Home

O DIREITO CONTEMPORÂNEO EM DEBATE

1. LLI em LUI E o Q LLI Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 bat rios carreados nos procedimentos de instru o pr via ainda que t o somente apresente aus ncia de fiscaliza o ser vir o para formar convic o ao Procurador oficiante quanto culpa da empresa sobre o infort nio laboral Isto posto quantos requisitos necess rios Administra o P blica que Ihe d em respaldo satisfat rios para que possa atrav s do rg o Especializado buscar o ressarcimento do dano sofrido por conta da presta o social acident ria concedida ao trabalhador acidentado salientamos a os reais objetivos ime diatos da recupera o destes gastos sobre a raz o da efic cia prospectiva definida no pedido de ressarcimento das presta es vencidas e vincendas com o objetivo mediato a concre tiza o das pol ticas p blicas de preven o de acidentes com a Cria o de uma consci ncia preventiva para se evitar danos pessoais aos trabalhadores definido assim sob dois aspectos a Com a recupera o dos gastos com as presta es sociais acident rias pelo Instituto Nacional de Seguro Social INSS pelas A es Regressivas protegendo se a a integridade econ mica e atuarial do fundo previ denci rio destinado a execu o das Pol ticas do Regime Geral e Previd ncia Social b A preven o dos futuros acidentes do trabalho objeti vo m
2. b Princ pio da Proibi o do Retrocesso Social Ingo Wolfgang Sarlet pondera que apesar do princ pio em tela n o estar expl cito na carta constitucional de 1988 pode se perceber a sua consagra o em algumas passagens da carta como a garantia constitucional do direito adquirido do ato jur dico perfeito e da coisa julgada assim como as demais limita es constitucionais de atos retroativos ou mesmo as ga rantias legislativas dos direitos fundamentais s o para o citado autor decis o clara do constituinte em prol da veda o do re trocesso Completa o seu pensamento afirmando que tamb m uma hip tese de proibi o do retrocesso social a prote o contra a a o do poder constituinte refor mador notadamente no concernente aos limites materiais reforma igualmente n o deixa de constituir uma relevante manifesta o em favor da manuten o de determinados conte dos da Constitui o notadamente de todos aqueles que integram o cerne material da ordem constitucional ou para os que ainda teimam em refutar a exist ncia de limites impl citos pelo menos daqueles dispositivos e respectivos conte dos normativos expressamente tidos como insupri m veis inclusive tendencialmente pelo nosso Constituinte Procura se com o aludido princ pio fazer com que os di reitos alcan ados pelos cidad os n o sejam alvo de posterior restri o O que se combate aqui a impossibilidade de restri o
3. s a LLI LLI em LUI E o Q LLJ Z em o em LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 privado Nesta toada constitui se o Sistema de Transporte Coletivo e a forma que procede o Estado em p r lo em opera o 2 2 ORDENAMENTO JUR DICO Mister se faz o entendimento basilar da diferencia o dos conceitos envolvidos no Sistema de Transporte Coletivo 1 ao indiv duo que se utiliza do Sistema de Transporte Co letivo podemos nominar de Usu rio do Sistema pois o Sistema o intang vel do conjunto de conceitos defini es leis regras onde o Estado o propriet rio 2 ao indiv duo que se utiliza de determinado tipo de Trans porte Coletivo em nossa an lise o nibus contratante do servi o de deslocamento de um ponto a outro neste sentido podemos o nominar de Contratante do Servi o de Transporte ou Cliente da Empresa Transportadora onde o concession rio estabelece rela o jur dica direta com a pessoa transportada nesta acep o destitui se a caracter stica de usu rio do transporte coletivo e fi gura o consumidor do servi o de transporte A primeira defini o entende se a rela o jur dica do Usu rio do Sistema com o Estado situa se no mbito do Direito P blico A segunda defini o entende se a rela o jur dica estabelecida com o agente conecession rio onde em face da pessoa transportada seu fornecedor e e
4. s e LLI LLI em LUI E o Q LLI Z em o am LUI em Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 vo do Imperador de seus ministros ou de pessoa de sua inteira confian a Mesmo assim o Imp rio desenvolveu uma sistem tica de arquivamento que serviu de base para o atual Arquivo Nacional entretanto a pol tica de arquivos passou inc lume no per odo referente Rep blica Velha al m do fato de que n o se adequou s exig ncias do Estado moderno BASTOS 1990 A Constitui o Republicana de 1891 n o aludiu ao arquiva mento documental nem preserva o do patrim nio da his t ria nacional A inexist ncia de dispositivos legais sobre a quest o do acesso s informa es arquiv sticas n o impediu entretan to que houvesse por parte do Estado brasileiro uma grande preocupa o com o sigilo objeto de sucessivos decretos No per odo republicano a quest o do segredo de Estado esteve regulada pelos Decretos N 1 801 de 1936 27 583 de 1949 60 417 de 1967 e finalmente o famoso 79 099 de 1977 co nhecido como Decreto Geisel que vigorou at 1997 quando foi revogado pelo 2 134 97 COSTA 2002 Insta ressaltar que o Decreto N 2 134 de 24 de janeiro de 1997 foi revogado pelo Decreto N 4 553 de 27 de dezembro de 2002 BRASIL 2002 o qual tamb m revogou o Decreto de N 2 910 de 29 de dezembro de 1998 e o Decreto N 4 497 de
5. Direito Informacional brasileiro Evolu o dos direitos e das garan Constitui o de 1988 A an lise da Constitui o Federal vigente da Lei de Arquivos e das suas regulamenta es visa responder se a organiza o do Sistema Nacional de Arquivos do Brasil fere o direito in forma o individual e coletivo disposto na atual carta magna que assegura a livre circula o da informa o Perquirindo se a Lei de Arquivos e as suas regulamenta es obstam o direito informa o para a coletividade no que se refere aos documen tos de arquivos que estejam sob a guarda do Poder Executivo Federal e do Poder Legislativo Federal 4 Direito Informacional e os Documentos Secretos do Pre sidente da Rep blica a regula o pela Lei N 8 394 1991 e os aspectos pol micos da legisla o arquiv stica vigente no Brasil Mediante o aferido no art 9 Il da Lei N 8 394 1991 cabe ao Arquivo Nacional a orienta o t cnica relativa ao acervo ar quiv stico a organiza o de centro de refer ncia de acervos presidenciais que re na e coloque disposi o dos interes sados as informa es sobre documentos arquiv sticos biblio gr ficos e museol gicos de natureza p blica ou privada dos Presidentes da Rep blica e a manuten o de setor de arquivos privados presidenciais apto a receber doa es de documentos dessa natureza BRASIL 1991 Em procedendo an lise documental da Lei N 8 394 1991 p
6. X a adequada e eficaz presta o dos servi os p blicos em geral Art 8 Os produtos e servi os colocados no mercado de consumo n o acarretar o riscos sa de ou seguran a dos consumidores exceto os considerados normais e previsi veis em decorr ncia de sua natureza e frui o obrigando se os fornecedores em qualquer hip tese a dar as informa es necess rias e adequadas a seu respeito Par grafo nico Em se tratando de produto industrial ao fabricante cabe prestar as informa es a que se refere este artigo atrav s de impressos apropriados que devam acom panhar o produto Art 9 O fornecedor de produtos e servi os potencial mente nocivos ou perigosos sa de ou seguran a dever informar de maneira ostensiva e adequada a respeito da sua nocividade ou periculosidade sem preju zo da ado o de outras medidas cab veis em cada caso concreto Art 10 O fornecedor n o poder colocar no mercado de consumo produto ou servi o que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade sa de ou seguran a 1 O fornecedor de produtos e servi os que posterior mente sua introdu o no mercado de consumo tiver conhecimento da periculosidade que apresentem dever comunicar o fato imediatamente s autoridades compe tentes e aos consumidores mediante an ncios publici t rios 2 Os an ncios publicit rios a que se refere o par grafo anterior ser
7. O FEDERATIVA DO BRASIL 1988 Sabendo o Estado do nus que causa a presta o de servi o p blico que n o sua atividade mister ent o concede per miss o empreendedores privados agentes de promo o do desenvolvimento econ mico Estes empreendedores devem explorar tal is servi o s em conson ncia com o dispositivo constitucional artigo 175 o qual declara T TULO VII Da Ordem Econ mica e Financeira CAP TULO DOS PRINC PIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECON MICA Art 175 Incumbe ao Poder P blico na forma da lei diretamente ou sob regime de concess o ou permiss o sempre atrav s de licita o a presta o de servi os p blicos Par grafo nico A lei dispor sobre I o regime das empresas concession rias e permissio n rias de servi os p blicos o car ter especial de seu contrato e de sua prorroga o bem como as condi es de caducidade fiscaliza o e rescis o da concess o ou permiss o Il os direitos dos usu rios Ill pol tica tarif ria IV a obriga o de manter servi o adequado CONSTITUI O FEDERATIVA DO BRASIL 1988 grifo nos SO Ap s institu da a concess o do servi o p blico o Cidad o no intento de cumprir suas atividades utiliza se do Sistema de Transporte Coletivo ora explorado por uma institui o de direito 101 lt lt LU LL em per Z lt am am mr Z o o am LU lt
8. da CLT Aplicando se a o artigo 186 do C digo Civil Confor me podemos fazer leitura na obra de Martins O STF entendeu que a compet ncia para julgar dano moral decorrente da rela o de trabalho da Justi a de Trabalho Conforme afirma Martins O inciso VI do artigo 114 da Constitui o Federal de acordo com a reda o da Emenda Constitucional n 45 2004 diri miu a d vida ao estabelecer que as a es de indeniza o por dano moral ou patrimonial s o da compet ncia da Justi a do Trabalho desde que decorrente da rela o de trabalho Na rea de Direito Previdenci rio atrav s de um breve his t rico faremos uma introdu o destes aspectos que se faz ne cess rio para um melhor entendimento ao tema inicialmente proposto pelo autor deste trabalho cient fico Onde verificam que a necessidade de uma repara o para com o empregado acidentado vem a partir da Revolu o Industrial onde os em pregadores observaram que este trabalhador ap s o acidente n o mais conseguiam se colocar em outras empresas ficando totalmente desprotegido Da vem preocupa o dos pa ses industrializados no sentido de se fazer uma repara o a estes trabalhadores e ou seus familiares de forma limitada a um de terminado per odo observando se situa es tais que em ha vendo neglig ncia do empregado n o se admitia a exist ncia de acidente de trabalho Vez por outra que preocupados por estas quest
9. e coordenar a implanta o de mecanismos de racionali za o de gastos e de apropria o de custos na aplica o de recursos em tecnologia da informa o e comu nica es no mbito da administra o p blica federal e estabelecer n veis de servi o para a presta o de servi os e informa es por meio eletr nico e instituir diretrizes e orienta es e manifestar se para fins de proposi o e revis o dos projetos de lei do Plano Plurianual de Diretrizes Or ament rias e do Or amento Anual sobre as propostas or ament rias dos rg os e das entidades da administra o p blica federal relacio nadas com a aplica o de recursos em investimento e custeio na rea de tecnologia da informa o e comuni ca es lt lt LU LL em per lt lt am am LL Z o o am LU lt g e LLI LLI em LUI E a Q LLI Z So o em LUI em Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 A participa o no Comit e nos grupos de trabalho n o en seja remunera o de qualquer esp cie por se tratar de servi o p blico relevante H mais ind cios de controle do que de transpar ncia por parte da organiza o do Comit Executivo do Governo Eletr ni co O que favorece de sobremaneira o dom nio do poder p blico sobre a popula o O Comit Executivo do Governo Eletr nico
10. o da viola o po sitiva do contrato pela janela da cl usula geral do art 422 do C digo Civil A viola o positiva do contrato como rompimento da rela o de confian a que conecta as partes mesmo que n o atre lada aos deveres de presta o dever ser identificada em seus efeitos patrimoniais com o inadimplemento para que dela se possa extrair o direito da parte ofendida resolu o do v nculo obrigacional ou mesmo oposi o da exceptio non adimpleti contractus inclusive com todas as consequ ncias da respon sabilidade civil sobremaneira o dever de indenizar em prol do lesado E v lido exemplificar a viola o positiva do contrato i o m dico realiza tratamento e alcan a a cura do paciente Por m a t cnica empregada extremamente dolorosa quando existiam meios alternativos na ci ncia para se alcan ar id ntico resul tado sem que isto implicasse sofrimento para o paciente ji uma empresa contrata com ag ncia de publicidade a coloca o de outdoors pela cidade para a exibi o de um novo produto Todos os an ncios s o colocados em locais de dif cil acesso e ilumina o em que poucas pessoas tenham a possibilidade de visualizar a propaganda iii propriet rio de haras adquire valio so cavalo e em raz o de falha no transporte o animal chega em seu novo endere o magro e fragilizado 6 A boa f objetiva no Direito das Fam lias Cogitando de um sistema aberto o Direito de Fam lia e a
11. sejam de car ter pessoal valendo o exemplo da uni o est vel putativa Desse modo aplicada imperativamente no mbito do Direito de Fam lia a boa f objetiva determina novos contornos para os institutos familiaristas impondo lhes um conte do voltado prote o efetiva dos valores constitucionais na medida em que confere maior realce dignidade da pessoa humana e solidariedade exigidas entre as pessoas Nessa tocada FERNANDA PESSANHA DO AMARAL GUR GEL corretamente esclarece que a boa f objetiva por conter valores essenciais de conte do generalizante deve ser posi cionada como um princ pio geral a ser priorizado em todo o direito e nas diversas esp cies de rela es jur dicas inclusive no que concerne s rela es familiares n o sendo poss vel isolar o fen meno tico de magnitude constitucional em rela 19 As id ias tratadas no t pico s o desenvolvidas com maior aprofundamen to em obra espec fica que escrevemos sobre o tema voltando a aten o por m noutro prisma s rela es obrigacionais In FARIAS Cristiano Chaves de ROSENVALD Nelson cf Direito das Obriga es 32ed Rio de Janeiro Lumen Juris 2009 para onde se remete o leitor quando se fizer necess ria uma verticaliza o acerca da compreens o das rela es obrigacionais luz dos valores constitucionais 20 CAIO M RIO DA SILVA PEREIRA explica que o Direito de Fam lia se com p e em sua seria o rela es p
12. CC art 394 gera a leg tima confian a no devedor que poder efetuar os pagamentos sucessivos no local que escolheu 16 SCHREIBER Anderson cf A proibi o de comportamento contradit rio cit p 181 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 objetivamente com base na ofensa tutela da confian a 5 No es gerais sobre o duty to mitigate the loss o dever do credor de mitigar as pr prias perdas e sobre a viola o positiva de contrato Outra modalidade espec fica de aplica o um desdobra mento do abuso do direito ato il cito objetivo o duty to mi tigate the loss ou em vern culo o dever do credor de minorar as suas pr prias perdas N o h d vidas de que o credor tem diversos direitos dentre os quais e o principal deles exigir o cumprimento integral da obriga o e o respectivo atendimento de seu interesse crediti cio Todavia se o credor se comporta de maneira excessiva comprometendo e agravando a situa o jur dica do devedor estar caracterizado o abuso do direito aplica o efetiva e direta da boa f objetiva impondo um comportamento tico ao credor consistente em n o prejudicar o devedor Nesse passo o Enunciado 169 da Jornada de Direito Civil de clareza meridiana ao reconhecer que o princ pio da boa f objetiva deve levar o credor a evitar o agravamento do pr prio preju zo Certamente o dever anexo de coopera o e lealdade imp e ao credor
13. LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 4 ISONOMIA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE 4 1 A quest o do aumento linear e seus alegados v cios O segundo aspecto atacado na cobran a do IPTU levada a efeito pelo Munic pio Consulente diz respeito ao reajuste em si mesmo independentemente da re publica o de qualquer ane xo Seria uma inconstitucionalidade material decorrente do fato de o aumento ter sido linear todos os im veis indistintamente teriam sofrido o mesmo acr scimo em seu valor venal indepen dentemente de se terem valorizado ou desvalorizado Quanto a esse ponto ambas as ADIs de forma essencial mente parecida alegam ofensa a princ pios constitucionais v 9 isonomia razoabilidade proporcionalidade decorrente de uma tributa o generalizante e uniforme feita em desprezo s particularidades de cada im vel ou regi o Pugnam pela ne cessidade de cria o de comiss o t cnica destinada a elaborar nova planta de valores o caso de conferir ent o se procedem essas afirma es 4 2 Reajuste nos valores da planta e isonomia Exame dos anexos da Lei 8 703 2003 e do texto da Lei Com plementar municipal 73 2009 revela que n o corresponde ver dade a afirma o de que se procedeu a um aumento linear no valor venal dos im veis Em verdade foram corrigidos em n dices diferentes para cada faixa valores relativos ao metro qua drado da
14. chefe cacique ou qualquer que fosse a denomina o destes dirigentes Originariamente utilizada desde os prim rdios dos tempos em que a hist ria nos revela muito antes da exist ncia de leis e de um sistema jur dico e certamente servindo de base para a forma o deste a arbitragem vem sendo empregada como um meio pac fico para dirimir desaven as entre partes litigantes para solu o de disputas principalmente as patrimoniais 1 3 A Evolu o da Arbitragem no Brasil No Brasil Col nia quando Portugal se utilizava das Orde na es Filipinas como base para o direito a arbitragem j estava disciplinada no Livro Ill que tratava dos rbitros e dos arbitradores No Brasil Imp rio com a promulga o da Constitui o de 1824 em seu artigo 160 possibilitava as partes optarem por um juiz rbitro para resolver o lit gio tanto em a es c veis como nas penais proporcionando independ ncias s senten as arbitrais sendo desnecess ria sua homologa o perante o judici rio desde que as partes convencionassem anteriormente que o lit gio seria resolvido perante a arbitragem Numa poca em que o Brasil sofria grandes transforma es pol tica social e econ mica com a abdica o de D Pedro em favor de seu filho D Pedro de Alc ntara futuro D Pedro Il e com as diversas insurrei es estourando praticamente em to das as capitais em 26 de julho de 1831 previu se o uso da arbi tragem nos lit gios que envolv
15. es tiverem consolidadas resultando desta forma na redu o da capacidade laborativa do segurado Vale salientar que n o apenas se considera presta o so cial acident ria a de cunho pecuni rio pois dentre esta est o s dos servi os de reabilita o profissional que por sua vez proporciona ao segurado adapta o social e profissional com fornecimento de aparelhos de pr tese e rtese custeamento de transportes para tratamento e outros Na letra c Nas quest es que envolverem s presta es de aux lio acident rios onde por qualquer das circunst ncias venha o gestor p blico por ventura em fun o da concess o do benef cio querer pleitear o ressarcimento das presta es so ciais de car ter pecuni ria vencidas e vincendas n o poder pleite la apenas em decorr ncia da concess o das normas mas ser necess rio a aprecia o de outros requisitos e a comprova o da culpabilidade do empregador nesta quest o sobre os aspectos da seguran a e sa de do trabalho no que tange a prote o individual e coletiva tudo isto fundamentado em elementos que comprovem e ou demonstrem a culpa da empresa quanto ao cumprimento e fiscaliza o das normas pa dr o de seguran a e sa de do trabalho Portanto basta apenas a comprova o dos elementos pro lt lt LU LL em per lt lt am am LL Z o em LU em lt s e LLI
16. lt s a LLI LLI em LUI lt lt L am Q LLI Z o o am LLI lt s e LUI LLI em LUI E o Q LLJ Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 DF 10 de Outubro de 1967 Dispon vel em https www pla nalto gov br ccivil Constituicao Emendas Emc_anterior1988 emc01 69 htm gt Acesso em 01 de agosto de 2010 Constitui o Federal 1988 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF Senado Federal 1988 Decreto Lei n 25 de 30 de novembro de 1937 Organiza a prote o do patrim nio hist rico e art stico nacional Dispon vel em lt http www prpe mpf gov br internet content view ful 1156 gt Acesso em 01 de agosto de 2010 Decreto n 99 602 de 13 de outubro de 1990 Aprova a Estrutura Regimental do Instituto Brasileiro do Patri m nio Cultural e d outras provid ncias Dispon vel em http www6 senado gov br legislacao ListaPublicacoes action id 225270 gt Acesso em 01 de agosto de 2010 Decreto n 1 799 de 30 de janeiro de 1996 Re gulamenta a Lei n 5 433 de 8 de maio de 1968 que regula a microfilmagem de documentos oficiais e d outras provid n cias Bras lia DF 1996 Decreto n 3 294 de 15 de dezembro de 1999 Institui o Programa Sociedade da Informa o e d outras provi d ncias Bras lia DF 1999 Decreto
17. materna de tradi cional fam lia italiana da cidade no nome da apelante dada a excepcionalidade do caso m xime quando comprovada que a inclus o em nada prejudica os apelidos de fam lia e o pedido foi acompanhado de certid es negativas de dis tribui o de a es c veis criminais e protestos as quais atestam a idoneidade da requerente APELA O CIVEL N 1 0518 03 043527 6 001 COMARCA DE PO OS DE CAL DAS APELANTE S PATR CIA GOMES BASTOS PROCES SO SEM R US CADASTRADOS RELATOR EXMO SR DES BELIZ RIO DE LACERDA BRASIL 2008d A jurisprud ncia dos Pret rios brasileiros manifesta se re mansosa nesse mesmo diapas o verbo ad verbum Sabido que o prenome imut vel nos termos do art 58 caput da Lei n 6 015 73 n o havendo todavia qualquer impedimento que os nomes sejam alterados mediante de termina o judicial mormente quando o motivo apontado se apresenta razo vel como no caso onde se busca home nagear as av s N o existe qualquer norma jur dica que impe a essa provid ncia salientando se que o disposto no artigo 56 da lei referida ao estabelecer que essa altera o n o pode prejudicar os apelidos de fam lia n o obstaculiza obviamente o acr scimo ou a elimina o de certos apelidos mormente quando a pretens o busca na verdade preservar exatamente contr rio qual seja o de impedir que o requerente se desvincule de sua fam lia O que n o o caso da apelante Adem
18. o constitucional do contribuinte In ASOREY Rub n O Dir Protecci n cons titucional de los contribuyentes Madri Barcelona Marcial Pons 2000 p 69 Assim se o tributo por imposi o constitucional somente pode incidir sobre a propriedade de um im vel urbano sua base de c lculo n o pode ser algo diverso do valor desse im vel Caso se eleja base de c lculo diversa v g o valor dos ve cu los do propriet rio do im vel ter se uma transforma o do imposto que deixar de incidir sobre a propriedade de im veis e passar a incidir sobre a propriedade de ve culos Tanto que no exemplo imaginado se o dono do im vel nenhum ve culo possuir nenhum IPTU seria devido por falta de uma base sobre a qual pudesse ser calculado Diante desse contexto n o dif cil perceber que a base co lhida pelo legislador municipal para o c lculo do IPTU n o pode ser algo diverso do valor venal do im vel cuja propriedade serve de fato gerador respectiva obriga o cabendo a ela no m bito da atividade de lan amento determin lo CTN art 142 Entretanto nas grandes metr poles dos dias atuais seria in vi vel que a autoridade lan adora avaliasse de forma individual todos os im veis a serem tributados a fim de encontrar o seu valor venal e sobre ele aplicar a al quota correspondente Da a possibilidade exigida em face do princ pio constitucional da efici ncia e plenamente admitida pela jurisprud n
19. o o am LLI em lt g LUI LLI em LUI E o Q LLI lt em o em LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 procria o Todavia estes n o s o os nicos efeitos trazidos por essas novas t cnicas medicalizadas Ao contr rio Elas deram conti nuidade ao modelo de domina o e utiliza o de seus corpos pelo poder m dico masculino e a servi o consciente ou inconscientemente da sociedade dos homens E este o tema que interessa ao presente trabalho Utilizando como exemplo a t cnica de doa o compartilha da de vulos que envolve necessariamente uma mulher rica e outra pobre pretende se analisar se a dissemina o das novas tecnologias reprodutivas conceptivas s o op es que permi tem que as mulheres exer am sua autonomia ou n o passam de refor o aos sistemas sexistas e de classe mascarado pelo planejamento maternal Importante tratar da opress o sobre a mulher e da possi bilidade da coexist ncia na diferen a Reconhecendo que em que pese a vulnerabilidade ser ontol gica nada impede afir mar que h grupos estigmatizados socialmente aos quais necess ria uma especial aten o em busca da equidade As mulheres representam um desses grupos que possuem uma vulnerabilidade acrescida Ainda carente de regulamenta o e de pol ticas p blicas as NTRc Novas T cnicas de Reprodu
20. o do venire contra factum proprium e da supressio e surrectio no mbito das rela es familiares 8 O duty to mitigate the loss e a viola o po sitiva do contrato nas rela es de fam lia 9 Notas conclusivas Refer ncias lt lt LU LL em per lt lt am Ol LL Z o em LU Todo dia eu s penso em poder parar Meio dia eu S penso em dizer n o Depois penso na vida pra levar E me calo com a boca de feij o Toda noite ela diz pra eu n o me afastar Meia noite ela jura eterno amor e me aperta pra eu quase sufocar e me morde com a boca de pavor CHICO BUARQUE DE HOLLANDA Cotidiano 1 Lineamentos sobre o abuso do direito A teoria do abuso do direito somente despontou no final do S culo XIX como uma das mais relevantes consegii ncias da Cap tulo supera o de concep es individualistas que entendiam ser o Artigos de Professores Convidados absoluto exerc cio dos direitos a aut ntica express o de uma Cristiano Chaves de Farias liberdade ilimitada Concedida a liberdade e a autodetermina o Hugo de Brito Machado ao ser humano deveria ele eventualmente arcar com a res Hugo de Brito Machado Segundo ponsabilidade pelas condutas ofensivas ao ordenamento jur di Hermano Fabr cio Oliveira Guanais e Queiroz co e portanto il citas A introdu o do abuso do direito permite Rodolfo Pamplona Filho vislumbrar uma via
21. s 01h56min SCHNEIDER Raquel Belo e outros Reprodu o Assistida Acesso em http Awww ghente org temas reproducao art 01 htm em 28 05 2010 s 21h30min WOLF S Two levels of pluralism Ethics 1992 102 790 APUD DINIZ Debora GUILHEM Dirce Feminismo Biopetica e Vulnerabilidade Acesso em http www ieg ufsc br admin do wnloads artigos 13112009 025757diniz pdf em 24 05 2010 s 14h01min lt lt a LU LL em per lt lt am am mr Z o o am LU Cap tulo IIl Artigos do Corpo Discente Antonio Passidomo Jacob Reis Paiva Bitencourt Vera Suely Barros Bitencourt Michell Rocha Paulo Eduardo de Oliveira lt g e LLI LLI em LUI E o Q LLJ Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 PROCEDIMENTO ARBITRAL BREVE HIST RICO ATRAV S DO TEMPO E SUA UTILIZA AO NO BRASIL Antonio Passidomo SUM RIO Introdu o 1 Breve Hist rico 1 1 Nas Religi es 1 2 Nas Am ricas Pr Colombianas 1 3 A Evolu o da Ar bitragem no Brasil 2 As Vantagens do Procedimento Arbitral 3 Previs es e Garantias Conclus o INTRODU O Partindo se de um breve relato hist rico desde quando se iniciou a utiliza o da arbitragem no mundo chega se a con clus o de que este procedimento foi o primeiro a ser utilizado para dirimir conflitos quando o ho
22. tigos artigos asp codigo 54 120 SARLET Ingo Wolfgang A Efic cia do Direito Fundamental Seguran a Jur dica dignidade da pessoa humana direitos fundamentais e proibi o de retrocesso social no direito constitucional brasileiro In http Avww mundo juridico adv br sis artigos artigos asp codigo 54 121 Nesse sentido Dirley da Cunha J nior Para n s o princ pio da aplica bilidade imediata das normas definidoras dos direitos fundamentais abrange todos os direitos fundamentais at mesmo os n o previstos no cat logo Ti tulo Il e os n o previstos na pr pria Constitui o desde que quanto a estes ostentem a nota distintiva da fundamentalidade material como os decorren tes dos tratados internacionais em que o Brasil seja signat rio CUNHA J NIOR Dirley da Controle Judicial das Omiss es do Poder P blico p 271 122 SARLET Ingo Wolfgang A Efic cia dos Direitos Fundamentais p 262 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 para que come asse a produzir efeitos sujeitando os Poderes P blicos ao dever de conferir m xima e imediata efic cia s normas definidoras de direitos e garantias fundamentais J que os Poderes P blicos s o um dos destinat rios das normas que consagram os direitos fundamentais cabe iden tificar em que medida o legislador e os rg os jurisdicionais podem realizar tal princ pio Neste sentido pondera Fl via Pio vesan que compete ao legislad
23. 10 1590 50104 83332009000200004 RESOLU O CFM N 1 358 DE 11 DE NOVEMBRO DE 1992 acesso em hitp www bioetica org br legislacao res par integra 1358 92 php em 28 05 2010 s 22h TAMANINI Marlene Novas Tecnologias Reprodutivas Con ceptivas O paradoxo da vida e da morte Revista Tecnologia e Sociedade ISSN 1809 0044 Curitiba Editora da UTFPR n 3 p 211 249 2006 TEIXEIRA Ana Carolina B e S Maria de F tima F de Fun damentos Principiologicos do Estatuto da Crian a e do Adoles cente e do estatuto do Idoso 2004 TEIXEIRA L C PARENTE F S BORIS G D B Novas Configura es Familiares e suas Implica es Subjetivas re produ o assistida e fam lia monoparental feminina Psico Porto Alegre PUCRS V 40 n 1 p 24 31 jan mar 2009 SAMRSLA M nica et al Expectativa de mulheres espera de reprodu o assistida em hospital p blico do DF estudo bio tico Rev Assoc Med Bras S oPaulo v 53 n 1 fev 2007 Dispon vel em lt hitp www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0104 423020070001000198Ing pt amp nrm Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 iso gt acessos em 24 maio 2010 doi 10 1590 S0104 42302007000100019 s 14h53min SCOTT Joan W APUD TELLES Edna de Oliveira Signifi cados de G nero no Cotidiano Escolar de uma Escola P blica Municipal de S o Paulo Acesso em http www anped org br reunioes 27 ge23 p233 pdf em 22 05 2010
24. 1998 GON ALVES Carlos Alberto Lei de registros p blicos co mentada 7 ed S o Paulo 1998 HABERMAS J rgen Direito e democracia entre facticidade e validade Rio de Janeiro Tempo Brasileiro 1997 HUBER Clovis Registro Civil de Pessoas Naturais S o Paulo Editora do Direito 2004 MAXIMILIANO Carlos Hermen utica e aplica o do direito Rio de Janeiro Forense 1984 NERY J NIOR Nelson ANDRADE NERY Rosa Maria Novo c digo civil anotado 2 ed S o Paulo Revista dos Tribunais 2008 p 161 PERELMAN Ch im Tratado da Argumenta o S o Paulo Martins 1996 L gica Jur dica Nova Ret rica S o Paulo Martins 1998 QUINTANILHA Waldner Jorge Registro civil das pessoas naturais Rio de Janeiro Forense 1981 R LIMONGI FRAN A Do Nome Civil das Pessoas Naturais 3 ed Revista dos Tribunais p g 346 SANTA MARIA Jos Serpa Direitos de Personalidade e a Sistem tica Civil Geral Julex Livros 1987 p 132 SCHLEIERMACHER F D Hermen utica arte e t cnica da interpreta o Petr polis Vozes 1999 SWENSSON Walter Cruz Lei dos registros p blicos anota da S o Paulo Editora Juarez de Oliveira 2003 STRECK Lu s L nio Hermen utica Jur dica e m crise uma explora o hermen utica da constru o do Direito 6 ed Porto Alegre Livraria do Advogado Editora 2005 VIEHWEG Theodor T pica e Jurisprud ncia Trad De T r cio Sampaio Ferraz Jr Bras lia Departamento de Imp
25. 29 out a 01 de nov de 2005 SILVA NETO Manoel Jorge e Curso de direito constitucional Rio de Janeiro L men J ris 2006 TAKAHASHI Maria Alice B C CANESQUI Ana Maria Pes quisa avaliativa em reabilita o a efetividade de um servi o em desenvolvimento Caderno Sa de P blica Rio de Janeiro v 19 n 5 set out 2003 Dispon vel em http www scielop og cielo php pid S0102 31X200300500026 amp scrit sci attezt amp ting es Acesso em 16 mai 2010 lt lt a LU LL em per lt lt am em On Er Z o o am LU lt s a LLI LLI em LUI E o Q LLI Z em o em LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 SERVI O DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS Os Direitos dos Usu rios do Sistema de Transporte de Passageiros e a Responsabilidade Jur dica dos Prestadores Michell Rocha SUM RIO Pr logo 1 Preliminares 1 1 Transporte Coletivo 1 2 Defini o e Conceitua o 1 3 Funcionamento Geral do Sistema 1 4 Problemas Sociais 2 Fundamentos Jur dicos 2 1 Concep o do Sistema 2 2 Ordenamento Jur dico 3 Per Sensvs in Intellegentia Meritv 3 1 In Finale Conclvsio Refer ncias PR LOGO O Transporte Coletivo de Passageiros no Brasil tem sido alvo constante de insurg ncias criminosas assaltos roubos e at sequestros como forma do acesso de cr
26. GOMEZ 1999 Portanto o presente artigo cient fico apresenta uma peque na parte da pesquisa cient fica realizada em grau de Mestrado a qual consubstanciou o estudo do Direito da Arquivologia e da Ci ncia da Informa o No sentido de formar uma profun da an lise acerca do Direito Informacional de acordo com o estudo e todas as Constitui es do Brasil das legisla es in ternacionais oriundas da ONU bem como o estudo da vigente Legisla o de Arquivos do Brasil A Carta de Preserva o do Patrim nio Digital regulamentada pelo CONARQ mediante a Portaria da UNESCO de N 259 de 2 de setembro 2004 BRASIL 2004 criou o Comit Nacional do Brasil do Programa Mem ria do Mundo da UNESCO Na Carta de Preserva o do Patrim nio Digital BRASIL 2004 est o apontadas pol ticas relativas gest o arquiv sti 57 Mestre em Ci ncia da Informa o pelo Instituto de Ci ncia da Informa o ICI da Universidade Federal da Bahia UFBA Especialista em Direito Admi nistrativo P blico pela Funda o Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia UFBA Advogada e Consultora Jur dica Ex Delegada de Pol cia Civil do Estado da Bahia ca de documentos com o objetivo de garantir a produ o e manuten o de documentos fidedignos aut nticos acess veis compreens veis e preserv veis S o consignados aspectos referentes capacita o dos sistemas de produ o e acu mula o de arquivos capa
27. LU LL e per lt lt am o am LL H Z am o em E Lu lt s a LLI LLI em LUI lt lt am Q LLI Z o o am LLI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 Sum rio CAP TULO Artigos de Professores Convidados Varia es do Abuso do Direito nas Rela es de Fam lia O Venire contra factum proprium a Supressio Surrectio O Duty to Mitigate the Loss e a Viola o Positiva ao Contrato Parecer Jur dico A homenagem aos ascendentes como motivo justo ao acr scimo de sobrenome uma interpreta o da express o motivadamente constante no art 57 da Lei de Registros P blicos luz da hermen utica p s positivista Reflex es sobre o argumento da reserva do poss vel CAP TULO II Artigos do Corpo Docente da UNIRB O Direito Informacional Brasileiro e a Pol tica de Arquivos Evolu o hist rica pol ticas de arquivos e a gest o informacional vigente no Brasil Conflito entre a liberdade de informa o e o direito imagem dos acusados mediante a utiliza o do princ pio da pondera o pr tica e da proporcionalidade Aefetividade dos direitos fundamentais e o combate s omiss es legislativas inconstitucionais Reprodu o Assistida As Novas T cnicas Reprodutivas Conceptivas NTRC Uma amplia o das escolhas para as mulheres ou um refor o aos sistemas sexistas e de
28. Servem contudo para refor ar o que se disse quanto ao cabimento da ADI no item 2 deste parecer supra todos eles sem exce o foram proferidos no mbito do controle difuso de constitucionalidade em alguns ali s nem se fez controle de constitucionalidade mas an lise da quest o luz do CTN Seja como for o relevante que conforme se admite em ambas as iniciais o Munic pio n o editou nova legisla o para cuidar do IPTU e nem refez a planta de valores pr existente Tanto a Lei 8 703 2003 como os seus anexos continuam em pleno vigor algo bem diferente do que aconteceu nos casos apontados como paradigma Essa ali s contraditoriamente a outra raz o pela qual o reajuste impugnado Diz a OAB CE textualmente que houve pura e simplesmente a realiza o de um reajuste sem qualquer considera o s especificidades dos im veis e ou das regi es em que os mesmos est o locali zados processo 2393 07 2010 8 067 0000 fls 20 Desse modo n o existe por conta da edi o da Lei Comple mentar 73 2009 uma nova planta a ser publicada cuja n o publica o levaria invalidade da cobran a A planta existe foi publicada em 2003 e continua em vigor em 2010 em 2009 se procedeu apenas ao seu reajuste calcado em ndices previstos em lei tamb m publicada tudo com respeito aos princ pios da legalidade e da anterioridade Veja se que a diferen a no caso apenas de percentual Como explicad
29. ao Estado dar se em conformidade com o regramento apli c vel Mesmo a ocorr ncia de diversos processos evolutivos na hist ria das sociedades fez se manutenir a tutela do direito de explora o deste direito pelo Estado Em especial no Brasil esta concep o contribui para o desenvolvimento econ mico e permite o acompanhamento sistem tico do poder estatal no cumprimento das atividades concedidas Entende se por Transporte Coletivo de Passageiros aquele Servi o P blico que se prop e a deslocar pessoas a partir de um p lo em destino a um horizonte executado por empresa de direito p blico capital misto ou por algum permission rio titu lar da concess o emitida pelo Estado utilizando se de qualquer meio de transporte permitido e apropriado para tal finalidade onde se garanta a boa adequa o deste servi o Sob os ausp cios da concep o jur dica do Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros o Estado Brasileiro defi ne ser Direito Social dos Trabalhadores Urbanos e Rurais tais direitos pertencentes classe de necessidades vitais b sicas do indiv duo e de sua fam lia garantidos em sua Constitui o Federativa a saber CAP TULO II DOS DIREITOS SOCIAIS Art 7 S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social IV sal rio m nimo fixado em lei nacionalmente unificado capaz de atender a suas necessidades vitais b sicas e
30. categorias profissionais e ainda alguns escrit rios de advocacia disponibilizam esta presta o de servi os al m de diversas em presas que atuam especificamente para este fim por m sem muita nfase o que lastim vel Por a lei dispensar a obrigatoriedade de acompanhamento de advogado este n o se encontra estimulado para operar nes ta Justi a Alternativa esquecendo se que o mesmo ocorre nos Juizados e nem por isso deixam de operar nesta Jurisdi o O que deveriam inclusive estimular seus clientes ao uso da arbi tragem exatamente pelo prazo previsto nesta lei al m da total garantia de efic cia e simplicidade processual ou seja muito menos desgastante ao profissional e ao seu cliente que certa mente sair satisfeito com o resultado e a possibilidade deste profissional obter ganhos mais r pidos Desde a entrada em vigor da Lei 9 307 96 surgiram di versas empresas especializadas que se nominaram utilizando a nomenclatura de Tribunal ou Ju zo ou Juizado ou C mara ou N cleo ou outras tantas denota es que reme tem s pessoas a entenderem que ali existe a promo o de julgamentos Muitas destas empresas come aram a agir de forma incorreta outras de forma ilegal aproveitando se desta nomenclatura inclusive utilizando se de s mbolos como Bras o da Rep blica e instalando se em edif cios onde a arquitetura remetia a um rg o estatal j com a inten o de confundir as pessoa
31. como verbi gratia o papel higi nico Com efeito muitas vezes o trabalhador dom stico ap s todos os descontos em seu sal rio n o tinha dinheiro nem para Sair de casa pagar por um transporte at um local aonde pu desse se divertir ou por alimenta o na rua cerceando se as sim as possibilidades de um m nimo de lazer e higidez mental Apenas com o advento da lei 11 324 de 2006 observou se a regulamenta o destes procedimentos vedando se ex pressamente este tipo de comportamento a partir de ent o 4 2 A concess o ao direito de folga nos feriados A CLT em seu artigo 70 determina que n o haver trabalho nos feriados Contudo como j foi dito a CLT n o se aplica aos dom sticos A lei 605 de 1949 tamb m disp s que n o haveria trabalho nos feriados Todavia tamb m disp s manifestamente que o diploma n o se aplicava aos dom sticos A lei 5 859 72 calou se a respeito do assunto Apenas com o advento da Constitui o de 1988 o dom s tico passa a fazer jus ao descanso remunerado nos finais de 294 Zechin Agostinho Programa Saber Direito TV Justi a 295 Lei 11 324 de 19 de Julho de 2006 que dentre outros procedimentos acrescenta o art 2 A lei n 5 859 72 No caso da moradia existe uma ex ce o prevista no art 2 A 8 1 in verbis Poder o ser descontadas as des pesas com moradia de que trata o caput deste artigo quando essa se referir a local diverso da resid ncia em qu
32. eficiente uma comiss o especializada de fiscalizar essas pr ticas em clinicas e hospitais s o al gumas das poss veis solu es para o crescente problema da comercializa o dessas t cnicas Para Monica Aguiar deve haver uma discuss o ampla sobre as quest es ticas que envolvem as t cnicas de reprodu o assistida no intuito de editar uma lei que regule o tema tirando o Brasil da rota do turismo reprodutivo 197 PESSINI L o BARCHIFONTAINE Christian de Paul Ecologia e Bio tica global In Problemas atuais de bio tica S o Paulo Loyola 62 e 1999 p 342 198 GARRAFA Volnei PRADO Mauro M do Mudan as na Declara o de Helsinki Fundamentalismo Economico Imperialismo Etico e Controle Social In Direitos humanos e bio tica Maceio EDUFAI Org George Sarmento p 77 2002 p 80 199 AGUIAR Monica A Prote o do Direito Diferen a como Conte do do Princ pio da Dignidade Humana A Desigualdade em Raz o da orienta o Se xual In Direitos Fundamentais na Constitui o de 1988 Org Rosmar Alen car 2008 Porto Alegre Nuria Fabris p 104 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 4 Discurso Jur dico e Suas Regulamenta es LUTA Teu dever lutar pelo Direito Mas no dia em que encontrares o Direito em conflito com a Justi a luta pela Justi a Eduardo Couture A Constitui o da Republica no 87 do art 226 prev que compete ao Estado propiciar recursos
33. ela cria uma realidade dramatizando a viol ncia e levando inseguran a a popula o Como bem retrata Estela Cristina Bonjardim E flagrante o abuso cometido pela imprensa nesse caso por rotular como criminosas pessoas acusadas da pr tica de crimes mas que devem se submeter a o do Poder Judici rio e n o de rg os destitu dos do poder de julgar mais do que isso podem ser pessoas inocentemente acu sadas que consigam provar a aus ncia de culpa mas que estar o definitivamente marcadas perante a opini o p blica BONJARDIM 2002 P118 Como se n o fossem suficientes os ilimitados poderes que a imprensa confere a si ainda existem casos de informa es falsas forjadas que expressam claramente a manipula o po l tica da m dia que al m de exagerar fatos falseia os Vivemos em uma sociedade cujo conhecimento do direito se restringe a uma pequena parcela da sociedade ficando a grande maioria sem consci ncia de seus direitos mais b si cos Por conta disso quando nos deparamos com um sus peito frente s c meras de televis o na maioria das vezes querendo ocultar o rosto ou mesmo fugindo da insist ncia do rep rter tem a grande parte da popula o a sensa o de que o rep rter est agindo corretamente ao tratar aquele suspeito acuado como um segregado qui condenado Assim faz se necess rio algu m dizer a ele ao suspeito que n o tem obriga o de expor sua imagem assim como n o tem
34. g dever de sigilo e de n o concorr ncia Em resumo os deveres laterais alcan am todos os interesses conexos execu o do contrato Excluem se de seu mbito todos aqueles deveres que n o possam ser relacionados como necess rios realiza o da presta o O 8 241 do BGB alem o em sua vers o antiga proclamava que por for a da rela o obrigacional o credor tem o direito de exigir uma presta o ao devedor A presta o pode tamb m consistir numa omiss o Na recente reforma do BGB de 2001 este preceito n o foi alterado mas a ele foi aditado o n 1 que disp e a rela o obrigacional pode obrigar conforme o seu conte do qualquer parte com refer ncia aos direitos aos bens jur dicos e aos interesses da outra Nota se com isso que a no o de obriga o se amplia O seu conte do reconduzido a deveres que ser o determi lt lt a LU LL em pr lt lt am am LL um lt o am LU em lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLI Z So o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 nados na concretude de cada situa o Enquanto o inadim plemento absoluto e a mora concernem ao cumprimento do dever de presta o na viola o positiva do contrato aplica se a uma s rie de situa es pr ticas de inadimplemento que n o se relacionam com a obriga
35. m assinalar que o princ pio em debate est intima mente relacionado ao da m xima efetividade das normas cons titucionais Seria uma incongru ncia a possibilidade de efetiva o dos direitos fundamentais juntamente com a hip tese de retrocesso social 119 Exemplificando as hip teses de proibi o do retrocesso social na Car ta Magna de 88 leciona Ingo Wolfgang Sarlet Sem que se pretenda aqui esgotar nem aprofundar isoladamente todo o leque de raz es pass veis de serem referidas verifica se que no mbito do direito constitucional brasileiro o princ pio da proibi o de retrocesso como j sinalizado decorre implicita mente do sistema constitucional designadamente dos seguintes princ pios e argumentos de matriz jur dico constitucional a O princ pio do Estado democr tico e social de Direito que imp e um patamar m nimo de seguran a jur dica o qual necessariamente abrange a prote o da confian a e a manuten o de um n vel m nimo de seguran a contra medidas retroativas e pelo menos em certa medida atos de cunho retrocessivo de um modo geral b O princ pio da dignidade da pessoa humana que exigindo a satisfa o por meio de presta es positivas e portanto de direitos fundamentais sociais de uma exist ncia condigna para todos tem como efeito na sua perspectiva negativa a inviabilidade de medidas que fiquem aqu m deste patamar c No princ pio da m xima efic cia e efetividade
36. m poder o que impossibilita a efeti vidade da norma constitucional Ocorrendo por exemplo quan do a norma constitucional obriga cria o de uma determinada lei e o poder legislativo n o cumpre com sua devida obriga o Seja porque n o interessante por alguns dos parlamentares seja em virtude do obbie que ainda vicia o parlamento seja por outros grupos de interesse na manten a da situa o do status quo Desta forma a norma n o efetiva em virtude da pr pria atua o daqueles que teriam a obriga o de cumpri la O princ pio da efetividade surge justamente para tentar coibir este tipo de a o que prejudica a concretiza o da norma cons titucional Serve como um refor o para o princ pio da suprema cia da constitui o procurando cada vez mais a aplicabilidade plena das normas constitucionais Percebendo a import ncia e a extens o de complexidade do princ pio da efetividade Andr Puccinelli J nior o desdobra em outros dois subprinc pios o da proibi o do retrocesso social e da aplicabilidade imediata das normas definidoras de direitos e garantias fundamentais os quais s o importantes a ser lem brados 113 PUCCINELLI J NIOR Andr A Omiss o Legislativa Inconstitucional e a Responsabilidade do Estado legislador p 71 72 114 PUCCINELLI J NIOR Andr A Omiss o Legislativa Inconstitucional e a Responsabilidade do Estado legislador p 72 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010
37. mudando se de perspectiva e extens o com o decorrer do tempo Nas s bias palavras de Konrad Hesse o conte do concreto e a significa o dos direitos fundamentais para um Estado de pendem de numerosos fatores extrajur dicos especialmente da idiossincrasia da cultura e da hist ria dos povos Primeiramente vale ressaltar a discuss o doutrin ria sobre o termo mais adequado a ser empregado no que toca a esta quest o se as etapas da evolu o dos direitos fundamentais devem ser chamados de dimens es ou gera es de direi tos fundamentais Este ltimo termo utilizado largamente na doutrina na ltima d cada vem sofrendo diversas cr ticas pela doutrina nacional e estrangeira haja vista tal terminologia induzir ao erro de se imaginar que uma nova gera o iria simplesmente substituir a gera o anterior Ingo Wolfgang Sarlet3 assenta que n o h como negar que o reconhecimento progressivo de novos direi tos fundamentais tem o car ter de um processo cumulativo de complementariedade e n o de altern ncia de tal sorte que o uso da express o gera es pode ensejar a falsa impress o de substitui o gradativa de uma gera o por outra Complementando esse entendimento afirmando que n o apenas pelo motivo exposto o uso do termo gera es ina dequado Dirley da Cunha J nior traz a li o do professor Willis Santiago Guerra Filho lecionando que segundo esse a
38. no plano da hipoteticidade Seu em prego inadequado para discutir invalidade que se imputa ao ato concreto de aplica o da lei A planta gen rica de valores instrumento atrav s do qual os Munic pios simplificam o procedimen to de c lculo do IPTU dispensando a avalia o espec fica e individual de todos os im veis a se rem tributados Cria contudo presun o relativa sendo sempre poss vel ao contribuinte questionar o valor em face dela atribu do ao seu im vel e pedir avalia o individual Conforme entende o STF necess ria a publica o como anexo da lei disciplinadora do impos to da planta gen rica Mero reajuste de valores contudo n o exige sua republica o Deve t o somente ser determinado em lei caso se d em percentuais que superem a infla o verificada no per odo N o h viola o isonomia razoabilidade ou proporcionalidade pelo fato de o reajuste haver sido determinado em percentuais impropriamente chamados lineares pois as bases reajustadas j eram distintas e est o sujeitas ao concurso de outras vari veis para que se chegue ao valor de cada im vel Eventual distor o na determina o do valor venal de algum im vel se verificada in concreto pode r ser corrigida pela autoridade mediante simples requerimento do contribuinte interessado n o sendo o controle abstrato da constitucionalidade das leis instrumento adequado sua discuss o 41 Conta
39. o desautorizada de dados ou informa es armazenados em processamento ou em tr nsito abrangendo inclusive a segu ran a dos recursos humanos da documenta o e do material das reas e instala es das comunica es e computacional assim como as destinadas a prevenir detectar deter e docu mentar eventuais amea as a seu desenvolvimento Decreto N 3 505 2000 Designou se a Secretaria Executiva do Conselho de Defesa Nacional rg o extinto cujos arquivos foram recolhidos ao Ar quivo Nacional assessorada pelo Comit Gestor da Seguran a da Informa o adotar diretrizes para desenvolver sistema de classifica o de dados e informa es com vistas garantia dos n veis de seguran a desejados assim como a normatiza lt bs a LLI LLI em LUI lt lt L am Q LLI Z o am LLI lt g e LLI LLI em LUI E o Q LLJ Z em o am LLI em Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 o do acesso s informa es Dentre as atribui es da Secretaria Executiva do extinto Conselho de Defesa Nacional cumpria estabelecer as normas relativas implementa o dos Sistemas de Seguran a da Infor ma o com vistas a garantir a sua interoperabilidade e a obten o dos n veis de seguran a desejados assim como assegurar a permanente disponibiliza o dos dados e das infor
40. o Conceptivas conti nuam sendo aplicadas sem nenhuma fiscaliza o comprome tendo a curto prazo a sa de dessas mulheres que v m seus corpos fragmentados em favor de uma comercializa o da vida que se configura com a falta de informa o devida pelos profissionais da sa de ao contrario na falsa garantia da fabri ca o do filho E em longo prazo o comprometimento alcan a o patrim nio gen tico da esp cie humana Os riscos s o in meros decorrentes da baixa efic cia des tas t cnicas provocando a gesta o m ltipla e quando levada a termo os problemas socioecon micos dos casais marginali zados financeiramente a redu o embrion ria a morte dos be b s ou mesmo seu nascimento deficiente entre tantos outros Urge a necessidade de limites atrav s de regulamenta o fiscaliza o principalmente das clinicas privadas pol ticas p blicas de sa de e informa o sociedade dos reais riscos impostos por essas t cnicas 2 O Feminismo Enquanto Opress o A diferen a que se con verte em desigualdade Conforme lvaro Cruz em tempos primitivos a mulher possu a um alto valor na sociedade pelo fato de poder gerar filhos Isto era visto como algo sobrenatural fazendo com que o homem n o compreendesse seu papel reprodutivo Nesta poca culturalmente de ca a de pequenos animais na qual 147 ATLAN Henri O tero Artificial Tradu o de Irene Ernest Dias Rio de Janeiro Editora FIOCRUZ 2006
41. o ataca a lei mas a sua aplica o pelo Munic pio de Fortaleza Realmente na ADI se alega em suma que a lei por n o ter sido publicada n o poderia estar sendo aplicada pelo Munic pio Seria inconstitu cional o ato administrativo e concreto de aplica o de uma lei inexistente ou n o vigente e n o a lei em si mesma Quanto s invalidades que decorreriam do aspecto acima re senhado como ii vale dizer de que a lei impugnada conduziria ao estabelecimento de valores que em alguns casos poderiam ser maiores e em outros menores que os valores reais dos im veis tem se de forma at mais clara o questionamento do ato concreto de aplica o da lei e n o de sua validade em tese A OAB CE neste ponto chega a admitir que os valores da planta gen rica est o realmente defasados Admite que devem ser corrigidos Mas afirma que essa corre o deveria ter sido feita com base nos estudos de uma comiss o t cnica argu mento tamb m utilizado pelo SECOVI CE A falta de tal trabalho t cnico no dizer de ambos conduziu a um reajuste da planta que em alguns casos poder levar ao estabelecimento de uma base de c lculo superior ao valor real de um ou outro im vel O SECOVI CE afirma que a correta revis o da planta importaria na redu o de alguns im veis de forma vaga e imprecisa sem indicar quais e em clara alus o ao fato de que a invalidade alegada se existente residiria na determina o do valor de certos im v
42. o do instrumento utilizado para o seu questio namento judicial Por isso o presente estudo ser dividido em duas partes Na primeira aderindo teoria da asser o e con siderando as alega es feitas pelos autores de tais a es como se procedentes fossem ser examinado o seu cabimento ou melhor dizendo o preenchimento das condi es para que se tenha um pronunciamento judicial de m rito Na segunda para viabilizar uma resposta aos demais aspectos suscitados pelo Consulente ser examinado o que foi invocado pela OAB CE e pelo SECOVI CE como fundamento jur dico para os pedidos que formularam 2 0 OBJETO DA A O DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2 1 A o direta de inconstitucionalidade e controle abstrato da constitucionalidade Como se sabe a a o direta de inconstitucionalidade instrumento atrav s do qual se procede ao chamado controle concentrado de constitucionalidade das leis Essa modalidade de controle quando provocada por ADI tamb m conhecida como abstrata pois nela a aferi o da validade do ato norma tivo impugnado al m de ser feita por apenas um rg o jurisdi cional se d no plano da abstra o ou da hipoteticidade Essa a diferen a substancial ali s entre as duas formas de con trole de constitucionalidade dos atos normativos Pelo controle difuso concreto ou incidental todos os r g os do Poder Judici rio podem no exerc cio da fun o juris dicional cl ssica ou tra
43. o e Gest o 1 Casa Civil da Presid ncia da Rep blica Figura 3 Comit Gestor de Seguran a da Informa o S o objetivos da Pol tica da Informa o conforme o art 3 do Decreto N 3 505 2000 BRASIL 2000 e estabelecer normas jur dicas necess rias efetiva im plementa o da seguran a da informa o e dotar os rg os e as entidades da administra o p bli ca federal de instrumentos jur dicos normativos e or ganizacionais que os capacitem cient fica tecnol gica e administrativamente a assegurar a confidencialidade a integridade a autenticidade o n o rep dio e a dispo Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 nibilidade dos dados e das informa es tratadas clas sificadas e sens veis e eliminar a depend ncia externa em rela o a sistemas equipamentos dispositivos e atividades vinculadas seguran a dos sistemas de informa o e promover a capacita o de recursos humanos para o desenvolvimento de compet ncia cient fico tecnol gica em seguran a da informa o e promover as a es necess rias implementa o e ma nuten o da seguran a da informa o promover o interc mbio cient fico tecnol gico entre os rg os e as entidades da Administra o P blica Federal e as institui es p blicas e privadas sobre as ativida des de seguran a da informa o e promover a capacita o industrial do Pa
44. o instru da com a me m ria discriminada e atualizada do c lculo das presta es que o INSS tiver pago at a data do pedido de cumprimento No caso de n o haver sido ordenada a constitui o de capi tal poder ser requerida na peti o de cumprimento da senten a medida cautelar de cau o para garantia da satisfa o das despesas mediante fian a banc ria ou garantia real conforme modelos dispon veis nas teses de defesa m nima 5 2 Do pagamento O valor apurado em liquida o dever ser recolhido por meio de GPS com o c digo 9601 se pessoa jur dica e c digo 9610 se pessoa f sica O acompanhamento dos recolhimentos ser feito semestralmente mediante abertura de tarefa no SICAL de acordo com as orienta es expedidas pela CGCOB 6 Conclus o Acredita se que os problemas gerados em fun o do pro cesso de reinser o do trabalhador no mercado de trabalho com rela o reabilita o e readapta o profissional de uma certa forma trazem como consegi ncia muito desconfor to para aquele trabalhador que se insere nesta sistem tica de prepara o que visa o reaproveitamento do profissional visto pela previd ncia social como uma m o de obra ainda til e em condi es de desenvolver vida laboral ativa ao que ratifica o resumo de pesquisa avaliativa em reabilita o profissional A efetividade de um servi o em desconstru o que aborda resultados de um modelo assistencial inovado no per o
45. o principal mais precisamente o inadimplemento derivado da inobserv ncia dos deveres laterais ou anexos A doutrina foi obrigada a construir a categoria da viola o positiva do contrato perante o sil ncio da lei A sua delimita o conceitual encontra ra zes na formula o de HERMANN STAUB no in cio do s culo XX Na Alemanha a reforma do BGB de 2001 2002 tratou da mat ria ainda que sem a nomear Assim o 8 280 1 Compete ao devedor que viole um dever provenien te de uma rela o obrigacional o dever de indenizar o 8 324 permite perante a viola o de um dever proveniente de rela o obrigacional a resolu o do contrato pelo credor O C digo Ci vil de 2002 partiu de um modelo das obriga es ainda forjado em paradigmas da metade do s culo XX Portanto n o houve oportunidade de codificar as doutrinas mais recentes incluin do se a a viola o positiva do contrato cuja base cient fica inequ voca E algo a se lamentar pois a perfeita delimita o dos diversos modelos jur dicos propicia conex es mais claras e seguras concedendo se ao aplicador do direito a possibilidade de fundamentar os seus pareceres e decis es de forma homo g nea sem que cada um deles precise a cada nova controv r sia elaborar interpreta es distintas e setorizadas que muitas vezes fragilizam a seguran a jur dica De qualquer forma a correta hermen utica da fun o inte grativa da boa f objetiva remete aceita
46. o re alizadas principalmente nas Varas C veis certa aus ncia de est mulo dos Magistrados para tentarem esgotar todas as possibilidades para se alcan ar um acordo E comum nestas audi ncias o Juiz perguntar as partes se elas t m alguma pro posta a apresentar e quando a resposta negativa ou apenas uma deseja tal acordo a outra parte a recusa e o Magistrado j encerra esta fase processual passando seguinte com a instru o o que muitas das vezes acaba sendo marcada para meses seguintes Muitos justificam esta atitude do Magistrado devido au s ncia de tempo suficiente para dedicarem se a este esgota mento o que de fato reconhecidamente sabido pelo volume assustador de processos em cada Cart rio mas tamb m cabe ria aos Tribunais de Justi a obrigarem seus Ju zes cumprirem o que determina a lei al m de serem criadas c maras conciliat rias para esta pr tica N o sendo os mutir es adequados para este exerc cio quando s o separados e remetidos um n mero exorbitante de processos e os conciliadores devem cumprir suas metas para com o Judici rio que mais se preocupa em apresentar n meros estat sticos do que propriamente realizar ao que se prop e Muitos culpam os Tribunais de Justi a pela morosidade seja pela escassez de serventu rios e ju zes ou pelo um n mero insuficiente de Varas e Juizados o que n o deixa de ser verdade que devido ao crescente populacional acabam ficando desproporcional por
47. o veiculados na imprensa r dio e tele vis o s expensas do fornecedor do produto ou servi o 3 Sempre que tiverem conhecimento de periculosidade de produtos ou servi os sa de ou seguran a dos consu midores a Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munici pios dever o inform los a respeito Art 12 O fabricante o produtor o construtor nacional ou estrangeiro e o importador respondem independentemente da exist ncia de culpa pela repara o dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto fa brica o constru o montagem f rmulas manipula o apresenta o ou acondicionamento de seus produtos bem como por informa es insuficientes ou inadequadas sobre sua utiliza o e riscos Art 14 O fornecedor de servi os responde indepen dentemente da exist ncia de culpa pela repara o dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos presta o dos servi os bem como por informa es insuficientes ou inadequadas sobre sua frui o e riscos 1 O servi o defeituoso quando n o fornece a segu ran a que o consumidor dele pode esperar levando se em considera o as circunst ncias relevantes entre as quais 1 o modo de seu fornecimento Il o resultado e os riscos que razoavelmente dele se es peram Ill a poca em que foi fornecido a 3 O fornecedor de servi os s n o ser responsabiliza do quando provar l que te
48. p 228 reduzido ao seu n cleo essencial o princ pio da concord ncia pr tica imp e a coordena o e combina o dos bens jur dicos em conflito de forma a evitar o sacrif cio total de uns em rela o aos outros Como bem previu a nossa Constitui o ao asseverar que a manifesta o do pensamento a cria o a express o e a infor ma o sob qualquer forma processo ou ve culo n o sofrer o qualquer restri o observado o disposto nesta Constitui o grifamos art 220 caput CF Isto posto o pr prio texto constitucional limitou o exerc cio de tal direito Numa outra cl usula constitucional a possibilidade de res tri o de direito fundamental ganha igual respaldo e legitimida de conforme se depreende da leitura do artigo 1 art 220 do Texto Magno segundo a qual nenhuma lei conter dispositivo que possa constituir embara o plena liberdade de informa o jornal stica em qualquer ve culo de comunica o social obser vado o disposto no art 5 IV V X XIII XIV grifamos Ora o pr prio dispositivo previu expressamente uma reser va de lei restritiva que admite a limita o do exerc cio da liber dade de express o e de informa o art 5 IV XIV CF para salvaguardar outros direitos fundamentais Por outro lado a Constitui o Federal de 1988 no art 5 inciso X assegura a inviolabilidade da intimidade da vida pri vada da honra e da imagem das pessoas al
49. quais sejam Prof Dejair dos Anjos Profa Carla Guimar es e Profa Jayla Maruzo que com esfor os sobre humanos superaram todas as di ficuldades e sem hesitar cumpriram todos os prazos determinados com fins publica o da Revista Jur dica da UNIRB e especial lan a mento atrav s de Simp sio ocorrido na pr pria IES onde alguns dos autores apresentar o seus artigos a exemplo de Cristiano Chaves de Farias Hugo de Brito Machado Hugo de Brito Machado Segundo Hermano Fabr cio Oliveira Guanais e Queiroz Rodolfo Pamplona Meus sinceros agradecimentos Diretoria Geral e Financeira da UNIRB pelo apoio incondicional desde o in cio do ainda Projeto de Revista Educadores sempre atentos e dispostos ao investimento na excel ncia da educa o na Bahia bem como em sua filial Alagoinhas Neste primeiro exemplar da Revista Jur dica da UNIRB o leitor se de parar frente a temas pol micos o que objetiva posicionar o leitor so bre as diversas interpreta es trazendo cola o ilustradas opini es de doutrinadores nacionais e estrangeiros e Julgados dos Tribunais Superiores Tribunais Regionais Federais e Tribunais Estaduais Que possamos aproveitar esta oportunidade com o lan amento da Revista Jur dica da UNIRB e darmos continuidade a t o relevante atividade para o meio acad mico com o mesmo entusiasmo para os pr ximos anos Dra Sara Borges Diretora Acad mica e Coordendora de Direito da UNIRB lt lt
50. que s o trabalhadores que perdem tempo na locomo o de casa para o trabalho e muitas vezes chegam atrasados aos seus compromissos por conta da incapacidade das condu es em funcionar bem ESTEVES 2010 Especificamente sobre o Transporte por nibus este est sujeito Infra Estrutura Deficit ria representada por pistas estrei tas desrrespeito dos condutores de ve culos particulares s faixas exclusivas ordenamento de tr fego confuso ao Aumento de Ve culos que trafegam nas vias urbanas implicando na lentid o do tr nsito Frota de nibus Deficit ria em seu quantitativo reduzido Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 em sua qualidade n o atendendo s expectativas dos passa geiros Alta Suscetibilidade Insurg ncias Criminosas contra os Passageiros fato not rio e sabido de todos desde os dirigentes destas empresas at os passageiros passando tamb m pelo conhecimento do criminoso desta facilidade proporcionada a Falta de Capacita o dos Profissionais das empresas con cession rias Por outro vi s as empresas concession rias visam extrair a mais valia do seu empreendimento em detrimento de quais quer outras vari veis que se apresentem constituindo assim tanto o descaso ao Passageiro quanto o desinteresse na capa cita o dos seus profissionais o que transforma a concessio n ria em conhecedora da problem tica social e tamb m conhe cedor das solu es a se
51. regimentos sem que houvesse um estudo atualizado sobre o direito informa o no Estado Brasileiro Quanto aos instrumentos de defesa acerca dos direitos in dividuais e a rela o destes com o Direito Informacional con ferido aos cidad os brasileiros tem se o seguinte quadro que designa um estudo explorat rio sobre a evolu o hist rica do Direito Informacional do Brasil mediante o aferido em todas as Constitui es brasileiras at se chegar vigente Constitui o Federal de 1988 lt lt a LU LL em per lt lt am am LL Z So o am LU em lt s e LLI LLI em LUI E a Q LLJ Z em o em LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 Constitui es Estudo explorat rio quanto a evolu o Emenda hist rica acerca do Direito Informacional Constitucional no Brasil Constitui o de N o se considerava o direito informa o 1824 Imp rio Constitui o de 1891 Constitui o de 1934 Constitui o de 1937 Constitui o de 1946 Constitui o de 1967 A pessoa do Imperador era inviol vel e sagrada n o estava sujeito a responsabilidade alguma Proibi o de instrumentos legais contra o Impe rador Impedimento acerca da suspens o dos direitos individuais salvo nos casos especifica dos de rebeli o ou invas o de inimigos N o se c
52. rio para sua execu o sum ria 230 BRASIL Lei n 9 307 de 23 de setembro de 1996 Disp e sobre a ar bitragem Publicado no D O U de 24 9 1996 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Leis L9307 htm gt Acesso em 11 jun 2010 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 Certamente o melhor meio pac fico para se alcan ar de forma r pida segura e econ mica uma solu o definitiva para disputas ou pol micas Discutindo os limites e possibilidades da arbitragem como alternativa jurisdi o observamos que os M todos Extrajudi ciais de Solu o de Controv rsias MESCs s o hoje conside rados como op o moderna e coerente para solu o de con trov rsias uma vez que a rela o das partes conflitantes s o preservadas atrav s destes m todos pois elas em conjunto possuem o dom nio do procedimento ser adotado Esta so berania faz grande diferen a para os processos judiciais O Procedimento Arbitral no Brasil foi definitivamente con sagrado com sua regulamenta o ocorrida somente em 23 de setembro de 1996 atrav s da promulga o da Lei 9 307 co nhecida tamb m pelos nomes de Lei da Arbitragem ou Arbitral e por Lei Marcos Maciel J faz alguns anos que Minist rio da Justi a atrav s do Conselho Nacional de Justi a CNJ vem incentivando que as pessoas antes de ingressarem com alguma causa perante os Org os do Poder Judici rio tentem resolv las pacificamente
53. rios concedidos pelo INSS e respectivos valores bem assim a obten o de prova de neglig ncia da empresa quan to ao cumprimento das normas padr o de seguran a e me dicina do trabalho Em conformidade com o que est escrito na cartilha da AGU as atividades instrut rias est o materializadas no mbito de um procedimento de instru o pr via PIP o qual deve re ceber tramita o priorit ria nos termos do artigo 3 da Portaria n 3 2008 da CGCOB e do art 4 da OIC 01 09 Conceitua se este PIP como sendo o expediente adminis trativo instaurado no mbito da PGF cuja finalidade identificar a ocorr ncia dos pressupostos f ticos necess rios que viabili zam o ajuizamento da A o Regressiva Acident ria prevista no artigo 120 da Lei 8 213 91 isto descrito nas suas tr s fases distintas da fase pr processual que s o Instaura o Instru o e conclus o Estabelecidas todas s nuances decorrentes do desejo do Gestor P blico em particular o INSS Instituto Nacional do Seguro Social em buscar o ressarcimento ao er rio pelas pres ta es sociais acident rias concedidas podemos ent o em conformidade com a Cartilha 2009 elaborada pela AGU des crever todo o desenvolvimento realizado na fase processual pontuando e ou pormenorizando os procedimentos 5 1 Da peti o de cumprimento da Senten a Ap s o tr nsito em julgado dever ser feito pedido de cum primento da senten a atrav s de peti
54. s com vistas sua autonomia no desenvolvimento e na fabrica o de produtos que incorporem recursos criptogr ficos assim como estimular o setor produtivo a participar competitivamente do mercado de bens e de servi os relacionados com a seguran a da informa o e e assegurar a interoperabilidade entre os sistemas de se guran a da informa o Desta forma verifica se que com a regulamenta o da Pol tica de Seguran a da Informa o nos rg os e nas entidades da Administra o P blica Federal surgiu a necessidade de fixa o das categorias de sigilo no tocante aos documentos produzidos pelos rg os pertencentes administra o p blica Outro aspecto relevante na an lise da presente pesquisa o conte do aposto no Decreto N 3 714 2001 BRASIL 2001 o qual normatizou o procedimento da remessa de documen tos assinados eletronicamente pela autoridade competente a qual se realizar por sistema que lhes garanta a seguran a a autenticidade e a integridade de seu conte do bem como a irretratabilidade ou a irrecusabilidade de sua autoria Preconiza que cada Minist rio criar uma caixa postal espec fica para re cep o e remessa eletr nica Importante salientar que a Casa Civil da Presid ncia da Rep blica fixar o n mero de servidores que ser o indicados e credenciados pelos Ministros de Esta do para receber e dar destina o aos documentos assinados eletronicamente Nos tempos das novas tecnologi
55. segundo os entrevis tados n o h unanimidade quanto a como chegar a uma situa o de sustentabilidade assegurada Como as empresas estudadas pertencem ao grupo de empresas cujos gestores conhecem os conceitos relati vos aos sistemas enxuto e da qualidade os resultados sugerem que o potencial de melhoria dos processos das organiza es dos demais grupos pode ser ainda mais sig nificativo BORCHARDT SELLITO PEREIRA 2007 grifo nosso Quanto aos passageiros por muito expropriados dos seus direitos enquanto consumidores do servi o de transporte co letivo urbano s o tratados meramente como usu rios de tal sistema pe as sem import ncia na rede de rela es sociais e jur dicas estabelecidas no cumprimento da obriga o estatal em prover meio de locomo o aos seus cidad os 271 Karl Marx Mais Valia a sobre explora o do lucro Ou seja nota zero para seguran a Quem paga quer conforto e a certeza de que vai chegar ao destino ileso Como a grande maioria dos trens n o possui ar condicionado com o intenso calor que faz neste ver o a temperatura dentro dos vag es um risco sa de de quem sofre picos de press o arterial Diariamente 500 mil passageiros sentem na pele a falta de estrutura sobre os trilhos da cidade al m de conviverem com atrasos paralisa es e cancelamento de viagens sem aviso pr vio ESTEVES 2010 grifo nosso Por agravar a situa o j exposta a crimin
56. soalidade moralidade publicidade e efici ncia e tamb m ao seguinte Reda o dada pela Emenda Constitucional n 19 de 1998 6 As pessoas jur dicas de direito p blico e as de direito privado prestadoras de servi os p blicos responder o pelos danos que seus agentes nessa qualidade causarem a ter ceiros assegurado o direito de regresso contra o respons 278 latim cl ssico exempli gratia por exemplo 104 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 vel nos casos de dolo ou culpa L J CONSTITUI O FEDERAL DO BRASIL 1988 no C digo Civil o Artigo 734 em seu caput Art 734 O transportador responde pelos danos causados s pessoas transportadas e suas bagagens salvo motivo de for a maior sendo nula qualquer cl usula excludente da responsabilidade C DIGO CIVIL LEI 10 406 2002 2002 grifo nosso Suas defesas ora s o apresentadas arguindo o assaltante n o ser seu agente nem preposto ora alegam ser a ocorr n cia do assalto um fato de for a maior ora alegam a conjun o dos dois pressupostos e assim bradam por sua exclus o de responsabilidade Entendendo o significado de For a Maior aquele acontecimento que se realiza sem qualquer possibi lidade de controle ou previs o assim foge a possibilidade de controle Ser ent o o assalto em nibus um evento de for a maior caso fortuito Com maestria o douto Ministro do Supremo Tribunal de Jus ti a Carlos
57. vel uma ADI al m da legitimidade de seu autor preciso que a compatibilidade ou a incompa tibilidade da norma por ele impugnada possa ser aferida em tese vale dizer independentemente de qualquer ato concreto de aplica o Imagine se por exemplo que a Uni o edita lei aumentando determinado tributo em abril de 2010 e em um de seus artigos estabelece que esse aumento ser devido em fun o de fatos ocorridos j a partir de maio de 2010 Caso se promova uma ADI alegando viola o ao princ pio da anterioridade CF 88 art 150 Ill b e c esta ser cab vel pois ser poss vel aferir em tese se tais artigos foram ou n o violados Se o tributo majorado estiver entre as exce es previstas no par grafo pri meiro do mencionado artigo da Constitui o Federal o disposi tivo que determina sua vig ncia imediata ser constitucional Se n o estiver aplicando se lhe a regra geral da anterioridade tal artigo ser inconstitucional O julgamento poder ser feito pelo STF independentemente do exame da qualquer fato ou situa o concreta sendo suficiente a an lise comparativa do texto das normas de cuja compatibilidade se cogita Suponha se por m situa o um pouco diferente A Uni o edita lei que aumenta determinado tributo em abril de 2010 43 Exce o seja feita apenas em rela o Argui o de Descumprimento de Preceito Fundamental ADPF instrumento de controle concentrado de cons titucio
58. 1 Ato de indenizar 2 Quantia com que se indeniza Para Michaelis 2 Dano significa sn 1 Mal ou ofensa que se faz a outrem 2 Dir Preju zo moral ou material causado a algu m 3 Estrago 4 Perda J Moral para ele tem o seguinte significado 1 Relativo moralidade aos bons costumes 2 Que procede conforme a honestidade e justi a que tem bons costumes E outros E indeniza o para ele significa sf Ato ou efeito de indenizar para ent o falar mos dos respectivos direitos que a quest o envolvem Vale salientar que para consolida o do presente trabalho ser o utilizadas ferramentas como a legisla o e a doutrina e outros se necess rio que visem aferi o do resultado da presente pesquisa 249 Cf ob cit FERREIRA pp 160 302 371 2 250 Cf ob cit MORAES p 348 667 866 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 Direito Constitucional segundo Silva Neto os valores so ciais do trabalho e da livre iniciativa no inciso IV do artigo 1 como fundamentos do Estado brasileiro relata que A primeira Constitui o brasileira a trazer refer ncia expres sa sobre a valoriza o do trabalho foi a de 1946 em cujo seio resplandecia o art 145 A ordem econ mica deve ser orga nizada conforme os princ pios da justi a social conciliando a liberdade de iniciativa com a valoriza o do trabalho humano Econ mica tem por fim realizar a justi a social com base nos segui
