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REVISTA ACADÊMICA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

1. DIAS Jefferson Aparecido Crime de Apropria o Ind bita Previdenci ria Curitiba Juru 2005 FELDENS Luciano Direitos Fundamental e Direito Penal Porto Alegre Livraria do Advogado 2008 GOMES Luiz Flavio Suspens o Condicional do Processo Penal Revista dos Tribunais S o Paulo 1997 J NIOR Jos Paulo Baltazar Crimes Federais Porto Alegre Livraria do Advogado 2007 LOPES Mauro Lu s Rocha Processo Judicial Tribut rio Niter i Editora Impetus 2012 MACHADO Hugo de Brito Estudos de Direito Penal Tribut rio Editora Atlas 2002 PEREIRA Eitel Santiago de Brito exarado no Resp n 191 294 RS 20 Luiz Flavio Gomes Suspens o condicional do processo penal Revista dos Tribunais S o Paulo 1997 p 215 O DIREITO E A IMPORT NCIA DE SE PRESERVAR A GUA NA ATUALIDADE Alexandre Gazetta Sim es Danila Tonini Maria Julia Tamassia Robson Corn lio Gomes RESUMO O presente trabalho tem por fim chamar a aten o quanto do uso e preserva o da gua em nossa regi o comentar sobre no es de polui o visto que algumas atitudes cotidianas s o poluidoras e nem nos damos conta al m trazer algumas das legisla es existentes inclusive em nosso Munic pio Ainda pretende abordar temas como por exemplo a participa o da popula o al m de sugerir atitudes que possam contribuir para a conserva o deste recurso Palavras Chave gua Legisla o sobre guas uso racional da g
2. o de toneladas de dejetos que s o lan ados diariamente nos corpos de gua Tal n vel de polui o j preocupava em 2004 e pelo que vemos pouco mudou nestes seis anos no tocante polui o das guas Nesse sentido podemos definir a polui o das guas como qualquer altera o qu mica ou biologia que inviabilize a utiliza o de tal recurso pelo homem pelas plantas e pelos animais trazendo riscos sa de Ainda vale recordar que a polui o pode ocorrer por agentes org nicos Prote nas gorduras hidratos de carbono Ceras solventes etc Inorg nicos cidos lcoois t xicos sais sol veis ou inertes e biol gicos bact rias protozo rios v rus helmintos animais e plantas introduzidos a um determinado habitat natural sobre explora o Temos exemplos n tidos do que pode ocorrer como resultado de mau uso deste recurso O rio Tiet na capital paulista At a d cada de 50 do s culo XX era poss vel nadar e pescar nele J na d cada de 80 do mesmo s culo era considerado o rio mais polu do do mundo com menos de 0 01 de oxig nio ou seja era um rio morto vida animal pelo menos no trecho que corta a capital paulista Apenas plantas que sobrevivem de consumir material org nico com alto n vel de f sforo e bact rias muitas nocivas sobrevivem naquele ambiente Em nossa regi o que riqu ssima em recursos h dricos temos que tomar medidas imediatas para evitarmos que o mesmo ocor
3. o da responsabilidade pela seguran a do servi o por ele implementado sob pena de transfer ncia ilegal de um nus pr prio da atividade empresarial explorada 4 A estipula o pelo fornecedor de cl usula exonerat ria ou atenuante de sua responsabilidade vedada pelo art 25 do C digo 9 GON ALVES Carlos Roberto Direito Civil Brasileiro 3 ed S o Paulo Saraiva 2008 passim 61 de Defesa do Consumidor 5 Recurso provido REsp 1107024 DF Rel Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI QUARTA TURMA julgado em 01 12 2011 DJe 14 12 2011 Desse modo o partir do paradigma tra ado pelo C digo de Defesa do consumidor a responsabilidade civil do agente titular do produto ou servi o disponibilizado no mercado de consumo objetiva OBRIGA O DE MEIO E RESULTADO As obriga es de resultado s o aquelas em que o profissional se obriga a alcan ar um fim especifico podendo responder por perdas e danos se o resultado n o ocorrer e se verificado por isso a inadimpl ncia do contrato Por seu turno a obriga o de meio aquela em que o profissional se obriga a prestar um servi o com aten o cuidado e dilig ncia de acordo com sua qualifica o e com os recursos que disp e sem no entanto garantir um resultado espec fico Desse modo como explica Rizzatto Nunes de forma ordin ria a atividade dos profissionais liberais n o de fim mas de meio visto que tal profissional n o assegura o fim de sua pr
4. reaproxima o direito e a tica regata valores civilizat rios reconhece normatividade aos princ pios e cultiva se os direitos fundamentais No Brasil este cen rio se deu com a promulga o da Constitui o de 1988 que consagrou o principio da Dignidade da Pessoa Humana como fundamento do Estado Democr tico de Direito art 1 IN Este principio relaciona se tanto com a liberdade e valores do esp rito quanto com as condi es materiais de subsist ncia Menciona ainda que o reconhecimento dos direitos da personalidade como direitos aut nomos s o decorrentes da veia da dignidade pois s o atributos inerentes e indispens veis ao ser humano esclarecendo que tais direitos s o opon veis a toda coletividade e tamb m ao Estado 137 Classificou os direitos da personalidade inerentes dignidade humana em duas partes a saber 1 Direitos integridade f sica englobando direito a vida o direito ao pr prio corpo e o direito ao cad ver e 2 Direito a integridade moral rubrica na qual se inserem os direitos honra liberdade vida privada intimidade imagem ao nome e o direito moral do autor dentre outros Na ultima parte ao que tange o principio da Dignidade da Pessoa Humana explicou a relev ncia desse direito ao caso em discuss o Explicitando que impor uma mulher a obriga o de gestar um feto que sabe com certeza n o ter condi es de sobreviv ncia causar lhe dor a
5. 14 da Lei n 8 137 90 para o fim de extinguir a punibilidade do autor do crime Desta maneira o instituto envolve transa o entre as partes credora e devedora alterando a natureza da rela o jur dica e retirando dela o conte do criminal para lhe atribuir car ter de il cito civil lato sensu N o obstante o Estado credor disp e de mecanismos pr prios e rigorosos para satisfazer devidamente os seus cr ditos pois a pr pria negocia o realizada envolve previs es de san o para a inadimpl ncia A quest o de eventual inadimpl ncia ainda poder ser resolvida no Ju zo apropriado pois na esfera criminal s restar a declara o da extin o da punibilidade Devido a tal conclus o penso que se torna efetivamente irrelevante saber se foram pagas poucas ou muitas parcelas pois o que interessa que o acordo de parcelamento foi celebrado antes do recebimento da den ncia possuindo efeito jur dico igual ao pagamento Destarte para efeitos penais o parcelamento extingue a d vida criando outra obriga o raz o pela qual se deve ter como efetuado o pagamento para este fim De outra parte necess rio pontuar que existem vozes discordantes na doutrina as quais postulam pela tese de que o parcelamento se constitui em mera causa de suspens o da exigibilidade do tributo Nesse sentido Jos Paulo Baltazar J nior Com a devida v nia discordo dessa orienta o pois o parcelamento sob o nome de morat ria q
6. 2001 COUTURE Eduardo Fundamentos del Derecho Procesal Civil 3 ed Roque Depalma Editor Buenos Aires 1958 DINAMARCO C ndido A Instrumentalidade do Processo 13 ed S o Paulo Malheiros Editores 2008 J NIOR Jo o Penido Burnier Teoria Geral da Prova Edicamp Campinas 2009 J NIOR Fredie Didier BRAGA Paula Sarno e OLIVEIRA Rafael Curso de Direito Processual Volume 02 Editora Podium Salvador 2007 MARINONI Luiz Guilherme ARENHART S rgio Cruz Prova S o Paulo Revista dos Tribunais 2009 TARUFFO Michele La Prueba De Los Hechos 3 ed Madrid Editorial Trotta 2009 130 ATIVISMO JUDICIAL Wilson Canci J nior RESUMO Este artigo visa abordar o ativismo judicial face s in meras mudan as nos modelos constitucionais presentes de sorte que a pr pria compreens o e a pr tica tenham se modificado A redemocratiza o em diversos pa ses nas ltimas d cadas mostrou que o modelo constitucional se alterou no sentido de ampliar os direitos e garantias individuais Da adv m o novo status ao qual foi elevado a constitui o Por fim abordar se a repercuss o desse fen meno jur dico no territ rio p trio sobretudo perante ao posicionamento jur dico pr ativo do Supremo Tribunal Federal Palavras chave Ativismo judicial Constitui o Federal Judicializa o INTRODU O O voc bulo ativismo pode ser empregado com mais de uma acep o No mbito da ci ncia do Dire
7. O REPRODU O N O AUTORIZADA DE OBRA ART STICA CONTRAFA O PROVA EFETIVA DE TITULARIDADE DE DIREITO AUTORAL O negativo a que se refere a lei anterior n o a nica forma de produ o de obra fotogr fica vista da evolu o da tecnologia j se reconhecendo sua feitura por slides ou impress o digital Desnecessidade de indica o de valor certo e determinado referente aos danos pleiteados Revista de Direito do TJERJ 43 253 TJRJ 5 C mara 88 C vel Apela o C vel 1999 001 15076 Rel Des Roberto Wider Julgado em 07 12 1999 Ementa A O ANULAT RIA DE MULTAS DE TR NSITO EXCESSO DE VELOCIDADE LAVRATURA DO AUTO INFRACIONAL COM BASE EM INFORMA O ELETR NICA CERCEIO DE DEFESA NULIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO PEDIDO JULGADO IMPROCEDENTE RECURSO DESPROVIDO UN NIME Leg timo e legal o uso pela administra o p blica de aparelhagem eletr nica para no tr nsito fiscalizar e justificar a imposi o de multas sobre a velocidade A tecnologia nesse caso desempenha fundamental papel coibindo abusos no crescente tr fego de ve culos TJDF 1 Turma C vel APC n 20020111131510 Rel Des Eduardo de Moraes Oliveira DJU de 24 02 2005 p 31 Ementa APELA O C VEL MANDADO DE SEGURAN A INFRA O DE TR NSITO REGISTRADAS POR EQUIPAMENTO ELETR NICO FOTOSSENSOR AUS NCIA DE AFERI O PELO INMETRO OFENSA S RESOLU ES 795 95 801 95 E 23 98 DO CONTRAN FOTOGRAFIAS
8. capitaliza o tamb m conhecido como modelo de contribui o definida O m todo de reparti o funciona a partir do princ pio b sico de que as contribui es realizadas durante um dado per odo servem para pagar os benef cios desse mesmo per odo As contribui es previdenci rias pagas pela popula o ativa de hoje s o destinadas a cobrir os gastos com os benef cios dos inativos quem j se aposentou Assim o regime de reparti o simples n o permite que haja v nculo estrito entre o benef cio recebido e o valor capitalizado ao longo do per odo O in cio do sistema caracterizado por possuir uma popula o jovem onde existem muitos contribuintes e poucos inativos gerando assim saldos possivelmente superavit rios Isso permite que a al quota de contribui o seja baixa Contudo quando essa popula o come a a envelhecer e a rela o ativo inativo come ar a decrescer fatalmente haver a necessidade de aumento da al quota Todos esses fatores t m que ser considerados para que n o haja uma taxa muito baixa no in cio que inviabilize o equil brio atuarial no futuro J no sistema de capitaliza o o segurado ir receber seu benef cio condicionado s contribui es pr prias rentabilidade das aplica es e ao tempo de contribui o e recebimento do benef cio Isso torna o valor presente das contribui es iguais ao valor presente das aposentadorias que o indiv duo ir receber um sistema just
9. comentar sobre o tema citando Nelson Nery J nior pondera que Ao comentar igualmente referido dispositivo o ilustre processualista Dr Nelson Nery Jr Pondera que a escolha pelas partes de um rbitro para solucionar as lides existentes entre elas n o significa ren ncia ao direito de a o nem ofende o princ pio constitucional do juiz natural com a celebra o do compromisso arbibral as partes est o transferindo deslocando a jurisdi o Nery Jr conclui seu pensamente a respeito ponderando que o ju zo arbitral importante fator de composi o de lit gios de consumo raz o por que o C digo n o quis proibir sua constituig o pelas partes do contrato de consumo a interpreta o a contrario sensu da norma sob comento indica que n o sendo determinada compulsoriamente possivel instituir se a arbitragem Quanto ao contrato de ades o na seara consumerista as mesmas mesuras devem ser aplicadas a esse com um detalhe que reforga o princ pio da transpar ncia consoante o disposto no Art 4 1 e Art 2 da Lei 9307 96 Tais dispositivos legais estabelecem que Art 4 1 A cl usula compromiss ria deve ser estipulada por escrito podendo estar inserta no pr prio contrato ou em documento apartado que a ele se refira 2 Nos contratos de ades o a cl usula compromiss ria s tera efic cia se o aderente tomar a iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar e
10. de 10 4 2000 I fazer declara o falsa ou omitir declara o sobre rendas bens ou fatos ou empregar outra fraude para eximir se total ou parcialmente de pagamento de tributo II deixar de recolher no prazo legal valor de tributo ou de contribui o social descontado ou cobrado na qualidade de sujeito passivo de obriga o e que deveria recolher aos cofres p blicos III exigir pagar ou receber para si ou para o contribuinte benefici rio qualquer percentagem sobre a parcela dedut vel ou deduzida de imposto ou de contribui o como incentivo fiscal IV deixar de aplicar ou aplicar em desacordo com o estatu do incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por rg o ou entidade de desenvolvimento V utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obriga o tribut ria possuir informa o cont bil diversa daquela que por lei fornecida Fazenda P blica Pena deten o de 6 seis meses a 2 dois anos e multa 38 Pedro Roberto Democain advogar a tese de que findo o prazo para o pagamento do tributo de cuja supress o ou redu o se cogita est consumado o crime descrito no artigo 1 inciso I da Lei 8 137 90 Portanto a partir desse posicionamento doutrin rio o momento consumativo seria o instante em que se vence o prazo para pagamento do tributo Por m a doutrina mais acertada acolhe como momento consumativo o fim do prazo para a denuncia
11. dignidade da pessoa humana art 1 IV principio da legalidade liberdade e autonomia art 5 II e da sa de art 6 e 196 todos da Constitui o e quais foram os atos do poder p blico que causaram a les o No caso os artigos do C digo Penal Brasileiro 124 126 e 128 do CP que tratam do aborto e suas excludentes Analisou em seguida o pedido de liminar cautelar que tinha por objetivo suspender o andamento de processos ou dos efeitos de decis es judiciais que tenham como r us os profissionais da sa de que foram acusados de infringir o C digo Penal nos incisos acima demonstrados e ainda que fosse concedido s mulheres gestantes de fetos com anencefalia o direito se submeter interrup o terap utica de parto at a resolu o da mat ria em definitivo pelo Egr gio Tribunal O Ministro Relator diante das f rias coletivas do Tribunal e a impossibilidade de exame pr ximo pelo Plen rio amparou se no artigo 21 IV e V do Regimento Interno do Tribunal e do artigo 5 par grafo 1 da Lei 9882 99 para conceder ad referendum o pedido de liminar Levou em considera o que os direitos postulados na exordial possu am relev ncia e prote o estatal e preocupou se com o perigo de grave les o que poderia ocorrer Constatou que no atual cen rio Judicial o desencontro de entendimentos e a desintelig ncia de julgados at chegar a uma decis o final emitida pelo Supremo s protelaria ainda mais a via crucis
12. iniciarmos urgentemente um trabalho focado Pois apesar de tais instrumentos existirem n o participamos ativamente do processo de prote o da gua E nesse sentido falta esses rg os divulga o de seu trabalho publicidade no resultado de suas a es fiscalizadoras assim como a necessidade conjunta de se colocar em pr tica as diversas resolu es e leis protetivas DAS LEIS PROTETIVAS DOS RECURSO H DRICOS NAS V RIAS ESFERAS FEDERATIVAS A preserva o das guas em nosso planeta insere se em um contexto que reflete o direito de se viver em um ambiente apto a fornecer a qualidade de vida digna e prop cia sobreviv ncia humana Esta evolu o dos direitos fundamentais do homem consagra uma necessidade latente de manuten o do equil brio dos ecossistemas para toda vida Por tal motivo a Constitui o Federal em seu Art 225 estabeleceu que Todos t m direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida impo se ao Poder P blico e a coletividade o dever de defend lo e preserva lo para as presentes e futuras gera es Ainda quanto a Constitui o Federal na tem tica em quest o a mesma em seu art 22 inciso IV estabelece ser da compet ncia privativa da Uni o legislar sobre guas energia inform tica telecomunica es e radiodifus o Todavia apesar da legisla o constitucional dizer que a compet ncia legislativa sobr
13. nsito do duplo grau de jurisdi o O Recurso Inominado que equivale ao Recurso de Apela o serve para atacar senten as desfavor veis submetendo o processo an lise de um rg o colegiado formado por 3 tr s ju zes de 1 grau de jurisdi o denominado Turma Recursal C vel 1 art 41 da Lei 9 099 95 e art 2 inciso V da lei 2 556 96 O Regimento Interno das Turmas Recursais Resolu o 06 99 do Conselho de Magistratura do RJ alterou sensivelmente este dispositivo Disp e o art 41 da Lei 9 099 95 que Da senten a excetuada a homologat ria de concilia o ou laudo arbitral caber recurso para o pr prio Juizado N o s o pass veis de serem submetidos nova aprecia o portanto os casos onde houver concilia o homologada ou laudo arbitral atendidos os pressupostos que a pr pria lei elenca nos arts 24 25 e 26 Com rela o interposi o de recurso para ver modificada a senten a de primeira inst ncia o procedimento similar ao do CPC com as peculiaridades da lei especial Diverso do CPC o fato de que o recurso em regra recebido somente em seu efeito devolutivo podendo a pedido do recorrente ou de of cio o juiz dar lhe efeito suspensivo para evitar dano irrepar vel para a parte Vale dizer que a execu o provis ria cab vel em sede de Juizados Especiais C veis devendo se para isso observar o procedimento estatu do nos arts 587 e 588 do CPC aplicado de forma subsidi r
14. o italiana Do Estado de direito em sentido forte que aquele pr prio da doutrina liberal s o parte integrante todos os mecanismo constitucionais que impedem ou obstaculizam o exerc cio arbitr rio e ileg timo do poder e impedem ou desencorajam o abuso ou o exerc cio ilegal do poder Observe se que BOBBIO informa a necessidade da positiva o dos princ pios em uma Constitui o adjetivando inclusive essas normas de inviolaveis A esse novo Estado de direito onde ha uma jun o de parcela do jusnaturalismo com o positivismo cl ssico nasce o p s positivismo ou nas palavras de RAMOS Destarte no lugar desse superado positivismo prop e se que a Dogm tica Constitucional se assente em um assim denominado p s positivismo entendido como a designa o provis ria e gen rica de um ide rio difuso no qual se incluem a defini o das rela es entre valores princ pios e regras aspectos da chamada nova hermen utica e a teoria dos direitos fundamentais O modelo Kelseniano talvez tenha padecido de inefici ncia ontol gica que n o impediu o uso do direito como instrumento da tirania Caso esse modelo tivesse em seu bojo princ pios norteadores das regras o ordenamento impediria sua instrumentaliza o no massacre de milhares de judeus por exemplo O per odo p s segunda guerra mostrou a necessidade de aproxima o do 12 BOBBIO Norberto Liberalismo e Democracia Tradu
15. o os princ pios de probidade e boa f Nesse mesmo passo com rela o aos contratos de ades o acima referidos o C digo Civil em seu Art 423 determina que Quando houver no contrato de ades o cl usulas amb guas ou contradit rias dever se adotar a interpreta o mais favor vel ao aderente Ainda em seu Art 424 estabelece que Nos contratos de ades o s o nulas as cl usulas que estipulem a ren ncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do neg cio Por seu turno o C digo de Defesa do Consumidor em seu artigo 54 4 determina que as cl usulas contratuais impositivas de obriga es ao consumidor dever o apresentar reda o clara quando nos referimos a contratos de ades o Ainda o seu artigo 47 estabelece que As cl usulas contratuais ser o interpretadas de maneira mais favor vel ao consumidor Ainda nessa linha de racioc nio considerando a sistem tica professada pelo C digo de Defesa do Consumidor ofendem se seus princ pios fundantes quando cl usula contratual restringe direitos ou obriga es fundamentais ou quando se mostra excessivamente onerosa para o consumidor considerando se a natureza e conte do do contrato assim como o interesse das partes al m de outras circunst ncias peculiares ao caso o que disp e o Art 51 1 do C digo de Defesa do Consumidor a qual estabelece em seu teor que Art 51 154 1 Presume se
16. o reunidos na sede do Juizado 2 No recurso as partes ser o obrigatoriamente representadas por 174 advogado Art 42 O recurso ser interposto no prazo de dez dias contados da ci ncia da senten a por peti o escrita da qual constar o as raz es e o pedido do recorrente 1 O preparo ser feito independentemente de intima o nas quarenta e oito horas seguintes interposi o sob pena de deser o 2 Ap s o preparo a Secretaria intimar o recorrido para oferecer resposta escrita no prazo de dez dias Art 43 O recurso ter somente efeito devolutivo podendo o Juiz dar lhe efeito suspensivo para evitar dano irrepar vel para a parte RECURSO INOMINADO De in cio cumpre ressaltar que o recurso estabelecido pela lei 9 099 95 carece de denomina o espec fica e ainda para que n o haja confus o com outros recursos existentes em nosso ordenamento processual posto a sua peculiaridade denominado de Recurso Inominado ou simplesmente Recurso como disp e a lei estando este entendimento ombreado por boa parte de nossos juristas Disp e o art 41 da lei 9 099 95 que Da senten a excetuada a homologat ria de concilia o ou laudo arbitral caber recurso para o pr prio Juizado g n O Recurso Inominado tratado no art 41 da lei dos Juizados Especiais C veis equipara se ao Recurso de Apela o tratado nos arts 513 a 521 do CPC A parte que n o se conforma com a sente
17. o lucro Inclu do pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 II do trabalhador e dos demais segurados da previd ncia social n o incidindo contribui o sobre aposentadoria e pens o concedidas pelo regime geral de previd ncia social de que trata o art 201 Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 III sobre a receita de concursos de progn sticos IV do importador de bens ou servi os do exterior ou de quem a lei a ele equiparar Inclu do pela Emenda Constitucional n 42 de 19 12 2003 Tais contribui es sociais referidas nos incisos acima transcritas dever o 18 AMADO Frederico Direito e Processo Previdenci rio Sistematizado 3 ed Salvador Editora Juspodium 2012 p 175 77 ser exclusivamente vertidas ao custeio do Regime Geral de Previd ncia Social Desse modo tem se que Art 167 Sao vedados XI a utiliza o dos recursos provenientes das contribui es sociais de que trata o art 195 I a e II para a realiza o de despesas distintas do pagamento de benef cios do regime geral de previd ncia social de que trata o art 201 Inclu do pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 Finalmente o Regime Geral de Previd ncia Social constitui se em um fundo monet rio nico para o pagamento dos benef cios previdenci rios esse criado pelo art 68 da Lei Complementar 101 2000 ante o mandamento constitucional deixando claro sua natureza contributiva de reparti o As
18. pagamento de uma compensa o pecuni ria a vitima caso n o possa repor in natura o estado anterior de coisa Desse modo afigura se patente que a responsabilidade civil tem como raz o de ser o mais elementar sentimento de justi a na medida em que considerando o dano causado pelo agente em rela o v tima propugna pelo restabelecimento do statu quo ante Nesse sentido Sergio Cavalieri Filho explica que O anseio de obrigar o agente causador do dano a repar lo inspira se no mais elementar sentimento de justi a O dano causado pelo ato il cito rompe o equil brio jur dico econ mico anteriormente existente entre o agente e a v tima H uma necessidade fundamental de se restabelecer esse equil brio o que se procura fazer recolocando o prejudicado no statu quo ante Impera nesse campo o princ pio da restitutio in integrum isto tanto quanto poss vel rep e se a v tima a situa o anterior les o O C digo Civil quanto a tal tem tica disciplina em artigo 186 que Aquele que por a o ou omiss o volunt ria neglig ncia ou imprud ncia violar direito ou causar dano a outrem ainda que exclusivamente moral comete ato il cito Na mesma seara disciplina o artigo 187 do mesmo diploma legal que Tamb m comete ato il cito o titular de um direito que ao exerc lo excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econ mico ou social pela boa f ou pelos bons costumes Por sua
19. se ache incompetente Sim ele acha que pode melhorar sua vis o do conhecimento justamente conseguindo pedir emprestado a outras disciplinas Com isso naturalmente a verdadeira ci ncia do direito se perde Inobstante seu valor o positivismo cl ssico tamb m fracassou Esse fracasso aflorou necessidade de um sistema sobre o qual reca ssem valores mais do que os de car ter liberal mas que abarcasse garantias de cunho social humanista pois s assim as defici ncias dos sistemas anteriores poderiam ser ao menos atenuadas O NEOPOSITIVISMO A JUSTI A COMO LA O COMUM AOS PRINC PIOS O positivismo cl ssico n o atendeu aos anseios da sociedade do s culo XX mormente pela n o concretude de suas lacunas Ainda o mundo observou as barb ries do nazismo e do fascismo onde seus agentes em defesa no tribunal de Nuremberg invariavelmente se escudavam na obedi ncia a um ordenamento jur dico Mas havia a necessidade de um estado de direito porem mais eficaz que o origin rio As matrizes do positivismo n o poderiam ser descartadas e n o foram O estado de direito pode ser definido nas palavras de BOBBIO apud SUNDFELD 2011 como um Estado em que os poderes p blicos s o regulados por normas gerais as leis fundamentais ou constitucionais e devem ser exercidos no mbito das leis que o regulam salvo o direito do cidad o recorrer a um juiz independente para fazer com que seja reconhecido e refutado o abuso e o ex
20. 33 34 38 ZAGREBELSKY Gustavo A crucifica o e a democracia Tradu o de Monica de Sanctis Viana S o Paulo Saraiva 2011 p 135 39 Op cit p 35 40 ALVES Alaor Caff L gica Pensamento formal e argumen 119 Muito embora esse conceito seja subjetivo e vari vel ao longo do tempo e n o pode ter um conceito objetivo pois afirmar que algo justo ou injusto um Julgamento carregado de valores e concep es diversas de rigor que sempre o ordenamento seja interpretado quer na cria o ou na aplica o do direito sob esse sentimento integrativo Atualmente com a figura da judicializa o da pol tica a aplica o desses postulados na concretude do direito muito exaltada por seus defensores mas deve o legislador tamb m se subjugar a esses paradigmas como salienta BARROSO Toda atividade legislativa ordin ria nada mais em ultima an lise do que um instrumento de atua o da Constitui o de desenvolvimento de suas normas e realiza o de seus fins Portanto e como j assentado o legislador tamb m interpreta rotineiramente a Constitui o Mas a justi a n o restringe sua presen a somente a essa seara ela tamb m esta presente na democracia n o aquela que prestigia somente a vontade das maiorias e despreza as minorias mas na que cultua e busca atrav s do sistema de representa o edificar uma sociedade humanit ria Essa democracia cr tica que n o s confere poderes mas indica
21. A prescri o criminal n o corre durante o per odo de suspens o da pretens o punitiva 2 Extingue se a punibilidade dos crimes referidos neste artigo quando a pessoa jur dica relacionada com o agente efetuar o pagamento integral dos d bitos oriundos de tributos e contribui es sociais inclusive acess rios 36 Governo Federal determinou a suspens o dos processos criminais em andamento mediante a ades o ao parcelamento E por tal raz o diversos questionamentos surgiram tais como se o artigo 9 se aplicaria tamb m a futuros parcelamentos ou a parcelamentos j existentes Vale frisar ali s que a discuss o perdura at os dias atuais Entretanto o que importa saber se ter amos algum amparo jur dico de car ter geral que sustente o sobrestamento dos processos criminais diante do parcelamento dos d bitos fiscais de outros entes federados DOS CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTARIA Os crimes popularmente chamados de sonega o fiscal atualmente tem disciplina fixada pela lei 8 137 90 como j fora referido Trata se de figura penal diferenciada pela sua pr pria natureza jur dica Por envolver tributo n o h como se analisar o tipo criminal sem lan armos um olhar mais aprofundado sobre a estrutura jur dica dessa rela o obrigacional Assim apesar de ter como fun o principal a gera o de recursos financeiros para o Estado o tributo tamb m funciona no intuito de interferir no dom nio ec
22. Ademais como qualquer outro tipo de prova deve o juiz cuidar de que nao sejam utilizadas no processo provas ilicitas sendo que as produzidas por meios digitais ou eletr nicos possuem caracter sticas distintas das de outros meios no entanto obedecem aos mesmos ritos impostos por nossas normas principalmente constitucionais e est o igualmente suscet veis ao exame pericial para a confirma o de sua legitimidade Some se a isso o princ pio do livre convencimento motivado do juiz o que em breve s ntese significa que o magistrado est livre para solucionar uma lide da forma que lhe melhor parecer adequada conforme estiver convencido obviamente guiando se pelos limites impostos pelas normas legais e por fim motivando sua decis o Ensina Cintra Grinover e Dinamarco O Brasil tamb m adota o princ pio da persuas o racional o juiz n o desvinculado da prova e dos elementos existentes nos autos quod non est in actis non est in mundo mas a sua aprecia o n o depende de crit rios legais determinados a priori O juiz s decide com base nos elementos existentes no processo mas os avalia segundo crit rios cr ticos e racionais CPC art 131 e 436 Conforme a tese exposta ampla a possibilidade de o juiz decidir conforme seu convencimento atribuindo valor s provas com total liberdade e inclusive interpretando o ordenamento jur dico vigente em sua totalidade de forma meticulosa O juiz desse modo deve aceitar a
23. COMO GARANTIA DE ACESSO JUSTI A Jamil Ros Sabbag Jo o Guilherme de Oliveira RESUMO O tema central do presente artigo a efetividade processual especialmente no tocante s reformas pelas quais passou o Direito Processual Civil Brasileiro principalmente como advento da Lein 8 952 de 1994 a qual instituiu a possibilidade de concess o pelo juiz na senten a da tutela espec fica das obriga es de fazer e n o fazer tornando o processo efetivo instrumento de acesso justi a nos termos da Constitui o Federal de 1988 Palavras chave Acesso Justi a Efetividade Processual Tutela Espec fica ABSTRACT The central theme of this article is the procedural effectiveness especially as regards reforms through which passed the Brazilian Civil procedural law particularly with the advent of law 8 952 of 1994 which established the possibility of granting by the judge in sentencing specific protection obligations do and not do making the process effective instrument of access to justiceunder the Federal Constitution of 1988 Keywords access to justice Procedural Effectiveness Specific Protection INTRODU O Trata se o presente artigo de uma an lise sobre a efetividade processual no Brasil onde se apontam paradigmas de mudan as que seguem nesta dire o h mais de uma d cada Ser demonstrado que a Lei n 8 952 94 foi a primeira ou ao menos a principal a trazer substancial modifica o no sistema proce
24. Direito Que s o os institutos e as institui es em que ele Direito Positivo se decomp e e pelos quais opera N o que as Constitui es precisem nominar o humanismo Basta que elas falem de democracia para que ele esteja automaticamente normado O tema se justifica em raz o da justi a ser uma aspira o desde o jus naturalismo passando pelo positivismo e se mostrando presente no atual p s positivismo Um vi s desse conceito sem d vidas cristalizado na democracia por m isso n o a livra completamente de cr ticas ao menos na forma em se apresenta 3 PASCAL Blaise Pensamentos Tradu o Paulo M Oliveira S o Paulo EDIPRO 1996 p 200 4 BOBBIO Norberto O positivismo jur dico Tradu o de M rcio Pugliesi Edson Bini e Carlos E Rodrigues S o Paulo Icone 2006 p 231 5 BRITTO Carlos Ayres O humanismo como categoria constitucional Belo Horizonte Forum 2010 p 19 37 38 107 como veremos nas palavras do ilustre juiz da Corte Constitucional da Italia Gustavo Zagrebelsky que invoca um modelo diferente de democracia a qual rotulada pelo proprio de democracia critica Por fim estabelecidos o tema o problema o objetivo e sua justificativa a metodologia ter o modelo dogm tico de investiga o pautado no racioc nio dedutivo por acreditarmos ser o mais adequado tem tica A EVOLU O FILOS FICA DO DIREITO O direito ao longo dos tempos passou por in meras influencias filos
25. Os professores Medina e Theresa Wambier representam os maiores entusiastas da utiliza o deste instrumento para relativizar a coisa julgada atrelando o uso da querela declara o das senten as inexistentes afirmando inclusive que a declara o de inexist ncia na verdade n o precisa necessariamente ocorrer por meio de uma a o como de ordin rio acontece com as lides que s o objeto de a es declarat rias Na verdade a inexist ncia no processo e especificamente a inexist ncia das senten as pode ser alegada a qualquer tempo ou meio ou no bojo de qualquer a o De todas as facetas dadas a este instrumento a que merece uma maior vigia a que se refere ao fato de n o obedecer qualquer prazo posto que como ser ratificado adiante o direito necessita limita es Por fim v se a utiliza o da querela inclusive para situa es em que transcorreu o prazo para a a o rescis ria o que n o pode ser admitido CR TICA RELATIVIZA O Como delineado acima a coisa julgada material o dizer o direito ou melhor diz respeito ao poder dever do Estado de dizer o direito no caso concreto solucionando uma lide com definitividade A coisa julgada ligada a um marco temporal definido instrumento que pode ser representado por uma balan a em que de um lado encontra se a seguran a Jur dica e de outro a justi a sendo que esta ltima est relacionada busca pela senten a perfeita isenta de
26. STF Art 557 O relator negar seguimento a recurso manifestamente inadmiss vel improcedente prejudicado ou em confronto com s mula ou com jurisprud ncia dominante do respectivo tribunal do Supremo Tribunal Federal ou de Tribunal Superior Reda o dada pela Lei n 9 756 de 17 12 1998 lo A Se a decis o recorrida estiver em manifesto confronto com s mula ou com jurisprud ncia dominante do Supremo Tribunal Federal ou de Tribunal Superior o relator poder dar provimento ao recurso Inclu do pela Lei n 9 756 de 17 12 1998 lo Da decis o caber agravo no prazo de cinco dias ao rg o competente para o julgamento do recurso e se n o houver retrata o o relator apresentar o processo em mesa proferindo voto provido o agravo o recurso ter seguimento Inclu do pela Lei n 9 756 de 17 12 1998 20 Quando manifestamente inadmiss vel ou infundado o agravo o tribunal condenar o agravante a pagar ao agravado multa entre um e dez por cento do valor corrigido da causa ficando a interposi o de qualquer outro recurso condicionada ao dep sito do respectivo 176 valor Incluido pela Lei n 9 756 de 17 12 1998 Art 558 O relator poder a requerimento do agravante nos casos de pris o civil adjudica o remi o de bens levantamento de dinheiro sem cau o id nea e em outros casos dos quais possa resultar les o grave e de dif cil repara o sendo relevante a fundamenta o suspende
27. atual panorama jur dico n o se justifica o seu afastamento apoditicamente da seara consumerista Palavras chave Contratos rela o de consumo consumidor fornecedor arbitragem CONCEITO E APLICABILIDADE DO INSTITUTO DA ARBITRAGEM A arbitragem corresponde a uma alternativa que faceia com a situa o de esgotamento estrutural que sofre o Poder Judici rio Por suas caracter sticas peculiares notadamente por sua rapidez e consensualismo alcan a em suas solu es propostas aos problemas apresentados sua aprecia o respostas eficientes que vem ao encontro das expectativas nutridas pelas partes ao nomearem o rbitro N o sem raz o que Mauro Capelleti 1994 p 97 ao tratar sobre os meios alternativos de solu o de disputas pondera que Devemos estar conscientes de nossa responsabilidade nosso dever contribuir para fazer que o direito e os rem dios legais reflitam as necessidades problemas e aspira es atuais da sociedade civil entre essas necessidades est o seguramente as de desenvolver 1 ALEXANDRE GAZETTA SIM ES Graduado em Direito ITE BAURU P s Graduado com Especializa o em Gest o de Cidades UNOPEC Direito Constitucional UNISUL Direito Constitucional FAESO Direito Civil e Processo Civil FACULDADE MARECHAL RONDON e Direito Tribut rio UNAMA Mestrando em Teoria do Direito e do Estado UNIVEM Analista Judici rio Federal TRF3 e Professor de gradua o em Direito EDUVALE AV
28. be accompanied by their negative or photographic film Keywords Digital photography forensics raw format photographic film national laws 1 Graduado em Direito pela Faculdade Eduvale de Avar Advogado Professor universit rio de Direito INTRODU O Vivemos atualmente uma explos o de dispositivos digitais uma evolu o eletr nica sem precedentes na hist ria elevando exponencialmente as possibilidades de intera o entre as pessoas e as formas de comunica o Entre as in meras possibilidades que temos nossa disposi o nos dias atuais est a foto digital que diferentemente de h pouco tempo n o mais necess rio possuir uma c mera digital para se obt las pois os recursos necess rios j est o dispon veis em in meros dispositivos eletr nicos tocadores de m dias digitais tablets notebooks netbooks webcams entre outros A verdade que a fotografia digital hoje em dia est ao alcance de praticamente qualquer pessoa facilitando a imortaliza o de momentos do cotidiano com custo praticamente zero Sem d vida isso cria uma profus o de imagens dispon veis em v rios n veis de intera o entre as pessoas principalmente com a Internet e mail e outros meios de comunica o instant nea n o esquecendo ainda das redes sociais como Orkut e Facebook Infelizmente junto com os benef cios inerentes tecnologia existem as pessoas que usam o seu conhecimento para a realiza o de il citos Dentre os
29. cobertura de um grande n mero de rf os vi vas e feridos v timas dessa guerra al m da infla o galoupante daquele momento resultou na quebra dos modelos de previd ncia social at ent o existentes de inspira o bismarckiana Assim em 1919 no Tratado de Versalhes surge o primeiro compromisso de implanta o de um regime universal de justi a social com a funda o do Bureau Internacional Du Travail BIT Por sua vez Theodore Roosevelt edita em 1935 nos Estados Unidos da Am rica o chamado Social Security Act que agrupava medidas de assist ncia e seguros tratando de seguro desemprego e aposentadorias Tal diploma normativo empregou pela primeira vez a express o seguridade social A experi ncia americana inspirou na Inglaterra entre 1942 1944 Lorde Beveridge o qual criou o projeto ingl s que visava a prote o do ber o ao t mulo com ado o da ideia de seguridade social assist ncia social sa de e previd ncia Sistema concebido sob a tica de que incumbe ao Estado atual de forma positiva implantando pol ticas de integra o social e de natureza distributiva EVOLU O NO BRASIL No Brasil as manifesta es de prote o social foram inspiradas no modelo portugu s Assim como marco inaugural pode ser citado a inaugura o da Santa Casa de Miseric rdia de Santos por Br s Cubas em 1543 a partir da institui o de um montepio para os seus empregados atuando a institui o na a
30. como a areia em uma ampulheta Quando menos se espera acaba se E n o basta olh lo passar preciso agir Correr contra o tempo e corrigir o que est errado Participar ativamente da parte pr tica e sair da teoria Por tal raz o Luciane Gon alves Tessler em seu livro Tutelas Jurisdicionais do Meio Ambiente citando Celso Antonio Pacheco Fiorillo nos ensina que necess rio compreender que a titularidade a que se refere o art 225 da Constitui o consiste na id ia de povo conjunto de indiv duos ligados pela mesma cultura com os mesmos h bitos interesses e tradi es CONCLUS O Derradeiramente cumpre observar que chegamos a um ponto onde ou tomamos uma posi o ativa e tomamos provid ncias para sanar o problema proposto ou passivamente aguardemos o esgotamento de nosso recursos h dricos por puro descaso por mera in rcia por op o negativa Assim esperamos que todos acordem amanh dispostos e al ar uma bandeira diferente para que n s nossos filhos netos e bisnetos possamos desfrutar de uma gua de qualidade e sintam orgulho de nossos atos ao verem tal bandeira tremular perpetuamente num gesto t o simples que saciar a sede 53 REFERENCIAS MILARE Edis Direito do Ambiente S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2005 GOLDENBERG Jos Gest o Participativa das guas S o Paulo Imprensa Oficial 2004 MACHADO Paulo Affonso Leme Direito Ambiental Brasileiro S o Pau
31. d vida A negocia o envolve san es para o caso de descumprimento da obriga o O inadimplemento das parcelas deve ser resolvido no ju zo apropriado O parcelamento extingue a d vida anterior surgindo uma nova O Direito penal n o deve preocupar se com atos que n o sejam relevantemente anti sociais Ocorre que a partir da promulga o da Lei n 10 684 de 30 de maio de 2003 a extin o da punibilidade nos crimes de sonega o fiscal e apropria o ind bita previdenci ria ganhou novo regramento A referida lei em suma prev a suspens o da punibilidade quando do parcelamento do d bito ficando a extin o da punibilidade sujeita quita o do d bito Dessa forma o simples parcelamento da d vida fiscal acarretar a suspens o do processo criminal at o final pagamento Comprovando o contribuinte que 42 quitou sua d vida outrora parcelada com o fisco poder requerer a extin o do feito em decorr ncia da quita o da d vida Ademais a lei n o faz qualquer men o ao recebimento da den ncia silenciando outrossim quanto ao momento processual em que o pagamento integral do d bito pode ser feito com a consequ ncia extin o da punibilidade Inobstante tal racioc nio pelo magist rio de Hugo de Brito Machado poss vel como se ver a extin o da punibilidade nos crimes contra a ordem tributaria pelo parcelamento do d bito desde que se entenda cab vel a suspens o do processo e desde
32. de Souza S o Paulo Revista dos Tribunais 2012 p 262 261 24 MIRANDA Jorge Manual de Direito Constitucional V 4 Coimbra 1999 p 166 25 BULOS Uadi Lamm go Constitui o Federal anotada S o Paulo Saraiva 2000 p 16 26 Op cit p 19 115 que o Direito uma ordem surgindo deste modo a no o de ordenamento jur dico o Direito exprime um conjunto de normas dotadas de uma especifica ordena o e articula o que lhes confere e traduz simultaneamente um sentido unit rio Esse sentido unit rio do direito tem como liame os princ pios S o eles que unem e solidificam o sistema ou no dizer de REALE H uma tend ncia natural psicol gica e sociologicamente explic vel a qual se traduz em uma integra o progressiva de ordenamentos mediante uma rec proca influencia com predom nio desta ou daquela for a social Tal fen meno explica se outrossim em virtude da pr pria natureza dos valores que se objetivam por meio de normas jur dica pois consoante expusemos em nossa Filosofia do direito com o apoio na Axiologia de Max Scheler e Nicolau Hartmann uma das caracter sticas dos valores a sua for a expansiva o que leva o segundo dos autores lembrados a falar nos em tirania dos valores A essa tend ncia por assim dizer imperialista no sentido de fazer se valer nos planos objetivos da historia une se uma outra qualidade axiol gica que a solidariedade isto a compreens o ou co
33. de menor pela Internet contendo cena pornogr fica por per cia m dica e de imagem digital configura se o tipo subsumido no art 241 da Lei 8 069 90 TRF 4 Regi o 7 Turma ACR n 9342 RS Relator Juiz Vladimir Freitas DJU de 10 07 2002 p 498 Ementa CRIMINAL RESP PUBLICAR CENA DE SEXO EXPL CITO OU PORNOGR FICA ENVOLVENDO CRIAN A E ADOLESCENTE VIA INTERNET AN LISE DOS TERMOS PUBLICAR E DIVULGAR IDENTIFICA O DAS CRIAN AS E ADOLESCENTES PARA A CONFIGURA O DO DELITO DESNECESSIDADE ECA DESTINAT RIOS CRIAN AS E ADOLESCENTES COMO UM TODO V Hip tese em que o Tribunal a quo afastou a tipicidade da conduta dos r us sob o fundamento de que o ato de divulgar n o sin nimo de publicar pois nem todo aquele que divulga publica entendendo que os r us divulgavam o material de forma restrita em comunica o pessoal utilizando a internet concluindo que n o estariam desta forma publicando as imagens VI Se os recorridos trocaram fotos pornogr ficas envolvendo crian as e adolescentes atrav s da internet resta caracterizada a conduta descrita no tipo penal previsto no art 241 do Estatuto da Crian a e do Adolescente uma vez que permitiram a difus o da imagem para um n mero indeterminado de pessoas tornando as p blicas portanto STJ 5 Turma RESP 617221 RJ Rel Min Gilson Dipp DJU de 09 02 2005 p 214 Ementa DIREITO AUTORAL FOTOGRAFIA A O DE INDENIZA
34. de segundo h uma interpreta o desses sinais atrav s do processador prosseguindo com a cria o de um mapa de todos os pixeis O mapa na realidade a imagem capturada pelo sensor A maior parte das c meras digitais aplica filtros e efeitos nesse mapa j na etapa de processamento o resultado pr tico que a imagem tem um tratamento pr vio e quando isso ocorre o arquivo de imagem resultante normalmente gravado no formato JPG Aqui entra a principal utilidade do formato RAW o mapa n o sofre altera es nem tratamento pr vio gerando uma imagem crua com exatamente o que foi captado pelo sensor Fot grafos profissionais preferem esse formato justamente porque podem fazer as altera es necess rias de corre o nas fotos posteriormente sendo que a qualidade obtida com a fotografia digital original muito superior a outros formatos aqui j descritos No entanto a manipula o destes arquivos muito trabalhosa necessitando de processadores poderosos para a manipula o destes Infelizmente a atual tecnologia ainda n o permite que as c meras dispon veis no com rcio tenham esse recurso de forma completa Alguns fabricantes para disponibilizarem o formato RAW em seus equipamentos costumam fazer a utiliza o de algoritmos menos eficazes o que muitas vezes resulta numa fotografia com qualidade inferior ao esperado FORMATO DNG A Adobe empresa reconhecidamente especializada em imagens digitais criou o forma
35. do dispositivo supracitado que atrav s da aprecia o das provas e os fundamentos da decis o pode o juiz aceitar a fotografia digital dentro do processo e tamb m utiliz la para seu convencimento bastando que fundamente sua decis o e claro que esta seja l cita e seja permitida parte contr ria a ampla defesa e contradit rio CONSIDERA ES GERAIS DAS NORMAS Conforme apresentado deve se levar em considera o o artigo 225 do C digo Civil sobre as demais normas pois este mais recente devendo prevalecer s restando a conclus o que a fotografia digital admiss vel processualmente e n o requer a apresenta o de negativo por m continua suscet vel quanto a impugna o de sua exatid o Dessa forma como a foto apresentada dentro do processo n o conter negativo uma vez que esta digital o nus da prova recai sobre quem a apresentou devendo este demonstrar a autenticidade e integridade desta Nesse sentido nos ensina Marinoni e Arenhart Em havendo a aquiesc ncia da conformidade entre a fotografia e a realidade retratada por todos os sujeitos processuais principais mesmo que ausente o negativo fotogr fico h que se reputar que os fatos e coisas registrados ocorreram de acordo com o que consta no documento Somente se houver por parte de qualquer um dos sujeitos do processo partes ou juiz impugna o quanto conformidade entre o reproduzido na fotografia e o efetivamente ocorrido que ser ne
36. elevada porque acima de tudo soube amar at o fim e somente pelo amor que o ser humano pode realizar sua perfei o e felicidade N o cabe dar preval ncia ao que se pretende na inicial que instrui a Consulta porque isso importaria em destruir a vida do ser vivo e em desenvolvimento no tero materno ou seja fulminar irreversivelmente o direito fundamental vida do feto anencef lico antecipando lhe a morte eliminando uma vida que mesmo se houver de ser breve embora indeterminado o momento do bito nem com isso deixar de ser vida humana protegida pela Constitui o e as leis com a nobreza do ser humano ALVES JR 2007 O plen rio do Supremo Tribunal Federal deliberou acerca da liminar deferida pelo Ministro Marco Aur lio ocasi o em que ficou decidida a revoga o da liminar quanto permiss o do aborto mantendo esta em rela o suspens o dos processos em curso Ao analisar o caso o Ministro Carlos Britto acompanhou o Ministro Marco Aur lio relator do caso pois este defendeu que o feto portador de anencefalia n o era uma pessoa vi vel fora do ventre materno que seria uma esp cie de Unidade de Terapia Intensiva para esse ser n o podendo este sobreviver fora do organismo da m e pelo que n o haveria sentido obrigar a gestante a uma gravidez da qual n o teria como resultado um come o de vida humana Seguiram essa posi o os Ministros Celso de Mello e Sep lveda Pertence posicionando se a favor
