenciamento do projeto de modo a buscar uma solu o otimizada de projeto No sistema Beaver o sistema de agentes orienta o usu rio durante a edi o dos arm rios de modo a garantir que as regras de projeto sejam obedecidas Assim constata se a viabilidade do uso de intelig ncia artificial de modo a resolver problemas de ajustes de modula o para o sistema CAD WEB proposto neste trabalho Al m disso um sistema de agentes poderia contribuir para orientar o usu rio durante a etapa de conex o entre componentes e subsistemas da constru o civil com aplica o da coordena o modular 108 3 M TODO DE PESQUISA Como colocado anteriormente o presente trabalho busca subs dios para o seguinte problema de pesquisa como conceber um sistema CAD baseado na WEB para aplica o da coordena o modular nas Habita es de Interesse Social Conforme Robson 1993 essa pesquisa caracteriza se como um estudo explorat rio pois pretende responder quest
193. l A maioria das fam lias estudadas indicou que sobrevive a partir de trabalhos tempor rios aux lio financeiro de parentes ou programas do governo como o Bolsa Fam lia Os que souberam definir uma renda mensal afirmaram que recebem entre dois a tr s sal rios m nimos Essas fam lias uma vez que recebem renda mensal acima de um sal rio m nino n o foram beneficiadas pelo Programa de Carta de Cr dito FGTS Opera o Coletiva Resolu o 460 224 que estabelece a constru o de casas de alvenaria de 33 m2 Portanto a constru o dessas suas resid ncias foi baseada nos pr prios recursos financeiros dos moradores Isto justifica a exist ncia de diferentes tipologias de edifica es entre aqueles modelos padr o da COHAB CT 1 Sal rio m nimo de R 350 00 em abril de 2006 140 Em rela o ao grau de escolaridade alguns afirmaram possuir o 2 grau completo e quanto ao tipo de ocupa o os entrevistados declararam dedicar se a profiss es como mec nico pedreiro servi os gerais e enfermagem As fam lias entrevistadas em termos m dios residem no Conjunto Habitacional Moradias Sambaqui h dois anos Em rela o ao n mero de moradores por domic lio a m dia de ocupa o de tr s moradores por domicilio As resid ncias com maior ocupa o que significa de quatro a cinco pessoas por domic lio referem se a moradores com renda maior do que um sal rio m nimo Dessa maneira a tipologia dessas resid nci
194. le do usu rio que adverte que os usu rios devem estar sempre no controle do processamento do sistema e g interromper cancelar suspender e continuar adaptabilidade diz respeito capacidade do sistema em reagir conforme o contexto e de acordo com as necessidades e prefer ncias do usu rio Este crit rio dividido em outras duas qualidades ergon micas a flexibilidade que tem como objetivo permitir a customiza o da interface de modo a considerar as exig ncias da tarefa estrat gias utilizadas e h bitos de trabalho e a experi ncia do usu rio que recomenda que um software ergon mico deve atender tanto um usu rio especialista como um usu rio novato no uso do sistema gest o de erros este crit rio recomenda que um software ergon mico deve evitar ou minimizar a ocorr ncia de erros e quando estes ocorrerem o sistema deve recuperar ao estado anterior Este crit rio 125 est divido em tr s sub crit rios a prote o contra os erros que se refere aos dispositivos empregados para identificar e prevenir os erros a qualidade das mensagens de erro que se refere qualidade da mensagem em termos de express o e conte do da informa o disponibilizada ao usu rio sobre a natureza do erro cometido e de poss veis a es para sua corre o e a corre o de erros que se refere aos recursos colocados a disposi o do usu rio a fim de permitir a corre o de seus erros f homo
195. lecionada como tarefa a montagem de um leiaute gr fico com uso de mobili rio divis ria A tarefa completa est apresentada no Ap ndice 4 deste trabalho e procurou explorar as funcionalidades do sistema a fim de constatar os principais problemas de usabilidade de interfaces gr ficas interativas O sistema CAD WEB para aplica o da coordena o modular foi projetado para um usu rio que tenha necessidade de montar um leiaute gr fico de divis ria mobili rio Por isso para realizar os testes interativos foi selecionado o perfil de usu rio baseado em crit rios como possuir conhecimentos b sicos de inform tica e no es projetuais Atrav s do estudo de caso foi poss vel perceber as necessidades cognitivas dos moradores de Habita es de Interesse Social e assim projetar uma interface amig vel direcionada para esses usu rios Em rela o ao n mero da amostra conforme Souza 2004 a literatura recomenda um n mero entre seis a doze pessoas para participarem dos ensaios Portanto como se trata de um sistema de baixa complexidade adotou se o n mero de seis participantes 130 3 4 3 3 3 Realiza o dos ensaios A realiza o dos ensaios seguiu as recomenda es propostas por Souza 2004 para a condu o do processo de avalia o de usabilidade a receber o participante e explicar como ser conduzida a avalia o o que ele ter que fazer e quanto tempo durar a sess o Explicar claramente que o participante n
196. m de constituir um meio para a colabora o e a intera o entre indiv duos e seus computadores independentemente de suas localiza es geogr ficas Conforme Zeng Chen e Ding 2003 atualmente a World Wide Web ou simplesmente a WEB tem se tornado o servi o de informa o mais popular na Internet de modo que poss vel encontrar um navegador gr fico ou browser WEB instalado em quase todos os computadores pessoais espalhados pelo mundo Uma p gina WEB constitu da de diversos objetos como uma imagem JPEG um applet Java um clipe de udio etc que podem ser acessados com um nico URL Uniform Resource Locator Portanto a maioria das p ginas WEB constitu da de um nico arquivo base HTML Hiper Text Markup Language e diversos objetos referenciados Um browser um agente de usu rio para a WEB que tem a fun o de apresentar a p gina requisitada ao usu rio e um servidor WEB aquele que abriga objetos WEB O HTTP HyperText Transfer Protocol o protocolo de camada de aplica o da WEB e implementado em dois programas um programa cliente e um programa 85 servidor Os dois programas s o executados em sistemas finais diferentes e interagem entre si atrav s de trocas de mensagens HTTP O HTTP define a estrutura dessas mensagens e o modo como o cliente e o servidor as trocam Esse processo de comunica o define para a WEB uma arquitetura de aplica o cliente servidor KUROSE e ROSS 2006 Apesar dos bene
197. mizar o tipo e o n mero de formatos de cada componente de modo a reduzir as s ries de produ o ao m nimo indispens vel para o atendimento s exig ncias de mercado e aos requisitos econ micos sem a perder flexibilidade BALDAUF 2004 43 Assim a NBR 5726 1982 fixa um conjunto de medidas modulares prefer veis e preferidas As medidas prefer veis referem se ao conjunto de medidas modulares que devido a suas propriedades matem ticas fatorabilidade combinabilidade e frequ ncia de uso foram escolhidas para compor a s rie modular A s rie modular corresponde s s ries aritm ticas de raz o 2 e 3 em fun o do multim dulo 2M e Portanto a s rie modular de raz o 2 designada por 2 4 6 8 10 12 14 16 e assim por diante e a s rie modular de raz o compreende 3 6 9 12 15 18 21 e assim por diante As medidas preferidas s o aquelas selecionadas na s rie modular para serem aplicadas em casos espec ficos NBR 5726 1982 Neste caso Greven e Baldauf 2007 especificam que as medidas preferidas correspondem queles tamanhos que ser o facilmente comercializados e utilizados por exemplo as dimens es 6M e 120M 2 1 2 5 Zona neutra Tendo em vista condi es particulares de projeto poder ser conveniente o uso de zonas neutras Segundo a NBR 5707 1982 as zonas neutras referem se s zonas n o modulares que separam reticulados modulares espaciais de refer ncia devido a raz es c
198. mplementa o Teste FIGURA 41 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA CAD WEB FONTE Adaptada de Intarapadung Praneetpolgrang e Horadal 2007 121 3 4 ESTRAT GIA DE AN LISE A an lise de dados segundo Yin 2005 consiste em examinar categorizar classificar em tabelas testar ou recombinar as evid ncias quantitativas e qualitativas para tratar as proposi es iniciais de um estudo Para o Estudo de Caso e para o M todo Delphi a estrat gia de an lise utilizada baseou se em proposi es te ricas e para a an lise do sistema CAD WEB para aplica o da coordena o modular a estrat gia utilizada foi com base nas avalia es de usabilidade de sistemas interativos A descri o detalhada dos procedimentos das estrat gias de an lise utilizadas ser apresentada a seguir 3 4 1 Estrat gia de an lise do Estudo de Caso A estrat gia utilizada para an lise do estudo de caso baseiou se em proposi es te ricas uma vez que o estudo da teoria guiou a elabora o dos objetivos do projeto as quest es de pesquisa e os pressupostos do trabalho Dessa maneira conforme Yin 2005 as proposi es te ricas determinariam a forma do plano de coleta de dados e por conseguinte estabeleceriam a prioridade s estrat gias de an lise relevantes As unidades de an lise dos estudos de caso consistiram nas Habita es de Interesse Social do Loteamento Moradias Sambaqui As vari veis do estudo conforme Richardson et al 1999 s
199. mulo e financiamento como o BNDES para aquisi o de equipamentos industriais importados com o intuito de n o admitir equipamentos com outro sistema de medidas 9 mobiliza o de esfor os atrav s do PBQP H Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat Este programa se mostra como um grande articulador de todo o setor da ind stria da constru o civil tornando assim um instrumento de grande for a para a implementa o da 179 coordena o modular pois agrega for as da rea p blica e privada Atrav s do PBQP H os agentes da constru o civil podem atuar visando a moderniza o organiza o m todos e ferramentas de gest o Assim poss vel existir dentro do PBQP H um programa espec fico para a coordena o modular pois com o seu suporte estatal poder mobilizar os intervenientes da constru o civil para as seguintes a es renova o das normas cumprimento das normas por meio de certifica es dos componentes incorpora o do assunto ao ensino de gradua o realiza o de cursos dedicados aos projetistas e demais profissionais da constru o civil e divulga o do assunto aos consumidores Essas a es em conjunto com as demais j praticadas pelas empresas pesquisadas poder o contribuir para a supera o dos gargalos levantados para a dissemina o da coordena o modular decorrentes de problemas quanto aos recursos humanos mercado projeto arquitet nico e equipamentos I
200. nalisadas visando obten o ou n o do consenso SANTOS VIDOTTO GIUBLIN e 2005 Portanto o uso do M todo Delphi apresenta se como uma estrat gia vi vel quanto aos objetivos propostos por essa pesquisa permitindo esclarecimentos por meio de uma an lise interativa A t cnica baseia se no uso estruturado do conhecimento da experi ncia e da criatividade de um painel de especialistas pressupondo que o julgamento coletivo ao ser bem organizado melhor do que a opini o de um s indiv duo O anonimato dos respondentes e o feedback das respostas do grupo para reavalia o das rodadas subsequentes s o as principais caracter sticas desse m todo O anonimato das respostas e o fato de n o haver uma reuni o f sica reduzem a influ ncia de fatores psicol gicos como os efeitos da capacidade de persuas o a relut ncia em abandonar posi es assumidas e a domin ncia de grupos majorit rios sobre opini es minorit rias WRIGHT e GIOVINAZZO 2000 Dessa maneira os participantes puderam opinar sem sofrer a influ ncia dos demais especialistas do grupo contribuindo para a integridade das respostas O papel do pesquisador moderar e estimular as reflex es As suas atividades compreendem o agrupamento das quest es e coment rios que apresentam consenso al m de simultaneamente provocar novas discuss es nos itens em que n o houve respostas ou coment rios A tarefa do pesquisador se torna gradualmente mais gil conforme evolu
201. nceiros e de materiais m o de obra e equipamentos dispon veis Al m disso a sele o do sistema construtivo uma opera o estrat gica que demanda a considera o de aspectos como sele o dos crit rios de performance de modo a atingir os objetivos e caracter sticas arquitet nicas do projeto disponibilidade de tecnologias de constru o e avalia o dos benef cios de todos os sistemas RICHARD 2007 A considera o de sistemas industrializados oferece oportunidades crescentes de adaptabilidade a mudan as atrav s da considera o de componentes manufaturados pois possuem juntas precisas Dessa maneira torna se poss vel atender a constante necessidade de mudan as nos edif cios Essas mudan as ocorrem tanto devido evolu o na sociedade quanto devido evolu o tecnol gica e geralmente implicam na obsolesc ncia dos edif cios RICHARD 2007 Al m disso a maioria dos componentes e sistemas industrializados projetada de modo a facilitar processos de desmontagem para reparo e manuten o al m de permitir reuso dos componentes Isto favorece a agenda de sustentabilidade e tamb m 57 contribui para a forma o de sistemas Industrializados Flex veis e Desmont veis IFD QUAH VAN DEN BRAND e DI GIULIO 2004 Portanto um sistema composto de partes intercambi veis considerado um sistema aberto Open Building System Um sistema baseado nos conceitos de Open Building permite a troca de partes e compone
202. ndustrial da constru o de edif cios Dessa 31 maneira a partir de um m dulo uniforme diferentes tipos de edif cios poderiam ser compostos de modo que as unidades construtivas tornavam se aut nomas com base no princ pio da funcionalidade Assim a constru o era compreendida como um conjunto de diversas unidades construtivas independentes e n o como um bloco homog neo de constru o Essas unidades construtivas diferenciavam se em volume altura e arranjo espacial de acordo com suas particularidades funcionais e g trabalho resid ncial lazer Baseado nesses conceitos o arquiteto h ngaro Fr d Forb t na Exposi o Bauhaus de 1923 apresentou as casas padronizadas de Forb t constru das a partir de seis componentes e que poderiam ser combinados de v rias formas Essas casas de Forb t com suas c lulas de espa o foram expostas como arquitetura colmeia Gropius designava esse sistema como uma caixa de constru es em grande escala do qual se poderiam compor diferentes m quinas vivas dependendo das necessidades e do n mero de habitantes DROSTE 1992 KENTGENS CRAIG 1998 Portanto o significado contempor neo do m dulo integra as caracter sticas t cnicas dos blocos construtivos ou seja suas interfaces padronizadas com as funcionalidades necess rias de um sistema e g constru o ou qualquer produto manufaturado Em um contexto industrial incorporar funcionalidade no m dulo importante pois p
203. ng System Corus Living Solution um sistema construtivo criado em 2003 com objetivo de projetar contruir e entregar m dulos met licos completos A estrutura dos m dulos oferece diversas op es para revestimentos como blocos rebocos pain is compostos madeira entre outros Os m dulos tamb m permitem escolhas em rela o aos componentes construtivos como op o de telhados inclinados de madeira ou met licos coberturas planas po o de elevador escadas e sacadas A estrutura b sica dos m dulos do Corus Living Solutions composta de modo a oferecer isolamento t rmico e ac stico efici ncia energ tica durabilidade e resist ncia ao fogo CORUS LIVING SOLUTIONS 2005 T amp G mosture resistant gt mineral cassetle e Tyvec breether membrana Gyproc Moisture Regata plasterboard Light steel frame wall panei Gyproc Fireline Dupiex plasterboard Light steel frame Crown glass mineral woot insulation FIGURA 21 ESTRUTURA B SICA DE C MODOS PR FABRICADOS FONTE Corus Living Solutions 2005 66 O sistema Corus Living Solutions baseado nos princ pios da manufatura para a constru o civil sendo ent o essencial a pr engenharia e produ o de c modos padronizados Essa abordagem mostrou se ideal para constru es repetitivas como os hot is por exemplo Em rela o organiza o da produ o trabalha se com um fornecedor at encontrar
