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1. p dim dis Rn DEE Wh seia E ese ER DE GR o NA C I O N AL SENAR vie Elementos de Apoio para as Boas Pr ticas Agricolas e o Sistema APPCC 2 edi o Campo s rie Qualidade e Seguran a dos Alimentos Elementos de Apoio para as Boas Pr ticas Agr colas e o Sistema APPCC CONFEDERA O NACIONAL DA IND STRIA CNI CONSELHO NACI ONAL DO SENAI Armando de Queiroz Monteiro Neto Diretor Presidente CONSELHO NACIONAL DO SESI Jair Antonio Meneguelli Presidente AG NCIA NACIONAL DE VIGIL NCIA SANIT RIA ANVISA Cl udio Maierovitch P Henriques Diretor Presidente Ricardo Oliva Diretor de Alimentos e Toxicologia CONFEDERA O NACIONAL DO COM RCIO CNC CONSELHO NACIONAL DO SENAC CONSELHO NACI ONAL DO SESC Ant nio Oliveira Santos Presidente CONFEDERA O NACIONAL DA AGRI CULTURA CNA CONSELHO NACI ONAL DO SENAR Ant nio Ernesto Werna de Salvo Presidente EMBRAPA EMPRESA BRASI LEI RA DE PESQUISA AGROPECUARIA Silvio Crestana Diretor Presidente J os Geraldo Eug nio de Fran a Diretor Executivo Kleper Euclides Filho Diretor Executivo Tatiana Deane de Abreu S Diretora Executiva SENAI DEPARTAMENTO NACIONAL J os Manuel de Aguiar Martins Diretor Geral Regina Torres Diretora de Opera es SEBRAE NACIONAL Silvano Gianni Diretor Presidente Luiz Carlos Barboza Diretor T cnico Paulo Tarciso Okamotto Diretor de Admi
2. Cap tulos 3 e 4 Riscos Associados ao Hist rico do solo e ao Uso de Fertilizantes Alcarde J C 2002 A avalia o da qualidade dos fertilizantes no Brasil an lise cr tica Boletim Informativo da Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo 27 20 25 Deportes l Benoit Guyod J L Zmirou D e Bouvier M C 1998 Microbial disinfection capacity of municipal solid waste MSW composting J ournal of Applied Microbiology 85 238 246 Dumontet S Dinel H e Baloda S B 1999 Pathogen reduction in sewage sludge by composting and other biological treatments a review Biological Agriculture and Horticulture 16 409 430 FAO OMS 2001 Codex Alimentarius Alimentos Produzidos Organicamente Secretaria del Programa Conjunto FAO OMS sobre Normas Alimentarias FAO Roma 77 pp FAO OMS 2000 Food safety and quality as affected by organic farming In 22 FAO Regional Conference for Europe Porto Portugal 2000 18 pp www fao org regional europe US FDA 1998 Guia para minimiza o de riscos microbianos em produtos hortifrut colas fres cos 40 pp Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO 201 IFOAM 2000 Basic Standards for Organic Production and Processing International Federation of Organic Agriculture Movements Tholey Theley Alemanha 68 p Kiehl E J 1979 50 perguntas e respostas sobre composto org nico Prefeitura do Munic pio de S o Paulo Secret
3. SETOR CAMPO importante lembrar que os desinfetantes atualmente dispon veis podem reduzir os contaminantes biol gicos mas n o podem elimin los por completo Muitas pesquisas est o sendo realizadas em todo o mundo para desenvolver novas tecnologias que possam eliminar totalmente os pat genos presentes nas frutas e hortali as frescas e que s o transmitidos pelos alimentos A lavagem com gua clorada recomendada para contrabalan ar o efeito de infiltra o descrito anteriormente A manuten o da temperatura da gua em 59C acima da temperatura interna do produto tamb m contribui para evitar o efeito de suc o ZHUANG et al 1995 Os produtos mais densos por exemplo as cenouras isto com menores volumes gasosos t m menor probabilidade de apresentar esse problema Uma precau o adicional seria o emprego de uma etapa de resfriamento a ar antes da lavagem ou desinfec o a fim de minimizar o diferencial de temperatura entre a polpa da fruta e a temperatura da gua IHON VAL INED V VEM 3d VSV Assim um plano para monitorar e garantir a qualidade da gua envolve as seguintes etapas Estabelecer um plano peri dico de amostragem de gua Analisar amostras para determinar seu conte do microbiano acompanhamento da amostragem da gua e procedimentos anal ticos recomendados em se es anteriores Trocar as solu es de lavagem e desinfec o segundo um programa estabelecido ou quando necess rio
4. epeo eiauei steuLuopge up eeN UO dell uoju3eJjeg sejou saunbje e auo SODOJOJSOJOueDUo Oopei1oJsojouebuo Soorxo1 sobuny ep opeoo inbe aunsuoo sobunj ep EDU ogu sopepaueA ep dunsuoo sepeuo pe pu so Dodsa o euueosnuu ep aunsug Gala sopepeue WOD SODIXO31 SO puno Jipunjuoo sepimeuuoosep SOLLT ep sepepeueA ep ogu Ssogunboo op sue SDd gt eue sruu eyiuguy sp ogu snpjog e eg oou so uunboo ep Dds SoIgungsip OUIEO EIST segnu somu O eyegje ep 3904D Ssopuunbo ap suje ppd 9 euyyed y eue gt smu ezuauy ery aun nb op Jouau P IT e DRAI 9p Opo pd esiperd OAI SENSIA soigmnsip soofojonou uoys 9 seuls SeJlop SOJLUQA sessnen so3nuLu sune a Sseppmnesu Jod oe5e rxoqu oS ep 9juauuo ueque sope gt pui sop eu LUES auusedss oesuejodiu eAISS3OXo ORDONIS sSejou se nod SE SOLL ST Sp SUBS IP sojpuunboo SOOD UP CULIEISNIN odnub op sog unbo Jod oe5eorxoqu SIENS SO IunIsIP oupgp saje nosruu sausedsa OoIU930gI op De uue3uoo anb odnub op sog unbo Jod oe5eorxoqu So puunDoo SOLEO US oupsmu 9 ODIUQ3Od Op Oy oesnjuoo oe5eorxoqut ap opejse epugjouos sojnuLu 09 e oe d Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S o SETOR CAMPO enoud no eoop ejejeg FNIS enuy wo e nenbe eyDp ep zieJ Jpunguoo te nenbe eyDp ep ogul uosu f ep eae e wo sepeunjsuu sequejd op Suo ep a nsuo no uoau ep en ep s
5. o ainda n o claramente definida O desenvolvimento das E coli enterovirulentas condicionado pelos diferentes obst culos explicitado nas Tabelas 2 9 e 2 10 Tabela 2 9 Comportamento de E coli enterovirulenta frente aos fatores intr nsecos e extr nsecos EE UU wem FE Temperatura 9C 2 5 45 5 pH 4 0 9 0 Aw 0 95 NaCl m ximo 6 8 Exig ncia de O Anaer bia facultativa Fonte CMSF 1996 Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S SETOR CAMPO Tabela 2 10 Comportamento de E coli 0157 H7 frente a diferentes obst culos Temperatura 9C 8 10 45 5 pH 4 0 8 5 Aw 0 95 NaCl m ximo 6 8 PERIGOS EM PRODUTOS AGR COLAS FRESCOS e Exig ncia de O Anaer bia facultativa Resist ncia t rmica 609C D 45seg em carne mo da Fonte ICMSF 1996 d Yersinia enterocolitica Bact ria inclu da na fam lia Enterobacteriaceae e portanto com habitat t pico no trato intestinal de animais particularmente de su nos a apartir de seu reservat rio natural pode contaminar os ali mentos incluindo os de origem vegetal Uma caracter stica importante desta esp cie sua capaci dade de multiplica o em temperaturas de refrigera o o que n o comum nas enterobacteri ceas O efeito dos fatores intr nsecos e extr nsecos no seu desenvolvimento descrito na Tabela 2 11 Tabela 2 11 Par metros que influenciam o desenvolviment
6. presen a de indiv duos a serem preservados j que tais inimigos naturais necessitam de grande n mero de presas para que completem adequadamente o seu ciclo evolutivo Os principais grupos de insetos e caros predadores acham se inclu dos nas seguintes ordens e fam lias Coleoptera Coccinelidae Carabidae Staphilinidae Cicindellidae e Histeridae Hemiptera Anthocoridae Pentatomidae Reduvidae Nabidae e Notonectidae Hymenoptera Vespidae e Formicidae Diptera Syrphidae e Asilidae e Neuroptera Chrysopidae Quanto aos caros s o constitu dos por f meas da fam lia Phytoseidae que se alimentam de tetraniqu deos complementados por uma dieta de detritos vegetais 12 3 1 2 Os Parasit ides Tais insetos introduzidos vivem s expensas de seus hospedeiros alimentando se na fase imatura larval de ovos e larvas geralmente parasitando apenas um indiv duo hospedeiro para completar seu ciclo e transformar se em adulto Este por sua vez de vida livre podendo alimentar se de n ctar p len e secre es adocicadas eliminadas por pulg es cochonilhas ou subst ncias a ucaradas A rela o parasit ide hospedeiro apresenta se mais adequada para uso em programas de contro le biol gico uma vez que em geral os parasit ides s o mais espec ficos e apresentam grande capacidade de procura e encontro de seus hospedeiros tanto na fase de ovos como nos est dios larvais mesmo quando estes encontram se encobertos por tecidos veg
7. sa de humana ou comprometer a fauna e a flora 1 2 8 1 Mudan as clim ticas globais Aumentos recentes nas concentra es de gases tra o na atmosfera devido atividade antr pica t m levado a um impacto no balan o de entrada e sa da de radia o solar do planeta acarretando supostamente o seu aquecimento Algumas atividades agr colas provocam a emiss o de gases de efeito estufa tais como aquelas decorrentes das atividades de cultivo de arroz irrigado por inunda o da queima de res duos agr colas cana de a car e algod o da pecu ria e do uso agr cola do solo A influ ncia dessas atividades na emiss o desses gases est sendo alvo de pesquisas para avaliar o impacto da emiss o de gases de efeito estufa Lima et al 1999 Projeto Agrogases http www cnpma embrapa br acessado em 04 11 2002 Minist rio da Ci ncia e Tecnologia http www mct gov br clima acessado em 04 11 2002 O Projeto Agrogases cita Krupa 1997 ao reportar os gases traco atmosf ricos significantes para o aumento do efeito estufa Tabela 1 2 ALNA INV O Dal ISV TO RDV SVO Lydd svod B Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d BOAS PR TICAS AGR COLAS E IVEI OAIVBI ENTE SETOR CAMPO Tabela 1 2 Gases tra o atmosf ricos significantes para ao aumento do efeito estufa Krupa 1997 citado pelo Projeto Agrogases http www cnpma embrapa br acessado em 04 11 2002 Fonte principa
8. Monitorar e manter as condi es sanit rias de todas as superf cies em contato direto com gua tanques coletores canais de fluxo equipamentos Instalar dispositivos contra corrente passagens de ar e outros equipamentos que possam evitar a contamina o da gua limpa com a gua utilizada ou contaminada Realizar manuten o constante de todos os equipamentos projetados para tratamentos e a monitora o da qualidade da gua para assegurar seu funcionamento adequado troca de filtros calibragem de monitores de temperatura cloro 11 5 Desinfetantes Desinfetantes s o subst ncias qu micas que podem destruir microrganismos Seu raio de a o depende do composto usado na desinfec o A efic cia varia com a concentra o uma vez que para destruir c lulas vegetais s o necess rias concentra es inferiores do que as necess rias para destruir esporos A efic cia de cada desinfetante individual influenciada por diversos fatores incluindo temperatura da gua pH tempo de contato conte do de mat ria org nica e a morfologia da superf cie das frutas e hortali as Os desinfetantes para produtos agr colas podem reduzir o n mero de organismos superficiais mas n o atingem a esteriliza o comercial As instru es do fabricante sempre devem ser rigorosamente seguidas ao se utilizar os desinfetantes Quando houver d vidas sobre a utiliza o adequada ou para novas aplica es sugere se que o fabricante seja cont
9. Uso de conservadores sulfitos benzoato de s dio sorbato de s dio 111 Medidas de remo o ou destrui o dos pat genos Lavagem rigorosa da superf cie dos vegetais principalmente frutas e hortali as de prefer ncia com jatos sob press o ou escova o Tratamento dos vegetais ap s a limpeza e lavagem rigorosas com solu es sanificantes a saber Compostos de cloro hipoclorito de s dio em pH 6 5 em concentra es entre 100 200mg I com tempo de contacto de 5 10 min Di xido de cloro concentra o de 1 5 mg l com mesmo per odo de contacto cido perac tico per cidos na concentra o m xima de 200mg l com 5 min de contacto Tratamento t rmico de pasteuriza o com imers o dos vegetais em banho de gua quente 802C 1 min ou 709C 2 min 2 2 5 2 Medidas de Controle da Contamina o dos Vegetais por Bact rias Esporuladas Bacillus spp e Clostridium spp Medidas de preven o da contamina o N o aplic veis j que os pat genos fazem parte da microbiota natural do solo 11 Medidas de controle da prolifera o dos pat genos Manuten o dos vegetais em condi es de aera o aerobiose evitando a forma o de bols es de anaerobiose n o aplic vel a Bacillus spp que s o anaer bios facultativos Acidifica o dos vegetais a valores de pH lt 4 5 Secagem ou desidrata o dos vegetais a valores de Aw lt 0 90 Refrigera o dos vegetais a temperatura
10. co embora seus n meros n o atinjam nunca os n meros alcan ados pela mosca dom stica Alimenta se da mesma forma e dos mesmos substratos que a mosca comum Mosca varejeira caracterizada por suas cores met licas vivas e brilhantes podem freq entar ativamente os est bulos de gado leiteiro avi rios e agroind strias de produ o de alimentos de origem ani mal Procria em carca as de animais embora possa faz lo no esterco e nos restos de ra o em decomposi o especialmente se contaminados com ovos quebrados ou leite Seu aparelho bucal do tipo lambedor como o da mosca dom stica S o encontradas nas instala es de produ o de Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO e animais e suas redondezas abatedouros avi rios lixo dom stico feiras livres curtumes aterros sanit rios e lix es a c u aberto de grande import ncia epidemiol gica pois pode veicular poliov rus bact rias enteropatog nicas tais como Salmonella spp Shigella spp e Escherichia coli 7 3 3 2 Controle 7 3 3 2 1 Cuidados nas reas Externas Olixo eos res duos os maiores respons veis pela atra o e cria o de insetos Se n o forem removidos ou tratados sistematicamente e as reas cuidadas lavadas e ou tratadas com inseticidas nos locais mais afastados haver maior popula o de insetos e conseq ente mente maior probabilidade de entrarem no ambiente
11. es do fabricante tendo se o cuidado de observar se n o h furos ou rasgos Ap s as pulveriza es a roupa deve ser lavada separadamente das demais roupas da fam lia e colocadas para secar sombra Prote o dos p s Recomenda se o uso de botas de PVC de cano alto imperme veis sem cord es fechos ou forra o e de prefer ncia de cor branca A utiliza o de meias de algod o favorece a estabiliza o da temperatura interna na bota Prote o da face e cabe a Para a prote o da cabe a o mais recomendado o bon rabe principalmente em aplica es direcionadas para o alto confeccionado em tecido hidrorrepelente ideal para evitar respingos e vazamentos em pulverizador costal Protege do sol de ambos os lados da cabe a Nas aplica es em pulverizadores tratorizados de barras pode se optar por chap u de abas comum no momento da aplica o O protetor facial ou viseira confeccionado em acetato especial anti emba ante utilizado no preparo da calda para aplica es com o pulverizador costal manual jato para cima na revis o e lavagem de pulverizadores e em casos de vazamentos e defeitos nas bicas do pulverizador Prote o dos olhos Os culos de prote o foram adaptados dos EPI usados em oficinas e na ind stria em geral Seu uso mais recomendado para gases vapores e n voas com a devida veda o e em pulveriza es direcionadas para cima cultura de porte alto est bulos
12. luz do dia quando sua popula o aumenta muito e a comida dispon vel torna se insuficiente para a col nia toda Em rela o a alimenta o o rato de telhado e a ratazana s o muito desconfiados e evitam todo e qualquer objeto e alimento estranho estes s o tocados somente ap s alguns dias de perman n cia no local O camundongo pelo contr rio muito curioso em rela o a tudo que novo O consumo de gua varia com a esp cie e com o tipo de alimenta o Os camundongos como regra necessitam de pouca gua As ratazanas e os ratos de telhado precisam de muita gua principalmente se est o continuamente devorando material seco cereais Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA EXCLUSAO DE ANIMAIS E CONTROLE DE PRAGAS SETOR CAMPO 7 3 7 1 1 Doen as Transmitidas Os ratos transmitem direta ou indiretamente diversas doen as ao ser humano Leptospirose tamb m conhecida como doen a de Weil Causada por duas esp cies de bact rias Leptospira spp Os espiroquetas causadores alojam se nos rins dos ratos e s o soltos na urina Quando esta se mistura gua lama ou a alguns alimentos aquosos os espiroquetas podem penetrar no homem pelas mucosas ou pela pele ntegra ou principalmente se tiver escoria es Salmonelose as salmonelas causam doen as de origem alimentar com graves gastroenterites As ratazanas s o muito incriminadas pela contamina o dos alimen
13. o principalmente de produtos na formula o p molh vel 6 5 Destino Final das Embalagens Vazias de Agrot xicos As responsabilidades dos usu rios de agrot xicos s o a preparar as embalagens vazias para devolv las s unidades de recebimento embalagens r gidas lav veis efetuar a lavagem das embalagens atrav s do processo de tr plice lavagem ou lavagem sob press o embalagens r gidas n o lav veis mant las intactas adequadamente tampadas e sem va zamentos embalagens flex veis contaminadas acondicion las em sacos pl sticos padronizados de nominados de Big Bag Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA SETOR CAMPO b armazenar temporariamente as embalagens vazias na propriedade em local adequado c transportar e devolver as embalagens vazias com suas respectivas tampas para a unidade de recebimento indicada no momento da aquisi o dos produtos dentro do prazo de um ano ap s a aquisi o ou at 06 meses ap s o vencimento do produto d manter em seu poder os comprovantes de entrega das embalagens e a nota fiscal de compra do produto 6 6 Procedimentos para o Preparo e Movimenta o das Embalagens Vazias 6 6 1 Embalagens Lav veis S o aquelas embalagens r gidas pl sticas met licas e de vidro que acondicionam formula es l quidas de agrot xicos para serem dilu das em gua de acordo com a norma t cnica NBR 13 968
14. poss vel apontar uma s rie de benef cios ambientais decorrentes da manuten o dessas reas Nesses casos esses benef cios podem ser analisados sob dois aspectos o primeiro deles diz respeito a import ncia das APP como componentes f sicos do agroecossistema o segundo com rela o aos servi os ecol gicos prestados pela flora existente incluindo todas as associa es por ela proporcionada com os componentes bi ticos e abi ticos do agroecossistema Quanto import ncia f sica das APP podem ser destacados os seguintes aspectos a Em encostas acentuadas a vegeta o promovendo a estabilidade do solo pelo emaranhado de ra zes das plantas evitando sua perda por eros o e protegendo as partes mais baixas do terreno como as estradas e os cursos d gua b Na rea agr cola evitando ou estabilizando os processos erosivos c Como quebra ventos nas reas de cultivo d Nas reas de nascentes a vegeta o atuando como um amortecedor das chuvas evitando o seu impacto direto sobre o solo e a sua paulatina compacta o Permite pois juntamente com toda a massa de ra zes das plantas que o solo permane a poroso e capaz de absorver a gua das chuvas alimentando os len is fre ticos por sua vez evita que o escoamento superficial excessivo de gua carregue part culas de solo e res duos t xicos provenientes das atividades agr colas para o leito dos cursos d gua poluindo os e assoreando os e Nas margens de cursos d
