Home

Conjunto em Alabastro seu estudo e intervenção

1. 49 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 6 3 Limpeza qu mica e mec nica O conjunto n o continha grandes problemas referentes sujidade e por isso a limpeza foi bastante facilitada As sujidades a serem removidas eram essencialmente adesivos res duos de massas de preenchimento poeiras mais agregadas superf cie manchas de subst ncias org nicas e excrementos de insectos pontuais A remo o da camada de protec o que j t nhamos visto que se trata de uma cera mevit vel pois esta camada acumula facilmente sujidades alterando o seu aspecto logo altera esteticamente a leitura das pe as Para determinar os solventes mais indicados para cada tipo de sujidade s o realizados micro testes passando o cotonete com o solvente ou mistura de solventes a testar sobre a sujidade a remover A este teste d se o nome de Teste de Solubilidades Para tal foi elaborada uma tabela com base na lista apresentada por Liliane Masschelein Kleiner com solventes ou mistura de solventes classificados segundo o seu poder de penetra o reten o apropriado para cada tipo de sujidade A classifica o dos solventes segundo S 60 o seu poder de penetra o reten o enquadra os em 4 grupos Os decapantes s o considerados muito penetrantes e de elevada e longa reten o como o caso das aminas amidas e o cido f rmico Os solventes M dios s o considerados com penetra o e re
2. 1088 3539 50 1 T 451 40 35 30 25 20 1398 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 Wavenumbers cm 1 Gr fico 32 Espectro IV da camada de prepara o da amostra da carna o da m o da Santa Barbara por FTIR usS Identificou se branco de chumbo aglutinado a prote na 180 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 150 140 130 1 120 110 941876 91h 79989 1001 1223 895 90 2853 126 173 35363409 1418 80 T 11664 110945 70 2928 1541 682 60 1556 50 40 30 201 1409 10 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 Wavenumbers cm 1 Gr fico 33 Espectro IV da camada castanha amostra do cabelo por FTIR usS Identificou se branco de chumbo carbonato de c lcio residual e caulinite sendo o aglutinante um leo 80 853 720 75 aes T 70 832 65 1737 60 1045 551 1098 50 2954 T 45 gt 682 40 1654 22 2850 30 i 3416 2919 25 3535 20 15 10 1406 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 Wavenumbers cm 1 Gr fico 34 Espectro IV da camada rosa da amostra da tunica por FTIR uS Identificou se branco de chumbo e ainda vest gios de carbonato de c lcio e de cera tendo prote na como aglutinante 181 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o T 4000 3500 no 3000 2500 no 2000 o 1500 1000 n
3. Mapeamento do estado de conserva o frente Fonte AP Ilustra o 11 Mapeamento do estado de conserva o verso Fonte AP Ilustra o 12 Mapeamento do estado de conserva o frente e verso da base e da peanha Fonte AP Ilustra o 13 Mapeamento do estado de conserva o nas laterais da base e peanha Fonte AP Ilustra es 14 17 Estudo do estalado no panejamento do verso da Santa B rbara Fonte AP Ilustra o 18 Estudo do estalado no panejamento da Santa Barbara frente Fonte AP TABELAS Tabela 1 Resultados dos testes de solubilidade da sujidade superficial dos adesivos e res duos de massas de preenchimento e da camada crom tica resultante da reintegra o Tabela 2 Caracter sticas das pastas de preenchimento ap s ganharem presa Tabela 3 Resultados da an lise colorim trica dos par metros L a b antes e ap s o ensaio de envelhecimento acelerado em condi es de condensa o Tabela 4 Resultados da an lise colorim trica dos par metros L a b antes e ap s o ensaio de resist ncia 185 186 186 186 187 187 187 187 194 194 194 194 194 194 196 196 196 196 196 196 66 141 142 143 144 145 146 147 183 188 189 190 191 192 194 51 56 68 68 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o gua directa Tabela 5 Par metros de Sa Sq e Sdr antes e ap s os envelhecimentos acelerados Tabela 6 Refer n
4. e etanol 1 1 fig 56 e 57 Apesar deste tipo de sujidade tamb m sair muito bem com outros solventes principalmente os que continham gua evitou se nesta primeira fase da limpeza o seu uso devido dissolu o do gesso Contudo em zonas pontuais onde a limpeza seria mais exigente optou se por usar uma solu o de etanol e gua 9 1 ou a solu o de White Spirit gua e Lissapol 9 1 Fig 56 e 57 Durante e ap s a limpeza com solventes da base da figura Atena respectivamente A aplica o do solvente ou de solu es foi efectuada passando pequenos cotonetes humedecidos na solu o sobre as reas a limpar sem exercer grande press o procedendo em seguida neutraliza o do solvente com White Spirit Os adesivos das colagens removeram se com uma solu o de etanol e acetona 9 1 com o aux lio do bisturis e do prespector fig 58 As manchas de especto ceroso e as massas de preenchimento de cera resina foram removidas facilmente com uma solu o de Detergente ani nico de pH neutro 52 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o White Spirit e etanol e os res duos da camada crom tica foram removidos com isoctano e isopropanol 1 1 Fig 58 e 59 Remo o de adesivos na rea de fractura do bra o esquerdo da figura masculina antes e ap s a remo o respectivamente A limpeza dos fragmentos foi muito gradual devido as sujidades presentes
5. falta de cor mantendo os valores perto da origem do eixo XY Tabela 3 Resultados da an lise colorim trica dos par metros L a b antes e ap s o ensaio de envelhecimento acelerado em condi es de condensa o L a b Valores Valores ap s Valores Valores ap s o Valores Valores iniciais o ensaio iniciais ensaio iniciais ap s o ensaio M dia 16 81 64 05 0 13 0 47 0 47 2 19 M nimo 9 66 56 17 0 29 0 57 0 95 2 70 M ximo 23 48 69 50 0 04 0 33 0 05 1 11 Desvio padr o 4 19 4 31 0 11 0 08 0 32 0 57 Os resultados da an lise colorim trica do ensaio da resist ncia gua directa n o revelaram altera es significativas Tabela 4 Somente a m dia dos valores de luminosidade aumentou mas n o significativamente pois os provetes mantiveram se muito transl cidos sendo que os fen menos de absorv ncia e de transmit ncia sejam mais significativos do que a reflex o da radia o Tabela 4 Resultados da an lise colorim trica dos par metros L a b antes e ap s o ensaio de resist ncia gua directa L qt b Valores Valores ap s o Valores Valores ap s o Valores Valores ap s o iniciais ensaio iniciais ensaio iniciais ensaio M dia 16 97 Po 0 05 0 18 0 65 0 85 M ximo 28 31 48 34 0 45 0 03 0 33 0 04 M nimo 902 26 13 0 21 0 47 1 27 2 16 4 19 5 37 0 16 0 13 0 22 0 57 padrao 4 2 Lupa Binocular e Microsc pio ptico A observa o dos provetes com a lupa binocular e com o mic
6. filho de Crono e Reia e irm o mais novo de Zeus O seu poder permite dominar as vagas provocar tempestades estremecer rochedos tocando apenas com o tridente e parece estender se n o s ao mar mas tamb m aos rios e lagos Foi respons vel pela constru o das muralhas de Troia e perante a nega o da sua recompensa Pos don fez erguer um monstro marinho que dizimou grande parte da popula o troiana Durante as disputas pela soberania das cidades Pos don geralmente ficou a perder Quando disputou a cidade de Corinto perdeu para o Deus H lio Quando desejou reinar em Egina foi suplantado por Zeus Mas a disputa mais c lebre foi contra Atena anteriormente referido Contudo Pos don possu a uma ilha lind ssima a Atl ntida As suas numerosas paix es concederam lhe uma grande descend ncia Ao contr rio de Zeus cujos filhos eram grandes her is os descendentes de Pos don eram geralmente gigantes violentos e perigosos Pos don geralmente representado com um tridente arma usada pelos pescadores de atum E desloca se num carro puxado por animais monstruosos h bridos de cavalo ou de serpentes acompanhados por peixes golfinhos e criaturas marinhas de todas as esp cies Simbolicamente Pos don representa a impon ncia o poder a for a activa que CHEVALIER Jean GHEERBRANT Alain Op Cit p 389 20 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o faz oscilar a terra receptiva e passiva
7. o em 3D e tamb m obter alguns par metros de textura superficial Para este estudo A bd 76 foram tidos em conta os par metros de rugosidade Sa um rugosidade m dia E um par metro de dispers o como a m dia aritm tica dos poe ie eae valores absolutos da superf cie acima e abaixo do plano m dio Sdr Rela o da superf cie espacial entre a superf cie mensurada nas tr s dimens es e o plano da rea total em duas dimens es expressos percentualmente a rela o de rea interfacial desenvolvida sobre a rea de amostragem usado para identificar a uniformidade do aspecto de textura e verificar a rela o entre a superf cie e a rea do plano x e y respectivamente Simplificando pode ser considerado o ndice da rea de superf cie Uma superf cie lisa ter um Sdr perto de 0 e uma superf cie mais complexa ter um Sdr com uma percentagem maior 3 5 Difrac o de Raio X A an lise dos provetes a partir da difrac o de raio X teve dois objectivos a caracteriza o microestrutural dos provetes provando ser alabastro de gesso sulfato de c lcio dihidratado e determinar a exist ncia de altera es na estrutura cristalina ap s os ensaios 4 Resultados 4 1 Colorimetria Os valores resultantes da an lise colorim trica antes e ap s os ensaios de envelhecimento acelerado em condi es de condensa o revelaram altera es nas superf cies dos provetes Tabela 3 Os valores
8. w y Ke aS a wee te at al pot r Code E SaaS ada dia A Fig 144 Estado inicial da escultura Pos don verso 118 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 145 Estado inicial da escultura Pos don base 119 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 146 e 147 Estado inicial da escultura Atena laterais 120 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 148 Estado inicial da escultura Atena verso 121 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 149 Estado inicial da escultura Atena base 122 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o a Analogias IES Los Sm gt tem EMINENTISSIMO PAINCIP s BERNARDINO SPADA SRE CARDINAL AMPUSS MO WAS IVRIS VIRIVSQG THESES PICAJ FI SACRAT j EEE ne H AASE iE A 22 EEA i A ii i wei 1 E A 7 E io N erre Wi I dias 13 Ts s5 Peta Reih Comer ss dm Z ed fian drant me meras e te ee a a Fig 150 Minerva de Giovanni Fig 151 Atena de Giulio Fig 152 Liberdade de Giulio Bonasone Coriolano It lia Bonasone It lia s c XVI It lia s c XVI o CAM El TRIVMPHI ORNAMENTA ANI p Hissini pe drean ge P sit a prteshirsa do re D te M Ee a as ti a Lar 7 Fig 153 Atena de Jacopo Palma Fig 15
9. 0 33 0 18 0 03 0 47 0 13 0 61 0 95 1 27 0 77 0 61 0 61 0 81 0 58 0 82 0 65 0 33 1 27 0 22 1 08 0 77 0 77 0 92 0 08 0 26 0 57 0 96 1 40 0 85 0 04 2 16 0 57 155 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o c Curvas de absor o de gua por capilaridade y 0 0012x 0 0612 R2 0 9625 Varia o m ssica g m 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 Tempo Vs capilaridade A1 S rje2 Linear S rie2 Gr fico 22 Curva da cin tica capilar do provete Al y 0 0021x 0 0719 R 0 9329 va v2 5 6 20 O o fan gt 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 Tempo vs Capilaridade A4 S rje2 Linear S rie2 Gr fico 23 Curva da cin tica capilar do provete A4 y 0 0014x 0 0657 R2 0 9536 Varia o m ssica g m 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 Tempo vs Capilaridade B2 S rie2 Linear S rie2 Gr fico 24 Curva da cin tica capilar do provete B2 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o y 0 0016x 0 096 R2 0 905 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 Tempo vs a E e w g9 O 7A YN SO O Tae OD g9 T ae gt e tae Capilaridade B3 s rie 2 Linear s rie 2 Gr fico 25 Curva da cin tica capilar do provete B3 y 0 0027x 0 0269 R2 0 96
10. Fig 72 An lise a decorrer da superf cie dos provetes com o permil metro a laser o a o Talysurf CLI 1000 no LNEC A t cnica de medi o do perfil metro a laser aplica o princ pio da medi o por aberra o crom tica Um feixe de luz branca focado sobre uma superf cie passando por uma lente com aberra o crom tica A luz reflectida pela superf cie analisada enviado para o espectr metro passando por um orif cio a m o pinhole que rejeita a maioria dos comprimentos de onda excepto os que est o perto do comprimento de onda focado No espectr metro o comprimento de F White Pin hole onda focado ter uma maior light i intensidade do que os desfocados ioa 75 e Iira criar um pico no espectro E meter gt A cada pico atribu do uma ree i Dispersive lens posi o espacial coordenadas dos IAN eixos do x y Z Ilustra o 1 Esquema baseado no funcionamento do perfil metro 74 Em ptica chama se aberra o crom tica a dispers o produzida por lentes que possuem diferentes indices de refra o para diversos comprimentos de onda luminosa In http pt wikipedia org wiki Aberra C3 A7 C3 A30_crom C3 A I tica o Talysurf CLI 1000 2000 Operator s Handbook Taylor Hobson Precision Inglaterra Novembro 2009 66 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Esta an lise foi efectuada antes e ap s os ensaios a fim de captar a morfologia da altera
11. Fonte Autoria pr pria Fig 177 Cinto de Atena Fonte Autoria pr pria VIII 107 114 115 116 117 118 119 122 122 122 122 122 122 123 123 123 123 123 124 124 124 124 125 125 125 125 125 125 126 126 126 127 127 127 127 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 178 Decora o do cal ado de Atena Fonte Autoria pr pria Fig 179 Escudo de Atena Fonte Autoria pr pria Fig 180 Carranca localizada no ombro de Atena Fonte Autoria pr pria Fig 181 e 182 Coroa de Posidon Fonte Autoria pr pria Fig 183 Faixa decorativa no peito de Posidon Fonte Autoria propria Fig 184 Esquema com a localiza o da recolha de amostras da pe a Atena Fonte Autoria pr pria Fig 185 Esquema com a localiza o da recolha de amostras da pe a Atena Fonte Autoria pr pria Fig 186 193 rea analisada da altera o na face da escultura Atena por SEM EDS Elementos detectados C S Al C Ca S Si Sr respectivamente Fig 194 Tronco da escultura Atena salientando a altera o superficial a partir de fotografia de luz rasante Fonte Lu s Piorro DRF IMC Fig 195 Maior translucidez do fragmento possivelmente devido fractura Fonte Autoria pr pria Fig 196 Fractura com vest gios de massas de preenchimento Bra o esquerdo da escultura Pos don Fig 197 Fractura e espig o de refor o de
12. Fonte com Pos don Museu Nacional do Fig 169 Pallas with the PAOA NE SAA Parthenon de August Rodin 126 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 171 Fonte de Neptuno de Bernini Fig 172 Fonte de Neptuno jardins de Queluz Fig 173 Fonte de Neptuno O Largo de Dona Estefania Lisboa 127 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o b Pormenores decorativos ATENA Fig 174 Pormenor da lateral do elmo da Atena Fig 175 Le o sobre o elmo de Atena RT DA Aos at A ea ARE Fig 176 Decora o do peito de Atena Fig 177 Cinto de Atena Fig 178 Decora o do cal ado de Atena Fig 179 Escudo de Atena 128 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 180 Carranca localizada no ombro de Atena POS DON Fig 181 e 182 Coroa de Posidon Fig 183 Faixa decorativa no peito de Posidon 129 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o II Exames e An lises LEGENDA Amostra 1 Pasta de Preenchimento bege Amostra 2 Adesivo Amostra 3 Dep sito precipitado Fig 184 Esquema com a localiza o da recolha de amostras da pe a Atena 130 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o LEGENDA Amostra 4 Adesivo fractura da m o esquerda Amo
13. Gypsum syn CaSO42H20 Y 88 23 dx by 1 WL 1 5484 Monoclinic a 6 28450 b 15 20790 5 67760 alpha 90 000 beta 114 090 gamma 90 000 Base centered C2 c 15 4 Grafico 10 Difractograma da figura de Atena O espectro revela a exist ncia de sulfato de calcio dihidratado 132 T T 90 85 80 L zo 1 60 55 1 502 4s aol 35 30 254 204 154 4000 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Guanine i J 65 28 12 8 ponto castanho i h 3500 3000 2500 2000 1500 Wav enumbers cm 1 Gr fico 11 Espectro IV de um ponto castanho da camada crom tica da coroa por FTIR usS 90 80 70 60 50 40 30 20 Identifica o de guanina 757 2856 796 3461 846 3509 2969 2926 1650 947 1434 1122 1023 1374 1736 1243 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 Wavenumbers cm 1 Gr fico 12 Espectro IV do adesivo da m o esquerda de Posidon por FTIR uS 133 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 100 1 20 s0 a 60 T 50 40 304 20 2849 01 2918 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 NAT Ant nanni mbara am Gr fico 13 Espectro IV da massa bege no pesco o de Atena por FTIR uS Identifica o de Branco de Chumbo Barite Silicatos aglutinados em ceras e leos 9415 171 ee 1050 1168 1176 One 70 2918 713 60 T 50 i 40 30
14. aberto outra janela em nome da santa trindade Perante a amea a do pai ap s a descoberta a santa conseguiu fugir por m foi novamente presa e obrigada a casar com um pag o renunciando ao cristianismo Ap s ter se recusado entregue ao juiz Marciano que a faz passar por terr veis prova es Por fim decapitada pelo pr prio pai e que nesse momento atingido por um raio S o in meros os atributos que a identificam a torre com tr s janelas representa o da sant ssima trindade uma pena de pav o s mbolo da imortalidade a palma e coroa do mart rio um cib rio com uma h stia por cima alus o ao facto de ser evocada contra a morte s bita e um canh o ou uma bala por ser padroeira dos artilheiros tamb m evocada contra as tempestades principalmente contra os raios Dos atributos referidos a pe a em estudo ostenta a torre e a palma e o orif cio presente na nuca indica que ter tido uma coroa Normalmente as coroas seriam ou banhadas a ouro ou a prata e por isso eram roubadas ou guardadas impedindo o seu roubo Existem in meros exemplares da poca Barroca de variadas composi es tendo sido umas das santas mais devotas em Portugal principalmente no norte do pa s fig 83 e 84 81 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 93 Esculturas do s culo XVIII representando Santa Fig 94 Esculturas do s culo XVIII representando Santa Barbara alt aprox 24 cm Barba
15. m o direita de Pos don Os fen menos de oxida o ocorrem particularmente sobre os minerais de Fig 32 Manchas provocadas por xidos e hidr xidos de ferro f rrico localizadas no ferro Quando as mol culas complexas dos silicatos queixo da figura Atena s o destru das o ferro ferroso passa rapidamente ao estado de ferro f rrico A subida da gua por capilaridade arrasta os xidos de ferro para a superf cie do substrato p treo e a ficam depositados E pela evapora o Fig 33 Mancha org nica na zona AIRES BARROS Lu s Op Cit p 113 peDEd edu dE eae 38 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Existiam tamb m manchas pontuais provocadas por subst ncias org nicas de apar ncia cerosa localizadas na parte superior do escudo da escultura Atena fig 33 no lado direito da base e tamb m numa prega da escultura Pos don Lacuna Ambas as esculturas apresentam perdas de material mas n o em grande escala sendo mais not rio nas zonas de fractura Para melhor perce o recomenda se a observa o dos mapeamentos apresentados em nos ap ndices Contudo existe uma grande perda de material por baixo do bra o esquerdo da figura Pos don onde poss vel ver res duos de adesivo resultante de uma colagem fig 34 Fig 34 Lacuna existente no panejamento que cobre o bra o esquerdo da figura masculina Altera o Superficial Fig 35 36
16. o sendo o mais preocupante a estabilidade da policromia Recomenda se a visualiza o dos mapeamentos das patologias em anexo 3 1 Suporte O suporte encontra se em bom estado de conserva o Apesar de haver pequenas lacunas pontuais nomeadamente no nariz perto do cotovelo esquerdo e no centro da palma As liga es na base e na peanha est o bastante est veis n o tendo sido detectado nenhuma deforma o ou folgas Contudo a peanha apresenta ind cios de ataque biol gico devido a uns orif cios pontuais na superf cie podendo afectar a sua estabilidade fig 130 Fig 130 Orificios provocados por insectos xil fagos 3 2 Prepara o e camada superficial A policromia em geral encontra se coberta por uma camada muito fina de dep sitos superficial sendo pouco aderente superf cie Contudo devida 4 camada extremamente fina de protec o possivelmente de cera em certas reas da policromia encontra se alterada pelas part culas de sujidade que penetraram na superf cie da mesma nomeadamente na policromia rosa de fundo no manto do verso fig 131 8 LETONA Ana CL Preparaciones dorado y policromia de los retablos en madera p 12 In http ge iic com files Curso 20retablos 202004 AnaC_Policromia pdf 99 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 131 Policromia rosa de fundo escurecida devido aos dep sitos superficiais A pe a apresenta pontualmente lacunas ao n
17. o e proveni ncia O conjunto poder ter sido realizado na sequ ncia de uma encomenda e ent o trazidas para o pa s terem sido trazidas para Portugal por artistas italianos que se fixaram em Portugal ou a sua vinda para o pa s s ter se realizado no s culo XX por aquisi o de colecionadores As caracter sticas do conjunto tamb m enquadradas no estilo do barroco do norte tornam estas hip teses igualmente v lidas mas para a sua origem em outros pa ses europeus como a Fran a ou a Alemanha onde nasce o estilo rocaille sendo a pe a Atena um bom exemplar do estilo Al m das in meras hip teses referidas coloca se ainda a possibilidade da produ o do conjunto ter sido realizada em Portugal por um artista de oficina nacional com fortes influ ncias estil sticas estrangeiras nomeadamente italianas ou francesas pois trata se de uma poca em que Portugal respirava a arte vinda sobretudo do estrangeiro entrela ada ao mesmo tempo com o espirito art stico portugu s 1 4 An lise iconogr fica comparativa O conjunto foi identificado pelo Museu de Gr o Vasco tratando se de uma representa o dos deuses Atena e Pos don possivelmente pela identifica o dos atributos que ostentam Em rela o figura feminina identificada como sendo a Deusa Atena esta pertence a cren a mitol gica grega e que corresponde Deusa Minerva na mitologia romana Segundo a mitologia Atena era filha de Zeus e de M tis Durante a gravi
18. o vertical dos sulcos na superf cie do conjunto n o seria necessariamente devido direc o vertical da escorr ncia da gua pois na superf cie dos provetes que foi colocada na horizontal tamb m surgem com os sulcos mais marcados indo na direc o do centro do provete Outra altera o notada foi a pulverul ncia das faces dos provetes provavelmente devido ao arrastamento do gesso acumulando se noutras zonas 5 mm 5 mm Fig 87 Observa o da altera o na escultura Atena Fig 88 Superf cie do Provete Guia ap s o ensaio em barriga com a lupa binocular condi es de condensa o A altera o ocorre nas extremidades do provete indo em direc o ao centro No ensaio de resist ncia gua directa simulando a ac o da chuva obteve se resultados bastante diferentes Ap s um total de 24 h os provetes perderam em m dia 22 g do seu peso inicial As faces tornaram se concavas devido dissolu o provocada pela passagem da gua A degrada o da superf cie dos provetes revela se mais lisa e homog nea sem a forma o estriada 76 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Perante os resultados obtidos considera se que a exposi o em ambientes de condensa o ser o provavelmente a principal causa da altera o encontrada no conjunto escult rico Tendo isto em considera o torna se claro que esta degrada o pode ser evitada simplesmente mantendo as pe as deste tipo d
19. ENVELHECIMENTO ACELERADO EM PROVETES DE ALABASTRO 154 Resultados dos ensaios de envelhecimento aceleradO ccccsscccsssccsecceecceecceseceeseseneeeens 154 as CONME A session e ee ree ee ree 154 De POROSID ACS a ss EEEE EEEE EE ean Geen vara eewae 155 c Curvas de absor o de agua por Capilaridade cccccsccssccseceseceseeeeceseeaseeeeeees 156 Gi EU ABN OCU ON saco cosa c sacar a ENTENEN 158 e Microsc pio Electr nico de Varrimento cccceeccsecesceseceseeeceseceeceseceeeeaseeeeeees 164 o RTI AUN Os AMAS e ag Sans GR nas Gan sua onga 166 Bs Dilraccao de Ralo X acces ccs cc eateries cence a EEATT EATEN 173 ANEXO II SANTA BARBARA cccccccsececsececseccseccssscsesecssscsescesssessesessssueuseseessesuuessesseseusesseseeeens 176 EIidentitica o Ga escultura sessienseic scarce hoe nbs arab Ta Das ps Du Par a slel tah SR ol Sia 176 da PANO a o 177 Exames analises SUL LAOS Ye ca e riene EEEE OENE esis delat suede 178 Mle Tecnica de EXECU O x utctadetat titel a a loti bo La nat tet A ene inesene 184 De SUDO RUS marerena eaea e EEA AA EARE EAIA 184 De DECON AOT a OEN EE ES 185 IW Estago de CONSE ACAO mn RD DS EE OE 187 a Levantamento Ge PaltOlOslas ss usa a a A N E O 187 b Mapeamento do Estado de Conserva o cccsccsscceecceecenceeceuceeeceseeeneeseceseeenees 189 C gt Estudo moroloBico do estaladO sa a ES 193 WAOE SION ing a A EA 196 ad Teste
20. a Na Roe DAR Mae 2055 15 horp A 2012 05 03 Ma Pictu 00s 20120608 146651 PARA A bal Fig 132 e 133 Estalados existentes no manto do verso da Santa Barbara atingindo todos os estratos at ao suporte 3 3 Interven es posteriores elabora o original da pe a N o foram detectadas interven es posteriores produ o da pe a A Fotografia de Fluoresc ncia de UV ver ap ndice III fig 220 e 221 e as estratografias recolhidas nao detectaram a exist ncia de materiais como repintes vernizes ou outro tipo de materiais 4 Proposta de tratamento A proposta de tratamento elaborada para a Santa B rbara essencialmente conservativa visto que a pe a pertence a um museu e regressar para as reservas do museu pelo que nunca ser colocada ao culto n o optando por isso tratamentos de restauro O conjunto de tratamentos propostos vai de encontro aos princ pios ticos de Conserva o e Restauro o reconhecimento a reversibilidade compatibilidade e Interven o m nima A metodologia de interven o seria iniciada com o processo de desinfesta o da peanha Os orif cios presentes na peanha sugerem ter havido um ataque de insectos xil fagos sendo os orif cios provocados pela sua sa da Contudo no interior da peanha poder ainda haver ovos nas galerias sendo dif cil assim determinar se o ataque ainda est ou n o activo mesmo n o tendo sido detectado actividade biol gica Perante is
21. as for as de coes o das mol culas Estas fissuras podem ter surgido no p 2 52 per odo de carga da rocha ou no decurso da descompress o que se lhe segue Fracturas As pe as apresentam in meras fracturas nomeadamente na zona dos pulsos no pesco o separando totalmente a cabe a do corpo e no nariz A pe a masculina al m destas fracturas tem tamb m o bra o esquerdo fracturado assim como uma parte da coroa A escultura Atena apresenta tamb m fracturas no elmo na representa o do le o e na parte superior do escudo Como anteriormente referido estas fracturas foram anteriormente coladas e os maiores fragmentos foram perfurados para a coloca o do espig o de refor o de madeira Quando o conjunto deu entrada no IMC alguns dos fragmentos estavam soltos ou j se moviam como aconteceu com a cabe a da Atena o bra o esquerdo e a m o direita de Pos don fig 30 ATRES BARROS Lu s As Rochas dos Monumentos Portugueses Tipologias e Patologias Vol 1 IPPAR Lisboa 2001 p 192 37 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 30 e 31 Fractura do bra o esquerdo vista de cima e colagem da m o esquerda da escultura Posidon Manchas S o consideradas manchas as altera es provocadas pela pigmenta o acidental localizada na superf cie da rocha O conjunto cont m algumas manchas pontuais originadas por xidos localizadas na face da escultura Atena fig 32 e na
22. cie do provete Bl durante os ciclos do envelhecimento acelerado em condi es de condensa o Quadro 5 An lise Lupa Binocular da superf cie do Provete Guia durante os ciclos do envelhecimento acelerado em condi es de condensa o Quadro 6 An lise da superf cie dos provetes ap s o ensaio de resist ncia gua Quadro 7 An lise superf cie dos provetes a partir do SEM antes e ap s o envelhecimento acelerado em condi es de condensa o e do ensaio resist ncia a gua directa Quadro 8 Resultados do provete A2 antes e ap s o ensaio de envelhecimento acelerado em condi es de condensa o a partir do perfil metro a laser Quadro 9 Resultados do provete A3 antes e ap s o ensaio de envelhecimento acelerado em condi es de condensa o a partir do perfil metro a laser Quadro 10 Resultados do provete Bl antes e ap s o ensaio de envelhecimento acelerado em condi es de condensa o a partir do perfil metro a laser Quadro 11 Resultados do provete B2 antes e ap s o ensaio de envelhecimento acelerado de resist ncia gua directa a partir do perfil metro a laser Quadro 12 Resultados do provete B3 antes e ap s o ensaio de envelhecimento acelerado de resis gua XII 155 155 155 156 156 156 173 173 174 179 179 180 180 181 181 182 157 158 159 160 161 162 163 168 167 168 170 171 Conjunto Escult rico em Alabas
23. de Atena conferindo lhe a soberania sobre a cidade Iconograficamente Atena geralmente representada como uma jovem armada com um elmo lan a escudo e uma gide uma esp cie de coura a da pele que arrancou do gigante Palas Por vezes acompanhada por um mocho ou uma coruja conferindo o s mbolo da sabedoria Sobre o seu escudo fixou a cabe a da G rgona conhecida por Medusa que Perseu matou e ofereceu deusa Dos atributos descritos a pe a em estudo apresenta somente o elmo o escudo e supostamente uma lan a em falta No escudo podemos observar uma carranca pois era uma caracter stica habitual da poca barroca Por m as in meras representa es de Atena apresentam a cabe a de Medusa incrustada no escudo o que leva nos a pensar se n o teria sido essa a inten o do artista que ao se basear em gravuras da poca tentou aproximar se da cara horrenda da G rgona mas sem representar as serpentes que formam o seu cabelo O le o identificado no elmo da figura muito presente na poca Barroca simboliza o poder material ou imaterial a sabedoria a Justi a a prote o o orgulho excessivo a for a e a autoridade suprema Perante isto as representa es de Atena simbolizam a for a f sica a fecundidade a sabedoria a vit ria a cria o ps quica a intelig ncia socializada e mais particularmente a combatividade espiritual Desse modo nas tem ticas envolvendo a sabedoria intelig ncia educa o for a
24. o da gua nomeadamente entre o 3 e o 5 ciclo f1g 76 e 77 69 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Contudo ap s o 6 ciclo observou se uma maior dissolu o da superf cie tornando os sulcos menos n tidos provavelmente devido perda de material nas superf cies que antes estavam mais polidas arrastando esse material para os pr prios sulcos tornando assim uma superf cie mais lisa fig 78 e 79 Fig 78 e 79 Canto superior direito dos provetes A3 e A2 ap s o 6 ciclo respectivamente Apesar dos provetes terem estado nas mesmas condi es e terem a mesma constitui o a degrada o n o ocorreu com a mesma intensidade nas superf cies dos provetes Comparando a superf cie dos provetes A2 e A3 com a do provete Bl ap s o ensaio podemos observar que no ltimo a altera o muito menos evidente tendo ocorrido uma forma o m nima e muito pontual dos sulcos ver Ap ndice II quadro 1 ao 4 Esta diverg ncia poder ser explicada pela heterogeneidade e anisotropia do material 70 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o ou seja o mesmo material p treo pode reagir de maneira diferenciada tendo sido exposto a condi es id nticas Quanto ao ensaio de resist ncia gua directa as altera es obtidas diferem do ensaio anterior A face superior dos provetes alterou se rapidamente ver Ap ndice II quadro 6 Ap s um total de 24 h as f
25. o de Raio X partida n o revelaram produtos de altera o Todos os difractogramas obtidos correspondem a sulfato de c lcio dihidratado CaS0 2H50 correspondente ficha n 01 070 0983 pertencente a uma base de dados com os planos a 5 67000 o b 15 20100 e c 6 53300 Contudo foram detectados somente nos provetes envelhecidos alguns picos que n o permitiram a sua identifica o ver ap ndice II gr ficos 28 30 como ocorre no difractograma do provete B5 gr fico 4 74 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 400 700 f Zoo f re J F UI IN A Js MIS A anl herer Airan g prumer elle M p it Ti he Tetra io aii 20 Bo 2 Theta Scale biles donas DOM Fike DO Somna 01 D01 raw Type 41h alone Start S000 End 70000 Btep 0020 Stap time 300 s Temp 25 9C Room Time Started O s 2 Theta 9000 Theta 12 100 Che Dperabons Bad ground 1 000 1 000 Range Op Mesge impor 04 1 070 023 Fj Gypsum CafSO4HeOR Y TATO W dx byot WL 154454 blonoclinic a 3 67000 b 13 50100 o 0 S2300 alpha DO 000 beta 115 5800 gamma 90 000 Body centered Ste 15 4 49 Gr fico 4 Difractograma do provete B5 An lise ap s o envelhecimento acelerado de resist ncia gua directa Picos n o identificados em evid ncia 79 Suspeita se que estes picos possam tratar se de monocristais e que cada pico id
26. o e descoes o Primal SF 016 ER um pol mero acr lico de aspeto leitoso tornando se transparente ap s a secagem dilu do em gua e pode ser removido com acetona geralmente usado como adesivo ou consolidante em conserva o de frescos pedra cer mica mosaicos ou argamassas A composi o 100 acr lica N 65 proporciona uma resist ncia ao amarelecimento e a humidade Paraloid B72 e Paraloid B44 Ambos s o resinas acr licas Enquanto que o primeiro um copol mero de metacrilato de etilo e acrilato de metilo 70 30 o segundo um copol metro de metacrilato de metilo O Paraloid B44 pode ser dissolvido em tolueno xileno acetona e em metiletilcetona Este adesivo fornece uma combina o excelente de dureza flexibilidade e ader ncia a v rios tipos de substratos Acetato de Polivinilo PVA Resina vin lica sint tica termopl stica derivada da polimeriza o do acetato de vinilo e sol vel em gua Estes adesivos apresentam uma boa resist ncia ao envelhecimento e s o muito est veis luz Ap s a secagem tornam se insol veis em gua mas s o facilmente sol veis em cetonas esteres lcoois e hidrocarbonetos clorados Apresentam boas propriedades adesivas transpar ncia ap s a secagem e baixo ndice de refrac o S o utilizados como i 066 adesivos e consolidantes em solu es ou emuls es r O jae F Plexigum E uma resina acr lica
