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avaliação do desempenho ambiental

1. sem Dar ID Ita anadi a 14 Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 83 84 INSPIRA HOTEL MANAGEMENT EMPRESA A Inspira uma joint venture formalizada em 2006 entre 0 gru po Blandy com sede na Madeira e larga experi ncia no sector do turismo e a Investoc a holding da familia Os rio de Castro cujos principais neg cios s o a promo o e o desenvolvimen to de projectos imobili rios avan a no pa s com 2 projectos hoteleiros de quatro estrelas A parceria deu origem Inspira SGPS bem como Inspira Gest o Hoteleira uma nova em presa dedicada gest o das unidades do grupo e de hot is de terceiros ENVOLVIMENTO Os valores da INSPIRA salientam aquilo em que acredita uma cultura hol stica da empresa que equilibra os aspectos sociais ambientais econ micos e espirituais assegurando a susten tabilidade a longo prazo O desenvolvimento sustent vel o elemento chave no seu dia a dia de pensamento e tomada de decis o Presta especial aten o ao impacte das suas ac es e opera es em todos os aspectos do ambiente pessoas nature za e materiais Investe em novas formas de eliminar ou reduzir descargas nocivas materiais e res duos perigosos e procura a redu o do consumo em todas as reas operacionais revendo OBJECTIVOS A Inspira Gest o Hoteleira tem como objectivo desenvolver o seu portef lio de hot is e a gest o de em
2. o Reutiliza o Manuten o Co produtos Aquisi o mat rias primas Outras descargas ambientais Limite do sistema Figura 9 Entradas e sa das de um sistema USEPA 2001 Um estudo de ACV de um produto ou servi o deve estar produto ou actividade efectuada atrav s da identifica o direccionado adequada e sistematicamente para os aspectos e descri o qualitativa ou quantitativa do uso e da liberta ambientais do sistema de produto desde a aquisi o da o para o ambiente de materiais e energia Neste tipo de mat ria prima at sua deposi o final estudo considera se todo o transporte envolvido no ciclo de A avalia o da carga ambiental associada a um sistema de vida Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL O processo ACV representa uma abordagem sistematica faseada e composta por quatro componentes Defini o de objectivos e ambito An lise de inventario Avalia o de impacte ESTRUTURA DE ACV Defini es de objectivos e mbito An lise de invent rio Interpretac o An lise de impacte Figura 10 Estrutura de ACV ISO 14040 2001 Defini o de Objectivos e mbito define e descreve produto processo ou actividade Estabelece o contexto no qual a avaliac o deve ser feita e identifica os limites e efeitos ambientais a serem revistos para a avaliac o An lise de Invent rio identifica e quantifica a energia gua e materiais utilizados e descargas ambientais como p
3. Decreto Lei 2 261 2003 Portaria 1100 2004 Portaria n 833 2005 Lei n 54 2005 15 de Junho 30 de Setembro 20 de Novembro 04 de Junho 21 de Outubro 03 de Setembro 16 de Setembro 15 de Novembro 22 Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL Estabelece as normas de descarga de guas residuais provenientes dos estabe lecimentos industriais que produzem carbonato de c l cio fibras ac clicas anilinas fosfato de dic lcio sulfato de alum nio s lido amon aco ureia adubos nitroamonia cais e adubos compostos Altera o Decreto Lei n 56 99 de 26 de Fevereiro Revoga a Portaria 895 94 de 3 de Outubro Alterado pelo Decreto Lei n 261 2003 de 21 de Outubro Altera e republica o Decreto Lei n 468 71 de 5 de Novembro Altera 0 anexo do Decreto Lei n 506 99 de 20 de Novembro Lista e carta das zonas Revoga a Portaria vulner veis do territ rio 258 2003 de 19 de Marco portugu s Alterada pela Portaria n 833 2005 de 16 de Setembro e pela Portaria n 1433 2006 de 27 de Setembro Altera a Portaria n 1100 2004 de 3 de Setembro Titularidade dos recursos Revoga os Cap tulos e Il h dricos do Decreto Lei n 468 71 de 5 de Novembro Rectificada pela Declara o de Rectifica o n 4 2006 de 16 de Janeiro Lei n 58 2005 Declara o de Rectifica o n 4 2006 Declara o de Rectifica o
4. LA Ri IENT INDICE PAGINA 03 PAGINA 05 PAGINA 09 PAGINA 17 PAGINA 51 PAGINA 61 PAGINA 73 PAGINA 81 PAGINA 87 PAGINA 91 PREFACIO Regulamentac o Ambiental Um Caminho para Alcan ar Melhores Indices de Produtividade e Competitividade Francisco Maria Balsem o Presidente da ANJE 01 INTRODU O 02 A AVALIA O DO DESEMPENHO AMBIENTAL 03 LEGISLA O AMBIENTAL 04 SISTEMAS DE GEST O AMBIENTAL 4 1 O uso de indicadores como ferramenta de apoio para avaliar o processo de melhoria cont nua 4 2 O uso de indicadores no processo de certifica o ISO 05 INSTRUMENTOS DE AVALIA O DO DESEMPENHO AMBIENTAL NAS EMPRESAS 5 1 Eco efici ncia 5 2 Avalia o do Ciclo de Vida 5 3 Relat rios de Sustentabilidade 06 ELABORA O DE PLANOS DE AC O PARA A REA AM BIENTAL COM BASE NOS RESULTADOS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO 6 1 An lise de problema e tomada de decis es 6 2 Investimentos necess rios 07 ESTUDOS DE CASO E VALUE INSPIRA Hotel Management 08 ARTIGO DE OPINI O Vantagens Competitivas da Regulamenta o Ambiental Lu s Rochartre Secret rio geral do BCSD Portugal 09 CONCEITOS LISTA DE ABREVIATURAS E REFER NCIAS Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 01 02 Anje 2011 REGULAMENTAGAO AMBIENTAL PREFACIO REGULAMENTA O AMBIENTAL UM CAMINHO PARA ALCANGAR MELHORES NDICES DE PRODUTIVIDADE
5. e m trica BREVE De acordo com o CorporateRegister com o n mero de empresas mundiais que publicam informac o rela tiva a Sustentabilidade cresceu de pouco mais de duas dezenas em 1992 para mais de 2200 casos em 2006 Este aumento deve se ao facto das empresas demons trarem uma maior preocupac o com o desenvolvi mento que assenta em princ pios da Sustentabilidade necess rio chegar um consenso sobre o tipo de informa o que se pretende revelar o tipo de formato dos relat rios os indi cadores a utilizar e a fiabilidade dos procedimentos de avalia o e de auditoria A Global Reporting Initiative GRI uma organiza o que foi criada com o objectivo de elevar as pr ticas de relat rios de sustentabi lidade a um n vel de qualidade id ntico ao dos relat rios finan ceiros Apresenta um conjunto de directrizes e indicadores que podem ser aplicados proporcionando uma credibilidade uma periodicidade e uma legitimidade da informa o na comunica o do desempenho social ambiental e econ mico da organiza o no relat rio A miss o da GRI satisfazer a necessidade de transpor para o exterior as ac es realizadas pela organiza o oferecendo uma es trutura confi vel para a elabora o de relat rios de sustentabilida de que possa ser usada por organiza es de todos os tamanhos sectores e localidades Segundo GRI os Relat rios de Sustentabilidade devem conter uma descri o sucinta sobre
6. Comunicar definir como deve ser redigido o relat rio e quais os mecanismos de comunica o de divulga o ETAPAS PARA A ELABORA O DE RELAT RIOS DE SUSTENTABILIDADE Como etapas para a elabora o de Relat rios de Desenvolvi mento Sustent vel podem ser consideradas as seguintes Fase 1 Defini o dos objectivos de comunica o do relat rio A primeira fase deve iniciar se com a defini o do respon s vel pelo projecto que centraliza toda a informa o e faz o acompanhamento de todo o processo Deste modo permi te uma maior celeridade e organiza o em todas as fases Este tamb m o respons vel pela valida o do relat rio Nesta primeira fase pretende se definir em conjunto com o grupo quais os limites do relat rio seleccionar qual o conte do a divulgar e a estrutura que melhor se adequa e traduza a realidade Deve incluir uma visita s instala es do grupo de forma a permitir que o contacto directo com a pol tica deste e a das restantes empresas funcione como um todo caso se apli que Esta interac o conjunta deve ser transmitida no relat rio Nesta fase importante conhecer com detalhe a actividade da entidade de forma a seleccionar e sistematizar a informa o a incluir no relat rio Pretende se tamb m aceder s pol ticas de gest o da entidade para que a defini o dos principais indicadores econ micos ambientais e sociais traduza as preocupa es da empresa relativamente ao D
7. LER Lista Europeia de Res duos LNEC Laboratorio Nacional de Engenharia Civil M MAOTDR Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional MRI Midwest Research Institute N NP Normalizac o Portuguesa 0 OA Ordem dos Arquitectos OCDE Organizac o para a Cooperac o e Desenvolvimento Econ mico ONG Organiza o n o Governamental ONU Organiza o das Na es Unidas P P amp D Pesquisa e Desenvolvimento PCB Policlorobifenilos PDF Portable Document Format PER Press o Estado Resposta PERE Press o Estado Resposta Efeitos PERSUII Plano Estrat gico para Res duos S lidos Urbanos PESGRI Plano Estrat gico de Gest o de Res duos Industriais PIENDS Plano de Implementa o da Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel PNAEE Plano Nacional de Acc o para a Efici ncia Energ tica PNAPRI Plano Nacional de Preven o de Res duos Industriais PNRE Plano Nacional de Redu o das Emiss es PNUMA Programa das Na es Unidas para o Ambiente PQCI Programa Quadro para a Competitividade e Inova o PTEN Programa dos Tectos de Emiss o Nacional PREn Planos de Racionalizac o do Consumo de Energia PSR Press o Situa o Resposta Q QREN Quadro de Refer ncia Estrat gico Nacional R RA Relat rios Ambientais RCD Res duos de Constru o e Demoli o REEE Res duos de Equipamentos El ctricos E Electr ni
8. Os indicadores s o os elementos utilizados para avaliar o desempenho de pol ticas ou de processos com o maior grau de objectividade poss vel Podem ser entendidos como par metros que fornecem in forma es sobre uma actividade relativamente aos factores ambientais possibilitando a realiza o de an lises de con clus es e de tomadas de decis o Os indicadores permitem avaliar comparativamente o desempenho ambiental de uma organiza o com os diferentes aspectos ambientais tais como o consumo de gua e de energia e a produ o de res duos Os indicadores s o seleccionados para fornecer informa o acerca do funcionamento de determinado sistema com a finalidade de apoiar a tomada de decis o e a respectiva gest o Deste modo os indicadores n o podem limitar se exist ncia ou n o de altera es no sistema sendo essen ciais na compreens o por parte dos decisores do porqu de uma mudan a Inicialmente as abordagens utilizadas para descrever o am biente limitavam se produ o de informa o que descre via a qualidade ambiental e as altera es na qualidade em termos de par metros bioqu micos e biof sicos Tornou se entretanto evidente que este tipo de abordagem era insu ficiente para auxiliar os decisores na gest o das actividades que apresentam impacte significativo sobre o ambiente A ISO 14031 descreve duas categorias gerais de indicado res considerados na condu o da Avalia o do Desemp
9. climatiza o dos edif cios impondo a realiza o de au ditorias energ ticas peri di cas aos edif cios de servi os Neste regulamento a quali dade interior surge tamb m com requisitos relativamente aos caudais m nimos do ar interior por tipo de activida de e a concentra es m xi mas dos principais poluentes edif cios existentes Decreto Lei 80 2006 Decreto Lei 162 2004 Decreto Lei 566 99 Resolug o do Conselho de Ministros 37 94 4 de Abril 3 de Julho 22 de Dezembro 24 de Maio Aprova 0 Regulamento das Caracteristicas de Comporta mento T rmico dos Edificios RCCTE Estabelece requisitos de qua lidade para os novos edificios de habitac o e de pequenos edif cios de servigos sem sistemas de climatiza o nomeadamente ao n vel das caracter sticas da envolvente limitando as perdas t rmicas e controlando os ganhos solares excessivos Este regulamento imp e limites aos consumos energ ticos para climatiza o e produ o de guas quentes num claro incentivo utiliza o de sistemas eficientes e de fontes energ ticas com menor impacte em termos de energia prim ria Altera es ao C digo dos Im postos Especiais de Consumo Aprova o do C digo dos Impostos Especiais de Con sumo O petr leo colorido e marca do s pode ser utilizado no aquecimento na ilumina o e nos usos previstos no n 3 do presente artigo O gas leo colorido e marca
10. de 18 de Novembro Altera Artigos 12 20 e 31 do Decreto Lei n 194 2000 de 21 de Agosto Artigo 65 do Decreto Lei n 3 2004 de 3 de Janeiro Artigos n 5 6 7 9 e 17 do Decreto Lei n 85 2005 de 28 de Abril Alterado Decreto Lei n 173 2008 de 26 de Agosto Decreto Lei n 183 2009 de 10 de Agosto Lei n 64 A 2008 de 31 de Dezembro Define os elementos que devem acompanhar o pedido de licenciamento das opera es de armazena gem triagem tratamento valoriza o e elimina o de res duos Alterado pela Portaria n 320 2007 de 23 de Mar o Revoga Portaria n 768 88 de 30 de Novembro Portaria n 792 98 de 22 de Setembro Al neas e f e g do n 3 do Anexo Al neas b e c do n 5 do Anexo Il Portaria n 572 2001 de 6 de Julho Despacho n 7415 99 de 25 de Mar o Portaria n 187 2007 Portaria n 320 20077 Decreto Lei n 2 45 2008 Portaria n 249 B 2008 Decreto Lei n 183 2009 Decreto Lei n 46 2008 Especificac o T cnica E 471 2006 12 de Fevereiro 23 de Marco 11 de Marco 31 de Marco 10 de Agosto RES DUOS DE CONSTRU O E DEMOLI O RCD 12 de Marco Plano Estrat gico para os Res duos S lidos Urbanos PERSU II Regulamento de funciona mento do SIRER Transfer ncia de residuos Deposi o de res duos aterros Regime das opera es de
11. de 29 de Dezem bro Decreto Lei n 72 2006 de 24 de Mar o Decreto Lei n 154 2009 de 6 de Julho Decreto Lei 31 de Dezembro n 243 A 2004 Decreto Lei 29 de Dezembro n 230 2005 Decreto Lei 24 de Mar o n 72 2006 Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL Decreto Lei 06 de Julho n 154 2009 Decis o 18 de Julho Estabelece orienta es da Comiss o para a monitoriza o e a 2007 589 CE comunica o de informa es relativas s emiss es de gases com efeito de estufa nos termos da Directiva 2003 87 CE do Parlamento Europeu e do Conselho LEGISLA O ENERGIA Por Utiliza o Racional de Energia URE entende se o conjunto dom stico como nos sectores de servi os e industrial Tendo de ac es e medidas que tem como objectivo a melhor utili em conta uma s rie de recomenda es e conselhos teis za o da energia E cada vez mais um factor a considerar na poss vel reduzir os consumos energ ticos mantendo o conforto economia energ tica e na redu o de custos tanto no sector e a produtividade das actividades dependentes de energia Quadro 4 Legisla o Energia ENERGIA DIPLOMA RESUMO OBSERVA ES Lei n 51 2008 27 de Agosto Estabelece a obrigatoriedade de informa o relativamente fonte de energia prim ria utilizada Despacho 27 de Agosto Define os elementos a 17449 2008 considerar na realiza o de auditorias energ ticas na elabora o dos P
12. iniciar brevemente a constru o constantemente e melhorando continuamente o impacte so cial e ambiental das mesmas complementando este desenvol vimento com processos de certifica o por terceiros A Inspira empenha se em criar e oferecer experi ncias memo r veis aos seus clientes apoiando se em princ pios de feng shui e pondo tecnologia de ponta ao servi o da experi ncia e da sustentabilidade No entanto d igual valor responsabilidade social empenhando se na forma o cont nua dos colaborado res valorizando a diversidade e investindo em ac es em prol da comunidade local e geral A pol tica de responsabilidade social da Inspira abrange os processos de recrutamento procurando identificar colabo radores de esp rito aberto din micos e partida j cons cientes das quest es que a Inspira acredita ser fundamentais para um futuro melhor para todos Considera as pessoas o seu maior activo investindo na sua forma o pessoal e pro fissional de forma a integrarem os valores de base e esp rito pr prio da empresa Para al m de promover uma aprendiza gem cont nua e educa o ambiental junto aos seus colabo radores a INSPIRA encoraja os a envolverem se em projectos sociais e como organiza o apoia iniciativas locais de assis t ncia social Atrav s de parcerias com empresas do ramo tecnol gico tal como a Cisco e outras a Inspira investe em tecnologia de ponta que permite a implementa o de
13. o detectados Na elabora o de um estudo ACV os pesquisadores podem USEPA 2001 Desenvolver uma sistem tica avalia o das consequ ncias ambientais associadas a um dado produto Analisar os balan os ganhos perdas ambientais asso ciados com um ou mais produtos processos espec ficos de modo a que os visados Estado comunidade entre outros aceitem uma ac o planeada Quantificar as descargas ambientais para os recursos como o ar a gua e o solo relativamente a cada est gio do ciclo PRINCIPAIS NORMAS DA S RIE 14040 Quadro 7 Normas da s rie 14040 ISO 14040 1997 de vida e ou processos que mais contribuem Identificar as significantes trocas de impactes ambientais entre est gios de ciclo de vida e o meio ambiental Avaliar os efeitos humanos e ecol gicos do consumo de materiais e descargas ambientais para a comunidade local para a regi o e para o mundo Comparar os impactes ecol gicos e na sa de humana entre dois ou mais produtos processos rivais ou identificar os impactes de um produto ou processo espec fico Identificar impactes em uma ou mais reas ambientais espec ficas de interesse LIMITA ES DE UM ESTUDO ACV A elabora o de um estudo ACV necessita normalmente de muitos recursos e prolonga se por muito tempo Deste modo necess rio que os recursos financeiros sejam com parados e avaliados com os benef cios previs veis do estudo O estudo ACV n o determina qual
14. o de recursos o de equipamento e aquisi es e desenvolvi outputs mento de produtos Figura 4 Indicadores ambientais Os indicadores constituem uma das t cnicas associadas medi o do desempenho ambiental de uma organiza o n o s como instrumentos isolados mas tamb m como ins trumentos integrados na aplica o de determinado modelo de desempenho Existem quatro m todos poss veis para medir o desempenho ambiental Modelos conceptuais para seleccionar indicadores s o se leccionados indicadores de acordo com um modelo conceptual Diferentes tipos de indicadores s o seleccionados diferentes ti bais como por exemplo espessura da camada de ozono temperatura m dia global e tamanho da popula o de peixes pos de indicadores ou seja medidas para clientes entre outros Modelos conceptuais para medir desempenho modelos conceptuais para medir o desempenho que j cont m dife rentes tipos de indicadores Modelos matem ticos para medir o desempenho estes m todos podem ser muito dif ceis de implementar pelos rg os de gest o e a comunica o dos resultados pode ser complicada de fazer A norma assume tr s categorias de Indicadores de Desempe nho Ambiental IDA Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 13 14 I INDICADORES DE DESEMPENHO DE GEST O IDG Estes indicadores possibilitam uma avaliac o dos esforcos das decis es e das ac es efectuadas pela gest o que
15. que servem de base ao desenvolvimento da civiliza o sobreviv ncia e ao conforto da sociedade em geral Podem ser renov veis como a energia do sol e do vento ou considerados potencialmente renov veis como a gua o solo e as rvores Podem ainda ser n o renov veis como o petr leo e os min rios em geral Relat rios de Sustentabilidade um relat rio abrangente que faz o balan o do desempenho e impacte econ mico ambiental e social da empresa Stakeholders o termo em ingl s utilizado para represen tar as partes interessadas associadas actividade de deter minada empresa e todos aqueles sobre os quais a empresa tem qualquer tipo de influ ncia Este termo bastante utili zado num contexto de responsabilidade social e representa todos os actores da empresa colaboradores clientes for necedores accionistas e administradores os observado res Estado sindicatos institui es e comunica o social e a sociedade civil associa es da regi o onde est imple mentada a empresa World Business Council for Sustainable Development WBCSD E uma organiza o criada a 1 de Janeiro de 1995 com o ob jectivo de promover o Desenvolvimento Sustent vel Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 93 94 LISTA DE ABREVIATURAS A ACV Avaliac o do Ciclo de Vida AEA Ag ncia Europeia Ambiente ADENE Ag ncia para a Energia ADA Avalia o do Desempenho Ambiental AICV Ava
