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Potencial de Utilização de Resíduos Depositados em Antigas

1. eee 70 Tabela 6 6 Composi o em toneladas face caracteriza o percentual dos res duos da WC la Ga A O fe RR RGE RN RR RIR ER ORE RR DIR DERRADEIRA aie 71 Tabela 6 7 Composi o em toneladas face caracteriza o percentual dos RU de Palmela Seats bata E END RING ODE DDR RAR RISE ER ARRENDAR RR RP 71 Tabela 6 8 Pondera o de valores expect veis de res duos provenientes da Lixeira da Moita E E AE A E E 72 Tabela 6 9 Pondera o de valores expect veis dos RU de Palmela ccccccccsseseeeeseeeeeees 72 XI Figura 6 2 Quantidade total de residuos a entrada da unidade de TM do CIVTRS de Palmela eS ee Ta lett he asic dal iva tee A DA de O aa 73 Tabela 6 10 Gastos estimados para a minera o da lixeira a pre os constantes 75 Tabela 6 11 Gastos associados opera o a pre os constantes 76 Tabela 6 12 Cen rio Comparativo valores obtidos eee 77 Tabela 6 13 Landfill mining resultados econ micos ccccseeeeeeeeeeeeeeaeeeeeneeeeseneeeeeesaaeeeeens 78 Tabela 6 14 Novo aterro resultados econ micos eee 78 Tabela 7 1 S ntese dos gastos totais dos cen rios equacionados secccccseeeeeeeeeeeeeeaeeeeeens 81 Tabela 7 2 S ntese das vantagens e desvantagens desta disserta o 83 Tabela 1 1 Resultados anal ticos Legisla o Holandesa eres 94 Tab
2. PIOC A ObservedVAzotoAm PIOC A CalculatedyAzotoAm PIIC A ObservedvAzotoAm PIICIA CalcuistedvA zoto dm PI2C A ObservedvAzotoAm PI2C A CalculstedvAzotoAm PISC A ObservedVAzotoAm PIICIA CalculatedyA zotoAm PI4C A ObservedvAzotoAm PISCIA CalcuistedyA zoloAm PISC A ObservedVAzotoAm PISC A CalculstedyA zotoAm PIGC A ObservedWAzotoAm PIGC A CalculatedVAzotoAm PIC A ObservedWAzoloAm PIC A CalculatedV AzoioAm P2C A ObservedWAzoloAm P2CIA CalculatedvAzotoAm PICIA ObservedWAZoloAm P3CIA CalculsledvAzoloAm P4C A ObservedWAzoloAm P4C A Calculated VA z01I0Am PSC A ObservedvAzotoAm PSC A Calculsted VAzoloAm P6C A ObservedWAzoloAm POCIA C alculstedyAzoloAm P7CIA Observed AzoloAm P7C A CaiculatedvAzoloAm 1 PECIA ObservedyAzotoAm HF TO u lA AR ati PECIA CalculatedyAzotoAm A ne o M ga ns h i i i ji cas H POC A Observed WAzotloAm En ZO Te wer er a ee ee eee a mer A o F l PSCIA CalculatedyAzoto m o 3 s o A X O 5000 96 a Wig 10000 98 k naai pgi or u e a a a a a i por aner aa Pa a Concentration MgA A eai a a ee L O S a o o 0 0 _0 _0 _0 _0 0 _0 _ x ceesceoeoeve kx Stgoteukxtitabrteeoge Figura 3 20 Gr fico da varia o da concentra o de azoto amoniacal mg L com o tempo 3 5 2 2 Conclus es O estudo sobre a avalia o das op es de remedia o para a antiga lixeira da Moita Barreiro teve como principais objectiv
3. Lu n lt aa lt H Z LLI H 1 9 Valoriza o dos finos Gastos associados Exist ncia de todas as movimenta o escava o infraestruturas de um A S transporte e processamento e Infraestruturas de apoio ETAL Sistemas de drenagens prepara o dos res duos em CDR de opera o e escava o Elimina o dos gastos de monitoriza o da lixeira Em suma a partir dos resultados dos ensaios obtidos as amostras de CDR solicitados ao Laborat rio de Qualidade do Out o anexo Il figura 11 51 foi poss vel classificar o tipo de CDR proveniente da lixeira da Moita da seguinte forma PCI 4 Cl 3 Hg 1 de acordo com a NP 44806 de 2008 Verificando se que o res duo proveniente da lixeira da Moita tem caracter sticas que v o de encontro a uma solu o vi vel para poss vel substitui o de um combust vel f ssil carv o por este combust vel alternativo em unidades de cimenteira Neste contexto a partir dos valores do PCI dos combust veis f sseis mais utilizados gas leo fuel leo e carv o que constam no Decreto Lei n 199 2007 de 18 de Maio e dos valores obtidos s an lises efectuadas ao CDR de RU da AMARSUL foi poss vel proceder se a uma compara o entre estes valores e o valor de PCI obtido amostra de CDR de 2928 kcal kg 12 260 J 9 Foi poss vel verificar que o CDR tem potencial para substituir o carv o pelo facto de este ltimo apresentar um PCI de 6250
4. 1993 Landfill mining past and present BioCycle 34 58 61 SECIL a 2013 Disponivel em acedido a 17 de Janeiro de 2013 SECIL 2011 Declara o Ambiental F brica Secil Out o Spencer R 1991 Mining landfills for recyclables BioCycle 34 36 Tchobanoglous G Theisen H Vigil S A 1993 Integrated Solid Waste Management Engineering Principles and Management Issues McGraw Hill International Editions TWRF The World Resource Foundation 1995 Landfill mining Bridge House Tonbridge UK Valorizar 2006 Co incinera o com seguran a Secil Companhia Geral de Cal e Cimento SA F brica Secil Out o Novembro 2006 van der Zee D J Achterkamp M C de Visser B J 2004 Assessing the market opportunities of landfill mining Waste Management 24 795 804 Vistas do Sado Blogspot Porto da Secil Dispon vel em acedido em Janeiro de 2013 90 ANEXOS Anexo Tabelas do resultado das an lises as amostras das aguas subterr neas Anexo Il Relat rio de Ensaios s amostras de CDR e Terras da Lixeira da Moita AMARSUL Anexo Ill Tabelas do resultado obtido das entradas e sa das da linha de tratamento cen rio de 50 de RU 50 de res duos escavados da lixeira 91 92 Anexo An lises efectuadas as aguas subterr neas da lixeira da Moita 93 Legislagao Holandesa ItIcCOS Resultados anali Tabela 1 1 E ee oe ee CA ae ee
5. PCI Gas leo PCI Fuel leo PCI Carv o PCI amostra 1 PCI amostra 2 PCI amostra 3 Figura 6 1 Representa o gr fica dos PCI de combust veis f sseis e das amostras da AMARSUL Atrav s da an lise do gr fico poss vel verificar que o CDR da amostra 3 tem potencial para substituir o carv o apresentando um PCI de 12 260 J g O ideal seria o CDR da lixeira da Moita apresentar um PCI superior ao obtido o que poder ser poss vel atrav s da mistura deste tipo de res duo com o RU que chega AMARSUL 69 Tendo em considera o que a mistura de 50 de RU de Palmela com 50 de res duos provenientes da lixeira podera permitir uma maior qualidade do material resultante a ser encaminhado para a instala o de processamento de CDR correspondente frac o de planos leves que se obt m da mistura efectuada para processamento na TM que encaminhada para a instala o de CDR adopta se este cen rio como aquele que se considera potencialmente mais adequado aos objetivos de valoriza o pretendidos Saliente se que a unidade de TM e a instala o de processamento de CDR est o ambas em linha e localizadas no CIVTRS de Palmela Nesta conformidade e de modo a ser obtido os quantitativos dos res duos entrada e sa da de cada instala o processo considerou se a carateriza o dos res duos provenientes da lixeira e do fluxo de Palmela conforme representado nas tabelas 6 4 e 6 5 Tabela 6 4 Caracteriza o
6. Segundo a NP 4486 de 2008 o sistema de classifica o do CDR tem por base tr s par metros importantes referentes as principais propriedades do CDR e Par metro econ mico Poder Calor fico Inferior PCI e Par metro t cnico Teor em Cloro Cl e Par metro Ambiental Teor em Mercurio Hg O sistema de classifica o do CDR baseado em valores limite para os tr s par metros acima mencionados utilizando a seguinte apresenta o de dados e PCI m dia aritm tica em base tal qual e Teor em cloro m dia aritm tica em base seca e Teor em merc rio mediana e valor do percentil 80 em base tal qual O valor estat stico mais elevado de merc rio numa s rie de dados determina a sua classifica o Cada par metro dividido em 5 classes devendo ser associado a um n mero de 1 a5 a cada par metro O c digo da classe consiste ent o numa combina o de tr s classifica es dado que os tr s par metros apresentam igual signific ncia A tabela 3 1 apresenta o sistema de classifica o para os CDR Tabela 3 1 Sistema de classifica o para os combust veis derivados de res duos O OO Par metro Medida estat stica Unidades Po we wo 225 220 ois 210 23 lt 3 t q Teoremo Meda vos 202 soe sto ers lt 9 Medera mamuta lt 02 s08 s0 lt a soso Teor em Hg paconiiso momi ta 2004 lt 006 0 6 2030 100 A conformidade de classifica o d
7. de correc o tais como areia e min rio de ferro O processo de explora o feito por norma a 20 c u aberto e o arranque da pedra pode ser mec nico ou com explosivos sendo neste caso necess rio abrir furos onde introduzida a carga explosiva SECIL 2013 Na figura 3 7 est o exemplo de uma m quina de furar para coloca o de cargas explosivas Figura 3 7 Exemplo de m quina utilizada para a realiza o de furos para a coloca o de carga explosiva Fonte SECIL 2011 Em seguimento do processo de explora o da mat ria prima tem se a segunda etapa a britagem da pedra como se pode ver na figura 3 8 A mat ria extra da passa por um britador com o prop sito de reduzir o tamanho pedra a uma granulometria adequada inferior a 9 cm para uma posterior utiliza o nos seguintes processos de fabrico Em simult neo com a britagem procura se que a mistura dos materiais extra dos se aproxime da composi o qu mica desejada SECIL 2011 Figura 3 8 Entrada da mat ria prima no britador Fonte SECIL 2011 A seguir aos processos de explora o e britagem da mat ria prima existe uma moagem a terceira etapa denominada por moagem a cru figura 3 9 Tem como fun o reduzir as mat rias primas a uma mistura finamente mo da e fazer as correc es qu micas necess rias 21 composi o qu mica pretendida caso n o tenham ficado finalizadas na pedreira A opera o controlada atrav s de compu
8. o e Cen rio de utiliza o desta tipologia de res duos da lixeira e Enquadramento dos res duos da lixeira no quadro legal da utiliza o de CDR e Custos e benef cios da utiliza o dos res duos da lixeira como CDR O principal objectivo da presente disserta o consiste em caracterizar a situa o da antiga lixeira selada da Moita analisar o que podemos esperar da retirada dos res duos ali depositados ponderar quais as frac es dos res duos ainda com a viabilidade de potenciar o valor econ mico como proceder sua retirada e aproveitamento em condi es t cnicas e ambientais de seguran a permitindo se assim e avaliar o poder calor fico inferior PCI de amostras de res duos retirados em profundidade e avaliar o seu potencial de utiliza o como CDR combust vel derivado de res duo em unidades de cimenteira neste caso em parceria com a SECIL e em simult neo e garantir condi es de interven o para que ap s saneamento dos solos de funda o se possa viabilizar uma nova ocupa o de espa o libertado O processo de remo o de res duos em profundidade de antigas lixeiras seladas denomina se por Landfill Mining Ap s a remo o dos res duos estes s o encaminhados para uma linha de tratamento mec nico TM onde se procede a uma separa o de materiais volumosos e inertes ferrosos sucatas embalagens pl sticos papel e vidro dos restantes em regra areias solos cinzas e finos de
9. yERSIDADE SG Co Joana Rebelo de Vela Bastos Licenciada em Ci ncias da Engenharia do Ambiente y togsn 50 gt 5 ow AID SINNo Ro Era S Divisa NON St Potencial de Utiliza o de Res duos Depositados em Antigas Lixeiras como CDR Caso de Estudo Lixeira da Moita Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente Perfil de Engenharia Sanit ria Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Orientador Professor Artur Jo o Cabe as J ri Presidente Prof Doutora Maria da Gra a Martinho Vogais Prof Doutor Jo o Levy e Mestre Artur Jo o Cabe as FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Abril 2013 Abril 2013 AGRADECIMENTOS Agrade o a todos aqueles que deram a sua contribui o de formas diversas mas cada uma com a sua import ncia e papel no desenvolvimento e finaliza o desta disserta o Agrade o ao Prof Artur Jo o Cabe as a forma como orientou o meu trabalho e pela grande oportunidade que me deu para a elabora o e explora o desta disserta o Agrade o AMARSUL em especial ao Eng Jo o Sarmento por ter possibilitado a utiliza o da lixeira da Moita como caso de estudo e pelo apoio log stico que deu na recolha de amostras de res duos e na ced ncia das instala es e equipamentos como do seu pr prio tempo Agrade o TRANSUCATAS em especial ao Eng Rui Botelho pela disponibilidade e intere
10. O cimento produzido pode ser tamb m embalado em sacos de 25 35 40 ou 50 kg e depois agrupado em paletes de madeira como se pode ver na figura 3 11 SECIL 2011 O cimento expedito sobre a forma de granel transferido directamente do silo onde est armazenado para cami es cisterna cisternas para transporte ferrovi rio ou para navios de transporte de cimento figura 3 12 Figura 3 11 M quina ensacadora Fonte SECIL 2011 Figura 3 12 Cimento pronto a ser expedito Fonte SECIL 2011 A etapa que mais energia consome na produ o de cimento a cozedura Tradicionalmente s o utilizados combust veis f sseis derivados do petr leo ou carv o nesta etapa que os res duos podem ser co incinerados funcionando como combust veis alternativos Valorizar 2006 Os combust veis alternativos t m diferentes locais de entrada nos fornos de fabrico de cimento consoante as respectivas temperaturas evitando se choques t rmicos que influenciam 24 a temperatura do forno Carvalho 2011 Na figura 3 13 estao representados os circuitos de combust veis f sseis e combust veis alternativos assim como os inputs de cada combust vel no processo de fabrico Valorizar 2006 Figura 3 13 Representa o esquem tica dos circuitos de combust veis f sseis e alternativos Fonte Valorizar 2006 Segundo a ltima declara o ambiental da f brica Secil Out o de 2011 o consumo de combust veis alternativos tem vin
11. Sociedade Gestora de Res duos S A XV Si Sil cio SiO Di xido de Sil cio Sn Estanho SPV Sociedade Ponto Verde S A Sr Estr ncio t q tal qual material aquando da entrega isto tal qual como recebido NP 4486 2008 Te Telurio Ti Tit nio TiO Di xido de tit nio TI T lio TM Tratamento Mec nico TMB Tratamento Mec nico e Biol gico t tonelada UNL Universidade Nova de Lisboa V Vanadio VMA Valor maximo admiss vel VMR Valor m ximo recomend vel Zn Zinco XVI 1 INTRODU O A principal abordagem do presente trabalho consiste na avalia o do potencial de utiliza o dos res duos depositados em antigas lixeiras como combust vel derivado de res duos CDR pretendendo se avaliar este material como combust vel alternativo em unidades cimenteiras em substitui o parcial do combust vel f ssil Para suporte abordagem em causa desenvolveram se as seguintes ac es e interven es e Situa o de refer ncia da lixeira da Moita e Caracteriza o f sica da massa de res duos depositados e Caracteriza o do n vel de contamina o dos n veis fre ticos e Procedimentos associados ao processo de Landfill Mining escava o crivagem e separa o manual e Realiza o de an lises qu micas s amostras recolhidas na massa de res duos bem como frac o dos finos e avalia o do seu potencial utiliza
12. TRANSUCATAS e SGR em termos de log stica disponibilidade de m quinas e financiamentos para a sua execu o Ap s uma reuni o geral no dia 14 de Maio de 2012 com a SECIL foi dado o sinal positivo para os trabalhos serem iniciados procedendo se da seguinte forma para a recolha das amostras e Entre os dias 21 a 25 de Maio foram realizados ensaios na SGR Sociedade de Gest o de Res duos na qual foram crivadas 36 toneladas utilizando se dois cami es de 20 e 16 toneladas de res duos provenientes da lixeira da Moita e Os res duos foram separados por um trommel crivo de tambor rotativo malhas de 120mm e 90 mm nas seguintes componentes madeira pl sticos mistura de res duos e refugo Antes de passar pelo trommel os res duos passaram por um separador magn tico onde s o separados os materiais ferrosos Os trabalhos elaborados nas instala es da SGR foram de caracter educacional uma vez que n o tinha qualquer experi ncia t cnica sobre uma linha de processo de CDR 49 No conjunto de imagens representadas na figura 5 2 poss vel observar se os v rios passos da linha adoptada em funcionamento Ben EN SAE RORY ENS ete ae S E Pee enters Bae Rh a 9 Frac o lt 120 mm 40 ndo lt 90 r aa 50 den EN __11 Madeiras 12 Pl sticos gm 13 Mistura de residuos 14 Refugo Figura 5 2 Conjunto de imagens retiradas na SGR no dia 22 de Maio de 2012 No dia 28 de Maio foram real
13. b rio cr mio azoto amoniacal cloretos e CQO diminui o na concentra o de magn sio e de hidrocarbonetos e No furo P6 aumentou a concentra o de cloretos nitratos e nitritos e uma diminui o de azoto amoniacal c lcio CQO ferro e magn sio e Para o po o 2 h um aumento da concentra o de azoto amoniacal e cloretos e uma diminui o de azoto kjeldahl e ferro e No po o 3 h um aumento da condutividade el ctrica e nas concentra es de ars nio cr mio CQO cloretos e diminui o na concentra o de b rio azoto amoniacal azoto kjeldahl e ferro 3 5 2 1 Modela o hidrodinamica Neste cap tulo est o descritos tr s modelos hidrodin micos elaborados para o CIVTRS de Palmela o modelo conceptual e dois modelos num ricos o modelo de fluxo e o modelo de transporte Foi considerado o composto azoto amoniacal como o contaminante principal por ser o elemento que apresenta uma maior distribui o na rea em estudo com valores de concentra o mais elevados O modelo num rico tem como objectivo avaliar o impacto actual e futuro nas guas subterr neas causado pelos lixiviados da lixeira e avaliar poss veis medidas de remedia o A preocupa o da AMARSUL em rela o a esta lixeira a utiliza o de guas subterr neas pela popula o nas imedia es do CIVTRS Apesar de n o utilizarem a gua recolhida nos po os para consumo pr prio directo utilizam na indirectamente na agricultura o que
14. es de remedia o para a antiga lixeira da Moita Barreiro 30 3 5 2 1 Modela o hidrodin mica eres 32 Sora 2 ZOMG SO E E E EE E E E 38 Caso de Estudo Lixeira da Moita cccccccccssseeeeeeeeeeeeeaeeeceeeeeeeeeeaeeaseeeeeeeeesaaaeeeeeeeseseaas 41 4 1 Situa o de refer ncia ccccccccccssssececcceeesececceeesececceeeusececsseaeeeeessaugeeeeessaeseeeessaas 41 4 2 Protocolo estabelecido entre a AMARSUL e a SECIL sssssssssseseesseerennnnnnrnrrereeees 43 Metodologia dos Trabalhos Realizados ccccccccseseeceeccaeeeeeeeeseeeeceeeeseeeeeeeeseaaeeeeesseaseeees 47 51 EnguadramenlO See ne ee ee ene EE ER 47 5 2 Planeamento Experimental cccccsseeccecseseeeeseseeeceeeeeeeeeeeesseeeeesseeeeeeeeeeessneeeeeeas 48 5 2 1 Metodologia e procedimento da recolha de amostras cccseeeeeeseeeeeeeeeeees 48 5 2 2 Metodologia e procedimentos de amostragens ccccseeeeeecseeeeeeeeeeeeenaeees 53 5 2 3 Metodologia e procedimentos de an lises AS amostras 54 5 2 4 Compara o do CDR de lixeira com a NP 4486 de 2008 55 5 2 5 Compara o dos boletins de an lise dos ensaios realizados na AMARSUL em 2010 com as de CDR de lixeira em 2012 00 cceeccccsssceceseeeceeeeceneeeceseetaeseetaneeetaneeenens 55 5 2 6 Compara o dos valores de PCI dos res duos de lixeira com os PCI de COMBUSLIVEIS TOSS CIS sacia cect cas a Di S
15. lixeira para a TMB de Set bal Na figura 5 7 encontra se representado o processo utilizado na produ o de CDR e respectivas opera es unit rias Triturador Triagem no Seixal nidade de CDR Mesa densim trica Separador eletromagn tico Metais nnn Leves Pesados Triturador final Leves Figura 5 7 Diagrama do processo de produ o de CDR e respectivas opera es unit rias 57 Sublinha se que os pressupostos t cnicos de opera o e econ micos que foram utilizados e que se apresentam nos pontos seguintes t m em considera o os pressupostos do Estudo do potencial de minera o da lixeira da Moita An lise t cnica e econ mica de Martinho et al 2008 procurando deste modo encontrar a linha comum que permita compara es e uma l gica de continuidade dos trabalhos no mesmo local e Pressupostos t cnicos A n vel t cnico s o considerados os tipos de equipamentos existentes na linha de TM e de CDR e os equipamentos que ser o necess rios na minera o da lixeira Na tabela 5 3 est o representados os equipamentos existentes em cada unidade de tratamento do CIVTRS de Palmela Tabela 5 3 Pressupostos t cnicos Martinho et al 2008 Escava o da ames Crivo movel lixeira Tela transportadora Trommell 90 mm Tela transportadora rejeitados do trommell Unidade de TM Tela transportadora Trommell para separador bal stico Separador bal stico Tela transpo
16. o m o S e Meinioteroses se o 71 Perante os valores obtidos ponderaram se agora os valores expectaveis de CDR apenas nas componentes papel e pl stico bem como as outras componentes como poss vel observar se nas tabelas 6 8 e 6 9 Tabela 6 8 Pondera o de valores expect veis de res duos provenientes da Lixeira da Moita o 4271000 E ferrosos e 12097 n o ferrosos o Vido o aae 46 Tabela 6 9 Pondera o de valores expect veis dos RU de Palmela Na figura 6 2 apresenta se a quantidade total de material processado por componente entrada da unidade TM isto j a mistura do RU de Palmela acrescido de igual quantidade de res duos da lixeira depois de crivado A mistura realizada entrada da unidade de TM e n o na instala o de CDR pelo facto de ainda existir uma quantidade significativa de res duos da lixeira que ainda se observam ensacados necessitando assim de passar pelo abre sacos localizado entrada da unidade de TM 2 180 000 160 000 140 000 120 000 100 000 80 000 60 000 40 000 1 xo o c e 144 507 162 640 145019 bd 145336 Figura 6 2 Quantidade total de res duos entrada da unidade de TM do CIVTRS de Palmela Neste contexto e seguindo a linha de processo descrita na figura 5 7 procedeu se obten o estimativa dos valores de entrada e sa da em cada processo unit rio quer na unidade de TM quer na i
