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RIMA do Terminal Portuário localizado no município de

1. 32 So e A GCONSINIC O dO terminal suada aaa dn qi 32 3 3 2 14 2 Opera o do terminal errar eere nene 32 3 3 2 15 Etapas de implanta o do empreendimento 35 3 3 2 16 Areas e projetos de expans o eeeeeeeeeeererereeeareennas 35 3 3 2 16 1 Novo ber o errar eee eee arena er en ee arena 35 3 3 2 16 2 Novo terminal para graneis eee 36 PE AMB eusssento avienta RIMA Porto Pontal Paran 3 4 Efluentes JQUI OS asas sesea grass ares ape D asa dei Saia SOR SD DS PS SS Tas ssa aan ade sa sede adranas 37 3 5 Res duos s lidos e l quidos e eereeeereeeere aerea erea er ea rrenan 38 SEO INSCRI O POQIO Ml a iasimesinsariconiasaisds Doni ania dos aniis Dosssnisinia dada dna Eric r did ss csn dna nda sa ade ida a 39 3 6 1 Inter rela es entre o empreendimento e as pol ticas e programas 39 3 6 1 1 Principais pol ticas costeiras eee erre areenam 39 SO o lilo POCI MC ACIONA aa ia iai diarista did E 39 3 6 1 1 2 Pol tica nacional errar errar anna 40 IOT O CA OS AQUA l siens eee E EES E EESE 41 3 6 1 1 4 Pol tica municipal n nn0annnannannnannnannnnnnnnennnnonrnnnnnnnernresnrenrersrerenereees 41 3 6 1 2 Considera es finais e ereeeereeeere erre erre rne aa neanaa 42 20 PO MU lo do o feio o RR Rn 42 3 7 Org o Financiador e valor da atividade aeee 42 3 7 1 F
2. ereta era ere nene renan cr aeee nen ne arena anca anne arena nana rare anne ana 12 Figura 23 Pequeno p er na costa estuarina de orienta o aproximada leste oeste 73 Figura 24 Praia estuarina sob intenso processo erosivo a decorrente de interven es pr ximas notadamente o Canal do DNOS b e o p er da Techint C 73 Figura 25 Evolu o do com rcio mundial de 1998 a 2005 e estimativa para os anos de 2006 e 2007 em US trilh es Fonte Banco Mundial apud Valor Econ mico 2007 Figura 26 Evolu o do com rcio brasileiro de exporta o de 2000 a 2006 e estimativa para os anos de 2007 a 2011 em US bilh es Fonte Banco Mundial apud Valor ECONOMICO OO ssa aaa Eds E CU nn ER e a ao Sea cad 179 PE AMB eusssento avienta RIMA Porto Pontal Paran LISTA DE TABELAS Tabela 1 Proje o da demanda e previs o de receitas do TCPP para o per odo 2011 EO o A N EE E NTE 27 Tabela 2 Estimativa de gera o de postos de trabalho na constru o do TCPP 32 Tabela 3 Estimativa de gera o de postos de trabalho na opera o do TCPP 34 Tabela 4 Estimativa de gera o de postos de trabalho diretos e indiretos pelo TCPP durante as etapas de projeto constru o e opera o eee 34 Tabela 5 Volume de investimentos previstos no TCPP em rela o previs o de MOVIMENACAO E CARGAS capa iai pre eidisaa na eis as tica cdi cares datas ida scan cada i ra 3
3. IMPLANTA O A Ja f PLANO GERAL A ESCALA 1 2 000 gt Figura 7 Plano Geral do empreendimento Planta 01 do Projeto Conceitual pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran A estrutura do Cais de atraca o ou rea de servi os de embarque e desembarque de TEUs tem 1 000 m de comprimento com tr s ber os de acostagem e largura de 36 m com uma rea total de de 36 000 m A rea terrestre total do terminal de 450 065 50 m incluindo duas reas de 12 000 00 m dos armaz ns cobertos 12 166 79 m dos pr dios da Administra o e 413 898 71 m de reas de armazenagem descobertas e vias internas As reas de armazenagem descobertas e vias internas s o integradas por p tios para armazenagem de cont ineres com capacidade para 86 816 TEUs de carga geral 1944 TEUs refrigerados reefers 2016 TEUs de carga perigosa reas de segrega o e faixas de servi o interno As estruturas administrativas s o compostas pelo centro administrativo refeit rios e vesti rios estacionamento de ve culos e ambulat rio Nas reas administrativas de apoio as opera es est o previstos port es de acesso e controle instala es para manuten o de m quinas brigada de emerg ncia que no total ocupam rea de 12 166 79 m 3 3 2 1 Dragagens Nas reas mar timas do terminal para o in cio das opera es com os navios ser necess ria a execu o de servi os de dragagem ao longo
4. Em termos de emprego Pontal do Paran tem 39 5 dos ocupados no setor servi os 28 0 no setor industrial e 23 6 no com rcio A maior parcela dos empregos formais fica por conta dos servi os em Administra o P blica com 44 do total O com rcio varejista respons vel por 25 dos empregos formais Por sua vez o munic pio assume a lideran a quanto taxa de desemprego de 19 1 da Popula o Economicamente Ativa PEA muito superior do Estado 12 8 e do litoral como um todo 10 6 IBGE 2002 O d ficit habitacional do litoral foi estimado em torno de 5 000 novas moradias em 2000 o que equivale a um d ficit relativo de 7 7 que esta acima da m dia estadual O munic pio de Pontal do Paran se destaca na regi o por apresentar o segundo menor d ficit absoluto e o menor relativo IPARDES 2004b No munic pio de Pontal do Paran o abastecimento de gua nos domic lios particulares permanentes feito pela rede geral e canalizada em pelo menos um c modo em 78 3 dos casos segundo dados do Censo de 2000 Esse percentual deixa o munic pio em desvantagem quando se compara com o total da microrregi o e o total estadual IBGE 2002 Quanto exist ncia de sanit rios nos domic lios particulares permanentes de Pontal do Paran no ano 2000 98 4 possu am sanit rios o que est acima da m dia regional e da m dia estadual No entanto em Pontal do Paran o sistema de rede geral insignificante somente
5. perspectiva hist rica mais ampla o que tem ocorrido a mudan a radical da organiza o do espa o das moradias de um modelo rural tradicional em terrenos secos pr ximos da gua para um modelo totalmente urbano de baixa renda casas populares ou favela institucionalizada frequentemente mais insalubre e que pode se instalar ou longe da gua ou inversamente em reas de mangue alagadas No modelo original o espa o verde amplo n o h cercas o tamanho e limite dos lotes de certa forma indeterminado e existem condi es para as intera es tradicionais entre a sociedade pesqueira e o ambiente natural ro as hortas jardins ca a coleta e aproveitamento medicinal de esp cies silvestres No extremo oposto de urbaniza o inadequada a moradia confinada a um pequeno lote e desaparecem as formas tradicionais de intera o com a natureza claro que este processo est em curso h muitos anos na AID do empreendimento por causas anteriores ao mesmo Mas ainda n o atingiu o extremo de faveliza o para uma parte significativa da popula o de pescadores Dada a magnitude das mudan as demogr ficas e econ micas que promover na AID em particular nos padr es de ocupa o do solo urbano o empreendimento dever intensificar e completar esta transi o No plano cultural e psicol gico os impactos s o aqueles advindos do desenraizamento A perda de identidade a ruptura de la os sociais e a impossibi
6. IF 20 Aumento do ru do ao longo das vias de acesso mar timo Durante a fase de implanta o do empreendimento poder haver um aumento na circula o de barca as barcos e embarca es de m dio porte dentro da ADA e no canal de navega o da ba a de Paranagu Esse aumento na circula o atraca o e manobra de embarca es poder gerar aumento nos n veis de ru do ocasionando um impacto de natureza negativa com probabilidade de ocorr ncia certa e abrang ncia regional pois aumentar os n veis de ru do na ba a de Paranagu Espera se que esse impacto aconte a em um per odo menor que um ano e seja revers vel tempor rio e de pequena relev ncia devido esperada pequena movimenta o de embarca es IF 21 Aumento da concentra o de gases e part culas atmosf ricas na ADA Durante a fase de implanta o as emiss es atmosf ricas podem ser significativas e com potenciais impactos na atmosfera Entretanto o impacto est limitado a ADA ou seja apenas na rea do empreendimento e seu entorno direto onde n o h pessoas morando Segundo o diagn stico clim tico o local tem elementos meteorol gicos que s o favor veis para a qualidade do ar Tratando se de uma regi o de ventos intensos com velocidades m dias da ordem de 4 m s o local tem boas condi es de dispers o na atmosfera o que resulta em menores concentra es ambientais das emiss es As brisas mar terra e terra mar fazem ainda com que a d
7. es de pre o pr existentes entre Pontal do Sul e os demais balne rios ficar o alteradas dali em diante porque dada a origem do processo de encarecimento este ser certamente maior naquele balne rio Considera se a abrang ncia do impacto ent o como local Entende se outrossim e como j argumentado que os processos de encarecimento dos pre os imobili rios s o sin rgicos com o impacto negativo de incremento de ocupa es irregulares uma vez que ao aumento dos pre os imobili rios corresponder um aumento da parcela populacional deslocada para fora do mercado formal e ao crescimento das ocupa es irregulares poder corresponder a escassez de solo em reas de interesse deste mercado com o consequente aumento de seus pre os E por fim reputa se o encarecimento dos pre os imobili rios na etapa de opera o do porto como sendo de grande import ncia por refor ar o processo j negativo vindo da etapa anterior pela magnitude que poder ter por ocorrer de forma concentrada espacial e temporalmente e pelos n meros sociais que envolver 197 pes AMB eassasento asienta RIMA Porto Pontal Paran 05 17 Benef cios aos propriet rios e prefeitura pelo aumento de pre os dos im veis O inicio da opera o do terminal est previsto para o ano de 2011 Em 2010 h previs o de contrata o de 70 pessoas para treinamento o que representa apenas 3 5 do efetivo m ximo de trabalhadores previsto para a o
8. Angulo R J 1993 Morfologia e g nese das dunas frontais do litoral do Estado do Paran Revista Brasileira de Geoci ncias S o Paulo 23 1 68 80 Angulo R J 1999 Morphological characterization of the tidal deltas on the coast of the State of Paran Anais Academia Brasileira de Ci ncias S o Paulo 71 4 I1 935 959 ANTAQ Ag ncia Nacional de Transportes Aquavi rios 2006 Desempenho Portu rio e S ries Hist ricas In lt http Awww antaq gov br IndexPortos asp gt Acesso em 26 06 2006 APPA Administra o dos Portos de Paranagu e Antonina 2006 Boletim Estat stico Ed Diretoria de Desenvolvimento Empresarial 97 p Dispon vel em WWw portosdoparana com br APPA Administra o dos Portos de Paranagu e Antonina 2007a Dispon vel em www portosdoparana com br acesso em mar o de 2007 APPA Administra o dos Portos de Paranagu e Antonina 2007b Dispon vel em http www portosdoparana com br lineup naviosaolargo him acesso em 11 06 2007 Brumm H 2006 Animal communication city birds have changed their tune Current Biology 16 23 1003 1004 Canal do Panam 2006 www pancanal com acesso em novembro de 2006 CODESUL Conselho de Desenvolvimento e Integra o Sul 1998 Relat rio Anual Conselho de Desenvolvimento e Integra o Sul 95 p 2 1 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Costa P L Krul R 2007 Avifauna associada a ambientes entre mar s na Ilha do Mel PR
9. Foro de Antonina TS Bar o de Teff Teminal Portu rio Ponta do F lix Figura 10 Localiza o dos terminais do porto de Antonina e Ponta do F lix na parte interna da Ba a de Paranagu Essa profundidade n o permite opera es econ micas para navios de cont ineres tornando se economicamente invi vel A malha rodovi ria que atende esses terminais atende tamb m as cidades de Morretes Antonina e Guaraque aba e toda a regi o rural em seu entorno Trata se de DB AATA D Arar A Pontal Paran ERA A TR g m a df WAA E AR AT l ee IANI A ArT A 7 E 5 y p E fo TA E LIIVI A Nas LO WE as Sita cidades hist ricas que contam tamb m com o turismo ecol gico e tem tr fego intenso aos finais de semana Para os volumes atualmente movimentados n o existem restri es operacionais mas para expans o dos volumes frente demanda esperada necess ria a constru o de rodovia alternativa em fun o das caracter sticas da mesma principalmente por essa necessitar atravessar as cidades de Morretes e Antonina para chegar ao terminal Em fun o da localiza o e das limita es f sicas pode se considerar que estes portos permanecer o como terminais alternativos ao Porto de Paranagu 4 1 2 2 Distrito industrial de Paranagu O distrito industrial de Paranagu definido no Plano Diretor do munic pio se localiza entre os rios Embocu e Embogua u Figura
10. Habita o para Funcion rios PCS Comunica o Social PCP Capacita o Profissional PAS Assist ncia Social PAS Assist ncia Social PRS Responsabilidade Social PCP Capacita o Profissional PAS Assist ncia Social PRS Responsabilidade Social PCS Comunica o Social ASF Assist ncia Sa de dos Funcion rios PCP Capacita o Profissional PAS Assist ncia Social PRS Responsabilidade Social PCP Capacita o Profissional PAS Assist ncia Social PASF Atendimento Sa de dos Funcion rios PCP Capacita o Profissional PCS Comunica o Social PAS Assist ncia Social PRS Responsabilidade Social PCP Capacita o Profissional PAS Assist ncia Social PRS Responsabilidade Social 221 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 8 1 Medidas preventivas mitigadoras e compensat rias 8 1 1 Medidas preventivas mitigadoras e compensat rias para os meios f sico e biol gico Cada medida citada ou recomendada est diretamente associada ao conjunto de impactos previstos na se o anterior Em alguns poucos casos medidas como resposta a alguns impactos n o s o previstas ou s o consideradas tecnicamente invi veis como o caso por exemplo da pr pria modifica o da linha de costa As medidas foram agrupadas em duas fases distintas implanta o e opera o As medidas da fase de implanta o iniciam se a partir do momen
11. Os danos e aumento da press o sobre as comunidades vegetais na All apresentam abrang ncia regional e probabilidade de ocorr ncia certa Por apresentar tratar se de impacto permanente e apenas parcialmente revers vel assume import ncia m dia OB 4 Preju zos vegeta o fl vio marinha por vazamento de subst ncias t xicas Toda a atividade portu ria envolve ao longo de seu funcionamento a possibilidade de acidentes com navios e consequentes vazamentos de subst ncias t xicas que se espalham atrav s do movimento das mar s e atingem as comunidades de manguezais existentes no entorno da rea proposta para o empreendimento Tendo em vista tratar se de comunidades biol gicas extremamente especializadas e sens veis os manguezais e todos os organismos a eles associados podem ser significativamente prejudicados com a contamina o por subst ncias t xicas como combust veis e outros Ainda que se trate de impacto com probabilidade incerta de ocorr ncia caso ocorra assume elevada import ncia pelo seu grande potencial de degrada o Desta forma preciso que o funcionamento do Terminal Portu rio siga normas bastante r gidas que 169 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran evitem este tipo de acidente e que permitam uma a o imediata de mitiga o do impacto em caso de ocorr ncia OB 5 Descaracteriza o da paisagem vegetal nativa na AID A regi o onde se pretende implantar o Terminal Portu
12. Porto Pontal Paran em rela o aos demais impactos listados para a fauna de vertebrados da regi o e a import ncia dependente das caracter sticas do sedimento e escolha de s tios para a deposi o OB 8 Danos fauna por emiss o de ru dos Altos n veis de ru dos de origem antr pica presentes no ambiente s o particularmente problem ticos para animais que utilizam o som para se comunicar localizarem presas ou se orientar pois mascaram os sinais e interferem numa informa o de vital import ncia Brumm 2006 Dentre os vertebrados aqui avaliados s o particularmente sens veis os anf bios as aves e os mam feros O impacto relativo emiss o de ru dos emitidos pelas diferentes maquinas utilizadas na fase de opera o do empreendimento e aqueles provenientes do funcionamento de caminh es autom veis e embarca es afetar diretamente a fauna de vertebrados na ADA AID e All Os animais aqui considerados certamente se afastar o das reas de influ ncia mudando consideravelmente a din mica destas comunidades O impacto da emiss o de ru dos n o afeta toda a biota de forma homog nea Estudos conduzidos com aves demonstraram que os efeitos negativos ocasionados pelo tr nsito em rodovias podem ser sentidos at 2 000 m da estrada Brumm 2006 No caso dos mam feros aqu ticos a emiss o de ru dos tamb m pode se refletir negativamente pois estes animais possuem o sistema auditivo extremamente especializado Estud
13. b sicos acarretar maior precariedade nas condi es de vida da popula o como um todo A ocorr ncia deste impacto certa tendo em vista o contingente populacional que vir para o munic pio em fun o da instala o do empreendimento Ter in cio imediato e car ter permanente j que muitas fam lias ficar o no local ap s o t rmino das obras Pode ser parcialmente revers vel atrav s de a es antecipadas que provoquem constru o de novas escolas ou amplia o das existentes de forma de que se consiga atender uma sobre demanda estimada aquisi o de equipamentos para as escolas e postos de sa de e ainda atendimento de sa de nas depend ncias do canteiro de obras para os trabalhadores sin rgico quanto a inibi o de aflu ncia de turistas no sentido de que a piora das condi es pode incidir nessa inibi o e por sua vez menos turistas viriam a trazer menos recursos contribuindo piora um impacto de muito grande relev ncia tendo em vista principalmente seus efeitos sobre o meio ambiente e para a sa de da popula o IS 15 Incremento de problemas de seguran a p blica Interpreta se que o aumento de popula o que se prev acontecer no munic pio de Pontal do Paran derivado da imigra o tempor ria e permanente que ser atra da pela constru o do porto exceder a capacidade de absor o de m o de obra seja do porto em si como do com rcio e servi os locais Isso criar uma
14. de poluentes possa mudar ao longo da constru o do terminal uma vez iniciados os mecanismos descritos acima perdurar o durante toda a fase de implanta o Sendo assim as altera es biol gicas ser o permanentes e o impacto tamb m Embora possa haver natalidade compensat ria o n vel j elevado de impactos sobre os estoques e a natureza irrevers vel dos efeitos ambientais deste empreendimento permite afirmar que o impacto irrevers vel uma vez que n o cessar o os fatores causais tendo em vista as caracter sticas do empreendimento O impacto foi classificado como sin rgico j que altera es neste compartimento do ecossistema certamente se refletir o sobre outras popula es biol gicas com as quais os estoques pesqueiros interagem H tamb m sinergismos com impactos de tipo s cio econ mico como exposto o aumento populacional pressionar os estoques e O decl nio destes prejudicar a atividade pesqueira e a renda dos pescadores IB 28 Contamina o dos recursos pesqueiros por polui o As mesmas fontes de polui o mencionadas no item anterior contaminar o os produtos pesqueiros seja por poluentes qu micos metais pesados POPs leo etc seja por coliformes fecais contamina o bacteriol gica tornando seu consumo mais arriscado a sa de humana A contamina o bacteriol gica deve restringir se AID no interior da Baia de Paranagu gra as aos mecanismos de depura o naturais J a cont
15. fundamentalmente ficar o nela Mais intensa ser a circula o de ve culos de terceiros transportando diferentes materiais O empreendedor tem previsto realizar uma parte do abastecimento por via terrestre e outra por via mar tima sem poder antecipar quanto ser em cada modalidade Partindo dos elementos j definidos e dos abastecedores previstos dos principais materiais a serem utilizados se pode fazer uma estimativa parcial de viagens de caminh es por dia Chega se a uma frequ ncia estimada m nima de 9 5 viagens por dia que envolveriam 10 caminh es supondo um fluxo de 20 passagens por dia indo ou vindo sob a hip tese de uma distribui o homog nea ao longo dos 30 dias do m s Como muito prov vel que os dias h beis por m s sejam menos considerando os domingos e feriados onde os abastecedores poder o n o trabalhar e que a distribui o n o ser homog nea nas 12 horas diurnas a frequ ncia real se poder concentrar mais em certos dias e hor rios Somando aos 10 caminh es de terceiros os 6 caminh es do empreendedor se teriam 16 caminh es circulando os 10 primeiros em viagens unit rios de ida e volta os outros podendo sair e voltar da obra v rias vezes por dia Isto s o os n meros m nimos de movimento de caminh es mas se sabe que faltam dados para ter uma estima o mais pr xima do volume total Ent o aos efeitos de compor o cen rio e para absorver o movimento maior dos caminh es da empresa va
16. o Os impactos previstos s o os mesmos associados s dragagens previstas na etapa de implanta o j relatados em se o anterior OB 13 Danos aos organismos de fundo por derrames de leo fato conhecido que os impactos potenciais mais significativos durante as opera es portu rias de rotina s o os riscos de acidentes com derramamento de leo Tais compostos podem ser altamente t xicos para os organismos de fundo e dever o ser considerados como poluentes potencialmente importantes na rea em quest o Os efeitos agudos do leo combust vel ou dos hidrocarbonetos sobre o organismos de fundo expressos por mortalidade ou fuga das reas impactadas podem ser significativos mas tendem a ser de curta dura o na aus ncia de novos impactos ou 172 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran derrames An lises de perturba es experimentais na Ba a de Paranagu t m sugerido que a velocidade de recoloniza o dos organismos de fundo depende primariamente da mobilidade das esp cies envolvidas Lana et al 1997 mais do que de sua presumida toler ncia ao leo outras perturba es ambientais Em geral as esp cies com taxas de recoloniza o mais elevadas s o como seria de se esperar animais de elevada mobilidade ou capazes de eficiente dispers o larval Em um manguezal da regi o Lana et al 1997 demonstraram que a velocidade de recoloniza o ap s o impacto por leo dependeu primariamente do recr
17. o de concreto o des gue ser dirigido at os diversos reservat rios distribu dos na rea antes do ao lan amento no canal que acompanha as divisas leste e sudoeste disposto ao longo dos limites terrestres do terminal Nas demais vias e nos estacionamentos a coleta ser realizada por bocas de lobo com grelha de concreto dispostas no bordo da pista que desaguar o nas se es de capta o que ser o utilizadas como po os de visita Com este sistema toda a gua precipitada sobre as superf cies imperme veis da rea terrestre do p tio do terminal ser coletada n o ocorrendo o escoamento superficial direto para o estu rio pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Tubula es canais de drenagem dispositivos de seguran a e tratamento prim rio Na rea do terminal o sistema de encaminhamento das guas coletadas pelas caixas de capta o e tubula o de concreto ser segmentado em diversas bacias de contribui o Para prevenir poss veis danos ambientais provocados por derramamento acidental de produtos contaminantes no sistema de drenagem adotaram se dispositivos de seguran a reservat rios de conten o em todos os pontos de des gue das tubula es antes ao lan amento no canal e no estu rio de modo a garantir o r pido fechamento do sistema caso ocorra um acidente para posterior neutraliza o e limpeza Deste modo cada rea contribuinte conduzir a gua da chuva por meio de tubos de
18. o da Prefeitura Municipal de organismos como EMATER e SENAC SESI SENAI e de ONGs especializadas entre outros Programa de Assist ncia Social PAS O Programa de Assist ncia Social PAS ter como objetivo principal facilitar a instrumenta o de medidas de mitiga o de diversos impactos negativos ou de potencializa o de impactos positivos mediante um relacionamento profissional com a comunidade do Munic pio de Pontal do Paran Cumprir fun es tais como identificar com maior precis o demandas decorrentes de alguns impactos podem ser de comunica o de refor o de servi os deficit rios etc identificar e nuclear as pessoas as quais se oferecer capacita o estimular e acompanhar a capacita o dos setores mais vulner veis etc A execu o deste programa dever ser conduzida por equipe pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran t cnica de assistentes sociais e buscar a parceria da Secretaria de A o Social da Prefeitura assim como a colabora o das Secretarias de Educa o e Sa de Programa de Educa o Ambiental PEA O Programa de Educa o Ambiental PEA ter como objetivo principal desenvolver educa o ambiental permanente em diferentes mbitos dentro e fora das institui es de ensino formal e para pessoas de todas as idades seguindo as orienta es da Lei de Educa o Ambiental vigente Um p blico alvo especial ser o os funcion rios do porto que devem receber e
19. o do porto de responsabilidade do empreendedor e poder ser executado por empresa especializada contratada para tal fim O Programa de Gerenciamento de Res duos S lidos PGRS ser elaborado em conformidade com os crit rios definidos no 5 do Artigo 5 da Lei No 9 966 2000 a Resolu o CONAMA n 05 93 e a Resolu o ANVISA RDC n 342 de 13 de dezembro de 2002 Considera se que este programa de alta efici ncia para minimizar os impactos ambientais decorrentes da introdu o de res duos s lidos no ambiente 8 2 2 2 Programa de Gerenciamento de Res duos da Constru o e Civil PGRCC O Programa de Gerenciamento de Res duos da Constru o Civil PGRCC possui car ter preventivo e visa atender o disposto na Resolu o CONAMA n 307 2002 O gerenciamento dos res duos da constru o civil n o decorre apenas da necessidade de se aproveitar destinar e reciclar estes res duos para economizar e diminuir custos mas tamb m da necessidade de diminuir os impactos ambientais A gest o dos res duos da constru o civil gerados no canteiro de obras com a implanta o do TCPP de responsabilidade do empreendedor e das empresas contratadas para execu o das obras cabendo a estas executarem o correto gerenciamento dos res duos sob supervis o do empreendedor ou pessoa designada por este Este programa iniciar previamente s obras de instala o do terminal tendo em vista os treinamentos e capacita
20. o permanente continuar crescendo tendo como fonte principal a imigra o Combinando o crescimento da popula o com a economia centrada no turismo de ver o de qualidade m dia a baixa ocorrer o crescimento do n mero absoluto de pessoas pobres o que incrementar proporcionalmente os fen menos j presentes associados marginaliza o social tais como a delinqu ncia a viol ncia social e a prostitui o Maior aflu ncia de turistas e de imigrantes gerar uma demanda de espa o maior para resid ncias permanentes e segundas resid ncias Isto intensificar a atual segmenta o social do espa o os turistas relativamente ricos se localizar o mais ol pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran pr ximos praia preferentemente entre a PR 412 e a beira mar e os moradores permanentes relativamente pobres mais longe da praia principalmente do outro lado da estrada e tender o a incrementar as ocupa es irregulares As possibilidades de melhoras na infra estrutura e servi os depender o muito do financiamento e da vontade pol tica do governo estadual mais que do municipal cujos recursos continuariam sendo insuficientes para investimentos significativos Em rela o s vias de acesso ao TCPP a maior parte de ve culos utilizar o a BR 277 a PR 407 e o trecho da PR 412 entre Praia de Leste e Ponta do Po o A PR 412 a avenida principal da faixa urbana quase continua atrav s da qual se comunicam
21. tendo em vista que parcela do contingente populacional vindo para o munic pio e que n o foi absorvido pelo porto permanece no munic pio na expectativa de surgimento de novas oportunidades Este impacto tem car ter irrevers vel mas pode ser mitigado desde que se d prefer ncia contrata o de m o de obra local capacitando a popula o para o perfil que ser demandado no porto e tamb m para outras atividades geradoras de renda Este impacto tamb m sin rgico pois onde h mais popula o residindo h mais necessidade de outros servi os gerando novos empregos causando com isso um fluxo migrat rio cont nuo em dire o ao munic pio Pelos n meros envolvidos este um impacto de relev ncia muito grande Calculando o n mero de empregos diretos gerados na fase de opera o se ontem valores da ordem de 70 no 5 ano 2010 1 100 no 6 ano 2011 1 629 no 7 ano 2012 e de 1 980 no 11 ano 2016 Tomando se por base o Modelo de Gera o de Emprego por meio da matriz insumo produto desenvolvido por Najberg amp Ikeda 1999 foi poss vel determinar a partir do numero de empregos diretos gerados no Setor Transportes seu efeito sobre a gera o do n mero de empregos indiretos e de empregos efeito renda conforme a tabela 11 Tabela 11 Estimativa da gera o de emprego indireto e de efeito renda a partir dos empregos diretos na fase de opera o do TCPP Empregos gerados 5 ano 2010 6 ano 2011 7 an
22. um n mero de aprendizes equivalente a no m nimo 5 e no m ximo 15 dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento cujas fun es demandem forma o profissional As fra es de unidade no c lculo da percentagem dar o lugar admiss o de um aprendiz O m nimo obrigat rio de 5 deve incidir somente sobre o total de empregados que ocupem fun es que demandem aprendizagem e n o sobre o total de empregados do estabelecimento empresarial Apoiar em forma de infra estrutura ao Conselho Tutelar do Munic pio Apoiar em forma de infra estrutura ao Programa de Erradica o do Trabalho Infantil PETI Para este programa o empreendedor dever ceder um espa o para as atividades s cio educativas complementares escola no contra turno H exemplos de v rias empresas que prestam este servi o em v rios munic pios do Paran tal como a Sadia em Paranagu Recomenda se que a Prefeitura Municipal de Pontal do Paran reforce a a o no Conselho Tutelar relativa ao trabalho infanto juvenil de forma de tomar provid ncias para reduzi lo Programas relacionados Programa de Responsabilidade Social PRS e de Assist ncia Social PAS Per odo de implanta o As medidas dever o ser implantadas durante as fases de implanta o e opera o do porto Medidas preventivas e mitigadoras dos impactos derivados do incremento da prostitui o S9 P M Para prevenir e mitigar o incremento da prostitui o e os impa
23. Monografia de final de curso Oceanografia Centro de Estudos do Mar UFPR Em andamento CPCS Transcom 2006 Paran Multi Modal Project CPCS Transcon e Federa o das Ind strias do Estado do Paran 23 p www cpcstrans com Deschamps M V Kleinke M L U 2000 Os fluxos migrat rios e as mudan as s cio espaciais na ocupa o continua litor nea do Paran Revista Paranaense de Desenvolvimento IPARDES julho dezembro Curitiba 99 45 59 D court C R F 2006 Estrutura de Custos Navega o Sindicato Nacional das Empresas de Navega o Mar tima Syndarma 17p DETRAN PR 2007b Frota de ve culos cadastrados no Estado do Paran Posi o em Junho de 2007 Estat sticas de Transito In hitp Avww detran pr gv br arquivos file estatisticasdetransito frotatipomunici0da0707 pdfDiniz Junior 2006 Mapas finais do processo de exporta o geram obst culos Revista Conex o Mar tima Rio Grande 6 29 1 2 suplemento especial Diegues A C 1988 Diversidade biol gica e culturas tradicionais litor neas o caso das comunidades cai aras S o Paulo NUPAUB USP Diegues A C S 1996 O mito moderno da natureza intocada HUCITEC S o Paulo 322p Dreer Engenheiros Associados 2002 Atualiza o do PDZPO Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Paranagu 122 p 2 volumes Engemin 2004 Obras de amplia o e moderniza o da estrutura portu ria da administra o dos portos de Paranagu e Antonina htt
24. Plano Vi rio Fase Ill Via Arterial 1 Corredor Vi rio Industrial Oeste O Plano Vi rio Municipal que faz parte do Plano Diretor do Munic pio de Pontal do Paran prev para uma terceira fase a constru o da Via Arterial 1 ou Corredor Vi rio Industrial Oeste para acesso direto Zona Industrial Portu ria de Pontal do Sul O projeto desta via contempla faixas duplas em ambos os sentidos restri es de uso do andamento entre as institui es envolvidas comunica o pessoal do Sr Eduardo A Moreira Junior do DER PR Dra Pierri em 08 04 2008 211 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran solo adjacente aos efeitos de evitar sua ocupa o e vias conectoras com a atual PR 412 Este componente do Plano viria efetivamente a separar os usos conflitantes resolvendo as exig ncias do acesso r pido dos turistas e dos caminh es de carga do TCPP uma vez que a PR 412 liberada do tr fego destes ve culos poderia se transformar em uma avenida urbana relativamente descongestionada e segura A constru o desta via coincide pois com a principal medida de mitiga o proposta neste estudo de forma que quando implantada permitir o acesso adequado Zona Industrial Portu ria e ao TCPP 9 1 3 2 4 Coment rios em rela o s propostas do Plano Vi rio Municipal Deste modo numa vis o de conjunto considerando o cronograma tra ado no Plano Vi rio Municipal s o extra das as seguintes conclus es A exec
25. Programa de Capacita o Profissional PCP de Assist ncia Social PAS de Comunica o Social PCS de Assist ncia Sa de dos Funcion rios PAF e de Responsabilidade Social PRS Per odo de implanta o As medidas dever o ser implantadas durante as fases de implanta o e opera o do porto Medidas mitigadoras e compensat rias dos impactos sobre a pesca a renda e as condi es materiais de vida dos pescadores tradicionais ou n o I S10 M C Os impactos sobre a pesca a renda e as condi es materiais de vida dos pescadores tradicionais ou n o podem ser mitigados e compensados por medidas que incrementem a renda auferida pelos mesmos As medidas propostas a seguir partem de quatro restri es ou condi es i devem ser pertinentes s condi es do empreendedor principalmente sua natureza jur dica e estar a seu alcance li n o poss vel o aumento da captura e dos rendimentos f sicos nem globalmente nem por pescador porque os diversos recursos pesqueiros j se encontram plenamente explorados ou sobre explorados de forma que medidas nessa dire o teriam impactos negativos sobre os ecossistemas aqu ticos e sobre a pr pria produ o iii devem ser eficazes no atual quadro concreto de condi es de comercializa o dos produtos pesqueiros na AID do empreendimento e iv devem ser socialmente apropriadas considerando as condi es educacionais e culturais concretas da sociedade pesqueira loc
26. Sobre o processo de especula o se pode agir al m da oferta extra de im veis pela ado o com base no Estatuto da Cidade Lei Federal n 10 257 de 10 07 2001 de pol ticas p blicas que penalizassem as terras ociosas atrav s por exemplo do IPTU progressivo o que for aria sua disponibilidade para o uso social Por estas possibilidades considera se o impacto que se analisa como parcialmente revers vel Entende se por outro lado e como j argumentado na caracteriza o deste impacto na etapa de pr implanta o que os processos de encarecimento dos pre os imobili rios s o sin rgicos com o impacto negativo de Incremento de ocupa es irregulares e ou em reas ambientalmente impr prias uma vez que ao aumento dos pre os imobili rios corresponder um aumento da parcela populacional deslocada para fora do 143 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran mercado formal e ao crescimento das ocupa es irregulares poder corresponder a escassez de solo em reas de interesse deste mercado com o consequente aumento de seus pre os E reputa se o encarecimento dos pre os imobili rios na etapa de implanta o finalmente como de grande import ncia tanto pela concentra o temporal e a magnitude que poder ter quanto pelo que significar como agravamento da situa o dos demandantes de im veis e pela simultaneidade com as novas demandas que se apresentar o IS 13 Benef cios aos
27. a trecho Curitiba entroncamento com a PR 407 eee rea ere eee ra area arenas 215 7 4 3 14 Componente hist rico arqueol gico es 217 8 Medidas preventivas mitigadoras e compensat rias e programas de controle e de MONOMO O sgsspesedanane sais same NaN E DAS Ios alas Pias ass Pads dit isso dao indo icus saio nds cada 219 8 1 Medidas preventivas mitigadoras e compensat rias 222 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 8 1 1 Medidas preventivas mitigadoras e compensat rias para os meios f sico e DIOLOG OO DP DE RD E RR ER DR 222 8 1 1 1 Medidas a serem implementadas durante a implanta o do TCPP 222 8 1 1 2 Medidas a serem implementadas durante a opera o do TCPP 221 8 1 2 Medidas preventivas mitigadoras e compensat rias para o meio 5196 05 66 1 6 1q 6 0 FPA CNPADR SRI DR CRB A 228 8 1 2 1 Medidas a serem implementadas durante a implanta o do TCPP 228 8 1 2 2 Medidas a serem implementadas durante a opera o do TCPP 240 8 2 Programas de controle e monitoramento ambiental 241 8 2 1 Programa de Gest o Ambiental PGA e eeeereerereeeaos 241 8 2 2 Programas de gest o e controle ambiental 242 8 2 2 1 Programa de Gerenciamento de Res duos S lidos PGRS 242 8 2 2 2 Programa de Gerenciamento de Res duos da Constru o e Civil PORCO aiii e Da ae a AN O 24
28. a sua rea de ocorr ncia fato que tem desencadeado esfor os no sentido de elabora o de planos de prote o Nesse sentido toda a plan cie costeira do estado do Paran localizada no centro sul paranaense foi recentemente caracterizada como de Extrema Import ncia Biol gica MMA 2007 tanto por abrigar esp cies amea adas de extin o quanto por representar um ambiente pouco degradado Salienta se que nas reas de influ ncia do empreendimento ADA AID e All especificamente representadas por ambientes florestados foi registrada a partir de dados prim rios uma rica comunidade de vertebrados formada por 12 esp cies da herpetofauna 137 da ornitofauna e 15 da mastofauna Desse conjunto de esp cies poss vel citar v rias que est o relacionadas em listas de animais amea ados e est o intimamente associadas s forma es florestais de restinga com destaque para o papagaio de cara roxa Amazona brasiliensis Este papagaio uma das esp cies mais amea adas do mundo e ocorre numa rea de apenas 3 000 Km localizada na plan cie costeira do estado do Paran e sul de S o Paulo com estimativa global da popula o em torno de 5 000 indiv duos dos quais aproximadamente 70 ocorrem no Paran Outras esp cies associadas forma o de restinga e registradas na rea de influ ncia do empreendimento s o o gato maracaj Leopardus wiedii a sa ra de dorso negro Tangara peruviana e a maria da restinga Phylloscartes kronei d
29. concreto armado at um reservat rio de conten o espec fico que por meio de uma comporta lan ar a gua em canais O acionamento das comportas poder ser manual ou automatizado Na rea de dep sito dos cont ineres segregados cargas perigosas ser adotado o mesmo sistema por m com atendimento exclusivo Estes sistemas permitir o bloquear qualquer derramamento que ocorra acidentalmente na rea portu ria impedindo que chegue ao estu rio A limpeza das tubula es ser realizada atrav s das visitas existentes nas caixas coletoras Assim guas sob suspeita de contamina o poder o ser segregadas e avaliadas e ter destina o adequada conforme cada caso Considerando que os reservat rios a c u aberto ter o capacidades proporcionais s chuvas intensas com recorr ncia de 10 anos os mesmos tamb m ter o fun o de conten o Deste modo as comportas possibilitar o despejar nos canais condutores vaz es previamente especificadas bastante inferiores vaz o instant nea gerada pela bacia de contribui o Assim a diferen a entre as vaz es poder ser acumulada no reservat rio Para conferir tratamento prim rio a toda gua pluvial coletada na rea operacional ao final de cada canal junto aos pontos de lan amento ser o desenvolvidas unidades de tratamento f sico para a gua compostos de a gradeamento para deten o de galhos pl sticos madeira pap is etc b caixa de areia para sediment
30. desde que observadas as condicionantes legais e ambientais Observa se tamb m a intersec o do empreendimento com as diretrizes para o gerenciamento costeiro no Estado especificamente quanto ao seu zoneamento marinho uma vez que o terminal proposto situa se na Zona Estuarina de Uso Geral ZM1 do Plano de Gest o Integrada da Zona Costeira do Paran com nfase na rea Marinha onde se sugerem algumas atividades incluindo portos limpos n o vindo a conflitar com a proposta do Estado 3 6 1 3 Uso do solo O Terminal de Cont ineres de Pontal do Paran encontra se na Zona de Atividades Portu rias prevista no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Munic pio de Pontal do Paran 2007 aprovado em agosto de 2007 bem como na Zona Industrial Portu ria do Projeto Orla municipal Pontal do Paran 2004 e no n vel estadual na rea de expans o de atividades portu rias previstas no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento dos Portos do Paran Planave 1994 3 7 Org o Financiador e valor da atividade 3 7 1 Fontes de recursos financeiros A decis o do tipo de financiamento baseada no volume de capital necess rio para o projeto planejado situa o financeira da empresa e condi es de mercado tendo em vista a maximiza o dos resultados da empresa Basicamente existem tr s op es principais empr stimos financiamento de d vida e fundos de investimentos A op o empr stimos adota indicadores e taxas de
31. dicos provocariam respostas sist micas sem grandes implica es para a comunidade de peixes Em ambos os casos os efeitos antr picos dessa natureza ocasionam desequil brio em n veis que podem comprometer a comunidade de peixes local Dependendo da intensidade e dura o do ru do o efeito pode variar de pequena a m dia import ncia OB 25 Danos comunidade de peixes por efeito da luminosidade A altera o no fotoper odo em fun o da ilumina o artificial contraria a adapta o dos peixes aos ciclos naturais de intensidade da luz dia e noite Os processos biol gicos em peixes seguem ritmos circadianos entre outros com marcantes diferen as entre os ritmos diurno e noturno A ilumina o noturna simulando em parte uma condi o diurna poder ocasionar mudan as no comportamento na fisiologia e nas intera es intra e interespec ficas alterando os padr es naturais Se cont nuo intenso e abrangendo uma grande rea o impacto pode ser de m dia import ncia OB 26 Danos comunidade de peixes por modifica o do meio f sico e biol gico Mudan as no meio f sico tais como altera o nas propriedades do sedimento soterramento de comunidades de fundo batimetria no padr o de circula o da gua e 15 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran qualidade da gua poder o alterar as assembl ias de peixes atrav s de mudan as no padr o natural das intera es entre o organismo e seu h bita
32. e recupera o de reas afetadas atrav s da neutraliza o dos efeitos de toxicidade inflamabilidade corrosividade e reatividade Medidas mitigadoras dos impactos das dragagens I FB5 M O trabalho de dragagem na rea dos futuros ber os pode provocar mudan as de curto prazo na qualidade da gua na AID do porto Para mitigar os impactos das dragagens s o propostas as seguintes medidas atendimento das diretrizes gerais e os procedimentos m nimos para a avalia o do material a ser dragado descritas na resolu o CONAMA 344 04 realiza o das dragagens durante per odos de estiagem No per odo seco a gua apresenta uma maior transpar ncia o que se reflete em uma maior penetra o de luz amortecendo o aumento da turbidez causado pela forma o da pluma de sedimentos suspensos durante a opera o de dragagem Por outro lado no per odo chuvoso h o aumento da drenagem continental e o ambiente encontra se naturalmente com maior quantidade de material em suspens o o que o torna mais vulner vel a perturba es ocasionadas pela dragagem evitar a dragagem nos per odos de primavera e ver o quando a atividade de reprodu o e recrutamento larval dos peixes mais intensa concentrar a atividade de dragagem nos per odos de mar de quadratura na tentativa de minimizar a dispers o da pluma de sedimentos e contaminantes a ela associados recomenda se que as opera es de dragagem sejam efetuadas de modo a mini
33. em 2000 em situa o de trabalho As ocupa es ligadas oferta de alimentos e servi os dom sticos que um setor com alta presen a de emprego de crian as e adolescentes sofrer o importante incremento desde o in cio desta fase do empreendimento favorecendo que mais quantidade deles se envolva em trabalho Mas obviamente todas as atividades come ando pelo mesmo porto podem empregar pessoas nessa faixa et ria O aumento de trabalho infanto juvenil um impacto de car ter negativo certo e de abrang ncia local municipal Ter dura o permanente mas pode ser parcialmente revers vel desde que haja fiscaliza o efetiva para a n o contrata o de menores de idade no porto e nas restantes atividades econ micas juntamente com um programa de contraturno ou jornada escolar ampliada para crian as e adolescentes que pode ser apoiado pelo empreendimento Pode ser considerado um impacto de import ncia m dia porque a pesar de envolver um setor limitado da popula o um fen meno complexo que compromete a responsabilidade social Considera se n o sin rgico com outros impactos OS 9 Gera o de empregos e efeito renda do TCPP Os aspectos conceituais relativos gera o de empregos diretos indiretos e do efeito renda constam no tratamento deste impacto na fase anterior No caso da opera o do Porto esta estaria estimulando uma s rie de outros setores como por exemplo a ind stria metal mec nica na cons
34. empresa Porto Pontal Paran j foi utilizada pelas empresas CBC e Mitshubshi para constru o de jaquetas e plataformas mar timas Trata se de uma rea com grandes frentes para ba a e com profundidades naturais ideais para opera es de navios de cont ineres A maior parte da rea est preparada para constru o de um terminal pois s o grandes reas em solo homog neo arenoso planas servida por rede de gua e el trica pr pria para atividades industriais 4 2 Alternativas tecnol gicas As alternativas tecnol gicas aqui analisadas referem se a dois aspectos principais a o layout das reas de acostagem do terminal em rela o s interfer ncias com a din mica do estu rio e b solu es do empreendimento relacionadas aos efluentes gerados pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 4 2 1 O layout da infra estrutura de acostagem do terminal O estudo para constru o de um terminal de cont ineres na Ponta do Po o contemplou v rios ensaios teses e projetos de forma a obterem se os melhores resultados operacional t cnico econ mico e com menor impacto ao meio ambiente Existem v rias alternativas para constru o de uma infra estrutura de acostagem de navios por m no caso do TCPP foram consideradas as seguintes op es Com rela o ao layout do p er foram consideradas tr s alternativas construtivas A linha dos p ers poderia ser constru da a coincidindo com a linha de costa atual b
35. esse aporte de fato ser maior ou menor que o calculado acima da m dia total dependendo do lugar de origem e destino dos ve culos Pode se supor que grande parte dos ve culos que transportem funcion rios se concentrar em Pontal do Sul Calculando o aporte acima da m dia maior registrada nesse balne rio os percentuais de incremento resultam 82 a mais de carros 190 a mais de caminh es 75 a mais de nibus 210 a mais de motos e 196 a mais de bicicletas Estes s o os n meros mais pr ximos do que vai acontecer pois o que certo que pelo menos os ve culos transitar o por Pontal do Sul independente de que uma parte possa viajar mais longe Em rela o aos ve culos que operar o distribu dos ao longo do dia n o se disp e de informa o sobre o tamanho e composi o da frota pr pria do TCPP nem seria poss vel dimensionar sua movimenta o j que dependeria de necessidades vari veis No entanto deve se ter presente que esse movimento existir de forma permanente somando se gera o do incremento de risco e demais impactos sobre esta estrada seus usu rios e vizinhan a Enquanto ao fluxo previsto de caminh es ser igual ao n mero de cont ineres a serem transportados por via terrestre Para o primeiro ano de opera o 2011 o n mero estimado de caminh es que circular o pela estrada relacionados ao TCPP j considerados eventuais viagens vazios e cargas de retorno ser de 138 240 viagens ao ano
36. etapa de sua implanta o e ainda no per odo inicial de sua opera o J os preju zos popula o causados pelo aumento de pre os dos im veis tender o a ser mais ou menos permanentes desde que ningu m vai restituir aos demandantes as perdas derivadas dos sobrepre os pagos nem ser o devolvidos os im veis aos propriet rios prejudicados por vendas mais ou menos for osas ou a pre os baixos a Em rela o possibilidade de revers o dos impactos derivados do incremento de pre os a a o mais efetiva deveria incidir para diminuir o mais poss vel dito incremento e favorecer aos desfavorecidos aumentando a oferta de terrenos e de moradias mediante por exemplo programas de habita o popular que favore am com moradias adequadas e de pre os baixos aos setores de baixa renda Em fun o dessa possibilidade considera se este impacto como parcialmente revers vel nem que se aponta a inexist ncia at o presente de pol ticas p blicas eficazes ou suficientes nesta dire o como documentado pelas v rias ocupa es irregulares j presentes no munic pio Entende se que este impacto apresenta sinergia com o impacto de incremento de ocupa es irregulares o aumento de pre os colocando os im veis mais inacess veis para as camadas mais pobres induzir ocupa es irregulares e estas na medida em que ocupam territ rio ainda que sejam locais relativamente impr prios ou sem a infra estrutura devida acabam l
37. indiscut vel demanda por este acesso Visando minimizar a grandeza deste impacto realizou se um estudo ambiental pr vio do novo acesso rodovi rio considerando as vari veis ambientais mais relevantes O referido estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar de forma preliminar a viabilidade ambiental de uma nova rodovia na regi o O seu objetivo principal foi apontar a alternativa menos impactante assim como estabelecer as medidas e programas ambientais que poder o tornar este acesso menos prejudicial aos ecossistemas envolvidos Ressalta se no entanto que o referido estudo ambiental pr vio n o isenta a grande necessidade de que se consolide um estudo de impacto ambiental completo para a constru o de novo acesso rodovi rio O estabelecimento de fator determinante para implanta o de acesso vi rio com preju zos s comunidades vegetais representa um impacto de grande import ncia e abrang ncia regional com ocorr ncia certa e prazo de in cio imediato Sua dura o tempor ria apenas at que se defina a situa o do acesso rodovi rio mas seus efeitos ser o irrevers veis OB 2 Supress o da vegeta o e fragmenta o de habitats na implanta o ou na melhoria do acesso rodovi rio ao empreendimento No mbito da flora a maior preocupa o com rela o implanta o e opera o do TCPP o seu reflexo na modifica o do sistema rodovi rio A op o de implanta o de uma via alternativa PR 412 qu
38. medida de seguran a o projeto prev a deriva o do fluxo pluvial para um sistema de capta o para tratamento em caso de acidente com produto perigoso que provoque a sua contamina o O sistema de coleta de guas pluviais foi dividido basicamente em oito sub bacias atendendo a rea de amplia o para cont ineres e rea de cont ineres refrigerados e rea de administra o 3 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran A rea de amplia o para cont ineres contempla especificamente as reas do terminal de cont ineres envolvendo carga seca comum em cont ineres e carga seca perigosa tamb m em cont ineres As guas pluviais provenientes destas reas foram consideradas com baixo grau de contamina o em fun o do tipo de armazenagem e por conter carga seca sendo portanto estas guas consideradas pluviais n o contaminadas A atividade de lavagem de ve culos est inclu da na rea de administra o sendo que os efluentes gerados sofrer o tratamento adequado antes de serem lan ados na rede de gua pluvial Em princ pio o tratamento ser um processo de separa o gravitacional da fase s lida A despeito da baixa probabilidade de ocorr ncia de acidentes eventuais contamina es por conta deste tipo de evento ser o mitigadas quando do desvio das guas pluviais contaminadas do setor afetado para um sistema de capta o de emerg ncia Estas guas contaminadas ser o armazenadas em r
39. micas PMMH Este programa consistiria na repeti o das medidas de campo de mar s e correntes nos pontos j realizados e em pocas equivalentes nos dois pontos j amostrados na 257 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran etapa de diagn stico assim como de dois a quatro perfis perpendiculares linha de costa Programa de monitoramento da linha de costa PMLC A an lise dos resultados das simula es do sistema hidrodin mico e do comportamento do sedimento nas reas de interesse revelou a ocorr ncia de algumas varia es desses campos com rela o ao que se conhece atualmente ou seja antes da constru o do TCPP Considerando que os resultados da simula o do modelo s o uma aproxima o da realidade que n o inclui a agita o mar tima seria prudente estabelecer um programa simples de monitoramento da linha de costa Programa de monitoramento de ru dos PMR O Programa de monitoramento de ru dos PMR composto por tr s subprogramas detalhados a seguir Subprograma de monitoramento de ru dos em terra O Subprograma de monitoramento de ru dos em terra PMRt tem por objetivo subsidiar o controle dos n veis de ru dos nas fases de implanta o e opera o do empreendimento tanto na ADA quanto na AID e na All Dever o ser selecionados os locais mais sens veis aos aumentos nos n veis de ru dos e monitorados nos per odos noturno e diurno Pretende se que com esse plano detectar as
40. modifica es estruturais descaracterizando de maneira tempor ria ou permanente as associa es de peixes no local Se as altera es forem revers veis o impacto pequeno por m em altera es permanentes o impacto de m dia import ncia OB 23 Danos comunidade de peixes por efeito das dragagens e deposi o de sedimentos As atividades de dragagem para manuten o da profundidade podem provocar um aumento da turbidez deple o do oxig nio dissolvido disponibiliza o de metais pesados para os diferentes compartimentos da biota dificuldades na oxigena o do sangue incremento da polui o sonora e suc o e morte de peixes A magnitude dos efeitos depende do volume dragado e da rea de deposi o dos sedimentos Todos esses efeitos podem provocar um desequil brio no ecossistema a ponto de comprometer a sobreviv ncia e perman ncia dos peixes na rea afetada Os impactos de maneira geral s o de grande import ncia especialmente a biodisponibiliza o de contaminantes para a cadeia tr fica OB 24 Danos comunidade de peixes por efeito sonoro O aumento de ru dos provenientes das instala es portu rias e dos navios pode atingir n veis acima dos tolerados pelas diferentes esp cies de peixes as quais passariam a evitar a rea ou permaneceriam sobre constante estresse Se constantes e altos estes ru dos podem estabelecer mudan as permanentes e irrevers veis por m ru dos de baixa intensidade e espor
41. ncia certa O impacto ser dar ao longo de toda a opera o do porto sendo portanto permanente revers vel sin rgico e de m dia relev ncia 7 4 2 Meio bi tico OB 1 Estabelecimento de fator determinante para implanta o de acesso vi rio com preju zos s comunidades vegetais A constru o de um acesso alternativo PR 412 vem sendo discutida e estudada j h algum tempo por v rias esferas sociais Uma proposta de acesso alternativo consta inclusive no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Pontal do Paran Uma das alternativas consideradas foi a amplia o da pr pria PR 412 situa o ideal para reduzir ao m ximo os impactos diretos sobre ecossistemas naturais mas desfavor vel ao meio social em virtude da numerosa popula o que habita ou trabalha s margens da rodovia e que seria diretamente afetada Todas as demais alternativas de acesso rodovi rio incorrem necessariamente em consider veis interfer ncias nas comunidades vegetais nativas existentes entre a zona urbana de balne rios e o rio Guaragua u Trata se de rea continuamente coberta por florestas de plan cie restingas v rzeas e caxetais em bom estado de conserva o e ainda considerada como de Extrema Import ncia biol gica para a conserva o da biodiversidade MMA 1990 Al m de acarretar significativa supress o das referidas comunidades vegetais uma rodovia nesta regi o causar tamb m a fragmenta o de por o cont
42. o Comunica o Documenta o Controle de documentos Controle operacional Prepara o e resposta a emerg ncias Monitoramento e medi o Avalia o do atendimento aos requisitos legais e outros N o conformidade a o corretiva e a o preventiva Controle de registros Auditoria interna An lise pela administra o Notas A Autoridade para efetuar altera es R Responsabilidade por executar P Parceria na responsabilidade colabora na execu o Conforme designado em documenta o espec fica SESMT Servi o Especializado em Engenharia de Seguran a e em Medicina do Trabalho Gerentes TV o Supervisores gt gt LAT 8 2 2 Programas de gest o e controle ambiental 8 2 2 1 Programa de Gerenciamento de Res duos S lidos PGRS Os objetivos do Programa de Gerenciamento de Res duos S lidos PGRS s o gerenciar os res duos s lidos gerados pelo TCPP durante a suas fases de implanta o e opera o O programa visa prevenir e mitigar os impactos decorrentes do lan amento de res duos s lidos no ambiente tanto nos meios f sico biol gicos como socioecon mico As metas priorit rias s o a minimiza o da gera o de res duos b reutiliza o c reciclagem d tratamento e e destina o adequadas dos mesmos 242 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Trata se de um programa de car ter permanente que deve ser implementado j no inicio da implanta
43. o e Biotecnologia Ltda e Exporta o Lida 2 PORTO PONTAL Estudo de Impacto Ambiental e Relat rio de Impacto o v Coordenador Geral Data 48 48 20 48 19 4 Ambiental para o Terminal de Cont ineres de Pontal jun 2007 do Paran Geoprocessamento p Maria Cristina de Souza Figura 5 Canal da Galheta que d acesso ao porto Escala Mauricio Almeida Noernberg de Paranagu 1 320 000 e E MAS una Po AMB 3 3 Caracteriza o do Terminal 3 3 1 Concep o do Terminal eo aree RR RIMA Porto Pontal Paran Broto O TCPP foi concebido como um Terminal de Transbordo e Centro de Carregamento de Cargas Conteinerizadas Este tipo de terminal atende servi os de transbordo de v rias empresas possibilitando a utiliza o de navios de grande porte combinados com navios menores que atendem os portos da regi o como alimentadores feeders Esta opera o possibilita o uso das diversas tecnologias dispon veis em transbordo de cargas permitindo a maximiza o de processos redu o de custos e redu o dos pre os praticados no mercado O TCPP tamb m dever atender a parcela de cargas na sua hinterl ndia Nesse contexto est o previstas atividades secund rias necess rias operacionaliza o de terminal desse g nero tais como consolida o desconsolida o armazenagem transportes desembara os vistorias e libera o de cargas O TCPP ser um Terminal Privativo de Uso Misto e
44. o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Estat stica DERNA S rie Manuais T cnicos em Geoci ncias n 1 92 p IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica 2007 Produto Interno Bruto dos Munic pios Dispon vel em hitp Avww ibge gov br acessado em 15 09 2007 ICOMOS International Coucil on Monuments and Sites 1990 International charter for archaeological heritage management In Charters charters Paris ICOMOS UNESCO http www international icomos org charters arch e htm Acessado em 18 de agosto de 2007 IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econ mico e Social 2003c Fam lias pobres no Paran Curitiba IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econ mico e Social 2004a Leituras Regionais Mesorregi es Geogr ficas Metropolitana de Curitiba Dispon vel em www ipardes gov br Consultado em 10 02 2007 IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econ mico e Social 2004b Atlas das necessidades habitacionais no Paran Curitiba Conv nio Cohapar Ipardes Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econ mico e Social 2007a Mapa do trabalho infanto juvenil no Paran Curitiba In htip Ayww ipardes gov br Visitado em 23 05 2007 Karel E 1999 Ecological effects of dumping of dredged sediments options for management Journal of coastal conservation 5 1 69 80 Krul R 2002 Especialidade Ornitologia In CEM Avalia o dos impactos da dragagem do
45. o ao fluxo de ve culos registrado em 2006 varia entre um m nimo de 11 em janeiro e um m ximo de 25 no m s de junho Em primeira inst ncia 11 parece um incremento menos preocupante que o de 25 Agora bem como o aporte de caminh es neste calculo se mant m constante essa varia o est determinada pela varia o do fluxo da estrada sem porto Janeiro o m s de maior fluxo de carros devido ao movimento dos turistas indo e vindo do litoral e junho o m s de fluxo menor Ent o do ponto de vista do risco de acidentes ser pior somar 23 040 grandes caminh es de carga aos 209 374 ve culos de janeiro que somar a mesma quantidade aos 93 300 de junho Em 10 anos o incremento de caminh es de grande porte ao fluxo de ve culos atual de 69 120 passagens variar entre um m nimo de 33 e um m ximo de 75 cifras que s o em qualquer caso alarmantes O risco que representa o conjunto de fluxo incrementado ser maior nos trechos em que a PR 407 atravessa reas urbanas principalmente a de Paranagu e nos momentos de maior fluxo temporada de ver o fins de semana feriados e v speras destes entre as 16 00 e 22 00 h Trata se pois de um impacto negativo de abrang ncia regional munic pios de Paranagu e Pontal do Paran de probabilidade certa de in cio imediato e permanente parcialmente revers vel porque se pode mitigar com algumas medidas que melhorem as condi es da estrada e que protejam po
46. o da vegeta o prop e se criar um Programa de Salvamento e Aproveitamento Cient fico da Flora PSACF Desta forma antes da supress o das comunidades vegetais nativas dever o ser realizadas coletas aprofundadas de material bot nico que ser tombado em museus bot nicos Poder o ser coletados ramos que ser o transformados em exsicatas e frutos para carpotecas Posteriormente ao corte poder o tamb m ser coletadas amostras de madeira e casca para xilotecas Medida mitigadora da eventual introdu o de esp cies vegetais ex ticas invasoras I FB10 M Esta medida ressalta que no caso de serem utilizadas esp cies vegetais para recomposi o ambiental e paisag stica no terminal portu rio dever o ser evitadas ex ticas invasoras Recomenda se que sejam utilizadas preferencialmente esp cies nativas ou em ltimo caso esp cies ex ticas reconhecidamente n o invasoras Os indiv duos de esp cies ex ticas invasoras que j existem na AID dever o ser todos removidos Esta medida dever iniciar se com o in cio das obras e permanecer vigente durante a opera o do empreendimento Com esta medida espera se reduzir a contamina o biol gica regional em especial resguardando as unidades de conserva o muito pr ximas do empreendimento como a Esta o Ecol gica da Ilha do Mel o Parque Estadual da Ilha do Mel e outras unidades de conserva o situadas no continente Medidas compensat rias de cria o amplia o me
47. o de navios porta cont ineres ULCS Ultra Large Container Ships pode se chegar redu o de at 36 do valor final do frete Lloyd s Register of Shipping 2000 A busca por navios com maior capacidade de carga para atender o transporte mar timo mundial principalmente transoce nico ocorreu o in cio das Grandes Navega es por m somente a partir de 1900 a evolu o da frota de navios no mundo passou a contar com tecnologias que permitiram grandes ganhos de escala e efic cia Lloyd s Register of Shipping 2000 2 11 Influ ncia do Canal do Panam na Frota Mundial Atualmente o Canal do Panam encontra se congestionado e com filas de espera de navios para a realiza o da travessia em ambos os acessos tanto na costa do oceano Atl ntico como na costa do Pac fico Procurando uma solu o para as restri es atuais o Governo do Panam elaborou um projeto para a implanta o de um novo conjunto de eclusas com o prop sito de ampliar a capacidade existente Este projeto de um terceiro conjunto de eclusas em constru o al m de proporcionar melhorias no fluxo do tr fego dos navios no canal e a redu o das filas de espera vir a proporcionar uma mudan a na log stica e nas caracter sticas da frota mundial pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Atualmente o Canal do Panam tem capacidade de permitir a travessia de 40 navios por dia e suas eclusas foram projetadas para atender navios de a
48. o do espa o e modo de vida das pessoas com perda dos v nculos estabelecidos com o entorno natural e social e imp e a reestrutura o num espa o novo onde os v nculos tamb m ser o novos Quanto maior o tempo em que a popula o tenha constitu do moradia no local e tamb m se o mesmo utilizado como espa o de produ o geradora de bens de consumo ou renda maior a viol ncia social da desestrutura o reestrutura o A sustentabilidade da comunidade e seus membros ser afetada em diferente medida uma vez que se produz um dano moral ou psicol gico nas pessoas Ademais podem ser afetadas as condi es de sua reprodu o econ mica e cultural assim como sua identidade coletiva 100 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran No caso sob an lise fazia longo tempo que as fam lias estavam assentadas no local O espa o era uma pequena vila onde moravam e realizavam grande parte do trabalho gerador de renda Pais filhos e netos constitu am suas resid ncias pr ximas de maneira de se dar companhia e apoio m tuo Os pescadores tinham sa da direta para o mar espa o para guardar as embarca es e os apetrechos e realizar tarefas tais como tecer e reparar as redes e dar manuten o s embarca es Alguns vendiam o pescado ali mesmo e todos tinham uma igreja onde realizar o culto e as cerim nias religiosas assim como espa os de lazer como a praia e a quadra de futebol Ou seja n o se tratou da simples r
49. o do porto ainda que sua constru o n o tenha sido conclu da Esta estrada se concebe como condi o para autorizar a opera o do porto mas se deixa em aberto a possibilidade de que o porto opere o primeiro ano desde que a nova rodovia esteja sendo constru da Os acostamentos que faltam na PR 412 e a ilumina o complementar desta e da PR 407 assim como os sistemas de seguran a para pedestres dever o ser implantados antes do inicio da constru o do porto ou no m ximo no primeiro ano da mesma por serem consideradas medidas emergenciais para dar condi es de seguran a aos usu rios e popula o local tanto na fase de implanta o como de opera o Enquanto a estrada alternativa n o esteja em funcionamento as medidas de melhora da PR 412 s o fundamentais por m isso n o quer dizer que a substituam Pelo contr rio a estrada alternativa imprescind vel e por isso deve ser priorit ria pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran As demais medidas relativas ao uso das estradas dever o ser executadas a partir da fase de implanta o e ao longo da opera o do porto de forma permanente Medidas mitigadoras do incremento de pobreza por aumento da popula o I S2 M Dar prefer ncia aos moradores permanentes do munic pio na contrata o de m o de obra para a constru o e para a opera o do porto Oferecer cursos de car ter t cnico e profissionalizante exclusivos para os moradores loc
50. o do uso que se os d poder o significar benef cios coletivos de grande valia 7 8 3 6 Pontal do Paran condi es gerais de vida IS 14 Piora da qualidade de vida por insufici ncia de infra estrutura b sica e servi os p blicos Ser consider vel o efeito deste empreendimento sobre o crescimento da popula o que se concentrar no munic pio de Pontal do Paran ocasionando press o sobre os servi os dispon veis Desta forma este impacto de natureza negativa e de abrang ncia local municipal pois age pressionando uma estrutura j existente no munic pio Al m do que estas j se encontram defasadas ou seja com parcela de demanda n o atendida ou atendida inadequadamente com o agravante da demanda sazonal dos turistas que excede as possibilidades de atendimento por exemplo em sa de conforme apresentado no diagn stico Assim uma maior press o sobre esses servi os demandar um esfor o de investimento p blico que n o se realizar em sua totalidade Muitos servi os a exemplo do esgotamento sanit rio requerem altos investimentos e um prazo de implanta o que entra em descompasso com a chegada de novos habitantes O mesmo pode ocorrer com a necessidade de constru o de novas escolas postos de sa de etc que exigir o esfor os conjuntos munic pio estado Esse descompasso entre a chegada de popula o e a efetiva implanta o de servi os 145 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran
51. o pela opera o do Porto um impacto positivo uma vez que representa receita adicional para os cofres p blicos A abrang ncia nacional e a probabilidade de ocorr ncia certa O prazo de in cio imediato com a opera o do Porto e a dura o permanente pes AMB eassasento asienta RIMA Porto Pontal Paran O impacto potencializ vel com o aumento da capacidade portu ria e gera sinergia com o incremento do FPM Fundo de Participa o Municipal que embora de dif cil estima o dever aumentar na medida em que aumente a arrecada o de impostos federais Embora o valor recolhido seja numericamente maior entre os tr s n veis de impostos recolhidos munic pio estado e federa o dado o montante tamb m maior do total recolhido no n vel federal o impacto foi considerado de relativa pequena import ncia para a Uni o 7 4 3 2 Economia do Estado do Paran O0S 5 Incremento do PIB paranaense pelas atividades econ micas do TCPP A introdu o de uma nova atividade tende a melhorar significativamente a din mica econ mica local estadual e at mesmo nacional dependendo do porte do empreendimento sob o ponto de vista da gera o de empregos diretos e indiretos afetando positivamente a renda gerada Tomando como par metro o Produto Interno Bruto gerado em Paranagu determinado principalmente por suas atividades portu rias tem se que o mesmo foi de 20 a 30 vezes superior ao PIB gerado em Pontal do P
52. p blica ou privada com reconhecida capacita o para avalia o conten o e minimiza o de impactos para uma pronta atua o nas situa es emergenciais Medidas preventivas e mitigadoras da contamina o por res duos s lidos I FB4 P M Para a reciclagem bem como para a ado o de solu es integradas ou consorciadas na elabora o de sistemas de tratamento e disposi o final de res duos s lidos ser o adotadas as seguintes medidas e implanta o do Programa de Gerenciamento de Res duos S lidos conforme a Resolu o CONAMA 5 03 e forma o de uma equipe treinada e equipada para a conten o dos acidentes mais prov veis que dever atuar de imediato mesmo existindo um contrato com uma empresa especializada como nos demais terminais da APPA m Bl fi T dn aa Paa a gt AM B ipa meio NT x AMBIENTAL R MA Porto Po ntal Paran formaliza o de um conv nio de coopera o e presta o de servi os com empresa p blica ou privada com reconhecida capacita o para avalia o conten o e minimiza o de impactos para uma pronta atua o nas situa es emergenciais ado o das medidas prescritas na resolu o CONAMA 002 91 para cargas em perdimento estabelecimento dos requisitos m nimos e do termo de refer ncia para a realiza o de auditorias ambientais objetivando avaliar os sistemas de gest o e controle ambiental no empreendimento segundo resolu o do CONAMA 306 02
53. pio de forma a poder incluir os abastecedores locais e incentivar o consumo local dos trabalhadores da obra mediante conv nios da empresa com o com rcio presente no munic pio Com rela o arrecada o de impostos esclarece se que o ICMS n o potencializ vel na fase de constru o porque se origina sobre os materiais e equipamentos a serem importados cuja quantidade est limitada s necessidades da obra Na fase de opera o a potencializa o de todos os n veis de arrecada o municipal estadual e federal se dar espontaneamente pela consolida o da atividade atrav s da maximiza o da capacidade portu ria Para contribuir com este processo recomenda se que o Governo do Estado do Paran e a Prefeitura Municipal de Pontal do Paran ap iem o financiamento p blico e privado disponham de micro cr ditos para pequenos empreendedores aut nomos e de incentivos fiscais ou outras facilta es para atrair investidores ao munic pio Recomenda se que a Prefeitura Municipal acompanhe este processo implementando melhoras em infra estrutura e servi os p blicos que al m do benef cio direto fomentaria outras atividades locais que contribuiriam por sua vez para o aumento de emprego e de arrecada o no munic pio pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Programas relacionados Programa de Capacita o Profissional PCP de Comunica o Social PCS de Assist ncia Social PAS e de Responsabi
54. rio caracteriza se pelo seu potencial de conserva o ambiental aliado ao turismo ordenado e ecol gico Desta forma a manuten o das paisagens vegetais originais propicia a valoriza o ambiental da regi o proporcionando um cen rio quase continuo de paisagens naturais aos moradores e turistas A uniformidade desta paisagem ecol gica traz benef cios popula o humana que se acostuma com o verde e pode escolher posicionar se em favor de sua conserva o em busca de qualidade de vida A implanta o do Terminal Portu rio representa uma interrup o na paisagem de comunidades vegetais nativas especialmente do ponto de vista de quem observa da Ilha do Mel local onde o turismo ecol gico a atividade econ mica predominante A descaracteriza o da paisagem vegetal na AID ter ocorr ncia certa e abrang ncia regional tratando se de impacto irrevers vel e permanente o que lhe confere uma import ncia m dia OB 6 Danos fauna por modifica o do fundo e aumento da turbidez pelas dragagens de manuten o O impacto relativo modifica o do fundo devido dragagem de manuten o poder afetar indiretamente a fauna de vertebrados que utilizam a regi o e considerado de baixa import ncia A altera o do fundo ter um impacto direto sobre a fauna b ntica que consequentemente poder interferir em toda a cadeia tr fica local A modifica o do fundo devido dragagem considerada certa para a rea de oco
55. sua completa express o O efeito de redu o dos estoques se intensificar em rela o fase de implanta o por causa da intensifica o dos efeitos de tr s tipos de polui o qu mica org nica e sonora As guas servidas e pluviais do empreendimento e os res duos e tinta do casco dos navios causam polui o qu mica e org nica da gua do estu rio e das guas marinhas adjacentes na AID O n vel de ru do gerado pelos equipamentos do cais e pelo tr fego dos navios leva a altera es na fisiologia e metabolismo dos peixes A perda da audi o tamb m j foi demonstrada Algumas esp cies de peixe podem deixar de se reproduzir na AID como consequ ncia do n vel aumentado de ru do Embora o n vel atual de ru do no ambiente aqu tico da AID seja j bastante elevado o aumento no tr nsito e porte dos navios decorrente do empreendimento e o funcionamento do equipamento pesado do cais num ponto ecologicamente sens vel logo entrada da ba a implicar o maior frequ ncia e maior intensidade de ru dos e provavelmente de seus efeitos sobre as popula es de peixes de interesse comercial A valora o dos atributos do impacto semelhante ao j descrito IB 27 mas acredita se que durante a fase de opera o do terminal os efeitos ecol gicos estar o espalhados por todo o litoral tanto no interior da Ba a de Paranagu quanto na plataforma costeira adjacente ou seja o impacto de abrang ncia estrat gica Ai
56. tenham car ter tempor rio o efeito causado sobre a din mica migrat ria do munic pio tende a ser permanente tendo em vista que parcela do contingente populacional vindo para o munic pio permanecer mesmo com o t rmino das obras Este impacto tem car ter irrevers vel mas pode ser mitigado desde que se d prefer ncia contrata o de m o de obra local e tamb m capacitando aqueles que n o puderem ser absorvidos pela obra para que possam ser aproveitados em outras atividades geradoras de renda como o turismo Este impacto tamb m sin rgico pois onde h mais popula o residindo h mais necessidade de outros servi os gerando novos empregos causando com isso um fluxo migrat rio cont nuo em dire o ao munic pio Pelos n meros envolvidos este um impacto de muito grande relev ncia O n mero estimado de empregos diretos a serem gerados na constru o do porto da ordem de 860 nos anos 4 5 e 6 da obra baixando para 363 no ano 7 e para somente 2 no ano 11 Tomando se por base o Modelo de Gera o de Emprego por meio da matriz insumo produto desenvolvido por Najberg amp Ikeda 1999 foi poss vel determinar a partir do n mero de empregos diretos gerados no Setor da Constru o Civil seu efeito sobre a gera o do n mero de empregos indiretos e de empregos no efeito renda Desta forma se forem gerados 860 empregos na constru o civil nos anos 4 5 e 6 ser o gerados outros 516 empregos indiretos e m
57. veis sonoros na AID e na All O mesmo fica caracterizado como negativo certo de abrang ncia regional revers vel e com prazo de in cio entre 1 e 5 anos A partir dos valores de aumento nos n veis de ru do obtidos apesar dos mesmos n o serem muito altos o impacto pode ser caracterizado como de grande signific ncia considerando que o mesmo ser permanente com tend ncia de acentua o com uma poss vel expans o da rea portu ria e sin rgico dentro de toda extens o da AID e da All com os impactos sobre as vidas humanas e animais 166 pes AMB eassasento amsienta RIMA Porto Pontal Paran OF 9 Aumento de ru do ao longo das vias de acesso mar timo O aumento do tr fego de navios e outras embarca es nos acessos pela ba a de Paranagu ter o como consequ ncia certa o aumento na polui o sonora nessa regi o da ba a Apesar de se considerar que o aumento nos n veis de ru do n o ser significativo esse impacto ser negativo certo e de m dia relev ncia dada a sua sinergia com o impacto sobre a fauna aqu tica e sua dura o permanente apesar da intermit ncia na passagem dos navios Prev se o in cio desse impacto em um per odo de 1 a 5 anos com poss vel reversibilidade OF 10 Aumento da concentra o de gases e part culas atmosf ricas na ADA e AID Na fase de opera o do porto o aumento da concentra o de gases e part culas na ADA e AID um impacto negativo com abrang ncia local e ocorr
58. 1 8 trilh es CODESUL 1998 dE Guyan Venezuela q x 6 2 Milh es TEU s Ano 55 Cabotagem Norte 400 000 TEU s 25 Longo Curso E 5 4 MI TEU s Chile Cabotagem Sul 400 000 TEU s 20 Figura 1 rea de abrang ncia dos portos do Estado do Paran Fonte Codesul 1998 Considerando se os dados referentes exporta o verifica se que a rea de abrang ncia dos portos do Paran de mais de 800 mil quil metros quadrados movimentando atualmente cargas provenientes de todo o Estado do Paran estados de Santa Catarina Mato Grosso Mato Grosso do Sul Rond nia S o Paulo Rio Grande do Sul e ainda de pa ses como Bol via Argentina e Paraguai CODESUL 1998 2 3 Demanda Crescente de Cargas da Regi o A demanda de cargas em crescimento na regi o denominada carga geral tais como madeira autope as carnes couros algod o papel entre outras pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Segundo Associa o do Com rcio Exterior do Brasil AEB este quadro de crescimento dever manter se pelo menos nos pr ximos quatro anos entre 2006 e 2010 Em 2004 o Brasil participava com 1 05 do com rcio mundial por m no item produtos agr colas alimentos participava com 4 do com rcio internacional Apesar de que n o se pode considerar um plano de crescimento uniforme para o Brasil importante lembrar que os itens mencionados s o os principais itens da pauta de export
59. 1 9 dos domic lios com sanit rio o esgotamento feito por meio de rede geral IBGE 2002 O problema principal de saneamento a falta de tratamento de esgoto constituindo uma fonte de contamina o do solo e das guas que especialmente no ver o pela alta concentra o de popula o e as intensas chuvas acaba comprometendo a balneabilidade das praias e a salubridade geral Em 2000 96 4 dos domic lios particulares permanentes de Pontal do Paran o lixo era coletado sistematicamente quase totalmente por servi o de empresa p blica ou privada de limpeza o que coloca o munic pio numa situa o privilegiada em compara o ao total da regi o e do Estado IBGE 2002 Segundo informa o proporcionada na Secretaria Municipal de Sa de em 2007 em mat ria de atendimento h car ncias de equipamentos e principalmente de m dicos de fam lia e especialistas o que se extrema em temporada quando demanda habitual da popula o permanente se soma a dos turistas Ainda assim o munic pio teve o maior ganho em anos na esperan a de vida ao nascer IBGE 2002 Este aumento na expectativa de vida est associado grande redu o dos n veis de mortalidade infantil 19 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran O servi o de transporte coletivo na AID prestado por terra por tr s empresas que fazem a conex o intra municipal e intermunicipal ligando Pontal do Paran com os munic pios vizinhos de Matinh
60. 125 em dezembro desse ano com a menor quantidade em junho quando aconteceram 66 acidentes mostrando que o volume de acidentes fundamentalmente proporcional ao fluxo Em rela o ao tipo de acidentes a maior parte se deve a colis o entre ve culos 35 seguido de 28 devido a sa das da pista revelando o perigo particular de uma 162 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran estrada com muita inclina o e curvas onde ve culos a muita velocidade e ou pesados perdem facilmente o controle Ainda que os percentuais sejam baixos importante destacar que nesta estrada a pesar das comparativamente melhores condi es estruturais e de seguran a para o pedestre tamb m se constata atropelamentos apresentando um total de 41 em 2006 e colis es de carro com bicicletas com um total de 44 casos no mesmo ano Em rela o aos ve culos diretamente vinculados ao porto os caminh es de transporte de mat rias circular o tanto no trecho Curitiba entrada da PR 407 como no trecho desta a Paranagu enquanto possivelmente os ve culos de transporte de funcion rios possam ter maior frequ ncia neste segundo trecho Ainda que o volume de ve culos aportados seja baixo representar um incremento de risco de acidentes pelo fato de se somar ao j alto tr fego de caminh es e carros e nas horas pico Mas interpreia se tamb m neste caso que o maior aporte de circula o de ve culos e de incremento de risco acontecer pel
61. Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento CREA SP 67888 D CREA PR 4294 V Registro IBAMA 1670550 Uso e ocupa o do solo e entorno Manyu Chang Socioeconomista Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento CORECON 6690 7 Registro IBAMA 1987888 Turismo percep o da popula o e economia Andr Essenfelder Borges Licenciado e Bacharel em Hist ria Mestre em Antropologia Social Registro IBAMA 290664 Arqueologia e Patrim nio Cultural 1 2 Equipe de apoio Ricardo de Camargo F sico Doutor em Oceanografia F sica Apoio na modelagem num rica hidrodin mica e transporte de sedimento Fabian S Ocean grafo Doutor em Oceanogr fica qu mica Apoio no diagn stico da qualidade gua marinha Roberto Schwarz Junior Bi logo Mestre em Zoologia Apoio no diagn stico sobre a lctiofauna Daniel Camargo Rocha Bacharel em Oceanografia Registro IBAMA 1871451 Apoio t cnico nas atividades de campo laborat rio e processamento de dados relativos aos bentos de fundos n o consolidados Juan Carlos Ugaz Codina Bi logo Mestre em Zoologia Apoio no diagn stico de zoopl ncton Monica Santiago Simi o Bi loga Apoio no diagn stico de fitopl ncton Vader Zuliane Braga Bacharelando em Oceanografia Registro IBAMA 1871544 Apoio t cnico nas atividades de campo e laborat rio relativos aos bentos de fundos n o consolidados Heliatrice Louise Hadlich Ocean grafa Registro IBAMA 1868550 Apoio t cnico nas atividades de c
62. E como valora o finalmente estima se o aumento das ocupa es irregulares na presente etapa como sendo de grande import ncia tanto pelos n meros que envolve intrinsecamente e relativamente popula o municipal como pelo fato de que ser gerador de conflitos fundi rios uma vez que na rea urbanizada j n o existem terrenos p blicos capazes de absorv las o que aponta para a ocupa o de terras privadas 195 pes AMB eassasento asienta RIMA Porto Pontal Paran 05 16 Preju zos a demandantes e propriet rios fr geis por encarecimento de im veis A opera o do porto principiar em sobreposi o com a etapa de sua implanta o e herdar e potencializar o processo de encarecimento imobili rio em curso iniciado na fase de pr implanta o e j refor ado com o come o das obras Tal dever ocorrer porque com o in cio da opera o do porto e ao menos at o s timo ano desta etapa quando ser alcan ado o m ximo de funcion rios previsto os tr s fatores geradores do encarecimento imobili rio valoriza o procura maior que a oferta e especula o se ver o intensificados os dois primeiros por raz es mais objetivas e o ltimo porque deles se alimenta A valoriza o progredir porque o in cio da opera o do porto ser a efetiva realiza o da utilidade das benfeitorias que a motivar o o pr prio porto aquelas outras j feitas e as que estar o sendo executadas O incr
63. O conte do destas audi ncias deve explicitar a forma e grau de desenvolvimento dos programas de mitiga o e compensa o exigidos pelo IBAMA na outorga das licen as detalhando a forma e o n vel em que foi cumprido cada um de maneira sint tica e adequada capacidade de compreens o do p blico presente Em caso daquelas medidas eventualmente n o realizadas ou realizadas de forma insuficiente o 201 PE AMB eusssento avienta RIMA Porto Pontal Paran empreendedor dever explicitar os motivos e definir os meios e prazos em que se procurar superar esse d ficit A audi ncia ser presidida por uma mesa composta pelos respons veis das diferentes reas administrativas do porto e os t cnicos respons veis dos Programas de Comunica o Social Gest o Ambiental e Responsabilidade Social de forma de poder responder da forma mais precisa e autorizada por d vidas ou reclama es espec ficas Seria oportuno que estivessem tamb m presentes representantes do IBAMA da Prefeitura Municipal de Pontal do Paran da APPA e Capitania dos Portos e os t cnicos respons veis do presente EIA A audi ncia come ar com uma apresenta o oral do informe a cargo de um funcion rio de alta responsabilidade do TCPP e dever ser o mais precisa e clara poss vel Finalizada a mesma se abrir uma sess o de perguntas formuladas por escrito pelos participantes que ser o respondidas pelo representante do TCPP mais id neo dando lug
64. PR 412 Lembre se neste sentido que esta estrada de faixa simples e que foi desenhada para circula o de ve culos de passeio de onde sua estrutura e pavimento n o seriam adequados para sustentar a magnitude de transporte de carga prevista com a opera o do porto O incremento de deteriora o da PR 412 constitui pois um impacto espec fico negativo de abrang ncia local municipal de probabilidade de ocorr ncia certa de in cio imediato ao in cio da opera o do porto e de dura o permanente Considera se parcialmente revers vel com medidas de manuten o e fundamentalmente com a constru o de uma estrada alternativa por onde possam entrar e sair os caminh es que operar o com o porto Trata se de um impacto n o sin rgico Sua import ncia se entende como muito grande porque incrementar o risco de acidentes e a piora da trafegabilidade podendo ser um fator coadjuvante da inibi o da aflu ncia de turistas ao munic pio 0S 31 Dano sa de da popula o devido ao aumento de poluentes atmosf ricos O aumento de circula o de ve culos automotores especialmente de caminh es de carga pesada derivado da opera o do porto gerar incremento da contamina o atmosf rica por emiss es dos motores assim como remo o de poeira que poder o prejudicar a sa de da popula o usu ria e vizinha estrada PR 412 Se bem o TCPP foi projetado para trabalhar com caminh es de ultima gera o do tipo superpes
65. Paran Este impacto caracterizado como positivo de abrang ncia regional de ocorr ncia certa in cio imediato tempor rio potencializ vel n o sin rgico e de pequena relev ncia Cabe citar que devido s caracter sticas preliminares e amostrais dos trabalhos de prospec o ainda existem possibilidades de ocorr ncia de material arqueol gico n o detectado No Brasil grande parte dos vest gios arqueol gicos de dif cil prospec o por se encontrarem em subsuperf cie Apenas a observa o de reas expostas e erodidas e a realiza o de sondagens sistem ticas n o s o capazes de captar todos os elementos existentes Pelo os trabalhos de supress o da vegeta o devem se acompanhados por prospec o visual de especialistas 218 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 8 MEDIDAS PREVENTIVAS MITIGADORAS E COMPENSAT RIAS E PROGRAMAS DE CONTROLE E DE MONITORAMENTO Levando em conta os impactos ambientais previstos na se o anterior a primeira parte deste cap tulo lista e detalha uma s rie de medidas para fins de preven o mitiga o repara o ou compensa o A segunda parte procura operacionalizar a maior parte destas medidas apresentando as sob a forma de amplos programas de gest o controle e monitoramento ambientais como forma de atender as diretrizes do Termo de Refer ncia as normas legais e as inquieta es do pr prio empreendedor e da equipe que elaborou o EIA Medidas prev
66. Pontal Paran Industrial Oeste prevista no referido plano vi rio que pelas suas caracter sticas contribuiria decisivamente para a solu o dos conflitos vi rios e de uso do solo do munic pio Com isso persistir a situa o atual que al m de condenar popula o permanente e tempor ria a permanecerem longas horas em meio a um tr fego intenso e lento nos momentos de maior demanda a submete tamb m a um maior risco de acidentes significando uma perda de atrativo do local para a vinda de turistas afetando a economia local J o saneamento b sico poder melhorar devido s obras em curso quando a esta o de tratamento do PARANASAN esteja em funcionamento e se efetuem as conex es dos domic lios rede Isso dever diminuir a contamina o do solo e das guas contribuindo para melhorar a balneabilidade das praias Entretanto os limites de cobertura dessa rede significar o limites cada vez maiores nessa melhoria na mesma medida em que aumente a popula o permanente e a aflu ncia de turistas Ou seja existe a perspectiva de melhoria no saneamento para os pr ximos anos mesmo que distribu da de forma espacial desigual Contudo n o se confirmando a amplia o da rede em curto prazo a situa o cr tica tender a ser recriada A falta de drenagem adequada fator que causa inunda es e dificulta o acesso s resid ncias dos balne rios na poca das fortes chuvas de ver o que coincide com a temporada tur
67. S na PR 412 G 05 30 Deteriora o da PR 412 devidoao N IM 1 P _ PR NNS G 98 aumento de tr fego Dano sa de da popula o devido ao zZ au aumento de poluentes atmosf ricos pooo opa tt kss gd EA dE Damos sa de e outros problemas N LM NS decorrentes do aumento do ru do na PR 412 bana E EE RA M M Danos estrutura das constru es M pr ximas PR 412 devido ao aumento de tr fego de caminh es Incremento de risco de acidentes na PR 407 ie rc pr pe pe fo na PR 407 boi A O a aumento de tr fego CC E A a a BR 277 N NS OS 38 Deteriora o da BR 277 devido ao R P PR aumento de tr fego Bad arqueol gico por circula o de pessoas 0S 40 Danos ao patrim nio hist rico N R C C P PR S arqueol gico por implanta o ou amplia o das vias de acesso terrestre ao TCPP Exposi o do patrim nio hist rico O O O lt S O O O O arqueol gico por supress o da vegeta o Notas Natureza do impacto P Positivo N Negativo Abrang ncia Meio f sico e biol gico L local R regional E estrat gica G global Meio s cio econ mico LI Local Imediato ADA LM Local Municipal Pontal do PR R Regional litoral E Estadual Paran N Nacional 1 Internacional Probabilidade de ocorr ncia C certa incerta Prazo de in cio imediato 1 ano C curto prazo 1 a 5 anos M m dio prazo 5 a 10 anos L longo
68. STICAS AMBIENTAIS DAS REAS DE INFLU NCIA DO TERMINAL 6 1 Contexto do projeto o Litoral do Paran O litoral paranaense possui superf cie de 6 061 2 km que representa 3 da superf cie do Estado do Paran e uma popula o de 245 845 habitantes em 2007 que representa 2 4 da popula o do estado IBGE 2007 A regi o do litoral paranaense constitu da por sete munic pios Guaraque aba Antonina Morretes Paranagu Pontal do Sul Matinhos e Guaratuba Esta regi o se caracteriza pela sua diversidade f sica e biol gica que influenciou a sua ocupa o e condiciona seus usos Os principais tipos de uso do solo costeiro s o portu rio tur stico pesqueiro e conserva o de ecossistemas e de sua biodiversidade Pierri et al 2006 O uso portu rio se concentra em termos de movimenta o e volume de carga no Porto de Paranagu mas compreende tamb m terminais portu rios menores no munic pio de Antonina O porto de Paranagu apresenta se como um dos principais do pa s na movimenta o de cargas e l der em exporta o de soja em gr o e farelo A opera o dos portos de Antonina representa apenas 1 2 do total movimentado por ambos em 2000 e 3 3 do total de 2004 Em ambos os portos o embarque de cargas possui maior import ncia em rela o ao desembarque A navega o mais expressiva a de longo curso representando mais de 90 do movimento de cargas no per odo de 2000 a 2004 Isto indica que a pri