37. es tais questionamentos tocam em acep es que resvalam em valores como justi a verdade dignidade da pessoa humana e seguran a jur dica Tanto pior pois CONCLUS O Como um fecho panflet rio verbera se por tudo que se disse por um despertar acad mico ilustre e desconhecida ci ncia da prova Assim urge mais e melhores estudos sobre a Teoria Geral da Prova Salvo alguns doutrinadores her icos pouco se tem escrito sobre um tema t o candente no cotidiano forense t o entremeado de d vidas e obscuridades com uma import ncia t o grande visto que se mostra como raz o de ser do processo E por tal men o o processo deve estar a servi o da jurisdi o legitimando a e inserindo em seu exerc cio os valores constitucionais insitos Com tal desiderato o processo deve ser pensado a partir da premissa da 129 efetividade da jurisdi o de forma a se alcan ar a justi a material do caso concreto no mais breve tempo poss vel E por tais pondera es a prova como instrumento processual talhado busca da verdade ainda que uma verdade poss vel a garantia de um processo Justo e a boa t cnica na aplica o dos meios probat rios adstritos peculiaridades f ticas do caso em julgamento a garantia de sua efetividade REFER NCIAS AVOLIO Luiz Francisco Torquato Provas Il citas S o Paulo Saraiva 4 ed 2010 CAMBI Eduardo Direito Constitucional Prova no Processo Civil S o Paulo RT
38. es derivadas desse desinteresse da academia a tal tem tica Palavras chave Prova Verdade Justi a Teoria Geral da Prova INTRODU O Em um ponto de vista mais direto h que se ponderar inicialmente o entendimento do verbo provar Mais especificamente no que consiste o ato de provar em sua significa o mais elementar por suposto Evidente que essa significa o leiga apresenta subs dios que derivar o em uma conforma o t cnica mais apropriada Ao menos uma conceitua o que seja a mais totalizante poss vel Por tal raz o aventura se em tais paragens Mas entretanto j se adverte o leitor visto que instrumental desej vel a um destino outro que viceje em uma ontologia pr pria no o da import ncia real da prova para o processo como instrumento concretizador da justi a PLURISSIGNIFICA O DA PROVA Desse modo em um sentido mais comezinho e dram tico se que se pode abordar desse modo uma significa o cient fica em um vi s etimol gico provar deriva de sofrer 1 Graduado em Direito ITE BAURU P s graduado com Especializa o em Gest o de Cidades UNOPEC Direito Constitucional UNISUL Direito Constitucional FAESO Direito Civil e Processo Civil FACULDADE MARECHAL RONDON Direito Tribut rio UNAMA Analista Judici rio Federal TRF3 Professor de gradua o de Direito na Associa o Educacional do Vale do Jurumirim EDUVALE AVARE Membro do Conselho Editorial da Revi
39. fotografia digital dentro do processo para n o desobedecer a Constitui o Federal socorrendo se de per cia especializada quando colocado em d vida a autenticidade ou originalidade da prova produzida sendo que tamb m deve estar atento aos meios il citos com os quais as imagens podem ser obtidas uma vez que h uma profus o de dispositivos eletr nicos que possuem capacidade de captura e armazenamento de imagens PREVIS O INFRACONSTITUCIONAL PARA O USO DE FOTOGRAFIAS DIGITAIS COMO MEIO DE PROVA C DIGO CIVIL Diz o artigo 225 do C digo Civil 2 CINTRA Antonio Carlos de Ara jo GRINOVER Ada Pellegrini DINAMARCO C ndido Rangel Teoria Geral do Processo 14 ed S o Paulo Malheiros 1997 CPC Art 131 O juiz apreciar livremente a prova atendendo aos fatos e circunst ncias constantes dos autos ainda que n o alegados pelas partes mas dever indicar na senten a os motivos que lhe formaram o convencimento CPC Art 436 O juiz n o est adstrito ao laudo pericial podendo formar a sua convic o com outros elementos ou fatos provados nos autos 84 As reprodu es fotogr ficas cinematogr ficas os registros fonogr ficos e em geral quaisquer outras reprodu es mec nicas ou eletr nicas de fatos ou de coisas fazem prova plena destes se a parte contra quem forem exibidos n o lhes impugnar a exatid o Com o artigo acima o atual C digo Civil passou a adotar o princ pio da verdade documental ou seja t
40. horas de trabalho pesado a custo relativamente alto mesmo nos dias atuais Esses cuidados s o relativos s quest es da originalidade autenticidade e outras caracter sticas que fa am com que a fotografia digital seja aceita como prova de forma incontest vel permitindo a justa solu o e elucida o do processo 82 Para que o operador do Direito possa saber com exatid o o que pode e deve ser feito para identificar uma fotografia digital como aut ntica necess rio recorrer ci ncia que estuda a Inform tica como um todo esmiu ando as caracter sticas t cnicas inerentes aos arquivos digitais envolvidos na quest o bem como tamb m o entendimento de como funcionam determinados programas que manipulam tais imagens al m de outros criados especificamente para reconhecer adultera es facilitando sobremaneira o trabalho dos peritos e outras pessoas que buscam a verifica o para evitar d vidas Neste artigo n o temos a pretens o de esgotar o assunto no entanto buscamos oferecer ao leitor embasamento suficiente para a compreens o da utiliza o da fotografia digital como prova os meios adequados para a comprova o de autenticidade e a utiliza o de programas espec ficos adentrando dentro de uma seara t cnica n o muito comum a quem trabalha com o Direito mas essencial queles que querem ter o conhecimento necess rio para trabalhar adequadamente com o Direito Digital CONSTITUCIONALIDADE DAS PROVAS DIGITAIS OU E
41. jur dica justa As express es constitucionais les o e amea a a direito garantem o livre acesso ao Judici rio para postular tanto a tutela jurisdicional preventiva como a repressiva 24 Existem diversas barreiras ao acesso a ordem juridica justa sobretudo a econ mica e a burocr tica de modo que para que o processo seja considerado instrumento de acesso justi a 03 ondas renovat rias se fazem necess rias 1 Justi a aos pobres 2 Instrumentos para a defesa em ju zo dos direitos coletivos 3 efetividade processual A efetividade processual mostra se como a ltima onda renovat ria necess ria para a garantia do Acesso Justi a em busca daquilo que se denomina Processo Civil de Resultados O processo al m de efetivo deve ser adequado solu o do direito material discutido na rela o processual Vale dizer a lei processual deve ser produzida de forma adequada s solu es de conflitos para as quais foi criada lembrando que o direito material disputado pode variar de natureza A TUTELA ESPEC FICA DAS OBRIGA ES DE FAZER E N O FAZER Com base nessa ideia o direito processual civil brasileiro passou por uma s rie de reformas em um movimento em busca da efetividade processual que teve in cio com a Lei n 8 952 de 13 de dezembro de 1994 a qual modificou diversos dispositivos do C digo de Processo Civil sobretudo o artigo 461 Ap s a Lei n 8 952 1994 diversas outras sobrevieram com
42. lei n 8078 90 de tal modo que naquilo que com eles colidirem perdem efic cia por tornarem se nulos de pleno direito Assim o C digo de Defesa do Consumidor apresentando se como norma de ordem p blica assim como de interesse social tem em sua aplicabilidade preponder ncia sobre outras normas que com ele possam a vir a colidir Sua aplicabilidade est adstrita vincula o com uma rela o de consumo Como j referido a presun o de vulnerabilidade do consumidor baseia se em um trip qual seja a vulnerabilidade t cnica jur dica e econ mica Assim quanto a vulnerabilidade t cnica essa se manifesta pela aus ncia de conhecimentos espec ficos em rela o ao produto ou ao servi o Este desconhecimento torna o consumidor suscet vel de ser enganado ou prejudicado Por seu turno a vulnerabilidade econ mica trata se falta de conhecimentos quanto a direitos instrumentos contratuais e rem dios jur dicos para solucionar eventuais problemas Manifesta se tamb m no curso do processo pois o consumidor litigante eventual enquanto o fornecedor litigante habitual E justamente por estar habitualmente envolvido em processos judiciais os procuradores dos fornecedores s o especialistas conhecem em detalhes a orienta o do tribunal pr constituem as provas beneficiam se com a demora do processo e caso percam podem orientar o repasse do preju zo aos demais consumidores Finalmente a vulnerabilidade econ
43. m ao nascituro desde a concep o sem distin o de qualquer natureza ou condi es de maior ou menor vitalidade desse ser vivo na fase intra uterina bem assim na vida extra uterina quer exista ou n o probabilidade de dura o breve Numa pondera o hier rquica dos direitos e valores concernentes vida e dignidade humana garantidas tamb m ao nascituro anencef lico vivo e em desenvolvimento no ventre materno em face de invocados direitos fundamentais da gestante quanto dignidade de pessoa humana liberdade e autonomia de vontade no sentido de interromper a gravidez do que resultaria a morte do feto n o poss vel deixar de fazer prevalecer o direito vida 142 do nascituro visto que a vida e a sa de da gestante n o correm perigo de grave dano nem sua dignidade de pessoa humana ferida pelo fato dessa maternidade valor constitucionalmente exaltado A gestante em mantendo o feto anencef lico em seu ventre at o nascimento com vida do filho por ela gerado com a grandeza da humanidade e revestido da dignidade de ser humano n o ter sua dignidade pessoal diminu da na linha da magna compreens o desse valor na ordem constitucional nem sua liberdade amea ada ou comprometida mas ao contr rio revestida do valor constitucional e humano que se confere maternidade cumpre v la merecedora de mais respeito e admira o por seus concidad os o que significa ter sua dignidade pessoal
44. maior ou menor complexidade da mat ria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exig ncia caracteriza a infra o prevista no inciso V Art 2 Constitui crime da mesma natureza I fazer declara o falsa ou omitir declara o sobre rendas bens ou fatos ou empregar outra fraude para eximir se total ou parcialmente de pagamento de tributo II deixar de recolher no prazo legal valor de tributo ou de contribui o social descontado ou cobrado na qualidade de sujeito passivo de obriga o e que deveria recolher aos cofres p blicos II exigir pagar ou receber para si ou para o contribuinte benefici rio qualquer percentagem sobre a parcela dedut vel ou deduzida de imposto ou de contribui o como incentivo fiscal IV deixar de aplicar ou aplicar em desacordo com o estatu do incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por rg o ou entidade de desenvolvimento V utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obriga o tribut ria possuir informa o cont bil diversa daquela que por lei fornecida Fazenda P blica Pena deten o de 6 seis meses a 2 dois anos e multa 35 previdenci ria atualmente definido no artigo 168 A do C digo Penal Tem se portanto que a extin o da punibilidade dos crimes contra a ordem tribut ria sonega o fiscal era disciplinada pelo artigo 14 da Lei n 8 137 90 norma que estabelecia que o pagame
45. mica provoca um desequil brio na negocia o pois o consumidor possui poder de barganha inversamente proporcional a seu poder de compra Ainda pode ser aventada a chamada vulnerabilidade ps quica manifesta se pelo uso das mais diversas t cnicas de venda que induzem o consumidor a comprar o que ele n o precisa n o quer e muitas vezes tamb m o que n o pode pagar Portalraz o o Art 4 do C digo de Defesa do Consumidor ao regulamentar a pol tica nacional de consumo estabelece que Art 4 A Pol tica Nacional das Rela es de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores o respeito sua dignidade sa de e seguran a a prote o de seus 156 interesses econ micos a melhoria da sua qualidade de vida bem como a transpar ncia e harmonia das rela es de consumo atendidos os seguintes princ pios I reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo II a o governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor a por iniciativa direta b por incentivos cria o e desenvolvimento de associa es representativas c pela presen a do Estado no mercado de consumo d pela garantia dos produtos e servi os com padr es adequados de qualidade seguran a durabilidade e desempenho II harmoniza o dos interesses dos participantes das rela es de consumo e compatibiliza o da prote o do consumidor com a necessidade de desenvolvimento e
46. negativo digital Sua principal caracter stica armazenar a totalidade dos dados da imagem da maneira fiel e literal pela qual foi capturada pelo sensor da c mera digital O formato para ser considerado puro ou cru n o pode ter nenhum tipo de compress o como ocorre com outros formatos de arquivos de imagem como por exemplo o JPG Devido caracter stica de conter todos os dados da imagem capturada pela m quina digital os arquivos s o extremamente grandes chamado de negativo digital justamente por ser o equivalente do filme das m quinas anal gicas isso porque o arquivo RAW em si normalmente n o utilizado como imagem mas sim como suporte de armazenamento de dados para possibilitar a cria o de uma O processo que faz a convers o do formato RAW para outro mais conhecido e que possibilita a visualiza o da imagem como o JPG tamb m conhecido como revela o de imagem RAW N o existe uma extens o pr pria para este tipo de arquivo Na verdade cada fabricante de c meras digitais ou dispositivos de captura de imagens utilizam suas pr prias extens es assim deve se consultar o manual t cnico de cada dispositivo para se obter maiores informa es Tamb m n o h compatibilidade entre os arquivos pois cada fabricante utiliza o seu pr prio padr o por isso importante saber de antem o se existe programas adequados para trabalhar com elas Aliado a outras t cnicas para a detec o de ad
47. o custeio do regime Nesse sentido Eduardo Sabbag explica que Tributo presta o compuls ria logo n o contratual n o volunt ria ou n o facultativa Com efeito o Direito Tribut rio pertence seara do Direito P blico e a supremacia do interesse p blico d guarida imposi o unilateral de obriga es independentemente da anu ncia do obrigado O governo por sua vez tem por obriga o al m de arrecadar os tributos advindos das contribui es compuls rias incutir em seus cidad os a percep o da necessidade de se precaver aos riscos sociais sobretudo na velhice promovendo a inclus o gradativa de toda a sua popula o nos regimes de previd ncia social Desta maneira a aposentadoria assume um papel de uma poupan a for ada pois o dinheiro dos cidad os depositado em uma conta comum administrada pelo governo que nas hip teses legais assume a obriga o de pagar os benef cios previdenci rios Deste modo a Lei 8 213 91 em seu artigo 1 assevera que A Previd ncia Social mediante contribui o tem por fim assegurar aos seus benefici rios meios indispens veis de manuten o por motivo de incapacidade desemprego involunt rio idade avan ada tempo de servi o encargos familiares e pris o ou morte daqueles de quem dependiam economicamente Portanto a Previd ncia Social um sistema que visa garantir o sustento das pessoas em determinadas situa es pressupondo sua filia o pr v
48. o e outros preceitos legais Pode se dizer ent o que o preconceito o nico bice utiliza o da fotografia digital dentro do processo nos dias atuais pois muitas pessoas ainda t m medo do que representa os arquivos digitais pois n o t m compreens o total de como o funcionamento de sistemas computacionais n o sabendo determinar qual a extens o poss vel para a adultera o de tais arquivos como detectar se isso ocorreu ou mesmo a quem recorrer de forma a se obter as informa es necess rias para estabelecer de forma 85 inconteste a autenticidade e integridade do mesmo CODIGO DE PROCESSO PENAL O C digo de Processo penal tamb m possibilita o uso de fotografias digitais como se depreende dos seguintes artigos Art 231 Salvo os casos expressos em lei as partes poder o apresentar documentos em qualquer fase do processo Art 232 Consideram se documentos quaisquer escritos instrumentos ou pap is p blicos ou particulares Segundo depreende se dos artigos transcritos n o h impedimento legal para a utiliza o de fotografias digitais em processos penais novamente devendo se observar os princ pios constitucionais quanto aos meios pelos quais tais foram obtidas n o se permitindo em hip tese alguma a utiliza o das il citas CONSOLIDA O DAS LEIS DO TRABALHO A CLT trata da produ o de provas no processo trabalhista do artigo 818 ao 830 sendo feito de forma exemplificativa e superficial sen
49. on the part of litigants For this we established a value of up to 40 minimum wages for the processes that the courts should be opened Thus speed of the procedure as prescribed by law procedural principle of special courts No 9099 95 made possible the easy access and reduced demands on the regular courts For the application of the law courts in its scope it is necessary to use alternative code of civil procedure It is extremely important use since it is applied in a comprehensive manner covering all areas and the specific actions because it contains within itself the guiding principles of proper conduct proceedings With the advent of art 557 of the CPC have expanded the powers of the Special Rapporteur on the courts at the same time restricted and limited its decision monocratic to questioning by the Regimental feature called Aggravation Concerning the Appeal unnamed unnamed feature or legal provision or better known as an appeal the powers of the rapporteur is to assess the objective and subjective assumptions of the resource at the same time having 1 Advogado Possui gradua o em Direito pela Uni o das Faculdades dos Grandes Lagos UNILAGO 2007 Especialisata em Direito Privado pela Escola Paulista da Magistratura EPM 2010 171 the possibility of retraction Keywords special court promptness CPC Powers of the rapporteur Regimental and Aggravation Resource Nameless INTRODU O Os Juizados Especiais C veis e Cr
50. por poderem ser satisfeitos em graus variados e pelo fato de que a medida devida de sua satisfa o n o depende somente das possibilidades f ticas mas tamb m das possibilidades jur dicas de forma l cida as normas de direito fundamental Por direitos fundamentais entendemos os direitos ou as posi es juridicas subjetivas das pessoas enquanto tais individual ou institucionalmente consideradas assentes na Constitui o seja na Constitui o formal seja na Constitui o material donde direitos fundamentais em sentido formal e direitos fundamentais em sentido material Essa dupla no o pois os dois sentidos podem ou devem n o coincidir pretende se suscept vel de permitir o estudo de diversos sistemas jur dicos sem escamotear a atin ncia das concep es de direitos fundamentais com as id ias de Direito os regimes pol ticos e as ideologias Al m disso recobre m ltiplas categorias de direitos quanto titularidade quanto ao objecto ou ao conte do e quanto fun o e abrange verdadeiros e pr prios direitos subjectivos expectativas pretens es e porventura mesmo 113 interesses leg timos Essas normas carregam intrinsecamente in meros valores como assinala SILVA A natureza desses direitos em certo sentido j ficou insinuada antes quando procuramos mostrar que a express o direitos fundamentais do homem refere se a situa es jur dicas objetivas e subjetivas definidas no dir
51. pria atividade Ao rev s apesar de querer o fim proposto n o possui condi es objetivas de assegur lo De outra parte excepcionalmente algumas atividades s o de fim Assim por exemplo as atividades que pressup em a capacita o profissional do prestador do servi o e n o se prestam a circunst ncias outras poder o ser classificadas como atividades fim Tais situa es como referido s o apresentadas por Rizzatto Nunes da seguinte forma Assim por exemplo se um dentista examina a radiogr fica que acaba de tirar da arcada dent ria de seu cliente e diagnostica que o dente tem de ser extra do por problema insol vel l existente e resolve extrai lo e depois verifica se por exame correto feito por outro dentista que o dente n o deveria ter sido extra do trata se de defeito das presta es do servi o que tipicamente de fim e n o de meio O servi o fim foi o exame da radiogr fica e a decis o de extra o do dente muito diferente do dentista que corretamente diagnostica pelo exame da radiografia que tem de extrair o dente atividade fim e depois o cliente acaba tendo complica es na gengiva no local do dente extra do atividade meio cujo resultado n o dava para assegurar Portanto de forma preliminar conclui se que os profissionais liberais 10 NUNES Rizatto Curso de Direito do Consumidor 3 ed S o Paulo Saraiva 2008 pp 353 e 354 11 NUNES Rizatto Curso de Direito do Consum
52. qualquer m cula ou v cio Por m a quest o n o t o exata pois conforme os dizeres de Luiz Guilherme Marinoni e S rgio Cruz Arenhat o instituto da coisa julgada material representa crit rio de justi a para o processo civil pois Eternizar se a solu o do conflito na busca de uma verdade que em sua ess ncia jamais ser poss vel dizer estar atingida constitui certamente algo inaceit vel mormente em se considerando o perfil das rela es sociais e econ micas da sociedade moderna por isso realmente indispens vel colocar em determinado momento um fim ao lit gio submetido aprecia o jurisdicional recrudescendo a decis o judicial adotada A esse momento corresponde a coisa julgada 8 S o definidas como senten as inexistentes as que foram produzidas margem de qualquer das condi es de validade ou efic cia da a o sendo que parte da doutrina as adjetiva como sendo um nada jur dico e portanto n o revestidas da autoridade da coisa julgada 9 WAMBIER Teresa de Arruda Alvim e MEDINA Jos Miguel Garcia Meios de impugna o das decis es transitadas em julgado in NASCIMENTO Carlos Valter e DELGADO Jos Augusto coords Coisa Julgada Inconstitucional 2 Ed Editora F rum Belo Horizonte 2008 p g 328 10 MARINONI Luiz Guilherme e ARENHART S rgio Cruz Curso de Processo Civil Vol 2 Processo de Conhecimento 7 Ed RT S o Paulo 2008 p g 646 e 696 18 E continuam ma
53. que cumpridas inteiramente pelo r u as condi es dessa suspens o A lei estabelece que nos crimes para os quais a pena m nima cominada n o seja superior a um ano estejam ou n o tais crimes abrangidos pela compet ncia dos denominados Juizados Especiais o Minist rio Publico ao oferecer a den ncia poder propor a suspens o do processo por dois a quatro anos desde que o acusado n o esteja sendo processado ou n o tenha sido condenado por outro crime presentes os demais requisitos que autorizam a suspens o condicional da pena Assim nos crimes previstos nos artigos 2 e 3 da Lei 8 137 90 desde que presentes os demais requisitos legais induvidoso o cabimento da suspens o do processo porque as penas cominadas nesses dispositivos s o de seis meses de deten o e um ano de reclus o respectivamente Leva problema ent o saber se no crime previsto no art 1 da Lei 8 137 90 tamb m cab vel a suspens o do processo posto que a pena m nima cominada nesse caso de dois anos de reclus o Se o cr dito tribut rio foi constitu do por iniciativa do contribuinte vale dizer se este fez o que seria uma den ncia espont nea e apenas n o efetuou o pagamento o pedido de parcelamento do d bito constituir forma evidente de arrependimento posterior Portanto em que pese as opini es em contr rio nos crimes de sonega o fiscal o parcelamento da d vida antes do oferecimento da den ncia extingue a punibilida
54. que recebe o nome de Message Digest ou digital fingerprint impress o digital computacional Este tipo de solu o muito utilizado nos meios computacionais uma vez que n o poss vel reconstruir a cadeia de caracteres original a partir do algoritmo hash criado Assim caso haja qualquer tipo de mudan a no arquivo original mesmo que de um nico bit o hash resultante no destino ser diferente e o documento se tornar inv lido MDS O MDS ou Message Digest algorithm 5 um algoritmo de hash unidirecional ou seja ap s a gera o do c digo de identifica o de letras e n meros n o poss vel fazer o processo reverso ou seja a partir do hash a obten o do arquivo original imposs vel A utiliza o do MDS indicada para se resguardar a autenticidade da fotografia digital Ao se ter acesso pela primeira vez com a prova em quest o deve se fazer uma c pia da mesma e em seguida fazer a gera o do arquivo MD5 e armazenar ambos em um meio adequado por exemplo gravar em um CD n o regrav vel ficando a prova assim resguardada quanto a poss veis adultera es 8 A defini o mais simples para hash a transforma o de grandes quantidades de informa o como um arquivo digital inteiro em pequena quantidade de informa es n o passando de apenas algumas letras e n meros como resultado de c lculo matem tico gerando uma identifica o nica para o arquivo original Tamb m pode ser conhecida como One W
55. relator Marco Aur lio que entendeu presentes os motivos ensejadores da concess o da liminar pleiteada acabando por decidir da seguinte maneira Da o acolhimento do pleito formulado para diante da relev ncia do pedido e do risco de manter se com plena efic cia o ambiente de desencontros em pronunciamentos judiciais at aqui notados ter se n o s o sobrestamento dos processos e decis es n o transitadas em Julgado como tamb m o reconhecimento do direito constitucional da gestante de submeter se opera o terap utica de parto de fetos anencef licos a partir de laudo m dico atestando a deformidade a 141 anomalia que atingiu o feto ADPF 54 STF Tal decis o liminar foi baseada em anterior julgamento daquela Colenda Corte em que o processo perdeu seu objeto pela demora da resolu o o que permitiu que a gestante que pleiteava autoriza o Judicial para se submeter interrup o terap utica do parto desse luz antes do julgamento final pelo Supremo HC 84 025 STF Ap s tal decis o liminar a Confedera o Nacional dos Bispos do Brasil CNBB requereu sua entrada no feito na condi o de amicus curiae apresentando memorial em que pleiteava a revoga o da liminar tendo em vista que o tema era da mais alta indaga o versando sobre o direito de nascer do feto portador de anencefalia decis o que n o poderia ser tomada pelo relator monocraticamente num ju zo sum rio em que este acabaria legislando p
56. resultado oferecida ao consumidor est o de acordo com a teleologia pretendida por aquele diploma normativo Palavras chave Responsabilidade Civil Consumidor Fornecedor Profissional Liberal ABSTRACT This article deals with the civil responsibility of the professional person in the Code of Consumer Protection Thus weaves considerations about the subjective nature of the responsibility of this kind of supplier which clashes with the objective rule that governs the civil responsibility providers the other species Considers however the possibility that the professional person be liable to the point where the obligation to which is attached that it is the obligation of result Use will be for both bibliographic searches in addition to research case law especially considering the jurisprudence of the Superior Court Will have finally the demonstration that the defense offered the possibility of professional upon verification of guilt in cases of obligation of means and strict liability derived from the bond established 1 Graduado em Direito ITE BAURU P s graduado com Especializa o em Gest o de Cidades UNOPEC Direito Constitucional UNISUL Direito Constitucional FAESO Direito Civil e Processo Civil FACULDADE MARECHAL RONDON Direito Tribut rio UNAMA Analista Judici rio Federal TRF3 Professor de gradua o de Direito na Associa o Educacional do Vale do Jurumirim EDUVALE AVARE Membro do Conselho Editori
57. rios para a obten o da tutela espec fica ou do resultado pr tico equivalente Para tanto traz um rol exemplificativo de medidas como a imposi o de multa por tempo de atraso busca e apreens o remo o de pessoas e coisas desfazimento de obras e impedimento de atividade nociva inclusive com a utiliza o de for a policial se necess rio Por fim o 8 3 permite a concess o liminar da tutela espec fica da obriga o de fazer ou n o fazer ou mediante justifica o pr via citado o r u sempre que o fundamento da demanda for relevante e houver receio justificado de inefic cia do provimento final Note se que a antecipa o da tutela nas a es que tenham por objeto uma presta o de fazer ou n o fazer possui requisitos menos rigorosos que aqueles previstos no artigo 273 do C digo de Processo Civil Art 273 O juiz poder a requerimento da parte antecipar total ou parcialmente os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial desde que existindo prova inequ voca se conven a da verossimilhan a da alega o e I haja fundado receio de dano irrepar vel ou de dif cil repara o ou II fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto prop sito protelat rio do r u lo Na decis o que antecipar a tutela o juiz indicar de modo claro e preciso as raz es do seu convencimento 20 N o se conceder a antecipa o da tutela quando houver perigo de irreversibilidade do provimen
58. servi os ao mercado e consumidor aquela que os adquire como destinat rio final Sempre que a rela o jur dica ligar um exercente de atividade de oferecimento de bens ou servi os ao mercado ao destinat rio final destes ela uma rela o de consumo e sua disciplina ser a do regime de tutela do consumidor Portando valendo se mais uma vez do Art 3 do C digo de Defesa do consumidor a t tulo de fecho evidenciando se o car ter abrangente da defini o legal como fornecedor podem ser enquadradas todas as pessoas capazes f sicas ou jur dicas bem como os entes despersonalizados que desenvolvam atividades de produ o montagem cria o constru o transforma o importa o exporta o distribui o ou comercializa o de produtos ou presta o de servi os DA APLICA O DO PROCEDIMENTO ARBITRAL NO MBITO DA RELA O DE CONSUMO Ao se pretender uma imbrica o entre a tem tica da medi o e arbitragem e a seara consumerista necess rio que se fa a uma diagnose inicial visto que discuss o comporta algumas deriva es Portanto um primeiro ponto exsurge de se saber se poss vel a utiliza o do procedimento arbitral nas rela es de consumo Assim evocando o g nero conven o de arbitragem necess rio saber quando da aplica o do procedimento arbitral a uma rela o de consumo a quais das esp cies estamos nos referindo nesse momento Dessa forma ao tratarmos de uma abor
59. v rios que se podem citar est o a divulga o de imagens sem o conhecimento e consentimento da pessoa envolvida e adultera o com o intuito de denegrir a imagem de algu m Antigamente eram necess rios conhecimentos profundos para a realiza o de altera es em arquivos digitais principalmente de imagens conjuntamente com programas complexos caros e de dif cil manejo sendo que os computadores tamb m deveriam ser de uma configura o robusta o suficiente para que tivessem capacidade de executar todas as tarefas necess rias Hoje a realidade outra O poder de processamento dos computadores atuais j suficiente para realizar tarefas antes impens veis tamb m o pre o e complexidade dos programas diminu ram significativamente Processos antes de dif cil execu o como a retirada de uma pessoa de uma fotografia hoje feito com apenas dois passos com a utiliza o de programas de edi o de imagens apropriado Assim evidente que para alguns a autenticidade de fotografias digitais altamente question vel sendo que estes simplesmente partem do princ pio de n o aceitarem esse tipo de imagem como prova Na verdade a fotografia digital demanda cuidados extras que normalmente n o ver amos com as fotos normais que utilizam negativo como fonte prim ria uma vez que tamb m permitem adultera es no entanto para que isso seja feito s o necess rios profissionais altamente treinados e qualificados horas e
60. vez o artigo 927 do C digo Civil estabelece que Aquele que por ato il cito artigos 186 e 187 causar dano a outrem fica obrigado a repar lo Ainda o par grafo nico do referido dispositivo determina que Haver obriga o de reparar o dano independentemente de culpa nos casos especificados em lei ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar por sua natureza risco para os direitos de outrem Assim considerando os artigos acima mencionados em sua vertente subjetiva tem se como elementos da responsabilidade civil a conduta humana a qual pode ser positiva ou negativa a culpa lato sensu o dano ou preju zo e o nexo de causalidade 6 GAGLIANO P S PAMPLONA FILHO R Novo Curso de Direito Civil volume III Responsabilidade Civil 7 ed S o Paulo Saraiva 2009 pag 09 7 FILHO Sergio Cavalieri Programa de Responsabilidade Civil 8 ed S o Paulo Editora Atlas p 13 59 Por sua vez em outra vertente a responsabilidade civil ainda divide se em objetiva quando n o existe necessidade de verifica o de culpa lato sensu Tal vertente se originou por conta da revolu o industrial que em suas consequ ncias deu ensejo ao progresso cient fico e a explos o demogr fica originando se porquanto uma nova conforma o da responsabilidade civil A partir desse novo paradigma tem se o esgotamento do modelo baseado na culpa visto a impossibilidade de se prov la em si
61. 004 FERNANDEZ Atahualpa Ativismo judicial Revista jus vifilantibus http jusvi com pecas 40388 2 acesso em 02 de janeiro de 2012 147 GOMES Luiz Flavio O STF esta assumindo um ativismo judicial sem precedentes Jus Navigandi Teresina ano 14 n 2164 4 jun 2009 Disponivel em lt http jus com br revista texto 12921 gt Acesso em 8 fev 2012 LEAL Saul Tourinho Ativismo ou altivez Outro lado do Supremo Tribunal Federal Belo Horizonte Editora Forum 2010 p 24 MIRABETE Julio Fabbrini C digo penal interpretado 6 ed Sao Paulo Atlas 2007 NEGRELLY Leonardo Ara jo O ativismo judicial e seus limites frente ao estado democr tico Texto dispon vel em http www conpedi org br manaus arquivos anais fortaleza 3684 pdf acesso em 13 02 2012 NUCCI Guilherme de Souza C digo penal comentado 4 Ed S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2003 PRADO Luiz Regis Curso de direito penal brasileiro 9 Ed rev Ampl e atual S o Paulo Revista dos Tribunais 2011 vol 2 p 113 135 RAMOS Elival da Silva Ativismo judicial Par metros dogm ticos S o Paulo Saraiva 2010 p 129 138 SILVA Alexandre Garrido da Vieira Jos Ribas Justi a transicional direitos humanos e a seletividade do ativismo judicial no Brasil Revista da Faculdade de Direito Candido Mendes Rio de Janeiro v 1 n 13 dez 1996 SILVA Jos Afonso da Curso de direito constitucional positivo 32 ed S o Paulo Malhei
62. 2010 p 320 9 BOBBIO Norberto Teoria da norma jur dica Tradu o de Fernando Pavan Baptista e Ariani Bueno Sudatti 4 ed S o Paulo Edipro 2008 p 55 10 BARROSO Luiz Roberto org et alii BARCELLOS Ana Pula de PEREIRA Jane Reis Gon alves SARMENTO Daniel SOUZA NETO Claudio Pereira de A nova interpreta o constitucional A nova interpreta o constitucional pondera o direitos fundamentais e rela es privadas Rio de janeiro Renovar 2003 p 24 109 exclusivamente seu objeto Tentara responder pergunta o que e como o direito e n o pergunta de como seria ou deveria ser elaborado ci ncia do direito e n o pol tica do direito Intitula se Teoria Pura do Direito porque se orienta apenas para o conhecimento do direito e porque deseja excluir deste conhecimento tudo o que n o pertence a esse exato objeto jur dico Isso que dizer ela expurgar a ci ncia di direito de todos os elementos estranhos Este o principio fundamental do m todo e parece ser claro Mas um olhar sobre a ci ncia do direito tradicional da maneira como se desenvolveu no decorrer dos s culos XIX e XX mostra claramente como isso esta longe de corresponder exig ncia da pureza De maneira desprovida de todo esp rito cr tico o direito se mesclou psicologia biologia tica e a teologia Hoje em dia n o existe quase nenhuma ci ncia especial em cujos limites o cultor do direito
63. 26 que N o h d vida que a fun o dos fatos e portanto da prova no processo absolutamente essencial raz o mesmo para que a sua investiga o ocupe boa parte das regras que disciplinam o processo de conhecimento no C digo de Processo Civil Se o conhecimento dos fatos pressuposto para a aplica o do direito e se para o perfeito cumprimento dos escopos da jurisdi o necess ria a correta incid ncia do direito aos fatos ocorridos tem se como l gica a aten o redobrada que merecer an lise f tica no processo Portanto a vis o f tica total do evento que motiva a a o jurisdicional somente poss vel mesmo que utopicamente por meio da prova pressuposto da presen a da verdade nos autos Assim a prova est profundamente ligada verdade visto que em ltima an lise ou mesmo abordando sua natureza jur dica trata se do instrumento processual lapidado a alcan ar tal resultado E sobre tal acep o Michele Taruffo pondera que Estas perspectivas y otras que podrian situarse en el mismo mbito son variantes ligadas a la diversidad de las aproximaciones culturales generales y en particular a la diversidad de aproximaciones epistemol gicas respecto a um leitmotiv que puede considerarse constante la idea de que supuesta la posibilidad de alcanzar la verdad judicial definida de alg n modo la prueba es el instrumento procesal que sirve para alcanzar esse resultado E nesse aspe
64. 2930 10 jul 2011 Disponivel em lt http jus com br revista texto 19512 gt Acesso em 2 jan 2012 ALVES JR Luis Carlos Martins O direito fundamental do feto anencefalico Uma an lise do processo e julgamento da Argui o de Descumprimento de Preceito Fundamental n 54 Jus Navigandi Teresina ano 11 n 1555 4 out 2007 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 10488 gt Acesso em 29 de janeiro 2012 ANDREUCCI Ricardo Antonio Mini c digo penal anotado S o Paulo Saraiva 2007 BARROSO Luis Roberto Judicializa o Ativismo Judicial e Legitimidade Democr tica Dispon vel em http www oab org br oabeditora users revista 1235066670174218181901 pdf Acesso em 29 de janeiro de 2012 BITENCOURT C zar Roberto C digo penal comentado 21 ed S o Paulo Saraiva 2004 CARVALHO Carlos Eduardo Ara jo de Ativismo judicial em crise Jus Navigandi Teresina ano 13 n 2137 8 maio 2009 Disponivel em http http jus com br revista texto 12781 Acesso em 29 de janeiro de 2012 CAPEZ Fernando Curso de direito penal 11 edi o S o Paulo Saraiva 2011 vol 2 p 143 165 DINIZ Debora Aborto por anomalia fetal Bras lia Letras Livres 2004 DINIZ Debora Anencefalia e Supremo Tribunal Federal Conselho regional de medicina do estado da Bahia Bras lia Letras Livres 2004 DINIZ Debora Anencefalia O pensamento brasileiro em sua pluralidade Bras lia Letras Livres 2
65. ARE 149 alternativas aos m todos e rem dios tradicionais sempre que sejam demasiado caros lentos e inacess veis ao povo da o dever de encontrar alternativas capazes de melhor atender s urgentes demandas de um tempo de transforma es sociais em ritmo de velocidade sem precedente Assim os m todos alternativos de solu o de conflitos apesar de terem seus registros constantes de pocas recuadas da hist ria humana com a Arbitragem notadamente sobre o enfoque da Lei 9307 96 ganharam f lego n o causando esp cie ao rev s sendo oportuno que as partes pacifiquem um determinado lit gio sem a necessidade de utiliza o de um processo judicial perante o Judici rio Tal instituto portanto tem sua aplica o adstrita autonomia privada objetivando a composi o de lit gios advindos de direitos patrimoniais dispon veis Nesse sentido quanto a uma poss vel conceitua o da arbitragem Luiz Antonio Scavone J nior 2010 p 15 define a da seguinte forma A arbitragem pode ser definida como o meio privado e alternativo de solu o de conflitos referentes aos direitos patrimoniais e dispon veis atrav s do rbitro normalmente um especialista na mat ria controvertida que apresentar uma senten a arbitral Por sua vez Carlos Alberto Carmona 2009 p 31 apontando as principais caracter sticas da arbitragem explica que A arbritragem meio alternativo de solu o de controv rsias atrav s da inte
66. E 1995 p 211 s o proverbiais ao explicar que as normas jur dicas projetam se como feixes luminosos sobre a experi ncia social e s enquanto as rela es sociais passam sob a a o desse facho normativo que elas adquirem o significado de rela es jur dicas Quando uma rela o de homem para homem se subsume ao modelo normativo instaurado pelo legislador essa 157 realidade concreta reconhecida como sendo rela o jur dica Assim ao se buscar fixar o alcance das normas jur dicas necess rio verificar e analisar os componentes da respectiva rela o jur dica que nela se subsumem notadamente quando ocorre um concurso aparente de normas E nesse sentido quanto a determina o do mbito de aplica o do C digo de Defesa do Consumidor o pr prio diploma normativo em seu artigo de abertura propugna pela prote o e a defesa do consumidor estatuindo normas de ordem p blica nesse aspecto em atendimento ao imperativo constitucional conforme determinam os Arts 5 XXXII e 170 V da Constitui o Federal Nesse diapas o o C digo de Defesa do Consumidor em seus Arts 2 e 3 trata da conceitua o do que para os seus efeitos v m a ser consumidor fornecedor produtos e servi os Assim verifica se que a primeira preocupa o do legislador fora a de estabelecer par metros para a identifica o dos componentes da rela o jur dica de consumo do qual trata primordialmente a lei so
67. LETR NICAS A Constitui o Federal p tria traz em seus artigos Art 5 Todos s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer natureza garantindo se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade nos termos seguintes LV aos litigantes em processo judicial ou administrativo e aos acusados em geral s o assegurados o contradit rio e ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes LVI s o inadmiss veis no processo as provas obtidas por meios il citos Como se pode observar pelo princ pio constitucional da ampla defesa e da proibi o da prova obtida ilicitamente conclui se que n o h veda o em nossa Norma Magna utiliza o de provas digitais dentre elas a fotografia digital podendo todos os que necessitarem recorrer a esse importante tipo de armazenamento de imagens dos dias atuais Em an lise do texto constitucional fica evidente que n o existe a possibilidade da proibi o da utiliza o da fotografia digital dentro de um processo caso contr rio haveria n tida desobedi ncia ao princ pio da ampla defesa al m do mais n o pode o Direito ir de encontro aos avan os tecnol gicos haja vista que estes na verdade sempre v m ao aux lio daquele possibilitando que as lides sejam resolvidas de forma mais c lere e justa ao utilizar dos novos recursos eletr nicos dispon veis 83
68. LOR JUSTI A ATRAV S DA DEMOCRACIA COMO UM DOS FINS DO ESTADO FUNDAMENTAL RIGHT AND THEIR STANDARDIZATION VALUE OF NEED OF JUSTICE THROUGH DEMOCRACY AS ONE OF THE PURPOSES OF THE STATE Jos Antonio Gomes Ign cio Junior Celso Jefferson Messias Paganelli RESUMO A busca da justi a nasceu com o direito O homem desde o inicio das rela es sociais teve em mente uma determinada justi a Sem d vida que esse conceito subjetivo e multif sico por m pode se cogitar da exist ncia de um senso comum entre tantas defini es Inicialmente nosso trabalho procura trazer de forma objetiva os principais formatos pelos quais o direito foi edificado jus naturalismo positivismo e p s positivismo Nessa seara ressalta se o afloramento do p s positivismo como fruto da necessidade da normatiza o dos princ pios diante do fracasso do sistema Kelseniano cl ssico positivista que sustentou os regimes totalit rios da Europa no meio do s culo passado nazismo fascismo stalinismo etc Com o fim desses regimes ditatoriais o mundo se viu diante da necessidade de inser o no ordenamento jur dico de valores comuns a todos os seres humanos independentemente de sua cor ra a religi o op o pol tica ou qualquer outra forma de fragmenta o social Esses valores inseridos no campo do direito posto adquiriram v rias denomina es entre as quais a chancela de direitos fundamentais A pesquisa ainda analisa se entre todos esses
69. LSKY Para a democracia cr tica nada mais insensato que a diviniza o do povo expressa pela m xima Vox populi vox dei uma verdadeira forma de idolatria pol tica Essa grosseria teologia democr tica condiz com as concep es triunfais e acr ticas do poder do povo as quais como j vimos s o apenas adula es interesseiras Voltando s palavras do ilustre Ministro do STF AYRES BRITTO temos atualmente um sistema democr tico que n o tem como fim a vontade das maiorias mas que busca a concretiza o de uma sociedade humanista o quanto basta para a dedu o de que o humanismo enquanto vida coletiva de alto padr o civilizat rio aquele que transcorre nos mais dilatados c modos da contempor nea democracia de tr s v rtices a procedimentalista a substancialista e a fraternal Os dois termos humanismo e democracia a se interpenetrar por osmose e n o mais por simples justaposi o Donde a met fora da transubstancia o CONCLUS O A par do acima exposto nos deparamos atualmente com um ordenamento pautado no neopositivismo onde princ pios humanistas integram nossa Constitui o tendo como liame e vetor b sico a justi a Considerando segundo as palavras de ALVES que o axioma um principio necess rio evidente por si mesmo indemonstr vel fundamento formal de uma s rie de dedug es n o haveria sentido nos princ pios se n o houvesse neles a justi a 37 Cf op cit p
70. Obriga es Contratuais e Extracontratuais Vol 3 25 ed S o Paulo Saraiva 2009 FILOMENO Jos Geraldo Brito Manual de Direitos do Consumidor S o Paulo Atlas 1991 GRINOVER Ada Pellegrini BENJAMIN Ant nio Herman de Vasconcellos FINK Daniel Roberto FILOMENO Jos Geraldo Brito WATANABE Kazuo Nelson Nery DENARI Zelmo Codigo Brasileiro de Defesa do Consumidor Comentado Pelos Autores do Anteprojeto 9 ed Rio de Janeiro Forense 2007 J NIOR Luiz Antonio Scavone Manual de Arbitragem 3 ed S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2010 168 JUNIOR R mulo Russo Responsabilidade Pr C ontratual Salvador JusPodivm 2006 MARTINS Eliane M Octaviano A incid ncia do Codigo de Defesa do Consumidor nos contratos mar timos de transporte de mercadorias In mbito Jur dico Rio Grande 72 01 01 2010 Internet Dispon vel em http www ambito juridico com br site index php n link revista artigos leitura amp artigo id 7104 Acesso em 19 08 2011 NUNES Rizzatto Curso de Direito do Consumidor 3 edi o S o Paulo Editora Saraiva 2008 OLIVEIRA Celso Marcelo de ADIN 2591 o direito do consumidor e os bancos Jus Navigandi Teresina ano 7 n 55 1 mar 2002 Dispon vel em lt http jus uol com br revista texto 2741 gt Acesso em 19 ago 2011 REALE Miguel Li es Preliminares de Direito S o Paulo Saraiva 22 edi o 1995 169 170 PODERES DO RELATOR FACE AO REC
71. QUE N O RETRATAM COM FIDELIDADE A INFRA O DE TR NSITO DE AVAN O DE SINAL VERMELHO ART 208 DO CTB INSUFICI NCIA SENTEN A REFORMADA SEGURAN A CONCEDIDA A infra o e respectiva autua o de tr nsito referente ao avan o de sinal fechado constatada por fotossensor n o v lida se este n o foi aferido pelo Instituto Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade INMETRO ou por entidade credenciada pelo rg o m ximo executivo de tr nsito da Uni o TJMS Apela o C vel n 2001 003865 2 0000 00 Rel Des Nildo de Carvalho Julgado 10 09 01 O direito comparado tamb m nos tr s v rias informa es valiosas sobre a aceita o da fotografia digital em tribunais em outros pa ses Especificamente nos Estados Unidos que s o reconhecidamente mais afetos tecnologia o tema enfrentado desde o come o do surgimento dos equipamentos tecnol gicos para a captura digital como podemos ver State of Washington vs Eric Hayden 1995 A homicide case was taken through a Kelly Frye hearing in which the defense specifically objected on the grounds that the digital images were manipulated The court authorized the use of digital imaging and the defendant was found guilty In 1998 the Appellate Court upheld the case on appeal Tradu o livre Estado de Washington contra Eric Hayden 1995 Um caso de homic dio levando audi ncia preliminar na qual o advogado contestou especificamente em raz o das imagens d
72. S rgio Cavalieri Filho pondera que E como se justifica essa obriga o de resultado do m dico em face da responsabilidade subjetiva estabelecida no C digo do Consumidor para os profissionais liberais A indaga o s cria embara o para aqueles que entendem que a obriga o de resultado em alguns casos apenas inverte o nus da prova quanto culpa a responsabilidade continua sendo subjetiva mas com culpa presumida O C digo do Consumidor n o criou para os profissionais liberais nenhum regime especial privilegiado limitando se a afirmar que a apura o de sua responsabilidade continuaria a ser feita de acordo com o sistema tradicional baseado na culpa Logo continuam a ser lhes aplic veis as regras de responsabilidade subjetiva com culpa provada nos casos em que assume obriga o de meio e as regras de responsabilidade subjetiva com culpa presumida nos caso em que assumem obriga o de resultado Assim os profissionais liberais respondem subjetivamente pelos servi os inerentes ao seu of cio Inobstante no caso das obriga es de resultado os profissionais liberais responder o objetivamente considerando sua responsabiliza o civil de modo a se vincularem ao resultado prometido ao consumidor quando da celebra o do contrato Frisando de outra ponta o posicionamento doutrin rio que insiste nessa situa o na responsabiliza o subjetiva propugnando pela invers o do nus da prova devendo portanto o prof
