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As tecnologias da informação e comunicação

1. minha orientadora Prof Dra S nia de Almeida Pimenta pelas li es acad micas e sobretudo pelas li es de vida Agrade o lhe pela parceria coopera o inesgot vel paci ncia e muita persist ncia em encontrar junto comigo caminhos poss veis a serem seguidos minha m e Lindalva Maria dos Santos por todo o amor dedica o abnega o sabedoria alegria otimismo f na vida heran a maior que s uma superm e pode conferir sua filha A toda a minha fam lia em especial ao meu querido irm o e compadre Marcus Mateus Barroso Braga pelo carinho cumplicidade compreens o apoio incondicional e mais especificamente por utilizar os seus conhecimentos em mecatr nica e inform tica para ressuscitar o meu velho computador nos momentos mais decisivos sempre driblando a Lei de Murphy A Ernandes de Queiroz Pereira colega de curso e namorado hoje um grande amigo por termos juntos concebido a melhor parte desse mestrado o nosso bem maior Ant nio Hernandes Barroso Braga de Queiroz produzido em meio as nossas disserta es grande amiga Fl via Santana da Silva Barros por ter me apresentado o edital de sele o do mestrado por ter me incentivado a fazer a inscri o e pelo apoio decisivo nas etapas iniciais de ingresso no curso minha amiga e irm paraibana Izabel Fran a pela parceria e colabora o durante todo o tempo em que estivemos juntas no per odo de aulas na UFPB e com cert
2. compreens o da realidade como totalidade e que sup e que cada especialista reconhe a a parcialidade e a relatividade do conhecimento que se obt m exclusivamente dentro da disciplina a que se dedica b Um tipo 70 de trabalho universit rio que estimula a intercomunica o e colabora o entre diferentes departamentos entre diferentes centros e setores da institui o A nfase posta na articula o e nos projetos de car ter interdepartamental c Uma organiza o curricular onde a estrutura o dos conte dos se fa a em forma de n cleos tem ticos ou problemas e promova o trabalho em equipe tanto no ensino quanto na pesquisa CANDAU 1997 p 43 Em contrapartida poss vel afirmar que o curr culo constitu do disciplinarmente fragmentado descontextualizado tem suas origem em um sistema educacional compartimentalizado no qual os cursos s o divididos em departamentos e disciplinas que dificilmente se relacionam entre si Arroyo 1996 esclarece a l gica da divis o do conhecimento em reas e disciplinas tem deixado de lado o significado dos aspectos gerais e o modo como estes aspectos gerais afetam os aspectos espec ficos A problem tica da educa o geral e da forma o cultural do cidad o n o pode reduzir se soma de saberes e habilidades adquiridos por rea ou disciplina ARROYO 1996 p 64 apud UFPA 1999 2005 Ao se utilizar as tecnologias da informa o e comunica o na atividade ped
3. de fortalecer a investiga o sobre os processos cognitivos que se destaca o movimento de ensinar a pensar LIB NEO 2006 p 91 grifo nosso Ensinar a pensar eis uma grande proposi o que se coloca para o professor na era do conhecimento Percebe se que todas as outras habilidades compet ncias capacidades aptid es n o importa a denomina o dependem dos processos cognitivos do pensamento da reflex o da cr tica seja em que 93 contexto esteja inserido Apesar das dificuldades de toda ordem inerentes profiss o docente a postura pedag gica do professor est sendo desafiada a passar por modifica es a fim de se colocar em conson ncia com a sociedade do conhecimento Verifica se que o redimensionamento dos paradigmas educacionais pede novas pr ticas pedag gicas que ultrapassem a mera transmiss o de conte dos estanques predefinidos e descontextualizados requer senso cr tico tica capacidade de julgamento e leitura de mundo Noblit 1993 apud Kenski 2001 p 78 afirma os professores continuar o a ser valorizados por suas habilidades de administrar o desenvolvimento do processo da educa o e n o mais servirem como fonte de informa o Se for s transmitir informa es as redes digitais j o fazem muito bem O papel do professor o de sinalizador de possibilidades para a constru o do conhecimento pelo seu aluno Mediante as considera es tecidas poss
4. es de exclus o A educa o al m de facilitar o acesso a uma forma o baseada na aquisi o de conhecimentos deve permitir o desenvolvimento de habilidades necess rias na sociedade da informa o Habilidades como a sele o e o processamento da informa o a autonomia a capacidade para tomar decis es o trabalho em grupo polival ncia a flexibilidade etc s o imprescind veis nos diferentes contextos sociais mercado de trabalho atividades culturais e vida social em geral FLECHA 2000 p 24 e 25 No que se refere s situa es de exclus o Chau 2001 p 19 adverte que se d n o s pela introdu o da automa o mas tamb m pela velocidade da rotatividade da m o de obra que se torna desqualificada e obsoleta muito rapidamente em decorr ncia da velocidade das mudan as tecnol gicas Retomando os indicativos apontam se ainda pesquisa como o eixo que garante a transforma o de uma simples informa o em conhecimento A utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o requer a pesquisa como o recurso por excel ncia para a constru o do conhecimento baseada em an lise cr tica das informa es A Pedagogia Multicultural como uma tend ncia dos novos tempos mas 62 que tamb m representa um desafio para a educa o na sociedade do conhecimento A diversidade humana de classe de etnia de g nero etc ainda pouco aceita e os estere tipos e preconceitos
5. o de pedagogia chamada de trabalho cara colega Infelizmente n o poderemos auxiliar na pesquisa de campo dessa Disserta o 1 Estamos construindo nosso projeto pol tico pedag gico de curso bem como as ementas e as correspondentes cargas hor rias 2 N o existindo condi es de fornecer as informa es solicitadas Luis Fl vio Godinho Coordenador Pedagogia 8 UNIFAL Universidade Federal de Alfenas De Marcos Daniel Longuini lt mdlonguiniOhotmail com gt FAdicionar endere o Para heliabrOyahoo com br Assunto Pesquisa Mestrado Data Sun 01 Apr 2007 12 03 39 0000 Prezada H lia O curso de Pedagogia da Un Fed de Alfenas iniciou suas atividades em agosto de 2006 e ainda n o temos a vers o final do projeto pedag gico do referido curso aprovado pelo conselho m ximo da institui o Deste modo n o poderei contribuir no atual momento com sua pesquisa At maio 2007 164 tal documento deve estar pronto e caso ainda necessite poderei lhe enviar uma c pia s me escrever Atenciosamente Prof Marcos Daniel Longuini Coordena o Pedagogia UNIFAL MG 9 UFS Universidade Federal de Sergipe De Eva lt evasQu s br gt EsAdicionar endere o Para H lia Braga lt heliabrGDyahoo com br gt Assunto Re dados para pesquisa de mestrado Data Thu 29 Mar 2007 13 23 34 0300 Boa tarde H lia De fato estou na chefia do departamento de Educa o e no Colegiado do curso de Pedagogia
6. o e flexibilidade e forma o docente s lida forma o 4 As disciplinas eletivas oferecem t picos especiais de estudo para atender a interesses dos estudantes e s diferentes demandas sociais articulando sua forma o a aspectos inovadores do mundo contempor neo UFRGS 2006 p 4 Cabe esclarecer que s o analisados aqui apenas os elementos mais expressivos abordados nos cap tulos te ricos os quais est o agregados em blocos para melhor compreens o e clareza da an lise j que o cruzamento de informa es inevit vel revelando um grande hipertexto 125 inicial permanente e polivalente ser um pesquisador com abertura inova o flexibilidade trabalhar coletivamente abertura ao di logo comunica o buscando atender vis o multicultural criticidade e pr tica reflexiva profici ncia no uso das tecnologias da informa o e comunica o Assim buscam se os elementos indiciais nos trechos do PPP do curso de Pedagogia das universidades que integram esta pesquisa Para melhor entendimento do caminho seguido para a an lise das informa es apresenta se a figura abaixo Categorias de An lise 5 2 2 Composi o Curricular Ementas Forma o Forma o Docente Docente Figura 1 Esquema demonstrativo da rela o entre as categorias de an lise e as categorias te ricas 5 2 3 5 2 1 Perfil Docente Curr culo Curr culo UPF KOQMAYA uPAH KOMH Fonte Dado
7. o e gera o de conhecimentos Criado por Castells 2002 o termo sociedade informacional utilizado em substitui o sociedade da informa o e indica o atributo de uma forma espec fica de organiza o social em que a gera o o processamento e a transmiss o da informa o tornam se as fontes fundamentais de produtividade e poder devido s novas condi es tecnol gicas surgidas neste per odo hist rico Afirma ainda que 27 sociedade da informa o sempre existiu ao longo da hist ria como forma de comunica o de conhecimentos por isso usa o termo sociedade informacional como um paralelo sociedade industrial Enquanto que na sociedade industrial o fluxo era a energia a vapor e depois el trica na sociedade da informa o o fluxo a informa o e a sua estrutura b sica s o as redes Pode se deduzir portanto que a sociedade informacional e a sociedade em rede s o equivalentes Nesta perspectiva pertinente afirmar que a sociedade da informa o est estreitamente vinculada a fatores econ micos e se ap ia sobre os pilares comunica o informa o em rede globaliza o revolu o tecnol gica e paradigma tecnol gico conceitos estes que carecem de ser apresentados Comunica o um termo de origem latina communicare que quer dizer tornar comum Assim concebida a comunica o um processo volunt rio de troca e por que n o dizer de
8. E o t pico tem tico que se refere Educa o a Dist ncia ressalta Dever contemplar conhecimentos voltados para a an lise das mudan as no paradigma educacional face s novas tecnologias e das implica es destas na constru o de programas de ensino dist ncia cujas atividades sugeridas s o 1 Fundamentos da Ed Dist ncia 2 Planejamento e Avalia o em Educa o Dist ncia 3 Multim dia na Ed Dist ncia 4 Educa o Dist ncia e Forma o Cont nua de Professores 5 Atividades Programadas 6 Atividades Independentes UFPA 1999 p 26 e 32 tamb m poss vel detectar a presen a da disciplina obrigat ria Tecnologias Inform ticas e Educa o com carga hor ria de 45 horas aula est do 7 semestre 43 Os t picos tem ticos s o flex veis permitindo que tem ticas emergentes ou de interesse dos alunos possam ser incorporadas ao longo da trajet ria do curso Fazem parte do N cleo Eletivo optativo o qual tem como objetivo possibilitar ao aluno a constru o de um percurso acad mico pr prio adequar o curr culo do curso s diferentes realidades regionais dos Campi atender a perspectivas profissionais n o contempladas no n cleo b sico e espec fico al m de estabelecer uma rela o mais din mica do curso com a realidade social na perspectiva de um curr culo aberto e flex vel a novas exig ncias te rico pr ticas e profissionais suscitadas por novas exig ncia
9. E prossegue afirmando que este discurso est baseado na aceita o subentendida da incompet ncia dos homens enquanto sujeitos sociais e pol ticos A ci ncia da compet ncia bem vinda pois o saber perigoso apenas quando instituinte negador e hist rico O conhecimento isto a compet ncia institu da e institucional n o um risco pois uma arma para um fant stico projeto de domina o e de intimida o social e pol tica n o basta uma cr tica humanista ao del rio tecnocrata pois este apenas um efeito de superf cie de um processo obscuro no qual conhecer e poder encontram sua forma particular de articula o na sociedade contempor nea CHAUI 1997 p 13 Pimenta 2005 refere se aos mecanismos de controle ao se instituir in meras compet ncias que v m em substitui o aos termos saberes e conhecimentos Adverte para o fato de que essa substitui o acarreta nus para os professores uma vez que os expropria de sua condi o de sujeito do conhecimento Conhecer implica vis o de totalidade consci ncia ampla das ra zes dos desdobramentos e implica es do que se faz para al m da situa o consci ncia das origens dos porqu s e das finalidades compet ncia pode significar a o imediata refinamento do individual e aus ncia do pol tico PIMENTA 2005 p 134 Diante dessas considera es Silva 1999 apud Pimenta 2005 se interroga sobre o papel das institui
10. UFRGS a consci ncia pol tica a tica profissional o engajamento s cio pol tico efetivo a coopera o solidariedade social o v nculo interativo entre conhecimento e 127 realidade social concreta UFPA atua o pedag gica desafiadora e problematizadora UFRGS Constru o do conhecimento pela pesquisa incorporar a pesquisa como princ pio educativo UFPI realizar pesquisas UFPB Interdisciplinaridade integra o e flexibilidade destacando a interdisciplinaridade UFPA sua articula o interdisciplinar UFPI aplicar modos de ensinar diferentes linguagens de forma interdisciplinar UFPB di logo entre a rea educacional e as demais reas do conhecimento UFPB elaborar propostas pedag gicas coerentes com os princ pios das teorias educacionais contempor neas UFRGS atuar na gest o educacional na educa o b sica e em contextos educativos n o escolares UFRGS conte dos a serem socializados de seus significados em diferentes contextos UFPI permitir o contato dos alunos com a realidade do campo de trabalho UFPI atuar no ensino na organiza o e gest o de sistemas unidades projetos educacionais e experi ncias escolares e n o escolares UFPE c FORMA O DOCENTE agregando os elementos S lida forma o inicial permanente e polivalente a compreens o da totalidade do processo do trabalho docente a
11. mais quatro disciplinas eletivas que se relacionam s tecnologias da informa o e comunica o 1 Computador na Educa o disciplina eletiva 45h a 2 Microcomputador na Escola disciplina eletiva 45h a 3 M dia e Tecnologias Digitais em Espa os Escolares disciplina eletiva 30h a 4 Software Livre na Educa o disciplina eletiva as quais ser o analisadas na se o seguinte 5 2 An lise dos dados a partir das categorias emp ricas A fim de que as informa es contribuam para a compreens o do fen meno em estudo ou seja para facilitar a an lise de como est se dando a forma o inicial do profissional da educa o para a utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o na sua pr tica pedag gica com vistas a participar ativamente do novo cen rio educacional e da sociedade do conhecimento sem no entanto perder de vista os valores humanistas e culturais observando a diversidade e a multiculturalidade da sociedade brasileira BRASIL 2006 p 3 optou se por retomar as categorias de an lise ou emp ricas perfil docente composi o curricular e ementa e analis las com base nas categorias te ricas assim organizadas cultura multiculturalismo cibercultura curr culo curr culo multicultural constru o de sentidos e contextualiza o relev ncia social dos conte dos e dispositivo de poder constru o do conhecimento pela pesquisa interdisciplinaridade integra
12. o inicial do docente por demandar mais tempo na universidade e ser mais integralizadora daria conta de sensibilizar esse tipo de profissional Por todos os argumentos expostos a universidade deve ser vista como o espa o por excel ncia para tratar da forma o docente na perspectiva de inclus o das tecnologias da informa o e comunica o como pr tica pedag gica pois o ambiente que agrega m ltiplos espa os de aprendizagem mostrando se prop cio a uma forma o cr tica politizada e multicultural e ao que se percebe est voltada s demandas do seu tempo hist rico A universidade uma institui o que tem uma trajet ria de luta na hist ria da sociedade brasileira e a princ pio pode ser considerada adequada a uma forma o isenta de orienta es tendenciosas muitas das quais ditadas pelos organismos internacionais Deve se tamb m considerar o fato de as universidades federais se mostrarem comprometidas com as pol ticas p blicas as quais promovem a inclus o digital e a informatiza o da rede de ensino b sico a exemplo do PROINFO Dessa forma optou se pelas mesmas para conformar nosso campo de pesquisa No primeiro momento a proposta de pesquisar as universidades federais de todo o pa s mostrou se ousada e de grandes propor es no entanto foi se tornando plaus vel com a possibilidade de utiliza o da internet O ambiente virtual sem d vida ajudaria a vencer as longas dist ncias territoriais do B
13. o profissional necessita portanto de uma redefini o que possibilite acompanhar a sociedade e que defina os contornos do exerc cio profissional contempor neo entendendo a forma o em n vel superior como tarefa que se realiza ao mesmo tempo em que acontecem as inova es UFPB 2006 grifo nosso Considerando essa dinamicidade da sociedade a universidade precisa estar frente na forma o do professor para utilizar as tecnologias da informa o e comunica o em uma perspectiva ampla e n o reducionista ao tecnicismo e s imposi es do mercado Para tanto as institui es de ensino devem promover cursos de forma o permanente para os seus professores habilitando os a lidar criticamente com as informa es viabilizadas pelas tecnologias da informa o e comunica o Estes educadores por sua vez utilizando se desses conhecimentos em sua pr tica pedag gica desenvolver o a cultura digital principalmente junto aos egressos do curso de Pedagogia que ter o como campo de atua o a educa o b sica O Art 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educa o define que a forma o de docentes para atuar na educa o b sica far se em n vel superior em curso de licenciatura de gradua o plena em universidades e institutos superiores de educa o BRASIL 1996 1 Candau 1997 lembra que no processo de forma o deve se produzir um conhecimento cient fico comprometido com a constru o d
14. 1997 Dispon vel em http Avnww anped org br rbe rbedigital RBDEO8 RBDEO8 07 VANI MOREIRA KENSKLpdf Acesso em 23 mai 2007 Novas tecnologias na educa o presencial e a dist ncia In ALVES Lynn NOVA Cristiane Educa o a Dist ncia uma nova concep o de aprendizado e interatividade S o Paulo Futura 2003 Cap 2 p 25 42 KRAMER Sonia Propostas pedag gicas ou curriculares subs dios para uma leitura cr tica In MOREIRA Antonio F B Curr culo pol ticas e pr ticas Campinas SP Papirus 2002 Cap 9 p 165 183 KRANZBERG M The information age evolution or revolution In BRUCE R Guile org Information Tecnologies and Social Transformation Washington DC Nacional Academy of Enginneering 1985 p 50 KRESS Gunther O ensino na era da informa o entre a instabilidade e a integra o In GARCIA Regina Leite MOREIRA Ant nio F B orgs Curr culo na contemporaneidade incertezas e desafio S o Paulo Cortez 2008 p 115 137 LARAIA Roque de Barros Cultura um conceito antropol gico 15 ed Rio de Janeiro Jorge Zahar 2002 L VY Pierre As tecnologias da Intelig ncia o futuro do pensamento na era da inform tica Rio de Janeiro Ed 34 1998 P 133 137 Cibercultura 2 ed S o Paulo Editora 34 2000 Especial Pierre L vy S o Paulo Jornal Estado de S Paulo publica o em 01 09 2002 Dispon vel em http Awww crmariocovas sp gov br esp a php t 001 Acesso e
15. 2007 UFPE UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Projeto Pol tico Pedag gico do Curso de Pedagogia Recife PE ano Dispon vel em lt www ce ufpe br gt Acesso em 29 mar 2007 UFG UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOI S Projeto Pol tico Pedag gico do Curso de Pedagogia Goi nia GO abril de 2007 mensagem pessoal Mensagem recebida por lt heliabr Dyahoo com br gt em 30 abr 2007 UFRGS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Projeto Pol tico Pedag gico do Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura Porto Alegre RS 2006 Dispon vel em lt www ufrgs br faced gt Acesso em 26 abr 2007 VALENTE Jos Armando ALMEIDA Fernando Jos Vis o anal tica da inform tica na educa o no Brasil a quest o da forma o do professor S o Paulo UNICAMP USP 1997 Dispon vel em http www proinfo mec gov br upload biblioteca 222 zip Acesso em 25 fev 2005 VEIGA Ilma Passos A Perspectivas para a reflex o em torno do projeto pol tico pedag gico In RESENDE L cia Maria Gon alves de orgs Escola 152 espa o do projeto pol tico pedag gico 4 ed Campinas SP Papirus 2001 Cap 1 p 9 32 Projeto Pol tico Pedag gico da Escola uma constru o coletiva In Projeto Pol tico Pedag gico da Escola uma constru o poss vel 15 ed Campinas SP Papirus 2002 Cap 1 p 11 35 VEIGA NETO Alfredo Michel Foucault e os Estudos Culturais In COSTA Marisa Vorraber org Estudos Cu
16. CASTELLS 2002 p 53 Deve se destacar que a literatura especializada afirma que tanto a sociedade da informa o quanto a sociedade do conhecimento s o baseadas em informa o No entanto submetendo se essa afirma o a uma an lise cr tica chega se compreens o de que a sociedade da informa o prioriza a quantidade de informa es enquanto a sociedade do conhecimento leva em conta a qualidade dessas informa es Concluindo se que basicamente essa a diferen a entre as duas quantidade x qualidade A sociedade da informa o est apoiada no desenvolvimento tecnol gico na comunica o realizada por meio de redes digitais e na globaliza o j a sociedade do conhecimento se relaciona intrinsecamente com informa o quantidade comunica o multim dia e educa o qualidade poss vel dizer ainda que o acesso s informa es dispon veis nas redes digitais leva quase sempre aquisi o de subs dios para a constru o do conhecimento por meio do processo educativo Neste contexto a educa o merece destaque e se configura como o ponto de equil brio ao se lidar com informa o e conhecimento nas redes digitais Diante desse fato o aperfei oamento do sistema educacional imprescind vel para se construir conhecimentos de qualidade e socialmente significativos a partir das informa es veiculadas nas diversas m dias Conforme Moraes 2000 p 123 com o aparecimento das m dias eletr nicas entr
17. Keywords Teachers Formation Information and Comunication Technologies Cyberculture Pedagogy Course Curriculum LISTA DE SIGLAS ANFOPE Associa o Nacional pela Forma o dos Profissionais da Educa o ANPED Associa o Nacional de P s Gradua o e Pesquisa em Educa o CEDES Centro de Estudos Educa o e Sociedade DCN Pedagogia Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia licenciatura FORUNDIR F rum de Diretores das Faculdades Centros de Educa o das Universidades P blicas do Pa s IE Inform tica na Educa o INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira LDB Lei de Diretrizes e Bases MEC Minist rio de Educa o e Cultura PCN Par metros Curriculares Nacionais PCR Prefeitura da Cidade do Recife PNE Plano Nacional de Educa o PPP Projeto Pol tico Pedag gico PROINFO Programa Nacional de Inform tica na Educa o SEE Secretaria de Educa o SEED Secretaria de Educa o a Dist ncia UFG Universidade Federal de Goi s UFPA Universidade Federal do Par UFPB Universidade Federal da Para ba UFPE Universidade Federal de Pernambuco UFPI Universidade Federal do Piau UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRPE Universidade Federal Rural de Pernambuco UFSC Universidade Federal de Santa Catarina SUM RIO TINTRODU O santas asa mediada bass 2 SOCIEDADE E EDUCA O Uma breve reflex o sob
18. UFG 2007 p 5 A partir desta concep o de forma o estabelece o perfil docente como processo de inser o cr tica dos licenciandos no universo da cultura do pensamento da cr tica da autonomia da liberdade da justi a da democracia e da solidariedade Em vez da acumula o de conhecimentos de informa es e de novidades nas v rias reas do saber do aprender a fazer e do aprender a aprender o que se busca a forma o cr tica rigorosa e radical o aprendizado do trabalho com os conceitos e as articula es da teoria e da pr tica indispens veis verdadeira autonomia e cria o em todas as dimens es da exist ncia e da educa o inclusive no plano da escola do ensino UFG 2007 p 11 Quanto composi o curricular organiza se em torno de oito componentes curriculares que ser o distribu dos no n cleo de estudos b sicos no n cleo de aprofundamento e diversifica o de estudos e no n cleo de estudos integradores a saber 1 reflex o sobre a sociedade a educa o a forma o humana e a escola 2 forma o did tico pedag gica para a doc ncia 3 trabalho docente na Educa o Infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental 4 organiza o e gest o do trabalho pedag gico na educa o escolar e n o escolar 5 aprofundamento de estudos nas reas de forma o do pedagogo 6 est gio supervisionado nas reas de educa o infantil e anos iniciais do ensino fundame
19. classes sociais religi es necessidades especiais escolhas sexuais entre outras UFPB processo de inser o cr tica dos licenciandos no universo da cultura UFG organizar a a o educativa de forma a contemplar a diversidade das crian as e jovens e adultos J UFRGS Cibercultura a qualifica o para atuar na educa o formal e informal ciberespa o inclusive UFPA trabalhar em espa os escolares e n o escolares UFPB postura investigativa integrativa e propositiva em face de realidades complexas UFPB atua o nas reas emergentes da educa o UFPE inclus o no ambiente escolar e nos contextos s cio hist ricos e culturais b CURR CULO e seus ind cios Curr culo multicultural constru o de sentidos e contextualiza o propiciar ampla forma o cultural UFPI processo de inser o cr tica dos licenciandos no universo da cultura UFG inclus o no ambiente escolar e nos contextos s cio hist ricos e culturais UFRGS interdisciplinaridade devidamente contextualizada UFPA Relev ncia social dos conte dos e dispositivo de poder o v nculo interativo entre conhecimento e realidade social concreta UFPA compreens o do papel social da escola UFPI desenvolver o compromisso social da doc ncia UFPI elaborar propostas pedag gicas coerentes com os princ pios das teorias educacionais contempor neas
20. dar suporte t cnico pedag gico aos professores apoiar s mais variadas atividades nos laborat rios de inform tica das escolas entre outras importante destacar que a utiliza o do computador pelos docentes no in cio da implanta o do PROINFO e at hoje se configura como uma atividade complexa dentro da escola Esse fato pode ser em decorr ncia do formato linear e tradicional do sistema educacional em vigor ou se originar de quest es peculiares das redes de ensino ou ainda devido conjuntura econ mica e social do pa s Pode se elencar as seguintes dificuldades enfrentadas pelos professores em seu processo de forma o continuada a falta de tempo para participar dos cursos oferecidos nos NTE porque normalmente trabalham tr s expedientes b car ncia de uma pol tica de financiamento para o professorado adquirir computador pessoal a baixo custo pondo em pr tica de forma efetiva os conhecimentos oriundos do curso c estrutura organizacional escolar inadequada ao desenvolvimento de projetos interdisciplinares efetivos d falta de acesso internet dificultando inclus o digital forma o permanente por meio de troca de experi ncias com outros professores em lista de discuss o chats blogs etc e pol ticas de capacita o em desacordo com as necessidades locais principalmente quando se observa a contrata o de empresas de consultoria para dar capacita o ou treinamento aos professor
21. diferen a Fern ndez 1999 entende que o multiculturalismo tem geralmente uma conota o positiva pois se refere coexist ncia enriquecedora de diversos pontos de vista interpreta es vis es e atitudes provenientes de diferentes contextos culturais O termo serve de etiqueta para uma posi o intelectual aberta e flex vel baseada no respeito desta diversidade e na rejei o de todo preconceito ou hierarquia As v rias ticas devem ser consideradas em p de igualdade afirma es ou constru es te ricas s podem ser julgadas em rela o perspectiva cultural Nesse sentido o autor apregoa que o multiculturalismo uma vis o caleidosc pica da vida e da fertilidade do esp rito humano na qual cada indiv duo transcende o marco estreito da sua pr pria forma o cultural e capaz de ver sentir e interpretar por meio de outras aprecia es culturais Entende que o modelo humano resultante tolerante compreensivo amplo sens vel e fundamentalmente rico Enfatiza ainda a multiplica o da sua capacidade interpretativa emotiva e de observa o Na perspectiva de Silva 1999 p 85 e 86 n o se pode separar quest es culturais de quest es de poder o multiculturalismo representa um importante instrumento de luta pol tica com potencial para combater as complexas rela es de poder domina o e subjuga o de uma cultura sobre a outra poss vel perceber um esfor o no sentido de se manter o poder
22. es pol micas que envolvem a profiss o e os anseios dos profissionais da educa o na 80 atualidade a saber a forma o inicial e permanente de qualidade tendo como suporte a universidade b resist ncia contra as pol ticas de forma o dos profissionais da educa o de car ter aligeirado superficial e descomprometido com os princ pios que devem nortear a forma o do educador c profissionaliza o do professor definindo as caracter sticas da profiss o na busca de uma identidade e dignidade profissional d luta por melhores condi es salariais e de trabalho condizente com suas fun es profissionais provendo o de recursos financeiros para a verdade inclus o tecnol gica cultural e social ALMEIDA 2007 e luta pela forma o profissional comprometida com a melhoria da educa o b sica f rela o de teoria educacional e pr tica educativa na forma o docente O estudante de Pedagogia deve dominar um repert rio de informa es e habilidades composto por pluralidade de conhecimentos te ricos e pr ticos cuja consolida o ser proporcionada no exerc cio da profiss o fundamentando se em princ pios de interdisciplinaridade contextualiza o democratiza o pertin ncia e relev ncia social tica e sensibilidade afetiva e est tica BRASIL 2006 entre outras Al m destes temas pertinente destacar a integra o das tecnologias de informa o e comunica o aos processos educac
23. es de baixo Indice de Desenvolvimento Humano IDH levando para esses locais um espa o que privilegia a forma o e a capacita o em tecnologia aliada cultura arte entretenimento e participa o popular com forte apoio produ o cultural local Superando os conceitos de inclus o digital vigentes Acesso 17 05 07 Dispon vel em http www casabrasil gov br 3 Universidade Aberta do Brasil UAB a denomina o representativa gen rica para a rede nacional experimental voltada para pesquisa e para a educa o superior compreendendo forma o inicial e continuada formada pelo conjunto de institui es p blicas de ensino superior em articula o e integra o com o conjunto de p los municipais de apoio presencial Acesso 30 jun de 2007 Dispon vel em http Avww uab mec gov br 64 informa es digitar os trabalhos solicitados pelos professores acessar a internet fazer planilhas etc ou s o entendidas em uma concep o mais abrangente como um suporte pedag gico e comunicacional O Livro Branco BRASIL 2002 resultado de debates e discuss es sobre a democratiza o das tecnologias da informa o e comunica o apresenta os requisitos para uma educa o voltada sociedade do conhecimento a induzir um ambiente favor vel a um aprendizado permanente b difundir a cultura cient fica e tecnol gica na sociedade c ampliar condi es de acesso e uso de Tecnologia de Informa o e Comunica o para os d
24. interesses do capital internacional Em oposi o globaliza o perversa o autor aponta a globaliza o ideal ou sociodiversidade com potencial para gerar intera o solidariedade reflex o e consci ncia cr tica frente s a es provenientes das estruturas globalizadas importante salientar que essa aproxima o de culturas resulta em acultura o que um fen meno universal diferenciando se apenas em formas e graus Por acultura o entende se o conjunto de fen menos que resultam de um encontro cont nuo e direto entre grupos de indiv duos e culturas diferentes e que provocam mudan as nos modelos culturais iniciais de um dos dois grupos CUCHE 2002 Etimologicamente o prefixo a n o quer dizer priva o mas vem do latim ad que significa movimento de aproxima o N o h cultura unicamente doadora nem cultura somente receptora h o entrecruzamento e a interpenetra o das culturas Em oposi o acultura o encontra se tamb m nas redes digitais a presen a da decultura o a assimila o da cultura de um povo mais fraco pelo mais forte A decultura o um fen meno premeditado e planejado que visa domina o e preval ncia da vontade de um povo sobre outro com a inten o de impor seu modo de vida e favorecer se pol tica e economicamente Cuche 2002 esclarece que o ethoc dio seria a decultura o deliberada e programada com o intuito de
25. o fundamentais porque s o elas que possibilitam o processo de di logo entre as diversas culturas Na educa o essa aproxima o entre Estudos Culturais e 99 tecnologias da informa o e comunica o pode se refletir na ado o da pedagogia e do curr culo multiculturais Os Estudos Culturais n o prop em grades curriculares pelo contr rio se mostram avessos s disciplinas estabelecendo uma posi o desconfort vel com rela o s disciplinas acad micas constituem um campo interdisciplinar transdisciplinar e algumas vezes contra disciplinar que atua na tens o entre suas tend ncias para abranger tanto uma concep o ampla antropol gica de cultura quanto uma concep o estreitamente human stica de cultura NELSON TREICHLER GROSSBERG 1998 p 13 Apesar da dificuldade de se chegar a uma conceitua o sobre os Estudos Culturais poss vel perceber que um termo de conveni ncia para uma gama bastante dispersa de posi es te ricas e pol ticas imediatamente qualificada de forma a demarcar fronteiras s quais n o importa qu o amplamente divergentes possam ser sob outros aspectos partilham um compromisso de examinar pr ticas culturais do ponto de vista do seu envolvimento com e no interior de rela es de poder TONY BENNETT apud NELSON TREICHLER GROSSBERG 1998 11 grifos do autor Nelson Treichler Grossberg 1998 apontam as principais categorias d
26. o vistas como meios eficazes para garantir esse dom nio Quem capaz de manipular o conhecimento capaz de garantir para si o poder Curiosamente o sentido da palavra poder est intr nseco pr pria etimologia da palavra ciberespa o Segundo o dicion rio Houaiss ciberespa o um neologismo formado na l ngua portuguesa a partir da palavra inglesa cybernetics palavra criada em 1948 para designar a ci ncia que tem o objetivo de estudar os sistemas e mecanismos de controle autom tico regula o e comunica o nos seres vivos e nas m quinas que por sua vez proveniente do grego kubernetike arte de governar conduzir Para o fil sofo Plat o kubernetike designava a arte de governar os homens Segundo Jocelyn 1986 Cibern tica interessa o modo de se comportar dos organismos e das m quinas Pode se verificar que na era da informa o o poder determinado sobretudo pelas rela es s cio econ micas que se estabelecem entre os povos pelo tr nsito de informa es e os esquemas de controle existentes JOCELYN 1986 p 13 Com a populariza o e as inova es das tecnologias da informa o e comunica o nos dias atuais o poder envolve uma complexa estrutura ideol gica que s o os sistemas de id ias representa es sociais e os sistemas de atitudes comportamentos sociais que permitem forjar os h bitos interesses e movimentos das pessoas Chau 2005 adverte Na sociedade contempor nea a
27. ou em servi o tem atendido parcialmente s expectativas dos professores no que se refere aos conhecimentos te ricos e pr ticos para lidar com as tecnologias da informa o e comunica o na sua pr xis pedag gica Essa afirma o poss vel por uma s rie de fatores entre os quais cabe destacar falta de tempo do professor para participar dos cursos oferecidos devido sobrecarga de aulas no geral tem se uma carga hor ria completa e trabalham se tr s expedientes car ncia de profissionais habilitados em n mero suficiente para acompanhar os projetos nas escolas dando continuidade ao processo iniciado nos cursos vinte horas aula oferecidos nas Unidades de Tecnologia na Educa o precariedade na infra estrutura dos laborat rios de inform tica das escolas os quais disp em de poucos equipamentos dificuldade de suporte t cnico para garantir a 21 manuten o dos equipamentos e da conex o em rede dificuldade em trabalhar por projeto utilizando as tecnologias da informa o e comunica o devido ao formato tradicional da escola organizada em grade curricular composta por aulas de quarenta ou cinquenta minutos de dura o etc Al m das dificuldades estruturais e pedag gicas citadas acima h problemas mais complexos a serem enfrentados entre os quais est o os bloqueios e rejei es de alguns professores ao uso das tecnologias da informa o e comunica o Nesse caso especialmente entende se que s a forma
28. reas de atua o profissional e um N cleo de Estudos Integradores Assim sendo a COMGRAD empenhou se em construir um curr culo que se articula no que diz respeito sua verticalidade as disciplinas de cada etapa seguem princ pios e caracter sticas do eixo e horizontalmente ou seja os n cleos b sico de aprofundamento diversifica o de estudos e o de estudos integradores est o presentes em todas as etapas instrumentalizando os as alunos as para conforme aponta o artigo 2 das Diretrizes Nacionais a realiza o de estudos te rico pr ticos investigativos e reflexivos bem como para o exerc cio da doc ncia e dos processos de gest o em suas v rias modalidades UFRGS 2006 p 5 As tecnologias da informa o e comunica o est o presentes no N cleo B sico contempladas pela disciplina M dia Tecnologias Digitais e Educa o obrigat ria com carga hor ria de 45 horas aula localizada no Eixo 1 Educa o e 124 Sociedade Sua ementa apresenta os seguintes conte dos Rela es entre ci ncia t cnica e cultura Pedagogias dos meios de comunica o e informa o Tecnologias digitais e educa o articula es epistemol gicas metodol gicas e t cnicas Estudo das linguagens dos diferentes produtos da m dia e dos artefatos digitais no mbito das pr ticas escolares Avalia o e aplica o das diversas tecnologias na educa o UFRGS 2006 Al m da disciplina obrigat ria supracitada h
29. ticas de inclus o digital as quais se fazem presentes no Livro Verde e no Livro Branco No Livro Verde BRASIL 2000 observa se a orienta o de que preciso intensificar as atividades educacionais usando a inform tica como meio em todas as reas de forma o O que se pergunta se isso est ocorrendo nas faculdades de forma o de professores nas universidades brasileiras e de que modo As tecnologias s o utilizadas como um simples artefato tecnol gico para absorver as Por pol ticas p blicas entende se um conjunto de medidas que conformam um determinado programa de a o governamental que procura responder s demandas de grupos de interesse Sob o enfoque concreto implica considerar os recursos de poder que operam na sua defini o e que t m nas institui es do Estado sobretudo na m quina governamental o seu principal referente GISI 20083 Telecentros s o financiados pelo CNPq um ambiente voltado para a oferta de cursos e treinamentos presenciais e dist ncia informa es servi os e oportunidades de neg cios visando o fortalecimento das condi es de competitividade da microempresa e da empresa de pequeno porte e o est mulo cria o de novos empreendimentos Acesso em 17 05 07 Dispon vel em www telecentros desenvolvimento gov br sitio destaques destaque php sq noticia 61 Casa Brasil um projeto do Governo Federal que tem como principal objetivo reduzir a desigualdade social em regi
30. torna se a fonte b sica de significa o social Ele tamb m apresenta um conceito para identidade O processo pelo qual um ator social se reconhece e constr i significado principalmente com base em determinado atributo cultural ou conjunto de atributos a ponto de excluir uma refer ncia mais ampla a outras estruturas sociais CASTELLS 2002 p 57 Nessa perspectiva a educa o por meio da forma o docente e do curr culo multicultural pode trazer uma significativa contribui o para o fortalecimento dessas identidades individuais e coletivas e para a gera o de conhecimentos diversificados na cibercultura O elemento problematizador poder contribui para se pensar a organiza o social e tem como fun o o controle do comportamento e do conhecimento individual e coletivo Portanto ao se referir ao poder na cibercultura Castells 2002 p 52 apoiado nas id ias de Foucault diz que o poder tem base no Estado e no seu monop lio institucionalizado da viol ncia encerrando os sujeitos numa estrutura 51 rigorosa de deveres formais e agress es informais Para Silva 1999 p 139 todo conhecimento est estreitamente vinculado com rela es de poder A classe dominante se preocupa em manter e otimizar um conjunto de produ o de bens que responde aos interesses dos que det m o controle garantindo a ordem estabelecida pela imposi o de id ias produzidas e determinada pelas elites As tecnologias digitais s
31. vel afirmar que por meio de uma forma o acad mica que contemple os vieses te rico metodol gico e human stico poder se chegar a uma forma o docente que contemple a utiliza o adequada das tecnologias da informa o e comunica o na educa o Desse modo urge a necessidade de dissemina o da cultura digital na universidade e a inser o ativa dos seus integrantes na cibercultura 94 4 Percurso Metodol gico Este cap tulo apresenta a problematiza o o objeto de estudo os objetivos e a descri o metodol gica o m todo adotado as t cnicas e os recursos tecnol gicos que possibilitaram a coleta e a an lise dos dados Contextualiza a pesquisa no paradigma da p s modernidade e apresenta os Estudos Culturais como abordagem te rica Traz ainda um quadro demonstrativo das universidades que participam da pesquisa como tamb m apresenta o nome das disciplinas relacionadas s tecnologias da informa o e comunica o cujas ementas ser o analisadas no cap tulo 5 4 1 Problematiza o Considerando que a constru o do conhecimento um processo pedag gico pode se afirmar que a base de sustenta o da sociedade do conhecimento a educa o a qual deve se apresentar em conson ncia com as novas exig ncias da sociedade contempor nea Dessa forma configura se como o problema desta pesquisa a forma o docente sobretudo a forma o inicial no contexto das universidades que d conta da forma o
32. 1Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura sais uaasizasarara rosas di adia ei ia A 3 3 Considera es sobre o Perfil Docente ss iiiii 4 PERCURSO METODOL GICO eee 4 1 ProblematiZa o oriin E A a E A A 4 2 Objeli o Ec nanna a a a a a a a e 25 25 40 45 52 55 55 62 63 64 67 72 72 79 4 3 Metodol gia aenea aa e ea aD aa i a Soro ntsR ares E iaaa 98 5 RESULTADOS DA PESQUISA Projeto Pol tico Pedag gico do curso de Pedagogia das universidades federais e as tecnologias da informa o e comunica o seen 108 5 1 Apresenta o dos dados por universidade i 108 5 1 1 Universidade Federal do Par UFPA 109 5 1 2 Universidade Federal do Piau UFPI aa 112 5 1 3 Universidade Federal da Para ba UFPB 115 5 1 4 Universidade Federal de Pernambuco UFPE 118 5 1 5 Universidade Federal de Goi s UFG na 119 5 1 6 Universidade Federal do Rio Grande de Sul UFRGS 121 5 2 An lise dos dados a partir das categorias emp ricas 124 5 2 1 Pemi Doc nte sino ra A O eaaa ELO 125 5 2 2 Composi o Curricular o eeeeeaarrereeaaaaaareeeaanaanananareranaaaa 129 52 DEM a nhas NERO O O NUR RO O O RD iaaii 130 6 CONSIDERA ES FINAIS eee 136 REFER NCIAS sacia dida da a ER
33. 2000 p 20 50 No que diz respeito s identidades sociais ou de uma dada comunidade importante refor ar a id ia de que elas devem ser afirmadas e fortalecidas contribuindo para que o contato com as outras culturas presentes na forma o cibercultura se estabele a e se processe dentro de par metros de aceita o e respeito diversidade cultural fato este imprescind vel aos processos educacionais contempor neos Quanto s identidades vistas pelos Estudos Culturais verifica se que estes t m a preocupa o com uma pol tica de identidade presente nos novos movimentos sociais afirma o de identidades exclu das descentraliza o das identidades centrais de classe etnia g nero religi o na o e outras na discuss o filos fica e te rica sobre o deslocamento do sujeito moderno na suspeita em rela o s narrativas hegem nicas de identidades na emerg ncia de novas identidades que correspondam s novas necessidades do indiv duo p s moderno e ao mesmo tempo globalizado BARREIROS 2002 p 103 No contexto de enorme complexidade da sociedade do conhecimento percebe se que o confronto de id ias inevit vel por m salutar na medida em que do embate resulta contribui es para a forma o da sociedade do conhecimento Castells 2002 p 41 lembra que em um mundo de fluxos globais de riqueza poder e imagens a busca da identidade coletiva ou individual atribu da ou constru da