16. 27 de Janeiro e a Direc tiva n 2002 96 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 27 de Janeiro Revoga o Decreto Lei n 20 2002 de 39 de Janeiro Alterado Decreto Lei n 174 2 de 25 de Outubro Decreto Lei n 178 2006 de 05 de Outubro Decreto Lei 25 de Outubro Altera o Decreto Lei n n 2 174 2005 230 2004 de 10 de Dezembro 32 Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL VE CULOS EM FIM DE VIDA VFV Decreto Lei n 292 A 2000 Decreto Lei n 292 B 2000 Despacho n 24571 2002 Decreto Lei n 196 2003 Despacho n 9276 2004 Decreto Lei n 33 2007 15 de Novembro 15 de Novembro 18 de Novembro 23 de Agosto 10 de Maio 15 de Fevereiro Estabelece a cria o de um incentivo fiscal destrui o de autom veis ligeiros em fim de vida Alterado pelo Decreto Lei n 33 2007 de 15 de Fevereiro Estabelece as regras gerais e o procedimento a seguir na emiss o de certificados de destrui o ou de desman telamento qualificado de ve culos em fim de vida Autoriza o pr via situa o espec fica dos dep sitos de sucata Estabelece o regime jur dico a que fica sujeita a gest o de ve culos em fim de vida e os seus componentes Revoga o disposto no artigo 3 do Decreto Lei n 292 A 2000 de 15 de Novembro O n 1 do artigo 18 e o artigo 28 s o revogados pelo Decreto Lei n 178 200 de 5 de Setembro Alterado De
17. Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL comum que lhes subjaz Contudo esta uma tarefa que n o pode ser dada como totalmente conclu da As permanentes altera es modifi ca es da realidade social e econ mica encarregam se de tornar ultrapassado e desactualizado aquilo que ainda hoje encarado como actual Estas mudan as s o sin nimo da consciencializa o e do cuidado futuro para com o ambiente LEGISLA O GUA Todos os dias assistimos a um aumento da press o sobre os recursos h dricos o que se traduz num maior volume de guas captadas para diferentes fins numa maior artificiali za o do regime hidrol gico dos rios e dos tro os fluviais no esgotamento dos aqu feros e no aumento da carga poluente das origens pontuais e difusas Perante esta situa o e em resposta a esta intensifica o e consciencializa o crescente da popula o do risco ineren te atribu do um valor em termos individuais e colectivos perante a necessidade de protec o dos recursos e ecossis temas necess rio limitar as utiliza es de guas desnecess rias Esta pol tica tem de ter uma express o legal para que seja entendida e ponderada na tomada de decis o de interesses p blicos e privados dos actos ambientais autorizados A quest o que se coloca em rela o mat ria de gest o da gua diz respeito defini o das condi es em que se devem processar as utiliza es pelos agentes econ micos e poste
18. Aspectos ambientais relevantes sob o controlo da organiza o Crit rios de desempenho ambiental Perspectivas das partes interessadas 2 Executar utiliza o dos dados originais e da informa o Esta fase integra quatro passos fundamentais Recolha de dados originais An lise e convers o de dados Avalia o da informa o Relato e comunica o 3 Verificar e Actuar revis o e melhoria do desempenho ambiental CICLO DE DEMING MELHORIA CONT NUA PLANEAR Planeamento da Avalia o do Desem penho Ambiental Selec o de indicadores para a Avalia o do Desempenho Ambiental EXECUTAR utiliza o de dados e informa o Recolha de dados An lise e convers o de dados Avalia o da informa o Relato e Comunica o VERIFICAR E ACTUAR revis o e melhoria da avalia o Figura 2 Esquema da Avalia o do Desempenho Ambiental ciclo de Deming Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 11 12 A informac o obtida pela ADA desencadeia respostas deci 5065 orienta es e melhorias No mbito da ADA devem ser equacionadas as expectativas anseios e preocupa es dos diferentes agentes interessados ou partes interessadas stakeholders face actividade desen volvida pela organiza o Os resultados obtidos devem ser continuamente revistos e analisados periodicamente de modo a detectar situa es que necessitem e que possam ser melhoradas Estes resulta do
19. Decreto Lei n 78 2004 de 3 de Abril Revoga o n 5 do artigo 38 do Decreto Lei n 78 2004 de 3 de Abril Transp e a Directiva n 2004 42 CE de 21 de Abril Revoga o n 5 do artigo 21 do Decreto Lei n 242 2001 de 31 de Agosto NOTA Este diploma n o se aplica a produtos vendidos para utiliza o exclusiva em actividades abrangidas pelo Decreto Lei n 2 42 2001 de 31 de Agosto e executa das em instala es registadas ou autorizadas ao abrigo do referido diploma Regulamenta o Decreto Lei n 78 2006 de 04 de Abril Altera o Decreto Lei n 276 99 de 23 de Julho Transp e a Directiva n 2004 107 CE de 15 de Dezembro Despacho n 10250 2008 22 S rie Portaria n 676 2009 Portaria n 675 2009 Portaria n 677 2009 08 de Abril 23 de Junho 23 de Junho 23 de Junho Regulamenta o Decreto Lei n 78 2006 de 04 de Abril Altera a Portaria n 80 2006 de 23 de Janeiro Rectificada Declara o de Rectifica o n 62 2009 de 21 de Agosto Declara o de Rectifica o n 66 2009 de 11 de Setembro Altera a Portaria n 80 2006 de 23 de Janeiro Rectificada Declara o de Rectifica o n 62 2009 de 21 de Agosto Fixa os valores limite de emiss o aplic veis s instala es de combust o abrangidas pelo Decreto Lei n 78 2004 de 03 de Abril COMPOSTOS ORG NICOS VOL TEIS Portaria n 64
20. E COMPETITIVIDADE Durante muitos anos pensou se que o crescimento empre sarial era incompat vel com a preservac o do ambiente Entretanto esta premissa foi abandonada e outra emergiu muito mais sensata Hoje a redu o dos impactos ambi entais da actividade econ mica considerada e bem um factor de produtividade e competitividade para as empre sas Surgiu assim o conceito de sustentabilidade empre sarial que defende a adop o de modelos de gest o de processos produtivos e tecnol gicos que aumentem as performances econ micas das empresas e simultanea mente contribuam para o desenvolvimento sustent vel da comunidade designadamente na sua vertente ambiental Este manual explica com rigor t cnico e capacidade anal tica de que forma a implementa o de sistemas de gest o ambiental pode ser uma via para ganhos de produ tividade e competitividade nas empresas Ao estabel ecerem normas que preservem a qualidade do ambiente as empresas est o necessariamente a promover uma maior efici ncia de processos a reduzir os consumos de ener gia mat rias primas e gua a minimizar o tratamento de res duos e efluentes entre outras pr ticas de sustentabili dade empresarial E assim n o s os impactes ambientais s o menores como a produ o aumenta e os seus custos baixam permitindo oferecer ao mercado bens e servi os a pre os mais competitivos Tudo isto se enquadra num conceito mais amplo o da responsabilidad
21. Lei 2 88 91 de 23 de Fevereiro Portaria 24 92 com excepc o do artigo 27 e do Anexo ll n 3 do artigo 15 o n 21 do artigo 16 o artigo 20 o 24 do artigo 22 LEOS ALIMENTARES USADOS Decreto Lei 29 de Setembro Regime jur dico de leos n 2 267 2009 alimentares usados PNEUS USADOS Decreto Lei 06 de Abril Gest o de pneus e pneus Alterado pelo Decreto Lei n 111 2001 usados n 43 2004 de 2 de Mar o Artigo 13 revogado pelo Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro 30 Anje 2011 REGULAMENTAGAO AMBIENTAL Decreto Lei n 2 43 2004 Despacho n 4015 2007 02 de Marco 02 de Marco Altera Decreto Lei n 111 2001 de 6 de Abril Estabelece a utiliza o de borrachas provenientes da reciclagem de pneus em fim de vida em pavimentos PILHAS Decreto Lei n 6 2009 Declara o de Rectifica o n 18 A 2009 Decreto Lei n 266 2009 06 de Janeiro 06 de Mar o 29 de Setembro Estabelece o regime de colo ca o no mercado de pilhas e de acumuladores e o regime de recolha tratamento reciclagem e elimina o dos res duos de pilhas e de acumuladores Transp e a Directiva 2006 66 CE relativa a pilhas e a acumu ladores e respectivos res duos Revoga Decreto Lei n 62 2001 Portaria n 571 2001 Portaria n 572 2001 Rectificado pela Declara o de Rectifica o n 18 A 2009 Alterado pelo Decreto Lei n 266 2009 de 29 d
22. a recolha de dados e consequente an lise se conclua que estas se encontram inadaptadas realidade A an lise dos resultados refere se a uma an lise peri dica dos indi cadores referidos no Plano de Ac o e permite validar os valores e as ac es adoptadas ou se necess rio proceder sua altera o De acordo com os problemas e pontos fracos podem ser aplica das diversas ac es Ac es preventivas Ac es correctivas adaptativas Ac es de melhoria do processo Quadro 10 Ac es preventivas correctivas e de melhoria do processo Ac es preventivas Ac o para eliminar a causa de uma potencial n o conformidade detectada ou de outra situa o indesej vel Devem ser desenvolvidos implementados e acompanhados planos de ac o destinados a reduzir a possibilidade de ocorr ncia de n o conformidades e tirar partidos de oportunidades de melhoria Os procedimentos devem incluir o desencadear destas ac es e a realiza o de controlos destina dos a garantir a sua efic cia Ac es correctivas Ac o para eliminar a causa de uma n o conformidade detectada ou de uma outra situa o indesej vel Actua se depois de o problema ter ocorrido e actua se no sentido de que n o volte a acontecer Procedimento para implementar ac es correctivas Iniciar a investiga o para determinar a causa que originou o problema Identificar poss veis ac es correctivas e seleccionar as que ofere am mais
23. amplo GRI Aspectos sociais e econ micos Boa ferramenta para comunica o externa Restrito aos aspectos ambientais Vis o restrita no tempo e no espa o Resultados e n o vectores Restrito aos aspectos ambientais Dificuldade operacional e custos Elevada nfase nos aspectos sociais Rela o fraca com a Sustentabilidade Flexibilidade dificulta a compara o As organiza es disp em actualmente de uma vasta variedade de ferramentas e instrumentos que auxiliam o desempenho econ mico social e ambiental que se materializam de in meras formas como c digos de conduta sistemas de gest o e avalia o de desempenho Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 06 ELABORACAO DE PLANOS DE ACCAO PARA A AREA AMBIENTAL COM BASE NOS RESULTADOS DOS ee ee DE FAVORECER UM CRESCIMENTO ECONOMICO SUSTENTADO 74 06 ELABORA O DE PLANOS DE ACCAO PARA A AREA AMBIENTAL COM BASE NOS RESULTADOS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO O Plano de Ac o tem de representar um documento lista quanto a mobilizac o e gest o dos recursos devendo ser considerados todos os tipos de recursos dispon veis tais como os materiais os pol ticos e particularmente as pessoas que s o alvo de intervenc o Para que o plano n o se trans forme num conjunto de meras inten es a sua elabora o implica ainda um compromisso e uma contratualizac o entre os parceiros efectivos de respo
24. as organiza es que avaliem e considerem os impactes sociais 6 ticos das suas actividades e politicas E criada uma van tagem e uma confianga de accionista clientes e consumidores em redor das empresas que conseguem perante as outras demons trar uma abordagem respons vel a quest es sociais de sa de seguran a no trabalho ambientais e ticas Este desenvolvimento exige s organiza es transpar ncia a respeito das ac es que extravasam a sua esfera de influ ncia directa e indirecta A comunica o sobre o Desenvolvimento Sustent vel uma forma das empresas divulgarem os seus valores objectivos princ pios e desempenho tornando assim mais f cil a constru o da rela o de confian a entre as empresas e os stakeholders partes interessadas Uma das ferramentas que as organiza es podem usar para divul gar junto das partes interessadas o seu desempenho socialmente respons vel a publica o de Relat rios de Sustentabilidade A elabora o destes relat rios hoje uma pr tica corrente das or ganiza es empresariais mais avan adas e competitivas sendo que a defini o dos indicadores que estes relat rios devem apresentar tamb m objecto de defini o ao n vel global para muitos sectores de actividade Para dar suporte a esta expectativa e para que seja poss vel co municar de forma clara e transparente necess rio compartilhar globalmente uma estrutura de conceitos uma linguagem coerente
25. ecoefici ncia O Sistema de Gest o Ambiental SGA um meio de assegu rar que todos os riscos e oportunidades relacionados com a Sustentabilidade s o identificados correctamente e geridos de forma eficiente A ISO 14000 e seguintes e a EMAS represen tam as abordagens mais recentes para atingir a ecoefici ncia 5 2 AVALIA O DO CICLO DE VIDA O termo Avalia o do Ciclo de Vida ACV ou Life Cycle Assessment LCA foi utilizado inicialmente nos Estados Unidos da Am rica EUA em 1990 Um dos primeiros estudos que quantificou as necessidades de recursos emiss es e res duos originados por diferentes embala gens de bebidas foi conduzido pelo Midwest Research Institute MRI para a Companhia Coca cola em 1969 Este estudo nunca foi publicado devido ao car cter confidencial do seu conte do sendo no entanto utilizado pela companhia no in cio dos anos 70 como um input nas suas decis es sobre embalagens O conceito de ciclo de vida estende se para al m de um simples m todo para comparar produtos sendo actualmente encara do como uma parte essencial para conseguir objectivos mais abrangentes tais como a Sustentabilidade Em Portugal ao contr rio da maioria dos pa ses da Uni o Europeia n o existe uma entidade p blica ou privada que tenha como objectivo principal desenvolver aspectos conceitos relacionados com a metodologia ACV A ACV corresponde a uma t cnica de gest o ambiental que permite avaliar os aspect
26. era em grande parte tratada caso a caso como resultado da press o popular ou de algumas medidas legis lativas O ambiente era encarado caso a caso por equipas t cnicas e jur dicas respons veis pelas quest es reguladoras Melhoria cont nua Durante a ltima d cada surgiram diversas normas e regu lamentos relativos implementa o de sistemas de gest o ambiental salientando se mundialmente a Norma ISO 14001 1996 e o EMAS Eco Management and Audit Scheme ao n vel europeu A ISO 14001 um referencial de apoio concep o imple menta o manuten o e melhoria de um sistema de gest o ambiental A gest o ambiental um conjunto de procedimentos para gerir ou administrar uma organiza o na sua rela o com o meio ambiente A gest o ambiental empresarial est essen cialmente direccionada para organiza es companhias corpora es firmas empresas ou institui es e consiste no conjunto de pol ticas programas e pr ticas administrativas e operacionais que t m em considera o a sa de e a seguran a das pessoas e a protec o do meio ambiente atrav s da elimina o ou minimiza o de impactes e danos ambientais decorrentes do planeamento implementa o opera o amplia o realoca o ou desactiva o de empreendimentos ou actividades incluindo todas as fases do ciclo de vida de um produtos Melhoria cont nua An lise pelo administrador Verifica o e ac es correctivas P
27. exemplo quando se pretende comparar as quantidades de energia e de recursos necess rios para o transporte de uma pessoa a uma dist ncia de 100 km re correndo a um ve culo privado a um transporte colectivo a um transporte pesado fluvial avi o e comboio 5 Tipo D ou indicadores de bem estar global A procura de indicadores globais tem sido constante sem que se chegue a um acordo global Existem v rias alternati vas como o ndice de LIU que serve para comparar global mente a qualidade de vida existente em algumas cidades 4 2 O USO DE INDICADORES NO PROCESSO DE CERTIFICA O ISO A norma ISO 14001 2004 permite uniformizar as rotinas e os procedimentos necess rios para a certifica o ambien tal a partir do cumprimento de um roteiro padr o v lido internacionalmente que refor a o atendimento integral da legisla o local e que visa a melhoria cont nua dos proces sos e do pr prio sistema O uso de indicadores uma forma de medi o e de avalia Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL o da qualidade de produtos de processos e de clientes Os indicadores nacionais relativos qualidade e produti vidade demonstram um avan o not vel num curto per odo neste contexto que a certifica o pelas normas ISO aparece como um dos instrumentos mais procurados pelas organiza es que querem e que precisam mostrar ao mer cado o seu empenho para obter mais qualidade A norma ISO 14031 pretende aconsel
28. gest o de res duos resultantes de obras ou demoli es de edi f cios ou de derrocadas RCD Agregados reciclados grossos em bet es de ligantes hidr ulicos Despacho n 6493 2002 de 26 de Mar o Despacho n 9627 2004 de 15 de Maio N XV do Anexo II B do Despacho n 10863 2004 de 1 de Junho Altera a Portaria n 14085 2006 de 18 de Dezembro Revoga a Portaria n 178 97 de 16 de Maio Revoga o Decreto Lei n 296 95 de 17 de Novem bro relativo transfer ncia de res duos Prazo de preenchimento dos Mapas de Registo de Res duos relativos aos anos de 2007 e 2008 Compreende a preven o a reutiliza o e as opera es de recolha transporte armaze nagem triagem tratamento valoriza o e elimina o Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 29 Especificac o Aterro e camada de leito de T cnica 472 2006 infra estruturas de transporte Especifica o Agregados reciclados em cama T cnica E 473 2006 das n o ligadas de pavimentos Especifica o Misturas betuminosas a T cnica E 474 2006 quente em central Portaria 11 de Junho Modelo das Guias de Acom n 417 2008 panhamento de RCD LEOS USADOS Portaria 05 de Novembro Estabelece normas de segu n 2 1028 92 ranca e de identificac o para o transporte dos leos usados Decreto Lei 11 de Julho Estabelece o regime jur dico n 153 2003 da gest o de leos usados Revoga Decreto
29. o da polui o ou da reciclagem Fundos aplicados em R amp D research and development de projectos ambientais Rela es com a comunidade N mero de instala es com relat rios ambientais N mero de relat rios de imprensa elaborados N mero de programas de educa o ou de materiais forne cidos comunidade N mero de ac es de remedia o ou reciclagem locais apoiadas ou realizadas pela empresa ll INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL IDO Estes indicadores devem permitir avaliar o desempenho am Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL biental das actividades operacionais da organiza o Os IDO incluem as seguintes subcategorias Fluxos de entrada materiais energia e servi os Materiais consumo de materiais por unidade produzida e quantidade de materiais de embalagem por unidade produzida Energia consumo de energia por unidade produzida ou de servi o e energia poupada por programas de efici ncia energ tica Servi os de suporte consumo de produtos de limpeza pelos prestadores de servi os e res duos produzidos pelos prestadores de servi os Abastecimento fornecedores Concep o instala o opera o e manuten o das infra estruturas e equipamentos Instala es e equipamentos n mero de horas de manuten o preventiva do equipamento rea total ocupada pelas instala es e n mero de pe as de equipamento com partes desenhadas para o desmantelamento r
30. organiza o O que n o a ecoefici ncia De facto importante recordar que a ecoefici ncia N o uma abordagem do g nero tudo ou nada uma abordagem do tipo ou ou mas de e e N o a solu o para todos os problemas no percurso para Sustentabilidade N o um sistema r gido N o a estrat gica individual de algu m N o um sistema de gest o N o uma norma certificadora N o um formato tipo de comunica o N o um livro de culin ria cheio de receitas N o qualquer coisa que se possa retirar da prateleira e comprar N o uma garantia contra o fracasso A ecoefici ncia o conceito chave para apoiar as empresas indiv duos governos e outras a tornarem se mais sustent veis Re ne os factores essenciais progresso econ mi e ecol gico necess rios para a prosperidade econ mica enquanto utiliza os recursos de forma mais eficiente e reduz as emiss es de subst ncias prejudiciais ao ambiente O WBCSD identificou sete elementos que a rea intervenien te de neg cios pode utilizar para melhorar a ecoefici ncia Redu o da intensidade material nos produtos e servi os Redu o da intensidade energ tica nos bens e servi os Redu o da dispers o de subst ncias t xicas Aumento da reciclabilidade Optimiza o do uso de materiais renov veis Prolongamento do cic
