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Ana Margarida Almeida de Sousa - uBibliorum

1. Fonte Censos 2011 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Anexo Gui o de Analise de compet ncias empreendedoras An lise de Compet ncias Empreendedoras NOME DO EMPREENDEDOR A DATA INSTRU ES DE APLICA O O objetivo deste instrumento promover um melhor conhecimento de si pr prio de modo a que possa ser orientado ou apoiado nas decis es que impliquem o desenvolvimento de um projeto empreendedor Por favor indique o grau de import ncia que atribui a cada um dos seguintes fatores assinalando uma cruz no fator respectivo 1 2 3 4 5 6 ou 7 De notar que 1 nada importante 7 muito importante 1 Procuro antecipar me s novas oportunidades Procuro sempre novas perspectivas 2 Gosto de perceber como os concorrentes reagem s minhas estrat gias Tiro proveito de oportunidades que outros n o perspectivam AjJw Gosto de planificar e organizar o meu trabalho sem receber orienta es precisas Defino e direcciono as minhas oportunidades de actividade Gosto de alcan ar resultados Gosto de desafios Tenho prazer em definir e alcan ar metas N D UM Prefiro arriscar e dedicar muito do meu tempo a um neg cio mesmo correndo riscos o Aproveito os meus momentos livres para pensar em novos produtos servi os solu es do meu trabalho neg cio 10 Tenho prazer em desempe
2. INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Anexo3 Gui o Orientador do t cnico de acolhimento A exposi o da ideia de neg cio dever permitir ao t cnico reunir informa o sobre e Atividade s que o empreendedor se prop e realizar e Como vai desenvolver a s atividade s proposta s e Qual a estrutura necess ria para a implementa o da ideia de neg cio e Que tipo de sociedade vai constituir e Quais as necessidades de recursos humanos e como as vai preencher e Que equipamento e infra estruturas ir necessitar e Como surgiu a ideia e Que financiamento ou parceria o empreendedor espera obter e Qual o apoio que o empreendedor espera da entidade de acompanhamento Caracter sticas de refer ncia de um empreendedor e Orienta o para a ac o e Capacidade para assumir riscos com consci ncia e enfrentar novos desafios e Lideran a e Vitalidade e energia e Auto confian a e Necessidade de autonomia e realiza o pessoal e Capacidade para identificar oportunidades Conhecimento t cnico e no o empresarial e Optimismo Informa o essencial a recolher dever ser e Motiva es do empreendedor para acreditar e avan ar com o projecto e Compet ncias que det m essenciais ao sucesso do projecto e Compet ncias que n o det m e que poder o colocar o projecto em risco e Perfil acad mico e experi ncia profissional que servem de suporte s compet
3. A paisagem O organizacional a F Projeto Organiza o Fonte Manual de Planeamento e Avalia o de Projetos Schifer 2006 25 Atrav s do MAPA poss vel em grande n mero de vezes efetuar a integra o de todas estas perspectivas por vezes n o coincidentes permitindo uma vis o mais realista e atingindo um acordo negociado entre todas as partes interessadas Na opini o dos autores perspetivas diferentes e muitas vezes conflituosas podem ser integradas num plano que mostra uma maior coer ncia l gica envolvendo uma utiliza o mais racional dos recursos dispon veis e conduzindo a uma maior produtividade geral Paralelamente temos um processo mais transparente na medida em que todos os stakeholders relevantes se encontram presentes sempre que as decis es s o tomadas e um maior aumento de confian a nas decis es alcan adas interna e externamente Possuir uma perspectiva que n o levada em considera o significa normalmente que um ator foi ignorado Um ator que pode mais tarde colocar obst culos imprevistos no caminho do projeto Batista 2006 27 Deste modo foi considerado que a aplica o da t cnica de focus group seria o instrumento preferencial para a bordar a fase de conce o e planeamento deste projeto A t cnica dos focus group uma fonte de informa o qualitativa usada em regra para verificar quais s o as rea es das pessoas em rela o a determinado
4. Pr Projecto Projecto Servi os Novo no Distrito Prot tipo 6 Tipo de Tecnologia Inova o que pretende vir a utilizar Nova Importada Tradicional Artesanato J existente INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS 7 Descreva quais s o as suas motiva es e compet ncias que determinam a vontade de criar uma empresa 8 Quem s o os clientes p blico alvo mercado nacional regional local concorr ncia e fornecedores 9 Estrutura de recursos humanos 10 Descreva qual a capacidade financeira que tem para investir na ideia de neg cio meios pr prios meios alheios a obter junto de investidores Anex05 Contributos do Focus Group realizado a 30 07 2013 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Objetivo especifico T pico para disciss o Contributo Identificar a miss o Qual dever ser a miss o e objetivos da IDIS A IDIS n o deve ter miss o deve ter um mantra deve estar envolta um sentimento que passe para a comunidade com sentimento com valores e com princ pios Conceito impulsionador de mudan a e transforma o social A incubadora deve ser e potenciar uma forte rede de contactos forte ess ncia social Identificar a identidade valores e objetivos Qual dever ser a identidade da IDIS
5. o S o Jo o de Deus Nercab e empreendedores da reuni o de trabalho No que concerne aos servi os a disponibilizar o espa o deve oferecer atividades diversificadas a todos os seus membros independentemente do espa o f sico que utilizam tais como forma o 62 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS workshops debates semin rios boot camps confer ncias forma es espa os de networking mesas redondas espa o de incuba o disponibiliza o sistem tica de informa o sobre concursos e financiamentos nacionais e comunit rios e cria o de open days em que a incubadora est aberta comunidade e dar a conhecer os projetos das organiza es empresas empreendedores da reuni o de trabalho A titulo de exemplo referir que o testemunho dos stakeholders que participaram no presente estudo se aproximam aos dados obtidos atrav s de um estudo realizado pelo Center for social innovation 2010 90 aos membros de um espa o partilhado aquando da resposta pergunta Este equipamento essencial para o meu trabalho ver Figura 13 Figura 13 A import ncia dos v rios produtos para os membros Wireless Internet EEE Wired Internet EEE ER Photocopier I Printers E ai Flipcharts I Fax Machine Whiteboards E Phone booths TRE Projector EE Speaker phones O Storage lockers me Nap room mm Too VolP system E Hot Desks Phone Eg mi DVD Player O e E PA system E
6. o de procura de emprego e sexo taxas de desemprego em 2011 CEI DR Popula o desempregada Taxa de desemprego de Castelo Branco e Procura do 1 emprego Procura de novo emprego Em 2011 Guarda HM H HM HM H M D o Laf es 13502 6366 7136 2718 1161 1557 10784 5205 5579 11 42 10 05 12 99 Aguiar da Beira 174 62 112 42 13 29 132 49 83 8 91 5 71 12 93 Pinhal Interior Sul 1357 693 664 285 117 168 1072 576 496 9 12 8 3 10 17 Oleiros 94 49 45 23 10 13 71 39 32 5 09 4 52 5 91 Proen a a Nova 297 152 145 47 19 28 250 133 117 9 72 8 62 11 24 Sert 629 282 347 159 55 104 470 227 243 9 96 8 11 12 22 Vila de Rei 102 69 33 11 8 3 91 61 30 8 67 10 97 6 03 Ma o 235 141 94 45 25 20 190 116 74 9 45 10 09 8 63 Serra da Estrela 2363 1117 1246 480 204 27 1883 913 970 13 71 12 24 15 37 Fornos de Algodres 267 120 147 62 23 39 205 97 108 14 08 11 35 17 52 Gouveia 764 363 401 139 60 79 625 303 322 14 59 13 36 15 93 Seia 1332 634 698 279 121 158 1053 513 540 13 19 11 85 14 7 Beira Interior Norte 5101 2316 2785 927 400 527 4174 1916 2258 11 92 10 2 13 86 Almeida 261 123 138 56 26 30 205 97 108 10 13 8 75 11 77 Celorico da Beira 349 187 162 61 29 32 288 158 130 11 13 11 04 11 24 Figueira de Castelo Rodrigo 3413 156 157 80 30 50 233 126 107 13 4 11 48 16 0
7. um programa que permite ser definido pela Comunidade A IDIS disponibiliza espa os para que se realizem iniciativas pela e para comunidade A IDIS dever assim constituir se como um espa o perme vel e aberto a toda a comunidade A IDIS assumir por esta via a sua voca o de centro de aprendizagem de desenvolvimento de compet ncias um lugar de capacita o e aperfei oamento pessoal e organizacional 65 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS 3 13 Marketing e Comunica o da IDIS No matter how you are incorporated you need to operate like a business with a fundamental commitment to your customers Center for Social Innovation O processo de constru o e manuten o de uma imagem consistente muito importante para qualquer organiza o para as institui es do Terceiro Setor a situa o mais complexa Para as organiza es do Terceiro Setor o principal desafio est na capta o de recursos para manterem os seus projetos sociais Portanto a comunica o um dos processos essenciais para essas organiza es alcan arem visibilidade bem como obterem como resultados dos seus esfor os valores como credibilidade e notoriedade Para Kunsch 2003 o sistema de organiza es torna se exequ vel a partir do processo de comunica o que nele permeia possibilitando a realimenta o e sobreviv ncia desse grupo Estrat gias de marketing e comunica o para o Terceiro Setor poss
8. 24 86 2 62 14 42 Ma o 8442 4047 874 821 3565 3182 7338 3487 666 588 3203 2881 13 08 23 80 28 38 10 15 9 46 Serra da Estrela 49895 23771 6799 6598 24571 11927 43737 20609 4792 4306 22030 12609 12 34 29 52 34 74 10 34 5 72 Fornos de Algodres 5629 2704 807 687 2649 1486 4989 2353 542 511 2344 1592 11 37 32 84 25 62 11 51 7 13 Gouveia 16122 7567 2062 1944 7611 4505 14046 6500 1489 1321 6697 4539 12 88 27 79 32 05 12 01 0 75 Seia 28144 13500 3930 3967 14311 5936 24702 11756 2761 2474 12989 6478 12 23 29 75 37 64 9 24 9 13 Beira Interior Norte 115325 55053 15516 14892 55646 29271 104417 49558 12009 9987 52526 29895 9 46 22 60 32 94 5 61 2 13 Almeida 8423 4048 926 964 4024 2509 7242 3395 592 586 3391 2673 14 02 36 07 39 21 15 73 6 54 Celorico da Beira 8875 4284 1195 1217 4112 2351 7693 3611 938 729 3758 2268 13 32 21 51 40 10 8 61 3 53 Figueira de Castelo Rodrigo 7158 3431 882 885 3239 2152 6260 2996 672 590 2955 2043 12 55 23 81 33 33 8 77 5 07 Guarda 43822 20892 6809 6126 22721 8166 42541 20319 5833 4409 23426 8873 2 92 14 33 28 03 3 10 8 66 Manteigas 4094 1959 612 546 2063 873 3430 1622 343 354 1745 988 16 22 43 95 35 16 15 41 13 17 Meda 6239 2961 773 761 2841 1864 5202 2460 522 446 2446 1788 16 62 32 47
9. UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Ci ncias Sociais e Humanas Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social Ana Margarida Almeida de Sousa Projeto para obten o do Grau de Mestre em Empreendedorismo e Servi o Social 2 ciclo de estudos Orientadora Professora Doutora Anabela do Ros rio Leit o Dinis Covilh Outubro de 2013 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Este projeto de Mestrado n o inclui as observa es e criticas feitas pelo j ri em sede de discuss o p blica INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Agradecimentos Ao Professor Doutor Alcides Almeida Monteiro coordenador do Mestrado em Empreendedorismo e Servi o Social da Beira Universidade da Beira Interior pelos seus ensinamentos pela sua total sua disponibilidade e reflex es cr ticas Professora Doutora Anabela do Ros rio Leit o Dinis minha orientadora Muito obrigado pelos seus ensinamentos em todo o processo de orienta o cient fica pelas suas recomenda es disponibilidade irrestrita e pela sua forma exigente cr tica criativa e ao mesmo tempo af vel e cort s de ser e de arguir as ideias apresentadas Ao Hugo pelo apoio incondicional em todas as fases que este projeto sofreu A tua incans vel ajuda dedica o e compreens o fez me continuar minha m e por ter educado e amado a minha filha ao longo destes meses que por tantas horas estive ausente minha
10. dos conceitos s escolas de fundamenta o 2013 pp 43 Outra das quest es objeto de analise nesta investiga o prende se com a procura de um modelo de governan a que potencie a participa o efetiva da sociedade civil institucional e empresarial envolvente em torno das respostas sociais incubadas e que simultaneamente seja sustent vel Os modelos de governan a assumem na atualidade e muito concretamente nos projetos de empreendedorismo social import ncia determinante Eles representam um mecanismo de responsabiliza o sobre as pr ticas de gest o porque permitem de facto garantir o ajustamento dos valores miss o e consequentemente da miss o aos objetivos e s pr ticas Parente 2013 43 Ao mesmo tempo e com a mesma import ncia um estabelecido modelo de governan a permite definir o poder das dire es e a arbitrariedade com que o podem eventualmente utilizar A governan a um mecanismo de controlo que se traduz fundamentalmente em pr ticas de reportar auditar e prestar contas de modo a clarificar de acordo com os princ pios ticos e de transpar ncia o governo de uma organiza o A governan a que em nada se confunde com a gest o t cnica implica uma articula o e report efetivo a todos os stakeholders nomeadamente parceiros locais regionais nacionais e internacionais organiza es cong neres clientes utilizadores financiadores doadores volunt rios Estado e a pr pria c
11. es devem participar e de uma maneira especial as da economia social 11 Face a uma incapacidade das organiza es governamentais e do mercado contribu rem de facto para a solu o desses mesmos problemas necess rio criar um ambiente que potencie um conhecimento das necessidades sociais do territ rio e em paralelo das capacidades existentes que em sinergia potenciem ao cria o de projetos de inova o social 45 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Considera se determinante a procura de novas respostas para a dinamiza o do territ rio e para as pessoas que nele residem j que as tradicionais respostas existentes se t m revelado insuficientes neste sentido que capacita o das popula es para a inova o social a valoriza o dos seus conhecimentos e aptid es a disponibilidade para o apoio s comunidades e o empreendedorismo s o formas de contribuir ativamente para pol ticas de combate ao desemprego e exclus o que ao mesmo tempo criam valor e aumentam a autoestima das pessoas e das comunidades C mara Municipal de Lisboa Estrat gia de implementa o da Incubadora Social Assim entende se que essas novas respostas passem pela cria o de um movimento fulcral de capacita o das pessoas e das organiza es fomentando a sua capacidade de inova o no sentido de gerarem novas ideias novas respostas sociais e uma melhor utiliza o dos recursos A Incubadora de Desen
12. 41 39 13 90 4 08 Pinhel 10954 5269 1323 1429 5336 2866 9627 4584 1000 881 4607 3139 12 11 24 41 38 35 13 66 9 53 Sabugal 14871 7026 1478 1510 6293 5590 12544 5885 1004 967 5419 5154 15 65 32 07 35 96 13 89 7 80 Trancoso 10889 5183 1518 1454 5017 2900 9878 4686 1105 1025 4779 2969 9 28 27 21 29 50 4 74 2 38 Beira Interior Sul 78123 37355 9373 9119 38168 21463 75028 35686 8631 6737 38119 21541 3 96 7 92 26 12 0 13 0 36 Castelo Branco 55708 26602 7369 7066 28893 12380 56109 26661 7107 5424 30222 13356 0 72 3 56 23 24 4 60 7 88 Idanha a Nova 11659 5573 1047 1103 4766 4743 9716 4621 846 666 4035 4169 16 67 19 20 39 62 15 34 12 10 Penamacor 6658 3215 642 595 2727 2694 5682 2760 415 443 2343 2481 14 66 35 36 25 55 14 08 7 91 Vila Velha de R d o 4098 1965 315 355 1782 1646 3521 1644 263 204 1519 1535 14 08 16 51 42 54 14 76 6 74 Cova da Beira 93579 45077 13027 12423 48147 19982 87869 42025 10611 8596 46482 22180 6 10 18 55 30 81 3 46 11 00 Belmonte 7592 3598 1106 925 3760 1801 1838 9 65 26 94 26 81 5 96 2 05 Covilh ERRA E 1 KERNA 54505 26231 7432 28967 10566 12249 4 97 1 32 55 15 93 Fund o 31482 15248 4381 4066 15420 7615 8093 7 21 21 62 28 53 6 28
13. 70 do territ rio nacional e 30 da popula o segundo Carvalho a estrutura urbana do interior de Portugal uma das mais d beis da Uni o Europeia em grande parte fruto do progressivo esvaziamento demogr fico e empresarial ocorrido nos anos trinta s d 06 Estamos pois perante um territ rio de baixa densidade que segundo Anabela Dinis 2004 apresenta de forma conjugada as seguintes vari veis 1 tend ncia para a desertifica o e envelhecimento da popula o 2 baixos n veis de forma o 3 falta de infraestruturas e servi os de apoio ao cidad os e s empresas Como refere a autora estas caracter sticas podem aglutinar se em torno do termo territ rio de baixa densidade o que envolve uma triangula o entre os n veis demogr fico institucional e relacional Figura 10 44 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Figura 10 Territ rio de baixa densidade Territorio de baixa densidade N vel Nivel N vel Demografico Institucional Relacional Fonte Adaptado de Anabela Dinis 2004 Perante o exposto e decorrente das diversas fontes de informa o na tentativa de interpretar a realidade foram identificados v rios problemas decorrentes do facto de existirem necessidades sociais n o resolvidas entre os quais Incapacidade das institui es governamentais e do mercado para solucionar problemas sociais de forma sustent vel e inovadora Inexist ncia de um espa
14. Castelo Branco e da Guarda Apoio aos destinat rios plano de neg cios RUDE Associa o de Desenvolvimento Rural Cofinanciamento da IDIS Financiamento cria o de micro empresas PARKURBIS Parque de Ci ncia e Tecnologia da Covilh Apoio aos destinat rios plano de neg cios Universidade da Beira Interior estabelecimento de ensino superior Bolsa de mentores volunt rios 58 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS 3 8 O espirito e as din micas de atua o Esta iniciativa insere se no dom nio da inova o social e visa sobretudo transformar ideias em projetos de empreendedorismo social que d em resposta a necessidades n o satisfeitas e a novas formas de organiza o O trabalho que se pretende desenvolver no seio da IDIS encontra se pois vinculado conce o de cidadania e rea o a problemas sociais uma vez que se volta para a capacita o do territ rio apresentando se como uma proposta concreta de inclus o social que visa a inser o de pessoas no mercado de trabalho pela via do est mulo ao autoemprego e conce o de produtos e servi os socialmente inovadores A IDIS um espa o onde as rela es comunit rias s o privilegiadas pois permitem aos seus membros trocar ideias colaborar com facilidade e conseguir aceder a servi os e ao conhecimento que de outra forma pode ser dif cil um espa o com uma agenda d
15. Esta a etapa da gera o de ideias 3 Cria o de prot tipos Esta fase aquela onde as ideias se experimentam na pr tica 4 Sustentabilidade Est fase corresponde ao momento em que a ideia se converte em pr tica di ria Consiste em trabalhar a ideia ao n vel da identifica o de fontes de financiamento para assegurar a sustentabilidade a longo prazo 5 Amplia o e difus o Neste etapa s o analisadas uma serie de estrat gias para o crescimento e difus o de uma inova o 6 Mudan a sist mica que o objetivo ltimo da inova o social Para Mulgan 2011 o ponto de partida para a inova o social a tomada de consci ncia de uma necessidade que n o est a ser suprida e por outro lado a exist ncia de uma ideia de como se pode resolver essa mesma necessidade que pode ser notoriamente evidente como a fome a falta de habita o ou problemas de sa de ou uma necessidade ainda pouco reconhecida socialmente como a prote o e luta contra a viol ncia dom stica ou o racismo 25 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Wheatley e Frieze 2011 t m uma perspectiva diferente de Murray 2010 e Mulgan 2011 Para estas o processo de inova o social decorre de tr s etapas e colocam a enfase na quest o da utiliza o da emerg ncia como motor impulsionador da inova o social Como principais etapas para a inova o social destacam 1 as Redes como um meio para criar mud
16. do tipo de empresas a incubar Podemos distinguir entre incubadoras de primeira gera o e incubadoras da nova economia Viadiu F e Martinez J M 2006 O principal objetivo das incubadoras de primeira gera o foi fomentar o surgimento de empreendedores num determinado lugar e promover o desenvolvimento econ mico do local A grande maioria das incubadoras atuais segue esta premissa e s o geralmente entidades p blicas que est o na base da sua cria o As incubadoras focadas na nova economia s o normalmente geridos pelo setor privado e habitual que se especializem em determinado tipo de ind stria ou setor As incubadoras sociais centram se portanto no mbito das incubadoras de primeira gera o e o seu objetivo consiste em diversificar a estrutura produtiva local favorecendo a instala o de empresas sociais de car ter inovador fomentando projetos com elevado impacto social Associa o Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores 29 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS De acordo com Gaivizzo 2006 as incubadoras sociais s o estruturas destinadas a dar assist ncia e amparar o est gio inicial de projetos econ micos solid rios Elas come am como projetos programas ou rg os geralmente de uma universidade com a finalidade de dar suporte forma o e ao desenvolvimento de cooperativas populares criadas por iniciativa de grupos de trabalhadores desempregados
17. o comunit rio e colaborativo que potencie a capacita o dos agentes e o desenvolvimento social local Um lugar para pensar e agir de forma criativa no interesse p blico e para o bem comum um centro de aprendizagem comunit ria Inexist ncia de um espa o comunit rio e colaborativo que potencie a criatividade e a gera o de ideias sociais inovadoras de forma estruturada Um lugar de apoio total ao empreendedor desde a ideia consolida o externa da empresa Um centro que efetue um conex o entre as pessoas as ideias e o territ rio Relativamente s necessidades foram identificadas quatro fortes necessidades para implementa o da IDIS a necessidade de criar respostas inovadoras e sustent veis que d em resposta a problemas socais existentes b necessidade de sustentar e apoiar o processo de autoafirma o e de credibilidade de organiza es n o governamentais projetos e iniciativas de empreendedorismo social c necessidade de apoiar a diversos n veis ideias projetos com grande impacto social com vista a cria o de empresas de base local d necessidade de anima o territorial e desenvolvimento local Nestes territ rios mais vulner veis com maiores ndices de exclus o social devem pois ser incrementadas pol ticas e pr ticas de interven o social com vista quebra do ciclo de replica o da pobreza A cria o de empregos por isto uma tarefa priorit ria na qual todas as institui
18. situa o de exclus o 27 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS O desenvolvimento social conforme referido nas conclus es da Confer ncia de Copenhaga visa a erradica o da pobreza e pressup e uma no o de desenvolvimento sustent vel que articula o desenvolvimento econ mico social ambiental e a participa o ativa e concertada dos atores interessados resultando na cria o de transpar ncia nas formas de administra o Segundo Castro 2000 4 6 4 7 0 desenvolvimento social pressup e 1 a tomada de consci ncia dos atores locais e das popula es dos problemas que entravam o desenvolvimento e originam situa es de pobreza e exclus o social e da necessidade de encontrar solu es para superar esses problemas 2 o desenvolvimento social pressup e a mobiliza o dos atores em torno de objetivos concretos que visam a solu o dos problemas existentes 3 sendo o desenvolvimento social ou local uma forma de alternativa a processos de crescimento econ mico centralizados que tendem a gerar bloqueios e desigualdades deve apoiar se nas for as end genas e nas redes locais abarcando sectores econ micos entidades de ndole pol tica e cultural e associa es representativas das popula es que convergem na vontade de promover o desenvolvimento 4 o desenvolvimento social incidindo em territ rios espec ficos deve ter uma din mica territorial e n o sectorial Isto alicer a se
19. tendencialmente propicio criatividade e comunidade deve ser constru do um modelo de anima o muito importante esta inova o liga o anima o comunit ria um dos principais fatores que transforma um espa o de trabalho partilhado num verdadeiro espa o da comunidade e atuando como catalisador e inspirador do desenvolvimento social local deve ter papel agregador dos players da economia social em de ser um espa o aberto Respostas noutras quest es Identificar os principais aspetos Qual dever ser o papel IDIS relativamente ao Tem de ir ao encontro de sponsors tem de ser uma esp cie de motivador de relacionados com a sustentabilidade e financiamento dos projetos responsabilidade social Pode ajudar a economia empresarial a aplicar da melhor aferir da possibilidade de replicabilidade forma a sua responsabilidade social deve ser identificado o papel do estado no apoio do projeto noutro territ rio a esta estrutura devem ser designados tutores de projetos de responsabilidade social mentores volunt rios As empresas que querem investir na responsabilidade social passam a ter projetos referenciados com impacto social O conceito da IDIS muito interessante mas dif cil que uma incubadora desta natureza seja sustent vel mesmo e apesar do impacto que possa ter no territ rio N o pode viver de projetos tem de ter uma componente fixa de investimento tem de se encontrar um modelo misto para isto que re n
20. Atividades de Grupo Mesas redondas Incuba o INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS de empresas Disponibiliza o sistem tica de informa o sobre concursos e financiamentos nacionais e comunit rios gestores de projetos prospetores de apoios e programas financeiros Realizar com frequ ncia atividades que representem uma mais valia para o desenvolvimento de ideias e do esp rito empreendedor Criar open days em que a incubadora est aberta comunidade e dar a conhecer os projetos das organiza es empresas Facilidade de estacionamento para autom veis motos e bicicletas Espa o agrad vel para o ver o com jardim esplanada Videoprojector e tela proje o microfones sistema de som DVD TV sala polivalente que pode englobar biblioteca cafeteria ou simplesmente m quinas de vending micro ondas e frigor fico e espa o para exposi es tempor rias de trabalhos desenvolvidos por indiv duos socialmente desfavorecidos Identificar o espirito e as din micas de Que liga o dever ter a IDIS comunidade Criar um espa o solid rio potencialmente gerador de ideias e atua o caracterizando o ambiente territ rio projetos Colaborativo Voluntariado Esp rito colaborativo n o meramente tendencialmente propicio criatividade e voluntarioso constitui o de equipa s multidisciplinar es para potenciar a inova o defini o de estrat gias e de linhas orientadoras a seguir er um
21. Cesolidaria Coolabora EAPN Funda o S o Jo o de Deus 52 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS 3 5 Projetos a apoiar Vivemos um tempo de desafios sociais Marco Domingues Cesolidaria Focus group 30 07 2013 De forma simplista podemos afirmar que o empreendedorismo social o produto do desenvolvimento de iniciativas individuais e ou coletivas e que pressup em a primazia da cria o do valor social em detrimento da obten o e acumula o do lucro Para Cristina Parente 2013 a cria o de valor social a voca o priorit ria expl cita e central que est no mago e na ascens o do empreendedorismo social constitui a sua caracter stica distintiva por excel ncia Por valor social entende se neste contexto um conjunto de atividades produtos ou servi os que beneficiam e s o valorizadas por pessoas cujas necessidades n o est o a ser supridas por outros meios nomeadamente pelo estado e pelo mercado Parente et al 2013 De acordo com diversas abordagens e a partir da tipologia da classifica o internacional para as organiza es sem fins lucrativos ICNPO adaptada ao estudo da realidade nacional destacam se doze reas privilegiadas de interven o social por via do empreendedorismo social 1 Desafios demogr ficos aumento da esperan a m dia de vida envelhecimento activo urbaniza o etc 2 Sa de o acesso doen as infecto contagiosas e doen as cr nic
22. Combate Pobreza e Exclus o Social uma ilustra o VII Congresso Portugu s de Sociologia Schifer U Bal Dobel Lucinda Batista Ant nio e outros 2006 Manual de Planeamento e Avalia o de Projetos Principia fra edi o Cascais Schumpeter J 1942 Capitalism Socialism and Democracy University Press Cambridge Harvard editado em 1961 por George Allen e Unwin Ltd editora Fundo de Cultura Rio de Janeiro Schumpeter J 1982 4 Teoria do Desenvolvimento Econ mico Uma investiga o sobre Lucros Capital Cr dito Juro e o Ciclo Econ mico Ed Abril S A Cultural e Industrial S o Paulo Silva Augusto Santos e Pinto Jos Madureira orgs Metodologia das Ci ncias Sociais Biblioteca das Ci ncias do Homem Porto Edi es Afrontamento Singer P 2002 Introdu o Economia Solid ria Funda o Perseu Abramo Stohr W 1984 Changing external conditions and a paradigm shift in Regional Development Strategies in Estudos de Economia Vol IV n 4 pp 461 485 Taylor J B 1970 Introducing Social Innovation Journal of Applied Behavioral Science v 6 n 1 UNESCO Plano de M dio Prazo 1977 1982 par grafos 3106 e 3111 82 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Valenzuela David 2005 Desenvolvimento Local uma entrevista com David Valenzuela in elocal glob Pensamento Global para o Desenvolvimento Local Centro Internacional de Forma o d