204. niza o busca um padr o para a fabrica o industrial dos componentes construtivos sendo isso uma premissa para processos de modula o Dessa maneira a coordena o modular torna se poss vel atrav s da simples montagem dos componentes padronizados industrialmente garantindo vantagens como a intercambialidade entre componentes construtivos A seguir ser o detalhados conceitos pertinentes a coordena o modular e ainda uma discuss o a respeito do estado atual das normas sobre o assunto 33 2 1 2 Sistema de Coordena o Modular para Constru o Civil No Brasil os trabalhos de promo o da constru o modular iniciaram na d cada de 50 com a publica o da primeira norma brasileira de coordena o modular a NB 25R Em seguida na d cada de 70 e inic o dos anos 80 os trabalhos e estudos a respeito do conceito se intensificaram com o aux lio principalmente do Banco Nacional de Habita o BNH BALDAUF 2004 O conceito de coordena o modular estabelecido pela norma baseado em um sistema de refer ncia tridimensional que norteia o desenvolvimento do projeto de edifica o e de componentes construtivos Assim todos os espa os e componentes do projeto devem estar relacionados nesse sistema de refer ncia no qual dever ser respeitado o m dulo b sico de dez cent metros e os devidos ajustes e as toler ncias necess rias para a concep o de um projeto modular Segundo a NBR 5706 1977 coordena o modular defini
205. nscientiza o dos profissionais para futuros projetos verifica o de compatibiliza o de projetos cursos mensais de treinamento de m o de obra e visitas em obras palestras t cnicas personalizadas nas construtoras apoio a eventos de forma o no assunto Qual s a s dificuldade s encontrada s m o de obra investimento para aumentar a equipe de trabalho al m de prazos reduzidos para qualifica o dos profissionais cultura sob encomenda custo elevado na implanta o de novos sistemas construtivos falta de entendimento falta de oportunidade para prestar informa es falta de envolvimento da dire o na implanta o de novas pr ticas construtivas baixa amplitude de a o pois a presta o de informa es ocorre apenas ap s a negocia o da obra falta de interesse em alguns Quanto tempo levar para superar o gargalo este gargalo n o se supera completamente nunca trabalho cont nuo at 36 meses muito tempo uma a duas gera es indeterminado provavelmente muito tempo Gargalo para uso da coordena o modular falta de conhecimento de empreendedores O que est sendo feito para superar o gargalo divulga o e aumento da quantidade de obras no mercado palestras internas em empreendedoras fornecer informa es cursos mensais de treinamento de m o de obra e visitas em obras palestras t cnicas personalizadas nas construtoras e apoio a eventos de forma o no assunto Qual s a s di
206. nstitutos e Programas como o INMETRO e o PBQP H poder o colaborar na fiscaliza o de produtos e mobiliza o de esfor os em favor da coordena o modular Assim como o C digo de Defesa do Consumidor pode atuar na prote o de interesses econ micos e o BNDES no impedimento de importa o de equipamentos com outro sistema de medidas No entanto ainda h muito trabalho a ser feito como a revis o das normas dos c digos de edifica es a elabora o de manuais t cnicos e a inser o da coordena o modular como assunto a ser abordado nos institutos de ensino 4 2 5 Considera es finais sobre o M todo Delphi Como resultado final conclui se que as empresas pesquisadas possuem um conhecimento restrito a respeito da coordena o modular Durante a pesquisa existiram diversas respostas vagas e incompletas sendo que algumas empresas nem souberam definir o termo No entanto nas respostas referentes ao conceito de coordena o modular foi poss vel extrair os benef cios obtidos segundo o grupo 180 pesquisado Os benef cios revelados pelos participantes d o nfase racionaliza o no entanto aspectos de intercambiliadade entre componentes e independ ncia das etapas de montagem n o foram mencionados Por isso os esfor os para a dissemina o da coordena o modular devem ser direcionados no esclarecimento do seu conceito formas de aplica o e caracter sticas quanto intercambialidade de componentes em favor
207. nte ao projeto padr o COHAB CT2 34B Com a aplica o do estudo de caso piloto foi poss vel corrigir falhas em rela o formula o das quest es da entrevista e ainda acrescentar novos questionamentos no instrumento utilizado Tamb m foi poss vel revisar o roteiro de observa o em campo e ainda mensurar o tempo para a condu o das entrevistas para a realiza o das medi es f sicas in loco e ainda para o registro fotogr fico Contexto real da vida dos moradores FIGURA 39 EXEMPLOS DAS OBSERVA ES DOS TRABALHOS EM CAMPO FONTE A autora 2008 114 115 3 2 M TODO DELPHI Como estrat gia complementar ao estudo tamb m foi realizado o M todo Delphi com o objetivo de investigar a situa o da cadeia produtiva em rela o aos gargalos para a dissemina o da coordena o modular na constru o civil Com isso tamb m foi poss vel identificar se o suporte de um software poderia auxiliar a dissemina o da coordena o modular O M todo Delphi tem como objetivo estruturar a comunica o de um grupo de especialistas por meio de intera es na busca de um resultado espec fico S FADI 2001 A principal caracter stica deste m todo a busca progressiva de consenso em reas em que o conhecimento ainda n o consolidado ou ainda em pesquisas que possuem tema complexo A realiza o do m todo ocorre atrav s de sucessivos questionamentos a um grupo de especialistas e as respostas s o cumulativamente a
208. nte capazes de atingir um objetivo dificilmente atingido por um nico agente Isto realizado atrav s de um conjunto de algor timos que permitem a elabora o de um projeto timo baseado em uma avalia o de projetos locais O modelo estruturado em Redes Bayesian que semanticamente representam conhecimentos de projetos e prefer ncias de um conjunto de projetistas na cadeia de suprimentos que trabalham colaborativamente em um projeto INTARAPADUNG PRANEETPOLGRANG e HORADAL 2007 92 2 2 2 1 Implementa o O sistema foi implementado na linguagem HTML que pr pria para a WEB e utilizado por browsers para texto e gr ficos e a interface gr fica do usu rio GUI foi desenvolvida em um applet Java Assim os projetistas podem acessar o sistema atrav s de um browser WEB que se conecta ao servidor permitindo a elabora o colaborativa do projeto O modelo CAD foi concebido no AutoCAD Autodesk e armazenado no formato intercambi vel DXF Drawing Interchange Format Em seguida esse arquivo foi convertido em um formato SVG Scalable Vectorial Graphics que se trata de uma linguagem XML eXtensible Markup Language para descrever gr ficos bidimensionais O formato SVG permite a constru o de tr s tipos de objetos gr ficos formas vetoriais gr ficas imagens e texto que permitem a incorpora o de informa es contextualizadas Por exemplo um ret ngulo representa n o apenas uma forma mas tamb m o seu significado que
209. ntes incluindo subsistemas Assim um sistema Open Building oferece oportunidades de escolhas tanto para o usu rio final como para os fabricantes de componentes No entanto para atingir a intercambialidade a produ o de componentes deve atender certos requisitos de qualidade como crit rio de performance coordena o modular e compatibilidade de interfaces RICHARD 2007 2 1 4 5 Open Building System O conceito de Open Building System baseado na identifica o do conflito existente entre a in rcia da edifica o e o constante fluxo de demanda dos usu rios Portanto este conceito trata principalmente do cuidado e da responsabilidade dos moradores com a edifica o de maneira a propiciar um ambiente melhor e mais seguro para viver Assim o sistema Open Building recomenda a distin o de n veis de decis o atrav s do desacoplamento das partes do edif cio em diferentes ciclos de vida sendo controlado por diferentes partes e constru do por diferentes agentes Para atingir este objetivo necess rio atender regras dimensionais e o posicionamento e especifica o de interfaces dos componentes O projeto de edifica o que considera sistemas independentes favorece condi es de responsabilidade e cuidado com o ambiente contru do Assim as sub divis es do processo de edifica o dever o refletir em tomadas de decis es e em defini es de responsabilidades entre as partes Essa sub divis o ent o traduzida em especif
210. ntro n o desanimo procuro sempre Procuro sempre e minha procura ficar sendo minha palavra Carlos Drummond de Andrade A palavra m gica 1997 RESUMO Esta disserta o tem como objetivo buscar subs dios para a concep o de um sistema CAD baseado na WEB para aplica o da coordena o modular nas Habita es de Interesse Social O uso dos m dulos na constru o civil tem seus prim rdios na antiguidade e no Brasil esses estudos iniciaram a partir da d cada de 40 seguindo exemplos dos pa ses europeus No entanto apesar dos estudos e da divulga o de um sistema modular a constru o civil n o praticou seus conceitos A falta de conceitos de modula o em projetos de edifica es pode trazer diversos problemas de moradia como pouca flexibilidade nos ambientes e dificuldades em futuras adapta es Esses problemas foram verificados em um estudo de casos multiplos no Conjunto Habitacional Moradias Sambaqui constru do pela COHAB CT Com o objetivo de identificar os gargalos para dissemina o da coordena o modular na cadeia produtiva foi realizada uma pesquisa com o M todo Delphi Essa pesquisa abrangeu empresas de componentes construtivos como blocos cer micos blocos de gesso blocos de concreto revestimentos cer micos esquadrias projetos de estruturas de concreto e pr fabricados de concreto O resultado da pesquisa aponta que os principais gargalos s o a falta de forma o nas Universidades e es
211. o Assim este crit rio recebeu a indica o de 100 na an lise dos itens n o aplic veis pelo sistema Em termos de ndice m dio a interface do sistema recebeu 37 de ndice de conformidade ergon mica o que pode ser considerado um n vel aceit vel para um sistema em fase de prot tipo Conformes Crit rios 96 Corre o de erros 68 A es expl citas 65 Significados 57 Densidade informacional 53 Agrupamento por localiza o 49 A es m nimas 48 Concis o 47 Legibilidade 46 Consist ncia 38 Agrupamento por formato 33 Presteza 32 Experi ncia do usu rio 30 Compatibilidade 29 Controle do usu rio 25 Feedback 23 Prote o contra erros 9 Mensagens de erro Flexibilidade QUADRO 22 PERCENTUAIS POR CRITERIOS CONFORMES FONTE A autora 2008 193 4 3 2 3 2 Crit rios N o Conformes da Avalia o Ergon mica Em rela o aos crit rios n o conformes o crit rio mais apontado foi o item feedback com 47 das respostas dos avaliadores o que significa a falta da qualidade ergon mica em rela o s respostas do sistema s a es do usu rio Na m dia dos avaliadores as quest es n o conformes correspondem a um percentual de 13 das respostas o que corresponde a um baixo percentual de itens n o conformes e portanto um razo vel n vel de qualidade ergon mica Crit rio N o Conforme GR FICO 2 ERGOLIST CR
212. o da habita o na constru o coordenada modularmente procedimento NBR5728 Detalhes modulares de esquadrias procedimento NBR5729 Princ pios fundamentais para a elabora o de projetos coordenados modularmente procedimento NBR5730 S mbolos gr ficos empregados na coordena o modular da constru o simbologia NBR5731 Coordenag o modular da construg o terminologia QUADRO 1 NORMAS BRASILEIRAS DE COORDENAC O MODULAR FONTE Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT 2006 46 Apesar de constitu rem uma refer ncia normativa para projeto modular de um modo geral as normas brasileiras sobre coordena o modular apresentam se incipientes com conceitos e procedimentos vagos e pouca especifica o para medidas dos componentes construtivos O pouco conte do observa se pela quantidade de p ginas sendo geralmente de uma a tr s p ginas Al m disso nem todos os componentes e processos construtivos mencionados abordam aspectos dimensionais que s o elementos chaves para a obten o da coordena o modular A seguir apresentada uma an lise cr tica do conte do das normas brasileiras de coordena o modular 2 1 3 1 NBR 5706 1977 coordena o modular da constru o procedimento Esta norma apresenta apenas defini es sendo que muitos conceitos s o repetidos da NBR 5731 1982 Terminologia e n o apresenta procedimentos consistentes para um projeto modular Restringe se apenas a estabel
213. o de um m dulo para a constru o civil Esquadrias Os fabricantes de esquadrias revelam que a coordena o modular a padroniza o de medidas de componentes com objetivo de buscar a racionaliza o m ximo rendimento menor custo e maior rapidez Estruturas Concreto Os projetistas de estruturas de concreto indicam que a coordena o modular a busca por uma padroniza o na fase de projeto e produ o Neste caso o projeto arquitet nico dever ser pensando em m dulos sendo adotado um m nimo m ltiplo comum para todos os componentes da constru o civil 235 Pr Fabricados de Concreto Os produtores de pe as pr fabricadas de concreto revelam que a coordena o modular um sistema construtivo modulado no qual existe uma padroniza o nas fases de projeto e produ o O projeto ou produto dever possuir dimens es pr definidas dentro de um padr o m trico existindo a ado o de um m nimo m ltiplo comum Neste caso existe a otimiza o da constru o uma vez que permitir repeti o de pe as O conceito de coordena o modular tamb m foi indicado como a intera o entre projeto e produto com objetivo de evitar perdas por cortes ou improvisos 2 Gargalos para o uso da Coordena o Modular segundo as empresas Blocos Cer micos Quem utiliza os blocos cer micos aponta como entraves para o uso da coordena o modular os conceitos confusos da arquitetura as legisla es municipais de uso do s
214. o mais amplo A sele o bibliogr fica a respeito de sistemas CAD WEB possibilitou comparar o desenvolvimento do proposto sistema CAD WEB com pesquisas em outros centros e universidades de outras regi es 133 3 5 2 Confiabilidade A confiabilidade da pesquisa conforme Yin 2005 tem como objetivo certificar se de que outro pesquisador seja capaz de atingir os mesmos resultados caso siga os mesmos procedimentos adotados na pesquisa anterior Portanto todos os procedimentos adotados foram documentados e seguidos com rigor de modo a estabelecer uma diretriz para outros pesquisadores Al m disso os documentos coletados s o provenientes de rg o p blico da esfera municipal o que reflete na confiabilidade tanto da origem dos dados como na gera o dos resultados atingidos 3 6 LIMITA O DO TRABALHO A identifica o de problemas construtivos decorrentes da falta de coordena o modular restringe se a an lises em Habita es de Interesse Social constru das pela COHAB CT A pesquisa a respeito da identifica o dos gargalos para dissemina o da coordena o modular na cadeia produtiva restringe se aos seguintes componentes construtivos blocos cer micos blocos de gesso blocos de concreto revestimentos cer micos esquadrias projetos de estruturas de concreto e pr fabricados de concreto Essa pesquisa tamb m possui limita o geogr fica atingindo as seguintes regi es do Brasil Rio Grande do Sul Santa Catarina Paran
