Home

Tese 3,3 MB - Técnico Lisboa

1. narco nano nn cnn non 64 Figura 5 7 Curva de consist ncia da argamassa CH 40A R1 na nono nora ncnn nn 64 Figura 5 8 Curva de consist ncia da argamassa CH 60A R2 conociera ncnn noo 65 Figura 5 9 Curva de consist ncia da argamassa CH 40A R2 nono nona nana 65 Figura 5 10 Curva de consist ncia da argamassa CH C 1004A nono ncnn non 67 Figura 5 11 Curva de consist ncia da argamassa CH C 60A R1 nn nora conan 67 Figura 5 12 Curva de consist ncia da argamassa CH C 60A R2 nora ncnnnnn 68 Figura 5 13 Curva de consist ncia da argamassa CH C 40A R1 nono ncnn noo 69 Figura 5 14 Curva de consist ncia da argamassa CH C 40A R2 corn ncnn non 69 Figura 5 15 Curva de consist ncia da argamassa CH C 20A 40R1 40RB3 70 Figura 5 16 Curva de consist ncia da argamassa CH C 20A 40R2 40R3 70 Figura 5 17 Curva de consist ncia da argamassa CH C 30R1 70R3 71 Figura 5 18 Varia o da MVA das argamassas de cal hidr ulica de acordo com a de RNC utilizada ti ti A di 74 Figura 5 19 Varia o da MVA das argamassas bastardas de acordo com a de RNC e O ON 75 Figura 5 20 MV das argamassas de CH de acordo com a de RNC utilizada no estado fresco e endurecido accio A AA eee q E a i adi ee 76 Figura 5 21 MV das argamassas
2. 26 33 1 INFOCU O comic 26 3 3 2 Caracter sticas do RNC por oposi o s areias 26 3 3 3 Cuidados na formula o de argamassas COM RNC 27 3 3 4 Desempenho previs vel das argamassas de RNC re 29 Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC 4 Descri o da campanha experimental erre nn nr nnnn nanten nanten nanna 31 4 1 Considera es gerais cnn nn 31 4 2 Descri o do plano de ensaios rir acararaa nn cc cane nc cc cnn nnccnnns 32 4 2 1 Descri o geral 2 ii dd asian 32 4 2 2 Formula es estudadas ir crac 33 4 2 3 Plano de ensaios enoi iaria nr 34 4 2 3 1 Ensaios de caracteriza o dos materiais a 34 4 2 3 2 Ensaios pr vios de determina o da rela o A L a utilizar 36 4 2 3 3 Ensaios de caracteriza o das argamassas no estado fresco 36 4 2 3 4 Ensaios de caracteriza o das argamassas no estado endurecido 36 4 3 Caracteriza o dos materiais constituintes serra eneeasnearan a 36 4 3 1 Caracteriza o dos agregados nana nn nn nan nc cnn nn naar narra naananana 36 4 3 1 1 An lise granulom trica tomcat te tasa prats 36 432 Badalona ir iaa 37 4 3 1 3 Absor o de gua e massa vol mica seara 38 4 3 2 Caracteriza o dos ligantes is airaa eaaa itaas 4
3. Nenhum 0 Vest gios de crescimento lt 10 1 Crescimento ligeiro 10 30 Crescimento moderado 30 60 BIO IN Crescimento intenso 60 100 No final das 4 semanas faz se a compara o entre os crescimentos observados nas diversas argamassas inclusive nas argamassas de controlo e nos REC Nas condi es de ensaio atrav s da an lise dos resultados obtidos poss vel retirar conclus es sobre o desenvolvimento de fungos nas argamassas produzidas sendo poss vel identificar quais as argamassas mais vulner veis a ataques de fungos Por fim faz se notar que embora a utiliza o mais usual das argamassas de reboco seja com um acabamento de pintura e consequentemente seja dessa forma que as argamassas s o colocadas perante a situa o de coloniza o por fungos optou se por neste caso de estudo se realizar o ensaio em argamassas n o pintadas 4 5 8 Ensaio de condutibilidade t rmica Os ensaios de comportamento t rmico foram realizados no LNEC atrav s do Departamento de Edif cios N cleo de Revestimentos e Isolamentos seguindo as normas EN 12664 IPQ 2001 nos procedimentos para o ensaio da determina o da condutibilidade t rmica e a NP EN 1602 IPQ 1998 na determina o da massa vol mica Para a execu o dos ensaios produziram se 4 provetes de 300 x 300 x 50 3 mm de cada uma das argamassas a estudar No entanto embora se tenha produzido 4 provetes de cada
4. 2000 1900 1800 y 832x 1 986 R2 1 00 1700 a Pa CE EN 2 1500 _R 1 00 Ss 1400 y 1 067x 1 879 R2 1 00 1309 y 1100x 1 891 SS 1200 R 0 98 Massa Vol mica g dm3 1100 0 10 20 30 40 50 60 70 Taxa de substitui o de areia por RNC em rela o ao volume total de agregados e CH c R1 no estado fresco m CH c R1 no estado endurecido A CH c R2 no estado fresco e CH c R2 no estado endurecido Figura 5 20 MV das argamassas de CH de acordo com a de RNC utilizada no estado fresco e endurecido 76 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC 2200 2000 1800 y 1 198x 2 140 R2 0 99 1400 y 1 244x 1 990 y 1 216x 2 149 R 097 R 0 99 1200 y 1 332x 2 029 R2 0 97 1000 gt E Ma 800 600 Massa Vol mica g dm3 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Taxa de substitui o de areia por RNC em rela o ao volume total de agregados CH C c R1 no estado fresco m CH C c R1 no estado endurecido A CH C c R2 no estado fresco e CH C c R2 no estado endurecido Figura 5 21 MV das argamassas de CH C de acordo com a de RNC utilizada no estado fresco e endurecido Observando as linhas de tend ncia presentes nos gr ficos anteriores conclui se que a inclus o de RNC nas argamassas provoca uma redu o mais significativa da massa vol mica quando estas atingem o es
5. Figura 2 5 Extrac o de pranchas de corti a Pereira et al 2009 A corti a retirada periodicamente com o objectivo principal de produzir rolhas normalmente de 9 em 9 anos sob a forma de pranchas com espessura adequada ao processamento industrial como exemplificado na Figura 2 5 A primeira corti a produzida pelo sobreiro denominada corti a virgem extra da quando a rvore apresenta 20 a 35 anos e facilmente identificada devido aos sulcos e fendas verticais que apresenta Estas marcas s o resultantes das tens es que se criam devido ao crescimento radial do tronco e a corti a produzida nesta fase destina se essencialmente tritura o e produ o de aglomerados A segunda camada de corti a produzida corti a segundeira tamb m apresenta numerosas fracturas e um forte engrossamento devido ao ainda consider vel crescimento nesta fase da jovem rvore Desta forma a corti a extra da nesta fase tamb m n o tem qualidade suficiente para a produ o de rolhas e portanto rentabilizada da mesma forma que a corti a virgem Normalmente a partir desta fase os sobreiros j apresentam um crescimento lento o que resulta em menores tens es na camada de corti a que se vai formando este facto significa que a corti a produzida j de boa qualidade com reduzida quantidade de fracturas e fendas A corti a produzida a partir desta fase denominada corti a amadia Tamb m poss vel extrair corti a de ramos que
6. o de 25 pancadas aplicadas em aproximadamente 15 segundos no disco da mesa de espalhamento Figura 4 12 Figura 4 12 Fase final do ensaio de espalhamento O espalhamento expresso pela diferen a entre a m dia de tr s di metros D mea correspondentes ao espalhamento registado pela amostra de argamassa em diferentes direc es e o di metro inicial do provete de argamassa neste caso 100 mm de modo a obter se o resultado em percentagem tal como apresentado de seguida Dmea 100 0 4 7 o 100 4 7 Espalhamento Deve se referir que este ensaio para al m de utilizado na avalia o da consist ncia por espalhamento das argamassas no estado fresco tamb m foi utilizado para a defini o de cada rela o A L a utilizar na produ o das argamassas 4 4 2 Massa vol mica aparente A determina o da massa vol mica aparente neste trabalho segue o que est estabelecido na norma EN 1015 6 IPQ 1998 Deste modo atrav s de um procedimento simples e r pido 41 DESCRI O DA CAMPANHA EXPERIMENTAL poss vel determinar a massa vol mica aparente da argamassa atrav s do quociente entre a massa e o volume ocupado pela amostra atrav s de condi es de compacta o referidas nesse documento De acordo com o descrito na norma europeia utilizada depois de preparada a argamassa enche se at metade um recipiente com capacidade de 1 dm A esta ac o segue se a compacta o da argamassa atra
7. 1 00 1 02 De seguida realizou se o mesmo procedimento para a argamassa CH 60A R1 Os resultados obtidos nesses ensaios de consist ncia est o registados na Tabela 5 9 Tabela 5 9 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH 60A R1 0 75 0 95 54 6 64 2 118 1 3 79 1 15 4 78 A curva de consist ncia da argamassa CH 60A R1 est representada na Figura 5 6 63 AN LISE DOS RESULTADOS 4 CH 60A R1 120 0 110 0 100 0 90 0 80 0 70 0 60 0 50 0 0 74 0 76 0 78 0 80 0 82 0 84 0 86 0 88 0 90 0 92 0 94 0 96 Relac o A L Consist ncia Figura 5 6 Curva de consist ncia da argamassa CH 60A R1 Os resultados correspondentes aos ensaios da argamassa CH 40A R1 est o registados na Tabela 5 10 Tabela 5 10 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH 40A R1 A curva de consist ncia em fun o da rela o A L utilizada desta argamassa apresentada na Figura 5 7 4 CH 40A R1 75 0 o 70 0 c lt D 65 0 O i le O 60 0 55 0 0 74 0 75 0 76 0 77 0 78 0 79 0 80 0 81 Rela o A L Figura 5 7 Curva de consist ncia da argamassa CH 40A R1 Depois de analisadas as argamassas em que foi utilizado o R1 foram tamb m ensaiadas as argamassas com utiliza o de R2 ou seja CH 60A R2 e CH 40A R2 Na Tabela 5 11 apresentam se os valores obtidos para a argamassa CH 60A R2 64 Migu
8. aquela que possui melhor comportamento t rmico por apresentar mais resist ncia passagem do fluxo de calor 100 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC E Argamassas c R1 M Argamassas c R2 1 400 5 1 200 x 3 1 000 2 800 8 2 600 amp 400 g 200 0 CH C 40A R1 2 CH C 20A 40R1 2 40R3 CH C 30R1 70R3 Figura 5 49 Massa vol mica aparente ap s condicionamento das argamassas bastardas Tamb m nas argamassas bastardas a MVA ap s condicionamento menor quando se utiliza R2 em oposi o ao regranulado R1 Como seria de esperar quanto maior o teor de regranulado e ou p de corti a utilizado menor a MVA da argamassa E Argamassas c R1 Argamassas c R2 a 0 50 e E 5 0 40 Yo va 0 30 BE B 0 20 5 2 0 10 e O 0 00 CH C 40A R1 2 CH C 20A 40R1 2 40R3 CH C 30R1 70R3 Figura 5 50 Resultados do ensaio de condutibilidade t rmica das argamassas bastardas No gr fico da Figura 5 50 observa se que nas duas argamassas bastardas com taxa de substitui o de 60 existem ganhos t rmicos bastante mais vantajosos decorrentes da utiliza o de R2 em vez de R1 com a diferen a a situar se nos 19 6 Nas argamassas CH C 20A 40R1 2 40R3 os resultados obtidos n o s o t o d spares o que n o surpreendente pois apenas 40 do volume dos agregados de granulometrias diferentes Nas argamassas bastardas as grandes taxas de substitui o de areia por r
9. ltimas argamassas poss vel constatar que apesar da relac o A L em que as duas argamassas atingem a trabalhabilidade pretendida ser semelhante uma igual variac o da relac o A L utilizada n o corresponde a uma igual modificac o da trabalhabilidade das duas argamassas Neste caso ainda no seguimento da afirmac o anterior pode se referir que a trabalhabilidade da argamassa em que foi utilizado o regranulado R1 menos sens vel quantidade de gua utilizada Por sua vez na Tabela 5 17 e na Tabela 5 18 apresentam se as consist ncias obtidas atrav s da utiliza o das v rias rela es A L utilizadas para cada uma das argamassas com 60 da mistura de agregados constitu da por regranulado negro de corti a Tabela 5 17 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 40A R1 0 60 58 5 67 8 70 4 1 30 1 75 2 15 Tabela 5 18 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 40A R2 0 62 0 63 0 64 0 68 54 6 64 8 73 7 105 9 4 10 2 54 4 33 1 30 Na Figura 5 13 e Figura 5 14 est o representadas as curvas de consist ncia das duas argamassas 68 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC 4 CH C 40A R1 75 0 70 0 65 0 60 0 Consist ncia 55 0 0 59 0 60 0 61 0 62 0 63 0 64 Relac o A L Figura 5 13 Curva de consist ncia da
10. s misturas ligantes escolhidas 5 1 Caracteriza o dos constituintes das argamassas As propriedades das argamassas est o intimamente ligadas com as caracter sticas dos materiais utilizados na sua produ o Como tal neste ponto procurou avaliar se as caracter sticas mais relevantes e que podem permitir uma melhor compreens o da adequabilidade dos materiais s fun es a si destinadas no funcionamento das argamassas 5 1 1 An lise granulom trica O ensaio da an lise granulom trica foi realizado com o objectivo de caracterizar os agregados nomeadamente a areia e os regranulados negros de corti a seleccionados para este trabalho Pelas raz es j apresentadas n o se realizou este ensaio para o p de corti a Os resultados obtidos s o apresentados individualmente e por fim de forma resumida em conjunto 5 1 1 1 Areia Na Tabela 5 1 pode se observar a an lise granulom trica da areia fina bem como o c lculo do m dulo de finura deste agregado 57 AN LISE DOS RESULTADOS Tabela 5 1 An lise granulom trica e m dulo de finura da areia 125 0 0 0 0 00 100 00 0 00 63 0 0 0 0 00 100 00 0 00 31 5 0 0 0 00 100 00 0 00 16 0 0 0 0 00 100 00 0 00 8 0 0 0 0 00 100 00 0 00 4 0 0 0 0 00 100 00 0 00 2 0 0 2 0 01 99 99 0 01 1 0 20 4 1 44 98 55 1 45 0 500 351 7 24 80 73 15 26 25 0 250 759 0 53 52 20 23 79 77 0 125 276 1 19 47 0 76 99 24 0 063 10 5 0 74
11. uma das formula es estudadas devido a limita es na disponibilidade dos equipamentos do 54 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Laborat rio de Ensaios de Pl sticos Celulares LNEC LEPC apenas foi poss vel ensaiar 2 provetes de cada uma das composi es No que diz respeito s composi es estudadas decidiu se apenas avaliar as caracter sticas t rmicas das argamassas produzidas com recurso de regranulado negro de corti a e ou p de corti a em quantidade igual ou superior a 60 da mistura de agregados Figura 4 27 Pesagem ap s desmoldagem e coloca o dos provetes em estufa Os provetes produzidos depois de desmoldados foram colocados em c mara com ambiente controlado a temperatura de 20 2 C e humidade relativa de 50 5 at aos 28 dias de idade Figura 4 27 Passado este per odo entregaram se os provetes no LNEC LEPC onde foram novamente colocados a secar em condi es bastante semelhantes no caso temperatura de 23 2 C e humidade relativa de 50 5 onde permaneceram at data do seu ensaio Antes de se realizar o ensaio de condutibilidade t rmica os provetes foram pesados com o objectivo de determinar a sua massa vol mica aparente ap s condicionamento Iniciou se ent o o ensaio de condutibilidade t rmica que de forma simplificada consiste na coloca o do provete em an lise entre duas placas do aparelho sem deixar espa o entre estas e o
12. 2008 Estudo da Influ ncia da Dosagem de Cimento no Desempenho de Argamassas de Reboco Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico pp 4 31 Mendon a B 2007 Estudo do Desempenho das Argamassas Hidr ulicas Influ ncia do Ligante Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico pp 6 9 Miranda V 2004 An lise da Ader ncia de Solu es de Reboco Tradicional sobre Suportes de Bet o Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico 117 BIBLIOGRAFIA Nero J 2006 Ligantes Hidr ulicos e Pozolanas Documentos de Apoio Cadeira de Materiais de Constru o Ano Lectivo 2006 2007 Instituto Superior T cnico Lisboa Nsambu R e Gomes A 2007 Avalia o da Retrac o de Argamassas de Repara o para Bet o Armado 2 Congresso Nacional de Argamassas de Constru o 22 e 23 de Novembro de 2007 em Lisboa pp 1 2 Penas F 2008 Argamassas de Cal Hidr ulica para Revestimentos de Paredes Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico pp 20 29 Pereira H Fortes M e Rosa M 2004 a Corti a IST Press Lisboa pp 12 52 152 245 Pereira J Caldeira M e Bugalho M 2009 Do Sobreiro Corti a Um Sistema Sustent vel Corticeira Amorim on line Dispon vel na Internet em http www amorim com Consulta realizada em 24 de Fevereiro de 2010 Piedade A C 2006 T
13. 4 3 1 3 Absor o de gua e massa vol mica A absor o de gua e a massa vol mica da areia foram determinados atrav s da aplica o da norma NP EN 1097 6 IPQ 2003 segundo o m todo do picn metro Assim determinou se a massa vol mica dos agregados saturados com a superf cie seca e ainda a massa vol mica das part culas secas em estufa a massa vol mica do material imperme vel das part culas e por fim a absorc o de gua da areia O ensaio consiste na imers o do provete de massa superior a 1Kg como determina a norma no picn metro agitando se cuidadosamente o mesmo de modo a eliminar o ar oclu do ficando depois este conjunto em banho maria durante aproximadamente 24 horas Ap s este per odo de repouso o picn metro retirado do banho maria e voltou a remover se o ar oclu do Conclu da esta operac o adicionou se gua no picn metro at transbordar e depois de secar a superf cie exterior do picn metro efectuou se a pesagem Mb 38 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC A esta sequ ncia seguiu se a decanta o da maioria da gua que cobria o provete e o esvaziamento do picn metro sobre um tabuleiro O picn metro voltou a encher se mas apenas com gua e procedeu se pesagem M3 O provete j colocado sobre o tabuleiro deixado numa zona ventilada para que a humidade superficial dos agregados evapore Quando o provete saturado fica com superf
14. Assim sendo recorrendo s reconhecidas propriedades t rmicas que a corti a apresenta a presente disserta o aborda o estudo de argamassas com incorpora o de regranulado negro de corti a Atrav s da an lise dos resultados obtidos no trabalho laboratorial empreendido prop e se quantificar o incremento da capacidade de isolamento t rmico destas argamassas INTRODU O enquanto s o identificadas outras modifica es de comportamento em determinadas propriedades f sicas Os ensaios em quest o pretendem tamb m determinar se as propriedades distintas que as argamassas com regranulado negro de corti a apresentam podem modificar positivamente a durabilidade dos rebocos assim como dos paramentos onde estas s o aplicadas Para a realiza o dos objectivos descritos foi realizada uma campanha experimental em que foram produzidas diversas composi es de argamassas de cal hidr ulica e argamassas bastardas Foram tamb m utilizadas tr s diferentes granulometrias de regranulado negro de corti a recorrendo a diferentes taxas de substitui o sempre com o intuito de baixar a condutividade t rmica das argamassas respeitando no entanto princ pios partida definidos como essenciais para o sucesso de cada formula o Por fim refira se que em paralelo realiza o deste trabalho de investiga o decorre outra disserta o que aborda o estudo de argamassas com regranulado negro de corti a ao n vel do desempen
15. IPQ 2003 NP EN 1097 6 2003 Ensaios das propriedades mec nicas e f sicas dos agregados Parte 3 Determina o da massa vol mica e da absor o de gua Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa IPQ 1998 NP EN 1602 1998 Produtos de isolamento t rmico para aplica o em edif cios Determina o da massa vol mica aparente Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa IPQ 2004 NP EN 12620 2004 Agregados para bet o Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa ISO 2002 ISO 4624 2002 Paints and varnishes Pull off test for adhesion ISO International Organization for Standardization Geneva Kaefer E 2010 Concreto online Dispon vel na Internet em http www cimento org concreto htm Consulta realizada em 20 de Fevereiro de 2010 LNEC 2000 Curso de especializa o sobre revestimentos de paredes 1 M dulo 4 Edi o Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Lisboa LNEC 1993 LNEC E 393 1993 Determina o da absor o de gua por capilaridade Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Lisboa LNEC 1993 LNEC E 394 1993 Determina o da absor o de gua por imers o Ensaio press o atmosf rica Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Lisboa Marques J 2008 Caracteriza o de Bet es Leves de Regranulado de Corti a Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico pp 5 63 Martins A
16. Massa vol mica das argamassas de cal hidr ulica aos 28 dias 76 Tabela 5 28 Massa vol mica das argamassas bastardas aos 28 dias ooooocccconoccccnonannncnanoss 76 x Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Tabela 5 29 Tens o de ruptura das argamassas flex o e compress o aos 14 dias 78 Tabela 5 30 Absor o de gua por capilaridade nas argamassas de cal hidr ulica ao fim de OS NOVAS ts aan see ace et a AD ed mo ce deed eee 80 Tabela 5 31 Absor o de agua por capilaridade nas argamassas bastardas ao fim de 192 Tabela 5 32 Absor o de gua por imers o e varia o do teor de gua nas argamassas de cal hidr ulico tres tornaria Sins title leales cales llas a canta aba bird 85 Tabela 5 33 Absor o de gua por imers o e varia o do teor de gua nas argamassas bastardasS 2 inatas ana atas A Os Eron nda EET EE EAR 85 Tabela 5 34 Tens o de ruptura ao arrancamento nas argamassas de cal hidr ulica 87 Tabela 5 35 Tens o de ruptura ao arrancamento nas argamassas bastardas 87 Tabela 5 36 Tipo de ruptura nos provetes de argamassa de cal hidr ulica pintada 88 Tabela 5 37 Tipo de ruptura nos provetes de argamassa bastarda pintada 89 Tabela 5 38 Condutibilidade t rmica das argamassas estudadas e de outros materiais de COMSTIU GAO cuidat a A dia ba 102 Tabela 5 39 Imp
17. cie seca volta se a efectuar uma pesagem Ms Figura 4 10 Figura 4 10 Areia saturada com superf cie seca no ensaio de absor o de gua Por fim seca se a areia em estufa temperatura de 110 5 C at se obter massa constante e regista se esse valor M As massas vol micas dos agregados foram calculadas atrav s das seguintes express es 4 2 Pa Tm Mz M3 Pw 4 3 Pra TM M MIO 4 4 Pssa E TM M MIJO J o c lculo da absor o de gua realizado pela aplica o da f rmula que se segue M M WA E x 100 4 5 4 Sendo pa a massa vol mica do material imperme vel das part culas kg dm Pra a massa vol mica das part culas secas em estufa kg dm Pssa a massa vol mica das part culas saturadas com superf cie seca kg dm Pw a massa vol mica da gua kg dm WA a absor o de gua ap s imers o em gua durante 24h 39 DESCRI O DA CAMPANHA EXPERIMENTAL M a massa do agregado saturado com superf cie seca g M gt a massa do picn metro contendo o provete imerso na gua e saturado g Ms a massa do picn metro cheio de gua g M a massa do provete de ensaio seco em estufa g 4 3 2 Caracteriza o dos ligantes 4 3 2 1 Baridade A baridade dos ligantes foi determinada de forma a procurar reproduzir o procedimento adoptado em obra Assim para o seu c lculo preencheu se de uma s vez um recip
18. foi determinada a baridade de cada uma das granulometrias utilizadas Tal como nas areias fez se a an lise granulom trica do regranulado negro de corti a o que n o aconteceu para o p de corti a Esta decis o foi tomada devido reduzida massa e dimens o das part culas em quest o Estas propriedades do p de corti a levam a que grande parte do material fique presa aos peneiros devido a cargas electrost ticas No entanto colocou se uma amostra de p de corti a R3 num peneiro com abertura de 0 250 mm e realizou se uma lenta e cuidadosa peneira o manual observando se que a quase totalidade deste material passou atrav s desta malha Figura 4 5 Tabuleiro com regranulado negro de corti a Ligantes Para os ligantes utilizados cal hidr ulica e cimento portland Figura 4 6 foi determinada a baridade com o objectivo de facilmente se converter o tra o volum trico em tra o em massa No entanto a empresa fabricante dos ligantes em quest o fornecem mais informa o sobre os mesmos nas respectivas fichas t cnicas Nestes documentos apresentados nos Anexos Be C poss vel conhecer melhor as propriedades mec nicas qu micas e f sicas dos ligantes assim como os principais cuidados a ter durante a sua aplica o 35 DESCRI O DA CAMPANHA EXPERIMENTAL Figura 4 6 Tabuleiros com os ligantes utilizados 4 2 3 2 Ensaios pr vios de determina o da rela o A L a utilizar Para cada argamassa prod
19. mica aparente ap s condicionamento e na determina o da condutibilidade t rmica de modo a verificar se esta regra v lida no caso em estudo Na Figura 5 47 e na Figura 5 48 s o apresentados os dados relativos s duas argamassas de cal hidr ulica estudadas enquanto na Figura 5 49 e na Figura 5 50 se mostram os resultados das cinco argamassas bastardas analisadas A totalidade dos dados fornecidos pelo LNEC LEPC apresentada no Anexo I 99 AN LISE DOS RESULTADOS 1 400 1 200 1 000 800 600 400 200 E Argamassa c R1 E Argamassa c R2 MVA Ap s Condic kg m CH 40A R1 2 Figura 5 47 Massa vol mica aparente ap s condicionamento das argamassas de cal hidr ulica Os valores m dios da massa vol mica aparente MVA das argamassas de cal hidr ulica com utiliza o de R1 e de R2 s o bastante pr ximos A diferen a entre as MVA de apenas 3 7 com o menor valor a ser atingido na argamassa CH 40A R2 0 40 G 2 E E 0 30 E 89 SE 0 20 E Argamassa c R1 E E Argamassa c R2 5 3 010 e O 0 00 CH 40A R1 2 Figura 5 48 Resultados do ensaio de condutibilidade t rmica das argamassas de cal hidr ulica Tal como sucede com os dados da MVA os valores da condutibilidade t rmica tamb m s o bastante semelhantes com a argamassa CH 40A R2 mais uma vez a apresentar um valor inferior A diferenca entre os resultados obtidos de apenas 2 7 e comprova se que a argamassa com menor MVA
20. o com perdas na ordem dos 80 em rela o argamassa de controlo CH C 100A Quanto ao tipo de granulometria utilizada n o poss vel retirar conclus es absolutas de qual apresenta melhor desempenho mec nico pois a tend ncia n o clara ou seja teria que se realizar um estudo mais aprofundado das propriedades mec nicas das argamassas Como se p de observar as perdas de resist ncia com a introdu o de RNC nas argamassas s o elevadas no entanto estas continuam a possuir uma resist ncia compress o que satisfaz o requisito definido como m nimo da tens o igual a 0 4 MPa No cap tulo da absor o de gua os resultados dos ensaios realizados permitiram retirar conclus es interessantes No ensaio de absor o a baixa press o e no ensaio de absor o por capilaridade foi poss vel observar que a inclus o de RNC nas argamassas de cal hidr ulica n o produz modifica es significativas na quantidade de gua absorvida assim como na velocidade a que esta ocorreu Nas argamassas bastardas para taxas de substitui o de 40 e 60 com a utiliza o de R1 ou R2 a absor o de gua em massa menor tal como a velocidade de absor o tamb m mais reduzida do que na argamassa CH C 100A No entanto nas argamassas bastardas em que se utiliza R1 ou R2 em conjunto com o R3 CH C 20A 40R1 40R3 CH C 20A 40R2 40R3 e CH C 30R1 70R3 a tend ncia inversa e a absor o de gua aumenta consideravelmente assim c
21. o de um agregado p treo com boas propriedades mec nicas areia por outro agregado menos r gido regranulado negro p de corti a com resist ncia mec nica bastante inferior Deste modo desde o princ pio do estudo existiu o cuidado de verificar se as exig ncias m nimas em termos mec nicos eram satisfeitas Para isso foram realizados ensaios de resist ncia compress o e flex o aos 14 dias para se avaliar qual a dimens o das perdas de resist ncia expect veis nas argamassas No ensaio de ruptura compress o para as argamassas de cal hidr ulica as perdas m ximas atingiram os 46 para uma taxa de substitui o de 60 J nas argamassas bastardas tamb m devido maior taxa de substitui o realizada as perdas na resist ncia ruptura compress o pode atingir um valor superior a 90 no caso da substitui o total ou seja na argamassa CH C 30R1 70R8 Os dados obtidos no ensaio de resist ncia flex o permitem afirmar que neste tipo de ruptura as perdas em percentagem n o s o t o elevadas assim como a varia o da mesma n o linear Pois veja se o seguinte nas argamassas de cal hidr ulica as perdas m ximas de resist ncia s o de cerca de 33 e n o ocorrem nas argamassas em que se realizou a maior 105 AN LISE DOS RESULTADOS substitui o de areia por RNC A argamassa bastarda com substitui o total de areia por RNC CH C 30R1 70R3 foi aquela que revelou menor resist ncia flex
22. 0 248 0 318 0 102 0 244 0 158 0 177 Vin lica Quanto aos resultados obtidos nas argamassas de cal hidr ulica Tabela 5 34 constata se que a introdu o de regranulado negro de corti a provoca uma redu o da resist ncia trac o nos provetes estudados Tamb m not rio que este efeito ampliado com a utiliza o do regranulado R2 quando comparado com a utiliza o de R1 Nos provetes de argamassa de cal hidr ulica tamb m se verifica que a aplica o de tinta aquosa acr lica mais sens vel substitui o de areia por RNC do que acontece para a aplica o de tinta aquosa vin lica 87 AN LISE DOS RESULTADOS Nos provetes de argamassas bastardas n o se pode afirmar que exista uma tend ncia clara no que diz respeito tens o de ruptura por arrancamento embora mais uma vez seja claro que a utiliza o de R2 em alternativa ao R1 acaba por penalizar o desempenho da argamassa Com a aplica o de tinta aquosa acr lica em provetes de argamassa bastarda constata se que a utiliza o de areia em conjunto com o regranulado R1 resulta numa melhoria da resist ncia ao arrancamento Pode se referir ainda que esse efeito tanto maior quanto a percentagem de RNC utilizada dentro da gama de argamassas produzidas neste trabalho experimental A aplica o de tinta aquosa vin lica revelou resultados bastante animadores pois conseguem se resultados substancialmente melhore
23. 013 0055 Selastuc S rie 063 020 0260 As informa es fornecidas s o correctas de acordo com os nossos ensaios mas s o dadas sem garantia uma vez que as condi es de aplica o est o fora do nosso controlo ANEXO F Resultados do Ensaio de Absor o de gua por Capilaridade CH C Tempo Decorrido 20A 40R2 40R3 3 3 44 4 3 5 7 54 11 8 10 2 5 15 9 14 3 10 7 22 7 21 0 14 8 31 7 29 5 19 1 36 6 37 4 23 2 37 5 38 9 26 0 28 5 29 1 29 9 m e oo 3 11 6 1 1 6 2 1 10 1 2 8 14 1 4 6 24 7 5 8 32 0 7 8 44 0 10 4 55 2 13 1 58 4 15 3 60 2 16 4 61 1 18 4 62 2 19 1 63 2 ES 20A 40R1 40R3 ES jo 8 09 po po ofw NAN Joho N w aj alo 0 4 1 1 1 4 1 5 1 9 i 2 7 4 8 125 58 164 79 10 4 7 13 4 14 9 16 2 17 5 19 3 9 10 6 12 3 13 6 13 4 16 0 14 4 17 4 15 7 19 8 17 7 20 1 CH C 12 5 16 4 a lt x o co 44 57 113 159 227 347 366 375 Es ESSO E ES PER o OO ed PIN ofo o KE o Tempo Decorrido h mm 60A R2 60A R1 40A R1 20A 40R1 40R3 20A 40R2 40R3 30R1 70R3 5min 66e 67 55 8 4 11 2 12 9 13 8 17 6 17 7 i 19 7 23 2 23 5 32 3 27 3 53 3 42 3 73 3 58 3 88 8 107 3 80 4 124 8 144 7 105 1 155 0 135 0 155 0 155 0 f 1550 J 1550 E 4 155 0 6 3 10 0 10 4 10 7 16 3 22 5 10 7 11 2 13 3 22 1 13 0 18 6 26 3 39 4 51 1 63 0 73 7 82 8 89 8 105 2 12 0 14 3 30
24. 063 Mate DESCRI O UTILIZA O PROPRIEDADES COR ES CARACTER STICA S F SICA S PREPARA O DO SUBSTRATO Tinta de acabamento baseada numa dispers o aquosa especial copol mera vinil veova pigmentada com di xido de tit nio rutilo pigmentos resistentes aos lcalis e cargas inertes Sobre paredes interiores e exteriores em pinturas novas e repinturas Interiores Facilidade de aplica o elevada resist ncia humidade excelente lavabilidade facilidade de retoques elevada resist ncia abras o uniformidade de brilho e ptimo aspecto decorativo do filme de tinta Exteriores Todas as de interiores e ainda boa reten o da cor muito boa durabilidade boa secagem e apresentando grande resist ncia aos efeitos atmosf ricos Branco algumas cores prontas e milhares de cores claras m dias e fortes dispon veis atrav s do Sistema de Tintagem Super Colorizer bases 1000 3000 4000 e apenas no 064 5000 e 6000 Entre os diversos cat logos dispon veis recomendamos a consulta do Cat logo Geral de Cores para Interior e do Cat logo Geral de Cores para Exterior Brilho Semi Acetinado 064 e Mate 063 Densidade Semi Acetinado 1 36 0 03 a Mate 1 46 0 03 a Viscosidade de aprova o Semi Acetinado 100 102 KU 25 C Mate 100 106 KU 25 C De notar que este valor aumenta com o tempo de armazenagem da tinta Ponto de inflama o N o inflam vel Teor de s lidos Semi A
25. 1 gt Vertical ascendente CH C 30R1 70R3
26. 10 106 4 20A 40R2 40R3 49 6 65 73 155 0 30R1 70R3 63 2 111 15 155 0 Com a observa o destes resultados constata se que nas argamassas de cal hidr ulica os valores da absor o de gua por capilaridade n o se modificam de forma muito significativa com a substitui o de areia por regranulado negro de corti a No caso da utiliza o do R1 verifica se que a absor o de gua por capilaridade diminuiu ligeiramente o que j n o ocorre com a utiliza o de R2 Nesse caso observou se que o uso dessa granulometria fez aumentar a absor o de gua por capilaridade o que possivelmente ocorre devido presen a de material com maior poder de absor o ou seja a parcela mais fina do R2 Quanto s argamassas bastardas a introdu o de regranulado negro e p de corti a influi de forma significativa nos valores da absor o por capilaridade A utiliza o de apenas R1 e R2 provoca uma clara diminui o da absor o em rela o argamassa de refer ncia o que n o ocorre quando estas granulometrias s o misturadas com R3 ou p de corti a A utiliza o conjunta de R2 e R3 provoca um aumento muito mais expressivo do que quando se faz a 80 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC utiliza o de R1 e R3 pois no primeiro caso a absor o por capilaridade em massa aumenta mais de 65 enquanto no segundo caso o crescimento n o atinge os 25 Na Fi