73. THOS JU ISSN 1808 8422 REVISTA ACADEMICA DE CIENCIAS JURIDICAS FACULDADE EDUVALE DE AVAR Vol 4 N 1 2010 FACULDADE EDUVALE DE AVARE CURSO DE DIREITO ETHOS JUS Revista Acad mica de Ci ncias Juridicas Volume 4 Numero 1 2010 ETHOS JUS Revista Acad mica de Ci ncias Juridicas Presidente da Associa o Educacional do Vale da Jurumirim Cl udio Mansur Salom o Diretor Acad mico da Faculdade Eduvale de Avar Evandro M rcio de Oliveira Coordenador do Curso de Direito Louren o Munhoz Filho Coordena o Editorial Celso Jefferson Messias Paganelli Normaliza o Josana Souza Carlos Conselho Editorial Alexandre Gazetta Sim es Celso Jefferson Messias Paganelli rica Marcelina Cruz Giovani Jos Carreira Capecci Jos Ant nio Gomes Ign cio J nior Louren o Munhoz Filho Marco Antonio de Oliveira Maria J lia Pimentel Tamassia Paulo Roberto Gomes Ign cio S rgio Saliba Murad Vagner Bertoli Dados internacionais de Cataloga o na Publica o CIP Ficha Catalogr fica Josana Souza Carlos CRB 8 7495 E847 Ethos Jus revista acad mica de Ci ncias Jur dicas publicada e editada pelo curso de Direito da Faculdade Eduvale de Avar v 4 n 1 Avar Faculdade Eduvale de Avar 2010 181p 23cm Anual ISSN 1808 8422 1 Direito Peri dicos I Faculdade Eduvale de Avar CDD 340 05 EDITORIAL com grande satisfa o que apresentado o quarto volume da R
74. TORO diz que Al m disso a no o de princ pios gerais do direito a que devem a cada momento recorrer o juiz e os demais aplicadores da lei corresponde fundamentalmente aos princ pios de justi a KANT j ressaltou um principio geral do direito da seguinte forma Qualquer a o justa se for capaz de coexistir com a liberdade de todos de acordo com uma lei natural ou na sua m xima a liberdade de escolha de cada um puder coexistir com a liberdade de todos de acordo com uma lei universal Essa busca da justi a atrav s do Direito sempre foi uma preocupa o desde o positivismo cl ssico como leciona o professor lusitano MARQUES Pode assim admitir se como um dado sociol gico suscept vel de verifica o que em todas as pocas e latitudes o esp rito humano toma por meta transcendente da cria o juspositiva o ideal da justi a A justi a como valor m ximo do direito algo extremamente ligado aos princ pios quando estes se posicionam no ordenamento como guias da edifica o e aplica o do mesmo Pode se afirmar que justi a a busca e concretude dos ideais positivados nos princ pios humanistas e esse ju zo fortemente carregado de subjetivismo oscila ao longo do tempo como assevera BOBBIO O problema da justi a o problema da correspond ncia ou n o da norma aos valores ltimos ou finais que inspiram um determinado ordenamento jur dico N o tocamos aqui na qu
75. URSO INOMINADO Marcus Rog rio Tonoli RESUMO Os juizados especiais buscam agilizar 0 acesso ao poder judiciario por parte dos litigantes Para isso foi estabelecido um valor de at 40 sal rios m nimos para os processos que devem ser abertos nos juizados Assim a celeridade processual como principio processual previsto na lei de juizados especiais n 9 099 95 tornou poss vel o f cil acesso e a diminui o de demandas na justi a comum Para a aplica o da lei de juizados em seu mbito faz se necess rio a utiliza o subsidiariamente do C digo processual civil de extrema import ncia sua utiliza o uma vez que sua aplica o se d de forma abrangente abarcando todas as reas e as a es especificas pois contem em si os princ pios norteadores do bom andamento processual Com o advento do art 557 do CPC foram expandidos os poderes do relator nos juizados especiais ao mesmo tempo em que restringiu e limitou sua decis o monocr tica ao questionamento por meio do recurso chamado Agravo Regimental No tocante ao Recurso inominado recurso sem nome ou previs o legal ou mais conhecida como apela o os poderes do relator s o avaliar os pressupostos objetivos e subjetivos do recurso e ao mesmo tempo ter possibilidade da retrata o Palavras chave Juizado especial celeridade processual CPC Poderes do relator Agravo Regimental e Recurso Inominado ABSTRACT The special courts seek to expedite access to the judiciary
76. a a Lei Org nica do Munic pio de Avar quanto aos Recursos H dricos disp e que Art 186 O Munic pio participar dos sistemas integrados de gerenciamento de recursos h dricos previstos no art 205 da Constitui o Estadual isoladamente ou em cons rcio com outros Munic pios da mesma bacia ou regi o hidrogr fica assegurando para tanto meios financeiros e institucionais Art 187 Caber ao Munic pio no campo dos recursos h dricos I instituir programas de racionaliza o do uso das guas destinadas 50 ao abastecimento p blico e industrial e irriga o assim como de combate s inunda es e a eros o urbana e rural e de conserva o do solo e da gua II estabelecer medidas para prote o e conserva o das guas superficiais e subterr neas e para sua utiliza o racional especialmente daquelas destinadas ao abastecimento p blico II celebrar conv nios com o Estado para a gest o das guas de interesse exclusivamente local IV proceder ao zoneamento das reas sujeitas a riscos de inunda es eros o e escorregamento do solo estabelecendo restri es e proibi es ao uso parcelamento e edifica o nas impr prias ou cr ticas de forma a preservar a seguran a e a sa de p blicas V ouvir a defesa civil a respeito da exist ncia em seu territ rio de habita es em reas de risco sujeitas a desmoronamentos contamina es ou explos es providenciando a remo o de
77. a absten o da pr tica de algum ato tolerar alguma atividade prestar ato ou entregar coisa poder requerer comina o de pena pecuni ria para o caso de descumprimento da senten a ou da decis o antecipat ria de tutela arts 461 40 e 461 A De acordo com o Superior Tribunal de Justi a o pedido cominat rio cab vel tanto para que o demandado cumpra um fazer ou n o fazer fung vel ou infung vel PROCESSUAL CIVIL COMINAT RIA OBRIGA ES DE FAZER FUNG VEIS OU INFUNG VEIS INTELIG NCIA DA NORMA DO ART 287 DO CPC I AS OBRIGA ES DE FAZER INFUNG VEIS TAMB M S O OBJETO DE PEDIDO COMINAT RIO EIS QUE IRRELEVANTE SEJA O OBJETIVO DA PRESTA O FUNG VEL PORQUE TAMB M O E NAS OBRIGA ES DE DAR QUANTO NAS DE FAZER A PRESTA O NO CASO DAS DE FAZER REVELA SE COMO UMA ATIVIDADE PESSOAL DO DEVEDOR OBJETIVANDO APROVEITAR O SERVI O CONTRATADO II RECURSO CONHECIDO E PROVIDO Resp 6 314 RJ A multa aludida pelo 2 cab vel ainda que o Requerente n o a pleiteie podendo ser concedida de of cio pelo juiz nos termos do 4 liminarmente ou na senten a de modo razo vel e proporcional obriga o Do mesmo modo evidente que se o juiz pode conceder a multa de of cio pode igualmente suspend la tamb m de of cio A finalidade da multa coagir o demandado ao cumprimento do fazer ou do n o fazer sem car ter punitivo podendo ser fixa peri dica ou progressiva tendo
78. a como o contrario de tutela pelo equivalente ao valor do dano ou o valor da presta o inadimplida MARINONI 2008 p 425 No caso das obriga es de fazer e n o fazer o juiz conceder a tutela espec fica da obriga o ou se procedente o pedido determinar provid ncias que assegurem o resultado pr tico equivalente ao do adimplemento Sem olvidar da efic cia do instituto critica se a reda o do art 461 caput do C digo de Processo Civil pois evidente que o juiz somente conceder a tutela espec fica da obriga o se acolher o pedido MOREIRA 2007 p 192 Observe se que artigo 461 viabiliza a concess o de tutela espec fica aos direitos mas tamb m autoriza a tutela espec fica do direito pelo resultado pr tico equivalente Quando o c digo fala tutela espec fica ou resultado pr tico equivalente pode se dar a entender em uma interpreta o literal que o resultado pr tico equivalente n o se presta tutela espec fica Por m o poder de outorga do resultado pr tico equivalente ao desejado pelo autor n o tem outra finalidade a n o ser permitir a obten o da tutela espec fica do direito material Permite na verdade o alcance da tutela espec fica mediante um resultado alternativo quele que resultaria do atendimento ao pedido do autor viabilizando a tutela da obriga o origin ria da forma mais adequada poss vel Assim por exemplo se o autor pede a cessa o de atividade nociva mediante
79. a mesma finalidade de conferir efetividade ao processo e s decis es judiciais Contudo esta a mais emblem tica de todas pois trouxe ao ordenamento jur dico brasileiro a denominada tutela espec fica das obriga es de fazer e n o fazer Na verdade o art 461 do CPC foi inspirado no art 84 do C digo de Defesa do Consumidor o qual traz disposi o id ntica por m outrora aplic vel apenas nas demandas envolvendo rela es de consumo A Lei n 8 952 1994 fez com que a antiga reda o do caput do artigo 461 do CPC migrasse para o atual par grafo nico do artigo 460 inserindo no lugar a sua atual reda o Acrescentou os 1 2 3 4 e 5 este ltimo alterado pela Lei n 10 444 de 07 de maio de 2002 a qual tamb m inseriu o 6 ficando a reda o final do dispositivo estabelecida da seguinte forma Art 461 Na a o que tenha por objeto o cumprimento de obriga o de fazer ou n o fazer o juiz conceder a tutela espec fica da obriga o ou se procedente o pedido determinar provid ncias que assegurem o resultado pr tico equivalente ao do adimplemento lo A obriga o somente se converter em perdas e danos se o autor o requerer ou se imposs vel a tutela espec fica ou a obten o do resultado pr tico correspondente 20 A indeniza o por perdas e danos dar se sem preju zo da multa art 287 30 Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de inefi
80. a popula o ativa destinam se a cobrir os gastos com os benef cios dos inativos Assim como explica Frederico Amado o Regime Geral de Previd ncia Social do Brasil trata se de um sistema previdenci rio parcialmente inspirado no modelo bismarckiano na medida em que pressup e contribui es espec ficas dos filiados e das empresas a fim de que exista cobertura securitaria ao contr rio do modelo beveridgiano que abarca toda a popula o a partir do custeio por meio dos tributos em geral Tal caracter stica evidenciada a partir do disposto no art 167 IX c c art 195 c c art 250 ambos da Constitui o Federal Assim tem se inicialmente quanto ao sistema de custeio da Previd ncia Social que Art 195 A seguridade social ser financiada por toda a sociedade de forma direta e indireta nos termos da lei mediante recursos provenientes dos or amentos da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios e das seguintes contribui es sociais I do empregador da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei incidentes sobre Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 a a folha de sal rios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados a qualquer t tulo pessoa f sica que lhe preste servi o mesmo sem v nculo empregat cio Inclu do pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 b a receita ou o faturamento Inclu do pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 c
81. ada depois do seu tr nsito em julgado J os recursos s o um meio de impugnar a senten a que ainda n o transitou em julgado Nesse mesmo sentido s o as palavras do professor Humberto Theodoro J nior cujos coment rios em rela o coisa julgada recurso e a o rescis ria v m a seguir O recurso visa a evitar ou minimizar o risco de injusti a do Julgamento nico Esgotada a possibilidade de impugna o recursal a coisa julgada entra em cena para garantir a estabilidade das rela es jur dicas muito embora corra o risco de acobertar alguma injusti a latente no julgamento Surge por ltimo a a o rescis ria que colima reparar a injusti a da senten a transitada em Julgado quando o seu grau de imperfei o de tal grandeza que supere a necessidade de seguran a tutelada pela res judicata Desta forma v se evidente a fun o de rescindir a senten a que possui algum v cio alguma m cula que de t o lesiva exige a quebra da imutabilidade que reveste a coisa julgada para ent o produzir um ato jurisdicional na forma esperada pela sociedade e pelo Direito No entanto o C digo Processual Civil elenca as hip teses em que poder ser revista a coisa julgada por meio da A o Rescis ria Art 485 A senten a de m rito transitada em julgado pode ser rescindida quando I se verificar que foi dada por prevarica o concuss o ou corrup o do juiz II proferida por juiz impedido ou absolutame
82. ades o Portanto a utiliza o da via arbitral mesmo que com previs o derivada de uma cl usula compromiss ria dever ser analisada caso a caso seja pelas raz es que fundamentem sua aplicabilidade seja pela vantagem que possa representar s partes notadamente ao consumidor conceitualmente a parte mais fraca da rela o jur dica de consumo 167 REFERENCIAS BENJAMIN Ant nio Herman V MARQUES Cl udia Lima Bessa Leonardo Roscoe Manual de Direito do Consumidor 3 ed S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2010 BITTAR Carlos Alberto Bittar Teoria Geral do Direito Civil 2 ed Rio de Janeiro Forense Editora 2007 CAPPELLETI Mauro Os M todos Alternativos de Solu o de Conflitos no Quadro do Movimento Universal de Acesso Justi a in Revista de Processo n 74 ano 19 abril junho de 1994 CARMONA Carlos Alberto Arbitragem e Processo Um Coment rio Lei n 9 307 96 3 ed S o Paulo Editora Atlas 2009 COELHO Fabio Ulhoa Manual de Direito Comercial 10 ed S o Paulo Editora Saraiva 1999 DELFINO L cio Reflex es acerca do art 1 do C digo de Defesa do Consumidor Jus Navigandi Teresina ano 9 n 230 23 fev 2004 Dispon vel em lt http jus uol com br revista texto 4832 gt Acesso em 19 ago 2011 DE LUCCA Newton Direito do Consumidor Teoria Geral da Rela o de Consumo Quartier Latin 2003 DINIZ Maria Helena Curso de Direito Civil Brasileiro Teoria das
83. ado como referido na culpa representa uma solu o justa adotada pelo C digo de Defesa do Consumidor na medida em que oferece possibilidade de defesa ao profissional n o inviabilizando a atividade econ mica ante o car ter pessoal que emana de tal presta o de servi o nas obriga es de meio e de outra ponta vincula esse profissional s garantias de resultado oferecidas ao consumidor quando da fase de celebra o do contrato nas obriga es de resultado REFER NCIAS FILHO Sergio Cavalieri Programa de Responsabilidade Civil 8 ed S o Paulo Editora Atlas 2008 FILOMENO J G B Manual de Direitos do Consumidor 10 ed S o Paulo Atlas 2010 GAGLIANO P S PAMPLONA FILHO R Novo Curso de Direito Civil volume II Responsabilidade Civil 7 ed S o Paulo Saraiva 2009 GON ALVES Carlos Roberto Direito Civil Brasileiro 3 ed S o Paulo Saraiva 2008 67 GRAU Eros Roberto A Ordem Econ mica na Constitui o de 1988 10 ed S o Paulo Malheiros Editores 2005 GRINOVER A P et al C digo Brasileiro de defesa do Consumidor Comentado pelos Autores do Anteprojeto 9 ed Rio de Janeiro Forense Universit ria 2007 NUNES Rizatto Curso de Direito do Consumidor 3 ed S o Paulo Saraiva 2008 68 O MODELO DE PREVIDENCIA SOCIAL ADOTADO NO BRASIL Alexandre Gazetta Sim es Maria Claudia Gomes Parischi RESUMO Este trabalho apresenta o conceito de Previd ncia Social sua evol
84. adora que verte as contribui es que subsidiam o fundo securit rio Tal situa o mostra se irrevers vel e mesmo ap s o aumento das al quotas com o fim de ajustar este quadro deficit rio n o se chegou a uma solu o satisfat ria Portanto ante o sinal do esgotamento do modelo de previd ncia social adotado no Brasil o Regime Geral de Previd ncia est passando por uma mudan a estrutural Tal metamorfose possivelmente representar uma mudan a do sistema previdenci rio de reparti o simples a partir da ado o de crit rios de capitaliza o cada vez mais evidenciados na esperan a de se alcan ar um equil brio atuarial REFER NCIAS AMADO Frederico Direito e Processo Previdenci rio Sistematizado 3 ed Salvador Editora Juspodium 2012 BONAVIDES Paulo Curso de Direito Constitucional 15 ed S o Paulo Malheiros Editores 2004 CORREIA Marcus Orione Gon alves CORREIA rica Paula Barcha Curso de Direito da Seguridade Social 4 ed S o Paulo Saraiva 2008 DIAS Dnilson Carlos FERREIRA Fernanda Carolina Rocha Martins Dispon vel em lt http www nepec ufg net dnilson sistemaprevidenciario pdf gt Acesso em 79 12 mar 2012 FORTES Simone Barbisan e PAULSEN Leandro Direito da Seguridade Social Porto Alegre 2005 Livraria do Advogado HORVATH JUNIOR Miguel Direito Previdenci rio 4 ed S o Paulo Quartier Latin 2004 MARTINS S rgio Pinto Direito da Seguridade Socia
85. ais vis vel no caso que a abertura dos arquivos e o seu processamento s o muito mais lentos que o normal sem a compress o Esses arquivos s o muito utilizados em programas profissionais e dispositivos de captura como scanners por m devido sua complexidade e ao tamanho muito superior a outros tipos n o utilizado em c meras e dispositivos similares tampouco comum a publica o na Internet com este tipo de imagem BMP O BMP ou Windows Bitmap um formato gr fico composto de pixels 4 Pixel sendo o plural p xeis aglutina o de Picture e Element ou seja elemento de imagem sendo Pix a abreviatura em ingl s para Picture o menor elemento num dispositivo de exibi o como por exemplo um monitor ao qual poss vel atribuir se uma cor De uma forma mais simples um pixel o menor ponto que forma uma imagem digital sendo que o conjunto de milhares de pixeis forma a imagem inteira Fonte http pt wikipedia org wiki Pixel acessado em 15 de janeiro de 2011 91 criado pela Microsoft e pela IBM usado principalmente pelo sistema operacional Windows Acr nimo de bitmap ou mapa de bits o formato no qual uma s rie de pixels individuais formam uma imagem A cor de cada pixel determinada por um conjunto de bits A caracter stica marcante deste tipo de arquivo que ele independente do perif rico de afixa o ou seja ele independe do dispositivo no qual ser exibido Apesar de largamente ut
86. al traduzindo se na efetiva participa o ativa dos magistrados na prote o dos princ pios constitucionais por meio do 1 Promotor p blico em Mato Grosso do Sul especialista em Direito P blico e Privado 131 controle da atividade dos demais poderes especialmente do Poder Legislativo em suas omiss es e excessos H no Brasil fortes opositores ao ativismo que chegam a compara lo ao Poder Moderador que existiu no Brasil Imperial contudo frente aos grandes avan os da sociedade com o surgimento de quest es ainda n o reguladas pelo Direito bem como frente especial morosidade do Poder Legislativo o ativismo se mostra a nica solu o imediata a problemas que n o podem esperar pela cria o legislativa ORIGEM E DEFINI O A controv rsia sobre o termo ativismo judicial j surge quanto a sua origem e defini o Quanto origem alguns autores afirmam que este fen meno surgiu com a jurisprud ncia norte americana Lu s Roberto Barroso 2010 afirma que o ativismo judicial despontou com um matiz conservador citando como exemplo a Suprema Corte Americana que utilizou ativismo para manter a segrega o racial Foi na atua o proativa da Suprema Corte que os setores mais reacion rios encontraram amparo para a segrega o racial Vanice Regina L rio do Valle 2009 p 21 por sua vez assevera que o termo ativismo judicial nasceu com a publica o de um artigo na revista americana Fortune pelo jornalis
87. al da Revista Acad mica de Ci ncias Juridicas da Faculdade Eduvale Avar Ethos Jus alexandregazetta yahoo com br 2 Aluna da gradua o do curso de Direito da Faculdade Eduvale 55 between him and the guarantee of results offered to the consumer are in agreement with the teleology desired by that law normative Keywords Civil Responsibility Consumer Provider Liberal Professionals INTRODUCAO A Constitui o Federal em seu artigo 5 inciso XXXII estabeleceu que o Estado promover na forma da lei a defesa do consumidor o que quer dizer em outras palavras que o Governo Federal tem a obriga o de defender o consumidor de acordo com o que estiver estabelecido nas leis Por seu turno o mesmo diploma normativo voltou a mencionar a defesa do consumidor quando tratou dos princ pios gerais da atividade econ mica no Brasil citando em seu artigo 170 V que a defesa do consumidor um dos princ pios que devem ser observados no exerc cio de qualquer atividade econ mica E finalmente o artigo 48 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias ADCT da Constitui o Federal determinou que o Congresso Nacional elaborasse um c digo de defesa do consumidor Por tais imperativos constitucionais porquanto em 11 de setembro de 1990 fora elaborado o C digo de Defesa do Consumidor O referido diploma em seu artigo 1 estabeleceu que O presente c digo estabelece normas de prote o e defesa do consumid
88. al dos conflitos de interesse No entanto como se verifica na doutrina ineg vel que os ensinamentos de Liebman preponderaram no texto legal A coisa julgada deixou de ser um efeito para ser uma qualidade Esclarece Liebman com singular sabedoria Nisso consiste pois a autoridade da coisa julgada que se pode definir com precis o como a imutabilidade do comando emergente de uma senten a N o se identifica ela simplesmente com a definitividade e intangibilidade do ato que pronuncia o comando pelo contr rio uma qualidade mais intensa e mais profunda que reveste o ato tamb m em seu conte do e torna assim imut veis al m do ato em sua exist ncia formal os efeitos quaisquer que sejam do pr prio ato O mestre preconiza a coisa julgada n o como efeito da senten a mas qualidade e define a autoridade da coisa julgada como sendo a imutabilidade do comando produzido pela senten a demonstrando ainda em seus trabalhos a insufici ncia das teorias at ent o conhecidas O mesmo autor afirma possuir a coisa julgada substancial a mesma imutabilidade com rela o aos conte dos e principalmente a seus efeitos por evidente para fora do processo vinculando o rg o jurisdicional a futuras demandas Dentre outras teses de conceitua o da coisa julgada merecem destaque as defendidas por Barbosa Moreira e Ov dio Baptista da Silva O Professor Barbosa Moreira afirma Tem raz o pois Liebman em fixar se n
89. am nesta nova modalidade da justi a OS RECURSOS PREVISTOS NO CPC E A LEI 9 099 95 Abaixo o art 496 CPC elencando os recursos dispon veis que ser o aplicados quando poss vel em sede de Juizados Disp e o art 496 do CPC que S o cab veis os seguintes recursos I apela o II agravo MI embargos infringentes IV embargos de declara o V recurso ordin rio VI recurso especial VII recurso extraordin rio VIII embargos de diverg ncia em recurso especial e em recurso extraordin rio Os recursos Ordin rio Especial e Extraordin rio bem como seus embargos n o ser o tratados nesse trabalho uma vez que trata se de mat ria constitucional fugindo ao escopo do trabalho ora elaborado DA APELA O Como j referido anteriormente o Recurso Inominado ou o recurso de apela o da forma como foi concebido pelo CPC n o foi recebido pela Lei 9 099 95 A lei dos Juizados Especiais C veis disciplinou a quest o no arts 41 e par grafos 42 e par grafos e 43 alterando inclusive a nomenclatura do pr prio recurso ou se preferirem omitindo a sua nomenclatura Observe o artigos da lei de juizados Especiais no que tange ao recurso Art 41 Da senten a excetuada a homologat ria de concilia o ou laudo arbitral caber recurso para o pr prio Juizado 1 O recurso ser julgado por uma turma composta por tr s Ju zes togados em exerc cio no primeiro grau de jurisdi
90. amento de m rito MARINONI 2008 p 97 Com efeito n o existe processo que n o envolva quest o de direito material H uma rela o de mutualidade envolvendo o direito processual e o direito material pois aquele faz valer esse ao passo em que este d sentido aquele Nesta ltima fase na qual nos encontramos embora a doutrina j mencione uma 4 fase a do neoprocessualismo respons vel por revisar os institutos processuais a partir de novas premissas te ricas j com a plena consci ncia do car ter instrumental do processo o objetivo maior passou a ser a busca da efetividade processual com vistas a concretizar a garantia do Acesso Justi a materializada nos incisos XXIV e XXXV do art 5 da Constitui o Federal Entende se por Acesso Justi a muito mais do que o mero acesso ao processo devendo ser compreendido como o requisito fundamental de um sistema jur dico moderno e igualit rio que pretende garantir e n o apenas proclamar os direitos de todos CAPPELLETTI GARTH 1998 p 12 Trata se portanto de acesso ordem jur dica justa Vale dizer traduz a garantia da plena satisfa o do direito material em discuss o na rela o jur dica processual Isso porque a problem tica do acesso Justi a n o pode ser estudada nos limites do acesso aos rg os judiciais j existentes N o se trata apenas de possibilitar o acesso Justi a enquanto institui o estatal e sim de viabilizar o acesso ordem
91. an ada tempo de contribui o morte e desemprego involunt rio Em sua evolu o hist rica percebe se a gradativa din mica de seu aprimoramento frente preserva o da dignidade da pessoa humana enquanto 78 elemento componente da seguridade social Apesar da historia da seguridade social apresentar se difusa ao longo dos v rios per odos hist ricos experimentados pela sociedade alguns marcos podem ser cravados exemplificando sua evolu o Assim por exemplo Lei dos Pobres Poor Law Act promulgada na Inglaterra em 1601 ou no Brasil a Lei Eloi Chaves Decreto Legislativo n 4682 de 24 01 1923 que inaugurou aqui a previd ncia social Apresentaram se tamb m as diversas esp cies de regime previdenci rio quais sejam o sistema de reparti o onde as contribui es realizadas durante um dado per odo servem para pagar os benef cios desse mesmo per odo ou seja as contribui es previdenci rias pagas pela popula o ativa de hoje s o destinadas a cobrir os gastos com os benef cios de quem j se aposentou E o sistema de capitaliza o em que o segurado ir receber seu benef cio condicionado s contribui es pr prias somado rentabilidade dessas aplica es no tempo Assim apontou se que como o sistema adotado pelo Brasil trata se do de reparti o simples tem se verificado um crescente d ficit da Previd ncia Social advindo do envelhecimento de sua popula o frente escassa massa trabalh
92. anar a lesividade ou seja a ADPF o procedimento legal capaz de levar ao judici rio esta quest o de ordem e que a manifesta o do STF interpretando os dispositivos penais conforme Constitui o o meio de suprir a lacuna temporal existente na legisla o penal dada ao aborto e explicitar que ela n o se aplica aos casos de antecipa o terap utica do parto na hip tese de fetos portadores de anencefalia devidamente certificada por m dico habilitado No m rito o advogado procurou ponderar sobre os direitos da gestante e do nascituro quando este tem potencialidade de vida o que n o figura no caso em examine e por este dado busca o reconhecimento dos direitos fundamentais da gestante cujo interesse se possa eficazmente proteger E na defesa deste direito objetivo que de fato pode ser defendido o postulante esclarece que a gestante portadora de feto anencef lico que opte pela antecipa o terap utica do parto esta protegida por direitos constitucionais que imunizam a sua conduta da incid ncia da legisla o penal S o eles os princ pios da dignidade da pessoa humana analogia a tortura Principio da Legalidade liberdade e autonomia da vontade e por fim o princ pio do direito sa de Ao que tange ao principio da Dignidade da pessoa humana explicitou que esta o centro dos sistemas jur dicos contempor neos alcan ada em 1945 p s fascismo e nazismo Confirma que este novo cen rio
93. ando basear se em um conceito jur dico 159 Tal corrente chamada de Maximalistas Por sua vez uma segunda corrente defende que a caracteriza o do consumidor n o deve se basear t o somente em um crit rio f tico mas dever se agregar um crit rio econ mico a fim de se alcan ar a deriva o do termo Portanto al m da destina o f tica consistente em retirar o produto ou servi o do mercado necess rio n o utilizar os mesmos para auferir renda Assim para a caracteriza o do consumidor adota se um crit rio subjetivo Assim como adotou se nesse ponto de vista o crit rio econ mico Tal corrente denominada de Finalistas Entretanto um elemento de conjun o entre essas duas correntes se mostra justamente fulcrada no elemento de vulnerabilidade do consumidor Desse modo o consumidor aquele sujeito imbu do de vulnerabilidade Nesse sentido Eliane M Octaviano Martins http www ambito juridico com br site index php n link revista artigos leitura amp artigo id 7104 pondera que Inobstante serem detectados in meros entendimentos diversos acerca do exato alcance do conceito de vulnerabilidade prepondera a exegese que sustenta dever ser a vulnerabilidade compreendida no sentido t cnico jur dico e socioeconomico E prossegue concluindo que Infere se portanto que tais sentidos importam na configura o de n o ter o consumidor conhecimentos em rela o aos aspectos Jur dicos do neg
94. ar metros dogm ticos S o Paulo Saraiva 2010 REALE Miguel Teoria do Direito e do Estado 5 ed 4 tiragem S o Paulo Saraiva 2010 SANDEL Michael J Justi a O que fazer a coisa certa Tradu o de Heloisa Matias e Maria Alice M ximo Rio de janeiro Civiliza o Brasileira 2011 SILVA Jos Afonso Coment rio contextual constitui o 2 ed S o Paulo Malheiros 2006 PASCAL Blaise Pensamentos Tradu o Paulo M Oliveira S o Paulo EDIPRO 1996 ZAGREBELSKY Gustavo A crucifica o e a democracia Tradu o de Monica de Sanctis Viana S o Paulo Saraiva 2011 122 A PLURISSIGNIFICACAO DA PROVA NA CONFOR MACAO DE SUA RAZ O DE EXISTIR Alexandre Gazetta Sim es Celso Jefferson Messias Paganelli RESUMO O presente trabalho tem por objetivo investigar o problema da verdade sobre o foco da teoria geral da prova Nesse sentido apresenta uma vis o panor mica sobre sua plurissignifica o abordando os v rios aspectos adstritos teoria geral da prova Defende ser a prova o instrumento processual adequado busca de uma verdade poss vel Propugna a partir dessa constata o ser a verdade pressuposto de uma decis o justa apoiando se para tanto no escopo social da jurisdi o qual seja de pacificar com justi a Finalmente como conclus o ap s tais pondera es verbera por uma maior import ncia acad mica teoria geral da prova apresentando em sua vis o as implica
95. armazenamento de fotografias esse formato muito utilizado na Internet por sua caracter stica de conseguir produzir arquivos pequenos com anima es desde que n o exijam muitas cores e tampouco atividades complexas PNG PNG ou Portable Network Graphics um formato que foi desenvolvido com o objetivo de substituir os arquivos GIF que eram protegidos por patentes A principal vantagem do PNG que ele combina o que de melhor existe nos 5 Bit simplifica o para d gito bin rio Blnary digiT em ingl s a menor unidade de informa o que pode ser armazenada ou transmitida Usada na Computa o e na Teoria da Informa o Um bit pode assumir somente 2 valores por exemplo 0 ou 1 verdadeiro ou falso Fonte http pt wikipedia org wiki Bit acessado em 15 de janeiro de 2011 92 arquivos GIF e JPG Uma das exce es em rela o ao GIF que este formato de arquivo n o suporta anima es por m tem uma compress o muito mais eficiente e produz arquivos menores Uma das caracter sticas marcantes que o PNG suporta transpar ncia por canais ou seja ele permite uma gradua o suave ao inv s de utilizar apenas uma cor para conseguir o efeito desejado Devidos s limita es intr nsecas a este formato de arquivo ele n o utilizado por quase nenhuma c mera fotogr fica na atualidade ficando relegado ao ostracismo pois tamb m pouco utilizado na Internet RAW O formato RAW pode ser definido como
96. as dentro de imagens de modo que se possa identificar rapidamente caso ela seja copiada e usada irregularmente por outros que n o s o seus detentores originais e de direito Existem dois tipos de t cnicas mais usadas frequentemente nos dias atuais a marca d gua digital utilizada em imagens e a impress o digital que consiste na inser o de c digos seriais principalmente dentro de arquivos de v deo assim se forem copiados e distribu dos por exemplo pela Internet ser f cil identificar quem foi o respons vel pela distribui o Infelizmente essa t cnica pode ser usada tamb m com fins menos altru stas como comunica o entre criminosos e a distribui o de v rus entre outros programas nocivos em computadores Esta t cnica n o precisa necessariamente ser utilizada apenas com imagens podendo tamb m ser aplicada em arquivos de udio e v deo O perito forense deve estar preparado para perceber poss veis ind cios da utiliza o da t cnica de esteganografia e assim utilizar os programas corretos para a obten o das mensagens ocultas dentro de imagens A esta rea respons vel por descobrir a exist ncia de mensagens em arquivos d se o nome de estegan lise Al m de descobrir a mensagem em si deve se tamb m encontrar qual foi o m todo utilizado para realizar a esteganografia o que feito partindo de v rios pressupostos Uma vez encontrada a mensagem pode se proceder a leitura torna la inconsistente ou s
97. as leis j est o maduras o suficiente para tratar das quest es das provas digitais principalmente da fotografia digital n o impedindo a sua utiliza o dentro dos tribunais nacionais A per cia forense tamb m acompanha de perto as inova es tecnol gicas propiciando aos operadores do Direito e peritos todas as ferramentas necess rias para atestar a autenticidade e integridade dos arquivos de imagens eliminando a cren a de que a foto deve ser obrigatoriamente acompanhada do seu negativo ou filme fotogr fico Palavras chave Fotografia digital per cia forense formato raw filme fotogr fico lei nacionais ABSTRACT Withnew equipment showing up every day with more and more functions previously unthinkable to the middle man living a technological explosion combining what previously had to have lots and lots of devices in a single equipment and one of those features is digital photography Today virtually any electronic device can capture images with the most diverse settings and image quality Although not directly and explicitly our laws are already mature enough to address the issues of digital evidence especially digital photography and do not prevent their use in national courts The forensic also closely monitoring the technological innovations enabling operators to the right experts and all the tools necessary for certifying the authenticity and integrity of image files eliminating the belief that the picture must necessarily
98. ay Hash Function Message Digest Fun o de Espalhamento Unidirecional ou Fun o de Condensa o 98 Caso a fotografia digital encontre se em um cart o de mem ria que o caso da imensa maioria das c meras digitais sensato que se guarde este Juntamente com o CD com a c pia da foto e o arquivo MDS resultante SHA SHA Secure Hash Algorithm uma fam lia de fun es criptogr ficas Os algoritmos SHA foram desenvolvidos pela Ag ncia de Seguran a Nacional NSA National Security Agency dos Estados Unidos e servem como padr o para o governo norte americano Este algoritmo considerado por muitos como o sucessor do MDS embora ambos tenham falhas exploradas por agentes criminosos Para opera es cr ticas recomendado que se utilize o SHA 256 ou superior de modo que se evite problemas com explora o de falhas por pessoas m intencionadas WHIRLPOOL O Whirlpool tamb m uma fun o criptogr fica de hash desenvolvida em parceria pelo brasileiro Paulo S L M Barreto e pelo belga Vincent Rijmen Ap s o lan amento da primeira vers o dois pesquisadores japoneses Shibutani e Shirai descobriram um problema com o algoritmo sendo necess ria uma corre o e lan amento de uma vers o corrigida Com isso o NESSIE New European Schemes for Signatures Integrity and Encryption Europeu o escolheu como projeto de algoritmo de hash Em seguida o padr o foi adotado pela ISO IEC 10118 3 2004 Apesar do bom
99. b comento Nesse sentido Celso Marcelo de Oliveira jus uol com br revista texto 2741 buscando evidenciar as hip teses dos atos jur dicos de consumo explica que A partir das defini es pode se propor uma classifica o tripartida para os atos jur dicos de consumo para a qual em muito contribui a experi ncia vinda da divis o cl ssica do direito privado brasileiro e as constru es doutrin rias desenvolvidas no seu mbito para a tipifica o dos atos de com rcio a saber I Os atos de consumo pr prios ou por ess ncia s o os atos de consumo por excel ncia de regra praticados pelo consumidor nas pontas finais da cadeia de circula o dos produtos e servi os II Os atos de consumo por acess o ou depend ncia s o os atos de consumo pr prio praticados pelos fornecedores para a viabiliza o do seu empreendimento e alavancagem das atividades da sua ag ncia produtora de consumo no fluxo circulat rio de bens nos setores prim rio secund rio e terci rio da economia II Os atos de consumo por for a de lei s o os atos de consumo objetivos cujas rela es jur dicas s o submetidos mandatoriamente por for a de lei disciplina regulat ria direta ou incidental do C digo de Defesa do Consumidor e seus consect rios normativos independentemente da qualifica o ou funcionalidade dos sujeitos envolvidos na rela o jur dica Nesse sentido partindo se da premissa de que a rela o jur dica c
100. bstitu da pela autonomia privada a qual apresenta um car ter limitado Esse novo par metro inaugurado pelo C digo Civil de 2002 evidenciado por Maria Helena Diniz 2009 p 22 a qual em trecho de sua obra explica que preciso n o olvidar que a liberdade contratual n o ilimitada ou absoluta pois est limitada pela supremacia da ordem p blica que veda conven es que lhe sejam contr rias e aos bons costumes de forma que a vontade dos contraentes est subordinada ao interesse coletivo Pelo C digo Civil no art 421 A liberdade de contratar ser exercida em raz o e nos limites da fun o social do contrato CF art 1 IV 5 XXII e 170 HD Nessa mesma toada ainda Maria Helena Diniz 2009 p 27 conclui que O princ pio da autonomia da vontade est atrelado ao da socialidade pois pelo art 421 do C digo Civil declarada est a limita o da liberdade de contratar pela fun o social do contrato Esse dispositivo mero corol rio do princ pio constitucional da fun o social da propriedade e da justi a LICC art 5 norteador da ordem econ mica O art 421 como j dissemos uma norma principiol gica que cont m uma cl usula geral a fun o social do contrato O art 421 institui expressamente a fun o social do contrato revitalizando o para atender aos interesses sociais limitando o arb trio dos contratantes para tutel los no seio da coletividade criando condi e
101. but ria est definido na Lei n 8 137 90 e o crime de apropria o ind bita previdenci ria est previsto no artigo 168 A do C digo Penal Assim nos artigos 1 e 2 da Lei n 8 137 de 27 12 90 encontramos o rol de condutas que podem constituir crime contra a ordem tribut ria sonega o fiscal Por sua vez como j referido o crime de apropria o ind bita 4 Art 1 Constitui crime contra a ordem tribut ria suprimir ou reduzir tributo ou contribui o social e qualquer acess rio mediante as seguintes condutas I omitir informa o ou prestar declara o falsa s autoridades fazend rias II fraudar a fiscaliza o tribut ria inserindo elementos inexatos ou omitindo opera o de qualquer natureza em documento ou livro exigido pela lei fiscal MI falsificar ou alterar nota fiscal fatura duplicata nota de venda ou qualquer outro documento relativo opera o tribut vel IV elaborar distribuir fornecer emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato V negar ou deixar de fornecer quando obrigat rio nota fiscal ou documento equivalente relativa a venda de mercadoria ou presta o de servi o efetivamente realizada ou fornec la em desacordo com a legisla o Pena reclus o de 2 dois a 5 cinco anos e multa Par grafo nico A falta de atendimento da exig ncia da autoridade no prazo de 10 dez dias que poder ser convertido em horas em raz o da
102. c cia do provimento final l cito ao juiz 25 conceder a tutela liminarmente ou mediante justifica o pr via citado o r u A medida liminar poder ser revogada ou modificada a qualquer tempo em decis o fundamentada 40 O juiz poder na hip tese do par grafo anterior ou na senten a impor multa di ria ao r u independentemente de pedido do autor se for suficiente ou compat vel com a obriga o fixando lhe prazo razo vel para o cumprimento do preceito 5o Para a efetiva o da tutela espec fica ou a obten o do resultado pr tico equivalente poder o juiz de of cio ou a requerimento determinar as medidas necess rias tais como a imposi o de multa por tempo de atraso busca e apreens o remo o de pessoas e coisas desfazimento de obras e impedimento de atividade nociva se necess rio com requisi o de for a policial 60 O juiz poder de of cio modificar o valor ou a periodicidade da multa caso verifique que se tornou insuficiente ou excessiva Note se com isso que o sincretismo processual existe no ordenamento Jur dico brasileiro h tempos ainda que poca restrito como regra s obriga es de fazer e n o fazer Com o advento da Lei n 10 444 de 07 de maio de 2002 entretanto o instituto da tutela espec fica foi estendido s obriga es de entrega de coisa art 461 A e com a Lei n 11 232 de 22 de dezembro de 2005 para as de pagar quantia certa art 475 I fe
103. cess rio instaurar um incidente processual de verifica o de conformidade Todavia n o resta d vida que a n o apresenta o do negativo por si s n o basta para negar efic cia probat ria fotografia devendo haver raz es fundadas que possam indicar a falsifica o do registro fotogr fico apresentado Caso contr rio estando o registro fotogr fico desacompanhado do negativo esse nus recair sobre a parte que apresentou a fotografia competindo a ela demonstrar que n o h nenhum v cio na prova Importante se destacar a pondera o que nos ensinam os doutrinadores no sentido de que se a fotografia digital corrobora com a realidade dos autos deve se reputar que os fatos ocorreram conforme consta nesta Fica demonstrado 3 MARINONI Luiz Guilherme ARENHART S rgio Cruz Prova S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2009 p 640 87 assim mais uma vez que o livre convencimento motivado do juiz sem d vida um princ pio que deve ser constantemente observado dentro do processo de modo que n o sejam privadas s partes a utiliza o de nenhum tipo de provas poss veis e moralmente admiss veis JURISPRUD NCIA Apesar de ser pouco enfrentado em nossos tribunais temos algumas decis es sobre o uso de fotografia digital que merecem destaque conforme segue Ementa PENAL APELA O CRIMINAL ART 241 DO ECA DIVULGA O DE IMAGEM PORNOGR FICA DE MENOR 1 Comprovada a divulga o de foto
104. cesso de poder Assim 11 KELSEN Hans Teoria pura do direito tradu o de J Cretella Jr e Agnes Cretella 7 ed S o Paulo Revista dos Tribunais 2011 p 67 68 110 entendido o Estado de direito reflete a velha doutrina associada aos cl ssicos e transmitida atrav s das doutrinas pol ticas medievais da superioridade do governo das leis sobre o governo dos homens segundo a f rmula lex facit regem doutrina essa sobrevivente inclusive da idade do absolutismo quando a m xima princips legibus solutus entendida no sentido de que o soberano n o estava sujeito s leis positivas que ele pr prio emanava mas estava sujeito s leis divinas ou naturais e s leis fundamentais do reino Por outro lado quando se fala de Estado de direito no mbito da doutrina liberal do Estado deve se acrescentar defini o tradicional uma determina o ulterior a constitucionaliza o dos direitos naturais ou seja a transforma o desses direitos em direitos juridicamente protegidos isto em verdadeiros direitos positivos Na doutrina liberal Estado de direito significa n o s subordina o dos poderes p blicos de qualquer grau s leis gerais do pa s limite que puramente formal mas tamb m subordina o das leis ao limite material do reconhecimento de alguns direitos fundamentais considerados constitucionalmente e portanto em linha de principio inviol veis esse adjetivo se encontra no art 2 da Constitui
105. chando se o ciclo Todas as senten as de presta o portanto podem ser efetivadas no mesmo processo em que proferidas sine intervalo Todas podem ser designadas pois de condenat rias DIDIER JR 2012 p 361 Antes da modifica o do artigo 461 do C digo de Processo Civil no caso de descumprimento de uma obriga o de fazer e n o fazer o credor n o tinha outra alternativa sen o a propositura de uma a o de conhecimento de preceito cominat rio nos termos do artigo 287 do mesmo c digo visando a condena o do devedor no cumprimento da obriga o de fazer e n o fazer inadimplida mediante imposi o de multa que somente poderia ser imposta na senten a ap s o t rmino do processo de conhecimento N o bastasse ainda era necess rio executar a senten a na forma dos artigos 632 a 645 do C digo de Processo Civil o que em virtude da demora poderia tornar o processo desprovido de efetividade e a obriga o imprest vel Por fim restava ao credor a possibilidade nica de se conformar com a convers o da obriga o em indeniza o por perdas e danos devendo ainda promover a execu o por quantia certa Portanto se antes a execu o ex intervalo era a regra agora a regra a execu o sine intervalo Muda se a t cnica de execu o mas permanece sempre a mesma realidade somente senten as de presta o d o ensejo a atividade executiva DIDIER JR 2012 p 361 26 A tutela especifica pode ser conceituad
106. cio e as suas repercuss es econ mica al m de n o se encontrar geralmente na mesma condi o social e econ mica do fornecedor parte com que negocia Efetivamente como regra as conclus es adotadas pela teoria subjetiva ou finalista est o calcadas nos seguintes pressupostos i o conceito de consumidor deve ser subjetivo e permeado pelo crit rio econ mico e da vulnerabilidade li a express o destinat rio final deve ser interpretada restritivamente O Superior Tribunal de Justi a a partir dos preceitos conceituais enumerados manifesta se tamb m nesse sentido levando em considera o a vulnerabilidade do consumidor a temperar a corrente finalista tamb m chamada de Teoria Finalista Mitigada Nesse sentido PROCESSO CIVIL E CONSUMIDOR CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE M QUINA DE BORDAR FABRICANTE ADQUIRENTE VULNERABILIDADE RELA O DE CONSUMO NULIDADE DE CL USULA ELETIVA DE FORO 1 A Segunda Se o do STJ ao julgar o REsp 541 867 BA Rel Min P dua Ribeiro Rel p Ac rd o o Min 160 Barros Monteiro DJ de 16 05 2005 optou pela concep o subjetiva ou finalista de consumidor 2 Todavia deve se abrandar a teoria finalista admitindo a aplica o das normas do CDC a determinados consumidores profissionais desde que seja demonstrada a vulnerabilidade t cnica jur dica ou econ mica 3 Nos presentes autos o que se verifica o conflito entre uma empresa fabricante de m quinas e fornecedora de s
107. como destinat rio aquele a quem o cumprimento da ordem beneficia por for a do disposto no 2 A multa coercitiva produz efeitos de imediato podendo ser exigida desde o dia em que o Requerido intimado para fazer ou deixar de fazer algo descumpre a determina o Entretanto como a multa n o ser devida em caso de improced ncia do pedido seu valor s poder ser executado depois do tr nsito em julgado da ltima decis o do processo O valor e a periodicidade da multa podem ser revisados pelo juiz de of cio ou a requerimento da parte sempre que se demonstrar insuficiente ou excessiva nos termos do 6 Com efeito a multa deve guardar proporcionalidade entre o valor fixado 28 e o bem jur dico tutelado assim como n o pode ser causa de enriquecimento indevido quele a quem o cumprimento da ordem beneficia bem como n o pode levar pen ria aquele que descumpriu a obriga o A express o se tornou contida no 6 n o deve ser entendida como se restringisse a possibilidade da modifica o superveni ncia de fato capaz de justifica la mas pode o juiz ainda que sem fato novo modificar o valor ou a periodicidade se se convencer que a fixa o inicial n o foi a mais razo vel MOREIRA 2007 p 192 Ao lado da multa medida de car ter coercitivo o 5 trouxe as chamadas medidas sub rogat rias podendo o juiz de of cio ou a requerimento da parte adotar ou determinar a ado o dos atos necess
108. comportamento humano que tem que se adaptar ao que ocorre no dia a dia n o tendo como prever in meras situa es com as quais a tecnologia proporciona desafios aos conceitos mais arraigados que temos em nossa sociedade S o in meros e infind veis os dispositivos que possuem capacidade de capturar imagens as fotografias digitais sem a necessidade da utiliza o de filmes fotogr ficos criando assim um desafio adicional para peritos e operadores do direito para poderem usar com plena convic o as imagens dentro de um processo judicial Com o uso de tecnologias apropriadas e conhecimento s lido sobre o funcionamento tecnol gico desses equipamentos totalmente poss vel a utiliza o de provas digitais principalmente a fotografia digital dentro do conjunto probat rio S o v rias e v rias ferramentas que fornecem todo tipo de aux lio para que as imagens possam ter sua autenticidade e integridades confirmadas bem como tamb m possam eventualmente ser contestadas e descobertas caso tenham sido alteradas ou adulteradas de alguma forma A per cia forense que independe da cria o de leis vem socorrer a ci ncia do Direito fornecendo todas as ferramentas necess rias para a valida o das fotografias digitais como meio de prova e acompanham lado a lado o crescimento tecnol gico que enfrentamos com os novos equipamentos que s o lan ados quase que diariamente N o deve o juiz recusar a utiliza o de fotografias digitais