15. 497 501 2002b CHAVES H M de L Efeitos do plantio direto sobre o meio ambiente 1997 pp 57 66 In Saturnino H M amp Landers J N O meio ambiente e o plantio direto Bras lia Embrapa SPI 1997 116p CODEX ALI MENTARI US Draft guideline for the conduct of food safety assessment of foods derived from recombinant DNA plants At Step 8 of the Elaboration Procedure Dispon vel em http www codexalimentarius net biotech en DNA9620Plants htm Acesso em 14 de Marco de 2002 COORDENAC O NACIONAL PROJETO APPCC Reuni o do Projeto APPCC Segmento Campo Vassouras Projeto APPCC 2000 24p Anexos transpar ncias apresentadas pelos participantes DEBACH P ed 1964 Biological control of insect pests and weeds London Chapman amp Hall 844p DERPSCH R Agricultura sustent vel 1997 pg 29 35 In SATURNINO H M amp LANDERS J N O meio ambiente e o plantio direto Bras lia Embrapa SPI 1997 116p Cap tulo 2 DORST J Antes que a natureza morra S o Paulo Editora da Universidade de S o Paulo 1978 EAGLESHAM A PEPPEKE S G E HARDY R W F Genetically modified food and the consumer NABC Report 13 248p 2001 EHLERS E Agricultura sustent vel origens e perspectivas de um novo paradigma Gua ba Livraria e Editora Agropecu ria 1999 ELEMENTOS de apoio para o sistema APPCC Bras lia SENAI DN 1999 371p S rie Qualidade e Seguran a Alimentar Projeto APPCC Conv nio CNI SENAI SEBRAE
16. 90 y seuro30491u3 SEH g op Luxos ja Ssoosn au op seu xo uod EORUSID oe5e rxo1u O7L7 U JOd Oe5e rxoqu e2pooo uex S0U KOL 02 pue on e1uesquad1seb Seu GUIDE DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC Campo 1 3 SETOR CAMPO sepinjod senbe op osn sonp ss1 sop epenbspeu oe5rodsip sepeu LUequoo senbe w soosuau ep eosod a unsuoo wed SOLO soquaui e uue o3 enb sepejejui seossed SPASSU Sopepouen WOD SODIX93 SOLD JIPUNJUOD souunboo ep seppeuuoossp sepepeueA ep CS eHLuoJp euD ezuauy sopunbo ep Sopedso Ley ep opu OJLUQA enbues euuf e DURIS enuo eu o epnbe ose eu onbues sozoj OJLUQA anbues euum seiou 9g op oe5einp A SEL SEI sunos o o3ue3uanseb op eeru juLuopqe Jop seiou oc GE uuo SUNDI smvuNouUeIoo SsJom pod sopuopei seuauny sszoj ejoue p SOWA seesnewN sepceec r d snuyouepe npu sun souenbag SIA 2yau auod sejidnd sep oe5ejejip epug ouos GDL Sopuunbo osdejoo ooejj gt opidei op soqjueugu ues os nd ssuejnosnu sequ go Dd o ELE tee EILER epebuo oud SooIuuLuouio eHLuolE siuunne egueip SOJLUQA OU sobunj 9 soopndedop p euLp Ee eum y spniie d ep oe5esuess SOS LUS euuaLuoii5 sodnub sop sogpuunbo sepiojeud eiua uz sieuLuopqe Sa selou vc e 9 aa 9 sospudedopD Jod oe5eorxou soo un SET seio zT e Z ep EEB us oe5 eqnmutr ep Opod Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS A
17. A f mea deposita os ovos na fenda dos gr os onde tecem um casulo O ciclo dura de 23 a 103 dias dependendo da temperatura e umidade e vivem de 6 a 9 meses Oryzaephilus surinamensis medem de 2 5 a 3 5 mm de cor castanho escuro A f mea ovip e 300 ovos num per odo de 10 semanas O inseto adulto n o tem capacidade de voar e pode viver at 3 anos Gnathocerus cornutus medem 3 5 mm As f meas ovip em 100 a 200 ovos o ciclo dura de 42 a 57 dias e podem viver cerca de 12 meses Atacam farelos em geral como tamb m as m qui nas de moinho Tenebroides mauritanicus medem de 6 a 11 mm de cor preta ou marrom enegrecido A f mea ovip e cerca de 1 000 ovos o ciclo varia de 60 a 420 dias podendo viver at dois anos Acanthoscelides obtectus conhecido como caruncho do feij o medem de 2 5 a 3 5 mm de cor parda A f mea ovoposita cerca de 60 ovos e o ciclo dura de 22 a 26 dias e vivem de 10 a 12 dias Zabrotes subfasciatus tamb m conhecido como caruncho do feij o medem de 1 6 a 3 0 mme t m cor parda acinzentada S atacam feij o no dep sito Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO e 7 3 6 2 Lepid pteros Sitotroga cerealella traca dos Cereais medem com as asas estendidas de 11 a 16 mm A f mea ovoposita de 40 a 100 ovos a larva perfura a superf cie dos gr os e se alimenta do endosperma e do germe o ciclo dura cerca de 35 dias e depois de adulto vive de
18. Alta infesta o em reas interna cr ticas e com grande oferta de alimento Baixa infesta o ou sem sinais da sua presen a em reas internas Quando existe a prefer ncia por alimenta o local 7 3 5 2 1 Qual rodenticida utilizar Tabela 7 2 Escolha do tipo de raticida a utilizar op o 1 op o 2 op o 1 op o 3 N o N o 4 op o justificativa op o 2 risco de contamina o do meio op o 4 op o 3 op o 2 misturado op o 3 com alimento da sua prefer ncia op o 3 op o 2 nica op o op o 3 op o 2 op o 4 Todas as iscas dispon veis no mercado agem nos fatores de coagula o do sangue e t m como ant doto a vitamina K1 Contudo deveremos sempre ter o cuidado de ler o r tulo dos produtos No controle qu mico teremos quatro perguntas para responder 1 Qual rodenticida utilizar 2 Onde s o os pontos estrat gicos 3 Quando e como utilizar 4 Qual a periodicidade na utiliza o op o 4 op o 4 N o op o 1 op o 1 op o 1 Tocas em locais altos telhado Trilhas mancha de gordura Alta infesta o em reas internas cr ticas e com grande oferta de alimentos Baixa infesta o ou sem sinais da sua presen a em reas internas Quando existe a prefer ncia por alimenta o loca op o 3 op o 3 op o 3 op o 3 op o 4 op o 2 op o 3 op o 3 op o 2 misturado op o 3 com alimento da sua prefe
19. Este ltimo orientado por indicadores Limiar Econ mico e N vel de Dano Econ mico estabelecidos atrav s do conhecimento da din mica populacional das pragas doen as da cultura que subsidiam a tomada de decis o do produtor para o uso de agrot xicos somente em momentos onde esta popula o tenha que ser drasticamente reduzida sem nenhum outro m todo efetivo para o controle e o custo da aplica o do produto justifica a sua aplica o Entre os m todos de controle cultural pass veis de utiliza o dependendo das caracter sticas da cultura est o uso de bordaduras ou curvas de n vel plantadas com uma variedade precoce da cultura ou outras plantas hospedeiras da praga alvo com o intuito de antecipadamente Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO concentrar a ocorr ncia da praga e ou doen a da cultura nestas reas visando facilitar e minimizar o uso de agrot xicos Tamb m se pode fazer uso dessas reas para as libera es antecipadas de inimigos naturais controle biol gico aplicado disponibilizando assim uma popula o do inimigo natural no campo antes da ocorr ncia do problema na cultura principal Algumas pr ticas alternativas se encontram dispon veis ABREU J UNI OR 1998 e utilizadas em alguns Programas de MIP orientadas por profissional que as recomenda em fun o da avalia o das caracter sticas ambientais locais aspectos econ micos soc
20. SEBRAE e EMBRAPA para instruir os produtores t cnicos e empres rios da produ o prim ria na ado o de Boas Pr ticas Agr colas Agropecu rias BPA usando os princ pios da An lise de Perigos e Pontos Cr ticos de Controle APPCC para mitigar ou evitar os perigos f si cos qu micos e biol gicos visando a seguran a alimentar dos consumidores Tem como focos a seguran a dos alimentos e do ambiente e a orienta o aos agricultores de produ o familiar em especial al m de atuar como ferramenta de base integradora aos demais projetos do PAS O Sistema APPCC vers o nacional do Hazard Analysis and Critical Control Point HACCP criado nos Estados Unidos em 1959 no Brasil tem sido reconhecido por institui es oficiais como o Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento Minist rio da Sa de e Minist rio da Ci ncia e Tecnologia com vis o no cumprimento da legisla o brasileira Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA 12 SETOR CAMPO D Com isso ser poss vel garantir a seguran a e qualidade dos produtos incrementar a produ o produtividade e competitividade al m de atender s exig ncias dos mercados internacionais e legisla o brasileira No contexto da saud vel coopera o e parceria entre o SENAI SEBRAE e EMBRAPA este Manual agora colocado disposi o dos usu rios foi elaborado luz dos conhecimentos e tecnologias dispon veis com base
21. analogia comumente utilizada para explicar essa rea o imaginar a solu o de cloro adiciona do a uma esponja A m xima capacidade de reten o da esponja seria equivalente demanda de cloro na gua para lavagem A esta altura uma adi o de cloro escorreria atrav s da esponja que seria equivalente ao cloro residual livre A soma de ambos seria o total adicionado Apenas o cloro livre possui propriedades desinfetantes Para desinfetar produtos agr colas o cloro comumente utilizado em concentrac es de 50 a 200 ppm cloro residual livre com um tempo de contato de 1 a 2 minutos Beuchat 1998 As soluc es de cloro cont m mol culas de HOCI cido hipocloroso e seus ons H OC em equil brio Entre esses a forma do cido HOCI n o dissociado aquela que exerce o efeito letal sobre os microrga nismos O equil brio entre essas formas qu micas afetada pelo pH medida que o pH da solu o reduzido o equil brio favorece a forma letal do cido HOCI Por conseguinte o pH um fator importante no efeito da desinfec o das solu es de cloro Entretanto o baixo valor de pH favore ce as rea es de corros o de metais desta forma podendo danificar mais o equipamento De maneira geral o uso de cloro deve seguir as seguintes recomenda es Osrecipientes met licos e o equipamento para processamento podem sofrer corros o se o pH da solu o de cloro for excessivamente baixo Um pH de 6 7 5 a 20
22. de p blica contendo os g neros Vibrio Aeromonas e Plesiomonas com esp cies patog nicas ao homem No g nero Vibrio existem apro ximadamente 10 esp cies diversas potencialmente patog nicas destacando se principalmente o V cholerae o V parahaemolyticus e o V vulnificus essas duas ltimas esp cies s o de ocorr ncia restrita ao ambiente marinho gua sedimentos pescado exigindo a presen a de NaCl ao redor de 2 para a sua sobreviv ncia Assim sendo n o representam efetivamente um problema de seguran a ao homem pelo consumo de vegetais frescos e portanto n o ser o discutidas neste texto J o V cholerae principalmente o do sorogrupo O1 extremamente importante em sa de p bli ca sendo o agente etiol gico da c lera flagelo da humanidade h s culos causador de epide mias e pandemias de grandes proporc es A c lera causada por dois biotipos de V cholerae o cl ssico e o El Tor sendo cada biotipo classificado nos sorovares Inaba Ogawa e Hikojima O reservat rio de V cholerae o trato intestinal do homem mas pode ser encontrado em estu rios baias e guas salgadas ou doces Na verdade ocorre naturalmente na gua sendo mais numero so nos meses mais quentes tanto assim que a ocorr ncia end mica de casos ou pequenos surtos de c lera frequente ap s a implantac o da bact ria no ambiente Quando as condic es de saneamento b sico s o prec rias ou guas contaminadas por esgoto s o utiliza
23. devem ser calculados O tempo de meio resfriamento corresponde ao tempo necess rio para se resfriar o produto at a temperatura m dia entre a inicial e a temperatura do meio de resfriamento CORTEZ et al 2002 De maneira pr tica se uma carga de tomates a 30 C colocada numa c mara a 10 C demora 8 horas para chegar a 15 C ele levar outras 8 horas para atingir 7 5 C e assim por diante Para o resfriamento r pido de tomates recomenda se que os frutos sejam resfriados at a tempe ratura de 20 C caso se planeje o amadurecimento com aplica o de etileno ou at 12 C para armazenamento e transporte posterior A demora nesta etapa pode redundar em perda de gua comprometendo a qualidade final dos frutos CANTWELL e KASMIRE 2002 Os principais m todos de resfriamento r pido usados comercialmente s o ar frio ar frio for ado hidro resfriamento resfriamento com gelo e a v cuo 11 8 1 M todo do Ar Frio O resfriamento com ar frio consiste na simples coloca o do produto no ambiente de armazenamento sob baixa temperatura O processo transfere o calor lentamente da massa de um produto por convec o para o ar frio circulando atrav s dos contentores empilhados que con t m as frutas e hortalicas A baixa velocidade de resfriamento uma das principais desvantagens do resfriamento a ar fazendo com que os produtos acabam sendo transportados antes de esta rem adequadamente resfriados A velocidade de resfriamento
24. nio CNI SENAI SEBRAE EMBRAPA ISBN 85 7383 322 X 1 Agrot xico 2 Controle cultural 3 Fertilizante 4 Irriga o 5 Meio ambiente 6 Pat geno 7 Praga 8 Processamento 9 Produto 10 Solo 11 Transporte Programa Alimentos Seguros PAS Embrapa Sede III t tulo IV S rie CDD 630 0289 Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC PRESENTA O agricultura e pecu ria brasileiras v m experimentando um grande avan o especialmente em produtividade ultrapassando a barreira dos 100 milh es de toneladas de gr os por exemplo No entanto a produ o prim ria tem apresentado limita es quanto ao controle de perigos f sicos qu micos e biol gicos principalmente por necessitar de maiores cuidados nos processos de pr colheita e p s colheita o que pode conduzir a doen as transmitidas por alimentos tanto no consumo interno como no externo Em tempos de economia e mercados globalizados e no mbito interno patente a maior exig n cia dos consumidores por alimentos seguros e sustentabilidade ambiental da os v rios exem plos j ocorridos no Brasil quanto imposi o de barreiras n o tarif rias No sentido de conduzir a fase atual para uma situa o mais confort vel e competitiva urge a grande necessidade de instruir produtores rurais para uma mudan a de h bito costume postura e atitude no trato dos produtos aliment cios que ser de grande vali
25. parapeitos com angulo maior que 45 quarenta e cinco graus Nas casas especializadas Pest House encontra se gel visgo ou cola repelente Este visgo tem uma a o tempor ria e limitada pois com a a o do clima diminui a sua efic cia pois a cola resseca e ou fica cheia de part culas ex poeiras A ado o do Sistema Sanit rio Operacional Padr o agindo de modo a evitar a oferta de alimen tos gua e abrigo bem como eliminando todas as vias de acesso entrada destas pragas a maneira mais l gica e eficaz de controle sendo que qualquer outra medida tem um papel imedi ato e coadjuvante 7 3 5 Roedores Para a tarefa de controlar esta praga n o existe uma receita pronta contudo devemos saber a esp cie de roedor existente seu n vel populacional as caracter sticas da rea a ser tratada os tipos de a es de controle efetivadas suas caracter sticas suas capacidades e habilidades e os danos causados Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC Tabela 7 1 Caracter sticas morfol gicas de roedores SETOR CAMPO Esp cie Rattus novergicus Rattus rattus Mus musculus Caracter sticas Tamanho m dio da 45 cm 45 cm 18 cm ponta do focinho da cauda 25 cm cabe a corpo 21 cm cauda 19 cm cabe a corpo 26 cm cauda 9 cm cabe a corpo 9 cm cauda Peso m dio adulto At 500 g At 300 g At 21g Corpo Robusto E
26. pel o cartuchos de cartolinas fibrolatas e as embalagens termomold veis 6 6 6 Procedimentos para o Preparo das Embalagens n o Lav veis Armazenamento na propriedade rural As embalagens flex veis prim rias que entram em contato direto com as formula es de agrot xicos como sacos ou saquinhos de pl sticos de papel metalizado dever o ser acon dicionados em embalagens padronizadas sacos pl sticos transparente todos devidamente fechados e identificados que dever o ser adquiridas pelos usu rios nos canais de comercializa o de agrot xicos Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA SETOR CAMPO As embalagens flex veis secund rias n o contaminadas como caixas coletivas de papel o cartuchos de cartolinas e fibrolatas dever o ser armazenadas separadamente das embalagens contaminadas e poder o ser utilizadas para o acondicionamento das embalagens lavadas ao serem encaminhadas para as unidades de recebimento As embalagens r gidas prim rias cujos produtos n o utilizam gua como ve culo de pulveri za o dever o ser acondicionadas em caixas coletivas de papel o todas devidamente fecha das e identificadas Ao acondicionar as embalagens r gidas prim rias estas dever o estar completamente esgotadas adequadamente tampadas e sem sinais vis veis de contamina o externa Todas as embalagens contaminadas dever o ser armazenadas em local isolado identificado
27. principalmente frutas e hortali as raramente eram incriminados como ve culos de doen as principalmente pelo fato de n o serem consideradas bons substratos para a multiplica o de pat genos e por apresentarem normalmente um pH cido desfavor vel para a multiplica o dos mesmos Deste modo tanto em programas de Produ o Integrada PI como naqueles voltados para a seguran a dos alimentos nfase muito maior era dada aos problemas de contamina o qu mica dos produtos agr colas principalmente por res duos de defensivos e seus efeitos agudos ou cr nicos na sa de do consumidor Nos tempos atuais este enfoque ultrapassado e a seguran a dos produtos agr colas frescos deve necessariamente ser considerada levando se em conta os perigos e os riscos de contamina es de natureza biol gica qu mica e f sica Al m disso o controle da seguran a deve contemplar toda a cadeia do processo produtivo desde as etapas preliminares do cultivo fases pr e p s colheita at SODSRH SVOD REY SALINAOHd NEA SOD REI PERIGOS EMPRODUTOS AGR COLAS FRESCOS SETOR CAMPO as fases finais de processamento transporte comercializa o armazenagem e consumo final este o enfoque que prevalece nos atuais programas integrados de seguran a descritos de forma resumida e simb lica como programas do campo mesa Na ado o de programas de garantia da seguran a dos alimentos caso da An lise de Perigos e Pontos Cr t
28. sendo recomendado para mercadorias que n o se danificam em contato com o gelo como por exemplo as ra zes e caules infloresc ncias como br colis e a couve de Bruxelas O contato direto do produto com o gelo produz uma r pida condu o inicial de resfriamento Entretanto medida que o gelo derrete um espa o de ar criado entre o gelo e o produto e a condu o do resfriamento cessa Um resfriamento posterior ocorre por radia o e conven o que s o processos mais lentos do que a condu o Campo PA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO O resfriamento convencional com gelo utiliza gelo fino picado ou em flocos sobre os produtos agr colas embalados Um meio alternativo de resfriamento composto de 60 de gelo e 39 5 de gua e 0 5 de NaCl formando o chamado gelo l quido ou slurry O gelo l quido pode ser utilizado para carregar o gelo em volta do produto nos recipientes para transporte O gelo l qui do oferece um maior contato inicial entre o produto e o gelo e pode ser aplicado depois que os produtos forem encaixados AILHOdSNVAL JINEDV VEM 3d VSvo e A quantidade de gelo adicionado deve ser ajustada de acordo com a temperatura inicial do produto seu peso e as temperaturas ambientes durante o transporte Como regra geral reco menda se o uso de 1 kg de gelo para cada 3 kg de produto Naturalmente essencial que o gelo seja produzido a partir de gua clorad