69. Souza Figura 19 rea de influ ncia direta do empreendimento Seal Mauricio Almeida Noernberg AID para o meio socioecon mico 1 100 000 48 30 0 W 48 20 0 W pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Na gua foi considerado o setor externo da baia de Paranagu Figura 18 e um setor da plataforma continental que abrange os principais pesqueiros utilizados pela frota paranaense Como este espa o dif cil de precisar geograficamente foi adotado o mesmo setor da plataforma interna definido para o meio f sico isto a 10 km a sul e a norte da barra da ba a de Paranagu at a profundidade de 20 m Figura 18 Para o componente do patrim nio hist rico e arqueol gico a AID foi definida como uma rea de 720 000 m com mata no entorno terrestre imediato da ADA A AID abrange locais de alto grau de conserva o da biota e portanto de dif cil prospec o devido densa cobertura do solo Figura 17 5 3 rea de influ ncia indireta All 5 3 1 Meio F sico A rea de Influ ncia Indireta All do empreendimento para o meio f sico exceto para o componente ru do foi definida como sendo a bacia hidrogr fica do complexo estuarino de Paranagu o pr prio complexo e a plataforma interna pr xima at aproximadamente 10 km das desembocaduras do estu rio e 20 m de profundidade Figura 20 Para o componente ru do a All constitu da por faixas de 200m em torno das estradas BR 277 entre o tre
70. US Bilh es 2 FAN o AH Mo Mi MA Ms MATAM AME MHE AHE Figura 26 Evolu o do com rcio brasileiro de exporta o de 2000 a 2006 e estimativa para os anos de 2007 a 2011 em US bilh es Fonte Banco Mundial apud Valor Econ mico 2007 Embora o transporte n o possa reivindicar responsabilidade exclusiva pelo sucesso do desenvolvimento econ mico ele permanece sendo fator essencial que n o pode ser compensado ou substitu do Empresas investem em sistemas produtivos com a expectativa de poder contar com servi os de transporte nacional e internacional suficientes e eficientes Embora o Complexo Portu rio de Paranagu e Antonina tem apresentado fortes indices de crescimento nos ltimos cinco anos chegando a movimentar mais de 32 milh es de toneladas por ano sendo que em 2006 a capacidade de transporte de cont ineres foi de 285 000 unidades os dois portos v m apresentando nos ltimos anos sinais de ter alcan ado seu limite operacional Com taxa m dia de 92 de ocupa o dos ber os tem se causando problemas log sticos e econ micos aos seus usu rios APPA 2006 O TCPP se especializar em transporte de cont ineres com capacidade estimada de 237 302 cont ineres em 2011 crescendo gradualmente para 661 252 cont ineres em 2018 Este fluxo se comparado ao n mero de cont ineres movimentados no TCP do Porto de Paranagu em 2006 representar um aumento de 83 3 em 2011 e de 232 em 2018 de capacidade de
71. a e infraestrutura adequadas Subprograma de educa o patrimonial Especificamente na costa sul sudeste do Brasil Diegues 1996 1988 enfatiza a rela o entre comunidades e patrim nio paisag stico e hist rico responsabilizando as comunidades cai aras pela preserva o de reas verdes e manuten o da diversidade ecol gica Adams 2000 Assim a colabora o das comunidades de entorno quanto preserva o de nichos ecol gicos e hist ricos um fato e est prevista na lei sendo a Carta para a Prote o e Gest o do Patrim nio Arqueol gico de 1990 Segundo as propostas de Conserva o Integrada ICOMOS a participa o das comunidades fundamental assim como o acesso ao conhecimento cient fico que deve ser reconstru do com a orienta o do pesquisador e participa o ativa dos habitantes do entorno Assim o desenvolvimento do programa hist rico arqueol gico produzir pesquisas e materiais documentais e fotogr ficos que subsidiar o a confec o de material de divulga o relacionado ao tema Subprograma de musealiza o e divulga o de informa o Primeiramente ser o produzidos materiais acad micos artigos e textos submetidos a revistas especializadas na rea da arqueologia e da hist ria para que se obtenha a valida o destes dados junto a pesquisadores e institui es A partir desta valida o dos resultados as informa es acad micas sofrer o uma adapta o e ser o reproduzida
72. a efetiva implementa o do Plano Vi rio e ou o cumprimento do seu cronograma de execu o Assim aos efeitos de mitigar os impactos que produzir o aumento de trafego de ve culos na fase de implanta o a Licen a de Instala o do TCPP poder ser outorgada sob as seguintes condi es e O Bin rio Igua u finalizado e os acostamentos e ilumina o do trecho da PR 412 Pontal do Sul Ponta do Po o j iniciados e estabelecendo um prazo n o maior de um ano para a sua finaliza o e estabelecendo prazo n o maior de um ano para o in cio da constru o de acostamentos e instala o de ilumina o no restante dos trechos faltantes da PR 412 com prazo n o maior de dois anos para a sua finaliza o Por sua vez aos efeitos de mitigar os impactos que produzir o aumento de tr fego de ve culos na fase de opera o especialmente agravados pelo fluxo de caminh es de carga pesada a Licen a de Opera o do Terminal poder ser concedida sob as seguintes condi es e caso a constru o da Arterial 1 esteja efetivamente iniciada e estabelecendo um prazo n o maior de um ano para a sua finaliza o e estabelecendo junto com o empreendedor um programa emergencial para o tr fego de caminh es pela PR 412 que limite o fluxo a n veis aceit veis aos efeitos de minimizar os impactos Sugere se que o empreendedor formalize um conv nio de coopera o com a Prefeitura Municipal de Pontal do Paran para propic
73. acesso s mesmas Programa hist rico arqueol gico PHA O programa hist rico arqueol gico a ser implementado consta de quatro subprogramas que s o apresentados a seguir Subprograma de salvamento e resgate Para as tr s reas de concentra o de material hist rico arqueol gico localizadas na ADA prop e se complementa o dos trabalhos prospectivos efetuando se programas de salvamento arqueol gico antes do in cio das obras de dragagem e aterramento da regi o praial Para o resgate do material ser o aplicados m todos de coleta superficial peri dica eros o regressiva controlada e peneiramento de sedimento nas tr s reas de concentra o e dispers o de material Para a rea de Influ ncia Direta existem duas reas de concentra o de material hist rico arqueol gico relevante e que requerem uma complementa o dos trabalhos prospectivos efetuando se programas de monitoramento e resgate arqueol gico durante as obras para a implanta o do empreendimento Os trabalhos de monitoramento e resgate ser o efetuados segundo metodologia controlada para a localiza o de vest gios em subsuperficie da regi o praial com marca o de quadras controladas e peneiramento minucioso do material O monitoramento trata se de cont nuo acompanhamento nas reas de dispers o a fim de identificar retrabalhamento de material hist rico arqueol gico em superf cie Tamb m se trata do acompanhamento por profissional competente de al
74. adultos das esp cies pesqueiras ou de organismos necess rios a sua produ o como aqueles que servem de recursos alimentares pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Outra fonte prov vel de press o sobre os recursos o aumento do esfor o pesqueiro oportunista sobre os estoques de livre acesso dentro da ba a O aumento populacional na AID do empreendimento elevar o contingente de pescadores oportunistas n o tradicionais e n o especializados o que elevar por sua vez o esfor o pesqueiro com consequ ncias para a sa de de alguns estoques ver impactos IS 17 e OS 21 nas se es do meio socioecon mico Nesta fase de implanta o o impacto foi considerado como de abrang ncia regional municipal e de pequena import ncia considerando 1 o n vel j existente de impactos de mesma natureza a partir de efeitos provenientes de atividades e empreendimentos pr existentes 2 que o crescimento do esfor o ainda ser moderado e 3 que as caracter sticas das rela es ecol gicas e do ciclo de vida das esp cies determinam um retardo entre o in cio dos efeitos e a plena manifesta o das consequ ncias sobre os estoques O desencadeamento dos mecanismos descritos quase imediato mas o impacto sobre os estoques pode vir a se manifestar apenas ap s o in cio das opera es do terminal Por isso o impacto foi classificado como de ocorr ncia incerta e de curto prazo n o imediato nesta fase Embora o mix
75. amplos de natureza arenosa que permitem a implanta o de terminais de concep o moderna e teve uma hist ria industrial mar tima estaleiros para a constru o de plataformas de explora o de petr leo no mar o que deixa prever que os problemas ambientais ser o menores que nas outras duas localiza es Segundo o mesmo plano Dreer 2002 as desvantagens seriam as seguintes N o tem acesso ferrovi rio e dever o ser desenvolvidos estudos no sentido de implementar novos acessos a Pontal do Sul de onde pode se inferir que o acesso atual prec rio e a exist ncia de uma regi o altamente tur stica pr xima pode ser um fator limitante para algumas movimenta es que influiriam na qualidade ambiental da regi o O plano conclui dizendo que por raz es econ micas e sociais deve ser explorado inicialmente o potencial de crescimento do Porto atual No entanto seria conveniente transferir algumas movimenta es para outro local a curto ou m dio prazo Estudos t cnicos e econ micos mais aprofundados das outras localiza es deveriam ser desenvolvidos em especial concernente Zona de Interesse Portu rio ZIP j que para Pontal do Sul j existem avalia es preliminares muito positivas N o h a menor d vida que o Porto de Paranagu dever expandir se em outra localidade j que o potencial da localiza o atual limitado tanto pela frente mar tima quanto pela gera o de
76. ao TCPP e ix Seguran a do trabalho no TCPP A circula o de ve culo atingir os seguintes elementos i Estrada PR 412 usu rios e vizinhan a Praia de Leste Ponta do Po o ii Estrada PR 407 usu rios e vizinhan a e iii Estrada BR 277 usu rios e vizinhan a Curitiba Paranagu 7 4 3 1 Economia regional e nacional OS 1 Incremento da capacidade portu ria O sistema mar timo respons vel pela maior parte do transporte internacional de cargas que por sua vez opera o maior volume de transa es financeiras e comerciais sendo um dos principais indutores do desenvolvimento s cio econ mico Considerando os dados hist ricos a evolu o nas ltimas d cadas e certamente nas pr ximas o com rcio internacional representar uma parcela maior do total da produ o econ mica mundial Sem um planejamento cuidadoso e otimizado de uma infra estrutura para o escoamento desta produ o corre se o risco de estrangular o setor produtivo do pa s que destina volumes crescentes para exporta o Figuras 25 e 26 Evolu o do Comercio Mundial US Trilh es X 140 F120 00 so o0 Mo 0 0 0 15583 198 2 200 MM MAMA MME MAIT Figura 25 Evolu o do com rcio mundial de 1998 a 2005 e estimativa para os anos de 2006 e 2007 em US trilh es Fonte Banco Mundial apud Valor Econ mico 2007 176 ES AMB senao RIMA Porto Pontal Paran Evolu o Comercio Brasileiro Exporta o
77. as oscila es da economia local determinadas pelo car ter sazonal do turismo o que representaria a probabilidade de atingir sustentabilidade ao longo do ano que na situa o pr via ao porto n o existe ou muito fraca Este processo se ver favorecido e estimulado por outros impactos com reflexos positivos na economia local principalmente i o incremento do imposto ISS arrecadado diretamente pelo munic pio e o ICMS retido no munic pio pelo aumento do Fundo de Participa o Municipal em fun o do aumento das arrecada es do Estado da Uni o li o aumento da massa salarial com o aumento de postos de trabalho direto e indireto lii o efeito renda sobre a economia em fun o dos gastos e investimentos realizados pelo empreendimento e iv a valoriza o dos im veis O efeito renda estima se ser aproximadamente tr s vezes em rela o ao gasto e investimento direto do Porto Nesse particular esperado que boa parte deste efeito 191 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran recaia sobre uma rea muito al m da fronteira do munic pio dada a limitada capacidade do mesmo de atender as demandas indiretas geradas O incremento dos investimentos econ micos e o fortalecimento das atividades j existentes constituem pois um impacto positivo de ocorr ncia certa com efeito imediato de abrang ncia principalmente local municipal com extens o regional e ser permanente e crescente consolidando se no a
78. benfeitorias Com probabilidade de ocorr ncia certa a supress o da vegeta o e fragmenta o de habitais na implanta o ou na melhoria do acesso rodovi rio ao empreendimento representa impacto de grande import ncia e abrang ncia regional Trata se de interven o permanente e irrevers vel sendo sin rgica com o impacto de danos e aumento da press o sobre as comunidades vegetais na All OB 3 Danos e aumento da press o sobre as comunidades vegetais na All Al m dos impactos decorrentes da amplia o ou implanta o de rodovia de acesso na All est o tamb m previstos impactos relacionados ao aumento no fluxo de pessoas na regi o atrav s do tr nsito constante de ve culos para o Terminal Portu rio e tamb m do acr scimo de moradores e visitantes vinculados ao empreendimento O aumento populacional incorre necessariamente em maiores n veis de degrada o das comunidades vegetais aut ctones da All A interfer ncia nas comunidades vegetais se d atrav s das atividades de extra o predat ria de recursos vegetais depreda o inc ndios e desmatamentos para ocupa o ilegal poss vel que o funcionamento do Terminal Portu rio cause tamb m impactos indiretos flora na regi o da Estrada Ecol gica do Guaragua u que poder sofrer intensifica o de tr fego pelo simples aumento populacional na regi o e por representar acesso facilitado ao rio Guaragua u para atividades recreativas ca a e pesca
79. bilh es de d lares alcan ando um total em torno de 22 47 bilh es d lares com irradia o e desdobramentos para toda a regi o A implanta o destas atividades dever contribuir para a expans o da atividade econ mica cria o de novas atividades amplia o e valoriza o dos neg cios j instalados e principalmente a valoriza o dos ativos privados em geral Por conseguinte ir promover aumento na arrecada o de impostos que poder o se reverter no aumento de investimentos para melhoria da estrutura urbana do Munic pio de Pontal do Paran e para a qualidade de vida e desenvolvimento social da popula o da regi o 31 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 3 3 2 14 Estimativa de gera o de postos de trabalho Desde o inicio do processo de implanta o devido necessidade de m o de obra o empreendimento gerar in meros postos de trabalho diretos e indiretos o qual dever se constituir no maior canteiro de obras da regi o A gera o de postos de trabalho na regi o por ocasi o da implanta o TCPP ir ocorrer em duas etapas distintas na constru o do terminal e em seguida no in cio e aumento das opera es portu rias do terminal 3 3 2 14 1 Constru o do terminal Inicialmente ser necess rio executar um processo de recenseamento e cadastramento da m o de obra dispon vel na regi o com a sele o de pessoal para ser empregado na etapa de constru o do TCPP A
80. cies PVGAL Programa de Verifica o do ex ticas Gerenciamento da gua de Lastro dos Navios Notas fase de implanta o O fase de opera o FB meios f sico e biol gico P medida preventiva M medida mitigadora C medida compensat ria T medida de potencializa o de impacto positivo a MM Aa dica 2d AM E PLANEJAMENTO AMBIENTAI aa ia e HO toi Dog L RIMA Porto Pontal Paran Quadro 2 Quadro das medidas para o meio socioecon mico e programas relacionados Identifica o Programas relacionados I S1 M I S2 M I S3 M I S4 M I S5 T I S6 M I S7 M I S8 M I S9 P M I S10 M C I S11 M T I S12 M I S13 T O S14 M O S15 T Mitiga o do aumento de circula o nas estradas Mitiga o do incremento de pobreza decorrente do aumento de popula o Mitiga o do agravamento da qualidade de vida por insuficiente provis o de infra estrutura e servi os p blicos por aumento da demanda Mitiga o do preju zo a demandantes e propriet rios fr geis pelo encarecimento de Im veis e mitiga o do incremento de ocupa es irregulares Potencializa o dos benef cios aos propriet rios e Prefeitura pelo encarecimento de im veis Mitiga o da inibi o de investimentos em turismo e da aflu ncia de turistas Mitiga o de problemas de seguran a p blica Mitiga o do aumento do trabalho infanto juvenil Mitiga o e preven o dos impactos
81. cnid rios e outros organismos de interesse ornamenial L Este impacto negativo de abrang ncia local ocorr ncia certa curto prazo permanente irrevers vel n o sin rgico com os outros impactos e de m dia import ncia OB 18 Incremento da biodiversidade de habitats da fauna incrustante As estruturas do cais de atraca o assim como estacas enrocamentos e muros ir o disponibilizar habitats consolidados e aumentar a complexidade dos habitats locais oferecendo novas superf cies de coloniza o para a fauna epil tica e fauna associada a ambientes tipicamente rochosos peixes equinodermos crust ceos etc e repor eventuais perdas de substrato consolidado por assoreamento OB 19 Efeitos nos microorganismos decorrentes das dragagens de manuten o Dragagens de manuten o ser o inevit veis durante a opera o Os efeitos negativos previstos sobre a comunidade planct nica s o os mesmos j referidos para a etapa de implanta o i aumento excessivo da turbidez diminuindo a zona iluminada e consequentemente a produ o prim ria dos microorganismos fitopl ncton com implica es no fluxo de mat ria org nica na teia alimentar ii part culas s lidas oriundas da ressuspens o ocupam espa o e impedem a presen a e sobreviv ncia de larvas de peixe e invertebrados dificultando processos de dispers o e ili contamina o do sistema planct nico com metais pesados decorrentes da atividade portu ria der
82. com profundidade m dia de 1 40m O volume necess rio para aterrar esta rea foi 24 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran calculado em 1 360 529 m Considerando uma toler ncia de 0 50 m que equivale a 295 172 m obt m se um volume m ximo estimado de 1 655 701 m ou um volume m nimo de 1 065 357 m Deste modo o volume dispon vel para o aterro suficiente para dispor o material dragado da rea de manobras de atraca o Considerando as margens de erro existe a possibilidade de que o volume dragado exceda o volume dispon vel para aterro em no m ximo 514 373 m 1 579 730 m 1 065 357 m Se esta hip tese se confirmar o sedimento excedente pode ser utilizado para aterrar a rea entre o p er da empresa Techint sudeste do terminal e ou o p tio do TCPP que permitiria dispor aproximadamente 91 000 m ou estocado na pr pria rea do porto para utiliza o futura no caso de haver necessidade devido a recalques Figura 8 O volume excedente poder ser utilizado tamb m como material a ser disponibilizado para a implanta o da Via Arterial 1 Corredor Vi rio Industrial Oeste projetada no Sistema Vi rio B sico UNIDEC 2008 do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Munic pio de Pontal do Paran Pontal do Paran 2007 3 3 2 3 Tipo de carga O TCPP ir operar com TEUs de 20 e 40 conforme os padr es internacionais atuais Os TEUs s o utilizados para movimenta o de cargas m
83. como lugar de descanso e lazer desde o per odo da constru o do porto s o i maior carga de ve culos transitando nas vias de acesso aos balne rios dificultando a trafegabilidade j altamente comprometida na temporada e aumentando o risco de acidentes li massa de trabalhadores vindos de fora mais ou menos concentrados nas proximidades do porto e de imigrantes pobres favorecendo a maior ocorr ncia de dist rbios viol ncia e roubos iii incremento da prostitui o e dos problemas que a acompanham como droga lcool e agress es e iv maior demanda por servi os p blicos incrementando os problemas de atendimento que j existem em temporada principalmente no servi o de sa de O quadro configurado acima levar a que durante o per odo de constru o do Porto os turistas e veranistas que tiverem alternativas poder o preferir outros locais de veraneio para evitar os transtornos No entanto a probabilidade de ocorr ncia da inibi o de aflu ncia de turistas no munic pio de Pontal do Paran durante a fase de implanta o incerta porque o balan o entre esses preju zos e os atrativos da praia pode ainda favorecer o uso do local Neste sentido pesar a favor a vantagem de ter alojamento no caso dos propriet rios de segundas resid ncias que n o v o a desistir delas antes de ter mais evidencias da mudan a negativa que o porto possa representar para o uso tur stico Tamb m poder operar a favor o atenuante do re
84. como plataforma lan ada nas reas de maiores profundidades ou c como plataforma com aterro Com rela o ao tipo de constru o do p er na alternativa b com o p er afastado da costa foi considerada a solu o de cais aberto com plataforma sobre estacas Para a solu o c plataforma com aterro foi considerada a plataforma sobre estacas e conten o do aterro por meio de enrocamenito A escolha do layout do p er contemplou a an lise da din mica das correntes ventos profundidades das condi es de seguran a da estrutura de acostagem seguran a da navega o funcionalidade e produtividade pretendida possibilidade de minimiza o de dragagens de manuten o e os menores impactos ambientais A escolha do tipo de constru o do p er contemplou a sua funcionalidade operacional a din mica das correntes os impactos ambientais a an lise das condi es de seguran a da estrutura de acostagem e os custos das obras 4 2 1 1 Alternativa dos p ers s margens da linha de costa atual Esta alternativa de projeto contemplou construir a plataforma de acostagem coincidindo com a costa atual o que implicaria na necessidade de grandes volumes de dragagem para chegar at as cotas de projeto Ademais nesta alternativa existe risco de serem necess rias maiores dragagens de manuten o em rela o s alternativas mais avan adas em dire o ao estu rio Esta alternativa permitir nos 1 000 m a atraca o de tr s na
85. da renda dos pescadores profissionais por aumento da competi o e altera o nos recursos pesqueiros Este impacto se continua a partir da fase de implanta o do empreendimento e seus mecanismos j foram apresentados anteriormente Nesta fase de opera o os fatores causais estar o todos em curso e os impactos sobre a renda dever o se expressar com intensidade crescente at uma eventual estabiliza o O efeito de redu o dos estoques se intensificar em rela o fase de implanta o por causa da intensifica o dos efeitos de polui o Apesar da condi o de porto limpo deste empreendimento uma vez que lidar apenas com carga conteinerizada tr s tipos de polui o ser o as causas principais de redu o dos estoques de pesca na fase de opera o qu mica org nica e sonora As guas servidas e pluviais do empreendimento e os res duos e tinta do casco dos navios causam polui o qu mica e org nica eutrofiza o da gua do estu rio e das guas marinhas adjacentes na AID O n vel de ru do gerado pelos equipamentos do cais e pelo tr fego dos navios motores dos pr prios navios motores dos rebocadores e outras embarca es de apoio diversos equipamentos no interior destas embarca es leva as altera es na fisiologia e metabolismo dos peixes como resposta ao estresse iniciando pelo aumento dos n veis de horm nios no sangue particularmente cortisol A perda da audi o tamb m j foi demonstra
86. das guas estuarinas pela disposi o de sedimentos dragados O destino e a deposi o final dos sedimentos dragados s o de grande import ncia ambiental pois podem afetar negativamente a biota atrav s do soterramento da fauna b ntica e destrui o da interface gua sedimento original A magnitude e dura o dos impactos ocasionados pela disposi o final do sedimento dragado dependem do m todo de descarte assim como da natureza dos sedimentos e das condi es hidrodin micas do local de disposi o Al m da quest o estritamente ambiental problemas de ordem s cio ambientais tais como conflitos com outros usos das reas de descarte a navega o e a pesca podem ocorrer Por m como relatado anteriormente a probabilidade de ocorr ncia de problemas de contamina o qu mica e efeitos toxicol gicos insignificante uma vez que as concentra es dos contaminantes previstos na Resolu o CONAMA 344 04 n o violaram o n vel 1 adotado para sedimentos de guas marinhas salobras Al m disso a grande capacidade de dilui o e dispers o caracter stica das guas costeiras de eventuais contaminantes n o contemplados na CONAMA 344 04 como os compostos organoest nicos presentes nas tintas anti incrustantes de embarca es contribuem para esta assertiva Cabe mencionar que bioensaios com elutriatos de sedimentos superficiais da rea de 111 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran descarte externa ACE
87. de desembarque registram 27 tipos de recursos pesqueiros de interesse comercial Quase todos estes tipos de recursos s o desembarcados nos pontos de desembarque da AID do empreendimento ainda que esporadicamente Mas apenas alguns s o capturados nos espa os aqu ticos da AID O calend rio de pesca n o uniforme ao longo da AID mas apresenta algumas tend ncias gerais Notam se per odos distintos de pesca de ver o e inverno este normalmente mais curto de maio a julho ou agosto S o peixes mais comuns no ver o salteira robal o ca es algumas pescadas amarela galheteira e parati gua u No inverno s o mais pescados linguados bagre branco tainha e cavala ou sororoca A sazonalidade mais marcada para a pesca no interior das ba as com menos recursos importantes que fa am a transi o entre as duas esta es ou que ocorram durante todo o ano Em particular os meses de mar o abril e setembro apresentam apenas recursos de menor valor econ mico O camar o sete barbas ocorre apenas na plataforma costeira e eventualmente nos canais de acesso Ba a de Paranagu e capturado apenas com arrasto motorizado O recurso est dispon vel e capturado o ano inteiro embora o per odo de junho a outubro seja de menor produ o com exemplares menores O camar o branco o recurso de maior valor econ mico capturado em todos os ambientes mas com diferen as importantes A captura de juvenis e pr adultos da esp cie no in
88. de exist ncia do empreendimento a menos de medidas que promovam sua neutraliza o Em princ pio este impacto poder ser revertido ao menos parcialmente dependendo da necessidade O impacto se relaciona diretamente com os seguintes impactos concomitantes diminui o da disponibilidade de gua subterr nea de baixa salinidade na AID continental diminui o da transmissividade do aqui fero livre pela compacta o do substrato Ser pequena a relev ncia deste impacto uma vez que a gua subterr nea n o tem localmente import ncia como fonte de abastecimento IF 10 Redu o na qualidade das guas estuarinas por elementos met licos e compostos org nicos Durante a constru o da obra a qualidade da gua pode ser afetada atrav s do aporte de elementos met licos e compostos org nicos como leos e graxas provenientes da maquinaria utilizada para a constru o bem como oriundos da limpeza de tubula es dentre outros O impacto pode ser considerado local negativo certo imediato tempor rio tempo de dura o da obra revers vel e sin rgico e de pequena import ncia em raz o da forte dilui o local 110 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran IF 11 Redu o na qualidade das guas estuarinas por incremento no aporte de mat ria org nica ou nutrientes Durante a constru o da obra a qualidade da gua pode ser afetada atrav s do incremento no aporte de mat ria org nica dissolvida e
89. de ocorr ncia certa in cio imediato permanente irrevers vel e sin rgico O impacto considerado de import ncia m dia A valora o considerada m dia porque o compartimento da costa afetado n o deve alterar outras reas como 107 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran ocorre geralmente quando se fazem interven es na linha de costa Isto se deve a que o compartimento da costa onde se inserem os cais do TCPP se estende apenas entre o p er da Techint e a Ponta da Coroazinha n o havendo transfer ncia de sedimentos deste setor para outros setores da costa Os sedimentos da praia estuarina e da plan cie de intermar arenosa se movimentam em dire o ao interior do estu rio e s o lan ados ao canal da Cotinga e deste para o canal principal Como o aporte de sedimentos praia foi interrompido pelo p er da Techint as ondas retiram o sedimento da plan cie costeira causando eros o e recuo da linha de costa Com a constru o dos cais o processo erosivo deve cessar da mesma forma que o aporte de sedimentos ao canal da Cotinga proveniente deste setor da costa IF 2 Aterro e constru o sobre a plan cie intermar arenosa praia estuarina e plan cie costeira Na constru o do TCPP est previsto o aterro de um setor da plan cie intermar arenosa praia estuarina e plan cie costeira Figura 24 A abrang ncia do impacto local numa rea de 204 644 m O impacto negativo de ocorr ncia certa
90. de pescadores artesanais e pelo efeito pol tico que este tipo de a o tem na popula o local e em diversos agentes p blicos e privados interessados PS 2 Repara o parcial do dano material e moral popula o que morava na ADA mediante seu reassentamento A popula o removida da rea de implanta o do porto foi reassentada em locais escolhidos por ela A maior parte no mesmo balne rio constituindo duas vilas onde se concentra a maioria da popula o removida Ficaram em outros locais e por op o pr pria aquelas fam lias que tinham na antiga vila segundas resid ncias ou locais comerciais O processo e as condi es do reassentamento foram acordados entre os comunit rios e o empreendedor do porto na sua condi o de propriet rio das terras Os moradores removidos receberam terrenos e casas constru das com sua propriedade formalizada e uma indeniza o em dinheiro As fam lias sa ram diretamente de suas casas na ADA para ocupar as casas novas quando estas ficaram habit veis O total da rea dispon vel se viu reduzida mas em compensa o as casas mantiveram o tamanho das que possu am anteriormente e melhoraram em qualidade pois as novas s o de alvenaria enquanto as anteriores eram de madeira e tinham sido constru das h muito tempo e estavam deterioradas A parte da comunidade removida em 2003 foi contemplada com a constru o de uma igreja igual existente na vila de origem A parte da comunidade rem
91. de redu o dos estoques OB 30 Contamina o dos recursos pesqueiros por polui o Trata se da continua o agora na fase de opera o A valora o dos atributos do impacto a mesma com exce o da dura o que passa a ser permanente enquanto durar a opera o do empreendimento O impacto continua a ser de pequena import ncia nesta fase pois pouco acrescenta aos atuais n veis de contaminantes na AID OB 31 OB 32 OB 33 Impactos sobre as Unidades de Conserva o Os mesmos impactos descritos para a fase de implanta o IB 29 IB 30 e IB 31 poder o ocorrer nas Unidades de Conserva o durante a fase de opera o do porto 177 E AMB gorcencona aa RIMA Porto Pontal Paran 7 4 3 Meio s cio econ mico Os impactos no meio s cio econ mico na fase de opera o do porto acontecer o a partir da opera o do porto e da circula o de ve culos pelas estradas PR 412 PR 407 e BR 277 direta ou indiretamente gerada pela opera o do porto A opera o do porto atingir os elementos seguintes i Economia regional e nacional ii Economia do Estado do Paran iii Munic pio de Pontal do Paran Emprego iii Munic pio de Pontal do Paran Popula o iv Munic pio de Pontal do Paran Economia v Munic pio de Pontal do Paran Quest o urbana vi Munic pio de Pontal do Paran Condi es de vida vil Litoral do Paran Pesca pescadores viii Tr fego mar timo na rea pr xima
92. de uma estrada alternativa PR 412 por onde possam entrar e sair os caminh es que operar o com o porto que dependendo de seu tra ado evitar o tr nsito por um trecho da PR 407 provavelmente na regi o de Praia de Leste Trata se de um impacto n o sin rgico Sua import ncia se entende como grande porque incrementar o risco de acidentes e a piora da trafegabilidade podendo ser um fator coadjuvante da inibi o da aflu ncia de turistas ao munic pio 7 4 3 13 Estrada BR 277 usu rios e vizinhan a trecho Curitiba entroncamento com a PR 407 05 37 Incremento de risco de acidentes na BR 277 O aumento previsto de circula o de ve culos derivado da opera o do TCPP incrementar o fluxo e o risco de acidentes na BR 277 No que diz respeito aos diferentes componentes desse incremento os dois principais s o o aumento de circula o de ve culos derivado do crescimento populacional esperado no munic pio de Pontal do Paran e a circula o dos caminh es de carga O aporte de ve culos de transporte de funcion rios do porto pela BR 277 ser provavelmente menor sendo que o risco ligado a ele radicaria na concentra o em 215 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran hor rios picos no trecho entre a PR 407 e Paranagu de haver funcion rios dessa cidade Aos efeitos de estimar a dimens o do incremento desse aporte de ve culos em rela o ao fluxo sem o terminal 2006 somente se disp e da p
93. demandada para sua acomoda o e o fato de vir se somar aquelas fam lias pobres inerentes ao crescimento populacional sem porto mais prov vel que apenas parte destas o consigam Em fun o disso as restantes iriam a se distribuir pelas franjas interiores de outros balne rios e ou por vazios existentes no tecido urbano municipal mas muito improvavelmente extrapolando os limites do 194 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran munic pio tanto porque haver espa o suficiente no territ rio municipal como porque o foco de crescimento econ mico ser Pontal do Paran o que significar melhores possibilidades de subsist ncia Estima se a abrang ncia do impacto portanto como local A probabilidade de ocorr ncia das ocupa es irregulares certa tanto porque ser o certos os aportes populacionais derivados da opera o do porto como porque dada a realidade municipal pode se supor a perman ncia de uma taxa de pobreza significativa no munic pio dificilmente muito inferior ao 20 2 apurado no censo de 2000 o que determinar uma quantidade de fam lias pobres muito pr xima da estimada O in cio das ocupa es irregulares consideradas dever ser imediato porque j em seu primeiro ano haver aporte de popula o e consequentemente de popula o pobre embora caiba ressalvar que talvez boa parte desta decorra do efeito renda e assim advenha menos imediatamente Pode se considerar este impacto
94. derivados do incremento da prostitui o Mitiga o e compensa o dos impactos sobre a pesca a renda e as condi es materiais de vida dos pescadores tradicionais ou n o Mitiga o do dano material e moral popula o removida da ADA e potencializa o da repara o realizada com seu reassentamento o i Mitiga o do risco de acidentes de trabalho no porto Potencializa o dos impactos relativos atra o de Investimentos e gera o de emprego no Munic pio de Pontal do Paran e ao aumento do PIB e arrecada o de impostos a n vel municipal estadual e nacional e and Mitiga o da dispensa da m o de obra ocupada na constru o do TCPP Potencializa o do incremento da capacidade portu ria e do aumento da competitividade dos produtos da hinterl ndia do porto Notas fase de implanta o O fase de opera o S meio socioecon mico P medida preventiva M medida mitigadora C medida compensat ria T medida de potencializa o de impacto positivo PMISV Programa de Mitiga o das Interfer ncias no Sistema Vi rio PCS Comunica o Social PAS Assist ncia Social PCP Capacita o Profissional PAS Assist ncia Social PAS Assist ncia Social PASF Atendimento Sa de dos Funcion rios PEA Educa o Ambiental PCP Capacita o Profissional PHF Habita o para Funcion rios PCS Comunica o Social PHF
95. diagn stico do presente EIA RIMA devendo ser pioneiras e secund rias r sticas e vigorosas 241 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran O programa de Reposi o da Vegeta o PRV tem como objetivo principal compensar a supress o dos remanescentes nativos e mitigar a redu o da cobertura vegetal aut ctone O planejamento e a obten o das mudas dever o come ar com o in cio das obras Os plantios dever o ser finalizados antes do final da obra O programa ir prolongar se ainda durante tr s anos ap s a conclus o da obra com atividades de monitoramento que compreender o tratos culturais replantio e avalia o do desenvolvimento da vegeta o implantada Com a implanta o deste programa espera se contribuir com a recomposi o vegetal de reas atualmente degradadas visando tamb m a conex o entre fragmentos minimizando em parte a redu o da cobertura vegetal ocasionada pelo empreendimento Trata se de um programa de car ter tempor rio que deve ser implementado j no inicio da implanta o do porto de responsabilidade do empreendedor e poder ser executado por empresa especializada contratada para tal fim Considera se que este programa de efici ncia m dia para minimizar os impactos ambientais decorrentes da supress o da vegeta o decorrente da implanta o do porto Programa de Salvamento e Aproveitamento Cient fico da Flora PSACF Os objetivos b sicos do programa Salvame
96. do Material Dragado PMPS Programa de monitoramento da pluma de sedimentos durante as dragagens Mitiga o dos impactos das dragagens Utiliza o do material dragado para recomposi o de reas degradadas ou outros usos PUMD Programa de Utiliza o do Material Dragado PGE Programa de Gerenciamento de Efluentes PMQA AID Programa de monitoramento da qualidade das guas da AID do TCPP Mitiga o do incremento de s lidos em suspens o Preven o da supress o indevida de vegeta o ou descaracteriza o da PEA Programa de Educa o Ambiental paisagem vegetal nativa da AID Salvamento e aproveitamento cient fico PSACF Programa de Salvamento e Aproveitamento da vegeta o a ser suprimida Cient fico da Flora Mitiga o da eventual introdu o de esp cies vegetais ex ticas invasoras Cria o amplia o melhoria e ou manuten o de unidades de PRV Programa de Recomposi o Vegetal conserva o 2 e DA av 2 Mitiga o da emiss o de ru dos PCR Programa de Controle de Ru dos Subs dios a estudos da fauna terrestre PMV Programa de monitoramento de vertebrados Subs dios a estudos das aves da regi o entre mar s Mitiga o da altera o da qualidade da PGE Programa de Gerenciamento de Efluentes gua por conten o e tratamento de PMQA AID Programa de monitoramento da efluentes qualidade das guas da AID do TCPP Mitiga o da introdu o de esp
97. do TCPP Limite do TCPP Cais 25 33 15 AMB Planejamento Ambiental Pontal do Paran Importa o AMB e Biotecnologia Ltda e Exporta o Ltda 9 PORTO PONTAL Estudo de Impacto Ambiental e Relat rio de Impacto Coordenador Geral Ambiental para o Terminal de Cont ineres de Pontal do Data Rodolfo Jos Angulo Paran un 2007 Geoprocessamento Figura 22 Batimetria da rea com a dire o inferida de transporte de Maria Cristina de Souza sedimentos pelas correntes geradas por onda entra setas Escala Mauricio Almeida vermelhas e pelas correntes de mar sai setas pretas 1 20 000 EF AMB RIMA Porto Pontal Paran Biotecnologia Ltda O empreendimento se localiza no limite entre as costas estuarinas e as costas influenciadas pelas desembocaduras Angulo 1993 A costa estuarina de orienta o aproximada leste oeste encontra se alterada pela constru o de um pequeno p er Figura 23 J a costa influenciada pela desembocadura formada por uma praia estuarina sob intenso processo erosivo decorrente de interven es pr ximas notadamente o Canal do DNOS e o p er da Techint Figura 24 e Figura 24 Praia estuarina sob intenso processo erosivo a decorrente de interven es pr ximas notadamente o Canal do DNOS b e o p er da Techint c pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran A regi o caracterizada por mar s astron micas de 1 7 m de amp
98. do TCPP se relacionam a a Sistema de abastecimento de gua pot vel b Sistema de coleta e tratamento de esgotos sanit rios e efluentes c Sistema de preven o e combate a inc ndios e d Sistema de coleta e destina o de guas pluviais A partir do consumo previsto de gua por parte da comunidade humana presente nas depend ncias do TCPP no Projeto Conceitual do sistema hidr ulico e de tratamento de efluentes foi estimado um volume de 40 m dia de efluentes sanit rios gerados O sistema de coleta de esgotos sanit rios ter uma rede coletora nica que direcionar o efluente a at uma Esta o de Tratamento Compacta onde sofrer o tratamento adequado a este tipo de efluente Ap s tratamento o efluente tratado ser encaminhado ao corpo receptor Alternativamente ap s constru o de um interceptor pela concession ria SANEPAR os esgotos poder o ser para ele encaminhados sendo tratados na ETE que atender a regi o Outra fonte de efluentes l quidos s o as guas pluviais captadas das superf cies impermeabilizadas como p tios reas de vias e reas edificadas em geral Estas guas t m sua composi o alterada por componentes a elas incorporados durante seu fluxo pela superf cie do terreno Em condi es normais de utiliza o do terminal n o se espera a incorpora o de produtos que caracterizem um efluente carente de tratamento especial al m da passagem por tanques de sedimenta o Por
99. e IAP Antes mesmo do preparo dos relat rios no caso de alguma anormalidade constatada com respeito s guas subterr neas a empresa operadora do terminal dever agir no sentido de combater eventuais efeitos negativos para o meio ambiente As ocorr ncias todas inclusive as medidas tomadas pelo empreendedor dever o constar dos relat rios anuais pes AMB eassasento ammienta RIMA Porto Pontal Paran Programas de monitoramento da qualidade das guas estuarinas O monitoramento da qualidade das guas estuarinas foi estruturado em dois programas O primeiro de car ter integrado e regional dever ser executado em uma escala espacial mais ampla compreendendo o eixo leste oeste do sistema estuarino de Paranagu na medida em que eventuais impactos do TCPP vir o se somar aos impactos de estruturas portu rias j implantadas no sistema estuarino Este programa de monitoramento dever ser articulado e negociado com a pr pria APPA ou outros empreendedores com atividades portu rias ou correlatas no complexo estuarino O segundo componente tem um car ter local estando direcionado para a rea estuarina de influ ncia direta do empreendimento estando sob responsabilidade direta do empreendedor Programa de monitoramento da qualidade das guas do complexo estuarino de Paranagu PMQA CEP Este programa tem como principal objetivo avaliar o impacto das atividades portu rias desenvolvidas na rea de influ ncia indireta All
100. educativas permanentes dirigidas comunidade visando refor ar procedimentos e condutas preventivas no tr nsito N o se exigem medidas mitigadoras espec ficas para os impactos gerados pela maior circula o de ve culos na BR 277 O impacto de deteriora o por se tratar de uma rodovia projetada para suportar carga pesada entende se que ser compensado pelo ped gio pago Concession ria pelos usu rios enquanto o impacto de aumento de risco de acidentes ser mitigado pelas medidas j explicitadas relativas ao uso das estradas fundamental que as autoridades p blicas pertinentes fa am o m ximo esfor o por viabilizar a nova estrada e as melhoras propostas para a PR 412 e a PR 407 que al m de mitigar os impactos do porto vir o resolver problemas j existentes mesmo sem porto Programas relacionados Programa de Mitiga o das Interfer ncias no Sistema Vi rio PMISV Programa de Comunica o Social PCS e Programa de Assist ncia Social PAS Per odo de implanta o A nova estrada alternativa PR 412 dever ser constru da durante o per odo de implanta o do porto de forma a estar pronta para a fase de sua opera o Isso o mais recomend vel Por m a autoridade ambiental poder considerar a autoriza o do inicio da opera o do porto condicionada ao inicio efetivo da constru o desta estrada estabelecendo um prazo para sua finaliza o n o superior a um ano a contar do in cio da opera
101. em fases j entre o capoeir o e a floresta secund ria Roderjan 1999 A paisagem edificada em Pontal do Paran basicamente horizontal Os padr es volum tricos largamente dominantes s o os das edifica es com um ou dois pavimentos e com uma unidade por lote Em termos de uso do solo como decorr ncia da pr tica balne ria o principal uso em Pontal do Paran o residencial e mais especificamente o da segunda resid ncia de uso tempor rio para a vilegiatura A resid ncia permanente entretanto j significativa representando em 2000 pouco mais de 20 das habita es do munic pio Deschamps amp Kleinke 2000 A AID do empreendimento abriga popula es de pescadores artesanais cuja maioria se qualifica como popula o tradicional que dependem diretamente ou indiretamente das reas marinhas e estuarinas do entorno para sua sobreviv ncia Em Pontal do Paran no ano 2003 havia 365 pescadores registrados pela SEAP o que sup e um pescador a cada 52 habitantes permanentes A pescaria mais importante no litoral do Paran em volume valor e n mero de pescadores envolvidos a que tem como alvos os camar es branco Litopenaeus schimitti e sete barbas Xiphopenaeus kroyeri H tr s modalidades principais de pesca i arrasto de fundo motorizado com redes diferentes para cada esp cie ii pesca de caceio deriva e ili pesca de gerival Andriguetto Filho et al 2005 Em Pontal do Paran existe uma com
102. empreendimentos de interesse p blico O impacto de supress o da vegeta o ter abrang ncia local e ocorr ncia certa sendo a primeira a o a ser realizada no in cio das obras Trata se de um impacto permanente e irrevers vel j que a vegeta o ceder espa o s estruturas civis do empreendimento Sua import ncia grande e existe sinergia com os impactos de danos s comunidades vegetais no entorno da AID e danos fauna por supress o da vegeta o IB 2 Danos s comunidades vegetais no entorno da AID O aumento populacional decorrente da perman ncia cont nua dos oper rios durante a constru o do terminal portu rio assim como a atra o da popula o em busca de trabalho e fontes de renda relacionadas implanta o do empreendimento aumentar a press o sobre os remanescentes de vegeta o nativa existentes no entorno da AID Trata se de uma situa o muito comum aquela em que os oper rios em seus momentos de descanso adentram nos remanescentes de vegeta o nativa buscando lazer atrav s da coleta de materiais vegetais teis como plantas ornamentais folhas frutos cascas ramos varetas e troncos Estes materiais s o explorados para fins medicinais aliment cios ornamentais artesanais ou simplesmente pelo prazer de danificar a vegeta o Estas interven es podem sobretudo afetar indiv duos e popula es de esp cies raras para as quais a supress o ou danifica o de um nico
103. ese 16 Silo LOCAIZAC O cssesaimo E E alan a narrar o ara Mara par EEEE ia ssa saia 16 PLAGOS O rante Eis E a di ea dae pe EE CUECAS CASAS ATACADA Cica SCG Asa sG Saara 16 Per ACCS SOT NESO DAPRANE RE NR ERP RR DRE CE REC URPERNR ERRO REP PRN ORE ERROR RE EEEE UA 16 e 2 A O SCO INERIIMO E EAE E ares star a E eta EE EEA EEE 20 Dio Caracisfizacao do FERIAAL E nto asas sara 22 S Sola CONCEP O dO Terminal sosro as eres aeei a a 22 3 3 2 Projeto conceitual do Terminal eee sera rerenna 23 RR Ne MBA CANCIONES 24 3 3 2 2 Area de descarte ou bota fora erre 24 o 6 Roe PAM jo 6 Eeee fo SDS RD E O 25 3 3 2 4 Volumes financeiros previstos para movimenta o e arrecada o 21 2o Ponc dads eMDd 67 6 0 o PDR RR RR 27 3 3 2 6 Movimenta o prevista de carga no TCPP 27 3 3 2 FIUXO de navios previsto no TOPP sans ieesiasasanes cunigadanaiaadicaciandi caia 27 3 3 2 8 Fluxo previsto de caminh es relacionados ao TCPP 28 3 3 2 9 Sistema de abastecimento de Agua Pot vel nannnannnnnnnnnnennnnnnnnnnn 29 3 3 2 10 Sistema de coleta e tratamento de esgotos sanit rios 29 3 3 2 11 Sistema de coleta guas pluviais eee 29 3 3 2 12 Sistema de drenagem superficial segregada 31 3 3 2 13 Estimativa de gera o de receita pelo TCPP 31 3 3 2 14 Estimativa de gera o de postos de trabalho
104. especula o certa assim n o somente a ocorr ncia do encarecimento de im veis nesta etapa como seu acirramento o que refor ar o atributo negativo deste impacto sobre os novos demandantes de im veis e agravar notadamente a situa o das parcelas populacionais de menor renda e entre estas especialmente aqueles que j se encontram margem do mercado imobili rio formal 142 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Nesta etapa em fun o tanto do porto como das novas resid ncias e empresas que tender o a se instalar na sua proximidade dever se configurar uma concentra o do encarecimento imobili rio em Pontal do Sul com destaque provavelmente para as reas entre o centro e o porto que at o presente t m tido pre os menores que os das faixas pr ximas s praias Como t pico dos mercados imobili rios dito encarecimento por sua vez dever repercutir em graus variados de alta de pre os no restante do munic pio de se considerar contudo que as rela es de pre o pr existentes entre Pontal do Sul e os demais balne rios ficar o alteradas dali em diante porque dada a origem do processo de encarecimento este ser certamente maior naquele balne rio Considera se a abrang ncia do impacto ent o como local Como continuidade que ser dos mesmos processos desencadeados na fase anterior o encarecimento de im veis na etapa de implanta o ter in cio imediato Os novos
105. estimular a delinqu ncia e diferentes formas de viol ncia afetando as condi es de seguran a p blica o que constitui um impacto negativo para toda a popula o exposta mesma A abrang ncia deste impacto ser fundamentalmente local limitada ao munic pio de Pontal do Paran com poss vel concentra o e maior grau em Pontal do Sul A probabilidade de ocorr ncia se considera certa por se tratar de processos sociais padr es O prazo de in cio se considera imediato ao in cio da opera o do porto Considera se um impacto de dura o permanente porque continuar sendo induzido pela imigra o e a pobreza Diferentes medidas a serem adotadas poder o reverter parcialmente este impacto tais como o incremento de oportunidades de trabalho a capacita o profissional o trabalho social nos bairros novos e tamb m a efetiva vigil ncia policial a apreens o de delinquentes e as devidas puni es judiciais como j dito Este impacto deriva de outros como analisado e pode estar parcialmente associado ao incremento da prostitui o Mas haveria sinergia com a inibi o da escolha dos turistas pelo munic pio no sentido de em parte motiv la e de que por sua vez esta reverteria em propiciar pobreza e desagrega o social por implicar diminui o de fontes de renda Claro que estes processos n o s o fatais nem lineares mas tem essa sequ ncia l gica Este impacto considerado de grande import ncia no n vel l
106. exigidas diretamente do empreendedor Por m quando estas s o definidas como condi o do licenciamento ambiental exigem do empreendedor o m ximo esfor o junto a estes rg os para sua concretiza o As medidas propostas tamb m se diferenciam quanto sua import ncia pois constituem exig ncias qualitativamente distintas A primeira medida que a da constru o de uma estrada alternativa PR 412 se destaca das outras propostas neste estudo e se caracteriza como a principal exig ncia para compatibilizar o empreendimento com o ambiente Deste modo ressalta se 226 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran A constru o de uma nova estrada de acesso ao porto alternativa atual estrada PR 412 Trata se da medida principal de mitiga o dos impactos negativos do aumento de circula o de ve culos pela PR 412 julgados inaceit veis para a fase de opera o do porto Concebe se pois a nova estrada como a condi o principal para que a opera o do porto seja vi vel sob o aspecto s cio ambiental A mesma deve ter caracter sticas estruturais adequadas para a circula o de ve culos de carga pesada Tamb m dever possuir muros de conten o ocupa o de suas margens e estar acompanhada de disposi es sobre o uso do solo que inibam a expans o urbana e a ocupa o nas adjac ncias aos efeitos de proteger o ambiente e preservar sua fun o de via r pida intermunicipal Como previsto no Plano Dire
107. fase de opera o Para facilitar a identifica o das medidas no quadro s ntese foi inclu da uma sigla entre par nteses Os c digos utilizados s o os seguintes fase de implanta o e O fase de opera o do porto FB meios f sico e biol gico e S meio socioecon mico P medida preventiva M medida mitigadora C medida compensat ria e T medida de potencializa o de impacto positivo 219 PE AMB eusssento avienta RIMA Porto Pontal Paran Quadro 1 Quadro das medidas para os meios f sico e biol gico e programas relacionados Identifica o Programas relacionados Utiliza o do horizonte superficial do I FB1 C I FB2 M I FB3 P M I FB4 P M I FB5 M I FB6 C I FB7 M I FB8 P I FB9 C I FB10 M I FB11 C I FB12 M I FB13 C I FB14 C O FB15 M O FB16 M PGRCC Programa de Gerenciamento de Res duos solo para recomposi o de reas DP P pans da Constru o Civil degradadas Cria o de reas de infiltra o para PMQAS Programa de monitoramento da qualidade recarga do aq fero fre tico das guas subterr neas Preven o e mitiga o da contamina o das guas estuarinas por efluentes l quidos PGE Programa de Gerenciamento de efluentes PGR Plano de Gerenciamento de Riscos Preven o e mitiga o da PGRS Programa de Gerenciamento de Res duos contamina o por res duos s lidos S lidos PUMD Programa de Utiliza o
108. fiscalizar o correto gerenciamento da gua de lastro dos navios que escalam o TCPP atrav s de sua Assessoria Diretoria Ambiental sendo responsabilidade da Capitania dos Portos Autoridade Mar tima conforme Art 70 81 da Lei n 9 605 1998 designados como Autoridades Competentes lavrar autos de infra o ambiental e instaurar processo administrativo no caso do n o cumprimento das diretrizes deste programa bem como o n o atendimento a legisla o que trata o tema Programa de utiliza o do material dragado PUMD O Programa de Utiliza o do Material Dragado PUMD um programa inovador que est sendo proposto para introduzir a pr tica de aproveitamento de material que substitui a tradicional pr tica de descarte No caso do TCPP este programa particularmente interessante porque a implanta o do porto envolve a dragagem de sedimentos com alto potencial de utiliza o isto areia sem contamina o Deste modo prop e se a implanta o do Programa de utiliza o do material dragado PUMD O programa possibilitar inicialmente a realiza o de estudos e gest es para tentar viabilizar a utiliza o das areias de dragagem para recomposi o de reas degradadas ou outros usos Os estudos incluem a viabilidade t cnica e econ mica dos diversos usos potencias dos materiais dragados As gest es inclu ram negocia es 245 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran com as autoridades portu
109. http www pr gov br meioambiente programa nacional orla shtml em execu o pelo IAP O projeto ORLA vem ao encontro da necessidade de compatibilizar a ocupa o e o uso do solo da orla litor nea sem comprometer os processos oceanogr ficos respons veis pela integridade f sica e biol gica dos biomas costeiros Nesse sentido as a es do Estado do Paran devem seguir as diretrizes do Programa definidas pela Lei n 7 661 de 16 de maio de 1988 3 6 1 1 4 Pol tica municipal O Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Munic pio de Pontal do Paran Pontal do Paran 2007 o principal documento de pol tica p blica voltado para o ordenamento do territ rio municipal formado por diagn sticos mapeamentos conjunto de proposi o de leis e propostas de desenvolvimento para o munic pio 41 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran No que tange implementa o do terminal portu rio o Plano Diretor traz registros da opini o p blica positiva acerca das voca es tur sticas e portu rias do munic pio definindo se reas de desenvolvimento industrial e normas ambientais para o desenvolvimento municipal incluindo a cria o de unidades de conserva o 3 6 1 2 Considera es finais Com base nas informa es acima verifica se que al m da inser o regional do empreendimento em rela o economia sua implanta o n o esta em desacordo com as propostas governamentais em seus diversos n veis
110. incrementos de valor que com esta vir o dever o ser em grande medida permanentes uma vez que decorrer o de benfeitorias significativas cujo n cleo ser o porto e se inaugurar em fun o deste um novo est gio de crescimento econ mico sustentado no munic pio N o se deve deixar de ponderar entretanto que como os aumentos de pre os imobili rios derivar o tamb m de press es de demanda e de a es especulativas estes poder o com seu arrefecimento recuar um pouco mas pelo exposto acima seguramente se estabelecendo em patamares superiores aos verificados anteriormente o que constitui este impacto como permanente Os encarecimentos dos pre os imobili rios podem ser em certa medida revertidos pela a o sobre dois dos tr s fatores que os determinam e que s o exatamente aqueles que n o agregam valor real aos bens a demanda espont nea maior que a oferta e a especula o Sobre o primeiro poss vel agir por um lado mediante a oferta oportuna e adequada de im veis que poderia ser realizada pelo poder p blico atrav s de programas habitacionais que atendessem especialmente os desfavorecidos mas tamb m por parcerias p blico privadas que atendessem outras camadas sociais Por outro lado se pode agir pela redu o da demanda o que seria poss vel pela ado o de estrat gias por parte do empreendedor que privilegiassem a contrata o de m o de obra local o que reduziria o n mero de advindos
111. indiv duo j representa elevada import ncia A popula o atra da pelo empreendimento e que acaba por formar aglomerados no entorno do empreendimento tamb m adentrar nos remanescentes de vegeta o nativa em busca dos recursos vegetais e certamente acarretar danos s comunidades da flora Os danos s comunidades vegetais no entorno da AID ter o ocorr ncia certa e abrang ncia regional concentrando se no entorno imediato da AID e diluindo se na medida em que se aumenta a dist ncia do empreendimento Este impacto se iniciar imediatamente com o in cio das obras Trata se de um impacto tempor rio relacionado com o per odo de implanta o do terminal portu rio Caso as perturba es n o acarretem grandes danos o impacto tende a ser parcialmente revers vel Por representar menores interven es e pela possibilidade de ser mitigado este impacto assume import ncia pequena Existe sinergia deste com o impacto de supress o da vegeta o IB 3 Contribui o cient fica a partir de dados resultantes dos estudos de flora Os dados obtidos durante os levantamentos em campo nas reas de influ ncia direta e indireta propiciam um incremento de informa es sobre a flora regional Os resultados deste trabalho devem ser devidamente analisados e disponibilizados para a comunidade cient fica visando subsidiar interpreta es de car ter ecol gico e assim contribuir em projetos de conserva o ambiental recomposi o vegeta
112. las ambientalmente de forma planejada contrariamente ao que tem sido a pr tica usual da ocupa o da orla costeira paranaense que com raras exce es tem sido direcionada apenas pelas demandas do mercado O outro cen rio menos prov vel o da n o implanta o de terminais portu rios na Zona Industrial Portu ria na Ponta do Po o Este cen rio permite visualizar uma tend ncia de aumento da popula o relacionada apenas atividade tur stica do munic pio que n o significar provavelmente uma melhoria s cio econ mica nem ambiental A expans o da ocupa o nos moldes atuais permite visualizar o avan o para o interior da plan cie e a progressiva degrada o e destrui o da vegeta o e habitats associados e de ecossistemas protegidos por instrumentos legais pouco efetivos Os estudos realizados para este EIA permitem concluir que O TCPP pode se transformar num p lo de dinamiza o da economia de Pontal do Paran Se adequadamente implantado e operado cumprindo as normas ambientais o TCPP associado aos adequados acessos e em paralelo com a execu o e monitoramento dos Programas e Medidas de preven o mitiga o e compensa o propostos neste EIA ir se constituir num forte instrumento de desenvolvimento do munic pio tanto nos aspectos bi ticos como s cio ambientais 215 j Ig AMB PLANEJAMENTO AMBIENTA RIMA Porto Pontal Paran E E F Pes Es Que esta perspectiva efeti
113. lias em Pontal do Paran Isto vir ao encontro das condi es econ micas sociais e culturais pelas quais existe a prostitui o como profiss o em qualquer lugar e especialmente naqueles de imigra o acelerada que n o oferecem suficientes oportunidades para todos como o caso Nesse sentido como explicado a prostitui o um mal social que condena muitas pessoas a maioria mulheres e jovens a um trabalho exposto a todo tipo de abusos sem regulamenta o nem direitos trabalhistas e sem controles sanit rios obrigat rios que venham proteger a sa de dos envolvidos e a sa de p blica da poss vel expans o de doen as sexualmente transmiss veis Uma situa o particularmente grave a de menores de idade que se prostituem de ambos os sexos muitas vezes at induzidos pelos pais como estrat gia de sobreviv ncia familiar Da que o incremento previsto de prostitui o se entende como um impacto negativo ainda que em estritos termos econ micos suponha a expans o de uma atividade geradora de renda Ser de probabilidade certa e de in cio imediato e permanente Entende se que dito impacto pode ser parcialmente revers vel na medida em que se abram outras oportunidades geradoras de renda e que se instrumentem processos de capacita o profissional que qualifiguem as pessoas desempregadas Tamb m um trabalho social especialmente dirigido aos setores mais vulner veis pode inibir em 148 pes AMB eassasento amena RI
114. m o de obra excedente relativamente permanente ou crescente que a base para a presen a de pobreza ocupa es irregulares e processos de marginaliza o social Por sua vez estes processos estimular o a delinqu ncia e diferentes formas de viol ncia afetando mais ou menos gravemente as condi es de seguran a p blica constituindo um claro impacto negativo para toda a popula o A abrang ncia deste impacto ser local limitada ao munic pio de Pontal do Paran com poss vel maior concentra o e grau em Pontal do Sul que ser o balne rio onde se tender a concentrar o pessoal que trabalhe na constru o do porio e a movimenta o que esta produzir A probabilidade de ocorr ncia se considera certa por se tratar de processos mais ou menos padr es em nossa sociedade O prazo de in cio se considera imediato no primeiro ano de andamento da obra onde se produzir a chegada de muitas pessoas de fora Considera se um impacto de dura o permanente porque continuar sendo induzido pela imigra o Diferentes medidas a serem adotadas poder o reverter parcialmente este impacto tais como o incremento de oportunidades de trabalho a capacita o profissional o trabalho social nos bairros novos e tamb m a efetiva vigil ncia policial a apreens o de delinquentes e as devidas puni es judiciais Este impacto deriva de outros como analisado e pode estar parcialmente associado ao incremento da prostitui o Mas have
115. m trata se de definir quais as funda es apropriadas para suportar o tr fego pesado do porto Ambas s o rodovias concedidas iniciativa privada empresa ECOVIA para manuten o e explora o mediante ped gio na BR 277 A rodovia PR 412 em pista simples com trechos sem acostamento e passa pelos n cleos urbanos de v rios balne rios desde Praia de Leste at Pontal do Sul O acesso rea do TCPP desde a PR 412 pode ser feito por duas estradas de terra de 700 m e 900 m de extens o Figura 3 Os problemas de tr fego e seguran a da PR 412 no trecho entre a PR 407 em Praia de Leste e a Ponta do Po o s o bastante conhecidos Apesar das melhorias realizadas nos ltimos anos a estrada ainda apresenta diversas defici ncias em especial por desempenhar dupla fun o a de estrada e a de via urbana A Lei Municipal n 642 de 17 de janeiro de 2006 que disp e sobre o Sistema Vi rio B sico do Munic pio de Pontal do Paran prop e uma faixa de 50m para a implanta o de uma via arterial no limite entre as Zonas Urbana e Rural do Munic pio Segundo esta mesma lei as vias arteriais correspondem a rodovias federais ou estaduais que ligam extremos do Munic pio e fazem interliga o com munic pios vizinhos 16 25 21 25 30 25 33 25 36 29 39 0 10km Escala 1 260 000 E j AN Praia de Leste 489 40 gt lt Ah RA E BR 4 AR 1 A 48 20 48 15 A
116. n o dependem especificamente do intermar mas que s o frequentemente observadas em repouso destacam se as andorinhas do mar Sterna spp Outra esp cie muito comum a gaivota Larus dominicanus representante de h bito generalista e tolerante a a es antr picas Outros vertebrados n o foram avistados na regi o do intermar da ADA e de maneira geral quando ocorrem fazem uso discreto caso do m o pelada Procyon cancrivoros que est mais associado aos manguezais Al m disso a elimina o da faixa de praia juntamente com a por o submersa desta regi o poder afetar indiretamente a popula o de boto cinza pois a esp cie foi frequentemente avistada em atividade de pesca nesta rea IB 6 Danos fauna por modifica o do fundo decorrentes das dragagens O impacto relativo modifica o do fundo devido dragagem poder afetar indiretamente a fauna de vertebrados que utilizam a regi o e considerado de baixa import ncia A altera o do fundo ter um impacto direto sobre a fauna b ntica que consequentemente poder interferir em toda a cadeia tr fica local Avaliando se especificamente a topografia de fundo salienta se que essa vari vel tem sido considerada como de grande import ncia na ecologia comportamental de cet ceos pois interfere na concentra o dos peixes e nas estrat gias de pesca Pereira 2006 119 pes AMB eassasento asienta RIMA Porto Pontal Paran identificou regi es de baixa e m
117. ncia deste impacto se interpreta como local municipal por se tratar de popula o que permanece habitando e trabalhando no munic pio de forma que parte dos seus benef cios reverte direta ou indiretamente na comunidade municipal A dura o deste impacto tende a ser permanente desde que a popula o obteve a propriedade formal de terrenos e casas Os benef cios podem ser potencializ veis por exemplo atrav s de programas de capacita o que venham a preparar membros desta comunidade para desenvolver novas atividades geradoras de renda ou para otimizar as que atualmente realizam de forma de refor ar sua sustentabilidade econ mica e favorecer uma perman ncia satisfat ria no local Interpreta se que este impacto n o opera de forma sin rgica com outros Fundamentalmente ele compensa os preju zos gerados pela remo o mesmo n o os revertendo completamente Essas pessoas perderam para sempre o espa o onde nasceram e viveram toda ou grande parte de sua vida e o modo de vida que ali era poss vel Mas simultaneamente ganharam novas oportunidades O resultado desta transforma o n o se pode antecipar e muito possivelmente ser desigual para diferentes membros da comunidade e se manter contradit rio com aspectos positivos e negativos A import ncia deste impacto se valora como m dia Ainda que envolva diretamente poucas pessoas devido a que existe uma sensibilidade social especial a favor das comunidades nativas de pescador
118. nio hist rico arqueol gico Programa de Auditoria Ambiental PAA O Programa de Auditoria Ambiental PAA possui car ter preventivo e corretivo pois vista a verifica o de procedimentos e rotinas para o monitoramento ambiental o atendimento s normas legais e a correta gest o ambiental do empreendimento A gest o dos processos de auditoria ambiental incluindo sua divulga o acompanhamento publica o legal relacionamento com os rg os ambientais e contrata o e forma o de auditores de responsabilidade da Assessoria Diretoria Ambiental do TCPP 255 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Ap s o in cio da opera o do terminal s o previstas a realiza o de uma auditoria interna no primeiro ano e de auditoria integrada no segundo ano de opera o devendo a Assessoria Diretoria Ambiental manter cronograma atualizado de execu o de auditorias ambientais O PAA ser elaborado de acordo com o escopo metodologias e procedimentos sistem ticos e documentados constantes da Resolu o CONAMA 306 2002 Programa Integrado de Monitoramento Ambiental PIMA Para monitorar os impactos ambientais est sendo proposto um Programa Integrado de Monitoramento Ambiental PIMA Este programa composto por 15 quinze programas espec ficos para os diversos componentes ambientais que est o detalhados a seguir Programas de Monitoramento da Qualidade das guas O monitoramento da qualidade d
119. normas dever o estar dispostas em anexo do contrato para que haja o efetivo comprometimento das empresas contratadas servindo tamb m de suporte para que o empreendedor possa agir no sentido de corrigir ou punir a es que resultem em degrada o indevida da vegeta o seja por falta de planejamento ou por neglig ncia Esta medida evitar a supress o indevida de vegeta o nativa procurando manter ao menos algumas reas remanescentes de vegeta o natural intactas minimizando o impacto sobre os ecossistemas locais Em termos ambientais estar sendo racionalizada a supress o da vegeta o ao estritamente necess rio com pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran reflexos positivos sobre as comunidades de flora e fauna al m de contribuir para uma paisagem menos degradada Medidas compensat rias de salvamento e aproveitamento cient fico da vegeta o a ser suprimida I FB9 C A supress o dos remanescentes de vegeta o natural t picos de restinga abrangendo comunidades de restinga arb rea restinga arbustiva restinga herb cea e brejos de intercord es totalizando 23 3 ha de comunidades vegetais nativas na ADA representa um dos impactos mais significativos sobre a flora Para compensar tais perdas faz se necess rio o resgate de informa es e de material bot nico que poder o subsidiar estudos cient ficos e programas de conserva o ambiental Para mitigar os impactos negativos relacionados supress
120. o os servi os terceirizados de apoio os insumos utilizados na opera o e sobre o frete rodovi rio para a importa o O recolhimento de impostos e taxas federais tal qual o ICMS tamb m bem maior sobre o valor das mercadorias do que sobre o servi o de movimenta o do terminal perfazendo em torno de 92 do total de imposto e taxas recolhidos pela federa o O valor dos impostos e taxas federais significativo No 6 ano do empreendimento 2011 ou 1 ano de opera o do terminal estima se em R 501 359 572 crescendo para mais de R 2 bilh es no 14 ano do empreendimento 1019 quando da consolida o da opera o do terminal Os encargos federais referem se ao INSS e ao FGTS O INSS recolhido por parte do empregado corresponde a 11 sobre o montante de sal rio dos trabalhadores empregados diretamente na opera o e indiretamente no apoio opera o do Porto e a 2 7 sobre o mesmo montante de sal rio por parte do empregador O FGTS recolhido corresponde a 9 do montante total de sal rios diretos e indiretos do terminal O montante de sal rios estimado em 40 milh es no in cio da opera o 2011 crescendo para 155 milh es no 14 2019 quando de sua consolida o O valor total dos encargos anuais recolhidos de quase R 20 milh es no in cio da opera o crescendo para R 67 milh es quando a consolida o do terminal O incremento de arrecada o de impostos taxas e encargos para a Federa
121. o das medidas de mitiga o e compensa o n o acarretar impactos ou que ser o todos minimizados A popula o crescer e isso implicar de forma inevit vel desemprego ou emprego insuficiente crescimento de pobreza e das mazelas associadas Haver um importante incremento de demanda de servi os p blicos que n o ser atendido ao ritmo necess rio Haver especula o imobili ria aumento de pre o de im veis e o correspondente d ficit de moradias para a popula o permanente o que induzir ocupa es irregulares por aqueles que n o tenham condi o de pagar De forma que as medidas preventivas mitigadoras reparadoras e compensat rias propostas neste EIA s o necess rias de serem executadas pelo empreendedor como forma de atenuar os impactos de sua responsabilidade na implanta o do Terminal Como o impacto negativo principal ser o causado pelo aumento do fluxo de tr fego e o consequente uso intensivo da malha vi ria de acesso Zona Industrial Portu ria de Pontal do Sul s o apresentados os diferentes componentes do Plano Vi rio Municipal e a ordem de execu o nele proposta de maneira a facilitar a compreens o dos diferentes cen rios nesse aspecto para definir a melhor alternativa 9 1 3 2 1 Plano vi rio Fase I Bin rio da Rua Igua u O entroncamento da PR 412 com a PR 407 um ponto cr tico devido s v rias curvas fechadas e entrecruzamento de ve culos que v m de dire es opostas gera
122. o dos recursos arrecadados em infra estruturas e servi os b sicos que fomente outras 193 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran atividades locais O aumento de atividades contribuir por sua vez para o aumento de arrecada o no munic pio O impacto tem car ter sin rgico com outros impactos positivos pois o aumento da arrecada o local ser maior quanto maior for o incremento da atividade comercial no munic pio os repasses do Estado e da Uni o a gera o de postos de trabalho e o efeito renda da atividade portu ria de forma que todos refletem positivamente ao aumento da arrecada o municipal Pelo fato do valor arrecadado aquecer a economia local ao longo do ano e a arrecada o permitir um aumento da capacidade de investimento da Prefeitura que poder melhorar as condi es infra estruturais do munic pio considerou se o impacto de grande import ncia 7 4 3 6 Munic pio de Pontal do Paran quest o urbana 0S 15 Incremento de ocupa es irregulares A etapa de opera o do porto iniciar em termos de cria o de empregos espec ficos no 5 ano do empreendimento 2010 e causar de 2010 a 2016 quando ser atingido o m ximo de funcion rios previsto aportes ininterruptos de fam lias em Pontal do Paran Esses aportes resultar o no ano 2016 em 8 776 novas fam lias somando o contingente motivado pela opera o ao contingente motivado pela constru o das quais se mantida a tax
123. o e o processo de internacionaliza o da economia requerem um crescimento r pido do com rcio internacional para conectar todas as economias nacionais num sistema econ mico mundial Isto ocorre via rotas mundiais nas quais poucos portos de guas profundas s o escalados Diante deste quadro espera se um aumento do servi o alimentador feeder service atrav s do transporte de cabotagem O transporte multimodal tem por objetivo tornar mais barato e eficiente o sistema de transportes no pa s atrav s da utiliza o racional de v rios modais O TCPP pelo seu grande calado oferecer condi es para a instala o de um Super Porto capacitado para o atendimento de navios de grande porte e operar no esquema de porto concentrador hub pori O Super Porto permite a explora o de novas modalidades de transportes regionais como o transporte de cabotagem que possibilitar a concentra o de cargas levando a uma expans o de sua rea de influ ncia e mudan a dos eixos das principais rotas pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Nesta condi o os grandes navios atenderiam somente um ou dois portos possivelmente o porto de Santos para o eixo da Regi o Sudeste e o TCPP para a Regi o Sul e Bacia do Prata A implanta o do porto concentrador hub port em Pontal do Paran permitir o crescimento do transporte de cabotagem com maior vantagem na movimenta o de grandes volumes em longas dist ncias reduzindo o vo
124. o e opera o dos programas de gerenciamento de riscos e de conting ncia 9 1 3 2 Meio s cio econ mico O cen rio com o empreendimento e a ado o das medidas preventivas de mitiga o e compensa o propostas neste EIA integraria o Terminal realidade local trazendo mais benef cios que preju zos e os preju zos remanescentes n o afetariam significativamente o bem estar da popula o da rea de influ ncia direta no presente e no futuro Caso as medidas de mitiga o e compensa o recomendadas sejam efetivamente cumpridas n o se criaria a situa o insustent vel de exacerba o do conflito de uso da estrada PR 412 estrada e avenida urbana haveria menos acidentes nas estradas de acesso e menos preju zo sa de p blica e estruturas pr ximas se evitariam extremos graves de d ficit nos servi os b sicos do munic pio de Pontal do Paran educa o sa de etc se limitaria parcialmente as ocupa es irregulares e a desordem urbana os pescadores artesanais refor aram suas capacidades de se manter enquanto tais e haveria graus menores de pobreza viol ncia e prostitui o pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran No conjunto o TCPP n o estaria colocando em perigo permanente a popula o local usu ria e vizinha da PR 407 e da PR 412 e n o se constituiria em elemento contradit rio com a economia existente em Pontal do Paran baseada no turismo Isso n o quer dizer que a implanta
125. o objetivo de repor os elementos que possu am no local anterior Perguntados sobre o grau de satisfa o geral com o acordo 43 dos entrevistados tiveram opini es positivas timo e bom 29 qualificaram de ruim e o restante 29 de regular O elemento de maior desconformidade foi o valor da indeniza o respeito qual tinham maiores expectativas Em rela o s perspectivas do munic pio de Pontal do Paran sem porto considerando as tend ncias hist ricas pode se prever que atividade tur stica e as correlatas tais como constru o com rcio e servi os dever o registrar incremento devido ao aumento do fluxo de turistas decorrente do crescimento populacional do estado do Paran e principalmente de Curitiba Por m de se manter a pauta dos ltimos anos este aumento pode n o significar investimentos significativos que permitam qualificar a oferta tur stica ao ponto de atrair setores sociais mais ricos ou um fluxo permanente de visitantes Pol ticas p blicas que melhorassem a infra estrutura e as condi es do local poderiam atrair investimentos que por enquanto apostam a outras regi es que oferecem melhores vantagens comparativas Ainda assim se prev que este munic pio continuar gerando expectativas mesmo que inferiores s do per odo anterior a 2000 em setores empobrecidos e desempregados do interior do estado ou da regi o metropolitana de Curitiba de encontrar emprego ou fontes de renda Deste modo a popula
126. o possui funda es nem estrutura adequada para suportar tr nsito massivo de ve culos de carga pesada Nos quil metros 1 a 3 da rodovia que corresponde ao trecho urbano de Paranagu existe cruzamento em n vel pontos de nibus grande n mero de acessos pedestres e ciclistas que determinam baixa fluidez e um alto ndice de acidentes O outro trecho cr tico o entrave estrutural e funcional na conflu ncia com a PR 412 que se mostra inadequada e complexa com trevos que constituem um afunilamento do fluxo determinando congestionamentos e acidentes No caso da BR 277 do ponto de vista estrutural trata se de uma estrada com muito melhores condi es que as anteriores por ser de pista dupla com pavimento de melhor qualidade contar com acostamento em quase toda sua extens o separa o com muretas ter alto grau de manuten o e ser a nica com estrutura que suporta tr nsito de ve culos de carga pesada O trecho mais pr ximo a Curitiba atravessa rea urbana onde mesmo que as edifica es e instala es aos lados da rodovia estejam suficientemente afastadas h grande presen a de pedestres e ciclistas Existe certo n mero de passarelas para pedestres e telas met licas de separa o das duas pistas mas mesmo assim a estrada resulta perigosa no trecho urbano para esses tipos de 82 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran usu rios J no trecho em que atravessa a serra o perigo para os motoristas dev
127. o que for aria sua disponibilidade para o uso social Considera se assim por estas possibilidades o encarecimento imobili rio como parcialmente revers vel tamb m nesta etapa J devido ao terceiro fator valoriza o os aumentos de pre os que ocorrer o com a opera o do porto ser o em grande medida permanentes uma vez que decorrer o de melhorias que precisamente nesta etapa se concretizar o tornando se origem do novo est gio de crescimento econ mico municipal que por sua g nese dever ser sustentado O que n o significa que n o poder haver quedas de pre os porque como tamb m as press es de demanda e a especula o os estar o determinando quando estas aplacarem ou cessarem reforce se que a opera o do porto n o tem data de t rmino os pre os tender o a recuar embora devido valoriza o nunca aos seus n veis iniciais A abrang ncia espacial do encarecimento imobili rio na fase de opera o dever ser distinta no tempo em fun o da infinidade da etapa No est gio inicial pela centralidade que estabelecer o porto dever haver concentra o de encarecimento em Pontal do Sul e muito possivelmente notadamente nas reas localizadas entre seu centro e o porto mas com o passar do tempo e medida que o munic pio cres a econ mica e demograficamente os processos de encarecimento dever o afetar em graus variados o restante do munic pio de se considerar contudo que as rela
128. o que significa 384 viagens por dia supondo 360 dias ano Considerando que cada viagem implica necessariamente um percurso de ida e outro de volta em verdade passar o caminh es 768 vezes por dia Se estes circulassem apenas nas 12 206 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran horas diurnas que o mais prov vel passariam 64 caminh es por hora algo mais que um caminh o por minuto Como esta distribui o n o ser realmente homog nea nem por dia nem por hora haver dias e hor rios em que a frequ ncia ser maior e outros em que ser menor Como o fluxo presente de caminh es n o homog neo a diferentes alturas da PR 412 o incremento da movimenta o de caminh es do porto ser diferente segundo os locais implicando um incremento de risco de acidentes tamb m diferente em rela o situa o atual Observando as colunas que apresentam o fluxo m dio dos tr s locais de observa o o incremento maior ser em Pontal do Sul por ser onde o fluxo menor O fluxo de caminh es do porto implicar um incremento de 246 no hor rio em que o fluxo maior entre as 11 00 e 12 00 h e de 1067 no hor rio de fluxo menor entre 18 00 e 19 00 h Em Praia de Leste o incremento ser de 133 no hor rio de maior fluxo presente entre as 09 00 e 10 00 h e de 427 no hor rio de menor fluxo presente entre as 18 00 e 19 00 h J em Ipanema o incremento no hor rio de maior fluxo presente ser de 105 en
129. os imobili rios ser o permanentes uma vez que realizados n o haver como serem desfeitos como ser o permanentes tamb m os pre os alcan ados por for a da valoriza o o que representar mesmo no caso da n o realiza o do ganho a reserva aumentada de valor O aumento de pre os imobili rios potencializ vel por novos processos espont neos de aumento da demanda e por a es especulativas mas pode s lo tamb m e preferencialmente por investimentos p blicos e ou privados que favore am o crescimento econ mico e ou que venham a qualificar o espa o urbano tornando o mais saud vel e atraente de modo permanente O que o faz tamb m sin rgico com o impacto positivo Atra o de investimentos em atividades econ micas diversas uma vez que o aumento de pre os dos im veis constituiria um sinal positivo de oportunidades de bons neg cios para investidores especialmente em ramos que subministrem insumos e servi os ao porto E inversamente porque esses investimentos seja por alimentarem a demanda por im veis ou por equiparem melhor o munic pio contribuiriam para o aumento de pre os imobili rios E finalmente reputa se o encarecimento imobili rio como de grande import ncia porque os benef cios que se poder o auferir dele n o somente tender o a ser significativos como ocorrer o em pouco tempo o que no caso dos propriet rios constituir um ganho not vel e no caso da municipalidade e em fun
130. os produtos da hinterl ndia maior volume de cargas a ser movimentada exporta o e importa o maior ser a demanda por servi os portu rios e maior ser o volume de ICMS recolhido Por sua vez o aumento da capacidade e efici ncia portu ria levar a uma maior competitividade dos produtos e uma maior movimenta o de cargas e um maior recolhimento de impostos A import ncia do impacto em rela o ao benefici rio que o Estado foi considerada m dia dentro do contexto do volume total de arrecada o do Estado 7 4 3 8 Munic pio de Pontal do Paran emprego OS 7 Aumento do desemprego por dispensa da m o de obra ocupada na constru o do TCPP A dispensa de m o de obra empregada diretamente na constru o do empreendimento se dar a partir do 7 ano do empreendimento 2012 onde se passar de 860 postos de trabalho para 363 chegando ao 11 ano do empreendimento 2016 com apenas 2 empregados no setor Ser o 497 empregos diretos a menos em 2012 e 858 a menos em 2016 com efeitos de perda nos empregos relacionados O impacto da perda dos empregos indiretos se houver pois sempre haver outras obras iniciando provavelmente ser sentido em outras regi es J a perda daqueles empregos do efeito renda gerados nos 4 5 e 6 ano do empreendimento 2009 a 2011 que ser de 1 665 postos a menos no 7 ano 2012 e de 2 874 a menos no 11 ano 2016 dever gerar impacios que ser o sentidos imediatamente a
131. ou que venham a qualificar o espa o urbano tornando o saud vel e atraente de modo permanente o que seria particularmente interessante por propiciar o desencadeamento de um ciclo virtuoso Notadamente por esta possibilidade ent o considera se o impacto como potencializ vel Por fim reputa se este impacto positivo derivado do aumento dos pre os imobili rios como sendo de grande import ncia nesta etapa tanto porque os benef cios que poder o auferir dele a municipalidade e os propriet rios dever o ser significativos como porque especialmente no caso do munic pio estes dever o ser cont nuos Isto por resultarem de aumento de arrecada o o que em fun o do uso que se os d poder redundar em benef cios coletivos de grande valia 7 4 3 7 Munic pio de Pontal do Paran condi es de vida 05 18 Piora da qualidade de vida por insufici ncia de infra estrutura b sica e servi os p blicos O crescimento da popula o que se concentrar no munic pio de Pontal do Paran ocasionar uma grande press o sobre os servi os dispon veis A popula o nova pressionar uma estrutura que j se encontra defasada demandando um esfor o de investimento que n o se realizar em sua totalidade O descompasso entre a chegada de popula o e a efetiva implanta o de servi os b sicos complementares acarretar maior precariedade nas condi es de vida da popula o permanente como um todo e afetar o atendimento de
132. particulada ou de nutrientes provenientes de efluentes dom sticos e de restos vegetais da rea de constru o Pode ser considerado um impacto local negativo certo imediato tempor rio tempo de dura o da obra revers vel sin rgico e de pequena import ncia em raz o da forte dilui o local IF 12 Redu o na qualidade das guas estuarinas por aumento da turbidez decorrente da constru o do terminal Durante a constru o da obra a qualidade da gua pode ser afetada atrav s do decorrente do aumento de material em suspens o tais como res duos oriundos dos materiais de constru o Este aporte adicional pode provocar a diminui o da penetra o da radia o solar incidente na coluna d gua e como consequ ncia uma redu o das taxas de produtividade biol gica do sistema Este impacto pode ser considerado como local negativo incerto imediato tempor rio tempo de dura o da obra revers vel e sin rgico IF 13 Redu o na qualidade das guas estuarinas por oscila es de pH Durante a constru o da obra a qualidade da gua pode ser afetada por eventuais oscila es de pH que poderiam ocorrer em virtude de despejos de materiais alcalinos por exemplo cal virgem Este impacto assume uma dimens o local negativo incerto imediato tempor rio tempo de dura o da obra revers vel e provavelmente de pequena import ncia em raz o da forte dilui o local IF 14 Redu o na qualidade
133. pesca ou ter o de recorrer tamb m a outras fontes de renda Cabe notar que este progn stico n o se aplica s pescarias exercidas de forma oportunista que podem permanecer com seu contingente de praticantes aumentado Este impacto de import ncia m dia pois deve atingir toda a sociedade de pescadores tradicionais da AID e se estender por todo o litoral em conson ncia com a extens o dos impactos que lhe d o origem Cabe notar entretanto que o empreendimento apenas refor ar uma tend ncia hist rica pois j avan ado o estado destes processos de diferencia o no litoral do Paran aonde v m ocorrendo h d cadas Assim o componente de expuls o de pescadores da atividade deve ser 203 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran mais discreto do que o aumento geral de diferencia o O impacto de ocorr ncia certa uma vez que o aumento de concorr ncia sempre traz aumento da diferencia o social Como depende da evolu o de outros impactos tanto de ordem biol gica quanto econ mica e da plena opera o do porto o impacto n o ser observado imediatamente mas j pode se expressar no curto prazo A redu o de postos de trabalho entre os pescadores profissionais pode no entanto levar alguns anos a mais para se explicitar Pela sua natureza o impacto de diferencia o social permanente e irrevers vel mas a expuls o da atividade pesqueira pode ser mitigada parcialmente por a es de f
134. prazo 10 anos Dura o T tempor rio P permanente C c clico R recorrente Reversibilidade R revers vel 1 irrevers vel PR parcialmente revers vel Potencializa o P potencializ vel NP n o potencializ vel Sinergia S sin rgico NS n o sin rgico Relev ncia G grande relev ncia M m dia relev ncia P pequena relev ncia pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran 7 2 Impactos na fase de pr implanta o 7 2 1 Meio s cio econ mico PS 1 Dano material e moral popula o que morava na ADA devido sua remo o O processo de remo o da popula o que ocupava parte da rea diretamente afetada ADA j ocorreu Este processo teve duas fases na primeira em 2008 sa ram da rea um titular de posse e v rios membros de sua fam lia um pescador e tr s pessoas que ocupavam casas com fim de descanso A maioria destas pessoas foi reassentada nas proximidades do late Clube em Pontal do Sul tendo recebido terreno e casa nova em propriedade seis casas no total e indeniza o em dinheiro Ademais foi constru da uma igreja similar existente na ADA A segunda fase teve lugar em janeiro de 2007 com a remo o de quatro grandes grupos familiares dos quais a maior parte dos seus membros posseiros e filhos foi reassentada em 16 casas constru das a beira do Canal do DNOS pr ximo ao Porto de Embarque para a Ilha do Mel em Pontal do Sul Outros quatro morador
135. presente no PDDIPP e a substitui Em 14 de abril de 2008 foi assinado o decreto n mero 2809 2008 Prefeitura Municipal de Pontal do Paran que disp e sobre a implanta o e opera o da Via Arterial 1 pertencente ao Sistema Vi rio B sico com a designa o Corredor Vi rio Industrial Oeste Municipal Pontal do Paran 3 2 2 Acesso mar timo O canal de navega o da Ba a de Paranagu tem aproximadamente 14 0 milhas n uticas ou 26 0 km desde o setor externo entrada da barra iniciando no par de b ias de sinaliza o de n meros 01 e 02 at pr ximo do cais de atraca o do Porto de Paranagu no par de b ias de sinaliza o de n meros 29 e 30 Este trecho do Canal de Navega o dividido pela Autoridade Portu ria em tr s setores a Alfa entre as b ias de sinaliza o de n meros 01 a 06 b Bravo Uno entre as b ias de n meros 07 a 14 e c Bravo Dois situado entre as b ias de n meros 15 a 30 O acesso mar timo rea do TCPP ser realizado pelo Canal da Galheta O tr fego dos navios que demandam ao terminal ser executado atrav s dos setores Alfa e Bravo Uno com uma guinada a bombordo de aproximadamente 45 a partir da b ia de n mero 14 Figura 5 Ba a de Paranagu 25 31 25 32 Setor Bravo Uno gt E ontal do Sul l Galheta B ia _ Setora RR 0 a 5k Escala 1 70 000 AMB Planejamento Ambiental Pontal do Paran Importa
136. projeto de implanta o do Terminal de Cont ineres de Pontal do Paran TCPP 2 1 Diagn stico do Complexo Portu rio da Regi o O complexo portu rio de Paranagu e Antonina vem demonstrando ao longo de sua historia mais especificamente nos ltimos cinco anos altas taxas de crescimento chegando a movimentar mais de 32 milh es de toneladas ano APPA 2006 Analisando as informa es da Administra o dos Portos de Paranagu e Antonina APPA relativas ao desempenho do Porto movimenta o de navios tipo de carga transportada tempo de espera tempo atracado tonelagem m dia verifica se que a estrutura existente no complexo portu rio de Paranagu e Antonina vem apresentando nos ltimos anos sinais de ter alcan ado seu limite operacional causando problemas log sticos e econ micos aos seus usu rios APPA 2006 Apesar de contar com 14 ber os de atraca o as altas taxas de ocupa o dos ber os do Porto de Paranagu geram durante o ano em m dia uma fila de mais de 20 navios aguardando simultaneamente na barra ou nas reas de fundeio uma oportunidade de atraca o gerando custos e diversos impactos atividade APPA 2007a b Esta situa o dever se agravar ainda mais nos pr ximos anos se considerarmos s altas e cont nuas taxas de crescimento na movimenta o de cargas e de navios registradas nos ltimos anos O congestionamento no sistema portu rio gera in meros problemas a toda cadeia de prod
137. propriet rios e prefeitura pelo aumento de pre os dos im veis Os benef cios decorrentes dos aumentos de pre os imobili rios que poder o ter os propriet rios de im veis e a Prefeitura Municipal de Pontal do Paran na etapa de implanta o do empreendimento se diferenciar o dos aufer veis na etapa anterior certamente em intensidade mas tamb m em solidez Em intensidade porque como j descrito o in cio das obras do porto acirrar em pouco tempo os processos de encarecimento imobili rio o que importar diretamente em maiores ganhos para propriet rios e para a prefeitura no caso da venda loca o ou arrendamento de seus im veis E tamb m indiretamente para a prefeitura pelo aumento de arrecada o que esta poder ter ao capturar os pre os aumentados o que pode fazer anualmente pela atualiza o de sua Planta Gen rica de Valores Imobili rios E em solidez porque ao contr rio da etapa de pr implanta o em que o encarecimento dos pre os derivar das press es de demanda e de a es especulativas ambas pass veis de arrefecimento ou cessa o na presente etapa al m destes dois fatores comparecer a valoriza o decorrente das benfeitorias que se far o e que se incorporando aos bens como valor intr nseco os colocar independentemente dos dois outros fatores em patamares superiores de pre o a partir dos quais varia es de valor somente dever o ocorrer positivamente O encareciment