27. 100 5 C a amostra colocada no topo da pilha de peneiros e procede se peneira o mec nica Ap s a peneira o determinada a massa da amostra que fica retida em cada peneiro Com os resultados obtidos tra a se a curva granulom trica determinando se tamb m a m nima e m xima dimens o dos agregados A dimens o m nima e m xima dos agregados representam a abertura do peneiro atrav s do qual n o passa mais do que 5 do agregado e a abertura do peneiro onde passa pelo menos 90 do agregado respectivamente 4 3 1 2 Baridade A baridade corresponde massa de agregado seco que preenche uma unidade de volume aparente ou seja incluindo o volume de vazios entre part culas Neste trabalho a determina o da baridade da areia foi realizada atrav s da aplica o da norma NP EN 1097 3 IPQ 2002 Figura 4 8 Material utilizado no ensaio e determina o da massa do recipiente 37 DESCRI O DA CAMPANHA EXPERIMENTAL A baridade medida em provetes sem compacta o e efectua se a medi o da massa de tr s provetes elementares Figura 4 8 e Figura 4 9 dos quais se calcula a m dia dos valores resultantes da seguinte express o mo m 4 1 Pi Sendo P a baridade em gramas por litro m2 a massa do recipiente e provete em gramas m a massa do recipiente vazio em gramas V a capacidade do recipiente em litros Figura 4 9 Execu o do ensaio de determina o da baridade em agregados
28. 2 3 CH 60A R2 21 9 2 27 0 51 2 18 56 8 3 71 0 122 2 3 CH 40A R1 36 1 1 98 0 64 1 47 60 9 4 31 0 157 4 0 0 292 CH 40A R2 34 4 1 79 0 62 5 82 57 5 4 74 0 137 3 3 0 284 Tabela 6 3 Resumo das propriedades no estado endurecido das argamassas bastardas o e gt q iS PS E So E ol D o O 6 FS a E o oz sas E lt eQ O so o 2 om SD Da 2 29 9 22 BE Eso 22 250 BE mo os amp 5 3582 o Z cSa Es lt o DU q Us a DO nm Ds ga os T AST ES loss 22 Ele 7 3 28 1935 3 Sane E Esses lt 6 CH C 100A 11 90 2 27 52 1 6 96 0 189 2 0 CH C 60A R1 19 1 7 83 1 71 35 54 52 9 8 62 0 364 2 8 CH C 60A R2 20 2 7 35 2 02 32 99 48 2 8 10 0 334 2 5 CH C 40A R1 31 9 5 96 1 61 41 01 52 1 9 44 0 387 2 0 0 444 CH C 40A R2 32 7 5 92 1 62 36 10 47 6 8 21 0 357 2 3 0 357 CH C 20A 40R1440R3 50 1 2 35 1 13 24 22 71 0 10 90 0 318 3 0 0 221 CH C 20A 40R2 40R3 52 9 2 45 0 80 65 73 75 2 11 15 0 244 3 0 0 198 CH C 30R1 70R3 68 9 1 01 0 47 111 15 94 6 20 05 0 177 2 5 0 108 Como era expectavel as MVA das argamassas com RNC baixam significativamente de forma aproximadamente linear n o existindo diferen as expressivas entre os resultados obtidos com os diversos RNC 110 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento
29. 4 66 3 1 08 4 07 1 91 Tabela 5 20 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 20A 40R2 40R3 As curvas de consist ncia tra adas a partir dos dados recolhidos para estas argamassas est o representadas na Figura 5 15 e na Figura 5 16 CH C 20A 40R1 40R3 65 0 S 55 0 o e 2 O 45 0 7 S O 35 0 25 0 0 74 0 76 0 78 0 80 0 82 0 84 0 86 Rela o A L Figura 5 15 Curva de consist ncia da argamassa CH C 20A 40R1 40R3 CH C 20A 40R2 40R3 70 0 o 60 0 o e O Dm 50 0 O c le O 40 0 30 0 0 84 0 86 0 88 0 90 0 92 0 94 0 96 Rela o A L Figura 5 16 Curva de consist ncia da argamassa CH C 20A 40R2 40R3 Tamb m nestas argamassas se verifica que a utiliza o de R2 torna necess ria a utiliza o de uma maior quantidade de gua para que seja atingida a mesma trabalhabilidade Comparando as argamassas bastardas com 20 de areia na mistura de agregados com as outras em que se utilizou 40 e 60 de areia conclui se que a introdu o do p de corti a R3 aliado a 70 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC menor quantidade de areia presente faz aumentar a rela o A L necess ria para realizar a amassadura Por fim realizaram se os ensaios para uma argamassa bastarda em que n o se utilizou areia ou seja a argamassa CH C 30R1 70R3 Nesta argamassa utilizou se novamente R3 devi
30. 46 2 57 8 Tal como acontece nas argamassas de cal hidr ulica a utiliza o de R1 ou R2 tem implica es id nticas a n vel da massa vol mica das argamassas bastardas como comprovado pelas varia es semelhantes de MVA que existem entre argamassas com iguais taxas de substitui o de RNC Na Figura 5 19 apresentado o gr fico com os resultados da determina o da massa vol mica aparente das argamassas bastardas no entanto deve se salientar que as argamassas com 80 e 100 de substitui o de areia por RNC n o cont m apenas uma granulometria 74 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC HArgamassas CH C c R2 Argamassas CH C c R1 2200 0 2000 0 1 198x 2 140 R2 0 99 1800 0 1600 0 y 1 216x 2 149 R2 0 99 g dm3 1400 0 1200 0 1000 0 Massa vol mica no estado fresco 800 0 0 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 70 0 80 0 90 0 100 0 Taxa de substituic o de areia por RNC em relac o ao volume total de agregados Figura 5 19 Varia o da MVA das argamassas bastardas de acordo com a de RNC utilizada Neste gr fico vis vel que a substitui o de areia por RNC provoca uma varia o aproximadamente linear tal como nas argamassas de cal hidr ulica notando se neste caso ainda uma semelhan a maior no declive das rectas No entanto os pontos que correspondem a uma taxa de substi
31. Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC 6 2 Propostas de desenvolvimento futuro Com esta disserta o desenvolveram se conhecimentos que permitiram avaliar algumas das potencialidades das argamassas com RNC assim como identificar limita es que este material possui No entanto ap s a realiza o deste trabalho poss vel reconhecer a exist ncia de novas situa es que poderiam ser alvo de estudo Neste sentido considera se importante que no futuro se realize o desenvolvimento dos seguintes temas e Avalia o do comportamento das argamassas com RNC numa situa o real ou seja actuando em rebocos onde se verifique a exist ncia de humidades de condensa o e outros problemas relacionados com deficiente comportamento t rmico e Estudo de argamassas de cimento com RNC de modo a tentar compreender se poss vel obter um melhor desempenho mec nico de argamassas de reboco com RNC e Estudo de solu es que permitam a utiliza o de argamassas com RNC em rebocos exteriores e Avalia o do impacto ac stico da utiliza o de argamassas com RNC em rebocos interiores e An lise do comportamento das argamassas com RNC como argamassas para assentamento 113 CONCLUS ES 114 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Bibliografia Agostinho C 2008 Estudo da Evolu o do Desempenho no Tempo de Argamassas de Cal A rea Tese de Mestrado em Engenharia Civil
32. Instituto Superior T cnico pp 5 23 Alvarez J 2007 Alvenarias e Argamassas Anteriores ao Imp rio Romano 2 Congresso Nacional de Argamassas de Constru o 22 e 23 de Novembro de 2007 em Lisboa pp 2 9 ASTM 2000 ASTM 5590 00 Determining the Resistance of Paint Films and Related Coatings to Fungal Defacement by Accelerated Four Week Agar Plate Assay ASTM International Pennsylvania USA ASTM 1990 ASTM G21 90 Standard Practice for Determining Resistance of Synthetic Polymeric Materials to Fungi ASTM International Pennsylvania USA Brito J 2004 Diagn stico Patologia e Reabilita o de Revestimentos de Paredes Apontamentos da Cadeira de Patologia e Reabilita o da Constru o Instituto Superior T cnico Lisboa CM Mealhada 2010 C mara Municipal da Mealhada Convento de Santa Cruz do Bussaco online Dispon vel na Internet em http www cm mealhada pt index php id 70 amp parcat 63 amp par 0 amp acao mostra php Consulta realizada em 20 de Fevereiro de 2010 CM Sintra 2010 C mara Municipal de Sintra lbum Fotogr fico online Dispon vel na Internet em http www cm sintra pt Sintralmagens aspx Consulta realizada em 20 de Fevereiro de 2010 Cavaco L 2005 T cnicas de Aplica o de Argamassas de Revestimento em Edif cios Antigos Influ ncia no Desempenho Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Coutinho A 1988 F
33. Provete2 4 Provete3 Provete 4 Classifica o do crescimento de fungos N 1 2 3 4 Tempo de ensaio em semanas Figura 5 35 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH 40A R1 Com o crescimento do teor de RNC no caso R1 verifica se que a coloniza o por fungos significativa pois no final das 4 semanas de ensaio a totalidade da superf cie dos provetes estava totalmente colonizada A coloniza o m xima dos provetes foi atingida em 3 semanas 91 AN LISE DOS RESULTADOS diferentes o que revela alguma disparidade nos resultados no que diz respeito velocidade de coloniza o Deste modo pode se concluir que utilizando uma taxa de substitui o de 60 de areia por R1 o comportamento da argamassa coloniza o por fungos piora significativamente ao contr rio do que acontece quando se realiza uma substitui o de apenas 40 onde se observa uma pequena melhoria em rela o argamassa de controlo Argamassa CH 40A R2 Na Figura 5 36 apresentam se os resultados dos provetes de CH 40A R2 CH 40A R2 4 Provete 1 fl Provete2 4 Provete3 gt Provete 4 Classifica o do crescimento de fungos N 1 2 3 4 Tempo de ensaio em semanas Figura 5 36 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH 40A R2 O resultado mais frequente no ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos da argamassa CH 40A R2 crescimento intenso embora ta
34. RNC est o relacionadas com os ganhos t rmicos e uma consequente redu o das condensa es superficiais em paredes Este facto aliado ao bom comportamento perante uma situa o de coloniza o por fungos permite afirmar que as argamassas produzidas podem alargar a durabilidade dos rebocos em quest o Palavras chave Argamassas de reboco Regranulado negro de corti a Durabilidade Condutibilidade t rmica Problemas de condensa es Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Abstract The emergence of problems in interior plaster mortar is increasingly common These problems can be caused by poor ventilation of the spaces and the inadequate thermal behavior of materials used This situation reduces the durability and affects the overall performance of plasters Recent research has studied the substitution of sand by other aggregates with distinct properties so as to produce mortars that best meet the current needs of the construction industry The thermal and acoustic properties of the cork allow the inclusion of regranulated of expanded cork REC as an alternative to sand for use as aggregate in mortar In this context this research aims to evaluate the performance of rendering mortars with REC To this end mortars were produced with 40 60 80 and 100 replacement of sand by REC and three different particle size distributions The experimental campaign was used to evaluate the thermal performance fungi resistance dynam
35. Tabela 5 11 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH 60A R2 65 Tabela 5 12 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH 40A R2 65 Tabela 5 13 Rela es A L adoptadas para as argamassas de cal hidr ulica 66 Tabela 5 14 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 100A 66 Tabela 5 15 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 60A R1 67 Tabela 5 16 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 60A R2 67 Tabela 5 17 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 40A R1 68 Tabela 5 18 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 40A R2 68 Tabela 5 19 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 20A 40R1 40R3 Tabela 5 21 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 30R1 70R3 71 Tabela 5 22 Rela es A L adoptadas para as argamassas bastardas 72 Tabela 5 23 Resultados do ensaio de consist ncia por espalhamento nas argamassas de cal hidratlica aida 72 Tabela 5 24 Resultados do ensaio de consist ncia por espalhamento nas argamassas DASS cti aia 73 Tabela 5 25 Massa vol mica aparente das argamassas de cal hidr ulica no estado fresco 73 Tabela 5 26 Massa vol mica aparente das argamassas bastardas no estado fresco 74 Tabela 5 27
36. a sua composi o granulom trica tem uma grande influ ncia no comportamento das argamassas assim como pode permitir a adop o de solu es economicamente mais vantajosas devido ao uso de menores quantidades de ligante Os agregados desempenham fun es de elevada import ncia na argamassa pois para al m de serem o esqueleto da mesma t m um papel determinante na compacidade e retrac o das argamassas A presen a de areias grossas na argamassa reduz a tend ncia para a fendilha o enquanto as areias finas provocam a redu o da porosidade e da absor o de gua Agostinho 2008 Quando se faz a mistura das areias com os outros componentes da argamassa deve se ter o cuidado de verificar que estas est o isentas de sais e mat ria org nica Tamb m a presen a excessiva de argila prejudicial pois leva a que haja maior retrac o Agostinho 2008 2 3 2 3 gua A gua tem especial import ncia numa argamassa de ligante hidr ulico pois este constituinte essencial para que as reac es de hidrata o de aluminatos e silicatos ocorram e consequentemente se forme uma pasta que permita a aglomera o dos agregados O doseamento da gua deve obedecer a determinados crit rios visto que deste vai depender a trabalhabilidade assim como a ader ncia ao suporte e a facilidade de aplica o da argamassa factores que condicionam o rendimento da m o de obra mas tamb m caracter sticas da argamassa no estado endurecido
37. aa 372 496 216 es 96 1136 625 s34 1192 2206 2 sss 433 370 479 699 ses oas 1100 613 623 1130 2067 268 ss 432 371 477 657 es 946 1055 es 822 1122 2035 Ra ss an an am 6 es 94a 1050 es 62 1115 2005 ANEXO H Resultados do Ensaio de Secagem Ap s Imers o em Teor de gua 15 58 Om EES 8 80 12 67 18 07 15 87 6 70 11 73 16 78 14 81 19 49 5 83 9 39 15 77 13 88 18 51 9 74 4 19 8 45 13 39 13 15 17 57 9 13 12 58 3 14 6 90 12 35 11 50 16 87 8 58 11 60 14 94 2 54 6 06 10 47 10 75 15 12 815 10 56 13 78 28 31 1 76 5 52 9 15 9 30 14 42 716 9 84 12 70 26 62 12 13 1 63 4 60 807 8 22 13 04 6 77 8 39 11 96 25 07 11 08 15 28 Ea Era NOTA EA Ea enx NON EA 23 90 10 08 13 90 32374 em MEE EEE eor Ea 10 82 82 MEET MEA EEA 21 39 KEZE E 3050 sam ETA 55 EEE 821 EA BEZE HOM META MECA NECIO 29 10 a 1 29 3 96 5 71 4 62 7 52 5 01 7 14 9 29 18 88 7 46 9 69 28 10 39 115 3 84 5 46 447 7 04 4 87 6 63 9 02 17 87 7 07 9
38. comportar de modo semelhante An lise global do comportamento das argamassas Para al m dos ensaios nas argamassas tamb m se realizaram ensaios de desenvolvimento resist ncia de fungos nas tr s granulometrias de RNC e num material que serviu de refer ncia papel Os resultados registados foram bastante claros pois as tr s granulometrias tal como o papel no final do ensaio obtiveram um crescimento correspondente classifica o mais elevada crescimento intenso ou seja um mau desempenho nas condi es existentes z De seguida apresenta se a Figura 5 45 onde representada a m dia do crescimento observado em cada argamassa de cal hidr ulica ms RNC mc R1 mc R2 o g 4 oo oc se 3 0 E v ES 8 O 2 0 o q S Sou EE 10 ao o o 0 0 100A 60A R1 2 40A R1 2 Figura 5 45 M dia da classifica o do crescimento dos fungos em cada argamassa de cal hidr ulica CH Com a an lise deste gr fico pode se concluir que perante as condi es existentes s as argamassas bastardas com uma taxa de substitui o de 60 t m um comportamento menos satisfat rio que a respectiva argamassa de controlo CH 100A Nas argamassas com uma taxa de substitui o de 40 o valor m dio registado foi exactamente igual argamassa de controlo podendo por isso concluir se que o comportamento destas argamassas perante fungos ser muito semelhante a uma argamassa tradicional de cal hidr ulica Os resultados m dios
39. consist ncia do betuminoso devido maior ader ncia entre este e os agregados maior resist ncia penetra o das guas com o consequente abrandamento do fen meno de envelhecimento acelerado maior resist ncia fissura o Trata se de um produto n o nocivo e n o inflam vel embora irrite os olhos e a pele N o deve ser ingerido Utilizar luvas e m scara no seu manuseamento lavando bem as m os no final No caso de contacto com os olhos lav los abundantemente com gua limpa Consultar a ficha de seguran a do produto em www secilmartinganca pt A Cal Hidr ulica Martingan a deve ser transportada manuseada e armazenada dentro da embalagem original a qual s deve ser aberta para utiliza o ao abrigo de humidades e exposi o ao calor Nestas condi es a Cal Hidr ulica Martingan a poder ser armazenada pelo per odo m ximo de 6 seis meses Valor M dio Propriedades ano 2005 Inicio 1 hora Presa NOTA Fim 6 horas i E a A informa o e os dados t cnicos constantes conhecimento actual podendo ser alterados Cal livre 3 9 sem pr vio aviso A nossa responsabilidade limita se garantia de qualidade do produto Sw fornecido rejeitando quaisquer anomalias resultantes da sua aplica o indevida z Em situa o de d vida suscitada pelo presente 7 dias 5 MPa documento e particularmente em presen a de aspectos singulares da construc o solicitamos o contacto com os noss
40. de amassadura ltima actualiza o Mar o 2006 pag 1 2 Tratamento de Solos A Cal Hidr ulica como substituto do filler Higiene e Seguran a Transporte e validade Propriedades do produto M todo de ensaio segundo NP EN 459 1 2003 A adi o de Cal Hidr ulica Martingan a a certos solos argilosos e h midos permite a sua estabiliza o melhorando a sua resist ncia s intemp ries pela diminui o do ndice de plasticidade e de uma maior compacta o a qual permite um aumento do CBR California Bearing Ratio ndice de compacidade de suporte A adi o de Cal Hidr ulica Martinganca devido ao seu teor de cal livre reduz humidade do solo poder excicante com ele reagindo aglutinando as suas part culas e constituindo um aglomerado muito mais compacto Processo de aplica o A quantidade de Cal Hidr ulica Martingan a a utilizar deve ser de 0 5 a 5 sendo 3 o valor t pico da massa de solo a tratar de onde devem ser retiradas as pedras de grandes dimens es De seguida espalhar a Cal Hidr ulica Martingan a misturando a e homogeneizando a com o solo em tratamento Depois compactar o solo tratado que ficar muito mais resistente penetra o das guas pluviais e mais apto a funcionar como base de funda es A adi o de Cal Hidr ulica Martingan a aos betuminosos provoca uma generalizada melhoria da qualidade nas caracter sticas da camada de desgaste que se traduzem por maior
41. do Minho Departamento de Engenharia Civil Guimar es 118 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Santos C e Matias L 2006 TE 50 Coeficientes de Transmiss o T rmica de Elementos da Envolvente dos Edif cios Vers o Actualizada 2006 LNEC Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Lisboa Santos S 2009 Argamassas Pr Doseadas para Edif cios Recentes Tese de Mestrado em Engenharia Militar Instituto Superior T cnico pp 5 8 119 ANEXO A Diagrama Psicom trico SUN VS X y HY KES LA Le A ae LAS ALS lt N gt 5 SS Y o o pr R lt al IK a N N x ISSO ON OK SAN x X Uh NA ON Neu RA A WV a ae N iS A X a Y 4 AN NA y i N X i Ka a Av el joo ane MA Y Y NAM WAT YN AX X AW j avee a Fam V 9 VARIOU a N MA i A Ni AY l Mu 7 CURVADE BOLBO SECO C ANEXO B Ficha T cnica da Cal Hidr ulica NHL5 Cal Hidr ulica CIL Cal Hidr ulica NHL5 WZ Y rm Local de Produ o Embalagem Certifica o F brica Secil Martingan a Granel Cal Hidr ulica certificada segundo a NP EN 459 1 2003 Apartado 2 Sacos de 40kg Certificado de Conformidade 0856 CPD
42. e limpeza da gua superf cial com pano Deve se salientar que durante a opera o de coloca o dos provetes em gua existiram cuidados para que na face interior destes n o ficassem retidas bolhas de ar Devido especificidade das argamassas produzidas nos provetes de menor massa vol mica foi necess rio proceder coloca o de provetes de maior massa vol mica para que as essas n o flutuassem Para a avalia o da absor o de gua por imers o normalmente calculado o teor em gua por imers o ao fim de 48 horas atrav s da seguinte express o Wish E x 100 4 13 Onde Mash a massa do provete h mido ap s imers o durante 48 horas em gramas Mseca a massa do provete seco antes de imers o em gramas 47 DESCRI O DA CAMPANHA EXPERIMENTAL No entanto como as argamassas produzidas no mbito deste trabalho t m massas vol micas muito distintas o teor em gua por imers o n o transmite a verdadeira dimens o da quantidade de gua absorvida Este facto evidente se observarmos um caso hipot tico em que a diferen a entre o provete seco e h mido igual mas onde o provete em an lise tem o dobro da massa vol mica do outro Nesta situa o a argamassa correspondente ao provete de maior massa ter um teor de absor o igual a metade do outro como comprovado na seguinte demonstra o Considerando que M seca 2 X Mseca AM gua AM gua Sabendo que Magh M
43. est o associadas a uma reduzida capacidade de deforma o menor permeabilidade ao vapor de gua e porosidade inferior s argamassas de cal especialmente quando se trata da cal a rea Estes problemas de compatibilidade s o evidentemente mais graves quando o suporte uma parede de uma constru o antiga Agostinho 2008 10 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC O cimento Portland artificial obtido a partir de carbonato de c lcio calc rio silicatos de alum nio e ferro argila e normalmente outras subst ncias ricas em s lica alumina ou ferro Estes componentes s o reduzidos a p e misturados sujeitando se ent o a temperaturas da ordem dos 1450 C por norma em grandes fornos rotativos No forno as mat rias primas reagem entre si originando novos compostos que se agregam em aglomerados com dimens es geralmente entre 2 mm e 20 mm denominados cl nquer A mistura de mat rias primas calc rio e argila deve ser doseada de modo a que depois de perder a gua e di xido de carbono a altas temperaturas se obtenha uma composi o qu mica dentro dos seguintes limites CaO 60a 68 SiO 17 a 25 AlO 2 a 9 Fe 05 0 5a 6 MgO 0a2 K 0eNa20 0 5 a 1 5 Quando o cl nquer sai do forno deve ser arrefecido de forma r pida para que os seus componentes n o voltem a reagir e consequentemente percam as propriedades desejadas Como j foi referid
44. fino s o as apresentadas adiante e Dnin 0 500 mm e Dmax 38 0 mm 60 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC 5 1 1 3 Compara o de resultados Neste ponto do trabalho representam se as curvas granulom tricas da areia do R1 e do R2 no mesmo gr fico Figura 5 4 Neste diagrama poss vel observar que o agregado mais fino a areia que essencialmente apresenta agregados de dimens es inferiores a 1 0 mm No que respeita aos regranulado negros de corti a verifica se que o declive da curva granulom trica do R2 tem declive menos acentuado que R1 o que permite concluir que a granulometria do R1 menos extensa que a do R2 Areia 4 gt R1 R2 x o y a a 0 q a El o 2 T Dimens o do agregado mm Figura 5 4 Curvas granulom tricas dos agregados analisados Com os resultados apresentados na Tabela 5 4 corrobora se o que j se podia concluir atrav s da Figura 5 4 verificando se ainda que apesar da dimens o m xima do R2 ser superior ao do R1 o m dulo de finura MF do R2 ligeiramente inferior ao do R1 Tabela 5 4 Resumo da dimens o m nima m xima e do m dulo de finura dos agregados 5 1 2 Absor o de gua e massa vol mica A determina o da absor o de gua e da massa vol mica seguiu o previsto na NP EN 1097 6 IPQ 2003 Este ensaio realizou se apenas para a areia utilizada na produ o das argam
45. foram podados a chamada corti a virgem de falca embora esta normalmente venha associada a alguma quantidade de madeira e entrecasco o que baixa o interesse comercial da mesma De referir ainda que a opera o de extrac o de corti a est regulamentada por legisla o espec fica no caso o Decreto Lei 11 97 de 14 de Janeiro Pereira et al 2004 Estrutura da corti a A corti a constitu da por materiais celulares materiais estes que apesar de entre diferentes esp cies apresentarem algumas diferen as t m propriedades qualitativamente semelhantes o que permite que sejam abordados e interpretados de forma similar Os materiais celulares s o constitu dos por c lulas ocas abertas ou fechadas e a frac o em volume do s lido que constitui as c lulas n o excede 30 17 CARACTER STICAS GERAIS DAS ARGAMASSAS DE REBOCO As c lulas de corti a de forma simplificada podem ser descritas como prismas em m dia hexagonais empilhados em colunas ou fiadas cujo eixo segundo a direc o radial Figura 2 6 As suas c lulas s o fechadas e a frac o em volume do s lido de cerca de 15 Na corti a o material s lido um comp sito que inclui pol meros como a suberina a lenhina e a celulose Pereira et al 2004 Direc o radial Figura 2 6 Estrutura celular simplificada da corti a Pereira et al 2004 Como acontece com a maioria das plantas lenhosas o ciclo anual do sobreiro compreen
46. neste caso a argamassa CH C 30R1 70R3 A redu o do fluxo de calor que atravessa um paramento acarreta tamb m vantagens ao n vel da preven o das condensa es superficiais De forma simplificada pode se explicar este facto devido maior temperatura que a superf cie do paramento atinge o que por sua vez n o obriga a que a humidade relativa do ar no espa o em contacto com esse paramento seja t o baixo De seguida apresentam se as implica es ao n vel das condensa es superficiais para os dois casos apresentados anteriormente Tabela 5 40 Impacto nas condensa es superf ciais com a aplica o de CH C 30R1 70R3 para dois casos fict cios Situa o 1 Temp interior ti 20 C Temp exterior te 0 C Antes da interven o gt Uparede 1 92 W m Depois da interven o gt Uparede 1 59 W m eses 15 00 2C entes 73 ederols 15 86 2C gre 77 At 0 86 C Aq 4 Situa o 2 Temp interior ti 20 C Temp exterior te 0 C Antes da interven o gt Uparede 2 99 W m Depois da interven o gt Uparede 2 26 W m tres 12 22 2C partes 61 depois 14 13 2C si peros 69 Ats 1 91 C Aq 8 108 AN LISE DOS RESULTADOS Com os dados indicados na Tabela 5 40 indiscut vel que as argamassas com regranulado negro e p de corti a podem trazer benef cios para o funcionamento de paramentos Com a utiliza o deste tipo
47. normalmente designados de aglomerados negros e estes s o fabricados numa autoclave paralelepip dica submetendo os gr nulos de corti a previamente compactados ac o de vapor de gua sobreaquecido a temperaturas da ordem dos 350 C durante cerca de 20 minutos Atrav s deste processo os gr nulos de corti a sofrem uma altera o da sua estrutura celular e acontece a expans o dos mesmos Pereira et al 2004 O desempenho do regranulado negro de corti a pode ser afectado pela presen a de part culas de madeira decorrente da utiliza o de corti a de menor qualidade A densidade dos aglomerados negros de corti a tamb m relativamente vari vel pois depende de factores como a compacta o dada ao granulado e a distribui o granulom trica do material utilizado Quanto ao desempenho t rmico dos aglomerados negros de corti a pode se afirmar que este bastante interessante pois a condutividade t rmica pode chegar a valores da ordem de 0 035 W mk J ou seja ainda mais baixa do que o habitual na corti a Pereira et al 2004 2 5 Exig ncias funcionais de revestimentos interiores As argamassas objecto de estudo inserem se no tipo de revestimentos interiores de ligantes minerais tradicionais podendo ter a classifica o funcional de revestimentos de regulariza o e ou acabamento Os revestimentos de regulariza o s o aplicados directamente sobre os suportes e proporcionam parede as condi e
48. o foi realizada nenhuma dilui o das tintas com gua Ap s a aplica o da segunda dem o da tinta os provetes foram deixados durante cerca de 2 meses no ambiente de laborat rio sem qualquer condicionamento no que diz respeito a humidade ou temperatura para melhor simular as condi es reais de aplica o Figura 4 23 Execu o dos entalhes e posicionamento das pastilhas de arrancamento Ap s esta fase efectuaram se os entalhes circulares 3 por tijolo com recurso a um berbequim com broca craniana diamantada montado numa coluna vertical Figura 4 23 A profundidade de perfura o m nima para a realiza o destes ensaios de cerca de 3 mm ou seja n o importante que se corte a totalidade da espessura do reboco mas sim a camada de tinta e a zona da argamassa em contacto com esta Depois da prepara o dos provetes fez se uma limpeza cuidada da superf cie destes para de seguida se fazer a colagem das pastilhas de arrancamento A colagem foi realizada com cola epoxi Araldit R pido e deixou se secar 51 DESCRI O DA CAMPANHA EXPERIMENTAL durante aproximadamente 48 horas Para a execu o do ensaio de arrancamento em argamassas pintadas recorreu se utiliza o de um aparelho que faz a aplica o de uma for a perpendicular pastilha at que ocorra a ruptura Figura 4 24 Apesar da ISO 4624 ISO 2002 indicar que as pastilhas de arrancamento devem ter um di metro de 20 mm foram utilizadas pastil
49. poderia modificar de algum modo os resultados Figura 4 20 Opera o de impermeabiliza o das faces laterais e coloca o de provetes no excicador Posto isto aplica se com trincha uma primeira camada de uma tinta com base em resina epoxi Icosit K 25 da Sika nas faces laterais do provetes Figura 4 20 Ap s secagem durante de 24 horas como indicado na ficha t cnica do produto aplica se uma segunda camada que permanece em secagem durante 8 dias A aplica o deste material com base em resina epoxi serve para que as faces laterais dos provetes fiquem com uma camada de impermeabiliza o evitando assim a evapora o atrav s dessa zona Figura 4 21 Pesagem dos provetes secos e coloca o dos provetes dentro de gua Depois de aplicada a tinta epoxi segue se a secagem dos provetes em estufa a 60 5 C durante 48 horas Figura 4 20 Decorrido o per odo indicado faz a medi o da massa de cada provete a ensaiar e procede se imers o em gua durante 48 horas Figura 4 21 Ap s as 48 horas retiram se os provetes de gua e regista se a sua massa ao que segue o isolamento de uma das faces com recurso a pel cula aderente e el sticos de modo a garantir que a evapora o tenha decorra de forma unidireccional atrav s de uma das faces do provete Quando a pel cula e os el sticos est o posicionados de forma correcta deve se registar novamente as massas dos provetes para que seja poss vel determinar a massa do c
50. primeiro dado que facilmente se retira da observa o da Figura 5 43 que os provetes estudados apresentam resultados bastante diferentes entre si Ainda assim poss vel concluir se que o resultado mais frequente no final das 4 semanas de ensaio crescimento moderado embora haja a exist ncia de um provete com crescimento intenso e outro com crescimento ligeiro A utiliza o do R3 tal como na argamassa CH C 20A 40R1 R3 em conjunto presen a da frac o de finos do regranulado R2 pode tamb m ser respons vel pela variabilidade dos resultados obtidos Argamassa CH C 30R1 70R3 Por fim indicam se os resultados da argamassa bastarda produzida sem inclus o de areia Figura 5 44 CH C 30R1 70R3 Provete 1 Provete2 4 Provete 3 gt Provete 4 Classifica o do crescimento de fungos N 1 2 3 4 Tempo de ensaio em semanas Figura 5 44 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH C 30R1 70R3 Tr s dos provetes da argamassa CH C 30R1 70R3 apresentaram crescimento ligeiro enquanto o restante sofreu um crescimento intenso Com a excep o do provete 4 a partir da segunda semana n o existiu uma expans o significativa da rea colonizada Este facto pode 97 AN LISE DOS RESULTADOS significar que uma argamassa com esta composi o n o constitui um bom suporte para fungos embora se deva tentar compreender o porqu de um dos provetes n o se
51. rmica de Edif cios Folhas de Apoio Cadeira de Edifica es Ano Lectivo 2006 2007 Instituto Superior T cnico Lisboa Rato V 2006 Influ ncia da Microestrutura Morfol gica no Comportamento de Argamassas Tese de Doutoramento em Engenharia Civil na especialidade de Reabilita o do Patrim nio Edificado pela Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Lisboa pp 61 62 Ribeiro L e Lopes R 2007 As Argamassas na Antiguidade Greco Romana Usos Defini es e Tradu es 2 Congresso Nacional de Argamassas de Constru o 22 e 23 de Novembro de 2007 em Lisboa RILEM 1980 Water Absorption Under Low Pressure Pipe Method Test N 4 Il4 Recommendations Provisoires R union Internationale des Laboratoires et Experts des Mat riaux Paris Rodrigues A M e Piedade A C 2006 Humidades em Edif cios Folhas de Apoio a Cadeira de Edifica es Ano Lectivo 2006 2007 Instituto Superior T cnico Lisboa Rodrigues M 2004 Argamassas de Revestimento para Alvenarias Antigas Contribui o para o Estudo da Influ ncia dos Ligantes Tese de Doutoramento em Engenharia Civil na especialidade de Reabilita o do Patrim nio Edificado pela Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Lisboa pp 68 70 Santos A 1998 Resist ncia das Alvenarias Compress o Relat rio de Est gio da Licenciatura em Engenharia Civil na Universidade
52. sticas de desenvolvimento a v rias esp cies de fungos considerou se relevante a realiza o de um ensaio no qual este aspecto fosse o ponto em an lise Deste modo a determina o da resist ncia ao desenvolvimento de fungos nas argamassas processou se de acordo com uma adapta o das normas americanas ASTM G21 90 ASTM 1990 e ASTM D 5590 00 ASTM 2000 Estas normas especificam que atrav s da aplica o de um m todo onde s o criadas condi es bastante favor veis ao crescimento acelerado de fungos poss vel retirar informa o que posteriormente atrav s do seu tratamento permite classificar qualitativamente argamassas no que diz respeito a este aspecto em particular Neste caso o fungo escolhido como representativo para a realiza o do ensaio foi o Aspergillus niger Este ensaio foi elaborado no LNEC Departamento de Estruturas N cleo de Estruturas de Madeira e para a execu o do m todo escolhido foram produzidos 6 provetes de cada uma das argamassas estudadas com 40 x 40 x 15 2 mm atrav s do corte de provetes prism ticos de 40 x 40 x 160 mm Embora se tenha feito a produ o de 6 provetes para cada composi o apenas foi poss vel submeter 4 dos provetes produzidos a este procedimento Ap s os provetes de argamassa estarem prontos a ser ensaiados foi necess rio preparar uma suspens o de esporos do fungo Aspergillus niger de modo a posteriormente montar por fim o ensaio Esta suspens o foi dilu