29. silo armaz m Seu uso ainda passa por maiores estudos para a rea fitossanit ria Neste tipo de equipamento os problemas encontrados s o de veda o emba amento e dif cil limpeza A melhor recomenda o atualmente a viseira facial de acetato O usu rio dever ob servar periodicamente se n o h rachaduras ou furos Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d SETOR CAMPO A SA DE DO TRABALHADOR E USO DE EQUI PAMENTOS DE SEGURAN A Prote o das vias respirat rias A recomenda o da prote o respirat ria deve levar em considera o os seguintes aspectos Ambiente em que ser manipulado Formula o do produto gases vapores Concentra o do t xico no ambiente de trabalho Excluindo se os produtos fumigantes para os quais respiradores purificadores de ar n o podem ser utilizados em termos gerais um respirador para aplica o de agrot xicos necessita de Filtro mec nico respons vel por reter poeiras e n voas na manipula o do produto princi palmente na pulveriza o Filtro qu mico respons vel por segurar os vapores org nicos n o permitindo assim a entra da destes contaminantes para as vias respirat rias Filtro combinado quando a exposi o se d a diferentes contaminantes deve se usar um filtro mec nico qu mico em um s respirador Os procedimentos para o uso de respiradores devem ser Os usu rios devem segu
30. veis de ado o imediata e que influenciam sobremaneira na qualidade ambiental do sistema de produ o s o apresentadas a seguir JLNH INV O Dal ISV TO RDV SVO Lydd svod e 1 2 1 Escolha de variedades e aspectos fitossanit rios de sementes A qualidade do produto final e tamb m do meio ambiente podem ser afetadas pela escolha da semente a ser utilizada e os cuidados relacionados aos aspectos fitossanit rios das sementes Piccinini 2000 aponta o aumento na ocorr ncia e na intensidade de fungos necrotr ficos ao uso de sementes infectadas monocultura e ao plantio direto enfatizando a necessidade de qualidade da semente e de sua certifica o Henning 2000 tamb m ressalta benef cios advindos do tratamento das sementes de soja com fungicidas que passam a oferecer melhoria de rendimento s lavouras sendo que 80 do volume de sementes j v m sofrendo esse tipo de tratamento H que se considerar tamb m a maior alternativa de sementes advindas de trabalhos de melhoramento gen tico onde melhoristas tem trabalhado por exemplo com genes resistentes a pulg es entre outros Assim a escolha da variedade a ser utilizada tamb m deve levar em considera o as caracter sticas agroambientais locais e o zoneamento agroclim tico da rea Uma das preocupa es do consumidor de diversos pa ses est relacionada ao uso de variedades transg nicas na agricultura e suas implica es As plantas transg nicas t m sido introduzidas na
31. 2002 Organiza o Mundial da Sa de OMS Normas para a avalia o de qualidade da gua pot vel v1 1985 67 p Richardson S D Thurston Um D Caughran T V Collete T W Patterson K S e Lykins B W 1998 Derivados qu micos do cloro e desinfetantes alternativos Food Technology 52 58 61 Zhuang R Y Beuchat R R e Angulo EI 1995 Destino da Salmonella montevideo na superf cie e no interior dos tomates crus afetados pela temperatura e o tratamento com o cloro Applied Environmental Microbiology 61 2127 2131 Cap tulo 12 Controle Biol gico de Pragas e Pat genos em Agrossistemas Brasileiros AGUIRA MENEZES E L Fundamentos do controle biol gico de insetos pragas e doen as de plantas Embrapa Agrobiologia Apostilas de aula 2002 17 p ALVES S B Controle microbiano de insetos 2 ed Piracicaba FELQ 1998 1163 p BETTOL W Controle biol gico de doen as de plantas J aguari na Embrapa CNDPDA 1991 338 p EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisa de Monitoramento e Avalia o de Impacto Ambiental Encaminhamento de processos protocolo de avalia o de risco de introdu o de agentes de controle biol gico Laborat rio de Quarentena Costa Lima J aguari na Embrapa CNPMA 1995 10 p MELO I S de Agentes microbianos de controle de fungos fitopatog nicos PP 17 67 In MELO S AZEVEDO S L Controle biol gico J aguari na Embrapa 1998 262 p Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BO
32. 4 a 5 dias somente No geral estudos de laborat rio indicam que em um lote de gr os com 10 de danificados j se perdeu 20 do poder nutritivo e 2 de quebra de peso Deve se ent o diminuir o tempo de estocagem desalojar e eliminar todo o p do armaz m com jato de ar deposit lo no piso e permitir a retirada com vassoura aspirador de p ou jato de gua Tratar com inseticidas alternando entre piretr ide e fosforado em alto volume SVONVud 3I 3 TOHLNOD 3 S IMA INV IIOYSN DIA 7 3 6 3 A es Recomendadas para o Controle de Pragas controlar periodicamente as instala es de manuseio de frutas e seus arredores para detectar a presenca de pragas contratar empresas autorizadas para manter um programa permanente de desratiza o e eli mina o de pragas colocar tela ou cortina cobrindo todos os locais abertos e nos locais de processamento e armazenamento das frutas para evitar a entrada de p ssaros colocar mata insetos distribu dos adequadamente de acordo com as recomenda es dos fabri cantes dos produtos no interior e nos arredores dos locais de manipula o de frutas colocar nas janelas quando estas est o abertas prote o contra a entrada de insetos colocar armadilhas distribu das nos locais para e manuseio de frutas e nos arredores e fazer o controle peri dico 7 3 7 Principais Doen as Causadas pelos Animais Dom sticos 7 3 7 1 Ratos Os ratos t m h bitos noturnos s saem
33. 6 6 2 Procedimento para a Tr plice Lavagem das Embalagens R gidas esvazie completamente o conte do da embalagem no tanque do pulverizador e adicione gua limpa embalagem at 1 4 de seu volume tampe bem a embalagem e agite a por 30 segundos despeje a gua de lavagem no tanque do pulverizador fa a esta opera o por 3 vezes e inutilize a embalagem pl stica ou met lica perfurando o fundo 6 6 3 Procedimento para a Lavagem das Embalagens R gidas sob Press o encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador acione o mecanismo para liberar o jato de gua direcione o jato de gua para todas as paredes internas da embalagem por 30 segundos a gua de lavagem deve ser transferida para o interior do tanque do pulverizador inutilize a embalagem pl stica ou met lica perfurando o fundo 6 6 4 Transporte das Embalagens Lavadas da Propriedade Rural para a Unidade de Recebimento As embalagens vazias lavadas est o isentas das exig ncias legais e t cnicas para o transporte de produtos perigosos O ve culo recomendado do tipo caminhonete onde as embalagens devem estar preferencialmente presas carroceria do ve culo e cobertas Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO As embalagens de vidro dever o ser acondicionadas preferencialmente nas caixas de papel o originais evitando se assim eventuais aci
34. AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S SETOR CAMPO Os agrot xicos est o dispon veis no com rcio em diversas formula es sob a forma l quida ou em p As formula es mais comuns s o as seguintes P molh vel PM Concentrado emulsion vel CE Suspens o concentrada SC A SA DE DO TRABALHADOR E USO DE EQUI PAMENTOS DE SEGURAN A Gr nulos G Gr nulos dispers veis em gua GRDA P seco P Os agrot xicos podem ser aplicados na forma l quida s lida e gasosa fumiga o O manuseio destes produtos deve seguir cuidadosamente as instru es de uso contidas no r tulo e na bula que normalmente os acompanha Na manipula o de agrot xicos ocorrem v rias etapas em que h risco de ocorrer exposi o Antes da aplica o no carregamento e no transporte na descarga noarmazenamento no preparo da calda noreabastecimento Durante a aplica o na aplica o na lavoura em caminhadas em reas j tratadas por vazamentos nos equipamentos na manuten o dos equipamentos Ap s a aplica o na manuten o dos equipamentos na limpeza de equipamentos e na reentrada na cultura na lavagem de Equipamento de Prote o Individual EPI no descarte de embalagens vazias e por res duos no ar na gua e em alimentos Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO 8 2 Aspectos a serem Considerados na Sele o
35. CAMPO de outras reas de uma mesma comunidade de comunidades vizinhas e finalmente para todos os membros da sociedade De acordo com o C digo Florestal Brasileiro reas de Preserva o Permanente APP s o reas cobertas ou n o por vegeta o nativa com a fun o ambiental de preservar os recursos h dricos a paisagem a estabilidade geol gica a biodiversidade o fluxo g nico de fauna e flora proteger o solo e assegurar o bem estar das popula es humanas Distinguem se das reas de Reserva Legal tamb m definidas no mesmo C digo por n o serem objeto de explora o de nenhuma natureza como pode ocorrer no caso da Reserva Legal a partir de um planejamento de explora o sustent vel As defini es e limites das APP s o apresentadas em detalhes na Resolu o CONAMA n 303 de 20 03 2002 Exemplos de APP s o as reas marginais dos corpos d gua rios c rregos lagos reservat rios e nascentes reas de topo de morros e montanhas reas em encostas acentuadas restingas e mangues entre outras No meio rural as APP assumem import ncia fundamental no alcance do t o desej vel desenvolvimento sustent vel e portanto tamb m devem estar contempladas nas diretrizes de BPA Tomando como exemplos as APP mais comumente encontradas no ambiente rural como reas de encostas acentuadas as matas ciliares em reas marginais de c rregos rios e reservat rios bem como reas pr ximas s nascentes
36. DA o ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO c Escherichia coli enterovirulenta Esta esp cie tamb m est inclu da na fam lia Enterobacteriaceae que tem como caracter stica principal o habitat preferencial ou exclusivo no trato intestinal de animais no entanto esta esp cie pode persistir e colonizar outros ambientes que n o o ent rico sendo comumente isola da da superf cie de frutas e hortali as que foram expostas direta ou indiretamente contamina o fecal a grande maioria das cepas tipicamente sapr fita n o virulenta sendo sua presen a ou contagem utilizada como ndice na avalia o das condi es sanit rias de processamento ou manipula o dos alimentos No entanto h ocorr ncia de cepas virulentas que s o agrupadas em cinco categorias diversas a saber E coli enterotoxig nica ETEC respons vel pela chamada diarr ia dos viajantes e veicula da comumente pela gua frutas hortali as e outros alimentos E coli enteroinvasiva EIEC veiculada por alimentos como queijos e saladas E coli enterohemorr gica EHEC veiculada principalmente por carnes e produtos de origem animal mas tamb m por frutas e hortali as contaminadas por mat ria fecal principalmente de origem bovina a E coli 0157 H7 est inclu da neste grupo E coli enteropatog nica EPEC veiculada pela gua e outros alimentos E coli enteroagregativa EaggEC com veicula
37. F n o proteol ticos pelo ambi ente aqu tico principalmente de origem marinha enquanto os tipos A B e F proteol ticos s o mais frequentes no ambiente terrestre A toxina botul nica a mais potente entre as de origem biol gica sendo que al m do botulismo de origem alimentar a bact ria pode causar o botulismo infantil que uma infec o do trato intestinal de rec m nascidos menos de 6 meses de idade e o botulismo por ferimentos com produ o da toxina nas les es mais profundas O botulismo revela um quadro cl nico complexo com os sintomas se manifestando entre 12 e 36 horas ap s a ingest o do alimento contaminado geralmente com dist rbios neurol gicos entre eles a vis o dupla diplopia pupilas dilatadas e sem reflexos dificuldade em falar disfagia e em engolir boca garganta e l ngua muito secas os sintomas v o evoluindo gradativamente at que ocorra a perda da coordena o motora fal ncia respirat ria e a morte devida principalmente ao bloqueio na libera o da acetilcolina respons vel pela transmiss o dos est mulos nervosos m Clostridium perfringens Esta bact ria tamb m pertence fam lia Bacillaceae e a exemplo de C botulinum anaer bia distinguindo se no entanto por revelar uma certa aerotoler ncia O habitat principal o solo sendo tamb m frequente no trato intestinal de animais contaminando tipos diversos de alimen tos principalmente de origem animal O C perfringe
38. Modificados OGM base atual dos pa ses membros da Organiza o Mundial do Com rcio OMC CODEX ALIMENTARIUS 2002 Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d BOAS PR TICAS AGR COLAS E MEIO ANBI ENTE Gi SETOR CAMPO No que concerne avalia o ambiental pa ses da Am rica do Norte e Europa detectaram o Brasil como parceiro importante para juntamente discutirem e proporem guias de avalia o ambiental de OGM No contexto das BPA as PGM necessitam de uma avalia o espec fica dada suas caracter sticas diferenciadas e portanto requisitos de aprova o por parte de organismos regulamentadores governamentais comp em as exig ncias m nimas necess rias para sua utiliza o Tais exig ncias advindas dos rg os regulamentadores da mat ria compreendem dados considerados como garantia de seguran a ambiental e alimentar impactos diretos das PGM 1 2 2 Proposi o de Programas de Manejo Integrado de Pragas Para se caminhar em dire o a uma agricultura sustent vel h sempre que se ter em mente que o foco desejado n o seja somente a produtividade das culturas e dos animais mas sim o aproveitamento do potencial inerente que todo ser vivo congrega integrando plantas e animais em determinado ecossistema para produ o considerando os fluxos de energia a eles associados a capacidade de suporte do meio ambiente Para tanto s o necess rios esfor os visando a melhor compree
39. O risco de contamina o aumenta significativamente quando o contato com a gua contaminada ocorre pr ximo poca de colheita ou durante o manuseio p s colheita Por outro lado os produtos que apresentam superf cie lisa e pequena em rela o ao seu volume como tomate piment o e berinjela assim como aqueles que se apresentam na forma de cabe a como o repolho possuem capacidade reduzida de reten o e ODP IH I 3C SVO Lya 3 VIV 3A SALNOA Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d FONTES DE GUA E PR TICAS DE IRRIGA O ES SETOR CAMPO 5 4 Fontes de gua e de Contamina o As fontes de gua superficiais como rios c rregos represas lagos e canais aberto s o as mais comuns para fins de irriga o Outras fontes incluem po os subterr neos abertos ou cobertos e a rede municipal de gua A gua destinada produ o agr cola especialmente as superficiais pode estar sujeita a contamina o intermitente ou tempor ria pelo lan amento de esgoto dom stico e de res duos industriais al m da pr pria atividade rural como cria o de animais em reas adjacentes aplica o de fertilizantes sint ticos e agrot xicos Pode conter milhares de organismos por mililitro ap s uma chuva at um n mero relativamente baixo ap s a autodepura o um processo que ocorre normalmente em guas tranquilas A gua subterr nea ap s filtra o atrav s de camadas de
40. adequada de alimentos Filtragem e fervura da gua higiene pessoal e dom stica esterilizar alimentos que s o consumidos crus Preven es de ordem m dica vacina o Vacina o Cozimento de alimentos lavar as m os O saneamento b sico que inclui coleta de lixo e tratamento de gua e esgoto medida indispens vel na preven o de todas as doen as acima descritas O cozimento e a esteriliza o dos produtos consumidos crus tamb m podem minimizar o risco de transmiss o das doen as onde tais medidas n o foram mencionadas Fonte Adaptado de Rouquayrol 1983 Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Tabela 5 2 Classifica o e possibilidades de uso da gua para irriga o segundo o grau de polui o Resolu o n 20 86 do CONAMA il Hortali as e frutas consumidas cruas sem remo o 200 1200055 da pel cula e que crescem rentes ao solo 2 Hortalicas e frutas exceto as anteriores 1 000 5 000 ODP RRI IA SVO Lya 3 VIV 3d SALNOA 3 Arb reas cereal feras e forrageiras 4 000 20 000 Os limites apresentados n o devem exceder em 80 de pelo menos cinco amostras mensais colhidas em qualquer m s sob pena de inviabilizar o seu uso Valores n o claramente definidos na resolu o Fonte Brasil 1986 Tabela 5 3 Teores m ximos para subst ncias qu micas potencialmente prejudiciais de acordo com a classe da gua seg
41. ao organismo pela ingest o de mat rias estranhas de natureza f sica pedras vidros etc produ o de subst ncias alerg nicas insetos seus fragmentos caros presen a de subst ncias potencialmente cancer genas no exoesqueleto de insetos A exemplo do relatado para os perigos de natureza biol gica e qu mica tamb m os perigos f sicos podem ser classificados quanto a gravidade ou severidade das les es que podem provocar Severidade alta Capazes de provocar inj ria grave como por exemplo pedras fragmentos de vidro agulhas fragmentos met licos Severidade baixa Presen a de sujidades leves e pesadas por exemplo de terra areia serragem insetos inteiros ou seus fragmentos excrementos de insetos ou de roedores etc a presen a destes materiais estranhos pode provocar choques emocionais ou danos psicol gicos no consumidor A Tabela 2 28 descreve os principais tipos de perigos f sicos e a origem da sua presen a nos alimentos Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d SETOR CAMPO Tabela 2 28 Principais tipos de perigos f sicos nos alimentos e suas origens na contamina o dos mesmos Fragmentos de vidro Material de isolamento de tubula es J ias objetos de adorno fios de cabelo esmalte Fragmentos met licos parafusos porcas Pragas insetos roedores seus fragmentos e excrementos Podrid es f ngicas Fragmentos de madeira Peda os de
42. ap s as principais refei es e antes de dormir Uso de banheiros mesmo nos campos agr colas Existem unidades m veis port teis de pos tos sanit rios que disp e de latrina e de pia Lavagem correta das m os ap s qualquer contato ou exposi o que possibilitem a contamina o do produto agr cola alimento Manuten o de unhas curtas e limpas Uso de roupas limpas Uso de rede no cabelo Uso de locais para comer distantes das reas de trabalho Dispor restos e sobras de alimentos em locais apropriados destinados para este fim Quando as sobras de alimentos forem usadas para a pr xima refei o e se tratar de produto cozido carnes arroz feij o ou saladas e frutas picadas os mesmos dever o ser mantidos refrigera dos Imediatamente antes do consumo estas sobras de produtos cozidos dever o ser aquecidas Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO at pr ximo da fervura Qualquer sobra de alimento refrigerada e n o n o dever estar exposta ao ambiente mas em recipientes tampados ou cobertos As sobras de alimentos po dem apresentar contamina es que podem afetar a sa de do trabalhador Al m disto alimen tos mal conservados atraem moscas roedores formigas e outras pragas o que deve ser evita do para a prote o do alimento e da sa de do consumidor Os restos de alimentos devem ser recolhidos em latas de lixo devidamente tampad