31. pela Organiza o para a Coopera o e Desenvolvimento Econ mico OCDE em 1991 Ao contr rio do modelo Press o Resposta a estrutura PSR n o tenta especificar a natureza ou a forma das interac es entre as actividades humanas e a situa o do ambiente Este modelo considera que as actividades humanas exercem press o sobre o ambiente afectando a sua qualidade e a quantidade de recursos naturais PRESSAO INFORMA O SITUA O RESPOSTA ACTIVIDADES HUMANAS SITUA O DO AMBIENTE E AGENTES ECON MICOS DOS RECURSOS NATURAIS E AMBIENTAIS Energia Transportes Administradores Ind stria Preso gua informa o Agregados familiares Agricultura Terra Empresas lt a ET 5 Outros recursos Recursos vivos respostas Internacional da sociedade Respostas da sociedade decis es ac es Figura 7 Esquema PSR adaptado de OCDE 1994 Este modelo muitas vezes utilizado mas continua em evolu o Modelo For a Motriz Situa o Resposta A estrutura PSR serviu de base para o desenvolvimento de outros modelos A Comiss o das Na es Unidas para o Desenvolvimento Sustent vel seleccionou o modelo For a Motriz Situa o Resposta Neste modelo o termo press o substitu do pelo termo For a Motriz de modo a permitir que o impacte no meio ambiente possa ser positivo ou negativo falha verificada no modelo anterior pois apenas eram considerados os impactes negativ
32. previstas no n 1 do artigo 17 do presente diploma Portaria n 1058 94 de 2 de Dezembro ap s en trada das portarias previstas no n 1 do artigo 17 do presente diploma Portaria n 1387 2003 de 22 de Dezembro ap s entrada das portarias previs tas no n 1 do artigo 17 do presente diploma Rectificada pela Declara o de Rectifica o n 38 2005 Rectifica a Portaria n 263 2005 de 17 de Mar o Fixa os limiares m ssicos m ximos e m nimos de poluentes atmosf ricos Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 39 40 Decreto Lei n 2 78 2006 Decreto Lei n 2 126 2006 Decreto Lei n 181 2006 Portaria n 2 461 2007 22 S rie Decreto Lei n 2 279 2007 Decreto Lei n 2 351 2007 04 de Abril 03 de Julho 06 de Setembro 05 de Junho 06 de Agosto 23 de Outubro Anje 2011 REGULAMENTAGAO AMBIENTAL Sistema Nacional de Cer tificac o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios Limita o teor total de COV que pode ser utilizado em determinadas tintas e vernizes e em produtos de retoque de ve culos Estabelece o valor alvo para as concentra es de Ars nio C dmio N quel e Benzo a pireno hidrocarbonetos arom ticos policiclicos no ar ambiente Transp e parcialmente a Directiva n 2002 91 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de Dezem bro relativa ao desempenho energ tico dos edif cios Altera o artigo 34 do
33. represen ta uma avaliac o evolutiva do desempenho ambiental de determinada organizac o Trata se de um m todo que permite medir e melhorar os resultados da gest o ambiental da mesma Apesar de usar como instrumentos de pol tica ambiental a Avaliac o de Impacte Ambiental AIA o Sistema de Gest o Ambiental SGA a Avalia o de Ciclo de Vida ACV entre outros foi atrav s da norma ISO 14031 1999 que ficou demonstrada a real import ncia da ADA A norma apresenta um modelo conceptual para a ADA bem como as directri 265 metodol gicas associadas concep o e implementa o da mesma para determinada organiza o ACTUAR VERIFICAR lt lt Figura 1 Avalia o do Desempenho Ambiental ADA Uma organiza o com o SGA implementado deve ava liar o desempenho ambiental relativamente sua pol tica ambiental objectivos metas e outros crit rios de desempe nho Uma organiza o sem SGA pode utilizar a ADA para identificar os aspectos ambientais relevantes estabelecendo crit rios e avaliando o desempenho ambiental Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL A ISO 14031 1999 aponta os principais procedimentos e t cnicas para o desenvolvimento da ADA nunca estabele cendo padr es de desempenho ambiental Nesta norma a ADA caracterizada como um processo interno de gest o e uma ferramenta que visa produzir informa o cred vel e pass vel de ser testada de forma con t nua na avalia o do de
34. republicado pela Lei n 16 2003 de 4 de Junho de 2003 Cap tulos III e IV revogados pelo Decreto Lei n 54 2005 de 29 de Dezembro Altera o Decreto Lei n 468 71 de 5 de Novembro Altera o Decreto Lei n 468 71 de 5 de Novembro Transp e a Directiva n 91 271 CE de 21 de Maio Revoga Normas do Decreto Lei Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 19 20 Portaria n 423 97 25 de Junho Decreto Lei n 236 98 01 de Agosto Anje 2011 REGULAMENTAGAO AMBIENTAL Estabelece as normas de descarga de aguas residuais provenientes do sector t xtil com exclus o do sector dos lanificios Estabelece normas crit rios e objectivos de qualidade com a finalidade de proteger 0 meio aquatico e melhorar a qualidade das guas em func o dos seus principais usos definindo os requisitos a observar na utiliza o das guas para suporte de vida aqu tico n 74 90 de 7 de Mar o que contrariem o presente diploma Portaria n 624 90 de 4 de Agosto Alterado pelo Decreto Lei n 348 98 de 9 de Novembro Decreto Lei n 172 2001 de 26 de Maio Decreto Lei n 149 2004 de 22 de Junho Decreto Lei n 261 99 de 7 de Julho Decreto Lei n 198 2008 de 8 de Outubro Revoga Decreto Lei n 74 90 de 7 de Mar o Portaria n 632 94 de 15 de Julho Mant m se em vigor Portaria n 809 90 de 10 de Setembro Portaria n 810 90 de 10 de Setembro
35. rodovi rios gasolina gas leo GPL e biodiesel nos ltimos 12 meses em Portugal Continental O ndice de carbono repre senta a m dia de emiss es geradas na produ o de electricidade e no consumo dos referidos combust veis rodovi rios no mesmo per odo Al m do ndice s o ainda disponibilizadas gt Estat sticas mensais de consumo de energia e emiss es de car bono associadas gt Percentagem de electricidade produzida a partir de fontes re nov veis gt An lise ao comportamento do ndice e da estat stica mensal gt Varia o do ndice de Produtibilidade Hidroel ctrica IPH gt Cota es mensais das Licen as Europeias de Emiss o LEE O ndice E Value publicado mensalmente no Jornal P blico e no Programa Biosfera RTP sendo tamb m distribu do atrav s de uma mailing list a um conjunto de cerca de 500 decisores e t cnicos Pode ainda ser consultado em www evalue pt numa rea dedicada que inclui informa o e an lise complementares ndice EValue laica de em 107 1050 1025 1000 9 5 72 77 m mo 6 so Transportes O are Estatisticas do m s Janeiro 2011 Electricidado per ap bog ars pension oq Vee Der 1 merda 1 Energia Wi per coors cr 1025 LAN u ua lt
36. tipologia de custos necess rios n o quantificados para a operacionaliza o de cada ac o Indicadores de monitoriza o s o os indicadores a incluir no Plano de Monitoriza o e que permitem avaliar o desempe nho de cada ac o e consequentemente do Plano de Ac o Os indicadores t m por base o modelo DPSIR aplicado no diag n stico ambiental assegurando a sua integra o com os planos de ac o e de monitoriza o Figura 14 Monitoriza o Indicadores Respostas Diagon stico ambiental Figura 14 Exemplo de um plano de ac o CMB Agenda 21 Local Batalha Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 75 76 MONITORIZA O O progresso e a implementa o do Plano de Ac o e eventuais planos sectoriais resultantes deste devem ser monitorizados atrav s de um conjunto de indicadores O Plano de Monitoriza o deve ser assegurado e acompanhado por uma equipa t cnica que assuma as seguintes fun es Avaliar o desempenho dos indicadores Assegurar a adaptabilidade das ac es no tempo e no espa o Divulgar a informa o Verificar a aceita o do p blico das ac es adoptadas Apresentar relat rios de progresso O Plano de Monitoriza o pretende criar uma base para avaliar o impacte do Plano de Ac o e o respectivo desenvolvimento das ac es adoptadas Esta avalia o efectuada atrav s da an lise de indicadores com base no desempenho ambiental num
37. 0 12 www amigosdomindelo pt 13 www ecossistemas net https bdigital ufp pt www ecossistemas net www globalreporting org www dgge pt www cm batalha pt www ccdr alg pt ISO 14040 1997 Environmental management Life cycle assessment Principles and framework Gen ve Switzerland ISO 14041 1998 Environmental management Life Cycle Assessment Goal and Scope Definition Inventory Analysis Gen ve Switzerland ISO 14042 2000 Environmental management Life cycle assessment Life cycle impact assessment Geneve Switzerland ISO 14043 2000 Environmental management Life cycle assessment Life cycle interpretation Gen ve Switzerland ISO 14047 2003 Environmental management Life cycle assessment Life cycle interpretation Gen ve Switzerland e USEPA 2001 U S Environmental Protection Agency and Science Applications International Corporation LCAccess LCA www apcer pt FICHA TECNICA Concep o produ o e reda o de conte dos BioRumo Consultoria em Ambiente e Sustentabilidade Lda Impresss o e acabamento xxxxxxxxXXXxXXXXXXXXXX 1000 exemplares Dep sito Legal Mar o de 2011 Fundo Europeu NACIONAL de Desenvolvimento Regional ow eae COMPETE UNIAO EUROPEIA
38. 1 de Dezembro 04 de Junho 24 Anje 2011 REGULAMENTAGAO AMBIENTAL Regime de utilizac o dos recursos h dricos Qualidade da gua destina da ao consumo humano Procedimento de delimi tac o do Dominio P blico H drico Regime de utilizac o dos recursos h dricos Revoga Portaria n 295 2002 de 19 de Mar o Arts 6 7 e 53 do Decreto Lei n 183 95 com a redac o conferida no Decreto Lei n 56 97 e mantidos em vigor pelo Decreto Lei n 172 2006 Despacho Conjunto 129 95 Altera o n 1 do artigo 4 do Decreto Lei n 382 99 de 22 de Setembro Alterado pelo Decreto Lei n 391 A 2007 pelo De creto Lei n 93 2008 e pelo Decreto Lei n 107 2009 Revoga Decreto Lei n 243 2001 de 5 de Setem bro Portaria n 1216 2003 de 16 de Outubro Altera a Portaria n 1433 2006 de 27 de Dezembro Regulamenta o Decreto Lei n 226 A 2007 de 31 de Maio Altera o Decreto Lei n 226 A 2007 de 31 de Maio Altera o Decreto Lei n 226 A 2007 de 31 de Maio Declarac o de Rectifica o n 32 2008 11 de Junho Decreto Lei 28 de Outubro n 208 2008 Decreto Lei 08 de Junho n 137 2009 Decreto Lei 15 de Maio n 107 2009 LEGISLA O RES DUOS A quantidade de diplomas em vigor na rea do ambien te e em particular na rea dos res duos numerosa O planeamento e a gest o de res duos englobando to das as tipol
39. 6 97 Decreto Lei n 242 2001 11 de Agosto 31 de Agosto Transp e a Directiva n 94 63 CE de 20 de Dezem bro Controlo das emiss es de compostos org nicos vol teis resultantes do armazena mento de gasolinas e da sua distribui o dos terminais para as esta es de servi o Transp e a Directiva n 1999 13 CE do Conselho de 11 de Mar o relativa limita o das emiss es de compostos org nicos vol teis resultantes da utiliza o de solventes org nicos em certas actividades de insta la es Alterado pelo Decreto Lei n 181 2006 de 06 de Setembro Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 41 Decreto lei 06 de Setembro Estabelece o regime de n 2 181 2006 limita o das emiss es de COV resultantes da utiliza c o de solventes org nicos em determinadas tintas e vernizes e em produtos de retoque de ve culos Transp e a Directiva n 2004 42 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de Abril Despacho 02 de Outubro Aprova o programa de n 22007 2009 controlo de aplica o do 22 s rie Decreto Lei n 181 2006 de 6 de Setembro GASES COM EFEITO DE ESTUFA Decreto Lei 14 de Dezembro Estabelece o regime de n 233 2004 com rcio de licen as de emiss o de GEE na CE Transp e a Directiva n 2003 87 C do Parlamento e do Conselho de 13 de Outubro Alterado Decreto Lei n 243 A 2004 de 31 de Dezem bro Decreto Lei n 230 2005
40. AMBIENTAL INTRODUCAO A actual situac o de instabilidade a que se assiste nas vertentes econ mica e financeira for a as empresas a adoptarem e assumirem atitudes comportamentos e estrat gias que lhes permitam acompanhar as exig n cias e constri es dos mercados presentes Ser este o ponto de partida para a adop o de t cnicas ambientais eco respons veis que tragam aos neg cios n o s inova o como tamb m rentabili dade acrescida e optimiza o permitindo s orga niza es a obten o de solu es pr ticas e eficazes a longo prazo sintonizadas e enquadradas numa perspectiva efectiva e sustentada Perante todos os desafios caracterizadores de uma sociedade em desequil brio as empresas necessitam de tomar consci ncia do seu desempenho ambiental atrav s de uma avalia o evolutiva e cont nua desse mesmo desempenho que reforce resultados e pr ti cas de gest o interna Para tal exige se uma sinergia entre os dom nios social pol tico e ambiental e como tal o enquadramento pol tico existente e adequado a chave para a regulamenta o dos diversos com portamentos econ micos no que se refere ao dom nio ambiental Nos nossos dias indispens vel o funcionamento e adop o de um sistema seguro e capaz que permita a avalia o do desempenho interno das empresas Este sistema ter de ser espec fico e flex vel e quantificar a efici ncia e a efic cia das actividades recorrentes de deter
41. AMENTA O AMBIENTAL 95 96 REFERENCIAS BIBLIOGRAFIA 1 Adaptado do www ipq pt consultado em Junho 2010 2 Adaptado do http air dcea fct unl pt consultado em Maio 2010 3 Adaptado de http w3 ualg pt consultado em Maio 2010 4 Adaptado de www estv ipv pt consultado em Maio 2010 5 Adaptado do www apambiente pt consultado em Agosto 2010 6 Adaptado do http w3 ualg pt consultado em Junho 2010 7 www firjan org br consultado em Junho 2010 OUTRAS CONSULTAS www afcal pt http w3 ualg pt www esac ptcomunicacoes 9cnal carreiras_9cna pdf www bcsdportugal org e Implementa o de Sistemas Integrados de Gest o Qualida de Ambiente e Seguran a Publiindustria 2008 Sistemas de Gest o Ambiental Guia para a sua implemen ta o Edi es S labo 2005 www pluridoc com Manual Pr tico para a Gest o Ambiental Verlag Dashofer 2009 www wbcsd org www bcsdportugal org www apambiente pt http www iapmei pt www abepro org br http engema up edu br http www fiesp com br http hygeia fsp usp br http agrogestao com Anje 2011 REGULAMENTAGAO AMBIENTAL 8 Adaptado de https dspace ist utl pt consultado em Julho 2010 9 Adaptado de Gest o Ambiental Oliveira J F Santos Lidel 2005 10 Adaptado de Eco efici ncia Criar mais valor com menos impacto BCSD PORTUGAL 11 www estv ipv pt consultado em Julho 201
42. Direito nacional atrav s da Por taria n 209 2004 de 3 de Marco Nesta s o definidos c di gos de acordo com os res duos produzidos nas mais diversas actividades econ micas Norma AA1000AS Publicada em 2003 constitui o primeiro referencial mundial para verificac o de relat rios de susten tabilidade Esta norma fornece orienta es sobre elementos chave do processo de verificac o de relat rios tendo en foque na materialidade Materiality dos assuntos para as partes interessadas bem como a sua precis o examinando a abrang ncia Completeness do conhecimento da organiza c o sobre o seu pr prio desempenho e impactes bem como dos pontos de vista das partes interessadas associados aos mesmos avalia a capacidade de resposta Responsiveness as partes interessadas Norma ISO 14040 uma norma da s rie ISO 14000 refe rente a gest o ambiental em particular a avaliac o do ciclo de vida princ pios e estruturas Organiza o para a Coopera o e Desenvolvimento Eco n mico OCDE uma organiza o internacional que foi fundada em 1961 com o objectivo de promover o desenvol vimento econ mico e o com rcio internacional A OCDE uma organizac o que carece de poder decis rio sobretudo uma assembleia consultiva que realiza congressos confer n cias e semin rios e que tem v rias publicac es A organiza c o mant m se em contacto com v rias entidades oficiais e privadas publicando anualm
43. E uma institui o privada participada pelo Minist rio da Economia da Inova o e do De senvolvimento que promove actividades de interesse p blico no dom nio da pol tica energ tica Tem como miss o promover e realizar actividades de interesse p blico na rea da energia An lise SWOT uma ferramenta usada para elaborar o diagn stico estrat gico de uma empresa Define as rela es existentes entre os pontos fortes e fracos da empresa com as tend ncias mais importantes que se verificam na envolvente global da mesma seja ao n vel do mercado global do mer cado espec fico da conjuntura econ mica ou das imposi es legais entre outros Avalia o de Impacte Ambiental um instrumento preventi vo da pol tica de ambiente e do ordenamento do territ rio que permite assegurar que as prov veis consequ ncias sobre o am biente de um determinado projecto de investimento sejam anali sadas e tomadas em considera o no seu processo de aprova o Avalia o do Ciclo de Vida ACV um m todo para a avalia o do impacte ambiental total de um produto ou ser vi o do ber o ao caix o incluindo todas as fases produ o utiliza o e elimina o final Avalia o do Desempenho Ambiental um processo que facilita as decis es gerenciais relativamente ao desempenho ambiental de uma organiza o e que compreende a selec o de indicadores a an lise de dados a avalia o da inf
44. ESIDUOS DA INDUSTRIA EXTRACTIVA Decreto Lei n 2 544 99 13 de Dezembro Estabelece as regras relati vas constru o explora o e encerramento de aterros de res duos resultantes da ind stria extractiva OUTROS Decreto Lei n 277 99 Declara o de Rectifica o 13 D 99 Despacho 25297 2002 Decreto Lei n 118 2006 23 de Julho 31 de Agosto 27 de Novembro 21 de Junho Policlorobifenilos PCB Transp e para o direito interno as disposi es cons tantes da Directiva 96 59 CE do Conselho de 16 de Setembro Estabelece as regras a que ficam sujeitas a elimina o dos PCB usados tendo em vista a sua destrui o total Revoga o Decreto Lei n 221 88 de 20 de Junho Rectificado pela Declara o de Rectifica o 13 D 99 de 31 de Agosto Alterado pelo Decreto Lei n 72 2007 de 27 de Mar o Altera o Decreto Lei n 277 99 de 23 de Julho Pro be a deposi o e a descarga de res duos de toda a esp cie em terrenos agr colas florestais e cursos de gua ou noutros locais n o submetidos a uma acti vidade agr cola mas que s o parte integrante da nossa paisagem rural e do nosso patrim nio natural Aprova o regime jur dico a que fica sujeita a utiliza o agr cola das lamas de depura o Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 35 36 Despacho n 02 de Mar o 4015 2007 Decreto Lei 27 de Mar o PCB n 2 72 2007 Declara o d
45. Europeia com o consumo de energia final dominado pelos sectores difusos como os transportes residencial e servi os Est pois na m o dos consumidores e empresas uma ACTIVIDADES Lan ado em Janeiro de 2009 o ndice E Value surge como uma iniciativa volunt ria de produ o e divulga o p blica de infor ma o que pretende contribuir para informar a decis o e aumen tar a sensibiliza o e responsabilidade individual e colectiva nas quest es da energia e emiss es de gases com efeito de estufa O ndice E Value permite acompanhar a tend ncia do comporta mento das emiss es nacionais durante o per odo de cumprimen to do protocolo de Quioto 2008 2012 por via da rela o mensal carbono energia nos sectores da electricidade e transporte com refer ncia ao m s de Dezembro de 2007 base 1000 Estes sec tores representam mais de 60 do total nacional de emiss es tratando se portanto de reas cruciais para o cumprimento dos objectivos assumidos internacionalmente por Portugal O ndice tem por base valores de m dias m veis anuais de con sumos de energia e emiss es de CO associadas produ o de RESULTADOS parte substancial da responsabilidade e do potencial de ac o em termos de redu o de emiss es e custos e melhoria da competi tividade da economia nacional electricidade e ao transporte rodovi rio O ndice de energia re presenta a m dia m vel do consumo de electricidade e combus t veis
46. IA DE UM SISTEMA PARA A AVALIA O DO DESEMPENHO DAS EMPRESAS TRATA SE DE UM PROCESSO ESPEC FICO QUE QUANTIFICA A EFICIENCIA E A EFICACIA DAS ACTIVIDADES RECORRENTES DE UM DETERMINADO SECTOR DE NEG CIO ATRAV S DE INDICADORES DE DESEMPENHO 62 05 INSTRUMENTOS DE AVALIACAO DO DESEMPENHO AMBIENTAL NAS EMPRESAS Nos dias de hoje indispensavel a exist ncia de um sistema para a avaliac o do desempenho das empresas Trata se de um processo espec fico que quantifica a efici ncia e a efic cia das actividades recorrentes de um determinado sector de neg cio atrav s de indicadores de desempenho importante que a avalia o do desempenho sirva de base supor te as tomadas de decis o da gest o de topo da empresa Uma organizac o com um sistema de gest o ambiental pr prio pode avaliar o seu desempenho desenvolvido face a sua pol tica ambiental aos seus objectivos e metas entre outros crit rios A implementac o destes sistemas exige a identificac o e o reconhe cimento de indicadores ambientais quantitativos Os indicadores mencionados n o reflectem a qualidade das actividades mas evi 5 1 ECOEFICIENCIA O conceito de ecoefici ncia foi desenvolvido pelo World Busi ness Council for Sustainable Development WBCSD em 1992 A ecoefici ncia alia duas dimens es a econ mica e a ambien tal relacionando valor do produto e do servi o com a sua influ ncia no meio em que coexiste Permite as empresas atingi