23. Oportunidades de Neg cio Relat rio Actividade 1 University of Aveiro Aveiro Moreno Lu s 1999 Desenvolvimento Rural em obras das ra zes na utopia aos ramos da abordagem CAVACO Carminda coord in Desenvolvimento Rural Desafio e Utopia Lisboa Centro de Estudos Geogr ficos da Universidade de Lisboa pp 37 53 Morgan D L 1996 Focus Group as Qualitative Research in Qualitative Research Methods Series 16 Sage Publications London Morgan D L 1988 Focus Groups as qualitative research Newbury Park Sage Moulaert F Martinelli F Swyngedouw E e Gonzalez S 2005 Towards Alternative Model s of Local Innovation Urban Studies vol42 n 11 1969 1990 Moura Rui 1998 Reestrutura o e reconvers o profissional in Pessoal Remunerar malabarismo ou arte Lisboa Associa o Portuguesa de Gestores e T cnicos de Recursos Humanos 6 s rie pp 14 19 80 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Mozzicafredo Juan 19929 O Estado Provid ncia em Portugal estrat gias contradit rias Sociologia Problemas e Pr ticas 12 57 89 Mulgan Geoff 2010 The open book of social innovation Social innovator series ways to design develop and grow social innovation The Young Foundation Mulgan Geoff Tucker Simon Rushanara Ali y Sanders Ben 2011 Social innovation what it is why it matters and how it can be accelerated Skoll centre for social entrepren
24. Social 83 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Webgrafia BETA Dispon vel em http beta i pt CAMARA MUNICIPAL DE LISBOA http www cm lisboa pt investir empreendedorismo CASA DO SABER Dispon vel em http www casadosaber com br CGEE Centro de Gest o e Estudos Estrat gicos Dispon vel em http www cgee org br parcerias p33 php EUROPE 2020 Dispon vel em http ec europa eu europe2020 index en htm INOVA BRASIL Dispon vel em http inovabrasil blogspot pt 2010 09 helice tripla acoes articuladas dao html INSTITUTO G NESIS Dispon vel em http www genesis puc rio br main as Consultado em 03 de Novembro de 2012 INSTITUTO DE GEST O DO FUNDO SOCIAL EUROPEU Dispon vel em http www igfse pt FAO Food and Agriculture Organization of United Nations Dispon vel em http www fao org Participation ft list jsp IS TOOL N amp CONTAINS TEXT stakeholders FUNDA O ASHOKA Dispon vel em http portugal ashoka org Consultado em 27 de Outubro de 2012 FUNDA O S O JO O DE DEUS Dispon vel em http fundacao sjd pt site Dispon vel em http fundacao sjd pt space4u HUB Central Station Dispon vel em http centralstation pt Sistema de Informa o sobre Or amentos Participativos Dispon vel em http www infoop org observ index php module FMS amp func barometer amp ot resource The Guardian Dispon vel em http socialenterprise guardian co uk
25. UNIVATES Dispon vel em http www univates br institucional 84 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS ANEXOS 85 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Anexo1 POPULA O RESIDENTE EM 2001 E 2011 SEGUNDO OS GRUPOS ET RIOS E SUA EVOLU O ENTRE 2001 E 2011 Popula o residente E PORE o Em 2001 Em 2011 Popula o residente Varia o entre 2001 e 2011 Zona Geogr fica Total Grupos et rios Total Grupos et rios Grupos et rios HM H 0 14 15 24 25 64 65 ou mais HM H 0 14 15 24 25 64 65 ou mais Var Total 9 44 15 24 25 64 650umais Aguiar da Beira 6247 2976 949 840 2912 1546 5473 2580 611 564 2659 1639 12 39 35 62 32 86 8 69 6 02 Pinhal Interior Sul 44803 21592 5409 5289 20199 13906 40705 19321 4207 3658 19160 13680 9 15 22 22 30 84 5 14 1 63 Oleiros 6677 3218 618 764 3039 2256 5721 271 394 42 2642 2263 14 32 36 25 44 76 13 06 0 31 Proen a a Nova 9610 4733 1177 1267 4276 2890 8314 3985 803 763 3986 2762 13 49 31 78 39 78 6 78 4 43 Sert 16720 8003 2352 2083 7907 4378 15880 7546 1980 1619 7880 4401 5 02 15 82 22 28 0 34 0 53 Vila de Rei 3354 1591 388 354 1412 1200 3452 1582 364 266 1449 1373 2 92 6 19
26. a estrutura f sica produtos e servi os a disponibilizar Identificar o esp rito e as din micas de atua o caracterizando o ambiente tendencialmente propicio criatividade e inova o 17 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Identificar os principais aspetos relacionados com a sustentabilidade e aferir da possibilidade de replicabilidade do projeto noutros territ rios Identificar as fases gerais de implementa o da IDIS Identificar din micas de liga o ao territ rio 2 2 Estrutura o do relat rio de projeto No que concerne estrutura o projeto integra duas grandes parte partes precedidas pela Introdu o Na introdu o efetuada a justifica o do tema e identifica o do objetivo geral e espec ficos do projeto Na primeira parte de enquadramento te rico feita uma abordagem te rico concetual aos conceitos de empreendedorismo e empreendedorismo social inova o social desenvolvimento social local e incubadora social que norteiam todo o projeto de investiga o Na segunda parte s o abordadas as op es metodol gicas adotadas e analisada a informa o recolhida que se concretiza no desenho do modelo de implementa o da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social IDIS como resposta aos objetivos espec ficos propostos 18 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS PARTE I ENQUADRAMENTO TE RICO 1 Empreendedo
27. a primazia da cria o do valor social em detrimento da obten o e acumula o do lucro A cria o de valor social a voca o priorit ria expl cita e central que est no mago e na ascens o do empreendedorismo social constituindo a sua caracter stica distintiva por excel ncia Parente 2013 Por valor social entende se neste contexto um conjunto de atividades produtos ou servi os que beneficiam e s o valorizadas por pessoas cujas necessidades n o est o a ser supridas por outros meios nomeadamente pelo estado e pelo mercado O empreendedorismo social ambiciona um projeto de interesse geral resultando do envolvimento social e voltado para o desenvolvimento local Para Sarah Alvord et al 2004 e Geoff Mulgan 2010 atrav s da inova o social e da sua propens o para contribuir em v rias esferas da sociedade que os empreendedores sociais atingem o duplo objetivo de solucionar problemas sociais imediata e localmente e mobilizar ideias capacidades e recursos para atingir um impacto alargado na sociedade no sentido de uma verdadeira transforma o social Dees e Anderson 2006 defendem que nos devemos centrar nos empreendedores sociais que realizam inova es combinando m todos quer empresariais quer do mundo da filantropia para criar valor social de forma sustent vel e com potencial de impacto a larga escala Se associarmos esta ideia ao testemunho de Alexandre Abreu e Isabel Andr 2006 08 que identi
28. al 2011 Empreendedorismo social contributos te ricos para a sua defini o XIV Encontro Nacional de Sociologia Industrial das Organiza es e do Trabalho Lisboa APSIOT Paugam Serge 2000 Le Salari de la Pr carit Paris Press Universitaires de France Pecquer Bernard e SILVA M Rui 1989 Industrialisation difuse et developpement in Estudos de Economia Vol IX n 4 pp 427 488 Peredo Ana e Mclean Murdith 2006 Social entrepreneurship A critical review of the concept Journal of World Business n 41 pp 56 65 Quint o Carlota 2004 Terceiro Setor elementos para referencia o te rica e conceptual V Congresso Portugu s de Sociologia Sociedades Contempor neas Reflexividade e A o atelier Mercados Emprego e Trabalho Associa o Portuguesa de Sociologia Braga Quivy Raymond e CAMPENHOUDT Luc Van 1992 Manual de Investiga o em Ci ncias Sociais Lisboa Gradiva R seau Q b cois en innovation sociale 2011 Declaration Qu b cois pour l innovation social Qu bec Universit du Qu bec Rifkin Jeremy 1996 La Fin du Travail Paris La Decouverte e Syros 81 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Reis Jos 1999 O Rural e o Urbano as novas solu es institucionais e o problema da densidade dos meios in CAVACO Carminda coord Desenvolvimento Rural Desafio e Utopia Lisboa Centro de Estudos Geogr ficos da Universidade de Lis
29. aspetos 5 relacionados com a sustentabilidade e aferir da possibilidade de replicabilidade do projeto noutro territ rio Qual dever ser o papel IDIS relativamente ao financiamento dos projetos Que acompanhamento dever ser feito aos empreendedores pela IDIS Identificar as fases gerais de Qual dever ser o modelo de governan a para a 6 implementa o da IDIS IDIS Que liga o dever ter a IDIS comunidade territ rio 7 Identificar din micas de liga o ao Que liga o dever ter a IDIS comunidade territ rio territ rio A facilitadora conduziu o focus group colocando quest o a quest o o que permitiu direcionar a discuss o sobre o assunto de uma forma natural onde a conversa foi livre mas ligeiramente conduzida para evitar grandes desvios Para o acompanhamento e registo da informa o foram utilizados dos procedimentos i a grava o udio e ii registo de anota es numa tabela Este registo foi efetuado mediante o debriefing a prop sito de cada t pico em discuss o Sendo esta uma t cnica bastante flu da considera se que o resultado foi atingido pois permitiu identificar as necessidades e as raz es pelas quais necess rio intervir e os pressupostos da sua implementa o Ap s a realiza o das duas sess es foi efetuada uma transcri o inicial por cada um dos participantes e posteriormente realizou se a compila o de todos os contributos do
30. avalia o e envolve a mobiliza o de uma consider vel multiplicidade de m todos e t cnicas instrumentos e ferramentas caracterizados pela preval ncia de procedimentos que envolvem ativamente os atores sociais implicados num determinado contexto processo ou projeto O MAPA caracteriza se pela centralidade do projeto enquanto instrumento de interven o sobre os territ rios e para as popula es e remete para um maior envolvimento dos diferentes atores no processo de desenho e gest o de projetos Batista et al 2006 24 Segundo os autores Ibidem 25 qualquer projeto pode ser encarado na perspectiva de cada um dos diferentes stakeholders atores nele envolvidos a perspectiva do pr prio projeto a perspectiva da organiza o que conduz o projeto a perspectiva das outras organiza es que s o afetadas pelo projeto ou que possuem alguma influ ncia sobre ele e a perspectiva do grupo alvo onde pode existir mais do que uma perspectiva ver Figura 5 33 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Para Schiefer 2006 um stakeholder de um projeto uma pessoa ou grupo que possui rela es com o projeto ou de algum modo afetado por ele direta ou indiretamente positiva ou negativamente Todas estas pessoas ou grupos possuem interesses no projeto na medida em que t m algo a ganhar ou a perder com as atividades resultados e ou impactes do mesmo Figura 5 O Cristal MAPA Grupo alvo
31. bem comum porque t m segundo Wallace 1999 uma enorme responsabilidade social em melhorar a sua comunidade o que resulta numa maior coes o social e pol tica para essa mesma comunidade Ainda segundo os mesmos autores 2006 12 e como ilustrado na Figura 1 o empreendedorismo social esfor a se para alcan ar a cria o de valor social o que requer implica o de inova o proatividade e comportamento de risco constrangido ao desejo de alcan ar a sua miss o social e a sustentabilidade da organiza o Ao atuar desta forma responde e impulsionado pela din mica ambiental Ele interage continuamente num ambiente din mico e turbulento que o obriga a procurar frequentemente a sustentabilidade em contexto de pobreza 20 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Figura 1 Modelo multidimensional do empreendedorismo social risk S management proactivenes t innovaliveness social mission Fonte Weerawardena e Sullivan Mort 2006 12 Os pensadores da escola norte americana desenvolveram a sua conceptualiza o de empreendedorismo social sob a influ ncia das an lises da corrente te rica do sector n o lucrativo olhando para o empreendedor como um ator social por excel ncia Para Hill Kothari e Shea 2010 segundo esta abordagem o empreendedorismo social tem como principal foco os processos de cria o e gest o das organiza es e colocam no centro das preocupa es a sustentabilidade d
32. condi es de vida diversificar a estrutura produtiva local absorver empresas de car ter inovador fomentando projetos com elevado impacto social apoiar projetos com impacto social espa o com um ambiente nico de capacita o das pessoas e do territ rio Valores Credibilidade diferente uma empreendedora apresentar se sozinha ou apresenta se sob o chap u da IDIS Transmite outra credibilidade a quem compra os nossos servi os quem se instala na incubadora tem de se responsabilizar pelo todo articula o transpar ncia qualidade colabora o parcerias comunica o tica participa o respeito trabalho trabalho em equipa respeito fraternidade Identificar os destinat rios e projetos a apoiar Quem dever o ser os destinat rios da IDIS Que tipo de projetos dever o ser apoiados na pela IDIS em que reas Que liga o dever ter a IDIS comunidade territ rio Quest o transversal Definir destinat rios criar barreiras ou limites excluir pessoas ou empresas que podem ter um impacto social na comunidade atrav s da incubadora os principais destinat rios da IDIS s o todos as empresas j constitu das que desejem ter um impacto social na comunidade pessoas que se querem tornar empreendedores organiza es n o governamentais Definir de forma estanque os destinat rios da IDIS criar barreiras e limites a pessoas a organiza es e empresas que possam at
33. cumpro responsabilidades sociais econ micas e ecol gicas nas rela es laborais no cumprimento das obriga es fiscais e no respeito pelo ambiente 39 Mesmo quando um projecto corre mal n o desisto de manter a iniciativa e procuro experimentar outras ideias 40 J me passou v rias vezes pela cabe a criar uma empresa para desenvolver uma ideia de neg cio 41 Sou capaz de influenciar as decis es dos outros de modo a que adquiram um produto ou servi o 42 Identifico e evidencio as minhas qualidades e compet ncias pessoais transmitindo as aos outros com facilidade 43 Sou capaz de identificar as receitas e custos de um neg cio colocando os num plano de tesouraria 44 Se necess rio trabalho 12 horas por dia 45 Organizo di ria e sistematicamente a minha agenda 46 Competir para ser o primeiro ou o melhor importante para mim 47 Quando as circunst ncias o exigem tomo decis es rapidamente 48 Conhe o as minhas limita es e procuro rodear me de uma equipa que me complemente 49 Consigo manter me concentrado a desempenhar uma tarefa durante v rias horas 50 Quando h objectivos ou datas a cumprir concentro me e envolvo me completamente nessa tarefa 51 Sei elaborar ou analisar um or amento 52 Gosto de interpretar as ac es dos concorrentes 53 Preferia ter um neg cio pr prio a um emprego est vel 54 Considero me uma pessoa bem informada sobre o desenvolvimento econ mico
34. da 1998 Exclus es Sociais cadernos Democr ticos n 2 Gradiva Lisboa 76 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Cloutier Julie 2003 Qu st ce que l innovation social CRISES Centre de Recherche sur les innovations sociales collection Etudes th oriques Canada Biblioth que nationale du Canad Crist v o Artur et al 1999 Estrangulamentos Potencialidades e Iniciativas para o Desenvolvimento do Interior Norte a perspectiva das Institui es locais e regionais in Cavaco Carminda coord Desenvolvimento Rural Desafio e Utopia Lisboa Centro de Estudos Geogr ficos da Universidade de Lisboa 415 422 Crist v o Artur et al 1999b Novas Actividades Econ micas em Meio Rural in Cavaco Carminda coord Desenvolvimento Rural Desafio e Utopia Lisboa Centro de Estudos Geogr ficos da Universidade de Lisboa 149 156 Crist v o Artur e Tiberio Manuel Lu s 1993 Elementos para uma Estrat gia de Desenvolvimento End geno in A Rede para o Desenvolvimento Local n 9 10 pp 24 29 Demazi re Didier et al 1997 Analyser les Entretiens Biographiques Paris Nathan Departamento de Investiga o e Conhecimento DIC 2002 Plano de Desenvolvimento Social IDS Instituto para o Desenvolvimento Social N cleo da Rede Social Lisboa Dees Gregory 2001 The Meaning of Social Entrepreneurship Dispon vel em http www caseatduke org documents dees sedef pdf De
35. das pol ticas de inova o al m de serem obtidos resultados positivos em iniciativas de desenvolvimento local na Europa e na Austr lia o que tornou a inova o social um tema pass vel de teoriza o do desenvolvimento humano local e da emancipa o Segundo Martinelli et al 2003 a inova o social tanto na sua dimens o produto como processo caracterizada por pelo menos tr s formas de realiza es isolada ou em combina o realizada atrav s de alguma forma de a o coletiva em oposi o a o individual i contribui para satisfazer as necessidades humanas que de outra forma n o eram consideradas ou satisfeitas ii promove o acesso aos direitos por exemplo por inclus o pol tica pol ticas redistributivas etc iii aprimora as capacidades humanas por exemplo capacitando determinados grupos sociais aumentando o capital social etc Para Gutierrez 2009 a a o da inova o social uma interven o end gena ou ex gena resultante a partir das pessoas em necessidade ou daquelas que querem ajudar de desenvolvimento social que melhora o bem estar e ou a coes o social que atrav s de uma mudan a original ou nova produz uma situa o diferente da preexistente na presta o de um 23 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS servi o ou a produ o de um bem admite diferentes formas de manifesta o intang veis e ou tang veis alcan a resultados existem indic
36. de agir que ajuda a resolver problemas econ micos e sociais melhorando a qualidade de vida das pessoas que habitam determinado territ rio Declaration Qu b cois pour l innovation sociale pp 3 aludindo a autores como Dedijer 1984 Henderson 1993 Sabel 1996 e Gu ron 1984 Contudo para Julie Cloutier apenas Sabel 1996 abordou o processo de inova o social que refere que n o suficiente uma solu o criativa ter efeitos sociais positivos para ser considerada inova o social Ibidem Ora se sabemos por um lado que os processos de desenvolvimento local t m por base o territ rio e a identidade cultural do local e s o baseados na valoriza o dos recursos locais nas suas diferentes formas Velez 2001 e por outro que o processo de inova o social deve atender a certos requisitos a melhor solu o passa pelo enfoque na coopera o dos diversos stakeholders incluindo clientes na anima o e dinamiza o do espa o IDIS A anima o comunit ria um dos principais fatores que transforma um espa o de trabalho partilhado num verdadeiro espa o da comunidade e atuando como catalisador e inspirador do desenvolvimento social local focus group Coolabora 30 07 2013 E este o caminho que a IDIS tem de percorrer para em perfeita sintonia interagir e contribuir com e para o processo de desenvolvimento do seu territ rio a parir de uma estrat gia que visa preparar os atores locais e regionais para transformar a
37. de alterar o padr o habitual de produ o do capitalismo De acordo com Schumpeter os empreendedores s o agentes de mudan a inovadores na forma de agir traduzindo se a sua a o em mudan a e avan o da economia Dess 2001 01 Contudo outros autores como Peter Drucker posicionam se num enquadramento distinto focalizando se na quest o de oportunidade Na opini o deste autor os empreendedores n o t m de provocar mudan a Para Drucker os empreendedores t m de explorar as oportunidades geradas a partir de mudan as como as tecnol gicas sociais e outras Na sua opini o a inova o a ferramenta espec fica dos empreendedores o meio pelo qual exploram as altera es de uma oportunidade para um neg cio ou servi o diferente Drucker 1997 Na perspetiva deste autor um empreendedor n o v os problemas gerados pela mudan a v antes as oportunidades criadas por ela e que n o t m obrigatoriamente que ser lucrativas confrontar com Figura n 2 O conceito de empreendedorismo social um t pico relativamente novo uma vez que remonta a d cada de 1990 abrangendo diferentes abordagens te ricas estabelecidas pelas escolas de pensamento norte americana e europeia 19 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Para Gregory Dees 2001 02 no empreendedorismo social a miss o social determinante e explicita e o impacto social o crit rio central em detrimento da cria o de riqueza Johan
38. do seu estado de desenvolvimento e sucesso An lise detalhada dos resultados efeitos e impactos de um projeto ou interven o tendo em vista eventuais corre es reformula es reorienta es ou em alternativa a extra o de conclus es face implementa o de projetos id nticos no futuro COMPET NCIAS Traduzem se em aprendizagens ao longo da vida pelos mais diversos meios e em diferentes contextos que s o efetivamente utilizadas numa atividade ou fun o Demonstram a capacidade de agir ou reagir adequadamente perante uma situa o mobilizando para isso um conjunto de conhecimentos aptid es e procedimentos COMUNIDADE o que cria o tecido social da aprendizagem s o as rela es que se estabelecem entre as pessoas do grupo e que encorajam a partilha de ideias DESENVOLVIMENTO SOCIAL de acordo com a ONU o desenvolvimento social cobre quatro reas principais 1 emprego e erradica o da pobreza 2 implementa o de servi os de apoio intergovernamentais 3 pol tica socioecon mica e de desenvolvimento 4 integra o social DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL Capacidade do crescimento econ mico em satisfazer as necessidades atuais da sociedade sem comprometer as perspectivas das gera es futuras DESTINAT RIO quem quer que beneficie direta ou indiretamente com um projeto DIAGN STICO Processo de analisar a situa o o problema o grupo a organiza o ou o contexto que o projeto ter como
39. especialistas em reas diferenciadas que de uma forma completamente altru sta aceitam o desafio de contribu rem para o sucesso de determinada ideia de neg cio acompanhando e aconselhando o seu processo de desenvolvimento durante toda a trajet ria de incuba o O espa o de incuba o per si um espa o que potencia a inova o social isto que favorece a cria o de novas ideias que resolvem desafios sociais culturais econ micos e ambientais a n vel local e global Center for Social Innovation 17 Com as quatro reas de trabalho atr s referidas escrit rios gabinetes particulares fechados espa o de cowork espa o comunit rio e de partilha e espa o de incuba o pretende se incentivar a implementa o de neg cios cuja mais valia se traduz em benef cio para a sociedade Pretende se a cria o de empresas autossustent veis em termos econ micos e financeiros que visem a resolu o de problemas sociais 3 11 Produtos e Servi os partilhados Na opini o dos participantes no focus group e reuni o de trabalho deve existir entre outros os seguintes produtos partilhados impressoras fotocopiadoras fax quadros brancos tela e projetor Internet e wireless telefone servi os de secretariado e rece o gest o da cozinha e da cafeteria biblioteca e zona exterior Associa o Comercial da Covilh Belmonte e Penamacor Beira Serra Camara Municipal da Covilh Coolabora Cesolidaria EAPN Funda
40. existentes no mercado e Qual a estrat gia de entrada no mercado e Como vai apresentar o produto ao cliente e Como vai vender o produto pre o canais de distribui o meio atrav s do qual se coloca o produto junto do consumidor final loja aberta ao publico venda porta aporta por telefone por internet prazos de recebimento Este tipo de quest es dever o ser colocadas no decurso da reuni o de modo a que o t cnico possa identificar o conhecimento que o empreendedor det m sobre o mercado onde se prop e actuar A maturidade da ideia Atrav s da implementa o dos v rios momentos descritos anteriormente o t cnico vai reunindo um conjunto de informa es que lhe permitir identificar o grau de maturidade do projecto do empreendedor A resposta a algumas das quest es que se colocam de seguida permitir o ao t cnico identificar a maturidade do projecto do empreendedor e Identificaram no mercado uma necessidade qual o seu produto ir dar resposta e Det m compet ncias t cnicas e um curriculum vitae adequado ao desenvolvimento da sua ideia de neg cio e rea de actividade e os produtos a lan ar no mercado est o bem definidos assim como o seu processo de produ o e Det m completo conhecimento sobre o processo produtivo e T m consci ncia das compet ncias dos recursos humanos necess rios e Identificam as infra estruturas e equipamentos necess rios ao desenvolvimento do neg cio e A
41. filha Maria Francisca que esperava pacientemente pela minha sa da do quit rio escrit rio na linguagem de uma menina de 28 meses para me dar um beijo e um abra o Nunca a poderei compensar pelo tempo que n o usufruiu da minha aten o mas posso prometer que t o cedo n o abra arei outro desafio como este A todos muito obrigada INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Notar cedo as pequenas mudan as ajuda o a adaptar se s maiores que ocorrer o Spencer Johnson M D Quem comeu o meu queijo INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Resumo As incubadoras sociais t m sido apresentadas como um paradigma inovador facilitador do processo de desenvolvimento social local e de inova o social s incubadoras enquanto centros de capacita o e aprendizagem individual e coletiva associamos entre outros o contributo para o aumento do emprego para a mobiliza o e aprendizagem e para a participa o coletiva e a cria o de atividades elevado com valor social Neste sentido este projeto tem como objetivo geral desenhar com os stakeholders do territ rio o modelo de implementa o da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social IDIS no Concelho da Covilh Para tal e de forma a enquadrar o objeto de estudo foi efetuada uma revis o bibliogr fica centrada em conceitos chave considerados por diversos autores determinantes para a pesquisa foi con
42. focus group numa nica tabela anexo 5 assim como as informa es recolhidas na reuni o com empreendedores anexo 6 40 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS 2 Enquadramento Territorial 2 1 Diagn stico demogr fico e social A IDIS ficar instalada no Concelho da Covilh mas pretende se que a sua abrang ncia seja alargada a outras cidades do Distrito de Castelo Branco e da Guarda Estes dois distritos e consequentemente o concelho da Covilh localiza se na Beira Interior do territ rio continental portugu s na Regi o Centro Figura 7 Figura 7 Mapa da Regi o Centro e da Beira Interior respectivamente Tr s os Mon tes Fonte Wikipedia Dispon vel em http pt wikipedia org acedido em 15 de Agosto de 2013 Os Distritos de Castelo Branco e da Guarda ver Figura 8 s o constitu dos por 25 concelhos e de acordo com os resultados dos censos de 2011 neles residem 357 229 habitantes dos quais 180 976 t m entre os 25 e os 64 anos Comparando com os dados de 2001 verificou se um decr scimo da popula o residente de 30 743 habitantes sendo que na faixa et ria entre os 25 e os 64 anos esse decr scimo foi de 8 667 habitantes Estes valores demonstram a tend ncia da trajet ria demogr fica negativa que tem caracterizado as regi es do interior Censos 2011 Figura 8 Mapa do Distrito da Guarda e de Castelo Branco respectivamente Fonte Wikipedia Dispon vel em http pt wi
43. identifica o e resolu o destes dois fatores cr ticos ser assumida de forma positiva e proactiva por todos os stakeholders acredita se que o modelo de implementa o da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social da Covilh descrito neste projeto permitir a sua efetiva implementa o como um instrumento de desenvolvimento social e econ mico do territ rio de promo o de emprego e autoemprego e de dinamiza o de atividades inovadoras 74 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS BIBLIOGRAFIA Alvord Sarah Brown David e Letts Christine 2004 Social Entrepreneurship and Societal Transformation The Journal of Applied Behavioral Science 40 260 282 Andr Isabel e Abreu Alexandre 2006 Dimens es e Espa os da Inova o Social Finisterra volume XLI n 81 pp 121 141 Lisboa Centro de Estudos Geogr ficos Aguiar Luciana e Naigeborin Vivianne s data Mapeamento dos neg cios com impacto Amaro Rog rio Roque 1990a Desenvolvimento e Injusti a Estrutural in Communio n 5 Setembro Outubro pp 448 459 Amaro Rog rio Roque 1990b O puzzle territorial dos anos 90 uma territorialidade flex vel e uma nova base para as rela es entre na es e regi es in V rtice n 33 pp 39 48 Amaro Rog rio Roque 1991a As Novas Din micas Territoriais do Desenvolvimento e o Alentejo in Ill Congresso sobre o Alentejo Semeando Novos Rumos El