43. aplica a mercadorias com grandes superf cies de ades o gua tais como morangos e outros tipos de frutas e hortali as Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Recomenda se um procedimento dividido em quatro etapas para a limpeza 1 Remover as impurezas atrav s de uma limpeza a seco escova o ou aspira o 2 Lavar inicialmente com gua para remover as impurezas da superf cie 3 Lavar com um agente sanit rio geralmente um agente qu mico 4 Enx g e final ALHOdSNVAL INED V VEM CI VSV e Antes da etapa de lavagem essencial remover as impurezas superficiais por meio de escova o ou jatos de ar Esta etapa de lavagem ser ent o mais eficaz para reduzir as impurezas restantes na superf cie Uma lavagem minuciosa com um spray de gua clorada ou lavagem m ltiplas s o geralmente mais eficazes do que uma lavagem por imers o 11 4 Qualidade da gua de Lavagem A qualidade da gua empregada depender da etapa da opera o Como exemplo gua limpa ser empregada para os est dios iniciais de lavagem enquanto que a gua utilizada para o enx gue final deve ser de qualidade pot vel Adicionalmente para assegurar se uma melhor qualidade das frutas e hortali as devem ser observados os seguintes passos a quando apropriado a temperatura da gua utilizada na p s colheita deve ser controlada e monitorada b caso seja utilizada gua rec
44. aspecto ambiental de import ncia nas BPA podem ser fontes de bact rias larvas de parasitas v rus al m de fonte de mat ria org nica que em corpos d gua tornam se nutrientes que favorecem o aumento populacional de algas e indiretamente comprometem a qualidade dos recursos h dricos libera o de toxinas por fitoplanctons morte de herb voros e de peixes etc Entre os principais problemas decorrentes do consumo de gua de qualidade ruim citam se as transmiss es direta ou cruzada de enfermidades como febre tif ide disenteria c lera diarr ia hepatite leptospirose e giard ase ou ainda a transmiss o de doen as causadas pela presen a de substancias t xicas metais pesados agrot xicos etc Assim as BPA devem sinalizar a import ncia de sempre que poss vel viabilizar a constru o de Esta es de Tratamento de Esgotos ETE onde uma parte dos componentes poluidores separada da gua antes de retornarem ao meio ambiente Ao mesmo tempo devem apoiar a escolha de locais apropriados para a constru o de aterros criadouros de animais esterco e para procedimentos voltados para saneamento b sico Acrescenta se a necessidade de cuidados com a escolha correta de locais pr prios para cada atividade agr cola em fun o da aptid o de uso agr cola bem como de maneiras corretas de aplica o dos produtos e de sua avalia o de efici ncia j comentadas anteriormente devem ser formuladas atendendo tamb m
45. base de bact rias Bacillus popilliae em 1950 e B thuringienses em 1960 nos EUA a quest o de registro de produtos biol gicos evoluiu considera velmente em especial na Am rica do Norte e Europa Legisla es e protocolos espec ficos para o registro destes produtos foram gradativamente implantados e aperfei oados baseados no con senso de que estes diferem na sua natureza e no seu modo de a o dos produtos qu micos utilizados no controle de artr podes fitopat genos e plantas invasoras cuja legisla o e proto colo n o se aplicam em grande parte aos produtos biol gicos Embora no Brasil e em v rios outros pa ses da Am rica Latina existam exemplos concretos reconhecidos internacionalmente Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO e de utiliza o de produtos biol gicos e o interesse no seu desenvolvimento para explora o comercial pela iniciativa privada venha aumentando consideravelmente no geral inexistem ainda legisla o e protocolos estabelecidos especificadamente para seu registro o que seria uma omiss o incompat vel com os anseios da sociedade quanto a preserva o e prote o ambiental Na pr tica acredita se que a aus ncia de legisla o e protocolos espec ficos aos produtos biol gicos t m desestimulado e atrasado o desenvolvimento e a implanta o de alternativas biol gi cas aos produtos qu micos em v rios pa ses inclusive no Bra
46. br leiembalagens htm consultado em 11 11 2002 http fao org br consultado em agosto 2001 http www mma gov br port SRH acervo publica doc drena cap04 pdf consultado em 04 11 2002 http www oficinadodireito com br leifederal 7802 htm consultado em 11 11 2002 http www cetesb sp gov br consultado em 04 11 2002 http www sabesp com br consultado em 04 11 2002 http www daee sp gov br consultado em 04 11 2002 http www cnpma embrapa br consultado em 04 11 2002 http www mct gov br clima consultado em 04 11 2002 Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO 199 Cap tulo 2 Perigos em Produtos Agr colas Fresco EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECU RIA EMBRAPA amp US FOOD AND DRUG ADMI NI STRATI ON FDA Melhoria da Qualidade e Seguran a de Frutas e Verduras Frescas Curso para Multiplicadores Petrolina PE Brasil 04 a 08 de junho de 2001 189 p 2001 CLI VER D O Virus transmission via food Food Technol 51 4 71 78 1995 DOYLE M P BEUCHAT L R amp MONTVILLE T J edit Food Microbiology Fundamentals and Frontiers ASM Press Washington DC USA 768 p 1997 FARKAS J Physical methods of food preservation in DOYLE M P BEUCHAT L R amp MONTVILLE T Food Microbiology Fundamentals and Frontiers ASM Press Washington D C USA p 497 519 1997 FOOD PROCESSORS INSTITUTE HACCP Establishing Hazard Analysis Critical Control P
47. car ncias dos produtos Seguir as recomenda es de manipula o dos produtos durante a prepara o da mistura e durante a aplica o e ap s a aplica o 6 2 Dep sito para Agrot xicos 6 2 1 Quanto ao Local do Dep sito Os agrot xicos devem ser armazenados em local apropriado de modo a evitar a contamina o de alimentos sementes ra es e utens lios dom sticos proteger as pessoas os animais e principalmente as crian as contra os perigos de envenenamento evitar a deteriora o dos produtos armazenando os de forma adequada guardar os produtos t xicos de forma organizada facilitando a sua localiza o evitando assim a possibilidade de trocar o produto no momento da aplica o 6 2 2 Quanto Seguran a de Dep sito Na constru o de um local destinado ao dep sito para o armazenamento de agrot xicos deve se observar as recomenda es de escolher local apropriado bem arejado longe de resid ncias abrigos para animais e princi palmente de fontes de gua existentes na propriedade proteger com tela fina todas as aberturas de ventila o existentes a fim de evitar a entrada de p ssaros e outros animais no interior do dep sito pintar as paredes internas e externas do dep sito para que a umidade n o atinja as embala gens de agrot xicos armazenadas no seu interior todas as janelas e portas devem ser constru das de forma que impossibilitem a entrada de gua provenien
48. coment rio deixa evidente um outro problema importante relativo aos perigos biol gicos em vegetais frescos ou seja a preocupa o n o reside apenas nos riscos de contamina o ou multiplica o dos pat genos mas tamb m na sua capacidade de sobreviv ncia no ambiente aparentemente desfavor vel representado pela superf cie ou interior dos vegetais Este aspecto explicitado pelos dados da Tabela 2 3 relatando observa es relativas sobrevi v ncia e multiplica o de pat genos em vegetais Tabela 2 3 Exemplos de casos de sobreviv ncia e multiplica o de pat genos em vegetais frescos Sobreviv ncia E coli 0157 H7 Suco de ma 82C Shigella spp Alface 59C 3dias Salmonella spp Mel o 22 27 C 6h brotos vegetais 59C 10dias Campylobacter jejuni Mel o fatiado 25 299C 6h Enterov rus Vegetais frescos 49 25 30dias 229C 5 25 dias Multiplica o Shigella spp Alface 22 C mel o 22 26C Repolho 222C Salmonella spp Tomate 202C mel o 232C Brotos vegetais 212C E coli 0157 H7 Mel o 252C alface picada 122C Pepino fatiado 212C Yersinia enterocolitica Vegetais frescos 49C Listeria monocytogenes Vegetais frescos 4 C Fonte NAMCF 1999 Campo DA o ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Pesquisas recentes conduzidas em diferentes laborat rios e principalmente pela Food and Drug Administration FDA USA t m demonstrado que a contamina o d
49. da necessidade de irriga o nesses solos ou mediante o uso de gua de qualidade n o adequada para este fim uma vez que nela podem estar presentes elevados teores de sais Citam tamb m problemas decorrentes do uso de sistemas de irriga o impr prios como por exemplo irriga o por sulco que podem agravar o problema em fun o da baixa efici ncia da irriga o ou de fatores relacionados manuten o inadequada do sistema al m da drenagem impr pria V rias t cnicas de preven o e de mitiga o de saliniza o assim como de n veis de toler ncia das culturas s o fornecidas pela SRH MMA para fins de controle e de monitoramento Fonte http www mma gov br port SRH acervo publica doc drena cap04 pdf consultado em 04 11 2002 Apontam que para os solos com as caracter sticas j citadas existe grande tend ncia de tornarem se salinos sob irriga o mesmo utilizando gua de boa qualidade e que os solos com menos de 1 0m de profundidade n o devem ser irrigados a n o ser em condi es muito especiais e quando se tratar de regi o semi rida ter o que contar com sistema de drenagem subterr nea Nesse contexto as BPA devem incorporar diretrizes para alertar o produtor a esses aspectos e aos relacionados ao controle da irriga o frequ ncia l mina de gua etc drenagem e a manuten o De forma geral as BPA tamb m devem fomentar a ado o de recomenda es orientadoras tais como a avalia o
50. em biomassa microbiana H grande desprendimento de CO e vapor d gua al m disso grande parte da energia desprendida na forma de calor O material para compostagem pode incluir palha e restos culturais ou de podas aparas folha gens e outros materiais de origem vegetal ou animal como penas escamas etc misturados ao esterco Pode ser inclu do papel o desde que n o seja impresso com tinta contendo metais pesa dos A mistura de materiais de origem vegetal e animal recomendada por favorecer uma rela o carbono nitrog nio adequada s rea es da compostagem S o comuns as adi es de termofosfatos cinza e terra A adi o de uma fonte de f sforo favorece a compostagem e duran te o processo ocorre forma o de f sforo org nico que uma excelente fonte de f sforo para as culturas A cinza fonte de diversos nutrientes J a terra peneirada e adicionada na propor o de at 1 evita perdas de nitrog nio e atua como fonte de microrganismos para a compostagem Entretanto pode veicular fitopat genos Depois de misturado o material deve ser amontoado formando pilhas de 1 2 m de altura por at 1 5m de largura As pilhas devem ser protegidas do sol do vento e das chuvas Recomenda se um local sombreado e o uso de pl stico folhas de bananeira de coqueiro sap etc para cobrir a pilha nos primeiros 3 dias da compostagem e sempre que houver risco de chuvas fortes Ap s os primeiros 3 dias a temperatura no in
51. final de 3 a 4 partes de material vegetal para 1 parte de esterco 62 A montagem da pilha deve ser feita o mais r pido poss vel de modo a otimizar as condi es para o desenvolvimento dos microrganismos decompositores 7 A pilha deve ser coberta com uma camada de capim para prote o contra evapora o O manejo da compostagem pode ser feito conforme o diagrama abaixo a pilha constru da na rea 1 eap s 5 dias revirada e transferida para a rea 2 no d cimo dia o material revirado e transferido para a rea 3 adicionando se gua se necess rio Quinze dias depois dessa opera o novamente o material revirado e transferido para a rea 4 Espera se 30 dias e novamente o material deve ser revirado e transferido para a rea 5 e ap s mais 30 dias nova mistura e transfer ncia para a rea 6 quando ent o o material j dever estar completamente compostado o que leva cerca de 3 meses Ao revirar o material garante se uma mistura de todos os componentes e a exposi o de todo o material ao calor decorrente do processo de decomposi o Favorece se tamb m o umedecimento dos materiais e a aera o necess rios para maximizar o desenvolvimento dos microrganismos 5 5 15 30 30 dias Y Y A A A Res duo gt Il 2 3 4 5 6 Composto Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA RISCOS ASSOCIADOS AO USO DE FERTILIZANTES E SETOR CAMPO importante escolher um local adequa
52. fios cordas Pedras e seus fragmentos Agulhas fragmentos met licos Fonte FPI 1995 Equipamentos lumin rias term metros material de amostragem visores de linhas mat rias primas etc Tubula es de gua e vapor Pessoal manipulador dos alimentos Equipamentos Ambiente da planta mat rias primas Equipamentos sujos mat rias primas Equipamentos utens lios mat ria prima pallets Material embalado Mat rias primas agropecu rias feij o caf Mat rias primas de origem animal Dependendo da natureza do perigo f sico presente nos alimentos diferentes t cnicas podem ser utilizadas visando a sua detec o a saber T cnicas de detec o de material estranho misturado em produtos homog neos soltos sem forma o de aglomerados e com base em diferen as de tamanho ou peso entre o corpo estranho e o alimento Ex t cnicas de peneiragem na ind stria de farinhas e de flota o no processamento de leos T cnicas utilizadas em produtos homog neos sem forma o de aglomerados soltos e basea das em diferen as de forma ou cor entre o corpo estranho e o alimento Ex m todos ou t cnicas de inspe o tica T cnicas de detec o de corpos estranhos imersos em produtos s lidos com base na intera o entre o corpo estranho e parte do espectro eletromagn tico que penetra no produto Ex t cnicas de detec o de metais e sistemas que utilizam raios x Campo DA 5 ELEMENTOS DE AP
53. fossas em guas superficiais ou subterr neas Em reas pr ximas das cidades deve se atentar para a possibilidade de po os desativados estarem sendo usados para descarga de esgoto dom stico pois a rea ocupada pela massa de gua subterr nea pode ter quil metros de extens o O homem pode ser uma fonte importante de microrga nismos patog nicos que incluem bact rias Salmonella spp Shigella spp v rus hepatite infecciosa Rotav rus e parasitos Entamoeba hystolitica Cryptosporidium parvum Taenia spp 9 2 4 Por Despejo de Esgoto de Cidades que Inclui Dejetos Dom sticos e Industriais nas guas Superficiais Esta pr tica fonte de contaminantes de natureza biol gica todos os microrganismos de transmiss o fecal como bact rias v rus e parasitos humanos e animais e subst ncias qu micas detergentes metais pesados como o merc rio e o chumbo outras subst ncias t xicas derivadas do petr leo usadas pelas ind strias 9 2 5 Contaminantes Ambientais em Decorr ncia Por Exemplo da Emiss o de Gases T xicos por Ve culos Automotores Considerando todas as naturezas de perigos que podem estar presentes nas guas e o fato da vida humana n o existir sem suprimento adequado de gua entende se a preocupa o em n vel naci onal e internacional sobre a potabilidade da gua e a aus ncia de perigos que possam afetar a sa de do homem Os estabelecidos na Portaria 1469 00 do Minist rio da Sa de tem por bas
54. gua ou reservat rios garantindo a estabiliza o de suas margens evitando que o seu solo seja levado diretamente para o leito dos cursos atuando como um filtro ou como um sistema tamp o Paula Lima 1989 Esta interface entre as reas agr colas e de pastagens com o ambiente aqu tico possibilita sua participa o no controle da eros o do solo e da qualidade da gua evitando o carreamento direto para o ambiente aqu tico de sedimentos nutrientes e produtos qu micos provenientes das partes mais altas do terreno os quais afetam a qualidade da gua diminuem a vida til dos reservat rios das instala es Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO hidroel tricas e dos sistemas de irriga o e f No controle hidrol gico de uma bacia hidrogr fica regulando o fluxo de gua superficial e subperficial e assim do len ol fre tico Em se tratando dos servi os ecol gicos prestados pela cobertura vegetal nas APP destacam se a Gera o de s tios para os inimigos naturais de pragas para alimenta o reprodu o b Fornecimento de ref gio e alimento p len e n ctar para os insetos polinizadores de culturas c Ref gio e alimento para a fauna terrestre e aqu tica d Corredores de fluxo g nico para os elementos da flora e da fauna pela poss vel interconex o de APP adjacentes ou com reas de Reserva Legal e Detoxifica o de subst ncias t xicas provenientes d
55. minhocas s o colocadas nos reservat rios ap s cerca de 1 semana quando o material j n o apresenta o aquecimento caracter stico do processo de compostagem Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO S o necess rias cerca de 6 kg de minhocas para cada tonelada de mistura Elas se reproduzem rapidamente e podem ser recicladas para nova batelada de vermicompostagem ou usadas como fonte de prote nas para alimenta o de aves r s e peixes Os reservat rios devem ser protegidos da desidrata o com uma camada de palha Deve se evitar o sol forte por isso recomenda se a constru o de os canteiros ou reservat rios em locais sombrea dos A umidade deve ser mantida entre 60 70 irrigando sempre que for necess rio N o neces s rio revolvimento do material pois as minhocas se movimentam livremente por todo o material Quando se usa apenas esterco na vermicompostagem o h mus de minhoca estar pronto em cerca de 60 dias por m quando material vegetal adicionado o h mus pode levar at 4 meses para ficar pronto O h mus da minhoca um produto est vel e seguro para uso em horticultura SALNVZ LEH 3d OSN Ov SON DOSSV SODS RI e Vermicomposto quando produzido adequadamente in cuo sa de humana e constitui excelente fonte de nutrientes quando usado para a produ o de alimentos Seu uso mais comum nos sistemas org nicos de produ o Por ser uma atividade que de
56. n o se desenvolvendo na presenca do oxig nio atmosf rico O C botulinum altamente patog nico produzindo uma neurotoxina que de acordo com a especificidade sorol gica dividida nos tipos de A a G Al m disso a esp cie sub dividida em 4 grupos diversos de a IV com base em caracter sticas bioqu micas e fisiol gicas tamb m sendo evidenciadas diferen as no comportamento dos v rios grupos frente aos fatores intr nsecos e extr nsecos conforme mostrado na Tabela 2 18 Tabela 2 18 Caracter sticas fisiol gicas de C botulinum e seu comportamento frente aos obst culos B E 111 Grupos II IV Tipo de A B F EE CD G neurotoxina Aw m nima 0 94 0 97 ND ND Temp M nima 9C 10 33 15 ND Temp M xima 9C 50 45 ND ND Temp tima 2C 35 40 18 25 40 ND pH m nimo 4 6 21 ND ND pH m ximo 9 0 9 0 ND ND NaCl m ximo 10 5 ND ND D esporos min 25 0 1 0 1 0 9 0 8 1 2 Observa o ND N o Determinado Fonte Doyle et al 1997 Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S PERIGOS EMPRODUTOS AGR COLAS FRESCOS E SETOR CAMPO O habitat principal de C botulinum o solo a partir do qual contamina os mais diversos tipos de alimentos incluindo os de origem vegetal e animal devendo se destacar no entanto que a multiplica o da bact ria s mente ocorrer quando o alimento for mantido em condi es anaer bias Observa se uma certa especificidade dos tipos B E e