27. rbara apresenta se num terceiro cap tulo o seu estudo e tratamento onde constam as diversas tem ticas abordadas tais como estudo hist rico art stico e iconografico materiais e t cnicas de execu o abordagem ao estado de conserva o bem como s respectivas causas de altera o degrada o culminando com a descri o dos tratamentos efectuados sempre acompanhada do registo fotogr fico Os exames e an lises realizadas pelo LCRJF e pelo Departamento de Radiografia e Fotografia DRF foram fundamentais para um entendimento mais profundo sobre as t cnicas e materiais de constru o das v rias pe as intervencionadas sendo desenvolvida neste relat rio uma abordagem interpretativa dos resultados obtidos Na realiza o deste relat rio foram fundamentais as diversas pesquisas bibliograficas recorrendo s principais bibliotecas do centro do pa s Biblioteca Calouste Gulbenkian Biblioteca de Hist ria de Arte da Universidade de Letras Biblioteca Nacional Biblioteca do Museu Nacional de Arte Antiga e Biblioteca do IMC Recorreram se ainda aos motores de busca inform ticos e s principais revistas da rea de conserva o e restauro Procurou se ainda a opini o de Historiadores de Arte e de especialistas na rea dos m todos de exame e an lise Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Pretende se que este relat rio seja para al m dum registo documental dos estudos e tratamentos realizado
28. reas de fractura o hae microcristalina no verso de Pos don no bra o de Posidon 152 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 210 e 211 Antes do preenchimento e ap s o preenchimento da lacuna da m o direita da figura Atena 153 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o ANEXO IT ENVELHECIMENTO ACELERADO EM PROVETES DE ALABASTRO I Resultados dos ensaios de envelhecimento acelerado Apresentam se em anexo os resultados mais completos dos ensaios organizados em tabelas quadros gr ficos e imagens a Colorimetria Tabela 8 Resultados da colorimetria antes e ap s o ensaio de envelhecimento acelerado em condi es de condensa o Provetes L a b Valores Valores ap s o Valores Valores ap s Valores Valores iniciais ensaio iniciais o ensaio iniciais ap s o ensaio A2 zona 1 13 75 64 29 0 12 0 56 0 36 2 70 A2 zona 2 17 20 63 09 0 12 0 57 0 88 2 58 A2 zona 3 23 48 56 17 0 29 0 37 0 25 1 34 A3 zona 1 13 82 67 93 0 17 0 50 0 63 2 28 A3 zona 2 9 66 58 78 0 01 0 49 0 05 2 46 A3 zona 3 19 10 67 52 0 29 0 33 0 95 1 11 B1 zona 1 15 30 64 03 0 04 0 45 0 43 2 36 B1 zona 2 17 98 65 11 0 05 0 46 0 21 2 19 B1 zona 3 20 98 69 50 0 13 0 53 0 58 20 M dia 16 81 64 05 0 13 0 47 0 47 2 19 M nimo 9 66 56 17 0 29 0 57 0 95 2 70 M ximo 23 48 69 50 0 04 0 33 0 05 1 11 o 4 19 4 31 0 11 0 08 0 32 0 57 Ta
29. tica da reintegra o na escultura Posidon Fonte Autoria pr pria Fig 28 Fissura localizada no peito de Pos don Fonte Autoria pr pria Fig 29 Fissura na zona central da figura Atena Fonte Autoria propria Fig 30 e 31 Fractura do bra o esquerdo vista de cima e colagem da m o esquerda da escultura Posidon Fonte Autoria pr pria Fig 32 Manchas provocadas por xidos e hidr xidos de ferro f rrico localizadas no queixo da figura Atena Fonte Autoria pr pria Fig 33 Mancha org nica na zona superior do escudo de Atena Fonte Autoria pr pria Fig 34 Lacuna existente no panejamento que cobre o bra o esquerdo da figura masculina Fonte Autoria pr pria Fig 35 36 e 37 Altera o superficial por macrofotografia Perna esquerda de Posidon face esquerda de A P g CO DIN 16 16 16 17 17 25 25 27 28 28 28 29 29 32 32 33 34 34 34 35 37 37 38 38 38 39 39 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Atena e o joelho esquerdo de Atena respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 38 39 e 40 Altera o superficial da escultura Atena observada a lupa binocular Face esquerda joelho e pregas do panejamento na zona central respectivamente Fig 41 e 42 Superf cie da face direita e observa o de um dos sulcos ladeado pela superficie mais polida respectivamente Observa o a partir de
30. 000 Stap 0020 Step time 300 5 Temp 28 30 Roomj Time Startad Os 2 Theta 3 000 Theta 12076 Cht Operations Back ground 1 000 1000 Range Op Werge Impor DO Ehio 0233 0 Gypsum aS OHZ 7 72 60 dx byd WL 15484 Monoclinic a 567000 b 15 20100 6 62200 alpha DO 000 beta 112 800 gamma 00 000 Body contored IZ fec15 4 40 Gr fico 28 Difractograma da superf cie polida de um provete que n o foi sujeito a envelhecimento acelerado iu ai i 40 20 2 Theta Scale Operations Back ground 1 000 1 000 Range Op Werg lmpond i001 Mbiom 0083 Ci Gypsum Casag HOE Y T350 de byot WL 1 SdS4 Monoclinic aS 67000 6 15 20700 0 52300 alpha 90 000 beta 115 000 gamma 90 000 Body caneread zie 1 o 4 49 Gr fico 29 Difractograma do provete A3 ap s o envelhecimento Picos n o identificados em evid ncia c rculos 174 7 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o B00 f A np ora vee hat VAM Te f Erat Mi me T rfar A thas f a l 2 Theta Scale hilez Zona 004 Fike B2 Zona 01 001 rav Typa 2Th alone Start 8 000 End 70 000 Step 0O20 Stap iima 300 s Temp 25 C Room Time Startad Os 2 Theta 9 000 Theta 12 128 Che Operations Dad ground 1 000 1 000 Range Op We ige impor 001 Mbs o7o 0223 F3 Gypsum Ca S0dHZ0OR Y TABA dx bys 1 WL 15484 Monoclinic a
31. Ae af 7 amp il A gt un a 5mm j Fig 23 Altera o da face superior ap s o 5 ciclo Fig Altera o da face superior ap s o 6 ciclo 159 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Quadro 3 An lise a Lupa Binocular da superf cie do provete A3 durante os ciclos do envelhecimento acelerado em condi es de condensa o Canto inferior direito do provete Fig Altera o da face superior ap s 6 ciclo 5 mm Fig Altera o da face superior ap s 6 ciclo Fig Altera o da face superior ap s 6 ciclo 160 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Quadro 4 An lise Lupa Binocular da superf cie do provete B1 durante os ciclos do envelhecimento acelerado em condi es de condensa o Altera o da face superior ap s o 3 ciclo Fig Altera o da face superior ap s o 6 ciclo 161 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Quadro 5 An lise Lupa Binocular da superf cie do Provete Guia durante os ciclos do envelhecimento acelerado em condi es de condensa o Fig Altera o da face superior ap s o 2 ciclo Fig Altera o da face superior ap s o 3 ciclo Po Fig Altera o da face superior ap s o 5 ciclo Fig 24 Altera o da face superior ap s 6 ci 162 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o
32. Instituto dos Museus e da Conserva o IMC sob a orienta o t cnica da Dr Elsa Murta O est gio foi executado na area de escultura em materiais p treos e incidiu no estudo e interven o de um conjunto escult rico em alabastro de gesso representando os Deuses Atena e Pos don pertencente ao Museu de Gr o Vasco em Viseu e uma escultura em alabastro de gesso policromado representando Santa Barbara pertencente ao Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa Ambas enquadradas na segunda metade do s culo XVIII com caracter sticas estil sticas pr prias do Barroco e Rococ O relat rio tem assim a finalidade de expor todos os processos executados no estudo e tratamento sobre as pe as referidas Relativamente ao conjunto escult rico em alabastro foi realizada uma pesquisa e investiga o profunda para o entendimento art stico e hist rico do conjunto assim como o seu estudo iconografico Inclui se tamb m o estudo t cnico e material do conjunto expondo ao mesmo tempo as caracter sticas petrof sicas usos e particularidades referentes ao alabastro Para o levantamento do estado de conserva o foram registadas as altera es e respectivas causas de altera o tornando poss vel a elabora o de uma metodologia de interven o Todo o tratamento surge descrito e acompanhado por um registo fotogr fico dos processos executados Para a elabora o da metodologia de interven o existiu a necessidade de uma pesquisa referen
33. Observa o Directa O estudo prim rio de uma pe a envolve a observa o vista desarmada registando as caracter sticas gerais da pe a e o seu estado de conserva o a partir da fotografia documental da macrofotografia e da fotografia com luz rasante As fotografias CHEVALIER Jean GHEERBRANT Alain Op Cit p 540 21 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o documentais e com luz rasante foram registadas pelo Departamento de Fotografia e Radiografia sendo o t cnico respons vel o Lu s Piorro 2 2 2 Lupa Binocular A observa o lupa binocular permitiu uma primeira an lise ao substrato p treo na caracteriza o do estado de conserva o e dos materiais aplicados em interven es anteriores 2 2 3 Fotografia de Fluoresc ncia de UV A t cnica fotogr fica de fluoresc ncia de Ultravioleta foi usada nas duas pe as O m todo permite captar a fluoresc ncia de determinados materiais expostos a radia o ultravioleta como resinas corantes leos e alguns pigmentos Os fungos podem ser tamb m detectados 2 2 4 Microsc pio ptico A partir do microsc pio ptico foi poss vel observar uma amostra de uma camada crom tica retirada na coroa da figura de Pos don Esta an lise permite obter informa es sobre a estrutura e as caracter sticas da amostra como a espessura das camadas a cor e as dimens es das part culas 2 2 5 Difrac o de Raio X Para a identif
34. Quadro 6 An lise da superf cie dos provetes ap s o ensaio de resist ncia gua Provetes ap s o ensaio de resist ncia gua directa 5 mm Fig 25 Cantos do provete branco ap s o polimento n o foi submetido a ensaios de envelhecimento acelerado 5 mm Fig 26 Canto superior direito do provete A1 ap s o ensaio Fig 27 Canto superior esquerdo do provete A4 ap s o ensaio Fig 28 Canto inferior esquerdo do provete B2 ap s o Fig 29 Canto superior direito do provete B3 ap s o ensaio 163 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 30 Canto inferior direito do provete B4 ap s o ensaio ig 31 Canto inferior direito do provete B5 ap s o ensaio e Microsc pio Electr nico de Varrimento Quadro 7 An lise superf cie dos provetes a partir do MEV antes e ap s o envelhecimento acelerado em condi es de condensa o e do ensaio resist ncia a gua directa Estado inicial e ap s o envelhecimento acelerado em condi es de condensa o 20 0kV 9 3mm x400 BSECOMP 15Pa 20 0kV9 3mm x400 BSECOMP 30Pa Fig 32 e 3 Provete A2 zona 1 a Estado inicial da superf cie ap s o polimento b Ap s o ensaio de envelhecimento acelerado 164 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 20 0kV 10 8mm x400 BSECOMP 15Pa 20 0K V 10 5MmMx400BSECOMP 30Pa Fig 33 Provete A3 zona 3 a Antes do envelhecimento acelerado b Ap
35. Raio X ver ap ndice III gr fico 31 A observa o lupa bin cular do suporte de alabastro numa superf cie polida revela ser um material p treo bastante compacto e de cor creme marfim e pouco translucido n o sendo vis veis os gr os J nas observa es em zonas de fractura o suporte bastante translucido com granulometria fina de cor branca fig 96 e 97 Na execu o da peanha foi utilizado madeira de nogueira Juglans regia L conforme determinado pelo estudo biol gico efectuado pelo Laborat rio Jos de Figueiredo do IMC A lacuna presente na face inferior da peanha permitiu a recolha da amostra para a sua observa o fig 98 84 Fig 96 e 97 Observa o 4 lupa binocular do suporte numa zona de fractura e na superf cie polida Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o A nogueira Juglans regia L nogueira comum pertence a fam lia Junglandaceae e compreende cerca de 20 esp cies de rvores de folha caduca origin ria de uma regi o entre as montanhas da Asia Central tendo sido introduzida na Europa atrav s do com rcio Romano Destaca se por ser uma madeira semidura semelhante ao carvalho teca ou faia homog nea e f cil de trabalhar tendo sido bastante apreciada pelos artistas Fig 98 Local da extra o da amostra de 2 2 2 Camada Superficial madeira face inferior da o peanha Geralmente as camadas superficiais de uma escult
36. SEM Fig 43 e 44 Superf cie alterada sulco e superf cie polida respectivamente Observa o a partir de SEM Fig 45 e 46 Dep sito de gesso em p na escultura Posidon e na escultura Atena respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 47 e 48 Remo o de sujidades de poeiras numa das pregas do panejamento da escultura Posidon Antes e ap s a limpeza inicial respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 49 Remo o do bra o esquerdo a escultura Posidon Fonte Autoria pr pria Fig 50 e 51 Remo o das massas de preenchimento nos furos onde estavam colocadas os espig es de refor o Fonte Autoria pr pria Fig 52 Remo o da cabe a da figura Atena Fonte Autoria pr pria Fig 53 Remo o das massas de preenchimento na zona do pesco o da figura masculina Fonte Autoria pr pria Fig 54 Fractura e parte do espig o de refor o na zona do pesco o da figura masculina ap s o corte com o bisturi Fonte Autoria pr pria Fig 55 Perfura o excessiva da palma da m o Fonte Autoria pr pria Fig 56 e 57 Durante e ap s a limpeza com solventes da base da figura Atena respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 58 e 59 Remo o de adesivos na rea de fractura do bra o esquerdo da figura masculina antes e ap s a remo o respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 60 Colagem do espig o de refor o da m o direita de Posidon Fonte Autoria pr
37. a la Z 1 ed Ediciones del Serbal Barcelona 1996 p 134 http sunseafibras blogspot pt p hastes de fibra de vidro html 45 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 57 nr acetona etanol ou tolueno Juntamente com este adesivo ser misturado p de alabastro para conferir maior viscosidade resist ncia e compatibilidade Ap s a estabiliza o do suporte procede se ao preenchimento de lacunas Este passo pretende preencher lacunas e as descontinuidades presentes superficie da pedra nas zonas de fractura que se tornam facilmente uma via de impregna o de poluentes atmosf ricos de penetra o de gua e de sais sol veis Note se que o preenchimento ser a n vel conservativo de modo a dar estabilidade aos fragmentos colados preenchendo somente o material em falta nas fracturas Os preenchimentos ser o apenas superficiais n o acompanhando a forma original pois em certos casos isso Imposs vel pela falta de informa o Os preenchimentos ser o realizados com pastas constitu das por um ligante e um agregado De forma a dissimular os preenchimentos ser o acrescentados 4 pasta pigmentos naturais com um tom abaixo da cor das pe as respondendo assim ao princ pio tico do reconhecimento Devido translucidez do alabastro a escolha do material para os preenchimentos implica a elabora o de testes com v rios adesivos e cargas avaliando a cor o brilho a textura a tr
38. altura Ass ria Exposto no Museu Brit nico Londres Fonte http en wikipedia org wiki Ashurbanipal Fig 14 Zaragoza Ret bulo maior da Bas lica de Pilar Fonte http es wikipedia org wiki Virgen del Pilar Fig 1 Zaragoza Retabulo maior da S de S o Salvador Fonte http www flickr com photos rlasaosa 4614999901 Fig 2 Retabulo maior da Catedral de Huesca Fonte http articulos altoaragon org osca78 htm Fig 3 e 18 Camada crom tica vista do verso da coroa e observa o lupa binocular da camada crom tica respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 19 An lise ao microsc pio ptico da camada crom tica x100 Fonte Autoria pr pria Fig 20 Marca de entalhe com 7 mm de largura Verso da escultura Atena Fonte Autoria pr pria Fig 21 Marca de entalhe com 7 mm de largura Verso da escultura Pos don Fonte Autoria pr pria Fig 22 Marcas de utens lios no verso da escultura Atena Fonte Autoria pr pria Fig 23 Figura Atena iluminada com radia o UV Fonte Lu s Piorro DRF IMC Fig 24 Figura Pos don iluminada com radia o UV Fonte Lu s Piorro DRF IMC Fig 25 Verso da escultura Posidon Dois orif cios preenchidos com uma massa de preenchimento amarela Fonte Autoria pr pria Fig 26 e 27 Zona do pesco o de ambas as esculturas A esquerda a pasta de preenchimento bege da escultura Atena E direita a pasta de preenchimento amarela coberta por uma camada crom
39. bra o a observa o ao microsc pio ptico revelou uma nica camada de cor verde sobre a folha met lica com granulometria grosseira e homog nia com part culas de tons verdes e outras mais azuladas fig 110 A identifica o por FTIR uS e confirmada por SEM EDS verificou se uma mistura de gesso carbonato de c lcio branco de chumbo e azurite 2CuCOs Cu OH gt pigmento que lhe confere a cor azul verde aglutinada a leo fig 111 gr fico 7 e ver ap ndice HI gr fico 35 Esta camada tem uma espessura m dia de 52 4 um a z a t lt p a m 4 e uate 8 ED Day Ca Pb 2380 30 um MAG 900 x HV 20 0 kV WD 12 1 mm ra Fig 110 Corte estratigr fico da amostra do bra o Fig 111 Mapa de distribui o elementar C do Ca Cu direito da Santa B rbara Pb e Au das camadas sobre a folha de ouro 91 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Gr fico 7 Espectro de EDS da amostra do bra o direito da Santa B rbara A azurite um pigmento constitu do por carbonato b sico de cobre encontrada em minas de cobre e prata por isso um pigmento natural obtido atrav s da moagem do mineral A azurite foi usada desde a antiguidade e teve grande import ncia na pintura mural na Europa durante a Idade M dia e no Renascimento Por ser mais econ mica era frequentemente aplicada abaixo das camadas do pigmento ultramarmo que era um pigmento bastante dispendioso ex tico
40. capacidade de penetra o e reten o a volatilidade a capacidade de se misturar com outros l quidos ou solventes a viscosidade em estado liquido ou misturado e a toxicidade e inflamabilidade Os resultados obtidos nos testes de solubilidade para cada tipo de sujidade apresentam se resumidamente no quadro seguinte Tabela 1 Resultados dos testes de solubilidade das diversas sujidades Tipos de Sujidade Adesivos Residuos de Residuos da Sujidades Superficial massa de camada Machas Solventes preenchimento cromatica substancias Mist Solventes cera resina reintegra o org nica Isoctano E 2 xk x White spirit E k ek White spirit ne F u RE Lissapol q gota White spirit spies E 3 TEn ok 3k 3k Lissapol agota gua 9 1 White spirit saliva ee E K ok 3K 3k 9 1 White spirit Etanol a E estes kk T 1 1 Etanol ek kkk t R Etanol Acetona 1 1 di E x a Etanol Agua 9 1 kkk eo Isoctano Isopropanol a E 1 1 Legenda n o foi efectuado remo o baixa de sujidade remo o m dia de sujidade remo o muito alta de sujidade solu o usada sa MATTEINI Mauro MOLES Arcangelo op cit p 172 173 51 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Ap s o teste de solubilidades deu se inicio limpeza de forma gradual e faseada Optou se primeiro por remover a sujidade superficial com uma solu o de White Spirit
41. com diferente dimens es fig 103 Por FTIR uS na camada de carna o foi detectado quartzo e branco de chumbo sendo o aglutinante um leo Com o SEM EDS foi ainda detectado merc rio que indica a presen a de Vermelh o HgS sulfureto de merc rio pigmento respons vel pela cor rosa desta camada e que n o identific vel por espectroscopia de infravermelho fig 104 e 105 Este pigmento obtido de forma sint tica a partir de enxofre e merc rio e tornou se num dos pigmentos mais utilizados sendo empregue em esculturas pinturas de cavalete e pintura mural desde a antiguidade at aos nossos dia Foram ainda detectados produtos de degrada o oxalatos e carboxilatos met licos Quanto 4 camada de prepara o foi identificada como sendo de branco de chumbo aglutinado a prote na ver ap ndice III gr fico 32 CRUZ Ant nio Jo o Pigmentos e corantes das obras de arte em Portugal no in cio do s culo XVII segundo o tratado de pintura de Filipe Nunes Conservar Patrim nio n 6 2007 p 49 88 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o E sr a 200 um Fig 103 Carna o da m o direita da Santa Barbara SE Pb MAG 900 x HV 20 0 kV WD 10 1 mm 20 0KV 40 Ymm x900 BSECOMP Fig 104 e 105 Mapa de EDS e composi o elementar Hg Pb da amostra carna o da m o direita da Santa B rbara Cabelo Na amostra recolhida da policromia do cabelo observou se so
42. como objectivo detectar repintes resinas ceras fungos entre outros a partir da fluoresc ncia desses materiais exposto radia o ultravioleta Recorreu se ainda Radiografia de modo a analisar o suporte e as t cnicas de constru o da pe a 83 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Para a identifica o elementar dos materiais aplicados quer do suporte quer a n vel da decora o foram necess rios outro tipo de m todos A identifica o do suporte p treo foi realizada directamente sobre a pe a a partir da Difrac o de Raio X Com a recolha de v rias amostras das policromias ver ap ndice III fig 218 e 219 foi poss vel identificar os estratos que comp em a camada superficial inclusive aglutinantes e pigmentos previamente observadas ao Microsc pio Optico A identifica o dos elementos org nicos obteve se atrav s do FTIR uS permitindo a identifica o de materiais inorg nicos caso estes absorvam a radia o infravermelha na regi o a que correspondem os n meros de onda entre 650 e 4000 cm Os resultados deste m todo s o depois esclarecidos e completados com o SEM EDS com a vantagem de poder identificar uma rea ou um ponto de uma determinada camada da estratigrafia 2 2 Estudo material 2 2 1 Suporte O suporte foi identificado como ja se suspeitava sendo de alabastro de gesso especificamente sulfato de c lcio dihidratado a partir da Difrac o de
43. composta por pol meros de iso butil metacrilato R Z p Corresponde ao Paraloid B67 E sol vel em steres cetonas hidrocarbonetos arom ticos e insol vel em lcool Apresenta bastante resist ncia ao envelhecimento sendo frequentemente aplicado como camada final a v cuo em 64 GRISWOLD J ohn URICHECK Sari Loss Compensation Methods for Stone vol 37 n 1 Artigo 7 JAIC 1998 p 89 to 110 In http cool conservation us org jaic articles jaic37 01 007_7 html http www insituconservation com en products synthetic_resins primal_sf_016 MATTEINI Mauro MOLES Arcangelo Op Cit p 218 219 55 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o metais tendo T a 50 C Enquanto que o Paraloid B72 de 40 C tamb m um pol mero muito hidrof bico proporcionando excelente resist ncia gua Os resultados obtidos pelas observa es das pastas de preenchimento ap s ganharem presa apresentam se na tabela seguinte Tabela 2 Caracter sticas das pastas de preenchimento ap s ganharem presa Caracter sticas Cor Translucidez Aspecto textura Brilho Viscosidade Tempo de secagem Retrac o ap s ganharem presa Dureza Reversibilidade Resina poliester Amarela opaca Sem translucidez Homog neo sem bolhas de ar Pouco brilhante M dia 8 h Sem significado Elevada Insol vel Primal SF 016 Esbranqui ado Muito tran
44. condi es de condensa o amplia o a x400 e a x1400 a partir de SEM respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 83 e 84 Provetes B2 ap s o ensaio de escorr ncia simulando a ac o da chuva amplia o a x400 e a x1400 a partir de SEM respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 85 e 86 Provete A3 An lise em 3D de uma rea da face superior do provete antes e ap s o envelhecimento em condi es de condensa o respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 87 Observa o da altera o na escultura Atena barriga com a lupa binocular Fonte Autoria pr pria Fig 88 Superf cie do Provete Guia ap s o ensaio em condi es de condensa o A altera o ocorre nas extremidades do provete indo em direc o ao centro Fonte Autoria pr pria Fig 89 Santa B rbara dimens es Fonte Autoria pr pria VI 40 40 41 42 47 48 48 48 49 49 49 52 53 54 54 54 57 58 59 60 66 69 70 70 71 12 T2 73 76 76 78 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 90 91 e 92 Santa B rbara estado inicial frente verso e vista superior respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 93 Esculturas do s culo XVIII representando Santa Barbara alt aprox 24 cm Fonte http www pcv pt lot php ID 52301 Fig 94 Esculturas do s culo XVIII representando Santa Barbara alt aprox 34 cm Fonte http www pcv pt lot php ID 52216 Fig 95 Santa
45. curricular permitiu o contacto com diversas reas e profissionais multidisciplinares adquirindo se maiores conhecimentos para a elabora o dos estudos e interven es registadas neste relat rio Como estagi ria reconhe o todos os meios disponibilizados pela institui o que me acolheu principalmente os m todos de exames e an lise que foram fundamentais para o estudo t cnico e material das pe as intervencionadas Em rela o s pe as intervencionadas embora n o tenham sempre tido uma fun o museol gica s o agora tratadas como tal Tendo em conta que regressar o para as reservas dos museus de onde pertencem as interven es descritas ao longo do relat rio tiveram em conta o crit rio da interven o m nima com o principal objetivo de restabelecer a estabilidade f sica e qu mica das pe as tendo sido sempre assumidas as lacunas Em termos pr ticos o est gio foi muito completo pois al m do tratamento de esculturas com t cnicas distintas existiu ainda a possibilidade de um estudo de Investiga o referente ao alabastro que permitiu uma nova perspectiva sobre a import ncia dos m todos de exame e an lise que cada vez ganham maior import ncia na rea da Conserva o e Restauro Ainda referente a este estudo como foi j mencionado anteriormente neste relat rio foi poss vel responder a algumas d vidas iniciais relacionadas com as poss veis causas da altera o superficial encontradas nas pe as
46. dE RIO X tata ad SA aid A A A 22 2 2 6 Micro espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier FTIR uS 23 dis O E INSERE AA teih Ghai 23 5 NGC CACAO Fise diaaa A EE E A EE TEETE 24 3 1 Substrato p treo e camadas SUPELTICIAIS cccceecceecssccsecceeceecesceeuceseceeeeeuceeeceseesuceeeeenes 24 3 1 1 Identifica o e Descri o do Material P treo cccccccecceecesceseeseecesseeeeeeceeceeeeneees 24 312 Camadas SUPpelICIalSa sara a E E E E N eid ae 29 S22 Tecnicas ge EXECU O a E a A N A AN a dd dais 32 3 INEren oes ANTE OCS ss ana ans sad o in ie alent a 33 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o A Estado GC CONSEIV ACAO jpsaess das sds densidade SL eel cle 36 4 1Caracteriza o das Patologias ENCONtradaS cccecceeccsecnceseceeccseceneeeuceeeceseeeneeeeeeeeeeees 36 5 Proposta de tratamento sucess kde REED DOR DO DA co SRD SUL CEL CON E al Loe Seda 43 Sil criterios de IMLErVEN O seriski a ino teituei unde ba hinl ttt leiden meld ae 43 S2 Proposto de IMEC VON CAO sn sac sects neat nasi ater aactenacte uaste dacs sastslsaclc ung uguanseanaessaugeoossaensweNeae 44 O ntervencao realizada meaner een emer GO a DD DR 47 6 L Remo ca o de sujidades SUperTiCialS sssessbsi assis sb sb assa sans ade ada edad ada sd dida Ed e a 47 6 2 Remo o de interven es ANTELION ES ccceecseccsccsecseceeceeceeceuceseeseeseceeceeeeseeeeeeceeeeeeesees 47 6 3 Limpeza quimica e me
47. dos Marqueses da Fronteira 2 ed 1954 112 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o PENNY Nicholas The Matirials of Sculpture Yale University 1993 PEREIRA Paulo Hist ria da Arte Portuguesa C rculo de Leitores Temas e Debates 1995 Vol 3 PINHEIRO Mar lia P Futre Mitos e Lendas Gr cia Antiga Livros e Livros 2007 Vol I R AU Louis Iconografia del arte Cristiano Iconografia de La Biblia Novo Testamento Barcelona Edi es del Serbal 1996 vol 2 SANTOS Reynaldo Oito S culos de Arte Portuguesa Hist ria e Esp rito Lisboa Empresa Nacional de Publicidade 1970 SERR O V tor Hist ria de Arte em Portugal O Barroco Presen a 2003 TAVARES Jorge Campos Dicion rio de Santos Porto Lello Editores 2004 TUNEZ Ramon Otero Arte Barroco Italiano 2 ed Universidad Compostelana Santiago 1964 DISSERTA ES BASTOS Fl via de Souza Avalia o da textura superficial e comportamento ao desgaste do esmalte dent rio Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o em Engenharia de Estruturas da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais Mestrado em Engenharia de Estruturas Belo Horizonte 2004 Dispon vel em WWW http www dees ufmg br repo pos mestrado tese fim pdf CABRAL Eduarda Caracteriza o Molecular de Variedades de Nogueira Juglans regia L Portuguesas Estudo comparativo com cultivares internacionais Autenticid
48. e de cor azul mais intensa Por m nos in cios do s c XVII devido invas o dos Turcos na Hungria a azurite caiu em desuso pois este pa s era o principal exportador do pigmento No in cio do s c XIX com a inven o do Azul da 2 gt 94 Pr ssia levou ao abandono da azurite na paleta europeia Manto No manto foram recolhidas tr s amostras nos limites da lacuna do verso da pe a nomeadamente numa flor rosa o verde das folhas e o rosa creme do fundo do manto A amostra do rosa do fundo do manto foi observada ao Microsc pio ptico verificando uma nica camada de cor rosa alaranjada sobre a folha de ouro constitu da por uma matriz alaranjada compacta e translucida surgindo part culas transparentes a brancas e part culas vermelhas com granulometria variada fig 112 A identifica o por FTIR uS e CRUZ Ant nio Jo o Os pigmentos naturais utilizados em pintura Dispon vel em WWW http ciarte no sapo pt textos html 200701 html so GETTENS R J FITZHUGH E W Azurite and blue verditer em A Roy ed Artists Pigments A A a of their history and characteristics vol 2 Washington National Gallery of Art 1993 p 25 Idem ibid 92 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o confirmada por SEM EDS revelou tratar se de uma mistura de gesso vermelh o e carbonato de c lcio aglutinada a leo tendo uma espessura m dia de 66 5 um fig 113 ver ap ndice III gr fico 3
49. em toda a superf cie Dano mec nico Fissuras Fracturas Lacuna BREE Mancha subst ncia org nicas M G V 993 118 ESC Ilustra o 6 Mapeamento do estado de conserva o da escultura Atena verso 146 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Legenda EE Altera o superficial Ilustra o 7 Mapeamento da altera o superficial localizada na escultura Atena frente 147 em Alabastro Seu Estudo e Interve Conjunto Escult rico sito superficial tinta Itura Atena perfis da escu o Ilustra o 8 Mapeamento do estado de conserva 148 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o c Pesquisa referente ao tratamento de limpeza Tabela 6 Refer ncias bibliogr ficas de misturas de solventes recomendados ou aplicados em interven es de conserva o e restauro em suportes de alabastro de gesso Refer ncias MASSCHELEIN KlIeiner L Los Solventes Centro Nacional de Conservaci n y Restauraci n Santiago de Chile 2004 p 134 HUBBARD Charlotte Alabaster Conservation In http www vam ac uk content jo urnals conservation journal issue 07 alabaster conservation CALVO Ana Conservati n y Restauraci n Materiales t cnicas y procedimientos de la A a la Z ed Ediciones del Serbal Barcelona 1997 p 18 CURTEIS Tobit The Entrance Hall of the Fitzwilliam Museum Cambridge A Conservat
50. envelhecimento Quadro 12 Resultados do provete B3 antes e ap s o ensaio de envelhecimento acelerado de resist ncia gua directa a partir do perfil metro a laser Provete B3 resultados Fig 53 An lise superf cie do provete B3 antes e ap s o envelhecimento acelerado respectivamente 172 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Waviness profile Gaussian Filter cut off 0 8000 mm i a a T a a a a Ter rTreTITT 0 0 5 1 1 5 2 2 5 3 3 5 4 5 5 5 5 6 6 5 7mm Fig 56 Atitude do perfil do provete B3 antes do envelhecimento Waviness profile Gaussian Filter cut off U 80UU mm 5 5 Fig 55 Atitude do perfil do provete B3 ap s o do envelhecimento g Difrac o de Raio X 173 3000 2900 2200 200 2600 2800 iii 2200 2200 2100 2000 tdi 1200 17u0 tm mea 10 100 1100 DUO S00 HOO Too Hoo S00 00 Poo 100 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 2000 1500 1800 1700 1600 100 1400 1300 T 1200 c ii 1000 S00 200 Foo Blo S00 agg 300 200 100 TE fO01 File AS 02 D01 Typa 2Th alona Start 3000 End 70 000 Step 0 050 Step time 300 s Temp 26 Room Tima Stared Os 2 Theta 3 000 Theta 12 095 Chi 0 12 Phi di 9 10 20 a0 40 a0 A 2 Theta Scale bill up polida O01 Fie 5 polida OF O01 rau Typa Th alone Start 8 000 End 70
51. formas circulares DIESA e To 060g BR EE gt Simm 2012 06 17 55 58 505 1 59653 0Mp E Picture 30011 20120608 4630860MP 2012 06 08 16 52 36 Fig 127 128 e 129 Puncionados de forma circular com diferentes dimens es O puncionado surge num padrao formando o debruado das veste da Santa e tamb m nas zonas onde vis vel o ouro nos estofados Os di metros do puncionado varia sugerindo a utiliza o de dois tipos de pun o um com 1 mm de di metro e outro com menos de 0 5 mm de di metro Em rela o carna es apresentam se lisas e brilhantes sugerindo terem sido polidas com o m todo da bexiga Sobre a policromia aglutinada a leo era passado uma bexiga molhada com os dedos ou no estremo do pincel permitindo obter uma superficie lisa e brilhante antes da secagem do leo E s depois de a carna o secar eram realizados a 98 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 8 2 2 pincel os olhos sobrancelhas a boca e o cabelo A carna o da Santa B rbara aglutinada a leo refor ando essa hip tese Quanto torre decorada com a t cnica do marmoreado utilizada para a simula o do m rmore em tons verdes e outros com tons vermelhos e alaranjados Em rela o base e peanha s o ambos decorados com douramento a folha de ouro brunido 3 Estado de conserva o No geral a pe a encontra se em razo vel estado de conserva
52. na L i ee e e ai F ee MANL er 3 j Mm ta 1 2 e i gt a a at e ee 184 Ilustra o 9 Esquema da constru o da Santa Barbara Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o b Decora o Te 223 Pormenor a etotdo e TEE da t nica ZI 2 05 12 Ee f Picur 0233 4 20120512 A519 aomp fag 26 A ss 2 Fie 224 Pormenor do marmoreado da torre Fig 225 Pormenor do ancionads do braco direito da Santa eee Fig 226 Pormenor do estofado e puncionado da Fig 227 PO do PAE e puncionado da t nica t nica 185 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 228 Verso do manto decorado com t cnica a ponta Fig 229 Decora o do debrum com t cnica de de pincel esgrafitado e puncionado puncionado x heey unr 9 q e Fig 230 Pormenor da decora o da t nica e do manto no verso da pe a Decora o com t cnica de estofado e puncionado 186 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o IV Estado de Conserva o a Levantamento de Patologias a ado gt o es gt lt pa Std 2012 06 12 16 3227 Picture 0099 20120608 175803 bmp im ae om E SrA lem PE 0021 20120608 164837 bmp 2012 06 08 16 48 Fig 235 e 236 Pormenores do estalado no manto 187 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 4 E t TETERA piclura E NA FEMP Mag 60 Fig