53. uma pequena pen nsula com este nome Gomes et al 2006 Santos 2009 O cimento Portland de Aspdin era feito a partir da queima de calc rio e argila bem mo dos e posteriormente misturados a altas temperaturas at que o CO fosse libertado Ap s este processo o material obtido era mo do obtendo se o cimento Portland Este cimento n o era fabricado s altas temperaturas actuais e o desperd cio energ tico durante o processo era grande para al m de que as propor es de cada material a utilizar no processo n o estavam definidas O cimento criado por Aspdin n o era igual ao que hoje utilizado na constru o mas ainda assim contribuiu bastante para a evolu o dos ligantes hidr ulicos Cruz 2008 Depois destas descobertas o mercado da cal hidr ulica e cimento desenvolveu se facto que n o pode ser dissociado da constru o de f bricas destes ligantes um pouco por toda a Europa Santos 2009 O crescente consumo de ligantes hidr ulicos levou a que a Alemanha na segunda metade do s culo XIX desenvolvesse testes de controlo para cimentos o que aliado a maior qualidade dos fornos utilizados contribuiu para uma maior uniformidade do cl nquer obtido Refira se por fim que a crescente utiliza o do cimento Portland levou a que as cais hidr ulica e a rea especialmente esta ltima fossem cada vez menos utilizadas Martins 2008 2 3 Reboco de argamassas hidr ulicas 2 3 1 Introdu o A partir do momento em que pa
54. 0 ALBAL ita 40 4 4 Caracteriza o das argamassas no estado fresco e 40 4 4 1 Consist ncia por espalhamento rear 40 4 4 2 Massa vol mica aparente rear nn arena aaa nana 41 4 5 Caracteriza o das argamassas no estado endurecido oooocccconocccccononcccnononcnnnnnannninns 42 4 5 1 Resist ncia flex o compress o tear 42 4 5 2 Absor o de gua por capilaridade aereas 44 4 5 3 Absor o de gua a baixa press o iene 45 4 5 4 Absor o de gua por imers o ir nana cnn ran nn aaa rante 46 4 5 5 Secagem ap s imers o cn cnn cn narran aaaaaa arenas ana naaaananaa 48 4 5 6 Ensaio de arrancamento em argamassas pintadas n 50 4 5 7 Resist ncia ao desenvolvimento de fungos 53 4 5 8 Ensaio de condutibilidade t rmica rrenan 54 5 An lise dos Resultados oooconnnninncninncconnnonccnanecnrnrcnn nc 57 5 1 Caracteriza o dos constituintes das argamassas naar ncccnnns 57 5 1 1 An lise granulom trica oooonnnccinnccnncccnnccnonocnnnncccnnncn non n nano nn nnn cnn nc r nn near aaa nnanananaa 57 AA al 57 5 1 1 2 Regranulado negro de corti a fino areas 59 5 1 1 3 Compara o de resultados reiterar aaaaanneaanas 61 5 1 2 Absor o de gua e massa vol mica erre nn nannccnnncnns 61 AS Arle ites POUR ABRO E
55. 0 02 99 98 Refugo 0 3 0 02 0 00 100 00 1418 2 100 00 306 706 3 067 Com os dados apresentados na Tabela 5 1 consegue se elaborar a curva granulom trica da areia Figura 5 1 Nos gr ficos onde s o representadas as curvas granulom tricas o eixo das abcissas corresponde dimens o das part culas do agregado enquanto o eixo das ordenadas representa a percentagem de material passado em cada peneiro De salientar ainda que a curva granulom trica normalmente apresentada numa escala logar tmica Q Oo Lo iy N YN iJ a amp i 2 1 Dimens o do agregado mm Figura 5 1 Curva granulom trica da areia Com os dados recolhidos durante o ensaio de an lise granulom trica poss vel determinar a dimens o m nima e m xima da areia Os resultados da areia analisada s o os seguintes e Dmin 0 125 mm e Dmax 1 0 mm 58 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC 5 1 1 2 Regranulado negro de corti a fino A an lise granulom trica do regranulado negro de corti a fino R1 pode ser observada na Tabela 5 2 Tabela 5 2 An lise granulom trica e m dulo de finura do R1 125 0 0 0 0 00 100 00 0 00 63 0 0 0 0 00 100 00 0 00 31 5 0 0 0 00 100 00 0 00 16 0 0 0 0 00 100 00 0 00 8 0 0 0 0 00 100 00 0 00 4 0 0 3 0 19 99 81 0 19 2 0 122 1 76 94 22 87 77 13 1 0 33 7 21 24 1 64 98 3
56. 0202 relativo 2406 909 MACEIRA LRA marca o CE deste produto Descri o A Cal Hidr ulica Martingan a um ligante hidr ulico constitu do maioritariamente por silicatos e aluminatos de c lcio e hidr xido de c lcio Obt m se por cozedura de calc rio argiloso marga seguida de moagem e adi o de sulfato de c lcio para regulariza o da presa As suas caracter sticas f sicas e qu micas colocam a Cal Hidr ulica Martingan a na classe de resist ncia superior NHL5 segundo a NP EN 459 1 2003 do CEN Principais Aplica es Na fabrica o de argamassas como nico ligante ou em mistura com outros ligantes hidr ulicos ou a reos conferindo lhes trabalhabilidade e flexibilidade reduzindo significativamente a retrac o das argamassas hidr ulicas Na fabrica o de argamassas de reabilita o como nico ligante em execu o de rebocos exteriores sobre suportes antigos contactar os nossos Servi os T cnicos para avalia o da sua aplicabilidade a cada caso Nofabrico de blocos e outros artefactos de constru o Notratamento de solos para melhoria das caracter sticas mec nicas e trabalhabilidade Como substituto do filler nos pavimentos betuminosos Fabrica o de argamassas A dosagem de Cal Hidr ulica Martingan a numa argamassa deve adequar se ao fim a que se destina Nas argamassas de reboco e de assentamento a Cal Hidr ulica Martingan a substitui com vantagem a utiliza o de saibros norm
57. 17 25 93 55 23 52 82 a 8 36 24 08 52 09 0 99 3 34 4 80 3 74 611 4 53 6 31 8 10 14 93 6 19 8 11 23 25 50 92 50 08 49 29 2719 26 57 45 95 45 55 o 6 72 17 57 24 85 0 88 2 74 3 98 2 92 461 3 79 5 45 7 06 12 47 5 32 6 58 16 66 44 30 43 25 o E Oe 0 90 2 55 3 68 2 67 4 32 3 60 5 30 6 88 12 11 5 14 6 27 15 21 41 74 116 40 61 40 29 39 05 39 08 38 66 38 19 o 2 01 3 04 1 85 4 43 5 78 9 24 4 19 5 08 10 26 29 03 3 03 1 85 4 43 5 77 9 16 4 19 5 07 10 21 EZTA 1 85 4 43 5 77 9 14 418 5 07 10 16 28 60 4 42 5 76 9 12 4 17 5 07 10 11 28 38 5 76 9 09 4 17 5 06 9 99 28 17 9 07 4 16 5 06 9 96 27 53 4 16 5 06 9 93 27 33 5 06 9 89 27 12 9 86 26 91 26 70 ANEXO Resultados do Ensaio de Condutibilidade T rmica Vertical ascendente CH 40A R1 Vertical ascendente CH 40A R2 Vertical ascendente CH C 40A R1 Vertical ascendente CH C 40A R2 CH C Vertical ascendente 20A 40R1 40R3 Vertical ascendente CH C 20A 40R2 40R3 Provete
58. 5 4 A representa o gr fica da massa vol mica aparente de acordo a percentagem de substitui o de areia por RNC pode ser observada na Figura 5 18 73 AN LISE DOS RESULTADOS BArgamassas CH c R2 Argamassas CH c R1 2000 0 1900 0 1800 0 Massa vol mica no estado fresco g dm3 1700 0 y 861x 1 979 y 832x 1 986 R2 1 00 R 1 00 1500 0 e 1400 0 0 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 70 0 Taxa de substitui o de areia por RNC em rela o ao volume total de agregados Figura 5 18 Varia o da MVA das argamassas de cal hidr ulica de acordo com a de RNC utilizada Com a observa o do gr fico anterior constata se que as massas vol micas aparentes das argamassas produzidas n o s o muito diferentes quanto se utiliza um ou outro regranulado negro de corti a Tamb m se pode afirmar que a varia o da massa vol mica aparente das argamassas com diferentes taxas de substitui o de areia por RNC varia de forma aproximadamente linear com um declive da mesma ordem de grandeza As massas vol micas aparentes das argamassas bastardas no estado fresco est o indicadas na Tabela 5 26 Tabela 5 26 Massa vol mica aparente das argamassas bastardas no estado fresco 100A 60A R1 60A R2 40A R1 40A R2 20A 40R1 40R3 20A 40R2 40R3 30A 70R3 MVA g dm 2106 2 1687 1 1716 1 1499 4 1449 0 1159 0 1133 4 889 5 AMVA 19 9 18 5 28 8 31 2 45 0
59. 6 0 500 0 9 0 57 1 07 98 93 0 250 1 1 0 69 0 38 99 62 0 125 0 4 0 25 0 13 99 87 0 063 0 1 0 06 0 06 99 94 Refugo 0 1 0 06 0 00 100 00 158 7 100 00 574 04 5 740 Na Figura 5 2 apresenta se a curva granulom trica do regranulado negro de corti a fino R1 x o y q a 0 O A El o T Dimens o do agregado mm Figura 5 2 Curva granulom trica do R1 As dimens es m nima e m xima do regranulado negro de corti a fino R1 s o os seguintes Dmin 1 0 mm Dmax 4 0 mm 59 AN LISE DOS RESULTADOS Na Tabela 5 3 est o indicados os resultados da an lise granulom trica ao regranulado negro de corti a grosso R2 Tabela 5 3 An lise granulom trica do R2 EE 125 0 0 0 0 00 100 00 0 00 63 0 0 0 0 00 100 00 0 00 31 5 0 0 0 00 100 00 0 00 16 0 0 0 0 00 100 00 0 00 8 0 0 0 0 00 100 00 0 00 4 0 23 7 20 77 79 23 20 77 2 0 41 2 36 11 43 12 56 88 1 0 34 8 30 50 12 62 87 38 0 500 12 8 11 22 1 40 98 60 0 250 1 4 1 23 0 18 99 82 0 125 0 2 0 18 0 00 100 00 0 063 0 0 0 00 0 00 100 00 Refugo 0 0 0 00 0 00 100 00 114 1 100 00 E 563 45 5 635 Por sua vez na Figura 5 3 pode ser observada a curva granulom trica do R2 x o y a a a q A 5 he fa g T Dimens o do agregado mm Figura 5 3 Curva granulom trica do R2 As dimens es m nima e m xima do regranulado negro de corti a
60. 9 13 9 14 9 16 3 42 9 21 0 25 4 24 5 78 7 28 8 31 6 30 2 103 5 39 3 43 4 44 3 143 0 49 1 59 7 54 6 155 0 59 1 76 7 68 5 155 0 65 0 95 1 85 9 155 0 69 3 104 5 93 8 155 0 79 3 115 2 101 6 155 0 99 7 120 7 106 4 155 0 6 3 8 1 6 7 8 3 16 4 404 85 143 ai 00 o o w sora ANEXO G Resultados do Ensaio de Secagem Ap s Imers o em Massa 54 23 66 2 33 41 46 39 65 39 10 38 23 37 57 37 01 ass ez 965 966 1284 1224 1292 1378 1841 1205 1228 208 3543 34 96 34 50 34 20 320 753 826 779 994 1408 1202 1289 1685 1128 1146 2044 3367 33 26 32 47 31 78 31 34 30 91 2 28 s 6 ss 768 941 1067 1158 1477 1007 1019 1685 3050 30 25 30 00 29 35 75 03 28 68 as 208 so 5 72 493 658 sso as 1083 1352 938 27 37 202 a9 557 478 64 s35 oso 1071 1333 926 932 1458 2761 215 468 552 452 609 soa osa 1045 1290 902 90 1401 2666 215 aso 522 am 558 794 946 1037 1277 894 500 1382 2037 220 amo 50 a2 575 772 925 1021 124 879 es 1338 250 230 an ass ao ss 75 913 1003 1212 663 669 12 99 2056 Ra an3 aso 405 ss 752 om 998 1196 659 669 1263 2380 Ra 417 an ao s33 246 90a 992 1183 es es 1244 2335 244 ao asr 386 s 731 es 978 1160 840 650 1212 2201 237 350
61. 94 1 16 Consist ncia 65 7 62 4 63 5 67 8 64 8 63 2 66 2 67 1 Desvio Padr o 0 1 2 1 0 6 1 7 2 1 1 3 5 0 1 1 Pela an lise destes resultados pode se afirmar que a consist ncia das argamassas a esperada ou seja pr xima do espalhamento desejado que neste caso de 65 Os resultados alcan ados neste ensaio n o s o exactamente os mesmos do que os j obtidos nos ensaios de determina o da rela o A L no entanto este facto poder dever se a pequenos erros e vari veis n o control veis que surgem durante os ensaios ao que se junta a variabilidade das caracter sticas dos materiais utilizados 5 3 2 Massa vol mica aparente A massa vol mica aparente MVA das argamassas no estado fresco foi determinada segundo o procedimento indicado no cap tulo anterior Este ensaio serviu para medir a varia o de massa vol mica que conseguida com a introdu o dos agregados leves utilizados Na Tabela 5 25 s o apresentados os resultados correspondentes s argamassas de cal hidr ulica assim como a varia o em percentagem da massa vol mica aparente de cada uma das argamassas comparativamente argamassa de controlo Tabela 5 25 Massa vol mica aparente das argamassas de cal hidr ulica no estado fresco CH z N Ses N lt am am am am o EE aE T AE e lt Es lt x lt co co MVA g dm 1982 7 1623 7 1666 1 1469 4 1479 3 AMVA 18 1 16 0 25 9 2
62. Ifi INSTITUTO SUPERIOR T CNICO Universidade T cnica de Lisboa Comportamento F sico de Argamassas de Reboco com Regranulado Negro de Corti a Miguel Filipe dos Santos Martins Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Engenharia Civil J ri Presidente Prof Ant nio Heleno Domingues Moret Rodrigues Orientador Prof Fernando Ant nio Baptista Branco Co Orientador Doutora Lina Maria Ribeiro Nunes Vogal Prof In s dos Santos Flores Barbosa Colen Outubro 2010 Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Agradecimentos A realiza o desta disserta o constitui mais um importante passo na minha vida acad mica e embora este seja um trabalho individual n o posso deixar de agradecer a ajuda e contribui o de algumas pessoas e entidades pelo apoio que me deram algumas das quais passo a destacar de seguida Ao Professor Fernando Branco e Doutora Lina Nunes respectivamente orientador e co orientadora desta disserta o pela disponibilidade colabora o e conhecimentos transmitidos que se revelaram essenciais para a realiza o deste trabalho Ao Tiago Silva meu colega de laborat rio pelo trabalho realizado em conjunto na fase preparat ria dos ensaios Ao Sr Leonel Silva t cnico do Laborat rio de Materiais de Constru o do Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior T cnico pela colabora o e simpatia demonstrada Ao Eng Jos Nascimento do N cleo de Revestime
63. NC observou se um aumento em alguns dos provetes das tens es de ruptura neste ensaio Ao analisar o local da ruptura tamb m se verifica que alguns provetes deixaram de romper na liga o argamassa tinta o que indica que essa liga o pode ganhar resist ncia com a introdu o de RNC nas argamassas Quanto ao ensaio de condutibilidade t rmica os resultados obtidos s o sem d vida muito promissores No entanto deve se referir que como j era esperado a utiliza o do regranulado de maior dimens o m xima Dmax neste caso R2 por oposi o ao R1 traduz se em maiores redu es da condutibilidade t rmica para argamassas de resto semelhantes Os valores alcan ados no ensaio de condutibilidade t rmica para al m das bvias vantagens que podem acarretar a n vel t rmico s o tamb m muito auspiciosos para a melhoria do comportamento perante v rios problemas relacionados com humidades superficiais Este facto poder em determinadas situa es significar um incremento da longevidade dos paramentos em quest o 108 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC 6 Conclus es e desenvolvimentos futuros 6 1 Conclus es gerais Com o ritmo de vida existente nas popula es modernas especialmente nas reas urbanas surge a urg ncia de adaptar as constru es s novas necessidades existentes sob pena de se penalizar a durabilidade e bom desempenho das mesmas Deste modo perante
64. Penas 2008 No entanto deve se referir que a quantidade de gua bastante vari vel de acordo com a composi o da argamassa em quest o De forma que antes de iniciar a produ o de argamassas boa pr tica analisar o s ligante s utilizado s o tra o da argamassa a granulometria e natureza dos agregados e a trabalhabilidade pretendida Por norma a quantidade de gua a utilizar numa amassadura apresentada na forma de rela o gua ligante ou A L Penas 2008 Como foi referido anteriormente a gua presente na amassadura condiciona tamb m as caracter sticas da argamassa no estado endurecido pois com utiliza o de gua em excesso 13 CARACTER STICAS GERAIS DAS ARGAMASSAS DE REBOCO verifica se um aumento da retrac o associada fase de secagem assim como da porosidade final da argamassa O uso de uma rela o A L menor dentro de limites razo veis resulta em maiores resist ncias mec nicas obtendo se uma argamassa mais consistente e compacta que por oposi o situa o anterior ser menos porosa e com menos tend ncia para a fendilha o Penas 2008 Por fim refira se que a gua de amassadura deve ser uma gua limpa e isenta de impurezas especialmente sais para que o desempenho da argamassa n o seja comprometido devido a degrada o acelerada Cruz 2008 2 3 3 Composi o de argamassas de revestimento A formula o de argamassas um processo complexo que deve levar em consider
65. R 0 996 0 80 0 70 d MO LP e Za so 0 00 0 00 10 00 20 00 30 00 40 00 50 00 60 00 Tempo s0 Figura 5 29 Curvas de tend ncia da cin tica de absor o das argamassas bastardas Absor o de gua g cm Atrav s da an lise dos gr ficos apresentados conclui se que o impacto da substitui o de areia por RNC bastante mais significativo no caso das argamassas bastardas do que nas argamassas de cal hidr ulica Tamb m se verifica que a absor o de gua nas argamassas bastardas com alta taxa de substitui o de areia por RNC igual ou superior a 80 cresce significativamente o que poder ser explicado com a presen a de p de corti a R3 tal como acontece no ensaio de absor o por capilaridade Na an lise realizada constata se que existe uma diferen a de comportamento entre argamassas de cal hidr ulica e bastardas quando se incorpora regranulado negro e p de corti a para taxas de substitui o de 40 e 60 Nas primeiras argamassas o tempo necess rio para que a totalidade da absor o ocorra n o sofre uma modifica o muito significativa enquanto nas argamassas bastardas a absor o torna se bastante mais lenta do que quando comparadas com as argamassas de refer ncia 5 4 5 Absor o de gua por imers o O ensaio de determina o da absor o de gua por imers o foi realizado em conformidade com a especifica o LNEC E 394 LNEC 1993 Os resultados deste ensaio permitem obter ma
66. RNC sem que a durabilidade por ataque biol gico seja necessariamente muito penalizada 111 CONCLUS ES Conclui se tamb m que a utiliza o deste tipo de argamassas pode trazer grandes benef cios a n vel t rmico Pois utilizando um simples reboco de espessura comum poss vel reduzir se significativamente o fluxo de calor que atravessa uma parede Nos ensaios realizados observou se ainda que para o mesmo volume de R2 tem maior impacto a n vel do melhoramento t rmico das argamassas do que o regranulado R1 A redu o do fluxo de calor atrav s de uma parede tr s vantagens n o s a n vel energ tico e do conforto sentido no interior dos edif cios mas tamb m na luta contra a ocorr ncia de condensa es superficiais Ou seja as boas caracter sticas t rmicas das argamassas com RNC ajudam mais uma vez a que a durabilidade dos rebocos seja melhorada Depois de analisadas todas as referidas caracter sticas e avaliando o impacto que a inclus o de RNC teve no desempenho das argamassas pode se afirmar que as argamassas bastardas apresentam maior potencial Entre estas argamassas aquela que possui maior capacidade para uso como isolante t rmico ser sem d vida a CH C 30R1 70R3 No entanto na an lise de outras propriedades verifica se que esta argamassa tem um comportamento bastante diferente da respectiva argamassa de controlo Deste modo a argamassa CH C 20A 40R1 40R3 pode constituir uma alternativa pois apre
67. RREO et eel ead ele 62 5 1 3 Baridade sessao casessieladtbneiadi decctepesae N EA EEEE Ea E N Er 62 5 1 3 1 Areia regranulado negro e p de corti a 62 D 1 3 2 Ligantes cial id a ae eich 62 Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC 5 2 Ensaios de consist ncia para determina o da rela o A L 5 2 1 Argamassas de cal hidr ulica seara 5 2 2 Argamassas de cal hidr ulica e cimento 5 3 Caracteriza o das argamassas no estado fresco is 5 3 1 Consist ncia por espalhamento reatar 5 3 2 Massa vol mica aparente enter aear renan 5 4 Caracteriza o das argamassas no estado endurecido oooccconoccccnonoccccnanonnncnnnos 5 41 MASSA VO MICA scrani i doi renata quado Via aa aaa pi Tio doa 5 4 2 Resist ncia flex o e compress o reais 5 4 3 Absor o de gua por capilaridade 5 4 4 Absor o de gua a baixa press o reatar 5 4 5 Absor o de gua por imers o nn nan cn rara ranma cnn 5 4 6 Secagem ap s MES ecc ga 5 4 7 Ensaio de arrancamento em argamassas pintadas oonoccccnnninicinnnaccccnnnacccnnns 5 4 8 Resist ncia ao desenvolvimento de fungos ccoccocccococcnonoccconcccnonananananancccnnnos 5 4 9 Ensaio de condutibilidade t rmica 5 5 S ntese da an lise de resultados si ieeerreetarraaaaaaanea 5 5 1 Propriedades dos agregados arara 5 5 2 Propri
68. a o a sua situa o de utiliza o assim como todo o conjunto de exig ncias funcionais que tenham sido definidas como essenciais O sucesso na formula o de uma argamassa tamb m est relacionado com a qualidade e adequa o dos materiais a utilizar Gomes et al 2006 O tra o volum trico que corresponde ao volume relativo entre ligantes e agregados depende de v rios factores Uma das mais importantes vari veis na defini o do tra o volum trico a distribui o granulom trica dos agregados pois como sabido o ligante deve preencher os espa os vazios entre agregados Estima se que para agregados com boa distribui o granulom trica o volume de vazios dever ser de cerca de 33 o que conduzir a um tra o volum trico de 1 3 ligante agregados Cavaco 2005 A granulometria dos agregados utilizados tem influ ncia na qualidade da argamassa especialmente no que respeita compacidade impermeabilidade e resist ncia mec nica No estudo de Feret esta quest o abordada e atrav s de um diagrama triangular Figura 2 4 poss vel relacionar as dimens es relativas entre agregados e a compacidade da argamassa Cruz 2008 14 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC 10 90 Figura 2 4 Diagrama triangular de Feret adaptado de Mendon a 2007 Analisando o diagrama de Feret pode observar se que a compacidade m xima cerca de 0 638 atingida com a utiliz
69. a o de 2 3 de gr os grossos e 1 3 de gr os finos Portanto segundo este estudo com esta composi o de agregados que se atinge o menor volume de vazios Pelo contr rio se a granulometria for demasiado uniforme atinge se um volume de vazios elevado e consequentemente uma compacidade relativamente baixa inferior a 0 525 Deve ressalvar se que o estudo de Feret relativo a argamassas produzidas com agregados p treos embora algumas das conclus es que este estudo permite tirar se mantenham com a utiliza o de outros agregados Feret concluiu que para uma dada quantidade de areia a resist ncia aumenta se a dosagem de ligante tamb m aumenta assim como tamb m provou que a resist ncia de uma argamassa n o varia de forma significativa se a rela o A L se mantiver constante Tamb m ficou provado que a compacidade influencia positivamente a resist ncia mec nica da argamassa Cruz 2008 2 3 4 Cura A cura pode ser definida como o conjunto de meios que se empregam para condicionar a evapora o de gua de amassadura Este processo especialmente importante no caso de argamassas de ligantes hidr ulicos pois como j foi descrito a presen a de gua essencial para que as reac es de hidrata o ocorram e assim se obtenha uma argamassa conforme o esperado Coutinho 1988 Desta forma argamassas contendo cal hidr ulica e cimento s o favorecidas durante a cura por ambientes mais saturados em humidade pois a gua
70. a o deste ligante em argamassas de revestimento s tenha surgido na civiliza o grega Alvarez 2007 Gomes et al 2006 Na antiguidade Greco Romana a utiliza o da cal como ligante na produ o de argamassas foi CARACTER STICAS GERAIS DAS ARGAMASSAS DE REBOCO se progressivamente alargando assim como a utiliza o de pozolanas naturais cinzas vulc nicas Ribeiro e Lopes 2007 Segundo o que Vitr vio relata no seu trabalho De Architectura a produ o da cal era um processo muito importante para que este ligante depois viesse a dar uma boa coes o argamassa Desta forma devia proceder se cozedura em forno do calc rio carbonato de c lcio a temperaturas pr ximas dos 1000 C produzindo se assim xido de c lcio normalmente conhecido por cal viva e libertando di xido de carbono O xido de c lcio era depois extinto atrav s de reac es de hidrata o obtendo se hidr xido de c lcio mais conhecida por cal apagada ou cal hidratada Ribeiro e Lopes 2007 A cal hidratada tem a capacidade de endurecer e fazer presa atrav s do processo de carbonata o Este processo qu mico que d novamente origem a carbonato de c lcio e onde existe liberta o de gua bastante lento prolongando se pelo menos durante 6 meses Gomes et al 2006 Como j foi referido os Gregos e Romanos utilizavam cinzas vulc nicas o que acontecia para que as argamassas produzidas possu ssem caracter sticas d
71. a substitui o total de areia por regranulado negro e p de corti a Na Figura 5 22 e na Figura 5 23 s o apresentadas as regress es que identificam as tend ncias da evolu o das resist ncias compress o e flex o respectivamente de cada uma das argamassas 9 CHc R1 ECHc R2 ACH Cc R1 O CH C c R2 12 0 Bl 8 0 ne R 0 98 6 0 io y 2 19x 3 37 PA 40 R 0 97 0 99 y ERA rca y R2 1 00 Tens o de rotura compress o MPa 0 0 0 20 40 60 80 100 Taxa de substituic o de areia por RNC em relac o ao volume total de agregados Figura 5 22 Resist ncia compress o das argamassas com a varia o da taxa de substitui o de areia por RNC 78 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC O CHc R1 MCHc R2 ACH Cc R1 CH Cc R2 2 5 y 3 24x 0 79x 2 27 A M Re 1 00 y 0 70x 0 22x 0 76 R2 1 00 2 0 1 5 1 0 0 5 y 1 99x 1 42x 0 76 R2 1 00 Tens o de rotura flex o MPa 0 0 0 20 40 60 80 100 Taxa de substitui o de areia por RNC em rela o ao volume total de agregados Figura 5 23 Resist ncia flex o das argamassas com a varia o da taxa de substitui o de areia por RNC No primeiro gr fico Figura 5 22 pode observar se que as resist ncias das argamassas variam de forma aproximadamente linear Tamb m evidente que as argamassas bastardas v em a sua resist
72. a 4 1 Provetes produzidos antes da desmoldagem 31 Figura 4 2 Provetes prism ticos na c mara h mida rr 32 Figura 4 3 Lajeta na c mara seca ii cnc 33 Figura 4 4 Tabuleiro com areia aa naaa Aaa SERRANA 35 Figura 4 5 Tabuleiro com regranulado negro de corti a e 35 Figura 4 6 Tabuleiros com os ligantes utilizados rena 36 Figura 4 7 An lise granulom trica ira araaracareaaaeea near naaaaaanaanas 37 Figura 4 8 Material utilizado no ensaio e determina o da massa do recipiente 37 Figura 4 9 Execu o do ensaio de determina o da baridade em agregados 38 Figura 4 10 Areia saturada com superf cie seca no ensaio de absor o de gua 39 Figura 4 11 Fase inicial do ensaio de espalhamento a irre 41 Figura 4 12 Fase final do ensaio de espalhamento oooonoccccnnnocccononoccccnanoncncnanoncnnnnnancccnnnancncnns 41 Figura 4 13 Determina o da massa vol mica aparente da argamassa 42 Figura 4 14 Ensaio de resist ncia flex o eae ear aaaaarenanas 43 Figura 4 15 Ensaio de resist ncia compress o aerea 43 Figura 4 16 Ensaio de absor o de gua por capilaridade 45 Figura 4 17 Ensaio de absor o de gua a baixa press o ceccceceteeeeeeeeeeeeeeeeeee
73. a colher de sopa para 1 litro de gua No isolamento selagem e casos particulares proceder como no caso de uma pintura de ra z APLICA O Ferramentas Rolo trincha ou pistola airless Dilui o e n de dem os O Stucomat fornecido pronto a usar A 1 dem o pode no entanto ser dilu da at 5 de gua conforme a natureza da parede a 2 dem o deve ser aplicada ser qualquer dilui o Na aplica o pistola airless por ex da marca Graco modelo Ultramax 695 utilizar o bico de 19 mil simos de polegada e a press o de atomiza o igual a 170 bar sem qualquer dilui o ou dilu do at 5 com gua Tempo de secagem 1 a 2 horas em zonas bem ventiladas e a temperaturas da ordem dos 20 C Para dem os seguintes 2 a 3 horas Lavagem da ferramenta Com gua RENDIMENTO Em paredes lisas 10 a 15 m2 litro dem o Em paredes speras 7 a 8 m2 litro dem o FORMATO S 1 5 e 20 litros branco 3 4 4 e 15 litros restantes cores PER ODO ACONSELHADO Aproximadamente 18 meses em embalagens fechadas protegidas do frio e do calor DE ARMAZENAGEM OUTRAS INFORMACOES As cores afinadas a partir da base 4000 n o devem ser aplicadas no exterior N o se dever efectuar a aplicac o do Stucomat quando a temperatura ambiente for inferior a 5 C ou superior a 35 C quando estiver a chover ou se preveja que venha a chover nos dias imediatos aplica o da tinta quando estiver vento forte especialmente se for que
74. a foram os seguintes 15 seg 30 seg 60 seg 90 seg 2 min 3 min 4 min 5 min 7 min 10 min e posteriormente a cada 2 minutos enquanto os 4 ml de gua n o foram totalmente absorvidos Para a an lise de resultados s o posteriormente tra adas curvas de absor o em fun o da raiz quadrada do tempo em segundos 4 5 4 Absor o de gua por imers o O ensaio de absor o de gua por imers o segue no essencial o determinado na especifica o do LNEC E 394 LNEC 1993 apenas com as modifica es consideradas necess rias devido ao material em an lise n o ser bet o Para a realiza o deste ensaio utilizaram se 3 provetes prism ticos de 40 x 40 x 160 mm com idade de 28 dias de cada composi o estudada Estes provetes foram submetidos a secagem em estufa a 60 5 C durante dois dias e arrefecidos num excicador com s lica gel durante 24 horas Figura 4 18 46 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Figura 4 18 Coloca o dos provetes no excicador e pesagem Ap s este processo de prepara o dos provetes procedeu se ao registo da massa seca dos provetes Figura 4 18 ao que se seguiu a sua imers o por um per odo de 48 horas Figura 4 19 Depois deste intervalo de tempo os provetes foram retirados da gua e a sua superf cie foi limpa com um pano h mido Figura 4 19 e a sua massa novamente registada Figura 4 19 Coloca o dos provetes dentro de gua
75. abrico e Propriedades do Bet o LNEC Lisboa Cruz N 2008 Estudo da Influ ncia da Granulometria das Areias no Desempenho de Rebocos de Ligante Hidr ulico Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico pp 3 25 Cunha A 2009 Tintas para Rebocos de Cimento Fissurados em Fachadas Exteriores Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico pp 13 14 115 BIBLIOGRAFIA EMO 2001 EMOdico Dicion rio T cnico 3 Edi o European Mortar Industry Organization Gil L 2006 A Corti a como Material de Constru o Manual T cnico APCOR Associa o Portuguesa de Corti a Gomes A Pinto A e Pinto J 2006 Sebenta da Cadeira de Materiais de Constru o Ligantes Instituto Superior T cnico Lisboa Gomes A Pinto A e Pinto J 2006 Sebenta da Cadeira de Materiais de Constru o Argamassas Instituto Superior T cnico Lisboa Hern ndez Olivares F Bollati M R Rio M e Parga Landa B 1999 Development of cork gypsum composites for building applications Construction and Building Materials 13 1999 pp 179 186 IPQ 2003 EN 998 1 2003 Especifica o para argamassas para alvenaria Parte 1 Argamassas de rebocos exteriores e interiores Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa IPQ 1999 EN 1015 3 1999 Methods of test for mortar for masonry Part 3 Determination of consistence of fresh mo
76. acto t rmico da aplicac o de CH C 30R1 70R3 para dois casos fict cios 103 Tabela 5 40 Impacto nas condensa es superf ciais com a aplica o de CH C 30R1 70R3 para dois casos fict cios neers aniano E N a nr nan rn n rra nn nr cnn nr IRER 103 Tabela 6 1 Volume de cada agregado na composi o das diversas argamassas 109 Tabela 6 2 Resumo das propriedades no estado endurecido das argamassas de cal alto 6510 oi READERS RR DUDE a o SRS SER a e a RARE RU aes 110 Tabela 6 3 Resumo das propriedades no estado endurecido das argamassas bastardas 110 xi Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC 1 Introdu o 1 1 Enquadramento do tema As argamassas t m um importante papel na ind stria da constru o sendo a sua aplica o poss vel em diversas situa es Entre as aplica es tradicionalmente associadas s argamassas destacam se as fun es de revestimento assentamento e enchimento Quanto s argamassas de revestimento ou rebocos estas est o associadas parte vis vel de um paramento e por isso mesmo interv m na est tica e conforto transmitido ao utilizador da constru o No entanto o desempenho destes par metros pode ser condicionado pelo aparecimento de diversas patologias manchas de infiltra es fissuras fungos entre outras que est o normalmente associadas presen a de humidades falta de ventila o e ou ao comportamento t rmico dos mesmos Estes prob
77. ade e no volume de vazios da argamassa produzida assim como na organiza o interna dos agregados no interior da argamassa 3 3 3 Cuidados na formula o de argamassas com RNC Como foi referido no ponto anterior as diferen as entre a areia e o regranulado negro de corti a s o significativas o que pode provocar importantes mudan as no comportamento de uma argamassa com a substitui o areia por regranulado negro de corti a Os resultados de um trabalho experimental sobre bet es de enchimento em que as resist ncias mec nicas s o mais limitativas demonstraram que quantidades de regranulado negro de corti a da ordem dos 30 e 50 do total de volume de agregados s o aceit veis para que as exig ncias m nimas sejam satisfeitas Marques 2008 Desta forma admite se que 27 A T RMICA E A HUMIDADE EM EDIF CIOS se podem utilizar percentagens no m nimo iguais ou superiores de RNC na produ o de argamassas de reboco Para evitar uma compacidade demasiado baixa devido utiliza o de material grosseiro deve se tentar conciliar as indica es dadas no diagrama de Feret em que aconselhada a utiliza o de 2 3 de gr os grossos e 1 3 de gr os finos para que o espa o existente entre os agregados grossos seja devidamente preenchido com as necessidades consideradas pertinentes para que o aproveitamento t rmico das argamassas seja efectivo Como foi referido este estudo foi realizado para agregados p treos e