57. na aduba o Evitar o acesso de animais dom sticos ou selvagens nas reas de cultivo colheita estocagem e processamento Controle das condi es de sa de dos manipuladores de alimentos e Ado o dos princ pios de Boas Pr ticas Agr colas BPA no cultivo colheita armazenamento e transporte dos vegetais Garantir a exist ncia de insta es sanit rias adequadas e facilidades para higieniza o das m os para todos os que manipulam os vegetais no campo Uso de equipamentos acess rios embalagens e ve culos de transporte em adequadas condi es sanit rias Prevenir a ocorr ncia de contamina es cruzadas Afastar pessoas com evid ncias de infec es do manuseio com os vegetais at que seja ga rantida a sua completa recupera o SODSRH SVOD REY SAINAOHd NEA SOD REI Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA SETOR CAMPO PERIGOS EM PRODUTOS AGR COLAS FRESCOS O Medidas de controle da prolifera o dos pat genos n o aplic vel para v rus e parasitos Minimizar a possibilidade de multiplica o dos pat genos nos vegetais garantindo a manuten o de temperaturas adequadas durante o transporte e armazenamento Refrigera o ou congelamento dos vegetais ou quando vi vel seu aquecimento a temperatu ras gt 609C Secagem ou desidrata o dos vegetais a valores de Aw lt 0 85 Acidifica o dos vegetais a valores de pH x 4 5
58. ncia de O Anaer bia facultativa Resist ncia t rmica 65 59C D 1 2min em leite desnatado Fonte ICMSF 1996 b Shigella spp O g nero Shigella tamb m est inserido na fam lia Enterobacteriaceae composto de 4 esp cies das quais S dysenteriae reconhecidamente a mais virulenta essas bact rias tem como habitat principal o trato intestinal de primatas homem e macacos sendo que normalmente a contami na o e dissemina o da bact ria se d pela transmiss o de pessoa a pessoa sendo tamb m veiculada pela gua frutas e hortali as As doses de infec o principalmente de S dysenteriae s o frequentemente baixas da a frequ ncia de casos e surtos envolvendo o consumo de gua e alimentos que se comportam como ve culos passivos ou seja n o oferecendo condi es para a multiplica o do pat geno por isso tamb m que a disenteria bacilar e as shigeloses s o doen as t picas de regi es em que as condi es de saneamento b sico s o prec rias atingindo principalmente rec m nascidos e crian as normalmente mais suscet veis s infec es A Tabela 2 8 descreve o comportamento destas bact rias frente aos principais obst culos Tabela 2 8 Comportamento de Shigella spp frente aos fatores intr nsecos e extr nsecos Temperatura 9C 6 1 47 1 pH 4 8 9 3 Aw ND NaCl m ximo 6 0 Exig ncia de O Anaer bia facultativa Observa o ND N o Dispon vel Fonte PRICE 1997 Campo
59. no ambiente da dose m nima infectante ser pequena e da grande susceptibilidade da popula o a estes parasitas Muito embora o tempo de sobreviv ncia dos v rus na gua no solo e nos vegetais seja relativamente grande e a dose m nima infectante baixa as viroses s o as menos transmitidas pela gua de irriga o o que se deve em parte imunidade relativa da popula o maioria dos v rus Entre estes dois extremos est a transmiss o de doen as causadas por protozo rios e bact rias A persist ncia de pat genos na gua no solo e na planta vari vel dependendo do tipo de microrganismo e das condi es ambientais No est gio infeccioso e sob temperaturas entre 20 e 30 C protozo rios como a Giardia lamblia e a Entamoeba histolytica sobrevivem por um per odo de duas a tr s semanas enquanto que a grande maioria das bact rias e v rus patog nicos sobre vivem entre um e tr s meses Mais resistentes ovos de helmintos como de Trichuris trichiura Taenia saginata e Ascaris lumbricoides podem sobreviver por at doze meses Os produtos hort colas com grandes reas de superf cie s o os que apresentam maior risco de contamina o Dentre os produtos consumidos crus aqueles cuja infloresc ncia constitui a parte comest vel como br colis e couve flor e as folhosas com folhas sobrepostas e superf cie irregu lar como alface e chic ria s o as que mais favorecem a reten o e a sobreviv ncia de microrga nismos
60. no desenvolvimento de pesquisas emp ricas apropriadas e validadas al m de consistente revis o bibliogr fica Campo PA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO ALNA INV O Dal ISV TO RDV SCHU BOAS PR TICAS MEIO AMBIENTE Maria Concei o P Young Embrapa Meio Ambiente Fernando J Tambasco Embrapa Meio Ambiente Coordenadora Jos Maria G Ferraz Embrapa Meio Ambiente Aldemir Chaim Embrapa Meio Ambiente Ladislau A Skorupa Embrapa Meio Ambiente Denise M F Capalbo Embrapa Meio Ambiente Maria Leonor L Assad UnB Instituto de Geoci ncia Em lia Hamada Embrapa Meio Ambiente Shirlei Scramin Embrapa Meio Ambiente 1 1 Introdu o At meados da d cada de 60 a tecnologia agr cola no Brasil ainda era bastante rudimentar MARTINE 1990 A intensifica o tecnol gica e a depend ncia a aportes externos de insumos que culminaram na chamada Revolu o Verde tinha por objetivo aumentar substancialmente a produ o de alimentos que segundo seus precursores solucionaria o problema da desnutri o presente na maioria dos pa ses por meio da substitui o dos moldes de produ o locais ou tradicionais por um conjunto bem mais homog neo de pr ticas tecnol gicas EHLERS 1999 A difus o desse novo padr o tecnol gico s reas mais pobres do Pa s nos anos 70 trouxe benef cios s popula es rurais locais que passaram a compartilhar dos chamados be
61. o compostos de organismos que s o parasitas obrigat rios ou seja n o tem capacidade de se multiplicar na superf cie ou interior dos alimentos necessitando sempre ser ingeridos pelo consumidor para atrav s de diferentes mecanismos invadir as c lulas ou interagir com o organismo humano provocando a doen a j no caso das bact rias patog nicas elas com frequ ncia e dependendo da esp cie e do tipo de substrato que contaminam podem multiplicar se intensamente no ali mento sem d vida aumentando os riscos deste tornar se um ve culo de doen a A n vel internacional s o descritos com relativa frequ ncia casos ou surtos de doen as provo cados pelo consumo de vegetais tendo diferentes microrganismos como agentes etiol gicos conforme consta da Tabela 2 1 Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Tabela 2 1 Pat genos associados com surtos de doen as provocadas pelo consumo de vegetais frescos Shigella spp Alface Salmonella spp Cebolas tomate fatiado brotos vegetais Escherichia coli 0157 H7 Melancia fatiada mel o fatiado suco de laranja suco de ma alface broto de alfafa Escherichia coli enterotoxig nica Cenoura Vibrio cholerae Leite de coco Listeria monocytogenes Repolho Bacillus cereus Brotos vegetais V rus da hepatite A Alface framboesas morango congelado tomate fatiado V rus tipo Norwalk Mel o fatiado Cyclospora cayetanensis F
62. o peri dica das depend ncias para identificar presen as de pragas e ou contamina o por interm dio de animais e Atividades de inspe o programadas incluindo todas as reas da opera o depend ncia Identifica o do s tipo s de praga s e a sua quantifica o Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d e EXCLUSAO DE ANIMAIS E CONTROLE DE PRAGAS SETOR CAMPO Manuten o de registros de todas as inspe es realizadas indicando datas situa es proble m ticas observadas com informa es espec ficas sobre a identifica o da praga detectada e as provid ncias corretivas tomadas Estabelecimento de um programa de manuten o das instala es para o conserto de fendas orif cios e outros locais onde as pragas possam se assentar Verifica o da efic cia das a es corretivas e preventivas inclu das no plano A documenta o atrav s dos registros das pragas identificadas e dos tratamentos usados s o necess rios para se determinar medidas adequadas para a prote o do produto Essa documenta o pode ajudar a poupar tempo dinheiro e evitar que os pequenos problemas se tornem grandes 7 3 Pragas Urbanas 7 3 1 Baratas 7 3 1 1 Ciclo Evolutivo Ovo ninfa e adulto 7 3 1 2 Esp cies Periplaneta americana American cockroach barata de esgoto ou barata voadora Descri o colora o marrom avermelhada com manchas amarelas em part
63. obsudua SnD Oe Gab ES oes sonpl ipur sunbje Sjusuos Joges O Je yisuedut eed ooipossoua u ojauen ep SASS sepepnuenb ep od Je fuo zehn d OZ TOOZ ZvddN Svdo eu nu uy sary soueng SADO 2pnes ep EDU oe5ez LSD SYO 9pnes ep eue auy Ued oe5ez iue SEL ep ODC OCL Ee ep oes A VIA V IC SOLHNS 1A OVD US I V 3 MIN DINAN NV HO SVG LL INSNYAL SIVO LED SVO Y DNY 1 D IA XC SMES SIA VINDO ep ope1depy ODIpos o3eunoo iu LUC sopeuo ppe UJeJOoJ anb soguau e Soujno no sue OD Ipossouauu ojauen p uuo SOS dus sozuau y elo EILEIK sepep LUIS JUA sep 9 0J31u9 O eed oanu AISLLLIES pue uone uyissep v spooJ Aq Danze G 6T TA ueg PA opepunjoude opnun eed euobo3e aun ep SLL sopin pur osdegnou ep opo ued e sa ou isuuequesaude seSusop seosneu eRe eiuo3 O3S0J OU OPPIUJSUUISA oquaureb LuJoJ OLCK op Ooe5esuss Xe e oeiee o5oosad op Jaoue13sod ped eu epugpJe sp oe5esuss Se LEA oe3senbuue eoLumb epuejsqns ep spepp KO e epu e no ausiue amp ioa LU op sedeo sep e purun esougboyjed e epLunsuoo soqua u e ep epep ruuenb e sopuebui soquauije sou se KXQ se PUISANS ap Ooe5e131ue2uoo E no saus ueo ep oaunu oe eossad epe ep euo puqu ope3so oe gt epepi e PuL SI e open o3sodxo odrub op no onp Ipu op opuspuscep tue ue oe5eqmou ep opoued o sauoaurs SO JOD e JeAJosuoo wed opebaud ue ODIpoS 0 eu HOD IN ejou aun e So3nuLu sunbje a eupelu o iunooiu op pe Jod oe5e rxo1u OooIpos
64. ocorrem dores abdominais intensa produ o de gases diarr ia aquosa n useas ocasionais e aus ncia de febre e v mito Numa avalia o preliminar de todos estes processos patol gicos e visando principalmente uma diferencia o inicial da sua natureza as seguintes caracter sticas seriam mais relevantes Na intoxica o intoxina o o per odo de incuba o bastante reduzido exceto no botulismo ao redor de 2 a 8 horas uma vez que a toxina j foi produzida no alimento contaminado al m disso h aus ncia de febre e de sangue e muco nas fezes Na toxinfec o ocorre uma diarr ia intensa mas sem a presen a de sangue ou muco nas fezes h aus ncia de v mito embora possa ocorrer n useas h intensa produ o de gases e aus ncia de febre e Nas infec es o per odo de incuba o geralmente mais longo comparativamente s intoxi ca es superior a 10 12 horas fezes s o abundantes e aquosas sem sangue ou muco nos processos n o invasivos por outro lado nos invasivos as fezes s o menos abundantes mas com sangue e muco Finalmente a febre pouco frequente e de baixa intensidade nas formas n o invasivas e frequente e intensa nas invasivas 2 2 2 Parasitos No passado os riscos da ocorr ncia de infec es humanas provocadas por parasitos eram consi derados limitados regi es geogr ficas definidas devido adapta o dos parasitos a hospedei ros intermedi rios e definitivos espe
65. os Dispositivo para descarga de gua no vaso sanit rio Suprimento de gua para as descargas do vaso sanit rio e para a lavagem das m os Local para dispor de papel higi nico e toalhas de papel a serem usados Local para dispor de sab o ou sabonete para a lavagem das m os Recipiente para coleta de fezes e urina Recipiente para dispor o papel toalha j usado latas de lixo localizado ao lado da porta fora do posto sanit rio Conex es para drenar o material acumulado das descargas Conex es para suprir com gua os recipientes para este fim Gi SV IHVLINVS SV DNECONECHG SKI I SvuLod NH D H 3d SVO LI vd Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d e SETOR CAMPO PR TI CAS DE HI Gl ENE DO TRABLHADOR E DEPEND NG AS SANI T RIL AS Cuidados a serem observados quanto a localiza o suprimentos e condi es de uso dos postos sanit rios m veis Devem estar localizados a pelo menos 400 metros da rea de trabalho cerca de 5 minutos de caminhada Estar longe de fontes de gua superficiais tamb m por pelo menos 400 metros O n mero suficiente de postos em fun o do n mero de pessoas que est o trabalhando pelo menos 1 para cada 20 pessoas Papel higi nico em quantidade suficiente Papel toalha em quantidade suficiente Em boas condi es de higiene sem ac mulo de material de descarga e de papel toalha Reco menda se o treinamento do trabalhador r
66. pelo protozo rio Toxoplasma gondii No Brasil em muitas regi es produtoras de produtos hortifrut colas as condi es gerais de sane amento b sico s o frequentemente deficientes com a contamina o fecal das guas de abasteci mento e irriga o Esse fato acrescido das condi es higi nicas muitas vezes deficientes na aduba o org nica dos cultivos e do manuseio dos produtos aumenta em muito os riscos de contamina o de frutas e hortali as por diferentes tipos ou esp cies de parasitos A comprova o deste fato dada por exemplo pela ocorr ncia frequente da cisticercose humana processo patol gico muito grave e frequentemente tendo como causa o consumo de frutas e hortali as cruas contaminadas por ovos do helminto Taenia solium Os parasitos de import ncia veiculados por alimentos de origem vegetal e animal incluem os protozo rios e os helmintos Os helmintos pertencem a dois Filos diversos os Platelmintos e os Nematelmintos o primeiro apresentando duas classes importantes a saber a Trematodea e a Cestoidea Entre os protozo rios s o g neros de import ncia em alimentos o Giardia Entamoeba Toxoplasma Sarcocystis Isospora Cryptosporidium Eimeria e Cyclospora J entre os Platelmintos os g neros Taenia com as esp cies T solium e T saginata Echinococcus Diphyllobothrium e Spirometra s o importantes entre os tremat deos enquanto Fasciola Qlonorchis Opistorchis e Paragonimus s o entre os ce
67. qu mico presen a de metais pesados compostos org nicos t xicos tais como dioxinas e PCBs que apresenta n o deve ser usado na produ o de alimentos ficando seu uso restrito a culturas de uso n o alimentar cana de a car fibras etc produ o de plantas ornamentais uso em reflorestamentos em parques e jardins Diversos processos para estabiliza o do lodo de esgoto podem ser empregados Os mais co muns s o a secagem os tratamentos qu micos a estabiliza o aer bica e anaer bica com pro du o de g s A regulamenta o da produ o org nica brasileira permite o uso de excrementos humanos fe zes e urina oriundos de coleta seletiva somente ap s compostagem ou biodigest o mas n o na cultura de oler colas A IFOAM tamb m restringe o uso desse material a culturas que n o sejam para consumo humano desde que testes indiquem a aus ncia de contamina o com pat genos e especifica que deva haver coleta seletiva Excrementos humanos n o est o inclu dos entre as subst ncias que podem ser empregadas como fertilizantes e condicionadores do solo nas normas do Codex Alimentarius relativas a alimentos produzidos organicamente Por m como mencionado no Anexo 2 da norma a lista apresentada n o pretende ser completa ou excludente mas apenas proporciona orienta o aos governos quanto aos insumos internacionalmente aprovados 4 6 3 Bioss lidos Municipais Os bioss lidos municipais composto de lixo urbano pro
68. resist ncia mec nica n mero de cama das de frutas e hortali as acomodadas em cada caixa n mero excessivo de camadas acarreta em inj ria de compress o nas frutas e hortali as presen a de cantos vivos possibilidade de ocor r ncia de danos mec nicos de corte ou de abras o facilidade de manuseio auto exposi o ir diretamente da casa de embalagem para a g ndola do supermercado facilidade de higieniza o para caixas pl sticas e aberturas que permitam a troca de calor com o ambiente detalhe impor tante para a realiza o de resfriamento r pido dentre outros fatores A utiliza o de caixas de madeira deve ser evitada uma vez que na maioria das vezes estas caixas possuem superf cie abrasiva dimens es inadequadas para o transporte de frutas e horta li as bem como permitem o ac mulo de microrganismos fitopatog nicos que servem de in culo prim rio para futuras infec es 11 7 1 Embalagem no Campo Alguns produtos como morangos podem ser embalados no campo imediatamente ap s a colhei ta A embalagem no campo gera uma situa o onde a contamina o pode ocorrer facilmente se os recipientes e os materiais n o forem cautelosamente higienizados Algumas recomenda es b sicas para embalagem no campo s o evitar o contato direto dos pacotes recipientes ou produtos com o solo todos os recipientes cestas ou caixas vazias devem ser desinfetados entre usos os recipientes usados para embalagem dev
69. rocha e argila apresenta geralmente baixo conte do bacteriano variando de poucos organismos a at algumas centenas deles por mililitro O problema de contamina o da gua utilizada para irriga o mais grave nos cintur es verdes dos grandes centros urbanos onde grande parte das fontes de guas superficiais e mesmo subterr nea est o severamente contaminadas por efluentes n o tratados Muito embora as fontes subterr neas sejam menos suscet veis a contamina o necess rio levar em conta que a gua n o inerte e que certas atividades urbanas e rurais podem comprometer a sua qualidade Estas fontes sujeitas a contamina o por diversos agentes de risco biol gico e qu mico incluindo bact rias v rus nitrato subst ncias qu micas org nicas sint ticas metais pesados e res duos de petr leo Assim sob certas condi es tais como po os rasos antigos ou inadequadamente constru dos o potencial de contamina o pela gua de superf cie ou infiltra es representa um grande risco A contamina o da gua com agrot xicos um aspectos importante associado ao manuseio e aplica o de defensivos agr colas na propriedade Para minimizar tal risco deve se adotar as boas pr ticas para o uso destes produtos Na propriedade agr cola importante manter os animais fora das reas de cultivo e proporcio nar aos trabalhadores de campo banheiros constru dos de forma adequada ou unidades sanit rias m veis A
70. se mantida a ado o de pr ticas que desconsideram as rela es existentes no agroecossistema e que acarretam s rios problemas sociais ecol gicos e econ micos Ehler 1999 apresenta v rias defini es para o termo agricultura sustent vel ressaltando que se trata de forma geral da reavalia o plena do processo de produ o agr cola de modo a conciliar a manuten o das inter rela es e caracter sticas dos ecossistemas de viabilizar renda constante e est vel para que a atividade continue atrativa e de fomentar o manejo dos recursos naturais de forma compat vel com valores sociais e culturais das comunidades e grupos envolvidos Esse autor destaca as diferen as entre as agriculturas alternativa ecol gica org nica bio din mica e agroecol gicas e a agricultura sustent vel EHLERS 1999 1NA INY O BN ISV TOD REY SVO Ld svod e No entanto a Instruc o Normativa n 007 de 17 05 1999 do Minist rio da Agricultura Pecu ria e do Abastecimento http www agricultura gov br sda dipoa instnorm7 1999 htm consultada em 11 11 2002 que apresenta considera es sobre o que o produto org nico a saber produto da agricultura org nica seja in natura ou processado todo aquele obtido em sistema org nico de produ o agropecu ria e industrial tamb m cita que o conceito de sistema org nico de produ o agropecu ria e industrial abrange os denominados ecol gico biodin mico natural sustent vel rege