34. A nossa nova proposta foi aprovada exatamente ontem dia 28 de mar o no Colegiado e ir para aprecia o no conselho do DED na pr xima quarta Logo depois encaminho informa es Atenciosamente Eva Maria Siqueira Alves
35. Considerando essas informa es a concep o do perfil docente assim anunciada O a pedagogo a um a profissional que domina saberes e que em sua pr tica reflete transforma e apresenta novas configura es a esses saberes e ao mesmo tempo assegura a dimens o tica dos saberes que d o suporte sua pr tica no cotidiano de seu trabalho Essa tr ade dom nio de saberes reflex o transforma o de saberes e atua o tica insepar vel nos processos de forma o desse profissional seja na dimens o do docente do pesquisador ou do gestor educacional UFRGS 2006 p 2 grifo nosso Ainda considerando o perfil docente elenca os saberes necess rios forma o 1 investigar e acompanhar o processo de aprendizagem das crian as jovens e adultos a partir de uma atua o pedag gica desafiadora e problematizadora 2 organizar a a o educativa de forma a contemplar a diversidade das crian as e jovens e adultos e ainda instrumentaliz las para a inclus o no ambiente escolar e nos contextos s cio hist ricos e culturais em que 123 vivem 3 assumir uma posi o docente de forma participante cooperativa e cr tica 4 elaborar propostas pedag gicas coerentes com os princ pios das teorias educacionais contempor neas 5 atuar na gest o educacional especialmente no planejamento na administra o na coordena o na promo o no acompanhamento na inspe o na supervis o na or
36. Internacional o Banco Mundial a Organiza o Mundial do Com rcio os Blocos Econ micos Santos 2003 no entanto anuncia ser poss vel uma outra globaliza o aquela ideal que respeita a sociodiversidade que gera intera o solidariedade 14 O projeto neoliberal objetiva redefinir os prop sitos de estado e da pol tica para realinh los aos objetivos e aos interesses do grande capital sob bases que garantam a acumula o de capital e a taxa de lucro num cen rio de extrema competitividade e incerteza e de crise de produtividade No centro dessa reestrutura o est o corte de gastos sociais n o diretamente relacionados acumula o de capital e reprodu o da for a de trabalho Desregulamenta o privatiza o desestatiza o s o palavras c digo para estrat gias de conten o de gastos sociais SILVA 1995 32 reflex o e consci ncia cr tica com rela o s a es provenientes das estruturas globalizadas esta globaliza o que receber destaque ao se tratar da Cibercultura mais adiante Al m da globaliza o a sociedade da informa o tamb m est apoiada na revolu o tecnol gica poss vel verificar que a revolu o tecnol gica aconteceu em grande parte pela facilidade de aquisi o de hardwares equipamentos a baixo custo e pela otimiza o de softwares programas amig veis interativos e intuitivos que promovem maior autonomia no acesso informa o e comunica o poss
37. Jr William E Curr culo uma perspectiva p s moderna 2 ed Porto Alegre Artes M dicas 2002 DOWBOR Ladislau Tecnologias do conhecimento os desafios da educa o Petr polis Rio de Janeiro Vozes 2001 ENGUITA Mariano O magist rio numa sociedade em mudan a In VEIGA Ilma Passos org Caminhos da profissionaliza o do Magist rio Campinas Papirus 1998 ESCOSTEGUY Ana Carolina Estudos culturais uma introdu o In SILVA Tomas Tadeu org O que afinal Estudos Culturais Belo Horizonte Aut ntica 1999 FERN NDEZ Roberto Multiculturalismo Intelectual Revista USP N 42 junho agosto 1999 Dispon vel em http www physics nyu edu faculty sokal fernandez html Acesso em 01 abr 2007 FICHER Rosa Maria Bueno Identidade cultura e m dia a complexidade de novas quest es educacionais na contemporaneidade In SILVA Luiz Heron org S culo XXI qual conhecimento Qual curr culo Petr polis Vozes 2000 FLECHA Ram n TORTAJADA lolanda Desafios e sa das educativas na entrada do s culo In IMBERNON F org Educa o no S culo XXI os desafios do futuro imediato 2 ed Porto Alegre Artes M dicas Sul 2000 Cap 1 p 21 36 FORUMDIR I Encontro Nacional de Coordenadores de Curso de Pedagogia das Universidades P blicas Florian polis 2006 Dispon vel em http www ced ufsc br nova encontro reforma pedagogia documento final htm Acesso em 10 mar 2007 FREIRE Paulo Extens
38. N o podemos mais continuar produzindo uma educa o dissociada do mundo e da vida uma escola morta fora de sua realidade que produz seres incompetentes incapazes de pensar de construir e reconstruir conhecimento de realizar descobertas cient ficas e que na verdade est o impossibilitados de serem contempor neos deles mesmos Essa id ia de educa o e de escola dissociada do mundo e da vida n o 59 cabe mais na contemporaneidade principalmente devido utiliza o da comunica o em rede em todas as atividades humanas Pimenta 2003 p 6 afirma que a educa o como pr tica discursiva rompe os limites da educa o formal e se faz cotidianamente a educa o se entendida como um campo do conhecimento o reflexo de diferentes formas de compreens o do sujeito e do mundo a express o de um tempo de uma cultura Portanto o paradigma da p s modernidade presente na contemporaneidade vem se contrapor ao projeto educacional da modernidade que elegeu a escola sua representante maior para a consecu o dos ideais do Iluminismo Modelo este que ainda resiste fortemente at os dias atuais no sistema educacional brasileiro a educa o escolarizada e p blica sintetiza de certa forma as id ias e os ideais da Modernidade e do Iluminismo Ela corporifica as id ias de progresso constante atrav s da raz o e da ci ncia de cren a nas potencialidades de desenvolvimento de um sujeito aut nomo
39. a an lise cr tica dos aspectos contradit rios do contexto s cio econ mico cultural e das pol ticas educacionais tendo em vista a dissemina o do saber e a produ o de novos conhecimentos no campo da Pedagogia UFPI 2002 p 12 Assim a nova estrutura curricular definiu se a partir do bloco curricular que exige a obrigatoriedade de matr cula em todas as disciplinas do per odo letivo no bloco definidas na organiza o curricular do curso Esse modelo visa a garantir a interdisciplinaridade e a facilitar a articula o de um bloco para o outro e entre as disciplinas do mesmo bloco apresentando as seguintes caracter sticas a permite a constitui o de turmas com n mero regular de alunos b propicia a regulariza o do fluxo curricular dos alunos levando os a concluir o curso em tempo h bil c facilita o acompanhamento pedag gico do curr culo e o planejamento da oferta de disciplinas a cada per odo letivo d recupera politicamente o significado de turma pois um grupo de alunos que inicia o curso juntos tem a garantia de realiz lo e conclu lo no mesmo grupo possibilitando a cria o de la os afetivos e pol ticos ben ficos para a consolida o da cidadania UFPI 2002 p 21 No que se refere presen a das tecnologias da informa o e comunica o enquanto disciplina o PPP do curso de Pedagogia da UFPI apresenta a disciplina obrigat ria Educa o e Novas Tecnologias da Comunica o e Inf
40. acessibilidade acesso f cil a 39 pessoas e informa es armazenagem de informa o suporte com enorme capacidade de armazenamento e transmiss o de dados interatividade o usu rio pode se fazer presente na rede como sujeito e como objeto de informa o ambiente aberto pesquisa busca pela informa o e sua transforma o em conhecimento n o linearidade utiliza o de hipertexto e hiperm dia entre outros Com esses recursos dispon veis converge se para a forma o da Intelig ncia Coletiva De acordo com Moraes 2000 p 76 o conhecimento em rede n o apresenta hierarquia de import ncia de um conhecimento sobre o outro O universo material visto como uma teia din mica de eventos inter relacionados e nenhuma das propriedades de qualquer parte dessa teia fundamental Todas resultam das propriedades das outras partes e a consist ncia global de suas inter rela es determina a estrutura de toda a teia Teoricamente as redes se constituem pela contribui o e inter rela o de toda a teia unindo os pontos ou n s indistintamente No entanto na pr tica a condi o educacional e s cio econ mica dos usu rios determinante para o seu acesso e consequente participa o na forma o da teia ou da rede de informa o Nessa perspectiva deve se destacar o papel fundamental da educa o como o recurso por excel ncia de inclus o digital e social na medida em que ela pode permitir
41. as diferentes disciplinas curriculares procurando agrup las num todo mais amplo d o curr culo visto como instrumento de controle Sendo o curr culo visto como um instrumento de controle social buscam se as reflex es de Silva 1999 e Costa 2001 que discutem curr culo e cultura na perspectiva anal tica das rela es de poder O curr culo e seus componentes constituem um conjunto articulado e normatizado de saberes regidos por uma determinada ordem estabelecida em uma arena em que est o em luta vis es de mundo e onde se produzem elegem e transmitem representa es narrativas significa es sobre as coisas e seres do mundo COSTA 2001 p 41 De acordo com esta vis o a categoria poder deve estar no centro do processo e decisiva para a an lise dos fen menos sociais e para se pensar o curr culo como um meio de circula o de narrativas sedimentando os processos de subjuga o socializa o dirigida e controlada COSTA 2001 Segundo Silva 1999 o curr culo configura se como um dispositivo de poder O autor alerta para o fato de que os conte dos formadores de um curr culo nem sempre est o vis veis O curr culo oculto constitu do por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que sem fazer parte do curr culo oficial expl cito contribuem de forma impl cita para aprendizagens sociais relevantes o curr culo 32 Dispositivo um conjunto decididamente heterog neo que engloba discur
42. assim como seus endere os eletr nicos particulares foram suprimidos por n o ter havido autoriza o pr via para a sua publica o Permanecem no entanto os e mails institucionais 156 3366 7663 3366 76 65 3366 76 67 3366 7681 UnB Universidade de Bras lia DF Bras lia Coordenadora http unb br http Avww unb br graduacao coordenadores php deg unb br 3307 2120 3307 2130 Coordenadora pedagogia prograd ufes br 27 4009 2531 27 4009 2532 UFES Universidade Federal do Esp rito Santo ES Vit ria http www ufes br http Avww prograd ufes br cursos de graduacao pedagogia htm Coordenadora NS 3209 6203 UFMA Universidade Federal do Maranh o MA S o Lu s Coordenadora http Avww ufma br UFG Universidade Federal de Goi s R 1 PPP est sendo reformulado GO Goi nia http www fe ufg br http Awww ufg br page php id pagina 81 http www ufma br graduacao pedagogia estrutura ph deduci Oufma br 98 217 8420 ji 12 UNIFAL Universidade Federal de Alfenas R1 Curso novo ainda n o foi MG Alfenas Coordenador aprovado o PPP Eri http Avww unifal mg edu br gradQunifal mg edu br http Avww unifal mg edu br website academico Curso Pedagogia Din mica 20Curricular doc 35 3299 1000 UFMG Universidade Federal de Minas Gerais MG Belo Coordenadora http www fae ufmg br Horizonte http www fae ufmg br grade curricular peda 2
43. buscar inspira o nas peculiaridades da natureza para a cria o de suas ferramentas transportes objetos eletr nicos entre outros Com a internet n o poderia ser diferente surgindo a partir da inspira o no formato de uma teia de aranha A tessitura da teia ou rede n o tem come o nem fim e formada por n s e pontos de conex o chamados de links Como meio de informa o e comunica o ela pode ser vista como extens o das potencialidades cerebrais humanas sua caracter stica mais marcante sua instantaneidade nos faz lembrar da rapidez dos pensamentos os links s o tais quais redes neurais hipertextos remetem ao procedimento por associa o usado pelo racioc nio humano e sua grande capacidade de arquivar indexar e organizar dados com mais compet ncia que nossa mem ria faz desse meio a melhor extens o do nosso c rebro que o homem j criou VERONEZZI 2002 p 118 poss vel dizer que a internet hoje a maior rede de computadores em n vel mundial al m de veicular informa o de todas as reas de atua o humana um ambiente multidisciplinar que permite a constru o e socializa o dos mais diversos tipos de conhecimentos n o s os cientificamente validados Essa grande rede ou teia formou se pela conting ncia de todos os meios de comunica o r dio tv revista jornal correio teleconfer ncia biblioteca virtual etc e apresenta como caracter sticas intr nsecas
44. caracter stica ser global e estar estruturado em uma rede de fluxos financeiros Vale ressaltar que essas redes de fluxos financeiros dependem diretamente da rede de fluxos de informa es As redes s o apresentadas como a nova morfologia social das sociedades e a difus o da l gica dessas redes modifica de forma substancial a opera o e os resultados dos processos produtivos de experi ncia poder e cultura A circula o da informa o em rede e como essas redes est o criando novas formas e canais de comunica o moldam a vida e ao mesmo tempo s o moldadas por ela CASTELLS 2002 Silva 1999 assegura que o que caracteriza a cena social e cultural contempor nea precisamente o apagamento das fronteiras entre institui es e esferas anteriormente consideradas como distintas e separadas Conclui se que isso s poss vel devido estrutura das redes Diante desse quadro percebe se a complexidade das rela es na sociedade globalizada j que n o se lida mais com realidade est tica ou fixa material tang vel mas com uma realidade fluida ou fluxos energia id ias No contexto pol tico econ mico da globaliza o existe uma rela o direta das redes com a abertura da economia mundial de mercado tendo como caracter sticas as grandes empresas transnacionais a revolu o tecnol gica a telecomunica o via sat lite a aproxima o das culturas dos mais diversos pa ses ricos ou pobres muito embora nem s
45. centrado no modelo europeu branco masculino e heterossexual como refer ncia para os outros tipos humanos Silva 1999 afirma N o poss vel estabelecer nenhum crit rio transcendente pelo qual uma determinada cultura possa ser julgada superior a outra e acrescenta a diferen a n o uma caracter stica natural ela discursivamente produzida SILVA 1999 p 87 O multiculturalismo busca estabelecer o respeito a toler ncia e a conviv ncia pac fica entre as diferentes culturas SILVA 1999 p 86 grifo nosso Em tempos de internet e comunica o em rede estas palavras em destaque ganham um significado especial e v m estabelecer par metros para o conv vio e as rela es sociais no ambiente virtual N voa 2004 p 23 chama a aten o para a import ncia de se aprender as regras de conv vio isto a aprendizagem do di logo da democracia das regras de vida em sociedade Como j foi dito as tecnologias da informa o e comunica o colocam disposi o um volume gigantesco de informa es e permitem a proximidade entre 54 as culturas potencializando o que bom para melhor e o que ruim para muito pior Portanto chega se ao pressuposto de que a forma o da cibercultura requer a observ ncia dos princ pios do multiculturalismo Castells 2002 enfatiza sobre o multiculturalismo Entramos em um mundo multicultural e interdependente que s poder ser entendido e transfor
46. conclus es da pesquisa com o intuito de gerar novas discuss es e poss veis proposi es para que se mantenha vivo o debate acerca da forma o docente para a utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o 25 2 SOCIEDADE E EDUCA O Uma breve reflex o sobre a g nese da sociedade do conhecimento Neste cap tulo pretende se tra ar um panorama da rela o entre Sociedade e Educa o a partir da g nese da sociedade do conhecimento Vale salientar que foge ao escopo deste trabalho fazer considera es sobre Sociedade e Educa o em per odos que antecedem aos fen menos que v o configurar esse novo modelo societal o qual justifica a import ncia das tecnologias da informa o e comunica o nos cursos de forma o docente na contemporaneidade Para tanto procura se destacar os conceitos de sociedade da informa o e sociedade do conhecimento frente ao fen meno da globaliza o e os elementos inerentes ao desenvolvimento da cibercultura cultura poder identidade e multiculturalismo Levanta se uma discuss o te rica sobre a educa o no s culo XXI e a import ncia das tecnologias da informa o e comunica o neste contexto apontando se os programas e as pol ticas para as tecnologias da informa o e comunica o no sistema educacional brasileiro Destaca se o papel do PROINFO MEC na forma o docente para a utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o em mbito nacional
47. das tecnologias da informa o e comunica o em sua pr xis pedag gica ter abertura ao di logo ser um comunicador abertura ao novo e valoriza o do processo e n o das finalidades entre outras A categoria curr culo contribui para a discuss o na perspectiva de constru o de um curr culo multicultural e interdisciplinar objetivando corresponder aos novos paradigmas educacionais da era do conhecimento Brzezinski 1998 p 163 define o curr culo como elemento de organiza o do processo educacional devendo ser um dos elementos mediadores entre a pol tica educacional e as aspira es sociais da maioria da popula o Desse modo observa se que n o cabe ao sistema educacional decidir se as tecnologias da informa o e comunica o devem merecer destaque no curr culo a pr pria sociedade com suas demandas j se posicionou afirmativamente quanto a isso As transforma es sociais apontam para a necessidade do uso das tecnologias as quais j se encontram disseminadas nas diferentes atividades humanas no mundo do trabalho na cultura e tamb m na educa o Fica evidenciada portanto a necessidade de se pensar a forma o de profissionais da educa o para em sua pr tica pedag gica lidar com a diversidade cultural presente na cibercultura e com a constru o de um curr culo multicultural valorizando ra a g nero sexualidade classes etc Dessa forma apresenta se como o problema desta pesquisa
48. diferen a configurando se como mediadora do processo de utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o e tamb m como possibilitadora de uma reflex o cr tica sobre os processos de subjuga o e domina o de uma cultura sobre a outra poss vel dizer que a discuss o desses elementos cultura identidade e poder aponta para uma perspectiva cr tica em rela o s diferen as culturais levando incorpora o do multiculturalismo como uma refer ncia que deve contribuir para a constru o de um curr culo que contemple uma forma o pedag gica mais coerente com a sociedade do conhecimento 2 2 2 Multiculturalismo desafios sociedade do conhecimento No contexto da sociedade do conhecimento e da p s modernidade faz se necess rio introduzir a discuss o sobre o papel do multiculturalismo como elemento problematizador na forma o da cibercultura Multiculturalismo descrito por Canen 2002 como um meio que busca respostas plurais para incorporar a diversidade cultural e o desafio a preconceitos no diversos campos da vida ou seja um conjunto de respostas pluralidade cultural e s injusti as e desigualdades a ela relacionadas O multiculturalismo busca questionar a hegemonia dos grupos dominantes e lan ar luz sobre as ditas minorias dominadas minorias sociais que muitas vezes podem at ser maioria em termos de quantidade mas qualificadas como minorias pelo desrespeito 53
49. do fen meno em estudo toma se como objeto o Projeto Pol tico Pedag gico PPP documento institucional que se configura como um instrumento norteador das pr ticas educacionais para observar as particularidades do curso da universidade e da regi o brasileira na qual o curso e a universidade se inserem a exemplo da realidade amaz nica expressa no PPP da UFPA contudo sem perder de vista os indicativos das quest es globais que permeiam a sociedade contempor nea poss vel apresentar o objeto PPP como um documento din mico que integra teoria e pr tica sendo produzido coletivamente pelos mais diversos segmentos acad micos corpo administrativo t cnico pedag gico docentes e discentes Percebe se que o processo de elabora o de um projeto requer an lise das peculiaridades da institui o e do curso perpassado por di logo permanente em torno dos pontos de interesse coletivo Veiga 2002 ressalta que O projeto pol tico pedag gico ao se constituir em processo democr tico de decis es preocupa se em instaurar uma forma de organiza o do trabalho pedag gico que supere os conflitos buscando eliminar as rela es competitivas e autorit rias um instrumento de luta uma forma de contrapor se fragmenta o do trabalho pedag gico e sua rotiniza o depend ncia e aos efeitos negativos do poder autorit rio e centralizador dos rg os da administra o central VEIGA 2002 p 13 e 22 Para conte
50. do mercado de consumo da superficialidade e do acesso seletivo CARNEIRO 2002 p 52 Por sua vez Alarc o 1999 entende que ao professor cabe o papel central na media o pedag gica e cita como caracter sticas inerentes a este profissional um profissional do humano que ajuda o desenvolvimento pessoal subjetivo do aluno um facilitador do acesso do aluno ao conhecimento informador informado um ser de cultura que domina de forma profunda sua rea de especializa o cient fica pedag gica educacional e seus aportes para conhecer o mundo um analista cr tico da sociedade portanto que nela interv m com sua atividade profissional um membro de uma comunidade de profissionais portanto cient fica que produz conhecimentos sobre a sua rea e social ALARC AO 1999 apud LIBANEO 2006 p 44 grifo nosso Outro ponto a se considerar o processo comunicativo O professor precisa desenvolver habilidades para ser um comunicador dominar diversas linguagens e c digos conte dos e s mbolos da comunica o hiperm dia sobretudo a digital para interagir com seus educandos vencendo as barreiras comunicacionais tornando se um elo entre a linguagem global os s mbolos emoticons a l gica dos games e a simula o do second life e as peculiaridades da realidade local cultura popular 91 Kenski 2001 p 75 anuncia que preciso o professor dominar m ltiplas linguagens que v o da flu ncia tecnol gica ao d
51. e principalmente as ementas das disciplinas devem partir do fato de que as 23 tecnologias da informa o e comunica o e a educa o est o intimamente vinculadas Essa vincula o refere se leitura cr tica da sociedade do conhecimento e vis o do computador como um elemento a mais para a constru o de uma aprendizagem significativa contextualizada e coerente com as novas demandas sociais Em oposi o a esse pressuposto um outro apresenta as tecnologias da informa o e comunica o reduzidas a meros instrumentos tecnol gicos com um fim em si mesmo Se for esse o caso as disciplinas de conte do tecnicista em quest o ser o apontadas mas n o analisadas O presente estudo est organizado em seis cap tulos entre os quais os dados introdut rios e as considera es finais O segundo cap tulo faz a rela o entre Sociedade e Educa o introduzindo o conceito de informa o conhecimento e globaliza o de forma a estabelecer uma breve g nese da sociedade do conhecimento levantada ainda uma discuss o te rica sobre a educa o no s culo XXI e a import ncia das tecnologias da informa o e comunica o neste contexto Assim como s o apresentados os programas oficiais para as tecnologias da informa o e comunica o no sistema educacional brasileiro Ainda neste cap tulo discutido o desenvolvimento da cibercultura e os elementos problematizadores cultura identidade poder e multiculturalis
52. e rejeitar os meandros negativos da p s modernidade Faz se necess rio que se atualize permanentemente e se reconhe a como um intelectual org nico na acep o gramsciana estabelecendo conex es e sentido entre a escola e o ambiente digital Partindo dessa vis o de forma o inicial o educador estar preparado a a participar ativamente da sociedade do conhecimento b respeitar a diversidade da cibercultura c fazer escolhas baseadas nos interesses coletivos seja local ou global d negar os modelos excludentes de sociedade e agir com tica e autonomia no mundo globalizado No entanto para que se estabele a este tipo de forma o docente imprescind vel se repensar o curr culo dos cursos de forma o especialmente o curso de Pedagogia respons vel por formar professores para atuar na educa o b sica de modo que as tecnologias da informa o e comunica o estejam presentes no curr culo n o s como uma disciplina espec fica inerente ao n cleo b sico obrigat rio mas sobretudo como conte do transdisciplinar perpassando a estrutura curricular do curso como um tema recorrente e relevante de forma o docente Tomando o conte do do PPP dos seis cursos de Pedagogia que participam da pesquisa na busca de refer ncias acerca de ind cios de uma forma o docente que esteja em conson ncia com a sociedade do conhecimento percebe se que a concep o de pedagogo e de a o docente passa pelo t
53. e reorganiza o das informa es dos conhecimentos e das obras Destaca o papel da digitaliza o nesse processo em que a informa o adquire um car ter pl stico fluido calcul vel com previs o e trat vel em tempo real Ecologia cognitiva designada como o estudo das dimens es t cnicas e coletivas da cogni o Prop e reflex es sobre o pensamento individual as institui es sociais e as t cnicas de comunica o anunciando que estes elementos heterog neos se articulam para formar coletividades pensantes de homens coisas transgredindo as fronteiras tradicionais das esp cies e reinos A ecologia cognitiva se prop e a estudar estas coletividades cosmopolitas LEVY 1998 p 133 e 137 42 hipertextual interativo e virtual L VY 2000 p 93 e aponta o ciberespa o como o maior suporte de mem ria da humanidade Assegura ser poss vel no ciberespa o haver universalidade sem totalidade e ainda que a forma o da intelig ncia coletiva deve ser respaldada pelo respeito s individualidades Enfim a forma o da cibercultura implica uma constru o coletiva em que todos os povos t m a contribuir com seus saberes suas habilidades sua vis o de mundo e sua cultura Por outro lado L vy 2000 adverte que se deve observar na forma o da cibercultura o impacto que o desenvolvimento das novas tecnologias tem causado na civiliza o contempor nea Destaca se especialmente a virtualiza o das info
54. educativos Em 1983 optou pela doc ncia como identidade do curso de Pedagogia precisando atualizar o curr culo o que foi feito na reformula o curricular implantada em 1984 Hoje poss vel verificar que a FE UFG busca estabelecer uma rela o dial tica entre o processo de forma o e o mbito das rela es sociais em geral dada a estreita vincula o Universidade Faculdade de Educa o e 120 comunidade sociedade para tanto apresenta como princ pios norteadores na forma o do pedagogo UFG 2007 p 11 a saber 1 processo educativo como parte integrante da realidade s cio hist rico cultural 2 trabalho docente como eixo da forma o do pedagogo em contextos escolares e n o escolares 3 forma o te rica s lida que permita compreender de forma cr tica e rigorosa a sociedade a educa o e a cultura 4 unidade entre teoria e pr tica 5 indissociabilidade entre ensino pesquisa e extens o 6 pesquisa como uma dimens o da forma o e do trabalho docente visando inser o cr tica dos licenciados na esfera da compreens o e produ o do saber 7 autonomia dos trabalhos docentes e discentes 8 interdisciplinaridade na organiza o curricular Diante dos princ pios elencados poss vel apresentar a doc ncia como base da forma o do pedagogo a FE defende a dignidade e a autonomia do trabalho docente rompe com o ensino tecnicista e com a forma o do pedagogo especialista
55. em documentos apresenta o 2002 NBR 14724 Informa o e documenta o trabalhos acad micos apresenta o 2006 141 Comunica o e Educa o S o Paulo ano 4 n 11 p 9 jan abr 1998 BARREIROS D bora Multiculturalismo e o campo do curr culo no Brasil um estudo sobre a multieduca o In OLIVEIRA In s B SGARB Paulo orgs Redes culturais diversidades e educa o Rio de Janeiro DP amp A 2002 p 93 108 BARRETO Raquel Goulart A apropria o educacional das tecnologias da informa o e comunica o In LOPES Alice Casimiro MACEDO Elizabeth orgs Curr culo debates contempor neos S o Paulo Cortez 2002 BARROS Daniela M V BRIGHENTI Maria Jos L Tecnologias da Informa o e Comunica o amp forma o de professores tecendo algumas redes de conex o In GALLO S lvio orgs A forma o de professores na sociedade do conhecimento Bauru SP Edusc 2004 Cap 5 p 125 144 BATISTA NETO Jos Forma o de Professores profissionaliza o e cultura docente concep es alternativas ao professor profissional In MERCADO Luis Paulo CAVALCANTE Maria auxiliadora S orgs Forma o do pesquisador em educa o profissionaliza o docente pol ticas p blicas trabalho e pesquisa Macei AL UFAL 18 EPENN 2007 p 37 55 BELLONI Maria Lu za A integra o das tecnologias de informa o e comunica o aos processos educacionais In BARRETO Raquel
56. es de ensino que engloba o planejamento execu o coordena o acompanhamento e avalia o de tarefas pr prias do setor da Educa o e de projetos e experi ncias educativas a produ o e difus o do conhecimento cient fico tecnol gico do campo educacional em contextos escolares e n o escolares Assim ainda que o Projeto Pedag gico de determinada institui o considere a possibilidade de percursos diferenciados por parte dos alunos essa possibilidade n o pode se traduzir em uma diferencia o curricular por nfases reas de concentra o habilita es etc 84 5 os alunos egressos do curso de Pedagogia n o ter o uma habilita o em Pedagogia A certifica o especificar que Licenciado em Pedagogia em conson ncia com a LDB o artigo 14 da Resolu o CNE CP 01 2006 estabelece que a Licenciatura em Pedagogia nos termos dos Pareceres CNE CP N 5 2005 e 3 2006 e desta Resolu o assegura a forma o de profissionais da educa o prevista no art 64 em conformidade com o inciso VIII do art 3 da Lei n 9 394 96 Isso porque o art 64 da LDB define que a forma o de profissionais de educa o para administra o planejamento inspe o supervis o e orienta o educacional para a educa o b sica ser feita em cursos de gradua o em pedagogia ou em n vel de p s gradua o Fica pois esclarecido que a forma o desses profissionais n o deve ocorrer em cursos divididos em habilita
57. es de espa o tempo tornando o mundo em realidade e em experi ncia mais interconectado e complementa medida em que as 2 Os Estudos Culturais n o t m um objeto central de pesquisa e n o s o simplesmente interdisciplinares eles s o como muitos t m afirmado antidisciplinares Eles se nutrem dos conhecimentos de qualquer campo e realizam uma esp cie de alquimia para produzir conhecimentos sobre um amplo dom nio da cultura humana Os Estudos culturais t m um longo compromisso com as popula es culturalmente marginalizadas COSTA 2001 p 38 47 culturas nacionais tornam se mais expostas a influ ncias externas dif cil conservar as identidades culturais intactas e impedir que elas se tornem enfraquecidas atrav s do bombardeamento e da infiltra o cultural HALL 2005 p 67 Sem d vida as tecnologias da informa o e comunica o contribuem para essa aproxima o de identidades culturais possibilitando a dissemina o das informa es numa velocidade inimagin vel em escala mundial e de forma irregular requerendo maior clareza sobre a import ncia do fortalecimento e amadurecimento das culturas locais para se contraporem homogeneiza o de pensamento Observa se que tanto mais fr gil a cultura local mais pass vel de ser absorvida pela cultura de massa Nas culturas transplantadas forjadas pela imposi o da cultura do dominador a possibilidade de cria o e inova o cultural torna se mais fragil
58. es educacionais em desenvolver compet ncias ou ser respons vel pela forma o b sica do indiv duo que ter pela frente o desafio de tornar se competente ao longo de sua vida Afirma tamb m que o discurso das compet ncias poderia estar anunciando um novo tecnicismo a servi o do capitalismo E enfatiza que o termo compet ncia poliss mico aberto a v rias interpreta es fluido adequado para a desvaloriza o do profissional Em suma preciso observar se as compet ncias ou saberes ou conhecimentos seja que denomina o tenha contemplam as rela es pol ticas e sociais contribuindo para a cultura e para mudan a da sociedade contempor nea importante ressaltar que o modelo societal baseado nas tecnologias da informa o e comunica o requer sobretudo desenvolvimento de mecanismos que permitam o conv vio em sociedade seja no mundo f sico seja no ambiente virtual o que Lib neo 2004 p 9 chama de uma nova postura tico valorativa para resgatar valores humanos fundamentais ou seja solidariedade respeito diversidade e s diferen as esp rito cr tico e de colabora o respeito vida e aos direitos humanos fluidez na comunica o responsabilidade social entre outros 89 O perfil docente pode ser definido a partir do momento hist rico e segundo Brzezinski 2002 dos elementos inerentes a profissionalidade que se constr i por um conjunto de saberes e d
59. ess ncia democr tica Pierre L vy 2002 determina os cinco est gios da comunica o humana entre eles o ciberespa o a saber a oralidade mitos ritos transmiss o oral b escrita mem ria t cnica aut noma da imagem c alfabeto universaliza o e digitaliza o da escrita d imprensa reprodu o t cnica do alfabeto e das imagens e ciberespa o ecossistema de id ias e constitui o da noosfera Moraes 2000 complementa o pensamento de L vy afirmando que cada tipo de tecnologia intelectual seja oral escrita ou informacional com as quais se convive simultaneamente coloca uma nfase particular em determinadas dimens es cognitivas e em determinados valores dos quais decorrem manifesta es culturais espec ficas Mais adiante ver se o em detalhes as caracter sticas da comunica o no ciberespa o Castells contribuindo para a discuss o enfatiza que o tipo de comunica o que prospera no ambiente digital est relacionado com a liberdade de express o em todas as suas manifesta es mais ou menos desej veis de acordo com o gosto de 10 A sociedade em rede formada por um conjunto de n s interconectados N o ponto no qual uma curva se entrecorta e s o os mercados de bolsas de valores conselhos nacionais sistemas de televis o transmitindo e recebendo informa es sinais na rede global da nova m dia no mago da express o cultural e da opini o p blica na era da informa o CASTELL
60. informa o e comunica o na perspectiva de uma forma o docente que se coloque em conson ncia com as Diretrizes Curriculares Nacionais e que atenda s complexas demandas da sociedade do conhecimento 3 3 Considera es sobre o Perfil Docente O escritor Guimar es Rosa destacou Mestre n o aquele que ensina mas aquele que de repente aprende Por conseguinte o educador deve se encantar permanentemente com a possibilidade de apreender o novo de compreender o inusitado e de vencer seus pr prios limites Com a evolu o das tecnologias da informa o e comunica o e a sua inser o no atual contexto educacional o professor est sendo desafiado a ir al m do dom nio da t cnica e a reconfigurar os saberes inerentes sua pr tica pedag gica Santos 2005 p 328 afirma a forma o n o pode ser dissociada da atua o nem se limitar dimens o pedag gica ou a uma reuni o de teorias e t cnicas A forma o e a atua o de docentes para o uso da inform tica em educa o s o um processo de inter relacionar o dom nio dos recursos tecnol gicos com a a o pedag gica e com conhecimentos te ricos necess rios para refletir compreender e transformar essa a o SANTOS 2005 p 328 grifo nosso Contudo o que se percebe certa resist ncia por parte dos professores em utilizar s tecnologias como um suporte pedag gico constatando se esse fen meno em todas as esferas educacionais inclusi
61. meio de correio eletr nico Nos ltimos anos no Brasil e no mundo verifica se um aumento exponencial no uso desse recurso de comunica o No entanto no caso da universidade p blica brasileira constata se pela dificuldade em se conseguir os dados desta pesquisa que o correio eletr nico como uma ferramenta de comunica o institucional n o est sendo utilizado corriqueiramente pelos coordenadores de curso seja por motivos pessoais t cnicos estruturais ou qualquer outro O que a pesquisa revela que no universo composto por quarenta e uma universidades federais que t m curso de Pedagogia apenas nove responderam a solicita o revelando um percentual baixo de ades o e consequentemente de resposta pesquisa Sendo que dentre estas que responderam tr s UNIFAL UFS UFRB justificaram o porqu de n o poderem enviar os documentos solicitados e seis UFPA UFPI UFPB UFPE UFG e UFRGS atenderam solicita o das quais duas UFPI e UFG enviaram os arquivos por e mail e quatro UFPA UFPB UFPE e UFRGS indicaram o site da universidade com o link de acesso informa o Cabe destacar que entre estas ltimas uma UFPE indicou o site do seu Centro de Educa o no qual poderia ser encontrado o PPP contudo ao se copiar o documento detectou se que as informa es necess rias para empreender a an lise dos dados n o estavam disponibilizadas prov vel que essa baixa ades o das universidades indique que a cu
62. mudan a paradigm tica que come ou a partir da segunda metade do s culo XX e tem como seus pensadores mais expressivos Lyotard Rorty Baudrillard Jameson Hargreaves Bermane bem como os brasileiros Tomaz Tadeu da Silva Ant nio Fl vio Moreira e Alfredo Veiga Neto Esse paradigma rejeita as metanarrativas da modernidade bem como a vis o de racionalidade global e integradora de todos os fen menos Doll 2002 p 77 afirma que a vis o intelectual da p s modernidade se baseia n o na certeza positiva e sim na d vida pragm tica a d vida que vem de qualquer decis o que n o se baseia em temas metanarrativos mas na experi ncia 38 As metanarrativas a saber um sujeito transcendental que estaria desde sempre presente em cada um de n s espera de um aperfei oamento pela emancipa o progressiva da raz o da liberdade e do trabalho a dial tica do esp rito a hermen utica do sentido a totalidade um motor para a hist ria o aumento da riqueza pelo avan o da ci ncia e da tecnologia na parcela crist a salva o pela convers o narrativa do amor m rtir LYOTARD 1993 apud VEIGA NETO 2000 p 45 46 3 Suas caracter sticas j foram citadas no cap tulo 3 se o 3 1 que versa sobre a Universidade e o paradigma da p s modernidade 101 humana e na hist ria local E mais afirma ser este um sistema de vis o aberta e explica os sistemas fechados transmitem e transferem os sistemas abertos tran
63. o s formas pelas quais o sujeito representado ou interpelado nos sistemas culturais que o rodeiam E mais garante que a identidade definida historicamente e n o biologicamente ressaltando que A identidade plenamente unificada completa segura e coerente uma fantasia Ao inv s disso medida que os sistemas de significa o e representa o cultural se multiplicam somos confrontados por uma multiplicidade desconcertante e cambiante de identidades poss veis com cada uma das quais poder amos nos identificar ao menos temporariamente HALL 2005 p 13 No mbito da identidade individual tal conceito imprescind vel para se participar da cibercultura j que denota uma atitude flex vel e aberta s inova es e mudan as do ambiente virtual Ficher 2000 baseando se nas id ias de Stuart Hall afirma que as identidades s o constitu das culturalmente e acrescenta que a vida social contempor nea cada vez mais mediada pela cultura no centro das lutas pelo poder cada vez mais est o em jogo lutas simb licas lutas pela hegemonia de sentidos lutas pela visibilidade de imagens associadas a determinados grupos a determinadas causas a determinadas a es pol ticas acrescentando se a cultura est no centro n o haveria como discordar de que a constru o de identidades sociais e individuais j n o pode ser vista em nosso tempo como uma quest o pertinente ao campo psicol gico FICHER
64. o O MEC enfatiza a rela o das tecnologias da informa o e comunica o com a educa o na perspectiva de uma educa o voltada para a democracia As modernas tecnologias de informa o e comunica o tornam crescentes as tend ncias de surgimento de uma sociedade planet ria Isto exige seres sociais capazes de se comunicar conviver e dialogar num mundo interativo e interdependente Seres que entendam a import ncia de subordinar o uso da tecnologia dignifica o da vida humana frutos de uma educa o voltada para a democracia e amparada em valores tais como toler ncia respeito coopera o e solidariedade BRASIL 1997 p 3 grifo nosso Gramsci 1995 acreditava que s por meio da educa o era poss vel mudar o quadro da organiza o social e assim se chegaria forma o de um homem mais aut nomo e ao aperfei oamento da humanidade Ou seja Gramsci entendia que s pela educa o e pela consci ncia pol tica o homem adquiriria condi es de criar um novo projeto de sociedade Esta concep o decisiva em tempos de internet e forma o da cibercultura Atualmente poss vel perceber cada vez mais a integra o do ambiente virtual com mundo f sico com suas dificuldades e suas possibilidades portanto chega se conclus o de que a educa o far toda a diferen a na composi o dessa nova ordem social Moraes 1998 afirma que a educa o n o pode estar dissociada do mundo e da vida declarando
65. o ou comunica o 3 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 1977 Pedagogia da autonomia saberes necess rios pr tica educativa 10 ed S o Paulo Paz e Terra 1999 GADOTTI Moacir Pressupostos do projeto pedag gico In CONFER NCIA NACIONAL DE EDUCA O PARA TODOS Bras lia MEC 1994 145 GAMBOA S lvio Sanchez SANTOS FILHO Jos Camilo org Pesquisa Educacional quantidade qualidade 5 ed S o Paulo Cortez 2002 GARCIA Pedro Benjamim Paradigmas em crise e a educa o In BRAND O Zaia org A crise dos paradigmas em educa o 7 ed S o Paulo Cortez 2001 p 58 66 GIROUX Henry A SIMON Roger Cultura Popular e Pedagogia Cr tica a vida cotidiana como base para o conhecimento curricular Curr culo cultura e Sociedade 2 ed S o Paulo Cortez 1995 Cap 4 p 93 124 Pedagogia cr tica como projeto de profecia exemplar cultura e pol tica no novo mil nio In IMBERNON F org Educa o no S culo XXI os desafios do futuro imediato 2 ed Porto Alegre Artes M dicas Sul 2000 Cap 3 p 65 75 Praticando Estudos Culturais nas Faculdades de Educa o In SILVA Tomaz Tadeu da Alien genas em sala de aula uma introdu o aos estudos culturais em educa o 2 ed Petr polis RJ Vozes 1998 Cap 4 GISI M de L Pol ticas P blicas Educa o e Cidadania In ZAINKO M A S GISI M de L orgs Pol ticas e Gest o da Educa o Superior Curitiba Champagnat Florian
66. os setores sociais n o obstante em muitos casos revele se como uma fal cia dos representantes pol ticos do sistema capitalista De tal modo partindo da vis o de que o conhecimento n o dado de forma pronta mas um processo pedag gico de constru o poss vel afirmar que a base de sustenta o da sociedade do conhecimento a educa o Fazendo se necess rio que a mesma se coloque em conson ncia com as novas exig ncias da sociedade contempor nea e que o sistema educacional como um todo passe por algumas mudan as estruturais e paradigm ticas a saber revis o no conceito de Conhecimento Segundo Assmann nem toda informa o pode ser equiparada a conhecimento mas toda informa o pode ser classificada analisada refletida e processada de v rias maneiras para gerar conhecimento ASSMANN 1998 p 149 15 conhecimento e informa o forma o intelectual para inser o ativa na intelig ncia coletiva e no ciberespa o estrutura o do curr culo em bases multiculturais incentivo ao fortalecimento de identidades individuais e coletivas forma o integrada t cnica e cient fica para o trabalho reestrutura o dos cursos de forma o docente inicial e permanente redefini o do perfil do profissional da educa o moderniza o da infra estrutura das escolas e das universidades integra o da escola e da academia na cibercultura entre outras Com base nos pontos levantados urge a