17. rio em confronto com os investimentos necess rios para constru o de nova c lula para deposi o de res duos conforme cen rio equacionado pela AMARSUL e An lise econ mica gastos comparativos Para an lise econ mica comparativa foram consideradas duas fases de trabalho distintas 1 A primeira onde se contabilzam os gastos da minera o por Landfill mining nomeadamente gastos de escava o de pessoal e de transporte e 2 segunda onde s o contabilizados os gastos de opera o na linha de processo ou sejam os gastos de produ o explora o e de pessoal associado a este m todo de interven o Para a primeira foi estimado um per odo total de escava o e retirada de res duos da lixeira de 24 meses com uma capacidade de escava o m dia de 1300 toneladas dia Assim para a retirada dos materiais confinados na lixeira e para o respectivo transporte dos res duos para a unidade de TM a estimativa do total dos gastos para esta minera o consta na s ntese que se apresenta na tabela 6 10 Tabela 6 10 Gastos estimados para a minera o da lixeira a pre os constantes Estimativa dos Gastos da minera o da Lixeira Custo de transporte 33 062 84 Custo de escava o 1 779 186 51 Custo de pessoal 113 926 40 Minera o por Lanfill mining da lixeira em 24 meses 1 926 175 75 Os pressupostos de c lculo est o em anexo Na segunda e tendo em considera
18. valoriza o de res duos como combust veis alternativos bem como 3 a valoriza o do vidro pela SPV e a valoriza o dos materiais ferrosos retirados Deste modo encaminha se apenas para o AS aterro sanit rio a fra o resto refugo na menor percentagem poss vel Uma vez que as unidades de TM e CDR figura 5 6 se encontram a operar RU optou se por se propor um cen rio para o processamento em simult neo de res duos provenientes da lixeira da Moita com os RU Esta mistura al m de aumentar o valor de PCI e diminuir o teor de Cl produzindo um CDR com potencial de substitui o do combust vel f ssil carv o permitir que a linha de CDR n o opere exclusivamente com os res duos da lixeira n o prejudicando o seu funcionamento e evita o reencaminhamento dos RU para outros destinos como o AS da AMARSUL Figura 5 6 Unidade de CDR do CIVTRS de Palmela EGF 2013 Neste cen rio considerado que o material entrada constitu do por 50 de RU e 50 de res duos provenientes da lixeira permitindo que se encontre um cen rio de meio termo onde se processam as duas tipologias de res duos em quantitativos semelhantes Este cen rio 56 uma das propostas constantes no Estudo do potencial de minera o da lixeira da Moita An lise t cnica e econ mica com a altera o do processo ser realizado na unidade de CDR do pr prio CIVTRS de Palmela em vez de serem encaminhados os res duos da escava o da
19. vel da respectiva utiliza o A Estrat gia pretende ser uma contribui o sobretudo para a gest o sustentada de res duos e recursos designadamente atrav s do desvio de res duos de aterro e da valoriza o de um recurso energ tico end geno com vantagens para a redu o da depend ncia energ tica externa e com uma poss vel vantagem para o balan o de emiss es de gases com efeito de estufa GEE na medida em que o CDR pode substituir alguns combust veis fosseis dependendo o referido ganho do teor biog nico do proprio CDR e do factor de emiss o de GEE associado ao combust vel as substituir O enquadramento legar para a produ o e utiliza o de CDR definido a n vel nacional pelo Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro que estabelece o regime geral da gest o de res duos e transp e a Directiva Res duos e pelo Decreto Lei n 85 2005 de 28 de Abril que estabelece o regime legal de incinera o e co incinera o de res duos transpondo a Directiva n 2006 76 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 4 de Dezembro a Directiva da Incinera o O Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro prev que as opera es de gest o de res duos nas quais se incluem a produ o e utiliza o de CDR sejam realizadas de acordo com as normas t cnicas relativas elimina o ou redu o do perigo para a sa de humana e para o ambiente causado pelos res duos Complementarmente o referido Decreto
20. 2 5 Compara o dos boletins de an lise dos ensaios realizados na AMARSUL em 2010 com as de CDR de lixeira em 2012 A partir da compara o dos valores de CDR da AMARSUL obtidos em 2010 com os valores de CDR de lixeira obtidos em 2012 poss vel analisar quimicamente o tipo de res duo depositado ao longo de 16 anos na lixeira da Moita comparativamente aos RSU de hoje em dia 5 2 6 Compara o dos valores de PCI dos res duos de lixeira com os PCI de combust veis f sseis O objectivo da compara o dos valores de PCI dos res duos provenientes da lixeira da Moita com os PCI de combust veis f sseis permitir a avalia o da possibilidade da substitui o dos combust veis f sseis por CDR Com base nos resultados obtidos nos Relat rios de Ensaio da SECIL relativos amostra de CDR comparando com os valores de PCI dos combust veis f sseis mais utilizados em conformidade com o Decreto Lei n 199 2007 de 18 de Maio Os valores de PCI dos combust veis f sseis s o 55 e Carv o PCI 6250 kcal kg e Fueldleo PCI 9 600 kcal kg e Gas leo PCI 10 200 kcal kg 5 2 7 Cen rio Valoriza o dos materiais resultantes do Landfill Mining O objectivo principal deste cen rio 1 a obten o maximizada de finos para serem utilizados como terras de cobertura para as c lulas do aterro sanit rio da Moita 2 a utiliza o dos materiais resultantes do processamento mec nico para prepara o e
21. CDR nomeadamente no dom nio da optimiza o da respectiva produ o do refor o dos instrumentos econ micos e fiscais das restri es deposi o em aterro da agiliza o administrativa do licenciamento de unidades de produ o bem como da sensibiliza o e informa o de potenciais utilizadores designadamente da ind stria e do sector energ tico Estas medidas est o estipuladas no PERSU Il para a dinamiza o do mercado dos CDR no horizonte temporal compreendido entre 2009 e 2020 15 Neste enquadramento consubstanciando se a Vis o da Estrat gia na valoriza o do CDR como um recurso foram delineados 4 eixos estrat gicos de interven o aos quais se associa um conjunto de medidas de actua o conforme se sistematiza na tabela 3 2 Tabela 3 2 Eixos estrat gicos de interven o e correspondentes medidas de actua o para a valoriza o do CDR adaptado do Despacho n 21295 2009 ES 2010 Eixos de interven o Medidas de actua o Responsabilidade Assegurar o cumprimento do PERSU Il no que respeita a infraestruturas de gest o de res duos Sistemas Gest o RU Potenciar a valoriza o dos res duos e utiliza o de recursos energ ticos end genos de modo a minimizar a quantidade de res duos a depositar em aterro Potenciar a valoriza o da frac o resto e optimizar a produ o de CDR Fortalecer os instrumentos econ micos e financeiros taxa de gest o de res duos e tarif r
22. an lises de CDR de RU em 2010 com os de 2012 provenientes de res duos da lixeira da Moita Amostra n 3 de 2 Amostra n 1 Amostra n 2 res duo da lixeira da Designa o Moita Par metros Resultados base 23 03 2010 23 03 2010 08 08 2012 seca excepto Sddio 050 RG Prata ppm 28 148 J 68 Legenda par metros n o analisados ND valores nao detectados Existe uma discrep ncia nos valores apresentados entre os par metros qu micos das amostras n 1 e n 2 em compara o com a amostra n 3 em alguns metais pesados tais como o Estanho Zinco N quel Cr mio entre outros sendo estes valores superiores na amostra de res duo da lixeira da Moita em rela o ao RU da rea de Palmela tal poder dever se ao facto de que na amostra n 3 sendo relativa a res duos com cerca de 30 anos era na poca utilizados materiais compostos por metais pesados sendo hoje em dia proibido e mais rigorosa a sua utiliza o havendo uma preocupa o ambiental no ciclo de vida do produto GOO o SEO SE SCE be Teas a COMBUST VEIS F SSEIS No gr fico representado na figura 6 1 est o apresentados os valores de PCI dos combust veis f sseis mais utilizados gas leo fuel leo e carv o e dos combust veis derivados de res duos sendo as duas primeiras amostras referentes ao CDR de RU da AMARSUL e a amostra n 3 referente ao CDR derivado dos res duos da lixeira da Moita 2 N mero das amostras
23. da lixeira da Moita traduz se em proveitos para a AMARSUL bem como o papel e embalagens que apresentam caracter sticas passiveis de serem utilizadas e valorizados como CDR na empresa cimenteira SECIL Tendo dispon vel o espa o libertado e saneado ambientalmente este pode agora servir de funda o a novas c lulas de res duos ap s a correta constru o no cumprimento de todas as exig ncias constantes da legisla o em vigor evitando se assim preocupa es problemas e elevados investimentos AMARSUL para a constru o de um aterro sanit rio bem como custos associados compra de terras de cobertura para as recobrimento dos res duos depositados neste novo aterro No quadro est representado uma s ntese das vantagens e desvantagens na elabora o deste trabalho tabela 7 2 82 Tabela 7 2 S ntese das vantagens e desvantagens desta disserta o EA A fevers Ambientais Recupera o do passivo ambiental Saneamento dos solos contaminados Diminui o dos n veis de contamina o dos len is fre ticos Eventual liberta o de gases e odores H que controlar e monitorizar durante a retirada dos res duos Nao utiliza novo terreno para A S N o introduz stresse na popula o f a Gn g Eventual ru do promovido pelo N o h a introdu o de novas rotas equipamento de escava o das viaturas Licenciamentos j obtidos Aumento da vida til do A S Valoriza o dos res duos
24. de 1450 C Esta temperatura obt m se pela combust o de carv o pulverizado pet coke fuel leo g s natural ou outros combust veis secund rios O processo de cozedura iniciasse a partir do momento em que o cru extra do dos silos de armazenagem e introduzido no sistema de pr aquecimento onde circula em contra corrente com os gases de escape resultantes da queima de combust vel O transporte do material atrav s dos fornos faz se pelo movimento de rota o e pelo seu grau de inclina o SECIL 2013 22 Figura 3 10 Aspecto exterior de um forno de produ o de clinquer Fonte SECIL 2011 De seguida ao processo de forma o de cl nquer a 1450 C come a o processo de arrefecimento primeiro com o encaminhamento da massa para a entrada dos arrefecedores e depois atrav s destes De forma a facilitar o arrefecimento introduzido ar em contra corrente com o cl nquer aproveitando se este ar aquecido para a queima de combust vel SECIL 2013 Cada forno tem que ser complementado por um sistema de arrefecimento do produto fabricado pois a evacua o e o transporte do cl nquer incandescente sao na pr tica imposs veis o arrefecimento r pido melhora a qualidade do cl nquer e a recupera o do calor transportado pelo cl nquer melhora o rendimento t rmico do processo SECIL 2013 Os transportadores de cl nquer t m que ser resistentes a elevadas temperaturas apesar do cl nquer sofrer um r p
25. do fluxo proveniente da Lixeira Componentes Percentagem em peso DT E Dove 5 Tabela 6 5 Caracteriza o do fluxo de Palmela DO P s O Da rs Menisndotenosos w Tendo agora em considera o que a lixeira tem depositada uma massa de 673 233 toneladas de res duos e terras Martinho et al 2008 importa avaliar qual o montante de material pass vel 70 de se promover na mistura que se pretende a entrada da linha de processo Como os residuos escavados na lixeira passam em primeiro lugar por um crivo movel onde podem desde logo ser retirados aproximadamente 70 da frac o finos terras res duos org nico degradados e inorg nicos resultante da degrada o dos res duos biodegrad veis a quantidade de material dos res duos da lixeira que retido ser de 296 566 toneladas Assim ap s aquela crivagem o valor a encaminhar para a mistura que dar entrada na unidade de TM ser de 376 667 toneladas Considerando agora igual quantidade de RU de Palmela e ponderando ambas as quantidades com as componentes percentuais resultantes da respetiva caracteriza o apresentada anteriormente os quantitativos por componente s o os que se apresentam nas tabelas 6 6 e 6 7 Tabela 6 6 Composi o em toneladas face caracteriza o percentual dos res duos da lixeira da Moita Pio em O 5 mw e o Tabela 6 7 Composi o em toneladas face caracteriza o percentual dos RU de Palmela C wo
26. ee ee ee aa ouaynewary t Po o oro eo T ozo eo zo zoo zo om zoom wo jo o am jousmneuary 2 ME ee oa a e a ee eee 2 a eee eee Ree A a LS ee eee ee ee ee ee ee ee ee a a ee ee a ee ee ee ee ee ee ee CI PES E RE JE SEE EE EE E ee aE aE tee eee eee ewes soueguaa meu ee E RR SE ARS ee ea Eee ARA FERE ARRAS ouezueqna elo mo lo rm l Jz aaja J ee a Ea CA EE e A RR RA RE REARS RARE E dE IE TEE SE ee a e e ou a w wo coor ooo sve cee ooo sz ooo ie os om ze uu ve oo jul ops o e Jim ee e e ot oe uw om woe uz ow om se lee em o ve ox ob vou oisstod BR RE DE EA ERA EA EXE ERA ES RN ZE ZA SE DE ee MES o o rr Jem seo wo eo ce ve n e e soo s zro oom oo wo vy eo wo vo er jul cus e e os f ow f ssh f oo ooe oom coor ou w e ocr oo o e se sm u scam ae eae ee LI RACER CARAS EAT OP ARSE AE OS WE Ue SE ee E 099 Ce oc ce oluaBixo ediwinb elouaed pt tte fe feds fete e e e uu cute po eo fs a eo o gt oo too tome emo tu nr ee e oe ee oe ee ee eee Rea PE VERE RE BE Ae SR Be e ee a ee ee ee tenreh ojozy e e dz oo m oe veo ou oz oe o zo ew zo e wo wo ow som som som vo ru eke ee me ee owepalion ae De Bea eee VEER SE PE URE Ee ee SEEPS ES Re a MET a ee
27. guas subterr neas em 2006 2007 para a ANAR OOI ei ecarti peniana ao a a na riu Ei 42 Tabela 5 1 Amostras recolhidas na lixeira da Moita no dia 28 de Maio de 2012 e respectivos valores IMASSICOS ripp EREE EEEE RRE RENERE 54 Tabela 5 2 Metolodogias implementadas para as an lises dos par meitros 55 Tabela 5 3 Pressupostos t cnicos Martinho et al 2008 eee 58 Tabela 5 4 Composi o f sica dos RU da AMARSUL Profico 2005 enn 59 Tabela 5 5 Pressupostos de opera o Martinho et al 2008 59 Tabela 5 6 N mero de oper rios Martinho et al 2008 59 Tabela 5 7 Factores de recupera o em para cada equipamento unit rio Martinho 2008 sided ORI dace EE RN PRE VAR CORDAS E RD ANSA ER 60 Tabela 5 8 Custos e consumos de opera o eres eeeeree arena nana 61 Tabela 5 9 F rmulas utilizadas para o c lculo dos custos totais da opera o Martinho 2008 E E a Da 66 Tabela 6 2 Relat rio de Ensaio respectivo amostra de finos provenientes da lixeira da Moita E a E rats E E A A E 67 Tabela 6 3 Compara o dos resultados s an lises de CDR de RU em 2010 com os de 2012 provenientes de res duos da lixeira da MOita ccccccccssseeceecceesseeeeceeeeeeeeeeeeeeseeessseaeeeeeseaeaeeeees 68 Tabela 6 4 Caracteriza o do fluxo proveniente da Lixeira renas 70 Tabela 6 5 Caracteriza o do fluxo de Palmela
28. laborat rio IRAC acredita o boima ama L0556 Ensaios P gina 2 de 2 PT L 04 07 06 G 105 Apartado 71 2901 864 Setubal PORTUGAL tel 381 212 198 100 fax 55 125573629 SA e mail icqo Pecce pt cho ww sech pt Contribuinte PT 500 243 550 Relat rio de Ensaio Solicitado por Relat rio n 0960 2012 Centro T cnico Corporativo Data de emiss o 03 08 2012 Seci S A Out o Identifica o da amostra Amostra n 24 626 Data de recep o 07 08 2012 Data de amostragem 03 08 2012 Data do nielo dos enentos CHSDADIE Proveni ncia Amarsul Resultado s do s ensalo s Par metro Resultado Unidades M todo Ensaios quimicos Humidade total 114 CENTS 15414 22010 Mat ria volatil 48 k ITL 04 7004 Teor em cinza 85 2 IT L 046904 coz 6 38 IT L 04 4503 S03 0 77 IT L O44503 An lise por fluoresc ncia de ralo x S102 71 25 IT L 047403 AOS 7 87 TLO47403 Fe203 1 78 IT L O4 7403 Cao 4 14 ITL O47403 MgO 0 37 IT L 04 7403 K20 1 07 IT L 047403 Na20 0 28 IT L O47403 P205 0 43 IT L 047403 ci 0 05 IT 047403 Tio 0 44 IT L 04 74 03 MnO ND aS IT L 047403 Sc 17 ppm IT L 047403 ve 14 3 ppm ITL 04 7403 Cr 124 3 ppm IT L04 74 03 Co 24 ppm IT L 047403 Ni 115 ppm IT 047403 Cu 417 ppm IT L 047403 Zn 152 9 ppm ITL 047403 As 48 ppm ITL 04 7403 Se 08 ppm IT L 04 74 03 ar 25 ppm ITL 047403 Rb 33 2 ppm ITL 04 7403 amp r 29 1
29. o que a linha de processamento da TM da AMARSUL de 100 000 toneladas ano e de 60 000 toneladas ano para a instala o de processamento de CDR o per odo necess rio para processar todos os materiais provenientes da lixeira da Moita na instala o de CDR atendendo ao valor anteriormente determinado para o CDR expect vel seria de 6 anos com uma efici ncia de processo da ordem de 85 a 90 Assim apresentam se na tabela 6 11 os valores a pre os constantes obtidos para esta opera o 19 Tabela 6 11 Gastos associados opera o a pre os constantes Estimativa de gastos com a produ o opera o Gastos com a produ o opera o 1701 391 00 Gastos com pessoal 687 697 00 Total de gastos com a produ o opera o em 6 anos 2 389 088 00 Os pressupostos de c lculo est o em anexo Na estimativa efectuada a pre os constantes os gastos globais associados minera o e opera o viria assim num valor estimado de cerca de 1 926 175 75 2 389 088 00 4 315 263 75 Tendo presente este valor pode ponderar se agora os benef cios obtidos com esta interven o em confronto com o investimento que seria necess rio realizar nomeadamente na aquisi o de terreno para novo aterro sanit rio na execu o da nova c lula e na aquisi o de terras de cobertura Os proveitos provenientes da valoriza o de materiais retirados da lixeira junto da SPV ser o um benef cio proveito a
30. para a unidade de CDR 59 A aplica o da t cnica de landfill mining tem uma maior efici ncia para posterior produ o de CDR se conjugada com uma opera o unit ria de separa o dos diversos componentes dos res duos da lixeira Aumentando a quantidade de materiais valoriz veis tais como o vidro metais e frac o combust vel e minimizando a deposi o dos res duos removidos da lixeira nas c lulas do AS No Estudo do potencial de minera o da lixeira da Moita An lise t cnica e econ mica o modelo utilizado para calcular a quantidade de res duos que cada tipo de equipamento unit rio consegue separar teve por base a Recovery Factor Transfer Function Rhyner et al 1995 Este modelo consiste na elabora o de um balan o de massas para cada opera o unit ria podendo ser apresentada numa matriz diagonal cujos elementos especificam a frac o de cada um dos componentes tais como metais ferrosos metais n o ferrosos vidro papel pl sticos res duos org nicos e res duos inorg nicos que ficam retidos nas opera es unit rias utilizadas em termos de percentagem estando esses valores apresentados na tabela 5 7 Martinho et al 2008 Tabela 5 7 Factores de recupera o em para cada equipamento unit rio Martinho 2008 Tambor Separador rotativo electromagn tico meistens 08 02 Metais n o ferrosos Pl stico 09 o Res duo o Fns os o e Pressupostos econ micos
31. poder trazer problemas de sa de p blica Nesta disserta o para apresenta o da problem tica da contamina o do aqu fero o modelo que melhor representa a contamina o o modelo num rico de transporte O programa utilizado para simular o comportamento do azoto amoniacal nas guas subterr neas foi o MT3DMS As fontes de contamina o de azoto amoniacal est o localizadas nas imedia es da lixeira e nas valas que durante os per odos de pluviosidade intensa transbordam estando neste momento resolvido com a selagem das c lulas do aterro A condi o de contorno utilizada a recarga de concentra o com os valores variando de 5 000 a 12 000 mg L Estes valores s o dilu dos medida que se misturam com as guas superficiais precipita o Na figura 3 16 est o representadas as 3 reas distintas que funcionam como fontes de contamina o identificadas atrav s da observa o de campo 32 e A area 1 representa a fonte causada pelo transbordamento de lixiviados das valetas de conten o e A rea 2 representa a zona onde eram acidentalmente descarregados lixiviados provenientes das condutas de guas pluviais e A rea 3 representa a localiza o da lixeira da Moita Figura 3 16 As reas a rosa representam locais em que o azoto amoniacal infiltra para as aguas subterr neas Para calibra o do modelo de transporte foi simulada a exist ncia da lixeira h trinta anos e os resultados da
