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Thesis - Técnico Lisboa

1. Esquerda Direita 1 100A 2 3 1 60A R1 2 3 1 CH 60A R2 2 3 1 40A R1 2 3 1 40A R2 2 3 1 975 17740 18980 100A 2 955 19070 19640 3 983 18590 20190 1 702 12660 12130 60A R1 2 817 12760 13300 3 668 12110 12170 1 798 11910 10030 60A R2 2 895 13130 12010 3 902 11330 12190 1 725 9840 9600 40A R1 2 645 9840 9000 Bic 3 700 10040 8920 1 657 10480 9600 40A R2 2 706 9280 9870 3 718 8520 9070 1 492 3630 3670 20A 40R1 40R3 2 474 3890 3890 3 477 3660 3790 1 347 3480 4240 20A 40R2 40R3 2 336 3700 4160 3 347 4090 3810 1 205 1690 1590 30R1 70R3 2 186 1620 1610 3 212 1670 1550 Anexo E Dados do ensaio de compress o e flex o por trac o aos 28 dias Argamassa Provete CH C Flex o N Compress o N Esquerda Direita 60A R1 60A R2 40A R1 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 40A R2 2 3 1 1233 20040 18780 100A 2 1190 17710 13370 3 1296 18740 18800 1 1111 16230 16020 60A R1 2 1061 14940 14650 3 1121 12100 12530 1 1009 14450 15640 60A R2 2 1245 15340 3 1015 13680 14730 1 978 11680 11770 40A R1 2 1017 12610 11660 3 1091 11100 12190 1 919 11680 12560 40A R2 2 897 11830 12520 3 917 11120 11650 1 479 3650 4030 20A 40R1 40R3 2 450 2930 3220 3 508 4250 4460 1 217 3600 4780 20A 40R2 40R3 2 434 4110 4950 3 418 4070 4910 1 214 1870 1920 30R1 70R3 2 219 2170 2140 3 191 1880 2110 XI Anexo F Dados d
2. 34 3 6 Ensaios de caracteriza o das 35 3 6 1 Caracteriza o dos agregados rea 35 3 6 2 Caracteriza o dos ligantes 38 3 7 Ensaios de caracteriza o das argamassas no estado 39 3 7 1 Consist ncia por espalhamento 39 3 7 2 Massa vol mica 40 3 8 Ensaios de caracteriza o das argamassas no estado endurecido 41 3 8 1 Resist ncia flex o e 42 3 8 2 Ensaio de arrancamento por trac o Pull Off ariana 44 3 8 3 Massa vol mica aparente 46 3 8 4 M dulo de elasticidade din mico 46 3 8 5 Varia o dimensional 47 3 8 6 Rigidez superficial Ensaio do escler metro pendular 49 4 Apresenta o e an lise dos resultados erre 53 4 1 Considera es niClalS ane eae pe ene ee 53 4 2 Caracteriza o dos constituintes das argamassas
3. 74 Figura 4 25 Rela o entre o coeficiente de ductilidade e a de corti a no agregado nas argamassas de cal hidr ulica e cimento CH C 75 Figura 4 26 Rela o entre o coeficiente de ductilidade e a de corti a no agregado nas argamassas de cal hidr ulica CH 75 Figura 4 27 Evolu o com a idade das resist ncias mec nicas das argamassas CH 76 Figura 4 28 Evolu o com a idade das resist ncias mec nicas das argamassas 76 Figura 4 29 M dulo de elasticidade din mico das argamassas CH e 78 Figura 4 30 Tens o de rotura trac o por flex o e compress o e m dulo de elasticidade aos 26 79 Figura 4 31 Rela o entre o E de corti a no volume de agregado nas argamassas CH 80 Figura 4 32 Rela o entre o E e a de corti a no volume de agregado nas argamassas CH C80 Figura 4 33 Rela o entre a ader ncia e a de corti a no volume de agregado nas argamassas Gb anna 81 Figura 4 34 Provete de ensaio da argamassa CH 40A R2 depois da execu o do ensaio 82 Figura 4 35 Rela o entre a ader ncia a de corti a no volume de agregado nas argamassas GRC sa esc eee our gor ee OR DR OR OR O e ee 83 Figura 4 36 Compara
4. 53 4 2 1 Caracteriza o dos agregados ira 53 viii 4 2 2 Caracteriza o dos 57 4 3 Ensaios de determina o da rela o 58 4 3 1 Argamassas de cal 58 4 3 2 Argamassas bastardas de cal hidr ulica e cimento i areas 61 4 4 Ensaio preliminar de resist ncia flex o e 65 4 5 Caracteriza o das argamassas no estado fresco 66 4 5 1 Consist ncia por espalhamento 66 4 5 2 Massa vol mica 67 4 6 Caracteriza o das argamassas no estado endurecido rare 69 4 6 1 Massa vol mica aparente 69 4 6 2 Resist ncia flex o e 71 4 6 3 M dulo de elasticidade din mico 77 4 6 4 Ensaio de arrancamento por trac o Pull off 80 4 6 5 Escler metro pendular ers 85 4 6 6 Varia o dimensional ensaio de retrac o reter 87 4 7 Si
5. Argamassa Provete aren om Ke Frequ ncia Hz 1 160 09 39 85 40 11 497 94 8735 80 2 160 09 40 08 39 66 493 88 8591 60 3 159 92 39 91 39 51 491 08 8631 30 4 159 66 39 96 40 10 495 83 8653 40 5 159 88 39 82 39 98 494 16 8614 00 6 159 62 39 93 39 97 493 73 8560 50 1 160 32 40 12 4042 412 97 7763 80 2 160 22 40 07 40 20 411 13 7878 40 en 3 160 13 40 14 40 37 41242 8021 30 4 160 67 40 17 40 67 417 96 7883 50 5 160 51 40 25 39 94 409 03 7991 30 6 160 70 40 33 39 98 411 20 4688 50 1 160 47 40 21 40 38 397 58 7826 70 2 160 73 40 48 40 26 399 01 7865 30 3 160 78 40 34 40 34 397 62 7855 60 60A R2 4 160 50 40 20 39 98 404 06 7938 20 5 160 35 40 22 40 13 404 35 7850 80 6 160 52 40 16 40 10 404 28 7764 40 1 160 07 39 95 40 17 344 60 7260 90 2 160 13 40 03 40 28 345 86 7253 80 ra 3 159 96 40 15 40 23 348 79 7296 10 4 160 07 40 27 40 06 346 81 7241 30 5 159 89 40 14 40 21 345 41 7363 50 ee 6 160 12 40 25 40 16 345 13 7226 80 1 159 66 39 92 39 96 330 79 7350 20 2 159 86 40 12 39 79 33243 7303 50 3 159 93 40 41 39 91 335 74 7179 30 4 159 82 40 12 40 20 332 56 6988 20 5 159 39 40 16 40 25 335 00 7088 90 6 160 00 40 20 40 16 331 28 6953 80 1 159 90 40 46 39 77 249 74 4516 20 2 160 00 40 10 39 73 245 75 4396 90 3 159 94 40 09 39 87
6. XVII Anexo Dados do ensaio do escler metro pendular errar XIX Anexo J Dados do ensaio de retrac o das argamassas XXI Anexo Dados do ensaio de retrac o das argamassas Indice de Figuras Figura 2 1 Diagrama triangular de Feret 15 Figura 2 2 Estrutura Alveolar da Corti a Gil 2009 17 Figura 2 3 Extrac o da corti a com recurso a machados Gil 2006 18 Figura 2 4 Tabuleiro contendo regranulado de corti a expandido utilizado na campanha experimental c ccsssessesccceccessvensaceseczecsesgcusagesshccedsaenaaenencbcccusvavansaeaceddeessqveasaeectsseveevaeansacedsisesesayaaes 20 Figura 3 1 Misturadora Mec nica 30 Figura 3 2 Misturadora em movimento r pido 30 Figura 3 3 Procedimento de jun o do material com aux lio da 30 Figura 3 4 Mesa de compacta o 31 Figura 3 5 Utiliza o da esp tula met lica para homogeneizar as camadas de argamassa 31 Figura 3 6 Aspecto dos provetes prism ticos ainda no molde logo ap s a moldagem 31 Figura 3 7 Molde com pernos met licos
7. 64 Tabela 4 23 Consist ncia das argamassas cal hidr ulica 67 Tabela 4 24 Consist ncia das argamassas bastardas 67 Tabela 4 25 MVA das argamassas de cal hidr ulica no estado 67 Tabela 4 26 MVA das argamassas bastardas no estado 68 Tabela 4 27 Massa vol mica aparente aos 28 dias 70 Tabela 4 28 Resultados do ensaio de flex o e compress o aos 28 dias 11 Tabela 4 29 Coeficientes de ductilidade das 75 Tabela 4 30 M dulo de elasticidade din mico das argamassas em 78 Tabela 4 31 Tens es de ader ncia e tipologias de 81 Tabela 4 32 Ressaltos obtidos do ensaio do escler metro 85 Tabela 4 33 Caracter sticas mec nicas das argamassas com corti a comparadas s das misturas STERLE IEE N E mata ir ipi 92 Tabela 4 34 Resumo das propriedades mec nicas no e
8. Argamassa TE Bone 100A 1884 60A R1 1495 5 20 62 CH 60A R2 1436 5 23 75 40A R1 1251 5 33 57 40A R2 1186 5 37 02 100A 1942 5 5 60 1 1590 18 15 60A R2 1541 5 20 64 CHC 40A R1 1342 30 91 40A R2 1295 5 33 31 20A 40R1 40R3 969 50 12 20A 40R2 40R3 918 52 74 30R1 70R3 600 69 11 CH c R1 E CH c R2 CH C c R1 CH C c R2 1900 1700 1500 1300 1100 900 700 500 Massa volumica kg m 0 20 40 60 80 100 Percentagem de corti a no agregado Figura 4 20 Rela o entre a MVA das argamassas e a de corti a no agregado Como se percebe pela an lise da Figura 4 20 quando se efectua o incremento de corti a de 60 para 80 do agregado a MVA das argamassas bastardas sofre um decr scimo mais acentuado do que o observado para taxas de substitui o de corti a inferiores o que se traduz num maior declive do gr fico da Figura 4 20 Isto poder ser um ind cio de que nas argamassas com mais de 60 de corti a no agregado a redu o da massa vol mica ficar n o s a dever se reduzida massa vol mica dos agregados utilizados como tamb m redu o da compacidade das argamassas obtidas devido introdu o do material R3 e ao aumento da rela o A L Comparando o tipo de agregado repara se que a utiliza o de R2 em detrimento de R1 deu origem a argamassas mais leves para todas as taxas de substitui o de corti a Ainda que a baridade dos dois materiais seja praticame
9. e 0 20 T CH c R1 SE 0 15 me 0 05 0 00 0 20 40 60 de subsitui o de areia por corti a no agregado Figura 4 33 Rela o entre a ader ncia e a de corti a no volume de agregado nas argamassas CH A argamassa que apresentou a maior dificuldade de liga o ao suporte foi a argamassa de refer ncia de ligante nico em que se mediu uma tens o de ader ncia de 0 1 MPa sendo a rotura do tipo adesivo Neste tipo de argamassas em que o ligante a cal hidr ulica a introdu o de RNC como substituto da areia teve como consequ ncia a melhoria da capacidade aderente dos rebocos obtendo se valores de ader ncia superiores aos da argamassa de refer ncia tanto nas argamassas com taxa de substitui o de 40 como nas de 60 A r pida perda de gua de amassadura por 81 evapora o ou absor o atrav s do suporte poder ser a causa para a baixa ader ncia da argamassa CH 100A uma vez que promove a desseca o r pida do revestimento o que dificulta a hidrata o dos constituintes da argamassa e origina uma interface pulverulenta Veiga 1998 Nas argamassas com RNC este aspecto dever ser melhorado uma vez que a corti a ret m gua nos seus poros impedindo a de ser facilmente absorvida pelo suporte Na Figura 4 33 mais uma vez se observa a irregularidade do comportamento demonstrado pelas argamassas de ligante nico em que n o clara a influ ncia que cada tipo de RNC tem nas caracter
10. 0 0185 317 67 13 79 0 0168 314 50 14 41 56 0 01380 491 37 10 083 0 0153 379 10 11 53 0 0180 377 73 12 16 0 0188 317 70 13 79 0 0173 314 63 14 37 63 0 01403 491 50 10 059 0 0153 379 30 11 48 0 0181 377 87 12 13 0 0194 317 80 13 76 0 0175 314 33 14 45 70 0 01426 491 53 10 052 0 0159 379 33 11 47 0 0181 377 93 12 12 0 0198 317 60 13 81 0 0177 314 40 14 43 77 0 01445 491 57 10 046 0 0162 379 40 11 46 0 0188 378 07 12 08 0 0202 317 73 13 78 0 0182 314 47 14 42 84 0 01459 491 70 10 022 0 0162 379 43 11 45 0 0191 378 17 12 06 0 0208 317 70 13 79 0 0185 314 40 14 43 91 0 01463 491 73 10 016 0 0162 379 60 11 41 0 0191 378 27 12 04 0 0208 317 80 13 76 0 0185 314 57 14 39 Anexo Dados do ensaio de retrac o das argamassas CH C CH C Idade 100A 60A R1 60A R2 40A R1 40A R2 20A R1 R3 20A R2 R3 30R1 70R3 AM want M g AM M g AM 09 8 AM ie AM AM pio AM 1 54353 44980 4 7 8077 36107 289071 l28473 2 0 068 522 30 3 91 0 192 418 53 6 95 0 145 411 30 5 40 0 005 359 97 5 46 0 317 335
11. Provetes produzidos Ensaio realizado 3 provetes prism ticos Resist ncia flex o e compress o aos 14 dias 6 meios provetes 3 provetes prism ticos Resist ncia a flexa mpress o aos 28 dias 6 meios provetes esist ncia flex o e compress Massa vol mica aparente aos 28 dias 6 provetes prism ticos M dulo de elasticidade din mico aos 28 dias 3 provetes prism ticos Varia o dimensional ao longo de 90 dias retrac o com pernos met licos 1 tijolo com aplica o de Arrancamento por trac o aos 28 dias Pull Off argamassa 1 tijolo com aplica o de argamassa Rigidez Superficial escler metro pendular aos 28 dias Foram ent o produzidos um total de quinze provetes prism ticos tr s deles com pernos met licos aplicados nas suas extremidades e dois tijolos com aplica o de argamassa para cada tipo de argamassa Ao longo do trabalho experimental produziram se 195 provetes prism ticos e aplicou se argamassa em 26 tijolos 3 8 1 Resist ncia flex o e compress o A determina o da resist ncia compress o e flex o foi realizada com base na norma europeia EN 1015 11 CEN 1999b Tratando se de um ensaio destrutivo foi necess ria a produ o de tr s provetes prism ticos de cada argamassa para cada idade de ensaio O ensaio consiste na coloca o do provete sobre dois apoios cil ndricos da m quina de ensaio Figura 3 21 sendo p
12. o entre a tens o de ader ncia Ra e a resist ncia trac o por flex o Rf nas argamassas que a rotura 84 xili Figura 4 37 Rela o entre a tens o de ader ncia Ra a resist ncia trac o por flex o Rf dasargamassas CH ENC ee DO O 84 Figura 4 38 Rela o entre a tens o de ader ncia Ra e a resist ncia trac o por flex o Rf dasargamassas Ot es 84 Figura 4 39 Ressalto e resist ncia compress o Rc das argamassas 86 Figura 4 40 Ressalto e resist ncia compress o Rc das argamassas CH C 86 Figura 4 41 An lise da extens o da retrac o nas argamassas CH ao longo dos primeiros 14 Figura 4 43 An lise da extens o da retrac o nas argamassas CH ao longo de 90 dias 89 Figura 4 44 An lise da extens o da retrac o nas argamassas CH C ao longo de 90 dias 90 Figura 4 45 Varia o da massa das argamassas CH ao longo do 91 Figura 4 46 Varia o da massa das argamassas CH C ao longo do 91 xiv Indice de Tabelas Tabela 2 1 Requisitos estabelecidos para as caracteristicas mecanicas das argamassas de substitui o Veiga 2005 sasisasa einen diarreia inden 9 Tabela 2 2 Fun es e
13. 255 13 4511 30 20 4 159 82 40 38 39 59 245 65 4610 70 5 160 34 40 43 39 76 246 18 4487 30 6 1 160 69 39 92 39 70 235 48 4413 80 2 160 35 40 53 40 03 240 81 4767 90 3 160 80 40 15 40 03 238 95 5089 10 PORNOS 4 159 79 40 13 39 89 234 42 4455 70 5 159 92 40 23 4095 237 71 4256 70 6 159 65 40 11 40 02 234 94 4486 90 1 160 57 40 24 39 61 15251 3133 80 2 160 66 40 21 39 20 152 81 3223 30 3 160 44 40 02 39 50 152 25 3281 80 ARERR 4 160 28 40 07 39 80 152 94 3316 60 5 160 48 40 46 40 01 154 64 3362 50 6 160 35 40 06 39 64 152 15 3260 00 XV XVI Anexo Dados do ensaio de arrancamento por trac o Dimens o lateral For a de Argamassa Zona das carotes mm arrancamento N A B 1 47 53 53 87 259 100A 2 55 22 53 82 354 3 55 78 54 82 252 1 50 13 50 07 353 60A R1 2 51 89 53 60 375 3 49 63 52 80 271 1 54 00 51 26 729 CH 60A R2 2 50 90 52 00 646 3 46 80 50 00 673 1 48 74 52 76 644 40A R1 2 50 00 55 00 532 3 48 00 55 00 630 1 54 00 53 00 456 40A R2 2 54 67 53 18 612 3 56 24 55 38 703 1 56 50 49 34 900 100A 2 55 00 51 36 855 3 52 00 52 20 923 1 53 65 54 46 1085 60A R1 2 53 84 54 48 1566 3 52 25 54 24 1772 1 53 45 53 91 1208 60A R2 2 53 51 53 86 1649 3 54 47 53 30 1 45 56 51 64 1208 40A R1 2 47 46 50 70 974 cece 3 45 90 5
14. Figura 3 21 Maquina de ensaio com provete pronto a ser ensaiado flex o esquerda e esquema de coloca o do provete direita imagem retirada da norma EN 1015 11 1999 43 Figura 3 22 Ensaio de compress o 44 xi Figura 3 23 Aspecto final das pastilhas ap s 45 Figura 3 24 Aparelho de arrancamento m quina de pull off 45 Figura 3 25 Aparelho utilizado na medi o do m dulo de elasticidade din mico 47 Figura 3 26 Pormenor de coloca o do provete no 47 Figura 3 27 Gr fico de frequ ncias onde se observa o pico de oscila o a que corresponde a frequ ncia de resson ncia do provete rrenan 47 Figura 3 28 Provetes prism ticos com respectivos pernos met licos nas extremidades 48 Figura 3 29 Aparelho de medi o da retrac o iene aaa 48 Figura 3 30 Introdu o do topo do provete no aparelho de 48 Figura 3 31 Rota o longitudinal do provete 48 Figura 3 32 Marca o dos pontos de ensaio 50 Figura 3 33 Coloca o correcta do 50 Figura 3 34 Equipamento e
15. Utilizou se o R1 nesta argamassa porque possui uma granulometria mais limitada que R2 com 80 das suas part culas a encontrarem se entre os 2 os 4mm sendo portanto prefer vel a sua utiliza o como agregado grosso 34 3 6 Ensaios de caracteriza o das mat rias primas A caracteriza o dos constituintes das argamassas efectuada atrav s dos ensaios de massa volume aparente e da an lise granulom trica para o caso dos agregados Foi adicionalmente realizado o ensaio de absor o de gua mas apenas para a areia 3 6 1 Caracteriza o dos agregados 3 6 1 1 Massa vol mica aparente Baridade A massa vol mica aparente ou baridade de agregado corresponde massa de agregado seco que ocupa uma unidade de volume contabilizando o volume de vazios entre as part culas de agregado Determinou se esta caracter stica de acordo com o estabelecido na norma NP EN 1097 3 IPQ 2002 A baridade medida sem compacta o em provetes de capacidade e massa previamente conhecidos Figura 3 14 Coloca se agregado no interior do provete at que este seja totalmente preenchido havendo o cuidado de se rasar a superf cie do provete para que o material n o ocupe mais do que o volume pretendido Figura 3 15 Figura 3 14 Provete utilizado no ensaio da Figura 3 15 Provete de ensaio totalmente massa vol mica aparente dos agregados preenchido com agregado S o efectuadas medi es da massa de tr s provetes che
16. _ 4 Pa M2 M3 I p oS M4 Pra M2 M3 I py 3 4 M2 M3 py 37 Ja o c lculo da absor o de agua realizado pela aplica o da f rmula que se segue M1 M4 A M4 3 5 WA 100 Sendo pa massa vol mica do material imperme vel das part culas g dm pra massa vol mica das part culas secas em estufa g dm Pssa a massa vol mica das part culas saturadas com superficie seca pw a massa vol mica da gua g dm WAz4 a absor o de gua ap s imers o durante 24h M1 a massa do agregado saturado com superf cie seca 9 2 a massa do picn meiro contendo provete imerso na gua e saturado 9 a massa do picn meiro cheio de gua 9 M4 a massa do provete de ensaio seco em estufa 9 Este ensaio foi apenas efectuado para caracterizar a areia uma vez que a sua elevada massa vol mica facilita a execu o do ensaio sendo apenas necess ria a utiliza o de um picn metro um tabuleiro e uma balan a de precis o A leveza dos regranulados de corti a dificulta a sua imers o em gua as part culas flutuam em gua pelo que seria necess rio recorrer a equipamento adicional como forma de garantir a sua completa imers o Infelizmente esse equipamento n o se encontrava dispon vel no laborat rio pelo que se optou pela n o realiza o do ensaio a estes agregados A estrutura porosa da corti a
17. o ao calor Nestas condi es a Cal Hidr ulica Martingan a poder serarmazenada pelo per odo m ximo de 6 seis meses Valor M dio ano 2005 Propriedades NOTA A informa o dados t cnicos constantes da presente Ficha T cnica exprimem o nosso conhecimento actual podendo ser alterados sem pr vio aviso A nossa responsabilidade limita se garanta de qualidade do produto fomeddo rejeitando quaisquer anomalias resultantes da sua aplica o indevida Em situa o de d vida suscitada pelo presente documento e partadarmento em presen a de singulares da constru o soliatamos ocontacto com os nossos Servi os T cnicos sa Companhia Geral de Cal e Cimento S A Vendas Norte Tel 226 078 410 Fax 226 078 411 Vendas Centro Tel 244 779 500 Fax 244 777 455 Vendas Sul Tel 212 198 280 Fax 212 198 229 comerdal secil pt Vendas T cnicas Tel 212 198 280 Fax 212 198 229 www Seo pt T cnico Comercial Tol 217 927 100 Fax 217 936 199 Anexo Ficha t cnica do cimento CEM II B L 32 5 Syme CEM II B L 32 5N SECIL Cimento Portland de Calcario Wz Certifica o Cimento certificado segundo a NPEN 197 1 Certificados de Conformidade 0856 CPD 0130 0856 CPD 0131 e 0856 CPD 0132 Locais de Produ o Embalagem Composi o do Produto N cleo Cimento F brica Secil Out o Granel 65 a 79 Cl nquer Portland F brica Cibra Pataias Sacos de 40kg 21 a35 Calc ri
18. trac o por flex o da argamassa CH C 100A entre os 14 e os 28 dias J a resist ncia compress o diminuiu ligeiramente Como se v pela Figura 4 28 houve um aumento significativo da resist ncia flex o e compress o das argamassas com substitui o de areia por RNC com o evoluir da idade chegando a ser apurado nalgumas argamassas um valor de resist ncia compress o aos 28 dias 25 superior ao que foi medido aos 14 dias No ensaio flex o obteve se no m ximo uma melhoria de 33 entre os 14 e os 28 dias A justifica o para esta melhoria poder ser a mesma que nas argamassas de cal hidr ulica O regranulado de corti a ao impedir a evapora o de gua nas idades iniciais da argamassa poder criar condi es para que as resist ncias mec nicas melhorem em idades mais tardias atrav s do processo de carbonata o na componente de cal hidr ulica da matriz de ligante e do processo de hidrata o de silicatos na componente de cimento da matriz 4 6 3 M dulo de elasticidade din mico O ensaio do m dulo de elasticidade din mico E bastante suscept vel a erros e em que v rios factores podem influenciar a obten o de bons resultados Para al m da coloca o e posicionamento do provete no aparelho de medi o tamb m aspectos relacionados com a compacta o da argamassa e com a natureza do agregado poder o influenciar os resultados Como forma garantir uma maior fiabilidade nos resultados obtidos
19. 10 92 1 880 233 17 19 34 2 366 230 30 19 12 2 934 142 83 32 86 77 1 153 502 93 7 47 1 391 410 53 8 73 1 693 39683 8 72 1 215 340 30 10 63 1 459 321 70 10 90 1 947 233 07 19 37 2 382 230 47 19 06 2 977 142 70 32 92 1 153 503 10 7 44 1 421 410 63 8 71 1 712 396 97 8 69 1 215 340 40 10 60 1 474 321 83 10 87 1 981 233 50 19 22 2 448 230 27 19 13 3 005 142 83 32 86 91 1 153 503 30 7 40 1 421 410 73 8 69 1 712 397 00 8 69 1 215 340 50 10 58 1 502 321 90 10 85 1 981 233 20 19 33 2 448 230 47 19 06 3 005 142 83 32 86 XXIII
20. 60 100 50 50 100 60A R1 50 50 60 40 60A R2 50 50 60 40 CH C 40A R1 50 50 40 60 40A R2 50 50 40 60 20A 40R1 40R3 50 50 20 40 40 20A 40R2 40R3 50 50 20 40 40 30R1 70R3 50 50 30 70 Foram utilizados tr s diferentes tipos de granulometria de RNC denominados neste trabalho por R1 R2 R3 Os regranulados R1 e R2 s o semelhantes em termos granulom tricos embora o R2 caracterizado pela empresa fornecedora com uma granulometria 2 6 3mm seja mais grosseiro e com granulometria mais extensa que o R1 caracterizado com granulometria 2 4mm tal como se ver nos ensaios granulom tricos efectuados aos agregados O material R3 p de corti a e apresenta a granulometria mais fina de entre todos os agregados utilizados no decorrer deste trabalho Este material foi utilizado apenas nas formula es com maior teor de corti a compensando desta forma a car ncia de areia nessas formula es desempenhando assim o papel de agregado fino em conjunto com a areia ou mesmo substituindo a na sua totalidade Na argamassa CH C 30R1 70R3 o agregado constitu do 100 por corti a numa mistura de 70 de p de corti a agregado fino e 30 de regranulado R1 agregado grosso Excluiu se o regranulado R2 por este apresentar uma granulometria cont nua constitu da por part culas finas e grossas o que porventura produziria uma mistura agregado com excesso de finos caso se efectuasse uma mistura com
21. De seguida s o indicados os principais objectivos do estudo Para finalizar o cap tulo apresentada a estrutura e organiza o do presente texto No cap tulo 2 exposta a pesquisa bibliogr fica que foi levada a cabo de modo a aquirir um conhecimento geral sobre o tema Inicia se com uma an lise sobre revestimentos de paredes apontando as suas fun es e requisitos de bom desempenho De seguida s o apresentadas as caracter sticas gerais dos rebocos de argamassas hidr ulicas e dos seus constituintes tradicionais bem como das composi es mais utilizadas Por fim dedica se um sub cap tulo ao estudo da corti a e dos seus sub produtos nomeadamente do RNC ainda feita uma an lise s propriedades deste material e s o analisados alguns resultados obtidos em outros trabalhos laboratoriais que envolveram a utiliza o do RNC como agregado No cap tulo 3 s o definidas as composi es de argamassas estudadas e os crit rios utilizados na sua formula o tamb m apresentado o plano de ensaios tendo por base a avalia o das propriedades mec nicas das diferentes argamassas estudadas sendo feito a descri o dos procedimentos seguidos e a refer ncia normaliza o utilizada No cap tulo 4 faz se a apresenta o e discuss o dos resultados obtidos na campanha experimental desde os ensaios de caracteriza o dos constituintes das argamassa at aos ensaios efectuados s argamassas no estado endurecido passando pelos e
22. S o considerados granulados ou regranulados os fragmentos de corti a de dimens o superior a 0 25 mm e inferiores a 22 5 mm s part culas de dimens o inferior a 0 25mm d se o nome de p de corti a Os regranulados expandidos de corti a s o principalmente utilizados no enchimento de paredes terra os coberturas e em misturas com bet o e est o dispon veis numa grande variedade de granulometrias Apresenta se na Tabela 2 4 algumas das caracter sticas deste material Tabela 2 4 Caracter sticas m dias do regranulado expandido de corti a Gil 2006 Massa vol mica kg m 80 Coeficiente de condutibilidade t rmica W m C 0 048 M dulo de elasticidade MPa 1 9 2 8 Tens o de rotura flex o MPa 1 4 2 0 2 3 5 Estudos realizados acerca da utiliza o do RNC como agregado No trabalho laboratorial que serviu de base a esta disserta o utilizou se regranulado negro de corti a como agregado em argamassas para revestimento de paredes Para tal foi feita uma substitui o parcial ou total da areia que usualmente utilizada como agregado nesse tipo de argamassas A substitui o apenas de agregados finos como a areia por gr nulos de corti a um tema raramente abordado em trabalhos de investiga o sendo normalmente dada maior aten o substitui o dos agregados grossos brita em bet es Estes estudos t m se focado na utiliza o do RNC como forma de aligeirar pe as de bet o
23. com a superf cie seca a massa vol mica das part culas de areia secas em estufa a massa vol mica do material imperme vel das part culas e por fim a absor o de gua da areia O ensaio consiste na imers o do provete de massa superior a 1kg como determina a norma no picn metro agitando se cuidadosamente o mesmo de modo a eliminar o ar oclu do ficando depois este conjunto em banho maria durante aproximadamente 24 horas Ap s este per odo de repouso o picn metro foi retirado do banho maria e voltou a remover se ar oclu do Conclu da esta opera o adicionou se gua no picn metro at transbordar e depois de secar a superf cie exterior do picn metro efectuou se a pesagem M2 A esta sequ ncia seguiu se a decanta o da maioria da gua que cobria o provete e o esvaziamento do picn metro sobre um tabuleiro O picn metro voltou a encher se mas apenas com gua e procedeu se pesagem M3 O provete j colocado sobre o tabuleiro foi deixado numa zona ventilada para que a humidade superficial dos agregados evapore Quando o provete saturado fica com superf cie seca voltou se a efectuar uma pesagem M1 Figura 3 17 Por fim secou se a areia em estufa temperatura de 110 5 C at se obter massa constante e regista se esse valor M4 Figura 3 17 Secagem da superf cie da areia no ensaio de absor o de gua As massas vol micas dos agregados foram calculadas atrav s das seguintes express es
24. nas argamassas de ligante misto Relativamente resist ncia flex o e compress o observa se expectavelmente a deteriora o do desempenho das argamassas medida que se aumenta o volume de corti a presente como agregado na mistura A perda de resist ncia mec nica especialmente not ria nas misturas em que se procedeu substitui o de 80 e 100 do volume de areia e em que houve utiliza o da corti a R3 Ainda assim todas as misturas estudadas retiveram resist ncias suficientes para se considerar a sua utiliza o como revestimento de paredes 97 Ao contr rio do que seria de esperar a introdu o de corti a nas misturas n o conduziu a grandes varia es nos resultados obtidos para o m dulo de elasticidade nos v rios provetes de cada argamassa o que leva a crer que foi poss vel produzir misturas bastante homog neas mesmo quando a percentagem de corti a elevada A introdu o de RNC como substituto da areia teve como consequ ncia a redu o do m dulo de elasticidade tanto mais evidente quanto maior a taxa de substitui o do agregado O baixo m dulo de elasticidade evidenciado pelas argamassas com corti a em compara o com as misturas de refer ncia implica que estas poder o ser uma boa solu o de revestimento do ponto de vista da compatibilidade com o suporte uma vez que a sua capacidade de deforma o evita a transmiss o excessiva de esfor os A utiliza o de RNC como substituto da
25. ncia na argamassa CH 100 58 Tabela 4 9 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH 60A R1 59 Tabela 4 10 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH 60A R2 59 Tabela 4 11 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH 40A R1 59 Tabela 4 12 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH 40A R2 60 Tabela 4 13 Rela es A L adoptadas nas argamassas de cal hidr ulica 60 Tabela 4 14 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 100A 61 Tabela 4 15 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 60 1 61 Tabela 4 16 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 60A R2 61 Tabela 4 17 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 40A R1 62 Tabela 4 18 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 40A R2 62 Tabela 4 19 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 20A 40R1 R3 63 XV Tabela 4 20 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 20A 40R2 40R3 63 Tabela 4 21 Resultados dos ensaios de consist ncia na argamassa CH C 30R1 70R3 64 Tabela 4 22 Rela es A L adoptadas para as argamassas bastardas
26. o uma prioridade O comportamento destas argamassas face retrac o ser talvez a principal desvantagem da introdu o de corti a embora tal como j foi dito n o se tenha observado nos 99 ensaios realizados um aumento na susceptibilidade do reboco fissurar Por outro lado existem propriedades que s o bastante melhoradas com a introdu o do RNC como o caso da ader ncia do reboco sobre tijolo cer mico do m dulo de elasticidade assim como o comportamento a n vel t rmico atrav s da redu o do coeficiente de condutibilidade tal como foi conclu do por Miguel Martins em Martins 2010 5 2 Propostas de desenvolvimentos futuros O estudo desenvolvido no mbito desta disserta o permitiu analisar grande parte das caracter sticas mec nicas de um conjunto de argamassas fabricadas com incorpora o de RNC sendo poss vel retirar ila es sobre a influ ncia deste material no desempenho de rebocos para revestimento de paredes Existem no entanto situa es que n o foram equacionadas na presente investiga o e cujo desenvolvimento poder trazer um contributo importante para o conhecimento deste tema tais como e Aplica o das argamassas numa extens o consider vel de paramento o que permitiria avaliar com mais rigor a susceptibilidade de aparecimento de fissuras numa situa o real de utiliza o como reboco e Realiza o de ensaios de resist ncia ao choque de modo a confirmar a ideia de que a
27. trica dos agregados Sabendo se antecipadamente a massa de cada peneiro vazio determina se a massa da amostra que fica retido em cada um deles A percentagem retida em cada peneiro R corresponde ao quociente entre a massa obtida em cada peneiro Mpeneiro pela massa total de amostra Mota Com a percentagem de material retido em cada peneiro e poss vel desenhar a curva granulom trica do agregado O RNC do tipo R3 p de corti a apresenta uma reduzida massa e dimens o das suas part culas pelo que se optou por n o se realizar o ensaio a este agregado As suas propriedades levam a que durante a peneira o parte do material fique preso nas paredes dos peneiros por efeito de cargas electrost ticas para al m de se perder parte do material durante a manipula o dos peneiros por efeito da extrema leveza e nfima dimens o das suas part culas No entanto peneirou se manualmente a corti a R3 com recurso ao peneiro de 0 250 mm e verificou se que a totalidade do material passou atrav s da malha o que confirma a classifica o do material R3 como sendo um p de corti a segundo a norma NP 114 36 3 6 1 3 Absorcao de agua e massa volumica O presente ensaio foi realizado com base no disposto na norma NP EN 1097 6 IPQ 2003 segundo o m todo do picn metro tendo como objectivo a determina o da massa vol mica e da absor o de gua da areia em an lise Para tal determinou se a massa vol mica da areia saturada