59. 1662 inova no campo da promo o do direito de locomo o dos seus cidad os Nesta poca Luis XIV permite a licen a para explora o de cinco rotas de carruagens sendo quatro com t rmino em Lu xemburgo e uma rota circular por Paris conhecida como Tour de Paris Tal fato vai culminar na funda o da primeira em presa de transporte de passageiros e nos primeiros princ pios do transporte coletivo de passageiros Entrementes delega a Blaise Pascal que ordene os crit rios para a efetiva o deste servi o onde regulamenta as carruagens devem seguir o mesmo itiner rio as rotas s o fixas as Sa das obedeciam hor rios regulares e fixos partindo dos seus terminais nos bairros mesmo sem passageiros cada ocupante pagava apenas por seu lugar independente mente de quanto lugares ocupados nos carros a rota ao redor de Paris dividida em cinco setores a tarifa de cinco centavos permitiria cruzar apenas para mais um setor al m disso deveria ser paga uma nova tarifa a fim de evitar eventuais atrasos n o aceito ouro como pagamento AMTUIR MUS E DES TRANSPORTS 2010 Este servi o perdura at 1677 quando o Parlamento Fran c s institui que somente pessoas de condi es devem usar 0 sistema restringindo o acesso a soldados lacaios e pessoas em armas A tarifa aumentada para 0 06 seis centavos im plicando na impopularidade do servi o e sua extin o gradual A tem tica volta tela em 1825 com a inv
60. 1995 p 605 Em ambos os casos possibilidade expressa ou impl cita de restri o deve se proceder concord ncia pr tica dos direitos colidentes viabilizando o sacrif cio m nimo de ambos os direi tos de modo a eliminar ou pelo menos amenizar o choque existente entre eles Portanto pode se dizer que os bens jur di cos constitucionalmente assegurados devem ser coordenados de modo a que todos eles possam conservar sua identidade Barroso 1996 186 Conforme averbou Canotilho A pretens o de validade absoluta de certos princ pios com sacrif cios de outros originaria a cria o de princ pios reci procamente incompat veis com a consequente destrui o da tend ncia unidade axio l gico normativa da lei fundamen tal Da o reconhecimento de momentos de tens o ou anta gonismo entre os v rios princ pios e a necessidade atr s exposta de aceitar que os princ pios n o obedecem em caso de conflito a uma l gica do tudo ou nada antes podem ser objeto de pondera o e concord ncia pr tica consoante seu peso e as circunst ncias do caso CANOTILHO 1995 p 190 Tendo por base tal concord ncia pr tica dos direitos funda mentais como solu o adequada a eliminar as tens es entre normas deve o int rprete valer se da chamada pondera o de bens ou valores jur dicos fundamentais expressos em normas constitucionais atrav s do princ pio da concord ncia pr tica muito bem explicitado por Canotilho 1995
61. 2 1999 Dispon vel em lt htip www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S01001919651999000200001 amp Ing en amp nrm iso doi 10 1590 S0100 19651999000200001 gt Acesso em 01 de ago 2010 JARDIM Jos M Sistemas e pol ticas p blicas de arquivos no Brasil Niter i Ed UFF 1995 Transpar ncia e opacidade do Estado no Brasil usos e desusos da informa o governamental Niter i Ed UFF 1999 O inferno das boas inten es legisla o e pol ti cas arquiv sticas In MATTAR Eliana Org Acesso informa o e pol tica de arquivos Rio de Janeiro Arquivo Nacional 2008 p 37 63 lt bs a LLI LLI em LUI lt lt L am Q LLI Z a em LLI em lt s e LLI LLI em LUI E a Q LLJ Z em o em LUI c Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 CONFLITO ENTRE A LIBERDADE DE INFORMA O E O DIREITO IMAGEM DOS ACUSADOS MEDIANTE A UTILIZA O DO PRINC PIO DA PONDERA O PR TICA E DA PROPORCIONALIDADE Carla Miranda Guimar es Oliveira SUM RIO 1 Introdu o 2 Princ pios Constitucionais e Sis tema Jur dico 2 1 O Princ pio da Proporcionalidade e a Coli s o de Direitos Fundamentais 3 A Solu o para os Conflitos Individuais com a Utiliza o do Princ pio da Pondera o Pr tica 4 A Liberdade de Informa o e o
62. 4 de dezembro de 2002 No mbito jur dico os anos trinta foram marcados pela Constitui o Federal de 1934 BRASIL 1934 e pela Consti tui o Federal de 1937 as quais n o se referiam prote o documental Promulgou se o Decreto lei N 25 de 30 de novembro de 1937 regulamentado pelo Decreto Lei N 3 365 41 Este De creto lei N 25 37 tra a linhas da pol tica de prote o patrimo nial brasileira que ainda n o estava destinada preserva o da documenta o p blica Assim embora haja o tratamento le gal para a quest o patrimonial de documentos em especial ao tombamento n o existia a previs o jur dica para a preserva o do patrim nio documental brasileiro Este Decreto lei N 25 37 ao ser regulamentado pelo Decreto Lei N 3 365 41 considera que a conserva o adequada de documentos de utilidade p blica BASTOS 1990 A Constitui o Federal de 1946 BRASIL 1946 se refere prote o documental pela primeira vez no ordenamento jur di co brasileiro limitando se ao patrim nio documental enquanto de valor hist rico BASTOS 1990 A Constitui o Federal de 1967 BRASIL 1967 datada de 24 1 1967 que entrou em vigor em 15 3 1967 n o tratou da pol tica de arquivo A Constitui o Federal de 1988 BRASIL 1988 em seu art 216 indica que constituem patrim nio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial tomados individual mente ou em conjunto portadores de refe
63. Age com abuso de direito e viola a boa f o banco que invocando cl usula contratual constante do contrato de financiamento cobra se lan ando m o do numer rio deposi tado pela correntista em conta destinada ao pagamento dos sal rios de seus empregados cujo numer rio teria sido obtido junto ao BNDES A cl usula que permite esse procedimento mais abusiva do que a cl usula mandato pois enquanto esta autoriza apenas a constitui o do t tulo aquela permite a cobran a pelos pr prios meios do credor nos valores e no momento por ele escolhidos STJ Ac un n 4a T REsp 25 052 3 SP rel Min Ruy Rosado de Aguiar Jr j 19 10 00 DJU 18 12 00 p 203 7 CARVALHO NETO In cio FUGIE rika Harumi cf Novo C digo Civil Com parado e Comentado cit p 203 8 Nessa tocada foi cimentado no Enunciado 37 da Jornada de Direito Civil a responsabilidade civil decorrente do abuso de direito independe da culpa e fundamenta se somente no crit rio objetivo final stico Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 to que at hoje a nossa jurisprud ncia exige para reconhecer a presen a do abuso do direito que seria a inten o de causar o dano o sentimento mau a animar o agente pois o C digo Civil dispensa o elemento subjetivo e se contenta com a culpa social que reside no comportamento excessivo Aqui coloca se em relevo outro elemento do ato abusivo a Sua causa considerado em sentido
64. Arbitral para tentativa pr via de concilia o ou julgamento para somente depois caso n o se alcance um con senso entre as partes e estas optarem o julgamento perante um Tribunal de Justi a Estatal O que as pessoas ainda parecem desconhecer inclusive os operadores do direito ou se estes sabem preferem se calar o que a pr pria lei 9 307 96 em seu artigo 13 diz que Pode ser rbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a confian a das partes Com isso fica claro que n o exigido nenhum grau de escolaridade conhecimento ou preparo espec fico e sim a confian a das partes E estas muitas das vezes acabam levan do seus conflitos s empresas que se especializaram nesta ati vidade e l confiam suas causas igualmente como se estives lt lt LU LL em pr lt lt am am LU Z a am LU lt s e LLI LLI em LUI E a Q LLI lt em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 sem perante o Poder Judici rio aguardando por um julgamento imparcial As diferen as existentes entre uma empresa espe cializada no Procedimento Arbitral e o Poder Judici rio infe lizmente praticamente as mesmas quando se observadas todo e qualquer servi o oferecido pelo Poder P blico e quando estes tamb m s o oferecidos por empresas privadas Normalmente estas empresas investe
65. Constitui o Federal precisam manter intenso v nculo comuni cativo com repercuss o material dos princ pios desta sobre aquele Nesse espa o a boa f objetiva sentida como a con cretiza o da confian a e em ltima an lise da pr pria digni dade humana no campo das rela es jur dicas E certo e incontroverso que o ser humano possui distintas necessidades vitais isolar se e relacionar se Quando busca o isolamento e a prote o contra injustificadas intromiss es em sua intimidade e privacidade a dignidade penetrar no Direito Civil pela via da tutela dos direitos da personalidade No entanto na maior parte de sua vida a pessoa encontra se em situa o de co rela o Aqui se vislumbra a premente confian a depositada reciprocamente entre os sujeitos de uma rela o jur dica E essa confian a se apresenta pelas lentes da boa f objetiva A boa f significa assim a mais pr xima tradu o da confian a que como visto alhures o esteio de todas as formas de conviv ncia em sociedade E natural portanto que as rela es patrimoniais e pessoais de fam lia tenham de se harmonizar com a boa f objetiva Pois bem o amplo espectro de compreens o da boa f objetiva como mola propulsora das rela es privadas imp e assim a sua incid ncia tamb m nas rela es de Direito de Fa m lia sejam de ndole patrimonial como e g na compreens o dos bens a se comunicar de acordo com os regimes de bens
66. Decreto Presidencial de 18 de Outubro de 2000 Cria no mbito do Conselho de Governo o Comit Executivo do Governo Eletr nico e d outras provid ncias Di rio Oficial da Uni o Bras lia DF 19 de outubro de 2000 Lei n 1 533 de 31 de Dezembro de 1951 Altera disposi es do C digo do Processo Civil relativas ao Mandado de Seguran a Di rio Oficial da Uni o 31 de dezembro de 1951 Rio de Janeiro 1951 Lei n 4 717 de 29 de Junho de 1965 Regula a a o popular Dispon vel em lt http www dji com br leis ordinarias 1965 004717 ap ap 01a04 htm gt Acesso em 01 de agosto de 2010 Lei n 6 513 de 20 de dezembro de 1977 Disp e sobre a cria o de reas Especiais e de Locais de Interesse Tur stico sobre o Invent rio com finalidades tur sticas dos bens de valor cultural e natural acrescenta inciso ao art 2 da Lei n 4132 de 10 de setembro de 1962 altera a reda o e acres centa dispositivo Lei n 4 717 de 29 de junho de 1965 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www6 senado gov br sicon ListaReferencias action codigoBase 2 amp codigoD ocumento 124481 gt Acesso em 01 de agosto de 2010 Lei n 8 029 de 12 de abril de 1990 Disp e sobre a extin o e dissolu o de entidades da administra o P blica Federal e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil leis L8029cons htm gt Acesso em 01 de agosto de 2010 Lei n 8 159 de 8
67. Genebra a ess ncia do Direito Internacional Humani t rio Dispon vel em http www icre org web por sitepor0 nsf html geneva conventions Acesso em 08 05 2010 229 A Conven o de Nova lorque CNI no mbito da Organiza o das Na es Unidas ONU a conven o de direito internacional privado com maior ades o do mundo j tendo sido assinada por 131 pa ses 2 As Vantagens do Procedimento Arbitral A arbitragem meio pac fico extrajudicial para resolu o de controv rsias nos assuntos que dizem respeito a direito dispo n vel patrimonial entre duas ou mais pessoas f sicas e ou jur dicas inclusive a administra o p blica seja o lit gio de cunho nacional ou estrangeiro ou ainda entre situa es internacionais sendo um procedimento com diversas vantagens dentre elas a Ser extremamente r pido pois a Lei da Arbitragem determina em seu artigo 23 que sua dura o m xima seja de 6 meses b A liberdade das partes poderem escolher livremente qual o procedimento ser adotado se por direito utili zando as normas vigentes ou por equidade utilizando o bom senso usos e costumes desde que n o contra rie as Leis c Poderem as partes escolher o julgador ou julgadores Arbitros que atuar o sob as mesmas atribui es e poderes conferidos ao Juiz de Direito Togado ra z o pela qual o laudo ou termo promulgado passou a chamar se de senten a esta tamb m com os mesmos efeitos da emitida por um J
68. Justi a do RS Relator Jos Ata des Siqueira Trindade Julgado em 05 04 2006 Jos Ata des Siqueira Trindade 05 04 2006 70013442801 grifos nossos Infelizmente a limpidez e a f cil perceptibilidade dos textos legais principalmente da LRP n o t m impedido decis es de tribunais inadmitindo a possibilidade de acr scimo de sobreno me nos moldes aqui defendidos Uma minoria que se encontra presa aos ditames de um positivismo j execrado a uma inter preta o equivocada da norma Ademais a express o qualquer altera o posterior tam b m contida no artigo 57 da Lei 6 015 73 n o restritiva e sim extensiva no sentido de permitir tanto o acr scimo quanto a retirada de patron mico desde que tal altera o n o conduza perda de personalidade impossibilidade de identifica o da pessoa nem prejudique a terceiros N o demonstrada pelo me nos a probabilidade de qualquer dessas consequ ncias nada obsta ao deferimento de retifica o do nome no registro civil Esta pretens o est enquadrada no rol dos chamados direi tos potestativos cujo exerc cio est condicionado mera ma nifesta o de vontade dos requerentes cabendo ao Judici rio t o somente analisar a aus ncia de preju zo ao interesse p bli co e aos apelidos de fam lia para ent o conceder se Diante disso ultrapassada a era positivista e j mergulhados no p s positivismo de se considerar um verdadeiro retro cesso
69. LL em per lt lt am am LL Z o o am LU em lt g e LLI LLI em LUI E a Q LLJ Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 estes profissionais acarretando assim sob estes aspectos em processo de aposentadoria antecipada abordando generalida des de desenvolvimento estruturado da tem tica As estruturas das generalidades abordadas ser o realizadas atrav s de conceitos demonstrando categoricamente o efetivo resultado nas suas causas e efeitos A evolu o deste Projeto de Pesquisa apontar se para as pectos jur dicos previdenci rios e trabalhistas abordados em processos judiciais como A o de Pedido de Indeniza o por les o causada no mbito do trabalho onde figuram no p lo ati vo um dos autores e no p lo passivo destas a es a Petrobr s e o INSS A es estas que tem o cunho indenizat rio pelo fato de se ter que reparar pelo dano causado ao trabalhador pela perda de algum membro ou les o de algum rg o vital isto com base na legisla o vigente estendendo se tamb m para uma cobran a por parte do trabalhador de dano moral nos moldes pelos quais explicitaremos de forma mais aprofundada nas bases definidas na legisla o sob aspectos de no es de culpa e responsabilidade civil e previdenci ria discorrendo so bre defini es de culpa na literatura jur di
70. N o mais poss vel repetir impunemente o brocardo tudo que n o proibido permitido Atualmente nem tudo que n o proibido permitido pois no per metro que separa a afirma o da nega o reside o abusivo 4 Lineamentos sobre a proibi o de comportamento con tradit rio venire contra factum proprium e a supressio e surrectio A amplitude e abertura da cl usula geral de abuso do direito permitem naturalmente o reconhecimento de diferentes cate gorias decorrentes de sua efetiva aplica o Equivale a dizer o abuso do direito se apresenta nos mais distintos mbitos de sua incid ncia com diferentes formas e fei es modelando se s varia es que defluem da pr pria boa f objetiva Tais varia es contudo est o entrela adas diretamente na perspectiva da boa f objetiva Dentre as variadas fei es do abuso do direito merecem refer ncia o venire contra factum proprium a supressio e a surrectio Quanto ao venire contra factum proprium vale destacar de Sa da a observa o de FRANZ WIEACKER de que a referida express o que tamb m designada de proibi o de compor tamento contradit rio evidencia de modo t o imediato a es s ncia da obriga o de um comportamento conforme a boa f objetiva ou seja conforme o senso tico esperado de todos que a partir dela poss vel aferir a totalidade do princ pio Pois bem a proibi o de comportamento contradit rio 11WIEACKER F
71. Primeiramente a artificializa o surge ent o de forma be n fica s mulheres servindo de instrumento de dissocia o en tre o sexo e a procria o Antes atrav s de m todos contracep tivos favorecendo as escolhas profissionais e afetivas de cada mulher e posteriormente por meio das t cnicas conceptivas agora ao contr rio dando mulher a chance de constituir uma fam lia com filhos ent o que os cientistas aperfei oam a cada dia as t c nicas de reprodu o humana assistida RA Estas podem ser estudadas desde o final do s culo XVII com L zaro Spallanzani com a fecunda o de uma cadela em cio sendo esta t cnica aplicada em humanos apenas em 1799 quando John Hunter inseminou artificialmente uma mulher insemina o realizada no pr prio corpo da mulher utilizando o s men do marido Em 1978 nasce na Inglaterra Louise Brown o primeiro beb de proveta do mundo E em 1984 quando no Brasil nasceu o primeiro beb de proveta inseminado fora do corpo A 171 BARCHIFONTAINE Christian de Paul HOSSNE William Saad FONSECA Larissa Lupi o Doa o Compartilhada de vulos opini o de pacientes em tratamento para infertilidade Revista de Bioetica da Universidade S o Camilo 2009 3 2 235 240 pag 235 Acesso em http Avww saocamilo sp br pdf bioethikos 71 235 240 pdf em 26 05 2010 s 12h21min 172 SAMRSLA M nica et al Expectativa de mulheres espera de reprodu o assistida
72. R S e Silva SUM RIO 1 Introdu o 2 O Feminismo enquanto opress o A diferen a que se converte em desigualdade 2 1 A vulnera bilidade dos diferentes Breve coment rio 3 T cnicas de Re produ o Assistida e a doa o compartilhada de vulos 3 1 Doa o de vulos 2 1 1 Doa o compartilhada de vulos Quest es sociais de classe e de g nero 4 O discurso jur dico e suas regulamenta es 4 1 Direitos sexuais e reprodutivos Um direito fundamental para mulheres 5 Conclus es 6 Re fer ncias 1 Introdu o Outrora quando a conviv ncia humana estabeleceu se de forma sedent ria o homem longe do desejo de explorar a na tureza com o objetivo de domin la ou mesmo quem sabe substitu la mantinha com a mesma uma rela o est vel As mudan as no comportamento humano frente natureza trou xeram transforma es que atingem todos os setores da vida social 4 Neste contexto est inserida a biotecnologia e as esp cies nas quais estas t cnicas ser o aplicadas e refletidas A socie dade caminha para um fim cada vez mais consumista onde tudo que ofertado tem por certo que ser consumido Diante da afirma o de Capra de que todas as esp cies est o ligadas em rede de forma que o comprometimento de um ecossistema implicar mesmo que indiretamente na so breviv ncia de outros e do entendimento pelo ser humano de que ele mais uma esp cie integrante de
73. Talm dico onde a arbitragem aplicada por um rabino ou por um conselho de rabinos que atrav s dos seus costumes todas as disputas entre as pessoas ou entre comunidades deveriam ser submetidas arbitragem 1 2 Nas Am ricas Pr Colombianas Nas Am ricas pr Colombianas encontra se relatos que no M xico o povo escolhia um juiz com mandato anual para de cidir as quest es c veis e criminais de menor import ncia Os astecas o pr prio rei era o magistrado supremo e para julgar os conflitos entre as quest es mercantis havia um tribunal nos mercados Observa se ainda que em todas as demais na es e povos t culos e preconceitos sua implementa o no Brasil GARCEZ Jos Maria Rossini Coord Colet nea In A Arbitragem na Era da Globaliza o Rio de Janeiro Forense 1999 Pg 35 223 C digo de Direito Can nico Papa Jo o Paulo Il Trad Padre Jes s Hortal S Confer ncia Nacional dos Bispos do Brasil 11 ed S o Paulo Edi es Loyola 1998 224 Os Significados Vers culos do Alcor o Sagrado HAYEK Samir El Trad 11 ed S o Paulo Editora Jornal stica MarsaM Lida 2001 225 O TEMPO DOS JUDEUS segundo as ordena es do reino Distribuidora Secretaria de Estado da Cultura S o Paulo Editora Livraria Nobel S A 1982 das civiliza es que vieram a ser ocupadas pelos europeus na era dos grandes descobrimentos normalmente os julgamen tos ficavam encargo dos conselhos dos mais velhos ou rei
74. a normas de efic cia plena b normas de efic cia contida c normas de efic cia limitada sendo esta ltima subdividida em normas de princ pio institutivo ou organizativo e normas de princ pio pro gram tico Jos Afonso da Silva define as normas de efic cia plena como sendo aquelas que desde a entrada em vigor da cons titui o produzem ou t m possibilidade de produzir todos os efeitos essenciais relativamente aos interesses compor tamentos e situa es que o legislador constituinte direta e normativamente quis regular Da exposi o do professor percebe se que n o h a necessidade de posterior normatiza o por parte do legislador para que esse tipo de norma se torne efetiva Conclui se portanto que as normas de efic cia plena s o aquelas que direta e imediatamente satisfa am os di reitos que prescreve o que as tornam normas auto aplic veis Nesse sentido Fl via Piovesan ressalta que tais normas n o exigem a elabora o de novas normas legislativas porque j se apresentam suficientemente expl citas na defini o dos interes ses nelas regulados Por seu turno as normas de efic cia contida s o aquelas em que o legislador constituinte regulou suficientemente os interesses relativos a determinada mat ria mas deixou margem atua o restritiva por parte da compet ncia discricion ria do poder p blico nos termos que a lei estabelecer ou nos termos de conceitos gerais nelas enunci
75. a regra da imutabilidade deve ser relativizada como medida da mais l di ma justi a 4 O art 57 da Lei 6 015 73 e a Possibilidade de Acr scimo de Sobrenome uma interpreta o jurisprudencial Preambularmente torna se mister reiterar neste t pico que a hip tese aqui defendida a propositura de a o de retifica o para acrescer sobrenome de ascendente ao descendente versa n o sobre retifica o no sentido estrito do termo significando emenda corre o ou conserto do nome mas sobre a possi bilidade de acr scimo de patron mico dos ascendentes como forma de homenagear lhes diante dos fortes la os de afeto que guardam Esse procedimento de jurisdi o graciosa previsto na Lei n 6 015 73 2008b T tulo Il Cap tulo XIV obedece ao rito previsto no art 109 e ss encontrando amparo em seus arts 56 e 57 caput que assim versam respectivamente Art 109 Quem pretender que se restaure supra ou retifi lt lt LU LL em per lt lt am em On LL p Z a Oo am LU lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLJ Z em o e LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 que assentamento no Registro Civil requerer em peti o fundamentada e instru da com documentos ou com indica o de testemunhas que o Juiz o ordene ouvido o rg o do Minist rio P blico e os inte
76. amostra da pesquisa acerca do Direito Informacional realizada pela autora A qual se direciona ao estudo do Direito Informacio nal ao acesso das informa es publicizadas por rg os inte grantes do Poder Executivo Federal popula o em geral bem como ao contexto jur dico da Arquivologia jungindo estudos e an lise acad mico cient fica acerca da Ci ncia da Informa o do Direito e da Arquivologia no Brasil Este trabalho exacerbadamente relevante para o aferimen to em concreto do efetivo exerc cio da cidadania no Brasil In forma o poder A partir do momento em que os cidad os brasileiros consigam acessar o estoque informacional oriundo da Administra o P blica perfar se a mais ampla materiali za o da genu na democracia participativa Pesquisas como esta realizada pela autora fazem com que se aprimore e se aperfei oe as pol ticas p blicas relativas ao hodierno Direito Informacional do Brasil 9 Refer ncias BASTOS Aur lio Wander Chaves A legisla o e a pol tica de arquivos no Brasil Acervo Rio de Janeiro v 5 n 1 p jan jun 1990 BOBBIO Norberto Teoria da norma jur dica Trad Fernan do Pavan Baptista e Ariani Bueno Sudatti 3 ed Revista Bauru EDIPRO 2005 BRASIL Constitui o 1824 Constitui o Pol tica do Im p rio do Brasil Jurada em 25 de mar o de 1824 Rio de Ja neiro 1824 Dispon vel em lt http www brasilimperial org br c24144 htm gt Acesso 31
77. as informa es interpreta es e opini es sem a interfer ncia estatal limitadora do que deveria ou n o ser tornado p blico Esta liberdade por m n o est sujeita ao limite da verdade objetiva j que as opini es ou ju zos de valor devido a sua pr pria natureza abstrata n o podem ser submetidos com prova o na verdade o que se exige do sujeito um dever de dilig ncia no sentido de que seja comprovada a fonte dos fatos notici veis e verificada a seriedade da not cia antes de qualquer divulga o J que mais do que nunca garantir a liberdade de informa o garantir que n o se amordace a sociedade mas se esta uma garantia constitucional tamb m o o direito de imagem de modo que n o se pode conceber uma imprensa livre se n o for poss vel a conviv ncia harmoniosa de seu exerc cio e do respeito s garantias fundamentais do ser humano 5 CONCLUS O Como visto o direito de informa o apesar de amplo cons titucional e fundamental democracia tamb m tem os seus limites E nem sempre a demarca o desses limites f cil j que se confronta o direito da coletividade informa o e aquela esfera do indiv duo que o p blico e conseguentemente a im prensa deve respeitar Assim que o direito de informa o deve ser o mais am plo poss vel enquanto n o colidir com interesses considerados igualmente fundamentais Afinal o interesse da coletividade em ser informada imp
78. atuar concretamente para n o agravar a situa o do devedor Por isso quando o seu comportamento implica em agravamento da situa o do devedor haver abuso do direito de ser credor produzindo as consequ ncias naturais do ato il cito objetivo Ali s a previs o de deveres jur dicos distribu dos tamb m para o credor confirma a natureza cooperativa das re la es jur dicas inclusive impondo lhe condutas que n o com prometam ou dificultem o cumprimento efetivo da obriga o pelo devedor A partir disso leciona LEONARDO DE MEDEIROS GARCIA que o duty to mitigate the loss consiste na obriga o do credor em buscar evitar o agravamento do devedor acrescentando que o credor de uma obriga o precisa colaborar com o de vedor na tomada de medidas cab veis para buscar que o dano sofrido se restrinja as menores propor es poss veis 8 Naturalmente n o se exige que o comportamento do credor decorra do elemento subjetivo pouco interessando se teve ou n o culpa At porque seria quase imposs vel evidenciar que 17 Em duas recentes decis es o Superior Tribunal de Justi a considerou a supressio REsp 356 821 RJ rel Min Nancy Andrighi j 23 4 02 e REsp 214 680 SP Rel Min Ruy Rosado de Aguiar J nior j 10 8 99 Em comum propriet rios de unidades condominiais fizeram uso exclusivo de rea de pro priedade comum que h mais de trinta anos s eram utilizadas pelos mo radores das referidas unidades
79. classe 15 23 32 34 45 51 66 CAP TULO III Artigos do Corpo Discente da UNIRB Procedimento Arbitral Breve hist rico atrav s do tempo e sua utiliza o no Brasil A Reinser o do Trabalhador no Mercado de Trabalho As implica es advindas do processo de reinser o do trabalhador no mercado de trabalho com rela o reabilita o e a readapta o profissional Servi o de Transporte de Passageiros Os direitos dos usu rios do sistema de transporte de passageiros e a responsabilidade jur dica dos prestadores Rela o de trabalho de empregados dom sticos 79 86 95 107 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 VARIA ES DO ABUSO DO DIREITO NAS RELA ES DE FAM LIA O VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM A SUPRESSIO SURRECTIO O DUTY TO MITIGATE THE LOSS E A VIOLA O POSITIVA DO CONTRATO Cristiano Chaves de Farias SUM RIO 1 Lineamentos sobre o abuso do direito 2 O abuso de direito na ordem civil constitucional e a sua ntima rela o com a boa f objetiva 3 O abuso de direito e o C digo Civil latitudes e longitudes do art 187 4 Li neamentos sobre a proibi o de comportamento contradit rio venire contra factum proprium e a supressio e surrectio 5 No es gerais sobre o duty to mitigate the loss o dever do credor de mitigar as pr prias perdas e sobre a viola o positiva de contrato 6 A boa f objetiva no Direito das Fam lias 7 Aplica
80. da UNIRB Ano I Novembro 2010 permissivas s o dotadas de imperatividade por determina rem uma conduta positiva ou uma omiss o de cuja realiza o s o obrigadas todas as pessoas e rg os s quais elas se dirigem Para Dirley da Cunha J nior essa imperatividade carac ter stica marcante das constitui es r gidas quando enfocada nas normas jur dicas traz a nova no o de unidade constitu cional Em decorr ncia dessa irrecus vel posi o de norma jur dica suprema exige a Constitui o que todas as situa es ju r dicas se conformem com os princ pios e regras que ela adota Essa indeclin vel compatibilidade vertical entre as leis e atos normativos com a Constitui o satisfaz por sua vez o princ pio da constitucionalidade todos os atos normativos dos poderes p blicos s s o v lidos e conseq entemente constitucionais na medida em que se compatibilizem for mal e materialmente com o texto supremo Sendo assim conseq ncia da superioridade jur dica a revoga o de todas as normas anteriores com ela contrastan tes e a nulidade de todas as normas editadas posteriormente sua vig ncia Por outro lado o ordenamento jur dico passa a compor uma unidade por ter todas as suas normas em mesmo n vel hier rquico entre si A terceira caracter stica marcante a incorpora o de valo res e op es pol ticas s cartas constitucionais inclusive nas normas fundamentais A C
81. das rela es jur dicas es pecificamente consideradas f Os rg os estatais especialmente como corol rio da seguran a jur dica e prote o da confian a encontram se vinculados n o apenas s imposi es constitucionais no mbito da sua concretiza o no plano infraconstitucio nal mas est o sujeitos a uma certa auto vincula o em rela o aos atos anteriores Esta por sua vez alcan a tanto o legislador quando os atos da administra o e em certa medida dos rg os jurisdicionais aspecto que todavia carece de maior desenvolvimento do que o permitido pelos limites do presente estudo g Negar reconhecimento ao princ pio da proibi o de retrocesso signifi caria em ltima an lise admitir que os rg os legislativos assim como o poder p blico de modo geral a despeito de estarem inquestionavelmente vinculados aos direitos fundamentais e s normas constitucionais em geral disp em do poder de tomar livremente suas decis es mesmo em flagrante desrespeito vontade expressa do Constituinte Com efeito como bem lem bra Lu s Roberto Barroso mediante o reconhecimento de uma proibi o de retrocesso est a se impedir a frustra o da efetividade constitucional j que na hip tese de o legislador revogar o ato que deu concretude a uma norma program tica ou tornou vi vel o exerc cio de um direito estaria acarretan do um retorno situa o de omiss o inconstitucional como poder amos acrescentar a
82. de agosto de 2006 Constitui o 1891 Constitui o da Rep blica dos Estados Unidos do Brasil Jurada em 24 de Fevereiro de 1891 Rio de Janeiro 1891 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Constituicao Constitui E7a091 htm gt Acesso em 01 de agosto de 2010 Constitui o 1934 Constitui o da Rep blica dos Estados Unidos do Brasil Jurada em 16 de Julho de 1934 Rio de Janeiro 1934 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Constituicao ConstituiwE7ao34 htm gt Acesso em 01 de agosto de 2010 Constitui o 1937 Constitui o dos Estados Unidos do Brasil Jurada em 10 de Novembro de 1937 Rio de Janeiro 1937 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Constituicao ConstituiwE7ao37 him gt Acesso em 01 de agosto de 2010 Constitui o 1946 Constitui o dos Estados Unidos do Brasil Jurada em 18 de Setembro de 1946 Rio de Janeiro 1946 Dispon vel em lt hitp www planalto gov br ccivil 03 Constituicao ConstituiwE7ao46 htm gt Acesso em 01 de agosto de 2010 Constitui o 1967 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Promulgada em 10 de Outubro de 1967 Bras lia DF 1967 Dispon vel em lt https www planalto gov br ccivil 03 Constituicao Constitui ao67 htm gt Acesso em 01 de agosto de 2010 Constitui o 1967 Emenda Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Di rio Oficial da Uni o Bras lia
83. de direito j incorporado ao patrim nio jur dico do cidad o Coadunando com o entendimento deste trabalho Canotilho analisando os direitos de segunda dimens o e o princ pio da proibi o do retrocesso assenta que os direitos sociais e econ micos ex direitos dos traba lhadores direito assist ncia direito educa o uma vez alcan ados ou conquistados passam a constituir simulta neamente uma garantia institucional e um direito subjecti vo Desta forma e independentemente do problema f ctico da irreversibilidade das conquistas sociais existem crises situa es econ micas dif ceis recess es econ micas o princ pio em an lise justifica pelo menos a subcira o livre e oportun stica disposi o do legislador da diminui o de direitos adquiridos O reconhecimento desta protec o de direitos prestacionais de propriedade subjectiva mente adquiridos constituiu um limite jur dico do legislador ao mesmo tempo uma obriga o de prossecu o de uma pol tica congruente Esta proibi o justificar a san o de in constitucionalidade relativamente a normas manifestamente aniquiladoras da chamada justi a social Fruto de um Estado social e democr tico de Direito a Cons titui o Federal de 1988 tem por objetivo a concretiza o de suas normas constitucionais E essa efetiva o n o poderia ser alcan ada se quando conseguisse a concretiza o de algumas de suas norm
84. de janeiro de 1991 Disp e sobre a pol tica nacional de arquivos p blicos e privados e d outras provid ncias Bras lia DF 1991 Lei n 8 394 de 30 de dezembro de 1991 Dis p e sobre a preserva o organiza o e prote o dos acervos documentais privados dos presidentes da Rep blica e d ou Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 tras provid ncias Di rio Oficial da Uni o 6 de janeiro de 1992 Bras lia DF 1992 Lei n 9 501 de 18 de maio de 1995 Disp e so bre a expedi o de certid es para a defesa de direitos e escla recimentos de situa es Bras lia DF 1995 Lei n Lei 9 507 de 12 de novembro de 1997 Regula o direito de acesso a informa es e disciplina o rito pro cessual do habeas data Bras lia DF 1997 Lei n 9 755 de 16 de dezembro de 1998 Disp e sobre a cria o de homepage na Internet pelo Tribunal de Con tas da Uni o para divulga o dos dados e informa es que es pec fica e d outras provid ncias Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 17 dez 1998 Dispon vel em lt hitp www contaspublicas gov br LEI 20N 20 9755 20 htm gt Acesso em 01 de agosto de 2010 Lei n 9 983 de 14 de julho de 2000 Altera o Decreto Lei n 2 848 de 7 de dezembro de 1940 C di go Penal e d outras provid ncias Bras lia DF 14 julho de 2000 Dispon vel em http Avww dji com br leis ordina rias 2000 0099
85. do povo da Virg nia de 1776 que marcou a transi o dos direitos de liberdade legais ingleses para os direitos fundamen tais constitucionais recebendo o r tulo de pai dos direitos fundamentais Surgido no contexto liberal burgu s no qual se procurava o distanciamento do Estado da esfera individual dos cidad os passaram tais direitos a expressar formas de defesa dos indi v duos frente ao Estado em virtude do receio da opress o es tatal Podem ser entendidos como os direitos de resist ncia do indiv duo em face do Estado assumindo a postura de direitos civis e pol ticos N o h espa o para o Estado regulamentar as rela es na esfera privada na ideologia liberal Lembre se que neste mo mento hist rico a economia estava em franco desenvolvimento o que fazia com que a burguesia exigisse a separa o entre Estado e economia Refletindo sobre os objetivos do Estado em tempos liberais Adam Smith imaginou o com tr s deveres principais que de viam ser seguidos quais sejam a O dever de proteger a sociedade da viol ncia e da invas o b o dever de proteger cada membro da sociedade da injusti a e da opress o de qualquer outro membro e c o dever de erigir e de manter certas obras p blicas e certas institui es p blicas quando n o fossem do interesse de qualquer indivi duo ou de um pequeno n mero deles Esses direitos de primeira dimens o j se consolidaram universalmente n o havendo Constitui
86. e os aspectos pol micos da legisla o arquiv stica vigente no Brasil 5 A pol tica de seguran a da informa o no Brasil 6 O Comit Executivo do Governo Eletr nico 7 O direito informa o e o papel da Casa Civil no que tange disponibi liza o da informa o 8 Conclus o 1 Introdu o Este artigo cient fico trata de estudos consignados no Mes trado realizado pela autora em Ci ncia da Informa o na Uni versidade Federal da Bahia UFBA o qual foi defendido em Agosto de 2007 Ab initio traz se refer ncia ao contexto hist rico da legisla o brasileira no que concerne ao Direito Informacional Segundo BOBBIO 2005 p 43 a rela o jur dica carac terizada n o pela mat ria que constitui o seu objeto mas pela maneira que os indiv duos se portam um em face do outro Dado o v nculo entre a rela o jur dica e a norma jur dica surge a concep o de que uma norma jur dica porque est regulada pelo direito A sociedade da informa o poderia ser entendida como aquela em que o regime de informa o caracteriza e condi ciona todos os outros regimes sociais econ micos culturais das comunidades e do Estado Nesse sentido a centralidade da comunica o e da informa o produziria a maior dispers o das quest es pol ticas da informa o perpassada e intercepta da por todas as outras pol ticas as p blicas e as informais as t citas e as expl citas as diretas ou indiretas
87. educacionais e cient fi cos para o exerc cio pelo casal do planejamento familiar Desta forma sua interpreta o permite incluir as t cnicas de reprodu o assistida como recursos cient ficos que o Estado deve propiciar A Lei 9 263 93 de forma expl cita em seu art 3 garante a assist ncia concep o artificial na rede do SUS Sistema nico de Sa de e em seu art 9 declara que as t cnicas de reprodu o assistida devem ser ofertadas contanto que n o coloquem em risco a vida e a sa de das pessoas O Minist rio da Sa de atrav s da portaria n 426 GM insti tuiu no mbito do SUS entre outras coisas uma Pol tica Nacio nal de Aten o Integral em Reprodu o Humana Assistida que previa por exemplo a implanta o de pelo menos um Centro de Reprodu o Assistida em cada capital do pa s Esse fato gerou afirma es de que seria mais indicado trocar a palavra concep o por controle de natalidade significando que tais pr ticas oferecidas no SUS corroborariam para o crescimento da popula o pobre no pa s Mais uma vez ratifica se que s mulheres heterossexuais casadas brancas e ricas dado o est mulo da procria o Desta forma o desenvolvimento tecnol gico e a moderniza o destinam se quem tem o poder do consumo A promulga o de uma lei espec fica que venha disciplinar a reprodu o humana assistida de substancial import ncia no atual cen rio de dilemas ti
88. exerc cio fica garantido o acesso de seus documentos privados somente com expressa autoriza o do titular O acervo documental do cidad o eleito Presidente da Rep blica ser considerado presidencial a partir de sua diplo ma o Percebe se que existe a ressalva concernente seguran a do Estado portanto a inacessibilidade destes documentos pri vados do Presidente da Rep blica fica a crit rio da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica rg o integrante do Poder Executivo Federal O Decreto 4 344 2002 BRASIL 2002 em vista do dispos to no art 18 da Lei N o 8 394 de 30 de dezembro de 1991 disp e sobre a preserva o organiza o e prote o dos acervos documentais privados dos presidentes da Rep blica O sistema de acervos documentais privados dos Presiden tes da Rep blica segundo o art 5 da Lei N 8 394 1991 ser composto pelo Arquivo Nacional pelo Instituto Brasileiro do Patrim nio Cultural IBPC pelo Museu da Rep blica pela Biblioteca Nacional pela Secretaria de Documenta o Hist rica da Presid ncia da Rep blica e atrav s de acordo por outras entidades p blicas e pessoas f sicas ou jur dicas de direito pri vado que possuam ou tratem de acervos documentais presi denciais J que os acervos documentais privados dos Presidentes da Rep blica atualmente integram o patrim nio hist rico nacional necess rio consignar que a prote o do patrim nio hist rico e art stico nacional fo
89. existia produ zindo seus efeitos legais inclusive com a devida publicidade muito antes que houvesse surgido a figura do legislador ou do juiz estatal conforme Teixeira que nos esclarece em seus estudos alguns relatos do uso da arbitragem desde os povos antigos saber a na Gr cia antiga em face de ter constatado que o tra tado firmado entre Espanha e Atenas em 455 a C j continha cl usula compromiss ria o que evidencia a utiliza o desse instituto por aquele povo e tamb m a sua efic cia como meio de solu o pac fica dos confli tos de interesse b na Roma antiga em raz o do sistema adotado de se estimular o iudicium privatum judez lista de nomes de cidad os id neos cujo objetivo era de solucionar em campo n o judicial os lit gios entre os cidad os c nas rela es comerciais assumidas durante o S c XI pela posi o dos comerciantes em resolver os seus conflitos fora dos tribunais com base nos usos e nos costumes Na Roma antiga as controv rsias de cunho civil primeira mente eram levadas diante do magistrado no Tribunal para posteriormente serem apresentadas perante um rbitro parti cular arbiter que era escolhido pelas partes para ent o julgar o lit gio Este procedimento por ser extremamente r pido foi utilizado durante alguns s culos at o per odo cl ssico Na Idade M dia o Procedimento Arbitral tamb m foi muito utilizado sendo comum para resolu o de confli
90. fascismo Ambos os movimen tos apesar de cometerem atos b rbaros com outros homens tiveram todas suas a es consubstanciadas em suas respecti vas cartas constitucionais Com o fim da Segunda Guerra Mun dial a id ia de um ordenamento jur dico desprovido de valores ticos e morais j n o era mais aceita Barroso explica que a supera o hist rica do jusnaturalis mo e o fracasso pol tico do positivismo abriram caminho para um conjunto amplo e ainda inacabado de reflex es acerca do Direito sua fun o social e sua interpreta o O p s positivis 68 BARROSO Lu s Roberto O direito constitucional e a efetividade de suas normas p 8 11 69 BARROSO Lu s Roberto O direito constitucional e a efetividade de suas normas p 27 lt lt LU LL em per lt lt am am LL Z o am LU lt s a LLI LLI em LUI E o a LLI Z em o em LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 mo a designa o provis ria e gen rica de um ide rio difuso no qual se incluem a defini o de rela es entre valores prin c pios e regras aspectos da chamada nova hermen utica e a teoria dos direitos fundamentais Essa nova ideologia deu mar gem ao surgimento de uma nova teoria de constitucionalidade o neoconstitucionalismo Percebe se assim que os ideais propugnados pela mo derni
91. filho de sua esposa ou companheira inclusive registrando o voluntariamente como filho e que por ocasi o do rompimento do relacionamento nega a este o devido amparo afetivo e econ mico contrariando dessa forma a declara o espont nea de paternidade e a paternidade socioafetiva cf Direito de Fam lia e o princ pio da boa f objetiva cit p 150 lide e nada impugna contra a execu o do contrato durante mais de 17 anos tempo em que os promiss rios compra dores exerceram pacificamente a posse sobre o im vel n o pode depois se opor ao pedido de fornecimento de escritura definitiva Doutrina dos atos pr prios STJ Ac 4 T REsp 95539 SP rel Min Ruy Rosado de Aguiar j 3 9 96 30 31 Tamb m merece refer ncia a possibilidade de incid ncia da supressio e da surrectio nas rela es familiares Com efeito d vida inexiste de que perfeitamente poss vel reconhecer no Direito das Fam lias hip teses de supressio e de surrectio consubstanciando casos de abuso do direito o que torna desnecess ria a discuss o a respeito da concorr ncia de culpa elemento subjetivo para a pr tica da ilicitude De logo vale lembrar a hip tese de um c njuge que desco bre logo ap s o casamento algum fato grave que desabona a honra e a boa fama de seu consorte antes desconhecido o que lhe faculta requerer a anula o de casamento nos termos do art 1 557 da Lei Civil No entanto ao inv s de requerer a invalid
92. gozar dos benef cios previstos na Consolida o das Leis do Trabalho CLT 293 Repouso semanal mos citar manifestamente a a proibi o de descontos sala riais b a concess o ao direito de folga nos feriados c f rias do trabalhador dom stico d a garantia de emprego empre gada dom stica gestante e inser o do trabalhador dom stico no sistema de FGTS f Seguro desemprego 4 1 A proibi o de descontos salariais Em um passado n o muito distante permitia se um nefando modo de proceder Existia a possibilidade do desconto da ali menta o moradia vestu rio e material de higiene fornecidas ao dom stico de seu sal rio Acontece que na realidade o que comumente se observou ao longo do tempo foi via de regra o pagamento de um parco estip ndio e ainda com descontos salariais referentes a uma alimenta o or ada como se de qualidade fosse mas que na pr tica muitas vezes constitu a se de restos e sobras da ali menta o da fam lia Bem assim n o raro ocorria concomitantemente o des conto de valores guisa de alugueres de acomoda o com va lores financeiros equivalentes aos de um aposento digno mas que no mais das vezes n o passavam de um acolchoado no ch o de um cantinho da despensa Tamb m eram aceitos descontos referentes a vestu rio onde muitas vezes a dom stica se via obrigada a pagar por seu pr prio uniforme de trabalho e tamb m ao material de higiene por ela utilizado
93. hermen utica Assim norteado por uma hermen utica coerente com a evolu o do Direito n o se pode conceber o equivocado en tendimento de que o signo motivadamente implicitamente signifique o sintagma motivo justo como se vem fazendo aleatoriamente Ainda mais porque motivo justo para a hi p tese de requerimento de acr scimo de sobrenome tem sido erroneamente interpretado como capricho pessoal mero ca pricho aus ncia de motiva o s ria e excepcional Entretan to nesses casos o princ pio a ser aplicado o de que deve em regra ser deferida a retifica o do nome quando al m de n o ser expressamente proibida por lei melhora a situa o social do interessado e n o acarreta preju zo ordem p blica nem a terceiro No plano da sint tica sob os ventos da interpreta o gra matical o voc bulo considerado a partir do sistema no qual est inserido observando se uma determina o dos m ltiplos sentidos das express es utilizadas no Direito Na concep o de Ferraz J nior 1991 as quest es sint ticas dizem respeito a problemas de conex o das palavras nas senten as quest es l xicas e conex o de uma express o com outras dentro de um contexto quest es l gicas e conex o das senten as num todo org nico quest es sistem ticas A primeira quest o analisada pelo aludido jurista vem afir mar que a ordem das palavras e a forma pela qual elas est o at
94. inconstitucionalidade perante o Tribunal de Justi a do Estado do Cear nas quais alegam em s ntese 2 1 Viola o aos princ pios da publicidade e da legalida de pois a Lei Complementar municipal 73 2009 que veicu lou os reajustes n o foi acompanhada da republica o dos anexos da Lei 8 703 2008 por ela reajustados 2 2 Malferimento ao princ pio da isonomia em virtude da linearidade do aumento o qual n o teria considerado as particularidades de cada im vel bairro regi o etc 2 3 Desrespeito aos princ pios da razoabilidade e da proporcionalidade pois a medida correta teria sido instituir comiss o t cnica para reavaliar todos os im veis da cidade realizando profunda revis o na Planta de Valores 2 4 Contrariedade ao art 202 da Constitui o Estadu al pois estaria havendo a incid ncia do IPTU sobre grandeza diversa da representada pela propriedade predial e territorial urbana valor venal do im vel 3 Diante disso o Consulente pede a nossa manifesta o sobre as seguintes quest es 3 1 cab vel a discuss o dos aspectos suscitados pelo SECOVI CE e pela OAB CE em sede de controle abstrato de constitucionalidade 3 2 O reajuste de valores constantes de anexos da Lei 8 703 2008 exigiria para produ o de efeitos jur dicos no ano de 2010 a republica o dos tais anexos 3 3 O reajuste em quest o contraria os princ pios da proporcionalidade da razoabilidade e da isonomia 3 4 H
95. justa causa da empregada gestante da confirma o da gravidez at cinco meses ap s o parto Todavia a trabalhadora dom stica n o gozava de tal prote o Assim o que de ordin rio ocorria era que com o advento da gravidez a empregada tinha direito a receber o aux lio previden ci rio pertinente Contudo ao comunicar seu estado grav dico ao patr o em muitos casos simplesmente era sumariamente demitida Finalmente a lei de 2006 veda tamb m expressamente a dispensa arbitr ria ou sem justa causa da empregada dom sti ca nos mesmos moldes do mandamento constitucional 4 9 Inser o do trabalhador dom stico no sistema de FGTS A lei 8 036 de 1990 disp e sobre o Fundo de garantia do Tempo de Servi o Seguindo a tend ncia normativa do s culo 296 Lei 11 324 de 19 de Julho de 2006 que dentre outros procedimentos revoga a al nea a do art 5 da lei n 605 49 297 Idem 298 Zechin Agostinho Programa Saber Direito TV Justi a 299 Lei 11 324 de 19 de Julho de 2006 que dentre outros procedimentos altera o art 3 da lei n 5 859 72 300 Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias ADCT art 10 Il b 301 Lei 11 324 de 19 de Julho de 2006 que dentre outros procedimentos acrescenta o artigo 4 A lei 5 859 72 passado n o contemplava os dom sticos Apenas com o advento da lei 10 208 2 de 2001 passa a ser facultado ao empregador que inclua seu empregado dom s tico no FGTS Em out
96. legislativa inconstitucional 4 Portanto no estudo das omiss es inconstitucionais fica de fora a an lise das normas de efic cia plena e contida sendo alvo principal desse estudo as chamadas normas de efic cia limitada Foi visto tamb m que as normas constitucionais de efic cia limitada de acordo com Jos Afonso da Silva se subdividem em normas de princ pio institutivo e normas de princ pio pro gram tico Dentre as normas de princ pio institutivo foi dito que podem ser divididos nas categorias impositivas nas quais o legislador obrigado a regulamentar a ordem constitucional ou facultati vas as quais conferem ao legislador certo grau de discriciona riedade quanto a regulamenta o das normas em apre o Fica claro que como as normas facultativas conferem apenas uma faculdade ao legislador de regular a normas n o configura omiss o a sua n o normatiza o Por outro lado no momento em que o parlamentar n o legisla sobre um comando que a Constitui o o obrigou surge a necessidade de um con trole para que ele exer a a sua devida fun o Em rela o s normas program ticas vinculada ao princ 138 CUNHA J NIOR Dirley da Curso de Direito Constitucional p 163 139 SARLET Ingo Wolfgang A Efic cia dos Direitos Fundamentais p 366 140 PIOVESAN Fl via Prote o Judicial contra Omiss es Legislativas p 78 pio da legalidade referente aos poderes p blicos ou dirigidas ordem econ mica
97. m da indeniza o pelo dano material ou moral decorrente de sua viola o O texto Constitucional atual assim tamb m previu de for ma expressa e efetiva o direito imagem cuidando de forma distinta de cada um dos direitos da personalidade intimidade honra vida privada e imagem Tais direitos foram contemplados no T tulo Il Dos direitos e garantias constitucionais assim tr s incisos do artigo 5 garantem os direitos fundamentais Art 5 Todos s o iguais perante a lei sem dis tin o de qualquer natureza garantido se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no pa s a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade nos ter mos seguintes ai V assegurado o direito de resposta propor Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 cional ao agravo al m da indeniza o por dano material moral ou imagem X S o inviol veis a intimidade a vida privada a honra e a imagem das pessoas assegurando o direito indeniza o pelo dano material ou moral decorrente de sua viola o XXVIII S o assegurados nos termos da lei a a prote o s participa es individuais em obras coletivas e reprodu o da imagem e voz humanas inclusive nas atividades Conceituando o direito imagem T rcio Sampaio Ferraz J nior 1993 p 79 afirma que o direito de n o v la mercanti lizada usada sem o seu exclusivo c
98. n 3 505 de 13 de junho de 2000 Institui a Pol tica de Seguran a da Informa o nos rg os e entidades da Administra o P blica Federal Bras lia DF 2000 Decreto n 3 714 de 3 de janeiro de 2001 Disp e sobre a remessa por meio eletr nico de documentos a que se refere o art 57 A do Decreto no 2 954 de 29 de janeiro de 1999 e d outras provid ncias Bras lia DF 2001 Decreto n 3 779 de 23 de mar o de 2001 Acresce dispositivo ao art 1o do Decreto no 3 714 de 3 de ja neiro de 2001 que disp e sobre a remessa por meio eletr nico de documentos Bras lia 2001 Decreto n 3 865 de 13 de julho de 2001 Esta belece requisito para contrata o de servi os de certifica o digital pelos rg os p blicos federais e d outras provid ncias Bras lia DF 2001 Decreto n 3 872 de 18 de julho de 2001 Disp e sobre o Comit Gestor da Infra Estrutura de Chaves P blicas Brasileiras CG ICP Brasil sua Secretaria Executiva sua Co miss o T cnica Executiva e d outras provid ncias Bras lia DF 2001 Decreto n 3 996 de 31 de outubro de 2001 Dis p e sobre a presta o de servi os de certifica o digital no mbito da Administra o P blica Federal Bras lia DF 2001 Decreto n 4 073 de 3 de janeiro de 2002 Re gulamenta a Lei n 8 159 de 8 de Janeiro de 1991 que disp e sobre a pol tica nacional de arquivos p blicos e privados Bra s lia DF 2002 Decr
99. n o acompanharem percentualmente este crescimento E como por exemplo um recipiente com capa cidade de 1 litro ter que suportar 2 litros O mesmo problema verificado no sistema carcer rio onde as casas de deten o abrigam geralmente o dobro ou at o triplo da capacidade es trutural n o sendo criadas novas unidades proporcionalmente ao n mero sempre crescente de infratores Mas voltando ao nosso assunto que a arbitragem deve mos ainda lembrar que o n mero de habitantes crescente o ingressos de novas a es s o cada vez maiores a cada dia com isso acabam provocando uma reten o natural no andamento cartor rio decorrente tamb m pela burocracia necess ria para atender as exig ncias do C digo de Processo Civil CPC 1 aumentando o tempo para chegar se ao t rmino de uma lide sem contar com a possibilidade das partes insatisfeitas com as decis es apelarem ou ingressarem com agravos e recursos s turmas de 12 e 22 graus e de forma quase que infinitamente s inst ncias superiores as quais tamb m sofrem dos mesmos problemas mencionados Toda esta problem tica de fato poderia ser amenizada se as pessoas conseguissem reconhecer que se promovessem um acordo evitariam tanto desgaste e teriam suas quest es resol vidas de forma simples r pida e pacata Mas existem ainda as que assim procedem e tentam uma solu o pac fica e acabam n o chegando a um acordo razo vel e sentindo se prejudicada caso concorde p
100. n vel anda me choque el trico asfixia por produtos qu mico etc bem como a doen a ocupacional produzida ou desenca deada pelo exerc cio do trabalho peculiar a determinada ativi dade ex doen a adquirida por operador de Raio X silicose etc ou em fun o de condi es especiais em que o trabalho realizado ex LER DORT perda auditiva induzida pelo ru do PAIR etc Na letra b A dita pretens o quanto ao ressarcimento ao gestor p blico em particular o Instituto Nacional do Seguro Social INSS adv m da concess o de uma presta o social acident rio que se efetiva com o pagamento do benef cio pre videnci rio onde ocorre o dano aos cofres p blicos lhe dando assim o respaldo necess rio para ingressar no judici rio com a propositura de uma a o regressiva contra o empregador em comprovada culpa deste Para tanto define a Lei 8213 91 crit rios para a conces s o de benef cio acident rio ao segurado v tima de acidente de trabalho que prev aposentadoria por invalidez e aux lio doen a no casos de invalidez total e permanente ou incapacidade tempor rio para o trabalho isto respectivamente Nos casos em que venham a ocorrer v tima fatal de qualquer segurado conceder se pens o por morte aos dependentes No bojo desta lei existe a previs o legal de concess o de benef cio de aux lio acidente para os acidentes de qualquer na tureza quando as les es decorrentes destes acidentes j
101. na forma o da vontade pol tica e ainda mais protegem a atividade e a igual oportuni dade das minorias pol ticas e a forma o da opini o p blica N o obstante Ingo Wolfgang Sarlet afirma que em outra obra A Quinta Gera o dos Direitos Fundamentais Paulo Bo navides coloca o direito paz em lugar de destaque Considera es similares dizem respeito ao direito paz que na concep o de Karel Vasak integra a assim designada ter ceira dimens o dos direitos humanos e fundamentais mas 88 BONAVIDES Paulo Curso de Direito Constitucional p 524 89 BONAVIDES Paulo Curso de Direito Constitucional p 525 90 CUNHA JUNIOR Dirley da Controle Judicial das Omiss es do Poder P blico p 218 91 HESSE Konrad Significado dos Direitos Fundamentais p In Temas Fundamentais de Direitos Constitucional p 37 92 SARLET Ingo Wolfgang A Efic cia dos Direitos Fundamentais p 51 que de acordo com a proposta de Paulo Bonavides movida pelo intento de assegurar ao direito paz um lugar de des taque superando um tratamento incompleto e teoricamente lacunoso de tal sorte a resgatar a sua indispens vel rele v ncia no contexto multidimensional que marca a trajet ria e o perfil dos direitos humanos e fundamentais reclama uma reclassifica o mediante sua inser o em uma dimens o nova e aut noma Demonstra se que j existe na doutrina considera es acer ca de novas dimens es dos direitos fundamenta
102. ncia para a ordem jur dica Contudo entende Alexy que h um crit rio de distin o que distingue nitidamente os dois tipos de normas que a caracter stica dos princ pios como mandamentos de otimiza o De acordo com esta peculiaridade os princ pios devem ser realizados na maior medida poss vel dentro das pos sibilidades jur dicas e f ticas existentes podendo ser satisfeitos em graus variados e pelo fato de que a medida devida de sua satisfa o n o depende somente das possibilidades f ticas Di ferentemente a postura das regras as quais s o sempre sa tisfeitas ou n o satisfeitas Se uma regra vale ent o deve se fazer exatamente aquilo que ela exige nem mais nem menos 107 Sendo assim confirma se o maior grau de abstra o dos princ pios n o regulando condutas e n o estabelecendo as hip teses de situa es em que eles poder o incidir Sua apli ca o decorre do sistema denominado pondera o no qual o int rprete havendo conflito entre princ pios no caso concreto dever sopesar qual deles tem um valor maior naquele caso concreto o que n o ocasiona a exclus o do outro princ pio j que ele poder ter um valor maior em outro caso As regras por sua vez possuem car ter objetivo geral e abstrato delimitando as condutas e as hip teses de situa es em que ela pode incidir Nesse contexto as regras operam se no sistema denominado subsun o ocorrendo o fato descrito na n
103. negativa clara e evidente Ainda procurando estabelecer o significado do verbym e derroguemos o que brandem os caus dicos representantes das empresas prestadoras do servi o de transporte coletivo defi namos a origem da palavra acaso que prov m da express o latina ad cadere cujo significado cair em dire o Nesta forma n o existe qualquer for a maior em voga nem casu s mos aleat rios o que existe o nexo causal estabelecido e re corrente por n o se entenderem respons veis os prestadores do servi o nada fazem em prol de elidir total ou parcialmente a insurg ncia criminosa e consequentemente permite se sua facilita o outrossim o instituto escorreito para o aconteci 279 latim cl ssico vulgata verbum o verbo a palavra INTEGRATA DE SEGI cp PBLA ASP TOTAL HH E ones ob fase Los un 224 5 2 tabela SSP BA 2010 mento dos assaltos a regularidade em contra ponto ao tal acaso alegado lvs Pro Sumym Bonvs Est cab vel ao passageiro con sumidor do servi o de transporte coletivo a aplica o do direi to consumerista sem o preju zo de qualquer de outros dispos tos sob a forma complementar Assim direito do passageiro v tima de assalto em nibus principalmente 1 o ressarcimento das perdas materiais assaltadas ou roubadas por insurg ncia criminosa contra ele dentro do nibus 2 a repara o por danos morais pois o evento cria diver s
104. no ordenamen to jur dico o princ pio da veda o do comportamento proibit rio mant m um cont nuo flerte com os juristas contempor neos como percebe ANDER SON SCHREIBER em excelente e pioneira obra sobre o tema cf A proibi o de comportamento contradit rio cit p 62 Desse modo apesar do sil ncio da lei promovida uma interpreta o liberta das amarras positivistas perce be se que o venire contra factum proprium consect rio natural da repres s o ao abuso de direito sendo perfeitamente aplic vel no direito brasileiro 13 DANTAS J NIOR Aldemiro Rezende cf Teoria dos atos pr prios no prin c pio da boa f cit p 367 14 As primeiras id ias centrais sobre a mat ria se originaram na Alemanha por conta da superdesvaloriza o da moeda no in cio do s culo XX Como naquele momento hist rico a diferen a de poucos dias na aplica o da cor Pois bem diante dessas considera es poss vel dizer que a supressio o fen meno da perda supress o de determinada faculdade jur dica pelo decurso do tempo ao rev s da surrectio que se refere ao fen meno inverso isto o surgimento de uma situa o de vantagem para algu m em raz o do n o exerc cio por outrem de um determinado direito cerceada a possibilidade vir a exerc lo posteriormente O C digo Civil embora n o expressamente admite um t pi co exemplo de supressio no art 330 ao tratar do pagamento reiteradamente realizado em
105. o de pacientes em tratamento para infertilidade Revista de Bioetica da Universidade S o Camilo 2009 3 2 235 240 p g 237 Acesso em http www saocamilo sp br pdf bioethikos 71 235 240 pdf em 26 05 2010 s 16h22min BARBOSA Rosana Novas Tecnologias Reprodutivas Con traceptivas Produzindo Classes distintas de Mulheres IN Novas Tecnologias Reprodutivas Contraceptivas Questoes e Desafios GROSSI Mirian PORTO Rozeli e TAMANINI Marlene Orgs Bras lia LetrasLivres 2003 pag 41 49 BIOS CENTRO DE MEDICINA REPRODUTIVA Programa de doa o de Gametas de vulos Doa o de Gametas Aces so em http www bios med br trat 06 php em 26 05 2010 s 216 GARRAFA Volnei PORTO Dora Bio tica Poder e Injusti a Por uma Etica de Interven o In Bio tica Poder e Injusti a Org Volnei Garrafa e L o Pessini S o Paulo S o Camilo Loyola Cap Dois PASSIM lt lt a LU LL em pr Z lt am am LL Z a o am LU lt g e LLI LLI em LUI E o a LLI m Z em o em LLI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 21h15min CAPRA Fritjof As conex es ocultas Ci ncia para uma vida sustent vel Trad Marcelo Brand o Cipolla S o Paulo Cultrix 2002 Cap Seis CASABONA Carlos Maria BERIAIN I igo de Miguel Alcan ce y objetivos de La Declaraci n Universal sobr
106. o for devida a presta o de benef cio p ex ato fraudulento do empregado Ao que se refere s responsabilidades estanques sob os aspectos aut nomos n o havendo influ ncia ou compensa o de quantias pagas Da o entendimento da n o licitude ao em pregador em abater da indeniza o que deve ao empregado pelo infort nio ocorrido o montante recebido por este dos r g os de Previd ncia Melhor explicitando dizemos a indeniza o por responsa bilidade civil a cargo da pessoa jur dica ou empresa individual cumul vel com o recebimento de benef cio s previdenci rio N 257 Cf ob cit MARTINS p 395 s pagos ao obreiro Neste sentido a jurisprud ncia pac fica Superior Tribunal de Justi a Agravo regimental Recurso especial n o admitido Indeni za o Acidente do trabalho 1 O Ac rd o recorrido est devidamente fundamentado no sentido de que a culpa no tr gico acidente foi exclusivamente da ora recorrente es tando tamb m caracterizados os danos inclusive morais sofridos pela v tima sendo o valor da pens o fixado com base nos elementos de prova constantes dos autos N o h como ultrapassar os fundamentos do Ac rd o sem adentrar o exame de mat ria probat ria o que n o se admite em sede de recurso especial Inevit vel a aplica o da S mula n 07 STJ 2 Cab vel a cumula o da indeniza o do direito co mum com o benef cio previdenci rio sendo o pagamento da
107. o juiz na tarefa de bem pensar o Direito trazendo possibilidades para decidir democra ticamente a melhor forma de aplicar a justi a social Da o que legitima uma decis o judicial a sua fundamenta o razo vel e coerente com a realidade em sintonia com a evolu o dos tempos dos fatos das teorias e das necessidades do homem como protagonista da hist ria E a nova hermen utica que conduzir os operadores do Direito certeza de que a homena gem aos ascendentes constitui sim motivo justo adi o de sobrenome 3 Fun o do Nome e a Relativiza o da sua Imutabilidade no Ordenamento Jur dico Brasileiro Conforme melhor doutrina a fun o prim ria do nome em nossa sociedade para al m mesmo do direito fundamental da pessoa humana diz respeito individualiza o do sujeito titular de direitos e obriga es sendo que o princ pio geral atinente mat ria consagrado pela Lei de Registros P blicos vigente es tabelece a imutabilidade do nome compreendendo este termo tanto o prenome quanto o nome de fam lia ou patron mico No que tange ao prenome somente situa es excepcionais como s o aquelas nas quais a designa o exp e o indiv duo ao rid culo social ou homon mia entre outras viabilizam a retifica o judicial Sobre tal tem tica destaquem se os registros de NERY J NIOR e ANDRADE NERY 2008 p 161 9 Imutabilidade do nome E a regra geral feito o registro n o mais se pode
108. obriga o de falar sobre o fato do qual est sendo posto sob suspei o mas que ele tem o direito de ser bem tratado com todas as garantias constitucionais Essa m dia justiceira mesmo ainda na fase de apura o tenta interferir nas decis es judiciais por meio de press o podendo comprometer inclusi ve a independ ncia e a imparcialidade dos julgadores pois n o se ignora que qualquer den ncia feita pela imprensa mesmo desacompanhada de provas assume ares de verdade inques tion veis Se n o bastasse tal irresponsabilidade frequentemente assistimos pela televis o exibi o pela pol cia de pessoas detidas por envolvimento em fatos criminosos ainda na fase de apura o que se v em precocemente submetidas a verda deiro julgamento p blico que podem comprometer inclusive a independ ncia dos ju zes e a imparcialidade dos julgadores BONJARDIM 2002 P118 Por fim sabe se que imperioso e fundamental que os meios de comunica o sejam livres para denunciar para expor falcatruas e para revelar a ocorr ncia de fatos que afetam toda a vida em sociedade Mas ser livre ser respons vel e a quest o da responsabilidade da imprensa hoje de irrefut vel import n cia para sua sobreviv ncia Desde os primeiros tempos do Estado de Direito buscou se a completa liberdade de imprensa a qual somente seria conse guida com a aboli o de qualquer forma de censura pr via ou seja a plena liberdade de divulgar
109. pois eram os nicos com acesso ao local e estavam autorizados por assembl ia condominial Assim houve o prolonga do comportamento dos demais cond minos como se n o mais quisessem exercer o direito sobre a rea comum criando a expectativa justificada pelas circunst ncias da perman ncia desta situa o Assim manteve se o statu quo ante em virtude do princ pio tico de respeito s rela es definidas por d cadas de conv vio 18 GARCIA Leonardo de Medeiros cf Direito do Consumidor C digo Comentado e jurisprud ncia cit p 49 o credor teve culpa em prejudicar reflexamente a si mesmo A t tulo de fixa o e ilustra o do tema vale lembrar que no Direito do Consumidor o superendividamento um exem plo eloquente de abuso do direito em raz o do duty to mitigate the loss Com efeito no momento em que o banco concede cr dito a um cliente que j se encontra em d vida amplia se a chance de incorrer em insolv ncia civil Noutra hip tese vale lembrar ainda como abusivo por viola o do dever de minorar as pr prias perdas o comportamento do locador que aguarda o inadimplemento de um volume consider vel de alugu is para cobr los em ju zo praticamente retirando do locat rio o direito purga o da mora que lhe assegurado por lei ao tempo em que amplia consideravelmente o seu pr prio preju zo Nesse caso poder o magistrado a despeito do direito do locador de cobrar todas as parcelas v
110. presente caso Veja se O Munic pio consulente poderia ter atualizado os valores constantes das plantas pelos ndices de atualiza o monet ria que melhor refletissem a infla o havida no per odo e isso o dispensaria de editar lei e de republicar a planta N o h motivo para apenas porque os ndices usados teriam sido superiores infla o exigir se a republica o da planta A pos s vel superioridade dos ndices de reajuste em face da infla o motivou a edi o de lei complementar o que afasta por qual 51 Art 97 8 1 Equipara se majora o do tributo a modifica o da sua base de c lculo que importe em torn lo mais oneroso 52 Art 150 Sem preju zo de outras garantias asseguradas ao contribuinte vedado Uni o aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabele a Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 quer argumento razo vel a respeito de sua validade Quanto aos precedentes do STF exame do seu inteiro teor revela que eles n o t m o sentido que a OAB CE pretende que tenham Eles dizem respeito a situa es nas quais tais plantas jamais haviam sido publicadas ou haviam sido integralmente substitu das por outras diversas estas n o publicadas Foi o que se deu por exemplo no RE 114 070 4 SP O Muni c pio de S o Jos do Rio Preto havia alterado substancialmente toda a legisla o do IPT
111. que cresceram som bra do positivismo jur dico Em verdade o p s positivismo n o procura destruir os resultados principais do positivismo Ele apenas procura co locar valores onde antes n o existia 18 Assim esses valores ingressaram nas Constitui es como princ pios tanto impl ci tos como expl citos servindo de vetores guias tanto para os int rpretes do Direito como para seus operadores Apesar de estarem sempre presentes no mbito filos fico e jur dico os princ pios t m seu lugar de destaque na p s modernidade por causa da sua normatiza o o que fez com que passassem a ser de cumprimento obrigat rio por todos que estejam resguardados por sua carta constitucional Para Barroso os princ pios possuem tr s diferentes fun es condensar valores dar unidade ao sistema e condicio nar a atividade do int rprete Coadunando com o entendimento deste trabalho salienta o eminente autor que na trajet ria que os conduziu ao centro do sistema os princ pios tiveram de con quistar o status de norma jur dica superando a cren a de que teriam uma dimens o puramente axiol gica tica sem efic cia jur dica ou aplicabilidade direta e imediata A dogm tica mo derna avaliza o entendimento de que as normas em geral e as normas constitucionais em particular enquadram se em duas grandes categorias diversas os princ pios e as regras Conclui se portanto que ambos os instrumentos interpre tativos t m impor
112. ria temos nas Ordena es do Reino as primeiras leis que seriam aplic veis aos dom s ticos Em 1886 o C digo de Postura Municipal de S o Pau lo2 dispunha que para que um indiv duo pudesse trabalhar por conta pr pria como dom stico haveria de provar que n o era um negro fuj o de acordo com os termos e concep o vigentes poca No C digo Civil de 1916 temos disciplinada a loca o de servi os a partir do artigo 1 216 enquadrando se a os ser vi os dom sticos J o decreto 16 107 de 19232 conceituou os dom sti cos fazendo alus o a trabalhos pertinentes ao mbito do lar contudo extens vel o conceito a pessoas que realizassem estes servi os em hot is pens es bares restaurantes etc Tamb m equiparou aos dom sticos os empregados de edi f cios residenciais tais como porteiros zeladores jardineiros etc Posteriormente o Decreto Lei 3 078 de 19417 especifica que os dom sticos seriam apenas aqueles que de qualquer profiss o ou mister mediante remunera o prestem servi os 288 CASSAR V lia Bomfim Direito do Trabalho 32 ed Niter i Impetus 2009 p 274 289 Idem ibidem 290 Idem ibidem 291 Idem ibidem 109 lt E Es LU LL em per lt lt am em On LL Z a am LU lt s e LLI LLI em LUI E a Q LLJ Z So o am LUI Revi
113. s de sua fam lia com moradia alimenta o educa o sa de lazer vestu rio higiene transporte e previd ncia social 273 latim cl ssico vulgata verbum verbo palavra 274 latim cl ssico per agnoscere pelo entendimento 100 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 com reajustes peri dicos que lhe preservem o poder aquisi tivo sendo vedada sua vincula o para qualquer fim CONSTITUI O FEDERAL DO BRASIL 1988 grifo nosso O ato de permitir a pessoas jur dicas de direito privado o direito tempor rio de explorar o transporte de pessoas pres sup e contribuir para o desenvolvimento econ mico da so ciedade pois o Estado permite o empreendedorismo privado gerando assim emprego e renda sem onerar o er rio Reserva para si o direito de controlador do sistema sob a tica global e ainda det m o poder de intervir nas micro condicionalidades que se apresentarem Nesta forma o princ pio que se pretende garantir a ampla integra o entre o direito vital do indiv duo em se locomover bem como produzir resultado econ mico di reto e indireto tanto atrav s da gera o de receita gera o de empregos e arrecada o de impostos e tributos CAP TULO II DA UNI O Art 21 Compete Uni o XII explorar diretamente ou mediante autoriza o conces s o ou permiss o d os servi os de transporte ferrovi rio e aquavi rio entre portos brasileiros e fronteira
114. solu o de antinomias entre regras decorrente da teoria do direito sendo impr prio dizer se que a ltima inv lida porque teria violado a primeira A quest o se resolve no caso no plano da legisla o municipal infraconstitucional n o tendo proced ncia nem pertin ncia sua argii o em sede de ADI Por outro lado recorde se que reajuste que leve em conta apenas os ndices de infla o n o poderia por igual ser con siderado mais adequado que aquele feito pelo Munic pio Primeiro porque nem todos os im veis t m o valor necessa riamente atrelado infla o Segundo porque o que mais re levante tal reajuste poderia ser veiculado por norma infralegal dotada de muito menor legitimidade e editada sem o controle dos representantes da sociedade no parlamento Desse modo embora existam diversas formas de modificar a legisla o de um tributo n o se pode dizer que a adotada pelo Consulente seja inadequada desnecess ria ou mais gravosa ao contribuinte Reajuste da planta gen rica em percentuais inferiores aos que em tese seriam poss veis e veiculado por lei perfeitamente adequado necess rio e proporcional em sentido estrito ou n o excessivo sobretudo quando eventual excesso verificado in concreto no valor decorrente da aplica o da planta gen rica certamente pontual inerente a essa forma massificada de determina o da base de c lculo e pode ser corrigido mediante simples requeriment
115. te o da lei contra as injusti as ou ataques A democracia se desenvolve e justifica o respeito privacidade das pessoas que formam parte dela Por sua vez a LFTAIPG Lei Federal de Transpar ncia e Acesso para a Informa o P blica Governamental do M xico prev o direito de acesso da informa o Todos os trabalhado res p blicos dever o prestar contas para a cidadania O acesso informa o cria condi es para que os cidad os mexicanos supervisionem o mbito governamental No Brasil foi prevista a guarda de documentos p blicos pela Constitui o Pol tica do Imp rio de 25 de mar o de 1824 BRASIL 1824 composta de 179 artigos que dispunha em seu art 70 Assignada a lei pelo Imperador referendada pelo Secret rio de Estado competente e sellada com o Sello do Imp rio se guardar o original no Archivo P blico e se remetier o os Exemplares della impressos a todas as C maras do Imp rio Tribunaes e mais Logares aonde convenha fazer se p blica BRASIL 1824 A Constitui o Pol tica do Imp rio brasileiro criou o Arquivo Imperial para a guarda destas leis de documentos referentes ao Estado imperial Esta guarda de documentos p blicos foi prevista no Regulamento N 2 de 2 de janeiro de 1838 o qual designava que os documentos de arquivo eram de uso exclusi lt E lt a LU LL em per lt lt am Ol LL um Z o am LU em lt