44. o Saber Fazer Gabinete de Gest o EQUAL Lisboa Autoridade de Gest o EQUAL 2007 Disseminar Produtos EQUAL Gabinete de Gest o EQUAL Lisboa Autoridade de Gest o EQUAL s d Valida o de Produtos Inovadores Cole o Disseminar Gabinete de Gest o EQUAL Lisboa 75 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Avillez Francisco 1999 Sustentabilidade Econ mica e Desenvolvimento Rural in CAVACO Carminda coord Desenvolvimento Rural Desafio e Utopia Lisboa Centro de Estudos Geogr ficos da Universidade de Lisboa 117 123 Avise 2005 Guide de l entrepreneur social Les guides de UV Avise Paris Almeida Jo o Ferreira et Al 1994 Regi es Rurais Perif ricas que Desenvolvimento uma experi ncia no concelho de Almeida Lisboa CAIS CIES Batista Ant nio Schiefer Ulrich et al 2006 MAPA Manual de Planeamento e Avalia o de Projetos Principia Cascais Bell Judith 1997 Como Realizar um Projecto de Investiga o Colec o trajectos Lisboa Gradiva Berg B L 1998 Qualitative Research Methods for the social sciences 3ra Edition Boston Allyn and Bacon Burgess Robert G 2001 4 Pesquisa de Terreno uma Introdu o Celta Oeiras C mara Municipal da Covilh 2007 Diagnostico Social do Concelho da Covilh Covilh C mara Municipal da Covilh C mara Municipal da Covilh 2012 Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilh Co
45. o prop sito da pesquisa que a aderirem na totalidade implicaria a realiza o de duas sess es no mesmo dia Contudo devido a constrangimentos v rios algumas entidades n o puderam estar presente Desse facto resultou um grupo de nove pessoas em representa o de nove entidades ver Figura 6 com grande representatividade nos dom nios da educa o para o empreendedorismo luta contra a pobreza e exclus o social desenvolvimento e interven o social local associa es empresariais autarquia e um espa o de cowork o que permitiu um reflex o e debate franco e aberto onde todos participaram e sem que nenhum stakeholder tenha dominado a sess o Para a reuni o de trabalho foram convidadas a associar se 8 oito pessoas que cobriram as seguintes reas sa de fotografia energia turismo gastronomia consultoria e gest o de projetos e apoio a empreendedores 38 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Figura 6 Participantes do focus group C Associa o Empresarial da Covilh Belmonte e Penamacor J C Beira Serra Associa o de Desenvolviment cal EE Camara Municipal da Covilh CeSolid ria Associa o para o Empreendedorismo e Inova o para a Economia Social e Solid ria TT ET E E E Fonte Elabora o pr pria Como j referido a modera o e anima o deste grupo de discuss o foi efetuada por um elemento externo convidada para o efeito com grande expe
46. ou forma de atua o comercial aproveitando um segmento de mercado por explorar ou atrav s de outro meio que outros indiv duos n o consegue encontrar ou explorar FACILITADOR Indiv duo com fun o de apoiar e dinamizar processos de debate discuss o e decis o atuando como um dinamizador por meio da utiliza o do m todo da modera o ou facilita o da condu o do trabalho de grupo INCUBADORA DE IDEIAS um espa o que permite incentivar empreendedores detentores de uma ideia inovadora de neg cio a criar a sua pr pria empresa de uma forma sustentada com um menor risco e com uma maior probabilidade de sucesso apoiando desde o desenvolvimento das ideias at fase de simula o e ou cria o de empresas INOVA O um conceito que tem impl cita a adequa o ao contexto social em particular a adequa o aos p blicos e ainda as dimens es da qualidade da utilidade e da efic cia uma ocorr ncia baseada em incertezas probabilidades oportunidade feita de uma procura de uma sucess o de atos que v o acontecendo INSTRUMENTO Ferramenta para alcan ar os objetivos propostos MONITORIZA O Procedimento que permite acompanhar e controlar o desenvolvimento de uma interven o ou projeto por forma a identificar eventuais desvios face ao previsto Este controlo incide geralmente no cumprimento do calend rio da realiza o das a es definidas e na utiliza o dos recursos previstos O
47. que t m uma forte imagem de marca conseguem com maior facilidade angariar doa es e volunt rios A amplia o dos limites tradicionais do marketing propiciou o surgimento do marketing para organiza es n o lucrativas As diferen as fundamentais do marketing n o lucrativo em rela o com o marketing tradicional resultam de os produtos oferecidos pelas organiza es n o lucrativas serem essencialmente comportamentos sociais e servi os e s em ltimo lugar produtos tang veis 66 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Por esta raz o as ferramentas de marketing mais adequadas para serem aplicadas ao projeto s o as relacionadas com o marketing social e o marketing de servi os As a es da IDIS dirigem se a m ltiplos p blicos benefici rios doadores patrocinadores organiza es governamentais comunidades Cada um destes p blicos deve sair satisfeito ao relacionar se com a organiza o Tanto para a aplica o do marketing social como o marketing de servi os ser necess rio utilizar as ferramentas de marketing externo ou relacional o marketing interno e o marketing interativo por forma a que todos os p blicos envolvidos com o trabalho da incubadora se mantenham satisfeitos ao longo do tempo Neste sentido necess rio destacar O marketing externo ou relacional dirigido a todo o p blico que se encontra fora da organiza o patrocinadores doadores organismos p blicos ou
48. realidade desfavor vel num padr o de pensamento e de desenvolvimento que aproveite as oportunidades em favor do territ rio Da resulte que a IDIS enquanto p lo de desenvolvimento social e econ mico e de inova o social para o territ rio deve enfatizar os seguintes aspetos a aumento da autonomia local e a institucionaliza o de novos mecanismos de tomada de decis o em bases participativas b aumento da capacidade local de gerar excedentes econ micos realocando parte desse excedente ao esfor o local de desenvolvimento c foco na inclus o social d maior envolvimento e consciencializa o acerca dos recursos naturais no processo de desenvolvimento regional Instigar na popula o a responsabilidade pelo desenvolvimento sustent vel visando racionaliza o do custo ambiental e do benef cio econ mico Desta atitude de consciencializa o diferenciadora participativa e de intera o constante com a comunidade envolvente a IDIS ser O mecanismo de promo o do desenvolvimento econ mico e social sustent vel numa perspectiva local ajudando a desenvolver o potencial empreendedor da regi o Nesta perspectiva de anima o social e territorial apresenta se na Figura 14 o modelo de anima o do espa o comunit rio e territorial do projeto IDIS 64 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Figura 14 Modelo de anima o do espa o comunit rio IDIS e de anima o territorial Identific
49. referenciado no focus group Definir de forma estanque os destinat rios da IDIS criar barreiras e limites a pessoas a organiza es e empresas que possam atrav s da incubadora ter um impacto social na comunidade Assim de forma resumida a IDIS ter como destinat rios todas as pessoas com espirito empreendedor organiza es n o governamentais e empresas j constitu das que desejem ter um impacto social na comunidade e que detenham uma forte consci ncia social focus group e reuni o com empreendedores entre elas Pessoas em situa o de desfavorecimento que estejam com dificuldade em encontrar apoio em institui es j existentes Pessoas em nome individual e ou organiza es que n o encontrem resposta noutras institui es com l gicas empreendedoras cujo prop sito seja o desenvolvimento de atividades ultra necess rias com baixos n veis de sustentabilidade mas que beneficiam toda a comunidade ou grande parte dela focus group GesEntrepreneur Empresas que querem investir na responsabilidade social Este destinat rio decorre de um dos objetivos a que a IDIS se prop e a referencia o de projetos no territ rio com elevado impacto social Este mapeamento ser disponibilizado a empresas nacionais e internacionais dando lhe garantias selo de qualidade de estarem a investir num projeto com impacto social trabalho que de outra forma n o efetuado pelas empresas focus group 30 07 2013
50. reuni o com a minha orientadora Professora Doutora Anabela Dinis Professora do Departamento de Gest o e Economia da Universidade da Beira Interior coincidimos no entendimento de que seria bastante interessante e positivo que a Rede Social estivesse envolvida neste processo tal como o Munic pio da Covilh a Universidade da Beira Interior e a Santa Casa da Miseric rdia da Covilh que acolheu a iniciativa Neste sentido solicitamos a V Exa que se digne analisar enquanto Vereador para a rea social e Presidente do CLAS a possibilidade de agendamento de uma sess o de Focus Group para o dia 22 23 ou 24 de Julho entre as 14 30 e as 17 00h na Biblioteca Muncipal a referida sess o de Focus group com objectivo de clarificar definir o modelo de funcionamento e a metodologia de incuba o a implementar na IDIS Os agentes a convidar j est o identificados sendo que uns integram o CLAS da Rede Social da Covilh e outros n o o que poss vel de ser efectuado considerando o patente em legisla o A agenda de trabalhos o gui o com quest es chave para reflex o e o convite email a enviar aos participantes tamb m j est o delineados por mim e pela Professora Anabela Dinis pelo que a haver possibilidade de articula o e envolvimento da Rede Social neste processo que se deseja aberto e participado enviarei toda a informa o a V Exa para poderem ser remetidos os convites Estou a sua inteira disposi o para qualquer
51. seguintes dimens es caracterizadoras do empreendedorismo social a exist ncia formal institucional sob a modalidade de uma organiza o o car cter privado ou seja a n o perten a quer ao Estado quer ao mercado a autogovernar o isto a regula o pr pria ou a gest o independente a natureza volunt ria e a livre ades o dos seus membros 21 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Em Portugal segundo Cristina Parente 2012 05 o conceito de empreendedorismo social encontra se intrinsecamente associado ao papel do Estado Provid ncia nomeadamente o seu recuo na provis o de produtos e servi os A incapacidade e a desadequa o das institui es governamentais para solucionar problemas sociais vis vel nos diferentes tipos de pol ticas nacionais e sectoriais e particularmente nas restri es or amentais tem fomentado a iniciativa da sociedade civil na procura de novas pr ticas que respondam s necessidades sociais n o atendidas nem pelo Estado nem pelo mercado Este recuo tem se vindo a traduzir numa ado o das caracter sticas associadas ao processo e indiv duo empreendedor no dom nio do mercado econ mico pelos agentes que atuam no dom nio social tal como evidenciado na Figura 2 Figura 2 Empreendedorismo e empreendedorismo social apropria o do conceito de empreendedorismo pelo empreendedorismo social prende se com a migra o de caracter sticas associadas quel
52. serasa Mr a ud DT a O Do ND Su dA a 12 1 Justifica o do temia assis israta emssuriaa aros a e ORAIS aaa Nada E a aE aaa LES 12 2 Objetivos e estrutura o do relat rio de projeto sssssessenenssenensseoeessereessernnssernnsseresno 17 2 1 ODJeLIVOS sessenta cabia ss eres Eanes To IE TRAS AGA RATO NS a e ra aaa TUA a TATA SATO Oras a alva 17 2 2 Estrutura o do relat rio de projeto is ieeeeereeeeeeereeeeereeseeeneaee 18 PARTE ENQUADRAMENTO TE RICO s sir rreereeeseereeeerereaeaeererareeeeeasesesreeersasa 19 1 Empreendedorismo e Empreendedorismo Social e eerereeeeeeereeerrersenea 19 2 Inova o SOcialh s ui sms ce sors e ceia eras Estab Lan read So a e RSA EEE ASS 23 3 Desenvolvimento Social Local rear aaeenaarer nara near ceananaa 27 4 Incubadoras sociais como espa os comunit rios de desenvolvimento e inova o social 29 Parte II A INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS DA COVILH 33 1 Abordagem e instrumentos metodol gicos cc ii reeeeeerereeeeneerereaneeeeeanees 33 2 Enquadramento Territorial iieseeeeeeererereeeeaaeararereree nara neararereeseaaaaneanaress 41 2 1 Diagn stico demogr fico e social c si ieeereeeeeerereeeeeereeeeeneeserenreee 41 2 2 As organiza es do Territ rio iara nno a ns sans Ent aaa aaa anta 46 3 Modelo de implementa o da IDIS e eeeeere
53. tendencialmente preocupante apresentando altos n veis de desemprego e consequentemente fatores crescentes de pobreza e exclus o social A exclus o social tornou se num dos mais graves problemas enfrentados nas sociedades p s modernas onde se verificou um crescimento do individualismo e a consequente quebra das solidariedades tradicionais As novas desigualdades adv m n o apenas das estruturas econ micas mas sobretudo de uma multiplicidade de situa es de vulnerabilidade e desta crise de solidariedades que nasce o atual conceito de exclus o social A pobreza perdeu portanto a sua associa o direta com as rela es de produ o e inclui atualmente dimens es bastante mais vastas pobre n o apenas aquele que n o tem mas igualmente aquele que n o ou n o consegue ser um ator socialmente inserido Alfredo Bruto da Costa 1984 e 1998 retomando o conceito de Robert Castel distingue a nova pobreza de exclus o social defendendo que a exclus o social se caracteriza como a fase extrema do processo de marginaliza o entendido este como um processo descendente ao longo do qual se verificam ruturas na rela o do indiv duo com a sociedade Serge Paugam 2000 por seu lado utiliza os conceitos de precariedade e rutura dos la os sociais para definir a exclus o social como o culminar de um processo que evolui para a precariedade pela acumula o de obst culos e uma rutura progressiva dos la os que
54. unem o indiv duo sociedade Ainda segundo Paugam a exclus o social aviva a ang stia de numerosas franjas da popula o inquietas face ao risco de se verem presas a uma espiral de precariedade acompanhada de um sentimento quase generalizado de quebra de coes o social Colateralmente surgiram novos grupos de risco Estes s o atualmente todos aqueles indiv duos que se encontram numa situa o de rutura com as quatro esferas de inser o o Trabalho o Estado a Comunidade e a Fam lia O tempo presente surge ent o dominado por um movimento dial tico em cujo seio os processos de globaliza o ocorrem a par com processos de localiza o medida que a 12 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS interdepend ncia e as intera es globais se intensificam as rela es sociais em geral parecem estar cada vez mais desterritorializadas abrindo caminho para novos direitos s op es que atravessam fronteiras at h pouco tempo policiadas pela tradi o pelo nacionalismo pela linguagem ou pela ideologia e frequentemente por todos eles em conjunto Mas por outro lado e em aparente contradi o com esta tend ncia novas identidades regionais nacionais e locais est o a emergir constru das em torno de uma nova proemin ncia dos direitos s ra zes Na opini o de Pedro Hespanha 2001 este processo de diferencia o operado pelo capital numa economia globalizada muito complexo Gl
55. 1 444 Gutierrez Alfonso Morales 2009 Innovaci n social un mbito de inter s para los servicios sociales Zerbitzuan n 45 pp 151 178 Hannon P D 2003 A conceptual development framework for management and leadership learning in the UK incubator sector Education Training 45 8 9 449 460 Henriques Jos Manuel e Neves Ant nio Oliveira 1986 Castanheira de P ra uma via para o desenvolvimento regional end geno in Sociedade e Territ rio n 4 Lisboa 114 122 Henriques Jos Manuel 1987 Munic pios portugueses a caminho de um estilo alternativo de desenvolvimento in Cadernos Municipais n 44 pp 6 14 78 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Hespanha Pedro 2001 Mal estar e risco social num mundo globalizado novos problemas e novos desafios para a teoria social in Globaliza o Fatalidade ou Utopia Porto Afrontamento pp 163 196 Hill T Kothari Tanvi e Shea Matthew 2010 Patterns of Meaning in the Social Entrepreneurship Literature A Research Platform Journal of Social Entrepreneurship n 1 pp 5 31 Hoven Rudy van den e Nunes Maria Helena org 1996 Desenvolvimento e Ac o Local Lisboa Fim de S culo Husted B W 2001 Toward a Model of Corporate Social Strategy Formulation Instituto Nacional de Estat stica I P 2012 Censos 2011 Resultados Definitivos Regi o Centro Instituto Nacional de Estat sti
56. 2 5 Website Consolida o de parcerias 3 1 Cria o do Consorcio 3 2 Cria o da equipa t cnica 3 3 Cria o e alimenta o da Bolsa de Mentores 3 4 Reuni es estrat gicas Pr incuba o 4 1 Sinaliza o de benefici rios 4 2 Abertura de concurso de ideias 4 3 Gesta o das ideias 4 4 Tutorias 4 5 A es de forma o Incuba o 5 1 Mentoring 5 2 Desenvolvimento de planos e neg cio 5 3 Workshops 5 4 Sess es de pitch A es de ativa o 6 1 Agenda cultural da incubadora 6 2 Mentoring cowork 6 3 Workshops cowork 6 4 Mercado aberto 6 5 Crowdfunding 71 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Figura 18 Calendariza o das a es do plano O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 e2 Sz A w N N U Ko o 2 lt N N U N LL Ha Meses Fonte Elabora o pr pria 3 17 Resumo com as principais caracter sticas do modelo de implementa o da IDIS De acordo com o exposto nos pontos anteriores apresenta se na Tabela 7 um resumo das principais caracter sticas do modelo de implementa o da IDIS Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social Tabela 7 Resumo com as principais caracter sticas do modelo de implementa o da IDIS Conceito e identidade um Centro comunit rio de fomento ao desenvolvimento local inova o social e mudan a social Acolhe e envolve pessoas o
57. 9 Guarda 2633 1182 1451 405 189 216 2228 993 1235 13 07 11 65 14 51 Manteigas 192 84 108 25 13 12 167 71 96 14 83 11 75 18 62 Meda 174 74 100 36 13 23 138 61 77 9 46 7 16 12 39 Pinhel 471 150 321 82 28 54 389 122 267 12 85 7 35 19 75 Sabugal 389 202 187 89 39 50 300 163 137 95 8 94 10 19 Trancoso 319 158 161 93 33 60 226 125 101 861 7 71 9 72 Beira Interior Sul 3324 1628 1696 609 273 336 2715 1355 1360 10 64 10 06 11 26 Castelo Branco 2695 1297 1398 513 235 278 2182 1062 1120 10 57 10 01 11 16 Idanha a Nova 349 174 175 52 22 30 297 152 145 11 9 10 64 13 5 Penamacor 189 99 90 33 13 20 156 86 70 10 99 10 1 12 16 Vila Velha de R d o 91 58 33 11 3 8 80 55 25 8 27 9 62 6 63 Cova da Beira 5491 2603 2888 1007 475 532 4484 2128 2356 14 34 13 07 15 72 Belmonte 472 248 224 104 57 47 368 191 177 15 76 15 65 15 9 Fund o 1718 805 913 312 144 168 1406 661 745 14 03 12 41 15 85 Fonte Censos 2011 43 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Num olhar mais atento verificamos que esta realidade afeta mais as mulheres e incide especialmente nas franjas et rias da popula o ativa os mais jovens 37 e aqueles com idade superior a 45 anos 40 Censos 2011 Atenta aos dados relativos ao tempo de inscri o nos Centro de Emprego observamos que o desemprego de longa dura o superior a 1 ano reca
58. BJECTIVO ESPEC FICO Efeito que uma pessoa grupo ou organiza o espera e deseja atingir atrav s de uma atividade ou conjunto de atividades A concretiza o de um objetivo espec fico facilita a concretiza o de um objetivo geral Os objetivos espec ficos devem restringir o significado dos objetivos gerais admitir apenas uma interpreta o implicar tomada de op es face a poss veis interpreta es dos objetivos gerais e facilitar a estrutura o do projeto Para formular um objetivo espec fico devem utilizar se verbos do tipo identificar enumerar resolver classificar calcular comprovar ordenar comparar decidir entre outros OBJECTIVO GERAL Condi o geral desejada de longo prazo que um projeto pode ajudar a obter Constitui aquele prop sito mais amplo que determina as caracter sticas do projeto INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Para formular um objetivo geral devem utilizar se verbos do tipo conhecer compreender analisar avaliar entre outros OR AMENTO Plano detalhado das despesas previstas de um projeto que apresenta igualmente a distribui o dos recursos financeiros dispon veis pelas diferentes atividades do projeto PARCERIA Acordo de colabora o entre duas ou mais organiza es de modo a articular as suas interven es Envolve dependendo da sua profundidade a partilha de informa o recursos humanos materiais financeiros e t cnicos Podem assumir um figuri
59. IADO AOS Stakeholders A CONVIDAR PARA A SESS O DE FOCUS GROUP Ana Margarida Almeida de Sousa lt gt 17 07 para patricia loure Bcc Carmo Ex ma Senhora Coordenadora da Delega o da Guarda da Funda o S o Jo o de Deus Dra Patr cia Loureiro No mbito do projecto de Mestrado em Empreendedorismo e Servi o Social da Universidade da Beira Interior sob orienta o da Professora Doutora Anabela Dinis Professora do Departamento de Gest o e Economia da Universidade da Beira Interior e acolhido pela Santa Casa da Miseric rdia da Covilh somos por este meio convidar V Exa a participar no focus group a realizar no pr ximo dia 30 de Julho de 2013 pelas 14h 30m no audit rio da Biblioteca Municipal sito na Rua Conde da Ericeira Covilh para a realiza o de uma sess o de Focus group sobre o projecto IDIS Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social O objetivo deste focus group o de recolher informa o sugest es e opini es sobre o modelo de funcionamento da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social IDIS Pretende se que este focus group sirva para clarificar definir o modelo de funcionamento e a metodologia de incuba o a implementar na IDIS numa efectiva aproxima o entre a academia e as iniciativas agentes do territ rio pelo que ser uma honra e uma imensa mais valia por contar com o contributo de V Exa nesta sess o Os resultados do trabalho desenvolvido ser o incorporados no supr
60. IAL IDIS Tabela 1 Fontes de recolha de informa o AN LISE DOCUMENTAL Indicadores sociais indicadores demogr ficos dados censit rios Estudos de caso Diagn sticos locais REUNI ES DE P BLICAS DE PROXIMIDADE Apresenta o e discuss o no Semin rio Estrat gia Europeia para o sector da economia Social Semin rio Europa EU 2020 Oportunidade Sim ou N o que se realizou a 17 de Janeiro de 2013 no Parkurbis na Cidade da Covilh Apresenta o e discuss o no Semin rio na Sess o informativa Solu es de autoemprego e pol ticas de microcr dito que se realizou 19 de Fevereiro pelas no audit rio da Assembleia Municipal da Covilh Apresenta o e discuss o no Mf24 Guarda no dia 21 de Junho no audit rio da Camara Municipal da Guarda na Guarda O Mf24 um ciclo de palestras workshops e networking que pretende munir os participantes com compet ncias que os favore am na procura cria o de emprego Apresenta o na reuni o de Conselho Local de Ac o Social da Rede Social da Covilh de dia 04 de Julho de 2013 na Covilh Apresenta o na Reuni o de Associados da EAPN Portugal N cleo Distrital da Guarda que se realizou no 25 de setembro de 2013 na Guarda FOCUS GROUP Reuni o de Focus group com stakeholders potenciais entidades parceiras da incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social Realizou se a 30 de Julho de 2013 no audit rio da biblioteca municipal da Covil
61. LVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS produto de inova o social promovido geralmente por universidades ou organiza es n o governamentais do terceiro sector Se o seu objetivo se centra na produ o final a jusante ent o trata se de um espa o comunit rio de apoio e incentivo ao empreendedorismo social isto de apoio a empreendedores e organiza es sociais em fase de arranque designadamente atrav s da disponibiliza o de recursos e servi os tais como espa o de trabalho forma o e consultoria procura de financiamento acesso a networking e a servi os de suporte Em suma enquanto na primeira perspetiva a incubadora social pretende resolver no curto prazo necessidades derivadas da exclus o social em grande parte resultantes de situa es de desemprego na outra perspetiva os objetivos da incubadora social passam por promover e impulsionar ideias empresariais de mbito social durante os seus primeiros anos de vida atrav s da disponibiliza o de recursos e servi os No presente projeto adotamos um conceito de incubadora social muito longe do seu mbito restrito Pretende se que o modelo de implementa o da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social a apresentar na Parte Il deste projeto atrav s da sua estrutura material e imaterial orientada para a resolu o de problemas sociais a partir da mobiliza o da sociedade incorpore o modelo representado na figura seguinte Figura 4 Figur
62. MENTO E INOVA O SOCIAL IDIS A IDIS disponibiliza o seu espa o e servi os apoiando pessoas organiza es e empresas com forte sentido de responsabilidade social na cria o desenvolvimento e sustentabilidade de novos projetos que garantam um elevado impacto social ou seja um efeito liquido ou consequ ncia positiva da sua atividade na comunidade e no bem estar das pessoas individuais e organiza es que nela habitam ou se inserem Modelo de Governan a O modelo de governan a da IDIS dever assentar numa logica de cons rcio all win para o territ rio com grande margem de flexibilidade nas suas op es decis es com representa o do sector empresarial do sector social do sector p blico e do sector privado s parcerias As parcerias s o a pedra basilar para a implementa o e para o sucesso da IDIS Parcerias nucleares C mara Municipal da Covilh Comiss o de Coordena o e Desenvolvimento Regional do Centro Comunidade Intermunicipal Beiras e Serra da Estrela Rede Europeia Anti Pobreza IAPMEI Instituto de Apoio a Pequenas e M dias Empresas I E F P Instituto de Emprego e Forma o Profissional Centro de Emprego da Covilh N cleo Empresarial da Regi o de Castelo Branco e da Guarda RUDE Associa o de Desenvolvimento Rural N cleo Empresarial da Regi o de Castelo Branco e da Guarda PARKURBIS Parque de Ci ncia e Tecnologia da Covilh Universidade da Beira Interior O espi
63. Que liga o dever ter a IDIS comunidade territ rio quest o transversal Identidade Tem de criar valor social mudan a de mentalidades a IDIS deve estar relacionada com cria o de novas formas de agir ser a mediadora entre o lado empresarial ao lado social cria dinamismo redes de coopera o caracter diferenciador um centro ou uma agencia de inova o as empresas e produtos da IDIS tem de ser difere rentes tem de ter princ pios diferenciadores deve haver balizamento que tenha em considera o o territ rio as necessidades da comunidade que crie movimentos de transforma o social uma nova forma de estar das pessoas que crie redes que crie espa os de discuss o e crescimento dos empres rios deve ser um espa o relacional necess rio dinamizar o d bil tecido econ mico uma pequena atividade empresarial ou presta o de servi o vertente importante espa o de cultura tert lia e debate para abrir o espirito e torn mo nos mais criativos Os objetivos devem ter em considera o o tempo que vivemos um tempo de desafios sociais Criar alternativas que permitam a cria o de emprego e a apresenta o de solu es inovadoras face a problemas sociais existentes Melhorar as condi es de vida das pessoas Promover uma cultura empreendedora apoio no nascimento arranque e consolida o de novos empreendedores e empresas sociais desenvolvimento humano econ mico e social do territ rio e melhorar as suas
64. Television EN u MM Stronsyy disagree Disagres Neutral Agres EM Strongly Agree Fonte Center for social innovation 2010 90 3 12 As estrat gias de anima o do espa o comunit rio IDIS e a anima o territorial A implementa o da IDIS enquanto espa o comunit rio facilitador de estrat gias de desenvolvimento e inova o social n o traduz per si um resultado positivo na dinamiza o do empreendedorismo social e no desenvolvimento local sua implementa o devem estar associados um conjunto de pressupostos Como mencionado na Declaration Qu b coise pour l innovation social 2011 03 o desenvolvimento de uma sociedade depende cada vez mais da sua capacidade de se inovar e de todas as formas de inova o a inova o social uma das mais cruciais A inova o social al m de ser uma ideia que concorre para o bem p blico Center for Social innovation 2010 17 ela constitu atrav s da sua criatividade inerente uma rutura com o existente Declaration Qu b cois pour l innovation sociale pp 3 tendo por base um conjunto de contributos de Camil Bouchard do RQIS do CRISES do Stanford Center for Social Innovation et da Young Foundation 63 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Da mesma forma a inova o social reconhecida pelos efeitos sociais positivos que provoca ou seja as mudan as positivas que produz em um determinado territ rio Trata se de uma nova forma
65. a Uma Estrat gia Participativa para a Inser o Cadernos REAPN Porto European Commission EU 2004 A Avalia o do Desenvolvimento Socioecon mico in Manual T cnico Il M todos e T cnicas A Recolha de Dados European Commission EU 2008 EVALSED The resource for the evaluation of Socio Economic Development in GUIDE to the evaluation of Socioeconomic Development Franco Augusto 2012 4 Rede Serie Fluzz volume 1 Escola de Redes S o Paulo 77 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Ferreira H V C Programa de desenvolvimento integrado e sustent vel de meso regi es uma experi ncia inovadora de desenvolvimento regional do governo brasileiro In Congreso Internacional del CLAD sobre la reforma del estado y de la administraci n p blica 7 2002 Lisboa Centro Latinoamericano de Administraci n para el Desarrollo Ferreira S lvia s d 2005 O que tem de especial o empreendedor social O perfil de emprego do empres rio social em Portugal Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra Oficina do CES n 223 Coimbra Ferreira S lvia 2010 As incubadoras sociais e a universidade novas propostas para novos desafios Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra Coimbra Ferreira S lvia 2013 A emerg ncia e o significado do empreendedorismo social Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra Coimbra Gabor D 1970 Innovations scientific techn