28. 00 7 22 0 642 272 40 6 77 0 900 265 55 6 74 2 634 193 00 9 28 0 218 513 77 5 48 0 496 414 60 7 83 0 461 402 87 7 34 0 158 34833 8 52 0 417 328 53 9 01 0 519 245 47 13 08 0 549 259 37 12 91 1 648 182 33 14 29 4 0 280 509 30 6 30 0 663 412 43 8 31 0 613 399 87 8 03 0 274 345 50 9 26 0 540 325 90 9 74 0 184 240 10 16 94 0 002 254 47 16 33 0 676 176 93 19 83 5 0 395 507 50 6 63 0 749 411 40 8 54 0 746 398 97 8 23 0 380 344 10 9 63 0 697 324 23 10 20 0 162 236 77 18 09 0 637 234 63 17 60 0 500 146 37 24 20 6 0 499 506 37 6 84 0 845 410 83 8 66 0 885 398 30 8 39 0 506 342 77 9 98 0 791 323 57 10 39 0 458 235 33 18 59 0 911 233 90 18 15 1 072 144 97 26 86 7 0 556 505 63 6 97 0 905 410 70 8 69 0 986 397 77 8 51 0 626 341 73 10 25 0 919 322 70 10 63 0 692 234 47 18 89 1 103 232 17 18 46 1 386 144 23 28 20 14 0 748 503 43 7 38 1 007 409 93 8 86 1 194 396 63 8 77 0 867 340 17 10 66 1 104 321 47 10 97 1 222 233 17 19 34 1 680 230 43 19 07 2 115 143 33 31 62 21 0 909 502 37 7 57 1 088 409 63 8 93 1 371 39630 8 85 0 946 340 10 10 68 1 204 319 93 11 39
29. 1 428 232 90 19 43 1 927 229 77 19 30 2 482 142 97 32 80 28 0 966 502 50 7 55 1 118 409 87 8 88 1 377 396 47 8 81 0 997 340 10 10 68 1 256 320 30 11 29 1 546 233 03 19 38 2 020 230 10 19 19 2 586 143 20 32 69 35 1 034 502 33 7 58 1 224 409 70 8 92 1 479 396 27 8 86 1 053 339 83 10 75 1 322 321 17 11 05 1 718 232 73 19 49 2 119 230 03 19 21 2 820 143 10 32 73 42 1 060 502 37 7 57 1 275 409 83 8 89 1 516 396 27 8 86 1 108 340 00 10 71 1 365 321 43 10 98 1 730 233 30 19 29 2 218 230 27 19 13 2 720 143 03 32 76 49 1 060 502 40 7 57 1 285 409 97 8 86 1 523 396 33 8 84 1 118 340 07 10 69 1 374 321 30 11 01 1 763 233 03 19 38 2 240 230 33 19 11 2 796 143 03 32 76 56 1 060 502 57 7 54 1 315 410 10 8 83 1 567 396 47 8 81 1 118 340 10 10 68 1 374 321 47 10 97 1 813 233 13 19 35 2 305 230 13 19 18 2 839 143 00 32 78 63 1 060 502 70 7 51 1 330 410 23 8 80 1 605 396 60 8 78 1 136 340 17 10 66 1 417 321 53 10 95 1 880 233 17 19 34 2 322 230 30 19 12 2 877 142 83 32 86 70 1 153 502 83 7 49 1 376 410 33 8 77 1 618 396 63 8 77 1 173 340 10 10 68 1 459 321 63
30. 2 Estrutura e propriedades da corti a A corti a composta por um agregado de c lulas fechadas cerca de 40 milh es por cada cent metro quadrado agrupadas numa estrutura alveolar caracter stica Figura 2 2 contendo um g s usualmente considerado semelhante ao ar e cujas paredes possuem um certo grau de impermeabiliza o A elevada elasticidade e compressibilidade deste material adv m do facto de as suas c lulas encurvarem e dobrarem ao serem comprimidas n o lhe conferindo praticamente qualquer expans o lateral havendo uma posterior recupera o devida ac o do g s comprimido no interior das c lulas Devido a sua estrutura interna a corti a possui ainda a capacidade de dissipar a energia de deforma o sendo utilizada como material antivibr tico Gil 2006 EN fi AccVY Spot Det WD 3 00 kV 3 0 SE 10 2 fo 1 Figura 2 2 Estrutura Alveolar da Corti a Gil 2009 O g s encontrado no interior das c lulas ocupa entre 85 e 90 do volume total da corti a facto que facilmente explica a leveza do material que possui uma massa vol mica na ordem dos 200 kg m Gil 2006 A composi o qu mica da corti a explica tamb m algumas das suas caracter sticas Uma an lise aos seus compostos constituintes mais relevantes e respectivos valores m dios mostra que a componente s lida da corti a composta por suberina 45 lenhina 27 polissac ridos 12 taninos 6 e cer ides 5 A suber
31. 43 a evolu o da retrac o das argamassas de cal hidr ulica ao longo dos 90 dias de ensaios No seguimento do constatado aos 14 dias de idade a argamassa de refer ncia foi a que apresentou a menor extens o de retrac o ao fim dos 3 meses de ensaio A argamassa que mais retraiu foi a 40A R1 com 60 de RNC do tipo R1 89 Argamassas CH C 0 0310 0 0240 0 0170 a 60 1 0 0100 8 te 60A R2 0 0030 x 0 1 0 0040 40A R2 0 0110 20A R1 R3 20A R2 R3 0 0180 30R1 70R3 0 0250 Figura 4 44 An lise da extens o da retrac o nas argamassas CH C ao longo de 90 dias Como esperado nas argamassas de ligante misto a argamassa de refer ncia foi a que apresentou menor retrac o ao fim de 90 dias como se v pela an lise da Figura 4 44 As argamassas com teor de corti a de 80 e 100 para al m terem sofrido expans o ap s desmoldagem foram as que mais retrairam no final dos tr s meses de ensaio As causas que levaram sua expans o s o as mesmas que explicam a sua elevada retrac o nomeadamente a elevada rela o A L e a substitui o de um elemento limitador da retrac o neste caso a areia por RNC cujo baixo m dulo de elasticidade se traduz numa menor restri o interna e conduz a uma maior retrac o Analisando o gr fico da Figura 4 44 tamb m poss vel constatar que nas argamassas CH C com a mesma taxa de incorpora o de corti a a mistura com R2 exibiu sempre maio
32. 91 massa do agregado faz aumentar a contribui o da massa de agua na massa total da mistura A evapora o dessa gua de amassadura traduz se numa redu o de massa mais significativa que na mistura de refer ncia Nas argamassas de ligante misto com 80 e 100 de volume de corti a no agregado a perda de massa ainda mais expressiva por for a da substitui o de uma maior quantidade de areia por corti a reduzindo a massa de agregado e do incremento da rela o A L Mediram se perdas de massa aos 90 dias na ordem dos 19 nas misturas com 80 de corti a e na ordem dos 33 na mistura com 100 de corti a no agregado 4 7 S ntese de resultados Foram efectuados ensaios que permitiram caracterizar as argamassas quanto s suas principais propriedades mec nicas sendo feito neste subcap tulo o resumo dos resultados obtidos 4 7 1 Impacto da introdu o do RNC Na Tabela 4 33 feita uma an lise comparativa entre cada argamassa com incorpora o de corti a e a respectiva mistura de refer ncia relativamente s caracter sticas analisadas no estado endurecido no decorrer do trabalho experimental sendo apresentada a varia o percentual entre o valor obtido para a argamassa em causa e o valor da argamassa de refer ncia Como aux lio visual essa varia o percentual acompanhada por um fundo de cor esverdeada caso se note uma melhoria do desempenho das argamassas com corti a ou de cor avermelhada caso se verifiq
33. Al al iio e U or To 1 1 1 Enquadramento e justifica o do tema 1 12 ODICCIVOS 1 1 3 Estrutura e organiza o do 2 2 Estado de 3 221 ee e E EET e EEE E STAA 3 2 Me Generada deS OR E 3 2 1 2 Argamassas para Revestimento de Paredes 3 2 1 3 Caracter sticas dos rebocos 4 2 1 4 Requisitos de desempenho 9 2 2 Argamassas de ligante hidr ulico 10 PAPAI RR 10 22 PAG AMES GE GU GETS eee 10 2 2 3 Agregados 13 2 2 4 gua de amassadura 14 2 2 5 Composi o de argamassas COMUNS 14 2 3 GOMI A Terr rrr TTT 16 2 92 1 NOJA O aaa LR LO ana 16 2 3 2 Estrutura e propriedades da corti a 17 2 3 3 Mat rias primas da 18 2 3 4 Ag
34. L Como j foi dito anteriormente todas as composi es de argamassa foram sucessivamente submetidas ao ensaio de consist ncia por espalhamento utilizando v rias quantidades de gua na sua amassadura at se atingir a rela o gua ligante a que corresponde a consist ncia pretendida Definiu se como objectivo a obten o de um valor de espalhamento de 65 3 por se considerar esse n vel de trabalhabilidade o ideal para aplica o em obra Para al m disso um valor de espalhamento usualmente utilizado noutras disserta es dentro do mesmo tema tais como Martins 2008 Cruz 2008 e Mendon a 2007 4 3 1 Argamassas de cal hidr ulica Apresentam se de seguida nas Tabelas 4 8 a 4 12 os resultados obtidos para as argamassas de cal hidr ulica ap s a aplica o do procedimento descrito Com base nos resultados do ensaio de espalhamento foi poss vel tra ar as curvas de consist ncia das argamassas e atrav s da sua an lise determinar se a rela o A L de cada argamassa que respeita a condi o de consist ncia imposta estando estas curvas representadas nas Figuras 4 3 a 4 7 Tabela 4 8 Resultados dos ensaios de consist ncia CH 100A na argamassa CH 100A 80 75 CH 100A 70 0 9 0 95 1 0 65 Consist ncia 52 4 66 6 77 1 3 60 Desvio Padrao 4 2 2 1 1 0 2 55 8 50 45 0 85 0 90 0 95 1 00 1 05 Rela o Figura 4 3 Curva de consist ncia d
35. Nacional de Engenharia Civil SOFALCA na pessoa do Sr Nuno Estrada SECIL na pessoa do Eng V tor Vermelhudo e UNIBET O na pessoa do Eng Tiago Lamy pelo fornecimento de materiais necess rios realiza o da campanha experimental Aos meus amigos e colegas do IST em especial ao Cristiano ao Francisco Gomes ao Francisco Pereira ao Jo o ao Ricardo e ao Vitalino pela amizade e companheirismo demonstrados no decorrer do nosso percurso acad mico Aos meus pais pelo apoio e incentivo transmitidos desde sempre minha fam lia Resumo A qualidade das solu es de revestimento tanto interior como exterior um factor fundamental para o conforto durabilidade e aspecto est tico dos edif cios Estes revestimentos devem possuir entre outras caracter sticas mec nicas que lhes permitam suportar os esfor os que sobre eles actuam evitando desta forma a fendilha o patologia respons vel pela perda de estanqueidade e principal causa de degrada o dos revestimentos As reconhecidas propriedades isolantes da corti a assim como a sua elevada elasticidade levaram a que se ponderasse a inclus o de regranulado negro de corti a RNC em argamassas de reboco como alternativa s areias na fun o de agregado Pretendeu se com este trabalho avaliar o comportamento mec nico de argamassas de cal hidr ulica e bastardas modificadas com RNC Para tal foram produzidas argamassas com diferentes graus de substitui
36. O facto de a dimens o maxima do agregado de R2 ser superior de R1 o que implica a exist ncia de part culas de agregado de maiores dimens es dever ser a explica o para este facto 60 4 3 2 Argamassas bastardas de cal hidraulica e cimento A determina o da rela o A L das argamassas bastardas foi efectuada de forma id ntica a das argamassas de cal hidr ulica sendo apresentados de seguida os resultados obtidos da aplica o do ensaio de espalhamento para as diferentes argamassas fazendo variar a rela o A L 100A 88 Tabela 4 14 Resultados dos ensaios de 84 consist ncia na argamassa CH C 100A So 80 100 q 76 9 AIL 0 80 0 90 72 as 68 Consist ncia 67 4 83 0 649 o i a Desvio Padrao 3 2 3 9 60 0 75 0 80 0 85 0 90 0 95 Rela o Figura 4 8 Curva de consist ncia da argamassa CH C 100A 60A R1 74 Tabela 4 15 Resultados dos ensaios de 72 consist ncia na argamassa CH C 60A R1 amp E 70 CH C 60A R1 D 68 A L 0 70 N TEPPE 66 Consist ncia 71 7 8 E 64 Desvio Padr o 3 6 62 0 64 0 66 0 68 0 70 0 72 Rela o A L Figura 4 9 Curva de consist ncia da argamassa CH C 60 1 CH C 60A R2 Tabela 4 16 Resultados dos ensaios de 81 consist ncia argamassa CH C 60A R2 E 78 CH C 60A R2 ce id 72 0
37. Relativamente tens o de ader ncia todas as argamassas apresentaram valores baixos entre os 0 1 e 0 3 Mpa o que favorece a reversibilidade da solu o e evita a degrada o do suporte no caso de ser necess rio substituir o revestimento Devido s baixas resist ncias flex o das argamassas CH que indiciam resist ncias trac o reduzidas estas argamassas n o s o apropriadas para revestimentos de edif cios recentes por n o serem compat veis com os suportes modernos mais resistentes e menos deformaveis Por outro lado as argamassas CH C n o s o aconselhadas para uma utiliza o como argamassas de substitui o em edif cios antigos At ao patamar de substitui o de 60 estas argamassas retiveram resist ncias compress o e flex o m dulos de elasticidade e tens es de ader ncia demasiado elevados para serem compat veis com os suportes antigos menos resistentes e mais deform veis que as argamassas em causa As argamassas com 80 de inclus o de RNC possuem resist ncias flex o entre os 0 83 e 1 12 Mpa demasiado altas para que a sua utiliza o seja considerada A argamassa com 100 de corti a no agregado cumpre todos os restantes requisitos 95 mas seu m dulo de elasticidade demasiado baixo 657 lt 2000 MPa pelo que a sua potencial utiliza o foi tamb m exclu da Na ptica de utiliza o como rebocos em edif cios recentes as argamassas CH C exibem um potencial elevado pelo menos rela
38. Tamb m a utiliza o do regranulado R2 em vez de Ri traz consequ ncias no que toca necessidade de gua de amassadura j que a argamassa produzida com recurso a esse agregado necessitou de uma maior rela o A L para ter a mesma consist ncia que a argamassa com R1 A maior quantidade de part culas finas de R2 poder estar na base da explica o desta ocorr ncia Produziu se apenas uma argamassa com agregado constitu do 100 por corti a Para tal usou se uma mistura de 70 de p de corti a e 30 de regranulado R1 Apresenta se na Tabela 4 21 e na Figura 4 15 respectivamente os resultados do ensaio de espalhamento e a curva de consist ncia da argamassa e CH C 30R1 70R3 79 Tabela 4 21 Resultados dos ensaios de consist ncia 72 na argamassa CH C 30R1 70R3 E S 65 O CH C 30R1 70R3 5 58 1 1 1 14 1 16 Day Consist ncia 42 5 58 4 64 7 75 6 E 44 Desvio Padr o 2 47 1 51 1 44 0 55 30 1 05 1 10 1 15 1 20 1 25 Rela o A L Figura 4 15 Curva de consist ncia da argamassa CH C 30R1 70R3 A an lise dos resultados obtidos para esta argamassa mostra que foi necess ria uma rela o A L de 1 16 para se obter a consist ncia pretendida Este valor bastante superior ao utilizado nas restantes argamassas em que n o foi necess rio em nenhum dos casos ultrapassar os 0 95 O facto de se tratar da nica argamassa com teor de corti a
39. a realiza o de outros ensaios de caracteriza o Foram exclu das as composi es que n o apresentaram aos 14 dias uma resist ncia mec nica minimamente aceit vel Terceira Fase Na terceira e ltima fase da campanha experimental ensaiaram se as composi es de argamassa definidas na segunda fase tanto no estado fresco como no endurecido Os ensaios no estado endurecido incidiram especialmente nas caracter sticas mec nicas consideradas essenciais para o desempenho de um revestimento Para o efeito foram produzidos uma s rie de 28 provetes prismaticos 40x40x160 mm assim como provetes aplicados em tijolo para recriar a sua aplica o em obra Determinou se a consist ncia e massa vol mica aparente das argamassas no estado fresco No seu estado endurecido todas as argamassas foram submetidas aos seguintes ensaios e Resist ncia compress o e flex o aos 28 dias e M dulo de elasticidade din mico aos 28 dias e Ader ncia ao suporte aos 28 dias e Massa vol mica aos 28 dias e Varia o dimensional Retrac o ao longo de 90 dias e Escler metro pendular aos 28 dias 3 3 Produ o das argamassas e dos provetes de ensaio 3 3 1 Considera es gerais Todos os ligantes e agregados utilizados no decorrer da campanha experimental foram armazenados dentro de recipientes pl sticos barricas bem fechados com tampas vedantes o que permitiu uma melhor conserva o dos materiais desde o seu armazename
40. actual disserta o Tamb m Veiga amp Carvalho 1994 ao estudarem argamassas de cal hidr ulica natural de tra o 1 4 observam uma diminui o das resist ncias flex o e compress o dos 7 para os 28 dias de idade Estes resultados levam a crer que a perda de resist ncia registada na argamassa CH 100A se deve s pr prias caracter sticas da argamassa e n o a erros induzidos no procedimento experimental ou na amassadura da mistura 76 Nas argamassas de cal hidr ulica modificadas com corti a as resist ncias trac o por flex o mantiveram se praticamente inalteradas entre os 14 e os 28 dias notando se mesmo um aumento da resist ncia compress o na idade mais avan ada como se pode observar na Figura 4 27 Isto poder ser explicado pela tend ncia do RNC em armazenar gua durante o per odo de vida inicial da argamassa libertando a lentamente ao longo do tempo e criando condi es prop cias reac o de carbonata o Desta forma a porosidade da argamassa diminui ao longo do tempo aumentando assim a sua resist ncia mec nica principalmente a resist ncia compress o mais sens vel ao aumento de compacidade Nas argamassas com mistura de cal hidr ulica e cimento os resultados obtidos foram semelhantes aos observados nas argamassas de ligante nico em que a argamassa menos beneficiada pelo avan ar da idade de cura foi igualmente a argamassa de refer ncia Ainda assim notou se a melhoria da resist ncia
41. ader ncia a um suporte relativamente r gido e por outro lado da intensidade dessas tens es Assim a tend ncia para a fendilha o por retrac o ser tanto maior quanto mais elevada for a retrac o e quanto maior for a rela o m dulo de elasticidade resist ncia trac o No entanto nas argamassas tradicionais estas caracter sticas s o interdependentes e o modo como se relacionam entre si bastante complexo dificultando a sua avalia o Ainda assim considerando os aspectos referidos importa reter que uma retrac o reduzida e um m dulo de elasticidade baixos aliados a uma boa ader ncia e uma reten o de gua elevada v o ser determinantes para o comportamento fendilha o Ao longo do trabalho foram realizados ensaios de caracteriza o de grande parte destas propriedades pelo que ser poss vel retirar conclus es quanto capacidade resistente fendilha o das v rias argamassas estudadas 2 1 4 Requisitos de desempenho Relativamente a requisitos de desempenho de argamassas de revestimento importante antes de mais definir o tipo de edif cio a que se destina o reboco e a fun o que esse reboco ir desempenhar De uma forma geral podem ser definidas dois grupos de requisitos distintos os relativos a argamassas de substitui o para edif cios antigos e os relativos a argamassas para edif cios recentes Para definir as caracter sticas a respeitar pela argamassa de substitui o ser n
42. amassaduras com maior teor de corti a foi utilizado tamb m p de corti a numa mistura de agregado formada por p de corti a e RNC Foram utilizados dois tipos de mistura ligante na produ o das argamassas uma apenas de cal hidr ulica classe NHL 5 e outra bastarda de cal hidr ulica e cimento Portland classe CEM II B L 32 5N A utiliza o destes dois tipos de ligante teve como objectivo observar o desempenho das argamassas como hip tese de revestimento de paredes em edif cios antigos atrav s das misturas apenas com cal hidr ulica assim como na ptica da sua utiliza o em constru o nova atrav s das argamassas bastardas Excluiu se a hip tese de utiliza o do cimento como nico ligante nas misturas estudadas devido elevada resist ncia mec nica rigidez e tend ncia para a retrac o que as argamassas produzidas com este ligante normalmente apresentam e que poderiam revelar se incompat veis com as caracter sticas fisico mec nicas do regranulado de corti a t o distintas das da areia normalmente utilizada neste tipo de argamassas Tentou se portanto adequar o ligante ao agregado de forma a potenciar a influ ncia da corti a nas caracter sticas dos rebocos comparativamente s argamassas de refer ncia Como j foi dito para cada mistura ligante produziu se e ensaiou se uma argamassa contendo areia como nico agregado Desta forma foi poss vel quantificar o impacto que a substitui o parcial ou total
43. argamassa pesando se finalmente o recipiente com a argamassa compactada no seu interior Figura 3 20 Alisamento da superf cie da argamassa e pesagem do conjunto recipiente argamassa A massa vol mica aparente da argamassa argamassa obtida atrav s da divis o entre a massa de argamassa contida no recipiente e o volume do mesmo Mz M 3 Pargamassa y g dm 3 8 Sendo m2 massa do recipiente cheio de argamassa em gramas m1 massa do recipiente vazio em gramas V capacidade do recipiente em dm 3 8 Ensaios de caracteriza o das argamassas no estado endurecido Este estudo foca se essencialmente na an lise das caracter sticas mec nicas das v rias composi es de argamassa RNC propostas pelo que os provetes foram submetidos apenas a ensaios de caracteriza o mec nica com excep o do ensaio de varia o dimensional que poder ser considerado um ensaio f sico As argamassas estudadas foram sujeitas aos seguintes ensaios no seu estado endurecido e Resist ncia compress o e flex o e M dulo de Elasticidade Din mico 41 e Ader ncia ao Suporte e Massa Vol mica e Varia o Dimensional Retrac o e Escler metro Pendular Apresenta se na Tabela 3 2 um resumo que visa esclarecer da melhor maneira poss vel quantos provetes de cada argamassa foram produzidos e para que ensaio se destinavam Tabela 3 2 N mero de provetes e ensaios a realizar para cada tipo de argamassa
44. comportamento das argamassas com incorpora o de R1 face incorpora o de R2 Nas argamassas de cal hidr ulica e cimento n o se observaram resultados divergentes no que toca as tens es de rotura flex o e compress o sendo claro que ambas diminuem quando se aumenta a taxa de substitui o de areia por corti a no agregado tal como se pode observar na Figura 4 22 Nestas argamassas a zona de transi o pasta agregado dever ser menos porosa que nas argamassas de cal hidr ulica equivalentes por for a da menor rela o A L utilizada pelo que a mistura de refer ncia n o ser t o afectada quanto sua resist ncia a tens es de trac o no ensaio de flex o Por outro lado ao se utilizar cimento para al m da cal hidr ulica aumenta se a resist ncia das liga es entre a mistura ligante e o agregado Desta forma nas argamassas 72 bastardas agregado tem um papel mais relevante no suporte das tensdes induzidas por flexao compress o do que nas argamassas de cal hidr ulica o que explica que a resist ncia mec nica da argamassa acompanhe a resist ncia mec nica do agregado tanto menor quanto maior a percentagem de corti a Argamassas de cal hidr ulica e cimento CH C N E Rf E Rc Tens o de rotura MPa N FD Figura 4 22 Resist ncia trac o for flex o Rf e compress o Rc das argamassas de ligante misto J foi visto que o aumento do teor de corti a d
45. conforme se trate de cal hidr ulica natural ou artificial respectivamente seguida do valor 2 3 5 ou 5 conforme a classe de resist ncia e de acordo com a Tabela 2 3 Tabela 2 3 Classifica o da cal hidr ulica segundo a norma europeia NP EN 459 _ Resist ncia compress o MPa Tipos de cais de constru o 7 dias 28 dias HL 2 e NHL 2 22e lt 7 HL 3 5 e NHL 3 5 23 5 5 10 HL 5e 5 gt 2 gt 5 lt 15 2 2 2 2 Cimento As principais diferen as no processo de produ o do cimento comparativamente a cal hidr ulica s o na temperatura de cozedura do material de origem que superior no caso do cimento e o maior teor de argila encontrada no calc rio margoso que serve de mat ria prima Ao cimento obtido directamente da cozedura da marga calc ria d se o nome de cimento natural Cruz 2008 Os cimentos habitualmente utilizados s o artificias sendo o cimento Portland o principal cimento comercializado e utilizado em constru o Este cimento obtido atrav s de uma mistura de calc rio carbonato de c lcio argila ou xisto argiloso silicatos de alum nio e ferro ou a partir de margas ou calc rios margosos e eventualmente outras subst ncias ricas em s lica alumina ou ferro Esta mistura reduzida a p muito fino que se sujeita a temperaturas na ordem de 1450 C obtidos em grandes fornos rotativos Nestas condi es as mat rias primas reagem entre si e ao arrefece
46. de ligante nico a mistura de refer ncia a que mais retrai nos primeiros quatro dias de medi es possivelmente devido maior quantidade de gua utilizada na sua amassadura que ao evaporar ir provocar maior perda de volume inicial e consequentemente maior retrac o que nas restantes argamassas em que usou uma menor rela o A L A partir do quarto dia a retrac o da argamassa de refer ncia parece ter tend ncia para estabilizar enquanto as argamassas com RNC continuam a retrair a um ritmo consider vel Na medi o efectuada aos 14 dias verifica se que todas as argamassas com RNC retra ram j mais que a argamassa de refer ncia Argamassas CH C 0 0250 0 0200 100A 0 0150 60A R1 0 0109 dr 60A R2 0 0050 0 0000 40A R1 0 0050 40A R2 oo 20A R1 R3 0 0150 0 0200 4 20A R2 R3 0 0250 30R1 70R3 0 0300 0 5 t dias 10 15 Figura 4 42 An lise da extens o da retrac o nas argamassas CH C ao longo dos primeiros 14 dias 88 Atrav s do gr fico Figura 4 42 percebe se que as argamassas CH C com taxa de substitui o de 80 e 100 expandiram logo ap s a sua desmoldagem dia 1 facto comprovado pela medi o de uma varia o dimensional positiva no dia seguinte dia 2 Este fen meno verificou se apenas nas argamassas com maior percentagem de corti a sendo explicado pela combina o de dois factores a elevada rela o A L adoptada nestas argamassas e a substitui o de grande parte do vo
47. do topo do Figura 3 31 Rota o longitudinal provete no aparelho de medi o do provete 48 A extens o de retrac o ao fim de um determinado per odo de vida do provete obtida pela seguinte express o didi 3 13 Sendo Ecs extens o de retrac o di a dist ncia entre os pontos de refer ncia no in cio do ensaio em mil metros dr a dist ncia entre os pontos de refer ncia no fim do per odo especificado de ensaio em mil metros O valor da retrac o em determinada idade de cada argamassa o que resulta da m dia das medi es efectuadas nos tr s provetes 3 8 6 Rigidez superficial Ensaio do escler metro pendular Pretende se atrav s deste ensaio avaliar a dureza superficial das argamassas produzidas informa o que se poder revelar til para aferir as propriedades mec nicas do material na zona superficial do reboco O m todo utilizado consiste na produ o de uma reac o el stica pelo impulso de uma massa conhecida que choca contra o material sobre uma superf cie de contacto dada poss vel medir a quantidade de energia recuperada no ressalto da massa o que permite obter um ndice de dureza da superf cie ensaiada valor de ressalto sobre uma escala graduada acoplada ao aparelho Quanto mais brando for o material maior a quantidade de energia que ele absorve e menor a altura do ressalto Magalh es Veiga amp Costa 2003 O ensaio foi efectuado numa camada de re
48. elasticidade do suporte e do revestimento s o muito distintos podem ocorrer descolamentos do revestimento condicionando a durabilidade da solu o de revestimento Esta situa o agravada no caso de o m dulo de elasticidade do revestimento ser muito superior ao do suporte uma vez que o revestimento suportar as tens es de compress o mais fortes e devido a sua baixa espessura estar sujeito a fen menos de encurvadura que v o provocar descolamentos localizados ou generalizados Veiga 1998 2 1 3 6 Compatibilidade com o suporte Uma argamassa de revestimento deve poder ser aplicada em espessura suficiente para dissimular os defeitos da alvenaria de suporte e corrigir as suas irregularidades normais compatibilidade geom trica Do ponto de vista mec nico deve aderir bem ao suporte e apresentar caracter sticas adaptadas ao mesmo em particular quando o revestimento aplicado sobre um suporte de baixa resist ncia mec nica uma vez que n o deve ele pr prio ser demasiado resistente ou r gido para n o transmitir tens es elevados que possam danificar o suporte Veiga 1998 2 1 3 7 Retrac o Genericamente a retrac o define se como a diminui o do volume aparente de um s lido medida numa dada direc o uma grandeza adimensional calculada atrav s do quociente entre a varia o de comprimento do s lido nessa direc o e o valor desse comprimento antes de ocorrer a varia o Gomes et al 2006 A
49. introdu o de corti a nas argamassas se traduz em melhorias nesta propriedade e Avalia o do impacto a n vel de desempenho ac stico de argamassas para reboco modificadas com RNC e Realiza o do ensaio de envelhecimento acelerado de modo a avaliar eventuais perdas de qualidade com o tempo de rebocos produzidos com RNC 100 Refer ncias bibliograficas Agostinho S 2008 Estudo da evolu o do desempenho no tempo de argamassas de cal a rea Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituo Superior T cnico Lisboa Branco F G Reis M d amp Tadeu A 2006 Utiliza o da Corti a como Agregado em Bet es Dispon vel em http www dec uc pt fjbranco POCI ECM 55889 branco et al QIC 2006 pdf Brito J 1987 Ensaios in situ em estruturas de bet o armado Relat rio CMEST 73 Instituto Superior T cnico Lisboa Cavaco L 2005 T cnicas de Aplica o de Argamassas de Revestimento em Edif cios Antigos Infu ncia no Desempenho Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa Cincotto M Silva M A amp Cascudo H C 1995 Argamassas de revestimento caracter sticas propriedades e m todos de ensaio Instituto de Pesquisas Tecnol gicas S o Paulo Coutinho A d 1988 Fabrico e Propriedades do Bet o LNEC Lisboa Coutinho J d 1999 Materiais de constru o Agregados para argamassas e bet es Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Por
50. mesma percentagem de corti a no agregado resist ncias mec nicas bastante superiores s de ligante nico de cal hidr ulica Isto expect vel devido substitui o de metade do volume de cal hidr ulica por cimento o que ir conferir maior capacidade resistente s argamassas Nas misturas em que se utilizou 60 de RNC na mistura de agregado obteve se valores da tens o de rotura compress o de cerca de 6MPa suficientes para enquadrar essas argamassas na classe de resist ncia compress o CS Ill segundo a EN 998 1 Desta forma decidiu se aumentar percentagem de corti a no agregado diminuindo o teor de areia com o fim de avaliar at que ponto seria poss vel obter valores para a resist ncia mec nica dentro do limite imposto pela norma Observando a Figura 4 17 constata se que o valor mais baixo de Rc foi o da argamassa CH C 30R1 70R3 em que o agregado unicamente composto por corti a com o valor de 1MPa considerando se este ainda assim um valor aceit vel Tanto as argamassas de refer ncia como as argamassas com corti a apresentaram aos 14 dias uma resist ncia compress o razo vel pelo que se optou por submeter a totalidade das formula es aos restantes ensaios de caracteriza o mec nica 4 5 Caracteriza o das argamassas no estado fresco 4 5 1 Consist ncia por espalhamento J depois de determinada a rela o A L de cada argamassa foi necess rio produzir uma nova amassadura de cada
51. no agregado de 100 a explica o para estes resultados destoantes Ao retirar se completamente a areia pouco absorvente substituindo a por p de corti a muito absorvente e com part culas mais finas originou se um incremento da absor o de gua do agregado e uma maior necessidade de gua de amassadura devido finura dos materias dando origem a uma rela o A L elevada Resume se na Tabela 4 22 as rela es A L adoptadas para a produ o das argamassas bastardas Tabela 4 22 Rela es A L adoptadas para as argamassas bastardas Cal Hidr ulica e Cimento CH C 20A 40R1 20A 40R2 Argamassa 100A 60A R1 60A R2 40A R1 40A R2 ora 70R3 30R1 or 0 79 0 65 0 65 0 62 0 63 0 85 0 94 1 16 64 4 4 Ensaio preliminar de resist ncia a flexao e compressao Depois de determinada a relagao A L realizou se um ensaio preliminar as argamassas no estado endurecido como forma de avaliar a influ ncia da introdu o de corti a nas caracter sticas mec nicas das argamassas Para tal produziram se tr s provetes prism ticos de cada composi o para submeter ao ensaio de flex o e compress o numa idade anterior recomendada pela norma neste caso aos 14 dias de modo a n o retardar se em demasia o in cio dos restantes ensaios Com base nos resultados obtidos neste ensaio aferiu se a viabilidade para a utiliza o como reboco das composi es de argamassa pr