67. para a utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o fundamentando se nas Diretrizes Curriculares e no PPP dos cursos De modo espec fico cabe questionar de que forma os PPP do curso de Pedagogia das universidades federais v m abordando essa problem tica considerando as categorias de an lise perfil docente composi o curricular e ementas Levando se em conta a vis o do professor como agente de transforma o social e aquele que vai promover aprendizagens significativas nos novos contextos cabe perguntar a como o PPP vem sendo adequado aos novos desafios da sociedade do conhecimento b em que medida o perfil docente proposto nas Diretrizes est atendendo ao modelo da p s modernidade c como a composi o curricular e as ementas v m sendo constitu das para dar conta dessas 95 transforma es no mundo contempor neo Nessa perspectiva e com base nas discuss es atuais acerca da educa o para a sociedade do conhecimento inclusive buscando se subs dios nas novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura tentar se luz das categorias te ricas deste estudo cultura curr culo e forma o docente analisar a inser o das tecnologias da informa o e comunica o ou n o no PPP do curso de Pedagogia das seis universidades UFPA UFPI UFPB UFPE UFG e UFRGS que participam desta pesquisa Frente s quest es levantadas e complexidade
68. posse de informa es cient ficas t cnicas econ micas pol ticas militares posse de poder Os computadores s o centros de acumula o de informa es e por isso s o centros de poder A afirma o de que os computadores democratizam as informa es n o uma tese verdadeira a inform tica tal como vem sendo praticada est voltada para a concentra o das informa es e para o controle da vida e das a es dos indiv duos e n o para a difus o democr tica da informa o CHAUI 2005 p 304 e 3005 Em oposi o a este pensamento da autora alguns pesquisadores a Ideologia o uso de formas simb licas para criar ou reproduzir rela es de domina o GUARESCHI 2005 p 144 52 exemplo de L vy ao defender a intelig ncia coletiva trazem em suas obras indicativos da possibilidade de se construir em um futuro pr ximo a cibercultura em bases human sticas e igualit rias negando a subjuga o e a imposi o do poder de uma na o sobre as outras ou de uma cultura sobre as outras No entanto poss vel concordar com Chau 2005 p 305 quando afirma que a democratiza o da inform tica n o pode provir da pr pria t cnica inform tica pois esta centralizadora A democratiza o da informa o depende de a es pol ticas da sociedade e dos governos Como j foi afirmado no in cio deste trabalho entende se que na sociedade do conhecimento a educa o faz toda a
69. rcias atadas id ia de que a universidade deve permanecer parada na roda do 33 Informa es coletadas do site da UAB Acesso em 20 nov 2007 Dispon vel em lt http Avww uab mec gov br cursosselecionadosuab pdf gt 76 tempo n o permitirem enfrentar os riscos Os cursos de forma o docente n o devem ficar margem dessas discuss es requerendo ajustes em seu projeto pol tico pedag gico a fim de que se coloquem em conson ncia com o novo paradigma educacional Chau 2001 p 35 declara que a universidade uma institui o social Isso significa que ela realiza e exprime de modo determinado a sociedade de que e faz parte Candau 1997 p 36 tamb m destaca a fun o social da universidade ao afirmar preciso fortalecer as possibilidades de luta por um espa o acad mico preocupado com o ensino e a pesquisa relativos forma o de professores Os cursos de forma o docente devem estar pautados n o na mera transmiss o de informa es mas comprometidos politicamente com demandas da sociedade e com a constru o do conhecimento A universidade deve assumir uma postura de nega o ao modelo pedag gico tradicional que prepara professores para atuar em um formato de escola de s culos passados que ainda vigora em pleno s culo XXI dificultando sobremaneira a utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o no ensino formal O papel da universidade relacionado forma
70. submeter o grupo dominado aos interesses do grupo dominante pertinente lembrar que n o h cultura mais importante do que outra Todas 49 podem e devem contribuir com a cibercultura Silva 1999 p 86 diz que os estudos antropol gicos contribu ram para tornar aceit vel a id ia de que N o se pode estabelecer hierarquia entre as culturas humanas de que todas as culturas s o epistemol gica e antropologicamente equivalentes N o poss vel estabelecer nenhum crit rio transcendente pelo qual uma determinada cultura possa ser julgada superior a outra Assim na forma o da cibercultura deve se promover a acultura o ou seja a aproxima o entre as mais diversas culturas e combater a tentativa de decultura o imposta pelos pa ses em situa o econ mica privilegiada a tantos outros ao redor do mundo Com base neste conceito poss vel perceber que a tecnologia e os sistemas de informa o podem ser utilizados como suporte para a aproxima o a aceita o a troca e a integra o de tudo que de melhor cada cultura tem a oferecer rejeitando toda forma de aniquilamento afastamento e degrada o cultural enriquecendo os processos pedag gicos e educacionais com vistas constru o de sociedades mais justas e igualit rias Muito embora constate se que no momento n o o que acontece Com rela o identidade Hall 2005 afirma que esta formada e transformada continuamente em rela
71. ticas educacionais tais como o incentivo cultura digital a abertura Educa o a Dist ncia o ensino pesquisa e extens o em conson ncia com a sociedade do conhecimento c o curso de Pedagogia como inst ncia primeira e fundamental na forma o do professor para utilizar as tecnologias da informa o e comunica o numa perspectiva cr tica para uma pedagogia multicultural Tendo por base a pesquisa documental de conte do percebe se que o tema das tecnologias da informa o e comunica o est contemplado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura BRASIL 2006 Art 5 VII o qual aponta as aptid es do egresso do curso de Pedagogia de modo que este deve demonstrar o dom nio das tecnologias de informa o e comunica o poss vel constatar ainda que a forma o docente para os novos 137 contextos educacionais e sociais deve ser pautada na mudan a de concep o te rico metodol gica entendendo se o professor como um componente fundamental em todo processo o qual precisa utilizar efetivamente as tecnologias da informa o e comunica o na sua pr tica pedag gica Sendo assim o docente destaca se como um elemento preponderante na media o entre os saberes do curr culo escolar e as quest es pol tico sociais do mundo contempor neo portanto deve adotar um olhar cr tico sobre as informa es e as mensagens subliminares veiculadas pela m dia
72. uma postura cr tica frente s transforma es sociais provocadas pela era da informa o e a nega o veemente da reprodu o pura e simples da ordem constitu da Dowbor 2001 p 30 enfatiza que as transforma es parecem estar levando a uma sinergia da comunica o informa o e forma o criando uma realidade nova que est sendo designada como sociedade do conhecimento O 17 Hipertexto um sistema para a visualiza o de informa o cujos documentos cont m refer ncias internas para outros documentos chamadas de hiperlinks ou simplesmente links e para a f cil publica o atualiza o e pesquisa de informa o O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente a World Wide Web no entanto a internet n o o nico suporte onde este modelo de organiza o da informa o e produ o textual se manifesta Acesso em 27 mar 2007 Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Hipertexto gt Hiperm dia a converg ncia de todas as m dias em suporte computacional e inclui al m do hipertexto v deos sons e anima es Esse conceito foi criado na d cada de 1960 pelo pesquisador e professor Ted Nelson Acesso em 27 set 2007 Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Hiperm C3 Addia gt 19 A Intelig ncia Coletiva segundo L vy variada distribu da por todos os lugares constantemente valorizada colocada em sinergia com o tempo real que engendra uma mobiliza o otimizada das comp
73. vel de telefonia interligou as comunidades mais distantes e fez baratear os custos para aquisi o de telefone fixo o aparecimento de in meras institui es 15 O sistema digital de informa es representado por n meros que podem ser medidos em valores exatos O sistema digital bin rio e se contrap e ao sistema anal gico que transmite informa es em varia o cont nua e em suporte material O sistema digital processa toda e qualquer informa o por meio de combina es de O e 1 Por sua capacidade de simplifica o na an lise dos dados o sistema digital permite maior precis o fluidez e velocidade da informa o 33 de ensino superior inclusive na modalidade dist ncia destinadas a atender s demandas do mercado e s novas exig ncias profissionais a intelectualiza o do trabalho que leva o trabalhador a ressignificar sua pr tica e a buscar atualiza o permanente a fim de se manter no mercado de trabalho e muitas outras situa es surgidas na contemporaneidade Hoje observa se que a base de sustenta o dessa transi o para uma nova conjuntura passa pela incorpora o da cultura digital na qual o referencial deixa de ser concreto e presencial para ser virtual e dist ncia constituindo assim um desafio para as pr ticas pedag gicas baseadas nas respostas mensur veis previamente definidas Partindo dessas mudan as em curso alguns autores afirmam estar ocorrendo uma revolu o t
74. 0083 htm Ta colped fae ufmg br 3499 5305 DEN Universidade Federal dos Vales do E e Mucuri EE TEM CURSO DE http www fafeod br E fafeod br EE E RE Universidade Federal de Itajub MG Rs N O TEM CURSO DE E E www efei br Rs 6 UFJF Universidade Federal de Juiz de Fora MG Juiz de Coordenador http www ufjf br Fora facedofaced ufjf br http www faced ufjf br caedOcaed ufif br contatos 32 3229 3652 3229 3653 E E Universidade Federal de Lavras Rn Lavras E TEM CURSO DE http Avww ufla br ERC ufla br Rd EE de Universidade Federal de Ouro Preto MG Ouro N O TEM CURSO DE Ni RE www ufop br Preto PEDAGOGIA 9 UFSJ Universidade Federal de S o Jo o Del Rei MG S o Coordenador HS http Avww ufsj edu br Jo o Del Rei EE http Avww ufsj edu br Pagina coped http Avww ufsj edu br Pagina coped composicao curricular php copedQufsj edu br 32 3379 2466 3379 2476 20 UFTM Universidade Federal do Tri ngulo Mineiro pa Uberaba E TEM CURSO DE http www uftm edu br Re 21 UFU Universidade Federal de Uberl ndia MG Coordenadora HS http Avww ufu br Uberl ndia http Avww faced ufu br cocpe ufu br http www faced ufu br Graduacao EstruturaCurricular 34 3239 4197 3239 4163 22 UFV Funda o Universidade Federal de Vi osa R1 Esther indicou o MG Vi osa Coordenador coordenador dpeOufv br http Avww ufv br http Avww ufv br dpe 3
75. 1 3899 1662 31 3899 1577 31 3899 2154 e 3899 2137 23 UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul MS Campo Coordenadora NS http www ufms br Grande o SEA http www ded ufms br coordpedded ufms br 67 3345 7583 24 UFGD Funda o Universidade Federal da Grande Dourados R1 Dirce MS Dourado Coordenador informou nome do novo coordenador http www ceud ufms br ufgd faedO ufgd edu br http www ceud ufms br ufgd ded http www ceud ufms br ufgd grad ped index php 67 3411 3600 25 UFMT Universidade Federal de Mato Grosso MT Cuiab Coordenadora http Avww ufmt br 65 3615 8450 3615 8451 26 UFPA Universidade Federal do Par R1 Indicou o site PA Bel m Coordenador http Aunww cultura ufpa br pedagogia Obs PPP e grade curricular salvos no Word EPE br 3201 7000 PABX 27 UFRA Universidade Federal Rural da Amaz nia PA Bel m N O TEM CURSO DE http Avww ufra edu br PEDAGOGIA 28 UFCG Universidade Federal de Campina Grande PB Campina Coordenador http Avww ufcg edu br Grande reitoriaQreitoria ufcg edu br 83 3310 1000 29 UFPB Universidade Federal da Para ba R1 Indicou o site PB Jo o Coordenador http www ufpb br Pessoa http www ce ufpb br ce http Anww ce ufpb br ce ppp1 html disciplina Educa o e Tecnologias 83 3216 7444 E UNIVASF Ro Universidade Federal do Vale do S o Francisco PE E RR TEM CURSO DE KEE www un
76. 2 8096 160 AP NDICE D Respostas fornecidas pelos Cursos de Pedagogia por e mail 1 UFPA Universidade Federal do Par De Colegiado do Curso de Pedagogia lt colpedOufpa br gt FlAdicionar endere o Para H lia Braga lt heliabr Oyahoo com br gt Assunto Re dados para pesquisa de mestrado Data Thu 29 Mar 2007 10 00 30 0300 Prezada P s Graduanda H lia Estimo seu xito na constru o da pesquisa As informa es concernentes ao Projeto Pol tico Pedag gico do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia do Centro de Educa o da Universidade Federal do Par encontram se disponibilizadas no s tio http Avww cultura ufpa br pedagogia s manter a interconectividade e vasculhar os hiperlinks existentes Cordialmente Prof Dr Paulo S rgio de Almeida Corr a Coordenador do Curso 2 UFPI Universidade Federal do Piau Data Wed 25 Apr 2007 11 49 37 0300 Assunto amp Re UFPI coordena o de p edagogia chamada de trabalho De m divina lima lt m divina limaQuol com br gt Adicionar endere o Para heliabr lt heliabr yahoo com br gt gt Obrigada pelo convite H lia desculpe o atraso tivemos um problema na rede e somente hohe consegui abri o e mail Estou enviando nosso projeto curricular gt Os nomes dos respons veis pelas informa es foram suprimidos por n o ter sido solicitado autoriza o para a divulga o dos mesmos Vale esclarecer que todas as informa es fora
77. 5 O acesso informa o imprescind vel para o desenvolvimento de um estado democr tico Uma nova sociedade jamais ser desenvolvida se os c digos instrumentais e as opera es em redes se mantiverem nas m os de uns poucos iniciados E portanto vital para a sociedade brasileira que a maioria dos indiv duos saiba operar com as novas tecnologias da informa o e valer se destas para resolver problemas tomar iniciativas e se comunicar Uma boa forma de se conseguir isto usar o computador como pr tese da intelig ncia e ferramenta de investiga o comunica o constru o representa o verifica o an lise divulga o e produ o do conhecimento E o l cus ideal para deflagrar um processo dessa natureza o sistema educacional BRASIL 1997 O objetivo principal o de mobilizar esfor os para a introdu o da telem tica no processo de ensino aprendizagem nas escolas p blicas do ensino fundamental e m dio assim como a Melhorar a qualidade do processo de ensino aprendizagem b Possibilitar a cria o de uma nova ecologia cognitiva nos ambientes escolares mediante incorpora o adequada das novas tecnologias da informa o pelas escolas c Propiciar uma educa o voltada para o desenvolvimento cient fico e tecnol gico d Educar para uma cidadania global numa sociedade tecnologicamente desenvolvida BRASIL 1997 poca a abrang ncia do Programa previa a instala o de 100 mil computadores em
78. ARVALHO Maria Eulina orgs Curr culo e Contemporaneidade quest es emergentes Campinas SP Editora Al nea 2004 cap 1 p 17 29 OLIVEIRA Ramon de Inform tica Educativa Campinas SP Papirus 1997 PERRENOUD Philippe 10 novas compet ncias para ensinar Porto Alegre Artes 149 M dicas Sul 2000 s compet ncias para ensinar no s culo XXI a forma o dos professores e o desafio da avalia o Porto Alegre Artmed Editora 2002 PIMENTA Selma Garrido Doc ncia no Ensino Superior 2 ed S o Paulo Cortez 2005 org Pedagogia e Pedagogos caminhos e perspectivas 2 ed S o Paulo Cortez 2006 PIMENTA S nia de Almeida Educa o em Sa de um estudo de caso na preven o da AIDS N fl 208 Doutorado em Educa o Universidade Estadual de Campinas UNICAMP Campinas SP s n 2008 PRADO Cl udio CAMINATI Francisco NOVAES Thiago Sinapses XXI novos paradigmas em comunica o In BARBOSA FILHO Andr CASTRO Cosette TOME Takashi orgs M dias Digitais converg ncia tecnol gica e inclus o digital S o Paulo Paulinas 2005 p 25 49 RAMAL Andr a Cec lia Educa o na Cibercultura hipertextualidade leitura escrita e aprendizagem Porto Alegre Artmed 2002 RICHARDSON Roberto Jarry Pesquisa Social m todos e t cnicas 3 ed S o Paulo Editora Atlas 1999 RIVERO Cl ia Maria da Luz O cen rio educacional o professor e sua pr tica docente diante das m
79. D v 2 Bras lia MEC SEED 2000b Letramento digital e hipertexto contribui es educa o In PELLANDA Nize Maria Campos SCHLUNZEN Elisa Tomoe Moriya SCHLUNZEN JUNIOR Klaus orgs Inclus o digital tecendo redes afetivas cognitivas Rio de Janeiro DP amp A 2005 Cap 11 p 171 192 ALONSO Myrtes Formar Professores para uma Nova Escola In org O trabalho docente teoria e pr tica S o Paulo Pioneira 1999 ANDRADE Manuel Correia de A globaliza o e as perspectivas para o s culo XXI Revista Estudos Universit rios Recife PE UFPE v 19 n 1 p 5 11 jul dez 2001 ARROYO Miguel G Reinventar e formar o profissional da educa o b sica In BICUDO Maria Aparecida e SILVA JUNIOR Celestino Alves Forma o do educador S o Paulo Editora da UNESP 1996 v 1 ASSMANN Hugo Reencantar a educa o rumo sociedade aprendente Petr polis RJ Vozes 1998 BACCEGA Maria Aparecida Conhecimento informa o e tecnologia Revista Este trabalho est de acordo com as normas de documenta o da Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT a saber NBR 6023 Informa o e documenta o refer ncias elabora o 2002 NBR 6024 Informa o e documenta o numera o das divis es e subdivis es de documento escrito apresenta o 2003 NBR 6027 Informa o e documenta o sum rio apresenta o 2008 NBR 10520 Informa o e documenta o cita es
80. Default aspx Obs H o curso de Pedagogia no campus de Amargosa sem link UFBA Universidade Federal da Bahia http Avww ufba br http Anww2 faced ufba br e Informa es sobre a disciplina Inform tica na Educa o http www faced ufba br deptO2 disciplinas edc266 t02 index266 t02 htm UFC Universidade Federal do Cear http www ufc br www faced ufc br AC Rio Coordenador Branco cpedagogia ufac br secretario da coord secpedagogia ufac br 68 3901 2616 AL Macei Coordenador pmm coordped ufal br 82 3214 1198 AM Manaus Coordenadora HS ERES ceg proegOufam edu br 92 3647 4362 4356 AP Macap Coordenador Es pedagogiaQDunifap br 96 3312 1785 BA Cruz das Coordenador ERES Almas progradQufrb edu br abrielDufba br BA Salvador Coordenadora NS 71 32637262 CE Fortaleza Coordenadora Levantamento realizado entre os dias 25 02 e 03 03 de 2007 nos sites das 53 universidades federais brasileiras relacionados na tabela acima e complementada com informa es dos sites lt http www mec gov br gt lt http Ayvww cnpq br gt lattes lt http Ayvww google com br gt lt http Awww educacaosuperior inep gov br funcional lista ies asp gt Vale ressaltar que destas institui es subtraem se 12 que n o t m curso de pedagogia restando 41 institui es que comp em o universo da pesquisa Cabe esclarecer que os nomes dos coordenadores de curso
81. G org Tecnologias educacionais e educa o a dist ncia avaliando pol ticas e pr ticas Rio de Janeiro Quartet Editora 2001 BERTICELLI Ireno Antonio Curr culo tend ncias e filosofias In COSTA Marisa Vorraber org O curr culo nos limiares do contempor neo 2 ed Rio de janeiro DP amp A 1999 BOGDAN Robert BIKLEN Sari Knopp Investiga o Qualitativa em Educa o uma introdu o teoria e aos m todos Portugal Porto Editora 1994 BRAGA H lia M B BRASILIANO Sandra A Inform tica nos Cursos de Pedagogia uma vis o das Universidades de Pernambuco 60 fl Monografia Especializa o em Inform tica na Educa o Universidade Federal Rural de Pernambuco Recife 1999 BRASIL Minist rio da Ci ncia e Tecnologia Livro Branco Ci ncia Tecnologia e Inova o Bras lia Minist rio da Ci ncia e Tecnologia 2002 Minist rio da Ci ncia e Tecnologia Livro Verde Cap 4 Educa o na Sociedade da Informa o 2000 Dispon vel em http ftp mct gov br Temas Socinfo Livro Verde livroverde pdf Acesso em 10 jan 2007 142 Minist rio da Educa o e Cultura Diretrizes curriculares para o curso de gradua o em pedagogia licenciatura PARECER CNE CP N 5 2005 aprovado em 13 12 2005 Dispon vel em http portal mec gov br cne arquivos pdf pcp05 05 pdf Acesso em 05 jul 2006 Minist rio da Educa o e Cultura Diretrizes curriculares para o curso de gradua o em pedagogi
82. Gomes Multiculturalismo muito al m da riqueza e da diferen a Rio de Janeiro DP amp A 2002 MARKET Werner Trabalho comunica o e compet ncia contribui es para a constru o cr tica de um conceito e para a forma o do profissional transformativo Campinas SP Autores Associados 2004 MART N BARBERO Jes s Novos regimes de visualidade e descentraliza es culturais In Mediatamente Televis o cultura e educa o Secretaria de Educa o a Dist ncia Bras lia Minist rio da Educa o SEED 1999 MASETTO Marcos T Media o pedag gica e o uso da tecnologia In MOROAN J M at al Novas tecnologias e media o pedag gica S o Paulo Papirus 2000 MERCADO Luiz Paulo Leopoldo Forma o continuada de professores e novas tecnologias Macei EDUFAL 1999 MINAYO Maria Cec lia de Souza Ci ncia T cnica e arte o desafio da pesquisa social In In MINAYO Maria Cec lia de Souza org Pesquisa social 17 ed Rio de Janeiro Vozes 2000 Cap 1 p 9 29 MORAES Maria C ndida Inform tica Educativa No Brasil Uma Hist ria Vivida 148 Algumas Li es Aprendidas Revista de Inform tica na Educa o n 1 1997 Dispon vel em http www inf ufsc br sbc ie revista nr1 mariacandida html Acesso em 30 mar 2007 Novas Tend ncias para o Uso das Tecnologias da Informa o na Educa o Artigo Bras lia DF Fevereiro de 1998 Dispon vel em http edutec net Textos Alia MISC ed
83. PI conforme Parecer n 28 2001 e Resolu es n 01 e 02 2002 do Conselho Nacional de Educa o De acordo com o documento as mudan as propostas buscam superar as limita es do curr culo at em t o em vigor propondo a forma o de um pedagogo apto a lidar com a transforma o do conhecimento e das pr ticas educativas no contexto atual UFPI 2002 p 7 Essa reformula o elege como rea de forma o a Doc ncia e a Gest o Pedag gica capacitando o pedagogo a atuar no Magist rio dos anos iniciais do Ensino Fundamental Forma o pedag gica do profissional docente e Gest o Educacional para atuar em institui es escolares e n o escolares A Proposta de Reestrutura o Curricular do Curso de Pedagogia da UFPA al m de ser composto por tr s n cleos tal qual indicam as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia tamb m apresenta diferentes dimens es a saber Curr culo Ensino e Avalia o estando as tecnologias da informa o e comunica o inseridas nesta dimens o 113 o trabalho do Pedagogo tem a doc ncia como a base de sua forma o mas n o se limita a o docente nem ao ambiente escolar pois mostra se relevante e necess rio em qualquer contexto onde haja espa o para o desenvolvimento de a es educativas UFPI 2002 p 10 e 11 grifo nosso Em conson ncia com as orienta es das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Grad
84. S 2002 p 566 11 Noosfera um termo criado pelo fil sofo franc s Teilhard de Chardin que designa a esfera do pensamento humano o mundo das id ias formado por produtos culturais pelo esp rito linguagens teorias e conhecimentos A noosfera o pr ximo degrau evolutivo de mundo ap s a geosfera a biosfera e a tecnosfera tempor ria e em andamento Acessado em 18 06 2007 Dispon vel em http pt wikipedia org wiki Noosfera 28 cada um O novo sistema de comunica o que fala cada vez mais uma l ngua universal digital tanto est promovendo a integra o global da produ o e distribui o de palavras sons e imagens de nossa cultura como personalizando os ao gosto das identidades e humores dos indiv duos CASTELLS 2002 p 40 poss vel afirmar que na sociedade da informa o o ciberespa o surge como o ambiente em que a diversidade de culturas humanas se encontra e se comunica Segundo Castells 2002 p 57 a comunica o mediada por computadores gera uma gama enorme de comunidades virtuais Nota se no entanto que esse contato preliminar e esse encontro nem sempre se d de forma harm nica Em muitos casos s o ampliados os ambientes de tens o e tornam se dif ceis as rela es humanas requerendo o estabelecimento de mecanismos de conv vio e defini es de condutas ticas Logo se v que um processo comunicativo complexo em que s o utilizados c digos e s mbolos tecnol gicos ou c
85. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARA BA UFPB CENTRO DE EDUCA O PROGRAMA DE P S GRADUA O EM EDUCA O PPGE H lia Maria Barroso Braga AS TECNOLOGIAS DA INFORMA O E COMUNICA O NA FORMA O DOCENTE An lise do projeto pol tico pedag gico do curso de pedagogia das universidades federais Jo o Pessoa 2007 H lia Maria Barroso Braga AS TECNOLOGIAS DA INFORMA O E COMUNICA O NA FORMA O DOCENTE An lise do projeto pol tico pedag gico do curso de pedagogia das universidades federais Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o em Educa o da Universidade Federal da Para ba em cumprimento s exig ncias para obten o do grau de mestre Area de concentra o Educa o Popular Comunica o e Cultura Linha de pesquisa Estudos Culturais e Tecnologias da Informa o e Comunica o Orientadora Prof Dr S nia de Almeida Pimenta Jo o Pessoa 2007 B813t BRAGA H lia Maria Barroso As tecnologias da informa o e comunica o na forma o docente an lise do projeto pol tico pedag gico do curso de pedagogia das Universidades Federais H lia Maria Barroso Braga Jo o Pessoa 2007 164f Orientadora Professora Dra S nia de Almeida Pimenta Disserta o mestrado em Educa o Universidade Federal da Para ba Centro de Educa o Programa de P s gradua o em Educa o 2007 Bibliografia 1 Docente forma o 2 Tecnologias da Inform
86. a o e Comunica o 3 Pedagogia T tulo UFPB BC CDU 378 124 043 H lia Maria Barroso Braga AS TECNOLOGIAS DA INFORMA O E COMUNICA O NA FORMA O DOCENTE An lise do projeto pol tico pedag gico do curso de pedagogia das universidades federais Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o em Educa o da Universidade Federal da Para ba em cumprimento s exig ncias para obten o do grau de mestre Area de concentra o Educa o Popular Comunica o e Cultura Linha de pesquisa Estudos Culturais e Tecnologias da Informa o e Comunica o Disserta o aprovada em 13 12 2007 Banca Examinadora S nia de Almeida Pimenta Prof Dr S nia de Almeida Pimenta UFPB i Orientadora Angela Carrancho da Silva Prof Dr ngela Carrancho da Silva UERJ Funda o CESGRARIO Examinadora Externa Janine Marta Coelho Rodrigues Prof Dr Janine Marta Coelho Rodrigues UFPB Examinadora Interna Maria Claur nia A A Silveira Prof Dr Maria Claur nia A A Silveira UFPB Examinadora Interna QUEIROZ concebido gerado e nascid livros e bytes Ao meu menino imensamente pelos sorrisos a carregados do poder de renovar as ndo me for as para chegar ao fir AGRADECIMENTOS Fonte de Todo o Conhecimento meu mais profundo agradecimento por ter me proporcionado as condi es necess rias para trilhar os caminhos certos e chegar ao fim deste trabalho acad mico
87. a 7 flexibilidade curricular O PPP tamb m defende que as institui es formadoras universidades devem ser respons veis pela educa o inicial e as institui es empregadoras escolas devem se responsabilizar pela forma o continuada que a forma o do professor n o deve ser descontextualizada devendo observar os processos sociais pol ticos econ micos que a forma o deve ser pautada em pesquisa n o s para buscar conhecimento mas sobretudo como atitude pol tica e uma forma de obter conhecimento para interven o na realidade Para tanto o documento aponta a doc ncia como elemento fundamental da sua forma o entendendo se que o trabalho pedag gico deve ser o eixo norteador da forma o do pedagogo e deve se dar no interior da universidade como forma de garantir a indissociabilidade entre ensino pesquisa e extens o Afirma ainda que no cen rio de uma sociedade globalizada informatizada preciso se perguntar sobre o lugar da escola e dos profissionais que nela atuam tendo em vista a compreens o do projeto hist rico no qual ambos est o envolvidos UFPA 1999 2005 E questiona Qual ent o o futuro da profiss o professor Que perspectivas est o sendo projetadas para essa profiss o no mbito das pol ticas p blicas E que perspectivas podemos projetar Afirmando que Compor a identidade do pedagogo definir algo para al m de suas compet ncias o que significa apontar para a figura de um pr
88. a Qualquer d vida entre em contato Bom trabalho e boa sorte M nica Maria Lopes da Fonseca A E amp Projeto Pol tico Pedag gico pedagogia 2007 doc 175k Es ANEXO Ia 2007 ORGANIZA O CURRICULAR doc 56k GE i E ANEXO b 2007 ORGANIZA O CURRICULAR doc 80k ANEXO Il 2007 EMENTAS DAS DISCIPLINAS doc 102k ANEXO Ill 2007 PROJETO DE EST GIO doc 32k ANEXO IV a 2007 CONV NIOS doc 93k ANEXO IV b 2007 CONV NIOS doc 860k ANEXO Va 2007 Ext Prof Func doc 138k ANEXO V b 2007 PESQUISA pdf 133k 6 UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul BERNADETTE lt crodriguesQcpovo net gt Adicionar endere o Para H lia Braga lt heliabrGDyahoo com br gt Assunto Re UFRGS coordena o de pedagogia chamada de trabalho Data Thu 26 Apr 2007 10 51 49 0300 Os dados solicitados est o disponibilizados no seguinte endere o eletr nico www ufrgs br faced 163 7 UFRB Universidade Federal do Rec ncavo da Bahia Data Sat 21 Apr 2007 12 24 19 0700 PDT De 5 Djeissom Ribeiro lt djeissom ufrbOyahoo com br gt FAdicionar endere o Assunto Enc docentesufrb Enc UFRB coordena o de pedagogia chamada de trabalho Para heliabr yahoo com br Mensagem encaminhada De Luis Fl vio lt lf 2 Quol com br gt Para docentesufrb lt docentesufrb Oyahoogrupos com br gt Enviadas S bado 21 de Abril de 2007 15 31 54 Assunto Re docentesufrb Enc UFRB coordena
89. a ROPOLI 2001 IMBERN N 2002 e interdisciplinar CANDAU 1997 entre outras Atentando para estes indicativos citados busca se refletir sobre eles e aprofund los Inicialmente Belloni 2001 comenta que a integra o das tecnologias da informa o e comunica o educa o deve ir al m das pr ticas meramente instrumentais t picas de um certo tecnicismo redutor ou de um deslumbramento acrit tico ir al m da vis o apocal ptica que recusa comodamente toda tecnologia em nome do humanismo remetendo a quest o para as calendas gregas e favorecendo pr ticas conformistas e n o reflexivas derivadas de press es do mercado e dar um salto qualitativo na forma o de professores uma mudan a efetiva no sentido de superar o car ter redutor da tecnologia educacional sem perder suas contribui es para chegar comunica o educacional 3 S o caracter sticas da media o pedag gica dialogar permanentemente de acordo com o que acontece no momento trocar experi ncias debater d vidas quest es ou problemas apresentar perguntas orientadoras orientar as car ncias e dificuldades t cnicas ou de conhecimento quando o aprendiz n o consegue encaminh las sozinho garantir a din mica do processo de aprendizagem propor situa es problema desafios desencadear e incentivar reflex es MASETTO 2000 p 145 90 BELLONI 2001 p 56 e 57 grifo nosso Id ia ratificada por Kenski 2001
90. a licenciatura BRASIL 2006 as quais sinalizam os avan os requeridos dos educadores deste pa s Assim considerando que quarenta e uma universidades federais apresentam o curso de Pedagogia at a data do levantamento dos dados das quais apenas seis contribu ram com a pesquisa aponta se a necessidade de os cursos de forma o docente priorizarem com mais veem ncia por meio da reestrutura o curricular no PPP e de a es docentes a inser o das tecnologias da informa o e comunica o na pr tica pedag gica e como pr tica pedag gica para os futuros docentes objetivando a constru o de conhecimentos que reflitam as demandas da sociedade contempor nea Destacando ainda a id ia de que deve haver uma fun o social na tecnologia cabe aos cursos de forma o docente refletir criticamente avaliando o potencial de utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o para reverter situa es de domina o e potencializar as quest es multiculturais As tecnologias da informa o e comunica o devem se revelar como um importante meio de inclus o digital e transforma o social crucial o olhar reflexivo das institui es sobre o contexto social e pol tico adotando posturas te rico metodol gicas em conson ncia com os novos contextos Diante das considera es tecidas pode se concluir que o processo educativo na sociedade do conhecimento requer a presen a real ou virtual de educadores cuja
91. a licenciatura PARECER CNE CP N 3 2006 aprovado em 21 02 2006 Dispon vel em http portal mec gov br cne arquivos pdf pcp003 06 pdf Acesso em 05 jul 2006 Minist rio da Educa o e Cultura Diretrizes curriculares para o curso de gradua o em pedagogia licenciatura PARECER CNE CP N 1 2006 homologado em 15 05 2006 e publicado no Di rio Oficial da Uni o em 16 05 2006 Dispon vel em http portal mec gov br cne arquivos pdf rcp01 06 pdf Acesso em 05 jul 2006 Minist rio da Educa o e Cultura Lei N 9 394 Estabelece as Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Bras lia DF 20 de dezembro de 1996 Dispon vel em http www planalto gov br CCIVIL 03 LEIS L9394 htm Acesso 24 mar 2006 Minist rio da Educa o e Cultura PROINFO Programa Nacional de Inform tica na Educa o Bras lia MEC SEED 1997 Dispon vel em www proinfo gov br Acesso 23 nov 2005 BRZEZINSKI Iria A forma o e a carreira de profissionais da educa o na LDB 9 394 96 possibilidades e perplexidades In org LDB Interpretada diversos olhares se entrecruzam 7 ed S o Paulo Cortez 2002 Cap 8 p 147 167 Notas sobre o curr culo na forma o de professores teoria e pr tica In SERBINO Raquel V org Forma o de professores S o Paulo Funda o Editora da UNESP 1998 P 161 174 Profiss o professor identidade e profissionaliza o docente In org Profiss o professor identid
92. a pesquisa em Estudos Culturais na atualidade g nero e sexualidade nacionalidade e identidade nacional colonialismo e p s colonialismo ra a e etnia cultura popular e seus p blicos ci ncia e ecologia pol tica de identidade pedagogia grifo nosso pol tica da est tica institui es culturais pol tica da disciplinaridade discurso e textualidade hist ria e cultura global numa era p s moderna Podem se apontar ainda as tecnologias da informa o e comunica o como tema recorrente nos dias atuais para integrar as categorias sobre as quais se debru am os Estudos Culturais Vale salientar que os temas de interesse dos Estudos Culturais s o perpassados por quest es de poder e domina o cultural Giroux 1998 p 86 afirma que os Estudos Culturais est o profundamente preocupados com a rela o entre cultura conhecimento e poder Veiga Neto 2000 diz que s o um campo heterog neo e que as pr ticas culturais est o diretamente relacionadas com quest es de poder a cultura est imbricada indissoluvelmente com rela es de poder e derivam dessas rela es de poder a significa o do que relevante culturalmente para cada grupo VEIGA NETO 2000 p 40 Bogdan 1994 p 61 diz que a perspectiva dos Estudos Culturais insiste que todas as rela es sociais 100 s o influenciadas por rela es de poder poss vel dizer que essas rela es entre cultura e poder s o potenci
93. a constru o coletiva e interativa de artistas famosos e n o famosos al m do acesso a museus pinacotecas cria o de m sicas e g Recombo entre outras possibilidades Nesses novos contextos verifica se que a informa o circula de forma instant nea e de modo mais espont neo ratificando a sua tend ncia democratiza o 44 Segundo Castells 2004 p 234 a Internet oferece um espa o de liberdade num mundo cada vez mais controlado por grandes grupos medi ticos Ressalta ainda que um meio de comunica o com a sua pr pria l gica e linguagem mas n o est ligada a uma rea espec fica da express o cultural pois transversal a todas elas Sua comunica o costuma estar inclu da na atividade social e utilizada para difundir mensagens pol ticas para comunicar por correio eletr nico com as redes da vida para transmitir id ias e procurar informa o poss vel perceber que as transforma es sociais e culturais emergentes relacionam se diretamente com a forma o da cibercultura a qual recebe influ ncias culturais peculiares decorrentes da diversidade de na es da Terra Laraia 2002 afirma que para se entender o significado de um s mbolo necess rio conhecer a cultura que o criou portanto na forma o da cibercultura de suma import ncia reconhecer e interpretar s mbolos para que se d a comunica o O que caracteriza o novo sistema de comunica o baseado na integra o em
94. a de m o dupla em que todos se comunicam com todos Nesse modelo a comunica o n o se restringir ao envio de informa o de um emissor ativo a milh es de receptores passivos mas possibilitar a comunica o de todos para todos Devido ao grande volume de dados preciso adotar uma postura cr tica acerca das informa es que circulam nesse novo sistema comunicacional j que a tend ncia a preval ncia das regras do poder econ mico e do eixo pol tico do mundo visando garantir a supremacia dos pa ses mais ricos e poderosos sobre o resto do mundo Nesta perspectiva pertinente afirmar que a globaliza o das comunica es garante os mecanismos do sistema capitalista que por sua vez depende diretamente da sociedade da informa o ou sociedade em rede Castells 2002 afirma que a sociedade em rede uma sociedade essencialmente capitalista e que pela primeira vez na hist ria o modo capitalista de 1 BIT abrevia o de Blnary digiT a denomina o t cnica para a menor quantidade de informa o que pode ser entendida na computa o Um bit pode conter apenas um de dois estados poss veis ou ligado 1 ou desligado 0 BYTES o conjunto de 8 bits permitindo at 256 possibilidades de combina o Acesso 10 07 07 Dispon vel em http www interney net intranets p 9755282 30 produ o d forma s rela es sociais em todo o planeta O capitalismo a que se refere o autor tem como
95. a educa o conhecimentos estes necess rios sua atua o profissional e mais especificamente ao dom nio das novas tecnologias aplicadas ao processo educacional 5 1 3 Universidade Federal da Para ba UFPB Essa Universidade iniciou suas atividades em 1955 sendo federalizada pela Lei N 3 835 de 13 de dezembro de 1960 O Curso de gradua o em Pedagogia pertencente ao Centro de Educa o em funcionamento no Campus da UFPB foi criado pela Lei Estadual N 341 de 01 09 49 autorizado pelo Decreto N 30 909 de 27 05 52 e reconhecido pelo Decreto Presidencial N 38 146 de 25 10 55 vinculado inicialmente a Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras que em 1969 passou a ser denominada Faculdade de Educa o Ap s sua extin o em 1976 passou a integrar o Centro de Ci ncias Sociais Aplicadas CCSA e desvinculando deste centro em abril de 1979 para se tornar o Centro de Educa o CE cuja miss o desenvolver trabalhos de pesquisa ensino e extens o em todos os n veis e modalidades visando forma o do educador reflexivo cr tico e ativo para atuar como agente transformador possibilitando a educa o inicial e continuada para atender as demandas advindas da comunidade acad mica e da sociedade UFPB 2006 p 3 Segundo o texto do PPP a reformula o mais recente foi fruto de uma constru o coletiva pass vel de avalia o cont nua pela sua dinamicidade tendo adotado como base legal os docume
96. a forma o O multiculturalismo representa um importante instrumento de luta pol tica n o se pode estabelecer uma hierarquia entre culturas humanas todas as culturas s o epistemologicamente e antropologicamente equivalentes N o poss vel estabelecer nenhum crit rio transcendente pelo qual uma determinada cultura possa ser julgada superior a outra SILVA 1999 18 docente sobretudo a forma o inicial para contemplar as novas demandas da sociedade do conhecimento pautada nas tecnologias da informa o e comunica o procurando se questionar como o Projeto Pol tico Pedag gico PPP do curso de Pedagogia das universidades federais vem dando conta desta problem tica a partir das categorias de an lise perfil docente composi o curricular e ementas Assim cabe perguntar a Como o PPP vem sendo adequado aos novos desafios da sociedade do conhecimento b Em que medida o perfil docente proposto nas Diretrizes atende ao modelo da p s modernidade c Como a grade curricular e as ementas v m sendo constitu das para dar conta dessas transforma es no mundo contempor neo Explicitadas as categorias e a problematiza o faz se necess rio justificar a escolha do tema da pesquisa poss vel dizer que a investiga o cient fica para ser leg tima deve sempre partir da viv ncia do pesquisador e estar intrinsecamente relacionada sua forma o acad mica e sua atua o profissional Dentro desse par
97. a sociedade concreta n o se distanciando dos anseios sociais e indica caminhos poss veis a serem trilhados Um sistema interdisciplinar de ensino e pesquisa levaria a afirmar as seguintes tend ncias da vida universit ria um ensino vivo e concreto visando transmiss o de um saber fazer de um saber renovado a pr tica da pedagogia da descoberta que privilegie as estruturas onde o ensino tem por base uma reflex o permanente de ordem epistemol gica e cr tica uma universidade que supere o corte universidade sociedade saber realidade que favore a atividades de pesquisa em equipe e requeira uma reestrutura o tendo por base o funcionamento da institui o como um todo CANDAU 1997 p 40 A interdisciplinaridade em conson ncia com um dos princ pios da p s modernidade os sistemas abertos seria uma op o para aplacar as dificuldades geradas pela forma o pautada na divis o do conhecimento nos sistemas fechados e na departamentamentaliza o Candau 1997 afirma que esta uma quest o que envolve dimens es e n veis epistemol gicos curriculares administrativos estruturais e tece uma cr tica organiza o curricular na academia Levada s ltimas consequ ncias a interdisciplinaridade colocaria em quest o o pr prio modo de conceber atualmente a divis o em departamentos que consagra a vis o compartimentalizada de conhecimento revelando o individualismo e a competi o na vida acad mi
98. adas acima e a postura pedag gica adotada nesta pesquisa tomar se como referencial a Sociedade do Conhecimento 2 2 SOCIEDADE DO CONHECIMENTO A Cibercultura Frente ao novo paradigma societal poss vel afirma que O homem o resultado do meio cultural em que foi socializado Ele o herdeiro de um longo processo acumulativo que reflete o conhecimento e a experi ncia adquirida pelas numerosas gera es que o antecederam LARAIA 2002 p 45 Tomando como marco inicial este apontamento poss vel afirmar que as inova es tecnol gicas e comunicacionais a forma o da cibercultura e por conseguinte a sociedade do conhecimento s o resultados hist ricos da criatividade e desenvolvimento humano por excel ncia Observando o sentido da palavra desenvolvimento como sin nimo de desenrolar colocar mostra trazer tona percebe se que este um momento mpar na hist ria da humanidade em que nasce e se coloca mostra a cibercultura 41 Surgindo novos modos de express o cultural gera o de conhecimentos e intera o social poss vel apontar alguns desses fen menos que surgiram com as tecnologias da informa o e comunica o e v m se popularizando tais como comunidades virtuais tipo Orkut listas de discuss o blogs di rio virtual fotologs lbum de fotografias chats salas de bate papo e commerce com rcio eletr nico e business neg cios eletr nicos homebanking servi os banc
99. ade e profissionaliza o docente Bras lia Plano Editora 2002 cap 1 BUTTIGIEG Joseph A Educa o e Hegemonia In COUTINHO Carlos Nelson Teixeira Andr a de Paula Orgs Ler Gramsci entender a realidade Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2008 CANDAU Vera Maria Universidade e forma o de professores que rumos tomar In org Magist rio constru o do cotidiano Petr polis RJ Vozes 1997 Cap 2 CANEN Ana Forma o de professores e diversidade cultural In CANDAU Vera M org Magist rio constru o do cotidiano Petr polis RJ Vozes 1997 Cap 11 143 Sentidos e dilemas do multiculturalismo desafios curriculares para o novo mil nio In LOPES Alice Casimiro MACEDO Elizabeth orgs Curr culo debates contempor neos S o Paulo Cortez 2002 CARNEIRO Raquel Inform tica na Educa o representa es sociais do cotidiano 2 ed S o Paulo Cortez 2002 CASTELLS Manuel Sociedade em Rede A Era da Informa o economia sociedade e cultura Vol 1 6 ed S o Paulo Paz e Terra 2002 gal xia Internet reflex es sobre Internet neg cios e sociedade Lisboa Funda o Calouste Gulbenlian 2004 CHAU Marilena Convite Filosofia 6 ed S o Paulo tica 1997a Cultura e Democracia 7 ed S o Paulo Cortez 1997b Escritos sobre a universidade S o Paulo Editora UNESP 2001 CORAZZA Sandra O que quer um curr culo Pesquisas p s cr tic