66. a 4 Modelo de H lice Tripla Impostos E bi Financiamento P blico Governo S Pessoase Id ias Universidade Recursos e ii pE Empresa pns E segs e Recursos fi Recursos Fonte InovaBrasil O modelo de h lice tripla evoca a colabora o entre universidade Estado e empresas salientado o papel das ci ncias sociais na sociedade e na economia do conhecimento dando relevo aos sector n o lucrativo e economia social em lugar do enfoque exclusivo nas empresas mercantis e mobiliza o papel do Estado administra o nacional regional ou local a desenvolver uma nova forma de gest o partilhada do bem comum 31 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Ainda segundo Ferreira 2010 05 a incuba o da inova o social deve passar por duas fases a a fase do processo de conce o atrav s de cria o de um ambiente de aprendizagem incluindo atores p blicos empresariais da comunidade e da academia que combina a investiga o e a a o para a cria o de iniciativas e solu es que respondam a um problema identificado na comunidade b a fase de transfer ncia de compet ncias onde os membros grupos da comunidade s o capacitados atrav s de iniciativas piloto O modelo da Incubadora de desenvolvimento e inova o social que a seguir se discute e apresenta dever refletir claramente esta nova filosofia de atua o 8 Com uma clara apropria o das apre
67. a Figura 16 A IDIS aspira a fazer parte da solu o ou ser a solu o para os problemas identificados no territ rio O seu foco est na resolu o do problema capacitando os seus membros clientes sempre na procura equilibrada da maximiza o de cria o de valor social para as suas empresas e para a pr pria IDIS tendo em vista o alcance da sustentabilidade a longo prazo 69 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Figura 16 A IDIS uma iniciativa de empreendedorismo social RESOLVE PROBLEMAS NEGLIGENCIADOS TEM IMPACTO SOCIAL AMBIENTAL IMPACTO DE TRANSFORMA O POSITIVA o DESAFIA A VIS O TRADICIONAL E UTILIZA MODELOS DE NEG CIO INOVADORES POSSUI UM POTENCIAL DE CRESCIMENTO E OU SE REPLICA O NOUTRO LOCAL GEOGRAFICO FOMENTA A CAPACITA O OS EMPREENDEDORES S O OS AGENTES ACTIVOS DA MUDAN A Fonte Adaptado de Ferreira S lvia s d Apresenta se como uma nova solu o para um problema uma ferramenta de trabalho que traz valor acrescentado relativamente a outras solu es existentes noutros territ rios Ao mesmo tempo apresenta se como uma solu o flex vel que permite a adapta o a contextos diferentes na sua totalidade ou por fases escalabilidade uma vez que o seu desenho e par metros de atua o o permitem A forma coletiva e partilhada como foi pensada e desenhada a par do caderno de registo de conce o e de implementa o de todas as opera es p
68. a OIT Turim pp 06 10 Viadiu F e Mart nez J M 2006 Investigaciones Europeas de Direcci n y Economia de la Empresa Vol 12 N 1 133 152 Vicente Jorge Manuel 1999 Acerca da componente agr cola do desenvolvimento rural in Cavaco Carminda coord Desenvolvimento Rural Desafio e Utopia Lisboa Centro de Estudos Geogr ficos da Universidade de Lisboa 199 206 Vidal ngel L 2005 O espa o local um elemento chave para uma globaliza o mais humana in local glob Pensamento Global para o Desenvolvimento Local Centro Internacional de Forma o da OIT Turim pp 02 05 Vimont Jean Paul 2006 R ussir sa cr ation d entreprise de services la personne une demarche sp cifique ISERP Enterprises Paris Wennekers S e Thurik R 1999 Linking Entrepreneurship and Economic Growth Small Business 13 27 55 Weerawardena J e Mort G 2006 Investigating social entrepreneurship A multidimensional model Journal of World Business n 41 pp 21 35 Wheatley Margaret y Frieze Deborah 2011 Using Emergence to Take Social Innovation to Scale The Berkana Institute Yunnus Muhammad 2008 Um mundo sem pobreza a empresa social e o mundo do capitalismo tica S o Paulo Outros Documentos Resolu o do Conselho de Ministros 197 97 de 18 de Novembro Brochura do Programa Rede Social Guia de Recursos para o Desenvolvimento Social Actas do 2 Encontro Nacional da Rede
69. a Ogmail com gt ty COogk Incubadora Social Sess o de Focus Group 24 de Julho de 1 mensagem Ana Margarida Almeida de Sousa lt anaalmeidadesousa dgmail com gt 14 de Julho de 20198 Para paulo rosa cm covilha a Cc rede social Dem covilha p Bcc Hugo Barata Gomes lt hugobaratagomes gmail com gt Ana Margarida Almeida de Sousa lt anaalmeidadesousa Ogmail com gt Presidente do Conselho de Ac o Social da Covilh Como combinado na reuni o de Rede Social do passado dia 4 de Julho de 2013 remeto os elementos necess rios no sentido de ser enviado convite oficio e email para a sess o de Focus Group de dia 24 de Julho 1 Texto de oficio email a remeter aos participantes 2 Anexo em pdf que acompanha cada um dos oficios e mails com informa o sobre os assuntos a abordar na sess o 3 Listagem dos participantes a convidar se for necess rio envio as moradas e emails de cada uma das entidades tenho de todas Agrade o a sua disponibilidade e gostaria muito de poder contar com a sua presen a e preciosos contributos nesta sess o Aproveito para refor ar a minha disponibilidade para colaborar a titulo pessoal no que entender necess rio Muito obrigada pela sua aten o Com os melhores cumprimentos Ana Margarida Almeida Ana Margarida Almeida Skype anaalmeidadesousa Telem vel 351 969049073 Mensagem encaminhada De Ana Margarida Almeida de Sousa lt anaalmeidadesousa Dgmail com g
70. a e despoletar o processo de procura e estabiliza o de uma parceria na certeza de que ir encontrar os atores certos com os recursos certos para o projeto em quest o Na Figura 12 apresentam se alguns fatores importantes na sele o dos parceiros 14 Ver anexo sobre as compet ncias implicadas a cada fase 56 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Figura 12 Fatores importantes na sele o dos parceiros E Tornar a abordagem da parceria pertinente E Minimizar riscos C Assegurar o cumpriemento da miss o Assegurar que as actividades da parceria s o sustent veis Fonte Adaptado de AGE 2006a A quest o das parcerias foi um dos aspetos amplamente refletido nas sess es com os stakeholders tendo sido balizado que a lideran a do consorcio e da parceria deve ser assumida por uma organiza o n o governamental Santa Casa da Miseric rdia da Covilh ou outra entidade com o mesmo perfil Forma tamb m identificados os seguintes parceiros estrat gicos nucleares a incluir no consorcio confrontar com ponto modelo de governan a da Parte V e respectivas responsabilidades verTabela 6 1 Os stakeholders justificaram esta posi o aludindo ao facto de a autora do presente projeto colaborar no momento atual com a referida Institui o N o fosse esse o motivo estariam em melhores condi es de trabalho outras ONG s deste territ rio ou territ rios vizinhos para implement
71. a estado responsabilidade social e volunt rios Deve existir um forte modelo de comunica o um plano de marketing muito forte tamb m por essa via se garante a sustentabilidade Anex06 Contributos da Reuni o de Trabalho com empreendedores realizada 19 08 2013 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Objetivo especifico T pico para disciss o Contributo Identificar a miss o Qual dever ser a miss o e objetivos da IDIS A Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social dever disponibilizar espa o a pre os reduzidos oferecendo um conjunto de servi os recursos partilhados A miss o da IDIS dever ser a de apoiar novos neg cios geradores de emprego e que respondam a problemas sociais culturais e ambientais contribuir para uma maior integra o social combatendo a segrega o o preconceito e a descrimina o com base na classe social contribuir para o desenvolvimento social do territ rio potenciar compet ncias servi os e oportunidades a todas as pessoas que queiram contribuir para o desenvolvimento social Identificar a identidade valores e objetivos Qual dever ser a identidade da IDIS Que liga o dever ter a IDIS comunidade territ rio quest o transversal Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social dever disponibilizar espa o a pre os reduzidos oferecendo um conjunto de servi os recursos partilhados espa o de concret
72. a organiza o com prop sitos de cumprimento da sua miss o social Ainda segundo estes autores a escola norte americana foca se na dissemina o da ideia do empreendedor social enquanto ator de uma mudan a sist mica que persegue ativamente o desenvolvimento e ou combina o de produtos ou servi os de cariz inovador com impacto social alargado particularmente com resultados de transforma o social Para Cristina Parente 2013 27 est o nesta linha de racioc nio os autores que privilegiam a defini o dos perfis de compet ncias para a inova o social e os que se focam nos resultados de transforma o social sist mica como Bill Drayton o fundador da Ashoka Por outro segundo a mesma autora os estudiosos da escola europeia partem do campo da economia social e enfatizam os princ pios comuns em termos de objetivos e estrutura interna do conjunto destas organiza es o objetivo de servir a comunidade e os interesses sociais em detrimento dos interesses do capital a gest o independente e a separa o face ao sector p blico e privado a democraticidade dos processos de decis o cuja m xima corresponde a uma cabe a um voto e a primazia das pessoas e do trabalho sobre o capital na distribui o do rendimento Ibidem 27 Neste sentido Defourny e Borzaga 2001 17 refletem sobre os pontos convergentes entre a tradi o americana do sector n o lucrativo e a tradi o europeia da economia social salientando as
73. a referido projecto de Mestrado cuja defesa se prev para Novembro constituindo assim um referencial de aplica o no territ rio e dispon vel para todas as entidades p blicas e privadas INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Em anexo remetemos a V Exa mais informa o sobre o objectivo da sess o Neste sentido considerando que se trata de um focus group e consequentemente com algumas restri es em termos de participantes solicitamos confirma o de presen a de V Exa at dia 22 de Julho de 2013 atrav s dos contactos abaixo Telem vel Email Agradecemos antecipadamente a sua participa o Estamos vossa inteira disposi o para qualquer esclarecimento que entendam necess rio Com os melhores cumprimentos Professora Orientadora A Mestranda Professora Doutora Anabela Dinis Ana Margarida Almeida Local sujeito a confirma o Ana Margarida Almeida Skype Telem vel Focus Group 30 de Julho _ anexo stakeholders _ IDIS pdf 386K Visualizar Transfer ncia INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS GLOSS RIO ACTIVIDADE um meio de interven o sobre a realidade mediante a realiza o sequencial e integrada de diversas a es programadas para alcan ar as metas e objetivos de um projeto AVALIA O Exame aprofundado e rigoroso de uma organiza o situa o projeto ou programa com o intuito de chegar a ju zo fundamentado e racional acerca
74. acto referindo que estas etapas nem sempre s o sequenciais uma vez que algumas avan am diretamente para a pr tica e que h ciclos de retroalimenta o entre elas Para Murray et al 2011 estes processos n o s o lineares ver mapeamento na Figura 3 mas indicam uma tend ncia para o desenvolvimento de uma inova o Os autores n o descurando o foco da discuss o nos debates sobre inova o social ao n vel as quest es da gera o e da difus o ainda exp em a grande import ncia que deve ser dada vertente ligada capacidade de sustentar uma inova o 24 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Figura 3 O Processo da Inova o Social thinkers in residence co created diagnosis mass collaboration design methods surveys learning through crisis innovation bazaars continuous improvement user research generative paradigms hunting amp gathering creativity methods test beds new knowledge learning through collaboration imagining solutions competitions open testing from symptom problem prompted innovation idea contests proof of concept think tanks design to cause community accots visual prototyping arts based methods a teams stakeholder methods diagnosis process mapping g wasted assets real time process experiments needs mapping triggar amp Inspiration sousvoys reviewing extremes slow prototyping trial amp learning by visiting creative meeting formats ph np development error idenufying differe
75. adores objetivos da mudan a produzida geralmente atrav s de um sistema em rede adquire maior protagonismo a rela ao interorganizacional do que a intraorganizational e tem potencial para ser escal vel tem uma difus o ilimitada A inova o social implica sempre uma iniciativa que escapa ordem estabelecida uma nova forma de pensar ou fazer algo uma mudan a social qualitativa uma alternativa ou at mesmo uma rutura face aos processos tradicionais Rodrigues 2007 define a inova o social como pr ticas abordagens ou interven es novas ou adaptadas ou ainda como produtos desenvolvidos para melhorar a situa o ou solucionar problemas sociais que se estabeleceram nos n veis das institui es das organiza es e ou dos indiv duos Neste sentido a inova o social envolve priori a no o ampla de inven o social Conger 1974 como a procura a descoberta a experimenta o o desenvolvimento a imita o e a ado o de tecnologias ou arranjos produtivos que permitam posteriori a transforma o das rela es sociais atrav s da promo o da inclus o social cria o de trabalho rendimento e melhoria das condi es de vida L vesque 2002 V rios autores centraram os seus trabalhos na identifica o e explicita o de v rias etapas ao n vel da inova o social Murray et al 2010 identificaram seis etapas no processo de conce o e aplica o das ideias desde o in cio at ao imp
76. ais no lan amento de novas empresas de base tecnol gica A entrada no mercado e o lan amento de produtos inovadores para a maioria das novas empresas de base tecnol gica a maior dificuldade a ultrapassar Algumas das caracter sticas do mercado e deste tipo de empresas justificam esta dificuldade e Longos per odos de desenvolvimento de novos produtos e Entrada no mercado de produto inovadores completamente desconhecidos e Prepara o do mercado para aceitar o produto considerando A identifica o da necessidade O reconhecimento da sua utilidade atribui o ao produto do valor esperado disponibilidade de produtos substitutos indisponibilidade de compet ncias e ou infra estruturas para a utiliza o do produto e exist ncia de empresas concorrentes de grande dimens o que poder o eliminar as possibilidades de entrada da empresa no mercado Para que as futuras novas empresas possam atenuar os riscos da entrada no mercado dever o recolher e organizar o m ximo de informa o poss vel que lhes permita conhecer o mercado para a qual se direccionam e definir a melhor estrat gia de entrada neste mercado Para tal importa conhecer e Quem s o os clientes identificar claramente para quem vai vender e Como compram os clientes e Quem a concorr ncia onde est e como vende e Quais s o os produtos substitutos existentes no mercado e Quais as vantagens do seu produto face aos
77. an a social pois permitem que pessoas com necessidades ideias an logas se encontrem dando origem primeira etapa do ciclo de vida da emerg ncia 2 A segunda etapa da emergia o desenvolvimento de comunidades de pr tica As redes tornam poss vel que as pessoas encontrem outras pessoas com necessidades similares e a partir da nascem as comunidades de pr tica com pessoas com necessidades e objetivos comuns que t m consci ncia dos benef cios dessa rela o utilizando a comunidade de pr tica para partilhar o que sabem para se apoiarem mutuamente e para criarem intencionalmente novo conhecimento para o seu campo de atua o 3 A terceira etapa denominada de sistemas de influ ncia e traduz se no surgimento de um sistema com poder real e influ ncia o sinal de que os esfor os da comunidade de pr tica deram resultados se converteram em norma e est o a ser aprendidos e aceites sem reticencias na comunidade Neste projeto aceita se e assume se a defini o de inova o social sustentada pelo R seau Q b cois en innovation social na Declaration Qu b coise pour l innovation social definida tendo por base um constructo variado de contributos do pr prio RQIS R seaus Q b cois d innovation social do CRISES Centre de recherche sur les innovations sociales do CSI Center for Social Innovation e da Young Foundation que define que a inova o social como uma ideia nova uma abordagem ou interven o um nov
78. anto segundo o autor um subproduto decorrente destas l gicas globais e representam uma descoberta das capacidades end genas e das especificidades regionais e locais Tanto para Henriques 1987 como para Roque Amaro 1991b as perspetivas de desenvolvimento dever o com a globaliza o preconizar uma maior capacidade de inova o maior adaptabilidade s condi es externas heterog neas e elevada capacidade de regula o O desenvolvimento dever ser um processo de des envolvimento que fomente ideais como a participa o autonomia solidariedade e diferen a Paralelamente ao n vel das pol ticas de desenvolvimento o empowerment enquanto uma perspetiva de participa o tem vindo a ganhar crescente import ncia Este conceito prende se com a possibilidade de as pessoas serem protagonistas da sua pr pria hist ria Trata se de um poder coletivo que alia o cora o pr tica numa alternativa de desenvolvimento dando se nfase autonomia e s decis es tomadas pelas comunidades territorialmente organizadas Friedman 1992 Trata se pois de um desenvolvimento local direto participativo democr tico assente na aprendizagem com base na experi ncia social Assim o desenvolvimento constru do pelas pessoas onde elas vivem trabalham amam e morrem O papel atribu do popula o s suas perspetivas em rela o ao espa o onde vive talvez seja a principal inova o desta nova conce o de desenvolv
79. ar e mobilizar Catalisar a a o Facilitar a emerg ncia recursos Mediar e articular para da intencionalidade da a o e bem a o Criar espa os de Gerar cumplicidades e Gerar autonomia e comunica o confian a fomentar responsabilidades Anima o f sica do Facilitar processos de autoconhecimento e de espa o consciencializa o dos problemas e da necessidade de agir Espa o aberto Programa para a Anima o social comunidade MODELO DE ANIMA O DO ESPA O COMUNIT RIO IDIS E DE ANIMA O TERRITORIAL Fonte Elabora o pr pria adaptado de AGE e CSI A anima o f sica do espa o refere se a interven es no espa o f sico como um meio para promover a conectividade e estimular a colabora o por exemplo transformar as paredes em quadros negros ou brancos cria o de zonas inspiradoras com mensagens fotografias exemplos boas pr ticas etc A anima o social refere se a atividades que permitem aos destinat rio membros clientes um conhecimento do outro por exemplo tert lias festas de anivers rio afterwork etc O programa para a comunidade refere se ao desenvolvimento e implementa o de um programa para servir a comunidade Exemplos workshops comunidades de pr tica jantares debate apresenta es das empresas servi os produtos aulas de l nguas etc Os mentores volunt rios podem igualmente desenvolver workshops de forma o na rea que dominam para toda a comunidade incubada O espa o aberto
80. arem uma iniciativa desta natureza Este aspeto n o deve deixar se ser tido em considera o aquando da implementa o da IDIS 57 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Tabela 6 Parcerias nucleares da IDIS e respetivas responsabilidades ORGANIZA O REAS DE RESPONSABILIDADE C mara Municipal da Covilh Munic pio do Concelho onde se prev a implementa o piloto Espa o f sico Comunica o liga o ao Munic pio Comiss o de Coordena o e Desenvolvimento Regional do Centro Mecanismos e fontes de financiamento Apoio aos destinat rios Comunidade Intermunicipal Beiras e Serra da Estrela Estrat gia comum para o territ rio For a e unidade territorial Rede Europeia Anti Pobreza Articula o com entidades associadas Articula o com diversos polos da EAPN a n vel nacional e com a estrutura europeia Institui es de cr dito Apoio aos destinat rios t cnico e burocr tico Majora o e ou discrimina o positiva IAPMEI Instituto de Apoio a Pequenas e M dias Empresas Mecanismos e fontes de financiamento Apoio aos destinat rios 1 E F P Instituto de Emprego e Forma o Profissional Centro de Emprego da Covilh Sinaliza o de destinat rios Forma o Apoio aos destinat rios t cnico e burocr tico Formaliza o de contratos emprego N cleo Empresarial da Regi o de
81. as etc 3 Alimenta o combate fome e sub nutri o aumento da produ o agr cola agricultura biol gica etc 4 Recursos Financeiros acesso ao microcr dito fomento da classe m dia alavancagem de empreendedorismo etc 5 Igualdade de g nero e direitos humanos 6 Educa o acesso universal combate ao analfabetismo e iliteracia 7 Tecnologia combate info exclus o difus o de solu es de base tecnol gica etc 8 Xenofobia e preconceito imigra o aumento da diversidade cultural combate ao racismo ou preconceito sexual combate exclus o social etc 9 Ecologia prote o ambiental utiliza o sustent vel de recursos naturais novas fontes de energia etc 10 Desafios comportamentais decorrentes da aflu ncia ou da vida urbana depend ncias comportamentos desviantes ou de risco etc 11 Cultura promo o da identidade cultural difus o de actividades culturais etc 53 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS 12 Emprego combate ao desempego fomento das rela es laborais redu o das disparidades salariais etc Contudo perante as limita es do territ rio como sejam a fraca densidade populacional a pouca propens o ao empreendedorismo e o d bil tecido econ mico considera se que n o se deve limitar abrindo ou fechando portas atua o a montra deve ficar em aberto focus group Coolabora Entende se neste co
82. assunto programa projeto produto servi o Serve para testar uma medida inovadora avalia o ex Qualquer agente que possui um interesse no projeto o grupo alvo comunidade local os benefici rios indiretos os gestores de projeto os empreendedores as organiza es financiadoras entre outros 34 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS ante clarificar os objetivos de um projeto estabelecer uma metodologia de implementa o para o programa identificar os problemas e as necessidades de um territ rio entre outras potencialidades Para Morgan 1996 130 o focus group re ne dados atrav s da intera o de um grupo sobre um t pico determinado pelo investigador permitindo observar um conjunto alargado de intera es num per odo limitado de tempo 1988 15 Segundo Berg 1998 100 o focus group um estilo de entrevista desenhado para grupos pequenos com uma discuss o guiada ou n o tendo em vista um t pico espec fico relevante para o investigador O uso de focus group ou grupo de discuss o um m todo de investiga o social j consolidado que assume a forma de uma discuss o estruturada e envolve a partilha progressiva e a clarifica o dos pontos de vista e ideias dos participantes Esta t cnica tem particular interesse na an lise de temas ou dom nios que levantam opini es divergentes ou que envolvem quest es complexas que precisam de ser exploradas em maior detalh
83. baixa densidade projeto de Mestrado em Empreendedorismo e Servi o Social Departamento de Sociologia da Faculdade de Ci ncias Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior Covilh Mergulh o Lu s Filipe 1997b Desenvolvimento e Ruralidade alguns aspetos sociol gicos in Economia e Sociologia n 64 Evora Gabinete de investiga o e Ac o Social do Instituto Superior Econ mico e Social de Evora pp 143 156 Mergulh o Lu s Filipe 1999 O desenvolvimento em regi es rurais em perda e o papel das associa es de desenvolvimento o caso da ADI TC in CAVACO Carminda coord Desenvolvimento Rural Desafio e Utopia Lisboa Centro de Estudos Geogr ficos da Universidade de Lisboa 423 430 Mitchell R K Agle B R Wood D J 1997 Toward a Theory of Stakeholder Identification and Salience defining the principle of who and what really counts In The Academy of Management Review Monteiro A 1995 O lugar e o papel dos atores num processo de Investiga o Ac o Covilh UBI Monteiro Alcides A 2002 Associativismo e novos La os Sociais as iniciativas de Desenvolvimento Local em Portugal Tese para a obten o do grau de Doutor em Sociologia UBI Covilh Moreira Carlos Diogo 1994 Planeamento e Estrat gias da Investiga o Social Lisboa Universidade T cnica de Lisboa Instituto Superior de Ci ncias Sociais e Pol ticas Moreira A C 2006 Projeto CRER Identifica o de
84. boa pp 33 35 Rita Jos Joaquim Palma e Mergulh o Lu s Filipe S 1997a Desenvolvimento local em meio rural que possibilidades in Economia e Sociologia n 63 Evora Instituto Superior Econ mico e Social de Evora pp 31 40 Rita Jos Joaquim Palma e Mergulh o Lu s Filipe S 1997b Inova o Organizacional e desenvolvimento nas regi es pobres in Sociologia Problemas e Pr ticas n 25 Lisboa Centro de Investiga o e Estudos de Sociologia ISCTE pp 103 123 Rodrigues Fernanda STOER Stephen 1998 Entre a Parceria e o partenariado Amigos Amigos Neg cios Parte Celta Oeiras RowLey T 1997 Moving beyond dyadic ties a network theory of stakeholders influences Academy of management review vol22 n 4 pp887 910 RUIVO Fernando 2000 Poder Local e Exclus o Social Quarteto Coimbra Santos Boaventura Sousa Org 2001 Os processos da Globaliza o in Globaliza o Fatalidade ou Utopia Porto Afrontamento pp 31 99 Santos Elisa 2000 Re Encontros Rurais contributos para o desenvolvimento de uma estrat gia tur stica o caso particular de Bucelas Mestrado em comunica o cultura e tecnologias da informa o ISCTE Lisboa Santos Maria Jo o 1995 Competitividade e novos modelos de produ o in Organiza es e Trabalho Lisboa APSIOT n 14 pp 65 81 Santos M nica e Guerra Paula Junho2012 O Empreendedorismo Social em Portugal na Estrat gia de
85. ca o forma o e o Emprego dois dos seis problemas sociais problem ticas identificadas no Diagn stico Social do Concelho da Covilh 2012 44 Tabela 5 Objetivos da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social 51 Tabela 6 Parcerias nucleares da IDIS e respetivas responsabilidades es 58 Tabela 7 Resumo com as principais caracter sticas do modelo de implementa o da IDIS 72 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Lista de Acr nimos ADL Associa o de Desenvolvimento Local CSI Center for Social Innovation IDIS Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social IEFP Instituto de Emprego e Forma o Profissional INE Instituto Nacional de Estat stica MAPA M todo Aplicado de Planeamento e Avalia o ONG Organiza o N o Governamental QREN Quadro de Refer ncia Estrat gico Nacional INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS INTRODU O 1 JUSTIFICA O DO TEMA A incubadora social de comunidade tem como finalidade o fortalecimento local de comunidades munic pios e cidades atrav s da forma o de empreendedores e da gera o de empreendimentos criando um ambiente que beneficia toda a comunidade em diversos aspetos principalmente na qualidade de vida cidadania e vis o de mundo Instituto G nesis 2012 O contexto politico econ mico e social que atravessamos afigura se
86. ca I P Lisboa Kotler Philip 2000 Administra o de Marketing Prentice Hall S oPaulo Kunsch Margarida M K 2003 Planeamento de rela es p blicas na comunica o integrada S o Paulo Summus Kruger R 1995 Focus Groups A Practical Guide for Applied Research Thousand Oaks CA Sage Publications Lalkaka R 2003 Business Incubator in developing countries characteristics and performance International Journal of Entrepreneurship and Innovation Management 3 1 2 31 55 Laville Jean Louis 2009 A economia solid ria Um movimento internacional Revista Critica de Ci ncias Sociais 84 7 47 Coimbra Centro de Estudos Sociais Laville J L et al 2000 Terceiro Sistema uma defini o europeia in CIRIEC 185 217 Laville J L Gaiger L I et al coord 2009 Dicion rio Internacional da Outra Economia Almedina Coimbra pp 162 168 Laville Jean Louis dir 1994 L conomie solidaire Descl e de Brouwer Paris Lechat No lle Marie Paule 2003 Economia Moral in A outra economia Veraz Editores Porto Alegre Lechat No lle Marie Paule 2002 As ra zes hist ricas da economia solidaria e o seu aparecimento no Brasil in Economia Solid ria Volume ed digital S o Paulo Lopes Ant nio Sim es 1995 Desenvolvimento Regional Problem tica Teoria Modelos 4 Ed Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian Lopes Helena 1999 A defesa do e
87. dades pr prias e dar uma nova din mica ao espa o 5 Um processo de desenvolvimento local ou social sup e que os diversos atores econ micos sociais culturais construam a es integradas trata se de um plano de desenvolvimento integrado 6 cria o de um espa o de negocia o uma das dimens es indispens veis ao desenvolvimento local N o se trata apenas de criar um espa o de atores mas tamb m de parcerias capazes de negociar projetos de desenvolvimento local Santos 2000 24 14 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS determinada zona e cuja principal meta a melhoria das condi es de vida da popula o Para tal aposta na valoriza o dos recursos end genos no refor o da mobiliza o da popula o na intensifica o das rela es de coopera o entre agentes na cria o de redes por forma a promover estrat gias concertadas de desenvolvimento entre pessoas e territ rios na melhoria do capital humano atrav s de a es de educa o e forma o profissional no apoio ao investimento produtivo na cria o e melhoria de infraestruturas econ micas transportes etc na prote o do meio ambiente Na mesma linha na opini o de Anabela Dinis cada vez mais consensual que a promo o do empreendedorismo nomeadamente na sua vertente de cria o de pequenas empresas seja apontada como uma estrat gia fundamental para a revitaliza o e desenvolvimento de territ rios rurais e p