47. IR Driving forces causas subjacentes aos problemas Pressures press es provocadas pela utiliza o dos recursos State altera es provocadas pelas press es Impactes efeitos sentidos em termos globais e Responses resposta aos problemas assi nalados encarado como um contributo predominante mente t cnico que procura a ausculta o relativamente aos principais problemas e prioridades de interven o As reas priorit rias identificadas s o a base para a realiza o de um Plano de Ac o Este plano tem como objectivo a defini o de ac es a adoptar para cada uma das reas de interven o priorit rias identificadas Genericamente um Plano de Ac o apresenta as seguintes caracter sticas Sustentabilidade aplica o de crit rios concretos de Sustentabilidade a n vel local possibilitando a operacionali za o do processo da Agenda 21 Local Estrat gico orienta o de uma pol tica local a partir das tend ncias actuais e consensos de vis es e prioridades entre os diferentes agentes popula o local Transversal articula o entre os sectores ambiental eco n mico e social favorecendo as sinergias positivas Participativo integra o da popula o local dando maior viabilidade execu o do plano Operativo instrumento til e aplic vel com ac es deta lhadas e devidamente calendarizadas e responsabilizadas sempre que poss vel Exemplo de uma pos
48. Maio Artigos n s 3 6 26 27 e 29 do Decreto Lei n 352 90 de 9 de Novembro Portaria n 1233 92 de 31 de Dezembro Artigo 5 com respeito aos valores limite e valores guia para a qualidade do ar ambiente e aos m todos de Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 37 Decreto Lei 25 de Outubro n 432 99 Decreto Lei 31 de Agosto n 242 2001 Decreto Lei 16 de Abril n 111 2002 Decreto Lei 26 de Setembro n 2 202 2002 38 Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL Limita as emiss es de poluentes gasosos e de part culas e os processos de homologa o dos motores instalar em m quinas m veis n o rodovi rias Relativa redu o dos efeitos directos e indirectos das emiss es de compostos org nicos vol teis COV para o ambiente resultantes da aplica o de solventes org nicos em certas activida des e instala es Estabelece os valores limite e os limiares de alerta para a concentra o de deter minados poluentes no ar ambiente para al m dos m todos e crit rios de avalia o das concentra es e normas sobre informa o ao p blico refer ncia Artigo n 7 Artigo n 8 Decreto Lei n 352 90 de 9 de Novembro N s 1 e 4 da Portaria 286 93 de 12 de Mar o Portaria n 623 96 de 31 de Outubro Alterado pelo Decreto Lei n 279 2007 de 6 de Agosto Transp e a Directiva n 97 68 CE de 16 de Dezem bro Alterado pel
49. NTA O AMBIENTAL implica um investimento da parte da organiza o como a aquisi o de novas tecnologias a aposta na comunica o e a divulga o externa dos seus procedimentos podendo ainda mediante a rea de interven o recorrer a incenti vos financeiros aplicados s organiza es que pretendam apostar na melhoria cont nua da sua actividade Os recursos materiais correspondem a todo o tipo de material necess rio e til para a aplica o das ac es pro postas Pode constituir a aquisi o de compostores pro gramas de software material de divulga o entre outros O tempo pode ser tratado como um recurso Os recursos temporais referem se ao tempo que dispomos para uma determinada avalia o de uma actividade e implementa o de ac es Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 79 07 CASOS DE ESTUDO 82 E VALUE AMBIENTE E ECONOMIA S A EMPRESA A E Value S A 6 uma empresa de consultoria e desenvolvimen to com compet ncias nos dominios da engenharia e economia do ambiente Fundada em 2004 conta actualmente com uma equipa de 24 elementos especializados em reas t o diversas como gest o da energia e carbono modela o mobilidade ris co ecol gico ou desenvolvimento de aplica es A Economia do Carbono a principal rea de actividade da E Value que lan ou em 2005 a marca CarbonoZero l der do mercado volunt rio de carbono em Portugal A empresa con ta tamb m c
50. Portaria n 505 92 de 19 de Junho Portaria n 512 92 de 22 de Junho Portaria n 1030 93 de 14 de Outubro Portaria n 1033 93 de 15 de Outubro Portaria n 1049 93 de 19 de Outubro Portaria n 895 94 de 3 de Outubro Portaria n 1147 94 de 26 de Dezembro Declarac o de 30 de Novembro Rectifica o n 22 C 98 Lei n 56 99 26 de Fevereiro Declara o de 30 de Abril Rectifica o n 10 S 99 Portaria n 423 97 de 25 de Julho Acordos sectoriais acordos volunt rios e os contactos de adaptac o am biental celebrados durante a vig ncia do Decreto Lei n 74 90 de 7 de Mar o Rectificado pela Declara o de rectifica o n 22 C 98 de 30 de Novembro Alterado pelo Decreto Lei n 52 99 de 20 de Fevereiro Decreto Lei n 53 99 de 20 de Fevereiro Decreto Lei n 54 99 de 20 de Fevereiro Decreto Lei n 56 99 de 26 de Fevereiro Rectifica o Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto Transp e a Directiva n 86 280 CE de 12 de Junho relativa aos valores limite e aos objectivos de qualidade para a descarga de certas subst ncias perigosas e a Directiva n 88 347 CEE de 16 de Junho que altera o anexo II da Directiva n 86 280 CEE Rectifica a Lei n 56 99 de 26 de Fevereiro Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 21 Portaria n 429 99 Decreto Lei n 390 99 Decreto Lei n 506 99 Lei n 16 2003
51. a determinada actividade Os indicadores de monitoriza o t m por base avaliar a evolu o da qualidade ambiental da actividade e o respectivo desempe nho do plano Os indicadores t m ainda o objectivo de responder a quest es como Est se a optimizar a capacidade dos recursos existentes Existem situa es de polui o As ferramentas ambientais s o usadas para suportar o processo de decis o pol tica A popula o percebe o significado de Desenvolvimento Sustent vel popula o est alertada para problemas existentes Para cada indicador deve ser estabelecida uma meta a atingir de acordo com a operacionalidade das ac es associadas e da respectiva periodicidade para sua an lise O desempenho dos indicadores definido mediante a seguinte escala Positivo o valor aproxima se da meta Algum progresso mas insuficiente para atingir a meta Negativo o valor distancia se da meta Informa o n o dispon vel O Plano de Ac o apresenta se como a primeira ferramenta de operacionaliza o efectiva da Sustentabilidade ambiental uma vez que a metodologia aplicada baseia se em problemas concretos 6 1 AN LISE DE PROBLEMA E TOMADA DE DECIS ES Os indicadores permitem avaliar o desempenho de pol ticas ou processos com o maior grau de objectividade poss vel Fornecem informa es sobre uma actividade relativamente aos factores ambientais possibilitando a realiza o de an li
52. a com uma publica o impressa ou disponibilizada online A elabora o do relat rio deve ser enqua drada num processo mais amplo de estabelecimento de estrat gia organizacional implementa o de planos de ac o e de avalia o de resultados O relat rio possibilita uma s lida avalia o do desempenho da organiza o e pode servir de suporte melhoria cont nua do desempenho ao longo do tempo Um Relat rio de Sustentabilidade baseado nas directrizes da GRI divulga os resultados obtidos dentro de um per odo relatado num contexto dos compromissos estrat gia e gest o da organiza o como por exemplo Padr o de refer ncia benchmarking e avalia o do desempenho Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 67 68 da Sustentabilidade com respeito a leis normas codigos padr es de desempenho e iniciativas voluntarias Demonstrac o da influ ncia apresentada pelas expectativas do Desenvolvimento Sustent vel Compara o do desempenho interno das organiza es e externo ao longo do tempo As directrizes para a elabora o de Relat rios de Sustentabilidade da GRI assentam em princ pios que conduzem defini o do conte do do relat rio bem como garantia da qualidade das informa es relatadas no mesmo DIRECTRIZES Principios Conte do Qualidade Limite Figura 11 Directrizes do GRI 3 BENEF CIOS DA APLICAGAO GRI S o in meros os benef cios apresentados s empresas que elabor
53. aliza o atempadamente e n o se comprometa o decorrer do processo nos prazos previstos Fase 5 Concep o gr fica Ap s a aprova o final dos conte dos pelo grupo o re lat rio encaminhado para o departamento criativo que procede pagina o do mesmo e que apresenta o docu mento final A imagem gr fica a utilizar adequada imagem do pr prio grupo Pretende se assim que colaboradores fornecedores clientes e a comunidade de uma forma geral identifiquem o documento como um material pertencente ao grupo O documento final deve ser entregue tamb m em formato PDF para que o grupo possa disponibilizar o relat rio aos grupos interessados atrav s da internet Fase 6 Produ o gr fica Pretende se produzir um documento prestigiante e vincu lativo de refer ncia para a empresa n o s em termos de conte dos como tamb m em termos de imagem que tra duza as preocupa es ambientais da organiza o Deve por isso ser impresso em papel reciclado ou amigo do ambiente em concord ncia com a pol tica ambiental defendida Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 69 VERIFICAGAO DOS RELATORIOS DE SUSTENTABILIDADE A verificac o dos Relat rios de Sustentabilidade elaborados pela organizac o consiste na avaliac o dos documentos por uma entidade independente de modo a confirmar as informa es apresentadas no relat rio As informa es contidas nos relat rios devem ser sempre as mais ade quadas fi vei
54. am e divulgam o seu relat rio GRI Representa uma oportunidade de inova o e de melhoria na medida em que se baseia no relato e no diagn stico das principais for as e fracassos do seu desempenho s cio ambiental Para o exte rior atrav s da elabora o do relat rio a empresa transmite transpar ncia melhoria de reposic o no mercado aumento de fidelidade motivac o e compromisso dos seus diferentes stakeholders O processo de relat rio GRI pode ser descrito num ciclo de cinco passos Figura 12 Cinco passos do GRI Anje 2011 REGULAMENTAGAO AMBIENTAL Conte do de Relat rio Indicadores de desempenho Item de divulga o Econ mico Social Ambiental Perfil Organizacional Par metros de relat rio Compromisso e lideran a 7 Empenhar Monotorizar a An lise e Estrat gia Preparar Preparar criar um Plano de Ac o para a elabora o do relat rio que envolve a constru o de um cronograma defini o de uma equipa e a organiza o das principais fases da elabora o do relat rio Empenhar envolver todos os stakeholders com a organiza o estabelecido um m todo de comunica o e di logo que permite contribuir para a elabora o do relat rio Definir concentrar esfor os seleccionar temas conte dos metas e estabelecer mudan as Monitorizar acompanhar o desenvolvimento do relat rio Verifica o dos processos e desempenho da empresa atrav s de indicadores
55. amental com plementado pelo princ pio da responsabilidade O Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional MAOTDR procurou realizar entre 2005 e 2009 uma reforma significativa do ordena mento jur dico do nosso pa s Numa sociedade em que a decis o econ mica e social con siste essencialmente num c lculo global de custo benef cio e de custo efic cia os mecanismos de responsabilidade ambiental s o instrumentos ideais para o Estado condicio nar e controlar comportamentos indesej veis por parte dos agentes econ micos Assim ao atribuir uma express o econ mica s piores ac es ambientais essas passam a comportar riscos significa tivos para os agentes econ micos tornando se assim muito menos aceit veis para esses agentes Foi durante a legislatura do XVII Governo Constitucional que as iniciativas relativas responsabilidade social se des tacaram devido ao seu car cter inovador Para al m destas foram tamb m introduzidas novas perspectivas no mbito de uma abordagem preventiva no que respeita avalia o de impacte ambiental de planos e programas elaborados por entidades p blicas Uma vez que o conjunto da legisla o ambiental produ zida nestes ltimos anos constitui uma verdadeira revo lu o tranquila julga se til compilar neste manual os seus marcos essenciais contribuindo deste modo para a sua divulga o e para um melhor entendimento da l gica
56. cnologia comunica o energia e servi os financeiros A E Value membro do BCSD Portugal da Rede PME Inova o COTEC e Consultor Registado Carbon Trust para c lculo da pe gada carb nica de produtos mento da efici ncia energ tica Para o cumprimento destes objectivos foram definidas metas par ciais e diferenciadas Para Portugal os objectivos concretizam se em i redu o anual linear de emiss es nos sectores abrangidos pelo CELE a fim de atingir uma redu o global de 21 em 2020 relativamente a 2005 ii limite de 1 para o crescimento de emis s es de GEE nas actividades n o CELE iii 31 de energia de ori gem renov vel no balan o nacional de consumo final de energia A avalia o prospectiva do impacte deste novo quadro de pol ti ca europeia nas actividades econ micas nacionais releva que ser muito dif cil ao Pa s cumprir as metas estabelecidas para o conjun to dos sectores do CELE no qual a produ o de electricidade de sempenha um papel de relevo Para as restantes metas a an lise aponta para a possibilidade de cumprimento pressupondo no entanto o rigoroso cumprimento de todas as medidas inerentes aos cen rios considerados O cumprimento dos diversos compromissos assumidos interna cionalmente por Portugal em mat ria de clima afigura se portan to exigente A intensidade energ tica da economia nacional segundo o Eurostat 4 maior do que em 1991 e est 10 acima da m dia da Uni o
57. compara o das taxas de remo o de nutrientes como o azoto e o f sforo entre outros 3 Tipo C ou indicadores de efici ncia necess rio referir que existem indicadores que repre sentam as rela es entre os elementos separados de uma cadeia causal espec fica Os que s o considerados como os mais relevantes para a tomada de decis es pol ticas s o os indicadores que relacionam as press es ambientais com as actividades humanas Representam o efeito interno que os factores exercem sobre a efici ncia dos produtos e os processos desenvolvidos A efici ncia ambiental de um determinado pa s regi o ou sector pode ser medida pelo n vel de emiss es e de res duos gerados por unidade de PIB investido Deste modo a efici ncia energ tica de um ve culo pode ser expressa pelo volume de combust vel consumido por pessoa e por quil metro km percorrido Existe uma necessidade de estabe lecer rela es quantitativas entre os recursos utilizados e os benef cios obtidos 4 Indicadores agregados Para al m destes indicadores de efici ncia foram tamb m elaborados indicadores de efici ncia agregados Estes indi cadores s o considerados mais do que uma vari vel j que exprimem a intensidade de material consumido por unida de de servi o efectuado Este tipo de indicador bastante til quando o objectivo comparar v rias modalidades dispon veis para a realiza o de uma mesma fun o Pode ser usado por
58. cos REP Relat rios de Execu o e Progresso RSECE Regulamento de Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios RCCTE Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RGCE Regulamento da Gest o do Consumo de Energia S SCE Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios SCT Sistema Cient fico e Tecnol gico SDCO Subst ncias Deterioradas da Camada de Ozono SETAC Society of Environmental Toxicology and Chemestry SGA Sistema de Gest o Ambiental SGCIE Sistema de Gest o dos Consumos Intensivos de Energia SGQ Sistema de Gest o da Qualidade SI Sistema de Incentivos SIRER Sistema Integrado de Registo Electr nico de Res duos SIDS Sistema de Indicadores para o Desenvolvimento Sustent vel SWOT Strenghts Weaknesses Opportunities Threats T TIC Tecnologia de Informa o e Comunica o U UE Uni o Europeia UNEP United Nations Environment Programme Programa das Na es Unidas para o Ambiente UNIDO United Nations Industrial Development Organizatior URE Utiliza o Racional de Energia USEPA US Environmental Protection Ageny Ag ncia de Protec o do Ambiente Norte Americana VFV Ve culos eu Fim de Vida WBCSD World Business Council for Sustainable Development WCED World Commission on Environment and Development Comiss o Mundial para o Ambiente e Desenvolvimento Anje 2011 REGUL
59. creto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro Decreto Lei n 64 2008 de 08 de Abril Regulamenta o Decreto Lei n 196 2003 de 23 de Agosto Altera o Decreto Lei n 292 A 2000 de 15 de No vembro Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 33 Decreto Lei 08 de Abril Altera o Decreto Lei n n 64 2008 196 2003 Portaria 11 de Junho Aprova os modelos de n 417 2008 guias de res duos para o transporte de RCD RES DUOS HOSPITALARES Despacho 242 96 13 de Agosto Determina os res duos hospitalares que s o objecto de tratamento apropriado diferenciado consoante Os grupos em que est o classificados perigosos e n o perigosos Despacho 01 de Julho Plano estrat gico sectorial de Conjunto gest o dos res duos hospita n 761 99 lares e a estrat gia nacio nal de gest o de res duos hospitalares para curto prazo 1999 2000 e os respectivos objectivos program ticos e planos de ac o RES DUOS INDUSTRIAIS Resolu o do Conselho 25 de Junho Define a estrat gia de ges de Ministros n 98 97 t o dos res duos industriais Decreto Lei 09 de Abril Revis o do Plano Estrat n 89 2002 gico de Res duos Industrias PESGRI Rectificado pela Declara o de Rectifica o n 23 A 2002 de 29 de Junho Declara o de 29 de Junho Rectifica o Decreto Lei n Rectifica o 89 2002 de 9 de Abril n 23 A 2002 34 Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL R
60. do s pode ser consumido por tractores agr colas bem como outros equipamentos automotrizes Estabelece um mecanismo de interven o de audito ria energ tica em fase de projecto precisamente com o intuito de racionalizar o consumo de energia Revoga o Decreto Lei n 40 90 de 6 de Fevereiro Altera o Decreto Lei n 566 99 de 22 de Dezembro Revoga o Decreto Lei n 52 93 de 26 de Fevereiro o Decreto Lei n 325 93 de 25 de Setembro os Decretos Lei n 123 94 e 124 94 de 18 de Maio o Decreto Lei n 300 99 de 5 de Agosto e demais legis la o contr ria ao presente C digo O artigo 17 do Decreto Lei n 325 93 de 25 de Setembro continua a aplicar se at data de entrada em vigor da portaria referida no artigo 100 Revoga os n meros 8 e 9 da Resolu o de Conselho de Ministros n 9 89 de 27 de Fevereiro Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 47 48 Portaria 27 de Marco 228 90 Despacho 30 de Maio 10 88 Despacho DGE 29 de Abril Despacho 29 de Abril 83 04 29 Portaria 7 de Abril 359 82 Anje 2011 REGULAMENTAGAO AMBIENTAL Regulamento da Gest o do Consumo de Energia para o sector dos transportes aplicavel as empresas de transportes e empresas com frotas pr prias determina es para es clarecer d vidas resultantes da aplicac o do Decreto Lei n 58 82 do Decreto lei n 428 83 e da Portaria n 359 82 Convers o de tonelada
61. e nho Ambiental Indicador de Condi o Ambiental ICA e o Indicador de Desempenho Ambiental IDA Uma das reas em rela o s quais o uso dos indicadores ambientais essencial a da Pol tica de Gest o Ambiental em rela o qual eles podem ser usados normalmente para tr s fins a Fornecer informa es relativas aos problemas ambien tais de modo a permitir aos decisores avaliar o valor e o sentido b Servir de base ao desenvolvimento dessa pol tica ambiental e defini o das prioridades que devem ser atendidas pela identifica o dos factores determinantes suscept veis de gerar press es no ambiente c Monitorizar os efeitos das respostas resultantes das ac es desencadeadas Os indicadores ambientais podem constituir um poderoso instrumento de mobiliza o e esclarecimento da opini o p blica influenciando a sua reac o de modo significativo Actualmente recorre se a par metros f sicos biol gicos e qu micos como indicadores ambientais Procura se estabe lecer e esclarecer as rela es existentes entre os sistemas ambientais e os sistemas antropog nicos Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 53 54 D Forcas motrizes 2 Press es R Respostas Impactes ambientais Estado do ambiente Figura 6 Esquema DPSIR para esquematiza o de rela es ambientais adaptado de Santos Oliveira 2005 Os indicadores pesquisados e seleccionados est o dividi dos de ac