78. almente com teores de argila muito elevados e por isso nocivos pois provocam fissura o e diminuem a resist ncia compress o Misturar previamente a Cal Hidr ulica Martingan a com o agregado e posteriormente adicionar gua na quantidade necess ria para obten o de uma boa trabalhabilidade Como valor orientativo usar uma rela o gua ligante de 1 2 expressa em volume Para efeitos orientativos relativamente ao tra o a utilizar aconselhamos a consulta das Tabelas T cnicas de Braz o Farinha e Correia dos Reis Condicionantes N o aplicar argamassas a temperaturas inferiores a 5 C e superiores a 30 C evitando a aplica o em situa es de elevada exposi o solar e ou sob ventos fortes N o utilizar argamassas amolentadas ou que tenham iniciado a sua presa Evitar a secagem r pida das argamassas regando o suporte 1 a 2 horas antes da aplica o e voltando a regar logo que a argamassa se apresente suficientemente resistente Repetir a rega 1 2e 7 dias depois Conselhos complementares O excesso de gua da amassadura prejudicial s caracter sticas f sicas do reboco Deve ser sempre utilizada a quantidade m nima de gua que permita boa trabalhabilidade A gua de amassadura deve estar isenta de quaisquer impurezas argilas mat ria org nica devendo de prefer ncia ser utilizada gua pot vel Uma vez determinado o tra o a utilizar para uma argamassa manter as dosagens constantes e o tempo
79. amassas remonta poca em que o Homem passou a um estilo de vida sedent rio tendo surgido a necessidade de construir abrigos com alguma estabilidade Deste modo com a recolha e mistura de v rios materiais que encontrava passou a fabricar pastas que se podem considerar as primeiras argamassas As primeiras actividades de constru o foram mais frequentes em reas secas como o M dio Oriente e Mesopot mia onde se encontraram vest gios de pequenas constru es erguidas com recurso a lamas argilosas Alvarez 2007 Com a evolu o de t cnicas e a utiliza o de maior n mero de materiais o Homem passou a fabricar pequenos blocos de alvenaria que secando ao sol a partir de lamas misturadas com palha formavam os primeiros adobes Apesar destes blocos de adobe terem aparecido cerca de 10000 anos ainda hoje poss vel verificar a sua validade como material de constru o pois em algumas zonas do mundo com menos recursos poss vel observar que se continua a construir recorrendo a esse tipo de materiais sobretudo devido sua f cil aplica o e baixo custo Com a substitui o do processo de secagem por cozedura foi poss vel melhorar a impermeabiliza o das constru es impermeabiliza o que foi progressivamente melhorando com o incremento das temperaturas de cozedura Alvarez 2007 Mais tarde cerca de 1100 a C na Mesopot mia come ou a utilizar se cal para o fabrico de argamassas embora se pense que a sua utiliz
80. ampanha experimental 4 1 Considera es gerais Neste trabalho experimental faz se a an lise de diversas argamassas de cal hidr ulica e bastardas de cal hidr ulica e cimento de forma a avaliar o seu potencial desempenho como argamassas de reboco em edif cios que partida apresentem alguns problemas t rmicos e de condensa es superficiais bem como em edif cios novos Com a substitui o parcial ou total de areia por regranulado negro de corti a e ou p de corti a as argamassas adquirem caracter sticas distintas como o caso da trabalhabilidade Considerando se que esta caracter stica em particular deve ser conservada para que as condi es de aplica o em obra sejam semelhantes surgiu a necessidade de realizar alguns ensaios pr vios para que se obtenha o n vel de trabalhabilidade desejado em fun o da modifica o das rela es A L Os ensaios das argamassas no estado endurecido abordam essencialmente aspectos do desempenho f sico associados sua aplicabilidade em revestimentos interiores de paredes em que o desempenho t rmico n o o mais adequado Deste modo as caracter sticas em quest o s o avaliadas atrav s do ensaio de provetes prism ticos e lajetas assim como da aplica o de uma camada de reboco de 2 cm em tijolos onde se tenta recriar a aplica o da argamassa em obra Figura 4 1 Figura 4 1 Provetes produzidos antes da desmoldagem Para os ensaios realizados no mbito deste t
81. ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH 60A R1 Confrontando os resultados desta argamassa com a respectiva argamassa de controlo observa se que esta argamassa apresenta valores menos dispersos e que estes revelam tamb m uma subtil menor tend ncia para a coloniza o com fungos 90 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Argamassa CH 60A R2 Os dados obtidos atrav s do ensaio realizado aos provetes de CH 60A R2 s o apresentados de seguida Figura 5 34 Este ensaio demonstrou que ao fim das 4 semanas o resultado mais frequente a coloniza o do provete atinja o intervalo 30 60 ou seja crescimento ligeiro A velocidade de coloniza o dos provetes estudados tamb m semelhante argamassa produzida com R1 embora um dos provetes o Provete 1 apresente um comportamento d spar em que o crescimento atinge a totalidade da superf cie com desenvolvimento a ritmo elevado CH 60A R2 4 Provete 1 M Provete 2 4 Provete 3 lt Provete 4 Classificac o do crescimento de fungos N 1 2 3 4 Tempo de ensaio em semanas Figura 5 34 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH 60A R2 Argamassa CH 40A R1 Os dados retirados do ensaio realizado a argamassa de cal hidraulica CH 40A R1 em que 60 da mistura de agregados composta por R1 s o apresentados no gr fico da Figura 5 35 CH 40A R1 4 Provete 1 amp
82. argamassa CH C 40A R1 4 CH C 40A R2 110 0 100 0 90 0 80 0 70 0 Consist ncia 60 0 50 0 0 61 0 63 0 65 0 67 0 69 Relac o A L Figura 5 14 Curva de consist ncia da argamassa CH C 40A R2 A relac o A L a utilizar nestas argamassas da mesma ordem de grandeza embora se verifique que com a utiliza o de R2 esta rela o ligeiramente superior Verifica se tamb m que existe uma maior varia o da consist ncia de ambas as argamassas quando modificada a rela o A L fazendo uma compara o com as argamassas bastardas com utiliza o de 60 de regranulado na mistura de agregados De seguida passou se an lise das argamassas em que apenas 20 da mistura de agregados era composta por areia ou seja a argamassa CH C 20A 40R1 40R3 e a CH C 20A 40R2 40R3 Nestes casos n o foram utilizados apenas os regranulados R1 e R2 na formulac o das argamassas recorrendo se tamb m ao uso do denominado p de cortica R3 A introdu o do p de corti a surgiu pela tentativa de n o modificar significativamente a compacidade da argamassa ou seja trocou se um material fino no caso a areia por outro de granulometria tamb m fina o p de corti a Os resultados obtidos nos ensaios de consist ncia destas argamassas s o apresentados na Tabela 5 19 e na Tabela 5 20 69 AN LISE DOS RESULTADOS Tabela 5 19 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 20A 40R1 40R3 0 80 31 1 47
83. assas Este ensaio permitiu calcular a massa vol mica imperme vel pa a massa vol mica das part culas secas em estufa pra a massa vol mica das part culas saturadas com superf cie seca pssa e a absor o de gua dos agregados WA gt an 61 AN LISE DOS RESULTADOS 5 1 2 1 Areia Os resultados obtidos s o apresentados na Tabela 5 5 Tabela 5 5 Resultados do ensaio de determina o da absor o de gua e massa vol mica 5 1 3 Baridade A baridade dos materiais foi calculada da forma descrita no cap tulo anterior Este procedimento tem bastante import ncia no desenvolvimento das ac es seguintes visto que a baridade essencial para a convers o dos tra os em volume para tra os em massa 5 1 3 1 Areia regranulado negro e p de corti a Os resultados obtidos para os agregados s o os apresentados na Tabela 5 6 Tabela 5 6 Baridade dos agregados pb g dm 1549 2 84 2 86 3 115 4 Com a an lise dos resultados obtidos constata se que como seria de esperar a areia apresenta uma baridade muito maior que os regranulados e o p de corti a O p de corti a R3 apresenta a maior baridade entre os derivados da corti a possivelmente por ser o material mais fino enquanto os valores do R1 e R2 s o bastante pr ximos 5 1 3 2 Ligantes Na Tabela 5 7 s o apresentados os resultados relativos ao ensaio de determina o da baridade dos ligantes segundo o procedimento de obra Tab
84. cetinado 57 1 a Mate 56 2 a COV s Valor limite da UE para este produto subcat A a 30 g l 2010 Este produto cont m no m x 30 g l COV Pintura de Raiz A superf cie a pintar deve estar seca e perfeitamente limpa livre de poeiras gorduras restos de argamassa etc Isolamento Recomenda se a utiliza o do Prim rio Plastron Aquoso Anti Fungos e Algas e Anti Alcalino 020 0200 dilu do a 100 com gua Selagem Aconselha se a aplica o do Selastuc Prim rio Promotor de Opacidade 020 0260 sempre que a cor do substratos n o seja uniforme ou na repintura de cores m dias fortes Para casos particulares p e paredes com esfarelamento com salitre etc consultar o Guia de Prim rios para Paredes Repinturas Deve assegurar se que a tinta velha oferece uma chave conveniente para o que ser necess rio remover toda a tinta em desagrega o No caso de uma caia o a cal dever ser totalmente eliminada Uma lixagem pr via com Lixa Garnet fina recomend vel para disfar ar pequenas irregularidades Na repara o de fendas utilizar o betume em p Aguaplast Standard para interiores e o Aguaplast Exterior para exteriores Caso se trate de fendas rebeldes no interior ou no exterior utilizar o betume Aguaplast Fibra Para os reparados recomenda se o uso de betume em pasta Aguaplast Cima A opera o de limpeza e desengorduramento das paredes deve se feita com Robbilava 013 0055 dilu do raz o de
85. como se deve privilegiar revestimentos em que a opera o de limpeza seja uma opera o f cil LNEC 2000 Ainda neste mbito deste tipo de exig ncia funcional deve se tamb m salvaguardar que os revestimentos interiores n o sejam superf cies que propiciem condi es favor veis para o desenvolvimento de coloniza o biol gica Exig ncias de compatibilidade Os revestimentos devem possuir compatibilidade com o suporte onde assentam Nesta circunst ncia a compatibilidade mec nica e qu mica a mais importante para que o sistema paramento revestimento funcione como um nico elemento LNEC 2000 Para al m da compatibilidade com a parede onde assentam as argamassas de reboco devem tamb m constituir um bom suporte camada de tinta que poder servir de acabamento evitando se assim que aconte a o descasque de partes da camada de tinta Exig ncias de economia Como desej vel para qualquer elemento construtivo o revestimento deve ser t o econ mico quanto poss vel cumprindo as exig ncias adequadas ao seu bom desempenho assim como deve tamb m permitir uma manuten o f cil e barata LNEC 2000 22 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC 3 A t rmica e a humidade em edif cios 3 1 T rmica de edif cios 3 1 1 Nota introdut ria O comportamento t rmico dos edif cios de grande import ncia especialmente num momento em que os custos energ ticos s o t
86. da e dividida em quantidades semelhantes para mais tarde colocar os provetes a ensaiar em iguais condi es de exposi o Figura 4 25 Provete de argamassa dentro do frasco de Figura 4 26 Provetes posicionados em ambiente Kolle com a suspens o controlado durante o ensaio Quando a suspens o de esporos est preparada coloca se e posiciona se um provete de argamassa dentro de um frasco de Kolle com o aux lio de um suporte Ap s este passo a suspens o de esporos de Aspergillus niger colocada dentro do mesmo recipiente de vidro Figura 4 25 Depois da montagem do ensaio a argamassa fica em contacto com a suspens o 53 DESCRI O DA CAMPANHA EXPERIMENTAL de esporos do fungo utilizado Durante as 4 semanas correspondentes ao ensaio os provetes ficam colocados numa sala com temperatura de 22 C e humidade relativa de 70 Figura 4 26 Como foi referido o ensaio teve a dura o de 4 semanas e durante esse per odo no final de cada ciclo de 7 dias realizou se uma avalia o da evolu o do crescimento de fungos em cada argamassa produzida Esta avalia o foi realizada com o aux lio de um microsc pio ptico onde foi poss vel verificar que percentagem da superf cie da argamassa j se encontrava com coloniza o A classifica o da coloniza o dos fungos na superf cie dos provetes faz se de acordo com o indicado na Tabela 4 2 Tabela 4 2 Classifica o do crescimento de fungos segundo a ASTM D 5590 00
87. da uma das argamassas de cal hidr ulica As rela es A L adoptadas para cada uma das argamassas correspondem quantidade de gua necess ria para que as argamassas produzidas tenham um espalhamento de 65 3 no ensaio de consist ncia Atrav s da an lise deste quadro verifica se que a argamassa que necessita de maior quantidade de gua na amassadura a argamassa produzida sem recurso a regranulado negro de corti a Tamb m poss vel concluir que quanto maior for a percentagem de corti a menor ser a quantidade de gua necess ria para obter a mesma trabalhabilidade A granulometria utilizada tamb m influiu na quantidade de gua a utilizar nas amassaduras verificando se que quando se utilizou R2 em vez de R1 a quantidade de gua necess ria foi ligeiramente mais elevada 5 2 2 Argamassas de cal hidr ulica e cimento Ap s tra ar as curvas de consist ncia das argamassas de cal hidr ulica realizou se o mesmo procedimento para as argamassas bastardas Na Tabela 5 14 s o apresentados os resultados obtidos nos ensaios de consist ncia da argamassa produzida sem recurso a regranulado negro e p de corti a ou seja a argamassa CH C 100A Tabela 5 14 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 100A 0 79 0 80 65 7 67 4 83 0 0 06 3 20 3 91 Os resultados apresentados na tabela anterior permitem tragar a correspondente curva de consist ncia Figura 5 10 66 M
88. dade t rmica por outros em que esta propriedade tenha valores significativamente menores Para a determina o deste par metro normalmente utilizado um ensaio de condu o de calor em regime permanente com fluxo unidimensional Deste modo utilizando uma placa de material homog neo com as dimens es faciais e espessura necess rias cria se uma diferen a de temperaturas entre as duas faces opostas estabelecendo se assim um fluxo de calor unidireccional 3 2 Humidade em paredes 3 2 1 Introdu o A ocorr ncia de humidades nas constru es d por norma origem a importantes problemas nos edif cios Estes problemas traduzem se no encurtamento da vida til dos materiais atingidos assim como numa significativa redu o do n vel de conforto e at da salubridade nos espa os afectados Deste modo devem ser estabelecidos padr es de desempenho que evitem ou limitem o risco de aparecimento de tais manifesta es de humidade Rodrigues e Piedade 2006 3 2 2 Causas da manifesta o de humidades A presen a de humidades em edif cios pode ter v rias origens e formas de manifesta o De forma a simplificar e enquadrar o tipo de problema em quest o comum fazer a classifica o dos tipos de humidade Rodrigues e Piedade 2006 da forma que se enumera de seguida 24 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Humidade de condensa o proveniente do vapor de gua que se co
89. de duas fases a de actividade vegetativa e a de repouso invernal Estas duas fases provocam que as c lulas produzidas em cada um dos ciclos possuam caracter sticas distintas As c lulas de Primavera s o mais longas radialmente e apresentam paredes mais delgadas devido ao crescimento mais r pido Devido maior espessura das paredes e sua menor altura as c lulas de Outono s o mais resistentes As c lulas de corti a quando observadas macroscopicamente apresentam pequenas ondula es especialmente as c lulas com parede fina as quais podem ser eliminadas quase na totalidade atrav s de cozedura a temperaturas pr ximas de 200 C Pereira et al 2004 Estrutura qu mica da corti a A corti a difere dos outros materiais lenhocelul sicos na sua constitui o qu mica sendo que a mais importante diferen a reside no facto do componente maiorit rio das paredes celulares ser a suberina o que n o acontece nas c lulas da madeira a presen a deste componente qu mico que confere corti a algumas das suas propriedades mec nicas e as suas caracter sticas de impermeabilidade Os principais componentes qu micos da corti a s o a suberina 45 a lenhina 27 os polissac ridos 12 os taninos 6 e os cer ides 5 embora os valores indicados possam variar significativamente entre corti as dependendo da idade da rvore da exposi o solar da altitude do tipo de corti a em causa entre outros A suberina a lenhina
90. de Argamassas de Reboco com RNC A substitui o de areia por RNC nas argamassas provoca uma redu o bastante importante no desempenho mec nico flex o e compress o das argamassas especialmente quando existe substitui o total ou pr xima da totalidade No entanto o desempenho mec nico aparentemente n o afectado pela granulometria escolhida de RNC Apesar das referidas perdas na resist ncia mec nica as argamassas com RNC continuam a constituir um bom suporte especialmente as argamassas bastardas para receber um acabamento de tinta como revelaram os ensaios realizados Nos v rios ensaios de absor o de gua realizados foi poss vel observar que nas argamassas de cal hidr ulica n o existem varia es muito expressivas nos volumes de gua absorvidos assim como a velocidade de absor o tamb m n o foi muito afectada Nas argamassas bastardas mais uma vez constatou se que o comportamento das argamassas com apenas R1 e R2 id ntico ou seja utilizando estes RNC o volume de gua absorvido durante os ensaios diminuiu assim como a velocidade a que esta ocorre Nas argamassas bastardas em que foi utilizada a granulometria R3 em conjunto com R1 ou R2 verificou se o comportamento oposto Quanto ao comportamento no ensaio de secagem nas argamassas de cal hidr ulica observa se que apesar da din mica de secagem n o ser muito diferentes nas argamassas com RNC denota se uma tend ncia para no final do e
91. de CH C de acordo com a de RNC utilizada no estado TOSCO e OU ii A a a 77 Figura 5 22 Resist ncia compress o das argamassas com a varia o da taxa de substitui o d areia por RING tierras 78 Figura 5 23 Resist ncia flex o das argamassas com a varia o da taxa de substitui o de areia por RNG sessao jan ida aaa Ii La aia dd 79 Figura 5 24 Absor o de gua por capilaridade em massa das argamassas de cal hidr ulica dd shale 81 Figura 5 25 Absor o de gua por capilaridade em altura das argamassas de cal hidr ulica A AAA a AAA A Ai 81 Figura 5 26 Absor o de gua por capilaridade em massa das argamassas bastardas 82 Figura 5 27 Absor o de gua por capilaridade em altura das argamassas bastardas 82 Figura 5 28 Curvas de tend ncia da cin tica de absor o das argamassas de cal hidr ulica 83 Figura 5 29 Curvas de tend ncia da cin tica de absor o das argamassas bastardas 84 viii Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Figura 5 30 Curvas de secagem ap s imers o das argamassas de cal hidr ulica 86 Figura 5 31 Curvas de secagem ap s imers o das argamassas bastardas 86 Figura 5 32 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH 100A 90 Figura 5 33 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH 60A R1 Figura 5 38 Ensaio de resist ncia ao desenvo
92. de reboco o ar em contacto com o paramento em quest o pode ter uma humidade relativa mais elevada sem que existam condensa es na superf cie dessa parede 5 5 S ntese da an lise de resultados A an lise dos resultados experimentais permitiu avaliar as caracter sticas principais das argamassas formuladas Neste ponto do trabalho ir se de forma sucinta relacionar as v rias propriedades das argamassas retirando assim conclus es sobre o impacto positivo ou negativo de algumas das decis es tomadas neste trabalho 5 5 1 Propriedades dos agregados No cap tulo dos agregados as diferen as mais evidentes entre a areia fina e o regranulado e ou p de corti a utilizados s o a sua massa vol mica o poder de absor o de gua as granulometrias seleccionadas assim como a condutibilidade t rmica de cada material No entanto n o se deve esquecer que estes materiais possuem outras caracter sticas que os distinguem entre si at mesmo entre as v rias granulometrias do mesmo material tais como a absorc o de gua resist ncia mec nica entre outras Neste trabalho foram analisados os v rios agregados quanto sua dimens o atrav s da realiza o da an lise granulom trica Como j foi referido a areia utilizada de uma granulometria e origem comum Quanto aos regranulado negros de corti a R1 e R2 foram utilizadas duas granulometrias distintas O R1 possui uma granulometria menos extensa com a dimens o m ni
93. do as raz es j apresentadas para as argamassas referidas anteriormente Os resultados obtidos nos ensaios de consist ncia desta argamassa s o apresentados na Tabela 5 21 Tabela 5 21 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 30R1 70R3 1 10 1 14 1 16 1 23 42 5 58 4 64 7 75 6 2 47 1 51 1 44 0 55 A curva de consist ncia correspondente a esta argamassa apresentada na Figura 5 17 4 CH C 30R1 70R3 80 0 75 0 70 0 65 0 60 0 55 0 50 0 45 0 40 0 1 Consist ncia o 8 110 112 114 116 118 120 122 1 24 Relac o A L Figura 5 17 Curva de consist ncia da argamassa CH C 30R1 70R3 A relac o A L necess ria para obter uma consist ncia pr xima dos 65 no ensaio de trabalhabilidade claramente superior aos outros resultados obtidos Este resultado pode ser explicado pela utiliza o de uma grande quantidade de R3 e pela n o inclus o de areia na mistura ou seja introduziu se um material muito absorvente e retirou se um com baixa absor o o que em condi es normais faz aumentar a necessidade de gua na amassadura Na Tabela 5 22 s o indicadas as rela es A L adoptadas para as argamassas bastardas produzidas durante todo o trabalho experimental Com a an lise deste quadro poss vel verificar que as argamassas com 40 e 60 de areia necessitam de menor quantidade de gua para a execu o da amassadura do que a argamassa de contro
94. dr ulica a seguinte OCa 55 SiO 23 Al203 22 No entanto apenas excepcionalmente a mat ria prima utilizada apresenta a composi o que necess ria para produzir cais hidr ulicas de boa qualidade Desta forma necess rio realizar medidas de correc o na mistura produzindo se assim cais hidr ulicas artificiais Nero 2006 De referir que se pode classificar a natureza das cais de acordo com a percentagem de argila presente como poss vel visualizar na Tabela 2 1 Tabela 2 1 Classifica o de cais Nero 2006 Cais a reas 0 0 5 3 0 00 0 10 s ao ar livre Cais francamente hidr ulicas 5 3 8 2 0 10 0 16 16 a 30 dias T 8 2 14 8 0 16 0 31 10 a 15 dias hidr ulicas Cais propriamente 14 8 19 1 0 31 0 42 5 a 9 dias hidraulicas Cais eminentemente hidraulicas 19 1 21 8 0 42 0 50 2a4 dias Cais limites 21 8 26 7 0 50 0 65 1a12 horas Quando se analisam as caracter sticas de argamassas produzidas com cal hidr ulica verifica se que estas apresentam propriedades interm dias entre as argamassas de cimento e as argamassas de cal a rea Assim estas argamassas apresentam resist ncias mec nicas relativamente baixas embora o seu desempenho mec nico seja suficiente em situa es em que n o se prevejam solita es muito gravosas As argamassas de cal hidr ulica s o ainda bastante porosas o que provoca absor es elevadas nos insta
95. e R2 em rela o utiliza o de R1 Tamb m se pode afirmar que a massa de gua presente nos provetes tendencialmente maior no caso das argamassas com RNC do que na argamassa de controlo CH C 100A CH C 60A R1 CH C 60A R2 CH C 40A R1 CH C 40A R2 CH C 20A 40R1 40R3 CH C 20A 40R2 40R3 CH C 30R1 70R3 50 0 450 199 TT pe EE o o 30 0 AAA PE CO A To 25 0 s ge AAA E PIDIO O lt 25 150 SS TE 5 10 0 5 0 0 0 0 500 1000 1500 2000 2500 Tempo s gt Figura 5 31 Curvas de secagem ap s imers o das argamassas bastardas Nas argamassas bastardas ensaiadas verificou se que a secagem para taxas de substitui o de 40 e 60 apresenta uma din mica bastante semelhante argamassa de refer ncia o que n o sucede para uma taxa de substitui o de 80 e 100 Nestas argamassas constata se que a absor o de gua ap s imers o consideravelmente maior no caso da substitui o total de areia por RNC a absor o de gua em massa atinge se um acr scimo de cerca de 90 verifica se ainda que o teor de gua no fim do per odo de secagem maior tal como em 86 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC todas as outras argamassas com regranulado negro e p de corti a Pode se ainda referir que na argamassa produzida sem a utiliza o de areia CH C 30R1 70R3 se deveria ter prolongado o registo da massa dos provetes pois a cu
96. e areia ou de argamassa bastarda se reduz a MVA para aproximadamente 1 3 assim como a condutibilidade t rmica baixa para cerca de 1 8 Quando o valor da condutibilidade t rmica da argamassa CH C 30R1 70R3 comparada com a do aglomerado de corti a expandida os resultados s o bastante positivos pois utilizando os dados da tabela anterior para efeitos de c lculo chega se conclus o que utilizando uma camada de reboco com espessura inferior a 2 5 cm se consegue o mesmo efeito t rmico do que seria atingido com uma placa de 1 cm de aglomerado de corti a expandida numa camada de argamassa de reboco comum teria que se aplicar uma camada de espessura superior a 17 cm Posto isto e aplicando os conhecimentos referidos nos cap tulos 3 1 e 3 2 de modo a deixar mais evidentes as vantagens e quantificar o impacto que o uso deste tipo de argamassas pode trazer a n vel do desempenho t rmico de um paramento j existente de seguida apresentam se dois casos fict cios onde estas argamassas poderiam ser utilizadas Na Situa o 1 apresenta se o estudo de um paramento com deficiente isolamento t rmico constitu do por uma camada de reboco interior de 2 cm um pano de blocos de bet o de 20 cm e reboco exterior com 2 cm Na Situa o 2 o paramento constitu do por uma camada de reboco interior de 2 cm uma zona de bet o de 20 cm p e um pilar e reboco exterior de 2 cm Em ambas as situa es estudado o benef c
97. e hidraulicidade Como referia Vitr vio o p que de forma natural produz coisas admir veis n o se encontrava em todas as regi es do imp rio e por essa raz o era frequente utilizar material cer mico mo do em conjunto com areia para que as argamassas garantissem melhores condi es de hidraulicidade Tamb m era conhecido que a argila presente nas rochas calc rias tem influ ncia na produ o de cais mais ou menos hidr ulicas As argamassas produzidas segundo estas t cnicas eram bastante utilizadas para revestimentos em contacto com a gua Ribeiro e Lopes 2007 Ap s a queda da civiliza o romana durante v rios s culos n o existiram inova es significativas na formula o e uso de argamassas Sabe se que durante a Idade M dia as pozolanas deixaram de ser utilizadas de forma expressiva embora haja vest gios da utiliza o de argamassas com cer mica mo da em algumas regi es da Europa Kaefer 2010 J no s culo XVIII depois do terceiro Farol de Eddystone constru do em madeira na regi o da Cornualha Reino Unido ter sido queimado John Smeaton ficou respons vel por dirigir a sua reconstru o Foi assim que John Smeaton sabendo que a rocha onde o farol iria assentar estava debaixo de gua durante parte do ano e querendo construir um farol de grande durabilidade empreendeu uma campanha de ensaios para encontrar uma nova argamassa que possu sse boas propriedades hidr ulicas Gomes et al 2006 Kaefe
98. e os polissac ridos s o considerados componentes estruturais pois s o macromol culas de natureza polim rica insol veis que conferem s c lulas a sua forma e grande parte das suas propriedades f sicas e qu micas Marques 2008 18 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Caracter sticas da corti a A corti a um material anisotr pico e por essa raz o as suas propriedades mec nicas devem ser avaliadas nas tr s direc es principais embora as propriedades nas duas direc es n o radiais sejam semelhantes Deste modo considera se apenas a direc o radial e uma qualquer direc o n o radial O comportamento compress o e trac o da corti a depende da velocidade com que estas ac es s o aplicadas mas tamb m da temperatura e do teor de humidade por este material ter comportamento viscoel stico Em m dia a densidade de uma corti a amadia cozida de aproximadamente 250 Kg m embora possam existir varia es consider veis nestes valores at dentro da mesma corti a Ainda que existam poucos resultados bem documentados sobre o desgaste da corti a e de aglomerados ao analisar alguns estudos existentes observa se que as taxas de desgaste s o muito baixas Pereira et al 2004 Com a cozedura da corti a durante o seu tratamento industrial existem varia es volum tricas que podem atingir os 15 para temperaturas da ordem dos 100 C As dimens es da corti a ta
99. e ruptura das argamassas flex o e compress o aos 14 dias 100A 0 76 0 09 3 33 0 24 60A R1 0 74 0 11 2 62 0 06 CH 60A R2 0 51 0 04 2 27 0 04 40A R1 0 64 0 12 1 98 0 08 40A R2 0 62 0 04 1 79 0 02 100A 2 27 0 03 11 90 0 53 60A R1 1 71 0 18 7 83 0 30 60A R2 2 02 0 14 7 35 0 64 CH C 40A R1 1 61 0 10 5 96 0 29 40A R2 1 62 0 08 5 92 0 21 20A 40R1 40R3 1 13 0 02 2 35 0 07 20A 40R2 40R3 0 80 0 01 2 45 0 19 30R1 70R3 0 47 0 03 1 01 0 03 Analisando a coluna correspondente tens o de ruptura compress o rapidamente se percebe que o limite m nimo nunca ultrapassado Este facto indica numa primeira an lise que as argamassas possuem uma resist ncia suficiente para se inserirem no m nimo no intervalo correspondente categoria CS1 0 4 a 2 5 MPa da norma europeia EN 998 1 IPQ 2003 Apesar da satisfa o deste requisito deve se notar que a introdu o de RNC nas argamassas provoca uma perda consider vel de resist ncia compress o e flex o No caso da compress o com a substitui o total da areia por regranulado negro e p de corti a existe uma redu o para um valor inferior a 10 da resist ncia inicial No ensaio de flex o em que o provete entra em ruptura por trac o a redu o de resist ncia n o t o acentuada verificando se uma diminui o para cerca de 20 dos valores iniciais tamb m com
100. e teor de gua nas argamassas Para percentagens de substitui o mais elevadas o comportamento das argamassas bastardas bastante penalizado atingindo se um aumento do teor de gua na argamassa pr ximo dos 70 o que corresponde a uma absor o de gua de quase 95 gramas num provete de 256 em o que consider vel 5 4 6 Secagem ap s imers o O ensaio de secagem ap s imers o foi realizado para que se fa a a an lise da velocidade de secagem unidireccional das argamassas produzidas Para tal com os resultados obtidos foi tra ada uma curva de secagem em fun o da massa de gua presente nos provetes em rela o ao momento em que estes foram retirados do excicador Figura 5 30 e Figura 5 31 A varia o da massa de gua presente nas argamassas ao longo do ensaio assim como o teor de gua ao longo dos 70 dias de ensaio s o apresentados nos Anexos G e H 85 AN LISE DOS RESULTADOS CH 100A CH60A R1 CH6DA R2 CH 40A R1 CH 40A R2 32 0 T 280 o 2 24 0 gt lt BS 2 a 20 To 160 gS ES 42 120 S 5 PA SETA n 8 0 a O 8 40 0 0 250 500 750 1000 1250 1500 1750 Tempo s o Figura 5 30 Curvas de secagem ap s imers o das argamassas de cal hidr ulica Com a an lise das curvas de secagem das argamassas de cal hidr ulica constata se que as argamassas com regranulado negro de corti a t m um processo de secagem mais lento o que agravado com a utiliza o d
101. e trabalho para protec o da pele Para informa o detalhada consulte a Ficha de Dados de Seguran a deste produto Setembro 2004 Vers o 3 pag 1 2 Caracter sticas Qu micas Caracter sticas Mec nicas Caracter sticas F sicas Habita o a custos controlados Quinta da Cabrinha Lisboa Propriedades M todo de Ensaio Valor Especificado 1 Teor de Cloretos NP EN 196 21 lt 0 10 1 As percentagens s o referidas massa de cimento Resist ncia Compress o MPa 2 dias 7 dias 28 dias 216 229 CESA M todo de Ensaio Expansibilidade NP EN 196 3 lt 10 mm Propriedades Valor Especificado Valores m dios indicativos da resist ncia compress o de bet o fabricado com 350 Kg m3 de cimento CEM II B L 32 5N 50 40 oO E 30 20 A C 0 5 10 A C 0 6 o 0 5 10 ES 20 25 30 Dias LNY SECI Companhia Geral de Cal e Cimento S A xx Direc o Comercial Av das For as Armadas 125 6 1600 079 LISBOA Tel 217 927 100 Fax 217 936 200 Vendas Norte Tel 226 078 410 Vendas Centro Tel 244 779 500 Vendas Sul Tel 212 198 280 Fax 226 078 411 Fax 244 777 455 Fax 212 198 229 Cimento Branco Tel 244 587 700 Fax 244 589 652 Departamento T cnico Comercial Tel 212 198 280 Fax 212 198 229 E mail comercial O secil pt Site www secil pt pag 2 2 ANEXO D Ficha T cnica da Tinta Stucomat Robbialac Y SITE
102. edades das argamassas no estado fresco 5 5 3 Propriedades das argamassas no estado endurecido 6 Conclus es e desenvolvimentos futuros errar ranma 6 1 Conclus es gerais ceeeeeeeeececeeeee seas eeeaaeseeeeeceaeeeeaaeseeeaeseeeeseaeeseaeeteneeee 6 2 Propostas de desenvolvimento futuro serraria Bibli0graMa iii A didas ANEXO A Diagrama Psicom trico ANEXO B Ficha T cnica da Cal Hidr ulica NHL5 ANEXO C Ficha T cnica do Cimento CEM II B L 32 5 N ANEXO D Ficha T cnica da Tinta Stucomat ANEXO E Ficha T cnica da Tinta REP ANEXO F Resultados do Ensaio de Absor o de gua por Capilaridade ANEXO G Resultados do Ensaio de Secagem Ap s Imers o em Massa ANEXO H Resultados do Ensaio de Secagem Ap s Imers o em Teor de gua ANEXO Resultados do Ensaio de Condutibilidade T rmica vi Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC ndice de Figuras Figura 2 1 Constru o em Vila Nova de Santo Andr 6 Figura 2 2 Janela do Convento dos Capuchos erre earr ear nana 6 Figura 2 3 Fachada do Convento de Santa Cruz 6 Figura 2 4 Diagrama triangular de Feret adaptado de Mendon a 2007 15 Figura 2 5 Extrac o de pranchas de corti a Pereira et al 2009 17 Figura 2 6 Estrutura celular simplificada da corti a Pereira et al 2004 18 Figur