138. qualquer momento Se bem a responsabilidade direta destes ve culos envolve outros agentes alem da empresa portu ria empresas de transporte de carga e de transporte coletivo e ve culos particulares sua circula o aos efeitos deste estudo se interpreta responsabilidade do empreendedor Os funcion rios vinculados opera o do porto ser o 70 no 5 ano do empreendimento 2010 1 100 no 6 ano 2011 1 629 no 7 ano 2012 e 1 980 no 11 ano do empreendimento 2016 Dependendo de seu local de moradia os funcion rios circular o pelo menos duas vezes por dia ida e volta do trabalho a maior parte provavelmente dentro mesmo do munic pio de Pontal do Paran Desse m ximo de 1 980 funcion rios totais anunciado pela empresa para a fase da opera o parece razo vel pensar que pelo menos 150 se transladar o em carros individuais ou caminhonetes pr prios ou da empresa podendo sair fora para almo ar de onde esses 150 carros iriam 2 vezes empresa por dia resultando 600 passagens pela estrada 150 de manh 300 no meio dia e 150 pela tarde Dos 1830 funcion rios restantes se pode pensar na melhor hip tese que 1500 sejam 20 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran transportados de nibus envolvendo 38 nibus de 40 assentos Estes poderiam ir empresa pela manh e voltar pela tarde fazendo um total de 76 passagens por dia Em caso de que os nibus tenham servi o no hor rio interm
139. que est em risco a integridade f sica e a vida de pessoas cujo valor bem superior a qualquer perda material IS 22 Piora das condi es de trafegabilidade da PR 412 As caracter sticas da PR 412 e a modalidade de uso que possui determinam dificuldades da trafegabilidade tais como dificuldades para ultrapassar virar esquerda e transitar em forma continua e na velocidade permitida produzindo se frequentes congestionamentos e acidentes principalmente em temporada e feriados e no trecho Praia de Leste Shangri l Os congestionamentos significam um conjunto de custos privados e p blicos em tempo e dinheiro Lima amp Del Santoro 2005 identifica os seguintes e Desperd cio de combust veis e Emiss o de poluentes prejudiciais sa de humana e ao meio ambiente e Desperd cio de tempo produtivo ou de lazer e Aumento dos custos operacionais e tarifas do transporte p blico e Aumento da demanda por mais espa o vi rio o que eleva os custos de implanta o manuten o e opera o do sistema vi rio e e Redu o da disponibilidade de espa os p blicos para conviv ncia social Interpreta se ent o que o incremento da circula o de ve culos na PR 412 descrito no item anterior seja dos caminh es de transporte de carga pesada como de todos aqueles utilizados para transporte de pessoas vinculados diretamente constru o do porto ou derivados do incremento de popula o e da atividade econ mica
140. que ser demandado diretamente pelo porto na sua constru o e opera o de forma de diminuir a imigra o e compensar impactos negativos o segundo capacitar pessoas para outras atividades e servi os como meio a diminuir a pobreza estimular atividades que podem ser afetadas pelo porto como o turismo e apoiar atividades novas que venham a se desenvolver no munic pio e em terceiro lugar capacitar a setores espec ficos da popula o considerados vulner veis seja para refor ar as atividades que j realizam como os pescadores artesanais ou para que pessoas desempregadas ou mal empregadas tenham melhores possibilidades de se inserir no mercado de trabalho setores pobres especialmente jovens e mulheres que apresentam os ndices mais altos de desemprego e de empregos inst veis e mal pagos Al m de conte dos profissionalizantes dever ser oferecida capacita o em associativismo e cooperativismo e em seguran a no tr nsito terrestre e em navega o entre outros Este terceiro objetivo se concebe enquanto mitiga o do impacto negativo de amplia o de pobreza que se gerar e os impactos concomitantes de aumento de ocupa es irregulares delinqu ncia e prostitui o Este programa possivelmente seja o mais importante pois a capacita o se coloca como medida de mitiga o principal ou complementar de grande parte dos impactos identificados A execu o deste programa dever buscar a parceria da Secretaria de Educa
141. rcio de produtos aliment cios bebidas e fumo 18 3 Constru o de 130 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran edif cios e obras de engenharia civil 15 8 Outros servi os de alimenta o exceto ambulantes 9 9 e Servi os dom sticos 5 5 Estas s o justamente as ocupa es que sofrer o importante incremento j no in cio desta fase do empreendimento portanto certo que mais crian as e adolescentes se envolvam sendo que a manifesta o deste impacto de abrang ncia local municipal Ter tamb m dura o permanente mas pode ser parcialmente revers vel desde que haja fiscaliza o efetiva para a n o contrata o de menores de idade na obra juntamente com um programa de contraturno ou jornada escolar ampliada para crian as e adolescentes apoiado pelo empreendimento Pode ser considerado um impacto m dio dada a complexidade e a responsabilidade social envolvida neste fen meno mesmo sendo considerado n o sin rgico com outros impactos IS 4 Gera o de emprego e efeito renda A gera o de emprego direto corresponde m o de obra adicional requerida pelo setor onde se observa o aumento de demanda neste caso a Constru o Civil ou seja no caso espec fico do emprego direto haver varia o no n vel de emprego apenas no setor onde ocorra o aumento de demanda A gera o de emprego indireto em decorr ncia do impacto na cadeia produtiva j que a produ o de um bem f
142. recomposi o de reas degradadas ou outros usos Medidas mitigadoras do incremento de s lidos em suspens o I FB7 M Um dos problemas relacionados instala o do terminal portu rio diz respeito eventual altera o da drenagem local com consequente incremento de s lidos em suspens o na gua afetando diretamente a biota Para amenizar estes impactos sugerem se as seguintes medidas mitigadoras e movimenta o de terra e rejeitos de forma criteriosa para n o permitir o carreamento de sedimentos para o ambiente aqu tico e capta o eficiente da drenagem e destina o adequada de materiais acumulados no sistema de drenagem e e recomposi o de solos em reas n o utilizadas do p tio com revegeta o e re fertiliza o dos solos com aditivos naturais para diminuir poss veis eros es Medida preventiva da supress o indevida de vegeta o ou descaracteriza o da paisagem vegetal nativa da AID I FB8 P Os processos de supress o da vegeta o para implementa o do empreendimento proposto e de todas suas estruturas associadas tempor rias ou permanentes devem ser cuidadosamente planejados e fiscalizados Ao empreendedor caber identificar reas de vegeta o nativa dentro da rea de influ ncia direta que possam ser preservadas e estabelecer normas de controle ambiental a serem cumpridas pelos seus contratados para a execu o de qualquer atividade que envolva a necessidade de supress o vegetal Essas
143. revers vel e de pequena import ncia IF 17 Impactos sobre a hidrodin mica transporte de sedimentos taxas de eros o deposi o e transpar ncia da gua simula es por modelagem na AID e na ADA IF 17a Modifica o das correntes A rea aterrada para a constru o do porto apresenta circula o de correntes de mar pouco intensa Al m desse fator e devido pequena dimens o do empreendimento quando comparado com a rea total do estu rio n o se espera que as modifica es da geometria da linha de costa provocadas pelas edifica es planejadas alterem a circula o de forma abrangente na All Nas proximidades da regi o diretamente afetada pelo empreendimento n o se observa nenhuma grande mudan a no comportamento das correntes modeladas em todo o dom nio em compara o com os campos de velocidade apresentados no diagn stico Mesmo nas regi es pr ximas ao aterro os fluxos permanecem inalterados segundo os resultados do modelo De uma forma geral observa se que o campo hidrodin mico n o apresenta altera es significativas na ADA Na escala espacial da ADA a nica modifica o esperada a bvia elimina o dos fluxos e da a o das correntes na plan cie arenosa a ser aterrada N o se observa a forma o de correntes de retorno v rtices ou intensifica o da corrente provocada pela presen a do aterro 112 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran As poucas mudan as observadas r
144. s lidos Danos comunidade de peixes por E Err sedimentos efeito sonoro D na O O O O AR efeito da luminosidade e mogiica ogo meo istoctomro CJ MIO modifica o do meio f sico e biol gico OB 27 Danos comunidade de peixes pela N ressuspens o de sedimentos OB 28 Redu o dos estoques pesqueiros N KOREM Redu o dosestoquespesqueiros N E I i PII amp P PeR em sua composi o Bikane A A a LOLA por polui o Impacto sobre as Unidades de Conserva o por fragmenta o de habitats terrestres E j O 09 OO O O O DIO O EEE EE Impactos sobre as Unidades de Conserva o aumento da press o imparios Impactos sobre as Unidades de ON R E EE E E E E E ps AM B PLANEJAMENTO AMBIENTAL R MA Porto Po ntal Paran i Biotecnologia Lida 3 111 MEIO S CIO ECON MICO C digo Abrang ncia Probabilidade Prazo Dura o Reversibilidade A de ocorr ncia in cio Potencializa o P N P P OS 1 Incremento da capacidade portu ria Redu o do transporte terrestre de N NP mercadorias pela opera o do porto concentrador OS 3 Aumento da competitividade dos S produtos da hinterl ndia do TCPP S o o TE impostos taxas e encargos federais hi A a atividades econ micas do TCPP oe ee estaduais da m o de obra ocupada na constru o do TCPP OS 8 Aumento do trabalho infanto juvenil NS O Eai MD DR O OR TCPP Bad Sp
145. sem garantia de que a presen a do porto e das atividades que ele estimule a substitua ou supere em termos de oportunidades de emprego e gera o de renda para a popula o local Se n o forem tomadas as medidas recomendadas para mitigar o preju zo aos demandantes de im veis e o incremento de ocupa es irregulares aumentaria a deteriora o urbana e se agravariam as condi es de moradia especialmente para as camadas mais pobres Se n o for mitigado o impacto de dispensa da m o de obra ocupada diretamente na constru o do porto contribuiria a aumentar a pobreza e marginaliza o e os impactos associados de ocupa es irregulares e deteriora o da seguran a p blica A aus ncia das medidas para mitigar e compensar os impactos sobre a pesca e as condi es de trabalho dos pescadores implicaria afetar sua sustentabilidade econ mica e social contribuindo ao abandono progressivo da profiss o e perda de sua cultura tradicional N o implementar as medidas mitigadoras dos danos materiais e morais gerados popula o removida da ADA diminuiria as possibilidades de sua adapta o ao novo local e sua sobreviv ncia enquanto pescadores artesanais pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran N o efetivar as medidas para mitigar o risco de acidentes de trabalho no porto facilitaria a ocorr ncia dos mesmos gerando eventual perda de vidas e de sa de assim como as perdas econ micas associadas 9 1 3 Cen r
146. setor externo da ba a de Paranagu que em linhas gerais equivale ao setor euhalino setor com gua com salinidade pr xima a do mar de alta energia do estu rio Figura 18 A AID coincide com a ADA no mbito da flora e da cobertura vegetal 5 2 3 Meio S cio Econ mico Para definir a AID para o meio socioecon mico foram consideradas diferentes reas segundo os diferentes componentes Em terra o munic pio de Pontal do Paran foi considerado como AID Ademais para os impactos relativos ao aumento de circula o de autom veis sobre esta estrada e a popula o usu ria e adjacente foram inclu dos na AID os setores censit rios de Paranagu atravessados pela PR 407 Para os impactos relativos ao risco de acidentes no trafego mar timo e aos pescadores artesanais da regi o foi inclu da na AID a Ilha do Mel Figura 19 6l 48 23 05 W 48 2244 W 48 2223 W 48 22 02 W 25 32 38 S Ponta do Po o Scale 1 10000 25 32 38 S O 100 200 300 400 500 Meter Baia de Paranagu 25 32 55 S 25 32 55 S 25 33 12 S 25 33 12 S 25 33 29 S 25 33 29 S Mm 48 23 05 W 48 2244 W 48 2223 W 48 22 02 W Coordenador Geral Rodolfo Jos Angulo Geoprocessamento AMB Planejamento Ambiental Pontal do Paran Importa o e Biotecnologia Ltda e Exporta o Ltda Estudo de Impacto Ambiental e Relat rio de Impacto Ambiental para o Terminal de Cont ineres de Pontal do Paran Maria Cristina de Souza
147. stica e a contamina o das praias pelo esgoto caso n o sejam revertidas poder o questionar fortemente o Munic pio de Pontal do Paran como destino tur stico por raz es de insalubridade A perda de turistas ou pelo menos a dos turistas de maior poder aquisitivo desqualificar ainda mais o lugar com claros preju zos para os propriet rios de casas de ver o agentes comerciais que vivem do turismo e a popula o permanente em geral Em s ntese as perspectivas do Munic pio de Pontal do Paran sem o Terminal ainda que se admita a possibilidade de certas melhorias em rela o situa o atual s o as da continuidade da falta de qualidade enquanto destino tur stico e de uma economia limitada pelo baixo investimento pela sazonalidade e pelas desvantagens comparativas com outros destinos na regi o A eventual reabertura das plantas de montagem de plataformas petrol feras poder constituir um al vio ao desemprego e um aumento da demanda interna mas n o conseguir reverter os problemas estruturais da economia local A ocupa o urbana do bairro de Paranagu atravessado pela PR 407 nas proximidades ao entroncamento com a BR 277 continuar se expandindo com aumento da ocupa o da rea Isto agravar o conflito de uso na PR 407 entre suas fun es de estrada e avenida urbana A Ilha do Mel se manter como ponto tur stico privilegiado caso persista a atual orienta o do governo estadual de favorecer a sua conse
148. tr s vezes dos ve culos registrados em junho de 2007 2 644 no munic pio enquanto em 2014 ano de maior aporte de popula o devido opera o 52 9 a mais o incremento seria 2 3 vezes do estimado para 2011 com 5 010 ve culos a mais derivados dela fazendo um total de 14 482 que cinco vezes e meia a frota registrada em 2007 Mas esta popula o n o somente circular com ve culos motorizados a maioria deles ter provavelmente bicicletas que o ve culo mais comum na regi o devido s dist ncias curtas e economia de custos Supondo pelo menos uma bicicleta por fam lia o aumento de popula o devido opera o implicaria no ano 2011 2 788 bicicletas a mais e em 2014 4 567 bicicletas a mais circulando no munic pio sendo que os ciclistas junto com os pedestres s o os usu rios da estrada mais expostos a serem vitimas dos acidentes No que diz respeito aos ve culos vinculados diretamente opera o do porto ter o diferentes tipos e fun es que sup em rotinas de circula o diferentes por um lado os caminh es de carga conteinerizada que chegar o e sair o do porto ao longo de todo o dia em segundo lugar os ve culos de transporte dos funcion rios coletivo e individual motorizados e n o motorizados que circular o concentrados nas horas de entrada e sa da do trabalho e em terceiro lugar a frota do mesmo porto utilizada para fun es pr prias que tamb m circular o entrando e saindo a
149. veranistas e turistas Desta forma este impacto de natureza negativa e de abrang ncia local municipal e de ocorr ncia certa Ter in cio imediato e car ter permanente Pode ser parcialmente revers vel atrav s de a es antecipadas que provoquem constru o de novas escolas 199 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran ou amplia o das existentes de forma de que se consiga atender uma sobre demanda estimada aquisi o de equipamentos para as escolas e postos de sa de e ainda atendimento de sa de nas depend ncias do porto para os trabalhadores Possui sinergia com a inibi o da aflu ncia de turistas na medida em que a piora dos servi os ser um elemento a mais que os poder desestimular de optar por Pontal do Paran para seu descanso o que por sua vez poder reverter em piorar mais a situa o por perda dos recursos aportados por estes um impacto de muito grande relev ncia tendo em vista principalmente seus efeitos sobre o meio ambiente e para a sa de da popula o 05 19 Incremento de problemas de seguran a p blica O inicio e desenvolvimento da opera o do porto implicar um incremento de popula o atra da pela expectativa de oportunidades de emprego que muito provavelmente exceder a capacidade de absor o de m o de obra o que ser base para a presen a de mais pessoas pobres no munic pio de Pontal A marginaliza o social que normalmente acompanha esse processo
150. 0 navios anualmente com uma m dia de tempo de espera de 18 horas cada os dados permitem calcular uma estimativa de custo de U D 33 750 por navio Isto permite chegar a um volume total de custo extra de U D 30 3 milh es a ser repassado aos usu rios APPA 2006 Em outubro de 2006 foi registrado na C mara de Logistica Integrada da Associa o do Comercio Exterior do Brasil AEB o an ncio por parte dos armadores de um aumento 1 TEU Twenty Equivalent Unit Unidade Equivalente a um cont iner de 20 p s pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran no frete de U D 200 por cont iner de 20 p s sob a alega o de perdas geradas pela morosidade e falta de condi es operacionais adequadas dos portos de S o Paulo Paran e Santa Catarina Higging 2006 importante ressaltar que neste aumento n o est o inclusos os custos de sobrestadias que s o cobrados independentemente dos pre os de fretes O impacto de um aumento dessa ordem seria de 720 milh es de d lares ou seja 3 6 milh es de unidade de cont iner de 20 p s multiplicado por U D 200 AEB 2006 Representando um grave efeito negativo para a economia e para o com rcio mar timo nacional Todos estes custos est o diretamente ligados falta de infra estrutura da regi o que gera a falta de condi es para atender adequadamente os navios atender navios de maior porte atender cargas de cabotagem atender navios com maior consigna o de TEUs e a falta d
151. 0 vilas de pescadores com cinco ou mais domic lios que se apresentam como vilas unit rias ou bairros inseridos em cidades ou balne rios tanto dentro como fora das ba as Andriguetto Filho 1999 Grande parte destes pescadores se enquadra dentro das chamadas popula es tradicionais Trata se dos pescadores de pequena escala descendentes da miscigena o de ind genas colonizadores e negros que t m um passado interiorano na regi o mais agr cola que pesqueiro e que foram migrando para a costa e sobrevivendo principal ou exclusivamente da pesca como decorr ncia da perda de competitividade da agricultura local 70 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran O uso de conserva o de ecossistemas e biodiversidade se concretiza nas unidades de conserva o j implantadas ou em processo de implanta o nos n veis federal estadual e municipal que correspondem a categorias que exigem diferentes graus de prote o Em 2006 82 da rea total do litoral estava voltada para a conserva o Observa se que os munic pios que possuem maior rea total s o os que possuem o maior percentual de sua rea coberta por Unidades de Conserva o Guaratuba 98 5 e Guaraque aba 96 9 Antonina tamb m apresenta elevado percentual de rea com Unidades de Conserva o 80 9 Entre os munic pios com menor percentual de sua rea coberta por Unidades de Conserva o est o Pontal do Paran 10 5 e Matinhos 27 4 IAP 2006
152. 00 S Scale 1 600000 N 49 0000 W 48 4500 W 48 30 00 W 48 15 00 W AMB Planejamento Ambiental Pontal do Paran Importa o e Biotecnologia Ltda e Exporta o Lida PORTO PONTAL Estudo de Impacto Ambiental e Relat rio de Impacto Coordenador Geral Rodolfo Jos Angulo Ambiental para o Terminal de Cont ineres de Pontal do Paran Data jun 2007 Geoprocessamento Maria Cristina de Souza Figura 20 rea de influ ncia indireta do Escala Mauricio Almeida Noernberg empreendimento All 1 600 000 49 35 0 WV 49 10 0 WV 48 450 W 48 20 0 W K Rodovias federais Ea SE Rodovias estaduais SE e ini mm Contorno rodovi rio 6 Sedes municipais E TCPP Rio Branco do Sul 4 Bocai va do Sul f be D Guaraque aba o 25 250 5 29 250 5 de 25 50 0 S 25 50 0 S Divisa PR SC AMB Planejamento Ambiental Pontal do Paran Importa o e Biotecnologia Ltda e Exporta o Ltda 2 T Ee a K 5 LE 7a E a y e PORTO PONTAL AISO AGAON ASON pen Fae SETE o de a ds E Relat rio iv ga Data Rodolfo Jos Angulo mbiental para o p e onteineres e Ponta jun 2007 o Paran Geoprocessamento Maria Cristina de Souza Figura 21 rea de Influ ncia Indireta All para o Escala Mauricio Almeida Noernberg componente ru dos 1 450 000 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 6 PRINCIPAIS CARACTER
153. 1 54 890 56 981 Equipamentos e automa o em R 1 000 54 802 47 762 58 292 Total de investimentos em R 1 000 i 150 865 102 652 l 115 773 A incorpora o de cada ber o e a aquisi o de cada equipamento ocorrer de acordo com a evolu o do fluxo de cargas por m respeitados os padr es internacionais de taxa m xima de ocupa o de ber os de atraca o e de efic cia dos equipamentos Tabela 6 Tabela 6 Etapas de opera o do TCPP e caracter sticas dos equipamentos rea m 240 000 120 000 240 000 200 000 240 000 80 000 400 000 importante salientar que de acordo com a tend ncia de evolu o da frota mundial e a gradual adapta o dos portos para atender as novas gera es de navios o projeto do TCPP adotou nos c lculos de funda o e infra estrutura das obras mar timas a profundidade inicial m xima de 16 m de forma a permitir o aumento da profundidade operacional do terminal no futuro Considerando o Plano de Acelera o Econ mica PAC do Governo Federal Rousseff 2006 e um poss vel congestionamento dos portos v rios investimentos poder o ser antecipados por parte do empreendedor desde que haja demanda na regi o 3 3 2 16 reas e projetos de expans o 3 3 2 16 1 Novo ber o Para futuras expans es est prevista a constru o de mais um ber o de atraca o no limite norte da rea com eixo leste oeste em um ngulo aproximado de 45 graus ao cais j projeta
154. 11 Paranagu 2007 Trata se de rea com previs o de acesso rodovi rio e ferrovi rio Nas margens da ba a ocorrem manguezais que s o reas de preserva o ambiental Al m disto existem extensas reas rasas pr ximo ao distrito que demandariam a constru o de p ers avan ados para alcan ar guas mais profundas Mesmo com o p er avan ado haveria necessidade de dragagens dos ber os e canal de acesso para alcan ar a profundidade necess ria para opera o dos navios do projeto Considera se que devido s restri es ambientais e de calado o distrito industrial de Paranagu n o adequado para implanta o do terminal de cont ineres previsto Canal Acesso Antonina 6 2 Mm Poto de Paranagu Distrito IRdustrial Paronagu 49 o o N A A E pe 1 dt al 9 Aray E AMB ENTO AMI RIMA Porto Pontal Paran 4 1 2 3 rea da APPA entre o terminal de inflam veis e o rio Embogua u A rea da APPA localizada entre o terminal de inflam veis e o rio Embogua u encontra se densamente ocupada Figura 12 Trata se de ocupa es irregulares iniciadas h mais de duas d cadas e que j contam com gua e luz As vias de acesso s o consideradas pela prefeitura de Paranagu como uma extens o das ruas do munic pio Na rea ainda h manguezais remanescentes al m de extensas reas marginais rasas com profundidades inferiores a 2 m Mesmo com o p er avan ado haveria necessidade de dragagens dos ber os e
155. 29 07 D Registro IBAMA 87165 Apoio no diagn stico do bentos fundos duros e unidades de conserva o Ricardo Krul Bi logo Mestre em Zoologia CRBio 28238 03D Registro IBAMA 241572 Vertebrados terrestres e aqu ticos Marcia Regina de Oliveira Bi loga Mestre em Zoologia CRBio 41499 03D Registro IBAMA 1856331 Vertebrados terrestres e aqu ticos Paulo Rog rio Mangini M dico Veterin rio Mestre em Medicina Veterin ria CRM PR 3347 Registro IBAMA 534851 Vertebrados terrestres e aqu ticos Henry Louis Spach Bi logo Doutor em Oceanografia Biol gica Registro IBAMA 511462 lctiofauna Paulo da Cunha Lana Bi logo Doutor em Oceanografia Registro IBAMA 483974 Subcoordena o geral bentos de fundos moles revis o Meio socioecon mico Naina Pierri Estades Soci loga Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento Registro IBAMA 960522 Coordena o do meio socioecon mico sociologia e economia turismo caracter sticas e fluxo das estradas de acesso ao porto ind genas popula o tradicional popula o reassentada Marley Vanice Deschamps Economista Dem grafa Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento CORECON 2259 Registro IBAMA 1055170 Demografia economia condi es socioecon micas Jos Milton Andriguetto Filho Ocean grafo bi logo Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento Registro IBAMA 593464 Pesca PE AMB PLANEJAMENTO AMBIENTA RIMA Porto Pontal Paran Roberto Sampaio Arquiteto
156. 3 8 2 2 3 Programa de Gerenciamento de Efluentes PGE 243 8 2 2 4 Programas de Gerenciamento de Riscos e Acidentes PGRA 244 O CONCIAS ES rastros rodando GU DC A E A ri ia ad 263 9 1 Cen rios alternativos cc e eetreereeeerenereneeaneeen ren reaneeane rea reanreanara 263 9 1 1 Cen rio sem empreendimento e reerereeerererereeaanos 263 9 1 2 Cen rio com empreendimento sem medidas de mitiga o e compensa o ARCANO DEE EO ND E OO RNA TAN OU A 266 Dkt MICO DIONSICO asas aiataian aii paso a aiaaig andas ais sda sda ieda aiar ai darei dra and 267 9 1 2 2 Meio s cio econ mico erre eee rer ea rrannnna 267 9 1 3 Cen rio com empreendimento e com implanta o das medidas de mitiga o e compensa o propostas aaaesapsansitiaismidari indico sina nidondara idosos iie iris ada ieidaamaniiiadad 269 9 1 3 1 Meio DIO SICO een enc eererreereee rea ee area ren rea ren crenreanrea o 269 9 1 9 2 MIO SOCIO ECONOMICO sun inmaairas doando gd aaa 269 9 1 3 2 1 Plano vi rio Fase Bin rio da Rua Igua u 210 9 1 3 2 2 Plano Vi rio Fase Il PR 412 ampliada e melhorada 271 9 1 3 2 3 Plano Vi rio Fase Ill Via Arterial 1 Corredor Vi rio Industrial Oeste a A E EE ET E N A EE 271 9 1 3 2 4 Coment rios em rela o s propostas do Plano Vi rio Municipal 272 9 1 3 2 5 Considera es sobre os cronogramas d
157. 3 2 10 Sistema de coleta e tratamento de esgotos sanit rios Para o sistema de coleta de esgotos foi prevista a constru o de uma rede coletora nica em PVC 96 e 98 que direcionar os esgotos a uma esta o elevat ria que contar com uma Esta o de Tratamento Compacta com Sistema Biol gico onde ap s tratamento o efluente ser lan ado ao corpo receptor neste caso a ba a de Paranagu O sistema de esgotos do TCPP poder no futuro ser conectado ao interceptor projetado pela SANEPAR pr ximo ao projeto do TCPP que poder inclusive ter suas dimens es revistas caso haja interesse em direcionar as guas residuais do terminal para a Esta o de Tratamento de Efluentes constru da em Pontal do Paran pertencente ao sistema da SANEPAR 3 3 2 11 Sistema de coleta guas pluviais Drenagem superficial A drenagem superficial consiste em coletar as guas pluviais precipitadas sobre a superf cie encaminhando as atrav s de uma rede de tubula es e dispositivos at o local de des gue A coleta da precipita o sobre o p tio de cont ineres inicialmente ser realizada pelo desn vel sobre a superf cie direcionando para as caixas de capta o com grelha de ferro dispostas nos pontos baixos do p tio paralelamente aos eixos de rolagem dos equipamentos RTG Rubber Tire Crane Guindaste para movimenta o de cont ineres no p tio no centro das vias de tr fego Das caixas de capta o atrav s de tubula
158. 3 3 11 Estrada BR 277 usu rios e vizinhan a trecho Curitiba Paranagu IS 25 Incremento de risco de acidentes na BR 277 O incremento de circula o de ve culos seja daqueles vinculados diretamente constru o do porto como daqueles utilizados pela popula o imigrada e relacionados as novas atividades econ micas que possivelmente se desenvolver o no munic pio de Pontal do Paran incrementar tamb m o risco de acidentes na BR 277 Do ponto de vista estrutural trata se de uma estrada com muito melhores condi es que as anteriores por ser de pista dupla com pavimento de melhor qualidade contar com acostamento em quase toda sua extens o separa o com muretas e ter um alto grau de manuten o O trecho mais pr ximo a Curitiba atravessa rea urbana onde se bem as casas e instala es aos lados est o afastadas o suficiente h alta presen a de pedestres e pessoas em bicicleta que ficam expostas a atropelamentos pelo tr fego intenso e veloz Existe certo numero de passarelas para pedestres e telas met licas de separa o das duas pistas para impedir que as pessoas tentem cruzar diretamente Mas ainda com essas vantagens relativas esta estrada resulta particularmente perigosa no trecho urbano e no resto especialmente no trecho em que atravessa rea de montanha Nela a estrada ngreme e com muitas curvas e muitas vezes apresenta n voa que dificulta a visibilidade Do ponto de vista das modalidades d
159. 4 Incremento de risco de acidentes na PR 407 Uma parte do aumento de circula o de ve culos motorizados e n o motorizados e de pedestres causado direta e indiretamente pela opera o do porto incrementar o risco de acidentes na PR 407 No que diz respeito aos diferentes componentes desse incremento os dois principais s o o aumento de circula o de ve culos e pedestres derivado do crescimento 215 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran populacional e do eventual crescimento econ mico do munic pio de Pontal e a circula o dos caminh es de carga O aporte de ve culos de transporte de funcion rios do porto ser menor sendo que o risco radica na concentra o em hor rios picos Aos efeitos de estimar a dimens o do incremento que representar esse aporte de ve culos em rela o ao fluxo sem porto 2006 somente se disp e da previs o de fluxo dos caminh es O fluxo previsto destes para o primeiro ano de opera o do terminal 2011 j considerados eventuais viagens vazios e cargas de retorno ser de 138 240 viagens ao ano o que significa 11 520 viagens por m s Considerando que cada viagem implica um percurso de ida e outro de volta passar o 23 040 caminh es por m s Como esta distribui o provavelmente n o ser realmente homog nea haver meses em que a frequ ncia ser maior e outros em que ser menor No 1 ano de opera o o incremento que representam os caminh es em rela
160. 5 Tabela 6 Etapas de opera o do TCPP e caracter sticas dos equipamentos 35 Tabela 7 Tipo e volume de res duos a serem gerados mensalmente pelo TCPP 38 Tabela 8 Estimativa de gera o de recolhimento de impostos taxas contribui es e encargos federais originados na implanta o do TCPP em reais 129 Tabela 9 Estimativa de recolhimento de ICMS gerado na constru o do TCPP em ore ES ROMRRRDR RR RR RR RR RR ROO A E RD DDD ORE 130 Tabela 10 Estimativa da arrecada o na fase de constru o do TCPP 139 Tabela 11 Estimativa da gera o de emprego indireto e de efeito renda a partir dos empregos diretos na fase de opera o do TOPP een 188 Tabela 12 Matriz de responsabilidades do Programa de Gest o Ambiental PGA 242 PES AMB pesaeno aumen RIMA Porto Pontal Paran er et LISTA DE QUADROS Quadro 1 Quadro das medidas para os meios f sico e biol gico e programas rel ONA pesada cr a DG ES SE ES 220 Quadro 2 Quadro das medidas para o meio socioecon mico e programas FEIA CIONADOS sereen EEE EE E EE EE nadas asa E EEEE E NE EE EE S 221 Mi pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 1 INTRODU O A seguir tentaremos responder algumas perguntas frequentes da popula o a O que e qual a utilidade de um Relat rio de Impacto Ambiental O Relat rio de Impacto Ambiental ou RIMA um resumo do Estudo de
161. A A tempor ria e permanente is a a S a a trabalhadores 08 12 Inibi o do turismo Atra o de investimentos e fortalecimento das atividades econ micas existentes ES impostos municipais e ie Preju zos a demandantes e propriet rios fr geis por encarecimento de im veis e hpreiiurapsoamemodepr os UC Jip Te Prefeitura pelo aumento de pre o dos 9 O O O O z 0 n G EE O Q t im veis S o Piora da qualidade de vida por insufici ncia de infra estrutura b sica e servi os p blicos O EA p blica Ma NRA 08 20 Incremento da prostitui o Redu o da renda dos pescadores profissionais por aumento da competi o e altera o nos recursos pesqueiros Deteriora o da qualidade de vida dos pescadores profissionais e aumento das dificuldades para realiza o da pesca OS 23 Aumento da diferencia o social entre os pescadores com poss vel expuls o da atividade pesqueira dos mais empobrecidos Re e E E T Aumento da renda dos pescadores LM T S profissionais por incremento de demanda local de pescado e eventualmente do pre o dos produtos Aumento de risco de acidentes por cruzamento da rota dos navios com as embarca es que operam na rea pr xima ao TCPP Boa OS 27 Risco de acidentes de trabalho no TCPP e na B C O O E OS 28 Incremento de risco de acidentes na E PR 412 OS 29 Piora das condi es de trafegabilidade N LM P PR
162. Cortez 98p Roderjan C V 1999 Cobertura vegetal In Diagn stico do Munic pio de Pontal do Paran subs dio para elabora o do Plano Diretor Curitiba FUNPAR FUNPAR p 67 76 Rodrigues M T 2004 O sistema de justi a criminal e a prostitui o no Brasil contempor neo administra o de conflitos discrimina o e exclus o Sociedade e Estado Bras lia 19 151 172 Rodrigues M T 2005 Prostitui o um trabalho como outro qualquer As estrat gias das organiza es de defesa dos direitos de prostitutas no enfrentamento do 281 PE AMB Panda ia RIMA Porto Pontal Paran preconceito e da discrimina o In http www fazendogenero 7 ufsc br artigos M Marlene Teixeira Rodrigues 15 paf Visitado em 20 07 2007 SEFA Secretaria de Estado da Fazenda 2007 ndice de Participa o Municipal no ICMS e Repasses Financeiros aos Munic pios Dispon vel em http www tesouro fazenda gov br estados municipios municipios asp Visitado em 14 08 2007 SETU Secretaria de Estado do Turismo 2006 Estudo de demanda tur stica do Litoral 2006 Demanda Litoral Estat sticas do Turismo In www pr gov br turismo estat stcas shtml UNIDEC 2008 Plano Vi rio Municipal Pontal do Paran Tr s volumes Volume 1 Relat rio Volume 2 Relat rio de Investimento 3 Volume n o numerado Corredor Vi rio Industrial Oeste Pontal do Paran Relat rio de Estudo Curitiba Vivacqua P A Stehling S M
163. Estu rio 25 33 12 S SE i 25 33 12 S EN Faixa de acostaaem b Area de infraestrutura c rea entre a faixa de acostagem e infraestrutura d Canal de acesso e Bacia de evolu o f Faixa de ru do 200m 25733 29 5 253 39295 E EE E 3 E E eo se E Sd iq Ri e ade DD a A EE j a RP s T Fur E PERA E Taro 7 ER aes sil E d P Scale 1 18000 k AA O 100 200 300 400 500 Meter 48 22 44 W 48 22 23 W 48 22 02 W 48 21 41 W 48 21 20 W 48 20 60 W AMB Planejamento Ambiental Pontal do Paran Importa o e Biotecnologia Ltda e Exporta o Ltda TD PORTO PONTAL E Estudo de Impacto Ambiental e Relat rio de Impacto oordenador Geral e Data Rodolfo Jos Angulo Ambiental para o Terminal de Cont ineres de Pontal do Paran jun 2007 Geoprocessamento Maria Cristina de Souza Figura 15 rea diretamente afetada pelo Mauricio Almeida Noernberg empreendimento ADA 1 18 000 Escala PLANEJAMENTO AMBIENTAL RIMA Porto Pontal Paran Biotecnologia Ltda MB Para o componente ru do a ADA inclui uma faixa de 200 m em torno da rea do empreendimento ou seja a ADA definida para os outros componentes do meio f sico acrescida de uma faixa de 200 m no entorno Figura 15 Pe s NE e iii Plataforma de Embarque de Estacas e Equipamentos Figura 16 Layout do canteiro de obras do TCPP 5 1 2 Meio Bi tico Os limites e a magnitude geogr fica das reas
164. F 2007 Porto Pontal contribui es a estrat gias de implementa o Relat rio Corredor Atl ntico do Mercosul 31 p Vooren C M Brusque L F 1999 As Aves do Ambiente Costeiro do Brasil Biodiversidade e Conserva o Funda o Universidade Federal de Rio Grande Departamento de Oceanografia Laborat rio de Elasmobr nquios e Aves Marinhas Rio Grande RS 58 pg
165. Figura 17 reas de influ ncia do Mauricio Almeida Noernberg empreendimento ADA AID e All para o componente patrim nio hist rico e araueol aico 90 l PORTO PONTAL Data jun 2007 Escala 1 10 000 48 36 W 4830W 48 24 W 48 18 W 48 12W 48 06 W FP t T A s 5 30 S 25 30 T Balne rio Pontal do sul 5 36 S d ME se 25 36 RRio Guaragua Pontal do parany 5 42 S 25 42 Scale 1 215000 10 15 48 18W AMB Planejamento Ambiental Pontal do Paran Importa o Pa e Biotecnologia Ltda e Exporta o Ltda o 2 D PORTO PONTAL E Estudo de Impacto Ambiental e Relat rio de Impacto oordenador Geral Eis Data Rodolfo Jos Angulo Ambiental para o Terminal de Cont ineres de Pontal E do Paran jun 2007 Geoprocessamento Maria Cristina de Souza Figura 18 rea de influ ncia direta do Escala Mauricio Almeida Noernberg empreendimento AID 1 215 000 48 30 0 W 48 20 0 W E Setores Paranagu 25 30 0 Setores Pontal do Paran A F Mancha urbana TCPP Ba e s Sri E 25 400 5 25 400 S ia AMB Planejamento Ambiental Pontal do Paran Importa o A e Biotecnologia Ltda e Exporta o Lida 4 D PORTO PONTAL RG Estudo de Impacto Ambiental e Relat rio de Impacto Data Rodolfo Jos Angulo Ambiental para o Terminal de Cont ineres de Pontal jun 2007 do Paran Geoprocessamento Maria Cristina de
166. IO S CIO ECON MICO Pam C Es Probabilidade Prazo Dura o Reversibilidade Ena Pea de Err in cio otene aiza o Ma o do recolhimento de impostos taxas contribui es e encargos federais N Incremento do recolhimento de impostos estaduais IS 3___ Aumento do trabalho infanto juvenil E E E IS 4 Gera o de empregos e efeito renda Rss tempor ria e permanente O HE GE Ss O A a a trabalhadores IS 7 Inibi o de novos investimentos em turismo IS 8 Inibi o de aflu ncia de turistas N LM li PR S M fortalecimento das atividades econ micas existentes EE O a a O PR RR a o Em municipais e SS e fr geis por encarecimento de im veis Benef cio aos propriet rios e a Prefeitura pelo aumento de pre o dos im veis Piora da qualidade de vida por insufici ncia de infra estrutura b sica e servi os p blicos Incremento de problemas de seguran a Elsa p blica 1 16 Incremento de prostitui o N IM tt 91 IS 17 Redu o da renda dos pescadores profissionais por aumento da competi o e altera o nos recursos pesqueiros Deteriora o da qualidade de vida dos pescadores profissionais e aumento da dificuldade para realiza o da pesca Melhora da renda dos pescadores profissionais por aumento de demanda local de pescado e eventualmente do pre o N N IS 20 Risco de acidentes de trabalho durante LI T PR NS a constru o do TCPP IS 21 Increment
167. Impacto Ambiental ou EIA que tem como objetivo de informar a popula o sobre os impactos ambientais de uma obra ou empreendimento para que as pessoas grupos ou entidades afetadas e interessadas possam se manifestar em rela o a esse empreendimento como por exemplo na Audi ncia P blica b O que e qual a utilidade de uma Audi ncia P blica Para construir uma obra que causa impactos ambientais significativos necess rio obter uma licen a ambiental Esta licen a fornecida pelo rg o ambiental competente por exemplo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente IBAMA ou o Instituto Ambiental do Paran IAP Para auxiliar ao rg o ambiental a tomar uma decis o sobre a concess o da licen a ambiental a um empreendimento este convoca uma Audi ncia P blica onde as pessoas grupos ou entidades afetadas e interessadas possam se manifestar c O que impacto ambiental Impacto ambiental qualquer modifica o significativa do meio ambiente que uma obra ou empreendimento podem causar Deve se lembrar que o meio ambiente constitu do por uma parte f sica ar gua solo etc uma parte biol gica animais plantas ecossistemas etc e uma parte socioecon mica pessoas sociedade neg cios educa o economia etc d Qual o empreendimento objeto deste RIMA Este RIMA refere se a um Terminal de Cont ineres que poder ser constru do em Ponta do Po o no Munic pio de Pontal do Paran no Estado do
168. MA Porto Pontal Paran Pelo exposto acima por outro lado e pelo j argumentado entende se que a ocorr ncia dos aumentos de pre os imobili rios na etapa de opera o e portanto a de seus benef cios dever ser ceria e imediata Considerando se que neste particular o quadro da etapa de implanta o se repete julga se que o aumento de pre os imobili rios ser tamb m sin rgico com o impacto positivo de atra o de investimentos em atividades econ micas diversas no Munic pio de Pontal do Paran No que tange abrang ncia pelo mesmo racioc nio exposto na fase anterior considera se como sendo local No que toca dura o por tudo o j exposto e pese aos recuos de pre os que possa haver na segunda etapa da fase entende se o impacto como permanente ser o permanentes tanto os pr prios aumentos de pre os que se recuarem dever o se estabelecer nos patamares gerados pela valoriza o como os benef cios que poder o auferir propriet rios e a municipalidade j que realizados n o ter o como ser desfeitos e mesmo n o realizados se constituir o ainda como reserva de valor aumentada Entende se igualmente que o aumento de pre os imobili rios e seus benef cios poder o ser potencializados tanto por novos processos espont neos de aumento da demanda como por a es especulativas mas poder o s lo especialmente por investimentos p blicos e ou privados que favore am o crescimento econ mico e
169. MA Porto Pontal Paran certo grau essa op o assim como as pol ticas destinadas a estimular o acesso e a perman ncia de crian as e jovens na educa o formal Em certa medida este impacio pode ser sin rgico com a inibi o da aflu ncia de turistas de forma similar descrita para o incremento dos problemas de seguran a p blica Este impacto se considera de import ncia m dia porque se bem pode envolver relativamente poucas pessoas e se localizar em reas relativamente afastadas dos centros urbanos enquanto problema social compromete a toda a comunidade onde se insere e exige a es das autoridades particularmente daquelas que administram a aten o da sa de a educa o e a a o social 7 8 3 7 Pesca Pescadores IS 17 Redu o de renda dos pescadores profissionais por aumento da competi o e altera es nos recursos pesqueiros Os impactos do empreendimento sobre as rendas e receitas da atividade pesqueira ter o origem em duas classes de efeitos as altera es negativas nos estoques e na captura de pescado e os efeitos sobre as condi es e contexto do trabalho Estes efeitos ir o se iniciando e intensificando de forma irrevers vel ou parcialmente irrevers vel ao longo das diversas fases do projeto O efeito de redu o dos estoques que um impacto em si mesmo do ponto de vista biol gico ter in cio na fase de implanta o a partir de efeitos de polui o Nesta fase as guas servidas e p
170. MB Planejamento Ambiental Pontal do Paran Importa o e Biotecnologia Ltda e Exporta o Ltda i PORTO P e A Estudo de Impacto Ambiental e Relat rio de Impacto Rodolfo Jos Angulo Ambiental para o Terminal de Cont ineres de Pontal do Paran jun 2007 Geoprocessamento Maria Cristina de Souza Figura 2 Mapa de localiza o do Terminal de Escala Mauricio Almeida Noernberg Cont ineres do Porto Pontal TCPP 1 260 000 Limite do TCPP Canal de Acesso ao Porto de Paranagu Low 1 LILIA 3 LURG Escala 1 25000 Bm AMB Planejamento Ambiental Pontal do Paran Importa o o e Biotecnologia Ltda e Exporta o Ltda P D PORTO PONTAL Estudo de Impacto Ambiental e Relat rio de Impacto Data Ambiental para o Terminal de Cont ineres de Pontal jun 2007 do Paran Geoprocessamento Maria Cristina de Souza Figura 3 Detalhe da localiza o da rea onde est Escala Mauricio Almeida Noernberg prevista a implanta o do Terminal de Cont ineres do 1 320 000 Porto Pontal TCPP nop PAM PLANEJAMENTO AMBIENTAL RIMA Porto Pontal Paran Biotecnologia Ltda Figura 4 Vista rea do local onde est prevista a implanta o do Terminal de Cont ineres do Porto Pontal TCPP O Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Pontal do Paran PDDIPP promulgado em 3 de agosto de 2007 tamb m prev pela incorpora o da Lei Municipal 642 2006 a constru o desta via cujo
171. O Programa de Gerenciamento de Riscos e Acidentes na Constru o PGRAC e o Programa de Gerenciamento de Riscos e Acidentes na Opera o PGRAO Tamb m dever ser apresentada a Proposta do Manual de Procedimentos Internos para Gerenciamento dos Riscos de Polui o MPIGRP em conformidade com a Lei n 9 966 2000 O Programa de Gerenciamento de Riscos e Acidentes na Constru o PGRAC O Programa de Gerenciamento de Riscos e Acidentes na Constru o PGRAC possui car ter preventivo e visa que os riscos a pessoas e ao meio ambiente decorrentes da constru o do Terminal estejam dentro de padr es considerados toler veis Para a execu o deste programa o empreendedor dever contar com o apoio dos empreiteiros e empresas contratadas durante a fase de obras que ter o o compromisso de serem facilitadores neste programa A implanta o dever ser conduzida por t cnico de seguran a sob responsabilidade de engenheiro de seguran a do trabalho devidamente designados e contratados pelo empreendedor A execu o deste programa deve se iniciar juntamente com as obras civis e perdurar at o seu t rmino O Programa de Gerenciamento de Riscos e Acidentes na Opera o PGRAO O Programa de Gerenciamento de Riscos e Acidentes na Opera o PGRAO possui car ter preventivo e visa que os riscos a pessoas e ao meio ambiente decorrentes da opera o do Terminal estejam dentro de padr es considerados toler veis A impl
172. Paran que a partir de agora denominaremos TCPP ou simplesmente o Terminal O empreendedor a PORTO PONTAL PARAN IMPORTA O E EXPORTA O LTDA e a empresa consultora a AMB PLANEJAMENTO AMBIENTAL E BIOTECNOLOGIA LTDA A equipe que elaborou o EIA e o RIMA listada a seguir 1 1 Equipe t cnica Meio f sico Rodolfo Jos Angulo Ge logo Doutor em Geologia sedimentar Registro IBAMA 93948 Coordena o geral e do meio f sico geologia geotecnia geomorfologia e pedologia Eduardo Marone F sico Doutor em Oceanografia F sica Registro IBAMA 482665 Caracteriza o meteorol gica e da oceanografia f sica DOES w AMR nes RIMA Porto Pontal Paran Andr Virmond Lima Bittencourt Engenheiro Qu mico Doutor em Geologia CREA PR 003885 D Registro IBAMA 202316 Hidrologia e hidrogeologia qualidade da gua continental Eunice da Costa Machado Ocean grafa Doutora em Ci ncias Naturais Registro IBAMA 483033 Qualidade da gua e dos sedimentos marinhos C sar de Castro Martins Qu mico Doutor em Oceanografia Qu mica e Geol gica Registro IBAMA 1851869 Qualidade da gua marinha e contaminantes org nicos Jos Eduardo Gon alves F sico Doutor em Oceanografia F sica Registro IBAMA 558021 Coordena o da Modelagem Num rica Hidrodin mica e Transporte de Sedimento Andr Luciano Malheiros Engenheiro Civil Mestre em M todos Num ricos Aplicados Engenharia Doutorando em M todos Num ricos
173. Pes DINAR nes RIMA Porto Pontal Paran Relat rio de Impacto Ambiental RIMA do Terminal Portu rio localizado no munic pio de Pontal do Paran PR PE AMB eussento avienta RIMA Porto Pontal Paran INDICE 1 Introdu o see eee erre re aerea aan eae anca aaa e aeee ca a arena anne anne ando 1 Te PR COUPEE IOA RO RD RE RM E 1 RS EGUE OE ANO Onee RDPI A RARO RR SORO INR e EEY 4 2 Objetivos e Justificativas do Terminal eee eee errar 6 2 1 Diagn stico do Complexo Portu rio da Regi o 6 22 FOCACCIA ECONQMICO GA REg O scams sssaiado sus E 8 2 3 Demanda Crescente de Cargas da Regi o erre 9 2 4 Caracteriza o da Demanda e reereeree aerea rne aerea nenad 10 2 5 Mudan a do Perfil da Movimenta o de Cargas erram 10 2 0 Processo de ConlelherizaC a siso gi 11 2 7 Evolu o da Conteineriza o no Brasil e eeereeereeerrreeam 11 2 8 A Conteineriza o e a Cabotagem errando 11 2 9 Porto de transbordo concentrador e distribuidor de cargas hub port da Regi o SU Gde MERCOSUL aprisionada pai dad ds 13 2 10 Mudan a do Perfil da Frota de Navios erre 13 2 11 Influ ncia do Canal do Panam na Frota Mundial i ii 13 2 12 Evolu o da conteineriza o no Transporte Mar timo Mundial 14 3 Caracter sticas do novo Terminal Portu rio
174. Pierri et al 2006 6 2 Aspectos biof sicos das reas de influ ncia do projeto O Terminal previsto se localiza no setor externo da plan cie costeira sul da Ba a de Paranagu no munic pio de Pontal do Paran A regi o apresenta clima pluvial temperado com temperatura m dia anual de 21 C sempre mido com chuvas todos os meses do ano e temperatura m dia do m s mais quente maior que 22 C Ipardes 1989 A pluviosidade m dia de 1 988 mm com esta es mais chuvosas durante o ver o fevereiro e mais secas no inverno julho e agosto Na ADA do empreendimento a plan cie costeira tem altitude entre um e quatro metros e composta principalmente de areias de idade geol gica recente No setor externo do complexo estuarino de Paranagu as profundidades alcan am at 30 m Figura 22 com fundos predominantemente arenosos devido alta velocidade das correntes de mar que n o permitem a deposi o de sedimentos finos Os locais onde ocorrem sedimentos finos notadamente na parte mais profunda do estu rio que coincide com a bacia de evolu o do TCPP foram interpretados como locais de eros o onde afloram sedimentos mais antigos A a peste 25 31 45 Saco do Limoeiro Profundidades m EE 20m EE 15 20m DD 12 15 m 1 19 12m 7 6 9m 3 6m 1 3m 0 1m 0 25 32 00 25 32 15 25 32 30 o Canal de Ace Canal de SC Bacia de Evolu o
175. Po o permite navegar Os custos diretos da escala de um navio de determinado porte incidem diretamente sobre o volume total de cont ineres movimentados naquela escala Na medida em que se eleva a capacidade de carga transportada e a consigna o de cont iner por escala do navio muda se a condi o de rateio dos custos fixos podendo se obter grandes ganhos de escala O segundo benef cio a redu o das tarifas adv m da maior oferta de transporte mar timo para grandes dist ncias Sempre que h um aumento da oferta de servi os reverte em press o para reduzir os pre os das tarifas portu rias Esta condi o pode ainda induzir a uma redu o das tarifas praticadas por todos os terminais no entorno e por desdobramento a redu o dos custos log sticos O terceiro benef cio a redu o do Custo Brasil adv m do aumento da efici ncia do porto O aumento da oferta de servi o portu rio leva redu o do tempo de espera para atraca o extin o das multas por sobre estadias redu o do tempo de opera o do navio no cais elimina o de filas de caminh es para carregar e descarregar e desconcentra o dos fluxos gargalos etc contribuindo para a redu o de desperd cios e por conseguinte o Custo Brasil O quarto benef cio a redu o dos custos de transporte interno ser decorrente da substitui o do transporte rodovi rio pelo de cabotagem Isso porque o transporte po
176. Pontal Paran 7 1 Matriz de impactos 1 IMPACTOS AMBIENTAIS DO EMPREENDIMENTO NA FASE DE PR IMPLANTA O 1 1 MEIO F SICO Sem impacio previs vel na fase de pr implanta o 1 II MEIO BI TICO Sem impacto previs vel na fase de pr implanta o 1 III MEIO S CIO ECON MICO C digo Natureza Abrang ncia Probabilidade Prazo Dura o Reversibilidade Sinergia Relev ncia de ocorr ncia in cio Potencializa o PS 1 PS 5 2 IMPACTOS AMBIENTAIS DO EMPREENDIMENTO NA FASE DE IMPLANTA O Pad Ri Probabilidade Prazo Dura o Reversibilidade Relev ncia de Ea Ha ME 2l ahi F SICO haal 1 Modifica o da costa P Aterro e constru o sobre plan cie intermar arenosa praia estuarina e TES Asse costeira we Deae arenosa Remo o de sedimentos de fundo an E o aprofundamento dos ber os de atraca o por dragagem seguida de despejo no retroporto IF 5__ Estabiliza o da costa _IF 6___ Remo o de camada superficial de solo oe mao IF 7 Diminui o da disponibilidade de gua subterr nea de baixa salinidade na AID continental Diminui o da transmissividade do aquifero livre o e subterr nea de boa qualidade Redu o na qualidade das guas estuarinas por elementos met licos e compostos org nicos Redu o na qualidade das guas estuarinas por incremento no aporte de mat ria org nica ou nutrientes Redu o na qualidade das guas N L C T O e
177. a o 7 4 1 Meio f sico OF 1 Remo o de sedimentos de fundo para manuten o dos ber os de atraca o A dragagem de manuten o dos ber os ocorrer na fase de opera o do terminal portu rio 164 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran A abrang ncia do impacto causado pela dragagem de manuten o dos ber os ser local O impacto negativo por remover os organismos de fundo A ocorr ncia do impacto certa Como toda rea dragada funciona como uma bacia de capta o de sedimentos e haver necessidade de dragagens de manuten o O impacto ser a curto prazo e recorrente A remo o dos sedimentos de fundo sin rgica com a remo o dos organismos de fundo a pesca a hidrodin mica local Considera se este impacto como de m dia import ncia OF 2 Contamina o das guas estuarinas por esgoto sanit rio De modo geral os impactos negativos sobre a qualidade das guas estuarinas considerando os resultados apresentados na se o anterior s o de pequena magnitude com exce o do par metro coliformes totais Vale ressaltar que o estudo foi elaborado prezando pela seguran a e considerando um cen rio onde h apenas tratamento do esgoto sanit rio apenas por fossa s ptica fato que n o deve se confirmar durante a opera o do terminal devido implanta o de uma esta o de tratamentos de efluentes no Terminal ou o lan amento do efluente na rede da SANEPAR A partir disso c
178. a o Municipal que poder majorar ligeiramente O ISS incide 3 sobre o pagamento de servi o de contrata o da Construtora O valor total da arrecada o municipal de ISS est previsto em R 1 464 777 durante os 4 anos de constru o do Porto sendo de apenas R 512672 a R 585 911 nos dois primeiros anos de obras e decrescendo no final da obra ao valor de R 102 534 nos anos 6 e 7 do empreendimento Tabela 7 5 Este montante pouco significativo se compararmos com o ISS arrecadado pelo Munic pio de Pontal do Paran em 2005 R 1231547 e 2006 R 3414 920 Ipardes 2007b pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Se compararmos as estimativas de valores a serem arrecadados pelo munic pio em rela o aos valores a serem arrecadados pelo Estado somados aos da Uni o o valor do ISS corresponde apenas a 1 3 do valor total de impostos e taxas a serem arrecadados nos tr s n veis de Governo Tabela 10 Tabela 10 Estimativa da arrecada o na fase de constru o do TCPP 4 ano 5 ano 6 ano 7 ano Ano do empreendimento 2009 2010 2011 2012 Total ISS municipal 512 672 585 911 263 660 1 464 777 ICMS Estadual 8 627 577 16 155 811 6 083 614 1 047 514 31 914 516 Impostos e taxas federais 000 921 15 179 623 2 808 762 79 910 636 Total de Impostos e taxas 31 141 151 56 663 071 21 526 897 3 958 810 113 289 929 Fonte Estimativas do Empreendedor 2007 A rigor o aumento da receita mun
179. a o da rea de abrang ncia dos portos do Paran e de Santa Catarina referendando assim o potencial de crescimento previsto AEB 2006 2 4 Caracteriza o da Demanda A movimenta o de carga conteinerizadas vem demonstrando um crescimento est vel e uniforme nos ltimos anos Entre 1995 e 2005 a movimenta o geral cresceu 200 passando de 1 2 milh es para 3 7 milh es de TEUSs A Associa o Brasileira de Terminais de Cont ineres ABRATEC avalia que em 2007 a movimenta o chegar a 4 3 milh es de TEUs e em 2010 atingir 7 milh es de cont ineres como resultado do crescimento de uma economia em expans o com efeitos diretos no processo de conteineriza o ABRATEC 2007 Na rea de influ ncia do Terminal de Cont ineres de Pontal do Paran no eixo Paran Santa Catarina S o Paulo Mato Grosso do Sul a movimenta o de cargas conteinerizadas constitu da principalmente por madeira carnes autope as couros papel a o vestu rio e caf Na rela o das principais exporta es por valor agregado tem se em primeiro a ind stria automobil stica seguida da ind stria de carnes autope as componentes eletr nicos diversos e madeira Na importa o por valor agregado tem se a ind stria automobil stica a de autope as e a importa o de insumos agr colas A regi o dos estados do Paran e Santa Catarina a maior regi o produtora de carnes madeira e produtos agr colas industrializado
180. a o de s lidos em suspens o na gua e c caixa de gordura para reten o de leos Os defl vios precipitados sobre as vias de acesso reas de estacionamento e regi o dos pr dios ser o conduzidos aos canais coletores juntamente com as guas pluviais da rea operacional Aproveitamento das guas pluviais Devido grande rea do empreendimento haver abundante oferta de guas pluviais parte da qual poder ser utilizada para o combate a inc ndios Uma das linhas do sistema de drenagem da rea operacional p tio abastecer um sistema de reserva o gua para combate a inc ndio Se for necess rio o sistema tamb m 30 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran poder ser abastecido com gua da rede da Companhia de Saneamento do Paran SANEPAR 3 3 2 12 Sistema de drenagem superficial segregada O Sistema de drenagem de guas pluviais do empreendimento ser setorizado com capacidade de reserva o para segrega o das guas pluviais sob suspeita de contamina o e com sistema de tratamento f sico para toda gua pluvial incidente na rea operacional Nesta solu o considerou se que as guas pluviais incidentes eventualmente possam ter grau de contamina o mais elevado decorrente do carreamento de s lidos de eventuais acidentes com cargas ou vazamento de leo de m quinas e equipamentos Deste modo o sistema contempla a setoriza o da rea operacional em bacias de cont
181. a o do Brasil era de 183 989 711 enquanto que o Estado do Paran possu a popula o de 76 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 10 284 503 IBGE 2007 Seu desenvolvimento recente se caracteriza por uma intensa moderniza o da base produtiva e concentra o em alguns p los regionais gerando espacialidades extremamente adensadas enquanto outras se esvaziam No ano 2000 tr s das 10 mesorregi es existentes no Estado do Paran Metropolitana de Curitiba Norte Central e Oeste Paranaense distinguem se por concentrar 63 da popula o total elevando se em 2007 a 66 e na primeira onde est inserido o litoral paranaense onde se concentra mais de 50 dessa popula o tanto em 2000 como em 2007 Do ponto de vista econ mico mesmo as regi es mais din micas do Estado como o caso da Mesorregi o Metropolitana de Curitiba embora concentrem oportunidades econ micas e sociais est o marcadas por acentuada heterogeneidade que conjugada concentra o populacional d origem a grandes bols es de mis ria IPARDES 2004a IBGE 2007 O litoral paranaense foi durante os anos 1990 alternativa para os migrantes tanto do interior do estado como dos estados vizinhos em especial de Santa Catarina conformando a ocupa o cont nua do litoral que se estende ao longo dos munic pios de Guaratuba Matinhos Pontal do Paran e Paranagu Neste processo foram os munic pios balne rios e n o o p lo de Parana
182. a o do homem encontram se melhor conservadas Tendo em vista o estado geral de intensa degrada o ou mesmo completa descaracteriza o das comunidades vegetais da faixa adjacente orla mar tima ao longo do trecho entre Matinhos e Pontal do Sul a supress o de 23 3 hectares de comunidades vegetais nativas herb ceas arbustivas e arb reas existentes na AID assume grande import ncia A implanta o do referido empreendimento representa a interven o em uma das poucas reas onde a vegeta o de restinga ainda ocorre pr xima orla mar tima em todo trecho continental do litoral paranaense Este impacto afetar comunidades especializadas aos ambientes de restinga incorrendo em redu o de habitats redu o no banco de germoplasma interrup o local do fluxo de esp cies e ainda na total descaracteriza o da paisagem O fato de situar se dentro de rea definida como priorit ria para a conserva o da biodiversidade MaZc1i15 Pontal do Paran considerada como de extrema import ncia biol gica MMA 2007 torna o impacto de supress o da vegeta o ainda mais relevante Salienta se ainda que de acordo com a Resolu o CONAMA n 303 de 116 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 2002 a AID do empreendimento situa se quase integralmente dentro de rea definida como de preserva o permanente No entanto segundo a legisla o esta APP pode ser alterada desde que para a implementa o de
183. a para atrair investimentos na atividade tur stica O impacto em an lise tem car ter sin rgico em rela o a outros impactos negativos nesta fase Quanto menor o afluxo de turistas no munic pio menor as fontes de renda da popula o que vive do turismo e consequentemente se agravar o outros impactos negativos derivados do aumento de pobreza tais como piora das condi es de seguran a prostitui o e extens o das ocupa es ilegais no munic pio Reciprocamente estes contribuiriam a inibir mais a vinda de turistas A a o sin rgica entre impactos negativos pode ocorrer n o s durante a fase de implanta o do empreendimento a depender da evolu o de outras condi es socioecon micas corre se o risco de perdurar e consolidar se de forma permanente IS 9 Atra o de investimentos e fortalecimento das atividades econ micas existentes A implanta o do TCPP est rodeada da expectativa de se constituir em nova e mais forte alavanca para o desenvolvimento econ mico do Munic pio de Pontal do Paran e que isto n o seja contradit rio com a manuten o e at expans o da atividade tur stica que base da economia atual Sob o pressuposto de que o acesso terrestre e a opera o do Porto possam ser configurados com delimita o f sica separada da atividade tur stica perfeitamente poss vel conceber impactos econ micos positivos advindos da atividade portu ria sem comprometimento significativo voca o t
184. a Estadual da Ilha do Mel o Parque Natural Municipal do Manguezal do Rio Perequ e o Parque Natural Municipal da Restinga No ambiente marinho embora ainda n o existam unidades de conserva o criadas existe o interesse e o planejamento de sua cria o As reas priorit rias para a cria o de Unidades de Conserva o marinhas est o localizadas em ambiente de plataforma rasa e portanto na All do empreendimento No entorno dessas reas poder o ocorrer impactos c nicos e diminui o da conectividade com outras reas naturais da regi o pela constru o de estradas aumento do uso dos solos e supress o de habitats terrestres O consequente aumento da fragmenta o de habitats naturais poder afetar a integridade das unidades de conserva o Este impacto sin rgico com a r pida descaracteriza o do ambiente natural por conta dos processos desordenados de urbaniza o que se desenvolvem no munic pio e no litoral paranaense em geral passando a afetar de forma significativa o patrim nio ambiental das Unidades de Conserva o IB 30 Impactos sobre as Unidades de Conserva o pelo aumento da press o antr pica Para as Unidades de Conserva o terrestres os impactos est o associados principalmente ao aumento da press o antr pica sobre as zonas de amortecimento e sobre as pr prias reas das Unidades de Conserva o Baseado em experi ncias em outras Unidades de Conserva o os seguintes impactos por aumento da
185. a caracter stica de reversibilidade este impacto considerado de relev ncia m dia nesta fase PS 4 Atra o de investimentos em atividades econ micas diversas no munic pio A poss vel implanta o do TCPP est rodeada da expectativa de se constituir em nova e forte alavanca para o desenvolvimento econ mico do Munic pio de Pontal do Paran uma vez que o impulso gerado pela atividade tur stica tem mostrado limites por diferentes motivos Na mesma hora o porto visto como uma amea a manuten o e 104 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran crescimento da atividade tur stica pelos poss veis impactos negativos de onde dita expectativa inclui a esperan a de que se o turismo se v prejudicado o desenvolvimento ligado ao porto compense as perdas e o saldo final seja positivo O an ncio da pr xima implanta o do porto al m de incentivar a especula o imobili ria poder atrair investimentos em diferentes atividades econ micas produtivas comerciais e de servi os cujos produtos ou servi os poderiam ser demandados pelo porto na fase de constru o e de opera o e pela popula o que vir a trabalhar e a morar no munic pio Nesse sentido o espectro de investimentos pode ser bem amplo em termos de ramos e diverso em termos de volume de capital havendo espa o para pequenos m dios e at grandes inversores estes mais estreitamente ligados atividade portu ria De acontecer e depe
186. a de Manuten o e Inspe o de M quinas e Equipamentos PMIME do TCPP deve se a que uma m quina ou equipamento usado pode emitir na queima de combust vel muito mais poluentes do que um motor regulado e em boas condi es de funcionamento como o caso de equipamentos novos Al m disso este programa de f cil aplica o pois possibilitaria controlar os impactos ambientais dos equipamentos pr prios do porto e ainda reduziria o consumo de combust vel Trata se de um programa de car ter permanente que deve ser implementado j no inicio da implanta o do porto de responsabilidade do empreendedor e poder ser executado por empresa especializada contratada para tal fim Considera se que este programa de alta efici ncia para minimizar os impactos ambientais decorrentes do aumento de ru dos decorrentes da implanta o e opera o do porto Programa de Inspe o Veicular PIV Muitos caminh es trafegar o na regi o em fun o das atividades do porto Para garantir que o porto seja atendido por caminh es modernos com controle de emiss es foi definido o Programa de Inspe o Veicular PIV O programa prev a realiza o de vistorias peri dicas nos caminh es que atendem o porto exigindo que estejam de acordo com n veis de emiss es veiculares aceit veis Prop e se o monitoramento de fuma a seguindo a Resolu o do Conselho Nacional de Tr nsito 510 77 Esta uma medida simples mas eficaz para a red
187. a de aumentar a propor o de ve culos no total da popula o especialmente de carros e motos Para o ano 2009 o aumento de popula o derivado da opera o do TCPP 61 6 a mais seria respons vel por um incremento de 2 345 ve culos motorizados perfazendo um total de 6 153 o que 2 3 vezes os ve culos registrados em junho de 2007 no munic pio enquanto em 2012 com um aumento de 49 9 de popula o devido constru o o incremento seria de 3 283 ve culos motorizados a mais fazendo um total de 9 862 que tr s vezes a frota registrada Mas esta popula o n o somente circular com ve culos motorizados a maioria deles ter provavelmente bicicletas que o ve culo mais comum na regi o devido s dist ncias curtas terreno plano e economia de custos Supondo pelo menos uma bicicleta por fam lia o aumento de popula o devido opera o implicaria 3 41 bicicletas a mais circulando no munic pio sendo que os ciclistas junto com os pedestres incluindo carrinhos de beb s s o os usu rios da estrada mais expostos a serem vitimas dos acidentes No que diz respeito aos ve culos vinculados diretamente constru o do porto estes ter o diferentes tipos e fun es trata se de ve culos equipados com maquinarias de ve culos destinados ao transporte de materiais caminh es de carga pesada e de ve culos de transporte de pessoas coletivo e individual motorizados nibus vans caminhonetes car
188. a de pobreza de 20 2 constatada pelo IBGE no censo de 2000 Ipardes 2003 1 773 ser o pobres e por isso iriam provavelmente a se incorporar s ocupa es irregulares existentes no munic pio e ou a criar novas ocupa es irregulares Como demanda espacial considerando se um lote de 360 m por fam lia e a forma de assentamento menos exigente de espa o que contempla exclusivamente as vias de acesso como justificado na fase anterior estas 1773 novas fam lias pobres utilizar o para assentar se 512 064 m 51 21 ha o que pode ser melhor imaginado supondo se esta rea como um quadrado com aproximadamente 716 m de lado Ser portanto um impacto fortemente negativo no munic pio tanto pelo n mero de fam lias que ser o adicionadas em condi es inadequadas de assentamento como pela rea de solo que ser apropriada nada desprez vel relativamente ao tecido urbano existente E ainda porque se somar rea de ocupa o irregular decorrente da etapa de implanta o 38 1 ha s ocupa es irregulares j existentes e as que surgir o como simples decorr ncia do crescimento populacional esperado sem porto durante o per odo hora considerado Em fun o da centralidade que estabelecer a opera o do porto poss vel considerar que estas 1 773 fam lias pobres busquem alojar se em suas proximidades o que poderia gerar uma nica ocupa o em Pontal do Sul Mas tendo em conta a rea de solo que ser
189. a exercem ter acesso aos direitos trabalhistas e ter amparos legais Rede Brasileira de Prostitutas 2007 No Brasil o modelo adotado o abolicionista A atividade n o objeto do C digo Penal institu do em 1940 ainda em vigor de onde n o considerada crime Considera se sim como Crime contra os costumes atividades correlatas como o lenoc nio que consiste em favorecer induzir ou tirar proveito da prostitui o alheia e tamb m manter casa de prostitui o Nos cap tulos do C digo Penal referentes aos Crimes contra a liberdade sexual tais como Posse sexual mediante fraude Atentado ao pudor mediante fraude Rapto violento ou mediante fraude o C digo atinge as mulheres prostitutas por exclus o pois tem como pr condi o para sua vig ncia o fato da mulher ser honesta e n o levar vida dissoluta Assim lhes s o cassados s prostitutas direitos elementares de pessoas e cidad s O artigo 233 do C digo tem como foco o ato obsceno em locais p blicos abertos ou expostos ao p blico exercido por qualquer pessoa de qualquer sexo sendo frequentemente utilizado pela pol cia para justificar a deten o de prostitutas que atuam nas ruas Rodrigues 2004 Embora a prostitui o n o seja formalmente considerada crime a criminaliza o de atividades que s o intr nsecas ao seu funcionamento incentiva a corrup o a fim de manter as casas de prostitui o abertas e outros de
190. a fase de opera o ser bem maior do que na fase de implanta o aumentando proporcionalmente na medida em que aumenta a capacidade de carga com a consolida o da opera o do Porto prevista para o ano 14 do empreendimento 2019 Segundo estimativas do empreendedor o recolhimento do ISS est estimado em R 4 869 134 no final do primeiro ano de opera o correspondente ao 6 ano do empreendimento aumentando at R 19 079 125 em 2019 14 do empreendimento quando dever consolidar a sua capacidade operacional Comparando se o valor do ISS recebido no exerc cio de 2005 de R 1 231 547 33 ano recente mais representativo do valor hist rico arrecadado o valor do ISS a ser recolhido no primeiro ano de opera o 6 ano do empreendimento representa um incremento de 300 lpardes 2007b Para estimar a ordem de grandeza pode se comparar este valor com o m ximo do ISS estimado para o 15 ano do empreendimento ou 10 ano de opera o em 2020 de R 19307588 o que representa um aumento de aproximadamente 1 500 Al m disso o valor do ISS recolhido seria maior do que o estimado pois se espera um aumento de outros servi os decorrentes da atividade da movimenta o de carga tais 192 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran como servi os de apoio ao caminh o ao condutor servi os de loca es v rias etc Mas este valor de dif cil determina o raz o pela qual n o est inclu do na estimativa
191. a movimenta o da popula o acrescentada no munic pio de Pontal do Paran O incremento de risco de acidentes afetar toda a extens o considerada da estrada e ter vig ncia ao longo do ano todo mas estar intensificando o que j constitui risco maior Desta forma o risco ser ainda maior nos meses dias e hor rios de maior fluxo como a temporada de ver o de safra de gr os fins de semana e feriados especialmente na rea urbana de Curitiba e naqueles trechos de montanha mais ingremes e com curvas em particular no sentido da descida Todos os usu rios estar o expostos a este incremento de risco mas ser maior em termos de maior vulnerabilidade para os usu rios de bicicletas e pedestres Trata se pois de um impacto negativo de abrang ncia regional munic pios de Paranagu e Pontal do Paran de probabilidade certa de in cio imediato e permanente porque se bem o incremento de ve culos vinculados diretamente obra cessar quando esta termine o aumento de popula o que esta induzir se reverter s em parte O impacto parcialmente revers vel porque se pode mitigar por exemplo com medidas que diminuam o volume de ve culos envolvidos na constru o e cuidando de sua manuten o pneus freios etc Considera se que n o apresenta sinergia com outros impactos considerados significativos nesta fase Sua import ncia se valora como m dia para esta fase considerando que comparativamente o incremento re
192. acilita o comercializa o e de agrega o de valor ao produto O impacto sin rgico pois se encontra a jusante dos demais impactos negativos sobre a pesca Por sua vez poder intensificar impactos s cio econ micos sobre a popula o em geral principalmente na esfera do trabalho e do combate pobreza pelo poder p blico OS 24 Impedimento f sico pesca na ADA Na rea diretamente afetada pelo empreendimento na fase de opera o praticamente todas as modalidades de pescaria ora praticadas sejam profissionais ou amadoras ser o impossibilitadas A simples movimenta o dos grandes navios porta cont iner e de suas embarca es de apoio impedir a perman ncia e opera o de embarca es de pesca ou a instala o de artes passivas de pesca como redes de fundeio Al m disso a presen a de embarca es estranhas ao funcionamento do terminal ser desencorajada por quest es de seguran a Em se tratando de um empreendimento privado com padr es altos de opera o e seguran a tampouco ser poss vel usar seu cais para a pesca de margem ou para porto de embarca es pesqueiras Finalmente na ADA que se concentrar o os efeitos negativos sobre a biota aqu tica polui o qu mica bacteriol gica e sonora com resultante perda de abund ncia e desinteresse para pesca Este impacto bastante bvio na verdade assim como seu car ter local certo imediato permanente e irrevers vel Foi valorado como de peque
193. ades competentes para a instala o de um n cleo do Corpo de Bombeiros em Pontal do Sul o mais pr ximo poss vel do empreendimento Programa relacionado Programa de Assist ncia Sa de dos Funcion rios PASF Per odo de implanta o As medidas dever o ser implantadas durante as fases de implanta o e opera o do porto Medidas de potencializa o dos impactos relativos atra o de investimentos e gera o de emprego no Munic pio de Pontal do Paran e ao aumento do PIB e arrecada o de impostos 1 S13 T Para potencializar os impactos positivos relativos atra o de investimentos e gera o de emprego no Munic pio de Pontal do Paran e ao aumento do PIB e arrecada o de impostos prop e se participar da capacita o da popula o local para o perfil a ser demandado pelo empreendimento pelo turismo e por outras atividades geradoras de renda com apoio da Prefeitura Municipal EMATER SENAC e SEBRAE realizar campanha de informa o sobre a implanta o do porto destinada a atrair investidores em atividades diversas e orientar sua adequa o demanda com conte dos sobre o tipo de produtos e servi os que ser o demandados na fase de implanta o e de opera o implantar pol tica de compras que d prefer ncia a produtos e servi os ofertados dentro do munic pio Para tanto as tomadas de pre o para aquisi o e contrata o de servi os do empreendedor devem ser sempre divulgadas no munic
194. ado que possuem motores em rota o inferior a 1 800 giros por minuto com as menores taxas de emiss o de ru dos e poluentes nada garante que sejam esses os caminh es que total ou majoritariamente circulem indo e vindo do porto e em nenhum caso isso evitar a gera o de poluentes atmosf ricos e de ru do apenas os poder diminuir A exposi o aos poluentes a reos pode resultar em consequ ncias agudas geralmente em pacientes com doen as pr existentes ou pode ter repercuss es cr nicas e efeitos latentes em pessoas livre de doen as A polui o atmosf rica compromete principalmente s crian as devido imaturidade de seu aparelho respirat rio as pessoas pneumopatas destacando se os al rgicos asm ticos os com insufici ncia cr nica obstrutiva e os idosos por apresentarem imunidade deprimida Os grupos sob maior risco de efeitos agudos s o as pessoas asm ticas e com doen as card acas Telles Filho 2004 A partir de todo anterior considerando o significativo incremento de tr fego de ve culos motorizados e especialmente a grande e crescente aflu ncia de caminh es esperada na fase de opera o considera se que haver um significativo aumento dos poluentes 211 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran atmosf ricos associados de forma de constituir um impacto negativo sobre a sa de da popula o usu ria e a do seu entorno A abrang ncia deste impacto local municipal a probabili
195. afetadas direta ou indiretamente pelo empreendimento s o diferentes quando se trata separadamente a biota terrestre e a biota aqu tica O meio f sico est tico em rela o biota terrestre mas din mico em rela o biota aqu tica A rea diretamente afetada pode ser considerada a mesma para todos os compartimentos do meio bi tico salvo as especificidades em rela o comunidade terrestre e aqu tica que evidentemente sofrem com as atividades de constru o e opera o regular de modo distinto No caso da biota terrestre a ADA corresponde parte terrestre dos limites do empreendimento No caso da biota aqu tica a ADA est representada pelos fundos estuarinos e o corpo aqu tico adjacentes s futuras instala es do TCPP como indicado na figura 15 No mbito da flora e da cobertura vegetal fica definida como ADA a rea delimitada para a implanta o do TCPP sendo especialmente afetados os fragmentos remanescentes de vegeta o natural abrangendo Forma es Pioneiras de Influ ncia Marinha restingas arb rea arbustiva e herb cea e brejos de intercord o pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 5 1 3 Meio S cio Econ mico A ADA para o meio socioecon mico exceto para o componente hist rico arqueol gico foi definida como a rea do empreendimento em terra a rea a ser aterrada o cais a bacia de evolu o e o novo canal de acesso Figura 15 A ADA para o componente patrim nio
196. ais os quais poderiam ser ofertados nos n veis m dio e p s m dio mediante parceria com as autoridades educacionais Para isso dever se identificar se poss vel em conjunto com a Secretaria de A o Social do Munic pio de Pontal do Paran a m o de obra dispon vel e sua qualifica o e os interessados em se capacitar assim como desenvolver a es para promover este interesse Recomenda se a participa o da Prefeitura Municipal para fortalecer a Secretaria de A o Social e a Secretaria de Educa o no apoio destes programas Programas relacionados Capacita o Profissional e Assist ncia Social Per odo de implanta o As medidas dever o ser implantadas durante as fases de implanta o e opera o do porto Medidas mitigadoras da piora da qualidade de vida por insuficiente provis o de infra estrutura e servi os p blicos por aumento da demanda S3 M Como medidas de mitiga o o empreendedor dever Propiciar a amplia o das escolas j existentes ou a constru o de uma nova escola para que seja atendida pelo menos a demanda adicional de filhos de funcion rios tanto na fase de constru o como de opera o mediante um acordo formalizado com as autoridades competentes Estabelecer um conv nio com a secretaria Municipal de Sa de para implantar um posto de atendimento sa de para os empregados do Porto e seus familiares visando aliviar a demanda do Posto de Sa de Municipal Este posto deveria e
197. ais 2 881 do efeito renda No ano 7 a partir dos 363 empregos diretos ser o gerados 218 empregos indiretos e 1 216 empregos efeito renda No ano 11 ser o somente dois empregos diretos um indireto e mais sete do efeito renda Sendo Pontal do Paran um munic pio com uma base industrial pouco diversificada sup e se que os empregos indiretos ser o gerados em outra rea de influ ncia que n o a AID e a All Assim somando aos empregos diretos somente aqueles do efeito renda ser o 3 741 novos postos e supondo que todos venham de outros munic pios e com suas fam lias o munic pio ter ao final do 6 ano do empreendimento 2011 11 784 pessoas a mais A partir da come am a ocorrer demiss es tanto que no 7 ano 2012 ser o 1 579 j computados os do efeito renda e no 11 ano 2016 sobrar o somente 9 empregos no setor Sup e se que ao se iniciarem as demiss es parcela desta popula o permanecer no munic pio e outra sair no entanto este movimento de dif cil mensura o Tamb m h de se considerar que uma parcela desses empregos ser ocupada por pessoas que n o habitar o no munic pio o que pode minimizar essa quantidade mas que dever estar presente no impacto denominado movimento pendular Segundo a Contagem Populacional divulgada pelo IBGE 2007 em 2007 Pontal do Paran contava com 16 625 habitantes e no ano 2009 conforme estimativa o munic pio contar com 19 126 no ano 2010 com 20 514 habit
198. ais significativos ser o sentidos a n vel municipal na medida em que o Terminal Portu rio impulsionar a diversifica o e dinamiza o da economia o que poder significar a supera o do relativo atraso derivado dos limites estruturais apresentados pela atividade tur stica atual As eventuais melhorias na infra estrutura e a eventual amplia o e melhora nos servi os que ser o poss veis nesse contexto poder o beneficiar toda a popula o e mais particularmente os propriet rios de im veis e a Prefeitura pela eleva o do pre o dos mesmos Isso obviamente estar condicionado a efetivos e adequados investimentos p blicos Simultaneamente a valoriza o dos im veis conforme j foi mencionado prejudicar aos n o propriet rios e novos demandantes ampliando a segmenta o social do espa o e induzindo ocupa es irregulares e ambientalmente impr prias Por isso s o fundamentais pol ticas de ordenamento territorial e planos habitacionais para facilitar o acesso moradia da popula o carente e sua adequada localiza o Os pescadores poder o melhorar sua renda por aumento da demanda e dos pre os dos seus produtos ainda que isso esteja condicionado ao estado dos recursos pass veis de captura Do ponto de vista ambiental as melhorias poss veis depender o de que a implanta o do acesso Zona Industrial Portu ria e a expans o urbana se realizem de forma planejada utilizando se dos instrumentos de orden
199. al Nesse sentido as principais estrat gias para o incremento de renda com a pesca parecem estar na comercializa o direta e na agrega o local de valor ao produto A es de facilita o da comercializa o podem reduzir a intermedia o na cadeia produtiva ou ao menos reduzir ou evitar a concentra o de receita nos intermedi rios que decorreria dos impactos do empreendimento no caso dos impactos negativos transferindo parte do nus para os atravessadores no caso do impacto positivo de poss vel aumento do pre o local do pescado garantindo que o ganho de receita fique com o produtor A agrega o de valor pelo pr prio produtor obviamente aumenta a renda e parece haver espa o consider vel para isso tendo em vista que a comercializa o local dominada por produtos frescos e menos frequentemente 230 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran congelados mas com pouco processamento apenas limpeza e filetagem Incrementos na sofistica o e na qualidade do produto tamb m podem contribuir para a redu o na intermedia o e at mesmo para uma expans o do mercado Al m destas estrat gias cabe pensar tamb m em estimular as ocupa es e fontes de renda fora da pesca ou em atividades correlatas como servi os turismo e aquicultura A busca pelos pescadores de ocupa es alternativas fora da pesca s vezes com total abandono desta e no caso dos familiares mais jovens a ocupa o em outra
200. al Luiz Augusto Mestre Bi logo Mestre em Ecologia CRBio 50408 07D Registro IBAMA 774391 Vertebrados terrestres e aqu ticos Juliana Rechetelo Bi loga CRBio 50081 07D Registro IBAMA 788465 Vertebrados terrestres e aqu ticos pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 2 OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO TERMINAL A id ia de construir um Terminal Portu rio em Pontal do Paran foi abordada em diversas oportunidades ao longo dos anos por t cnicos portu rios autoridades em logistica e transportes analistas do com rcio mar timo e formadores de opini o Os aspectos f sicos da regi o somados a localiza o privilegiada e estrat gica na costa atl ntica da Am rica do Sul e a proximidade com os grandes centros produtores industrializados conferem um alto potencial de desenvolvimento s atividades portu rias da regi o O projeto do Terminal de Cont ineres de Pontal do Paran TCPP visa promover a melhoria dos servi os portu rios e a concorr ncia com os terminais j instalados elevar os ndices de produtividade e qualidade e reduzir os custos de opera o para os usu rios destes servi os O objetivo do empreendimento a constru o de infra estrutura e superestrutura para implanta o de um terminal para atender a movimenta o de cont ineres nas linhas de navega o de longo curso e de cabotagem A seguir s o apresentados os principais argumentos que justificaram a elabora o do
201. al afetada pela dissocia o espacial entre a moradia do pescador e seu rancho e ou seu porto de pesca a palavra porto aqui entendida nos termos dos pr prios pescadores simplesmente como o local de sa da e chegada da embarca o e n o pressup e necessariamente nenhum tipo de infra estrutura pode ser simplesmente a praia Aumenta a carga de trabalho e o tempo em terra pois agora necess rio deslocar se e transportar os materiais equipamentos e por vezes a pr pria produ o entre a resid ncia e o porto Tamb m surgem quest es de seguran a em rela o aos equipamentos que precisam ser deixados no porto como as embarca es motores e apetrechos de maior porte agora longe da vista do propriet rio quando n o est trabalhando logo com maior risco de furto e acidentes No caso das condi es materiais de vida os impactos poderiam ser positivos ou negativos Nos casos j acontecidos no litoral do estado com popula es pesqueiras que j tinham certo grau de urbaniza o o balan o tem sido comumente negativo a mudan a uma oportunidade para melhorar a qualidade da constru o da habita o mas pioram diversos outros aspectos como destina o do esgoto coleta de lixo acesso aos pontos de comercializa o acesso aos servi os p blicos transporte em geral e qualidade f sica e est tica do ambiente f sico no entorno da resid ncia Numa 151 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran
202. al de acidentes A m dia anual de atropelamentos de pedestres era de 14 nos anos 2004 e 2005 tendo descido em 2006 a 1 O trecho que concentra a maior parte dos acidentes totais 39 e grande parte dos atropelamentos s o os quil metros 1 2 e 3 que correspondem rea urbana da cidade de Paranagu Sexta s bado e domingo s o os dias de maior frequ ncia de acidentes 18 20 e 23 respectivamente e o hor rio de 16 00 a 22 00 horas No que diz respeito ao incremento de circula o de ve culos diretamente vinculados constru o do porto circular o todos os caminh es de transporte de materiais vindo de Curitiba como de Paranagu e uma parte dos carros nibus e motos transportando funcion rios principalmente a Paranagu sendo bastante improv vel o uso de bicicleta 160 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran entre esta estrada e o porto pela dist ncia O risco maior criado por estes ve culos radica na frequ ncia cotidiana e na concentra o em hor rios picos em caso do transporte de funcion rios Como n o se disp e de dados do fluxo distribu do por horas do dia e n o se pode saber quanto dos ve culos ligados constru o do porto ser o os que circular o por esta estrada n o poss vel montar o cen rio que poderia resultar Mas nesta fase tamb m para o caso da estrada PR 407 o aumento de circula o de ve culos e pedestres derivado do crescimento populacional e do eventual c
203. alidades de uso da PR 412 determinam j na situa o sem porto dificuldades da trafegabilidade como explicado Na fase de opera o do TCPP o aumento de circula o de ve culos e pedestres e em particular o grande incremento de circula es de caminh es de carga pesada e o fato de que devem circular com velocidade baixa e que n o possuem muita capacidade de manobra implicar uma significativa piora na trafegabilidade constituindo um impacto espec fico negativo O mesmo de abrang ncia local municipal de probabilidade de ocorr ncia certa de in cio imediato ao in cio da opera o do porto e de dura o permanente Considera se parcialmente revers vel com medidas relativas mesma PR 412 e fundamentalmente com a constru o de uma estrada alternativa por onde possam entrar e sair os 210 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran caminh es Trata se de um impacto sin rgico com o aumento do risco de acidentes Sua import ncia se entende como muito grande porque al m de incrementar o risco de acidentes perturbar muito e de maneira permanente a todos os usu rios da estrada podendo ser um fator determinante na inibi o da aflu ncia de turistas ao munic pio 05 30 Deteriora o da PR 412 devido ao aumento de tr fego O aumento de circula o de ve culos de todo tipo e especialmente do tr fego pesado derivados da opera o do porto determinar o um incremento da deteriora o da estrada
204. alternativa e tamb m de que o empreendedor e a administra o municipal adotem medidas de mitiga o dos outros impactos negativos que afetar o a atratividade tur stica Por ltimo se valora este impacto como de muito grande import ncia para o munic pio pois representaria uma perda econ mica e social muito grande para uma parcela consider vel da popula o cuja eventual re inser o na atividade portu ria se coloca como totalmente incerta e se acontecer ser apenas parcial 05 13 Atra o de investimentos e fortalecimento das atividades econ micas existentes O inicio da opera o do porto e sua consolida o seguramente atrair investimentos em diferentes atividades econ micas cujos produtos ou servi os possam ser demandados por este e tamb m em outras atividades que venham a ser demandadas pela popula o que vir a trabalhar e a morar no munic pio Por outro lado a popula o acrescentada e a massa salarial gerada nos novos empregos incrementar o a demanda das atividades econ micas presentes alimentando o ciclo Em conjunto se consolidar o processo de diversifica o e crescimento econ mico que pode ter come ado na fase anterior e que do contr rio se iniciar agora representando um dos principais impactos positivos que a opera o portu ria pode trazer ao munic pio de Pontal do Paran com poss vel maior concentra o em Pontal do Sul Isto como explicado na fase anterior permitir superar
205. am consideradas as reas que ser o transformadas pela implanta o das obras isto a rea da propriedade do empreendimento e a rea onde circular o os navios que aportem no terminal A ADA inclui a a faixa de acostagem b a rea da infra estrutura terrestre do porto c a rea entre a faixa de acostagem e a infra estrutura terrestre d o canal de acesso ao TCPP e e a bacia de evolu o conforme indicado na figura 15 A faixa de acostagem composta pelo p er a plataforma e ber os A rea da infra estrutura terrestre compreende os p tios para armazenagem de cont ineres rea de segrega o faixa de servi os de transporte interno armaz ns e reas administrativas Figura 16 A rea entre a faixa de acostagem e a rea de infra estrutura terrestre corresponde rea rasa que est prevista para utiliza o como bota fora do material dragado nos ber os com a transforma o desta em rea de p tio de cont ineres Figura 15 Atualmente a ADA composta por um setor da plan cie costeira emersa a costa com praia estuarina um setor de plan cie arenosa intermar e uma por o do estu rio conforme indicado na figura 15 48 2244 W 48 2223 W 48 2202 W 48 2141 W 48 2120 W 48 20 60 W 25 3221 5 29 92 21 A N 25 32 38 S 25 3238 S ad B ia 13 d B ia 14 25 32 55 9 PRN RR 25 3255 8 pe 1 Plan cie costeira 2 Praia estuarina 3 Plan cie arenosa intermar 4
206. ambiental se concebe como um importante instrumento de gest o que permite empresa ajustar seu desempenho s exig ncias legais e planejar suas metas vez que constitui um procedimento de monitoramento e controle das autoridades ambientais sobre os empreendimentos em execu o Trata se pois de uma avalia o sistem tica documentada peri dica e objetiva da efic cia ambiental da organiza o do sistema de gest o ambiental e dos procedimentos designados prote o do meio ambiente Orea 1998 O protocolo da Auditoria S cio Ambiental proposta requer e Constatar a efetiva o ou n o dos impactos no meio s cio econ mico previstos neste estudo e outros n o previstos que possam ter se produzido e estimar a dimens o ou alcance desses impactos se poss vel quantitativamente e determinar o grau de gravidade ou import ncia e os demais atributos e identificar a efetiva o ou n o dos programas e medidas de mitiga o e compensa o propostos neste estudo informando o n vel de cumprimento e os motivos de eventuais descumprimentos e relacionar os impactos constatados e o seu n vel e as medidas implementadas e seu efeito concluir para cada elemento impactado se o grau de mitiga o ou compensa o obtido resultou suficiente ou insuficiente e e em caso de insufici ncia indicar a amplia o das medidas executadas procedimentos de maior efic cia e ou medidas novas Esta indica o ser detalhada em te
207. amento territorial e da adequada gest o ambiental previstas no PDDI do Munic pio de Pontal do Paran Merecem nfase as melhorias na malha vi ria previstas pelo Plano Vi rio Municipal associadas a um projeto que d prioridade s quest es ambientais como por exemplo as relativas s quest es de acesso e de restri es para ocupa o das reas adjacentes Via Arterial 1 ou Corredor Vi rio Industrial Oeste com previs o de implanta o de unidades de conserva o associadas 9 3 Conclus o Avaliando a evolu o do com rcio internacional a inser o do Brasil na economia mundial e as tend ncias econ micas percept veis para os pr ximos anos poss vel identificar dois cen rios futuros um mais prov vel e outro menos prov vel O cen rio mais prov vel de ocorrer o de implanta o de um ou mais terminais portu rios na Zona Industrial Portu ria localizada nas proximidades da Ponta do Po o As caracter sticas f sicas da rea mar tima da Ponta do Po o principalmente no que se refere ao calado permitem prever que esta rea deve se consolidar como uma Zona 214 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Portu ria Ademais esta destina o j foi caracterizada quando da defini o da rea pela Administra o dos Portos de Paranagu e Antonina APPA Autoridade Portu ria em 2002 e est consolidada no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Munic pio de Pontal do Paran