32. ppm Legenda ND Nao detectado Pela an lise dos resultados dos ensaios a amostra de CDR podemos classificar o tipo de CDR proveniente da lixeira da Moita da seguinte forma PCI 4 CI 3 Hg 1 poss vel observar que o nico valor acima do m ximo admiss vel pelo Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro o do cloro Uma solu o vi vel para a utiliza o do res duo proveniente de lixeira como CDR para a SECIL a mistura de 50 de RU com 50 de res duos da lixeira O que faria com que os 6 valores de PCI aumentassem e os valores de Cl diminu ssem o Hg o nico elemento qu mico que n o foi detectado sendo uma vantagem em termos de emiss es de Hg quando o CDR est em combust o Em rela o an lise obtida dos finos provenientes da lixeira da Moita pode se concluir atrav s dos valores obtidos que estes podem ser utilizados como terras de coberiura de aterros sanit rios Uma mais valia para a AMARSUL uma vez que este um investimento inerente explora o de um aterro sanit rio poupando assim na aquisi o no exterior de terras de cobertura 6 2 COMPARA O DOS BOLETINS DE AN LISE DOS ENSAIOS REALIZADOS NA AMARSUL EM 2010 COM AS DE CDR DE LIXEIRA EM 2012 Na tabela 6 3 est o representados os valores dos boletins de ensaio da AMARSUL em 2010 e os valores obtidos as an lises de CDR proveniente de res duos da lixeira da Moita em 2012 Tabela 6 3 Compara o dos resultados s
33. ppm IT L 04 74 03 Mo 38 ppm ITL047403 Cd 6 1 ppm IT L 04 7403 Sn 15 7 ppm IT L 04 74 03 sb ND ppm IT L 04 7403 NO N o detectado TT L instru o t cnica Ensaio n o acredtado Este re at rc p pode te reprocacrido na Os reastadot referem se exclusivamente aroma samo idenitcata A emceregam e os dados de tentica o 2 amostra n o s o de tpaporeablidese do mborsi rio Figura Il 2 Relat rio de Ensaios s amostras de terras proveniente da Lixeira da Moita 106 hiya Laborat rio de Controlo de Qualidade do Out o SECIL iesrervou rende a po creia Relat rio de Ensaio Relat rio n 0960 2012 Data de emiss o 03 09 2012 Resultado s do s ensalo s Par metro Resultado Unidades M todo An lise por fluoresc ncia de raio x Te NO ppm IT L 0474 03 Cs ND ppm 1TLO474 05 Ba 155 9 ppm IT L O4 7403 Ce 15 4 ppm IT L O47403 Hg NO ppm IT L 04 74 03 Ti 02 ppm ITLOs 74 03 Pb 124 2 ppm IT L O47403 T cnico Neto mis a IT L ingtupie theses Eraaio rdo scrvStado Losses Este mimre s pode ser reproduzido na integra Os mandato mets po Orcisvsmenta b aces aema biocitcada P gina 2 do 2 A pmosta em e cs dados de identics do s amostra o s o da reepensstirtado do lsberattrn PTLO OTSE 107 108 Anexo Ill Tabelas do resultado obtido das entradas e sa das da linha de tratamento cen rio de 50 de RU 50 de res duos escavados da lixeira 109 Tabela Ill
34. referidos procederam se os trabalhos de investiga o com os apoios log sticos e financeiros das empresas AMARSUL SECIL SGR e TRANSUCTAS no que concerne disponibilidade de equipamentos para escava o processamento de amostras an lise das amostras de CDR e terras e disponibilidade para acompanhamento de todo o processo em campo tornaram o presente trabalho exequivel Salienta se que neste contexto foi poss vel e Observar as caracter sticas f sicas observa o visual dos res duos e respetiva degrada o e biodegradabilidade e Sobre as amostras preparadas analisar as caracter sticas qu micas das componentes selecionadas bem como o respectivo poder calor fico inferior PCI destes res duos retirados em profundidade e Efectuar an lises qu micas a frac o dos finos e avaliar a sua potencial utiliza o como terras de cobertura e Avaliar o potencial de utiliza o deste res duos como CDR combust vel derivado de res duo em unidades de cimenteira neste caso em parceria com a SECIL e em simult neo e Identificar quais as condi es de interven o a promover para o saneamento dos solos de funda o tendo em vista uma nova ocupa o de espa o libertado Os resultados obtidos a partir do projecto de caracteriza o dos res duos por Anacleto em 2008 em conjunto com o presente estudo do potencial de utiliza o de res duos removidos da lixeira como CDR traduzem se em elementos importantes de suport
35. rela o CBO5 CQO de 0 4 o que nos indica que a lixeira ainda n o atingiu a sua matura o estando presente mat ria org nica No piez metro a jusante o valor da rela o CBO5 CQO de 0 04 o que nos indica que neste local por ser o mais antigo da lixeira esta j atingiu a matura o Os valores das an lises realizadas aos restantes piez metros do CIVTRS de Palmela encontram se no Anexo l A AMARSUL no mbito de uma parceria protocolada com a SECIL iniciou em 2011 a produ o de combust veis derivados de res duos CDR no Ecoparque de Palmela O fornecimento deste CDR pela AMARSUL est estimado em cerca de 50 mil toneladas por ano 43 e permite aproveitar 12 5 do total de residuos solidos urbanos recepcionados nas infra estruturas da empresa que faz o tratamento e valoriza o dos res duos s lidos urbanos dos munic pios de Alcochete Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra e Setubal Al m de contribuir para o cumprimento dos objectivos nacionais e europeus em mat ria de valoriza o de res duos urbanos nomeadamente no que diz respeito redu o do volume de res duos que depositado em aterro a produ o de CDR enquanto recurso com elevado poder de substitui o dos combust veis convencionais contribui tamb m para reduzir a depend ncia energ tica dos combust veis fosseis e consequentemente as emiss es de gases com efeito de estufa para a atmosfera guas de Portugal 201
36. res duos com o objectivo de os preparar para serem transportados para outro local de valoriza o tratamento ou elimina o e armazenagem de res duos previamente sua valoriza o ou tratamento por um per odo geralmente inferior a tr s anos e A armazenagem de res duos previamente sua elimina o por um per odo inferior a um ano Assim ao contr rio das lixeiras os aterros sanit rios passam a consolidar dois objectivos fundamentais ou seja a preserva o da qualidade do ambiente e o cumprimento das exig ncias associadas aos aspectos construtivos de explora o e monitoriza o exigidos pela legisla o em vigor pois neste contexto que se torna importante avaliar a possibilidade de intervir nas lixeiras encerradas e ap s o per odo associado sua actividade biodegrad vel valorizando um res duo do passado num recurso do presente A sociedade de hoje em dia est mais sensibilizada no que respeita quest o Res duos e sua Valoriza o Nesta conformidade a recupera o ambiental e selagem das lixeiras que existiam em condi es de explora o deficientes com impactes negativos muito significativos para o ambiente e consequentemente para a qualidade de vida das popula es residentes na envolvente destes locais foi uma das prioridades assumidas em Portugal at 2002 Nas lixeiras verifica se permanentemente ou esporadicamente a auto combust o dos res duos deliberada ou n o c
37. res duos urbanos dificuldades na aplica o de medidas complementares efectivas de car cter regulamentar econ mico e educativo indutoras de comportamentos eficientes de conserva o dos recursos redu o e valoriza o dos res duos por parte dos agentes econ micos e dos consumidores Pa os 2006 Segundo a especifica o tecnica CEN TS 15359 de 2006 o CDR combust vel derivado de res duo pode ter origem em RU res duos industriais banais RIB res duos de constru o e demoli o RCD e ainda em lamas produzidas quer de abastecimento de gua pot vel quer de saneamento b sico em esta es de tratamento De acordo com esta mesma especifica o t cnica apenas os combust veis derivados de res duos n o perigosos podem ser classificados como CDR a ser utilizado para a recupera o de energia em instala es de incinera o ou co incinera o e que cumprem os requisitos de classifica o e especifica es preconizadas na especifica o t cnica CEN TS 15357 de 2005 A especifica o ainda refere que e Os biocombust veis s lidos exclu dos da Directiva n 2000 76 EC Directiva Incinera o n o est o inclu dos no mbito desta defini o estando abrangidos pelo Comit T cnico CEN TC 335 Solid Biofuls e Os res duos urbanos tratados est o exclu dos desta defini o 10 O CDR tem sido usado como combust vel de substitu o em varias instala es de co incinera o
38. spares no que respeita localiza o tamanho e conte do Consequentemente custos e benef cios da sua minera o ser o muito diferentes van der Zee et al 2004 Segundo Krooks et al 2011 apud Savage et al 1993 a t cnica de landfill mining foi realizada pela primeira vez em Israel em 1953 por forma a obter fertilizantes para pomares mas por v rias d cadas esta foi a nica iniciativa tomada Por m nos anos 90 houve um aumento do interesse na pr tica desta estrat gia Nos Estados Unidos da Am rica EUA a t cnica landfill mining foi utilizada com o objectivo de recuperar combust vel para produ o de energia mas alguns dos estudos foram tamb m focados na recupera o de materiais escavados para reciclagem Hogland et al 2003 apud Spencer 1991 O primeiro projecto documentado sobre landfill mining foi realizado em Collier County na Florida EUA entre 1986 e 1992 para fornecer combust vel extra para centrais de energia Entre 1987 a 1993 foram feitas escava es em seis lixeiras nos EUA com o objectivo de obter material de cobertura Hogland et a 2003 apud The World Resource Foundation 1995 Em 1997 cerca de 40 projectos sobre landfill mining estavam a ser elaborados em diferentes fases de implementa o nos EUA e Canad Hogland et al 2003 apud Krogmann 1997 Na d cada de 90 na Europa a t cnica de landfill mining foi tamb m realizada tendo sido elaborados testes piloto em Inglaterra na Italia na
39. subst ncias ou objectos de que o detentor se desfaz ou tem inten o ou obriga o de se desfazer Preconiza no seu Artigo 6 o fim do estatuto de res duo caso tenham sido submetidos a uma opera o de valoriza o incluindo a reciclagem e satisfa am crit rios espec ficos a estabelecer nos termos das seguintes condi es a A subst ncia ou objecto ser habitualmente utilizado para fins espec ficos b Existir um mercado ou uma procura para essa substancia ou objecio c A substancia ou objecto satisfazer os requisitos t cnicos para os fins espec ficos e respeitar a legisla o e as normas aplic veis aos produtos e d A utiliza o da substancia ou objecto n o acarretar impactos globalmente adversos do ponto de vista ambiental ou da sa de humana Em 2009 foi elaborada a Estrat gia para os Combust veis Derivados de Res duos aprovada pelo Despacho n 21295 2009 de 26 de Agosto do MAOTDR e do MEI publicado no Di rio da Rep blica 2 s rie N 184 22 de Setembro de 2009 sendo um complemento essencial do PERSU Il apresentado como pol tica de reciclagem e desvio de aterro Segundo a Estrat gia para os Combust veis Derivados de Res duos tem sido referido por diversos intervenientes que a classifica o dos CDR enquanto res duos constitui um constrangimento sua utiliza o A Estrat gia apenas vinculativa em Portugal Continental preconiza um conjunto de medidas de incentivo ao mercado dos
40. 1 Valores de entrada e sa da de cada processo nas unidades de TM e de CDR no cen rio meio termo ms To To aso 205116 206500 Pl sicoepapel 5344 1500 e0817 130517 7225 s132 203575 Pesadosmolames 12470 si aba s Trad Retugo soa 1600 soni 100517 7225 e102 20576 Pesados 100 ise 2608 TT raorao Pesados 1069 1500 2600 110
41. 3 Tendo em conta esta parceria da SECIL com a AMARSUL no que respeita ao fornecimento e aquisi o do CDR produzido com benef cio para ambas as empresas relativamente aos objectivos e metas pretendidas a SECIL demonstrou desde logo interesse em colaborar no tema da presente disserta o Assim acordou em realizar as an lises as amostras recolhidas na lixeira da Moita nos seus laborat rios de controlo da qualidade no Out o no mbito desta disserta o procurando ser interveniente nesta investiga o sobre o CDR proveniente dos res duos da lixeira da Moita As metodologias para o desenvolvimento dos trabalhos de campo e posteriormente em laborat rio sobre as amostras recolhidas para o efeito foram as que se descrevem no cap tulo seguinte 44 45 46 5 METODOLOGIA DOS TRABALHOS REALIZADOS O caso de estudo Lixeira da Moita tem particularidades relevantes que levaram sua escolha como caso de estudo tais como e A AMARSUL no mbito de uma parceria protocolada com a SECIL ter iniciado em 2011 a produ o de combust veis derivados de res duos CDR e A lixeira ser parte integrante do CIVTRS de Palmela pertencente aos terrenos da AMARSUL e A necessidade de um novo espa o para aterro sanit rio e A exist ncia de uma caracteriza o f sica da massa de res duos e e exist ncia de uma caracteriza o do nivel de contamina o dos n veis fre ticos Tendo em conta os pontos anteriormente
42. Abril de 2005 Di rio da Republica n 82 S rie Parte A Minist rio do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio Despacho n 10287 2009 de 20 de Abril de 2009 Di rio da Rep blica 2 s rie N 76 Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional e da Economia e da Inova o Despacho n 21295 2009 de 26 de Agosto de 2009 Di rio da Rep blica 2 s rie N 184 22 de Setembro de 2009 Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional e da Economia e da Inova o Dias S M Silva R B Barreiro F Costa M Julho de 2006 Avalia o do Potencial de Produ o e Utiliza o de CDR em Portugal Continental Instituto Superior T cnico Centro de Engenharia Biol gica e Qu mica Direc o Geral da Energia e Geologia 2013 Pre o dos combust veis online Dispon vel em acedido a 28 de Mar o de 2013 Directiva 2008 98 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Novembro de 2008 relativa aos res duos e que revoga certas directivas EDP 2013 Tarifario da energia el ctrica Dispon vel em acedido a 5 de Janeiro de 2013 EGF Empresa Geral do Fomento Instala es de CDR Dispon vel em acedido em Marco de 2013 88 EGSRA CDR em pellets Disponivel em acedido em Marco de 2013 Google Maps 2013 Google Maps Palmela Quinta do Anjo Estrada Luis de Camoes Disponivel em acedido em
43. Maio de 2012 Heyer K 2010 Toolkit Landfill Technology Operational Tasks of Aftercare Technical Committee on Geotechnics of Landfill Engineering DGGT Technical Comiittee Sanitary Landfills DWA VKS in the VKU Technical Committee Landfill Technology Capitulo 6 2 Hamburgo Alemanha Hogland W 1996 Workshop on Landfill Mining AFR report 127 Swedish Waste Research Council Swedish Environmental Technologies Agency Hogland W Marques M Nimmermark S 2003 Landfill mining and waste characterization a Strategy for remediation of contaminated areas J Mater Cycles Waste Management 6 119 124 ltrimpianti CDR em fluff Dispon vel em acedido em Marco de 2013 Krogmann U Qu M 1997 Landfill mining in the United States Proceedings Sardinia 97 6 International Landfill Symposium Cagliari vol IV 543 552 Krook J Svensson N Eklund M 2011 Landfill mining A critical review of two decades of research Waste Management 32 513 520 Levy J Q Cabe as A J 2006 Res duos S lidos Urbanos Princ pios e Processos AEPSA Associa o das Empresas Portuguesas para o Sector Ambiente MAOTDR 1996 PERSU Plano Estrat gico para os Res duos S lidos Urbanos 1996 Minist rio do Ambiente Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional MAOTDR 2007 PERSU Il Plano Estrat gico para os Res duos S lidos Urbanos 2007 2016 Minist rio do Ambi
44. Os pressupostos econ micos foram determinados considerando os custos de opera o transporte minera o e pessoal A n vel de equipamentos utilizados n o foram contabilizados os custos associados amortiza o dos mesmos uma vez que a unidade de CDR j se encontra em utiliza o n o sendo um custo adicional a utiliza o do res duo da escava o da lixeira Na tabela 5 8 est o representados os valores de cada custo de opera o 60 Tabela 5 8 Custos e consumos de opera o cre unit rios Fonte Custos de opera o Electricidade kWh 0 139 EDP 2013 Custos de transporte Pre o do combust vel litro 1 364 DGEG 2013 Consumo do cami o litro 100km a b Custos de escava o Consumo da girat ria litro hora M b Custo de pessoal Remunera o anual por funcion rio ano 20 344 h a D Na tabela 5 9 est o presentes as f rmulas utilizadas para caracterizar o cen rio do ponto de vista econ mico Tabela 5 9 F rmulas utilizadas para o c lculo dos custos totais da opera o Martinho 2008 Par metros Xo Quantidade que entra na componente que se quer separar kg Efici ncia X Quantidade que sai da Yo componente que se quer separar Tchobanoglous et al 1993 Custos de transporte Custos de escava o Custos de pessoal ano Custos de produ o V Ctr D x C x Cc x Ctc Ce GxCgxD ela e g e O
45. SD Ogh a a a 55 5 2 7 Cen rio Valoriza o dos materiais resultantes do Landfill Mining 56 6 Apresenta o e discuss o de resultados cccccceeeccccseeccecceeeeeceeeceeceeeeeeseaeceessaeeeessaeess 65 6 1 Apresenta o dos resultados dos ensaios s amostras de CDR e finos 65 6 2 Compara o dos boletins de an lise dos ensaios realizados na AMARSUL em 2010 com as de CDR delixeira em 201 2 asec teteetes cee chert a Usage Tas a Wedded E ia e aan 68 6 3 Compara o dos valores de PCI dos res duos de lixeira com os PCI de combust veis FOSSEIS ccccccseescceccceeeeeeeeceeeseeeeccaauseceeeceaeeceeeseeaseceesssauseceessaaaeeeeessaageeeesenas 69 6 4 Cen rio Valoriza o dos materiais resultantes do landfill mining 70 Te CONCIUSOES saimos a nd Seen ae eaten ator eae eee eee 79 8 Recomenda es futuras e limita es asrau aaa a Ea eA 85 9 Referencias DIDIOgRalicasS inisini oi ec en Bed ee nes NU 87 ANEXOS unia into Nessa dis arahas aid iba ind tuntastoncen dal secettohetaese ga teed senate Nara a tances nad a 91 Anexo An lises efectuadas as aguas subterr neas da lixeira da Moita 93 Anexo Il Relat rio de Ensaios s amostras de CDR e Terras da Lixeira da Moita ANA UE aan e E de Du areeeate 103 Anexo Ill Tabelas do resultado obtido das entradas e sa das da linha de tratamento cen rio de 50 de RU 50 de res duos escavados da lixe
46. Su cia e Alemanha Na Alemanha em 1993 foi efectuado o primeiro projecto europeu de landfill mining na lixeira de Burghof Hogland et al 2003 apud Allgaier 2003 apud Bilitewski 1995 Os custos de execu o come aram contudo a ser tidos em conta aquando da decis o destas iniciativas Esta t cnica relativamente nova na Su cia tendo as pesquisas sido iniciadas em Helsingborg no sul da Su cia Em Janeiro de 1996 foi realizado um workshop internacional em Pitea no norte da Su cia sobre landfill mining Hogland et al 2003 apud Hogland 1996 21 O presente trabalho teve como base dois estudos desenvolvidos anteriormente por forma a dar sustento pratico aos trabalhos decorridos de seguida 3 5 1 Estudo do potencial de minera o da lixeira da Moita An lise T cnica e Econ mica Relat rio T cnico O primeiro foi o Estudo do potencial de minera o da lixeira da Moita An lise T cnica e Econ mica Relat rio T cnico elaborado pela professora Gra a Martinho et al 2008 do Departamento de Ci ncias e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa em parceria com a AMARSUL Neste estudo foi poss vel realizar uma caracteriza o dos res duos existentes na Lixeira da Moita obtendo valores m dios globais da composi o f sica do total de res duos caracterizados figura 3 14 assim como a an lise da frac o dos materiais combust veis figura 3 15 Fin
47. a Volume de res duos que para AS a volta a AS Na tabela 5 10 encontram se os valores da constru o de um novo aterro sanit rio Tabela 5 10 Custos de um novo aterro sanit rio m m Barreira activa Geot xtil nao tecido Camada drenante 7 Sistema de drenagem de aguas lixiviantes e biogas 2 m Total dos custos de um novo aterro sobre a lixeira da Moita m Os custos referentes aquisi o de terras de cobertura virgens s o cerca de 1 8 t os custos referentes aquisi o de um novo terreno na zona de Palmela s o cerca de 9 m e os custos fixados pelo Despacho n 10287 2009 de 20 de Abril de 2009 do MAOTDR e do MEI para o vidro s o de 48 tonelada para uma capita o de 32 kg hab ano 62 63 64 6 APRESENTA O E DISCUSS O DE RESULTADOS A presente tese tem como principal objectivo avaliar o potencial de utiliza o dos res duos provenientes da lixeira da Moita como CDR para cimenteiras Para tal foi realizada uma pesquisa sobre o processo landfill mining ou minera o de lixeiras os processos unit rios numa unidade de CDR e sua classifica o as problem ticas inerentes lixeira da Moita a caracteriza o dos res duos depositados na lixeira da Moita em termos de quantidades e tipos de res duos e os processos utilizados numa cimenteira neste caso de estudo a SECIL Para al m do objectivo principal existem objectivos subjacentes tais como a obten o d
48. a o e 218 327 toneladas de papel e embalagens a serem encaminhados para processamento na instala o de CDR e posterior valoriza o energ tica na unidade da SECIL Outro material que se traduz com valor como recurso a utilizar s o os finos removidos dos res duos da lixeira permitindo a sua utiliza o como terras de cobertura no aterro sanit rio Deste modo evita se que a AMARSUL tenha de despender avultada quantia para aquisi o de terras que se tornam fundamentais na cobertura das camadas de res duos depositados nas c lulas do aterro sanit rio Na tabela 7 1 apresenta se uma s ntese econ mica com a realiza o do cen rio Landfill mining e processamento dos res duos atrav s da solu o e cen rio considerado e a constru o de novo aterro sanit rio Tabela 7 1 S ntese dos gastos totais dos cen rios equacionados Cen rios gastos associados Cen rio Lanfill mining processamento do CDR 6 516 691 75 Cen rio Constru o de novo aterro sanit rio 6 796 000 00 81 No que se refere as vantagens da remo o total dos res duos da lixeira landfill mining estas traduzem se a n vel social e ambiental acrescido de benef cios econ micos resultantes da valoriza o das fra es do vidro e metais bem como da valoriza o energ tica do CDR A n vel social evita se a sindrome NIMBY not in my back yard que sempre se manifesta com a constru o de um novo aterro sanit rio sendo di