52. o de gua e massa vol mica da areia Areia de rio pa kg m3 2766 7 Pra kg m3 2727 6 Pssa kg m3 2741 7 0 52 Como foi referido no capitulo anterior este ensaio nao foi realizado nos restantes agregados a base de No entanto sabe se que nos estudos realizados por Marques 2008 Pinheiro 2009 Medeiros 2010 foram obtidos para a absor o de regranulados de corti a valores muito superiores aos observados para a areia de rio No estudo efectuado por Marques 2008 utilizaram se dois tipos de RNC na produ o de bet es leves com classe dimensional 2 9 mm e 9 15 mm Foram obtidos ndices de absor o de gua de cerca de 67 e 35 para o primeiro e segundo tipo respectivamente o que se traduz num aumento da absor o de gua significativa com a redu o da dimens o diametral do regranulado Isto explicado pela redu o do n mero de poros internamente fechados quando se passa da classe 9 15 para a 2 9 o que possibilita a penetra o de gua nos poros abertos para o exterior que s o em muito maior n mero no regranulado com classe dimensional inferior 2 9 mm Marques 2008 Este facto leva a crer que para o RNC a absor o de gua ser tanto maior quanto menor for a dimens o diametral m dia do regranulado Embora n o se apresentem resultados concretos ao aplicar se este conhecimento no presente estudo poss vel colocar a hip tese que os regra
53. o de areia por corti a desde os 40 at aos 100 utilizando se para tal tr s granulometrias distintas de RNC A campanha experimental focou se essencialmente nas propriedades mec nicas das argamassas nomeadamente nas resist ncias flex o e compress o m dulo de elasticidade rigidez superficial e ader ncia ao suporte Analisou se tamb m a varia o dimensional das argamassas ao longo de 90 dias como forma de avaliar o seu comportamento face retrac o Os resultados obtidos evidenciam que apesar das argamassas com incorpora o de corti a apresentarem piores desempenhos no que toca retrac o e nas resist ncias flex o e compress o relativamente s argamassas convencionais existem outras propriedades que saem beneficiadas verificando se uma descida significativa no m dulo de elasticidade e o aumento da sua capacidade aderente Palavras chave Argamassas de revestimento Corti a Retrac o Comportamento mec nico M dulo de Elasticidade Abstract The quality of wall coatings both indoors and outdoors is a key factor for comfort durability and aesthetic appearance of buildings These coatings must possess among others mechanical characteristics that enable them to withstand the loads that act on them thereby preventing cracking which is pathology responsible for the loss of tightness and the main cause of degradation of coatings The recognized insulating properties of cork as well as its high elastici
54. o de rotura compress o Fc a carga aplicada na ruptura compress o em Newtons N A a rea da zona comprimida ou seja 40 x 40 1600 43 Por fim calcula se a m dia dos tr s ensaios para caso da flexao dos seis ensaios para caso da compress o obtendo se assim as tens es de rotura flex o e compress o na idade respectiva Figura 3 22 Ensaio de compress o de cada argamassa Como j foi referido no in cio deste cap tulo este foi o ensaio utilizado para determinar se todas as composi es ensaiadas apresentavam uma capacidade resistente m nima que justificasse o seu estudo como alternativa de revestimento Para tal ensaiaram se as argamassas aos 14 dias para al m do ensaio aos 28 dias preconizado na norma 3 8 2 Ensaio de arrancamento por trac o Pull Off Para se efectuar a an lise da compatibilidade das argamassas de reboco com o suporte realizou se o ensaio de arrancamento por trac o O m todo adoptado segue o disposto na norma EN 1015 12 CEN 2000 e consiste na extrac o de uma pastilha met lica com m quina pull off previamente colada ao revestimento atrav s de uma cola ep xida A m quina de ensaios mede a for a necess ria para proceder ao arrancamento da pastilha e sabendo se a rea que a pastilha ocupa na superf cie do reboco determina se a resist ncia ao arrancamento do reboco em quest o ou seja a m xima tens o que poss vel aplicar ao rev
55. reduzindo significativamente a retrac o das argamassas hidr ulicas Nafabrica o de argamassas de reabilita o como nico ligante em execu o de rebocos exteriores sobre suportes antigos contactar os nossos Servi os T cnicos para avalia o da sua aplicabilidade a cada caso Nofabrico de blocos e outros artefactos de constru o Notratamento de solos para melhoria das caracter sticas mec nicas e trabalhabilidade Como substituto do filler nos pavimentos betuminosos Fabrica o de argamassas dosagem de Cal Hidr ulica Martingan a numa argamassa deve adequar se ao fim a que se destina Nas argamassas de reboco e de assentamento a Cal Hidr ulica Martingan a substitui com vantagem a utiliza o de saibros normalmente com teores de argila muito elevados e por isso nocivos pois provocam fissura o e diminuem a resist ncia compress o Misturar previamente a Cal Hidr ulica Martingan a com o agregado e posteriormente adicionar gua na quantidade necess ria para obten o de uma boa trabalhabilidade Como valor orientativo usar uma rela o gua ligante de 1 2 expressa em volume Para efeitos orientativos relativamente ao tra o a utilizar aconselhamos a consulta das Tabelas T cnicas de Braz o Farinha e Correia dos Reis Condicionantes N o aplicar argamassas a temperaturas inferiores a 5 C e superiores a 30 C evitando a aplica o em situa es de elevada exposi o solare ou sob v
56. ressalto Ao aumentar se o teor de corti a em detrimento de material p treo esta perda de energia limitada devido maior concentra o de part culas de corti a presente na superf cie do reboco que v o servir como que de uma mola conservando a energia do escler metro pendular e aumentando o valor do ressalto Importa referir que o efeito el stico das argamassas com maior volume de corti a poder estar exageradamente representado neste ensaio devido eventual segrega o das part culas de corti a Devido sua reduzida massa vol mica os gr nulos de corti a poder o ter a tend ncia de ascender superf cie da camada de reboco aumentando ai a sua concentra o o que poder influenciar os valores do ensaio O facto de se utilizarem granulometrias de RNC relativamente grosseiras em que a maioria das part culas apresenta di metros entre os 2 e os 4 mm pode tamb m ter contribu do para este efeito Relativamente ao tipo de corti a utilizada n o se observou neste ensaio uma tend ncia clara nos resultados obtidas com R1 e R2 o que demonstra que o factor determinante ser o volume de corti a e n o a sua granulometria Apenas nas argamassas CH C com 80 de substitui o se obtiveram valores de ressalto notoriamente diferentes em que a argamassa com R2 apresentou o maior valor de ressalto 4 6 6 Varia o dimensional ensaio de retrac o N o se tratando de uma caracter stica mec nica dos reb
57. rotura por coes o Nas argamassas CH foi a mistura 6 0A R2 a que manifestou a maior capacidade aderente melhorando este aspecto em 170 relativamente mistura 100A Nas argamassas CH C a mistura 60A R1 a que apresenta a maior tens o de ader ncia melhorando em cerca de 60 esta caracter stica face mistura de refer ncia O valor mais baixo de tens o de ader ncia em misturas de ligante misto foi obtido na argamassa 30R1 70R3 havendo uma perda de 28 comparativamente mistura de refer ncia justificada pela reduzida resist ncia trac o da argamassa Relativamente ao ensaio de varia o dimensional foi visto que a introdu o de corti a em substitui o da areia deu origem a argamassas com uma maior propens o para a retrac o No conjunto de argamassas modificadas com diferentes percentagens de corti a verificou se que a retrac o ao fim de 90 dias aumentou com o incremento da percentagem de corti a nas misturas A nica excep o foi a das argamassas de ligante misto com 60 de RNC CH C 40A R1 R2 que exibiram uma retrac o inferior das argamassas equivalentes com 40 de RNC e ligeiramente superior da mistura de refer ncia A argamassa CH C 40A R1 apresenta um valor de retrac o aos 90 dias apenas 5 4 superior ao obtido na argamassa de refer ncia o que bastante positivo tendo em conta as elevadas varia es dimensionais denotadas pelas restantes argamassas Analisando a influ ncia do tipo corti
58. s o constitu dos por um material finamente mo do que quando misturado 10 com agua formam uma pasta que faz presa e endurece sendo que a diferenga entre os dois reside nas reac es envolvidas nesse processo de endurecimento Nos ligantes hidr ulicos a sua presa e endurecimento acontecem essencialmente por reac es de hidrata o o que exige a presen a de gua no processo permitindo que este aconte a mesmo debaixo de gua Penas 2008 J no caso dos ligantes a reos os seus ganhos de resist ncia s o conseguidos atrav s de reac es de carbonata o sendo necess rio que a argamassa seja conservada num ambiente exposto ao ar n o formando portanto presa em condi es de imers o em gua Agostinho 2008 Uma vez que apenas foram utilizados apenas ligantes hidr ulicos no desenvolvimento do trabalho experimental s o as caracter sticas destes que importa desenvolver 2 2 2 1 Cal hidr ulica A cal hidr ulica natural obtida de rochas constitu das por uma mistura de argila e calc rio marga enquanto na cal hidr ulica artificial a pedra de origem apenas calc ria sendo adicionada argila ou marga at conferir a percentagem de argila pretendida Quando se sujeita este calc rio argiloso a temperaturas na ordem dos 900 1200 C formam se tr s compostos principais o xido de c lcio CaO a s lica SiOz e a alumina A s lica e a alumina combinam se com o xido de c lcio dando origem a sil
59. sticas mec nicas das argamassas Nas argamassas modificadas com 40 de corti a em detrimento da areia a mistura com o regranulado R2 a que revela melhor ader ncia 0 27 MPa atrav s de rotura coesiva J na taxa dos 60 de substitui o a argamassa com R1 a mais aderente ao suporte com 0 23 MPa de tens o de ader ncia e rotura coesiva O facto de estes rebocos terem cedido pela pr pria argamassa por ac o dos esfor os de trac o aplicados durante o ensaio significa que as argamassas s o menos coesivas que adesivas sendo a sua real tens o de ader ncia superior ao valor obtido do ensaio Refira se que na argamassa CH 40A R2 duas das tr s carotes do provete foram arrancadas devido ced ncia do reboco enquanto a ltima carote exibiu rotura adesiva sendo necess ria menos for a para a arrancar Figura 4 34 Isto indica que a zona do reboco de que foi extra da a ltima carote foi mal comprimida no momento de aplica o da argamassa afectando a capacidade de ader ncia da mesma Figura 4 34 Provete de ensaio da argamassa CH 40A R2 depois da execu o do ensaio As argamassas de ligante misto apresentam devido influ ncia do cimento uma capacidade de ader ncia superior s argamassas de cal hidr ulica com a mesma mistura de agregado Nota se tamb m nestas argamassas um aumento da tens o de ader ncia Ra comparando com a da mistura de refer ncia quando se substitui 40 e 60 da areia por RNC J n
60. submeteram se ao ensaio seis provetes prism ticos de cada tipo de argamassa estando os resultados apresentados na Tabela 4 30 De acordo com o esperado as argamassas de refer ncia s o as que apresentam maior m dulo de elasticidade dentro de cada um dos dois grupos de argamassas Por possu rem apenas agregados p treos na sua constitui o demonstram uma maior dificuldade em resistir a deforma es antes de atingirem a rotura 77 Tabela 4 30 M dulo de elasticidade din mico das argamassas em estudo M dulo de elasticidade E Argamassa M dia MPa DP MPa 100A 3157 228 60A R1 2660 262 CH 60A R2 2320 140 40A R1 1365 106 40A R2 1929 169 100A 14793 247 60A R1 10138 317 60A R2 9809 200 CHec 40A R1 7269 102 40A R2 6759 338 20A 40R1 40R3 2016 74 20A 40R2 40R3 1984 284 30R1 70R3 657 31 Da an lise da Figura 4 29 nota se uma redu o do m dulo de elasticidade das argamassas com a introdu o de agregado base de corti a na sua composi o tanto maior quanto maior o volume de corti a na mistura de agregado Esta caracter stica foi evidenciada tanto nas argamassas de cal hidr ulica como nas de ligante misto cal hidraulica cimento Observando a mesma figura f cil constatar que o m dulo de elasticidade das v rias formula es estudadas se apresenta em patamares de acordo com a percentagem de substitui o de corti a 14000 12000 10000 8000 6000 4000 2000 arg
61. substrates EN 1015 12 2000 European Committee of Standardization Bruxelas AFNOR 1975 Mesure du module d lasticit dynamique NF B 10 511 Norme Francaise Homologue Associassion Francaise de Normalisation AFNOR 104 LNEC 1993 Bet es Determina o da retrac o e da expans o E 398 Especifica o LNEC Documenta o normativa MOPTC Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Lisboa 105 106 Anexos Anexo A Ficha t cnica da cal hidr ulica NHL 5 Cal Hidr ulica Cal Hidr ulica NHLS Wz Local de Produ o Embalagem Certifica o F brica Secil Martingan a Granel Cal Hidr ulica certificada segundo a NP EN 459 1 2003 Apartado 2 Sacosde 40kg Certificado de Conformidade 0856 C PD 0202 relativo 2406 909 MACEIRALRA marca o CE deste produto Descri o A Cal Hidr ulica Martingan a um ligante hidr ulico constitu do maioritariamente por silicatos e aluminatos de c lcio e hidr xido de c lcio Obt m se por cozedura de calc rio argiloso marga seguida de moagem e adi o de sulfato de c lcio para regulariza o da presa As suas caracter sticas f sicas e qu micas colocam a Cal Hidr ulica Martingan a na classe de resist ncia superior NHL5 segundo a NP EN 459 1 2003 do Principais Aplica es Na fabrica o de argamassas como nico ligante ou em mistura com outros ligantes hidr ulicos ou a reos conferindo lhes trabalhabilidade e flexibilidade
62. torna o conhecimento da sua absor o de gua bastante relevante Ainda que no seu estado inalterado os poros da corti a se encontrem isolados do exterior atrav s de paredes impermeabilizantes este material ter uma clara tend ncia para absorver gua caso se verifique a rotura dessas paredes o que ocorre na produ o dos regranulados de corti a Posto isto ser feita a an lise de outros estudos em que se tenha estudado a absor o de gua de regranulados de corti a como forma de prever a capacidade absorvente dos regranulados utilizados neste trabalho 3 6 2 Caracteriza o dos ligantes 3 6 2 1 Massa vol mica aparente Baridade A baridade dos ligantes foi determinada de forma semelhante utilizada o caso dos agregados Para se replicar o procedimento adoptado em obra utilizou se um recipiente com 3 dm de capacidade que foi preenchido na sua totalidade com o ligante em estudo sem que houvesse 38 qualquer tipo de compacta o De seguida o conjunto foi pesado a baridade calculada de acordo com a seguinte express o 2 1 3 6 Pligante Vo Sendo Pligante baridade em gramas por litro m2 massa do recipiente e provete em gramas m1 massa do recipiente vazio em gramas V capacidade do recipiente em litros Repetiu se o processo tr s vezes e fez se a m dia dos resultados determinando se assim a massa vol mica aparente do ligante 3 7 Ensaios de caracteriza o das a
63. uma argamassa e que estas caracter sticas estavam associadas a uma determinada propor o entre a areia e a cal na argamassa Vicat apontou ainda as vantagens de misturar areia fina com areia grossa e de reduzir a quantidade de gua de amassadura mas n o seria at 1892 com Feret que se iria estabelecer uma lei que relaciona a resist ncia com a compacidade nas argamassas lei essa que nos seus tra os gerais se mant m v lida at hoje Gomes et al 2006 14 2 2 5 2 Granulometria dos agregados e estudo de Feret A granulometria dos agregados a utilizar na formula o da argamassa talvez o aspecto que maior influ ncia vai ter na qualidade da argamassa Uma granulometria adequada permite minimizar o volume de vazios e deste modo reduzir a quantidade de ligante permitindo a produ o de uma argamassa mais compacta a um custo inferior A trabalhabilidade de argamassas outra das caracter sticas influenciada pela granulometria do agregado na medida que para a mesma quantidade de ligante se a dimens o m xima do agregado aumenta ser necess ria menos gua para obter a mesma trabalhabilidade O aumento do teor de finos no agregado ir aumentar a rela o A L necess ria para a argamassa apresentar uma dada consist ncia Coutinho 1999 nestes pressupostos que Feret se baseou quando elaborou o diagrama triangular de Feret Com o aux lio do diagrama poss vel relacionar a dimens o relativa dos agregados com a compa
64. uma delas para avaliar a sua massa vol mica aparente MVA no estado 66 fresco Aproveitou se ent o para medir novamente a sua consist ncia efectuando se assim a confirma o de que n o houve erros na determina o A L e que posteriormente todas as amassaduras produzidas v o ter a consist ncia pretendida Apresenta se na Tabela 4 23 e Tabela 4 24 os resultados obtidos para as argamassas CH e CH C respectivamente Tabela 4 23 Consist ncia das argamassas de cal hidr ulica CH Argamassa 100A 60A R1 60A R2 40A R1 40A R2 0 95 0 80 0 83 0 77 0 78 Consist ncia 63 9 62 2 64 5 64 6 67 5 Desvio padrao 4 0 2 8 1 3 0 4 0 7 Tabela 4 24 Consist ncia das argamassas bastardas CH C 4 E i 2 Gm Gum Argamassa 4 4 4 4 35 35 T aT 4 t A A lt A L 0 79 0 65 0 65 0 62 0 63 0 85 0 94 1 16 Consist ncia 65 7 62 4 63 5 67 8 64 8 63 2 66 2 67 1 DP 0 1 2 1 0 6 1 7 2 1 1 3 5 0 1 1 Analisando os resultados percebe se que todas argamassas apresentam uma consist ncia por espalhamento entre os 62 e os 68 intervalo definido inicialmente para a consist ncia que as argamassas deveriam apresentar no seu estado fresco Note se que os resultados obtidos nao foram exactamente iguais aos dos ensaios de determina o da rela o A L facto que p
65. 0038 387 87 9 48 0 0038 389 13 9 51 0 0033 330 87 10 21 0 0031 333 00 10 37 4 0 00827 499 13 8 662 0 0058 384 50 10 27 0 0069 382 97 10 94 0 0068 322 17 11 57 0 0049 325 93 12 29 5 0 01012 495 47 9 333 0 0082 382 60 10 71 0 0102 381 37 11 32 0 0106 320 13 12 53 0 0064 323 60 13 13 6 0 01104 493 03 9 778 0 0094 380 47 11 21 0 0123 378 87 11 90 0 0123 317 57 13 12 0 0080 321 47 13 61 7 0 01114 492 30 9 912 0 0108 380 13 11 29 0 0130 378 50 11 98 0 0133 317 63 13 50 0 0090 320 20 13 95 14 0 01160 491 73 10 016 0 0122 379 00 11 55 0 0147 377 70 12 17 0 0148 317 10 13 95 0 0129 315 53 14 23 21 0 01270 491 60 10 040 0 0127 378 87 11 58 0 0156 377 60 12 19 0 0157 317 13 13 94 0 0148 314 57 14 39 28 0 01284 491 47 10 065 0 0137 379 23 11 50 0 0161 377 30 12 26 0 0160 317 23 13 91 0 0150 314 20 14 49 35 0 01344 491 63 10 034 0 0147 378 93 11 57 0 0167 377 83 12 14 0 0168 317 63 13 80 0 0163 314 40 14 43 42 0 01353 491 30 10 095 0 0149 378 97 11 56 0 0173 377 70 12 17 0 0175 317 33 13 89 0 0166 314 50 14 41 49 0 01376 491 63 10 034 0 0151 379 10 11 53 0 0173 377 70 12 17
66. 04 Argamassas de Revestimento para Alvenarias Antigas Contribui o para o Estudo da Influ ncia dos Ligantes Tese de Doutoramento em Engenharia Civil na especialidade de Reabilita o do Patrim nio Edificado pela Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Lisboa Sequeira A C Frade D amp Gon alves P 2007 Cal Hidr ulica Um ligante para a reabilita o 2 Congresso Nacional de argamassas de constru o Lisboa Silva J R 2006 Incorpora o de Res duos de Barro Vermelho em Argamassas Ciment cias Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa Silva N G amp Campiteli V C 2006 Correla o entre m dulo de elasticidade din mico e resist ncias mec nicas de argamassas de cimento cal e areia Dispon vel em www seer ufrgs br ambienteconstruido article download 6386 4701 Soares A A 2011 An lise das caracter sticas mec nicas de amostras recolhidas em fachadas rebocadas Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa Tamin P F 1986 tude du comportement m canique des rev tements de fa ade Ecole Nationale des Ponts et Chauss es Paris Veiga M d 2005 Comportamento de rebocos para edif cios antigos Exig ncias gerais e requisitos espec ficos para edif cios antigos Semin rio Sais sol veis em argamassas de edif cios antigos LNEC Lisboa Veiga M d 1998 Comportamento de argama
67. 1 48 896 1 53 49 52 83 1057 40A R2 2 54 52 52 67 1266 3 56 00 51 45 986 1 51 61 49 76 1043 20A 40R1 40R3 2 49 84 52 68 936 3 51 56 52 19 885 1 50 00 53 83 767 20A 40R2 40R3 2 54 85 53 11 709 3 50 00 54 00 744 1 50 95 51 13 569 30R1 70R3 2 49 61 49 61 580 3 51 90 49 73 580 XVII XVIII Anexo Dados do ensaio do escler metro pendular Argamassa eons 1 1 2 2 3 3 4 4 5 100A 37 44 45 49 48 45 38 40 37 60A R1 33 35 31 36 35 40 36 30 44 CH 60A R2 28 36 35 42 40 37 34 35 34 40A R1 50 50 36 40 39 37 34 33 36 40A R2 35 42 42 47 42 34 33 35 44 100A 44 55 69 66 71 67 65 54 50 60A R1 44 45 53 61 57 58 55 54 42 60A R2 46 49 60 61 59 55 53 47 43 40A R1 35 41 48 52 48 48 41 40 36 ERES 40A R2 33 39 40 47 48 43 42 39 34 20A 40R1 40R3 40 37 40 42 41 39 37 40 40 20A 40R2 40R3 44 44 43 42 44 48 48 49 47 30R1 70R3 51 52 50 53 54 57 53 58 55 XIX XX Anexo J Dados do ensaio de retraccao das argamassas CH Idade 100A 60A R1 60A R2 40A R1 40A R2 ECSm dia g AM ECSm dia g AM ECSmedia g AM ECSm cia g AM EcSm gia g AM 1 546 47 428 50 430 03 368 50 367 43 E 2 0 00428 518 10 5 191 0 0027 394 87 7 85 0 0020 406 30 5 52 0 0014 344 70 6 46 0 0009 346 50 5 70 3 0 00643 505 73 7 454 0
68. 1600 079 LISBOA Tel 217 927 100 Fax 217936 200 Vendas Norte Cimento Branco Tel 226 078 410 Fax 226078 411 Tel 244 587 700 Fax 244 589652 Vendas Centro Departamento T cnico Comerdal Tel 244 779 500 Fax 244777 455 Tel 212 198 280 Fax 212 198229 Vendas Sul E mail comercial O pt Tel 212 198 280 Fax 212 198 229 Site www secil pt Anexo An lise granulom trica dos agregados Peneiro Res duo Res duo Res duo mm Residuo Acumulado Residuo Acumulado Residuo Acumulado Passado Retido lgl Passado Retido lgl Passado Retido 125 0 0 100 00 0 00 0 0 100 00 0 00 0 0 100 00 0 00 63 0 0 100 00 0 00 0 0 100 00 0 00 0 0 100 00 0 00 31 5 0 0 100 00 0 00 0 0 100 00 0 00 0 0 100 00 0 00 16 0 0 100 00 0 00 0 0 100 00 0 00 0 0 100 00 0 00 8 0 0 100 00 0 00 0 0 100 00 0 00 0 0 100 00 0 00 4 0 0 100 00 0 00 0 3 99 81 0 19 23 7 79 23 20 77 2 0 2 99 99 0 01 122 1 22 87 77 13 41 2 43 12 56 88 1 20 4 98 55 1 45 33 7 1 64 98 36 34 8 12 62 87 38 0 500 351 7 73 75 26 25 0 9 1 07 98 93 12 8 1 40 98 60 0 250 759 0 20 23 79 77 1 1 0 38 99 62 1 4 0 18 99 82 0 125 276 1 0 76 99 24 0 4 0 13 99 87 0 2 0 00 100 00 0 063 10 5 0 02 99 98 0 1 0 06 99 94 0 0 0 00 100 00 Refugo 0 3 0 00 100 00 0 1 0 00 100 00 0 0 0 00 100 00 VII VIII Anexo D Dados do ensaio de compressao e flexao por traccao aos 14 dias Argamassa Provete Compress o N
69. 68 2 69 Consist ncia 78 0 66 Desvio Padrao 0 9 63 60 0 64 0 65 066 0 67 0 68 0 69 Rela o Figura 4 10 Curva de consist ncia da argamassa CH C 60A R2 CH C 40A R1 73 70 Tabela 4 17 Resultados dos ensaios de amp consist ncia na argamassa CH C 40A R1 67 OD CH C 40A R1 2 64 A L 0 6 0 63 61 Consist ncia 58 5 70 4 58 Desvio Padr o 1 3 2 2 55 0 59 0 60 0 61 0 62 0 63 0 64 Rela o A L Figura 4 11 Curva de consist ncia da argamassa CH C 40A R1 Tabela 4 18 Resultados dos ensaios de 40A R2 consist ncia na argamassa CH C 40A R2 125 CH C 40A R2 ato EE Oo 95 0 62 063 064 068 2 0 Consist ncia 4 6 37l 1059 aes i _ 65 Desvio Padr o 4 1 4 3 1 3 50 35 20 0 60 0 62 0 64 0 66 0 68 0 70 Rela o Figura 4 12 Curva de consist ncia da argamassa CH C 40A R2 Nas tabelas 4 14 a 4 18 est o apresentados os resultados obtidos para as argamassas bastardas contendo a mesma mistura de agregado que as argamassas de cal hidr ulica previamente estudadas A partir delas tra am se os gr ficos representados nas Figuras 4 8 a 4 12 A nica diferen a entre as argamassas CH e CH C com teor de corti a entre O e 60 est na natureza da mistura ligante pelo que as diferen as entre as rela es A L adoptadas para a mesma consist ncia em arga
70. 88 Argamassas de cal hidr ulica CH a 3 32 E Rf 1 E Rc 0 100A 60A R1 60A R2 40A R1 40A R2 Fiaura 4 21 Resist ncia tracc o for flex o Rf e compress o Rc das araamassas de cal hidr ulica J no ensaio de resist ncia compress o ao contr rio do que acontece com a flex o verificou se a redu o da capacidade resistente das argamassas ao aumentar se o teor de corti a Esta diverg ncia de resultados entre as resist ncias trac o por flex o e as resist ncias compress o das argamassas CH pode ser explicada pelas diferen as no mecanismo de rotura dos dois ensaios uma vez que a resist ncia compress o menos sens vel resist ncia da liga o pasta agregado Pina 2009 O menor valor para a resist ncia compress o nestas argamassas foi o da argamassa 40A R2 em que se substitui 60 do volume de areia por regranulado R2 obtendo se cerca de 2 2 MPa ou seja 68 da resist ncia da argamassa de refer ncia Quanto s resist ncias trac o por flex o o menor valor foi como j se viu o da argamassa de refer ncia com 0 41 MPa obtendo se o valor m ximo de 0 74 MPa na argamassa 40A R2 o que corresponde a um incremento de 82 relativamente argamassa de refer ncia N o foi poss vel retirar conclus es sobre a influ ncia do tipo de RNC nas resist ncias das argamassas de ligante nico uma vez que n o se observa uma tend ncia clara no
71. A L dessas argamassas s o os expostos na Tabela 4 19 e na Tabela 4 20 As suas curvas de consist ncia s o as representadas na Figura 4 13 e na Figura 4 14 CH C 20A 40R1 40R3 69 Tabela 4 19 Resultados dos ensaios de v 62 consist ncia na argamassa CH C 20A 40R1 R3 5 55 CH C 20A 40R1 40R3 g 48 A L 0 75 0 8 41 Consist ncia 31 1 47 4 8 34 Desvio Padr o 1 1 4 1 27 20 0 70 0 75 0 80 0 85 0 90 Relagao A L Figura 4 13 Curva de consist ncia da argamassa CH C 20A 40R1 40R3 CH C 20A 40R2 40R3 69 gt gt gt 62 Tabela 4 20 Resultados dos ensaios de consist ncia na 55 argamassa CH C 20A 40R2 40R3 48 20A 40R2 40R3 41 270 AIL 0 85 0 9 ae Consist ncia 33 2 54 7 27 20 Desvio Padr o 9 14 1 esvio Padr o 55 0 80 0 85 0 90 0 95 Rela o Figura 4 14 Curva de consist ncia da argamassa CH C 20A 40R2 40R3 Contrariamente a tend ncia observada anteriormente ao aumentar se a percentagem de RNC no agregado de 60 para 80 necess rio aumentar a rela o A L para manter a consist ncia pretendida Isto pode ser explicado pela introdu o do agregado R3 que possui um ndice de 63 absor o de gua bastante superior ao da areia o que provocar uma maior reten o de gua no interior do agregado impedindo que esta seja utilizada para a hidrata o da argamassa
72. CH C c R2 0 5 0 50 A 0 45 0 40 q gt 0 3 gt 0 35 a 0 2 0 30 0 25 0 1 0 20 0 50 100 0 20 40 60 80 100 Percentagem de corti a no agregado Percentagem de corti a no agregado Figura 4 26 Rela o entre o coeficiente de Figura 4 25 Rela o entre o coeficiente de ductilidade e a de corti a no agregado nas ductilidade e a de corti a no agregado nas argamassas de cal hidr ulica CH argamassas de cal hidr ulica e cimento CH C Na Figura 4 26 e na Figura 4 25 est representada a rela o entre o coeficiente de ductilidade e a percentagem de corti a nas argamassas Tanto nas argamassas de cal hidr ulica como nas bastardas observou se que na maioria dos casos o aumento do teor de corti a no agregado deu origem a argamassas mais d cteis As nicas excep es foram na argamassa de cal hidr ulica com 60 de R1 em que se obteve um coeficiente de ductilidade inferior argamassa com 40 de R1 e na argamassa com 100 de corti a no agregado em que o seu coeficiente de ductilidade inferior ao da argamassa com 80 de corti a produzida com recurso ao regranulado R1 Da an lise da Figura 4 25 percebe se que as argamassas bastardas com R1 s o em m dia mais d cteis que as argamassas com R2 para a mesma taxa de substitui o de corti a Uma vez que o ensaio de flex o e compress o foi tamb m realizado aos 14 dias como forma de an lise preliminar das resist ncias das argamassas faz sentido efec
73. Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa Medeiros 2010 Propriedades Mec nicas De Bet es De Agregados Leves Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa Mendon a B d 2007 Estudo de Desempenho das Argamassas Hidr ulicas Influ ncia do Ligante Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa Miranda V 2004 An lise da Ader ncia de Solu es de Reboco Tradicional sobre Suportes de Bet o Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa Neville A M 1982 Propriedades do concreto PINI S o Paulo Oliveira M A amp Oliveira L 2000 The Cork Ed Corticeira Amorim Rio de Mouro Penas F E 2008 Argamassas de Cal Hidr ulica para Revestimentos de Paredes Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa 102 Pina F 2009 Resist ncia a carbonata o de argamassas de repara o para estruturas em bet o armado Estudo de argamassas ciment cias e ciment cias modificadas com pol meros Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa Pinheiro E J 2009 Tempos de Secagem de Bet es Leves Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa Gomes A Pinto A F amp Pinto B 2006 Argamassas Documento de Apoio Grupo de Materiais de Constru o do Instituto Superior T cnico Lisboa Rodrigues M 20
74. H 60A R2 1436 5 2 60 0 53 2320 0 27 0 0191 35 7 40A R1 1251 5 2 36 0 58 1365 0 23 0 0208 39 4 40A R2 1186 5 2 17 0 74 1929 0 20 0 0185 39 4 100A 1942 5 11 19 2 90 14793 0 32 0 0115 60 1 60A R1 1590 0 9 01 2 57 10138 0 51 0 0142 52 1 60A R2 1541 5 9 23 2 55 9809 0 50 0 0171 52 6 40A R1 1342 0 7 40 2 41 7269 0 43 0 0122 43 2 ws 40A R2 1295 5 7 43 2 15 6759 0 39 0 0150 40 6 20A 40R1 40R3 969 0 2 35 1 12 2016 0 36 0 0198 39 6 20A 40R2 40R3 918 0 2 75 0 83 1984 0 27 0 0245 45 4 30R1 70R3 600 0 1 26 0 49 657 0 23 0 0301 53 7 Come ando pela an lise do desempenho das argamassas CH modificadas com RNC verifica se que do ponto de vista mec nico estas argamassas cumprem os requisitos para serem utilizadas como argamassas de substitui o em edif cios antigos Com excep o da argamassa de refer ncia tanto as argamassas com 40 como as com 60 de inclus o de RNC apresentaram resist ncias compress o e flex o bastante baixas Embora as misturas com 40 de corti a denotassem resist ncias compress o de 2 6 MPa ligeiramente acima do limite definido 2 5Mpa considera se ainda assim aceit vel a sua utiliza o Todas as argamassas CH possuem um m dulo de elasticidade baixo sendo o aconselh vel para n o introduzir demasiadas tens es no suporte A argamassa 40A R1 apresentou no entanto um m dulo de elasticidade de 1365 Mpa demasiado abaixo do limite m nimo de 2000 Mpa pelo que a sua utiliza o n o aconselhada
75. TECNICO LISBOA Comportamento Mec nico de Argamassas de Reboco com Regranulado Negro de Corti a Tiago Rodrigues da Silva Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Engenharia Civil Orientador Prof Fernando Ant nio Baptista Branco J ri Presidente Prof Ana Paula Patr cio Teixeira Ferreira Pinto Fran a de Santana Orientador Prof Fernando Ant nio Baptista Branco Vogal Prof 2 In s dos Santos Flores Barbosa Colen Julho 2014 Agradecimentos Com a realiza o desta disserta o encerro mais um importante passo no meu percurso acad mico pelo que n o posso deixar de agradecer a um conjunto de pessoas cujo contributo foi essencial para o desenvolvimento deste trabalho Ao Professor Fernando Branco meu orientador agrade o o apoio colabora o e conhecimentos transmitidos Ao Miguel Martins meu colega de laborat rio e de mestrado pela ajuda no trabalho realizado na primeira fase dos ensaios laboratoriais Ao Sr Leonel Silva t cnico do Laborat rio de Materiais de Constru o do Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior T cnico pela constante disponibilidade demonstrada e precioso aux lio na realiza o de diversos procedimentos e ensaios laboratoriais Eng Maria do Ros rio Veiga pela disponibiliza o do equipamento de medi o do m dulo de elasticidade din mico nas instala es do Laborat rio de Ensaio de Revestimentos de Paredes LNEC LERevPa do Laborat rio