109. con mico e tecnol gico de modo a viabilizar os princ pios nos quais se funda a ordem econ mica art 170 da Constitui o Federal sempre com base na boa f e equil brio nas rela es entre consumidores e fornecedores IV educa o e informa o de fornecedores e consumidores quanto aos seus direitos e deveres com vistas melhoria do mercado de consumo V incentivo cria o pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e seguran a de produtos e servi os assim como de mecanismos alternativos de solu o de conflitos de consumo VI coibi o e repress o eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo inclusive a concorr ncia desleal e utiliza o indevida de inventos e cria es industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos que possam causar preju zos aos consumidores VII racionaliza o e melhoria dos servi os p blicos VIII estudo constante das modifica es do mercado de consumo Assim o mbito de incid ncia do C digo de Defesa do Consumidor est adstrito prote o do consumidor pressupondo uma rela o jur dica desigual ante a concep o da id ia de vulnerabilidade do consumidor Portanto considerando as no es exaradas tem se que a no o do que seja uma rela o jur dica mostra se de fundamental import ncia para o entendimento do espectro de abrang ncia de qualquer norma Nesse sentido as palavras de Miguel Reale REAL
110. cto buscando ainda dimensionar uma maior intimidade com a import ncia do tema a verdade pressuposto da justa composi o da lide um dos escopos fundamentais da jurisdi o N o sem raz o que C ndido Rangel Dinamarco assevera que Assim a jurisdi o como express o do poder pol tico Saindo da extrema abstra o consistente em afirmar que ela visa realiza o da justi a em cada caso e mediante a pr tica reiterada implanta o do clima social de justi a chega o momento de com mais precis o indicar os resultados que mediante o exerc cio da jurisdi o o Estado se prop e a produzir na vida da sociedade Prosseguindo deve se volver o olhar a um aspecto adstrito inser o da tem tica probat ria na constru o de decis o que ser emanada pelo julgador a partir de suas convic es Assim tudo o que at fora exposto no sentido da import ncia da prova na constru o da verdade poss vel no processo elemento essencial uma decis o justa somente ter valia se o julgador valer se de uma constru o cognitiva que 9 TARUFFO Michele La Prueba De Los Hechos 3 ed Madrid Editorial Trotta 2009 p 85 10 DINAMARCO C ndido A Instrumentalidade do Processo 13 ed S o Paulo Malheiros Editores 2008 p 188 127 leve em considera o as provas produzidas nos autos Sua motiva o intelectual deve provir racionalmente de fonte probat ria afastando se de turbilh o que repousa em
111. cuja matriz hipot tica guardasse rela o com os d bitos parcelados estariam suspensos com o deferimento do pedido ressaltando que o beneficio guardaria rela o com os termos daquela norma corrigindo na verdade uma omiss o do artigo 9 da Lei 10 684 2003 que gerou grande controv rsia desde sua edi o Nesse ponto nada de novo eis que a Uni o tem plena legitimidade para editar normas sobre direito processual penal A quest o que nos propomos a debater refere se aos parcelamentos de d bitos fiscais pelos Estados Munic pios e Distrito Federal eis que tais entes federados n o podem legislar sobre quest es processuais da surgindo o seguinte questionamento os processos criminais por sonega o fiscal desses entes federados poderiam ser suspensos A nosso ver sim Por m a mat ria est longe de ter uma posi o pacifica em tal caminho Nesse sentido buscando se uma contextualiza o do problema que propomos reflex o relembramos que inicialmente o crime de sonega o fiscal fora definido na Lei n 4 729 de 14 07 65 No entanto a partir da promulga o da Lei n 8 137 de 27 12 90 diploma seguinte que tocou o tema em comento todos aqueles comportamentos 3 Art 68 suspensa a pretens o punitiva do Estado referente aos crimes previstos nos arts lo e 2 da Lei n 8 137 de 27 de dezembro de 1990 e nos arts 168 A e337 A do Decreto Lei n 2 848 de 7 de dezembro de 1940 C digo Penal limitada a s
112. cyr Amaral Primeiras Linhas de Direito Processual Civil 22 ed S o Paulo Saraiva 2002 THEODORO J NIOR Humberto Curso de Direito Processual Civil 39 ed Rio de Janeiro Forense 2003 180 Solicita se permuta Exchange requested On demande echange Rogamos canje Wir bitten um austausch Contato para permuta Biblioteca Ju ara Beatriz Mansur Salom o Faculdade Eduvale de Avar Avenida Prefeito Misael Euphr sio Leal 265 CEP 18705 050 Avar SP Telefone 14 3731 1084 biblioteca eduvaleavare com br Correspond ncia e artigos para publica o dever o ser encaminhados aos cuidados de Revista Ethos Jus Faculdade Eduvale de Avar Avenida Misael Euphr sio Leal 265 18705 050 Avar SP Telefone 14 3733 8585 revistaethos eduvaleavare com br 181
113. da manuten o da liminar Em sentido contr rio o Ministro Eros Grau colacionou que o feto anencef lico uma pessoa humana e n o uma coisa objeto n o havendo no caso risco de morte para as m es gestantes de fetos com essa patologia e ainda se manifestou no sentido de que o risco de grave e irrevers vel dano era do feto anencef lico e n o da gestante motivo pelo qual a liminar deveria ser imediatamente revogada Acompanhando o Ministro Eros Grau o Ministro Cezar Peluso argumentou que o feto ser humano e a brevidade de sua vida n o lhe retira a prote o penal de sua vida intrauterina Por fim ainda trouxe a cola o que o 143 sofrimento suportado pela gestante nao a degrada pois esse sentimento faz parte da pr pria experi ncia humana n o sendo motivo bastante para a permiss o do abortamento em tais casos Os Ministros Gilmar Mendes e Carlos Veloso igualmente votaram contra a manuten o da liminar o primeiro sob o argumento de que a mat ria era muito delicada e poderia levar a uma muta o constitucional por meio da Jurisprud ncia daquele Tribunal o que n o poderia ocorrer por meio de uma via t o estreita como a medida cautelar O segundo Ministro Carlos Veloso entendeu que a cautelar n o poderia subsistir haja vista n o haver risco de dano iminente para a gestante mas sim para os fetos anencef licos e sopesando o direito da gestante e do feto este optou pelo direito vida do anencef lico Vo
114. da sua liberdade e submet la a obriga o de carregar por nove meses um feto que n o sobreviver Como operador de direito n o poco fugir da realidade que nos rodeia nem fechar os olhos para a lentid o e burocracia da m quina judici ria que por vezes embora autorize o pedido chega tardia sem efic cia e com a intensifica o 145 do sofrimento diante da espera pap is e procedimentos necess rios para alcan ar o fim almejado O direito uma ci ncia humana e deve ser utilizada em prol do homem visando satisfazer seus anseios e possibilidade de vida digna em sociedade devemos se n o amar nossos semelhantes ao menos respeitar suas convic es e usar a tecnologia em conhecimento em favor de todos Desta maneira espera se que o Supremo Tribunal Federal se manifeste se no sentido em que coloque um ponto final na discuss o com o reconhecimento da atipicidade do aborto anencef lico CONCLUS O O Poder Judici rio brasileiro vem ampliando nos ltimos tempos o seu raio de atua o passando a assumir um papel mais ativo em discuss es de cunho pol tico Tal fato se d pela crescente busca da sociedade por direitos ainda n o reconhecidos ou mesmo regulamentados pelo poder Judici rio que se encontra muito aqu m da evolu o da sociedade brasileira Leis ultrapassadas aus ncias legislativas omiss es chegam todos os dias s portas do Poder Judici rio buscando a atualiza o que o Poder Legislativo
115. dagem que leva em considera o o compromisso arbitral n o nos parece que exista qualquer empecilho que obste a escolha da via arbitral pelo consumidor em uma rela o de consumo Ocorre que pela natureza do compromisso arbitral o qual pressup e o 163 conflito instaurado entre as partes e podendo contar com a assist ncia do Poder Judici rio escudando lhe a livre manifesta o de vontade n o existe viola o ao C digo de Defesa do Consumidor aplica o da heterocomposi o Nesse sentido aponta a Lei 9099 95 que criou os Juizados Especiais C veis asseverando em seus Arts 24 a 26 a possibilidade de instaurar se ju zo arbitral ap s o ajuizamento da a o na justi a estatal Nesse sentido Luiz Antonio Scavone Junior 2010 p 27 explica que Entendemos seguindo a maioria da doutrina que nada obsta que o consumidor depois do conflito instaurado com o Judici rio sua disposi o j que n o existe cl usula arbitral no contrato ou a existente nula resolva firmar um compromisso arbitral manifestando livremente sua vontade e nessa medida resolva submeter esse conflito a um rbitro Ao rev s ao se pontuar a cl usula compromiss ria a discuss o toma um matiz diferenciado Nesse sentido como j referido o Art 51 VI do C digo de Defesa do Consumidor estabelece que s o nulas de pleno direito as cl usulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos ou servi os que determinem a ut
116. das normas do CDC Quer dizer n o se deixa de perquirir acerca do uso profissional ou n o do bem ou servi o apenas como exce o e vista da hipossufici ncia concreta de determinado adquirente ou utente n o obstante seja um profissional passa se a consider lo consumidor Ora in casu a quest o da hipossufici ncia da empresa recorrida em momento algum foi considerada pelas inst ncia ordin rias n o sendo l dimo cogitar se a respeito nesta seara recursal sob pena de indevida supress o de inst ncia Precedentes REsp 541 867 BA DJ 10 11 2004 4 Por tais fundamentos CONHE O PARCIALMENTE DO RECURSO ESPECIAL E NESTA PARTE DOU LHE PROVIMENTO para afastando a rela o de consumo determinar a incompet ncia absoluta do Ju zo de Direito da 11 Vara Especializada da Defesa do Consumidor para processar e julgar o feito Reconhe o outrossim a nulidade dos atos processuais 161 praticados e determino a distribui o do processo a um dos Ju zos C veis da Comarca de Vit ria ES REsp 661145 ES Rel Ministro JORGE SCARTEZZINI QUARTA TURMA julgado em 22 02 2005 DJ 28 03 2005 p 286 Assim o consumidor n o dispondo por si s de controle sobre a produ o de bens de consumo ou presta o de servi os que lhe s o destinados arrisca se a submeter se ao poder e condi es dos produtores daqueles mesmos bens e servi os tendo ao fundo o que se denomina de Direito do Consumidor que pode ser conceituado c
117. de CONSIDERA ES FINAIS A teor dos apontamentos supra podemos sugerir como resposta ao questionamento inicial que nas imputa es criminais da Lei 8 137 90 quanto aos tributos n o federais eis que nesses a Uni o quando disciplina o parcelamento pode exercendo sua compet ncia legislativa processual penal dispor sobre a suspens o dos processos criminais poder haver tamb m o sobrestamento penal face ao parcelamento do d bito desde que os delitos estejam na al ada dos Juizados Especiais Criminais arts 2 e 3 da Lei 8 137 90 ou em casos de tipifica o pelo artigo 1 pode se ainda acolher a tese que o artigo 9 da Lei n 10 684 de 30 de maio de 2003 continua a gerar efeitos independente do parcelamento contido na norma que o 19 Opus cit pp 240 241 43 criou o que daria ao contribuinte o direito em sobrestar eventuais a es criminais Por fim na pior das hip teses com a ades o ao parcelamento podemos ainda acolher a tese de Luiz Flavio Gomes segundo a qual ao aplicar se a regra do artigo 16 do CP que prescreve a redu o da pena de um a dois ter os da pena onde ter amos por consequ ncia a redu o da pena m nima de dois anos para oito meses na imputa o do artigo 1 da Lei 8 137 90 o que daria ao contribuinte o direito em sobrestar o feito pelas leis dos Juizados Especiais REFER NCIAS DECOMAIN Pedro Roberto Crimes Contra a Ordem Tributaria obra Jur dica Editora Florian polis 1994
118. de uma mulher gestante de um feto com anencefalia afinal seriam mais de 9 nove meses e o objeto feto j teria se perdido referencia ao caso do Habeas Corpus3 que perdeu o objeto na data de julgamento Reconhece que a dimens o dada pessoa humana acaba por obstaculizar a possibilidade de coisificar uma pessoa usando a como objeto Citam os direitos fundamentos do pedido inicial da sa de da liberdade em seu sentido maior da preserva o da autonomia da vontade da legalidade e da dignidade da pessoa humana para justificar essa dimens o e a impossibilidade de coisificar uma pessoa Contrabalanceia o reconhecimento acima com o sentimento maternal com os meses de gesta o com o amor e que mesmo diante da altera o f sica e est tica a mulher que gesta suplantada pela alegria de ter em seu ventre a sublime gesta o 139 e da dor que este ente gestador pode sofrer diante da deforma o irrevers vel do feto Estende o dano integridade f sica e psicol gica n o s a mulher mas tamb m ao pr prio instituto da fam lia pois da maneira como descreve conclui se que a mulher a pr pria fam lia Durante sua primeira an lise da mat ria recebeu alguns pedidos de ingresso ao processo na condi o de amicus curiae das seguintes entidades da CNBB da Cat lica pelo Direito de Decidir Associa o Nacional Pr Vida e Pr Fam lia e da Associa o pelo Desenvolvimento da Fam lia Todos inicialmente negados Em ago
119. deia de cust dia definir o caminho pelo qual se efetuar a coleta guarda e an lise da prova documentando todas as informa es poss veis sobre o trabalho realizado como hor rio da coleta propriet rio quem coletou como foi coletada forma de armazenamento e prote o quem possui a posse atualmente entre outras informa es relevantes Uma das caracter sticas mais relevantes a ser levantada o MAC Modified Accessed and Changed numa tradu o livre Modificado Acessado e Alterado Essas informa es s o amplamente utilizadas pela imensa maioria dos sistemas operacionais existentes hoje em dia desde o Windows Linux MacOS entre outros O MAC ou MAC Time como tamb m conhecido um padr o para a identifica o sobre procedimentos realizados com as informa es de um sistema de arquivos computacional com o seguinte significado M ltima leitura ou grava o A ltimo acesso ao arquivo C ltima mudan a de inode Caso haja altera o no atributo de um arquivo como por exemplo deix lo como somente leitura ou mudar a permiss o deste ou do diret rio pasta no qual est localizado restringindo ou aumentando as op es de acesso fazem com que exista uma mudan a no inode do arquivo em quest o Dessa maneira o MAC Time possibilita a determina o da cronologia de cria o e acesso aos arquivos digitais Com ele poss vel determinar quando o arquivo da fotografia digital fo
120. dem mas sim um fim superior a justi a ou em outros termos que o fim do direito n o uma ordem qualquer mas a ordem justa Pode se entretanto responder que no sentido tradicional mais comum e mais amplo desse termo a justi a nada mais do que a legalidade isto respeito e correspond ncia lei e homem justo aquele que ad qua o pr prio comportamento lei em contraposi o ao homem tico que aquele que age com base numa livre escolha respons vel A afirma o segundo a qual a fun o pr pria do direito garantir a ordem n o portanto aberrante em rela o quela que considera a justi a como o fim pr prio do direito porque ao menos com base numa certa concep o a justi a se identifica com a ordem Nesse prisma o objetivo da pesquisa tenta demonstrar que os princ pios carregam em sua ess ncia uma for a motriz a justi a que adquire diversas formas mas n o deixa de ter um conceito comum na busca da efetiva o dos direitos fundamentais do cidad o Esses direitos fundamentais adquirem um adjetivo peculiar denominado de humanista entendidos aqueles princ pios que nas palavras de AYRES BRITTO Consiste num conjunto de princ pios que se unificam pelo culto ou rever ncia a esse sujeito universal que a humanidade inteira O Direito enquanto meio o humanismo enquanto fim E como dizer o humanismo al ado condi o de valor jur dico de ser realizado mediante figuras de
121. desenvolvimento e aplicabilidade essa fun o n o muito utilizada atualmente C PIAS FIDEDIGNAS Umas das preocupa es que o operador do direito e eventuais peritos devem ter em mente a realiza o de c pias para a correta manipula o das fotografias digitais que ser o utilizadas como prova No entanto na medida do poss vel n o se devem fazer c pias simples pois estas alteram alguns atributos dos arquivos ao gerarem as c pias A forma de garantir que a c pia tamb m fidedigna e exatamente igual original atrav s de programas especializados que trabalham com duplica o f sica de dispositivos ou gera o de imagens id nticas s originais para que o trabalho pericial seja realizado sem problemas Uma das vantagens desse tipo de c pia que o trabalho pode ser realizado independentemente do sistema operacional utilizado no computador ou dispositivo eletr nico Tenha em mente que h necessidade de sempre se realizar c pias das fotografias digitais ou qualquer outro tipo de arquivo que se fa a necess rio ao 99 conjunto probat rio para que caso ocorra algum problema os dados n o sejam perdidos de forma definitiva impossibilitando qualquer tipo de a o futura Assim essencial e imperativo que se mantenha no m nimo duas c pias adicionais de todas as provas para evitar quaisquer tipo de dissabores que s o inerentes ao meio computacional IDENTIFICANDO FOTOS ALTERADAS Existem v rios mecanism
122. direcionou a reda o do C digo de Defesa do Consumidor deram se como ja referido especificamente em 1990 raz o por si s bastante em si a justificar o exame das premissas que possibilitaram naquele momento hist rico tamanha invers o dos princ pios fulcrais que regiam todo o direito privado Nesse sentido Carlos Roberto Gon alves explica que na responsabilidade objetiva prescinde se totalmente da prova da culpa Ela reconhecida como mencionado independentemente de culpa Basta que haja rela o de causalidade entre a a o e o dano Assim tem se que DIREITO DO CONSUMIDOR RECURSO ESPECIAL SISTEMA ELETR NICO DE MEDIA O DE NEG CIOS MERCADO LIVRE OMISS O INEXISTENTE FRAUDE FALHA DO SERVI O RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO PRESTADOR DO SERVI O 1 Tendo o ac rd o recorrido analisado todas as quest es necess rias ao deslinde da controv rsia n o se configura viola o ao art 535 II do CPC 2 O prestador de servi os responde objetivamente pela falha de seguran a do servi o de intermedia o de neg cios e pagamentos oferecidos ao consumidor 3 O descumprimento pelo consumidor pessoa f sica vendedora do produto de provid ncia n o constante do contrato de ades o mas mencionada no site no sentido de conferir a autenticidade de mensagem supostamente gerada pelo sistema eletr nico antes do envio do produto ao comprador n o suficiente para eximir o prestador do servi o de intermedia
123. direitos haveria um ponto de comunh o a justi a Muito embora todas as vertentes exploradas no trabalho invoquem um apaixonante aprofundamento o que n o podemos fazer nesta seara em raz o das limita es formais numero de laudas acreditamos que a busca da justi a esteja presente em cada um dos direitos fundamentais e mais que haveria um elemento comum entre todas as defini es desta por m a se chegar nesse liame mostra se necess rio o prosseguimento das investiga es por m o que a nosso ver se apresenta incontroverso que o justo um axioma dos direitos fundamentais Essa justi a em parte reside na democracia que deve ser um dos fins de um Estado 1 Advogado Professor de gradua o EDUVALE AVARE membro do Conselho Editorial da Revista Acad mica de Ci ncias Jur dicas da Faculdade Eduvale Avar Ethos Jus P s graduado em Direito Tribut rio UNIVEM e Direito Publico IDP Graduado em Administra o FCCAA e Direito FKB gomes gomesignacio adv br 2 Graduado em Direito pela Faculdade Eduvale de Avar Advogado Professor universit rio de Direito 105 Palavras chave Direito fundamental justi a normatiza o democracia ABSTRACT The seek for justice was born with the right The man from the beginning of social relations had in mind a particular justice No doubt that this concept is subjective and multiphase but you might consider the existence of a common sense among many definitions Initial
124. disp e se sobre o plano de custeio e organiza o da Seguridade Social assim como sobre o plano de beneficios previdenci rios Por sua vez com a Lei 8080 90 tem se a disciplina afeta sa de e com a promulga o da Lei 8742 93 estrutura se a assist ncia social no Brasil REGIMES PREVIDENCI RIOS A Previd ncia P blica um sistema de reparti o na qual sua caracter stica b sica a exist ncia de solidariedade Destarte solidariedade entre gera es ou seja quem paga hoje est financiando os atuais aposentados Os regimes previdenci rios est o disciplinados no art 201 da Carta Magna Regime Previdenci rio aquele que abrange as normas disciplinadoras da rela o jur dica previdenci ria De acordo com nossa Constitui o os regimes de previd ncia social dividem se em Previd ncia P blica como previd ncia social principal que por sua vez subdivide se em geral ou especial e Previd ncia Privada correspondente a previd ncia social complementar Assim se o cidad o n o for servidor p blico estatut rio os quais est o sujeitos a um regime de previd ncia pr prio pertencer de forma obrigat ria ao Regime Geral da Previd ncia Social RGPS o qual trata do setor privado administrado pelo Poder P blico por interm dio do Instituto Nacional de Seguro Social INSS rg o do Minist rio de Estado da Previd ncia Ja a Previd ncia Privada com disciplina estabelecida no art 202 da Consti
125. do omissa sobre a previs o expressa dos meios admiss veis embora o fa a relativo ao interrogat rio das partes art 818 confiss o art 844 e documental art 787 e 830 imprescind vel assim a utiliza o do artigo 769 da CLT Art 769 Nos casos omissos o direito processual comum ser fonte subsidi ria do direito processual do trabalho exceto naquilo em que for incompat vel com as normas deste T tulo Como se percebe a CLT n o fala especificamente sobre a produ o de provas atrav s de fotos muito menos de sua vers o digital assim h omiss o da lei processual trabalhista devendo o CPC ser aplicado de forma subsidi ria desde que n o incompat vel Ocorre conforme j visto que o CPC tamb m n o trata especificamente da fotografia digital o que aparentemente abre um dilema No entanto devemos nos socorrer da norma inscrita no C digo Civil no artigo 225 j citado alhures que permite a utiliza o desse meio de prova incumbindo parte contr ria que fa a a impugna o desta na primeira oportunidade que tiver de se manifestar nos autos Ademais a CLT tamb m adotou o sistema da persuas o racional do juiz ou o princ pio do livre convencimento motivado que pode ser confirmado com a 86 leitura do artigo 832 Art 832 Da decis o dever o constar o nome das partes o resumo do pedido e da defesa a aprecia o das provas os fundamentos da decis o e a respectiva conclus o Infere se
126. do sal rio maternidade de direito trabalhista a direito previdenci rio e promulga se a Lei n 6 260 universaliza o da previd ncia social trazendo benef cios e favor dos empregadores rurais e seus dependentes assim como o advento da CLPS Consolida o da Legisla o de Previd ncia Social Em 1977 h a cria o do SINPAS o qual era composto sete rg os IAPAS INPS INAMPS DATAPREV LBA CEE FUNABEM Suas atribui es eram i Concess o manuten o de benef cios e presta o de servi os 11 Custeio de atividades e programas e iii Gest o administrativa financeira e patrimonial Finalmente no ano de 1988 a Constitui o Federal instituiu a Seguridade Social no Brasil prevendo custeio tripartite entre Uni o Estados Munic pios e Distrito Federal Empregadores e Trabalhadores conforme art 195 da Constitui o Federal composta por tr s reas de atua o assist ncia social assist ncia sa de e previd ncia social Nesse sentido a Constitui o de 1988 inova ao assimilar novas tend ncias de prote o social no mundo utilizando se porquanto da express o 74 seguridade social de modo a integrar os mecanismos de cobertura contra os riscos e conting ncias sociais nas reas da sa de assist ncia social e previd ncia social J em 1990 ocorre a extin o do SINPAS e a cria o do Instituto Nacional do Seguro Social INSS e em 1991 com edi o das Leis 8 212 e 8213
127. dro Monteiro da Silva MACHADO Marcio Pereira Desvendando a Computa o Forense Novatec 2001 GRECO Marcos Aur lio Internet e Direito S o Paulo Dial tica 2000 GRECO Marco Aur lio MARTINS Ives Granda da Silva Direito e Internet rela es jur dicas na sociedade informatizada S o Paulo Revista dos Tribunais 2001 KANAAN Jo o Carlos Inform tica Global 2 ed S o Paulo Pioneira 1998 LUCCA Newton de SIM O Adalberto Direito e Internet aspectos jur dicos relevantes S o Paulo Edipro 2001 MARINONI Luiz Guilherme ARENHART S rgio Cruz Manual do processo de conhecimento 5 ed rev atual e ampl S o Paulo RT 2006 MARINONI Luiz Guilherme ARENHART S rgio Cruz Prova S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2009 NEGRAO Theot nio C digo de Processo Civil e legisla o processual civil e em vigor 38 ed S o Paulo Saraiva 2006 PECK Patr cia Direito Digital 3 ed S o Paulo Saraiva 2009 ROCHA Valdir de Oliveira O Direito e a Internet Rio de Janeiro Forense Universit ria 2002 ROVER Aires Jos Direito e Inform tica Barueri Manole 2004 SCHOUERI Lu s Eduardo Internet o direito na era virtual S o Paulo Melhoramentos 2000 WAMBIER Luiz Rodrigues ALMEIDA Fl vio Renato Correia de TALAMINI Eduardo Curso avan ado de processo civil 6 ed S o Paulo RT 2003 v 1 103 104 DIREITO FUNDAMENTAL E SUA NORMATIZACAO NECESSIDADE DO VA
128. e a quest o h drica ser da Uni o n o se pode retirar dos Estados e dos Munic pios o poder de legislar supletivamente art 25 1 e art 30 I e Il ambos da Constitui o Federal respectivamente No que tange legisla o ordin ria podem ser citados o Decreto n 24 643 de 10 de julho de 1934 C digo de guas revogados muitos de seus dispositivos C digo Civil brasileiro especialmente em seu art 99 I Lei federal n 9 433 de 08 de janeiro de 1997 Lei das guas que instituiu a Pol tica Nacional de Recursos H dricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de recursos H dricos No que tange especialmente ao C digo Civil nos termos do seu art 99 I as guas dos mares e dos rios s o bens p blicos de uso comum do povo e pelo disposto no art 103 do mesmo c digo a utiliza o pode ser gratuita ou retribuida 48 Por sua vez a Lei federal n 9 433 de 8 01 97 Lei das Aguas trouxe novas e importantes contribui es para o aproveitamento deste recurso adequando a legisla o aos conceitos de desenvolvimento sustentado Instituiu a Pol tica Nacional de Recursos H dricos criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos e classificou a gua como bem de dom nio p blico um recurso natural limitado e dotado de valor econ mico art 1 I e II Dita ainda as regras de uma nova forma de gerenciamento descentralizado dos recursos h dricos criando comit s para cada bacia hidrogr fica ar
129. e culpa pela repara o dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos presta o dos servi os bem como por informa es insuficientes ou inadequadas sobre sua frui o e riscos 4 A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais ser apurada mediante a verifica o de culpa A raz o para a diversidade de tratamento deriva da natureza intuitu personae dos servi os prestados por profissionais liberais Assim sendo somente ser o responsabilizados por danos quando ficar demonstrada a ocorr ncia de culpa em quaisquer de suas modalidades neglig ncia imprud ncia ou imper cia Nesse sentido Zelmo Denari explica que 12 GRINOVER A P et al C digo Brasileiro de defesa do Consumidor Comentado pelos Autores do Anteprojeto 9 ed Rio de Janeiro Forense Universit ria 2007 p 205 63 O 4 abre uma exce o ao principio da objetiva o da responsabilidade civil por danos Trata se do fornecimento de servi os por profissionais liberais cuja responsabilidade ser apurada mediante verifica o de culpa Explica se a diversidade de tratamento em raz o da natureza intuitu personae dos servi os prestados por profissionais liberais De fato os m dicos e advogados para citarmos alguns dos mais conhecidos profissionais s o contratados ou constitu dos com base na confian a que inspiram aos respectivos clientes Assim sendo somente ser o responsabilizados por danos quando fica
130. e o poder ser uno indivis vel e indeleg vel este se decomp e em fun es necess rias plena realiza o da atividade governamental ou seja nas fun es legislativa executiva e jurisdicional Segundo Jos Afonso da Silva 2009 p 108 A fun o legislativa consiste na edi o de regras gerais abstratas impessoais e inovadoras da ordem jur dica denominadas leis A fun o executiva resolve os problemas concretos e individualizados de acordo com as leis n o se limita simples execu o das leis como s vezes se diz comporta prerrogativas e nela entram todos os atos e fatos jur dicos que n o tenham car ter geral e impessoal por isso cab vel dizer que a fun o executiva se distingue em fun o de governo com atribui es pol ticas co legislativas e de decis o e fun o administrativa com suas tr s miss es b sicas interven o fomento e servi o p blico A fun o jurisdicional tem por objeto aplicar o direito aos casos concretos a fim de dirimir conflitos de interesse V se que a autonomia para inovar o ordenamento jur dico foi deferida ao Poder Legislativo que composto de representantes eleitos pelo povo por meio do sufr gio universal atribui o esta obviamente n o deferida ao Poder Judici rio N o se pretende aqui diminuir a fun o jurisdicional somente aplica o mec nica da lei uma vez que indiscut vel a compet ncia do Poder Judici rio para atuar sobre o Pode
131. e securit ria salvo as decorrentes das rela es de car ter trabalhista Desse modo por tais deriva es o C digo de Defesa do Consumidor foi o grande marco na evolu o da defesa do consumidor brasileiro sendo uma lei de ordem p blica e de interesse social com in meras inova es inclusive de ordem processual editado segundo os Princ pios de um Estado Democr tico de Direito o que em muito inovou em compara o com o C digo Civil ent o vigente 57 DO CONCEITO DE PROFISSIONAL LIBERAL Inicialmente h que se ponderar que fornecedor g nero onde se incluem os fabricantes os produtores os construtores os importadores e os comerciantes esses como esp cies daquele conceito Por seu turno a figura do profissional liberal n o escapou gide do C digo de Defesa do Consumidor Desse modo a figura da pessoa f sica est identificada como fornecedor Nesse sentido quanto ao conceito de profissional liberal a partir do Estatuto da Confedera o Nacional das Profiss es Liberais CNPL coteja se a seguinte conceitua o Profissional Liberal aquele legalmente habilitado a prestar servi os de natureza t cnico cient fica de cunho profissional com a liberdade de execu o que lhe assegurada pelos princ pios normativos de sua profiss o independentemente do v nculo da presta o de servi o Nesse sentido ainda Rizzatto Nunes ao tratar dos profissionais liberais pondera que Os profissionais
132. ecurit rio foi inaugurado em 1883 com a edi o da lei que implantou o seguro doen a Seguido de v rias outras leis vicejou em 1911 com uma compila o das leis de prote o social surgindo assim o C digo de Seguro Social alem o Ante o influxo das leis proposta do Bismarck bem como sob a inspira o ideol gica da doutrina social crist a partir da Rerum Novarum enc clica papal de Le o XIII os esfor os no sentido de cria o e expans o de um sistema securit rio passam a ocorrer em diversos pa ses do globo Assim em 1897 nasce o Workman s Compensation Act na Inglaterra um seguro obrigat rio contra acidente de trabalho que estabeleceu ao empregador a responsabilidade objetiva na repara o dos danos decorrentes dos acidentes de trabalho Tamb m na Inglaterra em 1908 ocorre a edi o da Old Age Pensions Tratava se da lei que concedia pens o aos maiores de 70 anos independentemente de contribui es Ainda na Inglaterra no ano de 1911 surge a National Insurance Act sistema de prote o social com car ter contributivo obrigat rio Com tr plice custeio J em 1917 no M xico ocorre a promulga o da Constitui o que previa o seguro social em seu artigo 123 Com as consequ ncias advindas da Primeira Guerra Mundial tendo em 8 CORREIA Marcus Orione Gon alves CORREIA rica Paula Barcha Curso de Direito da Seguridade Social 4 ed S o Paulo Saraiva 2008 p 1 72 vista a necessidade de
133. eito positivo em prol da dignidade igualdade e liberdade da pessoa humana Ainda o mesmo autor salienta que no Brasil esses direitos est o impl citos no artigo 1 da CF que fala em Estado Democr tico de Direito A Constitui o ao dot los na abrang ncia com que o fez traduziu um desdobramento necess rio da concep o de Estado acolhida no art 1 Estado Democr tico de Direito Notamos certa liga o entre direitos fundamentais e democracia Esses direitos abarcando a justi a como vetor norteiam a constru o e aplica o do ordenamento Outros ratificam que a justi a reside abstratamente no direito positivado princ pios e empiricamente no direito aplicado decis o judicial como leciona AYRES BRITTO Corresponde a falar o Direito na sua estruturalidade tanto a abstrata justi a das leis inclusive e sobretudo a justi a das Constitui es quanto a emp rica justi a das decis es judiciais E tamb m na sua funcionalidade o Direito bin rio porque tanto se manifesta sob a forma de norma geral Direito lei quanto sob a forma de norma individual Direito senten a Latente a forte liga o da justi a com os direitos fundamentais praticamente ousamos dizer que s o indissol veis Esses direitos fundamentais positivados como princ pios trazem uma nova vis o na constru o e aplica o do direito O construtor legislador e o aplicador julgador n o ficam mais restritos some
134. eituais Art 2 Consumidor toda pessoa f sica ou jur dica que adquire ou utiliza produto ou servi o como destinat rio final Par grafo nico Equipara se a consumidor a coletividade de pessoas ainda que indetermin veis que haja intervindo nas rela es de consumo Art 17 Para os efeitos desta Se o equiparam se aos consumidores todas as v timas do evento Art 29 Para os fins deste Capitulo e do seguinte equiparam se aos consumidores todas as pessoas determinaveis ou nao expostas as praticas nele previstas Por sua vez quanto ao fornecedor o C digo de Defesa do Consumidor tamb m estabeleceu uma conceitua o ampla determinando que Art 3 Fornecedor toda pessoa f sica ou jur dica p blica ou privada nacional ou estrangeira bem como os entes despersonalizados que desenvolvem atividade de produ o montagem cria o constru o transforma o importa o exporta o distribui o ou comercializa o de produtos ou presta o de servi os E finalmente ao se referir aos elementos objetivos da rela o de consumo o C digo de Defesa do Consumidor definiu respectivamente produto e servi o valendo se da seguinte dic o Art 3 1 Produto qualquer bem m vel ou im vel material ou imaterial 2 Servi o qualquer atividade fornecida no mercado de consumo mediante remunera o inclusive as de natureza banc ria financeira de cr dito
135. eju zo parte sendo que apenas esse tipo de nulidade que pode servir de justificativa para a interposi o da a o rescis ria Em verdade embora a a o rescis ria mere a uma revis o principalmente quanto ao ex guo prazo decadencial para sua interposi o dois anos contados a partir do tr nsito em julgado da senten a um instrumento seguro que se bem regulamentado ser suficiente para eliminar as quest es que ofendam as bases do Estado de Direito DA QUERELA NULLITATIS INSANABILIS Surge nos dias atuais a querela nulittatis insanabilis como mais uma ferramenta para desconstituir a imutabilidade da coisa julgada sendo que a mais abalizada doutrina tem recorrido a este expediente Referida modalidade tem origem romana sendo que sua utiliza o era restrita s senten as injustas e n o s nulidades do processo A modalidade insan bilis n o era um recurso nem a o era uma imploratio officit iudicis sem prazo para utiliza o Um resqu cio dessa modalidade a nossa a o declarat ria de nulidade Trata se em verdade de a o declarat ria aut noma de inexist ncia jur dica pela qual se far declarar o cunho negativo da senten a 7 Cf SANTOS Cl udio S A dos Breve hist rico da revitaliza o da coisa julgada no Brasil in NASCIMENTO Carlos Valter e DELGADO Jos Augusto coords Coisa Julgada Inconstitucional 2 Ed Editora F rum Belo Horizonte 2008 p g 37 17
136. el Inapart vel Considerando que os princ pios humanistas carregam em si um elemento comum que a justi a podemos entender que a mesma deriva de um sistema democr tico sendo este n o a pura vontade das maiorias mas aquela ensejadora de determinado padr o de civilidade 33 BOBBIO Norberto Teoria da norma jur dica 4 ed Tradu o de Fernado Pavan Baptista e Ariani Bueno Sudatti S o Paulo Edipro 2008 p 46 34 Op cit p 160 35 FERREIRA FILHO Manoel Gon alves Estado de direito e constitui o S o Paulo Saraiva 1988 p 16 36 Op cit p 33 118 Acompanhando o racioc nio do Ministro do STF a democracia contempor nea tr ade tendo os seguintes tra os fision micos procedimentalista ou seja a constitui o do poder pol tico ocorre atrav s do voto popular e o sistema representativo de exerc cio do poder substancialista a se operacionalizar atrav s da desconcentra o de poder bem como por meio de a es distributivas estas ligadas ao campo econ mico social e por fim a face fraternal especialmente cristalizada atrav s das a es afirmativas Esse modelo de democracia se apresenta como um dos fins do Estado que entre outras expectativas traduz a busca de uma sociedade humanista Veja se que n o estamos falando da democracia cl ssica assim entendida a simples e objetiva vontade das maiorias Esse modelo mostra se ineficaz na concretude de certas expectativas como descreve ZAGREBE
137. em seu teor a express o aposentadoria a qual tratava se de um benef cio restrito aos funcion rios p blicos em caso de invalidez J em 1919 nasce a Lei do Acidente de Trabalho Quanto ao marco inaugura da previd ncia social no Brasil cita se a promulga o do Decreto Legislativo n 4682 de 24 01 1923 conhecido como Lei El i Chaves que determinava a cria o de Caixa de Aposentadoria e Pens es para os empregados ferrovi rios Essa lei propiciava aposentadoria pens o assist ncia m dica e medicamentos A gest o por disposi o legal ficava a cargo de um conselho de administra o composto por trabalhadores e por um inspetor geral da empresa que o presidia E nesse passo na d cada de 1930 a 1940 diversos institutos de aposentadoria e pens o foram criados Entre eles podem ser citados IAPM dos Mar timos IAPB banc rios IAPC dos comerci rios API dos industri rios IPASE Servidores dos Estados que em 1977 transformou se em SINPAS Por sua vez em 1934 Constitui o Federal faz a primeira men o expressa aos direitos previdenci rios J em 1960 editada a Lei Org nica da Previd ncia Social LOPS complementada em 1966 pela cria o do INPS IAPFESP IPASE SASSE e em 1971 pelo PRORURAL regulamenta o da prote o aos trabalhadores rurais Na d cada de 70 ocorreu a inclus o dos empregados dom sticos como segurados obrigat rios a transmuta o da natureza jur dica
138. ente como a gera o de esgoto res duos s lidos lixo desperd cio de gua e uso indevido de materiais contaminadores como tintas e solventes AS MEDIDAS PROTETIVAS DA GUA NA EST NCIA TUR STICA DE AVAR SP Quanto regi o de Avar no Estado de S o Paulo a gua ocupa um lugar de proemin ncia visto que banhada pela Represa de Jurumirim formada pela barragem de Jurumirim com um reservat rio com rea de 449 Km2 bem como um volume de gua quase quatro vezes maior que o da Baia de Guanabara no Rio de Janeiro Assim por ser uma Estancia Turistica a Represa de Jurumirim exerce um papel central como p lo catalisador das pol ticas p blicas de prote o das guas notadamente no vi s tur stico No entanto h que se frisar que o uso da gua em nossa regi o al m do potencial tur stico muito importante para a agricultura piscicultura gera o de energia Deriva da a no o primordial do cuidado que devemos ter com a utiliza o deste recurso finito Portais raz es a Est ncia Tur stica de Avar conta com v rios dispositivos 5 Fonte Wikipedia http pt wikipedia org wiki Represa de Jurumirimi 47 institucionais tendentes a auxiliar a coordenar as medidas necess rias para se combater a polui o como o COMDEMA Conselho municipal de Defesa do Meio Ambiente a CETESB Pol cia Ambiental al m da Promotoria de Justi a voltada defesa ambiental entre outros Entretanto o que falta
139. eratura m dica Informa que a inviabilidade de vida deste feto ap s o nascimento 100 fatal e que em alguns casos 65 o feto n o consegue resistir ainda no tero exp e a forma de detectar a anomalia ecografia o per odo gestacional segundo trimestre de gesta o e a falibilidade do procedimento praticamente nulo Explicita que uma vez diagnosticada a anencefalia n o h nada que a ci ncia m dica possa fazer quanto ao feto invi vel Afirma que no caso da gestante a perman ncia do feto an malo no ventre potencialmente perigosa pois poderia gerar danos a sua sa de e at riscos de vida por causa dos bitos ainda no ventre Diz ainda que de fato a m forma o fetal em exame empresta a gravidez um car ter de risco notadamente maior do que o inerente a uma gravidez normal Coloca a antecipa o terap utica no caso de anencefalia como a nica forma poss vel e eficaz para o tratamento da paciente a gestante j que para reverter a inviabilidade do feto n o h solu o Ainda em sua an lise explica que diante do relato de riscos vida da gestante e da inviabilidade do feto a antecipa o terap utica de parto n o poderia ser considerado aborto Descreve o aborto segundo a doutrina especializada como a interrup o da gravidez com a consequente morte do feto produto da concep o informa ainda que a morte deve ser resultado direto dos meios abortivos e que no cas
140. esentaci n se efect a por las partes mismas se est en presencia de la confesi n o del juramento Las partes al confesar o al jurar acerca de la verdad de un hecho no hacen otra cosa que representar 125 en el presente una circunstancia ausente Y cuando la representaci n se produce mediante relato de terceros de personas indiferentes a quienes no mueve el inter s se est en presencia de la prueba de testigos e Queda todavia la prueba por deducci n o inducci n Cuando hasta el relato es imposible existe todavia la posibilidad de reconstru r los hechos mediante deducciones l gicas infiriendo de los hechos conocidos los hechos desconocidos Tal cosa se obtiene mediante la labor del propio juez por el sistema de las presunciones La presunci n se apoya en el suceder l gico de ciertos hechos con relaci n a otros Cuando la deducci n se efect a mediante el aporte de terceros que infieren atrav s de su ciencia los hechos desconocidos de los escasos hechos conocidos se est en pesencia del examen pericial Portanto a acep o enunciativa da prova apresenta v rias express es poss veis de modo que a sua significa o e extremamente abrangente A PROVA COMO INSTRUMENTO DA VERDADE A VERDADE COMO INSTRUMENTO DA JUSTI A Afigura se clara a plurissignifica o do voc bulo prova visto que pode ser referido em m ltiplas significa es como ensina Eduardo Cambi seja fato representado atividade probat ria mei
141. espont nea do contribuinte conforme determina o artigo 138 do C digo Tribut rio Nacional Assim o t rmino do prazo para o pagamento do tributo tem apenas o efeito de emprestar instaura o da a o fiscal a condi o de marco definidor da consuma o do crime na medida em que afasta a espontaneidade da den ncia Desse modo somente h consuma o se se esgotaram as possibilidades de espontaneidade do contribuinte A objetividade jur dica da norma penal a fraude n o a mera inadimpl ncia Ocorre que como o legislador penal busca apenar o embuste a falsidade a mentira o desaparecimento desse tipo de situa o retira a tipicidade criminal Assim tais figuras penais pressup em a forma dolosa acompanhada de qualquer esp cie de falsidade Ali s oportuna a men o do parecer do ilustre Sub Procurador Geral da Republica Eitel Santiago de Brito Pereira onde a interpreta o rigorosa dos preceitos da lei penal perseguida pelo Recorrente n o concorre para melhorar as condi es de vida da sociedade brasileira O encarceramento de empres rios pela perpetra o de crimes fiscais deve ser reservado para situa es excepcional ssimas pois pode provocar at o desaparecimento de algumas empresas aumentando o intoler vel n vel de desemprego existente na atualidade De que adiantaria mandar para as cadeias j abarrotadas de delinqtientes violentos pessoas que mesmo cometendo il citos tribut rios exerce
142. est o se existe um ideal de bem comum id ntico para todos os tempos e para todos os lugares Para n s basta constatar que todo ordenamento juridico persegue certos fins e convir sobre o fato de que esses fins representam os valores a cuja realiza o o legislador mais ou menos conscientemente mais ou menos adequadamente dirige sua pr pria obra No caso de se considerar que existem valores supremos objetivamente evidentes se apta ou n o a realizar esses valores Mas tamb m no caso de n o se acreditar em valores absolutos o problema da justi a ou n o de uma norma tem um sentido equivale a perguntar se essa norma apta ou n o a realizar os valores hist ricos que inspiram certo ordenamento jur dico concreto e historicamente determinado O problema se uma norma justa ou n o um aspecto do contraste entre mundo ideal e mundo real entre o que deve ser e o que norma justa aquela que deve ser norma injusta aquela 30 MONTORO Andr Franco Introdu o ci ncia do direito 28 Ed S o Paulo Revista dos Tribunais 2009 p 158 31 Op cit p 76 77 32 MARQUES J Dias Introdu o ao estudo do direito 2 ed Lisboa 1994 p 48 117 que n o deveria ser O direito pode ser enxergado como uma exig ncia de justi a tanto que os latinos diferem o jus do lex Ainda MONTORO com muita propriedade ressalta que Nesse sentido direito propriamente aquilo que devido por Justi a a uma pess
143. evista Ethos Jus enfatizando a import ncia da pesquisa cient fica e a consequente publica o destas dentro do ambiente acad mico desenvolvido pelo curso de Direito da Faculdade Eduvale de Avar O empenho do Conselho Editorial em trazer aos leitores textos instigantes revela se na tem tica dos artigos apresentados pelos alunos e professores da Eduvale bem como nos textos dos colaboradores externos O esp rito acad mico n o pode ficar restrito apenas s salas de aulas e poss veis argumenta es ocasionais que tais proporcionam A pesquisa cient fica alcan a todo o seu potencial com a publica o de artigos que demonstram o aprofundamento necess rio de temas complexos por parte de seus autores o que sem d vida proporcionar os mecanismos necess rios para a provoca o de debates tamb m por parte dos alunos A Faculdade Eduvale preza pelo avan o cient fico por isso mesmo fortemente apoiadora da pesquisa cient fica n o s com seus professores mas tamb m e principalmente com os alunos que comp em o curso de Direito afinal s o deles que espera se venham os avan os necess rios para que o Direito tenha o amoldamento necess rio aos anseios da sociedade Espero que esta edi o possa acrescentar conhecimento e instigar o leitor ao debate de assuntos que sempre est o fervilhando dentro do mundo jur dico Celso Jefferson Messias Paganelli Coordenador Editorial SUMARIO RELATIVIZA O DA COISA JULGADA i
144. exagerada entre outros casos a vontade que I ofende os princ pios fundamentais do sistema jur dico a que pertence II restringe direitos ou obriga es fundamentais inerentes a natureza do contrato de tal modo a amea ar seu objeto ou equil brio contratual Ill se mostra excessivamente onerosa para o consumidor considerando se a natureza e conte do do contrato o interesse das partes e outras circunst ncias peculiares ao caso E nesse sentido o referido Art 51 do C digo de Defesa do Consumidor em seu caput estabelece que S o nulas de pleno direito entre outras as cl usulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e servi os que Nesse sentido quanto a nulidade Carlos Alberto Bittar BITTAR 2007 p 258 explica que Nulo o neg cio jur dico que se perfaz com inobserv ncia de pressupostos e de requisitos substanciais gerais ou especiais ou que quanto causa ou aos fins se conclui em frontal discord ncia com o ordenamento jur dico assim por exemplo com agente absolutamente incapaz com objetivo il cito com motivos il citos com formas inadequadas A nulidade investe portanto contra elementos essenciais forma o v lida do neg cio e relacionadas a valores que interessam a toda sociedade Portanto considerando as deriva es constantes do C digo do Consumidor as chamadas cl usulas abusivas s o nulas de pleno direito Ou seja a tais cl usulas lhe s o negadas q