100. ades e inst ncias sociais abrindo espa o para uma educa o multicultural Nesta perspectiva Santos 2005b apresenta o conceito de conhecimento pluriversit rio em contraposi o ao conhecimento universit rio predominantemente disciplinar O conhecimento pluriversit rio um conhecimento contextual na medida em que o princ pio organizador da sua produ o a aplica o que lhe pode ser dada Como essa aplica o ocorre extra muros a iniciativa da formula o dos problemas que se pretende resolver e a determina o dos crit rios da relev ncia destes o resultado de uma partilha entre pesquisadores e utilizadores E um conhecimento transdisciplinar que pela sua pr pria contextualiza o obriga a um di logo ou confronto com outros tipos de conhecimento o que o torna internamente mais heterog neo e mais adequado a ser produzido em sistemas abertos menos perenes e de organiza o menos r gida e hier rquica SANTOS 2005b p 41 O autor enfatiza ainda que o conhecimento pluriversit rio substitui a unilateralidade pela interatividade uma interatividade enormemente potencializada pela revolu o nas tecnologias da informa o e comunica o SANTOS 2005b p 43 grifo nosso Como se v as tecnologias da informa o e comunica o perpassam todos os setores da sociedade desafiando as estruturas sedimentadas do sistema universit rio Santos 2005b p 51 afirma que ser desastrosos se as in
101. ado e din mico de bens e servi os intensivos em informa o impulsionando e impulsionado por uma vasta rede de infra estrutura de telecomunica es Sua f rmula ideal aumentar o conte do de informa o dos produtos em rela o ao conte do energ tico e de materiais ALBAGLI 1999 p 293 34 Castells refor a o conceito de paradigma tecnol gico afirmando que ele se organiza em torno da tecnologia da informa o No novo paradigma tecnol gico a difus o da tecnologia amplifica seu poder de forma infinita medida que os usu rios apropriam se dela e a redefinem As novas tecnologias da informa o n o s o simplesmente ferramentas a serem aplicadas mas processos a serem desenvolvidos Usu rios e criadores podem tornar se a mesma coisa como no caso da Internet em que os usu rios assumiram o controle da tecnologia H uma rela o muito pr xima entre os processos sociais de cria o e manipula o de s mbolos a cultura da sociedade e a capacidade de produzir e distribuir bens e servi os as for as produtivas CASTELLS 2004 p 69 medida que as transforma es provocadas pela tecnologia aparecem na sociedade acirram se os debates entre tecn filos simpatizantes e tecn fobos antipatizantes sobre seus efeitos na vida dos indiv duos Por um lado argumentam que o uso da tecnologia leva ao desrespeito pelos valores da vida e a dilapida o da natureza promovendo a exclus o de trabalhadore
102. ado o multiculturalismo bem como as formas de sua incorpora o a partir do uso pedag gico das tecnologias da informa o e comunica o Ainda que seja apenas uma disciplina esta pode ser potencializadora para novos olhares do futuro docente sobre a pr tica educativa em outras disciplinas inclusive de metodologias espec ficas de ensino bem como despertar a criticidade sobre a adequa o do processo de forma o em que ele se insere aos novos desafios da sociedade do conhecimento na qual estar atuando como profissional da educa o 134 UFRGS A disciplina M dia Tecnologias Digitais e Educa o apresenta em sua ementa os seguintes conte dos Pedagogias dos meios de comunica o e informa o Tecnologias digitais e educa o articula es epistemol gicas metodol gicas e t cnicas Estudo das linguagens dos diferentes produtos da m dia e dos artefatos digitais no mbito das pr ticas escolares Avalia o e aplica o das diversas tecnologias na educa o UFRGS 2006 Essa ementa traz elementos em conson ncia com a concep o de forma o docente adotado neste estudo tais como a contextualiza o criticidade e pr tica reflexiva ao tratar do Estudo das linguagens dos diferentes produtos da m dia e dos artefatos digitais no mbito das pr ticas escolares e da Avalia o e aplica o das diversas tecnologias na educa o Al m desta disciplina de car ter obrigat rio h outras quatro
103. ag gica v se a necessidade da constru o de uma base curricular interdisciplinar em conson ncia com os princ pios propostos pelas Diretrizes Curriculares 2006 interdisciplinaridade contextualiza o democratiza o pertin ncia e relev ncia social tica e sensibilidade afetiva e est tica poss vel observar que estes s o princ pios fundamentais para habilitar o educador a lidar criticamente com a informa o e com as inova es tecnol gicas e obter uma vis o integral do seu campo de estudo e de conhecimento De acordo com a literatura atual e as abordagens aqui apresentadas verifica se uma tend ncia voltada ao curr culo multicultural integrado interdisciplinar visando constru o do conhecimento assim como a integra o entre os mesmos Com base nesse conceito de curr culo flex vel e em processo de constru o permanente percebe se que a ado o de grades curriculares fechadas e pr definidas portadoras de conte dos sequenciais seriados massificados fruto de uma pedagogia tradicional torna se inapropriada na conjuntura da sociedade do conhecimento e sobretudo ao se fazer uso das tecnologias da informa o e comunica o Batista Neto 2007 chama a aten o para a necessidade de atualiza o do curr culo dos cursos de forma o docente para atender s mudan as sociais 71 contempor neas as quais requererem a inser o das tecnologias da informa o e comunica o bem como
104. ajet ria viagem percurso O curr culo autobiografia nossa vida curriculum vitae no curr culo se forja nossa identidade O curr culo texto discurso documento O curr culo documento de identidade SILVA 1999 p 150 Este mesmo autor 1999 afirma que em termos curriculares o multiculturalismo pretende substituir o estudo das obras consideradas como de excel ncia da produ o intelectual ocidental pelas obras consideradas intelectualmente inferiores e produzidas por representantes das chamadas minorias negros mulheres homossexuais SILVA 1999 p 89 Assim chega se conclus o de que o curr culo corporifica e reproduz as rela es de g nero etnia classe entre outros de uma determina sociedade negando a possibilidade de apreens o do multiculturalismo z Outro elemento a ser discutido a interdisciplinaridade Candau 1997 salienta que a interdisciplinaridade necess ria para se construir o curr culo das faculdades de forma o docente mas constata a dificuldade da ado o desse formato explicando afirmada a sua necessidade constatada a sua aus ncia experi ncias procuram persegui la mas terminam por constatar a dificuldade da sua constru o CANDAU 1997 p 39 A autora tamb m aponta tr s condi es para a pr tica da interdisciplinaridade dando nfase ao di logo e colabora o a Uma nova mentalidade voltada para a promo o de um saber que visa
105. alizadas na forma o da cibercultura devido s caracter sticas peculiares das mesmas flexibiliza o das informa es e diferentes formas de acesso inclus o velocidade fluidez interatividade dentre outras Do ponto de vista metodol gico Nelson Treichler Grossberg 1998 esclarecem que os Estudos Culturais n o t m nenhuma metodologia distinta nenhuma an lise estat stica etnometodol gica ou textual singular que possam reivindicar como sua Sua metodologia amb gua desde o in cio pode ser mais bem entendida como uma bricolage Isto a escolha da pr tica pragm tica estrat gica e auto reflexiva depende das quest es que s o feitas e as quest es dependem do seu contexto NELSON TREICHLER GROSSBERG 1998 p 9 Ainda sobre a metodologia Veiga Neto 2000 p 39 complementa dizendo que os Estudos Culturais apresentam duas vertentes etnografia e an lises textuais Para amparar a pesquisa sobre forma o e tecnologias da informa o e comunica o adotar se a perspectiva da an lise textual an lise documental de conte dos que est envolvida com o estudo da comunica o de massa entendendo as tecnologias da informa o e comunica o como dispositivos para tanto Frente ao exposto poss vel observar que os Estudos Culturais enquanto campo do conhecimento trata das quest es geradas no contexto da p s modernidade que se configura como uma grande
106. amos contando com a participa o do maior n mero de institui es de ensino para obtermos o resultado mais fidedigno poss vel Comprometemo nos em enviar uma c pia da pesquisa logo ap s a defesa da disserta o Atenciosamente H lia Maria Barroso Braga Aluna do Curso de Mestrado em Educa o PPGE CE UFPB Professora Multiplicadora da Prefeitura do Recife PE Obs Caso seja outro a o a coordenador a do curso pe o a gentileza de encaminhar a ele a essa mensagem Obrigada Pe o lhe a gentileza de encaminhar essa mensagem a o coordenador a do curso de Pedagogia Informo que n o consegui informa es mais precisas no site da universidade que me permitissem fazer um contato direto com o a coordenador a Obrigada pela aten o 154 AP NDICE B Carta convite 2 coordena o de pedagogia chamada de trabalho Queremos convid lo a a participar da nossa pesquisa de mestrado cujo tema a forma o docente para a sociedade do conhecimento Lembramos que para alcan armos um resultado o mais fidedigno poss vel contamos com a participa o do maior n mero de institui es de ensino O nosso objetivo investigar de que forma as Tecnologias da Informa o e Comunica o TIC s o contempladas na forma o inicial do professor analisando o Projeto Pol tico Pedag gico do curso de Pedagogia com nfase na grade curricular e ementa das disciplinas Para tanto estamos precisando dos seguintes dados Proj
107. ancipador Considera se ainda a capacidade de a internet promover este tipo de intelig ncia desde que seu uso venha imbu do de uma proposta educacional cuja inspira o n o seja a educa o para o mercado competitivo de ex rcito de reserva da m o de obra do individualismo e do enfraquecimento da diversidade Castells 2004 p 231 afirma que a Internet o resultado da apropria o social da sua tecnologia por parte dos seus utilizadores produtores Neste sentido ela interfere nas pr ticas culturais e influencia diretamente as reas de comunica o e express o cultural al m da economia e do comportamento A internet como uma dimens o virtual aberta como territ rio sem fronteira e sem controle pode veicular o melhor e o pior produzido pela humanidade Na forma o da cibercultura Castells 2004 e L vy 2000 apontam alguns setores que foram afetados e passam por transforma es tais como as r dios que transmitem a sua programa o online possibilitando que o seu conte do seja acessado de qualquer parte do mundo n o dependendo de concess es e licen as de transmiss o por parte dos rg os governamentais os jornais e as revistas online que disponibilizam seu conte do na internet veiculando informa es instant neas minuto a minuto os livros digitalizados e dispon veis na rede para download em sites como www dominiopublico gov br as obras de arte que s o disponibilizadas em fonte aberta permitindo
108. anto os processos de transforma o tecnol gica e econ mica Diferente de tudo o que aconteceu anteriormente esse salto evolutivo em termos de bens e servi os materiais e imateriais foi potencializado com o surgimento do ciberespa o Devido a utiliza o de bytes na cria o desse ambiente digital as rela es se tornaram flex veis e din micas gerando grandes mudan as em todas as esferas sociais principalmente nas comunica es poss vel afirmar contudo que a democratiza o do acesso aos servi os eletr nicos e s informa es disseminadas atrav s das redes n o se reduz universaliza o do acesso infra estrutura de informa o e comunica o Requer tamb m a garantia da diversidade de perspectivas sociais culturais e ling sticas tanto nos meios eletr nicos dentre os quais a Internet quanto nos outros meios de difus o e comunica o audiovisuais ALBAGLI 1999 p 311 Nessa nova conjuntura percebe se que surgiram altera es significativas no entendimento dos conceitos de tempo espa o realidade virtualidade informa o comunica o conhecimento e at mesmo comportamento humano Ao se introduzir a discuss o sobre a sociedade da informa o preciso que se esclare am alguns conceitos e contextos que permeiam o assunto Castells 2002 explica que na sociedade informacional a fonte de produtividade acha se na tecnologia de comunica o de s mbolos processamento de informa
109. ara tanto procurando observar as transforma es na contemporaneidade ser o utilizadas as categorias cultura forma o docente e curr culo para refletir sobre a forma o do profissional da educa o e procurar responder como a forma o docente tem contemplado o uso das tecnologias da informa o e comunica o como pr tica pedag gica na atual conjuntura social Considerando o referencial te rico para o entendimento das categorias de investiga o foi poss vel compreender o fen meno estudado nas esferas social econ mica cultural e educacional situando o no contexto hist rico da p s modernidade Com esta pesquisa luz dos Estudos Culturais ampliam se as discuss es sobre a forma o docente na perspectiva da constru o de um curr culo multicultural e da utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o vindo a contribuir para a qualifica o do futuro profissional da educa o em conson ncia com a sociedade do conhecimento PALAVRAS CHAVE Forma o Docente Tecnologias da Informa o e Comunica o Cibercultura Curso de Pedagogia Curr culo ABSTRACT The last decades of the 20th century and the beginning of the 21th century present themselves as a unique moment in Human history It is possible to explain this movement of great social changes as the result of technological innovations which permeate all knowledge areas However It is observed that technological progress by itself d
110. as tecnologias e suas implica es na educa o gest o da comunica o e das m dias no ambiente escolar UFG 2007 5 1 6 Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS As atividades da UFRGS tiveram in cio em 1895 com a escola de Farm cia e Qu mica Em 28 de novembro de 1934 foi criada a Universidade de Porto Alegre e em dezembro de 1950 a Universidade foi federalizada passando esfera administrativa da Uni o O Projeto Pedag gico do Curso de Gradua o em Pedagogia Licenciatura da Faculdade de Educa o FACED UFRGS foi reformulado em 2006 atrav s da Comiss o de Gradua o do Curso de Pedagogia COMGRAD para atender s 4 Esse n cleo Espec fico corresponde ao n cleo de Aprofundamento e Diversifica o de Estudos voltado s reas de atua o profissional priorizadas pelo projeto pedag gico atendendo a demandas sociais que oportunizar a investiga o sobre processos educativos e gestoriais avalia o cria o e uso de textos materiais did ticos procedimentos e processos de aprendizagem estudo an lise e avalia o de teorias da educa o a fim de elaborar propostas educacionais consistentes e inovadoras UFG 2007 p 15 48 Cabe esclarecer que o PPP do curso n o traz o hist rico da Faculdade de Educa o portanto o mesmo n o ser apresentado 122 exig ncias legais de reformula o do curr culo das licenciaturas previstas nas Diretrizes Curriculares Naci
111. as comunica es as quais est o relacionadas diretamente com o desenvolvimento da telem tica conjun o de inform tica e telecomunica es introduzindo no vocabul rio das pessoas termos 29 at ent o desconhecidos ou limitados a segmentos profissionais especializados tais como mensagem s ncrona on line x mensagem ass ncrona off line tempo e espa o real x tempo e espa o virtual texto linear x hipertexto n o linear velocidade armazenagem de dados digitaliza o bits e bytes entre outros Observa se neste contexto que o tempo uma das variantes que mais contribuem para se compreender a revolu o das comunica es no ciberespa o Com rela o ao tempo Castells 2002 p 526 afirma o tempo linear irrevers vel mensur vel e previs vel est sendo fragmentado em um movimento de extraordin ria import ncia hist rica Em suma as novas tend ncias nas comunica es apontam cada vez mais para veicula o de grandes volumes de informa es aumento da interatividade e da velocidade na transmiss o dos dados e populariza o das m dias fato decorrente do barateamento dos equipamentos eletr nicos Outro evento que deve mexer com a sociedade da informa o no futuro pr ximo a chegada das televis es interativas ou WebTV CASTELLS 2004 p 224 que a conjun o de computador telefone e televis o Esta nova m dia ser altamente din mica e as informa es circular o em vi
112. as em educa o 2 ed Petr polis RJ Vozes 2001 COSTA Marisa Vorraber Curr culo e Pol tica Cultural In org O curr culo no limiar do contempor neo 3 ed Rio de Janeiro DP amp A 2001 Estudos Culturais para al m das fronteiras disciplinares In org Estudos Culturais em educa o m dia arquitetura brinquedo biologia literatura cinema Porto Alegre Ed Universit ria UFRGS 2000 p 37 69 Poder discurso e pol tica cultural contribui es dos Estudos Culturais ao campo do curr culo In LOPES Alice Casimiro MACEDO Elizabeth orgs Curr culo debates contempor neos S o Paulo Cortez 2002 CUCHE Denys O estudo das rela es entre as culturas e a renova o do conceito de cultura In no o de cultura nas ci ncias sociais 2 ed Bauru EDUSC 2002 Cap 4 p 109 142 CYSNEIROS Paulo Gileno Professores e M quinas Uma concep o de Inform tica na Educa o UFPE 1998 Acesso 30 06 2007 Dispon vel em http edutec net Textos Alia PROINFO prf txtie08 htm D AMBR SIO Ubiratan Educa o para uma sociedade em transi o 2 ed Campinas SP Papirus 1999 DEMO Pedro Conhecimento e aprendizagem na nova m dia Bras lia Editora 144 Plano 2001 Educa o e Qualidade 4 ed Campinas SP Papirus 1998 DIZARD Wilson Jr A nova m dia a comunica o de massa na era da informa o 2 ed Rio de Janeiro Jorge Zahar Editora 2000 DOLL
113. as que permitam a manifesta o profunda dos fen menos t cnicas qualitativas GAMBOA 2002 p 95 Bogdan 1994 diz que a investiga o qualitativa em educa o tem como caracter stica ser essencialmente descritiva e os dados recolhidos s o expressos em forma de palavras ou imagens e n o n meros Os resultados escritos da investiga o cont m cita es feitas com base nos dados para ilustrar e substanciar a apresenta o os dados cont m transcri es de documentos entre eles registros oficiais buscando se analisar os dados em toda a sua riqueza respeitando tanto quanto poss vel a forma em que estes foram registrados ou transcritos Afirma ainda que a palavra escrita assume particular import ncia na abordagem qualitativa tanto para o registro dos dados como para a dissemina o dos resultados Ressalta que os investigadores qualitativos abordam o mundo de forma minuciosa A abordagem da investiga o qualitativa exige que o mundo seja examinado com a ideia de que nada trivial que tudo tem potencial para constituir uma pista que nos permita estabelecer uma compreens o mais esclarecedora do nosso objecto de estudo nada escapa a avalia o BOGDAN 1994 p 49 sic Ao que Minayo 2000 confirma ao anunciar A pesquisa qualitativa responde a quest es muito particulares Ela se preocupa nas ci ncias sociais com um n vel de realidade que n o pode ser quantificado Ou seja ela trabalha com o universo
114. ca n o h colabora o e intercomunica o entre os setores CANDAU 1997 p 42 O que Santos Filho 2000 confirma dizendo que a busca pela interdisciplinaridade uma rea o ao processo moderno de multiplica o e divis o do conhecimento O avan o organizacional n o se estendeu para a doc ncia interdisciplinar E ineg vel que os departamentos s o adequados pesquisa especializada e individual mas constituem um s rio obst culo a qualquer forma de pr tica interdepartamental constata se nas universidades do mundo atual uma tend ncia para a busca da interdisciplinaridade na pesquisa e na doc ncia SANTOS FILHO 2000 p 42 Percebe se portanto que a interdisciplinaridade propicia a articula o entre os diferentes campos do conhecimento tendo por objetivo uma vis o ampla da complexidade da sociedade contempor nea numa perspectiva abrangente dos saberes inclusive no que se refere utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o na educa o Cada vez maior a consci ncia de que as fronteiras hist ricas entre as 78 diferentes disciplinas necessitam ser ultrapassadas e que mais importante do que a exata delimita o do campo espec fico de cada disciplina a explora o da articula o entre os diferentes campos do conhecimento tendo por objetivo uma vis o dos problemas numa perspectiva de totalidade CANDAU 1997 p 40 grifo nosso Um outro ponto nevr lgi
115. cas e a sua utiliza o com objetivos pedag gicos A educa o um dos poucos segmentos que parece apresentar uma certa resist ncia s tecnologias por m justamente neste mbito em que as mesmas se fazem mais necess rias funcionando como suporte na prepara o dos sujeitos para fazer parte da cibercultura e integrar a sociedade do conhecimento poss vel salientar que a utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o requer o rompimento com o modelo tradicional de educa o O laborat rio de inform tica deve ser visto como mais um ambiente educacional em que a atividade pedag gica se concretiza e n o como um espa o que incomoda por mexer com a rotina trang ila e a boa disciplina da escola As tecnologias da informa o e comunica o devem ser encaradas como meios que permitem uma a o educativa para al m do conceito atual de tempo e espa o escolares a possibilidade n o s das redes digitais internet estarem presentes na escola mas da escola estar presente nessas redes digitais divulgando seus 56 projetos estreitando la os com outras comunidades estados e pa ses enfim efetivando o processo de inclus o digital e social Em suma a educa o o elemento indispens vel na concretiza o dos processos de inclus o n o sendo poss vel isent la do papel central na forma o da cibercultura L vy afirma que o salto qualitativo da educa o na cibercultura o auto
116. cimento e realidade social concreta UFPA comprometimento com os valores inspiradores de uma sociedade democr tica UFPI compreens o do papel social da escola UFPI investigar e acompanhar o processo de aprendizagem das crian as jovens e adultos a partir de uma atua o pedag gica desafiadora e problematizadora UFRGS Profici ncia no uso das tecnologias da informa o e comunica o atuar na educa o formal e informal ciberespa o UFPA relacionar as linguagens dos meios de comunica o aplicadas educa o nos processos did tico pedag gicos demonstrando dom nio das tecnologias de informa o e comunica o adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas UFPB utilizar com propriedade instrumentos pr prios para constru o de conhecimentos pedag gicos e cient ficos UFPB prepar lo o aluno para produ o e difus o do conhecimento cient fico e tecnol gico do campo educacional e de diversas reas emergentes da educa o UFPE 129 5 2 2 Composi o curricular A composi o curricular enfatiza elementos que podem ser considerados como essenciais a uma perspectiva de sociedade que assume a p s modernidade complexificada pela sociedade do conhecimento Para Silva 1999 o curr culo um dispositivo de poder e um documento de identidade Sendo assim a composi o curricular dos diferentes PPP aqui analisados enfatiza as categorias te
117. cimentos cient ficos e culturais valores ticos 34 Diretrizes pedag gicas s o orienta es normativas destinadas a apresentar princ pios e procedimentos a serem observados na organiza o institucional e curricular Visam a estabelecer bases comuns para que os sistemas e as institui es de ensino possam planejar e avaliar a forma o acad mica e profissional oferecida assim como acompanhar a trajet ria de seus egressos em padr o de qualidade reconhecido no Pa s BRASIL 2005 p 5 83 e est ticos inerentes a processos de aprendizagem de socializa o e de constru o do conhecimento no mbito do di logo entre diferentes vis es de mundo BRASIL 2006 p 2 Nesta perspectiva a organiza o curricular deve observar o respeito diversidade nacional e autonomia pedag gica das institui es devendo ser estruturada da seguinte forma um n cleo de estudos b sicos um n cleo de aprofundamento e diversifica o de estudos e um n cleo de estudos integradores Essas Diretrizes devem balizar a organiza o do Projeto Pol tico Pedag gico dos cursos de Pedagogia das institui es de ensino superior assim compreendem os coordenadores que realizaram o Encontro Nacional de Coordenadores de Curso de Pedagogia das Universidades P blicas Brasileiras na UFSC entre 28 e 29 de setembro de 2006 apoiados pelo FORUMDIR Ao final das discuss es os profissionais da educa o reconhecem que apesar dos avan os as nova
118. cionam novos desafios capacidade perceptiva sensibilidade intelig ncia e imagina o humanas A partir destes processos individuais Silva 2001 chama a aten o para o fato de que a cultura gera tamb m processos sociais As intera es entre os indiv duos s o constituidoras das culturas que se formam conservam se e enquanto se conservam transformam se A cultura organizada e organizadora por meio do capital cognitivo coletivo dos conhecimentos adquiridos das experi ncias vividas da mem ria hist rica dos mitos de uma sociedade SILVA 2001 p 16 Silva 1999 p 134 afirma ainda que a cultura um campo onde se define 46 n o apenas a forma que o mundo deve ter mas tamb m a forma como as pessoas e os grupos devem ser A cultura um jogo de poder E ressalta que os Estudos Culturais s o sens veis s rela es de poder que definem o campo cultural Com base nos conceitos apresentados poss vel dizer que cultura um processo din mico de permanente constru o desconstru o e reconstru o Os elementos que comp em uma cultura prov m de fontes diversas no espa o e no tempo e se manifestam no coletivo e na sociedade N o existem de um lado culturas puras e de outro culturas mesti as A aproxima o das diversas culturas gera tens o e complexas rela es de poder Declara Cuche 2002 que devido ao fato universal dos contatos culturais as culturas s o predominant
119. cnologias da informa o e comunica o Com tecnologia inventamos modos de manipula o novos e sutis pelos quais a manipula o exercida sobre coisas implica a subjuga o dos homens pelas t cnicas o desenvolvimento de t cnica n o provoca somente processo de emancipa o mas tamb m de novos processos de manipula o do homem pelo homem ou dos indiv duos humanos pelas entidades sociais MORIN 2002 p 109 Constata se por m que para dar conta dessas mudan as requeridas para a forma o do cidad o do terceiro mil nio faz se urgente a reestrutura o do sistema educacional sob os seguintes aspectos a cultural fortalecimento do sujeito enquanto ser capaz de contribuir com a forma o da cibercultura b emocional desenvolvimento da intelig ncia emocional e eleva o da auto estima para lidar 57 com a diversidade de culturas c intelectual desenvolvimento cognitivo para se locomover pelos diversos campos do conhecimento d tecnol gico profici ncia no uso de hardwares e softwares e ling stico capacidade para se comunicar em v rios idiomas sobretudo em ingl s que a l ngua predominante no ciberespa o bem como o dom nio de s mbolos sinais e c digos visuais pr prios do ambiente virtual f pol tico desenvolvimento de mecanismos que permitam o tr nsito pelo ciberespa o como cidad o aut nomo e consciente capaz de analisar as conjunturas pol ticas expl citas ou subliminares
120. co que precisa estar em pauta nas discuss es no mbito da universidade o papel desta institui o nos processos de democratiza o de acesso e inclus o social e por que n o dizer tamb m inclus o digital Observa se que o acesso universidade p blica est praticamente restrito aqueles que cursam o ensino fundamental e m dio em escolas particulares ou seja os sujeitos das classes alta e m dia alta Chau 2001 p 37 denuncia os filhos da alta classe m dia e da burguesia formados nas boas escolas particulares tornam se a principal clientela da universidade p blica e gratuita lament vel constatar que mesmo quando um estudante da classe popular consegue passar no vestibular e entrar para um curso superior considerado de elite em uma universidade federal o pr prio sistema o exclui como um corpo estranho Os tais cursos t m hor rio integral e materiais de estudo car ssimos inviabilizando a perman ncia do estudante das classes economicamente desfavorecidas H uma cr tica p s modernidade atribuindo lhe a culpa por esses processos de exclus o Contudo ao se analisar a hist ria do ensino superior verifica se que os sistemas fechados e excludentes s o frutos da Modernidade Portanto cabe a universidade romper com esse paradigma e sedimentar uma educa o de qualidade comprometida com a democracia com a inclus o e com a forma o docente para atuar de forma cr tica e participativa na socieda
121. conhecer e respeitar as manifesta es e necessidades f sicas cognitivas emocionais e afetivas dos educandos 6 aplicar aos modos de ensinar diferentes linguagens L ngua Portuguesa Matem tica Ci ncias Hist ria Geografia Artes Educa o F sica de forma interdisciplinar 7 relacionar as linguagens dos meios de comunica o aplicadas educa o nos processos did tico pedag gicos demonstrando dom nio das tecnologias de informa o e comunica o adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas grifo nosso 8 promover e facilitar rela es de coopera o entre a institui o educativa a fam lia e a comunidade 9 identificar problemas s cio culturais e educacionais com postura investigativa integrativa e propositiva em face de realidades complexas 10 demonstrar consci ncia da diversidade respeitando as diferen as de natureza ambiental ecol gica tnico racial de g neros faixas geracionais classes sociais religi es necessidades especiais escolhas sexuais entre outras 11 desenvolver trabalho em equipe estabelecendo di logo entre a rea educacional e as demais reas do conhecimento 12 participar da gest o das institui es em que atuem enquanto 117 estudantes e profissionais contribuindo para elabora o implementa o coordena o acompanhamento e avalia o do projeto pedag gico 13 participar da gest o das institui es em que atuem planejando executando acom
122. cos da cultura burguesa 2 Ant nio Gramsci foi fundador do partido comunista italiano exercendo grande influ ncia sobre os intelectuais no s culo XX e no Brasil nas d cadas de 1970 e 1980 Seu compromisso era com um projeto pol tico que propunha uma revolu o do proletariado precedida de uma mudan a de mentalidade das classes subalternas os agentes revolucion rios seriam os intelectuais org nicos e escola caberia a miss o de eleva o cultural das massas 48 Cultura a organiza o disciplina do pr prio eu interior tomada de posse da pr pria personalidade conquista da consci ncia superior pela qual se consegue compreender o pr prio valor hist rico a pr pria fun o da vida os pr prios direitos e deveres O homem sobretudo esp rito isto cria o hist rica e n o natureza MOCHCOVITCH 1990 p 57 Percebe se que essa heran a hist rica e cultural deve estar presente na cibercultura n o como um produto cultural acabado mas fruto de um permanente processo de constru o humana a intelig ncia coletiva No contexto da globaliza o a aproxima o entre culturas pode se dar de forma construtiva ou destrutiva Santos 2003 diz que impera hoje na nossa sociedade a globaliza o perversa e a caracteriza como uma forma predat ria de relacionamento entre culturas que tem como princ pio a estimula o competitividade e manipula o dos fluxos de informa es de acordo com os
123. dag gica se constituem elementos condutores UFPB realiza o de estudos te rico pr ticos e investigativos UFRGS Interdisciplinaridade integra o e flexibilidade trabalho partilhado e coletivo UFPA trabalho interdisciplinar UFPA interdisciplinaridade UFPI Visando assegurar a intencionalidade do trabalho pedag gico a interdisciplinaridade UFPB flexibilidade curricular UFPA flexibilidade curricular UFPI flexibilidade UFPB O N cleo Livre da FE UFG constitui o momento de flexibiliza o curricular UFG pol tica de 130 interdepartamentaliza o UFPI 5 2 3 Ementa A ementa n o por acaso colocada aqui por ltimo a express o nos PPP dos conte dos necess rios para a constru o de um determinado perfil de profissional e ao mesmo tempo dentro de uma determinada composi o curricular a qual se expressa na pr tica atrav s das disciplinas e suas respectivas ementas Considerando o conjunto de categorias te ricas que comp em esta pesquisa e o foco no qual se privilegia a forma o docente para a utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o a que mais expressa esse direcionamento a categoria cultura em seus desdobramentos multiculturalismo e cibercultura A inser o dessa categoria procura contemplar a cultura criada e disseminada atrav s das tecnologias da informa o e comunica
124. de Santos Filho 2000 p 57 grifo nosso ressalta que s a ades o cr tica a certos valores da p s modernidade possibilitar a p s moderniza o da universidade numa s ntese superadora de seu modo de ser e de atuar Da conclui se que miss o do ensino superior buscar alternativas para atender s novas demandas no sentido de minimizar as defici ncias na forma o do profissional da educa o em rela o utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o atentando para os crit rios os objetivos e as finalidades de uso em uma perspectiva societal e rejeitando as id ias n o condizentes com a valoriza o do ser humano 79 3 2 Curso de Pedagogia e Tecnologias da Informa o e Comunica o Pressupostos legais Partindo da id ia de que a Pedagogia tem como objeto de estudo a educa o enquanto pr tica social faz se necess rio um processo cont nuo de reelabora o dos seus princ pios e pr ticas no sentido de atender s necessidades da sociedade da qual faz parte ou seja a sociedade do conhecimento permeada pelas tecnologias da informa o e comunica o A discuss o acerca da forma o docente na contemporaneidade considera que no final da d cada de 1980 iniciaram se os debates sobre a reformula o do curso de Pedagogia Concomitantemente os Centros de Educa o come aram a perceber as lacunas deixadas na forma o do profissional da educa o FORUMDIR 2006 o que le
125. de significados motivos aspira es cren as valores e atitudes o que corresponde a um espa o mais profundo das rela es dos processos e dos fen menos que n o podem ser reduzidos operacionaliza o de vari veis MINAYO 2000 p 21 e 22 Devido a esse car ter de especificidade da pesquisa qualitativa pretende se responder s quest es levantadas na problematiza o analisando detalhadamente o PPP do curso de Pedagogia Para isso elege se como o instrumento de investiga o a an lise documental de conte do poss vel observar que a compreens o dos dados requer o acesso aos diversos documentos oficiais LDB 1996 Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura PROINFO SEED MEC Livro Verde e Livro Branco do MCT e mais 103 especificamente ao documento institucional PPP com composi o curricular de curso ementa de disciplina etc no intuito de se obter o suporte necess rio para uma vis o aprofundada do fen meno A an lise documental requer aten o especial sobre a recolha e o tratamento dos dados a serem analisados Laville Dionne 1999 p 168 explicam a coleta de informa o resume se em reunir os documentos em descrever ou transcrever eventualmente seu conte do e talvez em efetuar uma primeira ordena o das informa es para selecionar aquelas que pare am pertinentes LAVILLE DIONNE 1999 p 168 Essa sele o de informa es pertinent
126. des curriculares que delimita o trabalho pedag gico ao espa o f sico da sala de aula Neste sentido com o olhar voltado s proposi es legais normas leis e diretrizes e s demandas da sociedade contempor nea faz se necess rio refletir como vem sendo contemplada a forma o docente para ao uso das tecnologias da informa o e comunica o na pr tica pedag gica de forma a atender s exig ncias da sociedade do conhecimento Para tanto far se uma an lise do PPP do Curso de Pedagogia almejando se atingir alguns objetivos 4 2 Objetivos O objetivo geral da pesquisa verificar como a forma o docente tem contemplado o tema das tecnologias da informa o e comunica o como pr tica pedag gica analisando o Projeto Pol tico Pedag gico PPP do curso de Pedagogia das universidades federais A partir desse objetivo maior a pesquisa busca analisar o objeto de estudo 98 o Projeto Pol tico Pedag gico do curso de Pedagogia da UFPA UFPI UFPB UFPE UFG e UFRGS para se chegar aos objetivos espec ficos Identificar na grade curricular e nas ementas das disciplinas refer ncias as tecnologias da informa o e comunica o Analisar na men o ao perfil docente ind cios de uma forma o para atender s novas demandas da sociedade do conhecimento Compreender as concep es de pedagogo e de a o pedag gica no que se relaciona s tecnologias da informa o e comunica o a partir da an
127. do a interdisciplinaridade UFPA elemento dinamizador de a es educativas UFPA desenvolver trabalho em equipe UFPB assumir uma posi o docente de forma participante cooperativa e cr tica UFRGS Abertura ao di logo comunica o buscando atender vis o multicultural desenvolver trabalho em equipe estabelecendo di logo UFPB propiciar ampla forma o cultural atuar com tica e compromisso UFPB identificar problemas s cio culturais e educacionais UFPB demonstrar consci ncia da diversidade respeitando as diferen as de natureza ambiental ecol gica tnico racial de g neros faixas geracionais classes sociais religi es necessidades especiais escolhas sexuais entre outras UFPB organizar a a o educativa de forma a contemplar a diversidade das crian as e jovens e adultos e ainda instrumentaliz las para a inclus o no ambiente escolar e nos contextos s cio hist ricos e culturais UFRGS Criticidade e pr tica reflexiva a criticidade UFPA proporcionar a reflex o cr tica UFPI estudar aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determina es legais UFPB processo de inser o cr tica dos licenciandos no universo da cultura UFG a consci ncia pol tica a tica profissional o engajamento s cio pol tico efetivo a coopera o solidariedade social o v nculo interativo entre conhe
128. du o de custo e consequente democratiza o da informa o Frente ao exposto contudo Castells 2002 p 71 chama a aten o para o fato de que as transforma es est o se difundindo em ritmo intenso mas ainda irregular Assim poss vel verificar que a alta tecnologia n o chega de forma equ nime a todas as partes do planeta percebendo se um desn vel profundo no acesso aos seus benef cios Enquanto algumas sociedades est o imersas em tecnologia informa o e conhecimento outras se encontram fora desse processo o fen meno da globaliza o perversa SANTOS 2003 potencializadora da exclus o econ mica social e consequentemente digital de milh es de pessoas no mundo 1 Nanotecnologia a aplica o da ci ncia de sistemas em escala nanom trica uma nova tecnologia com capacidade de manipular criar e avaliar materiais um bilion simo de vezes menor que um metro A Nanotecnologia pode ser usada em diversos setores da ind stria e reas estrat gicas como novos materiais chips energia limpa biotecnologia e meio ambiente Acesso 07 06 2007 Dispon vel em http noticias usp br acontece obterNoticia codntc 14178 14 Nesta perspectiva percebe se n o ser suficiente simplesmente ter acesso tecnologia e informa o ou fazer parte da sociedade em rede ou sociedade da informa o CASTELLS 2002 preciso desenvolver o senso cr tico e a capacidade de filtrar selecionar ana
129. e por fim apresentam se as caracter sticas de um curr culo multicultural 2 1 Sociedade da Informa o A informa o no contexto da globaliza o poss vel destacar como peculiaridades da sociedade da informa o a extrema import ncia atribu da s tecnologias da informa o e comunica o e obviamente informa o em si como um meio de garantir o poder no contexto da globaliza o Este um momento mpar da hist ria da humanidade marcado sobretudo pela informa o exacerbada e pelas tecnologias digitais geradoras das transforma es sociais em curso Ao definir o que tecnologia Simon 1998 declara que a palavra tecnologia quer dizer um meio com vistas a um fim um meio usualmente associado 26 com a manufatura e com a utiliza o cient fica de equipamentos ferramentas e m quinas contudo Deleuze 1988 apud Simon 1998 p 69 afirma que a tecnologia social antes de ser t cnica concluindo se que A tecnologia n o apenas um meio Concretizada como um conjunto de procedimentos mecanismos e t cnicas reguladas a no o de tecnologia ampliada para incluir a produ o daquilo que conhec vel em rela o a formas materiais sociais espirituais no es de conhec vel que assumem um car ter pr tico pragm tico em sua pr pria articula o de poder cultural SIMON 1998 p 71 Castells 2002 p 40 afirma as mudan as sociais s o t o dr sticas qu
130. e capacidades marcado por um continuum de mudan as que se confunde com a pr pria evolu o do conhecimento educacional e das teorias e processos pedag gicos os quais se ressignificam de acordo com o momento hist rico vivido pela sociedade BRZEZINSKI 2002 p 10 De acordo com o debate acad mico apontam se algumas caracter sticas do profissional da educa o que contemplam uma forma o t cnica e human stica para a utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o no contexto da sociedade do conhecimento a saber s lida forma o inicial STAHL 1997 aprendizagem permanente ao longo da vida busca de auto aperfei oamento KENSKI 2001 STAHL 1997 media o pedag gica ALARC O 1999 MASETTO 2000 habilidade comunicativa em diferentes linguagens KENSKI 2001 abertura ao di logo postura ativa criativa e cr tica em rela o ao conhecimento ou percep o clara do contexto s cio pol tico econ mico cultural BELLONI 2001 KENSKI 2001 STAHL 1997 flexibilidade ou forma o flex vel IMBERN N 2002 habilidade em lidar com situa es imprevis veis e aceita o e uso das inova es STAHL 1997 respeito multiculturalidade e diversidade de identidades GIROUX 1998 KENSKI 2001 forma o polivalente IMBERN N 2002 ser um pesquisador um construtor do conhecimento e n o um mero transmissor de informa es KENSKI 2001 adotar aprendizagem colaborativ
131. e comunica o que surge da interconex o mundial dos computadores especifica n o apenas a infra estrutura material da comunica o digital mas tamb m o universo oce nico de informa es que ela abriga e os seres humanos que navegam e alimentam esse universo LEVY 2000 p 17 92 A terminologia Tecnologias da Informa o e Comunica o por extenso sem abrevia o foi escolhida por duas raz es 1 por ser um termo abrangente que agrega as diversas m dias ou multim dias n o se limitando apenas esfera da inform tica tendo em vista que a forma o docente para a sociedade do conhecimento mais do que o dom nio da t cnica requer uma mudan a na forma de pensar de agir e de gerar novos conhecimentos 2 por ser a terminologia utilizada na nossa linha de pesquisa Estudos Culturais e Tecnologia da Informa o e Comunica o Vale salientar ainda n o ser pertinente o emprego de novas tecnologias ou NTIC porque em termos de tecnologia o que novo em um determinado local por vezes est at se tornando obsoleto em outro 16 que atuam no ensino fundamental s ries iniciais e no ensino m dio nas mat rias pedag gicas Para tanto aponta se como objeto o Projeto Pol tico Pedag gico PPP do curso de Pedagogia das universidades federais especificamente o perfil docente a composi o curricular e as ementas relacionadas s tecnologias da informa o e comunica o e os seus respectivos conte dos Cabe
132. e desmistific los avaliando o seu potencial em reverter situa es de domina o e potencializar as quest es multiculturais O reconhecimento da import ncia da utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o na educa o fica evidente portanto requerida uma incurs o pelas novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia atrav s de express es indiciais e referidas ao seu uso de modo a verificar a presen a ou n o nas mesmas e qual o destaque que lhes foi atribu do 3 2 1 Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura A sociedade do conhecimento redimensionou as possibilidades e desafios do sistema educacional e ampliou os espa os destinados constru o do 82 conhecimento para al m da institui o educacional formal Percebe se que tecnologias da informa o e comunica o est o presentes das mais diversas formas na vida das pessoas e em particular na educa o desconstruindo as certezas de grande parte dos professores sobre a sua pr xis at ent o pautada na transmiss o de informa es Neste contexto as Diretrizes Curriculares dos cursos de forma o t m o papel mpar de desenvolver pressupostos te rico metodol gicos para inclus o das tecnologias da informa o e comunica o no cotidiano acad mico As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura
133. e din mico do processo a nica coisa permanente o processo ou seja cabe universidade priorizar os processos de aprendizagem e as habilidades do processo a fim de preparar os jovens para um mundo de constantes mudan as e de permanentes revolu es tecnol gicas grifo nosso e dom nio da m dia na representa o do mundo novas formas visuais de representar o mundo f explos o da informa o e crescimento das tecnologias da informa o potencial ainda inexplorado de revolu o das pr ticas de ensinar e aprender na universidade 9 globaliza o do capital e tend ncia internacionaliza o da universidade h humaniza o do mundo no sentido de que o homem interfere na realidade em todos os sentidos a universidade uma das mais importantes produtoras e distribuidoras de conhecimento a nova riqueza das na es i integra o entre Estado e capital influenciando todos os setores da sociedade inclusive a universidade j indiv duo humano ir nico c nico fragmentado esquizofr nico descentrado esfacelado e com mil facetas cabe a universidade construir alguma forma de humanismo satisfat rio em tempos p s moderno nova concep o do tempo e da hist ria n o como elementos universais mas como fen menos locais m complementaridade entre alta e baixa cultura o mundo p s moderno j n o reconhece a superioridade da cultura sobre a cultura popular h um colapso das hie
134. e elas a inform tica e a telem tica modifica es importantes e significativas est o ocorrendo nas formas de conceber armazenar e transmitir o saber As mudan as t cnicas provocadas por essas tecnologias requerem e produzem novas formas de representa o dando origem a novos modos de conhecimento Considerando a id ia de que o conhecimento tem seu processo de constru o nas rela es sociais e resulta da intera o do sujeito com outros sujeitos e com os objetos que deseja conhecer observa se que a curiosidade e a busca incessante por conhecimento a fonte de toda a inova o presente nos dias de hoje Segundo Assmann 1998 p 154 o hipertexto presente na internet se transforma em met fora de uma nova atitude aprendente que salta criativamente para al m dos saberes j constitu dos e se qualifica como processo instituinte de 37 novas formas de conhecer H muito pouco tempo o conhecimento estava restrito aos ambientes acad micos os quais se mantinham fechados e distantes da popula o O ciberespa o rompeu com esta ordem e o conhecimento extrapolou os muros dos centros acad micos permitindo que a popula o em geral acesse dos pontos de internet pagos ou gratuitos as mais recentes descobertas cient ficas dispon veis na rede mundial de computadores Neste caso a dificuldade constatada o d ficit no acesso rede e na forma o escolar e acad mica b sica no sentido de fomentar a cultura digital Aq
135. e ensino seja na esfera administrativa ou pedag gica como elemento dinamizador de a es educativas quer na comunidade quer em empresas institui es n o escolares e organiza es n o governamentais O curr culo do curso se organiza em tr s n cleos b sico espec fico e eletivo O n cleo b sico e o especifico s o obrigat rios e definem a base comum z de forma o do pedagogo j o eletivo optativo e define a diversifica o da forma o o qual dever ser desenvolvido atrav s de t picos tem ticos e ou atividades independentes durante o curso Observam se entre os t picos tem ticos refer ncias s tecnologias da informa o e comunica o em dois momentos Tecnologias Inform ticas e Comunicacionais na Educa o e Educa o a Dist ncia As Tecnologias Inform ticas e Comunicacionais na Educa o Dever contemplar os conhecimentos que tenham como nfase os impactos sociais culturais e educacionais decorrentes das novas tecnologias e tecnologias inform ticas e comunicacionais da organiza o do trabalho pedag gico E as atividades curriculares sugeridas para esse t pico tem tico s o 1 Novas Tecnologias e Trabalho Docente 2 Metodologia e Pr tica de Ensino do Computador 3 Comunica o Docente e Diversidade Interlocutora 4 Recursos Audio visuais sic na Sala de Aula 5 Atividades Programadas 6 Atividades Independentes UFPA 1999 p 26 e 31
136. e livre de universalismo de emancipa o e de liberdade pol tica e social de autonomia e liberdade de amplia o do espa o p blico atrav s da cidadania do nivelamento de privil gios heredit rio de mobiliza o social A escola est no centro dos ideais de justi a igualdade e distributividade do projeto moderno de sociedade e pol tica Ela n o apenas assume esses princ pios prop sitos e impulsos ela a institui o encarregada de transmiti los de torn los generalizados de fazer com que se tornem parte do senso comum e da sensibilidade popular SILVA 1995 p 245 apud VEIGA NETO 2000 p 44 Mais do que nunca as id ias positivistas est o em xeque requerendo alter las para fazer frente aos novos desafios colocados para a escola e a universidade Assim contrapondo se educa o no projeto da Modernidade o atual cen rio educacional d sinais da necessidade de incorpora o das tecnologias da informa o e comunica o fazendo se urgente o ingresso de educadores e educandos no ciberespa o A respeito do ciberespa o como ambiente em que se processa a pr tica pedag gica Demo 2001 p 10 afirma O ciberespa o oferece potencialidades virtuais incalcul veis para a educa o dentro de uma din mica n o linear que vem sendo qualificada como dial tica realidade dos contr rios para indicar qualidades como ritmo acelerado de inova o ambiente de forte desconstru o e reconstru o espa o de d
137. e pol ticas para o uso das tecnologias da informa o e comunica o O governo brasileiro deu os primeiros passos no que se refere inform tica na educa o a partir do ano de 1981 conforme informa es do MEC no Programa Nacional de Inform tica na Educa o PROINFO BRASIL 1997 Contudo poss vel afirmar que as a es mais efetivas aconteceram a partir da d cada de 2 Al m da linha do tempo com o hist rico da inform tica educativa no Brasil poss vel encontrar tamb m no site do PROINFO uma Biblioteca com documentos oficiais artigos textos e publica es diversas sobre o tema lt www proinfo mec gov br gt 63 1990 quando as pol ticas p blicas para a utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o na educa o se deram de forma mais ostensiva com o objetivo de estar em conson ncia com as demandas sociais S o elas o lan amento do Livro Verde e do Livro Branco da Sociedade da Informa o do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia MCT do Brasil a implementa o do PROINFO da Secretaria de Educa o Dist ncia SEED do Minist rio da Educa o e Cultura MEC os Telecentros do CNPq a Casa Brasil a Universidade Aberta do Brasil 2 3 2 1 Livro Verde e Livro Branco da Sociedade da Informa o do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia do Brasil Nos ltimos anos percebe se que h por parte do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia MCT a preocupa o em tra ar pol
138. e todos sem no entanto se configurar um sistema totalit rio com um poder central uma abordagem universal permite todas as formas de coordena o todas as transfer ncias passagens e percursos inimagin veis mas sem totaliza o j que a natureza a organiza o e o valor dos conhecimentos n o s o fixados e devem permanecer nas m os das diferentes comunidades LEVY AA ET por ca ada definida como a busca da informa o precisa que se deseja obter o mais rapidamente poss vel e a pilhagem quando se busca por um assunto em que se estar vagamente interessado mas com disposi o para enveredar por v rios links e sites recolhendo outros assuntos tamb m de interesse LEVY 2000 p 85 43 recursos imprescind veis digno de destaque o fato da n o neutralidade da linguagem na m dia de massa e da sua capacidade de persuas o induzindo a impulsos de toda ordem principalmente o consumista V se que a atitude alienada anestesia a consci ncia e leva s armadilhas ideol gicas que provocam as mais diversas mazelas e depend ncias f sicas e psicol gicas Portanto deve se estar atento forte influ ncia da tecnologia per si e ao ritmo desestabilizante e excludente das muta es t cnicas no contexto da cibercultura L vy 2000 p 30 alerta que o rem dio para isso a forma o da Intelig ncia Coletiva devido ao seu aspecto participativo socializante descompartimentalizante em
139. ecnol gica outros apenas transforma es tecnol gicas em grande escala Para Castells todo processo se localiza na for a produtiva da mente humana n o a centralidade de conhecimentos e informa es mas a aplica o desses conhecimentos e dessa informa o para a gera o de conhecimentos e de dispositivo de processamento comunica o de informa o em um ciclo de realimenta o cumulativo entre a inova o e seu uso Pela primeira vez na hist ria a mente humana uma for a direta de produ o n o apenas um elemento decisivo no sistema produtivo CASTELLS 2002 p 69 O certo que as redes de comunica o com suas infinitas conex es configuram se como a maior revolu o da hist ria da humanidade ocorrida num curto per odo de tempo propiciando o acesso e a produ o de conhecimentos e a transforma o de paradigmas e comportamentos pessoais e sociais Diz L vy 1998 p 137 Tudo que for capaz de produzir uma diferen a em uma rede ser considerado como um ator e todo ator definir a si mesmo pela diferen a que ele produz Frente ao exposto poss vel perceber que na sociedade em rede todos os n s s o importantes na trama todos os pontos se entrecruzam Neste contexto pertinente resgatar o conceito de paradigma tecnol gico tamb m denominado paradigma t cnico econ mico que surgiu na d cada de 1970 e se baseia na produ o flex vel de um conjunto vari
140. egunda realiza se a an lise dos mesmos As considera es finais trazem uma s ntese da pesquisa indicando como est se dando a forma o docente para o uso das tecnologias da informa o e comunica o como pr tica pedag gica situando a no contexto da sociedade do conhecimento poss vel elencar aqui algumas contribui es que o estudo traz entre elas o novo olhar sobre a forma o dos professores contido nos Projetos Pol tico Pedag gicos o destaque dado s tecnologias da informa o e comunica o na base curricular dos cursos de Pedagogia e as evid ncias que apontam para um curr culo multicultural Diante do resultado da an lise dos dados poss vel afirmar que as tecnologias da informa o e comunica o devem estar presentes na forma o do professor n o s como t cnica mas sobretudo numa perspectiva cr tica definida a partir de programas e pol ticas educacionais que se coadunem com a nova sociedade que se quer formar Consequentemente s o necess rias decis es pol ticas nesse sentido e aprofundamento nas discuss es sobre o modo como as universidades est o formando os seus docentes na perspectiva de utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o e de um curr culo multicultural contemplando a inser o do futuro profissional da educa o na sociedade do conhecimento Tomando como id ia que as certezas s o provis rias e as d vidas permanentes s o apontadas as
141. eis de reflex o sobre o papel da universidade nos dias atuais A universidade como espa o acad mico de forma o docente subordinada ou um reflexo da sociedade do conhecimento Qual o compromisso da universidade com a forma o inicial do professor para o uso das tecnologias da informa o e comunica o Wittrock 1996 informa que a universidade passou por tr s per odos cr ticos de transi o no seu desenvolvimento pr modernidade modernidade e p s modernidade apresentadas respectivamente 1 o per odo da crise e do renascimento da id ia de universidade nos fins do s culo XVIII e in cio do s culo XIX 2 o surgimento da universidade moderna orientada para a pesquisa nos fins do s culo XIX 3 o atual per odo de nova valoriza o da universidade derivada das experi ncias de uma euforia planificadora estatal de sucesso limitado nas correntes de demanda social por educa o superior e do apoio do governo da ind stria e do conjunto do sistema educacional WITTROCK 1996 apud SANTOS 13 FILHO 2000 A p s modernidade enquanto novo paradigma um movimento que nega os princ pios da modernidade que s o basicamente 1 uniformidade incrementabilidade e linearidade da mudan a 2 exist ncia de uma causa a priori para cada efeito 3 cumulatividade lineariadade e sequencialidade do tempo 4 arranjos dos tomos individuais em ordem linear e sua organiza o em blocos maiores PINAR at al 1995 ap
142. em n vel nacional internacional ou transnacional g econ mico cria o de condi es de ganhos financeiros e profissionaliza o para si e para outros no ambiente virtual h social a o coletiva e engajamento em atividades de cunho filantr pico i educacional desenvolvimento de uma cultura de aprendizado permanente dentro e fora do espa o escolar j epistemol gico mobiliza o dos saberes e conhecimentos acumulados pela humanidade ao longo de sua hist ria para promover a melhoria na qualidade de vida das na es Diante desse quadro poss vel constatar que para se conseguir essa forma o hol stica do indiv duo dentro dos paradigmas emergentes faz se necess rio Uma educa o voltada para forma o integral do indiv duo para o desenvolvimento de sua intelig ncia do seu pensamento da sua consci ncia e do seu esp rito capacitando o para viver numa sociedade pluralista em permanente processo de transforma o Isso implica al m das dimens es cognitiva e instrumental o trabalho tamb m da intui o da criatividade da responsabilidade social juntamente com os componentes ticos afetivos f sicos e espirituais Para tanto a educa o dever oferecer instrumentos e condi es que ajudem o aluno a aprender a aprender aprender a pensar a conviver e a amar Uma educa o que o ajude a formular hip teses construir caminhos tomar decis es tanto no plano individual quanto no plano coletiv
143. em ser elementos cruciais para o educador 136 6 CONSIDERA ES FINAIS Ao iniciar as discuss es sobre as tecnologias da informa o e comunica o como um elemento intr nseco sociedade contempor nea intenta se tra ar um perfil do modelo societal vigente ou seja entender a g nese da sociedade do conhecimento e os seus componentes informa o exacerbada comunica o em rede globaliza o da economia e da cultura m dia de massa forma o da cibercultura quest es de identidade poder e multiculturalismo entre outros os quais se revelam como novos desafios forma o docente no contexto da p s modernidade Nessa perspectiva altamente complexa de sociedade a educa o se fortalece como mediadora entre as tecnologias da informa o e comunica o e os novos contextos sociais Para tanto buscam se subs dios nos documentos oficiais acerca do assunto LDB Diretrizes Curriculares e PPP do curso de Pedagogia das universidades federais brasileiras bem como no referencial te rico para embasar a reflex o sobre o tema A partir destes estudos verifica se a import ncia de se pensar algumas quest es hodiernas a saber a o curr culo na perspectiva multicultural como um dispositivo de poder que d conta da problem tica em debate nos Estudos Culturais referencial te rico deste trabalho b a universidade cuja estrutura est assentada no paradigma da Modernidade dificultando ou impedindo uma abertura a novas pr
144. emente mistas feitas de continuidades e descontinuidades Chau 1997a p 51 anuncia A Filosofia do s culo XX entende que a Hist ria descont nua e que n o h a Cultura mas culturas diferentes que a pluralidade de culturas e as diferen as entre elas n o se devem na o pois a id ia da na o uma cria o cultural e n o a causa das diferen as culturais cada cultura inventa seu pr prio modo de relacionar se com o tempo linguagem trabalho rela es sociais etc CHAUI 1997a p 51 A autora nega que haja uma nica cultura em progresso e afirma a exist ncia da pluralidade cultural que a base do multiculturalismo e da cibercultura Neste contexto as tecnologias da comunica o e informa o viabilizam mas tamb m problematizam a aproxima o entre as na es Observa se que esse contato minimiza as dist ncias entre as culturas incentiva a constru o coletiva do conhecimento e a forma o da cibercultura Em contrapartida pode ser um instrumento de veicula o reprodu o e sedimenta o da ideologia dominante do apartheid cultural da antropofagia cultural da prolifera o da cultura de massa transplantada impositiva invasiva e alienante Hall 2005 diz que os deslocamentos das identidades culturais nacionais se d o pela globaliza o que capaz de atravessar fronteiras nacionais integrando e conectando comunidades e organiza es em novas combina
145. empre harmoniosa A globaliza o tamb m denominada mundializa o implica um processo de desterritorializa o que provoca mudan as e subverte as no es tradicionais de espa o e tempo procura impor a homogeneiza o aos pa ses visando a unifica o do mercado internacional dentro dos princ pios neoliberais ZAIDAN 2001 ANDRADE 2001 Albagli 1999 ressalta que a globaliza o corresponde a um alongamento das rela es entre o local presente e o distante ausente por meio das redes que estabelecem intera es e conex es que perpassam o conjunto do planeta Afirma ainda que atrav s das modernas tecnologias da informa o e comunica o a 13 H complexidade quando elementos diferentes s o insepar veis e constitutivos do todo o econ mico o pol tico o sociol gico o psicol gico o afetivo o mitol gico A complexidade a uni o entre a unidade e a multiplicidade MORIN 2000 p 38 31 informa o passa a ser o verdadeiro instrumento de uni o entre diversas partes de um territ rio revolucionando as rela es econ micas e s cio culturais bem como gerando implica es pol ticas de v rias ordens HARVEY 1993 SANTOS 1994 apud ALBAGLI 1999 pertinente afirmar que devido ao seu car ter eminentemente econ mico a globaliza o apontada como a causa do desemprego no mundo e da perda de direitos trabalhistas do desmantelamento dos sindicatos da supremacia dos pa ses ricos sobre o
146. entada Software Livre na Educa o se por um lado apresenta uma abordagem tecnicista restritiva e de interesse espec fico por outro enfatiza o papel das tecnologias na difus o da cultura digital de forma menos elitizada na medida em que se preocupa em propor o uso de software livre na perspectiva da inclus o digital por ser este mais acess vel e tamb m por 135 contemplar a produ o das tecnologias digitais da informa o e comunica o de modo a atender interesses advindos da coopera o livre Software Livre na Educa o disciplina eletiva Hist ria desenvolvimento conceitua o e est gio atual do software livre no processo educacional Democratiza o do acesso inform tica e ao conhecimento Aspectos econ micos pol ticos sociais filos ficos e educacionais dos programas propriet rios O sistema operacional GNU Linux e os principais aplicativos educacionais Trabalho volunt rio n o remunerado e a coopera o na produ o de software livre grifo nosso Finalizada a descri o das ementas desse PPP poss vel perceber com clareza a import ncia dada na forma o de profissionais da educa o prepara o para o uso dos recursos tecnol gicos nas diferentes esferas de atua o Al m disso s o respeitados o multiculturalismo e a mudan a paradigm tica da educa o para o enfrentamento do novo modelo de sociedade no qual a informa o a cultura o conhecimento e a cidadania dev
147. ento da pr tica pedag gica 6 gerenciamento do pr prio desenvolvimento profissional Com rela o ao curr culo o curso de Pedagogia da UFPI organiza se a partir das seguintes diretrizes 1 a doc ncia a base da forma o profissional de todos aqueles que se dedicam ao estudo e pr tica do trabalho pedag gico 2 o trabalho pedag gico o foco formativo do profissional da educa o 3 o curso de forma o b sica do profissional da educa o deve proporcionar s lida forma o te rica em todas as atividades curriculares Partindo dessas premissas o processo de forma o no curso de Pedagogia da UFPI dever 1 permitir o contato dos alunos com a realidade do campo de trabalho desde o segundo per odo curricular 2 propiciar ampla forma o cultural 114 3 incorporar a pesquisa como princ pio educativo 4 desenvolver o compromisso social da doc ncia 5 proporcionar a reflex o cr tica sobre a forma o do professor Segundo o que est posto no PPP a composi o curricular avaliada coletivamente continuamente um processo participativo em que todo o grupo envolvido julga a pr tica pedag gica no curso em seus diferentes n veis e busca criticamente alternativas para supera o de problemas identificados UFPI 2002 p 49 poss vel dizer ainda que de acordo com seu fundamento b sico o paradigma te rico pr tico o curso est estruturado de modo a propiciar
148. erceiro mil nio tende a assumir um car ter inovador devido s mudan as nos paradigmas educacionais e aproxima o com as tecnologias da informa o e comunica o Neste sentido cabe ressaltar inicialmente A Import ncia das Tecnologias da Informa o e Comunica o no Atual Cen rio Educacional em seguida apresentar o Sistema Educacional 55 Brasileiro programas e pol ticas para o uso das tecnologias da informa o e comunica o Livro Verde e Livro Branco da MCT e o PROINFO do SEED MEC e por ltimo na se o Curr culo e Multiculturalidade discutir a categoria te rica curr culo e sua a contribui o para o tema em quest o 2 3 1 A Import ncia das Tecnologias da Informa o e Comunica o no Atual Cen rio Educacional A sociedade contempor nea est calcada nas tecnologias da informa o e comunica o e no conhecimento em rede Esta uma afirma o incontest vel nos dias atuais A presen a das tecnologias da informa o e comunica o fica evidenciada em todos os setores sa de neg cios m dia entretenimento produ o agr cola ind stria transporte com rcio turismo meio ambiente religi o esporte e educa o influenciando as rela es humanas Freire 1977 p 28 lembra que n o h a possibilidade de dicotomizar o homem do mundo pois que n o existe um sem o outro Percebe se contudo que no setor educacional h um descompasso entre o surgimento das inova es tecnol gi
149. es 6 os N cleos de Forma o devem ser concebidos e estruturados com base na pesquisa e na pr tica educativa como articuladores dos componentes curriculares 7 o N cleo de Estudos B sicos deve privilegiar a forma o b sica isto contemplar os fundamentos te rico metodol gicos necess rios forma o do pedagogo conhecimento da sociedade da cultura do homem da escola da sala de aula da gest o educacional do ensino aprendizagem da produ o e apropria o de conhecimento grifo nosso 8 o N cleo de Aprofundamento e Diversifica o de Estudos contemplar situa es espec ficas de cada regi o considerando as especificidades e possibilidades institucionais com a compreens o de que os componentes curriculares constitutivos desse N cleo caracterizam o desenvolvimento de potencialidades e o enriquecimento te rico pr tico do processo formativo 9 o N cleo de Estudos Integradores tomado como espa o pol tico pedag gico de promo o da atitude investigativa Nesse sentido contempla diferentes modalidades de componentes curriculares al m de disciplinas Constitui se portanto como espa o flex vel de mobiliza o para o esp rito investigativo 10 A organiza o dos Projetos Pedag gicos dos cursos de Pedagogia deve observar o que estabelece as DCN Pedagogia assegurando se no m nimo 300 horas de est gio 11 a carga hor ria m nima prevista para o Curso de Pedagogia de 3 200 hora
150. es implica na necessidade de se determinar as categorias de an lise que nesta pesquisa s o perfil docente composi o curricular e ementas relacionando as s categorias te ricas cultura curr culo e forma o docente Sobre essa rela o das categorias de an lise com as categorias te ricas Richardson 1999 comenta os problemas que suscitam an lise qualitativa exigem do pesquisador trato especial na condu o das observa es e habilidades quanto ao uso ou cria o de categorias pois mesmo que se obtenha um conjunto de observa es bastante amplo e n o se tomem como referencial certas categorias quase certo que sejam encontradas dificuldades quando da an lise ordenada das informa es chamando a aten o para o fato de o pesquisador enfrenta a necessidade de estabelecer categorias adequadas e confrontar a teoria com os fatos e explica elaboram se as categorias com base na teoria em seguida revisam se estas categorias luz dos dados volta se teoria para an lise da sua adequa o com a teoria confrontada novamente com os dados RICHARDSON 1999 p 83 e 240 Mediante o exposto assume se como pressuposto da investiga o que o PPP e mais especificamente as ementas das disciplinas devem partir do fato de que as tecnologias da informa o e comunica o e a educa o est o intimamente vinculadas leitura cr tica da sociedade do conhecimento e vis o do computador como um elemento a mais
151. es tornando vazia de significados a forma o Essas e outras quest es devem ser consideradas nas avalia es da SEED MEC e observadas de perto pela universidade Por tudo isso defende se neste trabalho acad mico ser de responsabilidade dos cursos superiores de forma o docente a inclus o digital e a prepara o dos professores para a utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o poss vel afirmar que a introdu o das tecnologias da informa o e comunica o na educa o um fato irrevers vel Consequentemente cabe universidade considerar os novos anseios da sociedade e as necessidades reais dos profissionais da educa o para dar respostas efetivas que os contemplem 31 Multiplicadores S o professores da rede p blica que fizeram o curso de especializa o em Inform tica na Educa o lato sensu promovido pelo PROINFO MEC com o compromisso de repassar os conhecimentos sobre inform tica na educa o BRASIL 1997 67 Nesta perspectiva a educa o precisa adotar uma concep o de curr culo que englobe s tecnologias da informa o e comunica o forma o para a cibercultura e ao mesmo tempo atenda diversidade cultural presente na sociedade contempor nea ou seja o curr culo multicultural 2 3 3 Curr culo e Multiculturalismo Com base na teoria apresentada na se o multiculturalismo busca se entender aqui o curr culo numa perspectiva multicultural Inicia
152. es educativas Nesta perspectiva pode se afirmar que a forma o docente para atender s novas demandas sociais n o deve se limitar transmiss o de informa es mas deve estar comprometida com a constru o do conhecimento e com a valoriza o de compet ncias sociais e pol ticas que transcendam as compet ncias t cnicas para o exerc cio da profiss o Cabe aqui um destaque com nfase na discuss o sobre compet ncias j que neste momento hist rico o termo recorrente no sistema educacional e no mundo do trabalho Ao tratar do conceito de compet ncia Perrenoud 2000 p 15 explica que uma capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar um tipo de situa o superando o simples ac mulo de conhecimentos A compet ncia transcende habilidade possibilitando atribuir sentido ao que feito de forma inovadora criativa e n o programada Entretanto h uma discuss o em curso no meio educacional com rela o utiliza o do termo compet ncia na educa o devido ideologia subliminar a ela atribu da Chau 1997 tece uma cr tica ao discurso das compet ncias O discurso competente o discurso institu do um discurso que n o se inspira em id ias e valores mas na suposta realidade de fatos e na suposta efic cia dos meios de a o tem o papel de disseminar sob a capa da 88 cientificidade a exist ncia real da domina o CHAU 1997 p 7 e 11
153. et ncias Tem como finalidade colocar os recursos de grandes coletividades a servi o de pessoas e grupos Diz ser um projeto essencialmente human stico LEVY 2000 p 199 200 40 autor afirma ainda utilizar sociedade do conhecimento como um conceito para definir o conjunto de transforma es que est o afetando o planeta a empresa a universidade e as rela es sociais Explica que da antiga sociedade agr ria norteada pela agricultura passou se sociedade industrial baseada na f brica evoluindo para uma sociedade onde a informa o e o conhecimento s o os elementos estruturados mais significativos Vale destacar que informa o e conhecimento tamb m s o elementos estruturantes da sociedade Lyotard citado por Moraes 2000 refor a a id ia de mudan a de estatuto do saber com a entrada das sociedades na idade p s industrial e das culturas na idade p s moderna explicando que Essa mudan a estaria ocorrendo em virtude da grande incid ncia de informa es tecnol gicas sobre o saber decorrente da ci ncia e da t cnica que afetam a pesquisa e a transmiss o do conhecimento Esclarece ainda que essas intensas modifica es que est o ocorrendo nas opera es de aquisi o produ o acesso explora o e transmiss o do conhecimento far o com que a natureza do conhecimento n o fique intacta LYOTARD apud MORAES 2000 p 124 Assim considerando a amplitude do tema as reflex es elabor
154. eto Pol tico Pedag gico com grade curricular ementa e carga hor ria Aguardamos a sua valiosa contribui o at o dia 30 de abril de 2007 em 2 chamada como parte important ssima no processo de constru o do nosso trabalho Comprometemo nos em enviar uma c pia da pesquisa logo ap s a defesa da disserta o Atenciosamente H lia Maria Barroso Braga Aluna do Curso de Mestrado em Educa o PPGE CE UFPB Professora Multiplicadora da Prefeitura do Recife PE Obs Caso seja outro a o a coordenador a do curso pe o a gentileza de encaminhar a ele a essa mensagem Obrigada 155 AP NDICE C Rela o de Coordenadores do Curso de Pedagogia UFPB PPGE 2007 Orientadora Prof Dr S nia Pimenta Orientanda H lia Maria Barroso Braga heliabr Oyahoo com br E 53 Universidades Federais Cidade Estado UFAC Universidade Federal do Acre http www ufac br http www ufac br ensino coordenacoes coord Pedagogia htm UFAL Universidade Federal de Alagoas http www ufal br ufal https sites2 ufal br prograd academico cursos pedagogia UFAM Universidade Federal do Amazonas http www fua br http www proeg ufam edu br cursopedagogia htm UNIFAP Universidade Federal do Amap http Avww unifap br http Avww unifap br paginas grad pedagogia php http Awww unifap br paginas grad pedagogia matriz php Grad Curric UFRB Universidade Federal do Rec ncavo da Bahia http www ufrb edu br
155. eza por toda a eternidade Agrade o lhe tamb m pela disponibilidade de leitura para enquadramento do texto dentro das normas da ABNT Ao amigo Rinaldo Neres pelo apoio incondicional e pela tradu o para o ingl s do Resumo Abstract e Palavras chave Keyworas Ao amigo J lio Villanova pela revis o ortogr fica da disserta o contribuindo com seus valiosos conhecimentos em l ngua portuguesa para o aperfei oamento deste texto amiga Fernanda Cabral m e da bela Yasmim pela empatia pelo carinho e pela troca de aten es e cuidados durante o per odo de gesta o dos nossos beb s e nossas disserta es amiga Zilda Montenegro por estar sempre pertinho de mim no MSN Seu companheirismo virtual e nossas conversas amig veis aqueceram meu cora o e aplacaram um pouco a minha sensa o de isolamento por viver em uma cidade distante da UFPB A todos as os as amigos as da 25 turma do Mestrado em Educa o da UFPB pelos momentos de afeto amizade e carinho em especial aos colegas amigOs Noz ngela Rolim Nozinha e Jos Nivaldo Zeny pela parceria s anjinhas bab s Vaneide e Rozeane que com singelo amor dedicaram cuidados ao meu beb enquanto eu fazia a minha pesquisa Aos respons veis pelas informa es referentes ao curso de Pedagogia das Universidades UFPA UFPI UFPB UFPE UFG e UFRGS que viabilizaram esta pesquisa atendendo com presteza solicita o dos dados bem como aos s coordenadores a
156. forma o n o pode se dar de forma alienada acr tica e excludente Mas sim pautar se por uma forma o do profissional da educa o em que se destaquem os seguintes elementos abertura interdisciplinaridade flexibilidade valoriza o do 139 processo e n o dos fins descontinuidade n o linearidade formas visuais como representa o de mundo subjetividades entre outras Em suma sem a interven o humana no processo educativo n o h educa o de qualidade mesmo ao se fazer uso de todos os recursos das tecnologias de informa o e comunica o dispon veis atualmente Chegando ao t rmino desta an lise cabe aqui apontar a necessidade de se aprofundar por meio de estudos posteriores e na pr tica dos egressos dos cursos aqui analisados os resultados do que foi constatado nesta incurs o pelo PPP do curso de Pedagogia das universidades federais 140 REFER NCIAS ALBAGLI Sarita Novos espa os de regula o na era da informa o e do conhecimento In LASTRES Helena M M ALBAGLI Sarita orgs Informa o e globaliza o na era do conhecimento Rio de Janeiro Campus 1999 Cap 11 p 290 313 ALMEIDA Fernando Jos de Computador escola e vida aprendizagem e tecnologias dirigidas ao conhecimento S o Paulo Cubzac 2007 ALMEIDA Maria Elizabeth B Inform tica e Forma o de Professores v 1 PROINFO SEED Bras lia MEC SEED 2000a inform tica e Forma o de Professores PROINFO SEE
157. ftware Livre na Educa o Quadro 1 Demonstrativo de Participa o das Institui es na Pesquisa com suas Respectivas Disciplinas Relacionadas s Tecnologias da Informa o e Comunica o Fonte Dados da pesquisa 2007 Ao iniciar se a an lise das ementas observada a nomenclatura empregada para nomear a disciplina e verificada a sua localiza o nos n cleos 107 obrigat rio ou eletivo dimens es departamentos e carga hor ria Em seguida a aten o se volta s ementas no sentido de se obter respostas para a quest o da forma o docente voltada utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o em uma perspectiva p s moderna na abordagem te rica dos Estudos Culturais e perpassada por uma pedagogia multicultural em que se valorizam as imagens os textos e a diversidade como recursos potenciais para compreens o das diferen as nos diferentes espa os No pr ximo cap tulo ser o apresentados os dados da pesquisa bem como o resultado da an lise para a consecu o de nossos objetivos 108 5 RESULTADOS DA PESQUISA O Projeto Pol tico Pedag gico do curso de Pedagogia das universidades federais e as tecnologias da informa o e comunica o Este cap tulo cont m os dados da pesquisa e a an lise dos mesmos Para melhor entendimento ele est dividido em duas se es A primeira se refere apresenta o das seis universidades federais que colaboram com a
158. gerenciamento do conhecimento pela sociedade A grande quest o da cibercultura tanto no plano de redu o dos custos como no do acesso de todos educa o n o tanto a passagem do presencial dist ncia nem dos escrito e do oral tradicionais multim dia E a transi o de uma educa o e uma forma o estritamente institucionalizadas a escola a universidade para uma situa o de troca generalizada dos saberes o ensino da sociedade por ela mesma de reconhecimento autogerenciado m vel e contextual das compet ncias LEVY 2000 p 172 grifo nosso Partindo desse ponto de vista no qual a educa o transcende os muros da institui o educacional e avan a no ciberespa o verifica se a necessidade de mecanismos intelectuais mais sofisticados atividade cognitiva complexa intensa e permanente Morin 2002 p 39 afirma que a educa o deve promover a intelig ncia geral apta a referir se ao complexo ao contexto de modo multidimensional e dentro da concep o global Em uma poca n o muito distante a tecnologia era concebia como panac ia capaz de solucionar todos os problemas detectados na educa o No entanto o que poss vel constatar que a cultura tecnol gica por si s n o garante a realiza o de um trabalho pol tico pedag gico que d conta de uma vis o ampliada sobre mundo e a sociedade Morin 2002 alerta para as formas de manipula o que se estabelecem com o advento das novas te
159. i logo constante e aberto al m de conflitos culturais poderosos e a invas o mercantilizada Ao que Dowbor 2001 p 11 vem confirmar alertando para a necessidade das concep es de ensino sob influ ncia das tecnologias da informa o e comunica o serem repensadas Educa o n o uma rea em si mas um processo permanente de constru o de pontes entre o mundo da escola e o universo que nos cerca 60 a nossa vis o tem de incluir estas transforma es N o apenas a t cnica de ensino que muda incorporando uma nova tecnologia E a pr pria concep o de ensino que tem de repensar os seus caminhos Assim muito embora o debate acad mico aponte novos princ pios para a educa o no s culo XXI observa se que as mudan as de paradigmas se processam de forma lenta poss vel no entanto citar alguns desses indicativos que v m contribuir para a utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o interdisciplinaridade rela o entre teoria e pr tica intelectualiza o do trabalho constru o do conhecimento pautado na pesquisa pedagogia multicultural entre outros Interdisciplinaridade configura se como uma tend ncia dos ambientes virtuais n o lineares Santom 1998 p 45 grifo nosso frisa que apostar na interdisciplinaridade significa defender um novo tipo de pessoa mais aberta flex vel solid ria democr tica e cr tica A partir da concep o do autor poss vel
160. i 140 AP NDICE A Carta convite 1 rsrsrs sesererearerereremeraraseseaes 153 AP NDICE B Carta convite 2 eee 154 AP NDICE C Rela o de coordenadores do curso de Pedagogia 155 AP NDICE D Respostas fornecidas pelos cursos de Pedagogia por e mail 160 13 1 INTRODU O Nos ltimos quarenta anos a humanidade tem assistido a uma transforma o sem precedente em sua hist ria podendo se observar mudan as de toda ordem culturais sociais pol ticas econ micas e principalmente comportamentais Diante deste cen rio n o se pode negar que o avan o das inova es tecnol gicas tem sido fundamental para o quadro que se apresenta haja vista o desenvolvimento da engenharia gen tica e t cnicas de reprodu o humana o surgimento de medicamentos capazes de melhorar e prolongar a qualidade de vida a intelectualiza o do trabalho e exig ncias de maior n vel de escolariza o a valoriza o dos direitos humanos e respeito s diferen as e subjetividades multiculturalidade as revolucion rias pesquisas em nanotecnologia as descobertas espaciais inusitadas o avan o das telecomunica es via sat lite e redimensionamento dos conceitos de tempo e espa o o aumento das redes de informa o e comunica o via telem tica principalmente com a perspectiva de implanta o da webTV conjun o de computador telefone e televis o a qual acena com a possibilidade de maior interatividade re
161. ibilitando a distribui o de informa o e gera o de conhecimento Observam se fatos inusitados provocados pelas transforma es aceleradas da tecnologia e pela passagem do sistema anal gico para o digital V se o processo de obsolesc ncia de objetos os quais se transformam em pe as de museu e s o substitu dos por outros artefatos Haja vista a substitui o da m quina datilogr fica pelo computador da m quina fotogr fica mec nica pela digital da revela o de filmes por c pias digitais da TV anal gica pela TV digital de plasma do aparelho de v deo pelo DVD do gravador K7 pelo pen drive do telefone fixo pelo telefone celular entre outros Contudo essas altera es n o se restringem aos equipamentos elas s o percept veis tamb m nas novas pr ticas sociais e nas profiss es em surgimento muta o ou extin o o que ser determinado mais lenta ou rapidamente pelo seu grau de aproxima o ou distanciamento das tecnologias digitais Por causa dos avan os tecnol gicos corpora es at ent o inabal veis est o tendo que se adaptar aos novos contextos A cria o do MP3 dos equipamentos de grava o de CD e DVD dom sticos dos websites de m sica abalaram as estruturas da ind stria fonogr fica e cinematogr fica a alta tecnologia se inseriu em todos os setores da medicina at mesmo utilizando se das teleconfer ncias para aulas e opera es cir rgicas dist ncia a populariza o do sistema m
162. ica na Educa o aparecer na grade curricular como optativa embora tenha sido considerada por todos imprescind vel na forma o dos egressos A terceira op o como conte do inerente s diversas disciplinas harmonizava se com o novo paradigma educacional em que se aponta a inser o da Inform tica na Educa o na forma o docente de forma contextualizada interdisciplinar e por projeto de pesquisa Considerando se a id ia de que o professor ensina de acordo com o que aprende a op o tr s apresenta se coerente e em conson ncia com os novos contextos Nos tr s casos fica evidenciada na conclus o da pesquisa a import ncia da cria o de uma base te rica para Inform tica na Educa o no curso de Pedagogia e nas Licenciaturas nas Universidades de Pernambuco enfatizando o uso do 8 As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura foram institu das atrav s dos pareceres CNE CP N 5 2005 de 13 de dezembro de 2005 reexaminado pelo parecer CNE CP N 3 2006 de 21 de fevereiro de 2006 e homologado pela Resolu o CNE CP N 1 de 15 de maio de 2006 publicada no Di rio Oficial da Uni o em 16 de maio de 2006 a qual ser objeto de an lise neste trabalho 20 computador na pr tica pedag gica Essa implementa o aponta para mudan as significativas tais como adequa o na estrutura f sica dos laborat rios qualifica o de profissionais para mi
163. ienta o educacional e na avalia o de processos educativos na educa o b sica e em contextos educativos n o escolares 6 investigar processos educativos que ocorrem em distintas situa es institucionais escolares com a finalidade de planejar executar coordenar e avaliar projetos de forma o escolar e ou de educa o continuada Os princ pios da base curricular do curso s o 1 pluralidade de perspectivas te ricas presentes no campo da Educa o das Ci ncias Sociais da Filosofia e da Psicologia 2 nfases na prepara o de docentes que se percebam e atuem como pesquisadores as e intelectuais da Educa o 3 presen a marcante das quest es da inclus o e da diversidade na forma de disciplinas e como tem ticas que atravessar o as m ltiplas disciplinas 4 respeito s necessidades das crian as com aten o ludicidade 5 os semestres ser o organizados em torno eixos tem ticos articuladores dos conte dos das disciplinas 6 o semin rio por semestre com seu respectivo tema vai proporcionar aos alunos as inser o nos espa os escolares e n o escolares desde o in cio do curso 7 o curso ser oferecido em um nico turno respeitando s necessidades dos as alunos as trabalhadores as A composi o curricular obedece s orienta es das Diretrizes Curriculares Nacionais BRASIL 2006 no que disp e de um N cleo de Estudos B sico N cleo de Aprofundamento e Diversifica o de Estudos voltados s
164. inda que os educadores devem se preocupar em como e onde o conhecimento pode ser utilizado n o podendo ignorar as dif ceis quest es a respeito do multiculturalismo da ra a da identidade do poder do conhecimento da tica e do trabalho Os Estudos Culturais rejeitam a no o da pedagogia como uma t cnica ou um conjunto de habilidades neutras argumentando que a pedagogia uma pr tica cultural que s pode ser compreendida atrav s de quest es sobre hist ria pol tica poder e cultura os conhecimentos que s o produzidos na universidade devem ampliar e aprofundar a vida p blica democr tica de forma a capacitar aqueles grupos mal representados no curr culo ou simplesmente n o representados a produzir suas pr prias auto imagens contar suas pr prias hist rias e se envolver num di logo respeitoso com outros grupos GIROUX 1998 p 87 e 92 grifo nosso Neste cen rio poss vel reconhecer que as tecnologias da informa o e comunica o podem configurar como um dispositivo capaz de possibilitar aos sujeitos mal representados no curr culo ou simplesmente n o representados utilizarem o espa o virtual como um espa o de luta e contesta o e n o simplesmente um espa o de domina o GIROUX 1998 p 88 Para tanto cabe aos cursos de forma o docente especificamente o de Pedagogia refletir criticamente sobre os discursos acerca do papel das tecnologias da informa o e comunica o
165. institu das atrav s dos pareceres CNE CP N 5 2005 de 13 de dezembro de 2005 reexaminado pelo parecer CNE CP N 3 2006 de 21 de fevereiro de 2006 e homologado pela Resolu o CNE CP N 1 de 15 de maio de 2006 publicada no Di rio Oficial da Uni o em 16 de maio de 2006 contemplam anseios de parte da categoria docente Esse documento o resultado de ininterruptas discuss es ocorridas por mais de duas d cadas envolvendo os profissionais de educa o de todo o pa s Em meio a acalorados debates foi sendo constru da a reformula o das normas para moderniza o do curso de Pedagogia com o intuito prec puo de se coadunar com as mudan as e avan os pelos quais a sociedade vem passando Em linhas gerais estabelece que o curso de Pedagogia destina se forma o inicial para o exerc cio da doc ncia na Educa o Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental nos cursos de Ensino M dio na modalidade Normal e em cursos de Educa o Profissional na rea de servi os e apoio escolar bem como em outras reas nas quais sejam previstos conhecimentos pedag gicos BRASIL 2006 p 2 A doc ncia configurando se o eixo central da forma o concebida nas Diretrizes como a o educativa e processo pedag gico met dico e intencional constru do em rela es sociais tnico raciais e produtivas as quais influenciam conceitos princ pios e objetivos da Pedagogia desenvolvendo se na articula o entre conhe