49. a o de mat rias primas tais como res duos de explora o mineira ou petrol fera e Mat rias contaminadas tais como leos contaminados com bifenil policlorado e Qualquer mat ria subst ncia ou produto cuja utiliza o seja legalmente proibida e Produtos que n o tenham ou tenham deixado de ter utilidade para o detentor tais como materiais agr colas dom sticos de escrit rio de lojas ou oficinas e Mat rias subst ncias ou produtos contaminados provenientes de actividade de recupera o de terrenos e Qualquer subst ncia ou mat ria ou produto ao abrangido pelas subst ncias anterior Os res duos podem ser classificados quanto sua fonte res duos urbanos RU res duos industriais RI res duos hospitalares RH entre outros tipos Ou quanto sua natureza isto estado f sico s lido l quido e perigosidade perigosos n o perigosos e inertes Nos dias de hoje a gest o de res duos urbanos RU uma tarefa problem tica devido ao aumento da produ o de res duos per capita e diminui o dos poss veis locais para a sua elimina o deposi o altera es e riscos ambientais relacionados com os sistemas de gest o cujas medidas de preven o e minimiza o s o dispendiosas relut ncia na modifica o da filosofia e da estrutura dos sistemas de gest o de res duos necessidade de obter unanimidade e envolvimento por parte dos agentes nos processos de participa o em planos de gest o de
50. a Lo meire Os resultados referem se exclusivamente amostra acima identificada P gina 1 de 2 A amostragem e os dados de identifica o da amostra n o s o da responsabilidade do laborat rio PT L 04 07 06 G Figura Il 1 Relat rio de Ensaios s amostras de CDR proveniente da Lixeira da Moita 104 ON Laborat rio de Qualidade do Anartado 73 Out o Ubal PORTUGAL 2901 864 Set AM tel 35 98 100 fax e mail icqogser WWW r mf 4 59 Relat rio de Ensaio 2 VIA Relat rio n 1066 2012 Data de emiss o 25 03 2013 Resultado s do s ensaio s Par metro Resultado Unidades M todo An lise por fluoresc ncia de raio x Rb 13 1 ppm IT L 04 74 03 vs 01 Sr 23 2 ppm IT L 04 74 03 vs 01 Mo 18 6 ppm IT L 04 74 03 vs 01 Cd 4 7 ppm IT L 04 74 03 vs 01 Sn 132 7 ppm IT L 04 74 03 vs 01 Sb 3 2 ppm IT L 04 74 03 vs 01 Te ND ppm IT L 04 74 03 vs 01 Cs ND ppm IT L 04 74 03 vs 01 Ba 74 9 ppm IT L 04 74 03 vs 01 Ce 3 0 ppm IT L 04 74 03 vs 01 Hg ND ppm IT L 04 74 03 vs 01 T ND ppm IT L 04 74 03 vs 01 Pb 227 0 ppm IT L 04 74 03 vs 01 IT L Instru o t cnica LQ Limite de quantifica o ND N o detectado s Base seca Ensaio n o acreditado Este relat rio s pode ser reproduzido na integra Os resultados referem se exclusivamente amostra acima identificada A amostragem e os dados de identifica o da amostra n o s o da responsabilidade do
51. a 6 2 est o os resultados das amostras de finos solicitados ao mesmo laborat rio No anexo Il est o apresentados ambos os Relat rios de Ensaio 65 Tabela 6 1 Relatorio de Ensaio respectivo a amostra de CDR provenientes da lixeira da Moita Par metro Resultado Unidades Mat ria vol til 531 J S Teoremcina 454 gt Cd 468 J C ee eee eee ee ee O IN O SP e O Doo St Mood l o as Poder calorifico superior 13810 Jg o S Poder calor fico inferior 12260 Min 14000 J g do 05 10 09 0 Essas Mod 240 J S O C ee ee ee ee ee po Ca o M o gt Na 006 A e Dog gta Por TM TU Dot gosto pM ND C 0 se ppm o O Nt ppm S500 po 805 2 pem St 1500 se ND ee eee 50 po Se ppm co i JJ po Br ppm Y po RB ppm i O Se 22 e Mo B6 Pm po Sm ol 1327 1 pm Loo po SO 8pm Hc HH po ND m Ba od 749 pm S O po Ce 8 ppm Pog 1 ND pm S50 po P2270 ppm 60 Hi Legenda ND N o detectado LQ Limite de quantifica o Tabela 6 2 Relatorio de Ensaio respectivo a amostra de finos provenientes da lixeira da Moita Po co cat Do SS CT ot lO madame ee pS 2 203 72 O o Feeo3 BH CaO po 44a o om TT om 71 wi KF OF KH Po Nao 2B o GA Ea o E 7 X TO KH mw o e E E Oooo zn O o As O To as TO cm 88 Bp R882 ppm S29 ppm Doo Mo 38 To emo O A SM o ppm SS ANDO ppm Bef 6p S Sie ieee Tipp P24
52. a e a a o se ee a O ee eA ee ae ee ea eae ee 5 rope pepuejod DECS SECA a ee TU ERC ee eae ees Po apepiuneoy Le e om e os los o o o o oz co vos ove er oz ost eze ese usu eomapaapepnanpuoo enjea enjea laio UONUSAIaU obie 9d 050d A dp T opeaijdng esapuejopy oede si6a7 wz O 009 05 008 gor zs ws ogr oon Ove e pow wo so som som om so oom oom oxo oo we ool T T 7 7 T7 T hm anjena anjea uonueezy z Std 030d opesijdng esapuejoH ogsejsida e da alfa ei ouazuagoojpouoIy OUB NGOJO NIQ 7 S19 NE RE RE RE RC O RE E E a NC RE E RE RC RR RC E E nonoa fue uu uu ja meme OJIUIA ap 0381019 95 236 98 i n Legisla o Portuguesa Decreto Le ItICOS Resultados anali Tabela 1 2 oluabixo ee cr eee P fe 7 7 ce fe dete gt fede gt e 1 ouian edlwinboig elouaed ee ee ee ee ae ee A 96 80 s e q a S90 L e lt w io e de ooo TT oo Le Tomo adoa de lele COMA am id p050q 050q 7050q Lodod 9Ld Les0 2450 95 L LL vEO Sid tld tld Zid bid Obd 6d a SE CC So he St ST a Goi E SI RT a ee ee a eh E A ee CE ee E a a A O a eae AA ques st om 6w EMER ae a I Leite joe fe Ts tra A i ee a ee ee te ue ee ads do
53. acrescer Considerando que a rea de terreno a adquirir para o novo aterro id ntico rea da lixeira 13 ha o investimento necess rio seria de 1 170 000 considerando o pre o de mercado na zona da AMARSUL de 9 0 m2 A este investimento acresce agora o montante associado constru o do novo aterro sanit rio em outro local onde se t m de considerar todas as infraestruturas de apoio e a ETAL Com base em valores de investimento em aterros do grupo Empresa Geral do Fomento que nos foram fornecidos e para uma dimens o semelhante com uma rea de 13 ha e volume de enchimento de 1 0 milh o de m3 caso do aterro sanit rio de Bigorne o investimento global situar se em cerca de 6 500 000 00 considerando o pre o m dio de 50 m2 instala es de apoio sistemas de prote o ambiental escava o m dia de 3 0 m taludes cenicos de 3 0 m infraestruturas e redes t cnicas e ETAL Na tabela 6 12 apresenta se o resultado obtido para o cen rio de aquisi o de novo terreno e constru o de novo aterro sanit rio e para a constru o de novo aterro sanit rio no terreno libertado pela minera o Landfill mining da lixeira sem aquisi o de terreno mas incluindo o saneamento de 0 50 m de solo de funda o reposi o solo novo compactado em toda a rea libertada sistemas de prote o ambiental e sistemas de drenagem complementares 76 Tabela 6 12 Cenario Comparativo valores obtidos Aqu
54. ados na lixeira e Remo o de res duos perigosos e posterior deposi o em local apropriado e Saneamento e Remedia o do solo de funda o e Requalificar o local de forma a recuper lo tecnicamente e ambientalmente para outra utiliza o diferente ou ap s saneamento das condi es negativas reestruturar o local com adequados sistemas de protec o ambiental vocacion lo para utiliza o como destino final adequado de res duos Programar adequada monitoriza o antes durante a recupera o e ap s a conclus o do projecto A t cnica de landfill mining permite a resolu o elimina o de problemas de grande sensibilidade ambiental tais como 26 e O risco de contamina o de aqu feros subterr neos tendo em conta a falta de sistemas de impermeabiliza o das bases e taludes de lixeira e falta de drenagem e capta o de lixiviados e O risco de doen as para residentes vizinhos ou catadores por contacto com as emiss es t xicas que possam ocorrer nas lixeiras e O risco de inc ndio e explos o devido aos gases inflam veis e mistura de gases e Os custos elevados de manuten o e controlo particularmente no que se refere captura de lixiviados e emiss es de gases e O risco residual inestim vel envolvido em solu es alternativas tais como os sistemas de encapsulamento e oump and treat e Problemas de espa o em reas com elevada densidade populacional No entanto as lixeiras s o bastante d
55. alargado per odo de tempo ponderar quais as fra es dos res duos ainda com potencial econ mico e como proceder sua retirada e aproveitamento para valoriza o em condi es t cnicas e ambientais de seguran a A abordagem inovadora do presente trabalho consiste tamb m na avalia o do potencial de utiliza o dos res duos depositados em antigas lixeiras como combust vel derivado de res duos CDR em cimenteiras dado que do conhecimento que se disp e nunca esta abordagem foi efetuada em Portugal Neste contexto a t cnica que se implementou enquadra se no processo conhecido por Landfill mining que est associada recupera o de terrenos onde se desenvolveram lixeiras Este processo incorpora a escava o convencional da massa de res duos j em estado de minera o permitindo a recupera o das v rias componentes dos res duos depositados tais como metais vidros pl stico solo e dos pr prios recursos da terra van der Zee et al 2004 A retirada destas componentes permite a valoriza o econ mica dos materiais pass veis de valoriza o bem como a remedia o das zonas terrenos onde estas se situam e que em regra t m problemas ambientais significativos tal como a polui o dos len is fre ticos Pode ser tamb m uma mais valia em lixeiras antigas que n o tenham problemas ambientais e de sa de p blica desde que se pretenda melhorar os seus padr es ambientais Para a realiza
56. aliar a possibilidade da sua retirada controlada com benef cios econ micos ambientais e sociais associadas No diagrama representado na figura 2 3 apresentam se as vantagens associadas ao processo de Landfill Mining minera o de lixeiras Social Saude Publica Recupera o de volume de aterro Landfill mining Econ mico Valoriza o Recupera o Ambiental do Passivo Metais Ambiental Figura 2 3 Vantagens associadas ao processo de Landfill Mining 3 REVISAO DA LITERATURA Residuos sao definidos pelo Decreto Lei n 310 95 de 20 de Novembro como quaisquer subst ncias ou objectos de que o detentor se desfez ou tem inten o ou obriga o de se desfazer inclu das na Decis o n 94 3 CE da Comiss o de 20 de Dezembro de 1993 que aprova o Cat logo Europeu de Res duos CER e identificados em portaria conjunta a aprovar pelos Minist rios da Ind stria e Energia da Sa de da Agricultura e do Ambiente e Recursos Naturais O Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro estabelece o regime geral da gest o de res duos transpondo para a ordem jur dica interna a Directiva n 2006 12 CE do Parlamento Europeu e do Conselho e 5 de Abril e a Directiva n 91 689 CEE do Conselho de 12 de Dezembro O Decreto Lei citado aplica se s opera es de gest o de recolha transporte armazenagem triagem tratamento valoriza o e elimina o de res duos bem como s opera es de descontamina o de s
57. arador bal stico as componentes s o separadas at tr s frac es planos leves finos e rolantes pesados Aqui s o recuperados 61 429 toneladas de finos 54 961 toneladas de rolantes pesados esta frac o encaminhada para o centro de triagem do Seixal e 233 567 toneladas de planos leves que s o na sua maioria constitu dos por pl sticos e papel sendo estes encaminhados para a instala o de CDR Na instala o de CDR processa se ent o Ap s passagem por um pr triturador com uma malha de 200 a 300 mm entrada os materiais triturados seguem por tapete transportador passando por um separador electromagn tico onde se retiram cerca de 15 249 toneladas de metais e outros contaminantes A restante frac o de 218 327 toneladas prossegue para uma mesa densim trica Na mesa densim trica efetua se nova separa o em duas frac es uma de leves e outra de pesados 74 o A frac o de pesados encaminhada para o triturador final sendo assim obtido o CDR Saliente se que da experi ncia de opera o acompanhada na AMARSUL na mesa densim trica cerca de 80 correspondem frac o de finos obtendo se assim 215 718 toneladas e cerca de 20 correspondem a frac o pesados obtendo se 2 608 toneladas Exposta a avalia o que resultaria da opera o na linha de processo em conformidade com o cen rio considerado apresenta se em seguida uma an lise econ mica abordando os gastos comparativos deste cen
58. as metodologias procedimentos adoptados e tratamento de resultados correspondentes a cada uma das fases dos trabalhos pr ticos efectuados 5 2 1 Metodologia e procedimento da recolha de amostras Para avaliar o potencial de utiliza o de res duos da lixeira como potencial material a utilizar como CDR torna se necess rio conhecer as suas caracter sticas Para tal fundamental um desenvolver um plano de amostragem de forma a obter se um n mero de amostras de res duos que permitam ser preparados e transformados num material que incorpore caracter sticas de potencial CDR em conformidade com a defini o e condi es anteriormente descritas Tendo em conta as dificuldades que as empresas que apoiaram este trabalho t m neste momento que o pa s atravessa independentemente da sua boa vontade em colaborar com a universidade e tendo presente os trabalhos de caracteriza o dos res duos j realizados anteriormente lixeira da Moita por uma equipa da FCT decidiu se que para a recolha de amostras realizava se a campanha de terraplenagens com recurso a escava es apenas na zona mais antiga da lixeira considerando se que a evolu o da lixeira se fez no sentido de Noroeste Sudeste de acordo com as setas assinaladas na figura 5 1 48 Figura 5 1 Sentido da evolu o da lixeira e localiza o do ponto da recolha de amostras de res duos adaptado do Google Maps 2013 Os trabalhos foram executados com o apoio da AMARSUL
59. astados das zonas habitualmente utilizadas pelas popula es As lixeiras n o possuem qualquer tipo de controlo de explora o originando impactes negativos ambientais e sociais Levy e Cabe as 2006 Sabe se que em Portugal continental existiam em 1995 aproximadamente 300 lixeiras a c u aberto Em regra cada munic pio possu a uma ou mais localizadas longe dos olhares cr ticos dos seus mun cipes onde tudo era depositado tudo aquilo que era recolhido nos contentores e ainda o que era deixado pelos pr prios indiv duos quando queriam desfazer se de algum bem Em 1995 cerca de 60 dos RSU tinham como destino final as lixeiras apenas 15 iam para aterro sanit rio os restantes 16 para lixeiras controladas e 9 para compostagem PERSU 1997 A situa o da distribui o espacial das lixeiras a c u aberto exposta na figura 2 1 demonstra o qu o grave era a situa o do ponto de vista ambiental em Portugal Continental em 1995 sendo necess rio medidas de resolu o urgentes Figura 2 1 Mapa representativo das lixeiras aterros sanit rios lixeiras controladas e compostagem em Portugal Continental em 1995 Levy amp Cabe as 2006 Em 1997 no sentido de resolver o problema das lixeiras o Minist rio do Ambiente elaborou o Plano Estrat gico dos Res duos S lidos Urbanos PERSU instrumento de planeamento de refer ncia na area dos RSU Este plano teve um balan o bastante positivo com o encerramen
60. b Cor PxXPexEf xt kg Yo Quantidade de contaminantes que sai kg D Distancia percorrida km C Consumo do cami o l km Cc Custo do combustivel E I V volume da lixeira m Ctc Capacidade de transporte do cami o m G Pre o do gas leo l Cg Consumo do gas leo hora I h De Dura o m dia da escava o hora Qr Quantidade de res duos na lixeira t Qb Quantidade de res duos no balde t Po Pre o paga a um operador ano O numero de operadores unidade Po Pot ncia instalada ano Pe Pre o da electricidade kWh Ef Efici ncia do equipamento kg kg t Tempo de funcionamento hora Adaptado de Caputo e Pelagagge 2002 Adaptado de Caputo e Pelagagge 2002 Adaptado de Caputo e Pelagagge 2002 Adaptado de Caputo e Pelagagge 2002 61 Cpe Capacidade de processamento por equipamento anos Adaptado de Tempo de Qr Quantidade de res duos da Caputo e opera o lixeira t Pelagagge h N mero de horas por dia 2002 hora d N mero de dias por ano dia Adaptado de Caputo e Pelagagge 2002 Adaptado de Custo total o constantes descritas Caputo e ENG AECE anteriormente Pelagagge 2002 Adaptado de Custo CT constantes descritas Caputo e anual T anteriormente Pelagagge 2002 Volume Vr V4 x 100 V Volume total da lixeira dispon vel Vd DO o V
61. com 51 do capital social com direito a voto Como poss vel constatar na figura 4 1 a sociedade AMARSUL neste momento tem a concess o para o tratamento e valoriza o dos res duos s lidos urbanos dos 9 munic pios da Pen nsula de Set bal AREA DE INTERVEN O AMARSUL ALCOCHETE MONTIJO MONTIJO ALMADA MOITA BARREIRO PALMELA SEIXAL ses mera SET BAL Figura 4 1 Mapa representativo dos 9 munic pios abrangidos pela AMARSUL Fonte AMARSUL 2013 As suas infra estruturas est o localizadas nos tr s Centros Integrados de Valoriza o e Tratamento de Res duos S lidos CIVTRS um em Palmela a sede outro no Seixal e outro em Set bal abrangendo uma rea geogr fica total de cerca de 1 559 km e uma popula o de 779 mil habitantes A sociedade de valoriza o e tratamento de RU tem a seu cargo 7 ecocentros 2 aterros sanit rios 1 central de triagem 1 central de compostagem 2 sistemas de aproveitamento energ tico de biog s 1 esta o de transfer ncia 1 unidade de tratamento 41 mecanico 1 unidade de producao de combustiveis derivados de residuos e 8 120 contentores de deposi o selectiva adaptado do site da AMASUL 2012 apud Anacleto 2008 A lixeira da Moita est situada no CIVTRS de Palmela pertencente freguesia da Quinta do Anjo na conflu ncia dos concelhos de Palmela e da Moita a Este da Barra Cheia na zona de influ ncias do Vale das Sete Fontes conforme consta na Carta Militar de Po
62. con mica foram avaliadas a efici ncia do cen rio o custo de opera o de transporte de escava o de pessoal o tempo de opera o e os custos globais que resultam Estes custos globais foram ponderados em fun o dos benef cios obtidos nomeadamente em n o se adquirir novo terreno para aterro sanit rio na aquisi o de terras de cobertura e na valoriza o de materiais na SPV A maior limita o deste trabalho consistiu na realiza o de um maior n mero de recolha de amostras para an lise n o sendo representativas as efectuadas para uma avalia o fi vel a n vel t cnico e econ mico Palavras chave Landfill mining combust vel derivado de res duo lixeira poder calor fico inferior cen rio t cnico e econ mico ABSTRACT This thesis is the result of a joint research process in association with AMARSUL and SECIL two companies the first specialized in urban solid waste recycling and the second as cement factory using waste as a burning material The scope of this work regards the characterization of the Moita sealed landfill analyzing the different possible uses for the residues lying there evaluating which portions are economically usable in order to define how to extract and reuse them in technical environmental and safety conditions The innovative approach of this work is also in the evaluation of the potential use of waste deposited in landfills and old waste derived fuel RDF in cement as t
63. cto exterior de um forno de produ o de cl nquer Fonte SECIL 2011 23 Figura 3 11 M quina ensacadora Fonte SECIL 2011 24 Figura 3 12 Cimento pronto a ser expedito Fonte SECIL 2011 24 Figura 3 13 Representa o esquem tica dos circuitos de combust veis f sseis e alternativos Fonte Valorizar 2006 nsadasiodaraisa essas nada ee a 25 Figura 3 14 Valores m dios globais da composi o f sica do total de res duos caracterizados ERR RR A EE EEE PRN RARE A ERR IRD RR DESDE EEE EE E R RO E RO 28 Figura 3 15 Distribui o dos v rios componentes da frac o combust vel de res duos depositados na lixeira da Moita erre eereereena nar ereeea ana ereeaaan ar ereeaaanaena 29 Figura 3 16 As reas a rosa representam locais em que o azoto amoniacal infiltra para as AQUAS SUES ANA SO asas pect cise ida eaae EEE ra cid ED pi 33 Figura 3 17 Simula o das concentra es de azoto amoniacal ap s 30 anos desde o in cio das actividades da lixeira aqu fero livre Os valores de concentra o est o em mg L castanho 1200 mg L e azul escuro 0 05 mg L erre eererre nana 35 Figura 3 18 Simula o das concentra es de azoto amoniacal ap s 30 anos desde o in cio das actividades da lixeira aqu fero semi confinado confinado Os valores de concentra o est o em mg L castanho 1200 mg L e azul escuro 0 05 mg L 36 Figura 3 19 Simula o das concentra es de azot