103. eeeeeeeeeeeaees 46 Figura 4 18 Coloca o dos provetes no excicador e pesagem 47 Figura 4 19 Coloca o dos provetes dentro de gua e limpeza da gua superf cial com pano O ON 47 Figura 4 20 Operac o de impermeabilizac o das faces laterais e colocac o de provetes no A RR UERR PR ERRO E EE RED E RARE RR rp PEN 49 Figura 4 21 Pesagem dos provetes secos e coloca o dos provetes dentro de gua 49 Figura 4 22 Limpeza da superf cie e aplica o da primeira dem o nos rebocos 51 Figura 4 23 Execu o dos entalhes e posicionamento das pastilhas de arrancamento 51 Figura 4 24 Execu o do ensaio de arrancamento terre 52 Figura 4 25 Provete de argamassa dentro do frasco de Kolle com a suspens o 53 Figura 4 26 Provetes posicionados em ambiente controlado durante o ensaio 53 vii Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Figura 4 27 Pesagem ap s desmoldagem e coloca o dos provetes em estufa 55 Figura 5 1 Curva granulom trica da areia narran 58 Figura 5 2 Curva granulom trica do Ri cnn rana 59 Figura 5 3 Curva granulom trica do R2 ar rr rr 60 Figura 5 4 Curvas granulom tricas dos agregados analisados 61 Figura 5 5 Curva de consist ncia da argamassa CH 1004 63 Figura 5 6 Curva de consist ncia da argamassa CH 60A R1
104. egranulados e ou p de corti a revelaram resultados a n vel t rmico bastante favor veis Pois note se que confrontando o resultado obtido pelas argamassas CH C 40A R1 e CH C 30R1 70R3 existe uma redu o pr xima dos 75 nos valores da condutibilidade t rmica quando se passa da argamassa com areia CH C 40A R1 para a argamassa sem areia CH C 30R1 70R3 Os resultados obtidos nas argamassas de cal hidr ulica e bastardas quando comparados com os valores de refer ncia fornecidos pelo LNEC Santos e Matias 2006 s o ainda mais relevantes sen o veja se a Tabela 5 38 101 AN LISE DOS RESULTADOS Arg de reboco de cal bastarda e areia 1600 0 800 CH 40A R1 1195 0 292 CH 40A R2 1151 0 284 CH C 40A R1 1238 0 444 CH C 40A R2 1199 0 357 CH C 20A 40R1 40R3 919 0 221 CH C 20A 40R2 40R3 846 0 198 CH C 30R1 70R3 581 0 108 Aglomerado de corti a expandida 90 140 0 045 valores de refer ncia retirados de Santos e Matias 2006 Na tabela anterior constata se que os valores da condutibilidade t rmica das argamassas com regranulado e ou p de corti a s o interm dios entre valores de refer ncia das argamassas de reboco comuns e o aglomerado de corti a expandida embora mais pr ximos deste ltimo material Este facto bastante evidente na argamassa CH C 30R1 70R3 ou seja naquela em que n o foi utilizada areia onde em rela o argamassa de reboco de cal
105. el Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Tabela 5 11 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH 60A R2 0 83 57 7 66 3 72 9 4 32 0 92 2 47 A Tabela 5 11 d origem a curva de consist ncia representada na Figura 5 8 Consist ncia 75 0 70 0 65 0 60 0 55 0 4 CH 60A R2 0 79 0 80 0 81 0 82 0 83 Rela o A L 0 84 0 85 0 86 Figura 5 8 Curva de consist ncia da argamassa CH 60A R2 Do mesmo modo s o apresentados os resultados dos ensaios de consist ncia da argamassa CH 40A R2 na Tabela 5 12 assim como a sua representa o gr fica na respectiva curva de consist ncia na Figura 5 9 Consist ncia Tabela 5 12 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH 40A R2 75 0 70 0 65 0 60 0 55 0 50 0 0 75 0 78 0 80 55 2 65 9 73 7 3 53 1 16 4 88 4 CH 40A R2 0 79 0 74 0 75 0 76 0 77 0 78 Relac o A L 0 80 0 81 Figura 5 9 Curva de consist ncia da argamassa CH 40A R2 65 AN LISE DOS RESULTADOS Tabela 5 13 Rela es A L adoptadas para as argamassas de cal hidr ulica q q lt jam jam jam jam S o lt lt lt lt S S S S A L 0 95 0 80 0 77 0 83 0 78 Por fim na Tabela 5 13 apresentam se os valores finais da rela o A L a utilizar em ca
106. ela 5 7 Baridade dos ligantes pb g dm 971 6 1202 1 5 2 Ensaios de consist ncia para determina o da rela o A L Com o intuito de determinar a rela o A L ptima para que se produzam argamassas com uma trabalhabilidade dentro de valores habituais foram realizados v rios ensaios de modo a tra ar a curva de consist ncia de cada uma das argamassas O objectivo era atingir um 62 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC espalhamento de 65 3 Este n vel de trabalhabilidade foi o escolhido por ser um valor habitual em v rios trabalhos de investiga o j realizados Agostinho 2008 Cruz 2008 Martins 2008 Mendon a 2007 5 2 1 Argamassas de cal hidr ulica Come ou se por realizar os ensaios de consist ncia segundo o procedimento j mencionado para a argamassa de cal hidr ulica apenas com areia Os valores deste ensaio podem ser visualizados na Tabela 5 8 Tabela 5 8 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH 100A 0 90 0 95 1 00 52 4 66 6 77 1 4 16 2 07 1 04 Com os dados obtidos e registados na Tabela 5 8 tra ou se a curva de consist ncia em fun o da rela o A L utilizada Figura 5 5 CH 100A 85 0 80 0 75 0 70 0 65 0 60 0 55 0 50 0 45 0 0 88 0 90 0 92 0 94 Consist ncia 0 96 Rela o A L Figura 5 5 Curva de consist ncia da argamassa CH 100A 0 98
107. elh vel adicionar tinta o Aditivo Anti Fungos e Anti Algas 013 0140 com o fim de aumentar a sua resist ncia ao desenvolvimento de fungos e algas O REP obteve a classifica o MO Materiais N o Combust veis quando aplicado no Exterior e a classifica o M1 Materiais N o Inflam veis quando aplicado no Interior em ensaios de reac o ao fogo realizados no LNEC N o se dever efectuar a aplica o do Rep Semi acetinado quando a temperatura ambiente for inferior a 5 C ou superior a 35 C quando estiver a chover ou se preveja que venha a chover nos dias imediatos aplica o da tinta quando estiver vento forte especialmente se for quente e seco ou quando as paredes estiverem geladas ou expostas ac o directa e intensa dos raios solares Em aplica es com pistola airless obt m se rendimentos inferiores ao acima indicado ou seja filmes com maior espessura da resultando um aumento no tempo de secagem O valor indicado de COV s refere se ao produto pronto a usar incluindo tintagem dilui o etc com produtos da nossa empresa Declinamos qualquer responsabilidade por opera es de mistura realizadas com outros produtos comerciais dos quais desconhecemos o conte do exacto de COV s a Os valores indicados s o os da cor Branca REPARA O DE LAVAGEM DAS ISOLAMENTO FENDAS LIXAGEM REPARADOS PAREDES SELAGEM ACABAMENTO Plastron Aquoso Lixa Garnet Aguaplast Robbilava iS A Fina Cima
108. em contacto com a gua neste caso 0 04 x 0 04 0 0016 m h a altura m dia do provete i hi a altura da face j do provete i em mil metros Por fim deve calcular se as m dias para cada argamassa formulada 4 5 3 Absor o de gua a baixa press o 4 11 4 12 O ensaio de absor o de gua a baixa press o foi realizado segundo o m todo do cachimbo RILEM 1980 Os provetes produzidos para a realiza o deste ensaio s o constitu dos por uma camada de reboco com espessura de cerca de 2 cm aplicada num tijolo previamente submerso durante 2 horas Os provetes utilizados neste ensaio foram ensaiados 28 dias ap s a produ o das argamassas 45 DESCRI O DA CAMPANHA EXPERIMENTAL Neste ensaio s o utilizados tubos de vidro graduados em forma de cachimbo com capacidade de 4 ml que s o posicionados superf cie do revestimento com aux lio de uma massa de fixa o Figura 4 17 A sec o destes cachimbos em contacto com a gua possui um di metro de 27 mm Ap s a montagem de todo o material procede se ao enchimento dos cachimbos at marca dos 4 ml tal como mostrado na Figura 4 17 e procede se medi o dos valores absorvidos em determinados instantes pr definidos assim como o intervalo de tempo necess rio para a absor o total dos 4 ml de gua Figura 4 17 Ensaio de absor o de gua a baixa press o Os instantes em que foram medidos os valores de absor o de gu
109. em determinada s propriedade s As argamassas que constituem estes rebocos s o denominadas argamassas de desempenho EMO 2001 No entanto apesar da especificidade que os revestimentos podem possuir de forma geral estes devem proteger os paramentos da ac o da gua da ac o directa dos agentes clim ticos ac o mec nica do choque ac o qu mica da polui o e sais entre outros Brito 2004 No entanto no caso de rebocos interiores a ac o destes agentes por norma menos intensa ou at inexistente A utiliza o de argamassas nomeadamente para a protec o e revestimento de constru es surgiu h milhares de anos e desde ent o foi se desenvolvendo Cavaco 2005 Este processo deu se essencialmente devido ao aparecimento de novas necessidades utiliza o de novas mat rias primas e evolu o da tecnologia Gomes et al 2006 Contudo conv m salientar que argamassas mais modernas n o s o necessariamente argamassas de melhor qualidade Cavaco 2005 Veja se o caso de alguns edif cios com centenas de anos que nos dias de hoje ainda apresentam argamassas em bom estado de conserva o o que por vezes n o acontece em constru es mais recentes Existem tr s tipos de argamassas de reboco tradicionais correntes e n o tradicionais ou monomassas Os rebocos tradicionais e os correntes s o ambos doseados e preparados em obra Os rebocos correntes s o executados com argamassas constitu das por
110. enta se ainda que a utiliza o de corti a pode ser interessante se atendermos ao facto de que a produ o de corti a um material do ponto de vista ambiental sustent vel Produ o de corti a A corti a produzida pelo sobreiro Quercus suber L constituindo o revestimento exterior do seu tronco e ramos Esta esp cie desenvolve se nas regi es mediterr nicas e mediterr neas de influ ncia atl ntica sendo constitu da por rvores de crescimento lento e de grande longevidade podendo atingir os 250 350 anos embora se considere que o per odo mais produtivo v at aos 150 200 anos de idade Em Portugal o sobreiro ocupa mais de 720 mil hectares cerca de 22 da rea florestal do pa s e o montado portugu s apresenta uma estrutura relativamente jovem com cerca de 40 das rvores na fase jovem ou jovem passando a adulto embora a densidade m dia dos povoamentos de sobreiros n o seja a melhor visto que existe uma densidade de 67 rvores ha enquanto o ideal seria 185 rvores ha A produ o total de corti a tem um valor m dio de 190 mil toneladas por ano das quais 30 mil toneladas correspondem a corti a virgem A produ o de corti a amadia corti a de boa qualidade para a produ o de rolhas apresenta varia es significativas de ano para ano resultantes dos ciclos de extrac o da mesma Pereira et al 2004 16 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC
111. eratura superficial das paredes seja inferior da correspondente concentra o m xima de vapor para as condi es ambientais observadas de temperatura e humidade relativa do ar verificar se a ocorr ncia de condensa es nessa zona Por esta raz o extremamente importante que o comportamento t rmico de uma parede nomeadamente do seu reboco seja o mais favor vel poss vel ou seja que garanta que as temperaturas superficiais n o s o demasiadamente baixas em condi es normais de utiliza o 3 2 4 Recurso a diagramas psicom tricos Para analisar as condi es a partir das quais existe a ocorr ncia de condensa es recorre se frequentemente a diagramas psicom tricos Anexo A Os diagramas psicom tricos s o monogramas que permitem determinar os valores de todas as grandezas caracter sticas do ar h mido para um dado estado do mesmo a partir do conhecimento dos valores que duas delas t m no estado considerado e tamb m permite determinar as varia es que cada uma dessas 25 A T RMICA E A HUMIDADE EM EDIF CIOS grandezas acusa em qualquer transforma o sofrida pelo ar h mido Rodrigues e Piedade 2006 Um diagrama psicom trico permite tra ar uma curva de press es de satura o do vapor de gua em fun o da temperatura que tamb m representa o ponto de orvalho para as v rias temperaturas do intervalo Este facto extremamente importante pois sabe se que qualquer ponto abaixo dessa curva re
112. ergia Gil 2006 Pereira et al 2004 Regranulado negro de cortica Na ind stria da cortica o processamento da mat ria prima pode seguir duas vias de acordo com o tipo e qualidade da corti a em quest o Para a produc o de granulados de cortica s o utilizados os refugos e bocados de cortica amadia que n o podem ser utilizados no fabrico de rolhas e discos assim como as corti as virgem 19 CARACTER STICAS GERAIS DAS ARGAMASSAS DE REBOCO segundeira e outros tipos menos nobres S o considerados granulados as part culas com dimens es entre 0 25 mm e 22 4 mm Part culas que se insiram abaixo deste intervalo s o denominadas p de corti a Gil 2006 Actualmente a principal aplica o de granulados no fabrico de aglomerados mas tamb m se utilizam estes materiais directamente na constru o civil nomeadamente servindo de enchimento para isolamento de v rios tipos de constru o prepara o de argamassas e bet es de baixa massa vol mica fabrico de pavimentos flutuantes e isolamentos vibr tico e ac stico O regranulado negro de corti a um subproduto do processo de fabrico das placas de aglomerado de corti a neste caso de aglomerados puros Nos aglomerados puros a aglutina o dos gr nulos de corti a conseguida custa dos produtos resultantes da degrada o t rmica da corti a quando aquecida a temperaturas superiores a 200 250 C Os aglomerados com maior import ncia s o os expandidos ou
113. erial isolante e decorativo Figura 2 2 Janela do Convento dos Figura 2 3 Fachada do Convento de Santa Cruz Capuchos CM Sintra 2010 CM Mealhada 2010 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Apesar das evid ncias hist ricas da utiliza o espor dica ou localizada de materiais de origem suber cola actualmente a ind stria da constru o utiliza de forma recorrente v rios produtos derivados da corti a Na rea das argamassas bet es actualmente come a se a investigar e utilizar re granulados de corti a como agregados no fabrico de bet es leves Estes bet es t m aplica o como material de enchimento contribuindo para um maior conforto t rmico ac stico ajudando tamb m a tornar a constru o mais eficiente sob o ponto de vista energ tico Marques 2008 Hern ndez Olivares et al 1999 A utiliza o da corti a como material de constru o deve se sobretudo ao facto deste material ser leve el stico e praticamente imperme vel a l quidos e gases isolante t rmico e el ctrico e absorvedor ac stico e vibr tico sendo tamb m in cuo e praticamente imputresc vel apresentando a capacidade de ser comprimido praticamente sem expans o lateral Gil 2006 A corti a apresenta ainda boa resist ncia ao fogo e boa estabilidade biol gica e qu mica o que contribui para ampliar o seu campo de utiliza o Gil 2006 2 2 Enquadramento hist rico A origem das arg
114. et o estrutural pronto ou fabricado em obra de m dia resist ncia argamassas de assentamento reboco e repara o funda es directas e indirectas em ambientes moderadamente agressivos estabiliza o de solos e solo cimento prefabrica o de blocos tubos manilhas e outros artefactos base de cimento prefabrica o ligeira em regime de baixa rotatividade de moldes Cimento de cor cinzenta com menor calor de hidrata o e melhor trabalhabilidade que um cimento CEM da mesma classe de resist ncia Desenvolvimento mais lento de resist ncias menor resist ncia inicial Resist ncias finais dentro dos valores da classe indicada resist ncias aos 28 dias Este cimento melhora a trabalhabilidade de bet es e argamassas e permite uma redu o da dosagem de gua de amassadura Por m o correcto desenvolvimento de resist ncias sens vel ao processo de cura pelo qual dever o ser tomadas precau es para evitar a disseca o de pe as betonadas muito expostas ao sol e ao vento poss vel fendilha o N o se recomenda a utiliza o deste cimento em tempo muito frio sem que se tomem medidas adequadas O manuseamento do cimento em p pode causar irrita o dos olhos e vias respirat rias Quando misturado com gua pode ainda causar sensibiliza o da pele Aconselha se o uso de m scara anti poeiras para protec o respirat ria luvas de protec o das m os culos de protec o dos olhos e fato d
115. evem cumprir No cap tulo 3 aborda se sucintamente o tema da t rmica de edif cios e a ocorr ncia de humidades superficiais em espa os interiores Assim o cap tulo inicia se com a apresenta o Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC dos principais processos de transmiss o de calor com particular destaque para a transmiss o de calor por condu o Segue se depois a descri o do processo de ocorr ncia de humidades na superf cie das paredes interiores A terminar o cap tulo realizada uma compara o de algumas das propriedades dos agregados p treos e do regranulado negro de corti a ent o realizada uma reflex o sobre as principais modifica es que a substitui o de areia por regranulado negro de corti a pode trazer desde a fase de formula o at ao desempenho final das argamassas no estado endurecido No cap tulo 4 realizada a apresenta o e descri o do plano de ensaios que se considerou necess rio para a obten o dos objectivos propostos assim que nesta fase se realiza n o s a apresenta o dos ensaios a realizar mas tamb m a descri o dos procedimentos a utilizar referindo se ainda a normaliza o utilizada No cap tulo 5 apresentam se todos os resultados obtidos durante a campanha experimental Atrav s do tratamento e interpreta o dos dados obtidos faz se a an lise de resultados Esta an lise contempla os resultados obtidos no
116. gnificativamente a durabilidade do paramento visto que em conjunto podem evitar a exist ncia de humidades no interior das paredes LNEC 2000 Neste mbito os valores de c lculo da condutibilidade t rmica A de alguns dos materiais mais utilizados em revestimentos interiores s o os seguintes Santos e Matias 2006 Estuque de gesso e areia gt 0 80 W m C Argamassas e rebocos tradicionais gt A 1 30 W m C Argamassas e rebocos de cal e areia ou de argam bastardas gt A 0 80 W m C Exig ncias de conforto visual e t ctil Apesar do conforto visual n o ser uma exig ncia directamente relacionada com o desempenho do revestimento a n vel mec nico uma das caracter sticas mais valorizadas especialmente nos espa os interiores Para se atingir um bom 21 CARACTER STICAS GERAIS DAS ARGAMASSAS DE REBOCO n vel de desempenho visual deve se procurar atingir um revestimento com planeza geral e localizada verticalidade rectid o das arestas regularidade e perfei o da superf cie assim como homogeneidade de cor e brilho No que diz respeito ao conforto t ctil o revestimento dos paramentos deve apresentar aspereza limitada aus ncia de pegajosidade e uma superf cie seca LNEC 2000 Exig ncias de higiene Para que as exig ncias de higiene sejam verificadas deve se ter em aten o se a superf cie do paramento n o apresenta condi es de acumula o de poeiras e outras sujidades assim
117. granulometria nas argamassas produzidas Deste modo manteve se o tra o volum trico inalterado ao longo de todo o processo experimental e a introdu o de regranulado negro de corti a obrigou retirada do mesmo volume de areia da mistura Como j referido a garantia das condi es de aplica o em obra nomeadamente ao n vel da trabalhabilidade tornou necess ria a realiza o de ensaios preliminares para a 33 DESCRI O DA CAMPANHA EXPERIMENTAL determina o de curvas de trabalhabilidade em fun o da rela o A L utilizada para cada formula o tentada As percentagens de regranulado negro de corti a utilizadas variam desde os 40 at aos 100 da mistura de agregados com v rias combina es como se identifica na Tabela 4 1 Foram utilizadas tr s diferentes granulometrias de material derivado de corti a denominados neste trabalho de R1 R2 e R3 que correspondem ao regranulado fino ao regranulado grosso e ao p de corti a respectivamente Tabela 4 1 Quadro resumo da mistura de agregados de cada argamassa estudada e 100 de Areia e 100 de Areia Argamassa CH C 100A Argamassa GH 100A e 60 de Areia 40 de R1 Argamassa CH C 60A R1 e 60 de Areia 40 de Ri e 40 de Areia 60 de R1 Argamassa CH 60A R1 Argamassa CH C 40A R1 e 20 de Areia 40 de R1 40 de R3 e 40 de Areia 60 de R1 Argamassa CH C 20A 40R1 40R3 Argamassa CH 40A R1 e 60 de Areia 40 de R2 A
118. gura 5 24 e Figura 5 25 s o apresentadas as curvas com a absor o por capilaridade em massa e altura respectivamente nas argamassas de cal hidr ulica 100A E 60A R1 a 40A R1 60A R2 x 40A R2 40 35 a EE gt 9 A AAA E y AA is ZK AE lt AMS kg m 30 40 50 60 70 Tempo s0 o e o N o Figura 5 24 Absor o de gua por capilaridade em massa das argamassas de cal hidr ulica 4 100A t60A R1 A 40A R1 60A R2 40A R2 160 M p 80 TO Z o 4 D 10 20 30 40 50 60 70 Tempo s h mm o Figura 5 25 Absor o de gua por capilaridade em altura das argamassas de cal hidr ulica Analisando as curvas obtidas pode se constatar que a massa dos provetes das argamassas com RNC mesmo ap s a gua ter atingido o topo dos provetes 155 mm continua a aumentar embora em menor velocidade Este facto n o ocorre na mesma grandeza na argamassa de controlo o que possivelmente significa que o RNC presente nas argamassas de cal hidr ulica ap s a satura o dos provetes continua a absorver gua Esta eventualidade tamb m explicaria o facto de a quantidade de gua absorvida nas argamassas com RNC no final do ensaio ser ligeiramente superior ao determinado na argamassa de controlo Na compara o de resultados entre as argamassas produzidas com RNC observa se que a utiliza o do R1 81 AN LISE DOS RESULTADOS poss
119. has de 50 mm pois eram as existentes no Laborat rio de Constru o do DECivil e o princ pio do ensaio n o modificado devido a esta altera o Figura 4 24 Execu o do ensaio de arrancamento Depois de ocorrer a ruptura procede se an lise visual com o objectivo de se verificar qual das seguintes formas de ruptura ocorreu e Tipo A ruptura coesiva no substrato ou argamassa e Tipo A T ruptura adesiva entre a argamassa e a camada de tinta e Tipo T ruptura coesiva na camada de tinta Apesar da clara distin o entre as v rias formas de ruptura indicadas deve se notar que poss vel e at bastante comum que v rios tipos de ruptura ocorram no mesmo ensaio de arrancamento Deste modo a par da tens o verificada no momento da ruptura deve se indicar no resumo dos resultados obtidos a percentagem de cada tipo de ruptura em cada ensaio por exemplo 1 MPa 30 A 70 A T Para a determina o da tens o de ruptura no arrancamento O aplica se a seguinte f rmula Frot MPa 4 20 Orot Apastilha Onde Frot a for a de arrancamento na ruptura em Newtons Apastiha a rea da pastilha de arrancamento em mm neste caso Apastiha T X 25 mm 52 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC 4 5 7 Resist ncia ao desenvolvimento de fungos De modo a aferir a tend ncia que as argamassas produzidas possam ter para fornecer boas caracter
120. ho mec nico A referida disserta o est a ser desenvolvida pelo aluno Tiago Rodrigues da Silva tamb m do Instituto Superior T cnico 1 3 Estrutura e organiza o do trabalho O texto da presente disserta o est organizado em seis cap tulos cujo conte do apresentado de seguida O primeiro cap tulo consiste na parte introdut ria do trabalho Inicialmente faz se o enquadramento do tema salientando a import ncia do estudo em quest o Seguidamente s o indicados os objectivos principais do estudo Por fim apresentada a estrutura e organiza o do texto desta disserta o No cap tulo 2 realizada uma pesquisa bibliogr fica e a sua an lise de forma a adquirir um conhecimento geral sobre o tema Deste modo no in cio do cap tulo faz se o enquadramento hist rico descrevendo as principais e mais importantes evolu es das argamassas desde que estas surgiram De seguida s o apresentadas as caracter sticas gerais dos rebocos de argamassas hidr ulicas assim como dos seus constituintes tradicionais as composi es mais utilizadas e os processos de cura Ap s este ponto realizada uma descri o geral das principais propriedades da corti a e do regranulado negro de corti a assim como uma breve descri o do processo industrial que a estes materiais s o submetidos desde a sua recolha na rvore No final deste cap tulo s o ainda apresentadas as exig ncias funcionais que os revestimentos interiores d
121. ibilita uma maior diminui o da absor o por capilaridade tanto para uma taxa de substitui o de 40 ou 60 Na Figura 5 26 e Figura 5 27 s o apresentadas as curvas com a absor o por capilaridade em massa e altura respectivamente nas argamassas de cal hidr ulica 100A AHK 60A R1 a4 40A R1 20A 40R1 40R3 60A R2 0 40A R2 E 20A 40R2 40R3 30R1 70R3 AMS kg m Tempo s0 Figura 5 26 Absor o de agua por capilaridade em massa das argamassas bastardas 100A 60A R1 t 40A R1 mt 20A 40R1 40R3 E 60A R2 0 40A R2 20A 40R2 40R3 30R1 70R3 160 H of A A A w Sa A ok GE A Soe a w ad Sa eee o AMA RE 20 pe A 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 Tempo s0 h mm o Figura 5 27 Absor o de gua por capilaridade em altura das argamassas bastardas Nos gr ficos correspondentes s argamassas bastardas verifica se que a velocidade de absor o por capilaridade maior nas argamassas com grande taxa de substitui o de areia por regranulado negro e p de corti a Este facto poder dever se presen a nessas argamassas de p de corti a R3 que um material com grande capacidade de absor o No que diz respeito s argamassas com taxas de substitui o iguais a 40 e 60 os resultados obtidos n o s o muito d spares entre si notando se em todas estas argamassas uma redu o 82 Miguel Filipe dos Santos Mar
122. icas gerais das argamassas de reboco ooooocccnnnnccccnococononononononononnnnnnonnnnnnnnnnn ennenen 5 21 MOGUCA na tii 5 2 2 Enquadramento hist rico rear rara rra 7 2 3 Reboco de argamassas hidr ulicas si netr cnn rca rana 9 Qed MOJUTO a a NO wee eat 9 2 3 2 Caracteriza o dos constituintes cae eeeeaeeeeeeeseaeeeseaeeteaeeeeeeeess 10 2 3 2 1 Ligantes hidr ulicos erra rca rn 10 2 3 2 2 Agregados p treos errar aaaa ra naeeaaaraa aaa naaaaaanaaaa 12 PIAS E No VE ni 13 2 3 3 Composi o de argamassas de revestimento seara 14 2 94 Gl ainia dd cada 15 DA COMA A A id 16 2 5 Exig ncias funcionais de revestimentos interiores 20 3 A t rmica e a humidade em edif cios errante aarr aerea 23 3 1 T rmica de edif cios vicodin a 23 3 1 1 Nota introdut ria cimil dt ida 23 3 1 2 Transmiss o de CAO es cevencercusteeds asana RAEE EER 23 3 1 3 Transmiss o de calor por CONUUG O coooocccconoccccnononcccnononcnnnanoncnnnnnnccnnnnnnccn nana ncnnnns 24 3 2 Humidade em Paredes giserke AREA RENEE REA 24 Sel MOGUCA src O a ad 24 3 2 2 Causas da manifesta o de humidades aeee 24 3 2 3 Humidade de condensa o rita ceeraaaeceenaaaecaanaaaacaanaaaa 25 3 2 4 Recurso a diagramas psicom tricos iara 25 3 3 Influ ncia da introdu o de regranulado negro de corti a nas argamassas
123. ics of absorption and drying of water their ability to receive a finish with paint and compressive and flexural strength Although in general there has been a decrease in mechanical strength in mortars with REC the adhesion of the finishing coat of paint is not weakened In tests of water absorption and drying of the mortar with REC there is a distinct dynamics of what occurs in ordinary mortar noting that these properties are dependent on particle size of REC used As for the greatest benefits from the use of mortars with REC these are related to the thermal gain and a consequent reduction of surface condensation on the walls This together with good resistance to fungi colonization indicates that the mortars with REC may extend the durability of wall rendering Keywords Plastering mortars Regranulated of expanded cork Durability Thermal conductivity Condensation problems Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC ndice Geral AQFACSCIIMG MOS ixccsteeentin covemectebtendengtvandcnnbwantenstGenneusGcue deve talca i A A Rd di ii INSSI KE E E A A E E E E TA iii WAS RR RD SRS A DR RN iv ndice de Figuras rod vii E ESe E Tr EH RC x De Inir dU O datada 1 1 1 Enquadramento do tema rir nn AAAA ENAA N 1 1 2 Objectivos da disserta o rr carra aerea naaaaaara aaa aaaaaanneanas 1 1 3 Estrutura e organiza o do trabalho re nn cc nana n cnc nana cara 2 2 Caracter st
124. iente de 3 dm com o ligante em causa retirando de seguida o excesso com o aux lio de uma r gua Posteriormente avalia se a massa do conjunto recipiente provete e repete se o mesmo procedimento mais duas vezes Por fim a baridade calculada atrav s da aplica o da seguinte express o 2 M m Baridade E g dm 4 6 Sendo m2 a massa do recipiente e provete em gramas my a massa do recipiente vazio em gramas V a capacidade do recipiente em litros 4 4 Caracteriza o das argamassas no estado fresco 4 4 1 Consist ncia por espalhamento A consist ncia das argamassas foi determinada atrav s do ensaio de espalhamento seguindo o princ pio estabelecido na norma EN 1015 3 IPQ 1999 Neste ensaio que se realiza logo ap s a produ o de uma argamassa enche se um molde tronco c nico colocado no centro do disco da mesa de espalhamento com a argamassa fresca at cerca de metade da sua capacidade e procede se sua compacta o com um var o aplicando 15 pancadas Figura 4 11 40 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Figura 4 11 Fase inicial do ensaio de espalhamento De seguida procede se ao enchimento da restante capacidade do molde e aplica se novamente 15 pancadas O material ent o rasado pelo n vel do molde para que o excesso de argamassa seja retirado e retira se o molde tronco c nico de forma cuidadosa Por fim submete se a amostra ac
125. iguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC 4 CH C 100A 85 0 80 0 75 0 70 0 Consist ncia 65 0 60 0 0 78 0 80 0 82 0 84 0 86 0 88 0 90 0 92 Relac o A L Figura 5 10 Curva de consist ncia da argamassa CH C 100A Na Tabela 5 15 e na Tabela 5 16 apresentam se os resultados obtidos nas argamassas em que 40 da mistura de agregados composta por regranulado negro de corti a R1 e R2 respectivamente Tabela 5 15 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 60A R1 0 60 0 65 0 70 57 9 64 0 71 7 1 78 0 95 3 57 Tabela 5 16 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 60A R2 0 60 51 1 64 5 78 0 1 71 3 17 0 86 Os gr ficos com as curvas de consist ncia das duas argamassas CH C 60A R1 e CH C 60A R2 s o apresentados na Figura 5 11 e na Figura 5 12 CH C 60A R1 75 0 o 70 0 ET O o 65 0 YN em Oo O 60 0 55 0 0 58 0 60 0 62 0 64 0 66 0 68 0 70 0 72 Rela o A L Figura 5 11 Curva de consist ncia da argamassa CH C 60A R1 67 AN LISE DOS RESULTADOS 4 CH C 60A R2 80 0 75 0 70 0 65 0 60 0 Consist ncia 55 0 50 0 0 59 0 61 0 63 Relac o A L 0 65 0 67 0 69 Figura 5 12 Curva de consist ncia da argamassa CH C 60A R2 Atrav s de uma breve an lise dos resultados apresentados por estas duas
126. io te rico da substitui o do reboco interior Nesta simula o escolheu se utilizar os valores obtidos no ensaio da argamassa CH C 30R1 70R3 por ser a argamassa estudada com melhores resultados obtidos no ensaio de condutibilidade t rmica 102 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Tabela 5 39 Impacto t rmico da aplica o de CH C 30R1 70R3 para dois casos fict cios Situa o 1 Reboco interior e 2 cm A 0 80 W m C Bloco de bet o e 20 cm R 0 30 m 2C W Reboco exterior e 2 cm A 0 80 W m C Antes da interven o gt Uparede 1 92 W m Depois da interven o gt Uparede 1 59 W m AUparede 0 33 W m gt 17 2 Situa o 2 Reboco interior e 2 cm A 0 80 W m C Bet o e 20 cm A 1 75 W m C Reboco exterior e 2 cm A 0 80 W m C Antes da interven o gt Uparede 2 99 W m Depois da interven o gt Uparede 2 26 W m AU parede 0 73 W m gt 24 5 Nos exemplos indicados na Tabela 5 39 observa se que utilizando este material a n vel t rmico conseguem se ganhos significativos com a reduc o do fluxo de calor especialmente quando aplicado em paredes com mau isolamento t rmico Este maior isolamento t rmico ocorre sem que para isso seja necess rio modificar as dimens es da parede em quest o pois nos casos estudados apenas se faz a substitui o de um reboco comum por um outro de igual espessura
127. ior conhecimento sobre a exist ncia de poros abertos nas argamassas produzidas Na Tabela 5 32 e na Tabela 5 33 s o apresentados os resultados finais deste ensaio nomeadamente a absor o de gua de cada provete em massa e a varia o do teor em gua 84 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Tabela 5 32 Absor o de gua por imers o e varia o do teor de gua nas argamassas de cal hidr ulica Argamassa Ami g Awi CH 100A 56 7 11 91 CH 60A R1 57 6 15 15 CH 60A R2 56 8 15 05 CH 40A R1 60 9 19 50 CH 40A R2 57 5 19 30 Com os dados apresentados conclui se que a introdu o de regranulado negro de corti a nas argamassas de cal hidr ulica faz aumentar a absor o de gua por imers o na ordem dos 2 3 para uma taxa de substitui o de 40 e de cerca de 5 para uma taxa de substitui o de 60 Tabela 5 33 Absor o de gua por imers o e varia o do teor de gua nas argamassas bastardas Argamassa amifg Awi CH C 100A 52 1 10 58 CH C 60A R1 52 9 13 36 CH C 60A R2 48 2 12 47 CH C 40A R1 52 1 15 79 CH C 40A R2 47 6 15 23 CH C 20A 40R1 40R3 71 0 30 50 CH C 20A 40R2 40R3 75 2 33 83 CH C 30R1 70R3 94 6 68 02 Nas argamassas bastardas o comportamento das argamassas para taxas de substitui o iguais s ensaiadas para argamassas de cal hidr ulica bastante similar em termos d