208. amina o qu mica se estender por toda a AID e eventualmente al m por causa do car ter cumulativo e persistente da maior parte dos poluentes e gra as mobilidade da maioria dos organismos de interesse pesqueiro A contamina o certa iniciando se t o logo comecem os despejos provenientes da constru o Este impacto pode ser considerado tempor rio para os poluentes caracter sticos desta fase e cujo lan amento n o continue na fase de opera o O impacto parcialmente revers vel na medida em que se implantem sistemas de tratamento de efluentes e guas pluviais Mas dificilmente poss vel remover todos os contaminantes como metais pesados Felizmente n o se espera que os volumes despejados e as concentra es de 126 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran poluentes sejam elevados tendo em vista a particularidade do empreendimento de movimentar apenas containeres car ter de porto limpo Assim pelo menos nesta fase o impacto pode ser considerado de pequena import ncia pouco acrescentando aos atuais n veis destes contaminantes na AID IB 29 Impactos sobre as Unidades de Conserva o por fragmenta o de habitats terrestres Conforme descrito no diagn stico foram identificadas quatro Unidades de Conserva o terrestres mais pr ximas ao empreendimento que poder o sofrer impactos indiretos da instala o do empreendimento S o elas o Parque Estadual Ilha do Mel a Esta o Ecol gic
209. ampo laborat rio e processamento de dados relativos ao bentos de fundos moles br da AM R PLANI s NTO AMBIENTAI R M A Po rto Po nt al aran Tami Albuquerque Ballabio Estudante de Oceanografia Apoio no diagn stico de vertebrados terrestres e aqu ticos Tathiana Almeida Seraval Bacharel em Oceanografia Registro IBAMA 960607 Apoio no diagn stico sobre caracter sticas e fluxo das estradas de acesso ao porto Carolina Andrade Mello Bacharel em Oceanografia Registro IBAMA 960724 Apoio no diagn stico sobre caracter sticas e fluxo das estradas de acesso ao porto Juliana de Oliveira e Silva Bacharel em Oceanografia Registro IBAMA 972240 Apoio no diagn stico sobre caracter sticas da comunidade desalojada da ADA e processo de reassentamento Apoio na medi o de fluxo das estradas de acesso ao porto Gabriela Conforto dos Santos Estudante de Oceanografia Registro IBAMA 961724 Apoio na medi o de fluxo das estradas de acesso ao porto e apoio no processamento de dados relativos comunidade desalojada da ADA Rangel Angelotti Ocean grafo Mestre em Sistemas Costeiros e Oce nicos Apoio no Geoprocessamento Eduardo Chemas Hindi Ge logo Doutor em Geologia Ambiental CREA RJ 49232 D Registro IBAMA 202832 Hidrologia e hidrogeologia qualidade da gua continental Ernani Francisco da Rosa Filho Ge logo Doutor e Livre Docente em Hidrogeologia Hidrologia e hidrogeologia qualidade da gua continent
210. an mas que tamb m afetar fortemente os turistas em particular os que possuem casas e as pessoas em tr nsito A partir dos impactos negativos previstos poss vel prever que A falta de ado o das medidas de mitiga o propostas para os impactos relativos ao aumento de circula o pelas estradas de acesso ao TCPP implicaria aumento do risco de acidentes agravamento nas condi es de trafegabilidade deteriora o da sa de da popula o vizinha e usu ria e deteriora o das estradas e das constru es mais pr ximas s mesmas Isto seria extremamente grave no caso da PR 412 durante a opera o do porto e incidiria muito negativamente na perda de atratividade tur stica do munic pio o que por sua vez afetaria a economia local embasada no turismo e a popula o permanente que vive dele A falta de implementa o das medidas propostas para mitigar os impactos derivados do aumento da popula o tais como incremento de pobreza insuficiente provis o de infra estrutura e servi os p blicos deteriora o dos existentes incremento de problemas de seguran a p blica prostitui o e trabalho infantil criaria uma forte deteriora o das condi es de vida e da atratividade tur stica que n o seria revertida pelos impactos positivos do porto A inibi o dos investimentos em turismo e da aflu ncia de turistas se n o forem executadas as medidas recomendadas poderia acabar desestruturando a economia local presente
211. ance de 22 m e m nimo de dois ber os de atraca o As tr s primeiras premissas que levaram escolha do litoral do Paran est o relacionadas aos aspectos f sicos da regi o somados sua localiza o privilegiada e estrat gica em rela o ao contorno da costa latino americana As pequenas dist ncias aos grandes centros industriais e agro industriais das regi es sul e sudeste do pa s conferem alto potencial portu rio regi o pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 4 1 Alternativas locacionais A escolha de uma alternativa locacional n o pode prescindir de crit rios t cnicos e econ micos que s o primariamente decis o e atribui o dos empreendedores subordinados a crit rios ambientais definidos a partir dos impactos reais e potenciais associados s fases de implanta o e opera o do empreendimento Tais crit rios s o cruciais em virtude das caracter sticas ambientais da regi o litor nea com ecossistemas diversificados bem preservados e protegidos por diplomas legais e das atividades econ micas variadas que a se desenvolvem especialmente de cunho portu rio pesqueiro e tur stico Assim preciso assegurar atrav s de solu es t cnicas e demais medidas preventivas e mitigadoras que os impactos ambientais do empreendimento sejam compat veis com a legisla o ambiental em vigor Mais do que isto essencial evitar que tais impactos comprometam a qualidade ambiental dos ecossis
212. ans s Esdras papa nec dades pe nda 162 7 3 3 12 Componente hist rico arqueol gico eee 164 7 4 Impactos na fase de opera o eee ereenceraeaceraenaena 164 DA V CIO TIGICO a e desu isaaias atoa ndsa siena da gaian dana dama ias sda s ada ad aai saias tan ad aqaia aa dan atana ncs 164 PAZ 9 o 0 6 0 O JOIA RD SD a e E RR 167 LO INICIO SOCIO ECONOMICO aena E E ai ca dias qieadi aa adasas 178 7 4 3 1 Economia regional e nacional erraram 178 143 2 Economia do Estado do PARANA umas assa sema sas seas s acne cara SEE 184 7 4 3 3 Munic pio de Pontal do Paran emprego 185 1 4 3 4 Munic pio de Pontal do Paran popula o 187 7 4 3 5 Munic pio de Pontal do Paran economia 189 7 4 3 6 Munic pio de Pontal do Paran quest o urbana 194 7 4 3 7 Munic pio de Pontal do Paran condi es de vida 199 7 4 3 8 Litoral do Paran pesca pescadores sena 201 1 4 3 9 Area pr xima ao TCPP tr fego mar timo i 204 LAS O CPP seguran a d trabalho as nasais Essen e 206 7 4 3 11 Estrada PR 412 usu rios e vizinhan a Praia de Leste Ponta do Po o RPRENE E TEE TVE ENE DONDE UR FONDO HSV EU PEET FINDE EE E UNIR E 206 7 4 3 12 Estrada PR 407 usu rios e vizinhan a item 213 7 4 3 13 Estrada BR 277 usu rios e vizinhan
213. anta o do programa dever ser conduzida por t cnico de seguran a sob responsabilidade de engenheiro de seguran a do trabalho devidamente designados e contratados pelo empreendedor A execu o deste programa deve se iniciar com a opera o do terminal e perdurar at o seu t rmino Plano de Emerg ncia Individual PEI Os objetivos do Programa de Emerg ncia Individual PEI s o minimizar os impactos decorrentes de acidentes decorrentes das atividades desenvolvidas no porto O programa incluir as medidas necess rias a ser adotadas em caso de acidentes em navios no p er e instala es da ap io no p tio no p tio de segrega o no canal de acesso e em mar aberto Dentre os acidentes que ser o considerados pode se listar vazamento de leo durante as opera es de abastecimento ou remo o de leo dos navios vazamento de produtos perigosos durante as opera es de carga e descarga dos navios choque de navios inc ndio e explos o durante a movimenta o de cargas inflam veis inc ndios em pr dios administrativos ca s p tios oficinas almoxarifado e reas de ap io atropelamentos descargas el tricas derramamento de cargas perigosas colis o de equipamentos queda de cont ineres etc 244 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran O PEI conter os procedimentos de resposta que incluem o sistema de alerta comunica o do incidente estrutura organizacional de resposta equipamentos nece
214. antes e no ano 2011 com 22 003 habitantes 4 5 e 6 anos do empreendimento aos quais dever o se somar as 11 784 pessoas vinculadas constru o chegando a 2011 com popula o estimada de 33 787 habitantes A partir deste ano mant m se o mesmo incremento pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran implicando para 2016 11 ano do empreendimento uma popula o estimada de 43 017 pessoas no munic pio considerando somente esta fase do empreendimento Destaca se que a essa popula o estimada ser o ainda somadas aquelas pessoas envolvidas na fase de opera o do porto que se iniciar no ano 5 do empreendimento ou seja 2010 Este c lculo ser efetuado quando da descri o deste mesmo impacto naquela fase A popula o a mais de 11 784 pessoas al m da estimada significa 3 741 fam lias Considerando que a taxa de pobreza do munic pio em 2000 era de 20 20 Ipardes 2003 e em se mantendo a mesma situa o seriam 756 fam lias a mais em situa o de pobreza o que acarretar um enorme esfor o adicional por parte do governo municipal no atendimento s novas car ncias I5 6 Aumento do movimento pendular de trabalhadores Provavelmente parte dos empregados na obra de constru o n o fixar resid ncia em Pontal do Paran ocasionando com isso um aumento do fluxo de pessoas nesta dire o por motivo de trabalho Para Pontal do Paran em 2000 o fluxo de pendulares para trabalho e ou estu
215. anto pelas empresas que operar o associadas ao porto como pelas fam lias que advir o como decorr ncia das obras de sua constru o pressionando os pre os Em terceiro lugar o aumento das press es de demanda e o avivamento das expectativas sobre o crescimento econ mico que vir condensar o o contexto ideal para a especula o resultando numa maior aquisi o e reten o de im veis com esse fim No que tange s press es de demanda deve se ter em vista que a obra iniciar com o contingente m ximo de trabalhadores 860 empregos diretos e que estes e a popula o que vir como decorr ncia do efeito renda constituir o uma press o significativa e imediata sobre a base imobili ria existente da ordem de 3 741 fam lias ou se considerada a m dia de 3 15 pessoas fam lia constatada no munic pio na Contagem Populacional 2007 IBGE 2007 de 11 784 pessoas como detalhado no impacto espec fico E deve se ter em conta ainda que pese a que a quantidade de postos de trabalho na constru o ir o decrescer no quarto e ltimo ano da etapa a 368 j no segundo ano das obras se iniciar uma crescente incorpora o de trabalhadores relacionados com a opera o do porto acumulando ano a ano um n mero maior de trabalhadores diretos Estes por sua vez gerar o a vinda de popula o pelo efeito renda mantendo pressionada a base imobili ria municipal durante toda a etapa de implanta o o que estar incentivando tamb m a
216. anufaturadas componentes conjuntos subconjuntos pe as produto acabado e ainda mat rias primas todas normalmente com alto valor agregado Em linhas gerais este segmento de carga est vinculado s ind strias de transforma o ou de montagem bem como ao comercio em geral Na hinterl ndia do terminal a maior parcela destas empresas esta localizada nos grandes centros como Curitiba Ponta Grossa Maring Londrina e Cascavel atendendo tamb m o Paraguai e Argentina A atividade principal do TCPP ser a movimenta o de cont ineres principalmente dos tipos dry carga geral seca convencional tais como madeira sacos etc reefer carga frigor fica principalmente carnes congeladas e flat rack carga geral fora das especifica es dos cont ineres convencionais tais como pe as com dimens es maiores que os cont ineres fechados As principais cargas a serem movimentados em cont ineres ser o madeiras papel caf autope as motores compressores pl sticos em geral vesti rio bobinas de a o algod o frutas arroz a car couro cristal plano cer mica m veis produtos eletr nicos subprodutos florestais carnes de aves bovinos e su nos congelados e pe as fora de padr o tais como componentes de usinas hidroel tricas e ind strias pesadas O TCPP tamb m dever movimentar cargas perigosas em cont ineres tais como isqueiros lcool dispositivos de air bag para ind stria automobil stica que ser
217. apacidade de manobra O impacto pode ser considerado local porque afetar apenas embarca es da AID do empreendimento O aumento dos riscos certo dada a grande movimenta o de navios e outras embarca es mas o n vel de risco ainda pode ser considerado como pequeno por isso o impacto foi considerado como de pequena import ncia O baixo 205 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran n vel do risco foi aferido em entrevistas com operadores das embarca es possivelmente afetadas que asseguraram a facilidade de evitar os acidentes O prazo de in cio imediato pois depende apenas do in cio da movimenta o dos navios e pela mesma raz o o impacto permanente O aumento do n vel de riscos pode ser parcialmente revertido ou minimizado atrav s de sinaliza o adequada divulga o pr via dos dados de tr nsito de navios e programas de capacita o e educa o em seguran a da navega o O impacto potencialmente sin rgico ao contribuir para a inibi o de novos investimentos em turismo marinas e para o impedimento f sico pesca na ADA profissional e esportiva 7 4 3 10 TCPP seguran a do trabalho OS 27 Risco de acidentes de trabalho no TCPP A opera o do porto implicar riscos de acidentes para os trabalhadores e todas as pessoas que circulem nele pela presen a de grandes volumes de caminh es cargas maquinarias e pessoas operando num mesmo espa o Este impacto negativo de ab
218. aplicados Engenharia CREA PR 67038 D Registro IBAMA 924222 Respons vel pelos estudos de qualidade do ar Helder Rafael Nocko Engenheiro Ambiental mestrando em M todos Num ricos para Engenharia CREA PR 86285 D CONFEA 170054566 3 Registro IBAMA 1563032 Respons vel pelos estudos dos n veis de ru do e pela modelagem num rica da qualidade das guas estuarinas e apoio na modelagem num rica hidrodin mica e transporte de sedimento Carlos Roberto Soares Ge logo Mestre em Geoci ncias e Meio Ambiente CREA PR 17429 D Registro IBAMA 510438 Caracteriza o dos sedimentos de fundo e caracteriza o das rotas de navega o Mauricio Almeida Noernberg Ocean grafo Doutor em Geologia Ambiental Registro IBAMA 186941 Oceanografia f sica e geoprocessamento Maria Cristina de Souza Ge loga Doutora em Geologia Ambiental CREA PR 29934 D CONFEA 170495956 0 Registro IBAMA 539803 Geologia geomorfologia geotecnia pedologia edi o revis o e geoprocessamento Meio biol gico Frederico Pereira Brandini Bi logo Doutor em Oceanografia Biol gica Registro IBAMA 93972 Coordena o meio biol gico pl ncton PE AMB PLANEJAMENTO AMBIENTA RIMA Porto Pontal Paran Christopher Thomas Blum Engenheiro Florestal Mestre e Doutorando em Engenharia Florestal Conserva o da Natureza CREA PR 67669 D Registro IBAMA 213281 Vegeta o Ariel Scheffer da Silva Bi logo Doutor em Oceanografia Biol gica CRBio 091
219. aprovado em agosto de 2007 a O principal entrave implanta o de terminais na Zona Industrial Portu ria do Munic pio na rea da Ponta do Po o tem sido a falta de infra estrutura de acessos terrestres adequados que se solucionado dever promover o desenvolvimento e a intensifica o da atividade portu ria Assim n o h d vida que a Ponta do Po o tem possibilidades em se consolidar como um futuro p lo de desenvolvimento de atividades portu rias Contudo existem diversos cen rios alternativos de como esta atividade poder ser desenvolvida e consolidada Uma alternativa iniciar por meio de investimento privado com a implanta o do Terminal de Cont ineres objeto de considera o deste EIA A segunda alternativa poss vel seria a utiliza o de recursos p blicos a serem disponibilizados pelo Estado do Paran para a constru o de Terminais P blicos sob responsabilidade da APPA De qualquer forma n o h d vidas de que existem s rias inten es para a implanta o de terminais portu rios na rea da Ponta do Po o A implanta o de Terminais Portu rios por implicar a necessidade de acessos terrestres adequados dever alterar a malha vi ria e a estrutura urban stica do Munic pio de Pontal do Paran As an lises e previs es deste EIA em rela o ao TCPP e malha vi ria possibilitam uma reflex o sobre as implica es destas transforma es e a possibilidade de coorden las ou orient
220. ar o renda alternativa na pesca intensificando a concorr ncia e os mecanismos que levam ao presente impacto IS 18 Deteriora o da qualidade de vida dos pescadores profissionais e aumento da dificuldade para realiza o da pesca Tem sido uma constante na hist ria da pesca no Paran e ao redor do mundo que a cada novo processo de aumento de demanda e pre o da terra junto orla mar tima e estuarina principalmente se de forma especulativa os pescadores sejam direta ou indiretamente desalojados de seus espa os hist ricos margem do mar e das ba as As raz es fundamentais para isso est o em seus baixos n veis de renda educa o formal e organiza o pol tica que os impedem de se opor ou aproveitar melhor o processo de valoriza o imobili ria Em fun o disso a ocorr ncia deste impacto certa e sua maior incid ncia acontecer nesta fase podendo se estender pelos primeiros anos da fase de opera o Os mecanismos de desalojamento t m variado desde os mais violentos como a grilagem de terras aos mais sutis como a impossibilidade de pagar o IPTU ou simplesmente a tenta o de vender seu terreno por um pre o que parece extremamente vantajoso quando na verdade o para o comprador Os impactos sobre a qualidade de vida manifestam se em tr s planos i na pr tica profissional ll nas condi es materiais de vida e iii nos aspectos s cio culturais e psico afetivos de vida A pr tica profission
221. ar a um dialogo at esgotar os esclarecimentos necess rios O empreendedor disponibilizar aos presentes e demais interessados um material escrito com conte do similar ao informe oral no padr o de divulga o As audi ncias dever o ser filmadas pelo empreendedor e o material resultante entendido como documento dever ser arquivado repassando uma c pia ao IBAMA e deixando outra disposi o dos interessados nos locais da empresa podendo ser solicitada c pia mediante nota escrita pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 9 CONCLUS ES Este cap tulo apresenta as conclus es do Estudo de Avalia o de Impacto Ambiental EIA na forma de cen rios alternativos com e sem empreendimento e com a ado o ou n o das medidas preventivas mitigadoras e compensat rias consideradas necess rias de acordo com a avalia o ambiental 9 1 Cen rios alternativos 9 1 1 Cen rio sem empreendimento A n o implanta o de um Terminal Portu rio na Zona Industrial Portu ria do Munic pio de Pontal do Paran poder trazer preju zos ao com rcio internacional brasileiro e as economias de sua hinterl ndia pois o mesmo viria a atender a demanda crescente de servi os de transporte mar timo Por m esta demanda poderia ser atendida mediante implanta o de outros portos ou a expans o dos j existentes Contudo os preju zos poderiam advir pela demora na implanta o das outras iniciativas em rela o a aqui con
222. ar de incluir aos pescadores familiares e demais pessoas removidas da ADA nos cursos de capacita o e cooperativismo dirigidos estritamente a pescadores e naqueles dirigidos a setores de baixa renda com vagas preferenciais e oferecer se poss vel junto com a Secretaria de A o Social do munic pio assist ncia social popula o removida da ADA e reassentada com o objetivo espec fico de favorecer a sua adapta o ao novo local do ponto de vista material cultural e psicosocial Isto se enquadra na pol tica recomendada pelo governo em prol da perman ncia dos pescadores artesanais e de sua cultura desde que estes constituem uma popula o tradicional Programas relacionados Programas de Capacita o Profissional PCP e de Assist ncia Social PAS Per odo de implanta o As medidas dever o ser implantadas durante as fases de implanta o e opera o do porto Medidas mitigadoras do risco de acidentes de trabalho no porto S12 M Para mitigar os riscos de acidentes de trabalho no porto prop e se instalar dentro do porto unidade de atendimento 24 h com m dicos e para m dicos e equipamentos adequados para realizar primeiros aux lios e dispor de caminhonetes e lanchas ambul ncia para chegar mais r pido aos hospitais de Paranagu com equipamentos de emerg ncia que possam servir para trasladar feridos rapidamente pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran fazer gest es junto s autorid
223. ar evitar minimizar e ou mitigar os impactos ambientais de nossas opera es promovendo assim o desenvolvimento sustent vel do TCPP atrav s da melhoria constante dos processos prevenindo e reduzindo os riscos e 241 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran danos ambientais atendendo legisla o ambiental aplic vel para nossas atividades estabelecendo revisando e acompanhando os objetivos e metas ambientais propostos bem como promover a comunica o com os clientes e colaboradores e disseminar a es para a educa o ambiental As atribui es de responsabilidade pela implanta o e manuten o do PGA e seus programas est o apresentados na tabela 12 O PGA esta composto por 29 programas agrupados em Programas de Controle 16 e Programas de monitoramento 13 Dos programas de controle onze s o permanentes e cinco tempor rios dos quais quatorze s o de responsabilidade do empreendedor e um de responsabilidade compartida Tabela 12 Matriz de responsabilidades do Programa de Gest o Ambiental PGA Item Representante da Administra o Diretoria ou W W W Assessoria Comit de implanta o Ambiental Assessoria Jur dica J Recursos Humanos Colaboradores gt Diretor Pol tica ambiental Aspectos ambientais Requisitos legais e outros Objetivos metas e programas Recursos fun es responsabilidades e autoridades Compet ncia treinamento e conscientiza
224. aran no per odo 2000 a 2003 conforme visto no diagn stico O PIB gerado no munic pio de Paranagu significa entre 2 5 e 3 do PIB estadual de forma que o novo porto poder contribuir de forma equivalente ou superior quando esteja em pleno funcionamento Neste sentido trata se de um impacto certo Principalmente a n vel local municipal e estadual este crescimento pode ser base para investimentos sociais e processos de redistribui o de renda que venham a melhorar a qualidade de vida da popula o Ao n vel nacional se estar contribuindo ao crescimento do PIB nacional que um indicador chave para incentivar agentes econ micos nacionais e internacionais a investir no pa s Caracteriza se pois este impacto como positivo e define se sua abrang ncia como principalmente estadual nem que em grande parte se origine no munic pio de Pontal do Paran e se projete ao pa s Dever ter in cio imediato e um impacto permanente e potencializ vel j que um aumento na gera o de riquezas pode ser incentivo produ o de mais riqueza Trata se de um impacto de grande import ncia para o Estado do Paran desde que a n veis maiores significa menos aporte Apresenta sinergia com o crescimento demogr fico originado na imigra o desde que esta se incentiva com a expectativa gerada por atividades econ micas crescentes e por sua vez uma maior concentra o de popula o um mercado potencial que pode atrair novos invest
225. artes A abrang ncia deste impacto estaria limitada em princ pio ao espa o ocupado pela popula o removida antes e depois da remo o Mas considera se que tamb m foi atingida a comunidade de pescadores artesanais de Pontal do Paran como um todo da qual os pescadores da Ponta do Po o hoje reassentados em outros locais do munic pio fazem parte Deste modo a abrang ncia foi definida como local municipal Do mesmo modo porque o munic pio perdeu uma vila j estruturada e atendida com os servi os b sicos e a Prefeitura deve arcar com parte dos custos da reinstala o das pessoas em outros locais A ocorr ncia do impacto certa e seu prazo de in cio imediato desde que a remo o j aconteceu A dura o do impacto ser permanente no sentido de que a ocupa o do espa o da ADA e a vida constru da nele por esta comunidade foram perdidas para sempre mas uma parte das consequ ncias negativas poder ser mitig vel ou revers vel segundo seja o local e as condi es do reassentamento Deste modo 101 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran qualificou se o impacto como parcialmente revers vel N o se considera que exista sinergia entre este e outros impactos Em rela o valora o a import ncia deste impacto foi considerada m dia n o pela quantidade de pessoas envolvidas que baixa mas por acrescentar condi es de vulnerabilidade a uma popula o relativamente pobre e tradicional
226. as guas imprescind vel para detectar disfun es operacionais e executar rapidamente a es de corre o de problemas de contamina o ou degrada o decorrentes das atividades do porto Por raz es log sticas e operacionais os programas de monitoramento est o desdobrados em programas para as guas subterr neas e guas estuarinas Programa de Monitoramento da Qualidade de guas Subterr neas PMUQAS O programa tem por objetivo a manuten o de uma qualidade de gua e condi es de fluxo adequadas para a gua do fre tico na rea de influ ncia direta do terminal mar timo de Ponta do Po o e do estu rio da Ba a de Paranagu Ser o monitoradas vari veis de qualidade da gua e o n vel do aqui fero fre tico Os valores referenciais para compara o com os par metros qu micos a serem levantados neste programa de monitoramento ser o aqueles preconizados em CETESB 2001 e Brasil 2005 Antes das coletas os po os de monitoramento dever o ser esgotados at estabiliza o da condutividade visando a representatividade do material coletado Os resultados do monitoramento da gua subterr nea dever o ser consubstanciados em relat rios trimestrais que ser o enviados ou ficar o disposi o dos rg os ambientais para conhecimento e eventual tomada de medidas cab veis Com base nos relat rios trimestrais ser o produzidos relat rios anuais consolidados a serem enviados aos rg os ambientais IBAMA
227. as obras 213 9 2 Benef cios s cio econ micos e ambientais decorrentes do empreendimento 273 DS CONCIS O ss dare aba sabo E 274 TO Relerencias BIIO OA arrra E E S 277 PE AMB eusssento avienta RIMA Porto Pontal Paran LISTA DE FIGURAS Figura 1 rea de abrang ncia dos portos do Estado do Paran Fonte Codesul 1998 9 Figura 2 Mapa de localiza o do Terminal de Cont ineres do Porto Pontal TCPP 17 Figura 3 Detalhe da localiza o da rea onde est prevista a implanta o do Terminal de Cont ineres do Porto Pontal TCPP erre rrenan 18 Figura 4 Vista rea do local onde est prevista a implanta o do Terminal de Colmeineresdo Pono Pontal TORP carrera R ia 19 Figura 5 Canal da Galheta que d acesso ao porto de Paranagu 21 Figura 6 Area de abrang ncia da rea do porto organizado de Paranagu 22 Figura 7 Plano Geral do empreendimento Planta 01 do Projeto Conceitual 23 Figura 8 Area a ser aterrada para os p tios e reas que poderiam ser utilizadas para FS ALA O OR RAR RIO CIO GROUND UNR OCR RR RR 26 Figura 9 Futura expans o do cais de cont iner na face norte do TCPP 36 Figura 10 Localiza o dos terminais do porto de Antonina e Ponta do F lix na parte MON ABa de PI Na e DRDS RR RD RR RR RR RS 48 Figura 11 Localiza o do distrito industrial de Paranagu 49 Fi
228. av s da agrega o e disponibiliza o para a captura Tal efeito positivo se a contamina o dessas esp cies n o for potencializado pelo empreendimento O aumento da diversidade e riqueza de esp cies na comunidade de peixes local pode ocorrer pela presen a destas estruturas quando a press o de preda o n o provocar a exclus o de esp cies anteriormente presentes na rea Dependendo das coloca es anteriores esse efeito pode variar de pequeno a m dio IB 27 Redu o dos estoques pesqueiros O efeito de redu o dos estoques ter in cio na fase de implanta o a partir de efeitos de polui o de forma muito semelhante ao que j foi descrito em rela o comunidade de peixes e aos organismos bent nicos Nesta fase as guas servidas e pluviais do canteiro de obras contaminar o o estu rio e as guas marinhas adjacentes na AID com res duos da atividade de constru o incluindo poluentes qu micos t xicos e poluentes org nicos eutrofiza o As opera es de dragagem em particular que devem acontecer apenas durante a constru o do empreendimento fazem retornar poluentes qu micos mat ria org nica e sedimentos coluna d gua provocando diversos efeitos ambientais delet rios aos organismos de interesse pesqueiro eutrofiza o deple o de oxig nio efeitos t xicos perturba es mec nicas turbidez bloqueio luz Esta contamina o por sua vez pode levar mortalidade de ovos larvas e
229. b m ir reduzir a quantidade de caminh es em especial no transporte de TEUs de 20 p s Sistemas de monitoramento de trafego do tipo Inteligent Traffic System ser o instalados no TCPP e toda a programa o de cargas a serem movimentadas poder ser conhecida em tempo real por meio de acesso via internet O TCPP contar com um sistema de controle de expedi o e chegada de caminh es diretamente vinculados s programa es escalas e opera es dos navios Este sistema ir ordenar o fluxo de caminh es com base nas programa es pr staking das opera es dos navios ou seja todas as programa es de chegada de caminh es dever o respeitar uma janela de chegada e atraca o dos navios no porto Isto representa que haver hor rios espec ficos para entrada de caminh es no terminal pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 3 3 2 9 Sistema de abastecimento de gua Pot vel O sistema de abastecimento de gua pot vel foi projetado para atender somente a demanda das instala es prediais do TCPP O fornecimento de gua pot vel ser realizado pela SANEPAR com ramal de entrada e hidr metro de duas polegadas de di metro 2 Ser constru da uma estrutura como reservat rio de gua pot vel de 300 m em reservat rio elevado dividido em duas c maras Uma c mara com 250 m para abastecimento de instala es prediais e outra com 50 m para pressuriza o da rede de hidrantes 3
230. borado pela empresa brit nica de consultoria da rea mar tima internacional Drewry Shipping Consultants indica uma forte tend ncia do crescimento do volume de TEUs movimentados no com rcio mar timo internacional para os pr ximos anos Portos e Navios 2007 De acordo com o seu diretor de pesquisas Neil Davidson em cinco anos os terminais de cont ineres estar o congestionados Segundo a mat ria publicada na edi o de dezembro de 2007 da Revista Portos e Navios o consultor indica que atualmente os terminais de cont ineres est o operando com 72 de sua capacidade podendo chegar a 97 at 2012 Portos e Navios 2007 Neil Davidson exp e que at 2012 a movimenta o mundial de cont ineres dever sofrer um acr scimo de mais 300 milh es de TEUs enquanto que a capacidade instalada de infra estrutura dos terminais portu rios internacionais para atender a futura demanda ter um incremento estimado em apenas mais 160 milh es de TEUS mesmo considerando os novos investimentos Portos e Navios 2007 14 F Rr Apr Cada M F AE e I E ia E Pre Tat Bs e ni aa F y Fm M 3 a masi eric NTAI R MA B Porto Pontal Paran Considerando o mercado global que nos ltimos 18 meses apresentou n veis elevados de movimenta o e armazenagem em um curto espa o de tempo acredita que como consequ ncia do excessivo aumento de utiliza o de TEUs ser necess rio que os terminais incrementem a capacidade a fim
231. brados da regi o A import ncia deste considerada m dia localmente e pequena regionalmente OB 10 Atropelamento de animais O aumento do tr fego de ve culos nas rodovias promover um incremento nos ndices de atropelamento de animais e afetar diretamente a fauna de vertebrados associada s reas de influ ncia do empreendimento O conhecimento quali quantitativo do 1 1 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran estado atual dos atropelamentos condi o necess ria para uma avalia o mais precisa da magnitude deste impacto No entanto certo que estradas pouco movimentadas s o bastante utilizadas pela fauna em geral e que o aumento do tr fego ir causar maiores impactos numa primeira etapa Alguns dados dispon veis referentes a atropelamentos de vertebrados apontam para n meros elevados por exemplo na Holanda se estima em 159 mil exemplares de mam feros atropelados anualmente entre 650 mil e 7 milh es de aves atropeladas na Bulg ria e Holanda e aproximadamente 5 milh es de indiv duos da herpetofauna atropelados por ano na Austr lia Apesar destes n meros elevados acredita se que na maioria dos casos estas perdas s o compensadas por reprodu o O contr rio se verifica quando a estrada atravessa ambientes particulares e os atropelamentos atuam sobre esp cies de grande porte e ou raras Este impacto mitig vel pela utiliza o de placas de sinaliza o constru o de passagens subterr n
232. ca da hist ria patrim nio e hist ria local Ed Texto Lisboa Marone E Camargo R 1994 Mar s Meteorol gicas no litoral do estado do Paran o evento de 18 de agosto de 1993 Ner tica Curitiba 8 1 2 73 85 MDIC Minist rio do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio 1997 A es Setoriais para o Aumento da Competitividade da Ind stria Brasileira Minist rio do Desenvolvimento Ind stria e Comercio www desenvolvimento gov br sitio publicacoes desProducao desProducao php MMA Minist rio do Meio Ambiente 2000 Avalia o e a es priorit rias para a conserva o da biodiversidade da Mata Ail ntica e Campos Sulinos Conservation International do Brasil Funda o SOS Mata Atl ntica Funda o Biodiversitas Instituto de Pesquisas Ecol gicas Secretaria do Meio Ambiente do Estado de S o Paulo SEMAD Instituto Estadual de Florestas MG Bras lia MMA SBF 40 p MMA Minist rio do Meio Ambiente 2006 Impactos do Licenciamento do Porto Laranjeiras Sobre as Popula es de Mam feros Marinhos na Baia de Babitonga SC Nota T cnica N 001 2006 CMA Sul IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis CMA Centro Nacional de Pesquisa Conserva o e Manejo de mam feros Aqu ticos 5 pg MMA Minist rio do Meio Ambiente 2007 Revis o das reas Priorit rias para Conserva o Utiliza o Sustent vel e Reparti o dos Benef cios da Biodiversidade Brasileira Minist ri
233. canal de acesso para alcan ar a profundidade necess ria para opera o dos navios do projeto Canal Acesso Antonina 8 2 m Poto de Paronagu reas APPA 7 EmbocuiEmbogua u 4 1 2 4 rea a leste do cais p blico de Paranagu A APPA elaborou em 2004 o Projeto do distrito industrial alfandegado para a rea do cais p blico Figura 13 Trata se de uma rea que vem sendo formada por aterro hidr ulico entre o canal do Sabi e o canal de acesso ao rio Itiber Nesta rea haveria a possibilidade de implantar mais um ber o de atraca o por m exigindo grande volume de dragagem e a remo o de rochas do fundo Laje do Surdinho sata DAr rs ne ronial rarana as Ses IRA A Ts T5 nA p A Ps na a gm sm i M i i La ANA kI ArTA FAR Ea Y 31 VAD FA 1 1 fo Taim E LIIVI A Nas 1 1 E TIM O local tamb m tem s rias restri es principalmente de calado Existem tamb m restri es relacionadas aos manguezais e ocupa es irregulares o que torna esta rea pouco atrativa para a implanta o de um terminal de cont ineres w tf Canal Acesso Antonina 8 2 m Poto de Mo o pio o Ho Cais Leste Ba a de Paranagu 4 1 2 5 Ponta do Po o Durante a elabora o das ltimas vers es dos Planos Diretores dos Portos do Paran denominados inicialmente Plano Integrado de Desenvolvimento Portu rio PIDEP Planave 1994 e posteriormente Plano de Desen
234. canal naveg vel que liga o Porto de Paranagu aos Terminais Portu rios da Ponta do F lix 21 pg Lana P C Couto E C G Almeida M V O 1997 Polychaete distribution and abundance in intertidal flats of Paranagu Bay Brazil Bulletin of Marine Science 60 2 433 442 Lima I M De O Del Santoro R D 2005 Controle das externalidades negativas do transporte e do tr nsito por meio da gest o do crescimento urbano apresenta o ppt In Desenvolvimento urbano e redu o da pobreza Terceiro Simp sio BIRD IPEA Bras lia 04 a 06 04 2005 http worldbank org urban Ssymposium2005 papers lim pdf Visitado em 16 07 2007 Lloyd s Register of Shipping 2000 Ultra Large Container Ships ULCS a study by Loyd s Register in associations with Ocean Shipping Consultants Ltd 35p www loydregister com Louren o G L 2005 Ind stria do Paran desempenho no primeiro semestre de 2005 An lise Conjuntural IPARDES 27 7 8 18 19 219 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran Louren o M 2006 Cont iner Meio S culo de Historia Fiorde Log stica Internacional 29 06 2006 http www fiorde com br l FiordeOnline asp Machado E C Lombardi A T S F Ceschim L M M Jorge M B 2007 Toxicidade dos Sedimentos dos Canais de Acesso aos Portos de Paranagu e Antonina PR In Dragagens Portu rias no Brasil Licenciamento e Monitoramento Ambiental p 276 287 Manique A P Proen a M C 1994 Did ti
235. casse o projeto para incluir um sistema de destina o e tratamento das guas pluviais para minimizar os poss veis impactos ambientais deste tipo de efluente A elabora o deste sistema apresentou diversos desafios t cnicos devido ao seu car ter inovador e as pr prias caracter sticas dos efluentes pois a frequ ncia na sua gera o bem como sua carga org nica e toxicidade n o podem ser facilmente definidas pois dependem da natureza dos contaminantes e quantidade frequ ncia de acidentes com cargas e frequ ncia dura o e intensidade das precipita es Ap s diversas tentativas chegou se um sistema considerado ambientalmente aceit vel pelos respons veis que elaboraram o EIA 4 2 3 Alternativa de n o realiza o do empreendimento Dados os crescentes volumes de exporta o e importa o de mercadorias no mundo e no Brasil e a defini o da rea de Ponta do Po o como rea de expans o portu ria Decreto Presidencial n 4 558 e o Plano Diretor do munic pio de Pontal do Paran poss vel antever que atividades portu rias se desenvolver o na rea mais tarde ou mais cedo Dentro deste cen rio os impactos positivos e negativos podem ser diferenciados de acordo com o tipo de porto e suas caracter sticas Um terminal de cont ineres com o layout proposto se apresenta como o menos impactante em rela o a terminais graneleiros de l quidos ou de cont ineres com outro layout O cen rio de n o constru o de
236. centrados no turismo gerando desest imulo imigra o e emigra o Neste sentido importante salientar que o litoral paranaense diferente do catarinense n o possui ind strias significativas e tem como principal fun o as atividades voltadas ao turismo e s atividades portu rias Assim outros elementos explicativos podem ser a menor demanda de emprego nas atividades portu rias em rela o a seu desenvolvimento pelo fato de envolver tecnologias que substituem m o de obra a pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran diminui o dos recursos pesqueiros a finaliza o da constru o de uma plataforma petrol fera ficando a planta industrial inativa entre outros Para o munic pio de Pontal do Paran para a d cada 2000 2010 est previsto um ritmo de crescimento inferior ao observado nos anos 1990 mas ainda considerado elevado A Contagem de 2007 constatou 16 600 habitantes e chegaria a 2010 com 20 500 o que constitui uma taxa de crescimento anual de 3 66 entre 2000 e 2010 IBGE 2007 Essa popula o se multiplica na temporada de ver o com a aflu ncia de turistas mais de 30 vezes SETU 2006 O balne rio de Pontal do Sul onde est previsto o Terminal possu a em 2000 2 370 habitantes permanentes 16 54 da popula o total do munic pio de Pontal do Paran enquanto a regi o da Ponta do Po o ADA possu a 247 habitantes permanentes representando 10 4 do total do balne rio de Pontal do Sul Pi
237. cer quando houver a satura o do Porto de Paranagu hoje maior movimentador de cargas gran is de origem agr cola da Am rica Latina Este tipo de opera o tendo em vista os grandes volumes com baixo valor agregado exigiria a constru o de um ramal ferrovi rio at a regi o do terminal o que n o cogitado a curto e m dio prazo pela falta de interesse de constru o deste trecho por parte da operadora privada da malha ferrovi ria paranaense As opera es de navios de gran is s lidos na regi o da Ponta do Po o somente tornar se iam vi veis com a utiliza o de navios P s Panamax e Cape Size com grande capacidade de carregamento pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Independentemente dos aspectos limitadores e restritivos das opera es de gran is sejam estes f sicos operacionais o planejamento de projetos de infra estrutura devem contemplar cen rios de longo prazo Para isto foi elaborado um Plano de Desenvolvimento das reas contemplando um terminal para movimenta o de gran is s lidos e l quidos por m que dependem obrigatoriamente da constru o de um ramal ferrovi rio 3 4 Efluentes l quidos O empreendimento n o se caracteriza como gerador importante de efluentes l quidos uma vez que n o inclui em suas atividades opera es industriais que demandem de consumo sistem tico de grandes volumes de gua Os efluentes l quidos gerados durante a implanta o e opera o
238. certos trechos pocas do ano dias da semana e hor rios mas que tamb m muito utilizada por ciclistas e pedestres de todas as idades que transitam dia e noite pelos acostamentos e pelas bordas onde estes faltam Precisamente estes ser o os mais expostos ao risco de acidentes e os que podem sofrer as piores consequ ncias A estrada PR 412 entre Praia de Leste e Ponta do Po o apresenta uma m dia anual de 107 acidentes segundo dados do DER de 2004 a 2006 Destes 69 se devem a diferente tipo de colis es e 14 se tratam de atropelamento de pedestres Isto expressa o alto problema de trafegabilidade desta estrada o fato de operar como avenida urbana com muitas pessoas circulando a p e com bicicleta Estes acidentes apresentam a maior frequ ncia em janeiro 20 no ano 2006 nos fins de semana m dia anual de 41 considerando os tr s ltimos anos e entre as 16 00 e 20 00 h m dia anual de 34 para o mesmos anos Os locais onde estes acidentes mais acontecem coincidem com os trechos identificados como cr ticos no diagn stico O trecho entre o km 62 e o km 69 desde Praia de Leste a Shangri l concentrou em m dia anual desses anos 64 dos acidentes e destes os km 62 e 63 Praia de Leste e Santa Teresinha o 24 O resultado em termos de feridos e bitos de uma m dia anual de 71 feridos e de quatro mortos pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran O impacto que o aumento de popula o devido constr
239. cia fl vio marinha manguezais existentes no complexo estuarino de Paranagu Figura 20 Contudo considera se que os maiores impactos poder o ocorrer num raio de 14 km a partir do empreendimento englobando comunidades continuas de Forma es Pioneiras de Influ ncia Fl vio marinha existentes nas desembocaduras de rios como o Perequ Penedo Maciel Guaragua u Almeidas e Correias V rias ilhas e ilhotas com predomin ncia de 65 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran manguezais como a Cotinga Rasa da Cotinga Papagaios Mingu e Sucuri u tamb m comp em a All para flora Figura 20 Em outros locais como na Ilha do Mel os manguezais ocorrem de forma mais localizada em meio s comunidades de restinga Os manguezais s o comunidades vegetais bastante especializadas e extremamente sens veis podendo ser severamente prejudicados no caso de um acidente ocorrido no terminal portu rio ou pr ximo a ele No espa o terrestre ficou definida como All para a flora e a fauna terrestre toda a extens o territorial situada entre a PR 412 e o rio Guaragua u desde o empreendimento at a PR 407 Figura 20 Tal defini o considerou o fato de que para o funcionamento adequado do terminal portu rio ser o obrigatoriamente necess rias amplia es ou implanta es no sistema vi rio de acesso para suportar o fluxo continuo de ve culos pesados Tais interven es incorrer o necessariamente em supress o e fragmenta o d
240. cilitar o desenvolvimento do munic pio Este impacto mant m sinergia com o impacto positivo Beneficio dos propriet rios de im veis e da Prefeitura pela alta dos pre os pelo fato de que as novas atividades poderiam ser incentivadas pelo aumento de pre os dos im veis entendido como um sinal de que se estaria abrindo uma era de novas oportunidades econ micas no munic pio Reciprocamente a implanta o destas empresas viria a refor ar a demanda de im veis e com isso contribuiria a pressionar os pre os a alta Finalmente considera se que este impacto teria import ncia m dia para a economia local por ser algo incipiente sendo que ganhar import ncia maior nas fases seguintes PS 5 Preju zos a demandantes e propriet rios fr geis pelo encarecimento de im veis O aumento de pre os dos im veis produzir um impacto negativo de probabilidade certa para todos aqueles que venham a demandar im veis mediante compra ou aluguel seja para moradia permanente ou secund ria ou para desenvolver atividades 105 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran econ micas Isto prejudicar mais aos demandantes com renda fixa sal rios e aposentadorias desde que os pre os imobili rios poder o subir mais que os seus ganhos regulares Particularmente agravada ficar a situa o da parcela populacional n o propriet ria e de menor renda que poder sofrer o aumento dos alugu is e mais ainda a fra o que se encon
241. cinza e as aves associadas 259 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Auditoria S cio ambiental ASA Prop e se como programa de monitoramento e controle dos impactos no meio s cio econ mico do TCPP e das medidas para mitig los ou compens los a elabora o peri dica e obrigat ria de uma auditoria espec fica aqui denominada Auditoria S cio ambiental ASA que dever fazer parte do Programa de Auditoria Ambiental Somente em caso de que a periodicidade da auditoria dos aspectos biof sicos n o coincida com a proposta para os aspectos s cio econ micos a Auditoria S cio ambiental poder ser feita de forma independente O objetivo geral ter um panorama o mais objetivo poss vel da situa o s cio ambiental criada pelo TCPP resultante tanto dos impactos quanto das medidas mitigadoras para embasar o desenvolvimento futuro dos programas de mitiga o e compensa o propostos e eventualmente definir novos ou ajustar os que est o em curso A realiza o de uma auditoria tem por fim tanto a revis o do cumprimento de normas como a analise de uma situa o Neste sentido auditar o desempenho ambiental de um empreendimento implica revisar o seu comportamento em rela o ao meio ambiente desde o ponto de vista dos requerimentos legais administrativos sociais econ micos comerciais territoriais e do impacto ambiental propriamente dito em sentido amplo biof sico e social Assim a auditoria
242. classificado como de ocorr ncia incerta e de curto prazo n o imediato nesta fase Apesar de que o impacto incerto e pouco importante nesta fase julgou se conveniente apont lo tendo em vista o status de popula o tradicional da maior parte da sociedade pesqueira na AID Embora o mix de poluentes possa mudar ao longo da constru o do terminal uma vez iniciados os mecanismos descritos acima perdurar o durante toda a fase de implanta o Sendo assim as altera es biol gicas e demogr ficas ser o permanentes e o impacto tamb m Embora os efeitos ambientais sejam irrevers veis uma vez que n o cessar o os fatores causais tendo em vista as caracter sticas do empreendimento poss vel reverter parcialmente a redu o de renda a partir de a es de facilita o comercializa o e de capacita o de pescadores para agrega o de valor na pesca e para atividades alternativas de gera o de renda pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran O impacto foi classificado como sin rgico pois uma redu o de renda s tender a vulnerabilizar ainda mais a popula o de pescadores a outros impactos negativos agravando os Isso acontecer particularmente quando o outro impacto aumentar as necessidades de renda Do mesmo modo a redu o de renda pode impedir a popula o de se beneficiar de impactos positivos Inversamente outros impactos negativos poder o levar ao aumento do n mero dos que procur
243. como parcialmente revers vel na medida em que se realizando investimentos em loteamentos e habita es espec ficos para estas popula es se poder evitar mesmo que parcialmente a alternativa da ocupa o irregular o que poder ser favorecido pelo novo quadro que se instalar no munic pio com o empreendimento do porto de prosperidade e aumento de arrecada o que facultar o desenvolvimento de pol ticas p blicas que poder o efetivamente agir para este fim Mas de se supor por outro lado que medida que cres a o munic pio econ mica e demograficamente dever o persistir ocupa es irregulares uma vez que improvavelmente se alterar o perfil municipal a ponto de inexistirem fam lias pobres assim como improvavelmente a municipalidade ter condi es de atender a todas de modo a instal las adequadamente Como dura o assim e por sua fra o n o pass vel de revers o considera se o impacto como permanente Reputa se igualmente o crescimento das ocupa es irregulares como sin rgico com o impacto negativo de preju zos a demandantes e propriet rios fr geis pelo encarecimento de im veis uma vez que ao aumento dos pre os imobili rios corresponder um aumento da parcela populacional incapacitada de participar do mercado formal e ao crescimento das ocupa es irregulares poder corresponder a escassez de solo em reas de interesse do mercado formal com o consequente aumento de seus pre os
244. constru o do terminal ter um movimento mais intenso nos tr s primeiros anos das obras que dever o se prolongar por mais um ano em um ritmo menos acelerado Tabela 2 Tabela 2 Estimativa de gera o de postos de trabalho na constru o do TCPP Anos Empresas de engenharia Empresas de sondagens consultoria etc 52 18 18 18 6 2 Empreiteiras de obras 0 754 754 754 340 O Empresas de suporte a constru o 0 76 76 76 15 0 Total 64 860 860 860 363 2 Na constru o ser o necess rias a Empresa de engenharia com desenhistas calculistas etc b Empresa de gerenciamento das obras de engenharia seguran a do trabalho e controlador c Empresas de auditoria da obras d Empresas de constru o com mestres de obras ferreiro carpinteiros soldadores pedreiros eletricistas encanadores armador de ferragens pintores operadores de maquinas e motoristas e Empresas de apoio s constru es tais como cozinha industrial seguran a topografia arquitetura limpeza industrial e manuten o 3 3 2 14 2 Opera o do terminal As opera es portu rias do terminal dever o iniciar com pequenos volumes de cont ineres considerando a evolu o mercado e ajustes t cnicos iniciais necess rios para a continuidade das opera es passando por um aumento gradual at atingir a plena capacidade de opera o de acordo com os estudos de proje o de demanda Quando do inicio das opera es o terminal portu ri
245. consumo privado Na aplica o do Modelo de Gera o de Emprego a partir dos 860 empregos diretos gerados na principal fase de constru o do porto 4 5 e 6 ano ser o gerados outros 516 empregos indiretos e mais 2881 empregos efeito renda Desta forma a constru o do porto gerar um montante de 4 257 novos empregos No entanto sendo Pontal do Paran um munic pio com uma base industrial pouco diversificada sup e se que os empregos indiretos ser o gerados em outras reas de influ ncia que n o a local e portanto tamb m parte do emprego efeito renda ser transferida para aquelas Pela quantidade de novos empregos gerados este um impacto positivo com abrang ncia principalmente regional litoral e estadual que pode ser mais ampla dependendo de onde ser o dinamizados os setores fornecedores de insumos sendo certa sua ocorr ncia De fato dentro dos materiais principais salvo o ferro e o a o que est previsto trazer de outros estados o restante ser fornecido no Paran Ter in cio imediato pois a m o de obra necess ria constru o do empreendimento sendo portanto tempor ria pois ser o dispensados ao t rmino das obras um impacto potencializ vel na medida em que aumentar seus efeitos com a gera o de renda sobre toda a sociedade Tamb m sin rgico com o impacto de aumento do investimento e fortalecimento das atividades econ micas locais e o impacto do aumento de arrecada o e
246. contamina o atmosf rica de poluentes 05 33 Danos estrutura das constru es pr ximas PR 412 devido ao aumento de tr fego de caminh es O aumento de circula o de ve culos automotores em especial de caminh es de carga pesada derivados da opera o do porto poder afetar a estrutura das constru es mais pr ximas PR 412 resultante do peso e das vibra es Isso se constitui num impacto negativo que pode afetar a estrutura f sica e o valor dos im veis Ademais pode implicar em risco de seguran a para as pessoas Este impacto n o ser homog neo ao longo da estrada aumentando naqueles trechos onde a dist ncia das constru es menor Deve se lembrar que em v rios locais a dist ncia de apenas um metro A abrang ncia deste impacto local municipal com probabilidade de ocorr ncia certa de in cio imediato enquanto a causa ser o incremento de circula o de ve culos nem que o efeito ser posterior por acumula o gradativa Sua dura o ser permanente e n o apresenta sinergia com outros Considera se parcialmente revers vel diminuindo o volume de tr fego especialmente dos caminh es de carga pesada mediante a disposi o de estrada alternativa de acesso ao porto Sua import ncia se valora como m dia porque se bem a afeta o das constru es um fato grave n o muito grande a quantidade de constru es mais expostas 7 4 3 12 Estrada PR 407 usu rios e vizinhan a 05 3
247. correr j no primeiro ano da etapa uma vez que neste j se atingir o m ximo de trabalhadores previsto para a realiza o da obra cabendo a ressalva de que primeiro deve ocorrer press o oriunda da popula o derivada dos empregos diretos e de modo inicialmente menor mas crescente derivada da popula o gerada pelo efeito renda que chegar mais paulatinamente Pode se considerar este impacto como parcialmente revers vel na medida em que se realizem investimentos em loteamentos e habita es espec ficos para estas popula es o qual pode estar favorecido pelo novo quadro que se instalar no munic pio de maior prosperidade e aumento de arrecada o facultando o desenvolvimento de pol ticas p blicas que poder o efetivamente agir para este fim Ainda assim improv vel que ditas pol ticas atuem na medida e no ritmo certo para atender a demanda gerada pelo crescimento populacional r pido e permanente esperado de maneira que as eventuais solu es ser o parciais Por esta fra o n o pass vel de revers o considera se o impacto como permanente Reputa se igualmente o crescimento das ocupa es irregulares como sin rgico com o impacto Preju zos a demandantes e propriet rios fr geis pelo encarecimento de im veis uma vez que ao aumento dos pre os imobili rios corresponder um aumento da parcela populacional incapacitada de participar do mercado formal e ao crescimento das ocupa es irregulares pode
248. corresponde a estudos pr vios 3 6 a prepara o das reas 52 2 para as obras civis e 37 6 a equipamentos e automa o 43 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 4 ALTERNATIVAS TECNOL GICAS E LOCACIONAIS As alternativas tecnol gicas e locacionais de empreendimentos portu rios est o intimamente relacionadas e n o devem ser tratadas isoladamente Em outras palavras as tend ncias tecnol gicas mundiais trazem demandas que somente podem ser atendidas em determinadas localiza es Por outro lado os condicionantes ambientais frequentemente determinam o desenho dos portos Neste sentido solu es tecnol gicas adequadas em uma determinada localiza o podem n o ser ambientalmente adequadas ou aceit veis Alternativas tecnol gicas e locacionais devem ser portanto analisadas de forma integrada seguindo uma l gica sequencial sempre regida por condicionantes ambientais Primeiramente devem ser analisadas as alternativas em rela o s condicionantes tecnol gicas mundiais notadamente a tend ncia de aumento do tamanho dos navios Posteriormente devem ser analisadas as localiza es que poderiam atender estas demandas Finalmente uma vez definido o local deve ser delineada a alternativa tecnol gica mais eficiente e com menos impactos ambientais compat vel com o desenho t cnico do porio A busca por maiores navios para atender as demandas globais passou a contar com tecnologias que permitiam grandes ga
249. cou duas reas no eixo leste oeste da Ba a de Paranagu cujas caracter sticas permitiriam a instala o de empreendimentos portu rios uma na Ponta do Po o em Pontal do Sul e outra a oeste de Paranagu entre o rio Embogua u e a Ilha das Pedras Com base em crit rios estritamente t cnicos a melhor alternativa apontada foi a de Pontal do Sul Segundo o relat rio citado as principais caracter sticas que fundamentariam a implanta o de um terminal portu rio seriam a localiza o em setor industrial a exist ncia de infra estrutura pr instalada a facilidade de acesso as facilidades portu rias e a disponibilidade de gua Tal an lise locacional enfatizou ou destacou crit rios t cnicos e econ micos entre eles o fato da rea j ser destinada atividade portu ria Voca o que foi confirmada pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Pontal do Paran PDDIPP Pontal do Paran 2007 Uma das ineg veis vantagens do ponto de vista ambiental corretamente acentuada nesse relat rio o fato de diversos setores da rea j terem sido impactados e modificados por atividades industriais pret ritas Os setores mais a montante da Ba a de Paranagu al m da Ilha das Pedras apresentam dificuldades t cnicas agravadas por condicionantes ambientais que dificultam instala o de portos Inicialmente haveria dificuldades quase insuper veis para se construir um porto com a profundidade necess ria j que estas r
250. ctos derivados da mesma particularmente a expans o de doen as sexualmente transmiss veis prop e se as seguintes medidas preventivas e mitigadoras capacita o para trabalhos no porto e em outras atividades fora do mesmo especialmente dirigida a mulheres adolescentes e jovens dos setores mais pobres implantar sistema de quota m nima para ocupa o de mulheres jovens do munic pio no porto mediante sistema de est gios prefer ncia do TCPP de se abastecer de materiais e servi os no munic pio de Pontal do Paran de forma de fortalecer sua economia e com isso fortalecer as fontes de emprego para a popula o local pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran realizar campanhas informativas sobre sa de sexual controles m dicos peri dicos de DST e distribui o gratuita de camisinhas ao pessoal empregado no porto apoiar a Secretaria Municipal de Sa de no programa de combate s doen as sexualmente transmiss veis DST Recomenda se que a Prefeitura Municipal de Pontal do Paran propicie Medidas orientadas a evitar a multiplica o de locais de prostitui o trabalho social dirigido a induzir s pessoas mais pobres e especialmente quelas que exercem a prostitui o a se capacitar de forma que tenham mais chance de poder realizar outros trabalhos e refor ar a a o do Conselho Tutelar relativa prostitui o de menores de forma de tomar provid ncias para evit la Programas relacionados
251. da Algumas esp cies de peixe podem deixar de se reproduzir na AID como consequ ncia do n vel aumentado de ru do Mesmo quando n o provoca mortalidade o ru do tem um efeito de afugentamento que pode reduzir as capturas em parte da ba a Embora o n vel atual de ru do no ambiente aqu tico da AID seja j bastante elevado o aumento no tr nsito e porte dos navios decorrentes do empreendimento e o funcionamento do equipamento pesado do cais num ponto ecologicamente sens vel logo entrada da ba a implicar o maior frequ ncia e maior intensidade de ru dos e provavelmente de seus efeitos sobre as popula es de peixes de interesse comercial A valora o dos atributos semelhante da fase anterior mas acredita se que durante a fase de opera o do terminal os efeitos ecol gicos estar o espalhados por todo o litoral tanto no interior da Baia de Paranagu quanto na plataforma costeira adjacente Estes efeitos passar o a afetar uma popula o humana muito maior n o s de pescadores tradicionais dentro de um segmento economicamente fr gil da a import ncia do impacto ter aumentado para m dia em rela o fase de constru o A 201 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran localiza o do empreendimento entrada da ba a tamb m explica essa valora o que n o foi considerada grande porque o n vel de contamina o e a natureza da polui o parecem pouco preocupantes para este empreendiment
252. dade de ocorr ncia certa o in cio imediato da opera o e a dura o permanente Considera se parcialmente revers vel mediante medidas que diminuam a emiss o de poluentes dos motores como manuten o ou uso de gasolina sem chumbo mas principalmente poder ser mitigado se o tr fego de caminh es fosse afastado da rea urbana mediante a constru o de uma estrada alternativa de acesso ao porto Interpreta se que este impacto n o apresenta sinergia com outros Sua import ncia se valora como m dia porque se bem o incremento de tr fego com alta capacidade de emiss o de poluentes ser muito grande haveria condi es favor veis para uma dispers o que diminua o seu efeito porque a rea urbana pela que atravessa a estrada n o apresenta muitas edifica es altas que impe am a circula o do ar que ademais estar favorecida pela proximidade do mar 0S 32 Danos sa de e outros problemas decorrentes do aumento do ru do na PR 412 O aumento de circula o de ve culos automotores especialmente de caminh es de carga pesada derivados da opera o do porto gerar incremento do ru do urbano que poder prejudicar a sa de da popula o usu ria e vizinha estrada PR 412 e contribuir a criar certos preju zos econ micos e sociais O ru do constitui um problema ambiental grave que se concentra nas reas urbanas Atinge de diferentes formas a sa de humana entendida esta como situa o de bem estar f sico
253. dade dos produtos da hinterl ndia potencializ vel e sin rgico com o aumento dos quatro benef cios gerados pelo porto quais sejam i a redu o dos custos dos fretes mar timos que adv m da escala de navios PANAMAX li a redu o das tarifas que adv m da maior oferta de servi os portu rios ili a redu o do Custo Brasil que adv m do aumento da efici ncia do porto e iv a redu o dos custos de transporte interno que ser decorrente da substitui o do transporte rodovi rio pelo de cabotagem Do ponto de vista do empreendedor estes quatro benef cios podem ser potencializados com a expans o da capacidade portu ria e a atualiza o tecnol gica na opera o e gest o portu ria de forma a aumentar a efici ncia e reduzir os custos Por sua vez O re investimento na atualiza o tecnol gica do porto potencializar o aumento da capacidade portu ria al m da prevista no cronograma do empreendimento Nesse sentido o empreendedor deve manter se vigilante das oportunidades de investimento em tecnologias novas e mais eficientes Do ponto de vista de pol tica econ mica o aumento da competitividade potencializ vel atrav s de outras medidas como incentivo exporta o e redu o de taxas e impostos de importa o entre outros fatores que reduzam o Custo Brasil 240 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Programa relacionado Programa de Responsabilidade Social PRS 8 2 Pr
254. de influ ncia direta do empreendimento pode ser considerada rica embora menos diversificada quando comparada com a epifauna das ilhas costeiras localizadas na rea de influ ncia indireta De modo geral os padr es de composi o das comunidades e sua distribui o vertical s o normais com comunidades mais diversificadas e equitativas nas profundidades intermedi rias em fun o dos estresses f sicos mais acentuados nos dois extremos batim tricos superf cie e fundo Na ADA a fauna epil tica apresentou maior riqueza do que reas vizinhas e seguiu o mesmo padr o de distribui o vertical que outras reas estudadas Por m as comunidades destas reas podem ter sido historicamente alteradas pelas obras portu rias j existentes as quais oferecem substratos homog neos com grande quantidade de superf cies totalmente horizontais e verticais 5 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Dentre os principais aspectos ambientais associados a atividades humanas na baia de Paranagu destaca se a polui o qu mica cr nica decorrente do lan amento de esgotos urbanos fontes industriais res duos da atividade portu ria e tur stica al m dos acidentes com derramamento de leo e compostos altamente poluentes Entre os componentes da biota uma nfase especial deve ser dada fauna de peixes por sua import ncia econ mica Pelo menos 200 esp cies de peixes s o registradas na Ba a de Paranagu Os dados oficiais
255. de arrecada o do ISS do munic pio a ser gerada pela opera o do terminal Outras duas fontes de receita municipal que provavelmente ir o influenciar significativamente o or amento municipal o aumento do repasse do ICMS pelo Estado e o repasse do FPM pelo Governo Federal ao munic pio em fun o da opera o do terminal Entretanto estes dois valores s o de dif cil estima o pois dependem de uma s rie de vari veis que certamente se alterar o no per odo em an lise A t tulo de simula o atrav s de um exerc cio de aproxima o considerando a situa o de Paranagu nos anos de 2004 a 2006 como sendo a situa o do TCPP em m xima opera o tem se uma perspectiva da ordem de grandeza do aumento do repasse do ICMS e FPM em rela o ao de Pontal sem o TCPP no mesmo per odo Observa se que sem a opera o do terminal o FPM em Pontal bem maior do que o repasse do ICMS correspondendo em torno de 1 100 Com a opera o do TCPP que hipoteticamente simulado como sendo a situa o atual de Paranagu o repasse de ICMS e o de FPM praticamente se igualam o que representaria um aumento de 4 585 do repasse do ICMS e um aumento de 365 do FPM Em outras palavras a simula o sugere que o aumento da receita municipal com a opera o do TCPP dever ser substancioso o que permitiria uma maior capacidade de invers o da Prefeitura Municipal Somente o aumento destes dois repasses resultante da simula o da opera
256. de atender a atual expans o do com rcio mar timo internacional pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 3 CARACTER STICAS DO NOVO TERMINAL PORTU RIO 3 1 Localiza o A rea onde est prevista a implanta o do TCCP localiza se na margem sul do setor externo da Ba a de Paranagu na regi o denominada Ponta do Po o munic pio de Pontal do Paran Paran Figuras 2 a 4 3 2 Acesso 3 2 1 Acesso terrestre O acesso regi o realizado por meio da rodovia BR 277 que liga Curitiba capital do Estado do Paran Paranagu percorrendo se aproximadamente 80 km at o trevo de acesso PR 407 Na PR 407 realizado um percurso de aproximadamente 18 km at o trevo de acesso PR 412 em Praia de Leste no Munic pio de Pontal do Paran Na PR 412 s o percorridos mais 20 km at a localidade de Ponta do Po o onde est prevista a implanta o do TCPP em Pontal do Sul Assim o percurso entre Curitiba e a Ponta do Po o totaliza aproximadamente 118 km Figura 2 A rodovia BR 277 em pista dupla e a PR 407 em pista simples com previs o inicial de duplica o para 2008 mas que tem sido adiada frente s novas demandas e discuss o sobre quem se responsabilizar das obras e seu financiamento Trata se de incorporar um contorno da PR 407 que passe por fora do bairro de Paranagu que hoje atravessa e o entroncamento com a nova estrada a ser constru da como alternativa PR 412 Tamb
257. de ocorr ncia certa in cio imediato permanente irrevers vel n o sin rgico e de import ncia m dia IS 27 Dano ao patrim nio hist rico arqueol gico por aterro O aterro na rea dos p tios deve ocasionar a sobrecarga sobre as camadas que cont m o material hist rico arqueol gico podendo danific los pois s o de extrema fragilidade principalmente a vidraria porcelana e cer mica delgada L Este impacto considerado negativo de abrang ncia local probabilidade de ocorr ncia certa in cio a curto prazo dura o permanente irrevers vel n o sin rgico e de import ncia m dia IS 28 Dano ao patrim nio hist rico arqueol gico por circula o de pessoas Devido ao incremento da circula o de pessoas na ADA e AID pode ocorrer o extravio de material hist rico arqueol gico devido curiosidade humana e a beleza de certos fragmentos cer micos e pe as de lou a e vidraria especialmente os que afloram na praia e plan cie intermar Tamb m as ocorr ncias mais pr ximas ao empreendimento poder o ser danificadas significativamente Por exemplo o local que abriga as ocorr ncias definidas como PP 15 localizado a apenas 10 m do limite do empreendimento L Este impacto negativo local de ocorr ncia certa in cio imediato permanente irrevers vel sin rgico e de import ncia m dia O impacto poder ser mitigado com campanhas de educa o e fiscaliza o 7 4 Impactos na fase de oper
258. de opera o previsto para 2021 Destes volumes 70 correspondem a cont ineres cheios e 30 a vazios aproximadamente 3 3 2 7 Fluxo de navios previsto no TCPP O fluxo de navios previsto no TCPP de 414 navios para o primeiro ano de opera o 2011 alcan ando um total anual de 1159 navios no d cimo primeiro ano de opera o 2021 A proje o de fluxo de navios estimado para o TCPP n o significa o aumento direto deste numero de navios trafegando na Baia de Paranagu O TCPP foi projetado para atender navios de maior capacidade de TEUs embarcados maior consigna o de 21 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran carga que ao concentrar e movimentar um maior volume de carga embarcada e desembarcada por viagem resultar em um menor numero de escala de navios no TCPP e um menor tr fego de navios no Canal da Galheta demandando ao TCPP Outro importante fator que parte da carga a ser operada pelo TCPP atualmente movimentada na forma de carga geral solta bobinas sacaria pelets etc Ir migrar para o transporte acondicionado em cont iner garantindo maior seguran a carga s opera es e ao meio ambiente Ou seja haver a substitui o de navios dotados de por o convencional por navios porta cont ineres poss vel verificar que para as proje es de opera es do TCPP entre 7 e o 11 ano de opera o estimados para 2017 e 2021 respectivamente o n mero de navios atend
259. di es de navegabilidade para grandes embarca es O Parque Nacional do Superagui a APA de Guaraque aba e outras unidades de conserva o est o situadas na regi o Do ponto de vista log stico haveria enormes inconvenientes para o tr nsito de navios de grande porte neste setor do complexo de Paranagu devido ocorr ncia de extensos baixios e de canais muito rasos e estreitos Tamb m deve ser considerada a alternativa de implanta o de um porto em mar aberto Por m esta possibilidade pode ser descartada n o somente pelos custos e problemas t cnicos da constru o em reas de intensa din mica costeira tais como ondas correntes litor neas ventos mas tamb m pela voca o natural de urbaniza o da orla para fins tur sticos com as praias ou reas costeiras destinadas prioritariamente recrea o Ademais portos em mar aberto provocam grandes interfer ncias na din mica costeira principalmente nas correntes de deriva litor nea que afetam o balan o de sedimentos da zona costeira propiciando r pidos e intensos processos de eros o costeira Um estudo de impacto ambiental relacionado implanta o de uma termel trica no litoral do Paran FUNPAR 1997 que inclu a a constru o de um porto para receber carv o utilizando como principais crit rios locacionais a viabilidade de carga e descarga a disponibilidade de gua a facilidade de acesso e a necessidade de realiza o de obras de infra estrutura identifi
260. dia profundidade como as mais utilizadas pelo boto cinza no eixo leste oeste da Ba a de Paranagu Portanto o aumento da profundidade para permitir a navega o segura dos navios poder diminuir a qualidade do ambiente localmente para o boto A modifica o do fundo devido dragagem considerada certa para a rea de ocorr ncia do empreendimento sendo verificada imediatamente ap s o inicio da implanta o da obra Este impacto ser permanente revers vel e sin rgico em rela o aos demais impactos listados para a fauna de vertebrados da regi o IB 7 Danos fauna por aumento da turbidez decorrentes das dragagens O impacto relativo ao aumento da turbidez ser de abrang ncia local imediato tempor rio revers vel e sin rgico Os efeitos ser o diretos e indiretos sobre a fauna de vertebrados que utiliza a regi o O impacto direto se dar pela diminui o da transpar ncia da gua que afetar a performance dos predadores que se orientam pela vis o por exemplo algumas esp cies de aves Karel 1999 dificultando ou at impedindo a localiza o das presas Nesse sentido Krul 2002 ao avaliar os impactos do aumento da turbidez ocasionada por atividade de dragagem na Ba a de Paranagu encontrou evid ncias de impactos sobre o atob Sula leucogaster esp cie que se orienta pela vis o para localizar e capturar as presas Impactos indiretos ser o provenientes da desestrutura o das comunidades da base das cadeias t
261. direto por m vinculadas s atividades demandadas pelo mesmo O n mero total de postos de trabalho diretos e indiretos a serem gerados pelo TCPP durante as etapas de projeto constru o e opera o de 1 982 discriminados conforme tabela 4 Tabela 4 Estimativa de gera o de postos de trabalho diretos e indiretos pelo TCPP durante as etapas de projeto constru o e opera o 1 Projeto II Constru o Opera o IV Opera o Etapa Ano a partir de 2013 Postos de trabalho diretos 0 754 754 754 340 0 Postos de trabalho indireto 64 106 106 106 23 2 Postos de trabalho diretos 0 0 40 840 1 235 1 483 Postos de trabalho indiretos O 0 30 260 394 497 Total 64 860 930 1 960 1 992 1 982 DE AM R WANI o NTO AMBIENTAI R MA Porto Pontal Paran 3 3 2 15 Etapas de implanta o do empreendimento As etapas de implanta o do empreendimento foram definidas com base nos estudos de previs o de demanda de movimenta o de cont ineres de forma que o terminal possa operar dentro de um n vel de efici ncia e produtividade adequadas a esta atividade Tabela 5 Tabela 5 Volume de investimentos previstos no TCPP em rela o previs o de movimenta o de cargas o III Constru o Anos de execu o previstos 2012 Proje o da demanda em cont ineres 174 269 203 010 Estudos preliminares em R 1 000 500 Prepara o das reas em R 1 000 15 212 0 Obras e constru es civis em R 1 000 80 85
262. do o integral de janelas de atraca o data e hora marcada para opera o de navios na maioria dos portos de carga e descarga Diniz Junior 2006 A cabotagem foi e est sendo auxiliada pelas opera es de com rcio exterior o qual propiciou a expans o dos servi os com unitiza o nos pontos de produ o e desconsolida o das cargas com destino ao interior do pa s fomentando os investimentos p blicos e privados em portos e terminais O transporte de cont ineres por via rodovi ria adequado economicamente para ser realizado em pequenas dist ncias at 500 km Com isso permitindo que nas longas dist ncias se utilizem as vias f rreas o transporte fluvial e mar timo de cabotagem que s o modais de menor custo utilizando se desta forma na sua plenitude o conceito de intermodalidade e multimodalidade Isto trar maior competitividade s mercadorias produzidas no pa s e mesmo s importadas para poderem chegar ao consumidor brasileiro a pre os mais adequados Assim possibilitando um aumento de consumo com consequente inser o de uma fatia maior da popula o na economia brasileira contribuindo com o desenvolvimento econ mico O cont iner ser tamb m de grande utilidade para o transportador rodovi rio que n o necessitar permanecer com suas unidades de transporte paradas Poder deixar esse m dulo de transporte o cont iner para ser retirado posteriormente utilizando portanto seus ve cul
263. do e com um comprimento de cerca de 330 m Figura 9 pos AMB lorena ma RIMA Porto Pontal Paran Ca E FUT URG soare ESTACAS P03_CAIS2 EO EPE E EPUSP EE die ra les POZ CASI l E RE q E ei IA q ds UBUARITA m Oo s RN1 CHD2006 E PO LINHA AGUA Era A No o Bica EE Fap a SS E j Ba e k de Era a bo E a iah ho E gi al Er ha o E Na hs E gras ES tt S SIEN ai R aa a NES RE Ma lal Tai po Se A E md o MR o o ir E Po D PW LAJE REA RESERVADA A AREA APROXIMADA 6 316 15m2 Este ber o ter como prop sito apoiar as opera es de transbordo do terminal quando a demanda exigir duas opera es de transbordo simultaneamente Considerando se a atividade principal de transbordo do terminal e o volume dispon vel de reas destinadas armazenagem de cont ineres n o ser o necess rias maiores amplia es das reas de p tio O aumento da capacidade de movimenta o e de produ o ser executado por meio do aumento gradual do n mero de equipamentos utilizados por navio que resultar em uma maior produtividade reduzindo o tempo de opera o das embarca es e por sua vez o tempo de atraca o no TCPP 3 3 2 16 2 Novo terminal para graneis Considerando se o perfil agr cola do Estado do Paran Mato Grosso e Mato Grosso do Sul poss vel acreditar que exista espa o para movimenta o de cargas a granel em Pontal do Paran Por m isso somente poder aconte
264. do envolvia 800 pessoas sendo os maiores fluxos entre este munic pio com Paranagu e Curitiba Chegavam de Paranagu 145 pessoas e saiam para ele outras 264 pessoas enquanto para Curitiba saiam 87 pessoas e chegavam desta 113 pessoas Os fluxos com estes dois munic pios envolviam pois mais de 600 pessoas ou 76 do total Mais 16 munic pios estavam envolvidos neste movimento pendular sendo sete deles de outros Estados em particular de Santa Catarina e S o Paulo bem poss vel que essas propor es sejam guardadas especialmente nesta fase isto a maior parcela das pessoas que far o movimento pendular vir da pr pria regi o ou da capital Este um impacto de natureza negativa pois a movimenta o ou circula o quase que di ria de trabalhadores entre as mais diversas cidades da regi o do Estado e de outros estados sup e custos sociais extraordin rios em tempo dinheiro e no que diz respeito aos riscos associados a esta movimenta o particularmente acidentes de tr nsito A origem dos trabalhadores pode ser at de outros Estados no entanto a grande maioria dever vir de munic pios mais pr ximos como Paranagu e Matinhos seguidos de Curitiba e do interior do estado do Paran Portanto este impacto ter uma abrang ncia fundamentalmente estadual A probabilidade de que este impacto ocorra certa porque o munic pio n o disp e de m o de obra na quantidade e qualidade exigidas por uma obra desse porte e
265. do cais e dos ber os de atraca o Os servi os ser o realizados para atingir a profundidade operacional do TCPP prevista para 16 m Esta profundidade necess ria para garantir a seguran a das manobras e opera es em quaisquer condi es de tempo e de varia es de mar de siz gia lua cheia e lua nova per odos em que acorrem as maiores varia es de amplitude A dragagem ser realizada com o emprego de draga de suc o e recalque com a rea de despejo estabelecida no trecho de aterro de retaguarda do cais de atraca o A draga dever ser dotada de equipamento para dragagem de suc o e recalque com capacidade de d bito de no m nimo 5 000 m dia conectada com uma linha de tubula o de 20 polegadas de di metro m nimo A rea de atraca o e manobras dos navios ao longo do cais e dos ber os tem as dimens es de 1 000 m de comprimento por 250 m de largura ou seja 250 000 m Para atingir a profundidade de 16 m prevista no projeto calcula se que ser necess rio dragar 1 472 592 m de sedimentos Considerando uma toler ncia de 0 50 m na profundidade de dragagem que equivale a um volume de 107 730 m obt m se um total m nimo estimado de 1 364 862 m e um volume m ximo estimado de 1 580 322 m 3 3 2 2 rea de descarte ou bota fora No projeto conceitual est previsto aterrar a rea de retaguarda do cais de atraca o at atingir a cota de 4m Figura 8 Trata se de uma rea de 204 644 m
266. do pobreza de forma permanente como poss vel verificar in loco pela presen a de popula o de baixa renda distribu da nos extremos de v rios loteamentos Pode se supor em fun o da centralidade que gerar o porto com o in cio das obras e com o come o da opera o que haver uma tend ncia de concentra o destas 756 fam lias pobres em suas cercanias mas dada a rea necess ria para se assentarem 38 10 ha mais prov vel que apenas parte desta popula o consiga alojar se em Pontal do Sul distribuindo se as fam lias restantes segundo possam nas franjas interiores de balne rios pr ximos e ou em vazios do tecido urbano municipal improv vel por outro lado que sejam ultrapassados os limites municipais primeiro porque pese aos inevit veis conflitos fundi rios que ocorrer o haver espa o suficiente no munic pio para sua acomoda o e segundo mas n o menos importante porque ser em Pontal do Paran que estar ocorrendo o crescimento econ mico o que far do munic pio um local com maiores possibilidades de subsist ncia Considera se assim a abrang ncia do impacto como local L A probabilidade de ocorr ncia deste impacto certa porque ser certo o aporte populacional gerado pela constru o do porto e conhecida a realidade municipal ser certa tamb m a perman ncia de uma taxa de pobreza significativa O in cio destas ocupa es dever ser imediato ou seja dever o
267. dominam terrenos com reas entre 300 m e 360 mM o que compreens vel quando se consideram a quantidade de seus ocupantes e os tamanhos das reas apropriadas Paranacidade 1997 de se admitir que estes padr es se repitam nesta nova demanda gerada pela constru o do porto j que nas franjas interiores de diversos balne rios h espa os n o constrangidos por obst culos naturais ou constru dos que sendo objeto de ocupa es irregulares permitiriam acomoda es nestes moldes Seria prudente assim se considerar a hip tese exigente de maior rea com lotes de 360 m que redundar se concentrada em uma mancha de urbaniza o de 381 024 00 m 38 10 ha e que pode ser mais bem imaginada supondo a quadrada com lado de aproximadamente 617 m Constituir se o estas ocupa es irregulares portanto em impacto extremamente negativo para o munic pio porque al m dos conhecidos problemas s cio ambientais que as acompanhar o e que poder o se ver aumentados por sua ocorr ncia 140 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran concentrada no tempo estas agravar o um quadro j problem tico em 2004 e que em 2008 j se encontrava piorado Neste sentido interessa lembrar o alto ritmo de crescimento que j vinha tendo a popula o municipal de 10 93 a a entre 1991 e 2000 e que apesar de ter sido de 2 26 a a entre 2000 e 2007 resulta superior oferta de oportunidades de emprego geran
268. dos na implanta o do TCPP em reais Itens de Recolhimento 4 ano 2009 5 ano 2010 6 ano 2011 7 ano 2012 Total PIS COFINS CSLL 6 506 521 10 671 327 4 192 367 952 887 22 323 102 Imposto de Renda 1 367 126 1 562 430 703 094 273 425 3 906 076 Imposto Produtos 2 636 670 7 910 011 2 636 670 0 13 183 352 industrializado Imposto Importa o 3 578 338 10 735 015 3 578 338 0 17 891 692 Subtotal 14 088 657 30 878 783 11 110 469 1 226 312 57 304 222 Encargos INSS FGTS 7 912 244 9 042 565 4 069 154 1 582 449 22 606 412 Total impostos e 22 000 901 39 921 348 15 179 624 2 808 761 79 910 634 encargos Fonte Estimativas do Empreendedor 2007 O incremento do recolhimento de impostos e taxas contribui es e encargos federais positivo por permitir o aumento da capacidade de disp ndio e de investimento do governo federal e porque parte do recolhido reverte no munic pio de origem A abrang ncia do impacto nacional A probabilidade de ocorr ncia do impacto certa por se tratar de recolhimentos previstos em leis O prazo de in cio imediato a partir do in cio da constru o sendo que alguns dos impostos como o Imposto de Renda IR recolhido anualmente A dura o do impacto tempor ria devendo cessar na medida em que a constru o conclu da muito embora o recolhimento deva ser maior na fase de opera o por m este ser sobre a movimenta o do porto e n o mais sobre os iten
269. duca o ambiental espec fica como parte de sua capacita o inicial e permanente aos efeitos de exercer suas fun es de forma ambientalmente correta e de se integrar comunidade com responsabilidade ambiental O Programa dever definir os conte dos espec ficos em fun o dos problemas ambientais j presentes ou pass veis de ocorrer e do que as pessoas que trabalham ou vivem nele possam efetivamente realizar para mitig los ou repar los Isto pretende superar a educa o ambiental que se limita a transmitir conhecimentos de biologia e a informar sobre os problemas ambientais gerais apontando a uma interven o que facilite a es individuais e coletivas que venham a evitar corrigir diminuir e ou reparar problemas ambientais concretos que afetam o dia a dia das pessoas Algumas a es permanentes podem ser dar apoio financeiro ao Plano Ver o organizado pelo governo do estado dar apoio educa o ambiental dos veranistas e turistas que v o Ilha do Mel para melhor aproveitamento da gua e o correto manejo do lixo apoio a implantar um sistema de coleta seletiva de lixo recicl vel em Pontal do Paran e na Ilha do Mel etc O Programa de Educa o Ambiental ter um componente especial relacionado vegeta o terrestre A perman ncia dos oper rios e todos os prestadores de servi os ligados constru o e opera o do terminal portu rio provocar o perturba es adicionais flora resultando em supress o
270. e ve culos derivada da opera o do porto O risco ser muit ssimo maior durante os fins de semana feriados e suas v speras assim como durante a temporada de ver o per odos em que popula o permanente se somam milhares de turistas que circulam com ve culos motorizados e enquanto pedestres Em base a todo o anterior interpreta se que na fase de opera o o incremento de risco de acidentes na PR 412 constitui um impacto negativo de extrema gravidade A abrang ncia deste impacto local municipal A probabilidade de ocorr ncia certa o prazo de in cio imediato ao in cio da opera o do porto e a dura o permanente e crescente Este impacto parcialmente revers vel mediante melhoras na estrada e ouras medidas mas estas ser o insuficientes para mitigar o impacto de forma significativa especialmente o componente determinado pela circula o de caminh es de carga operantes com o porto A situa o prevista a partir deste e dos outros impactos relacionados ao uso da PR 412 exigir uma estrada alternativa como principal e imprescind vel medida de mitiga o Este impacto sin rgico com o impacto de piora das condi es de trafegabilidade agravando o seu efeito e se avalia sua import ncia como muito grande por instituir um risco permanente e crescente para todos os usu rios da estrada e a popula o adjacente OS 29 Piora das condi es de trafegabilidade na PR 412 As caracter sticas e as mod
271. e Saneamento do Paran PARANASAN 55 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Deste modo a melhor alternativa encontrada foi a de implanta o de uma Esta o de Tratamento Compacia ETC no pr prio terminal 4 2 2 2 Alternativas para os efluentes das esta es de servi o de ve culos A destina o e tratamento usual de efluentes provenientes das esta es de servi o de ve culos s o atrav s da implanta o de separadores de leo O leo e solventes separados s o destinados para empresa externa especializada e a gua encaminhada para junto ao efluente dom stico para a esta o de tratamento 4 2 2 8 Alternativas para os efluentes gerados pelo carreamento de subst ncias e contaminantes pelas guas pluviais incidentes na rea operacional A extensa rea dos p tios do terminal associada s altas precipita es pluviais da regi o devem gerar volumes significativos de guas de escoamento superficial Por outro lado na rea operacional do terminal podem existir subst ncias e contaminantes decorrentes de vazamentos de leo de ve culos e equipamentos e de acidentes com cargas que transformaria as guas de escoamento em efluentes A alternativa usual em terminais portu rios que as guas pluviais escoem livremente para o corpo receptor Est proposta foi apresentada no projeto inicial do TCPP por m ap s a avalia o dos impactos ambientais foi solicitado ao empreendedor que modifi
272. e acesso ao capital dentro da pr pria classe pesqueira havendo desde pescadores propriet rios de frotas de embarca es totalmente 202 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran equipadas com uma variedade de apetrechos pesqueiros at aqueles sem nenhum equipamento que trabalham para os pescadores apetrechados O fato de que nem todo pescador profissional tradicional e nem todo pescador tradicional consegue fazer da pesca sua principal fonte de renda e As diferentes condi es econ micas em que a pesca exercida Estas v o desde condi es economicamente marginais em que a pesca exercida de forma oportunista para subsist ncia ou complementa o de renda frequentemente por pescadores n o profissionais at condi es formais e bastante inseridas no mercado em que a pesca exercida de forma regular em tempo integral como nica ou principal fonte de renda s vezes de forma empresarial A distribui o dentro da sociedade pesqueira dos impactos descritos at aqui vai variar segundo a posi o individual que o pescador ocupe em rela o s clivagens mencionadas Ora o conjunto dos efeitos e impactos descritos tanto sobre o meio biol gico como sobre o meio s cio econ mico tal que os pescadores que hoje se encontram em melhor situa o t cnica e econ mica s o tamb m aqueles que sofrer o menos impactos negativos ou est o em melhor posi o para absorver os impactos negativos do empr
273. e algumas popula es por causa do ru do As fontes de ru do s o as mesmas descritas no impacto anterior Este efeito est registrado na literatura mundial e relatado pelos pescadores locais em rela o ao porto de Paranagu A consequ ncia do efeito tornar algumas popula es inacess veis ou menos acess veis para parte da popula o de pescadores O impacto final tamb m pode variar segundo a pr tica de pesca considerada Como o incremento do tr nsito de navios acontecer na ADA e esta se encontra entrada da ba a pode se esperar um efeito de bloqueio para algumas popula es que fazem migra o entre mar e estu rio mantendo os estoques fora da baia Al m do ru do a composi o das capturas tamb m deve se modificar porque as diversas altera es ambientais provocadas pelo empreendimento afetar o diferentes esp cies de forma diferente Este impacto restringe se AID no interior da ba a de Paranagu e rea de plataforma imediatamente adjacente entrada da ba a O impacto certo imediato permanente e irrevers vel como decorr ncia da natureza do efeito causador Sua relev ncia entretanto deve ser pequena tendo em vista que j muito elevado o n vel de ru dos no ambiente subaqu tico da ADA e AID adjacente decorrente do tr nsito de embarca es das voadeiras de recreio aos navios que buscam o porto de Paranagu Finalmente o impacto apresenta o mesmo tipo de sinergismos descritos para os impactos
274. e concorr ncia entre portos e terminais Todos estes dados s o indicadores da necessidade da exist ncia de um n mero maior de terminais portu rios na regi o 2 2 Potencial Econ mico da Regi o O Brasil tem uma economia din mica com elevado n vel de industrializa o dotada de um grande mercado consumidor e com expressivo avan o tecnol gico em diversas reas como agricultura hidrel tricas aeron utica e outras que o qualifica a uma maior participa o no mercado mundial MDIC 1997 Estes s o dados de uma economia de grandes dimens es e saud vel que possibilitou planejar o seu crescimento e o seu desenvolvimento num panorama mais favor vel e com um horizonte amplo e aberto MDIC 1997 Vive na Regi o Sul cerca de 26 73 milh es de pessoas o que representa 14 83 da popula o brasileira IBGE 2007 A partir da d cada de 90 a atividade industrial na regi o sul apresentou desempenho superior ao da agropecu ria Bens intermedi rios e bens de capital apresentam crescimento significativo em raz o da moderniza o do parque de implementos agr colas e implanta o da ind stria automotiva CODESUL 1998 As principais potencialidades da Regi o Sul encontram se nas atividades dominantes especialmente a agroind stria As ind strias automotiva e petroqu mica destacam se consolidando se no mercado nacional e internacional CODESUL 1998 A proximidade da Regi o Sul com os grandes mercados despertou a nece
275. e florestas de plan cie restingas v rzeas e caxetais em timo estado de conserva o Al m dos impactos decorrentes da amplia o ou implanta o de vias de acesso nesta rea de influ ncia indireta est o tamb m previstos impactos decorrentes do aumento no fluxo de pessoas atrav s do tr nsito constante de ve culos para o porto e tamb m da perman ncia de oper rios na pr pria regi o do empreendimento o que facilita e induz o acesso s comunidades vegetais nativas para atividades de extra o de recursos vegetais depreda o inc ndios e desmatamentos para ocupa o ilegal 5 3 3 Meio S cio Econ mico Como All para o meio socioecon mico foi considerada principalmente o Estado do Paran Para os impactos relacionados ao Produto Interno Bruto PIB arrecada o de impostos e taxas capacidade portu ria transporte terrestre de mercadorias pelo funcionamento do porto concentrador hub port e competitividade dos produtos da hinterl ndia do porto como a All foi considerada o Brasil Como All do componente patrim nio hist rico cultural e arqueol gico foi considerado o munic pio de Pontal do Paran 49 00 00 W 48 45 00 W 48 30 00 W l 48 15 00 W TE ET EU E m TTU y r E E u 25 15 00 S 25 15 00 S Ba a das Laranjeiras t 25 30 00 S 25 30 00 S Ty Ab 10 Oceano Atl ntico Balne rio Praia de Leste 25 45 00 S rea de Influ ncia Indireta da Flora e Fauna 25 45