215. o para liderar o processo O elemento Recursos Humanos tamb m envolve o conhecimento Conforme Barros 1996 uma das formas de se garantir a efetiva o da inova o a transfer ncia de novas tecnologias a toda 73 empresa Dessa maneira a falta de conhecimento sobre o novo compreendida como um entrave implanta o de inova es Al m desses fatores Rezende Barros e Abiko 2002 apresentam outros aspectos que constituem barreiras para as inova es tecnol gicas e s o corroborados por outras refer ncias aqui inclu das a fatores tecnol gicos a falta de padroniza o de produtos da constru o materiais e componentes e falta de uma normaliza o adequada interferem na introdu o de inova es tecnol gicas Dessa maneira muitas id ias inovadoras s o deixadas de lado devido falta de fornecedores e produtos no mercado capazes de atender aos requisitos que as mesmas imp em SERPEL 1995 citado por BARROS 1996 fatores culturais esse aspecto refere se tanto as resist ncias organizacionais como da pr pria comunidade em aceitar o novo Em rela o aos fatores culturais da organiza o Love et al 2002 citado por Blayse e Manley 2004 mostram que o aprendizado requer abertura a novas id ias e ao di logo fatores financeiros este fator tamb m defendido por Neves 1995 que mostra como elemento impeditivo para inova o os custos para aquisi o de equipamentos Serpel 1995 cit
216. o salvar antes localmente o projeto O prever a usabilidade da interface gr fica do sistema CAD WEB favorecer a usabilidade de sistemas contribui tanto para a sua aceita o e satisfa o de uso como para a sua dissemina o Portanto torna se importante considerar na fase do projeto do sistema formas de intera es intuitivas baixa densidade informacional associa o sem ntica adequada entre s mbolos feedback imediato e controle das a es dos usu rios p promover a compreens o do projeto atrav s de modelos real sticos 3D a sensa o de realidade virtual contribui para o melhor entendimento do projeto e evita erros de concep o A considera o de interfaces 3D torna se essencial pois durante a avalia o de usabilidade foi constatado que os ambientes tridimensionais contribuem tanto para a compreens o sobre a representa o bidimensional como sobre a distribui o dos espa os arquitet nicos Abaixo segue um quadro que sintetiza o levantamento dos subs dios para a concep o do sistema CAD baseado na WEB para aplica o da coordena o modular nas Habita es de Interesse Social conforme as fontes de evid ncias buscadas 214 Subs dios para a concep o de um sistema CAD baseado na WEB para aplica o da coordena o modular nas Habita es de Interesse Social Fundamenta o Te rica Estudo Caso M todo Delphi Sistema CAD WEB Estabelecer a padroniza o dimensional dos com
217. o sistema vistos por atores externos atrav s do diagrama de Caso de Uso e a estrutura geral de dados atrav s do Diagrama de Classes O desenvolvimento do sistema portanto foi feito em quatro est gios 120 a an lise esta fase dedicada a compreender o problema do projetista e como este poder ser solucionado atrav s da aplica o Assim neste est gio s o definidos os atores e requisitos funcionais de sistema atrav s do Diagrama de Caso de Uso do UML b projeto Este est gio dedicado a definir como os dados ser o manipulados pela aplica o Assim s o definidas as classes de dados do sistema e seus atributos opera es e relacionamentos A representa o feita atrav s da nota o UML para Diagrama de Classes c implementa o Nesta fase as funcionalidades do sistema s o codificadas de acordo com a especifica o de dados prevista na fase de an lise e projeto da aplica o d teste de usabilidade Esta ltima fase teve como objetivo avaliar a facilidade de opera o do sistema pelo usu rio consistindo em duas etapas a primeira etapa refere se a uma pr an lise a fim avaliar o sistema sob a luz dos princ pios de ergonomia e usabilidade de sistemas gr ficos interativos sendo realizado atrav s de um checklist A segunda etapa refere se a uma avalia o do sistema sob o ponto de vista do usu rio atrav s de um ensaio interativo que simula o uso do sistema Projetista An lise Projeto I
218. o uso de ambientes multiusos de modo que a configura o do leiaute permite a integra o das fun es de estar cozinha e refei es No entanto a considera o deste tipo de ambiente multifuncional para integrar quarto e sala ainda inovador FIGURA 57 PRESEN A DE AMBIENTES MULTIUSOS E INTEGRADOS FONTE COHAB CT 2007 152 Essa solu o de ambientes multiusos para integrar sala e cozinha tem sido adotada inclusive por moradores que financiaram suas pr prias constru es de modo que foi poss vel verificar nessas resid ncias o leiaute do tipo cozinha americana que consiste na liga o direta entre sala e cozinha atrav s de um balc o Conforme Larcher 2005 uma abordagem integrada entre arquitetura e mobili rio podem evitar ou reduzir as necessidades de expans o al m de otimizar os recursos existentes Assim poss vel criar ambientes flex veis e sujeitos a mudan as conforme necessidades do morador Segundo Fischer 2003 existe grande incid ncia de adequa es nessas unidades habitacionais realizadas normalmente pelos pr prios moradores j nos primeiros anos de resid ncia Por isso torna se importante prever no projeto de Habita es de Interesse Social mecanismos que permitam flexibilidade de ambientes a fim de favorecer futuras adapta es nessas resid ncias FIGURA 58 ABORDAGEM INTEGRADA ENTRE ARQUITETURA E MOBILI RIO FONTE A autora 2008 153 4 2 DIAGN STICO E AN LIDE DA CO
219. ocesso de intera o de modo que a palavra girar apresentou melhor familiaridade para associar o termo ao respectivo comando Por fim a fun o deletar objetos foi facilmente percebida pelos usu rios Ao inv s de utilizar a palavra deletar o comando foi relacionado palavra apagar o que contribuiu para a r pida assimila o do m todo No entanto a a o para deletar ainda n o estava implementada para ser executada atrav s do teclado do computador o que causou um entrave para usu rios habituados a esse tipo de intera o com a m quina 204 4 3 2 5 4 Visualiza o 3D Durante o ensaio de intera o todos os participantes conseguiram associar a representa o em 2D com o modelo 3D Assim os usu rios foram capazes de indentificar as altera es feitas na interface 2D sendo refletidas no ambiente tridimensional No entanto para a tarefa de navegar no modelo 3D alguns usu rios apresentaram dificuldades em rela o manipula o do objeto a fim de coloc lo na vista adequada Isto se justifica pela falta de h bito na intera o com esse tipo de artefato Mas ap s algumas tentativas os participantes atingiram xito na manipula o da vista desejada do modelo tridimensional Na opini o dos participantes do ensaio de intera o as principais vantagens em visualizar o modelo 3D s o perceber em um modelo real stico a distribui o dos espa os as dimens es e propor es dos objetos inserid
220. odas as mob lias inseridas no projeto da resid ncia e respectivas informa es como nome tamanho e outras caracter sticas Esta lista pode ser ordenada clicando no t tulo de cada coluna ou atrav s do menu Mob lia gt ordenar por A exibi o das colunas pode ser alterada atrav s do menu Mob lia gt Exibir coluna o plano da casa em 2D apresenta a vista em planta com um quadriculado para auxiliar o projeto neste plano que ocorre o desenho das paredes e a inser o dos mobili rios O posicionamento destes objetos pode ser feito tanto atrav s do mouse como atrav s das setas do teclado visualiza o 3D apresenta a casa em tr s dimens es A visualiza o pode ser tanto a rea como sob o ponto de vista do observador 106 2 2 6 Discuss o sobre os Sistemas CAD baseados na WEB A fundamenta o te rica a respeito de sistemas CAD baseados na WEB buscou reportar experi ncias de desenvolvimento de diversos centros de pesquisa do mundo sobre o tema Assim foram apresentados experimentos realizados na China na Tail ndia na Rep blica Checa e na Alemanha A apresenta o encerra se com a exposi o de um software livre pass vel de download no endere o eletr nico http sweethomeSd sourceforge net Essa sele o bibliogr fica foi orientada de modo a fornecer informa es importantes para o desenvolvimento do sistema CAD WEB para aplica o da coordena o modular proposto nesse trabalho de pesquisa Portanto os e
221. odo Delphi foi questionado qual seria o m dulo ideal para o componente construtivo fabricado ou utilizado pelas empresas participantes Este questionamento foi elaborado com base nas respostas dadas na primeira rodada do m todo que indicaram as dimens es fabricadas para os componentes construtivos pesquisados Dessa maneira o grupo estudado poderia opinar a respeito do m dulo ideal para o seu setor com base nas dimens es usualmente adotadas pelo mercado A partir das respostas apontadas para os m dulos ideais para cada setor pesquisado foi realizada uma an lise quanto ao 172 atendimento ao conceito de coordena o modular Como a indica o dos m dulos ideais foi feita com base nas dimens es reais dos componentes construtivos a an lise quanto coordena o modular considerou a medida nominal de cada componente O quadro abaixo mostra os m dulos ideais segundo as empresas pesquisadas e a respectiva an lise conforme a coordena o modular Componente Largura cm Altura cm Comp cm Atende C M Blocos de concreto 14 19 29 Sim 19 19 19 Sim 19 19 39 Sim 14 19 19 Sim 14 19 39 Sim Blocos cer micos 14 19 29 Sim Janelas 154 100 N o 104 100 N o Portas 60 210 N o 70 210 N o 80 210 N o Revestimento Cer mico 41 41 N o 20 20 N o 30 30 N o 40 40 N o Pilares 30 30 250 N o 90 130 3000 N o Vigas 20 40 300 N o 160 60 3000 N o Lajes alveolares 125 1
222. olo e a falta de conhecimento de empreendedores Blocos de Gesso O representante desse setor apontou como barreira para o uso da coordena o modular a falta de m o de obra qualificada e a falta de aceita o do mercado para um produto diferente Bloco Concreto Os fabricantes de blocos de concreto indicam que as principais barreiras para uso da coordena o modular s o falta de conhecimento entre os envolvidos na constru o civil empreendedores engenheiros arquitetos produtores e clientes falta de preparo e forma o nas Universidades e escolas t cnicas falta de demanda na regi o custo elevado para aquisi o de equipamentos para fabrica o de materiais os conceitos confusos de arquitetura e as legisla es municipais de uso do solo Revestimento Cer mico Neste setor foi indicado como gargalo para o uso da coordena o modular a padroniza o das medidas Uma padroniza o n o seria conveniente pois nivelaria os produtos deixando apenas como diferencial o pre o Outro entrave para o uso da coordena o modular nesse setor o tipo de equipamento utilizado 236 Esquadrias Os fabricantes de esquadrias indicam que a principal barreira para o uso da coordena o modular a demanda sob medida Outro entrave apontado nesse setor s o as falhas na compatibiliza o dos projetos e a contrata o tardia dos projetos para produ o quando j foram definidos os par metros arquitet nicos e construtivos
223. on rias de servi os de saneamento SANEPAR e fornecimento de energia el trica COPEL A figura abaixo mostra a localiza o geogr fica do Moradias Sambaqui COHAB CT 2006 FIGURA 47 LOCALIZA O GEOGR FICA MORADIAS SAMBAQUI FONTE COHAB CT 2007 O Conjunto Habitacional Moradias Sambaqui foi implantado com infra estrutura b sica que significa esgotomento sanit rio 100 drenagem pluvial 80 abastecimento de gua 100 de energia el trica 100 ilumina o p blica 100 pavimenta o inexistente e transporte coletivo As redes de distribui o de gua e energia foram executadas conforme os padr es da SANEPAR e COPEL em tempo h bil implanta o e entrega aos moradores A ilumina o publica foi executada em conformidade com o padr o e especifica es t cnicas da COPEL e da Secretaria Muncipal de Obras A rede de esgoto foi implantada para 139 todos os lotes do conjunto conforme projeto aprovado pela SANEPAR Em rela o a coleta de lixo a rea atendida pelos programas Coleta Domiciliar tr s vezes por semana sendo que o programa C mbio Verde ocorre quinzenalmente O loteamento servido por transporte p blico atrav s do alimentador Osternack B COHAB CT 2006 FIGURA 48 ENTORNO DO LOTEAMENTO MORADIAS SAMBAQUI FONTE A autora 2008 4 1 2 Perfil dos moradores entrevistados O perfil das fam lias pesquisadas caracteriza se pela sobreviv ncia atrav s da economia informa
224. onais atrav s da integra o das t cnicas prospectiva anal tica e emp rica 263f Tese Doutorado em Engenharia da Produ o Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 2004 SWEET HOME 3D Dispon vel em lt http sweethomeSd sourceforge net gt Acesso em 25 1 2008 TEIXEIRA C M S SCHIEL U A Internet e seu impacto nos processos de recupera o da informa o Ci ncia da Informa o v 26 n 1 Bras lia 1997 Dispon vel em lt www scielo br gt Acesso em 29 12 2007 WRIGHT J T C GIOVINAZZO R A Delphi uma ferramenta de apoio ao planejamento prospectivo Cadernos de Pesquisa em Administra o S o Paulo v 1 n 12 p 54 65 2000 YIN R K Estudo de Caso Planejamento e M todos 3 ed Porto Alegre Bookman 2005 trad Daniel Grassi ZARA J CERNOHORSKY D On design of 3D and multimedia extension of information system using VRML In 3 WORKSHOP ON VIRTUAL REALITY Rio de Janeiro Brazilian Computer Society SBC 2000 ZENG J CHEN W DING Q A WEB basead CAD system Jornal of Materials Processing Technology v 139 p 229 232 2003 AP NDICES 224 225 AP NDICE 01 Estudo de caso Roteiro de Entrevista H quanto tempo mora nessa casa Hist rico de renda da fam lia o sal rio se mant m aumentou ou diminuiu com o tempo Se houve mudan as na renda o que mudou com isso Comprou a casa pela COHAB CT sim n o J mudou alguma coisa
225. onstrutivas ou funcionais Na zona neutra n o h obedi ncia da coordena o modular podendo se citar como exemplo as juntas de dilata o e exig ncias de projeto como partes n o ortogonais entre si Em rela o s partes n o ortogonais de projeto existir uma faixa de sobreposi o dos quadriculados modulares de refer ncia BALDAUF 2004 FIGURA 16 SOBREPOSI O DOS QUADRICULADOS MODULARES DE REFER NCIA FONTE Greven e Baldauf 2007 44 Segundo a NBR 5707 1982 o emprego da zona neutra deve ser reservado a casos de absoluta necessidade pois de acordo com Baldauf 2004 o uso generalizado poderia conduzir anula o das reais vantagens do emprego de um nico sistema de refer ncia na elabora o de um projeto 2 1 3 Normatiza o brasileira da coordena o modular para constru o civil O Brasil foi um dos pioneiros em n vel mundial a aprovar uma norma de coordena o modular denominada NB 25R em 1950 Em seguida nos anos de 1977 e 1982 foi publicado um conjunto de 26 normas t cnicas brasileiras que versam sobre a coordena o modular estando ainda em vigor BALDAUF 2004 Somente a norma NBR 5712 1982 Bloco vazado modular de concreto recebeu uma reformula o recente sendo substitu da pela NBR 6136 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria requisitos 45
226. ontatos das 22 empresas dispostas a participar da pesquisa que visava determinar os gargalos para a dissemina o da coordena o modular na constru o civil Assim a pesquisa pode ser enriquecida com dados das regi es Sul Sudeste e Nordeste do Brasil 1 4 PRESSUPOSTOS Os pressupostos considerados nessa disserta o foram a a falta de coordena o modular implica em interfer ncias construtivas al m de dificultar a flexibilidade no ambiente constru do b conforme Baldauf 2004 a coordena o modular n o adotada por falta de conhecimentos e por neglig ncia dos intervenientes da cadeia produtiva c conforme Nousch e Jung 2001 atrav s de tecnologias para WEB como a linguagem Java e a linguagem VRML poss vel desenvolver um sistema CAD para assistir usu rios do it yourselfers na elabora o de projetos de mobili rio 23 1 5 JUSTIFICATIVA 1 5 1 Quanto aos aspectos econ micos e sociais De acordo com os dados do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica em 2005 os servi os relativos constru o e projetos de arquitetura e engenharia tiveram uma participa o de 33 2 na receita liquida do pa s Portanto pesquisas que focam o desenvolvimento e melhoria na constru o civil possuem grande relev ncia pois contribuem para gera o de renda No cen rio econ mico a coordena o modular possui grandes impactos pois conforme Franco 1992 a sua aplica o mostra se essenc