88. damente e detecto poss veis causas INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS 25 Prefiro contornar dificuldades ou projectos sem depender de ningu m 26 Gosto de poder decidir e tomar decis es em liberdade sem depender de outros 27 Construo redes de contactos e de rela es de forma a partilhar e obter informa o 28 Procuro estar permanentemente informado das tend ncias recentes e desenvolvimentos tecnol gicos 29 Quando tenho uma ideia ou um plano procuro convencer os outros pela habilidade da argumenta o 30 Tento perceber como os outros alcan am o sucesso para competir ao mesmo n vel 31 Estou atento s actividades aos sucessos e dificuldades para melhorar a minha actividade 32 Sei calcular os resultados l quidos de uma actividade com base nos proveitos e custos 33 Procuro identificar necessidades dos outros que n o est o inteiramente satisfeitas e criar uma solu o inovadora 34 Procuro concluir projectos apesar de adversidades acidente falhas ou oposi es 35 N o desisto sem alcan ar as metas e tenho prazer em as superar 36 Mesmo perante compromissos arrojados de longo prazo tenho gosto em cumpri los mesmo perante adversidades 37 Sou determinado n o desisto de objectivos mesmo quando as tarefas s o arriscadas ou menos interessantes 38 Assumo e
89. de da marca o nome o log tipo e toda a carga simb lica que os mesmos encerram contribuindo para o sucesso dos projetos e empresas apoiadas Como referido no focus group diferente uma empreendedora apresentar se sozinha ou apresenta se sob o chap u da IDIS Transmite outra credibilidade a quem compra os servi os A IDIS ir proporcionar uma infraestrutura e servi os de baixo custo apoio a diversos n veis uma forte network e um ambiente com caracter sticas nicas de aprendizagem e capacita o A IDIS ir facilitar e potenciar a emerg ncia de um novo modelo de trabalho em rede com resultados positivos na solu o de problemas sociais e do desenvolvimento do territ rio 49 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS A IDIS ser um centro comunit rio de refer ncia em mat ria de desenvolvimento social local e inova o social 3 2 Miss o e Valores A inova o social uma ideia que concorre para o bem p blico Center for Social Innovattion A IDIS tem como miss o incentivar inspirar e apoiar o desenvolvimento local e a inova o social unindo e mobilizando ideias pessoas organiza es e recursos em sinergia permitindo a cria o o desenvolvimento e a sustentabilidade de ideias com impacto social A IDIS cria os requisitos as condi es f sicas e ambientais para o surgimento da inova o social A IDIS um instrumento de mudan a de mentalidades tem uma miss o ag
90. dora tem de ter uma margem de flexibilidade muito grande mais do que as parcerias formais tem de ter flexibilidade modelo de gest o flex vel deve ter baixo custo num consorcio win win A IDIS tem deter uma lideran a uma equipa a fulltime n o pode s viver de volunt rios tem de haver um playmaker fazemos um disgn stico do concelho ent o as entidades local devem apoiar a incubadora como local impulsionador da criatividade de apoio social a incubadora potenciar a valoriza o do que de bom h para deixar se de ir buscar la fora As parcerias s o muito importantes mais frente quando se quiser implementar n o pertinente fecharmos esse campo uma coisa o que se diz nestas reuni es outra o que diz se a IDIS for para avan ar podemos identificar os parceiros estrat gicos e mais ou menos as responsabilidades mas detalhar agora n o oportuno Identificar a estrutura f sica e servi os Que acompanhamento dever ser feito aos Vamos projetar um espa o social de partilha e coopera o para o territ rio deve ter imateriais a disponibilizar empreendedores pela IDIS servi os comuns sala de reuni es comum com rea de lazer comum pagamento para todos os membros da comunidade mesmo que seja simb lico espa o de Que estrutura e que espa o produtos e servi os cowork liga o com varias entidades import ncia de espa os para a criatividade dever o ser disponibilizados liga o entre empresas
91. e Procura de oportunidades Escassez de recursos num espa o cuja finalidade n o a Potenciais riscos associados da acumula o da riqueza ou Agentes inovadores lucro Cria o de valor Fonte Parente et al 2011 03 Apesar de n o ser consensual opta se neste projeto por considerar o empreendedorismo social enquanto atividade de uma equipa ou grupo de pessoas cujos resultados s o levados a cabo sob o signo de uma organiza o que integra membros associados e trabalhadores e se relaciona com v rias outras entidades dos sectores p blico e privado no mbito de uma determinada comunidade e territ rio sendo dessa vertente coletiva e organizacional que o empreendedorismo social atinge o seu verdadeiro impacto de transforma o social quer social e economicamente perante os p blicos alvo quer ao n vel end geno no exerc cio dos princ pios de cidadania organizacional quer ao n vel da anima o dos territ rios Parente 2011 05 22 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS 2 Inova o Social O conceito de inova o foi primeiramente abordado na economia por Schumpeter em 1942 Na sua vis o a principal explica o para o progresso econ mico encontra se no processo de destrui o criadora o qual se caracteriza pela introdu o de novos bens de consumo novos m todos de produ o novos mercados ou novas formas de organiza o O termo inova o social fo
92. e O formato t pico envolve um grupo relativamente homog neo com m ximo de 12 pessoas que se re nem por um per odo de cerca de uma hora e meia a duas horas A intera o do grupo moderada por um avaliador ou investigador que estabelece os t picos ou perguntas para discuss o Como vantagens s o normalmente associadas ao focus group a mais valia de tornar poss vel reunir simult nea ou sequencialmente os diferentes parceiros ou partes interessadas envolvidas num projeto e recolher uma vasta quantidade de informa o qualitativa num espa o de tempo relativamente curto Partilhando e comparando as suas experi ncias e pontos de vista os participantes geram novos conhecimentos e entendimentos o que permite em paralelo ao observador examinar as diferentes perspetivas dos participantes Ao jogar com a intera o e o confronto de diferentes pontos de vista a t cnica serve para revelar as perce es e os pontos de vista dos participantes sobre t picos e quest es relevantes para a avalia o que podem estar por exemplo relacionados com a sua implementa o resultados ou impactos O papel de moderador do focus group tem o intuito de dar abertura discuss o e de alargar o seu mbito ou as oportunidades de resposta Os participantes s o incentivados a dar um novo rumo muitas vezes inesperado conversa dando abertura a diferentes ngulos sobre os t picos em avalia o e a sondar n veis mais profu
93. e capacita o e aperfei oamento pessoal e organizacional Espa o perme vel e aberto a toda a comunidade Tem uma atitude de consciencializa o diferenciadora participativa e de intera o constante com a comunidade envolvente Transfer ncia e escalabilidade Apresenta se como uma nova solu o para um problema uma ferramenta de trabalho que traz valor acrescentado relativamente a outras solu es existentes noutros territ rios Apresenta se como uma solu o flex vel que permite a adapta o a contextos diferentes na sua totalidade ou por fases escalabilidade uma vez que o seu desenho e par metros de atua o o permitem Cronograma de implementa o As diferentes fases de implementa o da IDIS est o definidas para um per odo de 24 vinte e quatro meses Pretende se com este projeto o desenvolvimento de um novo conceito de pensar o territ rio e de um novo modelo de organiza o estrutura que desej vel e preferencialmente ter a sua pioneira implementa o no Concelho da Covilh mas que poder ser disseminado e apropriado por outras organiza es noutros espa os territoriais 73 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS CONCLUS O O trabalho realizado permitiu enunciar e descrever um largo espectro de fatores associados ao modelo de implementa o da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social da Covilh e defini la como um centr
94. e de erradicar essas situa es Castro 2000 4 3 As bases da no o de desenvolvimento social foram definidas em torno de um conjunto de princ pios e de um programa de a o na confer ncia de Copenhaga em 19954 com base nesses princ pios metas que se pretende que sejam orientados os esfor os para o desenvolvimento social local com as respetivas ressalvas que dizem respeito s diferen as do contexto portugu s Neste contexto segundo o Departamento de Investiga o e Conhecimento do Instituto para o Desenvolvimento Social consideram se como pilares do Desenvolvimento Social 1 a erradica o da pobreza dando especial urg ncia s situa es de pobreza absoluta incluindo a promo o do acesso aos direitos econ micos sociais culturais e civis considera se ainda como fator chave o acesso ao rendimento e d se prioridade s crian as e mulheres enquanto categorias especialmente vulner veis s situa es de pobreza 2 a promo o do emprego generalizando o direito ao trabalho e dirigindo esfor os para a redu o do desemprego 3 a integra o social entendida como a constru o de uma sociedade justa segura fundada na defesa dos direitos humanos na n o discrimina o na toler ncia no respeito pela diversidade na igualdade de oportunidades na solidariedade na seguran a e participa o social cultural e politica de todos incluindo grupos desfavorecidos e vulner veis 3 A defini o de de
95. e ongs a cria o do espa o social envolvente determinante INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS para a constru o do espirito de perten a ex zona de bar Os servi os partilhados devem ser todos como as impressoras a internet o mobiliario de salas e de escritorio as cozinha A IDIS deve ter reas diferentes para necessidades diferentes Deve poder acolher associa es locais deve ter o espa o de incuba o propriamente dito deve tamb m acolher pessoas que j tenham a empresas e que queiram ir para a IDIS Deve fazer acompanhamento personalizado partilha de dificuldade plano de neg cios acompanhamento apos a implementa o do projeto acompanhamento desde a n o ideia tenho uma ideia a n o ideias esta a contar a partir de agora o trabalho da incubadora acompanhamento deve ser sempre mesmo depois de constitu das o trabalho deve ser acompanhado voluntariado empres rios reformados envelhecimento ativo pode ser um sitio para se testarem ideias novas Deve ter uma forte liga o a institui es de credito e a empresas na procura de sponsors para projetos de economia social Identificar o espirito e as din micas de Que liga o dever ter a IDIS comunidade Deve ser um espa o comunit rio pode ser um espa o de gest o mais eficaz dos atua o caracterizando o ambiente territ rio recursos da economia social deve ser visto como um espa o de e para a
96. e se diz e o que se quer dizer criar uma cultura comum ACULTURA O Ouvir os outros comunicar com clareza os argumentos a favor do trabalho em parceria Ser um l der discreto ter sensibilidade e consci ncia e uma atitude aberta e inclusiva TRABALHO EM REDE Identificar parceiros potenciais e possibilidades de generaliza o e integra o mainstreaming bem como outros PROCURA Sondar seleccionar novos parceiros atrav s de crit rios de pesquisa positivos e negativos planear a sua procura num contexto alargado Fase de Arranque COMPET NCIAS AIS PARA O ARRANQUE COMUNICA O Menier u aor Re pore irar ronfonoa Coletor todos 08 eepedine do Hoba analis lo e rev lo quando necess rio partilhar informa o entre os parceiros TOMADA DE DECIS O Escolher democraticamente a forma como as decis es ser o tomadas LIDERAN A Exercer a lideran a de forma diplom tica e sensata NEGOCIA O Ser capaz de trabalhar com parceiros de perfis distintos e com abordagens diferentes Elaborar um plano de trabalho e calendarizar as ac es atribuir tarefas reuni es etc Fase de desenvolvimento e avalia o COMPETEN Avaliar a efic cia e a efici ncia periodicamente para garantir que o projecto alcance os seus objectivos envolvidas na PD incentivar desde o princ pio um debate aberto entre todos os parceiros proceder ao interc mbio de aprendizagens mesmo com o exterior da parceria Assegurar que o sistema admi
97. eeeenerrererereeeaaeneerarerseenanenta 49 3 1 Identidade ostra tes sastasiineta sia do nasais a Ra SiS aa aaa ASS do aba SENA SS aaa age amas aaa 49 3 2 Miss o e Valores renerien enigi seno intel caUin aa deoaaa RN e eieaa diia aa aia Sa NENE edi 50 33 Objetivo Ssn e aE E SO AO DS a Sa 51 34 Destinatario S eiea aiea e aa e aa a eea aaa ia a ada 52 3 5 Projet sa apola nnen a a a a a a aa i aaia 53 3 6 Modelo de governan a ase srieiisieronirrrnsijeeeire karori re kirsa iur aiku gnana ikaski En neenaka nanait 55 37 Parcerias estrat gicas eun an AA E D I N 56 3 8 O espirito e as din micas de atua o ssssesssesessseessserersserensserensserensserenssernnsserenns 59 3 9 O espa o partilhado caracteriza o da estrutura f sica 59 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS 3 10 As op es das reas de trabalho eereeeeeerreeeeeeneaeeeeeneareraaeess 61 3 11 Produtos e Servi os partilhados eeereereeeeeereneererereeeeenearerereasenta 62 3 12 As estrat gias de anima o do espa o comunit rio IDIS e a anima o territorial 63 3 13 Marketing e Comunica o da IDIS e ieereeeeeeereeeerereeerenenrarereasenta 66 3 14 Sustentabilidade e viabilidade da IDIS erre 67 3 15 Transfer ncia e escalabilidade is rreerere rear aaaraanen 69 3 16 Fases e cronograma de implementa o do projeto sssssesssssssssssresrssssesererssss
98. em a es mutidimensionais transversais que articulam as interven es em diferentes reas como a economia o emprego a sa de a habita o o ambiente a educa o etc Este pressuposto n o se traduz na rejei o das pol ticas e medidas espec ficas sectoriais mas na sua utiliza o de forma concertada e enquadrada numa planifica o estrat gica territorial que visa o desenvolvimento local Acolhemos neste projeto a conce o de que o desenvolvimento social local deve ser entendido como um processo e n o como um fim em si mesmo como um esfor o cont nuo no sentido de identificar problemas e aspira es formular e implementar estrat gias para abord los e avaliar os seus resultados O processo de desenvolvimento local um di logo constante entre os residentes de um local as autoridades as organiza es c vicas grupos comunit rios os dirigentes empresariais e outras pessoas visando procurar sistematicamente uma melhor qualidade de vida para todos Valenzuela 2005 07 28 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS 4 Incubadoras sociais como espa os comunit rios de desenvolvimento e inova o social O conceito de incuba o de empresas surge no final da d cada de 1970 com a cria o dos primeiros programas formais de incuba o nos Estados Unidos Desde ent o e em especial a partir da d cada de 1990 tem se assistido a uma prolifera o de incubadoras na medida em que s o e
99. erar em rede Franco 2012 27 62 Neste contexto entende se que n o s o as reas que devem balizar os projetos a apoiar mas sim o impacto social que eles criam A IDIS disponibiliza o seu espa o e servi os apoiando pessoas organiza es e empresas com forte sentido de responsabilidade social na cria o desenvolvimento e sustentabilidade de novos projetos que garantam um elevado impacto social ou seja um efeito liquido ou consequ ncia positiva da sua atividade na comunidade e no bem estar das pessoas individuais e organiza es que nela habitam ou se inserem A IDIS representa uma nova forma de pensar o territ rio e o seu desenvolvimento uma nova forma de participa o n o apenas intera o entre as pessoas a IDIS deve estar relacionada 54 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS com a cria o de novas formas de agir Deve ser a mediadora entre o empresarial eo social focus group 30 07 2013 Nercab 3 6 Modelo de governan a O modelo de governan a remete para a regula o das pr ticas de governo dos rg os de gest o de topo desde a sua nomea o at forma como se relacionam internamente com as restantes partes da organiza o e externamente com os stakeholders ou seja por qualquer grupo ou individuo que pode afectar ou ser afectado pela organiza o clientes utilizadores parceiros comunidade estado Cristina Parente in Empreendedorismo social
100. erentes ao pr prio conceito de desenvolvimento econ mico Um outro aspeto a considerar nos novos conceitos de desenvolvimento a valoriza o do investimento em capital humano em oposi o ao capital f sico caracter stico dos anos 50 Um terceiro aspeto relaciona se com os diversos n veis mundial nacional regional e local que interv m no processo de desenvolvimento Come a assim a desenhar se a emerg ncia de uma nova abordagem de desenvolvimento equacionado numa perspetiva integrada e integradora Citando Elisa Santos a autora refere que desenvolvimento um processo global de satisfa o de necessidades e realiza o de projetos que passa pela vincula o de uma comunidade sua hist ria aos seus indiv duos e grupos s suas condi es e projetos Santos 2000 19 13 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Com efeito e porque as l gicas regionais e locais coexistem com as l gicas transnacionais constatamos que devemos pensar localmente para existir globalmente Trata se da ideia de aldeia global sintetizada por Roque Amaro 1990b ao referir que a consci ncia de pertencer ao mundo aldeia global se articula e enriquece pela aquisi o de uma mais forte identidade local As identidades regionais e locais aparecem muitas vezes como forma de rea o face inseguran a solid o anonimato pobreza e exclus o social potenciado pelas l gicas supra e transnacionais S o port
101. erif ricos 2007 01 Em territ rios fragilizados a promo o do empreendedorismo end geno assumida cada vez mais como uma estrat gia de desenvolvimento social e local Segundo a autora os meios rurais apresentam uma serie de caracter sticas que tornam particularmente dif cil a cria o de uma atividade econ mica no seu seio nomeadamente uma tend ncia para a desertifica o e envelhecimento da popula o baixos n veis de forma o falta de infraestruturas e de servi os de apoio ao cidad o e s empresas entre outros Para al m dos aspetos demogr ficos que contribuem para as caracter sticas deste territ rio existem outras barreiras que necessitam de ser colmatadas de forma a promover a inova o social empreendedorismo e cria o de empresas Perante este cen rio indiscut vel a necessidade de cria o de uma boa rede institucional constitu da por diversos agentes p blicos e privados que atuam no territ rio para o apoio ao desenvolvimento de recursos essenciais e o fomento de um contexto social que promova o empreendedorismo e as capacidades de desenvolvimento end geno Nestes territ rios devem ser tomadas medidas eficazes que promovam a cria o de uma estrutura em rede com orienta o territorial com a implica o dos diversos atores no processo de desenvolvimento que permitir o ultrapassar os bloqueios sociais e econ micos destes territ rios e facilitar o o contexto dos empreendedores e a di
102. ermitir garantir a sua transferibilidade ou seja facilidade e rapidez na transfer ncia e incorpora o a todos os n veis para outro contexto e grupos alvo universalidade considerando sempre a possibilidade da sua apropria o de forma modular e ou por fases considerando os pressupostos da incorpora o tendo por base o ciclo virtuoso da dissemina o apresentado na figura n 18 Figura 17 O Ciclo Virtuoso da Dissemina o Os 3P s etapas e atores PRODUTOR BALAN O amp RESULTADOS CONVERG NCIA DISSEMI NADOR INCORPORA O APROPRIA O INCORPO RADOR Fonte Autoridade de gest o EQUAL 2007 pp20 1 semelhan a da narrativa da pr tica desenvolvida e testada pelo Programa Comunit rio EQUAL 2 recontextualiza o e eventual reconstru o adapta o ao contexto e ao p blico 70 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS 3 16 Fases e cronograma de implementa o do projeto Neste ponto apresenta se de forma sucinta as diferentes fases de implementa o do projeto definidas para um per odo de 24 vinte e quatro meses Fases para a implementa o do projeto 1 Implementa o e planeamento 1 1 Reuni o com parceiros locais regionais e nacionais 1 2 Adapta o do edif cio 1 3 Plano de marketing 1 4 Desenvolvimento de imagem corporativa Comunica o e Divulga o 2 1 Sess es de esclarecimento 2 2 Clipping 2 3 Publicidade 2 4 Social Media
103. es Gregory e Anderson Beth 2006 Framing a Theory of Social Entrepreneurship Building on Two Schools of Practice and Thought Business n 1 pp 39 66 Defourny Jacques e Borzaga Carlo eds 2001 The Emergence of Social Enterprise London Routledge Dinis Anabela 2004 Empresarialidade em meios rurais perif ricos um modelo multidimensional de an lise Tese de Doutoramento Departamento de Gest o e Economia da Universidade da Beira Interior Covilh Dinis Anabela 2007 Empreendedorismo e cria o de empresas de base local em territ rios rurais de baixa densidade das oportunidades ao papel dos agentes de desenvolvimento in 2easy Guia b sico de instrumentos e pr ticas para a promo o do empreendedorismo AAVV Dowbor Ladislau 1995 Da Globaliza o ao poder local a nova hierarquia dos espa os in Textos Online pp 1 10 Drucker Peter F 1987 Inova o e esp rito empreendedor Pioneira S o Paulo Drucker Peter F 1997 Sociedade p s capitalista 6 edi o Pioneira S o Paulo Drucker Peter F 2001 Terceiro Setor exerc cios de auto avalia o para as empresas S o Paulo Futura Duarte Alexandra Veloso Lu sa Sebasti o Jo o Marques Joana 2012 Focus Group din micos na sociologia da educa o Virtudes e Potencialidades VII Congresso Portugues de Sociologia Universidade do Porto Porto Estivill Jordi Org 1997 O Partenariado Social na Europ
104. esclarecimento adicional Se entender por bem poderemos marcar uma pequena reuni o para abordarmos este assunto Aguardo o seu retorno Muito obrigada pela sua aten o Com os melhores cumprimentos Ana Margarida Almeida ig Fons Group _ 24 de julho _Listagem de participantes a convidar _ v114042013 pdf 5 Focus Group _ 24 de julho _Anexo a remeter aos stakeholders _ v114042013 pdf 385K Focus Group _ 24 de julho _Oficio e mail a remeter aos stakeholders _ v114042013 docx 30K INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS TEXTO DO Oficio a remeter aos Stakeholders pela Rede Social da Covilh Assunto Rede social Focus group sobre a IDIS Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social da Covilh Exmos as Senhores as No mbito do Programa Rede Social o N cleo Executivo do Conselho Local de Ac o Social da Covilh vem pelo presente solicitar a sua presen a numa reuni o a realizar no pr ximo dia 24 de Julho de 2013 pelas 14h 30m no audit rio da Biblioteca Municipal sito na Rua Conde da Ericeira Covilh com a seguinte ordem de trabalhos 1 Reflex o e ausculta o com os agentes do territ rio sobre o modelo de funcionamento a implementar na IDIS Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social 2 Outros assuntos Em anexo remetemos a V Exa mais informa o sobre o objectivo da presente reuni o Com os melhores cumprimentos Paulo Rosa Vereador em Perman ncia EMAIL ENV
105. espa o solid rio e de proximidade entre as empresas organiza es incubadas Promover o relacionamento das empresas organiza es com os parceiros estrat gicos N o se confinar a uma atua o regional mas procurar parceiros nacionais Identificar os principais aspetos Qual dever ser o papel IDIS relativamente ao Financiamento misto com base em voluntariado mecenato apoios p blicos e relacionados com a sustentabilidade e financiamento dos projetos privados C maras Municipais Funda es IPSS Associa es Empresariais Escolas aferir da possibilidade de replicabilidade Universidades Polit cnicos Parceria com advogado TOC Designer a que os clientes do projeto noutro territ rio possam ter acesso a pre o reduzido Parcerias com a Banca Business Angels Atrav s de rendas aluguer de espa o mecenato realiza o de atividades pagas dirigidas comunidade em geral Presta o de Servi os de Consultadoria Aluguer de salas de reuni es para clientes externos As receitas da IDIS dever o reverter para atividades de apoio social INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Anexo7 Compet ncias essenciais para o trabalho em parceria nas suas cinco fases fundamentais trabalho preparat rio arranque desenvolvimento e acompanhamento generaliza o e integra o COMPET NCIAS ES S PARA O TRABALHO PREPARAT RIO Lidar com a burocracia compreender os sentidos discernir entre o qu
106. eurship Said Business School University of Oxford Mumford M D Social innovation ten cases from Benjamin Franklin Creativity Research Journal Volume 14 N mero 2 pp 253 266 2002 Murray Robin Caulier Grice Julie y Mulgan Geoff 2010 Social innovator series ways to design develop and grow social innovation The open book of social innovation The Young Foundation and Nesta Murray Robin Mulgan Geoff y Caulier Grice Julie 2011 How to Innovate the tools for social innovation The Young Foundation and Nesta Naves P et Defalvard H 2006 conomie politique de ction sociale Dunod Paris Neves Ant nio Oliveira 1988 O poder local e a promo o do desenvolvimento econ mico in Emprego e Forma o n 4 Janeiro pp 23 31 N voa Ant nio 1992 Potencialidades para o Desenvolvimento Local in Forma o para o Desenvolvimento Lisboa Edi es Fim de S culo pp 19 47 Parente Cristina coord et al 2013 Empreendedorismo Social dos conceitos s escolas de fundamenta o as configura es de um conceito em constru o Work in progress Draft Dispon vel em http web3 letras up pt empsoc index php produtos category 11 artigos Parente Cristina Lopes Alexandra Marcos Vanessa Junho 2012 Perfis de empreendedorismo social pistas de reflex o a partir de organiza es do terceiro sector nacionais VII Congresso Portugu s de Sociologia Parente Cristina e
107. ficou condi es que permitem e favorecem a inova o social como os recursos necess rios ao processo e as din micas associadas consolida o e difus o da inova o entre outras constatamos que as incubadoras sociais tornam se espa os de grande import ncia para os territ rios 2 Para Gunnar Myrdal a economia social aciona efeitos propulsores spread effects desenvolvimento local e processos de acumula o e minimiza a regress o ou os efeitos regressivos backwash effects Comit Economico e Social Europeu 2006 16 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Os espa os de desenvolvimento e inova o social e as incubadoras sociais em particular enquanto iniciativas de empreendedorismo social assumem neste mbito import ncia fundamental no desenvolvimento de novas abilities de relacionamento interpessoal na aquisi o de informa es e constru o de conhecimentos que possibilitem ressignificar a rela o com o trabalho na amplia o da vis o e compreens o cr tica da realidade social na constru o de formas participativas democr ticas na dire o de rela es sociais mais justas que n o visem apenas re inser o no campo da produ o econ mica mas mudan as de ordem estrutural Guimar es 2007 O trabalho desenvolvido por incubadoras sociais encontra se pois vinculado conce o de cidadania uma vez que se volta para a capacita o de territ rios apresentando
108. gura 9 Mapa do Concelho da Covilh e rererereeeeerereerererseeeaneararereasenaa 42 Figura 10 Territ rio de baixa densidade c e eerererereeeeeenereererereeenanearerereasenea 45 Figura 11 Valores da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social 50 Figura 12 Fatores importantes na sele o dos parceiros s sesssssssseserressssssererrrsssseserensnssss 57 Figura 13 A import ncia dos v rios produtos para os membros eseeemes 63 Figura 14 Modelo de anima o do espa o comunit rio IDIS e de anima o territorial 65 Figura 15 Retorno para o Estado do investimento feito na IDIS cses is 68 Figura 16 A IDIS uma iniciativa de empreendedorismo social 70 Figura 17 O Ciclo Virtuoso da Dissemina o Os 3P s etapas e atores s 70 Figura 18 Calendariza o das a es do plano s ssssssssssssresssssseserrrssssssrrernessssssrrernnssssesereennssss 72 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Lista de Tabelas Tabela 1 Fontes de recolha de informa o aai aai anii a iaiia 37 Tabela 2 Gui o da sess o de focus group teeteereeeeeereaeererereeaeaaneaeararerseneaeneararereasanea 40 Tabela 3 Popula o desempregada segundo a condi o de procura de emprego e sexo taxas de desemprego em 2011 aaraa E a Aaa AE E E n aaa A cena nana near erer eae Era Easan aandra n EEn 43 Tabela 4 A Edu