62. e 25 de Maio PCB Rectifica o n 43 2007 LEGISLA O AR Nas ltimas d cadas a melhoria da qualidade do ar foi um dos grandes xitos da pol tica comunit ria em mat ria de ambiente poss vel dissociar o crescimento eco n mico da degrada o do ambiente Apesar das ac es empreendidas existem ainda problemas que persistem e que urge serem resolvidos Portugal estabeleceu um Plano de Ac o para a Qua lidade do Ar que permite programar medidas ac es de forma a garantir que a qualidade do ar seja mantida Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL Revoga Despacho conjunto n 309 G 2005 Portaria n 176 96 de 3 de Outubro Portaria n 177 96 de 3 de Outubro Decreto Lei n 446 91 de 22 de Novembro Estabelece os princ pios de aplica o de betume modificados com borracha proveniente da reciclagem de pneus em fim de vida Altera o Decreto Lei n 277 99 de 23 de Julho Rectificado pela Declara o de Rectifica o n 43 2007 de 25 de Maio Rectifica o Decreto Lei n 72 2007 de 27 de Mar o dentro dos n veis recomend veis A actualiza o e a adapta o da legisla o existente realidade nacional ao n vel da redu o das emiss es em conjunto com o Programa dos Tectos de Emiss o Nacional PTEN e com o Plano Nacional de Redu o das Emiss es PNRE das Grandes Instala es de Combust o conduzem tomada de ac es medidas necess ria
63. e Setembro Rectifica o Decreto Lei n 6 2009 de 6 de Janeiro Altera o Decreto Lei n 6 2009 de 6 de Janeiro EMBALAGENS E RES DUOS DE EMBALAGENS Decreto Lei n 366 A 97 20 de Dezembro Princ pios e normas aplic veis ao sistema de gest o de embalagens e res duos de embalagens Revoga o Decreto Lei n 322 95 de 28 de Novem bro Alterado pelo Decreto Lei n 162 2000 de 27 de Julho Alterado pelo Decreto Lei n 92 2006 de 25 de Maio Artigo 16 revogado pelo Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 31 Portaria 15 de Janeiro Estabelece as regras de n 29 B 98 funcionamento dos ecos sistemas de consigna o aplic veis s embalagens reutiliz veis e s n o reuti liz veis bem como as do sistema integrado aplic vel apenas s embalagens n o reutiliz veis Revoga a Portaria n 313 96 de 29 de Julho Decreto Lei 25 de Maio Altera o Decreto Lei n 366 n 92 2006 A 97 de 20 de Dezembro Decreto Lei 27 de Julho Altera os artigos 4 e 6 do n 162 2000 Decreto Lei n 366 A 97 de 20 de Dezembro Alterado pelo Decreto Lei n 92 2006 de 25 de Maio RES DUOS DE EQUIPAMENTOS EL CTRICOS E ELECTR NICOS REEE Decreto Lei 10 de Dezembro Gest o de Res duos de Transp e a Directiva n n 230 2004 Equipamentos El ctricos e 2002 95 CE do Parlamento Electr nicos Europeu e do Conselho de
64. e social empresarial Ou seja o con junto de deveres das empresas com vista promo o do bem estar da comunidade Isto significa um escrupuloso equil brio entre os leg timos interesses das empresas designadamente o direito ao lucro e a obriga o tica de promover a redistribui o da riqueza gerada de assegurar boas condi es laborais de contribuir para o crescimento econ mico e de fomentar um desenvolvimento susten t vel S assim se estabelece uma plataforma de confian a e respeito m tuo entre os diferentes agentes econ micos condi o essencial para o bom funcionamento do mer cado livre Esta tem sido ali s uma das principais bandeiras da ANJE associa o que se bate por um empreendedorismo susten t vel Utilizando uma terminologia economicista a ANJE tem procurado que os seus associados e os empreend edores em geral assumam um modelo de actua o focado n o apenas nos seus shareholders parte directamente interessada na satisfa o dos objectivos sociais como s o nas empresas os accionistas mas sobretudo nos seus stakeholders Ou seja todos aqueles que no seio da comunidade s o directa ou indirectamente influenciados pela interven o p blica da organiza o Este deve ser o caminho sem d vida Francisco Maria Balsem o Presidente da ANJE Associa o Nacional de Jovens Empres rios Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 03 01 INTRODUCAO 06 Anje 2011 REGULAMENTAGAO
65. eciclagem e reutiliza o Fluxo de sa da produtos servi os res duos e emiss es Emiss es emiss es atmosf ricas por unidade produzida e efluentes l quidos por unidade de produto Res duos quantidade de res duos por unidade produzida quantidade de res duos perigosos por unidade produzida e quantidade de res duos reciclados reutilizados por unidade produzida Fornecimento entrega dos produtos servi os Consumo m dio de combust vel da frota de ve culos n mero de entregas por modo de transporte por dia e n mero de viagens de neg cios realizadas III INDICADORES DE ESTADO DO AMBIENTE IEA Os indicadores fornecem informa o sobre o estado do ambiente local regional e nacional ou global n o servindo como medida de impacte ambiental A determina o destes indicadores est a cargo das institui es governamentais com compet ncias na rea do ambien te das organiza es n o governamentais e das institui es de investiga o A maioria da pr tica associada ADA tem ocorrido como parte de um processo de relato da informa o ambiental aos agentes interessados externos Muitos dos factores que desenvolveram a medi o do desempenho ambiental nas empresas est o associadas a compromissos iniciais de relato da informa o ambiental A ADA n o um fim em si mesmo mas uma forma de per mitir relatar a informa o ambiental nomeadamente atrav s de relat rios ambientais RA o
66. endidas Perante esta an lise sao iden tificadas as necessidades de forma o A forma o uma rea considerada muito relevante na cont nua manuten o das compet ncias dos colaboradores e na obten o dos objectivos e metas organizacionais Como exemplos podem ser referidos o apoio s entidades e a realiza o de ac es de in forma o entre outros Em rela o aos recursos t cnicos necess rio identificar as opera es e as actividades com aspectos ambientais significativos As infra estruturas disp em normalmente de um plano anual onde s o identificadas as necessidades e as prioridades de investimentos para o ano decorrente Os equipamentos encontram se identificados e sujei tos a planos de manuten o de modo a assegurar a sua permanente operacionalidade Os registos das opera es de manuten o efectuadas s o mantidos Para os equi pamentos de medi o s o mantidos cadastros pr prios bem como registos das manuten es e calibra es ou das verifica es necess rio estabelecer crit rios operacio nais procedimentos e instru es para assegurar a con formidade com a pol tica ambiental objectivos e metas Os procedimentos e requisitos estabelecidos devem ser comunicados aos fornecedores de produtos e servi os como por exemplo as obras de infra estrutura constru o de passeios pavimento entre outros A n vel de recursos financeiros qualquer plano de ac o Anje 2011 REGULAME
67. ente estat sticas sobre a agricul tura investiga o cient fica o mercado de capitais os im postos os recursos energ ticos entre outros assuntos Partes interessadas Normalmente designadas por stakehol ders s o entidades afectadas ou que afectam a empresa Plano Estrat gico para os Res duos S lidos Urbanos PERSUII um plano estrat gico no desenvolvimento de ac es con cretas e fundamentais na concretizac o de uma pol tica de res duos Plano de Ac o um documento realista quanto mobili zac o e gest o dos recursos devendo ter em conta todos os tipos de recursos dispon veis como os materiais os pol ticos e particularmente as pessoas que s o alvo de intervenc o Promove tecnologias ambientais tecnologias com menos efeitos negativos no ambiente que outras t cnicas pertinen tes de modo a reduzir a press o sobre os recursos naturais a melhorar a qualidade de vida da populac o e a favorecer um crescimento econ mico sustentado Politica Ambiental Constituiu o ponto de partida para uma actua o que visa a melhoria do desempenho ambiental da organiza o transmitindo um sinal claro de mudan a aos seus colaboradores clientes e fornecedores Recursos H dricos Os recursos h dricos s o as guas super ficiais ou subterr neas dispon veis para qualquer tipo de uso numa determinada regi o Recursos naturais S o elementos da natureza com utilida de para o Homem
68. erenciais a credibilidade do seu sistema de gest o ambiental e do seu desempenho ambiental Global Reporting Initiative GRI uma institui o global e independente que desenvolve uma estrutura mundial de directrizes de relato permitindo s empresas elaborar re lat rios sobre o seu desempenho econ mico ambiental e social Indicadores ambientais S o par metros seleccionados e considerados isoladamente ou combinados entre si que per mitem a reflex o sobre determinadas condi es dos sistemas em an lise Indicadores de Desempenho Ambiental IDA uma ex press o espec fica que fornece informa es sobre os esfor os gerenciais para influenciar o desempenho ambiental de uma organiza o ISO A sigla ISO vem do ingl s International Organization for Standardization ou seja Organiza o Internacional de Padroniza o A ISO uma organiza o n o governamen tal que est presente em cerca de 120 pa ses Fundada em 1947 em Genebra tem a fun o de promover a nor maliza o de produtos e servi os utilizando determinadas normas que visa a melhoria dos produtos Em Portugal a entidade que regulamenta a ISO o Instituto Portugu s da Qualidade Legislac o ambiental o conjunto de regulamentos juri dicos especificamente dirigidos s actividades que afectam a qualidade do meio ambiente Lista Europeia de Res duos LER A Lista Europeia de Re s duos foi transposta para o
69. esenvolvimento Sustent vel Fase 2 Planeamento do relat rio Levantamento dos dados Nesta fase sugere se que um t cnico com comprovada experi ncia em mat ria de elabora o de relat rios de desempenho empresarial visite as instala es da empresa e se re na com os respons veis das v rias reas Neste ponto importante a participa o do respons vel interno pelo projecto enquanto elemento de liga o e de reuni o de informa o O objectivo destas reuni es recolher os dados qualitativos e quantitativos definidos anteriormente para cada rea abrangida De modo a optimizar o tempo dispendido nestas reuni es o t cnico vai munido de uma checklist com os principais pontos a abordar O prolongamento desta fase no tempo est dependente do grau de tratamento que o grupo tem da informa o Fase 3 Elabora o do relat rio A elabora o do relat rio aborda cinco sec es de conte dos 1 Vis o e Estrat gia 2 Perfil da Organiza o 3 Estrutura de Governa o e Sistemas de Gest o 4 Desempenho 5 Gloss rio Fase 4 Aprova o do relat rio Nesta fase entregue uma vers o final do relat rio ao res pons vel do grupo pelo projecto para que toda a informa o presente no relat rio possa ser analisada e avaliada e posteriormente aprovada Qualquer altera o ou sugest o que o grupo considere per tinente efectuar deve ser comunicada durante esta fase para que se proceda sua re
70. fornecedores de com rcio justo A Brigada Verde uma equipa constitu da por um grupo de colaboradores que motivam e monitorizam o progresso das iniciativas verdes para garantir uma evolu o cont nua A Inspira j consolidou um esp rito e uma atitude de base entre a sua equipa que garante que os seus objectivos ser o alcan ados insPlra MARTA HO Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 85 08 ARTIGO DE OPINIAO REGULAMENTAGAO AMBIENTAL 88 08 ARTIGO DE OPINIAO VANTAGENS COMPETITIVAS DA REGULAMENTA O AMBIENTAL A actividade empresarial pode beneficiar da aplica o de regula mentac o ambiental Apesar disso continua a notar se alguma resist ncia empresarial adop o de medidas conducentes a um melhor desempenho ambiental Este artigo pretende trazer nova mente para o debate os argumentos de Michael Porter posterior mente trabalhados por outros autores relativamente ao contri buto de tal regulamentac o para a competitividade empresarial Comecemos sublinhando que a qualidade ambiental tem impac te directo sobre a qualidade de vida Tem igualmente impactes ainda que mais indirectos sobre a resili ncia de uma economia face aos mais diversos obst culos e quem fala de uma economia fala tamb m dos seus agentes nomeadamente as organiza es empresariais Crescer economicamente implica dispor de recur sos e isto n o se faz sem impactes Se n o poss vel faz lo sem um m nimo de impac
71. har os gestores am bientais sobre a concep o e a utiliza o da avalia o da efici ncia ambiental numa determinada empresa Para isso recorre a diferentes tipos de indicadores ambientais Estes podem ser classificados como a Indicadores de situa o ambiental que fornecem indica es sobre situa o local regional nacional e mundial do ambiente b Indicadores de efici ncia ambiental que fornecem indi sobre a efici ncia ambiental de um organismo e que se podem dividir em dois subgrupos Indicadores de efici ncia operacional que fornecem indica es sobre a efici ncia ambiental relativamente as efectuadas Indicadores de efici ncia de gest o que fornecem in dica es sobre os esfor os desenvolvidos no sentido de influenciar a eficiencia ambiental do organismo ou estrutu ra em causa A realidade por vezes incompat vel com os esquemas te ricos que v o sendo elaborados e aplicados indispen s vel ter consci ncia das limita es do conhecimento e das potencialidades a que n o se tem acesso necess rio sim plificar a realidade multivalente e dispor de metodologias conceptuais que permitam prever a evolu o dos sistemas sobre os quais se actua e prever o sentido no qual se vai desenvolver Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 59 05 INSTRUMENTOS DE AVALIACAO DO DESEMPENHO AMBIENTAL NAS EMPRESAS NOS DIAS DE HOJE INDISPENS VEL A EXIST NC
72. icadas nos seus n veis de pro du o e de consumo traduzindo em que medida afectam as necessidades e as actividades dos indiv duos Os indicadores de press o podem tamb m ser usados para descrever as emiss es incluindo os fluxos de natureza qu mica f sica ou biol gica Podem ser usados na descri o de processos resultantes do uso de recursos ou de modifi ca es do uso do solo Incluem ainda indicadores repre sentativos de altera es ambientais quer naturais quer de origem antropog nica A din mica e as suas origens da liberta o de gases relacionados ao efeito de estufa tam b m s o inclu das neste item A movimenta o do solo das rochas ou dos sedimentos s o tamb m considerados como indicadores de press o Os indicadores que descrevem o estado do ambiente podem ser f sicos como a temperatura biol gicos como a dimens o e a constitui o das popula es animais e ou vegetais ou qu micos como a distribui o na ecosfera de elementos essenciais vida carbono azoto f sforo entre outros Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 57 58 Estes indicadores de estado podem ser aplicados a descri o da composi o dos sistemas naturais como a situa o da polui o sonora na proximidade de um aeroporto ou as condic es de tr fego numa determinada cidade Os indicadores de impacte seguem em geral uma sequ n cia l gica A poluig o atmosf rica pode induzir o aqueci mento global efe
73. ispens veis da prossecu o destas pol ticas Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 25 Quadro 2 Legisla o Res duos DIPLOMA RES DUOS RESUMO OBSERVA ES Portaria n 335 97 16 de Maio Decreto Lei 23 de Maio n 152 2002 Portaria 03 de Mar o n 209 2004 Despacho 09 de Janeiro n 454 2006 26 Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIEI ITAL Transfer ncia de res duos Lista Europeia de Res duos LER Plano de Interven o para Res duos S lidos Urbanos e Equiparados PIRSUE Estabelece as regras a que fica sujeito o transporte de res duos dentro do territ rio nacional VIG NCIA CONDICIONADA Estabelece as normas de instala o explora o encerramento e manuten o p s encerramento de aterros destinados a res duos Estabelece as caracter sticas t cnicas espec ficas para cada classe de aterros Revoga Decreto Lei n 321 99 de 11 de Agosto Al nea e do 1 e n 2 do artigo 31 do Decreto Lei n 194 2000 de 21 de Agosto Revogado pelo Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro Estabelece as caracter sticas de perigo atribu veis aos res duos Revoga Portaria n 818 97 de 5 de Setembro Portaria n 15 96 de 23 de Janeiro Decreto Lei n 2 178 2006 05 de Setembro Regime geral da Gest o de Res duos Aplica se s opera es de gest o de res duos recolha transporte armazenamen to triagem trata
74. ito prim rio induzir a um aumento da temperatura efeito secund rio ou originar uma subida do n vel da gua do mar efeito terci rio De acordo com este complexo de diferentes efeitos daqui resulta uma redu o de biodiversidade Os indicadores de resposta representam como o pr prio nome indica as respostas dentro de uma comunidade respostas para grupos ou indiv duos que procuram uma compensa o e uma melhoria destinadas a reequilibrar o ambiente melhorando e adaptando se s altera es verificadas Estas respostas podem ter duas interpreta es Podem ser consideradas como for as de press o negativa ou como aumento da efici ncia por exemplo melhorias nos processos de reciclagem de res duos 2 Tipo B ou indicadores de desenvolvimento Os indicadores procuram reflectir a situa o exactamente como ela n o tendo em considera o a situa o dese j vel Os indicadores de desenvolvimento comparam as condi es reais com um conjunto de situa es de refer n cia identificando as diferen as existentes no momento e no local entre a situa o observada e a situa o desej vel O problema relevante quando determinadas institui es apresentam como fun o espec fica controlar altera es que possam eventualmente verificar se no estado do ambiente ou que resultem dos efeitos de determinadas press es Como exemplos de indicadores de desenvolvimento podemos citar as emiss es per capita de CO e a
75. lanos de Racionaliza o do Consumo de Energia PREn e nos Relat rios de Execu o e Progresso REP no mbito da al nea b do n 2 do ar tigo 19 do Decreto Lei n 71 2008 de 15 de Abril do SGCIE Sistema de Gest o dos Consumos Intensivos de Energia Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 44 Despacho 26 de Junho 17313 2008 Portaria 25 de Junho 519 2008 Resolu o do 20 de Maio Conselho de Ministros 80 2008 Decreto Lei 15 de Abril 71 2008 Anje 2011 REGULAMENTAGAO AMBIENTAL Procede a publicac o dos factores de convers o para tonelada equivalente petr leo tep de teores em energia de combustiveis seleccionados para utilizac o final bem como dos respec tivos factores para c lculo da Intensidade Carb nica pela emiss o de gases com efeito de estufa referidos a quilo grama de CO equivalente kgCO e Aprova os requisitos de credenciac o dos t cnicos e entidades respons veis previstos Decreto Lei n 71 2008 de 15 de Abril que criou o Sistema dos Consumos Intensivos de Energia SGCIE Aprova o Plano Nacional de Acc o para a Efici ncia Ener g tica PNAEE 2008 2015 Portugal Efici ncia 2015 documento que engloba um conjunto alargado de pro gramas e de medidas consi derados fundamentais para que Portugal possa alcan ar e suplantar os objectivos fi xados no mbito da referida directiva europeia Estabelece o Sistema de Gest o do Consumo de E
76. liac o dos Impactes do Ciclo de Vida APA Ag ncia Portuguesa do Ambiente B BCSD Business Council for Sustainable Development CE Comunidade Europeia CEPAA Council on Economics Priorities Accreditation Agency CNC Comiss o de Normalizac o Contabil stica COV Compostos Org nicos Vol ticos CREUE Comit do R tulo Ecol gico da Uni o Europeia D DCR Declara o de Conformidade Regulamentar DGE Direc o Geral da Empresa DPSIR Driving Forces Pressures State Impacts Responses E EMAS Sistema Comunit rio de Ecogest o e Auditoria ENDS Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel EPA Environmental Protection Agency EPBD Energy Performance of Buildings Directive ERSE Entidade Regulador de Servi os Energ ticos E4 Programa Efici ncia Energ tica e Energias End genas G GBTOOL Green Building Challenge GEE Gases do Efeito de Estufa GRI Global Reporting Initiative l Indicador de Condi o Ambiental IDA Indicadores de Desempenho Ambiental IDG Indicadores de Desempenho de Gest o IDO Indicadores de Desempenho Operacional IEA Indicadores de Estado do Ambiental I amp D Investiga o e Desenvolvimento ISA Instituto Superior de Agronomia Anje 2011 REGULAMENTAGAO AMBIENTAL ISO International Organization for Standardization ISO TC International Organization for Standardization Technical Committee L LCA Life Cycle Assessment