116. teleol gico o direito subjetivo um direito fun o e o seu exerc cio abusivo motiva a ruptura do equil brio dos interesses sociais concorrentes No art 186 a Lei Civil define como il cita a viola o fron tal da norma por qualquer pessoa que infrinja os seus pressu postos l gico formais Isto de forma aprior stica estabelece uma concreta proibi o normativa pr tica de uma conduta Mediante uma qualifica o exclusiva do legislador o sistema automaticamente reprova os comportamentos hostis letra da norma A outro giro ao cuidar do abuso do direito no art 187 imp e se uma leitura diversa Aqui algu m aparentemente atua no exerc cio de um direito O agente n o desrespeita a estrutura normativa mas ofende a sua valora o Conduz se de forma contr ria aos fundamentos materiais da norma por negligenciar o elemento tico que preside a sua adequa o ao ordenamento Em outras palavras no abuso do direito n o h desafio legalidade estrita por m pr pria legitimidade posto vulnerado o princ pio que a fundamenta Percebe se que o abuso do direito revela a contrariedade da conduta ao elemento axiol gico da norma n o obstante o com portamento do agente preencha a morfologia do direito subjeti vo que se pretende exercer Haver enfim uma heteronomia na cria o do direito de um lado o legislador introduz os valores que n o podem ser vulnerados de outro o magistrado os pre encher na
117. terra nua e ao metro quadrado por tipo de edifica o Essas duas vari veis s o combinadas com v rias outras para a determina o do valor venal v 9 fator de deprecia o padr o das constru es etc Al m disso o reajuste incidiu sobre ba ses que j eram diferentes sendo incorreto dizer se que todos os im veis da cidade independentemente da regi o tiveram seus valores reajustados linearmente pelos mesmos ndices Im veis diferentes portanto receberam tratamento diferen te n o sendo procedente a afirma o de que a isonomia teria sido malferida pela desconsidera o de particularidades Deve ser lembrado ainda quanto a este ponto que a pr pria admiss o de uma planta gen rica que feita precisamente porque imposs vel a avalia o individual de cada im vel seria anti isonomica luz do argumento sob an lise Tais plantas contudo t m seu uso autorizado pelo STF o que se d es sencialmente por conta de seu car ter n o definitivo criador de presun o meramente relativa Caso considere que o valor encontrado a partir dos crit rios nela previstos n o adequado sua Situa o concreta pode requerer avalia o de seu im vel que leve em conta todas as suas particularidades afastando se qualquer m goa ao princ pio da isonomia Certamente os contribuintes n o recorrem a esse pedido de 53 Esse argumento como j destacado contradit rio com o anterior de que seria necess rio repu
118. uma vis o mundial para tratar desta desigualdade a partir do conceito de equidade que seria tratar desigualmente aos desiguais Para Garrafa e Porto a toler ncia insuficiente pois n o consegue anular a desigualdade posto que numa situa o as sim trica o di logo ser sempre conduzido ao servilismo Por tanto prop em uma bio tica de interven o a fim de defender os interesses de popula es eliminadas do processo mundial de desenvolvimento pa ses perif ricos O que tamb m pode ser aplicado aos grupos marginalizados por ra a g nero clas se etnia etc 167 DINIZ D bora e GUILHEM Dirce Bio tica Feminista o Regaste Pol tico do conceito de Vulnerabilidade Acesso em http www portalmedico org br revista bio2v7 bioeticafeminista htm em 24 05 2010 s 10h42min 168 WOLF S Two levels of pluralism Ethics 1992 102 790 APUD DINIZ Debora GUILHEM Dirce Feminismo Biopetica e Vulnerabilidade Acesso em http www ieg ufsc br admin downloads artigos 13112009 025757 diniz pdf em 24 05 2010 s 14h01min 169 DINIZ D bora e GUILHEM Dirce Bio tica Feminista o Regaste Pol tico do conceito de Vulnerabilidade Acesso em http www portalmedico org br revista bio2v7 bioeticafeminista htm em 24 05 2010 s 14h10min 170 GARRAFA Volnei PORTO Dora Bio tica Poder e Injusti a Por uma tica de Interven o In Bio tica Poder e Injusti a Org Volnei Garrafa e L o Pessini S o Paulo S o Ca
119. 2010 s 19h46min 206 Idem s 19h50min lt lt a LU LL em per lt lt am em On LU H Z o am LU lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLJ m Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 como a fiscaliza o e documenta o destas pr ticas tecnol gicas Urge a necessidade de uma lei que de forma interdisciplinar equilibre o desenvolvimento cient fico e os anseios sociais res peitando preceitos constitucionais como o direito intimidade art 5 X o direito sa de art 196 o direito a formar uma fam lia art 226 7 e o direito ao livre exerc cio do planeja mento familiar Lei n 9 263 96 4 1 Direitos Sexuais e Reprodutivos um direito fundamental para mulheres Agora eu era o rei era o bedel e era tamb m juiz e pela minha lei a gente era obrigado a ser feliz Chico Buarque de Holanda A Assembl ia Geral das Na es Unidas ONU adotou em 1948 a Declara o Universal dos Direitos Humanos DUDH destinada todos os seres humanos em sua generalidade Desde ent o os direitos humanos evoluem com a finalidade de preserva o da dignidade humana Para tanto necess rio levar em considera o as especificidades de casa indiv duo e grupos desta forma que a figura humana torna se cada vez mais concreta favorecendo o atendimento das d
120. 235 240 pdf em 26 05 2010 s 16h22min Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 gen ticas Pois atrav s dessas a es de escolha das carac ter sticas faz se uma alus o eugenia selecionando apenas aquelas consideradas aceitas pela sociedade O tratamento atrav s da fertiliza o laboratorial FIV e ICSI possui um custo de 4 500 00 a 12 000 00 mil reais em m dia variando de acordo com a cl nica O que marginaliza a maior parte da sociedade caracterizando esta pr tica como privatista elitista e portanto dificultando a divulga o das mesmas e um poss vel controle social No Brasil como j dito anteriormente esses vulos n o poder o ser comercializados devendo sua utiliza o possuir car ter altru stico Por m dif cil justificar o motivo pelo qual uma mulher se disp e a arcar com os custos financeiros e passar por pesadas manipula es de seu corpo sem estarem envolvidas com um projeto maternal unicamente por finalidade altru stica No Brasil existem algumas possibilidades de aplica o desta t cnica praticadas por equipes especializadas Estas v o desde o consentimento de mulheres que j est o submetendo s t cnicas de fertiliza o laboratorial para que seus vulos excedentes sejam doados passando por capta o de vulos de mulheres que se submetem a pequenas cirurgias p lvicas sugerido pelos m dicos que sejam oferecidas s mulheres de baixa renda em tro
121. 4 anos de exist ncia o procedi mento arbitral como j mencionado continua sendo utilizado muito mais pelo com rcio e principalmente o internacional en tretanto ainda pouco utilizado e praticamente desconhecido pelas pessoas Talvez a pouca procura e utiliza o do Instituto Arbitral pelas pessoas deva se ao fato do desconhecimento destas da possi bilidade legal da arbitragem aliadas ao tradicionalismo e ainda e principalmente a falta de maior divulga o do pr prio Poder Judici rio que mesmo estimulando s partes promoverem a concilia o n o informam que o Procedimento Arbitral tamb m pode ser recorrido com as vantagens j citadas Caberia tamb m Ordem dos Advogados do Brasil OAB bem como s faculdades de direito e aos advogados divulga rem a exist ncia desta Lei s pessoas inclusive incentivando as a utiliza o do Instituto Arbitral como meio alternativo para solu o de lit gios ao inv s de sempre recorrerem ao Estado Esta omiss o muitas vezes justificada pelo fato de ser uma justi a privada da cabendo s empresas e sociedades promoverem a divulga o deste procedimento informando que o acordo ou senten a promulgada atrav s do Procedimen to Arbitral possuem o mesmo valor jur dico da obtida atrav s do Poder Judici rio e ainda com a vantagem de ser irrecorr vel inst ncias superiores evitando se um maior prolongamento processual As seccionais da OAB bem como diversos conselhos de
122. 83 2000 009983 ntm gt Acesso em 01 de agosto de 2010 Lei n 10 869 de 13 de maio de 2004 Altera a Lei n 10 683 de 28 de maio de 20083 que disp e sobre a or ganiza o da Presid ncia da Rep blica e dos Minist rios e d outras provid ncias Bras lia DF 2004 Lein 11 111 de 5 de maio de 2005 Regulamen ta a parte final do disposto no inciso XXXIII do caput do art 5 da Constitui o Federal e d outras provid ncias Bras lia DF 2005 Medida Provis ria N 2 200 2 de 24 de agosto de 20041 Institui a Infra Estrutura de Chaves P blicas Brasileira ICP Brasil transforma o Instituto Nacional de Tecnologia da Informa o em autarquia e d outras provid ncias BRASIL Minist rio da Cultura Portaria n 259 de 2 de se tembro 2004 Cria o Comit Nacional do Brasil do Programa Mem ria do Mundo da UNESCO Gabinete do Ministro Bras lia DF 2004 BRASIL Minist rio da Justi a Portaria N 58 de 20 de ju nho de 1996 Regulamenta o registro e a fiscaliza o do exerc cio da atividade de microfilmagem de documentos em confor midade com o par grafo nico do art 15 do Decreto n 1 799 de 30 de janeiro de 1996 Bras lia DF 1996 Portaria n 17 de 30 de mar o de 2001 Con cess o de registro e fiscaliza o do exerc cio da atividade de microfilmagem de documentos Bras lia DF 2001 Portaria n 5 de 7 de fevereiro de 2002 Aprova o Regimento Interno do Conselho Nacion
123. Bardi de PILATTI Luiz Alberto KOVALESKI Jo o Luiz Acidentes de trabalho fatores e influ ncias comportamentais XXV En contro Nac de Eng De produ o Porto Alegre RS 29 out a 01 de nov de 2005 p 1 tados nelas obtidos Em fun o destas relevantes informa es sobre acidentes de trabalho inserimos o contexto dos aspectos psicol gicos e psicosociol gicos mais a caracter stica da personalidade do homem no ambiente de trabalho Visualizando os aspectos des ses fatores determinantes para o acontecimento do acidente de trabalho Atrav s de levantamentos extra dos de pesquisa embasamento liter rio que abordam aspectos subjetivos e aci dente de trabalho Os demonstrativos evidenciam que apesar dos m todos utilizados e dispositivos na preven o de aciden tes no ambiente de trabalho de que s o elevados os ndices na ocorr ncia desses e que apontam como causa principal o fator humano ou seja o pr prio homem conforme corrobora sobre estes fatores 2 2 Moraes S o alarmantes os elevados ndices de acidentes de traba lho no Brasil e chegam a preocupar isto dito com base em dados da Organiza o Internacional do Trabalho OIT 2002 que mostram em m dia a morte de dez pessoas todos os dias no exerc cio de suas atividades profissionais ou seja uma a cada duas horas e meia No ranking dos pa ses fica o Brasil em d cimo lugar com o maior n mero de acidentes de trabalho conforme tamb m cita Moraes
124. Cap tulo Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 ODIREITO CONTEMPOR NEO EM DEBATE Cap tulo IlI Capitulo III Artigos de Professores Artigos do Corpo Artigos do Corpo Convidados P ginas 4 a 32 Docente Discente P ginas 33 a 78 P ginas 79 a 112 SUNIRB E FACULDADE REGIONAL DA BAHIA a O DIREITO CONTEMPORANEO EM DEBATE Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 Coordena o Prof Dejair dos Anjos S J nior Elabora o Prof Dejair dos Anjos S J nior lt bs a LLI LLI em LUI Z lt L am Q LLI Z o o LLI m em Diagrama o Jorge Concei o Roberto Pereira Filho Revis o Camila Mascarenhas Mustaf Impress o Revista Jur dica da Gr fica SENASP U N RB Dados Internacionais de Cataloga o na Publica o CIP Cataloga o na Fonte BIBLIOTECA DA FACULDADE REGIONAL DA BAHIA UNIRB 0 Direito Contempor neo em Debate Faculdade Regional da Bahia UNIRB Novembro 2010 S J nior Dejair dos Anjos Direito Revista de Direito Salvador UNIRB 2010 113p 1 O Direito Contempor neo em Debate CDD 371 33 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 Apresenta o e Agradecimento Aprendi que um homem s tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajud lo a levantar se Gabriel Garcia M rques Ap s quatro anos de gest o acad mica se
125. DA BAHIA Estat sticas 2010 Dispon vel em http Avww ssp ba gov br Acesso em 14 junho de 2010 16h00 RELA O DE TRABALHO DE EMPREGADOS DOM STICOS Paulo Eduardo de Oliveira SUM RIO 1 Arcabou o hist rico 2 Conceito 3 Regula menta o legislativa 4 Reflexos sociais das altera es legis lativas 4 1 a proibi o de descontos salariais 4 2 a conces s o ao direito de folga nos feriados 4 3 f rias do trabalhador dom stico 4 4 a garantia de emprego empregada dom stica gestante 4 5 Inser o do trabalhador dom stico no sistema de FGTS 4 6 Seguro Desemprego 5 Jornada de trabalho 6 Quem pode ser considerado empregado dom stico 6 1 Diarista versus empregado dom stico 6 2 Rela o prom scua de trabalho dom stico 8 Quest es processuais 9 Conclus o Pr logo Este artigo tem por objetivo principal esclarecer acerca de alguns itens sempre objeto de d vidas acerca da rela o de trabalho dom stico Em primeiro lugar propomo nos a expor de maneira sucin ta e objetiva a g nese da rela o de trabalho dom stico e o hist rico da normatiza o sobre a mat ria desde o per odo im perial culminando nas altera es legislativas contempor neas Em seguida buscaremos concatenar a a o normativa com o panorama social apontando melhorias conquistadas mas tamb m falhas que ainda persistem com vistas busca de uma melhoria social efetiva atrav s da c
126. Direito Imagem dos Acu sados 5 Conclus o Refer ncias 1 INTRODU O O presente artigo tem como objetivo analisar os princ pios constitucionais da liberdade de informa o e do direito a ima gem quando o limite daquela garantia transposto de forma a atingir a vida privada do cidad o consubstanciada no seu direito imagem Ser demonstrado como imperioso e fundamental que os meios de comunica o sejam livres para denunciar para expor falcatruas e para revelar a ocorr ncia de fatos que afetam toda a vida em sociedade sendo assim mais do que nunca garantir a liberdade de informa o garantir que n o se amordace a sociedade Mas percebe se que a pretexto de informar por m sub metem os investigados a verdadeiro julgamento popular cujas consequ ncias desastrosas s o normalmente irrepar veis j que depois de marcados perante a opini o p blica como crimi nosos pouco importando a garantia constitucional do estado de inoc ncia est o irremediavelmente presos quela imagem que mais forte do que qualquer presun o de inoc ncia Se jam absolvidos ou condenados pela justi a j foram sumaria mente condenados pelo p blico Conquanto n o se deva censurar a imprensa fundamental que seu exerc cio se paute pela observ ncia de regras de res peito pessoa sejam c lebres ou an nimas Se a liberdade de informa o garantia constitucional tamb m o o direito de imagem p
127. Gas par Rubik do TJ SC decidiu RETIFICA O DE REGISTRO CIVIL PEDIDO DE INCLUS O DE SEGUNDO PRENOME OU TEC NICAMENTE DE SOBRENOME QUE N O SE CONFUNDE COM O PATRON MICO OU APELI DO DE FAM LIA RECURSO PROVIDO Data 26 03 1998 BRASILf Alguns dispositivos infraconstitucionais revelam a presen a na linguagem das normas jur dicas de signos e express es vagos e essa circunst ncia torna a atividade de interpreta o e aplica o do Direito sobretudo na jurisprud ncia bastante im plicada com os valores morais culturais econ micos sociais e pol ticos de uma comunidade 5 O Alcance Conceitual da Express o Motivadamente uma revela o hermen utica A grande discuss o acerca da admissibilidade ou n o do acr scimo de sobrenome objetivando a homenagem a as cendentes por descendentes tem sua g nese na express o motivadamente constante do art 57 da Lei 6 015 73 cuja interpreta o atribu da em alguns julgados vem se revelando contr ria aos ditames da hermen utica jur dica p s positivista O Direito como instrumento de comunica o que traz em si um forte poder de viol ncia simb lica expressado por meio dos signos ling sticos contidos nas normas jur dicas Sob este prisma o signo deve ser visto n o como uma unidade sem ntica isolada mas como uma id ia de liga o significativa de certos conjuntos de signos ling sticos Partindo de uma an lise do signo ling st
128. I Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 Ademais de rela o part cula aditiva e presente na locu o por exce o e motivadamente segundo Vilanova 1969 sua fun o sint tico gramatical tem relev ncia formal e por vezes confere ambig idade ao texto o que compromete a signific ncia de outras palavras a ela conectadas No terceiro e ltimo plano dentro dos estudos da semi tica ou semiologia tem se a pragm tica nascida da rela o firmada entre os signos e as pessoas que deles se utilizam a fim de que a comunica o entabulada entre os comunicadores alcance a sua finalidade a sua exata compreens o nos moldes em que foi transmitida Sob este enfoque e voltando se para a tem tica proposta questiona se por exemplo como que o emissor e o receptor do elemento ling stico motivadamen te funcionam ao emitir e receber essa mensagem A resposta est em analisar se como as pessoas se utilizam desse signo dentro do contexto real e pr tico em que est o inseridas Isto quer dizer de modo simples que o termo motiva damente est relacionado na pr tica com a exposi o de um motivo de uma raz o que justifique a exist ncia de deter minado fato ou pr tica de certo ato neste caso o pedido de acr scimo de sobrenome no intuito de prestar homenagem a ascendente Ao Poder Judici rio e ao Parquet este como cus tos legis apresentado o motivo basta a cer
129. IOLA AO POSITIVA DE CONTRATO SENTEN A DE PROCEDENCIA MANTIDA COM REDU O APENAS QUANTO AO VALOR DA INDENIZA O RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO 32Turma Recursal C vel do TJ RS Recurso C vel N 71000603332 comarca de Cap o da Canoa rel Juiz Eug nio Facchini Neto j 14 12 04 40 SILVA Jorge Cesa Ferreira da cf A Boa f e a Viola o Positiva do Con trato cit p 89 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 ma da boa f objetiva com suas diferentes fun es pautando todo e qualquer efeito econ mico da rela o familiar por um conte do tico naturalmente esperado das partes de uma rela o jur dica obstando o enriquecimento sem causa e a frustra o das expectativas alheias Por outro turno no mbito existencial a confian a toma os contornos do afeto marcando todas as rela es familiares e justificando uma preocupa o fundamental com a preserva o da dignidade dos componentes de cada n cleo Por m n o se deve olvidar que embora a teoria dos atos pr prios encontre largo campo de atua o no peculiar tecido de que se comp em os arranjos familiares ela n o pode servir de embasamento para a viola o do constitucional exerc cio da liberdade afetiva A inexist ncia ou a interrup o do afeto n o tem o potencial de inscrever como contradit rio o com portamento do agente que rompe a rela o amorosa nem de gerar a supress o do seu direito de faz lo Como se dis
130. LI em LUI E a Q LLJ Z em o em LUI em Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 4 Houve viola o ainda aos princ pios da publicidade e da legalidade N o O reajuste em quest o foi aprovado por lei e esta foi devidamente publicada O fato de n o terem sido novamente publicados os anexos por ela reajustados al m de irrelevante n o faz com que o reajuste passe a ter fundamento em ato diverso da lei Tampou co se pode afirmar que o reajuste fora feito por crit rios aos quais n o se deu a devida publicidade Exigir a republica o dos anexos presumir que os aplicadores da lei tribut ria n o t m a capacidade de fazer a opera o matem tica prim ria de aplicar sobre os valores da planta previamente publicada os percentuais indicados na lei que os reajustou 5 Em face do reajuste correto dizer se que o IPTU est incidindo sobre valor diverso daquele representado pela proprie dade imobili ria urbana contrariando assim o art 202 da Constitui o Estadual N o As plantas de valores como j explicado n o condu zem a um valor definitivo para fins de c lculo do tributo Em face de eventual discrep ncia entre o valor oriundo da aplica o da planta e o valor venal do im vel este que deve pre valecer Para tanto basta que o contribuinte requeira avalia o individual A planta destina se apenas a que essa avalia o n o tenha de ser fei
131. LLI em LUI E o Q LLJ Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 nele O outro colega de trabalho j tinha sido assaltado e ainda estava pagando o preju zo para a empresa Ent o quando o assaltante chegou para pedir o dinheiro ele falou voc de novo O assaltante foi pegou o dinheiro desceu pela porta de tr s e deu um tiro nele na certa com medo de que ele o identificasse Outro conjunto de narrativas faz men o aos choques emocionais produzidos pelas agress es no ambiente de trabalho tal como citado por J lio 31 anos pardo mo torista No momento a gente apenas n o reage apenas faz o que ele pede Ap s o assalto que o choque vem no momento voc fica neutro depois que vem o nervo sismo Numa linha pr xima dos chamados dist rbios p s traum ticos Kleinman 1995 o relato de um motorista salienta como consegii ncias dos eventos a somatiza o dos sintomas em termos de sensibilidade aguda a ru dos e ansiedade Voc ficar com rev lver no ouvido o cara ali xingando a gente isso deixa qualquer um neur tico um trauma para o resto da vida hoje eu nem posso ouvir algu m falar mais alto eu era muito calmo hoje n o consigo mais ser Joseval 58 anos branco Al m de sentir mais tens o e trabalhar assustado Fran a 1995 o rodovi rio desenvolve um tipo de transtorno que o leva a ver assalta
132. Presid ncia da Rep blica mediante indica o dos titulares pelos Minist rios e rg os representados A efetiva o dos pressupostos atinentes ao Direito Infor macional tem direta rela o com a legisla o consignada pelo Poder Executivo Assim tomando se por base a normatiza o acerca do acesso aos documentos oriundos do Presidente da Rep blica do Brasil percebe se que existe uma tend ncia concentra o de informa es Destarte o documento recebido na Casa Civil da Presid n cia da Rep blica ser submetido ao Presidente da Rep blica para despacho na forma estabelecida pelo Chefe da Casa Civil consoante a figura aposta a seguir COORDENA O Gabinete de Seguran a Institucional da Presid ncia da Rep blica J Minist rio da Justi a Minist rio da Defesa Minist rio das Rela es Exteriores Minist rio da Fazenda Minist rio da Previd ncia e Assist ncia Social Minist rio da Sa de COMIT GESTOR DA SEGURAN A DA INFORMA O Minist rio do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Minist rio das Comunica es Minist rio da Ci ncia e Tecnologia Controladoria Geral da Uni o Or amento e Gest o Minist rio de Minas e Energia Secretaria de Advocacia Geral da Comunica o de Governo Uni
133. Relator M Castro Filho Dispon vel em http www stj jus br SCON jurisprudencia toc jsp livre RESP clap ou RESP clas e Gonum 401138 ou RES P adj 401138 suce Acesso em 15 06 08b Tribunal de Justi a de Minas Gerais Ap C vel n 1 072 05 220409 7 001 Comarca de Uberl ncia Rel Des Caetano Levi Lopes DJU 06 09 2006 Dispon vel em http www timg gov br juridico jt inteiro teor jsp tipoTribunal 1 amp comrCodigo 07028 amp ano 5 amp txt processo 2204098comple mento 001 amp sequencial amp pg O amp resultPagina 10 amp palavra sConsulta Acesso em 16 06 08c Tribunal de Justi a de Minas Gerais Ap C vel n 1 0518 03 043527 6 001 Rel Des Beliz rio de Lacerda DJU 28 05 2004 Dispon vel em http Avww timg gov br juridico jt inteiro teor jsp tipoTribunal 1 amp comrCodigo 0518 amp ano 38txt processo 43527 amp complemento 001 amp sequencial amp pg O amp resultPagina 10 amp palavrasConsulta Acesso em 16 06 08d Tribunal de Justi a do Rio Grande do Sul Ap C vel n 033 810 Rel Des Tael Jo o Selistre DJU 22 05 1997 Dispon vel em http www tj rs gov br Acesso em 16 06 08e Tribunal de Justi a de Santa Catarina Ap C vel n 1997 013250 6 Rel Des Beliz rio de Lacerda DJU 28 05 2004 Dispon vel em hitp tjsc6 tj sc gov br jurispru dencia Verintegra do p id AAAG5 2FAATAAAEZEAAL amp p qu ery incluswE30 e sobrenome e retificawE
134. Sob a posi o de destaque ocupada pelo Brasil por quest o de acidentes de trabalho temos o fator humano compreenden do caracter sticas psicossociais do trabalhador atitudes nega tivas para com as atividades prevencionistas aspectos da per sonalidade falta de aten o entre outras conforme Moraes Conforme Moraes citando Dejours apresenta um paradig ma metodol gico de pesquisa denominado Psicopatologia do Trabalho proposto por este que orienta uma discuss o no sentido de se questionar as repercuss es em que a organiza o do trabalho imp e a vida do trabalhador bem como o sofrimen to que adv m condicionando as dimens es de sua vida social Revelando assim o autor uns sofrimentos n o reconhecidos oculto invis vel mais sentido subjetivamente A organiza o do trabalho exerce sobre o homem uma a o espec fica cujo impacto o aparelho ps quico Em certas condi es emerge um sofrimento que pode ser atribu do ao choque entre uma hist ria individual portadora de projetos de esperan as e de desejos e uma organiza o do traba lho que os ignora Esse sofrimento de natureza mental surge quando o homem no trabalho j n o pode fazer nenhuma modifica o na sua tarefa no sentido de torn lo mais con forme as suas necessidades fisiol gicas e a seus desejos psicol gicos isto quando a rela o homem trabalho bloqueada Dessa forma a elabora o do texto aparece permeada po
135. Thompson Flores em sua relatoria do Recurso Es pecial no 88 407 6 em 07 08 1980 nos oferta uma excelente explana o para esta diverg ncia Eid 4 A exclus o da sua responsabilidade pela ocorr ncia de caso fortuito ou de for a maior ou por fato de terceiro que se lhes possa equiparar de ser decidida em cada caso visto como n o h acontecimentos que possam a priori ser sempre considerados casos fortuitos tudo depende das condi es de fato em que se verifiquem o evento Hoje o que caso fortuito amanh deixar de s lo em virtude do progresso da ci ncia ou da maior previd ncia humana Um mesmo acontecimento diversamente do que sustentou EXNER poder constituir ou n o caso fortuito conforme a hip tese a que se aplique variando as condi es objetivas do caso O exemplo do raio muito sugestivo Atingindo uma casa de moradia particular quem duvidar da inimpu tabilidade do acontecimento Entretanto poder se afir mar que esteja caracterizado o fortuito tratando se de um grande estabelecimento que a mais elementar prud ncia aconselhasse porver de p ra raios E com toda proced ncia reconhecu a antiga 1a C mara da Corte de Apela o do Distrito Federal em ac rd o de 25 de junho de 1926 relator o saudoso desembargador S PEREI RA que nem sempre a produ o de um fen meno natu ral pode ser capitulada como caso de for a maior Um temporal um fen meno da nature
136. U editando lei cujos anexos substitui riam inteiramente a planta de valores pr existente anexa lei anterior ent o revogada O problema no caso foi que a nova planta destinada a substituir a anterior n o fora publicada As sim com a revoga o de toda a legisla o anterior e a edi o de uma nova desprovida dos anexos o Munic pio do interior paulista ficou desprovido de qualquer planta de valores Da a decis o do STF pela invalidade da cobran a No RE 108 543 6 SP por sua vez a exig ncia fora consi derada ilegal porque formulada em ndices superiores aos da infla o e sem amparo em lei de qualquer esp cie J no REsp 13 776 PR o STJ apreciou quest o na qual uma lei municipal alterou toda a legisla o do IPTU fazendo remis s o a plantas de valores novas que n o obstante n o foram com elas publicadas mas apenas afixadas nos quadros da pr pria prefeitura Situa o bem semelhante quela apreciada pelo STF no RE 114 070 4 SP Deu se o mesmo nos casos objeto de julgamento no REsp 15 840 PR e no REsp 113 757 RJ Em rela o ao Consulente a situa o como j afirmado distinta Como o reajuste foi aprovado por lei Cf item 3 4 supra de clara impertin ncia a invoca o do precedente re presentado pelo RE 108 543 6 SP Quanto a todos os demais a Situa o examinada neste parecer tamb m diversa pois os anexos em quest o foram publicados Os precedentes portan to s o impertinentes
137. UNIRB Ano I Novembro 2010 A EFETIVIDADE DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS E O COMBATE AS OMISS ES LEGISLATIVAS INCONSTITUCIONAIS Dejair dos Anjos Santana J nior Sum rio 1 Introdu o 2 O Advento do Direito P s Moderno e o Neoconstitucionalismo 3 Os Direitos Fundamentais na P s Modernidade 3 1 A Evolu o dos Direitos Fundamentais 3 2 O Reflexo dos Direitos Fundamentais 3 3 A Nova Postura das Regras e dos Princ pios na P s Modernidade 3 4 Princ pios que Materializam a Efetividade dos Direitos Fundamentais 4 A Teoria da Aplicabilidade das Normas Constitucionais e as Omis s es Inconstitucionais 5 Conclus es 6 Refer ncias 1 INTRODU O A vida em sociedade uma consequ ncia inevit vel do de senvolvimento humano Ao se agrupar com outros indiv duos surgiu a necessidade de um ser repressor que ditasse os li mites e regras que cada um deveria seguir Surge assim ao lado da moral o Direito como um conjunto de regras impostas a toda a sociedade Suscita se a d vida de quem foi o respon s vel pela cria o das primeiras normas jur dicas A resposta simples bvia e inquestion vel aquele que detinha o poder O estudo da evolu o hist rica da sociedade e do Direito nos leva a crer que as tend ncias culturais filos ficas e estru turais de um povo nada mais que uma realidade modelada por aqueles que det m o poder em um determinado momento da hist ria Ideologias teorias sempre
138. WE30 amp corH FFO000 Acesso em 16 06 08f BATALHA Wilson de Souza Campos Coment rios Lei dos Registro P blicos 4 ed Rio de Janeiro Forense 1997 BARROSO Lu s Roberto e BARCELLOS Ana Paula de O Co me o da Hist ria A nova interpreta o constitucional e o papel dos princ pios no direito brasileiro Dispon vel em http www camara rj gov br setores proc revistaproc revproc2003 arti histdirbras pdf search 22luis 20roberto 20barroso 20 e 20ana 20paula 20barcello 200 20comeCI A 0 20 da 20historia 22 Acesso em 05 07 2008 CENEVIVA Walter Lei dos registros p blicos comentada 132 ed S o Paulo Saraiva 1999 DINIZ Maria Helena C digo civil anotado 9 ed rev e atual de acordo com o novo C digo Civil S o Paulo Saraiva 2004 DWORKIN Ronald Levando os direitos a s rio Trad Nel son Boeira S o Paulo Martins Fontes 2002 FERRAZ J NIOR T rcio Sampaio A ci ncia do direito S o Paulo Atlas 1980 Introdu o ao Estudo do Direito S o Paulo Atlas 1991 FERREIRA Aur lio B de Holanda Interpretar In FERREIRA Aur lio B de Holanda Dicion rio Aur lio b sico da l ngua por tuguesa Nova Fronteira 1988 GADAMER Hans Georg Verdade e m todo tra os fun damentais de uma hermen utica filos fica Trad Fl vio Paulo Heurer 2 ed Petr polis Vozes 1997 0 problema da consci ncia his t rica Trad Paulo C sar Duque Estrada Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas
139. a e menos ainda de validade de qualquer diploma alterador 3 O reajuste em quest o contraria os princ pios da propor cionalidade da razoabilidade e da isonomia N o No caso em quest o os percentuais do reajuste in cidem sobre bases diferentes s quais s o aplicadas ainda outras vari veis para que se possa determinar o valor de cada im vel Isso faz com que n o se verifique a alegada linearidade Por outro lado n o se pode dizer que a mera atualiza o a ser feita por decreto seja mais adequada que um aumento apro vado pelos representantes do povo no parlamento ou que a institui o de uma comiss o t cnica que levaria ao estabeleci mento de valores ainda mais pr ximos da realidade portanto ainda maiores que os oriundos do reajuste fosse para os contribuintes medida menos gravosa Al m disso o mais relevante que a generaliza o que pode levar a eventual desconsidera o das peculiaridades de cada im vel inerente pr pria utiliza o de plantas de va lores cuja validade pac fica no mbito da jurisprud ncia do STF Tais plantas n o conduzem a crit rios definitivos de tribu ta o podendo em caso de eventual distor o ser feita ava lia o individual do im vel cujo resultado prevalecer sobre o da planta lt lt LU LL em per Z lt am am LL H Z a o em LU lt s e LLI L
140. a o dos servi os p blicos de forma per odica intr nseca que pr prio ao servi o e extr nseca que pr prio s externalidades do servi o neste caso prestados diretamente pelo poder es tatal ou por seus permission rios nesta via que se equivalem CAP TULO VII DA ADMINISTRA O P BLICA Se o DISPOSI ES GERAIS Art 37 A administra o p blica direta e indireta de qual quer dos Poderes da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios obedecer aos princ pios de legalidade impessoalidade moralidade publicidade e efici ncia e tam b m ao seguinte Reda o dada pela Emenda Constitucio nal n 19 de 1998 a 3 A lei disciplinar as formas de participa o do usu rio na administra o p blica direta e indireta regulando espe cialmente Reda o dada pela Emenda Constitucional n 19 de 1998 l as reclama es relativas presta o dos servi os p blicos em geral asseguradas a manuten o de servi os de atendimento ao usu rio e a avalia o peri dica ex terna e interna da qualidade dos servi os Inclu do pela Emenda Constitucional n 19 de 1998 6 As pessoas jur dicas de direito p blico e as de direito privado prestadoras de servi os p blicos responder o pelos danos que seus agentes nessa qualidade causarem a ter ceiros assegurado o direito de regresso contra o respons vel nos casos de dolo ou culpa CONSTITUI
141. a o das n pcias o consorte continua coabitando com o c njuge mesmo ap s a descoberta do fato A referida hip tese reflete de modo claro uma aplica o pr tica da supressio e tivesse o legislador por qualquer raz o deixado de fazer a res Salva que se encontra no art 1 559 referente coabita o ain da assim o direito de obter a anula o do casamento n o mais poderia ser exercido em face da expectativa criada no outro A outro giro tamb m poss vel reconhecer a incid ncia da supressio em situa es jur dicas atinentes pens o alimen t cia Bastaria imaginar a hip tese de um credor de alimentos alimentando que se mant m inerte por longo per odo de tem po criando no devedor alimentante a expectativa de que n o h execu o porque n o h necessidade f tica de recebimento da pens o Nesse caso o comportamento reiterado do credor omitindo se de uma execu o de alimentos quando poderia faz lo poder caracterizar a supressio caso n o tenha so frido por evidente algum embara o impeditivo na propositura da demanda J h inclusive precedente do Tribunal de Justi a do Rio Grande do Sul abra ando o cabimento da tese em tais 30 Em trecho do voto condutor bem ponderou o ilustre relator para ter o comportamento da mulher como relevante lembro a import ncia da doutrina sobre os atos pr prios O Direito moderno n o compactua com o venire con tra factum proprium que se trad
142. a o judicial Precedentes do STJ STJ Ac 42 T REsp 32 218 SP rel Min Aldir Passarinho Jr DJU 3 9 01 p 224 in RT 796 200 23 NANNI Giovanni Ettori cf Enriquecimento sem causa cit p 397 24 Em sentido semelhante ao texto os saudosos professores paranaenses JOS LAMARTINE CORR A DE OLIVEIRA E FRANCISCO JOS FERREIRA MU NIZ professavam que os direitos de fam lia por raz es ticas e pelo car ter eminentemente pessoal da rela o exigem formas pr prias de tutela intei ramente distintas das que caracterizam a defesa dos direitos de cr dito dos direitos reais e dos pr prios direitos da personalidade cf Curso de Direito de Fam lia cit p 12 3 inclusive incidindo sobre nas rela es privadas nota LUIZ ED SON FACHIN que essa revaloriza o da confian a como valor preferencialmente tutel vel no tr nsito jur dico corresponde a uma alavanca para repensar o Direito Civil brasileiro contem por neo e suas categorias jur dicas fundamentais deixando antever uma necessidade de re compreender os diversos ins titutos jur dicos civilistas inclusive no mbito familiarista luz da tutela da confian a Pois bem sem a menor sombra de d vidas tamb m no mbito familiarista tem guarida a proibi o de comportamento contradit rio Exemplo elogiente disso a proibi o de que o c njuge ou companheiro que no momento da dissolu o do casamento ou da uni o est vel renunciou ao
143. a o ou autoridade hierarquicamente superior alter la ou cancel la por meio de reclassifica o ou desclassifica o dirigido ao detentor da cust dia do dado ou informa o sigilosos O terceiro pressuposto concerne ao funcionamento do CO NARQ Conselho Nacional de Arquivos que est sob grande inger ncia da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica Ao CO NARQ compete dentre outras atribui es estabelecer o Sis tema Nacional de Arquivos Ocorre que a formula o do re gimento interno do Conselho Nacional de Arquivos est sob a compet ncia do Chefe da Casa Civil da Presid ncia da Rep bli ca Existe uma concentra o de prerrogativas legais por parte do Poder Executivo Federal mediante o Chefe da Casa Civil que regulamentar o Conselho Nacional de Arquivos rg o que o respons vel pelo Sistema Nacional de Arquivos brasileiro O quarto pressuposto aborda o Comit Executivo do Gover no Eletr nico que objetiva formular pol ticas estabelecer diretri zes coordenar e articular as a es de implanta o do governo eletr nico este voltado para a presta o de servi os e informa es ao cidad o Todavia a sociedade ainda n o integra o re ferido comit o que denota que a estrutura de governan a est restringindo o direito constitucional de acesso informa o E uma estrutura de controle e n o de transpar ncia Outrossim a CF 88 prev o direito informa o entretanto os poderes p blico
144. a colis o de tais direitos BONAVIDES apud GEBRAN NETO 2002 p 386 Por fim conforme conceituado por S rvulo Correia citado por Canotilho Quando se chegar conclus o da necessidade e adequa o do meio para alcan ar determinado fim mesmo neste caso deve perguntar se se o resultado obtido com a interven o proporcional carga coactiva da mesma Meios e fim s o colocados em equa o mediante um ju zo de pondera o a fim de se avaliar se o meio utilizado ou n o despropor cionado em rela o ao fim Trata se pois de uma quest o de medida ou desmedida para se alcan ar um fim pesar as desvantagens dos meios em rela o s vantagens do fim CORREIA apud CANOTILHO 1995 pp 383 84 Isto posto ser analisado o conflito entre a liberdade de in forma o e o direito imagem dos acusados mediante a uti liza o do princ pio da pondera o pr tica em decorr ncia do princ pio da proporcionalidade 3 SOLU O PARA OS CONFLITOS INDIVIDUAIS COM A UTILIZA O DO PRINCIPIO DA PONDERA O PRATICA A liberdade de imprensa e o direito imagem s o direitos essenciais em um Estado Democr tico de Direito importan t ssimos para uma exist ncia digna dos cidad os Ambos em cada uma de suas peculiaridades prevalecem em determinado momento mas o que acontece quando h efetivamente uma colis o desses direitos ou seja qual deve prevalecer em um lt E lt LU LL em per l
145. a licen a de se ex plorar o servi o de transporte em carruagens e instrui Blaise Pascal concep o do modvs operandi do sistema Man t m se at os dias atuais a forma de explora o do Servi o de Transporte Coletivo por m com algumas modifica es mas 272 latim cl ssico vulgata modus operandi modo de opera o mant m os princ pios intr nsecos onde se d por meio de uma licen a que atualmente se denomina Concess o P blica Em se sabendo que no verbvm reside seu significante e significado definamos a palavra Concess o CONCESS O latim cl ssico concessio concessionis substantivo fe minino 1 a o de conceder permiss o consentimento 2 ato de ceder do seu direito do seu ponto de vista em favor de outrem condescend ncia 3 economia atribui o pelo poder p blico a indiv duo ou empresa mediante contrato de explora o de servi o p blico de execu o e explora o de obra p blica de utiliza o de bem p blico ou de explora o de recursos naturais jazidas energia hidr ulica pertencen tes Uni o FERREIRA 2004 OXFORD LATIM DICTIONARY 1968 Per Agnoscere Concess o P blica o consentimento do poder p blico para um indiv duo ou institui o de direito priva do atrav s de instrumento contratual explorar servi o ou bem p blico cuja titularidade e ou propriedade perten a ao Estado Este Servi o P blico ou Explora o de Recursos pertencentes
146. acerca da obrigatoriedade da regulamenta o Algumas normas obrigat rias che gam mesmo a marcar data at a qual a lei reguladora dever estar votada como foi exemplo o art 4 do Ato das Disposi es Transit rias da Consti tui o de S o Paulo de 13 de maio de 1967 e tamb m o caso de v rias disposi es transit rias e finais da Constitui o italiana p 128 134 BARROSO Lu s Roberto O Direito Constitucional e a Efetividade de suas Normas p 118 Na esteira do Estado intervencionista surtido do primeiro p s guerra incorporaram se parte dogm tica das Cons titui es modernas ao lado dos direitos pol ticos e individu ais regras destinadas a conformar a ordem econ mica e so cial a determinados postulados de justi a social e realiza o espiritual levando em conta o indiv duo em sua dimens o comunit ria para proteg lo das desigualdades econ micas e elevar lhe as condi es de vida em sentido mais amplo Algumas dessas normas definem direitos para o presen te que s o os direitos sociais outras contemplam certos interesses de car ter prospectivo firmando determinadas proposi es diretivas desde logo observ veis e algumas proje es de comportamentos a serem efetivados progres sivamente dentro do quadro de possibilidades do Estado e da sociedade Modernamente de grande relev ncia jur dica mas j so freu muitas cr ticas por diversos autores haja vista tais normas t
147. aciona mento afetivo 8 O duty to mitigate the loss e a viola o positiva do contrato nas rela es de fam lia Desdobramento natural da teoria do abuso do direito e via de consequ ncia alicer ado na boa f objetiva o duty to miti gate the loss tem induvidosa aplica o nas rela es familiares como n o poderia ser diferente Com efeito se as rela es de fam lia devem se pautar pela confian a imperativamente imposta pela boa f objetiva n o se pode duvidar que reclamam por igual um comportamento tico e probo do credor evitando condutas e comportamentos que direta ou indiretamente ampliem o preju zo do devedor Naturalmente aqui tamb m se dispensa a perquiri o do elemento subjetivo sendo suficiente a viola o da confian a independentemente de qualquer nimo Hip tese consistente e vigorosa de incid ncia do duty to mitigate the loss no mbito do Direito das Fam lias vem do conte do da S mula 309 do Superior Tribunal de Justi a re conhecendo que o credor de alimentos somente pode obter a pris o civil do devedor de alimentos pela d vida dos ltimos tr s meses vencidos al m bvio das parcelas vincendas dentro da rela o jur dica processual apesar de ter direito execu o dos ltimos dois anos E clara hip tese de viola o 34 FARIAS Luciano Chaves de cf Teoria do risco desautorizando a inde niza o por danos morais nos casos de ruptura de noivado e das rela
148. adas em contrapartidas dos seus vulos Esta ltima alternativa n o permitida no Brasil conforme Resolu o do CFM n 1358 92 IV 1 como tam b m deve ser mantido o anonimato CFM 1358 92 IV 3 J nos EUA esta t cnica permitida existindo inclusive cat logos das doadoras e suas caracter sticas disposi o das receptoras Conforme Luna a escolha de tais caracter sticas permeia tanto s f sicas quanto s gen ticas Ate mesmo o tipo sangu neo e a sorologia s o escolhidas em adequa o ao casal re ceptor Isso visto como uma manipula o social das origens 183 LAROUSSE ilustrado da l ngua portuguesa Coordena o editorial Diego Rodrigues Fernando Nuno Naiara Raggiotti Est dio Sabi S o Paulo La rousse do Brasil 2004 184 RESOLU AO CFM N 1 358 DE 11 DE NOVEMBRO DE 1992 acesso em hitp Awnww bioetica org br legislacao res par integra 1358 92 php em 08 12 09 s 09h08min 185 CEMERJ CENTRO DE MEDICINA DA REPRODU O Fertliza o in vitro Doa o de vulos Acesso em http www cemerj com br fertilizacao html em 26 05 2010 s 21h34min 186 BARCHIFONTAINE Christian de Paul HOSSNE William Saad FONSECA Larissa Lupi o Doa o Compartilhada de vulos opini o de pacientes em tratamento para infertilidade Revista de Bioetica da Universidade S o Camilo 2009 3 2 235 240 p g 237 Acesso em http www saocamilo sp br pdf bioethikos 71
149. ados Desta forma as nor mas de efic cia contida tamb m possuem aplicabilidade direta e imediata por m podem vir a sofrer restri es futuras por parte do legislador J as normas de efic cia limitada s o aquelas em que o le gislador constituinte preferiu n o disciplinar totalmente o direito deixando a cargo do legislador ordin rio o exaurimento do tema Percebe se assim que diferentemente das normas anteriores ela n o tem aplicabilidade direta e imediata haja vista a ne cessidade de posterior regulamenta o pelo legislador Desta forma a aplicabilidade das normas limitadas acaba sendo do tipo direta e mediata ficando sujeita a devida normatiza o 127 A classifica o proposta por Jos Afonso da Silva partiu da classifica o de Vezio Crisafulli Este classificou as normas constitucionais em apenas dois tipos as de efic cia plena e as de efic cia limitada Ficou a cargo do eminente autor brasileiro a inser o de um terceiro grupo a essa classifica o 128 SILVA Jos Afonso da Aplicabilidade das Normas Constitucionais p 101 129 PIOVESAN Fl via Prote o Judicial Contra Omiss es Legislativas p 67 130 SILVA Jos Afonso da Aplicabilidade das Normas Constitucionais p 116 lt lt LU LL em per lt lt jam am LL Z o am LU em lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLJ Z em o
150. adrada nestes par metros Bem assim o jardineiro um chofer ou um mordomo Por m uma pessoa com suficientes posses financeiras em caso de necessidade pode muito bem contratar um m di co altamente especializado para cuidar com exclusividade de sua sa de ou de um membro de sua fam lia E recompensar lhe regiamente haja visto o alto grau de especializa o e a exclusi vidade no atendimento E no entanto este m dico nesse caso ser um empregado dom stico Da mesma forma uma pessoa que possua v g um helic p tero e contrate um piloto tamb m especializado e portanto bastante oneroso se imaginarmos o sal rio m nimo com o qual geralmente se imagina remunerar o trabalho do dom stico com o objetivo de realizar passeios de lazer apenas para si e sua fam lia estar celebrando um contrato de trabalho dom s tico Estes simples exemplos colimam demonstrar qu o ignomi niosa a concep o corrente do que seria um empregado dom stico 304 Conforme Constitui o Federal de 88 art 7 XIII 305 CASSAR V lia Bomfim Direito do Trabalho 3 ed Niter i Impetus 2009 p 275 6 1 Diarista versus empregado dom stico Acerca da natureza cont nua do servi o reside ai uma das maiores controv rsias do direito trabalhista moderno Afinal caberia perguntar dentre as pessoas que realizam este tipo de trabalho como diferenciar uma diarista de uma empregada do m stica E mais ainda Por que estabelecer
151. ais Curitiba Juru 2007 A resolu o das colis es entre princ pios consti tucionais Jus Navigandi Teresina ano 7 n 62 fev 2003 CUNHA S rgio S rvulo Princ pios constitucionais S o Paulo Saraiva 2006 FERREIRA Pinto Coment rios constitui o brasileira S o Paulo Saraiva 1989 7 v GUERRA FILHO Willis Santiago Processo constitucional e direitos fundamentais S o Paulo Celso Bastos Editor Instituto Brasileiro de Direito Constitucional 1999 MENDES Gilmar Ferreira Colis o de direito fundamentais na jurisprud ncia do Supremo Tribunal Federal Repert rio de Jurisprud ncia IOB 12 quinzena de mar o de 2003 n 5 2008 vol MIRANDA Jorge Manual de direito constitucional Tomo IV Direitos Fundamentais Coimbra Portugal Coimbra 1998 PUOLI Jos Carlos Baptista Os princ pios da proporciona lidade e da razoabilidade Material da 32 aula da disciplina Atu aliza o Legislativa e Jurisprudencial em Direito Constitucional ministrada no Curso de Especializa o Televirtual em Direito P blico UNISUL REDE LFG SILVA Jos Afonso da Coment rio contextual Constitui o 5 ed S o Paulo Malheiros 2008 lt lt LU LL em per Z lt am Ol LL Z a o am LU lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLJ Z em o em LUI Revista Jur dica da
152. ais artigos 117 a 122 onde apresenta uma compila o consonante com os dispositivos constitucionais Percebe se de forma habitu o Estado protecionista sen do verificado nos regramentos relacionados cumpre o objetivo e finalidade do Estado em salvaguardar os interesses coleti vos mesma medida que imp e instrumentos de controladoria e avalia o dos servi os p blicos prestados tanto na esfera governamental como por meio de seus concession rios e ou permission rios O Estado ocupa a posi o de controlador superveniente do Sistema sendo sua orienta o a favor do estabelecimento e manuten o da boa presta o do servi o p blico Sobre a Constitui o Federal e a Lei Org nica do Munic pio de Salvador aduz se sua orienta o a estabelecer um concei to amplo sobre a presta o de servi os p blicos em nossa an lise o servi o de transporte coletivo Em especial as Leis Federais 8 987 de 13 02 1995 e 9 074 de 07 07 1995 tratam com maior especificidade sobre o regime da concess o ou per miss o de servi os p blicos Complementam o artigo 175 da Constitui o Federal estabelece o entendimento em maior de talhe atendo se ao funcionamento e regulamento do sistema Dest Arte o conjunto deste regramento consolida se nas principais vertentes 1 o Servi o de Transporte Coletivo se dar atrav s de concess o pelo poder p blico 2 este Servi o P blico deve ser executado com vistas a produzir seu
153. ais deve ser lembrado que em mat ria de emprego de nomes na falta de regra expressa a respeito da ado o dos apelidos dos pais impera a tradi o Inobstante sic os argumentos aduzidos pelo prolator da senten a e pelos re presentantes do Minist rio P blico entendo que os motivos invocados s o razo veis podendo assim a pretens o ser enquadrada na excepcionalidade prevista no artigo 57 da Lei dos Registros P blicos sendo assim l cita e admiss vel Quando do julgamento da apela o c vel n 595026196 tive a oportunidade de salientar que pelo exame dos dispo sitivos que regem a mat ria que foram acima citados ape nas o prenome imut vel podendo assim o nome ser alterado desde que a altera o se apresente motivada E o caso dos autos j que a pretens o busca homenagear os Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 ascendentes E a homenagem que se pretende prestar aos av s maternos n o pode ser repelida Retifica o que ao contr rio do entendido n o desfiguraria o nome da autora n o dificultaria a identifica o imediata da origem dos res pectivos titulares e muito menos n o caracterizaria amea a concreta seguran a jur dica que o nome de cada um pro porciona sociedade O TJ RS Des Tael Jo o Selistre Ap C vel n 033 810 sess o de 22 05 97 na 3 C mara C vel grifos nossos BRASIL 2008 Por seu turno na Ap C vel n 1997 013250 6 o Des
154. ais dolo roso que possa ser inadmite enquadramento como abuso de direito nas modalidades supresssio e surrectio O ponto fulcral desse entendimento o fato de que na seara do dar e do receber afeto cujo l cus situa se na psique huma na a inconst ncia do sentimento e a influ ncia que o tempo e que fatores cotidianos podem ter no abalo das rela es afetivas s o elementos que impedem ou que deveriam impedir a cris taliza o de expectativas mais robustas de perman ncia E da ndole das viv ncias amorosas a possibilidade da ruptura do abandono da partida E mais do que isso O tr nsito nas sendas do afeto al bergado pela Lei Maior que protege a liberdade como valor fundamental necess rio e indispens vel para a preserva o da 33 N o por outro motivo a Corte de Justi a sulriograndense j teve oportuni dade de afirmar Apela o Alimentos Exonera o Repeti o sistem tica e continuada de um comportamento Surrectio O apelado mesmo com decis o judicial favor vel a desoner lo da pens o aliment cia paga ao apelante continuou a pagar lhe pens o por largo per odo de tempo E se a despeito da decis o judicial continuou a pagar alimentos surge uma nova obriga o alimentar diversa da anterior A repeti o sistem tica e continuada de um determinado comportamento cria direito consubstanciado na expec tativa de que esse comportamento pelo menos continuar se repetindo E a surre
155. ais princ pios da jurisprud ncia do STF em torno deles e da doutrina pesqui sada por quem redigiu aquela pe a originalmente de M ller Bonavides Quintana Ortega Aarnio etc pois a forma como se determinavam as al quotas aplic veis mesmo no plano da hipoteticidade era contr ria aos objetivos da progressividade O questionamento em torno do IPTU exigido pelo Consulente em 2010 por m completamente diferente sendo tecnica mente inadequado o aproveitamento dos argumentos usados na mencionada ADI Alega se que os princ pios da proporcionalidade e da razo abilidade teriam sido malferidos como dito porque o reajuste levado a efeito pelo Munic pio n o seria adequado determi na o da base de c lculo do IPTU Melhor teria sido constituir comiss o destinada elabora o de estudos t cnicos os quais levariam redu o do valor de alguns im veis e ao aumento de outros Esse argumento revela uma vez mais que a Planta n o foi refeita ou revista mas apenas reajustada confirmando a intei ra desnecessidade de republica o dos anexos da lei anterior objeto de reajuste conforme examinado no item 3 supra deste parecer Revela ainda que a diverg ncia em rela o cobran a do IPTU no ano de 2010 n o reside como se deu em 2004 na interpreta o da lei em tese mas na sua aplica o que em rela o a este ou quele contribuinte poderia levar utiliza o de valores superiores aos de mercad
156. ajora o de tributo para os fins do disposto no inciso Il deste artigo a atualiza o do valor monet rio da respectiva base de c lculo A mera atua liza o monet ria dos valores constantes da planta gen rica portanto pode ser veiculada por ato normativo infralegal ex pedido pelo Poder Executivo E nesse caso veja se ningu m jamais cogitaria de republicar as plantas como anexos do decreto que as reajustou Isso n o faria qualquer sentido 3 5 Altera es na planta e publica o No caso em exame o Munic pio reajustou os valores constantes da planta gen rica em ndices que se diz serem su periores infla o havida no per odo Por isso mesmo para afastar questionamentos em torno dos ndices valeu se de ou tra lei municipal e n o de decreto o que lhe seria facultado no caso de mera atualiza o monet ria precisamente esse reajuste em ndices que seriam su periores infla o e que foi veiculado em lei complementar municipal que as ADIs examinadas questionam A OAB CE de forma mais espec fica alega que procedendo se ao reajuste por lei seria necess ria a publica o dos anexos vale dizer das plantas de valores o que n o teria ocorrido Essa omiss o de acordo com precedentes do STF mencionados na inicial le varia invalidade da cobran a O argumento carente de raz o Confunde situa es dife rentes e invoca precedentes que conquanto corretos s o ina plic veis ao
157. al a vulnerabilidade adjetivo e n o caracter stica como anteriormente proposto no contexto bio tico Ela pr pria n o apenas do ser humano L vinas como tamb m de todo ser vivente Hans Jonas Para Dirce Guilhem 1 quest es relacionadas vulnera bilidade contribu ram para o surgimento e consolida o da bio tica inclusive como disciplina Ou seja a divulga o de situa es desrespeitosas para com pessoas e grupos em con di es desfavor veis de opress o moral e f sica por exemplo pobres crian as sujeitos de pesquisa idosos etc despertou na sociedade uma preocupa o que proporcionou o surgimen to e concretiza o da bio tica Este percep o respons vel e solid ria do homem pelo ho mem enquanto esp cie e n o enquanto g nero assim como a compreens o de que a vida est conectada em rede na qual a destrui o de um organismo consequentemente afetar in meros outros comprometendo a vida no planeta inclusive da esp cie humana o melhor entendimento no que tange vulnerabilidade Acontece que o presente entendimento da vulnerabilidade n o significa dizer que n o existam grupos em situa o de vul nerabilidade refor ada Grupos estes que por quest es hist ri cas culturais sociais econ micas e pol ticas encontram se em condi o de desigualdade devido justamente s suas dife ren as As mulheres comp em um desses grupos interessante constatar que a difer
158. al compensa o tem que encontrar meios eficientes sob pena da diferen a converter se sempre em desigualdade Refor ando sempre a mitiga o da autonomia e da liberdade quando o cen rio reflete grande desigualdade social 155 Idem Em 18 05 2010 s 23h06min 156 Idem s 00h 157 Idem s 00h05min 158 TAMANINI Marlene Novas Tecnologias Reprodutivas Conceptivas O pa radoxo da vida e da morte Revista Tecnologia e Sociedade ISSN 1809 0044 Curitiba Editora da UTFPR n 3 p 211 249 2006 159 Ibidem 160 DINIZ D bora e GUILHEM Dirce Bio tica Feminista o Regaste Pol tico do conceito de Vulnerabilidade Acesso em http www portalmedico org br revista bio2v7 bioeticafeminista htm em 19 05 2010 s 17h58min lt lt LU LL em per lt lt am am LL Z o am LU em lt s e LLI LLI em LUI E a Q LLI Z em o em LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 2 1 A Vulnerabilidade dos Diferentes breve coment rio O homem que quiser inovar para o bem inexoravelmen te passar por cinco est gios indiferen a ridiculariza o ofensa repress o e finalmente respeito Mahatma Gandhi De origem latina a palavra vulnerabilidade deriva de vulnus eris que significa ferida Ou seja a tend ncia a ser ferido Sob um ponto de vista univers
159. al de Arquivos CO NARQ Bras lia DF 2002 Portaria n 73 de 13 de setembro de 2005 Se cretaria Nacional de Justi a Bras lia DF 2005 Portaria n 275 de 14 de dezembro de 2000 Estabelece o Anexo Il Instru o Normativa n 28 1999 o qual disp e sobre dados e informa es de responsabilidade dos munic pios a serem colocados disposi o para acesso via Internet na homepage Contas P blicas criada pela Lei n 9 755 98 Dispon vel em lt htip Avww contaspublicas gov br TCU InstrNorm28 99 htm gt Acesso em 5 de abril de 2005 BRASIL Presid ncia da Rep blica Ato Institucional de n 5 Publicado em 13 de dezembro de 1968 Bras lia DF 1968 Dispon vel em lt http www dhnet org br direitos militantes herkenhoff livro1 dhbrasil ai integra html gt Acesso em 5 de abril de 2005 BRASIL Tribunal de Contas da Uni o Instru o Normativa n 28 de 5 de maio de 1999 Disp e sobre regras para a im plementa o da homepage Contas P blicas de que trata a Lei n 9 755 de 16 de dezembro de 1988 Dispon vel em lt http www contaspublicas gov br TCU InstrNorm28 99 htm gt Acesso em 5 de abril de 2005 COSTA C lia Maria Leite A legisla o brasileira de acesso aos arquivos In Congresso Nacional de Arquivologia 2004 Bras lia Anais Bras lia 2004 G MEZ Maria N lida Gonz les de Pol tica e gest o da in forma o novos rumos Ci ncia da Informa o Bras lia v 28 n
160. ali aterrissavam Julgando a causa o Tribunal repu tou abusiva a conduta do titular do dom nio vislumbrando exerc cio anormal do seu direito de propriedade lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLI Z em o am LUI em em Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 cuja fun o prec pua aliviar os choques frequentes entre a lei e a realidade tendo como verdadeiro pano de fundo servir como t cnica de reanima o de uma ordem jur dica agonizan te f rmula el stica para reprimir toda a o discrepante de novo sentido que se empresta ao comportamento social Assim poss vel inferir desde logo que a caracteriza o do ato abusivo atrela se estreitamente ao estabelecimento de limites para o exerc cio dos direitos sujeitando aquele que ultrapass los a correspondentes san es civis por ingressar no plano da antijuridicidade 2 O abuso de direito na ordem civil constitucional e a sua ntima rela o com a boa f objetiva O C digo Civil de 2002 inovando em rela o ao texto do seu antecessor consagrou expressamente a teoria do abuso de direito em seu art 187 com n tida inspira o no direito portugu s art 334 do C digo luso CC art 187 Tamb m comete ato il cito o titular de um direito que ao exerc lo excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econ mico ou social pela boa f ou pelos bons c
161. alidade se faz presente de forma bastante violenta e transforma o simples ato de tomar o omnibus outrora algo comum l quido e certo de condu o mansa ao destino em neg cio de alto risco e de alt ssimo grau de inseguran a Institui se o p nico e o pavor reincidentes causando ao passageiros s rios danos sua sa de f sica biol gica e psicol gica A realidade dos nibus ainda mais cruel Os hor rios s o irregulares a tarifa n o compat vel com a maioria dos sal rios de quem utiliza os nibus o tr nsito congestionado deixa o tempo de viagem incerto al m de assaltos serem frequentes em linhas da Zona Sul e Norte E o pior de tudo que esses coletivos jogam quantidades enormes de gases poluentes na atmosfera deteriorando ainda mais a qualida de do ar que o povo carioca respira al m de contribuirem para o aquecimento global O carioca precisa estar atento e cobrar da Ag ncia Regula dora de Servi os P blicos Concedidos de Transportes uma fiscaliza o mais r gida que garanta um servi o de qua lidade ou acionar o Procon Programa de Orienta o e Prote o ao Consumidor porque quem sustenta as em presas de transporte somos n s trabalhadores que pa gamos caro por um servi o que n o d conta do recado ESTEVES 2010 grifo nosso Perlustrando a exposi o ofertemos as narrativas encontra das no artigo acad mico intitulado Assaltantes a bordo viol n cia inseguran a e sa de no trabalho
162. amento tico coerente n o criando indevidas expec tativas e esperan as no s outro s E um verdadeiro dever jur dico de n o se comportar contrariamente s expectativas produzidas obriga o que alcan a n o apenas as rela es patrimoniais de fam lia mas tamb m aqueloutras de conte do pessoal existencial 7 Aplica o do venire contra factum proprium e da supres sio e surrectio no mbito das rela es familiares Nas pegadas da aplica o da boa f objetiva no mbito familiar conclui se com clareza solar a natural incid ncia de suas mais diversas fei es no Direito das Fam lias Assim as figuras do venire contra factum proprium proi bi o de comportamento contradit rio e da supressio e sur rectio que s o vari veis da pr pria teoria do abuso do direito como visto alhures decorrendo da quebra da confian a espera da dentro de determinadas situa es devem ser reconhecidas no campo familiarista Acolhida com tranquilidade em nosso sistema a veda o ao comportamento de forma contradit ria ou seja a veda o expectativa gerada no outro nas rela es jur dicas em geral 21 GURGEL Fernanda Pessanha do Amaral cf Direito de Fam lia e o princi pio da boa f objetiva cit p 229 22 A c njuge virago separada de fato do marido h muitos anos n o faz jus aos bens por ele adquiridos posteriormente a tal afastamento ainda que n o desfeitos oficialmente os la os mediante separ
163. ancipat rio do princ pio constitucional da dignidade da pessoa sem o qual restar frustrada a leg tima expectativa de materializa o de um Direito mais justo lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLJ Z o em LUI 1 AMARAL Gustavo Direito Escassez e Escolha Rio de Janeiro Renovar 2001 p 73 2 CANOTILHO J J Gomes MOREIRA Vital Fundamentos da Constitui o Coimbra Ed Coimbra 1991 p 31 3 ALEXY Robert Teor a de los derechos fundamentales Madrid CEPC 2002 p 494 3 ALEXY Robert Teor a de los derechos fundamentales Madrid CEPC 2002 p 494 4 KRELL Andreas Joachim Direitos Sociais e Controle Judicial no Brasil e na Alemanha os des caminhos de um direito constitucional comparado Porto Alegre S rgio Fabris 2002 p 47 5 HOLMES Stephen SUNSTEIN Cass R The Cost of Rights Why Liberty Depends on Taxes Nova lorque Londres Norton 1999 p 10 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 O DIREITO INFORMACIONAL BRASILEIRO E A POL TICA DE ARQUIVOS EVOLU O HISTORICA POLITICAS DE ARQUIVOS E A GEST O INFORMACIONAL VIGENTE NO BRASIL Prof 2 MSc Aline Alves Bandeiras SUM RIO 1 Introdu o 2 No es hist ricas acerca da pol tica de arquivos 3 O Direito Informacional no Brasil 4 Direito Informacional e os Documentos Secretos do Presi dente da Rep blica a regula o pela Lei N 8 394 1991
164. apa Jo o Paulo Il Trad Padre Jes s Horial S Confer ncia Nacional dos Bispos do Brasil 11 ed S o Paulo Edi es Loyola 1998 FIGUEIRA JUNIOR Joel Dias Arbitragem jurisdi o e exe cu o an lise cr tica da Lei 9307 de 23 09 96 2 ed S o Pau lo Editora Revista dos Tribunais 1999 HELEN Victor NOTAKER Henry GAARDER Jostein O Livro das Religi es LANDO Isa Maria Trad Cia das Letras 2002 Lemos Eduardo Arbitragem e Concilia o Editora Con sulex 2001 MARTINS Pedro Ant nio Batista A arbitragem atrav s dos tempos Obst culos e preconceitos sua implementa o no Brasil GARCEZ Jos Maria Rossini Coord Colet nea In A Arbitragem na Era da Globaliza o Rio de Janeiro Forense 1999 Os Significados Vers culos do Alcor o Sagrado HAYEK Sa mir El Trad 11 ed S o Paulo Editora Jornal stica MarsaM Ltda 2001 O TEMPO DOS JUDEUS segundo as ordena es do reino Distribuidora Secretaria de Estado da Cultura S o Paulo Edito ra Livraria Nobel S A 1982 Ordena es Filipinas Wikip dia a enciclop dia livre Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Ordena C3 A7 C3 B5es_Filipinas gt Acesso em 05 mai 2010 TEIXEIRA S lvio de Figueiredo A arbitragem no sistema jur dico brasileiro GARCEZ Jos Maria Rossini Coord Cole t nea In A Arbitragem na Era da Globaliza o Rio de Janeiro Forense 1999 TOMEI Neide Morais Terezinha HANDLER Esther t
165. arbitragem verificamos em seus artigos Art 21 A arbitragem obedecer ao procedimento estabelecido pelas partes na conven o de arbi tragem que poder reportar se s regras de um rg o arbitral institucional ou entidade especiali zada facultando se ainda s partes delegar ao pr prio rbitro ou ao tribunal arbitral regular o procedimento 8 4 Competir ao rbitro ou ao tribunal arbitral no in cio do procedimento tentar a concilia o das partes aplicando se no que couber o art 28 desta Lei CONCLUS O Podemos por fim concluir que sendo o procedimento arbitral o meio pelo qual desde os prim rdios da hist ria da civiliza o humana vem sendo adotado como uma forma pac fica para resolu o de controv rsias continua sendo um meio pr tico eficiente r pido e seguro que a sua pouca utiliza o pelas pes soas n o por aus ncia de legisla o mas sim a poss vel falta de divulga o adequada preparo e estimulo dos profissionais operadores do direito e maior incentivo do pr prio Poder Judici rio levarem ao conhecimento da popula o a exist ncia desta oportuna op o A Lei 9 307 96 oferece condi es a todos para que seja evitado o procedimento Judicial nas quest es que a lei n o im pede sua utiliza o pr tica esta que no Brasil ainda n o vem sendo muito utilizada diferentemente de muitos outros pa ses inclusive sendo obrigat rio em alguns a aprecia o da causa por um Tribunal
166. arte for oso reconhecer que a constata o do abuso passa obrigatoriamente pela an lise da 3 GOMES Orlando cf Introdu o ao Direito Civil cit p 131 4 As id ias aqui apresentadas est o desenvolvidas com maior aprofun damento em outra sede para onde se remete o leitor com o prop sito de uma leitura mais ami de do tema com varia es gen ricas por toda a Teoria Geral do Direito FARIAS Cristiano Chaves de ROSENVALD Nelson cf Direito Civil Teoria Geral cit p 608 5 NEGREIROS Teresa cf Teoria do contrato cit p 141 boa f objetiva Nessa linha de id ias consoante entendimento que j pa trocinado pela melhor jurisprud ncia h de se relacionar o abu so de direito ao princ pio da boa f objetiva utilizando o como par metro para definir limites do ato antijur dico Com mais min cias n o se pode deixar de reconhecer uma ntima liga o entre a teoria do abuso de direito e a boa f objetiva princ pio vetor das rela es jur dicas no Brasil CC arts 113 e 422 porque uma das fun es da boa f objetiva exatamente limitar o exerc cio de direitos subjetivos e de quaisquer manifesta es jur dicas contratualmente estabeleci dos em favor das partes obstando um desequil brio negocial Sem d vida com a inclus o da coibi o do abuso de direi to na categoria dos atos il citos aquele que ao exercer direito seu excede os limites aceit veis avaliados se
167. as fossem posteriormente restringidas Andr Puccinelli J nior explica que esse princ pio passou 115 SARLET Ingo Wolfgang A Efic cia do Direito Fundamental Seguran a Jur dica dignidade da pessoa humana direitos fundamentais e proibi o de retrocesso social no direito constitucional brasileiro In http Avww mundo juridico adv br sis artigos artigos asp codigo 54 116 CANOTILHO Jos Joaquim Gomes Direito constitucional 5 ed Coim bra Almedina 1995 p 468 469 117 PUCCINELLI J NIOR Andr A Omiss o Legislativa Inconstitucional e a Responsabilidade do Estado legislador p 75 a ser ventilado nos tribunais brasileiros ap s as quatro dezenas de emendas que alteraram a constitui o brasileira em especial no campo da Previd ncia Social Enquanto se esperava pela regulamenta o das normas program ticas que a constitui o elencou o poder p blico preferiu alterar direitos j conseguidos pelos cidad os Decididos a refrear o mpeto neoliberal os tri bunais superiores ap s algumas hesita es acabaram assimi lando a proibi o do retrocesso social para declarar a inconsti tucionalidade de investidas voltadas a suprimir ou minimizar os novos direitos econ micos sociais e culturais incorporados Carta de 1988 O aludido autor marca como ponto decisivo de virada de entendimento a decis o proferida pelo STF em 24 de abril de 1999 a qual concedeu medida cautelar em sede de a o direta de inconst
168. as de informa o em es pecial a Internet a troca de informa es eletr nicas referentes administra o p blica est definida pelo Poder Executivo Fede ral BRASIL 2001 com o objetivo de garantir a seguran a do conte do informacional pertinente aos atos e fatos do Estado Existe uma preocupa o acerca da import ncia da seguran a da informa o desta forma os gestores p blicos funcion rios p blicos ou contratados h o de se adequar s exig ncias da vida atual Tendo como corol rios a previs o da capacita o cient fico tecnol gica do Pa s para uso da criptografia na segu ran a e na defesa do Estado bem como a conscientiza o dos rg os e das entidades da Administra o P blica Federal sobre o risco da sua vulnerabilidade das informa es 6 O Comit Executivo do Governo Eletr nico O Decreto Presidencial de 18 de Outubro de 2000 BRA SIL 2000 que criou no mbito do Conselho de Governo o Comit Executivo do Governo Eletr nico com o objetivo de formular pol ticas estabelecer diretrizes coordenar e articular as a es de implanta o do governo eletr nico este voltado para a presta o de servi os e informa es ao cidad o Ainda existe a previs o de que cidad os poder o ser convidados para participar dos grupos de trabalho representantes de rg os e entidades p blicas e privadas Entretanto os cidad os ainda n o fazem parte deste refe rido comit o que denota que a est
169. as dimens o e gera es de direitos SARLET Ingo Wolfgang A Efic cia dos Direitos Fundamentais p 45 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 confundir o significado da express o direitos fundamentais com outros termos que chegam a ser esp cies deste como liberdades p blicas liberdades fundamentais direitos in dividuais direitos subjetivos direitos humanos entre outros N o obstante a utiliza o desses diversos termos por toda a Carta Maior vale ressaltar que a express o direitos fun damentais foi a escolhida pelo legislador constituinte por ter um car ter mais amplo do que aquelas demais express es para expressar os direitos que seriam tidos como fundamentais para aquela determinada sociedade Entende se assim que aqueles termos nada mais s o do que esp cies de um todo maior deno minado direitos fundamentais Para um maior esfor o did tico a doutrina classifica os direitos fundamentais em regra em tr s tipos os direitos de primeira dimens o os direitos civis e pol ticos os de segunda dimens o os direitos sociais econ micos e culturais e os de terceira dimens o os direitos da solidariedade e fraternidade N o obstante impende informar que h doutrinadores que vi sualizam a exist ncia de uma quarta quinta e at mesmo uma sexta dimens o a Os Direitos de Primeira Dimens o Os direitos fundamentais de primeira di
170. as patologias psicol gicas e p s traum ticas 3 a imputa o de responsabilidade c vel empresa trans portadora em caso de ferimento acidente ou at mor te do passageiro durante estas ocorr ncias coliman do se em paga de indeniza o por tais danos Em conformidade com a legisla o apresentada no t pico Fundamentos Jur dicos deste artigo 280 latim cl ssico vulgata jus pro sumum bonus est o direito est a servir a ess ncia do bem o direito o servi o em favor da ess ncia do bem 106 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 3 1 IN FINALE CONCLVSIO Neste s culo XXI apresenta se uma das mais not veis revo lu es paradigm ticas da Ci ncia Jur dica Ci ncia do Direito donde clama em voz altiva a institui o da justi a justa assim proferido desde a Antiguidade Cl ssica em especial no Imp rio Romano como demonstra Vipianvs em Corpvs Ivris Civilis Com base neste direito Celsvs nos denomina sacerdotes pois cultuamos a justi a e professamos o conhecimento do bom e do justo separando o justo do in quo discernindo o l cito do il cito desejando que os homens bons se fa a n o s pelo medo das penas mas tamb m pela motiva o dos pr mios aspirando n o simulada filosofia se n o me engano mas verdadeira Justi a a vontade constante e perp tua de dar a cada um o seu direito VLPIANVS in CORPYS IVRIS CIVILIS 2000 a C Neste sentido Jhering apre
171. ativo das entidades representa das PGF at o final de sua implanta o Fica tamb m estabelecido pela Lei 11 457 de 16 de mar o de 2007 o prazo de vinte e quatro meses prorrogado at 31 de dezembro de 2007 pela Lei n 11 531 de 24 de outubro de 2007 para assun o gradual e de forma centralizada pela PGF da execu o da d vida ativa das autarquias r funda es p blicas federais E garantindo efetividade centraliza o o Decreto n 6 119 de 25 de maio de 2007 promoveu a reestrutura o da PGF e atribuiu ao Advogado Geral da Uni o a edi o de atos dispondo sobre a compet ncia a estrutura e o funcionamento da Procuradoria Geral Federal relativos centraliza o da d vida ativa das autarquias e funda es p blicas federais Esta centraliza o de d vida ativa destas entidades aut rquicas e 265 Cf ob cit MARTINEZ P2 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 fundacionais federais tem observ ncia maior de unifica o das estruturas e recursos humanos no mbito da PGF dentro de uma macro a o destinada cobran a e recupera o de todos os cr ditos da autarquias e funda es p blicas federais Requer todo este processo e que de fundamental impor t ncia uma Coordena o Geral de Cobran a e Recupera o de Cr ditos CGCOB que atua atrav s do que lhe foi conferido no Decreto n 6 119 2007 o Advogado Geral da Uni o que editou o Ato Regimental n 2 de 12 de junho
172. atizar e garantir o acesso aos documentos p blicos e de pesquisa sem violar a seguran a do Estado e da sociedade BASTOS 1990 Desta forma Jardim 2003 define como pol ticas p blicas arquiv sticas as premissas decis es e a es da administra o p blica que tenham por base o interesse social em diferentes reas como a legisla o a administra o a ci ncia a cultura a tecnologia dentre outras relativas produ o ao uso e preserva o da informa o arquiv stica de natureza p blica e privada O Sistema Nacional de Arquivos deve garantir a uniformi dade t cnica de todos os arquivos p blicos e privados atrav s de normas arquiv sticas veiculadas pelo Arquivo Nacional O sistema arquiv stico depende de fatores como o volume de do cumentos a frequ ncia de consultas e a rapidez desejada J o sistema centralizado se refere concentra o de documentos e das atividades de recebimento registro distribui o movi menta o e expedi o de documentos de uso corrente em um mesmo local e rg o da estrutura organizacional Jardim 1995 p 30 indica como componentes do siste ma integrado de arquivo legisla o normalizadora de aspec tos interiores e exteriores ao sistema dos direitos e obriga es de usu rios e do patrim nio documental os arquivos os do cumentos conforme o ciclo vital a informa o em seu c rculo interno no mbito da organiza o produtora e externo outros ar