76. a gua seguida do s ligante s Coloca se o recipiente na m quina e acciona se o bot o de arranque A m quina inicia o seu funcionamento em movimento lento cerca de 140 r p m mantendo esta velocidade durante 60 segundos durante os quais s o inseridos os agregados havendo o cuidado de os adicionar pela ordem inversa sua massa vol mica Findos os 60 segundos iniciais a m quina passa para movimento r pido cerca de 285 r p m mantendo se nessa velocidade durante 30 segundos Figura 3 2 Ao fim desse tempo o misturador p ra durante 15 segundos o que permite que com o aux lio de uma raspadeira de borracha se junte massa principal no centro do recipiente o material que entretanto aderiu s paredes do recipiente por ac o da rota o da colher misturadora Figura 3 3 Finalmente a m quina reinicia o seu movimento no seu modo mais acelerado mantendo se assim durante mais 60 segundos ao fim dos quais a m quina p ra e a amassadura conclu da Figura 3 3 Procedimento de jun o do material com aux lio da raspadeira Figura 3 1 Misturadora Figura 3 2 Misturadora em Mec nica movimento r pido 3 3 3 Prepara o dos provetes prism ticos Realizada a amassadura preparam se os provetes prism ticos atrav s do preenchimento de moldes feitos em a o que viabilizam a execu o de tr s provetes prism ticos de dimens es 160 x 40 x 40 mm A compacta o das argamassas nos moldes foi realizada mecani
77. a o da cal a rea e cal hidr ulica est actualmente ligada a interven es de recupera o e reabilita o de edif cios antigos ou com maior relev ncia hist rica Gomes et al 2006 Os rebocos de cimento e areia que actualmente s o os mais correntes na prepara o de argamassas de reboco n o t m um comportamento ideal A evolu o dos conhecimentos no que respeita aos rebocos para edif cios correntes tem levado a que sejam cada vez mais preconizadas argamassas bastardas de cimento e cal hidr ulica ou a rea as quais t m produzido bons resultados ou argamassas com menores teores de cimento e diversos aditivos e adjuvantes para melhorar diversas caracter sticas Cruz 2008 2 2 2 Ligantes hidr ulicos O ligante o componente da argamassa que quando misturado com gua respons vel pela aglomera o dos seus v rios constituintes conferindo ao conjunto coes o e resist ncia necess rias sua correcta aplica o e utiliza o Coutinho 1988 O seu poder aglutinante deve ser capaz de promover a liga o da argamassa aos suportes onde aplicada para al m de contribuir para a estabilidade dos rebocos quando em contacto com o meio ambiente e durante o processo de secagem Cruz 2008 Os ligantes minerais dividem se em hidr ulicos e a reos sendo a cal hidr ulica e o cimento os mais relevantes representantes da parte dos ligantes hidr ulicos e a cal a rea um exemplo de ligante a reo Ambos os tipos
78. a argamassa CH 100A 58 CH 60A R1 140 Tabela 4 9 Resultados dos ensaios de 120 consist ncia na argamassa CH 60A R1 amp o 100 CH 60A R1 3 80 0 75 0 95 60 Consist ncia 54 6 118 1 8 40 Desvio Padrao 3 79 4 8 esvio Padr o 0 0 70 0 80 0 90 1 00 Rela o Figura 4 4 Curva de consist ncia da argamassa CH 60A R1 Tabela 4 10 Resultados dos ensaios de consist ncia 60A R2 argamassa CH 60A R2 68 60A R2 49 AIL 0 8 oo EPE 2 Consist ncia 57 7 2 ESA E 60 Desvio Padr o 4 3 09 Q O 58 56 0 79 0 80 0 81 0 82 0 83 0 84 Rela o A L Figura 4 5 Curva de consist ncia da argamassa CH 60A R2 CH 40A R1 72 Tabela 4 11 Resultados dos ensaios de 107 consist ncia na argamassa 40A R1 o 68 CH 40A R1 o 9 64 0 75 0 8 5 62 Consist ncia 60 4 71 1 60 Desvio Padrao 2 5 0 5 58 0 74 0 76 0 78 0 80 0 82 Rela o Figura 4 6 Curva de consist ncia da argamassa CH 40 1 CH 40A R2 76 Tabela 4 12 Resultados dos ensaios de 74 consist ncia na argamassa CH 40A R2 72 40A R2 D 70 A L 0 78 0 8 S 68 Consist ncia 65 9 73 7 66 Desvio Padr o 1 2 4 9 64 0 77 0 78 0 79 0 80 0 81 Rela o A L Figura 4 7 Curva de con
79. a atrav s da penetra o capilar da agua de amassadura nos poros do suporte arrastando consigo os elementos mais finos da argamassa Para que a liga o seja boa necess rio que as part culas mais finas formem com a agua uma pasta capaz de penetrar facilmente no suporte endurecendo rapidamente Sendo assim a ader ncia devera ser superior em argamassas com maior teor de ligante componente da mistura mais fino e que contenham agregados mais finos capazes de ser absorvidos pelo suporte A quantidade de agua utilizada na mistura ira tamb m influenciar a capacidade que a pasta tera de penetrar no suporte Dependendo da granulometria do regranulado negro utilizado na mistura este tanto podera influenciar positivamente como negativamente a capacidade aderente do revestimento caso este apresente respectivamente uma granulometria mais grossa ou mais fina que a da areia A introdu o do RNC ir previsivelmente alterar a as condi es de interac o entre a argamassa e suporte devido ao seu elevado ndice de absor o de gua o que se poder traduzir numa maior capacidade de reten o de gua na mistura reduzindo a desseca o e promovendo a ader ncia 2 4 4 Retrac o e resist ncia fendilha o Uma das motiva es que levaram elabora o deste trabalho experimental foi exactamente o interesse em estudar o potencial de controlo da retrac o fendilha o de argamassas de revestimento que a introdu o de corti
80. a for a de rotura lida no aparelho de ensaio em Newtons N A a rea de contacto da pastilha com a argamassa ou seja 50 x 50 2500 mm O valor da tens o de ader ncia da argamassa corresponde m dia das tr s medi es efectuadas 45 3 8 3 Massa volumica aparente A determina o da massa vol mica das argamassas em estudo realizou se atrav s de um m todo expedito que consiste na medi o das dimens es dos prismas e respectiva pesagem Utilizando uma craveira mede se a largura e a espessura em ambos os extremos e no centro dos provetes prism ticos sendo a medida final de cada prisma a m dia das medi es nesses tr s pontos O comprimento medido apenas uma vez na longitudinal de cada prisma Com estas tr s medidas calcula se o volume do prisma o que ap s a sua pesagem permite determinar a massa vol mica aparente Este ensaio efectuado imediatamente antes do ensaio do m dulo de elasticidade din mico 3 8 4 M dulo de elasticidade din mico Determinou se o m dulo de elasticidade din mico atrav s do procedimento descrito na norma francesa NF B10 511 AFNOR 1975 Trata se de um ensaio n o destrutivo que consiste na determina o da frequ ncia de resson ncia de provetes prism ticos atrav s de uma vibra o incutida longitudinalmente ao provete O provete fixado ao aparelho de medi o Figura 3 25 atrav s da sua parte central imprimindo se a vibra o numa das suas extremidades se
81. a massa vol mica do bet o mais baixa assim como a redu o da sua capacidade resistente 2 4 Expectativas de desempenho Conhecidas as caracter sticas f sicas e mec nicas dos materiais em causa e fazendo uma an lise aos resultados obtido noutros estudos dentro do mesmo tema ser poss vel prever se o desempenho mec nico de argamassas nas quais se fa a a substitui o de areia por regranulado negro 2 4 1 Massa vol mica Uma vez que a massa vol mica da corti a consideravelmente mais baixa que a da areia tamb m as argamassas que contenham corti a v o apresentar massas vol micas inferiores s que contenham apenas agregado p treo na sua composi o Partindo do principio que o regranulado negro servir como substituto da areia quanto maior a percentagem de corti a na composi o da argamassa mais baixa ser a massa vol mica da mesma 2 4 2 Resist ncia mec nica O agregado de uma argamassa tem uma fun o estrutural influenciando de maneira determinante a resist ncia mec nica da mesma conforme a sua natureza e forma Dadas as caracter sticas mec nicas da corti a prev se que a substitui o parcial ou total do agregado p treo areia por regranulado de corti a ir reduzir a resist ncia compress o e flex o da argamassa 23 2 4 3 Ader ncia A ader ncia ao suporte outra das caracteristicas da argamassa que devera ser afectada pela utiliza o de corti a Esta caracter stica obtid
82. a medi o das quantidades deva ser feita em peso em opera es que envolvam ou exijam maior rigor 2 3 Corti a 2 3 1 Introdu o Segundo Gil 2006 a corti a por defini o o par nquima suberoso originado pelo meristema s bero felod rmico do sobreiro Quercus suber L constituindo o revestimento do seu tronco e ramos Trata se de um dos mais vers teis materiais naturais existentes devido sua extrema leveza elasticidade flexibilidade impermeabilidade a gases e l quidos e excelentes caracter sticas isolantes a n vel t rmico el ctrico e ac stico 16 A corti a um material que tem acompanhado a evolu o da Humanidade e que desde cedo se distinguiu em aplica es relacionadas com a constru o nomeadamente nos paises mediterr nicos de onde prov m Actualmente com o desenvolvimento de novos materiais derivados da corti a e com as crescentes preocupa es ambientais a sua utiliza o em revestimentos e isolamentos estendeu se a praticamente todo o mundo A localiza o geogr fica do pa s faz com que Portugal possua o clima ideal para o desenvolvimento do sobreiro n o sendo de estranhar que seja o maior produtor mundial de corti a com mais de 50 da corti a origin ria do nosso Pa s Faz portanto sentido que haja um interesse elevado no estudo do potencial que a utiliza o deste material pode ter na ind stria da constru o de outras formas que n o as mais tradicionais 2 3
83. a mesma percentagem de areia permitiu uma redu o de apenas 10 Comparativamente a outros agregados leves normalmente utilizados no fabrico de bet es leves 21 tais como a pedra pomes ou a argila expandida o regranulado de corti a expandido o que proporciona a maior redu o de massa vol mica do bet o quando usado na substitui o de um volume igual de brita facto observado no estudo realizado por Medeiros 2010 Outro dos resultados que tem vindo a ser obtido nos estudos desenvolvidos volta deste tema a redu o da resist ncia compress o do bet o medida que a percentagem de corti a na mistura aumentada Esta caracter stica no comportamento do bet o foi observada em todos os estudos previamente referenciados ainda que tenham sido utilizadas diferentes composi es em cada um deles o que levou obten o de resultados tamb m eles diferentes Foi tamb m conclu do por Branco Reis amp Tadeu 2006 que a substitui o de brita por corti a originou uma maior perda de resist ncia face ao bet o de refer ncia do que quando a substitui o foi feita entre a areia e a corti a Ao substituir 10 a 30 de areia por um volume equivalente de corti a a resist ncia do bet o decresce entre 26 5 e 52 8 enquanto o decr scimo correspondente no caso de se efectuar a substitui o de brita varia entre 32 6 e 74 9 Em virtude do paralelismo encontrado nos resultados relativos massa vol mica e resi
84. a na sua composi o poder trazer Por se tratar de um produto resultante da tritura o de placas de aglomerado expandido de corti a que por sua vez resulta tamb m da tritura o da falca natural que o regranulado de corti a expandido perca algumas das propriedades impermeabilizantes caracter sticas da corti a pura apresentando como consequ ncia um indice de absor o de gua mais elevado Esta permeabilidade acrescida do agregado dever fazer com que a argamassa formulada com corti a retenha a gua de amassadura durante mais tempo atrav s da sua absor o pelos gr nulos de corti a dificultando as reac es de hidrata o do ligante e retardando os efeitos da retrac o na mistura Como consequ ncia o ritmo a que a argamassa ganhar resist ncia poder ser afectado mas em contrapartida a retrac o por influ ncia do fen meno de hidrata o do ligante poder ser inferior quando comparada com uma argamassa para reboco tradicional Por outro lado o superior ndice de absor o de gua do regranulado quando comparado com o da areia dever levar a que se tenha de alterar a rela o A L de forma a obter se uma consist ncia aceit vel para aplica o em obra Isto ir previsivelmente alterar a influ ncia que o fen meno de desseca o ter na retrac o da argamassa que afecta principalmente o per odo de vida inicial da argamassa levando a que argamassas modificadas com corti a sejam mais afectad
85. a no comportamento das argamassas face retrac o observaram se sempre menores varia es dimensionais nas argamassas de ligante misto produzidas com Ri p s analisado o impacto que a introdu o do RNC teve no desempenho mec nico das diferentes misturas estudadas foi poss vel constatar uma maior regularidade nos resultados obtidos nas argamassas CH C Ser portanto essa mistura ligante a que melhor se adaptar inclus o de RNC em argamassas para reboco 4 7 2 Desempenho como argamassas de revestimento Na Tabela 4 34 apresentada uma s ntese de todos os resultados obtidos no estado endurecido relativamente s argamassas estudadas Tomando como refer ncia os requisitos de desempenho apresentados no cap tulo 2 na Tabela 2 1 e na Tabela 2 2 referentes a argamassas para edif cios antigos e recentes respectivamente poss vel determinar se as argamassas estudadas s o adequadas para aplica o como rebocos de substitui o em edif cios antigos ou como rebocos para edif cios recentes 94 Tabela 4 34 Resumo das propriedades mec nicas no estado endurecido das argamassas estudadas Massa Resist ncia Resist ncia M dulo de ader ncia Retrac o e Argamassa vol mica compress o flex o Rf elasticidade Ra Mpa aos 90 dias Ressalto MVA kg m Rc Mpa Mpa E Mpa 100A 1884 0 3 25 0 41 3157 0 10 0 0146 42 6 60A R1 1495 5 2 58 0 73 2660 0 13 0 0162 35 6 C
86. a tipologia de rotura do reboco que pode ser de tr s tipos Adesiva A em que a rotura se d no interface entre a argamassa e o suporte a tens o obtida a tens o de ader ncia da argamassa Coesiva pela argamassa CA em que a rotura se d por ced ncia do reboco a tens o obtida inferior tens o de ader ncia da argamassa Coesiva pelo suporte CS em que a rotura se d por ced ncia do suporte a tens o obtida inferior tens o de ader ncia 80 Nos ensaios efectuados a tipologia de rotura dos provetes foi de tipo adesivo ou coesivo pela argamassa n o sendo registado qualquer ensaio em que a amostra cedesse por rotura do suporte Caso o arrancamento da pastilha se d por ced ncia da cola que liga a pastilha argamassa o ensaio considerado inv lido Apresentam se na Tabela 4 31 os valores m dios da tens o de ader ncia de cada argamassa e respectiva tipologia de rotura Tabela 4 31 Tens es de ader ncia e tipologias de rotura Tens o de ader ncia Argamassa Tipo rotura M dia MPa DP MPa 100A 0 10 0 02 A 60 1 0 13 0 02 CH 60A R2 0 27 0 02 CA 40A R1 0 23 0 03 CA 40A R2 0 20 0 03 1 3 A 2 3 CA 100A 0 32 0 02 A 60A R1 0 51 0 13 1 2 A 1 2 CA 60A R2 0 50 0 11 A 40A R1 0 43 0 07 A CH C 40A R2 0 39 0 05 A 20A 40R1 40R3 0 36 0 04 CA 20A 40R2 40R3 0 27 0 02 CA 30R1 70R3 0 23 0 01 CA Argamassas de cal hidr ulica CH 0 30 E 1 0 25
87. ades de isolante t rmico e ac stico elevada elasticidade e reduzida massa vol mica conduziram j aplica o deste material na ind stria da constru o essencialmente sob a forma de placas para isolamento t rmico ac stico e vibr tico de tectos paredes e pavimentos sendo os granulados utilizados como enchimento de paredes terra os e coberturas assim como em misturas com bet o como forma de o aligeirar No presente trabalho foi estudada a hip tese de introdu o do RNC em misturas de argamassa para revestimento mais concretamente o impacto que a introdu o de quantidades vari veis deste material ter nas caracter sticas mec nicas de rebocos No decorrer dos ensaios para determina o da rela o A L de cada composi o constatou se que o aumento da percentagem de corti a no agregado quando se utilizou os regranulados R1 e R2 fez reduzir a quantidade de gua de amassadura necess ria em rela o s argamassas de refer ncia respectivas Pelo contr rio quando se introduziu R3 nas misturas de maior teor de corti a foi necess rio aumentar a rela o A L para n veis superiores aos das argamassas de refer ncia de modo a garantir trabalhabilidades semelhantes A substitui o da areia por RNC deu origem a argamassas com uma MVA no estado endurecido consideravelmente mais baixa que nas misturas de refer ncia chegando se a obter uma redu o de cerca 70 da MVA ao substituir se a totalidade da areia por corti a
88. amassas CH C argamassas CH E din mico MPa sr gt ER x So O D os Figura 4 29 M dulo de elasticidade din mico das argamassas CH e CH C Comparando a influ ncia das duas granulometrias de RNC utilizadas em argamassas com a mesma percentagem de corti a parece haver uma tend ncia para as argamassas com R1 apresentarem os maiores valores de E Tal s n o foi observado nas argamassas de cal hidr ulica com 60 de RNC em que se obteve um maior valor na argamassa com R2 No ensaio de resist ncia flex o e compress o tamb m se tinham obtido resultados algo irregulares nas 78 argamassas de cal hidraulica que leva a crer que estas argamassas sao especialmente sensiveis as varia es que ocorrem no processo de amassadura e compacta o de diferentes misturas que dificulta a compara o do desempenho entre as argamassas com R1 e R2 Nas argamassas de ligante misto com 80 de corti a os valores obtidos com R1 e R2 s o t o pr ximos que n o se pode aferir de forma inequ voca qual das duas granulometrias de RNC dar origem a argamassas com maior elasticidade Rf Rc a Edin mico E MPa Tens o de rotura Rf Rc MPa Figura 4 30 Tens o de rotura trac o por flex o e compress o e m dulo de elasticidade aos 28 dias No gr fico da Figura 4 30 representa se a rela o entre o m dulo de elasticidade din mico e as resist ncias mec nicas de todas as argama
89. amp Alves 2008 2 1 3 Caracter sticas dos rebocos Para desempenharem correctamente as fun es que lhes s o exigidas as argamassas para revestimento de paredes devem satisfazer determinadas regras de qualidade das quais se destacam entre outras as relacionadas com os aspectos da trabalhabilidade ader ncia ao suporte resist ncia aos choques compatibilidade com o suporte e resist ncia fendilha o O grau de exig ncia relativo a cada uma dessas regras de qualidade ser eventualmente maior no caso dos revestimentos exteriores comparativamente com os revestimentos interiores embora em ambos os casos as preocupa es sejam essencialmente as mesmas Apresentam se de seguida as caracter sticas relacionadas com o comportamento mec nico das argamassas de reboco consideradas como as mais relevantes para a sua aplica o como revestimento de paredes 2 1 3 1 Trabalhabilidade A argamassa a ser utilizada como revestimento deve possuir uma trabalhabilidade que permita a sua f cil aplica o de modo a proporcionar uma boa ader ncia ao suporte uma boa compacidade e a possibilidade de ser trabalhada superf cie para que o aspecto final do reboco seja satisfat rio Muitos aspectos do comportamento do reboco dependem da sua correcta aplica o que por sua vez s poss vel se a argamassa tiver uma boa trabalhabilidade pelo que esta caracter stica da argamassa em estado fresco tem uma grande import ncia O aumento
90. ap s ter sido submetida ao ensaio O espalhamento o incremento de di metro obtido pela amostra ap s ter sido submetido ao ensaio sendo calculado atrav s da seguinte f rmula considerando se que o di metro inicial do provete de 100 mm Dmed 100 100 3 7 Espalhamento Como j foi referido este ensaio foi usado como ferramenta para determinar a rela o A L a utilizar em cada uma das composi es estudadas de modo a apresentarem a consist ncia pretendida Foi tamb m realizado para caracterizar todas as amassaduras produzidas 3 7 2 Massa vol mica aparente A avalia o da massa vol mica aparente das argamassas no estado fresco foi realizada com base no procedimento descrito na norma EN 1015 6 CEN 1998b diferindo desta apenas no m todo utilizado para compactar a amostra no interior do recipiente de medi o 40 De acordo com o descrito na norma ap s a prepara o da argamassa enche se at metade recipiente com capacidade de 1 dm e massa previamente conhecida De seguida procede se compacta o da argamassa atrav s de 15 pancadas uniformemente distribu das com aux lio de um var o de compacta o Volta se a encher o recipiente desta vez na sua totalidade havendo o cuidado de utilizar um ligeiro excesso de argamassa e procede se compacta o desta segunda camada Com o aux lio de uma r gua alisa se a superf cie da argamassa pelo rebordo do recipiente e retira se o excesso de
91. areia em argamassas de revestimento levou a melhorias na sua capacidade aderente comparativamente ao desempenho demonstrado neste campo pelas misturas de refer ncia Os melhores resultados para a tens o de arrancamento atrav s do ensaio de Pull Off foram obtidos nas argamassas com substitui o de 40 do volume de areia por RNC O incremento sucessivo do volume de corti a nas restantes argamassas estudadas levou diminui o da tens o de arrancamento registada no aparelho de arrancamento n o significando por m que o aumento do teor de corti a prejudique a capacidade aderente das argamassas uma vez que estas continuavam aderentes ao suporte no momento da extrac o da carote existindo ced ncia pelo pr prio reboco A varia o da granulometria de corti a utilizada n o teve uma grande influ ncia nos resultados ainda que se tenham obtido argamassas mais aderentes em m dia com o material R1 Os valores de ressalto inesperadamente altos obtidos nas argamassas CH com 60 de corti a e CH C com 80 e 100 de corti a indiciam que a introdu o de grandes quantidades de corti a confere s argamassas de reboco superior elasticidade constatada atrav s da conserva o de uma quantidade maior da energia imposta pelo choque do p ndulo no decorrer do ensaio do escler metro pendular Esta caracter stica poder indicar um melhor comportamento ao choque por parte das argamassas modificadas com corti a uma vez que ao inv s de diss
92. aria o de massa ao longo do tempo das argamassas de cal hidr ulica e de ligante misto respectivamente Analisando os gr ficos verifica se que a maior perda de massa ocorre durante os primeiros sete dias o mesmo per odo em que se verifica grande parte da redu o da extens o dos provetes comprovando a influ ncia directa que a secagem tem sobre a retrac o de rebocos Argamassas CH 16 14 eee 12 F e E 100A AS E 10 60 1 2 8 60A R2 6 40A R1 4 40A R2 2 0 0 20 40 dias 60 80 100 Figura 4 45 Varia o da massa das argamassas CH ao longo do tempo Argamassas CH C 35 309 a ff 100A 25 GOA R1 E 20 pr _ 60A R2 4 o lt 40A R1 10 ee ee 40A R2 5 0 15 0 20 40 t dias 60 80 100 Figura 4 46 Varia o da massa das argamassas CH C ao longo do tempo Em ambos os tipos de argamassa verificou se ao fim dos 90 dias uma percentagem de perda de massa tanto maior quanto maior o conte do de corti a no agregado Mesmo nas argamassas com 40 e 60 de RNC em que se utilizou uma rela o A L consideravelmente mais baixa que na mistura de refer ncia a percentagem de perda de massa superior uma vez que a redu o da
93. as 4 2 1 Caracteriza o dos agregados 4 2 1 1 Massa vol mica aparente Baridade A determina o da baridade dos agregados permite a avalia o da influ ncia do agregado sobre a massa vol mica das argamassas produzidas Para al m disso um passo fundamental para a convers o do tra o em volume para tra o em massa Apresenta se na Tabela 4 1 as baridades obtidas atrav s do procedimento descrito anteriormente Tabela 4 1 Baridade dos agregados Agregado Baridade kg m Areia de rio 1549 2 Regranulado R1 84 2 Regranulado R2 86 3 Regranulado R3 115 4 53 Como seria de esperar a areia apresenta uma baridade muito superior a dos restantes agregados de corti a Os regranulados R1 e R2 t m baridades praticamente id nticas o que era expect vel tendo em conta a natureza similar dos dois agregados O p de corti a R3 o agregado de corti a com a baridade mais elevada por for a da granulometria mais fina que apresenta face a R1 e R2 4 2 1 2 Absor o de gua e massa vol mica da areia Apresenta se na Tabela 4 2 os resultados obtidos no decorrer do ensaio de absor o de gua para o caso da areia Foi calculada a massa vol mica imperme vel pa a massa vol mica das part culas secas em estufa pra a massa vol mica das part culas saturadas com superficie seca a absor o de gua ao fim de 24 horas de imers o W Aa Tabela 4 2 Resultados do ensaio de absor
94. as argamassas com 80 de substitui o a Ra equipar vel da argamassa de refer ncia diminuindo relativamente a esta na taxa de substitui o de 100 De facto a evolu o da ader ncia das argamassas com o aumento do teor de corti a segue uma tend ncia polinomial tal como se pode observar na Figura 4 35 em que as argamassas com 40 de RNC em volume de agregado s o as que demonstram melhor desempenho Tal como nas argamassas CH a explica o para a melhoria do desempenho das argamassas com corti a estar 82 no car cter absorvente das part culas deste material que acaba por fomentar condi es para desenvolvimento da ader ncia entre o suporte e o reboco ao reter a gua da mistura A perda de ader ncia nas argamassas com 60 de RNC no agregado comparativamente s misturas com 40 dever ser explicada pela menor quantidade de gua de amassadura utilizada nas primeiras Argamassas de cal hidr ulica e cimento CH C T y 0 8056x 0 6979x 0 3272 R 0 9561 amp y 1 1761 2 0 8616 0 3234 S R 0 9582 A CH C c R1 e CH C R2 5 o 0 20 40 60 80 100 de subsitui o de areia por corti a no agregado Figura 4 35 Rela o entre a ader ncia e a de corti a no volume de agregado nas argamassas CH C Tanto a argamassa de refer ncia como as argamassas com percentagem de corti a no agregado at 60 apresentaram rotura adesiva indicando
95. as pela retrac o paralelamente ao que foi verificado por Medeiros 2010 relativamente aos bet es leves Sabendo se que a corti a possui um m dulo de elasticidade muito inferior ao da areia ao se 24 efectuar a substitui o de areia por corti a vai se diminuir a restri o volum trica imposta pela areia o que poder levar ao aumento da retrac o Tal como j foi referido o estudo dos fen menos que levam retrac o das argamassas e consequente fendilha o bastante complexo uma vez que depende de uma multiplicidade de factores e vari veis que muitas vezes s o interdependentes pelo que apenas ap s a realiza o dos ensaios laboratoriais correspondentes ser poss vel perceber de maneira mais concreta de que forma a utiliza o do regranulado negro na mistura ir afectar o comportamento do reboco face retrac o 2 4 5 M dulo de elasticidade Ap s a previs o feita acerca da influ ncia que o RNC ter na intensidade dos fen menos de retrac o de argamassas resta analisar que influ ncia o mesmo regranulado ter na capacidade da argamassa em resistir fendilha o por ac o da retrac o ou por outros fen menos exteriores ao reboco A propriedade mec nica que quantifica a capacidade de uma argamassa em se deformar sem que ocorra rotura exactamente o m dulo de elasticidade Trata se de uma caracter stica fundamental no estudo da fendilha o de rebocos sendo desej vel um m dulo d
96. assas para revestimento em edif cios antigos e recentes pode se concluir que a inclus o de corti a em argamassas de cal hidr ulica favorece as suas caracter sticas mec nicas para uma aplica o como argamassas de substitui o As argamassas de cal hidr ulica e cimento retiveram resist ncias demasiado elevadas mesmo com a inclus o do RNC de modo que s o mais indicadas para utiliza o em edif cios recentes De referir que nos patamares mais altos de inclus o de corti a 80 e 100 a introdu o do p de corti a R3 penalizou bastante o desempenho retrac o pelo que a utiliza o deste material n o aconselhada Por fim ap s este estudo das caracter sticas mec nicas assim como da retrac o de argamassas com quantidades vari veis de corti a na sua composi o poss vel concluir que a utiliza o de RNC como agregado pode ser uma op o vi vel para a produ o de argamassas As perdas de qualidade que se verificam nas propriedades de resist ncia flex o e compress o podem ser desvalorizadas do ponto de vista da utiliza o como argamassas n o estruturais nomeadamente como revestimento de paredes Para al m disso continua a ser poss vel enquadrar todas as argamassas numa classe de resist ncia da norma EN 998 1 mesmo a argamassa CH C 30R1 70R3 que apresentou a pior resist ncia compress o aos 28 dias de 1 26 MPa enquadrava se na classe CS sendo adequada a situa es em que a resist ncia n
97. baridade e do volume de vazios NP EN 1097 3 2002 Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa IPQ 2003 Ensaios das propriedades mec nicas e f sicas dos agregados Parte 3 Determina o da massa vol mica e da absor o de gua NP EN 1097 6 2003 Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa IPQ 2004 Agregados para bet o NP EN 12620 2004 Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa CEN 2010 Specification for mortar for masonry Part 1 Rendering and plastering mortar EN 998 1 2010 European Committee for Standardization Bruxelas CEN 1998a Methods of test for mortar for masonry Part 2 Bulk sampling of mortars and preparation of test mortars EN 1015 2 1998 European Committee for Standardization Bruxelas CEN 1999a Methods of test for mortar for masonry Part 3 Determination of consistence of fresh mortar by flow table EN 1015 3 1999 European Committee for Standardization Bruxelas CEN 1999b Methods of test for mortar for masonry Part 11 Determination of flexural and compressive strength of hardened mortar EN 1015 11 1999 European Committee of Standardization Bruxelas CEN 1998b Methods of test for mortar for masonry Part 6 Determination of bulk density of fresh mortar EN 1015 6 1998 European Committee of Standardization Bruxelas CEN 2000 Methods of test for mortar for masonry Part 12 Determination of adhesive strength of hardened rendering and plastering mortars on
98. boco com 2 cm aplicada em tijolo com recurso a um escler metro pendular do tipo PT Este tipo de escler metro pela menor energia e maior rea de impacto relativamente a outros modelos o mais indicado para materiais porosos com baixa resist ncia como o caso dos revestimentos de parede com argamassas de reboco Flores Colen 2009 Ensaiou se um tijolo com camada de reboco para cada tipo de argamassa efectuando se um total de 9 medi es em diferentes zonas do reboco Marcou se um conjunto principal de pontos de ensaio 1 2 3 4 e 5 e outro secund rio 1 2 3 e 4 intercalada com o conjunto principal tal como se pode observar pela Figura 3 32 O escler metro foi primeiro aplicado sobre o conjunto principal de pontos e s depois sobre o conjunto secund rio De modo a garantir a estabilidade do tijolo no momento do ensaio este foi colocado na horizontal e encostado a um suporte r gido neste caso uma parede Figura 3 33 49 Figura 3 32 Marca o dos pontos de ensaio Figura 3 33 Coloca o correcta do tijolo De seguida colocou se o escler metro na vertical sobre a superficie a ensaiar havendo o cuidado de o pressionar bem contra o revestimento garantindo assim o bom contacto entre o equipamento e o revestimento Figura 3 34 Accionou se o aparelho que solta um p ndulo contra o provete e regista se o valor do ressalto que este sofre atrav s da leitura da escala do aparelho Figura 3 35 Os resultados ob
99. c o aos 90 dias mais baixos que com a utiliza o de R2 sendo portanto a granulometria que menos prejudica os rebocos neste caracter stica Resta referir que os piores resultados de retrac o apresentados pelas argamassas com corti a n o implicam necessariamente que estas sejam mais suscept veis fissura o uma vez que possuem tamb m uma maior capacidade de suportar deforma es Comparando a influ ncia dos dois tipos de RNC utilizados R1 e R2 nas propriedades das argamassas estudadas conclui se que as suas diferen as ao n vel da distribui o granulom trica reflectem se em grande parte das caracter sticas das argamassas A utiliza o de R1 levou que as argamassas necessitassem de uma menor rela o A L comparativamente a R2 para obter a mesma trabalhabilidade O material R1 levou obten o de argamassas com maior massa vol mica menor resist ncia compress o mas superior resist ncia flex o o que implica que este material favorece a ductilidade das argamassas Para al m disso tamb m nas misturas com R1 que se obtiveram as maiores resist ncias ao arrancamento e os menores valores de retrac o Em contrapartida as argamassas com R2 exibiram um m dulo de elasticidade ligeiramente mais baixo do que R1 Deste modo pode se afirmar que na maior parte dos ensaios realizados as argamassas com agregado R1 demonstraram um melhor desempenho do que as com R2 Analisando os requisitos de desempenho de argam