227. ormes 20 E N o conformes 8 N o aplic vel GR FICO 4 ERGOLIST AVALIA O GERAL FONTE A autora 2008 Durante a aplica o do checklist de ergonomia os avaliadores apontaram diversos problemas na interface do sistema que foram posteriormente corrigidos para a aplica o do teste de usabilidade atrav s de ensaios de intera o com usu rios potenciais Dos problemas apontados pode se enfatizar os seguintes a em rela o ao crit rio agrupamento por formato que verifica os formatos dos itens como meio para transmitir associa es e diferen as o sistema CAD WEB n o permite identificar o objeto selecionado para execu o de comandos de edi o b em rela o ao crit rio feedback que se refere s respostas do sistema s a es do usu rio o sistema n o define o foco das aten es para objetos rec m criados de modo que quando um novo objeto inserido na rea projetual o objeto anterior fica sobreposto O crit rio presteza que verifica se o sistema conduz o usu rio durante a intera o apresentou o maior n mero de problemas segundo os avaliadores sendo detacados os seguintes 198 a o sistema n o delimita o posicionamento dos objetos de modo que um componente pode ser inserido fora da rea de projeto sendo posteriormente imposs vel recuper lo b o dado para o campo posicionar que possui formato espec fico em cent metros n o est informado c n o exi
228. os e auxiliar na compreens o da representa o bidimensional 4 3 2 5 5 Design de interface A maioria dos participantes considerou a representa o dos textos e cones com boa legibilidade al m de analisar como apropriado o posicionamento dos bot es e caixas de comandos No entanto o menu de objetos apresentou alguns problemas cognitivos para os usu rios Na opini o dos entrevistados o cone que representa os m veis n o associa intuitivamente as diferentes alturas 80 cm 160 cm e 240 cm representadas pelas diferentes cores Alguns participantes confundiram essa informa o com diferentes larguras para os objetos e outros participantes inclusive nem perceberam a informa o transmitida atrav s das cores Ainda no menu de objetos o cone que representa as placas tamb m causou ambiguidade Segundo os participantes a representa o do cone da placa no menu de objetos apesar de associar diferentes cores s diferentes alturas n o era clara uma vez que o desenho do cone era o mesmo para diferentes objetos No entanto o s mbolo de seta para indicar a frente do arm rio na vista 2D foi claramente 205 percebido pelos participantes contribuindo para a elabora o correta do projeto O comando rotacionar tamb m apresentou problemas Foi alegado que visualmente a rea ocupada pela fun o ficou muito carregada de modo que poderia ser suprimido o desenho contendo a informa o do ngulo Este desenho que repr
229. os momentos de dificuldade e nas alegrias compartilhadas Ao meu orientador S rgio Scheer pela sua sabedoria e habitual dedica o em todas as fases da pesquisa Ao professor Aguinaldo dos Santos pela sua firmeza e abertura ao projeto Kits Divis ria Mobili rio Do it yourself para Habita o de Interesse Social Ao Programa de Tecnologia da Habita o HABITARE da FINEP Financiadora de Estudos e Projetos pela concess o da bolsa de pesquisa fundamental para a realiza o deste trabalho Ao N cleo de Design e Sustentabilidade pela gentiliza e hospitalidade com que me recebeu durante a pesquisa Ao professor H lio Ad o Greven pela elucida o sobre coordena o modular Ao professor Ney Nascimento Maristela e Ziza pela presteza e carinho COHAB CT pela abertura pesquisa em campo no Conjunto Habitacional Moradias Sambaqui e pela disponibiliza o dos dados s Universidades UFSC UFPR UFRGS USP UFMG UFC UFAL UFPB e s empresas participantes do M todo Delphi Obrigada pela colabora o e aten o dispensadas Ao Maikon Allan e Eduardo Muito obrigada pela ajuda durante o desenvolvimento dos sistemas CAD WEB que foi essencial para a realiza o deste trabalho Deus pela Vida Certa palavra dorme na sombra de um livro raro Como desencant la E a senha da vida a senha do mundo Vou procur la Vou procur la a vida inteira no mundo todo Se tarda o encontro se n o a enco
230. os principais aspectos levantados dizem respeito falta de recursos financeiros prazos reduzidos e falta de apoio das institui es relacionadas ao setor da constru o civil Em termos de prazos para supera o dos gargalos os participantes de modo geral n o souberam especificar afirmando que se trata de um esfor o cont nuo A respeito dos gargalos mencionados para a dissemina o da coordena o modular Baldauf 2004 identificou possibilidades de a es atuais para a implementa o da coordena o modular na ind stria da constru o civil no Brasil Essas a es indicadas por Baldauf 2004 mostram se como diretrizes para superar as barreiras apresentadas nessa pesquisa e um aux lio aos intervenientes da cadeia produtiva a fim de se adequarem a coordena o modular Dessa forma al m das a es praticadas pelas empresas mostradas na pesquisa atrav s do M todo Delphi outros caminhos ainda s o poss veis para a implementa o da coordena o modular Portanto conforme Baldauf 2004 poss vel tomar as seguintes provid ncias em favor da coordena o modular na constru o civil no Brasil 178 a abordagem da coordena o modular nas institui es de ensino de modo a contribuir para a realidade da pr tica profissional b fiscaliza o quanto conformidade de produtos com a normaliza o t cnica pelo INMETRO Instituto Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade Industrial O INMETRO apresenta
231. oto O estudo de caso piloto auxilia o pesquisador a aprimorar os planos para a coleta de dados tanto em rela o ao conte do dos dados quanto aos procedimentos que devem ser seguidos YIN 2005 Foi elaborado um protocolo de coleta de dados que contemplasse as seguintes etapas revis o da literatura sobre o tema de estudo estabelecimento de parceria e contato com informantes chaves realiza o de entrevista com moradores observa es em campo e condu o de um estudo de caso piloto 111 3 1 2 1 Etapa 1 revis o da literatura sobre o tema de estudo Conforme Yin 2005 antes de iniciar os estudos de caso importante revisar a literatura para ter uma maior compreens o do que est sendo estudado Para Gil 1991 um dos principais objetivos da revis o de literatura a obten o de dados em resposta ao problema formulado al m de auxiliar na interpretac o dos resultados atrav s do confronto entre os dados alcangados pelo pesquisador e os fornecidos pela pesquisa te rica Conforme Severino 1996 inicia se a leitura pelos textos mais recentes e mais gerais indo para os mais antigos e mais particulares Portanto a revis o da literatura buscou subs dios ao problema proposto nesta pesquisa e iniciou com os conceitos fundamentais sendo ent o aprofundados ao longo do trabalho Os t picos abordados na pesquisa te rica foram o conceito de m dulo fundamentos da coordena o modular experi ncias de constru es modulares no
232. ovos produtos desenvolvimento da engenharia com criatividade e alternativas conscientiza o dos profissionais e principalmente dos 247 clientes racionalizar para criar diferencial buscar diferencial em outros fatores como cumprimento de prazos de entrega e qualidade de atendimento ampliar o volume de produ o na f brica buscando redu o de pre o redu o de custos atrav s da padroniza o apresenta o da qualidade divulga o do Selo ABCP e atendimento das normas Qual s a s dificuldade s encontrada s custos com divulga o investimentos para aumentar a equipe de trabalho al m dos prazos reduzidos para qualifica o dos profissionais cultura sob encomenda falta de tempo para pesquisa falta de percep o dos clientes de fatores como a qualidade do produto limita es impostas pelo projeto arquitet nico mat ria prima falta de consci ncia da import ncia de atendimento as normas Quanto tempo levar para superar o gargalo n o se supera trabalho cont nuo at 36 meses indeterminado Gargalo para uso da coordena o modular falta de aceita o no mercado O que est sendo feito para superar o gargalo divulga o e pr prio aumento do n mero de obras implantadas no mercado cria o de cultura para aceita o de produtos padronizados cursos e palestras t cnicas prospec o com quebra de paradigmas junto s construtoras Qual s a s dificuldade s encontrada
233. para aplica o da coordena o modular conforme objetivo final deste estudo Este trabalho refere se a uma das metas do projeto Kits Divis ria Mobili rio Do it yourself para Habita o de Interesse Social e tem como principal objetivo auxiliar o usu rio na elabora o de um projeto de leiaute gr fico para mobili rio divis ria Por isso o sistema CAD WEB dedicado especialmente a usu rios de baixa renda que necessitam fazer adapta es nas suas resid ncias atrav s de mobili rio divis ria Assim atrav s do estudo de caso foi poss vel conhecer os usu rios potenciais do sistema e fazer uma analise sobre a ergonomia do sistema conforme perfil do usu rio estudado Durante o desenvolvimento do sistema CAD WEB optou se por deixar pr definido no software o modelo de resid ncia CT2 34B da COHAB uma vez que o objetivo do desenvolvimento foi atender popula o do Conjunto Habitacional Moradias Sambaqui no arranjo do mobili rio divis ria atrav s deste sistema CAD WEB Assim a partir de uma biblioteca de objetos os diversos arm rios poderiam ser inseridos dentro da planta da casa da COHAB pr definida para a composi o do leiaute de divis ria mobili rio conforme suas necessidades A orienta o de projeto em rela o modula o feita atrav s de um grid modular e da ferramenta snap que conduzem o usu rio durante o projeto para que seja respeitado o m dulo b sico de dez cent metros A fim de auxiliar o usu
234. pode ser descrito como o corpo da pe a Da mesma maneira um c rculo representa a sua forma gr fica circular e tamb m o seu significado de vazio INTARAPADUNG PRANEETPOLGRANG e HORADAL 2007 FIGURA 32 INTERFACE DO SISTEMA CAD WEB COLABORATIVO FONTE Intarapadung Praneetpolgrang e Horadal 2007 O sistema ainda est em fase conceitual e o pr ximo passo ser o desenvolvimento do prot tipo Espera se que a pr xima atualiza o do sistema permita maior flexiblidade de modo a permitir manipula o no modelo durante as sess es de projeto como a constru o e edi o da parte gr fica INTARAPADUNG PRANEETPOLGRANG e HORADAL 2007 93 2 2 3 Sistema CAD WEB e objetos multim dia Rep blica Checa A motiva o para concep o deste sistema CAD WEB surgiu da id ia de permitir a alunos professores e visitantes a intera o no modelo virtual do Departamento de Ci ncia e Engenharia da Universidade da Rep blica Checa O sistema proposto combina modelo real stico do edif cio em 3D com objetos multim dia permitindo ao usu rio a imers o em um ambiente de realidade virtual O modelo apresentado em VRML e os objetos interativos est o associados disponibilizando informa es como calend rios de palestras e hiperlinks para as p ginas pessoais dos professores O sistema totalmente controlado via Internet e oferece funcionalidades como recupera o da informa o navega o autom tica cria o importa o
235. ponentes construtivos MILLER E ELGARD 1998 Elaborar o projeto arquitet nico de acordo com a malha modular BALDAUF 2004 LUCINI 2001 Projetar interfaces claras entre m dulos e subsistemas da constru o MILLER E ELGARD 1998 CUPERUS 2001 AMORIM 2006 Utilizar m todos de juntas secas mec nicas entre componentes e subsistemas da constru o RICHARD 2007 Reconhecer a edifica o de modo sist mico RICHARD 2007 AMORIM 2006 CUPERUS 2001 Prever funcionalidade aos m dulos construtivos MILLER E ELGARD 1998 DROSTE 1992 KENTGENS CRAIG 1998 Permitir a participa o do usu rio na concep o dos m dulos OOSTRA E CLAESON JONSSON 2007 CUPERUS 2001 Avaliar quest es como transporte opera o de montagem m o de obra e equipamentos dispon veis RICHARD 2007 Incentivar a integra o entre todos os agentes do processo de edifica o MARTINS 2004 Disseminar os conceitos formas de aplica o e benef cios da coordena o modular tanto no meio empresarial como no meio acad mico Readequar as normas brasileiras vigentes sobre coordena o modular BALDAUF 2004 Desenvolver sistemas CAD WEB Garantir obedi ncia s regras de coordena o modular no sistema CAD WEB Garantir a simultaneidade de acesso ao sistema CAD WEB Prever a usabilidade da interface gr fica do sistema CAD WEB SOUZA 2004 Promover a com
236. ponibilizados por esta plataforma gr fica permitem a constru o de modelos 3D com grande realismo visual Portanto possivel construir desde formas primitivas como cubo esfera cilindro at modelos tridimensionais mais complexos de esqueletos e peles incluindo efeitos de luz sombras texturas e render Esta plataforma gr fica tamb m permite a navega o por meio de c meras dentro da cena constru da sendo realizada em todas as dire es orientada pelo usu rio atrav s do mouse Para o desenvolvimento deste sistema CAD WEB os objetos em 3D que se referem casa e aos arm rios foram modelados atrav s do software ArchiCAD Graphisoft vers o 11 e convertidos no formato 3DS Como a plataforma JMonkeyEngine permitia livre navega o no modelo 3D em todas as dire es optou se por fixar as formas de visualiza o em vistas pr definidas de planta e perspectiva a fim de orientar um usu rio inexperiente na elabora o do projeto e na manipula o das vistas do modelo Dessa maneira o processo projetual poderia ser facilitado uma vez que a vista em planta a mais adequada para o posicionamento preciso dos elementos construtivos A verifica o dos espa os no modelo constru do poderia ent o ser feita na vista em perspectiva No entanto para um usu rio experiente a funcionalidade de livre navega o foi mantida caso fosse necess rio um passeio no ambiente 3D Ao lado do menu de objetos o sistema CAD WEB tamb m disponi
237. por uma constru o personalizada A esse respeito Nissen 1976 faz uma analogia com a m sica Assim o m dulo b sico pode ser compreendido como uma nota musical sendo poss vel como em uma sinfonia compor diversos tipos de edifica es a partir desses m dulos estandardizados mantendo inclusive a harmonia e perfei o de formas e espa os 159 4 2 2 2 Conceito de coordena o modular com foco no sistema construtivo Algumas empresas definiram a coordena o modular com foco em sistemas construtivos conforme se pode observar nessas respostas um sistema HA construtivo modulado a evolu o do processo construtivo tradicional a otimiza o da constru o Conforme esclarecido na se o anterior a compreens o da cordena o modular com nfase em sistemas construtivos se torna equivocada uma vez que a sua correta defini o refere se tecnica projetual e o sistema construtivo modulado refere se ao resultado atingido atrav s dessa t cnica Portanto a fim de alcan ar uma constru o modulada necess rio conceber um projeto modular por meio da ferramenta coordena o modular de modo que seja poss vel a sua correta execu o 4 2 2 3 Conceito de coordena o modular com foco na rela o projeto e produto O conceito de coordena o modular tamb m foi defendido por algumas empresas com foco no relacionamento entre projeto e produto conforme se observa nas seguintes respost
238. practices Lessons Learned on Building Concepts Open Building Manufacturing Core Concepts and Industrial Requeriments Finl ndia VTT Technical Research Centre of Finland 2007 p 17 31 PELEGRINI A V O processo de modulariza o em embalagens orientado para a customiza o em massa uma constribui o para a gest o do design 162f Disserta o Mestrado em Engenharia Mec nica Universidade Federal do Paran Curitiba 2005 QUAH L K VAN DEN BRAND G J DI GIULIO R Process innovation for design and delivery of IFD Buildings 2004 Dispon vel em lt www bwk tue nl ade includes download php fileld 328 gt Acesso em 21 1 2008 PEREIRA A C W Diretrizes para Implanta o de Sistemas Construtivos Abertos na Habita o de Interesse Social atrav s da Modula o 151f Disserta o Mestrado em Constru o Civil Departamento de Constru o Civil Universidade Federal do Paran Curitiba 2005 PRUD NCIO JR L R OLIVEIRA A L BEDIN C A Alvenaria estrutural de blocos de concreto Florian polis 2002 RICHARD R B A generic Classification of Industrialised Building Systems In KAZI A S HUNNUS M BOUDJABEUR S MALONE A Open Building Manufacturing Core Concepts and Industrial Requeriments Finl ndia VTT Technical Research Centre of Finland 2007 p 35 48 RICHARDSON R J PERES J A S WANDERLEY J C V CORREIA L M PERES M H M Pesquisa Social M