173. atrav s de uma concilia o ou mesmo aqueles que j tenham dado in cio a um procedimento judicial atendam aos chamados promovidos pelo CNJ e Poder Judici rio dos Estados para que compare am em seus Mutir es de Concilia o quando oportu namente poder o realizar um acordo A inten o da Justi a para que as pessoas evitem ingres sarem em ju zo com causas que poderiam ser solucionadas pelas partes atrav s da composi o de um acordo evitando assim o crescente n mero de a es principalmente as rela cionadas s transa es que elas mesmas podem dar solu o O que mais se verifica al m da boa vontade das pr prias partes em n o reconhecer na maioria das vezes que poderiam dar solu o imediata ao inv s do tempo que ir o ter que dispor n o s em deslocamentos nas idas e vindas aos cart rios a contrata o de advogado n o mencionando os valores des pendidos para as desloca es e custas judiciais ou advocat cia chegando muitas das vezes ter que se aguardar longos meses para realiza o de uma audi ncia conciliat ria e posteriormen te caso n o haja concilia o as demais audi ncias de instru o e julgamento quando ent o pelo tempo que j aguardou para ter solucionado seu problema muitas das vezes acabam convencionando um acordo para se verem livre do transtorno ou n o o aceitam e partem para um lit gio do qual se levar muito mais tempo Verifica se tamb m que nas audi ncias de concilia
174. aulo Editora Revista dos Tribunais 2003 PUCCINELLI J NIOR Andr A Omiss o Inconstitucional e a Responsabilidade do Estado Legislador S o Paulo Saraiva Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 2007 SARLET Ingo Wolfgang A Efic cia dos Direitos Fundamen tais uma teoria dos direitos fundamentais na perspectiva cons titucional 10 ed rev e amp Porto Alegre Livraria do Advoga do 2009 A Efic cia do Direito Fundamental Seguran a Jur dica dignidade da pessoa humana direitos fundamentais e proibi o de retrocesso social no direito constitucional brasi leiro Dispon vel em lt www mundojuridico com br gt Acessado em 30 nov 2009 SILVA Jos Afonso da Curso de Direito Constitucional Po sitivo 27 ed S o Paulo Malheiros 2006 Aplicabilidade das Normas Constitucionais 7 ed S o Paulo Malheiros 2008 SILVA NETO Manoel Jorge e Curso de Direito Constitucio nal Rio de Janeiro Lumen Juris 2008 STRECK Lenio Luiz A Resposta Hermen utica Discricio nariedade Positivista em Tempo P s Modernos In DIMOULIS Dimitri DUARTE cio Oto Teoria do Direito Neoconstitucional Supera o ou reconstru o do positivismo jur dico S o Paulo Editora M todo 2008 p 285 315 REPRODU O ASSISTIDA AS NOVAS T CNICAS REPRODU TIVAS CONCEPTIVAS NTRC UMA AMPLIA O DAS ESCO LHAS PARA AS MULHERES OU UM REFOR O AOS SISTEMAS SEXISTA E DE CLASSE Jaylla Maruza
175. aulo Malheiros 2007 p 217 316 BASTOS Celso Ribeiro MEYER PFLUG Samantha A In terpreta o como Fator de Desenvolvimento e Atualiza o das Normas Constitucionais In SILVA Virg lio Afonso da org Interpreta o Constitucional S o Paulo Malheiros 2007 p 145 164 BITTAR Eduardo C B O Direito na P s Modernidade 2 ed Rio de Janeiro Forense Universit ria 2009 BONAVIDES Paulo Curso de Direito Constitucional 7 ed rev e amp S o Paulo Malheiros 1997 CUNHA J NIOR Dirley da Curso de Direito Constitucional Salvador Editora JusPodivm 2008 Controle Judicial das Omiss es do Poder P bli co 2 ed rev e atual S o Paulo Saraiva 2008 ECO Humberto Interpreta o e Superinterpreta o S o Paulo Martins Fontes 2005 HESSE Konrad Significado dos Direitos Fundamentais Trad Carlos dos Santos Almeida In KONRAD Hesse Temas Fundamentais do Direito Constitucional S o Paulo Saraiva 2009 p 23 72 A For a Normativa da Constitui o Trad Gilmar Ferreira Mendes In KONRAD Hesse Temas Fundamentais do Direito Constitucional S o Paulo Saraiva 2009 p 123 146 NOVELLINO Marcelo org Leituras Complementares de Direito Constitucional Direitos Humanos e Direitos Fundamen tais 3 ed Salvador Editora JusPodivm PIOVESAN Fl via Prote o Judicial contra Omiss es Le gislativas a o direta de inconstitucionalidade por omiss o e mandado de injun o 2 ed S o P
176. bem a home nagem aos ascendentes e por consegi ncia a preserva o de linhagem como motivo justo a embasar a adi o de so brenome Em realidade o que n o existe justo motivo para negar se tal pleito haja vista n o se configurar in casu ofensa ordem p blica brasileira nem preju zo a terceiros e aos apelidos de fam lia Ao contr rio a nobreza desse gesto deve ser ampa rada e resguardada pelo Direito o qual numa vertente menos dogm tica e mais zet tica cabe estabelecer um di logo entre as fontes sociol gicas hist ricas filos ficas e antropol gicas postas ao int rprete para que ent o se reconhe a o pedido de acr scimo de sobrenome como mais um caminho restaurador dos la os familiares que a cada dia s o mais esfacelados ante a cont nua desconstitui o dessa c lula mater da sociedade e objeto de especial prote o do Estado na forma do disposto no art 226 da Carta Pol tica Ressalte se outrossim que n o sendo constatado objetivo de altera o desvalida nem vest gio e insinua o de inidoneidade no requerimento em tela a palavra do postulante e a comprova o documental quanto ao desejo de assinar o so brenome de ascendente merece ser respeitado A proced ncia do pedido solu o razo vel e permitida Afirmar se ser mero capricho pessoal n o tolerado pelo Direito a pretens o sub oculi retroceder a uma era j sepultada e banida at mesmo pelo positivismo e os
177. beral surgiu um novo constitucionalismo com re flexo direto no modelo estatal O Estado muda de configura o assumindo renovados pap is e m ltiplas fun es Adv m o Es tado social ou como preferem alguns denomin lo o Estado do Bem Estar Social o Welfare State ou Estado provid ncia prestador de servi os de perfil essencialmente intervencionis ta que exige a presen a marcante e decisiva do poder p blico no dom nio das rela es socioecon micas O homem passa a depender do Estado de quem se exige presta es positivas Surge assim o Estado social diametralmente oposto ao modelo liberal Neste o Estado deveria se abster nas rela es sociais e econ micas naquele necess ria a interven o es tatal O Estado passa a ter destaque tamb m na vida jur dica uma vez que os direitos previstos nas constitui es devem ser garantidos e por isso normatizados Passa se a falar assim em direitos fundamentais A fim de se normatizar esses elementos necess rios para o bem estar social Dirley da Cunha J nior assegura que nesse momento surge um n mero consider vel de normas progra m ticas dispondo sobre direitos sociais e econ micos caren tes de efetiva o Decerto essa programaticidade das Consti tui es haver de se combinar com sua efetividade sob pena de se negar vig ncia ao Estado Constitucional Democr tico de Direito Essa nova necessidade de se adequar a real efetividade da Con
178. beram reconhecimento Esse fato se d em face da dificuldade existente em se verificar direitos que s o exclusivos de mulheres n o s o de homens devido ao fato do direito est atrelado s rela es de poder social cuja tend ncia prevalecerem os homens os brancos e os hete rossexuais 2 Para combater este fato os movimentos feministas estrate gicamente passaram a reivindicar direitos j existentes como o direito sa de mas que sem prote o estatal urgiam por pol ticas p blicas Acontece que n o foi o suficiente pois ainda n o existe positiva o para os direitos sexuais 2 2 O reconhecimento destes direitos sexuais sa de s mu lheres atrav s de um servi o p blico eficiente de suma im port ncia para a concretiza o da democracia contanto que protegidas sua liberdade e autonomia e ter efetivada sua dig nidade Se interpretado que as novas t cnicas de reprodu o assis tida existem a favor de pessoas que por diversas raz es n o podem e querem ter filhos e da mesma forma interpretado que o direito reprodutivo incorpora o direito sa de sendo desta forma exig veis ent o conforme Monica Aguiar as pessoas vulner veis economicamente podem exigir do sistema p blico de sa de a realiza o de t cnica que as permitam ter filhos 214 Diante da reflex o dos direitos reprodutivos positivos nega tivos est incluso o desejo de filhos Se pensar a reprodu 209 I
179. bidem 210 Ibidem 211 MATTAR Laura Davis Reconhecimento Jur dico dos Direitos Sexuais Uma An lise Comparativa com os Direitos reprodutivos Rev Int Direitos Humanos online Jun 2008 v 5 n 8 pp ISSN 1806 6445 D i 10 1590 S1806 64452008000100004 212 Ibidem 213 LIMA LOPES J R de O Direito ao Reconhecimento para Gays e L sbi cas In Sur Revista Internacional de Direitos Humanos v 2 p 65 95 2005 p 72 214 AGUIAR Monica A Prote o do Direito Diferen a como Conte do do Princ pio da Dignidade Humana A Desigualdade em Raz o da orienta o Sexual In Direitos Fundamentais na Constitui o de 1988 Org Rosmar Alencar 2008 Porto Alegre Nuria Fabris p 101 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 o como destino natural do ser vivo conclui se que procriar algo anterior s t cnicas de reprodu o assistida Assim nossas av s por exemplo tinham os filhos e queriam os filhos que tinham Acontece que em uma sociedade de constante moderniza o o desejo de filhos est quase que constan temente ligado medicaliza o seja porque a mulher adiou a maternidade ou mesmo por problemas de sa de Diante deste contexto n o h como pensar a reprodu o como algo natural ao contrario este desejo est cada vez mais submetido ao discurso reprodutivo e s possibilidades biotecnol gicas ofe recidas 5 Conclus o Ao final deste estudo verificou s
180. bilista Advogado Especialista em Direito Tribut rio Conferencista Consultor e Parecerista e professor de Direito Tribut rio nos Cursos de Espe cializa o e de Mestrado na Universidade Federal do Cear UFC 42 Mestre e Doutor em Direito Professor da p s gradua o em Processo Tribut rio da Universidade de Fortaleza Professor de Direito Tribut rio da Fa culdade Christus Membro do ICET Instituto Cearense de Estudos Tribut rios Advogado CONSULTA O MUNIC PIO DE FORTALEZA por seu Ilustre Procurador Geral o Dr Mart nio Mont Alverne Barreto Lima consulta nos a respeito de quest es ligadas ao Imposto sobre a Proprie dade Predial e Territorial Urbana IPTU narrando o seguinte 1 Para minimizar evidente diferen a verificada entre o valor venal dos im veis urbanos no Munic pio de Fortaleza e aquele utilizado para fins de c lculo do IPTU o Consulente editou a Lei Complementar Municipal 73 2009 que procedeu a reajuste de 25 27 5 e 30 nos valores dos anexos e Il da Lei 8 703 2008 2 Apesar de publicada no exerc cio financeiro de 2009 a aplica o da lei a fatos ocorridos no ano de 2010 est sendo questionada pelo Sindicato das Empresas de Compra Venda Loca o e Administra o de Im veis e dos Edif cios em Con dom nios Residenciais e Comerciais do Estado do Cear SE COVI CE e pelo Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil OAB CE Tais entidades promoveram a es diretas de
181. blicar os anexos Se foram apenas reajustados nos percentuais indicados em lei e n o modificados em seus crit rios t cnicos n o se trata de nova planta sendo prescind vel a republica o revis o em sua imensa maioria porque sabem que o valor de seus im veis no mercado muito superior quele que consta do lan amento do IPTU considerado para fins de c lculo do imposto Insistem na alegada impropriedade na determina o da base na verdade t o somente porque n o t m argumento melhor para impugnar tributo que por raz es pol ticas cujo deslinde n o cabe ao Judici rio e nem pode ser discutido em ADI n o querem pagar 4 3 Reajuste nos valores da planta proporcionalidade e razoabilidade Na ADI ajuizada pelo SECOVI CE afirmado finalmente que o reajuste levado a efeito pelo Munic pio de Fortaleza seria con tr rio aos princ pios da razoabilidade e da proporcionalidade pois a sua linearidade n o seria meio adequado e nem neces s rio para a corre o da base de c lculo do IPTU Em verdade a inicial apresentada pelo SECOVI CE parece ter sido feita com o uso do texto da inicial de ADI ajuizada pela OAB CE em 2004 na qual se questionava a progressividade adotada pelo Munic pio na determina o das al quotas do IPTU O cap tulo dedicado razoabilidade e proporcionalidade apa rentemente foi dela inteiramente copiado e colado Naquela ocasi o todavia era pertinente a invoca o dos t
182. bom efeito procurando manter grau de satisfa o e efici ncia 3 o Estado Federa o Estados ou Munic pios s o os entes supervenientes do Sistema onde planeja regula e verifica a qualidade do servi o efetivamente prestado e 4 em caso de danos produzidos os concession rios prestadores de servi os s o obrigados indenizar o passageiro em caso de danos provocados dolo ou cul pa dos seus agentes Neste conjunto de regramentos h de se perceber a ordem estabelecida para se fazer operar o sistema o que torna inci piente a vis o do passageiro na sua real acep o consumidor do servi o Sobre os dispositivos que regem a mat ria em face das rela es jur dicas da pessoa transportada cliente e seu transpor tador fornecedor encontramos no C digo Civil Lei no 10 406 de 10 01 2002 Art 734 O transportador responde pelos danos cau sados s pessoas transportadas e suas bagagens salvo motivo de for a maior sendo nula qualquer cl usula ex cludente da responsabilidade 275 franc s habitu habitualmente 102 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 Par grafo nico l cito ao transportador exigir a decla ra o do valor da bagagem a fim de fixar o limite da inde niza o Art 737 O transportador est sujeito aos hor rios e itiner rios previstos sob pena de responder por perdas e danos salvo motivo de for a maior Art 738 A pessoa transportada deve suje
183. ca ltimo acesso se deu em 4 de mar o de 2007 Atualmente o IPHAN faz parte do Minist rio da Cultura com site oficial dispon vel ao p blico estando ligado ao Minist rio da Educa o MEC 5 pol tica de seguran a da informa o no Brasil No que se concerne Pol tica de Seguran a da Informa o nos rg os e nas entidades da Administra o P blica Federal mediante o Decreto de N 3 505 2000 BRASIL 2000 foram defini dos como pressupostos b sicos a garantia ao direito individual e coletivo das pessoas inviolabilidade da sua intimidade e ao sigilo da correspond ncia e das comunica es nos termos previstos na Constitui o a prote o de assuntos que mere am tratamento especial a capacita o dos segmentos das tecno logias sens veis o uso soberano de mecanismos de seguran a da informa o com o dom nio de tecnologias sens veis e du ais a cria o desenvolvimento e manuten o de mentalidade de seguran a da informa o a capacita o cient fico tecnol gica do Pa s para uso da criptografia na seguran a e defesa do Estado e a conscientiza o dos rg os e das entidades da administra o p blica federal sobre a import ncia das informa es processadas e sobre o risco da sua vulnerabilidade Conceitua se Seguran a da Informa o a prote o dos sis temas de informa o contra a nega o de servi o a usu rios autorizados assim como contra a intrus o e a modifica
184. ca e que define Lima citado por Takahashi nos seguintes termos A no o de responsabilidade civil refere se de repara o de danos e sob influ ncia inicial do Direito Romano e logo em seguida do C digo Civil franc s proclamou como seu fundamento a culpa efetiva e provada p g 28 Ap s discorrer sobre as diversas defini es de culpa na literatura jur dica Lima a define nos seguintes termos Culpa um erro de conduta moralmente imput vel ao agente e que n o seria cometido por uma pessoa avisada em iguais circunst ncias de fato A seguir apresenta se breve hist rico da atribui o de cau sa na literatura de acidentes Logo depois cita se com breve descri o a investiga o recomendada e aspecto da preven o de acidente ou de medida de preven o recomendada a partir de an lise realizada em ch o de f brica Ao longo de todo o processo priorizam se as pr ticas mais difundidas no pa s e ou nas empresas estudadas segundo corrobora Almeida Pois o Aux lio Acident rio benef cio de car ter vital cio decorrente do retorno do empregado com recomenda es de mudan as de atividade quando a antiga j n o lhe permite mais ser exercida sendo o seu benef cio de c digo B91 que dever ser alterado para B94 benef cio que concedido a t tulo de indeniza o ao empregado quando da cessa o do aux lio doen a exceto a concess o deste benef cio apenas a
185. ca da capta o de vulos que tamb m passariam pela estimula o hormonal at a doa o comparti lhada objeto do presente estudo Vale ressaltar que as duas primeiras pr ticas indicam res pectivamente a vulnerabilidade da mulher que diante da equipe m dica n o poder constatar quantos vulos foram retirados tornando portanto seu consentimento mitigado bem como a vulnerabilidade econ mica e social da mulher que como mo eda de troca para ver satisfeita a sua necessidade cir rgica como a cirurgia de retirada das trompas permite que seus vulos sejam retirados Fica claro que o procedimento se mostra como uma m s cara de estrat gias de a o frente proibi o do comercio de vulos no qual o apelo filantropia inibe qualquer tipo de dis cuss o concernente a esta mercantiliza o de partes do cor po 0 187 LUNA Naara Natureza humana criada em laborat rio biologiza o e genetiza o do parentesco nas novas tecnologias reprodutivas Hist cienc saude Manguinhos Ago 2005 vol 12 no 2 p 395 417 ISSN 0104 5970 p 408 188 K RBES Clec Educa o n o formal e informal em ci ncia e tecnologia divulga o cient fica e forma o de opini o sobre reprodu o assistida e seus desdobramentos na Folha de S o Paulo Curitiba 2008 176 f Disserta o Mestrado Setor de Educa o Universidade Federal do Paran 189 CORREA Marilena V Novas tecnologias reprodutivas doa o
186. cia do Supre mo Tribunal Federal de se recorrerem a plantas gen ricas de valores nas quais se prev em crit rios aproximativos valor do metro quadrado por regi o valor da deprecia o pela idade da constru o etc para a determina o massificada do valor de cada im vel O uso de tais plantas de valores como evidente n o con duz a uma avalia o individualizada que leve em considera o as peculiaridades de cada im vel e que nessa condi o apure com precis o o seu valor venal CTN art 33 assim entendido aquele que o im vel pode alcan ar no mercado em condi es normais Entretanto n o decorre da nenhuma inconstitucio nalidade pois eventual discrep ncia entre o valor obtido com o uso da planta e o valor venal do im vel pode ser corrigida com a preval ncia deste sobre aquele mediante avalia o espec fi ca e individual do im vel feita a requerimento do contribuinte Conciliam se com essa possibilidade de ajuste em cada caso luz da realidade concreta os princ pios da efici ncia e da le galidade 3 2 Presun o relativa e contradit rio Com efeito frise se a planta gen rica de valores con duz o int rprete a uma base de c lculo estimada que pode eventualmente n o corresponder ao valor venal do im vel a ser tributado Essa ali s uma possibilidade natural e inerente ao uso de tais plantas gen ricas sendo certo que a nica forma de afast la seria avaliando indiv
187. cidentes do trabalho no Brasil Estes decorrem de causas de neglig ncia das empresas no cumprimento das normas de se guran a e sa de do trabalho Com base nestes fatores a Coordena o Geral de Cobran a e Recupera o de Cr ditos da Procuradoria Geral Federal sabedora da relev ncia social do tema estabeleceu que as a es regressivas acident rias devem ser acompanhadas de forma priorit ria por todas as unidades da PGF nos termos da Portaria CGCOB n 03 de 27 de agosto de 2008 Para poder atuar nas a es regressivas acident rias foi a Procuradoria Geral Federal PGF criada atrav s da Lei n 10 480 de 02 de julho de 2002 rg o vinculado Advocacia Geral da Uni o a quem compete a representa o judicial das autarquias e funda es p blicas federais as respectivas ativi dades de consultoria e assessoramento jur dicos bem como a apura o de liquidez e certeza dos cr ditos de qualquer na tureza inerentes s suas atividades inscrevendo os em d vida ativa para fins de cobran a amig vel ou judicial Fica atrav s da Lei 11 098 de 13 de janeiro de 2005 con ferido s Procuradorias Regionais Federais s Procuradorias Federais nos Estados e s Procuradorias Seccionais Federais a possibilidade de centralizar as atividades de cobran a e recu pera o de cr ditos e as atividades de consultoria e assesso ramento jur dico delas derivadas tamb m prescrevendo apoio t cnico financeiro e administr
188. cional nas plan cies do direito privado nas pequeninas e insignificantes rela es da vida que h de se formar e acu mular gota por gota a seiva vivificadora aqui que deve constituir se o capital moral com que o Estado opera em escala mais ampla em benef cio dos seus objetivos JHERING 1872 A responsabilidade c vel oriunda das rela es jur dicas es tabelecidas pelo evento da presta o de servi os de transporte coletivo h de ser compartilhada pelo Estado e pelo pr prio concession rio prestador do servi o A declara o de for a maior ou caso fortuito trata se da de turpa o do entendimento destes princ pios no intuito de pro 281 latim cl ssico nome pr prio Vipianvs vulgata Ulpianus Ulpiano 282 latim cl ssico vulgata Corpus luris Civilis Corpo Jur dico Civil Lei Roman stica duzir um artif cio jur dico para conquistar o deferimento a favor dos concession rios quando em defesa perante a autoridade jurisdicional Nesta forma e ess ncia produzir se mediante equitativi dade o que pretendem o dispositivos constituicionais artigos 1 0 inciso Ill a dignidade da pessoa humana 5 0 a invio labilidade do direito vida e seguran a e 6 0 direito social sa de e seguran a Ipso Factvm Per Expositvm Agnoscere em consoante praxis judicante de justi a justa est apresentada e verifica da a percep o jur dica da Responsabilidade Jur dica C vel dos Concessi
189. cita o de recursos humanos ao fortalecimento das organiza es produtoras e acumuladoras de documentos Aponta se o governo eletr nico no que se refere defini o de estrat gias padr es e normas de gest o preser va o e acesso a documentos e informa es conforme orien ta o do Conselho Internacional de Arquivos e da UNESCO 2 No es hist ricas acerca da pol tica de arquivos Com o passar do tempo haja vista a necessidade atinente organiza o previs o legal e efetiva o das pol ticas p bli cas direcionadas ao acesso e disponibiliza o das informa es contidas em documentos de arquivos O primeiro pa s que legislou especificamente sobre o aces so a documentos foi a Fran a pelo Decreto de 25 de junho de 1794 Lei 7 Messidor do ano Il o qual determinou o acesso de arquivos aos cidad os mediante visita com agendamento pr vio Significou a mudan a de concep o do arquivo este dever servir coletividade e n o somente ao Estado COSTA 2004 Em 1948 com a Declara o Universal dos Direitos Huma nos o acesso a documentos deixou de ser privil gio de historia dores e passou a ser um direito do cidad o O art 12 da Decla ra o Universal dos Direitos Humanos preceitua que ningu m poder ser objeto de intromiss o arbitr ria na sua vida privada sua fam lia seu endere o ou correspond ncia nem ataques a sua honra ou a sua reputa o Toda a pessoa tem direito a pro
190. co por pretens es positivas no qual ser necess rio tomar decis es tr gicas sobre a destina o dos recursos escassos do Estado A teoria da reserva do poss vel exprime um lugar comum topos da jurisprud ncia constitucional alem que assevera que a constru o de direitos subjetivos presta o material de servi os p blicos pelo Estado est sujeita condi o de dis ponibilidade dos respectivos recursos econ micos ao mesmo tempo em que a decis o sobre a sua disponibilidade financeira resta situada no campo discricion rio das decis es governa mentais e parlamentares relativas composi o dos or amen tos p blicos Com efeito segundo o Tribunal Constitucional Federal da Alemanha os direitos sociais a presta es positivas est o sujeitos gide da reserva do poss vel exprimindo o sentido daquilo que o sujeito de direito de modo racional pode almejar da sociedade impossibilitando o atendimento das exig ncias individuais acima de um razo vel limite b sico de satisfa o dos direitos fundamentais Conforme assinalam J J Canotilho e Vital Moreira 2 a efetiva o dos direitos fundamentais sociais econ micos e 56 Doutor e Mestre em Direito pela Universidade Federal da Bahia P s Douto rado pela Universit degli Studi di Roma Professor dos cursos de gradua o e p s gradua o em Direito Especializa o Mestrado Doutorado da Universi dade Federal da Bahia Professor e Coordenador do N cl
191. concretude do caso examinando a propor o entre o exerc cio do direito e a sua repercuss o teleol gica Registre se ser infeliz a refer ncia palavra direito contida na reda o do art 187 da Codifica o por induzir id ia de uma restri o aplica o da teoria do ato abusivo o que impe diria a sua incid ncia em outras situa es jur dicas Com efeito ao contr rio do que insinua o tipo legal tamb m as liberdades as faculdades e os direitos potestativos admitem a incid ncia da teoria do ato abusivo uma vez que podem estabelecer van tagens para o seu titular Merece censura tamb m o uso da express o exerc lo na reda o do art 187 por induzir falsa conclus o de que a conduta omissiva n o poderia caracterizar abuso o que n o corresponde efetivamente realidade Em verdade o ato abu sivo pode decorrer de condutas comissivas e omissivas sem pre que o titular excede manifestamente os limites impostos pela boa f objetiva pela fun o social e econ mica e pelos bons costumes 9 AGUIAR J NIOR Ruy Rosado de cf Projeto do C digo Civil as obriga es e os contratos cit p 23 10 Corroborando dessa tese INACIO DE CARVALHO NETO assevera n o ha ver direitos insindic veis em mat ria de abuso aplicando se a teoria a quais quer esp cies de direitos inclusive aos potestativos cf Abuso do Direito cit p 217 Outra observa o que comporta reflex
192. cos e jur dicos surgidos pela utiliza o dessas t cnicas que evoluem cada dia mais A interven o jur dica decorre da necessidade de seguran a diante da procura sempre maior dessas t cnicas por motivos diversos doen a c ncer infertilidade projeto parental ho mossexual etc Os debates s o intensos O dif cil conseguir chegar uma opini o decis o majorit ria j que a pr pria so ciedade n o demonstra consenso quanto ao tema O fato que no Brasil o nico ato que se encontra em vigor sobre o assunto a Resolu o n 1 358 92 do Conselho Fede ral de Medicina CFM um ato normativo de natureza admi nistrativa e portanto resta insuficiente no sentido de delimitar atividades sem legisla es atuantes Esta Resolu o restringe o tratamento s pessoas cujas ou tras t cnicas terap uticas n o tenham sido eficazes contra a infertilidade princ pios gerais 1 2 200 K RBES Clec Educa o n o formal e informal em ci ncia e tecnologia divulga o cient fica e forma o de opini o sobre reprodu o assistida e seus desdobramentos na Folha de S o Paulo Curitiba 2008 176 f Disserta o Mestrado Setor de Educa o Universidade Federal do Paran 201 RESOLU O CFM N 1 358 92 Acesso em hitp Awww portalmedico org br resolucoes cfm 1992 1358 1992 htm em 28 05 2010 s 22h00min No Brasil v rios foram os Projetos de Lei apresentados ao Senado Federal sobre Repr
193. cresce uma nova caracter stica aos atos jur dicos em geral os quais na doutrina cl ssica se dividem em tr s pla nos o da exist ncia validade e efic cia Barroso e Barcellos assim o define Efetividade significa a realiza o do direito a atua o pr tica da norma fazendo prevalecer no mundo dos fatos os valores e interesses por ela tutelados Simboliza a efe tividade portanto a aproxima o t o ntima quanto poss vel entre o dever ser normativo e o ser da realidade social Ou seja o int rprete no momento de analisar a norma cons titucional deve interpret la de acordo com a realidade f tica devendo escolher entre as v rias interpreta es poss veis 110 BARROSO Lu s Roberto O Direito Constitucional e a Efetividade de suas Normas p 42 111 BASTOS Celso Ribeiro MEYER PFLUG Samantha Desenvolvimento e Atualiza o das Normas Constitucionais In__ Interpreta o Constitucional p 150 112 BARROSO Lu s Roberto BARCELLOS Ana Paula de O Come o da His t ria A Nova Interpreta o Constitucional In Interpreta o Constitucional p 303 aquela que melhor alcance a vontade da constitui o Contudo Andr Puccinelli J nior adverte que n o se deve confundir os termos efic cia com efetividade In verbis assim exp e os dois conceitos A primeira designa a qualidade que de resto acompanha todas as normas jur dicas de produzir em maior ou menor grau os seus efeitos t picos Di
194. ctio TJ RS Ac 82C m C v ApCiv 0009037631 rel Des Rui Porta nova j 12 8 04 basilar dignidade da pessoa humana O indiv duo livre para amar e ser amado na propor o do que cada um pode quer e consegue doar de si mesmo O rompimento amoroso sem resqu cios de d vida sepul ta sonhos de futuro destr i ilus es cultivadas com esmero e magoa quem deixado quando tudo que se desejava era per manecer unido Como belamente desfiou a pena de CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE um de nossos poetas maiores tenho raz o para sentir saudade de ti de nossa conviv ncia em falas camaradas simples apertar de m os nem isso voz modulando s labas conhecidas e banais que eram sempre cer teza e seguran a Sim tenho saudades Sim acuso te porque fizeste o n o previsto nas leis da amizade e da natureza nem nos deixaste sequer o direito de indagar porque o fizeste por que te foste Entrementes n o nos tribunais que se resolver a dor e a desilus o que o fim do amor deixa como amarga heran a E bem por isso LUCIANO CHAVES DE FARIAS pontua que lt Destarte a falta de amor e de afeto s o motivos mais do que justos e suficientes para o rompimento de um relacionamento N o razo vel nem harm nico com a concep o moderna e constitucional da fam lia querer o Estado Juiz penalizar algu m pelo fim do afeto pelo desamor O Judici rio n o deve e nem pode querer obrigar algu m a amar ou manter um rel
195. dade apesar de terem desenvolvido o mundo moderno trouxeram grandes consegi ncias para a humanidade Bittar afirma que a ci ncia converteu a ci ncia em produto e esta uma vez tornada produto sob a lupa de investiga o do cien tista tamb m se tornou produto na esteira da produ o ca pitalista Em nome do progresso portanto conseguiu se um regresso t o ilimitado que amea a colocar a humanidade sob uma catastr fica e irrevers vel condi o de barbariza o Da a import ncia do retorno aos valores per odo que os jusfil sofos nomearam de p s modernidade A p s modernidade surge como a necessidade de um per odo de transi o de revis o da modernidade e de reconstru o de valores a necessidade de um longo processo de matura o axiol gica Como resultado desse novo per odo surge o movi mento supra mencionado o neoconstitucionalismo Enaltecendo a import ncia dessa transi o Dirley da Cunha J nior assenta que o neoconstitucionalismo ou o novo direito constitucional como tamb m conhecido destaca se como uma nova teoria jur dica a justificar a mudan a de para digma de Estado Legislativo de Direito para Estado Constitucio nal de Direito consolidando a passagem da Lei e do Princ pio da Legalidade para a periferia do sistema jur dico e o tr nsito da Constitui o e do Princ pio da Constitucionalidade para o centro de todo o sistema em face do reconhecimento da Constitui o como verdade
196. das lacunas do sistema jur dico baseado em regras Isto exige uma teoria capaz de indicar qual dos princ pios expl citos ou impl citos reconhecidos pelo ordenamento jur dico deve ser aplicado a determinado caso concreto sem preju zo da se guran a jur dico pol tica e social O tema dos princ pios jur dicos especialmente dos princ pios constitucionais no mbito brasileiro nunca foi t o explo rado como nos ltimos dez anos E sabido atualmente que os princ pios assumem uma po si o hegem nica na pir mide normativa Conforme averbou Celso Ant nio Bandeira de Mello em li o lapidar Princ pio por defini o mandamento nuclear de um sis tema verdadeiro alicerce dele disposi o fundamental que se irradia sobre diferentes normas compondo lhes o esp rito e servindo de crit rio para sua exata compreens o e inteli g ncia exatamente por definir a l gica e a racionalidade do sistema normativo no que lhe confere a t nica e lhe d sen tido harm nico Violar um princ pio muito mais grave que transgredir uma norma qualquer A desaten o ao princ pio implica ofensa n o apenas a um espec fico mandamento obrigat rio mas a todo o sistema de comandos E a mais grave forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade conforme o escal o do princ pio atingido porque representa insurg ncia contra todo o sistema subvers o de seus valores fundamentais Ainda como j dizia Canotilho Con
197. das normas definidoras de direitos fundamentais contido no artigo 5 par grafo 1 e que abrange tam b m a maximiza o da prote o dos direitos fundamentais Com efeito a in dispens vel otimiza o da efic cia e efetividade do direito seguran a jur di ca e portanto sempre tamb m do princ pio da seguran a jur dica reclama que se d ao mesmo a maior prote o poss vel o que por seu turno exige uma prote o tamb m contra medidas de car ter retrocessivo inclusive na acep o aqui desenvolvida d As manifesta es espec ficas e expressamente previstas na Constitui o no que diz com a prote o contra medidas de cunho retroativo na qual se enquadra a prote o dos direitos adquiridos da coisa julgada e do ato jur dico perfeito n o d o conta do universo de situa es que integram a no o mais ampla de seguran a jur dica que de resto encontra fundamento direto no artigo 5 caput da nossa Lei Fundamental e no princ pio do Estado social e democr tico de Direito e O princ pio da prote o da confian a na condi o de elemento nuclear do Estado de Direito al m da sua ntima conex o com a pr pria seguran a jur dica imp e ao poder p blico inclusive mas n o exclusivamente como exig ncia da boa f nas rela es com os particulares o respeito pela confian a depositada pelos indiv duos em rela o a uma certa estabilidade e continuidade da ordem jur dica como um todo e
198. de vulos O que pode ser novo nesse campo Cad Sa de P blica online 2000 vol 16 n 3 pp 863 870 ISSN 0102 311X doi 10 1590 S0102 311X2000000300036 190 RAMIREZ GALVEZ Martha Corpos Fragmentados e Domesticados na Reprodu o Assistida Cad Pagu online 2009 n 33 ISSN 0104 8333 d i 10 1590 50104 83332009000200004 3 1 1 Doa o Compartilhada de vulos quest es sociais de classe e de g nero Quando se tratar de doa o compartilhada de vulos o procedimento envolver uma doadora que embora f rtil n o consiga engravidar precisando portanto de FIV na condi o de ter seu tratamento e medica es utilizadas pagos pela re ceptora para que ambas alcancem a desejada gravidez A doadora receber o tratamento no hospital p blico onde estiver inscrita no programa de reprodu o assistida fila de espera enquanto que a receptora submeter se ao procedi mento em uma cl nica privada Esse tr mite poss vel porque v rios m dicos da rede p blica possuem sua cl nica de repro du o humana assistida Neste ponto j permitido perceber que os maiores bene ficiados sem riscos s o os m dico que atrav s do discurso de intermedi rio na realiza o de sonhos desejo de filhos difunde uma t cnica de efic cia comprometida utilizando os corpos femininos como instrumento da ci ncia A receptora receber metade dos vulos da doadora con tanto que esta tenha produzido o m nim
199. de 2007 papel relevante na recupera o de cr ditos das autarquias e funda es p bli cas federais e que a ela tamb m conferido o papel de definir planejar e orientar aa atividades de acompanhamento de a es priorit rias relacionadas com cobran a e recupera o de cr di tos das autarquias e funda es p blicas federais n o inscritas em d vida ativa bem como a responsabiliza o de terceiros por preju zos causados a essas entidades e promover a uniformiza o e melhoria das a es empreendidas em ju zo relacionadas cobran a e recupera o de cr ditos Por m dentro de toda esta estrutura montada que visa por parte do rg o estatal o ressarcimento de cr ditos pagos em decorr ncia de a es movidas pelo trabalhador acidentado Compete DIGEAP Divis o de Gerenciamento de A es Prio rit rias nos termos do artigo 1 inciso Il da Portaria CGCOB n 3 de 27 de agosto de 2008 as a es regressivas acident rias consideradas priorit rias e est o sujeitas prepara o ajuiza mento e acompanhamento em car ter priorit rio pelos rg os de execu o da PGF Desenvolvido assim todo o mecanismo a que concerne o prop sito a feito da estrutura montada com o real objetivo do ressarcimento do dano causado ao er rio em decorr ncia das indeniza es acident rias pagas pelo gestor p blico ao traba lhador acidentado poderemos ent o adentrar na quest o que ir validar de forma eficiente e e
200. de Intelig ncia por inter m dio do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segu ran a das Comunica es CEPESC apoiar as atividades de car ter cient fico e tecnol gico relacionadas seguran a da in forma o e integrar comit s c maras t cnicas permanentes ou n o assim como equipes e grupos de estudo relacionados ao desenvolvimento das suas atribui es de assessoramento O Comit Gestor da Seguran a da Informa o composto por integrantes do e Minist rio da Justi a e Minist rio da Defesa e Minist rio das Rela es Exteriores e Minist rio da Fazenda e Minist rio da Previd ncia e Assist ncia Social e Minist rio da Sa de e Minist rio do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior e Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o e Minist rio das Comunica es e Minist rio da Ci ncia e Tecnologia e Minist rio de Minas e Energia e Controladoria Geral da Uni o e Advocacia Geral da Uni o e Secretaria de Comunica o de Governo e Gest o Estra t gica da Presid ncia da Rep blica e Casa Civil da Presid ncia da Rep blica e Gabinete de Seguran a Institucional da Presid ncia da Rep blica que o coordenar Secretaria de Comunica o de Governo e Gest o Estrat gica da Presid ncia da Rep blica Decreto N 3 505 2000 Insta ressaltar que os membros do Comit Gestor ser o designados pelo Chefe do Gabinete de Seguran a Institucional da
201. de das pessoas fixarem se em determinado local E a id ia de propriedade e das sociedades patriarcais onde os filhos repre sentam a for a bra al para o trabalho e as mulheres subme tem se aos homens Na cena mitol gica suscitada acima a liga o entre a sexualidade e a procria o descoberta e por conseguinte d origem paternidade Tudo isso durante uma progressiva transforma o social matriarcal em patriarcal Institui se ent o a autoridade do homem sobre o corpo da mulher que passa a representar apenas instrumento receptor passivo da semente masculina nica ativa Invertem se os p los e o poder de gerar um ser humano que consagrou a mulher nos tempos primitivos agora visto como a nica fun o da mulher perpetuar a esp cie do ho mem a fragilidade e a fraqueza simbolizadas pela mulher O sexo controlado s serve para a procria o Caso feito com finalidade diversa ser tido como pecado J n o h mais prazer no sexo Ao contrario o sexo instrumento da domina o do homem sobre a mulher Essa repress o j perdura h quatro mil nios A luta em favor da emancipa o feminina intensificou se s culo passado e come ou a consolidar se em 1948 nos Es tados Unidos atrav s da aprova o da 192 Emenda dando s mulheres direito ao voto Essa n o era a nica forma de opress o Havia ainda a in 149 ATLAN Henri O tero Artificial Tradu o de Irene Ernest Dias Rio de Ja
202. de forma concomitante outras teorias cr ticas chamadas por Diniz de bio tica cr tica como as anti racistas e de estudos culturais tamb m passaram a fazer parte do debate 152 Ibidem p 61 63 153 SCOTT Joan W APUD TELLES Edna de Oliveira Significados de G nero no Cotidiano Escolar de uma Escola P blica Municipal de S o Paulo Acesso em http www anped org br reunioes 27 ge23 p233 pdf em 22 05 2010 s 01h56min 154 DINIZ D bora e GUILHEM Dirce Bio tica Feminista o Regaste Pol tico do conceito de Vulnerabilidade Acesso em http www portalmedico org br revista bio2v7 bioeticafeminista htm em 18 05 2010 s 22h43min da bio tica Entretanto n o significa dizer que a teoria feminista era avessa ao principialismo tendo em vista que o principio da au tonomia um principio tico do feminismo anterior inclusive a entrada da cr tica feminista bio tica Ademais algumas teo rias cr ticas v m a autonomia e a conquista pela liberdade como parceiro na busca da igualdade social ou mesmo na prote o de grupos ou pessoas socialmente vulner veis O que preocupa s o as situa es em que referenciada au tonomia mascarada pela imposi o da vontade como por exemplo no uso das novas t cnicas de reprodu o humana assistida onde por vezes o consentimento da mulher que submete se tais tecnologias n o significa o exerc cio livre da vontade da autonomia enfim de seus direitos reprodutiv
203. de que uma determinada situa o jur dica ser conclu da ou mantida 3 Dessa no o conceitual poss vel extrair os elementos essenciais para a proibi o de comportamento con tradit rio uma conduta inicial ii a leg tima confian a des pertada por conta dessa conduta inicial fi um comportamento contradit rio em rela o conduta inicial iv um preju zo con creto ou potencial decorrente da contradi o Fundamenta se a veda o de comportamento contradit rio incoerente na tutela jur dica da confian a impedindo que seja poss vel violar as le g timas expectativas despertadas em outrem Essa confian a por seu turno decorre da cl usula geral de boa f objetiva bem definida pela doutrina germ nica como Treu und Glauben isto dever geral de lealdade e confian a rec proca entre as par tes A outro giro derivando do sistema jur dico alem o a supres sio ou Verwirkung como preferem os alem es e a surrectio ou Erwirkung na l ngua tedesca s o express es cunhadas no direito lusitano para designar o fen meno jur dico da supres s o de situa es jur dicas espec ficas pelo decurso do tempo obstando o exerc cio de direitos sob pena de caracteriza o de abuso Trata se da inadmissibilidade do exerc cio de determina das situa es jur dicas por seu retardamento omiss o fazendo surgir para outra pessoa uma expectativa 12 Conquanto nunca tenha sido contemplado expressamente
204. des p blicas Neste caso deve se interpretar o direito de informa o de forma alargada enquanto a interpreta o em rela o vida privada e imagem dessas pessoas devem ser restringidas uma vez que por op o pessoal tais pessoas colocaram se em posi o de maior destaque e interesse social 4 A LIBERDADE DE INFORMA O E O DIREITO IMAGEM DOS ACUSADOS H tr s tipos de m dia como bem ensina Luiz Fl vio Gomes a m dia justiceira a espalhafatosa e a investigativa A m dia justiceira descrente a pretexto de informar subme te os investigados a verdadeiro julgamento popular cujas con segu ncias desastrosas s o normalmente irrepar veis Depois de marcados perante a opini o p blica como criminosos pou co importa a garantia constitucional do estado de inoc ncia est o irremediavelmente presos quela imagem mais forte que qualquer presun o de inoc ncia Ou seja quer sejam absol vidos ou condenados pelo judici rio j foram sumariamente condenados pelo p blico Hoje muitas informa es veiculadas pela imprensa refe rem se s ocorr ncias policiais notadamente aquelas que cau sam explos o emocional e firmam a opini o p blica sobre a sociedade criminalizada Essa a tida como m dia espalhafato sa definida como a que se preocupa em veicular not cias cho cantes esc ndalos etc nessas mat rias se percebem v rias ofensas aos direitos da personalidade que ao inv s de retratar a realidade
205. dicional apreciar a validade das normas pertinentes composi o de uma lide Da dizer se concreto porque feito sempre luz de situa o f tica concreta discu tindo se em verdade a aplica o ou a incid ncia da norma impugnada lide Diversamente o controle concentrado se caracteriza pela inexist ncia de uma situa o concreta a ser apreciada O exame feito da compatibilidade entre a lei e a Constitui o no plano da hipoteticidade ou da abstra o jur di ca Discute se a lei em tese e n o sua aplica o Em termos mais pr ximos teoria geral do direito pode se dizer que no controle concreto questionam se direitos subje tivos oriundos da incid ncia de normas sobre fatos sendo o exame da constitucionalidade feito quando da an lise das nor mas que teriam ou n o incidido sobre a situa o deduzida em ju zo J no controle abstrato feito em sede de ADI discute se o direito objetivo em tese vale dizer o pr prio conjunto de nor mas em si mesmo considerado independentemente de uma situa o concreta sobre a qual tenha incidido ou qual esteja sendo aplicado Isso explica o fato de ser restrito o rol dos le gitimados sua interposi o restri o esta que em nenhum momento poderia ser considerada como violadora do direito de amplo acesso ao Judici rio resguardado pelo art 5 XXXV da CF 88 n o da les o ou da amea a a um direito subjetivo que se cogita Assim para que seja cab
206. dio moral sofrida por estes profissionais em seus locais de trabalho ficando alijado dos processos de pro mo o de qualquer natureza provenientes de suas chefias e mais ainda sendo discriminado pelos pr prios companheiros de atividades que tecem coment rio inapropriados pelo fato das suas capacidades de atua o nas atividades laborais esta rem restritas a determinados locais e n o mais poder se expor por quest es de seguran a e preserva o da integridade f sica A Reabilita o e Readapta o profissional t m por finalida de como tema de estudo escolhido a apresenta o de aspec tos pr prios vivenciados pelo autor de colegas e at mesmo de amigos decorrentes do trabalho fazendo um breve paralelo entre rg o governamental empresa e trabalhadores que em determinados momentos desta trazem discuss es recheadas de antagonismo 4 Reabilita o e Readapta o A pesquisa tamb m visa demonstrar em fun o de dados estat sticos relacionados a acidentes em fun o do trabalhador que decorrem em se fazer ou adotar a Reabilita o e Readap ta o Profissional reinserindo este ao mercado de trabalho ou em determinado momento por desinteresse ou dificuldades apresentadas pelas empresas que alegam n o haver local ou fun es dispon veis dentro das suas estruturas para absorver 261 DI PIETRO Maria Silvia Zanella Direito Administrativo 21 ed S o Paulo Atlas 2008 lt lt a LU
207. direito de receber pens o aliment cia constituindo vida aut noma e independente pos sa posteriormente cobr los surpreendendo o ex parceiro Nessa senda apesar do art 1 707 do C digo Civil afirmar que os alimentos s o irrenunci veis n o poss vel cobrar a pen s o aliment cia ap s ter se criado na outra parte a expectativa de que n o teria a necessidade de pag los Confere se pois uma interpreta o construtiva ao dispositivo legal em comento em absoluta harmonia com a proibi o de abuso do direito Veja se a respeito o que vem emanando da Corte Superior de Justi a Direito Civil e Processual Civil Fam lia Separa o judicial Acordo homologado Cl usula de ren ncia a alimentos Posterior ajuizamento de a o de alimentos por ex c njuge A cl usula de ren ncia a alimentos constante em acordo de separa o devidamente homologado v lida e eficaz n o permitindo ao ex c njuge que renunciou a pretens o de ser pensionado ou voltar a pleitear o encargo STJ Ac un n 32 T REsp 01 902 SP rel Min F tima Nancy Andrighi j 15 9 05 DJU 3 10 05 p 249 De fato a tese merece aplausos at porque certo que o c njuge nesse caso reestrutura a sua vida com a convic o de que n o mais teria essa obriga o no futuro programando os seus deveres financeiros de acordo com essa leg tima expectativa Obsta se pois uma inesperada mudan a de comportamento proibi o da incoer ncia co
208. do de 1995 a 1997 para adoecidos por LER DORT desenvolvido no Centro de Reabilita o Profissional de Campinas do Insti tuto Nacional de Seguro Social Com dois objetivos postos o de reconstruir o programa como precondi o da avalia o e o de avaliar a efetividade do modelo assistencial adotado quanto ao objetivo de resgatar a autonomia dos adoecidos Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 266 Podemos tamb m atrav s de dados estat sticos coletados de rg o do Centro Estadual de Refer ncia de Sa de do Traba lhador Cesat que mostram atrav s destes dados que nos s o apresentados e de grande relev ncia e que confirmam e respal dam a proposta que por ora apresentamos os problemas mais incidentes com rela o s les es sofridas pelo trabalhador por esfor os repetitivos LER ou DORT com 57 1 e as doen as na coluna lombar 20 3 Este centro ainda mais precisa mente nos apresenta diagn sticos de acidentes de trabalho fazendo men o s dores nas costas 17 3 e os ferimentos 13 2 e fraturas no punho e ou na m o 6 3 sendo estes os campe es Decorrentes dessa problem tica apresentada neste estudo cient fico que buscamos demonstrar as impli ca es advindas do processo de reinser o do trabalhador no mercado de trabalho com rela o reabilita o e readapta o profissional reabilita o e readapta o profissional tem por finalidade sob a tica do rg o gove
209. do devedor por mais de oito anos permitiu com sua conduta a cria o de uma leg tima expectativa no devedor e na efetividade social de que n o haveria mais pagamento e cobran a A in rcia do credor em exercer seu direito subjetivo de cr dito por t o longo tempo e a conseqiiente expectativa que esse comportamento gera no devedor em interpreta o con forme a boa f objetiva leva ao desaparecimento do direito com base no instituto da supressio Precedentes doutrin rios e jurisprudenciais TJ RS Ac un n 82C m C v ApC v 70026907352 co marca de Cruz Alta rel Des Rui Portanova j 4 12 08 E a rec proca verdadeira Caso em situa o contr ria o devedor de alimentos o alimentante apesar de ter sido exo nerado judicialmente do dever de prestar resolve por conta pr pria sponte sua manter o pensionamento reiterada e siste maticamente poder estar criando no benefici rio uma expec tativa que pode se apresentar digna de prote o jur dica por conta desse comportamento Por m uma advert ncia se imp e no tocante prote o jur dica do valor confian a no mbito das rela es familiares a simples aus ncia de afeto ou mesmo a cessa o de um afe to longamente nutrido fio condutor de uma estrutura familiar que sem ele amea a desmoronar jamais poder resvalar em comportamento contradit rio reprimido pelo direito Do mesmo modo pode se dizer que o desamor de per si por m
210. dos posicionamentos manifestados por alguns membros do MP e magistrados brasileiros os quais num retrocesso hermen utico reconhecem tal pedido como mero capricho pessoal 2 Import ncia da Hermen utica no Contexto Jur dico P s positivista A hermen utica a ci ncia da interpreta o fixadora das condi es de potencializa o das normas jur dicas sendo ao mesmo tempo a reflex o a an lise e a epistemologia da in terpreta o do Direito Confere ao jurista instrumentos para a interpreta o sem ao mesmo tempo exercer atividade legisla tiva Sobressai o seu car ter epistemol gico sendo a interpre ta o a compreens o da norma jur dica e a realidade que a ela se integra concretiza o da norma jur dica frente realidade e a hermen utica uma linguagem ideal que traduz o Direito Originariamente desde a Antiguidade a express o hermen utica possu a tr s significados dizer explicar e tra duzir Todos esses sentidos pressupunham que o texto tives se uma exist ncia pr pria que caberia ao int rprete apreender Procurava se ent o alcan ar o que o autor do texto quis dizer qual a sua inten o especialmente quando se referia interpre ta o das Sagradas Escrituras em que se buscava a compre ens o da exata vontade de Deus e tamb m de obras liter rias GADAMER 1998 Nos idos do s culo XVIII Schleiermacher 1999 pro curou desmistificar esse car ter fragment
211. dos sobre a mat ria e a inser o do instituto na grande maioria dos sistemas jur dicos nacionais 1 1 Nas Religi es O Compromisso arbitral tamb m encontrado no C digo Can nico promulgado em Roma no ano de 1917 pelo Papa Bento XV durante a celebra o de Pentecostes visando princi palmente transa o segundo as normas de direito ou equi dade Em 1983 o Papa Jo o Paulo Il promulgou o segundo C di go de Direito Can nico da Igreja latina revogando o de 1917 dispondo sobre os modos de evitar os ju zos ao expressar que para se evitar disputas judiciais a composi o ou a reconcilia o utilizada cabendo a decis o a um ou mais rbitros No Alcor o livro sagrado do Islamismo tamb m encon tra se a arbitragem que em sua legisla o al m de permitir incentiva a autonomia judici ria das diversas comunidades sem distin o de grupos ou demais religi es afirmando que dever o manter seus pr prios tribunais e ju zes aplicando suas pr prias leis em todos os ramos do Direito e que as partes conflitantes sendo de comunidades distintas dever o fazerem uso de uma esp cie de lei internacional privada para decidir o conflito entre as normas menciona ainda o Alcor o que se houver disputa entre marido e mulher estes dever o valer se de um rbitro da fam lia dele ou dela Isto por que entre os mul umanos valem se da simplicidade e rapidez da administra o da justi a Tamb m previsto no direito
212. du o e difus o de um retrato falado por exig ncias da pol cia Obviamente n o teria l gica um suspeito de crime se opor a esta exposi o de sua imagem H ainda o caso do indiv duo retratado em cen rio p bli co ou durante acontecimentos sociais j que ao permanecer em lugar p blico o indiv duo implicitamente aceitou ser visto fotografado e autorizou mesmo que implicitamente a veicu la o de sua imagem s podendo alegar ofensa a seu direito pr pria imagem se a utiliza o da fixa o da imagem for de natureza comercial Isto posto compreende se que essas limita es fazem com que determinadas utiliza es da imagem n o sejam il citas apesar de serem realizadas sem o consentimento do retratado Pode se concluir ent o que com exce o dessas possibi lidades qualquer outro uso da imagem alheia sem autoriza o do titular constitui viola o do direito imagem tendo se por consegii ncia a imposi o de culpa indeniz vel Deve se observar assim que o campo de interse o entre fatos de interesse p blico e vulnera o de condutas ntimas e lt lt LU LL em per Z lt am em Ol L p Z o am LU em lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLI Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 pessoais muito grande quando se trata de personalida
213. e garantias Mandado de seguran a A o popu lar N o se considerava o direito informa o Mandado de seguran a Institui o do Conse lho de Seguran a Nacional para o estudo dos problemas relativos seguran a nacional com a coopera o dos rg os de informa o e de mobiliza o nacional e opera es militares Li berdade de informa o com restri es legais quanto a jornais televis o e radiodifus o Ha beas corpus exceto nas transgress es discipli nares Direito de peti o A o popular Constitui es Emenda Constitucional Estudo explorat rio quanto a evolu o hist rica acerca do Direito Informacional no Brasil Emenda Consti tucional de N 1 de 1969 N o se considerava o direito informa o Tr mite de informa o somente entre o Con gresso Nacional ou em uma de suas Casas Mandado de seguran a Direito de representa o Habeas corpus exceto nas transgress es disciplinares Direito de peti o A o popular Institui se o Direito informa o Institui o do habeas data Institui o do Man dado de seguran a coletivo Institui o do Direi to privacidade Direito informa o Amplia o dos casos de aplica o de a o popular Habeas corpus Direito de peti o Veda o de todas as formas de distin o esta inviolabilida de de direitos restringida em casos de decre ta o de estado de defesa e de estado de s tio
214. e Clones Uma Antropologia das Novas Tecnolo gias Reprodutivas Rio de Janeiro Editora FIOCRUZ 2007 p 88 175 Idem p 92 176 K RBES Clec Educa o n o formal e informal em ci ncia e tecnologia divulga o cient fica e forma o de opini o sobre reprodu o assistida e seus desdobramentos na Folha de S o Paulo Curitiba 2008 176 f Disserta o Mestrado Setor de Educa o Universidade Federal do Paran lt lt a LU LL em per lt lt jam am LL Z o o am LU lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLI m Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 pelos procedimentos da fertiliza o in vitro FIV e a inje o intracitoplasm tica ICSI A inje o intracitoplasm tica ICSI a t cnica mais reco mendada como constatado Devido as excelentes taxas de fertiliza o e bom desenvolvimento embrion rio a t cnica de ICSI tem sido indicada em praticamente todos os casos de infertilidade mesmo sem a presen a do fator masculino de infertilidade 77 O procedimento complexo A paciente doadora sub metida a est mulo ovariano controlado por meio de ultrassom posteriormente feita a pun o ou coleta dos fol culos que cont m vulos Feito isso a fertiliza o ser realizada em la borat rio com o material gen tico masculino geral
215. e Direito Natural constitui premissa das mais b sicas do Ser Humano Nas Hordas agrupamentos humanos sem territ rio fixo esta atividade do se deslocar de uma localidade para outra constitu a sua t cnica de sobreviv ncia Uma vez exauridos os 268 latim cl ssico vulgata vox in excelsum vox alta elevada recursos de determinada localidade iriam explorar os recursos de outra Desde aquela poca a quest o do transporte j se fazia importante pois deslocar seus pertences exigia grande emprego de esfor o Nas Sociedades Naturais a atividade de deslocar o agrupa mento n o se faz mais necess rio sendo ent o importante o deslocamento do part cipe desta sociedade para outras locali dades e assim realizar seus intentos de forma a cumprir seus objetivos O Ser Humano ent o utiliza se do transporte atrav s de animais principalmente o cavalo o qual re ne caracter sticas pr prias para a montaria e a facilidade de deslocamento inclu sive proporcionando maior velocidade para cumprir o percurso Mais tarde s o constru das carruagens ve culo com rodas acoplados tra o animal precipuamente do equino onde se permite o transporte de v rios passageiros O cavalo ent o valorado passa a constituir patrim nio que n o est acess vel todos restringindo o acesso a este bem aqueles cujas posses podem financi lo No intuito de suprir a defici ncia do deslocamento em logas dist ncias a Na o Francesa em
216. e Marlene Tamani ni Bras lia Letras Livres 2003 cole o Bio tica 3 CL NICA E CENTRO DE PESQUISA EM REPRODU O HUMANA ROGER ABDELMASSIH Banco de vulos Aces so em http www abdelmassih com br a clinica php em 27 05 2010 s 16h41min CRUZ lvaro Ricardo Souza O direito a diferen a As a es afirmativas como mecanismo de inclus o social de mulheres negros homossexuais e pessoas portadoras de defici ncia 22 Ed Belo Horizonte Del Rey 2005 DINIZ D bora e GUILHEM Dirce Bio tica Feminista o Re gaste Pol tico do conceito de Vulnerabilidade Acesso em http www portalmedico org br revista bio2v7 bioeticafeminista htm em 24 05 2010 s 14h10min GARRAFA Volnei PRADO Mauro M do Mudan as na De clara o de Helsink Fundamentalismo econ mico imperialis mo tico e controle social In Direitos Humanos e Bio tica Macei EDUFAL Org George Sarmento p 77 90 2002 PORTO Dora Bio tica Poder e Injusti a Por uma Etica de Interven o In Bio tica Poder e Injusti a Org Volnei Garrafa e L o Pessini S o Paulo S o Camilo Loyola Cap Dois GUILHEM Dirce 4 conquista da Vulnerabilidade Acesso em http Avww anis org br serie artigos sa05 varios roundpa trao pdf em 19 05 2010 s 23h13min KILCA Marcelo BERNARDES Marcio de Souza A BIODI VERSIDADE EM CENA diagn sticos da dificuldade de conferir valor econ mico para as rela es ecossist micas In Eco direi t
217. e a si mesmo um limite quando a di vulga o de fatos venha a destruir a pessoa humana em sua Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 dignidade A imprensa inating vel pela censura n o imune ao controle jurisdicional assim caso ocorra a viola o e o consequente dano cabe ao Poder Judici rio dirimir o conflito entre a liber dade de informa o jornal stica e os direitos individuais do ci dad o impondo se necess rio limites atua o da imprensa N o se trata de maneira alguma de um poder arbitr rio ou de imposi o de censura mas da atua o dentro da ordem cons titucional e democr tica de um poder legitimamente investido para compor um conflito concreto de interesses que assegura r imprensa todas as garantias da mais ampla defesa Nenhuma censura h a e n o se pode admitir que se con funda censura com a restri o da liberdade de imprensa no caso concreto sempre que se prenunciar viola o ao direito de privacidade honra e imagem das pessoas Portanto m dia urge mudar sua linha de a o para deixar de ser uma competi o de ibope em privil gio ao crescimen to da cultura e da cidadania Mostrando aos leitores ouvintes que um fato supostamente delituoso ocorreu mas o prov vel respons vel quer manter inc lume sua imagem intimidade e honra como um direito dele Por fim as limita es reciprocamente impostas bom fri sar n o resultam da hie
218. e art 57 of the Public Records Law in the light of hermeneutics post positivist therefore hermeneutics as the guiding part to clarify that the tribute to the ancestors is a good cause in adding surname lineage that includes his family Key words tribute to the ancestors just cause inclusion of surname herme neutics law of public records 54 Formado em Magist rio pelo CNMP foi monitor do Projeto Agente Jovem de Desenvolvimento Social e Humano e Assessor do Poder Executivo do mu nic pio de Palmeiras Bahia bacharel em Direito pela Universidade Salvador Unifacs p s graduado em Direito atu sensu pela Escola de Magistrados da Bahia EMAB advogado da Procuradoria do Instituto do Patrim nio Art stico e Cultural da Bahia IPAC ganhador de Men o Honrosa no Pr mio Estadual Deputado Lu s Eduardo Magalh es 2004 autor de diversos artigos jur dicos publicados na Revista Jur dica da Editora S ntese do Rio Grande do Sul e na Revista Jur dica Eletr nica da Unifacs coautor e organizador da obra Jo o da Paz prefaciou a obra Encontro com a Villa Bella das Palmeiras publicada pelo Governo do Estado da Bahia 55 Juiz Titular da 12 Vara do Trabalho de Salvador BA TRT da Quinta Re gi o Professor Titular de Direito Civil e Direito Processual do Trabalho da Universidade Salvador UNIFACS Professor licenciado do Programa de P s Gradua o em Direito da UCSAL Universidade Cat lica de Salvador Professor Adj
219. e bio tica y de rechos humanos In GOM Z S NCHEZ Yolanda CASTRO Raul Murad Ribeiro de ALMEIDA JUNIOR Vitor de Azevedo SOUZA Allan Rocha de A Constitui o e a Regu lamenta o da reprodu o Assistida Acesso em http www conpedi org manaus arquivos anais brasilia 01 726 pdf em 27 05 2010 s 19h46min CEMERJ CENTRO DE MEDICINA DA REPRODU O Fer tliza o in vitro Doa o de vulos Acesso em http www ce merj com br fertilizacao html em 26 05 2010 s 21h34min CENECV Conselho Nacional de tica para as Ci ncias da Vida Reflex o tica sobre a Dignidade Humana Docu mento de Trabalho 26 CENECV 99 Acesso em http www cnecv gov pt NR rdonlyres 9D4875F1 511B 4E29 81B2 C6201B60AD52 0 P026 DignidadeHumana pdf dia 15 04 09 s 15h32min CORREA Marilena V Novas tecnologias reprodutivas doa o de vulos O que pode ser novo nesse campo Cad Sa de P blica online 2000 vol 16 n 3 pp 863 870 ISSN 0102 311X doi 10 1590 50102 311X2000000300036 Bio tica e Reprodu o Assistida Infertili dade Produ o e uso de Embri es Humanos In Bio tica Re produ o e G nero na Sociedade Contempor nea Org Maria Andr a Loyola Rio de Janeiro Associa o Brasileira de Estu dos Populacionais ABEP Bras lia Letras Livres 2005 Medicina Reprodutiva e Desejo de Filhos In Novas Tecnologias Reprodutivas Conceptivas quest es e desafios Orgs Miriam Grossi Rozeli Porto
220. e controle social chamado a atuar sempre que a conduta humana ultrapasse os limites do meramente con veniente e se constitua uma amea a paz social BEZERRA Paulo C sar Santos A Produ o do Direito no Brasil p 28 se revelam em aut nticas rebeli es sociais Por tr s dos ideais human sticos coletivos h sempre um motivo individual muito mais preponderante a catalisar as transforma es A constitucionaliza o do direito um grito abafado tentando ecoar no mundo jur dico A tentativa de dar for a e aplicabilida de s normas constitucionais indica uma busca incessante pela concretiza o dos direitos sociais e que dignificam o homem Nesse sentido mister o estudo dos direitos fundamentais e sua evolu o hist rica na sociedade a fim de que se enten da a sua import ncia para os dias atuais A fim de se reduzir as desigualdades sociais vigentes na sociedade hodierna de se implementar as pol ticas p blicas e de se ver realizados os preceitos constitucionais necess rio o estudo e o alcance do tema em tela Desta forma tentar se demonstrar de que forma a evo lu o do constitucionalismo est diretamente ligada ao estudo dos direitos fundamentais Mais precisamente de que forma a evolu o do constitucionalismo e dos direitos fundamentais est ligado ao combate s omiss es legislativas inconstitucio nais Pois apenas atrav s da concretiza o dos direitos funda mentais poder existir uma s
221. e e por conseguinte pr tica da autono mia concretizando a liberdade feminina Imprescind vel concluir pela urg ncia de uma legisla o es pecifica que trate dos limites do acesso e mais do controle dessas pr ticas de reprodu o assistida na verdade uma quest o de sa de que envolve toda a esp cie humana assim como os demais ecossistemas neces s rios direta ou indiretamente para a sua sobreviv ncia Pois compromete a curto e a longo prazo Sendo que a este a pre ocupa o alcan a ao patrim nio gen tico da esp cie humana 6 Refer ncias Bibliogr ficas ANDAMENTO DO PROJETO DE LEI N 1 184 2003 Aces so em http www camara gov br internet sileg Prop Detalhe asp id 118275 em 28 05 2010 s 23h34min AGUIAR Monica A Prote o do Direito Diferen a como Conte do do Princ pio da Dignidade Humana A Desigualdade em Raz o da orienta o Sexual In Direitos Fundamentais na Constitui o de 1988 Org Rosmar Alencar 2008 Porto Ale gre Nuria Fabris p 81 104 Agencia Senado Projeto que Trata da Discrimina o de ho mossexuais causa polemica no Senado Acesso em http www direitodoestado com noticias noticias detail asp cod 3602 dia 15 04 09 s 21h48min ATLAN Henri O tero Artificial Tradu o de Irene Ernest Dias Rio de Janeiro Editora FIOCRUZ 2006 BARCHIFONTAINE Christian de Paul HOSSNE William Saad FONSECA Larissa Lupi o Doa o Compartilhada de vulos opini
222. e inconsistente a vis o tradicional em mat ria de direitos fundamentais segundo a qual para o er rio p blico a implementa o dos direitos sociais sempre mais custosa que a garantia dos direitos individuais dos cidad os como se a tutela das liberdades b sicas s exigisse uma sim ples postura abstencionista do Estado nos moldes preconiza dos pelo liberalismo econ mico E o que advertem os juristas Stephen Holmes e Cass Suns tein 5 os quais embora ideologicamente liberais reconhe cem que todos os direitos fundamentais individuais ou sociais exigem o aporte econ mico pelo Estado desfazendo se a distin o extremada entre direitos negativos e direitos positi vos ante a constata o dos custos resultantes da efetividade de direitos fundamentais de primeira dimens o gera o Isso Cap tulo Il porque a manuten o de uma estrutura de fiscaliza o de di reitos individuais como a vida a propriedade ou a seguran a Artigos Ano ar da Unirb p blica reclama necessariamente investimentos em recursos Carla ln d materiais e humanos afastando a falsa percep o de que n o Delairdos Anis Santana J ni onerariam o patrim nio p blico SJA AOS bs OSTANA CUNG Eis as in meras raz es que justificam o exame cr tico do Jaylla Maruza R S e Silva argumento da reserva do poss vel pelos int rpretes da ordem jur dica p tria Decerto somente uma nova jurisdi o constitu cional pode maximizar o alcance progressista e em
223. e moderniza o dos arquivos p blicos e privados propor ao Presidente da Rep blica por interm dio do Chefe da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica a declara o de interesse p blico e social de arquivos privados nos termos do art 12 da Lei n 8 159 de 1991 e do art 23 do Decreto n 4 073 de 2002 estimular a capacita o t cnica dos recursos humanos que de senvolvam atividades de arquivo nas institui es integrantes do SINAR recomendar provid ncias para a apura o e a repara o de atos lesivos pol tica Nacional de arquivos p blicos e priva dos promover a elabora o do cadastro Nacional de arquivos p blicos e privados bem como desenvolver atividades censi t rias referentes a arquivos manter interc mbio com outros conselhos e institui es cujas finalidades sejam relacionadas ou complementares s suas para prover e receber elementos de informa o e ju zo conjugar esfor os e encaderna es e articular se com outros rg os do Poder P blico formuladores de pol ticas nacionais nas reas de educa o cultura ci ncia e tecnologia informa o e inform tica O CONARQ constitu do por dezessete membros conse lheiros de acordo com o art 23 inciso XIV da sua Portaria de N 5 2002 BRASIL 2002 sendo o Diretor Geral do Arquivo Nacional que o presidir dois representantes do Poder Execu tivo Federal dois representantes do Poder Judici rio Federal dois representantes do Poder Legis
224. e n s a tradi o europ ia da primeira metade do s culo que via a lei fundamental como mera ordena o de programas de a o convoca es ao legislador ordin rio e aos poderes p blicos em geral Da por que as Cartas Brasileiras sempre se deixaram inflacionar por promessas de atua o e pre tensos direitos que jamais se consumaram n pr tica Uma hist ria marcada pela insinceridade e pela frusta o BARROSO Lu s Roberto BARCELLOS Ana Paula de O Come o da Hist ria A Nova Interpreta o Constitucional In Interpreta o Constitucional p 272 100 HESSE Konrad A For a Normativa da Constitui o In__ Temas Funda mentais do Direito Constitucional p 132 nada contudo tem o poder de impor tarefas constituindo se em for a ativa justamente no momento em que essas tarefas s o efetivamente realizadas se existir a disposi o de orientar a pr pria conduta segundo a ordem nela estabelecida e se a despeito de todos os questionamentos e reservas provenientes dos ju zos de conveni ncia puder identificar a vontade de con cretizar essa ordem Sendo assim para que os direitos fundamentais possam ter efetividade na realidade social mister que haja uma Constitui o em que suas normas sejam superiores s infraconstitucionais que as normas constitucionais entre si n o possuam hierarquia e que se busque sempre a for a normativa da constitui o Entretanto para os direitos fundamentais serem efetivos nece
225. e na 4 a posi o de maior ocorr ncia policial regis trada somente no munic pio de Salvador 105 lt lt a LU LL em per Z lt am am LL p Z am o em LU em lt s a LLI LLI em LUI lt lt am am Q LLI m Z em o em LUI em Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 FEVEREIRO DE 2010 ui de Homic dio Estupro Roubo Seguido de Morte Roubo a nibus Urbano Furto de Ve culo Roubo de Veiculo ATIVIDADE POLICIAL Usu rio de Drogas Veiculos Recuperados Pessoas Autuadas em flagrante Apreens o de Arma de Fogo Fonte CEDEP Roubo a nibus Urbano Furto de Ve culo Roubo de Ve culo Veiculos Recuperados Pessoas Autuadas em flagrante Apreens o de Arma de Fogo Fonte CEDEP Diante as evid ncias n o se pode atestar que as ocorr n cias de assalto a nibus gentilmente relacionadas pela SSP BA como roubo a nibus h de se constituir caso fortuito ou evento de for a maior Est demonstrada a recorr ncia e sua import ncia pois estando entre as cinco maiores registradas justifica a necessidade de sua preven o Em conson ncia com o Ministro Flores perguntemo nos e o raio que incide sobre o mesmo estabelecimento mais de sessenta vezes a cada m s esta ocorr ncia por motivo de for a maior ou caso fortuito A resposta uma
226. e nacionalidade e os direitos sociais 22 Pretendeu o constituinte que os direitos e garantias fun damentais tivessem conferidas a sua aplicabilidade deste o momento da sua promulga o n o necessitando de nenhu ma regulamenta o posterior seja ela legislativa ou executiva gumenta o deduzida pelos votos condutores especialmente do ent o Con selheiro Vital Moreira do j referido leading case do Tribunal Constitucional de Portugal versando sobre o Servi o Nacional de Sa de sustentando que as tarefas constitucionais impostas ao Estado em sede de direitos fundamentais no sentido de criar certas institui es ou servi os n o o obrigam apenas a cri los obrigam tamb m a n o aboli los uma vez criados aduzindo que ap s ter emanado uma lei requerida pela Constitui o para realizar um di reito fundamental interdito ao legislador revogar esta lei repondo o estado de coisas anterior A institui o servi o ou instituto jur dico por ela criados passam a ter a sua exist ncia constitucionalmente garantida Uma nova lei pode vir a alter los ou reform los nos limites constitucionalmente admitidos grifo nosso mas n o pode vir a extingui los ou revog los SARLET Ingo Wolfgang A Efic cia do Direito Fundamental Seguran a Jur dica dignidade da pessoa humana direitos fundamentais e proibi o de retrocesso social no direito constitucional brasileiro In http Awww mundojuridico adv br sis ar
227. e ocorrer a presta o de servi o e desde que essa possibilidade tenha sido expressamente acordada entre as partes Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 semana Contudo a quest o dos feriados ainda n o houvera sido re solvida Vale dizer os empregados dom sticos deveriam traba lhar nos dias de feriados Apenas em 2006 surge uma lei que revoga o dispositi vo da lei 605 49 que determinava que ela n o fosse aplicada aos dom sticos Com efeito apenas a partir de 2006 os empregados dom sticos passaram a gozar do descanso nos feriados 4 3 F rias do trabalhador dom stico No que tange s f rias a lei 5 859 72 dispunha que os em pregados dom sticos tinham direito a gozar vinte dias teis enquanto que a CLT garantia aos seus tutelados o gozo de trinta dias corridos Ambas as modalidades haveriam de ser contem pladas com um pagamento suplementar correspondente a um ter o do sal rio Novamente a lei 11 324 2006 presta se s corre es oportunas e equipara os per odos de f rias dos empregados dom sticos ao dos urbanos 4 4 A garantia de emprego empregada dom stica gestante A situa o de incongru ncia legislativa para com a dom sti ca chegou a tal ponto que j ocorreu de a lei facultar o direito licen a maternidade por m esta garantia n o se dava conca tenada a uma garantia de estabilidade no emprego A Constitui o Federal vedou a dispensa arbitr ria ou sem
228. e que as novas t cnicas de reprodu o assistida conceptivas NTRc refor am o siste ma sexista no qual a completude da mulher s reconhecida se a mesma realizar a maternidade Ainda da mesma forma ratifica se o sistema de classe principalmente ap s o estudo da t cnica de reprodu o conceptiva de doa o compartilhada de vulos na qual estes s o utilizados como moeda de troca por aquelas mulheres de baixa renda A difus o das t cnicas de reprodu o assistida concep tivas no Brasil atualmente em sua maioria privatista e portanto beneficia quelas mulheres que possuem alto poder aquisitivo A estas incentivada a procria o O problema n o est simplesmente na utiliza o das NTRc Ele se instaura no discurso daqueles que possuem o poder de manipular as NTRc garantindo a fabrica o de um filho e portanto por medicaliza o como se fosse um processo natural sem maiores riscos com alta probabilidade de efic cia ao gosto do cliente como um produto de comercializa o Assim a doa o de vulos nos moldes em que acontecem ou Seja de maneira compartilhada reafirmando os antigos modelos de classe deveria ser proibida Da forma como esta t cnica praticada n o tratando o problema da infertilidade das mulheres pobres s faz acrescer a preocupa o sob uma vis o macro com a bio tica latinoamericana Portanto na possibilidade de uma legisla o espec fica em
229. e uma a o que obt m do juiz uma tutela antecipat ria fixando multa di ria para o devedor astreintes deixando assomar um volume con sider vel de parcelas Bastaria lembrar a possibilidade de uma tutela antecipada para transfer ncia de bem im vel para o ex c njuge ou ex companheira fixando R 1 000 00 um mil reais de multa di ria e o autor da a o espera um ano ou mais para requerer a execu o o que implicar em uma soma volumosa prejudicando reflexamente o devedor Nessa situa o poder o juiz limitar o valor da execu o reconhecendo a abusividade do exerc cio do direito pelo credor Por l gico n o se per doar o descumprimento da obriga o pelo devedor apenas estabelecendo o magistrado limites ticos para o exerc cio do direito O direito no exemplo adjudica o compuls ria pode ser exercido apenas sendo limitada a execu o da multa De outra banda a viola o positiva de contrato por igual plenamente admitida nas rela es negociais de fam lia E que a viola o positiva do cr dito admiss vel concreta da execu o e as que se vencerem no curso do processo 36 Com id ntica fundamenta o e conclus o FREDIE DIDIER J NIOR LE ONARDO JOSE CARNEIRO DA CUNHA PAULA SARNO BRAGA e RAFAEL OLIVEIRA sustentam que ao n o exercer a pretens o pecuni ria em lapso de tempo razo vel deixando que o valor da multa aumente consideravelmente o autor comporta se abusivame