128. lemas s o agravados pela falta de manuten o dos rebocos e ainda pela ocupa o que actualmente existe em que os edif cios especialmente as habita es se encontram fechados durante o dia o que impede uma boa e necess ria ventila o dos espa os constru dos Deve se ent o tentar encontrar as melhores solu es ao n vel da formula o de argamassas para que sejam encontradas composi es que respondam s necessidades existentes neste contexto que se decidiu analisar o efeito da introdu o de regranulado negro de corti a em argamassas de reboco Foi escolhido este material essencialmente devido s conhecidas propriedades t rmicas da corti a e materiais derivados desta de forma a criar uma argamassa que responda melhor s necessidades actuais nomeadamente em termos t rmicos 1 2 Objectivos da disserta o Perante a cada vez mais frequente ocorr ncia de problemas relacionados com a exist ncia de humidades em parte devido a condensa es superficiais surge a necessidade de actuar para que esta situa o se modifique A exist ncia de humidades no interior das habita es bastante prejudicial pois para al m de dar um impacto visual negativo a um determinado espa o cria condi es para que ocorra coloniza o biol gica nas zonas afectadas Deste modo a produ o de argamassas de reboco com caracter sticas t rmicas melhoradas uma via simples para que estas situa es sejam solucionadas
129. lhor o comportamento das argamassas numa situa o real Nos resultados obtidos com as argamassas de cal hidr ulica observou se que para uma taxa de substitui o da areia de 40 parece n o existir modifica es a este n vel pois a percentagem afectada pela coloniza o foi semelhante da argamassa de controlo CH 100A Pelo contr rio quando se fez uma substitui o de areia de 60 os resultados mais observados foram o crescimento intenso Deve se ainda referir que os resultados obtidos a partir de argamassas em que se utilizou R1 foram mais uniformes entre si ao contr rio das argamassas onde foi usado o regranulado R2 ou seja o comportamento das argamassas com R2 um pouco mais incerto perante uma situa o de coloniza o por fungos Nas argamassas bastardas os resultados m dios obtidos na an lise das diversas composi es situa se entre o crescimento ligeiro e o crescimento moderado Apenas nas argamassas com 80 de substitui o de areia por RNC e p de corti a que os resultados s o um pouco mais gravosos verificando se nestas composi es um crescimento m dio moderado Com a argamassa CH C 30R1 70R3 volta a observar se um crescimento ligeiro moderado dos fungos o que indica que esta composi o perante uma situa o de coloniza o se comporta de forma interm dia argamassa de refer ncia e s argamassas com 80 de substitui o Ao contr rio do que sucede quando o ligante apenas cal hidr ulica
130. ligou devidamente criando assim planos de debilidade no interior dos provetes nos quais poder ter ocorrido a ruptura 5 4 3 Absor o de gua por capilaridade O ensaio de absor o por capilaridade consiste na penetra o na argamassa de um flu do por ac o da diferen a de press es Esta absor o ocorre quando o l quido contacta com os poros 79 AN LISE DOS RESULTADOS e provocada pelas for as capilares sendo estas tanto maiores quanto menores forem as sec es dos poros No ensaio efectuado realizou se a determina o da altura de ascens o capilar assim como a varia o da massa do provete quando se colocou um dos topos em contacto com gua Os resultados obtidos neste ensaio s o integralmente apresentados no Anexo F Na Tabela 5 30 e Tabela 5 31 pode observar se os resultados finais obtidos neste ensaio para as argamassas de cal hidr ulica e bastardas respectivamente Tabela 5 30 Absor o de gua por capilaridade nas argamassas de cal hidr ulica ao fim de 72 horas 100A 36 7 155 0 60A R1 36 5 0 77 155 0 5 40A R1 36 2 1 47 155 0 60A R2 37 5 2 18 155 0 40A R2 38 9 5 82 155 0 Tabela 5 31 Absor o de gua por capilaridade nas argamassas bastardas ao fim de 192 horas 100A 29 9 155 0 60A R1 19 3 35 54 105 2 40A R1 17 7 41 01 99 7 Q 20A 40R1 40R3 37 2 24 22 155 0 5 60A R2 20 1 32 99 120 7 40A R2 19 1 36
131. lo em que n o foi utilizado nenhum agregado para al m da areia Pelo contr rio as argamassas produzidas com 0 e 20 de areia necessitam de uma maior quantidade de gua para a realiza o da amassadura do que na argamassa de controlo o que estar certamente relacionado com a maior quantidade de material derivado de corti a com granulometria fina ou seja com a 71 AN LISE DOS RESULTADOS presen a de material com maior absor o de gua Esta explica o serve tamb m para justificar as quantidades de gua necess rias sempre ligeiramente superiores quando utilizado o R2 do que quando comparado com a utiliza o do R1 Pois lembra se novamente que a percentagem de material fino no R2 maior do que no R1 o que promove uma maior absor o Tabela 5 22 Rela es A L adoptadas para as argamassas bastardas 100A 60A R1 60A R2 40A R1 40A R2 20A 40R1 40R3 20A 40R2 40R3 30R1 70R3 A L 0 79 0 65 0 65 0 62 0 63 0 fo a o co s py 16 5 3 Caracterizac o das argamassas no estado fresco Para a execuc o dos ensaios de caracterizac o das argamassas no estado fresco foi produzida uma amassadura para cada uma das composi es Deste modo depois de realizada a amassadura fez se o ensaio de espalhamento e de seguida com a restante argamassa o ensaio para determinac o da massa vol mica aparente 5 3 1 Consist ncia por espalhamento Este ensaio devido realiza o d
132. lvimento de fungos na argamassa CH C a 93 Figura 5 39 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH C CO O AR RNA 94 Figura 5 40 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH C AOAPRA assita sous dt DR a a RG ii Pa A ga DS a e Sam 95 Figura 5 41 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH C ADA aaa trinta nado cons Hescata Sae AAA aca dessus tee LAS EDU TIDAS oh ARS ST e EAD 95 Figura 5 42 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH C ZOA 4 OR 144 ORS in nia nods aacahetvaan DEU Gon E alias iaa 96 Figura 5 43 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH C 204440R2440R3 seuunto amis zedhivaal svete sa Sonia viens Sear sh qua Ad ERA a ins 97 Figura 5 44 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH C BOR 14 CORB ias meridia TITS DTL A AT A AS Sa RAT vid das 97 Figura 5 45 M dia da classifica o do crescimento dos fungos em cada argamassa de cal hidr ulica 6 a RR O Re RR DR RR PR peta 98 Figura 5 46 M dia da classifica o do crescimento dos fungos em cada argamassa bastarda CHOLO ESA FET ti 99 Figura 5 47 Massa vol mica aparente ap s condicionamento das argamassas de cal A A RD O Eee en are 100 Figura 5 48 Resultados do ensaio de condutibilidade t rmica das argamassas de cal Hidraulica AEAN END PEER RD DORES ainia 100 Figura 5 49 Massa vol mica aparente ap
133. m a capacidade de aglutinar part culas e funcionam como elementos activos no estabelecimento de liga o entre os v rios componentes das argamassas Cavaco 2005 Estes quando misturados com gua sob a forma de p fino geram uma pasta a qual tem a capacidade de endurecer e ganhar presa atrav s de reac es de hidrata o e ou carbonata o e deve possuir um poder m nimo de colagem ao seu suporte Agostinho 2008 Cruz 2008 Os ligantes hidr ulicos distinguem se por ganharem presa e endurecerem essencialmente por via de reac es de hidrata o o que exige a presen a de gua no processo e permite que este aconte a debaixo de gua Nos ligantes a reos o endurecimento e ganho de presa processa se atrav s de reac es de carbonata o o que torna o processo mais lento Este facto faz com que o ganho de resist ncia mec nica nas argamassas de ligantes a reos apenas seja significativo em espa os temporais mais alargados Penas 2008 Cimento Portland O cimento o ligante mais utilizado na produ o de argamassas pois apresenta melhores resist ncias mec nicas quando comparado com as cais e menor tempo de presa o que permite optimizar o rendimento em obra Cruz 2008 Penas 2008 Tamb m a presa do cimento menos sens vel s condi es ambientais Cruz 2008 No entanto este ligante tamb m pode dar s argamassas caracter sticas menos adequadas aos suportes onde estas s o aplicadas As argamassas de cimento
134. ma e m xima bastante pr ximas no caso 1 0 mm e 4 0 mm respectivamente J o R2 tem uma granulometria mais extensa com a dimens o m nima e m xima menos pr ximas neste caso 0 500 mm e 8 0 mm Por fim o p de corti a R3 apresenta quase a totalidade das suas part culas com dimens o abaixo de 0 250 mm A dimens o dos agregados neste caso mais importante do que em argamassas comuns pois existem propriedades que s o influenciadas por este factor tal como a absor o de gua ou desempenho t rmico entre outras 5 5 2 Propriedades das argamassas no estado fresco No in cio da campanha experimental definiu se que todas as argamassas a produzir deveriam possuir o mesmo n vel de trabalhabilidade Este facto levou a que se levasse a adiante uma s rie de ensaios para determinar a quantidade de gua a adicionar a cada amassadura Os resultados obtidos revelaram que para argamassas de cal hidr ulica e bastardas a rela o A L necess ria menor do que nas respectivas argamassas de controlo quando se utilizam apenas os regranulado R1 ou R2 em conjunto com a areia Quando se utiliza o p de corti a 104 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC R3 em conjunto com areia R1 ou R2 acontece o efeito contrario ou seja a quantidade de agua de amassadura necess ria maior Estes factos levam a concluir que os regranulados R1 e R2 t m uma baixa absor o inicial de gua enqua
135. massas s o produzidas com recurso a materiais inorg nicos o que neste caso n o acontece devido ao uso de regranulado negro de corti a As diferen as ao n vel da rigidez e da resist ncia mec nica da areia e do regranulado negro de corti a constituem tamb m pontos de an lise bastante importantes pois estas diferen as provocam a altera o do papel dos agregados no funcionamento da argamassa ou seja as areias deixam a fun o estrutural na argamassa para o ligante e n o para os novos agregados Esta situa o ocorre pelo facto da pasta ligante depois de endurecer possuir uma rigidez maior do que o regranulado negro de corti a 26 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC No referente absor o de gua tamb m existir o diferen as importantes pois a areia um material que absorve pouca gua enquanto no regranulado negro de corti a esta propriedade bastante vari vel No regranulado negro de corti a a absor o de gua est relacionada com a granulometria utilizada sabendo se que no material mais fino a absor o elevada enquanto que para granulometrias superiores a absor o de gua progressivamente mais reduzida Isto acontece devido estrutura celular da corti a que como j se explicou cont m um g s semelhante ao ar atmosf rico na sua constitui o o qual se encontra retido em pequenas bolsas ou alv olos Com a destrui o destes alv olos medida q
136. mb m haja a ocorr ncia de crescimento moderado e de crescimento ligeiro Mais uma vez com utiliza o de R2 se constata que existe uma maior dispers o dos resultados obtidos por compara o das argamassas com R1 Este facto poder ser originado pela presen a de maior quantidade de regranulado fino de corti a assim como pela maior heterogeneidade do regranulado utilizado Argamassa CH C 100A Na Figura 5 37 s o apresentados os resultados obtidos neste ensaio por parte da argamassa bastarda de controlo 92 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC CH C 100A 4 Provete 1 M Provete2 4 Provete 3 lt Provete4 x 4 fe of 33 3 Sw Uy os gg 2 E E Te 1 la w 5 o 1 2 3 4 Tempo de ensaio em semanas Figura 5 37 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH C 100A Com os dados obtidos pode se afirmar que neste ensaio ao fim das 4 semanas n o existe grande probabilidade de se observar mais de 50 do provete atingido por coloniza o Ali s o resultado mais frequente foi o crescimento ligeiro onde o crescimento n o ultrapassa os 30 da superf cie total do provete Deve se referir tamb m que num dos provetes n o existiu crescimento depois da primeira semana tendo se verificado nesse mesmo caso que apenas existiram vest gios de crescimento no final do ensaio Nos restantes provetes provete 2 3 e 4 o ritm
137. mb m podem modificar se atrav s de imers o podendo deste modo expandir se cerca de 2 numa s direc o Ap s imers o e secagem a corti a praticamente recupera as dimens es iniciais o que n o acontece no caso da cozedura Este facto leva a que o valor da densidade das pranchas de corti a possa ser reduzido at 80 do inicial A opera o de cozedura a 100 C tamb m modifica o coeficiente de porosidade diminuindo o em cerca de 50 Pereira et al 2004 No caso dos aglomerados negros de cortica o calor espec fico ou seja a energia necess ria para aumentar de um grau Kelvin a temperatura da unidade de massa de aproximadamente 1700 J Kg K Este valor ligeiramente inferior aos valores usuais nos pol meros onde este valor est na ordem dos 2000 J Kg K A condutibilidade t rmica que relaciona o fluxo de calor resultante de um gradiente de temperatura na cortica e aglomerados de cortiga bastante baixa ou seja estes materiais t m excelentes caracter sticas para isolamento t rmico Os valores m dios da condutibilidade t rmica para corti a e aglomerados de corti a encontram se dentro dos intervalos indicados de seguida Corti a IW mk 0 040 0 045 Aglomerados de Corti a A W mk 0 035 0 070 A corti a tamb m utilizada como material antivibr tico ou seja como absorvedor de energia mec nica pois como resultado da sua componente viscosa da deforma o consegue dissipar en
138. mbora o princ pio do estudo se mantenha ainda que os valores da compacidade possam diferir Actualmente o ligante hidr ulico mais utilizado o cimento no entanto como n o existem conhecimentos suficientes sobre argamassas de reboco com regranulado negro de corti a poder n o ser prudente utilizar apenas esse ligante Esta preocupa o surge pelo facto do regranulado negro de corti a ser um agregado de caracter sticas bastante diferentes do habitual deste modo poder revelar se uma decis o menos arriscada utilizar ligantes ou misturas ligantes de caracter sticas interm dias Perante esta situa o a cal hidr ulica e uma mistura de cal hidr ulica e cimento poder o ser consideradas solu es mais moderadas Visto que em argamassas ordin rias as areias desempenham uma fun o estrutural opta se com a introdu o do regranulado negro de corti a pela manuten o de alguma areia para que esta contribua ainda que com menor significado para a resist ncia mec nica Existe tamb m a vantagem da areia poder funcionar como a frac o fina da mistura de agregados sem comprometer o comportamento da argamassa no cap tulo da absor o de gua No entanto no decorrer do trabalho laboratorial se se revelar pertinente poder ser interessante estudar as caracter sticas de uma argamassa produzida sem recurso a agregados de origem p trea ou seja utilizando apenas regranulado negro e p de corti a Uma importante carac
139. nas argamassas bastardas n o poss vel com os dados obtidos identificar se alguma grande diverg ncia no comportamento com o uso do regranulado R1 e R2 107 AN LISE DOS RESULTADOS Deste modo poss vel afirmar que o simples facto de introduzir regranulado negro e p de corti a n o representa necessariamente uma amea a durabilidade das argamassas de reboco estudadas devido ao ataque por coloniza o biol gica No entanto imprescind vel actuar de forma prudente e estudar o comportamento que determinada argamassa ter em caso real de utiliza o antes de proceder sua aplica o procedimento que de resto deve ser adoptado para qualquer novo material de constru o Os resultados obtidos no ensaio de arrancamento nos provetes de argamassa pintada revelaram que nas argamassas de cal hidr ulica ao se introduzir RNC na composi o das mesmas existem algumas perdas ao n vel da tens o de ruptura Estes resultados no entanto n o indicam necessariamente que a menor resist ncia se deva a problemas na liga o entre a argamassa e a camada de tinta aplicada Deve se ter em conta que na argamassa de refer ncia a ruptura acontece maioritariamente na liga o argamassa tinta enquanto em alguns dos provetes estudados a ruptura ocorre na argamassa o que pode significar que a tens o de ruptura mais baixa devido baixa resist ncia trac o dessas argamassas Pelo contr rio nas argamassas bastardas com R
140. ncia compress o mais rapidamente reduzida com o aumento da taxa de substitui o do que no caso das argamassas de cal hidr ulica Este situa o deve se ao facto de as argamassas bastardas apresentarem maiores resist ncias iniciais o que as deixa mais suscept veis quando se introduzem na sua composi o agregados de baixa resist ncia como o caso do regranulado negro e p de corti a No segundo gr fico Figura 5 23 constata se que a varia o da resist ncia flex o segue uma tend ncia polinomial No caso das argamassas bastardas verifica se que a presen a de R2 penaliza sobretudo as resist ncias para taxas de substitui o mais elevadas quando se efectua a compara o com as argamassas com R1 Nas argamassas de cal hidr ulica com uma taxa de substitui o de 60 n o existe uma grande penaliza o da resist ncia flex o ocorrendo apenas uma redu o de 20 da tens o de ruptura nesta situa o Nestas argamassas ocorre uma situa o fora do esperado pois com a utiliza o de R2 a resist ncia menor com uma taxa de substitui o de 40 do que na de 60 o que faz inverter a concavidade da regress o da resist ncia dessa argamassa Este facto pode dever se a algum problema com a amassadura que deu origem aos provetes analisados deficiente distribui o das part culas de corti a nos provetes analisados ou ainda a part culas de corti a s quais a pasta ligante durante a fase da amassadura n o se
141. ndensa nos paramentos Humidade de obra causada pela gua presente no momento da execu o do elemento construtivo Humidade de absor o e capilaridade proveniente da ascens o capilar atrav s de funda es e paredes Humidade de infiltra o decorrente da infiltra o de gua proveniente do exterior atrav s dos elementos da envolvente Humidade devido a fen menos de higroscopicidade Humidade devido a causas fortuitas 3 2 3 Humidade de condensa o Neste trabalho dar se destaque humidade de condensa o especialmente as condensa es superficiais pois uma das causas mais comuns de humidade em edif cios nomeadamente nos de habita o A condensa o do vapor de gua pode acontecer sobre os paramentos e ou no interior dos elementos de constru o Este fen meno acontece pois como sabido para cada valor de press o e temperatura o ar s pode conter uma quantidade limitada de vapor de gua pois ultrapassando este limite ocorrem condensa es Esta quantidade de vapor de gua designada de concentra o m xima de vapor ou humidade absoluta Para dadas condi es de press o e temperatura a rela o entre a concentra o de vapor de gua existente e a concentra o m xima admiss vel denominada por humidade relativa do ar e exprime se em regra em percentagem Rodrigues e Piedade 2006 De acordo com tudo isto sempre que exista uma situa o em que a temp
142. no uso A seguran a contra riscos de inc ndio traduz se pela limita o da propaga o do fogo e tamb m pela liberta o de produtos t xicos e fumo enquanto a seguran a no uso refere se essencialmente na limita o da rugosidade do revestimento em causa A estabilidade refere se a ac es normais de uso em que as cargas mais relevantes s o o peso pr prio e os choques normais LNEC 2000 No caso das argamassas de isolamento t rmico e de uso geral segundo a EN 998 1 IPQ 2003 a tens o de ruptura compress o aos 28 dias deve ser no m nimo de 0 4 MPa o que corresponde categoria CS Exig ncias de estanquidade A estanquidade gua uma caracter stica que tradicionalmente associada aos revestimentos de paredes exteriores embora tamb m nas paredes interiores seja importante avaliar esta exig ncia funcional Esta situa o deve se essencialmente ao facto do revestimento interior absorver gua que est presente na atmosfera LNEC 2000 Assim as argamassas de reboco devem possuir uma estrutura interna que permita um equil brio entre a velocidade e quantidade de gua que a mesma absorve e a sua posterior din mica de secagem Exig ncias t rmicas Esta exig ncia est como facilmente se percebe relacionada com a necessidade de manter o ambiente interior de um edif cio com as adequadas condi es de conforto que determinado uso do espa o exige As exig ncias t rmicas e de estanquidade influenciam si
143. ns o dos provetes Argamassa CH C 40A R2 Os resultados do provetes da argamassa CH C 40A R2 s o apresentados no gr fico seguinte Figura 5 41 CH C 40A R2 4 Provete 1 Provete 2 4 Provete 3 Provete 4 Classificac o do crescimento de fungos N 1 2 3 4 Tempo de ensaio em semanas Figura 5 41 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH C 40A R2 O crescimento ligeiro o resultado mais observado no final das 4 semanas de ensaio embora num dos provetes tenha ocorrido crescimento moderado Quanto ao ritmo de crescimento da rea colonizada apesar das curvas tra adas n o serem coincidentes consegue se identificar um canal de crescimento Este canal de crescimento marca de forma clara a tend ncia geral do crescimento dos fungos nestas argamassas Argamassa CH C 20A 40R1 40R3 95 AN LISE DOS RESULTADOS A Figura 5 42 esquematiza o crescimento de fungos na superf cie das argamassas durante as 4 semanas correspondentes dura o do ensaio CH C 20A 40R1 40R3 4 Provete 1 M Provete 2 4 Provete 3 lt Provete 4 Classificac o do crescimento de fungos N 1 2 3 4 Tempo de ensaio em semanas Figura 5 42 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH C 20A 40R1 40R3 Analisando os resultados obtidos com esta argamassa pode se afirmar que at ao final das duas primeiras semanas de ensaio o c
144. nsaio estas argamassas reterem uma maior quantidade de gua do que a argamassa de controlo A massa de gua que as argamassas bastardas s com as granulometrias R1 e R2 ret m ao longo do ensaio bastante similar argamassa de controlo No entanto quando estas granulometrias s o utilizadas em conjunto com o p de corti a R3 o tempo necess rio para que a secagem ocorra francamente maior Este facto deve se ao maior volume de gua que estas argamassas absorvem antes da fase de secagem Contudo as argamassas com R3 no final do ensaio aparentam convergir para um maior volume de gua no seu interior em compara o com as restantes argamassas Ao contr rio do que poderia ser expect vel devido ao mau comportamento do RNC perante uma situa o de coloniza o por fungos as argamassas com RNC n o se comportam necessariamente pior que as argamassas comuns perante uma situa o de poss vel coloniza o por fungos Em algumas situa es como referido na an lise de resultados at podem surgir vantagens ao n vel da redu o da variabilidade entre resultados pela inclus o de RNC na composi o das argamassas Nas argamassas bastardas as composi es mais desfavor veis foram as duas composi es com uma taxa de substitui o de 80 embora mesmo nesses casos o resultado tenha sido um crescimento moderado dos fungos durante as 4 semanas No entanto conclui se que poss vel produzir se argamassas com alto teor de
145. nte e seco ou quando as paredes estiverem geladas ou expostas ac o directa e intensa dos raios solares Em aplica es com pistola airless obt m se rendimentos inferiores aos acima indicados ou seja filmes com maior espessura da resultando um aumento no tempo de secagem O valor indicado de COV s refere se ao rpoduto pronto a usar incluindo tintagem dilui o etc com produtos da nossa Empresa Declinamos qualquer responsabilidade por opera es de mistura realizadas com outros produtos comerciais dos quais desconhecemos o conte do exacto de COV s ESQUEMA S DE PINTURA REPARA O DE LIXAGEM REPARADOS LAVAGEM DAS ISOLAMENTO E ACABAMENTO FENDAS PAREDES SELAGEM Aguaplast Lixa Garnet Fina Aguaplast Cima Robbilava Plastron Aquoso Stucomat Standard 013 0055 020 0200 052 Interior Aguaplast Selastuc Exterior 020 0260 Exterior Aguaplast Fibra Int e Ext NOTA As informa es fornecidas s o correctas de acordo com os nossos ensaios mas s o dadas sem garantia uma vez que as condi es de aplica o est o fora do nosso controlo Informa o T cnico Comercial CC 004 09 1 30 03 2009 ESTA ITC SUBSTITUI TODAS AS VERS ES ANTERIORES ANEXO E Ficha T cnica da Tinta REP Robbialac Y 26G SITE www robbialac pt E MAIL robbialac robbialac pt LINHA VERDE SAC TEL 800 200 725 FAX 800 2101 378 CC 053 10 1 Tinta Pl stica para Interior e Exterior REP 064 Semi Acetinado
146. ntes iniciais embora com o passar do tempo se verifiquem melhorias a este n vel Os m dulos de elasticidade din micos das argamassas de cal s o baixos quando comparados com as argamassas de cimento o que indica que estas argamassas s o mais deform veis Por fim note se que as argamassas de cal hidr ulica por norma apresentam um baixo valor de ader ncia ao suporte de alvenaria de tijolo denotando fraca coes o como consequ ncia da sua estrutura porosa Penas 2008 2 3 2 2 Agregados p treos Os agregados p treos podem ser classificados como grossos ou areias finos estes ltimos agregados de acordo com a NP EN 12620 IPQ 2004 devem ter a dimens o m xima de 4 mm 12 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC e m nima de 0 063 mm A areia um material granular proveniente de desagrega o natural ou de britagem de rochas Quimicamente as areias podem se distinguir entre dois grupos principais siliciosas e calc rias As areias siliciosas s o geralmente recolhidas de um rio ou de areeiro enquanto as areias calc rias t m origem em pedreiras de rocha calc ria A distin o de agregados de acordo com a sua obten o faz se nas seguintes categorias naturais artificiais e reciclados Os agregados mais utilizados s o os naturais e a utiliza o de outro tipo deve ser acompanhado de um estudo que permita prever o seu comportamento Rodrigues 2004 A escolha do tipo de areia e
147. nto o p de corti a R3 absorve uma grande quantidade de gua na fase de amassadura quando se comparam estes agregados com a areia x Quanto massa vol mica aparente MVA existe uma varia o linear com coeficiente de determina o elevado R gt 0 99 em fun o da taxa de substitui o utilizada Como seria de esperar a MVA diminui medida que se diminui a quantidade areia na argamassa conseguindo se uma redu o de quase 60 com substitui o total da areia por R1 e R3 Tamb m se deve salientar que n o se registaram diferen as significativas na MVA entre argamassas com igual mistura ligante e igual quantidade de areia ou seja a granulometria de R1 R2 e R3 escolhida n o influencia esta propriedade pelo menos de forma importante 5 5 3 Propriedades das argamassas no estado endurecido No estado endurecido a MVA das argamassas mant m uma varia o linear conseguindo se uma redu o muito significativa para as taxas de substitui o utilizadas Nas argamassas de cal hidr ulica com a substitui o de 60 da areia por R1 ou R2 a redu o da MVA superior a um ter o em rela o argamassa CH 100A Nas argamassas bastardas devido s maiores taxas de substitui o utilizadas conseguem se redu es da MVA que podem ultrapassar os dois ter os em rela o argamassa CH C 100A Durante este trabalho laboratorial foi realizado o estudo de um novo material de constru o atrav s da substitui
148. ntos e Isolamentos do LNEC Eng Isabel Eus bio do N cleo de Materiais Org nicos do LNEC ao Sr Manuel Sadio do Laborat rio de Ensaios de Pl sticos Celulares do LNEC e ao Professor Jo o Correia do Instituto Superior T cnico pelo aconselhamento e apoio prestados na prepara o e elabora o de alguns dos ensaios realizados SOFALCA na pessoa do Sr Nuno Estrada SECIL na pessoa do Eng V tor Vermelhudo e UNIBET O pelo fornecimento de materiais necess rios realiza o da campanha experimental Aos meus amigos pela ajuda e apoio que me souberam transmitir ao longo deste trabalho Agrade o lhes ainda por todos os momentos marcantes passados em conjunto que ajudaram sem d vida a fazer do meu percurso acad mico uma experi ncia extremamente positiva Aos meus pais pelo apoio e incentivo que me transmitiram n o s ao longo desta disserta o mas tamb m ao longo de todo o curso Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Resumo O aparecimento de problemas em argamassas de reboco interiores cada vez mais frequente Estes problemas podem ser causados pela deficiente ventila o dos espa os mas tamb m pelo desajustado comportamento t rmico dos materiais utilizados Esta situa o reduz a durabilidade e afecta o desempenho geral destes rebocos Perante estes problemas trabalhos recentes t m abordado a substitui o dos agregados p treos tradicionais por agregados com propriedade
149. o a ac o da temperatura provoca diversas reac es qu micas reac es estas que levam forma o dos componentes principais do cimento Portland que de seguida se enumeram com a indica o da respectiva percentagem em que normalmente ocorrem Silicato tric lcico 20 a 65 Silicato bic lcico 10 a 55 Aluminato tric lcico 0 a 15 Aluminoferrato tetrac lcico 5 a 15 O documento normativo NP EN 197 1 IPQ 2001 define e apresenta as especifica es de 27 cimentos correntes e os seus constituintes Esta defini o inclui as percentagens em que os constituintes s o combinados para produzir os diferentes produtos assim como os requisitos a satisfazer por esses mesmos constituintes e os requisitos mec nicos f sicos e qu micos dos 27 cimentos e classes de resist ncia Nesta norma tamb m s o estabelecidos os crit rios de conformidade e os requisitos de durabilidade Cal Hidr ulica A cal hidr ulica um ligante hidr ulico constitu do por silicatos e aluminatos c lcicos resultantes de cozedura extin o e moagem de margas calc rias O material rochoso atrav s de calcina o em fornos industriais deve atingir temperaturas entre 1200 C a 1300 C dando origem a uma mistura de cal viva e de silicatos e aluminatos de c lcio 11 CARACTER STICAS GERAIS DAS ARGAMASSAS DE REBOCO suscept vel de se hidratar o que lhe confere a sua hidraulicidade A composi o m dia de uma cal hi
150. o atrav s da aplica o de tintas de uso comum Com o objectivo de tornar a an lise mais conclusiva e menos dependente da qualidade e das propriedades da tinta em quest o optou se por realizar o ensaio por duas vezes recorrendo a duas tintas distintas Desta forma foram utilizadas duas tintas aquosas com diferentes ve culos fixos mais concretamente uma tinta acr lica Stucomat da Robbialac e outra vin lica REP da Robbialac as quais t m as respectivas fichas t cnicas apresentadas nos Anexos D e E De referir que o ve culo fixo de uma tinta pode ser descrito de modo simplificado como o ligante da tinta Este o principal constituinte da tinta e tem por fun o agregar os v rios s lidos presentes fixando os ao substrato Cunha 2009 50 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Figura 4 22 Limpeza da superf cie e aplica o da primeira dem o nos rebocos Para a realiza o do ensaio foram produzidos 2 provetes de argamassa aplicada em tijolo para cada composi o formulada ou seja no total foram necess rios 26 provetes Quando os provetes atingiram a idade de 28 dias iniciou se a aplica o da primeira dem o de cada tinta no respectivo tijolo Figura 4 22 A segunda dem o foi aplicada de acordo com os intervalos de tempo estipulados nas respectivas fichas t cnicas De salientar que a opera o de pintura das argamassas foi realizada com recurso a rolo e que n
151. o de coloniza o n o foi muito d spar Argamassa CH C 60A R1 Os resultados obtidos no ensaio da argamassa bastarda CH C 60A R1 s o apresentados na Figura 5 38 CH C 60A R1 4 Provete 1 Provete2 Provete3 gt lt Provete 4 Classificac o do crescimento de fungos N 1 2 3 4 Tempo de ensaio em semanas Figura 5 38 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH C 60A R1 No gr fico apresentado not rio que esta argamassa n o colonizada por fungos durante primeira semana embora a partir desse momento ocorra um crescimento a ritmo que pode ser considerado elevado Este facto leva a que um dos provetes tenha ficado totalmente colonizado enquanto outro sofreu crescimento moderado embora o acontecimento mais 93 AN LISE DOS RESULTADOS frequente verificado tenha sido crescimento ligeiro Deste modo expect vel que esta argamassa apresente alguma resist ncia inicial coloniza o resist ncia que se desvanece ap s a presen a dos primeiros sinais de fungos Argamassa CH C 60A R2 Os resultados obtidos com o ensaio da outra argamassa bastarda em que foi utilizada uma taxa de substitui o de 40 de areia por RNC neste caso R2 s o apresentados na Figura 5 39 CH C 60A R2 Provete1 M Provete2 4 Provete3 lt Provete 4 4 of o 3 O v g 5 38 2 ec GE Tl oz 1 w 5 0 1 2 3 4 Tempo de ensaio em semanas Figu