239. preens o do contexto do estudo o t pico inicia com uma caracteriza o do cen rio estabelecendo aspectos do entorno infra estrutura e financiamento das resid ncias Em seguida de modo a subsidiar as an lises propostas o estudo apresenta uma avalia o do perfil dos morados entrevistados Dessa forma os seguintes itens s o avaliados tempo de moradia renda mensal e constitui o familiar Examinando particularmente o objeto de estudo realizada uma an lise das caracter sticas dimensionais das resid ncias pesquisadas a fim de verificar a concep o do projeto conforme os conceitos de coordena o modular Quanto aos aspectos construtivos feita uma avalia o da intercambialidade e desconex o de componentes e subsistemas Por fim o estudo dirige se para a verifica o do uso dos ambientes pelos moradores abrangendo tarefas rotineiras e necessidades de modifica es 137 4 1 1 Caracteriza o do Conjunto Habitacional Moradias Sambaqui O Conjunto Habitacional Moradias Sambaqui foi constru do em mar o de 2006 no entanto o processo de reassentamento iniciou no in cio do ano de 2005 sendo que neste per odo existiam apenas moradias provis rias Este loteamento faz parte do Bairro S tio Cercado e abrange a Regional Bairro Novo rea urbana do Munic pio de Curitiba Possui 21 quadras com 523 unidades unifamiliares e oito lotes cedidos ao Munic pio para implanta o de equipamentos p blicos totalizando 531 lotes
240. preens o do projeto atrav s de modelos real sticos 3D QUADRO 26 S NTESE DOS SUBS DIOS COM BASE NAS EVID NCIAS DA PESQUISA FONTE A autora 2008 215 5 3 SUGEST ES PARA FUTUROS TRABALHOS Essa pesquisa consistiu no levantamento de subs dios para a concep o de um sistema CAD baseado na WEB para aplica o da coordena o modular nas Habita es de Interesse Social Neste trabalho foram realizados estudos nas constru es do Conjunto Habitacional Moradias Sambaqui al m da aplica o do M todo Delphi para identifica o dos gargalos para dissemina o da coordena o modular e o desenvolvimento do sistema CAD WEB para aplica o da coordena o modular incluindo a sua avalia o de usabilidade Portanto as sugest es para futuros trabalhos est o dividas da seguinte forma estudos de campo intervenientes da cadeia produtiva e desenvolvimento de sistemas CAD WEB Em rela o aos estudos em campo poderia se replicar esse trabalho em outros tipos de constru es com outros portes e tipologias construtivas Poderia se analisar o perfil de outros tipos de moradores e verificar seus anseios de mudan as estilos de vida e h bitos familiares relacionados ao uso de ambientes Ainda quanto ao perfil dos usu rios poderia se avaliar a aceita o de edifica es baseada em pain is construtivos Assim a pesquisa poderia tamb m ser replicada a fim de analisar sistemas construtivos com chapas ou pain is a
241. pt In 13 INTERNATIONAL GROUP FOR LEAN CONSTRUCTION Sydney Australia 2005 p 471 480 LUCINI H C Manual T cnico de Modula o de V os de Esquadrias S o Paulo Pini 2001 MAMEDE F C Utiliza o de Pr Moldados em Edif cios de Alvenaria Estrutural 187f Dissertac o Mestre em Engenharia de Estruturas Escola de Engenharia de S o Carlos Universidade de S o Paulo S o Carlos 2001 MARTINS M G A inova o tecnol gica na produ o de edif cios impulsionada pela ind stria de materiais e componentes 154f Disserta o Mestre em Engenharia Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo 2004 MILLER T D ELGARD P Defining Modules Modularity and Modularization Evolution of the Concept in a Historical Perspective ISBN 87 89867 60 2 Design for Integration in Manufacturing In 13 IPS RESEARCH SEMINAR Fw34uglose 1998 NEVES C M M Alguns aspectos que interferem na implanta o de melhorias e inova es tecnol gicas na produ o do edif cio In ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUIDO 1995 NIELSEN J Usability Engineering San Francisco CA Morgan Kaufmann 1993 NISSEN H Construcci n industrializada y dise o modular Madrid H Blume 1976 NOUSCH M JUNG B Cad on the World Wide WEB Virtual Assembly of Furniture with BEAVER In VRML99 WEB 3D CONFERENCE Paderborn Germany 19 21 February 2001 222 OOSTRA M CLAESON JONSSON C Best
242. que organizava a estrutura os materiais e o espa o da arquitetura japonesa Por exemplo em uma resid ncia t pica japonesa a malha do ken organiza a estrutura assim como a sequ ncia 30 espa o a espa o de c modos O tamanho relativamente pequeno dos m dulos possibilita que espa os retangulares sejam livremente dispostos em padr es lineares em ziguezague ou aglomerados CHING 2005 do Ha Ad 4 1 4 td EN UN FIGURA 3 CASA TRADICIONAL JAPONESA FONTE Ching 2005 No entanto neste per odo o m dulo tinha apenas a fun o de organizar o espa o e regular as propor es arquitet nicas do edif cio Com o passar dos anos e o desenvolvimento das disciplinas de arquitetura e engenharia o conceito de m dulo se desenvolveu e ent o surgiram os m dulos construtivos Segundo Miller e Elgard 1998 tipicamente esses m dulos construtivos eram elementos f sicos com interfaces descritas pela geometria Assim para esses autores o atributo b sico do sistema baseado em blocos construtivos a habilidade em criar diversidade atrav s da combina o e intercambialidade entre diferentes blocos O uso dos m dulos com car ter funcional e industrial foi abordado durante o per odo da escola alem Bauhaus 1919 1933 quando seu fundador o arquiteto Water Gropius combinou a id ia da padroniza o dos componentes com o pensamento funcional e a produ o i
243. r o de modelos tridimensionais pode ser assegurada atrav s da implementa o da linguagem VRML A considera o do design de interface foi um aspecto analisado na literatura sobre o tema o que contribuiu para facilitar a usabilidade do proposto sistema CAD WEB para aplica o da coordena o modular O estudo de caso realizado no Conjunto Habitacional Moradias Sambaqui evidenciou que os aspectos da modula o n o s o obedecidos para a concep o de Habita es de Interesse Social o que implica em interfer ncias construtivas Al m disso o uso da alvenaria como sistema construtivo impede a flexibilidade dos 210 ambientes e a sua customiza o uma vez que n o considera o uso de juntas secas mec nicas como m todo de conex o A pesquisa atrav s do M todo Delphi revelou que tanto projetistas como produtores de componentes da constru o civil possuem um conhecimento restrito a respeito dos conceitos formas de aplica o e benef cios da coordena o modular Isto indica uma barreira importante a ser superada para a total implementa o da coordena o modular O resultado da avalia o de usabilidade de sistemas gr ficos interativos realizado com o sistema CAD WEB desenvolvido no presente trabalho revelou que o sistema possui um n vel de usabilidade aceit vel o que indica a sua viabilidade para uso e elabora o de leiautes gr ficos de divis rias mobili rio para Habita es de Interesse Social considerando a coo
244. r deveria ser de 125 x 105 cm No entanto verifica se que essas medidas s o dif ceis de serem executadas em obra de modo que se sugere a adapta o das ind strias de esquadrias aos conceitos de coordena o modular Em rela o s portas no projeto foi considerado no espa o modular a coloca o dos caixilhos Por exemplo para uma porta de 60 x 210 cm a folha possui 54 cm de largura No entanto essa medida de material dif cil de ser encontrado sendo portanto necess rio uma adapta o das ind strias de modo a atender os conceitos de coordena o modular 149 4 1 5 An lise quanto desconex o de componentes e subsistemas Conforme visto no cap tulo de fundamenta o te rica a constru o modular n o depende apenas dos aspectos dimensionais entre projeto e componente construtivo A quest o de facilidade de desconex o de componentes e subsistemas um requisito importante pois permite a substitui o de pe as e a customiza o de ambientes Neste estudo de caso analisado a base do sistema construtivo a alvenaria e portanto as veda es possuem pouca desconex o com outros subsistemas uma vez que seu processo de junta n o permite essa flexibilidade No entanto as esquadrias poderiam ser instaladas de modo a permitir posterior desconex o do sistema construtivo Contudo o que foi verificado no estudo em campo que as esquadrias ao inv s de serem instaladas por meio de buchas de modo a permitir a descon
245. r mio que consiste em uma consider vel soma em dinheiro OOSTRA e CLAESON JONSSON 2007 Em rela o aos servi os oferecidos o sistema Sekisui oferece informa o via internet aos consumidores interessados al m de folhetos promocionais e visitas especiais de apresenta o Primeiramente enviado aos consumidores potenciais um pacote de informa es e em seguida planejada uma visita de apresenta o que inclui um v deo sobre a F brica dos Sonhos Sekisur Neste v deo mostrada a vida das fam lias felizes na vizinhan a de Sekisui de acordo com a esta o clim tica do momento Ap s a conclus o do v deo a tela se ergue e as portas s o 68 abertas permitindo ver as casas reais da vizinhan a que acabou de ser assistidas no filme Em uma dessas resid ncias s o realizados todos os tipos de testes com o objetivo de provar a excelente qualidade das resid ncias Sekisui Em seguida poss vel visitar uma casa totalmente equipada de modo a sentir realmente o aspecto da resid ncia Na visita subsequente o arquiteto faz um acompanhamento e assim auxilia o consumidor interessado a tomar necess rias decis es OOSTRA e CLAESON JONSSON 2007 2 1 6 3 Su cia Open House O sistema Open House de propriedade do Norwegian OBOS Group e tem como foco a constru o de edif cios de tr s a oito pavimentos O conceito Open House baseado em tr s fundamentos a tecnologia patenteada de pavimentos m ltiplos modulare
246. racter sticas estruturais dos componentes no caso de vigas e lajes como as medidas preferidas de mercado particularmente para revestimentos cer micos e esquadrias 51 Na reformula o das normas de coordena o modular seria ideal que cada componente ou sistema construtivo especificasse a sua medida modular medida nominal e folga construtiva Isso contribuiria para que os fabricantes e projetistas da constru o civil se enquadrassem aos princ pios da coordena o modular e consequentemente elevasse o setor da constru o a uma maior racionaliza o Da mesma maneira uma melhor especifica o para materiais e sistemas construtivos ajudaria os rg os e mecanismos de controle a atuar de forma mais apurada na fiscaliza o e na busca de maior qualidade na constru o civil No entanto al m da padroniza o dimensional que deveria estar evidente nas normas de coordena o modular para a efetividade da coordena o modular necess rio considerar a conectividade entre subsistemas e componentes construtivos de modo a permitir o f cil acoplamento entre elementos atrav s de simples opera es de montagem Esses aspectos ser o apresentados a seguir 2 1 4 Conectividade e Intera es z Em um sistema modular a conectividade garantida atrav s da padroniza o das interfaces e intera es de modo a atingir a intercambialidade e cria o de variedade atrav s de combina es Dessa forma os m dulos somente pod
247. rcionadas pelos cones de comandos que foram apontadas como deficientes Outro aspecto importante analisado durante a aplica o do ensaio foi em rela o aos dispositivos de intera o tanto atrav s do mouse como por meio de entradas de valores Foi verificado que o processo de intera o mais intuitivo e gil atrav s do mouse considerando um ambiente gr fico e que a manipula o de objetos desta forma contribui para o aprendizado do sistema A partir desses aspectos observados torna se poss vel direcionar o foco do desenvolvimento das pr ximas atualiza es do aplicativo nos quesitos ergon micos deficientes de modo a melhorar a usabilidade do sistema O resultado do ensaio de intera o contribuiu para avaliar uma situa o real de uso do sistema com usu rios potenciais executando tarefas t picas Atrav s das observa es feitas deste processo foi poss vel constatar principalmente formas de intera o intuitivas e a densidade informacional da interface do sistema Esses aspectos avaliados tornam se fundamentais para a aceita o e dissemina o de uso do sistema 207 5 CONCLUS ES O cap tulo de conclus es est organizado da seguinte forma primeiramente ser o apresentadas as considera es gerais a respeito do problema de pesquisa do objetivo geral e dos espec ficos e ainda quanto aos m todos de pesquisa aplicados neste trabalho A seguir ser o apresentados os subs dios para a concep o de um sistema CA
248. rdena o modular A partir dos estudos realizados da literatura sobre o tema na condu o do estudo de caso na aplica o do M todo Delphi e no desenvolvimento e avalia o de usabilidade do sistema CAD WEB foi poss vel estabelecer subs dios para a concep o de um sistema CAD baseado na WEB para aplica o da coordena o modular nas Habita es de Interesse Social a estabelecer a padroniza o dimensional dos componentes construtivos as dimens es dos elementos da constru o devem adotar a modula o de dez cent metros para o m dulo b sico Assim poss vel favorecer tanto as rela es comerciais de produtos da constru o como tamb m assegurar a sua compatibilidade dimensional b elaborar o projeto arquitet nico de acordo com a malha modular a elabora o do projeto arquitet nico deve considerar na malha modular tanto o sistema construtivo a ser empregado bem como os materiais e componentes Dessa forma torna se poss vel prever o espa o de cada elemento adequadamente de modo a n o existir interfer ncias construtivas c projetar interfaces claras entre m dulos e subsistemas da constru o as interfaces devem estar bem definidas a fim de evitar cortes e improvisa es no canteiro de obras Assim importante prever durante a concep o dos componentes construtivos a sua opera o de e 211 montagem bem como a sua forma de intera o com outros subsistemas utilizar m todos de jun
249. rial e a improvisa o nos canteiros de obras No Brasil apesar dos esfor os de promo o da coordena o modular esse conceito ainda n o est totalmente incorporado na constru o brasileira Isto justifica caos dimensional dos componentes construtivos que necessitam ser adaptados atrav s de cortes no momento da constru o Dessa maneira tornam se genu nos os esfor os na busca de uma constru o mais racional atrav s da ado o dos princ pios da modula o As tecnologias da informa o t m sido largamente utilizadas tanto para otimizar processos de produ o como projetuais Particularmente os sistemas CAD t m contribu do n o apenas como uma ferramenta de projeto mas tamb m para melhorar a sua compreens o e visualiza o Assim conceber sistemas CAD baseados na WEB para aplica o da coordena o modular torna se uma estrat gia importante para promover a constru o civil a um patamar de maior qualidade que o prop sito da presente pesquisa Al m disso o uso da WEB como mecanismo de acesso torna se uma importante estrat gia para a dissemina o desta ferramenta uma vez que cada dia mais usu rios est o adotando a Internet tanto nos segmentos gerenciais como projetuais 20 1 1 PROBLEMA DE PESQUISA O presente trabalho pretende responder seguinte quest o Como conceber um sistema CAD baseado na WEB para aplica o da coordena o modular nas Habita es de Interesse Social 1