53. nas reas de fractura Como a superf cie nestas reas apresentava se muito mais escura que a rea correspondente no corpo das figuras corria se o risco de limpar demasiado certas reas ficando outras mais escuras o que esteticamente n o seria o desejado Para tal removeu se gradualmente a sujidade encontrando um equil brio entre o fragmento e a pe a 6 4 Coloca o dos espig es de refor o e colagem dos fragmentos Ap s a remo o dos espig es de refor o em madeira colocaram se espig es de refor o em fibra de vidro para os substituir A partir das dimens es das perfura es foram cortados os espig es de fibra de vidro e em seguida aparados de modo a encaixarem nos orif cios sem causar grandes tens es Fixaram se os espig es nos orif cios com Paraloid B72 a 40 misturado com p de alabastro e aplicado com pincel fig 60 62 Ap s os espig es estarem bem fixos os fragmentos foram encaixados colando os r tamb m com uma mistura de p de alabastro com Paraloid B72 a 40 em acetona Os excessos de adesivo foram prontamente removidos com acetona neutralizando em seguida com White Spirit 53 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o E am Fig 60 Colagem do espig o de Fig 61 Coloca o do espig o de Fig 6 2 Coloca o do espig o de refor o da m o direita de refor o na fractura do pesco o da refor o na fractura do pesco o de Pos
54. pria Fig 61 Coloca o do espig o de refor o na fractura do pesco o da Atena Fonte Autoria pr pria Fig 62 Coloca o do espig o de refor o na fractura do pesco o de Posidon Fonte Autoria pr pria Fig 63 64 e 65 Estado inicial durante o preenchimento e aspecto final ap s o preenchimento da lacuna da zona do pesco o da figura Atena respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 66 e 67 Escultura Pos don ap s a interven o frente e verso respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 68 e 69 Escultura Atena ap s a interven o frente e verso respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 70 e 71 Altera o superficial em estudo na figura de Atena localizada no joelho esquerdo e na base respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 72 An lise a decorrer da superf cie dos provetes com o permil metro a laser Talysurf CLI 1000 Fig 73 74 e 75 An lise ao microsc pio ptico do Provete Guia x65 na mesma rea estado inicial ap s 48h e ap s o 2 ciclo respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 76 e 77 Provete A3 e A2 ap s o 5 ciclo respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 78 e 79 Canto superior direito dos provetes A3 e A2 ap s o 6 ciclo respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 80 Face superior do provete B3 ap s o ensaio de resist ncia gua directa Fonte Autoria pr pria Fig 81 e 82 Provetes A3 ap s o ensaio de envelhecimento acelerado em
55. s o ensaio de envelhecimento acelerado 20 0kV 8 5mm x400 BSECOMP 15Pa i tits 100um 20 0 98mm x400 BSECOMP 30Pa 4 5 room Fig 34 e 5 Provete Bl zona 1 a Superf cie polida antes do envelhecimento acelerado b Superf cie alterada ap s o envelhecimento acelerado Estado inicial e ap s o ensaio de resist ncia a gua directa 20 0kV 9 5mm x400 BSECOMP 15Pa i stit 20 0kV 9 0mm x1 40k BSECOMP 15Pa Fig 35 Provete B2 zona 2 a Superf cie polida antes do ensaio de resist ncia a gua directa b Amplia o da mesma zona a 1400x 165 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o y EIN I I 1 q Ua EM gt aa 1 PM il Ki a i A 1 b 20 0KV 9 1mm x400 BSECOMP 30Pa 100Um 20 0kV 9 2mm x4 49WBSECOMP 30Pa A A 40 Our a a pra A do o 7 d ai 7 2 q Fig 36 e 7 Provete B2 zona 2 a Superf cie alterada ap s o ensaio de resist ncia 4 gua directa b Amplia o da mesma zona a 1400x f Perfil metro a laser Quadro 8 Resultados do provete A2 antes e ap s o ensaio de envelhecimento acelerado em condi es de condensa o a partir do perfil metro a laser Provete A2 resultados Fig 37 An lise superf cie do provete A2 antes e ap s o envelhecimento acelerado respectivamente 166 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 2p Waviness profile Gaussian Filter cut off 0 8000 mm 0 5 0 75 i i 225 25 27
56. semelhante da pe a em estudo entre o s culo XVII e XVIII na maioria do norte da europa ver ap ndice III fig 214 217 E como anteriormente referido o alabastro ganhou grande apresso na manufatura de imagens de pequeno porte na poca barroca Note se que as imagens desta poca eram produzidas em s rie ou seja em resposta s in meras encomendas de imagens religiosas as oficinas produziam milhares de imagens dos mesmos santos E por vezes baseando se em gravuras que circulavam pelas oficinas do pa s e por toda a Europa acabando por terem caracter sticas muito semelhantes entre elas Fig 95 Santa Barbara alabastro policromado Ingl s 2 Identifica o f sica 2 1 Exames laboratoriais 2 1 1 Objetivos e M todos Os exames e an lises empregues em Conserva o e Restauro t m ganho cada vez mais import ncia na elabora o de um diagn stico e no tratamento de uma determinada obra Al m de que s o considerados fundamentais para a determina o das t cnicas e materiais empregues contribuindo para o estudo da Hist ria de Arte Inicialmente realizaram se exames de natureza ptica a partir de uma observa o geral a olho nu com a lupa binocular e com um Dinolight de modo a analisar as t cnicas e materiais empregues assim como o diagn stico da pe a sendo acompanhado por um registo fotogr fico A superf cie da pe a foi tamb m observada com base na Fotografia de Fluoresc ncias de UV tendo
57. vel das camadas de policromia e prepara es sendo a n vel das camadas de prepara o as mais evidentes localizadas no joelho esquerdo na zona inferior da t nica e no manto no verso Em rela o s referidas lacunas poder o ter sido provocadas pelo mau manuseio da pe a ou por altera es f sico qu micas provocando reac es entre a camada de prepara o e o suporte A segunda hip tese bastante v lida devido ao extenso estalado existente principalmente no verso Na observa o do estalado a lupa binocular tornou se evidente que este atinge as camadas de prepara o na totalidade existindo reas pontuais em risco de destacamento pelo levantamento das camadas policromas fig 132 e 133 Visto que o alabastro bastante est vel em rela o s altera es de humidade relativa e temperatura ao contr rio da madeira pOe se em causa que o estalado possa ser provocado pelo natural envelhecimento da prepara o tornando se menos flex vel craquelet de idade ou por excessos de secativos craquelet prematuro Al m disso o estalado surge tamb m nas linhas do puncionado sugerindo que a press o do batimento possa ter sido excessiva fragilizando essas zonas tornando mais prop cio a ocorr ncia de estalados Recomenda se a observa o do estudo morfol gico do estalado no ap ndice II Ilustra es 14 17 100 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fy 29 Es tie GA sas ee ee Ps q
58. 0 Wavenumbers cm 1 Gr fico 8 Espectro IV da camada rosa da amostra da t nica por FTIR wuS identificando vest gios de cera Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 8 Poder tratar se da camada de protec o mas n o tendo sido detectado noutras amostras nada se pode afirmar 2 3 T cnica de execu o 2 3 1 Suporte A radiografia frontal foi fundamental para a percep o da estrutura da pe a Inicialmente achava se que o corpo escult rico seria um todo e que se ligada peanha de madeira Pelo que se observa na radiografia isso n o acontece fig 118 A escultura santa barbara propriamente dita inclusive a torre esculpida num nico bloco e ligada pelo menos por um espig o de refor o cavilha 4 base que por sua vez encaixa se na peanha ligada a um prov vel elemento met lico devido 4 opacidade que apresenta ver ap ndice III Ilustra o 9 A menor opacidade que se evidencia ao longo na torre devido ao facto do artista ter escavado o seu interior possivelmente para obter menos peso promovendo um melhor equil brio da pe a Nas reas de lacuna das camadas de superf cie Fig 118 Radiografia frontal da Santa B rbara poss vel analisar o trabalho de entalhe da superf cie do suporte a partir das marcas de entalhe deixadas provavelmente por uma goiva com aproximadamente 6 mm de largura fig 119 Al m de que o tratamento geral da superf c
59. 001 FALC O Jos Ant nio A a Z Arte Sacra da Diocese de Beja Departamento do Patrim nio Hist rico e Art stico da Diocese de Beja 2006 GRIMAL Pierre Dicion rio de Mitologia Grega e Romano 3 Ed Alg s DIFEL S A 1999 ICOMOS OSCS Illustrated glossary on stone deterioration patterns Monument and Sites Comit scientifique international Pierre de PICOMOS JANSON H W Hist ria da Arte 8 Ed Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 2007 LEMEIRA Francisco LC Itiner rio do Barroco no Algarve Delega o do Sul da Secretaria de Estado da Cultura 1988 MACEDO Diogo A Escultura Barroca Portuguesa nos S culos XVII e XVIII Lisboa Revista Ocidente 1945 MARTINS Francisco Ernesto de Oliveira Subs dios para o Invent rio Art stico dos A ores Secretaria Regional da Educa o e Cultura Direc o Regional dos Assuntos Culturais Angra do Hero smo 1980 MATTEINL Mauro MOLES Arcangelo Ciencia y Restauraci n M todo de Investiga o 1 ed NEREA 2001 MASSCHELEIN KLEINER Liliane Les Solvants Centro Nacional de Conservaci n y Restauracti n Santiago do Chile 2004 M VALE Teresa Leonor Escultura Barroca Italiana em Portugal Obras dos s culos XVII e XVIII em cole es p blicas e particulares Livros Horizonte 2004 MOURA Carlos Hist ria da arte em Portugal O limiar do Barroco Lisboa Publica es Alfa 1993 vol 8 NEVES Jos Cassiano Jardins e Pal cios
60. 06 p 19 Dispon vel em WWW http ge iic com index php option com_content amp task view amp id 129 amp Itemid 40 31 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 3 2 T cnicas de Execu o O conjunto esculpido num nico bloco Apesar de ambas as esculturas serem de alabastro apresentam caracter sticas f sicas destintas o que leva a crer que n o pertenceram ao mesmo bloco p treo As marcas de entalhe vis veis no verso das esculturas tornam poss vel uma identifica o das prov veis ferramentas usadas durante o talhe Analisando a largura das marcas de entalhe do conjunto ambas t m 7 mm de largura Possivelmente foram executadas pelo mesmo tipo de ferramenta fig 20 e 21 que pela forma poder ter sido um cinzel de ponta plana usado para definir formas e para acabamentos de superf cie Tradicionalmente o alabastro por ser um material t o macio permitia ser desbastado e talhado com ferramentas pr prias para trabalhos de madeira tais como a goiva o cinzel e a gradina esp cie de cinzel dentado Fig 20 Marca de entalhe com 7 mm de largura Fig 21 Marca de entalhe com 7 mm de largura Verso da escultura Atena Verso da escultura Pos don MARTINEZ Olga Cantos CUENCA Carlos Jim nez Sistemas Constructivos y Ornamentaci n de Retablos en Alabstro in AAVV Los retablos T cnicas materiales y procedimientos Grupo Espa ol Espanha 2006 32 Conjunto Escult rico em Alaba
61. 20 Espectro IV da amostra do p branco branco da escultura Posidon por FTIR uS Foi detectado gesso e carbonato de c lcio Gr fico 11 Espectro IV da amostra do p branco branco da escultura Posidon por FTIR uS Foi detectado gesso quartzo e outros silicatos XI 73 148 150 153 151 154 195 30 31 64 75 88 90 92 94 131 131 132 132 133 133 134 134 135 135 137 137 138 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Gr fico 22 Curva da cin tica capilar do provete Al Gr fico 23 Curva da cin tica capilar do provete A4 Gr fico 24 Curva da cin tica capilar do provete B2 Gr fico 25 Curva da cin tica capilar do provete B3 Gr fico 26 Curva da cin tica capilar do provete B4 Gr fico 27 Curva da cin tica capilar do provete B5 Gr fico 28 Difractograma da superf cie polida de um provete que n o foi sujeito a envelhecimento acelerado Gr fico 29 Difractograma do provete A3 ap s o envelhecimento Picos n o identificados em evid ncia c rculos Gr fico 30 Difractograma do provete B2 An lise ap s o envelhecimento acelerado de resist ncia gua directa Picos n o identificados em evid ncia c rculos Gr fico 31 Difractograma do suporte em alabastro da escultura Santa B rbara Gr fico 32 Espectro IV da camada de prepara o da amostra da carna o da m o da SantaBarbara por FTIR uS Identificou s
62. 237 Dep sito superficial localizada na m o e Fig 238 Lacuna a n vel do suporte no ombro na torre esquerdo peti o 0046 20120608 165704 Hae Fig 2 241 Pormenores do estalado no manto RO 188 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o b Mapeamento do Estado de Conserva o LEGENDA Dep sito Superficial em toda a superf cies Lacuna a nivel da policromia m Lacuna a n vel da prepara o MB Lacuna a nivel do suporte E Lacuna a nivel da folha de ouro E Lacuna a n vel do Bolo Arm nio EM orif cios ataque biol gico sesa pea Masseer Ilustra o 10 Mapeamento do estado de conserva o frente 189 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o LEGENDA Dep sito Superficial em toda a superf cies EE Risco de Destacamento Lacuna a nivel da policromia EE Lacuna a nivel da prepara o FB Lacuna a n vel da folha de ouro E Lacuna a n vel do Bolo Arm nio EE Lacuna a n vel do suporte Ilustra o 11 Mapeamento do estado de conserva o verso E Orif cios ataque biol gico 190 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o LEGENDA Dep sito Superficial em toda a superf cies E Lacuna a nivel da policromia E Lacuna a n vel da prepara o EB Lacuna a nivel do suporte BB Lacuna a n vel da folha de ouro HH Lacuna a nivel do Bolo Arm nio Ilustra o 12 Mapeame
63. 257 268 Dispon vel em WWW http www aragon es estaticos GobiernoAragon Departamentos PoliticaTerritorialJusticial nterior Areas 01 Ordenacion territorio 05 Publicaciones 01 Coleccion Territorio 36 Zar agoza 257 268 pdf 114 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o MARTINEZ Olga CUENCA Carlos Sistemas construtivos y ornamentaci n de retablos en alabastro AAVV Los retablos T cnicas materiales y procedimientos Grupo Espa ol Espanha 2006 Disponivel em WWW http ge 1ic com index php option com_content amp task view amp id 129 amp Itemid 40 STUDER Giorgio MARTIARENA Xabier Conservaci n y restauraci n de cuatro alabastros de santa maria del Manzano de Hondarribal Dispon vel em www http www catedralvitoria com pdfs publicaciones 30_08_03_11 pdf DECUMENTA O SANTIAGO DE LA VOR GINE La Leyenda Dorada Madri Alianza 2000 Vol 2 115 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o AP NDICE Ap ndice I Conjunto Escult rico em Alabastro Ap ndice II Envelhecimento Acelerado Ap ndice II Escultura Santa Barbara 116 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o APENCIDE I Conjunto escult rico em alabastro I Identifica o do Conjunto Fig 142 e 143 Estado inicial da escultura Pos don laterais 117 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o f x d EEN AAR A E as o Ti E a SS
64. 31 Varia o m ssica g m 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 Tempo vs ext Capilaridade B4 s rie 2 Linear s rie 2 Gr fico 26 Curva da cin tica capilar do provete B4 y 0 0024x 0 0701 R 0 9627 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 Tempo vs Varia o m ssica g m em Capilaridade B5 s rie2 Linear s rie 2 Gr fico 27 Curva da cin tica capilar do provete B5 157 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o d Lupa Binocular Quadro 1 An lise a Lupa Binocular da superf cie do provete A2 durante os ciclos do envelhecimento acelerado em condi es de condensa o 5 mm Fig 16 Provete A2 ap s o 2 ciclo Fig 17 Provete A2 Altera o vis vel no canto superior direito ap s o 3 ciclo Fig 18 Provete A2 Altera o vis vel no canto superior Fig 19 Provete A2 Altera o vis vel no canto superior direito ap s o 4 ciclo direito ap s o 5 ciclo A s A ry PA i mm eet taAa Fig 20 Provete A2 Altera o vis vel no canto superior direito ap s o 6 ciclo 158 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Quadro 2 An lise Lupa Binocular da superf cie do provete A3 durante os ciclos do envelhecimento acelerado em condi es de condensa o Canto superior direito do provete Fig Altera o da face superior ap s o 2 ciclo
65. 4 Cosimo II de Medici Fig 155 Raiva de Jacob Matham Pa ses the Younger It lia de Martino Rota It lia Baixos 123 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 4 inando pintura Fig 156 Sabedoria triunfando a entre as musas de Aegidius Fig 158 Atena de Johan Sadeler ignor ncia Aegidius Sadeler Sadeler Alemanha Bruxelas Amesterd o denso masana a Fig 160 Bernard van Orley As Esferas detalhe do planeta amparado por J piter e Fig 159 Atena e Hermes de Juno 1530 344 X 314 cm Museo del Escorial Madrid Sobre Jupiter figura se Aegidius Sadeler Amesterd o Atena identificada pelo escudo elmo e lan a 124 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o gt be F CAN Fig 161 Athena Parthenos de F dias 447 432a C de original grego atribu do a F dias Museus do Vaticano a aussie Fig 163 Atena Parthenos s culo I ou H an Fig 164 Palas e o Centauro de Sandro d C segundo um original de Fidias datado de 438 Botticelli 1445 1510 125 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 165 Triunfo da Virtude de Andr Mantegna Fig 166 Disputa de Atena e de Neptuno de No l Hall 1711 1781 Fig 167 O Combate de Marte e Minerva de l l Jacques Louis David Fig 168 Pallas Atena de Klimt ET DS 1 z POA E g a ES N s si aAA Fig 170
66. 4 ial 1086 4o00 3500 3000 2500 2000 4500 1000 500 Wavenumbers cm 1 Gr fico 20 Espectro IV da amostra do p branco branco da escultura Posidon por FTIR uS Foi detectado gesso e carbonato de c lcio 138 T Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 100 90 80 2957 2931 70 60 1 504 i 3398 3340 40 301 20 695 03 11631105 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 Wavenumbers cm 1 Gr fico 15 Espectro IV da amostra do p branco branco da escultura Posidon por FTIR uS Foi detectado gesso quartzo e outros silicatos 139 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o HI Estado de Conserva o a Registo fotogr fico de patologias Fig 195 Maior translucidez do fragmento possivelmente E Fig 196 Fractura com vest gios de massas de devido fractura preenchimento Bra o esquerdo da escultura Pos don 140 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 197 Fractura e espig o de refor o de madeira no pulso Fig 198 Preenchimentos de lacuna na zona do pesco o e da escultura Pos don cabelo da escultura Pos don i a au i Fig 200 Escultura em alabastro de Nottingham com uma altera o superficial muito semelhante 4 encontrada no conjunto em estudo 141 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 142 b Mapeamento do
67. 5 3 25 3 5 Fig 40 Atitude do perfil do provete A2 antes do envelhecimento Waviness profile Gaussian Filter cut off 0 8000 mm 0 5 0 75 1 25 1 5 1 75 2 25 2 5 2 75 3 25 3 5 Fig 39 Atitude do perfil do provete A2 ap s o do envelhecimento 167 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Quadro 9 Resultados do provete A3 antes e ap s o ensaio de envelhecimento acelerado em condi es de condensa o a partir do perfil metro a laser Provete A3 resultados 0 1 2 3 a 5 6mm 0 1 2 3 4 5 6mm Fig 41 An lise 4 superficie do provete A3 antes e ap s o envelhecimento acelerado respectivamente o Fig 42 An lise a 3D da superf cie do provete A3 antes e ap s o envelhecimento respectivamente pm i a me 2 so 48 a a 2 40 at 3 w 3 E 34 32 3 i 28 25 24 i 2 20 13 ps l 14 12 10 8 j 168 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Waviness profile Gaussian Filter cut off 0 8000 mm 2 2 5 3 3 5 4 Fig 44 Atitude do perfil do provete A3 antes do envelhecimento Waviness profile Gaussian Filter cut off 0 8000 mm 1 5 2 2 5 3 3 5 f 5 5 5 Fig 43 Atitude do perfil do provete A3 ap s o do envelhecimento Quadro 10 Resultados do provete B1 antes e ap s o ensaio de envelhecimento acelerado em condi es de condensa o a partir do perfil metro a laser Fig 45 An lise supe
68. 5 67000 b 15 20100 6 62300 alpha 90 000 beta 118 000 gamma 90 000 Body contorad Be 18 4 40 Gr fico 30 Difractograma do provete B2 An lise ap s o envelhecimento acelerado de resist ncia gua directa Picos n o identificados em evid ncia c rculos 175 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o ANEXO III SANTA BARBARA I Identifica o da escultura Fig 212 e 213 Santa B rbara perfis estado inicial 176 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Analogias Fig 214 S o Miguel Vencendo o Dem nio Fig 215 Virgem Nuremberga Colec o particular escola flamenga s c XVIII primeira metade A ores MARTINS Francisco Subs dios para o Alabastro policromado madeira policromada e invent rio Art stico dos A ores Secretaria Regional e dourada Cultura Angra do Hero smo 1980 p 137 Fig 216 S o 7 orge SET Colec o particular A ores MARTINS Francisco Subs dios para o invent rio Art stico dos A ores Secretaria Regional e Cultura Angra do Hero smo 1980 p 137 particular Bocuse MARTINS Francisco Subsidios para o invent rio Art stico dos A ores Secretaria Regional e Cultura Angra do Hero smo 1980 p 137 177 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o II Exames e an lises resultados Legenda Amostra 1 Carna o m o direita Amostra 2 Castanho cabel
69. 6 Quanto camada de prepara o foi identificada como sendo toda constitu da por gesso aglutinado a prote na s variando na espessura do gr o gesso grosso na parte inferior 194 um de espessura e fino na superior 69 4 um de espessura como j tinha se visto na amostra da t nica Mg Ca 2383 MAG 1300 x HV 20 0 kV WD 11 7 mm Fig 112 Corte estratigrafico da amostra do rosa de fundo do manto Fig 113 Mapa de distribui o elementar de Mg S1 Ca e Hg da camada rosa da amostra A amostra da flor rosa do manto apresenta duas camadas a primeira vermelha alaranjada e a segunda rosa azulada sobre a folha de ouro A primeira camada igual descrita na amostra anterior tratando se da camada de rosa de fundo 29 4 um de espessura A segunda camada constitu da por uma matriz branca compacta e opaca surgindo part culas vermelhas e part culas mais pontuais de cor azul com granulometria variada e espessura de 23 4 um fig 114 Trata se de uma mistura de branco de chumbo carbonato de c lcio vermelh o azurite e tendo uma prote na como aglutinante fig 115 e Ca Pb 2382 A MAG 1200 x HV 20 0 kV WD 10 7 mm Fig 114 Corte estratigr fico da amostra das flores rosa do Fig 115 Mapa de distribui o elementar do Ca Cu Hg manto e Pb das duas camadas sobre a folha de ouro 93 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o ver ap ndice III gr fico 37 A amostr
70. 876 20 1506 1417 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 Wavenumbers cm 1 Gr fico 14 Gr fico 12 Espectro IV da camada mais clara da amostra da massa bege por FTTR usS Identifica o de Carbonato de C lcio e silicatos aglutinado a cera e leo 134 T 78 1 761 744 72 704 es 66 64 621 60 58 56 54 52 50 48 461 441 424 40 38 36 4000 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 876 1334 2116 2231 1410 1448 2881 2955 1538 1682 670 3249 1621 349 3541 3396 1114 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 Wavenumbers cm 1 Gr fico 15 Espectro IV da camada inferior da amostra da massa de preenchimento branca acinzentada T al a 65 60 551 50 a m 36 30 al al 15 q 4000 por FTIR uS 1033 669 1113 1159 2881 1335 1200 1238 2960 3092 1449 3311 lowe 1645 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 Wavenumbers cm 1 Gr fico 16 Espectro IV da camada superior da amostra da massa de preenchimento branca acinzentada por FTIR usS 135 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 85 80 1 751 729 701 826 65 2512 980 848 60 1043 551 1082 3406 50 ae 713 451 T 1182 40 35 1254 30 2872 25 1696 2954 201 2849 15 2917 101 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 Wavenumbers cm 1 Gr fico 17 Espectro IV da massa de preenchimento cerosa acastanhada
71. Barbara alabastro policromado Ingl s Fonte http www ernan ileiloeiro com br catalogo asp PgI 340 amp p on amp Dia amp Num 060 amp Tipo amp Pesquisa Fig 96 e 97 Observa o lupa binocular do suporte numa zona de fractura e na superficie polida respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 98 Local da extra o da amostra de madeira face inferior da peanha Fig 99 e 100 Corte estratigr fico referente t nica policromia rosa observada ao Microsc pio ptico e com o SEM respectivamente Fig 101 Estratigrafia de uma das flores do manto verso Fig 102 Estratigrafia de uma das flores rosa do manto verso observada com o SEM Fig 103 Carna o da m o direita da Santa Barbara Fig 104 e 105 Mapa de EDS e composi o elementar Hg Pb da amostra carna o da m o direita da Santa B rbara Fig 106 Estratigrafia da amostra do cabelo Fig 107 Estratigrafia da amostra do marmoreado verde da torre Fig 108 e 109 Imagem SEM SE e mapa de distribui o elementar do Ca Hg Pb e Au da amostra da tunica Fig 110 Corte estratigr fico da amostra do bra o direito da Santa B rbara Fig 111 Mapa de distribui o elementar C do Ca Cu Pb e Au das camadas sobre a folha de ouro Fig 112 Corte estratigrafico da amostra do rosa de fundo do manto Fig 113 Mapa de distribui o elementar de Mg Si Ca e Hg da camada rosa da amostra Fig 4 Corte estratigr fico da amostra das flores ro
72. C Policromia pdf 96 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 2012060 S aa s oe i aoa i si p Ek mo 3 A N aA pe i imm S at gt TRA a el POUE 0120608 _165531 5mp 012 06 0817 2641 a r Fig 120 123 Motivos vegetalistas localizados no T Sa B rbara Quanto t cnica de esgrafitado consiste no processo de raspagem da policromia seguindo diversos motivos deixando o ouro vis vel usando um estilete met lico ou de E a 7 madeira densa com a ponta arredondada de modo a n o riscar o ouro Praticamente todo o panejamento da Santa apresenta esta t cnica principalmente a t nica fig 124 126 ii QUEIMADO Paulo GOMES Nivalda Conserva o e Restauro de Arte Sacra Escultura e Talha em Suporte de Madeira Manual T cnico p 241 Dispon vel em WWW http opac iefp pt 3080 images winlibimg exe key 8 amp doc 73329 amp img 469 97 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 124 125 e 126 V rios padr es com t cnica esgrafitada no p banga da t nica e no v u respectivamente A folha de ouro vis vel pelo estofado das vestes da Santa praticamente toda trabalhada com a t cnica de puncionado fig 127 129 Esta t cnica consiste em batimentos sobre a folha de ouro tamb m pode ocorrer na policromia com um pun o deixando na superf cie a sua forma em pequenos c rculos estrelas ou flores sendo neste caso usado somente
73. Dispon vel em WWW In http repositorio aberto up pt bitstream 10216 20783 2 DISSERTA C3 830 pdf n QUEIMADO Paulo GOMES Nivalda Conserva o e Restauro de Arte Sacra Escultura e Talha em Suporte de Madeira Manual T cnico p 241 Dispon vel em WWW http opac iefp pt 8080 Amages winlibimg exe key amp doc 73329 amp img 469 8e CALVO Ana op cit p 179 85 QUEIMADO Paulo GOMES Nivalda op cit p 243 88 CALVO Ana op cit p 79 85 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Camada de prepara o Nas observa es ao Microsc pio ptico das amostras constatou se que a camada de prepara o de cor branca tem uma granulometria muito fina na maioria opaca mas nalgumas amostras surge mais translucida e de tom mais amarelado A prepara o aglutinada a prote na e no geral de gesso Contudo algumas das amostras apresentam propara o s com branco de chumbo aglutinada a prote na Em Portugal segundo os tratados decorativos a prepara o das esculturas era geralmente de gesso Contudo ao gesso podia ser acrescentado uma por o de branco de chumbo com a inten o de aumentar a opacidade do material e reduzir o n mero de camadas necess rias Neste caso o artista optou em algumas reas colocar uma prepara o somente com branco de chumbo aglutinado a prote na provavelmente para evitar colocar muitas camadas conseguindo ao mesmo tempo uma camada bastante mais opaca em c
74. Estado de Conserva o LEGENDA E Altera o Superficial Dep sito Superficial em toda a superficie EE Desgaste Superficial EM Fissuras E Fracturas B Lacuna Ilustra o 2 Mapeamento do estado de conserva o da escultura Posidon frente Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o os Ri Si godffi esc A Iustrac o3 Mapeamento do estado de conserva o da escultura Posidon verso LEGENDA Dep sito Superficial em toda a superficie Desgaste Superficial Fissuras Fracturas Lacuna 143 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o LEGENDA Altera o Superficial Dep sito Superficial em toda a superf cie Desgaste Superficial Fissuras Fracturas Lacuna Mancha Ilustra o 4 Mapeamento do estado de conserva o da escultura Posidon perfis 144 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o LEGENDA Dep sito Superficial em toda a superf cie E Dano mec nico EM Fissuras E Fracturas E Lacuna a Mancha xidos de ferro AN a CDE e q EE Mancha subst ncia org nicas E Dep sito superficial tinta Ilustra o 5 Mapeamento do estado de conserva o da escultura Atena frente 145 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o A f J do 4 LEGENDA Dep sito Superficial
75. Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa tendo estado nas reservas do museu Segundo a ficha de invent rio a pe a deu entrada no museu em 1913 proveniente do Convento do Sacramento em Alc ntara onde estaria exposto no orat rio capela Esta pe a seria procedente dos extintos conventos tendo sido armazenada no Convento do Sacramento que funcionava na altura como um dep sito das obras provenientes das igrejas e dos conventos extintos Sabe se que em 1913 o Museu Nacional de Arte Antiga adquire in meras obras provenientes deste convento e provavelmente nessa altura trazida para as reservas do museu e identificada pela placa que se encontra no verso Ai AAVV Revela es O Pres pio de Santa Teresa de Carnide Museu Nacional de Arte Antiga Fevereiro 2012 p 24 25 82 Idem ibid 80 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 1 2 Descri o Iconogr fica Comparativa Iconograficamente pode se observar a t pica representa o da Santa B rbara nesta pe a Conforme o relato de Santiago de Voragine Santa Barbara teria nascido no s c XIII na Nicom dia Era filha de Di scoro um ilustre nobre de religi o pag Devido extraordin ria beleza da filha e para a afastar das suas cren as crist s mandou construir uma torre para l a isolar Contudo um padre enviado por Origenes um bispo entrou na torre e ap s a converter ao cristianismo batizou a Junto s duas janelas da torre a santa ter
76. Oliveira Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o NDICE INDICE DE IMAGENS ILUSTRA ES E TABELAS cccsccccsssssscsssceessssscsessseescssnsusensseusssreesoseseusones V LISTA DE ABREVIATURAS E ACR NIMOS ccccccccccecsecessecccsecsssescesescesescessseeseseesessessesessessuseseeseeens XIII INTRO D UCA O Namemnrnenem een area nm mn reas DR eee es RETR 1 CAPITULO CONJUNTO ESCULTORICO EM ALABASTRO u cccccccsecsecccseccesesessescseseeseseaseseevessanenes 4 i loentitica o COC OM INTO ssa ress ea e btw vw nn vac O E A T 4 TA DESC GAG e PEOV IMEI C lacerations iste Seles Nai et Det Sin iv es DG ROSTO DEAR DES DR Ri 4 TL MDESChiCaO geraldo CON UNO ss pssa pp net thet Shee ee el eee aoe ea eae 4 LEZ We OW VCD Celica ata RR Rn ea cas aa ada anta ata cata aa ala soley 8 2 Contexto hIStONICO e ALUISENCO ana eres E E EER 9 1 2 LA Escultura do SEC VIS XVI ssigss ass 665 pa a 11 1 3 Caracteriza o estilistica dO CONJUNTO sagas a aU aa gg Sa aa lose dada 15 LAANE Iconosrafica Comparativa sad Ae 18 2 EXAMES A DOR ATO ANS ssa a 21 2 POBICLNO ED DD DD DD E Da 21 2 INICIO O a a an torosaautenntonaty autor EAE 21 20 ODS CI Ae AO DOC san fac fads ads Pech RR alo pied platon tid 21 222 Lupa DINO CONAN sad a e OE SR Ai 22 2 2 3 Fotografia de Fluoresc ncia de UV qussuaasr quis sais asiaauasavi seicasee sage ends sedigus digam ds ce Drs ic asdina os 22 252 A MIICrOSCO PIO OPLICO ss a DDR 22 2 25 DILACE dO
77. SL E AS Instituto Polit cnico de Tomar Escola Superior de Tecnologia de Tomar Marta Filipa Soares de Oliveira CONJUNTO ESCULT RICO EM ALABASTRO SEU ESTUDO E INTERVEN O Relat rio de Est gio Orientado por Mestre Fernando Costa do Instituto Polit cnico de Tomar e Dr Elsa Murta do Instituto dos Museus e da Conserva o Relat rio de Est gio apresentado ao Instituto Polit cnico de Tomar para cumprimento dos requisitos necess rios obten o do grau de Mestre em Conserva o e Restauro de Patrim nio Integrado Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o RESUMO O trabalho que se apresenta centra se no relato das actividades exercidas durante o est gio curricular na rea de Escultura do Departamento de Conserva o e Restauro decorrido nas instala es do Instituto dos Museus e da Conserva o O est gio teve como principal objectivo o estudo e tratamento conservativo de um conjunto em alabastro de gesso representando duas figuras mitol gicas Atena e Pos don do s culo XVII pertencentes ao Museu de Gr o Vasco e de uma pe a em alabastro de gesso policromado pertencente ao Museu Nacional de Arte Antiga representando Santa B rbara provavelmente do s culo XVIII sendo apresentado individualmente no Capitulo I e III respectivamente Para as diferentes pe as apresentado o estudo hist rico art stico e iconogra