145. ficas recebendo entre tantas as mais relevantes denominadas de naturalismo e positivismo mas sempre se questionou a efic cia do modelo adotado o que n o diferente atualmente Os ordenamentos criados sob a vontade popular em s ntese deveriam buscar uma felicidade de seus destinat rios ou nas palavras de BECCARIA Consultemos a historia e veremos que as leis que s o ou deveriam ser pactos entre homens livres n o passaram geralmente de instrumentos das paix es de uns poucos ou nasceram da necessidade fortuita e passageira jamais foram elas ditadas por um frio examinador da natureza humana capaz de aglomerar as a es de muitos homens num s ponto e de consider las de um nico ponto de vista a m xima felicidade compartilhada pela maioria As expectativas historicamente n o foram atingidas na sua plenitude Sem preju zo da forma todo ordenamento deve buscar uma justeza de acordo com os anseios de seus jurisdicionados Para KANT h necessidade de um principio universal do direito onde qualquer a o justa se for capaz de coexistir com a liberdade de todos de acordo com uma lei universal ou se na sua m xima a liberdade de escolha de cada um puder coexistir com a liberdade de todos de acordo com uma lei universal O jusnaturalismo foi pautado nessa id ia filos fica que sustenta a validade de norma desde que seja justa Para BARROSO o termo jusnaturalismo identifica uma das principais corre
146. foi decida monocraticamente Esta prerrogativa dada ao relator objetiva atender e obedecer ao princ pio da celeridade processual sem entretanto ultrapassar os garantias constitucionais da ampla defesa e do contradit rio bem como o devido processo legal CONCLUS O Diante disso pode se concluir que o relator possui o poder de se retratar de sua decis o t o logo o c digo de processo civil estendeu os poderes ao relator nos juizados especiais possibilitando an lise criteriosa de aspectos objetivos e subjetivos concernentes aos pressupostos processuais Por m seu poder limitado 178 atrav s do direito que uma das partes em lit gio por questionar sua decis o a isso chama se Agravo Interno ou Regimental D se o nome regimental ao recurso que visa questionar decis o aferida por membro do tribunal ou colegiado quest o discutida sobre ato de juiz ou desembargador que somente pode ser questionada e decidida pelo tribunal ou colegiado Regimento regimental ordem interna do tribunal Quanto ao Recurso inominado tamb m conhecido como Apela o instaurada nos Juizados trata se de recurso que objetiva contestar decis o do ju zo a quo Na aprecia o do recurso inominado pelo relator a este caber receber e dar provimento ao recurso antes de encaminh lo ao colegiado O art 557 do CPC expandiu os poder do relator nos juizados especiais uma vez que deu a possibilidade de se retratar de sua decis o receber e analisar
147. guas e para piorar alguns peixes podem receber antibi ticos e medicamentos utilizados nas etapas de produ o o que pode gerar a chamada polui o inorg nica mudando a biodiversidade local com a introdu o animais e plantas 52 Nesse caso a Cetesb e o Municipio atuariam em parceria com outros rg os Estaduais e Federais como Secretaria Estadual da Agricultura e o Minist rio da Pesca al m da atua o de outros setores que venham a possuir discricionariedade para atuar neste campo da piscicultura 3 Ainda se tratando de gua temos o problema dos esgotos Apesar de todos os esfor os ainda temos em nossa regi o esgotos n o tratados sendo lan ados nas guas que circundam nosso munic pio Nesse sentido portanto preciso mais esfor o mais investimento em saneamento e claro mais fiscaliza o 4 Por fim urgente e necess rio a es junto a produtores rurais visto que sabido que o uso de agrot xico comum e em alguns casos n o orientado corretamente Portanto tais a es seriam de orienta o e fiscaliza o Destarte por falar em fiscaliza o necess rio um corpo fiscalizador atuante focado em polui o destinado a percorrer e analisar as guas Investigar a origem da polui o e combat la com orienta es multas e at mesmo com o fechamento da fonte poluidora Nesse sentido bem sabemos que preciso agir agora enquanto ainda temos algum tempo Tempo este que se esgota
148. i o social ressalvando se alguns poucos momentos hist ricos sempre foi causa de extin o da punibilidade no ordenamento jur dico brasileiro Do mesmo modo no direito comparado encontramos varias na es que tamb m imp e a mesma fun o a seus diplomas penais Entretanto a quest o do pagamento como causa de extin o da punibilidade frequentemente resvala em um ponto muito controverso quando se trata de parcelamento Isso porque sempre remanesce a pergunta poderia o parcelamento ser equiparado ao pagamento Nesse sentido como j referido a assertiva somente se justificaria se pensarmos no parcelamento como nova o de divida a resposta pode ser positiva Desse modo outra quest o vem baila Ou seja o parcelamento antes de oferecida a den ncia tem o cond o de extinguir o parcelamento Nesse sentido o STJ em 02 de Setembro de 2002 ao analisar o HC 11 598 SC em Ac rd o da lavra do Ministro Gilson Dipp decidiu que nos crimes de sonega o fiscal o parcelamento da d vida antes do oferecimento da den ncia extingue a punibilidade O Ministro Relator trouxe em seu voto vencedor v rios pontos que justificavam a decis o como v g O pagamento equivale ao parcelamento O parcelamento cria nova obriga o e extingue a anterior H nova o da d vida A transa o entre as partes altera a rela o jur dica e retira seu conte do criminal O Estado disp e de mecanismos pr prios e rigorosos para cobrar essa
149. i Edson Bini e Carlos E Rodrigues S o Paulo Icone 2006 BOBBIO Norberto Teoria da norma jur dica Tradu o de Fernando Pavan Baptista e Ariani Bueno Sudatti 4 ed S o Paulo Edipro 2008 BOBBIO Norberto Liberalismo e Democracia Tradu o de Marco Aur lio Nogueira 2 ed S o Paulo Brasilense 1998 BRITTO Carlos Ayres O humanismo como categoria constitucional Belo Horizonte Forum 2010 BULOS Uadi Lamm go Constitui o Federal anotada S o Paulo Saraiva 2000 FERREIRA FILHO Manoel Gon alves Estado de direito e constitui o S o Paulo Saraiva 1988 KANT Immanuel A metaf sica dos costumes Tradu o de Edson Bini 2 ed S o Paulo Edipro 2008 KELSEN Hans Teoria pura do direito tradu o de J Cretella Jr e Agnes Cretella 7 ed S o Paulo Revista dos Tribunais 2011 MARQUES J Dias Introdu o ao estudo do direito 2 ed Lisboa 1994 MIRANDA Jorge Direitos fundamentais Introdu o geral Lisboa 1999 MIRANDA Jorge Manual de Direito Constitucional V 4 Coimbra 1999 MONTORO Andr Franco Introdu o ci ncia do direito 28 Ed S o Paulo Revista dos Tribunais 2009 121 MULLER Friedrich Teoria estruturante do direito Tradu o de Peter Naumann e Eurides Avance de Souza S o Paulo Revista dos Tribunais 2012 OTERO Paulo Li es de Introdu o ao estudo do direito I V Lisboa 1999 RAMOS Elival da Silva Ativismo judicial P
150. i criado a ltima vez que foi acessado uma visualiza o por exemplo e tamb m a ltima vez que foi modificado Assim uma das formas poss veis para se verificar se houve adultera o atrav s desse atributo do arquivo que revela imediatamente a manipula o da foto caso as datas sejam 7 Inode ou N I ou index node uma estrutura de dados que comp em um sistema de arquivos Ele armazena informa es sobre um arquivo como propriet rio permiss es e localiza o 96 diferentes E importante que ao se analisar uma prova digital todo o procedimento seja na medida do poss vel realizado em c pias dos arquivos originais evitando se ao m ximo a altera o de atributos conservando a originalidade e autenticidade de modo que estejam sempre dispon veis para novas per cias e poss veis contraprovas Obedecendo a esses crit rios t m se cinco regras que sempre deve estar mente sobre as provas ser admiss vel deve ser pass vel de ser utilizada nos tribunais ser aut ntica deve relatar o incidente de maneira relevante ser completa deve ser capaz de comprovar algum fato de maneira completa ser confi vel n o pode ser questionada quanto a sua autenticidade e veracidade ser cr vel clara e f cil de compreender aos olhos do juiz PRINC PIO DA TROCA DE LOCARD O princ pio da troca de Locard determina que no momento que dois objetos entram em contato h transfer ncia de material entre eles ou seja sempre have
151. i expectativa de vida extrauterina embora formalmente t pica materialmente at pica Enquanto a dignidade da pessoa humana n o deve o direito penal exercer o controle de um grupo social tnico e religioso majorit rio sobre grupos minorit rios A Constitui o Federal de 1988 tem como destaque dignidade da pessoa humana como valor fundamental e express o direito vida sendo ineg vel que este fundamento estaria sendo violado em se submeter a gestante o sofrimento prolongado durante a gesta o com a certeza de que est se desenvolve em seu ventre um ser que jamais viver plenamente e morrer sen o ainda dentro do seu tero logo ap s o parto Para Bittencourt sob o fundamento constitucional da dignidade da pessoa humana aduzir que o aborto anencef lico diante da aus ncia de fundamento da censura social se realizado causa de inexigibilidade de conduta diversa j que nestas circunst ncias como questiona pelo estudioso quem poder recriminar a mulher que busca o aborto O autor questiona a autoridade moral do Estado em exigir dessa gestante que aguarde o ciclo biol gico mantendo em seu ventre um ser inanimado que quando a natureza resolver expeli lo n o ter outra alternativa sen o prante lo enterr lo ou crem lo O principio da dignidade da pessoa humana imp e ao Estado o dever de proporcionar a todo ser humano condi es para que possa viver dignamente assim n o razo vel privar a gestante
152. ia lei 9 099 95 Diverso tamb m o fato de n o ser poss vel qualquer outro tipo de recurso al m do pedido de revis o da senten a de primeira inst ncia A parte inconformada interp e Recurso Inominado Turma Recursal e pronto nenhuma outra interfer ncia lhe poss vel Pelo exposto acima pela total falta de previs o ou omiss o por parte do legislador parece que a nica possibilidade de recurso ap s a senten a com o fito de reform la realmente a via do Recurso Inominado A quest o dos Embargos de Declara o previstos nos arts 48 49 e 50 da lei 9 099 95 ser tratada mais adiante entretanto como sabe se trata se de pedido de esclarecimento ao Juiz prolator da senten a para que afaste obscuridade 173 suprima omiss o ou elimine contradi o que porventura exista no julgado Nesses caminhos legalmente institu dos para satisfazer o inconformismo dos advogados militantes no que tange n o s s decis es terminativas mas tamb m s decis es interlocut rias que v m surgindo teses e ou pr ticas processuais com o intuito de viabilizar pretens es jur dicas aproveitando se de brechas ou de omiss es legais Mas especificamente trata se das possibilidades do recurso contra decis es interlocut rias em sede de Juizados Especiais C veis passando tamb m pelo ataque s decis es proferidas pelo ju zo ad quem por serem ao que parece uma das quest es que mais afligem os advogados que milit
153. ia e sua contribui o por meio de presta es tribut rias vertidas a um fundo comum Tem como caracter sticas fundamentais conforme disposi o constitucional art 201 da Constitui o Federal a compulsoriedade e a 4 CORREIA Marcus Orione Gon alves CORREIA rica Paula Barcha Curso de Direito da Seguridade Social 4 ed S o Paulo Saraiva 2008 p 20 5 SABBAG Eduardo Manual de Direito Tribut rio 3 ed S o Paulo Saraiva p 377 6 Lei 8 213 91 que disp e sobre os Planos de Benef cios da Previd ncia Social 70 contributividade EVOLUCAO HISTORICA Ag nese e desenvolvimento do Direito e todos seus ramos esta intimamente ligada ao momento hist rico econ mico e cultural de toda a humanidade Atrav s do estudo do passado poss vel a compreens o o desenvolvimento da ci ncia com o passar dos anos A seguir ser o pontuados alguns momentos importantes da hist ria em rela o Seguridade e Previd ncia Social Os direitos sociais est o ligados a evolu o do Estado representada pela supera o do paradigma do Estado Liberal e ao advento do Estado Social Nesse sentido tem se que tal modelo de Estado teve origem na d cada de 1920 advindo de tr s experi ncias pol ticas e institucionais baseadas em tr s acontecimentos hist ricos a Revolu o Russa de 1917 a reconstru o da Alemanha ap s a Primeira Guerra e a Revolu o Mexicana e suas conseqii ncias como a funda o do PRI Partido Re
154. ic o do Juiz com os fatos da causa da sua relev ncia no campo do direito processual Ainda Fredie Didier J nior Paulo Sarno Braga e Rafael Oliveira explicam que Num sentido comum diz se que prova a demonstra o da verdade de uma proposi o E prosseguem asseverando que No sentido jur dico s o basicamente tr s as acep es com que o voc bulo utilizado a s vezes utilizado para designar o ato de provar dizer a atividade probat ria nesse sentido que se diz que aquele que alega um fato cabe fazer prova dele isto cabe fornecer os meios que demonstrem as sua alega o b noutras vezes utilizado para designar o meio de prova propriamente dito ou seja as t cnicas desenvolvidas para se extrair a prova de onde ela jorra nesse sentido fala se em prova testemunhal prova pericial prova documental etc c por fim pode ser utilizado para designar o resultado dos atos ou dos meios de prova que foram produzidos no intuito de buscar o convencimento judicial e nesse sentido que se diz por exemplo que o autor fez prova dos fatos alegados na causa E nesse sentido ainda buscando se uma melhor abrang ncia sobre 3 JUNIOR Jo o Penido Burnier Teoria Geral da Prova Edicamp Campinas 2009 p 10 4 AVOLIO Luiz Francisco Torquato Provas Il citas S o Paulo Saraiva 4 ed 2010 p 30 5 J NIOR Fredie Didier BRAGA Paula Sarno e OLIVEIRA Rafael Curso de Direito Processual V
155. idade competente como por exemplo o contrato de presta o de energia el trica ou mesmo aquele contrato estabelecido de forma unilateral pelo fornecedor de produtos ou servi os como por exemplo o contrato de telefonia celular sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conte do Tal contrato tem previs o no Art 54 do C digo de Defesa do Consumidor Assim o referido artigo de lei estabelece que Contrato de ades o aquele cujas cl usulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtor ou servi os sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conte do Portanto em tal modalidade contratual o consumidor n o participa substancialmente de sua elabora o Ademais ao consumidor n o dado a possibilidade de modificar suas cl usulas Desse modo inicialmente como j fora referido no item anterior todos os contratos dever o velar por sua transpar ncia Ao encontro desse princ pio o Art 46 do C digo de Defesa do Consumidor estabelece que Os contratos que regulam as rela es de consumo n o obrigar o os consumidores se n o lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento pr vio de seu conte do ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreens o de seu sentido e alcance Tal princ pio possui deriva es que podem ser localizadas tanto no C digo Civil quant
156. idor 3 ed S o Paulo Saraiva 2008 p 354 62 responder o civilmente tanto quando desempenharem atividade meio como atividade fim RESPONSABILIDADE DOS PROFISSIONAIS LIBERAIS De acordo com o par grafo nico do artigo 927 do C digo Civil tem se que Art 927 Aquele que por ato il cito arts 186 e 187 causar dano a outrem fica obrigado a repar lo Par grafo nico Haver obriga o de reparar o dano independentemente de culpa nos casos especificados em lei ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar por sua natureza risco para os direitos de outrem Quando a atividade desenvolvida pelo autor do dano implicar por sua natureza risco para os direitos de outrem haver responsabilidade independentemente de culpa ou seja obedecendo a teoria do risco o autor do dano ser responsabilizado objetivamente o que ocorre no C digo de Defesa do Consumidor em seu art 12 e seguintes em raz o do principio da vulnerabilidade do consumidor que possui presun o juris et de jure ou seja o mesmo que presun o absoluta Apesar disso o artigo 14 84 do C digo de Defesa do Consumidor revela uma exce o responsabilidade objetiva quando disp e que o profissional liberal ser responsabilizado mediante verifica o de culpa lato sensu ou seja culpa stricto sensu e dolo Assim tem se que Art 14 O fornecedor de servi os responde independentemente da exist ncia d
157. igitais terem sido manipuladas A Corte autorizou o uso das imagens 89 digitais e o r u foi considerado culpado Em 1998 o Tribunal de Apela o confirmou o caso em segunda inst ncia State of California vs Phillip Lee Jackson 1995 The San Diego CA Police Department used digital image processing on a fingerprint in a double homicide case The defense asked for a Kelly Frye hearing but the court ruled this unnecessary on the argument that digital processing is a readily accepted practice in forensics and that new information was not added to the image Tradu o livre Estado da Calif rnia contra Phillip Lee Jackson 1995 O Departamento de Pol cia de San Diego CA usou o processamento de imagens digitais numa impress o digital em um caso de homic dio duplo O advogado pediu uma audi ncia preliminar mas a corte decidiu que isso era desnecess rio sob o argumento de que o processamento digital uma pr tica forense facilmente aceit vel e que nenhuma nova informa o havia sido adicionada imagem Como podemos notar n o s nos tribunais nacionais que a fotografia digital v m sendo aceita com a devida cautela que esse meio de prova exige mas tamb m fica patente que h muito tempo isso vem ocorrendo nos pa ses nos quais a tecnologia muito mais utilizada sendo imprescind vel para a resolu o de v rios casos judiciais FORMATOS MAIS COMUNS DA FOTOGRAFIA DIGITAL A fotografia digital um arquivo de dado
158. iliza o compuls ria de arbitragem Portanto a lei veda que se imponha por disposi o contratual a via da arbitragem ao consumidor Fundamenta tal imperativo na presun o de vulnerabilidade do consumidor princ pio fundante do C digo de Defesa do Consumidor Desse modo qualquer cl usula nesse sentido determinando a utiliza o compuls ria da arbitragem nula de pleno direito Entretanto tal conclus o n o pode ocorrer de forma absoluta visto que o banimento da seara consumerista est adstrito utiliza o compuls ria da arbitragem consubstanciada em uma cl usula arbitral Portanto ao fornecedor dado o nus de provar que a anu ncia do consumidor referida cl usula n o fora feita de forma compuls ria Nesse sentido Luiz Antonio Scavone Junior 2010 p 28 pondera que Entendemos que essa possibilidade demanda a prova pelo fornecedor de que n o determinou a utiliza o compuls ria da arbitragem ao firmar a cl usula arbitral o que feriria o inciso VII do art 51 da Lei 8078 1990 Nesse caso alegada a insubsist ncia da cl usula arbitral militar a favor do consumidor a presun o de invalidade cabendo ao fornecedor provar que a cl usula n o foi imposta notadamente diante das peculiaridades do neg cio firmado e das condi es pessoais do consumidor forma do neg cio idade instru o capacidade econ mica 164 Do mesmo modo Jos Geraldo Brito Filomeno 2007 pp 87 e 88 ao
159. ilizado pelo sistema operacional Windows os arquivos do tipo BMP ca ram em desuso devido a sua caracter stica marcante de ocupar muito espa o para armazenamento de imagens sendo que com a utiliza o do JPG por exemplo para armazenar a mesma coisa ocupa praticamente de 10 a 15 do espa o necess rio Por sua ampla utiliza o com o Windows este tipo de arquivo tamb m utilizado por muitos dispositivos eletr nicos possibilitando a r pida edi o e armazenamento al m de ser intercambi vel entre praticamente todos os tipos de programas que trabalham com imagens GIF O formato GIF ou Graphics Interchange Format foi criado em 1987 pela CompuServe com o objetivo de fornecer uma alternativa aos arquivos mais antigos que permitiam apenas preto e branco sendo que ele trabalha com imagens de no m ximo 256 cores Ele considerado antiquado em praticamente todos os segmentos que trabalham com imagens atualmente sendo que inadequado para a utiliza o com fotos coloridas devido a pouca quantidade de cores dispon vel A nica vantagem do formato a possibilidade de colocar v rias imagens em um nico arquivo e definir um espa o de tempo que cada qual permanecer sendo exibida formando assim um filme com as imagens criando uma anima o Por fim tamb m poss vel escolher uma determinada cor que n o ser exibida pelo computador criando se assim um efeito de transpar ncia Apesar de n o ser utilizado para o
160. imamente em raz o da margem de discricionariedade deixada ao julgador pelo legislador permitido ao juiz que escolha livremente dentre as normas existentes a melhor que se adapte ao caso concreto segundo a sua discricionariedade Referida discricionariedade lhe garante a legitimidade da interpreta o pr pria do Poder Judici rio intr nseca atividade jurisdicional inserta ainda a pr compreens o do magistrado que configura n tido car ter subjetivo O texto normativo somente ter capacidade de regulamenta o a partir da atribui o de sentido que lhe dar o int rprete de acordo com os seus pr prios valores Contudo os efeitos dessa interpreta o se d inter partes dentro do caso concreto n o se cogitando da concep o de normas de efeito erga omnes necess rio para tanto se faz a atua o do Poder Legislativo escolhido pelo povo para esse mister Da a advert ncia de Lenio Streck citando Paulo Bonavides acerca de uma poss vel amplia o da legitimidade interpretativa judicial 2005 p 88 a interpreta o quando excede os limites razo veis em que h de conter quando cria ou inventa contra legem acrescentaria contra a Constitui o posto que aparentemente ainda a na sombra da lei perniciosa garantia como certeza das institui es Assim apesar de ser interessante que o Poder Judici rio assuma uma atitude proativa decis es ativistas devem ser eventuais devendo ser c
161. iminais tiveram origem atrav s da Lei n 9 099 de 1995 Lei do Juizado especial civil e criminal com o intuito de facilitar o acesso da sociedade ao Poder Judici rio decidindo os processos considerados de pequenas causas e tamb m desafogar o n mero de causas que tramitam na justi a comum de maneira a possibilitar uma maior celeridade processual dos feitos O juizado oferece uma presta o jurisdicional por meio de um procedimento sumar ssimo em que se busca seguir os crit rios da oralidade simplicidade informalidade celeridade e economia processual que s o princ pios processuais dos juizados especiais No desejo de oferecer celeridade aos julgamentos das demandas judiciais eis que surge o artigo 557 do C digo de Processo Civil CPC introduzido pela Lei n 9 756 98 no qual o relator ter a autonomia de negar seguimento a recurso manifestamente inadmiss vel improcedente prejudicado ou em discord ncia com a s mula ou com jurisprud ncia especifica do tribunal do Supremo Tribunal Federal ou de Tribunal Superior Ser abordado nesse artigo o juizado especial sua cria o e sua finalidade a estrutura recursal dos juizados especiais em especial aten o ao recurso inominado e finalmente os poderes do relator em face ao recurso inominado Para a apresenta o dos temas referidos acima ser o utilizados como base doutrina e a jurisprud ncia dos tribunais uma vez que s o os fundamentos analisados por dou
162. imir a eventual falha do Ju zo a quo que deu seguimento ao recurso intempestivamente Seria uma forma de reter o andamento do recurso que pela lei tem car ter intempestivo fora do prazo Dessa maneira isso possibilita sobremaneiramente ao relator visualizar que o recurso se encontra prejudicado Nas palavras de Barbosa Moreira revela se prejudicado o recurso perde o objeto e por conseguinte cai no vazio o pedido de reforma ou anula o v g se o Juiz a quo reforma in totum a decis o agravada prejudicado fica o agravo T o logo ter poder o relator de decidir individualmente as quest es de m rito quando negar seguimento ao recurso que se apresenta manifestamente improcedente ou no caso da pretens o recursal contrariar s mulas do pr prio Tribunal do STJ ou do STF Por improced ncia compreende se o recurso que tem uma pretens o sem fundamento sem qualquer possibilidade jur dica favor vel ao recorrente De acordo com Paulo Affonso Leme Machado manifestamente infundada significa a aus ncia de suporte f tico 177 e jur dico para a a o desde o seu nascedouro e de forma clara induvidosa inconteste Anovidade trazida pela Lei n 9 756 de dezembro de 1998 acrescentou os par grafos 1 A e 2 ao artigo 557 do CPC transmitindo a possibilidade e o poder ao relator de bloquear o andamento de recursos intempestivos sem fundamentos e sem os pressupostos objetivos e subjetivos previstos Hoje
163. implesmente destru la CADEIA OU CORRENTE DE CUST DIA DE PROVAS Apesar de com o passar do tempo existir in meros avan os tecnol gicos e cient ficos da computa o forense melhorando a capacidade de coleta e utiliza o de provas ou evid ncias para a solu o de processos os avan os por si n o garantem que estas sejam aceitas pela justi a Para ser aceita judicialmente a prova tem que obedecer crit rios r gidos 95 para a sua coleta manuseio e an lise com condi es m nimas de seguran a proporcionando a integridade e autenticidade evitando danos irrecuper veis que possam macular de forma irrevers vel o processo A credibilidade da prova vem da capacidade de se provar em ju zo a autenticidade e integridade da fotografia digital n o esquecendo que qualquer an lise feita deva ser isenta e que n o promova qualquer altera o no objeto periciado A prova deve assim ser confi vel suficiente e relevante Para o correto prosseguimento da a o processual imperativo que se tenha familiaridade com a linguagem espec fica da tecnologia que se conhe am os termos utilizados n o se esquecendo da ci ncia forense computacional e os aspectos jur dicos relevantes e correlacionados O conhecimento pr vio das metodologias a serem empregadas e do processo de forense computacional s o essenciais para o desenvolvimento da an lise t cnica sem falhas e com a maior taxa de sucesso poss vel O principal objetivo da ca
164. implica o das valora es em um processo comente suscet vel de ser compreendido luz de uma dial tica de implica o polaridade Entre esses valores a justi a se real a A JUSTI A COMO AXIOMA DO DIREITO A justi a elemento e liame entre os princ pios o sentimento do bem comum ou seja aquilo que bom a todos justo N o h como se imaginar um ordenamento que seja diferente como nas palavras de SANDEL Se uma sociedade justa requer um forte sentimento de comunidade ela precisa encontrar uma forma de incutir nos cidad os uma preocupa o com o todo uma dedica o ao bem comum Essa preocupa o que o professor de Harvard revela diz de forma muito l cida que o bem comum deve ser uma preocupa o de todos em especial dos operadores do direito A justi a em sentido lato abarca todos os princ pios humanistas e o desprezo de algum deles deixa uma lacuna que pode ser sin nimo do injusto Os princ pios humanistas que alicer am o sistema geral de direito trazem 27 OTERO Paulo Li es de Introdu o ao estudo do direito I V Lisboa 1999 p 307 28 REALE Miguel Teoria do Direito e do Estado 5 ed 4 tiragem S o Paulo Saraiva 2010 p 319 320 29 SANDEL Michael J Justi a O que fazer a coisa certa Tradu o de Heloisa Matias e Maria Alice M ximo Rio de janeiro Civiliza o Brasileira 2011 p 325 116 em seu mago a busca de uma justi a O saudoso professor MON
165. inc pio versa sobre a autodetermina o que toda pessoa humana capaz de se determinar possui O Patrono esclarece que no caso em tela antecipa o terap utica de parto em hip teses de gravidez de feto anencefalico n o encontra veda o no ordenamento jur dico p trio E que restringir a liberdade de escolha e a autonomia da vontade da gestante n o se justifica quer sob o aspecto do direito positivo quer sob o prisma de pondera o de valores E por ltimo e n o menos importante o direito sa de elevado a categoria mundial de direito humano Ressaltou que OMS descreve direito sa de como completo bem estar f sico mental e social e n o apenas a aus ncia de doen a Sendo ent o em caso de antecipa o do parto em hip tese de gravidez de feto anencef lico o nico procedimento m dico cab vel para obviar o risco e a dor da 138 gestante Finalizando que impedir a realiza o importa em injusta e injustific vel restri o ao direito sa de Na parte que se faz referencia ao pedido o em rito patrono faz alus o que a t cnica da interpreta o seja conforme a Constitui o A ADPF NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL A referida a o foi interposta na Suprema Corte brasileira em meados de junho de 2004 e o relator fora o Ministro Marco Aur lio Em relat rio e primeira an lise o Ministro Relator num esbo o parcial da inicial verificou a admissibilidade da ADPF e o pedido ao que se referia aos preceitos
166. io buscar quando bateu s portas do judici rio a decis o para sua lide Temos que a a o rescis ria e alguns outros instrumentos se bem regulamentados podem agir positivamente na balan a justi a versus seguran a mas sem jamais perder de vista a import ncia da imposi o de um termo final ao conflito de interesses REFER NCIAS LIEBMAN Enrico T llio Efic cia e Autoridade da Senten a Forense Rio de Janeiro 1984 MARINONI Luiz Guilherme e ARENHART S rgio Cruz Curso de Processo Civil Vol 2 Processo de Conhecimento 7 Ed RT S o Paulo 2008 MARQUES Jos Frederico Institui es de Direito Processual Civil Tomo IV Ed Milllennium Campinas SP 2000 20 MOREIRA Jos Carlos Barbosa Ainda e Sempre a Coisa Julgada in Direito Processual Civil Bors i Rio de Janeiro 1971 Jos Carlos Barbosa Coisa Julgada e Declara o in Temas de Processo Civil Saraiva S o Paulo 1977 NASCIMENTO Carlos Valter e DELGADO Jos Augusto coords Coisa Julgada Inconstitucional 2 Ed Editora Forum Belo Horizonte 2008 SILVA Ov dio A Baptista Coisa Julgada Relativa In Relativiza o da Coisa Julgada Enfoque Cr tico Editora JusPodivs Salvador BA 2004 THEODORO J NIOR Humberto Curso de Direito Processual Civil teoria geral do direito processual civil e processo de conhecimento Ed Forense Rio de Janeiro 2002 21 22 A TUTELA ESPEC FICA DAS OBRIGA ES DE FAZER E N O FAZER
167. io jur dico que acabou de ser celebrado esse conflito dever ser resolvido pelo rbitro Portanto caracteriza se por ter os seus olhos voltados para o futuro Assim caso sobrevenha um conflito o mesmo dever ser resolvido por um rbitro Nesse sentido o Art 4 da Lei 9307 96 estabelece que A cl usula compromiss ria a conven o atrav s da qual as partes em um contrato comprometem se a submeter arbitragem os lit gios que possam vir a surgir relativamente a tal contrato Por seu turno o compromisso arbitral pressup e um conflito j existente Desse modo na situa o de existir um conflito as partes resolvem que aquele conflito deve ser resolvido por rbitros Assim o Art 9 da Lei 9307 96 estabelece que O compromisso arbitral a conven o atrav s da qual as partes submetem um lit gio arbitragem de uma ou mais pessoas podendo ser judicial ou extrajudicial Frise se de outra parte que o compromisso arbitral visto que se refere a um conflito concreto pode ser precedido de uma cl usula compromiss ria Assim estabelecida a cl usula compromiss ria caso o conflito apare a ante a necessidade de regulamentar a arbitragem definindo o modelo de arbitragem Por tal raz o celebra se uma conven o de arbitragem CONCEITO E PARADIGMA ATUAL DA FIGURA CONTRATUAL Inicialmente necess rio ponderar que o contrato nada mais que do uma modalidade de fato jur dico Dessa forma o co
168. ion Lawsuit Querela Nullitatis Insanabilis INTRODU O O presente trabalho ap s breve apresenta o dos conceitos de coisa julgada a o rescis ria e da querela nullitatis se prop e a analisar de forma cr tica a quest o da relativiza o da coisa julgada al m dos limites postos pelo direito positivo Acompanhando os ensinamentos de parte da doutrina acredita se que o melhor caminho para a revis o da coisa julgada n o seja a sua desconsidera o por simples inexist ncia tampouco a identifica o de outros meios eficientes para a relativiza o que deixem de lado valores como a seguran a jur dica Portando pretende se lan ar uma opini o que na medida do poss vel foi despida da paix o que envolve o tema 1 P s Graduado em Direito Processual Civil Professor de Direito Empresarial para os cursos de Direito e Administra o Advogado e Consultor de Empresas 13 DA COISA JULGADA O direito positivo brasileiro alberga uma defini o legal de coisa julgada sendo que o artigo 467 do C digo de Processo Civil assim disp e Denomina se coisa julgada material a efic cia que torna imut vel e indiscut vel a senten a n o mais sujeita a recurso ordin rio ou extraordin rio A coisa julgada em verdade materializa uma exig ncia do Estado de Direito qual seja a da imutabilidade que deve revestir as decis es judiciais para assim garantir a certeza e a seguran a jur dica buscada pela resolu o judici
169. ireito Constitucional UNISUL Direito Constitucional FAESO Direito Civil e Processo Civil FACULDADE MARECHAL RONDON Direito Tribut rio UNAMA Analista Judici rio Federal TRF3 Professor de gradua o de Direito na Associa o Educacional do Vale do Jurumirim EDUVALE AVAR Membro do Conselho Editorial da Revista Acad mica de Ci ncias Jur dicas da Faculdade Eduvale Avar Ethos Jus alexandregazetta M yahoo com br 2 Aluna graduanda do curso de Direito da Faculdade Eduvale de Avar SP graduada em Letras pela FREA Funda o Regional Educacional de Avar especializa o em Lingu stica pela FREA Funda o Regional Educacional de Avar 3 HORVATH JUNIOR Miguel Direito Previdenci rio 4 ed S o Paulo Quartier Latin 2004 passim 69 Correia explicam que O custeio outra caracter stica fundamental e que na assist ncia social reveste se de uma peculiaridade que a distingue da Previd ncia Social em que o sistema diretamente contributivo Os benef cios assistenciais e os de sa de s o custeadas por toda a popula o e portanto de responsabilidade geral de toda a sociedade sin nimo de seguro social e exige de quem dela participa uma contribui o mensal contribui o previdenci ria Tal tributo por sua pr pria natureza apresenta um car ter compuls rio significando que a partir do momento que o individuo filia se ao Regime de Previd ncia passa a ser obrigado a contribuir para
170. is a frente As teses da relativiza o n o fornecem qualquer resposta para o problema da corre o da decis o que substituiria a decis o qualificada pela coisa julgada Admitir que o Estado Juiz errou no Julgamento que se cristalizou implica em aceitar que ele pode errar novamente quando a id ia de relativizar a coisa julgada n o traria qualquer benef cio ou situa o de justi a Nota se que ao se ampliar exageradamente as possibilidades de relativiza o da coisa julgada acaba se mesmo por aniquilar esse important ssimo instituto Por certo n o se pode a pretexto de alcan ar uma justi a perfeita criar injusti as ou pior instabilidade social decorrentes da falta de seguran a jur dica de celeridade e efetividade dos processos Assim a revis o das decis es judiciais definitivas deve se dar nos limites do direito positivo com a utiliza o da a o rescis ria sendo que a esse respeito merecem muita aten o os ensinamento do mestre Ov dio Baptista As considera es precedentes cujo objetivo centra se no interesse em ampliar o debate autorizam me a extrair duas conclus es a indispens vel revisar o sistema de prote o estabilidade dos julgados como uma conting ncia determinada pela crise pragm tica O fim da primeira modernidade determinar uma severa redu o da indiscutibilidade da mat ria coberta pela coisa julgada b ser necess rio por m conceber instrume
171. isco pr pria sa de da gestante que poder sofrer por toda sua vida dos danos sen o os f sicos dos preju zos psicol gicos advindos do gato de carregar nove meses crian a em seu ventre fadada ao fracasso Por sa de a pr pria Organiza o Mundial de Sa de pontifica que h de se entender o bem estar completo da pessoa humana n o s o f sico mas tamb m psicol gico E aqui o gravame duplo E nem se diga que est se olvidando do direito vida garantia constitucional de todas as pessoas assim entendidas todas aquelas j concebidas na forma da reserva civil de seus direitos que no caso dos autos essa dita vida n o se realiza ainda que tomados todos os cuidados para preserva o da mesma eis que o laudo categ rico ao atestar a aus ncia de sobrevida neonatal p s parto destes produto gestacionais exceto por horas ou excepcionalmente dias pela aus ncia de integridade dos tecidos cerebrais N o autorizar a conduta m dica seria negar a pr pria aplica o da lei penal eis que do ponto de vista criminal a realiza o do tipo previsto no art 125 do C digo Repressor requer dolo espec fico para interrup o da vida injustificada ou n o naturais como bem acentua Aberto Silva Franco em sua obra Aborto por indica o Eug nica Revista dos Tribunais 1992 p 90 o preenchimento da rea de significado desse dado compositivo da figura t pica deve ser buscado em campo extra penal na medici
172. issional liberal ter a obriga o de gerar provas que o isente da culpa presumida 14 FILHO Sergio Cavalieri Programa de Responsabilidade Civil 8 ed S o Paulo Editora Atlas 2008 p 381 66 CONCLUSAO O profissional liberal por prestar servi o de natureza t cnico cient fica e por estar sujeito a fiscaliza o de Conselhos Profissionais que estabelecem os procedimentos t cnicos e ticos para o exerc cio da atividade possui certa relativiza o no que tange a responsabilidade de repara o pelo defeito do servi o previsto no C digo de Defesa do Consumidor Al m disso ao contr rio do fornecedor de produto ou servi o comum o profissional liberal exercida de forma pessoal com base na grande maioria dos casos em confian a rec proca Assim considerando tais situa es o profissional liberal exclu do do sistema comum de responsabilidade que se baseia o C digo de Defesa do Consumidor de modo que dever ser civilmente responsabilizado mediante a verifica o de culpa Trata se por m de presun o relativa uma vez que ainda h que se avaliar se o servi o se encaixa no conceito de obriga o de meio ou resultado pois se encaixando nesta ultima o profissional ser responsabilizado objetivamente na media em que se responsabiliza pelo resultado prometido Por tais raz es conclui se que a submiss o dos profissionais liberais prestadores de servi o a tal sistema de responsabiliza o civil lastre
173. ito ele empregado para designar que o poder judici rio est agindo al m dos poderes que lhe s o conferidos pela ordem jur dica Deve se entender o exerc cio da fun o jurisdicional para al m dos limites impostos pelo pr prio ordenamento jur dico que institucionalmente incumbe ao Poder Judici rio fazer atuar resolvendo tanto lit gios de fei es subjetivas conflitos de interesses quanto s controv rsias jur dicas de natureza objetiva conflitos normativos RAMOS 2010 Tourinho Leal 2010 p 24 assinala que mesmo se destacando a dificuldade em se fixar crit rios objetivos para uma conceitua o sobre o termo ativismo Judicial essa express o est associada ideia de exorbit ncia de compet ncia por parte do Poder Judici rio raz o pela qual adverte que chamar se de ativista a um tribunal implica atribuir lhe algo de negativo na sua conduta institucional Para ambos os autores portanto o ativismo judicial significa uma esp cie de mau comportamento ou de m consci ncia do Judici rio acerca dos limites normativos substanciais do seu papel no sistema de separa o de poderes do Estado Constitucional de Direito O ativismo judicial nasce com o surgimento do constitucionalismo social especialmente com a ascens o dos direitos fundamentais e dos princ pios que regem as constitui es sociais Busca objetivamente a tornar efetivo o t o almejado Estado Democr tico de Direito tra ado pela Constitui o Feder
174. ividual nesse instante o Estado pode com justi a receber a denomina o de Estado social O Estado portanto passa a chamar para si a solu o dos problemas 7 BONAVIDES Paulo Curso de Direito Constitucional 15 ed S o Paulo Malheiros Editores 2004 p 186 71 sociais a partir da ruptura de determinados aspectos da ordem politica social jur dica e econ mica existentes at ent o EVOLU O NO MUNDO Como advertem Marcus Orione Gon alves Correia e rica Paula Barcha Correia buscar as origens da seguridade social g nero no qual se inserem a sa de a assist ncia e a previd ncia social n o tarefa f cil visto que apesar de se vislumbrar seus sinais ao longo da hist ria da humanidade s teve a sua primeira normatiza o org nica com a concep o do Plano Beveridge No entanto poss vel se estabelecer uma cronologia da evolu o hist rica em mbito mundial da seguridade social considerando os acontecimentos que representaram o seu surgimento e evolu o Assim em um tempo long quo poss vel estabelecer como marco da assist ncia social em 1601 o surgimento da Lei dos Pobres Poor Law Act na Inglaterra Avan ando na hist ria dentre os anos de 1883 1911 ocorreu a implanta o na Pr ssia atual Alemanha do sistema idealizado pelo Chanceler Otto Von Bismark baseado na tr plice obriga o contributiva ou seja pelo Estado pelos empregados e pelos empregadores Tal sistema s
175. iz respeito sobretudo aos princ pios de direitos fundamentais A irradia o dos direitos fundamentais como direito positivo em todos os mbitos do sistema jur dico inclui portanto uma irradia o requerida pelo direito positivo da id ia de justi a a todos os ramos do Direito Temos pois um liame entre todos os princ pios humanistas OS DIREITOS FUNDAMENTAIS N o pelo simples fato de uma norma estar geograficamente no Texto Constitucional que se caracteriza como fundamental Seu conte do deve ter essa caracter stica intrinsecamente como leciona ALEXY At aqui falou se de normas em geral A partir de agora deve ser questionado o que s o normas de direitos fundamentais Essa quest o pode ser formulada de forma abstrata ou concreta Ela formulada de forma abstrata quando se indaga por meio de quais crit rios uma norma independentemente de pertencer a um 14 BARROSO Luiz Roberto Interpreta o e aplica o da constitui o 7 ed S o Paulo Saraiva 2010 p 328 15 ALEXY Robert Teoria dos direitos fundamentais Tradu o de Virgilio Afonso da Silva S o Paulo Malheiros 2011 p 544 112 determinado ordenamento jur dico ou a uma Constitui o pode ser identificada como sendo uma norma de direito fundamental A pergunta assume uma forma concreta quando se questiona que normas de um determinado ordenamento jur dico ou de uma determinada Constitui o s o normas de direitos fundamentais e q
176. izes e normas sobre desenvolvimento urbano e na elabora o do Plano Diretor ser o asseguradas I a compatibiliza o do desenvolvimento urbano e das atividades econ micas e sociais com as caracter sticas potencialidades e vulnerabilidade do meio f sico em especial dos recursos h dricos superficiais e subterr neos II a institui o de reas de preserva o das guas utiliz veis para abastecimento das popula es e a implanta o conserva o e recupera o das matas ciliares II a prote o da quantidade e da qualidade das guas como uma 51 das diretrizes do Plano Diretor do zoneamento municipal e das normas sobre uso e ocupa o do solo e IV a atualiza o e controle do Plano Diretor e de suas diretrizes de forma peri dica e sistem tica de modo compat vel com os planos da bacia ou regi o hidrogr fica Fonte http www camaraavare sp gov br leiorganica aspf _ Toc245632382 Desse modo um passar de olhos na legisla o pertinente j demonstra a import ncia que o tema suscita para o Direito e evidencia a fundamentalidade da preserva o ambiental notadamente dos recursos h dricos para os seres humanos EXEMPLOS DE ALGUMAS PR TICAS DE PROTE O A SEREM ADOTADAS A partir deste momento ap s analisarmos alguns dos dispositivos legais que dispomos temos a certeza de que o importante n o transferirmos ao Poder P blico toda a responsabilidade ambiental mas chamarmos para n s com
177. l 30 ed S o Paulo Atlas 2010 MEIRELES Ana Cristina A Efic cia dos Direitos Sociais Salvador Editora Juspodivm 2008 MIRANDA Jediael Galv o Direito da Seguridade Social Rio de Janeiro Elsevier 2007 POZZOLI Lafayette LIMA Ot vio Augusto Cust dio Direito Previdenci rio S o Paulo Primeira Impress o Editora amp Distribuidora Ltda 2009 RIBEIRO Juliana de Oliveira Xavier Direito Previdenci rio Esquematizado S o Paulo Quartier Latin 2008 SABBAG Eduardo Manual de Direito Tribut rio 3 ed S o Paulo Saraiva p 317 SANTOS Marisa Ferreira dos Direito Previdenci rio Esquematizado S o Paulo Saraiva 2011 TSUTIYA Augusto Massayuki Curso de Direito da Seguridade Social 2 ed S o Paulo Saraiva 2010 80 CARACTERISTICAS DA FOTOGRAFIA DIGITAL PARA SER USADA COMO PROVA EM PROCESSOS CHARACTERISTICS OF DIGITAL PHOTOGRAPHY TO BE USED AS EVIDENCE IN LAW SUITS Celso Jefferson Messias Paganelli RESUMO Com novos equipamentos aparecendo a cada dia com mais e mais fun es antes impens veis ao homem m dio vivemos uma explos o tecnol gica aliando o que antes se tinha que ter v rios e v rios dispositivos em um nico equipamento sendo que uma dessas caracter sticas a fotografia digital Hoje praticamente qualquer aparelho eletr nico consegue capturar imagens com as mais diversas configura es e qualidade de imagem Apesar de n o direta e explicitamente noss
178. l rights justice standardization democracy INTRODU O O artigo tem como finalidade justificar a normatiza o dos princ pios e buscar um elo comum entre todos a justi a que um dos objetivos do Estado Esse liame se apresenta atrav s da democracia Inobstante as dificuldades em definir seu conceito justi a procuramos coloc la como axioma dos princ pios e por conseq ncia de todo o ordenamento jur dico essa a problem tica Os princ pios tem intrinsecamente a justi a em seu mago e quando da sua inser o no ordenamento esse vi s deve se real ar N o podemos ainda falar em justi a sem termos a democracia como elemento crucial pois atrav s dela que os direitos fundamentais s o justificados Esse nosso objetivo V rios autores defendem a id ia que justi a e direito est o em linhas paralelas mas n o juntas Talvez seja uma verdade como arrisca PASCAL E arriscado dizer ao povo que s leis s o justas pois ele s obedece porque as julga justas Eis porque preciso dizer lhe ao mesmo 106 tempo que preciso obedecer porque s o leis do mesmo modo porque preciso obedecer aos superiores n o porque sejam justos mas porque s o superiores E assim em toda sedi o previnida se pode fazer entender isso e propriamente essa a defini o da Justi a J para BOBBIO justi a se mostra intr nseca ao direito Poder se ia objetar que o fim pr prio do direito n o a or
179. la compromiss ria deva ser declarada nula de forma apod tica Entretanto nesse ponto todas as cautelas dever o ser tomadas observando se todas as determina es legais de modo a se evidenciar o inequ voco convencimento do consumidor al m de se demonstrar o seu esclarecimento quanto as conseq ncias de seu ato Assim al m do Art 4 1 e 2 da Lei 9307 96 o fornecedor dever observar o disposto nos Art 54 3 e 4 do C digo de Defesa do Consumidor Nesse sentido tem se que Art 54 30 Os contratos de ades o escritos ser o redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e leg veis cujo tamanho da fonte n o ser inferior ao corpo doze de modo a facilitar sua compreens o pelo consumidor Reda o dada pela n 11 785 de 2008 4 As cl usulas que implicarem limita o de direito do consumidor dever o ser redigidas com destaque permitindo sua imediata e f cil compreens o De outra parte necess rio esclarecer que tal mat ria n o pac fica na doutrina existindo posicionamentos no sentido de se vedar de forma perempt ria a aplica o da arbitragem seara consumerista Assim outros doutrinadores como Claudia Lima Marques opdem se utiliza o do procedimento arbitral na seara consumerista aduzindo que os rg os arbitrais ao serem mantidos por organiza es representativas de fornecedores violariam a prote o e o direito do consumidor considerando a
180. lavras chave cr dito tribut rio suspens o processo criminal ABSTRACT Question stormy in our doctrine and case law concerning the suspension of criminal prosecution for tax evasion given the option of the taxpayer by some form of installment debt commonly indicated as REFIS or Refinancing Tax which is a form of suspension of the tax credit While each installment of the concessive legislation providing for such issue the situation materializes only if those rules involving the Union which has legislative jurisdiction over constitutional criminal procedure leaving however doubt whether the installments granted by states and municipalities also have the same effect Keywords tax credit suspension criminal prosecution INTRODUCAO Inicialmente de rigor destacar que existem decis es no STF e no STJ firmando a 1 Advogado Professor de gradua o EDUVALE AVARE membro do Conselho Editorial da Revista Acad mica de Ci ncias Jur dicas da Faculdade Eduvale Avar Ethos Jus P s graduado em Direito Tribut rio UNIVEM e Direito Publico IDP Graduado em Administra o FCCAA e Direito FKB gomes gomesignacio adv br 2 Graduado em Direito ITE BAURU P s graduado com Especializa o em Gest o de Cidades UNOPEC Direito Constitucional UNISUL Direito Constitucional FAESO Direito Civil e Processo Civil FACULDADE MARECHAL RONDON Direito Tribut rio UNAMA Mestrando em Teoria do Direito e do Estado pelo Ce