77. lo de vida do produto Aumento da intensidade do servi o Estes sete elementos podem ser encarados como correlaciona dos com quatro objectivos alargados 1 Redu o do consumo de recursos inclui a minimiza o da utiliza o de energia materiais gua e solo promovendo a reciclabilidade e a durabilidade do produto e fechando o ciclo dos materiais 2 Redu o do impacte na natureza inclui a minimiza o de emiss es gasosas descargas l quidas elimina o de desperdi cios e dispers o de subst ncias t xicas bem como o aumento da utiliza o sustent vel dos recursos renov veis 3 Aumento do valor do produto ou servi o significa benefi ciar os clientes atrav s da funcionalidade e da flexibilidade dos produtos proporcionando servi os adicionais como manu ten o servi os de melhoria e troca concentrando se na venda das necessidades funcionais que os clientes querem de facto Vender um servi o em vez do produto em si favorece a possibilidade do cliente receber a mesma necessidade funcional com menos materiais e recursos Do mesmo modo melhora as perspectivas de fechar o ciclo dos materiais porque a respon sabilidade e a propriedade e por conseguinte a preocupa o pela utiliza o eficiente ficam do lado do fornecedor de servi os 4 Implementa o de um Sistema de Gest o Ambiental ou de Sustentabilidade integra os sistemas existentes de gest o do neg cio para impulsionar a abordagem da
78. m menor impacte para o ambiente A metodologia ACV a nica que permite identificar a trans fer ncia de impactes ambientais de um meio para outro por exemplo a elimina o de emiss es atmosf ricas pode ser feita custa do aumento das emiss es de efluentes l quidos e ou de um est gio de ciclo de vida para outro fase de aquisi o de mat rias primas para a fase de utiliza o A principal vantagem da integra o da ACV nos SGA a prepara o da pesquisa necess ria para a compreens o e a an lise objectiva dos impactes ambientais e a avalia o das alternativas A ACV pode auxiliar Na identifica o de oportunidades para melhorar aspectos ambientais dos produtos em v rios pontos do seu ciclo de vida Na tomada de decis es na ind stria organiza es gover namentais e n o organizacionais Na selec o de indicadores pertinentes de desempenho ambiental incluindo t cnicas de medi o Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 65 No marketing programa de rotulagem ecol gica ou uma declarac o ambiental do produto A escolha de um determinado produto n o deve ser feita apenas pela indicac o da necessidade da quantidade de mat rias primas na fase de fabrica o necess rio ter em aten o as diferentes fases do ciclo de vida do produto ava liando os impactes significativos induzidos no ambiente pelo mesmo na fase de elabora o Sem a elabora o de um estudo ACV estes factos n o s
79. mento valoriza o e elimina o de res duos opera es de descontamina o de solos e monitoriza o dos locais de deposi o ap s encerra mento Revoga Decreto Lei n 239 97 de 9 de Setembro Artigo 16 do Decreto Lei n 366 A 97 de 20 de Dezembro com a redac o que lhe foi dada pelo Decreto Lei n 92 2006 de 25 de Maio Decreto Lei n 268 98 de 28 de Agosto Artigo 13 do Decreto Lei n 111 2001 de 6 de Abril Artigo 49 do Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio N 3 do artigo 15 n 1 do artigo 16 artigo 20 n 4 do artigo 22 al nea g do n 1 do artigo 25 e o artigo 29 do Decreto Lei n 153 2003 de 11 de Julho N 1 do artigo 18 e o artigo 28 do Decreto Lei n 196 2003 de 23 de Agosto Artigo 95 do Decreto Lei n 3 2004 de 3 de Janeiro N s 5 e 6 do artigo 20 do Decreto Lei n 230 2004 de 10 de Dezem bro Artigo 38 do Decreto Lei n 85 2005 de 28 de Abril Portaria n 961 98 de Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 27 28 Portaria 20 de Setembro n 1023 2006 Portaria 18 de Dezembro n 1408 2006 Anje 2011 REGULAMENTAGAO AMBIENTAL Sistema Integrado de Registo Electr nico de Res duos SIRER 10 de Novembro Portaria n 611 2005 de 27 de Julho Portaria n 612 2005 de 27 de Julho Portaria n 613 2005 de 27 de Julho Despacho n 24 571 2002 22 S rie
80. minado sector de neg cio atrav s de indica dores de desempenho Paralelamente o desenvolvi mento de um plano de ac o ser fundamental na promo o de tecnologias ambientais que contribua e possibilite a redu o e a press o sobre os recursos naturais bem como a melhoria da qualidade de vida dos stakeholders respectivos e favore a um crescimento econ mico cred vel e sustentado A elabora o deste Manual T cnico teve como prin cipal fundamento a necessidade emergente de dar voz s quest es mais pertinentes com que as empre sas se deparam na pr tica da sua actividade para a implementa o e concretiza o de pol ticas de gest o sustent veis Pretende se que o Manual T cnico forne a um con junto de ferramentas pr ticas e fundamentadas que apoiem a implementa o de processos inovadores efectivos Nesta perspectiva o Manual disponibiliza entre outro tipo de artigos um conjunto de refer n cias reais e casos de estudo bem como depoimentos experienciais Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 07 02 AVALIACAO DO DESEMPENHO AMBIENTAL A AVALIA O DO DESEMPENHO AMBIENTAL ADA REPRESENTA UMA AVALIA O EVOLUTIVA DO DESEMPENHO AMBIENTAL DE DETERMINADA ORGANIZAGAO ATRAVES DA ADA A ORGANIZA O CONSEGUE MEDIR E MELHORAR OS RESULTADOS DA GEST O AMBIENTALDAMESMA CAMINHANDO SEMPRENO SENTIDO DE MELHORIA CONT NUA 10 02 AVALIACAO DO DESEMPENHO AMBIENTAL A Avaliac o do Desempenho Ambiental ADA
81. mpactes ob servados e as altera es do estado do ambiente dependem da capacidade de carga e dos limiares de sensibilidade dos diferentes mecanismos que coexistem no sistema Ao identificar a resposta R a comunidade deve ser capaz de interpretar as consequ ncias sofridas pelo sistema avaliar em que medida a sustentabilidade do mesmo foi afectada e a sua capacidade de suporte s press es diminu da Os indicadores de desempenho ambiental devem ser trans parentes adequados confi veis e motivadores Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL Quadro 5 Caracter sticas importantes dos indicadores ambientais Transparentes abertura participa o Adequados pontos relevantes Confi veis neutralidade e honestidade Motivadores empenho dos p blicos FUN ES DOS INDICADORES AMBIENTAIS A principal fun o dos indicadores a comunica o a troca de informa es Dois dos aspectos que um indicador deve apresentar s o o da simplicidade e o da possibilidade de se estabelecer um relacionamento l gico com a realidade ambiental Para a gest o ambiental os indicadores apresentam tr s fins principais 1 Fornecer informa o relativamente a problemas ambien tais de modo a permitir aos decisores avaliar o seu valor 2 Servir de base ao desenvolvimento da pol tica ambiental e defini o das prioridades que devem ser atendidas pela identifica o dos factores determinantes suscept veis de gerar press e
82. n 11 A 2006 Portaria n 1433 2006 Decreto Lei n 208 2007 29 de Dezembro 16 de Janeiro 23 de Fevereiro 27 de Dezembro 29 de Maio Aprova a Lei da gua Lei Org nica das Administra es das Regi es Hidrogr ficas 1 P Transp e a Directiva n 2000 60 CE de 23 de Outubro Altera o artigo 42 do Decreto Lei n 380 99 de 22 de Setembro Revoga Todas as normas legais e regulamentos contr rios ao disposto no presente diploma Decreto Lei n 70 90 de 2 de Mar o Decreto Lei n 45 94 de 22 de Fevereiro Decreto Lei n 46 94 de 22 de Fevereiro Decreto Lei n 47 94 de 22 de Fevereiro Cap tulos Ill e IV do Decreto Lei n 468 71 de 5 de Novembro Decreto Lei n 254 99 de 7 de Julho Complementada pelo Decreto Lei n 77 2006 de 30 de Mar o Rectificada pela Declara o de Rectifica o n 11 A 2006 de 23 de Outubro Rectifica o Decreto Lei n 54 2005 de 15 de Novem bro Rectifica a Lei n 58 2005 Altera a Portaria n 1100 2004 de 3 de Setembro Alterada pela Portaria n 1366 2007 de 18 de Outubro Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 23 Decreto Lei n 226 A 2007 Decreto Lei n 2 306 2007 Portaria n 2 1366 2007 Decreto Lei n 2 353 2007 Portaria n 2 1450 2007 Decreto Lei n 2 391 A 2007 Decreto Lei n 2 93 2008 31 de Maio 27 de Agosto 18 de Outubro 26 de Outubro 12 de Novembro 2
83. nergia por empresas e por instala es consumido ras intensivas e revoga Os Decretos Leis n os 58 82 de 26 de Novembro e 428 83 de 9 de Dezembro Revoga os Decretos Leis n os 58 82 de 26 de No vembro e 428 83 de 9 de Dezembro Portaria 63 2008 Portaria 54 2008 Portaria 835 2007 Portaria 461 2007 Decreto Lei 225 2007 Decreto Lei 108 2007 21 de Janeiro 18 de Janeiro 7 de Agosto 5 de Junho 31 de Maio 12 de Abril Estabelece os valores dos parametros da taxa sobre as lampadas de baixa efici ncia energ tica estabelecida pelo Decreto Lei n 108 2007 de 12 de Abril Determina os tipos e os mo delos de l mpadas de baixa efici ncia energ tica sobre as quais incide a taxa estabe lecida pelo Decreto Lei n 108 2007 de 12 de Abril Define o valor das taxas de registo das Declara es de Conformidade Regulamentar e dos Certificados Ener g ticos na Ag ncia para a Energia ADENE Define a calendariza o da aplica o do Sistema de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios SCE Concretiza um conjunto de Revoga o n 2 do artigo medidas ligadas s energias 12 o artigo 15 e o renov veis previstas na n 3 do artigo 41 da Portaria n 295 2002 de 19 de Mar o o Despacho estrat gia nacional para a energia estabelecida atrav s da Resolu o do Conselho Conjunto n 51 2004 de de Ministros n 169 2005 19 de De
84. novas formas de comunica o e neg cio tanto para o cliente como para a pr pria empresa O investimento tecnol gico cont nuo posi ciona a Inspira como pioneira nesta rea onde procura uma evolu o constante ACTIVIDADES A Inspira j implementou varias parcerias e tem outros pro jectos em curso Certificac o Green Globe e TUV Certificac o ISO 90001 e ISO 14001 Certificac o Travelife e um programa de compensac o de carbono para as suas unidades operacio nais e clientes em parceria com a Evalue Carbon Zero Apoia ainda a PumpAid na constru o de Bombas de gua Elefante Sanit rios Elefante em Africa atrav s da doac o de receitas ge radas pela venda de agua filtrada servida em garrafas de vidro reciclado nos seus hot is bem como duas IPSS nacionais a Amara e a APPDA Desta forma vive 0 seu lema Engaging your senses com clientes colaboradores parceiros e fornecedores incentivando os a juntarem se ao movimento verde A Inspira Implementa nos seus projectos de constru o mate riais e solug es amigas do ambiente e investe em estrat gias sustentaveis e tecnologicamente diferenciadoras nas infra es truturas servi os opera es das suas unidades hoteleiras de forma a que a acc o da empresa colaboradores e clientes te nha o menor impacto poss vel no ambiente Elaborou solu es com significativo impacto no ciclo de vida do edif cio como s o a escolha da localiza o do im vel e a sua recupera
85. ns espec ficos necess rio utilizar um n mero superior de indicadores de modo a que seja poss vel diminuir as falhas CLASSIFICA O DE INDICADORES AMBIENTAIS Os indicadores ambientais expressam informa o til e relevante sobre a actua o ambiental da organiza o Os classificadores ambientais podem ser agrupados em cinco formas diferentes de acordo com as suas caracte r sticas e atendendo ao crit rios de Avalia o da Efici ncia Ambiental AEA 1 Tipo A ou indicadores descritivos Est o relacionados com factos e fen menos verificados no ambiente ou nos seres humanos na situa o verificada Descrevem par metros que afectam os aspectos am bientais tais como a ocorr ncia de altera es clim ticas processos de acidifica o de contamina o t xica ou de forma o de res duos tendo em considera o as condi es ecogeogr ficas nas quais se manifestam Este tipo de indicadores exemplo do que s o indicado res de press o S o utilizados para descrever os desen volvimentos que ocorrem na sociedade e que originam altera es espec ficas nos estilos de vidas das popula es de informa o e de conhecimentos existentes estabelecer compara es entre uma situa o e outros projectos id n ticos implementados em outros locais servir de base para a discuss o de desenvolvimento metodol gico e avaliar a mais valia proveniente de resultados de projectos Descrevem as altera es verif
86. nsabilidade na sua exe cuc o exigindo se um processo participativo O Plano de Ac o pretende responder de forma negociada com os parceiros as seguintes quest es O que fazer remete para a escolha das actividades ac es e tarefas a realizar Quando fazer pressup e a calendariza o das activida des ac es e tarefas definidas Quem faz o qu implica responsabilizar os parceiros pela execu o das actividades de acordo com os recursos dispon veis Como fazer implica definir os meios e os m todos a utilizar Onde fazer defini o dos locais onde as actividades ac es e tarefas se realizam O Plano de Ac o destina se a promover as tecnologias ambientais tecnologias com menos efeitos negativos no ambiente que outras t cnicas pertinentes de modo a re duzir a press o sobre os recursos naturais a melhorar a qua lidade de vida da popula o e a favorecer um crescimento econ mico sustentado Um plano de interven o ambiental envolve duas compo nentes essenciais uma componente t cnica relacionada com a caracteriza o das potencialidades e problemas e uma pol tica relacionada com a identifica o das expectati vas dos diversos agentes locais relacionadas com os valores a preservar e na defini o de estrat gias de actua o As reas de interven o priorit rias resultam do diagn stico Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL ambiental baseado na metodologia DPS
87. ntativa de resolu es de problemas mais espec ficos No quadro abaixo indicado podem ser observados os indi cadores ambientais essenciais da OCDE INDICADORES A M DIO PRAZO Indice de emiss o dos gases com efeito de estufa Idem mais a agrega o de um ndice aparente do consumo de DOS Popula o exposta polui o atmosf rica Gera o total de produ o de res duos indicadores dos fluxos de materiais criados Carga poluente nas massas de gua RECURSOS NATURAIS DISPONIVEIS E UTILIZADOS INDICADORES DISPON VEIS INDICADORES A MEDIO PRAZO Recursos de agua doce 6 Intensidade do uso de recursos Idem mais repartic o a nivel regional hidricos Recursos florestais 7 Intensidade do uso de recursos Idem florestais Recursos vivos peixe 8 Intensidade do uso de recursos Idem mais recursos do mesmo tipo dis vivos aquaticos poniveis Recursos energ ticos 9 Intensidade do uso de energia Indice de efici ncia energ tica Biodiversidade 10 Esp cies amea adas Diversidade de esp cies e seus habitats e ecossistemas Area dos ecossistemas chave Indicadores cujos dados est o dispon veis na maioria dos pa ses da OCDE Indicadores que requerem especifica es mais detalhadas e desenvolvimento dos conhecimentos Quanto maior o n mero de indicadores utilizados menor a condensa o de informa es poss veis Se for necess rio efectuar uma an lise mais detalhada e orientada para fi
88. o Externamente os mesmos permitem uma compara o em rela o a outras empresas e organiza es na verifica o dos processos usados e na adequa o legisla o e s normas e na comunica o do desempenho atrav s de relat rios auxiliando a identifica o de melhores oportunidades de mercado Neste manual apresentada uma reflex o dos tr s instrumentos de Avalia o do Desempenho Ambiental como a Ecoefici ncia Avalia o do Ciclo de Vida e Relat rios de Sustentabilidade e competitividade de mercado significativos A ecoefici ncia resulta n o apenas nas grandes empresas tran saccionais como o caso das empresas associadas do WBCSD como tamb m em pequenas e m dias empresas PME Do mesmo modo pode ser utilizada tanto por pa ses em vias de desenvolvimento econ mico emergentes como por na es industrializadas As empresas podem avaliar a sua ecoefici ncia segundo tr s categorias de indicadores Valor do produto ou servi o volume massa e unidades monet rias Influ ncia ambiental durante a realiza o do produto servi o consumos de energia materiais e recursos naturais entre outros Influ ncia ambiental durante o uso do produto servi o ca racter sticas do produto servi o desperd cio de embalagens e consumo de energia Como indicadores de desempenho de uma maneira geral os indicadores de ecoefici ncia podem ser comunicados interna mente ou a partes interessadas externas
89. o e reabilita o estrat gias construtivas e arquitect nicas total mente integradas com a envolvente equipamento e processos t cnicos e de engenharia que conduzem a um baixo impacto em termos de consumos energ ticos entre outros O Inspira Sta Marta Hotel destaca se por adquirir 100 sua energia a partir de fontes de energia renov veis e espera ANT certifica o pela Evalue CarbonZero como empresa neutra em carbono Findo o prazo da avalia o esta certifica o bem como a da Green Globe ser o atribu das ao hotel No en tanto a Inspira Gest o Hoteleira j se encontra certificada pela Green Globe Entre outros resultados as solu es tecnol gicas permitiram a implementa o de procedimentos paperless tanto em proces sos internos bem como o recrutamento e manuten o como processos externos com parceiros fornecedores e clientes abrangendo reservas factura o e outros aspectos operacio nais Tal estende se aos servi os dispon veis aos seus clientes atrav s das suas Green Meetings que se apoiam em equipa mento digital e no equipamento tecnol gico instalado nos quartos Convida igualmente participa o activa dos seus clientes in centivando os a minimizar a sua pegada ambiental pessoal atra v s do seu processo de compensa o de emiss es de carbono Na sua gastronomia sempre que poss vel a Inspira utiliza ali mentos sazonais frescos e biol gicos produzidos localmente ou adquiridos a
90. o Decreto Lei n 202 2002 de 26 de Setembro Transp e a Directiva n 1999 13 CE de 11 de Mar o Transp e a Directiva n 1999 30 CE de 22 de Abril e a Directiva n 2000 69 CE de 16 de Novembro Transp e a Directiva n 2001 63 CE de 17 de Agosto Altera os Anexos lll e IV do Decreto Lei n 432 99 de 25 de Outubro Decreto Lei n 2 320 2003 Decreto Lei n 2 78 2004 Portaria n 2 263 2005 Declara o de rectifica o n 38 2005 Portaria n 80 2006 20 de Dezembro 03 de Abril 17 de Mar o 16 de Maio 23 de Janeiro Estabelece objectivos valo res alvo limiar de alerta e limiar de informa o ao p blico para as concentra es de ozono no ar ambiente Estabelece o regime da Preven o e Controlo das Emiss es de Poluentes para a Atmosfera Fixa a metodologia de c l culo da altura das chamin s e as situa es que reque rem estudos de dispers o de poluentes atmosf ricos para o c lculo da altura da chamin D execu o ao dispos to nos artigos 4 e 5 do Decreto Lei n 276 99 de 23 de Julho Transp e a Directiva n 2002 3 CE de 12 de Feve reiro relativa ao ozono no ar ambiente Revoga a Portaria n 623 96 de 31 de Outubro Alterado pelo Decreto Lei n 126 2006 de 3 de Julho Revoga Decreto Lei n 352 90 de 9 de Novembro N s 5 e 6 da Portaria 286 93 de 12 de Mar o ap s entrada das portarias
91. o global do mercado espec fico da conjuntura econ mica ou das imposi es legais entre outros Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL Quadro 9 An lise SWOT PONTOS FORTES Strenghts vantagens internas da empresa em relac o as empresas concorrentes OPORTUNIDADES Opportunities vantagens internas da empresa em relac o as empresas concorrentes Ap s a an lise detalhada do sistema podem ser aplicadas diversas ac es e estrat gias de redu o das amea as que levam a um mesmo caminho aos mesmos objectivos como a melhoria conti nua da actividade e o cumprimento dos requisitos ambientais A avalia o da evolu o dos indicadores e a an lise dos resultados consistem nas principais etapas do processo de monitoriza o do Plano de Ac o Deve ser efectuada uma compara o do valor recolhido para cada indicador com o valor base e com a meta a atingir Deste modo poss vel observar se a sua evolu o desempenho ambiental po sitiva ou n o No caso de ser necess rio devem ser identificadas poss veis melhorias e novas oportunidades de implementa o das PONTOS FRACOS Weaknesses desvantagens internas da empresa em rela o s empresas concorrentes AMEA AS Threats desvantagens internas da empresa em rela o s empresas concorrentes ac es relacionadas com o respectivo indicador As pr prias metas a atingir por cada um dos indicadores podem sofrer reformula es desde que mediante