78. a 4 o ral r EET Pe E 8 Acetato de Polivinilo Resina vin lica sint tica termopl stica derivada da polimeriza o do acetato de vinilo e sol vel em gua 35 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o eve aes gt A E sa 49 foi identificada como sendo carbonato de c lcio aglutinada a resina diterp nica ou poder 50 or pas E tratar se de uma cera com Damar ver Ap ndice I Gr fico 17 Na comada crom tica de reintegra o foi detectado uma mistura de branco de chumbo gesso quartzo caulinite e aglutinada a cera ver Ap ndice I Gr fico 18 4 Estado de conserva o No geral o conjunto encontra se em razo vel estado de conserva o sendo a instabilidade das zonas de fractura o mais preocupante 4 1Caracterizacao das Patologias Encontradas As patologias encontradas foram devidamente caracterizadas com base no ICOMOS OSCS Illustrated glossary on stone deterioration patterns e mapeadas ver Ap ndice I ilustra es 2 8 Dep sito Superficial A superf cie do conjunto apresenta em geral dep sitos superficiais principalmente poeiras Pontualmente surgem gotas de tinta rosa e excrementos de insectos Dano Mec nico Nas superf cies do conjunto surgem pontualmente marcas provocadas por objectos afiados Por ser um material bastante macio tendo em conta que riscado com uma unha se for mal manuseado facilmente a superf cie pode ser desgasta
79. a natural Isoctano Isopropanol 1 1 Tolueno isopropanol 1 1 Isoctano ter etanol 80 10 20 Acetato de etilo metiletilcetona 1 1 Isopropanol metilsobutilcet ona 1 1 Dicloroetano metanol 1 1 Tolueno DMF Legenda ndo foi efectuado Rosa Rosa Carna es Cabelo flores e fundo t nica manto x xx x k xx x x x K KL kk sete ses kkk K kkk xxl kkk kk koe kL remo o baixa de sujidade remo o m dia de sujidade remo o muito alta de sujidade solu o usada 1 remove pigmento 196 Verdes KX Ade ane ar Marmoreados torre x x x gobak ar KK KKK KKK Alabastro KKK KK K 9 1 KKK kkk t Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o b Tratamentos realizados registo fotogr fico r E Y zi 5 E o Pr eanha Fig 242 Estado inicial do verso da p Fig 243 Ap s a limpeza qu mica do verso da peanha Fig 245 Ap s a limpeza qu mica do verso da base Fig 248 e 249 Estado inicial e ap s a limpeza da carna o da face da Santa Barbara respectivamente 197 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 198
80. a Barbara Gr fico 8 Espectro IV da camada rosa da amostra da t nica por FTIR uS identificando vest gios de cera Gr fico 9 Difractograma da figura de Pos don O espectro revela a exist ncia de sulfato de c lcio dihidratado Gr fico 10 Difractograma da figura de Atena O espectro revela a exist ncia de sulfato de c lcio dihidratado Gr fico 11 Espectro IV de um ponto castanho da camada crom tica da coroa por FTIR uS Identifica o de guanina Graficol2 Espectro IV do adesivo da m o esquerda de Posidon por FTIR uS Gr fico 13 Espectro IV da massa bege no pesco o de Atena por FTIR uS Identifica o de Branco de Chumbo Barite Silicatos aglutinados em ceras e leos Gr fico 14 Gr fico 9 Espectro IV da camada mais clara da amostra da massa bege por FTIR usS Identifica o de Carbonato de C lcio e silicatos aglutinado a cera e leo Gr fico 10 Espectro IV da camada inferior da amostra da massa de preenchimento branca acinzentada por FTIR uS Gr fico 16 Espectro IV da camada superior da amostra da massa de preenchimento branca acinzentada por FTIR usS Gr fico 17 Espectro IV da massa de preenchimento cerosa acastanhada por FTIR uS Gr fico 18 Espectro IV amostra da camada crom tica da reintegra o do pesco o da escultura Posidon por FTIR usS Gr fico 19 Espectro IV da amostra do p branco branco da escultura Atena por FTIR uS Foi detectado gesso Gr fico
81. a das folhas verdes tamb m recolhida no verso do manto constitu da por tr s camadas sobre a folha de ouro fig 116 A primeira camada trata se da camada rosa do fundo anteriormente analisada com espessura de 42 8 um A segunda camada azul esbranqui ada 26 7 um de espessura com part culas azuis e part culas brancas Sobre esta uma camada muito mais fina 8 1 um de espessura de cor azul escura com granulometria muito fina A segunda e na terceira camada s o constitu das por azurite branco de chumbo e carbonato de c lcio ambas aglutinadas a prote na A quantidade de carbonato de c lcio muito maior na segunda camada tornando a mais clara enquanto que a ltima camada cont m muito mais azurite e pouco carbonato de c lcio fig 1177 E Pra pararmos o Ewer a gt Fig Fig 116 Corte estratigr fico da amostra das folhas verdes do manto 2 2 3 Camada de Protec o Esta camada foi dif cil de analisar visto ser extremamente fina n o sendo observada ao Microsc pio ptico Somente na amostra da t nica foi identificado vest gios de cera segundo as bandas 2850 2919 2954 cm do 80 75 70 65 60 551 50 45 40 35 1 304 espectro da ultima camada Grafico 94 Ca Pb 2386 MAG 1002 x HV 20 0 kV WD 12 4 mm Fig 117 Mapa de distribui o elementar do Ca Cu Hg e Pb das duas camadas azuis 2850 3416 2919 3535 1406 3500 3000 2500 2000 1500 1000 50
82. aces encontravam se concavas ou com uma depress o A superf cie antes polida tornou se rugosa e spera mas de modo homog neo mantendo a translucidez fig 80 Fig 80 Face superior do provete B3 ap s o ensaio de resist ncia gua directa 4 3 Microsc pio Eletr nico de Varrimento A an lise da face superior dos provetes antes e ap s os ensaios mostrou se bastante til principalmente na caracteriza o das altera es obtidas Comparando as imagens antes e ap s os ensaios n tido a perda completa do polimento apresentando se agora bastante dissolvida com os cristais de gesso bastante n tidos A superf cie dos provetes dos dois ensaios ensaio de envelhecimento acelerado em condi es de condensa o e o ensaio de escorr ncia simulando a ac o da chuva foram comparadas com as mesmas amplia es No primeiro ensaio temos uma superf cie alterada com os cristais de gesso com formas achatadas e angulosas e de dimens es aproximadas fig 81 e 82 Enquanto no segundo ensaio temos uma superf cie menos rugosa e com os gr os de gesso bastante arredondados devido dissolu o qu mica pela ac o da passagem da gua fig 83 e 84 71 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 20 0kV10 5min x400BSECOMP 30Pa 20 0kV 10 5mm x1 40k BSECOMP 30Pa Fig 81 e 82 Provetes A3 ap s o ensaio de envelhecimento acelerado em condi es de condensa o amplia o a x400
83. ade de nozes comerciais e produtos derivados Disserta o apresentada Faculdade de Farm cia da Universidade do Porto Mestrado em Controlo de Qualidade Porto 2008 Consult 2012 06 05 Dispon vel em WWW In http repositorio aberto up pt bitstream 10216 20783 2 DISSERTA C3 830 pdf SILVA Fabiano Luis Avalia o topogr fica de superf cies de tit nio utilizando rugos metros bi e tri dimensionais Disserta o apresentada ao curso de Mestrado Profissional em Odontologia da Universidade Veiga de Almeida como requisito parcial para obten o do Grau de Mestre Rio de Janeiro 2009 Dispon vel em WWW http www uva br mestrado pdfs 40 avaliacao topografica superficies titanio pdf QUEIMADO Paulo GOMES Nivalda Conserva o e Restauro de Arte Sacra Escultura e Talha em Suporte de Madeira Manual T cnico Disponivelem WWW http opac 1efp pt 8080 images winhbimg exe key amp doc 73329 amp 1mg 469 113 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o ARTIGOS AA VV Restauraci n de dos sepulcros de alabastro de la capilla de los caballeros de la catedral de cuenca Patina n 12 2003 p 11 15 ARTAL Mercedes La talla en alabastro In AAVV Los retablos T cnicas materiales y procedimientos Grupo Espanol Espanha 2006 Dispon vel em WWW http dialnet unirioja es servlet libro codigo 400183 BARATA Carolina et al Forma e Mat ria A Escultura Barroca de Santo Est v o do Museu de Santa M
84. agoza da primeira metade do s c XVI o ret bulo da S de S o Salvador em Zaragoza iniciado no s c XV e o ret bulo maior da Catedral de Huesca fig 14 15 e 16 ah el PE Sen MBH Pr SE WEAN 4 er v DUTT Tale he 13 lien LS EO DES im EEFI TEER Sages SRE e ABB VIP RENI Fig 14 Zaragoza Ret bulo maior da Fig 15 Zaragoza Ret bulo maior da S de Fig 16 Ret bulo maior da Catedral de Basilica de Pilar S o Salvador Huesca Durante o Barroco abandona se progressivamente o uso do alabastro preferindo outros materiais como a madeira e o m rmore na ornamenta o das igrejas A escultura barroca n o permitiu muitas heran as neste material por m gozou de grande apre o pela sua transpar ncia e pela sua ductilidade para a feitura de imagens devocionais de pequeno 44 formato Dificilmente o alabastro voltou a recuperar o seu esplendor como ocorreu no Renascimento surgindo algumas pe as soltas devido h prefer ncias dos artistas Actualmente o alabastro aplicado em restauro e reabilita o de edif cios de caracter ARTAL Mercedes op cite p 15 4 FALC O Jos Ant nio A a Z Arte Sacra da Diocese de Beja Departamento do Patrim nio Hist rico e Art stico da Diocese de Beja 2006 p 65 28 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o monumental e na constru o para fins decorativos Tamb m frequentemente usado em decora o de int
85. anslucidez opacidade entre outros Para finalizar procede se aplica o da camada de protec o Este processo consiste na aplica o de uma camada que ir proteger a pe a dos diversos agentes de degrada o nomeadamente poluentes sujidades e agentes climat ricos Tendo em conta que a camada de protec o normalmente sofre altera es com o tempo o que implica uma altera o est ctica das pe as por isso fundamental recorrer se a camadas de protec o revers veis Desse modo selecionou se a cera microcristalina Trata se de uma cera sint ctica constitu da por cadeias longas de hidrocarbonetos saturados C35 4 Ceo aprox derivado do petr leo gra as a particulares processos de refina o O nome adv m da sua estrutura granular microcristalina e apresentam uma grande resist ncia humidade s o mais duras densas e flex veis do que as ceras de parafina Apresentam uma boa in rcia qu mica e s o permanentemente revers veis assim como a aus ncia de cor Tem tamb m gt CALVO Ana Op Cit p 166 46 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o ptimas propriedades hidrorrepelentes e baixo ponto de fus o o que lhe confere uma f 58 textura viscosa agarrando facilmente as poeiras 6 Interven o realizada 6 1 Remo o de sujidades superficiais O tratamento do conjunto iniciou se com a limpeza mec nica das sujidades superficiais Recorrendo a pinceis de cerdas macias e
86. aria de Lamas Portugal p 205 Disponivel em WWW http repositorio ucp pt bitstream 10400 14 4802 1 artigo 20Imagem 20Brasileira 204 20pp 20203 208 pdf CRUZ Ant nio Jo o A mat ria de que feita a cor Os pigmentos utilizados em pintura e a sua identifica o e caracteriza o Dispon vel em WWW http Scidade files wordpress com 2008 04 a materia de que e feita a cor pdf CRUZ Ant nio Jo o Pigmentos e corantes das obras de arte em Portugal no in cio do s culo XVII segundo o tratado de pintura de Filipe Nunes Conservar Patrim nio n 6 2007 p 49 CRUZ Ant nio Jo o Os pigmentos naturais utilizados em pintura Dispon vel em WWW http ciarte no sapo pt textos html 200701 html GANSICKE Susanne HIRX John w A translucent wax resin fill material for the compensation of losses in objects JAIC n 36 1997 p 17 29 GIGANTE Barbara Resinas Naturais p 33 46 in Conservar Patrimonio n 1 2005 GRISWOLD John URICHECK Sari Loss Compensation Methods for Stone vol 37 n 1 Artigo 7 JAIC 1998 p 89 110 Disponivel em WWW http cool conservation us org jaic articles jaic37 01 007_7 html LARSON J H The conservation of marble monuments in churches The Conservator Vol 2 1978 p 20 25 MARTINEZ Olga Cantos MAINAR Jes s Criado El alabastro un mineral singular Reflexiones sobre su uso en las artes pl sticas y la construcci n De las Artes Delimitaci n Comarcal de Zaragoza p
87. auraci n M todo de Investiga o 1 ed NEREA 2001 p 108 23 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o O SEM permite uma an lise bastante realista e n tida de uma superf cie com capacidade de amplia o at 100 000 x No SEM a imagem forma se a partir do feixe de eletr es sem atravessar a amostra excitando os elementos qu micos que a constituem Os electr es emitidos por um filamento electr es prim rios varrem rapidamente a superf cie da amostra e ao interagirem com o material promovem a emiss o de electr es secund rios da sua superf cie Os electr es secund rios que emergem s o concentrados por um colector que imite um sinal que logo ampliado e enviado para um tubo de raios cat dicos atrav s da qual origina sobre uma tela uma imagem aumentada da amostra que pode ser registrada Combinando este m todo com a espectrometria de raio X EDS temos a vantagem de permitir uma an lise qu mica elementar nos locais pretendidos Contudo os resultados da an lise elementar t m que ser complementados com outros m todos que sejam poss veis identificar os constituintes como o FTIR uS por exemplo 3 Identifica o F sica 3 1 Substrato p treo e camadas superficiais 3 1 1 Identifica o e Descri o do Material P treo A identifica o e caracteriza o do material p treo foram realizadas a partir da observa o directa lupa binocular e pela an lise de Difrac o de Ra
88. bela 9 Resultados da colorimetria na superf cie dos provetes antes e ap s o ensaio de resist ncia gua directa Provetes L a b Valores Valores ap s Valores Valores ap s Valores Valores ap s iniciais o ensaio iniciais o ensaio iniciais o ensaio Al zona 1 14 03 31 36 0 19 0 03 0 37 1 16 A1 zona 2 14 70 28 18 0 03 0 12 0 61 0 04 Al zona 3 16 09 32 81 0 09 0 10 0 52 0 59 A4 zona 1 16 63 48 34 0 10 0 47 0 56 1 08 A4 zona 2 20 18 41 50 0 21 0 47 0 54 1 89 A4 zona 3 1799 30 29 0 15 0 16 0 33 0 64 B2 zona 1 21 07 34 33 0 14 0 26 0 55 2 16 B2 zona 2 17 87 29 24 0 12 0 06 0 57 0 81 B2 zona 3 1857 30 82 0 07 0 08 0 54 0 18 154 B3 zona 1 B3 zona 2 B3 zona 3 B4 zona 1 B4 zona 2 BA zona 3 Br Zona 1 Br Zona 2 Br Zona 3 M dia M ximo Minimo Desvio padrao b Porosidade Tabela 10 Resultado da porosidade aberta acess vel gua dos 6 provetes Provetes 19 99 20 31 16 19 14 39 11 06 9 02 14 35 16 63 18 34 16 97 28 31 9 02 4 19 Al A4 B2 B3 B4 B5 M dia Desvio Padr o M ximo M nimo 31 42 36 06 30 32 31 50 33 76 29 99 26 13 28 80 38 35 32 92 48 34 26 13 5 37 0 10 0 18 0 17 0 11 0 06 0 45 0 12 0 03 0 07 0 05 0 45 0 21 0 16 Porosidade 0 54 0 65 0 42 0 65 0 39 0 45 0 52 0 11 0 65 0 39 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 0 21 0 26 0 10 0 13 0 15 0 06 0 08 0 19
89. bre uma prepara o branca uma camada crom tica de cor castanha de aspecto homog neo fig 106 Foi identificada por FTIR uS como sendo uma mistura de branco de chumbo carbonato de c lcio residual e caulinite que indica a presen a de ocre sendo o aglutinante um leo ver ap ndice III gr fico 33 Nesta ltima camada foram ainda detectados produtos de degrada o oxalatos e carboxilatos met licos Quanto camada de prepara o trata se de gesso aglutinado a prote na Fig 106 Estratigrafia da amostra do cabelo 89 T 100 95 oo a5 go E A 65 60 55 so 451 4000 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Marmoreados Os marmoreados de cor verde vermelho e amarelo da torre foram identificados por FTIR uS e completados por SEM EDS a partir da amostra de cada um As amostras revelam uma prepara o branca e bastante opaca sendo de branco de chumbo aglutinada a prote na A camada vermelha foi identificada como sendo vermelh o e branco de chumbo aglutinado a prote na A camada amarela constitu da por caulinite quartzo e vest gios de branco de chumbo aglutinada a leo O marmoreado verde observado ao microsc pio ptico verificou se ter um tom azul esverdeado e de fina espessura fig 107 sendo identificado uma mistura de azurite carbonato de c lcio e branco de chumbo Gr fico 6 O aglutinante utilizado foi uma prote na e d
90. bros superiores colocados a alturas diferentes e afastados do tronco e pelo jogo esvoa ante do manto Tamb m s o vis veis algumas influ ncias do Barroco Italiano dado pela correcta propor o e corre o anat mica com os m sculos devidamente trabalhados E tamb m pelo dinamismo e evidente preocupa o com a representa o do movimento e pela maneira imponente que segura supostamente o trit o apesar da sua aus ncia Estas caracter sticas compositivas e pl sticas lembram a est ctica berniniana Principalmente quando comparado com a magn fica obra a Fonte de Trevi em Roma um projecto atribu do a Nicola Salvi mas sob forte influ ncia dos desenhos de Bernini que acabou por abandonar o projecto uns anos antes Analisando o imponente Neptuno centrado na fonte podemos ver um semelhante jogo esvoa ante do manto cobrindo estrategicamente a zona da p lvis a 1 BORGES Nelson Correia Hist ria da Arte em Portugal Do Barroco ao Rococ vol 9 Publica es Alfa 1986 p 123 Idem p 129 15 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o acentua o anat mica da estrutura ssea do t rax assim como a composi o serpentinata do corpo fig 5 Fig 5 Neptuno Fonte de Trevi 1763 1766 Roma A representa o do Deus Pos don na escultura italiana foi muito explorada sendo poss vel comparar a pe a em estudo com gravuras da poca elaboradas por artista italianos encontrando v
91. canica aaa ee 50 6 4 Coloca o dos espig es de refor o e colagem dos fragmentos c cccceceeseeseeeseeseeseeees 53 6 5 Preenchimento Ge ACUSADO QE 54 6 5 lCaracteristicas AOS ades VOS ieaS TAa Aan SE ESAS PAETE 54 6 6 AplicacaG da camada de Protec o ssa iza a aE 58 CAPITULO II ENVELHECIMENTO ACELERADO EM PROVETES DE ALABASTRO 60 NERO QUO Ou cases dae A AT O a O a O 60 1 Condi es ambiente dos ensaios de envelhecimento acelerado cccceccssceseesseeceesenseeeees 61 2 Caractefiza o COS prOVEteS sis is Bashing Di Baas al Dang i Na De LOSE R LTS En Uni s add 62 2 1 Determina o da porosidade aberta cccccccssccseccsecsccsceseccsecesceeuceseceseeeucteeceseeeuetseeeees 62 DMM RESU LA OS assis 63 2 2 Determina o do coeficiente de absor o de gua por capilaridade aone 63 DD RESULTADO aguia tes emana aa AE AAA a o E 64 z EXAMES eana eS Tedia dOS sensa n a ta lapis 64 3 1 COLORING RU a ps E dacs duluduced ieee ders an neat 64 3 2 Lupa Binocular e Microsc pio ptico rear rara aerea rrenan 65 3 3 Microsc pio Eletr nico de Varrimento cccccceeccseceseceeccecesecceceeuctseceseeeuceseceseeeeceeeeeees 65 3 4 PORTO ld sao RC O 66 SS Dace GERO A an T sienna sain A aetoat 67 BY RS SUDA OS a E E o 67 LECON E ao ee er ae E ener ne PR TE eee E tT 67 4 2 Lupa Binoculare Microsc pio Optico assustam aaa LS 68 4 3 Microsc pio Eletr nico de Varrimento cccce
92. ccsscceecceecenccsceeuccseceseeeuceeeceseeeuceseceseeeaees 71 AAP ETTO TE Oe ua o MR DA RR TE E RN nines 72 45 Difraccao de Ral Os Xi setae ci eet etwas ecu sate ae Ge tale 74 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 5 CONCIUSOCS NAS asas sines TAS a 76 CAPITULO III ESCULTURA EM ALABASTRO ST2 BARBARA cecscceesccessecssssessssessesesseseesesensesenes 78 IUIGEREICACAO da CSCUITUP A ssa en ech DE NDR O Os Daal a a ee elec icc SE aa 78 I Descricao PFOVERICNC aint i cnicsia sabe tiiu eee a TaT e E OE 78 dA Pas DEscRicdo 24 iz Deemer arte ne N a en a e 78 LEZ POM COUN SN Cl eh sas ORA a a 80 1 2 Descri o Iconostafica Comparativa essercene n Ghd wu a wledddadidddedddddddddecwevedes 81 1 3 Caracterizac o es USC sans cert eect natn asic OEA DES SOGRO SO ia 82 FANG BUC AG dO MISC ars sda A E o A E A EERE E E E 83 2 EXAMES INDO FATO Ra pesa a 83 ZA ODISINOS E MELOdOS ss SD SDS DOES DSR 83 2 DES Mate NA acne giles ar asta acevo auanadanenauaeauaden 84 2d SUPOT TO size rn se a 84 2 Camada SU perCa asi A SS ES 85 camada GO prepara o nc suas naa ada Doni EEE a E a a a 86 22 Camada ge Prote CC dOnner na ear DE a ete va Sle eadaleield claude eld lanlaneencats 94 2 Tecnica de CXeCUC O ment mr ee b sas bass pus DG T SRD OSLO SE in 95 Jed DUD OGL Gs aaa AE AAE a a aaa a 95 2i SUPER CIO same e ox uno c wn ie ow ca ou ce saeco esd sett S 96 3 Estado Ge CONSE Va CAC nata fada tr tr de ad aa tal fl act cha
93. cias bibliogr ficas de misturas de solventes recomendados ou aplicados em interven es de conserva o e restauro em suportes de alabastro de gesso Tabela 7 Testes de diferentes pastas de preenchimento com 6 tipos de adesivos com cargas de alabastro de gesso Tabela 8 Resultados da colorimetria antes e ap s o ensaio de envelhecimento acelerado em condi es de condensa o Tabela 9 Resultados da colorimetria na superf cie dos provetes antes e ap s o ensaio de resist ncia gua directa Tabela 10 Resultado da porosidade aberta acess vel gua dos 6 provetes Tabela 11 Teste de solubilidades dos dep sitos superficiais da Santa Barbara GR FICOS Gr fico 1 Espectro IV da camada crom tica da coroa por FTIR uS Gr fico 2 Espectro resultante da identifica o da camada de protec o da figura Atena Gr fico 3 Curvas t picas representativas da cin tica capilar dos 6 provetes Gr fico 4 Difractograma do provete B5 An lise ap s o envelhecimento acelerado de resist ncia gua directa Picos n o identificados em evid ncia Gr fico 5 Espectro de EDS e composi o elementar da liga met lica da folha de ouro da amostra da t nica Gr fico 6 Espectro IV da camada verde azulada da amostra do marmoreado verde da torre por FTIR usS Foi identificado uma mistura de azurite carbonato de c lcio e branco de chumbo Gr fico 7 Espectro de EDS da amostra do bra o direito da Sant
94. cidos e pesados foram colocados num recipiente acr lico sobre papel de filtro 50 por provete que posteriormente embebido com gua destilada evitando que a gua n o esteja acima da face superior dos filtros A pesagem de cada provete realizada em intervalos de tempo pr estabelecidos 1 3 5 10 15 30 60 480 1440 2880 min Registou se os tempos ti e as massas correspondentes mi para cada provete o que permite tra ar o respectivo gr fico e conhecer o valor do coeficiente de absor o de gua por capilaridade dado pelo coeficiente angular da parte inicial do tra ado rectilineo do gr fico O coeficiente de absor o de gua por ac o capilar pode ser calculado em qualquer ponto atrav s do quociente entre a ordenada e a abecissa desse ponto mi Mo 2 e o omx Vs Sendo mi massa do provete ao fim de um dado tempo g Mo massa do provete seco no inicio do ensaio g A rea da base do provete m ti raiz quadrada do tempo la prEN 1925 Outubro 1998 Natural stone test methods Determination of water absorption coeficiente by capillarity 63 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 2 2 1 Resultado Os resultados obtidos pelo coeficiente de absor o de gua por capilaridade do alabastro em estudo mostra que h muito pouca tend ncia para absorver gua com o valor m dio de 0 003 e m s efectuando assim uma cin tica extremamente l
95. cipalmente empregue para outros materiais como o alabastro de calcite tamb m conhecido por alabastro oriental ou nix m rmore por ser precisamente semelhante ao m rmore O alabastro de calcite constitu do por carbonato de c lcio tendo uma dureza 3 da escala de Mohs Origina se em dep sitos estalagm ticos nas paredes de cavernas calc rias ou por dep sito de travertinos em cursos de gua calc ria Este material foi bastante usado na antiguidade e era empregue na constru o de sarc fagos esculturas vasos para guardar perfumes ou rg os entre outros Por ser bastante translucido quando cortado em l minas era usado em janelas das igrejas medievais Em rela o ao alabastro de gesso existem alguns exemplares que provam o seu uso desde a antiguidade Os eg pcios j talhavam pequenas esculturas deste material mas foram os Ass rios os primeiros a usar o alabastro de gesso em escultura monumental Os blocos de alabastro eram extra dos e depois esculpidos nas paredes interiores dos sal es dos 2 AAVV Minerais Constituintes das Rochas Uma introdu o Funda o Caulouste Gulbenkian 2 ed Lisboa 2000 p 631 MARTINEZ Olga Cantos MAINAR Jes s Criado El alabastro un mineral singular Reflexiones sobre su uso en las artes pl sticas y la construcci n De las Artes Delimitaci n Comarcal de Zaragoza p 257 268 Disponivel em www http www aragon es estaticos GobiernoAragon Departamentos PoliticaTerritorialJu
96. da Fissuras O conjunto apresenta algumas fissuras pontuais Foram detectadas na escultura Pos don fissuras localizadas na zona das costas e no peito fig 28 provavelmente devido Resinas naturais segregadas por rvores do grupo das Coniferae e da fam lia das Leguminosae sendo os diterpenos os componentes maiorit rios GIGANTE Barbara Resinas Naturais p 33 46 in Conservar Patrim nio n 1 2005 50 A resina Damar uma resina natural extra da de rvores Angiospermas uma resina terp nica e pelo que se sabe a menos cida o que a torna muito est vel e a que menos amarelece sol vel em White Spirit Apresenta uma excelente adesividade o que permite ser misturada com ceras para fixa es CALVO Ana op cit p 73 gt ICOMOS OSCS Illustrated glossary on stone deterioration patterns Monument and Sites Comit scientifique international Pierre de PICOMOS 36 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o perfura o demasiado extensa para a coloca o do espig o de refor o Na figura feminina as fissuras surgem na zona central do corpo em dire o perna esquerda fig 29 Fig 28 Fissura localizada no peito de Fig 29 Fissura na zona central da figura Pos don Atena Independentemente do mecanismo que provocou as fissuras sabe se que estas surgem quando o esfor o de trac o no ponto considerado excede a resist ncias local do material ou seja
97. das as obras de arte t m a oportunidade de serem expostas com fun es museol gicas ou de culto pelo que se deveria promover a sua circula o Apesar de ut pico estas situa es poderiam ser muitas vezes contornadas com a organiza o de exposi es tempor rias ou com publica es peri dicas de obras t o Interessantes ou mais como as pe as aqui descritas conseguindo de alguma maneira valorizar e apreciar obras de elevado valor at hoje isoladas em reservas t o ricas como por exemplo a do Museu Nacional de Arte Antiga 110 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o BIBLIOGRAFIA AAVV Policromia A escultura policromada religiosa dos s culos XVII e XVIII estudo comparativo das t cnicas altera es e conserva o em Portugal Espanha e B lgica Congresso internacional Lisboa 2002 AAVV Triunfo do Barroco Funda o das Descobertas Centro Cultural de Bel m 1993 AAVV Minerais Constituintes das Rochas Uma introdu o Funda o Caulouste Gulbenkian 2 ed Lisboa 2000 AAVV Revela es O Pres pio de Santa Teresa de Carnide Museu Nacional de Arte Antiga Fevereiro 2012 AAVV Artists Pigments A handbook of their history and characteristics Washington National Gallery of Art 1993 vol 2 AIRES BARROS Lu s As Rochas dos Monumentos Portugueses Tipologias e Patologias IPPAR Lisboa 2001 Vol 1 ASHURST John DIMES Francis G Conservation of Building am
98. de Gr o Vasco onde se 8 encontrava o conjunto Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 1 2 Contexto hist rico e art stico O conjunto escult rico em estudo insere se na poca Barroca dessa forma apresenta se um enquadramento sucinto a n vel pol tico social e art stico da Europa e principalmente em Portugal entre os s culos XVI e XVIII Para perceber o Barroco fundamental conhecer a situa o pol tico social da poca A Europa neste per odo vivia dividida por conflitos religiosos entre cat licos e protestantes A arte Barroca nasce em Roma como sendo o esp rito da Contra Reforma Mas este novo estilo rapidamente penetra no Norte da Europa protestante criando assim uma cis o entre um Barroco do Norte e o Barroco de Roma O Barroco do Norte influenciado pelo protestantismo incide a sua luta a favor da iconoclastia e contra uma iconografia que afirmam ter demasiada beleza dos corpos levando a uma exalta o dos prazeres da terra Roma puramente cat lica refor a a ideia da iconografia e da exalta o das imagens mas como imagens de culto e como tal da beleza sagrada necess rio atrair crentes para ambas as vertentes A arte entra em campo como propaganda de mentalidades No mundo pol tico vive se em grande instabilidade que faz surgir em for a o absolutismo Os monarcas absolutos v o como sempre fazer uso da arte como elemento de propaganda e refor o de poder Constroem se en
99. de SOIUDIAdES cerere er dei iere rica ciaiata fear ereta ideia aaa 196 b Tratamentos realizados registo fotogr fico ccceccceecceeceeeeceseceeceeeceenceeneeees 197 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o INDICE DE IMAGENS ILUSTRA ES E TABELAS FIGURAS Fig 1 Conjunto Atena e Posidon Fonte Autoria pr pria Fig 2 Escultura Atena frente Fonte Lu s Piorro DRF IMC Fig 3 Escultura Pos don frente Fonte Lu s Piorro DRF IMC Fig 4 Reservas do Museu de Gr o Vasco onde se encontrava o conjunto Fonte In s Gomes Fig 5 Neptuno Fonte de Trevi 1763 1766 Roma Fonte http upload wikimedia org wikipedia commons 3 3b Piazza di trevi fontana di trevi JPG Fig 6 Neptuno de Polidore de Caravagio 1592 Fonte The Ilustrated Bartcsh Fig 7 Neptuno de Cherubino Alberti Fonte The Ilustrated Bartcsh Fig 8 Neptuno de Giogio Ghisi Fonte The Ilustrated Bartcsh Fig 9 Sabedoria triunfando a ignor ncia de Aegidius Sadeler Amesterd o Fonte The Ilustrated Bartcsh Fig 10 Atena ensinando pintura entre as musas de Aegidius Sadeler Alemanha Fonte The Ilustrated Bartcsh Fig 11 Area de fractura pesco o da figura de Atena Fonte Autoria Pr pria 12 Area de fractura bra o esquerdo da figura de Pos don Fonte Autoria pr pria Fig 13 A Matan a dos le es do Rei Ashurbanipal 645 a C alabastro de gesso 68 cm
100. deira estofada de policromia e ouro e integrada nos retabulos das igrejas ou conventos dominando todo o s culo XVII Paralelamente a estatu ria de pedra encontrava se normalmente isolada e colocada em nichos independentes A escultura Barroca em Portugal foi uma escultura de complementaridade isto perfeitamente integrada em ret bulos de talha e em programas mais vastos nos quais a individualidade da escultura de volume n o observada o conjunto mais importante Na escultura Portuguesa tr s grandes refer ncias se imp em Manuel Pereira Frei Cipriano da Cruz e a Escola de Alcoba a Frei Cipriano da Cruz c 1645 1716 aparece como escultor na segunda metade do s culo XVII Desenvolve a sua actividade trabalhando com pedra madeira e barro Duas das suas mais conhecidas pe as Piet e a S Miguel Arcanjo encontram se actualmente no Museu Machado de Castro A primeira apesar da sua magn fica qualidade escult rica notamos a aus ncia do sofrimento devido express o contida das emo es A segunda pe a apesar do tema iconogr fico forte vemos mais uma vez o drama a expressividade e as emo es igualmente contidas pela calma e leveza do gesto do anjo n o muito diferente da falta de expressividade do diabo Surge tamb m neste per odo Manuel Pereira c 1588 1683 escultor cujo trabalho tende a ir mais longe actualizando tend ncias formais e tem ticas Apesar de ter trabalhado e
101. detail asp productkey 2008041201089 amp Ic 2 Fig 164 Palas e o Centauro de Sandro Botticelli 1445 1510 http pt wikipedia org wiki Ficheiro Sandro Botticellh Pallade e 1 centauro Google Art Project jpg Fig 165 Triunfo da Virtude de Andr Mantegna Fonte http blog do hermes blogspot pt 2010 09 mitologia nos quadros de andrea html Fig 166 Disputa de Atena e de Neptuno de No l Hall 1711 1781 Fonte Fig 167 O Combate de Marte e Minerva de Jacques Louis David Fonte http eluniversodecho blogspot pt 2012 04 h1jos de zeus 111 ares html Fig 168 Pallas Atena de Klimt Fonte http arsturmundrang blogspot pt 2009 01 palas atenas klimt html Fig 5 Pallas with the Parthenon de August Rodin Fonte http www musee rodin fr en collections sculptures pallas parthenon Fig 170 Fonte com Pos don Museu Nacional do Prado em Madrid Fonte http alterego etwinning wikispaces com Neptuno Poseid C3 B3n Fig 171 Fonte de Neptuno de Bernini Fonte http jeocaz livejournal com 26249 html Fig 172 Fonte de Neptuno jardins de Queluz Fonte http www pnqueluz imc ip pt pt PT jardins ContentDetail aspx id 164 Fig 173 Fonte de Neptuno O Largo de Dona Estefania Lisboa Fonte http www panoramio com photo 65352280 Fig 174 Pormenor da lateral do elmo da Atena Fonte Autoria pr pria Fig 175 Le o sobre o elmo de Atena Fonte Autoria propria Fig 176 Decora o do peito de Atena
102. dez de M tis revelaram a Zeus que teria uma filha e em seguida um filho que arrebataria de Zeus o seu poder Com medo Zeus engoliu a esposa antes de a crian a nascer e logo foi arrasado por uma forte dor de cabe a Zeus pediu a Hefesto que lhe fendesse a cabe a com um 2 M VALE Teresa Leonor Escultura Barroca Italiana em Portugal Obras dos s culos XVII e XVIII em cole es p blicas e particulares p 2 18 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o machado Por m nesse instante soltou da sua cabe a uma menina completamente armada era a Deusa Atena soltando um grito que abalou o c u e a terra Considerada a Deusa da Guerra teve um grande papel na luta contra os gigantes e na defesa dos gregos na Guerra de Troia Protegeu os her is H racles Perseu Belerofonte e Ulisses tamb m considerada a Deusa da Raz o dominando igualmente as artes a literatura a m sica a filosofia e a atividade inteligente Foi respons vel pela constru o da nau Argo e na Inven o do carro de guerra O epis dio que lhe conferiu maior estatuto perante o povo de Atenas foi o da disputa com Pos don irm o de Zeus pela soberania da cidade O Deus que oferece se o presente mais til para a cidade ganharia a soberania da regi o Pos don com um golpe de tridente fez brotar um lago de gua salgada no cimo da acr pole Por sua vez Atena fez surgir uma oliveira e os Deuses designados para rbitros decidiram a favor
103. do conjunto Atena e Pos don Conseguiu se chegar conclus o que as condi es de condensa o ter o sido a principal Causa Durante o est gio foram sentidas algumas dificuldades principalmente em rela o aos aspectos hist ricos e s proveni ncias das pe as Por exemplo a inexist ncia de fichas de invent rio ou o facto de as mesmas se encontrarem incompletas n o permitiram 109 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o responder a todas as quest es Contudo tentou se colmatar certas lacunas a partir da pesquisa bibliogr fica bem como na procura de opini es de historiadores de arte Outra dificuldade sentida foi referente pesquisa sobre t picos relacionados com alabastro de gesso principalmente no que se refere s metodologias de conserva o e restauro no que diz respeito aos materiais aplicados nos processos de limpeza e de preenchimento de lacunas Com a finaliza o dos tratamentos as pe as retornar o s reservas dos referidos museus Para o Conservador Restaurador estes casos tornam se um tanto frustrantes Por um lado tem se a consci ncia de que tudo foi feito para a preserva o e conserva o da obra prolongando a sua exist ncia como parte integrante do nosso patrim nio Por outro lado as pe as mantidas em reservas s o ocultadas e isoladas do p blico n o permitindo a possibilidade de serem conhecidas e apreciadas Em contrapartida tem se a consci ncia de que nem to