230. eadapta o profissional e rea daptar significa adaptar se de novo Inicialmente apresenta se defini o de acidente e ou aci dente do trabalho em seguida descreve se num breve hist rico acerca do sentido da concep o de acidente do trabalho na literatura Acidente palavra definida no dicion rio da l ngua portuguesa que substantivo masculino e designa aconte cimento casual imprevisto que tamb m segundo o mesmo significa acontecimento infeliz casual ou n o de que resulta ferimento dano etc desastre Ao passo que define ou tro autor como sendo O que casual imprevisto Desastre desgra a A partir da demonstra se realidade propria mente dita desses eventos procurando se identificar poss veis rela es entre as concep es de acidente adotadas e os resul 234 Bacharelando da Faculdade Regional da Bahia UNIRB cursando 10 Semestre Noturno 235 Bacharelanda da Faculdade Regional da Bahia UNIRB cursando 10 Semestre Noturno 236 Cf FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Minidicion rio da l ngua por tuguesa Coord Marina Baird Ferreira 3 ed Rio de Janeiro Nova Fronteira 1998 p 462 237 MICHAELIS pequeno dicion rio da l ngua portuguesa S o Paulo Com panhia Melhoramentos 1998 Dicion rio Michaelis p 10483 238 Cf ob cit MICHAELIS p 1044 239 Cf ob cit FERREIRA p 7 240 Cf ob cit MICHAELIS p 18 241 MORAES Gl ucia T
231. ecimento a ser disseminado neste trabalho cient fico Por conseguinte passemos fase inicial deste processo que se inicia ap s o 15 dia de licen a m dica conferida ao trabalhador que se envolveu em acidente de trabalho e que a partir do 16 dia passa a ser de responsabilidade do rg o ofi cial de Previd ncia Social o acolhimento deste profissional em 246 ALMEIDA Ildeberto Muniz Construindo a culpa e evitando a preven o caminhos da investiga o de acidentes do trabalho em empresas de munic pio de porte m dio 2001 f Tese Doutorado em sa de ambiental Facul dade de Sa de P blica Universidade de S o Paulo USP S o Paulo 2001 Paix o citado por Almeida p 2 247 Cf ob cit ALMEIDA p 2 248 Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT NBR 14280 quest es de remunera o e acompanhamento do tratamento at o seu restabelecimento ap s ter este passado pelo proces so de Per cia M dica inicial 2 Aspectos Legais Para atingirmos os objetivos decorrentes do processo de reabilita o e readapta o do trabalho teremos a necessidade de fazermos explana o sobre os aspectos legais que envol vem a situa o falando sobre os v rios direitos pertinentes ao caso nas suas peculiaridades O Direito Constitucional Direi to do Trabalho Direito Previdenci rio Direito Administrativo e Direito Civil abordando a quest o das repara es cab veis no que tange ao dano cau
232. ediato das A es Regressivas Acident rias com o car ter pedag gico consistente na percep o de que a preven o torna se muito menos dispendioso do que uma eventual condena o de ressarcimento o que se espera do meio empresarial Esclarecida toda a finalidade a que se prop e o rg o P bli co Instituto Nacional do Seguro Social INSS com as A es Regressivas Acident rias podemos com informa es precisas por meio da elabora o deste trabalho cient fico dizer que exis te na fase pr processual instrut ria de como atuar na busca deste ressarcimento e seguido todo este procedimento atrav s da cartilha elaborada em 2009 pela AGU descrevendo todas etapas a serem seguidas pelo ent o Procurador oficiante que buscarem com efic cia este retorno de benef cios concedidos a t tulo de indeniza es acident rias Esta fase pr processual esta descrita atrav s da instru o pr via s A es Regressivas Acident rias e dito que o Procurador dever adotar algumas dilig ncias administrativas a t tulo de instru o pr via com o fim de identificar a ocorr ncia de pressupostos f ticos da pretens o ressarcit ria conforme descrito na previs o legal do art 120 da Lei 8 213 91 E o art 2 da OIC 01 09 define essa fase instrut ria da seguinte forma descrita na cartilha Art 2 Por instru o pr via compreendem se as atividades de identifica o de acidentes de trabalho de benef cios aci dent
233. eis in concreto e n o na lei em tese Tanto que para determin la seria necess rio comparar os valores constantes da planta e aqueles verificados no mercado an lise claramente factual e concreta inteiramen te impr pria e descabida em sede de ADI Ali s o fato de os argumentos aduzidos pelos autores terem a sua proced ncia dependendo do esclarecimento de aspectos f tico probat rios revela o inteiro descabimento do uso de controle concentrado e abstrato de constitucionalidade Al m disso existe um dado de grande relevo que ser re examinado mais adiante mas cujo trato relevante tamb m aqui que a planta de valores por defini o crit rio aproxi mado de determina o da base de c lculo do IPTU Sua fina lidade em aten o ao princ pio constitucional da efici ncia CF 88 art 37 caput tornar vi vel o lan amento do tributo nas grandes cidades O valor proveniente de sua aplica o por isso mesmo n o definitivo conduzindo apenas a uma pre sun o relativa O contribuinte pode requerer a qualquer tempo 1 p XX Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 avalia o individual de seu im vel a qual se apurar quantia inferior da planta ensejar a pronta retifica o do lan amento Desse modo com mais raz o ainda se pode dizer que discre p ncia entre o valor utilizado para o c lculo do IPTU e o valor venal do im vel de um ou outro contribuinte al m de eventua
234. em LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 Para Jos Afonso da Silva as normas de efic cia limitada subdividem se em dois grupos a normas constitucionais de princ pio institutivo ou organizado e b normas constitucio nais de princ pio program tico As primeiras normas constitucionais de princ pio institutivo ou organizado como o pr prio nome j diz se destinam a criar organismos ou entidades S o de efic cia limitada porque de pendem de lei para alcan arem a plenitude Quer dizer elas ins tituem rg os ou entidades que necessitam do legislador para lograrem funcionamento S o exemplos dessas normas o art 18 8 2 entre outros 131 A fim de evitar dila es doutrin rias Jos Afonso da Silva explica que o sentido do termo princ pio da norma constitucio nal em destaque tem acep o pr pria de come o in cio dando apenas as coordenadas prim rias para o come o do r g o ou entidade mas deixando a efetiva cria o estrutura o ou forma o para a lei complementar ou ordin ria como d exemplo o art 33 da Constitui o A lei dispor sobre a organi za o administrativa e judici ria dos Territ rios 13 O festejado autor ainda subclassifica as normas constitu cionais de princ pio institutivo em duas esp cies impositivas ou facultativas Importante para o nosso estudo entender a di mens o desses institutos As n
235. em nome do consumo desenfreado destas tecnologias Os referidos projetos retratam uma preocupa o maior com os embri es e suas minud ncias Com a an lise dessas ques t es voltadas prioritariamente s vidas poss veis as usu rias restam em segundo plano As discuss es sobre reprodu o assistida s o multidiscipli nares V o desde os debates sobre moral e tica na utiliza o aplica o das t cnicas e suas consegu ncias at a legitimida de de um projeto parental e com isso a quem caberia subme ter se s t cnicas Na verdade a quest o que concerne regulamenta o n o se limita apenas na aus ncia de interfer ncia da liberdade como direito ao livre desenvolvimento da personalidade ex di reitos reprodutivos mas inclusive uma regulamenta o que proteja tal desenvolvimento 208 Por isso imprescind vel pol ticas p blicas de sa de bem 202 ANDAMENTO DO PROJETO DE LEI N 1 184 2003 Acesso em http www camara gov br internet sileg Prop Detalhe asp id 118275 em 28 05 2010 s 23h34min 203 Ibidem 204 SCHNEIDER Raquel Belo e outros Reprodu o Assistida Acesso em http www ghente org temas reproducao art 01 htm em 28 05 2010 s 21h30min 205 CASTRO Raul Murad Ribeiro de ALMEIDA JUNIOR Vitor de Azevedo SOUZA Allan Rocha de A Constitui o e a Regulamenta o da reprodu o Assistida Acesso em http www conpedi org manaus arquivos anais brasi lia 01 726 pdf em 27 05
236. em hospital p blico do DF estudo bio tico Rev Assoc Med Bras S o Paulo v 53 n 1 fev 2007 Dispon vel em lt http www scie lo br scielo php script sci arttext amp pid S0104 423020070001000198n g pt amp nrm iso gt acessos em 24 maio 2010 doi 10 1590 S0104 42302007000100019 s 14h53min 173 Idem partir de ent o quase imposs vel controlar o desenvolvimento de tais tecnologias que se desenvolvem de forma quase que inacompanh veis As t cnicas de reprodu o assistidas dividem se em t c nicas de baixa complexidade como exemplo pode se citar a insemina o artificial insemina o intra uterina IIU e de alta complexidade onde a manipula o acontece com os dois ga metas feminino e masculino em laborat rio como a fertiliza o in vitro FIV conhecida por beb de proveta e a inje o intracitoplasm tica de espermatoz ide ICSI 17 Com o tempo as t cnicas evoluem surgem novas e muitas caem em desuso Nem todas que aparecem s o absorvidas Os m dicos citam mais corriqueiramente o coito programado com ou sem estimula o ovariana insemina o artificial FIV e ICSI Atualmente a ICSI a op o priorit ria Ela foi criada em 1991 por acidente quando um espermatoz ide foi injetado no citoplasma de um vulo fertilizando o A vantagem desta t c nica em rela o s demais FIV e insemina o artificial o fato de ser necess rio um n mero m nimo de esper
237. em transporte coletivo de Salvador Bahia Brasil a saber Contribuindo para impedir o pior certas iniciativas de ro dovi rios e passageiros ajudam a controlar o nervosismo reinante e evitar resist ncias arriscadas Uma ilustra o dessa media o est no relato de Jandira sobre um assalto praticado por tr s rapazes Eles roubaram todos os passageiros e falavam Motorista qualquer coisa voc o primeiro que morre Diziam para mim e para a passageira que tamb m estava com um deles na frente t vendo que um assalto Essa passageira ainda me disse depois que s entregou o di nheiro por minha causa que eu tinha ficado nervosa Eu falei Perder a vida por causa de cem oitenta reais Ao mesmo tempo que eu fiquei nervosa eu tamb m pedia calma s pessoas tive for a na hora falava com ela Mo a pelo amor de Deus entregue logo o dinheiro e falava com o assaltante Voc n o precisa atirar em ningu m todo mundo vai entregar tudo rapaz AS pessoas ficavam nervosas tinha uns gringos que n o entendiam nada co me aram a chorar Um deles estava com o dinheiro no bolso de tr s da cal a Quando o assaltante pediu o dinheiro ele foi pe gar a o assaltante achou que ia pegar uma arma e atirou lt lt a LU LL em pr lt lt am am LL H Z a o am LU em lt s e LLI
238. en o do nibus pelo Coronel Stanislas Baudry em Nantes Fran a O conceito de transporte coletivo revisto mas seguidos os princ pios de Pascal caracter stica que pode ser verificada no ordenamento atual O sucesso absoluto o Cel Baudry resolve concentrar seus investimentos em uma empresa de transporte urbano co letivo A nomenclatura nibus surge por popularismo nas Am ri cas Aconteceu existir uma das paradas defronte chapelaria Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 chamada Omnes que tem seu significado em para todos A partir de ent o os usu rios passaram a dizer que estavam a tomar o omnibus Baudry em 1828 funda em Paris a empresa Enterprise G n rale des Omnibus para explorar o servi o de transporte co letivo nesta cidade Em seguida empreendimentos similares s o criados expandindo o servi o para as cidades de Lyon e Bord us Abraham Brower em 1827 estabelece a primeira rota de transporte coletivo na cidade de Nova York configurado este como sendo uma dilig ncia com doze assentos nominado Ac commodation Em 1831 Brower acrescenta a denomina o de Soci vel e Omnibus Na mesma poca George Schillibeer implanta o sistema de transporte urbano de passageiros na cidade de Londres Ingla terra Reino Unido e neste inevit vel processo de expans o este tipo de empreendimento alcan a as principais cidades da Europa e demais partes do mundo O nibus foi a pr
239. en a entre grupos acir ram as circunstancias das desigualdades das vulnerabilidades Todavia a diversidade existente n o deveria ser anulada mas valorizada j que estamos diante de uma natureza onde a diversidade de esp cies e ecossistemas garante a vida e a pr pria evolu o daquelas 161 NEVES Maria do C u Patr o Sentidos da Vulnerabilidade caracter stica condi o e principio In Bio tica Vulnerabilidade e Sa de S o Paulo Ideias e Letras S o Camilo p 29 30 162 Idem 163 GUILHEM Dirce A conquista da Vulnerabilidade Acesso em http www anis org br serie artigos sa05 varios roundpatrao pdf em 19 05 2010 s 23h13min 164 KILCA Marcelo BERNARDES Marcio de Souza A BIODIVERSIDADE EM CENA diagn sticos da dificuldade de conferir valor econ mico para as rela es ecossist micas In Eco direito O direito ambiental numa perspectiva sist mico complexa EDUNISC p 197 255 Passim 165 CAPRA Fritjof As conex es ocultas Ci ncia para uma vida sustent vel Trad Marcelo Brand o Cipolla S o Paulo Cultrix 2002 Cap Seis PASSIM 166 GARRAFA Volnei PORTO Dora Bio tica Poder e Injusti a Por uma tica de Interven o In Bio tica Poder e Injusti a Org Volnei Garrafa e L o Pessini S o Paulo S o Camilo Loyola Cap Dois p 41 Diniz e Guilhem afirmam que esta vulnerabilidade de grupos tradicionalmente marginalizados intensificada na bio tica devido ao fato d
240. encidas e n o pagas fixar um n me ro razo vel de alugu is para que o inquilino exer a o direito purga o da mora A outro giro sobreleva tecer alguns coment rios gerais tamb m sobre a viola o positiva de contrato Tamb m co nhecida a viola o positiva do contrato como adimplemento ruim ou insatisfat rio pois apesar de alcan ar se o cumpri mento do dever de presta o restaram frustrados o exerc cio da boa f e a salvaguarda da confian a alheia Pois bem com suped neo na abstra o e na generalidade da boa f objetiva alarga se o conceito de abuso do direito e a reboque o conceito de adimplemento contratual Adimplir doravante significa atender a todos os interesses envolvidos na obriga o abarcando tanto os deveres ligados presta o propriamente dita como queles relacionados prote o dos contratantes em todo o desenvolvimento do processo obriga cional O descumprimento dos deveres anexos provoca inadim plemento com o nascimento da pretens o reparat ria ou o di reito potestativo resolu o do v nculo Reconhecidos os deveres anexos laterais decorrentes da boa f objetiva surgem com muita frequ ncia na respon sabilidade pr contratual quando ainda n o h um dever de presta o mas j se exige um cuidado com a integridade do eventual parceiro Isto pede se um comportamento leal entre os contraentes para que possam ser alcan ados os objetivos convencionados v
241. ento nacional redu o das desi gualdades regionais s o fins p blicos J as regras limitam se a tra ar uma conduta A quest o relativa a valores ou a fins p blicos n o vem explicitada na norma porque j foi decidida pelo legislador e n o transferida ao int rprete Da ser poss vel afirmar se que regras s o descritivas de condutas ao passo que princ pios s o valorativos ou final sticos 106 ALEXY Robert Teoria dos Direitos Fundamentais p 88 107 ALEXY Robert Teoria dos Direitos Fundamentais p 91 do conflito de regras no caso concreto apenas um deles po der sair vencedor no momento da interpreta o excluindo se o outro do ordenamento jur dico E a modalidade denominada tudo ou nada Lenio Luiz Streck ressalta que n o se deve levar ao mani que smo de classificar os princ pios como bons e as regras como m s pois ambos s o importantes para o ordenamento jur dico Distinguir regra e princ pio n o pode significar que as regras sejam uma esp cie de renega o do passado e de seus fracassos tampouco que os princ pios traduzam o ideal da boa normas Regras produzidas democratica mente podem devem igualmente traduzir a institucionaliza o da moral no direito Mas as regras n o s o boas nem m s carregam inegavelmente um capital simb lico que denuncia um modelo de direito que fracassou o modelo formal burgu s com suas deriva es
242. eo de Estudos Funda mentais da Faculdade Baiana de Direito Professor do Curso Juspodivm e da Rede Telepresencial LFG Presidente da Comiss o de Estudos Constitucionais da OAB Ba Membro do Instituto dos Advogados Brasileiros e do Instituto dos Advogados da Bahia culturais se relaciona com uma reserva do poss vel no campo dos recursos econ micos porquanto a eleva o do n vel da re aliza o dos direitos fundamentais prestacionais resta sempre condicionada pelo volume de recursos suscet vel de ser mobi lizado pelo Estado para esse desiderato Nessa perspectiva a limita o dos recursos p blicos passa a ser considerada verdadeiro limite f tico efetiva o dos di reitos fundamentais mormente aqueles de natureza social que demandam presta es positivas dos rg os estatais tais como a Sa de a educa o a moradia o lazer o trabalho a previd n cia e a assist ncia social Seguindo essa linha de racioc nio faltaria aos ju zes n o somente a legitimidade democr tica como tamb m a compe t ncia necess ria para situando se fora do processo pol tico propriamente dito garantir a efetiva o das presta es que constituem o objeto dos direitos sociais submetidas muitas vezes a condi es de natureza macroecon mica n o dispon do portanto de crit rios suficientemente seguros e claros para solucionar a quest o no mbito estrito da interpreta o e argu menta o jur dica Sucede contudo que o ar
243. eparar o dano independentemente de culpa nos casos es pecificados em lei ou quando a atividade normalmente desen volvida pelo autor do dano implicar por sua natureza risco para os direitos de outrem Tamb m em seu artigo 950 do mesmo diploma se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido n o possa exercer o seu of cio ou profiss o ou se lhe diminua a capacidade de trabalho a indeniza o al m das despesas do tratamento e lucros cessante at ao fim da convalescen a in cluir pens o correspondente import ncia do trabalho para que se inabilitou ou da deprecia o que ele sofreu Para que melhor possamos entender e poder fixar a respon sabilidade por determinado acidente observaremos um exem plo concreto acreditemos um empregado depois de sa da de seu local de trabalho se dirigindo a seu autom vel venha a se acidentar no tr nsito no trajeto do trabalho para sua casa da resultando les o corporal incapacitante Trata se de claro acidente de trabalho acidente de trajeto ou in itinere Responder por ele o INSS E o empregador Indiscutivelmente o rg o previdenci rio INSS estar obri gado presta o de benef cios ou servi os uma vez que sua responsabilidade independe da perquiri o de culpa Ainda que a culpa pelo acidente referido seja atribu vel ao trabalhador cul pa exclusiva da v tima haver a obriga o mencionada Direito administrativo onde a administra o p blica
244. ependentemente de distribui o e autua o a Secretaria do Juiza do designar a sess o de concilia o a realizar Se no prazo de quinze dias Art 21 Aberta a sess o o Juiz togado ou leigo esclarecer as partes presentes sobre as vanta gens da concilia o mostrando lhes os riscos e as consegii ncias do lit gio especialmente quan to ao disposto no 8 3 do art 3 desta Lei Art 22 A concilia o ser conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orien ta o Par grafo nico Obtida a concilia o esta ser reduzida a escrito e homologada pelo Juiz togado mediante senten a com efic cia de t tulo execu tivo Art 23 N o comparecendo o demandado o Juiz 233 BRASIL Lei n 9 099 de 26 de setembro de 1995 Disp e sobre os Jui zados Especiais C veis e Criminais e d outras provid ncias Publicado no D O U de 27 9 1995 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil leis L9099 htm gt Acesso em 11 jun 2010 togado proferir senten a Art 24 N o obtida a concilia o as partes pode r o optar de comum acordo pelo ju zo arbitral na forma prevista nesta Lei 1 O ju zo arbitral considerar se instaurado independentemente de termo de compromisso com a escolha do rbitro pelas partes Se este n o estiver presente o Juiz convoc lo e de signar de imediato a data para a audi ncia de instru o Na pr pria Lei 9 307 96 que instituiu e regulou a
245. er um dos sobrenomes dos ascendentes ao nome do descendente que deseja lhes prestar homenagem ou at mesmo ao seu n cleo familiar ainda que j constante no seu os respectivos sobre nomes identificadores dos seus progenitores configurando se pois tal justificativa como justo motivo a embasar o acr scimo consoante possibilita a leitura e aplica o do art 57 da LRP sob as luzes da hermen utica Para explicita o maior da tem tica proposta este artigo discutir inicialmente a import ncia da hermen utica para o Direito na era p s positivista destacando se ap s a primordial fun o do nome e relativiza o da sua imutabilidade na ordem jur dica brasileira por meio das inovadoras e avan adas inter preta es conferidas pela jurisprud ncia dos Tribunais p trios que de forma acertada v m admitindo a homenagem aos as cendentes como motivo justo a fundamentar o requerimento de acr scimo de sobrenome A seguir ser demonstrado que por meio de elementos hermen uticos postos ao int rprete do Direito notadamente aqueles relacionados teoria da linguagem e da argumenta o poss vel extrair da express o conceitual motivadamente a justeza e a razoabilidade pelas quais se afirma a possibilidade de homenagear os ascendentes promovendo se a adi o de mais um dos sobrenomes dos genitores ao descendente que assim pretender Por fim ser o tecidas as necess rias cr ticas aos data venia equivoca
246. eral sua aplica o das mais variadas tanto para deslocamentos em bairros e at internacionais Plano Inclinado esp cie de elevador que se desloca de for ma obl qua onde a dist ncia a ser percorrida possui inclina o onde n o se apropria a utiliza o do Elevador T xi autom vel que se destina ao uso comercial em vistas a promover maior agilidade e conforto no deslocamento do s passageiro s seu destino designado pelo usu rio dando li berdade tanto ao usu rio quanto ao condutor em determinar o itiner rio Trem ve culo sobre trilhos n o eletrificados onde pode se utilizar das mais diversas formas de energia como for a motriz possui diversas cabines articuladas podendo seu uso ser apli cado para o transporte urbano como inter urbano Mesmo observada a variedade da engenharia empregada para se transpor a dist ncia mant m se o mesmo objeto o transporte de pessoas de um p lo para um horizonte Cabe unicamente ao transportado escolher a varia o mais apropriada para o cumprimento da sua necessidade Seja esta forma utilizada por meios mais r pidos mais confort veis ou por determina o de outros fatores a escolha do transporte de massa 0 indiv duo exerce seu direito em saciar sua necessi dade 1 3 FUNCIONAMENTO GERAL DO SISTEMA Existem dois tipos de Sistemas para o Transporte Coletivo considerando o pagamento de taxas ou tarifas por sua utiliza o o Sistema Livre onde n o s o cobrado
247. ercebe se que existe a possibilidade de acesso pela popula o aos documentos privados dos Presidentes da Rep blica con forme disposto no art 6 inciso Ill Ao afirmar que o sistema de acervos documentais privados dos Presidentes da Rep blica objetiva al m de outros fatores manter um referencial nico de informa o capaz de fornecer ao cidad o de maneira unifor me e sistem tica a possibilidade de localizar de ter acesso e de utilizar os documentos onde quer que estejam guardados Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 seja em entidades p blicas em institui es privadas ou com particulares tanto na capital federal como na regi o de origem do presidente ou nas demais regi es do Pa s Tamb m neste mesmo artigo no inciso IV h a disposi o de que o sistema de acervos documentais privados dos Presidentes da Rep blica tem por finalidade propor metodologia t cnicas e tecnologias para identifica o refer ncia preserva o conserva o orga niza o e difus o da documenta o presidencial privada Entretanto o par grafo nico deste mesmo artigo art 6 da Lei N 8 394 1991 que retrata os objetivos do sistema de acervos documentais privados dos Presidentes da Rep blica disp s que o acesso a documentos sigilosos pelos cidad os fica sujeito aos dispositivos legais que regulam a seguran a do Estado Conforme o disposto no art 10 da Lei N 8 394 1991 para os Presidentes em
248. erem servido anteriormente apenas como enunciados pol ti cos meras exorta es morais destitu das de efic cia jur dica Procura se atrav s delas o fim social do direito uma busca incessante para uma democracia substancial de justi a social e de bem comum Apontando aos valores sociais e especial mente ao da justi a social as normas program ticas indicam o sentido dos fins sociais e do bem comum que devem guiar o int rprete e o aplicador do direito ou seja traduzem sentido teleol gico para a interpreta o 13 Para Crisafulli as normas program ticas s o aquelas nor mas constitucionais com as quais um programa de a o as sumido pelo Estado e assinalado aos seus rg os legislativos de dire o pol tica e administrativos precisamente como um programa que a eles incumbe a obriga o de realizar nos mo dos e nas formas das respectivas atividades 138 Nessa perspectiva percebe se que as normas program ticas n o regulam a mat ria em si a que se referem mas sim a atividade estatal para que se alcance a devida mat ria A norma program tica fixa um programa para que a atividade estatal o realize Contudo n o se deve perder de alcance que mesmo n o havendo a normatiza o posterior as normas program ticas possuem alguns efeitos diretos imediatos e vinculantes A fim de revelar tais efeitos esclarece nos Dirley da Cunha J nior a estabelecem um dever para o legislador infraconsti
249. erminando o comparecimento das partes Sendo r a Fazenda P blica os prazos contar se o em dobro 8 1 A concilia o ser reduzida a termo e homo logada por senten a podendo o juiz ser auxiliado por conciliador Art 331 8 10 Obtida a concilia o ser reduzida a termo e homologada por senten a Art 447 Quando o lit gio versar sobre direitos pa trimoniais de car ter privado o juiz de of cio de terminar o comparecimento das partes ao in cio da audi ncia de instru o e julgamento Par grafo nico Em causas relativas fam lia ter lugar igualmente a concilia o nos casos e para os fins em que a lei consente a transa o Art 448 Antes de iniciar a instru o o juiz tenta r conciliar as partes Chegando a acordo o juiz mandar tom lo por termo Art 449 O termo de concilia o assinado pelas partes e homologado pelo juiz ter valor de sen ten a Art 475 N S o t tulos executivos judiciais lll a senten a homologat ria de concilia o ou de transa o ainda que inclua mat ria n o posta em ju zo IV a senten a arbitral Na Lei 9 099 952 que instituiu os Juizados tamb m encon tramos subs dios para a concilia o e ado o da arbitragem Art 2 O processo orientar se pelos crit rios da oralidade simplicidade informalidade economia processual e celeridade buscando sempre que poss vel a concilia o ou a transa o Art 16 Registrado o pedido ind
250. es que nos dias atuais a sistem tica aplicada do sistema proposto em 1946 pelo plano Beveridge con substanciado na Consolidation Act de 1965 onde existe um sistema tripartite de contribui es tendo a prote o para a in 253 MARTINS S rgio Pinto Direito da seguridade social 24 ed S o Paulo Atlas 2007 p 92 254 RE 238 737 4 SP Ac 1 T j 17 11 98 Rel Min Sep lveda Pertence in LTr 62 12 162 255 Cf ob cit MARTINS p 119 256 Cf ob cit MARTINS p 395 lt s a LLI LLI em LUI lt lt L jam Q LLI mm lt o o am LLI lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLI Z em o em LUI em Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 capacidade morte assist ncia hospitalar reabilita o etc Direito Civil com rela o ao que iremos abordar sobre a responsabilidade do empregador para ressarcir o empregado pelo dano a ele causado em fun o da ocorr ncia de acidente podemos ent o dizer que Verifica se j a bastante tempo de forma consagrada em termos jur dicos a possibilidade de se responsabilizar civil mente o empregador pelas ocorr ncias de acidente ou doen a em decorr ncia do trabalho e consequente pagamento de in deniza o ao obreiro v tima do infort nio Entretanto inova es atuais no ordenamento jur dico trou xeram nova perspectiva
251. es matrimoniais cit p 19 35 S mula 309 STJ o d bito alimentar que autoriza a pris o civil do ali mentante o que compreende as tr s presta es anteriores ao ajuizamento lt lt a LU LL em per lt lt am am LL Z o am LU lt s LUI LLI em LUI E o Q LLJ Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 do dever imposto ao credor de mitigar os danos impostos a si e igualmente ao devedor Sem d vida considerando que os alimentos possuem natureza de manuten o se o credor deixou somar um volume consider vel de parcelas porque n o precisava tanto da pens o e por conseguinte seria abusi vo permitir o uso de um mecanismo t o excepcional e odioso como a pris o civil com finalidade coativa Aqui de qualquer modo vale o registro de que n o havendo qualquer atentado boa f na conduta do credor quando por exemplo deixa de executar os alimentos por impossibilidade absoluta como na hip tese do credor em cuja cidade n o h Defensoria P blica nem representa o titular do Minist rio P blico j n o mais se justifica a limita o imposta pelo entendimento sumulado porque afastada a viola o da boa f objetiva Tamb m ser caso de abuso do direito por viola o do duty to mitigate the loss a situa o de in rcia do autor d
252. es direitos deve ser exa minada em cada caso concreto levando se em conta o princ pio da proporcionalidade e da pondera o pr tica conforme j exaustivamente explanado Em alguns casos de colis o a realiza o de um dos direitos fundamentais em conflito reciprocamente excludente do exer c cio do outro ou seja para que um direito seja preservado faz se necess rio a exclus o mesmo que seja parcial de outro direito fundamental Nesta hip tese o princ pio da proporcio nalidade indica qual o direito que na situa o concreta est amea ado de sofrer a les o mais grave caso venha a ceder ao exerc cio do outro e por isso merece prevalecer excluindo a realiza o deste Como bem averbou Jo o Pedro Gebran Neto Os meios eleitos devem manter se numa rela o de razoa bilidade com o resultado perseguido ou seja somente deve ser adotada a restri o no limite adequado e indispens vel ao benef cio que o resultado gera para a coletividade Em suma deve haver uma valora o e uma pondera o rec proca de todos os bens involucrados tanto os que justificam o limite como os que s o afetados por eles os quais exigem sejam consideradas todas as circunst ncias relevantes do caso GERBRAN NETO 2002 p 116 17 Pode se perceber assim a imagem como uma caracter sti ca de nossa individualidade sendo a impress o externa do nos so eu Sendo assim o conceito de imagem passou a abordar a liga o entre pess
253. essoais e patrimoniais cf Institui es de Direito Civil cit p 33 No mesmo diapas o MARIA BERENICE DIAS por seu turno preleciona que em sede de Direito de Fam lia mister distinguir os direitos familiares pessoais dos direitos familiares patrimoniais cf Manual de Direito das Fam lias cit p 34 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 es somente obrigacionais Exemplos significativos da aplica o da boa f objetiva nas rela es patrimoniais de fam lia podem ser citados com a n o comunh o dos bens adquiridos pelo casal depois da separa o de fato independentemente do que prev o C digo Civil em seu art 1 642 V e com a mitiga o do car ter irrepet vel dos alimentos Nesse diapas o inclusive GIOVANNI ETTORE NANNI formula interessante exemplo da situa o narrada lem brando a hip tese da mulher divorciada que recebe pens o do ex marido e oculta a constitui o de uma nova entidade fami liar Nesse caso n o mais havendo necessidade de percep o dos alimentos caracterizar se ia enriquecimento sem causa e sujeitaria o indevido benefici rio repeti o do que recebeu ili citamente N o se olvide que o n vel de confian a existente nas rela es familiares particularmente relevante para o desenvol vimento da personalidade e a realiza o pessoal daqueles que comp em a entidade familiar Assim nas rela es de fam lia exige se dos sujeitos um comport
254. esta ser composta por pressupostos absolutos ocidentais euro americanos racistas branco classistas capitalismo e sexistas masculino Ou seja uma bio tica elitista uma bio tica para privilegiados Estes sim conseguem utilizar os princ pios bio ticos para defender seus interesses ent o que se instaura a necessidade de procedimentos compensat rios desta vulnerabilidade visando a coexist ncia da diferen a neste mundo de pluralismos morais O pluralista defenderia inclusive que n o existe uma s resposta para indicar uma nica e correta moral Contudo n o significa dizer que n o haja respostas erradas sobre tal moral Caso contr rio se estaria defendendo o tudo vale Portanto h a necessidade de limites A dificuldade est em determinar quais seriam os procedi mentos compensat rios e como garantir a sua efic cia Se o consenso mesmo que m nimo pode parecer ut pico devido principalmente s rela es de poder existentes na to mada de decis o se os princ pios da autonomia e a busca da liberdade tornam se insuficientes diante da vulnerabilidade de certos grupos socialmente oprimidos restam ent o os limites Assim a teoria critica feminista defende que o limite seria a exist ncia da desigualdade Ou seja diante de manifesta es de opress o social configurando portanto a desigualdade frente diferen a a interven o seria justific vel 18 Garrafa e Porto prop em
255. este voc bulo h duas posi es sen o vejamos quela que explica os compor tamentos diferen as rela es e hierarquia entre o homem e a mulher atrav s das quest es biol gicas e naturais essencialis ta e a que defende g nero como a locu o usada para tratar da organiza o social da rela o entre os sexos Para Scott historiadora norte americana G nero a organiza o social da diferen a sexual O que n o significa que g nero reflita ou implemente diferen as f sicas fixas e naturais entre homens e mulheres mas sim que g nero o saber que estabelece significados para as diferen as corporais Esses significados variam de acor do com as culturas os grupos sociais e no tempo N o podemos ver a diferen a sexual a n o ser como fun o de nosso saber sobre o corpo e este saber n o puro n o pode ser isolado de suas rela es numa ampla gama de contextos discursivos grifos nosso A bio tica de inspira o feminista surgiu portanto sob um ponto de vista formal na d cada de 90 com publica o de pesquisas sobre o tema Vale ressaltar que reflex es sobre uma tica feminista j existiam desde a d cada de 60154 Assim o pressuposto feminista o de critica todas as formas de opress o social e portanto a bio tica feminista utilizou se desta cr tica feminista para provocar os pressupos tos abstratos e universalistas da bio tica principialista Nesta mesma cena
256. eto n 4 344 de 26 de agosto de 2002 Re gulamenta a Lei n 8 159 de 8 de Janeiro de 1991 que disp e sobre a preserva o organiza o e prote o dos acervos do cumentais privados dos presidentes da Rep blica e d outras provid ncias Bras lia DF 2002 Decreto n 4 553 de 27 de dezembro de 2002 Disp e sobre a salvaguarda de dados informa es documen tos e materiais sigilosos de interesse da seguran a da socieda de e do Estado no mbito da administra o p blica Federal e d outras provid ncias Bras lia DF 2002 Decreto n 4 915 de 12 de dezembro de 2003 Disp e sobre o Sistema de Gest o de Documentos de Arquivo SIGA da Administra o P blica Federal e d outras provid n cias Bras lia DF 2002 Decreto n 5 301 de 09 de dezembro de 2004 Regulamenta o disposto na Medida Provis ria n 228 de 9 de dezembro de 2004 que disp e sobre a ressalva prevista na parte final do disposto no inciso XXXIII do art 5 da Constitui o e d outras provid ncias Bras lia DF 2004 Decreto n 5 584 de 18 de novembro de 2005 Disp e sobre o recolhimento ao Arquivo Nacional dos docu mentos arquiv stico p blicos produzidos e recebidos pelos ex tintos Conselho de Seguran a Nacional CSN Comiss o Geral de Investiga es CGI e Servi o Nacional de Informa es SNI que estejam sob a cust dia da Ag ncia Brasileira de Inteli g ncia ABIN Bras lia DF 2005
257. ficando a sua origem mesmo que remota Cab vel nesta senda escorreita men o ao julgado oriundo do TJ MG em que o apelante objetivava alterar o seu nome para homenagear o seu av paterno justificando que foi este quem efetivamente lhe deu o carinho cria o e amor de av Com suporte nesse argumento decidiu a ilustre julgadora Nada mais justo e digno Afinal o nome permite a continuida de no mundo de uma pessoa dando lhe a id ia de eternida de j que se transfere de gera o para gera o N o h no pedido do apelante qualquer capricho apenas uma justa ho menagem a quem lhe tratou como verdadeiro neto Manter o sobrenome de um av biol gico mas ausente ao argumento de seguran a jur dica descurar a aplica o do princ pio da dignidade da pessoa humana no campo do registro p blico O nome do av adotivo possui um significado afetivo muito maior para o apelante do que o do av biol gico da porque n o vislumbro raz o para se impedir a altera o ainda mais que n o h preju zo para terceiros e para os apelidos de fa m lia j que ser preservado o sobrenome paterno e materno de seu nome BRASIL 2008d Segue a ementa do voto supramencionado RETIFICA O DO ASSENTAMENTO DE REGISTRO CIVIL ADI O DE PATRON MICO AO NOME ASCENDENTE DE FA M LIA TRADICIONAL NA CIDADE HOMENAGEM AUS NCIA DE PREJU ZO AOS APELIDOS DE FAM LIA VIABILIDADE Vi vel a adi o do patron mico da av
258. ficaz todo este desenrolar que atrav s das A es Regressivas Acident rias concentrando a e demonstrando a sua fundamenta o legal As A es Regressivas Acident rias s o conceitualmente definidas como instrumento pelo qual o Instituto Nacional do Seguro Social busca o ressarcimento dos valores despendidos com presta es acident rias nos casos de culpa das empre sas quanto ao cumprimento das normas de seguran a e sa de do trabalhador Este dispositivo de fundamenta o legal podemos encon trar disposto no artigo 120 da Lei 8213 91 estabelecendo que Nos casos de neglig ncia quanto as normas padr o de segu ran a e higiene do trabalho indicado para prote o individual coletiva a Previd ncia Social propor a o regressiva contra os respons veis No entanto para o atingir este objetivo suscitado e ratifica do atrav s do dispositivo legal timbrado no artigo 120 da Lei 8213 91 se faz necess rio a busca de pressupostos que de pendem da concorr ncia dos seguintes pontos Pressupostos a o acidente do trabalho sofrido por segurado do INSS b o implemento de alguma presta o social acident ria e c a culpa do empregador quanto ao cumprimento e fisca liza o das normas de seguran a e sa de do trabalho Na letra a Conforme disp e em sua defini o de aplica bilidade os artigos 19 e 20 da Lei 8213 91 ocorrido no exer c cio do trabalho a servi o da empresa como por ex queda de
259. gumento da reserva do poss vel n o deve ser utilizado indiscriminadamente para qualquer situ a o concreta em mat ria de direitos fundamentais sem a ne cess ria considera o da realidade social pois n o se afigura dif cil a um ente p blico justificar sua omiss o social perante crit rios de pol tica or ament ria e financeira mitigando a obri gatoriedade do Estado em cumprir os direitos fundamentais especialmente aqueles direitos sociais de cunho prestacional que por conseguinte restariam inoperantes Da porque merece guarida o pensamento de Robert Alexy 3 para quem no sistema jur dico tedesco os direitos funda mentais s o posi es jur dicas t o relevantes que a sua con cess o ou denega o n o podem ficar nas m os da simples maioria parlamentar Logo a quest o de saber quais os direitos fundamentais sociais que o indiv duo possui uma quest o de pondera o de bens e valores constitucionais pass vel portan to de controle jurisdicional O princ pio da reserva parlamentar em mat ria or ament ria tanto quanto os princ pios democr tico e da separa o dos poderes n o figuram como absolutos sendo poss vel que as pretens es individuais apresentem mais peso que as raz es de pol tica financeiras que constituem a reserva do poss vel Pode se dizer por isso mesmo que a importa o ao Brasil da doutrina alem de interpreta o dos direitos sociais ocor reu de forma irrefletida porq
260. gundo o fim eco n mico ou Social a boa f e os bons costumes ocasionando preju zo a outrem comete ato il cito e deve reparar como res saltam IN CIO DE CARVALHO NETO e RIKA HARUMI FUGIE Trata se pois de aplica o da teoria da ilicitude tamb m aos atos abusivos isto ao exerc cio irregular excessivo de si tua es jur dicas independentemente da culpabilidade do seu titular 3 O abuso de direito e o C digo Civil latitudes e longi tudes do art 187 No art 186 do C digo Civil se encontra uma cl usula geral de ilicitude por culpa praticamente reiterando o art 159 do C digo Civil de 1916 Em contrapartida o art 187 enfatiza uma cl usula geral de ilicitude de ndole objetiva ao mencionar que tamb m comete ato il cito o titular de um direito que ao exer c lo excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econ mico ou social pela boa f ou pelos bons costumes O legislador enfim qualificou o abuso do direito como ato il cito O m rito do art 187 do C digo de 2002 real ar que o cri t rio do abuso n o reside no plano psicol gico da culpabilidade mas no desvio do direito de sua finalidade ou fun o social Acolhe se em concreto a teoria objetiva finalista Como pon dera RUY ROSADO DE AGUIAR JUNIOR desaparece o elemen 6 Conta corrente Apropria o do saldo pelo banco credor Numer rio desti nado ao pagamento de sal rios Abuso de direito Boa f
261. hermen utico n o se admitir a possibilidade de inclus o de sobrenome em descendente que pretende homenagear as cendente preservando assim a sua linhagem familiar Esse entendimento fundado em uma interpreta o assaz formalista e restritiva acaba por recha ar a necessidade de se fazer uma interpreta o sistem tica da norma ao se deparar com concei tos discricion rios 7 Considera es Finais Em seus poemas metaling sticos cantava Carlos Drum mond de Andrade que lutar com palavras a luta mais v No entanto lutamos mal rompe a manh A palavra seja escrita ou falada promove a comunica o humana e se torna comple xa quando mal contextualizada ou apesar de bem contextuali zada mal interpretada O problema da linguagem sua utiliza o e interpreta o sempre foi tema de debates acirrados desde os sofistas pr Socr ticos e socr ticos at os novos paradigmas do pensa mento hermen utico que passaram da filosofia da consci ncia para a filosofia da linguagem STRECK 2005 esta voltada para o processo pelo qual a realidade constru da e para a pr pria finalidade a que a linguagem serviria GADAMER 1997 O signo ling stico motivadamente constante do art 57 da LRP um primoroso exemplo de equivocada compreens o hermen utica por parte de alguns magistrados e membros do MP os quais n o s confundem a imutabilidade do prenome com a do sobrenome como tamb m n o conce
262. ho como ocorre com urbanos e rurais que tem carga hor ria estipulada em oito horas di rias e quarenta e quatro semanais Isso significa dizer que o dom stico acaba na pr tica sen do explorado por seus empregadores em extensas jornadas Atrav s desta artimanha jur dica o empregado dom stico v subtra das as possibilidades de receber horas extras e ou adicional noturno N o faz jus a tais benef cios devido ao sil ncio da lei 5 859 72 quanto ao assunto situa o esta tamb m n o resol vida pela Constitui o de 88 pela CLT e nem pelos trabalhos normativos realizados posteriormente Como j citado algures a defini o hodierna do conceito de empregado dom stico balaustrada pela CLT e pela pr pria lei n 5 859 72 que disp e especificamente sobre a profiss o de dom stico temos que seriam caracter sticas suas o labor realizado com natureza cont nua sem finalidade lucrativa no mbito residencial de pessoa ou fam lia 6 Quem pode ser empregado dom stico Um equ voco muito comum por parte da sociedade en quadrar o conceito de empregado dom stico no estere tipo da mulher afro descendente pobre e sem instru o formal Nada mais incorreto Com efeito a pessoa que trabalha para outra pessoa ou fam lia em mbito residencial sem proporcionar lucro a seu empregador via de regra dom stico Assim pode se realmente considerar a tradicional empre gada dom stica como perfeitamente enqu
263. i os Il o acesso dos usu rios a registros administrativos e a informa es sobre atos de governo observado o disposto no artigo 5 X e XXXIII III a disciplina da representa o contra o exerc cio negligente ou abusivo de cargo emprego ou fun o na admi nistra o p blica Estes atos administrativos podem e devem ser contestados em caso de abuso pelo Minist rio P blico e qualquer outro rg o de defesa do usu rio de servi os p blicos em confor midade ao que disp e o artigo 129 da Constitui o Federal O controle do poder dever dos rg os aos quais a lei atribui fun o prec pua finalidade corretiva n o poder renunciar nem retardar sob pena de responsabilidade de quem se omitiu Pois abrange este a fiscaliza o e a corre o dos atos ilegais e em certa medida dos inconvenientes ou inoportunos Baseado em fornecimentos destes elementos poder se definir o controle da Administra o P blica como o poder de fiscaliza o e corre o que sobre ela exercem os rg os dos Poderes Judici rio Legislativo e Executivo tendo por objetivo final garantir a conformidade de sua atua o com os princ pios que lhe s o impostos pelo ordenamento jur dico e que coaduna ao aqui exposto Di Pietro 2008 Demonstrando de forma contundente as implica es de correntes deste processo de retorno do trabalhador no mer cado de trabalhado e que ainda podemos ressaltar sobre as quest es de ass
264. i mat ria do Decreto Lei N 25 1937 BRASIL 1937 o qual constituiu o Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional IPHAN Em seu art 1 considerava como patrim nio hist rico e art s tico nacional o conjunto dos bens m veis e im veis existentes no pa s e cuja conserva o seja de interesse p blico que por sua vincula o a fatos memor veis da hist ria do Brasil por seu excepcional valor arqueol gico ou etnogr fico bibliogr fico ou art stico BRASIL 1937 Estavam inclu dos na preserva o os monumentos naturais bem como os s tios e paisagens que importem conservar e proteger pela fei o que tenham sido dotados pela natureza ou agenciados pela ind stria humana O IBPC foi criado pela Lei N 8 029 1990 BRASIL 1990 na qual foram transferidas as compet ncias o acervo as recei tas e as dota es or ament rias da extinta Secretaria do Patri m nio Hist rico e Art stico Nacional SPHAN O IPHAN foi reorganizado pela Lei N 8 029 1990 BRASIL 1990 originariamente denominado como IBPC O regimento interno do IBPC foi aprovado pelo Decreto N 99 602 1990 BRASIL 1990 N o consta revoga o expressa da Lei N 8 029 1990 BRASIL 1990 conforme o aferido na pesquisa realizada em sites jur dicos especialmente no site oficial referente Base da Legisla o Federal do Brasil mantida pela Subchefia para Assuntos Jur dicos da Casa Civil da Presid ncia da Rep bli
265. ia retardado por mais de dois meses a comunica o ao seu cliente a respeito da pretens o de corrigir o pre o ajustado A partir da a Verwirkung difundiu se no sistema jur dico alem o J em 1925 houve um c lebre caso relacionado impugna o de uso de marca direito autoral O autor da de manda havia depositado em 1906 no rg o competente a marca Goldina para fins de uso com produtos latic nios em geral mas apenas utilizou se efetivamente da marca na margarina De outra parte o r u havia registrado em 1896 a mesma marca Goldina para a produ o de chocolate e produtos derivados Todavia a partir de 1918 passou a produzir tamb m manteiga e leite condensado Coincidentemente em 1921 tamb m o autor da referida a o resolveu produzir manteiga e leite condensado com a marca Goldina antes j depositada em seu favor Diante do caso narrado pleiteava o autor que o r u fosse impedido de utilizar se da marca que havia registrado anos antes A corte alem por m deliberou pela impossibilidade de utiliza o tar dia do direito de uso da marca autoral Mais uma vez a refer ncia hist rica obra de ANDERSON SCHREIBER cf A proibi o de comportamento con tradit rio cit p 179 15 Reza o dispositivo codificado o pagamento reiteradamente feito em ou tro local faz presumir ren ncia do credor relativamente ao previsto no con trato Ou seja a in rcia do credor por n o constituir em mora em devedor
266. iam seguros e em 11 de outubro de 1837 com a Lei 108 para os diss dios relativos loca o de servi os Com a promulga o da lei n 556 de 25 de junho de 1850 pelo ent o Imperador D Pedro Il que institu a o C digo Co mercial Brasileiro regulamentou a arbitragem para o direito so ciet rio discriminando que todas as quest es de contrato de loca o mercantil poderiam ser resolvidas pela arbitragem Com a Proclama o da Rep blica os Estados Membros passaram a poder legislar sobre a mat ria processual portanto sobre a arbitragem Nesta poca os C digos Paulista Mineiro e Baiano continham disposi es sobre a arbitragem Observa se que o procedimento arbitral sempre esteve pre sente em todas as Constitui es do Brasil desde a poca do Brasil Imp rio Entretanto quem mais se utilizava e continua se 226 As Ordena es Filipinas embora muito alteradas constitu ram a base do direito portugu s at a promulga o dos sucessivos c digos do s culo XIX sendo que algumas disposi es tiveram vig ncia no Brasil at o advento do C digo Civil de 1916 A obra ficou pronta ainda no tempo de Felipe que a sancionou em 1595 mas s foi definitivamente mandada observar ap s a sua impress o em 1603 quando j reinava Felipe II 227 O Brasil possu a 13 Estados Soberanos quando houve a Proclama o da Rep blica e passou a chamar se Rep blica dos Estado Unidos do Brasil Tendo os Estados Soberanos os podere
267. icas marcante na vis o do professor Barroso a o compromisso com a efetividade de suas normas e b o desenvolvimento de uma dogm tica da interpreta o constitucional Para fins deste trabalho iremos ater apenas em rela o primeira caracter stica a quest o da efetividade das normas constitucionais no direito p s moderno 3 4 PRINC PIOS QUE MATERIALIZAM A EFETIVIDADE DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Observa se que a p s modernidade juntamente com o neoconstitucionalismo proporcionou o ingresso dos valores s novas cartas constitucionais Mas n o apenas isso As no vas mudan as possibilitaram a vis o do ordenamento jur dico como um sistema aberto de regras e princ pios Celso Ribeiro Bastos e Samantha Meyer Pflug asseveram que as cons titui es atuais devem ser compreendidas como um sistema normativo din mico posto que ela n o se encontra apartada da sociedade que visa a regular Assentam que deve haver uma rela o de reciprocidade entre a realidade f tica e a normativa de modo que a realidade f tica penetra na realidade normativa e vice versa A fim de adequar a realidade f tica normatiza o alguns princ pios se destacam na busca da efetividade das normas constitucionais trazendo forte carga axiol gica que lhes s o peculiares e ajudando na interpreta o do ordenamento como um todo a Princ pio da Efetividade O primeiro deles a ser lembrado o Princ pio da Efetividade Tal princ pio a
268. ico moti vadamente fincada na trilogia semi tica que subdivida em sem ntica sint tica e pragm tica chega se ao alcance concei tual de tal express o No plano sem ntico os termos ling sticos s o consi derados em seu aspecto referente realidade e ao contexto em que s o colocados buscando se o significado e o sentido da palavra tamb m por meio do dicion rio posto que em algu mas vezes a palavra imprecisa ainda mais quando integrante da norma jur dica formulada por meio de ora es e enunciados vagos Nesta linha a express o motivadamente sob a luz do dicion rio significa expor ou explicar a raz o ou motivo de fundamentar FERREIRA p 1988 No entanto a sem ntica da linguagem do Direito n o se resume apenas em um tecnicis mo oriundo de dicion rio mas tamb m na evolu o e din mica dos conceitos materializadas na cont nua elabora o de leis as quais criam e recriam novas terminologias para represen tarem novos fatos jur dicos objeto de estudo da doutrina e da jurisprud ncia que ininterrupta e elogiosamente no pleno exer c cio da hermen utica fixam diretrizes interpretativas das no vas express es incorporadas linguagem do Direito Destaca Ferraz J nior 2007 p 256 que A determina o do sentido das normas o correto entendimento do significado dos seus textos e inten es tendo em vista a decidibilidade de conflitos constitui a tarefa dogm tica da
269. idade am parada pelas disposi es do art 57 da Lei dos Registros P blicos Lei n 6 015 78 Nos exatos limites em que a pretens o da requerente foi posta nos autos No intuito de prestar uma verdadeira homenagem p stuma matriarca de sua fam lia vislumbra a Requerente incluir em seu nome o patron mico materno Martins diante dos la os de sangue e afeto que guarda com seus ascendentes fl 03 4 par grafo ENTENDO A RAZO VEL Acredito pois que al m da pretendida ho menagem ao patron mico avoengo materno preocupa se a requerente com a perpetua o do nome dos seus ante Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 passados inclusive para que se evite o esquecimento da sua origem e do seu v nculo com os mesmos Isto posto dou provimento ao apelo determinando se a inclus o do patron mico avoengo materno MARTINS ao nome da apelante que ent o passar a se chamar DANIELA MAR TINS ZILIOTTO ALVES grifos nossos E mais APELA O C VEL RETIFICA O DE REGISTRO CIVIL ACR SCIMO DO APELIDO MATERNO QUE N O LHE FOI DADO QUANDO DE SEU REGISTRO DE NASCIMENTO POS SIBILIDADE Se a pretens o da apelada n o traz qual quer preju zo mas ao contr rio est na busca do resgate de sobrenome tradicional de sua fam lia mant m se a decis o recorrida Precedentes Apela o desprovida Ape la o C vel N 70013442801 Oitava C mara C vel Tribunal de
270. idualmente cada im vel algo que porque impratic vel nos tempos atuais precisamente o que com o uso das plantas se pretende evitar O quantum oriundo da aplica o da planta precisa 49 MACHADO Hugo de Brito Coment rios ao C digo Tribut rio Nacional S o Paulo Atlas 2008 v 1 p 377 lt lt LU LL em pr lt lt am am LL Z o am LU lt s e LLI LLI em LUI E a Q LLI Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 mente por isso n o absoluto A teor da Constitui o do CTN e da legisla o municipal a base de c lculo do IPTU o valor venal do im vel sendo a planta apenas um crit rio simplifica do para a sua determina o Esse crit rio pode ser afastado por solicita o do contribuinte procedendo se a avalia o in dividual de seu im vel o que n o seria vi vel de se fazer pre viamente e em rela o a todos mas que certamente o em rela o apenas queles que inconformados a solicitarem Dessa maneira pode se dizer que a feitura de avalia o in dividualizada depender em ltima an lise de op o do contri buinte de se submeter ao valor decorrente da planta ou quele mais pr ximo da realidade fruto de avalia o feita em cada caso pela autoridade fiscal a qual cumpre registrar n o traz nenhum nus para o c
271. iferen as entre as pessoas Os direitos reprodutivos s o como um direito humano uni versal que engloba por ser mais amplo a sa de da mulher desconstruindo a maternidade como um dever dando mulher a autodetermina o reprodutiva Para Corr a os direitos reprodutivos s o muito mais que um direito positivo procria o visando tamb m a titularidade da reivindica o de uma distribui o de recursos t cnicos dispo n veis como servi os de sa de 208 Os direitos reprodutivos surgiram em 1984 em Amsterd na Holanda por m consagrou se em 1994 no Cairo Egito durante a Conferencia Internacional de Popula o e Desenvol vimento CIPD sendo reafirmada em 1995 em Pequim na China na IV Conferencia Mundial sobre a Mulher Conforme o Programa de A o do Cairo em seu par grafo 7 3 Os direitos reprodutivos abrangem certos direitos humanos j reconhecidos em leis nacionais em documentos interna cionais sobre direitos humanos e em outros documentos consensuais Esses direitos se ancoram no reconhecimento do direito b sico de todo casal e de todo indiv duo de decidir livre e responsavelmente sobre o n mero o espa amento e a oportunidade de ter filhos e de ter a informa o e os meios de assim o fazer e o direito de gozar do mais elevado padr o de sa de sexual e reprodutiva Inclui tamb m seu direito de tomar decis es sobre a reprodu o livre de discrimina o 207 MATTAR Laura Davis Reconhec
272. imeira modalidade de ve culo a servir o transporte coletivo de passageiros Sua inicial concep o era a tra o equina percebido tal engenho por Norte Americanos em Portugal onde evolui para o sistema de bondes colimando no atual est gio de desenvolvimento do ve culo automotor so bre rodas Hodiernamente o nibus o principal ve culo a servir como meio de transporte coletivo de passageiros 1 2 DEFINI O E CONCEITUA O Transporte Coletivo de Passageiros o servi o ofertado pelo Estado para que a popula o tenha a capacidade ou al ternativa locomo o podendo este ser executado por empre endimentos de direito privado atrav s de licen a ou concess o p blica As modalidades de transporte ocorrem por Avi o ve culo que navega no ar cujas asas s o fixas uti lizado principalmente para o transporte onde se deseja vencer grandes dist ncias em dado per odo de tempo e ou a conjun o destas duas vari veis Balsas e ou Ferry Boats geralmente empregadas na tra vessia de pontos distantes separados por uma por o de gua muito comum para o deslocamento sobre lagos e ou ba as Bonde El trico ve culo terrestre em vag o n o articulado que se movimenta sobre trilhos n o el tricos que se utiliza de eletricidade para se locomover muito comum em algumas lo calidades da sia mas que possui o incoveniente da limita o de seu deslocamento Elevador ve culo utilizado para deslocamento
273. imento Jur dico dos Direitos Sexuais Uma An lise Comparativa com os Direitos reprodutivos Rev Int Direitos Humanos online Jun 2008 v 5 n 8 pp ISSN 1806 6445 D i 10 1590 S1806 64452008000100004 208 CORR A Marilena Medicina Reprodutiva e Desejo de Filhos In Novas Tecnologias Reprodutivas Conceptivas quest es e desafios Orgs Miriam Grossi Rozeli Porto e Marlene Tamanini Bras lia Letras Livres 2003 cole o Bio tica 3 p 31 coer o ou viol ncia conforme expresso em documentos sobre direitos humanos 9 J os direitos sexuais eram abordados apenas em sua for ma negativa Ou seja direito que possu a a mulher de n o ser objeto de abuso estupro enfim viol ncia sexual V se que os direitos sexuais positivos quais sejam o de dispor livremente sexualmente do seu corpo n o era tratado 2 Isto por que de fato s mulheres n o era ou n o dado o direito de gozar sexualmente de seu pr prio corpo tendo em vista serem consideradas fr geis e vulner veis ao ponto de possuir a priori a fun o de procria o Entende se assim que o sexo era ligado fun o procriacional N o se fazia Sexo por prazer mas t o somente para procriar Da o impedimento da rela o entre pessoas do mesmo sexo j que n o poderiam procriar Os direitos reprodutivos quando conectados aos direitos sa de DUDH 1948 e Pacto Internacional dos Direitos Sociais e Culturais 1966 rece
274. iminosos fontes de financiamento das suas atividades O Estado imbu do de impor a ordem por via coercitiva im plementa diversas a es mas ainda os altos n veis de ocorr n cias registradas criam um clima de temor e terror amea ador entre os passageiros que est o cada dia mais sujeitos estas ocorr ncias De outro lado as empresas concession rias do servi o de transporte coletivo de passageiros criam diversos artif cios jur dicos para se eximirem de qualquer responsabilidade Tal atitude contribui para o aumento do descaso de como se trata o passageiro e o servi o prestado n o atentando para a neces sidade da sua qualifica o A problem tica social uma quest o de solu o a longo prazo em verdade mas uma atitude pr ativa originada pelas empresas transportadoras o vetor necess rio para impulsio nar a diminui o das ocorr ncias criminosas onde pelo meio da responsabiliza o destas empresas atingir se o que se pretende Ademais estas mesmas empresas apesar de estarem obri gadas a evoluir a qualidade do servi o n o se movimentam em favor de qualquer a o ou atividade para produzir este resultado Neste ciclo vicioso encontra se o consumidor e este possui direitos c veis e consumeristas que devem ser respeitados Vox in Excelsym 1 0 PRELIMINARES 1 1 TRANSPORTE COLETIVO Sair de um p lo e chegar a um horizonte sempre se cons tituiu uma necessidade do g nero humano Est
275. indeniza o devido desde a data do evento danoso 3 A indeniza o por dano moral n o exige a ocorr ncia de dolo no evento danoso 4 Diss dio jurisprudencial afastado em face da incid ncia da S mula n 83 STJ 5 Agravo regimen tal improvido Na busca de um melhor entendimento sobre as respectivas responsabilidades mostrando suas diferen as faremos uma an lise Obrigadas estar o as empresas individuais ou pessoas ju r dicas conforme demonstraremos a seguir repara o ao obreiro em rela o ao dano derivado de acidente do trabalho se restar evidenciada sua neglig ncia no cumprimento das dispo si es de prote o ao trabalho Diferentemente no entanto n o ocorre o fato sob a responsabilidade estatal a cargo do INSS que obrigado presta o do benef cio cab vel na esp cie que embora o acidente n o decorra de culpa de qualquer pessoa ou mesmo de culpa decorrente do trabalhador segurado Melhor dizendo a responsabilidade do empregador de na tureza subjetiva depende de prova de culpa enquanto que a responsabilidade do INSS de natureza objetiva independen temente de culpa Pois responsabiliza o por parte do empregador requer a abrang ncia indeniza o por aquilo que o trabalhador perdeu com o acidente dano emergente assim como por aquilo que deixou de ganhar lucro cessante mais outras verbas danos morais est ticos etc n o se fazendo refer ncia a qualquer teto ou lim
276. inist rio P blico a respeito do requisito motivadamente presente no art 57 da Lei 6 015 73 que ao recha arem a possibilidade de acr scimo de sobrenome alegando aus ncia de justo motivo tendo por fundamento causa de pedir a homenagem aos antepassados acabam por ensejar retrocesso aos avan os da Ci ncia do Direito que este artigo trata da Homenagem aos ascenden tes como motivo justo ao acr scimo de sobrenome uma interpreta o da ex press o motivadamente constante do art 57 da Lei de Registros P blicos luz da hermen utica p s positivista tendo se pois a hermen utica como vertente norteadora a explicitar que a homenagem aos ascendentes constitui sim motivo justo a acrescer sobrenome que integra a linhagem familiar de quem requer Palavras chave homenagem aos ascendentes motivo justo acr scimo de sobrenome hermen utica lei de registros p blicos ABSTRACT Starting on the diversity and ambiguity in the hermeneutics analy sis of some judges and members of the public prosecutor regarding the indu ced requirement provided in art 57 of Law 6 015 73 that rejects the possi bility of inclusion of a surname claiming the lack of due cause based in the cause of action a tribute to the ancestors ultimately setbacks the advances of law is that this article deals with Honor to the ancestors as a due cause to the inclusion of surname an interpretation of the term induced in th
277. intermedi ria entre o permitido e o proibido Ricardo Maur cio Freire Soares Constru da em sede doutrin ria e jurisprudencial ao longo do s culo XX a teoria do abuso de direito deita n tidas ra zes no Direito medieval identificada nos atos emulativos aemulatio denomina o emprestada queles atos praticados pelos pro priet rios ou vizinhos com o objetivo primordial de prejudicar a terceiros A teoria do abuso do direito resulta portanto de uma con cep o relativista dos direitos como percebe ORLANDO GO MES acrescentando tratar se de um conceito amortecedor 1 Promotor de Justi a do Minist rio P blico do Estado da Bahia Mestre em Ci ncias da Fam lia na Sociedade Contempor nea pela UCSal Universidade Cat lica do Salvador Professor de Direito Civil da Faculdade Baiana de Direito e do Curso JusPODIVM Centro Preparat rio para as carreiras jur dicas Co ordenador do Curso de P s gradua o em Direito Civil do Curso JusPODIVM Membro do Instituto Brasileiro de Direito de Fam lia IBDFAM i 2 O leading case em mat ria de abuso do direito data de 1912 E o caso Clement Bayard julgado pela Corte de Amiens no qual foi acolhida expres samente a teoria do abuso de direito Consta que o propriet rio de um terreno vizinho a um campo de pouso de dirig veis construiu sem qualquer justifica tiva ou interesse pr prio enormes torres com lan as de ferro colocando em perigo as aeronaves que
278. investe o Legislador na obriga o de expedir comandos normativos Al m disso as normas program ticas vinculadas ao princ pio da legalidade por dependerem de atua o normativa ulterior para garantir sua aplicabilidade s o suscet veis de a o direta de inconstitucionalidade por omiss o MORAES Alexandre de Direito Constitucional p 686 143 Nesse sentido Habermas H berle e Miller lt lt LU LL em per Z lt am am LL Z a am LU lt s a LLI LLI em LUI E a Q LLI Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 rg os Para que ela seja realmente aberta para o futuro mis ter que ela seja eficaz 5 CONCLUS ES 1 A evolu o do constitucionalismo est diretamente li gada evolu o dos direitos fundamentais Afinal s passa a existir direitos fundamentais quando eles pas sam a ser positivados 2 Contudo a positiva o inicial dos direitos fundamentais estava vinculada ao direito natural S era considerado direito fundamental o que fosse fundamental em todo tempo e espa o 3 A ascens o do Iluminismo e a centraliza o da raz o como busca da verdade fez com que se extirpasse os valores das normas constitucionais A tentativa de transforma o Direito numa ci ncia similar a uma ci ncia natural trouxe grandes problemas econ
279. ira norma jur dica com for a vinculante e obriga t ria dotada de supremacia e intensa carga valorativa Com efeito as novas Constitui es passaram a ser ver dadeiras normas jur dicas sendo a norma mais relevante do ordenamento por isso que dotada de supremacia Mas tais normas deixaram de ser desprovidas de valor todo o ordena mento passou a ser centrado nos valores escolhidos por cada carta constitucional Ilustrativamente os principais valores da Constitui o brasileira de 1988 s o a soberania a cidadania a dignidade da pessoa humana os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo pol tico 3 OS DIREITOS FUNDAMENTAIS NA P S MODERNIDADE 3 1 A EVOLU O DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Com o processo de constitui es escritas o legislador pre cisou elencar um rol de direitos que seriam considerados basi lares para aquele per odo hist rico para aquele espa o e para aquela referida sociedade O advento das constitui es escritas 70 BITTAR Eduardo C B O Direito na P s Modernidade p 87 71 CUNHA JUNIOR Dirley da Curso de Direito Constitucional p 33 36 proporcionou a positiva o de direitos que seriam fundamen tais para a sua sociedade naquele tempo e lugar Sendo assim n o necessariamente o que era fundamental em uma determinada poca tamb m o seria em outra ou vice versa O estudo dos direitos fundamentais est intimamente ligado hist ria e ao desenvolvimento do homem
280. is contudo entende o Supremo Tribunal Federal que por n o haver um marco hist rico definitivo de cada uma dessas novas dimen s es ainda se est em transi o para uma quarta 3 2 O REFLEXO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Infere se do supra exposto que os direitos fundamentais est o intimamente ligados hist ria fruto de reivindica es concretas geradas por situa es de injusti a e ou de agres s o a bens fundamentais e elementares do ser humano possuindo um car ter plenamente aberto e mut vel Mas de que forma esses direitos fundamentais foram incorporados s novas constitui es p s modernas Ana Paula de Barcellos tenta responder a essa pergunta um dos tra os fundamentais do constitucionalismo atu al a normatividade das disposi es constitucionais sua superioridade hier rquica e centralidade no sistema e do ponto de vista material a incorpora o de valores e op es pol ticas dentre as quais se destacam em primeiro plano aquelas relacionadas com os direitos fundamentais Da explica o da citada professora pode se chegar a al gumas conclus es Primeiramente as normas de direitos fun damentais passaram a ao status de normas constitucionais passaram a fazer parte do corpo normativo das constitui es p s modernas formando um consenso m nimo opon vel a qualquer grupo pol tico seja porque constituem elementos va lorativos essenciais seja porque descrevem exig ncias indis
281. istema Tarifado sendo vari veis as possibilidades de Integra o pagas as devidas ta rifas nas modalidades de Pagamento em Esp cie Pr Pago ou 276 latim cl ssico in positio em positivo positivamente 277 latim cl ssico vulgata per sensus in intelligentia meritu Sistema de Passes utiliza se principalmente do nibus como ve culo de transporte Na defini o cl ssica do Sistema de Transporte em voga j h estabelecidas as rela es jur dicas que habitam neste uni verso O passageiro paga por um servi o isto ele contrata a presta o do servi o de ser transportada sua pessoa e sua bagagem de um ponto outro onde este contrato tem dura o at o momento em que atinge seu destino Prioritariamente trata se de uma rela o jur dica consumerista Importante a diferencia o j apresentada entre 1 Usu rio do Sistema aquele que se utiliza do Sistema institu do pelo Estado mais abrangente que o simples transporte abarca a concep o planejamento valores e finalidades 2 Contratante do Servi o de Transporte Coletivo o Pas sageiro aquele consumidor de determinado servi o cliente de determinado fornecedor A dial tica se apresenta como dois vi ses a serem observa dos j expostos no t pico Ordenamento Jur dico deste artigo A eterna discuss o da nomenclatura mais apropriada a se em pregar ao passageiro do servi o de transporte principalmente quando se h uma ocorr ncia crimino
282. itar se s nor mas estabelecidas pelo transportador constantes no bilhete ou afixadas vista dos usu rios abstendo se de quaisquer atos que causem inc modo ou preju zo aos passageiros danifiguem o ve culo ou dificultem ou impe am a execu o normal do servi o Par grafo nico Se o preju zo sofrido pela pessoa trans portada for atribu vel transgress o de normas e instru es regulamentares O juiz reduzir egilitativamente a indeniza o na medida em que a v tima houver concorrido para a ocorr ncia do dano C DIGO CIVIL LEI 10 406 2002 2002 grifo nosso no C digo de Defesa do Consumidor Lei no 8 078 de 11 09 1990 Art 2 Consumidor toda pessoa f sica ou jur dica que adquire ou utiliza produtos ou servi o como destinat rio final Par grafo nico Equipara se a consumidor a coletividade de pessoas ainda que indetermin veis que haja intervindo nas rela es de consumo Art 3 Fornecedor toda pessoa f sica ou jur dica p blica ou privada nacional ou estrangeira bem como os entes despersonalizados que desenvolvem atividades de produ o montagem cria o constru o transforma o importa o exporta o distribui o ou comerciali za o de produtos ou presta o de servi os 1 Produto qualquer bem m vel ou im vel material ou imaterial 2 Servi o qualquer atividade fornecida no mercado de consumo mediante remunera o inc
283. ite para seu valor salvo o montante do dano sofrido Ao INSS n o cabe prestar ao obreiro pagamento de inde niza o referente repara o de danos mas sim um benef cio acident rio aux lio doen a aux lio acidente aposentadoria por invalidez etc benef cio este que n o visa manuten o do pa dr o remunerat rio percebido pelo trabalhador por m garanti dor de m nimo de sobreviv ncia digna tendo assim o seu valor limitado a patamares definidos na legisla o Podemos dizer que a indeniza o devida pela empresa n o pressup e incapacidade do obreiro mas sim a comprova o do dano por ele sofrido o que conceitualmente distinto J o pagamento de benef cio previdenci rio pressup e a incapacita 258 RELATOR MINISTRO CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO FONTE DJ DATA 31 05 1999 PG 00148 AC RD O AGA 213226 PR 199800868291 AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO DATA DA DECIS 20 04 1999 RG O JULGADOR TERCEIRA TURMA Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 o do trabalhador Vale ressaltar que a este pass vel de se pleitear atrav s de reclama o distintas em ju zo por parte do trabalhador ainda de diferen as de menor monta que lhe de direito a o de in deniza o contra a empresa e a o acident ria contra o INSS onde podemos citar a legisla o no seu respectivo artigo 927 do C digo Civil par grafo nico que diz haver obriga o de r
284. itucionalidade movida pelo Partido Socialista Brasi leiro ADIn 1 946 MC DF Distrito Federal No processo o Partido impugnou o art 14 da Emenda Constitucional n 20 98 o qual havia limitado os benef cios previdenci rios devidos aos segurados do regime geral ao importe m ximo de R 1 200 00 mil e duzentos reais alcan ando por via reflexiva o paga mento da licen a maternidade prevista no art 7 XVIII CF Analisando o caso o STF considerou que falta de norma constitucional derivada revogadora do art 7 XVIII a pura e simples aplica o do art 14 da EC 20 98 de modo a torn lo insubsistente implicar um retrocesso hist rico em mat ria social previdenci ria que n o se pode presumir desejado Desta forma o STF impediu um retrocesso social por altera o da pr pria carta magna o que demonstra que nem mesmo as normas constitucionais podem restringir um direito do cida d o sem ao menos ampliar outro Outro exemplo semelhante traz Ingo Wolfgang Sarlet ao analisar o Tribunal portugu s no qual o Tribunal Constitucional de Portugal no ac rd o n 39 de 1984 declarou a inconstitucionalidade de uma lei que havia revogado boa parte da Lei do Servi o Nacional de Sa de sob o argumento de que com esta revoga o estava o legislador atentando contra o direito fundamental sa de Esta mesma concep o encontrou acolhida tamb m na jurisprud ncia do Tribunal Constitucional de Portugal
285. ivada de acordo com o que encontramos em Deutero n mio 4 8 B blia in verbis E que na o h t o grande que tenha estatutos e ju zos t o justos como toda esta lei que hoje ponho perante v s Ainda na antiguidade s o encontradas muitas provas de ar bitragens desempenhadas entre os povos a iniciar pelos babi 217 Bacharelando do 10 semestre do curso de direito da Faculdade Regio nal da Bahia UNIRB 2010 2 Conciliador T cnico em Autocomposi o por curso do Tribunal de Justi a do Estado da Bahia Fundador e atual Diretor Presidente do Tribunal Arbitral Media o e Concilia o do Estado da Bahia atuando como Juiz Arbitral Mediador Conciliador e Professor do Curso de Forma o de Conciliadores Mediadores e Arbitros do TAMCEBA Ex serven tu rio do Tribunal de Justi a do Estado da Bahia l nicos com casos datados de 3 000 anos a C 2 havendo tamb m not cias que anteriormente a esta poca este Instituto j era utilizado no Oriente Na Gr cia antiga eram frequentes as solu es amig veis dos lit gios serem feitas por meio da arbitragem que poderia ser a compromiss ria ou a obrigat ria O objeto da contenda era especificado atrav s do compromisso e o s rbitro s indicado s pelas partes O laudo arbitral era ent o gravado em plaquetas de m rmore ou de metal e eram afixados nos templos das cidades para que o povo tomasse conhecimento ent o poss vel afirmar que este instituto j