166. ionais Belloni 2001 ressalta que como eixo pedag gico central pode ser uma estrat gia de grande valia desde que esta integra o considere estas t cnicas como meios e n o como finalidades educacionais e as integre em suas duas dimens es indissoci veis como ferramentas pedag gicas extremamente ricas e proveitosas para a melhoria e expans o do ensino e como objeto de estudo complexo e multifacetado exigindo abordagens criativas cr ticas e interdisciplinares e podendo ser tratado como um tema transversal de grande potencial aglutinador e mobilizador BELLONI 2001 p 69 e 70 Sendo a educa o uma pr tica social como j foi dito cabe aos cursos de forma o docente observar as rela es sociais que caracterizam a sociedade em um determinado tempo hist rico e colocar se em conson ncia com elas Desse modo buscam se na abordagem dos Estudos Culturais elementos para compreender de forma cr tica a rela o entre a educa o e as tecnologias da informa o e comunica o Giroux 1998 afirma que na contram o de uma pedagogia cr tica as faculdades de educa o t m organizado seu curr culo em torno de disciplinas convencionais com isso adverte que os estudantes t m poucas oportunidades para estudar quest es sociais mais amplas atrav s de uma perspectiva multidisciplinar 81 ou seja quest es relativas a g nero classe sexualidade identidade nacional ra a etnia etc Lembra a
167. is Veiga 2002 diz que na dimens o pedag gica Reside a possibilidade da efetiva o da intencionalidade da escola que a forma o do cidad o participativo respons vel compromissado cr tico e criativo e a defini o das a es educativas e as caracter sticas necess rias s escolas e universidades de cumprirem seus prop sitos e sua intencionalidade Veiga 2002 p 13 Ressalta ainda que uma nova organiza o do trabalho pedag gico deve considerar as rela es de trabalho Calcadas nas atitudes de solidariedade de reciprocidade e de participa o coletiva em contraposi o organiza o regida pelos princ pios de divis o do trabalho da fragmenta o e do controle hier rquico VEIGA 2002 p 31 E cita os elementos b sicos a serem considerados na elabora o do PPP a saber as finalidades a estrutura organizacional o curr culo o tempo escolar o processo de decis o as rela es de trabalho avalia o VEIGA 2002 p 22 Buscando se refer ncias ao PPP na Lei de Diretrizes e Bases N 9394 96 Brasil 1996 depara se com os Artigos Art 12 Os estabelecimentos de ensino respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino ter o a incumb ncia de elaborar e executar sua proposta pedag gica Art 13 Os docentes incumbir se o de participar da elabora o da proposta pedag gica do estabelecimento de ensino lIl elaborar e cumprir o plano de trabalho segundo a p
168. istintos segmentos da sociedade d estimular a utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o na universaliza o do acesso educa o cient fica e tecnol gica No geral poss vel observar que as orienta es condizem com os novos paradigmas no entanto no que se refere forma o dos profissionais de educa o diz ser necess rio o treinamento de professores A id ia de treinamento aponta para o reducionismo na forma o contr ria s concep es adotadas neste estudo em que se concebe uma forma o integral do docente para a utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o sendo de responsabilidade dos cursos de forma o propiciar uma forma o cr tica e que incentive a pesquisa permanentemente 2 3 2 2 PROINFO SEED Minist rio da Educa o e Cultura O in cio da informatiza o da educa o no Brasil ocorreu no final dos anos 1970 passando por diversas etapas poss vel afirmar no entanto que o marco decisivo como uma pol tica p blica educacional se deu com a implementa o do PROINFO O Programa Nacional da Inform tica na Educa o PROINFO da Secretaria de Educa o a Dist ncia do Minist rio da Educa o SEED MEC institu do em abril de 1997 conforme Portaria MEC n 522 de 09 04 97 foi lan ado em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educa o A justificativa para a implementa o do programa assim explicitada 6
169. ivasf edu br ao EE 31 UFPE Universidade Federal de Pernambuco R1 Indicou o site PE Recife Coordenadora HS http www ufpe br http www ce ufpe br 81 2126 8320 32 UFRPE Universidade Federal Rural de Pernambuco PE Recife Licenciatura Normal Superior http www ufrpe br 81 3320 6582 gcnormalDufrpe br UFPI Universidade Federal do Piau Coordenadora NS 158 http www ufpi br http Awww ufpi br cce http www ufpi br cce cursos php cod 0 86 32155813 3215 5818 34 UFPR Universidade Federal do Paran PR Curitiba Coordenadora HH http Avww ufpr br portal http www ufpr br adm templates p index php template 1 amp Cod 388 amp hierarquia 6 3 2 41 1 cepededucaQufpr br 41 3360 5206 3360 5149 e 3264 3574 35 UTFPR Universidade Tecnol gica Federal do Paran PR Curitiba N O TEM CURSO DE http Avww utfpr edu br PEDAGOGIA 36 UFF Universidade Federal Fluminense RJ Niter i Coordenador http www uff br educa vm uff br http www uff br facedu 21 2629 2640 37 UFRRJ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro RJ RJ Rio de N O TEM CURSO DE http www ufrrj br Janeiro PEDAGOGIA 8l UNIRIO Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Pi de g o m http www unirio br cch rr P br http www unirio br cch ee index htm 021 2542 7596 e 2541 1839 ramal 2006 39 UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro RJ Rio de Coordenador htt
170. ivos Com o intuito de tornar mais compreens vel a an lise dos dados optou se por substituir as terminologias curr culo grade curricular elementos curriculares ou seja a nomenclatura particular de cada institui o pela denomina o nica composi o curricular Da mesma forma ser o 109 5 1 1 Universidade Federal do Par UFPA O curso de Pedagogia da UFPA foi iniciado na d cada de 1950 pelo Decreto N 35456 54 e pela portaria do MEC N 771 54 funcionando no campus de Bel m De acordo com o Hist rico apresentado no seu PPP ao longo das d cadas O curso passou por v rias regulamenta es a fim de se adequar s novas exig ncias do contexto educacional brasileiro e em particular s atuais exig ncias da realidade amaz nica A vers o apresentada nesta an lise data de 1999 com uma ltima altera o em 2005 para redesenhar a oferta das Disciplinas e Atividades Curriculares A Proposta de Reestrutura o Curricular do curso de Pedagogia destaca que o PPP o resultado de uma constru o coletiva e est pautado na concep o de uma sociedade justa igualit ria e feliz e de uma Educa o p blica gratuita laica e com qualidade social UFPA 1999 p 15 Essa concep o de sociedade adotada pelo curso de Pedagogia da UFPA apresenta se um tanto quanto ut pica por conceber uma representa o de sociedade justa igualit ria e feliz em um pa s permeado por grandes desn veis s
171. izada Apesar disso a tentativa de isolamento de uma cultura na sociedade atual praticamente imposs vel Cuche 2002 p 115 enfatiza que nenhuma cultura existe em estado puro sempre igual a si mesma sem nunca ter sofrido a m nima influ ncia externa Costa 2002 p 138 afirma que no contato entre as culturas que se d a luta pela significa o na qual os grupos subordinados tendem a resistir imposi o de significados que sustentam os interesses dos grupos dominantes Portanto a influ ncia de uma cultura sobre a outra potencializada pelas tecnologias da informa o e comunica o pode se estabelecer de forma positiva ou negativa a depender das ideologias inerentes a essas tecnologias do n vel intelectual e educacional dos sujeitos e da postura pol tica dos cidad os frente s mudan as em curso Buttigieg 2003 p 45 informa que Gramsci refletiu sobre a penetra o cultural e impregna o de id ias chegando conclus o que a classe dominante se perpetuava no poder n o s pela utiliza o da for a bruta mas sobretudo pela domina o cultural Ou seja pela capacidade de difundir por toda a sociedade seus princ pios cren as valores e gostos Cultura para Gramsci o que est pr ximo da vida e situado na hist ria cuja aquisi o habilita o homem para interpretar a heran a hist rica e cultural da humanidade e definir se diante dela Seria o oposto dos conhecimentos enciclop di
172. l a fim de participarem ativamente da sociedade do conhecimento Por esta raz o urge verificar como est se dando a forma o docente de modo a priorizar novas pr ticas pedag gicas para o uso das tecnologias da informa o e comunica o na perspectiva de um curr culo multicultural 12 3 FORMA O DOCENTE NA UNIVERSIDADE Perspectivas de inclus o das tecnologias da informa o e comunica o no curso de Pedagogia z A compreens o aqui adotada a de que a forma o docente para a utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o deve passar inicialmente pela discuss o sobre o papel da universidade no contexto da p s modernidade Em seguida apresenta se o curso de Pedagogia luz dos Estudos Culturais e apontam se os pressupostos legais que embasam a forma o dos profissionais da educa o para a utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o verificando o texto da Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDB e das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura BRASIL 2006 Por ltimo s o apresentados os pontos mais significativos peculiaridades possibilidades e desafios do debate atual sobre o perfil docente em conson ncia com as demandas da sociedade do conhecimento altamente tecnologizada e complexa 3 1 Universidade no Contexto da P s modernidade Inicialmente faz se necess rio apresentar alguns pontos pass v
173. lisar e criticar as informa es Nesse caso faz se necess rio se discutir e ampliar o conceito de compet ncia para dar conta de quest es mais amplas referentes utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o sob a perspectiva da valoriza o de aspectos ticos pol ticos e sociais na forma o docente e a nega o do modelo excludente de sociedade que segrega e desvaloriza as subjetividades e as culturas Assim pertinente afirmar que a educa o configura se como o diferencial capaz de modificar a forma de o ser humano se relacionar com a tecnologia com a informa o com outros seres humanos e com o mundo em sua volta Freire 1999 apresenta a educa o como uma especificidade humana capaz de fazer interven es no mundo Vista deste modo a educa o se apresenta como um dispositivo catalisador do processo visando o salto qualitativo de sociedade da informa o para sociedade do conhecimento Ao se falar em sociedade do conhecimento poss vel pensar imediatamente em tr s termos insepar veis e intrinsecamente relacionados informa o quantidade comunica o veicula o digital e educa o qualidade Nessa perspectiva a educa o aparece como elemento central e preponderante para definir em par metros mais justos e qualitativos a sociedade do conhecimento em curso neste mil nio Ao que parece esse discurso acerca da import ncia da educa o reiterado unanimemente em todos
174. lise dos PPP ap s as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura 4 3 Metodologia A pesquisa assume o paradigma da p s modernidade e apresenta como abordagem te rica os Estudos Culturais o que justifica a aproxima o entre culturas e a contribui o de autores de diferentes campos do conhecimento e correntes de pensamento para se pensar sobre esse fen meno em estudo Veiga Neto 2000 enfatiza o car ter articulador que faz dos Estudos Culturais um campo avesso ao reducionismo epistemol gico Fazer aproxima es e tentar conectar autores e campos do conhecimento que n o se situam numa mesma matriz de pensamento num mesmo paradigma pode ser produtivo tanto para aprofundar o entendimento que se tem sobre cada um deles quanto para retirar dessas aproxima es novas maneiras de ver descrever problematizar compreender e analisar e de dar sentidos ao mundo VEIGA NETO 2000 p 37 38 Sobre a p s modernidade Santos Filho vem declarar o esp rito p s moderno admite a pluralidade ideol gica a possibilidade de que o outro tenha raz o com a sua teoria e perspectiva ideol gica e portanto a conviv ncia e o di logo entre correntes ideol gicas diferentes e at mesmo contradit rias SANTOS FILHO 2000 p 55 poss vel ainda ressaltar que com base no paradigma da p s modernidade e nos Estudos Culturais as tecnologias da informa o e comunica o s
175. lmente faz se necess rio tecer algumas considera es sobre o curr culo bem como a sua import ncia e implica es no cen rio educacional atual N voa 2004 explica que o curr culo moderno consolidou se na virada do s culo XIX para o s culo XX em torno de um c rculo coerente de saberes que os gregos chamaram enkuklios paidea gerador do conceito enciclop dico de educa o geral e de uma estrutura escolar e did tica para a sua transmiss o O autor chama a aten o para o fato de que apesar de todas as inova es que ocorreram ao longo do s culo XX esse c rculo e essa estrutura curriculares mantiveram se relativamente est veis Hoje eles se revelam incapazes de responder s novas necessidades educativas NOVOA 2004 p 25 grifo nosso Nos dias atuais poss vel constatar a inadequa o do curr culo tradicional pautado no paradigma da Modernidade que visa t o somente transmiss o de conte dos pr estabelecidos como se fazia h s culos Silva 1999 apresenta o curr culo existente tecendo lhe uma cr tica o curr culo existente a pr pria encarna o das caracter sticas modernas Ele linear sequencial est tico Sua epistemologia realista e objetivista Ele disciplinar e segmentado O curr culo existente est baseado numa separa o r gida entre alta cultura e baixa cultura entre conhecimento cient fico e conhecimento cotidiano Ele segue fiel
176. ltura digital e a incorpora o das tecnologias n o est o se desenvolvendo de forma adequada e efetiva Mais grave perceber essa aus ncia justamente nos cursos de forma o docente representado aqui pelos coordenadores os quais deveriam estar frente do processo de sedimenta o da cultura digital no ensino superior 105 Dessa forma s o considerados os dados apenas das institui es UFPA UFPI UFPB UFPE UFG e UFRGS que se mostraram infoativas e enviaram o seu PPP Considera se tamb m que essa aus ncia de respostas um dado da info exclus o das universidades que n o se dispuseram a colaborar com uma pesquisa que se prop e a discutir o tema em pauta De posse dos PPP a investiga o iniciada e se processa em duas etapas No primeiro momento analisa se o PPP como um todo destacando os pontos do texto referentes s categorias de an lise perfil docente composi o curricular e ementas Al m disso contextualizam se os dados apresentando individualmente o hist rico da universidade o hist rico do curso de Pedagogia e os princ pios que norteiam o curso Na etapa seguinte os dados s o analisados retomando se as categorias de an lise apresentadas na se o anterior para relacion las s categorias te ricas cultura curr culo e forma o docente utilizando para tal a recorr ncia de elementos que se desdobram tanto emp rica como teoricamente no conjunto dos PPP participantes da pesqui
177. lturais em educa o m dia arquitetura brinquedo biologia literatura cinema Porto Alegre Ed Universit ria UFRGS 2000 p 37 69 VERONEZZI Jos Carlos M dia de A a Z os termos de m dia seus conceitos crit rios e f rmulas explicados e mostrados graficamente como s o utilizados na m dia S o Paulo Flight Editora 2002 ZAIDAN FILHO Michel A globaliza o e as perspectivas para o s culo XXI Revista Estudos Universit rios Recife PE UFPE v 19 n 1 p 5 11 jul dez 2001 153 AP NDICE A Carta convite 1 coordena o de pedagogia chamada de trabalho Tendo em vista o cargo que o a senhor a ocupa como coordenador a do curso de Pedagogia dessa institui o de ensino queremos convid lo a participar da nossa pesquisa de mestrado cujo tema a forma o docente para a sociedade do conhecimento Nosso objetivo investigar de que forma as Tecnologias da Informa o e Comunica o TIC s o contempladas na forma o inicial do professor concep es pedag gicas te ricas e metodol gicas analisando o Projeto Pol tico Pedag gico do curso de Pedagogia com nfase na grade curricular e ementa das disciplinas Para tanto estamos precisando dos seguintes dados Projeto Pol tico Pedag gico com grade curricular ementa e carga hor ria Aguardamos a sua valiosa contribui o at o dia 10 de abril de 2007 como parte important ssima no processo de constru o do nosso trabalho Est
178. m 18 jun 2007 LIB NEO Jos Carlos Adeus professor adeus professora Novas exig ncias educacionais e profiss o docente 8 ed S o Paulo Cortez 2004 Ainda as perguntas o que pedagogia quem o pedagogo o que deve ser o curso de Pedagogia In org Pedagogia e Pedagogos caminhos e 147 perspectivas 2 ed S o Paulo Cortez 2006 Cap 2 p 59 97 As teorias pedag gicas modernas revisitadas pelo debate contempor neo na educa o In SANTOS AKIKO orgs Educa o na era do conhecimento em rede e transdisciplinaridade Campinas SP Al nea 2005 Cap 1 p 19 62 PIMENTA Selma Garrido Forma o dos Profissionais da Educa o vis o cr tica e perspectivas de mudan a In org Pedagogia e Pedagogos caminhos e perspectivas 2 ed S o Paulo Cortez 2006 Cap 1 p 11 57 LIMA M de F tima Monte PRETTO Nelson de Luca Ferreira Simone de Lucena M dias Digitais e Educa o tudo ao mesmo tempo agora o tempo todo In BARBOSA FILHO Andr CASTRO Cosette TOME Takashi orgs M dias Digitais converg ncia tecnol gica e inclus o digital S o Paulo Paulinas 2005 p 225 255 LUNA S rgio V de O falso conflito entre tend ncias metodol gicas In FAZENDA Ivani org Metodologia da Pesquisa Educacional V 2 S o Paulo Cortez 1989 Cap 2 p 21 33 MACEDO Elizabeth et al Criar curr culo no cotidiano S o Paulo Cortez 2002 MACHADO Cristina
179. m prestadas pelos respons veis pelos cursos de Pedagogia em pauta Dra Maria Divina Ferreira Lima 3 UFPB Universidade Federal da Para ba Data Thu 29 Mar 2007 11 15 22 0300 Assunto Re dados para pesquisa de mestrado De otavioeduc lt otavioeduc Obol com br gt FaAdicionar endere o Para heliabr lt heliabrDyahoo com br gt AMIGA ABRA O NOSSO SITE www ce ufpb br Encontra o nosso PPP tudo que precisa boa sorte otavio 4 UFPE Universidade Federal de Pernambuco Data Thu 29 Mar 2007 10 24 18 0300 BRT Assunto Re dados para pesquisa de mestrado De alice botlerQufpe br FiVer detalhes do contato Para H lia Braga lt heliabrGDyahoo com br gt Ol H lia Eu n o sou mais a coordenadora mas os dados que voc deseja voc Encontra em www ce ufpe br p gina do Centro de Educa o L voc localiza gradua o e abre a grade curricular o projeto pedag gico vigente e tudo o que precisa ok Se precisar de outras informa es estarei dispon vel Alice Bolter gt 5 UFG Universidade Federal de Goi s 161 162 Data Mon 30 Apr 2007 10 32 38 0300 Assunto PPP curso Pedagogia FE UFG De monica fe ufg lt monica fe ufgODterra com br gt Ever detalhes do contato Para heliabr lt heliabr Oyahoo com br gt H lia bom dia Segue anexo o PPP j adequado e aprovado pelo Conselho Diretor da FE O anexo com a lista dos professores e funcion rios ainda n o est complet
180. mado a partir de uma perspectiva m ltipla que re ne identidade cultural sistemas de redes globais e pol ticas multidimensionais CASTELLS 2002 p 62 O interc mbio de identidades e culturas por meio das redes digitais e o acesso ao conhecimento n o podem ser privil gio de alguns poucos e negado a uma grande parcela da humanidade Ainda que ut pica deve se aspirar utiliza o consciente das tecnologias da informa o e comunica o as quais devem se revelar como um importante meio de inclus o digital e transforma o social Ao se considerar a forma o da cibercultura sobre bases mais humanit rias e multiculturais deve se levar em conta a eleva o do n vel educacional dos sujeitos o combate ao pensamento nico s grandes narrativas e ao monoculturalismo impostos pela classe dominante a integra o entre as diversas culturas no multiculturalismo a valoriza o das subjetividades o incentivo ao di logo e contra os discursos que silenciam ou estereotipam o outro a flexibilidade o respeito s identidades individuais e coletivas o acesso ao ambiente virtual a constru o coletiva do conhecimento a participa o na forma o da cibercultura Desse modo urge a necessidade da media o pedag gica para dar conta de tantas peculiaridades tecnol gicas comunicativas culturais que t m surgido com a sociedade do conhecimento 2 3 Educa o em novos contextos poss vel perceber que a educa o no t
181. mcand2 htm Acesso 11 jul 2007 O paradigma educacional emergente 4 ed Campinas Papirus 2000 MORAES S lvia E Curr culo transversalidade e p s modernidade In Escola e universidade na p s modernidade Campinas SP Mercado de Letras S o Paulo Fapesp 2000 Cap 6 p 201 247 MORANDI Franc Filosofia da educa o Bauru SP EDUSC 2002 p 137 144 MOREIRA Ant nio F B SILVA Tomaz Tadeu da Sociologia e teoria cr tica do curr culo uma introdu o In org Curr culo cultura e Sociedade 2 ed S o Paulo Cortez 1995 Cap 1 p 7 37 Curr culos e programas no Brasil 6 ed Campinas SP Papirus 1990 Multiculturalismo curr culo e forma o de professores In Curr culo pol ticas e pr ticas Campinas SP Papirus 2002 Cap 5 p 81 p 81 96 MORIN Edgar Ci ncia com Consci ncia 6 ed Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2002 Os sete saberes necess rios Educa o do futuro S o Paulo Cortez Bras lia DF UNESCO 2000 MOCHCOVITCH Luna Galano Gramsci e a escola 2 ed S o Paulo tica 1990 NELSON Cary TREICHLER Paula A GROSSBERG Lawrence Estudos culturais uma introdu o In SILVA Tomas Tadeu org Alien genas na sala de aula uma introdu o aos estudos culturais em educa o 2 ed Petr polis Vozes 1998 cap 1 N VOA Ant nio Curr culo e doc ncia a pessoa a partilha a prud ncia In PEREIRA Maria Zuleide GONSALVES Elisa C
182. mente o script das grandes narrativas da ci ncia do trabalho capitalista e do estado na o No centro do curr culo existente est o sujeito nacional centrado e aut nomo da Modernidade SILVA 1999 p 115 z O curr culo tradicional concebido como um conjunto de conte dos disciplinas m todos e objetivos a serem atingidos e pass veis de serem avaliados por isso mesmo encontra se em disson ncia com as novas atividades pedag gicas 68 requeridas ao se utilizar as tecnologias da informa o e comunica o no cotidiano escolar e acad mico as quais s o demandadas pelo paradigma da p s modernidade descentrada m ltipla n o linear complexa flex vel etc A partir dessa concep o cabe apresentar alguns elementos que problematizam a discuss o sobre o curr culo lan ando luzes sobre o paradigma da p s modernidade e os temas de interesse dos Estudos Culturais Inicialmente Veiga 2002 p 26 e 27 apresenta o curr culo como uma constru o social do conhecimento pressupondo a sistematiza o dos meios para que esta constru o se efetive A autora cita quatro pontos que devem ser considerados na organiza o curricular a saber a o curr culo n o um instrumento neutro e passa a ideologia dos grupos dominantes b o curr culo n o pode ser separado do contexto social uma vez que historicamente situado e culturalmente determinado c o curr culo integra o visa reduzir o isolamento entre
183. metro o interesse por esse tema come ou em 1999 no curso de Especializa o em Inform tica na Educa o de que resultou a monografia A Inform tica no Curso de Pedagogia uma vis o das universidades de Pernambuco sob a orienta o Prof Dr M rcia ngela Aguiar O curso mencionado fez parte do programa de p s gradua o promovido pelo PROINFO em parceria com as institui es UFPE e UFRPE o qual tinha como objetivo a forma o de professores multiplicadores As conclus es da investiga o obtidas poca apontaram para evid ncias de que nas universidades do Estado de Pernambuco o uso da Inform tica nos cursos de Pedagogia curso tomado como amostra ainda n o era uma realidade efetiva muito embora j estivessem ocorrendo estudos sobre a melhor forma de viabilizar a quest o visando forma o do futuro educador no sentido de atuar nos novos contextos educacionais marcados pelas transforma es tecnol gicas As entrevistas com os ent o coordenadores do curso de Pedagogia das institui es de ensino demonstraram ser consenso entre eles que todo educador 7 PROINFO O Programa Nacional de Inform tica na Educa o um programa educacional criado pela Portaria N 522 MEC de 9 de abril de 1997 para promover o uso pedag gico da inform tica na rede p blica de ensino fundamental e m dio O Programa desenvolvido pela Secretaria de Educa o Dist ncia SEED por meio do Departamento de Infra est
184. minada Recursos Audiovisuais em Educa o com carga hor ria de 60 horas aula cuja ementa aponta Utiliza o de t cnicas e recursos audiovisuais no processo de ensino e aprendizagem Fundamenta o te rica acerca da din mica da comunica o e aspectos t cnicos dos recursos a serem utilizados Elabora o e demonstra o de utiliza o do material audiovisual UFPB 2006 p 25 Por revelar em sua ementa indicativos de estudo eminentemente de cunho tecnicista essa ementa n o ser considerada na an lise dos dados da pesquisa UFPE A disciplina Educa o e Ci ncia no Mundo Atual pertence ao departamento de M todos e T cnicas de Ensino e indicada em car ter eletivo nos ciclos de Espec ficas para Supervis o Escola e de Espec ficas para Orienta o Educacional A sua ementa indica os 133 seguintes temas a serem estudados A Ci ncia Tecnologia e sociedade Tecnologia e Educa o na sociedade contempor nea As Tecnologias da Informa o e Comunica o TICs na Educa o presencial e a dist ncia suas implica es pedag gicas s cio culturais pol ticas e ticas Os novos pap is dos docentes e dos discentes frente s TICs sic Educa o a dist ncia enquanto modalidade de ensino poss vel perceber na disciplina Educa o e Ci ncia no Mundo Atual a presen a das tecnologias da informa o e comunica o na perspectiva de forma o docente em conson ncia com o novo quadro
185. mo Assim como as concep es de curr culo mais especificamente o curr culo multicultural O terceiro cap tulo aborda a Forma o Docente para o uso das tecnologias da informa o e comunica o nos cursos de Pedagogia A primeira se o discute o papel da universidade como locus ideal para essa forma o no contexto da p s modernidade a segunda apresenta os pressupostos legais do curso de Pedagogia e entra no debate sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia Licenciatura BRASIL 2006 e a terceira trata do perfil do profissional da educa o e dos desafios profiss o na contemporaneidade O quarto cap tulo descreve o percurso metodol gico apresentando a problematiza o os objetivos e o m todo da pesquisa as t cnicas e os recursos tecnol gicos que possibilitaram a realiza o da mesma O quinto cap tulo se refere pesquisa propriamente dita identificando ou n o a presen a das tecnologias da informa o e comunica o no Projeto Pol tico Pedag gico perfil docente composi o curricular e ementas de disciplinas do curso de Pedagogia das universidades federais Para tanto tomam se as categorias 24 de an lise perfil docente composi o curricular e ementa relacionando as s categorias te ricas discutidas ao longo do trabalho cultura curr culo e forma o docente Na primeira se o os dados s o apresentados por universidade individualmente e na s
186. mol gicas metodol gicas e t cnicas Estudo das linguagens dos diferentes produtos da m dia e dos artefatos digitais UFRGS Abertura ao di logo comunica o buscando atender vis o multicultural Discuss o das pr ticas de educa o e de comunica o UFPB articula o entre espa os virtuais e ambientes geogr ficos atuais cidades comunidades culturas locais UFPB Tecnologia e Educa o na sociedade contempor nea UFPE Tecnologia como cultura e potencializadora da produ o cultural UFG Rela es entre ci ncia t cnica e cultura UFRGS Criticidade e pr tica reflexiva Consumo e tica UFG Os novos pap is dos docentes e dos discentes frente s TICs UFPE implica es rela es tecnologias digitais no que diz respeito ao ensino e aprendizagem escolar bem como das din micas das transforma es na escola e na educa o em geral UFPB tecnologias e suas implica es na educa o gest o da comunica o e das m dias no ambiente escolar UFG Profici ncia no uso das tecnologias da informa o e comunica o Quest es epistemol gicas e educativo pedag gicas das NTIC UFPI As Tecnologias da Informa o e Comunica o TICs na Educa o presencial e a dist ncia suas implica es pedag gicas s cio culturais pol ticas e ticas UFPE Processos educativos mediados por tecnologias tecnologias e suas implica es
187. mplar toda essa abrang ncia o PPP deve fundamentar se em dois pilares o pol tico e o pedag gico A dimens o pol tica um vi s do PPP que lhe confere um car ter de cidadania em que s o preestabelecidos deveres e direitos a serem cumpridos dentro do contexto educacional e fora dele na comunidade local e na sociedade globalizada complexificada pelas tecnologias da informa o e comunica o Veiga 2002 p 13 ressalta que o projeto pol tico est intimamente 96 articulado ao compromisso sociopol tico com os interesses reais e coletivos da popula o majorit ria e deve estar comprometido com a forma o do cidad o para um tipo de sociedade Na vis o gramsciana A pol tica n o um instrumento de domina o ou uma organiza o t cnico administrativa mas a pr xis constitutiva de sujeitos que se educam para socializar o mundo SEMERARO 2003 p 271 Esse processo envolve di logo e constru o coletiva O di logo um princ pio democr tico e as sociedades modernas adotam este princ pio para tratar seus temas de interesse e o debate para solucionar seus impasses Essa pr tica dial tica pode e deve ser adotada na elabora o de projetos em ambientes escolares e acad micos Al m desse enfoque pol tico o PPP contempla a abordagem pedag gica que permite observar as pr ticas educacionais cr tico reflexivas a fim de estabelecer uma forma o docente sintonizada com as novas demandas socia
188. na educa o UFG Estudo dos processos pedag gicos da m dia e das tecnologias digitais UFRGS Considerando os ind cios apontados procura se tecer coment rios sobre as ementas das disciplinas relacionadas s tecnologias da informa o e comunica o presentes no PPP do curso de Pedagogia das universidades UFPA N o disponibilizou a ementa da disciplina Tecnologias Inform ticas e Educa o portanto n o ser analisada UFPI A ementa prop e o estudo das tecnologias da informa o e comunica o contemplando a Educa o a Dist ncia ou seja a utiliza o do espa o virtual como ambiente de ensino aprendizagem Portanto apresentando inova o e abertura aos novos contextos educacionais Quest es epistemol gicas e educativo pedag gicas das NTIC Secretaria de Educa o Dist ncia Artigo 86 da LDB 9394 96 Educa o Dist ncia Dec 2494 98 Conceitos oferecimento de cursos processo de autoriza o padr es de qualidade certifica o UFPI 2002 p 46 Essa disciplina vem substituir a disciplina obrigat ria Recursos Audiovisuais 132 a qual estava presente no curr culo anterior Al m dessa disciplina Inform tica e Educa o aparece como proposta de estudo nos Semin rios Tem ticos os quais devem abordar temas cl ssicos e emergentes a serem discutidos e aprofundados UFPB O PPP apresenta duas disciplinas a primeira nomeada Educa o e Tecnologia e faz parte do
189. nas ci ncias da comunica o In FRAGOSO Suely Comunica o na cibercultura S o Leopoldo RS UNISINOS 2001 p 11 32 151 SILVA Tomaz Tadeu da Documentos de identidade uma introdu o s teorias do curr culo Belo Horizonte Aut ntica 1999 O projeto educacional moderno identidade terminal In VEIGA NETO Alfredo Jos da org Cr tica p s estruturalista e educa o Porto Alegre Sulina 1995 SIMON Roger A Pedagogia como uma tecnologia cultural In SILVA Tomaz Tadeu da Alien genas em sala de aula uma introdu o aos estudos culturais em educa o 2 ed Petr polis RJ Vozes 1998 Cap 3 STAHL Marimar M Forma o de professores para o uso das tecnologias da informa o e comunica o In CANDAU Vera M org Magist rio constru o do cotidiano Petr polis RJ Vozes 1997 Cap 15 UFPA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR Proposta de Reestrutura o Curricular do Curso de Pedagogia Bel m PA 1999 Proposta reformulada em 2005 Dispon vel em lt www cultura ufpa br pedagogia gt Acesso em 29 mar 2007 UFPI UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAU Proposta de Reformula o Curricular do Curso de Pedagogia Teresina PI 2002 mensagem pessoal Mensagem recebida por lt heliabr Dyahoo com br gt em 25 abr 2007 UFPB UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARA BA Projeto Pol tico Pedag gico do Curso de Pedagogia Jo o Pessoa PB 2006 Dispon vel em lt www ce ufpb br gt Acesso em 29 mar
190. necessidade de aprofundar a reflex o acerca da educa o centrando se nos eixos do modelo societal a sociedade do conhecimento das tecnologias da informa o e da comunica o multim dia e da forma o docente curr culo multicultural A sociedade do conhecimento por meio das tecnologias da informa o e comunica o p e em evid ncia as mais diferentes culturas requerendo do profissional da educa o uma forma o pedag gica te rica e pr tica com aprofundamento pol tico que lhe d subs dios para atuar de forma cr tica e contextualizada visando o fortalecimento da tica e da cidadania na forma o da cibercultura Nessa perspectiva esta pesquisa tem como tema a forma o docente no contexto da sociedade do conhecimento voltada utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o O cerne da investiga o a rela o entre a educa o e as tecnologias da informa o e comunica o mais especificamente a quest o da forma o do pedagogo enquanto profissional da educa o apto a ensinar supervisionar orientar e fazer uso pedag gico das tecnologias comunicacionais Vale esclarecer que a escolha do curso de Pedagogia se deu pela necessidade do recorte metodol gico e da delimita o do campo de pesquisa mas sobretudo por ter como miss o formar os profissionais da educa o 3 Ciberespa o termo cunhado por William Gibson no romance Neuromancer em 1984 o novo meio d
191. nistrar a disciplina conte dos integrados s diversas reas de conhecimentos rejei o da inform tica sem finalidade pedag gica Observando se os resultados da investiga o desenvolvida naquele momento pode se afirmar que os avan os propostos intencionavam a melhoria do ensino aprendizagem bem como a forma o de um profissional qualificado para atuar em uma nova escola sendo capaz de formar indiv duos cr ticos e habilitados a lidar com o conhecimento de uma forma criativa podendo mudar seu pr prio destino e enfrentar com compet ncia os novos desafios impostos pela sociedade BRAGA 1999 Assim com base nos resultados supracitados da monografia nas pesquisas mais recentes acerca da presen a das tecnologias da informa o e comunica o na educa o bem como na nossa viv ncia profissional ao longo dos ltimos oito anos poss vel afirmar que a inser o das tecnologias da informa o e comunica o nos cursos superiores de forma o docente deve ser fundamentada em suporte te rico metodol gico consistente contrapondo se pedagogia tradicional e ideologia de mercado e garantindo a presen a dos recursos tecnol gicos na educa o como um meio e n o como um fim em si mesmo A partir da experi ncia como professora multiplicadora na rede municipal do Recife e professora articuladora do laborat rio de inform tica da Escola Estadual Luiz Delgado em Pernambuco foi poss vel observar que a forma o continuada
192. novas tecnologias na educa o De acordo com o PPP vigente o Centro de Educa o da UFPE prop e se a formar um profissional da educa o com perfil docente para atuar no ensino na organiza o e gest o de sistemas unidades projetos educacionais e experi ncias escolares e n o escolares Visa ainda a prepar lo para produ o e difus o do conhecimento cient fico e tecnol gico do campo educacional e de diversas reas emergentes da educa o tendo a doc ncia como base obrigat ria de sua forma o e identidade profissional O campo de atua o docente desse profissional envolve as seguintes reas educa o infantil as s ries iniciais do ensino fundamental as disciplinas de forma o pedag gica do n vel m dio pertinente esclarecer que o PPP copiado do site do Centro de Educa o encontra se desatualizado e incompleto dificultando enormemente a apresenta o e a an lise dos dados V rios e mails foram enviados coordena o sem se obter uma resposta efetiva que atendesse s solicita es 119 Educa o Especial de Jovens e Adultos bem como outras modalidades de ensino UFPE s d grifo nosso O tema das tecnologias da informa o e comunica o representado pela disciplina Educa o e Ci ncia no Mundo Atual cuja carga hor ria de 60 horas aula pertence ao departamento de M todos e T cnicas de Ensino e indicada em car ter eletivo nos ciclos de Espec ficas para Su
193. nt o que a universidade seja flex vel o bastante para rever seus posicionamentos frente aos desafios postos pela sociedade p s moderna e pelas tecnologias da informa o e comunica o sem abrir m o da postura pol tica historicamente constru da Dessa forma continuar a gozar do status de um espa o por excel ncia para questionar analisar criticar e intervir na realidade para produzir e disseminar conhecimentos socialmente significativos para ministrar cursos altura das demandas da sociedade contempor nea Para tanto deve ressignificar seus princ pios e promover mudan as administrativas e pedag gicas imprescind veis para se colocar em conson ncia com os novos paradigmas educacionais a saber a sistemas abertos necessidade de 74 intera o e impermeabilidade entre os diferentes sistemas e integra o dos conhecimentos de v rias disciplinas ou seja a interdisciplinaridade b indetermina o da ci ncia a nova concep o de mat ria e de natureza substitui o determinismo por imprevisibilidade mecanicismo por interpenetra o espontaneidade por auto organiza o reversibilidade por irreversibilidade da ordem pela desordem ou caos da necessidade por criatividade e acidente c descren a nas metanarrativas ou seja as grandes teorias explicativas de todos os fen menos como por exemplo a ci ncia que para a p s modernidade s mais uma metanarrativa d valoriza o do car ter permanentement
194. ntal 7 atividades complementares atividades acad mico cient fico culturais 8 estudo n cleo livre O N cleo Livre da FE UFG constitui o momento de flexibiliza o curricular 121 Observa se que as tecnologias da informa o e comunica o s o contempladas no componente curricular Trabalho docente na educa o infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental a saber Estudo da especificidade da educa o infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental para crian as adolescentes jovens e adultos englobando sa de sexualidade nutri o corpo movimento processos de socializa o rela o entre espa o e tempo valores e h bitos para conviv ncia democr tica fundamentos e metodologia do ensino da linguagem da matem tica das ci ncias naturais e do meio ambiente das ci ncias humanas das artes das tecnologias de informa o e comunica o UFG 2007 p 16 grifo nosso Da mesma forma as tecnologias da informa o e comunica o est o contempladas na disciplina obrigat ria Educa o Comunica o e M dias com carga hor ria de 72 horas aula ministrada no 8 per odo do curso no N cleo Espec fico Sua ementa apresenta os seguintes conte dos Educa o e comunica o como pr ticas culturais M dias como express o simb lica das diferen as culturais A tecnologia como cultura e potencializadora da produ o cultural Consumo e tica Processos educativos mediados por tecnologi
195. ntos LDB 9394 96 Resolu o 34 2004 116 CONSEPE UFPB e Resolu o CNE N 1 de 15 de maio de 2006 Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura Com essa atualiza o tencionou se acompanhar as mudan as que norteiam os princ pios te ricos e metodol gicos da pr tica educativa e da reflex o sobre a forma o e o fazer do pedagogo considerando o seu compromisso social sem perder de vista a conjuntura contempor nea UFPB 2006 p 2 Entende a produ o pedag gica como pr tica dos homens em que o conte do pedag gico determinado pelo conte do social e vice versa UFPB 2006 p 9 Nessa perspectiva elege como princ pios 1 Princ pio s cio hist rico do conhecimento 2 Princ pio de uma concep o de sociedade com maior justi a social 3 Princ pio da compreens o das diferen as 4 Princ pio da compreens o da pesquisa como processo educativo 5 Princ pio da compreens o da pr xis Para atender a essa vis o de educador a UFPB apresenta o perfil docente o qual se encontra ipsi literis nas Diretrizes Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura Brasil 2006 a saber 1 atuar com tica e compromisso 2 compreender cuidar e educar crian as de zero a cinco anos 3 fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crian as do Ensino Fundamental 4 trabalhar em espa os escolares e n o escolares 5 re
196. o MORAES 2000 p 211 Nesse sentido L vy 2000 p 173 enfatiza a import ncia dos poderes p blicos em garantir educa o a todos no sentido de se ter a forma o elementar de qualidade b acesso aberto e gratuito a midiatecas a centros de orienta o de documenta o e de auto forma o a pontos de entrada no ciberespa o sem negligenciar a indispens vel media o humana do acesso ao conhecimento c nova economia do conhecimento na qual cada indiv duo cada grupo cada organiza o seriam considerados como recursos de aprendizagem potenciais ao servi o de percursos de forma o cont nuos e personalizados 58 De acordo com este autor imprescind vel a media o humana para que se d a transforma o da informa o em conhecimento no processo educativo quer seja dentro de uma institui o de ensino formal escola ou n o formal ciberespa o Entende se que essa media o deve ser realizada por interm dio de um profissional da educa o uma figura humana que tenha forma o pedag gica voltada para o uso das tecnologias da informa o e comunica o Para compreender melhor a educa o como base para a utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o faz se necess rio revisitar alguns conceitos de educa o Inicialmente cabe apresentar a concep o do Minist rio da Educa o enquanto rg o oficial que regimenta os princ pios educacionais no Brasil sobre a educa
197. o Sendo assim procura se entender a rela o que se estabelece entre as ementas e a Cultura o Curr culo e a Forma o Docente a CULTURA e seus ind cios Multiculturalismo articuladoras entre espa os virtuais e ambientes geogr ficos atuais cidades comunidades culturas locais de vida humana UFPB Educa o e comunica o como pr ticas culturais m dias como express o simb lica das diferen as culturais UFG Rela es entre ci ncia t cnica e cultura UFRGS Cibercultura Quest es epistemol gicas e educativo pedag gicas das NTIC UFPI articuladoras entre espa os virtuais e ambientes geogr ficos UFPB A ci ncia tecnologia e sociedade Tecnologia e Educa o na sociedade contempor nea UFPE A tecnologia como cultura e potencializadora da produ o cultural UFG Tecnologias digitais e educa o articula es epistemol gicas metodol gicas e t cnicas UFRGS b CURR CULO e seus ind cios Curr culo multicultural constru o de sentidos e contextualiza o Educa o e comunica o como pr ticas culturais M dias como express o simb lica das diferen as culturais UFG Pedagogias dos meios de comunica o e informa o UFRGS c FORMA O DOCENTE e seus ind cios Ser um pesquisador com 131 abertura inova o flexibilidade Educa o a dist ncia enquanto modalidade de ensino UFPE articula es episte
198. o Secretaria de Educa o a Dist ncia Bras lia Minist rio da Educa o SEED 1999 SANTOM Turjo Torres Globaliza o e interdisciplinaridade o curr culo integrado Porto alegre Artes M dicas 1998 SANTOS Boaventura de Sousa A Universidade no S culo XXI para uma reforma democr tica e emancipat ria da universidade 2 ed S o Paulo Cortez 2005b SANTOS Milton Por uma outra globaliza o Rio de Janeiro Record 2008 SANTOS FILHO Jos Camilo Universidade Modernidade e p s modernidade In Escola e universidade na p s modernidade Campinas SP Mercado de Letras S o Paulo Fapesp 2000 Cap 1 p 15 60 SEMERARO Giovanni Tornar se dirigente O projeto de Gramsci no mundo globalizado In COUTINHO Carlos Nelson Teixeira Andr a de Paula Orgs Ler Gramsci entender a realidade Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2003 SEVERINO Ant nio Joaquim Os embates da cidadania ensaio de uma abordagem filos fica da nova lei de diretrizes e bases da educa o nacional In BRZEZINSKI Iria org LDB Interpretada diversos olhares se entrecruzam 7 ed S o Paulo Cortez 2002 Cap 3 p 57 68 SILVA Carmem S B Diretrizes curriculares para o curso de Pedagogia no Brasil um tema vulner vel s investidas ideol gicas In BRZEZINSKI Iria Profiss o professor identidade e profissionaliza o docente Bras lia Plano Editora 2002 p 75 98 SILVA Dinor Fraga Pensamento complexo