104. e The Ilustrated Bartcsh Fig 154 Cosimo II de Medici de Martino Rota It lia Fonte The Ilustrated Bartcsh Fig 155 Raiva de Jacob Matham Pa ses Baixos Fonte The Ilustrated Bartcsh Fig 156 Sabedoria triunfando a ignor ncia Aegidius Sadeler Amesterd o Fonte The Ilustrated Bartcsh Fig 157 Atena ensinando pintura entre as musas de Aegidius Sadeler Alemanha Fonte The Ilustrated Bartcsh Fig 158 Atena de Johan Sadeler Bruxelas Fonte The Ilustrated Bartcsh Fig 159 Atena e Hermes de Aegidius Sadeler Amesterd o Fonte The Ilustrated Bartcsh Fig 160 Bernard van Orley As Esferas detalhe do planeta amparado por Jupiter e Juno 1530 344 X 314 cm Museo del Escorial Madrid Sobre Jupiter figura se Atena identificada pelo escudo elmo e lan a Fonte GOMES Pl nio Freire Redes de informa o e a cultura GOMES Pl nio Freire Redes de informa o e a cultura geogr fica do Renascimento Anais do Museu Paulista Sao Paulo N S r v 17 n 1 p 113 135 jan jun 2009 Fig 161 Athena Parthenos de Fidias 447 432a C Fonte http embuscadoespaco blogspot pt Fig 162 Atena Giustiniani c pia romana de original grego atribu do a Fidias Museus do Vaticano Fonte http pt wikipedia org wiki Ficheiro Atena Giustiniani Vatican jpg Fig 163 Atena Parthenos s culo I ou II d C segundo um original de F dias datado de 438 a C http www mam gov mo photo
105. e 37 Altera o superficial por macrofotografia Perna esquerda de Posidon face esquerda de Atena e o joelho esquerdo de Atena respectivamente A superf cie frontal de ambas as esculturas apresenta uma patologia peculiar Com maior extens o na escultura Atena e mais pontual da escultura masculina ver Ap ndice I ilustra es 2 e 7 39 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o A altera o foi observada em v rios locais lupa binocular permitindo obter uma caracteriza o morfol gica da mesma A altera o surge na forma de finos sulcos brancos ou transl cidos pouco profundos distribu dos aleatoriamente A forma o dos sulcos derivou da dissolu o do gesso provavelmente pela ac o qu mica das mol culas de gua fig 38 39 e 40 2 00 mm Fig 38 39 e 40 Altera o superficial da escultura Atena observada lupa binocular Face esquerda joelho e pregas do panejamento na zona central respectivamente Ap s a remo o de interven es anteriores nomeadamente a descolagem da cabe a da escultura de Atena foi poss vel observar a face a partir de SEM EDS A an lise permitiu obter imagens da superf cie dos sulcos e da superf cie polida bem como a an lise elementar em ambas as reas fig 41 e 42 pen 1 45 8 NaN i i 20 0kV 16 0mm x60 ESED B0Pa 500um gt 20 0kV 24 6mm x14 BSECOMP 15Pa Fig 41 e 42 Superf cie da
106. e a x1400 a partir de SEM respectivamente 20 0kV 9 1mm x400 BSECOMP 30Pa Fig 83 e 84 Provetes B2 ap s o ensaio de escorr ncia simulando a ac o da chuva amplia o a x400 e a x1400 a partir de SEM respectivamente 4 4 Perfil metro A an lise com o perfil metro permitiu obter imagens a 3D de uma pequena rea das superf cies dos provetes antes e ap s os ensaios Os resultados obtidos foram bastante satisfat rios e uteis para a caracteriza o das altera es ocorridas Contudo as condi es usadas implicam uma an lise muito demorada entre 2 h 40 min a 3 h por cada an lise de 2 a 21 p 6 mm aprox Tendo que manter as mesmas condi es em todas as an lises s foi poss vel analisar uma rea da superf cie de tr s provetes pertencentes ao ensaio de envelhecimento em condi es de condensa o provetes A2 A3 e B1 e dois provetes pertencentes ao ensaio de resist ncia gua directa provetes B2 e B3 72 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o As imagens tridimensionais do estado inicial da superf cie de modo geral demonstraram algumas irregularidades como as marcas do corte e do papel abrasivo do polimento fig 85 Nas an lises em 3D ap s os ensaios verificou se um aumento consider vel da rugosidade permitindo em algumas imagens observar os sulcos com maior profundidade conforme ocorre no provete A3 fig 85 e 86 Os resultados em 2D e 3D assim como os gr
107. e branco de chumbo aglutinado a prote na Gr fico 33 Espectro IV da camada castanha amostra do cabelo por FTIR usS Identificou se branco de chumbo carbonato de c lcio residual e caulinite sendo o aglutinante um leo Gr fico 34 Espectro IV da camada rosa da amostra da t nica por FTIR uS Identificou se branco de chumbo e ainda vest gios de carbonato de c lcio e de cera tendo prote na como aglutinante Gr fico 35 Espectro IV da camada verde da amostra do bra o da Santa Barbara por FTIR uS Identificou se uma mistura de gesso carbonato de c lcio branco de chumbo e azurite 2CuCOs Cu OH aglutinada a leo Gr fico 36 Espectro IV da camada rosa salm o da amostra do rosa do fundo do manto por FTIR uS Gr fico 37 Espectro IV da camada rosa azulada da amostra da flor do manto por FTIR uS Identificou se branco de chumbo carbonato de c lcio aglutinado a prote na QUADROS Quadro 1 An lise Lupa Binocular da superficie do provete A2 durante os ciclos do envelhecimento acelerado em condi es de condensa o Quadro 2 An lise Lupa Binocular da superficie do provete A3 durante os ciclos do envelhecimento acelerado em condi es de condensa o Canto superior direito do provete Quadro 3 An lise Lupa Binocular da superf cie do provete A3 durante os ciclos do envelhecimento acelerado em condi es de condensa o Canto inferior direito do provete Quadro 4 An lise Lupa Binocular da superf
108. e substrato em locais com humidade relativa controladas Por m ficam algumas quest es em aberto Se o conjunto esteve exposto em condi es de condensa o porqu s surgir na zona frontal da pe a Ter estado o verso protegido de alguma forma ou atribui se anisotropia da pe a Conforme foi observado nos provetes alterados em condi es de condensa o as superf cies dos provetes apesar de pertencerem ao mesmo bloco n o se alteraram com a mesma intensidade e o mesmo pode ocorrer nas pe as do conjunto Coloca se tamb m a d vida se a qualidade do alabastro de gesso influencia na resist ncia perante condi es de condensa o ou se num alabastro de grande qualidade tamb m surge este tipo de patologias com a mesma facilidade do que surge num alabastro menos bom Tendo em conta que o trabalho apresentado um estudo preliminar deixa se a sugest o de um estudo mais alargado envolvendo v rios alabastros de gesso recolhidos das pedreiras mais importantes e de qualidade variada tendo como objectivo determinar a resist ncia desses substratos expostos em condi es de condensa o e se surge este tipo de patologia independentemente da qualidade do substrato 77 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o CAPITULO HI ESCULTURA EM ALABASTRO ST BARBARA 1 Identifica o da escultura Denomina o Santa B rbara N Inv 354 esc Proveni ncia Museu Nacional de Arte Antiga Li
109. el das camadas superficiais Fig 138 e 139 Limpeza quimica da m o direita da Santa Barbara Estado inicial e ap s a limpeza respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 140 Escultura Santa B rbara ap s a Interven o frente Fonte Autoria pr pria VII 19 82 82 83 84 85 86 87 87 89 89 89 90 91 91 91 93 93 93 93 94 94 95 95 97 97 98 99 99 100 102 103 103 103 105 106 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 141 Escultura Santa B rbara ap s interven o verso Fonte Autoria pr pria Fig 142 e 143 Estado inicial da escultura Pos don laterais Fonte Lu s Piorro DRF IMC Fig 144 Estado inicial da escultura Pos don verso Fonte Lu s Piorro DRF IMC Fig 145 Estado inicial da escultura Pos don base Fonte Lu s Piorro DRF IMC Fig 146 e 147 Estado inicial da escultura Atena laterais Fonte Luis Piorro DRF IMC Fig 148 Estado inicial da escultura Atena verso Fonte Lu s Piorro DRF IMC Fig 149 Estado inicial da escultura Atena base Fonte Luis Piorro DRF IMC Fig 150 Mmerva de Giovanni Coriolano It lia Fonte The Ilustrated Bartcsh Fig 151 Atena de Giulio Bonasone It lia s c XVI Fonte The Ilustrated Bartcsh Fig 152 Liberdade de Giulio Bonasone It lia s c XVI Fonte The Ilustrated Bartcsh Fig 153 Atena de Jacopo Palma the Younger It lia Font
110. em 1540 tendo sido destru das quase todas as PESE 41 esculturas e placas na f ria iconoclasta Al m de Nottingham as oficinas de Nuremberga foram tamb m outro principal centro de produ o continuando activas at ao s culo XVII As suas esculturas t m cabe as que traduzem um forte naturalismo com cabelos lisos caindo lhes sobre os ombros pesco os cil ndricos e grossos dedos das m os pouco modelados panejamento caindo em pregas duras e irregulares Enquanto que as de Nottingham t m as cabe as compridas aristocr ticas cabelos encaracolados panejamentos de curvas elegantes suaves 42 e harmoniosas 38 PENNY Nicholas The Matirials of Sculpture Yale University 1993 p 35 36 DIAS Pedro Alabastros medievais ingleses em Portugal subs dios para a sua inventaria o e estudo regi o das beiras p 261 Idem p 262 MARTINS Francisco Ernesto de Oliveira Subs dios para o Invent rio Art stico dos A ores Direc o Regional dos Assuntos Culturais Angra do Hero smo 1980 p 101 42 Idem Ibid 27 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Em Espanha o uso do alabastro alcan ou o seu esplendor tamb m no Renascimento devido sua abund ncia nas pedreiras de Arag o Apesar de ter sido empregue em esculturas e em pedras tumulares foi nos ret bulos que ganhou grande import ncia Entre in meros ret bulos espanh is destaca se o ret bulo da Bas lica de Pilar de Zar
111. enta Gr fico 3 A capacidade de absor o de gua est directamente ligada porosidade e permeabilidade e visto que o valor m dio da porosidade tamb m muito baixo justifica este comportamento lento absor o de gua Segundo a ficha t cnica do alabastro de gesso apresentado por Mercedes Artal este material tem uma porosidade de 0 15 e o coeficiente de absor o de gua de 0 sendo valores muito pr ximos aos obtidos nos ensaios anteriormente descritos 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 Tempo Vs ar E NS SO LY YN YN O E O Tae DM g9 pa fae gt B2 B3 B4 Gr fico 3 Curvas t picas representativas da cin tica capilar dos 6 provetes 3 Exames e an lises realizados 3 1 Colorimetria A face de cada provete foi caracterizada cromaticamente a partir de um espectrofot metro que quantifica a emiss o de radia o transformando os valores em coordenadas atrav s de um sistema normalizado sendo neste caso usado o sistema CIELAB Este sistema determina as coordenadas colorim tricas L a b O est mulo de cor representado num espa o tridimensional em que segundo o eixo Z registada a ARTAL Mercedes La talla en alabastro AAVV Los retablos T cnicas materiales y procedimientos Grupo Espanol Espanha 2006 p 2 64 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o coordenada L que mede a lu
112. entific vel corresponde a somente um monocristal Como o aparelho da difrac o de i x a ae nt 80 gt P Raio X usado pr prio para a identifica o de policristais n o sendo por isso poss vel desvendar a natureza dos picos A origem destes picos inconclusiva Caso se tratem de monocristais poder o ter se formado devido s condi es de envelhecimento ou j se encontravam na estrutura cristalina Monocristais Quando o material formado por um nico cristal uma nica orienta o cristalina cont m apenas um gr o ele dito monocristalino Monocristais podem ser criados em condi es controladas de solidifica o Dispon vel em WWW http www eagps info angelus cap5 policristais htm 8 Policristais constitu do de v rios cristais ou gr os cada um deles com diferentes orienta es espaciais 75 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 5 Conclus es finais Avaliando morfologicamente as altera es nas superf cies dos provetes de ambos os ensaios facilmente chegou se conclus o que h nitidamente maior semelhan a entre a altera o obtida em condi es de condensa o e a altera o encontrada no conjunto O resultado do ensaio de envelhecimento em condi es de condensa o apesar do curto tempo obteve se uma altera o estriada com a forma dos sulcos bastante semelhante a encontrada no conjunto fig 87 e 88 Chegou se conclus o que a direc
113. ep sitos superficiais mais agregados na superf cie e que alteram estecticamente as policromias e eventualmente ceras aplicadas como camada de protec o escurecidas por esses dep sitos O tratamento finalizado pela aplica o da camada de protec o que ser uma cera microcristalina Este tem a vantagem de n o deixar um brilho excessivo e agarra facilmente os dep sitos superficiais impedindo a sua penetra o nas camadas subjacentes Al m de que facilmente revers vel com White Spirit 2 A obra de arte colocada num ambiente fechado extraindo todo o oxig nio em troca de di xido de carbono asfixiando os insectos no seu interior Normalmente tem a dura o de um m s 100 MASSCHELEIN KLEINER L Los Solventes Santiago do Chile Centro Nacional de Conservaci n y Restauraci n 2004 p 128 102 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 5 Tratamento efectuado Conforme mencionado na proposta de tratamento iniciou se a interven o com o tratamento insecticida da peanha Em todos os orif cios da peanha foi introduzido com uma seringa Cuprinol uma subst ncia qu mica insecticida e fungicida fig 134 A pe a foi depois isolada o _ ig M ae TE x he a CSN as S lt j a Cuprinol durante aproximadamente um m s Fig 134 Desinfesta o da peanha evitando a evapora o demasiado r pida do Em toda a superf cie foram eliminados os dep sitos supe
114. erior espessura m dia da camada observada nas amostras do manto e da t nica que de cerca de 8 um A constitui o do Bolo Arm nio foi determinada por FTIR usS como sendo de quartzo branco de chumbo xidos de ferro e aglutinada a leo 88 9um Fig 102 Estratigrafia de uma das flores rosa do manto verso observada com o SEM Fig 101 Estratigrafia de uma das flores do manto verso Folha de ouro A partir do SEM foi poss vel medir a espessura da folha de ouro nas amostras com estofado A espessura m dia de cerca de 150 um sendo a mais fina de 101 um t nica e a mais espessa de 179 um manto O estudo elementar da folha de ouro por EDS da amostra da t nica permitiu identificar uma liga de ouro prata e cobre tendo o ouro uma percentagem muito elevada 93 05 em rela o prata 5 69 e ao cobre 1 25 possivelmente de ouro de 22 quilates ou mais Gr fico 5 BARATA Carolina et al Op Cit p 205 87 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Gr fico 5 Espectro de EDS e composi o elementar da liga met lica da folha de ouro da amostra da t nica Carna es Na observa o da amostra da carna o verificou se uma camada de carna o de espessura m dia de cerca de 50 7 um aplicada directamente sobre a prepara o de espessura m dia de 45 um de fundo rosa claro compacta e opaca surgindo part culas transparentes e outras de cor vermelha
115. eriores principalmente na rea da ilumina o e amda um dos materiais mais apreciados pelos artistas e artes os na elabora o de escultura contempor nea 3 1 2 Camadas superficiais Em todo o conjunto n o foram detectadas camadas crom ticas exepto na coroa de Posidon Esta camada crom tica foi observada lupa binocular ao microsc pio ptico e identificada a partir de FTIR uS Encontra se sobretudo no verso da coroa mas apenas pontualmente fig 17 Observando lupa binocular a camada de fina espessura e de tom creme fig 18 Ao microsc pio ptico n o foram detectadas mais do que uma camada tendo esta part culas de diferentes dimens es e tom amarelado bege brancas e pretas fig 19 Fig 17 e 18 Camada crom tica vista do verso da coroa e observa o lupa binocular da camada crom tica respectivamente A camada crom tica analisada por FTIR uS foi identificada como sendo carbonato de c lcio aglutinada a leo Gr fico 1 A identifica o do pigmento amarelo foi inconclusiva Poder tratar se de um xido de ferro pois temos uma banda a 791 cm que poder indicar a presen a de goethita que um xido de ferro com banda ae 1 caracter stica a 798 cm conferindo o tom amarelado Fig 19 An lise ao microsc pio ptico da camada crom tica x100 Foi ainda analisado um ponto castanho escuro que se encontrava sobre a amostra identificado como sendo guanina que p
116. estauro p 232 235 em Preserva o Hist rica em Baden Wuerttemberg Boletim de not cias de Landesdenkmalamt 2002 p 195 265 150 which may not become apparent until several years later P 190 Chemicals such as white spirit liniment of soap and ammonia wax paste are very useful for cleaning alabaster because the surface is relatively impervious John LARSON The conservation of stone sculpture in museums p 199 200 Alabaster should be cleaned using mild solvents The type and strength of solvents has to be determined by on site tests but the most usual is a mix containing white spirit de ionised water and a small quantity of non ionic detergent The safest solvent that can be used on alabaster is white spirit Often more effective than white spirit alone is a mixture composed of de ionised water white spirit and Lissapol The water in this mixture is not harmful because it is bound up with the soap and white spirit To remove the mixture cotton wool pads dampened with acetone or 50 50 mixture of acetone and white spirit should be used Unlike marble alabaster is not adversely affected by the use of solvents containing small quantities of ammonia Linament of soap when mixed with a few drops of ammonia ir very effective for cleaning both pigmented and plain alabaster and will not aggravate iron staining It should be neutralized with white spirit or white spirit mixed in equal parts wi
117. etectaram se oxalatos como produtos de degrada o 1733 1716 2850 1792 2919 3349 39373430 2500 2000 Wavenumbers cm 1 3500 3000 Tunica 1500 AA f 200 um Fig 107 Estratigrafia da amostra do marmoreado verde da torre 154 Gr fico 6 Espectro IV da camada verde azulada da amostra do marmoreado verde da torre por FTIR uS Foi identificado uma mistura de azurite carbonato de c lcio e branco de chumbo 1409 1000 500 Na t nica foram recolhidas duas amostras de reas diferente uma com tons de policromia rosa na rea inferior da t nica e outra com policromia verde na rea do bra o A observa o ao Microsc pio ptico da amostra de policromia rosa verificou se sobre a folha de ouro uma camada de policromia heterog nea com part culas de cor branca rosa e 90 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o rosa mais escura e de variadas dimens es fig 99 A identifica o por FTIR uS e confirmada por SEM EDS revelou a exist ncia de branco de chumbo vest gios de carbonato de c lcio e vermelh o aglutinado a prote na fig 108 e 109 e ver anexo III Gr fico 34 Esta camada apresenta uma espessura m dia de 12 3 um Q Ca Pb 2379 SE MAG 350 x HV 20 0 kV WD 10 7 mm MAG 350 x HV 20 0 kV WD 10 7 mm Fig 108 e 109 Imagem SEM SE e mapa de distribui o elementar do Ca Hg Pb e Au da amostra da tunica Quanto amostra do
118. eu estado de vibra o absorvendo a radia o correspondente diferen a de energia entre o estado inicial e o estado excitado Como a vibra o de uma mol cula ocorre apenas de alguns modos a absor o da radia o ocorre apenas para determinados valores de energia caracter sticos de cada mol cula Comparando os valores de energia da radia o onde houve absor o identifica se os tipos de mol culas presentes nas amostras No sector das obras de arte este m todo bastante til na an lise de vernizes adesivos aglutinantes grande parte dos pigmentos os que absorvem na regi o do infravermelho a que corresponde os n meros de onde entre os 650 e 4000 cm sais contaminantes entre outros materiais empregues no restauro Em rela o s pe as estudadas permitiu a identifica o do tipo de camada de protec o e dos materiais aplicados em interven es anteriores bem como o tipo de substrato 2 2 7 SEM EDS A partir do microsc pio eletr nico de varrimento com espectroscopia de raios X SEM EDS foi poss vel analisar uma altera o superficial existente no conjunto 2 CRUZ Ant nio Jo o A mat ria de que feita a cor Os pigmentos utilizados em pintura e a sua identifica o e caracteriza o p 14 Dispon vel em WWW http Scidade files wordpress com 2008 04 a materia de que e feita a cor pdf gt Idem ibid Idem ibid 1 Idem p 18 78 MATTEINI Mauro MOLES Arcangelo Ciencia y Rest
119. f the internship was to study and restore a set in gypsum alabaster representing two mythological figures Athena and Poseidon of the eighteenth century belonging to the Museu de Grao Vasco and a polychrome alabaster piece belonging to the Museu Nacional de Arte Antiga representing Saint Barbara this one probably of the eighteenth century being presented individually in Chapter I and III respectively For the different pieces it is presented here a historical artistic and iconographical study also the techniques and materials identified with appropriate methods of examination and analysis a description of the state of conservation followed by the intervention proposal and finally with the description of the conservative procedures The second Chapter is dedicated to the study of an unknown surface alteration in the set of alabaster in order to conclude the causes and conditions that led to its appearance Therefore accelerated aging tests were performed in samples of gypsum alabaster one in a condensation conditions and another with tap water simulating the rain s action The results were obtained involving several methods of examination and analysis such as Binocular Magnifier Optical Microscope SEM EDS Colorimeter Profilometer and X Ray Diffraction The results suggest that the condensation conditions were the main cause of the superficial changes in the set Keywords gypsum alabaster sculpture superficial alteration diss
120. face direita e observa o de um dos sulcos ladeado pela superficie mais polida respectivamente Observa o a partir de SEM 40 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 20 0kV 15 2mm x250 ESED 60Pa Fig 43 e 44 Superf cie alterada sulco e superf cie polida respectivamente Observa o a partir de SEM Na superf cie alterada sulco observa se a total perda do polimento tornando se mais rugosa Numa maior amplia o poss vel observar os cristais de gesso alguns semelhantes a finas lascas devido sua clivagem tabular fig 43 Enquanto que a superf cie inalterada observada com a mesma amplia o apresenta se polida com pequenas irregularidades fig 44 A an lise elementar realizou se sobre um dos sulcos de modo a obter diferen as elementares entre a superf cie alterada e a inalterada polida ver Ap ndice I fig 186 193 Sobre a superf cie inalterada detectou se alum nio carbono sulfato c lcio sil cio e estr ncio Contudo na superf cie do sulco h uma perda de carbono alum nio sil cio e estr ncio removidos pela dissolu o do gesso A presen a destes elementos poder estar relacionada com os compostos de pastas abrasivas aplicadas durante o polimento ou derivados da camada de protec o como o caso do carbono presente nas ceras O carbono pode tamb m ter se depositados a partir do di xido de carbono do ar A deposi o de quartzo que anda no ar p
121. fico as t cnicas e materiais de execu o comprovadas a partir de diferentes m todos de exame e an lise utilizados um levantamento do estado de conserva o a proposta de interven o e finalizando com a descri o dos tratamentos conservativos das pe as O segundo Cap tulo dedicado ao estudo de uma altera o superficial presente no conjunto Atena e Pos don em alabastro de modo a concluir as prov veis causas e condi es prop cias que levaram ao seu surgimento Para tal iniciaram se dois tipos de ensaio de envelhecimento acelerado em provetes de alabastro de gesso um em condi es de condensa o e outro em condi es de gua corrente simulando a ac o da chuva Os resultados foram obtidos envolvendo in meros m todos de exames e an lises tais como Observa o Lupa Binocular e ao Microsc pio ptico SEM EDS Color metro Perfil metro e Difrac o de Raio X Os resultados obtidos apontam para condi es de condensa o como sendo a principal causa das altera es presentes no conjunto Palavras chave Alabastro de gesso escultura altera o superficial dissolu o limpeza envelhecimento acelerado provetes estudo t cnico e material Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o ABSTRACT This report describes the activities performed during the internship in the Sculpture Department of Conservation and Restoration of the Institute of Museums and Conservation The purpose o
122. ficos da actitude do perfil dos provetes antes e ap s o envelhecimento podem ser observados no ap ndice II quadros 8 ao 12 o 0 E 3 mm 0 58 0 56 0 54 0 52 0 5 0 48 0 46 0 44 0 42 0 4 0 38 0 36 0 34 0 32 0 28 0 26 0 24 0 22 0 2 0 18 0 16 0 14 0 12 0 1 0 08 0 06 0 04 0 02 BRRRRBBSBRRKBERBEREBSRBRAS do o ed a o nN m 5 Fig 85 e 86 Provete A3 An lise em 3D de uma rea da face superior do provete antes e ap s o envelhecimento em condi es de condensa o respectivamente A partir da compara o dos valores de Sa e Sdr iniciais e ap s os ensaios foi poss vel analisar quantitativamente as altera es da textura superficial dos provetes Os par metros obtidos de Sa e Sdr antes e ap s os ensaios apresentam se na tabela seguinte Tabela 5 Par metros de Sa Sq e Sdr antes e ap s os envelhecimentos acelerados Provetes Valores iniciais Valores ap s o ensaio Sa um Sdr Sa um Sdr A2 3 906 2 680 27 66 110 7 A3 Dada 0 9669 47 04 82 56 B1 2 441 4 128 11 27 62 84 B2 4 566 5 901 43 82 69 57 B3 1 499 792 59 05 162 9 Sa m dia aritm tica do perfil da superf cie 3D Sdr raz o da rea interfacial desenvolvida Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Observando os valores da presente tabela em geral verifica se um significativo aumento da rugosidade Sa e Sq e da rea superficial das zonas analisada
123. grosc pica da madeira o que pode provocar ten es que por sua vez origina fissuras ou fracturas As pastas de preenchimento aplicadas na superf cie das lacunas ser o tamb m removidas pois encontram se em p ssimo estado estando a maioria fragmentada Al m de 44 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o que por serem pastas opacas e muito amareladas alteram esteticamente o conjunto O mesmo ocorre na reintegra o efectuada sobre elas bastante mais escura e amarelada Em seguida inicia se a limpeza dos fragmentos e do corpo escult rico A limpeza considerado um processo delicado arriscado e irrevers vel pois tudo o que se elemina n o poder ser restitu do pelo que deve ser efectuada unicamente por especialistas de as 55 P kosi conserva o e restauro Nesta fase a limpeza sera mecanica e com solventes OU seja uma Ov limpeza mista A limpeza mecanica pretende remover a sujidade pouco aderente superf cie envolvendo processos f sicos que levam a uma colis o entre a sujidade e o Instrumento a usar como um prospector ou bisturi Contudo esta limpeza por vezes facilitada quando envolve ao mesmo tempo uma limpeza com solventes Este tipo de limpeza permite remover sujidades mais aderentes a partir de reac es qu micas que quebram as liga es que estas criam com a superf cie Para uma limpeza qu mica acertada implica um pr vio teste de solubilidades dos v rios tipo
124. ias e radiografias Aos Historiadores de Arte o Professor Fernando Grilo da Universidade de Lisboa bem como s Professoras Teresa Cunha Matos e Teresa Desterro do Instituto Polit cnico de Tomar pela disponibilidade e apoio no entendimento art stico deste trabalho Os meus agradecimentos ao N cleo de Materiais P treos e Cer micos do Laborat rio Nacional de Engenharia Civil em especial ao Jo o Mimoso S lvia Pereira e Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o ao Luis Nunes pela colabora o e apoio neste trabalho E tamb m ao Dr Delgado Rodrigues pela disponibilidade e sugest es que enriqueceram este relat rio Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o CR DITOS TRATAMENTO E ESTUDO DA PE A Departamento de Conserva o e Restauro de Escultura do IMC Orienta o da Dr Elsa Murta Estagi rio do IPT Marta Oliveira EXAMES COMLEMENTARES E DIGN STICO Departamento de Conserva o e Restauro Jos de Figueiredo Ana Mesquita e Carmo an lise estratigr fica e relat rio de exames e an lises Maria Jos Oliveira Difrac o de Raio X Estagi rios Jo o Reis e Denniz Rodriguez FTIR Prof Ant nio Candeias SEM EDS Centro Hercules da Universidade de vora L lia Esteves identifica o biol gica Departamento de Fotografia e Radiografia IMC Lu s Piorro radiografia e fotografias Iniciais RELAT RIO Redac o Marta
125. ica o do substrato p treo foram analisadas dois fragmentos pertencentes a cada pe a a partir da Difrac o de Raio X Este m todo permite a caracteriza o microestrutural dos materiais cristalinos Ao sujeitarmos um material cristalino a um feixe de raio X num determinado ngulo os 10es dos cristais refletem parte da radia o sendo o ngulo de reflex o igual ao ngulo de incid ncia A m xima intensidade da radia o reflectida depende da rela o entre o comprimento de onda da radia o a dist ncia entre os planos cristalinos e o ngulo de incid ncia do feixe de raio x esta rela o dada pela lei de Bragg Resumindo ao sujeitar se uma amostra cristalina a raios X de um determinado comprimento de onda obtemos um difractograma atrav s dos m ximos da difrac o com um conjunto de dist ncias entre 22 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o F ps Re oe 24 planos cristalinos que caracter stico da subst ncia cristalina que lhe deu origem Comparando estes valores com o de tabelas previamente estabelecidas poss vel Es 25 identificar a meteria cristalina da amostra 2 2 6 Micro espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier FTIR uS Os tomos est o em constante movimento vibra es moleculares Ao serem expostas a radia o igual correspondente a essas vibra es como o caso da radia o infravermelha as mol culas alteram o s
126. ica de puncionado 127 127 128 128 128 129 129 136 139 139 139 140 140 140 140 148 151 151 151 151 151 152 152 175 176 176 176 176 177 178 182 184 184 184 184 184 184 185 185 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 230 Pormenor da decora o da t nica e do manto no verso da pe a Decora o com t cnica de estofado e puncionado Fig 23 le 232 Lacunas a n vel da prepara o no mando verso e no joelho esquerdo respectivamente Fig 233 e 234 Lacuna a n vel da policromia verso da t nica e no cabelo respectivamente Fig 235 e 236 Pormenores do estalado no manto Fonte Autoria pr pria Fig 237 Dep sito superficial localizada na m o e na torre Fonte Autoria pr pria Fig 238 Lacuna a nivel do suporte no ombro esquerdo Fonte Autoria pr pria Fig 239 e 240 Destacamento das camadas de policromia Fonte Autoria pr pria Fig 241 Pormenores do estalado no manto verso Fonte Autoria pr pria Fig 242 Estado inicial do verso da peanha Fonte Autoria pr pria Fig 243 Ap s a limpeza qu mica do verso da peanha Fonte Autoria pr pria Fig 244 Estado inicial do verso da base Fonte Autoria pr pria Fig 245 Ap s a limpeza qu mica do verso da base Fonte Autoria pr pria Fig 246 e 247 Estado inicial e ap s a limpeza da carna o da face lateral da Santa Barbara respectivamente Fonte Autoria pr pria F
127. ict rica era normalmente aplicada nas carna es das figuras nos cabelos e em certos MARTINEZ Olga Cantos MAINAR Jes s Criado Op Cit p 263 30 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o detalhes decorativos nos panejamentos com o objectivo de deixar 4 vista a brancura e a textura do alabastro Em rela o ao conjunto em estudo apesar de n o haver grandes ind cios de terem tido uma decora o pict rica n o quer dizer que nunca tenha existido Pe as como esta podiam estar totalmente policromadas ou parcialmente decoradas com aplica es em folha de ouro por exemplo ou deixadas com o suporte vista dependendo do gosto do artista ou at mesmo do encomendante A camada de protec o foi tamb m identificada por FTIR uS Segundo as bandas do espectro 2850 e 2920 cm 1 a protec o ser um tipo de cera gr fico 2 A protec o aplicada em alabastro era geralmente uma camada fina de cera Existindo ind cios que o conjunto foi anteriormente tratado provavelmente esta camada foi aplicada ap s esses tratamentos 1 0 0 8 0 6 6 T 0 4 0 0 S000 2500 2000 1500 1000 600 Wavenumbers cn Gr fico 2 Espectro resultante da identifica o da camada de protec o da figura Atena i MARTINEZ Olga CUENCA Carlos Sistemas construtivos y ornamentaci n de retablos en alabastro AAVV Los retablos T cnicas materiales y procedimientos Grupo Espa ol Espanha 20
128. idon Atena Posidon 6 5 Preenchimentos de lacunas Ap s as colagens nas zonas de fractura onde existe falta de material foram preenchidas As caracter sticas da pe a cor textura e translucidez exigiram uma pasta de preenchimento que pudesse responder a essas caracter sticas Desse modo foi necess rio realizar testes de forma a estudar as caracter sticas de v rios ligantes misturando os com uma carga neste caso usou se p de alabastro selecionando o mais compat vel com as caracter sticas das pe as avaliando a cor a textura o brilho e a retrac o ap s ganharem presa tendo tamb m em conta a reversibilidade 6 5 1Caracter sticas dos adesivos Os ligantes s o no fundo adesivos dos quais foram testados a saber Resina de poli ster Airocoll SL As resinas de poli ster s o pol meros sint ticos que se produzem pela rea o dos lcoois e dos cidos carbox licos e podem ser saturados ou insaturados em fun o do tipo de cido usado Os insaturados combinam se com o estireno formando adesivos de dois componentes que Pa a pain 63 requerem a adi o de um catalisador Os saturados s o adesivos termopl sticos 9 CALVO Ana op cit p 192 54 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Estas resinas est o sujeitas deteriora o por exposi o intemp rie com a ae is 5 z 64 consequente fragiliza o amarelecimento retrac o fissura