181. liberais cl ssicos s o bem conhecidos o advogado o m dico o dentista o contador o psic logo etc As caracter sticas do trabalho desse profissional s o autonomia profissional com decis es tomadas por conta pr pria sem subordina o presta o de servi o feita pessoalmente pelo menos nos seus aspectos mais relevantes e principais feitura de suas pr prias regras de atendimento profissional o que ele repassa ao cliente tudo dentro do permitido pelas leis e em especial da legisla o de sua categoria profissional Dentro dessa acep o esclarece se que as profiss es n o tipicamente tidas como liberais tamb m poder o ser enquadradas nessa acep o uma vez identificadas naquele fornecedor as caracter sticas acima apresentadas Portanto os profissionais liberais apresentam se como esp cie do g nero fornecedor se sujeitando portando aos ditames do C digo de Defesa do Consumidor RESPONSABILIDADE CIVIL Como fundamento da responsabilidade civil tem se o principio do neminem laedere o qual expressa que a ningu m dado causar preju zo a outrem Nesse sentido Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho explicam 4 Reconhecida pelo Decreto n 35 575 de 27 de maio de 1954 5 NUNES Rizatto Curso de Direito do Consumidor 3 ed S o Paulo Saraiva 2008 p 359 58 que responsabilidade civil deriva da agress o a um interesse eminentemente particular sujeitando assim o infrator ao
182. lidade solid ria do hospital n o transforma a obriga o de meio do m dico em obriga o de resultado pois a responsabilidade do hospital somente se configura quando comprovada a culpa do m dico conforme a teoria de responsabilidade subjetiva dos profissionais liberais abrigada pelo C digo de Defesa do Consumidor 6 Admite se a denuncia o da lide na hip tese de defeito na presta o de servi o Precedentes 65 7 Recurso especial parcialmente provido REsp 1216424 MT Rel Ministra NANCY ANDRIGHI TERCEIRA TURMA julgado em 09 08 2011 DJe 19 08 2011 Portanto os profissionais liberais figuram como exce o regra estabelecida no C digo de Defesa do Consumidor respondendo de forma subjetiva pelo dano causado aos consumidores com suas nuances pr prias diferentemente das demais esp cies de fornecedores que figuram no mbito daquele diploma normativo Entretanto h que se frisar que tal pondera o n o absoluta na doutrina Assim por exemplo Sergio Cavalieri Filho preceitua que a responsabilidade do profissional liberal no que tange as obriga es de resultado n o subverte a regra da responsabilidade subjetiva estabelecido aos profissionais liberais de modo geral Aduz ao rev s que nas obriga es de resultado existir uma presun o de culpa sobre o profissional liberal que realizou o servi o utilizando se da casu stica inerente s cirurgias pl sticas est ticas Nesse sentido portanto
183. lo Malheiros 2007 15 ed TESSLER Luciane Gon alves Tutelas Jurisdicionais do Meio Ambiente S o Paulo Revista dos Tribunais Sites de consulta legisla o http www camaraavare sp gov br leiorganica asp Toc245632382 http www aultimaarcadenoe com br leiagua htm www planalto gov br http pt wikipedia org wiki Represa de Jurumirimim 54 ABORDADEM DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO PROFISSIONAL LIBERAL PELO CODIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Alexandre Gazetta Sim es C ssia Mariane Santos RESUMO O presente artigo trata da responsabilidade civil do profissional liberal no C digo de Defesa do Consumidor Assim tece considera es a respeito do car ter subjetivo da responsabilidade dessa esp cie de fornecedor a qual destoa da regra objetiva que rege a responsabilidade civil das demais esp cies de fornecedores Considera entretanto a possibilidade de o profissional liberal poder ser responsabilizado objetivamente nos casos em que a obriga o a que estiver adstrito tratar se de obriga o de resultado Utilizar se para tanto de pesquisas bibliogr ficas al m de pesquisa jurisprudencial considerando notadamente a jurisprud ncia do Superior Tribunal de Justi a Ter se por fim a demonstra o de que a possibilidade de defesa oferecida ao profissional mediante verifica o da culpa nos casos de obriga o de meio e a responsabilidade objetiva derivada do vinculo estabelecido entre ele e a garantia de
184. ly our work seeks to bring in an objective the main formats for which the right was built jus naturalism positivism and post positivism In this area it emphasizes the outcrop of post positivism as a result of the need for standardization of principles before the failure of the system Kelsian classic positivist which sustained the totalitarian regimes in Europe in the middle of last century Nazism Fascism Stalinism etc With the end of dictatorial regimes the world was faced with the need to enter the legal system of values common to all human beings irrespective of their color race religion political or any other form of social fragmentation These values inserted in the legal position acquired several names including the seal of fundamental rights The survey analyzes between all these rights there would be a point of fellowship justice Although all aspects explored in the paper claiming a passionate deepening we can not do in this endeavor because of the formal limitations number of pages we believe that the pursuit of justice is present in each of the fundamental rights and further that there would be a common element of all definitions of this but get this bond it appears necessary to the continuation of the investigations however which in our view presents incontrovertible is that fair is an axiom of fundamental rights This Justice in part lies in democracy to be one of the purposes of a state Keywords Fundamenta
185. m atividades comerciais l citas e produtivas absorvendo m o de obra em suas empresas Tal provid ncia n o se justifica nem atende aos reclamos de uma pol tica criminal construtiva Notadamente se os respons veis pela infra o procuram se compor com o Fisco providenciando ainda que de forma parcelada a quita o das exa es devidas Portanto perfeitamente defens vel a tese que propugna pela excepcionalidade da aplica o da lei penal nos crimes de natureza tribut ria 11 Pedro Roberto Decomain Crimes Contra a Ordem Tributaria obra Jur dica Editora Florian polis 1994 pag 50 12 Art 138 A responsabilidade exclu da pela den ncia espont nea da infra o acompanhada se for o caso do pagamento do tributo devido e dos juros de mora ou do dep sito da import ncia arbitrada pela autoridade administrativa quando o montante do tributo dependa de apura o Par grafo nico N o se considera espont nea a den ncia apresentada ap s o in cio de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscaliza o relacionados com a infra o 13 Hugo de Brito Machado Estudos de Direito Penal Tribut rio Editora Atlas 2002 pag 237 14 Subprocurador Geral da Rep blica Eitel Santiago de Brito Pereira exarado no Resp n 191 294 RS 39 AS HIPOTESES DE SUSPENS O DO CREDITO TRIBUT RIO POSSIBILIDADE DE NOVA O DE D VIDA Como os crimes contra a ordem tributaria carregam as particularidades retro expo
186. m dos REFIS editado pelo 5 Art 168 A Deixar de repassar previd ncia social as contribui es recolhidas dos contribuintes no prazo e forma legal ou convencional Pena reclus o de 2 dois a 5 cinco anos e multa lo Nas mesmas penas incorre quem deixar de I recolher no prazo legal contribui o ou outra import ncia destinada previd ncia social que tenha sido descontada de pagamento efetuado a segurados a terceiros ou arrecadada do p blico II recolher contribui es devidas previd ncia social que tenham integrado despesas cont beis ou custos relativos venda de produtos ou presta o de servi os III pagar benef cio devido a segurado quando as respectivas cotas ou valores j tiverem sido reembolsados empresa pela previd ncia social 6 extinta a punibilidade se o agente espontaneamente declara confessa e efetua o pagamento das contribui es import ncias ou valores e presta as informa es devidas previd ncia social na forma definida em lei ou regulamento antes do in cio da a o fiscal 7 Art 9 suspensa a pretens o punitiva do Estado referente aos crimes previstos nos arts 1 e 2 da Lei n 8 137 de 27 de dezembro de 1990 e nos arts 168A e 337A do Decreto Lei no 2 848 de 7 de dezembro de 1940 C digo Penal durante o per odo em que a pessoa jur dica relacionada com o agente dos aludidos crimes estiver inclu da no regime de parcelamento 1
187. m necessidade de uma direita pesquisa hist rica sobre sua concreta verdade a um crit rio de ordem geral j adquirido previamente mediante a observa o do quod plerumque accidit j que a experi ncia nos ensina que fatos daquela espec fica categoria ocorrem no caso concreto dessume se desta experi ncia que tamb m o fato em quest o se apresenta como a apar ncia de ser verdadeiro e vice versa conclui se que algo inveross mil quando mesmo podendo ser verdadeiro parece por m em contraste com o crit rio sugerido pela normalidade Como evidente e como tamb m lembrado pelo processualista florentino essa verossimilhan a depender de crit rios nitidamente subjetivos e vari veis de acordo com o sujeito cognoscente Portanto a finalidade da prova dar subs dios para que o juiz possa julgar a causa o mais pr ximo poss vel daquilo que ocorrera O conceito de prova portanto em uma significa o pr xima quilo que nos mais caro revela se verdade em um desiderato ut pico de busca de certeza de vis o de um caminho a seguir 11 MARINONI Luiz Guilherme ARENHART S rgio Cruz Prova S o Paulo Revista dos Tribunais 2009 pp 38 e 39 128 Outrossim nessa proposi o de se atingir uma decis o justa os que se aventuram por essa seara lidam com a sempre presente possibilidade de cair em desgra a e desgra ar os outros E justamente nesse meandro no olho do furac o que reside a i
188. m o dever de cuidado e de emprego da t cnica adequada impondo igualmente a sua responsabilidade 5 Recurso especial n o provido REsp 1238746 MS Rel Ministro LUIS FELIPE SALOM O QUARTA TURMA julgado em 18 10 2011 DJe 04 11 2011 CONSUMIDOR RECURSO ESPECIAL A O DE INDENIZA O RESPONSABILIDADE CIVIL M DICO PARTICULAR RESPONSABILIDADE SUBJETIVA HOSPITAL RESPONSABILIDADE SOLID RIA LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM 1 Os hospitais n o respondem objetivamente pela presta o de servi os defeituosos realizados por profissionais que nele atuam sem v nculo de emprego ou subordina o Precedentes 2 Embora o art 14 4 do CDC afaste a responsabilidade objetiva dos m dicos n o se exclui uma vez comprovada a culpa desse profissional e configurada uma cadeia de fornecimento do servi o a solidariedade do hospital imposta pelo caput do art 14 do CDC 3 A cadeia de fornecimento de servi os se caracteriza por reunir in meros contratos numa rela o de interdepend ncia como na hip tese dos autos em que concorreram para a realiza o adequada do servi o o hospital fornecendo centro cir rgico equipe t cnica medicamentos hotelaria e o m dico realizando o procedimento t cnico principal ambos auferindo lucros com o procedimento 4 H o dever de o hospital responder qualitativamente pelos profissionais que escolhe para atuar nas instala es por ele oferecidas 5 O reconhecimento da responsabi
189. mport ncia da tem tica de prova E nesse aspecto depois de se tentar buscar um panorama abrangente ainda que n o t o denso sobre a plurissignifica o da prova caminhando por searas que se pretendeu terem por destino a compreens o da umbilical liga o entre a tem tica probat ria em sua significa o e aplica o na consecu o de justi a a partir do escopo fundamental da jurisdi o quer se nesse momento volver os olhos falta de import ncia que relegada tal tem tica Assim vislumbra se a quest o De uma ponta a teoria geral da prova funcionando como engrenagem principal de toda a m quina processual visto que o processo em sua fun o a partir de uma conota o ainda n o desatualizada pretende se como mecanismo jur dico capaz de reproduzir em suas entranhas a verdade que ocorrera fora e antes desse De outra ponta ao rev s a pouca aten o da comunidade jur dica dispensada a um tema t o candente quando muito relegado a notas de rodap Ora paradoxal conceber se o processo como um instrumento garantidor de justi a apto a reproduzir a concord ncia do fato ocorrido com as conclus es que da derivar o a partir do ideal chamado de verdade substantiva e relegar as provas a um plano subsidi rio Em suma optar por valer se da pura e simples probabilidade de erro e acerto com metade de chances para sim ou para n o flertando perigosamente com O acaso E sobretudo por tais raz
190. n a de primeira inst ncia desejando que essa seja reformada interp e um Recurso Inominado para a Turma Recursal A turma Recursal um rg o colegiado constitu do por 3 tr s juizes togados de primeiro grau de jurisdi o 1 do art 41 da lei 9 099 95 Entretanto cumpre ressaltar que mesmo que a Lei 9 099 95 disponha em seu 1 do art 41 que os recursos ser o julgados por uma turma formada por 3 tr s ju zes togados em exerc cio no primeiro grau de jurisdi o e de a Lei Estadual 2 556 96 em seu art 16 ratificar esta disposi o as resolu es 01 98 e 06 99 ambas do Conselho de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro a segunda revogando a primeira tendo ainda a ltima o cunho de anteprojeto de Regimento Interno das Turmas Recursais C veis disp e de maneira diversa posto que no anteprojeto o 1 do art 1 disp e que as Turmas Recursais ser o compostas por 4 quatro ju zes togados todos titulares preferencialmente em exerc cio nos Juizados Especiais Pode se destacar algumas diferen as entre os dois institutos O Recurso inominado julgado pela Turma Recursal uma vez que trata se de unidade jurisdicional aut noma e independente na forma do art 5 da lei 2 556 96 que cria os Juizados Especiais C veis e Criminais dispondo ainda sobre 175 sua organiza o composi o e compet ncia j a Apela o julgada pelo Tribunal N o poss vel o ju zo de admissibilidade pelo ju z
191. n cio ao novo 30 processo civil brasileiro REFERENCIAS CAPPELLETTI Mauro GARTH Bryant Acesso Justi a Editora Sergio Antonio Fabris Editor Porto Alegre 1988 MARINONI Luiz Guilherme C digo Civil Comentado Artigo por Artigo Editora Revista dos Tribunais S o Paulo 2008 MOREIRA Jos Carlos Barbosa O Novo Processo Civil Brasileiro Editora Forense Rio de Janeiro 2007 DIDIER JR Fredie Curso de Direito Processual Civil volume 02 Editora Juspodium Salvador 2012 NERY JR Nelson C digo de Processo Civil Comentado Editora RT S o Paulo 1997 31 32 A SUSPENSAO DO PROCESSO CRIMINAL POR SONEGACAO FISCAL EM RAZAO DO PARCELAMENTO DOS DEBITOS TRIBUTARIOS NAO FEDERAIS Jos Antonio Gomes Ign cio Junior Alexandre Gazetta Sim es RESUMO Quest o tormentosa em nossa doutrina e jurisprud ncia diz respeito suspens o dos processos criminais por sonega o diante da op o do contribuinte por alguma forma de parcelamento do d bito popularmente indicado como REFIS ou Refinanciamento Fiscal que uma forma de suspens o do credito tribut rio Muito embora cada legisla o concessiva do parcelamento disponha sobre tal vertente a situa o somente se materializa naquelas normas envolvendo a Uni o que det m compet ncia legislativa constitucional sobre processo penal restando por m d vida se os parcelamentos outorgados pelos Estados e Munic pios tamb m teriam o mesmo efeito Pa
192. n o lhes deu Desta forma o Poder Judici rio ao conciliar a limita o dos poderes e o respeito aos direitos fundamentais com a democracia supre a car ncia do Poder Legislativo gerando muita controv rsia O que deve ser levado em conta nesses casos a defesa dos valores fundamentais mesmo que para isso se fa a existir um confronto entre os dois Poderes A limita o do poder pol tico e a garantia soberania popular bem como a garantia ais direitos dos cidad os s o pilares do sistema democr tico constitucional e devem coexistir mesmo que em alguns casos em maiores ou menores propor es Por tais raz es o Supremo Tribunal Federal tido como o guardi o da Constitui o deve ser comedido em suas inger ncias s delibera es parlamentares limitando se nestes casos a resguardar o sistema democr tico e os direitos fundamentais n o devendo de forma alguma a Corte Suprema avocar para si a tarefa de inovar na ordem jur dica Assim conclui se que n o h inconstitucionalidade na limita o do Poder Legislativo pelo Judici rio desde que tal limita o seja imposta por uma jurisdi o constitucional exercida dentro dos limites autorizados pela Constitui o o que far com que a fiscaliza o do Poder Judici rio sobre o Legislativo seja antes de um risco uma garantia para a democracia 146 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ALMEIDA Vicente Paulo de Ativismo judicial Jus Navigandi Teresina ano 16 n
193. na ou mais especificamente na biologia na parte em que cuida do processo de forma o da vida e das causas de sua interrup o Portanto plenamente justificada a interrup o da gesta o uma vez coerente com os preceitos de prote o vida e sa de garantida pela pr pria Carta Maior HC 51 982 SP Decis o concessiva de liminar Min Edson Vidigal DJU 8 2 2006 p 207 135 A INICIAL DA ADPF E OS FUNDAMENTOS DO PEDIDO A Confedera o Nacional dos Trabalhadores na Sa de CNTS atrav s do seu advogado Luis Roberto Barroso ofereceu a Arg ig o de Descumprimento de Preceito Fundamental ADPF para em caso de ocorr ncia de gesta o de feto com anencefalia nem os m dicos e nem a gestante que decidir optar pela antecipa o terap utica de parto no caso de feto portador de anencefalia sejam nos termos dos artigos penais referentes ao aborto pelos crimes apenados Em nota pr via o advogado esclarece que antecipa o terap utica de parto n o aborto mas n o explica os motivos que diferenciam a antecipa o terap utica de parto do crime de aborto Faz ao final o discurso da import ncia do pronunciamento do STF sobre a mat ria que tem profundo alcance humanit rio para libert la de vis es idiossincr ticas causadoras de dram tico sofrimento s gestantes e de amea as e obst los atua o dos profissionais da sa de No quesito hip tese define o que anencefalia segundo a lit
194. ncipiol gica nasce figura da interpreta o conforme a Constitui o ou as palavras de MIRANDA A Constitui o confere uma unidade de sentido de valor e de concord ncia pr tica ao sistema de direitos fundamentais E ela repousa na dignidade da pessoa humana ou seja na concep o que faz a pessoa fundamento e fim da sociedade e do Estado O movimento p s positivista afasta o constitucionalismo liberal e as pol ticas neoliberais descortinando o chamado totalitarismo constitucional da express o do professor UADI LAMM GO BULOS gt Tal movimento indica que o Estado deve atingir determinadas metas em especial aquelas descritas pelos direitos fundamentais Esses direitos se inserem na categoria dos humanistas assim definidos por AYRES BRITO Consiste num conjunto de princ pios que se unificam pelo 26 culto ou rever ncia a esse sujeito universal que a humanidade inteira A par de tais id ias a Constitui o n o pode ser interpretada de forma fragmentada quer na aplica o ou na constru o do direito sob pena de termos uma vis o distorcida do contexto geral do sistema Como leciona OTERO o Direito bem pelo contr rio e antes de tudo um conjunto organizado de normas jur dicas Ora e precisamente a natureza organizada desse conjunto de normas jur dicas que permite afirmar 22 Op cit p 520 23 MULLER Friedrich Teoria estruturante do direito Tradu o de Peter Naumann e Eurides Avance
195. neine iaia 13 Jo o Guilherme de Oliveira ATUTELA ESPEC FICA DAS OBRIGA ES DE FAZER E N O FAZER COMO GARANTIA DE ACESSO A JUSTI A il 23 Jamil Ros Sabbag e Jo o Guilherme de Oliveira A SUSPENS O DO PROCESSO CRIMINAL POR SONEGA O FISCAL EM RAZ O DO PARCELAMENTO DOS D BITOS TRIBUTARIOS NAO FEDERAIS e ida 33 Alexandre Gazetta Sim es e Jos Antonio Gomes Ign cio Junior O DIREITO E A IMPORT NCIA DE SE PRESERVAR A GUA NA ATUALIDADE 000 a Contenda Nana erre Raia na asd ad iia 45 Alexandre Gazetta Sim es Danila Tonini Maria Julia Tamassia e Robson Corn lio Gomes ABORDADEM DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO PROFISSIONAL LIBERAL PELO C DIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR assess isca ppeiisartar nese tai 55 Alexandre Gazetta Sim es e C ssia Mariane Santos O MODELO DE PREVID NCIA SOCIAL ADOTADO NO BRASIL 69 Alexandre Gazetta Sim es e Maria Claudia Gomes Parischi CARACTER STICAS DA FOTOGRAFIA DIGITAL PARA SER USADA COMO PROVA EM PROCESSOS caiscsisvesscaissscavesacdtvesvevesstdessoteresgudesasteiaensdtes celeridad rie iio 81 Celso Jefferson Messias Paganelli DIREITO FUNDAMENTAL E SUA NORMATIZA O NECESSIDADE DO VALOR JUSTI A ATRAV S DA DEMOCRACIA COMO UM DOS FINS DO ESTADO ova droit 105 Jos Antonio Gomes Ign cio Junior e Celso Jefferson Messias Paganelli A PLURISSIGNIFICA O DA PROVA NA CONFORMA O DE SUA RAZ O DE EXMS Riiie 123 Alexandre Gazetta Sim es e Celso Jefferson Messias Paganelli ATIVISMOJUDICIAD e
196. ng stia e frustra o importando em uma viola o de ambas as vertentes da dignidade acima explicitadas que s o elas a amea a a integridade f sica e os danos a integridade moral e psicol gica fora que conviver com a realidade e a lembran a de que o feto que nela cresce n o poder sobreviver pode ser comparada 4 tortura psicol gica Lembrou ao final que a Constitui o veda todo tipo de tortura e que a legisla o infraconstitucional define a tortura como uma situa o de intenso sofrimento f sico ou mental Ainda em se tratando de princ pios comenta sobre os princ pios da legalidade liberdade e da autonomia da vontade A Constitui o em seu artigo 5 descreve que ningu m ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa sen o em virtude de lei impondo ao ente p blico e ao particular vertentes distintas pois para o p blico somente facultado agir por imposi o ou autoriza o legal e para os particulares considerado uma cl usula gen rica de liberdade por que se a lei n o pro be e nem imp e determinado comportamento tem as pessoas a auto determina o de adot lo ou n o O segundo principio liberdade consiste que ningu m ter de submeter se a qualquer vontade que n o seja a da lei e esta deve ser tanto formal quanto materialmente constitucional Levando se em conta a autonomia da vontade individual que somente encontra limites ao imposto pela legalidade O terceiro pr
197. nicos que fazem a captura de imagens Tamb m muito utilizado para a publica o de imagens na Internet ou na utiliza o de equipamentos que possuem pouca capacidade de armazenamento e mem ria devido sua alta taxa de compress o sem a perda n tida de qualidade da imagem ap s o processamento Em determinadas situa es de altas taxas de compress o ou mesmo de configura o inadequada dos equipamentos de captura como c meras as imagens podem ficar borradas ou distorcidas o que pode inviabilizar o seu uso dentro de processos No entanto mesmo dentro dessas situa es ainda poss vel determinar se houve adultera es relativas ao arquivo original conforme veremos adiante TIFF O formato mais utilizado por programas profissionais desenvolvido pela empresa Aldus o TIFF Targa Image File Format muito utilizado para a troca de arquivos de imagens em sistemas de pr impress o O formato originou se no mundo da editora o eletr nica A caracter stica mais marcante desse tipo de arquivo que ele multiplataforma podendo ser usado sem a necessidade de convers o por sistemas Windows Linux Macintosh entre outros Sua qualidade principal a elevada defini o de cores e tamb m a capacidade de armazenar mais de uma p gina dentro de um nico arquivo Arquivos TIFF tamb m suportam a compacta o por m n o h perda de qualidade pois nenhuma informa o da imagem descartada no processo A diferen a m
198. nidas Como primeira parte uma rela o tendo como v rtices de um lado um adquirente de um produto ou servi o consumidor de outro o fornecedor ou vendedor de um produto ou servi o produtor fornecedor Desse modo Newton De Lucca 2003 pp 136 137 pondera que por exemplo em trabalho que merece ser citado exaust o pelos estudiosos do direito do consumidor no Brasil parece identificar ambos os conceitos ao afirmar que a rela o de consumo n o se verifica entre simples particulares e que os produtos e servi os de que trata devem ser colocados no mercado por um sujeito no exerc cio de sua atividade empresarial Como segunda parte tem se o objeto destinado a satisfa o de uma necessidade privada do consumidor Portanto o C digo de Defesa do Consumidor fora criado para disciplinar as rela es de consumo em geral Portanto para aferir com precis o a exist ncia de uma rela o de consumo indispens vel ter conhecimento pr vio de dois conceitos fundamentais necess rios para se identificar tal rela o quais sejam consumidor e fornecedor Do Consumidor Assim consumidor luz do Art 2 da Lei 8078 90 toda pessoa f sica ou jur dica que adquire ou utiliza produtos ou servi os como destinat rio final Desse modo o consumidor caracterizado pelo ato de retirar o produto ou servi o de circula o do mercado O crit rio adotado por tal corrente objetivo a partir dessa an lise busc
199. no processo por simples desconfian a da nova tecnologia ou por ater se cegamente ao C digo de Processo Civil Antes deve considerar o artigo 225 do C digo Civil que autoriza a produ o de provas digitais e n o exige o acompanhamento do filme fotogr fico para valida o da foto Caso o juiz ou a parte contr ria sintam se incomodados com alguma caracter stica da foto juntada ao processo desconfiando de sua autenticidade basta requisitar a contraprova e a per cia da mesma pois com todos os meios existentes relativamente seguro afirmar que facilmente se descobrir se h altera es ou se a foto forjada Tamb m n o se deve aceitar apenas o formato RAW uma vez que os recursos dispon veis para a per cia j s o suficientes para 101 analise dos formatos mais comuns como o amplamente utilizado JPG Ali s o que podemos perceber que est ocorrendo mais e mais corriqueiramente n o s com a aceita o por parte dos tribunais das fotos digitais como tamb m pelo seu uso crescente por parte de rg os governamentais evidenciando que estamos numa estrada sem volta sendo inclusive que a utiliza o de filmes fotogr ficos os popularmente conhecidos negativos est o cada vez mais escassos e dif ceis de serem encontrados uma vez que as novas c meras e dispositivos que s o comercializados n o utilizam mais este recurso Ademais deve o operador de Direito que quiser utilizar a fotografia digital como prova pre
200. nte as regras estas entendidas como o direito n o principiol gico mas especialmente aos princ pios dando origem a um novo constitucionalismo OS PRINC PIOS E O NEOCONSTITUCIONAL O fracasso do positivismo cl ssico trouxe a necessidade de implanta o 18 MIRANDA Jorge Direitos fundamentais Introdu o geral Lisboa 1999 p 11 12 19 SILVA Jos Afonso Coment rio contextual constitui o 2 ed S o Paulo Malheiros 2006 p 57 20 Op cit p 57 21 Op cit p 55 58 114 no pice do ordenamento de princ pios que norteariam a constru o e aplica o do direito assim chamados direitos fundamentais ou nas palavras de ALEXY A fundamentalidade formal das normas de direitos fundamentais decorre da sua posi o no pice da estrutura escalonada do ordenamento jur dico como direitos que vinculam diretamente o legislador o Poder Executivo e o Judici rio Esses princ pios asseguram a concretude dos anseios mais relevantes da sociedade como descreve MULLER Tamb m diante da cl usula geral o principio n o aparece como orienta o definida ou pass vel de defini o mas como causa crit rio e justifica o Diante das cl usulas gerais os direitos fundamentais cont m em um alto grau de densidade um mbito normativo em geral fortemente marcado pelos dados reais em fun o do qual tais direitos s o normalmente assegurados como garantias constitucionais A partir dessa positiva o pri
201. nte incompetente MI resultar de dolo da parte vencedora em detrimento da parte 6 THEODORO J NIOR Humberto Curso de Direito Processual Civil teoria geral do direito processual civil e processo de conhecimento Ed Forense Rio de Janeiro 2002 p g 592 16 vencida ou de colus o entre as partes a fim de fraudar a lei IV ofender a coisa julgada V violar literal disposi o de lei VI se fundar em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou seja provada na pr pria a o rescis ria VII depois da senten a o autor obtiver documento novo cuja exist ncia ignorava ou de que n o p de fazer uso capaz por si s de Ihe assegurar pronunciamento favor vel VIII houver fundamento para invalidar confiss o desist ncia ou transa o em que se baseou a senten a IX fundada em erro de fato resultante de atos ou de documentos da causa De todo esse rol que representa uma tentativa do legislador no sentido de que a senten a rescindida seja uma exce o as hip teses mais intrigantes e tormentosas referem se viola o literal disposi o de lei Sobre esse ponto importante deixar claro que n o qualquer ofensa que pode servir de motivo para rescindir a senten a Essa ofensa deve surgir de uma nulidade absoluta sendo que tal nulidade precisa ser de tamanha grandeza que macule de forma irremedi vel o processo Essa nulidade ainda precisar ter por consequ ncia um pr
202. ntes filos ficas que tem acompanhado o direito ao longo dos s culos fundada na exist ncia de um direito natural Sua id ia b sica consiste no reconhecimento de que h na sociedade um conjunto de valores e de pretens es humanas legitimas que n o decorrem de uma norma jur dica emanada do 6 BECCARIA Cesare Dos delitos e das penas Tradu o de Lucia Guidicini e Alessandro Berti Contessa S o Paulo Martins Fontes 2005 p 39 40 7 KANT Immanuel A metaf sica dos costumes Tradu o de Edson Bini 2 ed S o Paulo Edipro 2008 p 76 77 108 Estado isto independem do direito positivo Esse direito natural tem validade em si legitimado por uma tica superior e estabelece limites pr pria norma estatal BOBBIO a define como aquela segundo a qual uma lei para ser lei deve estar de acordo com a justi a O jusnaturalismo juntamente com o direito alavancou significantes avan os sociais como o C digo Civil Frances C digo Napole nico editado em 1 804 Ao final do s culo XIX com a expans o da ci ncia e o fortalecimento de uma nova forma de id ias que pregava ser o direito a resposta de todos os questionamentos encontra o jusnaturalismo seu fim A partir desse momento surge o positivismo filos fico lastreado na concep o que a ci ncia o nico conhecimento v lido abstra do de concep es metaf sicas Aos poucos o positivismo filos fico fundiu se com o direito nascendo o positivi
203. nto do d bito tribut rio feito antes do recebimento da den ncia criminal era causa excludente da punibilidade No entanto tal dispositivo fora revogado pelo art 98 da Lei n 8 383 91 O art 34 da Lei n 9 249 95 contudo voltou a admitir a mencionada extin o de punibilidade Quanto extin o da punibilidade do crime de apropria o ind bita previdenci ria temos que o 2 do artigo 168 A do C digo Penal determina que a extin o de punibilidade ocorre nas hip tese em que o agente declara confessa e efetua o pagamento das contribui es valores import ncia ou mesmo valores de forma espont nea assim como presta as informa es devidas s Previd ncia Social Nesse diapas o importante observar que o autor de um crime contra a ordem tribut ria sonega o fiscal poderia ter extinta a sua punibilidade desde que pagasse o d bito tribut rio at o recebimento da den ncia Por sua vez quanto ao crime de apropria o ind bita o autor do crime s teria a extin o de sua punibilidade se efetuasse o pagamento do d bito fiscal at o in cio da a o fiscal Ocorre que a partir da promulga o da Lei n 10 684 de 30 de maio de 2003 a extin o da punibilidade nos crimes de sonega o fiscal e apropria o ind bita previdenci ria ganhou novo regramento O dispositivo que veiculou essa inova o foi o artigo 9 do referido diploma normativo Assim a referida norma que disp s sobre u
204. ntos capazes de atender a essa nova aspira o jur dica Esses instrumentos devem ficar limitados queles propostos por Dinamarco a partir da li o de Pontes de Miranda quais sejam a a a o rescis ria b uma sistematiza o adequada da querela nullitatis Nunca por m c para permitir o afastamento da coisa julgada suscitado sob a forma de uma quest o incidente no corpo de outra a o seja formulado pelo autor como uma quest o prejudicial seja como uma obje o levantada em contesta o pelo demandado nunca igualmente d tornando a coisa julgada relativa a partir de pressupostos valorativos como injusti a da senten a senten a abusiva moralidade administrativa ou outras proposi es an logas mesmo porque no que respeita moralidade nem s na administra o p blica ocorrem imoralidades Como poder amos justificar que a coisa julgada n o valha quando a senten a consagre uma imoralidade administrativa mas tenha ao contr rio pleno vigor quando a imoralidade seja cometida contra os particulares Eliminariamos a coisa julgada quando a imoralidade fosse cometida contra a administra o p blica mas a conservariamos v lida quando praticada contra sujeitos de direito privado A hip tese sub c seria de lege ferenda admiss vel Teriamos por m criado uma esp cie 11 SILVA Ov dio A Baptista Coisa Julgada Relativa In Relativiza o da Coisa Julgada Enfoque Cr tico Edito
205. ntrato consiste em um neg cio jur dico bilateral ou plurilateral mediante o qual uma ou mais vontades se harmonizam em um denominador comum de modo a que possam produzir resultados jur dicos obrigacionais conforme as disposi es legais Nesse sentido quanto ao conceito de contrato Paulo Nader 2010 p 09 explica que Na acep o atual contrato acordo de vontades que visa a produ o de efeitos de conte do patrimonial Por ele cria se modifica se ou extingue se a rela o de fundo econ mico Assim como j referido o contrato uma declara o negocial No entanto o contrato uma declara o por meio da qual as partes perseguem interesses mas condicionados a par metros estabelecidos no C digo Civil como a fun o social e a boa f objetiva Por tais raz es o exerc cio da liberdade de celebra o contratual 151 denominada de autonomia da vontade em substitui o autonomia absoluta conforma se a uma significa o principiol gica Nesse sentido Maria Helena Diniz 2009 p 24 explica que Assim o princ pio da autonomia da vontade o poder conferido aos contratantes de estabelecer v nculo obrigacional desde que se submetam s normas jur dicas e seus fins n o contrariem o interesse geral de tal sorte que a ordem p blica e os bons costumes constituem limites liberdade contratual Portanto o conceito de autonomia absoluta t o em voga na seara civilista no s culo XIX fora su
206. ntro Universit rio Eur pedes de Mar lia UNIVEM Analista Judici rio Federal TRF3 Professor de gradua o de Direito na Associa o Educacional do Vale do Jurumirim EDUVALE AVAR Membro do Conselho Editorial da Revista Acad mica de Ci ncias Jur dicas da Faculdade Eduvale Avar Ethos Jus alexandregazetta D yahoo com br 33 possibilidade da extin o da punibilidade nos crimes de sonega o fiscal com o parcelamento ou pagamento integral do d bito fiscal mesmo ap s o recebimento da den ncia Quanto aos parcelamentos em regra as leis editadas pela Uni o disp e sobre o sobrestamento dos eventuais processos criminais em andamento Nesse sentido a Lei Federal n 11 941 editada em 28 de maio de 2009 convers o da MP 449 2008 instituiu um novo programa de parcelamento e de quita o de d bitos tribut rios com remiss o redu o de juros e anistia de multas total ou parcialmente Tal programa abrangeu os d bitos com a Receita Federal do Brasil Procuradoria Nacional e Instituto Nacional do Seguro Social INSS As principais caracter sticas foram a possibilidade de os d bitos vencidos at 30 11 2008 serem parcelados em at 180 cento e oitenta vezes ou sua quita o vista em ambos os casos com benef cios e a remiss o perd o de d bitos de at R 10 000 00 vencidos at 31 12 2007 Citada norma trouxe expressamente em seu artigo 68 a consigna o que os eventuais processos criminais
207. o ngulo da imutabilidade para dele e s dele visualizar a coisa julgada Menos feliz parece entretanto a escolha da dire o em que se projetou o feixe luminoso Imutabilidade pois mas n o da senten a e seus efeitos como pretende Liebman sen o apenas da pr pria senten a E completa Por senten a imut vel h de entender se aqui a senten a cujo conte do n o comporta modifica o 2 LIEBMAN Enrico Tullio Efic cia e Autoridade da Sentenga Forense Rio de Janeiro 1984 p 54 3 Moreira Jos Carlos Barbosa Ainda e Sempre a Coisa Julgada in Direito Processual Civil Bors i Rio de Janeiro 1971 14 Evidencia se dessa forma a opiniao do ilustre mestre no sentido de que a imutabilidade n o da senten a e seus efeitos mas apenas do conte do daquela devendo vincular se a todo o conte do da senten a arrematando sua cr tica a tese de Liebman dizendo faltar ao grande mestre italiano a perspic cia de separar a problem tica relativa efic cia da senten a da teoria da coisa julgada Por seu turno o Professor Ov dio ao analisar a teoria de Liebman faz algumas considera es interessantes que conduzem a uma conclus o sobre o conceito de coisa julgada O renomado mestre indica o estudo do conte do e dos efeitos separadamente haja vista possu rem significados diversos e se assim n o for feito poder ficar prejudicada a compreens o do assunto A partir dessa premissa ele concorda c
208. o cidad os a cobran a principal ou seja a fiscaliza o urgente portanto a cobran a de uma atitude de cidadania ambiental Assim por exemplo a presen a atuante no COMDEMA como expectadores como conselheiros aut nomos como cidad o sobretudo E nessa linha de racioc nio falarmos que algo deve ser feito que preciso fiscalizar ensinar educa o ambiental f cil Agora vejamos se tamb m conseguimos propor algumas a es que possam contribuir com as diretrizes propostas E nesse sentido que passamos a tecer algumas considera es 1 A elabora o de um material de campanha por meio de um Conv nio entre a Sabesp Cetesb e Munic pio para que juntamente com a conta da gua aquele fosse enviado Tal material publicit rio instruiria a dona de casa a n o jogar leo de cozinha usado no esgoto mas sim recolh lo em uma garrafa do tipo PET e disponibilizando a coleta seletiva O Munic pio ainda instruiria os coletores quanto ao recolhimento e devido destino deste material assim como a poss vel armazenagem do leo at o destino de reciclagem Por seu turno a Cetesb cuidaria de encaminhar este material para cooperativas de fabrica o de bio diesel Finalmente a Sabesp encaminharia o material de campanha para as resid ncias 2 Outro trabalho interessante poderia ser realizado junto aos produtores de peixes na represa Jurumirim Ocorre que eles introduzem esp cies n o nativas nas
209. o a quo nos Juizados Especiais enunciado n 2 aviso 8 97 1 Reuni o entre Ju zes integrantes das Turmas Recursais C veis o que seria hip tese de agravo como abordarei mais adiante O Recurso Inominado diferentemente da Apela o recebido somente em seu efeito devolutivo exceto se pedido pela parte para que seja recebido pelo coligado em seu duplo efeito devendo alegar dano irrepar vel art 43 da Lei 9 099 95 No entanto que do n o recebimento do Recurso em seu duplo efeito quando requerido caber parte primeiramente pedido de reconsidera o pr pria Turma recursal que negando o facultar ao recorrente a via da Reclama o O prazo para interposi o do Recurso Inominado de 10 dez dias contados da ci ncia da senten a art 42 da Lei 9 099 95 e n o de 15 quinze dias prazo do CPC N o obstante haver a integra o do CPC exceto nos casos dos arts 518 e par grafo 519 e par grafo 520 nos incisos I II Il e VI e 521 primeira parte por conterem mat ria regulada ou conflitante com a lei 9 099 95 PODERES DO RELATOR EM FACE DO RECURSO INOMINADO O C digo de Processo Civil em seu artigo 557 caput possibilitou ao relator mediante uma decis o singular negar seguimento a recurso manifestamente inadmiss vel improcedente prejudicado ou que contrarie simula ou jurisprud ncia dominante do respectivo Tribunal do Superior Tribunal de Justi a STJ ou do Supremo Tribunal Federal
210. o alg n rastro de esos hechos o mediante relatos es decir mediante una reconstrucci n efectuada a trav s de la memoria humana Estamos pues en presencia de la representaci n mediante cosas y de la representaci n mediante relatos de personas c La representaci n mediante cosas se realiza con la prueba instrumental Un documento representa um hecho pasado o un estado de voluntad Cuando el acreedor y el deudor est n de acuerdo en cuanto a la cosa y al precio y extienden su contrato de compraventa lo que hacen es pura y simplemente representar en el documento ese estado de nimo com n que se llama consentimiento En este sentido la prueba escrita no es otra cosa que un modo de preconstitu r la prueba en previsi n de posibles discrepancias futuras d A continuaci n se advierte que no todas l s circunstancias pueden registrarse en documentos El consentimiento puede frecuentemente documentarse pero los hechos il citos los delitos los cuasidelitos normalmente no se pueden documentar En un accidente de tr nsito que ocurre en un abrir y cerrar de ojos no hay documento posible Los documentos posteriores como el parte policial son de relativo valor Entonces la reconstrucci n de los hechos se verifica mediante relatos Esta representaci n mediante relatos se presenta en dos circustancias distintas el relato efectuado por las partes y el relato efectuado por terceros que nada tienen que ver en el juicio Cuando la repr
211. o assim uma maior desenvoltura dele junto ao perito e tamb m para a melhor argumenta o do caso junto ao juiz Normalmente as fotografias digitais est o armazenadas em dispositivos 97 m veis como cart es de mem ria ou mesmo aparelhos celulares Praticamente todos eles podem ser acessados em qualquer computador possibilitando a an lise forense do arquivo digital em quest o de forma que se estabele am par metros m nimos de confiabilidade e garantia de que n o houve adultera o e que forne a os meios necess rios para a gera o de arquivos de controle que podem ser usados a qualquer momento para compara es e se descobrir se o arquivo original sofreu qualquer tipo de adultera o VERIFICA O DE INTEGRIDADE ATRAV S DE HASH Hash uma fun o que tem como objetivo sumarizar ou identificar probabilisticamente um determinado dado Assim sua propriedade mais importante que se ap s a constru o do hash e verifica o do algoritmo gerado na origem e no destino houver diferen a isso significa que as entradas n o s o iguais caracterizando que houve viola o do que foi enviado com o que foi recebido pelo destinat rio Em sistemas computacionais a fun o hash criptogr fica recebe em sua entrada uma cadeia de caracteres de qualquer tamanho que pode ser qualquer tipo de arquivo Ap s a an lise do conte do para os devidos c lculos matem ticos gerada na sa da uma cadeia de caracteres de tamanho fixo
212. o d bito junto ao Estado em momento anterior ao recebimento da exordial acusat ria afasta a justa causa para a a o penal ainda que restando eventual discuss o extra penal dos valores Com efeito o parcelamento do d bito deve ser entendido como equivalente promo o do 15 Art 151 Suspendem a exigibilidade do cr dito tribut rio I morat ria II o dep sito do seu montante integral III as reclama es e os recursos nos termos das leis reguladoras do processo tribut rio administrativo IV a concess o de medida liminar em mandado de seguran a V a concess o de medida liminar ou de tutela antecipada em outras esp cies de a o judicial Inclu do pela Lep n 104 de 10 1 2001 VI o parcelamento Inclu do pela Lep n 104 de 10 1 2001 Par grafo nico O disposto neste artigo n o dispensa o cumprimento das obriga es assess rios dependentes da obriga o principal cujo cr dito seja suspenso ou dela conseq entes 16 STJ HC n 9 909 PE Rel Ministro EDSON VIDIGAL DJ 13 12 1999 40 pagamento Destarte o pr prio art 14 da Lei n 8 137 90 n o fazia distin o se o promover seria integral ou parcelado raz o pela qual se tem como suficiente o ato de saldar a d vida o que sobressai do pr prio parcelamento De outro lado o parcelamento cria nova obriga o extinguindo a anterior pois na realidade verifica se uma nova o da d vida o que faz a equival ncia ao art
213. o de Marco Aur lio Nogueira 2 ed S o Paulo Brasilense 1998 p 19 13 RAMOS Elival da Silva Ativismo judicial Par metros dogm ticos S o Paulo Saraiva 2010 p 35 111 direito com a moral e tal parece ocorrer com a constitucionaliza o dos princ pios O professor BARROSO explica essa inova o do direito da seguinte forma O constitucionalismo moderno promove assim uma volta aos valores uma reaproxima o entre tica e Direito Para poderem beneficiar se do amplo instrumental do Direito migrando da filosofia para o mundo jur dico esses valores compartilhados por toda a comunidade em dado momento e lugar materializam se em princ pios que passam a estar abrigados na Constitui o explicita ou implicitamente Alguns nela j se inscreviam de longa data como a liberdade e a igualdade sem embargo da evolu o de seus significados Outros conquanto cl ssicos sofreram releituras e revelaram novas sutilezas como a separa o dos Poderes e o Estado democr tico de direito Portanto esse novo constitucionalismo marcado de forma inexor vel pela inser o dos princ pios mais relevantes para a sociedade no pice de nosso ordenamento Esses princ pios carregam em sua ess ncia algo comum a busca de uma justi a ALEXY assim assegura Quando o Tribunal Constitucional Federal afirma que o legislador constituinte se esfor ou em realizar a id ia de justi a na Constitui o alem isso d
214. o do feto com anencefalia a morte em decorr ncia da m forma o cong nita e que seu bito certo e inevit vel mesmo que sua gesta o se d no per odo normal 9 meses Para concluir sua hip tese fez refer ncia ao tempo de promulga o do C digo Penal a falta de tecnologias naquele tempo suficientes para detectar precisamente anomalias fetais e que o anacronismo da legisla o penal n o deveria servir de impedimento ao acolhimento direitos fundamentais contemplados pela 136 Constitui o Federal No momento seguinte demonstra as quest es processuais relevantes e os fundamentos do pedido Preliminarmente demonstra a legitima o ativa e a pertin ncia tem tica isto a demonstra o de interesse na a o que no caso da CNTS representar os trabalhadores da sa de os m dicos enfermeiros ou outras categorias que possam vir a atuar no procedimento de antecipa o terap utica de parto pois se estes profissionais participarem de procedimento fora da permiss o legal risco de vida da gestante e estupro estar o sujeitos a a o penal p blica Quanto ao cabimento da ADPF declara que uma argui o incidental e de natureza aut noma e que este assunto se enquadra nos tr s pressupostos de cabimento da argui o aut noma ou seja I a amea a ou viola o a preceito fundamental ID um ato do poder p blico capaz de provocar a les o III a inexist ncia de qualquer outro meio eficaz de s
215. o dos processos e efeitos de outras decis es esta se manteve pois tais causas tinham o julgamento ora em comento como sua prejudicial l gica Concluindo sobre a respeito do tema vejamos ainda alguns coment rios doutrin rios aos quais sou favor vel 144 O posicionamento do professor Luiz Regis Prado 2011 em seu entendimento diz que a mulher que pratica aborto de feto anecefalico nao comete crime penso da mesma forma pois a perspectiva de vida ultrauterina pode ser de segundos minutos horas ou moment neos dias sem respectivas futuras a interrup o da gravidez em casos assim n o se dirige ao cumprimento da fun o positivamente valorada do ponto de vista social j que o anenc falo n o biologicamente capaz de concretizar se em uma vida humana vi vel s se permitindo caracteriz lo em um processo de morte Concluindo o ilustre doutrinador justamente a inexist ncia de vida o que permite fundamentar a falta de dolo ou culpa bem como a consequ ncia falta de um resultado t pico Trata se portanto de fato o desvalor da a o considerada essa postura dogm tica prefer vel a qualquer outra desnecess rio qualquer permissivo legal para autorizar a mulher antecipar o parto de feto anenc falo para tanto faz uso da teoria da tipicidade conglobante ou seja que aduz que o fato somente ser t pico se for materialmente lesivo ao bem Jur dico tutelado e que a conduta de abortar um feto que n o possu