250. rio durante a elabora o do projeto o sistema fornece um relat rio din mico para consulta de informa es sobre custo unit rio do m vel custo total de m veis inseridos lista de fornecedores e instru es a respeito do processo de montagem e desmotagem dos m veis O desenvolvimento da interface do sistema foi focado nos princ pios ergon micos e de usabilidade de interfaces gr ficas interativas de modo que esta fosse a mais intuitiva poss vel favorecendo o seu aprendizado O sistema tem suporte WEB e baseado na arquitetura cliente servidor O desenvolvimento ainda est na fase de prot tipo j tendo sido desenvolvidos dois modelos Para a implementa o dos prot tipos foi utilizada a linguagem Java por ser adequada para o desenvolvimento de sistemas gr ficos para a WEB Conforme 119 Nousch e Jung 2001 a linguagem Java uma estrat gia vi vel para o desenvolvimento de programas com estruturas complexas e que exigem uma interface gr fica de usu rio atrativa Al m disso segundo esses autores uma aplica o em Java pode ser interpretada por qualquer browser WEB tendo boa aceita o entre os usu rios de Internet O desenvolvimento dos prot tipos iniciou com uma pesquisa no mercado sobre os softwares j existentes de apoio a projeto de leiaute de m veis planejados Com base nas funcionalidades encontradas nesses softwares e confrontando com as necessidades do usu rio do sistema percebidas atrav s do estudo de c
251. rios podem ser armazenados no banco de dados desde que tenha sido definida a descri o dos limites da caixa e opcionalmente a cor Esses par metros s o armazenados no banco de dados e disponibilizados no applet Java de edi o ZARA e CERNOHORSKY 2000 2 2 3 4 Aprimoramentos do sistema O sistema ainda est em desenvolvimento Alguns problemas foram encontrados que revelam a instabilidade da combina o de tecnologias como browser WEB browser VRML applet Java e script CGl Acredita se que a causa seja a interface EAI entre o browser VRML e outros componentes Por enquanto os seguintes t picos est o sendo aprimorados ZARA e CERNOHORSKY 2000 a acr scimo de multim dia o sistema atual suporta apenas alguns clips de audio que consistem na grava o das vozes dos professores dizendo por exemplo welcome speech A inser o de mais recursos de audio aumentaria a qualidade do ambiente virtual 99 b acr scimo de interatividade usu rios avan ados poderiam carregar seus modelos VRML assim como imagens e fotos no sistema No entanto a fim de preservar a velocidade de renderiza o dever existir um processo de verifica o autom tica do tamanho dos arquivos c informa es on line em tempo real Disponibiliza o de informa es conforme a poca e atividade a ser desenvolvida por exemplo informa es a respeito de palestras 2 2 4 BEAVER Universidade de Bielefeld Alemanha BEAVER um programa
252. ript CGI cria uma requisi o SQL a partir desta entrada de dados O script conecta o banco de dados envia a requisi o SQL e recebe os dados puros que s o convertidos em uma hierarquia VRML Por fim o browser WEB recebe o c digo fonte VRML e o interpreta ZARA e CERNOHORSKY 2000 2 2 3 2 Navega o autom tica O sistema oferece a fun o de navega o autom tica que permite um passeio autom tico no modelo a partir da posi o atual do usu rio at outro ponto pr determinado sendo o caminho escolhido o menor poss vel A solu o do caminho mais curto feita atrav s do algoritmo de Dijkstra e a sele o do destino feita atrav s de duas listas por n mero da sala ou nome da pessoa Uma vez determinado os pontos de origem e destino e depois de encontrado o melhor caminho diversas visualiza es no estilo de corredores s o criadas e enviadas ao 95 browser Essa fun o foi implementada na linguagem Java e executada em um applet que se relaciona ao browser VRML atrav s de uma EAI External Authoring Interface Na interface do usu rio poss vel executar comandos para abrir portas e iniciar ou parar o passeio pelo modelo ZARA e CERNOHORSKY 2000 Lista de pessoas Lista de salas Controles de navega o iniciar parar abrir porta SE EEE FIGURA 34 BROWSER VRML PARA NAVEGA O AUTOM TICA FONTE Zara e Cernohorsky 2000 Um dos problemas encontrados durante a implementa o da navega
253. rte tentent 197 LISTA DE QUADROS QUADRO 1 NORMAS BRASILEIRAS DE COORDENA O 45 QUADRO 2 MEDIDA MODULAR TIJOLOS FURADOS 47 QUADRO MEDIDA DE PROJETO TIJOLOS FURADOS 47 QUADRO 4 MEDIDA MODULAR TIJOLOS MACI OS as 47 QUADRO 5 MEDIDA DE PROJETO TIJOLOS MACI OS eee 47 QUADRO 6 DIMENS ES REAIS DOS BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO MODULARES E SUB MODULARRES eene 48 QUADRO 7 RELA O DIMENSIONAL DE V OS E ESQUADRIAS nne 50 QUADRO 8 SISTEMA KITS COM FOCO NO CANTEIRO 53 QUADRO 9 SISTEMA DE M DULOS INDUSTRIAIS 3D 54 QUADRO 10 SISTEMA etes e rep e er deg bc 55 QUADRO 11 CEN RIO POSS VEL DOS NOVOS PAP IS DOS STAKEHOLDERS 80 QUADRO 12 TEMPO ESTIMADO DE UMA SESS O DE INTERAGAO 131 QUADRO 13 PERFIL DOS MORADORES ENTREVISTADOS 140 QUADRO 14 USO DE AMBIENTE CONFORME 150 QUADRO 15 PARTICIPANTES DA PRIMEIRA RODADA DO M TODO DELPHI 155 QUADRO 16 PARTICIPANTES DA SEGUNDA RODADA DO M TODO DELPHI 156 QUADRO 17 PARTICIPANTES DA TERCEIRA RODADA DO M TODO DELPHI 157 QUADRO 18 RANKING DO CONCEITO DE
254. s Blocos de concreto pr fabricados de concreto Projeto de estruturas de concreto 04 03 AL Blocos cer micos Revestimentos cer micos Esquadrias de madeira Blocos de concreto Pr fabricados de concreto Esquadrias de alum nio Projeto de estruturas de concreto 06 03 PB Revestimentos cer micos Blocos cer micos Blocos de gesso Blocos de concreto Projeto de estruturas de concreto Pr fabricados de concreto Esquadrias 05 04 CE Blocos cer micos Blocos de gesso Blocos de concreto Pr fabricados de concreto Revestimentos cer micos Esquadrias Projeto de estruturas de concreto 06 Total 35 19 Percentual de retorno 54 QUADRO 15 PARTICIPANTES DA PRIMEIRA RODADA DO M TODO DELPHI FONTE A autora 2008 155 4 2 1 2 Participantes da segunda rodada do M todo Delphi 156 Estado Setor Enviados Entregues RS Pr fabricados de concreto Blocos cer micos Esquadrias de madeira Blocos de concreto Projeto de estruturas de concreto 05 04 SC Blocos de Concreto Pr fabricados de concreto Revestimentos Cer micos Projeto de Estruturas de Concreto 03 03 PR Revestimentos Cer micos Blocos de concreto Pr fabricados de concreto Projeto de Estruturas de concreto Esquadrias de madeira 05
255. s diversidade de projetos muitos produtos fora da norma e fora de padr es aceit veis cultura de alguns segmentos da constru o civil pouco conhecimento do produto falta de apoio das institui es ligadas ao setor Quanto tempo levar para superar o gargalo trabalho cont nuo uma a duas gera es indeterminado muito tempo 248 Gargalo para uso da coordena o modular demanda sob medida O que est sendo feito para superar o gargalo desenvolvimento da engenharia com criatividade e alternativas padroniza o adapta o de f rmas Qual s a s dificuldade s encontrada s diversidade de projetos falta de entendimento recursos dispon veis Quanto tempo levar para superar o gargalo trabalho cont nuo Gargalo para uso da coordena o modular conceitos confusos de arquitetura O que est sendo feito para superar o gargalo conscientiza o dos profissionais e principalmente de clientes verifica o de compatibiliza o de projetos di logo com arquitetos aux lio em coordena o dimensional do projeto adaptando o projeto original malha modular orienta o t cnica Qual s a s dificuldade s encontrada s cultura sob encomenda conscientiza o dos arquitetos ensinar o arquiteto a projetar na malha e falar com o arquiteto antes da defini o final do projeto Quanto tempo levar para superar o gargalo at 36 meses tempo para que a cultura do pr fabricado sej
256. s a s dificuldade s encontrada s cultura sob encomenda mudan as repentinas e projetos muito arrojados falta de comprometimento dos projetistas de instala es falta de oportunidade para prestar informa es ensinar o arquiteto a projetar na malha e falar com o arquiteto antes da defini o final do projeto limita es impostas em alguns projetos Quanto tempo levar para superar o gargalo trabalho cont nuo at 36 meses muito tempo Gargalo para uso da coordena o modular falta de m o de obra qualificada O que est sendo feito para superar o gargalo incentivo aos empregados para qualifica o e treinamento aos novos admitidos palestras nas obras antes de iniciar as paredes curso para profissionais de m o de obra e apoio a cursos de forma o sobre o assunto Qual s a s dificuldade s encontrada s investimento para aumentar a equipe de trabalho al m de prazos reduzidos para qualifica o dos profissionais encontrar jovens candidatos com o m nimo de escolaridade alta rotatividade de oper rios Quanto tempo levar para superar o gargalo trabalho cont nuo provavelmente muito tempo indefinido a o peri dica cinco a seis anos 246 Gargalo para uso da coordena o modular variedade de solu es arquitet nicas O que est sendo feito para superar o gargalo trabalho direto e personalizado com arquitetos engenheiros consultores e gerentes buscando a padroniza o
257. s computacionais ZENG CHEN e DING 2003 Applet no browser do usu rio Lado cliente Lado servidor 77 Nn Job scheduler Gerador Gr ficos Object Request Broker Banco de Dados Und Computacional Und Computacional Und Computacional Banco de Dados FIGURA 28 ARQUITETURA DO SISTEMA FONTE Adaptada de Zeng Chen e Ding 2003 Para cada usu rio existe uma inst ncia do banco de dados conex o permitindo a intera o e atualiza o dos dados por meio do job scheduler Portanto o banco de dados composto de diversas sub bases cada uma pertencente a um usu rio Nas unidades computacionais que est o armazenados os algor timos de rotina sendo cada unidade implementada em diversas m quinas Em um ambiente de rede os m dulos duplicados podem ser combinados dinamicamente em um 88 sistema distribu do para compartilhar a carga de trabalho caso o n mero de usu rio exceda o esperado Entretanto caso o n mero de usu rios decres a os computadores com unidades duplicadas deixam de operam no sistema Esta uma maneira de alocar dinamicamente os recursos permitindo alta performance do sistema ZENG CHEN e DING 2003 O gerador de gr ficos tem a fun o de gerar modelos gr ficos real sticos permitindo a gera o de dois formatos de arquivos conforme requisi o do usu rio um formato est tico que atualmente suporta apenas o formato de arquivo GlF e o din mico representado pelo form
258. s detalhes construtivos interfaces entre sub sistemas e problemas t cnicos decorrentes da falta de coordena o modular Para a 113 observa o direta foi elaborado um roteiro que orientou a pesquisadora na busca dessas evid ncias Esse roteiro foi elaborado com base nas diretrizes para implanta o de sistemas construtivos abertos na HIS atrav s da modula o propostas por Pereira 2005 e nas diretrizes para expans o de HIS propostas por Larcher 2005 Com o objetivo de aumentar a validade da pesquisa e aumentar as fontes de evid ncias e consequentemente a confiabiliade dos dados foram realizadas medi es f sicas in loco das resid ncias analisadas com o aux lio de uma trena O objetivo dessas medi es f sicas foi identificar se o projeto da resid ncia foi elaborado de acordo com os conceitos de coordena o modular 3 1 2 5 Etapa 5 condu o de um estudo de caso piloto A prepara o final para fazer a coleta de dados a realiza o de um estudo piloto O estudo piloto auxilia o pesquisador a aprimorar os planos para a coleta de dados tanto em rela o ao conte do dos dados quanto aos procedimentos que devem ser seguidos YIN 2005 Portanto antes de iniciar a pesquisa em campo foi conduzido um estudo de caso piloto tendo como objetivo testar os procedimentos do protocolo de coleta de dados e fazer um reconhecimento e aproxima o ao objeto de estudo A resid ncia analisada para o estudo piloto foi refere
259. s um sistema de produ o industrial e um programa padr o de m dulos b sicos O sistema de produ o Open House fornece uma completa cadeia de qualidade com objetivo de fornecer a melhor qualidade a um custo mais reduzido e um menor tempo de entrega Dessa forma existe uma preocupa o com a qualidade que abrange desde o suporte arquitet nico o gerenciamento do projeto a produ o industrializada e at a montagem final das resid ncias no local da constru o As resid ncias s o constru das a partir de componentes pr fabricados Os pisos e as paredes s o produzidos totalmente equipados e montados em um m dulo 3D dentro da f brica A tecnologia de constru o baseada em chapas met licas leves com pequenas toler ncias O peso do m dulo de 5500 kg e todos os procedimentos est o documentados em manuais de maneira a assegurar que tudo ser repetido do mesmo modo e que existe um trabalho cont nuo de feedback e revis o OOSTRA e CLAESON JONSSON 2007 69 FIGURA 23 MONTAGEM DE M DULOS FONTE Oostra e Claeson Jonsson 2007 As possibilidades de escolhas s o limitadas no entanto poss vel adquirir equipamentos para aquecimento instala es hidr ulicas e sanit rias a partir de fornecedores externos Em rela o a aspectos da fabrica o o projeto integrado na produ o entretanto o modelo 3D n o utilizado nem na fase de projeto nem durante a produ o Esta uma rea que necessita futuros de
260. s 125 26 1400 Componente Largura cm Altura cm Espessura cm Esquadrias em s rie 84 100 7 Esquadrias em s rie 104 100 7 Esquadrias em s rie 124 100 7 Esquadrias em s rie 154 100 7 Esquadrias em s rie 190 100 10 Quest o 06 Em seu entendimento qual seria o m dulo ideal para o componente construtivo que fabrica ou utiliza Quest o 07 Marque com um X nos gargalos para o uso da coordena o modular como o qual o senhor concorda e na coluna ao lado indique a ordem de import ncia 1 mais importante 2 segundo mais importante e assim por diante Gargalos para uso da coordena o modular Concorda Ordem Pouco conhecimento dos arquitetos e engenheiros Tipo de equipamento dispon vel Projeto arquitet nico Variedade de solu es arquitet nicas Falta de demanda na regi o Falta de conhecimento de empreendedores Falta de conhecimento dos clientes Falta de m o de obra qualificada Falta de cultura dos construtores Falta de dissemina o na cadeia produtiva Falta de aceita o no mercado Demanda sob medida Conceitos confusos de arquitetura Falta de forma o nas Universidades e escolas t cnicas Custo elevado para aquisi o de equipamento Falha na compatibiliza o de projetos Contrata o tardia de projetos para produ o j tendo sido definidos os par metros arquitet nicos e construtivos Legisla
261. s fontes de evid ncia uma das t ticas para aumentar a validade de constructo pois assim poss vel desenvolver linhas convergentes de investiga o Dessa maneira segundo o mesmo autor qualquer descoberta ou conclus o em um estudo de caso provavelmente ser 132 mais convincente e preciso tendo como base fontes distintas de informa o Portanto foi realizado o cruzamento das diversas infoma es levantadas informa es documentais e informa es coletadas em campo provenientes das entrevistas registro fotogr fico medi es f sicas in loco e observa es diretas al m de dados obtidos atrav s da pesquisa com o M todo Delphi e por meio dos ensaios de usabilidade 3 5 1 Validade externa A validade externa segundo Yin 2005 estabelece se as descobertas de um estudo s o generaliz veis al m do estudo de caso realizado Dessa maneira a revis o bibliogr fica visou a an lise de conceitos de modula o de modo a aumentar a validade dos resultados em outros contextos Na revis o de literatura tamb m foram analisadas experi ncias em constru es modulares no Brasil e no mundo Isto tamb m auxiliou a aumentar o raio de a o dos resultados encontrados permitindo a aplica o da pesquisa em outras situa es considerando as devidas peculiaridades O confronto entre os dados obtidos no M todo Delphi e a literatura sobre gargalos para inova es tecnol gicas na constru o permitiu an lises em um context