129. ie tem um acabamento com incis es orientadas na diagonal paralelas entre si facilitando a ader ncia das camadas de prepara o Fig 119 Marca de entalhe com aprox 6 mm de largura localizado na lacuna do verso da pe a 95 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 2 3 2 Superf cie A Santa Barbara apresenta um trabalho decorativo bastante rico pormenorizado e minucioso em dimens es t o reduzidas realizado por um artista bastante experiente As camadas superficiais da escultura s o compostas por diferentes substratos a prepara o o Bolo Arm nio a folha de ouro e uma ou mais policromias conforme anteriormente mencionado Na aplica o da folha de ouro foi usada a t cnica de douramento a gua Esta t cnica consiste em molhar as zonas da folha de ouro a dourar colocando a sobre a camada de Bolo Arm nio sendo depois brunido com pedra de gata A t cnica do ouro brunido proporciona uma melhor conserva o das superf cies douradas e confere um maior brilho e luminosidade folha de ouro Esta t cnica a nica que permite ser estofada pois a superf cie plana dada pela passagem da pedra de gata perfeita para uma vez aplicada a 95 policromia ser raspada As vestes da Santa Barbara apresentam se decoradas principalmente pela t cnica de estofado e de puncionado t cnicas que ganharam grande import ncia no s c XVII e principalmente no s c XVIII A t cnica de est
130. ig 248 e 249 Estado inicial e ap s a limpeza da carna o da face da Santa Barbara respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 242 Estado inicial do verso da peanha Fig 243 Ap s a limpeza qu mica do verso da peanha Fig 244 Estado inicial do verso da base Fig 245 Ap s a limpeza qu mica do verso da base Fig 246 e 247 Estado inicial e ap s a limpeza da carna o da face lateral da Santa Barbara respectivamente Fig 248 e 249 Estado inicial e ap s a limpeza da carna o da face da Santa Barbara respectivamente ILUSTRAC O Ilustra o 1 Esquema baseado no funcionamento do perfil metro Fonte Autoria pr pria AP Ilustra o 2 Mapeamento do estado de conserva o da escultura Posidon frente Fonte AP Ilustrac o3 Mapeamento do estado de conserva o da escultura Posidon verso Fonte AP Ilustra o 4 Mapeamento do estado de conserva o da escultura Posidon perfis Fonte AP Ilustra o 5 Mapeamento do estado de conserva o da escultura Atena frente Fonte AP Ilustra o 6 Mapeamento do estado de conserva o da escultura Atena verso Fonte AP Ilustra o 7 Mapeamento da altera o superficial localizada na escultura Atena frente Fonte AP Ilustra o 8 Mapeamento do estado de conserva o da escultura Atena perfis Fonte AP Ilustra o 8 Esquema da constru o da Santa Barbara Fonte AP Ilustra o 10
131. iniciais de luminosidade L s o muito baixos provavelmente devido translucidez dos provetes o que implica uma baixa 7 Rugosidade o conjunto de irregularidades que caracterizam uma superf cie 1 BASTOS Fl via de Souza Avalia o da textura superficial e comportamento ao desgaste do esmalte dent rio disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o em Engenharia de Estruturas da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais Mestrado em Engenharia de Estruturas Belo Horizonte MG Agosto 2004 p 54 56 In http www dees ufmg br repo pos mestrado tese fim pdf 78 SILVA Fabiano Luis Avalia o topogr fica de superf cies de tit nio utilizando rugosimetros bi e tri dimensionais disserta o apresentada ao curso de Mestrado Profissional em Odontologia da Universidade Veiga de Almeida como requisito parcial para obten o do Grau de Mestre Rio de Janeiro 2009 p 50 In http www uva br mestrado pdfs 40 avaliacao topografica superficies titanio pdf 67 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o reflex o e maior transmit ncia e absorv ncia da radia o Ap s o ensaio verificou se um aumento nos valores da luminosidade L provavelmente devido perda da translucidez e ao aumento da opacidade dos provetes ou seja poder ter havido um aumento da reflex o e a diminui o da transmit ncia e absorv ncia O par metro a e b n o revelaram grandes altera es devido
132. io X A observa o a olho nu acompanhada pela observa o lupa binocular permitiu a descri o de ambos os substratos A escultura de Atena trata se de um substrato muito homog neo com gr o n o discernivel a olho nu A cor superficial varia entre tons marfins ocres e um ligeiro rosa Apresenta bastantes veios com tons acinzentados e muito transl cidos Por m nos locais de fratura a cor do substrato totalmente branca fig 11 Quanto figura Pos don a pedra tamb m muito homog nea com gr o n o discern vel a olho nu A cor varia entre tons marfins e ocres amarelados Nas zonas de fractura o substrato tamb m completamente branco Em compara o com a figura de Atena este apresenta muito menos veios e entre tons brancos a tons terra fig 12 MATTEINL Mauro MOLES Arcangelo Op Cit p 78 30 CRUZ Ant nio Jo o op cit p 15 24 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 11 rea de fractura pesco o da figura Fig 12 rea de fractura bra o esquerdo da de Atena figura de Pos don A identifica o de ambos os substratos foi obtida a partir de uma an lise de Difrac o de Raio X A an lise foi efectuada na m o direita da escultura Pos don e no fragmento do elmo da escultura Atena tendo sido identificado sulfato de c lcio di hidratado gesso em ambas as esculturas ver Ap ndice I Gr fico 9 e 10 O alabastro de gesso constitu do principalme
133. ion Approach to Nineteenth Century Architectural Polychromy Journal of Architectural Conservation n 2 vol 8 Julho 2002 p 7 22 ASHURST John DIMES Francis G Conservation of Building amp Decorative Stone Butterworth Heinemann Oxford 2001 Solventes solu es Limpeza com Isoctano isopropanol 1 1 em zonas mais manchadas etanol gua 9 1 Referente s solu es usadas na limpeza de uma escultura de S Martin Halle St Martinskerk em alabastro With the results in mind the cleaning of the figure therefore went ahead with the white spirit emulsion immediately rinsed with white spirit El alabastro es muy sensible al agua por ello se puede intentar limpiar con isoctano e isopropanol 50 50 lleg ndose a emplear en casos dificiles y com sumo cuidado etanol y gua 90 10 On the alabaster sections aqueous treatments were avoided and the stone was mainly cleaned using white spirit on cotton wool swabs In some areas where the dirt had become particularly ingrained a solution of 1 1 ethanol and acetone was used P 12 13 Alabaster the surface of which is dissolved by washing with water may be cleaned with the soap and white spirit and finished with white spirit alone on cotton swabs ASHURT John Cleaning masonry buildings p 135 LARSON John The conservation of stone monuments in churches p 185 196 Alabaster calcium sulphate is water soluble and therefore sho
134. it com um pincel de cerdas macio em toda a superf cie das pe as Em seguida com um papel macio poliu se a superf cie passando com movimentos circulares a un a aig fa ae Fig 66 e 67 Escultura Pos don ap s a interven o frente e verso respectivamente 58 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 68 e 69 Escultura Atena ap s a interven o frente e verso respectivamente 59 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o CAPITULO II ENVELHECIMENTO ACELERADO EM PROVETES DE ALABASTRO Introdu o Dedica se este cap tulo ao estudo realizado ao longo do est gio curricular sobre a identifica o de uma peculiar patologia presente no conjunto em alabastro de gesso Atena e Pos don Trata se de uma altera o superficial pontualmente localizada na zona frontal estando em maior evid ncia na escultura Atena A altera o assemelha se a uma eros o estriada acompanhando o sentido vertical da figura fig 70 e 71 Fig 70 e 71 Altera o superficial em estudo na figura de Atena localizada no joelho esquerdo e na base respectivamente Analisando a morfologia da altera o a partir da lupa binocular e SEM tornou se claro que ocorreu um determinado processo de dissolu o do gesso sendo ent o ponderadas duas poss veis causas A primeira causa poder ser a exposi o em ambientes de condensa o Segundo John Larson a condensa
135. la 11 nos v rios tipos de policromia na base e na peanha bem como nas superf cies do alabastro nas reas de lacuna Quanto limpeza do alabastro realizou se com saliva natural visto ser bastante eficaz n o tendo sido detectado dissolu o do alabastro fig 137 Tendo em aten o a neutraliza o da saliva com a passagem de um cotonete com White Spirit ap s a limpeza A neutraliza o foi efectuada sempre que se aplicou solventes Fig 137 Durante a limpeza qu mica do alabastro nas zonas de lacuna a n vel das camadas superficiais durante a limpeza A limpeza da superficie da base e da peanha foi realizada com White Spirit e etanol 1 1 No verso da peanha al m dos dep sitos superficiais foi tamb m removido um adesivo possivelmente deixado por uma etiqueta que ter tido A fluoresc ncia deste material bem vis vel na fotografia de Fluoresc ncia de UV No geral a limpeza da policromia revelou se dif cil visto que os solventes testados com poder de limpeza promoviam tamb m a dissolu o da policromia principalmente nas policromias de tom rosa ou avermelhadas Desse modo a limpeza qu mica das vestes e das 104 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o carna es foi feita de modo superficial utilizando solventes toler veis pe a e evitando insistir assim que a policromia desse ind cio de dissolu o Contudo as camadas de sujidade s o no geral superficiais
136. lentas da Europa Encontramo nos ent o numa situa o ideal para receber o Barroco na pintura escultura talha dourada e na arquitectura ficando ao n vel do resto da Europa gt JANSON H W Op Cit p 11 Consult 2012 03 09 Dispon vel em WWW http pt wikipedia org wiki Barroco 10 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o O Barroco portugu s divide se em duas fases a primeira fase corresponde ao s culo XVII caracterizada por um Barroco de Estilo Nacional A 2 fase j no s culo XVIII denominada por Barroco Internacional O Barroco de Estilo Nacional corresponde aos anos de 1683 a 1750 Neste per odo ramos governados por D Jo o V reino do apogeu do Barroco em Portugal denominado Barroco Joanino gra as ao ouro vindo do Brasil Esta fase caracteriza se por uma certa austeridade pol tica Neste per odo observamos um florescimento art stico joanino que n o nada mais do que uma vis o nacional da arte europeia que nem sempre foi f cil de caracterizar com precis o devido s sucessivas manifesta es art sticas Este estilo pode ser caracterizado pela riqueza e abund ncia dos materiais empregues pela magnific ncia das pe as e pela sobrecarga ornamental em algumas disciplinas art sticas tirando partido das linhas curvas dos medalh es leques de plumas ou seja s o os elementos POET P 7 influenciados pelo report rio italiano e enriquecidos com novidades france
137. let uate SR 99 3 SUPON O ccaravarariaterianasararatianetanetacartanatiecatuattece tase tendaudeatidtiece OA O A o aee 99 3 2 Prepara o e camada superficial essas asa nada ds sia ad dial sa sides distros e otrs ei caaibsastuaiada 99 3 3 Interven es posteriores a elabora o original da POCA cccceecsseceeccseceseeeneeeeceseeeuees 101 o Proposta Cle tratam en DO ess A na 101 Doar ainile MRO eC TU O E UU pp nities 103 CONCUSSA a Sor A eg en eA ere NNN ERIC 109 BIBLIOGRA EIA e oaiessau aout eed ua E toned nen ne eaesmet odes 111 ARENDICE cece es eee ee AAAA AS 116 APENCIDE Conjunto escult rico em AlaADASTIO ccceecceecscceecceeceecceeceucteeccseeeuceeeceseeeeceseeeees 117 l Jdentificacdo do CONJUNTO asd eee 117 de ANALISE TARA ER DD 123 Ds Pormenores JECONALIVOS siscvicaniarssusneensesaveewevevorantenstonnsewensenneecveustunescweusenneenuevebins 128 Exames e ANa ES iza a 130 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Hi Estado Ge CONSCIVACAO usina denied le SEL lL full 140 a Regpistototosratico de patoloBlas saia aa ances 140 b Mapeamento do Estado de Conserva o cccsccsscceecceeceseeeeceuceeeceseeeueeseceseeeeees 142 c Pesquisa referente ao tratamento de lIMPOZa cceccceecesceeeceeeceeceeceeeeeseeeeeees 149 d Testes de pastas de preenchimento ccccccccsccseccsecesecseceneeeeceseeeseeseceseeaseeeeeees 151 IV Tratamento ElectUadO saia a 152 ANEXO Il
138. m Espanha de naturalidade portuguesa e algumas das suas obras permanecem em Portugal Nas suas obras atrav s da express o nos seus rostos e corpos conseguimos sentir um maior dramatismo de naturalidade soberba e de significativos movimentos Na 2 metade do s culo XVII Alcoba a torna se um centro de actividade art stica trabalhando principalmente o barro e madeira criando um conjunto escult rico forte e SERR O V tor Hist ria de Arte em Portugal O Barroco Presen a 2003 p 76 SANTOS Reynaldo Oito S culos de Arte Portuguesa Hist ria e Esp rito Lisboa 1970 p 338 MOURA Carlos Hist ria da arte em Portugal O limiar do Barroco Lisboa Publica es Alfa 1993 vol 8 12 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o original de todo o s culo XVII Entre 1669 a 1690 os trabalhos envolveram a cria o de quatro grandes grupos escult ricos de refer ncia O Santu rio Cristo e os Ap stolos capela mor e a Morte de S Bernardo Os escultores desconhecidos s o os pr prios monges do convento Os seus trabalhos demonstram uma teatralidade da composi o mergulhando numa doce penumbra e rico em car cter expressivo dos rostos e vestes At A e 12 data singulares exemplares do barroco portugu s seiscentista No s culo XVIII com o reinado de D Jo o V a escultura barroca portuguesa apesar de maior fama e opul ncia foi sem d vida uma arte importada fur
139. m acetona nas pastas de preenchimento por ter uma capacidade translucida de reduzida retrac o de r pida secagem e principalmente por ser revers vel ver Ap ndice I tabela 7 Apesar de se formarem algumas bolhas notou se que surgem muito menos que no caso do Paraloid B72 mas podem ser removidas com a passagem de um cotonete com acetona alisando a superf cie O brilho tamb m pode ser controlado com a passagem de acetona Com esta pasta iniciaram se v rios testes acrescentado pequenas quantidades de pigmentos naturais em p pasta pois a reintegra o s seria assim poss vel ver Ap ndice I fig 201 Desse modo cada preenchimento apresentou um tom semelhante a cor dos limites da lacuna mas com um tom mais claro respeitando os princ pios ticos do reconhecimento O preenchimento das lacunas foi muito gradual acrescentando finas camadas da pasta alisando as em seguida com um prespector e com um cotonete humedecido em acetona permitindo eliminar algumas bolhas que surgissem e controlar o excesso de brilho fig 63 65 Fig 63 64 e 65 Estado inicial durante o preenchimento e aspecto final ap s o preenchimento da lacuna da zona do pesco o da figura Atena respectivamente 5 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 6 6 Aplica o da camada de protec o Ap s terminados os preenchimentos foi aplicado uma camada fina de cera microcristalina Cosmoloid a 5 em White Spir
140. madeira no pulso da escultura Pos don Fonte Autoria pr pria Fig 198 Preenchimentos de lacuna na zona do pesco o e cabelo da escultura Pos don Fonte Autoria pr pria Fig 199 Fractura do pesco o da escultura Atena Fragmenta o das massas de preenchimento Fonte Autoria pr pria Fig 200 Escultura em alabastro de Nottingham com uma altera o superficial muito semelhante encontrada no conjunto em estudo Fig 201 Exemplos de alguns testes crom ticos das pastas de preenchimento pigmento natural alabastro em p e Paraloid B44 Fonte Autoria pr pria Fig 202 Base de Posidon Estado inicial Fonte Autoria pr pria Fig 203 Base de Pos don ap s a limpeza qu mica Fonte Autoria pr pria Fig 204 e 205 Colagem de fragmentos do escudo da Atena antes e ap s a colagem respectivamente Fig 206 Preenchimento de lacunas nas reas de fractura no bra o de Posidon Fig 207 Aplica o da camada de protec o de cera microcristalina no verso de Posidon Fig 208 e 209 Preenchimento de lacuna na zona do pesco o de Posidon Fonte Autoria pr pria Fig 210 e 211 Antes do preenchimento e ap s o preenchimento da lacuna da m o direita da figura Atena Fonte Autoria pr pria Fig 212 e 213 Santa B rbara perfis estado inicial Fonte Lu s Piorro DRF IMC Fig 214 S o Miguel Vencendo o Dem nio escola flamenga s c XVIII primeira metade Alabastr
141. mendoados com nariz fino e boca pequena ligeiramente aberta O corpo serpenteado da figura em equil brio Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o A O Q lt A P Q e T Em 2 A o Fig 2 Escultura Atena frente Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Pas Q lt A Q O Q Q e O Q Fig 3 Escultura Pos don frente Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o prec rio apresenta a perna direita flectida e recuada e com o joelho esquerdo avan ado Os membros superiores est o colocados a alturas diferentes e afastados do tronco O bra o direito apresenta se flectido com a m o direita semi fechada o que leva a crer que em tempos segurou um elemento atributo provavelmente uma espada ou uma lan a O bra o esquerdo ostenta um escudo ricamente decorado com uma carranca no centro e moldurado com umas volutas ostentando na parte superior uma concha A veste da figura muito semelhante encontrada nas vestes dos soldados romanos Um elegante elmo cobre lhe a cabe a que decorado simetricamente com motivos florais e volutas No topo ostenta uma representa o de um animal possivelmente um le o deitado sobre as patas O cabelo parcialmente tapado surge nos ombros em pequenas mechas encaracoladas caindo sobre as costas O tronco coberto por uma coura a fina que deixa salientar a
142. minosidade 100 claro O escuro e no plano XY as varia es de croma em que o plano XY representa a coordenada a que mede a posi o EA 73 no eixo verde vermelho e a coordenada b regista as varia es no eixo azul amarelo Com esta an lise pretendeu se al m de caracterizar cromaticamente os provetes determinar a ocorr ncia de altera es na superf cie dos mesmos Desse modo efetuaram se medi es em 3 zonas na face superior de cada provete E ap s os ensaios foram novamente analisadas nas mesmas reas O modelo utilizado foi um Datacolor Check H Plus As condi es de medi o foram efectuadas segundo o iluminante D65 tipo de observador de 10 e com rea de medi o de 3 mm sendo o valor registado corresponde m dia de 3 medi es 3 2 Lupa Binocular e Microsc pio ptico Ao fim de cada ciclo a face superior de cada provete foi observada a partir da lupa binocular registando assim a progress o das altera es obtidas nomeadamente nos cantos e no centro dos provetes As an lises foram efectuadas com a lupa binocular modelo Leica IC 3D M2 16 A e com luz rasante de forma a salientar a morfologia da altera o obtida Devido altura dos provetes n o foi poss vel a observa o ao microsc pio ptico Desse modo obteve se outro provete mais baixo chamando o de Provete Guia que foi colocado juntamente com os outros provetes no ensaio de envelhecimento acelerado em condi es de c
143. mo ocorre com os adesivos por exemplo INTERVEN O M NIMA Qualquer interven o de restauro dever ser sujeita ao m nimo de interven es estritamente necess rias Isto porque as interven es sujeitam a obra a um stress f sico e s o poucos os materiais que d o garantias de reversibilidade e inalterabilidade e por respeito Informa o hist rica da obra COMPATIBILIDADE Os materiais aplicados durante o tratamento deveram ser compat veis com o material original O seu comportamento face s tens es ambientais dever ser semelhante ao comportamento dos materiais originais de modo a evitar danos obra 5 2 Proposta de Interven o A proposta de tratamento visou uma interven o a n vel conservativo visto que o conjunto regressar paras as reservas do museu A metodologia elaborada teve como principal objectivo repor o equil brio f sico do suporte O tratamento ter in cio com uma limpeza mec nica geral e superficial com pinceis de cerdas macio removendo a maioria dos dep sitos desagregados Seguidamente ser o removidos as interven es anteriores nomeadamente as colagens as pastas de preenchimentos bem como os espig es de refor o em madeira Alguns dos adesivos perderam a sua ades o ou foram excessivamente colocados tornando se inest ctico e pondo em risco a seguran a do conjunto Os espig es de refor o ser o removidos devido ao facto do material p treo n o acompanhar a capacidade hi
144. nte por sulfato de c lcio dihidratado CaS0 2H 0 um material bastante compacto e muito pouco poroso com cristais de dimens es inferiores a 0 1 mm Este tipo de substrato considerado um evaporito de origem sedimentar Os evaporitos s o tipos de rochas que foram precipitados a partir de antigos mares e lagos devido evapora o em climas ridos durante os per odos Permiano e Tri ssico Al m do alabastro a halite o pot ssio e a anidrite s o tamb m considerados evaporitos As mais importantes jazidas encontram se em Marrocos Tun sia Canad Fran a Jap o Ir o Estado Unidos e a Pen nsula Ib rica em particular Espanha A Inglaterra foi na idade m dia a grande fornecedora de alabastro de grande qualidade contudo a impulsiva extra o deste material extinguiu grande parte das minas A It lia actualmente a principal fornecedora de grande variedade de alabastro principalmente das pedreiras de Volterra As propriedades do alabastro tornaram no bastante popular entre os artistas desde a idade m dia Por ser um material bastante macio dureza 2 na escala de Mohs permite ao artista um f cil corte e entalhe e tamb m um bom polimento Caracteriza se tamb m por ser uma pedra translucida com brilho c reo e de cor branca ou bastante clara mas que est 31 ARTAL Mercedes La talla en alabastro AAVV Los retablos T cnicas materiales y procedimientos Grupo Espa ol Espanha 2006 Dispon vel em WWW h
145. nto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o decoradas com motivos dourados cingida pouco abaixo do peito por um cinto avermelhado e cobrindo lhe parcialmente os p s O cal ado vermelho decorado com pequenos tra ados de tom mais escuro e com dourados O manto lan ado na anca e agrupado sob o antebra o esquerdo estrutura se em pregas obl quas paralelas de orlas arredondadas decorado com motivos florais com o fundo rosa na face exterior e verde na face interior Por baixo dos panejamentos poss vel perceber a forma serpentinata do corpo mas pouco evidente com a perna esquerda flectida e a direita recuada A figura n o demonstra muito dinamismo nas formas apresentando se est tica Contudo a queda esvoa ante do manto na zona da anca oferece um certo movimento pe a A torre decorada com pequenas incis es paralelas e perpendiculares pretendendo simular blocos de pedra de tom cinzento e na parte superior policromada com uns marmoreados assim como no friso central nas molduras das aberturas e no p rtico O corpo da santa assenta numa pequena base definida por conchas e volutas trabalhadas simetricamente sobre uma peanha em madeira dourada com forma oitavada e plana No verso da peanha encontra se uma pequena placa met lica com o n mero de invent rio 354 correspondente pe a fixa por dois elementos met licos 1 1 2 Proveni ncia A escultura Santa B rbara pertence actualmente ao
146. nto do estado de conserva o frente e BE orif cios ataque biol gico verso da base e da peanha 191 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o LEGENDA Dep sito Superficial em toda a superf cies Lacuna a n vel da policromia Lacuna a n vel do suporte Lacuna a nivel da folha de ouro El Lacuna a n vel da prepara o E E Lacuna a nivel do Bolo Armenio I orif cios ataque biol gico Ilustra o 13 Mapeamento do estado de conserva o nas laterais da base e peanha 192 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o do estalado l gico c Estudo morfo ALCA renee s a L a H amp a i a pee R ethan ATTE 193 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Puncionado Estalado Ilustra o 14 17 Estudo do estalado no panejamento do verso da Santa Barbara 194 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o TEITTE Puncionado Estalado Ilustra o 18 Estudo do estalado no panejamento da Santa Barbara frente 195 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o V Interven o a Teste de solubilidades Tabela 11 Teste de solubilidades dos dep sitos superficiais da Santa Barbara SOLVENTES Isoctano White Spirit Xileno White Spirit etanol 1 1 Etanol 4gua 1 1 White Spirit agua Lissapol 1 1 Saliv
147. ntos e express es dram ticas tentando suscitar os sentimentos do observador chegando a um certo exagero das formas l SANTOS Reynaldo Op Cit p 342 344 Idem p 344 SANTOS Reynaldo Op Cit p 348 Adv m do estilo art stico de Bernini um dos escultores italianos da poca Barroca mais conhecido e admirado em Roma 13 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Na segunda metade do s culo XVIII v mos uma reviravolta nas artes Surge a partir das linhas barrocas um novo estilo o Rococ Em Portugal o Rococ manifesta se pontualmente durante os reinados de D Jos I e D Maria II Apesar de ter sido uma poca de grande esplendor em Portugal foi terrivelmente marcado pelo terramoto de 1755 que fez desaparecer grande parte dos vest gios arquitet nicos e decorativos O Rococ nasce em Fran a na primeira metade do s culo XVIII sendo o termo originado pela palavra francesa rocaille usada para indicar o principal motivo decorativo ornamental das grutas ent o em moda as conchas Este estilo visava a gra a a eleg ncia o requinte a alegria o brincar e tamb m o bizarro o fant stico o ex tico o exuberante O Barroco e o Rococ utilizaram um aparelho formal e decorativo para muitos objectivos diferentes e que por vezes estiveram presentes ao mesmo tempo no mesmo pa s at na mesma obra Enquanto que o Rococ procurava o bellum ou seja o agrad vel o requintado o desen
148. o Amostra 3 Vermelho marmoreado da torre Amostra 4 Amarelo marmoreado da torre Fig 218 Esquema com a localiza o das recolhas das amostras da policromia da Santa B rbara frente 178 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 9 10 11 Legenda Amostra 5 Verde manga direita Amostra 6 Rosa escuro e rosa claro t nica Amostra 7 Folha de ouro manto Amostra 8 Marmoreado torre Amostra 9 Flor rosa manto Amostra 10 Folhas manto Amostra 11 Rosa creme manto Fig 219 Esquema com a localiza o das recolhas das amostras da policromia da Santa B rbara verso 179 Lin Cps Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 1000 900 800 700 a 600 400 300 200 100 ee Pa b AAA ren bl 2 Theta Scale ilalabas tro 001 File XRD1_Alabastro_O1 001 raw Type 2Th alone Start 6 540 End 71 600 Step 0 020 Step time 600 s Temp 25 C Room Time Started O s 2 Theta 6 540 Theta 12 025 Operations Back ground 0 977 1 000 Range Op Merge Import 001 Ebo 021 0815 C Gypsum CaS04 2H20 VY 77 28 W dx by 1 WL 1 54184 Monoclinic a 6 28500 b 15 21300 c 5 67800 alpha 90 000 beta 114 100 gamma 90 000 Bas e centered C2 c 15 4 495 Gr fico 31 Difractograma do suporte em alabastro da escultura Santa B rbara 33 8 853 1160 1045 1650
149. o 500 Wavenumbers cm 1 Gr fico 35 Espectro IV da camada verde da amostra do bra o da Santa Barbara por FTIR uS Identificou se uma mistura de gesso carbonato de c lcio branco de chumbo e azurite 2CuCOs Cu OH aglutinada a leo 60 554 504 l 2154 45 2223 40 35 4 1797 30 T 2513 251 20 1 2851 15 2921 3572 3328 3402 51 1639574 1327 877 1479 4430 3500 3000 2500 2000 1500 1000 Wavenumbers cm 1 Gr fico 36 Espectro IV da camada rosa salm o da amostra do rosa do fundo do manto por FTIR us 182 100 98 96 a a 90 88 86 T A a 80 iai 76 74 72 al 68 4000 3566 3500 3298 2851 2921 2958 3000 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 779 836 876 682 1793 713 ad 2039 1046 1174078 173 1716 1558 1320 1508 1456 d 1522 1635 16521541 1417 2500 2000 1500 1000 500 Wavenumbers cm 1 Gr fico 37 Espectro IV da camada rosa azulada da amostra da flor do manto por FTIR uS Identificou se branco de chumbo carbonato de c lcio aglutinado a prote na Fig 220 e 221 Fotografia de Fluorescencia de UV frente e verso respectivamente 183 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o HI T cnica de Execu o b Suporte at S l 4 E th a i ae j i R f Ec e I j J re r e fe a
150. o uma das causas da degrada o do alabastro mencionando que o movimento das gotas de gua sobre a superf cie polida provoca uma eros o semelhante passagem de um rio num vale A segunda hip tese pondera a exposi o directa a condi es ambiente como o sol o vento o nevoeiro e principalmente a ac o da chuva A inexist ncia de registos hist ricos inclusive a sua 68 J LARSON 2001 The Conservation of Stone Monuments in Churches in ASHURST John DIMES Francis G Conservation of Building amp Decorative Stone Oxford Butterworth Heinemann 2001 p 185 196 60 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o proveni ncia torna estas pondera es inconclusivas Contudo sabe se que deram entrada nas reservas do Museu com esta patologia presente Perante estas d vidas e para maiores conclus es iniciaram se ensaios de envelhecimento acelerado em condi es de condensa o e ensaios de escorr ncia de gua simulando a ac o da chuva ambos em provetes de alabastro de gesso pertencentes ao mesmo bloco p treo Os resultados foram obtidos pela an lise inicial e ap s os ensaios na superficie dos provetes a partir da Lupa binocular SEM color metro perfilometro a laser e difrac o de raio X As altera es obtidas nos dois ensaios foram comparadas com a altera o presente no conjunto escult rico determinando assim a causa prov vel da patologia em estudo Os provetes foram obtido
151. o policromado madeira policromada e dourada Arte Sacra da Diosese de Beja p 42 Fig 215 Virgem Nuremberga Colec o particular A ores MARTINS Francisco Subs dios para o invent rio Art stico dos A ores Secretaria Regional e Cultura Angra do Hero smo 1980 p 137 Fig 216 S o Jorge Nuremberga Colec o particular A ores MARTINS Francisco Subs dios para o invent rio Art stico dos A ores Secretaria Regional e Cultura Angra do Hero smo 1980 p 137 Fig 217 S o Miguel Nuremberga Colec o particular A ores MARTINS Francisco Subs dios para o invent rio Art stico dos A ores Secretaria Regional e Cultura Angra do Hero smo 1980 p 137 Fig 218 Esquema com a localiza o das recolhas das amostras da policromia da Santa B rbara frente Fig 219 Esquema com a localiza o das recolhas das amostras da policromia da Santa B rbara verso Fig 220 e 221 Fotografia de Fluorescencia de UV frente e verso respectivamente Fig 222 Pormenor do olho da Santa Barbara Fig 223 Pormenor do estofado e puncionado da t nica Fig 224 Pormenor do marmoreado da torre Fig 225 Pormenor do puncionado do bra o direito da Santa B rbara Fig 226 Pormenor do estofado e puncionado da t nica Fig 227 Pormenor do estofado e puncionado da t nica Fig 6 Verso do manto decorado com t cnica a ponta de pincel esgrafitado e puncionado Fig 7 Decora o do debrum com t cn
152. o respeitar os princ pios da tica profissional que dever sempre guiar os profissionais de conserva o e restauro Os princ pios enunciados visam sobretudo salvaguardar a integridade do valor cultural do objecto respeitando a sua autenticidade e historicidade atrav s de conceitos ticos fundamentais tais como RECONHECIMENTO Todas as ac es de restauro deveram ser reconhecidas ou seja os materiais de restauro introduzidos ao longo do tratamento dever o distinguir se do original sem causar perturba es est ticas obra REVERSIBILIDADE Os produtos empregues em interven es de conserva o e restauro devem permitir a sua elimina o em tratamentos futuros sem danificar a obra original Este crit rio valido em quase todos os processos de interven o excepto os processos de consolida o e de limpeza pois s o naturalmente irrevers veis A partir do momento em que se aplica um consolidante este chega micro estrutura de qualquer obra tornando se imposs vel remover O mesmo se aplica limpeza uma vez mal feita n o ser poss vel voltar atr s Em contrapartida este conceito um tanto ut pico H que ter em aten o que na verdade n o existem materiais ou procedimentos revers veis na ntegra Quando um determinado 43 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o material entra na microestrutura da pe a ser muito dificil ou quase imposs vel a sua total remo o co
153. ode ser proveniente de excrementos de animais ver Ap ndice I Gr fico 11 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o T 3505 35 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 Wavenumbers cm 1 Gr fico 1 Espectro IV da camada crom tica da coroa por FTIR usS Perante isto n o poss vel determinar se estes vest gios de policromia ser o resultantes de uma camada crom tica original ou mesmo de uma prepara o ou se foram aplicados posteriormente sem respeitarem a obra Certo que n o foram detectados mais vest gios de camadas crom ticas quer nesta pe a quer na escultura Atena Artisticamente sabe se que o alabastro foi frequentemente policromado Contudo devido brancura que apresenta tornou se um dos materiais mais desejados pelos artistas que pretendiam com este material simular o m rmore uma pedra mais nobre principalmente no caso dos ret bulos Muitas vezes era aplicado sobre o alabastro uma policromia que imitava os veios do m rmore Por m a partir dos finais do s culo XV os ret bulos j s o parcialmente ou totalmente policromados Devido reduzida porosidade o alabastro comparado com outras pedras permite uma maior facilidade na decora o crom tica pois n o necessitava de uma camada de prepara o sendo directamente policromado somente com finas camadas de pigmentos normalmente aglutinados a leo ou dourado com folha de ouro No geral a decora o p