64. das amostras para depois serem reencaminhadas para an lise nos laborat rios da SECIL A partir dos resultados obtidos s an lises de CDR e terras removidas da Lixeira da Moita foi poss vel retirarem se as conclus es acerca da potencialidade destes assim como elaborar um cen rio do ponto de vista t cnico de opera o e econ mico para a futura aplicabilidade deste trabalho te rico Durante o processo de escava o foi poss vel observar o estado de degrada o dos res duos concluindo se que o seu estado de degrada o n o t o r pido como seria de se esperar O papel como um bom indicador de biodegradabilidade ainda reconhecido nas amostras retiradas da lixeira sendo mesmo poss vel encontrar jornais leg veis datados de 1981 figura 7 1 19 Figura 7 1 Imagem retirada a um jornal removido da Lixeira da Moita datado de 1981 Assim como seria expect vel que nao existisse papel na zona mais antiga da lixeira tamb m era de se esperar que o vidro existente apesar de nao se degradar nesta escala temporal encontrasse se partido devido s press es exercidas pelos res duos depositados No entanto foram retiradas muitas garrafas intactas demonstrando a resist ncia destas embalagens figura 7 2 Figura 7 2 Imagem retirada s embalagens de vidro ainda intactas na Lixeira da Moita 80 Ap s a obten o dos resultados das amostras de CDR escavado na Lixeira da Moita estes foram comparado
65. degrada o da mat ria biodegrad vel Ap s a separa o efectuada J resulta uma frac o cuja composi o pode ser seleccionada embalagens pl sticos papel cart o etc para que em conformidade com as caracter sticas exigidas possa constituir o CDR combust vel derivado de res duos combust vel alternativo ao combust vel f ssil utilizado nas instala es fabris passiveis de o fazer tal como a SECIL em Out o Nesta conformidade a linha de pesquisa adoptada para a elabora o da presente disserta o por forma a serem atingidos os objectivos tra ados inicialmente recorre ao caso de estudo da Lixeira da Moita AMARSUL sendo a primeira empresa a n vel nacional que procura desenvolver trabalhos de investiga o para a remo o dos res duos depositados numa lixeira tendo em vista a possibilidade de viabilizar a valoriza o daqueles res duos como CDR numa instala o de cimento a SECIL e em paralelo dispor do espa o libertado para usufruto posterior Por forma a serem atingidos os objectivos o trabalho foi estruturada nas seguintes fases e Fase Revis o da literatura sobre o m todo de Landfill Mining e a sua poss vel utiliza o como CDR e Fase Il Trabalho de campo Caso de estudo Lixeira da Moita e Fase ll Tratamento e discuss o de resultados e Fase IV Conclus es acerca da utiliza o do m todo de Landfill Mining em lixeiras inactivas e encerradas com remo o total
66. delo de transporte est o demonstrados nas 3 17 3 18 e 3 19 que calculou a pluma de contamina o para o azoto amoniacal ap s 30 anos desde o in cio das activadades da lixeira tempo de resid ncia dos contaminantes no local 34 250 m Concentra es Azoto Amoniacal mg L o Sew qo nm Max 7 1200 E AE i vp om o Min ps EE Figura 3 17 Simula o das concentra es de azoto amoniacal ap s 30 anos desde o in cio das actividades da lixeira aquifero livre Os valores de concentra o est o em mg L castanho 1200 mg L e azul escuro 0 05 mg L 35 UMa Concentra es Azoto Amoniacal mg L a per vero E m 350 RZA m 100 EE m 50 e ro on p am Min 7 005 M Figura 3 18 Simula o das concentra es de azoto amoniacal ap s 30 anos desde o inicio das actividades da lixeira aqu fero semi confinado confinado Os valores de concentra o est o em mg L castanho 1200 mg L e azul escuro 0 05 mg L 36 172372 117000 116400 116900 116200 114600 114000 113400 11233 Figura 3 19 Simula o das concentra es de azoto amoniacal ap s 30 anos desde o inicio das activades da lixeira sec o S N Os valores de concentra o est o em mg L castanho 1200 mg L e azul escuro 0 05 mg L As figuras 3 17 3 18 e 3 19 mostram a pluma de contamina o na sua extens o m xima e em detalhe depois de 30 anos respectivamente no aquifero li
67. do a aumentar ao longo dos anos trazendo consigo vantagens ambientais a n vel de redu o das emiss es espec ficas de COs diminui o no consumo de combust veis f sseis e diminui o na quantidade de res duos depositados em aterro E vantagens econ micas a n vel nacional uma vez que evita se a exporta o dos res duos ou coloca o em aterro ajudando a aumentarem a competitividade das empresas portuguesas Valorizar 2006 Em 2011 o objectivo era atingir 45 de substitui o de combust veis alternativos contudo a taxa m dia anual foi de apenas 36 O motivo pelo qual o objectivo n o foi atingido deve se grande variedade de combust veis alternativos dispon veis no mercado s caracter sticas f sicas e qu micas nomeadamente menor PCI e um maior teor em Cloro relativamente aos combust veis tradicionais A estes factores acrescem as dificuldades na alimenta o destes combust veis aos fornos e elevada frequ ncia de encravamento de ciclones impedindo muitas vezes o consumo espectado Declara o Ambiental F brica Secil Outao 2011 25 Com o intuito de aumentar a taxa de substitui o de combust veis alternativos esta em curso o projecto CA 70 que tem como objectivo criar as condi es necess rias nas f bricas Secil em Portugal para se atingir um valor de 70 de substitui o de Combust veis Alternativos O objectivo para 2012 era de 50 valor esse que n o se sabe se foi alcan ado uma vez q
68. do de outros cen rios onde exista uma maior efici ncia e um menor custo de execu o e Enquadrar legalmente o combust vel obtido de materiais provenientes de lixeiras 85 86 9 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS AdP Aguas de Portugal Disponivel em acedido em Dezembro de 2012 Allgaier G Stengman S 2003 Remediation of old landfills Proceedings Sardinia 03 Ninth International Landfill Symposium Cagliari 314 315 AMARSUL a 2012 Empresa Gest o do Fomento AMARSUL Valoriza o e Tratamento de Res duos S lidos S A Disponivel em acedido a 15 de Novembro de 2012 AMARSUL b 2018 Relat rio de contas de 2012 Dispon vel em acedido a 20 de Mar o de 2013 Anacleto S 2008 T cnicas para recupera o de res duos depositados em antigas lixeiras Caso de estudo Lixeira da Moita Disserta o apresentada na Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa Lisboa Bicudo J R 1996 Tratamento e destino final das guas lixiviantes Curso sobre Valoriza o e Tratamento de Res duos Preven o Recolha Selectiva Compostagem e Confinamento em Aterro LNEC APESB Lisboa 10 12 de Dezembro Bilitewski H Conrad H Grischek H 1995 Transposition and reconstruction of old landfill sites in East Germany Proceedings Sardinia 95 5 International Landfill Symposium Cagliari Vol Ill 807 818 Cabe as A J 2000 Concep o explora o e gest o de s
69. dos res duos para posterior recupera o ambiental dos terrenos de funda o com saneamento da contamina o existente suportadas na avalia o de res duos recolhidos procurando avaliar o seu potencial com recurso a uma prepara o espec fica para serem utilizados como CDR a encaminhar para cimenteiras Ap s a estrutura o do trabalho em quatro fases distintas a disserta o foi elaborada da seguinte forma Na primeira parte apresentam se os Cap tulos 1 2 e 3 sendo estes de formula o te rica e Cap tulo 1 Abordagem tem tica objectivos e estrutura da disserta o e Cap tulo 2 Defini o do problema e sub problemas e Cap tulo 3 Revis o da literatura onde s o abordadas quest es chave Na segunda parte apresentam se os Cap tulos 4 ao 9 complementado os aspectos pr ticos do trabalho e Cap tulo 4 Descri o do caso de estudo e Cap tulo 5 Metodologia dos trabalhos realizados e Cap tulo 6 Apresenta o e discuss o de resultados e Capitulo 7 Conclus es e Capitulo 8 Recomenda es futuras e limita es e Capitulo 9 Refer ncias bibliogr ficas 2 DEFINI O DO PROBLEMA Lixeira a designa o para o amontoado de res duos depositados de forma indiscriminada e sem qualquer controlo num determinado local Por norma os res duos s o colocados em locais pouco vis veis situados em clareiras de montado ou junto a linhas de drenagem natural af
70. e para uma tomada de decis o pela empresa AMARSUL De facto a decis o a tomar relativamente s ac es para a elimina o da eventual contamina o do maior aqu fero da Pen nsula Ib rica bem como a utiliza o do espa o resultante ap s retirada dos res duos e o saneamento dos respectivos 47 solos para ocupa o por uma nova c lula de aterro s o interven es que ter o de ser assumidas Para a concretiza o desta disserta o os trabalhos realizados ocorreram em v rias fases Assim foram desenvolvidos em primeiro lugar trabalhos de escava o na massa de res duos da antiga lixeira da Moita com o apoio da AMARSUL procurando se desta forma promover a caracteriza o dos materiais retirados tendo em vista a sua utiliza o como CDR bem como avaliar as terras da provenientes Em segundo lugar com o apoio dos equipamentos das empresas SGR e TRANSUCATAS efectuou se a separa o por crivagem dos res duos retirados pela escava o da lixeira efetuada com recurso a equipamento m vel adequado Por ltimo as an lises sobre as terras e amostras recolhidas que ap s a separa o e crivagem foram preparadas para serem analisadas em termos do potencial CDR foram realizadas nos laborat rios da SECIL tendo participado e acompanhada a sua realiza o dentro do esp rito de colabora o manifestado por aquela empresa cimenteira Em seguida s o descritos os objectivos os diferentes planeamentos experimentais
71. e uma nova c lula para expandir a capacidade de deposi o de RU com a consequente impermeabiliza o do solo e drenagem de lixiviados para a ETAL esta o de tratamento de afluentes lixiviados A recupera o do passivo ambiental sendo a lixeira da Moita a causa principal da contamina o de um dos maiores e mais produtivos aqu feros da Pen nsula Ib rica e a fonte de abastecimento de gua pot vel da popula o dos concelhos de margem sul do Tejo como tal fundamental a recupera o e remedia o do aquifero A diminui o dos custos inerentes ao controlo e monitoriza o da lixeira A valoriza o dos res duos depositados na lixeira da Moita sendo o vidro entregue Sociedade Ponto Verde SPV a frac o combust vel papel cart o ECAL embalagens de pl stico r gida filme pl stico outros pl sticos e t xteis que representam 22 do total dos materiais depositados como CDR para a SECIL e os restantes materiais depositados em aterro Ap s a pesquisa foram planeados e elaborados trabalhos de campo com o apoio log stico da AMARSUL SGR TRANSUCATAS e SECIL As quatro entidades estiveram envolvidas nos trabalhos de campo e laboratoriais Neste cap tulo ser o apresentados e discutidos os resultados obtidos das an lises efectuadas as amostras de CDR e finos Na tabela 6 1 est apresentado os resultados dos ensaios obtidos s amostras de CDR solicitadas ao Laborat rio de Qualidade do Out o na tabel
72. ela 2 Resultados anal ticos Legisla o Portuguesa Decreto Lei n 236 98 96 Tabela 1 3 Compara o entre os resultados anal ticos obtidos em 2003 e 2006 2007 kegislaGaG Holandesa semp Dis ara gee wie ED GDE OS O dn Wie weal AS da ees 98 Tabela 1 4 Compara o entre os resultados anal ticos obtidos em 2003 e 2006 2007 Decreto Lern 26 DO DL va sumaani dee Reokaateseumeseniqeyaudusaanie R 100 Tabela Ill 1 Valores de entrada e sa da de cada processo nas unidades de TM e de CDR no cen rio meio termo ceara aerea nene nana 110 XII LISTA DE ABREVIATURAS SIGLAS E SIMBOLOS Ag Prata Al Alum nio Al2O0 Tri xido de Aluminio As Ars nio AS Aterro Sanit rio b s base seca base de c lculo em que a massa de combust vel derivado de res duos est isenta de humidade NP 4486 2008 Br Bromo C Carbono Ca C lcio CaO xido de C lcio CBO Car ncia bioqu mica de oxig nio Cd Cadmio CDR Combust vel derivado de res duo CE Comunidade Europeia CIGA Centro de Investiga o em Geoci ncias Aplicadas CIVTRS Centros Integrados de Valoriza o e Tratamento de Res duos S lidos CI Cloro Co Cobalto CQO Car ncia qu mica de oxig nio Cr Cr mio Cs C sio Cu Cobre DCEA Departamento de Ci ncias e Engenharia do Ambiental ECAL Embalagens de cart o para l quidos alimentares EGF Em
73. els contamination from landfills Taking into consideration the referred the research field work was held between May and August of 2012 logistically and financially supported with the patronage of AMARSUL SECIL SGR e TRANSUCTAS regarding the digging machinery waste and RDF sample processing and analyzing but also the stable support provided by their technicians made possible the present work Throughout the data analysis results it is possible to conclude that the refuse derived fuel RDF is viable alternative to coal and the fractions fines have the right properties to be used as covertures soil for the landfills During the economic analysis were evaluated the scenario efficiency the digging operation labor and transportation costs also the running times and the total cost All this costs were properly balanced with the benefits deriving from the existence of a land where to implement a new landfill complemented with the fractions fines that can be used as coverture soil and the material reevaluation at the Green Point Society GPS The major limitation of this work derives of an insufficient number of samples for ensuring Statistically significant conclusions regarding the economic and technical aspects of the case study Keywords Landfill mining refused derived fuel Landfill RDF net calorific value NCV technical and economic scenery VI INDICE DE MATERIAS WMO OUIC AG sc2cctecestenececgtedteatcestses
74. em No que se refere valoriza o de materiais na SPV e apenas contabilizando o vidro os proveitos diretos no mbito desta minera o traduziria para a AMARSUL um montante de 295 572 a pre os atuais do valor de contrapartida No que se refere valoriza o energ tica do CDR junto da SECIL considerou se por seguran a um proveito conservador de 1 0 e um rendimento de 75 a 80 ap s processamento do montante apresentado na tabela 6 8 ou seja cerca de 86 000 t Na tabela 6 13 e 6 14 apresentam se os resultados da fun o econ mica para os cen rios poss veis de interven o com e sem a minera o da lixeira da Moita 1 Tabela 6 13 Landfill mining resultados econ micos ma r Cen rio Lanfill mining Fun o econ mica Gastos globais com o Landfill mining da lixeira 4 315 263 75 Constru o da c lula de A S sobre terreno libertado pela minera o Landfill mining da lixeira 2 709 000 00 Terras de cobertura 126 000 00 Valoriza o por VC do vidro pela SPV 295 572 00 LA Valoriza o energ tica do CDR proveniente da lixeira 86 000 00 Resultado 6 516 691 75 Tabela 6 14 Novo aterro resultados econ micos ma r Cen rio novo aterro Fun o econ mica Aquisi o de terreno Novo aterro sanit rio 6 670 000 00 126 000 00 Neste contexto a solu o do Landfill mining torna se economica
75. endo a fonte de abastecimento de gua pot vel da popula o dos concelhos da margem sul do Tejo e fundamental como reserva estrat gica regional S o por estes dois fundamentos que a preserva o e recupera o do passivo ambiental s o t o importantes Devido import ncia da recupera o do passivo ambiental a AMARSUL foi solicitado um estudo CIGA em 2007 2008 com o intuito de estudar a rea da antiga lixeira da Moita para caracterizar o sistema aquifero e avaliar poss veis metodologias de remedia o O sistema composto por um aquifero livre superior e um aquifero inferior confinado a semi confinado Foram enviados para serem analisados 13 pontos de gua os 9 novos furos de monitoriza o e 4 po os localizados nas imedia es do CIVTRS incluindo o po o 3 analisado em estudos anteriores pela CIGA em Novembro de 2003 onde foi detectada uma altera o da qualidade da gua e desta forma ser poss vel avaliar uma evolu o da sua qualidade Para avalia o da qualidade das guas subterr neas foram utilizadas duas legisla es O Anexo do Decreto Lei n 236 98 em que s o indicados os valores m ximos recomend veis VMR valor de norma de qualidade que de prefer ncia deve ser respeitado ou n o excedido e os valores m ximos admiss veis VMA valor de norma de qualidade que n o dever ser ultrapassado A tabela A da legisla o Holandesa referente gua pot vel em que s o apresentad
76. ente Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Martinho G Pires A L Anacleto S Silveira A l 2008 Estudo do potencial de minera o da lixeira da Moita An lise t cnica e econ mica Departamento de Ci ncias e Engenharia do Ambiente Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa Abril 2008 NP 4486 Projecto de Norma Portuguesa para os combust veis derivados de res duos Enquadramento para a produ o classifica o e gest o de qualidade Outubro de 2008 OLX Imagem de Cami o Dispon vel em acedido em Abril de 2013 89 Pa os A T 2006 Ambiente Manual t cnico do formador N cleo de Forma o Estudos e Consultoria Departamento de Recursos Did cticos e Departamento de Forma o 1 Edi o pp 111 174 Portaria n 209 2004 de 3 de Mar o de 2004 Di rio da Rep blica n 53 S rie I Parte B Minist rio da Economia da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas da Sa de e das Cidades Ordenamento do Territ rio e Ambiente Powerscreen 2013 Maquinas de peneiramento Disponivel em acedido a 15 de Janeiro de 2013 Profico 2005 Monitoriza o da implementa o de planos e estrat gias Plano Estrat gico de Res duos S lidos Relat rio realizado pelo Profico Ambiente para o Instituto de Res duos Maio de 2005 RICTEC CDR em briquete Dispon vel em acedido em Marco de 2013 Savage G M Golueke C G von Stein E L
77. eve 6 Tela transportadora 52 Papel e cart o 12 Vidro Figura 5 4 Recolha das amostras na lixeira da Moita dia 28 de Maio de 2012 5 2 2 Metodologia e procedimentos de amostragens A prepara o das amostras para an lise foi executada nos terrenos da lixeira da Moita e posteriormente transportada para os laborat rios da SGR com base nas normas CEN TS 15442 m todos de amostragem e CEN TS 15443 e 15413 m todos de prepara o das amostras Ap s a triagem no local foram recolhidas aleatoriamente no dia 28 de Maio os res duos provenientes da minera o da lixeira Os res duos foram colocados em 6 sacos de pl stico preto resistente com capacidade de 120 litros nas seguintes categorias 1 saco de pl sticos r gidos 3 sacos de filme e 1 saco de t xteis Cada saco foi devidamente etiquetado e referenciado Na tabela 5 1 temos representado os valores m ssicos de cada saco respectivamente 53 Tabela 5 1 Amostras recolhidas na lixeira da Moita no dia 28 de Maio de 2012 e respectivos valores massicos N da Amostra Tipo da amostra Valores massicos kg Filme 1 799 a Pl sticos R gidos 2 833 Depois de ensacados os res duos foram transportados para os laborat rios da SGR onde se procedeu prepara o das amostras para an lise Nos laborat rios da SGR com o apoio do Eng Rui Barros foram trituradas percentagens iguais de cada um dos tipos de material Depois das amostras trituradas e ho
78. f cil a sua implementa o pois nunca vista de uma forma positiva e aceit vel Com efeito a remo o dos res duos da lixeira para a cria o de novas c lulas de aterro evitar aquele impacto negativo junto da popula o e evita a pesquisa e expropria o compra de novos terrenos para a constru o do aterro sanit rio Seria o caso da AMARSUL que teria de recorrer expropria o de terrenos de pessoas que habitam na vizinhan a desta lixeira caso se decida pela constru o de novas c lulas e desista de recorrer ao landfill mining da lixeira da Moita Por fim a remo o total da lixeira tamb m traduziria como consequ ncia positiva a elimina o do risco de contamina o das guas subterr neas e em paralelo a n vel ambiental a recupera o do passivo ambiental e o saneamento dos solos contaminados de toda a zona de funda o da lixeira da Moita e respectivos terrenos adjacentes No que respeita ao n vel econ mico a valoriza o energ tica do CDR traduz se como um objectivo essencial junto da SECIL como principal recptora do CDR resultando em proveitos diretos para a AMARSUL Paralelamente e a n vel ambiental a valoriza o do CDR permite a diminui a emiss o dos gases com efeito de estufa GEE e evita se a utiliza o de combust vel f ssil na unidade cimenteira e deste modo a utiliza o de um recurso natural esgot vel Em s ntese a valoriza o do vidro e dos metais proveniente dos res duos retirados
79. gico ou directamente sobre os res duos indiferenciados como solu o de tratamento final Dias et al 2006 No que respeita s tecnologias para a valoriza o do CDR do ponto de vista energ tico este em tudo semelhantes aos combust veis f sseis e como tal as tecnologias j existentes para a combust o destes poder o teoricamente ser utilizadas para a sua valoriza o Contudo a composi o f sico qu mica do CDR em bruto pode colocar alguns problemas sua livre utiliza o em unidades de combust o projectadas para combust veis fosseis Conforme essas condi es assim se pode definir quais as solu es a adoptar ou interven es a promover previamente No que refere s tecnologias dispon veis para a sua valoriza o podem se considerar e a Gaseifica o e aPir lise e aIncinera o e e a Co Incinera o Todavia cada uma das tecnologias exige requisitos espec ficos nomeadamente o PCl e a granulometria de acordo com Dias et al 2006 De salientar tamb m que o desenvolvimento tecnol gico est associado maior ou menor contribui o para os GEE e para a possibilidade de valoriza o associada energia produzida e substitui o de combust veis f sseis Relativamente a cada uma das op es tecnol gicas pass veis de se utilizarem para a valoriza o energ tica do CDR no caso do presente trabalho recorreu se ao apoio da SECIL unidade cimenteira localizada em Out o para analisar a