286. ivamente aplicados Desta forma figura injustific vel a exist ncia de normas de efic cia limitada que precisam de posterior regulamenta o quando da exist ncia deste disposi tivo afinal elas j se materializam como efetivas desde a sua promulga o Ou seja a quest o n o est mais em discutir se h ou n o aplica o imediata dos direitos fundamentais que pressuposto mas sim em como realizar e tornar efetiva essa aplica o imediata Esta ent o comparar a aplicabilidade das normas constitucionais com o princ pio da aplicabilidade imediata das normas constitucionais 123 PUCCINELLI J NIOR Andr A Omiss o Legislativa Inconstitucional e a Responsabilidade do Estado legislador p 79 124 PIOVESAN Fl via Prote o Judicial Contra Omiss es Legislativas p 107 108 125 CUNHA J NIOR Dirley da Controle Judicial das Omiss es do Poder P blico p 273 126 CUNHA J NIOR Dirley da Controle Judicial das Omiss es do Poder P blico p 283 4 A TEORIA DA APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITU CIONAIS E AS OMISS ES INCONSTITUCIONAIS Tema de recorrente estudo pelos doutrinadores atuais o aprofundamento quanto a efic cia e aplicabilidade das normas constitucionais teve in cio com o trabalho desenvolvido por Jos Afonso da Silva Para o renomado autor todas as normas constitucionais s o dotadas de efic cia contudo em diferentes graus levando 0 a classificar as normas constitucionais em
287. ivm 2009 FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Miniaur lio 62 ed Curitiba Positivo 2006 LENZA Pedro Direito Constitucional Esquematizado 132 ed S o Paulo Saraiva 2009 MARCHI Eduardo C Silveira Guia de Metodologia Jur dica 22 ed S o Paulo Saraiva 2009 Vade mecum 72 ed S o Paulo Saraiva 2009 ZECHIN Agostinho anota es das aulas do programa Pro va Final da rede LFG exibido pela TV Justi a em 24 07 2009 lt lt LU LL em per lt lt am am LL Z o o em LU em lt s a LUI em LLI em LUI lt lt am aw LLJ Z em o em LUI em Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 114
288. izem estar atacando a invalidade da Lei Complementar municipal 73 2009 no plano da abstra o Exame atento das iniciais por m n o permite que se encontre sequer a alega o de qualquer invalidade que possa ser impu tada em tese mencionada lei complementar municipal Na verdade nas iniciais at se faz alus o a alguns de seus artigos mas estes seriam inv lidos na compreens o dos autores das ADIs porque em suma i desacompanhados da publica o dos anexos ii conduziriam ao estabelecimento de valores que em al guns casos poderiam ser maiores e em outros menores que os valores reais dos im veis Embora diversas tenham sido as inconstitucionalidades alegadas pelos autores todas elas seriam originadas dos dois aspectos acima resenhados Do primeiro decorreria a viola o legalidade e publicidade Do segundo o malferimento iso nomia razoabilidade proporcionalidade e ao art 202 da Constitui o Estadual O m rito de tais argumentos ser examinado na segunda parte deste parecer nos itens 3 e 4 infra Por ora aplicando a teoria da asser o o caso de aceit los apenas para o efeito de verificar a presen a das condi es da a o vale dizer a pre sen a dos requisitos necess rios a um pronunciamento quanto ao m rito das ADIs Quanto falta da republica o dos anexos parece claro que ela n o torna os artigos da lei inconstitucionais Quando muito a aplica o da lei pelo M
289. l e inerente ao uso de tais plantas necess rias e aceitas pelo STF deve ser equacionada no mbito do controle individual dos atos administrativos e n o no plano do controle abstrato da constitucionalidade das leis N o nos parece por tudo isso que tais ADIs sejam cab veis Mesmo assim para responder aos demais questionamen tos feitos pelo Consulente nos itens seguintes se examinam as quest es relacionadas ao m rito da controv rsia 3 AS PLANTAS GEN RICAS DE VALORES 3 1 A finalidade de uma planta gen rica De acordo com a Constitui o Federal que nesse ponto simplesmente reproduzida pela Constitui o do Estado do Ce ar compete aos Munic pios a institui o de imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana CF 88 art 156 Tem se a o mbito constitucional de incid ncia do imposto vale dizer a delimita o dos fatos que o legislador municipal pode validamente no exerc cio de sua compet ncia colher como geradores da obriga o de pagar o IPTU Sabe se tamb m que a base de c lculo de um tributo deve ser sob pena de desnatura o deste o aspecto dimens vel de seu fato gerador Ali s diz se que a base de c lculo ou base impon vel nada mais que uma perspectiva dimens vel do aspecto material da h i que a lei qualifica com a finalidade de fixar crit rio para a determina o em cada obriga o tribut ria concreta do quantum debeatur Nas pala
290. l da Uni o Cartilha de atua o nas a es regressivas acident rias Bras lia AGU 2009 DI PIETRO Maria Silvia Zanella Direito Administrativo 21 ed S o Paulo Atlas 2008 FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Minidicion rio da lingua portuguesa Coord Marina Baird Ferreira 3 ed Rio de Janeiro Nova Fronteira 1993 GIL Antonio Carlos Como elaborar projetos de pesquisa 4 ed S o Paulo Ailas 2002 GONZAGA Paulo Per cia m dica da previd ncia social 4 ed S o Paulo Ltr 2006 LOPO Joana LER e dores na coluna est o no topo das re clama es A Tarde Salvador 1 mai 2010 caderno 1 p A10 MARTINEZ Luciano Aux lio Acidente benef cio de car ter vital cio A Tarde Salvador 12 nov 2006 Empregos amp Neg cios p 2 MARTINEZ Wladimir Novaes Dano moral no direito previ denci rio S o Paulo Ltr 2005 MARTINS S rgio Pinto Direito da seguridade social 24 ed S o Paulo Atlas 2007 CC Direito da seguridade social 29 ed S o Paulo Atlas 2010 CC Direito processual do trabalho doutrina e pr ti ca forense 27 ed S o Paulo Atlas 2007 MICHAELIS pequeno dicion rio da l ngua portuguesa S o Paulo Companhia Melhoramentos 1998 Dicion rio Michae lis MORAES Gl ucia T Bardi de PILATTI Luiz Alberto KOVA LESKI Jo o Luiz Acidentes de trabalho fatores e influ ncias comportamentais XXV Encontro Nac de Eng De produ o Por to Alegre RS
291. lativo Federal um represen tante do Arquivo Nacional dois representantes dos Arquivos P blicos Estaduais e do Distrito Federal dois representantes dos Arquivos P blicos Municipais um representante das ins titui es mantenedoras de curso superior de Arquivologia um representante de associa es de arquivistas e tr s represen tantes de institui es que congreguem profissionais que atuem nas reas de ensino pesquisa preserva o ou acesso a fontes documentais Desta forma o Chefe da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica promulgou o Regimento Interno do CONARQ o qual en globa a organiza o da pol tica nacional de arquivos p blicos e privados al m estimular programas de gest o e de preserva o de documentos p blicos de mbito federal estadual municipal e do Distrito Federal produzidos ou recebidos em decorr ncia de suas fun es executiva legislativa e judici ria Outrossim o Chefe da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica que promulgou o Regimento Interno do CONARQ o qual engloba a implanta o de sistemas de arquivos nos Poderes Executivo Legislativo e Judici rio da Uni o nos Estados no Distrito Federal e nos Poderes Executivo e Legislativo dos Muni c pios A pessoa do Chefe da Casa Civil da Presid ncia da Re p blica norteou as diretrizes do CONARQ nas mais importantes esferas do poder do territ rio brasileiro 8 Conclus o O presente artigo cient fico representa apenas uma pequena
292. lia no mbito residencial destas Pelo visto a CLT termina por conceituar os trabalhadores dom sticos malgrado n o objetive proteg los mas sim de exclu los de seus ausp cios Com efeito atrav s da caracteriza o fornecida pela lei se riam dom sticos pois aqueles que exercendo seu labor have riam de faz lo para pessoa ou fam lia em seu mbito residen cial e sem a inten o de proporcionar lucros financeiros para seus empregadores atrav s de seus esfor os Analisando se o dispositivo constata se do quanto dis posto que a CLT ao n o contemplar os dom sticos ratifica o cunho segregacionista e preconceituoso que secularmente vem conspurcando a isonomia social que um Estado Democr tico de Direito deve por bem proporcionar a seus cidad os Este mesmo estigma atingiu os trabalhadores rurais tam b m n o acobertados pelo manto da prote o legislativa da CLT Repare se que os rurais e os dom sticos s o justamente as categorias de trabalhadores remanescentes da escravid o 286 CASSAR V lia Bomfim Programa Saber Direito Tv Justi a 287 Esta situa o s se alterou definitivamente com o advento da Constitui o de 1988 que em seu artigo 7 caput equipara os trabalhadores urbanos e rurais e portanto os que historicamente mais necessitariam de su porte haja vista a condi o de abandono qual foram al ados quando do fim da escravid o em 1888 Perceba se que a Lei urea orden
293. local diverso daquele fixado no contrato Sublinha ANDERSON SCHREIBER que o Verwirkung um sub tipo uma subesp cie de venire contra factum proprium isto proibi o de comportamento contradit rio apenas ca racterizado pelo fato de que a conduta inicial consiste em um comportamento omissivo um n o exerc cio de uma situa o jur dica subjetiva s Aproxima se assim a supressio da figura do venire contra factum proprium pois ambas atuam como fatores de preser va o da confian a alheia Mas dele se diferencia primordial mente pois enquanto no venire a confian a em determinado comportamento delimitada no cotejo com a conduta antece dente na supressio as expectativas s o projetadas apenas pela injustificada in rcia do titular por consider vel decurso do tem po que vari vel conforme as circunst ncias somando se a isso a exist ncia de ind cios objetivos de que o direito n o mais seria exercido Outro aspecto que merece destaque a desnecessidade de investiga o do elemento an mico dolo ou culpa por parte do titular n o exercente do direito sendo a deslealdade apurada re o monet ria importava em consider vel mudan a no valor da d vida exi giu a jurisprud ncia alem que o credor fosse r pido na cobran a de seus direitos Nessa trilha de racioc nio em 1923 um tribunal germ nico reco nheceu a perda do direito corre o monet ria por parte de um empreiteiro que hav
294. lusive as de na tureza banc ria financeira de cr dito e securit ria salvo as decorrentes das rela es de car ter trabalhista Art 4 A Pol tica Nacional de Rela es de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consu midores o respeito sua dignidade sa de e seguran a a prote o de seus interesses econ micos a melhoria de sua qualidade de vida bem como a transpar ncia e har monia das rela es de consumo atendidos os seguintes princ pios ka d pela garantia dos produtos e servi os com padr es ade quados de qualidade seguran a durabilidade e desempe nho V incentivo cria o pelos fornecedores de meios eficien tes de controle de qualidade e seguran a de produtos e ser vi os assim como de mecanismos alternativos de solu o de conflitos de consumo Art 6 S o direitos b sicos do consumidor l a prote o da vida sa de e seguran a contra os riscos provocados por pr ticas no fornecimento de produtos e servi os considerados perigosos ou nocivos VI a efetiva preven o e repara o de danos patrimo niais e morais individuais coletivos e difusos VIII a facilita o da defesa de seus direitos inclusive com a invers o do nus da prova a seu favor no processo civil 103 quando a crit rio do juiz for veross mil a alega o ou quan do for ele hipossuficiente segundo as regras ordin rias de experi ncia
295. m ximas da razoabilidade e da pro porcionalidade que s o verdadeiros c nones de interpreta o Na concep o de Barroso o princ pio da razoabilidade um mecanismo para controlar a discricionariedade legislativa e administrativa A proporcionalidade contudo abre ao Judici rio uma estrat gia de a o construtiva para produzir o melhor resultado ainda quando n o seja o nico poss vel A jurisprud ncia do Supremo Tribunal Federal vem utilizan do as m ximas da razoabilidade e da proporcionalidade para ponderar as vantagens e desvantagens entre os bens jur dicos envolvidos em conflitos diante do caso concreto O fato de a constitui o constituir um sistema aberto de princ pios insinua j que podem existir fen menos de tens o entre os v rios princ pios estruturantes que assim podem ser entendidos de forma harm nica conforme averbou Canotilho 1995 p 190 2 1 O PRINC PIO DA PROPORCIONALIDADE E A COLIS O DE DIREITOS FUNDAMENTAIS 60 BARROSO Lu s Roberto Interpreta o e Aplica o da Constitui o 2008 p 334 O princ pio da proporcionalidade encontra se dentre os princ pios que ganha cada vez mais relevo inclusive na juris prud ncia do Supremo Tribunal Federal Diz se respeitado o princ pio da proporcionalidade quando O meio empregado pelo legislador deve ser adequado e ne cess rio para alcan ar o objetivo procurado O meio ade quado quando com seu aux lio se pode alcan ar o
296. m no aprimoramento constante de seus funcion rios zelando pela cordialidade e aten o oferecendo ambiente agrad vel confort vel e seguro para seus clientes afinal de contas s o empresas competitivas e cada uma busca seu mercado consumidor para se estabilizarem e prosperarem REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS As Conven es de Genebra A Ess ncia do Direito Inter nacional Humanit rio Dispon vel em lt http www icrc org web por sitepor0 nsf html genevaconventions gt Acesso em 08 05 2010 BRASIL Lei n 5869 de 11 de janeiro de 1973 Institui o C digo de Processo Civil Publicado no D O U de 17 1 1973 Dispon vel em lt http Avww planalto gov br ccivil 03 Leis L5869 htm gt Acesso em 11 jun 2010 BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Pu blicado no D O U de 5 10 1988 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 constituicao constituiWC3 AT ao htm gt Acesso em 11 jun 2010 BRASIL Lei n 9 099 de 26 de setembro de 1995 Disp e sobre os Juizados Especiais C veis e Criminais e d outras pro vid ncias Publicado no D O U de 27 9 1995 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil leis L9099 htm gt Acesso em 11 jun 2010 BRASIL Lei n 9 307 de 23 de setembro de 1996 Disp e sobre a arbitragem Publicado no D O U de 24 9 1996 Dispo n vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Leis L9307 htm gt Acesso em 11 jun 2010 C digo de Direito Can nico P
297. m sistema aberto de prin c pios possibilita a exist ncia de fen menos de tens o entre os v rios princ pios estruturantes apesar de serem entendidos de forma harm nica conforme averbou Canotilho 1995 p 190 Foi a jurisprud ncia que deu vida aos princ pios Aprimo rou sua fisionomia f lo crescer A legisla o coube acolh lo consagr lo em seus textos e dar lhe destaque na rbita jur dica Em um trabalho que parece n o ter fim a jurisprud ncia vem ao longo do tempo suprimindo as lacunas e defici ncias do ordenamento jur dico Cada quest o levada ao Judici rio suscita novas indaga es novas reflex es De um modo geral considera se existir uma colis o de direi tos fundamentais quando o exerc cio de um direito fundamental por parte do seu titular colide com o exerc cio do direito funda mental por parte de outro titular Aqui n o estamos perante um cruzamento ou acumula o de direitos como na concorr ncia de direitos mas perante um choque um aut ntico conflito de direitos CANOTILHO 1995 p 643 Continua a dizer que a articula o de princ pios e regras de diferentes tipos e caracter sticas iluminar a compreens o da constitui o como um sistema interno assente em princ pios estruturantes fundamentais CANOTILHO 1995 p 180 Ainda vale ressaltar que a resolu o das colis es entre princ pios constitucionais passa pela m xima da pondera o ou seja pela an lise das
298. m tornar o outro inoperante Basta pensar para ficarmos num exemplo no direito liberdade de express o por um lado e no direito de n o ser enganado excitado escandalizado injuriado difamado vilipendiado por outro Nesses casos que s o a maioria deve se falar de di reitos fundamentais n o absolutos mas relativos no sentido de que a tutela deles encontra em certo ponto um limite insuper vel na tutela de um direito igualmente fundamental mas concorrente LOPES 1997 p 198 Nesse sentido cabe observar inicialmente que a Constitui o n o prev de modo algum uma cl usula geral que possibi lite a restri o ao exerc cio de direitos fundamentais Por conta disso toda e qualquer restri o h de ser prevista de forma expressa ou decorrer diretamente dos princ pios e regras adota dos pela Constitui o como bem j se salientou anteriormente Como bem explicou Canotilho Quando nos preceitos constitucionais se prev expressa mente a possibilidade de limita o dos direitos liberdades e garantias atrav s de lei fala se em direitos sujeitos a reserva de lei restritiva Isto significa que a norma constitucional si multaneamente 1 uma norma de garantia porque reconhe ce e garante um determinado mbito de protec o ao direito fundamental 2 uma norma de autoriza o de restri es porque autoriza o legislador a estabelecer limites ao mbito de protec o constitucionalmente garantido CANOTILHO
299. ma es de interesse para a defesa nacional conceber especificar e coor denar a implementa o da infra estrutura de chaves p blicas a serem utilizadas pelos rg os e pelas entidades da administra o p blica federal Decreto N 3 505 2000 Os documentos arquiv sticos p blicos produzidos e rece bidos pelos extintos Conselho de Seguran a Nacional CSN Comiss o Geral de Investiga es CGI e Servi o Nacional de Informa es SNI que estejam sob a cust dia da Ag ncia Brasileira de Intelig ncia ABIN tinham o prazo de at 31 de dezembro de 2005 para serem recolhidos ao Arquivo Nacional nos termos do art 7 8 20 da Lei N 8 159 91 No que se refere ao Comit Gestor da Seguran a da Infor ma o este dentre outras atribui es dar apoio Secretaria Executiva do Conselho de Defesa Nacional em atividades de car ter cient fico e tecnol gico relacionadas seguran a da informa o incentivar o desenvolvimento de sistema de clas sifica o de dados e informa es com vistas garantia dos n veis de seguran a desejados assim como normatiza o do acesso s informa es apoiar a realiza o de auditoria nos rg os e nas entidades da administra o p blica federal envolvidas com a pol tica de seguran a da informa o no in tuito de aferir o n vel de seguran a dos respectivos sistemas de informa o art 4 do Decreto N 3 505 2000 Cabe ABIN Ag ncia Brasileira
300. mat ria comparativamente tratando a de forma inovadora ao regramento anterior Decorrentes do advento do novo c digo civil atrav s da Lei 10 406 2002 e da Emenda Constitucional n 45 de 2004 so brevieram as principais mudan as que com este novo panora ma v rias d vidas subsistem aos operadores e aplicadores do Direito sejam eles juristas ou n o Com vista ao esclarecimento da pol mica proveniente deste assunto por ora em quest o sem nenhuma inten o de esgotar o assunto vem a nossa pretens o de explicitar a natureza do tema 3 Responsabilidades O ponto em destaque a ser primeiramente observado des tina se a n o se fazer confus o sobre a responsabilidade do empregador em indenizar o obreiro responsabilidade civil para com a obriga o de fazer da previd ncia a cargo do Esta do responsabilidade acident ria previdenci ria representa do assim pelo Instituto Nacional de Seguridade Social INSS Tr s s o as hip teses de existir conforme caso concreto em ocorrido acidente com efeito 1 ambos empregador e INSS s o obrigados a repara o dos danos sofridos pelo trabalhador cada um a sua for ma peculiar apenas o INSS ter responsabilidade pelo fato 3 n o haver obriga o de qualquer deles Facultamos hip tese primeira em se havendo culpa por parte do empregador claro Na segunda inexistindo negli g ncia patronal A terceira quando al m de n o haver culpa tamb m n
301. matoz ides para haver a possibilidade de fecunda o Com isso homens inf rteis podem ser inclu dos na reprodu o assistida sem a precisar de doa o de s men 1 Vale ressaltar ainda que a FIV padr o concerne em colocar os gametas masculino e feminino em um meio de cultura dei xando que o vulo seja penetrado pelo espermatoz ide natural mente J a ICSI Inje o Intracitoplasm tica de Esperma toz ide que tamb m uma t cnica de fertiliza o laboratorial utiliza se de micromanipula o selecionando e injetando um nico espermatoz ide no vulo ou em cada um dos vulos Ou seja esta t cnica um desdobramento da FIV j que tam b m se trata de unir c lulas masculinas e femininas fora do corpo da mulher 3 1 Doa o de vulos Esta t cnica foi utilizada pela primeira vez em 1983 por uma equipe australiana e a partir de ent o foi disseminada nas cl ni cas especializadas em todo o mundo Tamb m conhecida como ado o de vulos a doa o de vulos uma pr tica da medicina reprodutiva que permite aos casais que n o podem ter filhos por diversos motivos a pos sibilidade de procriar atrav s da utiliza o de material gen tico de uma terceira pessoa Com o aparelho reprodutor lesionado seja pela idade seja por infec es as chances de uma gravidez diminui Para tanto ser necess ria a doa o de vulos e a indica o m dica 174 LUNA Naara Provetas
302. mem passou a conviver em grupos Desde ent o foi aprimorado atrav s dos tempos sen do a origem do julgamento imparcial Na Gr cia Antiga Roma Antiga Idade M dia at chegar se aos dias atuais Utilizada tamb m por diversas religi es estando prevista em seus C di gos Sagrados primeiras leis dos homens Tamb m utilizada por diversas tribos e povos dos continentes de forma semelhante fosse por seus conselhos de idosos ou por seus l deres Po r m sempre mantendo a ess ncia de chamar se um terceiro imparcial para dar solu o a controv rsia No Brasil desde sua coloniza o atravessou todos os per odos at a atual Constitui o Federal quando em 1996 finalmente foi consagrada atrav s da Lei da Arbitragem conhecida tamb m por Lei Marcos Maciel Lei n 9 307 de 23 de setembro de 1996 As vantagens e des vantagens de sua utiliza o e suas previs es e garantias legais s o os assuntos tratados neste artigo que traz por objetivo o despertar para um tema sempre atual por m pouco difundi do principalmente para aqueles que buscam uma forma r pida segura de baixo custo sem os entraves comuns da Justi a e com os mesmos efeitos jur dicos 1 Breve Hist rico Nos prim rdios dos tempos num mundo em que n o ha viam leis regras ou justi a prevalecia a for a bruta e a vin gan a privada no entanto no decorrer evolutivo destes tempos remotos surgiu o que se pode considerar primeira forma de lei e justi a pr
303. mens o s o aqueles que primeiro foram reconhecidos como fundamentais nas Car tas Constitucionais e tem origem no que hoje a doutrina chama de constitucionalismo moderno S o pr prias da Revolu o Francesa de 1789 e de suas promessas Como visto acima o constitucionalismo moderno surgiu com a forma o dos Estados Nacionais e com a posterior con solida o do positivismo jur dico E analisando a rela o 76 A t tulo de ilustra o do significado de tais express es Dirley da Cunha J nior assenta que o termo liberdades p blicas foi empregado na doutrina francesa para designar um conjunto de direitos de defesa do homem contra qualquer interfer ncia do Estado sendo contudo uma express o limitada haja vista n o compreender os direitos sociais e econ micos Por seu turno explica o citado autor que os direitos individuais est o associados ao in div duo isoladamente considerado renegando se o car ter de sociabilidade intr nseco ao ser humano J os direitos individuais concernem quelas prerrogativas outorgadas ao indiv duo em conformidade com certas regras do ordenamento jur dico podendo seus titulares deles livremente dispor at m mesmo renunci los o que n o se coaduna com a id ia de direitos funda mentais que s o em princ pio inalien veis e imprescrit veis Em rela o aos direitos subjetivos afirma que exprimem uma situa o jur dica subjetiva do indiv duo em face do Es
304. mente do parceiro da paciente receptora mas nada obsta que seja de um doador Formado e selecionado o embri o a receptora ter seu endom trio preparado para receb lo 178 179 Devido dificuldade do congelamento descongelamento de vulos j que estes n o resistem bem a este processo e portanto diminuem muito as chances da gravidez os vulos utilizados devem ser frescos Atualmente j se fala em ban co de vulos Procedimentos iniciados em 2001 por cientistas japoneses italianos e canadenses permitiram atrav s da vitri fica o congelamento muito r pido a preserva o da estru tura do vulo No Brasil esta t cnica come a a ser utilizada por m ainda sem difus o prevalecendo o m todo fresco Os crit rios adotados para ser uma receptora s o a meno pausa precoce e as altera es da forma e estrutura dos ov rios Exclu das desta forma as mulheres acima de 43 anos de idade e aquelas que por quaisquer motivos inexplic veis n o tenham tido resultado satisfat rio com a utiliza o da FIV 8 Portanto ultrapassa o plano da infertilidade esterilidade gen ri ca a impossibilidade feminina de ter filho para uma seara estrita A impossibilidade feminina de ter filhos com seu vulo Definir infertilidade o pr ximo passo Esterilidade no Dicion rio de l ngua Portuguesa Larousse significa infecundidade infertilidade Impossibilidade total ou parcial de produzir gameta
305. mesmo porque n o se est infringindo nenhuma norma legal ou princ pio da ordem jur dica brasileira ao contr rio h uma justa homenagem em favor da fam lia p tria que n o se pode obscurecer est em intensa desintegra o Como decidido pelo TJ de S o Paulo em ac rd o publicado na Revista dos Tribunais 1997 p 72 A lei n o pro be a adi o de sobrenome Observando se tais orienta es interessa saber no tema ora debatido se o acr scimo de outro sobrenome ou apelido de fam lia de ascendente paterno ou materno ao nome de seu ascendente encontra bice no ordenamento jur dico brasileiro Embora quando da lavratura da certid o de nascimento os genitores revelem qual o sobrenome a ser adotado pelo filho n o h raz o para que se vede a possibilidade de inclus o de outro sobrenome que de fato perten a quele o qual j cons ciente de sua posi o de cidad o portador de direitos e obri ga es pode manifestar esse anseio apresentando para efeito de controle judicial o motivo espec fico do pedido Sobre isso a jurisprud ncia vem firmando o entendimento de que poder se incluir ao nome oficialmente registrado o so brenome de qualquer dos ascendentes visando a perpetuar o nome de sua fam lia e manter sua tradi o Al m de identificar ainda mais o postulante na sociedade integrar sua personali dade individualiz lo um outro sobrenome melhor indicar a sua proced ncia familiar identi
306. mico sociais 4 Surge assim o estudo da evolu o dos direitos funda mentais os quais se consubstanciam nas chamadas dimens es Diretamente ligada hist ria humana cada per odo hist rico trar um tipo de dimens o diferente possibilitando o amadurecimento e amplitude dos direi tos fundamentais 5 A volta da carga axiol gica s normas fundamentais foi a resposta encontrada cientificiza o do Direito Isso fez com que surgissem duas esp cies de normas as regras e os princ pios 6 Com um grau de generalidade muito maior os princ pios passam a ser o grande impulsionador das trans forma es constitucionais Atrav s deles poss vel a busca da for a normativa da constitui o 7 Dentre os princ pios fundamentais principais encontra se O princ pio da supremacia constitucional no qual a Constitui o figura como o documento mais impor tante do ordenamento jur dico o princ pio da m xima efetividade no qual deve se procurar sempre a real efetividade das normas constitucionais e o princ pio da aplicabilidade imediata das normas definidoras de direitos fundamentais o qual defende que todas as normas de direitos e garantias fundamentais devem ter aplicabilidade imediata desde a sua promulga o 8 Desta forma indiscut vel a import ncia do estudo das normas de efic cia limitada ao lado das de efic cia plena e de efic cia contida Como s o normas que necessitam de posterior n
307. milo Loyola Cap Dois p 35 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 3 T cnicas de Reprodu o Assistida e a Doa o Comparti lhada de Ovulos O que ser que ser est na natureza ser que ser O que n o tem certeza nem nunca ter o que n o tem conser to nem nunca ter o que n o tem tamanho Chico Buarque O apelo s t cnicas de reprodu o assistida aumenta diante do contexto de mudan as socioculturais das ultimas d cadas que alterou diversos aspectos da popula o feminina inclusive o reprodutivo Desta forma a rela o sexual que passou a ser liberada dissociando sexo de procria o oportunizando um maior n mero de parceiros para as mulheres passa a ser um dos as pectos alterados na vida sexual ativa feminina Ocorre que a multiplicidade de parceiros sexuais ocasiona tamb m o aumen to de infec es ligadas aos rg os reprodutivos lesionando os Outro fator o crescimento do numero de mulheres no mer cado de trabalho e na mesma propor o o desejo de adiar a maternidade para ap s o alcance da sonhada estabilidade fi nanceira e realiza o profissional Diante disto geralmente a maternidade resta adiada para depois dos 30 anos quando o aparelho reprodutivo est em processo de envelhecimento ent o que as novas tecnologias permitem esse procedi mento de adiamento e potencializam o desejo dos casais em ter filhos cada vez mais tarde
308. mpleto e auto suficiente lacunas eventuais s o resolvidas internamente pelo costume analogia princ pios gerais Sepa 63 CUNHA J NIOR Dirley da Curso de Direito Constitucional p 23 64 SILVA NETO Manoel Jorge e Curso de Direito Constitucional p 43 65 BARROSO Lu s Roberto O direito constitucional e a efetividade de suas normas p 13 14 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 rado da filosofia do direito por incis o profunda a dogm tica jur dica volta seu conhecimento apenas para a lei e o ordena mento positivo sem qualquer reflex o sobre seu pr prio saber e seus fundamentos de legitimidade Na pretens o de se fazer uma ci ncia jur dica eliminou se a moral e os valores do Direito passando a ci ncia do direito a ser pautada exclusivamente em fatos Da o c lebre brocardo dai me os fatos que lhe darei o direito O Direito passou a ser ent o uma mera subsun o de an lise dos fatos norma adequada existente no ordenamento jur dico Aliando tal fato com o fim da Primeira Guerra Mundial a situa o come a a mudar Come am a eclodir movimentos so ciais contra a opress o dos empregadores briga por melhores Sal rios e por melhores condi es Mais do que isso inicia a press o para que o Estado volte a intervir na sociedade n o apenas regulando mas proporcionado direitos previsto nas Cartas Para o professor Dirley da Cunha J nior com a derrocada do Estado li
309. mpre se fez presente em mim a vontade de efetivamente organizar um N cleo de Inicia o Cient fica de fato imbu do da id ia de pesquisa acad mica e em que toda a comunidade do Curso de Direito da IES tanto docentes quanto discentes produzissem como pesquisadores mesmo dentro das limi ta es das Faculdades Privadas que anseiam por recursos mas ain da assim compartilham como o exemplo da UNIRB pela busca da excel ncia em seu ensino e a concretiza o do trip ensino pesquisa e extens o Ainda como Coordenadora do Curso de Direito da UNIRB criei o N cleo de Inicia o Cient fica sob a orienta o do Professor Tarssis Bar reto Mestre em Direito Privado pela UFBa quando na oportunidade f z se o estudo da Bio tica e do Biodireito e como resultado foram produzidos in meros artigos cient ficos poca apresentados Co miss o do Minist rio da Educa o com fins do Reconhecimento do Curso de Direito da UNIRB o qual logrou nota m xima Cinco em seu Projeto Pedag gico e sua Organiza o Did tico pedag gica Esta Revista Jur dica portanto fruto de um sonho que com muito esfor o se tornou realidade A Faculdade Regional da Bahia UNIRB merecia este presente dos seus ilustres professores e gabaritados alunos Sinto me honrada em pertencer a esta organiza o e neste momento fa o meus sinceros agradecimentos Comiss o montada pela Co ordena o do Curso de Direito para a organiza o da Revista
310. n tradizendo uma conduta anterior adotada pela mesma pessoa frustrando as expectativas de terceiros Assim caracterizaria um comportamento contradit rio cobrar os alimentos depois de ter deles aberto m o Noutro quadrante endossando a tese sustentada por AL DEMIRO REZENDE DANTAS J NIOR 2 tamb m poss vel vis lumbrar a caracteriza o do venire contra factum proprium na 25 FACHIN Luiz Edson cf O aggiornamento do Direito Civil brasileiro e a confian a negocial cit p 115 6 26 Nessa esteira vem reconhecendo o Superior Tribunal de Justi a Alimen tos Ren ncia em pleito anterior Tendo sido homologado acordo no qual a parte renunciou ao direito de alimentos inadmiss vel seu ulterior compareci mento em ju zo para pleite los STJ Ac 32 T RO HC11 690 DF rel Min F tima Nancy Andrighi DJU 19 11 01 27 FARIAS Cristiano Chaves de ROSENVALD Nelson cf Direito das Fami lias cit p 514 28 DANTAS J NIOR Aldemiro Rezende cf Teoria dos atos pr prios no prin c pio da boa f cit pp 302 3 lt lt LU LL em per lt lt am am LL Z o am LU lt s e LLI LLI em LUI E a Q LLI Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 conduta do c njuge que ap s descobrir ter sido v tima de um adult rio perdoa o seu consorte e con
311. n o o entendimento do STF para quem as plantas gen ricas de valores devem ser pu blicadas juntamente com a lei submetendo se aos princ pios da legalidade e da anterioridade N o o caso pelo menos neste parecer de se questionar o entendimento acolhido pelo STF relativamente necessidade de previs o legal de tal planta de valores at porque o Con sulente submeteu se inteiramente a ele Atendeu a ambos os princ pios vale dizer fez publicar ainda em 2003 como anexo da lei tribut ria relativa ao IPTU a planta gen rica de valores tal como exigido pela jurisprud ncia necess rio contudo aferir quais instrumentos e procedimentos devem ser adotados no 50 MACHADO Hugo de Brito Coment rios ao C digo Tribut rio Nacional S o Paulo Atlas 2008 v 1 p 379 caso de reajustes em tal planta sendo neste ponto que reside o principal questionamento suscitado 3 4 Reajuste e exig ncia de lei Como consegi ncia do entendimento que considera necess ria a publica o da planta juntamente com a lei que disciplina o tributo altera es do valor desta por implicarem al tera es na pr pria determina o da base de c lculo do tributo devem ser por igual veiculadas em lei E o que disp e o art 97 8 1 do CTN que nesse ponto apenas explicita decorr ncia inevit vel do que estabelece o art 150 da CF 88 2 Entretanto por for a do 8 2 do mesmo art 97 do CTN entende se que n o constitui m
312. nalidade no qual pode ser feita excepcionalmente an lise de situa o concreta Tem se nela modalidade de controle concentrado que embora em regra abstrato pode excepcionalmente ser concreto Seu exame contudo impertinente para os prop sitos deste parecer sendo certo que as demais formas de controle concentrado feitas em sede de ADI ou ADC s o neces sariamente abstratas lt lt LU LL em per lt lt am am Ol LL Z o am LU em lt s a LLI LLI em LUI E a Q LLJ Z em o em LUI em Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 mas que nada disp e sobre o in cio de sua vig ncia Essa lei em tese n o inconstitucional N o se pode dizer que qualquer de seus artigos seja contr rio a qualquer artigo da Constitui o N o obstante se a Receita Federal come a a aplicar a lei de forma imediata a fatos ocorridos em maio de 2010 algo que a pr pria lei n o autoriza ser o ato concreto de aplica o da lei que poder representar uma viola o ao texto constitucional Tal ato poder ser objeto de controle judicial evidentemente mas n o atrav s de ADI 2 2 Objeto da impugna o das ADIs promovidas pelo SECO VI CE e pela OAB CE Os autores das ADIs que examinamos certamente conhe cem os conceitos b sicos que no item anterior foram relem brados Por isso mesmo d
313. ndo prestado o servi o o defeito inexiste ll a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro L J lt a LU LL em pr lt lt am am LL Z o am LU lt g e LUI LLI em LUI E o Q LLI Z em o em LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 C DIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR LEI 8 078 1990 1990 grifo nosso O C digo Civil de 2002 e o C digo de Defesa do Consumi dor de 1990 passam a materializar a defini o mais pr pria para aquele que contrata o servi o de transporte seja o nibus intra municipal pelo pagamento da tarifa seja qualquer outra modalidade via contrato ou compra de bilhete em rodovi rias O passageiro aquele consumidor do servi o de transporte coletivo seja em qualquer inst ncia onde por contrato esta belece uma presta o o servi o de transporte e cumpre sua contra presta o o pagamento do referido nus Dest Arte pode se consolidar os dois c dices nas princi pais seguintes vertentes 1 o concession rio do servi o de transporte respon s vel pelos danos materiais ou morais causados aos passageiros e ou suas bagagens sendo obrigada re para o destes aos passageiros 2 o produto servi o de transporte coletivo mesmo sendo uma concess o p blica deve garantir a sa de e segu ran a dos passageiros bem como deve possuir
314. neiro Editora FIOCRUZ 2006 p 86 150 CRUZ Alvaro Ricardo Souza O direito diferen a As a es afirmativas como mecanismo de inclus o social de mulheres negros homossexuais e pessoas portadoras de defici ncia 22 Ed Belo Horizonte Del Rey 2005 p 52 54 151 Ibidem p 59 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 capacidade relativa da mulher casada que s encerrou com a Constitui o da Republica de 1988 o impedimento para a mulher estudar principalmente na carreira jur dica tida como atividade masculina alem das quest es trabalhistas onde os maridos poderiam interferir nos trabalhos de suas mulheres cessando apenas com a lei n 4121 62 al m da diferen a Salarial existente ate os dias atuais Esses s o apenas exemplos da opress o feminina 13 A discrimina o feminina ainda existe mesmo que por ve zes como em alguns casos de aceita o sele o empregat cia Seja camuflada Assim como a opress o dos homens que quando n o se concretizam como nos casos de viol ncia do mestica praticada pelos maridos ou mesmo os estupros tam b m praticados pelos maridos ou parentes continuam sendo tentados muitas vezes pelos maridos homens que entendem por exemplo serem as atividades do lar obriga o e fun o feminina O movimento feminista lutava pela igualdade de g nero e viu na bio tica uma perspectiva critica frente s desigualdades sociais especialmente a de g nero Sobre
315. nsufici ncia do servi o sani t rio nos ex rcitos em campanha Esta conven o foi o marco da cria o da Cruz Vermelha Internacional No ano seguinte a Confer ncia diplom tica instituiu a primeira Conven o de Ge nebra dando ordem para ser respeitado e cuidado os militares feridos ou doentes sem distin o de nacionalidade Desde en t o as ambul ncias e os hospitais s o protegidos mundialmen te de todo ato hostil sendo reconhec veis pelo s mbolo da cruz vermelha com fundo branco Posteriormente houveram outras tr s Conven es em 1906 1929 e 1949 sempre objetivando o Direito Humanit rio Internacional limitando as barb ries da guerra incluindo se ainda o Tratado de Haia de 1907 e as mais atuais como as de Nova lorque de 10 de junho de 1958 a de Washington de 18 de mar o de 1965 e mais recentemente a Conven o do Panam em 1975 Ainda com rela o a Con ven o de Genebra foram criados tr s protocolos de emenda Conven o de 1949 sendo o ltimo adotado pela Confer ncia Diplom tica de 2005 em vigor desde janeiro de 2007 A ades o do Brasil Conven o de Nova lorque foi estabe lecida com a publica o do Decreto n 4311 de 2002 e seu tex to passou a vigorar internamente em 5 de setembro de 2002 pois o dep sito do instrumento de ratifica o na ONU foi feito em 7 de junho e nos termos do artigo XII 2 a Conven o pas sa a vigorar noventa dias ap s o dep sito 228 As Conven es de
316. nte violando o princ pio da boa f Esse il cito processual implica em perda do direito ao valor da multa respectivamente ao per odo de tempo considerado pelo rg o jurisdicional como determinante para a configura o do abuso do direito cf Curso de Direito Processual Civil cit p 460 37 O Superior Tribunal de Justi a pac fico ao reconhecer essa possibili dade de redu o da multa di ria louvando se a toda evid ncia na tese do duty to mitigate the loss 1 Esta Corte Superior j se firmou entendimento quanto possibilidade de ser reduzido o valor de multa di ria em raz o de descumprimento de decis o judicial quando aquela se mostrar exorbitante Precedentes 2 N o se pode utilizar o processo com fins de se obter preten s o manifestamente abusiva a enriquecer indevidamente o postulante 3 Ao firmar a conclus o de que afigura se totalmente desproporcional e exorbitante o valor anteriormente fixado revelando se caracterizador de enriquecimen to il cito uma vez que a multa di ria cominada visava apenas a compelir a recorrida a dar cumprimento decis o judicial devendo ser adequada sufi ciente e compat vel com a obriga o principal o Tribunal recorrido tomou em considera o os elementos f ticos carreados aos autos STJ Ac un n 42T AgRgAg1075142 RJ rel Min Lu s Felipe Salom o j 4 6 09 DJU 22 6 09 mente entre todo e qualquer modo de inexecu o do contrato nos mais diversos mbi
317. nterior Precisamente neste contexto insere se a tamb m ar Nesse sentido Ingo Wolfgang Sarlet ressalta que a indis pens vel otimiza o da efic cia e efetividade do direito segu ran a jur dica reclama que se d ao mesmo a maior prote o poss vel o que por seu turno exige uma prote o tamb m contra medidas de car ter retrocessivo Dada a import ncia do tema estudar se o princ pio da m xima efetividade das nor mas constitucionais no ponto a seguir c Princ pio da Aplicabilidade Imediata dos Direitos e Ga rantias Fundamentais O art 5 1 da CF 88 Caracter stica peculiar na Constitui o de 1988 a aplica bilidade imediata dos direitos fundamentais com fundamento legal no art 5 8 1 da CF 88 tem o objetivo de conferir maior efetividade s normas constitucionais servindo de guia para os legisladores no momento de cria o ou altera o das novas normas e de par metro para a busca da efetividade de direitos Verbera o referido dispositivo que As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais t m aplica o imediata Embora localizado topograficamente no t tulo dos direitos e ga rantias fundamentais esse princ pio alcan a todas as normas de direitos fundamentais mesmo que n o estejam dentro deste t tulo Percebe se com isso que o o constituinte n o pretendeu com certeza excluir do mbito do art 5 8 1 de nossa Carta os direitos pol ticos d
318. ntes especialmente no turno da noite e em linhas mais perigosas nas figuras de passageiros comuns Esse transtorno pode ser visto na declara o de um despachante que trabalhou como motorista D medo trauma a gente fica desconfiado quando entra no nibus achando que todo mundo vai ser assaltante porque o assalto n o tem hora certa a gente n o sabe Abdias 40 anos negro despachante O transtorno de medo con firmado por outro depoimento acerca da percep o mo dificada dos rodovi rios com respeito ao seu trabalho na qual o pr prio fluxo de passageiros tomado como uma amea a Devido ao assalto voc fica achando que vai ser assaltante o p nico sinceramente cada passageiro que entra voc pensa que aquele pode ser o assaltante Mariza 29 anos parda cobradora PAES MACHADO LEVENSTEIN 2002 grifo nosso A necessidade de completude se faz mister pois em uma ocorr ncia criminosa de assalto ao nibus n o somente o pro fissional do transporte est sujeito s anomalias provocadas sua Sa de mas tamb m o passageiro pois todos est o sujei tos s mesmas condi es durante este acontecimento conse quentemente todos podem vir a sofrer das mesmas patologias 2 0 FUNDAMENTOS JUR DICOS 2 1 CONCEP O DO SISTEMA O servi o de transporte de pessoas em sua g nese oriun do do Direito P blico onde o Estado o respons vel No ano de 1662 Luis XIV Rei da Fran a concede
319. ntes princ pios II A valoriza o do trabalho como condi o da dignidade humana comando que por sua vez permaneceu inalterado na ordem constitucional subse quente conforme se v no art 160 Il da Constitui o de 1969 Portanto ao que podemos notar incorporar um valor social ao trabalho humano j faz parte da hist ria constitucional bra Sileira cumprindo esclarecer assim que o trabalho n o pode de maneira alguma ser assumido friamente como mero fator produtivo sim fonte de realiza o material moral e espi ritual do trabalhador que tamb m podemos fazer men o ao Princ pio Constitucional da N o Discrimina o e as Rela es de Trabalho por que sofrem estes trabalhadores estas discrimi na es at mesmo quando passam por um processo de reabi lita o e readapta o no seu ambiente de trabalho A livre iniciativa por sua vez deve ser compatibilizada va loriza o do trabalho quanto livre iniciativa devendo nesse passo se valer o aplicador do direito do postulado da concor d ncia pr tica dirigido solu o que equilibre os bens consti tucionalmente tutelados Nem o excessivo peso a ser atribu do liberdade de iniciativa nem se conferir maior densidade aos valores sociais do trabalho Estes valores citados nos cap tulos anteriores est o conso lidados na Constitui o Federal de 19882 nos dispositivos dos artigos dos Direitos Sociais e da N o Discrimina
320. ntivo e singular perante a universalidade de pessoas Da porque a sua imutabilidade pode ser flexibilizada quando o sujeito desejar e n o gerar les o ordem p blica bra Sileira ainda mais por tratar se de acr scimo de sobrenome e n o de mudan a de prenome SWENSSON 2003 O prenome pois inalter vel Mas como exce o regra desde que haja justo motivo e n o se prejudiquem os apelidos de fam lia permite se ouvido o MP a retifica o do nome civil no assento do nascimento no cart rio de registro civil As hip Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 teses de mudan a encontram se nos artigos 55 a 58 da Lei n 6 015 73 BRASIL 2008b Destaque se que o art 56 da LRP estabelece um prazo de cadencial para a altera o imotivada do nome quando esta belece que o interessado no primeiro ano ap s ter atingido a maioridade civil poder pessoalmente ou por procurador bastante alterar o nome desde que n o prejudique os apelidos de fam lia averbando se a altera o que ser publicada pela imprensa Para o exerc cio deste direito potestativo n o exige realmen te a Lei uma motiva o peculiar para a pretens o deduzida em ju zo Todavia esta autorizada altera o imotivada de nome po r m deve ser entendida modus in rebus Isto porque o prenome na forma do art 58 imut vel rela tivamente somente podendo ser alterado em estritas hip teses legais Da mesma forma ne
321. nvolvidos e aprimorados por meio da interpreta o constante das no es vagas e imprecisas contidas na legisla o Diz se que a arte ficou subordinada em seu desenvolvi mento progressivo a uma ci ncia geral o Direito obediente por sua vez aos postulados da Sociologia e a outra especial a Hermen utica Foram rompidos desta maneira os paradigmas do legisla dor racional do ju zo subsuntivo do pensamento l gico deduti vo da exegese e das teorias objetivista e subjetivista Neste contexto superado historicamente o jusnatura lismo e percebendo se o decl nio pol tico do positivismo surgi ram vastos espa os para reflex es sobre a interpreta o como ato pol tico sob o respaldo da teoria da argumenta o e da fun o social do Direito o p s positivismo Dentre seus objeti vos primordiais sobreleva se a necessidade de se repensar os aspectos da chamada nova hermen utica luz da valoriza o dos princ pios desenvolvendo o esfor o te rico a fim de trans formar o progresso filos fico em instrumental t cnico jur dico aplic vel aos problemas concretos produzindo sobre eles efei tos positivos A express o hermen utica passou a significar o estudo da linguagem baseando se na leitura e interpreta o do homem num determinado contexto s cio cultural a partir da sua historicidade e temporalidade A hermen utica concebida como uma teoria sobre a inter preta o passa efetivamente a auxiliar
322. o Esse dado al m de tornar manifesto o descabimento da ADI torna in cuas todas as alega es dirigidas de forma gen rica e n o demonstrada contra os valores constantes da planta ora reajustada pois como j explicado anteriormente tem se nela crit rio n o definitivo de determina o da base de c lculo Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 do imposto o qual poder ser afastado mediante avalia o in concreto que demonstre a incorre o do valor estimado por meio da planta Embora essa seja uma quest o de fato cujo deslinde in teiramente inadequado no mbito de uma ADI item 2 supra relevante lembrar que a OAB CE na ADI que promoveu reco nhece que os valores constantes da planta est o todos eles bastante defasados Segundo o Consulente mesmo o reajuste de 30 ainda os deixou em patamares inferiores realidade Assim a cria o de uma comiss o t cnica para proceder a uma ampla revis o da planta certamente levaria a uma majo ra o das bases de c lculo nela previstas em percentuais bem superiores aos praticados pela Lei Complementar municipal 73 2009 N o seria por certo meio menos gravoso para o contribuinte Al m disso se a cria o da citada comiss o era determina da em uma lei municipal outra lei municipal de igual hierarquia e editada em momento posterior poderia dispens la como fez a Lei Complementar municipal 73 2009 Trata se do crit rio cronol gico de
323. o No que tange utiliza o do labor dos escravos percebe se que atendo nos especificamente ao Brasil do per odo colonial neste per odo os escravos eram subdivididos em dois gru pos Um deles atenderia ao trabalho iminentemente agr cola desempenhando as fun es de trabalhador rural J o outro grupo haveria de trabalhar na casa de seus senhores no mbi to de seu domus ou em outras palavras do lar Da o conceito corrente de que o trabalhador ou trabalhadora dom sticos s o aqueles que trabalham na casa do seu empre gador Contudo ao longo deste artigo haveremos de ampliar nossos horizontes quanto a este entendimento Sendo assim h que se lembrar que o direito laboral atende a quatro esp cies b sicas do g nero trabalhador quais sejam o trabalhador urbano o estatut rio o rural e o dom stico 3 Regulamenta o legislativa O diploma legal de regulamenta o laboral de maior nota bilidade em nosso ordenamento jur dico a Consolida o das Leis do Trabalho CLT Acontece que esta n o se presta a re gulamentar as rela es de trabalho dos dom sticos como se observa do teor do artigo7 in verbis Art 7 Os preceitos constantes da presente Consolida o salvo quando for em cada caso expressamente determina do em contr rio n o se aplicam a aos empregados do m sticos assim considerados de um modo geral os que prestam servi os de natureza n o econ mica pessoa ou fam
324. o O direito ambiental numa perspectiva sist mico complexa EDUNISC p 197 255 LAROUSSE ilustrado da l ngua portuguesa Coordena o editorial Diego Rodrigues Fernando Nuno Naiara Raggiotti Es t dio Sabi S o Paulo Larousse do Brasil 2004 LIMA LOPES J R de O Direito ao Reconhecimento para Gays e L sbicas In Sur Revista Internacional de Direitos Hu manos v 2 p 65 95 2005 LUNA Naara Provetas e Clones Uma Antropologia das No vas Tecnologias Reprodutivas Rio de Janeiro Editora FIOCRUZ 2007 Natureza humana criada em laborat rio biologiza o e genetiza o do parentesco nas novas tecnolo gias reprodutivas Hist cienc saude Manguinhos Ago 2005 vol 12 no 2 p 395 417 ISSN 0104 5970 MATTAR Laura Davis Reconhecimento Jur dico dos Direitos Sexuais Uma An lise Comparativa com os Direitos reproduti vos Rev Int Direitos Humanos online Jun 2008 v 5 n 8 pp ISSN 1806 6445 D i 10 1590 S1806 64452008000100004 NEVES Maria do C u Patr o Sentidos da Vulnerabilidade caracter stica condi o e principio In Bio tica Vulnerabilida de e Sa de S o Paulo Ideias e Letras S o Camilo p 29 30 PESSINI L o BARCHIFONTAINE Christian de Paul Eco logia e Bio tica global In Problemas atuais de bio tica S o Paulo Loyola 62 Ed 1999 RAMIREZ GALVEZ Martha Corpos Fragmentados e Domesticados na Reprodu o Assistida Cad Pagu onli ne 2009 n 33 ISSN 0104 8333 d i
325. o que tem efeito sus pensivo e pode ser formulado sem nus para o sujeito passivo CF 88 art 5 XXXIV e CTN art 151 III 5 AS RESPOSTAS Em raz o do exposto ao longo deste parecer as respostas aos questionamentos feitos pelo Consulente s o em s ntese as seguintes 1 cab vel a discuss o dos aspectos suscitados pelo SE COVI CE e pela OAB CE em sede de controle abstrato de cons titucionalidade N o As iniciais que examinamos atacam a rigor os atos administrativos de lan amento do IPTU que seriam inv lidos ou porque fundados em lei ainda n o vigente ou porque basea dos em avalia o feita com desaten o s particularidades de cada im vel 2 O reajuste de valores constantes de anexos da Lei 8 703 2008 exigiria para produ o de efeitos jur dicos no ano de 2010 a republica o dos tais anexos N o Os anexos j est o publicados e n o foram substan cialmente alterados Houve mero reajuste de valores sendo um formalismo absolutamente desnecess rio exigir que sejam s por isso novamente publicados de se notar a fregi ncia com que a legisla o em geral e a tribut ria em particular alterada de forma pontual Lei pos terior modifica apenas um dispositivo de lei anterior n o sendo isso motivo para que todo o texto desta seja republicado Cabe ao int rprete extrair da combina o do texto de ambas a norma vigente n o sendo uma consolida o legislativa condi o de vig nci
326. o Departamento de Pessoal da empresa emite comunica o de acidente do trabalho CAT encaminhada Previd ncia Social com c pia para outros orga nismos p blicos Al m disso por for a de obriga es definidas na legisla o trabalhista vigente setores da empresa procedem investiga o do acidente As estat sticas oficiais de acidentes do trabalho s o ela boradas com base nas CATs e apesar da precariedade das in forma es dispon veis e de suas limita es no que tange ao dimensionamento do real impacto do trabalho sobre a sa de mostram que sua ocorr ncia assume dimens o alarmante Assim que de 1981 a 1990 foram registrados junto Pre vid ncia Social 10 374 247 acidentes do trabalho dos quais 254 550 resultaram em invalidez e 47 251 em bitos Binder e Almeida Na nova vers o da Norma Brasileira 14280 NBR 14280 a Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT adota de fini o bastante semelhante da legisla o embora se refira tamb m a eventos sem v timas Acidente de trabalho a ocor r ncia imprevista e indesej vel instant nea ou n o relaciona da com o exerc cio do trabalho que provoca les o pessoal ou de que decorre risco pr ximo ou remoto dessa les o Com o fim de se poder chegar ao real objetivo determinante do trabalho ao qual se prop s o autor a realizar faremos um passo a passo para o entendimento da tem tica que vise a um melhor aproveitamento do conh
327. o de Janeiro S o Paulo e Recife Especialmente o Transporte Coletivo por Onibus que aten de maior parte da popula o apresenta uma problem tica que deve ser atentamente estudada no intuito de promover maior equidade nas rela es oriundas deste servi o 1 4 PROBLEMAS SOCIAIS Passemos ent o esfera da rea urbana onde se pode observar com maior vigor os problemas sociais que afetam o Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros neste caso o Transporte Coletivo Urbano As cidades t m se desenvolvido em ritmo exponencial fato que se confirma atrav s da observa o do tr nsito de ve culos nestas Esta crescente evolu o n o acompanhada de solu es infra estruturais onde juntamente com quest es sociais colima se na problem tica social pertinente ao transporte co letivo Calor atraso falta de seguran a insatisfa o Tudo isso faz parte da rotina do carioca que utiliza o transporte coletivo urbano na cidade do Rio de Janeiro Not cias de mau fun cionamento do metr das barcas dos trens e dos nibus s o constantes na m dia Como h uma inefici ncia cr ni ca nos servi os prestados por empresas licitadas as pes soas evitam se locomover com esses meios e utilizam o carro pr prio gerando quil metros de congestionamento nas principais vias no hor rio de pico As sucessivas falhas mostram que o gerenciamento do setor perdeu o rumo e foi parar na esta o do descontentamento dos clientes
328. o de sete vulos Pre serva se o anonimato e evita se contar doadora se a recep tora engravidou 1 Um dos problemas desta t cnica o risco da gesta o m l tipla que traz consequ ncias danosas para a vida das m es e dos bebes Isso reflete sua baixa efici ncia desta t cnica sendo necess ria a transfer ncia de mais de quatro embri es para aumentar as chances de pelo menos um vingar Muitas vezes a pr tica ainda mais cruel pois uma vez in seridos os embri es e na ocasi o da gesta o de m ltiplos fetos os m dicos fazem uma redu o desses embri es ou Seja retiram os que excedem o n mero permitido E necess rio enfatizar que o CFM Conselho Federal de Medicina permite a implanta o de quatro embri es por m em literatura espe cializada internacional a Organiza o Mundial de Sa de WHO sugeriu que cada ciclo fosse transferido apenas 01 um em bri o para o tero materno 1 Outro ponto question vel desta medida a assimetria entre quem paga o tratamento e quem doa os o citos sugerindo uma rela o de explora o que refor a o sistema de classe Isto porque as doadoras s o mulheres pobres com proble mas t picos de terceiro e quarto mundo que poderiam ter sido prevenidos como abortos sucessivos e infec es n o trata das que levam infertilidade ou mesmo quelas que foram es terilizadas opcionalmente Estas mulheres produzem vulos 191 LUNA Naara Natu
329. o digna desse nome que n o os reconhe a em toda a extens o Portanto o sur gimento de novos direitos e o seu reconhecimento n o fez com que o direito ao voto liberdade vida por exemplo deixem de ter sua import ncia e destaque b Os Direitos de Segunda Dimens o No primeiro momento em que se exigia do Estado o seu afastamento das rela es sociais os burgueses expandiram seu dom nio tanto no meio econ mico como no social Con tudo o poder econ mico da burguesia levou ao abuso de sua da legalidade Quando afirmou que a nica possibilidade para a exist ncia de normas jur dicas era por meio de sua promulga o por rg os estatais ao mesmo tempo em que concentrou a produ o normativa do Estado re tirou o car ter vinculante de outros ordenamentos que n o eram inseridos a ele como as normas religiosas morais corporativas etc AGRA Walter de Moura Neoconstitucionalismo e Supera o do Positivismo In__ Teoria do Direito Neoconstitucional p 431 78 AGRA Walter de Moura Neoconstitucionalismo e Supera o do Positivis mo In Teoria do Direito Neoconstitucional p 432 79 SARLET Ingo Wolfgang A Efic cia dos Direitos Fundamentais p 43 lt lt a LU LL em per Z lt am aw LL Z a am LU em lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLJ Z em o am LUI Revis
330. o do Estado so cial gerando os direitos de quarta gera o os quais Paulo Bo navides elenca os como sendo o direito democracia infor ma o e ao pluralismo enaltecendo que compendem a esses direitos o futuro da cidadania e o porvir da liberdade de todos os povos sento t o somente com eles a legitimidade e a pos sibilidade da globaliza o pol tica Vale ressaltar que as outras dimens es n o deixam de existir com a possibilidade de uma quarta Ao contr rio os direitos da primeira gera o direitos individuais os da segunda direi tos sociais e os da terceira direitos ao desenvolvimento ao meio ambiente paz e fraternidade permanecem eficazes s o infra estruturais formam a pir mide cujo pice o direito democracia Percebe se que na vis o do renomado doutrinador o direi to democracia direta e globalizada o mais importante dos direitos fundamentais de quarta dimens o no qual o Homem a constante axiol gica para o qual convergem todos os interes ses do sistema Konrad Hesse implicitamente coaduna com a posi o central da democracia direta como um direito fundamental mas n o o classifica em nenhuma dimens o ao afirmar que a configura o jur dica dos direitos fundamentais se baseia nos princ pios do sufr gio geral livre igual e secreto Assenta ain da que esses direitos fundamentais regulam e asseguram a livre e igual participa o dos cidad os
331. o e as Rela es de Trabalho No Direito Trabalho ao que concerne parte da doutrina com rela o a Dano Moral ou patrimonial em decorr ncia da 251 SILVA NETO Manoel Jorge e Curso de direito constitucional Rio de Janeiro L men J ris 2006 p 202 252 Art 6 S o direitos sociais a educa o e a sa de o trabalho a moradia O lazer a seguran a a previd ncia social a prote o maternidade e inf n cia a assist ncia aos desamparados na forma desta Constitui o Art 7 S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social Inc XXVIII Seguro contra aci dentes de trabalho a cargo do empregador sem excluir a indeniza o a que este est obrigado quando incorrer em dolo e culpa Par grafo Unico S o assegurados categoria dos trabalhadores dom sticos os direitos previstos nos incisos IV VI VIII XV XVII XVIII XIX XXI e XXIV bem como a sua integra o a previd ncia social Art 10 E assegurada a participa o dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos rg os p blicos em que seus interesses profissionais ou previdenci rios sejam objeto de discuss o e delibera o Art 7 Incluindo se a os incisos XXX Proibi o de diferen a de sal rios de exerc cio de fun es e de crit rio de admiss o por motivo de sexo idade cor ou estado civil Inc XXXI Proibi o de qualquer disc
332. o no item 3 4 supra tivesse ele sido o mesmo da infla o o reajuste poderia ser veiculado por decreto e n o se cogitaria de republica o de qualquer anexo da lei anterior Do mesmo modo n o existe raz o para que o uso de um ndice superior desde que veiculado em lei deva ensejar a republica o da planta Para demonstrar de forma definitiva a inconsist ncia do ar gumento desenvolvido pela OAB CE basta que se pense em outras altera es legislativas A planta gen rica de valores parte da lei que integra sendo considerada pelo int rprete na determina o do sentido das normas ali veiculadas Sendo as sim lei posterior pode validamente reajustar ndice da planta assim como poderia alterar qualquer artigo ou par grafo da lei anterior e nem por isso toda ela a lei anterior teria de ser nova mente publicada de forma consolidada Imagine se por exemplo que uma lei disciplina a cobran a do imposto de renda Com mais de 200 artigos publicada em 2003 Alguns anos depois uma lei posterior modifica tr s par grafos de um artigo dessa lei E evidente que respeitada a legalidade a altera o foi aprovada por lei e a anterioridade essa lei foi publicada no exerc cio financeiro anterior ao dos fatos geradores a cobran a com fundamento na legisla o j alterada ser v lida n o sendo necess rio para tanto que a lei anterior seja inteiramente republicada apenas porque altera dos dois ou tr s de
333. o se localiza na in ser o do adv rbio manifestamente como forma de definir a partir de que limites o ato abusivo ser pass vel de sancio namento pelo sistema H certa perplexidade em afirmar que um ato pode ser muito ou pouco abusivo Sejamos peremp t rios ou h a viola o aos valores da fun o boa f e bons costumes ou n o h abuso do direito N o poss vel tolerar uma pequena viola o a valores pois toda les o a princ pios per se j relevante Em sendo assim conclui se que o abuso do direito s ocupa posi o de relevo em ordenamentos jur dicos que reconhe am a preval ncia axiol gica dos princ pios constitucionais e supe rem a vis o m ope dos direitos como constru es fracionadas e atomizadas Apenas sistemas abertos ter o a capacidade de captar os valores imantados em princ pios e envi los direta mente s normas privadas garantindo a supremacia da Lei Maior e a necess ria unidade e coer ncia com os demais sis temas Bem por isso a cl usula geral do art 187 propicia essa abertura ao influxo dos valores do art 3 da Constitui o Federal efetuando uma saud vel pondera o entre o exerc cio da autonomia privada e os valores solidaristas do ordenamento E o constante revigoramento da teoria do abuso do direi to ser consequ ncia da diuturna harmoniza o dos referidos princ pios sempre com vista ao valor supremo da preserva o da dignidade da pessoa humana
334. oa e o significado de sua apar ncia J que por ela que provocamos nas pessoas com as quais entramos em contato os sentimentos diversos de simpatia de indiferen a ou mesmo de antipatia Sobremaneira compete ao titular do direito de imagem o consentimento no uso da imagem Uma vez autorizada a utiliza o da imagem n o h o que se falar no direito indeniza o que o texto constitucional menciona E o consentimento por tanto que torna a utiliza o devida e correta para tanto deve ser espec fico para que n o haja o uso indevido Assim se o retratado tiver notoriedade livre a utiliza o de sua imagem para fins informativos que n o tenham objeti vos comerciais e desde que n o haja intromiss o em sua vida privada A limita o da decorrente como bem afirma Silma Mendes Berti 1993 p 56 apenas se justifica se obedecidos tr s requisitos quais sejam que se trate de pessoa popular p blica not ria que a divulga o se limite a satisfazer a exig n cia p blica da informa o e que as imagens difundidas sem o consentimento do retratado n o sejam relacionadas sua vida estritamente privada livre tamb m a fixa o da imagem realizada com objetivo cultural porque a informa o cultural prevalece sobre o indi v duo e sua imagem desde que respeitadas s finalidades da informa o ou not cia Por conseguinte h tamb m os casos de limita o relacio nada ordem p blica como a repro
335. ociedade livre justa e igualit ria 2 O ADVENTO DO DIREITO P S MODERNO E O NEOCONSTI TUCIONALISMO Inicialmente n o h como se falar em neoconstitucionalis mo se n o se entender o que foi o constitucionalismo Pode se afirmar inicialmente com espeque na li o do professor Dirley da Cunha J nior que o constitucionalismo foi um movimento pol tico constitucional que pregava a necessidade da elabo ra o de Constitui es escritas que regulassem o fen meno pol tico e o exerc cio do poder em benef cio de um regime de liberdades p blicas O constitucionalismo surge ent o com o objetivo de limitar o poder do soberano assim como para lhe criar deveres Sur ge juntamente com o constitucionalismo o positivismo jur dico Pr prio de um contexto em que a corrente filos fica de Augusto Comte se consolida tenta se trazer a id ia do positivismo para o Direito A g nese do constitucionalismo cl ssico para Manoel Jor ge da Silva e Neto est atrelada ao irrefre vel mpeto quanto positiva o de direitos e garantias aptos salvaguarda dos indiv duos quanto intromiss o ou arb trio praticados pelo Es tado N o se poder compreender a no o de constituciona lismo daquela poca se n o se atentar para o aut ntico motivo conducente inclus o das liberdades p blicas nos textos cons titucionais a preserva o da liberdade individual Para Barroso o sistema jur dico passa a ser considerado co
336. odu o Assistida Ap s an lise de tais Projetos observa se que os mesmos parece fundamen tarem se na Resolu o de n 1 358 92 do CFM Conselho Federal de Medicina O primeiro Projeto de Lei proposto n 2 855 97 de au toria do Deputado Conf cio Mour o e encontra se apensado juntamente com outros 4 665 01 120 2003 1 135 2008 2 061 2003 4 889 2005 5 624 2005 e 3 067 2008 ao pro jeto de n 1 184 2003 j aprovado pelo Senado Federal tra mitando atualmente na Comiss o de Constitui o Justi a e Cidadania CCJC com ultima a o em 05 de mar o de 2009 e estando pronta para pauta Tais projetos tratam basicamente de normas para realiza o de insemina o artificial e fertiliza o in vitro proibindo a gesta o de substitui o barriga de aluguel e os experimentos de clonagem radical 23 O projeto de lei 1 184 2003 de autoria do Deputado Rober to Requi o substituiu o de n 90 99 A tramita o daquele se gue sendo objeto de revis es e altera es sem a participa o dos representantes de grupos sociais como homossexuais religiosos feministas etc muito menos de seus destinat rios diretos ou seja pessoas vulneravelmente infecundas A priori pode se levantar a quest o dos referidos projetos n o tratarem sobre a reprodu o assistida em cl nicas particu lares Estas s o as maiores detentoras destas t cnicas no pa s e por conseguinte as respons veis pelos riscos causados
337. ogados e leigos competentes para a concilia o conforme se l Art 98 A Uni o no Distrito Federal e nos Territ rios e os Estados criar o juizados especiais providos por ju zes togados ou toga dos e leigos competentes para a concilia o o julgamento e a execu o de causas c veis de menor complexidade e infra es penais de menor potencial ofensivo mediante os procedimentos oral e sumar ssimo permitidos nas hip te ses previstas em lei a transa o e o julgamento de recursos por turmas de ju zes de primeiro grau Infelizmente n o bem isso que pode ser observado inclu sive no Tribunal de Justi a da Bahia TJBA onde recentemente foram dispensados todos os conciliadores de seus quadros atendendo determina o do CNJ devido in meras irregularida des verificadas No C digo de Processo Civil a previs o legal para concilia o encontra se nos artigos 277 331 447 448 449 e 475 N e par grafos ao determinar Art 277 O juiz designar a audi ncia de concilia o a ser realizada no prazo de trinta dias citan do se o r u com a anteced ncia m nima de dez 232 BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Publicado no D O U de 5 10 1988 Dispon vel em lt http Avww planalto gov br ccivil 03 constituicao constituiWC3 A7ao htm gt Acesso em 11 jun 2010 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 dias e sob advert ncia prevista no 2 deste arti go det
338. ome particularizado por meio do direito personal ssimo de possuir um nome como melhor lhe aprouver por mais ntimo que esse pleito pare a aos olhos de alguns representantes do Poder Judici rio e do MP Neste sentido saliente se o julgado do TJ do Rio Grande do Sul o qual acolheu o requerimento de mudan a de nome sob o argumento de que A moderna com preens o de atributo da personalidade cuida hoje da pessoa superando a inflexibilidade da doutrina reacionariamente patri monialista que impedia a troca RTJRGS 150 643 Por fim registra se o posicionamento do Superior Tribunal de Justi a BRASIL 2008b DIREITO CIVIL ALTERA O DO ASSENTAMENTO DE NAS CIMENTO NO REGISTRO CIVIL IMPOSSIBILIDADE JU R DICA DO PEDIDO AFASTADA PRODU O DE PROVA DEFERIMENTO Em que pese a diverg ncia doutrin ria e ju risprudencial o princ pio da imutabilidade do nome de fam lia n o absoluto admitindo se excepcionalmente desde que presentes a justa motiva o e a pr via interven o do Minis t rio P blico a altera o do patron mico mediante senten a judicial No caso dos autos atendidos os requisitos do artigo 57 c co par grafo 1 do artigo 109 da Lei n 6 015 73 deve ser autorizada a produ o de prova requerida pela autora quanto aos fatos que embasam o seu pedido inicial Recurso provido STJ RESP 401138 MG Rel Min Castro Filho DJU 12 08 2003 p 00219 V se a partir dos argumentos expostos que
339. on coord Repensando fundamentos do Direito Civil brasileiro contempo r neo Rio de Janeiro Renovar 2000 FARIAS Cristiano Chaves de ROSENVALD Nelson Direito Civil Teoria Geral 8 ed Rio de Janeiro Lumen Juris 2009 Direito das Obriga es Rio de Janeiro Lumen Ju ris 2006 Direito das Fam lias Rio de Janeiro Lumen Juris 2008 FARIAS Luciano Chaves de Teoria do risco desautorizando a indeniza o por danos morais nos casos de ruptura de noi vado e das rela es matrimoniais Revista Brasileira de Direito das Fam lias e Sucess es PortoAlegre Magister IBDFAM n 2 fev mar 2008 GARCIA Leonardo de Medeiros Direito do Consumidor C digo Comentado e jurisprud ncia 52ed Rio de Janeiro Im petus 2009 GOMES Orlando Novos Temas de Direito Civil Rio de Ja neiro Forense 1983 Introdu o ao Direito Civil 11 ed Rio de Janeiro Forense 1995 GURGEL Fernanda Pessanha do Amaral Direito de Fam lia e o princ pio da boa f objetiva Curitiba Juru 2009 NANNI Giovanni Ettore Enriquecimento sem causa S o Paulo Saraiva 2004 NEGREIROS Teresa Teoria do Contrato Rio de Janeiro Re novar 2003 OLIVEIRA Jos Lamartine Corr a de MUNIZ Francis co Jos Ferreira Curso de Direito de Fam lia Curitiba Juru 2aed 1998 PEREIRA Caio M rio da Silva Institui es de Direito Civil Rio de Janeiro Forense 14aed 2004 vol V PEREIRA Rodrigo da Cunha Princ pios fundamen
340. on rios Prestadores de Servi o de Transporte Cole tivo de Passageiros onde a destitui o do brandir em alegar fato de for a maior se faz mister perante a comprova o da atividade criminosa previs vel e regular REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AMTUIR MUS E DES TRANSPORTS Histoire G n rale des Transports La Pr histoire des Transports Urbains Dispon vel em http www amtuir org Acesso em 13 06 2010 15h00 BORCHARDT Miriam SELLITTO Miguel Afonso PEREIRA Giancarlo Medeiros Instrumento de Avalia o para Melhorias em Processos Organizacionais Caso do Transporte Coletivo Rodovi rio Urbano de Porto Alegre In PRODU O Volu me 17 N mero 2 S o Paulo 2007 BRASIL BAHIA SALVADOR Lei Org nica do Munic pio de Salvador Edi o Consolidada at a Emenda 21 Maio de 2006 BRASIL C digo Civil Lei no 10 406 de 10 de janeiro de 2002 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 11 de janeiro de 2002 BRASIL C digo de Defesa do Consumidor Lei no 8 078 de 11 de setembro de 2002 Di rio Oficial da Rep blica Fede rativa do Brasil Bras lia DF 11 de janeiro de 2002 BRASIL Constitui o Federativa do Brasil 05 de outubro de 1988 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 05 de outubro de 1988 BRASIL Lei no 9 074 de 07 de julho de 1995 Di rio Ofi cial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 07 de julho de 1995 BRASIL Supremo Tribunal de Jus
341. onscientiza o Prosseguindo buscar se desmistificar o conceito que se impregnou em nossa sociedade de que a classifica o de em pregado ou empregada dom stica atende exclusivamente que las pessoas caracterizadas precipuamente pelo perfil feminino afro descendente pobre e especialmente carente de instru o formal Apesar do d bito da sociedade para com grande parcela da popula o que atende a este perfil d bito este que ainda n o foi sanado nem do ponto de vista legislativo muito menos do pragm tico hoje dentro de uma vis o mais consolidada da ci ncia jur dica j se pode ascender a uma interpreta o algo mais ampliada deste conceito malgrado a maioria da popula o empregados e empregadores dom sticos n o o saiba 1 Arcabou o hist rico Dentro da perspectiva que se colima qual seja um melhor entendimento acerca da rela o de trabalho do empregado do m stico mister se faz que busquemos a origem etimol gica do termo dom stico com vistas a uma completude de entendi mento Nesta toada temos a origem da palavra dom stico no vo c bulo latino domus que significa casa advindo da pois 285 CASSAR V lia Bomfim Direito do Trabalho 32 ed Niter i Impetus 2009 p 274 108 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 o termo hodiernamente utilizado para qualificar um determinado tipo de trabalhador como sendo dom stico 2 Conceit
342. onsentimento em proveito de outros interesses que n o os pr prios Ou segundo Larenz citado por Ferraz Jr 1983 p 79 di reito que compreende a faculdade de proibir a difus o ou exi bi o p blica da pr pria imagem quando a representada n o tenha autorizado No consenso da doutrina o direito imagem inato essen cial absoluto indispon vel extrapatrimonial intransmiss vel imprescrit vel restringindo pessoa do titular e manifestando se desde o nascimento C Civil art 2 BITTAR 1989 p 11 Assim todos os indiv duos merecem que lhes sejam asse gurados a prote o ao seu direito de imagem contra a explora o abusiva pela imprensa assegurando lhes resguardo contra a exposi o n o desejada evitando que imprensa extrapole no exerc cio de seu leg timo direito de informar Ent o se por um lado a imprensa precisa ser livre porque sem liberdade ela n o cumprir sua miss o essa liberdade n o pode permitir que o ve culo de comunica o social agrida outros direitos atribu dos pessoa direito inviolabilidade da honra da vida privada e da imagem mesmo porque nenhum direito completamente absoluto Se por um lado o Estado de Direito exige uma imprensa forte independente e imparcial afastando se qualquer censura pr via do Poder P blico ao mesmo tempo garante prote o honra vida privada e imagem de todas as pessoas Assim a solu o da colis o dess