154. ode ter influenciado a presen a de sil cio Em rela o a dete o de produtos de altera o este m todo n o o mais apropriado Contudo consegue se perceber que al m do gesso ocorreu tamb m a lixivia o das subst ncias presentes na superf cie da escultura como a camada de protec o e impurezas 41 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Ap s uma pesquisa de escultura em alabastro encontrou se uma imagem de um alabastro de Nottingahm com uma altera o muito semelhante do conjunto ver Ap ndice I fig 200 Chegou se 4 conclus o que esta altera o seria frequente neste tipo de material Segundo Mercedes Artal a cor do alabastro pode ter diferentes tonalidades pequenas faixas mais translucidas que se assemelham em certa medida a escorr ncias de gua que correm desordenadamente pela superf cie da pedra polida A sua origem est no tamanho e organiza o dos cristais escala microsc pica Desse modo chegou se conclus o que a intera o das mol culas de gua com a superf cie do alabastro pode causar este tipo de degrada o Perante algumas d vidas e para determinar a prov vel causa deste tipo de altera o efetuou se um estudo extensivo a partir de ensaios de envelhecimento acelerado em provetes de alabastro de gesso O Capitulo II deste relat rio dedica se apresenta o deste estudo inclu do o procedimento experimental e as conclus es obtidas Dep sito Su
155. ofado consiste em imitar os tecidos da poca com diversos motivos sendo a policromia mais comum a t mpera de ovo No caso da Santa Barbara o estofado apresenta duas t cnicas a ponta de pincel e esgrafitado A t cnica a ponta de pincel s o os motivos pintados sobre a folha de ouro ou sobre uma cor de fundo Na Santa B rbara os motivos florais pintados no manto foram realizados com esta t cnica fig 120 123 Estes motivos s o na maioria rosas e flores verdes colocadas aleatoriamente e todas com diferentes desenhos aplicadas sobre um fundo rosa salm o As pequenas dimens es destes motivos aprox 5 mm e bastante pormenorizados criados com jogos de luz e sombra dados pelas pequenas pinceladas de brancos e de cor mais escura sugerem tratar se de um estofador bastante experiente e conhecedor das t cnicas decorativas As cores s o na maioria v rios tons de rosa usando o pigmento vermelh o e nos tons verdes usado a azurite como anteriormente referido o LETONA Ana C L et al Las T cnicas de Dorado en los Siglos XVII y XVIII en Espana p 189 em AAVV Policromia A escultura policromada religiosa dos s culos XVII e XVIII estudo comparativo das t cnicas altera es e conserva o em Portugal Espanha e B lgica Congresso internacional Lisboa 2002 LETONA Ana C L Preparaciones dorado y policromia de los retablos en madera p 8 Dispon vel em WWW http ge nc com files Curso 20retablos 202004 Ana
156. olution cleaning accelerated aging material and technical study Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o AGRADECIMENTOS A minha m e por todo o seu amor incondicional e pelo seu apoio em todos os momentos A minha irm pelo seu carinho e dedica o Aos meus melhores amigos Helena Elisabete Ricardo e Anup pela paci ncia e apoio nos momentos mais dif ceis E por me mostrarem todos os dias a verdadeira amizade Aos meus orientadores o Mestre Fernando Costa no Instituto Polit cnico de Tomar e Dr Elsa Murta no Instituto dos Museus e da Conserva o pela apoio e disponibilidade prestada ao longo do est gio e pelos conhecimentos transmitidos Agrade o de forma especial bolseira In s Gomes no Instituto dos Museus e da Conserva o pelo incessante apoio e disponibilidade ao longo deste est gio s minhas colegas de est gio Helena Susana Melissa Sandra e Silvy pela companhia ajuda e apoio di rio em todas as etapas deste trabalho A todo o corpo t cnico do Laborat rio de Conserva o e Restauro Jos de Figueiredo em especial Dr Ana Maria Mesquita e Carmo e Dr Maria Jos Oliveira pelo apoio constante e disponibilidade demostrada na realiza o dos exames e an lises presentes neste relat rio Ao Departamento de Radiografia e Fotografia do Instituto dos Museus e da Conserva o em especial ao fotografo Lu s Piorro pela realiza o das fotograf
157. olventes mais agressivos pois receava se a ocorr ncia de altera es da carna o como o esbranqui ado ou a dissolu o da mesma 101 as a Ee E z Detergente neutro n o ani nico usado para baixar a ten o superficial da gua 105 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o limpeza respectivamente Conclu da a limpeza procedeu se aplica o da camada de protec o de toda a superf cie de cera microcristalina Cosmolloid 80 a 5 em White Spirit com um pincel de cerdas macio 106 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o T a E O O Q Q lt Q 2 x Fig 140 Escultura Santa B rbara ap s a interven o frente 107 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 1 QU hee q Oo O e O Q de ie O Q x lt m 2 x Fig 141 Escultura Santa B rbara ap s interven o verso 108 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o CONCLUS O Na profiss o de conservador restaurador imprescind vel estar atento e adquirir novos conhecimentos que auxiliem na protec o e salvaguarda do patrim nio fazendo se valer da interdisciplinaridade abordando outras reas que s o fundamentais para o conhecimento das diversas patologias associadas aos bens culturais de forma a tornar exequ vel a pr tica de determinados tratamentos Desse modo o est gio
158. ompara o com as prepara es de gesso que s o mais translucidas Em rela o camada de prepara o de gesso algumas das amostras observa se at duas camadas diferente de prepara o uma com granulometria maior e heterog nea e sobre esta uma camada com granulometria fina e homog nea fig 99 Esta an lise foi 20 0kV 10 7mm x85 BSECOMP mais evidente na observa o com o Fig 99 e 100 Corte estratigr fico referente t nica SEM fig 100 Geralmente as policromia rosa observada ao Microsc pio ptico e com o R SEM respectivamente prepara es de gesso eram BARATA Carolina et al Forma e Mat ria A Escultura Barroca de Santo Est v o do Museu de Santa Maria de Lamas Portugal p 205 Dispon vel em WWW http repositorio ucp pt bitstream 10400 14 4802 1 artigo 20Imagem 20Brasileira 204 20pp 20203 208 pdf 86 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o constitu das por uma camada de gesso grosso e sobre esta uma de gesso fino aplicadas em bes 90 v rias dem os e o que ocorre neste caso Bolo Arm nio Em todas as amostras retiradas em zonas de estofado foi observada uma camada de Bolo Arm nio nomeadamente no manto no bra o e na t nica Na amostra retirada do manto fig 101 essa camada tem um tom laranja com granulometria muito fina e homog nea A espessura m dia do Bolo Arm nio nesta amostra de 21 um fig 102 um pouco sup
159. ondensa o Permitiu assim a observa o ao microsc pio ptico das altera es ocorridas ao fim de cada ciclo 3 3 Microsc pio Eletr nico de Varrimento A partir do SEM foram recolhidas imagens de tr s reas da face superior de cada provete Esta an lise qualitativa teve como objectivo recolher imagens do estado inicial da superf cie dos provetes no que respeita ao polimento caracteriza o e dimens o dos gr os Ap s os ensaios esta an lise foi novamente realizada nas mesmas reas e com as mesmas amplia es Desse modo obteve se uma caracteriza o morfol gica das altera es ocorridas na superf cie dos provetes Protocolo de Colabora o DGEMN IST e LNEC Metodologias de an lise e crit rios de selec o de tratamentos de conserva o de pedras calc rias em edif cios de valor hist rico e art stico Julho 1999 p 19 20 65 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 3 4 Perfilometria Uma rea de 5 a 6 mm aproximadamente na face superior dos provetes foi analisada a partir de um perfil metro a laser O equipamento utilizado foi o perfil metro a laser Talysurf CLI 1000 pertencente ao LNEC onde realizaram se as an lises fig 72 As condi es da an lise decorreram com um laser de 8 nm de di metro com 2 mm s de velocidade de medi o e 5 mm s de velocidade de retorno com espa amento de 5 um e com um espectro de 1000 Hz pr prio para materiais transl cidos
160. ormes pal cios luxuosos grandes jardins preparados para receber sumptuosos eventos onde as artes do espect culo ocupam um lugar de destaque Justifica se assim a afirma o feita por muitos que o Barroco o estilo de Absolutismo reflectindo o Estado centralizado governado por um autocrata com poderes ilimitados A denomina o de Barroco foi introduzida de uma forma depreciativa no s culo XVII a respeito da arte do s culo XVII Ao contr rio do Renascimento modelo insuper vel de perfei o o Barroco como arte seguinte era considerado um exemplo de 4 ae irregularidade e falta de norma As caracter sticas ondulantes e a profus o decorativa do JANSON H W Hist ria da Arte 8 ed Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 2007 p 499 500 JANSON H W Op Cit p 499 i PEREIRA Paulo Hist ria da Arte Portuguesa Circulo de Leitores 1995 Vol 3 p 11 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o estilo Barroco eram a ant tese do per odo anterior onde a harmonia o equil brio e o respeito aos c nones cl ssicos imperavam A palavra Barroco surgira pela primeira vez no livro Col guio dos Simples e Drogas da ndia de Garcia da Orta aplicada s p rolas deformadas e irregulares refere huns barrocos mal afei oados e n o redondos A palavra foi rapidamente introduzida na l ngua francesa e italiana 2 E s no s culo XX que o Barroco estudado seriamente Entre m
161. p Decorative Stone Oxford Butterworth Heinemann 2001 BELLINGHAM David Introdu o Mitologia Grega 1 Ed Lisboa Estampa 2000 BORGES Nelson Correia Hist ria da Arte em Portugal Do Barroco ao Rococo Publica es Alfa 1986 Vol 9 CALVO Ana Conservation y restauraci n Materiales t cnicas y procedimentos De la A ala Z 1 Ed Barcelona Ediciones del Serbal 1996 CARVALHO A M Galopim Introdu o ao Estudo dos Minerais 2 Ed Lisboa Ancora 2002 CASELLES H BOSSARD A HOLSTEIN H Dicion rio Mariano 1 Ed Porto Perpetuo 1988 CHEETHAM Francis English Medieval Alabasters with a Catalogue of the collection in the Victoria and Albert Museum Woodbridge Boydell 2005 CHEVALIER Jean GHEERBRANT Alain Dicion rio dos S mbolos 1 Ed Teorema 1982 CONTI Flavio Como Conhecer a Arte Rococ l Ed Lisboa Edi es 70 1984 111 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o COSTA Lu s Xavier da 4 escultura portuguesa em madeira nos s culo XVIII separada da revista de Guimar es Minerva Vimaranense Guimaraes 1940 DIAS Pedro Alabastros medievais ingleses em Portugal Subs dio para a sua inventaria o e estudo resiao das beiras In separata de Biblos LV Coimbra Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Miscel nea em Honra de S lvio Lima DIMES Francis G Conservation of Building amp Decorative Stone Oxford Butterworth Heinemann 2
162. perficial deposi o de gesso em p O conjunto apresentava pontualmente um dep sito branco pulverulento localizado na superf cie das pregas dos panejamento fig 45 e 46 Retirou se uma amostra de cada escultura e foram analisadas por FTIR uS v y 2 e Fig 45 e 46 Dep sito de gesso em p na escultura Pos don e na escultura Atena respectivamente A amostra retirada da escultura Pos don revelou ser de gesso E na amostra da escultura Atena foi detectado gesso carbonato de c lcio e quartzo ver Ap ndice I Gr fico 19 e 20 A presen a de quartzo e de carbonato de c lcio poder estar ligado aos E ARTAL Mercedes op cit p 2 42 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o materiais usados durante o polimento Em pedra era usual a aplica o de pastas abrasivas de cr caulino ou areia fina para um acabado mais polido e branco Provavelmente o quartzo e o carbonato de c lcio podem ser vest gios resultantes dessas pastas O quartzo tamb m pode ter surgido pela deposi o de part culas de quartzo areias que andam no ar Observando a morfologia do dep sito poss vel que esteja relacionado com a altera o superficial O dep sito pode ter se formado devido escorr ncia de gesso nas zonas de altera o acumulando se entre as pregas 5 Proposta de tratamento 5 1 Crit rios de Interven o A metodologia de interven o adoptada teve principal aten
163. pondo a press o atmosf rica Nas 24 h seguintes procede se pesagem hidrost tica My de cada provete Por fim os provetes s o retirados da gua e ligeiramente enxutos com um pano h mido e pesados obtendo a massa saturada Msat A partir destas medi es a porosidade acess vel gua calculada segundo a express o Msat Ms ee 0 Msat Mh AROUCA AIRES BARROS Luis op cit p 196 1 NP EN 1936 Maio 2001 M todos de ensaio para pedra natural Determina o das massas vol micas real e aparente e das porosidades total e abertas 62 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 2 1 1 Resultados A m dia da porosidade aberta dos provetes extremamente baixa cerca de 0 52 ver Ap ndice I gr ficos 22 27 Desse modo o alabastro em estudo apresenta uma estrutura cristalina muito fechada com pouca capacidade de conter gua ou ar nos seus vazios 2 2 Determina o do coeficiente de absor o de gua por capilaridade Este ensaio tem como objetivo seguir a cin tica de embebi o capilar de um determinado volume de gua absorvido pelo provete em tempos pr estabelecidos A capacidade de um material rochoso absorver gua depende do tipo e distribui o dos seus vazios O ensaio de capilaridade seguiu a metodologia segundo a pr norma Europeia CEN prEN 1925 Os 6 provetes foram previamente secos em estufa a 70 C 5 C durante 24 h Ap s serem arrefe
164. por FTIR usS 100 730720 90 80 87 701 1045 60 1 3409 2850 pa 1117 B91 T 3538 50 2918 401 682 30 201 101 1406 1 E s s s 1 s s s s 1 s E E a 1 s E s E 1 s E E 1 a s s s 1 m i s 1 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 Wavenumbers cm 1 Gr fico 18 Espectro IV amostra da camada crom tica da reintegra o do pesco o da escultura Posidon por FTIR usS 136 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o SE MAG 42x HV 20 0 kV WD 15 6 mm 1979 1979 MAG 42 x HV 20 0 kV WD 15 6 mm MAG 42 x HV 20 0 kV WD 15 6 mm E e 1979 41979 MAG 42x HV 20 0 MAG 42 x HV 20 0 kV WD 15 6 mm 1979 MAG 42 x HV 20 0 kV WD 15 6 mm MAG 42 x HV 20 0 kV WD 15 6 mm Fig 186 193 rea analisada da altera o na face da escultura Atena por SEM EDS Elementos detectados C S Al C Ca S Si Sr respectivamente 137 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 75 701 65 13124 s0 2115 55 so 2234 40 T 351 1685 30 1005 251 20 19 3245 104 1621 670 3410 1124 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 Wavenumbers cm 1 Gr fico 19 Espectro IV da amostra do p branco branco da escultura Atena por FTIR uS Foi detectado gesso 100 95 j 2959 ole 18 AY 96 3401 90 85 80 751 703 878 60 1 695 T 551 50 45 40 781 351 798 30 25 1164 20
165. quer se trate ali s da seiva vital quer das Ds 8 a 08 sacudidelas s smicas Pos don foi in meras fezes representado ao longo dos s culos e na maioria enquadrado em fontes de jardins Entre v rias destaca se a fonte situada no Museu Nacional do Prado em Madrid com um Pos don semicolossal em m rmore Outra obra colossal a Fonte de Neptuno de Bernini 1562 1629 em N poles e a ja referenciada a Fonte de Trevi em Roma Em Portugal existem tamb m in meras representa es de Pos don destacando se as seguintes obras ver Ap ndice I fig 170 a 173 a Fonte de Neptuno dos jardins do Pal cio de Queluz a Fonte de Neptuno no largo da Estef nia o chafariz da Pra a da Armada em Alc ntara e um Neptuno situado nos jardins do Pal cio dos Marqueses da Fronteira em Oeiras 2 Exames laboratoriais 2 1 Objetivo E fundamental para o conservador restaurador ter acesso a m todos de exame e an lise pois s assim poss vel um conhecimento mais profundo sobre as t cnicas e materiais das pe as a tratar bem como no aux lio ao diagn stico permitindo desse modo uma proposta de interven o mais acertada Para o estudo e tratamento das pe as em quest o foram usados m todos de caracter geral e selectivo permitindo identificar o tipo de material p treo a camada de prote o os materiais resultantes de interven es anteriores e tamb m na caracteriza o e identifica o de patologias 2 2 M todos 2 2 1
166. ra alt aprox 34 cm 1 3 Caracteriza o estil stica O tratamento escult rico a linguagem formal e a t cnica de produ o s o em todo inseridas nas concep es e exig ncias na poca Barroca e Rococ sendo poss vel balizar a data de execu o na segunda metade do s culo XVIII A ideia de contrapeso dado pela sali ncia do joelho transmite naturalidade e um certo equil brio e a decora o dos panejamentos com t cnica de estofado e trabalhada com esgrafitado e puncionado e tamb m decorada com outros motivos vegetalistas que preenchem todos os espa os vazios s o todas caracter sticas t picas desta poca As pequenas dimens es que apresenta foram bastante valorizadas no Rococ Comparando a pe a com uma Santa B rbara da mesma poca nota se uma extraordin ria semelhan a na composi o formal sendo tamb m em alabastro policromado fig 95 A posi o dos bra os e das m os a forma como estruturado o panejamento o contrapeso e a coloca o dos atributos s o bastante semelhantes com a pe a em estudo A base apesar de diferentes linhas apresenta a mesma inspira o formal com as volutas e a concha no centro 83 No desenvolvimento do relat rio feito um estudo referente a estas t cnicas e aos materiais empregues 82 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Al m desta pe a encontrou se in meras pe as de pequeno formato tamb m em alabastro e com a base muito
167. racter sticas estil sticas do conjunto Em contrapartida a pe a Pos don insere se nas caracter sticas barrocas gerais mas com maior semelhan a do Barroco Italiano Para tal procurou se comparar a composi o formal de Atena com gravuras no norte da europa desta poca e com gravuras de mestres italianos ver Ap ndice I fig 150 a 160 Os panejamentos e os atributos da Deusa encontrados nas gravuras do norte da Europa apresentam se muito semelhantes aos encontrados na pe a em estudo fig 9 e10 Re cera wher Rico a eee Ee EE Fig 9 Sabedoria triunfando a ignor ncia de Fig 10 Atena ensinando pintura entre as Aegidius Sadeler Amesterd o musas de Aegidius Sadeler Alemanha 17 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Perante isto podemos chegar conclus o que a produ o deste conjunto poder ter grande influ ncia nestas gravuras que como sabido circulavam por toda a Europa sendo usadas como inspira o na composi o de pinturas e esculturas como estas Em termos de produ o tornou se dif cil atribuir ao conjunto um centro de produ o espec fico devido s suas caracter sticas estil sticas bastante diversas sendo a falta de informa es sobre a proveni ncia do conjunto uma dificuldade acrescida Por m as aproxima es estil sticas do conjunto com a escultura barroca italiana podem sugerir v rias hip teses no que respeita sua produ
168. rasgados e ligeiramente franzidos um nariz fino a boca semi aberta e por uma barba comprida sugerindo uma certa autoridade Sobre o cabelo ondulado ostenta uma coroa de ponta em bico que concede o seu estatuto Um longo e esvoa ante manto cobre a figura O manto preso ao ombro caindo sobre as costas e sobre o bra o direito tapando parcialmente o tronco Um cinto ornamentado colocado ao peito e segura numa das pontas do manto que estrategicamente cobre a zona p lvica passando por entre as pernas O verso apresenta tamb m um trabalho inacabado O manto cai sobre o corpo mostrando uma parte das costas As pregas profundas e marcadas s o ca das e esculpidas grosseiramente tamb m sendo vis vel as marcas de entalhe deixadas pelos utens lios ver Ap ndice I fig 144 Ambas as figuras assentam os p s numa base entre 1 a 2 cm de altura que simula o pr prio solo 1 1 2 Proveni ncia Sobre este conjunto nada se sabe acerca da sua proveni ncia antes da entrada no Museu de Gr o Vasco Segundo os respons veis pelo museu este conjunto nunca teve uma ficha de invent rio ou um processo com algum tipo de informa o n o sendo poss vel esclarecer nenhuma quest o Contudo ap s tamb m contactar um antigo director do museu o Dr Alberto Correia este reconheceu as pe as e confirmou n o haver informa es e que estas ja se encontravam na posse do museu durante a sua direc o Fig 4 Reservas do Museu
169. rf cie do provete B1 antes e ap s o envelhecimento acelerado respectivamente 169 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o lt gt Fig 46 An lise a 3D da superf cie do provete B1 antes e ap s o envelhecimento respectivamente Waviness profile Gaussian Filter cut off 0 8000 mm Fig 48 Atitude do perfil do provete Bl antes do envelhecimento Waviness profile Gaussian Filter cut off 0 8000 mm 1 1 5 2 2 5 3 3 5 4 5 5 5 5 Fig 47 Atitude do perfil do provete Bl ap s o do envelhecimento 170 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Quadro 11 Resultados do provete B2 antes e ap s o ensaio de envelhecimento acelerado de resist ncia gua directa a partir do perfil metro a laser Provete B2 resultados 0 1 2 3 4 9 6 mm 0 0 5 1 1 5 2 2 5 3 3 5 4 4 5 mm Ea Fig 50 An lise a 3D da superf cie do provete B2 antes e ap s o envelhecimento respectivamente 171 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Waviness profile Gaussian Filter cut off 0 8000 mm A A A i h ren rr a A AA jv f N naw HA Tw 17 Ay EN VA V y A h It mv MI y V f ia fl Vly Vl ih un jb 1 1 5 2 2 5 3 3 5 4 4 5 Fig 51 Atitude do perfil do provete B2 antes do envelhecimento Waviness profile Gaussian Filter cut off 0 8000 mm Fig 52 Atitude do perfil do provete B2 ap s o do
170. rficiais soltos com um pincel de cerdas macio tendo em aten o evitar as zonas em risco de destacamento Em seguida procedeu se fixa o pontual das camadas de policromia em risco de destacamento com uma solu o de PVA aplicado a pincel e com um cotonete ligeiramente humedecido assentou se as camadas policromas a destacar com uma ligeira press o Nas reas mais levantadas o PVA n o se revelou muito eficaz devido rigidez e espessura das camadas policromas Optou se ent o pela fixa o nestas reas de maior destacamento com gelatina a 2 fig 135 A gelatina tem um certo poder adesivo com estas concentra es al m de que torna as camadas policromas mais flex veis tamb m um material proteico sendo da mesma natureza do aglutinante das camadas de prepara o promovendo uma coes o e ades o eficazes Ap s a coloca o pontual da solu o de gelatina aguardou se 24 h para a reactivar com esp tula quente fig 136 A gelatina ao penetrar nos in meros estratos permite ao ser reactivada com calor uma melhor colagem entre eles 103 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 135 Aplica o a pincel da gelatina Fig 136 Fixa o das camadas policromas reactivando a gelatina com esp tula quente sobre uma pelicula de Melinex8 Em seguida deu se in cio limpeza qu mica das camadas superficiais tendo sido realizado previamente um teste de solubilidades ver ap ndice III tabe
171. rias semelhan as nomeadamente o manto esvoa ante e o corpo com os m sculos torneados fig 6 7 e 8 A es x o amp 4 6 4 a h A ae A E Fp a E nega ie wal 3 Fig 7 Neptuno de Fig 8 Neptuno de Giogio Fig 6 Neptuno de Cherubino Alberti Ghisi Polidore de Caravagio 16 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Em rela o a pe a Atena a sua composi o estil stica ligeiramente diferente Podemos inserir esta pe a em dois estilos o Barroco e o Rococ Tamb m esta apresenta uma figura serpentinata obtida atrav s da coloca o dos pontos de apoio em planos diferentes o tratamento muito elaborado dos panejamentos transformados em massas de grande dinamismo desenvolvidas em m ltiplas superf cies atrav s de in meras linhas de quebra tipicamente inseridos no estilo Barroco Por m a pe a apresenta alguns elementos estil sticos t picos do Rococ Nomeadamente os pormenores decorativos como as conchas no escudo e na armadura o cinto com motivos florais as volutas e as rosas que decoram o elmo as sand lias tamb m ornamentadas com ricas volutas assim como a moldura do escudo A graciosidade nas poses e a atitude serena de Atena tamb m remetem para as caracter sticas deste estilo No geral esta pe a assemelha se ao estilo rocaille do norte da europa Opini o tamb m partilhada com a do Professor Fernando Grilo quando questionado sobre as ca
172. rosc pio ptico Provete Guia mostrou se bastante til para o registo das altera es surgidas em ambos os ensaios ver Ap ndice II quadro 1 ao 6 68 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Ap s 48 h de envelhecimento acelerado em condi es de condensa o o polimento do Provete Guia tinha desaparecido permitindo observar os cristais de gesso fig 73 e 74 A observa o a partir do microsc pio ptico do Provete Guia ap s o 2 ciclo demonstrou se pouco til pois a amplia o n o permite ver al m dos cristais de gesso passando a ser tamb m observado lupa binocular fig 73 75 Fig 73 74 e 75 An lise ao microsc pio ptico do Provete Guia x65 na mesma rea estado inicial ap s 48h e ap s o 2 ciclo respectivamente Ao fim do 2 ciclo o provete A3 e o Provete Guia revelaram uma altera o bastante semelhante existente no conjunto escult rico ao contr rio dos restantes provetes Ap s os seguintes ciclos registou se uma acentuada evolu o desta patologia principalmente no provete A3 A morfologia estriada surgiu primeiramente nas extremidades da face superior dos provetes e ao longo dos ciclos esta come a a espalhar se indo em direc o ao centro da face Isto foi verificado principalmente no Provete Guia e no provete A3 Os sulcos no In cio pouco marcados surgem depois mais profundos e mais espessos provavelmente devido dissolu o do gesso pela ac
173. s Sdr o que ja era esperado E faz todo o sentido pois antes a superf cie apresentava se polida e lisa Sdr perto de O e devido s altera es ocorridas h um aumento da rugosidade assim como um aumento da superf cie conforme se pode observar nas superf cies analisadas a 2De3D Em rela o ao provete A3 alterado em condi es de condensa o verificou se um aumento consider vel da rugosidade Sa cerca de 21 vezes maior assim como do indice da rea de superf cie Sdr cerca de 85 vezes maior o que vai de encontro s observa es do provete lupa binocular visto ter sido o que se alterou com maior intensidade Quanto ao provete B1 tamb m alterado em condi es de condensa o teve um menor aumento da rugosidade Sa 4 vezes maior e da area de superf cie Sdr 15 vezes maior o que ja tinha sido observado noutros m todos Quanto aos provetes alterados em contacto com gua directa tamb m estes sofreram um grande aumento da rugosidade e da rea de superf cie 4 5 Difrac o de Raio X Foram analisados tr s provetes alterados em condi es de condensa o A2 A3 e Bl e dois provetes alterados em contacto com gua directa A face superior de cada provete foi analisada entre 5 a 6 pontos e comparou se os difractogramas obtidos com o difractograma de um provete polido pertencente ao mesmo bloco p treo mas que n o tinha sido submetido aos envelhecimentos Os resultados obtidos a partir da Difrac
174. s nomeadamente os adesivos e as pastas de preenchimento fig 23 e 24 Inclusive detectaram se fracturas que na observa o directa n o tinham sido percebidos 33 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 23 Figura Atena iluminada com radia o UV Fig 24 Figura Pos don iluminada com radia o UV As zonas fraturadas foram coladas nomeadamente na zona dos pulsos em ambas as cabe as e narizes Al m disso na escultura Atena tamb m fora colada uma parte da representa o do le o a voluta superior do elmo bem como a parte superior do escudo Na escultura Pos don o bra o esquerdo e parte da coroa foram tamb m colados Nas zonas de fractura colocaram espig es de refor o em madeira um g nero de cavilhas perfurando o alabastro para as fixar A profundidade das perfura es foi em alguns casos exagerada Fig 25 Verso da escultura Posidon Dois orif cios preenchidos com uma massa de preenchimento amarela principalmente na fixa o do bra o esquerdo de 34 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Pos don sendo vis veis dois furos no verso da figura fig 25 Nas fracturas na zona do pesco o al m dos espig es de refor o foram encontradas v rios tipos de pastas Na escultura Atena foi colocada uma pasta branca acinzentada bastante r gida a fixar o espig o de refor o ao suporte e sobre esta continha outro tipo de pa
175. s o frequentemente vis veis as representa es da Deusa ostentando os seus t picos atributos 20 GRIMAL Pierre Mitologia Grega p 53 CHEVALIER Jean GHEERBRANT Alain Dicion rio dos S mbolos 1 ed 1982 p 96 19 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Desde a antiguidade que a Deusa representada F dias foi o autor das tr s mais c lebres e monumentais esculturas da deusa descobertas em Atenas ver Ap ndice I fig 161 a 163 Muitos foram os artistas que se inspiraram ao longo dos s culos na deusa para as suas obras de arte destacando se as obras Sandro Botticelli 1445 1510 em Palas e o Centauro ver Ap ndice I fig 164 e o Triunfo da Virtude de Andre Mantegna 1431 1506 ver Ap ndice I fig 165 A deusa ainda est representada em in meras pinturas destacando a obra Disputa de Atena e de Neptuno de No l Hall 1711 1781 ver Ap ndice I fig 166 a pintura O Combate de Marte e Minerva de Jacques Louis David 1748 1825 ver Ap ndice I fig 167 e a obra Pallas Atena de Klimt 1862 1918 ver Ap ndice I fig 168 Destaca se ainda a representa o da deusa na escultura em m rmore de August Rodin 1840 1917 ver Ap ndice I fig 169 Em rela o figura masculina foi identificada como sendo o Deus Pos don pelo Museu de Gr o Vasco Pos don um dos Deuses mais importantes da mitologia grega o senhor supremo dos mares Para os romanos conhecido por Neptuno
176. s a partir de um dos blocos de uma coluna decorativa em alabastro de gesso tendo aproximadamente 4 cm de altura 3 5 cm de comprimento e 4 cm de largura O polimento da face superior iniciou se com uma lixa de 220 seguindo se a de 1200 e finalizou se com a lixa de 3 um e de 1 um aplicando parafina fis od 2 Na face superior dos provetes foram selecionadas tr s reas entre 5 a 7 mm aproximadamente para que todas as an lises antes e ap s o envelhecimento sejam realizadas nas mesmas reas 1 Condi es ambiente dos ensaios de envelhecimento acelerado Para o ensaio de envelhecimento acelerado em condi es de condensa o utilizou se uma c mara de nevoeiro salino do modelo Ascott S120T que permite o controlo do per odo de nevoeiro e de secagem bem como a temperatura sendo que neste ensaio n o se usou uma solu o salina somente gua desionizada Foram realizados cerca de 6 ciclos em condi es de condensa o intercalados com um ciclo de secagem Cada ciclo de condensa o teve a dura o de 144 h com o interior da c mara a 35 C o saturador a 45 C com a press o de 1 bar O ciclo de secagem decorreu a uma temperatura de 50 C durante 24 h registando sempre o peso seco Para este ensaio foram usados cerca de 3 provetes O ensaio de escorr ncia de gua simulando ac o da chuva foi realizado com 6 provetes Os provetes foram colocados num lavat rio e de forma improvisada usou se o 61 Conj
177. s das referidas pe as que seja tamb m uma base de consulta sobre alabastro de gesso um substrato relativamente pouco estudado e que requer cuidados particulares durante os processos conservativos Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o CAPITULO I CONJUNTO ESCULT RICO EM ALABASTRO 1 Identifica o do conjunto Denomina o Pos don e Atena N Inv 993 118 Esc e 994 119 Esc Proveni ncia Museu de Gr o Vasco Viseu Propriet rio Museu de Gr o Vasco Viseu Autor Atribui o Desconhecido Marcas N o foram detectadas marcas ou Inscri es Data o S culo XVIII segunda metade poca estilo Barroco Rococ Fig 1 Conjunto Atena e Posidon Local de exposicao Reservas do Museu de Grao Vasco Dimens es Atena A 480 mm x P 110 mm x L 200 mm Pos don A 440 mm x P 115 mm x L 220 mm 1 1Descri o e Proveni ncia 1 1 1 Descri o geral do conjunto O conjunto representa duas figuras mitol gicas Atena e Pos don identificadas pelo Museu de Gr o Vasco Ambas s o esculturas de vulto a 34 com a frente e perfis trabalhados esculpidas num nico bloco em alabastro Apresentam caracter sticas estil sticas t picas do Barroco e do Rococ sendo provavelmente da segunda metade do s culo X VIII A escultura Atena representada de p com uma postura elegante e flex vel fig 2 O faceas redondo da figura encontra se inclinado e ostenta olhos a
178. s de sujidades a remover Para tal necess rio a elabora o de uma tabela de solubilidades tendo em conta o tipo de sujidades presente nas pe as o material da pe a que neste caso por ser de alabastro de gesso temos em conta que sol vel em gua e as caracter sticas dos solventes indo dos menos penetrantes aos mais penetrantes Ap s a limpeza procede se colagem dos fragmentos substituindo os espig es de refor o por haste de fibra de vidro Este material produzido pelo processo de Pulltrucion os filamentos s o tracionados recebendo incorpora o de resina de poliester Apresentam uma excelente resist ncia tra o e tamb m flex o T m baixa altera o dimensional i y i 56 eo N mesmo expostos a diferentes valores t rmicos e s o anticorrosivos A sua aplica o bastante facilitada pois s o leves e permitem o seu corte com a forma e di metro desejado As colagens ser o efectuadas com Paraloid B72 um copol mero de metacrilato de etilo e acrilato de metilo que se apresenta em forma de p rolas regulares usado em conserva o como adesivo consolidante aglutinante na reintegra o e como verniz por ser muito est vel Tamb m apresenta boa reversibilidade e perman ncia das caracter sticas pticas com o envelhecimento e dificilmente atacado por microorganismos E sol vel em CALVO Ana Conservati n y restauraci n Materiales t cnicas y procedimentos De la A