152. o de inflama o N o inflam vel Teor de s lidos 55 1 COV s Valor limite da UE para este produto Cat A a 30 g l 2010 Este produto cont m no m x 15 g l COV Pintura de Ra z A superf cie a pintar deve estar perfeitamente limpa livre de poeiras gorduras restos de argamassa e outros contaminantes Isolamento Recomenda se em interiores e exteriores a aplicac o do Prim rio Plastron Aquoso Anti Fungos e Algas e Anti Alcalino ref 020 0200 Selagem Sempre que o substrato a pintar n o apresente cor uniforme aconselha se a aplicac o do Prim rio Promotor de Opacidade Selastuc ref 020 0260 Para casos particulares por exemplo paredes com esfarelamento com salitre etc favor consultar nos Repinturas Deve assegurar se que a tinta velha oferece uma chave conveniente para o que ser necess rio remover toda a tinta em desagrega o No caso de uma caia o a cal dever ser totalmente eliminada Uma lixagem pr via com a Lixa Garnet Fina recomend vel para disfar ar pequenas irregularidades Na repara o de fendas usar o betume em p Aguaplast Standard para interiores e o Aguaplast Exterior para exteriores Caso se trate de fendas rebeldes no interior ou exterior utilizar o betume Aguaplast Fibra Para reparados recomenda se o uso do betume em pasta Aguaplast Cima A opera o de limpeza e desengorduramento das paredes deve ser feita com Robbilava ref 013 0055 dilu do raz o de um
153. o importantes na utiliza o e explora o de um edif cio Para al m das implica es econ micas e ambientais que um desempenho t rmico consent neo com as necessidades existentes possa trazer tamb m se deve focar as vantagens a n vel da satisfa o das exig ncias de conforto bem como da preven o do aparecimento de determinadas patologias Piedade 2006 3 1 2 Transmiss o de calor A transmiss o de calor pode realizar se sob a forma de tr s processos distintos mas antes de abordar essa quest o deve se referir os princ pios b sicos da termodin mica Piedade 2006 A transmiss o de calor entre dois elementos verifica se sempre que entre eles se estabelece uma diferen a de temperaturas dando se uma transfer ncia de energia de um para o outro Esta transmiss o de calor faz se sempre no sentido do elemento a mais elevada temperatura para o de temperatura mais baixa e com conserva o de energia isto a quantidade de calor que o elemento mais quente cede igual quantidade que o elemento mais frio recebe A transmiss o de calor pode ser feita por processos de condu o convec o e ou radia o Na generalidade dos casos estes processos coexistem embora no momento em que se elabora o estudo destes de forma a simplificar se opte por individualizar os mecanismos Neste trabalho apenas se abordar a transfer ncia de calor por condu o pois esta a forma t pica de transmiss o nos co
154. obtidos para cada argamassa bastarda s o apresentados na Figura 5 46 98 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC ms RNC mc R1 mc R2 4 0 un 28 2 se 3 0 A n ES Zo 2 0 SE Ss E 1 0 ag Se so 100A 60A R1 2 40A R1 2 20A 40R1 2 40R3 30R1 70R3 Figura 5 46 M dia da classifica o do crescimento dos fungos em cada argamassa bastarda CH C Com a an lise do gr fico anterior observa se que nenhuma das argamassas bastardas estudadas apresenta um crescimento intenso No entanto em rela o argamassa de controlo existe um pequeno aumento do desenvolvimento dos fungos no final das 4 semanas especialmente nas argamassas com uma taxa de substitui o de 80 Por fim pode se afirmar que neste aspecto as argamassas com RNC podem ter um comportamento aproximado ao de uma argamassa tradicional 5 4 9 Ensaio de condutibilidade t rmica Como foi referido na descri o dos procedimentos do ensaio da condutibilidade t rmica das argamassas antes de realizar a determina o do fluxo de calor que passa entre duas superf cies paralelas dos provetes faz se o c lculo da massa vol mica aparente ap s condicionamento Isto acontece porque na generalidade dos casos conseguindo baixar a massa vol mica aparente de um material consegue se que este se converta num isolante t rmico mais eficaz Deste modo optou se por apresentar os dados recolhidos no c lculo da massa vol
155. oco al m de altera es na compacidade e no volume de vazios 3 3 4 Desempenho previs vel das argamassas de RNC Numa argamassa os agregados p treos t m uma fun o estrutural Coutinho 2008 ent o esperado que o resultado da substitui o total ou parcial de areia por regranulado negro de corti a seja uma significativa redu o da resist ncia mec nica como acontece no caso dos bet es leves Marques 2008 previs vel que com a utiliza o de quantidades significativas de regranulado negro de corti a de granulometria mais fina a absor o de gua seja mais elevada do que quando apenas se utiliza areia Nas argamassas com inclus o de regranulado negro de corti a poss vel que o crescimento de fungos e manchas seja ampliado se a presen a de humidade aumentar podendo por estas raz es existir uma degrada o acelerada dos rebocos Esta possibilidade existe sobretudo pelo facto do regranulado negro e p de corti a serem materiais org nicos o que pode proporcionar a liberta o de subst ncias que com a presen a de gua se espalhem mais facilmente na argamassa No entanto deve se relembrar que a corti a por si s um material imputresc vel e quimicamente inerte A ader ncia de tintas argamassa de reboco com regranulado negro de corti a poder ser menor do que em argamassas correntes Esta extrapola o feita com base no facto dos maiores gr nulos do regranulado negro presentes na argama
156. omo a velocidade a que esta ocorre Este facto ocorre muito provavelmente devido mistura de agregados possuir uma grande percentagem de material fino ou seja com agregados com grande superf cie espec fica o que pode facilitar uma absor o em maior escala Outro facto relevante que ajuda a sustentar a explica o proposta a maior absor o de gua verificada na argamassa CH C 20A 40R2 40R3 com a mistura de R2 e de R3 por oposi o argamassa CH C 20A 40R1 40R3 Ou seja a frac o de material fino do R2 quando em conjunto com o p de corti a faz aumentar a absor o ampliando o efeito j observado com a utiliza o de material mais fino Os resultados obtidos no ensaio de absor o por imers o revelaram que mais uma vez nas argamassas de cal hidr ulica n o existem diferen as significativas com a introdu o de RNC embora a massa de gua absorvida diminua ligeiramente Nas argamassas bastardas apenas existem varia es expressivas para as maiores taxas de substitui o o que nos indica que para al m dessas argamassas apresentarem maior poder de absor o a sua estrutura interna torna as mais porosas No ensaio de secagem observou se que nas argamassas de cal hidr ulica com regranulado de corti a o processo de secagem decorreu de forma ligeiramente mais lenta tal como nas argamassas bastardas com igual volume de areia substitu da em rela o s respectivas argamassas de controlo Com a s
157. onjunto pel cula el sticos Deve se referir que a avalia o da massa dos provetes deve ser feita at 49 DESCRI O DA CAMPANHA EXPERIMENTAL que seja atingida massa constante o que se considerou acontecer ao fim de 70 dias de secagem com recurso a uma balan a com precis o de 0 01 g Ap s registo das massas ao longo da dura o do ensaio determina se o teor em gua em cada instante Wj aplicando a seguinte f rmula Mi Meca W x 100 4 18 Mseca Onde m i a massa do provete registada ao fim do tempo i em gramas Mseca a massa do provete seco em estufa em gramas Tal como foi feito para o ensaio de absor o de gua por imers o tamb m se far neste caso a an lise do volume de gua retido nas argamassas com a aplicac o da equac o seguinte gua a x 1000 cm 4 19 Onde Vf o volume de gua no instante i mi a massa do provete h mido no instante i em gramas Mseca a massa do provete seco em gramas Neste caso com a an lise a decorrer ao longo do tempo e n o apenas num nico instante poss vel tracar uma curva do volume de gua retida 4 5 6 Ensaio de arrancamento em argamassas pintadas O ensaio de arrancamento nas argamassas pintadas foi realizado de acordo com os princ pios presentes na ISO 4624 ISO 2002 Este ensaio serviu para avaliar de forma simples a qualidade das camadas de reboco numa situa o em que o acabamento realizad
158. os Servi os T cnicos Resist ncia combress o e dias 8 MPa GS SEC L Companhia Geral de Cal e Cimento S A ASA Vendas Norte Tel 226 078 410 Fax 226 078 411 Vendas Centro Tel 244 779 500 Fax 244 777 455 Vendas Sul Tel 212 198 280 Fax 212 198 229 comercial O secil pt Vendas T cnicas Tel 212 198 280 Fax 212 198 229 www secil pt T cnico Comercial Tel 217 927 100 Fax 217 936 199 pag 2 2 ANEXO G Ficha T cnica do Cimento CEM II B L 32 5 N CEM I B L 32 5N Cimento Portland de Calc rio Locais de Produ o F brica Secil Out o F brica Cibra Pataias F brica Maceira Liz Principais Aplica es Principais Caracter sticas Advert ncias Espec ficas Informa o de Seguran a ltima actualiza o Certifica o Cimento certificado segundo a NP EN 197 1 Certificados de Conformidade 0856 CPD 0130 0856 CPD 0131 e 0856 CPD 0132 Embalagem Composi o do Produto N cleo Cimento Granel 65 a 79 Cl nquer Portland Sacos de 40kg 21 a 35 Calc rio Sacos de 25kg 0 a 5 Outros Constituintes O Cimento Portland de Calc rio CEM II B L 32 5N o cimento mais utilizado nas obras de constru o civil A sua excelente trabalhabilidade e baixo calor de hidrata o tornam no especialmente adaptado a todos os trabalhos correntes da constru o O cimento CEM II B L 32 5N principalmente utilizado em argamassas e bet o n o armado para enchimentos e regulariza o b
159. os ensaios de espalhamento para determina o da curva de consist ncia poderia n o se ter realizado No entanto como se teria que produzir esta amassadura de modo a realizar o ensaio de determina o da massa vol mica aparente optou se por medir a consist ncia destas argamassas de modo a confirmar os resultados obtidos atrav s das curvas de consist ncia Deste modo o objectivo do ensaio era verificar se a consist ncia de cada uma das argamassas est dentro do intervalo definido ou seja um espalhamento igual 65 3 Os resultados obtidos neste ensaio s o apresentados na Tabela 5 23 e na Tabela 5 24 para as argamassas de cal hidr ulica e as argamassas bastardas respectivamente Tabela 5 23 Resultados do ensaio de consist ncia por espalhamento nas argamassas de cal hidr ulica N N lt oc fal oc e S o lt lt lt lt o 2 t A L 0 95 0 80 0 83 0 77 0 78 Consist ncia 63 9 62 2 64 5 64 6 67 5 Desvio Padr o 4 0 2 8 1 3 0 4 0 7 72 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Tabela 5 24 Resultados do ensaio de consist ncia por espalhamento nas argamassas bastardas CH C ise o a jam 3 2 lt E Pa E T E amp z S T a gt o lt lt lt lt S S gt S S S S lt Y SL S lt lt 3 S S SN a A L 0 79 0 65 0 65 0 62 0 63 0 85 0
160. pora o durante a cura Nos provetes com maior utiliza o de corti a com 80 e 100 do total do volume dos agregados e em que se aplicou a tinta acr lica a forma preponderante de ruptura foi tamb m a adesiva embora em algumas zonas se notasse que a ruptura ocorria na argamassa Nos provetes em que foi aplicado o acabamento com tinta aquosa vin lica sobressai o facto de dois tipos de argamassa CH C 40A R2 e CH C 20A 40R1 40R3 apresentarem uma ruptura do tipo coesivo na argamassa Esta ocorr ncia pode significar que a liga o argamassa tinta nestas situa es foi bem conseguida o que levou a que o plano de fraqueza do provete se localizasse na argamassa o que n o aconteceu nos restantes casos estudados 5 4 8 Resist ncia ao desenvolvimento de fungos O ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos teve como objectivo estudar a viabilidade da aplica o das argamassas com RNC em alternativa s argamassas de reboco comuns Deste modo os dados obtidos s o apresentados individualmente focando se os seguintes pontos rea colonizada atrav s da classifica o segundo a ASTM D 5590 00 Velocidade a que a coloniza o ocorre durante as 4 semanas de ensaio Homogeneidade dos resultados obtidos para cada argamassa Argamassa CH 100A Na Figura 5 32 apresentada a classifica o ao longo das 4 semanas de ensaio de cada um dos provetes estudados de CH 100A Ap s a an lise destes dados pode se afirmar que o res
161. presenta um estado n o saturado do ar h mido ou seja uma situa o em que n o existe condensa o Um conceito muito utilizado o de humidade relativa que dado pelo quociente entre a ordenada do ponto A e a ordenada da intersec o da paralela ao eixo das ordenadas passando pelo ponto em quest o com a curva de satura o Neste caso tamb m poss vel tra ar curvas de igual humidade relativa Rodrigues e Piedade 2006 3 3 Influ ncia da introdu o de regranulado negro de corti a nas argamassas 3 3 1 Introdu o A substitui o de areia por regranulado negro de corti a numa argamassa ir provocar a altera o das caracter sticas da mesma Estas diferen as na argamassa ir se o verificar tanto no estado fresco como no estado endurecido onde previs vel que existam significativas diferen as de comportamento a n vel f sico e mec nico Desta forma analisando trabalhos laboratoriais que abordam materiais com caracter sticas compar veis pode se extrapolar e tentar antever qual ser o comportamento das argamassas de reboco com regranulado negro de corti a 3 3 2 Caracter sticas do RNC por oposi o s areias Neste trabalho laboratorial o regranulado negro de corti a ser estudado como substituto da areia na formula o das argamassas Por esta raz o como primeira abordagem deve se confrontar as principais caracter sticas da areia com as do regranulado negro de corti a Por norma as arga
162. presente na amassadura evapora de forma lenta Na pr tica n o se efectua a cura em rebocos por essa raz o normal compensar esse facto com um aumento da rela o gua ligante em rela o a 15 CARACTER STICAS GERAIS DAS ARGAMASSAS DE REBOCO outra argamassa Esta ac o bastante importante pois os rebocos t m uma elevada superf cie livre e por essa raz o est o mais expostos a fen menos de evapora o As perdas de gua em rebocos podem ser comprometedoras no que diz respeito ader ncia ao suporte assim como h a possibilidade da sua superf cie se tornar polvorenta e com deficiente coes o Miranda 2004 A falta de gua durante o processo de cura afecta tamb m a estrutura porosa da argamassa e influencia de forma importante os fen menos de retrac o por secagem Nsambu e Gomes 2007 Rato 2006 2 4 Corti a Este trabalho tem por principal objectivo a produ o de argamassas de reboco com caracter sticas t rmicas melhoradas Deste modo devido s conhecidas propriedades que possuem a corti a e os seus subprodutos podem constituir uma boa op o para a sua introdu o nas argamassas como agregado No entanto a inclus o de corti a nas argamassas acarreta modifica es em diversas propriedades das argamassas e por essa raz o de seguida apresentam se algumas das principais caracter sticas da corti a para se possa antecipar de algum modo o impacto que esta modifica o poder trazer Por fim sali
163. problemas concretos como s o o mau isolamento t rmico de alguns edif cios e a ocorr ncia de condensa es superficiais em paredes necess rio agir de modo a corrigir estas situa es an malas Foi perante este contexto que a utiliza o de regranulado negro e p de corti a na produ o de argamassas de reboco surgiu como uma hip tese a estudar devido s reconhecidas qualidades como isolante t rmico Para isso foram criadas diversas formula es de argamassas com RNC utilizando v rias granulometrias e diferentes quantidades de cada regranulado Na Tabela 6 1 apresentam se as diversas percentagens de cada agregado no volume total dos agregados utilizados em cada argamassa Tabela 6 1 Volume de cada agregado na composi o das diversas argamassas Argamassas de cal hidr ulica CH 100A 100 A CH 60A R1 60 40 E CH 60A R2 60 40 CH 40A R1 40 60 E CH 40A R2 40 60 a Argamassas bastardas CH C 100A 100 x CH C 60A R1 60 40 CH C 60A R2 60 40 E CH C 40A R1 40 60 E CH C 40A R2 40 60 CH C 20A 40R1 40R3 20 40 40 CH C 20A 40R2 40R3 20 E 40 40 CH C 30R1 70R3 30 70 No entanto como a introdu o deste material na composi o de argamassas n o modifica apenas as caracter sticas t rmicas das mesmas empreendeu se um estudo que procurou analisar a altera o do comportamento a v rios n vei
164. provete Estas placas criam ent o diferenciais de temperatura entre faces opostas do provete o que possibilita a medi o do fluxo de calor que se cria atrav s do provete Os resultados do ensaio s o obtidos a partir da m dia dos valores de condutibilidade t rmica dos 2 provetes de cada tipo de argamassa estudada Os valores da condutibilidade t rmica obtidos para cada composi o estudada podem ser comparados com os valores de refer ncia Santos e Matias 2006 que outros materiais de constru o apresentam Pode se assim estimar os ganhos a n vel t rmico que os materiais em estudo podem acarretar 55 DESCRI O DA CAMPANHA EXPERIMENTAL 56 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC 5 An lise dos Resultados Neste cap tulo analisam se os resultados obtidos na campanha experimental Para al m de se pretender caracterizar as argamassas e os seus constituintes tamb m se apresentam os resultados que levaram a adoptar cada uma das rela es A L De modo a tornar a apresenta o de resultados mais f cil e intuitiva sempre que justific vel os dados s o apresentados de forma gr fica e realizando a compara o entre as v rias argamassas Esta an lise de resultados centra se essencialmente nos seguintes objectivos a avalia o das argamassas perante a percentagem e granulometria de regranulado negro e p de corti a utilizados assim como a adaptabilidade destas vari veis
165. r 2010 Na intensa campanha experimental que John Smeaton realizou foram utilizados v rios materiais entre os quais pedra pomes cinzas volantes res duos de tijolo e esc ria de fornos de ferreiros no entanto seriam determinadas rochas vulc nicas e as pozolanas j utilizadas pelos romanos a revelar melhor efic cia Santos 1998 No final John Smeaton concluiu que para se obter um ligante de caracter sticas hidr ulicas na rocha calc ria utilizada deveria existir uma quantidade consider vel de argila assim como utilizar fornos que atingissem Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC temperaturas mais elevadas do que at ent o se fazia A descoberta desta cal hidr ulica significou um grande avan o no conhecimento sobre materiais de constru o aglomerantes Refira se ainda que a aplica o deste novo material permitiu que o novo farol de Eddystone tivesse uma longevidade superior a um s culo o que consider vel para a poca especialmente se tivermos em conta as exigentes condi es a que este se encontrava exposto Gomes et al 2006 Santos 1998 Com a descoberta deste ligante que endurecia debaixo de gua deu se o inicio a uma s rie de avan os importantes que viriam a culminar na descoberta do cimento Portland por Joseph Aspdin em 1924 Este aglomerante patenteado por Aspdin foi designado de Portland devido semelhan a deste material com as rochas de
166. ra 5 39 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH C 60A R2 Com a utiliza o de R2 verifica se que a presen a de coloniza o logo ap s decorrida 1 semana de ensaio A presen a de fungos na superf cie dos provetes estudados evoluiu at final do ensaio registando se ap s 4 semanas a exist ncia de igual n mero de casos de crescimento ligeiro e de crescimento moderado O conjunto de resultados obtido pode ser considerado relativamente homog neo no que diz respeito coloniza o final das amostras quer no que toca velocidade do crescimento dos fungos Argamassa CH C 40A R1 O gr fico da Figura 5 40 mostra a evolu o da coloniza o por fungos dos 4 provetes de CH C 40A R1 estudados 94 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC CH C 40A R1 4 Provete 1 Provete 2 4 Provete 3 Provete 4 Classificac o do crescimento de fungos N 1 2 3 4 Tempo de ensaio em semanas Figura 5 40 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH C 40A R1 As argamassas produzidas com esta argamassa apresentam crescimento ligeiro em todos os provetes no final das 4 semanas de ensaio embora o ritmo de coloniza o observado n o tenha sido homog neo Deste modo poss vel concluir que este material n o cria as condi es necess rias para que os fungos utilizados se desenvolvam facilmente em toda a exte
167. rabalho sempre que poss vel s o seguidos os princ pios de documentos normativos e especifica es aplic veis para a caracteriza o dos materiais em avalia o No entanto devido especificidade das argamassas em quest o e da disponibilidade dos meios necess rios surge a necessidade de por vezes adaptar procedimentos 31 DESCRI O DA CAMPANHA EXPERIMENTAL 4 2 Descri o do plano de ensaios 4 2 1 Descri o geral Nesta campanha experimental como j referido decidiu se fazer o estudo de argamassas de cal hidr ulica e argamassas bastardas de cal hidr ulica e cimento de acordo com as raz es j apontadas tendo por orienta o aproximar sempre que poss vel a composi o destas argamassas s argamassas de reboco correntes Deste modo opta se por tra os volum tricos semelhantes aos habitualmente utilizados Agostinho 2008 ou seja 1 3 no caso das argamassas de cal hidr ulica e 0 5 0 5 3 no caso das argamassas bastardas Os tra os volum tricos s o mantidos na produ o de todas as argamassas para que seja poss vel fazer a compara o de resultados com a modifica o da mistura de agregados Para cada mistura ligante produzida uma argamassa utilizando como agregados apenas a areia Estas argamassas foram produzidas para que exista uma argamassa de controlo e consequentemente seja poss vel quantificar o impacto da inclus o do regranulado negro de corti a e do p de corti a As argamassas s o produ
168. rescimento observado residual No entanto a partir desse momento 2 dos provetes estudados aumentam o ritmo de crescimento de forma significativa o que leva a que no final do ensaio se verifique a exist ncia de crescimento intenso nesses mesmos provetes Nos restantes 2 provetes estudados n o aconteceu o mesmo fen meno de crescimento a partir das 2 semanas de ensaio sendo que o resultado final em ambos foi crescimento ligeiro Deste modo pode se concluir que o comportamento desta argamassa perante uma situa o de poss vel coloniza o por fungos n o muito claro Um factor que poder estar na origem das diferentes velocidades de desenvolvimento dos fungos a partir da 2 semana a presen a de R3 Este facto aliado ao baixo teor de areia na argamassa tamb m pode ser uma das explica es para que o desenvolvimento dos fungos seja maior no final do ensaio Argamassa CH C 20A 40R2 40R3 Os resultados obtidos no ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH C 20A 40R2 40R3 ao longo de 4 semanas est o representados na Figura 5 43 96 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC CH C 20A 40R2 40R3 4 Provete 1 M Provete 2 Provete 3 gt Provete 4 Classifica o do crescimento de fungos N 1 2 3 4 Tempo de ensaio em semanas Figura 5 43 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH C 20A 40R2 40R3 O
169. rgamassa CH C 60A R2 e 60 de Areia 40 de R2 e 40 de Areia 60 de R2 Argamassa CH 60A R2 Argamassa CH C 40A R2 e 20 de Areia 40 de R2 40 de R3 e 40 de Areia 60 de R2 Argamassa CH C 20A 40R2 40R3 Argamassa CH 40A R2 e 30 de R1 70 de R3 Argamassa CH C 30R1 70R3 Para al m destas composi es outras misturas foram produzidas embora n o se tenha obtido misturas com o m nimo de consist ncia Este facto provocou o abandono dessas mesmas composi es por se considerar que eram misturas sem interesse e invi veis para o estudo em quest o 4 2 3 Plano de ensaios Os ensaios realizados no mbito desta campanha experimental podem ser divididos em tr s tipos os de caracteriza o dos materiais a utilizar nas amassaduras de caracteriza o das argamassas no estado fresco e finalmente de caracteriza o das argamassas no estado endurecido Os ensaios realizados efectuados em cada uma dessas fases s o enumerados de seguida 4 2 3 1 Ensaios de caracteriza o dos materiais Areias 34 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Para as areias de rio utilizadas Figura 4 4 na produ o das argamassas fez se a an lise granulom trica determinou se a baridade a absor o de gua e a massa vol mica da mesma Figura 4 4 Tabuleiro com areia Regranulado negro de corti a e p de corti a Para o regranulado negro e p de corti a Figura 4 5
170. rpos s lidos Esta forma de transmiss o de calor regida pela Lei de Fourier que diz que o fluxo de calor que atravessa uma dada superf cie S proporcional ao produto da rea atravessada pelo gradiente de temperatura existente como apresentado na seguinte express o dQ AS 3 1 23 A T RMICA E A HUMIDADE EM EDIF CIOS 3 1 3 Transmiss o de calor por condu o De acordo com a Lei de Fourier o fluxo de calor que atravessa uma placa directamente proporcional s superf cies e diferen as de temperaturas superficiais da placa e inversamente proporcional sua espessura Apesar disto cada material possui uma condutibilidade t rmica que pode ser definida como a quantidade de calor que atravessa determinado material de rea unit ria na unidade de tempo quando existe uma diferen a de temperatura de uma unidade entre essa superf cie e outra igual a uma dist ncia unit ria Este factor vari vel n o s com o tipo de material mas tamb m com a fase em que o mesmo se encontra o seu peso espec fico porosidade humidade temperatura entre outros Piedade 2006 Com o que foi atr s referido facilmente se conclui que para existir um melhor isolamento t rmico de uma parede existem duas formas de actua o ou seja pode se aumentar a espessura de aplica o dos materiais que a constituem o que normalmente n o uma boa solu o ou fazer a substitui o de materiais com uma elevada condutibili
171. rtar by flow table Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa IPQ 1998 EN 1015 6 1998 Methods of test for mortar for masonry Part 6 Determination of bulk density of fresh mortar Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa IPQ 1999 EN 1015 11 1999 Methods of test for mortar for masonry Part 11 Determination of flexural and compressive strength of hardened mortar Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa IPQ 2001 EN 12664 2001 Thermal performance of building materials and products Determination of thermal resistance by means of guarded hot plate and heat flow meter methods Dry and moist products of medium and low thermal resistance Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa IPQ 2001 NP EN 197 1 2001 Cimento Parte 1 Composi o especifica es e crit rios de conformidade para cimentos correntes Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa IPQ 1999 NP EN 933 2 1999 Ensaios para determina o das caracter sticas geom tricas dos agregados Parte 2 Determina o da distribui o granulom trica Peneiros de ensaio dimens o nominal das aberturas Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa 116 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC IPQ 2002 NP EN 1097 3 2002 Ensaios das propriedades mec nicas e f sicas dos agregados Parte 3 Determina o da baridade e do volume de vazios Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa
172. ruptura essencialmente coesiva Na argamassa CH 60A R1 em existe uma taxa de substitui o de 40 de areia por R1 o provete em que foi aplicada tinta acr lica n o sofre nenhuma altera o do tipo de ruptura e no caso da utiliza o de tinta vin lica a ruptura passa de adesiva a coesiva Nas argamassas onde foi incorporado o regranulado R2 o comportamento com os dois tipos de tipos de tinta foi bastante semelhante constatando se que com maior quantidade de R2 a tinta adere melhor argamassa de reboco 88 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Tabela 5 37 Tipo de ruptura nos provetes de argamassa bastarda pintada 100A 60A R1 60A R2 40A R1 40A R2 20A 40R1 40R3 20A 40R2 40R3 30R1 70R3 Acr lica 100 A T 100 A T 100 A T 100 A T 100 A T 20 A 80 A T 10 A 90 A T 10 A 90 A T Vin lica 100 A T 100 A T 100 A T 100 A T 100 A 90 A 10 A T 30 A 70 A T 30 A 70 A T Nas argamassas bastardas observa se que nos provetes com menor teor de regranulado e p de corti a a ruptura acontece na zona da liga o da argamassa e da tinta ou seja a ruptura adesiva Esta situa o pode ocorrer devido a estas argamassas apresentarem maior resist ncia mec nica o que leva a que seja a zona junto tinta seja a mais prop cia a romper at por ser essa zona que est mais exposta ao fen meno da eva
173. rva de secagem no final dos 70 dias ainda n o apresenta uma tend ncia de estabiliza o tal como acontece em todas as outras argamassas Uma nota ainda para a zona dos gr ficos onde existe um s bito aumento do declive das curva de secagem o que possivelmente se explica pela altera o das condi es de temperatura e humidade do local onde os provetes se encontravam 5 4 7 Ensaio de arrancamento em argamassas pintadas O ensaio de arrancamento foi realizado com o intuito de analisar a aplicabilidade real das argamassas para uma situa o comum de acabamento com tinta Para que o resultado do ensaio n o ficasse dependente das propriedades de uma nica tinta foram escolhidas duas tintas com diferente ve culo fixo no caso uma tinta aquosa acr lica Stucomat e uma tinta aquosa vin lica REP Numa primeira an lise apresentam se os dados relativos tens o de ruptura que foi registada no ensaio de arrancamento para cada bin mio argamassa tinta Tabela 5 34 e Tabela 5 35 Tabela 5 34 Tens o de ruptura ao arrancamento nas argamassas de cal hidr ulica 100A 60A R1 60A R2 40A R1 40A R2 Acr lica 0 226 0 076 0 071 0 121 0 084 Vin lica 0 191 0 161 0 122 0 157 0 137 Tabela 5 35 Tens o de ruptura ao arrancamento nas argamassas bastardas 20A 40R1 40R3 20A 40R2 40R3 30R1 70R3 Acr lica 0 179 0 189 0 219 0 364 0 130 0 334 0 227 0 387 0 201 0 357
174. s L a dist ncia entre os apoios cil ndricos neste caso 100 mm d e dz as dimens es das arestas dos topos do provete utilizado ou seja 40 mm fo a tens o de ruptura compress o Fc a carga aplicada na ruptura compress o em Newtons A a rea da zona comprimida ou seja 40 x 40 1600 mm Por fim deve se calcular a m dia dos tr s e seis ensaios para a flex o e compress o respectivamente 4 5 2 Absor o de gua por capilaridade O ensaio de absor o de gua por capilaridade realizado para verificar as modifica es que a introdu o do regranulado negro de corti a escolhido provoca nas argamassas baseia se na especifica o do LNEC E 393 LNEC 1993 Neste ensaio a absor o de gua por capilaridade traduzida pela diferen a entre a massa do provete que esteve com uma das faces em contacto com a gua durante determinado intervalo de tempo e a massa do provete seco dividida pela rea da superf cie em contacto com a gua Tamb m comum apresentar a absor o por capilaridade em fun o da altura m dia da ascens o capilar medida perpendicularmente face do provete que se encontra em contacto com a gua Para a execu o do ensaio produziram se tr s provetes prism ticos de 40 x 40 x 160 mm que ap s os 28 dias de idade foram colocados em estufa a 60 5 C durante 48 horas sendo depois arrefecidos dentro de um excicador com s lica gel durante 24 horas Figura 4 16 Ap s a reali
175. s 160 x 40 x 40 mm depois de produzidos ficaram durante 24 horas nos moldes em condi es ambiente e depois de desmoldados foram colocados durante 6 dias numa c mara h mida com humidade relativa de 95 5 e temperatura de 20 2 C Figura 4 2 As argamassas aplicadas em tijolos depois de aplicadas ficam 24 horas em ambiente n o controlado nas condi es ambientais existentes no Laborat rio de Constru o do DECivil e posteriormente s o transferidas para uma c mara seca com 23 2 C de temperatura e humidade relativa de 50 5 Por fim as lajetas produzidas t m um tratamento semelhante s argamassas aplicadas em tijolo embora at que sejam transferidos para a c mara seca seja necess rio aguardar 48 horas para que a desmoldagem seja poss vel sem que ocorram problemas Figura 4 3 Figura 4 3 Lajeta na c mara seca Por fim deve se referir que todos os materiais utilizados se encontravam acondicionados em barricas fechadas o que permite que as suas condi es de armazenamento se mantenham sem varia es significativas ao longo de todo o trabalho Os agregados antes de utilizados foram colocados numa estufa a 100 5 C e posteriormente arrefecidos para que o teor em gua dos agregados no momento da utiliza o seja constante 4 2 2 Formula es estudadas Este trabalho tem como objectivo analisar as consequ ncias da introdu o de regranulado negro de corti a e a influ ncia da respectiva