262. s n cleos totalmente produzidos industrialmente correspondendo a caixas com valor agregado atrav s da incorpora o de instala es e equipamentos Isto contribui para o transporte pois elimina o transporte de caixas vazias que usualmente ocorre nos sistemas modulares em geral RICHARD 2007 O sistema de Megaestrutura H corresponde a uma estrutura pr pria para empilhar caixas de modo a atingir v rios pavimentos Esse sistema apresenta a 56 vantagem de atingir grandes densidades atrav s do ac mulo de m dulos de metais leves No entanto o peso dos m dulos e dos pain is torna se cargas para a estrutura exigindo custos adicionais devido a essa redund ncia de carga estrutural Al m disso apesar da estrutura deste sistema permitir diferentes tipos de m dulos as opera es de conex o podem tornar se complexas RICHARD 2007 O sistema de Mecaniza o no canteiro 1 tem como objetivo trazer o m ximo da industrializa o para o canteiro de obras Esse sistema possui a vantagem de permitir uma produ o l gica de componentes pesados no pr prio local da obra de modo a dispensar o transporte de m dulos construtivos RICHARD 2007 2 1 4 4 Discuss o Esses sistemas de edifica es modulares correspondem a uma paleta de op es permitindo a tomada de decis o conforme os objetivos do projeto e seus requisitos funcionais Dessa forma o empreendedor poder escolher a melhor op o de acordo com recursos fina
263. se de um projeto de uma resid ncia medida in loco com bloco de 09 x 14 x 19 cm e em seguida a an lise do projeto padr o da COHAB CT modelo CT2 34B com bloco de 09 x 14 x 29 cm e com bloco de 09 x 14 x 19 cm No Ap ndice 3 deste trabalho poder o ser consultados os resultados das an lises de modula o dos demais projetos medido in loco com bloco de 09 x 14 x 29 cm e o projeto COHAB CT modelo CT2 33 com uso de blocos de 09 x 14 x 19 cm e 09 x 14 x 29 cm 143 4 1 4 1 An lise quanto modula o construtiva com o bloco cer mico de 09 x 14 x 19 projeto medido in loco pavimento inferior E LIT DE MILI metra pres 90 L 1 T COPA a A ED O HH ill 2 Ed a Rd a DS ES ESPA O COMERCIAL lI D EN LHII c FIGURA 50 PAVIMENTO INFERIOR MODULACAO 15 x 20 FONTE A autora 2008 144 4 1 4 2 An lise quanto modula o construtiva com bloco cer mico de 09 x 14 x 19 projeto medido in loco pavimento superior o a lt gt o QUARTO QUARTO CASAL FIGURA 51 PAVIMENTO SUPERIOR MODULA O 15 x 20 FONTE A autora 2008 145 4 1 4 3 Resultado da an lise quanto modula o do projeto medido in loco Os pontos circulados mostram problemas de modula o o que indica que o projeto n o foi coordenado modularmente para este blo
264. seguiram realizar suas tarefas com sucesso mostrando se satisfeitos quanto ao uso do sistema Nesta avalia o de usabilidade foram analisados os seguintes aspectos do sistema manipula o de objetos visualiza o 3D e design de interface 4 3 2 5 3 Manipula o de objetos Em rela o manipula o dos objetos que incluem opera es de inserir deletar arrastar e rotacionar atrav s do sistema CAD WEB a maioria dos participantes considerou a tarefa com um n vel baixo de dificuldade Apenas alguns participantes alegaram um n vel m dio de dificuldade indicando que o entrave correspondia mais falta de habilidade quanto ao uso do computador do que em rela o interface do sistema Portanto de maneira geral a interface do sistema CAD WEB permite uma f cil manipula o dos objetos sendo que para usu rios inexperientes em rela o ao uso de tecnologias de informa o necess ria uma utiliza o mais sistematizada do aplicativo a fim de aumentar o n vel de experi ncia Atrav s deste ensaio pode se verificar que para esse sistema o processo de inser o de objetos mais intuitivo por meio do mouse atrav s do arraste da pe a para dentro do plano de projeto visto que todos os participantes tentaram iniciar a tarefa desta forma Apesar do processo de intera o adotado para inser o de objetos n o ser o mais intuitivo ap s algumas tentativas todos os participantes descobriram que para inserir um objeto ne
265. senvolvimentos Em rela o liberdade de escolha arquitet nica as possibilidades s o as mesmas de outros m dulos ou seja permitido escolher o material da fachada da cobertura o revestimento das paredes internas etc OOSTRA e CLAESON JONSSON 2007 70 2 1 6 4 Holanda Wenswonen O sistema Wenswonen foi desenvolvido por Heijmans uma das maiores empresas contratantes da Holanda O objetivo deste sistema construtivo foi permitir aos usu rios possibilidades de escolhas reais Portanto os potenciais consumidores recebem um CD ROM no qual existe um modelo para escolhas em 3D conforme o projeto que tenham demostrado interesse Esta ferramenta denominada Woonplanner Atrav s desse sistema o usu rio faz as escolhas e como consequ ncia os pre os s o apresentados tornando o processo muito transparente As possibilidades de escolhas s o determinadas por projeto e pre definidas no sistema no entanto as op es geralmente apresentadas aos clientes s o tamanho das resid ncias quantidade de quartos apar ncia externa da casa e leiaute de jardins Essa ferramenta tem se tornado um exemplo em como as op es podem ser apresentadas aos futuros compradores e portanto utilizada como uma refer ncia no mercado holand s No entanto essa ferramenta n o oferece suporte para a elabora o do projeto sendo vista mais como uma ferramenta de marketing para auxiliar clientes na constru o de resid ncias orientada ao consumidor
266. sobre o assunto Ainda em rela o aos gargalos para a dissemina o da coordena o modular os participantes apontaram entraves quanto ao mercado projeto arquitet nico e equipamentos Em rela o aos benef cios da coordena o modular apresentado pelos participantes estes correspondem com a literatura do tema o que indica que as vantagens da ado o desta t cnica s o claramente percebidas pelos profissionais da rea pesquisada No entanto a percep o das vantagens da coordena o modular possue enfoque na racionaliza o da constru o o que implica que ainda s o necess rios esclarecimentos quanto s vantagens a respeito da intercambialidade de componentes e autonomia de etapas de execu o 163 4 2 3 An lise da segunda rodada do M todo Delphi Em virtude da diverg ncia nas respostas quanto defini o do conceito de coordena o modular a segunda rodada do M todo Delphi prop s uma reflex o sobre esse assunto de modo a obter uma converg ncia de id ias Assim a primeira pergunta dessa segunda rodada reuniu os conceitos j levantados de modo que os participantes pudessem opinar novamente com base no conhecimento revelado pelo grupo Esse procedimento tamb m foi realizado para a converg ncia do conhecimento em rela o aos benef cios advindos da coordena o modular Dessa maneira os participantes da pesquisa puderam indicar a vantagem com a qual concordava entre aquelas citadas pelo grupo na rodada ant
267. speito da falta de projeto arquitet nico coordenado modularmente referem se contrata o tardia dos projetos para produ o projeto arquitet nico falha na compatibiliza o de projetos variedade de solu es arquitet nicas e aos conceitos confusos de arquitetura A fim de superar esses gargalos os participantes da pesquisa indicaram que est o realizando as seguintes a es adapta o do projeto arquitet nico malhar modular verifica o da compatibilza o de projetos orienta o t cnica palestras e contato com arquitetos engenheiros consultores e gerentes Para realizar essas a es os participantes alegaram que encontram dificuldades principamente em rela o aos prazos reduzidos para as adapta es de projeto mudan as repentinas no projeto falta de comprometimento dos projetistas de instala es limita es de recursos dispon veis necessidade de atendimento ao disposto no c digo de obras falta de oportunidade para prestar informa es e falta de um software espec fico Quanto ao tempo estimado para superar os gargalos que se referem ao projeto arquitet nico os participantes consideraram um tempo entre dois a tr s anos sendo que outros atribu ram um prazo entre cinco a seis anos No entanto a maioria considera um tempo indeterminado consistindo em um esfor o cont nuo 4 2 4 4 A es contra gargalos referentes aos problemas de equipamentos Os gargalos classificados como problemas de equipamentos
268. ss vel para reduzir os custos financiamento via BNDES Qual s a s dificuldade s encontrada s investimentos falta de recursos dispon veis e incentivo fiscal para aquisi o de novos equipamentos tempo de aprova o e burocracia Quanto tempo levar para superar o gargalo entre cinco a dez anos indeterminado AP NDICE 03 An lise quanto modula o construtiva E i COZINHA 316 GARAGEM FIGURA 66 PROJETO MEDIDO IN LOCO PAVIMENTO INFERIOR MODULA O 15x30 FONTE A autora 2008 250 Es 111 D I I E 14 231 14 E E QUARTO n QUARTO CASAL E FIGURA 67 PROJETO MEDIDO IN LOCO PAVIMENTO SUPERIOR MODULA O 15x30 FONTE A autora 2008 251 _ 0 90 110 110 120 100 110 meo pem EE FIGURA 68 CT2 33 MODULA O 15x30 FONTE A autora 2008 252 0 90 110 FERRO 60 60 110 FERRO FIGURA 69 CT2 33 MODULACAO 15x20 FONTE A autora 2008 120 100 110 253 QUARTO QUARTO FERRO AP NDICE 04 Tarefa dos ensaios de intera o Ficha de participa o do ensaio de intera o 1 Nome Completo 2 Idade anos Coloque um X no campo correspondende 254 At 20 De 21 30 De 31 40 De 41 50 Mais de 51 3 G nero Masculino Feminino 4 Grau de instru o 1 grau 2 grau Curso T
269. ste modular e o sistema de n meros preferenciais Esses princ pios s o utilizados tanto no momento de projetar componentes ou edificac es como no momento da execu o ou seja na montagem No entanto para o desenvolvimento do projeto de edifica o al m destes instrumentos tamb m se torna importante considerar outro instrumento que corresponde s zonas n o modulares ou seja a zona neutra Estes instrumentos assim como a zona neutra ser o detalhados a seguir 35 2 1 2 1 Sistema de refer ncia A NBR 5706 1977 explica que um sistema de refer ncia aquele formado por pontos linhas e planos aos quais devem relacionar se as medidas e posi es dos componentes da constru o Portanto conforme Baldauf 2004 neste sistema de refer ncia fica determinada a posi o e a medida de cada componente da constru o de maneira a possibilitar a conjuga o racional no todo ou em parte A partir deste sistema de refer ncia origina se o Reticulado Modular Espacial de Refer ncia que segundo a NBR 5706 1977 constitu do pelas linhas de interse o de um sistema de planos separados entre si por uma dist ncia igual ao m dulo e paralelos a tr s planos ortogonais dois a dois FIGURA 5 RETICULADO MODULAR ESPACIAL DE REFER NCIA FONTE Baldauf 2004 Conforme a NBR 5706 1977 a projec o ortogonal do reticulado espacial de refer ncia sobre um plano paralelo a um dos tr s planos ortogonais define o quadriculado modul
270. stem r tulos para identificar a caixa de relat rio e demais cones do sistema para informar ao usu rio sobre a es dispon veis d os bot es para desfazer e refazer confundem se com a funcionalidade rotacionar esquerda e direta Como s ntese final deste processo de avalia o poss vel afirmar que a interface gr fica apresenta um ndice percentual m dio de 37 de crit rios conformes 13 de crit rios n o conformes e 50 de crit rios n o aplic veis O sistema responde adequadamente aos itens ergon micos de corre o de erros a es expl citas e significados o que contribui para uso adequado do sistema No entanto o sistema apresenta alguns problemas de qualidade ergon mica referentes ao feedback imediato e flexibilidade A adapta o do sistema a esses itens ergon micos poder auxiliar o usu rio quanto ao uso mais intuitivo e gil do sistema sendo adequado tanto a usu rio experientes como inexperientes quanto ao uso da tecnologia A maioria dos itens analisados foram classificados como n o aplic vel devido a baixa complexidade do sistema e ainda pela inexist ncia nesta fase de desenvolvimento desses mecanismos que contribuem para a usabilidade do aplicativo Para as pr ximas vers es esses dispositivos inexistentes dever o ser implementados a fim de aumentar a intera o entre usu rio e m quina Os crit rios considerados como n o conformes tamb m dever o merecer aten
271. sultadas Isto indica que a coordena o modular vista pela maioria dos participantes com enfoque na padroniza o Apesar de n o corresponder defini o correta uma vez que a padroniza o apenas um princ pio que permite a aplica o da coordena o modular o acordo da maioria sobre esse aspecto revela que as empresas est o conscientes da import ncia de padronizar seus componentes para propiciar a coordena o modular Assim o trabalho para a dissemina o da coordena o modular na constru o civil torna se facilitado visto que as empresas j possuem consci ncia deste importante aspecto para a coordena o modular Em termos m dios a coordena o modular foi conceituada pelas empresas como sendo a evolu o do processo construtivo tradicional 56 otimiza o da constru o 56 intera o entre o projeto e produto 50 coordena o de tamanhos entre projeto e produto 50 um sistema construtivo 44 um sistema construtivo modulado 44 o projeto ou produto com dimens es pr definidas dentro de um padr o m trico 44 o projeto arquitet nico pensado em m dulos 38 e a padroniza o da constru o 38 Isto revela que em um n vel intermedi rio as empresas compreendem a coordena o modular como tendo rela o entre as medidas dos componentes e medidas modulares de projeto resultando em um sistema modulado Apesar de incompleta a defini o pois n o considera o sistema dimensional de
272. t rio influ ncia control e a 3 c D Ss o c i c controle o o m 5 E control plano espec fico n vel uso do solo n vel malha urbana n vel implanta o N vel aloca o da n vel n vel plano resid ncia compartimenta o 2 IP anos 25anos li0 20 anos Per odo de tempo m Do mais coletivo o mais individual FIGURA 18 DIAGRAMA DOS PRINCIPAIS N VEIS DE DECIS O FONTE Adaptada de Cuperus 2001 Al m da considera o dos n veis de decis o o processo de edifica o tamb m dividido em linhas de disciplinas e contratantes na constru o Isto envolve a coordena o e gerenciamento de contratos A edifica o tamb m subdividida em subsistemas t cnicos tais como fachada telhado carregamento de cargas partes internas e instala es CUPERUS 2001 59 Portanto cada subsistema considerado como uma entidade independente com diferentes ciclos de vida a fim de construir um ambiente que responde s necessidades individuais de cada morador Assim o conceito de Open Building oferece uma base para um processo de edifica o bem estruturado com interfaces bem definidas Este conceito favorece condi es para a reutiliza o de partes do edif cio de modo estender seu ciclo de vida e contribuir para a redu o de desperd cios na constru o Ass
273. tando o m dulo b sico de dez cent metros Os objetos s o dispostos no plano 2D conforme sua vista em planta e para facilitar a identifica o dos diversos objetos inseridos foram associadas diferentes cores para diferentes alturas Portanto para as alturas de 80 cm 160 cm e 240 cm foram designadas respectivamente as cores bege marrom claro e marrom escuro que aparece tanto no cone do objeto como na sua representa o em 2D Com esse mesmo intuito para suportar o processo projetual a indica o da frente do arm rio foi feita atrav s de uma seta Durante a elabora o do projeto de leiaute de mobili rio divis ria disponibilizada de forma din mica ao usu rio um relat rio contendo informa es pertinentes ao projeto como custo unit rio do m vel custo total dos m veis inseridos lista de fornecedores processo de montagem e desmontagem Essas informa es s o atualizadas automaticamente conforme opera es para inserir ou deletar objetos Ap s definido o leiaute gr fico na interface 2D o usu rio gera o modelo 3D a fim de 185 verificar em um modelo real stico se o projeto est de acordo com o planejado O modelo 3D aberto em uma nova p gina WEB atrav s de um plugin VRML e apresenta ao usu rio a vis o tridimensional da casa com todos os objetos inseridos que comp em o novo arranjo gr fico O visualizador VRML permite a livre navega o e passeio no modelo 3D para auxiliar no estudo do novo projeto concebi