276. e governo o que por sua vez pode reverter em cria o de mais emprego a partir dos investimentos p blicos que se fa am poss veis Valora se este impacto como de muito grande import ncia a n vel local 7 4 3 4 Munic pio de Pontal do Paran popula o 05 10 Aumento de popula o por imigra o tempor ria e permanente O aumento de popula o por imigra o tempor ria e permanente constitui um impacto negativo na fase de opera o do porto por se tratar de um incremento populacional concentrado especialmente em Pontal do Sul O mesmo ser ocasionado pela expectativa derivada da oferta de empregos gerados pelo empreendimento sendo que parcela deste incremento ser absorvida pelos postos de trabalho gerados e outra parcela n o poder ser absorvida ou por falta de qualifica o ou por falta de vagas gerando incremento de popula o em situa o de pobreza Sua abrang ncia local municipal e a probabilidade de ocorrer certa pois a popula o migrante est em busca de novas oportunidades de emprego desta forma sempre que houver demanda de m o de obra isso acarretar um fluxo migrat rio nesta dire o Esse processo certamente ter in cio imediato fase de opera o do porto e a fase em que ser demandada a maior parcela dos empregados de car ter permanente 187 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran O efeito causado sobre a din mica migrat ria do munic pio tende a ser permanente
277. e n o atravesse reas urbanas para desviar o tr fego pesado destinado ao porto implicar a supress o de extensas comunidades de florestas de plan cie restingas v rzeas e caxetais em bom estado de conserva o Da mesma forma a implanta o desta nova rodovia implicar a fragmenta o do grande remanescente cont nuo que existe entre o rio Guaragua u e a PR 412 assim como viabilizar um acesso mais facilitado explora o e degrada o dos recursos naturais deste remanescente Em primeiro lugar preciso ressaltar que a implanta o de acesso rodovi rio a Pontal do Sul dever ser estar absolutamente condicionada a um rigoroso estudo de impacto ambiental espec fico para a rodovia no qual se obtenham a conclus es mais adequadas conserva o ambiental da regi o O referido EIA dever considerar a alternativa e as diretrizes descritas no estudo ambiental pr vio da estrada Dentre as diretrizes apresentadas no estudo ambiental pr vio est a cria o de uma extensa unidade de conserva o de prote o integral abrangendo o remanescente que ser atingido na margem direita do rio Guaragua u visando conter a ocupa o 168 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran humana desordenada Outra medida apresentada e absolutamente necess ria implementar muros de conten o do avan o humano a partir da rodovia em sua margem oeste impedindo acesso motorizado ocupa o de terras e constru o de
278. e propostas preliminares de ordenamento que quanto implementados efetivamente poder o resultar em expressiva modifica o do cen rio costeiro do Estado i Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro O Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro PEGC institu do pela Lei N 13164 23 de maio de 2001 cria uma serie de procedimentos institucionais que atrav s de instrumentos espec ficos visam a orienta o ao processo de ocupa o e utiliza o racional dos recursos naturais da Zona Costeira do Estado do Paran Al m das orienta es e regulamenta es o PEGC promove formas de apoio a projetos relacionados aos GERCOSs estadual e nacional O projeto Gest o Integrada da Zona Costeira com nfase no Ambiente Marinho Zoneamento Marinho SEMA 2006 e o Programa Corredor Ecol gico Marinho do Estado do Paran CEMAR capitaneados respectivamente pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado com apoio financeiro do Minist rio do Meio Ambiente MMA e pelo Instituto Ambiental do Paran IAP prop e o ordenamento exclusivo do corpo aqu tico atrav s do zoneamento dos espelhos d gua o disciplinamento de seus usos e a cria o de unidades de conserva o marinhas Al m dessas iniciativas de interven o na zona costeira o MMA firmou conv nio com o governo paranaense atrav s da Secretaria do Estado do Meio Ambiente do Paran SEMA para a implementa o do Projeto de Gest o Integrada da Orla Mar tima do Paran ORLA PR
279. e psicol gico n o como mera aus ncia de doen as e gera consequ ncias econ micas e sociais negativas A fonte principal do ru do urbano o transito de ve culos automotores dentre os quais os caminh es de carga pesada com motores diesel e sem silenciadores adequados contribuem grandemente Os n veis de ru do m dios em regi es s margens de vias expressas e de rodovias de tr fego intenso atingem de 75 a 85 decib is Na fachada das habita es mais pr ximas podem chegar aos 78 decib is muito acima dos 55 decib is recomendados pela OMS OMS SDE PHE 0EH 1999 lvares Junior 2001 Em rela o aos efeitos do ru do na sa de este atua atrav s do rg o do ouvido sobre os sistemas nervoso central e aut nomo Quando o est mulo ultrapassa determinados limites se produzem perda de audi o e efeitos patol gicos em ambos os sistemas tanto instant neos como diferidos O ru do a n veis menores produz mal estar e dificulta ou impede a aten o a comunica o a concentra o o descanso e o sono A reitera o destas situa es pode ocasionar estados cr nicos de nervosismo e estresse o que por sua vez leva a transtornos psicof sicos enfermidades cardiovasculares e altera es do sistema imunol gico Certos grupos s o especialmente vulner veis ao ru do tais como crian as idosos doentes pessoas com dificuldades auditivas ou de vis o e os fetos Granada Contra El Ruido 2002 Entre as consequ ncias eco
280. e refere o PNGC inclui a parte terrestre a rea e a faixa aqu tica marinha adjacente As principais rela es deste programa com a implanta o do TCPP est o expressas nos Artigos 15 16 e 17 da Lei 7 661 que tratam respectivamente da compatibilidade de empreendimentos com as normas e diretrizes de planejamento territorial e ambiental do Estado e do Munic pio da compatibilidade com a infra estrutura de saneamento e sistemas vi rios existentes e da compensa o ambiental em caso de supress o de vegeta o ou habitats Adicionalmente ao PNGC ao ratificar a Conven o da Diversidade Biol gica CDB o governo brasileiro criou o Programa Nacional de Diversidade Biol gica PRONABIO Decreto n 1 354 de 29 de dezembro de 1994 sob a coordena o do Minist rio do Meio Ambiente e com apoio financeiro do Global Environmental Fund GEF Na pr tica o PRONABIO criou o Projeto de Conserva o e Utiliza o da Diversidade Biol gica Brasileira PROBIO que entre 1998 e 2000 organizou reuni es de representantes governamentais e ambientalistas para discutir e elaborar documentos de diagn stico no mbito do Subprojeto Avalia o e A es Priorit rias para a Conserva o da Biodiversidade das Zonas Costeiras e Marinhas no Brasil MMA 2002 O resultado das reuni es levou em conta os biomas sens veis amea ados ao longo da costa brasileira e as dimens es geogr ficas desses biomas Foram definidas 133 reas priorit rias para conser
281. e uso os elementos que colaboram para o risco de acidentes na BR 277 s o a alta carga de tr fego com alta presen a de caminh es que se dirigem ao Porto de Paranagu e de carros que se dirigem s praias do litoral e as velocidades permitidas que s o as maiores 80 km h para caminh es e nibus e 110 km h para carros Segundo dados da ECOVIA o maior fluxo de ve culos em janeiro seguido de dezembro e fevereiro 619 743 ve culos somando os dois sentidos em janeiro de 2006 456 422 em dezembro e 400 189 em fevereiro O menor fluxo se registra em junho 271 749 em 2006 Os momentos de maior fluxo s o os dias pr ximos a fim de ano quando se chega a registrar 2 500 ve culos por hora o que seis vezes maior que o normal Em mar o e abril aumenta a participa o de caminh es devido ao escoamento da safra de gr os Tanto no inverno como no ver o circulam mais ve culos nos finais de semana que durante a semana por m no inverno o fluxo maior no sentido Curitiba Litoral e no ver o maior no sentido inverso Em rela o aos hor rios no sentido Curitiba Litoral no inverno o fluxo maior pela manh 07 00 a 13 00 h no ver o em dias de semana maior pela tarde e em fim de semana pela manh No sentido Litoral Curitiba sempre maior pela tarde No que diz respeito ao padr o de acidentes a maior frequ ncia em janeiro tendo atingindo 144 acidentes em janeiro de 2006 seguido de 137 em fevereiro e
282. ea no local Este impacto ocorrer com certeza e passar a ocorrer ap s a impermeabiliza o do terreno por cal amentos e constru es civis A dura o considerada permanente uma vez que a redu o no volume de gua de baixa salinidade tamb m ter este car ter Este impacto poder ser revertido mediante investimentos em obras de recarga artificial do aqu fero costeiro no local do empreendimento todavia em fun o de sua pequena relev ncia esta alternativa poder ser desprezada Este impacto possui certa rela o com o impacto da diminui o da transmissividade do aquifero livre que afeta o fluxo subsuperficial de guas com salinidade diferente e tamb m a capacidade de infiltra o de guas pluviais 109 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran Trata se de um impacto de pequena relev ncia em fun o da circunscri o da rea e da n o previs o de capta es de guas subterr neas na rea diretamente afetada IF 8 Diminui o da transmissividade do aquifero livre Este impacto dever ocorrer sobretudo sob as partes do terreno submetidas circula o intensa de ve culos pesados como zonas de manobras e vias de circula o Este impacto ocorrer com ap s o in cio de circula o de ve culos pesados durante a constru o do empreendimento A dura o deste impacto pode ser considerada permanente e poder ser revertido na medida da necessidade Este impacto possui uma rela o s
283. eas e cercas em pontos estrat gicos anteriormente identificados O impacto relativo aos atropelamentos considerado certo para a toda rea de influ ncia do empreendimento ser permanente revers vel e n o sin rgico em rela o aos demais impactos listados para a fauna de vertebrados e considerado de pequena a m dia import ncia durante a fase de opera o do empreendimento OB 11 Danos fauna por libera o acidental de contaminantes O impacto relativo poss vel libera o de contaminantes a partir de acidentes na fase de implementa o da obra poder afetar direta e indiretamente a fauna de vertebrados na rea de influ ncia do empreendimento Especial aten o deve ser direcionada a libera o de derivados de petr leo que apresentam forte potencial impactante nos ecossistemas Para tanto como medida mitigadora al m de cuidados rotineiros relacionados seguran a nos deslocamentos principalmente de caminh es e embarca es o empreendimento dever dispor de um plano de conting ncia para acidentes deste tipo O impacto relativo poss vel libera o de contaminantes a partir de acidentes apesar de incerto poder acontecer a qualquer momento ap s o inicio da implanta o da obra Este impacto ser tempor rio e revers vel e a import ncia numa avalia o geral considerada m dia embora dependa das quantidades de poluente liberadas 0B 12 Danos aos organismos de fundo pelas dragagens de manuten
284. eas s o rasas e frequentemente apresentam fundo rochoso Assim a operacionaliza o de um canal de navega o neste setor exigiria intensos trabalhos de dragagem e retirada de 46 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran rochas submersas com o consequente aumento dos custos ambientais e econ micos Estas reas s o ainda margeadas por manguezais cobertura vegetal prim ria de preserva o permanente Al m disto a menor energia ambiental da parte interna da ba a dificultaria sobremaneira a dispers o de contaminantes eventualmente originados por quaisquer atividades portu rias A margem norte da Ba a de Paranagu pode ser descartada pelas mesmas raz es mencionadas para a Ba a das Laranjeiras e a Ba a dos Pinheiros Canal do Superagui Toda esta rea tem car ter prioritariamente conservacionista fazendo parte da APA de Guaraque aba e do Parque Nacional do Superagui Al m disto possui acessos vi rios bastante prec rios O setor entre Pontal do Sul e Paranagu mais especificamente entre o Rio Maciel e o Rio dos Correias uma rea de ocupa o muito rarefeita com cobertura florestal nativa e extensos manguezais uma rea de dif cil acesso possibilitado apenas por trilhas ou estradas secund rias A localiza o do empreendimento neste setor demandaria o desmatamento de reas de floresta nativa e manguezais al m da realiza o de obras de dragagem para viabilizar um porto com a profundidade n
285. ecess ria Deste modo a eventual localiza o neste setor provocaria impactos ambientais proporcionalmente muito maiores do que nas outras reas mencionadas Os mesmos crit rios podem ser utilizados para descartar as reas estuarinas da Ilha do Mel A regi o se encontra protegida por uma unidade de conserva o e os extensos baixios existentes no Saco do Limoeiro inviabilizariam a implanta o de um terminal portu rio Este conjunto de argumenta es t cnicas e ambientais deixa claro que a Baia de Paranagu e mais particularmente o seu eixo leste oeste que vai de Pontal do Sul em dire o s cidades de Paranagu e Antonina a nica rea do litoral paranaense compat vel com a implanta o de terminais portu rios al m dos j existentes Ao longo do eixo leste oeste a rea de Ponta do Po o devido a suas caracteristicas ambientais notadamente maior calado natural e din mica de correntes mais intensa pode ser considerada a mais adequada para implanta o de um terminal portu rio que exige grande calado Ademais o hist rico de ocupa o e sua destina o atual pelo Plano Diretor do Munic pio de Pontal do Paran refor am esta escolha O principal problema atual na implanta o de um porto neste local refere se ao prec rio acesso rodovi rio que precisar ser significativamente melhorado ou substitu do por novo acesso para atender satisfatoriamente o porto e n o causar impactos socioecon micos graves 4 1 2 A
286. ecursos s o de livre acesso li muitas destas pescarias utilizam t cnicas n o especializadas que n o exigem o conhecimento e habilidade do pescador tradicional e iii a pesca no litoral do Paran tipicamente funciona como v lvula de escape para complementa o de renda mesmo para quem tem emprego 149 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran formal e mais ainda para desempregados e subempregados O caso mais prov vel o aumento da pesca de camar o com gerival na Ba a de Paranagu Como se ver mais adiante o aumento do mercado local dever levar a um aumento do pre o do pescado parcialmente compensando a redu o dos rendimentos f sicos resultante dos efeitos relatados acima Mas o resultado combinado da poss vel depress o no mercado tur stico dos efeitos negativos sobre os estoques e do aumento da pesca oportunista pode levar redu o da receita global e da renda individual auferidas com a pesca A valora o deste tipo de impactos bastante dif cil principalmente em termos quantitativos por duas raz es i o conhecimento sobre o funcionamento dos ecossistemas aqu ticos na AID do empreendimento insuficiente e ii imposs vel quantificar com precis o a magnitude dos efeitos seja os demogr ficos seja os de polui o No caso dos demogr ficos poss vel estimar o aumento da popula o mas n o h crit rios para afirmar qu fra o dessa popula o poder eventualmente
287. edi rio que o mais prov vel o total se duplica ficando em 152 passagens metade pela manh metade pela tarde Dos 330 funcion rios restantes se pode supor que 130 se movimentem de moto e 200 de bicicleta pelo menos uma vez indo ao trabalho e outra voltando representando um total di rio de 260 passagens de moto e 400 de bicicletas metade pela manh e metade pela tarde O movimento destes ve culos coincidir com os hor rios pico de fluxo do tr fego no munic pio Aos efeitos de calcular o que representa como incremento em rela o situa o sem porto se calculou o percentual das viagens s de ida sobre a m dia maior apresentada nos hor rios picos levantada no diagn stico no primeiro semestre de 2007 Isso dimensionou o incremento de circula o dos carros e caminhonetes vinculados ao porto que somariam 49 ao fluxo meio maior registrado no munic pio que ao final da tarde mas no meio dia se sa ssem para o almo o e voltassem somariam 101 Os 38 nibus de transporte de funcion rios somariam 211 de circula o desse tipo de veiculo no munic pio no hor rio de maior frequ ncia m dia que tamb m no final da tarde As 130 motos somariam 180 circula o m dia maior de motos que tamb m nesse per odo E finalmente as 200 bicicletas somariam 145 ao volume m dio maior registrado no munic pio tamb m no final da tarde Tabela 7 40 Como a intensidade de fluxo varia segundo a altura da estrada
288. eendimento e se beneficiar de seus impactos positivos Inversamente para muitos em situa o inferior os impactos negativos dever o empurr los em dire o a uma maior pobreza e marginalidade econ mica ou ao abandono da pesca De fato a diferencia o social gera simultaneamente centraliza o e concentra o de capital no p lo enriquecido e marginaliza o e expuls o de trabalhadores ou produtores pobres no p lo empobrecido Dentre os primeiros est o os pescadores que trabalham com as maiores embarca es da pesca motorizada na plataforma costeira Dentre os ltimos os pescadores mais pobres do interior da ba a de Paranagu onde se concentrar o os impactos e tamb m os pescadores com um n vel intermedi rio de capitaliza o e posse de meios de produ o mas que podem n o serem capazes de absorver nenhuma perda de rendimento nem investir em novos equipamentos para responder a mudan as de composi o nas capturas Da o esperado aprofundamento na diferencia o interna sociedade pesqueira Al m disso no m dio prazo se se concretizarem os cen rios negativos delineados anteriormente principalmente de redu es de estoques e de renda pode haver uma redu o geral da atividade pesqueira profissional aquela mais equipada inserida no mercado e exercida como atividade principal Ou seja a atividade pode se tornar economicamente invi vel para uma fra o dos pescadores profissionais que ou abandonar o a
289. eja tempor ria O fato que esperado que este incremento seja sustentado pela prov vel perman ncia de parte importante da popula o imigrada e depois pela fase de opera o do Porto que tamb m contar com um incremento de cargos e de massa salarial crescente Este impacto potencializ vel na medida em que o empreendedor d prefer ncia de compra e contrata o de servi os no munic pio e a Prefeitura estimule os investimentos e fortale a as atividades existentes Este impacto mant m sinergia com outros impactos positivos tais como aumento de arrecada o e a gera o de ocupa o formal e informal tempor ria e permanente nas atividades estimuladas pela implanta o do Porto Finalmente considera se que este impacto tem import ncia grande para a economia local IS 10 Incremento da arrecada o de impostos municipais O incremento da arrecada o de impostos no munic pio de Pontal do Paran representa um impacto positivo muito significativo do ponto de vista dos gestores municipais e dos mun cipes O montante a ser arrecadado por conta do porto come ar na fase de implanta o e ser acrescentado na fase de opera o onde continuar crescendo de maneira proporcional ao aumento do volume de carga Durante a fase de implanta o o imposto arrecadado no munic pio em fun o do Porto o ISS Imposto Sobre Servi os H ainda o repasse do ICMS ao munic pio e o repasse federal do FPM Fundo de Particip
290. elo acelerado crescimento demogr fico e pela desordenada ocupa o do solo 9 1 2 1 Meio biof sico Na aus ncia das medidas sugeridas por este estudo pode ser visualizado um indesej vel cen rio ambiental a curto m dio e longo prazo A falta de programas que mitiguem ou compensem a supress o da vegeta o nativa em uma das poucas reas onde a vegeta o de restinga ainda ocorre pr xima orla mar tima em regi o definida pelo Minist rio do Meio Ambiente como priorit ria para a conserva o da biodiversidade MaZc115 Pontal do Paran e situada quase integralmente dentro de rea de preserva o permanente potencializar a perda de biodiversidade a redu o significativa na qualidade da paisagem e a fragmenta o dos ecossistemas litor neos com diminui o da conectividade entre eles O aumento da fragmenta o de habitats naturais poder tamb m afetar a integridade das unidades de conserva o pr ximas do empreendimento falta de medidas educativas de conscientiza o potencializar a press o e degrada o das comunidades vegetais nativas existentes no entorno do empreendimento acarretada pelo aumento populacional decorrente do pr prio TCPP Na falta de medidas e programas de gerenciamento de efluentes e de res duos s lidos o descarte de res duos industriais esgotos e hidrocarbonetos intensificar o as atuais tend ncias de degrada o ambiental e aumentar o os problemas de sa de p bl
291. emento da press o por demanda acontecer porque com o in cio da opera o advir o novos contingentes populacionais que em sequ ncia imediata aos aportados pela constru o manter o a base imobili ria comprimida for ando a alta dos pre os Ser o assim no segundo ano de opera o 2012 um total de 7 883 novas fam lias que acorrer o ao munic pio motivadas pelo terminal constru o e opera o e no ano 2016 um total de 8 776 ou se considerada a m dia de 3 15 pessoas fam lia raz o apurada em Pontal do Paran na contagem populacional de 2007 27 644 pessoas a mais em rela o estimada para esse ano sem o terminal 31 233 perfazendo um total de 58 877 habitantes O encarecimento imobili rio na etapa de opera o do porto assim ser certo e ter in cio imediato como continuidade da etapa anterior que ser e mais ainda do que na etapa anterior pelos n meros que envolvera e como intensifica o do processo que dever ser se constituir em impacto extremamente negativo sobre os demandantes de im veis e ou propriet rios fr geis agravando a situa o dos mais pobres e dentre eles mais ainda a daqueles que se encontram em ocupa es irregulares e que ver o se distanciar a possibilidade de morar e ou produzir de modo menos insalubre e inseguro Como argumentado na caracteriza o deste mesmo impacto na etapa de implanta o do empreendimento o encarecimento dos pre os imobili rios pode ser r
292. emiss es de n veis de ru do acima dos permitidos pela legisla o que possam afetar a popula o e os trabalhadores do empreendimento Subprograma de monitoramento de ru do na rodovia PR 412 O Subprograma de monitoramento de ru do na rodovia PR 412 PMRr prev o monitoramento dos n veis de ru dos na estrada PR 412 entre Praia de Leste e o TCPP Subprograma de monitoramento de ru dos na ba a de Paranagu O Subprograma de monitoramento de ru dos na ba a de Paranagu PMRb prev amostragens de n veis de ru do na superf cie das guas da ba a que dever ser realizado com o aux lio de um barco e a utiliza o decibel metro calibrado e estimativas da velocidade do vento instant neas O monitoramento dever ser realizado durante as fases de constru o e opera o do porto Estas medi es t m por objetivo construir correla es entre a emiss o de ru dos e as frequ ncias de certos animais Programa de monitoramento da qualidade do ar PMA A opera o do porto e poss veis altera es de suas caracter sticas ou volume de transporte podem alterar as fontes de emiss es Por isso deve haver um invent rio detalhamento das fontes com a quantifica o das suas emiss es bem como de suas poss veis altera es e impactos resultantes sobre o meio ambiente Os n veis de qualidade do ar podem ser monitorados no entorno do terminal portu rio De acordo com a legisla o ambiental que trata da qualidade do a
293. emo o de pessoas de seu local de moradia sen o da remo o de uma comunidade de seu espa o vital e de trabalho constru do atrav s de v rias gera es Mas h outros elementos que agravam a viol ncia social da qual foram objeto e a maior parte desta popula o se trata de pescadores artesanais considerados atualmente como popula o tradicional remanescente que o Estado entende necess rio valorizar e proteger precisamente por reconhecer seus direitos e a amea a de extin o qual est o submetidos e a comunidade removida descendente da popula o que ocupava a regi o antes do processo de constitui o e formaliza o da propriedade privada hoje reconhecida o que pelo menos teoricamente lhe daria direito a reivindicar a perman ncia e a propriedade comunal e e seus ascendentes sofreram v rias remo es na regi o da Ponta do Po o de maneira que a aqui analisada apenas a ltima de uma hist ria bem mais longa que a trav s de v rias gera es violentou o direito desta popula o tradicional de morar e trabalhar nesse espa o colocando em risco sua preserva o material e cultural e afetando os de m ltiplas formas ent o este conjunto de elementos que caracteriza objetivamente a viol ncia social exercida sobre esta popula o independente de que o processo recente tenha sido conduzido sem viol ncia f sica no marco das leis vigentes e de que tenha culminado num acordo assinado entre as p
294. engenharia e dragagem portu ria al m de riscos relacionados com o aumento de tr fego de navios polui o por leo etc A defini o das reas de influ ncia de um empreendimento se apresenta portanto como um dilema na elabora o do Estudo de Impacto Ambiental EIA Por um lado existe a necessidade operacional de defini o das reas de influ ncia nas primeiras etapas de elabora o do estudo pois nestes recortes espaciais se basear o o diagn stico e o progn stico ambiental Por outro lado as reas de influ ncia somente poder o ser mais bem definidas ap s a elabora o do diagn stico e do progn stico Para tentar resolver este problema foram adotados os seguintes procedimentos Inicialmente foi utilizado o m todo ad hoc para defini o preliminar das reas de influ ncia pelos t cnicos da equipe de elabora o do EIA que fizeram uso de seu amplo conhecimento sobre a rea do empreendimento Ap s a elabora o do diagn stico foram ajustados os limites das reas de influ ncia Um novo e ltimo ajuste foi efetuado ap s a avalia o dos impactos As reas de influ ncia assim definidas por aproxima es sucessivas est o descritas a seguir Os limites das reas de influ ncia foram definidos para cada meio e por vezes para diferentes componentes de cada meio 5 1 rea diretamente afetada ADA 5 1 1 Meio F sico Para definir a rea Diretamente Afetada ADA pelo empreendimento para o meio f sico for
295. enos estruturadas e diversificadas OB 16 Introdu o de esp cies ex ticas e invasoras A gua de lastro de navios e secundariamente a bioincrusta o dos cascos podem ser vetores de introdu o de esp cies ex ticas com potencial invasor A bioinvas o apontada hoje como uma das quatro principais causas da extin o de esp cies Esp cies invasoras introduzidas na AID podem causar altera o na estrutura das comunidades epil ticas e modifica es ecol gicas significativas na regi o OB 17 Incremento das atividades de captura e com rcio de animais marinhos Com a implanta o do empreendimento portu rio e incremento das comunidades de habitats consolidados poder ocorrer o aumento da demanda por recrea o e captura de animais deste tipo de habitat A ca a submarina est entre as principais atividades que reduzem as popula es de esp cies consideradas como predadoras de topo Al m da ca a submarina a retirada de animais marinhos para o com rcio pode retirar do ecossistema esp cies cruciais para manuten o dos ecossistemas naturais 173 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran Na regi o de estudo parece que uma ampla variedade de exemplares da fauna comumente ca ada ou capturada para alimenta o e aquariofilia No primeiro caso temos as garoupas badejos caranhas entre outros predadores enquanto que no segundo caso a rea de estudo apresenta uma rica fauna b ntica com esponjas
296. ensit rios Informe t cnico Centro de Estudos do Mar Universidade Federal do Paran Pierri N Angulo R J Souza M C Kim M K 2006 A ocupa o do solo no litoral paranaense condicionantes conflitos e tend ncias Desenvolvimento e Meio Ambiente 13 137 167 Planave Estudos e Projetos de Engenharia 1994 Plano Integrado de Desenvolvimento Portu rio dos Portos de Paranagu e Antonina PIDEP 64 p PNUD Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento 2003 Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2008 Bras lia PNUD IPEA Funda o Jo o Pinheiro Dispon vel em hitp Anww ipea gov br Pontal do Paran 2004 Projeto de Gest o Integrada da Orla Mar tima PROJETO ORLA Pontal do Paran Prefeitura Municipal de Pontal do Paran Pontal do Paran 2007 Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Pontal do Paran PDD Pontal do Paran Prefeitura Municipal Dispon vel em http Awww pontaldoparana pr gov br Portos e Navios 2007 No limite operacional Edi o 563 Dezembro 2007 WWw portosenavios com br Acesso em fevereiro de 2008 Prefeitura de Pontal do Paran 2007 O Munic pio Ano IX n 219 Pontal do Paran Secretaria de Administra o 16 a 31 de mar o de 2007 Rede Brasileira de Prostitutas 2007 Legisla o In http www redeprostitutas org br index swf Visitado em 20 07 2007 Reigota M 2002 A floresta e a escola por uma educa o ambiental p s moderna S o Paulo 3a ed
297. entivas s o aqui definidas como aquelas que visam prevenir a degrada o de um componente do meio ambiente ou de um sistema ambiental Medidas corretivas ou reparadoras visam remover a fonte de perturba o ou contamina o ou o poluente do meio ambiente bem como restaurar o ambiente que sofreu degrada o ou o elemento social que foi afetado Na medida em que muitos danos ao meio ambiente podem apenas ser mitigados ou compensados prefer vel usar a express o medidas mitigadoras que visam reduzir a magnitude de impactos negativos em vez de medidas corretivas Neste sentido medidas mitigadoras s o as a es capazes de reduzir os efeitos resultantes de impactos negativos sobre o ambiente biof sico e social Medidas compensat rias ser o aquelas tomadas pelos respons veis pela execu o do projeto destinadas a compensar impactos ambientais e sociais negativos n o evit veis nem mitig veis ou mitig veis apenas parcialmente assim como impactos sobre recursos ambientais n o renov veis As medidas foram definidas para cada meio f sico biol gico e socioecon mico para cada fase do empreendimento implanta o e opera o e relacionadas aos programas de gest o controle e monitoramento Ao todo s o propostas 31 medidas das quais 16 s o para o meio f sico biol gico Quadro 1 e 15 para o meio socioecon mico Quadro 2 Do total 27 dever o ser implementadas na fase de implanta o do empreendimento e 4 na
298. entre outras Com a implanta o do empreendimento o ambiente ser totalmente modificado com perda de nichos espec ficos resultando em condi es impr prias para a maioria das esp cies de vertebrados nativas Os impactos resultantes da supress o da vegeta o ir o se manifestar de v rias formas e intensidades desde a perda total do espa o para aquelas esp cies que possuem rea de vida limitada at a diminui o para outras Provavelmente esp cies ex ticas ser o as mais representativas ap s as altera es ambientais por exemplo ratazanas Rattus spp pombo dom stico Columba livia e o pardal Passer domesticus representantes dos vertebrados que se adaptam muito bem a ambientes novos criados pelo homem Em adi o algumas poucas esp cies nativas 118 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran de h bitos generalistas poder o se manter a exemplo do gamb Didelphis spp do quero quero Vanellus chilensis do can rio da terra Sicalis flaveola e do tico tico Zonotricha capensis por serem tolerantes ou at se beneficiarem de altera es no ambiente IB 5 Danos fauna por aterro da regi o intermar O impacto do aterro na regi o do intermar numa rea de 204 644 m um impacto certo n o mitig vel e que afetar direta e significativamente principalmente as aves que entre os vertebrados aqui avaliados s o os principais componentes deste ambiente Os impactos relacionados ao aterr
299. eposi o de sedimentos dada a sua amplitude e modos de a o s o de pequena import ncia IB 21 Danos comunidade de peixes por efeito sonoro No per odo de constru o ru dos provenientes do maquin rio em especial nas obras da estrutura de atraca o podem ultrapassar os n veis de toler ncia dos peixes Determinados n veis s o reconhecidamente prejudiciais ocasionando mudan as comportamentais que v o desde o evitar da rea at a perman ncia no local em condi es estressantes Em ambos os casos os efeitos antr picos dessa natureza ocasionam desequil brio em n veis que podem comprometer a comunidade de peixes local Dependendo da intensidade e dura o do ru do o efeito pode variar de pequena a m dia import ncia IB 22 Danos comunidade de peixes por efeito da luminosidade A altera o no fotoper odo em fun o da ilumina o artificial contraria a adapta o dos peixes aos ciclos naturais de intensidade da luz dia e noite Os processos biol gicos em peixes seguem ritmos circadianos entre outros com marcantes diferen as entre os ritmos diurno e noturno A ilumina o noturna simulando em parte uma condi o diurna poder ocasionar mudan as no comportamento na fisiologia e nas intera es intra e interespec ficas alterando os padr es naturais efeitos de pequena import ncia IB 23 Danos comunidade de peixes por modifica o do meio f sico e biol gico Mudan as no meio f sico ta
300. erri 2003a O ndice de Desenvolvimento Humano IDH que avalia o grau de desenvolvimento s cio econ mico de uma determinada regi o levando em considera o os n veis de educa o longevidade e renda da popula o apresentou no Litoral em 2000 significativa homogeneidade com valores entre 0 764 e 0 799 O munic pio de Pontal do Paran foi classificado com um IDH m dio superior com o valor de 0 788 e foi o munic pio da regi o que apresentou melhor desempenho entre 1991 e 2000 PNUD 2008 A economia do munic pio de Pontal do Paran possui sua base fundamentada no setor terci rio sendo as principais fontes geradoras de recursos as atividades voltadas ao com rcio e presta o de servi os aos veranistas Segundo dados do Cadastro da Prefeitura Municipal de 2007 o setor com rcio contava com 1 673 estabelecimentos 75 98 do total dos estabelecimentos da atividade econ mica no setor servi os atuavam 435 estabelecimentos 19 75 e no setor industrial atuavam somente 94 4 27 do total Enquanto atividade agr cola est basicamente localizada na Col nia Pereira e dedicada ao cultivo da mandioca Comparando se o conjunto de estabelecimentos de 2007 com os existentes em meados de 1999 se constata um crescimento de mais de tr s vezes com os maiores ndices no com rcio A maior parte dos estabelecimentos comerciais e produtivos de pequeno porte e envolve tecnologias pouco sofisticadas e est concentrada ao long
301. es duos pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran O TCPP ser respons vel pela implanta o opera o e manuten o do PGRS A empresa ir terceirizar os servi os de coleta transporte e destina o final de res duos A terceiriza o dos servi os poder ser executada em diversas etapas e n veis desde a contrata o de empresas bem estruturadas com especialidade em determinado segmento operacional at a contrata o de microempresas ou trabalhadores aut nomos desde que licenciados pelo rg o ambiental Os armadores agentes mar timos operadores portu rios despachantes aduaneiros transportadoras e outros prestadores de servi os quando operando nas depend ncias do TCPP dever o se submeter s normas definidas no PGRS 3 6 Inser o regional 3 6 1 Inter rela es entre o empreendimento e as pol ticas e programas A an lise das inter rela es entre o empreendimento e as pol ticas p blicas regionais e locais e sua compatibiliza o com os programas implementados ou propostos na rea de influ ncia foi desenvolvida atrav s do levantamento de programas nas diversas esferas administrativas de acordo com as normas e diretrizes de planejamento territorial e ambiental costeiro Federal Estadual e Municipal principalmente aquelas constantes do Zoneamento Econ mico Ecol gico Costeiro ZEEC do Estado do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro PEGC do projeto Orla e dos estudos do Plano Di
302. es artesanais na medida em que estes benef cios mitigam o impacto sofrido pela remo o tem um efeito pol tico que transcende aos diretamente envolvidos dando a este impacto uma import ncia maior PS 3 Inibi o de novos investimentos em turismo devido as atividades portu rias Na percep o da popula o em geral e tamb m de empres rios um porto sempre traz um potencial conflito no uso da mesma rea para fins tur sticos Este tipo de associa o particularmente forte no munic pio de Pontal do Paran dada sua proximidade com o Porto de Paranagu cujos reflexos negativos na cidade s o bem conhecidos e repugnados pela popula o A possibilidade de o TCPP vir a degradar as condi es sociais e ambientais do munic pio de Pontal do Paran pode constituir um fator limitador para o crescimento da atividade tur stica e at levar ao decl nio a depender da gravidade dos impactos Entre os impactos negativos pass veis de ocorr ncia e aos quais os turistas seriam mais sens veis est o aumento das dificuldades de trafegabilidade nas estradas de acesso aos balne rios devido ao fluxo de caminh es maior risco de acidentes aumento da polui o da gua do mar reduzindo a balneabilidade esgotamento dos servi os p blicos b sicos aumento da criminalidade e da prostitui o entre outros Todos estes poss veis impactos podem afetar o turismo local inibindo novos investimentos no setor A inibi o de novos investimen
303. es e trabalhadores incluem a Restaurantes e redes de suprimento b Servi os de hotelaria ag ncia de viagens etc pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran c Servi os m dicos hospitalares e odontol gicos d Servi os farmac uticos e Rede de abastecimento de ve culos leves e pesados f Oficinas de manuten o de ve culos leves e pesados 9 Servi os de usinagem e h Loca o de m quinas ve culos lanchas equipamentos etc Nesta etapa ser necess ria a sele o e capacita o de pessoal para as fun es operacionais administrativas e fun es de apoio s opera es do terminal Esta etapa dever acontecer no ano anterior finaliza o da primeira etapa da obra de forma a possibilitar o tempo necess rio para treinamento e capacita o das equipes de trabalho A estimativa de gera o de postos de trabalho durante a opera o do TCPP est apresentada na tabela 3 Tabela 3 Estimativa de gera o de postos de trabalho na opera o do TCPP Ano 2010 1011 1012 20183 Servi os diretos 40 840 1 483 Servi os indiretos de apoio as opera es 30 180 377 Servi os indiretos perif ricos 0 80 120 Total 70 1 100 1 980 Durante a constru o e opera o de um terminal portu rio se faz necess rio um conjunto de atividades de apoio e subsidi rias s opera es ou seja parte da gera o de postos de trabalho ser diretamente contratada pelo terminal e parte ser de car ter in
304. es foram assentados em outros locais de Pontal do Sul Um morador foi assentado no balne rio Graja de Pontal do Paran e outro em Paranagu Todos segundo suas prefer ncias A sa da das pessoas de uma das posses que no momento n o entraram no acordo coletivo e outras duas que estavam esperando um terreno noutra localiza o foi resolvida meses depois Os preju zos sobre a popula o removida foram considerados como um impacto da futura implanta o do porto mesmo que o processo que culminou na remo o tenha se iniciado anos atr s quando o atual projeto do porto ainda n o estava formalizado A reconhecida voca o portu ria do local anunciava a necessidade da sa da dos posseiros e constitu a para eles uma amea a certa durante muito tempo Na medida em que a id ia de instalar um porto no local foi se transformando num projeto concreto a sa da desta popula o passou a ser condi o de sua viabilidade Nesse marco estabeleceu se um conflito entre a comunidade e o propriet rio cursado judicialmente como descrito onde estava em jogo a sua sa da e as condi es da mesma Considera se que a remo o desta popula o a impacta negativamente independentemente dos termos do acordo pelo qual saiu e foi reassentada e indenizada e do grau de conformidade dos envolvidos Interpreta se que todo processo de remo o for ada de popula o do seu local de moradia constitui uma viol ncia social porque imp e a desestrutura
305. es necess rias e perdurar at o final das obras 8 2 2 3 Programa de Gerenciamento de Efluentes PGE O Programa de Gerenciamento de Efluentes PGE possui car ter preventivo e corretivo atrav s do monitoramento dos padr es de lan amento de efluentes de acordo com as exig ncias legais e o controle de efluentes para evitar contamina es da AID do empreendimento bem como a assegurando que o escoamento das guas pluviais n o interfira negativamente na qualidade das guas da ba a O adequado funcionamento dos sistemas de preven o e controle da polui o de guas responsabilidade da Assessoria Diretoria Ambiental do TCPP a qual atrav s de monitoramento deve ter pleno conhecimento das caracter sticas qualitativas e quantitativa das guas e efluentes com potencial poluidor geradas pelo empreendimento assim como das condi es operacionais e de execu o das a es de preven o e monitoramento e adequada estrutura de recursos necess rios as medidas de conting ncia O PGE dever atender o artigo 15 do Decreto Federal n 5300 04 A execu o deste programa deve iniciar se na fase de projeto ou pr implanta o com as medidas preventivas e de monitoramento que perdurem por toda a vida til do empreendimento 243 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 8 2 2 4 Programas de Gerenciamento de Riscos e Acidentes PGRA Para o gerenciamento de riscos dever o ser elaborados dois programas
306. eservat rios e sofrer o tratamento adequado conforme as caracter sticas f sicas e qu micas do contaminante 3 5 Res duos s lidos e l quidos Segundo o Plano de Gerenciamento de Res duos S lidos PGRS do TCPP elaborado pelo Engenheiro Luciano P Freitas por solicita o da empresa Porto Pontal Paran Importa o e Exporta o Ltda o empreendimento n o ser um grande gerador de res duos s lidos devido a seu tipo de especializa o em movimenta o de cont ineres e sua metodologia operacional Segundo o PGRS a produ o mensal de res duos s lidos estimada em 4 539 kg conforme distribui o por tipo indicada na tabela 7 Ademais est prevista a produ o mensal de sessenta 60 unidades de embalagens de lubrificante vinte 20 unidades de l mpadas de merc rio e fluorescentes e cento e trinta e cinco 135 litros de leo Tabela 7 Tabela 7 Tipo e volume de res duos a serem gerados mensalmente pelo TCPP Tipo de Res duo Quantidade mensal Papel 1272kg Pl stico 972 kg Vidro 201 kg Metal 560 kg Misturado 1136 kg Estopa contaminada 60 kg Perigosos pilhas baterias e materiais contaminados 338 kg Embalagem de Lubrificante 60 unidades L mpadas de merc rio e fluorescentes 60 unidades Oleo 135 litros Fonte PGRS Segundo o PGRS a meta priorit ria a n o gera o de res duos devendo o sistema de gerenciamento dos res duos minimizar reutilizar reciclar tratar e destinar adequadamente os r
307. esidem em 1 o fluxo mais intenso que se desloca ao longo da margem onde ser constru do o empreendimento for ado para uma posi o um pouco mais interna sem no entanto sofrer incremento de magnitude 2 O espa o que se forma entre o final do empreendimento e p er da Techint n o mostra mudan as significativas no comportamento do fluxo apresentando velocidades menos intensas que na situa o anterior Este fato pode ser observado tanto em situa es de enchente quanto vazante A gera o de uma regi o com menos energia entre as duas estruturas pode provocar a deposi o de sedimento e acabar por aterrar a rea naturalmente A intensidade e a distribui o das dire es do vetor velocidade mostraram na modelagem que ocorreu um leve incremento na velocidade durante os eventos de vazante e que a estrutura do porto provoca um ligeiro aumento na dispers o do vetor velocidade Como mostrado pela modelagem houve tamb m evid ncias de intensifica o das correntes resultantes no extremo norte do aterro e ao longo da margem O impacto certo nas suas caracter sticas negativas de ocorr ncia certa in cio imediato dura o permanente irrevers vel e sin rgico O impacto considerado de import ncia m dia mas restrita devido sua extens o influenciando a rea aterrada e as proximidades dos futuros cais IF 17b Modifica o no transporte e deposi o de sedimentos de fundo Em compara o com os resultados
308. esqueiras ser consider vel Tendo em vista a boa manobrabilidade das embarca es de pesca o risco de acidentes muito pequeno salvo em condi es atmosf ricas bastante adversas Mas n o pode ser negligenciado por causa dos custos que pode acarretar em vidas humanas e propriedades Cabe notar que poder haver tempos de espera para os botes e barcos s vezes em momentos cr ticos em termos de aproveitamento do tempo e das condi es do mar o que pode implicar em aumento dos custos com combust veis e perda de produtividade Outras embarca es que operam regularmente s o as que realizam o servi o de transporte coletivo Ilha do Mel com dois destinos Encantadas e Nova Bras lia O fluxo das mesmas fora de temporada varia de um m nimo de 44 viagens por dia em dias de semana a 84 por dia nos fins de semana e no per odo de temporada entre 100 e 104 viagens por dia Em rela o ao fluxo de embarca es utilizadas para passeio ou pesca esportiva se sabe que h pelo menos 1 250 operando na rea 1 200 das marinas do Canal de DNOS e 50 da marina de Ponta do Po o Mas estas podem ser bem mais numerosas considerando as que circulem na rea mas tenham porto habitual em outras localidades como por exemplo Paranagu Considera se que umas e outras estar o submetidas a certo risco de acidentes especialmente com mau tempo mas ser menor que o risco das embarca es dos pescadores artesanais gra as a sua maior velocidade e c
309. est o mais distanciados da estrada existe acostamento em toda sua extens o e menos utilizada por ciclistas e pedestres IS 24 Piora das condi es de trafegabilidade da PR 407 As dificuldades de trafegabilidade na PR 407 se apresentam pelo fato estrutural de ter faixa simples em ocasi o de fluxo intenso principalmente em temporada de ver o feriados e fins de semana dificultando a ultrapassagem obrigando a diminuir a velocidade ou parar de forma intermitente o que implica em perda de tempo e maior probabilidade de acidentes O aumento de tr fego que implicar a circula o de ve culos envolvidos na obra do porto e a derivada do crescimento populacional induzido por esta implicar inevitavelmente uma piora da situa o Da que se entende como um impacto negativo de abrang ncia regional Paranagu e Pontal do Paran de probabilidade de ocorr ncia certa de in cio imediato ao da obra e de dura o permanente como justificado nos impactos anteriores Considera se parcialmente revers vel na medida em que se implantem medidas que diminuam a quantidade de ve culos em transito e se administre o momento de circula o como ser sugerido no pr ximo cap tulo 161 pes AMB eassasento asienta RIMA Porto Pontal Paran Trata se de um impacto sin rgico com o aumento do risco de acidentes como j explicado Sua import ncia se entende como m dia se comparada com a que este mesmo impacto possui na PR 412 7
310. esultante da dragagem associada presen a de estruturas que servem de abrigo a peixes de maior porte em geral predadores podem aumentar a press o de preda o sobre a comunidade de peixes original ocasionando a desestrutura o da mesma Estes ambientes artificiais por outro lado podem disponibilizar e indisponibilizar esp cies economicamente importantes para a atividade pesqueira no entorno do empreendimento Uma vez instaladas as estruturas o efeito permanente e imprevis vel na escala de tempo no entanto por ser um efeito localizado o mesmo de pequena import ncia IB 25 Danos comunidade de peixes por acidentes com subst ncias t xicas Acidentes envolvendo subst ncias t xicas hidrocarbonetos cimento cal etc se n o contidos poder o ter os mais diversos efeitos nocivos sobre os peixes Dependendo da subst ncia e da intensidade do acidente esses efeitos podem variar desde mortalidade em grande escala at altera es tempor rias e permanentes no organismo algumas das quais export veis para os ambientes pr ximos atrav s das cadeias tr ficas e do deslocamento Um acidente n o contido com subst ncia de alta toxicidade pode ter um efeito permanente e amplo de grande import ncia IB 26 Efeito das estruturas submersas construidas O aumento da diversidade das esp cies de peixes em fun o da fauna incrustante e dos ambientes protegidos nas estruturas submersas pode contribuir para a atividade pesqueira atr
311. evertido em parte pela a o sobre dois dos tr s fatores que o determinam e que s o exatamente aqueles que n o agregam valor real aos bens a demanda espont nea maior que a oferta e a especula o Sobre o primeiro poss vel agir tanto pela oferta de im veis adequada no tempo e na especificidade que poderia ser realizada pelo poder p blico atrav s de programas habitacionais que atendessem especialmente os desfavorecidos mas tamb m por parcerias p blico privadas que atendessem outras camadas sociais como pela redu o da sua demanda Isto seria poss vel pela ado o de estrat gias pelo empreendedor do porto que privilegiassem a contrata o de m o de obra local o que reduziria o n mero de advindos Estas estrat gias que j poder o ser eficientes na 196 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran constru o do porto o poder o ser seguramente muito mais na etapa de sua opera o tanto pelos n meros mais significativos que esta compreender como pelo car ter permanente dos seus postos de trabalho o que representaria benef cio para o munic pio uma vez que se adquiriria renda com menor aumento de demandas sociais E sobre o segundo fator a especula o al m da oferta de im veis que tamb m o aplaca esta a o seria poss vel pela ado o pelo poder p blico com base no Estatuto da Cidade de pol ticas que penalizassem as terras ociosas atrav s por exemplo do IPTU progressivo
312. evistas este grupo tenha aparecido como minorit rio pode ser uma posi o que ganhe adeptos particularmente aqueles com maiores inquieta es ambientais quando ocorra a discuss o p blica sobre a instala o do Terminal PE AMB PLANEJAMENTO AMBIENTA RIMA Porto Pontal Paran As posi es encontradas expressam claramente a preocupa o pela eventual contradi o entre as voca es tur stica e portu ria do munic pio numa realidade em que o desenvolvimento do turismo est limitado pela falta de infra estrutura de qualidade dos servi os e de investimento determinando certa decad ncia e falta de perspectivas de melhorias significativas Isso por um lado favorece as expectativas no porto porque este injetaria capital e provocaria uma movimenta o que o turismo n o consegue mas por outro os poss veis impactos do porto que podem prejudicar o turismo e a pesca criam o temor de perder o que se tem hoje mesmo que n o seja muito Como ningu m sabe o saldo certo que sobrar desses efeitos contradit rios cada um se posiciona em rela o ao que se quer defender alguns com mais prud ncia frente aos eventuais impactos negativos e outros com mais esperan a frente aos eventuais impactos positivos pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 7 IMPACTOS AMBIENTAIS PREVISTOS Esta se o oferece uma an lise integrada dos impactos previstos sobre o meio ambiente do empreendimento como um todo considerando as e
313. fessores de hist ria e geografia da rede p blica de ensino Pretende se desenvolver um trabalho que brote das aspira es e perspectivas de cada comunidade buscando a constru o de novas possibilidades ante os desafios do cotidiano Reigota 2002 visando conserva o o desenvolvimento e a sustentabilidade levando a proposta de reflex o sobre as quest es s cio ambientais numa dimens o integradora e participativa Todo o processo de levantamento e prospec o desenvolvido foi documentado atrav s de imagens est ticas e em movimento assim como ser o as palestras e a produ o da hist ria local feita pelos moradores para a composi o de um v deo document rio cient fico educacional que ter distribui o limitada para Institui es parceiras CEPA UFPR IPHAN e biblioteca local da Escola Estadual Sulli da Rosa Vilarinho estabelecimento de ensino mais pr ximo do empreendimento As exposi es museogr ficas devem ser realizadas com planejamento e cautela quanto aos usos da linguagem e da interpreta o O PHA um programa de car ter tempor rio que deve ser implementado antes da implanta o do porto de responsabilidade do empreendedor e dos rg os competentes destacando se o IPHAN e poder ser executado por empresa instituto de pesquisa ou ONG que possuam capacita o t cnica e cient fica Considera se que este programa de alta efici ncia para compensar os impactos ambientais sobre o patrim
314. gativo incerto imediato permanente cr nico revers vel magnitude e import ncia pequenas OF 4 Redu o na qualidade das guas estuarinas pela pluma de sedimentos durante as dragagens de manuten o Os impactos previstos s o os mesmos antes relatados para a fase de implanta o na medida em que dragagens de manuten o dever o ser realizadas durante o per odo de opera o do porto 165 pes AMB eassasento asienta RIMA Porto Pontal Paran OF 5 Intensifica o do campo de correntes na ADA Uma vez formado o aterro e constru do os ber os de atraca o a geometria da linha de costa adquire uma nova fei o de car ter permanente Como observado nas an lises dos resultados das simula es dos campos de corrente o impacto gerado ser de car ter negativo permanente irrevers vel de pequena relev ncia de in cio entre um e cinco anos e sin rgico com os impactos no transporte de sedimento OF 6 Aumento da eros o no final do p er da Techint Com rela o ao aumento da eros o no final do p er da Techint e um leve aumento da eros o ao longo dos ber os de atraca o da TCPP trata se de um impacto positivo uma vez que essas reas devem necessariamente permanecer com profundidade adequada para que se possam realizar opera es seguras com os navios Dessa forma esse impacto classificado como positivo permanente irrevers vel de pequena relev ncia de in cio entre em e cinco anos e n o sin rg
315. gu que apresentou taxas elevadas de crescimento A popula o total do litoral em 2007 era de 245 845 pessoas 2 39 do total estadual a grande maioria residente em reas urbanas Entre 2000 e 2007 o litoral teve um incremento populacional bem abaixo do observado nos anos de 1990 0 63 e 3 41 ao ano respectivamente caracterizando um refreamento do observado na d cada anterior IBGE 2007 O litoral dever crescer durante todo o per odo de 2000 a 2010 a taxa de 1 15 ao ano o que indica ser ainda rea de expuls o pois cresce abaixo do n vel de reposi o e chegar a 2010 com 264 400 habitantes Considerando se os munic pios individualmente constata se que apenas Pontal do Paran apresentou neste ltimo per odo um crescimento acima do vegetativo ou seja ainda tem atra do popula o O munic pio cresceu a taxa de 11 18 ao ano entre 1991 e 2000 enquanto que entre 2000 e 2007 cresceu a 2 26 ao ano Guaratuba tem um crescimento que rep e sua popula o mas muito menor que no per odo anterior e passou de 4 76 ao ano a 1 85 ao ano Todos os demais munic pios apresentam caracter sticas expulsoras IBGE 2007 Diferentes hip teses podem ser levantadas para explicar esse fen meno Uma delas a forte evas o de turistas de classes mais abastadas para o litoral catarinense facilitada sobremaneira pela duplica o da BR 101 o que diminuiria as oportunidades de emprego ou gera o de renda nos munic pios
316. gumas obras potencialmente causadoras de impactos considerados positivos para a aplica o dos m todos de prospec o tais como a supress o da vegeta o retirada da camada de solo org nico e escava es para implanta o de infra estrutura 253 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Subprograma de salvaguarda do material O Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional IPHAN com a Portaria 230 de 2002 par grafo 8 orienta sobre a destina o e guarda do material arqueol gico retirado das reas regi es ou munic pios onde foram realizadas pesquisas arqueol gicas sendo garantidas pelo empreendedor a moderniza o amplia o ou fortalecimento de unidades existentes ou mesmo na constru o de unidades museol gicas espec ficas para o caso O material arqueol gico encontrado segundo endosso do Prof Dr Igor Chmyz diretor do Centro de Estudos e Pesquisas Arqueol gicas da Universidade Federal do Paran CEPA UFPR ficar sob a salvaguarda dessa Institui o passando por um processo de limpeza triagem registro indexa o an lise interpreta o e acondicionamento adequado Ao CEPA UFPR destinada uma copia dos relat rios finais produzidos pelo presente estudo Quanto salvaguarda definitiva do material arqueol gico interessante desenvolver planos para que retorne ao seu local de origem desde que exista a disponibilidade em institui es locais envolvidas na rea com seguran
317. gura 12 Localiza o da rea da APPA entre o terminal de inflam veis e o rio EMBOQUA O aunimacizesiaaadicadiacinaiiracintahineiinas ie niinaiias irei bei iss hos ia dad 50 Figura 13 Localiza o da rea a leste do cais p blico de Paranagu na parte intermedi ria da Ba a de Paranagu ie riseeereeseeerererenerenenenenna 51 Figura 14 Areas potenciais para implanta o de terminais portu rios em Ponta do POCO PRM PRTP PERENE PROERD DR SD PRD RINDO EP MODE CRP RR GRE RPE PR DE 53 Figura 15 rea Diretamente Afetada pelo empreendimento ADA 59 Figura 16 Layout do canteiro de obras do TOPP sisters 60 Figura 17 Areas de influ ncia do empreendimento ADA AID e All para o componente palrimonio MISIQrCO E AIQUEDIOGICO seisseen ERSE EEES 62 Figura 18 Area de influ ncia direta do empreendimento AID s sssssssrnsssrsesressrnsrennn 63 Figura 19 Area de influ ncia direta do empreendimento AID para o meio SOCIOECONOMICO ssessrepsisesenep senen aree EEEE E E REE ERE EEEE EE SERE EEEE EEEE EEEE 64 Figura 20 Area de influ ncia indireta do empreendimento All ssssssssssssressrrssrrrsssens 67 Figura 21 Area de Influ ncia Indireta All para o componente ru dos 68 Figura 22 Batimetria da rea com a dire o inferida de transporte de sedimentos pelas correntes geradas por onda entra setas vermelhas e pelas correntes de mar sai setas pretas
318. hist rico e arqueol gico foi definida como sendo a rea terrestre e a costa dentro do contorno do empreendimento Figura 15 A ADA foi subdividida em dois setores um com hist rico de desenvolvimento da ind stria naval e petrol fera durante as duas ltimas d cadas e outro que engloba a vila desapropriada e uma rea com floresta Figura 17 5 2 rea de influ ncia direta AID 5 2 1 Meio F sico A rea de Influ ncia Direta AID do empreendimento foi definida para o meio f sico como o setor externo da ba a de Paranagu compreendido entre a costa sul da Ilha do Mel Pontal do Sul Ponta do Po o as ilhas da Cotinga e Rasa da Cotinga e o Rio Maciel Figura 18 Na parte terrestre foi inclu da a faixa de dom nio e estrada e de acesso entre o TCPP e a PR 412 a entrada PR 412 entre a estrada de acesso ao TCPP e o trevo de Praia de Leste e a PR 407 entre o trevo de Praia de Leste e o trevo de acesso BR 277 Figura 18 Para o componente ru do a AID inclui uma faixa de 200 m em torno das vias que comp em a ADA do meio f sico em geral 5 2 2 Meio Bi tico Pode ser operacionalmente considerada como rea de influ ncia direta a regi o a ser afetada pela implanta o f sica de estruturas portu rias ou atingida pelas manifesta es mais evidentes das dragagens portu rias que s o as plumas de dispers o ou os s tios que eventualmente receber o o material dragado dos ber os No presente caso esta rea corresponde ao
319. ia APAO O empreendedor dever realizar uma Audi ncia P blica Anual Obrigat ria APAO para informar do cumprimento dos programas e medidas de mitiga o e compensa o dos impactos do TCPP no meio s cio econ mico que ser o exigidos pelo IBAMA na outorga das licen as de implanta o e de opera o Sugere se adotar o modelo de audi ncia p blica utilizado recentemente pela Petrobr s no Litoral do Paran Entende se esta audi ncia como um mecanismo democr tico que exige transpar ncia por parte do empreendedor e permite em certa medida o controle social da comunidade afetada pelos impactos do TCPP Isto porque o empreendedor est obrigado a informar e a comunidade poder manifestar suas opini es e propostas respaldada no seu direito a desfrutar de um ambiente sadio e de uma qualidade de vida digna Ser convidada a estas audi ncias a popula o geral particularmente a popula o da rea de Influencia Direta definida para o meio s cio econ mico que concentra os setores sociais afetados positiva e negativamente pelo empreendimento e tamb m se convidar o os representantes de institui es afetadas ou envolvidas direta e indiretamente A convocat ria dever ser a mais ampla poss vel atrav s dos meios de comunica o e convites personalizados enviados por correio O empreendedor facilitar o transporte dos convidados de ida e volta ao local da audi ncia de forma de conseguir a mais ampla participa o
320. ia concentrada nos hor rios picos da manh e da tarde Dos 170 restantes se pode supor que 70 se movimentem de moto e 100 de bicicleta pelo menos uma vez indo ao trabalho e outra voltando Salvo os caminh es que poder o chegar e sair a qualquer momento do dia o movimento dos outros ve culos pelo fato de transportar funcion rios estar concentrado nos hor rios de entrada e de sa da do trabalho Como estes s o os hor rios pico de fluxo do tr fego no munic pio aos efeitos de calcular o que representa o aporte de ve culos do porto como incremento situa o anterior se calculou o percentual das viagens s de ida sobre a m dia maior apresentada nos hor rios picos levantada no diagn stico Isso dimensionou o incremento de circula o dos carros e caminhonetes vinculados ao porto somariam 20 ao fluxo meio maior registrado no munic pio que ao final da tarde mas no meio dia se sa ssem para o almo o e voltassem somariam 40 Os caminh es somariam 105 ao fluxo m dio maior registrado no caso na faixa do meio dia na hip tese deles chegar ou sair todos nessas duas horas o que pouco prov vel Os 15 nibus de transporte de funcion rios somariam 83 de circula o desse tipo de veiculo no munic pio no hor rio de maior frequ ncia m dia que tamb m no final da tarde As 70 motos somariam 97 circula o m dia maior de motos que tamb m nesse per odo E finalmente as 100 bicicletas somariam 72 ao v
321. ia por sua pequena extens o 113 pes AMB tassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran IF 17c Redu o da transpar ncia das guas estuarinas durante as dragagens A an lise dos resultados das simula es do sistema hidrodin mico e do comportamento do sedimento nas reas de interesse revelou a ocorr ncia de algumas varia es desses campos com rela o ao que se conhece atualmente ou seja antes da constru o do TCPP De uma forma geral foi verificado que os impactos se restringem a um pequeno setor localizado no interior da rea diretamente afetada Essa observa o v lida tanto para o campo de corrente quanto para a din mica do sedimento de fundo Com o in cio das dragagens para obten o do sedimento que ser utilizado para a forma o do aterro gera se um aumento na concentra o do sedimento em suspens o na coluna da gua Esse impacto negativo tempor rio de in cio imediato revers vel regional sin rgico e de m dia relev ncia uma vez que as simula es demonstraram que a pluma de sedimento composta por areia fina deposita se rapidamente na rea de lan amento Ainda assim este resultado sinaliza a necessidade de medidas de monitoramento durante as opera es e como mencionado do uso de instantes de menor intensidade das correntes para a realiza o dos trabalhos Outra consequ ncia do aumento da concentra o de MPS o aumento da turbidez da gua A fra o de sedimento compos
322. ial de administra o e as quais se aplicam garantias de prote o Essas reas visam guardar e proteger amostras de ecossistemas regionais contemplando as finalidades ambientais educacionais cient ficas e mesmo econ micas intrinsecas a uma unidade de conserva o 246 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Ressalta se a obrigatoriedade de que uma unidade de conserva o seja implantada ou melhorada na All do empreendimento considerando a abrang ncia de ecossistemas iguais aos suprimidos pelo terminal portu rio As unidades de conserva o j existentes na All e que poderiam receber melhorias s o o Parque Municipal Natural do Manguezal do Rio Perequ o Parque Municipal da Restinga a Esta o Ecol gica da Ilha do Mel o Parque Estadual Ilha do Mel a APA de Guaraque aba o Parque Nacional Saint Hilaire Langue e o Parque Nacional do Superagui Caso seja escolhida a op o de implantar uma nova unidade de conserva o os remanescentes de restinga na orla mar tima situados entre os balne rios de Ipanema e Guarapari ou aqueles existentes na regi o do rio Barranco s o ambas alternativas relevantes para a efetiva o de um Parque ou Esta o Ecol gica O programa tem o objetivo de compensar os impactos causados pelo empreendimento sobre a flora e fauna nativas da regi o al m de atender os requerimentos legais da Resolu o n 02 96 do CONAMA Visa tamb m garantir a conserva o do ecossistema de rest
323. iar dos interesses conjuntos da implanta o do Plano Vi rio principalmente no referente ao cronograma das obras a fim de acelerar as melhorias que o Plano Vi rio e o Terminal trar o ao Munic pio 9 2 Benef cios s cio econ micos e ambientais decorrentes do empreendimento O principal benef cio que o TCPP acarretar a n vel internacional o incremento da capacidade portu ria geral que facilitar o transporte de mercadorias diminuindo seus custos e beneficiando as economias envolvidas Neste sentido o Terminal estar contribuindo para desenvolver a competitividade internacional do Brasil e para beneficiar especialmente os setores e agentes econ micos exportadores e importadores de sua hinterl ndia 213 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran As atividades criadas ou incentivadas direta ou indiretamente pela implanta o e opera o do TCPP representar o um impulso ao desenvolvimento econ mico do Munic pio de Pontal do Paran do Estado do Paran e do Pa s Isto significar gera o de empregos diretos e indiretos e de efeito renda e se expressar no incremento do PIB Por outro lado haver incremento de arrecada o de impostos taxas e encargos tanto a n vel nacional quanto estadual e municipal permitindo em cada n vel maiores investimentos p blicos que poder o significar melhoras na qualidade de vida e dos servi os ofertados popula o Os benef cios s cio econ micos m
324. ica no entorno imediato do TCPP que uma rea de elevada sensibilidade ambiental devido a presen a de muitas unidades de conserva o A falta de um programa de an lise de riscos com os planos de emerg ncia pertinentes aumentar a vulnerabilidade ambiental da regi o como demonstrado pelo recente acidente do navio Vicu a A n o ado o de medidas de mitiga o para as dragagens de implanta o ou manuten o comprometer a fauna e flora na rea de influ ncia direta do empreendimento 9 1 2 2 Meio s cio econ mico O cen rio do empreendimento sem a ado o dos programas e medidas de mitiga o e compensa o recomendados neste estudo e a n o implementa o dos planos de monitoramento propostos que subsidiar o a execu o dos primeiros o anunciado na an lise de impactos com destaque nos negativos Os impactos negativos de maior import ncia prognosticados no meio s cio econ mico s o os derivados do aumento da circula o nas estradas de acesso ao TCPP em particular na PR 412 entre Praia de Leste e o TCPP e do aumento de popula o no 20 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran munic pio de Pontal do Paran que ser o causados direta ou indiretamente pelo porto Nesse sentido a n o ado o das medidas de mitiga o propostas significaria uma situa o cr tica extrema imediata e sustentada onde a principal vitima ser a popula o permanente do munic pio de Pontal do Par
325. icipal decorrente da constru o do Porto n o se restringe arrecada o do ISS Parte do ICMS arrecadado estimado em R 31914519 durante os quatro anos de constru o dever ser repassada ao munic pio Entretanto este valor de dif cil estima o pelo fato do repasse ser em fun o de vari veis que independem exclusivamente da atividade da constru o do Porto De todas as formas os repasses estaduais nesta fase n o dever o ser significativos pelo fato do valor dos equipamentos importados do Porto grande parte dos investimentos a serem realizados n o ser contabilizado a favor do c lculo do ndice de repasse O mesmo ocorre com o repasse federal do FPM Fundo de Participa o Municipal decorrente do aumento de arrecada o Federal em fun o da constru o do Porto Este valor de dif cil precis o por se tratar de participa es que incluem atividades n o relativas atividade de constru o do Porto propriamente dito raz o pela qual n o est inclu do na quantifica o do impacto em an lise O aumento da arrecada o municipal um impacto positivo por aumentar a capacidade de investimento do Governo Municipal Por m conv m lembrar que para que este impacto possa reverter em benef cios efetivos para a popula o local faz se necess rio que a gest o local tenha uma pol tica no uso dos recursos de prioridade condizente s principais necessidades dos mun cipes O aumento de arrecada o de imp
326. ico OF 7 Aumento de ru do na ADA Durante a fase de opera o pode se afirmar que haver um aumento significativo dos n veis sonoros dentro da ADA Como ainda n o h uma decis o sobre os equipamentos a serem utilizados na opera o do terminal de cont ineres a melhor forma de poder comentar sobre os aumentos nos n veis de ru do utilizar dados de outros portos encontrados em bibliografia Conforme medi es realizadas pela empresa TQS Tecnologia em Qualidade e Seguran a Lida em 1998 e citados no EIA de Amplia o e Moderniza o da Estrutura Portaria da Administra o dos Portos de Paranagu e Antonina Engemin 2004 os n veis de ru do variaram entre 60 e 98 Dessa forma considerando os valores medidos na fase de diagn stico conclui se que pode haver um aumento de at 2 3 vezes o valor atual dependendo dos equipamentos a serem utilizados caracterizando esse impacto na ADA como negativo certo permanente revers vel com prazo de in cio entre 1 e 5 anos e de grande signific ncia local Al m disso esse impacto sin rgico aos impactos sobre a fauna com potencial de ser atingida e sobre os humanos As pessoas a serem atingidas por esse impacto ser o em sua maioria trabalhadores o que poder gerar insalubridade ocupacional no ambiente de trabalho OF 8 Aumento de ru do ao longo das vias de acesso terrestre Com os resultados obtidos torna se poss vel classificar os impactos gerados pelo aumento nos n
327. ido ao alto declive as numerosas curvas e frequentes nevoeiros que dificultam a visibilidade Do ponto de vista das modalidades de uso os elementos que colaboram para o risco de acidentes na BR 277 s o a grande quantidade de caminh es que se dirigem ao Porto de Paranagu e de carros que se dirigem s praias do litoral O maior fluxo de ve culos em janeiro seguido de dezembro e fevereiro enquanto o menor se registra em junho Os momentos de maior fluxo s o os dias pr ximos a fim de ano quando se registraram 2 500 ve culos por hora o que seis vezes maior que o normal No que diz respeito ao padr o de acidentes a maior frequ ncia em janeiro seguido de fevereiro e dezembro A pesquisa de opini o em rela o s expectativas da popula o do munic pio de Pontal do Paran em rela o implanta o do TCPP identificou que para a aceitabilidade pol tica do porto h duas condi es un nimes A primeira que se construa uma estrada alternativa PR 412 desde que o eventual tr fego de caminh es indo e vindo do porto agravaria uma situa o que j intoler vel tanto para os moradores permanentes como para os intermitentes A segunda que o porto a ser instalado seja apenas para movimenta o de cont ineres e nunca para movimenta o de gr os de l quidos ou de cargas perigosas Todos rejeitam absolutamente a possibilidade de Pontal virar uma outra Paranagu J n o como condi o mas como suges
328. idos apresentar redu o Isto se deve a perspectiva de movimenta o de navios de maior porte acima de 8 000 TEUs com maior consigna o de cargas Isto trar como consequ ncia a realiza o de um n mero menor de viagens e portanto menor n mero de navios para atender uma mesma demanda de volume de carga 3 3 2 8 Fluxo previsto de caminh es relacionados ao TCPP O fluxo previsto de caminh es igual ao n mero de cont ineres transportados por via terrestre Para o primeiro ano de opera o o n mero previsto de movimenta o de carga de 111 664 cont ineres ou 310 cont ineres por dia representando o tr nsito de acesso ao TCPP de 13 cont ineres por hora No volume anual previsto o fator carga de retorno estimado de 80 Deste modo o n mero projetado de caminh es em tr nsito na estrada destinados ao TCPP j considerando eventuais viagens de TEUs vazios e cargas de retorno ser de 138 240 viagens de caminh o no ano ou 388 viagens por dia ou 16 por hora O terminal foi projetado para operar com caminh es de ultima gera o do tipo super pesado que possuem tecnologia para melhor distribui o de esfor o da carga sobre o pavimento maior consigna o de carga por viagem e ainda por operarem com motores em rota o inferior a 1 800 giros por minuto possuem as menores taxas de emiss o de ru dos e poluentes Adotou se ainda a utiliza o de equipamentos do tipo rodo trem com nove eixos que tam
329. imentos OS 6 Incremento de arrecada o de impostos estaduais O incremento de arrecada o de impostos pelo Estado na fase de opera o prov m de duas fontes o ICMS recolhido em fun o do Porto e o ICMS recolhido em fun o da carga importada sendo o ltimo bem maior que o primeiro em torno de 75 do total de ICMS recolhido pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran O recolhimento total de ICMS ser bastante significativo variando de R 168 240 139 no 6 ano do empreendimento e primeiro ano de opera o do terminal 2011 a R 688 081 616 oito anos depois no 14 ano do empreendimento 2019 quando o terminal dever consolidar a sua capacidade de movimenta o de carga Este impacto representa um impacto positivo pelo volume de recursos que se somar aos cofres p blicos do Estado do Paran sendo portanto a sua abrang ncia Estadual A probabilidade de ocorr ncia certa e o prazo de in cio imediato a partir do in cio da opera o do Porto A dura o permanente enquanto durar a opera o do Porto O impacto potencializ vel na medida em que ampliar a capacidade de carga do Porio no futuro sendo o recolhimento do ICMS proporcional ao valor das cargas transportadas O recolhimento de ICMS sin rgico em rela o ao n vel de atividade econ mica o aumento de competitividade dos produtos da hinterl ndia do Porto e o aumento da capacidade portu ria Ou seja quanto mais competitivos
330. imentos de fundo sin rgica com a remo o dos organismos de fundo a pesca a hidrodin mica local e a configura o da linha de costa ap s a conclus o do cais de atraca o Considera se este impacto como de m dia import ncia IF 5 Estabiliza o da costa A constru o dos cais do TCPP transformar a conta natural em uma costa artificializada r gida constitu da pelos pr prios cais o que dever interromper o processo de eros o costeira que vem ocorrendo desde os anos 50 A estabiliza o da costa pode ser considerada como um impacto positivo de ocorr ncia certa in cio imediato dura o permanente n o potencializ vel e sin rgico O impacto considerado de pequena import ncia IF 6 Remo o de camada superficial de solo Na constru o do TCPP est prevista a remo o do horizonte superficial do solo de uma rea de 18 100 m para constru o dos p tios Isto se constitui num impacto negativo de ocorr ncia certa in cio imediato dura o permanente irrevers vel e n o sin rgico O impacto e considerado de import ncia m dia pela sua extens o e pela baixa aptid o agr cola dos solos a serem removidos IF 7 Diminui o da disponibilidade de gua subterr nea de baixa salinidade na AID continental Este impacto n o dever exceder os limites da rea a ser ocupada pelo empreendimento e n o ter maiores consequ ncias uma vez que n o h nem est prevista capta o de gua subterr n
331. imentos em atividades econ micas diversas no Munic pio de Pontal do Paran O aumento de pre os dos im veis beneficiando propriet rios pode constituir um sinal positivo de oportunidades de bons neg cios para investidores especialmente em ramos que possam vir a subministrar insumos e servi os ao porto Esses investimentos seja por engrossar a demanda de im veis ou por equipar melhor o munic pio contribuiriam ao aumento de pre os imobili rios Por fim entende se este impacto como m dio sendo que seus efeitos ser o mais intensos a partir da etapa de implanta o do porto 7 3 Impactos na fase de implanta o 7 3 1 Meio f sico IF 1 Modifica o da costa A constru o dos cais do TCPP vai modificar a costa na ADA At a d cada de 1950 existia na rea uma costa formada por praias estuarinas Sucessivas interven es na costa tais como a dragagem do Canal do DNOS o guia corrente constru do na foz deste canal e o p er da Techint modificaram significativamente a din mica costeira na rea causando intensa eros o da praia e da plan cie costeira adjacente e a forma o de uma rea rasa que foi caracterizada como uma plan cie de intermar arenosa Figura 24 A constru o dos cais ser feita sobre esta plan cie intermar arenosa aproximadamente na posi o da costa antes das interven es nos anos 50 A abrang ncia do impacto local ao longo dos 1 000 m da extens o do cais O impacto negativo
332. imitando a oferta de solo o qual em certo prazo pode contribuir ao aumento dos pre os 106 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran Reputa se este impacto na etapa de pr implanta o como de m dia import ncia por se considerar que sua express o maior dever ocorrer a partir do in cio da constru o do porto com a devida ressalva de que socialmente sua import ncia nesta primeira etapa n o deve ser relativizada PS 6 Benef cios aos propriet rios e a Prefeitura pelo aumento de pre o dos im veis Na fase de pr implanta o o benef cio para os propriet rios e a municipalidade derivado do aumento de pre o dos im veis representa um impacto de probabilidade certa positivo e que ter in cio imediato t o logo comece a circular a not cia sobre a pr xima constru o do porto Como dura o tamb m para ambos este benef cio ser permanente nem que o n vel de aumento de pre os n o se sustente e possa diminuir mais adiante O aumento de pre os imobili rios e por tanto o beneficio aos propriet rios potencializ vel tanto por processos espont neos de aumento da demanda como por processos dirigidos de especula o Tamb m o seria mais positivamente por investimentos p blicos e privados que viessem a qualificar o espa o urbano tornando o mais saud vel e atraente o que instauraria um ciclo virtuoso Este impacto sin rgico com o impacto positivo Atra o de invest
333. impactos que decorrer o da opera o do porto que se podem imaginar maiores e piores aos da constru o e ainda crescentes de forma de afetar seriamente a atratividade tur stica Os problemas j manifestos nesta fase e a incerteza do que possa acontecer com o porto funcionando manter pois OS investimentos em turismo em suspense at que o porto em opera o regular confirme ou desminta os temores Decorre desta an lise que a inibi o de investimentos em turismo durante a fase de implanta o certa por m tempor ria nem que se ir continuar na opera o sem poder se estabelecer quanto Possivelmente essa inibi o se estenda pelo menos 4 anos os dois primeiros de constru o e os dois seguintes onde come ar a opera o A partir da em fun o das evidencias todas negativas e positivas poder se confirmar ou reverter Os demais atributos deste impacto s o muito semelhantes aos definidos na fase de pr implanta o Na implanta o o impacto tamb m ter abrang ncia local municipal e ser imediato a partir do in cio das obras LA A inibi o de investimento considerada parcialmente revers vel a depender da mitiga o que se efetive dos impactos negativos do porto especialmente daqueles visualizados pela popula o como os mais graves como os vinculados ao uso das estradas de acesso a inseguran a e o incremento de prostitui o Complementarmente uma revers o parcial depender da
334. implicar inevitavelmente uma piora da trafegabilidade constituindo um impacto espec fico e negativo O mesmo ter abrang ncia local municipal de probabilidade de ocorr ncia certa de in cio imediato ao da obra e de dura o permanente devido circula o da popula o atra da ao munic pio pela constru o do porto que n o retornar aos seus 159 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran lugares de origem como explicado Considera se parcialmente revers vel na medida em que se implantem medidas por parte do empreendedor e da prefeitura que por exemplo diminuam a quantidade de ve culos em transito Trata se de um impacto sin rgico com o aumento do risco de acidentes como j explicado Sua import ncia se entende grande porque al m de incrementar dito risco perturba de maneira permanente a todos os motoristas usu rios da estrada e pode ser um importante fator que iniba a aflu ncia de turistas que j sofrem em temporada e feriados da falta de trafegabilidade no limite da capacidade de toler ncia 7 8 3 10 Estrada PR 407 usu rios e vizinhan a IS 23 Incremento de risco de acidentes ao longo da PR 407 Uma parte do aumento de circula o de ve culos motorizados e n o motorizados e de pedestres causado direta e indiretamente pela implanta o do porto utilizar a PR 407 incrementando o risco de acidentes nela Em rela o s condi es estruturais desta rodovia e seu entorno o pr
335. in cio imediato de dura o permanente irrevers vel e sin rgico O impacto considerado de import ncia m dia devido sua extens o e ao fato de que n o vai afetar reas pr ximas restringindo se a rea aterrada IF 3 Assoreamento de um setor da plan cie intermar arenosa A constru o dos cais do TCPP vai provocar o assoreamento de uma rea de aproximadamente 35 000 m da costa entre o extremo sul do cais e o p er da Techint Figuras 3 e 8 As obras v o originar uma rea de baixa circula o propicia ao assoreamento Por ser uma rea rasa o assoreamento deve ocorrer de forma r pida e provavelmente a rea ser colonizada pela vegeta o de marismas e manguezais Tamb m pode ocorrer o acumulo de lixo e poluentes O impacto ocorrer durante a implanta o da obra A abrang ncia local numa rea de aproximadamente 35 000 m O impacto negativo de ocorr ncia prov vel in cio imediato dura o permanente parcialmente revers vel e sin rgico O impacio considerado de pequena import ncia por sua pequena extens o IF 4 Remo o de sedimentos de fundo para aprofundamento dos ber os de atraca o por dragagem seguida de despejo no retroporto A dragagem de aprofundamento dos ber os ocorrer na fase de implanta o do terminal portu rio quando ser realizado o aprofundamento Haver remo o de sedimentos de fundo de natureza arenosa para o aprofundamento por dragagem dos tr s ber o
336. in rgica com o impacto da diminui o da disponibilidade de gua subterr nea de baixa salinidade Em fun o de que n o haver previs o de utiliza o das guas subterr neas no local este impacto pode ser considerado de baixa relev ncia IF 9 Diminui o da disponibilidade de gua subterr nea de boa qualidade A qualidade da gua subterr nea dispon vel na AID continental ser comprometida pela diminui o do fluxo no aqu fero livre pela cria o de rea imperme vel na superf cie Esta diminui o acarretar uma menor taxa de dilui o de contaminantes detectados no aqu fero fre tico em face de atividades pret ritas na rea Com o aumento da rea imperme vel na superf cie do terreno a lixivia o de contaminantes presentes no substrato da AID continental ter taxa menor Este impacto ser restrito AID continental uma vez que a jusante desta rea est o estu rio de Paranagu A ocorr ncia deste impacto certa independentemente de sua intensidade estando relacionado a outros impactos como aqueles relativos diminui o da disponibilidade de gua subterr nea de baixa salinidade na AID e diminui o da transmissividade do aquifero livre pela compacta o do substrato Este impacto poder ser iniciado ap s o in cio da implanta o do empreendimento todavia a sua possibilidade de ocorr ncia ser maior com o terminal em opera o O impacto em quest o ser permanente durante o per odo
337. inal estimula a produ o de todos os insumos necess rios sua produ o e dos servi os relacionados Um aumento na demanda de um bem final implicar portanto um aumento na demanda dos bens intermedi rios e servi os consequentemente aumentando sua produ o e realimentando o processo de gera o de emprego Os empregos gerados nos setores que fornecem bens intermedi rios embora sejam empregos diretos em seus respectivos setores s o empregos indiretos em rela o ao setor que produz o bem final Najberg amp Ikeda 1999 No caso a constru o do Porto estaria estimulando o setor de minerais n o met licos outros produtos metal rgicos com rcio entre outros gerando novos postos de trabalho nestes setores os quais s o computados como indiretos para o empreendimento Desse modo um aumento de demanda em um setor espec fico constru o civil provoca um aumento de produ o n o apenas deste setor mas ao longo de toda a cadeia produtiva Assim a introdu o de uma nova atividade tende a melhorar significativamente a din mica econ mica sob o ponto de vista da gera o de empregos diretos e indiretos A seguir s o mostrados os n meros de postos de trabalho empregos diretos e indiretos e que associados qualidade dos empregos afetar o positivamente a renda da popula o como um todo Da mesma forma este aumento da renda gerado pelos empregos diretos e indiretos tende a dinamizar a economia em geral gerando o
338. incerta de in cio a curto prazo dura o permanente irrevers vel sin rgico e import ncia m dia O impacto poder ser mitigado com campanhas de educa o e fiscaliza o 0S 40 Danos ao patrim nio hist rico arqueol gico por implanta o ou amplia o das vias de acesso terrestre ao TCPP A implanta o de uma nova estrada de acesso ao TCPP e a amplia o de trechos de estradas existentes deve causar danos significativos ao patrim nio hist rico arqueol gico na AID Este impacto devera ser objeto de an lise especifica no EIA da nova estrada Preliminarmente este impacto caracterizado como negativo de abrang ncia regional de ocorr ncia certa inicio a curto prazo permanente parcialmente revers vel sin rgico e de grande relev ncia 0S 41 Exposi o do patrim nio hist rico arqueol gico por supress o da vegeta o O componente positivo da supress o da vegeta o em rela o ao patrim nio hist rico arqueol gico refere se a que a que possibilita a prospec o visual A grande maioria dos s tios arqueol gicos presentes nas terras baixas da Am rica do Sul s o encontrados em subsuperf cie encerrados em camadas de solo sistemas radiculares e h mus a retirada da vegeta o facilita a aplica o de m todos prospectivos de localiza o visual de vest gios desde que sua retirada seja realizada sem grande movimenta o do solo ou escava es 217 V KSS AMB pese pev RIMA Porto Pontal
339. indevida da vegeta o extra o de recursos vegetais no entorno do empreendimento e por toda a All inc ndios acidentais ou propositais e ca a al m de contribuir para a descaracteriza o da paisagem vegetal nativa Tais interfer ncias negativas nas comunidades vegetais nativas podem ser evitadas com a orienta o adequada aos trabalhadores prestadores de servi o e a comunidade em geral do entorno A educa o ambiental dever ser efetivada na forma de cursos palestras e divulga o de cartilhas e ou folhetos todos adaptados a cada tipo de p blico S o objetivos deste componente do PEA i propiciar aos trabalhadores e prestadores de servi o conhecimento adequado sobre a possibilidade de ocorr ncia de acidentes envolvendo o meio ambiente e sua pr pria seguran a ii informar sobre os riscos de inc ndios indicando as causas mais comuns e orientar sobre as provid ncias a serem tomadas em caso de tais acidentes e lii orientar sobre a lei de crimes ambientais e a import ncia da conserva o dos ecossistemas naturais Com esta linha espec fica espera se que trabalhadores prestadores de servi o e comunidade utilizem as informa es divulgadas para evitar inc ndios derramamento de leo combust vel acidentes com animais pe onhentos atropelamentos de animais 251 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran silvestres extra o de recursos naturais depreda o de comunidades vegetais nativas e desca
340. inga na plan cie litor nea paranaense abrangendo n o s as comunidades arb reas mas tamb m as arbustivas e herb ceas incluindo brejos de intercord o O in cio de implementa o deve ser definido em comum acordo com o rg o licenciador A participa o do empreendedor deve acontecer at que a rea seja repassada ao poder p blico A implanta o da Unidade de Conserva o dever proteger uma parcela dos ecossistemas nativos j t o escassos na regi o propiciando a manuten o da biodiversidade e o fluxo g nico de esp cies vegetais e animais Trata se de um programa de car ter tempor rio que deve ser implementado durante a implanta o do porto de responsabilidade do empreendedor e dos rg os ambientais municipais estaduais e federais e poder ser executado por empresa instituto de pesquisa ou ONG que possuam capacita o t cnica e cient fica Considera se que este programa de alta efici ncia para compensar os impactos ambientais da supress o da vegeta o decorrente da implanta o do porto Programa de Responsabilidade Social Levando em conta as diretrizes do TR e estudos realizados prop e se um amplo Programa de Responsabilidade Social PRS para responder de forma integrada e sistematizada aos impactos previstos no meio socioecon mico Este programa tem como objetivo geral evitar reparar mitigar e compensar os impactos negativos do porto no meio socioecon mico assim como potencializar o
341. investimentos em turismo em Pontal do Paran se dariam pela efetiva o dos impactos negativos relativos opera o do Porto que podem afetar as condi es pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran procuradas pelos turistas tais como facilidade de acesso e de circula o sossego seguran a salubridade e acesso a servi os b sicos adequados Estes impactos s o semelhantes aos descritos na fase de implanta o mas se diferenciam sobre tudo em escala que ser maior e crescente e em dura o pois deixar o de serem temporais para serem permanentes Estas inibi es associadas se dar o por duas situa es primeiro se a delimita o espacial entre as atividades portu ria e tur stica n o permitisse separar estas o suficiente de maneira de evitar transtornos aos turistas e segundo se os gestores municipais n o reinvestirem recursos em servi os p blicos e em infra estruturas b sicas que amenizem certos impactos e melhorem as condi es de perman ncia dos turistas A primeira situa o refere se principalmente a que as atividades portu rias e tur sticas iriam a se superpor pelo uso compartilhado das estradas PR 407 e PR 412 de um lado a circula o dos caminh es vinculada opera o do Porto e do outro o acesso dos turistas zona balne ria e sua circula o Isso levaria a uma sens vel piora da j saturada trafegabilidade o que seria dificilmente suport vel para os turistas al m de e
342. io com empreendimento e com implanta o das medidas de mitiga o e compensa o propostas 9 1 3 1 Meio biof sico Se as medidas preventivas mitigadoras reparadoras e compensat rias e os programas de controle e monitoramento indicados neste estudo forem adequadamente cumpridos pode ser visualizado o seguinte cen rio ambiental A supress o indevida da vegeta o nativa na rea do TCPP poder ser mitigada e compensada pela reposi o da vegeta o suprimida em rea pr xima e principalmente pela implanta o ou melhoria de Unidade de Conserva o que abranja ecossistemas iguais aos que ser o suprimidos Assim em n vel regional os impactos poder o ser dilu dos A press o sobre as comunidades vegetais do entorno poder ser minimizada atrav s da implanta o efetiva do programa de educa o ambiental que se bem executado trar uma ben fica conscientiza o da popula o local A degrada o ambiental das guas superficiais subterr neas e costeiras poder ser minimizada de duas formas Primeiro com constru o e opera o eficiente dos sistemas de drenagem de guas pluviais e de tratamento de efluentes previstos no projeto do terminal e analisados neste EIA Segundo pela rigorosa implanta o e eficiente opera o dos programas de controle e monitoramento propostos neste EIA Os impactos ambientais derivados de eventuais acidentes poder o ser evitados ou mitigados com a eficiente e rigorosa implanta
343. iomagnifica o atrav s da cadeia tr fica IB 19 Danos comunidade de peixes por res duos s lidos Durante a fase de constru o res duos s lidos se n o depositados adequadamente ou se acidentalmente atingirem o corpo d gua poder o afetar a comunidade de peixes atrav s da altera o do substrato ou da libera o de subst ncias t xicas A altera o de h bitat atrav s da modifica o do substrato pode ocasionar mudan as nas rela es biol gicas e consequentemente na estrutura e composi o da comunidade de peixes A libera o de elementos t xicos a partir dos efluentes s lidos quando incorporados pelos peixes causam altera es fisiol gicas e morfol gicas prejudiciais aos peixes O impacto de m dia import ncia pela possibilidade de amplia o do efeito atrav s da cadeia tr fica pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran IB 20 Danos comunidade de peixes por efeito da dragagem e deposi o de sedimentos Durante a dragagem e deposi o de sedimentos o incremento da turbidez a diminui o do oxig nio dissolvido a dificuldade na oxigena o do sangue o ru do e o efeito f sico atrav s da suc o podem causar impactos negativos nos peixes Mudan as comportamentais e na capacidade de sobreviv ncia s o as mais prov veis podendo ocasionar desde a morte dos indiv duos at altera es gerais nas rela es entre os peixes Os impacios provenientes da atividade de dragagem e d