109. h Reuni o com empreendedores que se realizou a 19 de Agosto de 2013 Fonte Elabora o pr pria No que concerne ao focus group com os parceiros realizou se dia 30 de Julho de 2013 no Audit rio da Biblioteca Municipal da Covilh entre as 15horas e as 17horas numa estreita articula o com a C mara Municipal da Covilh e Programa Rede Social da Covilh Este focus group destinou se a organiza es que atuam no territ rio poss veis parceiros da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social A prepara o do focus group foi efetuada em estreita articula o com a rea da Ac o social da Camara Municipal da Covilh na pessoa do Sr Vereador Dr Paulo Rosa Numa primeira fase o projeto foi apresentado ao Sr Vereador 37 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Dr Paulo Rosa que de imediato demonstrou interesse no mesmo Numa segunda fase o projeto foi apresentado em reuni o de Conselho Local da Rede Social da Covilh onde se informou os parceiros da Rede Social de que alguns deles iriam ser convidados a participar num grupo de trabalho sobre a IDIS Neste momento houve o cuidado em explicar as raz es da participa o neste focus group de alguns elementos da Rede Social em detrimento de outros Posteriormente foram enviados convites de participa o via correio eletr nico a todos as entidades previamente identificadas ver anexo 8 A reuni o de trabalho desti
110. i discutido nas publica es de diversos autores como Peter Drucker e Michael Young fundador da Open University e de outras organiza es na d cada de 60 e na d cada de 70 por alguns autores franceses como Pierre Rosanvallon Jacques Fournier e Jacques Attali Contudo o conceito de inova o social existe desde muito antes Benjamin Franklin 1706 1790 por exemplo falou de pequenas modifica es na organiza o social das comunidades que poderiam ajudar a resolver os problemas quotidianos Mumford 2002 De acordo com Moulaert et al 2005 Schumpeter j destacava a necessidade de inova o social para garantir a efetividade econ mica de uma organiza o estando estas paralelas inova o tecnol gica No entanto Cloutier 2003 aponta que os primeiros autores a usarem a express o inova o social foram Taylor e Gabor afirmando que inova o social se caracteriza por novas formas de fazer as coisas para satisfazer as necessidades sociais J Gabor 1970 citado em Cloutier 2003 considera a inova o social como uma ferramenta para a resolu o de problemas territoriais de um determinado local De uma forma geral o conceito de inova o social relativamente novo visto que at meados da d cada de 1990 ele n o era de uso predominante na an lise das Ci ncias Sociais Moulaert et al 2005 Para estes autores este fato ocorreu pelo descontentamento com a tend ncia tecnol gica das abordagens de economia e
111. i sobre 41 da popula o desempregada no concelho e em crescendo Refletindo sobre o n vel de escolaridade deste grupo verifica se que nos grupos com n veis de escolaridade inferiores que se regista maior incid ncia do desemprego Ainda que a taxa de desemprego entre licenciados continue na sua trajet ria de crescimento Estes factos associados potenciam os obst culos no acesso ao mercado de trabalho e agudizam o estado de exclus o social INE Censos 2011 De facto as quest es da forma o e do emprego assumem destaque elevado sendo apresentadas no Diagn stico Social do Concelho da Covilh como integrantes das seis grandes problem ticas identificadas no Concelho Ver Tabela 4 Tabela 4 A Educa o forma o e o Emprego dois dos seis problemas sociais problem ticas identificadas no Diagn stico Social do Concelho da Covilh 2012 Educa o Forma o Car ncia de t cnicos especializados nas escolas Fraca participa o dos pais no processo educativo dos seus educandos Baixo n vel de instru o da popula o Absentismo escolar Abandono escolar Aumento do desemprego nas camadas mais jovens Aumento do emprego prec rio Falta Emprego de respostas articuladas de apoio aos desempregados Falta de apoios para a cria o do pr prio emprego Fonte Diagn stico social do concelho da Covilh 2007 Face a esta realidade regional e concelhia e embora o interior do pa s represente cerca de
112. ia de an lise do mercado profunda O empreendedor dever atrav s de mecanismos existentes no mercado e Caracterizar os seus clientes e Caracterizar os seus fornecedores e Caracterizar a sua concorr ncia e Conhecer as tend ncias de evolu o do mercado e do sector pretende actuar O t cnico de acompanhamento dever apoiar o empreendedor na selec o das ferramentas mais adequadas para efectuar a an lise do mercado e Pesquisas na Internet e Entrevistas directas e Aquisi o de estudos de mercado e Aquisi o de bases de dados Anexo4 Formul rio IDIS IDENTIFICA O DO A PROMOTOR A INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Nome Sexo Data de Nascimento Nacionalidade N BI ou CC N Contribuinte Endere o resid ncia C d Postal Localidade Concelho Distrito Pa s Telefone resid ncia Telem vel E mail principal CARACTERIZA O DA IDEIA DE N GOCIO 1 Nome da Ideia de Neg cio 2 Descreva sumariamente a sua Ideia de Neg cio produto servi o comercializa o organiza o etc 3 Sector de Actividade Ind stria Com rcio Turismo Biotecnologia Outra 4 Car cter inovador da ideia Caso a sua ideia corresponda a um produto servi o como o classifica Totalmente Novo Novo no Concelho 5 Estado de Maturidade da Ideia Ideia
113. ibilitam o awareness de beneficiados doadores parceiros financiadores de projetos e sociedade em geral formando um la o de transpar ncia e confian a O marketing integrado tem um papel fundamental para as entidades do Terceiro Setor pois al m de gerar visibilidade permite criar uma rela o mais pr xima com seus p blicos garantindo participa o e mobiliza o pelas a es sociais O cliente do Terceiro Setor n o muito diferente do cliente dos setores tradicionais e muitas vezes o mesmo cliente disputado pelo primeiro segundo e terceiro setor por m este cliente quando tratado do ponto de vista do Terceiro Setor pode ser classificado em duas categorias cliente prim rio e cliente secund rio Segundo Drucker 2001 os clientes prim rios s o aqueles cuja vida transformada pelas a es da organiza o e o cliente secund rio s o os volunt rios membros parceiros doadores fontes de refer ncia e funcion rios que devem se sentir satisfeitos com o trabalho realizado pela organiza o O primeiro desafio do marketing das organiza es n o lucrativas mostrarem que a sua miss o visa a satisfa o das necessidades de n vel superior das sociedades actuais A comunica o serve igualmente para tornar mais s lidas e potenciar o seu poder de a o pressionadas pelo imperativo de transmiss o de uma imagem de credibilidade Imagens que s o constru das e precisam de refor o permanente As organiza es
114. imento s comunidades locais agora exigida a participa o nos processos de desenvolvimento As pessoas s o e devem ser o ponto de partida de cada interven o abandonando assim o papel de objeto e assumindo o de sujeito ativo Santos 2000 23 O desenvolvimento local enquanto uma nova ideia de desenvolvimento passa ent o a ser entendido como um processo que perceciona de forma integrada os problemas de uma 1 Segundo Jacqueline Mengin 1989 e Isabel Guerra 1996 citadas por Elisa Santos o desenvolvimento local pressup e seis tipos de opera es 1 O desenvolvimento antes de mais um processo 2 O desenvolvimento apoia se em for as end genas sobre redes locais sejam elas grupos s cio econ micos quadros locais redes de vizinhan a etc estas for as n o se avaliam em fun o da sua representatividade mas da sua implica o no processo a partir deste processo de mobiliza o que se desencadeia o processo de desenvolvimento O desenvolvimento apoia se igualmente nos recursos end genos tanto materiais como humanos 3 O desenvolvimento local ou social territorial e n o sectorial uma vez que o espa o o elemento aglutinador da a o A cria o de atividades econ micas sup e a exist ncia de equipamentos adaptados uma popula o qualificada um meio social e cultural vivo 4 O desenvolvimento a fuga ao isolamento pois procura os la os com outras localidades a cria o de identi
115. in mica com vista a uma comunidade mais fortalecida estimulando a partilha a coopera o e o acesso a conhecimentos e servi os A IDIS um espa o em rede de relacionamentos com vista inova o social na resolu o de determinadas necessidades e implementa o de solu es criativas 3 9 O espa o partilhado caracteriza o da estrutura f sica A IDIS dever ter por associa o ao seu espirito e din mica atr s referidos espa os diferenciados acolhedores e movimentados com caracter sticas nicas de incentivo gera o de novas ideias Dado que n o se est apenas a criar um espa o f sico mas sim a projetar a cria o de um espa o social ambiental e tamb m psicol gico harmonioso pois s assim se estabelecem as condi es para o cumprimento dos objetivos o espa o da IDIS deve estar ser projetado com espa os prop cios criatividade e inova o e impulsionadores de liga es entre os membros com vista o aumento de oportunidades de conversa e de colabora o para a qual contribui grandemente a exist ncia de zonas comuns entre as quais um espa o lounge com sof s confort veis uma zona de cafeteria uma cozinha aberta algumas paredes forradas com quadros brancos que permitem a intera o uma biblioteca e at mesmo uma sala descanso A op o por um espa o comunit rio em detrimento de um espa o individual deve sempre aportar para o destinat rio membro cliente uma mais
116. iza o de ideias e acelera o de projetos de impacto social que apoiem iniciativas publicas ou privadas individuais ou coletivas que visem contribuir para o desenvolvimento social das comunidades para o esbatimento das desigualdades e para a integra o social dos exclu dos Objetivos Quebrar o ciclo de pobreza Diminuir das desigualdades sociais Contribuir para a igualdade de oportunidades Apoiar a cria o de empresas sustent veis e inovadoras desenvolver ateliers de ideias de neg cio que permitam a estrutura o de projetos de empreendedorismo identificar necessidades da popula o local na rea social implementar metodologias inovadoras de lideran a participativa que permitam a identifica o de problemas e solu es Permitir a troca de experi ncias e de pr ticas inovadoras de empreendedorismo social Ceder alugar disponibilizar espa o para a gest o di ria de empresas sociais Valores colaborativo voluntariado partilha transparente Identificar os destinat rios e projetos a apoiar Quem dever o ser os destinat rios da IDIS Que tipo de projetos dever o ser apoiados na pela IDIS em que reas Que liga o dever ter a IDIS comunidade territ rio Quest o transversal Destinat rios Baixos extratos sociais Exclu dos Minorias tnicas raciais religiosas pessoas em situa o de vulnerabilidade e exclus o social jovens empreendedores associa es e coletividades que se
117. kipedia org acedido em 15 de Agosto de 2013 41 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS O Concelho da Covilh est integrado na sub regi o Cova da Beira NUT III A sua boa localiza o geogr fica permite lhe uma posi o de destaque no eixo de desenvolvimento marcado pelos tr s polos mais importantes da regi o Guarda Covilh Castelo Branco A Covilh constitu da por 31 freguesias ver Figura 9 sendo que o centro urbano compreende sete freguesias Santa Maria Concei o S Martinho S Pedro Boidobra Vila do Carvalho e Cantar Galo estas denominam se de freguesias urbanas pois encontram se dentro do per metro urbano da cidade Dezoito freguesias s o reas predominantemente rurais oito s o freguesias urbanas e cinco reas medianamente mistas urbanas Tipologia freguesias Censos 2011 Figura 9 Mapa do Concelho da Covilh vale verdelhos E do So de Teixoso da Serra S Marinho Peraboa rtes Erada do Meio Sobral E Ferro V des M Peso do inguizo Paul Coutada S fi Barco R urondo de Assis Fonte Diagn stico social do Concelho da Covilh Residem no concelho da Covilh 54 505 indiv duos destes apenas 7 540 t m entre 0 e 14 anos No grupo et rio dos 15 aos 24 registam se 7 432 indiv duos 28 967 t m entre 25 e 64 anos e 10 566 t m mais de 65 anos correspondendo esta ltima faixa et ria a cerca de 19 4 da popula o total desta cidade N
118. ma vis o partilhada 3 7 Parcerias estrat gicas A tomada de consci ncia deve estar associada a um envolvimento na tomada de decis es nas ac es e na continua avalia o de todo o projecto de ac o Este o processo que se apelida hoje de empowerment ou seja de partilha de poder pelos v rios grupos sociais Guerra 2010 102 As parcerias s o a pedra basilar para a implementa o e para o sucesso da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social Segundo a metodologia de trabalho EQUAL o desenvolvimento de parcerias envolve cinco fases fundamentais trabalho preparat rio arranque desenvolvimento e acompanhamento generaliza o e integra o mainstreaming nas pol ticas e planeamento de outras ac es e todas exigem compet ncias espec ficas De acordo com a mesma metodologia para al m de compet ncias t cnicas as chamadas hard skills tamb m s o necess rias compet ncias pessoais soft skills que incluem a capacidade de relacionamento interpessoal e de trabalho em equipa menos vis veis mas igualmente importantes AGE 2006a 09 Assim considerando a import ncia fundamental de que se revestem as parcerias imprescind vel que cada organiza o antes de integrar a parceria efetue uma s ria avalia o dos riscos e das vantagens do seu envolvimento ver anexo7 As parcerias come am sempre por alguma raz o Algu m ou em regra alguma organiza o toma a iniciativ
119. minui o do impacto das fronteiras f sicas geogr ficas ou psicol gicas necess ria pois a implementa o de projetos que permitam a cria o de emprego a apresenta o de solu es inovadoras face a problemas sociais verdadeiramente existentes e o desenvolvimento local sustent vel Neste mbito a economia social assume se como um motor estrat gico para o desenvolvimento local regional demonstrando um grande potencial na inicia o de processos de desenvolvimento end geno em reas rurais na reativa o de regi es industriais em decl nio e na reabilita o e revitaliza o de reas urbanas degradadas A economia social pode ser a base de desenvolvimento de uma reconfigura o da no o de trabalho valorizando 15 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS no mesmo plano o trabalho socialmente til e o trabalho remunerado articulando a l gica de cidadania pelo trabalho atrav s do empreendedorismo social Ao empreendedorismo social por seu turno s o atribu das diversas potencialidades associadas ao desenvolvimento social local que se enquadram no mbito de tr s grandes problem ticas 1 A luta contra a pobreza e a exclus o social 2 O emprego e a inser o socioprofissional 3 O desenvolvimento local e sustent vel De forma simplista podemos afirmar que o empreendedorismo social o produto do desenvolvimento de iniciativas individuais e ou coletivas e que pressup e
120. mprego o econ mico contra o social In WP 13 Outubro Din mia Centro de Estudos sobre a mudan a s cio econ mica Louren o Joaquim 1999 Ruralidade Portuguesa Urg ncia de pol ticas descentralizadas e inovadoras in CAVACO Carminda coord Desenvolvimento Rural Desafio e Utopia Lisboa Centro de Estudos Geogr ficos da Universidade de Lisboa 125 133 Mair Johanna e Marti Ignasi 2006 Social entrepreneurship research A source of explanation prediction and delight Journal of World Business 41 36 44 Mainardes E W Alves Helena Raposo M rio Domingues Maria Jos Carvalho de Souza 2011 Um novo modelo de classifica o de Stakeholders V Encontro de Estudos em Estrat gia Porto Alegre 19 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Mance Euclides 2000 A revolu o das redes A colabora o solid ria como alternativa p s capitalista globaliza o actual Vozes Petr polis Marconi Maria de Andrade e Lakatos Eva Maria 1988 T cnicas de Pesquisa S o Paulo Editora Atlas S A Martinelli F Moulaert F Swyngedouw E e Ailenei O 2003 Social innovation governance and comunity building Lile IFRESI CNRS Martins S 2007b Couveuses in France ADRIMAG ENTRE Project Arouca Melri a Ana Cristina dos Santos 2009 O Ninho de empresas de Figueira de Castelo Rodrigo como instrumento de apoio ao empreendedorismo e ao desenvolvimento local de um territ rio de
121. na Mair e Ignasi Marti 2006 03 encontraram na bibliografia significados distintos para o conceito de empreendedorismo social Para as autoras um primeiro grupo de investigadores refere se ao empreendedorismo social como iniciativas sem fins lucrativos em busca de estrat gias alternativas de financiamento ou de mecanismos de gest o para a cria o de valor social aludindo a contributos de Austin Stevenson e Wei Skiller 2003 Um segundo grupo de pesquisadores entende o empreendedorismo social como uma pr tica socialmente respons vel por parte de empresas e um terceiro grupo v o empreendedorismo social como meio para reduzir os problemas sociais e catalisar transforma o social mencionando os contributos de Alvord et al 2004 Para Peredo Ana e Mclean Murdith 2006 04 o modelo mais elaborado de empreendedorismo social foi desenvolvido por Mort Weerawardena e Carnegie 2003 Estes autores argumentam que o empreendedorismo social um constructo multidimensional formado pela intersec o de uma s rie de defini es e caracter sticas entre as quais o seu sentido de miss o o reconhecimento e aproveitamento de oportunidades com maior valor social e uma grande capacidade de toler ncia ao risco inova o e proactividade De acordo com Jay Weerawardena e Gillian Sullivan Mort 2006 03 citando Campbell 1997 os empreendedores sociais reconhecem oportunidades e mobilizam outros para desenvolverem atividades tendo em vista o
122. nada a empreendedores realizou se dia 19 de Agosto de 2013 s 21horas num espa o cedido por um dos participantes e decorreu durante 01 00hora A identifica o dos empreendedores que participaram nesta sess o resultou de uma sele o efetuada tendo por base as reuni es p blicas de discuss o O convite de participa o foi efetuado via telefone a todos os empreendedores Ambas as sess es com intervenientes diferentes tiveram por objetivo recolher informa o sugest es e opini es com o objetivo de clarificar e definir a metodologia de implementa o da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social IDIS numa efetiva aproxima o entre a academia e as iniciativas e agentes do territ rio Os participantes dos dois grupos foram selecionados criteriosamente considerando a an lise documental e as reuni es p blicas de proximidade realizadas onde se tentou ativar a participa o de stakeholders de v rias reas Ap s a identifica o das organiza es e pessoas no caso da reuni o de trabalho foi enviado um convite de participa o via correio eletr nico onde se enquadrou o projeto de investiga o e os objetivos a atingir com estas din micas Ap s o envio do convite por escrito as organiza es e pessoas foram contactas via telefone assegurando a confirma o de presen a Assim e em resumo para participa o no focus group foram convidadas a associar se 24 vinte e quatro entidades de acordo com
123. nce fast prototyping idea banks experimental zones social innovation itnsipewins i g incubators formation academies ilots new supply amp processing chains pilo new legislative amp association safeguarding success regulatory architecture collaboratives licensing opan organisational models organisational growth saii aburalive sap will pr z gt organisational capacity scaling diffusing amp the chain E pa g g pply SUStaining business systemic innovation re calibrating markets A i su social movements connecting chains innovations models progressive coalitions do tanks replication dissemination E technical innovations intermedianes franchising branching sustainable revenue streams contest of evidence networks kite marks confederating intellectual property amp intangibles spin offs takeover impact metrics delevoping meaning building networks methods stages of innovation strategies structures and tools Fonte Murray et al 2011 33 Para Murray Mulgan e Caulier 2010 o processo de inova o compreende as seguintes fases 1 Fase de Diagn stico Nesta etapa incluem se todos os fatores que p em em relevo a necessidade de inova o social como por exemplo a crise ou os cortes or amentais bem como as inspira es que a motivam Esta etapa consiste em diagnosticar o problema e elaborar uma pergunta que permita abordar para al m dos sintomas as causas dos problemas 2 Propostas e Ideias
124. ncias para avan ar com o projecto e Metas que pretende atingir no longo prazo e Suporte financeiro na pr constitui o da empresa e fase de arranque da empresa e Capacidade para enfrentar o insucesso e Apoio da fam lia e amigos para avan ar com o projecto e Disponibilidade para dedica o ao projecto e Compet ncias de planeamento e tomada de decis es Caracter sticas do mercado A identifica o da necessidade O reconhecimento da sua utilidade atribui o ao produto do valor esperado disponibilidade de produtos substitutos indisponibilidade de compet ncias e ou infra estruturas para a utiliza o do produto A exist ncia de empresas concorrentes de grande dimens o que poder o eliminar as possibilidades de entrada da empresa no mercado Quem s o os clientes identificar claramente para quem vai vender Como compram os clientes Quem a concorr ncia onde est e como vende Quais s o os produtos substitutos existentes no mercado Quais as vantagens do seu produto face aos existentes no mercado Qual a estrat gia de entrada no mercado Como vai apresentar o produto ao cliente Como vai vender o produto pre o canais de distribui o prazos de recebimento INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS SWOT Principais pontos fortes e pontos fracos da ideia O conhecimento do mercado O estudo de mercado um dos fatores primordi
125. ndizagens de Alcides Monteiro quando nos impele implementa o de pr ticas alternativas e renovadas de interven o sobre o desenvolvimento local com a ado o de metodologias que possibilitem e valorizem uma maior participa o por parte dos cidad os Monteiro 2002 324 32 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS PARTE II A INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS DA COVILH 1 Abordagem e instrumentos metodol gicos As tentativas de introduzir mudan a nos sistemas sociais e nas organiza es podem fazer se de formas muito variadas desde as abordagens convencionais de cima para baixo top down at s propostas de modelos de baixo para cima botton up Ant nio Batista in Manual de Planeamento e Avalia o de Projetos Tendo em considera o a complexidade do objetivo geral e espec ficos do presente trabalho a metodologia assume protagonismo principal para o sucesso da investiga o e do projeto Assim a decis o recaiu sobre a ado o de uma metodologia qualitativa considerando diversos instrumentos da metodologia MAPA m todo aplicado de planeamento e avalia o uma metodologia operacional e participativa de planeamento e avalia o que se rege por cinco princ pios participa o aprendizagem cont nua responsabiliza o coopera o e capacita o Esta metodologia enquadra e articula o diagn stico o planeamento a monitoriza o e a
126. ndo criar especialista a n vel interm dio 12 r A i Considera se neste ponto as entidades com sede no concelho onde se prev a implementa o da IDIS a Covilh 46 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Beira Serra Associa o de Desenvolvimento A Beira Serra uma Associa o de Desenvolvimento entidade sem fins lucrativos que visa contribuir para o desenvolvimento da regi o da Cova da Beira Concelhos de Belmonte Covilh e Fund o Tem como miss o promover o desenvolvimento e a coes o social econ mica cultural e ambiental dos territ rios e das comunidades locais Interv m entre outras nas seguintes reas anima o comunit ria defesa e valoriza o do mundo rural inser o social profissional e escolar participa o c vica e comunit ria CooLabora CRL A Coolabora uma cooperativa de consultoria e interven o social Tem por miss o contribuir para o desenvolvimento das pessoas das organiza es e do territ rio atrav s de estrat gias inovadoras de promo o da igualdade de oportunidades da participa o c vica da educa o e forma o e da inclus o social Tem como vis o ser uma organiza o sustent vel com uma capacidade reconhecida de promover a inova o social com interven es marcadas pela qualidade e pelos princ pios ticos A interven o da CooLabora est organizada em torno de dois eixos presta o de servi os de consultoria e inter
127. ndos O focus group extremamente poderoso na recolha de informa o detalhada sobre os valores e opini es dos participantes sendo que num curto per odo de tempo de uma hora e meia a duas horas poss vel recolher uma grande quantidade de informa o qualitativa 35 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS poss vel que a participa o num focus group mude as perce es das pessoas ou devido ao efeito Hawthorne o facto da atitude das pessoas que sabem que est o a ser observadas mudar ou porque a sua intera o com outros participantes lhes proporcionar novos conhecimentos e perspectivas Neste projeto tendo em conta o objetivo geral e espec ficos a estrat gia metodol gica adotada contemplou o acionamento de um conjunto de t cnicas de recolha de informa o tal como recomendado por Guerra 2010 146 que se apresentam na Tabela 1 Num primeiro momento foi realizada a an lise documental de diversa informa o que permitiu a par das reuni es p blicas de proximidade afinar conceitos e esbo ar o gui o t picos para discuss o do focus group e da reuni o de trabalho com potenciais empreendedores N o descurando o preciso contributo da analise documental as reuni es p blicas de proximidade permitiram obter uma vis o alargada das perspetivas dos stakeholders do territ rio comunidade parceiros e empreendedores Posteriormente foi realizado o focus group com stakeholders p
128. nefici rios indiretos os gestores de projeto os empreendedores as organiza es financiadoras entre outros
129. nhar cada vez melhor as minhas tarefas elevando sempre os objectivos 11 Desejo fazer as coisas de maneira diferente experimentando novas ideias 12 Sinto me sempre auto motivado O reconhecimento externo pode n o ser importante 13 Gosto que me fa am sugest es cr ticas ou coment rios Analiso as e tiro proveito dessas opini es 14 Analiso os meus actos e fa o autocr tica de modo a conhecer melhor as minhas potencialidades e fraquezas 15 Sou o principal respons vel quer pelo sucesso quer pelos fracassos das op es e actos em que estou envolvido 16 O meu sucesso resulta de conhecimentos adequados de estar atento s oportunidades de saber fazer 17 N o fico satisfeito com qualquer resultado analiso investigo e procuro novas solu es 18 Quando defino uma estrat gia coloco a em sempre em pr tica 19 Procuro persistentemente novos conhecimentos para me desenvolver permanentemente 20 Identifico recruto e coloco pessoas e meios a trabalhar de forma a alcan ar resultados 21 Gosto de planificar actividades dividir em tarefas destinar responsabilidades e definir momentos para conclus o 22 Mesmo em circunst ncias adversas tomo decis es a favor do progresso e do desenvolvimento 23 Prevejo consequ ncias de diferentes ac es ou decis es reunindo informa es sobre todas as possibilidades 24 Identifico problemas analisando os detalha
130. nistrativo financeiro funciona bem e que as datas de reuni es s o aceites em especial O E E T o eA A ES Estabelecer permanentemente rela es formais e informais Mainstreaming COMPET NCIAS E CIAIS PARA O MAINSTREAMING comunicar os benef cios de uma abordagem de parceria a audi ncias da parceria conseguir mais vastas DE aro po o e LIDERAN A Assumir um papel chave na melhoria e na transfer ncia de boas pr ticas Desenvolver e sustentar aprendizagem onde possam ser partilhadas boas pr ticas envolver os principais CRIA O DE REDES Eee an aeeai piahi A sa Continua o da parceria COMUNICA O Partilhar e celebrar os sucessos e as realiza es tanto interna como externamente FACILITA O Facilitar o di logo e o debate sobre a ac o e a estrat gia para o futuro capacitar a parceria seja a dispersar se seja a continuar regular e eficaz GEST O Gerir a mudan a e implicar outras pessoas neste processo para que seja transparente Fonte Autoridade de Gest o EQUAL 2006a Guia para as Parcerias de Desenvolvimento EQUAL Cole o Saber Fazer Gabinete de Gest o EQUAL Lisboa pp09 a 11 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Anexo 8 Documentos de suporte realiza o do focus group prepara o e convite aos Stakeholders Gmail Incubadora Social Sess o de Focus Group 24 de Julho de 2013 P gina 1 de 3 Gma i Ana Margarida Almeida de Sousa lt anaalmeidadesous