216. o legal palavra destinat rio final de fundamental import ncia para se determinar essa figura Assim mais uma vez tem se que destinat rio final aquela pessoa f sica ou jur dica que adquire ou se utiliza de produtos ou servi os em benef cio pr prio ou seja aquele que busca a satisfa o de suas necessidades atrav s de um produto ou servi o sem ter o interesse de repassar este servi o ou esse produto a terceiros Portanto caso este produto ou servi o seja repassado a terceiros mediante remunera o inexiste a figura do consumidor e surge imediatamente a 162 do fornecedor Adentrando aos meandros da conceitua o de fornecedor importante repisar que esse nao necessita ser uma pessoa juridica uma vez que o texto legal traz a figura dos entes despersonalizados podendo se entender assim por uma interpreta o l gica que tamb m podem figurar como fornecedores aqueles que praticam atividades definidas em lei quanto ao fornecimento de produtos e servi os mesmo que atuando economia informal Frise se que os entes de direito p blico os quais prestam servi os essenciais sociedade como servi os de fornecimento de gua luz e esgoto tamb m se enquadram na figura de fornecedores com base no Art 3 da lei 8078 90 Finalmente a sedimentar qualquer d vida quanto ao conceito de fornecedor Fabio Ulhoa Coelho 1999 p 82 ensina que Fornecedor a pessoa que desenvolve atividade de oferecimento de bens ou
217. o no C digo de Defesa do Consumidor Assim o C digo Civil evoca os princ pios da fun o social do contrato 153 da boa f objetiva al m da eticidade dando um embasamento constitucional a partir da inser o na seara contratual de princ pio da dignidade da pessoa humana Nesse sentido R mulo Russo J nior 2006 pp 03 e 04 pondera que O que se ergue na verdade que o contrato passa a receber com unidade a saud vel influ ncia dos princ pios da ordem constitucional vigente tais como a dignidade da pessoa humana o respeito ao meio ambiente justi a social a livre iniciativa dentre outros atrav s dos quais poder se passar a dar uma certa concretude ao equil brio contratual corrigindo se ou ao menos se atenuando por meio das cl usulas gerais da boa f objetiva fun o social e probidade e dos referidos deveres anexos ou laterais o desequil brio das for as econ micas dos contraentes Portanto o C digo Civil delineando novas linhas gerais voltadas reconstru o da teoria geral dos contratos evidencia que o contrato somente pode se justificar se a sua motiva o for adstrita ao interesse social Assim aquele diploma em seu Art 421 estabelece que A liberdade de contratar ser exercida em raz o e nos limites da fun o social do contrato Por seu turno em seu Art 422 determina que Os contratantes s o obrigados a guardar assim na conclus o do contrato como em sua execu
218. o ou fonte de prova Portanto procedimento pelo qual os sujeitos processuais obt m o meio de prova ou ainda ao resultado do procedimento isto a representa o que dele deriva mais especificamente convic o do juiz E nesse ltimo prisma em particular deve se pretender uma vis o mais pr xima J portanto pretendendo aproximar se de uma id ia que explique n o mais a ontologia da prova mas sua finalidade essencial Tal caminho dever ser trilhado a partir de no o de que por meio da prova que se pretende investigar a verdade dos fatos ocorridos esses fundamentos do processo em uma acep o pragm tica que se prestar o constru o da s ntese vertida no dispositivo da senten a quando da aplica o do processo subsuntivo hip tese legal Assim tem se que a convic o razo vel importante para a senten a uma vez que o juiz para tomar uma decis o dever saber o que necess rio para julgar o pedido Entendendo ali s essa necessidade como a vis o total do quadro f tico que se prestar moldura legal Nesse sentido Guilherme Marinoni e S rgio Cruz Arenhart asseveram 6 CAMBI Eduardo Direito Constitucional Prova no Processo Civil S o Paulo RT 2001 p 41 7 MARINONI Luiz Guilherme ARENHART S rgio Cruz Prova S o Paulo Revista dos Tribunais 2009 p 25 8 MARINONI Luiz Guilherme ARENHART S rgio Cruz Prova S o Paulo Revista dos Tribunais 2009 pp 24 1
219. o relator pode de imediato dar provimento ao recurso quando a decis o do ju zo a quo de primeira inst ncia for diversa s mula ou jurisprud ncia dominante do STJ ou do STF Portanto o relator possui poderes para negar seguimento negar provimento e at dar provimento sem dar ouvido opini o dos outros desembargadores Logo sua decis o monocr tica e individual n o estando sujeita s obje es dos outros desembargadores Se alguma das partes se sentir lesada com a decis o do relator poder interpor agravo interno antigo agravo regimental no prazo de 5 dias cabendo a retrata o do relator ou apresentar o processo em mesa para vota o do rg o em colegiado Se for provido o agravo interno ter seguimento o recurso principal e ser apreciado pelo pr prio Tribunal caso em que a decis o do relator ser substitu da pela decis o colegiada Por m caso o agravo seja intempestivo ou quando inepta a peti o recursal o colegiado n o o conhecer mantendo se a decis o singular proferida pelo relator O 2 do artigo 557 CPC tem o intuito de aplicar ao agravante multa de 1 a 10 sobre o valor da causa quando seu agravo interno for manifestamente inadmiss vel duramente pun vel qualquer ato que tem o objetivo de prolongar e atrapalhar o bom andamento do processo O agravo interno possui uma dupla finalidade pois al m de limitar os poderes inerentes ao relator possibilita o reexame da mat ria que
220. o uma vez que cada um receber o que contribuiu O governo ir participar somente para garantir um patamar m nimo aos mais pobres que n o conseguirem acumular o suficiente para sua subsist ncia Os regimes de capitaliza o dividem se em i regime de capitaliza o de car ter misto ii regime de capitaliza o individual pura e iii regime de capitaliza o parcial Assim o regime de capitaliza o de car ter misto formado por um componente de capitaliza o e outro de reparti o Por sua vez o regime de capitaliza o individual pura caracteriza se pelo fato de que nesse regime cada trabalhador constitui reserva durante a sua fase economicamente ativa que ser usada para suportar sua fase inativa Deste modo cada gera o prov os recursos para suportar seus pr prios benef cios Finalmente o regime de capitaliza o parcial tem como caracter stica que parte significativa das contribui es seja feita pela gera o dos pr prios 17 HORVATH JUNIOR Miguel Direito Previdenci rio 4 ed S o Paulo Quartier Latin 2004 passim 76 beneficiarios das aposentadorias e a parte complementar pelos trabalhadores das gera es seguintes recompondo assim ainda que parcialmente a figura da solidariedade entre duas gera es contempor neas SISTEMAS DE PREVID NCIA ADOTADO NO BRASIL O sistema de previd ncia adotado no Brasil o de reparti o simples onde as contribui es previdenci rias pagas pel
221. oa ou a uma comunidade o respeito vida direito de todo homem a educa o direito da crian a o sal rio direito do empregado a habita o direito da fam lia o imposto direito do Estado A essa acep o corresponde a express o cl ssica dar a cada um o seu direito Entre as v rias faces da justi a uma que nos chama aten o a que se relaciona com a democracia DEMOCRACIA COMO FORMA DE JUSTI A E FIM DO ESTADO A democracia pode ser vista como uma das incorpora es dos princ pios humanistas Ela pressup e outorga de poder pelo povo a seus representantes com a finalidade de exerc lo n o de forma absoluta pois encontra limites nos direitos fundamentais Como leciona FERREIRA FILHO Na vis o ocidental de democracia governo pelo povo e limita o de poder est o indissoluvelmente combinados Na gest o desses poderes outorgados espera se que o mandat rio atue sob o palio dos princ pios humanistas devidamente inseridos textualmente na CF Nessa esteira democracia e princ pios humanistas est o entrela ados como descreve AYRES BRITTO Sendo assim d se verdadeira fus o entre vida coletiva civilizada culturalmente vanguardeira foi dito e democracia Isto no sentido de se entender por vida em comum civilizada aquela que transcorre circularmente nos arejados espa os da contempor nea democracia Com o que o humanismo e a democracia passam a formar uma unidade incind v
222. ocupar se com a forma que a imagem foi capturada e tamb m sempre armazen la em local confi vel gerando arquivos que possam ser utilizados para atestar a autenticidade e integridade n o esquecendo ainda de se efetuar c pias integrais e sem gerar modifica es nos arquivos de modo que n o se corra riscos desnecess rios com a destrui o de algum arquivo Observando se os princ pios da per cia forense como a cadeia de cust dia nada impede a utiliza o da fotografia digital dentro do processo sendo uma ferramenta indispens vel nos dias atuais para se buscar a t o almejada justi a social REFER NCIAS ASCENS O Jos de Oliveira Direito da Internet e da sociedade da informa o Rio de Janeiro Forense 2000 BALKIN J M Cybercrime Digital Cops in a Networked Environment NYU Press 2007 BAPTISTA Luis Olavo Novas Fronteiras do Direito na Informatica e Telem tica S o Paulo Saraiva 2001 BROWN Christopher Lt Computer Evidence Collection amp Preservation Charles River Media 2005 CARVEY Harlan Windows Forensic Analisys Syngress 2009 CINTRA Ant nio Carlos de Ara jo GRINOVER Ada Pellegrini DINAMARCO C ndido Rangel Teoria geral do processo 18 ed S o Paulo Malheiros 2002 CORR A Gustavo Testa Aspectos jur dicos na internet S o Paulo Saraiva 2000 102 DIAS Cl udio Seguran a e Auditoria da Tecnologia da Informa o Rio de Janeiro Axcel Books 2000 ELEUT RIO Pe
223. odo documento verdadeiro at que se prove o contr rio Conforme se depreende da leitura da norma transcrita se a parte contra quem foi exibida a fotografia n o impugn la n o pode o juiz determin la como inv lida e deve aceit la dentro do processo C DIGO DE PROCESSO CIVIL O C digo de Processo Civil tamb m nos orienta com v rios artigos Art 154 Os atos e termos processuais n o dependem de forma determinada sen o quando a lei expressamente a exigir reputando se v lidos os que realizados de outro modo lhe preencham a finalidade essencial Art 332 Todos os meios legais bem como os moralmente leg timos ainda que n o especificados neste C digo s o h beis para provar a verdade dos fatos em que se funda a a o ou a defesa Art 334 N o dependem de prova os fatos III admitidos no processo como incontroversos IV em cujo favor milita presun o legal de exist ncia ou de veracidade Fica cristalino com os artigos citados que n o h proibi o legal apesar de n o haver previs o expressa da utiliza o de fotografia digital como prova ao contr rio tanto o C digo Civil quanto o C digo de Processo Civil aceitam totalmente a sua utiliza o sendo necess rio apenas que se fa a a coleta e guarda de forma correta de modo que se evite ter a autenticidade e integridade contestada e principalmente evitar que sejam obtidas de forma il cita de forma que n o se contrarie a Constitui
224. oerente com o momento hist rico vivido pelo pa s pois interfer ncias irrestritas e inconsequentes na atividade parlamentar impedem a consolida o da democracia at porque eiva de incredibilidade o Poder Legislativo BARROSO 2009 p 77 O ABORTO DO FETO ANENC FALO N o h em nosso ordenamento jur dico excludente de ilicitude para o aborto do feto anenc falo contudo esta quest o se colocou atual e com rela o h 134 m forma o cong nita do feto h precedentes jurisprudenciais admitindo o aborto nestes casos mediante pr via autoriza o judicial TJSP RT 781 581 Habeas corpus em favor do feto admiss vel Contra hip tese do abortamento do artigo 128 do CP O habeas corpus foi impetrado em favor do nascituro ora no oitavo m s de gesta o contra a decis o do Tribunal a quo que autorizara interven o cir rgica na m e para interromper a gravidez Essa cirurgia foi permitida ao fundamento de sua vida p s natal A Turma por m concedeu a ordem pois a hip tese em quest o n o se enquadra em nenhuma daquelas descri es de forma restrita no art 128 do CP Assim n o h como se dar interpreta o extensiva ou analogia in malam partem h que se prestigiar o princ pio da reserva legal STJ 5 T HC 32 159 RJ Rel Min Laurita Vaz j 12 2 2004 Aborto autorizado por anencefalia do feto STJ Nesse contexto certo que a gesta o infrut fera ora impugnada trar r
225. oftwares suprimentos pe as e acess rios para a atividade confeccionista e uma pessoa f sica que adquire uma m quina de bordar em prol da sua sobreviv ncia e de sua fam lia ficando evidenciada a sua vulnerabilidade econ mica 4 Nesta hip tese est justificada a aplica o das regras de prote o ao consumidor notadamente a nulidade da cl usula eletiva de foro 5 Negado provimento ao recurso especial RESP 200702835038 NANCY ANDRIGHI STJ TERCEIRA TURMA 13 10 2010 CIVIL AGRAVO DE INSTRUMENTO A O DE INDENIZA O POR DANOS MORAIS EMPRESA CONCESSION RIA DE FORNECIMENTO DE ENERGIA DESPACHO SANEADOR RELA O DE CONSUMO ART 2 DO CDC ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM 3 No tocante ao segundo aspecto inexist ncia de rela o de consumo e conseqtiente incompet ncia da Vara Especializada em Direito do Consumidor raz o assiste ao recorrente Ressalto inicialmente que se colhe dos autos que a empresa recorrida pessoa jur dica com fins lucrativos caracteriza se como consumidora intermedi ria porquanto se utiliza do servi o de fornecimento de energia el trica prestado pela recorrente com intuito nico de viabilizar sua pr pria atividade produtiva Todavia cumpre consignar a exist ncia de certo abrandamento na interpreta o finalista na medida em que se admite excepcionalmente desde que demonstrada in concreto a vulnerabilidade t cnica jur dica ou econ mica a aplica o
226. olume 02 Editora Podium Salvador 2007 p 20 124 o conceito de prova em suas v rias express es Eduardo Couture em suas ensinan as ao se referir s formas de produ o da prova explica que El orden de esas tres fonnas de producirse la prueba es el que se pasa a enunciar a En primer t rmino aparece la prueba directa por percepci n Consiste en el contacto inmpdiato de la persona del juez con los objetos o hechos que habr n de defllostrarse en el juicio Puede decirse que la prueba m s eficaz es aquella que se realiza sin intennediarios y en ese sentido el primero de todos los medios de prueba desde el punto de vista de su eficacia es la inspecci n judicial As si se tratase de un juicio por separaci n de los rboles pr ximos de la pared medianera ninguna prueba mejor que la constitu da por la inspecci n directa por el propio juez de los rboles y la pared que son motivo de la prueba Pero este medio de prueba funciona en escasas oportunidades Un hecho es casi siempre una circunstancia pasajera y lo normal lo regular es que la posibilidad de observaci n de ese hecho se haya perdido definitivamente cuando el juez tenga que fallar el litigio Es necesario entonces acudir a los medios sustitutivos b El medio sustitutivo de la percepci n es la representaci n la representaci n presente de un hecho ausente La representaci n de los hechos se produce de dos maneras mediante documentos que han recogid
227. om Liebman quando diz ser a coisa julgada n o um efeito e sim uma qualidade Mas discorda com rela o aplica o a todos os efeitos da senten a pois entende haver vincula o apenas dos efeitos declarat rios conceituando a coisa julgada como sendo a qualidade que se adiciona em certas circunst ncias ao efeito declarat rio da senten a tornando o indiscut vel A nosso ver longe de arranhar o alt ssimo n vel intelectual em que hoje est assentada a discuss o sobre esse tema que envolve tantos outros nomes de express o na doutrina processualista a conceitua o da coisa julgada deve ser fixada como sendo uma qualidade que se agrega e por isso n o est no conte do da senten a vem de fora a fim de blind la contra novas decis es relacionadas como o mesmo pedido partes e com base na mesma causa de pedir Quanto coisa julgada ainda importante destacar a distin o existente entre a chamada coisa julgada formal e a coisa julgada material A coisa julgada formal nada mais do que o reflexo do instituto da preclus o dos atos processuais essencial para o caminhar de um processo sendo que ela se opera pelo tr nsito em julgado produzindo a efic cia preclusiva n o estando potencialmente apta a irradiar seus efeitos de forma panprocessual estes ficam restritos aos processo atuando endoprocessualmente Jaa coisa julgada material diz respeito decis o sobre o m rito do processo e projeta seus efeitos para fo
228. omo o agrupamento de normas jur dicas que visam regular as rela es estabelecidas entre a pessoa do consumidor e do fornecedor Do Fornecedor O fornecedor por sua vez toda pessoa f sica ou jur dica p blica ou privada nacional ou estrangeira bem como os entes despersonalizados que desenvolvem atividades de produ o montagem cria o constru o transforma o importa o exporta o distribui o ou comercializa o de produtos ou presta o de servi os Art 3 da lei 8078 90 Desse modo como se observa pelos conceitos trazidos pelo C digo de Defesa do Consumidor acerca das figuras de consumidor e fornecedor imprescind vel que se tenha como entes formadores da rela o de consumo essas duas figuras em p los distintos devendo o consumidor figurar em um p lo da rela o e o fornecedor em outro Entretanto a abordagem doutrin ria sobre os conceitos de consumidor e fornecedor s o muita amplas e trazem consigo muitas d vidas acerca da sua defini o e utiliza o Assim como adverte Newton De Lucca 2003 p 133 Entende se de maneira geral que a express o fornecedor no CDC abrange todos os participantes do ciclo produtivo distributivo Conclui se portanto que como fornecedor poder ser considerado todos os quais propiciem a oferta de produtos e servi os no mercado de consumo de forma a atender s necessidades do consumidor Dessa forma o ponto nodalreside na vincula
229. omposta por um sujeito ativo assim entendido como o benefici rio da norma um sujeito passivo aquele sobre o qual incidem os deveres impostos pela norma um objeto que se identifica com o bem sobre o qual recai o direito e um fato propulsor assim considerado como o tipo de v nculo que liga o sujeito ativo ao sujeito passivo deve se analisar a rela o de consumo sob o ponto de vista de 158 cada um de seus componentes Desse modo tem se o consumidor o fornecedor o produto ou servi o e o seu fato propulsor seja ele de natureza contratual ou extracontratual Em prosseguimento uma vez identificados os elementos componentes da rela o jur dica de consumo poder se com clareza mensurar a a o do facho normativo da Lei 8 078 90 o C digo de Defesa do Consumidor Ademais vale ressaltar que a utilidade da correta identifica o dos elementos componentes da rela o jur dica de consumo prende se tamb m necessidade da observ ncia do princ pio da legalidade previsto no Art 5 da Constitui o Federal considerando ser o C digo de Defesa do Consumidor um estatuto multidisciplinar definindo em seu bojo inclusive tipos criminais a par de regras de comportamento mais gravosas em cotejo com as estabelecidas pelo C digo Civil e pelo C digo Comercial Nesse diapas o as rela es de consumo s o as rela es jur dicas por excel ncia as quais envolvem sempre basicamente duas partes bem defi
230. on mico a fim de promover estabilidade Por tal raz o diz se que o tributo tem fun o h brida Na primeira hip tese temos a denominada fun o fiscal ao passo que na segunda temos a chamada fun o extrafiscal Ainda nesse passo importante lembrarmos que o tributo n o se constitui em penalidade decorrente da pr tica de ato il cito uma vez que o fato descrito pela lei o qual gera o direito de cobrar o tributo hip tese de incid ncia ser sempre algo l cito E nessa toada pela pr pria natureza do tributo e ante a elevada carga tribut ria do Brasil verifica se de um modo geral a inexist ncia de uma reprova o social dos crimes tribut rios ou ao menos uma reprova o social que se verifica nos crimes ordin rios Tal pormenor apontado por Jefferson Aparecido Dias o qual assevera que Imaginemos dois casos no primeiro uma pessoa desempregada e viciada em drogas abre a porta de um carro que estava trancada e subtrai o r dio do ve culo que pretende vender para sustentar o seu v cio no segundo caso um grande empres rio durante anos deixa de recolher Previd ncia Social os valores das contribui es sociais que descontou de seus empregados A partir desses dois exemplos pergunta se Qual das duas condutas sofrer maior reprova o social Quem ser considerado criminoso 8 Art 3 Tributo toda presta o pecuni ria compuls ria em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir q
231. or de ordem p blica e interesse social nos termos dos arts 5 inciso XXXII 170 inciso V da Constitui o Federal e art 48 de suas Disposi es Transit rias Tal conforma o normativa apresenta se como um par metro impositivo determinando ao Estado a promo o de pol ticas p blicas que consagrem a defesa do consumidor e a promo o de seus direitos Tal pondera o apresentada por Eros Roberto Grau o qual assevera que Outro dos princ pios da ordem econ mica al m dos atinentes livre concorr ncia que anteriormente examinei o da defesa do consumidor art 170 V Princ pio constitucional impositivo Canotilho a cumprir dupla fun o como instrumento para a realiza o do fim de assegurar a todos exist ncia digna e objetivo particular a ser alcan ado No ltimo sentido assume a fei o de diretriz Dworkin norma objetivo dotada de car ter constitucional conformador justificando a reivindica o pela realiza o de pol ticas p blicas Nesse sentido o C digo de Defesa do Consumidor logo a seguir em seus 3 GRAU Eros Roberto A Ordem Econ mica na Constitui o de 1988 10 ed Malheiros Editores p 248 56 artigos subsequentes delimitou o mbito de sua atua o definindo uma rela o de consumo a partir do estabelecimento de seus elementos objetivos e subjetivos Assim como consumidor o C digo de Defesa do Consumidor apresentou os seguintes v rtices conc
232. ordem de n o fazer sob pena de multa o juiz pode determinar a interdi o do local Se o autor pode a cessa o do il cito o juiz pode determinar a instala o de filtro antipoluente MARINONI 2008 p 427 N o significa isso desobedi ncia congru ncia entre o pedido e a senten a uma vez que o juiz assim age para adequar a tutela da obriga o origin ria Ou seja deve alcan ar o resultado pretendido pelo Autor ainda que para tanto se empregue meio diverso do requerido Entretanto n o sendo poss vel a obten o da tutela espec fica ou de seu resultado pr tico equivalente disp e o 1 do artigo 461 do CPC que a obriga o se converter em perdas e danos o que tamb m pode ocorrer em raz o da vontade do autor Essa possibilidade trazida pelo 1 denominada de tutela pelo equivalente monet rio confere parte o equivalente ao valor do dano n o ressarcido na forma espec fica ou o equivalente ao valor da presta o n o adimplida Uma vez convertida em perdas e danos a tutela espec fica ou o seu resultado pr tico equivalente o seu cumprimento se dar nos termos do artigo 475 J e seguintes do CPC como se houvesse uma transmuta o da natureza obrigacional ou seja de fazer ou n o fazer para de pagar quantia 27 Ressalva o 2 que a indeniza o por perdas e danos aludida no 1 se dar sem preju zo da multa prevista no artigo 287 Art 287 Se o autor pedir que seja imposta ao r u
233. os e coletivos da sociedade como organiza es civis de recursos h dricos art 47 Independentemente de responsabilidade por danos institui ainda a Lei 9 433 97 advert ncia multa administrativa e embargo como penalidades por infra es das normas de utiliza o dos recursos h dricos elencadas no art 49 Portanto esta lei traz muitas inova es modernas destacando se a figura do usu rio pagador a qual est sendo objeto de regulamenta o para coloc la em pr tica efetivamente No caso do Estado de S o Paulo a Constitui o do Estado de S o Paulo especialmente em seu art 205 e incisos Lei n 7 663 de 30 12 91 que instituiu a Pol tica Estadual de Recursos H dricos e o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos H dricos A prop sito h que se ponderar que os problemas de polui o ultrapassam 49 as fronteiras municipais estaduais e muitas vezes nacionais atingindo locais distantes da fonte poluidora o que torna inoperante a tentativa de diminui los sem a participa o de todos os entes da federa o acrescentando a a sociedade civil Esta constata o esta consagrada na Constitui o do Estado de S o Paulo quando em sua Se o II Dos Recursos H dricos estipulou em seu art 205 e incisos que O Estado instituir por lei sistema integrado de gerenciamento dos recursos h dricos congregando rg os estaduais municipais e a sociedade civil e ainda que dever ser utilizada racionalmen
234. os objetivos os fiscaliza e retira tem sua defini o bem saliente na voz de ZAGREBELSKY A democracia cr tica quer tirar o povo da passividade e tamb m da mera reatividade Quer fazer dele uma for a ativa capaz de iniciativa e portanto de projetos pol ticos elaborados por si mesmo Em resumo quer um povo que seja o sujeito da pol tica n o objeto ou instrumento Esse modelo novo de democracia ao se fundir com a busca de determinados princ pios humanistas a dignidade da pessoa humana por exemplo nos quais encontramos a justi a torna se um dos fins do Estado REFERENCIAS ALEXY Robert Teoria dos direitos fundamentais Tradu o de Virgilio Afonso da Silva S o Paulo Malheiros 2011 BARROSO Luiz Roberto Interpreta o e aplica o da constitui o 7 ed S o Paulo Saraiva 2010 BARROSO Luiz Roberto org et alii BARCELLOS Ana Pula de PEREIRA ta o 4 ed S o Paulo Quartier Latin 2005 p 321 41 Op cit p 201 42 Op cit p 143 120 Jane Reis Gon alves SARMENTO Daniel SOUZA NETO Claudio Pereira de A nova interpreta o constitucional A nova interpreta o constitucional pondera o direitos fundamentais e rela es privadas Rio de janeiro Renovar 2003 BECCARIA Cesare Dos delitos e das penas Tradu o de Lucia Guidicini e Alessandro Berti Contessa S o Paulo Martins Fontes 2005 BOBBIO Norberto O positivismo jur dico Tradu o de M rcio Puglies
235. os pelos quais se pode identificar se uma foto foi alterada mesmo n o sendo poss vel recorrer imagem original para compara o Cientistas j conclu ram com xito um programa que consegue saber se a foto sofreu qualquer tipo de altera o atrav s da compara o da assinatura digital que toda imagem gerada por uma c mera fotogr fica digital possui Todo equipamento fotogr fico insere uma assinatura digital nica nos arquivos resultantes ent o a partir de um banco de dados com essas informa es poss vel identificar se a fotografia digital passou por altera es uma vez que ao ser gravada novamente perder ou ter essa assinatura digital modificada poss vel detectar altera es tamb m com an lise da ilumina o uma vez que as t cnicas de manipula o n o conseguem duplicar os efeitos com perfei o da luz natural assim programas especializados podem fazer compara es nas condi es de ilumina o da fotografia O programa consegue detectar todos os tipos de emiss o de luz natural e artificial e superf cies refletoras a partir desse est gio feito a modelagem da ilumina o procurando varia es inconceb veis com as emiss es de luz A altera o tamb m pode ser identificada atrav s de compara es matem ticas de conjuntos de pixeis da imagem pois ao fazer altera es muitas vezes usam se partes da pr pria foto para concluir o trabalho por exemplo quando se quer retirar uma
236. os pressupostos objetivos e subjetivos do recurso O ju zo de retrata o uma ferramenta eficaz contribuindo para a celeridade processual pois o relator tem a possibilidade de retrata o o que n o estenderia o processo para aprecia o do colegiado REFER NCIAS BRASIL LEI N 9 099 DE 26 DE SETEMBRO DE 1995 Disp e sobre os Juizados Especiais C veis e Criminais e d outras provid ncias Dispon vel em www planalto gov br Acesso em 01 10 2011 BRASIL LEI No 5 869 DE 11 DE JANEIRO DE 1973 C digo de Processo Civil Dispon vel em www planalto gob br Acesso em 01 10 2011 CHIMENTI Ricardo Cunha Teoria e Pr tica dos Juizados Especiais C veis 6 ed atual e ampl com a Lein 10 259 2001 Lei dos Juizados Federais S o Paulo Saraiva 2003 CUNHA J S Fagundes Recursos e os Juizados Especiais Revista Jur dica n 227 123 fev 1996 GRINOVER Ada Pellegrini DINAMARCO C ndido Rangel amp CINTRA Antonio Carlos de Ara jo Teoria Geral do Processo 19 ed S o Paulo Malheiros Editores 2003 LUIZ Gilberto Antonio Algumas considera es sobre o quinto constitucional em face do col gio recursal institu do pela lei n 9 099 95 Jornal S ntese n 13 mar 1998 179 MACHADO Paulo Affonso leme A o Civil P blica e Tombamento S o Paulo RT 1996 MOREIRA Jos Carlos Barbosa Coment rios ao C digo de Processo Civil v 8 ed Rio Forense 1999 SANTOS Moa
237. ositivamente fazendo nascer uma outra causa excludente de ilicitude do crime de aborto A CNBB aduziu ainda que o feto mesmo portador de anencefalia n o pode ser coisificado sendo portanto pessoa humana tamb m titular de dignidade e merecedor de ver prestigiado seus direitos A Procuradoria Geral da Rep blica na ocasi o de sua manifesta o processual ofereceu parecer manifestando se contr rio tendo em vista que as causas extintivas de punibilidade possuem um sentido estrito inequ voco e preciso sendo estes o aborto para evitar que a m e morra e o aborto se a m e v tima de estupro consente na pr tica do mesmo sendo pois claro que o caso de anencefalia n o consta no rol de excludentes previstas no C digo Penal Assim permitir o aborto no caso de feto portador de anencefalia seria flagrante ofensa ao direito inviolabilidade do direito vida Ainda sobre o julgamento da ADPF 54 foi formulada pela Uni o dos Juristas Cat licos uma consulta ao Ministro aposentado do STF Jos N ri da Silveira sendo que este claramente se manteve contr rio s pretens es desta demanda com base no princ pio da pondera o de interesses princ pio da proporcionalidade nos termos que se passa a expor verbis O direito vida como o primeiro dos direitos fundamentais CF art 5 caput garantido pela Constitui o e ordenamento legal ao ser humano desde a concep o at a morte ele assim assegurado tamb
238. pessoa ou objeto utiliza se clonagem das partes adjacentes para criar o efeito necess rio Ocorre que nesse processo de clonagem h uma repeti o de pixels que pode ser impercept vel ao olho humano mas que quando analisado atrav s de algoritmos matem ticos facilmente encontrado um padr o de repeti o identificando assim a altera o Outra maneira de identificar altera es atrav s do ELA Error level analysis que consiste em salvar novamente a imagem que est sendo alvo da per cia Se n o houver altera es significativas na imagem ent o n o houve altera es No entanto caso tenha havido retoques ao salvar novamente a imagem apresentar erros m nimos de qualidade revelando as reas que efetivamente foram modificadas poss vel utilizar esse servi o gratuitamente atrav s da Internet no endere o http errorlevelanalysis com 100 CONCLUSAO As normas legais existentes em nosso pais hoje n o obstam a produ o de provas digitais sendo assegurado pela Constitui o Federal e legisla es infraconstitucionais o direito utiliza o de todo conjunto probat rio necess rio para a instru o processual e convencimento do juiz sabido que o Direito n o tem como acompanhar a evolu o tecnol gica que vivenciamos pois esta ocorre de forma exponencial com novidades sendo lan adas a cada momento com a criatividade humana se superando a todo instante O Direito como ci ncia que estuda o
239. poder se ia entender o porqu de 9 DIAS Jefferson Aparecido Crime de Apropria o Ind bita Previdenci ria Curitiba Juru 2005 pp 20 e 21 10 Art 1 Constitui crime contra a ordem tribut ria suprimir ou reduzir tributo ou contribui o social e qualquer acess rio mediante as seguintes condutas Vide Lei n 9 964 de 10 4 2000 I omitir informa o ou prestar declara o falsa s autoridades fazend rias II fraudar a fiscaliza o tribut ria inserindo elementos inexatos ou omitindo opera o de qualquer natureza em documento ou livro exigido pela lei fiscal HI falsificar ou alterar nota fiscal fatura duplicata nota de venda ou qualquer outro documento relativo opera o tribut vel IV elaborar distribuir fornecer emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato V negar ou deixar de fornecer quando obrigat rio nota fiscal ou documento equivalente relativa a venda de mercadoria ou presta o de servi o efetivamente realizada ou fornec la em desacordo com a legisla o Pena reclus o de 2 dois a 5 cinco anos e multa Par grafo nico A falta de atendimento da exig ncia da autoridade no prazo de 10 dez dias que poder ser convertido em horas em raz o da maior ou menor complexidade da mat ria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exig ncia caracteriza a infra o prevista no inciso V Art 2 Constitui crime da mesma natureza Vide Lei n 9 964
240. r troca quando dois objetos entrarem em contato No contexto do presente artigo o princ pio demonstra que pode haver contamina o das provas inclusive por desaten o de quem estiver manipulando o arquivo digital como o perito no momento da investiga o e realiza o de relat rio para a instru o judicial Para proteger o ambiente e tamb m a prova digital especificamente a fotografia digital necess rio que o ambiente de an lise e tamb m o meio no qual o arquivo se encontra armazenado seja administrado adequada e corretamente A inobserv ncia desses cuidados pode invalidar a produ o probat ria em ju zo prejudicando totalmente o sucesso processual almejado Assim imprescind vel que o respons vel saiba como funciona a cadeia de cust dia e tenha conhecimentos m nimos da ci ncia forense computacional de forma que a manipula o inadequada dos arquivos n o venha a comprometer a produ o de provas uma vez que o simples acesso de uma fotografia digital j pode causar a altera o de determinados atributos do arquivo como tratado alhures inviabilizando seu uso em ju zo FERRAMENTAS PARA A PER CIA FORENSE Atualmente poss vel encontrar no mercado diversas ferramentas para serem utilizadas com a ci ncia forense computacional desde programas gratuitos at de elevado custo do mais simples ao mais complexo importante que o operador do Direito tenha conhecimento b sico sobre essas ferramentas propiciand
241. r o construtor nacional ou estrangeiro e o importador aos consumidores Assim tal dispositivo legal apresenta o seguinte teor Art 12 O fabricante o produtor o construtor nacional ou estrangeiro e o importador respondem independentemente da exist ncia de culpa pela repara o dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto fabrica o constru o montagem f rmulas manipula o apresenta o ou acondicionamento de seus produtos bem como por informa es insuficientes ou inadequadas sobre sua utiliza o e riscos 8 FILHO Sergio Cavalieri Programa de Responsabilidade Civil 8 ed S o Paulo Editora Atlas 2008 p 135 60 Em outra medida no mbito do C digo de Defesa do Consumidor ainda que excepcionalmente h men o responsabilidade subjetiva Nesse caso como referido existir a an lise de culpa lato sensu Como exemplo de tal concep o aventa se a responsabiliza o do profissional liberal nos termos preconizados pelo art 14 4 do C digo de Defesa do Consumidor Assim sinteticamente tem se que o C digo de Defesa do Consumidor em regra se baseia na responsabiliza o objetiva dos fornecedores e prestadores de servi os n o deixando margem a questionamentos referentes s possibilidades de avalia o de culpa lato sensu dos mesmos em caso de defeito do produto ou servi o Pondere se desse modo que tais bases axiol gicas fundantes da teleologia que
242. r Legislativo especialmente para impedir os abusos de poder num verdadeiro sistema de freios e contrapesos Outrossim a fun o do Poder Judici rio caracterizada sempre pela atua o no caso concreto exige uma postura participativa do juiz na condu o do processo que n o poder deixar de julgar por aus ncia de lei ou de regulamenta o de lei ou at mesmo em caso de omiss o legislativa Posta a quest o frente ao Poder Judici rio o magistrado n o se exime de julg la A sociedade n o pode aguardar a solu o legislativa uma vez que o problema a antecede O ativismo judicial surge ent o exatamente como o reflexo desta postura participativa do magistrado Neste diapas o segundo Alexandre Garrido da Silva citando C Neal Tate 1996 p 57 o ativismo judicial constitui uma esp cie de atitude ou comportamento dos ju zes no sentido de participar na elabora o de pol ticas que poderiam ser deixadas ao arb trio de outras 133 instituigdes mais ou menos habilitadas e por vezes substituir decis es pol ticas deles derivadas por aquelas derivadas de outras institui es Resta nos discutir se o controle judicial de normas produzidas pelo Poder Legislativo leg timo e respeita a democracia frente s normas insculpidas pela Constitui o Federal e ainda em caso positivo quais s o os limites desse controle CONSTITUCIONALIDADE DO ATIVISMO JUDICIAL O ativismo judicial s poss vel legit
243. r demonstrada a ocorr ncia de culpa subjetiva em quaisquer de suas modalidades neglig ncia imprud ncia ou imper cia No entanto h que se verificar se o enquadramento do servi o como obriga o de meio e n o de resultado ou fim Ocorre que as obriga es contratuais dos profissionais liberais no mais das vezes s o consideradas como de meio sendo suficiente que o profissional atue com a dilig ncia e t cnica necess rias buscando a obten o do resultado esperado Contudo h hip teses em que o compromisso com o resultado tornando se necess rio o alcance do objetivo almejado para que se possa considerar cumprido o contrato s o exemplos os procedimentos est ticos dos cirurgi es pl sticos e alguns tratamentos odontol gicos que mesmo n o visando somente o lado est tico podem ter seus resultados previstos Desse modo a responsabilidade subjetiva do profissional liberal tem presun o relativa juris tantum pois somente pode ser considerada dessa forma se tratado o servi o como obriga o de meio Ao rev s se verificada a obriga o de resultado passa se a avaliar o caso de acordo com a responsabilidade objetiva Como exemplo tem se RESPONSABILIDADE CIVIL RECURSO ESPECIAL TRATAMENTO ODONTOL GICO APRECIA O DE MAT RIA CONSTITUCIONAL INVIABILIDADE TRATAMENTO ORTOD NTICO EM REGRA OBRIGA O CONTRATUAL DE RESULTADO REEXAME DE PROVAS INADMISSIBILIDADE 1 As obriga es contratuai
244. r o cumprimento da decis o at o pronunciamento definitivo da turma ou c mara Reda o dada pela Lei n 9 139 de 30 11 1995 Par grafo nico Aplicar se o disposto neste artigo as hip teses do art 520 Reda o dada pela Lei n 9 139 de 30 11 1995 Art 559 A apela o n o ser inclu da em pauta antes do agravo de instrumento interposto no mesmo processo Par grafo nico Se ambos os recursos houverem de ser julgados na mesma sess o ter preced ncia o agravo O legislador atribuiu poderes ao relator possibilitando por meio de uma decis o monocr tica a nega o do seguimento ao recurso manifestamente inadmiss vel antes de seguir julgamento pelo rg o colegiado do juizado especial De acordo com o entendimento do referido artigo o recurso se torna inadmiss vel quando n o preenche os pressupostos recursais objetivos e subjetivos No entendimento de Humberto Theodoro J nior os pressuposto objetivos s o recorribilidade da decis o tempestividade singularidade recursal princ pio da uni recorribilidade preparo adequa o forma e motiva o O pressuposto recursal subjetivo a legitimidade para recorrer Diante disso o relator averiguando que o recurso se encontra fora do prazo legal imediatamente negar lhe seguimento n o havendo necessidade de ir a julgamento pelos desembargadores o que seria uma maneira de dilatar o prazo Esse poder que conferido ao Relator tem a fun o de supr
245. ra Assim necess rio evitar que poluentes sejam lan ados nas nascentes Tratar o esgoto de modo a que o mesmo n o seja lan ado nos corpos de gua sem 46 tratamento dos residuos industriais e organicos Ainda necess rio controlar o uso de fertilizantes e agrot xicos na agricultura e iniciar a educa o ambiental com recursos al m da sala de aula como por exemplo trabalhos externos visitas t cnicas pesquisa de campo etc Medidas essas que envolvem todos os n veis de aprendizado desde o prim rio at cursos universit rios Portanto as medidas protetivas devem ter origem tanto na iniciativa privada como na iniciativa p blica Nesse sentido Paulo Affonso Leme Machado pondera que Salientemos as consequ ncias da conceitua o da gua como bem de uso comum do povo o uso da gua n o pode ser apropriado por uma s pessoa f sica ou jur dica com exclus o absoluta dos outros usu rios em potencial o uso da gua n o pode esgotar o pr prio bem utilizado e a concess o ou a autoriza o ou qualquer tipo de outorga do uso da gua deve ser motivada ou fundamentada pelo gestor p blico MACHADO 2007 p 443 Assim necess rio o engajamento de todos do poder p blico das ind strias do com rcio dos rg os fiscalizadores Municipais Estaduais e Federais mas principalmente da popula o do cidad o que respons vel pela maior parte da polui o que inserida na natureza diuturnam
246. ra JusPodivs Salvador BA 2004 19 de demanda rescindente at pica gen rica ou inominada A coisa Julgada poderia sempre ser questionada por meio de uma quest o prejudicial assim como poder amos ignor la tendo a como nula e consequentemente ineficaz na a o em que postul ssemos a reaprecia o da mesma lide Assim com todo respeito devido parte da doutrina que entende de forma diversa entende se por mais apropriado o entendimento de que o instituto da coisa Julgada n o pode ser instrumento de perpetua o de injusti as e desta forma a relativiza o da coisa julgada deve ser operada apenas nos limites previstos pelo pr prio direito positivo Em sendo assim estamos no cen rio perfeito para nos debru armos sobre as hip teses em que a relativiza o possa ser admitida sendo que o Projeto do Novo C digo de Processo Civil recentemente apresentado pode abarcar referidas hip teses e assim se n o extinguir os riscos seguran a jur dica possa ao menos minimiz los CONCLUS O Embora sejam admir veis os esfor os para expurgar do mundo jur dico decis es tidas por injustas ou inexistentes a verdade que o Direito por ess ncia o poder dever do Estado de tutelar as rela es entre os indiv duos e por vezes o apego forma ou evolu o do procedimento deve ser freado por valores que n o podem ser dissociados do Estado de Direito qual seja o de que o tutelado tenha o que ve
247. ra do processo em que foi prolatada a senten a Para arrematar essa distin o mister trazer ao bojo os irretoc veis dizeres de Jos Frederico Marques a saber Se a coisa julgada formal a impossibilidade de impugnar a senten a e por isso mesmo de infirm la em sua exist ncia formal de ato do processo porque traduz a imutabilidade da senten a como ato processual a coisa julgada material significa a imutabilidade do comando emergente da decis o nesse ato contida Na coisa 4 Moreira Jos Carlos Barbosa Coisa Julgada e Declara o in Temas de Processo Civil Saraiva S o Paulo 1977 5 MARQUES Jos Frederico Institui es de Direito Processual Civil Tomo IV 2000 Ed Milllennium Campinas SP p g 356 15 julgada material concentra se a autoridade da coisa julgada ou seja o mais alto grau de imutabilidade a refor ar a efic cia da senten a que decidiu sobre o m rito Feitos esses apontamentos passa se a an lise das hip teses em que a revis o da coisa julgada permitida DA A O RESCIS RIA O legislador previu alguns casos em que a autoridade da coisa julgada material pode ser afastada rescindindo a senten a de m rito Isso acontece em uma a o aut noma denominada a o rescis ria que o meio mais tradicional de revis o da coisa julgada N o se trata de modalidade recursal posto que a a o rescis ria um instrumento aut nomo de impugna o de senten a a ser aplic
248. ra outras entidades se manifestarem ao ingresso para participarem da Audi ncia P blica As audi ncias ocorreram entre os dias 26 de agosto e 16 de setembro de 2008 Foram feitas quatro audi ncias 26 08 28 08 04 09 e 16 09 onde foram ouvidos v rios segmentos da sociedade desde entidades religiosas sociedades m dicas e gen ticas o Ministro da Sa de Jos Gomes Tempor o entre outros Na oitiva do Ministro da Sa de ficou claro a eficiente estrutura o do Sistema nico de Sa de SUS em abrigar as gestantes que optem pela interrup o terap utica de parto e serviu para a fundamenta o jur dica do Advogado Geral da Uni o 140 OS CAMINHOS DA ADPF NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Desde junho de 2004 ano inicial da a o de Descumprimento de Preceito Fundamental ADPF no 54 o Supremo Tribunal Federal vem enfrentando os questionamentos desta a o pois envolve quest es de larga repercuss o moral e religiosa em face de princ pios constitucionais consagrados tais como dignidade da pessoa humana autodetermina o direito a vida e a sa de Os caminhos percorridos pela ADPF n 54 at os dias atuais I o primeiro passo foi a interposi o da a o que trouxe a margem esse debate t o latente de princ pios II A atitude ativista do Ministro ao conceder uma liminar possibilitando que mulheres gestantes de fetos com anencefalia poderiam se submeter a antecipa o terap utica de parto e a suspens o at o fim do j
249. reves linhas s o essas as considera es feitas sobre a tutela espec fica das obriga es de fazer e de n o fazer com a especial finalidade de demonstrar a contribui o desse instituto para tornar a instrumentalidade processual sin nimo de Acesso Justi a CONCLUS O A fase do cientificismo processual foi de fato necess ria para a afirma o e a introdu o do direito processual como disciplina com autonomia cient fica isto desvinculada do direito material Contudo o que n o se pode conceber a ideia de que o processo uma finalidade em si mesma esquecendo se o seu car ter instrumental como durante muitos anos parece ter sido compreendido A Escola Processual de Enrico Tullio Liebman no Brasil foi fundamental para a constru o da ci ncia processual onde seus grandes expoentes como C ndido Rangel Dinamarco e Ada Pellegrini Grinover dentre outros contribu ram sobremaneira nesse sentido Isso entretanto j n o bastava pois a Constitui o Federal de 1988 quis conferir ao processo muito mais do que o status de ramo aut nomo do conhecimento jur dico erigindo o categoria de instrumento adequado a se evitar les o ou amea a de les o a direito E foi nessa passada que o legislador come ou a caminhar a nosso ver a partir da Lei n 8 952 94 modificando paulatinamente a legisla o processual com o nico fim de tornar o processo efetivo Pode se dizer em conclus o que a tutela espec fica deu i
250. riin ana EAEE E cdi da 131 Wilson Canci J nior PONDERA ES SOBRE APLICA O DA ARBITRAGEM NA SEARA CONSUMERISTA it tada 149 Alexandre Gazetta Sim es PODERES DO RELATOR FACE AO RECURSO INOMINADO 171 Marcus Rog rio Tonoli RELATIVIZACAO DA COISA JULGADA RESCISSION LAWSUIT Jo o Guilherme de Oliveira RESUMO No presente trabalho objetivou se lan ar um olhar sobre o tema da relativiza o da res judicata sendo que ap s alguns apontamentos sobre os conceitos e as linhas gerais das formas de relativiza o admitidas pela legisla o processual passou se discuss o e cr tica s teorias da relativiza o criadas margem do direito positivo Como conclus o sustentou se que qualquer medida que intente romper o inv lucro protetor da coisa julgada s poder ser admitida se n o provocar a famigerada eterniza o dos lit gios Palavras chave Coisa julgada Relativiza o A o Rescis ria Querela Nullitatis Insanabilis ABSTRACT In the present article aimed discusses the relativization of res judicata bringing some notes on the concepts and methods permitted by the procedural law it moved to discussion and critique of theories of relativization lawsuit created out of legis lation In conclusion it was argued that the relativization of res judicata may only be permitted if it does not lead to perpetuation of the lawsuit and not interfere with the completion Key words To Rejudge Resciss
251. ros 2009 STRECK Lenio Luiz O efeito vinculante das s mulas e o mito da efetividade uma cr tica hermen utica Revista do Instituto de Hermen utica Jur dica Porto Alegre vol 1 n 3 p 83 128 2005 TELES Ney Moura Direito penal 1 ed vol 2 S o Paulo Atlas 2004 VALLE Vanice Regina L rio do org Ativismo Jurisprudencial e o Supremo Tribunal Federal Laborat rio de An lise Jurisprudencial do STF Curitiba Juru 2009 p 21 148 PONDERACOES SOBRE APLICACAO DA ARBITRAGEM NA SEARA CONSUMERISTA Alexandre Gazetta Sim es RESUMO Este trabalho busca justificar a aplica o do procedimento arbitral a lit gios que tenham como fundamento quest es derivadas de uma rela o de consumo Para tanto ap s uma breve explica o do instituto da arbitragem defende a aplica o das duas modalidades de conven o de arbitragem seara consumerista Portanto postula em primeiro enfoque considerando o paradigma tra ado pelo C digo de Defesa do Consumidor evidenciando assim o que seja uma rela o de consumo a utiliza o pelas partes fornecedor e consumidor do compromisso arbitral Em uma segunda abordagem aventando a teoria geral dos contratos civis sob o enfoque do direito consumerista defende a possibilidade de utiliza o da cl usula compromiss ria em contratos que tenham como pano de fundo rela es consumeristas advogando a tese segundo a qual dada a import ncia da arbitragem em nosso