344. ire o para a qual os poluentes s o transportados se alterne auxiliando na redu o da concentra o m dia durante o ciclo di rio Desta forma a popula o em geral n o sofrer impactos significativos durante esta fase por dois motivos as emiss es ser o baixas e as zonas urbanizadas est o localizadas a dist ncias suficientes para ter havido dilui o dos poluentes no ar resultando em baixas concentra es Quanto aos impactos sobre o meio ambiente eles tamb m n o ser o significativos uma vez que os limites legais para a polui o do ar visam proteger tanto a sa de das pessoas quanto a fauna flora e os materiais As principais fontes de poluentes atmosf ricos nesta fase est o relacionadas s diversas atividades na rea obras remo o vegetal servi os de terraplenagem 15 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran montagem das estruturas entre outras Alguns equipamentos e ve culos movidos a combust veis como diesel ou gasolina ser o fontes de pequenas quantidades de gases de combust o mas o principal poluente nesta fase o material particulado uma vez que existe muito manuseio e transporte de material fragmentado Uma atividade que pode ser temporariamente impactante durante a implanta o do porto a usina de asfalto que ser instalada no local Entretanto continua valendo a afirma o de que seus impactos s o pequenos e tempor rios Quanto ao CO g s carb nico ele emitid
345. is como altera o nas propriedades do sedimento soterramento de comunidades bent nicas batimetria no padr o de circula o da gua e par meiros f sico qu micos da gua qualidade da gua poder o alterar as assembl ias de peixes atrav s de mudan as no padr o natural das intera es entre o organismo e seu h bitat As modifica es na composi o dos demais compartimentos da biota pl ncton e bentos e na comunidade de peixes podem alterar as rela es entre presas e predadores com o poss vel comprometimento da capacidade de sobreviv ncia da comunidade de peixes Ao n vel da comunidade planct nica os efeitos s o de pequena import ncia dada a sua reversibilidade enquanto que ao n vel da comunidade de peixes e organismos de fundo esses efeitos podem ser de dif cil reversibilidade portanto de m dia import ncia IB 24 Danos comunidade de peixes pelas estruturas submersas constru das As estruturas de sustenta o submersas em constru o na rea disponibilizam um maior n mero de substratos para organismos alimento e para perman ncia de peixes na rea Estes substratos consolidados de origem antr pica apesar de aumentarem a 124 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran disponibilidade de alimento podem potencializar a contamina o dos peixes atrav s da alimenta o e a constante presen a dos peixes na proximidade de uma atividade potencialmente poluidora O aprofundamento da rea r
346. l O aumento da participa o do cont iner na movimenta o de cargas somente foi poss vel a partir do processo de implanta o de terminais especializados e equipados para estas opera es O processo de especializa o de terminais n o novo tendo seu in cio no Brasil nos anos 60 Por m a maior expans o deu se no final da d cada de 90 com a transfer ncia das opera es p blicas para empresas privadas que fizeram investimentos em infra estrutura superestrutura e na qualifica o de recursos humanos prov vel que esta forma de unitiza o e de movimenta o de carga seja quase a nica a ser utilizada para o transporte de carga geral no mundo num futuro pr ximo 2 8 A Conteineriza o e a Cabotagem A utiliza o da conteineriza o para o transporte de cabotagem ainda incipiente quando comparada com os volumes transportados nas opera es de longo curso 11 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran No eixo Norte Sul da BR 101 do Brasil s o transportados mais de 20 milh es de toneladas de carga geral convencional fracionada anualmente sendo que menos que 5 por via mar tima Vivacqua amp Stehling 2007 Analisando se os custos de transportes energia recupera o de rodovias ambiental e de vidas humanas sem d vidas a utiliza o do cont iner na cabotagem a solu o de v rios problemas Por m isso somente dever ocorrer quando haja a expans o dos servi os e a a
347. l e educa o ambiental entre outros 117 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran Trata se de um impacto de pequena import ncia mas ben fico quando se considera a relativa defici ncia de informa es b sicas dispon veis sobre a vegeta o regional podendo auxiliar futuros projetos de pesquisa de car ter multidisciplinar e interinstitucional Com abrang ncia estrat gica e probabilidade certa de ocorr ncia este impacto pode ser potencializado atrav s do aproveitamento das informa es obtidas em a es de conserva o ambiental com resultados permanentes IB 4 Danos fauna por supress o da vegeta o O impacto relativo supress o da vegeta o na ADA considerado certo permanente n o mitig vel e afetar direta e fortemente a fauna de vertebrados deste local Apesar de parte da ADA se encontrar profundamente modificada ainda ocorrem forma es vegetais de restinga e de reas alagadas que abrigam uma variada comunidade de vertebrados Algumas esp cies da flora se destacam por representarem importantes fontes de alimento para muitas esp cies da fauna por exemplo o mangue do mato Clusia parviflora o jeriv Syagrus romanzoffiana as ca nas llex theezans pseudobuxus o guanandi Calophyllum brasiliense dentre outras A rea vegetada a ser suprimida 23 3 hectares assume maior import ncia por se tratar de uma forma o vegetal que sofre intenso processo de degrada o em toda
348. l paranaense A demanda por um terminal de cont ineres com capacidade de receber navios com calado de at 16 m restringe as alternativas locacionais no estado do Paran Ba a de Paranagu e mais especificamente ao setor externo da ba a e s reas de expans o portu ria no munic pio de Paranagu pelas raz es que se seguem A Ba a de Guaratuba apresenta uma barra com extensos bancos arenosos t picos de um delta de mar vazante Angulo 1999 que se configuram em reas rasas com profundidades inferiores a 5 m Grande volume de dragagem da barra seria necess rio para viabilizar o acesso a um porto do calado necess rio ao empreendimento Al m disto a ba a tamb m rasa com profundidades inferiores a 10m j na sua parte externa Ademais o canal principal do estu rio localiza se pr ximo margem sul da baia onde h densa ocupa o urbana Para o interior a ba a se encontra margeada em quase todo seu per metro por extensos manguezais Ademais toda a regi o tem 45 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran forte voca o conservacionista como evidenciado pela implanta o da APA de Guaratuba e do Parque Saint Hilaire O empreendimento seria igualmente invi vel na Ba a das Laranjeiras bra o norte do complexo estuarino de Paranagu e no sistema Ba a dos Pinheiros Canal do Superagui devido destina o preferencial destas reas para a prote o ambiental e a absoluta aus ncia de con
349. lativo de risco em principio menor que nas outras estradas afetadas porque os ve culos incrementados seriam menos por m opera numa estrada que j particularmente perigosa Esclarece se que n o se considera que se esteja gerando perda de trafegabilidade de forma permanente e significativa principalmente pela pista dupla e pela falta de elementos que dificultem a fluidez lombadas ou cruzamentos 163 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran 7 3 3 12 Componente hist rico arqueol gico IS 26 Dano ao patrim nio hist rico arqueol gico por remo o da vegeta o e do solo e por escava es A remo o da vegeta o do solo org nico e as escava es devem provocar danos irrevers veis ao patrim nio hist rico arqueol gico Se estas atividades forem realizadas sem controle devem afetar significativamente os vest gios e destruir a estratigrafia dos sitio Contudo se a remo o do solo e as escava es forem realizadas de forma controlada os vest gios arqueol gicos poder o ser removidos de forma sequencial com probabilidade de manter ao menos parcialmente a cronologia do s tio Ou seja estas atividades realizadas de forma descontrolada s o altamente prejudiciais para o ordenamento cronol gico Assim para mitigar parcialmente o impacto as escava es devem ser controladas e acompanhadas por profissional relacionado rea de hist ria e arqueologia Este impacto considerado negativo local
350. lativo isolamento do local do Porto em rela o aos balne rios e o ainda limitado n mero de caminh es transportando materiais de constru o que ser dos efeitos mais vis veis e adjudic veis ao porto Este impacto ter abrang ncia local municipal com poss vel maior grau em Pontal do Sul O impacto negativo e considerado de m dia import ncia pesando nesta avalia o como elemento de gravidade o fato que significativa parcela da popula o do munic pio depende fundamentalmente da atividade tur stica da temporada de ver o para a sua sobreviv ncia e como elemento que o relativiza que este impacto ser bem maior na fase de opera o O in cio do impacto em an lise deve se dar de forma imediata na medida em que se fa am notar os transtornos causados pelo in cio das obras os quais devem ser tempor rios durante os quatro anos previstos de trabalho de constru o A inibi o do afluxo de turistas em fun o dos poss veis impactos negativos decorrentes da constru o do porto pode ser considerada parcialmente revers vel Na medida em que se restabele am ou se criem condi es para minimizar os transtornos e melhorar as condi es de perman ncia dos turistas o afluxo destes pode recrudescer Estas novas condi es mais uma vez depender o da mitiga o realizada pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran pelo empreendedor e de pol ticas locais que priorizem investimentos em infra estrutur
351. leira de Ocupa es que normatiza e reconhece formalmente as diferentes ocupa es existentes Se bem esta medida busca romper a exclus o e garantir a cidadania para os profissionais do sexo do ponto de vista legal se trata apenas de um reconhecimento da exist ncia da atividade O exerc cio desse trabalho ainda n o foi regulamentado por lei que o que permitiria que os profissionais sexuais tivessem contrato de trabalho seguridade social aposentadoria e garantias legais Rodrigues 2004 2005 No Brasil a prostitui o de mulheres decorre de v rios fatores mas inegavelmente tendo como pano de fundo a cultura patriarcal que submete mulher domina o dos homens e a discrimina de m ltiplas formas o principal fator causal imediato o econ mico as desigualdades no acesso a oportunidades de trabalho de educa o e sa de De forma que a maioria das mulheres em situa o de prostitui o ou mesmo as profissionais do sexo pertencem s camadas mais empobrecidas e vivem na exclus o e na marginaliza o S o de fato as mulheres mais discriminadas e as que mais sofrem os impactos da viol ncia de g nero Adital 2007 Em rela o implanta o do porto sob an lise prev se que haver incremento da prostitui o como decorr ncia da vinda de um contingente importante de trabalhadores homens para a obra que se tratando de um trabalho tempor rio na maioria dos casos n o fixar o resid ncia junto com suas fam
352. lhoria e ou manuten o de unidades de conserva o I FB11 C O impacto de supress o da vegeta o dever ser compensado com a cria o atendendo as diretivas legais amplia o melhoria e ou manuten o de unidades de conserva o que abranjam ecossistemas iguais aos afetados pelo empreendimento e localizadas prioritariamente nas proximidades da regi o afetada dentro da rea de influ ncia indireta Uma das unidades que dever receber aten o especial no caso de planos de compensa o devido sua proximidade e ao contexto socioecon mico do empreendimento o Parque Municipal do Manguezal de Pontal do Paran Da mesma forma o Programa de reposi o da vegeta o PRV visa mitigar e tamb m compensar em parte a supress o da vegeta o 220 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Medida mitigadora da emiss o de ru dos I FB12 M A emiss o de ru dos durante a constru o do TCPP dever ser mitigada pela utiliza o de equipamentos que diminuam a intensidade dos mesmos juntamente com a sua manuten o preventiva Medida compensat ria de subs dio a estudos da fauna terrestre I FB13 C Por existirem poucos estudos referentes aos vertebrados da plan cie costeira paranaense sugere se como medida compensat ria dos impactos sobre a fauna terrestre que sejam oferecidos subs dios para estudos em maior escala especificamente na regi o limitada pelas rodovias PR 412 e PR 407 o Rio Guarag
353. lidade de seguir praticando diversos elementos da cultura original s o fontes de disfun es psicol gicas e emocionais principalmente entre os mais velhos como depress o ansiedade e ang stia sobre o futuro Quando conseguem se colocar profissionalmente os mais jovens frequentemente festejam a mudan a que para muitos de fato traz oportunidades para uma vida melhor Mas isso acontece concretamente custa do desaparecimento da cultura tradicional o que n o condi o necess ria aquela melhoria de vida Quando se d a devida aten o ao problema condi es de vida dignas para as popula es tradicionais podem ser obtidas com a conserva o adequada de sua cultura e identidade As proje es sobre os impactos de ordem demogr fica e imobili ria sugerem que este impacto se restringir ao munic pio de Pontal do Paran O in cio imediato pois os processos de incremento de pre os e especula o imobili ria j v m da fase anterior e ser o refor ados com o inicio efetivo da obra O impacto obviamente permanente mas pode ser parcialmente revertido com programas habitacionais e de infra estrutura e servi os urbanos Como se refere apenas popula o de pescadores relativamente pequena no conjunto da popula o afetada pelo empreendimento o impacto foi considerado como de pequena import ncia O impacto sin rgico pois ser exacerbado pelos impactos de ordem imobili ria e incrementar outros como a de
354. lidade Social PRS Per odo de implanta o As medidas dever o ser implantadas durante as fases de implanta o e opera o do porto 8 1 2 2 Medidas a serem implementadas durante a opera o do TCPP Medidas de mitiga o dos impactos da dispensa de m o de obra ocupada diretamente na constru o do TCPP 0 S14 M Como forma de mitigar os impactos da dispensa de m o de obra ocupada diretamente na constru o do TCPP o empreendedor procurar empregar na fase de opera o funcion rios locais que trabalharam na obra na fase de implanta o Para tanto necess rio que sejam cumpridos os compromissos de mitiga o dos impactos sobre o aumento da pobreza e aumento do movimento pendular isto Investir em capacita o para que os trabalhadores dispensados da constru o possam ser aproveitados no mesmo porto ou fora deste em outras atividades geradoras de renda Para a Prefeitura Municipal de Pontal do Paran recomenda se Assist ncia A o Social para as pessoas desempregadas da obra do porto e suas fam lias Pode ser em forma de a es de apoio e est mulo capacita o ou mesmo chamamento participa o em Programas Sociais do Governo Federal como a Bolsa Fam lia Programa relacionado Programa de Capacita o Profissional PCP Medidas de potencializa o do incremento da capacidade portu ria e do aumento da competitividade dos produtos da hinterl ndia do porto 0 515 T O aumento da competitivi
355. lidade Social PRS Per odo de implanta o As medidas dever o ser implantadas durante as fases de implanta o e opera o do porto Medida mitigadora da inibi o de investimentos em turismo e da aflu ncia de turistas I S6 M Para mitigar a inibi o de aflu ncia de turistas e de investimentos em turismo fundamental separar o mais poss vel a atividade do porto da atividade tur stica Para isso fundamental a constru o da nova via de acesso rea portu ria do munic pio alternativa PR 412 Tamb m importante mitigar os outros impactos negativos particularmente aqueles que podem afetar mais aos turistas tais como os problemas pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran de falta de seguran a aumento da prostitui o as car ncias de infra estrutura b sica e o deterioro que sofrer o os servi os p blicos por aumento de demanda Como medida espec fica prop e se uma campanha de informa o p blica esclarecendo o perfil limpo do porto de cont ineres divulgando as medidas que se instrumentar o para mitigar os impactos negativos especialmente as relativas s estradas e enfatizando que o aumento de arrecada o municipal propiciado pela implanta o e opera o do porto poder aumentar a capacidade de investimento em infra estrutura e melhorias dos servi os p blicos A a o informativa deve ser feita cuidando da transpar ncia e objetividade Os setores mais sens veis a re
356. litos e cria ambientes marginalizados em que a principal vitima a prostituta Por outro lado a necessidade constante de distinguir prostitui o e lenoc nio abre espa o para a es da justi a e da pol cia que frequentemente ferem direitos das prostitutas enquanto seres humanos e cidad s e as envolvem em situa es violentas constituindo de fato formas de persegui o ou repress o Rodrigues 2004 L A concep o que est por tr s a de entender a prostitui o como um mal necess rio til mas moralmente reprov vel de onde se permite a atividade mas se limita seu exerc cio adotando mecanismos de segrega o espacial para n o ser vista e de controle sobre as que a exercem por meio de institui es policiais e de sa de 147 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Invocando que isso tem por fim proteger sociedade se segrega se tiram direitos e at se violenta s pessoas que exercem uma profiss o considerada legal ibid No ltimo quarto do s culo XX surgiram organiza es em defesa dos direitos dos profissionais do sexo e foram elaboradas v rias propostas de reformula o do C digo Penal na mat ria A ltima se apresentou em fevereiro de 2003 como Projeto de Lei no Plen rio da C mara Federal e ainda est em tramite Em 2002 foi inclu do o trabalho sexual dentro das atividades laborais reconhecidas pelo Minist rio do Trabalho na Nova Classifica o Brasi
357. litude em siz gia e 1 3 m em quadratura micro mar s amplificadas dentro do complexo estuarino em at 2 m e 2 0 m As condi es meteorol gicas podem ocasionar mar s meteorol gicas de v rios dec metros tendo sido medidas mar s meteorol gicas de at 0 8 m Marone amp Camargo 1994 Quando ocorrem associadas s mar s astron micas de siz gia ocasionam grande ac mulo de gua dentro do estu rio e inunda o das suas margens As mar s associadas descarga fluvial no complexo estuarino propiciam a forma o de correntes de mar com velocidades de at 110 cm s durante a vazante e 80 cm s durante a enchente Deste modo as correntes de mar propiciam alta circula o das guas no setor externo do complexo estuarino o que favorece a dilui o e dispers o de poss veis poluentes e contaminantes As an lises evidenciaram boa qualidade das guas continentais superficiais e subterr neas e das guas estuarinas na ADA n o existindo evid ncias de contamina o significativa Tampouco foi verificada contamina o dos sedimentos Os solos predominantes na rea s o apresentam baixa fertilidade natural n o tendo sido verificada ocupa o agr cola A AID do empreendimento se encontra parcialmente desmatada devido a usos industriais anteriores As comunidades vegetais nativas herb ceas arbustivas e arb reas que precisariam ser removidas para a implanta o de empreendimento perfazem 23 3 ha das quais 16 3 ha corre
358. lternativas de expans o portu ria na Ba a de Paranagu Com base nas considera es apresentadas podem ser consideradas as seguintes alternativas de expans o portu ria na Ba a de Paranagu a terminais do porto de Antonina e Ponta do F lix b distrito industrial de Paranagu c rea da APPA entre o terminal de inflam veis e o rio Embogua u d rea a leste do cais p blico de Paranagu e Ponta do Po o em Pontal do Paran 4 AMB ENTO AMBIENTA RIMA Porto Pontal Paran 4 1 2 1 Terminais do Porto de Antonina e Ponta do F lix Os terminais do Porto de Antonina e Ponta do F lix est o situados na cidade de Antonina e instalados na parte mais interna da Ba a de Paranagu Figura 10 Contam com calado de 6e 8m respectivamente e necessitam de grandes volumes de dragagem devido pequena profundidade O Porto de Antonina atua como terminal alternativo ao Porto de Paranagu movimentando produtos s lidos a granel operando com barca as e com transbordo nas reas de fundeio quando existem filas de espera em Paranagu Os custos de transbordo praticamente paralisaram as atividades J o Terminal da Ponta do F lix opera carga geral convencional e frigor ficada com navios de at 7 8m de calado com grandes restri es t cnicas ou seja dependem das mar s para opera es de entrada e sa da n o podendo fazer toda a carga das embarca es que muitas vezes precisam completar o carregamento em outro porto
359. lume de cargas transportadas por rodovias no eixo Norte Sul do pa s Esta substitui o oferece uma s rie de benef cios que permitir reduzir alguns componentes de custo direto tais como o custo do transporte o consumo de combust veis leos pneus etc alguns componentes de custo indireto como riscos de acidentes e assaltos e alguns componentes de custo social como a emiss o de gases e polui o e principalmente os custos de manuten o de rodovias em fun o do excessivo desgaste garantindo aos governos recursos para outras reas priorit rias L Este impacto ent o claramente positivo e de abrang ncia internacional favorecendo a regi o coberta pela mudan a do eixo de transporte rodovi rio mas quem se ver principalmente favorecido o Brasil nacional Para o n vel internacional se valora este impacto como grande enquanto para o n vel nacional tem import ncia muito grande em termos de melhora das condi es log sticas de transporte de mercadorias no eixo Norte Sul da regi o e do pa s A probabilidade de ocorr ncia do impacto certa e o in cio imediato com a opera o do sistema de porto concentrador A dura o permanente uma vez que o porto permanecer operando E considera se sin rgico com o aumento da capacidade portu ria A redu o do transporte rodovi rio em substitui o pelo de cabotagem a rigor n o potencializ vel Trata se praticamente de um resultado de c
360. luviais do canteiro de obras contaminar o o estu rio e as guas marinhas adjacentes na AID com res duos da atividade de constru o incluindo poluentes qu micos t xicos e poluentes org nicos eutrofiza o As opera es de dragagem em particular que devem acontecer apenas durante a constru o do empreendimento fazem retornar poluentes qu micos mat ria org nica e sedimentos coluna d gua provocando diversos efeitos ambientais delet rios aos organismos de interesse pesqueiro eutrofiza o deple o de oxig nio efeitos t xicos perturba es mec nicas turbidez bloqueio luz Esta contamina o por sua vez pode levar mortalidade de ovos larvas e adultos das esp cies pesqueiras ou de organismos necess rios a sua produ o como aqueles que servem de recursos alimentares Outra fonte prov vel de press o sobre os recursos e que pode se iniciar j na fase de pr implanta o o aumento do esfor o pesqueiro oportunista sobre os estoques de livre acesso dentro da ba a O aumento populacional na AID do empreendimento elevar o contingente de pescadores oportunistas n o tradicionais e n o especializados o que elevar por sua vez o esfor o pesqueiro com consequ ncias para a sa de de alguns estoques Este aumento do n mero de pescadores tamb m pressiona diretamente a renda pois acirra a competi o pelos recursos pesqueiros no interior da ba a de Paranagu Isto acontece porque i os r
361. m conson ncia a Lei Federal n 8 630 de 25 de Fevereiro de 1993 e seus direitos de explora o concedidos sob Outorga do Governo Federal mediante o Contrato de Ades o n 047 96 MT devidamente atualizado e ajustado s normas vigentes da ANTAQ Esta autoriza o de explora o permite a movimenta o de cargas pr prias e de terceiros n o sendo poss veis concess es para o estabelecimento de novos terminais dentro da rea do TCPP O TCPP est localizado na rea do Porto Organizado de Paranagu estabelecida por meio do Decreto Presidencial n 4 558 de 30 de dezembro de 2002 Figura 6 Porto Organizado de Antonina Porto Organizado de Paranagu Figura 6 rea de abrang ncia da rea do porto organizado de Paranagu ps VE AMB 3 3 2 Projeto conceitual do Terminal PLANEJAMENTO AMBIENTAL RIMA Porto Pontal Paran Biotecnologia Ltda O projeto conceitual do terminal foi elaborado pelas empresas Sabrina Slompo Arquitetura respons vel pelo projeto arquitet nico Cron Engenharia respons vel pela constru o e a EXE Engenharia respons vel pelas obras mar timas e com a colabora o das empresas ASM Engenharia e Consultora Planienge amp Marune Engenharia e a UNIDEC O projeto conceitual contempla as estruturas de acostagem reas de armazenagem descobertas e vias internas armaz ns e estruturas administrativas e de apoio s opera es Figura 7 O RR meo E O O a
362. m ser sempre analisadas no contexto dos processos locais de transporte e sedimenta o Conhecendo se a natureza alcance e dura o das dragagens poss vel adotar procedimentos que atenuem seus efeitos ou at mesmo utilizem tais impactos de forma proveitosa para a sociedade em geral Entre os organismos da biota aqu tica os mais vulner veis e sens veis a atividades de dragagem s o os animais e plantas de fundos n o consolidados ou consolidados direta ou indiretamente afetados pelo empreendimento Estes organismos associados aos fundos marinhos com destaque para os moluscos crust ceos e poliquetas constituem a mais importante liga o entre os produtores prim rios como o fitopl ncion e a vegeta o costeira e os produtores secund rios ou terci rios como peixes e crust ceos Alimentando se dos detritos e organismos microsc picos presentes na coluna d gua ou nos fundos marinhos os animais b nticos produzem biomassa que por sua vez utilizada direta no caso de moluscos ou crust ceos ou indiretamente pelo homem Este impacto de abrang ncia local de ocorr ncia certa e imediata de car ter tempor rio revers vel e de pequena relev ncia IB 13 Preju zos comunidade incrustante por deteriora o da qualidade do corpo d gua A prepara o do canteiro de obras a instala o de sistemas de drenagem com lan amento no mar e as dragagens poder o potencializar processos erosivos dos solos e de ressuspe
363. m todos os n veis de governo o que por sua vez pode reverter em cria o de mais emprego a partir dos investimentos p blicos que se fa am poss veis Valora se este impacto como de muito grande import ncia 7 8 3 3 Pontal do Paran popula o IS 5 Aumento de popula o por imigra o tempor ria e permanente Trata se de um impacto negativo na fase de implanta o do empreendimento por se tratar de um incremento populacional concentrado especialmente em Pontal do Sul O mesmo ser ocasionado pela expectativa derivada da oferta de empregos gerados pelo empreendimento sendo que parcela deste incremento ser absorvida pelos postos de trabalho gerados e outra parcela n o poder ser absorvida ou por falta de qualifica o ou por falta de vagas gerando incremento de popula o em situa o de pobreza Sua abrang ncia local municipal e a probabilidade de ocorrer certa pois a popula o migrante est em busca de novas oportunidades de emprego desta forma sempre que houver demanda de m o de obra isso acarretar um fluxo migrat rio nesta dire o Esse processo certamente ter in cio imediato fase de implanta o do 132 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran empreendimento em sua grande maioria tempor rios pois est o relacionados constru o e medida que as obras forem terminando tamb m haver dispensa de m o de obra Muito embora os postos de trabalho gerados nesta fase
364. ma concentrada nos hor rios pico salvo para os carros onde de 20 acima da m dia geral e de 33 em Pontal do Sul os percentuais de incremento de fluxo dos outros ve culos resulta em todos os casos superior a 70 em rela o situa o sem porto sendo que o incremento maior dos caminh es em Pontal do Sul com 181 a mais Em rela o ao que isto possa representar para incremento do risco de acidentes se devem observar tamb m os tipos de ve culos envolvidos em termos de seu potencial para produzir situa es de risco assim como a vulnerabilidade frente a estas Nesse sentido os 55 ve culos de grande porte que se estima que estar o circulando diariamente 40 caminh es de carga e 15 nibus representam um potencial importante de risco de gerar acidentes pelo seu tamanho peso e pouca capacidade de manobra J o incremento na quantidade de motos e bicicletas circulando sup e 170 pessoas que cotidianamente ter o alta vulnerabilidade frente ao risco de acidentes O risco de acidentes depende tamb m do n vel e tipo de tr fego j existente independente do porto Nesse sentido os pontos da PR 412 com maior risco correspondem em primeiro lugar a Ipanema em segundo lugar a Praia de Leste e por ltimo a Pontal do Sul Por m como este ultimo que sofrer o maior incremento de circula o de ve culos e pessoas ligadas ao porto pela cercania poder igualar ou at superar o n vel de risco produzido nos out
365. mais longe da praia principalmente do outro lado da estrada Isto acontecer mediante dois processos complementares maior ocupa o extensiva ocupando espa os atualmente livres incluindo ocupa es irregulares e em reas de preserva o ambientalmente impr prias e maior ocupa o intensiva mediante verticaliza o pr dios de mais andares principalmente nas reas mais pr ximas praia por serem as mais valorizadas Os moradores permanentes e pobres tender o a incrementar as ocupa es irregulares e os turistas a incrementar as constru es mais pr ximas ao mar As possibilidades de melhorias na infra estrutura e servi os depender o muito do financiamento e da vontade pol tica do governo estadual mais que do municipal cujos recursos continuariam sendo insuficientes para investimentos significativos Sem a expectativa do Terminal Portu rio existe a possibilidade de que n o se disponibilizem fundos para implementar o Plano Vi rio Municipal proposto no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do munic pio O Plano Vi rio foi concebido para resolver a cr tica situa o da malha vi ria do Munic pio de Pontal do Paran especialmente quanto ao conflito de uso que sofre a PR 412 que ao mesmo tempo estrada intermunicipal e avenida interna mais prov vel que se fa am melhorias na PR 412 mas muito menos prov vel que se construa a Via Arterial 1 ou Corredor Vi rio 204 pes AMB eassasento amena RIMA Porto
366. manda por infra estrutura e servi os para o munic pio e as ocupa es irregulares IS 19 Melhora da renda dos pescadores profissionais por aumento de demanda local de pescado e eventualmente do pre o O intenso aumento populacional provocado pelo empreendimento no munic pio de Pontal do Paran aumentar a demanda por pescado criando condi es favor veis para a eleva o do pre o do produto local e consequentemente da renda do pescador Como o efeito demogr fico provavelmente ser restrito ao munic pio espera 152 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran se que o impacto seja local E ser imediato pois depende apenas de se efetivar o crescimento populacional Este impacto incerto e se ocorrer ser provavelmente tempor rio e de pouca import ncia porque o forte aumento da demanda tamb m dever atrair distribuidores de maior escala e mais organizados oferecendo a menor pre o pescado n o capturado localmente Na pesca artesanal comum esta falta de competitividade em pre o com situa es t picas no litoral do Paran em que por exemplo o pescado capturado em Santa Catarina ou mesmo na Argentina chega a pre o inferior ao do produto local Outra raz o para valorar o impacto como de pequena import ncia o fato de afetar apenas popula o pesqueira no conjunto da popula o regional total Este aumento do pre o do pescado pode compensar parcialmente a redu o dos rendi
367. manda sobre a base imobili ria Prefer ncia de contrata o de m o de obra local Incorporar ao plano de obras a oferta de alojamentos para trabalhadores s s e de moradias para trabalhadores que venham acompanhados de suas fam lias em locais adequados ambiental e socialmente tanto durante a fase de constru o como de opera o do porto de modo a reduzir a press o de demanda sobre a base imobili ria Apoiar a Prefeitura Municipal para a oferta no in cio da etapa de implanta o de terrenos e ou habita es que contemplem especialmente as camadas sociais de baixa renda mais vulner veis Incluir na informa o de divulga o do porto que o empreendedor prover alojamento para os trabalhadores de forma a desestimular em parte a especula o e o incremento de pre o das moradias Recomenda se que a Prefeitura Municipal de Pontal do Paran 232 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran utilize os instrumentos disponibilizados pelo Estatuto da Cidade Lei Federal 10 257 2001 para coibir a especula o imobili ria que facultam a es tanto para o aumento da oferta de habita es como para coibir a reten o de im veis e preveja ela mesma e em conjunto com o empreendedor locais para a constru o dos alojamentos de trabalhadores e moradias em reas ambiental e socialmente adequadas para atender a demanda tanto dos trabalhadores da constru o e da opera o do porto como a do incremento p
368. mento ambiental que embasem a ado o de medidas que mitiguem ou minimizem os diversos impactos da atividade acompanhadas de uma s lida an lise de riscos com os planos de emerg ncia pertinentes Do ponto de vista ambiental a aus ncia de planos de gest o ambiental com suas correspondentes medidas preventivas mitigadoras reparadoras ou de compensa o seja na fase de implanta o ou opera o inviabiliza a atividade portu ria em um sistema estuarino que tem tamb m uma forte voca o conservacionista e tur stica A falta de controles ambientais adequados intensificar os conflitos s cio ambientais e reproduzir a m dio e longo prazo a situa o de degrada o ambiental t o evidente no entorno de portos como por exemplo os de Santos e do Rio de Janeiro profundamente modificados e alterados por estruturas portu rias e industriais com elevado grau de comprometimento ambiental pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran A implanta o do Terminal de Cont ineres de Pontal de Paran e de suas estruturas associadas incluindo as vias de acesso sem a ado o das medidas mitigadoras e compensat rias e dos programas de controle e monitoramento explicitados neste estudo trar graves consequ ncias ambientais e sociais Estas vir o se somar ao progressivo quadro de deteriora o ambiental do complexo estuarino da Ba a de Paranagu causado nas ltimas d cadas pela intensifica o das atividades portu rias p
369. mento de renda com a pesca conte dos em conserva o beneficiamento e preparo de pescado e frutos do mar cozinha e culin ria higiene e controle de qualidade de alimentos de origem marinha forma o e gest o de micro empresas forma o e gest o de cooperativas manuten o de motores manuten o de equipamentos de refrigera o por exemplo e ii para o aumento de renda fora da pesca a gama de possibilidades enorme capacita o em aquicultura e presta o de servi os no turismo s o reas bvias mas tendo em vista o crescimento urbano esperado para Pontal do Paran virtualmente qualquer rea v lida principalmente na presta o de servi os Ap io t cnico jur dico e financeiro para a forma o de cooperativas de pescadores O cooperativismo entre produtores tem se mostrado uma estrat gia eficaz de aumento de margem e receita financeiras a partir da venda da produ o ao facilitar a redu o dos custos melhorar os termos da comercializa o e promover processos de agrega o de valor Assim esta medida complementa a anterior mas alguns alertas s o necess rios Em primeiro lugar a implanta o de uma cooperativa depende de um conhecimento suficiente sobre din micas e aspectos sociais pol ticos e econ micos do grupo social que dela participar portanto exige um estudo pr vio espec fico conduzido por profissionais especializados Em segundo lugar a iniciativa tem de ser aut ctone e 237 pe
370. mentos f sicos descrita anteriormente na se o dos impactos negativos ou seja pode haver sinergia com aquele impacto Mas seu car ter incerto e possivelmente tempor rio e o resultado combinado da poss vel depress o no mercado tur stico dos efeitos negativos sobre os estoques e do aumento da pesca oportunista devem levar redu o da receita global e da renda individual auferidas com a pesca Mesmo assim optou se por manter a vers o positiva do impacto porque poss vel potencializ lo atrav s de a es de facilita o da comercializa o de agrega o de valor e de valoriza o do produto local o nico que poder ser adquirido fresco O impacto sin rgico tamb m porque pode intensificar o aumento do trabalho infanto juvenil dado o car ter fortemente familiar da atividade pesqueira artesanal 7 3 3 8 TCPP seguran a no trabalho IS 20 Risco de acidentes de trabalho durante a constru o do TCPP A constru o do porto implicar riscos de acidentes para os 860 trabalhadores envolvidos na obra e todas as pessoas que circulem nela pela dimens o e complexidade do processo de trabalho e a presen a de grandes volumes de materiais e maquinarias pesadas operando no mesmo espa o junto com outros ve culos e muitas pessoas Desde que est em jogo a integridade f sica e a vida dos trabalhadores este impacto se considera negativo A sua abrang ncia ser local imediata limitada fundamentalmente ADA nem q
371. mizar a ressuspens o dos sedimentos atrav s de uma velocidade adequada de suc o e as simula es num ricas confirmam a ocorr ncia da pluma de sedimentos durante as dragagens que devem afetar a transpar ncia da gua Recomenda se executar os descartes mais volumosos em per odos de menor energia hidrodin mica com o que o alcance da pluma de sedimentos finos seria minimizado e ocorreria nas reas mais pr ximas do empreendimento 224 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Medida compensat ria de utiliza o do material dragado para recomposi o de reas degradadas ou outros usos I FB6 C Atualmente no Brasil existe forte demanda de areia para estes usos e pode se prever aumento significativo nos pr ximos anos vistos por um lado o Programa de Acelera o do Crescimento PAC do governo federal e por outro os graves problemas de eros o costeira em quase todos os estados costeiros Muehe 2006 No Paran h forte press o sobre as jazidas de areia para constru o Deste modo considera se que as areias n o contaminadas provenientes de dragagens portu rias podem se constituir numa fonte de areia para alimenta o artificial e outros usos Como medida compensat ria sugere se criar um Programa de Utiliza o do Material Dragado para recomposi o de reas degradadas ou outros usos PUMD que possibilite realizar estudos e gest es para tentar viabilizar a utiliza o das areias de dragagem para
372. mo de R 16 155 811 no ano 5 Tabela 9 Tabela 9 Estimativa de recolhimento de ICMS gerado na constru o do TCPP em reais 4 ano 5 ano 6 ano 7 ano Ano do empreendimento 2009 2010 2011 2012 Total ICMS sobre Materiais 5 237 572 5 985 797 2 693 609 1 047 514 14 964 492 ICMS sobre Equipamentos 3 390 005 10 170 014 3 390 005 O 16 950 024 Total ICMS 8 627 577 16 155 811 6 083 614 1 047 514 31 914 516 Fonte Estimativas do Empreendedor 2007 O incremento do recolhimento de impostos positivo por permitir um aumento da capacidade de disp ndio e de investimento do governo estadual e porque parte do recolhido reverte no munic pio de origem A abrang ncia do impacto estadual A probabilidade de ocorr ncia do impacto certa por se tratar de recolhimentos previstos em leis O prazo de in cio imediato a partir do in cio da constru o A dura o do impacto tempor ria devendo cessar na medida em que a constru o conclu da muito embora o recolhimento deva ser maior na fase de opera o por m este ser sobre a movimenta o do porto e n o mais sobre os itens da constru o O impacto n o apresenta possibilidades para potencializa o em fun o da estrutura de custos j previamente definida pelo empreendedor O impacio em an lise sin rgico em rela o ao incremento do investimento e fortalecimento do com rcio local pois parte do ICMS estadual retorna ao munic pio em forma de f
373. mos supor a opera o de 40 caminh es por dia com realiza o de uma viagem de ida e outra de volta Existir tamb m o transporte regular dos 860 funcion rios vinculados constru o nos tr s primeiros anos da obra que baixar o no quarto ano a 363 sendo que desde o segundo ano da mesma se ir o integrando funcion rios ligados opera o Dependendo de seu local de moradia os funcion rios circular o pelo menos duas vezes por dia ida e volta do trabalho a maior parte provavelmente dentro mesmo do munic pio de Pontal Desses 860 funcion rios totais anunciados pela empresa para a fase da constru o 30 pertenceriam s empresas de engenharia e de consultoria e os restantes 830 as empreiteiras e empresas de suporte Parece razo vel pensar que os primeiros 30 e possivelmente uns 30 mais do segundo grupo se transladar o em carros individuais ou 156 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran caminhonetes podendo sair fora para almo ar de onde esses 60 carros iriam 2 vezes a empresa por dia resultando 240 passagens pela estrada Dos 760 funcion rios restantes se pode pensar na melhor hip tese que 600 sejam transportados de nibus envolvendo 15 nibus de 40 assentos Estes poderiam ir empresa pela manh e voltar pela tarde ou ir e vir duas vezes em caso de que os nibus tenham servi o no hor rio intermedi rio que o mais prov vel Isso sup e 30 ou 60 passagens pela estrada por d
374. movimenta o de cont ineres Esta expans o da capacidade portu ria no Paran dever trazer uma s rie de vantagens para a economia da regi o A maior capacidade portu ria permite atender um maior n mero de linhas de navega o aumentar a oferta e reduzir os pre os dos servi os portu rios oferecer novas alternativas de escoamento com redu o dos pre os dos fretes mar timos o que tudo somado induzir a um aumento da produtividade e da competitividade dos produtos da hinterl ndia O Porto em Ponta do Po o em particular pelo seu grande calado oferece condi es para atendimento de navios de maior porte e para operar no esquema de hub port permitindo a explora o de novas modalidades de transporte regional como o de cabotagem 179 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran A costa Brasileira possui 42 portos principais distribu dos de norte a sul Os principais s o terminais concedidos iniciativa privada mas o maior n mero de portos p blicos e est subutilizado devido a suas caracter sticas f sicas A implanta o de um terminal especializado em opera es de transbordos com caracter sticas e condi es de Porto Concentrador Servi o Hub Feeder e Cabotagem permitir a reabilita o de v rios Portos na costa brasileira e na Bacia do Prata Este impacto sem d vida positivo Sua abrang ncia internacional atingindo os pa ses vizinhos embora o incremento de capacidade port
375. mporada incentivada e divulgada fortemente pelos meios de comunica o continuar gerando expectativas em setores empobrecidos e desempregados do interior do estado ou da regi o metropolitana de Curitiba de encontrar no litoral emprego ou fontes de renda A popula o permanente continuar crescendo acima do crescimento vegetativo e do crescimento m dio do pa s e do estado tendo como fonte principal a imigra o ainda que o ritmo possa ser menor que o registrado na d cada passada Combinando o crescimento da popula o com a economia centrada no turismo de ver o de qualidade m dia a baixa ocorrer o crescimento do n mero absoluto de pessoas de baixa renda seja porque a maioria dos imigrantes pobre e pouco qualificada seja porque os empregos ser o insuficientes ou apenas sazonais e aqueles permanentes e mais bem remunerados exigir o qualifica es que a maioria n o possuir Isso incrementar proporcionalmente os fen menos j presentes associados marginaliza o social tais como a delinqu ncia a viol ncia social e a prostitui o Maior aflu ncia de turistas e de imigrantes gerar uma demanda de espa o maior para resid ncias permanentes e segundas resid ncias Isto intensificar a atual segmenta o social do espa o os turistas com maior disponibilidade de recursos se localizar o mais pr ximos praia preferencialmente entre a PR 412 e a beira mar e os moradores permanentes com menor renda
376. n micas e sociais negativas do ru do urbano tem se contribui o para a diminui o do rendimento escolar e profissional a ocorr ncia de 212 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran acidentes de trabalho e de transito e de certas condutas anti sociais tend ncia ao abandono de cidades bairros ou locais com muita polui o sonora perda de valor dos im veis atingidos e eventual diminui o da atra o de turistas Granada Contra El Ruido 2002 Em base a todo o anterior interpreta se que o aumento de emiss o de ru do causado pelo incremento de circula o de ve culos automotores poder afetar a sa de da popula o usu ria e vizinha estrada PR 412 e contribuir perda de valor dos im veis mais pr ximos assim como perda de atratividade tur stica constituindo um impacto negativo espec fico A abrang ncia deste impacto local municipal a probabilidade de ocorr ncia certa o in cio imediato da opera o e a dura o permanente Considera se parcialmente revers vel mediante medidas que diminuam a emiss o e a imiss o de ru do tais como manuten o dos motores e silenciadores e barreiras vegetais mas principalmente se diminui a quantidade de ve culos em transito por esta estrada mediante uma via alternativa de acesso ao porto Interpreta se que este impacto n o apresenta sinergia com outros Sua import ncia se valora como m dia pelas mesmas raz es que o impacto anterior relativo
377. n o apresentaram toxicidade para a microalga Skeletonema costatum Machado et al 2007 Em resumo o impacto da disposi o de sedimentos dragados sobre a qualidade das guas costeiras pode ser classificado como local negativo certo tempor rio dias a meses revers vel e import ncia pequena IF 15 Redu o na qualidade das guas estuarinas pela pluma de sedimentos durante as dragagens Para a implementa o dos tr s ber os est prevista a dragagem de materiais Durante tais atividades haver a forma o de uma pluma de sedimentos em suspens o que pode causar um decr scimo significativo da transpar ncia da gua e um enriquecimento em nutrientes especialmente das formas nitrogenadas reduzidas e uma diminui o nos teores de oxig nio dissolvido No entanto este efeito pode ser classificado como local negativo certo imediato tempor rio revers vel e sin rgico IF 16 Redu o na qualidade das guas estuarinas por contaminantes org nicos e inorg nicos durante as dragagens As baixas concentra es de contaminantes org nicos e inorg nicos quando detectados e previstos na Resolu o CONAMA 344 04 permite inferir que provavelmente n o haver a dispers o e disponibiliza o de subst ncias qu micas potencialmente danosas ao ambiente aqu tico em quest o Assim o impacto de tal libera o pode ser classificado como local negativo incerto imediato tempor rio o tempo de dura o das dragagens
378. n vel tecnol gico e porque se tratando de um trabalho com finaliza o prevista parcela dos que vierem de fora manter o suas resid ncias e fam lias nos locais de origem Ter in cio imediato fase de implanta o do projeto No entanto sua dura o tempor ria cessando ao t rmino das obras pois s o trabalhadores exclusivos desta fase do empreendimento ligados constru o civil Este impacto parcialmente revers vel podendo ser minimizado se incentivada a contrata o de m o de obra local e considerado n o sin rgico Pela sua relativa baixa amplitude de pequena relev ncia pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran 7 8 3 4 Pontal do Paran economia IS 7 Inibi o de novos investimentos em turismo O impacto de poss vel inibi o de novos investimentos em turismo na fase de implanta o prov m de duas fontes A primeira em fun o de impactos negativos efetivamente decorrentes do processo de constru o do porto e a segunda em fun o do temor dos poss veis impactos negativos que advir o na fase de opera o Comparando se este impacto com o seu inicio na fase anterior a mudan a fundamental que o porto ser uma certeza e que pelo menos os impactos da constru o antes presumidos ir o se concretizando permitindo uma avalia o mais objetiva de como e quanto podem inibir a vinda de turistas Mas ainda se mant m a inc gnita e preocupa o principal que s o os
379. na import ncia porque a rea afetada pequena e de import ncia pequena para a pesca O impacto contribui para a redu o de renda de uma parcela dos pescadores ainda que pequena e para a inibi o de novos investimentos na rea tur stica marinas e afluxo de turistas pescadores esportivos OS 25 Aumento da renda dos pescadores profissionais por incremento de demanda local de pescado e eventualmente do pre o dos produtos Novamente trata se de um impacto que continua a partir da fase de implanta o do projeto de onde a sua explica o j foi apresentada Enquanto aos seus atributos eles se mant m iguais que na fase anterior de abrang ncia local municipal incerto de inicio imediato de dura o tempor ria potencializ vel sin rgico e de pequena import ncia 7 4 3 9 rea pr xima ao TCPP tr fego mar timo 0S 26 Aumento de risco de acidentes por cruzamento da rota dos navios com as embarca es que operam na rea pr xima ao TCPP Quando o empreendimento estiver em plena opera o o movimento de navios ao longo do Canal da Galheta entre sua entrada e as proximidades da b ia 14 aumentar substancialmente em rela o ao n vel atual Segundo as estimativas de fluxo de navios 204 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran no TCPP haver um incremento de 17 6 no 1 ano de opera o 2011 em rela o ao fluxo do ano de 2006 de navios que operam nos Portos de Antonina e Paranagu
380. ncipal fun o dos portos paranaenses exportar a produ o da sua rea de influ ncia que inclui v rios estados produtores de soja e o Paraguai ANTAQ 2006 Pierri et al 2006 O uso tur stico se concentra nos balne rios existentes ao longo da costa oce nica desde Pontal do Sul no munic pio de Pontal do Paran at a Barra do Sa no limite sul do munic pio de Guaratuba divisa com Santa Catarina Os balne rios apresentam diversos graus de urbaniza o e est o constitu dos por segundas resid ncias de popula o principalmente de Curitiba e do interior do Paran que as utiliza principalmente no ver o e pelas resid ncias da popula o permanente cujo incessante crescimento acompanha a ocupa o e uso tur stico Secundariamente a atividade tur stica se estende s ilhas com modalidades diferentes Dirige se de forma massiva e tradicional turismo de sol e praia Ilha do Mel de mais f cil acesso e mais equipada e em menor quantidade e em modalidades tur sticas mais alternativas turismo de natureza e ecoturismo s Ilhas das Pe as Superagui e outras localidades mais distantes e isoladas O fluxo de turistas nas temporadas atingiu entre os anos 2000 e 2006 m dia de 1 518 826 pessoas Esse fluxo se distribui de forma desigual entre os sete munic pios e a Ilha do Mel que se destaca como local tur stico diferenciado O munic pio que recebe mais turistas Pontal do Paran com aproximadamente 34 do t
381. nda assim considera se que o impacto de pequena import ncia biol gica em rela o aos atuais fatores de redu o dos mesmos estoques e porque o n vel de contamina o e a natureza da polui o parecem pouco preocupantes para este empreendimento quando comparado com o restante da atividade portu ria e n utica na Ba a de Paranagu 176 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran Cabe a ressalva j apresentada de que a localiza o do empreendimento entrada da baia pode amplificar seus impactos ecol gicos O impacto permanente e irrevers vel porque tamb m o s o os fatores causais O impacto sin rgico j que altera es neste compartimento do ecossistema certamente se refletir o sobre outras popula es biol gicas com as quais os estoques pesqueiros interagem H tamb m sinergismos com impactos de tipo s cio econ mico como exposto o aumento populacional pressionar os estoques e o decl nio destes prejudicar a atividade pesqueira e a renda dos pescadores Finalmente como os impactos j se ter o iniciado na fase de constru o sua ocorr ncia certa e imediata nesta fase OB 29 Redu o das capturas e ou mudan as em sua composi o Independentemente de uma redu o dos estoques as capturas pesqueiras em parte da AID poder o se reduzir ou ter sua composi o alterada lista de esp cies presentes e suas propor es pelo simples efeito do afugentamento e redistribui o d
382. ndendo do n vel isso trar benef cios tais como incremento de empregos para a popula o local e o efeito multiplicador da massa salarial envolvida arrecada o de impostos etc Este poss vel incremento da atividade econ mica constitui pois um impacto positivo para o munic pio de Pontal do Paran com poss vel maior concentra o em Pontal do Sul pela proximidade ao porto Na fase de pr implanta o a probabilidade de ocorr ncia deste impacto ainda incerta muito dependente de que a efetiva o do porto apare a claramente como algo certo de que a not cia seja bem veiculada e de que o tempo entre esse an ncio e o in cio da obra seja suficiente para mobilizar aos agentes econ micos De outra maneira este impacto rec m se iniciar na fase de constru o O prazo de in cio deste impacto seria imediato a partir da divulga o da consolida o do projeto do porto A dura o do impacto seria permanente embora a fase de pr implanta o seja tempor ria porque o esperado que esses investimentos sejam sustentados pelas fases de constru o e opera o do porto assim como pelo incremento de popula o que as acompanhar Este impacto potencializ vel na medida em que o empreendedor gere uma boa estrat gia de comunica o social dirigida aos p blicos espec ficos em tempo e com a qualidade necess ria E isto pode ser apoiado pela mesma Prefeitura no cumprimento de sua responsabilidade de promover e fa
383. ndo risco de acidentes Al m disto ambas as estradas s o de pista simples o que gera engarrafamento em momentos de alta demanda O Bin rio estabeleceria duas faixas em ambos os sentidos dando a princ pio mais capacidade de fluxo nesse trecho da PR 412 Por m o tr nsito que sai do munic pio perder fluidez e velocidade ao entrar na PR 407 por causa da transforma o de pista dupla em pista simples o que em momentos de grande volume de fluxo de ve culos continuar gerando engarrafamentos Este extremo poderia ser evitado com uma gest o de tr fego adequada planejada para atender a demanda excepcional habilitando nesses momentos as duas faixas da PR 407 para a circula o num s sentido Litoral Curitiba No resto do tempo o Bin rio pelo fato de diminuir as curvas e entrecruzamentos atuais diminuir nesse ponto o risco de acidentes mas a melhora definitiva em rela o ao fluxo de sa da depender de que se efetive a duplica o da PR 407 As perspectivas nesse sentido s o incertas pois ainda que dita duplica o esteja prevista para o ano 2008 no Contrato de Concess o do governo estadual com a Concession ria Ecovia recentemente foi acordado seu adiamento 2 A previs o de um contorno no entroncamento da PR 407 com a BR 277 prevista no Plano Diretor de Paranagu e a nova estrada alternativa PR 412 prevista no Plano Diretor de Pontal do Paran para resolver o atual conflito de uso e atender a demanda do s
384. nenhum terminal portu rio na rea parece pouco prov vel rea poderia ent o ser apropriada para uso tur stico que atualmente a principal atividade do munic pio Contudo esta atividade tem se mostrado pouco din mica na regi o visto que Pontal do Paran um dos munic pios com menor arrecada o e ndice de Desenvolvimento Humano IDH do Paran P ad r E Ar o im Fj el E 1 al i E pe ja F MB ra RIMA Porto Pontal Paran A instala o de atividades portu rias poderia ou deveria melhorar este quadro Ademais as atividades portu rias propiciaram a constru o de uma nova estrada de acesso aos balne rios que se corretamente executada minimizando os impactos ambientais poderia se constituir um vetor de melhora urban stica do munic pio notadamente desviando o fluxo da atual PR 412 que poderia ser transformada numa avenida comercial 5 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 5 REAS DE INFLU NCIA DO NOVO PORTO O conceito de rea de influ ncia de dif cil operacionaliza o pr tica particularmente quando se trata da abordagem de processos e estruturas f sicas biol gicas ou socioecon micas Esta dificuldade se torna ainda maior pelo fato de empreendimentos como a implanta o de portos englobarem uma s rie de perturba es ambientais coletivamente chamadas de atividades portu rias mas que envolvem impactos reais e potenciais decorrentes de obras de
385. nente como justificado nos impactos anteriores Considera se parcialmente revers vel evitando no poss vel os dias e hor rios de maior fluxo e fundamentalmente com um tra ado ou uma estrada alternativa que evite atravessar reas urbanas hoje protegidas com elementos que for am a diminuir a velocidade lombadas Trata se de um impacto sin rgico com o aumento do risco de acidentes como j explicado Sua import ncia se entende como grande relativamente menor se comparada com a que este mesmo impacto possui na PR 412 05 36 Deteriora o da PR 407 devido ao aumento de tr fego O aumento de circula o de ve culos de todo tipo e especialmente do intenso tr fego pesado derivados da opera o do porto determinar o um incremento da deteriora o da estrada PR 407 Lembre se que esta estrada ao igual que a PR 412 de faixa simples e que foi desenhada para circula o de ve culos de passeio de onde sua estrutura e pavimento n o seriam adequados para sustentar a magnitude de transporte de carga prevista com a opera o do porto O incremento de deteriora o da PR 407 constitui pois um impacto espec fico negativo de abrang ncia regional Paranagu e Pontal do Paran de probabilidade de ocorr ncia certa de in cio imediato e de dura o permanente Considera se parcialmente revers vel com medidas de manuten o e melhora da ilumina o mas fundamentalmente com a duplica o prevista e a constru o
386. nhos de escala e efic cia Lloyd s Register of Shipping 2000 O atendimento a navios de maior consigna o de cargas possibilita ganhos operacionais que certamente vir o aumentar a competi o entre portos e armadores criando um ambiente de concorr ncia que deve pressionar a queda de pre os dos fretes mar timos Assumindo que a frequ ncia de navios no Brasil ter a mesma rela o com a evolu o da frota mundial necess rio que os terminais contemplem o aumento progressivo do calado dos navios que dever o atender os terminais que se estima chegar em pouco tempo a 16 m A an lise de alternativas de expans o dos servi os portu rios em especial a implanta o de um terminal de cont ineres demanda a an lise pr via e integrada de algumas premissas b sicas a localiza o da rea em estudo em rela o rea de abrang ncia b demanda de cargas e servi os potenciais c tipo de cargas servi os e atividades de projeto do terminal d caracter sticas m nimas de projeto e elementos f sicos e geogr ficos da regi o As caracter sticas tecnol gicas m nimas de projeto para atender as cargas e os servi os pretendidos pelo terminal s o definidas pelos seguintes elementos a profundidade dos acessos mar timos e ber os de 15 5m de profundidade b acessos mar timo e terrestre compat veis c infra estrutura de acostagem para navios de mais de 4 500 TEU d superestrutura e equipamentos adequados com alc
387. nit rio 55 4 2 2 2 Alternativas para os efluentes das esta es de servi o de ve culos 56 4 2 2 3 Alternativas para os efluentes gerados pelo carreamento de subst ncias e contaminantes pelas guas pluviais incidentes na rea operacional 56 4 2 3 Alternativa de n o realiza o do empreendimento 56 9 Areas de INHUCHCIa dO NOVO PORO seses essnesireNorevore S NENE rENENENE NENNE NNE TEKENEN TENEN ENNEN 58 5 1 Area diretamente afetada ADA nn 58 5 1 1 Meio F SICO e erre eee aeee aerea rea ca en re area ca en ne anne annna 58 TFMG 6 676 PAGE NRO RR DE RR DR RAD OR O E EE E 60 Dolo NICIO GOCIOECONOMICO ansnsnea on iit a o a 61 5 2 Area de influ ncia direta AID erre erer errando 61 NICOI 6 6 OEA RN NR ONE NE RU NR 61 Dic 2 ANE ODOC ee nas Sion aid DISEASES Ear ESC SS ii and Sia an 61 9 20 MEIO SOCIO ECON MICO searncneminsuitasanandaneorGniniacanains enemies sra napne 61 5 3 Area de influ ncia indireta AI n eih 65 DO MC IO F SICO EE EA tasas E ataca tara E A E EA E 65 Oe NCO BOI Oe enr E E E E E E N 65 03 3 Melo DOCIO ECONOMICO ipa aaa 66 PE AMB eusssento avienta RIMA Porto Pontal Paran 6 Principais caracter sticas ambientais das reas de influ ncia do Terminal 69 6 1 Contexto do projeto o Litoral do Paran eee 69 6 2 Aspectos biof sicos das reas de influ ncia do proje
388. no 14 do empreendimento Se bem este impacto poder apresentar levemente maior concentra o em Pontal do Sul pela cercania ao porto esperado que seja mais distribu do em todo o munic pio e possivelmente estendendo se para outras reas vizinhas atrav s do alastramento do efeito multiplicador na economia Este impacto potencializ vel atrav s de uma pol tica preferencial de compras e de contrata o de servi os no com rcio local pelas atividades envolvidas com o Porto De parte do Governo local o impacto pode ser potencializado atrav s de pol ticas de est mulo e incentivo dando apoio financeiro e de gest o para o estabelecimento de iniciativas comerciais industriais e de presta o de servi os dentro do munic pio Este impacto mant m sinergia com todos os impactos positivos listados acima se retro alimentando entre si O impacto de muito grande import ncia para o munic pio 05 14 Incremento da arrecada o de impostos municipais Durante a fase de opera o o imposto arrecadado no munic pio em fun o do Porto o ISS Imposto Sobre Servi os O ISS incide 3 sobre a receita operacional do empreendedor e sobre os servi os terceirizados de apoio ao Porto e de agenciamento de navios O incremento da arrecada o de impostos do Munic pio de Pontal do Paran representa um impacto positivo muito significativo do ponto de vista dos gestores municipais e dos mun cipes O montante arrecadado no munic pio n
389. ns o de s lidos nas guas e alterar a qualidade da gua nas imedia es da obra O aumento da turbidez e a altera o f sico qu mica da gua ter o efeitos negativos na fauna aqu tica local IB 14 Perturba o e supress o das comunidades incrustantes locais A constru o do cais de atraca o e estruturas portu rias associadas orla causar dist rbios diretos s comunidades incrustantes dos habitats artificiais j existentes Como a instala o desta infra estrutura portu ria contempla a reconstru o de um pequeno cais j existente as comunidades epil ticas associadas a esta estrutura ser o suprimidas pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran IB 15 Incremento de habitats artificiais para a fauna incrustante A constru o do p er e outras estruturas com interface direta no ambiente aqu tico marinho ir o disponibilizar novas superf cies de coloniza o para a fauna epil tica e fauna associada a ambientes tipicamente rochosos peixes equinodermos crust ceos etc podendo desenvolver comunidades com alta diversidade biol gica a qual disponibilizar biomassa e aporte larval para os ambientes adjacentes IB 16 Danos aos microorganismos pl ncton e cadeia alimentar por emiss o de efluentes l quidos Subst ncias t xicas presentes em efluentes l quidos podem se acumular na comunidade planct nica e ser transferidas para n veis tr ficos superiores incluindo peixes e moluscos de im
390. ntado pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran A abrang ncia deste impacto local municipal A probabilidade de ocorr ncia certa o prazo de in cio imediato ao in cio da obra e a dura o permanente pois a pesar que os ve culos movimentados pela obra deixem de circular quando esta finalize permanecer grande parte da popula o que foi atra da direta ou indiretamente pelo porto Claro que este impacto se continuar na fase de opera o mas mudar a quantidade e propor o dos ve culos vinculados diretamente ao porto e haver mais popula o e atividades econ micas mudando o cen rio Este impacto pode ser parcialmente revers vel na medida em que a empresa fa a o esfor o de transportar o mais poss vel de materiais por via mar tima e o mais poss vel de funcion rios utilizando meios de transporte coletivos Tamb m poder diminuir introduzindo certas melhoras na estrada como se especificar no pr ximo cap tulo Interpreta se este impacto como sin rgico com o impacto de piora das condi es de trafegabilidade na medida em que maiores dificuldades de trafegabilidade aumentam a probabilidade de acidentes e por sua vez a ocorr ncia destes pioraria a trafegabilidade Interpreta se este impacto como muito grande no contexto desta fase principalmente em Pontal do Sul e nos trechos da estrada identificados como cr ticos no diagn stico O outro elemento para atribuir essa import ncia que o
391. nterferem numa informa o de vital import ncia Brumm 2006 Dentre os vertebrados aqui avaliados s o particularmente sens veis os anf bios as aves e os mam feros pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran O impacto relativo emiss o de ru dos emitidos pela maquinas utilizadas na constru o do empreendimento e aqueles provenientes do funcionamento de caminh es autom veis e embarca es afetar diretamente a fauna de vertebrados na ADA AID e All Os animais aqui considerados certamente se afastar o das reas de influ ncia mudando consideravelmente a din mica destas comunidades O impacto da emiss o de ru dos n o afeta toda a biota de forma homog nea Estudos conduzidos com aves demonstraram que os efeitos negativos ocasionados pelo tr nsito em rodovias podem ser sentidos at 2000 m da estrada Brumm 2006 No caso dos mam feros aqu ticos a emiss o de ru dos tamb m pode se refletir negativamente pois estes animais possuem o sistema auditivo extremamente especializado Estudos envolvendo o monitoramento da atual rea portu ria de S o Francisco do Sul mostraram que Sotalia guianensis abandonou a enseada do porto e suas imedia es desde o per odo em que foram realizadas as obras de duplica o do porto entre os anos de 1999 2000 MMA 2006 Este impacto mitig vel pela utiliza o de equipamentos que diminuam a intensidade dos ru dos juntamente com a manuten o preventiva destes O impac
392. ntes n o fazem refer ncia espec fica gest o portu ria mas mencionam controles ambientais para grandes empreendimentos e a es de preven o de acidentes ambientais pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Na esfera n o governamental o relat rio Global 2000 do Fundo Mundial para a Vida Selvagem WWF World Wildlife Fund selecionou reas brasileiras entre 233 regi es extremamente relevantes para conserva o da biodiversidade global Nesse relat rio os ecossistemas do Atl ntico sudoeste incluindo a costa paranaense foram considerados de extrema import ncia para popula es de mam feros e aves marinhas 3 6 1 1 2 Pol tica nacional Em 1988 foi sancionada a Lei 7 661 que institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro PNGC Trata se de um programa nacional que visa tomada de a es multisetoriais para o ordenamento territorial da zona costeira brasileira de modo a garantir o uso racional dos recursos na Zona Costeira e contribuir para melhorar a qualidade de vida de sua popula o e a prote o do seu patrim nio natural hist rico tnico e cultural Ou seja est absolutamente impl cita no documento a import ncia de proteger a biodiversidade as culturas locais e as comunidades tradicionais cujo espa o de a o e sobreviv ncia vem sendo gradativamente ocupado por outros setores da sociedade civil com o desenvolvimento urbano e industrial da zona costeira O espa o geogr fico a que s
393. nto amena RIMA Porto Pontal Paran 4 ano do empreendimento com 19 126 pessoas Pontal do Paran contar com 20 514 habitantes no 5 ano 2010 e com 22 003 habitantes no 6 ano 2011 aos quais dever o se somar as 11 784 pessoas vinculadas constru o chegando a 2011 com popula o estimada de 33 787 habitantes Sem desconsiderar aqueles que ir o embora do munic pio ao t rmino das obras de constru o civil j que de dif cil mensura o em 2010 5 ano do empreendimento somando se as 561 pessoas a mais Pontal do Paran ter 32 859 habitantes implicando um total de 10 431 fam lias 3 919 a mais do que aquela estimada inicialmente sem o porto No 11 ano em 2016 ser o 58 877 habitantes ou 8 776 fam lias a mais do projetado para aquele ano sem porto Considerando que a taxa de pobreza do munic pio em 2000 era de 20 2 lpardes 2003 e em se mantendo a mesma situa o seriam 792 fam lias a mais em situa o de pobreza no ano 2010 chegando a 1 773 fam lias pobres a mais em 2016 Os n meros acima mostram que este aumento populacional e em especial o aumento de fam lias pobres certamente acarretar o um enorme esfor o adicional por parte do governo municipal no atendimento s novas car ncias 0S 11 Aumento de movimento pendular de trabalhadores Provavelmente parte dos empregados nas atividades portu rias n o fixar resid ncia em Pontal do Paran ocasionando com isso um aumento d
394. nto e Aproveitamento Cient fico da Flora PSACF s o a o levantamento de informa es sobre a composi o flor stica e a ecologia dos tipos vegetacionais a serem suprimidos pelo empreendimento b o aproveitamento de material bot nico resultante da inevit vel supress o das comunidades vegetais e c o salvamento de parte do patrim nio gen tico atrav s da coleta de sementes e reloca o de plantas O programa deve ser implementado pelo menos quatro meses antes do come o da supress o da vegeta o A fase de levantamento de dados do programa deve estender se at o t rmino da supress o da vegeta o Al m de gerar informa es de incontest vel valor cient fico ir subsidiar projetos de recomposi o vegetal e enriquecer cole es bot nicas nos museus e herb rios Trata se de um programa de car ter tempor rio de responsabilidade do empreendedor e poder ser executado por empresa instituto de pesquisa ou ONG que possuam capacita o t cnica e cient fica Considera se que este programa de media efici ncia para mitigar e compensar os impactos ambientais decorrentes da supress o da vegeta o Programa de implanta o e melhoria de unidade de conserva o PIMUC As unidades de conserva o s o por es do territ rio nacional com caracter sticas naturais de relevante valor de dom nio p blico ou privado legalmente institu das pelo poder p blico com objetivos e limites definidos sob regime espec
395. ntos condi o necess ria para uma avalia o mais precisa da magnitude deste impacto No entanto certo que estradas pouco movimentadas s o bastante utilizadas pela fauna em geral e que o aumento do tr fego ir causar maiores impactos numa primeira etapa Este impacto mitig vel pela utiliza o de placas de sinaliza o constru o de passagens subterr neas e cercas em pontos estrat gicos anteriormente identificados O impacto relativo aos atropelamentos considerado certo para a toda rea de 121 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran influ ncia do empreendimento tendo in cio com as atividades de implanta o da obra Ser tempor rio revers vel e n o sin rgico em rela o aos demais impactos listados para a fauna de vertebrados e considerado de pequena import ncia na fase de implanta o da obra IB 12 Impactos da dragagem nos organismos de fundo Nas regi es portu rias os principais impactos sobre os organismos aqu ticos s o aqueles decorrentes das dragagens ou aterros necess rios para aprofundamento de canais de acesso instala o das reas de armazenamento manobra de ve culos em terra e acostagem de embarca es As dragagens subaqu ticas e a posterior deposi o do material dragado s o pr ticas aceit veis desde que as altera es f sicas qu micas e biol gicas por elas acarretadas sejam de curto prazo e estejam confinadas e controladas Tais perturba es deve
396. nua de comunidades vegetais nativas e poder representar mais uma frente de ocupa o explora o e degrada o dos ecossistemas remanescentes Tendo em vista todas estas quest es primordial que a implanta o do referido acesso seja intensamente estudada e discutida em diversas esferas sociais e sem interfer ncias ou press es pol ticas e econ micas a fim de que se conclua pela solu o mais adequada no mbito s cio ambiental O Terminal Portu rio TCPP n o poder entrar em opera o utilizando a rodovia PR 412 da forma como ela se encontra atualmente Desta forma como o empreendimento s poder operar mediante a instala o de acesso adequado s demandas de a transporte rodovi rio a sua implanta o pr via exist ncia de estrada adequada 107 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran certamente influenciar consideravelmente as discuss es sobre a constru o da rodovia alternativa Esta influ ncia determinaria a efetiva o obrigat ria de altera es no acesso rodovi rio a Pontal do Sul e poderia pesar significativamente de forma contr ria conserva o das comunidades vegetais nativas no momento da avalia o dos impactos de um poss vel novo acesso Do ponto de vista das comunidades vegetais nativas o ideal seria que o estudo de impacto ambiental do novo acesso Pontal do Sul e a consequente conclus o pela melhor alternativa pudessem ser desencadeados antes que se gerasse uma
397. o 2012 11 ano 2016 70 Direto 1 980 Indireto 792 Efeto renda 3 055 Total 5 827 Desta forma os empregos teriam maior peso a partir do 6 ano do empreendimento 2011 com 1 100 empregos diretos gerando outros 440 indiretos e mais 1 697 do efeito renda Sendo Pontal do Paran um munic pio com uma base industrial pouco diversificada sup e se que os empregos indiretos ser o gerados em outra rea de influ ncia que n o a AID e a All Assim somando se aos empregos diretos somente aqueles do efeito renda ser o naquele ano 2 797 novos postos e supondo que todos venham de outros munic pios e com suas fam lias o munic pio ter ao final de 2011 8 811 pessoas a mais Seguindo o mesmo racioc nio em 2012 o munic pio contaria com 13 047 pessoas a mais e em 2016 seriam 15 860 pessoas a mais Como s o empregos permanentes toda essa popula o permanecer no munic pio e se somar a parte que ficou no munic pio ap s a dispensa da fase de constru o civil de dif cil mensura o Tamb m h que considerar que parcela desses empregos ser ocupada por pessoas que n o habitar o o munic pio o qual pode minimizar ainda mais essa quantifica o mas que dever estar presente no impacto relativo ao movimento pendular de trabalhadores Segundo a Contagem Populacional divulgadas pelo IBGE 2007 em 2007 Pontal do Paran possu a 16 626 habitantes e conforme estimativa o munic pio contar em 2009 pes AMB eassase
398. o ambiental inclusive abrigando uma rea mida que por sua vez propicia condi es para v rias esp cies t picas desta forma o Da mesma forma os setores cobertos por herb ceas invasoras tamb m atraem esp cies caracter sticas Tudo isso se reflete num n mero consider vel de esp cies mas que na sua maioria s o de h bitos generalistas e pouco exigentes Em contraste com a domin ncia de esp cies de h bitos generalistas presentes na ADA foi registrado um conjunto de esp cies na All caracterizada por ambiente mais ntegro formado por esp cies ecologicamente mais exigentes caso do Formicarius colma do papagaio chau Amazona brasiliensis e do arapa u escamoso pequeno Lepidocolaptes squamatus A fauna de fundo macrofauna b ntica da rea estudada pode ser qualificada de empobrecida tanto na regi o entre mar s quanto nos setores sublitorais se comparada com a fauna de reas vizinhas As raz es para o reduzido n mero de esp cies e as baixas densidades populacionais t m rela o com as caracter sticas sedimentol gicas prevalecentes no local tanto no ambiente praial como no sublitoral Os padr es de diversidade e densidade da fauna de fundo local podem ter sido ainda secundariamente afetados por perturba es antr picas relativamente recentes consistindo basicamente de obras de infra estrutura como terraplenagem e constru o de atracadouros al m das dragagens a estes associadas A fauna epil tica da rea
399. o armazenados enquanto no terminal em reas segregadas com sistemas de preven o de inc ndios e conten o contra poss veis vazamentos Limite do TCPP Canal de Acesso ao Porto de Paranagu Poss vel rea de aterro E Area a ser aterrada EE Area de recomposi o 100 O 1000 m Escala 1 25000 AMB Planejamento Ambiental Pontal do Paran Importa o o e Biotecnologia Ltda e Exporta o Ltda 4 D PORTO PONTAL nica Estudo de Impacto Ambiental e Relat rio de Impacto Data Rodolfo Jos Angulo Ambiental para o Terminal de Cont ineres de Pontal jun 2007 do Paran Geoprocessamento Maria Cristina de Souza Figura 8 rea a ser aterrada para os p tios e reas Escala Mauricio Almeida Noernberg que poderiam ser utilizadas para aterro 1 320 000 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 3 3 2 4 Volumes financeiros previstos para movimenta o e arrecada o O volume financeiro previsto para o empreendimento est diretamente ligado infra estrutura e superestrutura dispon vel para movimenta o de cargas a efetiva o do cen rio previsto e do volume de cargas estabelecido no estudo de previs o de demanda do empreendimento Adotando se um cen rio conservador o estudo de proje o da demanda e de receitas para o TCPP no per odo de 2011 a 2021 forneceu os volumes e valores discriminados na tabela 1 Tabela 1 Proje o da demanda e previs o de receita
400. o aumento da demanda doar equipamentos faltantes tais como uma ambul ncia e um aparelho de Raios X cuja necessidade concreta foi explicitada pela Secretaria Municipal de Sa de quando a elabora o do diagn stico e No setor da coleta de lixo suprir atual Cooperativa de Catadores de Lixo Recicl vel de equipamentos que auxiliem e ou otimizem o seu trabalho tais como compactador e triturador Programas relacionados O levantamento de necessidades espec ficas e as doa es dever o ser realizados no marco do Programa de Assist ncia Social PAS a amplia o constru o da escola no marco do Programa de Responsabilidade Social PRS o atendimento sa de dos funcion rios do porto dever ser realizado no marco do Programa de Atendimento Sa de dos Funcion rios PASF e o apoio coleta seletiva de lixo atrav s do Programa de Educa o Ambiental PEA Per odo de implanta o As medidas dever o ser iniciadas na fase de constru o do porto e ser continuadas e repetidas na fase de opera o de acordo com as demandas Medidas mitigadoras do preju zo a demandantes e propriet rios fr geis pelo encarecimento de im veis e mitiga o do aumento das ocupa es irregulares l S4 M Desenvolver capacita o de m o de obra local para sua contrata o tanto na fase de implanta o como de opera o do porto para reduzir o n mero de trabalhadores e fam lias imigrantes e consequentemente reduzir a press o de de
401. o com rcio local Isto bastante oportuno para a economia local pelo fato de permitir complementar o per odo fora de temporada de mar o a novembro quando normalmente o valor de venda no com rcio reduz se a apenas 20 do valor faturado durante o per odo de temporada segundo depoimento da Associa o Comercial e Industrial de Pontal do Paran ACIAPAR Neste sentido 137 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran representaria a probabilidade de atingir sustentabilidade pelo com rcio local ao longo do ano que na situa o pr via ao porto n o existe ou muito fraca O incremento dos investimentos econ micos e o fortalecimento das atividades j existentes constituem pois um impacto positivo que beneficiar direta e indiretamente a toda a popula o do munic pio nem que seja em graus diferenciados Este impacto dever atingir todo o munic pio de Pontal do Paran com poss vel maior repercuss o em Pontal do Sul A probabilidade de ocorr ncia deste impacto certa em fun o do inicio mesmo da obra e da consequente contrata o de m o de obra para a constru o O in cio deste impacto imediato enquanto a rigor pode ter se iniciado na fase anterior de pr implanta o Mas de n o ter acontecido se iniciar seguramente a partir dos contratos de empreiteiras de obras e dos contratos de m o de obra direta pelo Porto A dura o do impacto deve ser permanente embora a fase de implanta o s
402. o da estrada PR 412 A composi o das receitas mostra que h um grau de depend ncia com as transfer ncias de recursos do governo federal via Fundo de Participa o dos Munic pios FPM que para este munic pio representa mais de 75 da receita A segunda fonte de receita s o as transfer ncias do governo estadual particularmente o Imposto sobre Circula o de Mercadorias e Servi os ICMS As outras receitas incluindo a arrecada o pr pria s o pouco expressivas IPARDES 2004a Para o ano 2000 a renda per capita aponta um n vel baixo para todos os munic pios litor neos A maior foi observada para Paranagu de R 305 36 Mesmo assim abaixo da m dia estadual que foi de R 321 39 O munic pio de Pontal do Paran foi o que apresentou a maior varia o na renda per capita passando de R 161 64 em 1991 para R 269 09 em 2000 IPARDES 2003c 18 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Em termos de taxa de pobreza popula o com renda per capita de at meio sal rio m nimo somente tr s munic pios do litoral apresentam patamares inferiores m dia do Paran Para o ano 2000 no patamar mais baixo encontravam se os munic pios de Matinhos com taxa de pobreza de 18 47 Paranagu com taxa de 19 06 e Pontal do Paran cuja taxa era de 20 20 Destacam se ainda os munic pios de Guaraque aba e Antonina que registravam nesse ano elevadas taxas de pobreza 49 05 e 33 88 respectivamente IPARDES 2003c
403. o de risco de acidentes na LM P PR S PR 412 o ae da PR 412 o longo da PR 407 E da PR 407 N N IS 25 Incremento de risco de acidentes na R P PR NS BR 277 IS 26 Dano ao patrim nio hist rico L P NS arqueol gico por remo o da vegeta o e do solo e por escava es 92 3 IMPACTOS AMBIENTAIS DO EMPREENDIMENTO NA FASE DE OPERA O 3 1 MEIO F SICO C digo Abrang ncia Probabilidade Prazo Dura o Reversibilidade Relev ncia de cri Es DEO NNE OF 1 Remo o de sedimentos de fundo para N S manuten o dos ber os de atraca o OF 2 Contamina o das guas estuarinas N L C C P R S s M por esgoto sanit rio OF 3 Redu o da qualidade das guas N S estuarinas da ADA Redu o da qualidade das guas N S estuarinas pela pluma de sedimentos durante as dragagens de manuten o OF 5 Intensifica o do campo de correntes C na ADA OF 6 Aumento da eros o no final do p er da P L C C P NS P Techint C Aumento de ru do na ADA S S G Edi LI A E acesso terrestre O Essa o acesso mar timo Aumento da concentra o de gases e Ea Ni part culas atmosf ricas na ADA e na AID 93 3 11 E BIOTICO id Abrang ncia Probabilidade Prazo Dura o Reversibilidade TITO de a in cio Potencializa o o P de fator determinante para implanta o de acesso vi rio com preju zos s comunidades vegetais B 2 Supress o da vegeta o e fragmenta o de habitais na implan
404. o dessa regi o repercutir o basicamente de duas formas uma de intensidade fraca sobre a parcela da comunidade que inclui o intermar apenas secundariamente como rea de ocorr ncia representando um transbordar de sua distribui o Vooren amp Brusque 1999 e outra mais intensa atuando sobre os animais que apresentam adapta es particulares a esse ambiente Nesse ltimo grupo se encontram representantes que efetuam longas migra es desde o Hemisf rio Norte onde se reproduzem at Hemisf rio Sul local de descanso ou rea de invernagem com destaque para os ma aricos e batu ras das fam lias Scolopacidae e Charadriidae que utilizam esse ambiente como rea de alimenta o e descanso Destaca se que o Brasil signat rio de conven es que tratam da prote o de esp cies por exemplo a Conven o de Ramsar que versa sobre a conserva o de aves associadas a ambientes aqu ticos e a utiliza o respons vel das terras midas e seus recursos As informa es dispon veis sobre as aves deste ambiente nas reas de influ ncia do empreendimento ADA AID e All apontam locais de grande import ncia para aves especialmente na Ilha do Mel nas praias localizadas imediatamente em frente ao empreendimento Costa amp Krul 2007 No diagn stico foram obtidos baixos indices de riqueza e abund ncia para a comunidade de aves do intermar na ADA embora a coleta de dados tenha sido temporalmente pontual Em rela o s esp cies que
405. o dever contar com as atividades laborais diretas e indiretas PE AMB eusssento avienta RIMA Porto Pontal Paran Presta o de servi os diretos do TCPP As presta es de servi os diretos do TCPP incluem a Funcion rios do terminal Servi os de bordo c Servi os de cais Servi os de confer ncia Servi o de vigil ncia das embarca es f Seguran a patrimonial 9 Funcion rios de rg os p blicos e h Outros servi os administrativos correlatos Presta o de servi os indiretos de apoio s opera es As presta es de servi os indiretos do TCPP incluem a Agenciamento mar timo incluindo armador afretador e consignat rio Agentes rodovi rios de carga c Despachantes aduaneiros Prestadores de servi o do comercio exterior Trading NVOCC Empresas de seguran a patrimonial f Empresas de limpeza administrativa e industrial 9 Empresas de lavanderia industrial h Empresas de remo o de res duos i Empresas de reciclagem e destina o de res duos j Empresa de cozinha industrial k Empresas de manuten o mec nica civil el trica automa o motores etc Fornecedores de navios e materiais de insumos m Classificadoras de produtos e draft survey n Empresas de transporte de pessoal o Empresas de mergulho e p Empresas de fumiga o Servi os perif ricos de apoio aos usu rios colaboradores e trabalhadores Os servi os perif ricos de apoio aos usu rios colaborador
406. o do Meio Ambiente Dispon vel em http mapas mma gov br i3geo aplicmap geral htm 9f8m99bhl324cu3T1 akarjeuio Visitado em 15 08 2007 Muehe D org 2006 Eros o e prograda o do litoral brasileiro MMA Bras lia 476 p Najberg Ikeda 1999 Modelo de gera o de emprego metodologia e resultados Textos para discuss o n 72 Rio de Janeiro BNDS O Munic pio 2007 Pontal do Paran Prefeitura Municipal de Pontal do Paran rg o informativo oficial OMS SDE PHE OEH 1999 Guias para el ru do urbano ln Berglund B Lindvall T Schwela D H editores http www ruidos org Documentos guia oms ruido 1 html Visitado em 16 07 2007 Paranacidade Servi o Social Aut nomo 1997 Bases Cartogr ficas dos Munic pios S rie Pontal do Paran Matinhos e Guaratuba Curitiba pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Paranagu 2007 Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Paranagu http Anww paranagua pr gov br Pereira G M 2006 Padr es de distribui o e aspectos do comportamento do boto cinza Sotalia guianensis ao longo de um gradiente ambiental Monografia de final de Curso Oceanografia Centro de Estudos do Mar Universidade Federal do Paran 54p Pierri N 2003a Subs dios para o diagn stico s cio ambiental das zonas de influ ncia regional municipal e local do Parque Natural Municipal do Manguezal do Rio Perequ e seu plano de manejo Pontal do Paran PR An lise de dados c
407. o do TCPP pode representar mais do que a duplica o da receita municipal que em 2006 foi or ado em R 26 611 538 Prefeitura de Pontal de Paran 2007 De qualquer modo ainda que n o se tenha uma dimens o precisa do aumento da receita do munic pio o impacto do aumento da arrecada o municipal seria significativo principalmente quando se considera o incremento do com rcio e as receitas indiretas decorrentes Este aumento sem d vida um impacto positivo por aumentar a capacidade de investimento do Governo Municipal Por m conv m lembrar novamente que para que este impacto possa reverter em benef cios efetivos para a popula o local faz se necess rio que a gest o local tenha uma pol tica de prioriza o condizente com as necessidades e uma gest o eficiente e transparente no uso dos recursos O aumento da arrecada o do imposto no munic pio tem abrang ncia local municipal A probabilidade de ocorr ncia do impacto totalmente certa uma vez que a arrecada o est estipulada por leis federais O prazo de in cio imediato a partir do in cio de opera o do Porto t o logo da conclus o dos dois primeiros ber os E a dura o deste impacto deve ser permanente Quanto potencializa o deste impacto por parte do empreendedor este pode ser potencializado atrav s de uma pol tica de prefer ncia de contrata o de servi os locais Por parte da Prefeitura o impacto pode ser potencializado com a aplica
408. o em processos de queima de combust vel e um dos principais causadores do efeito estufa Este tipo de impacto n o tratado em fontes cuja emiss o deste poluente relativamente pequena como o caso do empreendimento em quest o que tem pouco volume de combust vel utilizado para ser tratado na escala global de polui o Na fase de implanta o o aumento da concentra o de gases e part culas na ADA um impacto negativo com abrang ncia local e ocorr ncia certa O impacto se d logo que as obras comecem sendo de in cio imediato tempor rio pois s duram enquanto houver obras revers vel n o sin rgico e de pequena relev ncia 7 3 2 Meio bi tico IB 1 Supress o da vegeta o A rea de influ ncia direta apresenta remanescentes de vegeta o natural t picos da vegeta o de restinga abrangendo comunidades de restinga arb rea restinga arbustiva restinga herb cea e brejos de intercord es Os remanescentes de restinga arb rea encontram se predominantemente em bom estado de conserva o com perturba es apenas pontuais As restingas arbustivas e principalmente as herb ceas j se encontram mais degradadas pela a o do homem mas ainda mantendo sua fisionomia t pica As reas com brejos de intercord o encontram se em diferentes estados de conserva o algumas significativamente degradadas pela modifica o no sistema de drenagem ou pela invas o de esp cies ex ticas Outras mais afastadas da
409. o fluxo de ve culos atual variar entre um m nimo de 11 1 e um m ximo de 25 5 para os mesmos meses cifras que s o bem mais alarmantes O incremento de risco de acidentes afetar toda a extens o considerada da estrada e ter vig ncia ao longo do ano todo mas estar intensificado nos momentos e lugares onde j o risco maior a temporada de ver o o per odo de safra de gr os fins de semana feriados e suas v speras na rea urbana de Curitiba com maior exposi o de pedestres e ciclistas e no trecho da descida da montanha ingreme e com curvas em particular no sentido Curitiba Paranagu Trata se pois de um impacto negativo de abrang ncia regional Curitiba S o Jos dos Pinhais e litoral de probabilidade certa de in cio imediato e de dura o permanente O impacto parcialmente revers vel cuidando elementos preventivos como por exemplo mediante campanha de condu o defensiva dirigida aos motoristas manuten o de pneus e freios dos ve culos que operem com o porto manuten o da estrada etc Considera se que n o apresenta sinergia com outros impactos considerados significativos nesta fase Sua import ncia se valora como grande principalmente por estar somando um tr fego constante e crescente de caminh es numa estrada que j tem alto fluxo e que j particularmente perigosa Por ltimo esclarece se que se considera que o incremento de tr fego pela BR 277 devido ao TCPP gerar certa pe
410. o fluxo de pessoas nesta dire o por motivo de trabalho bem poss vel que a maior parcela das pessoas que far o movimento pendular vir da pr pria regi o ou da capital supondo que se mantenha a pauta constatada no Censo 2000 j detalhada na an lise deste impacio na fase de implanta o ver S 6 Este um impacto de natureza negativa pois a movimenta o ou circula o quase que di ria de trabalhadores entre as mais diversas cidades da regi o do Estado e Pontal do Paran sup e custos sociais extraordin rios em tempo dinheiro e no que diz respeito aos riscos associados particularmente acidentes de tr nsito A origem dos trabalhadores pode ser at de outros Estados dada a complexidade das atividades desenvolvidas na opera o de um porto tendo portanto uma abrang ncia regional e at mesmo nacional A probabilidade de que este impacto ocorra certa porque o munic pio n o disp e de m o de obra na quantidade e qualidade exigidas para a opera o portu ria Ter in cio imediato fase de opera o do porto e sua dura o permanente Este impacto parcialmente revers vel se incentivada a contrata o de m o de obra local e considerado n o sin rgico Pela sua baixa amplitude de pequena relev ncia 7 4 3 5 Munic pio de Pontal do Paran economia 0S 12 Inibi o do turismo Na fase de opera o a inibi o da aflu ncia de turistas e relacionada a esta a inibi o de novos
411. o imobili rio na etapa de implanta o do empreendimento portanto se constituir em impacto altamente positivo para propriet rios e para a prefeitura sendo certa e imediata sua ocorr ncia tanto porque ser continuidade do mesmo processo iniciado na etapa anterior como porque se ver incrementado j no seu primeiro ano pelos tr s fatores geradores do encarecimento Nesta etapa em fun o da polariza o que produzir o porto por sua constru o e pelo in cio de sua opera o estima se que os benef cios do encarecimento imobili rio ser o mais palp veis em im veis localizados em Pontal do Sul e particularmente na rea entre seu centro e o porto onde provavelmente haver maior busca por im veis para habita o e atividades produtivas Mas ao longo dos quatro anos da etapa e pela sobreposi o que com ela ter a opera o do porto que ser geradora continuada de aportes populacionais e crescimento econ mico estes aumentos de pre os n o dever o tardar a se estenderem pelo munic pio atingindo inclusive reas j valorizadas 144 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran por empreendimentos balne rios Consideram se estes encarecimentos imobili rios ent o como tendo abrang ncia local Como dura o e como j argumentado no in cio deste item e na caracteriza o do impacto negativo correspondente entende se n o somente que os benef cios obtidos com o encarecimento dos pre