274. tas secas mec nicas entre componentes e subsistemas da constru o a exemplo dos m dulos concebidos em pain is frames Dessa forma torna se poss vel assegurar a flexibilidade construtiva a fim de permitir a adapta o conforme mudan as do ciclo familiar Isto contribui tanto para reduzir a obsolesc ncia das edifica es como para atender as necessidades de frequentes de modifica es que usualmente ocorrem nas Habita es de Interesse Social reconhecer a edifica o de modo sist mico a edifica o deve ser compreendida como um sistema e todas as suas especialidades t cnicas devem ser vistas como subsistemas da edifica o Para isso necess rio primeiramente prever o desacoplamento dos componentes e formas de conex es flex veis Assim a subdivis o da edifica o poder ser estendida de modo a contribuir para formas de contrata o e gerenciamento mais eficazes prever funcionalidade aos m dulos construtivos sendo parte de um sistema os m dulos devem possuir fun es definidas Assim na concep o dos m dulos importante considerar os requisitos estruturais as instala es e equipamentos necess rios para atender a fun o desempenhada permitir a participa o do usu rio na concep o dos m dulos a exemplo das constru es modulares no mbito internacional promover a possibilidade de escolhas aos futuros moradores conforme estilos de vida ou necessidades pessoas Por exemplo permitir escolhas
275. u indicando diferen as entre classes Este ltimo sub crit rio recebe mais uma divis o agrupamento distin o por localiza o que diz 124 respeito ao posicionamento dos itens e agrupamento distin o por formato que diz respeito s caracter sticas gr ficas dos itens carga de trabalho refere se a todos os elementos de interface capazes de reduzir a carga cognitiva e aumentar a efici ncia no di logo Este crit rio adverte que quanto maior a carga de trabalho cognitivo para o usu rio maior ser a probabilidade de se cometer erros Al m disso quanto menos o usu rio for distra do por informa o sem relev ncia maior ser seu desempenho nas tarefas Este crit rio est subdividido em dois sub crit rios a brevidade que busca a limita o de leitura entradas e o n mero de procedimentos e a densidade informacional que se refere carga de trabalho cognitivo relacionada ao conjunto total de itens de informa o apresentadas aos usu rios O sub crit rio brevidade se divide em duas outras qualidades ergon micas concis o e a es m nimas controle expl cito refere se ao controle expl cito do usu rio sobre os processamentos do sistema de maneira a limitar erros e ambiguidades Este crit rio est sub divido em a es expl citas do usu rio que recomenda que o computador deve processar somente as a es solicitadas pelo usu rio e execut las somente quando for necess rio e contro
276. ua tarefa Defini o de tarefas para o usu rio EALIZA O DOS ENSAIOS Obten o da amostra de usu rios H Realiza o dos ensaios FIGURA 42 ETAPAS DO ENSAIO DE INTERA O FONTE Cybis 2003 3 4 3 3 1 An lise preliminar Na etapa da an lise preliminar os analistas de usabilidade buscam informa es a respeito do desenvolvimento do sistema e realizam um pr diagn stico dos problemas ergon micos da interface com o usu rio O pr diagn stico pode ser obtido atrav s de checklists para inspe o ergon mica Portanto no presente estudo utilizou se a lista de verifica o denominada Ergolist O projeto Ergolist resulta da colabora o entre o Laborat rio de Utilizabilidade do Departamento de Estat stica e Inform tica do Centro Tecnol gico da Universidade Federal de Santa Catarina LabUtil CTC UFSC e do SoftP lis n cleo Softex 2000 do Servi o Nacional da Ind stria atrav s do Centro de Tecnologia e Automa o 128 Industrial SENAI CTAI de Florian polis SC Essa lista de verifica o ergon mica foi desenvolvida sob a luz dos crit rios ergon micos desenvolvidos por Bastien e Scapin 1993 e pode ser utilizada inclusive por pessoas sem uma forma o espec fica em ergonomia uma vez que este checklist disponibiliza ao avaliador um gloss rio para os termos t cnicos al m de instru es que informam sobre a aplica o dos quesitos da lista de verifica o Portanto participaram desta av
277. uada a medi o in loco das resid ncias analisadas Isto permitiu a elabora o de um projeto executivo de alvenaria com o exato posicionamento dos blocos para assentamento em obra Dessa maneira foi poss vel analisar as constru es conforme diretrizes de modula o Optou se por realizar a an lise da modula o construtiva desta forma pois visualmente o resultado fica mais apropriado para identificar problemas dimensionais da constru o Nesta escala apresentada o quadriculado modular de refer ncia com base no m dulo de dez cent metros ficaria pouco leg vel para constata o de inadequa es no projeto Portanto a an lise da modula o construtiva guiou se pela modula o de blocos cer micos por constituirem os elementos construtivos comumente encontrados para execu o de alvenaria Assim foram realizadas an lises com base no bloco cer mico com dimens o de 09 x 14 x 19 cm e no meio bloco cer mico correspondente com dimens o de 09 x 14 x 09 cm pois s o os blocos mais utilizados segundo as olarias da regi o de Curitiba Al m dessa modula o tamb m foi realizada uma an lise com blocos cer micos com dimens o de 09 x 14 x 29 cm e seu meio bloco cer mico de 09 x 14 x 14 cm pois como se baseia em apenas em um m dulo 15 cm para comprimento e largura a constru o facilitada Portanto a seguir s o apresentados os resultados das an lises quanto modula o construtiva mostrando primeiramente uma an li
278. uirir edifica es manufaturadas de alta qualidade com alto potencial de flexibilidade arquitet nica e com baixos custos KAZI 2007 No projeto ManuBuild os elementos chaves referem se conceitos de edifica es inovadores processos de neg cios tecnologias de produ o e suporte da TIC tecnologia da informa o e comunica o De maneira a preparar a m o de obra para esse futuro visionado o projeto aborda conceitos referentes a treinamento e educa o A fim de atingir seus objetivos o projeto ManuBuild incorpora princ pios como novos conceitos arquitet nicos constru o industrializada e modular com produ o flex vel e adequada para componentes pr manufaturados e f ceis de montar A nfase do projeto ManuBuild agregar valor para todos os stakeholders al m de atingir os verdadeiros anseios dos consumidores EICHERT e KAZI 2007 Por isso no sistema Open Building Manufacturing de modo sint tico as principais a es de mudan as referem se conforme Eichert e Kazi 2007 76 a mudanga de paradigma de projetos nicos para um modelo padronizado com configurac o customizada b mudan a em rela o ao processo manual in loco para processos pr manufaturados prontos para montagens e com alta qualidade arquitet nica c desenvolvimento de novos sistemas de arquitetura flex vel d implementa o de processos de manufatura no canteiro e m todos de pr montagem incluindo f bricas m ve
279. uitet nicos e construtivos Esses dois gargalos receberam um ndice percentual de 75 das respostas analisadas A barreira que se refere falta de forma o dos profissionais ganha suporte dos gargalos subsequentes no ranking da pesquisa Estes entraves dizem respeito ao pouco conhecimento dos arquitetos e engenheiros 69 falta de cultura dos construtores 69 e falta de conhecimento dos empreendedores 56 Na literatura este tipo de barreira classificado como sendo de recursos humanos conforme Neves 1995 A constata o desse tipo de gargalo significa que um dos esfor os mais importantes para a dissemina o da coordena o modular deve ser na maior divulga o de seu conceito e tamb m da sua forma de aplica o tanto no meio acad mico como no meio empresarial Dessa maneira poder ser superado este tipo de gargalo referente aos recursos humanos e forma o profissional Em rela o ao gargalo identificado como sendo a contrata o tardia dos projetos para produ o considerado como priorit rio n o deveria ser compreendido como uma barreira importante para a dissemina o da coordena o modular Conforme Lucini 2001 a coordena o modular permite autonomia de etapas de execu o e da montagem de componentes Portanto quando se tem um projeto modulado poss vel adiar decis es na execu o de obras incluindo a contrata o uma vez que os componentes possuem interfaces bem definidas de maneira a
280. ular segundo as empresas a utiliza o de um m dulo padr o 63 a ado o de um m nimo m ltiplo comum para os componentes da constru o 63 E a constru o planejada em m dulos 63 a padroniza o das medidas de componentes 63 evolu o do processo construtivo tradicional 56 a otimiza o da constru o 56 a intera o entre projeto e produto 50 a coordena o de tamanhos entre o projeto e o produto 50 um sistema construtivo 44 um sistema construtivo modulado 44 E o projeto ou produto com dimens es pr definidas dentro de um padr o m trico 44 o projeto arquitet nico pensado em m dulos 38 a padroniza o da constru o 38 um estudo para que todos os materiais tenham o m ximo rendimento 32 a cria o de um m dulo para a constru o civil 25 o aproveitamento de material pr existente 19 Outros 2 Vantagens da Coordena o Modular segundo as empresas A seguir ser apresentado o ranking no que tange as vantagens da coordena o modular segundo os representantes das empresas consultadas Vantagens da Coordena o Modular segundo as empresas Racionaliza o da obra 82 Evitar perdas atrav s de cortes ou improvisos 82 Evitar desperd cio de material e m o de obra 82 R pida execu o 82 Racionalizar os projetos com as medidas modulares 82 M ximo rendimento 69 Economia nas fases de projeto fabrica o e montagem 69 Favore
281. ulica Facilidade de instala o e altera es fia o el trica Tubula o embutida Tubula o aparente Shaft Flexibilidade Sim N o Mobili rio utilizado como divis ria Ambientes revers veis Ambientes multiuso Ambientes integrados Resid ncia em construc o Processos construtivos Sim N o Seq ncias construtivas pr ticas e simplificadas Modula o do espa o Habilidade de m o de obra 228 AP NDICE 02 M todo Delphi Diagn stico dos Gargalos da Cadeia Produtiva com Respeito Coordena o Modular 1 Rodada do M todo Delphi Quest o 01 Qual o componente abaixo que o senhor fabrica utiliza executa blocos cer micos esquadrias blocos de gesso projetos de estruturas de concreto blocos de concreto pr fabricados de concreto revestimentos cer micos Quest o 02 Quais s o as dimens es dos produtos que fabrica ou utiliza em seus projetos No caso de projetos de estruturas de concretos quais as dimens es adotadas para vigas pilares e lajes Quest o 03 O que entende que seja o uso da coordena o modular na constru o civil Quest o 04 Quais as principais barreiras que o senhor a encontra para utilizar a coordena o modular em sua f brica ou seus projetos Na pr xima rodada de perguntas lhe reportaremos a s ntese das respostas dos outros experts
282. uma confus o entre a correta defini o do termo e os seus princ pios Conforme visto na se o referente revis o da literatura a coordena o modular trata se de uma t cnica projetual baseada em um sistema dimensional de refer ncia A fim de permitir a realiza o desta t cnica necess rio que todos os componentes construtivos sejam padronizados de forma que o processo projetual torne se a coordena o destes elementos Por isso a vis o da coordena o modular como foco na padroniza o dos componentes contrutivos torna se equivocada uma vez que a padroniza o significa os meios e a coordena o modular diz respeito ao fim Al m disso a nfase neste aspecto da padroniza o pode conduzir a um esquecimento em rela o s possibilidades oferecidas pela coordena o modular como a customiza o e flexibilidade para a constru o Atrav s do uso de m dulos padronizados com interfaces bem definidas poss vel favorecer a intercambiabilidade entre componentes e subsistemas da constru o civil Dessa forma adapta es e modifica es na constru o tornam se vi veis o que contribui para atender uma necessidade de grande incid ncia nas Habita es de Interesse Social Esclarece se ainda que a coordena o modular apesar de preconizar a padroniza o para componentes e detalhes construtivos n o imp e uma constru o estandardizada A partir de m dulos padronizados com interfaces definidas poss vel com
283. uma mobiliza o no mbito organizacional e gerencial incluindo todos os envolvidos na constru o desde projetistas at clientes Al m disso fatores culturais tecnol gicos e financeiros tamb m imp em restri es e devem ser avaliados em conjunto com as estrat gias de implementa o da coordena o modular para a constru o civil 15 2 1 8 Est gio atual da aplica o da coordena o modular Open Building Manufacturing O projeto ManuBuild http www manubuild org consiste no esfor o de pa ses europeus na rea da constru o manufaturada aberta atrav s da cria o de um sistema chamado Open Building Manufacturing System Este um novo paradigma para constru o pois combina processos eficientes de manufatura com constru o in loco e um sistema aberto para produtos e componentes de modo a oferecer diversidade de suprimentos para um mercado aberto O principal objetivo do projeto a transforma o do atual est gio da constru o baseado em processos in loco para uma constru o aberta e industrializada O projeto ManuBuild um projeto de pesquisa na rea de constru o industrializada conduzida de forma colaborativa entre ind strias sendo uma parte fundada pela Comiss o Europ ia um projeto com quatro anos de dura o que teve in cio em abril de 2005 e envolve 25 parceiros de dez pa ses europeus O projeto ManuBuild possui a vis o de um futuro onde os consumidores s o capazes de adq
284. usu rios inexperientes em edi o gr fica possam utilizar a ferramenta e assim fazer modifica es como adicionar novos objetos e posicionar os m veis Esse trabalho de edi o do interior das salas feito por usu rios autorizados e portanto requer senha de acesso A interface do usu rio foi implementada como uma p gina em HTML sub dividida em quatro frames frame de edi o da sala que cont m um applet Java que o principal programa de edi o e trabalha com cada c modo individualmente frame dos objetos VRML utilizado como uma janela de pr visualiza o dos objetos VRML que ser o inseridos nas salas frame da sala VRML que apresenta todo o modelo VRML da sala atualmente trabalhada e frame de controle que auxilia o usu rio na edi o remo o e inser o de objetos do banco de dados ZARA e CERNOHORSKY 2000 O Applet de edi o das salas permite a sele o de um tipo geral de m veis e g cadeiras e mesas e de pe as espec ficas O objeto selecionado ent o inserido no ambiente da sala e posicionado poss vel re posicionar objetos j 97 existentes assim como exclu los arrastando os para fora dos limites da sala Objetos pequenos quando s o sobrepostos em outros objetos s o automaticamente elevados e quando um objeto multim dia inserido o sistema requer o endere o URL utilizado para o hiperlink arquivo de audio etc A janela de edi o mostra apenas a vista em planta e representa os obj
285. xperimentos reportados al m de apresentarem os procedimentos efetuados para implementar o CAD na WEB e os fluxos de dados alguns possuiam a particularidade de serem direcionados para projeto de leiaute gr fico ou de mobili rio que foi o foco de desenvolvimento do proposto sistema CAD WEB Dessa maneira foi poss vel verificar nesses sistemas os requisitos funcionais e como estes foram implementados assim como analisar as dificuldades encontradas durante esses desenvolvimentos e as sugest es de futuros aprimoramentos A partir dessa fundamenta o te rica foi poss vel avaliar tamb m a interface gr fica do usu rio e assim verificar como projetar uma intera o amig vel como usu rio Especificamente o sistema Beaver apresentado neste cap tulo foi direcionado usu rios do it yourselfers ou seja que n o possuem habilidade projetual e nem est o habituados ao uso do computador Isto permitiu colher subs dios para o design de interface e formas de intera o que facilitassem a usabilidade de sistemas gr ficos interativos Portanto conforme os autores estudados verifica se que as tecnologias adequadas para implementar sistemas CAD na WEB s o a linguagem Java e a linguagem VRML A linguagem Java mostrou se apropriada para desenvolver a interface do usu rio e a linguagem VRML mostrou se adequada para o desenvolvimento do ambiente 3D Outra quest o avaliada na fundamenta o te rica diz respeito s formas de manipula o dos ob

Fabíola Azuma - Universidade Federal do Paraná

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