252. rven o de uma ou mais pessoas que recebem seus poderes de uma conven o privada decidindo com base nela sem interven o estatal sendo a decis o destinada a assumir a mesma efic cia da senten a judicial colocada disposi o de quem quer que seja para solu o de conflitos relativos a direitos patrimoniais acerca dos quais os litigantes possam dispor Assim pessoas maiores e capazes podem se valer da arbitragem a fim de dispor sobre direitos patrimoniais dispon veis Por tal raz o o artigo 1 da Lei 9307 06 estabelece que As pessoas capazes de contratar poder o valer se da arbitragem para dirimir lit gios relativos a direitos patrimoniais dispon veis De outra parte a fonte do procedimento arbitral a conven o de arbitragem a qual corresponde ao neg cio jur dico por meio do qual as partes buscam a solu o do lit gio valendo se de um rbitro Nesse sentido o Art 3 da Lei 9307 96 estabelece que As partes interessadas podem submeter a solu o de seus lit gios ao ju zo arbitral mediante conven o de arbitragem assim entendida a cl usula compromiss ria e o compromisso arbitral Tal g nero negocial comp e se de duas esp cies portanto a cl usula 150 compromiss ria e o compromisso arbitral Assim quanto a cl usula compromiss ria trata se de uma conven o de arbitragem pr via por meio da qual as partes decidem que se sobrevier um conflito relativo quele neg c
253. s dos profissionais liberais no mais das vezes s o consideradas como de meio sendo suficiente que o profissional atue com a dilig ncia e t cnica necess rias buscando a obten o do resultado esperado Contudo h hip teses em que o compromisso com o resultado tornando se necess rio o alcance do objetivo almejado para que se possa considerar cumprido o contrato 2 Nos procedimentos odontol gicos mormente os ortod nticos os profissionais da sa de especializados nessa ci ncia em regra 13 RECURSO ESPECIAL N 1 238 746 MS 2010 0046894 5 64 comprometem se pelo resultado visto que os objetivos relativos aos tratamentos de cunho est tico e funcional podem ser atingidos com previsibilidade 3 O ac rd o recorrido registra que al m de o tratamento n o ter obtido os resultados esperados foi equivocado e causou danos autora tanto que os dentes extra dos ter o que ser recolocados Com efeito em sendo obriga o de resultado tendo a autora demonstrado n o ter sido atingida a meta aven ada h presun o de culpa do profissional com a consequente invers o do nus da prova cabendo ao r u demonstrar que n o agiu com neglig ncia imprud ncia ou imper cia ou mesmo que o insucesso se deu em decorr ncia de culpa exclusiva da autora 4 A par disso as inst ncias ordin rias salientam tamb m que mesmo que se tratasse de obriga o de meio o r u teria faltado co
254. s para o equil brio econ mico contratual facilitando o reajuste das presta es e at mesmo sua resolu o Quanto a fei o do contrato em nossa sociedade atual claro se afigura que a presen a dos contratos parit rios cada vez mais se torna escassa predominando atualmente ante a realidade da sociedade de massa os chamados contratos de ades o o quais se caracterizam por sua conforma o pela imposi o do poder econ mico sobre os contratantes consumidores mediados pelos contratados chamados fornecedores todos se movimentando no cena de uma rela o de consumo 152 Nesse sentido Paulo Nader 2010 p 47 pontua que Os contratos gr a gr ou amig veis chamados ainda parit rios formam se mediante di logo entre as partes diretamente ou por representantes O ajuste final surge como o resultante da conveni ncia no momento da declara o de vontade Nem sempre as partes obt m as condi es desejadas a harmoniza o dos interesses s vezes n o alcan ada Mazeaud Mazeaud e Chabas consideram impr pria a denomina o entendendo que a grande massa de acordos nasce da imposi o por uma das partes geralmente a mais forte economicamente Quando se efetua uma compra em estabelecimento comercial o pre o e as condi es previamente se acham definidos n o ensejando pois negocia o entre os contratantes Contrato de Ades o portanto aquele cujas cl usulas tenham sido aprovadas pela autor
255. s que deve ser armazenado em um dispositivo f sico cujo qual possa ser lido e interpretado por computadores ou outros dispositivos de forma que seja poss vel a visualiza o da mesma e tamb m a sua impress o em suporte f sico como o papel Existem v rios tipos de formatos com os quais podemos usar ao lidarmos com fotografias digitais sendo os mais comuns o JPG ou JPEG TIFF BMP PNG GIF e RAW Cada um deles possui suas caracter sticas pr prias que estaremos abordando nos t picos seguintes JPG OU JPEG O nome significa Joint Photographics Experts Group sendo o comit que desenvolveu uma t cnica de compress o de imagens em 1992 que pode conter ou n o perda de informa o O processo de compress o consiste na an lise sequencial de pequenas partes da imagem em quest o a informa o resultante ent o armazenada em blocos em um n mero pr definido de slots reas nas quais os dados s o gravados Para diminuir o tamanho do arquivo da imagem deve se usar uma alta taxa de compress o isso faz com que as partes a serem analisadas sejam 90 maiores e o numero de slots menor Como consequ ncia h perda de detalhes e foco podendo em casos espec ficos ocorrerem borr es blocos de cor e outros problemas na imagem que est sendo comprimida Al m de um m todo de compress o tamb m considerado um formato de arquivo Este formato o mais comum utilizado em c meras digitais e outros dispositivos eletr
256. seus ocupantes compuls ria se for o caso VI implantar sistema de alerta e defesa civil para garantir a sa de e seguran a p blicas quando de eventos hidrol gicos indesej veis VII proibir o lan amento de efluentes urbanos e industriais em qualquer corpo de gua nos termos do art 208 da Constitui o Estadual e iniciar as a es previstas no art 43 de suas Disposi es Transit rias isoladamente ou em conjunto com o Estado ou outros Munic pios da bacia ou regi o hidrogr fica VIII disciplinar os movimentos de terra e a retirada da cobertura vegetal para prevenir a eros o do solo o assoreamento e a polui o dos corpos da gua IX condicionar os atos de outorga de direitos que possam influir na qualidade ou quantidade das guas superficiais e subterr neas em especial a extra o de areia aprova o pr via dos organismos estaduais de controle ambiental e de gest o de recursos h dricos fiscalizando e controlando as atividades decorrentes X exigir quando da aprova o dos loteamentos completa infra estrutura urbana correta drenagem das guas pluviais prote o do solo superficial e reserva de reas destinadas ao escoamento de guas pluviais e s canaliza es de esgotos p blicos em especial nos fundos de vale XI controlar as guas pluviais de forma a mitigar e compensar os efeitos da urbaniza o no escoamento das guas e na eros o do solo Art 188 No estabelecimento das diretr
257. sim Art 250 Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento dos benef cios concedidos pelo regime geral de previd ncia social em adi o aos recursos de sua arrecada o a Uni o poder constituir fundo integrado por bens direitos e ativos de qualquer natureza mediante lei que dispor sobre a natureza e administra o desse fundo Inclu do pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 Nessa linha de racioc nio portanto levando se em considera o que o sistema de previd ncia adotado no Brasil o de reparti o simples e considerando ainda gastos que s o arcados pela Previd ncia no entanto destoam das finalidades securit rias como as despesas com sa de e assist ncia social tem se verificado que quando a popula o brasileira come ou a envelhecer e o n mero de contribuintes deixou de ser t o superior ao n mero de inativos n o foi poss vel manter a mesma al quota de contribui o Desse modo as al quotas de contribui o sofreram sucessivos aumentos tanto do empregado quanto do empregador vicejando em ltima an lise em uma reforma profunda de todo o sistema previdenci rio brasileiro que ainda est em curso CONCLUS O A partir do conceito de previd ncia social verifica se que a mesma tem como objetivo dar prote o social de forma a propiciar meios manuten o do segurado e de sua fam lia nas situa es de maternidade acidente doen a incapacidade invalidez pris o idade av
258. smo jur dico Nos valemos mais uma vez da voz do professor BARROSO que com muita propriedade descreve os contornos dessa fase do direito O positivismo jur dico foi a importa o do positivismo filos fico para o mundo do Direito na pretens o de criar se uma ci ncia jur dica com objetividade cientifica com nfase na realidade observ vel e n o na especula o filos fica apartou o Direito da moral e dos valores transcendentes Direito norma ato emanado do Estado com car ter imperativo e for a coativa A ci ncia do Direito como todas as demais deve fundar se em ju zos de fato que visam ao conhecimento da realidade e n o em ju zos de valor que representam uma tomada de posi o diante da realidade N o no mbito do Direito que se deve travar a discuss o acerca de quest es como legitimidade e justi a O pice do positivismo jur dico deu se com as id ias de KELSEN quando da edi o de sua cl ssica obra Teoria Pura do Direito Nela o autor exp e sua concep o do que seria a ess ncia do direito e n o de um ordenamento em especifico A Teoria Pura do Direito uma teoria do direito positivo T o somente do direito positivo e n o de determinada ordem jur dica teoria geral e n o interpreta o especial nacional ou internacional de normas jur dicas Como teoria ela reconhecer nica e 8 BARROSO Luiz Roberto Interpreta o e aplica o da constitui o 7 ed S o Paulo Saraiva
259. ssist ncia hospitalar aos pobres Nesse sentido as v rias iniciativas nessa seara no Brasil col nia e imp rio caracterizavam se por se basear em um sistema de mutualismo E portanto em 1824 a Constitui o Imperial dentro desse esp rito em seu bojo art 179 XX XI assegurava a garantia dos socorros p blicos assist ncia a popula o carente J em 1888 nasce a Lei n 3 397 de 24 11 1888 Tal lei tratava das despesas gerais da Monarquia para o exerc cio subsequente e previa a cria o de uma caixa de socorros para os trabalhadores das estradas de ferro de propriedade do Estado E nesse passo houve a cria o o Montepio obrigat rio para os empregados do correio e a cria o do Fundo Especial de Pens o para os trabalhadores das oficinas da Imprensa R gia em 1889 J no ano de 1890 d se a cria o da aposentadoria dos trabalhadores da 9 SANTOS Marisa Ferreira dos Direito Previdenci rio Esquematizado S o Paulo Saraiva 2011 p 31 10 MIRANDA Jediael Galv o Direito da Seguridade Social Rio de Janeiro Elsevier 2007 p 5 11 MIRANDA Jediael Galv o Direito da Seguridade Social Rio de Janeiro Elsevier 2007 p 5 12 MIRANDA Jediael Galv o Direito da Seguridade Social Rio de Janeiro Elsevier 2007 p 6 73 Estrada de Ferro Central do Brasil e tamb m cria o do Montepio obrigat rio dos empregados do Minist rio da Fazenda Por sua vez a Constitui o Republicana de 1891 apresentava
260. ssual no tocante aos resultados esperados do processo sendo tamb m o primeiro passo para o processo sincr tico O objetivo n o esgotar o tema tutela espec fica tampouco aprofundar se no estudo do princ pio do Acesso Justi a mas apenas demonstrar a afinidade 1 Advogado P s graduado em Direito Civil e Processual Civil 2 Advogado e Consultor de Empresas P s graduado em Direito Processual Civil Professor de Direito Empresarial para os cursos de Direito e Administra o 23 entre os dois institutos e rumo no qual trilha o direito processual civil brasileiro A BUSCA DA EFETIVIDADE PROCESSUAL Costumam ser citadas na doutrina tr s fases de desenvolvimento do direito processual a fase civilista b fase autonomista c fase instrumentalista Pois bem Ap s o direito processual firmar a sua autonomia cient fica em rela o ao direito material superando o per odo civilista percebeu se a necessidade de uma reaproxima o com aquele uma vez que o processo n o pode ser considerado um fim em si mesmo ingressando finalmente no per odo instrumentalista Com a reestrutura o do C digo de Processo Civil restou claro que hoje interessa muito mais a efetiva realiza o do direito material do que a sua simples declara o pela senten a de m rito decorrendo da a necessidade de compreender o direito de a o como fundamental tutela jurisdicional adequada e efetiva e n o mais como mero direito ao processo e ao julg
261. sta Acad mica de Ci ncias Juridicas da Faculdade Eduvale Avar Ethos Jus alexandregazetta yahoo com br 2 Graduado em Direito pela Faculdade Eduvale de Avar Advogado Professor universitario de Direito 123 Assim o verbo transitivo provar relaciona se com a dor significa o passiva de sofrer talvez j adstrita ao inv lucro de agruras que permeia e acompanha a atividade processual De outro ponto de vista provar liga se a experimentar conexo mais tem tica gastron mica Ainda em uma abordagem mais inusitada o verbo provar pode ser pensado a partir de uma significa o que se liga a id ia de corroborar ou justificar uma concep o mercadol gica Dessa forma Jo o Penido Burnier Junior explica que O verbo provar empregado em v rios sentidos em nossa l ngua Assim pode ter uma significa o passiva de sofrer como quando se fala que algu m provou as agruras do inverno ou que provou as conseq ncias de uma mol stia ou ent o expressar uma atividade como experimentar o cozinheiro provou a comida o cliente provou a roupa corroborar justificar a aceita o da mercadoria prova que a pesquisa de mercador estava correta e assim por diante Por sua vez para Francisco Torquato Avolio citando os ensinamentos de Antonio Carlos de A Cintra Ada Pellegrini Grinover e C ndido Rangel Dinamarco assevera que Pode se dizer que a prova o elemento integrador da conv
262. stas n o podemos esquecer de mencionar que o C digo Tribut rio Nacional traz algumas situa es de suspens o da exigibilidade do cr dito tribut rio Desse modo dentro de qualquer das hip teses indicadas pelo artigo 151 do C digo Tribut rio Nacional n o h de se cogitar em exigibilidade do cr dito tribut rio Nesse racioc nio se houve o parcelamento o contribuinte eventualmente denunciado criminalmente de forma espont nea fulminou com o embuste a fraude pois trouxe a autoridade fazend ria todos os elementos do reconhecimento do d bito Muito embora a suspens o do cr dito tribut rio n o implique a priori na extin o da punibilidade Entretanto racioc nio oposto surge se entendermos a presen a da nova o de divida Esse sempre foi o entendimento quase que pacifico no STJ Quando o parcelamento ocorre antes do inicio da persecu o penal O acordo de parcelamento do d bito tribut rio efetivado antes do recebimento da den ncia enseja a extin o de punibilidade prevista na Lei 9249 95 art 34 porquanto a express o promover o pagamento deve ser interpretada como qualquer manifesta o concreta no sentido de pagar o tributo devido 2 Habeas Corpus conhecido pedido deferido Em outra decis o cujo Ac rd o da lavra do Ministro GILSON DIPP notamos o mesmo racioc nio Tenho entendido que a manifesta o concreta no sentido de saldar a d vida como no caso de parcelamento d
263. sto de 2004 submeteu o processo ao Pleno para referendo da liminar e o Colegiado deliberou aguardar se o julgamento final Logo em seguida enviou o processo para parecer da Procuradoria da Rep blica O Procurador da Rep blica poca Cl udio Fonteles negou que o Pleito conforme apresentado na inicial autorizava a interpreta o conforme a Constitui o e que o feto com anencefalia estaria amparado pelo principio da primazia jur dica da vida e assim pediu o indeferimento do pleito Em 20 de outubro de 2004 O Plen rio do Supremo Tribunal federal acolhendo a proposta do Ministro Eros Graus se reuniu para analisar a mat ria e referendou a primeira parte da concess o da liminar sobrestamento dos processos e decis es n o transitadas em julgado por m numa situa o um tanto conturbada revogou a segunda parte da liminar que reconhecia o direito da gestante em submeter se opera o terap utica de parto de fetos anencef licos Analisou se tamb m nesta mesma sess o o cabimento da ADPF para tratamento do tema Diante dos questionamentos e de m ltiplos entendimentos que a mat ria suscitou principalmente em face da manifesta o do Procurador Geral da Rep blica o relator entendeu necess rio requisitar informa es adicionais conforme prev o artigo 6 par grafo 1 da Lei 9882 99 para em audi ncia p blica ouvir as entidades que acima suscitaram o pedido de ingresso no processo como amicus Curiae e abriu prazo pa
264. sua convic o ntima das coisas a partir por exemplo de um etiquetamento social N o se quer aqui afastar o elemento humano do julgador adstrito sua natureza de ser racional que percebe o mundo sua volta e opina pelo sim ou pelo n o Mas ao rev s propugnar pelo car ter instrumental da prova a qual presta se a subsidiar por exemplo um ju zo de verossimilhan a Assim a id ia da m xima de experi ncia zona fronteiri a entre o absoluto subjetivismo e o relativismo objetivo presta se precisamente id ia que se pretende incutir A convic o n o pode prescindir da prova em seu processo de concep o cognitiva No entanto h situa es tais que a prova dos fatos adstritos mas perif ricos a fatos determinantes presta se como indicador de verossimilhan a essa constru da a partir de um ju zo subjetivo Nesse sentido Luiz Guilherme Marinoni e S rgio Cruz Arenhart ponderam que Para atingir o conceito de verossimilhan a CALAMANDREI se vale da id ia de m xima de experi ncia Partindo desse conceito estabelece a no o de que verossimilhan a uma id ia que se atinge a partir daquilo que normalmente acontece essa ila o l gica do usual que permite ao sujeito reconhecer como verossimilhan a algo que segundo crit rios adotados pelo homem m dio prestar se ia para adquirir a certeza quanto a certo fato Assim para julgar se um fato verross mil ou inveross mil recorramos se
265. sua vulnerabilidade e hipossufici ncia processual Do mesmo modo Leonardo Roscoe Bessa 2010 p 349 tamb m perfilha tal entendimento se opondo utiliza o do procedimento arbitral s rela es de consumo Nesse sentido aduz que Em que pese o cuidado da Lei 9037 96 com a vontade real do aderente a doutrina sustenta majoritariamente que em face da vulnerabilidade do consumidor principalmente quando pessoa natural a institui o da arbitragem em contratos de ades o extremamente desvantajosa para o consumidor e portanto nula de pleno direito Ainda nessa seara Leonardo Roscoe Bessa 2010 p 349 aduz que o imperativo constitucional previsto no artigo 5 XXXII da Constitui o Federal 166 somado ao artigo 1 do C digo de Defesa do Consumidor assim como os artigos 1 c c 25 da Lei 9307 96 vedaria a utiliza o da arbitragem na seara consumerista Aduz que as normas do C digo de Defesa do Consumidor fossem de natureza processual ou material teriam car ter indispon vel aplicando se o teor do artigo 25 da Lei de Arbitragem caso a mat ria submetida ao procedimento arbitral tivesse o matiz consumerista CONCLUS O A Arbitragem representa importante papel no panorama social atual Tal import ncia como meio alternativo de composi o de controv rsias revela se no esgotamento do Poder Judici rio em dar solu o a contento a todos os lit gios que lhe s o submetidos seja pela demora em apresentar
266. t 33 bem como incorpora na pol tica de desenvolvimento a gest o dos recursos h dricos com a participa o do Poder P blico dos usu rios e das comunidades art 1 VI Institui tamb m a outorga de direitos de uso de recursos h drico com o objetivo de assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da gua e o efetivo exerc cio dos direitos de acesso gua art 11 Outra inova o a cria o da cobran a pelo uso da gua art 19 elencando os seguintes objetivos reconhecer a gua como bem econ mico incentivar a racionaliza o do seu uso e obter recursos financeiros os quais ser o de aplica o priorit ria na bacia hidrogr fica onde foram gerados art 22 colaborando se diretamente para a melhoria ambiental da regi o Por esta lei criado o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos com os objetivos de coordenar a gest o integrada das guas resolver os conflitos em rela o aos recursos h dricos implementar a Pol tica Nacional Recursos H dricos planejar regular e controlar o uso da gua assim como promover a cobran a por seu uso art 32 Tamb m disciplina os Comit s de Bacia Hidrogr ficas arts 37 e 38 assim como cria as Ag ncias de gua que t m a fun o de secret rias executivas dos Comit s de Bacia Hidrogr fica art 41 Interessante ainda pontuar que esta lei inclui as organiza es n o governamentais ONGs com objetivos de defesa de interesses difus
267. ta americano Arthur Schlesinger numa reportagem sobre a Suprema Corte dos Estados Unidos no qual ele tra ou o perfil dos nove ju zes da Suprema Corte Ainda segundo a autora desde ent o o termo vem sendo utilizado normalmente em uma perspectiva cr tica quanto atua o do poder judici rio Segundo o Professor Luiz Fl vio Gomes 2009 h duas esp cies de ativismo judicial h o ativismo judicial inovador cria o ex novo pelo juiz de uma norma de um direito e h o ativismo judicial revelador cria o pelo juiz de uma norma de uma regra ou de um direito a partir dos valores e princ pios constitucionais ou a partir de uma regra lacunosa como o caso do art 71 do CP que cuida do crime continuado Neste ltimo caso o juiz chega a inovar o ordenamento jur dico mas n o no sentido de criar uma norma nova sim no sentido de complementar o entendimento de um princ pio ou de um valor constitucional ou de uma regra lacunosa O Estado Democr tico de Direito agasalhado no artigo 1 da CF tem como fundamento o principio da soberania popular e uma das suas caracter sticas essenciais a separa o dos poderes norma prevista no artigo 2 da CF como um 132 dos principios fundamentais do Estado brasileiro A import ncia desse princ pio tamanha que o constituinte origin rio elevou a separa o dos poderes categoria de cl usula p trea expressamente no artigo 60 84 inciso HI da CF Em que pes
268. taram em sentido contr rio manuten o da liminar al m dos j aqui citados os Ministros Joaquim Barbosa Ellen Gracie e Nelson Jobim motivo pelo qual a liminar foi revogada A decis o do STF em raz o da liminar ADPF LIMINAR ANENCEFALIA INTERRUP O DA GRAVIDEZ GLOSA PENAL PROCESSOS EM CURSO SUSPENS O Pendente de julgamento a argii o de descumprimento de preceito fundamental processos criminais em curso em face da interrup o da gravidez no caso de anencefalia devem ficar suspensos at o crivo final do Supremo Tribunal Federal ADPF 54 STF ADPF LIMINAR ANENCEFALIA INTERRUP O DA GRAVIDEZ GLOSA PENAL AFASTAMENTO MITIGA O Na dic o da ilustrada maioria entendimento em rela o ao qual guardo reserva n o prevalece em argiii o de descumprimento de preceito fundamental liminar no sentido de afastar a glosa penal relativamente queles que venham a participar da interrup o da gravidez no caso de anencefalia ADPF 54 STF Essa decis o foi baseada sobretudo no fato de que grande parte dos Ministros consideraram muito perigoso que uma decis o monocr tica num ju zo sum rio de m rito tivesse o cond o de permitir em todos os casos a antecipa o terap utica do parto sendo mais acertado que tal decis o fosse decidida pelo pleno ao final do julgamento al m dos julgadores mostrarem se claramente divergentes quanto ao m rito do processo Quanto suspens
269. te a gua preservando a entre outras coisas Assim prev o rateio dos custos Il ficando claro no art 211 a possibilidade do Poder P blico cobrar pelo seu uso Por sua vez a Lei n 7 663 de 30 12 91 tamb m de S o Paulo instituiu a Pol tica Estadual de Recursos H dricos e o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos H dricos reconhecendo o recurso h drico como bem p blico de valor econ mico assim como prev a cobran a pela utiliza o e a forma de rateio do custo art 3 M 14 e 15 Finalmente a Est ncia Tur stica de Avar possui a Lei Municipal n 1 228 de 20 de agosto de 2009 que instituiu a pol tica municipal de prote o aos mananciais de guas destinadas ao abastecimento p blico e que j em seu artigo 1 fala da recupera o de tais mananciais Assim tem se que Artigo 1 S o objetivos da presente Lei a prote o e a recupera o da qualidade dos mananciais de interesse municipal para abastecimento p blico local Artigo 2 Para efeito desta lei consideram se mananciais de interesse municipal as guas superficiais interiores subterr neas fluentes emergentes ou em dep sito efetiva ou potencialmente utiliz veis para o abastecimento e consumo das gera es atuais e futuras Artigo 3 Para a es de preserva o o munic pio de Avar declara como priorit ria a gua para o abastecimento p blico em detrimento de qualquer outro interesse E nessa mesma sear
270. to DNG ou Digital Negative um formato de arquivamento p blico para os arquivos brutos gerados pelas c meras digitais Ao utilizar um padr o aberto para os arquivos RAW criados em modelos individuais de c mera o DNG ajuda a garantir que os fot grafos ter o acesso aos seus arquivos no futuro Na pr tica o formato DNG um arquivo com a imagem RAW e os metadados correspondentes para a sua leitura correta criando uma padroniza o ja que cada fabricante faz a sua pr pria defini o 6 Fonte Adobe Systems lt http www adobe com br products dng gt acessado em 16 01 2011 94 ESTEGANOGRAFIA Esteganografia significa escrita escondida Consiste no estudo e uso de t cnicas com o objetivo de esconder mensagens dentro de outra N o se deve confundir criptografia com esteganografia a primeira tem como objetivo ocultar o significado da mensagem mas n o ela pr pria j a segunda procura esconder a mensagem em si Nada implica por m que n o possam ser usadas as duas t cnicas combinadas para o envio de mensagens Modernamente a t cnica usada com imagens alterando se pequen ssimas por es localizadas dentro do mapa de pixels fazendo com que a mensagem fique escondida e que n o haja altera es percept veis ap s o uso da esteganografia Entre os m todos mais conhecidos e utilizados est o as tintas invis veis e micropontos Uma das utilidades da t cnica pode ser a inser o de mensagens personalizad
271. to antecipado 30 A efetiva o da tutela antecipada observar no que couber e conforme sua natureza as normas previstas nos arts 588 461 4o e 50 e 461 A 40 A tutela antecipada poder ser revogada ou modificada a qualquer tempo em decis o fundamentada 50 Concedida ou n o a antecipa o da tutela prosseguir o processo at final julgamento 6o A tutela antecipada tamb m poder ser concedida quando um ou mais dos pedidos cumulados ou parcela deles mostrar se 29 incontroverso 7o Se o autor a titulo de antecipa o de tutela requerer provid ncia de natureza cautelar poder o juiz quando presentes os respectivos pressupostos deferir a medida cautelar em car ter incidental do processo ajuizado Como se nota a tutela espec fica pode ser adiantada desde que seja relevante o fundamento da demanda e haja justificado receio de inefic cia do provimento final sendo suficiente a mera probabilidade isto a relev ncia do fundamento da demanda para a concess o da tutela antecipat ria ao passo que o artigo 273 do CPC exige para as demais antecipa es de m rito prova inequ voca convencimento do Juiz acerca da verossimilhan a da alega o e o perigo da demora ou o abuso de direito de defesa do r u NERY JR 1997 p 673 A parte final do 3 estabelece que a medida liminar poder ser revogada ou modificada a qualquer tempo tal como ocorre em toda e qualquer tutela de urg ncia Em b
272. trinadores e operadores de direitos especializados na observa o e an lise da ci ncia do direito A inten o desse presente trabalho demonstrar de maneira ampla a compatibilidade e conveni ncia da aplica o do artigo 557 do CPC nos colegiados Recursais dos Juizados Especiais possibilitando certa autonomia e poder ao Relator em face dos recursos em especial o Recurso Inominado que objeto de analise desse trabalho JUIZADO ESPECIAL NO O GERAL O Juizado especial foi criado com o intuito de possibilitar um maior e f cil acesso sociedade ao poder judici rio Trata se de um rg o jurisdicional vinculado justi a comum estadual que se destina solu o de lides de menor complexidade de fato Sua compet ncia material refere se a causas de at 40 quarenta sal rios 172 m nimos s do art 275 II CPC ao despejo para uso pr prio e s possess rias de im veis de valor at 40 sal rios m nimos art 3 Lei 9 099 95 A compet ncia territorial seguir a disciplina do art 14 da lei 9 009 95 ESTRUTURA RECURSAL DO JUIZADO LEI 9 009 95 A Lei 9 099 95 referente aos recursos cab veis no Juizado Especial optou por reduzir o n mero de recursos em compara o aos permitidos pelo CPC simplificando e reduzindo o processo de maneira que restringiu as diferentes formas de manifesta o de inconformismo basicamente ao Recurso Inominado e mesmo assim para n o ver violado o princ pio constitucional
273. tua es comuns na sociedade contempor nea como acidentes do trabalho Nesse sentido S rgio Cavalieri Filho explica que Logo os juristas perceberam que a teoria subjetiva n o mais era suficiente atender a essa transforma o social ocorrida em nosso s culo constataram que se a v tima tivesse que provar a culpa do causador do dano em numerosissimos casos ficaria sem indeniza o ao desamparo dando causa a outros problemas sociais porquanto para quem vive de seu trabalho o acidente corporal significa a mis ria impondo se organizar a repara o E nesse sentido ainda a matriz da responsabiliza o no C digo Civil predominantemente subjetiva e excepcionalmente objetiva incluindo no conceito de ato il cito o ato praticado com abuso de direito O C digo de Defesa do Consumidor por seu turno apresenta uma matriz inversa quanto responsabiliza o civil dos fornecedores Assim baseia se predominantemente na responsabilidade objetiva e de forma excepcional utiliza se da responsabilidade subjetiva Portanto como se pode depreender do disposto no artigo 1 do referido c digo em quest o o mesmo destina se a prote o e a defesa do consumidor estatuindo pois normas de ordem p blica nesse pormenor em atendimento ao imperativo constitucional Assim o artigo 12 do C digo de Defesa do Consumidor preconiza a responsabiliza o objetiva no dever de repara o dos danos causados pelo fabricante o produto
274. tui o Federal um sistema de capitaliza o quer dizer o contribuinte forma uma esp cie de poupan a individual com base em proje o do que ser recebido quando este mesmo contribuinte for se aposentar SISTEMAS DE PREVID NCIA SOCIAL A Previd ncia Social conforme disposi o expressa do art 195 da 13 MIRANDA Jediael Galv o Direito da Seguridade Social Rio de Janeiro Elsevier 2007 p 8 14 Art 201 A previd ncia social ser organizada sob a forma de regime geral de car ter contributivo e de filia o obrigat ria observados crit rios que preservem o equil brio financeiro e atuarial e atender nos termos da lei a 15 TSUTIYA Augusto Massayuki Curso de Direito da Seguridade Social 2 ed S o Paulo Saraiva 2010 16 Art 202 O regime de previd ncia privada de car ter complementar e organizado de forma aut noma em rela o ao regime geral de previd ncia social ser facultativo baseado na constitui o de reservas que garantam o benef cio contratado e regulado por lei complementar 75 Constitui o Federal financiada por toda a sociedade de forma direta ou indireta nos termos da lei a partir dos recursos que emanam dos or amentos da Uni o dos Estados e Distrito Federal e dos Munic pios assim como pelas contribui es sociais Os sistemas mais usados para o financiamento dos gastos previdenci rios s o o de reparti o simples ou modelo de benef cio definido e o sistema de
275. u o na hist ria tanto no mbito mundial como no nacional Apresentar se os Sistemas de Previd ncia existentes e o adotado pelo nosso pa s Palavras chave Previd ncia Social Regime Previdenci rio Modelos de Previd ncia ABSTRACT This paper presents the concept of Social Security its evolution in history both at the global and national levels Present will be the existing pension systems and adopted by our country Keywords Social Security Pension Scheme Security Models O CONCEITO DE PREVID NCIA SOCIAL A palavra previd ncia deriva do latim pre videre que significa ver com antecipa o as conting ncias incerteza sobre se uma coisa acontecer ou n o sociais e procurar comp las ou de praevidentiae prever antever Destarte podemos dizer que Previd ncia Social nada mais que uma forma de prote o social que tem por objetivo propiciar meios manuten o do segurado e de sua fam lia nas situa es de maternidade incapacidade decorrente de doen a ou acidente pris o idade avan ada tempo de contribui o morte e desemprego involunt rio A Previd ncia Social um dos segmentos da Seguridade Social e se diferencia da assist ncia social e da sa de pelo fato de exigir contribui o ou participa o do custeio Nesse sentido Marcus Orione Gon alves Correia e rica Paula Barcha 1 Graduado em Direito ITE BAURU P s graduado com Especializa o em Gest o de Cidades UNOPEC D
276. ua Cidadania Ambiental Gest o participativa e Responsabilidade Ambiental A IMPORT NCIA DA GUA NA ATUALIDADE Inicialmente pondere se que o uso racional da gua tem sido tema de diversas campanhas ambientais sobretudo nas cidades e nos grandes p los urbanos onde em alguns casos existem at rod zio de distribui o das guas pot veis Importante lembrar ainda que este n o um recurso infinito que est se tornado cada vez mais escasso e que sua utiliza o racional depende de consci ncia e de educa o ambiental geralmente iniciada nos primeiros anos de vida acad mica infantil Para tanto a Lei n 9 433 de janeiro de 1997 diz Art 1 A Pol tica Nacional de Recursos H dricos baseia se nos seguintes fundamentos I a gua um bem de dom nio p blico Il a gua um recurso natural limitado dotado de valor E econ mico grifo nosso 1 Graduado em Direito ITE BAURU P s graduado com Especializa o em Gest o de Cidades UNOPEC Direito Constitucional UNISUL Direito Constitucional FAESO Direito Civil e Processo Civil FACULDADE MARECHAL RONDON Direito Tribut rio UNAMA Analista Judici rio Federal TRF3 Professor de gradua o de Direito na Associa o Educacional do Vale do Jurumirim EDUVALE AVAR Membro do Conselho Editorial da Revista Acad mica de Ci ncias Jur dicas da Faculdade Eduvale Avar Ethos Jus alexandregazetta M yahoo com br 2 Aluna da gradua o do c
277. uais n o Neste trabalho o objeto uma teoria dos direitos fundamentais da Constitui o alem A pergunta a ser feita portanto a segunda e al m disso em uma vers o que se refere a uma determinada Constitui o a Constitui o alem Uma resposta simples poderia ser normas de direitos fundamentais s o aquelas normas que s o expressas por disposi es de direitos fundamentais e disposi es de direitos fundamentais s o os enunciados presentes no texto da Constitui o alem e somente esses enunciados Essa resposta apresenta dois problemas O primeiro consiste na pressuposi o da exist ncia de um crit rio que permita dividir os enunciados da Constitui o alem entre aqueles que expressam normas de direitos fundamentais e aqueles que n o as expressam ja que nem todos os enunciados da Constitui o alem expressam direitos fundamentais O segundo problema consiste em saber se de fato aos direitos fundamentais da Constitui o alem pertencem somente aquelas normas expressas diretamente por enunciados da pr pria Constitui o alema O jurista germ nico aprofunda discuss o em sua cl ssica obra levando o leitor a concluir que uma norma desde que seja de direito fundamental deve estar alicer ada em princ pios os quais tem defini o da seguinte maneira MIRANDA define 16 Op cit p 66 17 Op cit p 90 Princ pios s o por consequinte mandamentos de otimiza o que s o caracterizados
278. ualificado como mera causa de suspens o da exigibilidade do cr dito tribut rio CTN art 151 1 e n o de sua extin o operada por exemplo pelo pagamento CTN art 156 Assim que descumpridas as condi es do parcelamento ser esse rescindido remanescendo o cr dito tribut rio que estava suspenso com todos os seus privil gios Da por que n o se pode falar no caso em nova o STF Ing 1028 6 RS Moreira Alves PI Rosa 251 Bello Filho 491 2 Lima 112 115 Inobstante em se considerando o primeiro posicionamento expendido tem se que o STJ luz da reda o anterior do artigo 14 da Lei 8 137 90 acolhendo o entendimento que parcelamento pode ser sin nimo de nova o porque n o poder amos estender o mesmo para aqueles casos em que o parcelamento ocorreu ap s a den ncia Ora seria um racioc nio l gico pois o parcelamento um reconhecimento de d bito onde o contribuinte renuncia a qualquer direito de questionamento 17 STJ Recurso Ordinario em Habeas Corpus N 11 598 SC 2001 0088559 7 18 J NIOR Jos Paulo Baltazar Crimes Federais Porto Alegre Livraria do Advogado 2007 p 56 41 situa o t pica da nova o OS CASOS DE SUSPENS O DO PROCESSO CRIMINAL POR SONEGA O FISCAL Nos crimes contra a ordem tribut ria a legisla o brasileira em regra valoriza a fun o arrecadat ria do Estado em detrimento da fun o repressiva Assim o pagamento do tributo ou contribu
279. ualquer efeito jur dico indepentemente do intento do fornecedor bastando a verifica o de sua ocorr ncia em um contrato de fundo consumerista conforme o elenco legal DO C DIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DA RELA O DE CONSUMO O C digo de Defesa do Consumidor como resposta normativa do Direito Sociedade de Consumo considerando a realidade brasileira passou a disciplinar os fatos adstritos ao universo consumerista buscando a partir de um mandamento constitucional a concretiza o da regra de justi a material fundada na constata o da vulnerabilidade do consumidor Para tanto apresentou se como uma lei principiol gica vicejando em um microssistema legislativo com aplicabilidade em toda rela o jur dica que se constitua em rela o de consumo Nesse sentido aclarando esses postulados Rizzatto Nunes 2008 p 66 155 pondera que Como lei principiol gica entende se aquela que ingressa no sistema jur dico fazendo digamos assim um corte horizontal indo no caso do CDC atingir toda e qualquer rela o jur dica que possa ser caracterizada como de consumo e que esteja tamb m regrada por outra norma jur dica infraconstitucional Assim por exemplo um contrato de seguro de autom veis continua regulado pelo C digo Civil e pelas demais normas editadas pelos rg os governamentais que regulamentam o setor Susep Instituto de Resseguros etc por m est o tangenciadas por todos os princ pios e regras da
280. ue n o constitua san o de ato il cito institu da em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada 37 N o dif cil concluir que para a maioria das pessoas apenas o autor do furto do r dio ser considerado um criminoso e nessa condi o merecedor da repres lia estatal por meio da aplica o do direito penal Claro que alguns desaprovar o a conduta do empres rio mas bastar ele alegar que sua conduta foi provocada pela excessiva carga tribut ria brasileira e que o pagamento correto dos tributos levaria ao fechamento de sua empresa que restar o poucos a n o concordarem com a sua postura Esses exemplos apesar de singelos demonstram como n o existe uma reprova o social pratica dos crimes tribut rios e previdenci rios que para muitos uma rea o leg tima dos indiv duo contra o Estado brasileiro que nos ltimos anos tem se especializado em majorar tributos Assim deixar de pagar tributos algo aceitavel e at mesmo considerado correto para grande parte da sociedade que reconhece tal conduta como a nica rea o poss vel contra um Estado que ano a n o aumenta a carga tribut ria sobre os seus cidad os De outra parte h que se asseverar por sua vez que as figuras penais descritas pela 8 137 90 pressup em uma a o ou omiss o il cita e dolosa do agente que vise reduzir ou anular o pagamento de tributo Diante dessas disposi es normativas
281. ulgamento dos processos penais que envolvem profissionais da sa de que em virtude da anencefalia realizaram a antecipa o terap utica de parto a liminar vigorou por 4 quatro meses IID Manifesta o do Procurador Geral da Rep blica IV O julgamento de suspens o da liminar V os pedidos de ingresso como amicus curiae das entidades religiosas e cientificas t cnicas m es etc VI designa o para data da audi ncia p blica VID v rios despachos de requerimento de oitivas de reconsidera o de juntada de documentos dentre outros e os ltimos e n o menos importante VIII manifesta o do Advogado Geral da Uni o e do Procurador Geral da Rep blica O Supremo Tribunal Federal nos ltimos anos tem estado frente de v rias quest es de grande relev ncia para o Estado Democr tico principalmente ao que tange direitos fundamentais n o estabelecidos pelos ordenamentos infraconstitucionais O Ministro Eros Graus declarou em uma banca de disserta o da Universidade Est cio de S que o Ativismo a consequ ncia natural do Judici rio compet ncia esta em decorr ncia da pr pria Constitui o Quando o direito envolve premissas morais e quest es de grande repercuss o n o encontra base de sustenta o tal alega o haja vista a an lise da posi o e manifesta o de seus ministros neste caso em face da interrup o terap utica de parto para fetos com anencefalia Diante do pedido da liminar o ministro
282. ultera es o formato RAW sem d vida se mostra o melhor tipo de arquivo de imagem a ser utilizado pelos tribunais brasileiros possibilitando ao juiz grande seguran a para a utiliza o de fotografias digitais No entanto com a cria o de novos m todos e programas espec ficos pela computa o forense este n o o nico arquivo a ser considerado utiliz vel em meios processuais apesar de desej vel Apesar do tamanho gerado por este formato aconselh vel a quem quiser utilizar uma foto como prova judicial que o utilize pois a possibilidade de adultera o muito menor pois necessita de programas espec ficos de acordo com cada fabricante do dispositivo usado para a captura da imagem sendo que alguns 93 arquivos sequer permitem modifica es e tamb m porque em caso da necessidade de per cia o trabalho a ser realizado ser imensamente facilitado propiciando v rios meios para que se demonstre a autenticidade e integridade necess rias comprova o da originalidade para o convencimento do magistrado Para melhor compreens o do que seria um negativo da fotografia digital interessante entender o que ocorre no exato momento da exposi o da c mera H um processo f sico com sensores fotossens veis que ao receberem luz geram uma carga el trica O sensor possui milh es de pixeis sendo que cada um deles recebe uma quantidade de luz gerando um sinal el trico que enviado a um processador Em fra es
283. uma solu o seja por raz es v rias que perpassam a gargalos sist micos que se apresentam desde a primeira inst ncia at a ltima inst ncia abarcando os tribunais de superposi o como um todo Ou mesmo se mostram no procedimento judicial que j apresenta sinais de esgotamento preso a grilh es legais que n o pode dispor A Arbitragem por seu turno fundamentada na preocupa o com um procedimento c lere sendo inclusive causa de nulidade a n o observ ncia dos prazos legais para a celebra o da senten a arbitral Al m disso tamb m existe a preocupa o com a preserva o do contradit rio al m da par conditio tamb m como requisito de validade da senten a arbitral O rbitro goza de conhecimentos especializados al m de ser imparcial facultado s partes aduzir o eventual impedimento ou suspei o do mesmo De outra parte a moderna acep o contratual o foco pelo qual as rela es consumeristas s o moldadas amparando se o consumidor na sistem tica constru da pelo C digo de Defesa do Consumidor al m da figura do dirigismo contratual Desse modo o afastamento pura e simplesmente do mbito do consumidor a alternativa do procedimento arbitral parece nos um contra senso na medida em que em muitos casos concretos a arbitragem poderia representar a melhor alternativa ao consumidor mesmo que consideramos a realidade contempor nea representada pela utiliza o generalizada dos contratos de
284. urso de Direito da Faculdade Eduvale 3 Mestre em Direito Constitucional Garantias e Direitos Fundamentais e professora do Curso de Direito da Faculdade Eduvale de Avar 4 Aluno da gradua o do curso de Direito da Faculdade Eduvale 45 O Professor Edis Milar nos ensina em seu livro Direito do Ambiente MILAR 2005 p 280 que apenas 2 5 da gua existente no planeta pr pria para consumo e que se levarmos em conta que deste montante 80 encontram se em geleiras a quantidade realmente dispon vel fica ainda mais escassa Assim o uso racional desse recurso natural t o escasso se torna urgente Nesse sentido sabemos que o uso indiscriminado deste recurso o principal causador desta escassez Outro grande problema a polui o das guas e dos recursos h dricos ou seja nascentes len ol fre tico c rregos e rios prejudicando sua utiliza o O Professor Jose Goldenberg Secret rio do meio Ambiente do Estado de S o Paulo em 2004 publicou um material titulado Gest o participativa das guas Esse material al m de educa o ambiental trouxe in meras informa es importantes sobretudo j naquele tempo precisamente em 2003 Lembra nos o professor que as Na es Unidas alertavam para a redu o da gua dispon vel em face da contamina o Que o consumo tornou se pelo menos seis vezes maior diante da popula o mundial ter se triplicado em setenta anos e ja alertava tamb m pela contamina
285. uspens o aos d bitos que tiverem sido objeto de concess o de parcelamento enquanto n o forem rescindidos os parcelamentos de que tratam os arts lo a 30 desta Lei observado o disposto no art 69 desta Lei Par grafo nico A prescri o criminal n o corre durante o per odo de suspens o da pretens o punitiva Art 69 Extingue se a punibilidade dos crimes referidos no art 68 quando a pessoa jur dica relacionada com o agente efetuar o pagamento integral dos d bitos oriundos de tributos e contribui es sociais inclusive acess rios que tiverem sido objeto de concess o de parcelamento 34 considerados crimes de sonega o fiscal passaram a receber a denomina o de crimes contra a ordem tribut ria Frisando se destarte que os crimes contra a ordem tribut ria outrora denominados crimes de sonega o fiscais s o tipificados na Lei n 8 137 90 De outra parte o crime de apropria o ind bita previdenci ria fora definido inicialmente na Lei n 4 357 de 16 07 64 Posteriormente a Lei n 8 212 de 24 07 91 que disp e sobre o plano de custeio da seguridade social definira o crime de apropria o ind bita previdenci ria Entretanto a partir da promulga o da Lei n 9 983 de 14 07 2000 o crime fora tipificado no artigo 168 A do C digo Penal Brasileiro mantendo se inobstante sua denomina o original Atualmente portanto temos que o crime de sonega o fiscal hoje denominado crime contra a ordem tri
286. volucion rio Institucional Por sua vez seu embasamento te rico fixando as bases do garantismo social adv m de tr s documentos derivados dos fatos hist ricos relatados quais sejam a Constitui o de Weimar de 1919 a Constitui o Mexicana de 1917 e a Declara o dos Direitos do Povo Trabalhador e Explorado na R ssia revolucion ria de 1918 Baseando se no primado da igualdade de oportunidade todos o Estado Social caracteriza se pela conjuga o da garantia das liberdades individuais com o reconhecimento e promo o dos direitos sociais Nesse sentido Paulo Bonavides explica que Quando o Estado coagido pela press o das massas pelas reivindica es que a impaci ncia do quarto estado faz ao poder pol tico confere no Estado constitucional ou fora deste os direitos do trabalho da previd ncia da educa o interv m na economia como distribuidor dita o sal rio manipula a moeda regula os pre os combate o desemprego protege os enfermos d ao trabalhador e ao burocrata a casa pr pria controla as profiss es compra a produ o financia as exporta es concede cr dito institui comiss es de abastecimento prov necessidades individuais enfrenta crises econ micas coloca na sociedade todas as classes na mais estreita depend ncia de seu poderio econ mico pol tico e social em suma estende sua influ ncia a quase todos os dom nios que dantes pertenciam em grande parte rea de iniciativa ind
287. xpressamente com a sua institui o desde que por escrito em documento anexo ou em negrito com a assinatura ou visto especialmente para essa cl usula Frise se portanto que sob tal ponto de vista os contratos de consumo sejam de ades o ou n o quanto ao compromisso arbitral n o h ressalvas a serem feitas podendo se valer do procedimento arbitral na medida em que as partes se comprometem a submeter seus lit gios decis o de um rbitro ap s a ocorr ncia dos mesmos Quanto cl usula compromiss ria em uma an lise inicial por conta do disposto no Art 51 VII do C digo de Defesa do Consumidor tem se que no mbito contratual tendo como objeto uma rela o de consumo a mesma vedada No entanto como referido tal proibi o somente poder ocorrer acoimando de nula a cl usula compromiss ria se o fornecedor n o lograr demonstrar que a escolha pelo procedimento arbitral se deu de forma livre sem qualquer tra o de imposi o al m disso demonstrar que a escolha por parte do consumidor fora feita de forma consciente a partir das circunst ncias objetivas que nortearam a celebra o do contrato 165 Quanto aos contratos de ades o que decorreram de uma rela o de consumo tem se que as circunst ncias acima evidenciadas sob nosso ponto de vista verificam se Assim se demonstrado pelo fornecedor a vontade consciente e livre do consumidor de optar pela via arbitral n o nos parece que tal cl usu

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