100. camente numa mesa de compacta o equipamento apresentado na Figura 3 4 O processo de moldagem realizou se em duas fases primeiro atrav s do enchimento de metade do molde e compacta o mec nica com 60 pancadas na mesa de compacta o seguido do enchimento do restante volume do molde e repeti o das 60 pancadas Refira se que foi utilizada uma esp tula met lica para distribuir uniformemente cada camada de argamassa antes de se executar a compacta o Figura 3 5 Ap s terminada a segunda fase de compacta o retira se o molde da mesa e rasa se a sua superf cie com o aux lio de uma r gua met lica retirando se assim o excesso de argamassa e regularizando se a superf cie exposta dos provetes Pode se observar o aspecto final da moldagem dos provetes atrav s da Figura 3 6 30 Figura 3 4 Mesa de compacta o Figura 3 5 Utiliza o da esp tula met lica para homogeneizar as camadas de argamassa Figura 3 6 Aspecto dos provetes prism ticos ainda no molde logo ap s a moldagem Para a execu o do ensaio de varia o dimensional foram produzidos provetes prism ticos em tudo semelhantes aos provetes utilizados nos restantes ensaios excepto na exist ncia de um perno met lico em cada uma das suas extremidades O processo de produ o destes provetes praticamente igual ao que foi descrito anteriormente diferindo apenas na necessidade de introdu o dos pernos no molde atrav s de orif cios espec ficos
101. cidade da argamassa obtida Os tr s v rtices F M e G correspondem designa o de uma areia de gr o fino m dio e grosso respectivamente e definem os lados f m e g do diagrama De modo a obter se a propor o dos diferentes tipos de areia correspondente ao ponto de maior compacidade que como se verifica pela Figura 2 1 corresponde compacidade de 0 638 tra am se paralelas aos lados do tri ngulo no ponto pretendido Analisando o diagrama conclui se que a composi o granulom trica que apresenta a maior compacidade poss vel a que corresponde utiliza o apenas de areia de gr o fino e grosso numa propor o aproximada de 1 3 de finos para 2 3 de grossos Gomes et al 2006 Figura 2 1 Diagrama triangular de Feret No seu estudo Feret enuncia ainda algumas conclus es fundamentais e Para uma dada quantidade de areia a resist ncia da argamassa cresce com a dosagem de ligante e resist ncia da argamassa cresce ao reduzir se a gua de amassadura para a mesma dosagem de ligante De outra forma a varia o da quantidade de agua de ligante na mesma propor o n o respons vel por altera es na resist ncia da argamassa raz o pela qual se afirma que a resist ncia da argamassa depende da rela o gua ligante e Para igual dosagem de ligante a resist ncia cresce quando a compacidade cresce Cruz 2008 relevante referir ainda que o estudo de Feret refere se concretamente
102. corti a e tamb m de que forma o tipo de agregado influencia esta caracter stica fez se a representa o gr fica da evolu o da MVA de acordo com a percentagem de corti a presente na mistura de agregado MVA no estado fresco kg m 0 c R1 20 c R2 40 Percentagem de corti a no agregado 60 Figura 4 18 Rela o entre a MVA das argamassas de cal hidr ulica e a de RNC no agregado Da an lise da Figura 4 18 verifica se que a MVA das argamassas de cal hidr ulica diminui de forma praticamente linear com o aumento da percentagem de corti a na mistura de agregado Nas argamassas com regranulado R1 obtiveram se massas vol micas ligeiramente mais baixas que nas com regranulado R2 com a mesma taxa de substitui o de corti a por areia Isto pode ser explicado pela maior rela o A L utilizada na produ o das argamassas CH com R2 levando ao aumento da sua massa vol mica no estado fresco 68 2 198 2140 6 annex janes no 0 20 40 60 80 100 Percentagem de corti a no agregado 2050 1850 1650 1450 1250 1050 E E MVA no estado fresco kg m 850 Figura 4 19 entre a MVA das argamassas bastardas a de RNC no agregado semelhan a do que acontece com as argamassas de cal hidr ulica tamb m as argamassas bastardas demonstram uma rela o praticamente linear entre a sua MVA e a taxa
103. da areia por regranulado teve nas caracter sticas analisadas das argamassas Com o intuito de aproximar as argamassas estudadas s argamassas correntes optou se pela utiliza o de um tra o volum trico vulgarmente utilizado em obra Desta forma todas as argamassas de cal hidr ulica foram produzidas com base no tra o 1 3 e todas as argamassas bastardas com base no tra o 1 1 6 A manuten o do tra o volum trico em todas as composi es estudadas permite que seja poss vel observar a influ ncia das diferentes misturas de agregado no comportamento da argamassa sem que seja necess rio considerar a influ ncia da mistura ligante 27 Considerando se de elevada import ncia o estudo de argamassas que apresentem uma trabalhabilidade aproximada das argamassas tradicionais utilizadas em obra houve a necessidade de se efectuar um estudo pr vio para determina o da rela o A L que permitisse atingir para cada argamassa a consist ncia pretendida 3 2 Descri o do plano de ensaios A campanha experimental realizou se em tr s fases e Primeira Fase Identifica o e caracteriza o dos constituintes das argamassas e Segunda Fase Escolha das composi es a estudar e ensaios preliminares e Terceira Fase Realiza o de ensaios para avalia o do comportamento das argamassas escolhidas na segunda fase Primeira Fase Na primeira fase efectuaram se ensaios de caracteriza o dos materiais a utilizar nas amassad
104. de corti a tem sobre as caracter sticas mec nicas de uma argamassa para revestimento Atrav s da an lise do comportamento mec nico de argamassas preparadas com corti a e 1 comparando com as caracter sticas j conhecidas das solu es comuns para argamassas de revestimento retirar se o algumas conclus es acerca da validade deste tipo de solu o Espera se averiguar at que ponto a substitui o parcial ou total de areia na composi o da argamassa ir traduzir se em valores das resist ncias compress o e flex o dentro do aceit vel tendo em conta a fun o da argamassa Estudar se a influ ncia da adi o da corti a na capacidade da argamassa aderir ao suporte assim como no m dulo de elasticidade e na rigidez superficial do reboco Tendo em conta as caracter sticas nicas da corti a no que toca sua capacidade impermeabilizante e elevada elasticidade foi tamb m realizado o ensaio de varia o dimensional para se quantificar o comportamento das argamassas de corti a face ao fen meno da retrac o retirando se assim conclus es quando resist ncia fendilha o de solu es de reboco que recorram s argamassas estudadas 1 3 Estrutura e organiza o do trabalho O texto da presente disserta o est organizado em cinco cap tulos cujo conte do apresentado de seguida No cap tulo 1 feito um breve enquadramento do tema salientando se as motiva es que levaram sua realiza o
105. de substitui o de corti a na mistura de agregado como se constata na Figura 4 19 Comparando com as argamassas de cal hidr ulica as argamassas bastardas exibem uma maior redu o de massa vol mica face argamassa de refer ncia para a mesma taxa de substitui o de areia demonstrando uma redu o de 20 contra 18 na mistura agregado 60A R1 ou de 31 2 contra 25 4 na mistura 40A R2 por exemplo 4 6 Caracteriza o das argamassas no estado endurecido 4 6 1 Massa vol mica aparente Determinou se a massa vol mica aparente MVA das argamassas no estado endurecido atrav s do procedimento descrito em 3 8 3 sendo o ensaio realizado aos 28 dias de idade Utilizaram se os seis provetes prism ticos que posteriormente foram tamb m sujeitos ao ensaio de determina o do m dulo de elasticidade din mico Os resultados obtidos est o apresentados na Tabela 4 27 sendo tamb m indicada a varia o percentual da MVA conseguida em cada argamassa com corti a relativamente argamassa de refer ncia Tal como no estado fresco as argamassas endurecidas apresentam uma redu o da massa vol mica tanto maior quanto mais corti a existir na mistura de agregado Esta rela o parece ser linear enquanto se utiliza apenas areia e um tipo de regranulado de corti a R1 ou R2 como agregado ou seja at taxa de substitui o de areia por corti a atingir os 60 69 Tabela 4 27 Massa vol mica aparente aos 28 dias
106. desempenho t rmico das fachadas surge a hip tese de utiliza o da corti a em argamassas para reboco como forma de melhorar o desempenho t rmico do revestimento e reduzir a sua fissura o As suas conhecidas propriedades t rmicas e elevada elasticidade levaram pondera o da sua utiliza o em argamassas como forma de melhorar o conforto ambiental das habita es atrav s da diminui o da condutibilidade t rmica do reboco e aumento a resist ncia a fendilha o do revestimento Esta disserta o ir focar se essencialmente no estudo do impacto da introdu o do regranulado negro de corti a RNC como substituto da tradicional areia de rio no comportamento mec nico de argamassas para reboco Paralelamente foi desenvolvido um outro trabalho em que se analisou o comportamento f sico das mesmas argamassas nomeadamente o seu desempenho t rmico tendo sido realizado pelo aluno Miguel Filipe dos Santos Martins do Instituto Superior T cnico 1 2 Objectivos A utiliza o de regranulado de corti a expandida como agregado em bet es leves e argamassas de enchimento um tema j abordado diversas vezes por v rios autores e inclusivamente em outras disserta es de mestrado existindo portanto uma base de conhecimento consistente que permite de facto considerar como v lida a sua utiliza o nesses casos Pretende se com este trabalho contribuir para o conhecimento sobre a influ ncia que a utiliza o deste tipo
107. do teor de finos dos agregados utilizados o aumento do teor de ligante e a quantidade de gua de amassadura s o alguns factores que permitem aumentar a trabalhabilidade Veiga 1998 2 1 3 2 Ader ncia ao suporte Para o bom desempenho dos revestimentos importante que estes estejam bem aderentes ao suporte o qual constitu do em grande parte por dois materiais de caracter sticas diferentes nomeadamente bet o e alvenaria Miranda 2004 A ader ncia a propriedade que o revestimento tem de resistir a tens es normais ou tangenciais na superf cie de interface do suporte Esta caracter stica depende em grande parte da qualidade e bom estado de conserva o da zona da interface da argamassa com o suporte Silva 2006 Uma boa ader ncia ao suporte fundamental para o cumprimento das fun es de impermeabiliza o do revestimento e condicionante para a sua durabilidade Al m disso influencia bastante a resist ncia fendilha o na medida em que condiciona a distribui o de tens es geradas por movimentos diferenciais em rela o ao suporte na argamassa Veiga 1998 Veiga 1998 menciona que nas argamassas tradicionais n o adjuvadas a ader ncia processa se por penetra o capilar da gua de amassadura nos poros do suporte arrastando consigo os elementos mais finos da argamassa Assim para que a liga o seja boa necess rio que as part culas finas formem com a gua uma pasta capaz de penetrar facilm
108. e deforma o m dulo de elasticidade elevado a uma menor permeabilidade ao vapor de gua e a uma porosidade inferior s argamassas de cal Estes factores t m uma grande influ ncia no desempenho de rebocos fazendo com que este tipo de reboco n o seja compat vel com determinados tipos de suporte 2 2 3 Agregados p treos Os agregados p treos podem ser classificados como grossos ou areias finos estes ltimos agregados de acordo com a NP EN 12620 2004 devem ter a dimens o m xima de 4 mm e m nima de 0 063 mm A areia um material granular proveniente de desagrega o natural ou de britagem de rochas Quimicamente as areias podem se distinguir entre dois grupos principais siliciosas e calc rias As areias siliciosas s o geralmente recolhidas de um rio ou de areeiro enquanto as areias calc rias t m origem em pedreiras de rocha calc ria A distin o de agregados de acordo com a sua obten o faz se nas seguintes categorias naturais artificiais e reciclados Os agregados mais utilizados s o os naturais e a utiliza o de outro tipo deve ser acompanhado de um estudo que permita prever o seu comportamento Rodrigues 2004 A escolha do tipo de areia e a sua composi o granulom trica tem uma grande influ ncia no comportamento das argamassas assim como pode permitir a adop o de solu es economicamente mais vantajosas devido ao uso de menores quantidades de ligante Os agregados desempenham fun es de elevada impo
109. e Aplica o Edi es INETI Lisboa Gil L 2006 A corti a como material de constru o Manual T cnico APCOR Associa o Portuguesa da Corti a Gil L 2009 Cork Composites A Review Instituto Nacional de Engenharia Tecnologia e Inova o Lisboa Dispon vel em http www mdpi com 1996 1944 2 3 776 Lourenci S 2003 Caracteriza o de Argamassas de Revestimento Fabricadas com Materiais Alternativos Tese de Mestrado em Ci ncia e Engenharia de Materiais Universidade do estado de Santa Catarina UDESC Joinville Magalh es A Veiga M d amp Costa D 2003 Diagn stico de anomalias de revestimentos de paredes com t cnicas de ensaio in situ Avalia o da resist ncia mec nica ENCORE Encontro sobre Conserva o e Reabilita o de Edif cios Lisboa Marques J d 2008 Caracteriza o de Bet es Leves de Regranulado de Corti a Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa Martins A M 2008 Estudo da influ ncia da dosagem de cimento no desempenho de argamassas de reboco Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa Martins J amp Assun o J S 2004 Sebenta da disciplina de Materiais de Constru o l Argamassas e Rebocos Curso de Engenharia Civil Universidade Fernando Pessoa Porto Martins M F 2010 Comportamento F sico de Argamassas de Reboco com Regranulado Negro de Corti a Tese de Mestrado em
110. e argamassa a utilizar Martins amp Assun o 2004 Apresenta se de seguida alguns exemplos de produtos que podem ser considerados argamassas de constru o Gomes et al 2006 e Argamassas de assentamento de alvenarias e cantarias e Argamassas para rebocos e Cimentos cola e Argamassas para juntas e Argamassas para regulariza o de pavimentos e Argamassas para execu o de remates e acabamentos 2 1 2 Argamassas para Revestimento de Paredes Rebocos A qualidade dos revestimentos influencia as condi es de habitabilidade dos locais de resid ncia e trabalho do utilizado sendo por isso fundamental a escolha da solu o de parede como um todo Os revestimentos devem fazer parte do projecto e ser definidos com rigor quer na sua constitui o e forma quer nas condi es e m todos de aplica o Em termos funcionais devem contribuir para a estabilidade seguran a contra riscos de inc ndio higiene seguran a no uso protec o contra ru do economia de energia durabilidade e adequabilidade ao uso Freitas amp Alves 2008 Em Portugal as alvenarias exteriores dos edif cios constroem se em geral com tijolo blocos de bet o ou blocos de argila expandida complementadas com um revestimento adequado Este revestimento tem como objectivo proteger o edif cio da ac o das intemp ries garantindo as fun es de impermeabiliza o e resist ncia mec nica e assegurar o efeito est tico da fachada Freitas
111. e elasticidade o mais baixo poss vel de forma a minimizar a possibilidade de ocorr ncia de fendilha o Por outro lado se a argamassa apresentar um m dulo de elasticidade muito inferior ao do suporte poder como j foi visto afectar a durabilidade da solu o de revestimento expect vel que a evolu o do m dulo de elasticidade da argamassa acompanhe a da sua resist ncia mec nica significando isto que ser tanto maior quanto maior for a resist ncia compress o da argamassa correspondente Argamassas contendo uma maior percentagem de corti a na sua composi o devem apresentar um m dulo de elasticidade mais baixo maior elasticidade assim como uma menor resist ncia mec nica 25 26 3 Campanha experimental 3 1 Considera es gerais Neste cap tulo ser feita a descri o pormenorizada da campanha experimental que teve como objectivo o estudo do comportamento mec nico de argamassas com RNC para utiliza o como reboco Foram estudadas onze argamassas contendo corti a na sua composi o em percentagens vari veis entre 40 e 100 do volume total de agregado em que na restante percentagem de agregado foi utilizada areia Adicionalmente foram efectuados os mesmos ensaios a duas argamassas produzidas com recurso a areia como nico agregado que serviram como argamassas de refer ncia Ainda que no cap tulo relativo s composi es estudadas este assunto seja mais aprofundado refira se que nas tr s
112. e superior das argamassas com R2 para a mesma percentagem de corti a J a resist ncia compress o das argamassas produzidas com R1 em m dia inferior das argamassas com R2 Esta rela o inversamente proporcional das tens es resistentes das argamassas poder indicar que a introdu o de R1 na mistura dar origem a argamassas com maior capacidade de deforma o que as produzidas com R2 De facto a raz o entre a resist ncia trac o e a resist ncia compress o um indicador da ductilidade do material j que a varia o entre a rotura por trac o e a rotura por compress o se deve principalmente fragilidade Veiga 1998 A rela o Rf Rc traduz de certa forma o coeficiente de ductilidade da argamassa permitindo comparar as argamassas quanto capacidade destas se deformarem sob solicita es mec nicas No quadro da Tabela 4 29 est o indicados os coeficientes de ductilidade das argamassas produzidas 74 Tabela 4 29 Coeficientes de ductilidade das argamassas CH CH C oc om ne a 4 x fa x fa lt oc o Argamassa 4 4 4 4 4 4 4 cc oc Q g lt lt N N gos 0 13 0 28 0 21 0 25 0 34 0 26 0 29 0 28 0 33 0 29 0 48 0 30 0 39 CH cHc R2 CH C E
113. ec o das tens es e intersecta uma rea consider vel ocupada por agregados para al m de a rotura ocorrer sempre na sec o transversal mais fraca entre os apoios a sec o com a resist ncia da liga o pasta agregado mais fraca e com maior concentra o de defeitos Por estas raz es a resist ncia flex o mais sens vel natureza do agregado rea superficial do agregado e resist ncia da liga o pasta agregado do que a resist ncia compress o Por outro lado a resist ncia flex o menos sens vel ao aumento da porosidade da matriz de ligante introdu o de ar do que a resist ncia compress o especialmente para classes de resist ncia elevada Neville 1982 2 1 3 4 Resist ncia ao choque A resist ncia ao choque de rebocos um factor que poder ter alguma import ncia nos revestimentos de paredes especialmente no caso dos revestimentos exteriores O facto de se estar 5 a lidar com ligantes de natureza mineral assegura partida resist ncias ao choque razo veis partindo do princ pio de que a aplica o do reboco sobre um suporte tradicional alvenaria bet o pedra etc Segundo Veiga 1998 as maiores preocupa es relativamente a esta caracter stica surgem quando se aplica uma camada relativamente fina de argamassa geralmente de ligante misto sobre um suporte com pouca resist ncia aos choques tais como suportes isolantes 2 1 3 5 M dulo de elasticidade A elas
114. ecess rio conhecer as caracter sticas dos elementos pr existentes com os quais ela ir interagir Uma avalia o caso a caso destas caracter sticas das paredes afigura se apenas vi vel para constru es de elevado interesse hist rico ou arquitect nico ainda que a experi ncia acumulada permita recomendar os limites apresentados na Tabela 2 1 referentes a caracter sticas mec nicas das argamassas Veiga 2005 Tabela 2 1 Requisitos estabelecidos para as caracter sticas mec nicas das argamassas de substitui o Veiga 2005 Caracter sticas mec nicas Mpa 2 Argamassa Ader ncia Mpa Rt Rc E Reboco exterior 0 2 0 7 0 4 2 5 2000 5000 0 1 0 3 ou rotura Reboco interior 0 2 0 7 0 4 2 5 2000 5000 Cesiva pelo reboco Juntas 04 08 06 3 3000 6000 02075 ourotura coesiva pela junta Tabela 2 2 Fun es e exig ncias mec nicas de rebocos correntes para edif cios novos Veiga 2005 Fun o Exig ncia funcional Caracter stica Normaliza o Especifica o CS I 0 4 a 2 5 A Resist ncia mec nica CS II 1 5 a 5 0 Resist ncia mec nica Rc Mpa EN 998 1 Classes CS III 3 5 a 7 5 CS IV 2 6 e E lt 10000 Impermeabiliza o p e Protec o Retracc o Preferencialmente Susceptibilidade fendilha o Resist ncia trac o Ensaio de retrac o restringida Durabilidade Ader ncia ao suporte Resist ncia ao a
115. entagem de corti a na mistura at ao patamar dos 60 de substitui o acompanhando a resist ncia compress o das argamassas mas aumenta a partir desse patamar com o incremento da percentagem de corti a para os 80 e 100 embora a resist ncia compress o continue a diminuir Estes valores indicam que embora as argamassas de reboco com maior teor de corti a apresentem resist ncias mec nicas inferiores a sua camada superficial permite que o escler metro recupere parte da energia imposta pelo choque do p ndulo no reboco compensando a energia dissipada 86 devido menor coes o da argamassa A maior reac o el stica obtida nestes casos n o sera resultante da dureza da superf cie do reboco mas sim da natureza do seu principal agregado o RNC cuja reduzido m dulo de elasticidade na ordem dos 2MPa ir fornecer zona superficial da argamassa uma maior capacidade de se deformar sem ceder e voltar sua forma inicial conservando assim mais energia e imprimindo um maior ressalto ao p ndulo Nas argamassas com 40 de corti a este efeito n o verificado uma vez que a quantidade de corti a n o dever ainda ser suficiente para compensar a perda de coes o da argamassa No caso dos rebocos com menor quantidade de RNC a dissipa o de energia d se atrav s da deforma o pl stica do material menos resistente da mistura localizado junto aos vazios na zona superficial do reboco dando origem a um menor valor de
116. ente no suporte endurecendo em seguida rapidamente 2 1 3 3 Resist ncia mec nica a propriedade que permite s argamassas no estado endurecido suportar os esfor os mec nicos que sobre elas actuam sem se observar desagrega o ou deforma o pl stica vis vel Gomes et al 2006 Esta resist ncia depende da natureza e consumo de ligantes e agregados podendo dizer se de maneira geral que ela diminui com o aumento da propor o de agregado Martins amp Assun o 2004 A natureza dos agregados tem influ ncia na resist ncia da argamassa na medida em que a excessiva finura dos mesmos leva a que seja necess rio o consumo de gua de amassadura superior necess ria para a hidrata o do ligante originando uma argamassa mais porosa e consequentemente menos resistente Martins amp Assun o 2004 Os dois tipos de tens es mais relevantes para o estudo de rebocos s o as tens es de compress o e as tens es de trac o por flex o Segundo Coutinho 1988 a resist ncia a trac o mais influenciada pelas condi es de cura do que a resist ncia compress o Uma inadequada cura afecta a camada superficial do material ciment cio originando a microfissura o que s o pontos preferenciais de in cio da superf cie de fractura e enfraquece a liga o pasta agregado devido fissura o provocada pela retrac o de secagem No ensaio de flex o a superf cie de rotura aproximadamente perpendicular dir
117. entosfortes N o utilizarargamassas amolentadas ou que tenham iniciado a sua presa Evitar a secagem r pida das argamassas regandoo suporte 1 a2 horas antes da aplica o e voltando a regar logo que a argamassa se apresente suficientemente resistente Repetir a rega 1 2 7 dias depois Conselhos complementares O excesso de gua da amassadura prejudicial s caracter sticas f sicas do reboco Deve sersempre utilizada a quantidade minima de gua que permita boa trabalhabilidade A gua de amassadura deve estar isenta de quaisquer impurezas argilas mat ria org nica devendo de prefer ncia ser utilizada gua pot vel Uma vez determinado o tra o a utilizar para uma argamassa manter as dosagens constantes e o tempo de amassadura Tratamento de Solos A Cal Hidr ulica como substituto do filler Higiene e Seguran a Transporte e validade Propriedades do produto M todo deersaios egundo NPEN 459 12009 A adi o de Cal Hidr ulica Martingan a a certos solos argilosos e h midos permite a sua estabiliza o melhorando a sua resist ncia s intemp ries pela diminui o do ndice de plasticidade e de uma maior compacta o a qual permite um aumento do CBR California Bearing Ratio ndice de compacidade de suporte A adi o de Cal Hidr ulica Martingan a devido ao seuteor de cal livre reduz humidade do solo poder excicante com ele reagindo aglutinando as suas part culas e constituind
118. erficie da camada de argamassa aplicada no tijolo com recurso a uma lixa De seguida com recurso a rebarbadora executam se os rasgos rectangulares tr s por cada argamassa nos locais previamente assinalados no tijolo Optou se pela colagem de apenas tr s pastilhas por argamassa centradas no tijolo de modo a minimizar a influ ncia que a zona de rebordo do revestimento podera ter na ader ncia da argamassa aproveitando se assim a zona central onde o revestimento devera ser mais homog neo a dos entalhes limpa se a superficie do reboco com um jacto de ar de modo a eliminar quaisquer impurezas resultantes dos processos de corte e inicia se a colagem das pastilhas met licas com uma cola ep xida de dois componentes Figura 3 23 Ap s 48 horas procede se ao arrancamento com um equipamento da marca Controls modelo 58 0215 Figura 3 24 por interm dio de uma carga axial 100 N s aplicada pastilha met lica colada na superf cie do reboco sendo registado o valor da for a de rotura em Newton N e a tipologia de rotura Figura 3 23 Aspecto final das pastilhas Figura 3 24 Aparelho de arrancamento ap s colagem m quina de pull off A tens o m xima de ader ncia o quociente entre a carga medida pelo aparelho de ensaio no momento em que o revestimento deixa de apresentar resist ncia e a rea testada segundo a express o Fa Og MPa 3 11 A Sendo a tens o de ader ncia F
119. ess o nas argamassas tanto de cal hidr ulica como de ligante misto s o equipar veis para taxas de substitui o at 60 verificando se uma perda de resist ncia entre os 18 e os 20 nas misturas com 40 de RNC e entre 27 e 34 nas misturas com 60 de RNC Ao aumentar se a taxa de substitui o de corti a para os 80 de volume de agregado observa se uma queda acentuada da resist ncia compress o das argamassas de ligante misto registando se uma perda de cerca de 79 na mistura com R1 e de 75 na mistura com R2 relativamente argamassa de controlo CH C 100A facto explicado pela introdu o do material R3 e pelo aumento da rela o A L da mistura Na argamassa CH C 30R1 70R3 em que 100 do agregado constitu do por corti a houve uma perda de 89 da sua resist ncia compress o As argamassas com incorpora o de R2 apresentam uma resist ncia compress o ligeiramente superior assim como uma resist ncia flex o ligeiramente inferior s argamassas com R1 indiciando que as argamassas produzidas com recurso ao material R1 s o mais d cteis que as produzidas com R2 O m dulo de elasticidade E das argamassas estudadas diminui de forma praticamente linear acompanhando o incremento da quantidade de corti a presente na mistura A varia o do tipo de corti a na mistura deu origem a valores de E din mico superiores nas argamassas de ligante misto com R1 principalmente nas taxas de substitui o mais baixa
120. estimento Para garantir que o arrancamento ocorra apenas sob a rea da pastilha previamente criado um rasgo no seu contorno com uma profundidade superior espessura do revestimento Idealmente deveriam ter sido utilizadas apenas pastilhas de sec o circulares D 50mm uma vez que s o as recomendadas pela norma No entanto devido ao desgaste da broca de coroa diamantada dispon vel no laborat rio e ao elevado custo de substitui o da mesma n o foi poss vel realizar os entalhes circulares na camada de argamassa aplicada em tijolo Em alternativa foram utilizadas pastilhas quadrangulares de dimens es 50 x 50 sendo os entalhes rectangulares executados com uma rebarbadora de disco diamantado Mesmo n o sendo o recomendado tamb m este o procedimento mais utilizado quando se pretende fazer a an lise in situ da ader ncia de um revestimento Flores Colen Brito amp Branco 2007 pelo que expect vel a obten o de valores aproximados dos que se obteriam com a utiliza o de pastilhas circulares O estudo realizado por Soares 2011 indica no entanto que os valores para a tens o de ader ncia obtidos em carotes quadrangulares 50 x 50 mm s o em m dia superiores aos medidos em 44 circulares de 50 mm de di metro pelo que se ter esse facto em considera o caso haja a necessidade de comparar os resultados obtidos neste trabalho com outros da bibliografia Comega se por regularizar a sup
121. exig ncias mec nicas de rebocos correntes para edif cios novos Veiga 2005 asas nana nano 9 Tabela 2 3 Classifica o da cal hidr ulica segundo a norma europeia 459 12 Tabela 2 4 Caracter sticas m dias do regranulado expandido de corti a Gil 2006 21 Tabela 2 5 Algumas caracter sticas de bet es leves produzidos com regranulado de corti a expandido retirado de 23 Tabela 3 1 Quadro resumo com a descri o das composi es estudadas 34 Tabela 3 2 N mero de provetes e ensaios a realizar para cada tipo de argamassa 42 Tabela 4 1 Baridade dos agregados rara 53 Tabela 4 2 Resultados do ensaio de absor o de gua e massa vol mica da areia 54 Tabela 4 3 Resultados da an lise granulom trica da areia 55 Tabela 4 4 Caracter sticas geom tricas da areia de rio eee 55 Tabela 4 5 Resultados da an lise granulom trica do RNC eee 56 Tabela 4 6 Caracter sticas geom tricas do RNC 56 Tabela 4 7 Baridade dos ligantes 58 Tabela 4 8 Resultados dos ensaios de consist
122. gura 4 13 Curva de consist ncia da argamassa CH C 20A 40R1 40R3 63 Figura 4 14 Curva de consist ncia da argamassa CH C 20A 40R2 40R3 63 Figura 4 15 Curva de consist ncia da argamassa CH C 1 70 3 64 xii Figura 4 16 Tens es de rotura a flex o Rf e compress o Rc das argamassas de cal E DEE R SEE DE 65 Figura 4 17 Tens es de rotura flex o Rf e compress o Rc das argamassas bastardas 66 Figura 4 18 Rela o entre a MVA das argamassas de cal hidr ulica e a de RNC no agregado68 Figura 4 19 Rela o entre MVA das argamassas bastardas e a de RNC no agregado 69 Figura 4 20 Rela o entre a MVA das argamassas e a de corti a no 70 Figura 4 21 Resist ncia trac o for flex o Rf e compress o Rc das argamassas de cal PUAN ai eee RRR ea OD EE ee tae DOR SRS SDS Ree ieee 72 Figura 4 22 Resist ncia trac o for flex o Rf e compress o Rc das argamassas de ligante Figura 4 23 Rela o entre as resist ncias flex o Rf e compress o Rc e a de corti a no agregado nas argamassas de cal hidr ulica 74 Figura 4 24 Rela o entre as resist ncias flex o Rf e compress o Rc e a de corti a no agregado nas argamassas de cal hidr ulica e cimento