343. onsiderava o direito informa o Institui se o habeas corpus Direito de peti o Salvaguarda dos direitos individuais e pol ticos Abertura para outros direitos e garantias e direi tos n o expressos nesta Constitui o N o se considerava o direito informa o Institui o do Mandado de Seguran a Habeas corpus exceto nas transgress es disciplinares Direito de peti o A especifica o dos direitos e garantias expressos nesta Constitui o n o excluiria outros resultantes do regime e dos princ pios que ela adotava N o se considerava o direito informa o Estado de emerg ncia gerando a censura da correspond ncia e de comunica es sus pens o da liberdade de reuni o a busca e apreens o em domic lio deten o priva o da liberdade de ir e vir Suspens o de imuni dades pol ticas da C mara ou do Conselho Fe deral Atos praticados em virtude de estado de emerg ncia ou guerra n o eram submetidos ao Judici rio Direitos e garantias individuais n o excluiriam outros entretanto eram limitados por seguran a da na o e do Estado Habeas corpus exceto no caso de puni o disciplinar Direito de peti o N o houve previs o do Mandado de Seguran a N o se considerava o direito informa o Institui o da a o popular Habeas corpus exceto nas transgress es disciplinares Direito de peti o Direitos e garantias apostos nesta Constitui o n o excluiriam outros direitos
344. onstitui o passa a ser vista como um sistema uno e que privilegia determinados valores Todas as normas constitucionais possuem portanto for a normati va diferenciando se entre si apenas em rela o ao seu grau de efic cia Konrad Hesse leciona que a for a normativa da constitui o reside justamente na sua adapta o inteligente a uma dada realidade e a possibilidade de se converter em for a ativa a qual se assenta na natureza singular do presente Afirma o alu dido autor que a Constitui o n o tem possibilidade de realizar 96 CUNHA J NIOR Dirley da Controle Judicial das Omiss es do Poder P blico p 52 97 CUNHA J NIOR Dirley da Controle Judicial das Omiss es do Poder P blico p 55 98 Explica o professor o que significa compatibiliza o formal e material Essa compatibiliza o deve ser formal no sentido de que est o de acordo com o modo de produ legislatvo tracejado na carta maior e material no sentido de que o conte do desses atos guarda harmonia com o conte do da lei magna CUNHA JUNIOR Dirley da Controle Judicial das Omiss es do Poder P blico p 55 99 Comparando a Constitui o brasileira atual com as antigas ressalta Bar roso e Barcellos A falta de efetividade das sucessivas Constitui es brasilei ras decorreu do n o reconhecimento de for a normativa aos seus textos e da falta de vontade pol tica de dar lhes aplicabilidade direta e imediata Prevale ceu entr
345. ontribuinte CF 88 art 5 XXXIV a tendo ainda o efeito de manter suspensa a exigibilidade do cr dito tribut rio correspondente CTN art 151 III 3 3 A necessidade de publica o da planta A rigor como se trata de mero crit rio destinado a au xiliar a autoridade a determinar in concreto o valor venal dos im veis a planta gen rica de valores em nosso entendimento nem precisaria ser publicada juntamente com a lei Afinal a lei n o precisa dizer quanto vale cada im vel mas apenas dizer que o IPTU dever ser calculado sobre o valor venal a ser determinado em cada caso pela autoridade Exigir que a lei veicule o pr prio valor in concreto de cada im vel t o absurdo quanto seria por exemplo em sede de imposto de renda exigir que o legislador fizesse constar dos anexos da lei o valor dos rendimentos recebidos por cada contribuinte para que sobre estes pudesse ent o incidir o imposto Na verdade evidente que a lei disp e de forma hipot tica que a base de c lculo do IR deve ser o valor do rendimento cabendo autoridade des cobrir esse valor quando do ato concreto de aplica o da lei Do mesmo modo lei que institui o IPTU bastaria preconizar que a base de c lculo desse imposto o valor venal do im vel cabendo autoridade determin lo A planta de valores seria mero crit rio auxiliar dessa determina o e n o precisaria ser veiculada em lei Entretanto como se sabe esse
346. oporcional dist ncia percorrida ou a percorrer pelo usu rio do sistema ou tarifas diversas referentes aos trechos utilizados ou a utilizar sendo verificada esta modalidade no Jap o Transporte Semi Integrado os usu rios pagam a tarifa pela utiliza o do sistema no embarque e podem escolher livremen te suas conecx es sem o pagamento adicional desde que seja na mesma empresa transportadora caso contr rio estar se obrigado ao pagamento de uma nova tarifa Transporte N o Integrado o usu rio do sistema obrigado ao pagamento de uma nova tarifa integral sempre que houver necessidade de embarque nos ve culos de transporte n o pos suindo conecx es desoneradas sendo esta modalidade predo minante na maioria das cidades do Brasil No tocante cobran a da s tarifa s pela utiliza o do Siste ma pode ser Livre desonerado de tarifas em conformidade com o Sis tema de Transporte Livre o usu rio n o paga qualquer valor monet rio pela utiliza o Pago em Esp cie onde o usu rio paga em esp cie o valor da tarifa no momento do embarque Cart o Ilimitado de Uso onde o usu rio compra um cart o que d direito ao uso ilimitado do Sistema por certo per odo de tempo findo este per odo o cart o perde sua validade Pr Pago onde o usu rio se utiliza de um cart o com cr ditos pr adquiridos que permite o pagamento da tarifa sem a necessidade da utiliza o de moeda onde uma vez utiliza dos todos
347. or no que tange aos direitos fundamentais a proceder em tempo razo vel til sua concretiza o sempre que esta Seja necess ria para assegurar a exequi bilidade de normas sob pena de inconstitucionalidade por omiss o b mover se no mbito desses direitos sendo lhe vedado que a pretexto da concretiza o de direitos por via legal opere uma redu o da for a normativa imediata des sas normas trocando a pela for a normativa de lei c n o emanar preceitos formal ou materialmente incompat veis com essas normas Por seu turno assenta a autora que compete aos rg os jurisdicionais a interpretar os preceitos constitucionais consagradores de direitos fundamentais na sua aplica o em casos concretos de acordo com o princ pio da efetividade tima e b densi ficar os preceitos constitucionais consagradores de direitos fundamentais de forma a possibilitar a sua aplica o imedia ta nos casos de aus ncia de leis concretizadoras Destaque se a refer ncia que Dirley da Cunha J nior faz ao ensinamento de Canotilho e Vital Moreira os quais afirmam que a aplica o direta dos direitos fundamentais n o significa apenas que os direitos fundamentais se aplicam independente mente da intermedia o legislativa significando tamb m que eles valem diretamente contra a lei quando esta estabelece res tri es em desconformidade com a Constitui o Busca se portanto fazer com que os direitos fundamentais sejam efet
348. orma a conclus o ser a que nela estiver prescrita Haven ser utilizado pelo aplicador para futuramente encontrar a regra para o caso concreto Em segundo lugar h o crit rio do modo final de aplica o que se sustenta no fato de as regras serem aplicadas de modo absoluto tudo ou nada ao passo que os princ pios s o aplicados de modo gradual mais ou menos Em terceiro lugar o crit rio do relacionamento normativo que se fundamenta na id ia de a antinomia entre as regras consubstanciar verdadeiro conflito solucion vel com a declara o de invalidade de uma das regras ou com a cria o de uma exce o ao passo que o relacionamento entre os princ pios consiste num imbricamento solucion vel mediante a pondera o que atribua uma dimens o de peso a cada um deles Em quarto lugar h o crit rio do fundamento axiol gico que considera os princ pios ao contr rio das regras como fundamentos axiol gicos para a decis o a ser tomada VILA Humberto Teoria dos Princ pios p 39 105 Dentre as diversas possibilidades de distin o entre regras e princ pios vale destacar a distin o quanto ao conte do feita por Barroso Ele assevera que os princ pios destacam se como normas que identificam valores a serem preservados ou fins a serem alcan ados trazendo em si normalmente um conte do axiol gico ou uma decis o pol tica Isonomia moralidade efici n cia s o valores Justi a social desenvolvim
349. ormas impositivas s o aquelas que determinam ao legislador em termos perempt rios a emiss o de uma legis la o integrativa Ilustrativo o exemplo referente ao art 88 da Constitui o o qual verbera que A lei dispor sobre a cria o estrutura o e atribui es dos Minist rios J as normas fa cultativas n o imp em uma obriga o mas limitam se a dar ao legislador ordin rio a possibilidade de instituir ou regular a situa o nelas delineadas Exemplo claro o art 125 8 3 A lei estadual poder criar mediante proposta do Tribunal de Justi a a Justi a Militar estadual 1 Conclui se portanto que nas normas impositivas h a obri gatoriedade do legislador de emitir o comando normativo Nas normas facultativas diversamente h a faculdade do legisla dor se considerar conveniente de regular determinada mat ria constitucional Por seu turno as normas constitucionais program ticas fa zem parte das constitui es contempor neas haja vista serem elas os componentes s cio ideol gicos das constitui es atu ais Sobre o seu surgimento e import ncia elucida o professor Lu s Roberto Barroso 131 CUNHA J NIOR Dirley da Curso de Direito Constitucional p 162 132 SILVA Jos Afonso da Aplicabilidade das Normas Constitucionais p 119 133 Sobre o tema v SILVA Jos Afonso da Aplicabilidade das Normas Constitucionais p 126 127 Importante tamb m sua considera o
350. ormatiza o legislativa pode ocorrer da regulamenta o n o advir o que tornaria a norma in cua 9 De acordo com o entendimento deste trabalho mister que os princ pios supra citados sejam aplicados fazen do com que a norma limitada seja interpretada de forma a realizar a for a normativa da constitui o possibili tando que ela seja aplicada de forma efetiva Os novos m todos hermen uticos s o de extrema relev ncia para a concretiza o das normas constitucionais 10 Ainda h a possibilidade de instrumentos judiciais para suprir a leni ncia legislativa quais sejam o mandado de injun o a a o direta de inconstitucionalidade por omiss o e a a o de descumprimento de preceito fun damental 6 REFER NCIAS AGRA Walber de Moura Agra Neoconstitucionalismo e a Supera o do Positivismo In SILVA Virg lio Afonso da org Interpreta o Constitucional S o Paulo Malheiros 2007 p 431 446 ALEXY Robert Teoria dos Direitos Fundamentais Trad Vir g lio Afonso da Silva S o Paulo Malheiros 2008 BARROSO Lu s Roberto O direito constitucional e a efetivi dade de suas normas limites e possibilidades da Constitui o brasileira da ed Rio de Janeiro S o Paulo Renovar 2001 BARCELLOS Ana Paula de O Come o da His t ria a Nova Interpreta o Constitucional e o Papel dos Prin c pios no Direito Brasileiro In SILVA Virg lio Afonso da org Interpreta o Constitucional S o P
351. os Vale ressaltar que entre as feministas existem alguns posi cionamentos diferentes quanto s t cnicas de reprodu o as sistida Dois deles s o Primeiro quelas contr rias estas t c nicas por acreditarem que atrav s delas sup e um aumento do controle masculino sobre a maternidade territ rio at ent o feminino Haveria ent o uma desestabiliza o da maternidade tornando a plural Em contrapartida h aquelas que acreditam que as mulheres deveriam reivindicar o controle dessas t c nicas pois atrav s delas a mulher conquistaria a liberdade e a autonomia Ambas denunciam a comercializa o do corpo feminino como a doa o de vulos Inclusive o segundo posicionamento apresentado a opi ni o defendida pela Rede Internacional sobre Perspectivas Fe ministas para a Bio tica FAB que congrega mulheres de 100 pa ses O desejo por filhos faz com que muitas mulheres utilizem as diversas t cnicas de reprodu o assistida Essa vontade pode significar na verdade uma imposi o social de uma vulnerabi lidade moral das mulheres Pois h diferen a entre o desejo de gravidez das mulheres e o desejo de ter filhos do casal por isso que conforme Diniz e Guilhem a bio tica cr ti ca feminista mais do que lutar pela condi o e direitos femini nos luta pela compensa o de interesses de grupos e pessoas socialmente vulner veis como por exemplo os negros ido Sos crian as etc T
352. os nossos J o Des Nepomuceno Silva acrescenta A regra da imutabilidade do nome reveste se de car ter rela tivo raz o porque admiss vel sua integra o pelo apelido de fam lia paternal que designa a linhagem da pessoa n o se vislumbrando prejuizo a terceiros ou ordem p blica sendo que o acr scimo do patron mico evitar inclusive a ocor r ncia de homon mia j que o assento original bastante comum mostra se h bil gera o de embara os s cio jur dicos AP 1 0372 04 007943 9 001 Des Nepomuceno Silva publica o 26 11 2004 grifos nossos Verifica se do exame ainda que perfunct rio das posi es doutrin rias e jurisprudenciais que a regra da imutabilidade especificamente o acr scimo de sobrenome para homenagear ascendentes e preserva o de linhagem decorrente diretamen te do dever de identifica o vem sendo amplamente suavizada Percebe se notadamente na jurisprud ncia uma forte tend n cia no sentido de admitir se a altera o do registro civil mesmo quando n o constatada a ocorr ncia de erro cartorial desde que motivadamente n o se prejudicando os apelidos de fam lia e nem se violando a ordem p blica QUINTANILHA 1981 Tal posicionamento luz dos ensinamentos hermen uticos justifica se largamente haja vista que recentemente o valor soberano do ordenamento jur dico de ser conferido pessoa humana certa margem de liberdade na disposi o de seu so bren
353. os cr ditos ou resida um valor que n o permita o pagamento da tarifa integral ao cart o necess rio adicionar mais cr ditos a exemplo do SmartCard utilizado nas grandes metr ples Tickets ou Tokens que permite ao usu rio a compra anteci pada de um bilhete com finalidade especial de efetuar o paga mento da tarifa cobrada n o sendo necess ria a utiliza o de moeda para tanto Passes Diversos documento que identifica o portador e per mite a utiliza o de determinados tipos de transporte ou em sua totalidade pagando se a tarifa em decurso de tempo defini do no Brasil a utiliza o principal de Passe se d para indicar a gratuidade ou isen o da tarifa O Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros no Bra sil caracteriza se precipuamente por ser um Sistema Tarifado possuindo varia es de Integra o verificadas nas principais cidades utilizando se do pagamento das tarifas conjuntamen te nas modalidades de Pagamento em Esp cie Pr Pago e ou Sistema de Passes sendo o principal tipo de ve culo o nibus e por secund rio o Metr Outras modalidades de ve culos s o empregados a saber o Trem Suburbano Balsas ou Ferry Boats Sistema de Elevadores ou Esteiras Helic pteros mas estes n o se constituem vetor de tamanha for a e import ncia quantitativa quanto os primeiros O Transporte Coletivo por nibus est presente em todas as cidades do Brasil e o Metr possui maior relev ncia nas cidades do Ri
354. os direitos de terceira dimens o n o t m por fim a liberdade ou a igualdade e sim preservar a pr pria exist ncia do grupo E por tal medida por terem nitidamente uma titularidade coletiva e n o individual n o es t o completamente reconhecidos nas cartas constitucionais apesar da Carta brasileira j reconhecer alguns desses direitos como o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado 84 CUNHA J NIOR Dirley da Controle Judicial das Omiss es do Poder P blico p 216 85 SARLET Ingo Wolfgang A Efic cia dos Direitos Fundamentais p 48 86 BONAVIDES Paulo Curso de Direito Constitucional p 524 87 CUNHA JUNIOR Dirley da Controle Judicial das Omiss es do Poder P blico p 217 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 o direito paz autodetermina o dos povos ao desenvolvi mento d Outras Dimens es Decorrente das inova es tecnol gicas e dos novos anseios da sociedade alguns autores como Paulo Bonavides clas Sificam os novos direitos recepcionados pelas Cartas Consti tucionais como uma dimens o diferente das j anteriores Tais direitos seria a consequ ncia da globaliza o do neoliberalismo que apesar de trazer mais problemas do que os que intenta re solver possui um conte do dentro da sua globaliza o pol tica que se desenvolve sem estar atrelado ideologia neoliberal os direitos fundamentais Essa globaliza o leva institucionaliza
355. os em pregados dom sticos ao trabalhador avulso e ao segurado es pecial quando ap s a consolida o das les es decorrentes de acidente de qualquer natureza resultar em sequela definitiva 2 O que define a gera o do direito mencionada indeniza o 262 TAKAHASHI Maria Alice B C CANESQUI Ana Maria Pesquisa avaliativa em reabilita o a efetividade de um servi o em desenvolvimento Caderno Sa de P blica Rio de Janeiro v 19 n 5 set out 2003 Dispon vel em hitp www scielop og cielo php pid S0102 31X200300500026 amp scrit sci attezi amp ting es Acesso em 16 mai 2010 263 Cf ob cit ALMEIDA p 3 264 MARTINEZ Luciano Aux lio Acidente benef cio de car ter vital cio A Tarde Salvador 12 nov 2006 Empregos amp Neg cios p 2 a sequela que dever implicar em redu o da capacidade para o trabalho habitualmente realizado exig ncia de maior esfor o para o desempenho da mesma atividade exercida poca do acidente ou impossibilidade deste desempenho da atividade que exercia a poca do acidente 5 A es Regressivas Acident rias Forma De Atua o Do r g o Estatal As quest es que permeiam o cen rio nacional em mat ria de acidentes de trabalho e os gastos previdenci rios com as respectivas presta es sociais acident rias benef cios servi os bastantes significativos e alarmantes que confor me o anu rio estat stico do ano de 2007 quantifica 503890 a
356. ostumes Em sendo assim o abuso do direito constatado no ins tante da viola o do elemento axiol gico da norma Instala se a contrariedade entre o comportamento comissivo ou omissivo do indiv duo e o fundamento valorativo material do preceito Indaga se todavia se poss vel mensurar o que pode ou n o ser considerado exerc cio admiss vel de determinada posi o jur dica Parece nos que a resposta se situa justamente nos termos do art 187 do C digo Civil O essencial do abuso do di reito ser dado pelos contornos da boa f dos bons costumes e da fun o social e econ mica dos direitos O verdadeiro crit rio do abuso do direito por conseguin te parece se localizar no princ pio da boa f pois em todos os atos geralmente apontados como abusivos estar presente uma viola o ao dever de agir de acordo com os padr es de lealdade e confian a ditados pelo conte do desse fundamental princ pio independentemente de qualquer prop sito de prejudi car Por isso conforme a li o de TERESA NEGREIROS boa f e abuso do direito complementam se operando aquela como par metro de valora o do comportamento dos contratantes o exerc cio de um direito ser irregular e nesta medida abusivo se consubstanciar quebra de confian a e frustra o de leg ti mas expectativas Sendo o uso antifuncional do direito aferido objetivamente com base no conflito entre a sua finalidade pr pria e a atua o concreta da p
357. ou a liberta o dos escra vos mas n o previu medidas de integra o social acesso educa o posse de terras ou qualquer tipo de indeniza o Ali s quem pediu indeniza o foram os fazendeiros contrariados com a perda de sua principal matriz energ tica Dado o panorama em que ocorreu a aboli o da escrava tura seria imprescind vel um plano de integra o desta mas sa populacional rec m liberta e um arcabou o jur dico que a protege se Todavia ao contr rio do que se poderia esperar n o foram protegidos quela poca e tamb m se viram exclu dos poste riormente dos cuidados da CLT Debru ando nos com mais especificidade sobre a quest o dos dom sticos h que se perguntar se a CLT n o regulamenta sua rela o de trabalho ou em outros termos se este diploma legal n o protege os empregados dom sticos que diploma o faria Estariam estes trabalhadores sem nenhum amparo legal Qualquer conduta de seus empregadores por mais reprim vel que fosse n o poderia nem mesmo ser considerada como re alizada ao arrepio da lei porquanto da aus ncia de uma norma capaz de disciplinar este tipo de rela o laboral E avan ando mais em nossas argui es haveremos de perguntar se as respostas a tais questionamentos hoje se mostram efetivas capazes de proporcionar a esta categoria de trabalhadores a dignidade humana e as demais garantias que nossa Constitui o preconiza Observando se ao longo da hist
358. ouve viola o ainda aos princ pios da publicida de e da legalidade 3 5 Em face do reajuste correto dizer se que o IPTU est incidindo sobre valor diverso daquele representado pela propriedade imobili ria urbana contrariando assim o art 202 da Constitui o Estadual Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 3 6 Os pedidos formulados nas a es diretas de in constitucionalidade movidas pela OAB CE e pelo SECOVI CE s o procedentes Examinamos a documenta o que nos foi trazida pelo Con sulente especialmente a inicial das ADIs em refer ncia a Lei 8 703 2003 e a Lei Complementar municipal 73 2009 revisi tamos a legisla o a doutrina e a jurisprud ncia pertinentes mat ria e passamos a emitir o nosso PARECER 1 COLOCA O DO PROBLEMA Essencialmente a quest o suscitada pelo Consulente reside em saber se v lido o reajuste dos valores constantes dos ane xos da Lei 8 703 20083 levado a efeito pela Lei Complementar municipal 73 2009 Esse o m rito das ADIs propostas pela OAB CE e pelo SECOVI CE sendo relevante para seu deslinde determinar i qual deve ser luz da Constitui o a base de c lculo do IPTU e ii quais crit rios devem ser observados na feitura e na atu aliza o das chamadas Plantas de Valores usadas na deter mina o da base de c lculo desse imposto in concreto Antes de tratar do tema diretamente por m conveniente aferir a adequa
359. p 87 148 CRUZ Alvaro Ricardo Souza O direito diferen a As a es afirmativas como mecanismo de inclus o social de mulheres negros homossexuais e pessoas portadoras de defici ncia 22 Ed Belo Horizonte Del Rey 2005 p 52 54 a mulher ocupava o centro da sociedade e por n o haver a transmiss o de heran a a rela o sexual era vista com muita liberdade Pensando no plano dos mitos da humanidade algumas dezenas de milhares de anos antes mesmo do reconhecimen to da rela o de causa e conseq ncia entre o coito e a gra videz nascimento Henri Atlan reflete sobre a exist ncia exclusiva das m es imagem da Terra M e que sozinha gerava e nutria com seu leite seu s filho s Acreditava se nesta poca que estas mulheres em estado grav dico poderiam ter comido algum animal que as tivesse penetrado ou mesmo estarem possu das por algum esp rito O certo que os homens exclu dos daquele procedimento fi cavam imbu dos de defender proteger e sustentar queles cl s matriarcais Passada essa fase primitiva e mitol gica de preval ncia fe minina rompe se outra ainda conforme lvaro Cruz na qual a necessidade da for a f sica para efetuar ca a de animais de grande porte faz com que o homem comece a entender sua import ncia biol gica Surge o casamento a transmiss o da heran a e a divis o de fun es entre o homem e a mulher Com o surgimento da agricultura acompanha a necessida
360. pens veis para o funcionamento adequado de um procedimen to de delibera o democr tica Em segundo lugar a Constitui o foi levada ao topo do or denamento jur dico Para Luis Roberto Barroso e Ana Paula de Barcellos As normas constitucionais conquistaram o status pleno de normas jur dicas dotadas de imperatividade aptas a tutelar direta e imediatamente todas as situa es que con templam E n o apenas isso a Constitui o passaria a partir daquele momento a ser a lente pela qual seriam interpretadas todas as normas infraconstitucionais Passaram portanto as normas constitucionais a serem im perativas a apontar uma obrigatoriedade de comportamento Todas as normas constitucionais sem exce o mesmo as 93 SARLET Ingo Wolfgang A Efic cia dos Direitos Fundamentais p 52 53 94 BARCELLOS Ana Paula de Neoconstitucionalismo Direitos Fundamentais e Controle das Pol ticas P blicas In Leituras Complementares de Direito Constitucional Direitos Humanos e Direitos Fundamentais p 137 95 BARROSO Lu s Roberto BARCELLOS Ana Paula de O Come o da His t ria A Nova Interpreta o Constitucional In Interpreta o Constitucional p 273 lt s lt a LLI LLI em LUI lt lt L jam Q LLI lt a o am LLI lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLJ Z em o am LUI Revista Jur dica
361. portanto uma distin o entre duas esp cies de normas Robert Alexy afirma que o crit rio tradicional de distin o entre regras e princ pios est atrelado ao grau de generalidade entre elas Para o autor os princ pios figuram como normas com grau de generalidade relativamente alto enquanto as re gras possuem grau de generalidade relativamente baixo 101 VILA Humberto Teoria dos Princ pios p 30 102 ECO Umberto Interpreta o e Superinterpreta o p 28 103 ALEXY Robert Teoria dos Direitos Fundamentais p 87 104 Por outro lado Humberto vila tenta classificar outras formas de distin o entre regras e princ pios in verbis os crit rios usualmente empre gados s o os seguintes Em primeiro lugar h o crit rio do car ter hipo t tico condicional que se fundamenta no fato de as regras possu rem uma hip tese e uma consequ ncia que predeterminam a decis o sendo aplicadas ao modo se ent o enquanto os princ pios apenas indicam o fundamento a Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 Afirma ainda a exist ncia de outros crit rios de distin o tais como a determinabilidade dos casos de aplica o a forma de seu surgimento por exemplo por meio da diferen cia o entre normas criadas e normas desenvolvidas O car ter expl cito de seu conte do axiol gico a refer ncia id ia de direito ou a uma lei jur dica suprema e a import
362. prenderem em princ pio da figura do homem indiv duo como seu titular destinando se prote o de grupos humanos fam lia povo na o e caracterizando se conseguentemente como direi tos de titularidade coletiva ou difusa Para outros os direitos da terceira dimens o t m por destinat rio prec puo o g nero humano mesmo num momento expressivo de sua afirma o como valor supremo em termos de existencialidade con creta Dentre os direitos fundamentais da terceira dimens o consensualmente mais citados cumpre referir os direitos paz autodetermina o dos povos ao desenvolvimento ao meio ambiente e qualidade de vida bem como o direito conserva o e utiliza o do patrim nio hist rico e cultural e o direito de comunica o Interessante o ensinamento que Paulo Bonavides traz so bre a tem tica no qual os direitos de terceira dimens o na vis o de E Mbaya exprime se de tr s maneiras a O dever de todo Estado particular de levar em conta nos seus atos os interesses de outros Estados ou de seus s ditos b Ajuda rec proca bilateral ou multilateral de car ter financeiro ou de outra natureza para a supera o das dificuldades econ micas inclusive com aux lio t cnico aos pa ses subdesenvolvidos e estabelecimento de prefer ncias de com rcio em favor desses pa ses a fim de liquidar d ficits e c Uma coordena o siste m tica de pol tica econ mica Percebe se portanto que
363. proprium Apelo desprovido TJ RS Ac 22C m Civ ApC v 70016547606 comarca de Porto Alegre rel Des Jo o Armando Bezerra Campos j 21 11 07 DJRS 3 12 07 Demais de tudo isso admitindo a tese do venire contra fac tum proprium no mbito familiarista em precedente interessan te o Superior Tribunal de Justi a impediu a anula o de um contrato de venda de im vel comum pelo c njuge que embora n o tenha assinado a promessa de compra e venda reconhe ceu e obteve vantagens decorrentes da venda celebrada pelo seu consorte inclusive se defendendo de a o promovida con tra o casal na qualidade de propriet rios atrav s de alega o de que j n o mais lhe pertencia o bem Em termos codifica dos poss vel afirmar que a Corte promoveu a concilia o do comando do art 1 647 do C digo Reale com a cl usula geral de abuso do direito do art 187 do mesmo Codex Veja se Promessa de compra e venda Consentimento da mulher Atos posteriores Venire contra factum proprium Boa f A mulher que deixa de assinar o contrato de promessa de compra e venda juntamente com o marido mas depois disso em ju zo expressamente admite a exist ncia e vali dade do contrato fundamento para a denuncia o de outra 29 Compartilhando o exemplo FERNANDA PESSANHA DO AMARAL GUR GEL antev a caracteriza o do venire tamb m na situa o daquele que mant m durante longo per odo la os de afetividade com o
364. quali dade e desempenho apropriado 3 O concession rio deve informar de maneira ostensiva e adequada sobre os riscos instr nsecos do pr prio servi o e extr nsecos fatores externos do consumo do servi o instituindo medidas para que se corrija tais anomalias inclusive sob o aspecto da criminalidade contra os passageiros 4 deve o concession rio do servi o publicizar s suas expensas sobre a inseguran a que existe e est insti tu da no servi o de transporte coletivo de fato a fazer saber aos passageiros dos riscos que est o sujeitos Assim o conjunto destes regramentos constituem se em favor da dignidade do passageiro instruindo in positio para se materializar a legisla o no tocante promo o do servi o adequado e qualitativo que tanto se referem a Uni o Estados e Munic pios 3 0 PER SENSVS IN INTELLEGENTIA MERITV Diferentemente dos caus dicos padronizados mister se faz utilizar Per Sensvs In Intellegentia Meritv onde designa o conceito o prop sito e objetivo Pela Capacidade do Julga mento de Entender Na Faculdade de Compreender o M rito A capacidade de compreender e julgar pelo entendimento do m rito se faz mister pois evidente e inquestion vel a vil expropria o do direito consumerista que ocorre nas rela es jur dicas institu das pelo ato de se tomar o nibus O Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros no Brasil precipuamente caracterizado por um S
365. que j h algum tem po Ac rd o n 39 de 1984 declarou a inconstituciona lidade de uma lei que havia revogado boa parte da Lei do Servi o Nacional de Sa de sob o argumento de que com esta revoga o estava o legislador atentando contra o direito fundamental sa de art 64 da CRP ainda mais em se levando em conta que este deveria ser realizado justamente mediante a cria o de um servi o nacional geral e gratuito de sa de art 64 2 da CRP posi o esta que em linhas gerais restou reafirmada pelo mesmo Tribunal Constitucio nal ao reconhecer recentemente a inconstitucionalidade da exclus o por meio de lei das pessoas com idade entre 18 e 25 anos mesmo com ressalva dos direitos adquiridos do benef cio do rendimento m nimo de inser o que havia substitu do o rendimento m nimo garantido que contemplava esta faixa et ria 118 SARLET Ingo Wolfgang A Efic cia do Direito Fundamental Seguran a Jur dica dignidade da pessoa humana direitos fundamentais e proibi o de retrocesso social no direito constitucional brasileiro In http Avww mundo juridico adv br sis artigos artigos asp codigo 54 lt lt LU LL em per lt lt jam On Er Z o am LU em lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLI Z em o em LUI em Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 Conv
366. que lhe confere o art 9 do Decreto n 4 073 de 3 de janeiro de 2002 Compete ao CONARQ conforme o disposto no art 2 da Portaria N 5 2002 BRASIL 2002 estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional de Arquivos SINAR vi sando gest o preserva o e ao acesso aos documentos de arquivos promover o inter relacionamento de arquivos p blicos e privados com vistas ao interc mbio e integra o sist mica das atividades arquiv sticas propor ao Chefe da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica normas legais necess rias ao aperfei oamento e implementa o da pol tica Nacional de arquivos p blicos e privados zelar pelo cumprimento dos dispositivos constitucionais e legais que norteiem o funcionamento e aces so aos arquivos p blicos estimular programas de gest o e de preserva o de documentos p blicos de mbito federal esta dual do Distrito Federal e municipal produzidos ou recebidos em decorr ncia de suas fun es executiva legislativa e judici ria subsidiar a elabora o de planos nacionais de desenvol vimento sugerindo metas e prioridades da pol tica nacional de arquivos p blicos e privados estimular a implanta o de sis temas de arquivos nos Poderes Executivo Legislativo e Judi ci rio da Uni o nos Estados no Distrito Federal e nos Poderes Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 Executivo e Legislativo dos Munic pios estimular a integra o
367. quivos e centros de informa o Mesmo que em 1995 ainda n o houvesse sido regulamen tado o sistema nacional de arquivos no Brasil Jardim 1995 p 144 apontava a necessidade da redefini o das pol ticas p blicas de arquivo com a participa o da sociedade de ins titui es arquiv sticas de institui es de ensino e pesquisa a fim de que se rompa o isolamento perif rico no Estado o qual ocupa o centro de uma ordem n o imagin ria em cujo territ rio seja poss vel cartografar tamb m os relevos da cidadania Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 3 O Direito Informacional no Brasil Mediante o estudo explorat rio da Lei de Arquivos que a Lei N 8 159 de 9 de janeiro de 1991 e das suas regula menta es nota se que existem mecanismos que dificultam a efetiva o do Direito Informacional A presente autora aduz quatro pressupostos no Direito Infor macional brasileiro hodierno O primeiro pressuposto se refere prerrogativa consti tucional vigente que preconiza que a sociedade tem o direito de receber dos rg os p blicos informa es de seu interesse particular ou coletivo ou geral prestadas no prazo da lei sob pena de responsabilidade ressalvadas as informa es cujo si gilo seja imprescind vel seguran a da sociedade e do Estado BRASIL 1988 A livre circula o da informa o o preceito adotado pela CF 88 consoante prev o inciso XXXIII do art 5 com e
368. r modificar o nome A altera o somente ser poss vel por autoriza o judicial em casos excepcio nais LRP 57 Os casos mais comuns de altera o do nome s o a homon mia que prejudica a identifica o do sujeito podendo trazer lhe preju zos econ micos e morais b expo si o ao rid culo em decorr ncia de nomes ou de combina es de nomes que possam constranger a pessoa LRP 55 par n a contrario sensu c acr scimo para melhor iden tifica o da pessoa para fins sociais e pol ticos convivente que acrescenta aos seus o apelido do companheiro LRP 57 8 2 pol tico que acrescendo ao seu nome apelido pelo qual conhecido junto a seus eleitores LRP 58 par n d prote o de v tima ou testemunha de crime altera o que autorizada quando houver fundada coa o ou amea a decor rente da colabora o para a apura o de crime LRP 58 par n L 9807 99 9 8 3 Essa imutabilidade do nome decorre do princ pio da segu ran a jur dica N o obstante h situa es em que esse princ pio pode ser relativizado como forma de se efetivar princ pio fundamental da dignidade da pessoa humana Preserva se o nome tra o basi lar da personalidade com o fim de n o se prejudicar a terceiros e os apelidos de fam lia a partir dele que a pessoa se relacio na consigo mesma com outros e com o mundo constituindo se uma representa o simb lica da pessoa humana dando Ihe um tra o disti
369. r ncia identidade a o mem ria dos diferentes grupos formadores da socie dade brasileira nos quais se incluem no inciso IV as obras os objetos os documentos as edifica es e os demais espa os destinados s manifesta es art stico culturais Tamb m alude no 8 2 do citado artigo que cabem administra o p bli ca na forma da lei a gest o da documenta o governamental e as provid ncias para franquear sua consulta a quantos dela necessitem no 8 4 preceitua que os danos e amea as ao pa trim nio cultural ser o punidos na forma da lei j no 8 5 h o tombamento de todos os documentos e os s tios detentores de reminisc ncias hist ricas dos antigos quilombos Posteriormente Constitui o Federal de 1988 BRASIL 1988 nascem as quest es relacionadas ao acesso aos docu mentos de pesquisa documenta o de produ o administra tiva corrente como tamb m ao acesso da informa o nas suas vertentes principais o acesso s informa es documentais de interesse p blico e o acesso s refer ncias informatizadas sobre a privacidade individual A celeuma acerca do acesso informa o de natureza privada a ambarcou tamb m aspectos de natureza pol tica e existencial a exemplo do direito privaci dade Nota se que existe uma rela o entre a quest o conceitu al do arquivo a organiza o institucional na seara arquiv stica e a quest o do acesso e do sigilo no sentido de democr
370. r uma esp cie de quest o explicitada pelo contraste entre abor dagens de acidentes na literatura Demonstrando de forma con tundente as implica es decorrentes deste processo de retor no do trabalhador no mercado de trabalhado A Reabilita o e Readapta o profissional tem por finalida lt lt LU LL em per lt lt am am LU p Z o am LU lt s a LLI LLI em LUI E o Q LLI m Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 de como tema de estudo escolhido a apresenta o de aspec tos pr prios vivenciados pelo autor de colegas e at mesmo de amigos decorrentes do trabalho fazendo um breve paralelo entre rg o governamental empresa e trabalhadores que em determinados momentos desta trazem discuss es recheadas de antagonismo No Brasil as empresas que empregam trabalhadores de acordo com as regras preconizadas na Consolida o das Leis do Trabalho adotam defini o jur dica de acidente do trabalho constante na legisla o previdenci ria aquele que ocorre pelo exerc cio do trabalho a servi o da empresa provocando les o corporal ou perturba o funcional que cause morte perda ou redu o permanente ou tempor ria da capacidade para o tra balho Assim ocorrido um acidente em que a v tima vinculada ao seguro de acidente do trabalho
371. r que cumprir o tempo de trabalho previsto em lei que seria um m nimo de quinze meses nos ltimos vinte e quatro meses contados da dispensa sem justa causa O seguro desemprego ser pago pelo Estado atrav s da Previd ncia Social Todavia uma vez que a op o por recolher o FGTS por parte do empregador assaz rara a concess o do Seguro Desem prego ao dom stico tamb m rara de se observar 5 Jornada de trabalho Dentre as situa es pass veis de uma perscruta o mais acurada por parte do legislativo e da sociedade de se notar a quest o da jornada de trabalho do dom stico Entenda se que se por um lado conquistaram se alguns di 302 acrescenta o art 3 A Lei 11 324 2006 303 O caput do artigo 6 A da lei 5 850 72 acrescentado pela lei 10 208 de 2001 disciplina a mat ria aludindo lei n 7 998 90 que trata do seguro desemprego Os prazos e o conceito de justa causa se v em disciplinados e conceituados ao longo dos par grafos do supracitado artigo 111 lt lt a LU LL em per lt lt jam em On LL Z a am LU lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLI Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 reitos como os j mencionados por outro lado esta categoria simplesmente ainda n o faz jus a uma jornada fixa e ou pr es tipulada de trabal
372. rad O Direito Talm dico Editora Perspectiva 1988 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 A REINSER O DO TRABALHADOR NO MERCADO DE TRABA LHO As implica es advindas do processo de reinser o do trabalhador no mercado de trabalho com rela o reabilita o e readapta o profissional Jacob Reis Paiva Bitencourt UNIRB Vera Suely Barros Bitencourt UNIRB SUM RIO 1 Introdu o 2 Aspectos Legais 3 Responsabi lidades 4 Reabilita o e Readapta o 5 A es Regressivas Acident rias 5 1 Da Peti o de Cumprimento de Senten a 5 2 Do Pagamento 6 Conclus o 1 Introdu o O objeto deste projeto consiste nas implica es advindas do processo de reinser o do trabalhador no mercado de trabalho com rela o reabilita o e readapta o profissional Este estudo trata de um apanhado bibliogr fico sobre aci dentes do trabalho AT que implica ou n o na reinser o do trabalhador no mercado de trabalho em fun o da reabilita o que tem como significado a palavra reabilitar segundo Aur lio2 restituir ao estado anterior aos primeiros direitos prer rogativas etc ou estima p blica ou particular Readquirir a estima p blica ou particular Reabilita o E para Michaelis reabilitar tem o significado de restituir a algu m os direitos que tinha perdido Restituir estima p blica estima de algu m Regenerar moralmente E r
373. ran a e sa de do trabalho e o trabalhador vier a sofrer algum acidente de qualquer natureza e em decorr ncia deste venha o Org o de Seguro Social arcar com presta es sociais acident rias estar o estes sujeitos a sofrerem A es Regressivas Acident rias para ressarcimento ao er rio pelo dano causado Para finalizar o estudo realizado tem um panorama da vis o do processo de Reinser o do trabalhador em fun o da Rea bilita o e Readapta o Profissional no Mercado de Trabalho 266 Cf ob cit TAKAHASHI p 267 LOPO Joana LER e dores na coluna est o no topo das reclama es A Tarde Salvador 1 mai 2010 caderno 1 p A10 isto em decorr ncia de acidente de trabalho mostrando as im plica es advindas deste processo vantagens e desvantagens sobre os aspectos do ponto de vista econ mico crescimento e reconhecimento profissional psicol gico e social com uma melhor qualidade de trabalho sob o aspecto geral e mais o ressarcimento ao er rio pelo dano causado pelos benef cios acident rios concedidos por culpabilidade do empregador se comprovado 7 Refer ncias Bibliogr ficas ALMEIDA IIdeberto Muniz Construindo a culpa e evitando a preven o caminhos da investiga o de acidentes do traba lho em empresas de munic pio de porte m dio 2001 f Tese Doutorado em sa de ambiental Faculdade de Sa de P blica Universidade de S o Paulo USP S o Paulo 2001 BRASIL Advocacia Gera
374. ranz cf El princ pio general de la buena fe cit p 61 lt lt a LU LL em per lt lt am am LL p Z a o am LU em lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLI Z em o am LUI em Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 nemo potest venire contra factum proprium modalidade de abuso de direito que surge da viola o ao princ pio da confian a decorrente da fun o integrativa da boa f objetiva CC art 422 A veda o de comportamento contradit rio obsta que al gu m possa contradizer o seu pr prio comportamento ap s ter produzido em outra pessoa uma determinada expectativa E pois a proibi o da inesperada mudan a de comportamento veda o da incoer ncia contradizendo uma conduta anterior adotada pela mesma pessoa frustrando as expectativas de ter ceiros Enfim a consagra o de que ningu m pode se opor a fato a que ele pr prio deu causa Com esse esp rito ALDEMIRO REZENDE DANTAS J NIOR conceitua o venire contra factum proprium como uma seq n cia de dois comportamentos que se mostram contradit rios entre si e que s o independentes um do outro cada um deles podendo ser omissivo ou comissivo e sendo capaz de reper cutir na esfera jur dica alheia de modo tal que o primeiro se mostra suficiente para fazer surgir em pessoa mediana a con fian a
375. rarquia das liberdades em conflito j que n o h superposi o o que importa s o as circunst ncias de que se revestem cada situa o concreta Em algumas delas deve prevalecer o direito imagem em outras deve ser priori t rio o direito informa o tendo sempre por base os princ pios da proporcionalidade e da concord ncia pr tica REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Teoria dos Princ pios da defini o aplica o dos princ pios jur dicos 8 ed S o Paulo Malheiros 2008 BARROSO Lu s Roberto Interpreta o e aplica o da constitui o de uma dogm tica constitucional transformadora 2 ed S o Paulo Saraiva 1998 BASTOS Celso Ribeiro Direitos e garantias individuais In A constitui o brasileira 1988 interpreta es Rio de Janeiro Forense Universit ria 1988 BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Dispon vel em lt http www st jus br gt Acesso em 25 de junho de 2009 BULYGIN Eug nio Algunas consideraciones sobre los sis temas jur dicos Cuadernos de Filosofia del Derecho Alicante Doxa 1991 CANOTILHO Jos Joaquim Gomes Direito constitucional 6 ed Coimbra Portugal Almedina 1995 CANOTILHO Jos Joaquim Gomes MOREIRA Vital Fun damentos da constitui o Coimbra Portugal Coimbra 1991 BANDEIRA DE MELLO Celso Ant nio Curso de Direito Ad ministrativo 232 ed S o Paulo Malheiros 2007 CRISTOV M Jos S rgio da Silva Colis es entre princ pios constitucion
376. ras palavras o empregado dom stico somente far jus ao regime do FGTS caso seu empregador opte por este re gime E caso este n o opte n o ser obrigado a realizar tal op o Portanto a lei at previu o caso e antes desta reforma nem com a vontade do empregador a inclus o do empregado no FGTS seria poss vel Mas n o o resolveu em definitivo haja vis ta a previs o da vontade e n o da obrigatoriedade do emprega dor em optar O FGTS representa 8 do sal rio do empregado e ter que ser recolhido pelo empregador Ademais as anota es cont beis para efeitos de Imposto de Renda n o s o de dom nio geral Portanto muitos empregadores dom sticos por n o sabe rem lidar com a parte cont bil deste instituto terminam por n o inscrever seus empregados dom sticos no sistema de FGTS Como no mais das vezes os empregados tamb m n o sa bem lidar com a parte cont bil e nem sempre entendem todas as implica es da informalidade das rela es trabalhistas em mbito dom stico o instituto acaba sendo de pouca aplicabi lidade 4 6 Seguro desemprego Hoje em dia o empregado dom stico pode ter direito ao se guro desemprego Afirma se que pode ao rev s de simples mente se afirmar que tem porque haver o de ser cumpridos dois requisitos b sicos em primeiro lugar o patr o dever ter optado por incluir o empregado no sistema de FGTS E em segundo lugar uma vez incluso no FGTS haver o tra balhado
377. refere entregar a decis o ao Poder Judici rio que tamb m por sua vez muitas das vezes acaba n o satisfa zendo ao que se almeja A Lei da Arbitragem contribui de forma efetiva para as solu es de quest es de controv rsias de cunho patrimonial no que disser respeito ao direito dispon vel devido a sua simplicidade e celeridade e ainda os Arbitros que se dedicam esta pr tica estarem realmente preparados e dispostos a realizarem sem pre uma boa concilia o antes de efetivamente darem in cio 231 BRASIL Lei n 5869 de 11 de janeiro de 1973 Institui o C digo de Pro cesso Civil Publicado no D O U de 17 1 1973 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Leis L5869 htm gt Acesso em 11 jun 2010 lt lt LU LL em per lt lt am am mr Z o am LU lt s e LLI LLI em LUI E em a LLJ m Z em o em LUI em Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 arbitragem propriamente dita Acredita se que a utiliza o do Procedimento Arbitral daqueles que contratam entre si optarem desde logo por esta alternativa ao inv s da Justi a Estatal bem como os que j se encontram em lit gio buscar este proce dimento possam agilizar a conclus o das suas controv rsias al m de minimizar o n mero de processos existentes no Poder Judici rio As v speras de completar 1
378. reitos fundamentais consistia essencialmente no estabelecimento das garantias fundamentais da liberdade e que a partir da segunda dimens o tais direitos passaram a compreender al m daquelas garantias os crit rios objetivos de valores BONAVIDES Paulo Curso de Direito Constitucional p 522 82 CUNHA JUNIOR Dirley da Controle Judicial das Omiss es do Poder P blico p 210 83 BONAVIDES Paulo Curso de Direito Constitucional p 518 Sendo assim o grande problema que aflige os direitos fun damentais sociais n o est em sua declara o ou no reconhe cimento formal de suas garantias mas sim na sua efetiva o que consiste na realiza o concreta das presta es que com p em seus respectivos objetos Segundo a cl ssica classifica o de Jos Afonso da Silva tais normas s o nitidamente de efic cia limitada haja vista a necessidade de atua o do poder estatal para que haja a sua implementa o Todavia essa suposta falta de efic cia n o per durar por muito tempo na doutrina brasileira como se ver no decorrer deste trabalho c Os Direitos de Terceira Dimens o A fim de delimitar um ponto essencial dos direitos de tercei ra dimens o e mesmo de conceitu lo Ingo Wolfgang Sarlet faz um breve resumo dessa discuss o na doutrina Os direitos fundamentais de terceira dimens o tamb m de nominados de direitos de fraternidade ou de solidariedade trazem como nota distintiva o fato de se des
379. reladas no texto s o de suma relev ncia para se extrair o sig nificado da norma Com base nessa premissa ao verificar se o texto do art 57 nota se que a palavra motivadamente est ao lado da express o por exce o e Da uma das causas de atribuir se quele voc bulo um sentido negativo como o este ltimo a partir disso que alguns operadores do Direito de maneira infeliz defendem que a express o motivadamente quer significar para a hip tese de acr scimo do sobrenome o sintagma motivo justo que por sua vez estaria relacionada somente s situa es excepcionais de altera o de prenome N o se leva em conta em vista dessa m interpreta o que os motivos que impulsionam os jurisdicionados a buscarem no Judici rio a modifica o por m nima que seja de algo t o pessoal quanto o pr prio nome s o algumas vezes de foro ex clusivamente ntimo sem correspond ncia portanto a uma si tua o objetiva necessariamente de dificuldade ou humilha o a excepcionalidade supramencionada Apenas quem requer tal acr scimo pode mensurar o quanto lhe afeta constar em seu nome o sobrenome daqueles que tanto contribu ram para a sua forma o como pessoa humana lt E lt a LU LL em per lt lt am am On LL Z a am LU em lt s LUI LLI em LUI E o Q LLI m Z em o em LL
380. rem aplicadas Os Professores e Pesquisadores da Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS em sua pesquisa realizada com clientes passageiros das empresas concession rias e os profissionais destas intitulada Instrumento de avalia o para melhorias em processos organizacionais caso do transporte coletivo rodovi rio urbano de Porto Alegre concluem Os dados obtidos sugerem que as prioridades definidas pelas organiza es est o vinculadas estrat gia adotada Neste trabalho as empresas B e C tomam como refer ncia o Sistema de Gest o baseado no Pr mio Nacional da Quali dade ou no Pr mio ANTP de Qualidade e at a realiza o da pesquisa n o haviam considerado a possibilidade de adotar um Sistema de Gest o baseado nos princ pios da Mentali dade Enxuta ou do Lean Management ou outra abordagem convergente com os princ pios de um sistema enxuto cuja prioridade seja a otimiza o dos processos com base no valor especificado pelo cliente Salienta se que as organiza es estudadas e a ATP POA Associa o dos Transportadores de Passageiros de Por to Alegre declararam estar cientes da necessidade de reverter o quadro de perda de passageiros e de propor um servi o apropriado s necessidades da sociedade sob o risco de terem problemas de sustentabilidade futu ra Isso n o indica necessariamente agregar custo mas agregar valor ao servi o atrav s de novos servi os ou servi os suplementares No entanto
381. rensa Na cional 1979 VILANOVA Lourival Teoria das formas sint ticas Revista estudos universit rios 1969 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 REFLEX ES SOBRE O ARGUMENTO DA RESERVA DO POSSIVEL Prof Dr Ricardo Maur cio Freire Soares A quest o da escassez de recursos econ micos como li mite ao implemento estatal dos direitos fundamentais sempre desafiou a comunidade jur dica A resposta a esse questio namento est intrinsecamente ligada ao exame do argumento da reserva do poss vel a partir do qual se vislumbram tanto o alcance da efic cia dos direitos fundamentais quanto o papel do Poder Judici rio no amparo das pretens es positivas dos sujeitos de direito Descrevendo esse cen rio complexo de efetiva o dos di reitos fundamentais refere Gustavo Amaral 1 que como os direitos fundamentais valem para todos os que est o em con di es de receb los mas os montantes econ micos para o atendimento das demandas s o finitos surge um conflito espe c fico por pretens es positivas no qual ser necess rio tomar decis es tr gicas sobre a destina o dos recursos escassos do Estado Descrevendo esse cen rio complexo de efetiva o dos di reitos fundamentais refere Gustavo Amaral 1 que como os direitos fundamentais valem para todos os que est o em con di es de receb los mas os montantes econ micos para o atendimento das demandas s o finitos surge um conflito espe c fi
382. resi de ao controle exercido pelos Poderes Legislativo e Judici rio al m de exercer ela mesma o controle sobre os pr prios atos quando exer am fun es tipicamente administrativa em sentido estrito ou amplo dentro dos princ pios que lhes s o impostos pelo ordenamento jur dico como os da legalidade moralidade finalidade p blica motiva o impessoalidade a partir de situ a es que abrangem o controle chamado de m rito e que diz respeito aos aspectos discricion rios da atua o administrati va Neste controle que embora seja de fun o estatal o admi nistrado participa provocando o procedimento de controle n o apenas na defesa de seus interesses individuais mas tamb m do coletivo Outorgado assim a este particular atrav s de ins trumentos de a o a serem utilizados para esta finalidade pela Constitui o Provavelmente o mais eficaz meio de controle da Administra o P blica o popular Foi na Emenda Constitucional de n 19 98 inserido o 83 no artigo 37 a previs o de lei que discipline as formas de participa o do usu rio na administra o p blica direta e indi reta regulando especialmente as reclama es relativas presta o dos servi os p blicos em geral asseguradas a ma 259 C digo Civil 2002 260 Emenda Constitucional n 19 98 de 04 de junho de 1998 nuten o de servi os de atendimento ao usu rio e a avalia es peri dica externa e interna da qualidade dos serv
383. ressados no prazo de 5 cinco dias que correr em cart rio Art 56 O interessado no primeiro ano ap s ter atingido a maioridade civil poder pessoalmente ou por procurador bastante alterar o nome desde que n o prejudique os apeli dos de fam lia averbando se a altera o que ser publicada pela imprensa Art 57 Qualquer altera o posterior de nome somente por exce o e motivadamente ap s audi ncia do Minist rio P blico ser permitida por senten a do juiz a que estiver sujeito o registro arquivando se o mandado e publicando se a altera o pela imprensa grifos nossos A jurisprudentia vetor de onde promana a admissibilidade da inclus o de sobrenome outro j que fruto da hermen utica traduz genericamente um Direito elaborado com prud ncia como conhecimento moral capaz de sopesar diante da mu tabilidade das coisas o valor e a utilidade delas bem como a corre o e justeza do comportamento humano FERRAZ JU NIOR 1980 p 19 20 A prud ncia revela uma racionalidade pr pria cuja ferramenta pontual a dial tica enquanto arte das contradi es e caminho coerente ao desenvolvimento da tese ora sustentada No caso de ajuizamento de a o de retifica o desejan do qualquer cidad o adicionar ao seu nome o sobrenome de qualquer dos seus ascendentes com o objetivo nico de dar continuidade ao nome da fam lia homenageando os seus n o h raz o para n o se deferir tal pleito
384. resultado desejado necess rio quando o legislador n o poderia ter escolhido outro meio igualmente eficaz mas que n o limi tasse ou limitasse de maneira menos sens vel o direito fun damental BONAVIDES apud GEBRAN NETO 2002 p 113 Analisando o mais detidamente vislumbram se duas fun es distintas Na primeira delas o princ pio da proporciona lidade configura instrumento de salvaguarda dos direitos fun damentais contra a a o limitativa que o Estado imp e a esses direitos Sua aplica o tem por fim ampliar o controle jurisdi cional sobre a atividade do Estado possibilitando a conten o do exerc cio abusivo das prerrogativas p blicas De outro lado o princ pio em exame tamb m cumpre a rele vante miss o de funcionar como crit rio para solu o de confli tos de direitos fundamentais atrav s de ju zos comparativos de pondera o dos interesses envolvidos no caso concreto Esta fun o ressaltada por Paulo Bonavides in verbis Uma das aplica es mais proveitosas contidas potencial mente no princ pio da proporcionalidade aquela que o faz instrumento de interpreta o toda vez que ocorre antagonis mo entre direitos fundamentais e se busca da solu o conci liat ria para a qual o princ pio indubitavelmente apropriado As cortes constitucionais europ ias nomeadamente o Tribu nal de Justi a da Comunidade Europ ia j fizeram uso fre quente do princ pio para diminuir ou eliminar
385. reza cont nua dos servi os Atrav s desta lei o empregado dom stico passa a fazer jus a um rol de direitos por m ainda bastante restrito A Constitui o de 88 atrav s do par grafo nico de seu artigo 7 cede mais alguns direitos aos dom sticos tais como sal rio m nimo d cimo terceiro sal rio repouso hebdomad rio f rias anuais com acr scimo de um ter o do sal rio licen a gestante sem preju zo de emprego e sal rio com a dura o de cento e vinte dias licen a paternidade aviso pr vio proporcional aposentadoria direito ao reconhecimento de acordos e conven es coletivas al m de direito de a o 4 Reflexos sociais das altera es legislativas Diante do exposto apesar de todos os benef cios conquis tados representarem enorme melhoria para os trabalhadores dom sticos h certos pontos que ficaram bastante carentes de uma positiva o mais efetiva Esta situa o demanda de n s outros uma an lise mais acurada sobre o tema haja visto que apesar de certas bre chas normativas haverem sido sanadas atrav s de reformas posteriores que buscaremos apontar ainda n o se logrou uma eleva o desta categoria de trabalhadores a patamares de con di o de trabalho cidadania e dignidade plenamente aceit veis Como benef cios aos trabalhadores dom sticos capazes de proporcionar melhorias em sua condi o social poder a 292 Uma vez sendo considerados trabalhadores urbanos passam a
386. reza humana criada em laborat rio biologiza o e genetiza o do parentesco nas novas tecnologias reprodutivas Hist cienc saude Manguinhos Ago 2005 vol 12 no 2 p 395 417 ISSN 0104 5970 p 407 192 CORR A Marilena C D V Bio tica e Reprodu o Assistida Infertilidade Produ o e uso de Embri es Humanos In Bio tica Reprodu o e G nero na Sociedade Contempor nea Org Maria Andr a Loyola Rio de Janeiro As socia o Brasileira de Estudos Populacionais ABEP Bras lia Letras Livres 2005 Pag 71 lt lt a LU LL em per lt lt am am LL Z So am LU em lt s a LLI LLI em LUI E o Q LLI Z em o em LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 e podem do los 19 Do outro lado encontra se uma realidade contr ria mulhe res que adiaram seu plano maternal afetivo em nome de uma estabilidade financeira e que por estarem em idade avan ada possuem baixa fertilidade S o portanto mulheres ricas e em sua maioria mais velhas Parece evidente atrav s desta t cnica a manuten o das desigualdades sociais e da vulnerabilidade das doadoras que t m sua liberdade e autonomia para escolherem quanto parti cipa o deste procedimento mitigadas devido sua condi o s cio econ mica Na verdade essas mulheres n o possuem op o diante do q
387. riar com seu patrim nio gen tico Mas ele n o pode procriar sozinho depende do corpo da mu lher que lhe servir de instrumento para tal Para Corr a esta perspectiva representa uma repeti o 193 CORREA Marilena V Novas tecnologias reprodutivas doa o de vulos O que pode ser novo nesse campo Cad Sa de P blica online 2000 vol 16 n 3 pp 863 870 ISSN 0102 311X doi 10 1590 50102 311X2000000300036 194 TEIXEIRA L C PARENTE F S BORIS G D B Novas Configura es Familiares e suas Implica es Subjetivas reprodu o assistida e fam lia mo noparental feminina Psico Porto Alegre PUCRS V 40 n 1 p 24 31 jan mar 2009 p 29 195 A gen tica desse homem inf rtil ser perpetuada nas gera es futuras caso ele procrie com o aux lio da NTRs o que de forma natural n o aconte ceria devido sele o das esp cies 196 CORR A Marilena Medicina Reprodutiva e Desejo de Filhos In Novas Tecnologias Reprodutivas Conceptivas quest es e desafios Orgs Miriam Grossi Rozeli Porto e Marlene Tamanini Bras lia Letras Livres 2003 cole o Bio tica 3 p 34 de normas sociais e padr es de domina o vigentes rico po bre homem mulher A mesma autora ainda levanta a ques t o do modelo reprodutivo liberal norte americano que entende liberdade como a n o interfer ncia do Estado Acontece que isso seria mitigar o direito liberdade daqueles que por raz es de ordem
388. rimina o no tocante a Sal rio e crit rios de admiss o do trabalhador portador de defici ncia Inc XXXII Proibi o de distin o entre trabalho manual t cnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos rela o de trabalho com a institui o da Emenda 45 2004 dito que da compet ncia da Justi a do Trabalho analisar estas quest es Para a outra corrente da justi a comum a compet ncia em fun o de determinada mat ria pertencer ao Direito Civil e n o se inserir no contrato de trabalho da a presta o jurisdicional pautar se ia de acordo com a causa de pedir e o pedido que decorre do il cito do Direito Civil podendo assim citarmos como exemplo o acidente de trabalho que em conformidade ao aqui dito corrobora Martins Assim sendo competente a Justi a Comum por n o exis tir lei ordin ria que regule controv rsias decorrentes de rela o de emprego tornando se incompetente a Justi a do Trabalho para apreciar tal quest o envolvendo acidente do trabalho Po r m a Constitui o Federal dirimindo estes pontos controver sos quanto a inexist ncia de lei que regule este conflito inclui no artigo 114 essa compet ncia prev que controv rsias entre empregado e empregador decorrentes de rela o de trabalho s o de compet ncia da Justi a do Trabalho Ainda podemos explicitar que o direito comum ser fonte subsidi ria do Direito do Trabalho par grafo nico do artigo 8
389. rio da hermen utica lan ando as bases de uma hermen utica geral destacando que todo indiv duo quando se depara com alguma obra j leva con sigo uma pr compreens o a do texto e do seu autor A filoso fia da consci ncia pautada no idealismo cartesiano encontrou na teoria rom ntica de Schleirmacher uma nova concep o de hermen utica j de cunho cient fico e universal que privilegia va n o apenas o texto escrito mas tamb m toda express o da linguagem seja escrita ou falada seja gestual ou simb lica Logo ap s v rios outros te ricos o sucederam desta cando se Gadamer 1998 o qual vem afirmar que n o existe esta id ia de sentido objetivo do texto nem do autor Ele n o estava preocupado com o m todo e sim com o processo de compreens o a partir do contato com o texto o leitor altera o seu sentido da mesma forma que o texto interfere no lei tor Esta intera o vai formar o c rculo hermen utico intera o rec proca entre o texto e o sujeito Por esta teoria conclui se que cada indiv duo poderia ter a sua pr pria norma o que n o lt lt LU LL em per lt lt jam am LL Z a am LU em lt s a LLI LLI em LUI E e Q LLJ m Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 deixaria de ser uma amea a seguran a jur dica Da por dian
390. rivacidade honra e intimidade de modo que n o se pode conceber uma imprensa livre se n o for poss vel a convi v ncia harmoniosa de seu exerc cio e do respeito s garantias fundamentais do ser humano E esse o desafio de tratar do tema a busca por instrumentos que garantam a coexist ncia dos dois princ pios constitucio nais sem que haja supremacia sem que haja o predom nio absoluto de um sobre o outro Cada um h seu tempo e de acordo com o interesse maior em jogo ceder diante do outro 58 Carla Miranda Guimar es Oliveira advogada Assessora jur dica do TJ BA Especialista em Direito do Estado P s graduanda em Ci ncias Criminais Doutoranda em Ci ncias Jur dicas e Sociais Professora de Teoria Geral do Processo e Direito Processual Penal 2 PRINC PIOS CONSTITUCIONAIS E SISTEMA JUR DICO Hodiernamente h um novo paradigma te rico designado de p s positivismo ou por uma express o mais apropriada de novo constitucionalismo que visa afastar as id ias cen trais do positivismo jur dico de Hans Kelsen No novo constitucionalismo os princ pios jur dicos passam ater a condi o de verdadeiras esp cies normativas Refor am a id ia de ordem e unidade sistem tica sendo a base l gica e axiol gica de todo o ordenamento relacionando o Direito e a moral A fun o primordial dos princ pios constitucionais aproxi mar o Direito das quest es pr ticas tentando resolver as ques t es
391. rivado que tamb m se encontra subsumido legalidade constitucional especialmente s garantias individuais e sociais elevadas altitude de cl usula p trea No particular do Direito de Fam lia a confian a incide tanto sobre as rela es patrimoniais como sobre as rela es exis t ncias adquirindo diferentes fei es a depender da sua mate rializa o Em sede de rela es patrimoniais a confian a ganha a for 38 A jurisprud ncia j acata esse entendimento em mat ria de responsabili dade contratual que compreende as hip teses de mora viola o positiva do contrato inadimplemento contratual v cios ocultos a concess o de danos morais somente deve ser deferida em casos excepcionais quando presentes circunst ncias que indiquem viola o de direitos da personalidade ofensa dignidade da pessoa humana grave desconsidera o para com a pessoa do outro contratante ou ainda situa es recorrentes lit gios de massa a sugerir a invoca o da fun o dissuas ria da responsabilidade civil Ementa extra da do proc 7 100633479 j 19 4 05 sendo Relator Dr Eug nio Facchini Neto 32 Turma Recursal C vel 22 Turma Recursal C vel do TJ RS Recurso C vel N 71001295351 comarca de Espumoso rel Juiz Clovis Moacyr Mat tana Ramos j 17 10 07 i 39 A respeito veja se RESPONSABILIDADE CONTRATUAL INFRA O A DEVER INSTRUMENTAL DE INFORMA AO DERIVADO DO PRINC PIO DA BOA FE OBJETIVA V
392. rme n uticos efetivar as normas constitucionais carentes de aplicabilidade real Em vista disso cada vez mais se procura o judici rio atrav s dos seus diversos instrumentos para suprir a mora legislativa o mando de injun o a a o direta de inconstitucionalidade por omiss o e a a o de descumprimento de preceito fundamental Dirley da Cunha j nior 2009 p 132 assenta que a Cons titui o Cidad n o figura mais como um mero instrumento de governo que fixa compet ncias e ordena processos pelo con tr rio ela um plano normativo global que enuncia metas fins e programas a serem realizados pelo Estado e pela Sociedade Ela n o apenas uma Constitui o Social vai al m sendo Dirigente promissora e aberta para o futuro Desta forma incoerente a exist ncia de um Estado Demo cr tico de Direito em que ainda existam normas que n o s o efetivamente realizadas em virtude da leni ncia de um dos seus 141 PIOVESAN Fl via Prote o Judicial contra Omiss es Legislativas p 79 142 Seguiu a mesma linha de racioc nio o professor Alexandre de Moraes ao explicar o tema referente A o de Inconstitucionalidade por Omiss o As hip teses de ajuizamento da presente a o n o decorrem de qualquer esp cie de omiss o do Poder P blico mas em rela o s normas constitu cionais de efic cia limitada de princ pio institutivo e de car ter impositivo em que a Constitui o
393. rnamental a manuten o do profis sional que sofreu acidente no decorrer da atividade laboral no mercado de trabalho logo ap s passar por um processo de avalia o profissional com acompanhamento de um orientador que ao final deste per odo concluir com base em relat rios emitidos quando requer o caso pela empresa que disponibiliza um local para que este empregado permane a por um per o do determinado de treinamento dando assim ao final alta ao mesmo fazendo o voltar apto para desempenhar outra fun o ou ainda na mesma fun o como foi o caso do autor deste estudo com restri o de atividade onde a preocupa o sobre estes aspectos quest es de toda ordem e que do ponto de vista da atividade quer do ponto de vista econ mico ou do crescimento na fun o atual desempenhada pelo trabalhador reabilitado e readaptado sofrem em fun o de acidente de trabalho ocorrido em sua vida laboral e isto nos faz repensar sobre de que forma poderemos ent o trazer a tona v rias nu ances para que ent o possamos se n o erradicarmos ent o diminuirmos s formas negativas de atua o do sistema em que se tr s de volta estes trabalhadores recuperados do ponto de vista da sa de ocupacional ao mercado de trabalho Para tanto dever o rg o governamental tanto quanto o empre gador se preocuparem com a sa de do colaborador pois em n o tendo os devidos cuidados na fiscaliza o e observa o do cumprimento das normas de segu
394. rnos e demais benef cios Diante do exposto parece bvio que certas injusti as his t ricas reput veis guisa de atrocidades ainda que extrema mente postergada sua resolu o foram banidas do comporta mento legalmente permitido A lei 11 324 2006 mostra se um marco dentro deste painel de conquistas Mas h de se observar que de 1888 a 2006 l se v o 118 anos sem que nenhuma das v rias leis editadas enfrentasse definitivamente algumas quest es N o obstante as melhoras auferidas observando se com cuidado de se notar a fal cia em que os trabalhadores e tra balhadoras dom sticos ainda se v em enredados Conquanto hajam conquistado uma melhoria em suas con di es de trabalho porquanto dos direitos j regulamentados patente a falta da normatiza o acerca de sua jornada de traba lho bem como da obrigatoriedade e n o faculdade da inser o do trabalhador dom stico no regime do FGTS Refer ncias Bibliogr ficas CARRION Valentin Coment rios Consolida o das leis do trabalho 342 ed S o Paulo Saraiva 2009 CASSAR V lia Bomfim Direito do Trabalho 32 ed Nite r i Impetus 2009 CASSAR V lia Bomfim anota es das aulas do progra ma Saber Direito exibidas pela TV Justi a de 08 09 2008 a 12 09 2008 GUIMAR ES Deocleciano Torrieri Dicion rio T cnico jur di co 102 ed S o Paulo Rideel CAIRO JR Jos Curso de Direito do Trabalho 3 ed Juspod
395. rutura de governan a est restringindo o direito constitucional de acesso informa o E uma estrutura de controle e n o de transpar ncia Integram o Comit Executivo o Chefe da Casa Civil da Presi d ncia da Rep blica que o presidir os Secret rios Executivos dos Minist rios o Secret rio Geral do Minist rio das Rela es Exteriores o Subchefe do Gabinete de Seguran a Institucio nal da Presid ncia da Rep blica o Secret rio de Organiza o Institucional do Minist rio da Defesa o Subsecret rio Geral da Secretaria Geral da Presid ncia da Rep blica o Secret rio de Avalia o Promo o e Normas da Secretaria de Comunica o de Governo da Presid ncia da Rep blica o Procurador Geral da Uni o Ao Comit Executivo do Governo Eletr nico compete e coordenar e articular a implanta o de programas e projetos para a racionaliza o da aquisi o e da utiliza o da infra estrutura dos servi os e das aplica es de tecnologia da informa o e comunica es no mbito da administra o p blica federal e estabelecer as diretrizes para a formula o pelos Mi nist rios de plano anual de tecnologia da informa o e comunica es e estabelecer diretrizes e estrat gias para o planejamento da oferta de servi os e de informa es por meio eletr nico pelos rg os e pelas entidades da Administra o P blica Federal e definir padr es de qualidade para as formas eletr nicas de intera o
396. s Entretanto o Minist rio P blico as Pol cias Federal e Civil recebendo algumas den ncias destas pr ticas confusas passaram a observar estas empresas e suas condutas muitas sendo fechadas e seus respons veis presos outras tendo que se adequarem alterando sua nomenclatura e simbologia Con tudo quanto a isto h um parecer do renomado doutrinador Carlos Alberto Carmona um dos criadores da Lei 9 307 96 no qual mesmo desaconselhando a terminologia Tribunal ante riormente mencionada n o encontra motivos suficientes para sua n o utiliza o desde quando observados os itens que pos sam promover a confus o daqueles que buscam este servi o E crescente o n mero de empresas especializadas no Pro cedimento Arbitral havendo uma maior concentra o nas cida des de S o Paulo Rio de Janeiro e Bras lia dentre outras princi palmente nas regi es sul sudeste e centro oeste n o obstante existirem em outras cidades do norte e nordeste por m em n mero ainda inexpressivos e reduzidos principalmente pela aus ncia de procura possivelmente devido a desinforma o publicidade e culturalmente ainda enraizadas de que somente atrav s do Poder P blico h garantias legais para solucionar conflitos 3 Previs es e Garantias Legais A Constitui o Federal de 1988 CF 88 2 em seu artigo 98 estipula que devem a Uni o Estados Distrito Federal e Ter rit rios criarem Juizados Especiais providos por ju zes togados ou t
397. s Subchefias O Arquivo Nacional faz parte da estrutura b sica da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica qual compete assistir direta e imediatamente ao Presidente da Rep blica no desempenho de suas atribui es Inclusive o Arquivo Nacional e a Imprensa Nacional passaram a integrar a estrutura b sica da Casa Ci vil da Presid ncia da Rep blica tendo sido transferidos para a Casa Civil da Presid ncia da Rep blica o quadro de servidores e o acervo patrimonial dos rg os referidos Cumpre ressaltar que a Medida Provis ria MP de N 2 045 1 de 28 de junho de 2000 transferiu o Arquivo Nacional para a Casa Civil da Presid ncia da Rep blica Posteriormente esta transfer ncia foi regida pela MP N 2 049 20 de 29 de junho de 2000 E a referida transfer ncia foi enunciada pela Lei no 10 683 de 28 de maio de 2008 a qual sofreu altera es na Lei N o 10 869 de 13 de maio de 2004 O Regimento Interno do CONARQ Portaria CONARQ N 5 de 7 2 2002 define que o este um rg o colegiado vinculado ao Arquivo Nacional criado pelo art 26 da Lei de Arquivo e regulamentado pelo Decreto N 4 073 2002 tem por finalida des definir a pol tica Nacional de arquivos p blicos e privados e exercer orienta o normativa visando gest o documental e prote o especial aos documentos de arquivo O Regimento Interno do CONARQ foi promulgado pelo Chefe da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica no uso da atribui o
398. s o poss veis quando male veis ou pertinentes manuten o ou fortalecimento do poder de controle do seleto grupo de governantes com poder econ mico para fazer ecoar seus anseios por todas as demais camadas sociais Logo a realidade e a teoria dominante podem ser total mente recha adas se alterado o grupo seleto de governantes Percebe se tamb m que no mundo cient fico os pensado res digladiam entre si em busca da soberania de suas opini es N o se busca com isso a implementa o de seus estudos a mera supremacia abstrata j os deixa lisonjeiros A mudan a n o o verdadeiro estopim de suas pesquisas mas sua pr pria vaidade A esfera jur dica segue o mesmo rumo As mudan as n o 61 Mestrando em Direito P blico pela Universidade Federal da Bahia Especialista em Direito P blico pelo Universidade Gama Filho Professor de Direito Constitucional Internacional e Teoria Geral do Direio Perito Papiloscopista Consultor jur dico 62 Seguindo a mesma linha de racioc nio Paulo Cesar Santos Bezerra afirma que o vasto n mero de regras preceitos e conceitos provenientes das dife rentes fontes que buscam a harmonia social desde os conselhos maternos passando pelas li es dos mestres pelas regras de etiqueta e de urbanidade pelos preceitos morais e pelos mandamentos religiosos tudo isso constitui mecanismos de regulamenta o da sociedade dentre os quais o direito surge como o mais severo e eficiente instrumento d
399. s Legislativo Executivo e Judici rio pr prios e independentes lt bs a LLI LLI em LUI Z lt L am em Q LLI Z o o am LLI em lt s e LLI LLI em LUI E a Q LLJ Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 utilizando deste recurso de forma continuada desde os tempos mais remotos o com rcio e mais ainda o com rcio internacio nal pelas facilidades encontradas para resolverem seus lit gios As vantagens s o in meras dentre elas por ser um procedi mento reconhecidamente r pido eficaz e n o ficar sujeito s diversas e diferentes leis existentes nos pa ses por eles aceito possibilitando sua execu o em caso descumprimento e ainda ser o procedimento sigiloso n o expondo as partes nem o pr prio lit gio da controv rsia evitando a inseguran a popular seja do mercado consumidor ou de empregados contrariamente se recorrido ao Poder Judici rio que necessariamente ter que haver publicidade al m de tornar se extremamente moroso e dispendioso Tratados internacionais foram surgindo para aplica o de procedimentos serem seguidos pelos pa ses membros Um dos mais antigos e mundialmente conhecido a Conven o de Genebra quando em 1863 o su o Henri Dunant organizou com um grupo de pessoas uma conven o n o oficial para estudar os meios de combater a i