412. o meio s cio econ mico na fase de implanta o do porto acontecer o a partir da constru o do porto e da circula o de ve culos pelas estradas PR 412 PR 407 e BR 277 direta ou indiretamente gerada pela constru o do porto A constru o do porto atingir os seguintes elementos i Economia Nacional e Estadual ii Pontal do Paran Emprego iii Pontal do Paran Popula o iv Pontal do Paran Economia v Pontal do Paran Quest o Urbana vi Pontal do Paran Condi es Gerais de Vida vii Litoral do Paran Pesca Pescadores vil TCPP Seguran a no Trabalho A circula o de ve culo pelas estradas atingir os seguintes elementos i Estrada PR 412 usu rios e vizinhan a Praia de Leste Ponta do Po o ii Estrada PR 407 usu rios e vizinhan a e iii Estrada BR 277 usu rios e vizinhan a Curitiba Paranagu 7 3 3 1 Economia nacional e estadual IS 1 Incremento do recolhimento de impostos taxas contribui es e encargos federais Quanto ao montante total de impostos e taxas federais a serem recolhidos devido implanta o do TCPP estima se R 79 910 634 sendo um m nimo de R 2 8 milh es 128 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran no 7 ano do empreendimento e de um m ximo de quase R 40 milh es no 5 ano do empreendimento Tabela 8 Tabela 8 Estimativa de gera o de recolhimento de impostos taxas contribui es e encargos federais origina
413. o quando comparado com o restante da atividade portu ria e n utica na Ba a de Paranagu Finalmente como os impactos j se ter o iniciado na fase de constru o sua ocorr ncia certa e imediata nesta fase OS 22 Deteriora o da qualidade de vida dos pescadores profissionais e aumento das dificuldades para realiza o da pesca Trata se da continua o na fase de opera o do empreendimento do mesmo impacto j iniciado na fase anterior Valem todas as considera es j apresentadas em particular o fato de que ao longo da fase de opera o que o impacto se completar A magnitude das mudan as demogr ficas e econ micas que o empreendimento promover na AID em particular nos padr es de ocupa o do solo urbano suficiente para que se intensifique e complete esta transi o dos pescadores para a nova situa o de moradia A valora o do impacto tamb m semelhante da fase de implanta o Em fun o dos antecedentes hist ricos a ocorr ncia deste impacto certa mas provavelmente restrita ao munic pio de Pontal do Paran O in cio imediato pois j ao in cio desta fase estar o em andamento os processos causais de valoriza o e especula o imobili ria O impacto obviamente permanente mas pode ser parcialmente revertido com programas habitacionais e de infra estrutura e servi os urbanos Em fun o do car ter de popula o tradicional dos pescadores e como ao longo da fase de ope
414. o urbano que se incrementar o na PR 407 em seu trecho de Praia de Leste A ilumina o adequada da PR 407 nas reas de ocupa o urbana que atravessa atualmente e tamb m naquelas com movimento concentrado de pessoas A maximiza o do uso do transporte mar timo para os materiais e equipamentos utilizados na constru o do empreendimento A propicia o pela empresa de transporte para seus trabalhadores tanto na fase de implanta o como na de opera o de modo a n o sobrecarregar o sistema de transporte coletivo existente O planejamento o movimento de ve culos relacionados ao porto de forma a evitar ou diminuir a n veis aceit veis sua circula o nos dias e hor rios de maior risco de 229 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran acidentes que s o nos hor rios picos dos dias teis principalmente de 18 00 a 20 00 h nas sextas feiras tarde nos domingos tarde nos feriados e v speras de feriados e na temporada de ver o principalmente no per odo de 20 de dezembro a 10 de janeiro e durante o Carnaval A revis o e manuten o sistem tica com nfase nos itens relacionados seguran a contra acidentes dos ve culos pr prios do porto e de todos os ve culos pesados de terceiros que operem com o mesmo A manuten o de campanhas educativas permanentes dirigidas aos motoristas que operem no porto visando refor ar os crit rios da condu o defensiva A manuten o de campanhas
415. oblema principal que a mesma atravessa reas urbanas de Paranagu da vila de Guaragua u e de Praia de Leste que se correspondem aos trechos cr ticos identificados no diagn stico O fato de ter pista simples e da falta de ilumina o constituem elementos negativos importantes sendo positivo o fato de contar com acostamento em toda sua extens o e de que as constru es do entorno se encontram mais afastadas que na PR 412 Do ponto de vista das modalidades de uso o elemento mais grave a velocidade maior dos ve culos que geralmente ultrapassa os limites permitidos Enquanto ao fluxo de ve culos este particularmente intenso no m s de janeiro 209 474 somando os dois sentidos em 2006 seguido dos meses de dezembro e fevereiro com 152 768 e 143 108 no mesmo ano sendo que o volume menor se registra em junho com um fluxo de 93 300 ve culos Nos meses de ver o e em ocasi o de feriados a pista simples o alto fluxo e a alta velocidade s o causas de acidentes e de congestionamentos Isto tem sido mitigado pela empresa concession ria estabelecendo sentido nico de sa da em determinados dias e hor rios Em rela o aos acidentes registrados segundo dados do DER nos anos 2004 a 2006 houve uma m dia anual de 110 acidentes com um saldo m dio anual de 75 feridos e 4 mortes As colis es de ve culos s o os tipos mais comuns de acidentes com m dias anuais de 72 acidentes sendo a maior parte colis es traseiras 39 do tot
416. obtidos com as simula es sem a presen a do aterro observam se altera es localizadas em reas muito espec ficas As mais importantes quando comparamos com os resultados do diagn stico consistiram em um leve incremento nas velocidades observadas na rea localizada ao norte do aterro e do fluxo que se desloca ao longo da parede do cais do porto Essas mudan as no campo de velocidade residual provocaram mudan as sutis no comportamento do sedimento de fundo As reas que apresentaram as maiores diferen as na distribui o de sedimento de fundo com a inclus o do porto localizam se em um espa o muito reduzido ao redor da rea do aterro Embora tenha ocorrido intensifica o das correntes resultantes no extremo norte do aterro e ao longo da margem o mapa da distribui o de sedimento de fundo na rea diretamente afetada n o apresentou mudan as significativas Os pontos de eros o localizados no interior do pol gono extremo norte do aterro e ao longo da margem permaneceram inalterados No entanto a perturba o gerada no campo de corrente foi suficiente para gerar uma rea de eros o localizada no final do p er da Techint e reas de deposi o localizadas nas duas laterais desse p er O impacto nesta rea no final do p er da Techint pode ser considerado negativo de ocorr ncia prov vel in cio imediato dura o permanente parcialmente revers vel e n o sin rgico O impacto considerado de pequena import nc
417. ocal porque a falta de seguran a introduz uma tens o permanente nas pessoas que sentem em risco sua integridade f sica e suas perten as e pode ser um forte motivo de perda de atratividade tur stica OS 20 Incremento de prostitui o Prev se que a opera o do porto provocar um incremento da prostitui o no munic pio de Pontal do Paran possivelmente maior que a prevista para a fase de implanta o desde que se somar a presen a constante de um importante volume de caminhoneiros por defini o em transito aos homens que trabalhem no porto parte 200 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran dos quais ser o de fora Pelas mesmas considera es que as explicitadas na fase de implanta o este impacto se entende como negativo ainda que em estritos termos econ micos suponha expans o de uma atividade geradora de renda Ser de probabilidade certa e de in cio imediato e permanente Entende se que dito incremento pode ser parcialmente revers vel principalmente mediante oportunidades de capacita o e emprego preferenciais a mulheres jovens de baixa renda A sinergia com a poss vel inibi o da aflu ncia de turistas poder ser maior pelo incremento do problema A import ncia se valora superior atribu da na fase de implanta o mas se classifica como m dia para guardar rela o com os outros impactos da fase de opera o 7 4 3 8 Litoral do Paran pesca pescadores OS 21 Redu o
418. ogramas de controle e monitoramento ambiental Esta se o consolida os planos de gest o controle e monitoramento ambiental unificando as propostas para cada meio Independentemente das legisla es espec ficas s o oferecidos em linhas gerais como respostas complementares e pr ativas dos empreendedores aos impactos previstos ou em complemento s propostas diretivas da legisla o ambiental O conjunto de programas permitir o acompanhamento das condi es operacionais do empreendimento e a detec o e controle dos seus efeitos sobre os ambientes transformados ou afetados Tais atividades sempre conduzidas por equipe multidisciplinar capacitada devem ser de responsabilidade do empreendedor e eventualmente de outros parceiros tais como os monitoramentos de car ter regional propostos Com base nas informa es dispon veis e na literatura consultada podem ser recomendados os programas ambientais abaixo enumerados para a minimiza o de poss veis impactos antes do in cio da obra e durante a sua constru o e opera o 8 2 1 Programa de Gest o Ambiental PGA O Programa de Gest o Ambiental PGA foi estruturado como um programa abrangente ao qual estariam subordinados todos os demais programas de controle e monitoramento ambiental Para sua aplica o o porto dever contar com uma Assessoria ou Diretoria Ambiental encarregada de todos os programas e componentes ambientais do porto que estar subordinada diretamen
419. olume m dio maior registrado no munic pio tamb m no final da tarde Como a intensidade de fluxo varia segundo o trecho da estrada esse aporte de fato ser maior ou menor que o calculado acima da m dia total dependendo do lugar de origem e destino dos ve culos Pode se supor que grande parte dos ve culos que transportem funcion rios teria como lugar de origem o mesmo balne rio de Pontal do Sul Calculando o aporte acima da m dia maior registrada nesse balne rio os percentuais de incremento resultam 33 a mais de carros 181 a mais de caminh es 75 a mais de nibus 113 a mais de motos e 98 a mais de bicicletas Estes s o os n meros mais pr ximos do que vai acontecer pois o que certo que pelo menos os ve culos transitar o por Pontal do Sul independente de que uma parte viaje mais longe De todo o anterior e focando a quest o de risco de acidentes se podem tirar v rias conclus es O aumento de risco de acidentes nesta fase possivelmente estar mais vinculado ao incremento da circula o de ve culos e pedestres derivado do aumento populacional que circula o de ve culos e pessoas ligados diretamente constru o do porto Independente de que o aporte de ve culos diretamente vinculados ao porto pare a baixo em termos absolutos a circula o dos mesmos representar um incremento 157 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran significativo pelo fato de que se realizar de for
420. ompartimentos das embarca es O cofre met lico confeccionado em a o ou em alum nio denominado de cont iner transformou se no grande inv lucro do transporte desde o momento em que a empresa Sealand realizou uma experi ncia na cabotagem na costa leste dos Estados Unidos no conv s do navio tanque Ideal X em 1956 e posteriormente por meio do primeiro navio porta cont iner o M V Gateway City em 1957 Louren o 2006 A partir do in cio do processo de conteineriza o em 1956 por Malcolm McLean at os dias atuais a utiliza o deste meio de transporte atingiu a marca de cerca de 350 milh es de TEUs movimentados pelo com rcio mar timo internacional no ano de 2007 A conteineriza o sob todos os aspectos a melhor forma de transporte de mercadorias apresentando como vantagens entre muitas outras menor manipula o da carga maior seguran a menores riscos de avarias menor gera o de res duos 2 7 Evolu o da Conteineriza o no Brasil No Brasil o processo de utiliza o do cont iner nas viagens de longo curso crescente por m ainda muito abaixo dos ndices praticados no mundo significando que existe margem a ser explorada Nota se que cada vez mais as cargas tradicionalmente cativas dos navios convencionais migram para o transporte em cont ineres Com exce o do Porto de Paranagu e S o Francisco do Sul a participa o das cargas movimentadas em cont ineres j predominante no Brasi
421. onados pela maior competitividade dos produtos da regi o pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran A dura o do impacto permanente pois o aumento de competitividade ser incorporado pelos setores produtivos das hinterl ndias O impacto em an lise o aumento de competitividade potencializ vel e sin rgico com o aumento dos quatro benef cios gerados pelo porto descritos acima e com outras medidas de pol tica econ mica de incentivo exporta o como redu o de taxas e impostos de importa o e aumento de competitividade para exporta o e outros fatores que reduzam o Custo Brasil OS 4 Incremento da arrecada o de impostos taxas e encargos federais O recolhimento da Uni o subdivide se em tr s categorias impostos e taxas e encargos trabalhistas sendo que de longe o valor dos impostos e taxas bem maior do que as taxas e encargos federais O recolhimento de impostos da federa o refere se ao IPI Imposto sobre Produtos Industrializados recolhido sobre o valor das mercadorias e as pe as de manuten o importadas o Il Imposto sobre Importa o tamb m incidente sobre o valor das mercadorias importadas e o IR Imposto de Renda recolhido sobre a receita operacional do Porto e sobre os servi os terceirizados O recolhimento das taxas e contribui es federais refere se a PIS e COFINS e CSLL que s o recolhidos sobre as receitas operacionais do Porto as pe as de manuten
422. onclui se que o impacto deve atingir a ADA e uma pequena parcela da AID No cen rio de tratamento apenas com fossa s ptica o impacto do empreendimento em sua fase de opera o na contamina o das guas estuarinas classificado como negativo de m dia magnitude permanente revers vel de ocorr ncia certa com in cio entre 1 e 5 anos e sin rgico com o impacto sob as formas de vida aqu ticas OF 3 Redu o da qualidade das guas estuarinas da ADA Durante a opera o do terminal portu rio a qualidade da gua pode ser afetada pelo aporte pontual de efluentes dom sticos que poder incrementar o teor de materiais org nicos e nutrientes na gua com consequ ncias como a redu o do oxig nio dissolvido e altera o nas comunidades planct nicas e b nticas Este processo de degrada o da qualidade da gua pode ocorrer nas guas adjacentes por m ser restrito e de pequena import ncia em virtude da intensa hidrodin mica do sistema As reas mais externas do sistema apresentam caracter sticas de din mica de ecossistema que os tornam menos vulner veis s contamina es ambientais Isto se d em decorr ncia do maior poder de dilui o destas guas em rela o aquelas mais internas Ademais a conteineriza o das cargas constitui um fator importante de redu o de libera o de res duos para a coluna d gua da rea de influ ncia direta do TCPP Em resumo este impacto pode ser classificado como local ne
423. oncorr ncia de mercado A substitui o do transporte terrestre antes uma consequ ncia da centraliza o maior do transporte internacional e n o tanto uma a o de planejamento Se n o fosse porque o porto concentrador viria a diminuir o custo do transporte de mercadorias no mercado internacional e os altos custos do transporte rodovi rio hoje provavelmente n o ocorreria esta substitui o Portanto n o se trata de uma pol tica de substitui o do transporte rodovi rio pelo de cabotagem porque mais limpo e os outros fatores apontados mas sim de uma lei de mercado em busca de reduzir os custos das mercadorias Sendo assim o impacto positivo no caso n o potencializ vel na posi o do empreendedor OS 3 Aumento da competitividade dos produtos da hinterl ndia do TCPP O aumento da competitividade dos produtos da hinterl ndia prov m de quatro benef cios trazidos pela instala o do novo porto i a redu o do custo dos fretes mar timos ii a redu o das tarifas dos servi os portu rios iii o aumento de efici ncia do servi o portu rio que por sua vez reduz o Custo Brasil e iv a redu o do custo do transporte de mercadorias pela substitui o do transporte rodovi rio pelo de cabotagem 181 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran O primeiro benef cio a redu o dos custos dos fretes mar timos adv m da escala de navios PANAMAX que o calado profundo de Ponta do
424. ontes de recursos financeiros eterna arena 42 Sd a GUSOS GA AUVIODOS insana abade sais sarada T OE A EE 43 4 Alternativas tecnol gicas e locacionais errar aerea 44 A ANCINAUVAS IOCACIONAIS aca css sp aaa asas asa a SE SS 45 4 1 1 As alternativas locacionais no litoral paranaense 45 4 1 2 Alternativas de expans o portu ria na Ba a de Paranagu 47 4 1 2 1 Terminais do Porto de Antonina e Ponta do F lix 48 4 1 2 2 Distrito industrial de Paranagu siemens 49 4 1 2 3 Area da APPA entre o terminal de inflam veis e o rio Embogua u 50 4 1 2 4 Area a leste do cais p blico de Paranagu 50 4 1 2 5 Ponta do PO O eee errar arranca aerea r anna 51 A l 2 5 1 ASareas na Ponta do PO O sssiissiiasainisaodasda ssa dg ENN ARS 52 4 2 Alternativas tecnol gicas errar renan eerenerea cr eaere anne 53 4 2 1 O layout da infra estrutura de acostagem do terminal 54 4 2 1 1 Alternativa dos p ers s margens da linha de costa atual 54 4 2 1 2 Alternativa com plataforma lan ada nas reas de maiores profundidades E E E E 54 4 2 1 3 Alternativa como plataforma com aterro erram 55 4 2 2 Alternativas do empreendimento em rela o aos efluentes gerados 55 4 2 2 1 Alternativas para os efluentes dom stico e sa
425. opulacional previsto Programas relacionados As medidas propostas dever o ser realizadas no marco dos Programas de Capacita o Profissional PCP Habita o para Funcion rios PCF e Comunica o Social PCS Per odo de implanta o As medidas dever o ser implantadas durante as fases de implanta o e opera o do porto Medidas de potencializa o dos benef cios aos propriet rios e Prefeitura devido ao poss vel aumento de pre os dos im veis I S5 T Para potencializar os benef cios aos propriet rios e Prefeitura devido ao poss vel aumento de pre os dos im veis recomenda se construir o porto com qualifica o paisag stica de todas suas reas inclusive seu entorno imediato e vias de acesso e dotar de qualidade arquitet nica urban stica e paisag stica todas as constru es terrenos e acessos vinculados ao porto inclusive alojamentos e reas de moradias Por sua parte recomenda se Prefeitura Municipal acompanhar o processo de implanta o e opera o do porto com investimento em infra estrutura urbana desenvolver programas de atra o de novos investimentos no munic pio tanto vinculados atividade portu ria como tur stico balne ria e continuar o planejamento do espa o municipal de modo a segregar adequadamente as atividades portu rias e as tur stico balne rias com vistas preserva o e eventual qualifica o destas Programa relacionado Programa de Responsabi
426. or m este aumento pode n o implicar necessariamente em novos investimentos significativos que permitam qualificar a oferta tur stica ao ponto de atrair setores sociais com maior disponibilidade econ mica ou um fluxo permanente de visitantes a menos que se estabele am pol ticas p blicas eficientes para promover esta qualifica o Deste modo considerando o hist rico da regi o n o se visualizam possibilidades concretas de superar a falta de din mica da economia centrada no turismo sazonal de ver o com turistas majoritariamente de classe m dia baixa Ou seja prev se um crescimento lento com amplia o e melhorias graduais em infra estrutura e servi os que n o propiciar o mudan as qualitativas de peso na oferta tur stica nem na oferta de empregos e sal rios como para melhorar significativamente o n vel de vida da maior 203 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran parte da popula o permanente Este cen rio poderia ser alterado se o Munic pio de Pontal do Paran ofertasse enquanto destino tur stico oportunidades promissoras de investimentos a empreendedores privados de porte coisa que n o se v m verificando Pol ticas P blicas que resultem em melhorias da infra estrutura e das condi es urbanas do local poderiam atrair investimentos que por enquanto s o direcionados para outras regi es que oferecem vantagens comparativas mais expressivas A grande aflu ncia de turistas em per odos de te
427. os envolvendo o monitoramento da atual rea portu ria de S o Francisco do Sul mostraram que Sotalia guianensis abandonou a enseada do porto e suas imedia es desde o per odo em que foram realizadas as obras de duplica o do porto entre os anos de 1999 2000 MMA 2006 Este impacto mitig vel pela utiliza o de equipamentos que diminuam a intensidade dos ru dos juntamente com a manuten o preventiva destes O impacto relativo emiss o de ru dos emitidos pelas m quinas caminh es e embarca es considerado certo para a rea de influ ncia do empreendimento ser permanente revers vel e sin rgico em rela o aos demais impactos listados para a fauna de vertebrados da regi o A import ncia grande para as reas diretamente afetada e de influ ncia direta e pequena quando consideramos a rea de influencia indireta OB 9 Danos fauna por efluentes e res duos O impacto relativo libera o de efluentes leo esgoto e outros res duos afetar diretamente a fauna de vertebrados que utiliza esta regi o pela diminui o da qualidade ambiental Este impacto mitig vel a partir da adequa o do projeto seguindo normas estabelecidas pelo CONAMA Este considerado certo para a rea de Influ ncia Direta do empreendimento tendo in cio simult neo com a opera o do empreendimento Este impacto ser tempor rio revers vel e sin rgico em rela o aos demais impactos listados para a fauna de verte
428. os balne rios e parte importante da circula o interna dos mesmos A estrada de faixa simples com numerosos com rcios e resid ncias nas margens muitas vezes muito pr ximos via Possui muitos cruzamentos e lombadas uma grande parte n o tem acostamento nem ilumina o e possui trechos com grandes desn veis entre a faixa de rolamento e o terreno No que diz respeito as modalidade de uso se trata de uma estrada com bastante fluxo de ve culos motorizados principalmente em certos trechos pocas do ano dias da semana e hor rios mas que tamb m muito utilizada por ciclistas e pedestres de todas as idades que transitam dia e noite pelos acostamentos e pelas margens da faixa onde n o h acostamentos A PR 412 por ser uma estrada intermunicipal que opera tamb m como avenida urbana gera um grave conflito de uso que se expressa em dificuldades da trafegabilidade e alta ocorr ncia de acidentes principalmente em temporada e feriados principalmente e no trecho entre os balne rios de Praia de Leste e Shangyri l A PR 407 uma estrada asfaltada de pista simples de 18 8 km de extens o e 3 2 m de largura por faixa que possui acostamento de 2 m de largura em ambos os lados em todo seu percurso boa sinaliza o e boas condi es de manuten o Os dois problemas principais da PR 407 s o a pista simples que resulta insuficiente especialmente para a demanda de temporada e o fato de atravessar bairros urbanos Tamb m n
429. os de tra o para um maior n mero de viagens com consequente otimiza o de uma frota menor Ainda mais se a sua frota for composta tamb m de sidelifter uma carreta com guindaste pr prio para auto embarque ou desembarque desta unidade Como o cont iner tem um custo relativamente menor e como se podem ter v rios desses m dulos para cada carreta o investimento total ser bem menor possibilitando ao modal Rodovi rio uma condi o melhor de concorr ncia com os demais meios Devemos levar em conta tamb m a possibilidade de ser criada no pa s uma ind stria de produ o de cont ineres a pre os reduzidos com condi es favor veis baseadas nas ind strias sider rgicas e mec nicas melhorando ainda mais a rela o custo benef cio Aos empres rios tamb m ser de grande valia j que poder o ter um tempo maior para estufagem e desconsolida o dos cont ineres Bem como para solucionar problemas de armazenagem sem a preocupa o de estar retendo os ve culos transportadores mas t o somente estas unidades de carga podendo reduzir seus gastos com estadias j que estas s o menores para os cont ineres quando 12 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran comparados aos valores de estadia dos ve culos rodovi rios tradicionais Vivacqua amp Stehling 2007 2 9 Porto de transbordo concentrador e distribuidor de cargas hub port da Regi o Sul e do MERCOSUL O servi o de transbordo a
430. os e Paranagu e com Curitiba e por mar por uma empresa que o conecta com a Ilha do Mel Com rela o s comunica es o Munic pio atendido pelo sistema de telefonia fixa e m vel e a conex o a internet assim como pelos meios massivos de comunica o oral escrita e televisiva Enquanto ocupa o do solo pouco mais de 10 do territ rio municipal de Pontal do Paran encontra se urbanizado Neste total se incluem as reas urbanas loteamentos implantados regulares ou n o ocupa es outras e vazios urbanos e tr s grandes terrenos originalmente destinados ao uso industrial num dos quais localiza se o Terminal ora analisado A fra o urbanizada se construiu at o presente na faixa de 2 000 m de largura pr xima praia e coincide basicamente com a rea em que a vegeta o nativa j havia sido mais alterada pelo uso agropecu rio na primeira metade do s culo XX Roderjan 1999 J o restante do territ rio municipal tem ainda sua cobertura vegetal em bom estado de conserva o por n o ter sofrido interven es de corte raso apenas algumas explora es seletivas sobretudo do palmito No extremo oeste municipal h uma pequena rea em atividade agr cola Col nia Pereira e pontualmente nas por es central e oeste do munic pio se encontram reas convertidas anteriormente agricultura mas j em est gios intermedi rio ou mesmo avan ado de sucess o secund ria com idades pr ximas dos sessenta anos
431. os investimentos na atividade em rela o situa o atual Em outras palavras dependendo do empreendedor e das autoridades p blicas seria poss vel conciliar os conflitos entre ambas as atividades sen o totalmente em grande parte Do exposto conclui se que nas atuais condi es vi rias e caso n o se minimize outros impactos negativos de forma de melhorar as condi es de perman ncia dos turistas e incentivar os investimentos a ocorr ncia deste impacto ser certa O mesmo ter abrang ncia local ou seja principalmente para o Munic pio de Pontal do Paran com poss vel maior grau em Pontal do Sul O in cio deve se dar de forma imediata com 190 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran a opera o do Porto e ser um impacto permanente Considera se que tem car ter sin rgico em rela o a outros impactos negativos quanto menor seja o fluxo de turistas e os investimentos em turismo mais se afetaria a renda da popula o que vive da atividade o qual contribuiria a agravar a pobreza e os males que a acompanham piora de condi es de seguran a mais prostitui o mais ocupa es ilegais etc Isto por sua vez poder reverter em inibir ainda mais o afluxo de turistas e de investimentos em turismo Este impacto considerado parcialmente revers vel dependendo em primeiro lugar de que as autoridades p blicas pertinentes junto com o empreendedor articulem vontades para viabilizar uma estrada
432. ostos tem abrang ncia local ou seja apenas no munic pio de Pontal do Paran A probabilidade de ocorr ncia do impacto totalmente certa uma vez que a arrecada o est estipulada por leis federais O prazo de in cio imediato a partir do lan amento da obra A dura o do impacto enquanto incid ncia sobre o servi o da constru o tempor ria por m este incremento dever se sustentar pelo aumento de arrecada o decorrente da opera o do Porto Por parte do Porto o impacto pode ser potencializado com a pol tica de prefer ncia de compra de produtos e de contrata o de servi os locais Por parte da Prefeitura o impacto pode ser potencializado com a aplica o dos recursos arrecadados em infra estruturas e servi os b sicos que fomentassem atividades locais o que contribuiria por sua vez para o aumento de arrecada o no municipio pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran O impacto tem car ter sin rgico com outros impactos positivos da mesma fase pois o aumento na arrecada o local maior quanto maior o investimento econ mico e o incremento da atividade comercial no munic pio a arrecada o de ICMS pelo Estado e a melhora de renda da popula o Todos retro alimentam a arrecada o municipal Pelo fato do valor do ISS arrecadado e provavelmente dos repasses estaduais do ICMS e do repasse federal do FPM ao munic pio nesta fase ser relativamente pequenos em rela o i ao atual o
433. otal em 2005 seguido por Matinhos 25 Guaratuba 15 Morretes 8 Paranagu 6 Antonina 5 Ilha do Mel 4 e Guaraque aba 3 SETU 2006 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran O uso tur stico voltado para a navega o de recrea o se caracteriza principalmente pela necessidade de marinas e portos que demandam reas de apoio em terra e acesso s baias No Paran as marinas se localizam em reas abrigadas dentro das ba as de Paranagu e Guaratuba Em Pontal do Sul as marinas v m sendo implantadas ao longo das margens dos canais escavados pelo DNOS e h apenas uma fora destes canais na Ponta do Po o Em 2006 existiam em Pontal do Sul 18 marinas que abrigavam aproximadamente 1 500 embarca es Pierri et al 2006 O uso pesqueiro apresenta duas modalidades a pesca amadora e a pesca profissional e se desenvolve nos espa os estuarinos e de mar aberto nas praias e na plataforma A pesca profissional por sua vez apresenta diversas modalidades que pressup em diferentes n veis de acumula o de capital e de capacidade tecnol gica implicando distintos graus de produtividade e de inser o no mercado Nesse sentido distinguem se as chamadas pesca artesanal e pesca industrial que respondem fundamentalmente s formas econ micas de pequena produ o mercantil simples e de produ o capitalista respectivamente cobrindo um leque relativamente amplo de graus de pobreza riqueza A pe
434. otencializar os positivos Neste contexto todas as medidas est o consubstanciadas em um amplo Programa de Responsabilidade Social com seus respectivos subprogramas As medidas propostas s o ordenadas por fase do empreendimento considerando primeiro os impactos negativos por ordem decrescente de import ncia As medidas que s o de responsabilidade direta do empreendedor s o complementadas por medidas sugeridas para as autoridades p blicas tais como os governos estadual e municipal Ainda que o processo de licenciamento ambiental esteja centrado nas responsabilidades do empreendedor a equipe do EIA RIMA entende que projetos de grande porte como este comprometem espontaneamente a gest o p blica a somar esfor os para mitigar os impactos negativos e potencializar os positivos Pretende se ent o com essas sugest es colaborar com esse esfor o 8 1 2 1 Medidas a serem implementadas durante a implanta o do TCPP Medidas mitigadoras do aumento de circula o nas estradas de acesso ao porto 1 S1 M As medidas propostas para mitigar os impactos negativos decorrentes do aumento de circula o nas estradas de acesso ao porto s o de dois tipos Umas s o relacionadas as estradas em si e outras a seu uso Isto porque enquanto as medidas relativas ao uso da estrada podem ser exigidas diretamente ao empreendedor as medidas relativas as estradas em si por se tratar de quest es de responsabilidade de rg os p blicos n o podem ser
435. ovida em 2007 foi contemplada com a implanta o da nova vila num local com sa da ao mar canal do DNOS um galp o coletivo onde guardar as embarca es e uma quadra de futebol procurando oferecer elementos equivalentes aos existentes no local anterior Deste modo a comunidade poderia continuar a realizar as atividades relativas pesca no entorno de suas casas e teria acesso direto ao mar com local seguro de sa da e atraca o Neste sentido o que mudou foi que a rea da baia pr xima antiga vila qual estes pescadores tinham acesso direto e onde costumavam pescar ficou agora mais longe Ademais quando o porto for constru do est rea n o poder mais ser utilizada para a pesca Enquanto s atividades esportivas de lazer estas continuar o facilitadas pela proximidade da quadra Por outro lado ambas as vilas novas localizadas em lugares menos isolados que a Ponta do Po o oferecem facilidades para o acesso a oportunidades de trabalho aos com rcios e servi os urbanos e a demandantes diretos dos produtos da pesca Prova disso s o o pequeno bar e a peixaria instalados na vila pr xima ao Porto de Embarque a Ilha do Mel pelos vizinhos reassentados A repara o parcial dos danos morais e materiais causados pela remo o mediante o reassentamento e suas condi es constitui um impacto positivo certo e de in cio imediato pois ambos j aconteceram 102 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran A abrang
436. p www pr gov br meioambiente colit colit estudo mpac amb shtml acessado em mar o de 2007 Faraco L F D Lana P C 2006 Macrobenthic recolonization processes in mangroves of southern Brazil Journal of Coastal Research Proceedings of the 8th International Coastal Symposium S1 39 1853 1858 FUNPAR Funda o da Universidade Federal do Paran 1997 Estudo de Impacio Ambiental EIA de Uma Usina Termel trica Na Ba a de Paranagu e do Porto de Desembarque Subesta o e Linha de Transmiss o Associados FUNPAR 260 p 3 volumes Granada Contra El Ruido 2002 Los efectos nocivos del ruido In http granada contraelruido org Documentos Los efectos nocivos del ruido doc Visitado em 14 07 2007 Higging R 2006 5 Reuni o do Grupo Transporte Aquavi rio e Constru o Naval AEB Associa o do Comercio Exterior do Brasil C mara de Log stica Integrada Grupo Transporte Aquavi rio e Constru o Naval 4 p IAP Instituto Ambiental do Paran 2006 Mem ria de C lculo e Extrato Financeiro do ICMS Ecol gico por Biodiversidade em Reais Acumulado por M s e 216 pes AMB eassasento asienta RIMA Porto Pontal Paran Individualizado por Munic pio e por Unidade de Conserva o ou rea Protegida In http www pr gov br meioambiente iap biodiver shtml Acesso em 02 07 2006 IBGE Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Estat stica 1992 Manual T cnico da Vegeta o Brasileira Rio de Janeiro Funda
437. p s a dispensa dos oper rios que n o ter o seus sal rios para consumo Este impacto de ocorr ncia certa e extremamente negativo devido ao volume de pessoas envolvidas os empregados e seus familiares sobrando ao munic pio uma d vida social imensa A abrang ncia deste impacto local municipal A dura o permanente e de car ter irrevers vel no entanto pode ter seu efeito diminu do se houver capacita o dos empregados na fase de constru o para exercer outras fun es dentro ou fora do porto na fase de opera o N o sin rgico com outros impactos mas contribuir negativamente ao aumento da pobreza e as mazelas associadas como o aumento do 185 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran trabalho infanto juvenil e o aumento de roubos viol ncia e prostitui o e positivamente poder contribuir a diminuir o movimento pendular de trabalhadores Desta forma um impacto de grande import ncia OS 8 Aumento do trabalho infanto juvenil A contrata o de m o obra infanto juvenil um dos principais problemas sociais do Pa s que tem sido amplamente combatido por meio de legisla o espec fica Como j explicitado no tratamento deste impacto na fase anterior o Paran est entre os Estados que mais emprega m o de obra infanto juvenil com volumes elevados nos grandes centros urbanos Em Pontal do Paran 14 das crian as e adolescentes com idade entre 10 e 17 anos se encontravam
438. pera o do terminal que saltar no ano 2011 para 55 6 deste efetivo para 82 3 no ano 2012 e entre 2012 e 2016 crescer at atingir o n vel m ximo de 1 980 postos de trabalho direto Considerados pois os fatores geradores do aumento dos pre os imobili rios valoriza o demanda superior oferta e especula o h que se ver na fase de opera o dois momentos distintos um correspondente aos primeiros sete anos ou pouco mais em que estar o agindo os tr s fatores e outro a partir do oitavo ano quando reduzindo se possivelmente os dois ltimos permanecer principalmente a valoriza o como sustento dos pre os alcan ados A fase inicial desse modo dever ser no que diz respeito ao aumento dos pre os a continuidade dos processos j presentes na etapa anterior e pelo que aportar dever significar seu acirramento enquanto a fase seguinte de opera o estabilizada dever se caracterizar salvo projetos de amplia o por maior regularidade de pre os Para os propriet rios e para a Prefeitura Municipal de Pontal do Paran que ser o benefici rios destes processos a primeira fase dever trazer vantagens distintamente Enquanto os propriet rios poder o auferi las total e imediatamente os pre os estar o alimentados pelos tr s fatores e a realiza o da vantagem depender apenas do mercado a municipalidade s poder realizar estes benef cios menos imediatamente e em base
439. pol tica da administra o local de contribuir a minimizar os impactos negativos do porto e de priorizar a implanta o de infra estrutura para atrair turistas e mais investimentos na rea Este impacto tem car ter sin rgico com outros impactos negativos desta fase como aumento de delinqu ncia e inseguran a social e aumento de prostitui o entre outros que tendem a se agravar durante a constru o do Porto Quanto maior a depress o no turismo piores ser o as condi es sociais locais que geram estes problemas e vice versa os problemas sociais desse tipo poder o contribuir perda de atratividade Pela certeza de que a dita inibi o ocorrer e pela centralidade que tem o turismo para a economia municipal o impacto ora em an lise considerado de grande import ncia no contexto dos impactos previstos nesta fase pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran IS 8 Inibi o de aflu ncia de turistas muito comum que toda fase de constru o de um empreendimento cause transtornos a popula o local pela movimenta o de materiais e de oper rios que qualquer grande obra requer Estes transtornos tendem a ser mais acentuados na rea mais imediata ao empreendimento no caso Pontal do Sul e menos acentuados no restante do munic pio sendo decrescentes na medida em que se distancia do local da constru o Os transtornos que mais podem inibir aos turistas de escolher o munic pio de Pontal do Paran
440. por emiss o de ru dos 1B 10 Danos fauna por efluentes e res duos 1B 11 Atropelamento de animais NO L N E F de fundo Ha Preju zos comunidade incrustante por deteriora o da qualidade do corpo d gua o comunidades incrustantes locais IB 15 Incremento de habitais artificiais para a P L fauna incrustante Danos aos microorganismos pl ncton e cadeia alimentar por emiss o de efluentes l quidos O O Ao O O O E HH O O O o D O DO o o o o E gt IB 17 Danos aos microorganismos pl ncton e fauna aqu tica por ressuspens o de sedimentos de fundo durante a O ldragagem S Do dote ko e E emiss o de eiluentes l quidos Da o a N O O A res duos s lidos Danos comunidade de peixes por EST EErrEE sedimentos o Eus o oen sonoro ne amem rpm por per efeito da luminosidade mam VT pe jure ppm modifica o do meio f sico e biol gico IB 24 Danos comunidade de peixes pelas C S estruturas submersas constru das m eee pe r s acidentes com subst ncias t xicas IB 26 Efeito das estruturas submersas P C ii N E constru das IB 27 Redu o dos estoques pesqueiros N Ao E ES P RR S Ti Em Ea por polui o Conserva o por fragmenta o de habitats terrestres Impactos sobre as Unidades de Conserva o pelo aumento da press o antr pica Impactos sobre as Unidades de N T S G Conserva o causados por acidentes ambientais 2 41l ME
441. port ncia s cio econ mica atrav s da teia alimentar A biomagnifica o atrav s da cadeia tr fica um impacto relevante e casos de contamina o aguda e cr nica podem ser prognosticados IB 17 Danos aos microorganismos pl ncton e fauna aqu tica por ressuspens o de sedimentos de fundo durante a dragagem Dragagens ser o inevit veis durante a implanta o Tr s tipos de efeitos negativos sobre a comunidade planct nica podem ocorrer sempre de car ter epis dio e tempor rio i aumento excessivo da turbidez diminuindo a zona de luz e consequentemente a produ o prim ria do fitopl ncton com implica es no fluxo de mat ria org nica na teia alimentar ii part culas s lidas oriundas da ressuspens o ocupam espa o e impedem a presen a e sobreviv ncia de larvas de peixe e invertebrados dificultando processos de dispers o e iii contamina o do sistema planct nico com metais pesados decorrentes da atividade portu ria derramamento de leos anteriores e que se acumularam em condi es inertes n o reativas no sedimento dragado IB 18 Danos comunidade de peixes por emiss o de efluentes l quidos Durante a fase de constru o efluentes l quidos n o contidos poder o atingir as guas do estu rio Subst ncias t xicas presentes nestes efluentes podem causar danos de natureza org nica e na comunidade de peixes Trata se de um impacto de m dia import ncia devido capacidade de bioacumula o e b
442. portanto local municipal Este impacto sobre os munic pios vizinhos que tamb m t m o turismo como atividade econ mica principal como Matinhos Guaratuba e Ilha do Mel Paranagu deve ser insignificante dada a relativa dist ncia Esta inibi o deve se dar de forma imediata ou seja desde o momento em que a informa o sobre a exist ncia do projeto do TCPP disseminou se no munic pio A dura o deste impacto ser tempor ria estendendo se at a plena opera o do TCPP quando se dever configurar ou n o a exist ncia e a intensidade de eventuais conflitos do Terminal em rela o s atividades tur sticas Entretanto a ocorr ncia deste impacto incerta nesta fase dadas as in meras incertezas que ainda envolvem a concretiza o do empreendimento no munic pio Este impacto n o parece apresentar sinergias com outros impactos previstos na mesma fase Ao contr rio h possibilidades desse impacto vir a ser neutralizado por investimentos decorrentes do pr prio TCPP ainda que isso altere a configura o urbana e a realidade socioecon mica atuais Finalmente o impacto pass vel de ser parcialmente revertido a depender de pol ticas locais A administra o municipal pode constituir um contraponto para este impacto investindo parte dos recursos oriundos do TCPP em infra estruturas para alavancar investimentos privados em turismo Dado o grau de incerteza possibilidades de compensa o dos efeitos do impacto e
443. porte dos funcion rios a frota do porto e os caminh es de carga de containeres O impacto que o aumento esperado de popula o devido ao porto ter sobre o uso da PR 412 se pode dimensionar em primeiro lugar observando o percentual que representa acima da popula o sem porto supondo o equivalente ao aumento de pedestres Em 2011 primeiro ano da opera o segundo estima es demogr ficas deste estudo o porto atrair 20 565 pessoas o que representa 93 4 a mais da popula o esperada sem porto 22 033 sendo 53 5 devido constru o e 39 9 opera o Em 2014 o porto ter atra do um total de 26 170 pessoas que representam 96 39 a mais que a popula o esperada para esse ano sem porto sendo 43 4 200 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran devido constru o e 52 9 opera o Em 2016 o incremento da popula o devido ao porto ser de 27 644 pessoas e representa 88 5 a mais que a popula o estimada sem porto Este significativo aumento de pedestres por si s j estar incrementando sensivelmente o risco de acidentes na PR 412 Uma parte desta popula o circular pelo munic pio fazendo uso de diferentes ve culos motorizados incrementando tamb m o risco de acidentes Para o ano 2011 o aumento de popula o derivado da opera o do TCPP 39 9 a mais seria respons vel de um incremento de 2 188 ve culos motorizados a mais perfazendo um total de 7 670 o que quase
444. positivo legal n o impediu a alterna o por atividades humanas consider vel com a presen a de aglomerados urbanos estradas e planta es de esp cies ex ticas para uso paisag stico ou alimenta o No entanto de acordo com a legisla o reas de preserva o permanente podem ser alteradas para 14 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran a implementa o de empreendimentos de interesse p blico caso do terminal portu rio em quest o O diagn stico revela que mais de 62 da AID ainda ocupada por comunidades vegetais nativas que ser o suprimidas com a constru o do terminal portu rio sobretudo os 34 de floresta de restinga arb rea Os campos que abrangem restingas herb ceas e brejos de intercord o tamb m t m cobertura relevante na AID e ser o igualmente suprimidos A zona costeira do litoral do Paran apesar da pequena extens o abriga um mosaico de ecossistemas com uma variedade de habitats e micro habitats que suportam elevada biodiversidade A fauna de vertebrados terrestres pode ser categorizada em dois grupos de esp cies ou comunidades uma que apresenta ntima associa o com os ambientes de entre mar s e outra associada s reas florestadas Entre os vertebrados da comunidade local dos ambientes florestados aqui avaliados as aves constituem o grupo mais bem conhecido importante destacar que a ADA apesar de apresentar setores particularmente alterados se apresenta como um mosaic
445. press o antr pica poder o ocorrer o aumento do turismo da visita o e da pr pria popula o do entorno polui o sonora ac mulo de lixo e res duos s lidos degrada o de ecossistemas fr geis perda da biodiversidade compacta o dos solos resultante do pisoteamento perda da cobertura vegetal e do solo aceleramento de processos erosivos fuga da fauna nativa entre outros IBAMA 2002 Essas interfer ncias diretas no interior das Unidades de Conserva o podem causar impactos expressivos na integridade ecol gica das unidades caso n o sejam tomadas medidas reparadoras IB 31 Impactos sobre as Unidades de Conserva o causados por acidentes ambientais Nas reas priorit rias para a conserva o marinha os principais impactos s o relacionados a poss veis acidentes ambientais nas reas do empreendimento relacionados principalmente s atividades portu rias durante a instala o e a opera o do terminal Estes acidentes podem envolver desde derramamento de derivados de 127 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran petr leo acidentes com equipamentos de instala o bate estacas dragas etc so obra de embarca es e rompimento de tanques e containeres com contaminantes Os efeitos dos acidentes ambientais sobre a biota podem ser considerados os mesmos descritos nos impactos IB 25 e IB 28 Devido s caracter sticas do empreendimento em rela o aos tipos de carga e volumes de contaminante
446. pula o mas principalmente com uma estrada alternativa que permitisse excluir desta a circula o de caminh es ou pelo menos uma altera o parcial de seu tra ado que evitasse a passagem pelas reas de ocupa o urbana Considera se que apresenta certo grau de sinergia com a piora na trafegabilidade como j explicado Sua import ncia se valora como grande em rela o ao risco muito grande na PR 412 porque se bem a velocidade de circula o maior os trechos urbanos que atravessa s o muito menos as casas e estabelecimentos vizinhos est o mais distanciados da estrada esta tem acostamento em toda sua extens o e menos utilizada por ciclistas e pedestres 05 35 Piora das condi es de trafegabilidade na PR 407 As dificuldades de trafegabilidade na PR 407 na situa o sem porto se apresentam pelo fato estrutural de ter faixa simples em ocasi o de fluxo intenso dificultando a 214 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran ultrapassagem e obrigando a diminuir a velocidade ou parar de forma intermitente o que implica em perda de tempo e maior probabilidade de acidentes O aumento de tr fego que implicar o incremento de circula o de ve culos derivado da opera o do porto implicar inevitavelmente uma piora da situa o Da que constitui um impacto negativo de abrang ncia regional Paranagu e Pontal do Paran de probabilidade de ocorr ncia certa de in cio imediato e de dura o perma
447. quantidade que aumentaria at os anos 2017 2019 onde o incremento atingiria 50 para depois tender a decrescer levemente 49 4 para 2021 Al m disso passar o a existir novos espa os de navega o de navios de grande porte na ADA do projeto a saber a rota de navega o entre o Canal da Galheia e o cais do novo terminal de containeres e a bacia de evolu o em frente s reas de atraca o Estas circunst ncias de tr fego aumentado e ocupando novas reas aumentar o os riscos de acidentes com as embarca es de uso profissional ou amador que j operam costumeiramente na rea principalmente em situa es de mudan as s bitas das condi es meteorol gicas No caso da navega o pesqueira profissional v rias embarca es motorizadas da margem sul da Ba a de Paranagu a montante do terminal principalmente canoas da vila de Maciel e botes e barcos dos bairros de pescadores da cidade de Paranagu buscam o mar hoje atrav s de uma rota paralela ao Canal da Galheta ao sul deste n o necessariamente tendo de ocup lo para ganhar o mar e n o tendo de cruzar a rota dos navios que atualmente operam no porto de Paranagu Ora o novo trecho para os navios porta cont ineres que trabalhar o no TCPP intercepta esta rota Al m disso como tal trecho curto apenas 2000 metros o n mero e comprimento mais de 300 m dos navios indo e vindo do TCPP sugere que a frequ ncia de interrup o da rota das embarca es p
448. que imigrem com suas fam lias A execu o deste programa dever ser realizada conjuntamente com o 252 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Programa de Assist ncia Social e buscar parceria com a Prefeitura Municipal de Pontal do Paran que a respons vel pelo planejamento e ordenamento urbano e deve velar pelo direito a moradia digna da popula o Programa de Atendimento Sa de dos Funcion rios PASF O objetivo espec fico do Programa de Atendimento Sa de dos Funcion rios PASF mitigar a parte relativa ao servi o de sa de do impacto negativo de piora da qualidade de vida da popula o do munic pio de Pontal do Paran devido insufici ncia na provis o de servi os p blicos pelo aumento de demanda causado direta e indiretamente pelo porto Tamb m atuar na mitiga o de impactos derivados do aumento da prostitui o e do risco a acidentes no porto Trata se fundamentalmente de providenciar o primeiro atendimento aos funcion rios do porto al m dos primeiros aux lios tas como a consulta m dica facilita o de medicamentos traslados a hospitais da regi o e encaminhamento aos servi os de sa de p blicos ou privados que continuem a aten o de forma a dar uma assist ncia r pida e diminuir a demanda nos postos de sa de p blica locais Sugere se tamb m implantar um sistema de conv nios coletivos com prestadoras de servi os privados de sa de que diminui o pre o facilitando o
449. qui mencionado refere se aos cont ineres descarregados de um navio e reembarcados em outros navios para chegarem ao destino final Entre as principais atividades previstas para o Terminal de Cont ineres de Pontal do Paran est a oferta de servi os de porto concentrador e de transbordo em fun o das suas caracter sticas f sicas e capacidade operacional Os servi os regulares de um porto de transbordo concentrador e distribuidor de cargas hub port possibilitam o recebimento de navios porta cont ineres de ltima gera o com grandes volumes de TEUs consignados e sua redistribui o para os portos da regi o por meio de navios alimentadores feeder ships Esta situa o possibilitar s empresas de navega o ofertar servi os de capta o e distribui o de cont ineres concentrando as cargas de portos Brasileiros e do Mercosul no Terminal de Cont ineres de Pontal do Paran para opera es em navios de grande porte e consequentemente com maior efic cia Vivacqua amp Stehling 2007 2 10 Mudan a do Perfil da Frota de Navios O atendimento a navios de maior consigna o de cargas possibilitar ganhos operacionais que certamente vir o aumentar a competi o entre portos e armadores criando um ambiente de concorr ncia que deve pressionar a redu o dos custos dos fretes mar timos Comparando se os pre os de fretes das embarca es que atualmente atendem os portos do Paran com os da ltima gera
450. r corresponder a escassez de solo em reas de interesse do mercado formal com o consequente aumento de seus pre os 141 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran E como valora o finalmente estima se o aumento das ocupa es irregulares como sendo de grande import ncia nesta etapa tanto pelos n meros que envolve absolutos e relativos popula o municipal como pelo fato de que ser gerador de conflitos fundi rios uma vez que na rea urbanizada j n o existem terrenos p blicos capazes de absorv las o que aponta para a ocupa o de terras privadas IS 12 Preju zos a demandantes e propriet rios fr geis por encarecimento de im veis O encarecimento de pre os imobili rios iniciado na etapa de pr implanta o do porto dever se ver refor ado na etapa de implanta o por conta dos tr s processos cujo mecanismo foi detalhado na abordagem da primeira a valoriza o o aumento de demanda e a especula o As obras de constru o do porto a instala o eventualmente tamb m com constru es de empresas que operar o associadas ao mesmo ou atra das pelas novas oportunidades e as melhoras em infra estrutura urbana e de servi os que a Prefeitura deveria realizar para acompanhar este processo representar o uma efetiva valoriza o que na etapa anterior ainda era uma expectativa Em segundo lugar a procura por im veis que j vinha ocorrendo ser incrementada substancialmente t
451. r amento municipal R 26 611 536 em 2006 O Munic pio 2007 SEFA 2007 ll ao montante total arrecadado e iii ao montante de ISS a ser arrecadado na fase de opera o considerou se o impacto em an lise de m dia import ncia 7 8 3 5 Pontal do Paran quest o urbana IS 11 Incremento de ocupa es irregulares Segundo as estimativas demogr ficas Pontal do Paran receber no primeiro ano da constru o al m do aumento populacional previsto no cen rio sem porto um contingente adicional de 3 741 fam lias que l dever o se instalar como decorr ncia direta da constru o do mesmo tal como explicado no impacto espec fico Aplicando a taxa de pobreza de 20 2 constatada no munic pio pelo censo em 2000 essa popula o incluir 756 fam lias em situa o de pobreza que na dificuldade de participa o no mercado imobili rio formal tender o a refor ar as ocupa es irregulares urbanas j existentes e ou gerar o novas eventualmente em locais ambientalmente desfavor veis Como demanda espacial considerando se um lote por fam lia isto significar as seguintes possibilidades de tamanho da rea total comprometida segundo o tamanho do lote que se admita lotes de 200 m demandar o uma rea total de 211 680 m lotes de 300 m uma rea de 317 520 mf e lotes de 360 m uma rea total de 381 024 m Em ocupa es irregulares j existentes em Pontal do Paran como o Mangue Seco e a Vila Nova pre
452. r ficas Em fun o da pequena abrang ncia deste impacto considerado de pequena relev ncia para a fauna de vertebrados IB 8 Danos fauna por deposi o de material dragado a O impacto relativo deposi o do material dragado poder afetar direta e indiretamente a fauna de vertebrados do local pois esta atividade potencialmente causadora de turbidez Al m disso se houver contamina o do sedimento poder haver disponibiliza o de poluentes para a biota Contudo as an lises do material a ser dragado indicam que se trata de sedimento n o contaminado Este impacto mitig vel por meio de avalia o cuidadosa da qualidade do sedimento e escolha de s tios apropriados deposi o O impacto relativo deposi o do material dragado considerado certo e se iniciar com as atividades de dragagem Este impacto ser tempor rio revers vel e sin rgico em rela o aos demais impactos listados para a fauna de vertebrados da regi o e a import ncia dependente das caracter sticas do sedimento e escolha de s tios para a deposi o Como no caso do TCPP o sedimento ser utilizado para aterrar a rea dos p tios o impacto ser de pequena relev ncia IB 9 Danos fauna por emiss o de ru dos Altos n veis de ru dos de origem antr pica presentes no ambiente s o particularmente problem ticos para animais que utilizam o som para se comunicar localizarem presas ou se orientar pois mascaram os sinais e i
453. r navio poupa uma s rie de custos em rela o ao transporte por caminh es ver impacto OS 4 Considerando por modal de transportes em 2011 63 do total de cont ineres seriam da hinterl ndia necessitando do modal rodovi rio e 3 seriam redistribu dos por via mar tima de cabotagem J em 2021 as percentagens seriam de 51 e 49 respectivamente Estes quatro benef cios decorrentes da instala o do novo porto podem oferecer aos setores produtivos da hinterl ndia e aos que operam com os portos atendidos pelo transporte de cabotagem melhores condi es log sticas que dar o maior competitividade aos seus produtos no mercado internacional A rea de hinterl ndia do porto do Paran tem a abrang ncia de mais de 800 mil quil metros quadrados e movimenta atualmente cargas provenientes de todo o Estado do Paran estados de Santa Catarina Mato Grosso Mato Grosso do Sul Rond nia S o Paulo Rio Grande do Sul e ainda da Bol via Argentina e Paraguai Codesul 1998 Este impacto positivo e de muito grande import ncia para o Brasil e principalmente para a regi o da hinterl ndia com destaque para o Estado do Paran o que no conjunto caracteriza uma abrang ncia internacional A probabilidade de ocorr ncia do impacto certa pelas leis de mercado O prazo de ocorr ncia do impacto imediato a partir da opera o do porto cuja consolida o se dar na medida em que o mercado responda aos est mulos proporci
454. r externo no estado do Paran sugere se o monitoramento de part culas totais em suspens o no entorno do empreendimento Estas campanhas peri dicas servem para verificar os n veis de pes AMB eassasento ammienta RIMA Porto Pontal Paran qualidade do ar manter um hist rico de condi es ambientais bem como servir para futuros estudos e previs es de impacios de poss veis amplia es do porto Programas de monitoramento da biota aqu tica bioindicadores e ecotoxicologia Os Programas de Monitoramento da Biota Aqu tica PMBA do TCPP foram elaborados visando acompanhar a resposta dos diversos compartimentos biol gicos potencialmente afetados pelo empreendimento Enfase especial foi dada quelas vari veis biol gicas reconhecidamente indicadoras de impactos causados por empreendimentos portu rios Programa de monitoramento da comunidade planct nica PMCP Prop e se o monitoramento mensal da comunidade planct nica para examinar a estrutura populacional e altera es na contribui o percentual de v rios elementos do pl ncton Vale ressaltar que as altera es do sistema biol gico provocadas pelas altera es no pl ncton em escala local s o dificeis de serem percebidas e s poder o ser confirmadas atrav s de uma an lise sist mica das reas de influ ncia do empreendimento Programa de monitoramento da ictiofauna comunidade de peixes PMI O objetivo deste plano de monitoramento a avalia o das alte
455. r para maior efici ncia do sistema de tratamento de esgotos e instala o de um sistema de tratamento de efluentes com alta efici ncia em termos de elimina o aprisionamento de metais pesados e outros elementos t xicos e tratamento das guas residuais da lavagem e guas contaminadas com hidrocarbonetos de maneira a eliminar ou conter os componentes com efeitos delet rios para destina o adequada e instala es adequadas para a manipula o de produtos t xicos ou nocivos ao meio ambiente 221 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran e controle e defini o de pol ticas internas para a utiliza o de produtos t xicos na rea portu ria Medidas mitigadoras da introdu o de esp cies ex ticas O FB16 M Para mitigar a possibilidade de introdu o de esp cies ex ticas dever se capacitar funcion rios na rea ambiental dando nfase na quest o das bioinvas es mediadas por transporte mar timo e promover o auto monitoramento de bioinvas es na rea do terminal Ademais dever se estabelecer pol tica de inspe o nos cascos dos navios provenientes de reas de risco 8 1 2 Medidas preventivas mitigadoras e compensat rias para o meio socioecon mico As medidas mitigadoras e compensat rias s o propostas no mbito de programas Estes s o vistos como meio de planejar e desenvolver linhas de a o permanente que visar o mitigar ou compensar os impactos negativos do porto assim como p
456. ra es na qualidade ambiental atrav s de biomarcadores contaminantes e par metros populacionais da comunidade de peixes na rea de influ ncia do empreendimento portu rio Programa de monitoramento do bentos organismos de fundo de esp cies aqu ticas invasoras e da bioincrusta o do casco de navios PMB Um dos principais componentes do meio biol gico a ser afetado o dos organismos de fundo com eventuais consequ ncias para toda a biota e para a economia local A rede de amostragens do organismos de fundo de fundos n o consolidados deve ser localizada diretamente na rea portu ria ou acompanhar a malha definida para o programa integrado de monitoramento da ADA O programa de monitoramento de esp cies ex ticas invasoras cuja probabilidade de ocorr ncia dever aumentar com o aumento das atividades portu rias durante a fase de opera o servir como alarme para evitar que uma esp cie ex tica se estabele a e contamine a teia alimentar local Programa de an lises ecotoxicol gicas PAE Dever o ser realizados bioensaios ecotoxicol gicos da gua e sedimento coletados na AID do empreendimento com esp cies protocoladas pelas ag ncias ambientais Programa de monitoramento de vertebrados PMV Para o meio terrestre s o indicados dois grupos animais para projetos de monitoramento os anf bios e as aves terrestres e para os ambientes aqu ticos e intermar mais dois grupos os mam feros marinhos no caso o boto
457. ra o o impacto ter atingido toda a sociedade pesqueira artesanal julgou se adequado ampliar a import ncia do impacto para m dia nesta fase O impacto sin rgico pois ser exacerbado pelos impactos de ordem imobili ria e incrementar impactos como a demanda por infra estrutura e servi os para o munic pio e as ocupa es irregulares 05 23 Aumento da diferencia o social entre os pescadores com poss vel expuls o da atividade pesqueira dos mais empobrecidos Este impacto deriva em parte do anterior e para entend lo preciso ter em mente que aquilo que se costuma chamar de pesca artesanal categoria supostamente homog nea e que engloba toda a pr tica pesqueira do litoral do Paran na verdade um universo complexo segmentado por v rios vetores uma aprecia o disto pode ser obtida no cap tulo de Diagn stico A correta identifica o dos impactos sobre a pesca precisa portanto reconhecer diferen as internas atividade pesqueira tais como A parti o do espa o h pescadores que trabalham apenas em mar aberto h os que se restringem ao interior das baias ou a regi es dentro destas e os que usam os dois espa os As diferentes combina es de pr ticas e recursos alguns pescadores podem ser bastante especializados como muitos que praticam apenas a pesca de arrasto motorizado de camar o ou executar um conjunto variado de pr ticas de captura de peixe ou camar o As diferen as de posse
458. racional tais como leos provenientes de vazamento de ve culos e s lidos e contaminantes diversos provenientes de cargas Para estes diferentes tipos de efluentes foram consideradas as alternativas apresentadas a seguir 4 2 2 1 Alternativas para os efluentes dom stico e sanit rio Para a destina o dos efluentes dom stico e sanit rio podem ser consideradas tr s alternativas principais a lan amento in natura no estu rio b implanta o de Esta o de Tratamento Compacta ETC no pr prio terminal com lan amento do efluente tratado no estu rio e c encaminhamento do efluente bruto ao interceptor da concession ria de guas e esgotos neste caso a Companhia de Saneamento do Paran SANEPAR A alternativa de lan amento in natura no estu rio n o ambientalmente aceit vel A alternativa de encaminhamento ao interceptor com a concession ria de guas e esgotos seria ambientalmente aceit vel por m apresenta problemas de cronograma Conforme consulta SANEPAR e ao Programa de Saneamento do Paran PARANASAN existe projeto de implanta o de interceptor pr ximo rea do empreendimento que poderia ter o seu dimensionamento revisto caso houvesse interesse em direcionar os efluentes do terminal para a Esta o de Tratamento de Efluentes ETE da SANEPAR que est sendo constru da em Pontal do Paran Por m ainda n o h previs o da SANEPAR sobre o cronograma das obras que est o a cargo do Programa d
459. ramamento de leos anteriores e que se acumularam em condi es inertes n o reativas no sedimento dragado OB 20 Efeito do aumento da oferta de habitat consolidado na estrutura dos conjuntos larvais dos organismos de fundo A oferta de mais espa o consolidado permite o estabelecimento de novas comunidades epil ticas e consequentemente maior densidade de larvas no pl ncton em per odos de reprodu o OB 21 Danos comunidade de peixes por emiss o de efluentes l quidos Durante a fase de funcionamento do empreendimento efluentes l quidos do porto e dos navios se n o contidos poder o atingir as guas do estu rio O carreamento de elementos qu micos pelos efluentes pode provocar altera es intra org nicas e ao n vel de comunidade Trata se de um impacto de m dia import ncia dada a capacidade de bioacumula o e biomagnifica o atrav s da cadeia tr fica no entanto como o efeito mais restrito a rea do empreendimento pode ser considerado de pequena import ncia 1 4 pes AMB eassasento asienta RIMA Porto Pontal Paran OB 22 Danos comunidade de peixes por res duos s lidos Embora em menor quantidade do que na fase de constru o alguns s lidos poder o atingir o meio l quido e dependendo de sua natureza qu mica afetar a comunidade de peixes provocando a exclus o de indiv duos ou modifica es metab licas nos peixes Dependendo da extens o e da intensidade das altera es podem ocorrer
460. rang ncia local imediata limitada fundamentalmente ADA nem que os acidentes de trabalho poder o ocorrer tamb m no entorno pr ximo podendo se considerar tais inclusive aqueles que eventualmente aconte am na ida e volta dos trabalhadores entre suas casas e o porto ou cumprindo fora tarefas relativas opera o do porto A probabilidade de ocorr ncia certa e o in cio concomitante ao da opera o por tanto imediato A dura o ser permanente supondo que o porto se manter em funcionamento Pode ser parcialmente revers vel se tomadas as devidas medidas de precau o e seguidas as normas de seguran a do trabalho N o se considera sin rgico com outros impactos Sua import ncia se valora como m dia por afetar a integridade f sica e at a vida de muitas pessoas 7 4 3 11 Estrada PR 412 usu rios e vizinhan a Praia de Leste Ponita do Po o OS 28 Incremento de risco de acidentes na PR 412 A an lise deste impacto parte dos elementos estruturais das modalidades de uso e da frequ ncia de acidentes que comporta a PR 412 expostos no tratamento do mesmo impacto na fase anterior Come a se por analisar o aumento de circula o de ve culos e de pedestres derivado da opera o do TCPP como causa do incremento do risco de acidentes e dos restantes impactos relativos a esta estrada O aumento de circula o na PR 412 ter quatro fontes principais a popula o acrescentada direta e indiretamente pelo porto o trans
461. rda de trafegabilidade mas n o de forma significativa para constituir um impacto aqui abord vel principalmente por contar com pista dupla e 216 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran pela aus ncia de elementos que dificultam a fluidez e a velocidade como lombadas ou cruzamentos 05 38 Deteriora o da BR 277 devido ao aumento de tr fego O aumento de circula o de ve culos de todo tipo e especialmente do intenso tr fego pesado derivados da opera o do porto determinar o um incremento da deteriora o da estrada BR 277 Este incremento constitui pois um impacto espec fico negativo de abrang ncia regional Litoral de probabilidade de ocorr ncia certa de in cio imediato e de dura o permanente Considera se parcialmente revers vel mediante manuten o Trata se de um impacto sin rgico Sua import ncia se entende como grande porque incrementar o risco de acidentes e poder afetar a trafegabilidade que por sua vez podem ser fatores coadjuvantes da inibi o da aflu ncia de turistas ao litoral 7 4 3 14 Componente hist rico arqueol gico 05 39 Dano ao patrim nio hist rico arqueol gico por circula o de pessoas Durante a opera o do TCPP da mesma forma que durante a implanta o poder o ocorrer danos ao patrim nio hist rico arqueol gico devido ao incremento da circula o de pessoas na AID Este impacto negativo considerado de abrang ncia local de ocorr ncia
462. recorrer pesca e com que frequ ncia e intensidade No caso dos efeitos de polui o a dificuldade adv m da grande variabilidade da composi o frequ ncia e magnitude dos despejos que depender o de fatores t o d spares como a frequ ncia do tr nsito de embarca es o tipo de materiais a ocorr ncia de ventos e chuvas e o comportamento dos oper rios Mas seguro afirmar que os efeitos ocorrer o seja porque s o bvios caso das guas pluviais seja com base no que tem sido a hist ria da instala o de terminais portu rios em particular no Brasil e no Paran Nesta fase de implanta o o impacto foi considerado como de abrang ncia local municipal e de pequena import ncia considerando i o n vel j existente de impactos de mesma natureza a partir de efeitos provenientes de atividades e empreendimentos pr existentes ii que o crescimento populacional ainda ser moderado e iii que as caracter sticas das rela es ecol gicas e do ciclo de vida das esp cies determinam um retardo entre o in cio dos efeitos e a plena manifesta o das consequ ncias sobre os estoques Adicionalmente a classifica o de import ncia relativa ao conjunto dos impactos de ordem socioecon mica sendo este um dos menores frente aos demais O desencadeamento dos mecanismos descritos quase imediato mas o impacto sobre a renda pode vir a se manifestar apenas ap s o in cio das opera es do terminal Por isso o impacto foi
463. refer ncia de mercado tendo op o de empr stimos de curto m dio e longo prazo com possibilidade de refinanciamento desde que com garantias reais dos tomadores dos recursos Esta op o tem grandes impactos no n vel de endividamento e de cobertura A op o financiamento de d vida adota indicadores e taxas de refer ncia de mercado em todos os desembolsos que s o feitos na medida da contra o de d vidas por parte do empreendedor Normalmente utilizada para opera es de m dio e longo prazo e tamb m com possibilidade de refinanciamento As despesas financeiras s o reduzidas gerando menor impacto aos ndices de cobertura e endividamento A entidade financiadora exige participa o no conselho do empreendimento Na op o por fundos de investimentos estes adquirem participa o no empreendimento adotando se indicadores e taxas de refer ncia de mercado 42 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Normalmente utilizada para opera es de longo prazo As despesas financeiras s o pequenas gerando impacto positivo nos ndices de cobertura e endividamento Os fundos exigem participa o ativa no conselho do empreendimento com foco nos resultados do empreendimento Atualmente o mercado de fundos de investimentos est superavit rio com capital de v rias fontes desde investidores tradicionais de capital fechado e de gestores de fundos O mercado atual oferece o ambiente de financiamento favor vel e mai
464. rescimento econ mico do munic pio de Pontal induzidos pela obra seguramente ter maior volume que o vinculado diretamente ao porto se constituindo na causa imediata principal do incremento de risco de acidentes Este risco ser maior no trecho em que a PR 407 atravessa a rea urbana de Paranagu e em menor grau no trecho da vila de Guaragua u e de Praia de Leste Tamb m ser maior nos momentos de maior fluxo em temporada de ver o sextas feiras fins de semana e feriados e nas ltimas horas do dia Os mais expostos resultam ser os ciclistas e pedestres principalmente nos per odos com pouca ou nenhuma luz Trata se pois de um impacto negativo de abrang ncia regional munic pios de Paranagu e Pontal do Paran de probabilidade certa de in cio imediato e permanente por conta da popula o imigrante que ficar no munic pio ainda depois de finalizada a obra parcialmente revers vel porque se pode mitigar com algumas medidas que diminuam o volume de ve culos melhorem as condi es da estrada e protejam popula o Considera se que apresenta certo grau de sinergia com a piora na trafegabilidade pelo mesmo mecanismo explicado para o caso da PR 412 Sua import ncia se valora como m dia em rela o ao risco na PR 412 porque se bem a velocidade de circula o maior os trechos urbanos que a estrada atravessa s o muito menos est o relativamente protegidos por lombadas as casas e estabelecimentos vizinhos
465. retaguarda que encontra a cidade muito rapidamente Pontal do Sul mais vantajoso do ponto de vista mar timo e do ponto de vista da disponibilidade e qualidade de reas O plano esclarece ademais que necess ria a constru o de uma nova estrada entre Pontal do Sul e a PR 407 Deste modo torna se claro que o principal entrave para a implanta o do TCPP na Ponta do Po o o acesso terrestre 4 1 2 5 1 As reas na Ponta do Po o Como j indicado a rea de Ponta do Po o est definida no Plano Diretor do munic pio de Pontal do Paran como rea para desenvolvimento de atividades portu rias e correlatas Ali existem quatro reas que poderiam ser utilizadas para implantar terminais portu rios Um pertence Techint outra Tenenge Odebrecht outra Associa o dos Pr ticos de Paranagu em sociedade com a Catalini Terminais e outra a empresa Porto Pontal Paran Figura 14 52 NAAS AMB tessenmeno avsienra RIMA Porto Pontal Paran Figura 14 reas potenciais para implanta o de terminais portu rios em Ponta do Po o As reas da Techint e da Tenenge Odebrecht s o utilizadas para outras finalidades Nestas reas s o constru dos grandes equipamentos para plataformas mar timas A rea pertencente Associa o dos Pr ticos de Paranagu em sociedade com a Catalini Terminais n o manifestou interesse na sua utiliza o Ademais se trata de rea com cobertura vegetal natural A rea pertencente
466. retor de Desenvolvimento Integrado do Munic pio de Pontal do Paran 2007 3 6 1 1 Principais pol ticas costeiras 3 6 1 1 1 Pol tica internacional Conforme elementos apresentados em diagn stico regional desenvolvido para o Gerenciamento Costeiro GERCO estadual no mbito do projeto Gest o Integrada da Zona Costeira com nfase no Ambiente Marinho Silva 2005 e informa es do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro PNGC Lei Federal 7 661 de 16 de maio de 1988 na esfera governamental s o in meros os acordos internacionais estabelecidos por conven es nas ltimas d cadas Algumas iniciativas de interesse mar timo como a Conven o de Londres de 1972 e a ratifica o dos termos da MARPOL Marine Polution por 81 paises inclusive o Brasil regulariza os mecanismos jur dicos internacionais contra a polui o dos mares e deposi o de lixo s lido e industrial no leito marinho Assim os empreendimentos costeiros principalmente aqueles diretamente associados ao uso do mar para transporte mar timo para a infra estrutura portu ria ou para explora o de seus recursos devem se adequar aos termos dos acordos ratificados Outras iniciativas internacionais abrangentes no mbito governamental s o o Sub Programa Mares Regionais do Programa de Meio Ambiente das Na es Unidas UNEP Regional Seas Program e a Conven o da Diversidade Biol gica referentes ao uso sustent vel e prote o dos oceanos Essas a es abrange
467. revis o dos caminh es O fluxo destes previsto para o 1 ano de opera o 2011 implicar a passagem de 23 040 caminh es por m s nem que como esta distribui o provavelmente n o ser homog nea haver meses em que a frequ ncia ser maior e outros em que ser menor Para dimensionar o que representar esta quantidade em rela o situa o sem porto calculou se para cada m s o percentual de incremento que significariam essas 23 040 passagens de caminh o acima do fluxo de 2006 e multiplicando por tr s se obteve o percentual de incremento esperado 10 anos depois Assim no primeiro ano de opera o o incremento que representam os caminh es em rela o ao fluxo de ve culos registrado em 2006 varia entre um m nimo de 3 7 em janeiro e um m ximo de 8 5 em junho Esses percentuais de aumento de fluxo se bem s o baixos representam um incremento de risco alto seja porque a movimenta o da estrada j muito alta como pelo fato de que se estar incrementando caminh es j grande quantidade de ve culos deste tipo que circula indo e vindo ao porto de Paranagu Tamb m importante observar que como j explicado se bem o percentual em janeiro menor que em junho do ponto de vista do risco de acidentes ser pior somar 23 040 grandes caminh es aos 619 743 ve culos de janeiro que somar a mesma quantidade aos 271 749 de junho Em 10 anos o incremento de 69 120 passagens de caminh es de carga a
468. ria em primeira inst ncia uma menor ocupa o e menor perda de reas naturais hoje relativamente conservadas assim como n o aconteceriam os impactos descritos no progn stico Por m considerando o avan o da ocupa o urbana pelo crescimento da popula o e do turismo n o deixar o de ocorrer perda de reas naturais e perturba es sobre o meio ainda que mais lentamente Contudo considerando que a rea tem caracter sticas f sicas favor veis implanta o de terminais portu rios devido principalmente facilidade de acesso e maiores profundidades e que j foi definida como rea industrial portu ria no Plano Diretor do munic pio de Pontal do Paran pode se prever que ser ocupada com esse fim num futuro pr ximo mesmo n o ocorrendo a implanta o do terminal ora proposto 9 1 2 Cen rio com empreendimento sem medidas de mitiga o e compensa o A implanta o de terminais e as opera es portu rias correlatas sempre trazem impactos ambientais negativos para as reas costeiras ou estuarinas expressos pela perda ou deteriora o em maior ou menor grau da qualidade do ar da gua e do solo e consequentemente dos ecossistemas e biodiversidade presente assim como da qualidade de vida das popula es humanas locais Neste sentido a aceita o de tais empreendimentos pela sociedade deve estar solidamente amparada na ado o de tecnologias confi veis e na implanta o de programas de controle e monitora
469. ria sinergia com a inibi o da escolha dos turistas pelo munic pio no sentido de em parte motiv la e de que por sua vez esta reverteria em propiciar pobreza e desagrega o social por implicar certa diminui o de fontes de renda Claro que estes processos n o s o fatais nem lineares mas tem essa sequ ncia l gica 146 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran Este impacto considerado de grande import ncia no n vel local porque a falta de seguran a introduz uma tens o permanente nas pessoas que sentem em risco sua integridade f sica e suas perten as e pode ser um forte motivo de perda de atratividade tur stica IS 16 Incremento de prostitui o Entende se a prostitui o como com rcio habitual do pr prio corpo para satisfa o sexual de um n mero indefinido de pessoas exercida por mulheres e homens nem que tanto historicamente como no presente seja mais praticada pelas primeiras Rodrigues 2004 Em n vel mundial a prostitui o est sujeita a tr s tipos de sistemas legais o abolicionista que entende a pessoa que exerce a prostitui o como v tima de coa o de um terceiro que a explora punindo ao dono ou gerente da casa de prostitui o e n o a ela o proibicionista que considera a prostitui o ilegal e reprime tanto a pessoa que a pratica como ao dono da casa e ao cliente e o regulamentarista que reconhece a profiss o e a regulamenta o que permite s pessoas que
470. rias rg os ambientais federais estaduais e municipais dentre outras Trata se de um programa permanente que dever ser acionado cada vez que houver previs o de dragagem Sugere se que como rea piloto deste programa seja utilizada a rea pr xima do TCPP entre o canal do DNOS e o p er da Techint onde existe um longo e intenso processo erosivo originado por interven es inadequadas na costa que poderia ser amenizado ou resolvido com utiliza o das areias de dragagem Tamb m sugere se que seja avaliada a possibilidade de utiliza o do material dragado como aterro da via arterial 1 do Munic pio de Pontal do Paran que segundo o Plano Vi rio demandar expressivos volumes de aterro Considera se que se o programa for viabilizado propiciaria a utiliza o das areias provenientes de futuras dragagens de manuten o e aprofundamento dos terminais e canais de acesso dos portos da ba a de Paranagu O que se constituiria num importante precedente de um instrumento ambiental de grande valia Este programa deveria ser implementado durante a constru o do porto Considera se que um programa de alta efici ncia que pode reverter os impactos negativos do despejo do material dragado em impactos positivos de recupera o de reas degradadas e tamb m diminuir a press o sobre outras reas de extra o de areia Programa de controle de ru dos PCR O Programa de controle de ru dos PCR visa adotar medidas de con
471. ribui o menores Cada rea contribuinte conduzira a gua de chuva por meio de tubos de concreto armado at reservat rio de conten o espec fico que por meio de uma comporta lan ar a gua em canais que por sua vez conduzir o as guas da chuva at o corpo receptor neste caso a ba a de Paranagu Esta solu o possibilita bloquear a gua de chuva vinda de um ou mais bacias de contribui o no caso de que haja suspeita de contamina o e que o efluente seja destinado diferencialmente seja para tratamento in loco ou remo o e tratamento externo conforme avalia o espec fica 3 3 2 13 Estimativa de gera o de receita pelo TCPP No ano de 2006 a receita gerada pelas exporta es do Estado do Paran que transitaram nos portos de Paranagu e Antonina atingiu pouco mais de 9 1 bilh es de d lares Com a entrada em opera o do TCPP as cargas de alto valor agregado como madeira carnes frigor ficadas etc que hoje s o embarcadas pelos portos vizinhos passar o a ser movimentadas pelo TCPP elevando assim os volumes movimentados pelos portos do Paran O novo terminal portu rio quando em plena opera o prevista para o 9 ano de opera o 2019 movimentar 463 252 cont ineres cheios e 198 000 vazios num total de 661 252 cont ineres por ano Este valor somado s movimenta es dos portos de Paranagu e Antonina dever elevar a receita de exporta es do Paran por via mar tima em mais 14
472. rios e ao porto constituindo um impacto negativo Independente do tipo fun es e de quem tenha a responsabilidade direta dos ve culos em quest o interpreta se que a responsabilidade gen rica do risco de acidentes gerado corresponde ao empreendedor pelo fato de estar determinado direta ou indiretamente pela obra Para realizar a an lise deste impacto e como base da an lise de todos os impactos relacionados ao incremento de circula o de ve culos nesta estrada foram considerados os seguintes aspectos elementos estruturais da estrada suas condi es habituais de uso tipo de ve culos e fluxo o n vel atual de acidentes e o aporte de circula o novo derivado por um lado do aumento de popula o induzido pela constru o do porto e por outro o derivado da realiza o da obra propriamente dita nesta ordem Em rela o s caracter sticas estruturais da estrada e seu entorno lembre se que se trata da avenida principal de uma faixa urbana quase continua por onde se comunicam os balne rios entre si e parte importante da circula o interna destes de pista simples carregada nas margens de com rcios e casas muitas vezes muito pr ximos estrada com muitos cruzamentos e lombadas em grande parte com falta de acostamentos e de ilumina o e com trechos com barrancos aos lados No que diz respeito as modalidade de uso lembre se que se trata de uma via com bastante fluxo de ve culos motorizados principalmente em
473. rmos de metas quantitativas e qualitativas e prazos devendo ser base de sua instrumenta o imediata O resultado dever reverter num pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran programa de a o suscet vel de ser desenvolvido com efic cia e adaptado estrutura financeira e organizacional do empreendimento Prop e se que o TCPP entendido como um empreendimento de alto impacto no meio s cio econ mico fa a a auditoria destes aspectos anualmente ao longo dos primeiros dez anos de seu funcionamento a partir do in cio da implanta o Isto porque se interpreta que nesses dez anos ocorrer o as transforma es fundamentais que a implanta o do porto produzir na realidade s cio econ mica da AID Posteriormente poderiam se realizar a cada dois ou tr s anos o que dever ser definido na finaliza o desse per odo a partir de uma avalia o espec fica da din mica dos impactos do porto neste meio O documento t cnico resultante desta auditoria al m de ser repassado ao IBAMA dever estar a disposi o permanente de qualquer interessado nas sedes da empresa aos efeitos de consulta e se poder adquirir c pia mediante solicita o por escrito Isto responde aos princ pios de direito de acesso a informa o e transpar ncia e constitui al m de um monitoramento sistem tico um mecanismo de controle do rg o ambiental respons vel e tamb m de controle social Audi ncia P blica Anual Obrigat r
474. ros motos e n o motorizados bicicletas Em rela o aos respons veis diretos circular o os ve culos da empresa portu ria os ve culos das empresas construtoras contratadas por esta os ve culos de empresas provedoras de materiais ou contratadas para o transporte destes os ve culos de transporte coletivo p blicos e da empresa e os ve culos de particulares no caso do pessoal que trabalhe na obra 155 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Aos efeitos de compor um cen rio poss vel elaborou se um quadro a partir dos dados de fluxo levantados no diagn stico com a frequ ncia m dia por hora em dias de semana dos distintos tipos de ve culos para os tr s pontos de observa o localizados em Pontal do Sul Ipanema e Praia de Leste Selecionou se os tr s hor rios pico do dia 07 00 a 9 00 11 00 a 13 00 e 17 00 a 19 00 e se calculou a m dia A seguir se estimou o total de ve culos que a constru o do porto estaria somando ao fluxo habitual a partir da quantidade de funcion rios dos ve culos pr prios e de uma estimativa daqueles de terceiros que transportar o o material partindo dos dados aportados pelo empreendedor o que ser exposto mais a frente Os ve culos de responsabilidade direta deste seriam 6 caminh es mais 3 carros e 22 ve culos equipados com diferentes maquinarias sendo que estes ltimos n o se considerar o como incorporados ao fluxo da estrada porque uma vez chegados obra
475. ros balne rios Dito risco depende tamb m do dia da semana e da poca do ano Como o fluxo que serviu de base para compor o cen rio de risco foi medido sem influ ncia do movimento de turistas em dias de semana e fora de temporada pode se dizer que a situa o real ser mais grave nos meses de ver o feriados segundas de manh e sextas tarde onde habitualmente se soma a circula o de milhares de turistas a maioria deles com ve culos motorizados Em base a todo o anterior interpreta se que na fase de implanta o o incremento de risco de acidentes na PR 412 ser significativo constituindo um claro impacto negativo em primeiro lugar por expor a vida e a integridade f sica das pessoas Mas os impactos tamb m compreendem os custos envolvidos em caso de ocorr ncia de acidentes assim como impactos indiretos do n vel de risco em si como por exemplo contribuir a diminuir a atra o de turistas Em rela o aos custos dos acidentes Lima amp Del Santoro 2005 destaca os seguintes e Despesas m dico hospitalares e Perda de capacidade de produ o do acidentado tempor ria ou definitiva e Danos causados aos ve culos ao mobili rio urbano e propriedade de terceiros e Despesas previdenci rias se as vitimas ficam tempor ria ou permanentemente incapacitadas e Processos judiciais se h conflitos pela responsabiliza o e Resgate de v timas e remo o de ve culos e Impacto familiar pelo ente acide
476. rr ncia do empreendimento sendo verificada imediatamente ap s o inicio da implanta o da obra Este impacto ser permanente revers vel e sin rgico em rela o aos demais impactos listados para a fauna de vertebrados da regi o O impacto relativo ao aumento da turbidez da gua devido dragagem poder afetar direta e indiretamente a fauna de vertebrados que utiliza a regi o A diminui o da transpar ncia da gua afeta a performance dos predadores que se orientam pela vis o por exemplo algumas esp cies de aves Karel 1999 dificultando ou at impedindo a localiza o das presas Nesse sentido Krul 2002 ao avaliar os impactos do aumento da turbidez ocasionada por atividade de dragagem na Baia de Paranagu encontrou evid ncias de impactos sobre o atob Sula leucogaster esp cie que se orienta pela vis o para localizar e capturar as presas OB 7 Danos fauna por deposi o de material dragado O impacto relativo deposi o do material dragado poder afetar diretamente a fauna de vertebrados do local pois esta atividade potencialmente causadora de turbidez Este impacto mitig vel por meio de avalia o cuidadosa da qualidade do sedimento e escolha de s tios apropriados deposi o O impacto relativo deposi o do material dragado considerado certo e se iniciar com as atividades de dragagem Este impacto ser tempor rio revers vel e sin rgico 170 pes AMB eassasento avsienra RIMA
477. rte de lixo entre outros O Programa de Educa o Ambiental uma medida de compensa o da margem n o evitada e apenas mitigada de impactos ambientais e socioecon micos decorrentes do porto A execu o deste programa dever buscar parcerias com o N cleo de Educa o Ambiental do IBAMA PR a Secretaria do Estado do Meio Ambiente a Secretaria Municipal de Educa o o Centro de Estudos do Mar UFPR e ONGs especializadas entre outros Programa de Mitiga o das Interfer ncias no Sistema Vi rio PMISV O objetivo espec fico do Programa de Mitiga o das Interfer ncias no Sistema Vi rio PMISV instrumentar todas as medidas exigidas para evitar mitigar ou compensar os impactos negativos derivados do aumento de circula o de ve culos e de pedestres que gerar a constru o e opera o do porto direta e indiretamente Pelo fato das mesmas implicar modifica es no sistema vi rio atual tais como novos acostamentos e mais ilumina o e at a cria o de uma estrada nova a execu o deste Programa exige a parceria do empreendedor com os organismos oficiais respons veis de forma de viabiliz las Programa de Cadastramento Indeniza o e Reassentamento de Popula es PCIRP O objetivo espec fico do Programa de Cadastramento Indeniza o e Reassentamento de Popula es PCIRP instrumentar todas as medidas exigidas para mitigar reparar ou compensar os impactos negativos derivados de reassentamento
478. rva o colocando limites ao avan o do turismo e introduzindo melhorias em saneamento Caso contr rio poder perder sua qualidade ambiental o que afetar o uso tur stico As dificuldades e riscos do acesso terrestre at o local de embarque em Pontal do Sul e os riscos de acidentes entre embarca es e de contamina o por eventuais vazamentos de navios continuar o nos n veis atuais originados pelo tr fego de 2 400 navios por ano que 205 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran cruza o Canal de Navega o nas proximidades da Ilha do Mel se dirigindo aos terminais portu rios atualmente existentes O cen rio constitu do sem o novo Terminal Portu rio n o iria restituir a popula o que ocupava a rea Diretamente Afetada pois esta j foi removida e reassentada em outro local Esta rea poderia nesse caso ser destinada para expans o das atividades industriais vizinhas ou ficar sem uso espera de outras iniciativas portu rias devido as vantagens comparativas naturais que possui para esse uso Por outro lado a rea da Ba a de Paranagu no entorno do terminal e entre este e a entrada da barra continuar sendo usada pelos pescadores profissionais e amadores e pela navega o de lazer como no presente sem os preju zos derivados do incremento de perturba es da fauna e do risco de acidentes Do ponto de vista biof sico a n o implanta o do porto e da nova estrada a ele associada significa
479. s atividades sem jamais terem se dedicado pesca s o fen menos que j acontecem na regi o h pelo menos duas d cadas sendo mesmo um anseio expresso de parte da popula o Assim a proposi o parece vi vel socialmente al m de que de fato a pesca n o capaz de dar trabalho a todos os membros das fam lias de pescadores O empreendedor pode interferir positivamente neste quadro atrav s das seguintes medidas mitigadoras e compensat rias Promo o e ou financiamento de cursos de capacita o profissional Estes cursos devem ter car ter t cnico e profissionalizante e poderiam ser dados nos n veis m dio e p s m dio No sentido de minimizarem os impactos aqui considerados deveriam ser dirigidos estritamente a pescadores ou seus familiares o que pode ser certificado pela posse da carteira de pescador No contexto mais amplo do Programa de Capacita o Profissional PCP isto significaria ofertar cursos exclusivos para a sociedade de pescadores conforme por exemplo a tem tica e cursos n o exclusivos mas com vagas preferenciais Evidentemente tais cursos podem e devem ser desenvolvidos em parceria com outras institui es da rea de capacita o e extensionismo como o SENAC EMATER ONGs e institui es de ensino propriamente ditas As tem ticas e conte dos espec ficos a serem abordados dependem de um levantamento mais detalhado da demanda local fora do escopo deste EIA mas deveriam incluir i para o au