80. he knowledge that is available this approach has never been performed in Portugal In this context the technique is implemented fits the process known as Landfill mining that is associated with the recovery of land where he developed dumps This process incorporates conventional excavation of the waste already in a state of mining allowing the recovery of the various components of the waste deposited such as metal glass plastic soil and own resources of the earth van der Zee et al 2004 The removal of these components allows the economic value of materials capable of recovery as well as the remediation of areas fields where they are located and that as a rule have significant environmental problems such as pollution of groundwater It may also be an asset in old dumps that have not environmental problems and public health since it wishes to improve their environmental standards The Moita sealed landfill as a case study was a natural choice as the advantages particularities of such a decision are as follows e The landfill Integrated Center of Urban Solid Waste Management and Recycling CIVTRS is located in Palmela on a land that belongs to AMARSUL e The need to create a new sanitary landfill e The fact that AMARSUL in a partnership with SECIL started the production of refuse derived fuel RDF in 2011 e The existence of a well defined physical characterization of the residues e Known pattern of groundwater lev
81. i o total dos res duos da Lixeira C raeo O o Domo w N o foram efectuadas an lises qu mico biol gicas ao material depositado Apesar desta limita o a recupera o potencial dos materiais foi estimada com base nas utiliza es tipicamente conseguidas descritas na bibliografia e considerando a maximiza o da utiliza o 29 destes residuos para que nao fossem novamente colocados em aterro de modo a readquirir espa o uma vez que a falta de locais para deposi o de res duos esta a tornar se problem tica A frac o combust vel estimada em cerca de 150 mil toneladas poderia ser utilizada como combust vel alternativo CDR desde que viabilizado pela unidade de cimenteira Martinho et al 2008 A partir desta recomenda o foram elaborados os estudos da presente disserta o 3 5 2 Avalia o das op es de remedia o para a antiga lixeira da Moita Barreiro O segundo estudo foi realizado pelo Centro de Investiga o em Geoci ncias Aplicadas CIGA em 2003 2004 no qual identificaram uma pluma de contamina o com origem na lixeira da Moita confirmada pelo resultado das an lises qu micas qualidade da gua recolhida em um dos furos de monitoriza o Atrav s de campanhas de prospec o geof sica verificou se que a pluma possui uma extens o de aproximadamente 500 m O CIVTRS de Palmela est localizado sobre um dos maiores e mais produtivos aqu feros da Pen nsula Ib rica s
82. ido arrefecimento este sa dos fornos a uma temperatura de cerce de 200 C O cl nquer transportado para os silos ou armaz ns horizontais SECIL 2013 A quinta etapa ap s a forma o do cl nquer no processo de cozedura a moagem de cimento O produto cimento obtido atrav s da moagem da mistura cl nquer produto sa do do forno gesso materiais alternativos como o calc rio cinzas volantes das centrais t rmicas e esc rias da siderurgia e ainda por outros materiais com propriedades hidr ulicas O tipo de cimento determina a composi o da mistura sendo quase sempre o cl nquer o produto maiorit rio SECIL 2011 Na moagem podem ser utilizados moinhos verticais ou mais comummente moinhos tubulares com uma duas ou tr s c maras funcionando em circuito aberto ou circuito fechado Quando em circuito fechado utilizam se separadores para rejeitar as part culas mais grossas que retornam ao circuito da moagem Os materiais s o mo dos em propor es bem definidas de acordo com o plano de qualidade e de modo a satisfazer as 23 normas e especifica es em vigor Por norma o cimento produzido transportado por via pneum tica ou mec nica sendo armazenado em silos ou armaz ns horizontais SECIL 2013 Por fim temos a embalagem e expedi o do cimento A SECIL disp e hoje de meios autom ticos de carregamentos que permitem satisfazer o cliente no abastecimento de cimento reduzindo os tempos de carga
83. io Sistemas Gest o RU 2012 2012 Administra o Central el ctrico Administra o Inibir a deposi o de CDR em Central e Regional aterro Sistemas Gest o RU Evidenciar compromissos formais para a valoriza o de CDR Assegurar a harmoniza o na oferta e procura do CDR Administra o Refor ar os instrumentos legais e Central e Regional de regula o Promover a simplifica o administrativa no licenciamento da produ o de CDR Administra o Regional Concretizar os princ pios da auto sufici ncia e da proximidade Concretizar o princ pio da auto sufici ncia e da proximidade Sistemas Gest o RU Desenvolver ensaios e estudos piloto Desenvolver o conhecimento e a inova o tecnol gica promovendo a competitividade e a qualifica o dos intervenientes Administra o Promover ac es de informa o Central sensibiliza o e comunica o 2009 2020 Administra o Assegurar a monitoriza o e Central recolha de informa o Acompanhar e participar no desenvolvimento da mat ria a n vel comunit rio Administra o Central Atrav s desta Estrat gia o Governo pretende dar um forte sinal ao mercado dos combust veis derivados de res duos contribuindo para a sua dinamiza o e por conseguinte para a sustentabilidade deste sectores dos res duos e da industria utilizadora destes combust veis com vantagens inequivocas para o ambiente e
84. ira 109 VIII INDICE DE FIGURAS Figura 2 1 Mapa representativo das lixeiras aterros sanit rios lixeiras controladas e compostagem em Portugal Continental em 1995 Levy amp Cabe as 2006 5 Figura 2 2 Evolu o do n mero de lixeiras entre 1996 e 2003 MAOTDR 2007 6 Figura 2 3 Vantagens associadas ao processo de Landfill Mining 8 Figura 3 1 Exemplo de CDR em forma de fluff Fonte Itrimpianti 2013 12 Figura 3 2 Exemplo de CDR em pellets Fonte EGSRA 2018 13 Figura 3 3 Exemplo de CDR em forma de briquete Fonte RICTEC 2013 13 Figura 3 4 Diagrama da instala o para a produ o de CDR a partir de RU adaptado da AMAR UL E ernea Eai Ea das Eis io E tdi A 14 Figura 3 5 Vista do cais da F brica Secil Out o Fonte Vistasdoriosado blogspot 2010 19 Figura 3 6 Diagrama do processo de fabrico do cimento Fonte SECIL 2013 20 Figura 3 7 Exemplo de m quina utilizada para a realiza o de furos para a coloca o de carga explosiva Fonte SECIL 2011 erre ereree ee ereae a reren enc erene a erene na nrada 21 Figura 3 8 Entrada da mat ria prima no britador Fonte SECIL 2011 21 Figura 3 9 Aspecto exterior de um moinho de cru vertical Fonte SECIL 2011 22 Figura 3 10 Aspe
85. ise do modelo de transporte permitiu observar que a pluma de azoto atingiu o seu m ximo estando actualmente estabilizada equil brio entre a fonte e a distribui o da pluma No entanto poss vel que ocorram algumas varia es de concentra o nas guas subterr neas reflectindo as diferen as nos focos de contamina o dentro da lixeira actualmente activos 39 40 4 CASO DE ESTUDO LIXEIRA DA MOITA A lixeira da Moita encerrada em 1996 esteve durante 16 anos em explora o Recebendo durante esse per odo res duos s lidos urbanos industriais e hospitalares dos concelhos de Palmela e da Moita Em 1997 foi constitu da a AMARSUL Valoriza o e Tratamento de Res duos S lidos S A tendo lhe sido atribu da a concess o de explora o e gest o do Sistema Multimunicipal de Valoriza o e Tratamento de Res duos S lidos da Margem Sul do Tejo por um per odo de 25 anos Na assinatura dos contratos de entrega e recep o com os munic pios que o integram a lixeira da Moita passou a fazer parte das infraestruturas dos munic pios herdadas pela AMARSUL neste caso no munic pio de Palmela De acordo com o Decreto Lei 53 97 de 4 de Mar o s o titulares origin rios das ac es da sociedade os munic pios inseridos na rea de actua o Alcochete Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra e Set bal com um total de 49 do capital social t m direito a voto e a Empresa Geral do Fomento S A
86. isi o de terreno Novo aterro sanit rio 6 670 000 00 Novo aterro sanit rio nos terrenos libertados pela minera o Landfill mining da lixeira 2 VE UNI Por outro lado a aquisi o de terras de cobertura para utilizar na cobertura dos res duos a depositar no novo aterro sanitario implicara um gasto a considerar pois nao existe mancha de empr stimo na envolvente da AMARSUL Como a quantidade de terras a dispor a reservar corresponde a 10 do volume total de aterro e que o volume do novo aterro sanit rio tem a mesma capacidade da lixeira da Moita seriam necess rias considerando que o peso espec fico dos res duos na lixeira j disp em de um valor de cerca de 1 0 t m3 cerca de 70 000 toneladas de terras de cobertura Assim seria este o valor a adquirir para a gest o do aterro Sabendo que o pre o unit rio por m3 das terras de cobertura nesta regi o se situa em 1 8 m3 deixariam de ser gastos 126 000 para aquisi o das terras de cobertura Uma vez que da crivagem inicial dos res duos da lixeira da Moita se podem obter 296 566 toneladas de finos aquela necessidade seria absorvida a custo marginal Se ainda se considerar que da caracteriza o e do processamento da mistura se podem obter ainda mais finos com potencial de utiliza o como terras de cobertura da ordem das 450 000 toneladas ter se ia ainda mais terras de cobertura que poderiam ser alocadas a outras actividades que necessitass
87. istemas integrados de tratamento valoriza o e destino final de res duos s lidos urbanos IX Simp sio Luso Brasileiro de Engenharia Sanit ria e Ambiental Cabe as A J s a Encerramento e selagem de lixeiras Aspectos pr ticos Carvalho l 2011 CDR um res duo ou um produto e sua viabilidade t cnico econ mica an lise do caso de estudo Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa Lisboa 2011 CEN TS 15359 Comit Europ en de Normalisation Technical Specification Solid recoverd fuels Specifications and Classes Outubro 2006 87 CIGA 2008 Avalia o das opc es de remedia o para a antiga lixeira Moita Barreiro Centro de Investiga o em Geoci ncias Aplicadas Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa Mar o de 2008 Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio de 2002 Di rio da Republica n 119 S rie I Parte A Minist rio do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio Lisboa Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro de 2006 Di rio da Rep blica n 171 S rie Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto de 1998 Di rio da Republica n 176 S rie Parte A Minist rio do Ambiente Decreto Lei n 310 95 de 20 de Novembro de 1995 Di rio da Rep blica n 268 S rie Parte A Minist rio do Ambiente e Recursos Naturais Decreto Lei n 85 2005 de 28 de
88. izados trabalhos de campo na lixeira da Moita no CIVTRS de Palmela No mapa da figura 5 3 est assinalado a vermelho o local da recolha de amostras para CDR e finos Figura 5 3 Local da escava o na Lixeira da Moita assinalado a vermelho adaptado Google Maps 2013 51 e As amostras foram recolhidas com o apoio de uma m quina girat ria onde foram retirados duas p s que equivale a 1 2 m aproximadamente de res duos cada A extrac o das amostras foi realizada entre 4 a 5 metros de profundidade e Depois de recolhidas as amostras foram colocadas numa peneira m vel concedida pela TRANSUCATAS o Powerscreen Chieftain utilizada na ind stria da reciclagem agregados areia e cascalho e minera o e As m quinas Powerscreen t m a caracter stica de serem m veis e o modelo Chieftain utilizado neste trabalho destina se essencialmente ao processamento de agregados e areias Powerscreen 2013 Ap s os agregados passarem pela peneira obtiveram se finos e os restantes res duos De seguida fez se uma triagem manual dos res duos pelos seguintes grupos e Metais ferrosos e n o ferrosos e Vidro e T xteis e Pl sticos r gidos e filmes e Madeiras e nertes Nas figuras seguintes figura 5 4 est o algumas imagens do dia da recolha das amostras na lixeira da Moita we tai a 4 EE Tam eee ge s 2 ms lk oss er pa 1 Escava o 2 Crivagem secund ria A 5 Frac ol
89. kcal kg mas o ideal seria o CDR da lixeira da Moita apresentar um PCI superior ao obtido o que poss vel atrav s da mistura deste tipo de res duo com o RU que chega AMARSUL 83 84 8 RECOMENDA ES FUTURAS E LIMITA ES A maior limita o deste trabalho consistiu na impossibilidade de realizar um maior n mero de recolha de amostras para an lise Devido a esta limita o a zona seleccionada para recolha de amostras foi a que se localiza na parte mais antiga da lixeira da Moita Porqu Para permitir verificar se existiria uma grande disparidade de resultados nas caracter sticas obtidas nas an lises efectuadas ao material retirado da lixeira em compara o com o RU provenientes da area de Palmela devido a grande a diferen a de idades do res duo e a tipologia de res duos de cada poca Pretendia se assim estudar e comparar as condi es que os res duos mais antigos provenientes da lixeira possu am ainda viabilidade de serem processados como CDR ou seja poca n o existia ECAL embalagens de cart o para l quidos alimentares na zona mais antiga da lixeira pois naquele per odo ainda n o se utilizavam esse tipo de embalagens e nos RU de hoje em dia comum a exist ncia de ECAL Outra limita o que saliento foram as condi es climat ricas durante a realiza o do trabalho de campo pois estava dependente das condi es meteorol gicas bem como a disponibilidade de m quinas para as manobras de execu
90. mente mais favor vel relativamente implementa o de novo aterro sanit rio Saliente se n o se entrou em linha de conta nesta an lise o impacto social e outros fatores ambientais positivos que esta solu o permite traduzir com a liberta o de espa o e saneamento ambiental do solo de funda o 78 7 CONCLUS ES O estudo do potencial de utiliza o de res duos depositados em antigas lixeiras como combust vel derivado de res duos CDR permitiu concluir que o CDR proveniente da Lixeira da Moita tem potencial para substituir o combust vel f ssil carv o nas cimenteiras Assim como os finos retirados da Lixeira da Moita poder o ser utilizados como terras de coberiura nas c lulas do aterro sanit rio AS O trabalho em campo foi realizado apenas na zona mais antiga da lixeira uma vez que n o houve disponibilidade financeira para se efectuarem mais recolhas de amostras Ap s a escava o e remo o dos res duos procedeu se separa o dos finos dos restantes materiais recorrendo a uma peneira m vel instalada junto escava o disponibilizada pela TRANSUCATAS De seguida fez se uma separa o manual dos materiais nas seguintes categorias vidro metais ferrosos e n o ferrosos t xteis pl stico filme todos os outros tipos de pl sticos madeira e inertes Os materiais recolhidos foram encaminhados para os laborat rios da Sociedade Gestora de Res duos SGR onde procedeu se prepara o
91. mogeneizadas foram colocadas em 3 sacos de amostragem cada um com cerca de 0 400 kg aproximadamente figura 5 5 Figura 5 5 Saco de amostra de CDR preparado nos laborat rios da SGR Ap s a prepara o das amostras de CDR estas foram enviadas para a SECIL juntamente com amostras de finos recolhidos na lixeira da Moita no dia 28 de Maio onde se procederam as an lises 5 2 3 Metodologia e procedimentos de an lises s amostras As metodologias implementadas pela SECIL nos ensaios das amostras de CDR e finos regem se pelas normas internacionais em vigor ou instru es t cnicas baseadas em normas Nos Relat rios de Ensaio aplicaram se os seguintes m todos apresentados na tabela 5 2 54 Tabela 5 2 Metolodogias implementadas para as analises dos parametros Ds sims 5 2 4 Compara o do CDR de lixeira com a NP 4486 de 2008 A classifica o do CDR demonstrada por compara o dos valores medidos para cada par metro PCI Cl Hg e os valores limites paras as classes definido no sistema de classifica o apresentado no cap tulo 2 1 tabela 2 1 Os par metros utilizados permitem uma descri o r pida mas simplificadas do tipo de CDR Quanto mais baixas forem as classes melhor a classifica o ou seja PCI mais elevado e baixos teores de Cl e Hg De salientar que a classifica o n o suficiente para um utilizador que necessita de uma descri o mais detalhada do combust vel NP 4486 2008 5
92. no caso de existirem Depois de transportado passa por um separador de ferrosos ficando apenas tudo o que n o ferroso E passa por um separador densim trico onde apenas cerca de 55 a 45 vai para um refinador o restante a frac o pesada rejeitada No refinador vamos obter o CDR com a granulometria pretendida lt 30 mm o teor de humidade correcto a sua homogeneiza o e densifica o Nem todas estas fases s o sempre utilizadas depende do produto final pretendido Dias et al 2006 14 Por fim transportado o produto final CDR pronto a ser armazenado e encaminhado para o seu destino final O embalamento e armazenamento do CDR exigem alguns cuidados de seguran a uma vez que se trata de um combust vel inflam vel sob determinadas condi es ambientais A gaseifica o do CDR ocorre devido ao aumento brusco de temperatura causado pela oxida o da mat ria org nica com o ar que o rodeia estando este aumento da temperatura relacionado com o raio da pilha cil ndrica onde o CDR armazenado Dias et al 2006 Os CDR s o classificados segundo a Lista Europeia de Res duos LER de acordo com a Portaria n 209 2004 de 3 de Mar o com o C digo 19 12 10 Res duos do tratamento mec nico de res duos res duos combust veis combust veis derivados de res duos Na Directiva n 2008 98 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Novembro define no seu Artigo 3 res duos quaisquer
93. nstala o de processamento de CDR conforme representadas no anexo Ill na tabela lll 1 Nas figuras 6 3 e 6 4 est o representadas graficamente as quantidades de cada componente sa da de cada processo unit rio 140 000 120 000 100 000 80 000 60 000 Toneladas 40 000 20 000 5 344 Metais 130 517 116 391 7 225 8 132 1 539 Vidro Papel Pl stico R O R I Finos Triagem finos Figura 6 3 Sa da dos materiais relativo ao processo de TM 13 140 000 120 000 100 000 80 000 60 000 xo O c 40 000 20 000 e Analise O 123 992 Metais Vidro Papel Pl stico RO R I Finos Refugo Figura 6 4 Sa da dos materiais relativo ao processo de CDR operacional s ntese do processamento expect vel para o cen rio considerado Na unidade de tratamento mec nico d se a entrada da mistura dos materiais provenientes da lixeira da Moita com os RU da rea de Palmela passando esta mistura inicialmente pelo abre sacos De seguida os res duos 753 334 toneladas d o entrada num crivo Trommel com malha de 90 mm onde realizada uma separa o da componente finos e res duos org nicos 53 a 54 ou seja cerca de 403 368 toneladas e da frac o com dimens es superiores a 90 mm que constitui cerca de 349 966 toneladas A frac o com dimens es superiores a 90 mm encaminhada por um tapete transportadora at ao separador bal stico No sep
94. ntes vertentes e Erradica o completa das lixeiras e Desenvolvimento das novas infraestruturas de tratamento e de destino final e Estrutura o e arranque do sistema integrado de recolha selectiva e Desenvolvimento de estruturas de Valoriza o de materiais e Apoio e realiza o de ac es de sensibiliza o e de educa o ambiental Neste contexto dinamizou se como primeira prioridade o encerramento e a requalifica o ambiental das lixeiras eliminando desde logo impactes negativos para a sa de p blica em 6 geral que permitiu articular esta interven o com a constru o de adequadas infraestruturas de tratamento aterros sanit rios tradicional e ou com sistema de enfardamento criando se assim as solu es de 1 gera o para o correcto destino final dos RSU No Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio e posteriormente revogado pelo Decreto Lei n 183 2009 de 10 de Agosto a defini o de aterro dada como uma instala o de elimina o para deposi o de res duos acima ou abaixo da superf cie natural incluindo e As instala es de elimina o internas considerando se como tal os aterros onde o produtor de res duos efectua a sua pr pria elimina o de res duos no local da produ o e Uma instala o permanente considerando se como tal a que tiver uma dura o superior a um ano usada para armazenagem tempor ria Mas excluindo e As instala es onde s o descarregados