71. se que esse pat geno ocorria sobre mais de 300 esp cies de insetos das diferentes ordens inclu ndo importantes pragas O maior xito com este grupo foi obtido originalmente com pragas da cana de a car destacadamente as esp cies Metarrhizium anisopliae para Mahanarva indicata cigarrinha dos colmos Atualmente M anisopliae tamb m aplicado para o controle cigarrinha das pastagens e broca da cana Diatraea saccharalis O fungo M anisopliae tem se manifestado patog nico para um elevado n mero de pragas nas mais diversas culturas O fungo Beauveria bassiana tem sido usado para o controle de Anticarsia gemmatalis e outras esp cies de larvas de Lepidoptera e Coleoptera O fungo Nomurea rileyi tem se mostrado muito eficiente no controle a diversas pra gas penetrando no inseto via tegumento utilizando press o mec nica e atividade enzim tica decorrente da secre o de protease quitinase e l pase A contamina o via oral tamb m j foi relatada em lagartas de A gemmatalis Tem se estudado duas esp cies nesta categoria de parasitismo acidental O primeiro Colletotrichum gloeosporioides possui estirpes patog nicas a v rios hospedeiros sendo agente das antracnoses afetando inclusive Citrus spp O segundo Cladosporium herbarium considerado um sapr fita encontrado em associa o com insetos mel voros vivendos s expensas de exsudatos adocica dos Tais estirpes constitu das por entomopat genos acidentais
72. sempre implementadas quando haja evid ncias de sua presen a e enquanto n o se implementa as medidas definitivas desratiza o Devem ser utilizadas inicialmente empregando se a t cnica de satura o que consiste em colocar boas quantidades at 4009 de iscas raticidas por esta o de controle e pontos m veis de iscagem 7 3 5 2 4 Qual a periodicidade na utiliza o As inspe es devem ser feitas em intervalos m ximo de 7 dias preferencialmente duas vezes por dia durante 45 dias ou at que o consumo de raticida esteja nulo e ao mesmo tempo que as evid ncias da presen a de roedores tamb m sejam negativas As iscas devem ser trocadas no m ximo a cada 30 dias para manter seu poder de atra o frescor Ap s a elimina o dos roedores manter esta es para controle permanente nos pontos estrat gicos reas externas da edifica o Cada esta o deve conter at 25g de raticida Nas reas internas devem ser utilizados os elementos de conten o ex chapa contendo cola para fixa o de ratos Monitorar diariamente e no m ximo a cada 30 dias Durante as rotinas de inspe o pode se saber se existem vest gios da presen a de roedores pr ximo da esta o se a isca efetiva atrativa palat vel e se existe viola o da iscas O controle de roedores uma atividade relativamente complexa pois os roedores s o extrema mente astutos Deve se conhecer bem os seus h bitos para estruturar se uma boa
73. ser esvaziada Informa es e treinamento sobre a import ncia da lavagem das m os antes do uso da latrina para evitar contamina o das partes protegidas do corpo e ap s o uso das mesmas Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO A lavagem das m os merece aten o e treinamento especiais um procedimento b sico mas infelizmente as pessoas t m conceitos diferentes sobre a adequacidade deste h bito O procedi mento correto o uso de sab o e esfrega o de toda a superf cie das m os incluindo os pulsos e parte do antebra o A regi o embaixo das unhas sub ungueal e entre os dedos merecem maior aten o pois onde os microrganismos se alojam e s o mantidos nas m os O procedi mento correto como segue SV IHVLINVS SV DNECONECHG 3 SKI TVL OC NH D H 3d SVO LI vd Molhar as m os Ensaboar as m os midas vigorosamente por pelo menos 20 segundos esfregando com espe cial aten o a parte posterior das m os os pulsos entre os dedos e sob as unhas Usar de prefer ncia uma escova para unhas na lavagem das m os Enxaguar completamente com gua pot vel Secar as m os com papel toalha e Fechar a torneira com o papel toalha usado para secar as m os e Ao sair usar o papel toalha para abrir e fechar as portas Descartar o papel toalha no recipiente indicado lata de lixo que deve estar localizado na parte externa ao lado da
74. so suau op esd openbepeui ogue zo jeossed 9ueibIu ep eyez sozuau je so uuersnuau anb sope syu seJopeujeqe4tr uppeuap isienpiso senbe Jod sepeuLuequoo senbe ep soosuau ep openbepeui Oquaumoo jeossed 9ueibIu ep GIEL soqusu e so uuersnuau anb Sopej3 Jju i seJopeujeqe4r sienpisa senpe Jod sepeu Luequoo senbe ep soosuau op esd sepeuLuequo S9300J 9p soguauirJe ep oe5uejqgo Senpi senbe op epenbopeu ujobDeuejp J PIJNSU ode pb ujal openbepeu OJjuSuU Zoo jeossed Sus PIU ep GIEL soga je so uuersnuau anb sopepsJu seJopeujeqejr onbues euun sozo4 onbues euun szy epnbe ssej eu euun epnbe pl ep opiui ou enbues TER qeus SA SODSRH SV ICD RDV SOL COOHdIAH SOD RHd ende q o1nedou ep sun opd opeu Luequoo oyua e Jenbjenb sos uey enbe 2ne0uy ep sun opd opeu Luequoo ouau e Jenbjenb sos uay enbe oeube ole mu ip Sope nd uau Jod sopeu Luequo gt Sojuaue SOS uey sepneib Synu eed epepijeuiauu eye JOLSjue oe yuey pues epp sreuLuopge sop seesneu epxeJoue GER IER Si SEIN Sy Se3uo ou inbues Sz esoj op J0 seupuau soujeje sieuLuopqe sop oe5edisuoo SOJLUQA sessneu Oo SOL LRP PN sei ov e gc op e job uus Seip S9 e ST 9p seip SZ ep eipau seip OS e OT d seip vr op eipau sep gz e za a e1nedeu ep sn sopeypoJu seqyauud sono seossad ep enbues ou o euun eu sozo seu v eanedau ep SA suue gt suauou ep SZ e sopeu
75. solos e plantas Dessa forma as BPA devem indicar diretrizes que alertem o produtor para a necessidade de monitoramento local nos pontos de controle do processo produtivo mais suscept veis a contamina es onde devem ser realizadas an lises de res duos de agrot xicos Os agrot xicos a serem utilizados bem como os limites m ximos de res duos permitidos no Brasil e no Pa s destino do produto caso seja exportado devem ser considerados tamb m nas orienta es de BPA assim como outras t cnicas fitossanit rias por eles demandados ALNA INV O Dal ISV TO RDV SVO Lydd svod e 1 2 3 Tecnologia de aplicac o de agrot xicos As BPA tamb m devem salientar a necessidade de aten o a tecnologia de aplica o de agrot xicos utilizada bem como a aspectos relacionados a sua efici ncia H registros de desperd cios de agrot xicos ocorridos pelas m quinas que de modo geral ultrapassam 70 do total aplicado CHAIM et al 1999b 1999d 2000 Al m de encarecer a produ o a atividade pode gerar a deposi o de subdosagens de princ pio ativo provocando o aparecimento de organismos resistentes CHAIM et al 2001b e obrigando o agricultor a efetuar v rias pulveriza es durante o ciclo da produ o para manter as pragas sob controle Assim a utiliza o de m todos simples para quantifica o das perdas de agrot xicos CHAIM et al 1999a 2002a PESSOA amp CHAIM 1999 para as t cnicas de aplica o utilizadas s o fundamenta
76. soyu m seyo eed nu a OLUOl wed od us euuuej od UP 32P AUO SODS soguau e Jepoyed ug Sue jeuop pe opeu Luequoo sojusu e Jenbjend eInjuo SOJLUQA seesneu sieuLuopqe e seng sq eRe ejueip sieuLuopge seJop SOJLUQA sessneu sauepg nze euui uuo sen ibusb enbou esoijeu sejue jouInbues no sed 4 0507P OZUQA sreuLuopge op e og eu epugpie oorejyau Joqes enboup e osdejo gt Sc usedso sejdidnd Sep oe5eje ip soue p zepijed sreuLuopqe SeJop emueip SOJLUQA e20q ep oquaurmsaunqul oeges no ES 9p OCH SOU c ag sopuLu sune sa seJou c e souu oe d sau no sonuLu og sloy c 93e soyu sune sa Sopez iuen jeb Sojue d pai UP Ouz LASUD ep sej uus OUER essauepIe osseb segun seppnsed opimzoo oueq ep saueu se uuo opmnuoo og unu seppiesur sou oipos ap JonH COU Jod oe5e rxoau Oouue3so Jod oe5eorxou OocLunu Jod oe5e rxo1u 10N JOd oe5e rixoqu Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S Gi SETOR CAMPO dds sisAudou q 9p 109 0 e uuco senbe US soDsuUBU ep eunjde SOpezi n4J SOqusu e Sop OECEOU UL ASDO 3uepiynsu i og5e puI eCall souqno uunuuoo Jes uJoo soqu1iu Jpunjuoo oe5isod uooep e Je no no soquaui e Jemo wed soen no SOLL 9p SEA SSD sopep guenb ep odua soppe oonod soquaue ep oe5equsuusj eue uo peq oe5egnou epes p EISES uuo SOjusul e sp osSusnuau sequs jnund soo5osjur
77. ticos devam ser usados somente quando a an lise do solo indicar a necessidade de aduba o Recomendam tamb m que seja assegurado que os fertilizantes n o estejam contaminados por metais pesados atrav s de an li se dos lotes Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO 4 5 Fertilizantes Org nicos Os adubos org nicos s o derivados de mat ria vegetal ou animal e representam alternativas locais regionais para os fertilizantes sint ticos Compreendem a aduba o verde com restos ve getais o esterco o composto vermicomposto o biofertilizante como tamb m o lodo de esgoto e bioss lidos municipais 4 5 1 Aduba o Verde O uso da aduba o verde incorporada ou deixada sobre o solo n o constitui risco para a produ o de alimentos As t cnicas de aduba o verde est o amplamente estudadas e difundidas principalmente entre os produtores org nicos N o h riscos decorrentes do uso de adubos verdes na produ o de frutas hortali as e verduras SANZ N LEH 3d OSN Ov SON DOSSV SODS RI e 4 5 2 Esterco Fresco e Cama de Animais A cama de animais uma mistura de substrato org nico particulado maravalha serragem capim casca de arroz etc e dejetos de animais principalmente aves criadas em regime de confinamento parcial ou total O esterco fresco e a cama podem representar uma fonte importante de contamina o de alimentos por pat genos principalm
78. verifica o de seu poss vel impacto sobre organismos n o alvos No inset rio realiza se a cria o dos inimigos naturais introduzidos para estudos e avalia es a serem conduzidos no laborat rio de quarentena bem como para as libera es no campo Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA Cap tulo 1 Boas Pr ticas Agr colas e Influ ncias no Meio Ambiente ABREU J NIOR H Coord Pr ticas alternativas de controle de pragas e doen as na agricultura colet nea de receitas Campinas SP EMOPI 1998 115p BERGAMIN FILHO A KIMATI H e AMORIM L Ed 1995 Manual De Fitopatologia Volume Princ pios e conceitos S o Paulo CERES 32 edi o 919 p BLANCHEMANCHE S et al Multifonctionnalit de l agriculture et status d activit Economie Rurale Paris n 260 p 41 51 2000 CHAIM A MAIA A H N PESSOA M C P Y HERMES L C M todo alternativo para estimar deposi o de agrot xico com uso de papel sens vel a gua J aguari na Embrapa Meio Ambiente 1999a 34p Embrapa Meio Ambiente Circular T cnica 1 CHAIM A CASTRO V L S S CORRALES F GALV O J A H CABRAL O M R M todo para monitorar perdas na aplica o de agrot xicos na cultura do tomate Pesquisa Agropecu ria Brasileira Brasilia DF v 34 n 5 p 741 747 1999b CHAIM A PESSOA M C P Y CASTRO V L S S FERRACI NI V L CHAIM A VALARI NI P J OLIVE
79. 0 01 0 02 0 1 0 18 0 01 0 04 0 002 0 005 0 004 0 056 0 01 0 01 0 02 0 01 2 0 0 3 5 0 1 4 0 025 2 5 0 5 0 002 0 025 10 IL 0 05 0 01 0 01 250 0 3 0 01 0 03 0 003 0 01 0 02 0 1 5 0 0 03 0 3 1 0 0 03 0 2 150 0 1 0 1 3 0 SETOR CAMPO Metoxicloro mg L 0 03 30 Dodecacloro Nonacloro mg L 0 001 0 001 E Bifenilas policloradas mg L 0 001 0 001 3 Toxafenos mg L 0 01 5 0 q Demeton mg L 0 1 14 Gution mg L 0 005 0 005 3 Malation mg L opi 100 i Paration mg L 0 04 35 Carbaril mg L 0 02 70 Compostos mg L 10 100 organofosforados Carbamatos totais mg L 10 100 240p mg L 4 0 20 2 4 5 TP mg L 10 10 pras e mg L 2 0 2 0 Fonte Brasil 1986 Tabela 5 4 Efici ncia relativa de processos de tratamento de guas polu das Tela fina 5 e 10 2 20 0 Clora o 15 30 90 95 Sedimentac o 25 40 40 70 50 90 Precipitac o qu mica 50 85 70 90 40 80 Filtragem biol gica 4 sedimentac o 50 95 50 92 80 95 Lodo ativado sedimenta o 55 95 55 95 90 99 Clorac o ap s tratamento biol gico 98 99 Lagoas de estabiliza o 90 95 85 95 99 91 DBO demanda biol gica de oxig nio Pode cair em 1096 para tempo de resid ncia inferior a 3 horas Pode diminuir para 60 em sistemas mal aerados Pode atingir 99 9 para aera o estendida com tempo de reten o acima de 24 horas d Para uma s rie de pelo menos tr s lagoas com tempo to
80. 02 11 de julho de 1989 Sempre que houver risco de contamina o qu mica ou microbiol gica recomendam se an lises do solo e da gua subterr nea se essa for usada na produ o para garantir que estejam adequa das para uso na produ o agr cola Dependendo das condi es de risco encontradas as an lises devem ser feitas periodicamente ap s a esta o das chuvas e antes da poca de cultivo para se manter o registro das condi es do solo e da qualidade da gua usada Quando o uso pr vio do solo n o puder ser identificado ou a avalia o da rea para a cultura agr cola indicarem a exist ncia de perigos potenciais s o recomendadas an lises do solo e da gua subterr nea para os contaminantes mais prov veis 3 4 Preserva o da Qualidade do Meio Ambiente As pr ticas agr colas devem ser feitas de modo a preservar o solo os mananciais de gua e a cobertura florestal legal Pr ticas conservacionistas de prote o do solo contra a eros o devem ser promovidas e o uso da rea para produ o deve respeitar o c digo florestal vigente Por outro lado as queimadas devem ser evitadas Campo PA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO SALNVZ M LEH 3d OSN Ov SON DOSSV SODS RI e Uso DE FERTILIZANTES Maria Cristina Prata Neves Embrapa Agrobiologia Coordenadora Raul de Lucena Duarte Universidade Federal Rural do Rio de J aneiro Ricardo Tr ppia dos Guimar es Peixot
81. 100 ano 200 a 500 anos indeterminado 5 anos 30 anos At 100 anos alum nio Mais de 100 anos indeterminado 5 anos indeterminado indeterminado indeterminado Cerca de 450 anos Cerca de 6 meses At 450 anos indeterminado contamina o solo por 50 anos Mais de 100 anos Indeterminado Dessa forma as BPA devem sempre que poss vel estimular a implanta o de atividades voltadas para Reduzir e Repensar a necessidade de aquisi o de novos materiais pr ciclar Reciclar e Reutilizar e ao descarte correto de lixos principalmente os t xicos como formas preventivas de reduzir o volume de lixo produzido na propriedade agr cola e assim de minimizar problemas ambientais negativos deles decorrentes 1 2 7 Manuten o das reas de Preserva o Permanentes nas propriedades As BPA tamb m devem sinalizar a import ncia das reas de Preserva o Permanentes APP na propriedade agr cola O conceito de APP presente no C digo Florestal Brasileiro Lei 4 771 de 15 09 1965 emerge do reconhecimento da import ncia da manuten o da vegeta o de determinadas reas as quais ocupam por es particulares de uma propriedade n o apenas para os leg timos propriet rios dessas reas mas em cadeia tamb m para os demais propriet rios ALNA INV O BN ISV TO RDV SVO Lydd svod e Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA BOAS PR TICAS AGR COLAS E MEIO ANBI ENTE Gi SETOR
82. 117 143 1999 ORLANDI RA CHU D M T PRI ER J W amp J ACKSON G Parasites and the food supply Fod Tecnhol 56 4 72 81 2002 ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC Camp P AS 200 SETOR CAMPO q POPOFF M Y BOCKEMUHRL Y M amp McWORTER MURLI N A Supplement 1993 to the Kauffmann White scheme Research Microbiology S l v 145 p 711 716 1994 PRICE R J Compendium of Fish and Fishery Product Processing Methods Hazards and Controls S 1 National Seafood HACCP Alliance for Training and Education 1997 ROSE J B amp SLIFKO T R Giardia Cryptosporidium and Cyclospora and their impact on foods A review J Food Prot 62 9 1059 1070 1999 SENAI DN Elementos de Apoio para o Sistema APPCC segunda ed Brasilia DF Projeto APPCC Industria conv nio CNI SENAI SEBRAE 2000 SENAI DN Elementos de Apoio Boas Pr ticas e Sistema APPCC Projeto APPCC Mesa conv nio CNC CNI SEBRAE ANVI SA 278 p 2001 TAUXE R V KRUSE H HEDBERG C POTTER M MADDEN J amp WACHSMUTH K Microbial hazards and emerging issues associated with produce A preliminary report to the National Advisory Committee on Microbiological Criteria for Foods J Food Prot 60 11 1400 1408 1997 US DEPARTMENT of HEALTH and HUMAN SERVICES FOOD and DRUG ADMI NI STRATI ON FDA Guia para Minimiza o de Riscos Microbianos em Produtos Hortifrut colas Frescos 40 p 1998 www fda gov
83. 2 g n por exemplo pode ser suficiente para uma esteriliza o de 90 para um tempo de contato de pelo menos tr s minutos Dentre os processos convencionais de tratamento o sistema mais efetivo o de lodo ativado que remove de 90 a 99 de v rus protozo rios e helmintos e at 99 9 de bact rias Em contraste lagoas de estabiliza o quando bem projetadas e operadas podem remover acima de 99 9 de microrganismos em geral Tabela 5 4 Lagoas de estabiliza o tem sido um dos m todos de tratamento mais recomendados para regi es tropicais O m todo apresenta baixo custo de f cil opera o e manuten o e apresenta alta efici ncia A principal desvantagem a rea ocupada pelas lagoas que pode ser equivalente a 10 da rea a ser irrigada A contamina o da gua tamb m pode ser reduzida efetivamente por meio de filtros naturais utilizando se plantas aqu ticas O aguap Eichhornia azurea por exemplo tem sido utilizado no tratamento de guas contaminadas por esgotos dom sticos com resultados promissores O processo consiste na passagem da gua contaminada atrav s de tanques densamente povoados por esta esp cie onde realizada a filtragem biol gica O tratamento de guas contaminadas por efluentes dom sticos e industriais de uma maneira geral t cnica e economicamente pouco vi vel de ser realizado a n vel da propriedade agr cola especialmente se a gua estiver seriamente contaminada O desej
84. A e Opotencial de alcance dos agrot xicos corrente sangu nea pela via dermal 10 vezes menor do que pelas demais vias A prote o dermal da face e cabe a deve ser maior em rela o ao resto do corpo e A manipula o em ambientes fechados principalmente de produto em p aumenta o risco de exposi o da via respirat ria Avia oral apresenta os menores riscos de exposi o 8 3 2 Recomenda es na Escolha dos EPI Os EPI a serem utilizados s o indicados pelo receitu rio agron mico e pelos r tulos e bulas dos produtos Os EPI devem ser utilizados quando em boas condi es de acordo com a recomenda o do fabricante e o tipo de produto a ser utilizado tendo se o cuidado de observar se n o h danos nos mesmos devendo se fazer a substitui o quando isto ocorrer Os EPI devem possuir Certificado de Aprova o C A do Minist rio do Trabalho Osfiltros das m scaras e respiradores s o espec ficos para agrot xicos e tem data de validade As luvas recomendadas devem ser resistentes aos solventes dos produtos A lavagem do EPI deve ser feita usando luvas e separada das demais roupas da fam lia OEPI deve ser mantido em local limpo seco seguro e longe de produtos qu micos 8 3 3 Caracter sticas e Cuidados no Uso de EPI e Luvas As luvas devem ser de cano longo sem forro e base de nitrila e ou neoprene principalmente para produtos de formula o CE Para produtos com formula e