179. s suas formas femininas A coura a decorada ao peito com volutas sim tricas e ao centro com uma concha e cintura carrega um delicado cinto simetricamente ornamentado com volutas intercaladas com pequenos motivos florais No ombro esquerdo ostenta uma carranca estando o outro ombro coberto pelo manto que lhe cobre parcialmente as costas Por baixo da coura a veste uma t nica com pregas ca das cobrindo a perna direita e expondo a outra perna com um n Tem cal adas umas sand lias ricamente decoradas com volutas que chegam quase ao joelho O verso apresenta um trabalho menos cuidado O manto cobre o corpo expondo parcialmente as costas As pregas muito marcadas apresentam se inacabadas sendo vis vel as marcas de entalhe ver Ap ndice I fig 148 A figura masculina trata se de uma representa o mitol gica do Deus Pos don conhecido como o Deus dos Mares fig 3 Pos don encontra se representado de p com o corpo serpenteado depositando todo o seu peso na perna esquerda enquanto a direita encontra se reflectida promovendo a ideia de movimento e din mica O bra o esquerdo encontra se levantado com a m o semi fechada que em tempos segurou um atributo possivelmente um trit o O bra o direito encontra se estendido ao lado do tronco com a m o fechada Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o O faceas inclinado constitu do por tra os fortes e muito masculinos constitu do por uns olhos
180. sa do manto Fig 115 Mapa de distribui o elementar do Ca Cu Hg e Pb das duas camadas sobre a folha de ouro Fig 116 Corte estratigr fico da amostra das folhas verdes do manto Fig 117 Mapa de distribui o elementar do Ca Cu Hg e Pb das duas camadas azuis Fig 118 Radiografia frontal da Santa B rbara Fonte Lu s Piorro DRF IMC Fig 119 Marca de entalhe com aprox 6 mm de largura localizado na lacuna do verso da pe a Fig 120 121 122 123 Motivos vegetalistas localizados no manto da Santa Barbara Fig 124 125 e 126 V rios padr es com t cnica esgrafitada no p banga da t nica e no v u respectivamente Fonte Autoria pr pria Fig 127 128 e 129 Puncionados de forma circular com diferentes dimens es Fonte Autoria pr pria Fig 130 Orif cios provocados por insectos xil fagos Fonte Autoria pr pria Fig 131 Policromia rosa de fundo escurecida devido aos dep sitos superficiais Fonte Autoria pr pria Fig 132 e 133 Estalados existentes no manto do verso da Santa Barbara atingindo todos os estratos at ao suporte Fonte Autoria pr pria Fig 134 Desinfesta o da peanha Fonte Autoria pr pria Fig 135 Aplica o a pincel da gelatina Fonte Autoria pr pria Fig 136 Fixa o das camadas policromas reactivando a gelatina com esp tula quente sobre uma pelicula de Melinex Fonte Autoria pr pria Fig 137 Durante a limpeza qu mica do alabastro nas zonas de lacuna a n v
181. sas Ap s esta fase entramos no Barroco internacional Este per odo ficou marcado pela vinda sucessiva de artistas italianos e franceses e pela constru o do Pal cio Convento de Mafra considerada uma obra italianizante 1 2 1 A Escultura do s c XVII e X VIII Ap s o concilio de Trento a arte produzida tende a cair na imita o e na regulariza o do seu conte do A imagem prestava um servi o pedag gico da f procurando passar a mensagem atrav s de sinais que apelassem aos sentidos e de f cil descodifica o Desse modo as imagens eram constru das com um rigor iconografico de forma a que um laico pudesse facilmente identific la A escultura Barroca do s culo XVII manteve se em geral muito semelhante aos modelos do s culo anterior principalmente na zona de Coimbra v m se os mesmos moldes com um certo artificialismo repetido pelos mesmos modelos de ret bulos os mesmos figurinos dos sacr rios e tabern culos a postura das Virgens e da imagin ria BORGES Nelson Correia Hist ria da Arte em Portugal Do Barroco ao Rococ Publica es Alfa 1986 Vol 9 p 7 8 11 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o devocional repetindo se exaust o perdendo a sensibilidade t ctil e a pujan a das formas Em linhas gerais a escultura Barroca portuguesa executou se essencialmente em madeira pedra e barro A imagem enquanto escultura foi talhada normalmente em ma
182. sboa ii Propriet rio Museu Nacional de Arte Antiga Lisboa 310 mm Autor Atribui o Desconhecido Marcas N o foram detectadas marcas ou inscri es Data o S culo XVIII Epoca estilo Barroco Rococ 160 mm Fig 89 Santa B rbara Material Alabastro policromado dimens es Local de exposi o Reservas do Museu Nacional de Arte Antiga Dimens es 310 mm alt x 160 mm Jar x 92 mm prof 1 1 Descri o e Proveni ncia 1 1 1 Descri o geral Trata se de uma escultura de pequenas dimens es representando Santa B rbara de vulto pleno A santa apresenta se de p ostentando com a m o direita a torre de tr s janelas uns dos seus atributos e com a outra m o segura a palma outro dos seus atributos A cabe a ligeiramente inclinada encontra se parcialmente descoberta ostentando longos cabelos ondulantes de tom castanho tapados somente no verso da nuca por um pequeno v u No topo da cabe a estaria possivelmente uma coroa ou qualquer outro atributo amov vel devido ao orif cio que ai se encontra O rosto fino e alongado de olhos rasgados nariz pequeno e de boca fina rasgada num ligeiro sorriso Veste uma t nica rosa decorada com motivos vegetalistas dourados com gola larga e de mangas verdes tamb m 78 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 90 91 e 92 Santa B rbara estado inicial frente verso e vista superior respectivamente 79 Conju
183. slucido Homog neo aumento de bolhas de ar com maiores concentra es de carga Muito brilhante M dia 48h Grande perda de volume Baixa muito flex vel Acetona PVA Esbranqui ado Translucido Homog neo sem bolhas de ar Muito brilhante M dia 24h Grande perda de volume Elevada lcool Paraloid B72 Branco devido 4 cor da carga Muito translucido Homog neo muitas bolhas de ar Pouco brilhante controlavel com passagem de acetona Alta 8 h N o retrai mas aumenta um pouco de volume control vel com a passagem de acetona Elevada Acetona Paraloid B44 Branco Muito translucido Homog neo com poucas bolhas de ar Pouco brilhante control vel com passagem de acetona Alta 8 h N o retrai mas aumenta um pouco de volume control vel com a passagem de acetona Elevada Acetona Plexigum Esbranqui ado Pouco translucido Homog neo com poucas bolhas de ar M dio brilho Alta 8h Grande perda de volume Elevada Acetona n T A temperatura de transi o v trea definida como a temperatura que separa o comportamento s lido do comportamento l quido num s lido amorfo como o vidro p ex Dispon vel em WWW http pt wikipedia org wiki Temperatura_de_transi C3 A7 C3 A30_v C3 ADtrea 56 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Optou se por usar o Paraloid B44 a 40 e
184. sta bege mais macia fig 26 No caso da fractura da figura Pos don al m de ter uma pasta cinzenta tinha sobretudo uma pasta castanha cerosa coberta por outro tipo de pasta macia de tom amarelo tamb m aplicada na fractura do bra o esquerdo Sobre esta ultima pasta colocada at entre os ombros e o pesco o fora aplicado uma camada crom tica de tom creme para a reentregar o preenchimento em ambas as esculturas fig 27 ia f Mm Pg Fig 26 e 27 Zona do pesco o de ambas as esculturas esquerda a pasta de preenchimento bege da escultura Atena E direita a pasta de preenchimento amarela coberta por uma camada crom tica da reintegra o na escultura Posidon Foram recolhidas em ambas as esculturas amostras dos materiais aplicados Os resultados foram obtidos a partir do FTIR uS Os adesivos usados nas colagens foram identificados como sendo PVAY ver Ap ndice I Gr fico 12 Nas massas de preenchimento bege foi identificada uma mistura de branco de chumbo barite e cera ver Ap ndice I Gr fico 13 A mesma amostra apresentava outras camadas mais claras contendo branco de chumbo barite silicatos aglutinada a cera e leo e outra com carbonato de c lcio silicatos aglutinada tamb m a cera e leo ver Ap ndice I Gr fico 14 Na massa branca acinzentada foi identificado gesso carbonato de c lcio aglutinado a prote na ver Ap ndice I Gr fico 15 e 16 A massa de preenchimento cerosa acastanhad
185. sticialInterior Areas O1_ Ordenacion territorio 05 Publicaciones 01 Coleccion Territorio 36 Zaragoza 257 268 pdf Idem p 260 26 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o pal cios Um desses exemplos o alto relevo A Matan a dos Le es do Rei Ashurbanipal datado de 645 a C fig 13 Por m no final da Idade M dia e principalmente no Renascimento que o Fig 13 A Matan a dos le es do Rei Ashurbanipal 645 a C alabastro de gesso 68 cm alabastro de gesso atinge o seu apogeu A altura Ass ria Exposto no Museu Brit nico Londres Inglaterra foi a principal exportadora de alabastro sendo Nottingham o principal centro de produ o Apesar de antes se encontrar alabastro em quase toda a europa e no oriente as ilhas Brit nicas al m da grande abund ncia de jazidas o alabastro era de qualidade verdadeiramente superior Foram produzidas sobretudo placas isoladas esculturas de vulto inteiro e t mulos As placas diminu ram de tamanho e come aram a ser aplicadas em pequenos ret bulos que mais tarde ganharam dimens es monumentais Este per odo de produ o surge em 1160 com o primeiro testemunho de um portal oeste da igreja de Tutbury e termina com o esgotamento de algumas importantes jazidas na primeira metade do s c XVI e devido a problemas religiosos com a funda o por Henrique VIII da igreja Anglicana ou seja a separa o da Inglaterra do catolicismo
186. stra 5 Fragmento m o direita Amostra 6 Dep sito panejamento Amostra 7 Camada crom tica Amostra 8 Pasta de preenchimento amarela Amostra 9 Pasta de preenchimento castanha Fig 185 Esquema com a localiza o da recolha de amostras da pe a Pos don 131 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o 1500 1400 1300 1200 1100 1000 500 400 300 a 200 100 a 2 Theta Scale hike 12 2 Poseidon 001 File 28 12 2 Poseidon Alasbastr 01 001 raw Type 2Th alone Start 6 500 End 71 600 Step 0 020 Step time 300 s Temp 25 C Room Time Started Os 2 Theta 6 500 Operations Back ground 0 977 1 000 Range Op Merge Import 001 Mbo 033 0341 C Gypsum syn CaSO4 2H20 Y 80 30 dx by 1 WL 1 54184 Monoclinic a 6 28450 b 15 20790 5 67760 alpha 90 000 beta 114 090 gamma 90 000 Base centered C2 c 15 4 Gr fico 9 Difractograma da figura de Posidon O espectro revela a exist ncia de sulfato de calcio dihidratado 900 800 a a 700 600 Lin Cps 400 300 200 100 2 Theta Scale hilAlvaiade de Pb 001 File 28 12 5 Atena Alasbastro 01 001 raw Type 2Th alone Start 6 500 End 71 600 Step 0 020 Step time 300 s Temp 25 C Room Time Started Os 2 Theta 6 500 T Operations Back ground 0 977 1 000 Range Op Merge Import 001 Bbo o33 0341 C
187. stro Seu Estudo e Interven o Al m das marcas de entalhe a superf cie do verso finalizada com uns sulcos finos e pouco profundos provavelmente foi utilizado um ponteiro ou um cinzel estreito fig 22 Fig 22 Marcas de utens lios no verso da escultura Atena O acabamento cuidado da frente e perfis das esculturas contrasta com a superficie inacabana do verso O talhe cuidado e bastante minuncioso A execu o dos pormenores e em depress es profundas dos panejamentos ou na fluidez dos cabe os e da barba presume se que o artista ter utilisado goivas de pequenas dimens es adapatadas aos efeitos desejados O artista teve tamb m em aten o eliminar as marcas deixadas pela passagem dos instrumentos cortantes deixando uma superficie perfeitamente polida Contudo a interface interna dos panejamentos e do corpo s o ainda visiveis as marcas dos instrumentos Isto leva a crer que as pe as teram sido executadas para serem vistas a uma altura relativamente baixa ao nivel do nosso olhar Por serem pe as a 34 com estas caracteristicas provavelmente esteriam inseridas em nichos permitindo uma leitura somente frontal 3 3 Interven es Anteriores O conjunto fora submetido a tratamentos anteriores Apresentava sobretudo colagens e pastas de preenchimento em algumas lacunas As Fotografias de Fluoresc ncia de UV permitiram sobretudo observar a fluoresc ncia imitida pelos materiais aplicados em tratamentos anteriore
188. stro Seu Estudo e Interven o O mesmo aplicou se na remo o da cabe a de Pos don Por m esta ofereceu maior resist ncia devido profundidade do espig o de refor o e massa adesiva cerosa A massa foi removida com um prespector e bisturi amolecendo a primeiro com uma solu o de White Spirit e etanol 1 1 fig 53 Acabou se por dividir o espig o de refor o com o bisturi facilitando a sua remo o do corpo das figuras fig 54 Fig 53 Remo o das massas de Fig 54 Fractura e parte do espig o de refor o na preenchimento na zona do pesco o da figura zona do pesco o da figura masculina ap s o corte masculina com o bisturi Os restantes espig es de refor o foram removidos aplicando x Th pequenos pachos de algod o com White Spirit sobre os mesmos amolecendo assim a madeira e facilitando o trabalho com o bisturi Por m um dos espig es localizado na m o esquerda da figura Atena optou se por n o remover pois a perfura o para a coloca o do mesmo atravessou toda a palma fragilizado bastante esta zona sendo vis veis in meras fissuras fig 55 Al m disso o pr prio espig o de refor o est muito bem fixo com um adesivo acinzentado semelhante ao encontrado na Fig 55 Perfura o fractura do pesco o da mesma pe a A tentativa de remo o deste excessiva da palma da m o espig o resultaria em in meras fracturas provocando ainda mais stress e tens o desnecessariamente
189. t rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o personaliza esta poca sem d vida Machado de Castro Disc pulo de Giusti considerado um dos grandes escultores portugueses desta poca De toda a sua obra a est tua de D Jos considerada a mais not vel A sua oficina de escultura serviu para espalhar o seu conhecimento a tantos escultores portugueses Machado de Castro era mestre da escultura em pedra madeira e barro mas sem qualquer conhecimento acad mico tornando o um aut ntico autodidacta Toda a sua obra oscila entre o Barroco o Rococ e o Neoclassicismo provavelmente influenciado pela sua educa o art stica de Alexandre Giusti Foi na produ o dos pres pios de barro que deu largas sua criatividade Entre in meros pres pios criados na sua oficia sabe se que esteve directamente envolvido nos pres pios de S o Vicente o da Estrela e o do Marqu s de Belas hoje no Museu Nacional de Arte Antiga 1 3 Caracteriza o estil stica do conjunto O conjunto Atena e Pos don apresentam um tratamento escult rico e uma linguagem formal semelhantes s exig ncias e concep es do Barroco mais acentuado na composi o da escultura Pos don Comecemos ent o por analisar a composi o escult rica da figura masculina do conjunto A representa o de Pos don t pica desta poca a figura serpentinata em equil brio prec rio com a perna direita flectida e recuada e ritmo marcado pelos mem
190. te aos materiais aplicados durante a limpeza do alabastro nomeadamente quais os principais solventes ou misturas que melhor respeitam este tipo de substrato contornando assim os problemas relativos dissolu o do alabastro em contacto com gua Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Referente ainda ao conjunto escult rico efectuou se um estudo sobre uma peculiar altera o superficial encontrada maioritariamente na zona frontal das esculturas com o principal intuito de identificar a poss vel causa dessa altera o assim como as condi es propiciais ao seu surgimento O estudo envolveu ensaios em envelhecimento acelerado com provetes de alabastro de gesso O procedimento experimental e respectivas conclus es encontram se especificadas no Capitulo II deste relat rio Devido import ncia deste estudo foi poss vel a participa o no 2 Workshop Internacional de T cnicas Anal ticas de F sica e Qu mica no Patrim nio Cultural na Universidade de Lisboa com a exposi o de um poster com o tema Estudo de uma Patologia em Esculturas de Alabastro do S culo XVIII Este trabalho s foi poss vel com o apoio e colabora o de v rias entidades com a colabora o do Laborat rio de Conserva o e Restauro Jos de Figueiredo LCRJF onde se realizaram os ensaios pelo apoio do Centro Hercules da Universidade de Evora e do Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC Relativamente pe a Santa B
191. ten o m dia nomeadamente as cetonas lcoois esteres e agua Os solventes Moveis s o considerados muito penetrantes mas de reten o fraca e curta no caso dos derivados halogenados e arom ticos Os solventes Vol teis s o considerados pouco penetrantes e de reten o fraca e curta como o caso dos hidrocarbonetos saturados White Spirit p ex e teres de pequeno pelo molecular Perante o tipo de material do conjunto e a altera o superficial sofrida anteriormente foi necess rio adaptar a tabela de solubilidades acrescentando outras misturas de solventes com base na pesquisa realizada sobre limpeza de alabastro de gesso tentando assim criar MASSCHELEIN KLEINER Liliane Les Solvants Centro Nacional de Conservaci n y Restauracti n Santiago do Chile 2004 p 128 MASSCHELEIN KLEINER Liliane Op Cit p 122 123 50 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o uma lista que respeitasse o problema da dissolu o do gesso em contacto com a gua A pesquisa referente aos materiais de limpeza em alabastro recomendados ou referidos em publica es encontra se organizada na tabela 6 no Ap ndice I A selec o do solvente ou mistura de solventes abrange v rios crit rios a ter em conta mas primeiramente tem se em aten o o tipo de objecto e o seu estado de conserva o Desse modo tem se em conta as v rias propriedades dos solventes como o poder de dissolu o a
192. tendo sido a maioria removidas mas em casos pontuais onde esta penetra na superf cie da policromia optou se por n o insistir devido ao problema anteriormente referido e porque a sua presen a pode ser tolerada a n vel est ctico As policromias de tons rosa da t nica foram limpas superficialmente com etanol e gua 1 1 insistindo somente nas reas com maior camada de dep sitos superficiais Em rela o policromia do cabelo e dos tons verdes da t nica e do manto foi limpa com uma 101 l solu o de White Spirit gua 1 1 e uma gota de Lissapo n o sendo detectada a dissolu o das mesmas A policromia rosa de fundo do manto revelou se a mais complicada das limpezas visto ser altamente dissolvida na maioria dos solventes testados Optou se ent o por uma limpeza superficial e homog nea com White Spirit e etanol 1 1 em toda a policromia evitando criar manchas devido ao excesso de limpeza A folha de ouro das vestes foi igualmente limpa com White Spirit e etanol 1 1 promovendo o aumento do seu brilho e luminosidade A limpeza das carna es foi realizada gradualmente devido camada de dep sito superficial que se encontrava bastante agregado policromia dificultando a sua remo o A maioria da sujidade foi eliminada com saliva natural fig 138 e 139 Contudo em pequenos pontos da sujidade n o foram poss veis de eliminar mesmo testando com solventes mais agressivos Foram evitados o teste de s
193. th acetone Greasy dirt beeswax and old varnish can be cleaned by using water soluble Nitromors removed with white spirit acetone P 30 Tests were carried out on the surface of the stone to determine whether the Virgin could bem safely cleaned and also to establish whether any of the translucency of the alabaster could be reclaimed A mixture of a small amount of saliva and several organic solvents applied with a cotton swab reduced the discoloration Gentle cleaning with a vinyl eraser borracha while the surface was still wet with this solvent misture permitted the extent of the treatment to be carefully controlled and conducted without damage to the soft underlying stone Solventes organicos xileno p 233 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Testes de pastas de preenchimento Tabela 7 Testes de diferentes pastas de preenchimento com 6 tipos de adesivos com cargas de alabastro de gesso Poliester Paraloid B72 PVA Plexigum Airocoll SL Primal Paraloid SF016 B44 Fig 201 Exemplos de alguns testes crom ticos das pastas de preenchimento pigmento natural alabastro em p e Paraloid B44 151 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o IV Tratamento Efectuado Fig 202 Base de Posidon Estado inicial Fig 207 Aplica o da camada de protec o de cera Fig 206 Preenchimento de lacunas nas
194. to opta se por recorrer ao tratamento insecticida com o m todo qu mico implicando a impregna o de uma subst ncia biocida para eliminar qualquer actividade biol gica Outro tratamento 101 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o insecticida seria por anoxia com a grande vantagem de que n o agressivo ao meio ambiente nem para ao conservador restaurador Por m este processo apenas 1muniza ou seja quando colocado a pe a num ambiente infestado biologicamente ou em condi es ambiente propicias ao ataque biol gico certamente ser novamente infestada Por esse motivo este processo n o foi considerado De seguida d se in cio aos tratamentos da estabiliza o da camada policroma come ando por uma limpeza geral e superficial com pincel de cerdas macio removendo os dep sitos superficiais que se encontrem soltos impedindo que fiquem retidos devido aos processos seguintes A fixa o da camada procedida em seguida Nas reas pontuais em risco de destacamento s o novamente fixas ao suporte ou folha de ouro dependendo do Caso Ap s a estabiliza o da superf cie iniciada a limpeza qu mica geral Este procedimento ser o mais delicado e arriscado pois trata se de um processo irrevers vel E previamente efectuado um teste de solubilidades segundo a lista de solventes ihe i 100 recomendada por Liliane Masschelein Kleiner O tipo de sujidades a remover ser o somente os d
195. to de encomendas feitas de It lia e Fran a ou executada por artistas estrangeiros que vieram trabalhar para Portugal a pedido do referido rei A imagin ria decorativa continuou a ser dominada pela madeira A talha dourada continua evoluindo para tra os mais italianizantes A escultura em pedra ganha maior for a com a chegada no inicio do s culo do escultor Franc s Claude Laprade c 1628 1738 A sua obra mais not vel datada de 1699 sem d vida o t mulo de D Manuel de Moura da capela Vista Alegre em lhavo O t mulo n o deixa de emanar o dinamismo berninesco e com esta nova forma tumular influ ncia as cria es alternativas campa rasa ou s simples arca decorativas muito usadas em Portugal Outro dos escultores influentes da poca o italiano Alexandre Giusti respons vel pela escola escult rica de Mafra rica em relevos marm reos de grandes dimens es sem deixar de mencionar o ret bulo da Coroa o da Virgem na Bas lica de Mafra Finalizando a escultura Barroca portuguesa do s culo XVIII encontra se n o s nos altares como inicialmente acontecia estendendo se a toda a superf cie das divis es desde tectos portas janelas molduras n o deixando espa os vazios As formas escult ricas de movimentos t midos come am a tornar se exuberantes desenvolvendo se em linhas tortuosas e complexas a sobrecarregar se de adornos os corpos volumosos de superf cies ondulantes e de grandes movime
196. tro Seu Estudo e Interven o LISTA DE ABREVIATURAS E ACR NIMOS Fig Figura mm Mil metro UV Ultravioleta IV Infravermelho um micr metro nm Nan metro DCR IMC Departamento de Conserva o e Restauro do Instituto de Museus e Conserva o DRF IMC Departamento de Radiografia e Fotografia do Instituto dos Museus e da Conserva o ESTT Escola Superior de Tecnologias de Tomar FTIR Fourier transform infrared spectroscopy Espectroscopia de infravermelhos por transformada de Fourier IMC Instituto dos Museus e Conserva o IPT Instituto Polit cnico de Tomar LCR JF Laborat rio de Conserva o e Restauro Jos Figueiredo MO Microscopia ptica PVA Acetato Polivinilico SEM EDS Sweeping Electron Microscopy Microscopia Electr nica de Varrimento acopolada a espectrometria de raios x XIII Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o INTRODU O O presente relat rio aborda todo o trabalho realizado pela aluna estagi ria Marta Oliveira durante o est gio inserido no plano curricular do Mestrado de Conserva o e Restauro de Patrim nio Integrado da Escola Superior de Tecnologia de Tomar do Instituto Polit cnico de Tomar sob a orienta o do Mestre Fernando Costa O est gio iniciado em Outubro de 2011 e finalizado em Julho de 2012 decorreu nas instala es do Departamento de Conserva o e Restauro de Escultura no
197. ttp dialnet unirioja es servlet libro codigo 400183 32 Per odo compreendido entre 251 milh es e 199 6 milh es de anos atr s aproximadamente DIMES Francis G Sedimentary rocks in ASHURST John DIMES Francis G Conservation of Building amp Decorative Stone Butterworth Heinemann Oxford 2001 p 124 125 Idem p 125 25 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o muitas vezes escurecido por impurezas de argila xidos de ferro e outros materiais gt 35 x conferindo um tom creme ou mais rosado Pode conter ou n o veios geralmente acastanhados ao longo do bloco tamb m devido a impurezas As caracter sticas f sicas do alabastro limitaram a sua aplica o na constru o arquitect nica O alabastro menos resistente compress o 200 kg cm comparado com outras rochas como o marmore 600 a 1000 ke em Por m chegou a ser utilizado com frequ ncia em portadas ret bulos de grandes dimens es e monumentos funer rios principalmente em Arag o Espanha Mas para obras destas dimens es os blocos de alabastro eram assentes em muros suporte em ladrilho Outra limita o do alabastro por ser sol vel em gua sendo geralmente encontrado no interior dos edif cios O termo alabastro foi utilizado tradicionalmente para designar materiais de aspecto muito semelhante e poder ser derivado da cidade Alabastron no Egipto onde era explorada Por m o termo tamb m era prin
198. uitos estudiosos encontramos Heinrich Wolfflin Este consegue dissolver a carga depreciativa dada ao Barroco a partir do seu livro Renascimento e Barroco passando a utiliza la como 2 6 designa o para caracterizar uma tipologia art stica O barroco por excel ncia uma arte de imagens uma arte de cenografia no qual todas as express es art sticas concorrem para um nico objectivo produzir espect culo O barroco provoca nas imagens a persuas o e o est mulo dos sentidos A finalidade do barroco a de persuadir pelo deslumbramento para isso utiliza o movimento e a luz como um jogo a tor o dos corpos a profundidade o dramatismo a m stica s o alguns dos elementos desse jogo Onde o Renascimento procurava a simplicidade o Barroco procura a complexidade Onde havia clareza existe agora obscuridade Em Portugal ao contr rio do resto da Europa abre as portas ao Barroco no fim do s culo XVII Este facto rapidamente justificado pela profunda crise pol tica econ mica e social que claro est se reflecte de forma clara na arte entre 1581 a 1640 Portugal reprimido pelo dom nio Filipino seguindo se as guerras da restaura o e a crise din stica de D Afonso VI ao reinado de D Jo o V S no fim do s culo XVII a crise econ mica do pa s melhora devido ao florescimento da explora o do Brasil onde se descobriram ouro e pedras preciosas que fizeram da corte de D Jo o V uma das mais opu
199. uld never be cleaned with soap and water which will slowly erode the surface As alabaster is also very soft it should not be cleaned with abrasives such as commercial abrasives containing pumice and bleach Acid and caustic solutions should also be avoided because they will erode the surface and create or exacerbate staining P 190 Limestones and sandstones are used in a wide variety of types for monument construction They differ from alabaster or marble in that some are porous It is very noticeable in churches that it is the highly polished marble and alabaster monuments that suffer from surface erosion caused by condensation The more porous limestones and sandstones absorb atmospheric moisture quite readily and will also absorb any water from a cleaning treatment Liberal washing can for this reason encourage salt crystal growths and staining from salts and iron Similarly the use of bleach acids and powdered detergents can create problems in the surface pores of the stone 149 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o COX Dennis The Conservation of Alabaster In http www buildingconservation com articles alabaster alabaster ht m LARSON John The conservation of alabaster monuments in churches The Conservator n 3 1979 p 28 33 MARINCOLA Michele A Standing Virgin at The Cloisters The Conservation and Restoring of a Medieval Alabaster SCHMID Georg Relat rio sobre o actual r
200. um aspirador removeu se as poeiras soltas depositadas na superf cie fig 47 e 48 4 Fig 47 e 48 Remo o de sujidades de poeiras numa das pregas do panejamento da escultura Posidon Antes e ap s a limpeza inicial respectivamente 6 2 Remo o de interven es anteriores Nesta fase removeram se a maioria dos materiais empregues em restauros anteriores come ando por descolar os fragmentos que se encontravam em risco de queda A remo o da colagem das m os foi efectuada com a aplica o de etanol sobre o adesivo com um pincel e rodando a m o sobre si mesma Retirou se mecanicamente o bra o esquerdo da pe a Posidon inclusive os dois espig es de refor o que o fixavam fig 49 As pastas aqui colocadas tamb m foram removidas mecanicamente fig 50 e 51 E MATTEINI Mauro MOLES Arcangelo La quimica nel restauro material dell arte pittorica 22ed NEREA 2008 p 250 251 47 Conjunto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o Fig 50 e 51 Remo o das massas de preenchimento nos furos onde estavam colocadas os espig es de refor o De seguida retirou se a cabe a da figura Atena eliminando primeiramente as massas de preenchimento com o aux lio do bisturi e prospectores Deslocando a cabe a com movimentos circulares foi poss vel desprender o espig o de refor o fig 52 Fig 52 Remo o da cabe a da figura Atena 48 Conjunto Escult rico em Alaba
201. unto Escult rico em Alabastro Seu Estudo e Interven o fundo de uma garrafa perfurada em v rios pontos prendendo o gargalo torneira Optou se por um fluxo de gua ligeiro de modo a que a gua cai se sobre os provetes de igual modo Foram realizados 3 ciclos com dura o de 8 horas cada um Ap s o ensaio os provetes foram secos a 70 C durante 24 h de modo a determinar o peso perdido 2 Caracteriza o dos provetes 2 1 Determina o da porosidade aberta Na porosidade de uma rocha tem se em conta a porosidade aberta que se refere aos vazios intercomunicantes e porosidade fechada que d conta dos vazios isolados que n o se comunicam entre si Para este estudo mais relevante a caracteriza o da porosidade e 69 aberta pois refere se aos vazios que facilitam a circula o dos fluidos ar e gua a O ensaio da determina o da porosidade aberta acess vel gua seguiu a metodologia da norma NP EN 1936 Os 6 provetes analisados foram previamente secos em estufa a 70 C 5 C e mantidos num exsicador durante 24 h at atingirem a temperatura ambiente de modo a obter o seu peso seco M Em seguida os provetes s o mantidos em v cuo a uma press o de 2 0 0 7 KPa durante 24 h de modo a assegurar a elimina o do ar contido nos poros dos provetes Em seguida introduzida gua destilada at total imers o dos provetes mantendo a press o estabelecida Ap s 24 h retira se o v cuo re
202. ura composta por diferentes substratos prepara o douramento bolo arm nio e folha de ouro policromia e camada de protec o Ap s o entalhe a superf cie do suporte seria preparada para receber a policromia aplicando finas camadas de prepara o branca entre 7 a 12 segundo os tratados antigos de artes decorativas conseguindo assim uma a uniformiza o do aspecto da superf cie e facilita a ades o da policromia ao suporte A prepara o era composta por uma carga que poderia ser de gesso ou carbonato de c lcio aglutinado a cola animal ou a leo Caso pretende se dourar a escultura seria aplicado uma camada de Bollus ou Bolo Arm nio constitu do por uma argila muito fina e de cor vermelha devido aos xidos de ferro aglutinado a cola de pergaminho ou a clara de ovo Esta camada tinha como fun o garantir a adesividade do ouro e d a elasticidade essencial ao processo de brunir O douramento efectua se em seguida colocando a folha de ouro sobre o Bolo Arm nio e brunido com pedra de gata ou dente de animal sendo depois coberto ou n o pela policromia CABRAL Eduarda Caracteriza o Molecular de Variedades de Nogueira Juglans regia L Portuguesas Estudo comparativo com cultivares internacionais Autenticidade de nozes comerciais e produtos derivados disserta o apresentada Faculdade de Farm cia da Universidade do Porto Mestrado em Controlo de Qualidade Porto 2008 p 7 Consult 2012 06 05
203. volto subtilmente sensual o Barroco inclinava se para o pulchrum isto para o imponente o sublime o palaciano o grandiloquente Apesar da grande variedade existem alguns elementos estil sticos mais utilizados como os concheados os anjos ou putis as volutas as folhas de acanto os elementos vegetalistas e animais O rococ n o foi um estilo favor vel escultura monumental sendo mais vis vel nas esculturas de grande porte dos jardins Valorizou a estatuaria de menor escala destinada a interiores inseridas normalmente em nichos nas escadarias ou mesmo em alguns relevos Apesar de ter iniciado imensas estrat gias escult ricas o Rococ manteve alguns processos barrocos surgindo novos c nones est ticos que valorizavam a curva contracurva formas delicadas e fluidas ganharam protagonismo Em rela o tem tica art stica houve um abandono dos temas de propor es majestosas em benef cio de temas mais ligeiros e mundanos Os temas nobres e s rios tornaram se a favor da ironia jocosidade e sensualidade A tem tica religiosa foi por vezes substitu da pelos a dao E temas profanos como os de inspira o mitol gica Em Portugal nas escultorinhas dos pres pios que mais se capta a ess ncia do Rococ e se surpreendem temas profundamente nacionais O escultor que melhor 2 CONTI Fl vio Como Conhecer a Arte Rococ 1 ed Edi es 70 Lisboa 1984 p 3 Idem p 36 14 Conjunto Escul

Conjunto em Alabastro seu estudo e intervenção

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Conjunto em Alabastro seu estudo e interven&ccedil;&atilde;o

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Conjunto em Alabastro seu estudo e intervenção