95. o permite F brica ter tr s cais acost veis figura 3 5 dotados de meios aut nomos de carga e descargas simult neas e acesso a um terminal rodovi rio SECIL 2011 Figura 3 5 Vista do cais da F brica Secil Out o Fonte Vistasdoriosado blogspot 2010 Actualmente a Secil tem uma produ o anual superior a 2 000 000 toneladas de v rios tipos de cimento cinzento O processo na F brica do Out o totalmente feito por via seca sendo em 1982 o processo por via h mida abandonado definitivamente Na realidade o processo de via seca aliado possibilidade das linhas de fabrico de cimento poderem queimar carv o fuel leo 19 g s e pet coke oferece uma grande flexibilidade na optimiza o dos consumos energ ticos e na obten o de excelentes ndices de consumo de combust veis por tonelada de cimento produzida SECIL 2013 O processo de fabrico de cimento composto por seis etapas principais que s o a extrac o britagem moagem do cru cozedura moagem de cimento e expedi o como se pode observar na figura 3 6 o diagrama do fabrico de cimento Figura 3 6 Diagrama do processo de fabrico do cimento Fonte SECIL 2013 O processo de fabrico de cimento tem como primeira etapa a explora o das mat rias primas de uma pedreira A mat ria prima constitu da por uma mistura em propor es bem determinadas de calc rio marga e argila qual se adicionam quando necess rios materiais
96. o CDR num per odo de 12 meses deve ser demonstrada por compara o dos valores medidos para cada par metros e os valores limite para as classes definidos no sistema de classifica o A demonstra o deve ser feita durante um per odo em que esteja aplicado um sistema de gest o de qualidade Para a demonstra o da conformidade o tamanho do lote a adoptar corresponde a um d cimo da produ o anual cont nua efectiva ou estimada Se existirem altera es significativas isto significa uma altera o tal que resulta numa altera o do c digo de classe dos par metros do material de entrada de produ o de CDR ou 11 nas condi es de processo de produ o o lote deve ser interrompido e considerada a produ o de um novo lote Para a amostragem e prepara o da amostra laboratorial aplicam se as CEN TS 15442 e CEN TS 15443 Para cada lote deve ser efectuada pelo menos uma medi o para cada par metro para o teor em Hg s o necess rias tr s medi es por lote tendo por base a mesma amostra geral Deve ser recolhida uma amostra laboratorial adicional para verifica o cruzada se necess rio Esta deve ser mantida at que a medi o seja validade Para o PCl e o teor de Cl a compara o com os valores limite feita atrav s da m dia aritm tica de pelo menos as ltimas 10 medi es validadas ou pelo menos 10 medi es validadas por ano escolhidas de modo aleat rio O c digo da classe
97. o amoniacal ap s 30 anos desde o in cio das activades da lixeira sec o S N Os valores de concentra o est o em mg L castanho 1200 mg L e azul escuro 0 05 MO L cccccccsssececeesseecceeseeeceeseeecseececseuseeessageeessegeeeesaneeesseass 37 Figura 3 20 Gr fico da varia o da concentra o de azoto amoniacal mg L com o tempo 38 Figura 4 1 Mapa representativo dos 9 municipios abrangidos pela AMARSUL Fonte AMARSUL 20T ai no ER Ee O ea eae 41 Figura 4 2 Delimita o a azul da localiza o do CIVTRS de Palmela na Carta Militar de Portugal folha 443 do Instituto Geogr fico do Ex rcito modificada cceecccceeeeeeeeeeeeeeaeee 42 Figura 5 1 Sentido da evolu o da lixeira e localiza o do ponto da recolha de amostras de res duos adaptado do Google Maps 2013 eee a nana 49 Figura 5 2 Conjunto de imagens retiradas na SGR no dia 22 de Maio de 2012 51 Figura 5 3 Local da escava o na Lixeira da Moita assinalado a vermelho adaptado Google MADS 20 13 ias ronisiia nada dela do E a ana iai ii aa 51 Figura 5 4 Recolha das amostras na lixeira da Moita dia 28 de Maio de 2012 53 Figura 5 5 Saco de amostra de CDR preparado nos laborat rios da SGR 54 Figura 5 6 Unidade de CDR do CIVTRS de Palmela EGF 2013 ceeeeeeeeeeeneeeeeeeeees 56 Figura 5 7 Diagrama do processo de produ o de CDR e respecti
98. o das escava es e o per odo de funcionamento e da unidade de tratamento mec nico e da linha de processo de CDR Contudo com todas estas limita es considera se que o trabalho realizado permite abrir novas janelas de oportunidade face aos resultados positivos que se obtiveram Contudo para outros estudos de continuidade ser necess rio realizar um maior n mero de amostras procurando obter se uma maior representatividade em termos de quantidade e composi o de res duos depositados em diferentes zonas acompanhadas das respectivas an lises qu micas Assim e para estudos posteriores dentro deste tema associado ao m todo de Landfill mining e valoriza o de res duos provenientes de lixeira como CDR sugerem se as seguintes premissas e Identificar a extens o da poss vel contamina o subjacente a lixeira atrav s de ensaios geosismicos e de resistividade el ctrica e Recolher e trabalhar um maior numero de amostras que sejam representativas de uma maior rea de interven o permitindo zonar no tempo a rea da lixeira e Recolher amostras em diferentes profundidades para estudar com maior rigor a viabilidade de processamento destes res duos em CDR bem como as suas caracter sticas de biodegradabilidade e O estudo das percentagens de mistura de CDR de RU com o CDR proveniente de res duos depositados na lixeira da Moita de forma a obter a melhor classifica o do CDR de acordo com a norma NP 4486 de 2008 e O estu
99. o do presente trabalho foi escolhida como caso de estudo a Lixeira da Moita devido a particularidades relevantes tais como e A AMARSUL no mbito de uma parceria protocolada com a SECIL ter iniciado em 2011 a produ o de combust veis derivados de res duos CDR e A lixeira ser parte integrante do CIVTRS de Palmela pertencente a terrenos da AMARSUL e Anecessidade de um novo espaco para aterro sanitario e A exist ncia de informa o sobre a caracteriza o f sica da massa de res duos depositada e e exist ncia de informa o sobre caracteriza o do n vel de contamina o dos n veis de gua subterr nea Tendo em conia os pontos anteriormente referidos procederam se aos trabalhos de investiga o entre o m s de Maio e o m s de Agosto de 2012 com os apoios log sticos e II financeiros das empresas AMARSUL SECIL SGR e TRANSUCTAS no que concerne a disponibilidade de equipamentos para escava o processamento de amostras an lise das amostras de CDR e terras e disponibilidade para acompanhamento de todo o processo em campo tornando o presente trabalho exequ vel Atrav s da an lise dos resultados obtidos poss vel concluir que o CDR proveniente da escava o da lixeira pode ser viabilizado como combust vel alternativo e substituto ao carv o em condi es associadas ind stria cimenteira e os finos existentes utilizados como terras de cobertura em aterros sanit rios Na an lise e
100. olos e monitoriza o dos locais de deposi o ap s o encerramento das respectivas instala es Para os efeitos do disposto no Decreto Lei n 178 2006 entende se por res duo qualquer subst ncia ou objecto de que o detentor se desfaz ou tem inten o ou a obriga o de se desfazer nomeadamente os identificados na Lista Europeia de Res duos LER ou ainda e Res duos de produ o ou de consumo n o especificados nos termos das subal neas seguintes e Produtos que n o obede am s normas aplic veis e Produtos fora da validade e Mat rias acidentalmente derramadas perdidas ou que sofreram qualquer outro acidente incluindo mat rias ou equipamentos contaminados na sequencia do incidente em causa e Mat rias contaminadas ou sujas na sequ ncia de actividades deliberadas tais como entre outros res duos de opera es de limpeza materiais de embalagem ou recipientes e Elementos inutiliz veis tais como baterias ou catalisadores esgotados e Substancias que se tornaram impr prias para utiliza o tais como cidos contaminados solventes contaminados ou sais de t mpora esgotados e Res duos de processos industriais tais como esc rias ou res duos de destila o e Res duos de processos antipolui o tais como lamas de lavagem de g s poeiras de filtros de ar ou filtros usados e Res duos de maquinagem ou acabamento tais como aparas de torneamento e fresagem e Res duos de extrac o e prepar
101. om emana o de cheiros desagrad veis e de fumos nocivos t xicos e perigosos cujos efeitos na regi o envolvente eram evidentes fruto da descarga de res duos de forma incontrolada e desordenada quer por parte dos munic pios quer por parte dos particulares com f cil acesso as lixeiras A ocorr ncia sem qualquer tipo de controlo de guas lixiviantes e do biog s produzidos era outro aspecto ambientalmente incorrecto e gravoso para al m de que a maioria das lixeiras n o se encontrava vedada com todos os inconvenientes que esta situa o acarreta Tornou se assim priorit rio a requalifica o ambiental destes locais atrav s de um adequado encerramento e integra o paisag stica por forma a vocacionar estes terrenos para outro tipo de utiliza o nomeadamente como zonas verdes sociais ou de lazer ou outras Apesar de todas as interven es efectuadas para no encerramento requalifica o e monitoriza o as lixeiras ainda constituem um sub problema na medida em que n o contemplando sistemas de impermeabiliza o e drenagens de fundo podem ainda constituir se como uma fonte de polui o com consequ ncias ainda assim negativas para o meio ambiente em geral pois nesta linha de abordagem do sub problema associado s lixeiras que se desenvolve o presente trabalho pois a oportunidade de se intervir na lixeira da Moita permite avaliar o potencial da minera o dos res duos depositados e ao mesmo tempo av
102. os Material combust vel Metais Outros Pedras e inertes Restos Figura 3 14 Valores m dios globais da composi o f sica do total de res duos caracterizados Como se pode observar as componentes mais representativas s o os finos com um valor m dio de 56 seguindo se o material combust vel isto papel cart o embalagens de pl stico r gidas ECAL filmes pl sticos madeiras e t xteis com uma percentagem m dia de 22 as pedras e os inertes representam 11 do total de res duos 28 Papel e cartao ECAL Embalagens de plastico rigidas Filme plastico Outros plasticos T xteis Madeira Figura 3 15 Distribui o dos v rios componentes da frac o combust vel de res duos depositados na lixeira da Moita Na frac o combust vel o filme pl stico a componente mais representativa com 40 de seguida os t xteis com 13 o papel e cart o embalagens de pl stico r gidas e outros pl sticos com iguais percentagens Neste estudo estimou se que a rea da lixeira da Moita aproximada de 12 8 hectares tendo uma altura m dia de 7 metros de res duos e um volume de 897 768 m de res duos a que dever o corresponder aproximadamente 673 233 toneladas de res duos Estes res duos de acordo com as campanhas de caracteriza o realizadas ter o a composi o f sica que se indica na tabela 3 3 expressa em peso total de res duos depositados Tabela 3 3 Compos
103. os a caracteriza o do sistema aquifero da rea composta por um aqu fero livre e um aqu fero inferior semi confinado confinado determinar o grau de contamina o dos dois aqu feros e a avalia o de poss veis metodologias de remedia o das aguas subterr neas Para esta disserta o apenas foram focados os dois primeiros objectivos de forma a mostrar a pluma de contamina o provocada pela rea da lixeira da Moita Foram instalados 9 furos de monitoriza o nas imedia es da lixeira para ser determinado as propriedades hidr ulicas dos aqu feros e avaliar a qualidade das guas Para ter sido poss vel avaliar o aquifero inferior foram instalados tr s furos de monitoriza o profundos P8 com 40m P9 com 64m e P11 com 42m todos os outros foram instalados para avaliar o aquifero superior e compreendem profundidades entre os 16 e 22 metros Atrav s dos ensaios de bombagem nos furos de monitoriza o profundos verificou se que nos furos de monitoriza o superficiais n o ocorreu altera o do n vel fre tico o que indica que n o existe comunica o directa entre os aqu feros superior livre e semi confinado confinado 38 A partir dos ensaios de bombagem de curta dura o que determinam a condutividade hidr ulica das forma es presentes em todos os furos de monitoriza o superficiais instalados no CIVTRS de Palmela concluiu se que as forma es geol gicas apresentam uma permeabilidade m dia Foram
104. os na lixeira Este elemento muito sol vel em gua e podem percorrer grandes dist ncias Todos os compostos sol veis de b rio s o venenosos quando ingeridos O sel nio presente em excesso em 4 amostras um elemento t xico acima de concentra es de 0 01mg L e a sua presen a provoca o aumento da incid ncia de c ries dent rias De forma a avaliar a evolu o da qualidade das guas subterr neas ao longo dos anos foi feita uma compara o entre as determina es anal ticas efectuadas em 2003 e em 2006 2007 No Anexo est o as tabelas I 1 e 2 com os resultados anal ticos obtidos e respectivas compara es tendo em considera o a Legisla o Holandesa e o Anexo do Decreto Lei n 236 98 Os resultados referentes a 2003 baseiam se em an lises efectuadas em estudos anteriores pela CIGA Os resultados apresentados para os furos de monitoriza o P3 P5 e P6 em 2006 2007 foram fornecidos pela AMARSUL e s o referentes campanha de amostragem anual de Dezembro de 2006 Para os po os P2 e P3 s o apresentados os resultados referentes campanha de amostragem efectuada em Junho de 2007 Nas tabelas 1 3 e 1 4 apresentadas no Anexo poss vel verificar que e No furo P3 ocorre um aumento na concentra o de c lcio e CQO e uma diminui o dos cloretos ferro magn sio nitratos e nitritos 31 e No furo de monitoriza o P5 ha um aumento na condutividade el ctrica e nas concentra es de ars nio
105. os os intervention values valor acima do qual se considera que se est na presen a de contamina o grave e os target values indica um n vel em que se considera que existe uma qualidade sustentada de solos e guas subterr neas 30 No Anexo I tabelas 1 1 e 1 2 est o os resultados anal ticos das amostras de gua subterr nea e a compara o com a Legisla o Holandesa e o Decreto Lei n 236 98 Tendo em conta os resultados os valores de b rio e TPH est o acima do intervention value de acordo com a Legisla o Holandesa Segundo a an lise dos resultados pela Legisla o Portuguesa os elementos b rio ferro e sel nio excedem os VMA E os elementos azoto amoniacal Azoto kjeldahl ars nio CBO car ncia bioqu mica de oxig nio cloretos condutividade fen is ferro nitratos e sulfatos excedem os VMR Existem ainda valores de pH elevados nos furos P8 e P9 este facto poder ser devido presen a de cimento utilizado no isolamento entre o aquifero superficial e o aquifero mais profundo A presen a de ferro acima dos limites de refer ncia generalizados em quase todas as amostras indica que este elemento est naturalmente presente nas guas da regi o n o sendo um par metro que ponha em risco a sa de publica mas antes um elemento indesej vel A exist ncia de b rio poder estar associado utiliza o de lamas de circula o para a execu o dos furos ou ser proveniente dos res duos contid
106. para a auto sufici ncia energ tica do pa s O aproveitamento de rejeitados e refugos de unidades de triagem de tratamento mec nico TM e de tratamento mec nico e biol gico TMB de res duos urbanos RU com eventual mistura com frac es n o recicl veis de res duos n o perigosos de origem n o urbana permite 16 a obten o de CDR com caracter sticas homog neas e significativo poder calorifico e conte do biog nico constituindo um contributo imporiante para a gest o sustentada de res duos e recursos designadamente atrav s do desvio de res duos de aterro e da utiliza o enquanto combust vel alternativo Assim a produ o e a utiliza o de CDR constituem opera es de gest o de res duos t m na ltima d cada vindo a ser encaradas com crescente interesse por sectores industriais ex cimento pasta de papel cer mico de produ o de energia e de gest o de res duos O Governo aprovou em 2007 a Portaria n 187 2007 de 12 de Fevereiro o PERSU Il instrumento que consiste numa revis o do PERSU constituindo o novo referencial para os agentes do sector para o horizonte de 2007 2016 De forma a se garantir a sustentabilidade da aposta nos modelos de gest o de RSU baseados no tratamento mec nico e ou biol gico o PERSU Il identifica a necessidade de se fomentar o escoamento dos CDR com valor econ mico positivo atrav s da elimina o de constrangimentos e potencia o de benef cios ao n
107. para o teor de Hg estabelecido utilizando a mediana e o percentil 80 baseados pelo menos nas ltimas 10 medi es validadas ou pelo menos 10 medi es validadas por ano escolhidas de modo aleat rio Tendo em conta a CEN TS 15359 2006 as propriedades de especifica o obrigat ria s o o c digo da classe a forma das part culas o conte do em cinzas o teor em humidade o poder calor fico e as propriedades qu micas As propriedades de especifica o volunt ria s o o conte do em biomassa a composi o f sica e ainda outras propriedades f sicas e qu micas cuja especifica o n o seja obrigat ria Quanto sua forma o CDR pode ser classificado de tr s formas distintas O fluff material solto de baixa densidade que tem a caracter stica de ser transportado pelo ar Os pellets s o produzidos por aglomera o de material solto em cubo disco ou cilindro cujo di metro geralmente inferior a 25 mm E os briquettes bloco ou cilindro produzido por aglomera o de material solto cujo di metro geralmente superior a 25 mm Nas figuras 3 1 3 2 e 3 3 est o exemplos das tr s formas de CDR produzidas Figura 3 1 Exemplo de CDR em forma de fluff Fonte Itrimpianti 2013 12 Figura 3 2 Exemplo de CDR em pellets Fonte EGSRA 2013 Figura 3 3 Exemplo de CDR em forma de briquete Fonte RICTEC 2013 Segundo Dias et al 2006 o processo de produ o de CDR consiste numa sequ ncia de processo
108. presa Geral do Fomento XIII ETAL Esta o de tratamento de afluentes lixiviados FCT Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Fe Ferro Fe 05 Tri xido de Ferro GEE Gases com efeito de estufa H Hidrog nio h hora ha hectares Hg Merc rio K Pot ssio K O xido de Pot ssio kg kilograma litro LER Lista Europeia de Res duos LQ Limite de quantifica o m Metros c bicos MAOTDR Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional MEI Minist rio da Economia e da Inova o Mg Magn sio mg miligrama MgO xido de Magn sio MJ megajoule mm mil metro Mn Mangan s Mo Molibd nio N Azoto XIV Na S dio Na O xido de S dio ND N o detectado NH Azoto amoniacal Ni N quel NP Norma Portuguesa P F sforo P O Pentoxido de F sforo Pb Chumbo PCI Poder Calor fico Inferior PCS Poder Calor fico Superior PERSU Plano Estrat gico de Res duos S lidos Urbanos ppm partes por milhar r p m rota es por minuto Rb Rub dio RCB Res duos de Constru o e Demoli o RH Res duos Hospitalares RI Res duos Industriais RIB Res duos Industriais Banais RSU Res duos S lidos Urbanos RU Res duos Urbanos S Enxofre Sb Antimonio Sc Esc ndio Se Sel nio SGR
109. prev mecanismos de agiliza o dos procedimentos de licenciamento da produ o e utiliza o de CDR designadamente e Armazenagem triagem e tratamento mec nico de res duos n o perigosos e Co incineragao de res duos combust veis n o perigosos resultantes do tratamento mec nico de res duos 17 O Decreto Lei n 85 2005 de 28 de Abril estabelece o regime a que fica sujeita a incinera o e co incinera o de res duos preconiza designadamente requisitos de explora o e de controlo e monitoriza o de emiss es para a atmosfera Estas disposi es aplicam se incinera o dedicada de CDR em instala es destinadas a res duos urbanos e outras bem como co incinera o independentemente de o CDR constituir o nico ou um combust vel alternativo e de a sua utiliza o se efectuar em centrais de valoriza o de biomassa At ao momento n o foi elaborado nenhum parecer t cnico que fa a o enquadramento legislativo da utiliza o de CDR proveniente de res duos de lixeira pelo que se apresenta uma pequena abordagem ao enquadramento legislativo do CDR Na cadeia de valor para a gest o de res duos a valoriza o energ tica aparece hierarquicamente depois da valoriza o multimaterial e org nica Neste enquadramento a valoriza o energ tica no processo de gest o de res duos incide fundamentalmente sobre os refugos e rejeitados de processos de tratamento mec nico a montante do tratamento biol