400. s ao regulamentarem o acesso e a disponi biliza o da informa o exercem o controle sobre as informa es contidas em documentos que estejam sob a guarda do Estado O sistema normativo brasileiro referente ao direito informa o tende a dar demasiado poder aos rg os do Executivo e do Legislativo Federais a ponto de que os mesmos considerem sem crit rios bem definidos informa es como n o pass veis de acesso e de disponibiliza o para a sociedade civil Os prazos de restri o do p blico para acessar informa es que se encontram sob a guarda do Estado chega a ser indefi nido pois ao se regulamentar a Lei de Arquivos no que se refere ao prazo m ximo de indisponibilidade de acesso co letividade o Estado utiliza se da express o pelo tempo que estipular mesmo j passados 60 sessenta anos de sigilo acerca do documento Faz se alus o necessidade de o indiv duo acessar infor ma es e de ter dom nio sobre as TIC s Tecnologias de In forma o e de Comunica o mas n o somente este dom nio caracterizaria as condi es para que o indiv duo fosse consi derado um ator social pois a informa o para agregar valor ao agente receptor h de ser intelig vel socializando se o conhe cimento Ademais h lacunas nas legisla es pertinentes ao Arquivo P blico no Brasil O consider vel n mero de Medidas Provis rias Atos administrativos do Executivo tais como atas por tarias
401. s funcionais ou zigotos vi 177 CL NICA E CENTRO DE PESQUISA EM REPRODU O HUMANA ROGER ABDELMASSIH Banco de vulos Acesso em http www abdelmassih com br a clinica php em 27 05 2010 s 16h48min 178 Idem 179 BARCHIFONTAINE Christian de Paul HOSSNE William Saad FONSECA Larissa Lupi o Doa o Compartilhada de vulos opini o de pacientes em tratamento para infertilidade Revista de Bioetica da Universidade S o Camilo 2009 3 2 235 240 p g 236 Acesso em http Awww saocamilo sp br pdf bioethikos 71 235 240 pdf em 26 05 2010 s 16h09min 180 BIOS CENTRO DE MEDICINA REPRODUTIVA Programa de doa o de Gametas de vulos Doa o de Gametas Acesso em http www bios med br trat 06 php em 26 05 2010 s 21h15min 181 CL NICA E CENTRO DE PESQUISA EM REPRODU O HUMANA ROGER ABDELMASSIH Banco de vulos Acesso em http www abdelmassih com br a clinica php em 27 05 2010 s 16h41min 182 CORREA Marilena V Novas tecnologias reprodutivas doa o de vulos O que pode ser novo nesse campo Cad Sa de P blica online 2000 vol 16 n 3 pp 863 870 ISSN 0102 311X doi 10 1590 S0102 311X2000000300036 veis O mesmo dicion rio traz o termo inf rtil como o que N o f rtil est ril Que produz pouco ou nada 8 Para a Resolu o 1358 92 do CFM Conselho Federal de Medicina a infertilidade humana tratada como um pro blema de sa de com implica es m dicas e p
402. s nacionais ou que transpo nham os limites de Estado ou Territ rio e os servi os de transporte rodovi rio interestadual e inter nacional de passageiros f os portos mar timos fluviais e lacustres L J XX instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano inclu sive habita o saneamento b sico e transportes urbanos g CONSTITUI O FEDERATIVA DO BRASIL 1988 grifo nos so No intuito de garantir maior especifidade e melhor adequa o ao Servi o de Transporte Coletivo de Pessoas a Federa o transfere aos Munic pios a tarefa de organizar sob suas dire trizes os servi os p blicos de interesse local caracterizando a responsabilidade imediata do Servi o de Transporte Coleti vo Urbano de Pessoas esfera do Munic pio Tal disposi o constante da tarefa constitucional municipal CAP TULO IV Dos Munic pios Art 30 Compete aos Munic pios V organizar e prestar diretamente ou sob regime de con cess o ou permiss o os servi os p blicos de interesse local inclu do o de transporte coletivo que tem car ter es sencial CONSTITUI O FEDERATIVA DO BRASIL 1988 O Estado em sua atividade superveniente regramenta ser princ pios da atividade administrativa estatal a impessoalidade e a efici ncia onde j determina no corpo constitucional de seu ordenamento a capacidade do usu rio dos servi os p blicos em realizar reclama es formais bem como institui avali
403. s qualquer taxa ou tarifa pelo uso ou o Sistema Tarifado onde institui se um valor monet rio re presentante de uma tarifa onde salvo condi es previstas em lei o usu rio do sistema obrigado ao pagamento desta tari lt bs aa LUI LLI em LUI Z lt L am Q LLI mm lt o o am LLI lt g e LLI LLI em LUI E o Q LLI Z Lam o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 fa para se utilizar deste servi o faz se notar a utiliza o deste sistema desde a poca da concep o do servi o por Luis XIV O Sistema Tarifado pode ser constitu do nas seguintes for mas Transporte Totalmente Integrado possui uma nica tarifa a ser cobrada na entrada do usu rio no sistema onde este pode se utilizar de quaisquer meios de transporte e ou conecx es di ferentes sem o pagamento de tarifas extras ou adicionais Transporte Integrado cobrada uma nica tarifa na entra da do usu rio no sistema onde este pode se utilizar de outras conecx es desde que se fa am em determinadas paradas que sejam permitidas caso contr rio estar se obrigado ao paga mento de uma nova tarifa ou de uma tarifa adicional nico Terminal o Sistema de Transporte de dada localidade possui um nico terminal donde partem as linhas e a tarifa cobrada no embarque Por Dist ncia cobra se a tarifa pr
404. sa no interior do nibus exempli gratia um assalto Os representantes das empresas concession rias do Ser vi o de Transporte Coletivo de Passageiros argumenta sub repticiamente ser v tima de for a maior ser t o v tima da crimi nalidade quanto o passageiro e transfere sua responsabilidade para o Estado Por sua vez o Estado instaura medidas coer citivas e preventivas para coibir a criminalidade mas a solu o deste problema social n o se encontra somente no poder coercitivo Nesta toada o passageiro torna se aquele mais desprotegido a verdadeira v tima da criminalidade e da falta de respeito do concession rio A argumenta o legal dos representantes dos concession rios do Servi o de Transporte Coletivo de Passageiros funda mentam sua defesa nos seguintes preceitos legais na Lei Org nica do Munic pio de Salvador Bahia Artigo 121 Artigo 121 As pessoas jur dicas de direito p blico e as de direito privado prestadores de servi os p blicos respon der o pelos danos que seus agentes ou prepostos nessa qualidade causarem a terceiros assegurado o direito de regresso contra o respons vel nos casos de dolo ou culpa LEI ORG NICA DO MUNIC PIO DE SALVADOR 2006 na Constitui o Federal o Artigo 37 par grafo 60 Art 37 A administra o p blica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios obedecer aos princ pios de legalidade impes
405. sado ao trabalhador em decorr ncia do acidente do trabalho sofrido Com o fim de se poder chegar ao real objetivo determinante do trabalho ao qual se prop s o autor a realizar faremos um passo a passo para o entendimento da tem tica que vise a um melhor aproveitamento do conhecimento a ser disseminado neste trabalho cient fico Por conseguinte passemos fase inicial deste processo que se inicia ap s o 15 dia de licen a m dica conferida ao trabalhador que se envolveu em acidente de trabalho e que a partir do 16 dia passa a ser de responsabilidade do rg o ofi cial de Previd ncia Social o acolhimento deste profissional em quest es de remunera o e acompanhamento do tratamento at o seu restabelecimento ap s ter este passado pelo proces so de Per cia M dica inicial Feito esta breve evolu o hist rica do acidente de trabalho podemos ent o adentrar o conte do a que se destina propo situra do tema falando de pronto o significado de Dano Moral que para Aur lio 1 Dano significa mal ou ofensa pessoal 2 Preju zo que sofre quem tem seus bens de teriorados ou inutilizados Moral significa 1 Conjunto de regras de conduta ou h bitos julgados v lidos que de modo absoluto quer para grupo ou pessoa determinada 2 Conclus o moral duma obra fato etc sm 3 O conjunto das nossas faculdades morais brio 4 O que a de moralidade em qualquer coisa Adj 5 Relativo moral Indeniza o significa
406. se em passagem po tica n o imagine que te quero mal apenas n o te quero mais De um jeito ou de outro o certo que a confian a altera a ess ncia da rela o jur dica familiar exigindo uma postura mais aberta e contempor nea essencial para a descoberta de suas possibilidades e limites Tudo isso porque em ltima an lise o reconhecimento da confian a nada mais significa sen o a busca incessante da efetiva o das garantias e valores huma nistas constitucionais no campo privado da fam lia demons trando o compromisso da Lei Maior com um ideal de cidadania Refer ncias Bibliogr ficas AGUIAR J NIOR Ruy Rosado de A boa f na rela o de consumo in Revista de Direito do Consumidor S o Paulo RT vol 14 abr jun de 1995 CARVALHO NETO In cio Abuso do direito Curitiba Juru 2001 CARVALHO NETO In cio FUGIE rika Harumi Novo C di go Civil Comparado e Comentado Curitiba Juru 2002 vol DANTAS J NIOR Aldemiro Rezende Teoria dos atos pr prios no princ pio da boa f Curitiba Juru 2007 DIAS Maria Berenice Manual de Direito das Fam lias Porto Alegre Livraria do Advogado 2005 DIDIER J NIOR Fredie CUNHA Leonardo Jos Carneiro da BRAGA Paula Sarno OLIVEIRA Rafael Curso de Direito Pro cessual Civil Salvador JusPODIVM 2009 vol 5 FACHIN Luiz Edson O aggiornamento do Direito Civil bra Sileiro e a confian a negocial In FACHIN Luiz Eds
407. sendo permitido o uso das novas t cnicas de reprodu o assistida conceptivas incluindo nestas a doa o de vulos imprescind vel que os crit rios sejam minudentemente es tabelecidos al m de posteriormente edi o da poss vel lei implante se uma fiscaliza o no intuito de certificar se do cumprimento daquela Ainda independente da edi o de lei espec fica a difus o no meio social de informa es relativas ao procedimento e poss veis danos dessas pr ticas imprescind vel Portanto o debate acad mico enriquecedor e a populariza o do conhecimento destas t cnicas atrav s de por exemplo 215 CORR A Marilena Medicina Reprodutiva e Desejo de Filhos In Novas Tecnologias Reprodutivas Conceptivas quest es e desafios Orgs Miriam Grossi Rozeli Porto e Marlene Tamanini Bras lia Letras Livres 2003 cole o Bio tica 3 p 37 campanhas educativas tamb m contribuir ao consentimento esclarecido das pessoas que se submetem elas Outra quest o a luta das mulheres para alcan ar a igual dade ainda que subsista a diferen a As mulheres continuam sendo objeto de opress o dos tradicionais modelos sociais As pol ticas p blicas de a o afirmativa bem como as re gulamenta es jur dicas sugeridas por Garrafa como uma bio tica de interven o limitando pr ticas que reforcem a vulnerabilidade da mulher como estigma de objeto somaria busca pela equidad
408. senta que expropriar direitos transformar o ordenamento legal em algo vazio inv lido e esta belece na utiliza o do instrumental jur dico tanto para requerer o direito quanto instruir o Estado onde se culminar na mater liza o do justo O fim do direito a paz o meio de que se serve para conse gu lo a luta Enquanto o direito estiver sujeito s amea as de injusti a e isso perdurar enquanto o mundo for mundo ele n o poder prescindir da luta A vida do direito a luta luta dos povos dos governos das classes dos indiv duos O que est em jogo n o apenas o interesse do sujeito ati vo a rela o singular em que a lei se corporifica ou segun do acabo de dizer uma imagem na qual foi captado e fixado um raio fugaz da lei imagem esta que pode ser eliminada e destru da sem que a lei seja afetada Pelo contr rio a pr pria lei foi desrespeitada e pisoteada E a lei ter de afirmar se sob pena de n o passar de um jogo v o e de uma frase vazia Com sucumb ncia do direito lesado assistimos ao desmoronamento da pr pria lei O que luta pelo direito do Estado da na o n o outro sen o o mesmo que luta pelo direito privado As qualidades ad quiridas nas rela es com este ltimo s o as mesmas que o acompanham nas lutas que trava em prol das liberdades p blicas ou contra o inimigo externo A semente lan ada no direito privado frutifica no direito p blico e no direito interna
409. ser presidido pelo Chefe da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica O Comit apresentar relat rios peri dicos de suas ati vidades ao Presidente da Rep blica art 7 do Decreto Presidencial de 18 10 2000 H a previs o de que poder o ser convidados para par ticipar dos grupos de trabalho representantes de rg os e entidades p blicas e privadas todavia n o existem maiores detalhamentos acerca do procedimento para a participa o da pessoa comum Parece uma incongru ncia pois o Comit Executivo do Governo Eletr nico tem como objetivo a implanta o do governo eletr nico direcionado para a presta o de servi os e informa es ao cidad o 7 O direito informa o e o papel da Casa Civil no que tange disponibiliza o da informa o Preliminarmente o Decreto N 4 344 de 26 de agosto de 2002 BRASIL 2002 regulamentou a Lei de Arquivos quanto preserva o organiza o e prote o dos acervos documentais privados dos Presidentes da Rep blica O Centro de Informa o de Acervos dos Presidentes da Rep blica CIAPR preconiza do pelo art 9 Il da Lei n 8 394 de 30 de dezembro de 1991 BRASIL 1991 que disp e sobre a preserva o organiza o e prote o dos acervos documentais privados dos Presidentes da Rep blica quando determina que no Arquivo Nacional seja organizado um centro de refer ncia com o objetivo de reunir e disponibilizar aos interessados informa es
410. seus arcai cos m todos de interpreta o Quem assim entende concessa maxima venia parece ter se esquecido de que hodiernamente se respiram os ares do p s positivismo em que o int rprete se orienta pelo substrato tico social engendrando historica mente a reconstru o do Direito com suped neo nos referen ciais axiol gicos nascidos dos princ pios jur dicos DWORKIM 2002 ALEXY 2001 PERELMAN 1998 8 Refer ncias Bibliogr ficas ALEXY Robert Teoria de Los Derechos Fundamentalis Tra du o Ernesto Garz n Vald s Madrid Centro de Estudos Cons titucionales 2001 BETTI Em lio Teoria Generale della Interpretazione Mil o Giuffr 1990 BRASIL Constitui o do Constitui o da Rep blica Fede rativa do Brasil de 1988 S o Paulo Saraiva 2006a Lei n 6 015 de 12 de fevereiro de 1973 Dis lt lt LU LL em per lt lt am am LL Z a am LU em lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLJ Z o o em LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 p e sobre os registros p blicos e d outras provid ncias In Presid ncia da Rep blica Subchefia para Assuntos Jur dicos Bras lia Dispon vel em http www planalto gov br ccivil 03 Leis L6015 htm Acesso em 10 de junho de 2008a Superior Tribunal de Justi a RESP 40138 Mi nas Gerais
411. seus dispositivos Caso prevalecesse a tese sustentada na inicial apresentada pela OAB CE sempre que uma lei alterasse apenas alguns arti gos de uma lei anterior toda a lei anterior teria de ser republica da na ntegra e consolidada sob pena de inconstitucionalidade E assim praticamente toda a legisla o tribut ria repleta de remiss es e de altera es pontuais teria de ser declarada in constitucional Ali s n o s a legisla o tribut ria mas todo o ordenamen to jur dico Modifica o de alguns artigos do C digo de Pro cesso Civil reclamaria sob pena de inconstitucionalidade por viola o ao princ pio da publicidade a republica o de todo o CPC O absurdo dessa tese de tal ordem que dispensa qualquer coment rio No caso em quest o ali s nem mesmo uma altera o tex tual da lei anterior ou de seus anexos aconteceu Deu se ape nas o seu reajuste determinado por lei devidamente publicada pelo que exigir a republica o dos anexos implica a pressupo si o de que somente o legislador teria intelig ncia suficiente para realizar uma opera o matem tica prim ria devendo tor nar p blico o resultado do c lculo diante da total incapacidade do int rprete para faz lo lt lt LU LL em per lt lt am am LL Z o am LU em lt g e LLI LLI em LUI E o Q LLJ Z em o am
412. sicol gicas Tal resolu o foi editada com o intuito de evitar abusos na utiliza o de tais t cnicas de reprodu o assistida Esta resolu o afirma que casais com problemas de infertilidade s poder o submeter se s t cnicas de RA ap s frustradas outras t cnicas terap uticas Desta forma neste trabalho a infertilidade ser referida como a impossibilidade de concep o natural Fatores comportamentais tamb m podem afetar a fertilida de como abuso de lcool e drogas tabagismo alguns medica mentos usados para tratamento de gastrite lceras infec es urin rias a obesidade e o sobre peso a pr tica exagerada de exerc cios o uso de anabolizantes o estresse a decis o de adiar o projeto maternal e as doen as sexualmente transmis s veis Estamos portanto diante de um problema de sa de decor rente dos efeitos da modernidade e ao que parece se agrava cada dia afetando todas as classes sociais Para ser uma doadora deve ser jovem idade abaixo de 35 anos que goze de boa sa de e tenha cumprido todos os pro cessos de sele o 8 Estes s o basicamente uma avalia o emocional e f sica analisando grupo sangu neo fator RH cor do cabelo olho e pele bem como a estatura Estes vulos podem ser os excedentes de alguma paciente que j tenha submetido FIV de doadoras levadas pela recep tora de doadoras altru sticas ou mesmo das chamadas doado ras profissionais que s o remuner
413. sideram se princ pios jur dicos fundamentais os prin c pios historicamente objectivados e progressivamente introduzidos na consci ncia jur dica e que encontram uma recep o expressa ou impl cita no texto constitucional Per tencem ordem jur dica positiva e constituem um importante fundamento para a interpreta o integra o conhecimento e aplica o do direito positivo Mais rigorosamente dir se em primeiro lugar que os princ pios t m uma fun o nega tiva particularmente relevante nos casos limites Estado de Direito e de N o Direito Estado Democr tico e ditadura A fun o negativa dos princ pios ainda importante noutros casos onde n o est em causa a nega o do Estado de Di reito e da legalidade democr tica mas emerge com perigo o excesso de poder Isso acontece por ex com o princ pio da proibi o do excesso CANOTILHO 1995 p 171 59 Hans Kelsen separa na teoria do Direito as quest es jur dicas das morais Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 Isto posto princ pios s o normas que exigem a realiza o de algo da melhor forma poss vel de acordo com as possibilida des f ticas e jur dicas Os princ pios n o pro bem permitem ou exigem algo em termos de tudo ou nada imp em a otimiza o de um direito ou de um bem jur dico tendo em conta a reserva do poss vel f tica ou jur dica CANOTILHO 1995 p 534 O fato de a constitui o conter u
414. smo o inconsciente Ou seja o homem nem sempre toma suas de cis es em fun o da raz o mas sim por vontade do seu in consciente Barroso n o quis demonstrar que a raz o perdeu a sua im port ncia ao contr rio ele afirma que ela muito importante mesmo no ordenamento jur dico O que ele quis demonstrar que a raz o divide o palco da exist ncia humana com pelo menos mais dois fatores a ideologia e o inconsciente Mas n o foram apenas esses dois fatores que proporciona ram a derrocada do positivismo jur dico O positivismo jur dico foi derrotado com suas pr prias for as com sua pr pria am bi o O objetivo do positivismo juntamente com o modernismo era utilizando da mesma metodologia utilizada nas ci ncias na turais criar uma ci ncia do Direito Todavia essa metodologia nunca foi observada nas ci ncias sociais como nas naturais Nestas o m todo puramente descritivo analisa se os dados para se chegar a uma conclus o No Direito a situa o in versa A norma um dever ser normatiza se uma norma para que a sociedade molde a sua conduta a ela A norma n o um dado mas uma cria o do operador do direito Ademais desproporcionados de valores percebeu se que as normas jur dicas eram elaboradas sem cond o de melhorar a vida em sociedade mas sim a de beneficiar os governantes que faziam parte da m quina p blica Isso p de ser visto como a implementa o do nazismo e
415. sobre documen tos arquiv sticos bibliogr ficos e museol gicos de natureza p blica e privada dos Presidentes da Rep blica Para normatizar o acesso e a disponibiliza o de informa es referentes a documentos dos Presidentes da Rep blica com o advento da Lei N 10 869 de 13 de maio de 2004 em seu art 2 BRASIL 2004 estipulou se que Casa Civil da Presid ncia da Rep blica compete assistir direta e imedia tamente ao Presidente da Rep blica no desempenho de suas atribui es especialmente na coordena o e na integra o das a es do Governo na verifica o pr via da constitucionalidade e legalidade dos atos presidenciais na an lise do m rito da oportunidade e da compatibilidade das propostas inclusive das mat rias em tramita o no Congresso Nacional com as diretri zes governamentais bem como na avalia o e monitoramento da a o governamental e da gest o dos rg os e entidades da administra o p blica federal bem como promover a publica o e a preserva o dos atos oficiais e supervisionar e execu tar as atividades administrativas da Presid ncia da Rep blica e supletivamente da Vice Presid ncia da Rep blica tendo como estrutura b sica o Conselho Deliberativo do Sistema de Prote o da Amaz nia o Conselho Superior do Cinema o Arquivo Nacional a Imprensa Nacional o Gabinete 2 duas Secreta rias sendo 1 uma Executiva 1 um rg o de Controle Interno e at 3 tr
416. sociais d constituem sentido teleol gico para a interpreta o in tegra o e aplica o das normas jur dicas e condicionam a atividade discricion ria da administra o do legislador e do judici rio e f criam situa es subjetivas de vantagem ou de desvan tagem Percebe se assim que as normas program ticas n o regu lam uma conduta exig vel mas indiretamente invalidam deter minados efeitos que lhes sejam antag nicos No mesmo sentido afirma Ingo Wolfgang Sarlet que caracter stica das normas de efic cia limitada al m de obri gar o legislador a atuar no sentido de concretiza o do direito fundamental impedi lo de editar normas que atentem contra o sentido e a finalidade do direito fundamental Visto as principais caracter sticas das normas constitucio nais e suas esp cies em rela o a sua efic cia falta nos re lacionar a teoria da aplicabilidade das normas constitucionais com o objeto deste ensaio qual seja o combate s omiss es inconstitucionais O primeiro passo saber quais tipos de normas constitu cionais poder dar ensejo s omiss es inconstitucionais Pri meiramente deve se ter em mente que se todas as normas na Constitui o fossem de efic cia plena n o haveria nenhum tipo de omiss o muito menos de omiss o inconstitucional Melhor dizendo se todas as normas da Constitui o tivessem aplica bilidade imediata e integral n o haveria espa o para a omiss o
417. sociais e culturais Instala se assim o Estado de Bem Estar Social o qual se faz intervencionista na sociedade e na economia nela praticada exatamente para que os direitos sociais e econ micos fossem indistinta e genericamente assegurados Assenta ainda Dirley da Cunha J nior que Sua atitude longe de ser passiva e indife rente em face do desenvolvimento e das rela es econ mico Sociais era ativa pois n o se contentava em prevenir e solu cionar os conflitos de interesses interindividuais Mas o grande problema dos direitos de segunda dimens o est justamente na sua efic cia Apesar de o Estado ter visuali zado que a norma precisava de uma carga valorativa e que era necess rio que ela fizesse parte do corpo constitucional os di reitos sociais de segunda dimens o sempre tiveram uma carga program tica muito grande Surgiram n o para serem efetiva das de imediato mas para que servissem como programa de governo a ser realizado em momento futuro Ensina o professor Paulo Bonavides que as normas de segunda dimens o possu am baixa normatividade em virtude da pr pria natureza de direitos que exigem do Estado determi nadas presta es materiais nem sempre resgatadas por exi g idade car ncia ou limita o essencial de meios e recursos 80 SARLET Ingo Wolfgang A Efic cia dos Direitos Fundamentais p 47 81 Comparando as duas primeiras dimens es Paulo Bonavides exp e que a primeira dimens o dos di
418. social e econ mica n o pudessem exercer tais direi tos O Brasil onde a reprodu o assistida quase totalmente privatizada seria exemplo desta exclus o imprescind vel a atua o do Estado nos servi os de sa de e portanto nestes reprodutivos garantindo a liberdade in clusive dos marginalizados social e economicamente visando prevenir a sociedade da comercializa o de corpos fragmenta dos Pessini et al partindo da intui o de Potter de uma vis o global da bio tica traz uma discuss o atual de ecologia subdi vidida em vertentes onde aquela nomeada por ecologia social satisfaz e fundamenta o pensamento deste estudo Ecologia social a preocupa o com todo o ambiente inserido neste o ser humano e a sociedade priorizando entre outras coisas um servi o de sa de decente Apropriando me de Garrafa e Prado impressionante como os problemas sociais s o reduzidos dimens es biol gicas e passam a criar categorias de indiv duos Oferecer servi o de sa de eficiente s mulheres de baixa renda regularizar o aborto evitando as infec es causadas pelo aborto clandestino e normatizar as tecnologias reprodu tivas tanto no que tange ao acesso quanto ao uso profissional limitando a conduta dessas pr ticas em consult rios particula res a incorpora o dessas pesquisas ao debate acad mico a informa o e conscientiza o da popula o sobre essas t cni cas e ainda um meio
419. social em geral deve se procurar o mesmo questionamento em quais dessas esp cies a omiss o do le gislador em disciplinar o comando proveniente da Constitui o configura uma omiss o inconstitucional De acordo com a professora Fl via Piovesan s h uma que se relaciona ao objeto do estudo proposto as normas pro gram ticas vinculadas ao princ pio da legalidade Nesta hip te se as normas program ticas dependem necessariamente de provid ncias normativas ulteriores que venham a desenvolver a sua aplicabilidade 1 Conclui se assim que o objeto do estudo hora pleiteado centra se nas normas constitucionais limitadas de princ pio institutivo de car ter impositivo e nas normas program ticas vinculadas ao princ pio da legalidade Procura se atrav s da regulamenta o das normas de efi c cia limitada que a justi a seja realizada na esfera social uma vez que at hoje o legislador brasileiro possui o v cio de se dis tanciar da realidade social ao elaborar os projetos de lei Em virtude disso ansiosos pela realiza o dos direitos que tanto almejam a sociedade procura cada vez mais o judici rio com o escopo de concretiz los e superar a leni ncia legislativa A fim de que as normas de efic cia limitada sejam efeti vamente realizadas mister o aux lio do judici rio para suprir a omiss o legislativa Deve o juiz procurar atrav s dos princ pios constitucionais citados e atrav s dos novos m todos he
420. ss rio que sejam interpretados adequadamente mas isso s pode ser feito se antes houver um aprofundamento de estu do em rela o estrutura das normas de direitos fundamentais 3 3 A NOVA POSTURA DAS REGRAS E DOS PRINC PIOS NA POS MODERNIDADE Antes de penetrar no mundo das regras e dos princ pios mister enunciar a origem deles Ambos s o provenientes de tex tos os quais far o surgir as normas Citando Riccardo Guastini Humberto vila assenta que Normas n o s o textos nem o conjunto deles mas os sentidos constru dos a partir da inter preta o sistem tica de textos normativos Da se afirmar que os dispositivos se constituem no objeto da interpreta o e as normas no seu resultado Coadunando com o entendimento Umberto Ecot ressalta que um texto apenas um pique nique onde o autor entra com as palavras e os leitores com o sentido A norma figura como g nero de onde prov m as regras e os princ pios A despeito de comumente se falar apenas das dife ren as entre tais termos eles tamb m possuem caracter sticas semelhantes Tanto regras quanto princ pios s o normas porque ambos dizem o que deve ser Ambos podem ser formulados por meio das express es de nticas b sicas do dever da permis s o e da proibi o Princ pios s o tanto quanto as regras raz es para ju zos concretos de dever ser ainda que de es p cie muito diferente A distin o entre regras e princ pios
421. sta Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 em resid ncias particulares ou a benef cio destas Exclu a portanto da condi o de dom stico os trabalhadores citados no decreto 16 107 23 que passam ent o condi o de urba nos A lei 2 757 de 1956 retira a condi o de equiparados ao dom stico dos trabalhadores empregados em edif cios resi denciais que passam tamb m a ser classificados como ur banos a partir de ent o desde que estivessem a servi o do condom nio e n o apenas simplesmente de um morador De qualquer sorte a categoria dos dom sticos permanecia carente de uma regulamenta o espec fica ainda mais levan do se em conta o desenvolvimento da sociedade e consequen temente o crescimento demogr fico e o recrudescimento de suas desigualdades observado ao longo das d cadas que sucederam a aboli o da escravatura Com efeito apenas em 11 de Dezembro de 1972 durante o governo M dici promulgada a lei 5 859 que juntamente com o decreto 71 885 de 1973 passam a disciplinar com exclusivi dade as rela es de trabalho dom stico De acordo com esta lei seria considerado empregado dom stico Art 1 Ao empregado dom stico assim considerado aquele que presta servi os de natureza cont nua e de finalidade n o lucrativa pessoa ou fam lia no mbito residencial destas aplica se o disposto nessa lei Observe se que s caracter sticas j definidas na CLT so ma se a natu
422. sta hip tese de altera o espon t nea devem ser mantidos os apelidos de fam lia o que limi ta tamb m as possibilidades de modifica o do nome sendo mais comum a incorpora o de sobrenomes maternos ou de av s tradu es de nomes estrangeiros ou transforma es de prenomes simples em compostos ou vice versa Para o ajuizamento desta a o constitutiva negativa retifica o volunt ria de registro de nome al m do prazo decadencial previsto de 1 ano soa imprescind vel que o autor comprove atrav s de certid es negativas extra das de rg os p blicos que n o h qualquer intuito fraudulento a direito de terceiros na sua pretens o de modifica o de nome Ao se buscar razo vel interpreta o da lei em conson n cia com os ditames constitucionais atentando se ao referido princ pio da definitividade deve se ter em mente que o que se pretende com o nome civil a real individualiza o da pessoa perante a fam lia e a sociedade E a adi o de sobrenome sob esta tica n o tem o cond o de prejudicar a individualiza o da pessoa Conforme posicionamento jurisprudencial emanado do Tri bunal de Justi a TJ de Minas Gerais O nome civil em regra imut vel Todavia a lei admite exce es em determinadas cir cunst ncias autorizando a altera o E poss vel a altera o no registro de nascimento para acrescer ao nome do menor um apelido de fam lia embora avoengo BRASIL 2008c grif
423. sta rede crescente a tentativa da preserva o vida e da coexist ncia da diferen a As t cnicas reprodutivas comp em tal cen rio de desenvol vimento com o intuito aprior stico de facilitar a vida daquelas pessoas que n o podem ter filhos de forma natural E foi assim com as t cnicas reprodutivas contraceptivas para as mulheres que lutavam entre outras quest es por liber dade de escolha dissociando a rela o sexual da procria o Acontece que tais t cnicas tamb m tornaram se concepti vas retomando o tema da possibilidade libert ria para as mu lheres que parecem passar tamb m conquistar a procria o sem sexo j que anteriormente j conquistara o sexo sem a 144 Mestranda em Direito Privado no Programa de P s gradua o da Facul dade de Direito da UFBA Especialista em Direito Civil pelo Programa de P s gradua o da Faculdade de Direito da UFBA Professora do curso de Direito da UNIRB e Advogada 145 KILCA Marcelo BERNARDES Marcio de Souza A BIODIVERSIDADE EM CENA diagn sticos da dificuldade de conferir valor econ mico para as rela es ecossist micas In Eco direito O direito ambiental numa perspectiva sist mico complexa EDUNISC p 197 146 CAPRA Fritjof As Conex es Ocultas Ciencia para uma vida sustent vel Trad Marcelo Brand o ipolla S o Paulo Cultrix 2002 Cap Seis PASSIM lt bs a LLI LLI em LUI lt lt jam Q LLI lt
424. sta seu cliente ou contratante situa se no mbito do Direito Consumerista Sobre os dispositivos que regem a mat ria no mbito do Direito P blico encontram se 1 na Constitui o Federal e sobre o transporte a reo aqu tico e terrestre ar tigo 178 e sobre o acesso adequado aos deficientes artigos 221 e 244 e sobre a gratuidade do transporte a maiores de sessenta e cinco anos de idade artigo 230 sobre a compet ncia da Uni o e a forma de ex plora o de servi os p blicos artigo 21 e sobre a incid ncia de impostos sobre presta o de servi os interestadual e intermunicipal artigos 34 e 155 e sobre o transporte de materiais radioativos arti gos 177 e 200 e sobre a responsabilidade de Munic pios nos ser vi os de transporte coletivo artigo 30 e sobre a pol tica nacional legisla o e diretrizes planejamento e execu o artigos 21 22 e 187 e sobre a necessidade vital de transporte ao traba lhador artigo 7 inciso IV 2 na Lei Federal no 8 987 de 13 02 1995 onde com plementa o artigo 175 da Constitui o Federal disp e sobre o regime de concess o e permiss o da presta o de servi os p blicos 3 na Lei Federal no 9074 de 07 07 1995 onde comple menta a Lei 8 987 13 02 1995 e estabelece normas para outorga e prorroga es das concess es e permis s es de servi os p blicos 4 na Lei Org nica do Munic pio de Salvador Bahia Sec o Ill Dos Servi os Municip
425. stitui o com a nova realidade e anseios da sociedade mundial colocou em xeque o positivismo jur dico j que este ao normatizar a raz o iluminista colocou de lado os valores e a moral focando unicamente os fatos Contudo o pilar do positivismo jur dico a raz o sofreu dois abalos nos ltimos s culos de tamanha relev ncia que ficou demonstrado que essa raz o buscada no s culo da luz nada mais do que pura ilus o 66 CUNHA J NIOR Dirley da Curso de Direito Constitucional p 119 67 CUNHA JUNIOR Dirley da Curso de Direito Constitucional p 122 Ao comentar sobre esses abalos Barroso assegura que o primeiro ocorreu ainda no s culo XIX com Karl Marx Este as sentou que as cren as religiosas filos ficas pol ticas e morais dependiam da posi o do indiv duo das rela es de produ o e de trabalho na forma como estas se constituem em cada fase da hist ria econ mica Vale dizer a raz o n o fruto de um exerc cio da liberdade de ser pensar e criar mas prisioneira de uma ideologia um conjunto de valores introjetados e imper cept veis que condicionam o pensamento independentemente da vontade Continua o ilustre autor afirmando que o segundo abalo raz o ocorreu com Freud Freud descobriu que o homem n o senhor absoluto da pr pria vontade de seus desejos de seus instintos O que ele fala e cala o que pensa sente e deseja fruto de um poder invis vel que controla o seu psiqui
426. t lt am am LL Z o am LU lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLJ Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 mesmo momento no caso em concreto Seria poss vel ao garantir um direito constante do cat logo dos direitos fundamentais T tulo Il CF legitimamente limitar o exerc cio de outro direito fundamental constante desse mesmo cat logo CANOTILHO 1995 A resposta a tal quest o n o parece f cil Como ensina Bobbio citado por Vera Maria de Oliveira Nus deo Lopes S o bem poucos os direitos considerados fundamentais que n o entram em concorr ncia com outros direitos tamb m considerados fundamentais e que portanto n o imponham em certas situa es e em rela o a determinadas categorias de sujeitos uma op o N o se pode afirmar um novo direito em favor de uma categoria de pessoas sem suprimir algum velho direito do qual se beneficiavam outras categorias de pessoas A dificuldade de escolha se resolve com a introdu o dos limites extens o de um dos dois direitos de modo que seja em parte salvaguardando tamb m o outro BOBBIO apud LOPES 1997 p 197 E em outro trecho Na maioria das situa es em que est em causa um direito do homem ao contr rio ocorre que dois direitos igualmente fundamentais se enfrentem e n o se pode proteger incondi cionalmente um deles se
427. t ncia no mundo jur dico os princ pios e as regras possuem igualmente o mesmo status de norma jur dica e integram sem hierarquia o sistema referencial do int rprete Percebe se assim que a perspectiva p s moderna e p s positivista influenciou decisivamente na forma o de uma mo derna hermen utica constitucional sendo o Direito considerado 108 No mesmo entendimento Bittar O Direito na P s Modernidade p 108 assenta que a p s modernidade chega para se instalar definitivamente mas a modernidade ainda n o deixou de estar presente entre n s e isto fato Suas verdades seus preceitos seus princ pios suas institui es seus valores im pregnados do ide rio burgu s capitalista e liberal ainda permeiam grande parte das pr ticas institucionais e sociais de modo que a simples supera o imediata da modernidade ilus o 109 BARROSO Lu s Roberto O Direito Constitucional e a Efetividade de suas Normas p30 lt lt LU LL em pr lt lt am em Ol LL Z o am LU em lt g e LLI LLI em LUI E o Q LLJ Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 um sistema aberto de valores pluralista e dial tico n o restrito apenas aos operadores do direito Esse novo olhar sobre o Direito principalmente o direito constitucional trouxe duas caracter st
428. ta Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 for a de trabalho o que acabou irrompendo diversos proble mas sociais e econ micos As velhas promessas de Igualda de Liberdade e Fraternidade advindas da Revolu o Francesa ficaram apenas no plano das id ias n o vindo a se realizar no estrato social Ademais o resultado do positivismo jur dico baseado ape nas em crit rios legais completamente desvinculados de valo res morais acabou tendo como consegi ncia graves proble mas sociais em especial as duas grandes guerras A figura da norma como forma de manifesta o da raz o sem interfer n cias valorativas passou a ser questionada ver supra Nesse momento o Estado chamado a agir A nota distinti va deste momento hist rico completamente oposta anterior enquanto naquela primava se pela absten o do Estado nes ta o que se quer a sua a o Deseja se que ele cumpra as promessas que havia suscitado que os direitos de liberdade igualdade e fraternidade fossem materialmente efetivados no seio da sociedade Desta forma tais direitos caracterizam se por outorgarem aos indiv duos direitos a presta es sociais estatais como assist ncia social sa de educa o trabalho etc revelando uma transi o das liberdades formais abstratas para as liberdades materiais concretas Em virtude disso caracter stica marcante dos direitos de segunda dimens o o reconhecimento dos direitos econ micos
429. ta previamente em rela o a todos os im veis o que seria invi vel mas apenas nos casos em que o seu re sultado n o for considerado satisfat rio pelo sujeito passivo Se os contribuintes em geral n o recorrem a esse pedido de revis o certamente porque sabem que o valor de seus im veis no mercado superior quele que consta do lan amento do IPTU A insist ncia de certas entidades e grupos na suposta impropriedade da determina o gen rica da base de c lculo na verdade decorre unicamente da falta de melhor argumento para impugnar tributo que por raz es pol ticas cujo deslinde n o cabe ao Judici rio e nem pode ser discutido em ADI al guns propriet rios de im veis n o querem pagar 6 Os pedidos formulados nas a es diretas de inconstitu cionalidade movidas pela OAB CE e pelo SECOVI CE s o pro cedentes N o Como se demonstrou tais pedidos s o improceden tes o nosso parecer s m j Fortaleza 10 de fevereiro de 2010 Hugo de Brito Machado Hugo de Brito Machado Segundo A HOMENAGEM AOS ASCENDENTES COMO MOTIVO JUSTO AO ACR SCIMO DE SOBRENOME UMA INTERPRETA O DA EXPRESS O MOTIVADAMENTE CONSTANTE NO ART 57 DA LEI DE REGISTROS P BLICOS LUZ DA HERMEN UTICA P S POSITIVISTA Hermano Fabr cio Oliveira Guanais e Queiroz Rodolfo Pamplona Filho RESUMO Tomando como ponto de partida a diversidade e equivocidade na an lise hermen utica de alguns magistrados e membros do M
430. tado representam uma forma de autolimita o estatal em benef cio de determinadas esferas de interesse privado encontrando se por essa raz o superados pela pr pria din mica econ mico social dos tem pos hodiernos em que o desfrute de qualquer direito fundamental reclama uma atua o positiva do poder p blico Por fim para ele os direitos humanos compreendem todas as prerrogativas e institui es que conferem a todos universalmente o poder de exist ncia digna livre e igual o que destoa do conceito de direitos humanos que s o direitos v lidos para uma sociedade em particular CUNHA JUNIOR Dirley da Controle Judicial das Omiss es do Poder P blico p 152 155 77 Nesse sentido Walter de Moura Agra O positivismo jur dico surgiu pari passu com a forma o e consolida o do Estado Nacional Essa doutrina representou um instrumento imprescind vel para o desenvolvimento do Es tado Moderno legitimando a expans o das atividades estatais no primado do Estado com tal movimento jusfilos fico salienta Walter de Moura Agra Seu interesse do Estado apenas pelo direito posto ela bora o de seres humanos cristalizado em textos escritos providos de uma autoridade estatal As demais comina es sejam de onde provierem n o fazem parte do direito positivo e portanto n o possuem como caracter stica a coercitivida de de seus postulados Segundo Ingo Wolfgang Sarlet foi a Declara o de Direi tos
431. tais nor teadores do Direito de Fam lia Belo Horizonte Del Rey 2006 ROSENVALD Nelson Dignidade humana e boa f no C di go Civil S o Paulo Saraiva 2005 SCHREIBER Anderson A proibi o de comportamento contradit rio tutela da confian a e venire contra factum pro prium Rio de Janeiro Renovar 2005 SILVA Jorge Cesa Ferreira da A boa f e a viola o positiva do contrato Rio de Janeiro Renovar 2002 VIEIRA Marcus Andr A tica da paix o uma teoria psica nal tica do afeto Rio de Janeiro Jorge Zahar 2001 VILLELA Jo o Batista As novas rela es de fam lia In XV Confer ncia da OAB Anais Foz do Igua u OAB 1994 lt lt a LU LL em per Z lt am em On LL H Z a am LU lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLJ Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 PARECER JUR DICO Hugo de Brito Machado Hugo de Brito Machado Segundo TRIBUT RIO IPTU MERO REAJUSTE DE VALO RES CONSTANTES DE PLANTA PREVIAMENTE PUBLICADA REPUBLICA O DESNECESSIDA DE VIOLA O A PRINC PIOS CONSTITUCIO NAIS INOCORR NCIA Atrav s de a o direta de inconstitucionalidade se realiza o controle abstrato da constitucionalidade do texto legal ou de sua interpreta o aferindo se a compatibilidade entre a Constitui o e a norma impugnada
432. tal diferencia o Enfrentando estas quest es percebe se que a diarista seria aquela pessoa que presta servi os sem continuidade portanto aut noma J no caso da empregada dom stica esta trabalha ria em car ter de continuidade Mas ai que reside o grande problema Dentro desta pers pectiva qual seria a justa e correta interpreta o da continui dade positivada no artigo 1 da lei n 5 859 727 Qual seria a periodicidade ou regularidade capaz de em termos pr ticos diferenciar a diarista da empregada dom stica O fato que a lei n o determina sendo necess rio ent o que nos utilizemos da constru o doutrin ria e jurisprudencial A interpreta o l xica de continuo refere se quilo que n o se interrompe Seria pois o trabalhador dom stico ent o ape nas aquele que trabalha durante toda semana salvo por bvio o descanso semanal remunerado ao qual o dom stico tem di reito Esta seria a primeira tese Uma segunda tese determina que se observe a continuida de sob um par metro vertical e n o horizontal Assim uma empregada que labore apenas s segundas portanto apenas uma vez por semana mas por um per odo de tempo continu ado seria considerada dom stica Isto porque observando se de forma vertical em um calend rio torna se f cil perceber a continuidade qual seja toda segunda feira A terceira tese leva em conta o n mero de dias trabalhado durante a semana e conta com duas verten
433. te interpreta a norma torna se necess rio que este assim como os membros do Parquet lancem m o dos ele mentos hermen uticos para que realizando a correta aplica o da lei Destarte admitir se o argumento de que o requerimento de acr scimo de sobrenome representa mero capricho pesso al n o tolerado pelo Direito retroceder no tempo e dizer se que a express o direitos do homem refere se ao ser huma no apenas no seu aspecto psicof sico sem se levar em conta a possibilidade de se interpretar a norma de forma extensiva facultando ao int rprete o exerc cio do seu poder de viol ncia simb lica FERRAZ J NIOR 2007 p 308 318 De outro lado instituir a sinon mia entre os signos moti vadamente e o sintagma motivo justo defendendo que a homenagem aos ascendentes n o motivo justo e raz o re levante a embasar o acr scimo de sobrenome soa por demais incoerente com a din mica do Direito e das rela es sociais que privilegiam a necessidade de se estabelecer o di logo das fontes para se alcan ar o fim social da norma e afastar esse tecnicismo cego VIEHWEG 1979 sem perder de vista no entanto a racionaliza o do Direito PERELMAN 1998 De fato a pretens o explicitada durante este trabalho en contra se satisfatoriamente motivada considerando se que tal intento fazer acrescer ao nome o patron mico de ascendente remoto justifica se sim como homenagem justa moti
434. te outras teorias surgiram algumas refor ando as at ent o predominantes defendendo a necessidade de se buscar o verdadeiro significado da norma outras apon tando para a import ncia da compreens o zet tica do Direito e n o apenas dogm tica A nova hermen utica de Gadamer 1997 vai relevar deste modo a necessidade de observ ncia do contexto para interpreta o do texto n o se podendo desvin cular um do outro Diante dessa nova vis o n o h nada mais incoerente do que a possibilidade de interpreta o baseada na busca da vontade da lei ou do legislador A nova hermen utica para livrar se da inseguran a jur dica que poderia advir da teoria pura de Gadamer buscou contemporizar com a teoria de Betti 1990 a qual impunha li mites a esta interpreta o de modo que o int rprete n o poderia transcender literalidade do texto normativo O objeto da hermen utica jur dica estava centrado no estudo e na sistematiza o de processos sobrepostos para determinar o sentido e o alcance das express es do Direito A positiva o das normas realizada em termos gerais estabelecendo regras solidificando princ pios fixando normas em linguagem precisa por m ampla ensejadora de variadas interpreta es No esc lio de Habermas 1997 p 297 a interpreta o tal qual as artes em geral tem a sua t cnica os seus meios para alcan ar os fins pretendidos Seu embasamento adveio de princ pios e regras dese
435. tes Durante muito tempo o entendimento jurisprudencial foi de que este limite se ria de tr s dias por semana At dois dias por semana con figuraria a presta o de servi o aut noma Este entendimento ainda permanece para a primeira vertente Uma segunda vertente leva em conta que recentemente o TST exarou uma decis o valendo se do direito comparado em que se considera dom stico aquele que trabalha pelo me nos quatro dias da semana em uma mesma resid ncia Diante do exposto percebe se que ainda n o h posi o pac fica acerca do assunto e no caso de uma reclama o tra balhista tudo vai depender da linha adotada pelo julgador Mas afinal qual seria a relev ncia disso Ora a diarista reputa se guisa de trabalhadora aut noma e nesta toada faz jus exclusivamente ao pagamento pelo servi o prestado J a empregada dom stica tem v nculo de emprego com o tomador dos servi os e portanto tem alguns direitos assegura 306 Zechin Agostinho Programa Saber Direito TV Justi a 307 Idem ibidem 308 Idem ibidem 309 Zechin Agostinho Programa Saber Direito TV Justi a 310 O TST valeu se de um decreto da Argentina que estipula expressamente em quatro dias a periodicidade semanal necess ria estipula o de v nculo empregat cio de dom stico Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 dos como registro em carteira f rias acrescidas com um ter o d cimo terceiro Sal rio repo
436. teza de que o pleito n o visa em ltima an lise a lograr objetivos torpes ou il citos certeza esta pass vel de fiscaliza o por meio da vasta gama de documentos oficiais que s o aptos a comprovar ou n o a idoneidade do postulante Dessa forma imperioso frisar que ainda que se presuma uma motiva o unicamente moral a mover a pretens o ora dis cutida em momento algum se pode retirar parte de seu subs trato jur dico sob pena de se estar ferindo parcela do patrim nio moral do ser humano a sua dignidade 6 A Homenagem aos Ascendentes como Motivo Razo vel a Justificar o Acr scimo de Sobrenome e a Equivocidade Inter pretativa de Alguns Magistrados e Membros do Parquet um retrocesso hermen utico Causa de perplexidade e estranheza aos jurisdicionados t m sido algumas divergentes decis es emanadas dos tribunais e alguns pareceres do MP acerca de uma s tem tica posta aprecia o Ou Seja expostos os mesmos fatos e fundamentos diante dos mesmos elementos normativos pessoas diversas chegam a conclus es distintas A partir dessa complexidade estabelecida busca se n o a interpreta o e decis o corretas mas uma argumenta o consistente pautada numa mir ade de solu es plaus veis e razo veis que envolvam a t cnica da pondera o de valores BARROSO e BARCELOS 2005 Como a hermen utica constitui se um poder de viol ncia simb lica que faz a lei falar e o magistrado quem legiti mamen
437. ti a Recurso Extraordi n rio no 88 407 6 RJ Rio de Janeiro 1980 ESTEVES Andr Fal ncia M ltipla dos Transportes Dis pon vel em hitp www cnt org br Acesso em 09 06 2010 14h00 FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Novo Dicion rio Aur lio 3 a Edi o S o Paulo Editora Positivo 2004 IMP RIO ROMANO Corpvs Ivris Civilis Ivstiniani organi zador 2000 a C JHERING Rudolf Von Luta Pelo Direito 1872 S o Paulo 283 latim cl ssico vulgata ipso factum per expositum agnoscere o fato exposto pela exposi o do entendimento 284 latim cl ssico praxis pr tica 107 lt E lt LU LL em per lt lt am am LL Z o am LU em lt s e LLI LLI em LUI E o Q LLJ Z em o am LUI Revista Jur dica da UNIRB Ano I Novembro 2010 Martin Claret 2006 NEW YORK CITY TRANSPORTATION Metropolitan Trans portation Autority History and Cronology Dispon vel em http www mta info Acesso em 09 06 2010 12h00 OXFORD LATIM DICTIONARY Oxford Oxford University Press 1968 PAES MACHADO Eduardo LEVENSTEIN Charles Assal tantes a bordo viol ncia inseguran a e sa de no trabalho em transporte coletivo de Salvador Bahia Brasil In CADERNOS DE SA DE P BLICA Volume 18 N mero 5 Rio de Janeiro Setembro Outubro de 2002 SECRETARIA DE SEGURAN A P BLICA DO ESTADO
438. tinua convivendo harmo nicamente mantendo a vida conjugal em comum Nesse caso a continuidade da vida afetiva cria no outro a justa e leg tima expectativa de ocorr ncia de um verdadeiro perd o t cito mo tivo pelo qual n o se Ihe permitir posteriormente ajuizar uma a o de separa o calcada na alega o de viola o do dever de fidelidade Outra reflex o permitir inferir tamb m como exemplo da proibi o de comportamento contradit rio em sede familiarista a conduta do c njuge ou companheiro que ap s anos a fio de conviv ncia dedicando irrestrito apoio material inclusive cus teando despesas sup rfluas da outra parte nega toda e qual quer prote o aliment cia quando da dissolu o da conviv ncia apesar de saber que o outro n o tem como se manter N o despiciendo ainda fazer men o caracteriza o do venire quando o devedor alega a impenhorabilidade de um bem de fam lia ap s ter voluntariamente oferecido o bem penhora em processo de execu o Por isso o Pret rio ga cho vem visualizando EMBARGOS EXECU O BENS ESSENCIAIS ATIVIDA DE LABORAL IMPENHORABILIDADE ANU NCIA DO S CIO Evidenciada a concord ncia expressa do s cio gerente com a penhora realizada resta descaracteriza a prote o dada pela Lei n 8 009 90 j que foi a pr pria empresa beneficiada quem ofereceu o bem em garantia al m do que se mostraria violado o princ pio do venire contra factum
439. tos da ci ncia jur dica Em alguns ca sos autoriza o pedido de resolu o do contrato apresentando se como especial modalidade de inadimplemento negocial e noutros implicar em indeniza o por perdas e danos Na viola o positiva do contrato detecta se que o adimple mento se deu de forma ruim insatisfat ria ofendendo deveres instrumentais diretamente vinculados realiza o da presta o sejam eles deveres de prote o de colabora o ou am bos Destarte inserem se dentre os deveres laterais o dever de n o destruir o patrim nio da outra parte com a execu o do contrato ou o de n o informar as eventuais consequ ncias da nosas do mau uso da m quina instalada ou o de instalar a m quina de modo a melhor atender os interesses do adquirente Bem por isso poss vel antever a incid ncia do instituto na celebra o de um contrato de conviv ncia ou mesmo de um pacto antenupcial instalando um regime de comunh o univer sal ou alguma comunh o diferenciada decorrente da vontade das partes com sonega o de bens j pertencentes a um de les 9 Notas conclusivas O avan o cient fico e sociol gico pelo qual passa a fam lia do novo mil nio bem como o esfor o de afirma o dos valores constitucionais acatados pela Carta cidad de 1988 justificam a ado o da confian a como valor jur dico determinante de toda e qualquer rela o jur dica inclusive no mbito do Direi to P
440. tos entre os no bres bar es cavaleiros e propriet rios feudais e principalmente pelos comerciantes Observa ainda o renomado Teixeira que o procedimento arbitral entrou em desuso nos s culos XVI e XVII por m no s culo seguinte retomou sua utiliza o entretanto devido s restri es promovidas por Napole o Bonaparte com suas re formas legais institu das nos idos do s culo XIX e devido ao exagero burocr tico deixou de ser empregada O estudioso Martins sobre o tema afirma 218 FIGUEIRA JUNIOR Joel Dias Arbitragem jurisdi o e execu o an lise cr tica da Lei 9307 de 23 09 96 2 ed S o Paulo Editora Revista dos Tribu nais 1999 219 LEMOS Eduardo Arbitragem e Concilia o Editora Consulex 2001 220 TEIXEIRA S lvio de Figueiredo A arbitragem no sistema jur dico brasilei ro GARCEZ Jos Maria Rossini Coord Colet nea In A Arbitragem na Era da Globaliza o Rio de Janeiro Forense 1999 Pg 25 221 TEIXEIRA S lvio de Figueiredo A arbitragem no sistema jur dico brasilei ro GARCEZ Jos Maria Rossini Coord Colet nea In A Arbitragem na Era da Globaliza o Rio de Janeiro Forense 1999 222 MARTINS Pedro Ant nio Batista A arbitragem atrav s dos tempos Obs Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 Contudo j no final do s culo XIX o interesse pela arbitragem renovado e sua utiliza o plena mente revigorada no s culo XX com a ratifica o de trata
441. tucio 135 PIOVESAN Fl via Prote o Judicial contra Omiss es Legislativas p 69 136 SILVA Jos Afonso da Aplicabilidade das Normas Constitucionais p 137 138 137 Salutar o entendimento de Jorge Miranda Para ele as normas progra m ticas s o de aplica o diferida e n o de aplica o ou execu o imedia ta mais do que comandos regras explicitam comandos valores conferem elasticidade ao ordenamento constitucional t m como destinat rio primacial embora n o nico o legislador a cuja op o fica a pondera o do tempo e dos meios em que v m a ser revestidas de plena efic cia e nisso consiste a discricionariedade n o consentem que os cidad os ou quaisquer cidad os as invoquem j ou imediatamente ap s a entrada em vigor da Constitui o pedindo aos tribunais o seu cumprimento s por si pelo que pode haver quem afirme que os direitos que delas constam m xime os direitos sociais t m mais natureza de expectativas que de verdadeiros direitos subjectivos aparecem muitas vezes acompanhadas de conceitos indeterminados ou parcialmente indeterminados MORAES Alexandre de Direito Constitucio nal p 09 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 nal b condicionam a legisla o futura implicando na incons titucionalidade das leis ou atos que as ofendam c informam a concep o do Estado e da sociedade e inspiram sua ordena o jur dica mediante a fixa o de fins
442. uadro que se Ihes apresenta Assim se querem engravidar ou aceitam aquelas condi es e saem da in rcia das filhas de espera no servi o p blico ou continuam nesta luta ingl ria um refor o ao modelo paternalista baseado na no o de p blico passivo no qual se recebe as informa es de cima para baixo E neste caso n o apenas adstritos s doadoras mas tamb m s receptoras dispostas a pagar qualquer pre o em nome do desejo de ter filho E esta outra quest o que se levanta As t cnicas de repro du o assistida libertam ou aprisionam ainda mais as mulhe res no estigma da maternidade Para Teixeira et al as NTRs novas t cnicas de reprodu o assistida parecem reafirmar a incompletude da mulher sem fi lhos fortalecendo a identidade de mulher m e 1 O consenso sociocultural de que a mulher possui entre outras a fun o de procriar reafirma o desejo de gerar uma crian a Isso faz com que aumente mais e mais a busca pela medicina reprodutiva de forma incontest vel Ou seja o limite da atua o das t cnicas de reprodu o assistida a falta de desejo de filhos O corpo da mulher o instrumento para o refor o socio cultural da fam lia com filhos consang neos Veja que a t cni ca ICSI favorece diretamente ao homem inf rtil j que a mesma seleciona um nico espermatoz ide e injeta o no vulo permitindo que homens que produzem poucos ou nenhum es permatoz ides possam proc
443. uanto a n o inclus o dos direitos sociais na Lei Fundamental de Bonn tomada como paradigma para a nega o do car ter fundamental dos direitos sociais decorreu de circunst ncias pr prias da experi ncia fracassada do Constitucionalismo de Weimar que desembocou no enfra quecimento da for a normativa daquela Carta Magna e n o na ren ncia ao seu ide rio progressista Como bem assinala Andreas Krell 4 a reserva do poss vel figura como uma verdadeira fal cia no sistema jur dico brasi leiro a qual decorre de um Direito Constitucional Comparado lt lt a LU LL em per lt lt am am LL Z a am LU em Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 equivocado cuja importa o n o se harmoniza com a op o pol tico ideol gica do legislador constituinte que formulou uma op o inequ voca pelo intervencionismo estatal no campo s cio econ mico baseado no modelo do constitucionalismo dirigente e na busca da m xima efetividade dos direitos funda mentais Ao rev s Se os recursos financeiros do Estado brasileiro n o s o suficientes devem ser em verdade retirados de outras reas menos priorit rias tais como o custeamento de verbas extras de gabinetes governamentais ou parlamentares onde sua aplica o n o est t o intimamente ligada aos direitos mais essenciais para a realiza o da vida digna do ser humano Ademais afigura s
444. uer outra coisa n o acostumam desejar mais bom senso do que t m Assim n o veross mil que todos se enganem mas pelo contr rio isso de monstra que o poder de bem julgar e de distinguir o verdadeiro do falso que propriamente o que se denomina bom senso ou raz o por natureza igual em todos os homens e portanto a diversidade de nossas opini es n o decorre de uns serem mais razo veis que o outro mas somente porque conduzimos nossos pensamentos por diversas vias e n o consideramos as mesmas coisas Pois n o basta ter o esp rito bom mas o prin cipal aplic lo bem As maiores almas s o capazes de maio res v cios assim como das maiores virtudes e aqueles que s caminham muito lentamente podem avan ar muito mais se bem seguirem o caminho certo do que aqueles que correm e deles se afastam Ren Descartes Discurso do M todo 1 Intr ito Registra se crescente na ordem jur dica brasileira a propo situra de a es de retifica o em assentamento de registro ci vil tendo como fundamento o quanto estatu do no art 57 da Lei 6 015 73 BRASIL 2008b a conhecida Lei de Registros P blicos LRP que autoriza ao jurisdicionado requerer ao Estado juiz a altera o posterior de nome desde que por exce o e motivadamente ap s a audi ncia do Minist rio P blico MP Diante dessa previs o a es s o ajuizadas nas Varas de Registros P blicos pleiteando se o acr scimo de qualqu
445. uiz do Poder Judici rio d A economia processual pois n o h cobran a de cus tas judiciais nem t o pouco a necessidade da contra ta o de um advogado por m mesmo a Lei 9 307 96 dispensando esta necessidade sempre aconselh vel que as partes utilizem o assessoramento de um e cer tamente seus honor rios n o ser o os mesmos que seriam cobrados caso fosse para um lit gio perante o Poder Judici rio ficando os honor rios do Arbitro no m ximo em 10 do valor atribu do ao lit gio e sendo este valor dividido entre as partes e E sigiloso ou seja diferente do Poder Judici rio que est obrigado dar publicidade das partes da causa e seus atos no procedimento arbitral tanto as partes quanto pr pria causa n o ser o expostas publicamen te preservando a quest o e motivos da controv rsia bem como as partes envolvidas f Outra vantagem que a senten a promulgada pelo Ar bitro al m de possuir os mesmos efeitos de uma sen ten a judicial n o sofre necessidade de homologa o perante a justi a e ainda n o podendo sofrer apela o ou recurso sendo ela terminativa com exce o nos casos em que esta senten a apresente erro material obscuridade d vida ou contradi o ou omiss o de algo que deveria manifestar Tem ainda esta senten a for a obrigacional para seu cumprimento seja das partes e seus sucessores tornando se um t tulo executivo e no caso de descumprimento ser levada perante o Poder Judici
446. unic pio enquanto n o publicados os anexos seria inconstitucional preciso n o confundir nesse ponto validade e vig ncia Mesmo aceitando os argumentos desenvolvidos no sentido de que a republica o seria necess ria ter se ia no caso uma condi o para a exist ncia da lei ou para a sua vig ncia A de pender da corrente doutrin ria adotada uma lei n o publicada ou n o existe ou mesmo existindo n o pode vigorar N o se pode afirmar por isso contudo a sua invalidade S o planos diferentes A invalidade pressup e a exist ncia n o se con 44 Sobre os planos da exist ncia da validade e da efic cia que preferimos em rela o s leis designar pelo termo vig ncia confira se MIRANDA Pontes de Tratado de direito privado 3 ed Rio de Janeiro Borsoi 1970 v funde com a vig ncia e nem decorre da falta dela Se a lei n o existe enquanto tal porque n o foi publicada ela n o est inserida no ordenamento jur dico e nessa condi o sequer poderia ser impugnada atrav s de ADI Se por outro lado a lei existe mas por alguma raz o n o est ainda em vi gor isso n o quer dizer que ela n o seja v lida Afinal pode se ter uma lei cujos artigos est o todos em perfeita sintonia com a Constitui o mas cuja n o publica o ou eventual vacatio legis apenas impede que produzam efeitos Na verdade nesse ponto na produ o dos efeitos que reside a inconformidade da OAB CE que n
447. unto da Faculdade de Direito da UFBA Universidade Federal da Bahia Professor da P s Gradua o em Direito Mestrado e Doutorado da UFBA Coordenador do Curso de Especializa o em Direito e Processo do Trabalho do JusPodivm BA Mestre e Doutor em Direito do Trabalho pela Pon tif cia Universidade Cat lica de S o Paulo Especialista em Direito Civil pela Funda o Faculdade de Direito da Bahia Membro da Academia Nacional de Direito do Trabalho Cadeira 58 e da Academia de Letras Jur dicas da Bahia Cadeira 27 Autor de diversas Obras Jur dicas Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 SUM RIO 1 Intr ito 2 A import ncia da hermen utica no contexto jur dico p s positivista 3 A fun o do nome e a relativiza o da sua imuta bilidade no ordenamento jur dico brasileiro 4 O art 57 da Lei 6 015 73 e a possibilidade de acr scimo de sobrenome uma interpreta o jurispruden cial 5 O alcance conceitual da express o motivadamente uma revela o hermen utica 6 A homenagem aos ascendentes como motivo razo vel a justificar o acr scimo de sobrenome e a equivocidade interpretativa de alguns magistrados e membros do Parquet um retrocesso hermen utico 7 Con sidera es Finais 8 Refer ncias Ep grafe O bom senso a coisa mais bem distribu da do mundo cada um pensa estar t o bem provido dele que mesmo aqueles mais dif ceis de se satisfazerem com qualq
448. usos semanais remunerados estabilidade em caso de gravidez aviso pr vio etc Assim dentro do universo dos tribunais far muita diferen a a prova ou sua aus ncia de um v nculo empregat cio 6 2 Rela o prom scua de trabalho dom stico Quando se pensa nesta quest o mister se faz perguntar se uma faxineira em um escrit rio seria uma dom stica Ou at na hip tese de uma pessoa que trabalhe em sua pr pria resi d ncia caso solicite sua dom stica que fa a uma faxina no nico quarto da casa que serve como escrit rio Ocorre desca racteriza o de v nculo de trabalho dom stico E caso ocorra quais seriam suas consegu ncias O entendimento majorit rio da doutrina e jurisprud ncia aponta a tend ncia a uma descaracteriza o de v nculo de em prego dom stico em hip teses em que o empregador se bene ficie dos trabalhos do dom stico para auferir lucro O mesmo racioc nio vale para aquele empregador que realiza seus traba lhos no mbito de sua resid ncia n o sendo comumente aceito que se utilize dos servi os do dom stico neste ambiente onde desenvolve atividades empresariais A san o nestes casos ser a convers o do v nculo de tra balho de dom stico para urbano o que implica uma gama de direitos a mais para este funcion rio especialmente no que tan ge jornada de trabalho vigendo a carga hor ria prevista em lei com obrigatoriedade de pagamento de horas extras adicio nais notu
449. utor mais adequado o termo dimen s es n o s porque as gera es anteriores n o se extin guem pelo advento das novas mas notadamente porque os direitos reconhecidos em uma gera o assumem uma outra dimens o quando em rela o com os novos direitos gesta dos posteriormente como ocorreu por ex com o direito individual de propriedade t pico direito de segunda gera o assumindo uma dimens o que exige o respeito fun o so cial da propriedade e ante os direitos de terceira gera o adotando dimens o que lhe imp e a apre o sua fun o ambiental Seguir se no decorrer deste trabalho com a escolha do termo dimens o justamente por se entender que os direi tos fundamentais est o em constante processo de expans o e cumula o adotando se a id ia de complementariedade entre as diversas etapas da evolu o dos direitos fundamentais Um segundo ponto de destaque a que se deve fazer alu s o a cl ssica confus o mesmo entre os doutrinadores em 72 HESSE Konrad Significado dos Direitos Fundamentais p In Temas Fundamentais de Direitos Constitucional p 26 73 SARLET Ingo Wolfgang A Efic cia dos Direitos Fundamentais p 45 74 CUNHA JUNIOR Dirley da Controle Judicial das Omiss es do Po der P blico p 205 75 Ressalte se todavia que a discord ncia reside essencialmente na esfera terminol gica havendo em princ pio consenso no que diz com o conte do das respectiv
450. uz como o exerc cio de uma posi o jur dica em contradi o com o comportamento assumido anteriormente Havendo real contradi o entre dois comportamentos significando o segundo quebra injustificada da confian a gerada pela pr tica do primeiro em preju zo da con traparte n o admiss vel dar efic cia conduta posterior 31 Com argumenta o bastante parecida o Tribunal de Justi a bandeirante j se manifestou no mesmo diapas o aliena o de coisa comum Promessa de doa o n o foi feita por mera liberalidade mas como condi o cl usula do acordo que possibilitou a separa o do casal Homologa o judicial Neg cio jur dico perfeito n o podendo em consegii ncia ser alterado unilateral mente Honor rios advocat cios e multa por litig ncia de m f mantidos nos termos da r senten a proferida TJ SP ApC v 434 304 4 2 rel Des Jos Carlos Ferreira Alves DJSP 27 7 07 32 DANTAS J NIOR Aldemiro Rezende cf Teoria dos atos pr prios no prin c pio da boa f cit p 396 Revista Jur dica da UNIRB Ano Novembro 2010 circunst ncias A o de alimentos Aus ncia de rela o obrigacional pelo comportamento continuado no tempo Cria o de direito subjetivo que contraria frontalmente a regra da boa f ob jetiva Supressio Extin o material do v nculo de m tua as sist ncia Em aten o boa f objetiva o credor de alimentos que n o recebeu nada
451. vertical por meio de polias principalmente quando as condi es da rea a ser percorrida possui pequeno espa o horizontal mas est disposta entre dois patamares de alturas diferentes 269 latim cl ssico omnes o todo o todo de tudo toda coletividade 270 ingl s ferry boats balsas de ferro Escadas Rolantes ou Esteiras Rolantes vari ncia de ele vador empregados geralmente para deslocamento em curtas dist ncias muito utilizado em constru es comerciais para a locomo o de um andar a outro ou em rea comercial ou in dustrial cujo deslocamento deve ser horizontal ou obl quo de forma a seguir tal itiner rio previamente determinado especial mente no caso das Esteiras Rolantes Helic ptero ve culo que navega no ar possui asas rotativas utilizado principalmente nas grandes capitais onde o objetivo superar as dificuldades do tr nsito em pouco per odo de tempo ou por caso espec fico realizar o transporte a pontos que pos suem dif cil acesso horizontalizado Metr nomenclatura abreviada de Transporte Metropolita no onde se perfaz atrav s de ve culo em vag es articulados em superf cie ou no subsolo sobre trilhos eletrificados e se utiliza desta energia como sua for a motriz indicado para o transporte de massa nibus ve culo sobre rodas pode possuir uma nica cabine n o articulada ou duas ou mais cabines articuladas percorre rotas pr definidas possui facilidade de deslocamento lat
452. vo jus to plaus vel razo vel e leg timo em face da ineg vel not ria e urgente necessidade de resgatar e estreitar as rela es fa miliares as quais est o se esfacelando cada vez mais E esta uma forma legal e louv vel de manter os la os com o passado inclusive Em percuciente ensinamento Jos Serpa de Santa Maria 1987 p 132 sintetiza a razoabilidade do pedido de acr scimo de sobrenome A finalidade do nome civil como j deflui de sua pr pria significa o servir para distinguir as pessoas humanas de uma mesma sociedade durante a sua vida e at ap s a morte pela mem ria que se fixa atrav s de seus sucessores e da estima e m rito pessoal Muitas vezes o nome adquire tal respeitabilidade pela tradi o que cria que serve tamb m para dignificar o seu portador com um escopo secund rio e vari vel A 22 C mara C vel do TJ RS ao julgar a apela o de n 70003837887 2002 em elogiosa argumenta o firmou o se guinte posicionamento sobre a import ncia de se homenagear os ascendentes pelo argumento aqui proposto CIVIL REGISTROS P BLICOS INCLUS O DO PATRON MICO AVOENGO MATERNO ADMISSIBILIDADE razo vel a pre tens o de altera o do nome com vistas ao acr scimo do patron mico de ascendente avoengo materno com o obje tivo de dar continuidade ao nome da sua fam lia Hip tese que n o encontra veda o legal mormente quando se busca preservar os nomes dos ascendentes Excepcional
453. vras de Alfredo Augusto Becker a base de c lculo de um tributo a parcela nuclear de sua hip tese de incid ncia a partir da qual transfor mada em cifra e submetida aplica o da al quota obt m se o montante do tributo devido N o logicamente poss vel portanto haver discrep ncia entre tais elementos 45 ATALIBA Geraldo Hip tese de incid ncia tribut ria 6 ed S o Paulo Malheiros 2001 p 108 46 Muitos autores a prop sito denominam n cleo do fato gerador ou ele mento nuclear do fato gerador essa realidade a que Becker chama de base de c lculo preferindo usar essa ltima denomina o para o produto de sua transforma o em cifra Seja como for o importante perceber a estreita rela o que deve haver entre a hip tese de incid ncia do tributo e a sua base de c lculo Para uma explica o a respeito do uso do termo base de c lculo por Alfredo Augusto Becker confira se ROCHA Valdir de Oliveira Determina o do montante do tributo S o Paulo Dial tica 1995 p 116 47 BECKER Alfredo Augusto Teoria geral do direito tribut rio 3 ed S o Paulo Lejus 1998 p 329 48 BECKER Alfredo Augusto Teoria geral do direito tribut rio 3 ed S o Paulo Lejus 1998 p 373 No mesmo sentido ROCHA Valdir de Olivei ra Determina o do montante do tributo S o Paulo Dial tica 1995 109 CARVALHO Paulo de Barros A defini o da base de c lculo como prote
454. x ce o s informa es relativas seguran a da sociedade e do Estado Est assegurado o acesso informa o como um direito inerente sociedade de receber dos rg os p blicos in forma es de interesse particular ou de interesse coletivo ou geral O acesso informa o de not ria import ncia de tal for ma que por lei garantida gratuitamente a possibilidade de pe ticionar aos Poderes P blicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder Existe inclusive a possibilidade de fixa o de prazo para que o indiv duo receba informa es de interesse particular ou de interesse coletivo contidas em docu mentos de arquivos p blicos que ser o prestadas no termo da lei sob pena de responsabilidade da autoridade que se negar a faz lo ou que o fa a intempestivamente O segundo pressuposto se refere aus ncia de transpa r ncia por parte dos poderes p blicos federais Poder Execu tivo Federal e Poder Legislativo Federal no que diz respeito regulamenta o sobre o acesso da informa o contida em documentos sob a guarda do Estado haja vista a lacunosa regulamenta o acerca do procedimento para a classifica o das informa es consideradas como n o pass veis de aces so pelo cidad o nem pass veis de disponibiliza o pelo poder p blico Para arquivos considerados como de graus ultra se creto secreto confidencial e reservado poder a autoridade respons vel pela classific
455. z respeito apenas potencial aptid o do ato normativo para surtir efeitos a que se preor dena sem nutrir a preocupa o de investigar se tais efeitos realmente vingaram ou se a norma de fato respeitada e cumprida no mbito das rela es sociais E neste quarto plano o da realidade subjacente que emerge o conceito de efetividade ou efic cia social retratada por Kelsen como a particularidade de uma norma jur dica ser efetivamente apli cada e observada na ordem dos fatos Ocorre que apesar da norma constitucional nascer para ser efetiva para ter cumprimento espont neo desde o seu sur gimento inquestion vel que muitas das normas da Carta Magna n o s o plenamente efetivas e isso ocorre basicamente por dois motivos l quando a norma contraria tend ncias e valores socialmente arraigados Il quando sua concretiza o colide com interesses poderosos influentes sobre os pr prios organismos estatais 4 Ora na primeira hip tese a norma j nasce viciada Como exposto acima a norma constitucional deve estar relacionada com a realidade f tica ocorrendo entre a norma e a realidade pr tica uma rela o dial tica na qual uma influ ncia a outra Na hip tese em an lise isso n o ocorre motivo pelo qual a norma acaba n o surtindo efeitos concretos A segunda hip tese mais preocupante e tem n tida rela o com o objetivo deste trabalho Aqui a norma n o se concretiza por op o daquele que det
456. za a quem n o pode mos obstar mas podemos previnir e devemos prever numa cidade como o Rio de Janeiro periodicamente a ele sujei ta s suas consegii ncias sobretudo quando se trata de desmonte de um morro a cavaleiro de ruas e logradouros p blicos A enxurrada consequente a um temporal carrear necessariamente para as casas baixas as terras deslocadas se elas est o soltas e nenhum anteparo lhes veda a passa gem Para n s equivocam se aqueles que pretendem existir uma categoria de acontecimento por si mesmos constitutivos de for a maior STJ RECURSO EXTRAORDIN RIO 88 407 6 1980 grifo nosso Corroborando com a explana o do Ministro Flores faze mos constar as estat sticas da Secretaria de Seguran a P blica do Estado da Bahia para os primeiros tr s meses deste ano de 2010 sobre a ocorr ncia de assaltos a nibus no munic pio de Salvador a saber JANEIRO DE 2010 Homic dio Doloso Tentativa de Homic dio Estupro Roubo Seguido de Morte Roubo a nibus Urbano Furto de Veiculo Roubo de Veiculo ATIVIDADE POLICIAL Usu rio de Drogas Veiculos Recuperados Pessoas Autuadas em flagrante Apreens o de Arma de Fogo Fonte CEDEP No m s de janeiro de 2010 Roubo a nibus figura a 4 a maior ocorr ncia policial registrada somente no munic pio de Salvador 4 69 6 60 0 0 7 121 25 T tabela SSP BA 2010 Nos m ses de fevereiro e mar o de 2010 Roubo a nibus mant m s

O DIREITO CONTEMPORÂNEO EM DEBATE

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

O DIREITO CONTEMPOR&Acirc;NEO EM DEBATE

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

O DIREITO CONTEMPORÂNEO EM DEBATE