131. no mais ou menos formal Permite uma racionaliza o participada da a o reduzindo custos e riscos e promovendo trocas de experi ncias de conhecimento e de recursos PLANO DE NEG CIOS um documento que sistematiza a informa o sobre o qual a sua ideia de neg cio como pretende implement la e que resultados espera obter no futuro Um plano de neg cio visa sobretudo a angaria o de fundos para viabilizar esse projeto junto de potenciais investidores tais como bancos capitais de risco investidores particulares etc Pode ter ainda outro tipo de objetivos nomeadamente a obten o de financiamento divida ou capital a atra o de pessoal qualificado a conquista de fornecedores ou de grandes clientes e o planeamento estrat gico interno PLANO Um plano faz refer ncia s decis es de car cter geral que expressam as orienta es pol ticas s prioridades que resultam dessa orienta o pol tica atribui o de recursos de acordo com essas prioridades s estrat gias de a o e ao conjunto de meios e instrumentos que se v o utilizar para alcan ar as metas e os objetivos propostos O Plano o par metro t cnico pol tico dentro do qual se enquadram os programas e os projetos STAKEHOLDER Qualquer grupo ou indiv duo que direta ou indiretamente afetado pelo projeto ou pelos resultados de uma dada interven o Qualquer agente que possui um interesse no projeto o grupo alvo comunidade local os be
132. ntendidas como um instrumento catalisador de novas experi ncias que desempenham um papel muito importante na cria o de emprego Wennekers e Thurik 1999 sobretudo do autoemprego no est mulo inova o e ao desenvolvimento local regional e nacional Apesar de o tema n o estar suficientemente desenvolvido na literatura acad mica alguns estudos t m demonstrado a relev ncia das incubadoras para a sustentabilidade do desenvolvimento econ mico Castells 2000 chama a aten o para o papel que estas estruturas desempenharam nos anos 1990 para a cria o de empresas e a gera o de rendimento Hanon 2003 considera que o crescimento do n mero de incubadoras em todo o mundo na ltima d cada desenhou uma nova perspetiva empresarial que se manifesta no crescimento do n mero de empresas emergentes que competem no mercado internacional Ba ta et al 2006 tendo por refer ncia os trabalhos desenvolvidos pela ANPROTEC referindo se incubadora de empresas como ambientes flex veis e encorajadores onde s o oferecidas uma serie de facilidades para o surgimento e crescimento de novos empreendimentos Uma incubadora de empresas uma entidade p blica ou privada que fornece espa o f sico e assist ncia para a acelera o do desenvolvimento de empresas nascentes ou existentes com o intuito de posterior inser o no mercado Existem hoje v rios tipos de incubadoras dependendo da natureza da entidade promotora e
133. ntexto que a IDIS n o deve excluir projetos em reas de atividade interven o n o listadas anteriormente A defini o de formatos mata qualquer iniciativa de desenvolvimento local e inibe de inova o social A IDIS n o deve balizar Deve antes dar primazia acolhendo servi os e produtos isto necessidades que ainda n o est o satisfeitas na comunidade independentemente da rea em que se inserem focus group 30 07 2013 EAPN O enfoque deve recair sim sobre o valor social dessas mesmas atividades A IDIS tem de encontrar o equil brio pois n o pode correr o risco de extremamente abrangente Isso para todos mas n o para mim focus group 30 07 2013 Coolabora nem excessivamente balizadora e castradora de determinadas ideias e no apoio a determinados projetos s porque recai sobre determinada rea n o apoiada pela IDIS focus group 30 07 2013 Nerga Segundo Gra a Roj o focus group 30 07 2013 lembrando Augusto Franco a IDIS n o deve criar escassez quando h abund ncia porque essa escassez reproduz automaticamente e desnecessariamente escassez e supress o de caminhos que n o o que se pretende A escassez s surge com o represamento do rio e isso vai contra o modelo transformacional da mudan a N o se pretendem criar instrumentos para pr determinar caminhos Antes pelo contr rio o que se pretende criar um ambiente que abra caminhos diferentes e novas formas de op
134. o equacionem rever a sua miss o e valores apenas por motivos financeiros necess rio que se encontrem e definam mecanismos de apoio sua atividade que sejam entendidos n o como um gasto mas como um investimento nas pessoas e no territ rio Uma das possibilidades avan adas no focus group e reuni o de trabalho com empreendedores a possibilidade da exist ncia de uma componente de financiamento 67 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS fixa por parte do Estado uma vez que a a o da IDIS potenciar seguramente um retorno desse investimento ver Figura 15 Figura 15 Retorno para o Estado do investimento feito na IDIS desenvolvime nto local otimiza o da verba p blica cria o de aplicada no emprego incentivo cria o de emprego apoio a Valoriza o projetos com do territorio elevado impacto social Territorio inovador Fonte Elabora o pr pria Tamb m no sentido da procura da sustentabilidade foram incorporadas medidas inovadoras no desenho do projeto que permitem minimizar os custos ao mesmo tempo que potenciam um envolvimento efetivo da comunidade civil institucional e empresarial envolvente em torno das respostas sociais incubadas disso exemplo o mentoring voluntario Por outro lado as parcerias s o como atr s referido a pedra basilar desta estrutura aqui vistas como o caminho para tornar a incubadora autossustent vel sempre na base de resp
135. o comunit rio de fomento do desenvolvimento local da inova o social e da mudan a social que acolhe e envolve pessoas organiza es e empresas num espa o de trabalho partilhado com uma forte ess ncia social A Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social da Covilh passar a intervir neste territ rio com uma miss o agregadora dos agentes da economia social com o objetivo primeiro de criar alternativas ao n vel da implementa o de projetos que permitam a cria o de emprego e a apresenta o de solu es inovadoras face a problemas sociais verdadeiramente existentes e o desenvolvimento local sustent vel N o obstante a sua mais valia Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social da Covilh apresentam se dois fatores cr ticos i as parcerias e ii o financiamento Neste mbito considera se que estes dois fatores devem ser tratados com extrema acuidade n o permitindo entrar numa l gica de experiencialismos de financiamento baseada em verbas de projetos financiados que podem terminar a qualquer momento n o obstante de se poder capitalizar o novo quadro comunit rio 2014 2020 para alavancar o processo de implanta o Relativamente s parcerias apenas refor ar a necessidade de se constituir como um modelo aberto participado partilhado e de corresponsabiliza o que em nada se identifica com os modelos comumente utilizados baseados em protocolos vagos e institucionais Assim considerando que a
136. o partilhado de trabalho de e para a comunidade que se destina a pessoas e organiza es que estejam a trabalhar em projectos com impacto social Neste espa o de cowork com 12 postos de trabalho existem duas possibilidades quanto ao arrendamento do espa o uma hip tese onde o contrato efetuado mensalmente com secretarias fixas e outra onde o arrendamento do espa o de trabalho efetuado hora com secret rias m veis e que pode ser utilizado por qualquer pessoa da comunidade 3 Um espa o comunit rio e de partilha Este um espa o comunit rio onde s o prestados servi os diretos comunidade como a realiza o de tert lias workshops a es de forma o profissional entre outras 4 Um espa o de incuba o Atrav s de um espa o f sico preparado para receber os projetos estar o disposi o dos empreendedores sociais pessoas e organiza es forma o espec fica de acordo com as suas necessidades e acompanhamento dos projetos desde a fase inicial at sua autonomia final Com um tempo m ximo de incuba o de 36 meses o espa o de incuba o provid ncia apoio ao n vel da estrutura o da ideia tutoria apoio na procura de financiamento etc O processo de estadia na incubadora social passa por tr s fases distintas de acordo com o grau de matura o dos projetos Uma primeira etapa de pr incuba o A incuba o E finalmente a ltima etapa de acelera o empresarial A eta
137. o que diz respeito ao n vel de escolaridade da popula o residente not ria ainda uma deficiente escolaridade a taxa de analfabetismo roda os 76 e a popula o sem qualquer n vel de escolaridade 10 Apenas 15 da popula o possui qualifica o superior A larga maioria da popula o 57 frequenta ou frequentou algum ciclo do ensino b sico e 16 concluiu o ensino secund rio Relativamente condi o de procura de emprego a Covilh o Concelho do conjunto dos concelhos dos distritos de Castelo Branco e Guarda com maior n mero de desempregados 3301habitantes ver Tabela 3 Popula o desempregada segundo a condi o de procura de emprego e sexo taxas de desemprego em 2011 sendo que 2710 procuram de novo emprego 1 No que concerne cidade da Covilh os dados do XV Recenseamento Geral da Popula o de 2011 residem nesta cidade 24 005 indiv duos que representam mais de 45 48 7 da popula o residente do concelho 42 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS e apenas 591 o primeiro emprego A taxa de desemprego neste concelho de 14 33 a segunda maior dos 25 concelhos que integram os dois Distritos confrontar com tabelan 2 O concelho da Covilh n o assim infelizmente exce o com todas as consequ ncias sociais e econ micas que da decorrem para as pessoas para as organiza es e para a pr pria cidade Tabela 3 Popula o desempregada segundo a condi
138. o servi o um novo produto ou uma nova lei um novo tipo de organiza o que responde de forma mais adequada e durante mais tempo que as solu es atuais a uma necessidade social existente bem definida uma solu o ancorada a uma institui o organiza o ou comunidade e produz um benef cio mensur vel para a comunidade e n o apenas para certos indiv duos O mbito da inova o social transforma o sist mica Ela constitui na sua criatividade inerente uma rutura com o existente Aceita se e acredita se no pressuposto de que as inova es podem ter uma efici ncia social que excede o projeto inicial empresas associa es etc tornando se fontes de mudan a social e contribuindo para o surgimento de um novo modelo de desenvolvimento 2011 03 26 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS 3 Desenvolvimento Social Local O conceito de desenvolvimento social adquiriu maior visibilidade e um sentido de concretiza o pr tica desde 1995 com a realiza o em Copenhaga da Cimeira Mundial do Desenvolvimento Humano Nesta confer ncia tamb m subscrita por Portugal as Na es Unidas pretendiam chamar a aten o para os efeitos perversos do atual predom nio de pol ticas econ micas centradas no mero crescimento nomeadamente o crescimento cont nuo de manchas muitas alargadas de pobreza e exclus o social e afirmar uma nova no o de desenvolvimento social contemplando a necessidad
139. obaliza o rima com integra o e homogeneiza o da mesma forma que com diferencia o e fragmenta o o que sugere que a dial tica da integra o versus diferencia o exclus o constitui um eixo fundamental da globaliza o Como afirma Daniel Bell o Estado Na o tornou se demasiado pequeno para resolver os grandes problemas e ao mesmo tempo demasiado grande para resolver os pequenos Hespanha 2001 175 Assim medida que a globaliza o se foi acentuando o desenvolvimento local foi ganhando mais for a fazendo nascer uma nova l gica atrav s daqueles que est o mais pr ximos dos problemas no local Para Fernando Ruivo 2000 54 desenvolvimento ao contr rio do crescimento meramente econ mico afinal um processo global e plurifacetado de mudan a tendo em vista a qualidade de vida animado pela procura da solidariedade e justi a social e alimentado pela participa o coletiva enquanto for a de express o comunit ria e individual Segundo Elisa Santos 2000 a partir da d cada de 80 come ou se a assistir emerg ncia de novos conceitos de desenvolvimento falar em desenvolvimento sustent vel tornou se uma pr tica corrente Esta autora define desenvolvimento sustent vel como um processo que permite a melhoria da qualidade de vida da popula o procurando que as gera es futuras tenham a mesma possibilidade Neste conceito integram se imediatamente aspetos ecol gicos e demogr ficos in
140. objeto Instrumento que permite a caracteriza o de uma situa o a dete o de necessidades a identifica o de problemas a inventaria o de recursos e a determina o de pontos fortes pontos fracos oportunidades e amea as DIN MICA DE GRUPOS Campo de conhecimento que estuda e investiga o funcionamento a estrutura o e a organiza o de grupos formas de exercer influ ncia processos de circula o de poder tipos e estilos de lideran a comportamento grupal emerg ncia e forma o de normas coletivas com forma o ou transgress o das regras comunica o intra e inter grupal reparti o de pap is e fun es divis o de tarefas perten a e consci ncia grupal din mica de coopera o competi o dinamismo e for as de grupo INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS EMPOWERMENT Consiste em identificar facilitar ou criar contextos em que os destinat rios possam ser ouvidos e compreendidos ter uma voz e influ ncia sobre as decis es que lhes dizem diretamente respeito ou que de algum modo afetem a sua vida Est diretamente relacionado com a responsabiliza o a partilha e a participa o ativa dos destinat rios de determinada interven o EMPREENDEDODORISMO Capacidade de assumir o risco e responsabilizar se pelo desenho e implementa o de uma estrat gia de neg cio ou iniciar um neg cio EMPREENDEDOR Indiv duo que inicia um novo neg cio inventando uma nova t cnica
141. ological and social Oxford University Press Londres Gaivizzo S B 2006 2Limites e possibilidades da economia solid ria no contexto das transforma es do mundo do trabalho a experi ncia da incubadora de cooperativas populares da Universidade Cat lica de Pelotas Disserta o Mestrado em Servi o Social Pontif cia Universidade Cat lica do Rio Grande do Sul Ghiglione Rodolphe e Matalon Benjamin 1993 O Inqu rito Teoria e Pr tica Oeiras Celta Greenwood Ernest 1965 M todos de investiga o emp rica em sociologia in An lise Social n 11 Lisboa GIS Gu lin Andr 1988 L invention de l conomie sociale Economica Paris Guerra Florbela 2000 Avalia o de Impactes do RMG nas Parcerias documento de trabalho policopiado IDS Lisboa Guerra Isabel Guerra 2008 Pesquisa Qualitativa e Analise de Conte do sentidos e formas de uso Principia Cascais Guerra Isabel Carvalho 2010 Fundamentos e Processos para uma Sociologia da A o o planeamento em Ci ncias Sociais Principia Reimpress o Cascais Guimar es Gleny T D Maciel Cleverton e Eidelwein Karen 2007 Transforma es no mundo do trabalho economia solid ria e sua rela o com incubadoras sociais in Revista Textos e Contextos v 6n 1 p 19 3 Porto Alegre Gutierrez Alfonso Morales 2008 Innovaci n social un processo emergente en las dinamicas de desarrollo Revista de Fomento Social n 63 pp 41
142. omunidade envolvida Uma das grandes conclus es encontradas pelos stakeholders que participaram no focus group e na reuni o com empreendedores sobre IDIS recai exatamente sobre a quest o da governan a e da sustentabilidade como um dos fortes pilares da IDIS semelhan a das parcerias da defini o do conceito entre outros Assim entendeu se que o modelo de governan a da IDIS deve ser definido numa l gica de baixo custo com vista sua sustentabilidade O modelo de governan a da IDIS dever assentar numa logica de cons rcio all win para o territ rio com grande margem de 55 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS flexibilidade nas suas op es decis es com representa o do sector empresarial do sector social do sector p blico e do sector privado que atue e em estreita articula o com a autarquia numa total perspectiva de desenvolvimento comunit rio econ mico e social com a Universidade fomentando a inova o e o trabalho cientifico e com as empresas tendo sempre por base uma bateria pr pria de indicadores que permitam medir o impacto social das iniciativas apoiadas focus group 30 07 2013 Camara Municipal da Covilh Coolabora Cesolidaria EAPN Funda o S o Jo o de Deus Nercab o que vem refor ar a aplica o do modelo de tripla h lice apresentado e defino no ponto 4 deste projeto tamb m consensual que a base deste modelo de governan a deva ser a exist ncia de u
143. onsabilidades e or amento partilhado Embora tenha sido consensual no focus group de que um equipamento social desta natureza muito dificilmente autossustent vel tamb m n o se podem negligenciar e deixar de capitalizar os seus ativos por exemplo analisando oportunidades de patroc nio numa l gica win win com institui es de credito por exemplo Neste mbito importante mencionar a titulo de oportunidade o novo quadro comunit rio de apoio 2014 2020 e a nova estrat gia para a Europa A estrat gia 2020 enquanto novo instrumento de financiamento orientada em tr s reas priorit rias interdependentes e que 18 Sobre esta mat ria considera se que deve ser equacionada a possibilidade da realiza o de acordos at picos semelhan a dos j existentes para outras respostas sociais Portugal Confluindo tamb m desta forma para aplica o de boas pr ticas existentes noutros pa ses no apoio a estruturas de cariz similar e a empreendedores seja pela via publica ou privada Challenge e Titre Service na B lgica ou village des cr ateurs na Fran a 68 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS se refor am mutuamente crescimento inteligente sustent vel e inclusivo inteligente mediante o investimento na educa o na investiga o e na inova o sustent vel dando prioridade transi o para uma economia de baixo teor de carbono e a uma ind stria competitiva inclusivo que d e
144. otenciais parceiros a trinta de Junho de dois mil e treze e a reuni o de trabalho com empreendedores a dezanove de Agosto de dois mil e treze Considera se que o presente estudo articulou um conjunto de procedimentos t cnico metodol gicos visando concretizar o seu objetivo geral o desenho com os stakeholders do territ rio do modelo de implementa o da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social IDIS do Concelho da Covilh Compete ainda referir que foram cumpridos os tr s elementos fundamentais identificados por Alexandra Duarte 2012 08 na estrutura o do focus group 1 Foram identificados e definidos previamente os t picos a abordar no focus group 2 Foi convidado uma moderadora externa para animar a discuss o para evitar que poss veis enviesamentos da informa o A animadora deteve um papel fundamental no processo de reflec o criando um ambiente de abertura e facilitador o que permitiu aos participantes revelarem sem receios as suas opini es Deve referir se que para o sucesso do mesmo contribuiu a prepara o efetuada pela investigadora reuni es preparat rias e disponibiliza o de breve enquadramento concetual para cada um dos t picos a abordar e a prepara o ao n vel do estudo e aprofundamento dos t picos efetuado pela moderadora 3 Existiu de facto uma forte intera o social entre os membros participantes na discuss o 36 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOC
145. ou daqueles que vivenciam situa es de precariza o das condi es e das rela es de trabalho Para Ferreira 2010 02 as incubadoras sociais est o associadas aos movimentos mais recentes da economia social e solid ria e do terceiro sector convocam a preocupa o com a sustentabilidade e com o impacto social das inova es sociais fomentam a inova o criando espa o onde um n mero variado de atores sociais de filosofias e de metodologias se cruzam e mobilizam o conhecimento como fator de inova o para o impacto social As fortes transforma es sociais devidas s novas exig ncias impostas ao trabalho e potenciadas pela crise econ mica e financeira t m mobilizado parte da sociedade civil na procura de novas estrat gias de combate ao desemprego e exclus o social Segundo Singer 2002 para resolver o problema do desemprego necess rio oferecer popula o dos socialmente exclu dos uma oportunidade real de se inserir na economia por sua pr pria iniciativa De acordo com esta vis o as incubadoras sociais est o direcionadas para grupos formados especialmente por pessoas mais vulner veis tais como desempregados de longa dura o jovens e outros que n o encontram resposta no setor formal da economia Nesta linha podemos afirmar que a pr pria incubadora em si um produto de inova o social uma vez que pretende fornecer a solu o para um problema social espec fico como propostas concreta
146. pa de pr incuba o corresponde fase de gesta o da ideia de neg cio Ou seja nesta etapa pretende se converter as ideias em neg cios vi veis no mercado uma etapa intensiva de forma o e tutoria com o objetivo de o empreendedor adquirir as ferramentas necess rias para desenvolver o business plan do seu projeto ver anexos n 2 3 e4 61 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS A fase de incuba o pressup e que a ideia de neg cio atingiu j um patamar de maturidade consider vel no que diz respeito ao projeto empresarial devendo tamb m ter originado j em princ pio a constitui o legal da empresa Espera se que nesta fase as empresas trabalhem ativamente no processo de entrada nos mercados atrav s da angaria o dos seus primeiros clientes ao mesmo tempo que iterativamente continuam o desenvolvimento e melhoramento das suas solu es Ao atingir a ltima etapa do processo de incuba o esperado que a empresa aumente a sua carteira de clientes ao mesmo tempo que inicia a expans o do seu neg cio A Incubadora orientar e apoiar o crescimento da empresa de forma a viabilizar a sua sustentabilidade fora do ambiente da incubadora atrav s de aconselhamento estrat gico e identifica o de fontes de financiamento O espa o de incuba o incorpora ainda um programa de Mentoring volunt rio materializado na cria o de uma bolsa de mentores volunt rios Esses volunt rios s o
147. proponham a desenvolver atividades projetos de mbito social Identificar o modelo de governan a e parcerias estrat gicas Qual dever ser o modelo de governan a para a IDIS Que liga o dever ter a IDIS comunidade territ rio quest o transversal Modelo de governan a Participativa e representativa Modelo participativo que permita um envolvimento e contribui o de todos os atores na gest o do espa o Parcerias Institucionais autarquias institui es publicas parceiros privados empresas Entidades do Terceiro Sector Entidades banc rias Identificar a estrutura f sica e servi os imateriais a disponibilizar Que acompanhamento dever ser feito aos empreendedores pela IDIS Que estrutura e que espa o produtos e servi os dever o ser disponibilizados Dever ser um espa o do tipo coworking open space mas que consiga oferecer todos os recursos ainda que partilhados s empresas organiza es que a se instalem Deve ser um espa o que estimule a criatividade Espa o din mico e aberto que permita a realiza o de atividades distintas forma o workshops debates semin rios Produtos e servi os Workshops boot camps confer ncias forma es Condi es organizativas administrativas log sticas e materiais para desenvolvimento de atividades servi os contabil sticos Workshops Semin rios Cursos de Forma o Networking Forma o Workshops
148. que concerne especificamente a sess o de focus group e reuni o com empreendedores que permitiu uma observa o e leitura das din micas entre os participantes todos os contributos foram registados e constam dos anexos 5 e 6 respectivamente Assim e em resumo todos os pontos abaixo evidenciados resultam do trabalho de investiga o desenvolvido com os dezasseis stakeholders dos contributos e reflex es resultantes das cinco apresenta es e discuss es p blicas do projeto e da revis o bibliogr fica e analise documental efetuada 3 1 Identidade A IDIS n o deve ter miss o deve ter um mantra A IDIS deve estar envolta num sentimento que passe para a comunidade como uma organiza o com consci ncia sentimentos valores e princ pios focus group 30 07 2013 Cesolidaria Com sede na Covilh a IDIS acolhe e envolve pessoas organiza es e empresas num espa o de trabalho partilhado de cowork gabinetes e salas para diversas atividades com uma forte ess ncia social A IDIS um espa o comunit rio de fomento ao desenvolvimento local inova o social e mudan a social uma incubadora de projetos emergentes de fomento mudan a social um conceito impulsionador uma combina o harmoniosa de espa o e servi os num ambiente nico que permite ao seu p blico aumentar sua efici ncia e alcan ar maior impacto social A IDIS ir partilhar o reconhecimento a notoriedade e a credibilida
149. rav s da incubadora ter um impacto social na comunidade os destinat rios s o todos aqueles que tenham uma consci ncia social pessoas em nome individual e ou organiza es que n o encontrem resposta noutras institui es com l gicas empreendedoras cujo prop sito seja o desenvolvimento de atividades com baixos INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS n veis de sustentabilidade mas que beneficie toda a comunidade ou grande parte dela arranjar projetos ancora para os vendermos gt e melhor passar a imagem do que se pretende com a IDIS os destinat rios s o aqueles que procuram Projetos a apoiar Definir formatos mata qualquer iniciativa de desenvolvimento local e inibe de inova o social A IDIS n o deve balizar Deve antes dar primazia acolhendo servi os produtos isto necessidades que ainda n o est o satisfeitas na comunidade Dar primazia a servi os necessidades ou produtos que ainda n o est o a ser satisfeitas na comunidade Pessoas em situa o de desfavorecimento que estejam com dificuldade em encontrar poio em institui es j existentes Isto para todos mas n o para mim a IDIS n o pode ser castradora de determinados projetos s porque recai em sobre determinada rea n o apoiada Pessoas individuais ou organiza es que n o encontrem resposta noutras organizes logicas de empreendedorismo Todas as atividades que podem ser dif ceis de ser sustent veis mas que todos no
150. rea de actividade lhes familiar e conhecem minimamente o mercado para o qual se v o dirigir e Elaboraram um plano de neg cios e um estudo de viabilidade econ mica e financeira do projecto e Identificam as lacunas ao n vel das suas compet ncias e formas de as colmatar para a prossecu o do projecto INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS As situa es poss veis de ocorrer variam entre empreendedores que det m apenas uma ideia para um projecto e empreendedores que apresentam projectos devidamente estruturados em planos de neg cio e an lise de viabilidade A identifica o do n vel em que se encontra o empreendedor permitir ao t cnico conduzi lo a e Um processo de reflex o para estrutura o da ideia e Um processo de acompanhamento para desenvolvimento de mecanismos de estrutura o da ideia e Apoio constitui o formal da empresa Pesquisa de mercado Conhecer e compreender o funcionamento e a din mica de evolu o do mercado onde vai actuar um dos requisitos de maior import ncia no desenvolvimento de um projecto empresarial vi vel principalmente quando se trata de uma nova empresa de base tecnol gica com produtos inovadores para o mercado O t cnico de acompanhamento deve numa primeira fase perceber o dom nio do mercado pelo empreendedor e suportado pelo parecer do painel de peritos que avaliar o potencial tecnol gico da ideia construir com o empreendedor uma estrat g
151. regadora dos players da economia social ao n vel da identifica o de necessidades de empreendedorismo social facilitadora de caminhos entre o empreendedorismo social e o mercado e potenciadora de uma gest o mais eficaz dos recursos da economia social focus group Coolabora Funda o S o Jo o de Deus Nercab De acordo com os contributos da reuni o com empreendedores a Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social ser orientada por princ pios como a fraternidade solidariedade aprendizagem m tua diversidade a inova o social o desenvolvimento do territ rio sustentabilidade e a transforma o social tendo em considera o os seguintes valores Figura 11 Figura 11 Valores da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social Articula o colabora o e parcerias Comunica o aberta e constante Credibilidade tica Participa o Qualidade Respeito Transpar ncia 50 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS 3 3 Objetivos Considerando os problemas e as necessidades do territ rio e de acordo com os contributos recolhido no focus group e na reuni o com empreendedores definiu se um conjunto de objetivos para da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o social evidenciados na tabela que se segue Tabela 5 Tabela 5 Objetivos da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social NECESSIDADES OBJETIVOS Respostas inovadoras e sustent veis que d em re
152. rganiza es e empresas num espa o de trabalho partilhado com uma forte ess ncia social Miss o A IDIS tem como miss o incentivar inspirar e apoiar o desenvolvimento local e a inova o social A IDIS um instrumento de mudan a de mentalidades A IDIS tem uma miss o agregadora dos players da economia social Objetivos Criar alternativas para o territ rio ao n vel da implementa o de projetos que permitam a cria o de emprego e a apresenta o de solu es inovadoras face a problemas sociais verdadeiramente existentes e o desenvolvimento local sustent vel Promover uma cultura empreendedora que atrav s do autoemprego responda s dificuldades de acesso ao mercado laboral Favorecer o nascimento arranque e consolida o de novos empreendedores e empresas Diversificar a estrutura produtiva local favorecendo a instala o de empresas sociais de car ter inovador fomentando projetos com elevado impacto social Contribuir para o desenvolvimento humano econ mico e social do territ rio e melhorar as suas condi es de vida Disponibilizar um espa o com um ambiente nico de capacita o das pessoas e do territ rio Destinat rios Todas as pessoas com espirito empreendedor organiza es n o governamentais e empresas j constitu das que desejem ter um impacto social na comunidade e que detenham uma forte consci ncia social 72 Projetos a apoiar INCUBADORA DE DESENVOLVI