110. realizadas campanhas de amostragem de guas subterr neas a todos os novos furos de monitoriza o e a v rios po os localizados a jusante da lixeira de forma a avaliar a qualidade da gua subterr nea Os resultados anal ticos mostraram que existem v rios par metros que excedem os valores de refer ncia nomeadamente b rio sel nio ferro e os azotos O ars nio excede o VMR em v rios furos de monitoriza o Esta altera o da qualidade das guas subterr neas poder estar relacionada com o tipo de res duos que est o depositados na lixeira Atrav s da compara o dos resultados das determina es anal ticas realizadas em 2003 e 2006 2007 para os furos de monitoriza o P3 P5 e P6 e os po os 2 e 3 verificou se que mant m se a degrada o da qualidade das guas subterr neas tendo ocorrido um agravamento da degrada o no que respeita ao po o 3 A an lise da gua retirada dos furos de monitoriza o profundos revelou valores de azoto amoniacal e azoto kjeldahl elevados para o furo P8 e valores de azoto amoniacal alto para o furo P9 o que indica que poder estar a ocorrer passagem de contamina o do aquifero superior livre para o aqu fero inferior Este facto foi simulado pelo modelo num rico de transporte e de fluxo O facto deste aqu fero ser utilizado por parte da popula o nas imedia es do CIVTRS para rega das suas produ es hort colas tal poder levantar problemas de sa de p blica A an l
111. rtadora dos finos Tela transportadora dos pesados rolantes Tela transportadora dos planos para a unidade de CDR Pr Triturador Tela transportadora do triturador para o SE No caso deste novo cen rio o facto de um dos prossupostos ser a mistura entrada nas unidades de TM e CDR de 50 de RU e 50 de res duo da lixeira foi necess rio proceder obten o da composi o f sica dos RU da rea de actua o da AMARSUL estando na tabela 5 4 OS componentes e respectivas percentagens Profico 2005 58 Tabela 5 4 Composicao fisica dos RU da AMARSUL Profico 2005 Pam ar O m e Pressupostos de opera o Por forma a serem estimados os custos do processamento dos res duos da lixeira foram considerados pressupostos de opera o descritos na tabela 5 5 Tabela 5 5 Pressupostos de opera o Martinho et al 2008 Transporte Tempo de opera o Est previsto neste cen rio o transporte de res duos da lixeira at unidade de CDR considerando a dist ncia de aproximadamente 1 5 km entre os dois locais O n mero de oper rios necess rios foram assumidos tendo em conta as diferentes fun es no cen rio como poss vel verificar na tabela 5 6 Tabela 5 6 N mero de oper rios Martinho et al 2008 N mero de oper rios Fun es Respons vel pelo controlo dos equipamentos de separa o finos e res duos na lixeira Respons vel pelo transporte de res duos da lixeira
112. rtugal folha 443 a escala 1 25 000 do Instituto Geogr fico do Ex rcito Na figura 4 2 est delimitado a azul a localiza o da CIVTRS de Palmela CARTA MILITAR DE PORTUGAL SERVI O CARTOGRAFICO DO EX RCITO M 443 L wae bP rer ast va A SN A r Sa sto ae a LY oa me ted ee he hp Loewe Shits re yo bat HILO i Figura 4 2 Delimita o a azul da localiza o do CIVTRS de Palmela na Carta Militar de Portugal folha 443 do Instituto Geogr fico do Ex rcito modificada Na tabela 4 1 est o apresentados os valores das an lises realizadas em 2006 2007 na lixeira da Moita nos piez metros a montante e a jusante da lixeira e o valor m ximo recomendado e valor m ximo admiss vel segundo o Decreto lei n 236 98 Tabela 4 1 Resultado das an lises efectuadas s guas subterr neas em 2006 2007 para a AMARSUL F Piez metro Piez metro Condutividade uS cm 8490 1000 pe 42 mem cu 05 comomp ao ane os ommo oos cos os Neem os cu o o somom come com o raora amoniaca mat 005 eo os Rome o o oo wese am vm eai RC ooo oxig nio CBO mg L ama e e TT EET mg L E O a E memso o s osom e as o sem 7 8 0 o swsw s e j Tendo em conta os valores de CBOs e CQO da tabela 4 16 podemos verificar que no piez metro a montante na zona mais recente da lixeira o valor da
113. s com as an lises ao CDR dos res duos urbanos RU da rea de Palmela com o objectivo de verificar se a disparidade entre estes dois tipos de res duos verificando se que h pouca diverg ncia entre ambos O valor do Poder Calor fico Inferior PCI das amostras de CDR da lixeira da Moita foi comparado com os valores dos PCI dos combust veis f sseis mais utilizados carv o fuel leo e gas leo legislados pelo Decreto Lei n 199 2007 de 18 de Maio Conclui se que o CDR tem PCI suficiente para ser substituto do carv o nos fornos das cimenteiras No entanto para potenciar e aumentar o valor de PCI do CDR a obter se na instala o de CDR que se encontra ap s a unidade de TM prop s se um cen rio de mistura de 50 de CDR proveniente dos res duos retirados da lixeira com 50 de RU da rea de Palmela Para se evitarem complica es nas opera es unit rias da linha de processo da TM e posteriormente na do CDR a mistura a realizar ser descarregada na entrada da unidade de tratamento mec nico TM do CIVTRS de Palmela Conclui se tamb m que da remo o dos res duos da lixeira da Moita torna se poss vel a valoriza o do vidro junto da Sociedade Ponto Verde ou no mercado aberto bem como de metais e ferrosos e com base numa mistura de res duos com o papel e embalagens retiradas da lixeira potenciar o CDR na respectiva linha de processamento da AMARSUL No total s o retiradas 6 156 toneladas de vidro para valoriz
114. s e fo ee A E RS O TEA A OD Ee a CE CE 8d Ld we JOUSOWP O0 D y si0ua4010 310 i SOUIZUBQOIO IIG OUBZUBQOJO I0UOIN 0U9 N 90J0 919 Z S19 OJIUIA Sp 033109 ewos Vd3 9 HWd 97 anjea enjea jobie SOMOWeIeY UO U9AISU es puejoH oedejsibe7 2002 9002 Tabela 3 Compara o entre os resultados anal ticos obtidos em 2003 e 2006 2007 Legisla o Holandesa Nr 98 anjea UONUSAIS UI SIOUSJOIO ON SIOUBJOIOJOIG SOUSZUSQOIO ON SOUSZUSqQOIO IG 2WOS NOMA OL HVd jouaynewig p Z SOU9IIX SOJSIUEBILA 99 Tabela 4 Compara o entre os resultados anal ticos obtidos em 2003 e 2006 2007 Decreto Lei n 236 98 100 21 gt 21 gt Z0000 0 7 6 SIOUAJOIOFON L SEE N 4 al AY vwa amwa 0500 E ET CC a sie 101 102 Anexo Il Relat rio de Ensaios as amostras de CDR e Terras da Lixeira da Moita AMARSUL 103 l L Q LC Laborat rio de Qualidade do S IL sit Cantibuinte PT 00 243 800 P Relatorio de Ensaio 2 VIA Solicitado por Relat rio n 1066 2012 Centro T cnico Corporativo Data de emiss o 25 03 2013 Secil S A Out o Identifica o da amostra Amostra n 24 627 Data de recep o 07 08 2012 Data de amostragem 03 08 2012 Data de in cio dos ensaios 08 08 2012 Designa o da amostra CDR Data de fim dos ensaios 03 10 2012 Proveni ncia Amarsul Res
115. s unit rios organizados que tem como objectivo a separa o dos v rios componentes de uma mistura heterog nea que s o os RU de maneira a obter CDR com as caracter sticas desejadas atrav s de diferentes tecnologias Os par metros diferem de produtor para produtor consequ ncia das diferentes estrat gias no que concerne produ o do CDR Assim dependendo do grau de qualidade a atingir podem ser aplicadas diferentes sequ ncias de opera es unit rias Os principais processos utilizados nas instala es de CDR visam e Aseparacao mec nica e selec o de fluxos e Redu o de tamanho das part culas e Secagem homogeneiza o e densifica o e Embalamento e armazenamento No esquema que se segue est a descri o da instala o para produ o de CDR a partir de RU fornecido pela AMARSUL figura 3 4 13 100 Refinador 20 mm 10 a 12 tomh Figura 3 4 Diagrama da instala o para a produ o de CDR a partir de RU adaptado da AMARSUL Na primeira fase temos o RU processado isto RU que passou por opera es que visam a separa o das v rias frac es que o constituem com vista elimina o das frac es contaminantes do produto final o CDR De seguida passasse para um pr britador que visa a redu o da granulometria do produto com o intuito de por um lado aumentar o seu grau de homogeneiza o e por outro lado de facilitar as fases de separa o seguintes
116. simula o foram ent o comparados com os valores de concentra o do azoto amoniacal medidos nas ltimas campanhas de amostragem Agosto de 2007 Na tabela 3 4 est o representados os valores medidos nesta ltima campanha e os valores de concentra o calculados pelo modelo num rico O principal par metro modificado durante a calibra o do modelo de transporte foi a concentra o do azoto amoniacal nas diferentes fontes que o par metro que mais influencia as concentra es nas guas subterr neas A condi o de contorno utilizada no modelo de transporte foi a recarga de concentra o com valores que variam de 5 000 a 12 000 mg L Devido s incertezas deste par metro o processo de calibra o baseou se na simula o de v rias composi es de valores at que a melhor compara o entre os valores medidos no campo e calculados pelo modelo foi atingida 33 Apesar das incertezas inerentes fonte de contamina o e o seu hist rico a maioria dos valores encontram se pr ximos permitindo o c lculo de medidas de remedia o para a pluma de azoto amoniacal Tabela 3 4 Compara o dos valores de concentra o medidos nas campanhas de amostragem de Agosto de 2007 e os valores calculados pelo modelo num rico Valor de concentra o Valor de concentra o calculado pelo monitoriza o medido de NH4 mg L modelo num rico de NH4 mg L De Lose o o ii DR om o Os resultados preliminares do mo
117. sse demonstrado no apoio a este trabalho com a ced ncia de m quinas e instala es para a recolha e processamento de amostras Agrade o SGR ambiente pela disponibilidade dos seus laborat rios para a prepara o das amostras recolhidas na lixeira da Moita Agrade o SECIL em especial ao Dr Jo o Abelho pelo interesse demonstrado em participar neste projecto desde o in cio e principalmente pelo apoio dado na execu o das an lises s amostras recolhidas Agrade o por ltimo mas com muito apre o a todos os meus entes queridos Aos meus Pais agrade o a educa o que me deram por terem apostado na minha forma o acad mica com muito esfor o e sacrif cio assim como pelo amor e carinho que sempre demonstraram e tanta for a me deu para a realiza o dos meus sonhos Aos meus av s tios e irm os agrade o pelo apoio e for a que me deram cada um sua maneira Aos meus queridos amigos agrade o por estarem sempre la quando necess rio por acompanharem esta batalha de perto nos seus altos e baixos sem mencionar nomes um muito obrigado A todos e a alguns que possa ter falhado um muito obrigado RESUMO A presente disserta o o resultado de um processo de investiga o em parceria com a AMARSUL e a SECIL que consistiu em caracterizar a situa o de refer ncia da antiga lixeira selada da Moita retirar separar e analisar os res duos que ali foram depositados sem medidas de controlo durante um
118. tadores de processo por forma a obter o produto cl nquer com a qualidade pretendida SECIL 2011 Na moagem s o por norma utilizados moinhos tubulares de duas camaras com corpos moentes bolas met licas de diversos di metros ou moinhos verticais de m s Em qualquer dos casos necess rio secar as mat rias primas para economizar no processo aproveita se com frequ ncia o calor contido nos gases de escape dos fornos que simultaneamente fazem o transporte do cru do moinho ao silo de armazenagem SECIL 2011 Figura 3 9 Aspecto exterior de um moinho de cru vertical Fonte SECIL 2011 Depois da moagem a cru vem a opera o de cozedura a quarta etapa atrav s da qual surge por reac es qu micas complexas um produto granulado denominado de cl nquer O cl nquer a rocha artificial resultante da cozedura das mat rias primas e que constitui o principal componente do cimento O cru cozido em fornos como o da figura 3 10 de tipo e dimens es que variam com a tecnologia de cada fabricante S o constitu dos por um tubo rotativo montado segundo uma inclina o que pode ir de 2 5 a 5 e com uma velocidade de rota o entre os 1 5 e 2 5 r p m atingindo comprimentos de 85m No seu interior s o revestidos por um material refract rio que confere uma protec o ao forno e reduz perdas t rmicas Para que se d o processo de cozedura ou clinqueriza o necess rio atingir uma temperatura de cerca
119. teeseatnsstacaeaandada tatoos E ose taeceasesntase2zaseasaesce sages 1 1 1 Abordagem Tem tica cccccccssssececcceeseeceecceeeeeeeessuaueeeeessaaaeceeessaaseceeseaageeeeseaas 1 1 2 ODJEC VOS eee nA Ei ee ae E PR ERR Eaa 1 1 3 Estrutura da GISSCrtaGaO ccccccscccccccessseceecceeeeeceeseaeeeeeessaaeeceeseueaeeeeesssaeeeeessaaaes 2 Delini o do ONO DIS G sssrini iiie ENERE e N aE EE ERS 5 2 1 Problema LIX Cll lS rhea stat rifa lena tesnanveticetendssrnlavesiaeiuasianinsotieetmaaindevedeniae 5 2 2 Sub problema minera o de liXGirAS cccccseeeecceeceeeeeeeeecaeeeeeeeseeeeeeeeesseeeeeeessaaees 7 FRE VISA Ca ICAU aqua E e EEE E E 9 3 1 Defini o de Res duos cccccccccsssseecceeceeeeceeecseeseceeesaeaeeeeeesseaueceesssaaeeeessseageeeeessaaees 9 S2 Enquadam nto do ODR gaiola rent Menton tee A 10 3 3 Tecnologias para a Valoriza o de CDR cccccecccccccceseeeceeecaeeeeeeeesaeeeeeeeeeaeeeeeeenas 18 iC Pa em JEMpIeSa Ge eee eee 19 3 4 Enquadramento T cnico Landfill MINING cccccccccccccecseeeeeeeecaeneeceeseaaeeeeeeesaaeeeeeeeeas 26 3 5 Revis o de trabalhos CESENVOIVIGOS ccccccccceseeeeeeeeeeeeeaeeseeeeeeeeeesaaaseeeeeeseesaaas 28 3 5 1 Estudo do potencial de minera o da lixeira da Moita An lise T cnica e Econ mica Relat rio T cnico ccccccccessseceeeceeeseceeecaesseceeeeeeeeeeeeesaeaseeeessaaaeeeeetseeees 28 3 5 2 Avalia o das op
120. to das lixeiras a cria o de sistemas multimunicipais e intermunicipais de gest o de RSU sistemas plurimunicipais a constru o de infra estruturas de valoriza o e elimina o e a cria o de sistemas de recolha selectiva multimaterial O PERSU ainda forneceu linhas de orienta o geral para a cria o dos fluxos especiais de gest o abrindo caminho cria o de legisla o espec fica e constitui o e licenciamento das respectivas entidades gestoras MAOTDR 2007 Dez anos mais tarde foi elaborado o PERSU Il que consiste em um novo referencial para os agentes do sector para o horizonte 2007 2016 Verificou se que em 10 anos 1995 a 2005 o destino final dos RSU deixou de ser maioritariamente a deposi o em lixeiras 3 em 1995 para passar a ser a deposi o em aterro 63 em 2005 Destacando se deste modo um aspecto muito importante da implementa o do PERSU I que foi a erradica o das lixeiras PERSU II 2007 Na figura 2 2 apresenta se a evolu o do n mero de lixeiras em Portugal Continental desde 1996 at sua 50 E erradica o em 2002 Pet hd la Le D O D l Figura 2 2 Evolu o do n mero de lixeiras entre 1996 e 2003 MAOTDR 2007 De acordo com a pol tica ent o definida a estrat gia de interven o em Portugal teve como metas de curto prazo para o ano 2000 02 que entretanto foram sendo concretizadas teve como prioridade a concretiza o das segui
121. ue a declara o ambiental para 2012 ainda n o foi disponibilizada Segundo Heyer do Techinical Commite Landfill Technology a t cnica de andfill mining baseia se na escava o dos res duos s lidos urbanos que foram depositados em lixeiras sem qualquer tratamento ou triagem pr via A t cnica de landfill mining tem como principal finalidade a recupera o de volume de aterro da frac o de CDR combust vel derivado de res duo de materiais reciclados e do solo A tecnica landfill mining est associada recupera o de terrenos onde se desenvolveram lixeiras sendo este um processo de escava o do terreno utilizando a t cnica convencional de minera o para recupera o de v rios materiais como metais vidros pl stico solo e dos pr prios recursos da terra van der Zee et al 2004 A minera o de antigas lixeiras pode ser ainda usada com o intuito de remedia o das zonas terrenos que t m problemas ambientais significativos tal como a polui o dos len is fre ticos Pode ser tamb m uma mais valia em lixeiras antigas em condi es de biodegradabilidade baixa que n o tenham problemas ambientais e de sa de p blicas mas que permitam melhorar os seus padr es ambientais O processo de landfill mining realizado em v rias fases e Escava o da massa de res duos de forma faseada e controlada e Crivagem e separa o dos materiais recicl veis materiais combust veis e outros res duos deposit
122. ultado s do s ensaio s Par metro Resultado Unidades M todo Ensaios qu micos Humidade total 7 1 CEN TS 15414 2 2010 Mat ria vol til 53 1 IT L 04 70 04 vs 03 Teor em cinza 45 4 IT L 04 69 04 vs 03 Cc 46 8 EN 15407 2011 H 7 51 EN 15407 2011 N lt 1 21 LQ EN 15407 2011 S 0 12 EN 15408 2011 Poder calor fico superior 13810 Jig EN 15400 2011 Poder calor fico inferior 12260 Jig EN 15400 2011 An lise por fluoresc ncia de raio x Ci 0 95 IT L 04 74 03 vs 01 Si 2 11 IT L 04 74 03 vs 01 Al 2 40 IT L 04 74 03 vs 01 Fe 1 11 IT L 04 74 03 vs 01 Ca 1 20 IT L 04 74 03 vs 01 Mg 0 07 IT L 04 74 03 vs 01 Na 0 06 IT L 04 74 03 vs 01 K 0 18 IT L 04 74 03 vs 01 p 0 12 IT L 04 74 03 vs 01 TE 0 64 IT L 04 74 03 vs 01 Mn ND IT L 04 74 03 vs 01 S 0 13 IT L 04 74 03 vs 01 Sc 2 3 ppm IT L 04 74 03 vs 01 4 3 ppm IT L 04 74 03 vs 01 Cr 314 0 ppm IT L 04 74 03 vs 01 Co 7 2 ppm IT L 04 74 03 vs 01 Ni 121 3 ppm IT L 04 74 03 vs 01 Cu 107 1 ppm IT L 04 74 03 vs 01 4 305 2 ppm IT L 04 74 03 vs 01 As ND ppm IT L 04 74 03 vs 01 Se 1 4 ppm IT L 04 74 03 vs 01 Br 4 8 ppm IT L 04 74 03 vs 01 IT L Instru o t cnica LQ Limite de quantifica o ND N o detectado acredita o s Base seca Ensaio n o acreditado L0556 Este relat rio s pode ser reproduzido na integr
123. vas opera es unit rias 57 Figura 6 1 Representa o gr fica dos PCI de combust veis f sseis e das amostras da AMARS UC Ani a a a A E te 69 Figura 6 2 Quantidade total de res duos entrada da unidade de TM do CIVTRS de Palmela E E E E E chien ORNE E BSS 73 Figura 6 3 Sa da dos materiais relativo ao processo de TM eee 73 Figura 6 4 Sa da dos materiais relativo ao processo de CDR 74 Figura 7 1 Imagem retirada a um jornal removido da Lixeira da Moita datado de 1981 80 Figura 7 2 Imagem retirada s embalagens de vidro ainda intactas na Lixeira da Moita 80 Figura Il 1 Relat rio de Ensaios s amostras de CDR proveniente da Lixeira da Moita 104 Figura II 2 Relat rio de Ensaios s amostras de terras proveniente da Lixeira da Moita 106 INDICE DE TABELAS Tabela 3 1 Sistema de classifica o para os combust veis derivados de res duos 11 Tabela 3 2 Eixos estrat gicos de interven o e correspondentes medidas de actua o para a valoriza o do CDR adaptado do Despacho n 21295 2009 neem 16 Tabela 3 3 Composi o total dos res duos da Lixeira si reeesereeerenena 29 Tabela 3 4 Compara o dos valores de concentra o medidos nas campanhas de amostragem de Agosto de 2007 e os valores calculados pelo modelo num rico 34 Tabela 4 1 Resultado das an lises efectuadas s
124. viabilidade da utiliza o dos res duos 18 provenientes do Landfill mining a realizar na lixeira da Moita situada na proximidade daquela unidade Sendo o material retirado da lixeira objecto de prepara o para utiliza o como CDR naquela unidade cimenteira e dispondo este material de caracter sticas espec ficas torna se importante e fundamental analisar seu potencial energ tico de forma isolada ou em conjunto com outros refugos ou rejeitados resultantes de linhas de processo de tratamento de res duos Em seguida descreve se de forma sucinta o processo produtivo da empresa SECIL onde se pode viabilizar a valoriza o energ tica do material retirado da lixeira da Moita 3 3 1 Empresa SECIL Em 1904 a Funda o da Companhia de Cimentos de Portugal instalou os dois primeiros fornos verticais na f brica do Out o em Setubal para uma produ o de 10 000 t ano A marca SECIL Sociedade de Empreendimentos Comerciais e Industriais Lda foi criada em 1925 tornou se a maior f brica de cimento em Portugal entre 1930 a 1972 com a constru o de 7 fornos por via h mida processo de fabrico da poca com uma capacidade de produ o de 1 000 000 de toneladas de cl nquer SECIL 2013 A Fabrica Secil Out o est situada na localidade do Out o freguesia de Anunciada concelho de Set bal distrito de Set bal estando inserida no Parque Natural da Arr bida junto ao Rio Sado O facto de estar localizado ao lado do Rio Sad
125. vre camada 1 no aquifero semi confinado confinado camada 4 e no aquifero em corte lateral no sentido Sul Norte Foi considerado um valor conservativo para a dispers o num rico do modelo a distribui o espacial para valores mais baixos pode apresentar se amplificada As simula es preliminares indicam que ap s 30 anos os lixiviados atingiram as guas subterr neas superficiais aqu fero livre assim como os n veis mais profundos do aquifero A camada de argila que separa os dois primeiros aqu feros aquifero livre e o primeiro aquifero semi confinado confinado protegeu por um certo per odo de tempo o aqu fero profundo no entanto n o existe camada geologia que funcione completamente como barreira por tempo indeterminado Atrav s da an lise do modelo de transporte poss vel observar a pluma de azoto amoniacal atingiu o seu m ximo estando actualmente estabilizada No decorrer do tempo poss vel que ocorram algumas varia es na sua concentra o reflectindo as diferen as nos focos de contamina o dentro da lixeira No gr fico representado na figura 3 20 poss vel observar a varia o de azoto amoniacal ao longo do tempo notando se que a partir de aproximadamente 10 anos houve uma estabiliza o da pluma de contamina o A partir deste per odo n o houve um aumento das concentra es de azoto amoniacal nos po os de monitoriza o 3 Concentration vs Time Soe ann O O a a aN aii a a a a

Potencial de Utilização de Resíduos Depositados em Antigas

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