123. icatos e aluminatos c lcicos bic lcicos Sequeira Frade amp Gon alves 2007 A cozedura do calc rio argiloso origina uma estrutura compacta constitu da pelos silicatos e aluminatos c lcicos e por cal viva a que normalmente se d o nome de pedra cozida A cal retirada do forno deve ser extinta de modo a eliminar o CaO em excesso uma vez que este um composto inst vel vido de gua com a qual ir reagir durante o processo de extin o levando a uma grande liberta o de energia e aumento de volume Ap s a extin o necess rio separar os constituintes incozidos e sobrecozidos Os gr os maiores s o separados mo dos e adicionados cal conduzindo a um aumento de hidraulicidade Assim a cal hidr ulica resulta da conjuga o do p de moagem com o p de silicatos e aluminatos de c lcio e hidr xido de c lcio Sequeira et al 2007 A presa da cal hidr ulica natural ocorre em duas fases a primeira hidr ulica e a segunda a rea Na primeira ocorre a hidrata o dos aluminatos tric lcicos e silicatos bic lcicos o que possibilita a presa da argamassa e por consequ ncia o seu ganho de resist ncia Na segunda o di xido de carbono atmosf rico reage com o hidr xido de c lcio Ca OH dando origem a carbonato de c lcio Esta reac o vai provocar a varia o da microestrutura das argamassas provocando um decr scimo da sua porosidade alterando ainda algumas propriedades relacionadas c
124. ijolo Isto poder ser explicado pelo inferior indice de absor o de gua do material R2 comparativamente a R1 que leva a que a argamassa sofra uma maior perda de gua para o exterior antes de existirem condi es para a liga o com o substrato 83 Rf 1 2 1 0 0 8 0 6 0 4 0 2 0 0 Ra Rf MPa or ad gQ por yor Figura 4 36 Compara o entre a tens o de ader ncia Ra e a resist ncia a trac o por flex o Rf nas argamassas em que a rotura coesiva Compara se na Figura 4 36 a tens o de ader ncia obtida no presente ensaio e a resist ncia trac o por flex o das argamassas em que se observou rotura coesiva Nestes casos em que a rotura se d por coes o o valor obtido do ensaio estar na realidade pr ximo do valor que se obteria num ensaio de trac o pura pelo que faz sentido comparar este resultado com o da resist ncia trac o por flex o Confrontando ambos os resultados constata se que nas argamassas CH as duas tens es evoluem em sentido contr rio em que a argamassa que regista maior tens o ader ncia a que a apresenta a menor resist ncia flex o e vice versa J nas argamassas CH C os valores s o mais coerentes uma vez que as argamassas com maior resist ncia flex o s o tamb m aquelas que demonstraram maior capacidade aderente semelhan a do que se tinha j constatado em ensaios anteriores s o as argamassas de ligante misto as que apresentam maior co
125. ina o componente mais abundante na composi o da corti a sendo tamb m o principal respons vel pela sua capacidade herm tica uma vez que providencia impermeabilidade s paredes celulares desta forma impossibilitando a sa da do g s contido no interior da estrutura alveolar A lenhina contribui para a rigidez e capacidade estrutural das paredes celulares Gil 2006 As caracter sticas de isolamento da corti a devem se ao facto de existirem estes min sculos compartimentos c lulas cheios de ar As c lulas de corti a s o muito mais pequenas do que as dos materiais celulares ordin rios o que contribui para justificar as excepcionais propriedades de isolamento deste material A transfer ncia de calor por condu o depende apenas da quantidade de material s lido da estrutura das c lulas que menor para a corti a expandida termicamente da a utiliza o do aglomerado expandido de corti a para este fim Gil 2006 Para al m das suas caracter sticas f sicas e mec nicas a corti a caracteriza se tamb m por ser um produto natural e ecol gico n o liberta cheiros nem gases nocivos e um material que se mant m inalter vel conservando a sua efici ncia por longos per odos de tempo 2 3 3 Mat rias primas da corti a A corti a extra da do tronco e ramos do sobreiro sob a forma de pe as semi tubulares habitualmente no Ver o de modo a n o danificar permanentemente a rvore e com uma periodicidade lega
126. ios de agregado sendo a baridade do agregado obtida atrav s da m dia dos resultados da seguinte express o _ 2 1 9 1 Pp Sendo a baridade em gramas por m2 amassa do recipiente e provete em gramas mi a massa do recipiente vazio em gramas V a capacidade do recipiente em dm 35 3 6 1 2 An lise granulom trica A an lise granulom trica dos agregados foi efectuada segundo o procedimento da norma NP EN 933 2 IPQ 1999 com recurso s rie de peneiros 0 063 0 125 0 250 0 500 1 00 2 00 4 00 8 00 mm Os peneiros s o colocados uns em cima dos outros pela ordem indicada com os peneiros de maior abertura a ficar no topo da pilha Figura 3 16 A amostra de agregado em estudo foi previamente seca durante 24 horas temperatura de 100 5 C sendo o ensaio realizado temperatura ambiente A amostra introduzida no peneiro de maior malha e coloca se o conjunto de peneiros em vibra o horizontal durante 5 minutos O agregado vai descendo por gravidade ficando os maiores gr os retidos nos peneiros de topo e os restantes gr os em peneiros de malha cada vez mais fechada medida que a dimens o do gr o for diminuindo De seguida os peneiros s o retirados individualmente e s o peneirados manualmente at n o se verificar passagem de gr os durante pelo menos um minuto procedendo se posteriormente a sua pesagem Figura 3 16 S rie de peneiros utilizada na an lise granulom
127. ipar a energia do choque atrav s da ced ncia interna do pr prio reboco a presen a de corti a permite que no momento do choque o reboco se deforme e recupere de seguida a sua forma inicial devolvendo a energia do choque e limitando a fissura o da argamassa Em rela o ao ensaio de varia o dimensional observou se que as argamassas com incorpora o de gr nulos de corti a apresentaram valores de retrac o superiores aos das misturas de refer ncia Nas argamassas CH foi a mistura com 60 de R1 a mais prejudicada registando se aos 90 dias um aumento de 42 relativamente retrac o da argamassa de refer ncia No caso das argamassas CH C o pior resultado foi obtido na argamassa com substitui o total do agregado p treo por corti a em que o valor da retrac o aos 90 dias corresponde a um aumento de 160 relativamente mistura de refer ncia Importa no entanto relembrar que nas argamassas bastardas com 60 de RNC CH C 40A R1 R2 foi observado um comportamento face retrac o muito pr ximo do da mistura de refer ncia o que perspectiva a hip tese de controlo do mau 98 desempenho nesta propriedade para n veis de inclus o de corti a interm dios Quanto influ ncia da granulometria na retrac o do reboco com excep o das argamassas CH com taxa de substitui o de 60 verificou se que em todas os patamares de substitui o de areia por corti a a utiliza o de R1 deu origem a valores de retra
128. l m nima em Portugal de nove anos A sua explora o come a ap s a rvore atingir cerca de 0 7 m de per metro a 1 3 m do solo A rvore n o pode ser totalmente despida do seu revestimento suberoso pois poderia n o sobreviver a esta opera o Esta opera o efectuada manualmente com recurso a machados como se pode observar pela Figura 2 8 existindo j processos mec nicos Gil 2006 Figura 2 3 Extrac o da corti a com recurso a machados Gil 2006 18 O primeiro descortigamento desb ia produz uma corti a chamada virgem com uma superficie exterior muito irregular A corti a produzida nesta fase destina se essencialmente tritura o e produ o de aglomerados Descorti amentos sucessivos d o origem a corti a com uma superf cie exterior mais uniforme designada corti a de reprodu o ou amadia A primeira corti a de reprodu o ainda com algumas irregularidades tem o nome espec fico de secundeira utilizada tal como a virgem sobretudo para tritura o obten o de granulados e eventualmente posteriormente o fabrico de aglomerados A partir do terceiro descorti amento obt m se habitualmente corti a de qualidade superior que apresenta uma reduzida quantidade de fracturas e fendas sendo utilizada quase exclusivamente na produ o de rolhas Dos despojos da poda obtida a falca tecido misto de corti a virgem entrecasco e lenho retirada tradicionalmente com machado ou enx a pa
129. licos nas suas extremidades Figura 3 28 que permitem medir com rigor o seu comprimento em diversas idades atrav s de um equipamento de precis o pr prio Figura 3 29 Figura 3 28 Provetes prism ticos com respectivos Figura 3 29 Aparelho de medi o pernos met licos nas extremidades da retrac o Avaliou se ent o o comprimento e a massa de cada um dos tr s provetes de cada argamassa logo ap s desmoldagem e at aos 91 dias de idade Efectuaram se medi es a v rias idades havendo especial aten o em acompanhar diariamente a retrac o dos provetes durante a primeira semana per odo no qual se dever observar este fen meno com maior intensidade A partir do s timo dia passaram se a efectuar medi es semanais nomeadamente aos 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 e finalmente aos 91 dias A medi o do comprimento dos provetes feita inserindo sempre o topo superior em primeiro lugar ou seja a extremidade que ficar em contacto com parte de cima do aparelho de medi o Figura 3 30 Depois de o provete estar colocado em posi o este rodado sobre o seu eixo longitudinal Figura 3 31 at se obter o maior valor no mostrador do aparelho sendo esse valor registado De seguida inverte se o posicionamento dos topos do provete e torna se a registar o maior valor obtido Repete se este processo tr s vezes at se obterem seis registos por provete tr s por cada topo Figura 3 30 Introdu o
130. lises in situ de fachadas 51 52 4 Apresenta o e an lise dos resultados 4 1 Considera es iniciais Neste cap tulo apresenta se os resultados obtidos nos ensaios efectuados no decorrer da campanha experimental Atrav s da an lise desses resultados pretende se caracterizar as argamassas com teor de corti a havendo o cuidado de correlacionar o seu comportamento com as caracter sticas dos materiais que serviram de mat ria prima O desempenho observado nas argamassas produzidas com percentagem vari vel de RNC ser comparado com desempenho das argamassas de refer ncia o que permitir retirar ila es quanto viabilidade das formula es estudadas A granulometria e quantidade de corti a utilizada em cada argamassa ser o igualmente aspectos a ter em conta no momento de aprecia o dos resultados Adicionalmente s o apresentados os resultados do procedimento que levou adop o das diferentes rela es A L para cada composi o estudada 4 2 Caracteriza o dos constituintes das argamassas As caracter sticas dos materiais utilizados na produ o de argamassas est o intimamente ligadas as propriedades exibidas pelas mesmas pelo que se torna essencial realizar um estudo pr vio sobre estes materiais Neste ponto avalia se as suas caracter sticas mais relevantes dando se especial nfase s do agregado uma vez que este ser o nico componente vari vel entre todas as composi es de argamassa estudad
131. lomerado e regranulado de corti a expandido 19 2 3 5 Estudos realizados acerca da utiliza o do RNC como 21 2 4 Expectativas de desempenho n 23 24 Massa VOlUMICA 23 vii 2 4 2 R sist ncia mec nica ic so Melk Mee MMe he MAM ek MAME MME AAA 23 ZA mun T 24 2 4 4 Retrac o e resist ncia fendilha o 24 2 4 5 M dulo de elasticidade sssssss dnt hha 25 3 Campanha experimental 27 3 1 Considera es gerais 27 3 2 Descri o do plano de ensaios 28 3 3 Produ o das argamassas e dos provetes de 29 3 9 1 Considera es GELS renine reran E RES 29 3 3 2 Produ o reene renee 29 3 3 3 Prepara o dos provetes prism ticos 30 3 3 4 Prepara o da camada de revestimento dos tijolos 32 3 4 Condi es de cura dos 33 3 5 5
132. lume de areia por corti a Ao se retirar a restri o de volume imposta pelo molde dos provetes prism ticos estas argamassas ter o a tend ncia de expandir por ac o da elevada quantidade de gua que absorvida pelas part culas de corti a durante o primeiro dia de cura Uma vez que existe pouca ou nenhuma areia para limitar esta varia o dimensional os provetes aumentam o seu comprimento ao longo do primeiro dia ap s desmoldagem A expans o foi apenas observada no primeiro dia ap s desmoldagem verificando se retrac o desde ai at ao final dos 90 dias de ensaio Nas restantes argamassas de ligante misto observou se apenas o fen meno de retrac o semelhan a das argamassas de cal hidr ulica igualmente a argamassa de refer ncia a que apresenta aos 14 dias a menor extens o de retrac o Note se que as argamassas em que se verificou a expans o inicial s o as que indiciam maior retrac o aos 14 dias As restantes misturas com taxas de substitui o interm dias 40 e 60 demonstraram ao longo dos primeiros 14 dias uma retrac o superior da argamassa de refer ncia mas inferior s argamassas com taxas de substitui o mais altas Argamassas CH 0 0230 0 0180 100A 60A R1 0 0130 60A R2 w 0 0080 gt 40A R1 40A R2 0 0030 0 20 40 60 80 100 t dias Figura 4 43 An lise da extens o da retrac o nas argamassas CH ao longo de 90 dias Pode se observar na Figura 4
133. m necess rio humedecer a superf cie do tijolo atrav s de pulveriza o a fim de evitar a excessiva absor o da gua da argamassa por parte do suporte Esta pulveriza o foi realizada por duas vezes no inicio e fim do processo de produ o da argamassa de reboco Com o aux lio de uma colher de pedreiro aplica se a argamassa contra a superf cie a revestir exercendo uma forte press o para garantir uma boa ader ncia argamassa suporte Figura 3 9 Uma vez preenchido o molde com argamassa com ligeiro acr scimo face ao n vel pretendido 2 cm Figura 3 10 procede se ao acabamento com regulariza o da superf cie Recorrendo a uma r gua met lica remove se o excesso de material Figura 3 11 conferindo uma superf cie lisa e regular Figura 3 12 32 Figura 3 10 Molde preenchido Figura 3 11 Regularizagao da Figura 3 12 Aspecto final da com argamassa por regularizar superf cie do reboco usando uma argamassa ap s regulariza o r gua met lica 3 4 Condi es de cura dos provetes As condi es de cura dos provetes s o id nticas para todas as composi es estudadas existindo apenas algumas varia es entre alguns provetes destinados a ensaios distintos Os provetes prism ticos depois de produzidos ficaram durante 24 horas nos moldes em ambiente n o controlado nas condi es ambientais existentes no Laborat rio de Constru o do laborat rio do DECivil e depois de desmoldados foram colocados durante 6 dia
134. m posi o de iniciar ensaio 50 Figura 3 35 Leitura do ressalto na escala graduada do aparelho 50 Figura 4 1 Curva granulom trica da areia raiar 56 Figura 4 2 Curvas granulom tricas do 57 Figura 4 3 Curva de consist ncia da argamassa CH 100A 58 Figura 4 4 Curva de consist ncia da argamassa CH 60 1 59 Figura 4 5 Curva de consist ncia da argamassa CH 60 2 59 Figura 4 6 Curva de consist ncia da argamassa CH 40 1 59 Figura 4 7 Curva de consist ncia da argamassa CH 40 2 60 Figura 4 8 Curva de consist ncia da argamassa CH C 100 61 Figura 4 9 Curva de consist ncia da argamassa 60 1 61 Figura 4 10 Curva de consist ncia da argamassa CH C 60 2 61 Figura 4 11 Curva de consist ncia da argamassa CH C 40A R1 62 Figura 4 12 Curva de consist ncia da argamassa CH C 40 2 62 Fi
135. massas com a mesma mistura de agregado devem se a diferentes exig ncias de gua para a hidrata o do ligante semelhan a do que se tinha observado para as argamassas de cal hidr ulica tamb m a argamassa de refer ncia sem qualquer conte do de corti a a que necessita de maior quantidade de gua As argamassas com 40 e 60 do agregado constitu do por RNC revelaram praticamente a mesma necessidade de gua de amassadura para obten o consist ncia pretendida independentemente da utiliza o R1 ou R2 No entanto as argamassas produzidas com R2 demonstraram uma maior sensibilidade ao aumento da gua de amassadura dando origem a valores de espalhamento superiores tal como se pode observar comparando a Figura 4 9 R1 62 com a Figura 4 10 R2 e a Figura 4 11 R1 com a Figura 4 12 R2 Como esperado a relagao A L baixa quando se aumenta o teor de corti a no agregado de 40 para 60 fen meno id ntico ao observado para as argamassas de cal hidr ulica Produziram se tamb m argamassas de cal hidr ulica e cimento em que apenas 20 da mistura de agregados era composta por areia Tal como j referido anteriormente nos casos em que se reduz significativamente o teor de areia recorreu se ao agregado R3 Com a introdu o do p de corti a R3 pretende se manter um teor elevado de finos de forma a n o se alterar significativamente a compacidade da argamassa Os resultados obtidos para a determina o da rela o
136. montados rear 31 Figura 3 8 Montagem do suporte de 32 Figura 3 9 Aplica o da argamassa com aux lio da colher de pedreiro 32 Figura 3 10 Molde preenchido com argamassa por 33 Figura 3 11 Regulariza o da superf cie do reboco usando uma r gua 33 Figura 3 12 Aspecto final da argamassa ap s regulariza o 33 Figura 3 13 Provetes prism ticos na c mara h mida areas 33 Figura 3 14 Provete utilizado no ensaio da massa vol mica aparente dos agregados 35 Figura 3 15 Provete de ensaio totalmente preenchido com agregado 35 Figura 3 16 S rie de peneiros utilizada na an lise granulom trica dos agregados 36 Figura 3 17 Secagem da superficie da areia no ensaio de absor o de 37 Figura 3 18 Compacta o das duas camadas de argamassa no molde tronco c nico 40 Figura 3 19 Amostra de argamassa ap s ter sido submetida ao 40 Figura 3 20 Alisamento da superf cie da argamassa e pesagem do conjunto recipiente rargamassa 41
137. ndo essa vibra o recebida por um sensor colocado na outra extremidade do provete depois de ter percorrido todo o seu comprimento Na Figura 3 26 pode se observar o correcto posicionamento do provete prism tico no aparelho O aparelho transforma a vibra o mec nica sofrida pelo provete num sinal el ctrico que se traduz num espectro de frequ ncias Figura 3 27 A partir da observa o do gr fico de frequ ncias associado a cada provete poss vel determinar a frequ ncia fundamental de resson ncia F de cada um deles que corresponde frequ ncia mais baixa para a qual se obt m uma amplitude de oscila o m xima Ap s os provetes terem sido medidos e pesados de acordo com o ponto 3 8 3 e a sua frequ ncia de resson ncia determinada calcula se o m dulo de elasticidade din mico a partir da seguinte f rmula E 41 F 1076 MPa 3 12 Sendo Eao m dulo de elasticidade din mico L o comprimento do provete em metros m F a frequ ncia de resson ncia longitudinal em Hertz Hz a massa vol mica aparente em quilogramas por metro c bico kg m 46 Figura 3 25 Aparelho utilizado na medi o Figura 3 26 Pormenor de coloca o do do m dulo de elasticidade din mico provete no aparelho Figura 3 27 Gr fico de frequ ncias onde se observa o pico de oscila o a que corresponde a frequ ncia de re
138. nsaios realizados no estado fresco Por fim no cap tulo 5 faz se um resumo das conclus s que se retiraram ao longo do trabalho experimental sendo adicionalmente feitas algumas propostas para desenvolvimentos futuros 2 Estado de Arte 2 1 Argamassas 2 1 1 Generalidades Na sua g nese uma argamassa de constru o consiste na mistura de um ou mais agentes ligantes com o aux lio de gua dando origem a uma mistura em pasta qual s o adicionados um conjunto de agregados Gaspar 2002 Adicionalmente poder ainda incorporar adi es e adjuvantes Como refere Silva 2006 as argamassas desempenharam desde a Antiguidade um papel muito relevante na constru o e repara o de edif cios sendo utilizadas com fins essencialmente de protec o das alvenarias face agress o dos agentes clim ticos As caracter sticas mec nicas e f sicas da argamassa resultante v o depender largamente do tipo e qualidade dos materiais utilizados na sua amassadura e tamb m da propor o entre esses mesmos materiais Martins amp Assun o 2004 portanto poss vel a obten o de argamassas com caracter sticas distintas que v o ser utilizadas para diferentes finalidades Tal como as caracter sticas das argamassas variam conforme o tipo de fun o a desempenhar tamb m o tipo do edif cio as caracter sticas dos materiais de base e a idade do suporte s o factores que v o influenciar as exig ncias relativamente ao tipo d
139. nsist ncia nos resultados o que facilita a sua interpreta o Argamassas de cal hidr ulica CH Argamassas de ligante misto CH C 0 8 E 2 g 35 3 0 S 25 E E 2 0 ap y 0 2832x 0 5457 3215 6 5868 0 6016 amp 02 R 0 0199 160 R 0 5301 E 05 3 0 0 0 02 03 0 2 0 3 0 4 0 5 Tens o de ader ncia Ra MPa Tens o de ader ncia Ra MPa Figura 4 37 Rela o entre a tens o de ader ncia Figura 4 38 Rela o entre a tens o de ader ncia Ra Ra e a resist ncia trac o por flex o Rf das e a resist ncia trac o por flex o Rf das argamassas CH argamassas CH C Apresenta se na Figura 4 37 a dispers o dos resultados obtidos nas argamassas de cal hidr ulica n o se observando uma liga o clara entre os resultados do ensaio de ader ncia e os resultados do ensaio de flex o Pelo contr rio nas argamassas de ligante misto observa se uma tend ncia da 84 tens o de ader ncia em acompanhar a evolu o da resist ncia flex o como se pode ver pela Figura 4 38 Note se que no tratamento destes dados foram inclu das tamb m as argamassas que exibiram rotura adesiva no ensaio de pull off pelo que nesses casos n o expect vel que a ader ncia acompanhe a resist ncia trac o por flex o o que influenciar o coeficiente de determina o das regress es lineares Regra geral a tens o de rotura de flex o superior tens o de rotura p
140. nte a mesma a maior necessidade de gua das argamassas com R2 70 ter levado forma o de um maior n mero de espa os vazios na estrutura interna da argamassa no estado endurecido por evapora o da gua em excesso reduzindo assim a massa vol mica 4 6 2 Resist ncia flex o e compress o Apresenta se na Tabela 4 28 os resultados do ensaio de flex o e compress o realizado a provetes prism ticos aos 28 dias de idade acompanhados dos respectivos desvios padr o e coeficiente de ductilidade Rf Rc Tabela 4 28 Resultados do ensaio de flex o e compress o aos 28 dias Flex o Rf Compress o Rc Ductilidade ite Mes pe ques ROPE 100A 0 41 0 06 3 25 0 08 0 13 60A R1 0 73 0 09 2 58 0 14 0 28 CH 60A R2 0 53 0 08 2 60 0 17 0 21 40A R1 0 58 0 03 2 36 0 15 0 25 40A R2 0 74 0 04 2 17 0 16 0 34 100A 2 90 0 12 11 19 1 46 0 26 60A R1 2 57 0 08 9 01 1 09 0 29 60A R2 2 55 0 31 9 23 0 48 0 28 CH C 40A R1 2 41 0 13 7 40 0 32 0 33 40A R2 2 15 0 03 7 43 0 35 0 29 20A 40R1 40R3 1 12 0 07 2 35 0 37 0 48 20A 40R2 40R3 0 83 0 28 2 75 0 35 0 30 30R1 70R3 0 49 0 03 1 26 0 09 0 39 No geral os resultados aos 28 dias seguem a mesma tend ncia observada nos resultados obtidos aos 14 dias em que as resist ncias diminuem com o aumento da taxa de incorpora o de corti a A representa o gr fica das resist ncias mec nicas feita na Figura 4 21 e Figura 4 22 Observa se no en
141. ntese de resuladOS LA FINA hed S S Sus Ls alan st hel atada sado 92 4 7 1 Impacto da introdu o do RNC 92 4 7 2 Desempenho como argamassas de revestimento 94 5 Conclus es e desenvolvimentos Uturos ni 97 5 1 Conclus es ee eee 97 5 2 Propostas de desenvolvimentos futuros is 100 Refer ncias bibliogr ficas 101 AOX OSII a EE a a AE Anexo A Ficha t cnica cal hidr ulica NHL 5 III Anexo B Ficha t cnica do cimento CEM II B L 32 5 N V Anexo An lise granulom trica dos VII Anexo D Dados do ensaio de compress o e flex o por trac o aos 14 IX Anexo E Dados do ensaio de compress o e flex o por trac o aos 28 XI Anexo F Dados do ensaio de determina o do m dulo de elasticidade din mico das argamassas te to tee E io UM rap Pl go XIII Anexo G Dados do ensaio de determina o do m dulo de elasticidade din mico das argamassas CH EO Suas amena XV Anexo H Dados do ensaio de arrancamento por trac o
142. ntific vel com rigor e com efeitos pouco previs veis embora haja algum consenso entre investigadores sobre as suas principais causas O reconhecimento da import ncia deste fen meno levou a que diversos investigadores se tenham dedicado ao seu estudo concordando nas suas publica es que as principais causas s o a desseca o da argamassa a hidrata o do ligante e a carbonata o Veiga 1998 Desseca o A sa da de gua para o exterior da argamassa atrav s dos capilares e canais de menores dimens es fen meno conhecido por desseca o d origem a retrac o contrac o acompanhado de uma redu o significativa de massa devido perda de gua A desseca o deve se principalmente evapora o e absor o de gua por outros elementos em contacto com a argamassa nomeadamente por parte do suporte quando se trata de revestimentos de paredes Coutinho 1988 Tamin 1986 Hidrata o Os fen menos de hidrata o do ligante contribuem para a retrac o global devido aos novos compostos formados exotermia de algumas das reac es qu micas e autodesseca o gerada pelo consumo de gua nos poros nessas mesmas reac es Veiga 1998 contribui o para o efeito de retrac o por parte dos fen menos de hidrata o Tamin 1986 designa por retrac o autog nea ou end gena independentemente da sua sobreposi o ou interac o com outras causas de retrac o Ao contr rio d
143. nto at ao momento da sua utiliza o Os agregados antes de utilizados na produ o das argamassas foram condicionados numa estufa quente a temperatura de 100 5 C e deixados posteriormente em repouso at atingirem a temperatura ambiente homogeneizando se assim o teor em gua dos agregados no momento da utiliza o A quantidade de cada material a utilizar em cada amassadura foi definida atrav s de uma rela o de massas sendo todos os materiais utilizados na produ o de argamassas gua agregados e ligantes pesados numa balan a com precis o de 0 19 3 3 2 Produ o de argamassas A produ o das argamassas foi realizada com base em procedimentos adaptados do disposto na norma NP EN 1015 2 CEN 1998a Antes de se iniciar o processo de mistura de cada amassadura todos os constituintes da argamassa foram pesados e colocados em recipientes pr prios para que no momento da mistura se encontrassem dispon veis nas propor es devidas Utilizou se uma misturadora mec nica de modo a garantir condi es normalizadas no decorrer do processo de produ o Figura 3 1 semelhan a de outros trabalhos realizados no laborat rio do DECivil optou se pelo modo de funcionamento autom tico da m quina misturadora sendo apenas necess rio accionar o seu bot o de arranque para dar in cio ao processo de fabrico da argamassa 29 Ainda no exterior da maquina misturadora come a se por introduzir no recipiente misturador
144. nulados R1 e R2 apresentam absor es de gua semelhantes com o R1 a apresentar eventualmente a absor o de gua mais elevada dos dois devido sua dimens o diametral ser mais baixa O p de corti a R3 deve apresentar um ndice de absor o bastante superior a R1 e R2 uma vez que a sua granulometria muito fina tem como 54 consequ ncia a quase extin o de poros internamente fechados na estrutura interna das suas part culas o que prop cia a infiltra o de gua 4 2 1 3 An lise granulom trica Efectuou se a an lise granulom trica da areia de rio do regranulado do tipo R1 e do regranulado do tipo R2 sendo o p de corti a R3 exclu do deste ensaio pelas raz es previamente referidas Areia de rio Os resultados da an lise granulom trica da areia de rio apresentam se de seguida na Tabela 4 3 Com estes dados poss vel determinar a dimens o m xima Dmax e m nima Dmin do agregado assim como o seu m dulo de finura MF Tabela 4 4 Tabela 4 3 Resultados da an lise granulom trica da areia Abertura do peneiro Material passado acumulado mm 8 0 100 00 4 0 100 00 99 99 98 55 73 75 20 23 0 76 0 02 0 00 Tabela 4 4 Caracteristicas geom tricas areia de rio Dmin mm 0 125 Dmax mm 1 0 MF 3 067 Com base na Tabela 4 3 apresenta se na Figura 4 1 a curva granulom trica deste agregado 55 Material acumulado passado Abertu
145. o F brica Maceira Liz Sacos de 25kg 0 a5 Outros Constituintes Principais Aplica es O Cimento Portland de Calc rio CEM II B L 32 5N o cimento mais utilizado nas obras de constru o civil A sua excelente trabalhabilidade e baixo calor de hidrata o tornam no especialmente adaptado a todos os trabalhos correntes da constru o O cimento CEM II B L 32 5N principalmente utilizado em argamassas e bet o n o armado para enchimentos e regulariza o bet o estrutural pronto ou fabricado em obra de m dia resist ncia argamassas de assentamento reboco erepara o funda es directas e indirectas em ambientes moderadamente agressivos estabiliza o de solos e solo cimento prefabrica o de blocos tubos manilhas e outros artefactos base de cimento prefabrica o ligeira em regime de baixa rotatividade de moldes Principais Caracter sticas Cimento de cor cinzenta com menor calor de hidrata o e melhor trabalhabilidade que um cimento CEM da mesma classe de resist ncia Desenvolvimento mais lento de resist ncias menor resist ncia inicial Resist ncias finais dentro dos valores da classe indicada resist ncias aos 28 dias Advert ncias Espec ficas Este cimento melhora a trabalhabilidade de bet es e argamassas e permite uma redu o da dosagem de gua de amassadura Por m o correcto desenvolvimento de resist ncias sens vel ao processo de cura pelo qual dever o ser tomadas preca
146. o agregado nas argamassas CH contribuiu para uma melhoria do seu desempenho trac o por flex o Embora tal n o se verifique nas argamassas CH C possivelmente pelas raz es avan adas a resist ncia trac o por flex o destas argamassas aparenta n o ser muito sens vel introdu o de corti a Analisando apenas as misturas de agregado utilizadas em ambos os tipos de argamassa ou seja at taxa de substitui o de 60 observa se que o pior valor para a resist ncia flex o das argamassas de ligante misto foi o de 2 15 MPa na argamassa 40A R2 o que corresponde a uma perda de apenas 26 da resist ncia face argamassa de refer ncia Quanto resist ncia compress o a argamassa com pior desempenho foi a 40A R1 com uma perda de 34 face argamassa de refer ncia A an lise da Figura 4 24 evidencia que a rela o entre as resist ncias mec nicas das argamassas bastardas e a quantidade de corti a na mistura praticamente linear at se atingir a taxa de 60 de substitui o de areia por corti a Quando se aumenta para os 80 o volume de corti a no agregado introduzindo se na argamassa o material R3 juntamente com R1 ou R2 e areia nota se um decr scimo acentuado da capacidade resistente das argamassas evidenciado pelo elevado declive do gr fico da Figura 4 24 no tro o compreendido entre os 60 e os 80 Este fen meno tinha sido j observado na an lise da massa vol mica das argamassas sendo possi
147. o ensaio de determina o do m dulo de elasticidade din mico das argamassas CH Dimens es mm 2 Argamassa Provete E Massa Frequ ncia Hz 1 160 12 40 15 40 47 483 60 3975 50 2 160 31 40 05 40 26 483 10 3875 90 3 160 21 39 89 40 84 490 00 4094 30 4 159 67 39 90 40 10 486 00 4161 40 5 159 61 39 93 39 81 479 10 4240 40 6 159 70 39 89 40 03 483 20 3935 50 1 160 30 40 11 40 33 384 55 4184 20 2 160 45 40 18 40 24 387 62 3992 90 3 160 19 40 14 40 46 397 25 4499 30 60A R1 4 160 50 40 18 40 66 382 79 4152 40 5 160 67 39 84 40 32 386 76 4015 80 6 160 51 39 98 40 42 388 28 4085 50 1 159 89 39 96 40 50 367 78 4099 80 2 159 88 40 11 40 87 378 54 4024 70 GOA R 3 159 90 40 02 40 85 378 54 4024 70 4 160 46 40 08 40 24 373 05 3819 20 5 160 25 40 45 40 61 378 46 3833 90 6 160 10 40 11 40 66 378 55 3896 50 1 160 25 39 91 39 83 318 16 3214 30 2 159 97 39 97 40 21 329 96 3286 60 3 159 87 40 10 40 41 325 11 3470 30 40A R1 4 159 75 40 07 40 21 321 77 3239 90 5 159 83 40 07 40 35 321 54 3116 70 6 160 05 40 12 40 66 322 81 3235 50 1 159 89 39 92 40 86 307 36 3908 40 2 160 27 40 00 40 47 307 20 3741 70 3 159 98 39 92 40 61 307 47 3848 60 40A R2 4 160 31 39 93 40 99 312 65 4133 00 5 159 67 39 89 40 90 313 56 4111 90 6 160 20 39 94 41 02 308 34 4138 20 XII XIV Anexo Dados do ensaio de determina o do m dulo de elasticidade din mico das argamassas CH C