92. o na componente operacional da organiza o A ADA pode ser aplicada em qualquer tipo de organiza o sec tor n o dependendo da dimens o da estrutura organizacio nal da actividade econ mica do pa s ou at mesmo do local de implanta o A curto ou m dio prazo a maioria das actividades econ micas vai tentar avaliar o seu desempenho ambiental em virtude de Press o dos agentes interessados Quest es de competitividade e conjuntura internacional das organiza es Regulamenta o legal For a pol tica ambiental da organiza o Verifica se cada vez mais a necessidade de integrar a ADA na avalia o global de uma organiza o nomeadamente o de sempenho econ mico e social A ADA um processo de descoberta cont nua e n o um processo rotineiro de aplica o de normas e procedimentos O processo de desempenho um processo de educa o m tua e de constru o partilhada a diferentes n veis COMO MEDIR O DESEMPENHO AMBIENTAL Avalia o do Desempenho Ambiental Indicadores de Desempenho Ambiental Indicadores de Condi o Ambiental Indicadores de Desempenho Indicadores de Desempenho da Gest o Operacional Fornecem informag o Fornecem informa o Fornecem informa o acerca da gest o como acerca das operac es por exemplo forma como por exemplo acerca das condi es ambientais locais re o requisitos legais inputs desenho e opera gionais nacionais e glo afecta
93. o produto ou processo mais dispendioso ou o que funciona melhor A informa o desenvolvida num estudo ACV deve ser utilizada como uma componente de um processo de decis o que conta com outras componentes como o custo e a performance Gest o Ambiental Avalia o do Ciclo de Vida princ pios e enquadramento Esta norma fornece aos stakeholders uma abordagem clara e pr tica das aplica es e limita es da metodologia de ACV Estabelece directrizes gerais princ pios e pr ticas para a condu o e emiss o de relat rios coerentes e respons veis ISO 14041 1998 Gest o Ambiental Avalia o do Ciclo de Vida objectivos mbito e invent rio do ciclo de vida Esta norma indica as exig ncias e linhas orientadoras para a prepara o conduta e revis o da an lise do invent rio do ciclo de vida A norma procura fornecer equipa envolvida na ACV par metros espec ficos e requisitos de modo a auxiliar a formula o da meta e do mbito de uma ACV e a an lise do invent rio ISO 14042 2000 Gest o Ambiental Avalia o do Ciclo de Vida an lise de impactes associados ao ciclo de vida ISO 14043 2000 Gest o Ambiental Avalia o do Ciclo de Vida interpreta o ISO 14047 2003 Gest o Ambiental Avalia o do Ciclo de Vida exemplos de aplica o 66 Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 5 3 RELAT RIOS DE SUSTENTABILIDADE Numa era em que os negocios se realizam numa escala global exigido
94. ogias de res duos e as diversas origens s o os objectivos das pol ticas neste dom nio do ambiente as sumindo ainda um papel de relevo de car cter transver sal pela incid ncia na preserva o dos recursos naturais e em outras estrat gias ambientais O Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro Lei Quadro dos Res duos que criou a Autoridade Nacional de Res duos prev no seu enquadramento legislativo a Rectifica o Decreto Lei n 93 2008 de 4 de Junho Regulamenta o artigo 47 da Lei n 58 2005 Prorroga por um ano o prazo de regulariza o dos t tulos de utiliza o de recursos h dricos previsto no Decreto Lei n 226 A 2007 de 31 de Maio Revoga Decreto Lei n 502 71 Al neas do n 2 e e do n 3 do artigo 81 do Decreto Lei n 226 A 2007 Decreto Regulamentar n 2 88 Altera o Decreto Lei n 226 A 2007 de 31 de Maio sua adequada gest o o que contribui para a preserva o dos recursos naturais quer ao n vel da preven o quer atrav s da reciclagem e valoriza o constituindo simul taneamente o reflexo da import ncia deste sector nas suas vertentes ambiental e econ mica Prev ainda desa fios que se colocam aos respons veis pela execu o das pol ticas e a todos os intervenientes na cadeia de gest o desde a Administra o P blica passando pelos operado res econ micos at aos cidad os enquanto produtores de res duos e agentes ind
95. ol tica do Ambiente Planeamento Implementa o e opera o Figura 5 Melhoria cont nuas Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL Com o aumento dos conhecimentos sobre a gest o do meio ambiente as entidades reguladoras assumiram uma estrat gia mais pr xima de um encontro com os ecossistemas e ecorre gi es Cada vez mais organiza es come aram a desempenhar uma atitude atenta preserva o e conserva o do ambiente de forma sistem tica Actualmente verifica se que as empresas come am a encarar a necessidade de implementar medidas de protec o ambiental como parte do seu modelo de gest o 4 1 O USO DE INDICADORES COMO FERRAMENTA DE APOIO PARA AVALIAR O PROCESSO DE MELHORIA CONTINUA Ao longo do tempo foram sucessivamente utilizadas ferra mentas quantitativas para a gest o ambiental A quantifica o dos diversos par metros ambientais permitiu multi plicar o n mero de indicadores num ricos que permitem descrever com rigor os sistemas identificados Todos os instrumentos s o provenientes de modelos ma tem ticos que s o utilizados na gest o na simula o e na previs o do comportamento dos sistemas O objectivo da utiliza o dos indicadores pode ser diverso face variedade de situa es e de caracter sticas de cada sistema Deste modo necess rio limitar o n mero de indicadores utilizados espec ficos permitindo condensar as informa es e sistematizar as poss veis conclus es
96. om um importante portefolio de clientes que tem vindo a apoiar na defini o de estrat gias custo eficazes para a minimiza o de riscos e capitaliza o de oportunidades relacio nados com as altera es clim ticas bem como na inventaria o e gest o de emiss es de carbono associadas a actividades pro dutos e servi os Desde a sua funda o a E Value colabora activamente no apoio defini o de pol ticas p blicas nomeadamente nos contex tos do Com rcio Europeu de Licen as de Emiss o CELE e do Programa Nacional para as Altera es Clim ticas PNAC sendo uma das empresas de refer ncia na assessoria a diferentes servi os da Administra o P blica ENVOLVIMENTO No mbito do Protocolo de Quioto e ao abrigo do Acordo de Partilha de Responsabilidades entre os Estados membros da Uni o Europeia Portugal assumiu o compromisso de limitar o cresci mento das suas emiss es de gases com efeito de estufa GEE a 27 no per odo 2008 2012 em rela o aos n veis de 1990 No entanto as actuais previs es apontam para que mesmo com as pol ticas e medidas definidas no PNAC em 2006 e as novas metas assumidas em 2007 Portugal esteja no per odo de cum primento 5 acima do tecto de emiss es estabelecido 1 7 62 MtCO e Paralelamente em Dezembro de 2008 a Uni o Europeia estabe leceu um conjunto ambicioso de objectivos no dom nio da pol ti ca energ tica e clim tica O designado Pacote Energia Clima vi
97. or exemplo emiss es atmosf ricas deposi o de res duos s lidos e descargas de efluentes l quidos A realiza o de uma an lise de invent rio um processo iterativo An lise de Impacte analisa os efeitos humanos e eco l gicos da utiliza o de recursos como a energia gua e materiais das descargas ambientais identificadas na an lise de invent rio Interpreta o avalia os resultados da an lise de invent rio e da an lise de impacte para seleccionar o produto preferi do processo ou servi o com uma compreens o clara das incertezas e suposi es utilizadas para gerar os resultados A metodologia ACV tem numerosas aplica es desde o de senvolvimento de produtos passando pela rotulagem ecol gica e regula o at defini o de cen rios de prioridade e de pol tica ambiental Interpreta o dos resultados As informa es recolhidas nos estudos de ACV os resultados da sua an lise e as interpreta es podem ser teis na toma da de decis o e no planeamento estrat gico das actividades das organiza es AC ES DIRECTAS Desenvolvimento e melhoramento do produto Planeamento estrat gico Pol tica governamental Marketing Outros BENEF CIOS DE UM ESTUDO ACV Os dados de um estudo ACV em sinergia com outra infor ma o como por exemplo dados de custos e performance podem ajudar os respons veis na decis o da selec o de produtos ou processos que resultem nu
98. ordo com os requisitos da norma e os principais resultados apontam para dois tipos b sicos de indicadores de desempenho os Indicadores de Desempenho Gerencial e os Indicadores de Desempenho Operacional A import ncia dos indicadores como ferramentas de gest o est relacionada com o facto de estes diminu rem o n me ro de par metros requeridos para a caracteriza o de um determinado sistema bem como com a simplificac o no processo de comunicac o entre as partes envolvidas Perante esta barreira os indicadores passaram a basear se em modelos conceptuais que permitem uma descri o mais completa e adequada de cada sistema Estes modelos serviram de base constru o e selec o de indicadores ambientais Modelo Press o Resposta Provada a insufici ncia de uma abordagem meramente sec torial na constru o de indicadores tornou se evidente a necessidade da exist ncia de um modelo baseado numa es trutura causa efeito Rapport e Friend idealizaram em 1979 um modelo Press o Resposta que entendia os esquemas Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL casuais das estat sticas ambientais como base f sica para a contabiliza o completa de recursos ambientais que podia estar em liga o com o Sistema de Contas Nacionais da ONU Esta contabiliza o dos recursos procurou seguir o fluxo dos recursos naturais atrav s do seu ciclo de vida Modelo Press o Situa o Resposta PSR Este modelo foi desenvolvido
99. orma o em compara o com crit rios de desempenho ambiental e as melhorias deste processo Benchmarking um processo de pesquisa que permite s organiza es realizar compara es de processos e pr ticas empresa a empresa para identificar o melhor dos melho res e alcan ar um n vel de superioridade ou de vantagem competitiva Ao contr rio de outras ferramentas de gest o o benchmarking estimula as empresas a procurar al m das suas pr prias opera es ou ind strias factores chave que influen ciem a produtividade e os resultados Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL Compostos Org nicos Vol teis COV Os COV s o compos tos org nicos que possuem alta press o de vapor em condi es normais a ponto de vaporizarem e entrarem na atmosfera Desempenho Ambiental S o os resultados da gest o de uma organiza o sobre os seus aspectos ambientais Ecoefici ncia Diz respeito efici ncia da utiliza o dos re cursos ecol gicos nas actividades humanas ou numa pers pectiva empresarial a rela o entre a cria o de valor e o respectivo impacte na natureza fazer mais com menos EMAS Em portugu s Sistema Comunit rio de Ecogest o e Auditoria SCEA um mecanismo volunt rio destinado a empresas e organiza es que se querem comprometer a avaliar a gerir e a melhorar o seu desempenho ambiental possibilitando evidenciar perante terceiros e de acordo com os respectivos ref
100. os Modelo For a Motriz Press o Situa o Impacte Resposta Este modelo proporciona um mecanismo mais segmenta do que os modelos anteriores no que respeita a an lise de problemas ambientais Deriva tamb m do modelo PSR e actualmente utilizado pela Ag ncia Europeia de Ambiente na constru o e na selec o de indicadores ambientais A obten o destas informa es assenta no uso de indicado res ambientais os quais devem reflectir os impactes ambien tais e as actividades humanas em toda a cadeia de rela es estabelecidas bem como no uso das respostas sociais que esses impactes podem determinar O esquema DPSIR usado para descrever as rela es entre as causas e as consequ ncias dos problemas ambientais de modo a interpretar a sua din mica e a sua import ncia da liga o dos elementos em causa necess rio estabelecer e esclarecer as rela es existentes entre as for as motrizes D e as press es P analisadas num determinado ponto do sis tema em an lise Atrav s da an lise deste esquema torna se evidente que as rela es entre os impactes verificados nos sistemas humanos e noutros sistemas ecol gicos afectam de igual modo a qualidade do estado do ambiente S Perante estas condi es o aumento do P para o mesmo valor de D tanto menor quanto maior a ecoefici ncia do sistema ou seja a evolu o toma um sentido mais favor vel ao utente Deste modo as rela es entre os i
101. os ambientais e potenciais impactes as sociados a um sistema produto ou servi o ao longo de todo o seu ciclo de vida isto desde a extrac o das mat rias primas sua produ o e utiliza o at deposi o final O termo ciclo de vida refere se maioria das actividades no decurso da vida do produto desde a sua fabrica o utiliza o manuten o e deposi o final incluindo a aquisi o de mat ria prima necess ria para a fabrica o do produto A figura 8 ilustra os poss veis est gios de ciclo de vida que podem ser considerados numa ACV e as t picas entradas sa das medidas inputs outputs Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 63 64 Avalia o Avaliac o sistem tica das hip teses de dos impactes minimizac o dos impactes ambientais ambientais associados ao consumo de energia e de mat rias primas e emiss es produzidas ao longo do ciclo de vida Identificac o e quantificac o da energia materiais usados e res duos gerados Figura 8 Est gios do ciclo de vida Cada sistema deve considerar um conjunto de unidades processuais uma ou mais fun es Considerando todos os processos que carac ligadas por correntes de materiais e de energia que desempenham terizam o sistema a ACV um valioso apoio a cadeia de gest o ENTRADAS SA DAS Aquisi o mat rias primas Emiss es para o ar Descargas para a gua Mat rias primas Fabrica o Res duos s lidos Energia Utiliza
102. os diferentes aspectos ambientais mate riais energia gua biodiversidade emiss es efluentes e res duos produtos e servi os conformidade e transporte A elabora o destes relat rios constitui uma pr tica de medi o divulga o e de responsabilidade das organiza es face s dife rentes partes interessadas relativamente ao seu desempenho em termos ambientais sociais e econ micos Os relat rios devem transmitir de forma transparente os valores e princ pios corporativos as pr ticas de gest o e o desempenho da organiza o Este tipo de documento deve oferecer uma descri o equilibrada do desempenho das organiza es Os Relat rios de Sustentabilidade pretendem tornar p blica a influ ncia que as ac es de uma organiza o t m sobre diferentes partes interessadas e quais as medidas que devem ser tomadas para melhorar o seu desempenho e para diminuir o impacte Os relat rios s o o resultado da implementa o de um sistema de avalia o de Sustentabilidade e baseiam se em tr s dimens es econ mica ambiental e social Assim definido um conjunto de indicadores que s o monitorizados e que permitem elaborar o documento com o qual se pretende demonstrar e relatar o esfor o e evolu o da ecoefici ncia do desempenho econ mico e do impacte da organiza o sobre a sua zona de influ ncia nos anos seguintes O Relat rio de Sustentabilidade um processo uma ferramenta que n o tem in cio nem termin
103. possibilidade de acabar com o problema Acompanhar os resultados das ac es correctivas para garantir que foram eficazes Ac es de melhoria do processo Melhorar continuamente o sistema de gest o atrav s da utiliza o da pol tica da qualidade dos objecti vos da qualidade dos resultados de auditorias da an lise de dados das ac es correctivas e preventivas Os indicadores ambientais permitem um acompanhamento em tempo real dos principais aspectos da actividade de uma organiza o Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 77 78 6 2 INVESTIMENTOS NECESSARIOS Para a elabora o de Planos de Ac o na rea ambiental como de qualquer outro plano s o necess rios diversos tipos de investimento Neste caso concreto pode se contar com a import ncia e a refer ncia de recursos humanos t cnicos financeiros materiais e temporais necess rio definir documentar e comunicar fun es responsabilidades e autoridades de modo a proporcionar uma operacionalizac o eficaz do sistema ambiental No que se refere a recursos humanos desenvolvido um plano onde 530 verificadas as necessidades de recursos em termos quantitativos e de compet ncias face aos objec tivos e metas tra adas no Plano de Acc o A organizac o deve identificar a sensibiliza o os conhecimentos o nivel de compreens o e as aptid es necess rias as pessoas que tenham a responsabilidade e a autoridade para exe cutar as tarefas pret
104. preendimentos hoteleiros de m dia dimens o situados nas principais zonas urbanas nas categorias de 3 e 4 estrelas A Inspira pretende que a sustentabilidade seja vivida e im plementada em todas as suas vertentes Visa a valida o do seu posicionamento sustent vel atrav s da certifica o das suas opera es e procedimentos por entidades terceiras para garantir transpar ncia Os objectivos da Inspira estendem se para al m do seu pr prio neg cio Preocupa se em inspirar e incentivar uma ati tude sustent vel entre todos os stakeholders N o conside ra suficiente apenas constituir parcerias de neg cio toma em considera o os aspectos verdes da cadeia de abas tecimento trabalhando activamente com os seus parceiros para encontrar e implementar solu es alternativas que valorizem as preocupa es sociais e ambientais sem perder de vista o fornecimento dos melhores produtos servi os e experi ncias Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL Tendo partida know how em diversas reas de compet ncia a Inspira Gest o Hoteleira re ne boas condi es para se con solidar no mercado portugu s e em seguida conquistar uma posi o de destaque na Pen nsula Ib rica A primeira unidade desta cadeia o Inspira Santa Marta Ho tel com 90 quartos situado no eixo da Av da Liberdade em Lisboa foi inaugurada na primavera deste ano A segunda na cidade do Porto 0 Inspira Flores Hotel com 60 quartos
105. r n vel dos processos de planeamento quer a n vel administra tivo e de decis o para a melhoria do desempenho ambien tal da organizac o Os indicadores devem fornecer informa o sobre a capaci dade e os esfor os desenvolvidos pela organiza o em reas como a utiliza o eficiente de recursos o cumprimento de normas legais a forma o a gest o de custos ambientais os fornecedores o desenvolvimento de produtos a docu menta o e as ac es correctivas que t m influ ncia sobre o desempenho ambiental da organiza o Os IDG incluem as seguintes subcategorias Implementa o de pol ticas e programas N mero de objectivos e metas alcan adas N mero de funcion rios com requisitos ambientais na descri o das suas tarefas N mero de programas ambientais implementados N mero de empregados formados versus n mero de em pregados que necessitam de forma o Conformidade Grau de cumprimento da legisla o Tempo de resposta para incidentes ambientais N mero de auditorias realizadas versus n mero de audito rias planeadas Grau de conformidade dos fornecedores de servi os com as especifica es ambientais definidas Desempenho financeiro Custos operacionais e de investimento associados com os aspectos ambientais Retorno do investimento em projectos de melhoria ambiental Poupan as alcan adas atrav s de redu es na utiliza o de recursos da preven
106. r um valor maior com menos entra das de materiais e energia com emiss es reduzidas atrav s de novas tecnologias do melhoramento cont nuo de pr ticas e de melhores produtos para interven o no mercado A ecoefici ncia alcan ada mediante o fornecimento de bens e servi os a pre os competitivos que satisfazem as necessidades humanas e oferecem qualidade de vida ao mesmo tempo que se verifica a redu o progressiva do impacte ambiental e do consumo de recursos ao longo do ciclo de vida a um n vel no m nimo equivalente capacidade de sustenta o da Terra A ecoefici ncia aplicada em todo o neg cio desde o marketing e desenvolvimento do produto sua produ o e distribui o A ecoefici ncia representa uma filosofia de gest o capaz de en corajar o mundo empresarial na procura constante de melho rias ambientais que potenciem paralelamente benef cios econ micos Concentra se em oportunidades de neg cio e permite s empresas tornarem se mais respons veis do ponto de vista ambiental e mais lucrativas contribuindo para um crescimento Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL denciam uma posi o de refer ncia podendo ser usados interna e externamente empresa Internamente os indicadores funcionam como um apoio para a decis o final no acompanhamento do desempenho ao longo do tempo na identifica o das poten ciais reas de optimiza o comunicando eficazmente as metas ambientais da organiza