480. s e apresenta tend ncia crescente para os pr ximos 15 anos CPCS Transcom 2006 A origem dos produtos conteinerizados do Paran destinados exporta o variada e sua participa o vem mudando ano a ano devido aos expressivos investimentos efetuados no setor da agroind stria CPCS Transcom 2006 2 5 Mudan a do Perfil da Movimenta o de Cargas Atualmente no segmento do transporte mar timo de longo curso uma parcela das cargas movimentada na forma de carga solta ou seja em pelets fardos etc e acomodadas em por es de navios convencionais e ou do tipo box shape e outra parcela movimentadas em TEUs em navios porta cont ineres APPA 2006 Analisando o per odo 2000 2006 verifica se que a parcela da carga movimentada no sistema convencional ou seja carga solta est migrando para cont ineres em um processo irrevers vel de conteineriza o APPA 2006 10 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 2 6 Processo de Conteineriza o not ria a transforma o que vem ocorrendo em todo o mundo na forma de movimenta o de mercadorias em especial na movimenta o e transporte de cargas em cont ineres Este fato vem ocorrendo em fun o do fen meno da conteineriza o de todo tipo de carga Trata se da migra o da carga geral convencional que durante s culos foi movimentada na forma de carga solta em fardos pelets caixas tambores etc acondicionada diretamente nos por es e c
481. s impactos positivos O programa geral dever ser implementado atrav s de um conjunto de programas espec ficos que sistematizam e operacionalizam as medidas propostas na se o anterior item 8 1 Este elenco de programas seguramente n o esgota as linhas de a o necess rias e ou oportunas para cumprir com a responsabilidade social do TCPP S o apenas concebidas para mitigar ou compensar os impactos diagnosticados Os programas espec ficos e seus objetivos s o detalhados a seguir 249 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Programa de Comunica o Social PCS O Programa de Comunica o Social PCS ter como objetivo comunicar popula o interessada ou a setores espec ficos definidos a informa o que seja necess ria para o cumprimento das medidas e programas aqui propostos Este programa chave para mitigar certos impactos negativos e potencializar alguns positivos Sua demanda permanente e sua execu o deve ser conduzida por equipe t cnica profissional Para aperfei o la ser importante procurar o apoio dos governos estadual e municipal que estar o interessados em evitar os preju zos que o porto possa gerar assim como em promover o desenvolvimento do munic pio com seu novo perfil Programa de Capacita o Profissional PCP O Programa de Capacita o Profissional PCP ter v rios objetivos o primeiro capacitar a pessoas do Munic pio de Pontal do Paran para o trabalho
482. s pode se prever que os impactos ser o raros por m devido possibilidade de acidentes com contaminantes persistentes na cadeia tr fica consideramos os mesmos de grande relev ncia 7 3 3 Meio s cio econ mico A fase de implanta o do porto ter duas etapas A primeira de aproximadamente dois anos na qual acontecer a constru o dos dois ber os iniciais os anos 4 e 5 do projeto A segunda de mais dois anos na qual a continua o das obras acontecer conjuntamente com a opera o anos 6 e 7 do projeto sendo que no ano 5 j haver 70 pessoas em treinamento para a opera o A an lise dos impactos da implanta o no meio socioecon mico se realiza para o cen rio da primeira etapa que quando os mesmos se constituir o Na segunda etapa haver uma superposi o de impactos que se dar em diferentes modalidades Por um lado haver impactos apenas da implanta o e outros apenas da opera o E haver tamb m uma terceira situa o de impactos que estar o causados pelo mesmo tipo de atividade exercida sobre o mesmo elemento uma parte vinculada constru o e outra opera o produzindo efeitos que podem ser de simples soma ou implicar um impacto al m desta Aos efeitos da an lise se especificar em cada caso o que possa implicar a simultaneidade ou soma de impactos mas isso se concentrar na an lise da fase de opera o desde que o inicio desta a que gera essa situa o Os impactos n
483. s AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran genu na ou seja processos que n o surjam no seio do grupo de produtores ou que pelo menos n o sejam genuinamente apropriados por eles certamente fracassar o Assim n o se prop e aqui ao empreendedor que efetivamente promova ou capitaneie o processo mas que ap ie eventuais iniciativas locais Constru o equipamento e doa o de uma sede para a Col nia de Pesca do munic pio Esta uma medida particularmente oportuna no contexto da evolu o pol tica dos pescadores de Pontal do Paran cuja Col nia foi criada recentemente e funciona em local emprestado e condi es materiais prec rias Ao melhorar as condi es para o exerc cio da cidadania e para a reivindica o dos interesses dos pescadores a medida tem car ter abrangente e transversal permitindo compensar e mitigar o conjunto dos impactos Programas relacionados Programas de Capacita o Profissional PCP de Assist ncia Social PAS e de Responsabilidade Social PRS Per odo de implanta o As medidas dever o ser implantadas durante as fases de implanta o e opera o do porto Medidas mitigadoras do dano material e moral popula o removida da ADA e de potencializa o da repara o realizada com o seu re assentamento 1 S11 M T Para mitigar o dano material e moral popula o removida da ADA e potencializar a repara o realizada com o seu re assentamento o empreendedor dever cuid
484. s da constru o O impacto n o apresenta possibilidades para potencializa o em fun o da estrutura de custos j previamente definida pelo empreendedor O impacto em an lise sin rgico em rela o ao incremento do com rcio local pois parte do IR e do IPI retornam ao munic pio em forma de fundo de participa o municipal FPM O aumento do FPM contribui para melhorar a capacidade de investimento do Governo municipal Os impostos reinvestidos no munic pio incrementam o com rcio local e provocam por sua vez o efeito multiplicador no recolhimento de impostos Em virtude dos impostos recolhidos pela Uni o nesta fase se diluir em rela o ao total recolhido no pa s bem como o montante ser bem menor em compara o ao montante estimado na fase de opera o considerou se que este impacto de relativamente pequena import ncia IS 2 Incremento do recolhimento de impostos estaduais O incremento do imposto recolhido para os cofres p blicos do Estado do Paran nesta fase refere se apenas ao ICMS com al quota de 18 sobre os materiais para a constru o do Porto e os equipamentos a serem instalados no mesmo Segundo o cronograma do empreendimento a fase de implanta o do Porto de quatro anos do LA ano 4 ao ano 7 Neste per odo o total de ICMS a ser recolhido estimado em pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran R 31 914 516 sendo que varia de um m nimo de R 1047517 no ano 7 a um m xi
485. s de atraca o totalizando um volume de 1 472 592 m ao longo de 1 000 m de extens o por 36 m de largura visando atingir a cota de 16 m de profundidade tendo em vista a seguran a da navega o dos navios que ir o acostar no terminal Figura 7 A dragagem ser feita empregando uma draga do tipo suc o recalque O material dragado ser conduzido para a rea retroportu ria sendo reutilizado como material de aterro ap s a constru o da estrutura de engenharia civil que constituir o cais portu rio propriamente dito feita atrav s de enrocamento e um muro de conten o de concreto armado ao longo do seu topo 108 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran O aprofundamento da rea dos cais se mostrou na modelagem respons vel pela modifica o porem ligeira das correntes marinhas A abrang ncia do impacto causado pela dragagem de aprofundamento dos ber os ser local O impacto negativo por alterar as profundidades naturais locais remover os organismos de fundo e por promover mudan as na hidrodin mica local A ocorr ncia do impacto certa Como a dragagem de aprofundamento dos ber os parte integrante da implanta o do terminal devendo ser executada a curto prazo 1 a 5 anos Durante a fase de implanta o do terminal a dragagem de aprofundamento dos ber os a periodicidade do impacto ser tempor ria estimando se uma dura o de seis meses O impacto irrevers vel A remo o dos sed
486. s de infiltra o para recarga do aquifero fre tico I FB2 M O impacto da diminui o da disponibilidade de gua subterr nea de baixa salinidade na AID ser inevit vel No entanto a mitiga o deste processo poder ser promovida pelo estabelecimento de setores perme veis na superf cie do terreno desde que esta permeabilidade n o implique em acesso facilitado a contaminantes sistem tica ou acidentalmente Pela pequena signific ncia que se espera da diminui o da transmissividade do aq fero livre pela compacta o do substrato n o h necessidade de medidas especiais do ponto de vista de minora o de impactos ambientais decorrentes Prev se ainda a diminui o da disponibilidade de gua subterr nea de boa qualidade por comprometimento de sua qualidade em face de menor grau de dilui o de contaminantes presentes Em princ pio este impacto n o causa maiores 222 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran preocupa es Todavia pode se considerar como medida mitigadora a cria o de reas de infiltra o para recarga do aqu fero fre tico em locais de baixa vulnerabilidade a processos poluentes O Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Pontal do Paran 2007 para o Setor Especial Portu rio SEP estabelece que a taxa de permeabilidade seja de 20 Deste modo a taxa de ocupa o no TCPP ser de no m ximo 80 Medidas preventivas e mitigadoras da contamina o das guas estuarina
487. s de popula o causados pela implanta o do porto Como apresentado no diagn stico e analisado no progn stico j aconteceu a remo o e reassentamento da popula o que ocupava a rea onde ser implantado o porto e em princ pio n o haveria mais popula o exposta a este tipo de impacio Dito reassentamento como j descrito foi realizado de forma que os impactos negativos foram fundamentalmente reparados e compensados Por m a margem de impactos n o reparados ou compensados dever ainda ser objeto de a es mitigadoras por parte do empreendedor A execu o deste programa dever ser realizada conjuntamente com os Programas de Assist ncia Social e de Capacita o Profissional Programa de Habita o para Funcion rios PHF O objetivo espec fico do Programa de Habita o para Funcion rios PHF instrumentar todas as medidas exigidas para mitigar os impactos negativos e potencializar os positivos derivados do incremento de pre os dos im veis que acontecer no munic pio de Pontal do Paran como consequ ncia da valoriza o devida a melhoras o aumento da demanda e os processos de especula o causados direta e indiretamente pela implanta o e opera o do porto O empreendedor dever contratar a maior quantidade poss vel de moradores permanentes do munic pio e providenciar alojamento para os funcion rios de fora deste assim como facilitar o acesso a moradias permanentes em locais adequados para aqueles
488. s do TCPP para o per odo 2011 2021 Proje o da demanda em unidade de TEU Proje o das Receitas em reais Ano Cheios Total 2011 174 269 63 033 237 302 70 404 806 12 732 690 83 137 496 2012 203 010 86 769 289 779 82 016 040 17 527 338 99 543 378 2013 104 567 104 567 209 134 97 864 152 21 122 534 118 986 686 2014 297 398 127 112 424 510 120 148 792 25 676 624 145 825 416 2015 357 689 152 987 510 676 144 506 356 30 903 374 175 409 730 2016 409 493 175 023 584 516 165 435 172 35 354 646 200 789 818 2017 434 768 192 487 627 255 175 646 272 38 882 374 214 528 646 2018 463 252 198 000 661 252 187 153 808 39 996 000 227 149 808 2019 463 252 198 000 661 252 187 153 808 39 996 000 227 149 808 2020 463 252 198 000 661 252 187 153 808 39 996 000 227 149 808 2021 463 252 198 000 661 252 187 153 808 39 996 000 227 149 808 3 3 2 5 Porte das embarca es O terminal foi concebido para atender os navios das linhas regulares de navega o nacionais e internacionais dotadas de navios de ltima gera o que exigem opera es r pidas e de qualidade com alto desempenho e efici ncia de forma a evitar per odos excessivos de perman ncia no terminal 3 3 2 6 Movimenta o prevista de carga no TCPP O movimento de cargas previsto no TCPP estabelecido como meta para o final do primeiro ano de opera o previsto para dezembro de 2011 de 177 244 cont ineres alcan ando 661 252 cont ineres no d cimo primeiro ano
489. s do ponto de vista do n vel de ru dos dentro da ADA Esse impacto ser de natureza negativa com abrang ncia local probabilidade certa de acontecer com in cio em per odo inferior a um ano por per odo fixo de tempo caracterizando o impacto como tempor rio sendo poss vel revert lo com o fim ou a parada das obras Ele ser ainda sin rgico com 114 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran impactos no meio social e no meio biol gico em toda a ADA Os trabalhadores da obra poder o ser atingidos por esse impacto gerando insalubridade no ambiente de trabalho Atualmente a ADA possui n veis de ru do baixos O progn stico de um grande aumento desses ru dos permite afirmar que esse impacto ser de grande relev ncia IF 19 Aumento do ru do ao longo das vias de acesso terrestre Ser gerado um aumento de n veis sonoros nas reas de influ ncia direta e indireta o qual ser de natureza negativa com probabilidade de ocorr ncia certa tempor rio a se iniciar em menos de um ano revers vel com uma parada ou fim das obras e sin rgico com impactos ao meio social e biol gico Considera se que o impacto ter abrang ncia regional atingindo toda a extens o da AID e da All mas n o devendo ter magnitude t o grande quando comparada fase de opera o do empreendimento Dessa forma e considerando a dura o tempor ria e a reversibilidade desse impacto considera se esse impacto como de pequena relev ncia
490. s em forma de painel apresentando mapas fotos e textos explicativos sobre a ocupa o humana na plan cie costeira paranaense Al m da possibilidade de participa o em congressos acad micos permitir que as informa es geradas pelo componente hist rico arqueol gico dos Estudos de Impacto Ambiental sejam distribu das nas escolas e estabelecimentos de ensino do Munic pio de Pontal do Paran pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Aliado a esse processo de divulga o do conhecimento nos estabelecimentos de ensino do munic pio ser o elaboradas palestras e semin rios com professores e alunos sobre a ocupa o humana no continente Americano e as categorias brasileiras de classifica o e cronologia de s tios arqueol gicos evidenciando a arqueologia paranaense e contextualizando as ocorr ncias hist rico arqueol gicas do munic pio de Pontal do Paran Atividades de educa o patrimonial ser o propostas a esses grupos para que se incentive a produ o e registro da hist ria local pelos seus pr prios agentes Manique amp Proen a 1994 A coleta e registro das bases de hist ria oral dos bens e monumentos considerados relevantes para os grupos locais a sobreposi o de lendas e mitos a este patrim nio e as suas rela es com o ambiente O registro de sua pr pria historia incentivar tamb m a gera o de conhecimento e a produ o de material did tico informativo a ser distribu do principalmente aos pro
491. s menores Isto porque a captura dos novos pre os pela Planta Gen rica de Valores Imobili rios embora possa ser anual depende de procedimentos burocr ticos e legais o que pode dificultar sua atualiza o a cada ano Tamb m porque ao menos em princ pio tais atualiza es dever o ser feitas com base apenas na valoriza o expurgando se os efeitos dos outros dois fatores o que estabeleceria pre os inferiores ao do mercado J na segunda fase e ainda que a municipalidade tarde um pouco na formaliza o da atualiza o dos valores os benef cios dos aumentos de pre os tender o a ser mais equ nimes Isto tanto porque os processos de encarecimento imobili rio dever o ser mais lentos ou mesmo poder o se extinguir na aus ncia como j ressalvado de novos eventos como porque os patamares de pre os nesta fase estar o definidos principalmente pela valoriza o o que reduzir ou eliminar a diferen a existente na primeira fase Mas feita esta distin o resta evidente o car ter altamente positivo do aumento dos pre os imobili rios tanto para os propriet rios como para a municipalidade Como j argumentado na an lise da fase de implanta o os aumentos de pre os significar o tanto possibilidade de ganho na medida em que se realizem como venda ou renda como efetivo aumento patrimonial o que independentemente desta realiza o implicar em aumento da reserva de valor 198 pes AMB eassasento amena RI
492. s por efluentes l quidos I FB3 P M Para a preserva o da qualidade da gua recomendada a conten o e o tratamento espec fico de efluentes eventualmente contaminados por compostos qu micos provenientes da maquinaria utilizada para a constru o e limpeza de tubula es todos estes produzidos durante a constru o da obra Para mitigar os impactos causados sobre o ambiente aqu tico necess ria a sincroniza o da implanta o das medidas de controle e tratamento de efluentes com o desenvolvimento da constru o Para prevenir e mitigar a contamina o das guas estuarinas as medidas s o as seguintes e implantar o Programa de Gerenciamento de Efluentes constru o de sistemas de drenagem conten o e tratamento de efluentes A libera o de efluentes dever ser realizada dentro dos padr es exigidos pela resolu o CONAMA 357 05 para guas salinas e estabelecer os requisitos m nimos e o termo de refer ncia para a realiza o de auditorias ambientais objetivando avaliar os sistemas de gest o e controle ambiental no empreendimento segundo resolu o do CONAMA 306 02 e implementar o Plano de Gerenciamento de Riscos e formar uma equipe treinada e equipada para a conten o dos acidentes mais prov veis que dever atuar de imediato mesmo existindo um contrato com empresa especializada como nos demais terminais da APPA e formalizar um conv nio de coopera o e presta o de servi os com empresa
493. s previstas nas Fases constru o do Bin rio da Rua Igua u e Ill constru o da Via Arterial 1 Corredor Vi rio Industrial Oeste para o caso da PR 407 faz se necess ria a corre o do tra ado pr ximo a Paranagu junto ao entroncamento com a BR 277 e no trecho de acesso Praia de Leste aos efeitos de n o atravessar reas urbanas sua duplica o e sua adequa o para tr nsito pesado a PR 412 dever funcionar apenas como avenida urbana sendo que a Via Arterial 1 ou Corredor Vi rio Industrial Oeste dever absorver a demanda do tr nsito r pido intermunicipal e do tr nsito de caminh es direcionados Zona Industrial Portu ria 2 2 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 9 1 3 2 5 Considera es sobre os cronogramas das obras O cronograma do Terminal analisado neste EIA prev a sua constru o nos anos de 2009 e 2010 e sua opera o a partir de 2011 alcan ando a opera o plena com tr s ber os e 16 m de calado em 2020 Por outro lado o Plano Vi rio do Munic pio de Pontal do Paran apresenta o cronograma de in cio em 2008 com a implanta o da Fase As fases Il e Ill de acordo com avalia es preliminares poderiam ser implementadas em dois anos e meio a tr s anos isto at finais de 2010 ou primeiro semestre de 2011 Deste modo considera se que o Plano Vi rio poder estar conclu do quando do in cio da opera o do terminal Contudo diversos fatores podem comprometer
494. s promissor Para cada op o de capta o de recursos existem pontos favor veis e desfavor veis para ambas as partes cabendo ao empreendedor optar pela melhor alternativa operacional pelo menor custo do recurso A engenharia financeira pretendida para execu o do TCPP dever obedecer a um modelo h brido que dever contemplar capital pr prio financiamento da d vida e fundos de investimentos O capital pr prio ser a parcela relativa aos recursos j aportados pelos s cios da empresa que somado a parcela do fundo de investimentos ir totalizar a parcela principal dos investimentos A diferen a entre a parcela principal e o valor total do empreendimento ser tomada no mercado na forma de financiamento de d vida Os agentes financeiros para financiamento de d vida poder o ser nacionais tais como bancos privados ou ainda internacionais tais como bancos privados internacionais Da mesma forma os fundos de investimento que dever o fazer parte do empreendimento poder o ser nacionais ou internacionais p blico e privados A decis o dos agentes ou fundos depende diretamente das taxas de juros administra o de convers o etc no momento na fase preliminar ao inicio dos investimentos bem como o cen rio econ mico da ocasi o 3 7 2 Custos da atividade O volume financeiro previsto realiza o do empreendimento de R 428 006 000 00 Quatrocentos e vinte e oito milh es e seis mil reais Desse total 6 6
495. sca industrial no caso compreende principalmente a pesca de arrasto de camar o realizada em mar aberto Seus portos de desembarque se concentram principalmente em Guaratuba e em menor medida em Paranagu e Pontal do Sul A pesca artesanal mais diversificada em termos de apetrechos e esp cies alvo se desenvolve tanto dentro da ba a como em mar aberto sendo que o espa o mais protegido da ba a admite embarca es mais pequenas e com propuls o a remo o que o torna mais acess vel aos pescadores mais pobres e pelo menor esfor o f sico e risco s mulheres e crian as Pierri et al 2006 Segundo Andrigueito Filho et al 2005 os pescadores profissionais registrados na Secretaria Especial de Pesca SEAP s o 4277 e disp em de uma frota de 930 embarca es registradas no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis IBAMA Considerando uma m dia de 3 15 pessoas por grupo familiar constatada na Contagem populacional de 2007 poss vel estimar que cerca de 14 000 pessoas estejam dependendo ou sendo beneficiadas por esta atividade no litoral Estes pescadores est o distribu dos nos munic pios em forma desigual 25 5 em Guaraque aba 23 4 em Paranagu 21 em Guaratuba 16 5 em Antonina 8 6 em Pontal do Paran e 5 em Matinhos Guaraque aba o munic pio que apresenta maior propor o de pescadores em rela o popula o total Pierri et al 2006 No final dos anos 90 foram identificadas 6
496. siderada importante ressaltar as condi es favor veis navega o de navios de grande porte encontradas na rea objeto deste estudo Dentre estas condi es podem ser citadas como relevantes localiza o pr xima da entrada da barra da Ba a de Paranagu profundidades naturais nas proximidades da Ponta do Po o variando de 20 a 24m Estas condi es favorecem a implanta o de um terminal com caracter sticas de porto concentrador hub port com um calado adequado para permitir as opera es de navios da ltima gera o de Porta Cont ineres que talvez n o seja poss vel em outros locais Considera se que o maior preju zo da n o implanta o de um terminal portu rio em Ponta do Po o ser para o Estado do Paran e para o Munic pio de Pontal do Paran que perderiam os benef cios diretos e indiretos resultantes da constru o e da opera o e seu efeito econ mico dinamizador Na aus ncia do Terminal Portu rio o Munic pio de Pontal do Paran provavelmente continuar a ser um munic pio centrado no turismo tradicional de massa de sol e praia caracter stico das temporadas de ver o no litoral paranaense Considerando as tend ncias hist ricas poss vel prever que a atividade tur stica e as correlatas tais como constru o com rcio e servi os dever o registrar aumento devido ao acr scimo do fluxo de turistas decorrente do aumento populacional do Estado do Paran e principalmente de Curitiba P
497. sobre a qualidade da gua e sedimentos e seus efeitos no metabolismo natural do sistema sugerindo se a associa o com a APPA e outros empreendedores portu rios regionais Programa de monitoramento da qualidade das guas da AID do TCPP PMQA AID O Programa de monitoramento da qualidade das guas da rea de influ ncia direta PMQA AID do TCCP tem por objetivo avaliar o impacto das atividades desenvolvidas pelo TCPP na qualidade da gua e sedimentos e seus efeitos no metabolismo natural do sistema estuarino na rea de influ ncia direta Na medida em que as atividades rotineiras da opera o portu ria podem vir a modificar a qualidade da gua especialmente na ADA recomenda se a instala o de um sistema automatizado de an lise da gua que pode ser acompanhado de alguns par metros meteorol gicos e das mar s Programa de monitoramento das profundidades PMP Prevendo o poss vel assoreamento das reas dragadas sugere se que o TCPP mantenha um Programa de monitoramento da profundidade dos ber os bacia de evolu o e canal de acesso ao TCPP Programa de monitoramento da pluma de sedimentos durante as dragagens PMPS Durante os trabalhos de dragagem para implanta o ou opera o sugere se monitorar a pluma de sedimentos tanto na sua distribui o espacial quanto no referente s concentra es de material particulado em suspens o na coluna de gua Programas de monitoramento das mudan as hidrodin
498. speito do que pode representar para o munic pio sua percep o sobre o porto s o os turistas com segunda resid ncia no local e os comerciantes j que ambos sustentam a economia atual e tamb m os eventuais investidores e turistas futuros A popula o permanente trabalhadora embora tenha expectativas positivas de melhorar seu emprego e renda ser a que mais sofrer os impactos negativos O empreendedor deve informar a todos objetivamente tanto dos aspectos positivos como dos negativos do porto e dos programas e medidas previstos Sugere se que os governos do Estado e do Munic pio somem esfor os com uma campanha pr pria coordenando os conte dos com a equipe respons vel do porto Programa relacionado Programa de Comunica o Social PCS Per odo de implanta o Esta medida deve ser iniciada o antes poss vel e continuada durante toda a fase de implanta o e no primeiro per odo da opera o at que a situa o de Pontal do Paran com porto esteja fundamentalmente conformada Medidas mitigadoras de problemas de seguran a p blica l S7 M Para mitigar os problemas de seguran a p blica prop e se capacita o para o trabalho no porto e em outras atividades n o relacionadas com o mesmo como turismo e aquelas que venham a se instalar no munic pio especialmente dirigido a desempregados e setores de baixa renda ocupar jovens do munic pio no porto mediante sistema regularizado de est gios apoio Prefeit
499. sponde mata nativa O empreendimento se insere no dom nio do Bioma Mata Atl ntica MMA 2000 compreendendo mais especificamente a regi o fitogeogr fica da Floresta Ombr fila Densa IBGE 1992 Tamb m conhecida como Floresta Atl ntica esta abrange tanto a vegeta o da plan cie costeira quanto a cobertura das cadeias montanhosas da Serra do Mar e serras associadas Neste contexto o empreendimento em quest o afetar somente comunidades vegetais da plan cie costeira O diagn stico da All divide a regi o em tr s categorias de ocupa o e estado de preserva o da cobertura vegetal i espa os fluvio marinhos nas desembocaduras de rios e canais de mar s ocupados por manguezais e bancos de Spartina alterniflora li a faixa urbanizada ao longo da PR 412 caracterizada pela substitui o da cobertura vegetal original por balne rios e zonas comerciais s margens da estrada com apenas fragmentos de vegeta o nativa formada por restingas arb reas e herb ceo arbustiva com resqu cios de Floresta Ombr fila Densa das Terras Baixas e iii uma faixa de aproximadamente 1 5 km entre a PR 412 e o rio Guaragua u ocupada principalmente por vegeta o nativa ainda bem preservada caracter stica da Floresta Ombr fila Densa das Terras Baixas Do ponto de vista legal o diagn stico considera que toda a extens o da AID do empreendimento rea de preserva o permanente de acordo com a Resolu o Conama n 303 de 2002 Este dis
500. sporte das cargas do costado para o p tio e vice versa 4 2 1 3 Alternativa como plataforma com aterro Esta alternativa prev a constru o da plataforma de acostagem no limite entre a rea rasa e as reas com maior profundidade onde h uma acentuada mudan a da batimetria Esta localiza o coincide com a posi o da linha de costa na d cada de 50 do s culo XX quando se encontrava em condi es naturais Interven es posteriores propiciaram intenso processo erosivo que causou o recuo da linha de costa at sua posi o atual Os custos desta alternativa s o um pouco maiores que os da primeira alternativa por m diminui significativamente a necessidade de dragagens O layout ainda em pequenas profundidades n o requerer solu es construtivas e de projeto especiais Esta alternativa permitiria nos 1000 m a atraca o de tr s navios Ademais exigiria maior volume de equipamento e m o de obra por m aceit vel economicamente 4 2 2 Alternativas do empreendimento em rela o aos efluentes gerados Os efluentes gerados no empreendimento s o provenientes de diversas reas e atividades tais como a efluente dom stico e sanit rio proveniente de instala es sanit rias e cozinha nos diversos pr dios b efluente contendo leos e solventes provenientes das esta es de servi o de ve culos c efluentes gerados pelo carreamento de diversas subst ncias e contaminantes pelas guas pluviais incidentes na rea ope
501. ss rios e procedimentos operacionais de resposta O PEI atender aos crit rios e procedimentos m nimos descritos na Resolu o CONAMA n 293 2001 Trata se de um programa de car ter permanente que deve ser implementado no inicio da implanta o de responsabilidade do empreendedor e poder ser executado por empresa especializada contratada para tal fim Considera se que este programa se corretamente implementado de alta efici ncia para minimizar os impactos ambientais decorrentes de acidentes Programa de Verifica o do Gerenciamento da gua de Lastro dos Navios PVGAL O Programa de Verifica o do Gerenciamento da gua de Lastro dos Navios PVGAL tem por objetivo evitar a introdu o na ba a de Paranagu de organismos ex ticos eventualmente trazidos na gua de lastro dos navios O programa possui car ter preventivo e corretivo e busca minimizar o risco de introdu o de organismos e agentes patog nicos aqu ticos prejudiciais que eventualmente possam se encontrar nas guas de lastro dos navios e sedimentos a ela associados O programa dever estar de acordo com a conven o internacional para o controle e a ger ncia da gua de lastro e seus sedimentos IMO 2004 e a NORMAM 20 DPC Norma da Autoridade Mar tima para o Gerenciamento da guas de Lastro de Navios n 20 da Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil e demais legisla o correlata O PVGAL tem a finalidade de dar as diretrizes e
502. ssidade de aumentar o valor agregado da produ o elevar a competitividade dos setores industriais e agroindustriais e difundir o desenvolvimento para as faixas de fronteira O Estado do Paran ocupa uma rea de 199 314 km equivalente a 2 3 do territ rio nacional Possui popula o superior a 10 28 milh es de habitantes aproximadamente 5 7 dos brasileiros IBGE 2007 O Paran localiza se numa posi o geogr fica central em rela o s regi es Sul Sudeste Centro Sul na qual vivem 117 85 milh es de habitantes onde se concentra a maior parte do Produto Interno Bruto PIB brasileiro e 75 do PIB da Am rica do Sul A i PLA Fa i NAS onde ht 1 AMB LANEJAMENTO AMBIENTAL RIMA o Porto Pontal Paran Aiotei nologia Lti O Paran um dos principais estados agr colas do pa s destacando se tamb m na pecu ria e na agroind stria Cerca de 10 das terras brasileiras utilizadas para a lavoura encontra se em territ rio paranaense Louren o 2005 A posi o privilegiada e o novo ciclo econ mico industrial somados a produ o agr cola permitem que o Paran seja o principal elo econ mico com os pa ses integrantes do Mercosul cujo prop sito a unifica o dos mercados do Brasil Argentina Paraguai e Uruguai CODESUL 1998 Figura 1 Essa integra o regional resulta na forma o do quarto maior Bloco Econ mico Mundial com mais de 220 milh es de habitantes e um PIB conjunto superior a US
503. star equipado e prestar no m nimo servi os equivalentes ao do posto de sa de municipal mais completo Promover em parceria com a prefeitura municipal a implanta o de coleta seletiva de lixo recicl vel no Munic pio de Pontal do Paran atrav s de processos de educa o capacita o e apoio instrumental com vistas a melhorar a coleta e favorecer a popula o pobre que tem esse trabalho como fonte de renda O empreendedor dever tamb m suprir algumas demandas sob a forma de doa es por meio de um invent rio pr vio Trata se de medidas compensat rias dos impactos gerados pela maior demanda de servi os que ser gerada direta ou indiretamente pelo porto mitigadas insuficientemente pelas medidas anteriormente detalhadas e No setor educacional equipar todas as escolas do munic pio de ensino fundamental e m dio municipais e estaduais num total de 16 estabelecimentos com uma dota o m nima para cada estabelecimento de 10 231 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran dez computadores 4 quatro impressoras 1 uma m quina foto copiadora 1 um aparelho multim dia e 1 uma tela para proje o Na eventualidade de o governo estadual por programa pr prio e at o in cio da constru o prover alguma s escola s com alguns dos equipamentos supracitados a doa o dever ser realizada de modo complementar at que se atinjam as quantidades especificadas No setor da sa de para mitigar
504. stuarinas por aumento da turbidez decorrente da constru o do terminal estuarinas por oscila es de pH N L C T R S P IF 14 Redu o na qualidade das guas S estuarinas pela disposi o de sedimentos dragados Redu o na qualidade das guas estuarinas pela pluma de sedimentos durante as dragagens Redu o na qualidade das guas estuarinas por contaminantes org nicos e inorg nicos durante as dragagens IF 17a_ Modifica o das correntes N de sedimentos de fundo estuarinas durante a dragagem IF 17d Mudan as das reas e taxas de eros o deposi o Aumento do ru do na ADA Aumento do ru do ao longo das vias de acesso terrestre IF 20 Aumento do ru do ao longo das vias de acesso mar timo Aumento da concentra o de gases e L C part culas atmosf ricas na ADA Z E O 1 et 7 R T R P cai FA 2 1 MEIO BI TICO Abrang ncia Probabilidade Prazo Dura o Reversibilidade Relev ncia de ocorr ncia in cio Potencializa o IB 1 Supress o da vegeta o N L C P G IB 2 Danos s comunidades vegetais no N L entorno da AID T PR P meeer O O e er resultantes dos estudos de flora O FE vegetal Eo E E ro fo intermar 5 E O fundo decorrentes das dragagens IB 7 Danos fauna por aumento da turbidez N L R P decorrentes das dragagens N IB 8 Danos fauna por deposi o de L R P material dragado IB 9 Danos fauna
505. t 313m de comprimento por 34 m de largura navios estes chamados de Panamax Com a constru o do terceiro conjunto de eclusas o Canal do Panam passar a ter condi es de possibilitar a travessia de navios de at 427 m de comprimento por 55 m de largura e 18 30 m de calado ou seja navios com capacidade para 12 000 TEUS chamados Post Panamax ou Ultra Large Container Ship ULCS Canal do Panam 2006 O in cio das opera es do terceiro conjunto de eclusas est previsto para 2015 quando que todos os armadores j ter o recebido suas encomendas dos novos ULCS Canal do Panam 2006 Este novo cen rio ir exigir que os portos se habilitem a receber navios desse porte que ser o cada vez mais frequentes no eixo Norte Sul das Am ricas contribuindo para redu o dos custos Assim o projeto de implanta o do TCPP encontra justificativa nos seguintes fundamentos a infra estrutura portu ria atual do Brasil b O mercado crescente rumo exporta o C d e As mudan as do perfil das cargas A expectativa de crescimento da economia nacional A possibilidade de expans o do volume das cargas de cabotagem na regi o f A possibilidade de poder oferecer e candidatar se presta o de servi os como o primeiro hub port da Am rica do Sul e g Proporcionar condi es para atender os navios de nova gera o 2 12 Evolu o da conteineriza o no Transporte Mar timo Mundial Um estudo ela
506. t As modifica es na composi o dos demais compartimentos da biota e na comunidade de peixes podem alterar as rela es entre presas e predadores com o poss vel comprometimento da capacidade de sobreviv ncia da comunidade de peixes Ao n vel da comunidade de microorganismos os efeitos s o de pequena import ncia dada a sua reversibilidade enquanto que ao n vel das comunidades de peixes e organismos de fundo esses efeitos podem ser permanentes portanto de grande import ncia OB 27 Danos comunidade de peixes pela ressuspens o de sedimentos Durante as opera es de aproxima o e sa da de navios a propuls o pode provocar a ressuspens o do sedimento de fundo Um incremento de material s lido na coluna d gua pode ocasionar entre outras coisas um aumento na demanda qu mica de oxig nio na turbidez na redisponibilza o de elementos al ctones t xicos e a diminui o da capacidade de troca gasosa ao n vel das br nquias Todos esses efeitos podem alterar a estrutura e composi o da comunidade de peixes e dependendo da intensidade dessa altera o o efeito pode ser de pequena import ncia OB 28 Redu o dos estoques pesqueiros Este impacto dever continuar a partir da fase de implanta o do empreendimento Nesta fase de opera o os fatores causais polui o e aumento do esfor o pesqueiro oportunista estar o todos em curso e os impactos sobre o estoque dever o se expressar com intensidade crescente at
507. t o apareceu repetidamente a proposta de haver um terminal portu rio tur stico visualizado como uma compensa o pelos poss veis impactos negativos do porto sobre o turismo A causa de estar no munic pio e o local onde produzem seu meio de vida condicionam as expectativas de cada um em rela o ao porto perfilando os diferentes interesses e o que cada um privilegia defender Assim as autoridades municipais e a maioria da popula o permanente comerciantes e trabalhadores s o majoritariamente a favor da instala o do Terminal pela perspectiva de crescimento econ mico que implicaria maior arrecada o municipal maior venda para o com rcio e maiores oportunidades de trabalho Isso independente de que o Terminal seja privado ou p blico No outro extremo est o os moradores com segunda resid ncia que buscam lazer e descanso no munic pio cujo meio de vida se d fora deste que est o decididamente contra a instala o de um porto Para eles a atividade portu ria amea a o sossego e coloca em risco as condi es das praias Mesmo que a press o imobili ria aumentasse o valor de suas casas de praia eles se veriam for ados a buscar o sossego em outro lugar A terceira posi o intermedi ria em rela o s anteriores reticente instala o do Terminal por raz es mais ideol gicas e sustenta que se a implanta o inevit vel as sustentabilidades ecol gica e social dever o ser atendidas Mesmo que nas entr
508. ta o ou na melhoria do acesso rodovi rio ao empreendimento OB 3 Danos e aumento da press o sobre as N R C P PR S M comunidades vegetais na All OB 4 Preju zos vegeta o fl vio marinha N R PR S G por vazamento de subst ncias t xicas E Descaracteriza o da paisagem vegetal N nativa na AID Danos fauna por modifica o do N o fundo e aumento da turbidez pelas dragagens de manuten o a e a a A A L A material dragado OB 8 Danos fauna por emiss o de ru do N R C P S M OB 9 Danos fauna por efluentes e res duos N L C T S P OB 10 Atropelamento de animais N C S M N C NS M Danos fauna por libera o acidental de contaminantes OB 12 Danos aos organismos de fundo pelas dragagens de manuten o OB 14 Danos aos organismos incrustantes pela bioacumula o de metais e subst ncias t xicas na cadeia alimentar EE O EE Danos aos organismos de fundo por derrames de leo o Altera es da composi o da comunidade incrustantes por mudan as na qualidade d gua OB 16 Introdu o de esp cies ex ticas e E BEE Po tooto kt a Estero A RR RA R RA RO Rd com rcio de animais marinhos EE MI NM O S MM RA r RR habitats da fauna incrustante OB 19 Efeitos nos microorganismos MB DEN MENDES manuten o consolidado na estrutura dos conjuntos OET Dare dos organismos de fundo ESSE A O e emiss o de eiluentes l quidos e id OR RS a OR SA res duos
509. ta por areia muito fina e argila apesar de atingir maiores dist ncias sofre dilui o decaindo rapidamente para valores da ordem dos observados naturalmente no estu rio Uma an lise cuidadosa desse impacto leva conclus o de que os mesmos ser o negativos tempor rios de in cio imediato revers vel sin rgico e de m dia relev ncia O impacto da dragagem e disposi o de sedimentos dragados sobre a qualidade das guas costeiras desde o ponto de vista sedimentol gico e da transpar ncia pode ser classificado como local negativo certo tempor rio revers vel e de media import ncia IF 17d Mudan as das reas e taxas de eros o deposi o Os resultados das modelagens n o s o previs es mas apenas aproxima es a uma realidade natural de caracter sticas fundamentalmente estoc sticas e n o lineares que implicam processos irrevers veis e altamente dependentes de modifica es das condi es iniciais e de contorno que mesmo pequenas podem produzir efeitos muito significativos no final Assim sendo n o h elementos suficientes para descartar a possibilidade de ocorr ncias de novos fen menos de eros o e ou deposi o no entanto pouco prov veis Se ocorrerem o impacto seria geralmente negativo de ocorr ncia incerta mas poss vel in cio imediato dura o permanente parcialmente revers vel e sin rgico IF 18 Aumento do ru do na ADA As atividades de implanta o do empreendimento ser o cr tica
510. tapas de pr implanta o implanta o e opera o A avalia o engloba os impactos negativos e positivos do empreendimento levando em conta o fator tempo e determinando de forma qualitativa os impactos imediatos a m dio e longo prazo tempor rios permanentes e c clicos revers veis e irrevers veis locais regionais e estrat gicos As medidas destinadas ao equacionamento dos impactos ambientais previstos s o apresentadas em se o espec fica respeitando se as diretrizes do termo de refer ncia Cada impacto reconhecido ou previsto foi inicialmente nominado A seguir foi realizada a descri o qualitativa e ou quantitativa de suas caracter sticas ou atributos suas causas e as consequ ncias previs veis Os impactos foram analisados por a fase do empreendimento b por atividade quando necess rio c por meio d por componente do meio e e por caracter sticas do impacto Para auxiliar na organiza o do cap tulo cada impacto foi identificado com uma sigla que indica a fase o meio e o n mero sequencial do impacto As fases foram identificadas como P pr implanta o I implanta o e O opera o Os meios como F f sico B bi tico e S socioecon mico e a natureza do impacto foi indicada atrav s da cor vermelho para os negativos e verde para os positivos Uma s ntese dos impactos na forma de matriz seguida de breve descri o de cada impacto previsto AMIB quanta nana RIMA Porto
511. te Presid ncia O Plano de Gest o Ambiental PGA do TCPP define o processo gerencial a ser adotado para a execu o de um conjunto de a es destinadas a evitar e mitigar os impactos provocados pela implanta o e opera o do terminal e busca atrav s dos programas propostos a defini o dos procedimentos para organizar e melhorar a gest o ambiental do TCPP O PGA permite a bem gerir o TCPP conhecendo sua din mica ambiental b avaliar as rea es e impactos poss veis de interven es c favorecer os meios de pesquisa e educa o ambiental repassando o conhecimento de um meio integrado d monitoramento atrav s de indicadores verificando a aplica o das propostas a efetividade das a es identificando desvios e atualizando decis es e registrar formalmente o n vel de conhecimento e as decis es ou seja estabelecer normas de uso dos recursos naturais e espa os garantindo const ncia e coer ncia na gest o e manejo do TCPP f com base no monitoramento e seus resultados atualizar os procedimentos de forma a garantir sempre a melhor gest o ambiental do TCPP Segundo o empreendedor a administra o das atividades previstas envolve a estrutura o de um sistema capaz de suprir as necessidades da realiza o dos servi os t cnicos de planejamento controle e monitoramento avalia o e revis o de acordo com os princ pios de gest o e sustentabilidade do TCPP expressa na sua Pol tica Ambiental que busc
512. tem como premissa a redu o do tempo de espera para atraca o para o n vel Zero o aumento da produtividade para 40 cont ineres hora por equipamento e o aumento na consigna o m dia de carga movimentada por navio para 800 cont ineres por escala A maximiza o das atividades ir promover a elimina o do tempo de espera do navio para atracar evitando o fundeio redu o do tempo de opera o e a redu o do n mero de navios que demandam aos portos da regi o devido ao maior volume de TEUs transportados reduzindo desta forma os riscos que envolvem as opera es portu rias Ressalta se a import ncia do componente tempo de espera ou sobrestadias demurrage na forma o do custo dos fretes mar timos muito utilizado para demonstrar o desempenho neste caso negativo de um porto ou terminal O custo de um navio fundeado aguardando a vaga em um ber o de atraca o depende do tipo de embarca o O custo varia entre U D 25 000 dia para um navio graneleiro do tipo panamax e U D 45 000 dia para um navio Porta Cont iner D court 2006 Estima se que em Paranagu o valor pago por conta de sobrestadias pode chegar a U D 90 milh es em 2006 Valor este conhecido como s rio componente do custo Brasil pago pelos usu rios exportadores e importadores que se utilizam dos servi os daquele porto APPA 2006 No caso do n mero de navios porta cont ineres que atracam no Porto de Paranagu cerca de 90
513. temas naturais ou entrem em conflito com as diversas atividades socioecon micas j implantadas ou projetadas para a rea Para implantar um terminal portu rio em uma nova localidade faz se necess rio analisar preliminarmente a compatibilidade entre elementos f sicos dispon veis e a geografia da regi o e as caracter sticas m nimas de projeto necess rias s opera es Do ponto de vista ambiental diversos outros pr requisitos devem ser atendidos ou considerados no processo de valida o locacional a localiza o em rea com caracter sticas hidrol gicas din micas para promover uma r pida e eficiente dispers o de poss veis efluentes res duos ou contaminantes eventualmente associados ao empreendimento b localiza o em rea onde os impactos da implanta o e da opera o sobre a cobertura vegetal original e sobre a rea estuarina adjacente possam ser m nimos ou atenuados c localiza o em rea n o sujeita a diplomas legais de conserva o e preserva o d localiza o em rea onde n o haja conflitos de uso em fun o de destina es pr vias para outras finalidades socioecon micas ou culturais e localiza o em reas com vias de acesso j implantadas ou a serem implantadas que n o acarretem impactos adicionais sobre as popula es do entorno e os ecossistemas litor neos f localiza o preferencial em reas de baixas densidades populacionais 4 1 1 As alternativas locacionais no litora
514. terior das ba as com gerival ocorre principalmente entre dezembro e mar o ver o mas pode se estender de outubro a junho A captura em mar aberto com arrasto de fundo acontece a partir da sa da dos pr adultos das ba as preferencialmente entre abril e julho mas o recurso est presente o ano inteiro Na pesca de mar aberto os camar es s o um recurso importante dispon vel o ano inteiro ou pelo menos por um per odo prolongado Como caracter stico da pesca de pequena escala os locais de desembarque tendem a Ser numerosos e dispersos Note se que parte do que se desembarca na AID pode ser oriundo de outras reas da ba a e plataforma adjacente e inversamente parte do que se captura na AID pode ser desembarcado na cidade de Paranagu ou em outras vilas das margens da ba a Em Pontal do Paran os desembarques de canoas s o dispersos ao longo da praia em diversos balne rios J os desembarques de botes e barcos est o concentrados no antigo porto de travessia para a Ilha do Mel No munic pio de Paranagu o desembarque acontece no mercado municipal e em mais duas ou tr s grandes empresas ou peixarias como por exemplo a Hoshima e a S o Francisco Boa parte da pesca desembarcada nas dezenas de vilas ribeirinhas Ba a acaba sendo escoada por uma daquelas vias na sede do munic pio 6 3 Aspectos socioecon micos das reas de influ ncia do projeto Segundo a Contagem Populacional realizada pelo IBGE em 2007 a popul
515. terminal is que se instale m em Ponta do Po o assim como a necessidade de adequar as funda es e pontes para tr nsito pesado s o elementos novos que colocaram em discuss o quem vai financiar e executar as obras e como ficaria o sistema de ped gio Atualmente h estudos e negocia es em 210 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Com rela o aos impactos negativos acarretados pelo terminal devido ao aumento de circula o de ve culos nas estradas de acesso pode se afirmar que o Bin rio mitigar apenas os riscos de acidentes e em menor medida a lentid o do tr nsito no trecho de saida entrada do munic pio 9 1 3 2 2 Plano Vi rio Fase II PR 412 ampliada e melhorada A segunda obra proposta no Plano Vi rio Municipal Fase Il a melhoria da PR 412 entre Praia de Leste e Ponta do Po o e a amplia o com duas faixas em cada sentido entre os balne rios Canoas e Atami com estacionamentos ciclovias e cal adas A PR 412 teria assim mais apar ncia de avenida urbana por m continuaria sendo usada para a entrada e sa da de turistas e de crescente quantidade de caminh es de carga pesada Isso quer dizer que seria mantido o conflito gerado pelos usos simult neos de estrada de acesso de tr fego r pido de longa dist ncia e avenida urbana de tr fego lento e de curta dist ncia e os conflitos com os usos instalados nas margens As faixas duplas somadas ao Bin rio contribuiriam para facilitar o flu
516. to 71 6 3 Aspectos socioecon micos das reas de influ ncia do projeto 76 7 Impactos ambientais previstos erre eere eee eee acre aree aca nanaen o 85 Fle MiZ GC IM D CIOS sasespspanrasiogio ads E aaa saci dan nada Foda EE E EE os 86 7 2 Impactos na fase de pr implanta o errar 100 r21 MEIO SOCIO CCONOMICO ssuasnsaaspassasa sas anEnes Ras SaRan ada aaa asa 100 7 3 Impactos na fase de implanta o eterna rerenna 107 Pee da RR o E E E E 107 Tae MEIO DIOGO usura fadas 116 To o NIGO SOCIOECONOMIC O uiasejaspassajaasspasia E S 128 7 3 3 1 Economia nacional e estadual eee 128 To S 2 Fondo Parana ED E GO aa EE 130 7 3 3 3 Pontal do Paran popula o eee 132 1 3 3 4 Pontal do Paran economia e eeerererereraeranos 135 7 3 3 5 Pontal do Paran quest o urbana een 140 7 3 3 6 Pontal do Paran condi es gerais de vida 145 199 PESCA POSCAQOROS ac auiioi ai nus sa asas Roi S 149 1 3 3 8 TCPP seguran a no trabalho errar 153 7 3 3 9 Estrada PR 412 usu rios e vizinhan a trecho Praia de Leste Ponta do POCO peste ia E EE 154 7 3 3 10 Estrada PR 407 usu rios e vizinhan a ii item 160 7 3 3 11 Estrada BR 277 usu rios e vizinhan a trecho Curitiba Paranagu E E E EI EE E EEE sb glos dia E E E EE pasa
517. to da obten o da licen a pr via e v o at antes do inicio da opera o do TCPP cuja licen a de opera o ficaria condicionada implanta o das mesmas As da segunda fase s o a es a serem implementadas em diversos momentos durante a opera o do TCPP 8 1 1 1 Medidas a serem implementadas durante a implanta o do TCPP As medidas foram organizadas em fun o do impacto principal a elas relacionado como apresentado no diagn stico lembrando no entanto que uma mesma medida pode atender a distintos impactos Medida compensat ria de utiliza o do horizonte superficial do solo para recomposi o de reas degradadas I FB1 C Na constru o do TCPP est prevista a retirada de 68 200 m de horizonte superficial de solo Este horizonte superficial apesar da baixa fertilidade natural dos solos da rea pode ser estocado e utilizado para recompor reas degradadas nas quais o horizonte do solo tenha sido retirado ou degradado Considerando que as reas degradadas possam receber uma camada de solo entre 20 e 40 cm o volume dispon vel permitiria recuperar de 17 a 34 ha O empreendedor pretende utilizar este material para recompor reas no pr prio empreendimento e doar o excedente para recupera o de reas de interesse social Esta medida considerada compensat ria de import ncia m dia e faz parte do Programa de Gerenciamento de Res duos da Constru o Civil PGRCC Medida mitigadora de cria o de rea
518. to relativo emiss o de ru dos emitidos pelas m quinas caminh es e embarca es considerado certo para a rea de influ ncia do empreendimento sendo iniciado com a implanta o da obra ser tempor rio revers vel e sin rgico em rela o aos demais impactos listados para a fauna de vertebrados da regi o A import ncia grande para as reas diretamente afetada e de influ ncia direta e pequena quando consideramos a rea de influencia indireta IB 10 Danos fauna por efluentes e res duos O impacto relativo libera o de efluentes leo e esgoto e res duos de constru o afetar diretamente a fauna de vertebrados que utiliza esta regi o pela diminui o da qualidade ambiental Este impacto mitig vel a partir da adequa o do projeto seguindo normas estabelecidas pelo CONAMA Este considerado certo para a AID do empreendimento tendo in cio simult neo com a implanta o da obra Este impacto ser tempor rio revers vel e sin rgico em rela o aos demais impactos listados para a fauna de vertebrados da regi o A import ncia deste considerada m dia localmente e pequena regionalmente IB 11 Atropelamento de animais O aumento do tr fego de ve culos nas rodovias promover um incremento nos ndices de atropelamento de animais e afetar diretamente a fauna de vertebrados associada s reas de influ ncia do empreendimento O conhecimento quali quantitativo do estado atual dos atropelame
519. tor de Desenvolvimento Integrado de Pontal do Paran PDDIPP 2007 e no Plano Vi rio Municipal 2008 a nova estrada dever ter vias conectoras com a PR 412 para dar acesso aos balne rios Assim a PR 412 estar liberada de sua fun o de estrada e poder se consolidar como avenida urbana interna ficando resolvido o atual conflito de usos A constru o dos acostamentos ao longo de todos os trechos onde faltam na PR 412 come ando pelo trecho Pontal do Sul Ponta do Po o que ser de uso mais intensivo devido a sua proximidade com o porto A ilumina o adequada que falta ao longo da PR 412 inclusive nos trechos sem ocupa o urbana atual adjacente uma vez que s o os mais perigosos para ciclistas e pedestres come ando pelo trecho Pontal do Sul Ponta do Po o A implanta o de sistemas de controle de velocidade radares na PR 412 A implanta o de sistemas de seguran a a pedestres na PR 412 como faixas de travessia redutores de velocidade e sem foros nas reas de concentra o populacional e ou nos locais concentradores de popula o como escolas postos de sa de com rcio ou servi o de algum porte eic A implanta o de sinaliza o vi ria na PR 412 A manuten o regular da PR 412 A corre o do tra ado da PR 407 de forma que n o passe pelo bairro de Paranagu assim como a sua duplica o e adequa o para suportar tr nsito pesado permanente A solu o para os conflitos estrada mei
520. tos em turismo no munic pio de Pontal do Paran um impacto negativo pelo fato do turismo ser a principal atividade econ mica tanto em termos de pessoas empregadas quanto em termos de gera o de renda E sabido 103 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran tamb m que o desenvolvimento do turismo num local depende principalmente de investimentos em infraestrutura e no setor Os investimentos em turismo que seriam possivelmente inibidos s o aqueles do setor privado normalmente atra dos pela perspectiva de aumento de veranistas tais como hot is restaurantes bares boates campings espa os de lazer equipamentos esportivos locadoras diversas supermercados sacol es e com rcio em geral para atender principalmente os veranistas e secundariamente a popula o permanente Estes investimentos se retroalimentam entre si e em rela o s condi es da infra estrutura Na perspectiva de instala o do novo terminal em Ponta do Po o a tend ncia dos potenciais investidores ser a de permanecer em espera standby at que os fatos se evidenciem caracterizando se claramente uma inibi o de novos investimentos em turismo Uma vez apreciados os impactos negativos e se estes n o se evitam ou n o se mitigam suficientemente essa inibi o se far permanente A abrang ncia deste impacto se estender principalmente ao munic pio de Pontal do Paran com poss vel maior concentra o em Pontal do Sul sendo
521. tra margem do mercado imobili rio formal muitas vezes ocupando reas insalubres que ver cada vez mais distante a possibilidade de morar em locais adequados Outra parte da popula o que pode ser prejudicada por este impacto s o os propriet rios de im veis do munic pio econ mica cultural e politicamente mais fr geis Estes poder o ser persuadidos ou pressionados por compradores especuladores ou n o a vender suas casas ou terrenos Muitos deles passar o depois a morar em locais piores dentro do mesmo munic pio ou fora deste o que pode dificultar ou impossibilitar seu trabalho como j tem acontecido com muitos nativos e pescadores no processo provocado pelo avan o da ocupa o balne ria Assim este impacto refere a um agravamento das desigualdades sociais e dos processos de segrega o social e espacial j presentes no munic pio A tend ncia a alta dos pre os na fase de pr implanta o ser relativamente imediata noticia da pr xima constru o do porto Dito aumento estar causado nesta fase principalmente por processos especulativos e por aumento da demanda A alta com essa origem ser tempor ria embora seja dif cil determinar sua dura o A tend ncia que com o passar do tempo medida que a demanda vai sendo atendida haja acomoda es no mercado estabilizando os pre os e diminuindo a especula o Mas certamente ultrapassar a etapa de pr implanta o do porto e se desenvolver na
522. tra ado est indicado nas plantas do referido plano Em mar o de 2008 foi apresentado pela Prefeitura Municipal o Plano Vi rio Municipal Pontal do Paran e o Corredor Vi rio Industrial Oeste Pontal do Paran elaborados pela empresa UNIDEC UNIDEC 2008 O Plano Vi rio Municipal prev tr s fases de implanta o a Fase 1 Bin rio Rua Igua u PR 412 com previs o de in cio em abril de 2008 e conclus o at julho de 2009 Esta fase considerada emergencial no plano para desafogar o principal gargalo de tr fego de acesso aos balne rios e corrigir inunda es b Fase 2 Amplia o da PR 412 com previs o de conclus o para dezembro de 2010 Esta fase complementa a anterior e segundo descrito no plano visa aumentar a capacidade e seguran a da estrada e adequ la s demandas urbanas corredor comercial e de servi os Inclui a continuidade das obras de drenagem para evitar constantes inunda es que ocorrem nos per odos de chuva em todos os balne rios ao longo da via 19 PE AMB eusssento avienta RIMA Porto Pontal Paran c Fase 3 Implanta o da Via Arterial 1 e Vias Coletoras liga es entre a Via Arterial 1 e a PR 412 com previs o de finaliza o at dezembro de 2012 A implanta o desta fase dever garantir segundo o plano o atendimento das demandas de tr fego de todos os balne rios e da implanta o da zona industrial portu ria Esta Via Arterial 1 tem diretriz de tra ado distinto da
523. tre as 11 00 e 12 00 h e de 457 no hor rio de menor fluxo presente entre 18 00 e 19 00 h Isto ser assim no primeiro ano de opera o mas em diante haver um crescimento constante de fluxo de caminh es Segundo as estima es do TCCP em 10 anos este se multiplicar por tr s Se concentrado no hor rio diurno como considerado chegaria a 192 caminh es por hora ou 3 2 por minuto Se a distribui o da passagem n o fosse homog nea ao longo do dia o qual o mais prov vel poder haver at congestionamento de caminh es em alguns momentos quando o porto atinja sua capacidade m xima de opera o com carga transportada por terra mais adiante a previs o que este fluxo diminua em certa medida por incremento da fun o de hub pori Um agravante em termos de risco de acidentes que haver certa circula o de cargas perigosas tais como isqueiros lcool e dispositivos de air bag para a ind stria automobil stica estimada pelo TCCP em 1 do total Considerando a circula o de 384 caminh es dia com suas 768 passagens no primeiro ano de opera o poderiam passar 8 caminh es dia com carga perigosa chegando a 24 dia em 10 anos Se bem o risco de explos o ou inc ndio existente a partir destas cargas quase nulo porque estar o protegidas pelos mesmos containeres um tipo de risco que se soma ao de acidentes dos ve culos expondo popula o que vive e trabalha muito pr ximo estrada ou que circ
524. trole e atenua o de ru do Para isto inicialmente utilizar dados gerados pelos planos de monitoramento de tr fego e de n veis de ru dos especifica es de m quinas e equipamentos para conseguir prever os n veis de ru dos de forma espacial O programa pode incluir ainda o teste de modifica es de equipamentos Dever o ser efetuadas duas simula es base uma para o per odo de constru o do porto e outro para o per odo de opera o A partir delas dever o ser criados cen rios diferentes para a previs o detalhada de impactos aos trabalhadores do terminal e popula o inserida na rea de influ ncia direta do empreendimento Trata se de um programa de car ter permanente que deve ser implementado j no inicio da implanta o do porto de responsabilidade do empreendedor e poder ser executado por empresa especializada contratada para tal fim Considera se que este programa de efici ncia m dia para minimizar os impactos ambientais decorrentes do aumento de ru dos decorrentes da implanta o e opera o do porto Programas de controle da polui o do ar Embora a previs o de impactos do porto sobre a qualidade do ar seja relativamente baixa para a maioria das subst ncias necess rio o desenvolvimento de dois programas detalhados a seguir 240 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Programa de Manuten o e Inspe o de M quinas e Equipamentos PMIME A necessidade do Program
525. tru o de containeres mais caminh es etc gerando novos postos de trabalho neste setor os quais s o computados como indiretos para o empreendimento Desse modo um aumento de demanda em um setor espec fico provoca um aumento de produ o n o apenas deste setor mas ao longo de toda a cadeia produtiva como j explicado A quantidade de empregos diretos e indiretos associada qualidade dos mesmos afeta positivamente a renda da popula o como um todo Isto por sua vez tende a dinamizar a economia em geral gerando outros novos empregos chamados de efeito renda Segundo Najberg amp Ikeda 1999 o emprego efeito renda obtido a partir da incorpora o do componente consumo privado Assim um aumento da demanda do setor de transportes gerar empregos diretos no pr prio setor e indiretos nos setores que fornecem os insumos necess rios para a produ o Esses trabalhadores adicionais ao receberem seus sal rios gastar o uma parte de sua renda em consumo 186 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran comprando alimentos roupas e servi os diversos Haver portanto aumento da procura de bens desses setores e a contrata o de trabalhadores nesses mesmos setores que s o computados como empregos efeitos renda em rela o ao setor de transporte Nesse caso surge um componente adicional na cadeia demanda produ o emprego Qualquer aumento de produ o proporciona aumento de renda que por sua
526. u o da emiss o de poluentes O monitoramento de fuma a e o seu controle s o capazes de reduzir a emiss o de outros poluentes pois quanto mais escura uma fuma a de caminh o mais desregulado pode estar o seu motor e portanto a queima do combust vel est ruim e incompleta al m de estar gastando mais combust vel Trata se de um programa de car ter permanente que deve ser implementado j no inicio da implanta o do porto de responsabilidade do empreendedor e poder ser executado por empresa especializada contratada para tal fim O empreendedor poder estabelecer conv nios com as empresas de log stica para implantar um programa conjunto Programa de Reposi o da Vegeta o PRV A implanta o do terminal portu rio provocar impactos consider veis sobre a cobertura vegetal pois implica a redu o de remanescentes nativos atrav s da supress o vegetal de forma permanente Desta forma de acordo com a legisla o ambiental do estado cada rvore suprimida para a implanta o do empreendimento dever ser compensada com o plantio de um n mero maior de mudas nativas determinado pelo rg o ambiental em reas adquiridas pelo empreendedor ou no interior de unidades de conserva o p blicas ou em reas de preserva o permanente dentro da All As esp cies utilizadas nos plantios de reposi o florestal dever o ser as mesmas que ocorrem na regi o e que j foram constatadas em estudos como o realizado no
527. u o das obras previstas na Fase para o ano de 2008 contribuir para aliviar problemas de fluxo de tr fego e de seguran a apenas no setor da malha vi ria do munic pio de Pontal do Paran onde as obras ser o implantadas entre os balne rios de Praia de Leste e Canoas De forma complementar quando implantadas as obras previstas na Fase Ill do referido plano vi rio o Munic pio de Pontal ter superado a maioria dos problemas de fluxo de tr fego e de seguran a em sua malha vi ria especialmente aqueles que dizem respeito ao acesso definitivo aos balne rios Zona Industrial Portu ria e ao TCPP e por tanto ter mitigado significativamente os impactos negativos previstos decorrentes da implanta o do porto Dentro desta vis o de conjunto considera se que as melhorias da infra estrutura previstas na Fase acrescidas das medidas de preven o e mitiga o referentes malha vi ria atual previstas nesse EIA principalmente a constru o de acostamentos sinaliza o e ilumina o de trechos onde faltam da PR 412 ser o suficientes para mitigar os impactos produzidos pelo aumento de trafego devido instala o do Terminal L Para que a opera o do TCPP ocorra em sua capacidade plena necess rio o atendimento das seguintes condi es a execu o das obras vi rias previstas no Plano Vi rio do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do munic pio de Pontal do Paran especialmente quanto as obra
528. u o do TCPP ter sobre o uso da PR 412 se pode dimensionar em primeiro lugar observando o percentual que representa acima da popula o sem porto supondo o equivalente ao aumento de pedestres Em 2009 primeiro ano da constru o segundo estimativas demogr ficas deste estudo o porto atrair 11 784 pessoas o que representa 61 6 a mais da popula o esperada sem porto 19 126 Em 2012 essa quantidade atra da pela constru o estar somando 49 9 a mais popula o esperada sem porto 23 599 Este significativo aumento de pedestres por si s j estar incrementando sensivelmente o risco de acidentes na PR 412 Uma parte desta popula o circular pelo munic pio fazendo uso de diferentes ve culos motorizados incrementando tamb m o risco de acidentes Para estimar a quantidade de ve culos que essa popula o somaria aos atuais se calcula primeiro quantos ve culos haveria por tipo para os anos 2009 e 2012 sem porto aplicando cifra de junho de 2007 informada pelo DETRAN PR 2007b a taxa de incremento anual de 20 que aproximadamente a registrada nos dois ltimos anos Depois se aplica a essa cifra o percentual de incremento de popula o devido opera o do porto para cada ano considerado Nesses c lculos sup e se que se manter a mesma propor o de ve culos motorizados na popula o e a mesma distribui o por tipo o que pode estar subestimando as cifras futuras j que a tend ncia
529. u o e no custo da log stica afetando diretamente os pre os e a competitividade dos produtos brasileiros A falta de concorr ncia na presta o de Servi os Portu rios concedidos iniciativa privada no Paran pode ser verificada pelos dados publicados pela Ag ncia Nacional de Transportes Aquavi rios ANTAQ www antag gov br pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran A ANTAQ publica tamb m indicadores de atratividade de um porto ou terminal Este indicador composto por tr s vari veis a pre os dos servi os praticados b prancha m dia ou produ o e c tempo m dio de espera para atraca o dos navios Atribui se a cada uma destas vari veis notas de cinco a dez pontos e extrai se ao final a m dia aritm tica das tr s notas Este indicador mede que n vel de servi o oferecido por um porto ou terminal a seus clientes e usu rios Dentro os terminais privados o de Paranagu Terminais de Cont ineres TCP o ltimo considerando o enfoque de atratividade do cliente No caso de Paranagu poss vel verificar ainda que o tempo m dio de espera para atraca o em 2006 foi superior ao tempo de opera o de carga e descarga do navio A produtividade tamb m est abaixo dos par metros praticados em 2006 em Santos que foi de 54 cont ineres hora por ber o e dos outros portos internacionais onde a m dia est em torno de 72 cont ineres hora por ber o A implanta o do TCPP
530. u ria beneficiar principal e diretamente ao Brasil Nacional Para o n vel internacional a import ncia se valora como grande enquanto para o Brasil como muito grande pelas vantagens acima descritas A possibilidade de ocorr ncia deste impacto totalmente certa e ser maior quanto mais aque a a economia e aumente a troca comercial internacional A dura o do impacto ser permanente enquanto operar o porto O incremento da capacidade portu ria potencializ vel atrav s de um processo de re investimento na atualiza o tecnol gica do porto O impacto sin rgico com o impacto do aumento da competitividade dos produtos da hinterl ndia pois quanto mais competitivos estiverem os produtos desta tanto mais demandar o pelos servi os do porto OS 2 Redu o do transporte terrestre de mercadorias pela opera o do porto concentrador Uma s rie de motivos levou ao decl nio do transporte de cabotagem entre as d cadas de 60 a 90 s culo XX entre eles a inefici ncia do sistema portu rio o excesso de regulamenta o do transporte mar timo e a concentra o de investimentos em infra estrutura rodovi ria O transporte mar timo de cabotagem de carga geral retoma a tend ncia de crescimento a partir de 1995 impulsionada pela reestrutura o do processo produtivo atravessando fronteiras a estabiliza o dos pre os da economia brasileira e a satura o e os elevados custos do transporte rodovi rio A globaliza
531. ua u e as guas da Baia de Paranagu Destaca se que esta regi o foi considerada recentemente por Avalia o de reas Priorit rias para a Conserva o do MMA como de extrema import ncia para a conserva o Medida compensat ria de subs dios a estudos das aves da regi o entre mar s l FB14 C A implanta o do TCPP implicar no aterramento de uma rea entre mar s Deste modo por haver pouca informa o referente a reas importantes para aves migrat rias e que dependem do ambiente de intermar para a manuten o de suas atividades sugerido como medida compensat ria a elabora o de um mapa que indique reas de relevante interesse para esse grupo animal 8 1 1 2 Medidas a serem implementadas durante a opera o do TCPP Os impactos prognosticados na fase de opera o est o associados a tr s componentes principais que s o a altera o da qualidade da gua a introdu o de esp cies ex ticas e as atividades cineg ticas na rea do empreendimento Medidas mitigadoras da altera o da qualidade da gua por conten o e tratamento de efluentes O FB15 M Para lidar com a altera o da qualidade da gua por contaminantes qu micos e org nicos devem ser adotadas as seguintes medidas mitigadoras e considerando se a opera o do TCPP a qualidade da gua pode ser preservada atrav s da conten o e tratamento adequado dos efluentes dom sticos e instala o de sistemas de tratamento auxilia
532. ue os acidentes de trabalho poder o ocorrer tamb m no entorno pr ximo podendo se considerar tais inclusive aqueles que eventualmente aconte am na ida e volta dos trabalhadores entre suas casas e o porto ou cumprindo fora tarefas relativas obra A probabilidade de ocorr ncia certa e o in cio concomitante ao da obra por tanto imediato A dura o estar limitada ao per odo da obra por tanto um impacto tempor rio Pode ser parcialmente revers vel se tomadas as devidas medidas de precau o e seguidas as normas de seguran a N o se considera sin rgico com outros impactos Sua import ncia se valora m dia porque se bem os trabalhadores e pessoas que circulem pela obra ser o relativamente poucos no total da popula o do munic pio em termos absolutos resultam muitos expondo sua integridade f sica e sua vida numa obra grande e complexa por um per odo prolongado de tempo 153 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran 7 8 3 9 Estrada PR 412 usu rios e vizinhan a trecho Praia de Leste Ponta do Po o IS 21 Incremento de risco de acidentes na PR 412 Na fase da constru o do porto o movimento de materiais e pessoas vinculadas a esta e aquele que derive do aumento de popula o e da atividade econ mica geral induzidas pelo porto gerar o aumento do tr fego de ve culos e de circula o de pedestres implicando um aumento do risco de acidentes na PR 412 principal via de acesso aos balne
533. ula por ela De todo o anterior e focando a quest o de risco de acidentes se podem tirar as seguintes conclus es O aumento de risco de acidentes na fase de opera o estar principalmente determinado pelo fluxo de caminh es de carga pesada pela sua quantidade perman ncia crescimento anunciado e caracter sticas de ve culo com maior potencial de ocasionar acidentes devido ao seu tamanho peso e pouca capacidade de manobra pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Em segundo lugar esse risco ser acrescentado pelo incremento da frota local motorizada sua circula o e a de pedestres derivados do aumento populacional O aporte de ve culos que servir o ao transporte dos funcion rios do porto nem que seja maior que na fase de implanta o continua sendo baixo em termos absolutos por m sua circula o representar um incremento significativo do risco de acidentes nos hor rios picos O incremento previsto na quantidade de motos e bicicletas seja pelo aumento de popula o como pelo transporte de funcion rios supor grande quantidade de pessoas em situa o de alta vulnerabilidade Se bem os pontos da PR 412 com maior risco relativo a seu fluxo m dio sem porto correspondem em ordem decrescente a Ipanema Praia de Leste e Pontal do Sul este ultimo que provavelmente resultar com maior risco porque concentrar o incremento de circula o devido ao aumento da popula o e movimenta o d
534. undo de participa o municipal FPM O aumento do FPM contribui para melhorar a capacidade de investimento do Governo municipal Os impostos re investidos no munic pio incrementam o com rcio local e provocam por sua vez O efeito multiplicador no recolhimento de impostos Em virtude dos impostos recolhidos pelo Estado nesta fase se diluir em rela o ao total recolhido neste bem como o montante ser bem menor em compara o ao estimado para a fase de opera o considerou se que este impacto de relativamente pequena import ncia 7 8 3 2 Pontal do Paran emprego I5 3 Aumento do trabalho infanto juvenil um impacto de car ter negativo tendo em vista que a contrata o de m o obra infanto juvenil um dos principais problemas sociais do Pa s e tem sido amplamente combatido por meio de legisla o espec fica Estatuto da Crian a e do Adolescente e de programas sociais a exemplo de PETI Programa de Erradica o de Trabalho Infantil Mesmo assim em estudo recente lpardes 2007a o Paran apresenta destaque nesta quest o estando entre um dos Estados que mais emprega m o de obra infanto juvenil com volumes elevados nos grandes centros urbanos Este impacto ser local municipal Em Pontal do Paran segundo dados do Censo 2000 14 das crian as e adolescentes com idade entre 10 e 17 anos se encontravam em 2000 em situa o de trabalho sendo que 50 desses ocupados exerciam atividades em quatro setores Com
535. unidade ind gena no caso um pequeno grupo de dez ndios Guarani M by que est o assentados entre a margem do rio Guaragua u e pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran a denominada Estrada Ecol gica do Guaragua u pr ximo rea de Preserva o Arqueol gica Sambaquis do Guaragua u No que diz respeito a popula es reassentadas por causa do empreendimento a ADA tinha um parte ocupada pela Vila de pescadores de Ponta do Po o mas a partir de acordos estabelecidos entre o propriet rio e os posseiros no marco de um conflito fundi rio cursado judicialmente uma parte dos moradores saiu da rea em 2003 e a outra parte em 2007 Tratava se de popula o majoritariamente nativa vinda de outras vilas da regi o em gera es anteriores que usufru fam um terreno em qualidade de posse No conjunto trata se de pouco mais de 60 pessoas cuja maioria ficou reassentada em dois locais do balne rio de Pontal do Sul uma parte perto do late Clube e outra principalmente de pescadores na margem do Canal do DNOS pr ximo ao porto de embarque para Ilha do Mel O acordo estabelecido com o empreendedor implicou que os reassentados recebessem por unidade familiar terreno e casa de alvenaria em qualidade de propriedade e tamanho equivalente ao que possu am anteriormente e uma indeniza o em dinheiro Coletivamente receberam instala es tais como uma igreja um barrac o para guardar embarca es e uma quadra de futebol com
536. ur stica Por um lado a efetiva implanta o do porto seguramente atrair investimentos em diferentes atividades econ micas produtivas comerciais e de servi os cujos produtos ou servi os possam ser demandados por este tanto na constru o como na opera o E tamb m poder haver investimentos em atividades que venham a ser demandadas pela popula o que vir a trabalhar e a morar no munic pio Nesse sentido o espectro de investimentos pode ser bem amplo em termos de ramos e diverso em termos de volume de capital Em terceiro lugar a popula o acrescentada e a massa salarial gerada nos novos empregos incrementar o a demanda das atividades econ micas existentes especialmente dos com rcios e abastecedores de servi os Em conjunto se poder constituir um processo de diversifica o e crescimento econ mico que representar um dos principais impactos positivos que a implanta o portu ria pode trazer ao munic pio de Pontal do Paran com poss vel maior concentra o em Pontal do Sul A quantidade de empregos diretos e indiretos e de efeito renda que se criar o a partir da constru o do porto implicar como j analisado na imigra o de aproximadamente 12 000 pessoas ao munic pio Este contingente amplo de pessoas com trabalho formal e informal e em grande parte com renda est vel geraria demandas em diferentes segmentos do mercado local tais como moradias alimentos produtos e servi os que incrementaria
537. ura e organiza es n o governamentais ONGs para atividades e programas de esporte e cultura para adolescentes de baixa renda e apoio em forma de infra estrutura ao Conselho Tutelar do Munic pio Recomenda se que Prefeitura de Pontal do Paran reforce a Secretaria de A o Social de forma que possa cumprir satisfatoriamente as fun es de promover a integra o social e coordenar as a es previstas junto com o empreendedor Programas relacionados Programa de Capacita o Profissional PCP que neste caso dever desenhar cursos especialmente dirigidos a setores de baixa renda e Programa de Assist ncia Social PAS que dever encaminhar a sele o junto com Secretaria Municipal de A o Social dos candidatos aos cursos ao Programa Aprendiz Estagi rio e aos programas de esporte e cultura a serem implantados pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Per odo de implanta o As medidas dever o ser implantadas durante as fases de implanta o e opera o do porto Medidas mitigadoras do aumento do trabalho infanto juvenil I S8 M Para mitigar o poss vel aumento do trabalho infanto juvenil no munic pio o empreendedor dever Abrir o maior n mero poss vel de vagas para aprendizes adolescentes de 14 at 18 anos Segundo legisla o vigente os estabelecimentos de qualquer natureza s o obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Servi os Nacionais de Aprendizagem SESI SENAI SENAC etc
538. utamento de juvenis e apenas secundariamente da migra o ativa de adultos A r pida velocidade de recoloniza o sugere que as associa es b nticas desses sistemas costeiros s o altamente resilientes a impactos de pequena escala espacial e curta dura o Faraco amp Lana 2006 Este conjunto de resultados experimentais associado ao conhecimento da biologia b sica de algumas das esp cies dominantes sugere tamb m que as estrat gias de recoloniza o dos organismos de fundo podem diferir em fun o da natureza das perturba es ambientais 0OB 14 Danos aos organismos incrustantes pela bioacumula o de metais e subst ncias t xicas na cadeia alimentar A contamina o das guas da ADA e AID ir disponibilizar elementos qu micos t xicos pass veis de bioacumula o progressiva na cadeia tr fica Como consequ ncia v rios organismos filtradores poder o apresentar teores elevados de elementos t xicos sendo os efeitos delet rios potencializados ao longo da cadeia tr fica podendo atingir organismos de valor comercial para o homem OB 15 Altera es da composi o da comunidade incrustante por mudan a da qualidade d gua O escoamento sanit rio do terminal portu rio se n o adequadamente tratado e disposto provocar a mudan a da qualidade da gua costeira nos locais adjacentes descarga que poder o facilitar o desenvolvimento de esp cies oportunistas e ou invasoras formando monop lios e comunidades m
539. utros novos empregos chamados de efeito renda Ainda segundo Najberg amp Ikeda 1999 o emprego efeito renda obtido a partir da incorpora o do componente consumo privado Isso se justifica pelo fato de o consumo privado representar mais de 60 da renda Parte da receita das empresas obtida em decorr ncia da venda de seus produtos se transforma em renda dos trabalhadores ou dos empres rios por meio do pagamento de sal rios ou do recebimento de dividendos Ambos gastar o parcela de sua renda consumindo bens e servi os diversos segundo seu perfil de consumo estimulando a produ o de outros setores e realimentando o 131 pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran processo de gera o de emprego Assim um aumento da demanda do setor da constru o civil gerar empregos diretos no pr prio setor e indiretos nos setores que fornecem os insumos e servi os necess rios para a produ o Esses trabalhadores adicionais ao receberem seus sal rios gastar o uma parte de sua renda em consumo comprando alimentos roupas e servi os diversos Haver portanto aumento da procura de bens desses setores e a contrata o de trabalhadores nesses mesmos setores que s o computados como empregos efeitos renda em rela o ao setor de constru o Nesse caso surge um componente adicional na cadeia demanda produ o emprego Qualquer aumento de produ o proporciona aumento de renda que por sua vez gera aumento de
540. va o da biodiversidade ao longo da costa brasileira e regi es oce nicas e de plataforma pertencentes Zona Econ mica Exclusiva ZEE brasileira Em raz o da localiza o do TCPP cabe salientar que as regi es estuarino lagunares de Paranagu e Guaratuba foram designadas como reas priorit rias e de import ncia biol gica extrema Isso n o infere um car ter proibitvo ao empreendimento principalmente devido ao seu apelo de porto limpo por m reflete os cuidados e responsabilidades na instala o e opera o do terminal pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran 3 6 1 1 3 Pol tica estadual Apesar da import ncia ecol gica da regi o costeira do Paran e dos acordos internacionais e da legisla o vigente incluindo a estadual at o presente foram poucas as a es pr ticas de gest o costeira e de conserva o implantadas no Estado As nicas exce es s o os projetos voltados conserva o e ao ordenamento pesqueiro promovidos pelo Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paran CEM UFPR em parceria com a Secretaria Estadual de Tecnologia e Ensino SETI UGF que visa complementar um sistema anti arrasto geograficamente tornando o mais abrangente e instalar recifes artificiais de recrutamento larval para a recupera o de estoques comerciais sobre explotados Por outro lado existem alguns projetos no mbito do gerenciamento costeiro estadual desenvolvidos at as fases de diagn stico
541. vamente se torne realidade depender tamb m da ado o de pol ticas p blicas estaduais e municipais em conformidade com os desafios do desenvolvimento sustent vel da regi o que acompanhem o processo desde j de forma de prever evitar e direcionar os diferentes aspectos envolvidos mais do que corrigir problemas depois de produzidos 210 pes AMB eassasento avsienra RIMA Porto Pontal Paran 10 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ABRATEC Associa o Brasileira de Terminal de Cont ineres 2007 www abratec terminais org br acesso em 11 06 2007 Adams C 2000 As Popula es Cai aras e o Mito do Bom Selvagem a necessidade de uma nova abordagem interdisciplinar Revista de Antropologia S o Paulo S o Paulo 43 1 145 182 AEB Associa o de Comercio Exterior 2006 Proposta para uma pol tica de moderniza o competitiva do comercio exterior brasileiro 26 Encontro Nacional de Com rcio Exterior Rio de Janeiro RJ Outubro de 2006 83 p Andriguetto Filho J M 1999 Sistemas T cnicos de Pesca e suas Din micas de Transforma o no litoral do Paran Brasil Tese de Doutorado Universidade Federal do Paran UFPR e Universit de Bordeaux Il Curitiba 254 p Andriguetio Filho J M Chaves P T Santos C Liberati S A 2005 Diagn stico da pesca no estado do Paran Publica o Especial do Programa Instituto do Mil nio Projeto RECOS MCT CNPg PADCT Modelo Gerencial da Pesca Revista Atl ntica Rio Grande
542. vez gera aumento de consumo privado Na aplica o do Modelo de Gera o de Emprego Najberg amp Ikeda 1999 a partir dos 70 empregos diretos gerados no 5 ano do empreendimento 2010 1 100 no 6 ano 2011 1 629 no 7 ano 2012 e 1 980 no 11 ano 2016 ser o gerados outros 28 440 652 e 792 empregos indiretos respectivamente nos anos 2010 2011 2012 e 2016 e mais 108 1 697 2513 e 3 055 empregos efeito renda nos os mesmos anos Desta forma o empreendimento gerar um total de 206 empregos no ano de 2010 3 237 no ano 2011 4 794 no ano 2012 aumentando para 5 827 no ano 2016 No entanto sendo Pontal do Paran um munic pio com uma base industrial pouco diversificada sup e se que os empregos indiretos ser o gerados em outras reas de influ ncia que n o a local e portanto tamb m parte do emprego efeito renda ser transferida para aquelas Pela quantidade de novos empregos gerados este um impacto positivo com abrang ncia principalmente local municipal nem que possa atingir uma margem estadual regional e at nacional sendo certa sua ocorr ncia Ter in cio imediato pois a m o de obra necess ria para a opera o do porto constituindo um impacto permanente desde que o porto permanecer em funcionamento E um impacto potencializ vel na medida em que aumentar seus efeitos com a gera o de renda sobre toda a sociedade e sin rgico com o impacto de aumento de arrecada o em todos os n veis d
543. vios Sob a tica operacional quanto maior a proximidade entre os p tios e os pontos de atraca o menores as dist ncias os custos e a necessidade de equipamento e m o de obra 4 2 1 2 Alternativa com plataforma lan ada nas reas de maiores profundidades Esta alternativa contemplou construir a plataforma de acostagem a 350 m da costa para alcan ar reas com maiores profundidades que seria interligada aos p tios atrav s de uma ponte de acesso Para esta alternativa haveria necessidade de maiores estudos das manobras dos navios devido a maior solicita o da superestrutura pois permitiria a atraca o em ambos os lados do ca s Devido opera o de navios tanto no ber o externo como no ber o interno a plataforma do cais deveria ter o dobro da largura das outras solu es Esta alternativa tem maior dificuldade de execu o e custos mais elevados Esta configura o permitiria nos mesmos 1 000 m a atraca o de cinco navios sendo tr s no lado externo e dois no lado interno do p er Ademais quase n o haveria necessidade de dragagem para se manter a cota de projeto pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Contudo a movimenta o de cinco navios por uma nica plataforma de acesso iria gerar grande fluxo de ve culos afunilados elevando os riscos da opera o A longa dist ncia entre os p tios e o p er tamb m elevar os custos operacionais Tamb m seriam necess rios mais equipamentos para o tran
544. vo do contorno leste da BR 116 e o trevo de acesso PR 407 em Pontal do Sul pela PR 412 a partir do trevo de acesso a Pontal do Sul at o trevo de acesso BR 101 em Garuva Santa Catarina Figura 21 5 3 2 Meio Bi tico A identifica o de uma rea de influ ncia indireta para o meio bi tico como um todo tarefa complexa Uma defini o mais pragm tica da All seria a rea afetada pelo transporte secund rio dos produtos das dragagens portu rias principais fontes de perturba o ambiental a serem consideradas na presente avalia o de impactos A dimens o desta rea vari vel e depender da intensidade natureza e periodicidade das opera es portu rias em si e de obras de infra estrutura como poss veis dragagens Para fins pr ticos a rea de influ ncia indireta foi definida desde o ponto de vista biol gico pelo complexo estuarino de Paranagu e pelos setores da plataforma interna a 10km a sul e a norte da barra da baia de Paranagu at a profundidade de 20 m Figura 20 Para a flora os impactos indiretos mais significativos advindos da implanta o e funcionamento do empreendimento ser o aqueles relacionados log stica de transporte mar timo e terrestre Desta forma no que se refere ao espa o mar timo considerando o risco de acidentes com derramamentos de subst ncias t xicas aos seres vivos foram definidas como reas de influ ncia indireta para a flora todas as comunidades vegetais de influ n
545. volvimento e Zoneamento dos Portos do Paran PDZPO Dreer 2002 diversas alternativas de expans o das atividades portu rias foram estudadas Nos planos diretores da APPA sempre mencionada a Ponta do Po o como poss vel rea de expans o dos servi os portu rios no Paran Segundo o PIDEP Planave 1994 a expans o portu ria de Paranagu dever prever a reserva de reas na regi o de Pontal do Sul Pontal do Paran no trecho pr ximo a Ponta do Po o principalmente onde o desenvolvimento urbano ainda n o alcan ou a frente mar tima A regi o do Rio Penedo na dire o do cais da Techint se caracteriza uma frente mar tima com tima localiza o com 1 500 m de extens o onde a implanta o de terminais com maiores profundidades at 14 00 m poderia se constituir na nica op o de desenvolvimento de Paranagu a um n vel privilegiado em rela o a todos os demais portos situados na dire o sul do pa s ol pes AMB eassasento amena RIMA Porto Pontal Paran Segundo o PDZPO Dreer 2002 a regi o de Ponta do Po o apresentaria as seguintes vantagens para expans o portu ria Encontra se perto da entrada do Canal da Galheta encurtando o trajeto do navio at o ber o e reduzindo os custos de manuten o de dragagem apresenta profundidades naturais adequadas s necessidades do Porto reduzindo as necessidades de dragagem de manuten o e os custos de implanta o apresenta terrenos vazios
546. xo de ve culos o que aliado aos estacionamentos ciclovias e cal adas al m de melhorar as condi es de tr fego para os usu rios diminuiria o risco de acidentes em rela o situa o atual Ressalta se a necessidade de serem previstos alargamentos para as paradas de nibus fundamentais para n o criar entraves ao fluxo e para dar seguran a aos passageiros Outros problemas como os impactos sobre a sa de derivados da polui o atmosf rica e sonora se manter o nos termos analisados no progn stico deste estudo Tanto nas partes ocupadas como nas ainda n o urbanizadas o alargamento da estrada e a concentra o de todos os ve culos transitando por ela levar o ao extremo o efeito divisor e isolante com consequ ncias urbanas e ecol gicas negativas No conjunto apesar das contribui es positivas significativas que resultariam das reformas da PR 412 propostas no Plano Vi rio do Munic pio as mesmas n o mitigar o suficientemente os impactos negativos do aumento geral do fluxo de circula o de ve culos e especialmente os impactos dos ve culos de carga pesada destinados Zona Industrial Portu ria Desta forma considera se este componente do Plano Vi rio como insuficiente para atender por si s ao cen rio de plena opera o programado para o TCPP Ainda que melhor do que a situa o atual de forma isolada n o seria a solu o adequada para acesso Zona Industrial Portu ria de Pontal e ao TCPP 9 1 3 2 3
547. xp los a um maior risco de acidentes Tamb m o ru do da passagem permanente de caminh es pela rea urbana afetaria as condi es para o descanso procurado Por outro lado os turistas tamb m sofreriam os impactos negativos de perda de seguran a e d ficit dos servi os Estas condi es poder o inibir e at afugentar os turistas frequentadores dos balne rios n o s de Pontal do Sul mas de todo o munic pio e consequentemente tamb m aos investidores na atividade revertendo em piorar as condi es A segunda situa o refere se melhoria dos servi os p blicos atrav s do investimento de recursos uma vez que a demanda por esses servi os e infra estruturas ir aumentar com o aumento da popula o decorrente do Porto Esta uma situa o de dif cil previs o pois depende da disposi o de recursos e principalmente da vontade pol tica da gest o municipal em mandato j que a atividade portu ria reportar um importante aumento da arrecada o de impostos No pior cen rio sem altera o da estrutura vi ria e com uma gest o municipal omissa a atividade tur stica turistas e investimentos se veria fortemente questionada colocando popula o permanente que vive principalmente dela acima de um v cuo que o porto n o necessariamente suprir No melhor cen rio se as atividades portu ria e tur stica forem bem planejadas e delimitadas haveria possibilidades de at aumentar o afluxo de turistas e ampliar

RIMA do Terminal Portuário localizado no município de

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