148. o que acontece com a retrac o por desseca o a retrac o por hidrata o tem um coeficiente de reversibilidade reduzido principalmente devido import ncia da componente qu mica neste tipo de retrac o Veiga 1998 Carbonata o A retrac o por carbonata o deve se combina o do di xido de carbono da atmosfera com os componentes hidratados dos ligantes hidr ulicos em especial com o hidr xido de c lcio originando produtos s lidos como o carbonato de c lcio O volume total destes produtos s lidos inferior ao volume dos componentes do ligante que entraram na reac o mas a sua massa superior De referir que estas reac es d o se com liberta o de gua 0 que promove a contrac o da argamassa Os rebocos s o dos elementos construtivos mais facilmente sujeitos carbonata o pois as pequenas espessuras com que s o aplicados e a sua elevada permeabilidade aos gases favorecem a penetra o do di xido de carbono Mais uma vez este tipo de retrac o praticamente irrevers vel devido natureza definitiva apresentada pelas reac es de forma o do carbonato de c lcio Veiga 1998 2 1 3 8 Resist ncia fendilha o Segundo Veiga 1998 a resist ncia de um reboco fendilha o em grande parte fun o por um lado da capacidade da argamassa para resistir s tens es de trac o nela induzidas pelo efeito da restri o da retrac o conferida principalmente pela
149. o um aglomerado muito mais compacto Processo de aplica o Aquantidade de Cal Hidr ulica Martinganga a utilizar deve ser de 0 5 a 5 sendo 3 o valor t pico da massa de solo a tratar de onde devem ser retiradas as pedras de grandes dimens es De seguida espalhar a Cal Hidr ulica Martingan a misturando a e homogeneizando a com o solo em tratamento Depois compactar o solo tratado que ficar muito mais resistente penetra o das guas pluviais e mais apto a funcionar como base de funda es A adi o de Cal Hidr ulica Martingan a aos betuminosos provoca uma generalizada melhoria da qualidade nas caracter sticas da camada de desgaste que se traduzem por maior consist ncia do betuminoso devido maior ader ncia entre este e os agregados maior resist ncia penetra o das guas como consequente abrandamento do fen meno de envelhecimento acelerado maior resist ncia fissura o Trata se de um produto n o nocivo e n o inflam vel embora irrite os olhos e a pele N o deve ser ingerido Utilizar luvas e m scara no seu manuseamento lavando bem as m os no final No caso de contacto lav los abundantemente com gua limpa Consultara ficha de seguran a do produto em www secilmarting anca pt A Cal Hidr ulica Martingan a deve ser transportada manuseada e armazenada dentro da embalagem original a qual s deve ser aberta para utiliza o ao abrigo de humidades e exposi
150. ocos a retrac o como j foi visto um fen meno f sico de enorme relev ncia para a caracteriza o de argamassas de revestimento tendo sido feito o seu estudo em todas as composi es de argamassa ao longo de 90 dias Os provetes foram tamb m pesados ao longo do per odo de ensaio sendo poss vel analisar a progressiva perda de massa das argamassas A retrac o principalmente causada pela perda de gua por secagem fen meno tamb m designado por desseca o que ocorre sobretudo no per odo de vida inicial da argamassa Por esta raz o determinou se a varia o dimensional cs dos provetes de ensaio todos os dias ao longo da primeira semana observando se assim a din mica de secagem das diferentes composi es de argamassa durante este per odo considerado cr tico para a retrac o de rebocos 87 De modo a melhor poder se comparar a retrac o das diferentes argamassas ao longo do seu per odo inicial de vida apresenta se na Figura 4 41 e na Figura 4 42 a an lise da retrac o nos primeiros 14 dias das argamassas de cal hidr ulica CH e de ligante misto CH C respectivamente Argamassas CH 0 0160 0 0140 0 0120 E 100 0 0100 60A R1 w 0 0080 60A R2 0 0060 gt 40A R1 0 0040 40A R2 0 0020 0 0000 0 5 10 15 t dias Figura 4 41 An lise da extens o da retrac o nas argamassas CH ao longo dos primeiros 14 dias Pela an lise do gr fico percebe se que nas argamassas
151. oder ser explicado por pequenas varia es no m todo de produ o das amassaduras e no procedimento de ensaio sempre sujeitos ao erro humano 4 5 2 Massa vol mica aparente Determinou se a MVA das argamassas no estado fresco segundo o procedimento descrito no cap tulo anterior Apresenta se na Tabela 4 26 e na Tabela 4 26 os resultados obtidos para a massa vol mica aparente de cada uma das argamassas assim como a sua varia o percentual relativamente argamassa de refer ncia que cont m apenas areia 100A Tabela 4 25 MVA das argamassas de cal hidr ulica no estado fresco CH Argamassa 100A 60A R1 60A R2 40A R1 40A R2 0 95 0 80 0 83 0 77 0 78 MVA kg m3 1982 7 1623 7 1666 1 1469 4 1479 3 AMVA 18 1 16 0 25 9 25 4 67 Tabela 4 26 MVA das argamassas bastardas no estado fresco CH C ai E lt E i E lt lt Q Argamassa 4 4 4 4 TE TE r aT 4 amp q q gt 0 79 0 65 0 65 0 62 0 63 0 85 0 94 1 16 MVA 2106 2 1687 1 1716 1 1499 4 1449 1159 1133 4 889 5 AMVA 19 9 18 5 28 8 31 2 45 0 46 2 57 8 Analisando as tabelas nota se que o aumento do teor de corti a no agregado acompanhado por uma clara redu o da MVA das argamassas do estado fresco Para melhor se compreender a tend ncia de evolu o da MVA com o teor de
152. om a microestrutura assim como a permeabilidade a difus o de gases e a capilaridade As propriedades da cal hidr ulica encontram se na sua generalidade num patamar interm dio entre as propriedades da cal a rea e as do cimento A massa vol mica m dia desde ligante de 2 75 g cm e a sua baridade toma valores entre os 0 6 e os 0 8 g cm As argamassas produzidas com cal hidr ulica apresentam resist ncias mec nicas relativamente baixas sendo utilizadas em 11 aplica es id nticas as do cimento que n o exijam resist ncias elevadas tais como em argamassas para revestimento argamassas para reboco de paredes e para alvenarias Coutinho 2006 As argamassas de cal hidr ulica s o ainda bastante porosas o que provoca absor es elevadas nos instantes iniciais embora o passar do tempo se verifiquem melhorias a este n vel Os m dulos de elasticidade din micos das argamassas de cal s o baixos quando comparados com as argamassas de cimento o que indica que estas argamassas s o mais deform veis Por fim note se que as argamassas de cal hidr ulica por norma apresentam um baixo valor de ader ncia ao suporte de alvenaria de tijolo denotando fraca coes o como consequ ncia da sua estrutura porosa Penas 2008 A classifica o das cais de constru o preconizada na normaliza o europeia baseia se na resist ncia compress o para caso das cais hidr ulicas sendo a sua sigla constitu da por NHL ou HL
153. onam como ligantes intergranulares naturais A granula o inicial efectuada semelhan a do que feito para outros tipos de aglomerado atrav s da ac o de moinhos adaptados mat ria prima e ao tamanho dos gr nulos pretendidos De seguida procede se elimina o de impurezas lenho e entrecasco com o aux lio de separadores densim tricos vibrat rios crivos e eventualmente separadores pneum ticos ou mantas rotativas O granulado assim obtido ent o ensilado e seco at se alcan ar um teor de humidade ideal Gil 1998 A aglomera o efectuada pelo processo do autoclave que funciona tamb m como molde O granulado descarregado e depois do fecho do molde ligeiramente comprimido A cozedura efectuada por insufla o de vapor de gua sobreaquecido a uma temperatura de cerca de 300 370 C O vapor sobreaquecido atravessa a massa de gr nulos e produz a exsuda o das resinas da corti a para a superf cie dos gr nulos e o seu aumento de volume que como est o confinados no autoclave determina a sua aglutina o Os blocos produzidos s o cortados em placas de diferentes espessuras normalmente com serras de fita a que se segue o acerto de dimens es e esquadria usualmente com serras de disco As placas podem ter ainda uma ou ambas as faces maiores lixadas Gil 2006 atrav s da retritura o das partes n o utilizadas destes blocos ou placas de aglomerado que se obt m o regranulado negro 20
154. opostas Na hip tese de alguma argamassa apresentar uma resist ncia compress o abaixo da exigida pela classe CS da Norma Europeia EN 998 1 excluiu se essa argamassa do resto dos ensaios Os resultados do ensaio nas argamassas de cal hidr ulica s o apresentados na Figura 4 16 E Rf E Rc MPa CH 100A CH60A R1 CH60A R2 CH40A R1 CH 40A R2 Figura 4 16 Tens es de rotura a flex o Rf e compress o Rc das argamassas de cal hidr ulica Como esperado o aumento da percentagem de corti a nas argamassas acompanhado por uma perda de resist ncia flex o e compress o Ainda assim o valor mais baixo obtido para a resist ncia compress o nestas argamassas foi de cerca 1 8MPa na argamassa CH 40 1 acima dos 0 4MPa exigidos pela NP 998 1 para a classe de menor resist ncia Optou se por n o se analisar composi es de argamassa de cal hidr ulica cuja percentagem de corti a no agregado excedesse os 60 uma vez que a baixa resist ncia do ligante aliada ao alto teor de material leve poderia levar a valores para a resist ncia compress o abaixo do limite m nimo exigido para a classe mais baixa CS 65 Os resultados do ensaio nas argamassas bastardas sao os apresentados na Figura 4 17 14 11 90 12 t rotura MPa Figura 4 17 Tens es de rotura flex o Rf e compress o Rc das argamassas bastardas As argamassas CH C apresentam para a
155. or trac o simples tal como se verificou nos ensaios efectuados A raz o mais plaus vel para tal a circunst ncia de em trac o pura todo o volume da pe a estar sujeito mesma tens o m xima de modo que a probabilidade da exist ncia de um elemento mais fraco mais elevada Coutinho 1988 4 6 5 Escler metro pendular Como refere Galv o 2009 este um ensaio cujos resultados nem sempre s o de f cil interpreta o dadas as m ltiplas condicionantes que o podem afectar Regra geral em argamassas tradicionais expect vel que os valores de ressalto acompanhem as resist ncias mec nicas em que valores de ressaltos baixos indicam materiais pouco resistentes Por m esta avalia o deve ser apenas qualitativa o que torna este ensaio indicado apenas para an lises comparativas Apresenta se na Tabela 4 32 os valores de ressalto m dio das argamassas em estudo e respectivo desvio padr o Tabela 4 32 Ressaltos obtidos do ensaio do escler metro pendular Argamassa M dio DP 100A 42 6 4 7 60A R1 35 6 43 CH 60A R2 35 7 4 0 40A R1 39 4 6 4 40A R2 39 4 51 100A 60 1 9 5 60A R1 52 1 6 8 60A R2 52 6 6 6 CHec 40A R1 43 2 6 0 40A R2 40 6 5 1 20A 40R1 40R3 39 6 1 7 20A 40R2 40R3 45 4 26 30R1 70R3 53 7 26 Tal como esperado dentro de cada um dos dois grupos de argamassa foi no ensaio a mistura de refer ncia que se registou o maior valor de ressalto Segundo o conceito do ensaio es
156. osteriormente aplicada uma for a gradualmente crescente a meio v o a taxa constante at que ocorra a rotura A for a de rotura por flex o do provete corresponde m xima for a registada pela m quina antes da rotura sendo registada para posterior c lculo da tens o de rotura flex o atrav s da express o 3 9 42 Figura 3 21 Maquina de ensaio com provete pronto a ser ensaiado a flexao a esquerda e esquema de coloca o do provete direita imagem retirada da norma EN 1015 11 1999 _ 15x xl pao eee 3 9 Sendo fra tens o de rotura flex o Fra carga aplicada a meio v o na ruptura flex o em Newtons L a dist ncia entre os apoios cil ndricos neste caso 100 mm d e dz as dimens es das arestas dos topos do provete utilizado neste caso 40 mm A avalia o da resist ncia compress o efectuada com os meios provetes resultantes do ensaio a flex o Figura 3 22 Finalizado o ensaio de flex o centra se cuidadosamente cada meio provete no prato inferior do equipamento de medi o Desce se o prato superior da m quina de compress o at estabelecer contacto com a face superior do provete e de seguida aplicada uma carga gradualmente crescente a taxa constante sobre a superf cie do provete at que este atinja a rotura Com a for a de rotura do provete poss vel calcular a sua tens o de rotura compress o fo fe MPa 3 10 Sendo fc a tens
157. para o efeito antes da introdu o da argamassa no molde Figura 3 7 Figura 3 7 Molde com pernos met licos montados 31 3 3 4 Prepara o da camada de revestimento dos tijolos Para simular a aplica o das argamassas como reboco de paredes interiores aplicou se uma camada de 2 cm de argamassa sobre tijolos cer micos de dimens es 300 x 200 x 110 mm Escolheu se esta espessura por ser uma espessura usualmente utilizada em obra e tamb m por ser a adoptada noutros trabalhos de investiga o Prepararam se dois tijolos com camada de reboco por cada tipo de argamassa sendo cada um deles sujeito a um ensaio espec fico arrancamento por trac o pull off e escler metro pendular Para levar a cabo a produ o da camada de revestimento recorreu se a um suporte de madeira Figura 3 8 que serviu de cofragem Este tinha j sido utilizado em trabalhos anteriores revelando se uma t cnica bastante aceit vel para garantir uma boa aplica o da argamassa ao suporte de tijolo com dimens es que permitem preservar n o s um reboco regular como assegurar a espessura pretendida Figura 3 8 Montagem do Figura 3 9 Aplica o da argamassa com aux lio da suporte de madeira colher de pedreiro Foram escolhidos tijolos em bom estado sem fissura o e com as faces bem conservadas procedendo se remo o de quaisquer impurezas encontradas na face a rebocar Devido natureza porosa dos tijolos cer micos foi tamb
158. por regranulado negro de corti a RNC um subproduto corticeiro obtido atrav s da retritura o das partes superiores e inferiores irregulares dos blocos ou placas de aglomerado expandido de corti a sendo portanto interessante abordar o processo de produ o do aglomerado expandido de corti a de forma a 19 melhor compreender a natureza e comportamento do regranulado Pode se observar na Figura 2 4 aspecto do RNC Figura 2 4 Tabuleiro contendo regranulado de corti a expandido utilizado na campanha experimental O aglomerado de corti a expandido um material em que a aglutina o dos gr nulos da mat ria prima se efectua exclusivamente em consequ ncia da expans o volum trica e da exsuda o das resinas naturais da corti a por ac o da temperatura assim produzido um aglomerado em cuja constitui o n o se utilizam quaisquer colas ou aditivos sendo unicamente constitu do por corti a raz o pela qual tamb m se designa por aglomerado puro de corti a A ind stria do aglomerado expandido utiliza a corti a que n o usualmente processada nas restantes ind strias granuladoras aglomeradoras nomeadamente a falca Embora a falca seja um material considerado de qualidade inferior a sua utiliza o na produ o de aglomerado revela se positiva uma vez que por ser constitu da em grande parte por corti a virgem crua possui um teor de extractivos superior ao dos restantes tipos de corti a que funci
159. que a tens o de ader ncia real da argamassa a que foi determinada pelo ensaio de arrancamento Apenas na argamassa CH C 60A R1 se observou rotura mista em que parte das carotes foi arrancada pela interface reboco tijolo cedendo o resto da carote pelo reboco Isto poder indicar que a tens o de ader ncia desta argamassa est muito pr xima da sua resist ncia trac o pura Nas argamassas em que 80 e 100 do volume de agregado constitu do por corti a introduz se como se sabe o p de corti a R3 na mistura de agregado Seria expect vel que a finura deste material Ihe permitisse penetrar nos poros do suporte juntamente com a gua que arrasta as part culas mais finas da mistura contribuindo para o preenchimento desses poros de liga o e melhorando a ader ncia da argamassa No entanto os valores obtidos para a tens o de ader ncia destas argamassas foram inferiores s de argamassas com teor de corti a inferior dando se a rotura por coes o Este resultado coerente com as caracter sticas das argamassas uma vez que a elevada rela o A L adoptada e o aumento da quantidade de corti a deram origem a argamassas mais fracas cuja resist ncia trac o acaba por ser inferior sua capacidade aderente Comparando o desempenho das argamassas do ponto de vista do tipo de RNC utilizado verifica se que a presen a de R2 face a R1 penaliza ligeiramente a capacidade de ader ncia a um suporte cer mico neste caso 0 t
160. r retrac o do que com R1 Uma poss vel explica o para isto estar no facto de o material R2 exibir um m dulo de finura inferior a R1 que se traduz numa maior quantidade de part culas finas de corti a que penalizam o desempenho das argamassas face retrac o Ao se ter utilizado rela es A L nas argamassas R2 sempre superiores s com R1 por for a das diferen as de granulometria dos dois materiais contribuiu se tamb m para o aumento da retrac o nessas argamassas Curiosamente as argamassas CH C com 60 de substitui o de volume de areia por RNC retra ram em m dia menos que as argamassas com 40 da mesma substitui o apresentando a mistura 40A R1 uma retrac o id ntica mistura de refer ncia Isto poder ser explicado pela menor rela o A L utilizada nestas argamassas levando a que haja menos gua para evaporar o que diminui a tend ncia dos provetes em perder volume comparativamente s argamassas com 40 de RNC 90 Embora n o tenha sido observado qualquer fissura o nas camadas de reboco aplicadas em tijolos para realiza o dos ensaios de pull off e do escler metro pendular admite se que este ser um fen meno com propens o para ocorrer na sequ ncia da eventual aplica o em obra de argamassas modificadas com alto teor de corti a principalmente no per odo inicial de vida do reboco em que se d grande parte da perda de gua da argamassa Nas figuras 4 45 e 4 46 est representada a v
161. ra da malha dos peneiros mm Figura 4 1 Curva granulom trica da areia Regranulado negro de corti a RNC A an lise granulom trica das duas granulometrias de regranulado negro ensaiadas R1 e R2 assim como as caracter sticas geom tricas desses agregados representam se de seguida respectivamente na Tabela 4 5 e 4 6 Tabela 4 5 Resultados da an lise granulom trica do RNC Material passado acumulado Abertura do peneir mm Regranulado R1 Regranulado R2 16 0 100 00 100 00 8 0 100 00 100 00 4 0 99 81 79 23 2 0 22 87 43 12 1 0 1 64 12 62 0 5 1 07 1 40 0 25 0 38 0 18 0 125 0 13 0 00 0 063 0 06 0 00 Refugo 0 00 0 00 Tabela 4 6 Caracteristicas geom tricas do RNC R1 R2 Dmin mm 1 0 0 5 Dinax mm 4 0 8 0 MF 5 740 5 635 56 Na figura seguinte apresenta se a curva granulom trica das duas granulometrias de RNC 100 1 R2 Material acumulado passado gt Abertura da malha dos mm Figura 4 2 Curvas granulom tricas do RNC Comparando a Figura 4 1 com a Figura 4 2 percebe se que dos tr s agregados sujeitos a an lise granulom trica a areia o que exibe a granulometria mais fina apresentando maioritariamente part culas de dimens es inferiores a 1 mm Embora n o tenha sido feita a sua an lise granulom trica completa sabe se que de todos os agregados utilizados o ma
162. regado nas argamassas CH C Na Figura 4 31 verifica se que a evolu o do m dulo de elasticidade das argamassas de ligante nico segue uma tend ncia linear diminuindo com o aumento do volume de corti a no agregado sendo apresentadas na mesma figura as express es das rectas que melhor se ajustam aos valores observados assim como o seu coeficiente de determina o R Refira se que se obtiveram valores algo dispersos nas argamassas CH com R1 comparativamente as com R2 o que significa que estas argamassas s o as que pior se adaptam a um modelo de regress o linear por for a de eventuais erros cometidos no processo de amassadura e compacta o Nas argamassas de ligante misto ainda mais bvio que a rela o entre o E e a percentagem de corti a do agregado linear uma vez que os valores obtidos tanto nas argamassas com R1 como nas com R2 apresentam uma reduzida dispers o e adaptam se perfeitamente a um modelo de regress o linear como se observa na Figura 4 32 Volta se a referir que nestas argamassas mediram se valores mais elevados de E nas argamassas com R1 embora a diferen a comparativamente a argamassas com R2 seja m nima 4 6 4 Ensaio de arrancamento por trac o Pull off No geral a prepara o do ensaio decorreu sem problemas mantendo se a argamassa aderente ao tijolo durante e ap s a utiliza o da rebarbadora para criar os rasgos no reboco No momento de extrac o da pastilha met lica registou se
163. rem aglomeram se em peda os com dimens es vari veis entre os 2 e 20 mm chamados cl nquer Coutinho 1988 Os principais constituintes do cimento Portland s o os seguintes silicatos de c lcio C3S silicato tric lcio de 20 a 65 C5S silicato bic lcio de 10 a 55 aluminatos de c lcio C3A aluminato tric lcio de 0 a 15 e C4AF aluminoferrato tetrac lcio de 5 a 15 O 12 endurecimento da pasta cimenticia ocorre quando se adiciona agua a estes constituintes e se da in cio ao processo de hidrata o da pasta Coutinho 1988 A hidrata o dos silicatos d se algumas horas ap s a adi o de gua ao cimento A hidrata o do C3S e CoS origina silicatos de c lcio hidratados e liberta hidr xido de c lcio Ca OH Estes componentes v o preencher parte do espa o ocupado pela gua O C3S o principal respons vel pelo endurecimento nas primeiras idades sendo o C2S o respons vel pelo aumento de resist ncia em idades mais tardias Coutinho 1988 Quanto s suas caracter sticas quando comparado com outros ligantes o cimento apresenta capacidades resistentes superiores menores tempos de presa e uma presa menos sens vel a varia es ambientais Estas raz es levaram a que se generalizasse a sua utiliza o como ligante em argamassas de reboco independentemente das caracter sticas do material de suporte No entanto as argamassas de cimento est o normalmente associadas a uma reduzida capacidade d
164. retendida Cavaco 2005 Lourenci 2003 O seu excesso conduz obten o de argamassas demasiado porosas o que prejudica a resist ncia mec nica do revestimento e leva ao aumento da retrac o por secagem Idealmente a gua de amassadura deve ser controlada de forma a obter se uma argamassa mais consistente levando a um revestimento mais compacto com menor tend ncia para fissurar menor permeabilidade a gua e maior capacidade resistente Veiga 2006b Por norma quantidade de gua a utilizar numa amassadura apresentada na forma de rela o gua ligante ou A L 2 2 5 Composi o de argamassas comuns 2 2 5 1 Generalidades A decis o quanto composi o da argamassa a utilizar em determinada situa o de extrema import ncia para al m de complexa j que dependendo da sua composi o poder se o verificar varia es na qualidade da argamassa no que respeita facilidade de aplica o compacidade retrac o permeabilidade resist ncia mec nica e durabilidade Estas caracter sticas devem estar adaptadas ao tipo de suporte da argamassa ao clima da regi o e s condi es ambientais a que o edif cio estar sujeito At ao in cio do s culo XIX na confec o de argamassas recorria se normalmente a conhecimentos emp ricos acumulados ao longo de gera es Foi pela primeira vez em 1828 atrav s de Vicat que se verificou a exist ncia de uma rela o entre a compacidade e a resist ncia de
165. retrac o um importante factor no desempenho de argamassas principalmente a retrac o restringida no caso de aplica o em reboco devido rela o entre esta caracter stica e a forma o de fendilha o Os elementos de argamassa est o sujeitos a varia o de volume desde a amassadura at ao estado final de equil brio com o ambiente a temperatura constante e na aus ncia de cargas exteriores aplicadas Veiga 1998 Estas varia es resultantes da interac o de v rios fen menos traduzem se geralmente em contrac es na maior parte desse per odo no entanto nalguns per odos de vida da argamassa e em determinadas condi es de humidade ambiente o efeito final dos fen menos envolvidos pode ser a expans o A estes fen menos de contrac o e ou expans o costume dar se o nome gen rico de retrac o mesmo quando se verifica uma varia o positiva do tamanho do elemento O conhecimento do fen meno da retrac o e da sua evolu o de extrema import ncia para que se possa controlar as suas causas e tentar minimizar os seus efeitos que v o desde microfissuras praticamente sem influ ncia nas caracter sticas do reboco at fissura o geral da superf cie da argamassa o que p e em causa o seu aspecto est tico e compromete as caracter sticas de durabilidade do mesmo Devido sua complexidade e multiplicidade de factores que a influenciam a retrac o ainda um fen meno dificilmente qua
166. rgamassas no estado fresco 3 7 1 Consist ncia por espalhamento A consist ncia de uma argamassa uma medida da sua fluidez fornecendo uma indica o da sua deformabilidade no momento da sua produ o e aplica o e expressa em percentagem Determinou se a consist ncia de todas as amassaduras produzidas atrav s do ensaio de espalhamento segundo a norma EN 1015 3 CEN 1999a Neste ensaio realizado logo ap s a produ o da argamassa s o introduzidas num molde tronco c nico previamente centrado no disco da mesa de espalhamento duas camadas de argamassa compactadas individualmente com 15 pancadas do pil o Figura 3 18 Depois de compactada a segunda camada alisa se o topo superior do molde retirando o excesso de argamassa com aux lio da colher de pedreiro e limpa se convenientemente o molde e o prato sua volta Passados aproximadamente 15 segundos retira se cuidadosamente o molde na vertical e submete se a amostra ac o de 25 pancadas aplicadas em aproximadamente 15 segundos no disco da mesa de espalhamento 39 Figura 3 18 Compacta o das duas camadas de argamassa no molde tronco c nico Finalmente mede se o di metro da amostra segundo tr s direc es diferentes com o aux lio de uma craveira determinando se dessa forma o di metro m dio atingido ap s o ensaio Dmea Na Figura 3 19 pode observar se o aspecto da amostra depois de aplicadas as 25 pancadas Figura 3 19 Amostra de argamassa
167. rrancamento Mpa Relat rio do LNEC 427 05 NCCt e exig ncias complementares do LNEC moderada Preferencialmente elevada Susceptibilidade m dia ou fraca gt 0 3 Mpa ou rotura coesiva Quanto a requisitos para argamassas para edificios recentes apresenta se na Tabela 2 2 uma sintese das exig ncias ao nivel das caracteristicas mecanicas de rebocos para este tipo de edificios assim como documento normativo de refer ncia 2 2 Argamassas de ligante hidraulico 2 2 1 Introdu o A revolu o industrial conduziu ao aperfei oamento dos m todos e t cnicas de transforma o dos materiais o que passou a permitir a produ o industrial de ligantes hidr ulicos fazendo com que estes se tornassem no principal tipo de ligante utilizado no fabrico de argamassas para constru o Gomes et al 2006 At essa poca a cal a rea e o gesso eram os principais ligantes conhecidos e utilizados mas desde meados do s culo XIX que se come ou a incrementar o uso da cal hidr ulica e principalmente do cimento medida que as suas propriedades iam sendo cada vez conhecidas e o seu custo se tornou competitivo Nas ltimas d cadas esta tend ncia tem vindo a acentuar se tendo o cimento substitu do o papel das cais na produ o da generalidade das argamassas para constru o nova principalmente devido maior resist ncia mec nica e velocidade elevada com que adquire tais resist ncias A utiliz
168. rt ncia na argamassa pois para al m de serem o esqueleto da mesma t m um papel determinante na compacidade e retrac o das argamassas A presen a de areias grossas na argamassa reduz a tend ncia para a fendilha o enquanto as areias finas provocam a redu o da porosidade e da absor o de gua Agostinho 2008 Quando se faz a mistura das areias com os outros componentes da argamassa deve se ter cuidado de verificar que estas est o isentas de sais e mat ria org nica Tamb m a presen a excessiva de argila prejudicial pois leva a que haja maior retrac o Agostinho 2008 2 2 4 Agua de amassadura Reveste se de grande importancia estudo da quantidade de agua a utilizar na amassadura de uma argamassa de ligante hidraulico uma vez que este constituinte 6 essencial para a ocorr ncia das reac es de hidrata o de aluminatos e silicatos levando forma o da pasta que vai permitir a aglomera o dos agregados Para al m disso a sua dosagem que confere a trabalhabilidade argamassa condiciona a ader ncia ao suporte o rendimento da m o de obra e afecta incisivamente as propriedades da argamassa endurecida A quantidade de gua a utilizar est dependente de v rios factores sendo fun o do tipo de ligante tra o da argamassa e granulometria do agregado A quantidade de gua est tamb m dependente da fun o a desempenhar pela argamassa sendo necess rio adapt la para obter a trabalhabilidade p
169. rtir dos ramos podados dos sobreiros ou com equipamento espec fico Oliveira amp Oliveira 2000 Tomando a ind stria portuguesa como refer ncia estima se que em 2000 do total dos produtos corticeiros apenas cerca de 1 4 eram utilizados na constru o civil na forma de granulados aglomerados compostos para revestimento e aglomerados expandidos de corti a Gil 2006 Nos aglomerados compostos s o utilizados granulados obtidos a partir da tritura o de corti a virgem bocados refugo e desperd cios de outras opera es de processamento como sejam as aparas de broca de recorte etc rolhas defeituosas e restos de aglomerados No fabrico do aglomerado expandido de corti a utilizado um triturado mais grosseiro obtido essencialmente por tritura o de falca e de outros tipos menores de corti a Estes produtos s o empregues na constru o de edif cios das mais diversas formas sendo as mais correntes as que de seguida se apresentam Gil 2006 e Como isolante t rmico ac stico e vibr tico em paredes tectos e pavimentos e Tectos falsos e Revestimento de pisos paredes e tectos e Granulados para enchimento de espa os e misturas com argamassas e Juntas isolantes e de dilata o ou compress o e Como material antivibr tico para maquinaria e isolamento t rmico para frio industrial 2 3 4 Aglomerado e regranulado de corti a expandido O regranulado de corti a expandido tamb m designado vulgarmente
170. s 40 e 60 significando isto que nessas argamassas o ganho de elasticidade relativamente mistura de refer ncia inferior ao obtido com recurso ao material R2 Nas argamassas de cal hidr ulica com substitui o de 40 da areia por RNC obteve se tamb m um valor do E din mico superior com a utiliza o de R1 enquanto nos casos em que substituiu 60 da areia por RNC foi a mistura com R2 a que deu origem a uma argamassa menos el stica Esta inconsist ncia de resultados nas argamassas de cal hidr ulica foi observada em v rios ensaios o que leva a crer que estas argamassas s o especialmente sens veis a eventuais varia es ao procedimento de amassadura e compacta o Comparando os dois grupos de argamassa constata se que a introdu o de RNC teve um impacto mais significativo na redu o do E das argamassas bastardas uma vez que as argamassas de cal hidr ulica possuem j um E bastante baixo mesmo sem inclus o de corti a As argamassas modificadas com corti a apresentaram no geral uma capacidade aderente superior s argamassas de refer ncia Apenas nas misturas de ligantes misto com maior teor de corti a em 93 que pelo menos 80 do volume de agregado constitu do por RNC foram registadas tens es de arrancamento inferiores as da mistura de refer ncia nao por haver deficiente ader ncia nesses casos mas porque as argamassas denotaram reduzidas resist ncias a tens es de trac o dando se nesses casos a