199. o como sociedade do conhecimento 35 Castells 2002 apresenta os conceitos de informa o e conhecimento respectivamente a Informa es s o dados que foram organizados e comunicados b Conhecimento um conjunto de declara es organizadas sobre fatos e id ias apresentando um julgamento ponderado ou resultado experimental que transmitido a outros por interm dio de algum meio de comunica o de alguma forma sistem tica CASTELLS 2002 p 64 Admitindo se que o conhecimento acumulado pela humanidade o resultado de uma constru o hist rica e social ele tende a se transformar permanentemente de modo a atender s demandas da sociedade Verifica se tamb m que tanto o conhecimento quanto a informa o apresentam uma intencionalidade n o obstante o conhecimento diferencie se da informa o por trazer em si caracter sticas como aprofundamento criticidade e aplicabilidade definida Guardando as propor es e a intencionalidade de cada um poss vel observar que tanto a informa o como o conhecimento fazem parte de uma din mica de ciclos que se sucedem substituindo um ao outro em espiral com movimentos ascendentes alternando se entre produ o do conhecimento e divulga o da informa o potencializados pelos sistemas em redes e equipamentos hi tech de ltima gera o A prop sito da influ ncia das tecnologias da informa o e comunica o no conhecimento Ramal 2002 afirma que houve dese
200. o contexto educacional da atualidade e no campo do conhecimento dos Estudos Culturais A cibercultura forja se no encontro da diversidade cultural do planeta e o multiculturalismo lan a luz sobre quest es presentes na sociedade hodierna tais como etnia sexismo entre outros A categoria forma o docente vem propiciar reflex es sobre o perfil do profissional da educa o no sentido de uma forma o que contemple a educa o Optou se pela predomin ncia da grafia dos termos no masculino para facilitar o entendimento do texto Vale salientar no entanto que a quest o de g nero est contemplada no discurso pol tico que defende o direito diversidade adotado nesta pesquisa 17 esperada para a sociedade do conhecimento O debate acad mico em torno da forma o voltada utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o aponta algumas tend ncias a saber s lida forma o te rica forma o permanente ao longo da vida longlife learning forma o polivalente ser um pesquisador trabalhar coletivamente e por projeto interdisciplinar ser ativo reflexivo criativo e cr tico em rela o ao conhecimento saber filtrar informa es e transform las em conhecimento significativos e contextualizados ser um construtor do conhecimento e n o um mero transmissor de informa es ter flexibilidade adotar uma vis o multicultural de respeito s diferentes culturas ser proficiente no uso
201. o do que se pretende dizer muito embora n o haja refer ncias nos sites de busca nem nos dicion rios da L ngua Portuguesa informa o m dia multim dia educa o dist ncia 106 entre outros e principalmente pelo conte do apresentado nas suas respectivas ementas Universidade Documentos recebidos via e mail ou com indica o do site da institui o Nome da s disciplina s relacionada s as Tecnologias da Informa o e Comunica o Disciplinas Obrigat rias Disciplinas Eletivas Optativas ou T picos Tem ticos Tecnologias A des Tecnologias Inform ticas e UFPA Emenda Inform ticas e Comunicacionais na disciplina Educa o Educa o SSE espec fica Educa o a Dist ncia t picos tem ticos Educa o e RE dna Novas l Inform tica e UFPI E Tecnologias da Educa o menta da EA NER Eus disciplina Comunica o e semin rio tem tico Informa o PPP Grade Recursos UFPB Curricular e Educa o e Audiovisuais Ementa da Tecnologia em Educa o disciplina optativa PE Educa o e Ci ncia UFPE di no Mundo Atual Ementa da optativa disciplina Curculare Educa o UFG Comunica o e PA pa Ementa da M di Dias dia disciplina Computador na Educa o PPP Grade M dias A k UFRGS Curricular e Tecnologias M dia e Tecnologias Ementa da Digitais e Digitais em Espacos disciplina Educa o 9 pa Escolares So
202. o nos sistemas de informa o e comunica o tornam se cada vez mais problem ticas as distin es entre o conhecimento cotidiano o conhecimento da cultura de massa e o conhecimento escolar Complementando esta id ia Moreira afirma O conhecimento objetivo n o significa conhecimento neutro como o positivismo fazia crer Por m reconhecer que o conhecimento n o neutro mas sim produzido historicamente no interior das rela es sociais n o quer 38 dizer que ele n o pode ser universalmente v lido MOREIRA 1990 p 169 No paradigma positivista o conhecimento considerado v lido caracteriza se pela objetividade linearidade e neutralidade Tudo deve ser devidamente comprovado pela metodologia da ci ncia Devido essa dureza e rigidez de princ pios percebe se que esse modelo n o mais adequado para atender aos novos desafios sociais Portanto segundo os novos paradigmas o conhecimento universalmente v lido aquele apoiado na constru o coletiva no senso cr tico e na consci ncia reflexiva Partindo dessa tica nota se a complexifica o em lidar com o conhecimento sob a gide das tecnologias da informa o e comunica o e a necessidade de uma forma o educacional que rejeite o contato superficial e alienado com o caudaloso volume de informa es presentes na grande rede de computadores a internet interessante notar que durante toda evolu o da humanidade prevaleceu uma tend ncia do homem em
203. o para atender s novas demandas da sociedade do conhecimento Compreender as concep es de pedagogo e de a o pedag gica no que se relaciona s tecnologias da informa o e comunica o a partir da an lise dos PPP ap s as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura Vale ressaltar que a descri o detalhada da metodologia feita no quarto cap tulo Neste momento cabe esclarecer que a pesquisa assume o paradigma da p s modernidade e adota como abordagem te rica os Estudos Culturais o que justifica o di logo entre culturas e a contribui o de autores de diferentes campos do conhecimento e correntes de pensamento Faz se necess rio ainda explicar que de acordo com as caracter sticas de complexidade e dinamismo do objeto deste estudo foi feita uma pesquisa do tipo descritiva numa abordagem qualitativa O Projeto Pol tico Pedag gico curr culo e ementas do curso de Pedagogia das universidades UFPA UFPI UFPB UFPE UFG e UFRGS institui es estas que responderam solicita o para cooperar com a pesquisa foi analisado na busca de ind cios de um curr culo multicultural e da forma o docente que contemple a utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o Para tanto foram utilizadas as categorias de an lise perfil docente composi o curricular e ementa Com base nos indicativos o pressuposto desta investiga o que o PPP
204. o pedagogo em que se apontam as aptid es do egresso do curso de Pedagogia constando entre elas Relacionar as linguagens dos meios de comunica o educa o nos processos did tico pedag gicos demonstrando dom nio das tecnologias de informa o e comunica o grifo nosso adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas BRASIL 2006 p 2 grifo nosso b No Parecer CNE CP N 5 2005 sobre a estrutura do curso de Pedagogia em que se aponta a necessidade das tecnologias da informa o e comunica o constarem no N cleo de Estudos B sicos No Artigo 6 al nea h A estrutura do curso de Pedagogia respeitadas a diversidade nacional e a autonomia pedag gica das institui es constituir se de um n cleo de estudos b sicos que sem perder de vista a diversidade e a multiculturalidade da sociedade brasileira por meio do estudo acurado da literatura pertinente e de realidades educacionais de reflex o e a es cr ticas articular h estudo da Did tica de teorias e metodologias pedag gicas de processos de organiza o do trabalho docente de teorias relativas constru o de aprendizagens socializa o e elabora o de conhecimentos de tecnologias da informa o e comunica o e de diversas linguagens BRASIL 2005 p 11 grifo nosso No entanto verifica se que na homologa o Resolu o CNE CP N 1 2006 Art 6 al nea h foi suprimido todo o trecho de teoria
205. ociais Ao mesmo tempo percebe se a preocupa o em tecer uma cr tica a respeito das influ ncias internacionais sobre a universidade e a educa o como um todo essa pol tica faz parte do atual projeto educacional imposto para o Brasil pelo capital internacional via Banco Mundial BIRD G 8 e aceito pelo governo brasileiro que pretende impor uma nova finalidade para a universidade de forma a submet la l gica do mercado reduzindo a a mero espa o de treinamento de transmiss o do saber institu do fragmentado e controlado afastando a possibilidade de produ o de conhecimento novo e submetendo o pa s a eterna condi o de depend ncia econ mica e cultural do primeiro mundo UFPA 1999 p 14 Nesta perspectiva elegem se como princ pios curriculares norteadores do curso ou seja orientadores da composi o curricular 1 o trabalho pedag gico como eixo da forma o 2 s lida forma o te rica 3 pesquisa como forma de conhecimento e interven o na realidade social 4 trabalho partilhado e coletivo 5 substitu dos termos como compet ncias docentes perfil do professor entre outros por perfil docente 42 Conforme informa o recebida por e mail da coordena o do curso no momento h uma Comiss o para fazer as mudan as requeridas pelas novas Diretrizes Curriculares do Curso de Gradua o Pedagogia licenciatura 110 trabalho interdisciplinar 6 articula o teoria pr tic
206. oes not answer the complex social requests It is necessary to promote human development by education In the knowledge society education configures as a central point This way it is taken as study object in this dissertation the educational policy projects for Pedagogy courses in Federal Brazilian Universities in the year 2007 so that it is possible to examine definitions which contribute to create the professional who works in education these definitions are to pedagogic aplication of information and communication technologies Therefore trying to observe the transformation in the contemporaneity it will be used categories such as culture teaching development and curriculum to think over the formation of the professional in education as well as to try to answer how this teacher s education has included the use of information and comunication technologies as pedagogic practice in the current social conjuncture Taking a glance at the reference theories for the understanding of investigation categories itis possible to comprehend the study in social economical cultural and educational fields in the context of post modernity This research done in the light of cultural studies we propose to contribute with the discussions about teachers formation in the frontage of making a multi cultural curriculum and pedagogic use of information and communication technologies qualifying the future professional to work completily in the knowledge society
207. ofissional que ao lado da compet ncia no que tange ao dom nio espec fico de uma determinada disciplina ou rea de atua o compromete se com uma a o mais ampla na sociedade a de profissional da educa o como agente importante na constru o de uma realidade educacional e social assentada na liberdade na dignidade e na democracia econ mica pol tica e social para todos como princ pios fundamentais da sociedade humana UFPA 1999 p 10 grifo nosso Assim com o objetivo de formar o pedagogo para o exerc cio da doc ncia e das diferentes dimens es do trabalho pedag gico em mbito formal e n o formal define o perfil docente destacando os saberes necess rios forma o 1 a criticidade a criatividade a consci ncia pol tica a tica profissional o engajamento s cio pol tico efetivo a coopera o solidariedade social o v nculo interativo entre conhecimento e realidade social concreta 2 a constru o do princ pio da gest o democr tica na escola 3 a compreens o da totalidade do processo do trabalho docente atrav s de s lida forma o te rico pr tica na qual destaca a interdisciplinaridade contextualizada no campo educacional 4 a qualifica o para 111 atuar na educa o formal e informal indo da institui o escola aos diferentes espa os onde o fen meno educativo se manifesta atuando como professor a na escola b sica como gestor a das a es na escola ou nos sistemas d
208. om nio de idiomas para que possa sair do cerco fechado da sala de aula Com a democratiza o dos meios de comunica o e informa o muitas das certezas que se tinha sobre a forma o foram desconstru das entre elas a forma o para toda a vida sendo substitu da pela forma o ao logo da vida Hoje os cursos de forma o devem preparar seus egressos para continuarem aprendendo por toda a vida sob pena dos seus conhecimentos tornarem se obsoletos em um curto per odo de tempo Pode se atribuir esse fen meno ao grande n mero de informa es e ao aumento de produ o intelectual presente nas redes digitais a intelig ncia coletiva a que L vy 2000 se refere em processo de forma o No ambiente digital faz se necess ria a atua o de um profissional da educa o que fa a uso da flexibilidade seja aberto ao di logo e tenha uma forma o polivalente que lhe permita interagir com a diversidade de culturas e contribuir com a cibercultura ou seja uma forma o coerente com a multiculturalidade A flexibilidade leva mudan a a qual inerente pr tica pedag gica O professor precisa enfrentar a imprevisibilidade das situa es como um desafio constante sua profiss o O pr prio sistema utilizando ou seja a l gica n o linear e hipertextual remete a uma surpresa a cada link A forma o t cnica te rico metodol gica e human stica tico pol tica fornece a base para o professor constr
209. onais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura Enfatiza que sua motiva o para reformula o curricular vem da d cada de 1980 quando se passou a entender o curso de pedagogia como um curso de forma o profissional que s o simultaneamente docentes pesquisadores e dirigentes de processos educacionais em espa os de educa o formal e informal Informam ainda que desde aquela poca os alunos egressos v m assumindo n o somente postos de doc ncia mas tamb m a pr tica de coordena o pedag gica e gest o de institui es educacionais gra as a uma forma o que enfatiza uma aprofundada e competente reflex o sobre a pr tica O PPP UFRGS 2006 fundamenta se no princ pio de que o saber pedag gico e os processos de ensino e de aprendizagem derivam de intera es de sujeitos em contextos em permanente transforma o mas sempre inseridos em tempos e espa os sociais historicamente constru dos justificando assim que as altera es no curso de Pedagogia se devem a 1 consolida o internacional do entendimento da crucial import ncia da rea de Educa o Infantil e a conseq ente necessidade de qualificar ainda mais a forma o dos profissionais que se dedicar o a trabalhar com crian as pequenas 2 as pol ticas p blicas que v m apontando para a necessidade de amplia o do ensino fundamental no sentido de que crian as passem a ser atendidas mais cedo por institui es escolares UFRGS 2006 p 2
210. orma o com carga hor ria de 60 horas aula a qual integra o IIl Bloco 3 per odo e faz parte do departamento de M todos e T cnicas de Ensino cuja ementa aponta para os seguintes temas Quest es epistemol gicas e educativo pedag gicas das NTIC Secretaria de Educa o Dist ncia Artigo 86 da LDB 9394 96 Educa o Dist ncia Dec 2494 98 Conceitos oferecimento de cursos processo de autoriza o padr es de qualidade certifica o UFPI 2002 p 46 4 As disciplinas obrigat rias destinam se a propiciar ao aluno uma forma o te rica s lida e consistente nos conte dos da Pedagogia e das ci ncias afins bem como nos conte dos de car ter instrumental da pr tica pedag gica e constituem a parte substancial do curso 115 Como poss vel perceber a ementa prop e o estudo das tecnologias da informa o e comunica o contemplando a Educa o a Dist ncia Essa disciplina vem substituir a disciplina obrigat ria Recursos Audiovisuais a qual estava presente no curr culo anterior Al m dessa disciplina Inform tica e Educa o aparecem como proposta de estudo nos Semin rios Tem ticos os quais devem abordar temas cl ssicos e emergentes a serem discutidos e aprofundados Por fim cabe destacar que o PPP UFPI 2002 declara haver um laborat rio de inform tica com vistas a garantir ao futuro pedagogo a articula o entre as novas tecnologias da comunica o e informa o e o campo d
211. os temas abordados nos Estudos Culturais Urge que os curr culos sejam enriquecidos por problem ticas tratadas pelos chamados Estudos Culturais o sexismo o g nero a etnia a ra a a exclus o digital e as tecnologias da informa o e comunica o entre outras BATISTA NETO 2007 p 55 grifo nosso Giroux 1998 p 86 enfatiza que a educa o um local de luta e contesta o cont nuas moldada por um lado na intersec o entre a reprodu o social e cultural e por outro nas rupturas produzidas atrav s das pr ticas alternativas resistentes e desestabilizadoras Neste sentido h que se fazer uma op o entre o curr culo tradicional pr determinado reprodutor e o curr culo multicultural cr tico flex vel alternativo em processo de constru o permanente Como poss vel verificar na LDB Art 53 II delega universidade a autonomia de fixar os curr culos dos seus cursos e programas observadas as diretrizes gerais pertinentes BRASIL 1996 Portanto averigua se que adotar um curr culo comprometido com as quest es sociais ou n o uma quest o de vontade pol tica e concep o educacional pr pria de cada institui o Nesta perspectiva cabe aos cursos de forma o de professores respons veis pela constru o do conhecimento sistematizado consolidar o curr culo integrado e multicultural e a prepara o dos docentes para mediar c digos e linguagens pr prios da era digita
212. p www ufrj br Janeiro http www educacao ufrj br direcao fe ufrj br 021 E o Universidade Federal Rural do Semi rido RN Re Ra TEM CURSO DE E e di l www ufersa edu br es FE 41 UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte RN Natal Coordenadora http www ufrn br http sol ccsa ufrn br ccsa areas edu pedagogia http sol ccsa ufrn br ccsa areas edu pedagogia gracur htm 84 32153519 http Avww prograd ufrn br conteudo cursos curso php id 49 42 UNIR Funda o Universidade Federal de Rond nia RO Porto Coordenadora http www unir br Velho http www ded unir br 69 2182 2000 43 UFRR Universidade Federal de Roraima RR Boa Coordenador HS http www ufrr br Vista http www ufrr br prg grades LICENCIATURA PEDAGOGIA 28CURRICULO NOVO 29 pdf ouvidoriaQDufrr br 95 3621 3156 95 36213161 44 UFPel Universidade Federal de Pelotas RS Cap o Coordenador http www ufpel edu br do Le o praQufpel edu br 53 275 7174 45 UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul RS Porto Coordenadora http Avww ufrgs br ufrgs Alegre http Avww ufrgs br faced http Awvww ufrgs br faced index1 html http www ufrgs br graduacao xInformacoesAcademicas curriculo php CodCurso 341 amp CodHabilitacao 1 39 amp CodCurriculo 1 amp sem 2007012 51 3308 6000 FURG Funda o Universidade Federal do Rio Grande http www furg br http www furg br furg gradua 924 h
213. p 75 ao enfatizar a necessidade de se pensar sobre uma nova a o docente mediada pelas tecnologias afirmando preciso que o professor saiba lidar criticamente com as tecnologias contempor neas de informa o e comunica o que saiba utiliz las pedagogicamente Conhecer o computador os suportes medi ticos e todas as possibilidades educacionais e interativas das redes e espa os virtuais para aproveit las nas mais variadas situa es de aprendizagem e nas mais diferentes realidades educacionais Percebe se ent o a import ncia da profici ncia do professor em rela o utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o de forma cr tica e contextualizada Assim Kenski 2001 p 77 alerta para o fato de que os cursos de forma o docente devem atentar para formar professores que n o sejam apenas usu rios ing nuos das tecnologias mas profissionais conscientes e cr ticos que saibam utilizar as suas possibilidades de acordo com a realidade em que atuam Ou seja observar atentamente as ideologias subliminares presentes no ambiente virtual se faz imprescind vel na forma o docente para se combater a aliena o e as posturas acr ticas estimuladas pelo capitalismo e pela globaliza o ignorar os recursos e possibilidades de aprendizagem que as tecnologias de comunica o e informa o nos trazem e agirmos criticamente sobre elas deixar que todo esse ambiente fique disposi o
214. panhando e avaliando projetos e programas educacionais em ambientes escolares e n o escolares 14 realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos entre outros sobre seus alunos e alunas e a realidade s cio cultural em que estes desenvolvem suas experi ncias n o escolares 15 utilizar com propriedade instrumentos pr prios para constru o de conhecimentos pedag gicos e cient ficos 16 estudar aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determina es legais Quanto concep o de curr culo adotado pelo Centro de Educa o visa intera o do educando com as diversas reas do saber pedag gico ou seja 1 a Pesquisa como forma de articular e aprofundar temas de interesse revisitando teoria e pr tica como fontes de produ o de novos conhecimentos 2 o Ensino com base nas teorias e procedimentos did tico metodol gicos e 3 a Extens o permitindo aos alunos o contato com as iniciativas educacionais presentes na e fora da comunidade universit ria como suportes b sicos para a elabora o e produ o de trabalhos cient ficos Essas reas em conjunto objetivam a forma o do saber constru do baseado em crit rios de cientificidade que permitam a atua o do pedagogo junto ao mundo do trabalho de forma cr tica e consciente construindo sua cidadania profissional UFPB 2006 p 2 A composi o curricular parte do princ pio que a din mica do curso de Pedagogia se constit
215. para a constru o de uma aprendizagem significativa contextualizada coerente com as novas demandas sociais e com as orienta es das Diretrizes Curriculares BRASIL 2006 Em oposi o a este pressuposto um outro pode apresentar as tecnologias da informa o e comunica o reduzidas a meros instrumentos tecnol gicos com um fim em si mesmo Se for este o caso as disciplinas de conte do tecnicista em quest o ser o apontadas mas n o analisadas pois fogem ao escopo deste trabalho Ao iniciar a coleta das informa es tomou se como recurso tecnol gico o correio eletr nico atrav s do qual os dados foram solicitados aos coordenadores do 104 curso de Pedagogia das universidades p blicas federais O contato se deu por meio de cartas convite individual e nominal Ap ndices A e B em duas solicita es para coopera o visando recolher os dados necess rios pesquisa delimitando o primeiro prazo em 10 de abril de 2007 e o segundo em 30 de abril de 2007 O levantamento do nome dos coordenadores do curso de Pedagogia seu endere o eletr nico pessoal e institucional e o n mero do telefone dos Centros de Educa o foi realizado entre os dias 25 02 e 03 03 de 2007 nos sites das universidades federais e complementado com informa es buscadas na internet nos sites do CNPq curriculum lattes Portal do MEC Portal do INEP e buscador Google Ap ndice C Vale salientar que a comunica o foi toda feita via internet por
216. pectivas grades curriculares A ementa revela Estudo dos processos pedag gicos da m dia e das tecnologias digitais e suas implica es rela es no que diz respeito ao ensino e aprendizagem escolar bem como das din micas das transforma es na escola e na educa o em geral Discuss o das pr ticas de educa o e de comunica o como respons veis articuladoras entre espa os virtuais e ambientes geogr ficos atuais cidades comunidades culturas locais de vida humana UFPB 2006 p 23 A segunda disciplina integra os Componentes Complementares Optativos e denominada Recursos Audiovisuais em Educa o com carga hor ria de 60 horas aula cuja ementa aponta Utiliza o de t cnicas e recursos audiovisuais no processo de ensino e aprendizagem Fundamenta o te rica acerca da din mica da comunica o e aspectos t cnicos dos recursos a serem utilizados Elabora o e demonstra o de utiliza o do material audiovisual UFPB 2006 p 25 Por revelar em sua ementa indicativos de estudo eminentemente de cunho tecnicista essa disciplina n o ser considerada para an lise 5 1 4 Universidade Federal de Pernambuco UFPE O Centro de Educa o CE origin rio da Faculdade de Educa o foi criado em 1975 As pesquisas desenvolvidas no Centro concentram se em Hist ria da Educa o Pol ticas Educacionais Pr ticas Pedag gicas e Did tica de Conte dos Espec ficos sendo esta ltima a que engloba as
217. pelo menos seis mil escolas de 1 e 2 graus da rede p blica de ensino no bi nio 97 e 98 BRASIL 1997 Contudo apenas em 1999 os computadores come aram a chegar paulatinamente s escolas Em muitas delas os computadores ficaram encaixotados por longo per odo de tempo principalmente por motivos infra estruturais que impediam a instala o dos equipamentos no laborat rio de inform tica e pela falta de profissionais preparados para lidar com eles Esta afirma o resultado da nossa viv ncia profissional j citada anteriormente que nos permitiu presenciar a chegada dos micros do PROINFO s escolas estaduais de Pernambuco e municipais do Recife No que se refere forma o de recursos humanos o MEC viabilizou um esquema de capacita o de professores nos N cleos de Tecnologia Educacional NTE em mbito nacional cuja filosofia de forma o docente capacita o de professores enfatizava a adequa o entre as atividades tradicionais de ensino aprendizagem e as atividades que utilizavam os recursos computacionais na pr tica pedag gica O PROINFO tamb m promoveu cursos de Especializa o em Inform tica na Educa o para suprir o d ficit de especialistas ou professores 66 multiplicadores capazes de desenvolver atividades pedag gicas nos NTE e nas escolas utilizando os recursos tecnol gicos computadores cujas fun es espec ficas s o ministrar cursos para professores acompanhar os projetos escolares
218. perceber que essas s o caracter sticas indispens veis ao se fazer uso das tecnologias da informa o e comunica o sob o ponto de vista da flexibilidade para atuar conjuntamente em projetos interdisciplinares adotando se postura democr tica e dial gica atitude cr tica frente s informa es e postura solid ria para aceitar o saber do outro senso comum ou cient fico na constru o do conhecimento coletivo Teoria e pr tica pedag gicas devem estar intrinsecamente relacionadas A primeira constru da na academia e a segunda consolidada no cotidiano Este conceito traz luz a necessidade do equil brio entre o conhecimento embasado no saber institucionalizado e o saber do cotidiano V se que com o advento das tecnologias da informa o e comunica o e do ambiente virtual essa rela o ficou mais pr xima e imbricada Intelectualiza o do trabalho um fato evidenciado na sociedade do conhecimento requerendo do trabalhador novas habilidades e o desenvolvimento permanente do seu potencial intelectual atrav s de espa os educacionais formais e n o formais Santom 1998 p 43 diz que uma das caracter sticas da sociedade atual a organiza o do conhecimento e que a constru o e difus o do conhecimento oscilam entre um alto grau de especializa o e uma maior unifica o do saber Verifica se assim que a valoriza o do trabalho manual t cnico realizado por m quinas est sendo substitu da pelo t
219. pervis o Escolar e de Espec ficas para Orienta o Educacional A sua ementa indica os seguintes temas a serem estudados A Ci ncia Tecnologia e sociedade Tecnologia e Educa o na sociedade contempor nea As Tecnologias da Informa o e Comunica o TICs na Educa o presencial e a dist ncia suas implica es pedag gicas s cio culturais pol ticas e ticas Os novos pap is dos docentes e dos discentes frente s TICs sic Educa o a dist ncia enquanto modalidade de ensino 5 1 5 A Universidade Federal de Goi s UFG Foi criada em 14 de dezembro de 1960 como uma institui o federal de ensino e pesquisa de n vel superior vinculada ao Minist rio da Educa o Na atualidade adota como objetivos principais a forma o de profissionais altamente qualificados nas v rias reas do conhecimento a pesquisa nos diversos campos acad micos a implementa o de programas e projetos de atua o na realidade regional e nacional e a cria o promo o e difus o de inova es tecnol gicas e de programas art sticos e culturais A Faculdade de Educa o FE originou se da Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras Foi criada em 1962 com o objetivo de sanar a car ncia de professores licenciados em Goi s Segundo a apresenta o do seu hist rico hoje a FE mant m a forma o de professores tendo por m ampliado significativamente sua produ o acad mica e a discuss o pol tica nos v rios espa os
220. pesquisa enfatizando as informa es concernentes s categorias de an lise perfil docente composi o curricular e ementas presentes no PPP do curso de Pedagogia A segunda se refere an lise dos dados portanto retomam se as categorias emp ricas apresentadas relacionando as s categorias te ricas discutidas ao longo do trabalho ou seja cultura curr culo e forma o docente 5 1 Apresenta o dos dados das universidades Para melhor compreens o do objeto em estudo os dados est o ordenados tomando como refer ncia a localiza o da universidade por regi o brasileira ou seja UPFA UFPI UFPB UFPE UFG UFRGS Cada universidade apresentada individualmente considerando as peculiaridades de cada institui o A exposi o se inicia com um breve hist rico da institui o e do curso de Pedagogia como tamb m a sua concep o de sociedade e educa o Em seguida s o elencados os princ pios sobre os quais se constroem a sua a o pedag gica e o seu curr culo Para facilitar a compreens o das informa es relevantes nossa an lise utiliza se o expediente gr fico negrito para destacar as categorias de an lise perfil docente composi o curricular e ementas 4 Optou se por esse modelo de an lise do PPP das seis universidades participantes da pesquisa devido grande complexidade do tema e s diversas interse es entre as categorias emp ricas e te ricas bem como com os seus elementos constitut
221. polis Insular 2003 GRAMSCI Antonio Os intelectuais e a organiza o da cultura 9 ed Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 1995 GUARESCHI Pedrinho A M dia educa o e cidadania tudo o que voc deve saber sobre m dia Pedrinho A Guareschi Osvaldo Biz Petr polis RJ Vozes 2005 HALL Stuart A identidade cultural na p s modernidade 10 ed Rio de Janeiro DP amp A Editora 2005 IANNI Octavio A era do globalismo 3 ed Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 1997 Teorias da globaliza o 5 ed Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 1999 IMBERN N Francisco A educa o no S c XXI os desafios do futuro imediato Porto Alegre Artes M dicas Sul 2000 Forma o Docente e Profissional Formar se para a mudan a e para a incerteza 3 ed S o Paulo Cortez Editora 2002 JOCELYN Bennaton O que cibern tica 4 ed S o Paulo Ed Brasiliense 1986 P 11 13 146 JOHNSON Richard O que afinal Estudos Culturais In SILVA Tomas Tadeu org O que afinal Estudos Culturais Belo Horizonte Aut ntica 1999 KENSKI Vani M Em dire o a uma a o docente mediada pelas tecnologias digitais In BARRETO Raquel G org Tecnologias educacionais e educa o a dist ncia avaliando pol ticas e pr ticas Rio de Janeiro Quartet Editora 2001 Nova tecnologias o redimensionamento do espa o e do tempo e os impactos no trabalho docente XX Reuni o Anual da ANPEd Caxambu
222. que aqui s o analisadas As tr s disciplinas abaixo possuem caracter sticas semelhantes como poss vel constatar na apresenta o de suas ementas Computador na Educa o disciplina eletiva 45h a O computador como recurso tecnol gico no processo ensino aprendizagem sua evolu o e formas de aplica o na educa o observa o e an lise de estudos e pesquisas realizadas e em realiza o no pa s em outras realidades Experi ncias estruturadas pelo e para o aluno Perspectivas da utiliza o do computador no sistema de ensino aspectos psicol gicos sociais e pol ticos grifo nosso Microcomputador na Escola disciplina eletiva 45h a Estudo an lise e cr tica de sistemas interativos atrav s de microcomputadores em ensino aprendizagem simula es solu o de problemas jogos educativos e avalia o auto avalia o e avalia o formativa Estudo da linguagem LOGO em especial comandos de opera o gr fica de mem ria e disco p defini o de procedimentos observa o e relato de experi ncias com alunos em laborat rio e escolas grifo nosso M dia e Tecnologias Digitais em Espa os Escolares disciplina eletiva 30h a Disciplina de car ter te rico pr tico que visa estudar os processos pedag gicos da m dia e das tecnologias digitais e suas implica es rela es no que diz respeito ao ensino e aprendizagem escolar grifo nosso A ementa da ltima disciplina apres
223. rabalho intelectual e pelo potencial 61 criativo do trabalhador Neste sentido os profissionais s o incentivados a trabalhar em equipe expor suas id ias e se manterem em constante aperfei oamento por meio de cursos palestras oficinas etc O que bastante positivo No entanto poss vel constatar que no sistema capitalista o incentivo ao estudo bem como o investimento ostensivo no potencial intelectual e criativo dos empregados tem por objetivo atingir altos lucros e retorno financeiro para empresa isso quando n o tem finalidades mais pontuais como promover a competi o e gerar a desarticula o dos movimentos trabalhistas Assim a escola e a academia devem suprir s necessidade de forma o intelectual e t cnica permitindo que o sujeito se insira no mundo do trabalho sem perder de vista a tica a est tica e o senso cr tico Castells 2002 p 288 ao abordar a quest o do emprego na sociedade informacional enfatiza a import ncia da educa o para uma sociedade que cada dia mais est requerendo profissionais que trabalhem com seu potencial intelectual e n o mais s com a for a f sica afirmando a educa o lidera o crescimento em termos percentuais tornando cada vez mais importante em termos de n meros absolutos Flecha 2000 pondera que na sociedade atual a educa o ao proporcionar acesso aos meios de informa o e de produ o torna se um elemento chave que dota de oportunidades ou agrava situa
224. rabalho pedag gico como o eixo norteador da forma o e define a sua identidade profissional Vale ressaltar os pontos recorrentes nos PPP com rela o ao perfil do profissional da educa o preocupa o com a pr tica pedag gica compromissada com as quest es sociais contempor neas forma o no interior da universidade constru o do conhecimento pela pesquisa como impulsionadora do desenvolvimento do profissional criticidade pr tica reflexiva autonomia s lida forma o inicial trabalho coletivo entre outras 138 Dessa forma ao empreender a an lise das categorias emp ricas perfil docente composi o curricular e ementas relacionando as as categorias te ricas cultura curr culo e forma o docente para dar conta do fen meno da forma o docente capaz de utilizar as tecnologias da informa o e comunica o na pr tica pedag gica contata se que na maioria das institui es participantes da pesquisa a reformula o do PPP do curso de Pedagogia parece revelar a preocupa o em preparar os seus egressos para lidar com os novos desafios da educa o no s culo XXI Nota se tamb m que muito embora ainda t midas as quest es tratadas ao longo da investiga o multiculturalismo diversidade flexibilidade inclus o tecnologias da informa o e comunica o etc s o percebidas nos documentos que buscam se adequar s orienta es das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogi
225. rarquias de conhecimento de gosto e de opini o SANTOS FILHO 2000 Considerando os pontos elencados acima a partir do pensamento de Santos Filho 2000 poss vel observar que a utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o na educa o requer abertura interdisciplinaridade flexibilidade valoriza o do processo e n o dos fins descontinuidade n o linearidade formas visuais como representa o de mundo subjetividades quebra 75 de hierarquia entre alta culta e baixa cultura entre outras Com o surgimento das redes digitais de informa o e comunica o todo o conhecimento produzido pela academia tende a atravessar os muros institucionais e extrapolar o espa o acad mico A universidade no contexto da p s modernidade precisa romper com o conceito reducionista de campus universit rio at ent o inquestion vel Santos 2005b apresenta a id ia de campus ligado territorialidade enquanto que os novos ambientes digitais s o desterritorializados Ao ter in cio a Universidade Aberta do Brasil UAB cento e noventa e sete cursos a dist ncia de institui es federais de ensino foram aprovados A partir desses dados deduz se que a educa o a dist ncia um dispositivo que provocar o alargamento das fronteiras da universidade e a expans o do campus para o ambiente virtual prov vel tamb m que haja uma maior flexibilidade na aceita o dos conhecimentos advindos de outras realid
226. rasil viabilizando a obten o dos dados das universidades localizadas nos mais long nquos Estados brasileiros Partindo dessa premissa a presteza ou n o nas respostas das No dicion rio Houaiss universidade uma institui o de ensino e pesquisa constitu da por um conjunto de faculdades e escolas destinadas a promover a forma o profissional e cient fica de pessoal de n vel superior e a realizar pesquisa te rica e pr tica nas principais reas do saber human stico tecnol gico e art stico e a divulga o de seus resultados comunidade cient fica mais ampla 22 institui es expressando a integra o e familiaridade do curso com a cultura digital tamb m se configura como um dado a ser considerado na an lise Diante desse quadro optou se por ter como objetivo geral Verificar como a forma o docente tem contemplado o tema das tecnologias da informa o e comunica o como pr tica pedag gica analisando o Projeto Pol tico Pedag gico PPP do curso de Pedagogia das universidades federais A partir deste objetivo geral a pesquisa busca esmiu ar o objeto de estudo o Projeto Pol tico Pedag gico do curso de Pedagogia da UFPA UFPI UFPB UFPE UFG e UFRGS para chegar aos objetivos espec ficos Identificar na grade curricular e nas ementas das disciplinas refer ncias s tecnologias da informa o e comunica o Analisar na men o ao perfil docente os ind cios de uma forma
227. re a g nese da sociedade do conhecimento tresset n rnnneeerrn nnn nrnn nnne 2 1 Sociedade da Informa o A informa o no contexto da globaliza o 2 2 Sociedade do Conhecimento A cibercultura 2 2 1 Cultura Identidade e Poder elementos inerentes cibercultura 2 2 2 Multiculturalismo desafios sociedade do conhecimento 2 3 Educa o em Novos Contextos nnen 2 3 1 A Import ncia das Tecnologias da Informa o e Comunica o no Atual Cen rio Educacional si ceapacasiginte rabino eso onisa basta Linda dd der ab eba dani dado raiar ee add 2 3 2 Sistema Educacional Brasileiro Programas e pol ticas para o uso das tecnologias da informa o e comunica o a iieeeeeeeeeeaaaaaaaeeaaaaaaa 2 3 2 1 Livro Verde e Livro Branco da Sociedade da Informa o do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia do Brasil arara 2 3 2 2 PROINFO SEED Minist rio da Educa o e Cultura 2 3 3 Curr culo e MulticulturalisMo erra ra aaa aa arara 3 FORMA O DOCENTE NA UNIVERSIDADE Perspectivas de inclus o das tecnologias da informa o e comunica o no curso de Pedagogia 3 1 Universidade no Contexto da P s modernidade 3 2 Curso de Pedagogia e Tecnologias da Informa o e Comunica o Pressupostos legais ssa potes pastos ido ea a eds Ds fada KEAP da a 3 2
228. rede digitalizada de m ltiplos modos de comunica o sua capacidade de inclus o e abrang ncia de todas as express es culturais CASTELLS 2002 p 460 Contudo essa aproxima o de culturas no ciberespa o envolve tens es de toda ordem devido sua complexidade Observa se que valores como solidariedade senso de coletividade e valoriza o das tradi es de cada povo s o substitu dos pelo individualismo o consumismo desordenado a competi o a degrada o do meio ambiente a exclus o social o desrespeito multiculturalidade o controle de pa ses ditos desenvolvidos sobre os em desenvolvimento numa tentativa de subjuga o Por outro n o obstante os conflitos nascem novas formas de coopera o fortalecimento de culturas acesso s informa es democratiza o dos conhecimentos gerados pela humanidade ao longo de sua hist ria Para maior compreens o do que seja cibercultura assinalam se alguns pontos que devem ser observados criticamente a saber expans o dos recursos tecnol gicos condicionados s ideologias e ao sistema pol tico e econ mico vigente urg ncia na forma o de recursos humanos para atuar nessa nova realidade organiza o da sociedade do conhecimento em bases mais justas igualit rias democr ticas e respeitosas valoriza o da diversidade de culturas do planeta Com base no exposto e buscando analisar mais acuradamente a forma o da cibercultura faz se necess rio reco
229. rencial te rico de um pesquisador um filtro pelo qual ele enxerga a realidade sugerindo perguntas e indicando possibilidades e ratifica Minayo 2000 p 19 A teoria um conhecimento de que nos servimos no processo de investiga o como um sistema organizado de proposi es que orientam a obten o de dados e a an lise dos mesmos e de conceitos que veiculam seu sentido Portanto com base no que foi exposto nos cap tulos te ricos buscam se os ind cios de uma forma o docente que contemple a utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o e de um curr culo multicultural nas faculdades de educa o Para tanto faz se necess ria a descri o dos caminhos tomados para viabilizar o trabalho apresentando o m todo de pesquisa poss vel determinar que esta investiga o do tipo descritiva numa abordagem qualitativa Descritiva porque os dados s o observados classificados 102 analisados e interpretados estabelecendo se rela es entre eles Para Bogdan 1994 p 49 A descri o funciona bem como m todo de recolha de dados quando se pretende que nenhum detalhe escape ao escrut nio E qualitativa porque as informa es ser o analisadas individualmente e de forma contextualizada Conhecer compreender os fen menos em suas diversas manifesta es e contextos Para tanto o sujeito tem que intervir interpretando procurando seu sentido e utilizando t cnicas abert
230. ressaltar que o presente estudo toma como referencial te rico os pesquisadores Castells 2002 2004 tratando da sociedade da informa o Hall 2005 Nelson Treichler e Grossberg 1998 e Veiga Neto 2000 apresentando os Estudos Culturais Moraes 2000 e Santos Filho 2000 anunciando o paradigma educacional na p s modernidade Candau 1997 Pimenta 2005 e Santos Filho 2000 discutindo o papel da universidade no contexto atual L vy 2000 explicitando os meandros da cibercultura Chau 1997 Cuche 2002 Silva 1999 tratando de cultura Brzezinski 1998 2002 Lib neo 2004 Pimenta e Lib neo 2006 tratando do tema pedagogia pedagogos e forma o profissional Belloni 2001 Kenski 2001 Imbernon 2000 e Masetto 2000 abordando forma o de professores e tecnologias da informa o e comunica o Chau 1997 Perrenoud 1999 2000 2002 e Pimenta 2005 debatendo o conceito de compet ncia profissional social e pol tica Canen 1997 2002 e Silva 1999 discutindo o curr culo multicultural entre outros que ao seu tempo d o uma valiosa contribui o para se analisar o tema em estudo Assim com base no referencial te rico plural e visando necessidade de uma problematiza o do tema em quest o utilizar se o as categorias te ricas cultura forma o docente e curr culo A categoria cultura abre a discuss o sobre a cibercultura o multiculturalismo o curr culo multicultural temas em debate n