176. s tendo como objectivo uma futura utiliza o de argamassas de reboco com RNC quer em edif cios novos ou j constru dos Os ensaios realizados para determina o da rela o A L a utilizar para cada composi o mostraram que a gua necess ria para a amassadura diminui em rela o respectiva 109 CONCLUS ES argamassa de controlo quando se trabalha com os regranulados R1 e R2 Pelo contr rio com a introdu o de R3 nas misturas a rela o A L para que se obtenha uma trabalhabilidade semelhante maior do que nas argamassas de controlo Ou seja a utiliza o de RNC com uma granulometria muito fina tal como o R3 provoca uma maior necessidade de gua na fase de amassadura Relativamente aos ensaios s argamassas no estado endurecido a Tabela 6 2 e a Tabela 6 3 sintetizam os resultados obtidos Tabela 6 2 Resumo das propriedades no estado endurecido das argamassas de cal hidr ulica o E E E Y la a 8 S 3 3 Es Bol x 5 o o a o Ss N o 2 Onn oO E a E E o 0 S88 09 8 wo ge wo IT vo os O LO oa gt np Sa o Se Seg ES Se qe pe os a o Ge So oe lt q DE o Z e Do ES o Oo no S Os oO gt oO amp gt Re 5 2 5 a of ODE 5 n SE DO a2 o 2 YN Ts Ex Dn fam Lo 2 o z o E E ps 2 CH 100A 3 33 0 76 E 56 7 2 71 0 191 2 3 CH 60A R1 19 9 2 62 0 74 0 77 57 6 3 86 0 161
177. s com a utiliza o conjunta de R1 ou R2 e areia na formula o destas argamassas em rela o argamassa de refer ncia O aumento de resist ncia ao arrancamento das argamassas pintadas nestes casos pode atingir os 100 No caso da substitui o total da areia por regranulado negro e p de corti a nas argamassas bastardas as resist ncias obtidas s o um pouco menores no caso da tinta aquosa acr lica a diminui o de cerca de 12 enquanto na aquosa vin lica n o atinge os 7 De seguida apresenta se a informa o relativa zona do provete onde ocorreu a ruptura Tabela 5 36 e Tabela 5 37 Estes dados s o importantes pois permitem compreender se a camada de tinta aplicada se ligou convenientemente ao suporte ou se pelo contr rio a introdu o de regranulado negro e p de corti a penaliza esse importante aspecto Tabela 5 36 Tipo de ruptura nos provetes de argamassa de cal hidr ulica pintada 100A 60A R1 60A R2 40A R1 40A R2 Acr lica 30 A 70 A T 70 A 30 A T 100 A T 10 A 90 A T 50 A 50 A T Vin lica 100 A T 80 A 20 A T 100 A T 100 A T 50 A 50 A T Nas argamassas de cal hidr ulica o tipo de ruptura dos provetes varia essencialmente com o tipo de RNC utilizado Com a utiliza o de R1 a solu o com uma taxa de substitui o de 60 revelou se a que mais problemas apresenta na liga o argamassa tinta pois nos ensaios com os dois tipos de tinta a
178. s condicionamento das argamassas bastardas 101 Figura 5 50 Resultados do ensaio de condutibilidade t rmica das argamassas bastardas 101 Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC ndice de Tabelas Tabela 2 1 Classifica o de cais Nero 2006 re nn nan ccnnncanns 12 Tabela 4 1 Quadro resumo da mistura de agregados de cada argamassa estudada 34 Tabela 4 2 Classifica o do crescimento de fungos segundo a ASTM D 5590 00 54 Tabela 5 1 An lise granulom trica e m dulo de finura da areia ccconoccccnonocicccononnncnanannncnanoss 58 Tabela 5 2 An lise granulom trica e m dulo de finura do R1 es 59 Tabela 5 3 An lise granulom trica do R2 reis eareaaa arara rn ncnnnnrnnnnnnnss 60 Tabela 5 4 Resumo da dimens o m nima m xima e do m dulo de finura dos agregados 61 Tabela 5 5 Resultados do ensaio de determina o da absor o de gua e massa vol mica 62 Tabela 5 6 Baridade dos agregados atear nn nr nana n narran near rra 62 Tabela 5 7 Baridade dos ligantes nana nana n an N REAA ANa NA RRETA a 62 Tabela 5 8 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH 100A 63 Tabela 5 9 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH 60A R1 63 Tabela 5 10 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH 40A R1 64
179. s distintas de modo a criar argamassas que melhor respondam s necessidades existentes Devido s reconhecidas propriedades t rmicas e ac sticas que a corti a apresenta a inclus o de regranulado negro de corti a surge como uma alternativa s areias para a utiliza o como agregado em argamassas de reboco Deste modo neste trabalho pretendeu se avaliar o desempenho de argamassas de cal hidr ulica e bastardas com regranulado negro de corti a RNC Assim foram produzidas argamassas com 40 60 80 e 100 de substitui o de agregados p treos por RNC tendo se para isso recorrido a tr s diferentes granulometrias A campanha experimental empreendida serviu para avaliar o comportamento a n vel t rmico a resist ncia coloniza o por fungos a din mica de absor o e secagem de gua e a sua capacidade para receberem um acabamento com tinta analisando se tamb m de forma simplificada as capacidades destas argamassas perante solicita es mec nicas Embora de uma forma geral se tenha verificado um decr scimo das propriedades mec nicas das argamassas com RNC a ader ncia da camada de acabamento com tinta n o sai afectada A absor o e secagem de gua nas argamassas com RNC tamb m passa a registar uma din mica distinta do que se verifica nas argamassas comuns observando se que estas propriedades ficam dependentes da granulometria de RNC escolhida As maiores potencialidades que poder o surgir com o uso de argamassas com
180. s ensaios aos constituintes e s argamassas no estado fresco e no estado endurecido Deve se tamb m referir que os resultados das v rias formula es foram confrontados entre si de acordo com os ligantes utilizados assim como as respectivas misturas de agregados usadas No final do cap tulo realiza se uma breve s ntese dos resultados obtidos Por fim no cap tulo 6 que se faz uma recapitula o das conclus es que se retiraram ao longo de todo o trabalho igualmente nesta fase final do trabalho que se apresentam algumas propostas para desenvolvimento futuro INTRODU O Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC 2 Caracter sticas gerais das argamassas de reboco 2 1 Introdu o Argamassa a mistura de um ou mais ligantes org nicos ou inorg nicos agregados cargas aditivos e ou adjuvantes EMO 2001 De acordo com esta defini o bastante abrangente uma argamassa uma material de constru o que pode ter in meras aplica es Assim surge a necessidade de diferenciar as argamassas de acordo com a finalidade para que forem formuladas Uma argamassa que tem como fim servir de acabamento protec o e decora o denominada argamassa de revestimento ou reboco EMO 2001 Para al m dos requisitos gerais que um reboco deve satisfazer podem tamb m existir rebocos em que durante o processo de formula o existiu o objectivo de obter um desempenho m ximo
181. s requeridas de planeza verticalidade e regularidade superficial enquanto os revestimentos de acabamento proporcionam s paredes um complemento de regulariza o conferindo lhe um aspecto mais agrad vel LNEC 2000 As argamassas de reboco interior independentemente da solu o adoptada devem possuir determinadas caracter sticas ou seja cumprir exig ncias funcionais Neste mbito ao conjunto paramento revestimento exigido de forma resumida que verifique a seguran a contra riscos de inc ndio de estanquidade gua e de resist ncia a ac es de choque No entanto as exig ncias funcionais s o diferentes entre v rios espa os constru dos como ser f cil 20 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC perceber Aos revestimentos interiores exige se de forma geral que eliminem as irregularidades do suporte que proporcionem s paredes uma superf cie plana vertical e lisa que mantenham uma superf cie f cil de limpar que resistam s ac es de choque ou de atrito de ocorr ncia normal e que satisfa am as exig ncias de aspecto pretendidas tamb m essencial que o reboco n o promova uma degrada o acelerada do paramento ou de qualquer forma limite o seu desempenho LNEC 2000 Exig ncias de seguran a As exig ncias de seguran a podem ser divididas em tr s classes distintas mais concretamente estabilidade seguran a contra risco de inc ndio e seguran a
182. seca AM aguas mi mi Moca tAMs 4 4 mi Am Wien x 100 S SO x 100 x 100 4 14 Mseca Mseca 2Moeca j j j oe Win Mash Mseca y poga Mea a ee 100 ny 100 4 15 Meca Meca Meca Am yi y 100 48h m k T T Amana ano A Wan 3 Waen 4 16 Wisen gua 2100 mi Deste modo para que ao analisar os dados resultantes deste ensaio n o sejamos induzidos em erro optou se por tamb m apresentar os dados em fun o do volume de gua absorvido Vasn 2 aplicando a seguinte express o 4 m m Van gg X1000 cm7 4 17 4 5 5 Secagem ap s imers o No ensaio de secagem ap s imers o pretende se avaliar as caracter sticas das argamassas de revestimento quanto sua rapidez de secagem analisando a influ ncia da introdu o de regranulado negro de corti a O ensaio no essencial consiste em impermeabilizar as faces laterais de um provete para que ap s satura o da argamassa a evapora o ocorra apenas numa direc o atrav s de uma face de rea conhecida Para a execu o deste ensaio foram produzidos 4 provetes prism ticos de 40 x 40 x 80 mm a partir do corte com rebarbadora de dois prismas de 40 x 40 x 160 mm Embora seja frequente a utiliza o de provetes resultantes do ensaio de resist ncia flex o neste caso optou se por 48 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC n o o fazer pois a exist ncia de micro fissuras nos prismas
183. senta tamb m um bom desempenho t rmico aliando ainda resultados interm dios noutras propriedades estudadas o que pode ser relevante especialmente no caso da absor o de gua e da din mica de secagem sem esquecer a resist ncia mec nica Por fim com este trabalho conclui se que perfeitamente vi vel a utiliza o de argamassas com RNC em rebocos interiores quer em edif cios novos ou antigos Estas argamassas podem tamb m ser uma solu o interessante para zonas da parede onde existam pontes t rmicas tais como reas pr ximas de pilares inseridos nos paramentos onde bastante comum aparecerem manchas de humidade Apesar de com a introdu o de RNC se obterem argamassas menos resistentes consegue se uma melhoria a n vel t rmico sem penalizar outras propriedades importantes da argamassa Note se ainda que a resist ncia mec nica numa argamassa de reboco interior n o a sua caracter stica mais importante visto que por norma n o sofre grandes solicita es a esse n vel No entanto no momento em que se realiza a formula o de uma argamassa deste tipo deve se ter em aten o as implica es que determinadas decis es podem ter no desempenho da argamassa Ou seja decis es importantes tais como a escolha do s ligante s assim como das granulometrias a utilizar e o volume de areia a manter incorporado na mistura entre outras devem ser cuidadosamente ponderadas 112 Miguel Filipe dos Santos Martins
184. ssa possu rem baixa absor o de gua o que os torna menos aptos a ligarem se com materiais que no momento da aplica o se encontram em estado l quido A exist ncia de agregados de menor dimens o pode contrariar este efeito Devido ao facto de se utilizarem agregados de dimens es superiores ao comum a lisura da superf cie do reboco dever ser prejudicada O reboco ser menos r gido e mais flex vel adaptando se melhor a pequenas deforma es que o paramento venha a apresentar A resist ncia mec nica ser bastante menor do que numa argamassa corrente Apesar de neste trabalho experimental n o se abordar o problema do isolamento ac stico expect vel que a substitui o de areia por regranulado negro de corti a em argamassas de reboco traga vantagens a este n vel devido s suas reconhecidas propriedades ac sticas Espera se que as caracter sticas t rmicas das argamassas atrav s da introdu o de regranulado negro sejam fortemente melhoradas contribuindo assim para que os paramentos 29 A T RMICA E A HUMIDADE EM EDIF CIOS onde venham a ser aplicadas se comportem de forma mais eficiente do ponto de vista t rmico Desta forma dever ser reduzida a probabilidade da exist ncia de condensa es superficiais nos rebocos o que est normalmente associado a in meras patologias de paramentos interiores 30 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC 4 Descri o da c
185. ssou a ser poss vel produzir industrialmente a cal hidr ulica e especialmente o cimento estes materiais foram sendo progressivamente mais utilizados Nas ltimas d cadas as cais praticamente deixaram de se utilizar em constru es novas passando no entanto a assumir um papel importante em obras de reconstru es e reabilita o enquanto nas constru es novas o cimento o ligante mais utilizado sobretudo devido sua resist ncia mec nica Gomes et al 2006 CARACTER STICAS GERAIS DAS ARGAMASSAS DE REBOCO Na produ o de argamassas comum utilizar se mais do que um ligante passando neste caso a argamassa a denominar se bastarda assim como tamb m vulgar utilizar se adi es e ou adjuvantes para que determinadas propriedades da argamassa no estado fresco ou endurecido sejam melhoradas e satisfa am melhor as necessidades Gomes et al 2006 No entanto independentemente da escolha do s ligante s a utilizar deve conhecer se as vantagens e desvantagens de empregar um ou outro ligante para que se fa a uma pondera o da melhor solu o a adoptar em cada situa o Este cuidado deve existir n o s na escolha do ligante mas tamb m em qualquer decis o tomada durante a formula o de uma argamassa especialmente nos rebocos que para al m de dur veis devem ainda proteger o suporte onde s o aplicados 2 3 2 Caracteriza o dos constituintes 2 3 2 1 Ligantes hidr ulicos Os ligantes s o materiais que t
186. st ncias mec nicas acima de um patamar m nimo De acordo com esta linha de pensamento decidiu se analisar as resist ncias flex o e compress o aos 14 dias em vez dos 28 dias estipulados Para a execu o destes ensaios foi necess rio produzir um molde de tr s provetes para cada uma das argamassas O m todo de ensaio como referido o disposto na norma europeia EN 1015 11 IPQ 1999 que consiste em assentar o provete sobre dois apoios cil ndricos e posteriormente aplic lo a for as gradualmente crescentes a meio v o at que ocorra a ruptura Figura 4 14 Com o valor m ximo da for a aplicada poss vel calcular a tens o de ruptura do provete Figura 4 14 Ensaio de resist ncia flex o No ensaio de resist ncia compress o s o utilizados os meios provetes que resultam do ensaio de resist ncia flex o Neste ensaio aplica se numa dada rea uma carga de compress o at ruptura do material da forma referida na norma europeia determinando se a carga m xima suportada pelo provete Figura 4 15 Figura 4 15 Ensaio de resist ncia compress o x Para a obten o das tens es de ruptura flex o e compress o dos provetes analisados utilizam se as seguintes express es 43 DESCRI O DA CAMPANHA EXPERIMENTAL 1 5 x F xl 1 Z Fe fe 0 000625 x F MPa 4 10 Sendo fr a tens o de ruptura flex o F a carga aplicada a meio v o na ruptura flex o em Newton
187. tado endurecido Esta situa o possivelmente ocorre devido maior quantidade de gua presente nas argamassas com grande teores de RNC que durante o per odo de cura libertada De notar tamb m que as argamassas produzidas podem atingir massas vol micas consideravelmente baixas pois note se que as argamassas com 80 e 100 de regranulado negro e p de corti a em rela o ao volume total de agregados possuem aos 28 dias uma massa vol mica inferior da gua em condi es ambiente 5 4 2 Resist ncia flex o e compress o Os ensaios de resist ncia flex o e compress o foram realizados em provetes com 14 dias de idade Este ensaio visto que o trabalho experimental n o tem por finalidade estudar o comportamento mec nico das argamassas apenas tem por objectivo aferir se as argamassas produzidas t m potencial para atingir uma resist ncia compress o m nima que a norma europeia EN 998 1 IPQ 2003 estabelece Neste caso tendo por refer ncia as argamassas de reboco para isolamento t rmico a norma especifica que estas devem ter no m nimo uma resist ncia compress o igual a 0 4 MPa Ou seja se uma argamassa estudada aos 14 dias possuir caracter sticas iguais ou superiores s m nimas indicadas considera se que o seu aproveitamento suficiente para as necessidades existentes Na Tabela 5 29 s o apresentados os resultados obtidos neste ensaio 77 AN LISE DOS RESULTADOS Tabela 5 29 Tens o d
188. ter stica da argamassa em estado fresco a sua trabalhabilidade pois desta depende em grande parte o sucesso da aplica o da argamassa em obra Neste contexto as diferen as relevantes a n vel da absor o de gua e as diferentes superf cies espec ficas da areia e do regranulado negro de corti a s o suficientes para concluir que a rela o gua ligante das amassaduras poder sofrer importantes altera es com esta mudan a na natureza dos agregados Por fim deve se salientar que para se tentar maximizar os ganhos a n vel t rmico necess rio aumentar a dimens o do regranulado negro de corti a a utilizar Desta forma considerando se que a camada de reboco possa ter cerca de 2 cm de espessura e tendo como limite m ximo n o usar agregados que ultrapassem um ter o desse valor chega se a um valor limite para a dimens o dos agregados de cerca de 6 5 mm Depois de analisar alguns trabalhos experimentais realizados anteriormente verifica se que as areias normalmente utilizadas n o 28 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC t m percentagens muito elevadas de agregados acima de 1 mm de di metro Agostinho 2008 Cruz 2008 Marques 2008 Martins 2008 Penas 2008 Ou seja utilizando regranulado negro de corti a pr ximo desse limite m ximo ir se trabalhar com agregados significativamente maiores do que o normalmente utilizado o que poder significar menor planeza do reb
189. tins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC significativa da absor o quando os seus resultados s o confrontados com os da argamassa de refer ncia 5 4 4 Absor o de gua a baixa press o A realiza o do ensaio de absor o de gua a baixa press o atrav s do m todo dos cachimbos permitiu tra ar as curvas de tend ncia da cin tica de absor o das argamassas estudadas Essas curvas s o apresentadas para as argamassas de cal hidr ulica e argamassas bastardas na Figura 5 28 e Figura 5 29 respectivamente CH 100A CH 60A R1 CH4OA R1 CH 60A R2 CH 40A R2 y 0 010x1 307 y 0 005x1 471 y 0 006x 183 y 0 005x1 549 y 0 005x1 478 R 0 989 R 0 981 R2 0 980 R2 0 984 R2 0 984 0 80 _ 070 A gt E 060 E AMS 2 E e S 0 50 z o 0 40 Eai gu re amp 0 30 z Ea o A 0 20 Es 2 _ 0 10 A 0 00 o o S an o S 10 00 15 00 20 00 25 00 30 00 Tempo s Figura 5 28 Curvas de tend ncia da cin tica de absor o das argamassas de cal hidr ulica 83 AN LISE DOS RESULTADOS CH C 100A CH C 60A R1 CH C 40A R1 y 0 005x1 477 y 0 004x1408 y 0 004x1 286 R 0 985 R 0 986 R 0 984 CH C 20A 40R1 40R3 CH C60A R2 CH C 40A R2 y 0 010x1304 y 0 003x1 447 y 0 004x1372 R 0 986 R 0 995 R 0 986 CH C 20A 40R2 40R3 CH C 30R1 70R3 y 0 007x1 569 y 0 016x1477 R 0 990
190. tui o igual a 80 e 100 modificam levemente o declive da recta o que pode ser explicado pelo uso de simult neo de R1 ou R2 e de R3 Por fim deve se ainda real ar que a massa vol mica aparente das argamassas no estado fresco reduzida em mais de 50 quando toda a areia substitu da por regranulado negro e p de corti a 5 4 Caracteriza o das argamassas no estado endurecido 5 4 1 Massa vol mica A massa vol mica das argamassas foi determinada aos 28 dias utilizando os provetes produzidos para os ensaios de secagem e resist ncia ao desenvolvimento de fungos Os valores finais obtidos s o os indicados na Tabela 5 27 e Tabela 5 28 para as argamassas de cal hidr ulica e bastardas respectivamente Nestas tabelas tamb m indicada a varia o da massa vol mica em percentagem que cada argamassa apresenta em rela o respectiva argamassa de refer ncia 75 AN LISE DOS RESULTADOS Tabela 5 27 Massa vol mica das argamassas de cal hidr ulica aos 28 dias Tabela 5 28 Massa vol mica das argamassas bastardas aos 28 dias 1323 4 31 9 Na Figura 5 20 e na Figura 5 21 s o apresentadas as linhas de tend ncia da massa vol mica das argamassas de cal hidr ulica e bastardas respectivamente de acordo com a percentagem de regranulado negro e p de corti a utilizados quer nas argamassas com 28 dias de idade quer nas argamassas no estado fresco
191. ubstitui o de 80 e 100 da areia o comportamento das 106 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC argamassas modifica se de forma substancial pois devido grande quantidade de gua absorvida durante a fase de imers o os provetes estudados apresentam um elevado ritmo de secagem durante um maior n mero de dias Este facto permite que as argamassas CH C 20A 40R1 40R3 e CH C 20A 40R2 40R3 no final dos 70 dias de ensaio apresentem uma massa de gua relativamente pr xima das restantes argamassas em que a taxa de substitui o foi menor Por fim o declive da curva de secagem dos provetes de CH C 30R1 70R3 muito similar ao longo de todo o ensaio o que indica que o ritmo de secagem ainda n o tinha abrandado Deste modo poss vel pensar que teria sido til prolongar o ensaio para que fosse poss vel conhecer se ao fim de quanto tempo a secagem da gua nos provetes se tornaria residual Desde o in cio do planeamento deste trabalho que as caracter sticas das argamassas relacionadas com a absor o e secagem de gua foram consideradas um poss vel foco de problemas Ou seja devido ao comportamento que estas argamassas apresentassem poderiam existir ou n o condi es para o desenvolvimento de fungos afectando assim a durabilidade das argamassas produzidas Deste modo foi realizado um ensaio que pusesse prova as argamassas perante a situa o de coloniza o de modo a conhecer se me
192. ue a granulometria do material menor perdem se as propriedades impermeabilizantes ao ar e a l quidos que estas conferiam ao material explicando se desta forma a elevada absor o do p de corti a As caracter sticas t rmicas da areia s o bastante menos favor veis do que as da corti a para uso em isolamento t rmico No entanto a capacidade de isolamento t rmico que o regranulado negro de corti a apresenta uma vez mais vari vel com a granulometria utilizada Neste caso verifica se que uma granulometria mais elevada ser a mais ben fica em termos t rmicos quando comparada das granulometrias mais pr ximas do p de corti a Este facto deve se novamente ao facto de no regranulado mais fino as barreiras de passagem do ar existirem em menor n mero o que permite uma maior penetra o do ar e consequentemente um isolamento t rmico mais reduzido Deve ser tamb m referido que existe uma enorme diferen a entre a massa vol mica da corti a e a massa vol mica da areia o que torna consequentemente a argamassa bastante mais leve apesar deste facto n o ser muito importante em argamassas de reboco Outro ponto que se deve alvo de destaque a diferen a de forma entre a areia fina de rio normalmente usada para produ o de argamassas que por norma apresenta uma forma aproximadamente redonda e mais regular que os gr nulos de regranulado negro de corti a Este facto pode resultar em altera es importantes na compacid
193. ultado mais frequente nas amostras estudadas o crescimento moderado embora tamb m haja a ocorr ncia de uma amostra com crescimento ligeiro e outra com vest gios de 89 AN LISE DOS RESULTADOS crescimento Pode se ainda afirmar que na superf cie deste tipo de argamassas existiu crescimento de fungos desde o in cio do ensaio embora este tenha estabilizado a partir da segunda ou terceira semana excep o feita ao provete com menor crescimento de fungos no qual apenas foi vis vel crescimento durante a ltima semana de ensaio CH 100A 4 Provete 1 M Provete2 4 Provete3 lt Provete 4 Classificac o do crescimento de fungos N 1 2 3 4 Tempo de ensaio em semanas Figura 5 32 Ensaio de resist ncia ao desenvolvimento de fungos na argamassa CH 100A Argamassa CH 60A R1 No ensaio dos provetes da argamassa CH 60A R1 Figura 5 33 obtiveram se resultados mais homog neos do que na argamassa de controlo CH 100A No final das 4 semanas a classifica o mais frequente nesta argamassa o crescimento ligeiro O ritmo de coloniza o das amostras tamb m relativamente semelhante pois as quatro curvas apesar de n o serem coincidentes formam um canal de crescimento CH 60A R1 4 Provete 1 M Provete2 4 Provete 3 lt Provete4 Classificac o do crescimento de fungos N 1 2 3 4 Tempo de ensaio em semanas Figura 5 33 Ensaio de resist ncia
194. um ou mais ligantes minerais cimento e ou cal hidr ulica e ou a rea areia gua e eventualmente adjuvantes e adi es Na prepara o destas argamassas s o normalmente utilizados agregados da regi o onde a constru o se est a realizar Brito 2004 CARACTER STICAS GERAIS DAS ARGAMASSAS DE REBOCO Actualmente a produ o deste material oferece a possibilidade de criar v rios tipos de argamassa com diferentes propriedades qu micas e mec nicas que se adaptam s exig ncias das constru es Cavaco 2005 Gomes et al 2006 Desta forma a incorpora o de materiais que possuam boas caracter sticas t rmicas na formula o de argamassas de reboco pode trazer vantagens no comportamento t rmico embora seja importante quantificar as implica es dessa altera o nas mais importantes propriedades da argamassa Tamb m a utiliza o de corti a como material de constru o n o recente pois existem diversos exemplos da sua utiliza o Em Portugal a sua utiliza o surgiu localizada de forma mais marcada na regi o do Alentejo em constru es de pequena dimens o onde era comum o seu uso como material de enchimento e isolamento em paredes de alvenaria como vis vel na Figura 2 1 Tamb m poss vel encontrar corti a em constru es de maior dimens o como o caso do Convento dos Capuchos Sintra Figura 2 2 e do Convento de Santa Cruz Bussaco Figura 2 3 mas utilizada essencialmente como mat
195. uma colher de sopa para 1 litro de gua No isolamento ou selagem proceder como no caso de uma pintura de raiz APLICA O RENDIMENTO FORMATO S PER ODO ACONSELHADO DE ARMAZENAGEM OUTRAS INFORMA ES ESQUEMA S DE PINTURA Aguaplast Standard int Aguaplast Exterior ext Aguaplast Fibra int e ext NOTA Ferramentas Rolo trincha ou pistola airless Dilui o e n de dem os Para a 1 e 2 dem os recomenda se uma dilui o com no m ximo 5 de gua conforme a natureza da parede Na aplica o pistola airless por ex da marca Graco Ultramax 695 utilizar o bico de 19 mil simos de polegada e a press o de atomiza o igual a 170 bar sem qualquer dilui o ou dilu do at 5 com gua Tempo de secagem 1 a 2 horas em zonas bem ventiladas e a temperaturas da ordem dos 20 C Para dem os seguintes 2 a 3 horas nas mesmas condi es Lavagem da ferramenta Com gua Em paredes lisas 10 a 15 m litros demao Em paredes speras 7 a 8 m litro dem o 1 5 e 20 Litros Branco e 750ml 4 e 15 litros Cores 18 meses Se existir acumula o de fungos ou algas na superf cie a pintar ou a repintar deve proceder se a uma raspagem seguida de uma limpeza com gua e l xivia e nos casos mais graves com jacto de gua a alta press o lavagem novamente com gua e por fim a aplica o do Desinfectante Aquoso 013 0160 Em situa es de elevada humidade ambiental acons
196. uzida foi necess rio realizar ensaios para que se determinasse a rela o A L ideal para que se obtivesse a consist ncia pretendida 4 2 3 3 Ensaios de caracteriza o das argamassas no estado fresco Nas argamassas produzidas realizaram se ensaios de consist ncia por espalhamento e de determina o da massa vol mica aparente 4 2 3 4 Ensaios de caracteriza o das argamassas no estado endurecido Nas argamassas no estado endurecido foram realizados os seguintes ensaios e Resist ncia compress o e flex o aos 14 dias e Absor o de gua por capilaridade e Absor o de gua sob baixa press o e Teor em gua s 48 horas e Secagem e Arrancamento em argamassas pintadas e Resist ncia coloniza o por fungos e Condutibilidade t rmica 4 3 Caracteriza o dos materiais constituintes 4 3 1 Caracteriza o dos agregados 4 3 1 1 An lise granulom trica A an lise granulom trica dos agregados foi efectuada segundo o procedimento da norma NP EN 933 2 IPQ 1999 com a s rie de peneiros especificada ou seja 0 063 0 125 0 250 36 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC 0 500 1 00 2 00 4 00 8 00 mm Os peneiros sao colocados uns em cima dos outros pela ordem indicada com os peneiros de maior abertura a ficar no topo da pilha Figura 4 7 Figura 4 7 An lise granulom trica Desta forma ap s a secagem dos agregados numa estufa temperatura de
197. v s da aplica o de 15 pancadas com um var o de compacta o Volta se a colocar mais argamassa no recipiente at este encher e ficar com algum excesso de argamassa e volta se a proceder ac o de compacta o desta vez na segunda camada Posteriormente com aux lio de uma r gua alisa se a superf cie da argamassa no recipiente sem que se induza maior compacta o com este movimento e retira se a argamassa em excesso e pesa se o conjunto recipiente argamassa Figura 4 13 Figura 4 13 Determina o da massa vol mica aparente da argamassa Z O valor da massa vol mica aparente MVA obtido atrav s da divis o da massa da argamassa no interior do recipiente utilizado pelo seu volume ou seja 1 m m Sendo m2 a massa do recipiente e provete em quilogramas m a massa do recipiente vazio em quilogramas V a capacidade do recipiente em dm 4 5 Caracteriza o das argamassas no estado endurecido 4 5 1 Resist ncia flex o e compress o O ensaio para determina o da resist ncia flex o realizou se de acordo com o princ pio da norma EN 1015 11 IPQ 1999 embora se tenham antecipado os ensaios em rela o ao previsto nesse mesmo documento A altera o na idade da realiza o dos ensaios deve se ao objectivo destes trabalhos em que apenas se quer aferir se as argamassas produzidas t m 42 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC resi
198. www robbialac pt E MAIL robbialacOrobbialac pt LINHA VERDE SAC TEL 800 200 725 FAX 800 2101 378 CC 004 09 1 Tinta Aquosa Ultra Mate para Interior e Exterior F RMULA MELHORADA STUCOMAT 052 DESCRI O UTILIZA O PROPRIEDADES COR ES CARACTER STICA S F SICA S PREPARA O DO SUBSTRATO Tinta aquosa ultra mate baseada numa dispers o estireno acr lica destinada pintura de paredes interiores e exteriores Proporciona acabamentos decorativos de boa qualidade Sobre paredes interiores e exteriores em pinturas novas e repinturas F RMULA MELHORADA Aceita retoques Sem marca o de rolo Ultra mate Mais amigo do ambiente n veis de Compostos Org nicos Vol teis at um m ximo de 159 1 A tinta Stucomat apresenta propriedades equilibradas identificativas de uma tinta de boa qualidade associada a um pre o muito vantajoso para o consumidor Destacam se as seguintes propriedades muito f cil de aplicar boa cobertura muito bom acabamento boa lavabilidade grande resist ncia marca o por retoques reparados grande resist ncia marca o do rolo durante a aplica o Branco milhares de cores claras e m dias dispon veis atrav s do Sistema de Tintagem Super Colorizer bases 1000 3000 e 4000 Brilho Ultra mate Densidade 1 46 0 03 Viscosidade de aprova o 82 87 KU 25 C De notar que este valor aumenta com o tempo de armazenagem da tinta Pont
199. za o deste procedimento preparat rio colocaram se algumas varetas de vidro e gua dentro de um tabuleiro at uma altura de 5 1 mm Depois disto deve se posicionar os provetes em cima das varetas e se necess rio ajustar o n vel da gua Figura 4 16 De seguida cobre se o tabuleiro que cont m os provetes com uma camp nula Figura 4 16 de modo a minimizar o efeito da evapora o da gua embora se deva verificar periodicamente e corrigir sempre que necess rio a altura da gua no tabuleiro 44 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC Figura 4 16 Ensaio de absor o de gua por capilaridade As medi es efectuaram se aos 5 min 10 min 15 min 30 min 1h 3h 6h 12h 24h 48he 72 h O ensaio das argamassas bastardas foi prolongado e tamb m foram realizadas medi es as 96 h 144 h e 192 h A decis o de prolongar as medic es nas argamassas bastardas surgiu devido menor velocidade de absor o nestas argamassas Os resultados como foi explicado mais atr s s o determinados com base na varia o da massa dos provetes e na altura da ascens o de acordo com as seguintes f rmulas Am m m 2 S A kg m hi h hi h h 4 mm Onde Ami S a absor o capilar do provete i m a massa do provete seco em quilogramas no nicio do ensaio m2 a massa do provete ap s um determinado intervalo de tempo em quilogramas A a rea da face
200. zidas com percentagens de corti a em rela o ao volume total dos agregados a partir dos 40 seguindo se tamb m a produ o de argamassas com 60 80 e 100 de corti a as duas ltimas s nas argamassas bastardas Para al m da varia o da quantidade de RNC na argamassa tamb m se utilizar mais do que uma granulometria deste material para que seja poss vel analisar a sua influ ncia no desempenho das argamassas O plano de ensaios incide essencialmente sobre as caracter sticas f sicas e n o mec nicas das argamassas embora de forma a aferir se as argamassas s o vi veis como material de revestimento sejam realizados os ensaios de resist ncia compress o e flex o aos 14 dias Figura 4 2 Provetes prism ticos na c mara h mida Quanto ao processo da elabora o das diversas amassaduras o processo de mistura utilizado foi igual nas argamassas de controlo nas argamassas com RNC e aquele que por norma 32 Miguel Filipe dos Santos Martins Comportamento de Argamassas de Reboco com RNC utilizado nos trabalhos laboratoriais que anteriormente decorreram no DECivil Neste processo existiu apenas existiu uma pequena particularidade que consistiu em adicionar os agregados pela ordem inversa sua massa vol mica As condi es de cura para os provetes produzidos para cada um dos ensaios s o id nticas qualquer que seja a composi o estudada de forma a ter resultados compar veis Os provetes prism tico

Tese 3,3 MB - Técnico Lisboa

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Tese 3,3 MB - T&eacute;cnico Lisboa

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Tese 3,3 MB - Técnico Lisboa