153. ri ncia na rea do desenvolvimento local e apoio a empreendedores Apresenta se abaixo Tabela 2 o gui o com os t picos para a discuss o utilizado nas duas sess es atr s referidas resultante de um encadeamento logico com os objetivos espec ficos da presente investiga o 39 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Tabela 2 Gui o da sess o de focus group Objetivos espec ficos Quest es para reflex o Qual dever ser a miss o e objetivos da IDIS Quem dever o ser os destinat rios da IDIS Que tipo de projetos dever o ser apoiados na pela IDIS em que reas Que liga o dever ter a IDIS comunidade Identificar o conceito e identidade 1 miss o valores e objetivos destinat rios e projetos a apoiar territ rio Qual dever ser o modelo de governan a para a 2 Identificar o modelo de governan a e IDIS parcerias estrat gicas Que liga o dever ter a IDIS comunidade territ rio Que acompanhamento dever ser feito aos Identificar a estrutura f sica e servi os empreendedores pela IDIS 3 imateriais a disponibilizar Que estrutura que espa o e que servi os dever o ser disponibilizados Identificar o espirito e as din micas de atua o caracterizando o ambiente tendencialmente propicio criatividade e inova o Que liga o dever ter a IDIS comunidade territ rio Identificar os principais
154. rismo e Empreendedorismo Social A insustentabilidade dos Estados Provid ncia a desregula o e globaliza o das economias t m sobretudo em per odos de maior recess o econ mica deixado sem protec o um conjunto de grupos e indiv duos mais vulner veis ou com maior risco de vulnerabilidade pobreza e exclus o social Para Santos 2012 considerando a conce o de J Mozzicafredo esta aus ncia ou maior morosidade de respostas perante os novos e velhos desafios sociais tem suscitado por sua vez ora a reemerg ncia de uma sociedade provid ncia ora a mobiliza o mais ou menos formal e institucional da sociedade civil em parceria ou n o com o sector estatal e o sector privado lucrativo no sentido de encontrar formas alternativas de conferir respostas a problemas associados ao emprego sa de habita o educa o etc O termo franc s entrepreneur com origem no contexto econ mico do seculo XVII e XVIII remete nos para algu m que empreende um projeto ou uma atividade significativa Ao logo do tempo o conceito foi aliado capacidade de identificar os indiv duos mais arrojados que estimulavam o progresso econ mico ao descobrirem novas e melhores formas de resolver problemas Uma das defini es mais difundidas de empreendedorismo surge no seculo XX atrav s de Joseph Schumpeter associada ao termo destrui o criativa como forma de designar a capacidade de inovar por parte dos empreendedores no sentido
155. rito e as din micas de atua o A IDIS um espa o em rede de relacionamentos com vista inova o social na resolu o de determinadas necessidades e implementa o de solu es criativas O espa o partilhado a estrutura f sica Com espa os prop cios criatividade e inova o e impulsionadores de liga es entre os membros com vista o aumento de oportunidades de conversa e de colabora o O espa o partilhado as op es de reas de trabalho Ser o quatro reas de trabalho 1 escrit rios gabinetes particulares fechados 2 espa o de cowork 3 espa o comunit rio e de partilha e 4 espa o de incuba o O espa o partilhado as reas sociais Jardim esplanada sala polivalente com microfones e sistema de som DVD TV galeria de exposi es cozinha e cafetaria biblioteca O espa o partilhado produtos e servi os produtos impressoras fotocopiadoras fax quadros brancos tela e projetor Internet e wireless telefone servi os de secretariado e rece o Servi os workshops debates semin rios boot camps confer ncias forma es espa os de networking mesas redondas espa o de incuba o disponibiliza o sistem tica de informa o sobre concursos e financiamentos exposi es open days Anima o do espa o IDIS e do espa o comunit rio A IDIS um centro de aprendizagem de desenvolvimento de compet ncias um lugar d
156. s beneficiamos delas no nosso dia a dia o denominador comum a todas as iniciativas a apoiar deve ser o impacto social queremos escassez quando h abundancia considerando as limita es do territ rio fraca densidade populacional pouca propens o ao empreendedorismo considera se que n o se deve criar escassez deveriamos deixar a montra em aberto Identificar o modelo de governan a e Qual dever ser o modelo de governan a para a IDIS Deve existir uma vis o partilhada Estabelecimentos de parceria com entidades parcerias estrat gicas publicas e privadas a comunica o e marketing na da IDIS muito importante como vamos comunicar como vamos promover e divulgar os produtos da incubadora Que liga o dever ter a IDIS comunidade deve estar a camara porque tem de incluir a perspectiva do desenvolvimento territ rio quest o transversal comunit rio social local as associa es locais a santa casa que quiser implementar o Projeto o novo quadro comunit rio deve pensar numa logica de baixo custo para ser sustent vel deve se partir do principio da logica do todos ganham deve existir uma bateria de indicadores que permitam medir o impacto social das iniciativas apoiadas dever ser um consorcio entre empresarial e social deve existir uma parceria forte com universidade potenciam a inova o e o trabalho cientifico e o sector publico independentemente do modelo que se encontrar a equipa da incuba
157. s de inclus o social de trabalhadores em situa o de vulnerabilidade social no mercado de trabalho Assim o conceito de incubadora social pode ter defini es distintas de acordo com o seu objetivo e foco de an lise Se focada a montante como um instrumento para a resolu o de problemas sociais como o combate ao desemprego e exclus o social ent o ela uma resposta social e portanto um Segundo a UNIVATES a Incubadora Social uma infra estrutura que apoia empreendimentos oriundos de projetos sociais ligados aos sectores tradicionais cujo conhecimento do dom nio p blico e que respondam procura de emprego e da melhoria da qualidade de vida da comunidade corrente latino americana A UNIVATES uma Institui o comunit ria sedeada no Brasil sem fins lucrativos e com gest o democr tica e participativa Pertencendo comunidade na qual est inserida a UNIVATES reverte todos os seus resultados em investimentos na pr pria institui o ou na comunidade Por outro lado a corrente anglo sax nica aponta as incubadoras sociais como centros para a inova o social onde s o incubadas ideias que ir o resolver determinados problemas sociais Segundo a corrente anglo sax nica uma incubadora social j um produto de inova o social e que pretende dar uma resposta concreta ao problema da exclus o social por via principalmente do desemprego pobreza ou n o escolariza o 30 INCUBADORA DE DESENVO
158. s servi os imprescind veis ao empreendedor A existencia de um espa o propicio para o desenvolvimento de iniciativas comuns fazer neg cios comuns a compra e a venda comum de servi os s o outros aspetos sobejamente valorizados pelos membros clientes CSI 2010 100 Em termos de edif cio a IDIS dever ser instalada preferencialmente numa antiga fabrica de lanif cios ligada cidade ou num edif cio emblem tico no Centro da Cidade que possua janelas amplas que permitam a entrada de luz natural Importa ainda refletir sobre a localiza o da IDIS pois a sele o do local por vezes determinante na escolha ou n o de determinado espa o Assim equaciona se como importantes nesta mat ria os seguintes aspetos acessibilidade proximidade zona de servi os facilidade de estacionamento seguran a e exist ncia de espa o verdes No que concerne conce o do espa o f sico importante que a comunidade IDIS se mantenha num s andar Esta op o por um espa o horizontal em nosso entender fortalece la os e n o potencia a ideia de divis o Da mesma forma bastante importante a utiliza o do vidro em substitui o do tijolo pois transmite valores como a abertura a transpar ncia a colabora o e o dinamismo O ambiente deve ser cuidado e acolhedor e com design funcional O mobili rio deve transmitir tr s ideias chave conforto til e pr tico Sempre que poss vel devem pri
159. se como uma proposta concreta de inclus o social que visa a inser o de pessoas no mercado de trabalho pela via da cria o de produtos e servi os inovadores 2 Objetivos e estrutura o do relat rio de projeto 2 1 0Objetivos Os espa os comunit rios de desenvolvimento e inova o social s o o meio o ve culo e a resposta alternativa de inclus o social Estes espa os ajudam a enaltecer valores a interpretar e compreender o territ rio promovem a participa o e fornecem atrav s dos e das empreendedores as sociais solu es inovadoras e integradas para os problemas sociais Atendendo a esta premissa e tendo como quest o de partida Qual a estrat gia de implementa o de um espa o centro comunit rio enquanto ferramenta de desenvolvimento e inova o social este projeto tem como objetivo geral desenhar com os stakeholders do territ rio o modelo de implementa o da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social IDIS do Concelho da Covilh de forma a constituir se como um instrumento do desenvolvimento social e econ mico da cidade de promo o de emprego e autoemprego e de dinamiza o de atividades inovadoras Considerando o objetivo geral indicam se abaixo os objetivos espec ficos do presente projeto Identificar o conceito e identidade miss o valores e objetivos destinat rios e projetos a apoiar Identificar o modelo de governan a e parcerias estrat gicas Identificar
160. sempre como miss o contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com enfoque especial na capacita o dos grupos mais vulner veis baseada em fortes valores entre os quais a afetividade a fraternidade a humildade a prote o dos mais carenciados a igualdade a solidariedade e a justi a A Santa Casa da Miseric rdia da Covilh demonstrou interesse em liderar o consorcio do presente projeto 47 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Cumpre ainda referir que existe no territ rio uma Incubadora de Empresas de Base Tecnol gica e outras organiza es que atrav s de fundos Comunit rios desenvolvem pontualmente e de forma desgarrada iniciativas de promo o do empreendedorismo financiadas pelo atual quadro comunit rio 2007 2013 muitas delas vocacionadas para o empreendedorismo feminino Contudo considera se n o existir no territ rio nesta mat ria uma resposta integrada e coesa abrangente e capacitadora dos atores 13 a E 4 y PAE Parkurbis adiante inclu do como parceiro nuclear estrat gico 48 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS 3 Modelo de implementa o da IDIS Importa referir que o modelo de implementa o da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social foi constru do com base na revis o bibliogr fica nos contributos recolhidos nas diversas sess es de apresenta o p blica na sess o de focus group na reuni o com empreendedores No
161. senvolvimento humano avan ada pelo Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento pressup e um processo conduzindo realiza o de tr s condi es essenciais viver longamente e de boa sa de adquirir saber e ter acesso aos recursos necess rios para gozar de um n vel de vida conveniente Castro 2000 4 2 4 A Cimeira Mundial do Desenvolvimento Humano realizada em Copenhaga em Mar o de 1995 inseriu se num ciclo de confer ncias patrocinadas pela ONU iniciado em 1992 com a Cimeira do Ambiente e terminou em 1996 com a Confer ncia dos Estabelecimentos Humanos Habitat Il Com esta iniciativa as Na es Unidas pretendiam chamar a aten o mundial para a necessidade de uma profunda altera o das pol ticas e comportamentos que contra ssem a nfase excessiva no crescimento de situa es de mis ria e de exclus o que tinha marcado as d cadas anteriores 5 Segundo o mesmo documento esses pilares assentam por sua vez sobre um conjunto de pressupostos em que se assume a uma no o de Desenvolvimento Sustent vel de forma mais englobante articulando o desenvolvimento social com o desenvolvimento econ mico e a prote o do ambiente e a transpar ncia na administra o em todos os sectores eliminando as formas de discrimina o encorajando as parcerias com organiza es livres e representativas da sociedade civil e favorecendo os mecanismos de associa o e participa o das pessoas sobretudo daquelas que se encontram em
162. special aten o cria o de emprego e redu o da pobreza assentes em cinco objetivos priorit rios emprego investiga o educa o redu o da pobreza e clima e energia que confluem em pleno com e para os prop sitos da IDIS Europa 2020 Assim para al m do recurso a este potentissimo instrumento em fase de lan amento a IDIS far recurso s ainda existentes ferramentas de est mulo ao empreendedorismo e cria o de emprego como o QREN atrav s do Compete ou num outro registo Bolsa de Valores Sociais Foram ainda adaptados e desenvolvidos os conceitos de social funding e crowd funding O social funding pretende reunir um conjunto de entidades privadas que acreditam e promovem o empreendedorismo social e como tal queiram investir nestes projetos sociais financeiramente ou atrav s da disponibiliza o de recursos de produ o O crowd funding hoje um conceito amplamente difundido no financiamento de causas sociais e particularmente interessante na medida em que gera rela es de envolvimento entre os projetos sociais e os indiv duos que os apoiam N o obstante a IDIS deve seguir com rigor o seu Plano de Neg cios Social com base numa or amenta o cuidadosa e realista de todas as despesas e receitas 3 15 Transfer ncia e escalabilidade A IDIS al m de apoiar outras iniciativas sem si mesma uma iniciativa de empreendedorismo social por quanto re ne os requisitos enumerados n
163. sposta a problemas socais existentes Criar alternativas para o territ rio ao n vel da implementa o de projetos que permitam a cria o de emprego e a apresenta o de solu es inovadoras face a problemas sociais verdadeiramente existentes e o desenvolvimento local sustent vel Promover uma cultura empreendedora que atrav s do autoemprego responda s dificuldades de acesso ao mercado laboral Sustentar e apoiar o processo de autoafirma o e de credibilidade de organiza es n o governamentais projetos e iniciativas de empreendedorismo social Favorecer o nascimento arranque e consolida o de novos empreendedores e empresas Apoiar a diversos n veis ideias projetos com grande impacto social com vista a cria o de empresas de base local Diversificar a estrutura produtiva local favorecendo a instala o de empresas sociais de car ter inovador fomentando projetos com elevado impacto social Anima o territorial e desenvolvimento local Contribuir para o desenvolvimento humano econ mico e social do territ rio e melhorar as suas condi es de vida Disponibilizar um espa o com um ambiente nico de capacita o das pessoas e do territ rio Fonte Elabora o pr pria 51 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS 3 4 Destinat rios Os membros s o a raz o da nossa exist ncia Center for social innovation 2010 pp93 Aludindo ao
164. ssesee 71 3 17 Resumo com as principais caracter sticas do modelo de implementa o da IDIS 72 8 o Jg 5 o inion E DD RD RR EAR E EAE R 74 Bibliografia essas ta ia dA ia DS US O Td 75 MWeberatiassa it tri rt er Sds dr Se an ea sb A AS SRD SU TU a CA Sa 0 De ea 84 PAT 5 e SSRURP O ERR DRA pes O PERDOA ROS a RR PRI NE RR EAREN EO PAUS REAR PAS SR O RR ee a 85 GIOSS FIO ssa ssiieratiisiireaast as has To ol un aa e naaa E RA ADIn aAa a E a na a as Les anaa Iara a drama dad ade 104 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS GIOSSATIO sato tease arara Cen ela ad LE Cara are A ado de aa 1046 ndice de Figuras Figura 1 Modelo multidimensional do empreendedorismo social 21 Figura 2 Empreendedorismo e empreendedorismo social c si iiseeeeeerererereene 22 Figura 3 O Processo da Inova o Social e ss eeeerererererereeaearererersenenanearererersenea 25 Figura 4 Modelo de H lice Tripla ie reeeeeeeereee ae reeeaanereeeaeneaeeaaeneareraanea 31 Figura 5 O Cristal MAPA erreereeeeeneereeereereeneaaneararerer eae ERa Raae i a Kanaa 34 Figura 6 Participantes do focus group sssssssesssessssssseserressssssrsernessssssreennesssseserernnssssenerensesseo 39 Figura 7 Mapa da Regi o Centro e da Beira Interior respectivamente css 41 Figura 8 Mapa do Distrito da Guarda e de Castelo Branco respectivamente 41 Fi
165. stru do um modelo de investiga o assente numa metodologia qualitativa e por ltimo foi efetuada a an lise dos resultados ou seja foi criado o modelo de implementa o da Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social Palavras chave Empreendedorismo social inova o social desenvolvimento social local e incubadora social INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Abstract Social Incubators play an important role regarding the local social development and also the social innovation These Social Incubators combine together the individual and the collective skills and we link it to the growth of employment factors knowledge social enterprise and also they provide a space to create out new social ideas As a result this project aims together with the stakeholders from the field research to draw an implementation model of a Development and Social Innovation Incubator in the borough of Covilh Therefore in order to place this study it was done a bibliography focused in an index term mentioned by different authors related to this subject also was used the qualitative method of research and finally it was done an analyse of the results as we can call Model of Development and Social Innovation Incubator Keywords Social entrepreneurship social innovation local social development social incubator INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS ndice INTRODU O
166. t Data 4 de Julhd Assunto Incubi ren Para paulo rosa Dem covilha pt INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS Gmail Incubadora Social Sess o de Focus Group 24 de Julho de 2013 P gina 2 de 3 Ex mo Senhor Vereador Dr Paulo Rosa Presidente do Conselho de Ac o Social da Covilh No mbito do Mestrado em Empreendedorismo e Servi o Social que estou a frequentar na Universidade da Beira Interior encontro me nesta fase a auscultar os agentes do territ rio isto a recolher informa es sugest es e opini es sustentadas sobre o modelo de funcionamento do meu projecto de Mestrado a IDIS Incubadora de Desenvolvimento e Inova o Social Neste sentido e ao n vel dos instrumentos o nosso enfoque recaiu sobre a t cnica de Focus Group Este m todo de investiga o social j consolidado que assume a forma de uma discuss o estruturada envolve a partilha progressiva e a clarifica o dos pontos de vista e ideias dos as participantes Assume se pois como uma fonte de informa o participativa e qualitativa usada em regra para verificar quais s o as rea es das pessoas em rela o a determinado assunto programa projeto produto servi o e que serve para testar uma medida inovadora avalia o ex ante clarificar os objectivos de um projecto estabelecer uma metodologia de implementa o identificar os problemas e as necessidades de um territ rio entre outras potencialidades Em
167. tras organiza es sem fins lucrativos meios de comunica o social Para isso necess rio contar com ferramentas de comunica o efetivas como a publicidade e o desenvolvimento da imagem corporativa O marketing interno o que permite coordenar e motivar o pessoal que colabora dentro da organiza o empregados remunerados e volunt rios O objetivo fundamental desenvolver o interesse necess rio para o p blico a que se dirigem os esfor os da organiza o O marketing interativo inclui todas aquelas atividades realizadas entre o pessoal da organiza o e o p blico externo atrav s de interc mbios de diversa ndole nesta interatividade que se comprova a qualidade da oferta o que permitir construir a confian a necess ria que permitir incrementar a lealdade e o envolvimento para com a IDIS Uma vez que a incubadora atende a v rios mercados necess rio desenvolver um plano de marketing para cada um deles 3 14 Sustentabilidade e viabilidade da IDIS Uma das principais preocupa es no desenho do modelo de a o da incubadora social passa pela sua sustentabilidade A sustentabilidade da IDIS a par das quest es relacionadas com a parceria sem duvida um dos maiores desafios que a implementa o deste projeto enfrenta No entanto face ao demonstrado interesse na sua implementa o considerando os resultados positivos para o territ rio e para que em momento algum os parceiros de implementa
168. valia 1 Segundo o Centro de Inova o Social de Toronto o sentimento de perten a desenvolve se quando as pessoas come am a sentir se confort veis num espa o quando se come am a ser felizes 17 A cozinha por exemplo n o apenas um lugar para comer mas tamb m pode permitir refei es partilhadas e encontros improvisados que resultam em solidas a es de trabalho em parceria Centro de Inova o Social de Toronto 59 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS De acordo com alguns empreendedores os destinat rios optam por um espa o comunit rio HUB Central Station Beta ie MyHub Coworking por uma quest o custo benef cio podendo economizar at 80 com gastos administrativos e de infraestrutura tais como o arrendamento e a reforma do espa o gest o do cond mino limpeza etc por uma quest o de flexibilidade de acessibilidade e de partilha De acordo com Elvis Louren o co fundador do MyHub Coworking o prop sito de espa os comunit rios partilhados ser mais do que um simples escrit rio compartilhado e sim uma comunidade de pessoas que dividem os mesmos valores de colabora o desenvolvimento pessoal e profissional e fortalecimento da economia local MyHub Coworking Neste espa o pois determinante a dinamiza o de uma cultura de rede com a promo o de encontros focus group FSJD com troca de contactos e muito networking com a oferta num nico espa o de todos o
169. vas Comiss o Promotora do Ill Congresso sobre o Alentejo pp 153 159 Amaro Rog rio Roque 1991b Caminhos de Des envolvimento para a Beira Interior 10 Interroga es in Terceiras Jornadas da Beira Interior n 102 pp 62 79 Amaro Rog rio Roque 1991c L gicas de Espacializa o da Economia Portuguesa in Sociologia Problemas e Pr ticas Lisboa Centro de Investiga o e Estudos de Sociologia ISCTE n 10 pp 161 182 Amaro Rog rio Roque cord et al 1992 Iniciativas de Desenvolvimento Local caracteriza o de alguns exemplos Lisboa ISCTE IEFP pp 9 19 Amaro Rog rio Roque 1993 As Novas Oportunidades do Desenvolvimento Local in A Rede para o Desenvolvimento Local n 8 pp 15 22 Amaro Rog rio 2009 A Economia Solid ria da Macaron sia Um Novo Conceito Revista de Economia Solid ria 1 11 28 Augusto Am lia e Sim es M Jo o coords 2007 Inser es Diagn stico Social em Concelhos da Beira Interior dispon vel em http observatorio insercoes ors Austin J Stevenson H Wei Skillern J 2003 Social Entrepreneurship and Commercial Entrepreneurship same different or both working paper series n 04 029 Harvard Business School Autoridade de Gest o EQUAL 2006 Contributos EQUAL para a Inova o no FSE Cole o Disseminar Gabinete de Gest o EQUAL Lisboa Autoridade de Gest o EQUAL 2006a Guia para as Parcerias de Desenvolvimento EQUAL Cole
170. ven o social RUDE Associa o de Desenvolvimento Rural A RUDE Associa o de Desenvolvimento Rural a entidade gestora da Iniciativa Comunit ria LEADER na Cova da Beira acreditada pela Comiss o Nacional de Gest o para administrar este fundo comunit rio no Territ rio NUT III Cova da Beira uma entidade de natureza jur dica privada cujo mbito de a o abrange 49 freguesias dos concelhos de Belmonte Covilh e Fund o uma das entidades privilegiadas na defini o das Linhas de Orienta o Estrat gica para a Beira Interior e Cova da Beira nos diversos espa os socioecon micos e em estudos de recenseamento nas diversas reas da economia e da produ o local e regional uma entidade geradora de din micas no Territ rio de Interven o porquanto atrav s da aprova o de iniciativas inovadoras sobretudo no desenvolvimento do meio rural contribui para o bem estar e qualidade de vida das popula es locais Santa Casa da Miseric rdia da Covilh A Santa Casa da Miseric rdia da Covilh uma Institui o Particular de Solidariedade Social que manteve sempre ao longo dos tempos rela es de respeito e coopera o com a sociedade desempenhando um importante papel no compromisso de cidadania uma Institui o empreendedora que pretende contribuir para o desenvolvimento social das pessoas e do territ rio de uma forma global inclusiva e integrada A Santa Casa da Miseric rdia da Covilh assume desde
171. vilegiar se os sof s e as cadeiras confort veis tapetes acolhedores e mesas extens veis apetrechado com rodas para que possa ser movido com mais facilidade Tamb m referido pelos stakeholders foi o crit rio facilidade de estacionamento para autom veis motos e bicicletas o facto de dever possuir um espa o agrad vel para o ver o com jardim esplanada possuir uma sala polivalente com microfones e sistema de som DVD TV e possuir um espa o para exposi es tempor rias para trabalhos desenvolvidos por indiv duos socialmente desfavorecidos reuni o com empreendedores 60 INCUBADORA DE DESENVOLVIMENTO E INOVA O SOCIAL IDIS indispens vel ainda a cria o do espa o social cozinha pois facilita a constru o do espirito de grupo e de perten a Este espa o deve ser aberto potenciando a intera o e o contacto com os demais membros O acaso mais prov vel acontecer volta de uma mesa de cozinha do que numa sala de reuni es Center for Social Innovation 3 10 As op es das reas de trabalho A IDIS ter a possibilidade de oferta de quatro espa os diferenciados 1 Escrit rios gabinetes particulares fechados Estes espa os fechados pertencem a uma nica organiza o aos quais ningu m tem acesso Os escrit rios s o espa os amplos com capacidade m xima de 5 pessoas e os gabinetes t m capacidade m xima de 2 pessoas 2 Um espa o de co work com enfoque na mudan a social Um espa
172. vilh C mara Municipal da Covilh Capucha Luis 2005 Desafios da Pobreza Oeiras Celta Editora Carapinheiro Gra a 2001 A globaliza o do risco social in Globaliza o Fatalidade ou Utopia Porto Afrontamento pp 197 233 Castells Manuel 2000 A sociedade em rede Paz e Terra S o Paulo Castro Jos Lu s 2000 Rede Social unidade modular IEFP E IGFSS Lisboa Cavaco Carminda 1999 O Mundo Rural Portugu s Desafios e Futuros in Cavaco Carminda coord Desenvolvimento Rural Desafio e Utopia Lisboa Centro de Estudos Geogr ficos da Universidade de Lisboa 135 148 Centre for Social Innovation 2010 RIGOUR How to Create World Changing Spaces Toronto Centre for Social Innovation CIREC 2000 As empresas e organiza es do Terceiro sistema um desafio estrat gico para o emprego Lisboa INSCOOP Comit Econ mico e Social Europeu 2006 A Economia Social na Uni o Europeia Bruxelles Corandini Cristiane Sanino Michelle de Stefano e Costa Benny Kramer 2010 Teoria dos Stakeholders Estado da Arte produzido no Brasil Semin rios em Administra o 2177 3866 Cordovil Francisco coord 1997 Desenvolvimento Rural Novas Realidades e Perspectivas Lisboa Direc o Geral de Desenvolvimento Rural Colec o de Estudos e An lises n 2 pp 12 54 Costa Alfredo Bruto da 1984 Conceito de Pobreza Estudos de Economia volume IV n 3 pp275 295 Costa Alfredo Bruto
173. volvimento e Inova o Social prop e se alcan ar esse desafio 2 2 As organiza es do territ rio Tomando como ponto de referencia as entidades parceiras do Conselho Local de Ac o Social da Covilh caracterizam se neste ponto de forma sucinta as organiza es privadas com sede no Concelho da Covilh com trabalho relevante desenvolvido na rea do presente projeto ADERES Associa o de Desenvolvimento Rural Estrela Sul A ADERES Associa o de Desenvolvimento Rural Estrela Sul foi fundada em 03 10 1994 com o objetivo de definir e implementar a es e projetos de desenvolvimento integrado na sua rea social que a vertente sul da Serra da Estrela S o ainda seus objetivos a renova o do tecido social e a melhoria das condi es econ micas sociais e culturais das popula es do territ rio de influ ncia A ADERES foi a institui o gestora da subven o global Leader Il e Leader para o territ rio Estrela Sul e est neste momento a implemetar a ELD no mbito do Subprograma 3 do PRODER AFTEBI Associa o para a Forma o Tecnol gica e Profissional da Beira Interior AFTEBI uma Associa o privada de utilidade p blica que tem por objetivos promover e cooperar em a es de desenvolvimento regional e sectorial designadamente a forma o especializada de curta m dia ou longa dura o destinada prepara o de jovens e pessoal das empresas ao n vel da forma o tecnol gica espec fica visa

Ana Margarida Almeida de Sousa - uBibliorum

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