171. s numa c mara h mida com humidade relativa de 95 5 e temperatura de 20 2 C Figura 3 13 No final desses 6 dias foram transferidos para uma c mara seca com 23 2 C de temperatura e humidade relativa de 50 5 onde se mantiveram at data do ensaio As argamassas aplicadas em tijolos depois de aplicadas ficam 24 horas em ambiente n o controlado e posteriormente s o colocados na c mara seca at data do ensaio Refira se que os provetes prism ticos destinados ao ensaio de varia o dimensional ap s desmoldados foram imediatamente colocados na c mara seca devido s especificidades do ensaio Figura 3 13 Provetes prism ticos na c mara h mida 33 3 5 Formula es estudadas Ap s os ensaios preliminares optou se pelo estudo aprofundado de 11 formula es distintas de argamassa com percentagem de corti a vari vel entre 40 e 100 do volume de agregado para al m de 2 formula es de argamassa de refer ncia em que o agregado constitu do na sua totalidade por areia Apresenta se de seguida na Tabela 3 1 um quadro resumo com todas as misturas estudadas e respectivas designa es Tabela 3 1 Quadro resumo com a descri o das composi es estudadas Ligante e total esigna o da argamassa Cal hidr ulica Cimento Areia R1 R2 R3 100A 100 100 60A R1 100 60 40 CH 60A R2 100 60 40 40 1 100 40 60 40A R2 100 40
172. s os bet es ensaiados sendo portanto o bet o com o m dulo de elasticidade mais baixo No mesmo estudo foi feita a an lise da evolu o da retrac o no bet o desde a sua produ o at aos 28 dias concluindo se que o bet o com corti a expandida tamb m ele o que apresenta a maior retrac o no final do per odo de estudo Tamb m a Sofalca empresa respons vel pelo fornecimento do RNC no desenvolvimento desta disserta o sugere a utiliza o de regranulado como agregado na produ o de bet es leves a utilizar em regulariza o e isolamento de pavimentos apresentada de seguida a Tabela 2 5 retirada directamente do site da pr pria empresa que mostra v rios exemplos de bet es leves 22 produzidos com regranulado indicando o respectivo tra o em volume e algumas caracter sticas no estado endurecido Tabela 2 5 Algumas caracter sticas de bet es leves produzidos com regranulado de corti a expandido retirado de http sofalca pt pdf regranulado pdf Tra o Volume Massa Vol mica Resist ncia Condutibilidade Cimento Areia poy kg m3 compress o Mpa T rmica W m 1 0 6 400 2 0 13 1 0 4 500 6 0 18 1 2 6 900 11 0 24 2 3 8 1100 17 0 6 Como seria de esperar os resultados obtidos com estas formula es s o semelhantes aos obtidos nos trabalhos laboratoriais previamente referidos A utiliza o de uma maior quantidade de regranulado implica um
173. sem grandes exig ncias ao n vel do desempenho mec nico ao mesmo tempo que se promove uma melhoria no conforto ambiental das habita es atrav s do aumento do desempenho t rmico e ac stico Considerando que o material a introduzir essencialmente o mesmo tem interesse fazer se a an lise de outros trabalhos laboratoriais que tenham utilizado o regranulado negro como agregado como forma de antecipar qual ser o comportamento mec nico das argamassas de reboco com o mesmo material A caracter stica mais bvia que se observa nos bet es ou argamassas quando se efectua a substitui o de agregados p treos por regranulado expandido de corti a a reduzida massa vol mica do bet o obtido quando comparada do bet o produzido com agregados p treos Este facto foi observado em diversos trabalhos laboratoriais Branco Reis amp Tadeu 2006 Marques 2008 Pinheiro 2009 Medeiros 2010 sendo facilmente explicado pelo facto de a corti a apresentar uma massa vol mica muito inferior dos agregados que est a substituir no bet o a brita e a areia No estudo realizado por Branco Reis e Tadeu 2006 verificou se ainda que a substitui o de agregado grosso por um igual volume de corti a originava pesos mais baixos do que os obtidos com a substitui o de uma percentagem equivalente de areia A substitui o de 30 do volume de brita por corti a implicou uma redu o do peso do bet o na ordem dos 25 enquanto a substitui o d
174. sist ncia da argamassa CH 40A R2 Apresenta se resumidamente na Tabela 4 13 as rela es A L adoptadas na produ o de cada uma das argamassas de cal hidr ulica Tabela 4 13 Rela es A L adoptadas nas argamassas de cal hidr ulica Cal Hidr ulica CH Argamassa 100A 60A R1 60A R2 40A R1 40A R2 Rela o A L 0 95 0 80 0 83 0 77 0 78 Constata se imediatamente que a argamassa de refer ncia CH 100A necessita de uma maior quantidade de gua para apresentar a mesma consist ncia que as restantes argamassas de cal hidr ulica que cont m corti a na sua composi o Isto pode ser explicado pela diferen a de agregado utilizado uma vez que a argamassa de refer ncia cont m apenas areia na sua composi o dando origem a uma granulometria mais fina o que se traduz numa maior necessidade de gua de amassadura Nas restantes argamassas observa se que quando se passa de 40 para 60 de teor de RNC no agregado a trabalhabilidade aumenta sendo necess ria menos gua para o mesmo valor no ensaio de espalhamento Este resultado esperado j que se aumenta a quantidade de agregado grosso atrav s do aumenta da percentagem de RNC e diminui se o agregado fino neste caso a areia Comparando a influ ncia das duas granulometrias de corti a utilizadas verifica se que a utiliza o de regranulado R2 faz baixar ligeiramente a rela o A L face aos resultados obtidos com a utiliza o de R1
175. ssas de revestimento de paredes Contribui o para o estudo da sua resist ncia fendilha o Disserta o para a obten o do grau de Doutor em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto LNEC Lisboa Veiga M d 2006a Interven es em revestimentos antigos conservar substitui ou destruir 2 Encontro sobre Patologia e Reabilita o de edif cios Porto Veiga M d 2006b Os revestimentos antigos e a identidade dos edif cios Arquitectura Ib rica Reabilita o n 12 103 Veiga M d amp Carvalho F R 1994 Argamassas de revestimento na reabilita o de patrim nio urbano 2 ENCORE Encontro sobre Conserva o e Reabilita o de Edif cios Lisboa Normas IPQ 1999 Ensaios para determina o das caracter sticas geom tricas dos agregados Parte 2 Determina o da distribui o granulom trica Peneiros de ensaio dimens o nominal das aberturas NP EN 933 2 1999 Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa IPQ 2001 Cimento Parte 1 Composi o especifica es e crit rios de conformidade para cimentos correntes NP EN 197 1 2001 Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa IPQ 2001 Ensaio de bet o nas estruturas Parte 2 Ensaio n o destrutivo Determina o do ndice esclerom trico NP EN 12504 2001 Instituto Portugu s da Qualidade Lisboa IPQ 2002 Ensaios das propriedades mec nicas e f sicas dos agregados Parte 3 Determina o da
176. ssas estudadas Nota se antes de mais que as argamassas de ligante nico apresentam como esperado um m dulo de elasticidade bastante inferior ao das argamassas de ligante misto equivalentes Comparando as resist ncias mec nicas das argamassas com o seu m dulo de elasticidade constata se que este ltimo acompanha a evolu o das primeiras na medida que argamassas menos resistentes evidenciam um E mais baixo Esta liga o entre as resist ncias mec nicas principalmente compress o e o m dulo de elasticidade torna se ainda mais evidente se forem comparadas argamassas produzidas com diferentes misturas ligante e que demonstrem semelhante capacidade resistente Observa se que as argamassas de cal hidr ulica t m uma resist ncia compress o equipar vel determinada para as argamassas bastardas com 80 de corti a no agregado demonstrando tamb m um m dulo de elasticidade na mesma ordem de grandeza 79 Argamassas de cal hidraulica CH Argamassas de cal hidr ulica e cimento CH C E MPa 1 mc R2 1 Bc R2 3500 3000 2738 3306 7 2500 T gt 2000 T 15540x 15329 a 1500 0 20 40 60 0 20 40 60 80 100 de subsitui o de areia por corti a no agregado de subsitui o de areia por corti a no agregado Figura 4 31 Rela o entre o E e a de corti a no Figura 4 32 Rela o entre o E e a de corti a no volume de agregado nas argamassas CH volume de ag
177. sson ncia do provete O m dulo de elasticidade din mico de cada argamassa obtido atrav s da m dia dos resultados obtidos dos respectivos provetes Foram ensaiados seis provetes prism ticos 160mm x 40mm x 40mm de cada argamassa aos 28 dias em vez dos usuais tr s provetes utilizados nos restantes ensaios Uma vez que a estrutura interna dos provetes de ensaio com corti a dever ser menos homog nea quando comparada com a de argamassas tradicionais apenas com areia tamb m os resultados obtidos quanto frequ ncia de resson ncia poder o apresentar desvios consider veis De modo a minimizar este efeito e como forma de potenciar a obten o de resultados mais fi veis tomou se a op o de se expandir o tamanho da amostra 3 8 5 Varia o dimensional Retrac o A retrac o numa argamassa consiste numa altera o do seu volume devido a reac es entre os componentes da argamassa e perda de gua por secagem por exposi o a um ambiente com humidade relativa inferior a 100 este fen meno que se pretende analisar atrav s da medi o do comprimento de provetes prism ticos desde a sua desmoldagem e durante a sua secagem sob condi es especificadas A metodologia utilizada segue o disposto na Especifica o LNEC E 398 47 LNEC 1993 e consiste na produ o e medi o de tr s provetes prism ticos de sec o quadrada e dimens es 160 40 x 40 para cada tipo de argamassa dotados de pernos met
178. st ncia compress o Branco Reis amp Tadeu referem que embora n o seja poss vel retirar conclus es definitivas devido ao reduzido n mero de testes realizados h a indica o que a resist ncia m dia do bet o que cont m gr nulos de corti a como material agregado se encontra relacionada de uma forma pr xima com a sua densidade atrav s de uma rela o linear pelo menos dentro da gama de valores para a percentagem de corti a substitu da no estudo em causa que se encontra entre os 10 e os 30 de agregado Tamb m no trabalho desenvolvido por Marques 2008 atrav s da an lise dos resultados relativos massa vol mica e resist ncia compress o foram retiradas as mesmas ila es quanto rela o entre estes dois par metros desta vez em bet es com percentagens de substitui o de agregado entre os 30 e os 50 Outras das caracter sticas mec nicas analisadas por Medeiros 2010 foi o m dulo de elasticidade Embora n o tenha sido feita a compara o entre bet es com diferentes percentagens de corti a na sua composi o foi poss vel analisar o desempenho de um bet o que utiliza regranulado expandido como agregado leve comparativamente a outros bet es utilizando a mesma percentagem de outros tipos de agregados leves argila expandida e pedra pomes Nesse estudo determinou se que o bet o produzido com corti a o que est mais sujeito a deforma es el sticas apresentando a menor rigidez entre todo
179. stado endurecido das argamassas ESTUDADAS mit eee etree nee 95 Tabela 4 35 An lise do desempenho mec nico das argamassas CH C na ptica de utiliza o em edif cios anna nana nana nana aaa aaa aaa aaa anna aaa anna nana nana anna nana 96 xvi 1 Introdu o 1 1 Enquadramento e justifica o do tema As argamassas de revestimento desempenham importantes fun es na constru o tradicional sendo um dos elementos fundamentais para a garantia de estanqueidade dos paramentos e contribuindo em grande parte para o aspecto est tico dos edif cios Embora as argamassas de reboco base de ligantes minerais garantam partida boas resist ncias compress o e ao choque e sejam potencialmente materiais dur veis s o tamb m muito suscept veis fendilha o o que favorece as infiltra es e leva ao aparecimento de outras patologias tais como manchas de humidade e coloniza es biol gicas Estas situa es prejudicam gravemente o desempenho do revestimento promovem a degrada o das alvenarias e dos materiais estruturais e t m um impacto negativo no aspecto geral das constru es afectando a qualidade de vida dos utilizadores Numa altura em que cada vez mais existe uma aposta no desenvolvimento de solu es construtivas que promovam a sustentabilidade nomeadamente atrav s da utiliza o de materiais naturais e da melhoria do
180. tam uma MVA no estado endurecido inferior a 1300kg m Considerando as exig ncias complementares do LNEC para as caracter sticas de argamamassas para edif cios novos apenas as argamassas CH C 60A R2 40A R1 e 40A R2 cumprem todos os requisitos de desempenho exigidos Estas argamassas apresentam uma resist ncia compress o e flex o consider veis um m dulo de elasticidade abaixo dos 10000 MPa uma tens o de ader ncia ao suporte acima dos 0 3 MPa e uma retrac o pr xima da exibida pela argamassa de refer ncia 96 5 Conclus es e desenvolvimentos futuros 5 1 Conclus es Portugal respons vel por mais de 50 da produ o mundial de corti a representando a ind stria corticeira cerca de 3 das exporta es do pa s Como sabido o principal produto desta ind stria a rolha produzida unicamente com recurso a corti a amadia de melhor qualidade A corti a que n o utilizada na produ o de rolhas acaba por se aplicada directamente noutras ind strias do cal ado ou autom vel por exemplo ou reduzida a granulados e reutilizada numa variedade de outras formas n o existindo desperd cio do material Esta preocupa o ambiental e de desenvolvimento sustent vel demonstrada pelas empresas ligadas ind stria corticeira tem levado ao desenvolvimento de novos m todos de aproveitamento dos subprodutos desta ind stria nomeadamente do aglomerado e regranulado negro de corti a As suas reconhecidas propried
181. tanto resultados no ensaio flex o das argamassas de cal hidr ulica que v o contra o esperado uma vez que as formula es com teor de corti a melhoraram o seu desempenho relativamente argamassa de refer ncia Uma poss vel explica o para tal a de que na argamassa de refer ncia CH 100A por possuir apenas areia necessitando assim de uma rela o A L superior s restantes argamassas haja um excesso de poros na zona de interface ligante agregado provocado pela evapora o da gua em excesso o que dificulta a liga o do ligante com a areia semelhan a do que refere Pina 2009 relativamente introdu o de pol meros poss vel que nas argamassas modificadas com RNC haja uma melhoria na resist ncia da liga o da pasta de ligante e o agregado n o s devido redu o da rela o A L adoptada mas tamb m porque o RNC pode funcionar como agente de cura interno impedindo que a gua contida no interior das part culas de corti a evapore rapidamente contribuindo para a redu o da retrac o por secagem e consequente forma o de microfissuras o que melhora a resist ncia a 71 esfor os de trac o das argamassas Esta melhoria poder tamb m ser explicada pelo car cter absorvente do RNC que ao absorver gua contendo parte do ligante dissolvido ir promover a ader ncia entre a pasta de ligante e o agregado atrav s da cristaliza o do ligante e consequente liga o ao regranulado Coutinho 19
182. tas argamassas dever o exibir as maiores resist ncias mec nicas o que se confirma uma vez que s o tamb m as que possuem maiores resist ncias compress o Rc 85 Para melhor estabelecer essa rela o entre o ressalto obtido e a resist ncia mec nica das argamassas faz se a representa o gr fica destes resultados na Figura 4 39 e na Figura 4 40 Rc E Ressalto Argamassas CH 4 0 50 30 40 4 a 30 5 2 20 2 20 z ac 1 0 10 0 0 0 100A 60A R1 60A R2 40A R1 40A R2 Figura 4 39 Ressalto e resist ncia compress o Rc das argamassas CH Nas argamassas CH com percentagem de substitui o de 40 do volume de areia por RNC obteve se um valor do ressalto inferior ao da argamassa de refer ncia o que vai de encontro ao facto dessas argamassas apresentarem menores resist ncias mec nicas No entanto nas argamassas com percentagem de substitui o de 60 o valor do ressalto sobe comparativamente as de 40 embora a resist ncia compress o seja mais baixa Argamassas CH C mam Rc Ressalto 12 0 60 10 0 50 T 8 0 40 2 6 0 30 a 4 0 20 2 0 10 0 0 0 or a 50 g g amp l gt gt gt on cor cor 4c por Fo yor Ras ee ow on QN ow soe aon D owe c Figura 4 40 Ressalto e resist ncia compress o Rc das argamassas CH C Este fen meno foi novamente registado na an lise de resultados das argamassas de ligante misto em que o ressalto diminuiu com o aumento da perc
183. terial R3 o mais fino uma vez que todas as suas part culas t m dimens o inferior a 0 25 mm facto constatado atrav s de cuidadosa peneira o atrav s do peneiro com a malha dessas dimens es Analisando a Figura 4 2 percebe se que a corti a R2 tem uma granulometria mais extensa que a R1 apresentando uma melhor distribui o de part culas por todas as dimens es Esta caracter stica poder levar a que argamassas produzidas com o agregado R2 demonstrem melhor compacidade e resist ncia do que argamassas produzidas com R1 reduzindo tamb m o risco de segrega o Coutinho J d 1999 As dimens es das part culas do agregado R1 encontram se na sua maioria entre os 2 e os 4 mm o que justifica o elevado declive da curva granulom trica Embora a dimens o maxima do agregado R2 seja superior do R1 este ltimo exibe um m dulo de finura ligeiramente maior uma vez que R2 por apresentar uma granulometria mais extensa cont m tamb m mais material fino que R1 o que confirma as ila es retiradas da an lise da curva granulom trica 4 2 2 Caracteriza o dos ligantes 4 2 2 1 Massa vol mica aparente Baridade Apresenta se na tabela seguinte os resultados obtidos para a baridade dos ligantes utilizados no decorrer do trabalho experimental 57 Tabela 4 7 Baridade dos ligantes Ligante Baridade kg m Cal hidr ulica 971 6 Cimento 1202 1 4 3 Ensaios de determina o da rela o A
184. ticidade de uma argamassa a capacidade que esta tem de absorver deforma es sem que ocorra rotura retomando as suas dimens es iniciais no final da solicita o que lhe imposta Cincotto Silva amp Cascudo 1995 Deste modo percebe se que a qualidade e durabilidade de uma argamassa de revestimento est o directamente ligadas capacidade do reboco em absorver deforma es medidas atrav s do m dulo de elasticidade E Este um par metro mec nico obtido da raz o entre a tens o exercida e a deforma o sofrida pelo material neste caso o reboco tratando se assim de uma medida do comportamento el stico do revestimento e fornece informa es acerca da sua deformabilidade e rigidez Silva amp Campiteli 2006 sendo uma propriedade mec nica de grande interesse para a caracteriza o de uma argamassa de revestimento pois est fortemente ligada aos fen menos de fendilha o Ao longo da sua exist ncia um reboco de revestimento vai sendo solicitado por tens es de trac o resultantes de fen menos como a retrac o por secagem retrac o devido a efeitos t rmicos ou ac es externas ao revestimento normalmente relacionadas com o suporte que podem causar o aparecimento de fendas na superf cie do reboco caso a elasticidade e resist ncia trac o deste n o sejam adequadas Os fen menos causadores de retrac o em argamassas v o ser abordados mais frente no subcap tulo correspondente Quando os m dulos de
185. tidos para o ressalto no conjunto de pontos secund rio s ser o considerados no c lculo do ressalto m dio da argamassa caso n o se obtenham valores que indiciem que a superf cie do revestimento nos pontos secund rios tenha sido afectada pelo impacto do p ndulo no decorrer do ensaio no conjunto de pontos principal Figura 3 34 Equipamento em posi o de Figura 3 35 Leitura do ressalto na escala iniciar o ensaio graduada do aparelho Importa referir que existem diversos factores que podem influenciar os resultados obtidos neste ensaio Todos os par metros ligados constitui o do reboco tais como o tipo e quantidade de ligante a quantidade de gua usada na amassadura ou a natureza do agregado v o afectar a resist ncia superficial A espessura da camada de reboco poder ser condicionante na medida em que para pequenas espessuras at 5 cm a dureza do suporte pode ter influ ncia Mendon a 2007 Tamb m a rugosidade do reboco ser um factor a ter em conta assim como a temperatura do provete e equipamento e a exist ncia de humidade superficial na medida em que superf cies secas originam maiores valores de ressalto Brito 1987 Embora a norma NP EN 12504 2 IPQ 2001 recomende o alisamento pr vio por abras o da superf cie a ensaiar optou se pela n o 50 execu o dessa opera o ja que afecta fortemente o aspecto est tico do revestimento raz o pela qual um procedimento raramente utilizado em an
186. tivamente aos requisitos mec nicos Como se pode ver pela Tabela 4 35 em que feita a an lise dos requisitos de desempenho a maioria das argamassas bastardas adequa se a uma utiliza o em edif cios recentes Tabela 4 35 An lise do desempenho mec nico das argamassas CH C na ptica de utiliza o em edif cios recentes Massa Resist ncia ENS M dulo de Retrac o ee a Resist ncia flex o aa Ader ncia Argamassa vol mica compress o Rf Mpa elasticidade E Ra Mpa Ecs aos 90 MVA kg m Rc Mpa dias 14793 100A 1942 5 11 19 CS IV 2 90 excessivo 0 32 0 0115 10138 60A R1 1590 0 9 01 CS IV 2 57 excessivo 0 51 0 0142 60A R2 1541 5 9 23 CS IV 2 55 9809 0 50 0 0171 CH C 40A R1 1342 0 7 40 CS Ill 2 41 7269 0 43 0 0122 40A R2 1295 5 LW 7 43 CS III 2 15 6759 0 39 0 0150 20A 40R1 40R3 969 LW 2 35 CS II 1 12 2016 0 36 20A 40R2 40R3 918 2 75 51 0 83 muito baixa 1984 30R1 70R3 600 LW 1 26 CS1 0 49 muito baixa 657 de resist ncia compress o CS a Cs IV Ainda dentro da mesma norma pode se verificar que as Segundo a norma EN 998 1 foi poss vel enquadrar todas as argamassas numa classe argamassas CH C com 80 100 de inclus o de corti a assim como a argamassa 40A R2 s o consideradas argamassas leves LW Lighweight rendering plastering mortar uma vez que apresen
187. to Coutinho J d 2006 Sebenta de Materiais de Constru o 2 1 Parte Ligantes e Caldas Departamento de Eng Civil da FEUP Porto Cruz N T 2008 Estudo da Influ ncia da Granulometria das Areias no Desempenho de Rebocos de Ligante Hidr ulico Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa Flores Colen 2009 Metodologia de avalia o do desempenho em servi o de fachadas rebocadas na ptica da manuten o predictiva Disserta o de Doutoramento em Engenharia Civil Lisboa Instituto Superior T cnico Flores Colen l de Brito J amp Branco F A 2007 Avalia o in situ da ader ncia de materiais de revestimento 2 Congresso Nacional de Argamassas de Constru o Lisboa Freitas V P amp Alves S M 2008 Monografias APFAC sobre argamassas de constru o Tema 3 Argamassas de Reboco e 998 1 Dispon vel em http www apfac pt monografias Monografia 20Rebocos 20e 20Monomassas 20v 1 Mai08 pdf Galv o J M 2009 T cnicas de ensaio in situ para avalia o do comportamento mec nico de rebocos em fachadas Escler metro e ultra sons Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa 101 Gaspar P M 2002 Metodologia para o calculo da durabilidade de rebocos exteriores correntes Tese de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa Gil L 1998 Corti a Produ o Tecnologia
188. tuar se a compara o entre os resultados obtidos aos 14 e aos 28 dias Apresenta se na Figura 4 27 e Figura 4 28 esta compara o relativamente s argamassas de ligante nico e misto respectivamente 15 Argamassas de cal hidraulica CH E Rf 14 dias E Rf 28 dias BRc14dias MRc 28 dias 3 5 3 0 2 5 2 0 1 5 1 0 0 5 0 0 Tens o de rotura Rf 100A 60A R1 60A R2 40A R1 40A R2 Figura 4 27 Evolu o com a idade das resist ncias mec nicas das argamassas CH Argamassas de cal hidr ulica e cimento CH C mRfi4dias mRf28dias mERci4dias mRc28 dias Tens o de rotura Rf Rc MPa Figura 4 28 Evolu o com a idade das resist ncias mec nicas das argamassas CH C De uma forma geral constatou se que as argamassas com corti a foram mais beneficiadas com o evoluir da idade dos provetes que as argamassas de refer ncia Come ando pela an lise da evolu o das resist ncias das argamassas de refer ncias verificou se uma perda de resist ncia dos 14 para os 28 dias tanto flex o como compress o na argamassa de cal hidr ulica que cont m apenas areia Este um fen meno anteriormente observado em trabalhos de investiga o em que se estuda a evolu o das resist ncias no tempo de argamassas de cal hidr ulica natural J Penas 2008 tinha constatado perdas de resist ncia a partir dos 28 dias embora as argamassas tivessem sido produzidas com uma maior rela o A L que as estudadas na
189. ty led it to be considered in the form of regranulated expanded cork REC as an alternative to sand for use as aggregate in mortars The intention of this study was to evaluate the mechanical behavior of rendering mortars modified with REC For this end there were produced mortars with different degrees of replacement of sand by cork from 40 to 100 using three different grain sizes of REC The experimental program focused primarily on the mechanical properties of the mortars in particular its flexural and compressive strength elastic modulus surface hardness and adhesion to the substrate The dimensional variation of mortars was also analyzed over 90 days in order to evaluate its behavior towards shrinkage The results show that despite the cork modified mortars exhibiting worst performance when it comes to shrinkage and also flexural and compressive strength compared to conventional mortars there are other properties that are improved with the addition of cork as is revealed through the significant drop of the elastic module and increase of the adhesive strength of these mortars Key Words Coating mortars Cork Shrinkage Mechanical behavior Elastic modulus vi Indice Geral Agradecimentos i RESUMO E eee eee eer iii cee eer etn cece NEGRITO DO RED ners E vii EA CA V E xi MEL CRE E Sd
190. u es para evitar a disseca o de pe as betonadas muito expostas ao sol e ao vento poss vel fendilha o N o se recomenda a utiliza o deste cimento em tempo muito frio sem que se tomem medidas adequadas Informa o de Seguran a O manuseamento do cimento em p pode causar irrita o dos olhos e vias respirat rias Quando misturado com gua pode ainda causar sensibiliza o da pele Aconselha se o uso de m scara anti poeiras para protec o respirat ria luvas de protec o das m os culos de protec o dos olhos e fato de trabalho para protec o da pele Para informa o detalhada consulte a Ficha de Dados de Seguran a deste produto Caracteristicas Quimicas Caracter sticas Mec nicas Caracter sticas F sicas Habita o a custos controlados Quinta da Cabrinha Lisboa VI Propriedades Valor Especificado 1 M todo de Ensalo Teor de Cloretos NP EN 196 21 lt 0 10 i E 2 i e 3 Resist ncia Compress o MPa 2 dias 7 dias 28 dias 216 gt 32 5 0 lt 52 5 Propriedades M todo de Ensaio Valor Especificado NP EN 196 3 lt 10mm Expansibilidado Valores m dios indicativos da resist ncia compress o de bet o fabricado com 350 Kg m3 de cimento CEM WB L 32 5N A C 0 5 0 6 Do 5 10 15 2 25 Dias ZA S CIL Companhia Geral de Cal e Cimento S A Direa o Comercial Av das For as Armadas 125 6
191. ue um pior desempenho Tabela 4 33 Caracter sticas mec nicas das argamassas com corti a comparadas s das misturas de refer ncia Argamassa A MVA A Rf A Re AE A Ra A Ecs 100A refer ncia 60A R1 20 6 MOVA 20 5 15 8 33 2 11 0 CH 60A R2 23 8 20 0 26 5 0 0 40A R1 27 2 0 0 40A R2 8 oR AN 26 3 100A refer ncia 60A R1 18 1 11 5 19 5 23 3 60A R2 20 6 12 1 17 5 CH C 40A R1 17 0 5 4 40A R2 26 0 21 9 20A 40R1 40R3 MA 12 5 89 20A 40R2 40R3 sles 15 6 30R1 70R3 69 1 8 88 95 6 28 1 60 92 A massa vol mica aparente MVA das argamassas analisadas diminuiu com o aumento da percentagem de corti a inclu da na mistura sendo esta redu o da MVA mais significativa nas argamassas de ligante nico A utiliza o de RNC do tipo R2 deu origem a argamassas mais leves comparativamente s produzidas com R1 As resist ncias mec nicas como esperado s o no geral prejudicadas ao introduzir se corti a na mistura Ainda assim verificaram se melhorias na resist ncia flex o Rf das argamassas de cal hidr ulica chegando a haver um incremento de 82 na mistura com incorpora o de 60 de material R2 Nas argamassas de ligante misto a resist ncia flex o diminui com a introdu o de corti a embora n o seja t o afectada como a resist ncia compress o Rc As perdas de resist ncia compr
192. uras Mais concretamente foram determinadas as massas vol micas aparentes dos agregados e dos ligantes utilizados passo essencial para que seja poss vel converter o tra o volum trico muito utilizado em obra para uma rela o de massas possibilitando assim uma dosagem rigorosa dos materiais em laborat rio Foi tamb m realizada a an lise granulom trica dos diferentes tipos de agregado o que permitiu compreender a influ ncia da granulometria na estrutura porosa da mistura Segunda Fase Na segunda fase definiram se as composi es de argamassa que ser o alvos de estudo Procurou se analisar misturas que incorporassem percentagens de corti a vari veis havendo sempre a preocupa o de garantir uma trabalhabilidade adequada Para tal foi necess rio determinar a curva de trabalhabilidade da argamassa em fun o da rela o A L de forma a determinar se a rela o A L correcta para a obten o da trabalhabilidade pretendida Isto foi conseguido atrav s da produ o de v rias amassaduras de cada tipo de argamassa recorrendo a diferentes rela es A L e realizando o ensaio de espalhamento para cada uma delas Depois de definidas as composi es a estudar foram produzidos 3 provetes prism ticos 40x40x160 mm de cada composi o com o prop sito de serem ensaiados flex o e compress o ao fim de 14 dias Este ensaio teve o objectivo de aferir se as argamassas seriam vi veis para utiliza o como reboco justificando assim
193. utiliza o de areia como nico agregado na formula o da argamassa sendo poss vel no entanto utilizar se o conceito geral e respectivas conclus es para o caso de utiliza o de outro tipo de agregados 2 2 5 3 Tra o Existem v rios m todos para formular a composi o das argamassas sendo o mais preciso aquele que consiste em indicar o peso de cada componente por cada metro c bico de argamassa No entanto por este m todo exigir equipamentos e cuidados desajustados ao quotidiano do estaleiro em obra s o utilizados processos mais expeditos e f ceis de controlar O m todo de formula o mais utilizado em estaleiro o que tem por base o conceito de tra o definido como sendo a rela o entre as propor es das quantidades de ligante e de areia que entram na composi o da argamassa Usualmente para a sua designa o geral adopta se uma rela o do tipo 1 em que p identifica a propor o de areia e toma a parte de ligante igual unidade Uma das mais importantes vari veis na defini o do tra o volum trico a distribui o granulom trica dos agregados pois como sabido o ligante deve preencher os espa os vazios entre agregados Estima se que para agregados com boa distribui o granulom trica o volume de vazios dever ser de cerca de 33 o que conduzir a um tra o de 1 3 Cavaco 2005 Importa reter que esta pr tica de formula o se refere na sua generalidade a propor es em volume embora
194. velmente provocado pela introdu o do material R3 na mistura e pela necessidade de aumentar a rela o A L como forma de manter a mesma consist ncia Como esperado a argamassa em que se efectua a substitui o total de areia por uma mistura de regranulado e p de corti a foi a que demonstrou pior desempenho quando sujeita a solicita es 73 Tes o de rotura Rf Rc MPa mec nicas tanto de flex o 17 da resist ncia da argamassa de refer ncia como de compress o 11 da resist ncia da argamassa de refer ncia CH e Rfc R1 2 CH C Rfc R1 E Rfc R2 s Rec R1 2 t Rec R1 8 R2 Tens o de rotura Rf Rc MPa 0 20 40 60 0 20 40 60 80 100 Percentagem de corti a no agregado das Percentagem de corti a no agregado das argamassas CH argamassas CH C Figura 4 23 Rela o entre as resist ncias Figura 4 24 Rela o entre as resist ncias flex o Rf e compress o Rc e a de flex o Rf e compress o Rc e a de corti a no corti a no agregado nas argamassas de cal agregado nas argamassas de cal hidr ulica e hidr ulica CH cimento CH C No geral n o se encontraram grandes diferen as entre os resultados alcan ados com R1 e R2 obtendo se sempre valores muito pr ximos para as resist ncias mec nicas embora se note uma tend ncia para as argamassas bastardas com Ri apresentarem uma resist ncia flex o ligeirament

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