231. ricas Cultura e Curr culo considerando como elas expressam questionamentos em rela o ao poder e diversidade sendo assim desdobradas a CULTURA e seus ind cios Multiculturalismo atividades complementares atividades acad mico cient fico culturais UFG Cibercultura a qualifica o para atuar na educa o formal e informal UFPA exerc cio da doc ncia e dos processos de gest o em suas v rias modalidades UFRGS b CURR CULO agrega os elementos Curr culo multicultural constru o de sentidos e contextualiza o consci ncia pol tica a tica profissional o engajamento s cio pol tico efetivo a coopera o solidariedade social o v nculo interativo entre conhecimento e realidade social concreta UFPA interdisciplinaridade devidamente contextualizada UFPA o exerc cio integrado e indissoci vel da doc ncia da gest o dos processos educativos escolares e n o escolares UFPB reflex o sobre a sociedade a educa o a forma o humana e a escola UFG organiza o e gest o do trabalho pedag gico na educa o escolar e n o escolar UFG Relev ncia social dos conte dos e dispositivo de poder interven o na realidade social UFPA reflex o sobre a sociedade a educa o a forma o humana e a escola UFG Constru o do conhecimento pela pesquisa pesquisa como forma de conhecimento UFPA a pesquisa e a pr tica pe
232. rios e learning aprendizagem eletr nica EAD educa o a dist ncia m sicas digitalizadas do tipo MP3 tendo suportes m veis como i pod palms pendrive com grande capacidade de armazenamento de dados sistemas de indexa o avan ados que buscam as informa es por palavras chave com grande velocidade vasculhando em segundos o grande volume de dados dispon veis na internet enfim todas essas inova es e muitas outras aos poucos passam a fazer parte das atividades no cotidiano da popula o A democratiza o do ambiente virtual e o acesso aos equipamentos da inform tica t m contribu do sobremaneira para a forma o da cibercultura L vy 2000 p 17 define cibercultura como o conjunto de t cnicas materiais e intelectuais de pr ticas de atitudes de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespa o Afirma que o ciberespa o cresce propor o que se expandem as tecnologias digitais e de comunica o em rede propiciando a conex o da diversidade de culturas ao redor do planeta e trazendo em si potencial para questionar a estrutura social vigente De um lado L vy 2000 afirma que o ciberespa o a express o m xima do novo universal diferente de tudo que ocorreu anteriormente na hist ria da humanidade e ser o centro de gravidade da gal xia cultural no s culo XXI provocando uma mudan a na ecologia cognitiva o que poder resultar em complexifica o
233. rma es as novas formas de express o art stica as transforma es na educa o na forma o nas cidades e na democracia a luta pela manuten o da diversidade das l nguas e das culturas e o problema da exclus o e da desigualdade no mundo globalizado Enquanto espa o de comunica o o ciberespa o L vy 2000 multidimensional inst vel din mico e hipertextual com capacidade para veicular uma quantidade inimagin vel de informa es digitalizadas e por isso dispon veis em qualquer parte do planeta Diante das considera es apresentadas percebe se a imprescindibilidade da profici ncia no uso das tecnologias digitais dom nio de hardwares e softwares E mais do que isso percebe se a necessidade de se desenvolver alguns indicadores que envolvam a processos de busca de informa o classificada por L vy 2000 p 85 como navega o por ca ada ou pilhagem b reflex o sobre as informa es coletadas c an lise cr tica sobre as mensagens subliminares que estas trazem para posterior transforma o das mesmas em conhecimentos v lidos e significativos poss vel afirmar portanto que o cidad o do s culo XXI deve desenvolver a criticidade e a clareza sobre o papel e as implica es da informa o em sua vida Autonomia e postura cr tica diante da ind stria cultural e da m dia de massa s o Um sistema universal sem totalidade quer dizer que as informa es s o universais agregando tudo
234. roposta pedag gica do estabelecimento de ensino Art 14 Os sistemas de ensino definir o as normas e a gest o democr tica do ensino p blico na educa o b sica de acordo 97 com suas peculiaridades entre os seus princ pios participa o dos profissionais da educa o na elabora o do projeto pedag gico da escola poss vel perceber a import ncia atribu da participa o docente no PPP elaborando e executando o que se estabeleceu no documento Pode se afirmar que a presen a efetiva dos profissionais da educa o na constru o do PPP dos cursos de forma o imprescind vel para lutar e fazer valer as metas definidas pelo coletivo mas sobretudo propor as inova es baseando se na criticidade para romper com as estruturas arcaicas e sedimentadas presentes na academia Comenta Gadotti 1994 p 579 apud Veiga 2002 p 12 Todo projeto sup e rupturas com o presente e promessas para o futuro quebrar um estado confort vel para arriscar se atravessar um per odo de instabilidade e buscar uma nova estabilidade V se que essa ruptura se torna poss vel com a elabora o de um PPP que n o tema desafios e vise conson ncia com os novos contextos No caso espec fico da forma o docente para a utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o requer que se rompa com o modelo de educa o tradicional inflex vel sequenciado detentor dos conte dos aprisionados em gra
235. rrer a elementos problematizadores como 45 cultura identidade poder e multiculturalismo 2 2 1 Cultura Identidade e Poder elementos inerentes cibercultura O conceito de cultura fundamental para embasar as reflex es sobre a forma o da cibercultura Cabe apresentar alguns autores que tratam do tema na perspectiva societal aqui utilizada Chau 1997 p 50 conceitua cultura como A cria o coletiva de id ias s mbolos e valores sobre os quais uma sociedade define para si mesmo o bom e o mau o belo e o feio o justo e o injusto o verdadeiro e o falso o puro e o impuro o poss vel e o imposs vel o inevit vel e o casual o sagrado e o profano o espa o e o tempo A cultura se realiza porque os humanos s o capazes de linguagem trabalho e rela o com o tempo A cultura se manifesta como vida social como cria o das obras de pensamento e de arte como vida religiosa e pol tica CHAUI 1997 p 50 grifo nosso Pode se dizer que a cibercultura uma obra de pensamento tendo em vista ser o resultado de um processo de constru o intelectual advinda de um longo processo hist rico e cultural Romanelli 2005 por sua vez cnama a aten o para o fato de que a cultura se define como algo muito mais abrangente do que o simples resultado da a o intelectual do homem ela o pr prio modo de ser humano o mundo do pr prio homem definindo o conte do dos bens culturais conquistados os quais condi
236. rutura Tecnol gica DITEC em parceria com as Secretarias de Educa o Estaduais e Municipais Acesso em 05 05 2007 Dispon vel em www proinfo gov br 19 deveria obter o conhecimento necess rio sobre os recursos computacionais para empreg lo na educa o Admitindo sobretudo ser imprescind vel despertar nos professores o interesse em conhecer as concep es filos ficas e teorias de ensino aprendizagem que permeavam o sistema educacional para o novo mil nio Verificou se tamb m que os estudos que norteavam a implementa o da inform tica na educa o nesses cursos apontavam as seguintes tend ncias 1 Como disciplina obrigat ria na grade curricular 2 Como disciplina optativa na grade curricular 3 Como conte do inerente s diversas disciplinas A primeira op o apontada poca pelos entrevistados indicava que a disciplina deveria ser considerada obrigat ria prenunciando a tend ncia atual que trata das tecnologias da informa o e comunica o como conte do fundamental no curr culo Observa se assim a conson ncia de pensamento dos ent o coordenadores com as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia licenciatura as quais colocam as tecnologias da informa o e comunica o no N cleo de Estudos B sicos ou seja como tema de disciplina obrigat ria A segunda op o revelava certa contradi o na fala de alguns entrevistados em aceitar a possibilidade da disciplina Inform t
237. s Os coordenadores indicam que tal carga seja oferecida em um m nimo de quatro anos letivos 12 os cursos de Pedagogia oferecidos na modalidade de educa o a dist ncia estar o submetidos s DCN Pedagogia 13 as institui es formadoras devem buscar uma interlocu o permanente e crescente com os sistemas de ensino no sentido de ajudarem a pensar sua estrutura organizacional e respectivos planos de carreira 14 no quadro atual do campo de atua o do pedagogo importante priorizar e assegurar no curso de Pedagogia uma s lida forma o dos profissionais que atuar o no magist rio na Educa o Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental FORUMDIR 2006 A longa cita o dos principais pontos contemplados nas novas Diretrizes justifica se pela necessidade de localizar numa esfera mais ampla do documento a discuss o sobre a presen a das tecnologias da informa o e comunica o na forma o docente preciso identificar nas novas Diretrizes Curriculares de que modo est sendo contemplada a forma o para a utiliza o das tecnologias da informa o e 85 comunica o do profissional da educa o verificando a import ncia que lhes foi atribu da no documento Desse modo vale ressaltar a presen a das tecnologias da informa o e comunica o na forma o docente em dois momentos a No Parecer CNE CP N 5 2005 e na Resolu o CNE CP N 1 2006 Art 5 8 VII versando sobre o perfil d
238. s o perpetuados nas institui es de ensino de n vel fundamental m dio ou superior Em oposi o pedagogia tradicional calcada na transmiss o de informa es a pedagogia multicultural busca a constru o do conhecimento integrando a diversidade de culturas e segmentos identit rios objetivando a afirma o de identidades e a inclus o social e por que n o dizer tamb m a inclus o digital Trata se de ensinar a reconhecer e a valorizar as diferen as e as similaridades entre as culturas Barreiros 2002 A postura multicultural um desafio podendo ser apresentada como um processo inacabado em constante transforma o um exerc cio di rio pela pr pria dificuldade de se conviver com distintas identidades mesmo sabendo se que as mesmas est o presentes direta ou indiretamente nas nossas vidas BARREIROS 2002 p 98 A pedagogia multicultural n o forma o sujeito s para atuar dentro da escola mas para compreender as diferen as conviver em uma sociedade plural e atuar nos diferentes espa os sociais Neste sentido Barreiros 2002 afirma que a quest o da forma o docente um ponto de suma import ncia na dissemina o de uma pedagogia multicultural e das tecnologias da informa o e comunica o A valoriza o da diversidade na pr tica pedag gica indica a real necessidade de reformula o no processo de forma o do profissional de educa o 2 3 2 Sistema Educacional Brasileiro programas
239. s Componentes Complementares Obrigat rios A sua ementa exp e os seguintes conte dos Estudo dos processos pedag gicos da m dia e das tecnologias digitais e suas implica es rela es no que diz respeito ao ensino e aprendizagem escolar bem como das din micas das transforma es na escola e na educa o em geral Discuss o das pr ticas de educa o e de comunica o como respons veis articuladoras entre espa os virtuais e ambientes geogr ficos atuais cidades comunidades culturas locais de vida humana UFPB 2006 p 23 De acordo com os elementos destacados poss vel perceber que esta disciplina est em conson ncia com as exig ncias da sociedade do conhecimento no que se refere influ ncia da m dia e das tecnologias digitais sobre o ensino e a aprendizagem escolar bem como as din micas das transforma es na escola e na educa o em geral contextualizando o processo pedag gico e contemplando relev ncia social dos conte dos e dispositivo de poder Outros elementos observados s o a abertura ao di logo e comunica o ao propor discuss o sobre as pr ticas de educa o e de comunica o a cibercultura e o multiculturalismo tamb m s o contemplados ao se demonstrar a preocupa o com a rela o entre espa os virtuais e ambientes geogr ficos atuais cidades comunidades culturas locais de vida humana A segunda disciplina integra os Componentes Complementares Optativos e deno
240. s Diretrizes apresentam ambig idades lacunas e imprecis es que continuam demandando o aprofundamento dos estudos e debates acerca da forma o do profissional da educa o e mais especificamente do pedagogo FORUMDIR 2006 Faz se necess rio chamar a aten o para os pontos chave na organiza o do PPP do curso de Pedagogia a saber 1 o professor um profissional da educa o em a o e intera o com o outro produtor de saberes na e para a realidade A doc ncia define se pois como a o educativa que se constitui no ensino aprendizagem na produ o de conhecimento e na gest o de contextos educativos na perspectiva da gest o democr tica 2 o curso de Pedagogia definido como uma licenciatura 3 n o mais admitida a organiza o do curso de Pedagogia por habilita es e as habilita es em cursos de Pedagogia atualmente existentes entram em regime de extin o 4 o projeto pedag gico do curso de Pedagogia deve ser estruturado de modo a assegurar a forma o de professores para exercer fun es de magist rio na Educa o Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental nos cursos de Ensino M dio na modalidade Normal de Educa o Profissional na rea de servi os e apoio escolar e em outras reas nas quais sejam previstos conhecimentos pedag gicos Tal forma o bem como as atividades docentes tamb m compreendem a participa o na organiza o e gest o de sistemas e institui
241. s da pesquisa 2007 5 2 1 Perfil docente O perfil docente em debate na atualidade discute a quest o da forma o do profissional da educa o para atender s novas demandas sociais Almeida 2005 declara que propiciar s pessoas a flu ncia tecnol gica significa utilizar criticamente a tecnologia de informa o e comunica o com os objetivos de alavancar a aprendizagem significativa aut noma e cont nua bem como enfatiza a necessidade de se mobilizar o exerc cio da cidadania oportunizando a produ o de 51 Ou seja adotar os princ pios do trabalho colaborativo e da media o pedag gica 126 conhecimentos necess rios melhoria das condi es de vida das pessoas Considerando esta id ia busca se compreender a categoria emp rica de an lise perfil docente apresentado no PPP das universidades participantes da pesquisa relacionando as s categorias te ricas cultura curr culo e forma o docente e aos seus desdobramentos aqui descritos da seguinte forma a CULTURA e seus ind cios Multiculturalismo atribuir significados em diferentes contextos UFPI reconhecer e respeitar as manifesta es e necessidades f sicas cognitivas emocionais e afetivas dos educandos UFPB identificar problemas s cio culturais e educacionais UFPB demonstrar consci ncia da diversidade respeitando as diferen as de natureza ambiental ecol gica tnico racial de g neros faixas geracionais
242. s das universidades UNIFAL UFS UFRB por terem respondido o meu e mail justificando a impossibilidade de envio do material solicitado A todos as os as meus minhas professores as o meu muito obrigado pela parte que trago deles as em mim reconhecidamente decisiva para a forma o da minha vida escolar acad mica e profissional Enfim a todos as os as meus minhas alunos as por terem deixado comigo um pouco de suas vidas e a quem entreguei uma parte de mim mesma ao longo desses quatorze anos exercendo a fun o docente RESUMO As ltimas d cadas do s culo XX e o in cio do s culo XXI se apresentam como um momento mpar na hist ria da humanidade E poss vel atribuir esse movimento de transforma o da sociedade em grande parte s inova es tecnol gicas que hoje permeiam todas as reas do conhecimento Contudo observa se que o desenvolvimento tecnol gico por si s n o d respostas s complexas demandas sociais E preciso promover o desenvolvimento humano por meio da educa o Na sociedade do conhecimento a educa o se configura como o eixo central Nesse sentido toma se como objeto de an lise desta disserta o o Projeto Pol tico Pedag gico do curso de Pedagogia de universidades federais brasileiras dispon veis no ano de 2007 de modo a verificar defini es que contribuam para a forma o do profissional da educa o voltadas para a utiliza o pedag gica das tecnologias da informa o e comunica o P
243. s dos seus empregos gerando fome e mis ria Por outro h os que defendem os avan os tecnol gicos argumentando que os equipamentos modernos salvam vidas conectam e aproximam as pessoas levam a uma evolu o intelectual e educacional do trabalhador habilitando o a lidar com a alta tecnologia e a rejeitar um trabalho bra al e autom tico realiz vel por qualquer m quina de f brica Afirma Kranzberg apud CASTELLS 2002 p 113 A tecnologia n o nem boa nem ruim e tamb m n o neutra Desse modo a educa o se configura como pe a chave na constru o de sentidos ao se fazer uso das tecnologias em todos os setores sociais Expostos os aspectos primordiais para o entendimento do novo modelo societal pergunta se quest es pol ticas econ micas sociais e ideol gicas possuem o mesmo significado tanto na sociedade da informa o como na sociedade do conhecimento Com refer ncia especificamente a este momento hist rico que a sociedade est vivenciando alguns estudos apontam para uma equival ncia entre a sociedade da informa o e a sociedade do conhecimento e sua escolha limitada apenas a se optar por uma ou outra nomenclatura Outros estudos como os de Castells 2002 e Dowbor 2001 apresentam justificativas para os termos escolhidos por eles Vale salientar que neste estudo far se a diferencia o entre os tais termos procurando assinalar as caracter sticas inerentes tanto sociedade da informa
244. s hist ricas UFPA 1999 p 24 112 do N cleo B sico localizada na Dimens o Curr culo Ensino e Avalia o Sobre essa Dimens o verifica se que prima por privilegiar a problem tica do ensino enquanto pr tica educativa tomando por base diferentes realidades onde se realiza o trabalho pedag gico em suas modalidades formal e n o formal Para isso voltar se para conte dos que possibilitem ao docente a aquisi o de saberes que norteiam o fazer pedag gico Entre esses saberes dar se nfase s pr ticas docentes e s rela es teoria pr tica conte do forma ensino aprendizagem novas tecnologias educacionais e intera o professor aluno sob diferentes perspectivas UFPA 1999 p 25 grifo nosso A ementa da disciplina Tecnologias Inform ticas e Educa o n o ser analisada por dois motivos n o consta no documento de PPP e n o houve retorno por parte da coordena o do curso em resposta aos tr s e mails encaminhados solicitando a mesma 5 1 2 Universidade Federal do Piau UFPI O curso de Pedagogia foi criado em 1973 como licenciatura curta e ap s algumas transforma es em 1974 para no ano seguinte ser autorizado o seu funcionamento como licenciatura plena atrav s do Ato da Reitoria n 237 75 Ao longo de sua exist ncia o curso passou por duas reformula es e v rios ajustes curriculares culminando com a Proposta de Reformula o Curricular do Curso de Pedagogia da UF
245. s pobres da explora o de recursos naturais causando danos irrevers veis ao meio ambiente do modelo neoliberal e capitalista ao qual Freire 1999 p 115 se refere como aberra o da mis ria na fartura Santos 2003 apresenta as tr s faces da globaliza o no mundo s o elas 1 a f bula em que o mundo mostrado a partir de seu aspecto fantasioso e deslumbrante 2 a perversidade em que o capitalismo exp e a sua realidade o mundo se apresenta como ele com sal rios defasados pobreza crescente custo de vida alto a fome se espalhando por toda parte o aumento da corrup o falta de investimento na educa o retorno de doen as consideradas erradicadas 3 a sociodiversidade que consiste em apresentar um mundo no qual a globaliza o seria mais humana e menos perversa colocando se a servi o da humanidade e levando integra o das culturas na constru o de uma nova hist ria Diante do exposto chega se conclus o de que a globaliza o perversa aquela que impera atualmente na sociedade da Informa o potencializada pelas tecnologias da informa o e comunica o ela que estimula a competi o manipula as informa es de acordo com os interesses do capital internacional neoliberal e da ideologia dominante promove o mau uso das tecnologias gerando exclus o digital e social e apartheid cultural gera lucro e poder para os capitalistas representados pelo Fundo Monet rio
246. s relativas constru o de aprendizagens socializa o e elabora o de conhecimentos de tecnologias da informa o e comunica o e de diversas linguagens permanecendo apenas o texto estudo de Did tica de teorias e metodologias pedag gicas de processos de organiza o do trabalho docente Diante desse fato procura se entender o porqu da supress o lan ando se luz sobre tr s hip teses que poderiam justificar o corte do texto supracitado a busca estar em conson ncia com o caput do Art 6 em que chama a aten o para o respeito diversidade nacional e autonomia pedag gica das institui es b revela uma minimiza o da import ncia das tecnologias da informa o e comunica o na forma o dos professores c considera que as teorias e metodologias pedag gicas dariam conta de atender a orienta o do Art V 8 Vil da 86 Resolu o N 1 2006 com rela o ao perfil do egresso do curso de Pedagogia e o seu dom nio das tecnologias da informa o e comunica o Apesar da ressalva acima poss vel afirmar que h indicativos no sentido de incorpora o das tecnologias da informa o e comunica o e sua utiliza o pedag gica na forma o docente principalmente no Art 5 que versa sobre o perfil do profissional da educa o Desse modo de suma import ncia averiguar no PPP dos cursos de Pedagogia objeto deste estudo o tratamento dado s tecnologias da
247. sa Cabe esclarecer que s o consideradas para an lise apenas as ementas das disciplinas espec ficas que se relacionam s tecnologias da informa o e comunica o buscando se verificar se o seu conte do contempla ou n o uma perspectiva de forma o docente para o uso das tecnologias da informa o e comunica o coerente com os novos contextos sociais e com um curr culo multicultural A fim de tornar mais clara a apresenta o geral dos dados sobre as disciplinas que se relacionam com as tecnologias um quadro organiza as informa es especificando o nome da universidade o tipo de documento recebido o nome da s disciplina s relacionada s s tecnologias da informa o e comunica o divididas em obrigat rias e eletivas O crit rio de defini o para a sele o das disciplinas que contemplam as tecnologias foi estabelecido pela observ ncia dos termos adotados para nome las ci ncia tecnologia computadores comunica o 38 No Ap ndice D encontram se as respostas enviadas por e mail dos coordenadores do curso de Pedagogia dessas Universidades 39 Infoativo foi um termo recorrente nos encontros com a Prof Orientadora S nia de Almeida Pimenta o qual designa os sujeitos que est o inseridos na cultura digital ou cibercultura fazendo uso com frequ ncia do ambiente virtual o oposto seria os n o infoativos Optou se pela perman ncia deste neologismo no texto por expressar com exatid o o sentid
248. sformam DOLL 2002 p 74 Morandi 2002 p 140 salienta esse car ter de abertura da p s modernidade que sup e a constru o dos saberes e n o a descoberta cartesiana de um mundo e de um sujeito j concebidos a valoriza o das identidades defendida nos Estudos Culturais Ressalta ainda que esse novo paradigma introduz na educa o uma ordem diferente da ordem racional e positiva uma rela o com o saber de uma raz o que se constr i ao mesmo tempo para o sujeito e para uma transcend ncia nova o fundamento a constru o ela n o exclui o risco que se torna o objeto da educa o MORANDI 2002 p 140 Nesta perspectiva a op o por esse paradigma para embasar o presente estudo se d por dois motivos 1 conson ncia com a tem tica da pesquisa e 2 oposi o ao paradigma cient fico da Modernidade Como j foi abordada nos cap tulos anteriores e aqui reafirmada a utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o na educa o torna se dif cil no contexto da escola tradicional embasada pelo projeto educacional da Modernidade A partir dessa conjuntura complexa toma se o PPP do curso de Pedagogia como o documento de refer ncia da pesquisa atrav s do qual se estabelece o di logo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura e com o referencial te rico adotado Lembra Luna 1989 p 32 que O refe
249. social da sociedade contempor nea abordando temas como ci ncia tecnologia sociedade educa o e relacionando os preocupando se com os novos pap is dos docentes e discentes frente s TICs e revelando uma abertura aos novos ambiente educacionais quando trata da Educa o a dist ncia enquanto modalidade de ensino No entanto questiona se o fato dessa disciplina estar localizada em car ter eletivo nos ciclos de disciplinas Espec ficas para Supervis o Escolar e de Espec ficas para Orienta o Educacional limitando o campo de abrang ncia Vale salientar por fim que frente a incompletude do PPP dispon vel no site do Centro de Educa o houve dificuldade em contextualizar os dados para a an lise UFG A disciplina Educa o Comunica o e M dias se localiza no N cleo Espec fico Sua ementa d nfase aos conte dos relativos cultura perpassando as m dias a comunica o a tecnologia dentro dos espa os escolares Educa o e comunica o como pr ticas culturais m dias como express o simb lica das diferen as culturais A tecnologia como cultura e potencializadora da produ o cultural Consumo e tica Processos educativos mediados por tecnologias tecnologias e suas implica es na educa o gest o da comunica o e das m dias no ambiente escolar UFG 2007 Percebe se que esta ementa culmina de fato com a necess ria perspectiva de uma forma o em que seja valoriz
250. sos institui es organiza es arquitet nicas decis es regulamentares leis medidas administrativas enunciados cient ficos proposi es filos ficas morais filantr picas Em suma o dito e o n o dito s o elementos do dispositivo O dispositivo est sempre inscrito em um jogo de poder ligado a uma ou a configura es de saber que deles nascem mas que igualmente o condicionam FOUCAULT 1979 p 244 e 246 apud PIMENTA 20083 69 oculto ensina no geral o conformismo a obedi ncia o individualismo SILVA 1999 p 78 e 79 Em suma o curr culo oculto visa manuten o do sistema interessante perceber no entanto que quando se desenvolve a consci ncia sobre os artif cios do curr culo oculto ele perde seu significado e enfraquecem se seus objetivos SILVA 1999 Observa se ent o que a quest o de curr culo n o se restringe ao mbito educacional mas tem rela o direta com as quest es pol ticas Explica Silva 1999 p 17 que houve um deslocamento dos conceitos simplesmente pedag gicos de ensino e aprendizagem para os conceitos de ideologia e poder Silva 1995 ao fazer uma an lise de curr culo nas perspectivas tradicionais cr ticas e p s cr ticas ressalta as pr ticas curriculares identit rias e multiculturais No seu ponto de vista o curr culo um documento de identidade O curr culo lugar espa o territ rio O curr culo rela o de poder O curr culo tr
251. stabiliza es dos modos tradicionais de gest o do conhecimento e explica A inform tica transforma o conhecimento em algo n o material vari vel fluido e indefinido por meio dos suportes digitalizados trazendo consigo processos provocadores de rupturas a interatividade a manipula o de dados a correla o dos conhecimentos entre si por meio de links e n s de rede hipertextuais a plurivocidade o apagamento das fronteiras entre textos margens e autores leitores a relativiza o da objetividade do conhecimento e da busca de verdades definitivas Ramal 2002 p 14 Estas transforma es apontadas pela autora indicam a redefini o nos modos de apreender o conhecimento e nos pap is dos sujeitos de modo a inclusive redirecionar as pr ticas educativas voltadas para o mundo do trabalho Castells 2002 ressalta a import ncia da informa o e do conhecimento na sociedade da informa o e no sistema econ mico afirmando que 1 A intencionalidade da informa o expressa na medida em que h diferentes formas de organiz la e dela ser comunicada 36 No novo modo informacional de desenvolvimento a fonte de produtividade acha se na tecnologia de gera o de conhecimentos de comunica o de s mbolos Na verdade o conhecimento e informa o s o elementos cruciais em todos os modos de desenvolvimento visto que o processo produtivo sempre se baseia em algum grau de conhecimento e no processamento de informa o
252. tamb m o desenvolvimento de capacidades para reconhecer as ideologias que perpassam o ambiente digital A aprendizagem colaborativa ou trabalho colaborativo IMBERNON 2002 aparece como uma forma de romper com a aprendizagem tradicional A maior diferen a entre as duas abordagens est no fato de que a aprendizagem colaborativa centrada no aluno e no processo de constru o do conhecimento e a abordagem tradicional centrada no professor e na transmiss o do conte do disciplinar A aprendizagem colaborativa prioriza o trabalho em grupo respeitando as diferen as individuais em que todos os integrantes possuem um objetivo em comum e interagem entre si em um processo em que aluno um sujeito ativo na constru o do conhecimento e o educador um mediador orientador e condutor do processo educativo ROPOLI 2001 O multiculturalismo segundo Giroux 1998 p 88 n o poder ser ignorado na forma o docente as dif ceis quest es do multiculturalismo da ra a da identidade do poder do conhecimento da tica e do trabalho s o quest es decisivas para a forma o das novas gera es que precisar o viver em um mundo globalizado high tech e racialmente diverso Neste contexto Lib neo 2006 afirma que preciso reavaliar o ensino aprendizagem e se colocar criticamente ante Jo paradigma tecnicista do aprender a fazer aprender a usar conhecimento como operacionaliza o e aprender a comunicar trata se
253. tml http www furg br furg catalogo2006 9 htm 9 9 24 UFSM Universidade Federal de Santa Maria http www ufsm br http coralx ufsm br ce UFSC Universidade Federal de Santa Catarina http www ced ufsc br pedagogia homepage htm http www ced ufsc br pedagogia curriculo htm UFS Universidade Federal de Sergipe R1 Aguardando material http www ufs br http www ufs br departamentos ded UFABC Funda o Universidade Federal do Abc http Avww ufabc edu br UFSCAR Universidade Federal de S o Carlos http Anww2 ufscar br home index php UNIFESP Universidade Federal de S o Paulo E mail enviado pelo site http Awvww unifesp br index htm UFT Funda o Universidade Federal do Tocantins http www site uft edu br Obs Pedagogia Habilita o em Supervis o Educacional http www site uft edu br index php option com content amp task view amp id 81 amp ltemid 177 159 RS Rio Coordenador Grande rogradOfurg br 53 3233 6500 RS Santa Coordenadora Maria 55 220 8402 e 55 3220 8208 55 3220 8435 SC Florian polis Coordenadora 48 3721 9414 Coordenador NS SE S o Crist v o comunicaDufs br 79 3212 6600 SP Santo N O TEM CURSO DE Andr PEDAGOGIA SP S o Coordenador pm Carlos ccpedOpower ufscar br 16 3351 8354 SP S o Coordenadora Paulo 11 5576 4000 e 5576 4522 TO Palmas Coordenador pedpalmasQuft edu br 323
254. trav s de s lida forma o te rico pr tica UFPA dom nio dos conte dos a serem socializados UFPI dom nio do conhecimento pedag gico UFPI forma o cr tica rigorosa e radical o aprendizado do trabalho com os conceitos e as articula es da teoria e da pr tica UFG conhecimento de processos de investiga o que possibilitem o aperfei oamento da pr tica pedag gica UFPI gerenciamento do pr prio desenvolvimento profissional UFPI elemento dinamizador de a es educativas UFPA trabalhar em espa os escolares e n o escolares UFPB atuar no ensino na organiza o e gest o de sistemas unidades projetos educacionais e experi ncias escolares e n o escolares UFPE Ser um pesquisador com abertura inova o flexibilidade conhecimento de processos de investiga o que possibilitem o aperfei oamento da pr tica pedag gica UFPI incorporar a pesquisa como princ pio educativo UFPI realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos UFPB a qualifica o para atuar na educa o formal e informal UFPA significados dos conte dos em diferentes contextos e de sua articula o interdisciplinar UFPI trabalhar em espa os escolares e n o escolares UFPB elaborar propostas pedag gicas 128 coerentes com os princ pios das teorias educacionais contempor neas UFRGS Trabalhar coletivamente destacan
255. ua o em Pedagogia licenciatura o PPP estabelece que al m dos espa os escolares institucionalizados a a o educativa deve contemplar os espa os n o escolares poss vel deduzir que nos novos contextos o ciberespa o se inclui nos espa os n o escolares e tamb m nos escolares Os princ pios que constituem os pressupostos te rico metodol gicos do curso s o 1 fundamenta o epistemol gica da Pedagogia como ci ncia 2 concentra o das mat rias curriculares em conte dos da Pedagogia 3 s lida forma o te rica no campo da Pedagogia 4 rela o org nica entre teoria e pr tica 5 interdisciplinaridade 6 especificidade como curso de forma o de profissionais da educa o 7 pol tica de interdepartamentaliza o 8 vincula o com a escola b sica prioritariamente com a escola p blica 9 flexibilidade curricular Partindo destes princ pios e para dar conta de formar um profissional empenhado na transforma o da realidade educacional UFPI 2002 p 10 apresenta as compet ncias que devem compor o perfil docente 1 comprometimento com os valores inspiradores de uma sociedade democr tica 2 compreens o do papel social da escola 3 dom nio dos conte dos a serem socializados de seus significados em diferentes contextos e sua articula o interdisciplinar 4 dom nio do conhecimento pedag gico 5 conhecimento de processos de investiga o que possibilitem o aperfei oam
256. ud SANTOS FILHO 2000 p 30 Santos Filho 2000 p 43 lembra que sendo a universidade essencialmente uma institui o moderna os ataques modernidade constituem ataques universidade como ela conhecida atualmente Frente complexidade do assunto constata se que a universidade por ser um centro irradiador de ensino pesquisa e extens o precisa estar frente das discuss es e encontrar respostas aos novos desafios gerados pela p s modernidade principalmente se estes desafios se voltam contra ela pr pria O mesmo autor 2000 p 52 alerta para o fato de que os desafios colocados pela p s modernidade requer a revis o e rediscuss o dos fundamentos da pesquisa cient fica e do m todo de produ o do conhecimento e suas implica es para o curr culo e a doc ncia Neste contexto preciso analisar tamb m quais s o as respostas da ci ncia moderna aos problemas sociais Demo 1998 p 116 alega que uma das expectativas mais expl citas da sociedade que a universidade tenha a devida compet ncia para dominar a t cnica e faz la um instrumento de humaniza o do progresso e acrescenta sempre inc modo para a universidade que naturalmente elitista no sentido da sele o dos mais aptos em termos de constru o do conhecimento assistir perplexidade da sociedade diante das tecnologias extremamente avan adas mas que nada significam como melhoria de vida cotidiana Faz se necess rio e
257. udan as atuais In GALLO S lvio orgs A forma o de professores na sociedade do conhecimento Bauru SP Edusc 2004 Cap 3 p 79 99 ROMANELLI Ota za de Oliveira Hist ria da Educa o no Brasil 1930 1973 29 ed Petr polis Ed Vozes 2005 ROPOLI Edilene Aprendizagem Colaborativa Assistida por Computador S o Paulo Editora Boletim EAD Unicamp Data de Publica o 02 de Julho de 2001 Dispon vel em http www ccuec unicamp br ead index html foco2 Publicacoes 78095 727991 amp foc omenu Publicacoes Acesso 18 jun 2007 SACRIST N Jos Gimeno A educa o que temos a educa o que queremos In IMBERNON Francisco A educa o no S culo XXI os desafios do futuro imediato 2 ed Porto Alegre Artes M dicas Sul 2000 Cap 2 p 37 63 O significado e a fun o da educa o na sociedade e na cultura 150 globalizadas In GARCIA Regina Leite MOREIRA Ant nio F B orgs Curr culo na contemporaneidade incertezas e desafio S o Paulo Cortez 2008 p 41 80 SADEK Jos Roberto Educa o movimento e escolha In Mediatamente Televis o cultura e educa o Secretaria de Educa o a Dist ncia Bras lia Minist rio da Educa o SEED 1999 SAMPAIO Marisa Narciso Leite L gia Silva Alfabetiza o Tecnol gica do Professor 3 ed Petr polis Vozes 1999 SANCHEZ Francisco Martinez Os meio de comunica o e a sociedade In Mediatamente Televis o cultura e educa
258. ui tamb m a educa o aparece como um poderoso elo entre as tecnologias e a forma o plena para a cidadania na sociedade do conhecimento Entre os novos paradigmas da p s modernidade e da educa o destaca se a import ncia do conhecimento Ressalta D Ambr sio 1999 que esse momento hist rico caracterizado pela crise de paradigmas resultante das seguintes vari veis a velocidade informa es dispon veis em tempo real b ac mulo de informa es todas est o dispon veis c transitoriedade tudo est em transi o mudan a d temporalidade e espacialidade tempo e espa o n o s o mais conceitos est ticos e subjetividade homem valorizado na sua inteireza valores individuais f complexidade ajuda a compreender a diversidade da sociedade contempor nea g conhecimento mola propulsora de todas as atividades humanas principalmente das atividades educacionais Ao se utilizar as tecnologias da informa o e comunica o v se com mais clareza estas vari veis ressaltadas principalmente no que se refere ao conhecimento Minayo 2000 p 13 diz que Qualquer conhecimento aproximado constru do H que se conceber o conhecimento como um processo cont nuo e ininterrupto de constru o ao longo da vida N o se pode mais ter a pretens o de dar conta da totalidade das informa es produzidas pela humanidade e ora disponibilizadas no ambiente digital Silva 1999 enfatiza que com a revolu
259. uir da forma o docente enriquecida por atividades integradoras privilegiando portanto conte dos que favore am a compreens o do contexto hist rico e s cio cultural necess rios reflex o cr tica sobre a educa o e a sociedade e apresenta como eixos b sicos a rela o teoria e pr tica na integra o do saber e do fazer em que a pesquisa e a pr tica pedag gica se constituem elementos condutores e integradores de outros componentes curriculares Visando assegurar a intencionalidade do trabalho pedag gico a interdisciplinaridade e a flexibilidade a estrutura curricular privilegia o fazer e o pensar cotidiano atrav s das atividades integradoras e das pr ticas pedag gicas desenvolvidas O curso de Pedagogia oferecer forma o para o exerc cio integrado e indissoci vel da doc ncia da gest o dos processos educativos escolares e n o escolares da produ o e difus o o conhecimento cient fico e tecnol gico do campo educacional UFPB 2006 p 12 Desse modo buscam se ind cios efetivos de que o tema das tecnologias da informa o e comunica o est presente no curso de Pedagogia da UFPB partindo das ementas das disciplinas Assim foi poss vel identificar duas disciplinas a primeira faz parte dos Componentes Complementares Obrigat rios e nomeada Educa o e Tecnologia tem carga hor ria de 60 horas aula e est localizada no 3 118 semestre diurno e no 4 semestre noturno nas res
260. uir conhecimentos necess rios ao novo cen rio educacional e social Dessa forma o professor abandona o seu papel de mero transmissor de informa es e torna se um intelectual org nico ou seja um sujeito apto a contribuir para a organiza o da cultura e capaz de intervir na forma o e estrutura da sociedade em que vive GRAMSCI 1995 Gramsci 1995 defendia que todos os homens s o intelectuais mas nem todos os homens desempenham na sociedade a fun o de intelectuais Dizia ainda que n o h intelectual sem cultura letrada ou seja pessoas com capacidade para refletir sobre seu mundo interpretar defender e divulgar as quest es pertinentes ao seu povo Assim preocupado com o abismo existente entre os intelectuais tradicionais e o homem do povo criou a express o intelectual org nico Com base no pensamento de Gramsci 1995 poss vel afirmar que a sociedade do 92 conhecimento precisa de professores preparados para atuar como intelectuais org nicos posicionando se criticamente frente aos novos desafios e intervindo nos mecanismos complexos da cibercultura inclusive como representante da sua pr pria cultura Assim considerando a id ia de que o professor um sujeito hist rico de transforma o da realidade faz se necess rio uma forma o docente que contemple n o s o dom nio dos recursos tecnol gicos e as pr ticas pedag gicas para o uso das tecnologias da informa o e comunica o mas
261. ulturais os quais precisam ser decodificados e interpretados propiciando a troca o entendimento e consequentemente a comunica o entre as culturas Ratificando esta id ia Roda e Beltr n apud SANCHEZ 1999 p 58 e 59 assinalam tr s pontos comuns que aparecem nas concep es de comunica o A comunica o um processo pelo qual um conjunto de a es intencionais ou n o atuais ou passadas de um membro ou membros pertencentes a um grupo social s o percebidas e interpretadas significativamente por outro ou outros membros desse grupo Os pontos comuns que aparecem nas diferentes concep es de comunica o 1 um processo ou pelo menos indica um processo 2 sua complexidade deriva de sua rela o com o comportamento humano individual e coletivo 3 a raz o ltima da natureza dos eventos comunicativos se associa capacidade simb lica humana Neste sentido em que a comunica o se configura como um processo complexo sobretudo devido ao comportamento humano inst vel e vari vel importante analisar seu poder de interfer ncia na sociedade da informa o lanni 1999 p 221 chama a aten o para o fato de que a globaliza o das comunica es leva intensifica o das rela es sociais em escala mundial que ligam localidades distantes de tal maneira que acontecimentos locais s o modelados por eventos ocorrendo a muitas milhas de dist ncia e vice versa Assim v se surgir novas bases para
262. ve na universidade Esse fato talvez decorra de algumas fal cias e id ias pr concebidas tais como a o computador veio para substituir o professor fazendo os desavisados rejeitarem o contato com os 87 equipamentos eletr nicos seus supostos concorrentes b o conceito defasado de forma o para toda a vida dificultado o processo de auto aperfei oamento e renova o de sua pr xis c o receio de novas exig ncias profissionais que sobrecarreguem ainda mais o seu cotidiano Com base nesses indicativos cabe perguntar A forma o docente inicial contempla a utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o como pr tica pedag gica de forma cr tica contextualizada e significativa ou as incorpora como um mero recurso tecnol gico Partindo desse questionamento faz se necess rio ter clareza na diferencia o dos conceitos de conhecimento e informa o para se entender as mudan as paradigm ticas no sistema educacional e na forma o docente Pimenta 2005 p 100 declara Conhecer mais do que obter as informa es Conhecer significa trabalhar as informa es Ou seja analisar organizar identificar suas fontes estabelecer as diferen as destas na produ o da informa o contextualizar relacionar as informa es e a organiza o da sociedade Trabalhar as informa es na perspectiva de transform las em conhecimento primordialmente tarefa das institui
263. vou ao movimento nacional pela sua reestrutura o reformula o curricular e ao engajamento dos rg os de classe ANPED ANFOPE ANPAE FORUMDIR CEDES O relat rio das Diretrizes Curriculares BRASIL 2005 apresenta um breve hist rico do Curso de Pedagogia o qual teve in cio com o Decreto Lei n 1 190 de 1939 Percebe se que ao longo do tempo o curso passou por diversos avan os todos em resposta s exig ncias diante da complexidade da sociedade inclusive tomando por base para a sua elabora o o conhecimento em Pedagogia a hist ria da forma o de profissionais e de pesquisadores para a rea da Educa o bem como o avan o do conhecimento e da tecnologia na rea grifo nosso assim como as demandas de democratiza o e de exig ncias de qualidade do ensino pelos diferentes segmentos da sociedade brasileira BRASIL 2005 No debate atual sobre a forma o do pedagogo e seu papel na sociedade do conhecimento apresenta se como um avan o a homologa o das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura BRASIL 2006 A partir deste documento poss vel apontar como princ pios fundamentais que norteiam a base comum nacional para a forma o dos profissionais da educa o uma forma o s lida a rela o indissoci vel entre teoria e pr tica e o trabalho coletivo e interdisciplinar Quando se fala em forma o docente importante destacar as quest

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