107. rior fiscaliza o O que est em causa a defini o dos crit rios objectivos amigos do ambiente e cientificamente baseados que v o de encontro aos actos autorizativos ambientais assegu rando o equil brio entre o interesse p blico e particulares quando estes entram em conflito bem como a defini o de solu es institucionais adequadas para a sua aplica o eficiente Quadro 1 Legisla o Agua DIPLOMA AGUA RESUMO OBSERVA ES Decreto Lei n 468 71 Decreto Lei n 53 74 Decreto Lei n 89 87 Portaria n 512 92 Portaria n 1030 93 Portaria n 1049 93 Decreto Lei n 152 97 05 de Novembro 15 de Fevereiro 26 de Fevereiro 22 de Junho 14 de Outubro 19 de Outubro 19 de Junho Rev actualiza e unifica o Regime jur dico dos terrenos inclu dos no Dom nio P bli co H drico Estabelece as normas de des carga de guas residuais de estabelecimentos industriais Estabelece as normas rela tivas descarga de guas residuais no meio receptor natural de unidades indus triais do sector dos trata mentos de superf cie Estabelece as normas rela tivas descarga de guas residuais aplic veis a todas as actividades industriais que envolvam o manuseamento de amianto Aplica se recolha trata mento e descarga de guas residuais urbanas no meio aqu tico Alterado pelo Decreto Lei n 53 74 e pelo Decreto Lei n 89 87 Alterado e
108. s implementa o de uma estrat gia de combate polui o atmosf rica de uma forma coerente e harmonizada Quadro 3 Legisla o Ar DIPLOMA AR RESUMO OBSERVACOES Portaria n 286 93 Portaria n 53 94 Portaria n 1058 94 Portaria n 125 97 Decreto Lei n 276 99 12 de Mar o 21 de Janeiro 02 de Dezembro 21 de Fevereiro 23 de Julho Fixa os valores limite e valores guia no ambiente de v rios poluentes os respec tivos m todos de refer ncia para amostragem e an lise e as condi es determinantes da realiza o de medi es dos mesmos Relativa s medidas a tomar contra a polui o do ar pelas emiss es provenientes de ve culos a motor Ajusta os valores limite e os valores gerais das part culas Define as linhas de orienta o da Pol tica de Gest o da Qualidade do Ar Revogado na ptica da gest o da qualidade do ar Alterada Portaria n 1058 94 de 2 de Dezembro Portaria n 125 97 de 21 de Fevereiro Portaria n 1387 2003 de 22 de Dezembro Transp e a Directiva n 93 59 CEE de 28 de Junho Altera a Portaria n 1009 89 de 21 de Novembro Altera a Portaria n 286 93 de 12 de Mar o Altera o n 11 do Anexo VI da Portaria n 286 93 de 12 de Mar o Transp e a Directiva n 96 62 CE de 27 de Setem bro Revoga Al nea d do n 3 do artigo 10 do Decreto Lei n 190 93 de 24 de
109. s cred veis demonstrando sempre clareza e equil brio e atendendo s necessidades do stakeholders em termos de conte dos e qualidade A verifica o dos relat rios pode assentar nos seguintes pontos Verifica o dos dados gr ficos e declara es que acompanham o relat rio atrav s de entrevistas e gestores respons veis pela informa o apresentada e an lise de evid ncias Avalia o dos processos de gest o conducentes im Quadro 8 Vantagens e desvantagens plementa o de pol ticas econ micas ambientais e de responsabilidade social Avalia o da efic cia dos processos de recolha agrega o tratamento valida o e declara o da informa o relatada Verifica o da aplica o dos princ pios da norma AA 1000AS na informa o apresentada Compara o da informa o financeira relatada com a infor ma o que consta dos relat rios financeiros da organiza o A verifica o por parte de uma entidade independente refor a a legitimidade do Relat rio de Sustentabilidade atrav s do aumento da confian a interna e externa A verifica o assegura que o relat rio publicado est isento de manipula o podendo ser usado como instrumento de decis o VANTAGENS DESVANTAGENS Ecoefici ncia Solid rio a preocupa es empresariais Instrumento para melhoria de processos produtivos Integra o com outros modelos ACV Orienta o para diversos processos Objectivo
110. s equivalentes de petr leo Tece determina es quanto ao RGCE Aprova o 1 Regulamento da Gest o do Consumo de Energia RGCE Revoga o Decreto Lei n 40 90 de 6 de Fevereiro 49 z gt 2 lt lt x E z 5 N 5 04 GESTAO AMBIENTAL A GESTAO AMBIENTAL NAO UM CONCEITO NOVO OU UMA NECESSIDADE NOVA E UM CONJUNTO DE PROCEDIMENTOS PARA GERIR OU ADMINISTRAR UMA ORGANIZA O NA SUA INTERFACE LIGA O AO RELA O COM O MEIO AMBIENTE 52 04 GESTAO AMBIENTAL A gest o ambiental nao um conceito novo ou uma necessi dade nova A acumula o indiscriminada de res duos que se verificou na Idade M dia com a consequente poluic o da gua e do ar resultou em grav ssimos problemas de sa de p blica A industrializac o tamb m veio agravar o problema ao contri buir de forma bastante acentuada para a polui o do meio ambiente Desde a primeira Confer ncia das Na es Unidas sobre Ambiente Humano Confer ncia de Estocolmo em 1972 o ambiente e especialmente a relac o entre este e as empre sas transformou se num tema cada vez mais importante no mbito da pol tica p blica e de estrat gia de neg cios Como resultado directo desta confer ncia surgiu o Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente e a Comiss o Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento At ao final da d cada de 80 e in cio da d cada de 90 a ges t o ambiental
111. s vel caracteriza o do Plano de Ac o Objectivos Conte do Tipo de ac o Caracterizac o do Plano de Ac o Instrumentos e meios a utilizar Parcerias potenciais Estimativa de prazos e custos Enquadramento em programas de financiamento Pontos fortes e fracos de ac o Figura 13 Exemplo de um plano de acc o CMB Agenda 21 Local Batalha O Plano de Ac o estruturado a partir dos objectivos e estra t gias que funcionam como linhas orientadoras na identifica o das ac es fundamentais para cada um dos eixos de interven o apresentando ainda os efeitos esperados Com o objectivo de garantir a operacionalidade cada ac o dis p e de uma defini o detalhada atrav s dos seguintes aspectos Descri o apresenta um breve enquadramento da ac o Prioridade refere o prazo temporal para desenvolver a ac o alta m dia e baixa Agentes a envolver refere os potenciais agentes a envolver em cada uma das ac es permitindo a sua valida o e assegu rando a sua operacionaliza o Medidas de actua o referem o principal impulso do proces For as Motoras so da Agenda 21 e na operacionaliza o da respectiva ac o As medidas representam os passos concretos a dar para a concreti za o da ac o Obst culos alertam para eventuais entraves operacionaliza o da ac o tendo como objectivo minimizar o seu impacte Tipo de custos refere a
112. s devem ainda ser comunicados interna e externamente a todas as partes interessadas como Empregados Accionistas Clientes es Figura 3 Partes interessadas stakeholders Esta opera o contribui para que os gestores da organiza o possam empreender ac es com vista a melhorar o desempe nho ambiental das actividades de gest o e opera o inerentes organiza o podendo assim resultar em melhorias do estado do ambiente A informa o obtida atrav s da ADA deve fornecer Respostas Decis es Orienta es e melhorias A ADA deve ser apropriada ao tipo de organiza o ser econo micamente eficaz estar integrada nas actividades correntes ser comunicada internamente e revista periodicamente As diferen as entre a ADA e as auditorias prendem se com o facto de a ADA ser um processo cont nuo de recolha e avalia o de dados do sistema em rela o a determinados objectivos e metas Este processo para al m de medir o desempenho ambiental de modo cont nuo comunica os resultados do desempenho ambiental interna e externamente As auditorias representam a verifica o de um dado ponto num per odo de tempo indicando se o sistema est a funcionar Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL PARTES INTERESSADAS Publico em geral Organiza es n o governamentais Entidades governamentais adequadamente em rela o a crit rios que foram pr estabele cidos incidind
113. s no ambiente 3 Monitorizar os efeitos das respostas obtidas resultantes das ac es Quadro 6 Indicadores ambientais da OCDE PROBLEMAS DE POLUI O Altera es clim ticas 1 Intensidade das emiss es de CO Espessura da camada 2 ndices de consumo aparente de subs de ozono t ncias destruidoras de ozono DOS Qualidade do ar 3 Intensidade das emiss es de SOx e de NOx Produ o de res duos 4 Intensidade de gera o de RSU municipais Qualidade da gua doce 5 Taxas de tratamento de guas residuais Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL Valores ambientais INDICADORES DISPON VEIS Evolu o do desempenho ambiental Resultados Sustentabilidade Ambiente de confian a m tua Postura tica Entendimento dos SGA e seus indicadores Responsabilidade social Os indicadores ambientais podem constituir um poderoso instrumento de mobiliza o e esclarecimento de opini o p blica influenciando a sua reac o de modo significativo Nos anos 90 muitos indicadores ambientais foram desen volvidos em diversos pa ses da Organiza o para a Coopera o e Desenvolvimento Econ mico OCDE tendo sido este organismo o primeiro a apresentar um conjunto integrado de indicadores ambientais O objectivo era a sua aplica o na quantifica o da efici ncia ambiental de ac es desen volvidas na rea da Gest o Ambiental em diversas regi es tendo tamb m sido usados numa te
114. sa transformar a Europa numa economia de baixo carbono atrav s de medidas que garantam gt A redu o das emiss es globais de GEE em pelo menos 20 relativamente aos n veis de 1990 gt O aumento da utiliza o das energias renov veis para 20 da produ o energ tica total gt redu o do consumo de energia em 20 mediante um au Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL No dom nio da Economia e Gest o da Energia para al m do desenvolvimento de solu es de efici ncia energ tica e aprovei tamento de energias renov veis a E Value concebeu o e2trade um sistema de cap and trade de ades o volunt ria para redu o e gest o do consumo de energia no seio das organiza es ERSE PPEC 2007 A E Value presta tamb m consultoria na rea da mobilidade desenvolvendo planos de mobilidade empresarial e estrat gias de optimiza o energ tica e carb nica de frotas Na rea da responsabilidade ambiental a E Value oferece uma solu o integrada de servi os pioneiros em Portugal direccio nados para empresas e institui es financeiras no quadro da aplica o da directiva europeia sobre responsabilidade ambien tal Desenvolveu e tem em fase de produtiza o o SARAtech uma solu o de base tecnol gica para avalia o da responsabili dade ambiental das empresas QREN FEDER 2008 A E Value conta com um conjunto de parceiros de refer ncia em reas de conhecimento e compet ncia muito diversas como te
115. sempenho ambiental de determi nada organiza o e respectivo cumprimento dos crit rios estabelecidos pela gest o Defini o segundo a norma 14 031 Trata se de um pro cesso de gest o interna que utiliza indicadores para forne cer informa es comparando o desempenho ambiental de uma organiza o com os seus crit rios PLANEAR EXECUTAR A ADA uma ferramenta de gestao ambiental um meio de fornecer informa o cred vel acerca do desempenho ambiental aos respectivos stakeholders Procura facilitar o desempenho dos gestores quanto ao desempenho ambiental da organiza o atrav s de Selec o de indicadores Recolha e an lise de dados Confronto da informa o com os crit rios de desempenho ambiental pr estabelecidos Relato e comunica o de resultados Revis o peri dica Melhoria de todo o processo Dentre as muitas vantagens da sua aplica o destacam se as capacidades de Sintetizar e comunicar a informa o Identificar reas priorit rias de interven o Medir a dist ncia em rela o s metas assumidas A norma ISO 14031 n o contempla a certifica o do de sempenho ambiental estabelecido Segundo a norma ISO 14031 a ADA divide se em tr s fases distintas 1 Planear planeamento da Avalia o de Desempenho Ambiental Esta fase engloba a selec o dos indicadores para a avalia o do desempenho ambiental que inclui a determina o de
116. ses con clus es e tomadas de decis o Os indicadores permitem avaliar comparativamente o desempenho ambiental de uma organiza o com os diferentes aspectos ambientais como o consumo de gua energia e produ o de res duos Os indicadores s o seleccionados para fornecer informa o acerca do funcionamento de determinado sistema com a finalidade de apoiar a tomada de decis o e a respectiva gest o BREVE A identifica o de aspectos e a avalia o da sua signific ncia levada a cabo por uma equipa multidisciplinar A abordagem realizada por actividade e dentro de cada uma face ao tipo de situa o pass vel de ocorrer normal anormal e emerg ncia Atrav s desta an lise SWOT poss vel determinar num processo actividade os v rios aspectos negativos e os riscos associados a esse bem como os aspectos positivos e as oportunidades de me lhoria ainda poss vel verificar as tend ncias e as probabilidades rara espor dica ocasional repetida e constante de ocorr ncias no desenvolvimento do processo o que deve servir de base na identifica o das linhas estrat gicas a adoptar nos Planos de Ac o A an lise SWOT uma ferramenta usada para elaborar o diagn stico estrat gico de uma empresa O que se pretende definir as rela es existentes entre os pontos fortes e fracos da empresa com as tend ncias mais importantes que se verifi cam na envolvente global da empresa seja ao n vel do mercad
117. te e a sa de humana foi criado um conjunto de crit rios nos quais julgar cada ingrediente relativamente a cada pro duto A informa o passou a ser compilada em modelos chapa de score cards criando uma rede interna de informa o total mente revolucion ria que incentivou e continua a incentivar os cientistas da empresa a trabalhar continuamente na melhoria dos produtos finais Adicionalmente a esquematiza o da informa o permitiu que gestores de topo da empresa identificassem facilmente a dimen s o dos impactes mais facilmente questionando os resultado e impondo metas Paralelamente a CS Johnson elevou os padr es da sustentabilidade no respectivo mercado e induziu os seus for necedores a pr ticas mais sustent veis Assim aproveitemos as vantagens que a adequa o regula menta o ambiental e a gest o ambiental activa nos podem tra zer induzindo a inova o com processos mais eficientes e novos produtos e servi os Lu s Rochartre lvares Secret rio geral do BCSD Portugal Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustent vel Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 89 09 CONCEITOS ABREVIATURAS REFERENCIAS 92 CONCEITOS Ag ncia Europeia do Ambiente A Ag ncia Europeia do Ambiente AEA faz parte do conjunto de ag ncias da Uni o Europeia e tem como objectivo disponibilizar informa o cred vel e independente no dom nio do ambiente Ag ncia para a Energia ADEN
118. tes muito menos poss vel crescer sem recursos naturais e um conjunto de condi es ambientais favor veis Essa estreita liga o implica que desenvolvimento econ mi co e bom desempenho ambiental n o tenham de pautar se por objectivos opostos t m pelo contr rio enorme potencial de se refor ar mutuamente Tradicionalmente tidos por objectivos antag nicos protec o ambiental e competitividade econ mica foram durante muito tempo manifesta o da fric o entre a provis o de bens sociais e os custos privados da resultantes Contudo a evolu o trouxe nos um outro paradigma de competitividade baseado na pro messa da inova o Mais em voga nos dias que correm est o argumento que a obrigatoriedade de determinado desempenho ambiental pode gerar mais inova o a n vel de produtos e de processos de forma a n o aumentar os custos em virtude das limita es ambientais mas at eventualmente baixando esses custos e melhorando a oferta e assim elevando tamb m o n vel de competitividade econ mica Deve ser esta a aposta das nos sas empresas Encarar a regulamenta o ambiental naquilo que ela tem de vantajoso e olh la criticamente de forma a colmatar as suas falhas H duas consequ ncias positivas que resultam directamente da regulamenta o ambiental A obriga o de atingir determinadas metas implica desde logo uma utiliza o mais eficiente de re cursos o que leva necessariamente a uma maior familiari
119. u de sustentabilidade Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 15 03 LEGISLACAO AMBIENTAL A TEMATICA AMBIENTE E INDISSOCIAVEL DOS DOMINIOS SOCIAIS POLITICOS E ECONOMICOS A EXISTENCIA DE UM ENQUADRAMENTO POLITICO E DE UM QUADRO LEGISLATIVO QUER A NiVEL NACIONAL QUER INTERNACIONAL E CADA VEZ MAIS IMPORTANTE DE MODO A REGULAR OS COMPORTAMENTOS DE TODOS OS AGENTES ECON MICOS PARTICULARMENTE EM RELA O AS QUEST ES AMBIENTAIS 18 03 LEGISLACAO AMBIENTAL A tem tica Ambiente hoje em dia pela sua transversalida de indissoci vel dos dominios sociais pol ticos e econ mi cos A exist ncia de um enquadramento politico e de um quadro legislativo quer a nivel nacional quer internacional cada vez mais importante para que se possa regular os comportamentos de todos os agentes econ micos particu larmente em rela o s quest es ambientais Assim os profissionais na rea do ambiente devem estar n o s sensibilizados como tamb m devem conhecer o quadro pol tico e legislativo nesta rea Um quadro legal que consiga compatibilizar a actividade do Homem e a protec o do ambiente essencial para qualquer pa s que pretenda preservar os seus recursos e valores naturais para as gera es futuras em equil brio com o desenvolvimento de objectivos de competitividade incontorn veis nas sociedades dos dias de hoje A abordagem do Estado aos problemas ambientais assen tou no princ pio da preven o factor fund
120. za o das empresas com processos para onde possam ser canalizados os esfor os a que s o obrigados Essa familiariza o abre em cada um empresa um vasto leque de oportunidades para inovar Outra consequ ncia poss vel a de termos empresas que identificam a vantagem competitiva de melhorar os pr prios produtos e proces sos n o s baixando n veis de consumo por exemplo aperfei oando os respectivos produtos e efici ncia operacional e garan tindo o cumprimento dos limites impostos pela regulamenta o S o m ltiplos os exemplos de empresas que adoptaram este pa radigma e introduziram medidas com objectivos especificamente ambientais donde resultaram igualmente benef cios econ micos claros O exemplo a seguir descrito apenas um entre muitos mas um que evidencia com simplicidade e originalidade a inova o adaptada aos produtos e processos em resultado da necessi dade de melhorar o desempenho ambiental Em 2001 a SC Johnson empresa associada ao WBCSD World Business Council for Sustainable Development introduziu um sistema interno de classifica o do impacte dos respectivos pro dutos melhorando o seu desempenho ambiental atrav s de uma selec o mais restrita dos ingredientes usados no fabrico dos mesmos A estrat gia da SC Johnson passou pela cria o de um modelo de avalia o do impacte ecol gico dos ingredientes usados no fabrico dos respectivos produtos Em fun o dos impactes para o ambien
121. zembro de 2003 de 24 de Outubro publicado no Di rio da Re p blica 2 s rie n 26 de 31 de Janeiro de 2004 Estabelece uma taxa am biental sobre as l mpadas de baixa efici ncia energ tica Anje 2011 REGULAMENTA O AMBIENTAL 45 46 Decreto Lei 4 de Abril 78 2006 Decreto Lei 4 de Abril 79 2006 Anje 2011 REGULAMENTAGAO AMBIENTAL Aprova 0 Sistema Nacional de Certificac o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios e transp e parcialmente para a ordem jur dica nacional a Directiva 2002 91 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de Dezembro relativa ao desempenho energ tico dos edif cios Em conjunto com os regu lamentos t cnicos aplic veis aos edif cios de habita o RCCTE DL 80 2006 e aos edif cios de servi os RSECE DL 79 2006 o SCE define regras e m todos para a verifica o da aplica o efectiva destes regulamentos s novas edifica es bem como numa fase posterior aos im veis j constru dos Revoga o Decreto Lei n 118 98 de 7 de Maio Aprova o Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios RSECE Veio definir um conjunto de requisitos aplic veis a edif cios de servi os e de ha bita o dotados de sistemas de climatiza o os quais para al m dos aspectos rela cionados com a envolvente e com a limita o dos consu mos energ ticos abrange tamb m a efici ncia e a manuten o dos sistemas de

avaliação do desempenho ambiental

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