85. APPCC SETOR CAMPO 7 3 1 3 Controle Inspe o peri dica Veda o e limpeza de caixas de gordura e esgoto Acondicionamento de alimentos em recipientes fechados Elimina o de lixos e res duos org nicos Veda o com borracha da parte inferior das portas de acesso externo e Veda o de ralos Limpeza e veda o de lixeiras Elimina o de frestas e rachaduras Controle qu mico Monitoramento n vel de infesta o SEH 3 3 TOHLNOD 3 S MN INV IIOYSN DIA 7 3 2 Formigas 7 3 2 1 Ciclo Evolutivo Ovo larva pupa e adulto S o insetos sociais podendo ter uma nica rainha ou v rias rainhas As rainhas podem se acasalar com um ou v rios machos Geralmente as col nias se instalam em ninho compacto mas algumas esp cies apresentam v ri os ninhos interligados Existe uma situa o intermedi ria que a presen a de ninhos sat lites sem rainha As formigas diferem dos demais insetos sociais por apresentarem uma dieta alimentar diversificada 7 3 2 2 Controle Um controle efetivo de formiga depende de alguns crit rios b sicos O primeiro deles a correta identificac o da esp cie a segunda o n vel de infestac o e as prov veis localizac es dos ni nhos Assim uma inspe o deve ser realizada para a determina o das esp cies e se poss vel para a localiza o do ninho Uma vez localizado o ninho ele pode ser exterminado fisicamente ou atrav s da utiliza o de
86. ARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC Campo e PERIGOS EMPRODUTOS AGR COLAS FRESCOS SETOR CAMPO epebuo oud og5e ppup 4P op oe5ezunejejsed eu seujej openbepeu OU zZ nD SEL ep aunsuo sejponug Jod opepsJu opeb 57 op oe5ezunejsed eu seyjes Sojueop seue op euJe 9p aunsuoo ep euo3siu 9 seoiujp S LAN eonedeu epepiusjua ep euoxtu uuo SONP ipu euun onbues sopp no sag e op emo onbues SOJLUQA SS onbues sepessoooud SUE sed oosaJj ofrenb 907 eig nu SEI WO 015 ege ep ofenb no 91891 Sojueop suue ep eue SND sonjou o senso sides a3lpjeous e3i6uiuau OUOCE sozu sojuepuodsauoo so foueb Up 9 o5eg ou EDU ou suu sou SSS Seuaupnd Segse eyuaujedpuug O3uau papau eibjerue GELLI epeo re3ss jRu ezonbeijj eseJopns soujeje GE enbues uuo Sazo SOJU o1uequanse eonedau epepuugjue op GU LCD SONPIAN PU ue sooidn sosed oe5ensoud Ee BU S104 eLusD des seip TZ e top e seosneu eijjejoo Juge um sep oz e sep TZ e Zea Spiele ol SEO 9T soueboyooua u GLESEn Sog uun uerpeqooAA Sope3soju SBS 9p ail SOP P uus sns gessueygu g smuoge ejponug speiue sn peg SOU UD og IA aso uez sson jean so png onpuncueo SOU OLA JOd oe5e rxoqu Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S D SETOR CAMPO uppeuap isienpiso senbe Jod sopeu LUeJUoD
87. AS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC Camp P AS D SETOR CAMPO D 12 CONTROLE BIOL GICO DE PRAGAS E PAT GENOS EM AGROSSISTEMAS BRASILEIROS sas sad aa US DS assada aa 187 KEN HEEOOBC BO NEE 187 12 2 Estrat gias na Manipula o dos Agentes de Controle Biol gico 188 12 3 Agentes mais Utilizados no Controle Biol gico seese 189 12 4 Registro de Produtos Biol gicos para o Biocontrole s s s 192 12 5 Laborat rio de Quarentena Costa Lima ssssseeee 193 ED Tel CN 195 Campo PA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC REF CIO 0 Programa de Alimentos Seguros PAS foi criado em 6 de agosto de 2002 tendo sido originado do Projeto APPCC An lise de Perigos e Pontos Cr ticos de Controle iniciado em abril de 1998 atrav s de uma parceria entre CNI SENAI e o SEBRAE O PAS tem como objetivo princi pal garantir a produc o de alimentos seguros sa de e satisfac o dos consumidores como um dos fulcros para o sucesso da agricultura e pecu ria do campo mesa para fortalecer a agrega o de valores no processo da gera o de empregos servi os renda e outras oportunidades em benef cios da sociedade Esse programa est constitu do pelos setores da Ind stria Mesa Trans porte Distribui o A es Especiais e Campo em projetos articulados O PAS Setor Campo foi concebido atrav s de conv nio de coopera o t cnica e financeira entre o SENAI
88. AS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA D SETOR CAMPO q TAMBASCO F J e outros Interc mbio internacional e quarentena de agentes de controle biol gico e outros organismo 1991 1996 J aguari na EMBRAPA CNPMA 1997 85 p TAMBASCO F e outros Atividades de Importa o e Exporta o de inimigos Naturais Labo rat rio de Quarentena Costa Lima no per odo de 1991 a 2000 J aguari na EMBRAPA MEIO AMBI ENTE Documentos Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC COMIT GESTOR NACIONAL DO PAS Afonso Celso Candeira Valois Embrapa Sede Ant nio Carlos Dias SENAI DN Daniel Kluppel Carrara SENAR Fernando Dysarz SESC DN Fernando Viga Magalh es ANVISA MS Joana Botini SENAC DN Maria Regina Diniz SEBRAE NA Maria L cia Telles S Farias SENAI RJ M nica O Portilho SESI DN Paschoal Guimar es Robbs CTN PAS COMI T T CNICO PAS CAMPO Coordena o Geral Afonso Celso Candeira Valois Embrapa Sede Paschoal Guimar es Robbs CTN PAS Equipe Antonio Tavares da Silva UFRRJ CTN PAS Carlos Alberto Le o CTN PAS Maria Regina Diniz SEBRAE NA EQUIPE T CNICA Cap tulo 1 Boas Pr ticas Agr colas e Meio Ambiente Maria Concei o P Young Embrapa Meio Ambiente Coordenadora Aldemir Chaim Embrapa Meio Ambiente Denise M F Capalbo Embrapa Meio Ambiente Em lia Hamada Embrapa Meio Ambiente Fernando J Tambasco Emb
89. As guas podem apresentar perigos agentes de natureza biol gica qu mica e f sica que podem causar um dano sa de do homem A origem e proced ncia destes perigos incluem 9 2 1 Natural ou Inerente A composi o da gua pode apresentar diferen as Se avaliarmos a variabilidade de composi o das guas minerais verificamos que algumas s o mais ricas em carbonatos outras em fluoretos ou nitratos outras em g s sulf drico etc Algumas guas s o consideradas pesadas ou salobras pelo conte do de sais dissolvidos que apresentam Alguns destes componentes podem sobrecarregar algumas fun es org nicas do homem como a fun o renal como os sais Al m destes as guas podem apresentar uma microbiota pr pria que inclui microrganismos patog nicos como a Aeromonas hydrophila Plesiomonas shigelloides Listeria monocytogenes Yersinia enterocolitica e cianobact rias tamb m chamadas de cianof ceas algas azuis As pri meiras causam infec es e as ltimas podem liberar toxinas hepatot xicas na massa de gua Animais selvagens como as aves e roedores do campo podem ser fonte de contamina o microbiana bact rias e parasitos Outra classe de perigo de natureza f sica a radioatividade Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO amp 9 2 2 Decorrentes de Atividade Agr cola e Pastoril a As guas superficiais podem se contaminar por arraste de subst ncia
90. C um bom meio termo j que haver bastante HOCI dispon vel para desinfetar o produto e a corros o do equipamento pode ser minimizada Cloro evapora quando a temperatura da gua de lavagem se eleva Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Cloro perde rapidamente sua atividade quando a gua apresenta grandes quantidades de mat ria org nica ou exposto ao ar luz ou a metais A quantidade de cloro livre pode ser monitorada com unidades automatizadas ou com kits comerciais que podem ser adquiridos em qualquer loja de suprimentos para piscinas O uso de equipamentos de prote o individual recomendado porque o cloro pode causar irrita o na pele ap s uma exposi o prolongada O controle de temperatura deve ser considerado um ponto cr tico durante a an lise de risco e deve ser monitorado em programas de garantia de seguran a O pH da gua tamb m deve ser monitorado sendo que a varia o ideal de 6 5 a 7 0 Quando os valores se situam fora dessa faixa eles podem ser ajustados por meio da adi o de cidos org nicos ou inorg nicos O cloro como desinfetante apresenta vantagens e desvantagens a saber Vantagens Custo relativamente baixo A o r pida Ampla a o contra muitos microrganismos Incolor F cil preparo e utiliza o e F cil de se determinar a concentra o Desvantagens Inst vel durante a armazenage
91. Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO 6 7 3 Produtos Vencidos ou Impr prios para Utiliza o Problemas com produtos vencidos ou impr prios para a utiliza o normalmente s o causados por erros no manuseio Os agrot xicos normalmente apresentam prazo de validade de 2 a 3 anos tempo suficiente para que sejam comercializados e aplicados A compra de quantidade desnecess ria ou falha na rota o de estoque poder fazer com que ultrapassem os prazos de validade o As embalagens dos agrot xicos s o dimensionadas para resistir com seguran a s etapas de transporte e armazenamento Avarias nas informa es de r tulo e bula ou danos nas embalagens normalmente s o causados pelo manuseio impr prio durante o transporte e ou armazenamento 6 8 Acidentes com Derramamentos de Agrot xicos Os derramamentos de agrot xicos devem ser considerados como uma situa o de emerg ncia e para isso devem existir todos os cuidados para evitar que estes se esparramem por grandes reas e atinjam principalmente fontes de gua No caso de derramamento acidental dos produtos deve se retirar os curiosos para reas distan tes proibir que algu m fume ou fa a uso de fogo nos arredores Para formula es l quidas deve se rapidamente fazer barreiras com terra areia serragem ou cal sendo que depois de controlada a situa o todo o material utilizado e contaminado deve ser removido e
92. Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO 197 EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisa de Solos Sistema Brasileiro de classifica o de solos Rio de J aneiro 1999 412p FERRAZ J M G A INSUSTENTABILI DADE DA REVOLU O VERDE BOLETIM INFORMATI VO EMBRAPA MEIO AMBIENTE N 26 1999 FUNDA O ESTADUAL DE ENGENHARIA DO MEIO AMBIENTE Rio de Janeiro RJ Vocabul rio b sico de meio ambiente Rio de Janeiro Petrobr s Servi o de Comunica o Social 1992 246p GALV O J A H Compara o de pulverizadores para tratamento da cultura do tomate estaqueado avalia o da deposi o e contamina o de aplicadores Pesticidas revista de ecotoxicologia e meio ambiente Curitiba v 9 p 65 74 1999c GUIA para elabora o do plano APPCC Geral Bras lia SENAI DN 1999 317p S rie Qualidade e Seguran a Alimentar Projeto APPCC Conv nio CNI SENAI SEBRAE HAMMES V S ed tec Constru o da proposta pedag gica Bras lia Embrapa Informa o Tecnol gica 2002a 179p Educa o Ambiental para o Desenvolvimento Sustent vel v 1 HAMMES V S ed tec Proposta metodol gica de macroeduca o Bras lia Embrapa Informa o Tecnol gica 2002b 159p Educa o Ambiental para o Desenvolvimento Sustent vel v 2 HAMMES V S ed tec Ver percep o do diagn stico ambiental Bras lia Embrapa Informa o Tecnol gica 2002c 163p Educa o Ambiental p
93. DEF 1999 Manual de Transporte de Produtos Fitossanit rios S o Paulo SP 32 p NPEV 2002 Destina o Final de Embalagens Vazias de Agrot xicos Manual de orienta o S o Paulo SP 23 p Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA N Tp SETOR CAMPO q Cap tulo 7 Exclus o de Animais e Controle de Pragas SENAI DN Elementos de Apoio para o Sistema APPCC segunda ed Bras lia dE 2000 Projeto APPCC Ind stria conv nio CNI SENAI SEBRAE US FDA 2001 Melhoria da Qualidade e Seguran a de Frutas e Verduras frescas Curso para Multiplicadores EMBRAPA US FDA Petrolina PE 187 p Cap tulo 8 A Sa de do Trabalhador e o uso de EPI US FDA 2001 Melhoria da Qualidade e Seguranca de Frutas e Verduras frescas Curso para Multiplicadores EMBRAPA US FDA Petrolina PE 187 p EMBRAPA 1999 Manejo de Agrot xico e Qualidade Ambiental Manual T cnico J aguari na SP 34p ANDEF 2001 Manual de Uso Correto de Equipamentos de Prote o Individual Campinas SP 26 p ANDEF 2002 Manual de Uso Correto e Seguro de Produtos Fitossanit rios Agrot xicos S o Paulo SP 26 p Cap tulos 9 e 10 gua Pot vel e Pr ticas de Higieniza o do Trabalhador e Depend ncias Sanit rias US FDA 2001 Melhoria da Qualidade e Seguran a de Frutas e Verduras Frescas Um Curso para Multiplicadores EMBRAPA US FDA Petrolina PE 187 pp SENAI DN 2000 Elementos de Apoio Para o
94. E APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Equipamentos de sele o corte e processamento a n vel de packing house em condi es higi nicas inadequadas Uso de gelo contaminado em contacto com os vegetais Ve culos de transporte n o higienizados Armazenamento inadequado dos vegetais quanto s condic es de temperatura e de limpeza do ambiente Aus ncia de preven o de ocorr ncia de contamina es cruzadas Temperatura inadequada de exposi o venda e comercializa o Manuseio inadequado durante e ap s a comercializa o Observa se que algumas das fontes relevantes de contamina o dos vegetais prevalecem tanto nas fases de pr como de p s colheita Algumas delas de origem fecal uso de gua contamina da manuseio em condi es deficientes de higiene etc atuam de forma marcante ao longo da cadeia que vai da produ o comercializa o e consumo dos vegetais e consequentemente ir o influir decisivamente na seguran a do alimento 2 2 5 Medidas de Controle para Perigos Biol gicos em Vegetais Frescos 2 2 5 1 Controle da Contamina o por Bact rias Patog nicas n o Esporuladas com Habitat no Trato Intestinal V rus e Parasitos Medidas de preven o da contamina o Uso exclusivo de gua pot vel ou tratada na irriga o ou quaisquer outras atividades envol vendo seu contacto com o vegetal Evitar o uso de esterco animal fresco
95. GOOHdIAH SOD RHd enbe GIE Sno sopnnga ue nuo 38 Anque enbe Sojuauije SOSPBAI epeu Luequo gt enbe uuo sopejedsid no sopene soquauire SMD soosua O XPd ep opeb y ND 3387 e Duguan 04 ausy auoupuis epnbos euun eu onbues esueq3u euruopqe Jop ejusjounbues ergueip ep epinbas esonbe eger eje EE SNEU sojLuog egueip sieuLuopqe Sa sopunj soujo sopep sou sebnu oeueqn 1061n op oe5npau osdej o tee oe5ejeupisop sreuLuopge SSIOP SOJLUQA zoue ep enbe ody sau esusju e esonbe e pue q 2ueg ure mrE 9p ea uouapuls ep epnbos sojLugA seosneu eoue aigej eibjeuu epe nues o onu UJoo SLL emueip sieuLuopge GC sep s e z EE ue sep Or e T d seioy vc e OT ep epau sejou gp e S d speget seip S e ep EE ue isepzezaa ETTO SLIO TITO EDIUPDOU XOJOBA no ED PELA USO PL E 9cO ZH ZSTO OD 3 EDD 4od epeq sopeypoJu suue gt suauLou ep SZ W I 3 9p seose no seoiuob x070 PJU sede sepeypoJu seossad op sozoj Us O H 9 SOs p sodnoig eermsjuo OU 9p eu xogo pya iun ef epegofc ue eoiug6o3ed Jo eP ep Jod yar e so LB peqo due DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC Campo 1 3 SETOR CAMPO onbues 3 oonu Seuauos a ld openbspeu ozuau zo ER qevs no S4 enoy Wo S3Z9j WO egue q pzeTtaa sepiop6ius seua ucs pd Jod LES sofenb SO eed no 935 9p OSN soqyuauij sop openbspeu
96. GR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S SOPS LL 9p SIE SeJOou seuga SOjuSU e ep edad opeudoudeui O3uau penbeoJ no ouau Zoo LE DyNSU oe5eisbujoi seus jnund Ce sepepoju seossod wo saJope ndiua u eouejno oe5dnue SZA US SSS op sopzoo soquauije O O WOD se ejmuouu SOJLUQA equebueb ep seusboKd wero anb sejopejndiugA OU opu uez qevs soyu e ND 931891 seosneu eJgej 416u uey seipger i sroooodo1daujs Of9qe o Je inso eed sojnpoud seo5ejngni oIpos 9p ssJopedu 9p OPXOJPIY OLK jusbepp So3npoud uuo sepe e emueip sieuLuopqe sejeueb ep uuebene sejeueb se o1uepinsui seJop sojLug ejuebieb eu ejed so3sod uoo eipuau ep rr OZUQA sepejeuebus sepidgeg 9 Dog eu soige sou Jp soyu Lu sunbly UP OIPOS 9p OpXOJD IH adoJex ou ODIE ep ORIOD SES LOOS ep epa e opugtued ep oye puo oguaue pouoo o sjueinp SOJLUQA ejuebueb wed opp op oop Sd sop oe5euLuequo O1Lugw sepepbuoo sesaueliqos e eooq enbu eu JOop N soynu Lu sunbN Opue3uoo Seng IA o SETOR CAMPO SODSRH SV ICD RDV SOLNCIOAIAS SOD RE SI aye pq Sooooo13deuse Jod oe5 sju O IPOS op oprxoupiu Jod oe5e roqu opp op O38J0 p Jod oe5e rixoqu DA o ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC Campo Sum senbe eRe US no Jau ou sojusu e enbe sipoeje essneu jeuLuopqe seuauoDy sop ogeu weu Sozo4 Soosuau soxliegd Jop esonbe epueia sepzer sal epuycdieAu seua o Dy Jod sepu q SOPS uuaJe
97. IRA D A MORSOLETO R V PIO L C Avalia o de perdas de pulveriza o em culturas de feij o e tomate J aguariuna Embrapa Meio Ambiente 1999c 29p Embrapa Meio Ambiente Boletim de Pesquisa 2 Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA f SETOR CAMPO q CHAIM A VALARINI P J PIO L C Avalia o de perdas na pulveriza o de agrot xicos na cultura do feij o Pesticidas revista de ecotoxicologia e meio ambiente Curitiba v 10 p 65 74 2000 CHAIM A CASTRO V L S S GALV O J A H M todo para monitorar a contamina o de aplicadores na cultura de tomate Pesticidas revista de ecotoxicologia e meio ambiente Curitiba v 11 p 1 8 2001a CHAIM A PAVAN L A ALVARENGA N A FERRACI NI V L PESSOA M C P Y SCRAMIN S Avalia o da efici ncia na aplica o de defensivos na cultura do algod o In CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGOD O 3 2001 Campo Grande Anais Campo Grande UFMS 2001b p 120 122 CHAIM A PESSOA M C P Y CAMARGO J C HERMES L C Comparison of microscopic method and computational program for pesticide deposition evaluation spraying Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia v 37 n 4 p 493 496 2002a CHAIM A PESSOA M C P Y FERRACINI V L Efici ncia de deposi o de agrot xicos obtida com bocal eletrost tico para pulverizador costal motorizado Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia v 37 n 4 p
98. O SISTEMA APPCC DA 198 SETOR CAMPO q NOVAES W Dilemas do desenvolvimento agr rio Estudos Avan ados v 15 n 43 2001 pg 51 60 PAULA LIMA W Fun o hidrol gica da mata ciliar In BARBOSA L M coord Simp sio sobre mata ciliar Campinas Funda o Cargill 1989 p 25 42 PICCININI E C Doen as sob controle Cultivar junho 2000 ano Il n 17 pg 40 44 SATURNI NO H M amp LANDERS J N O meio ambiente e o plantio direto Bras lia Embrapa SPI 1997 116p SILVEIRA M A FERRAZ J MG Multifuncionalidade da agricultura e produ o familiar identifica o e avalia o de estrat gias de desenvolvimento rural sustent vel J aguari na Embrapa MEio Ambietne Projeto de pesquisa apresentado no Macroprograma 2 Competitividade e Sustentabilidade Nov 2002 PESSOA M C Y CHAIM A Programa computacional para estimativa de uniformidade de gotas de herbicidas aplicados por pulveriza o a rea Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia v 34 n 1 p 45 56 1999 VIDAL TORRADO P Caracter sticas gerais e a nova classifica o dos solos brasileiros Piracicaba ESALQ USP pp 23 39 2002 In ALLEONI L R F REGITANO J B coords Apostila do Simp sio sobre din mica de defensivos agr colas no solo aspectos pr ticos e ambientais Piracicaba ESALQ USP 07 08 11 2002 95p Sites consultados http www agrimine com fr dossiers qualite html consultado em 04 11 2002 http www orplana com
99. OIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO V rias s o as medidas de controle para os perigos f sicos em alimentos podendo ser destacadas principalmente as seguintes Controle no processo Uso defiltros peneiras etc removendo part culas maiores principalmente as de natureza f sica Detectores eletr nicos infra vermelho de sujidades em embalagens Inspe o visual de embalagens na linha de produ o Uso de separadores de metal magnetos na linha de produ o e detectores de metal no produto j embalado SODSRH SV 100 REY SALNAOHd NEA SOD REI e Limpeza e desinfec o rigorosas do ambiente de processo e da linha de produ o Ado o de um programa rigoroso de manejo integrado de pragas MIP Ado o de programas gerais de Boas Pr ticas Agr colas BPA e de Boas Pr ticas de Fabrica o BPF a n vel de processamento m nimo de hortali as e em packing houses Programa de auditoria de fornecedores e de Qualidade Assegurada Controle do produto final Exame microsc pico e histol gico do produto Contagem de fragmentos de bolores Howard e de podrid es f ngicas rots no produto A tabela Doen as Transmitidas por Alimentos na p gina seguinte apresenta um quadro geral resumindo os principais perigos eventualmente presentes nos alimentos caracterizando para cada um deles o agente etiol gico per odo de incuba o ou seja espa o de tempo decorr
100. OS AGR COLAS FRESCOS Salmonella spp 2 1 Escherichia coli 5 Campylobacter jejuni coli 1 5 Yersinia enterocolitica 8 Staphylococcus aureus 3 2 Listeria monocytogenes 9 Bacillus cereus 1 6 Clostridium perfringens 6 3 Gostridium botulinum 111 H Observa o Ordem de ocorr ncia A Estados Unidos 1987 B Europa 1990 1991 Fonte OMS 1990 Nas condi es do Brasil alguns dados dispon veis mostram um quadro similar ao observado no exterior conforme Tabela 2 5 Tabela 2 5 Agente Etiol gico de doen as de origem alimentar nos Estados de S o Paulo e Paran Brasil Staphylococcus aureus 43 1 28 5 Salmonella spp 33 5 20 3 Clostridium perfringens tipo A 6 5 1 9 Bacillus cereus 16 2 4 3 Escherichia coli EIS Observa o A S o Paulo per odo de 1994 1998 GELLI 1999 B Paran per odo de 1978 1997 Campo DA o ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Cabe destacar que a maioria dos dados epidemiol gicos dispon veis abrangem as mais diversas categorias de alimentos n o se restringindo exclusivamente queles de origem vegetal Assim sendo na an lise das principais bact rias potencialmente patog nicas caberia um maior desta que s esp cies comumente veiculadas por vegetais frescos a Salmonella spp O g nero Salmonella est inserido na fam lia Enterobacteriaceae que cont m mais de 2000 sorovares sorotipos distribu dos em 2 es
101. PPCC SETOR CAMPO e PREF CIO ee 11 1 BOAS PR TICAS AGR COLAS E MEIO AMBIENTE 13 1 1 A el eg 13 1 2 Influ ncia de Pr ticas Agr colas no Meio Ambiente ssssss 15 1 3 CON CIIS ES Finals E 33 2 PERIGOS EM PRODUTOS AGR COLAS FRtSCDe enne 35 Eet E 35 2 2 Perigos de Natureza Biol gica corti dt de prat Ee c RE td ei i 36 2 3 Perigos Qu micos em Vegetais ssssee 61 2 4 Perigos F sicos em Vegetais ssssseee ne 66 3 RISCOS ASSOCIADOS AO HIST RICO DO son 89 3 1 MERO QUIC O pc 89 3 2 Identifica o de Riscos Associados ao Hist rico do Solo 90 3 3 Boas Pr ticas Agr colas Relacionadas com o Hist rico de Uso do Solo 90 3 4 Preserva o da Qualidade do Meio Ambiente 92 4 RISCOS ASSOCIADOS AO USO DE FERTILIZANTES A 93 EMMA de o JARED ne JRR RS GU DESIRE ENG MRE RR RR RE 93 4 2 Fertilizantes te 94 4 3 Fertilizantes NILFODENADOS vesci sns dude eer Dr Rr mcd nn E ala na 94 Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA E SETOR CAMPO D 4 4 Outros FORLIIZANEOS enden a PUNIRE 94 4 5 Fertilizantes Org nicos caansasiniis eit reri ei n re ra a a Pa aa n 95 4 6 Outros Tratamentos de Estabiliza o do Esterco sseeeese 101 4 7 Controles e Registros para Fertilizantes ssseene 103 5 FONTES DE GUA E PR TICAS DE IRRIGA O icn 105 SEM une ie PRADO NR RD RP RR RR RAD ROD PRO 105 5 2 Doen
102. SADA PARA BEBER PARA OS PROGRAMAS DE LI MPEZA E DESI NFECC O E PARA A FABRICA O DE GELO TEM QUE SER POT VEL 9 1 Introdu o A potabilidade da gua uma necessidade imprescind vel e todos os esfor os devem ser feitos para garantir a aus ncia de riscos Esta preocupa o se justifica O homem necessita beber gua pois sua vida depende disto Esta necessidade b sica e indispens vel da vida humana entretanto pode representar perigos sa de Historicamente as grandes epidemias da sociedade humana aconteceram sobretudo pela veicula o de agentes patog nicos pela gua doen as que causaram um grande n mero de mortes como febre tif ide e c lera que chegaram a dizimar vilas e aldeias No aspecto social a qualidade de vida est diretamente relacionada com a qualidade da gua pot vel em especial aus ncia de microrganismos e contaminantes qu micos que oferecem risco sa de humana Assim a primeira preocupa o do homem tem que ser a de dispor de fonte de gua para beber A segunda igualmente importante cuidar para que a gua seja segura para o consumo O Brasil em termos gerais e com poucas exce es disp e de gua em quantidade tanto superficial como subterr nea Al m disto chove com regularidade na maioria das regi es que uma fonte Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA 1 E SETOR CAMPO alternativa de gua para o homem e realimenta o
103. SVONVud 3 3X ITOHLINOD 3 S MN NY IXIOYSN DIA Ouso de l mpadas fluorescente na parte externa causa a atra o de insetos noturnos para as instala es Devem ser substitu das por luz de s dio Deve se cuidar tamb m com a compostagem de materiais 7 3 3 2 2 Barreiras para Evitar a Entrada na Unidade Elimina o de poss veis pontos de entrada de insetos tais como portas e janelas mal vedadas ou teladas aberturas sem prote o tubula es etc Cortinas de ar nas portas de maior movimenta o quando aplic vel Portas com sistema para permanecer sempre fechadas como dispositivo de mola etc 7 3 3 2 3 Elimina o na rea e Armadilha luminosa Se houver penetra o de algum inseto o uso de armadilha luminosa ajuda o controle As principais exig ncias para sua instala o e uso s o N mero suficiente para cobrir a rea Troca de l mpada a cada ano e limpeza semanal das bandejas Instala o a cerca de 4m da porta de entrada a uma altura que n o possa ser visualizada pelos insetos voadores do lado de fora Instala o em ponto que n o incida sobre os olhos dos trabalhadores Bandeja para recolhimento dos insetos mortos Tratamento qu mico Atrav s de pulveriza o com produtos permitidos e feita por pessoas treinadas 7 3 3 2 4 Monitoriza o O registro de incid ncia de insetos nas diferentes reas deve ser feito pois serve para avaliar se os fatores anteriormente v
104. Sistema APPCC Seg Ed Bras lia DF Projeto APPCC Ind stria conv nio CNI SENAI SEBRAE 36 pp Cap tulo 11 Casa de Embalagem e Transporte Beuchat L R 1988 Descontamina o superficial das frutas e verduras consumidas cruas uma revis o World Health Organization Organiza o Mundial de Sa de 123 p Beuchat L R e Golden D Um 1989 Agentes antimicrobianos que ocorrem naturalmente nos alimentos J ournal of Food Science 43 135 142 CANTWELL MI KASMIRE R F Postharvest handlind systems fruit vegetables n Kader A A Ed Postharvest Technology of Horticultural Crops Oakland University of California p 407 422 2002 Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO 203 CORTEZ L A B HONORIO S L MORETTI C L Resfriamento de Frutas e Hortali as Bras lia Embrapa 2002 428 p Food and Drug Administration FDA 1998 Manual para minimizar os riscos seguranca microbiana dos alimentos para frutas e verduras frescas 38 p Gavin Um e Wedding L M 1995 Alimentos Enlatados Princ pios de Controle T rmico de Processos Acidificac o e Avalia o do Fechamento de Recipientes The Food Processors Institute Washington D C p 35 47 HONORIO S L MORETTI C L Fisiologia p s Colheita de frutas e hortali as n CORTEZ L A B HON RIO S L MORETTI C L Resfriamento de Frutas e Hortali as Bras lia Embrapa p 59 81
105. a a irriga o de produtos onde a gua aplicada diretamente sobre a superf cie do solo sem provocar molhamento da parte a rea das plantas s o os sistemas por sulco e por gotejamento Enquanto no sulco a condu o e a distribui o da gua feita diretamente sobre a superf cie do solo o gotejamento se da por tubos de polietileno e emissores de baixa vaz o gotejadores Sistemas subsuperficiais nestes sistemas a gua aplicada sob a superf cie do solo seja pela cria o e controle de um len ol fre tico ou pelo fornecimento de gua por meio de um sistema de gotejamento enterrado Sistemas por aspers o s o os sistemas mais utilizados para a irriga o de hortali as com destaque para os sistemas convencionais autopropelido e piv central Na aspers o a gua aplicada na forma de chuva provocando o molhamento sistem tico da parte a rea das plantas 5 10 Manejo da Irriga o O manejo adequado da irriga o visa maximizar a efici ncia do uso de gua e energia e manter favor veis as condi es de umidade do solo e de fitossanidade das plantas para maximizar a produ o e garantir a qualidade dos produtos A irriga o deve ser realizada antes que a defici ncia de gua no solo seja capaz de causar decr scimo acentuado nas atividades fisiol gicas da planta e consequentemente afetar o desenvolvimento e a produtividade das plantas Na pr tica este crit rio simplificado de acordo com cada ca
106. a determinar o n mero total de coliformes coliformes fecais e E coli uma vez que estes testes sejam bons indicadores da contamina o da gua 11 8 5 M todo do Resfriamento V cuo O resfriamento a v cuo ainda uma pr tica extremamente cara e pouco utilizada no Pa s O produto colocado em uma c mara resistente e herm tica O ar bombeado para fora da c mara para reduzir a press o atmosf rica fazendo com que a gua contida no produto se evapore Como a energia do calor para a vaporiza o prov m do produto ocorre portanto o resfriamento O resfriamento a v cuo utilizado principalmente para o resfriamento de frutas e hortali as de folha como alface couve aipo couve flor e at certo ponto para milho cenouras e piment o Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d SETOR CAMPO verde A velocidade de resfriamento proporcional raz o entre a superf cie do produto e seu volume Portanto as hortali as de folhas soltas resfriam se mais rapidamente do que a couve flor ou o aipo que s o produtos mais compactos Uma desvantagem do resfriamento a v cuo que durante o resfriamento 196 do peso do produ to principalmente gua perdida para cada queda de 69C na temperatura do produto O resfriamento hidro v cuo uma modifica o patenteada do resfriamento a v cuo impede essa perda de peso pulverizando gua periodicamente durante o ciclo de resfriamen
107. a do contacto ou absor o de res duos ou produtos de degrada o em n veis considerados inaceit veis Problemas de contamina o ambiental por res duos industriais ou o mal uso de defensivos agr colas gerando o ac mulo de subst ncias t xicas no alimento ou no ambiente s o fatores adicionais a considerar como causas da presen a de perigos qu micos nos alimentos A contami na o qu mica dos alimentos pode ocorrer em qualquer etapa do processo produtivo desde o cultivo inicial at o consumo do produto final Al m disso os efeitos dos contaminantes qu mi cos no ser humano s o bastante vari veis podendo ser evidenciados a longo prazo efeito cr nico como por exemplo o produzido por subst ncias carcinog nicas cumulativas caso das micotoxinas ou podem se manifestar a curto prazo toxicidade aguda como o produzido pela ingest o de subst ncias alerg nicas Os principais perigos qu micos em alimentos poderiam ser classificados no seguintes grupos Perigos naturais s o os de ocorr ncia natural no alimento sua presen a n o significando a necess ria agress o ao ambiente pela atividade humana principalmente a industrial o caso por exemplo da contamina o dos alimentos por micotoxinas e no caso de produtos de origem animal a contamina o do pescado por toxinas produzidas por algas ficotoxinas e por histamina e outras aminas biog nicas Perigos adicionados s o consequ ncia da degrada o
108. a e pot vel e armazenado de forma sanit ria para n o contaminar o produto durante e resfriamento Os m todos de resfriamento que utilizam o gelo e a gua s o os que apresentam o maior poten cial de contamina o para as frutas e hortali as Desta forma a gua e o gelo utilizados nas opera es de resfriamento devem ser consideradas como fontes de contamina o A gua utili zada nos sistemas de hidro resfriamento e a gua para se fazer gelo devem ser pot veis isto livre de bact rias patog nicas protozo rios e v rus A gua utilizada para o hidro resfriamento pode se tornar um problema de contamina o por conseguinte ela deve ser trocada constantemente ao menos uma vez por dia dependendo dos volumes e das condi es do produto A adi o de derivados de cloro uma pr tica comum Em virtude de o cloro reagir com muitos compostos org nicos diferentes sua concentra o deve ser monitorada frequentemente Uma concentra o de cloro de 10 ppm pode destruir microrganismos capazes de sobreviver entretan to os esporos requerem maiores concentra es importante instalar um dispositivo de filtragem e decanta o da gua para remover o material org nico e reciclar os sistemas para reduzir a carga de cloro e a altera o do sabor do produto muito importante conduzir testes microbiol gicos na gua e no gelo utilizados nos sistemas de resfriamento Os testes mais habitualmente utilizados s o aqueles par
109. a inclusive para seu pr prio benef cio A real concep o e ado o do Programa de Alimentos Seguros PAS tendo como base as Boas Pr ticas Agr colas Agropecu rias BPA e com o foco dos princ pios da An lise de Perigos e Pontos Cr ticos de Controle APPCC para ascender Produ o Integrada PI tem o objetivo geral de se constituir em medida antecipadora para a seguran a dos alimentos com a fun o indicadora de lacunas na cadeia produtiva para futuro preenchimento Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA 5 SETOR CAMPO No mbito internacional o HACCP recomendado pela Organiza o das Na es Unidas para Alimenta o e Agricultura FAO Organiza o Mundial da Sa de OMS Organiza o Mundial do Com rcio OMC e Codex Alimentarius Esse reconhecimento e conjuga o de esfor os entre o Programa e Sistemas asseguram a coloca o de produtos agr colas de qualidade no mercado interno al m de possibilitar maior competitividade no mercado internacional suplantando poss veis barreiras n o tarif rias Esta publica o faz parte de um conjunto de documentos orientados para a disponibiliza o aos produtores t cnicos empres rios rurais e demais interessados no uso de BPA para a consistente aplica o de sistemas de gest o no controle adequado de riscos e perigos nos alimentos Campo PA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA A
110. a rede de distribui o sendo tolerada a presen a deste grupo indicador em amostras individuais de po os nascentes e outras formas de abastecimento que n o a rede de distribui o p blica Bact rias heterotr ficas em guas do sistema de distribui o menos que 500 Unidades Forma doras de Col nias UFC ml A Portaria recomenda a determina o de organismos patog nicos como enterov rus cistos de Giardia spp e oocistos de Cryptosporidium sp Estabelece ainda que sempre que o n mero de cianobact rias na gua do manancial exceder a 20 000 c lulas ml 2mm L de biovolume deve ser considerada a possibilidade de presenca de toxinas na gua e outras determinac es anal ti cas devem ser realizadas Outros par metros est o relacionados com a cor turbidez pH fluoreto trihalometanos e os demais contaminantes qu micos e f sicos radioatividade que possa causar dano sa de do consumidor Recomenda se que a gua utilizada para consumo humano seja do sistema de distribui o em rede Quando isso n o poss vel importante avaliar os fatores de risco de que a gua apresente contamina o de natureza biol gica qu mica e f sica que possa causar danos sa de As contami na es s o origin rias de pr ticas agr colas despejo de mat ria fecal pr xima ou na massa de gua tanto de origem animal como humana e despejo de esgoto urbano Se esta an lise indicar a possibilidade de contamina o recomenda
111. acumular no solo devido a aplica o cont nua de altas quantidades de dejetos Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA RISCOS ASSOCIADOS AO USO DE FERTILIZANTES SETOR CAMPO 4 5 2 1 Recomenda es para o Manuseio e o Armazenamento de Esterco Fresco ou de Cama de Animais Deve se tentar minimizar a contamina o de frutas e hortali as pelo manuseio e armazenamento de esterco no estabelecimento rural A proximidade com os locais de empacotamento ou mesmo com os campos de produ o aumentam consideravelmente o risco de contamina o microbiana A rea de armazenamento e manuseio de esterco fresco ou da cama de animais deve ser prote gida e estar distante principalmente das reas de armazenamento de produtos colhidos e de embalagem de forma que n o contamine os produtos frescos os produtos embalados ou os dep sitos de gua A dist ncia m nima necess ria depende de in meros fatores Na escolha de locais de manuseio e estocagem de esterco devem se considerar a inclina o do terreno os tipos de controle de escoamento de gua instalados a possibilidade de ventos fortes e chuvas torren ciais a quantidade de esterco e como esse ser contido Os dep sitos de esterco devem se situar preferencialmente nas reas mais baixas do terreno e o uso de barreiras tipo quebra vento para prote o da rea de dep sito de esterco recomend vel Deve construir reservat rios revestido
112. adas sobre as pr ticas de produ o colheita e distribui o de seus produtos Tais dados devem ser mantidos por per odos de tempo superior ao da comercializa o ou vida de prateleira de seus produtos A documenta o d credibilidade ao produtor e facilita a condu o de um programa de seguran a alimentar Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d CASA DE HVBALAGEME TRANSPORTE e SETOR CAMPO Os principais pontos a serem anotados s o local de produ o talh o poca de plantio e transplantio quando for o caso informa es concernentes aos insumos utilizados aduba o mineral e org nica agrot xicos aplicados dosagem n vel de toxidez n mero de aplica es per odo de car ncia tipo de irriga o e informa es sobre a qualidade da gua utilizada con trole de pestes roedores e data da colheita respons vel pela colheita dentre outros No caso do pr prio produtor embalar seus produtos todas as informa es referentes s pr ticas de ma nuseio p s colheita tamb m devem ser anotadas como tipo de pr resfriamento empregado temperatura de armazenamento entre outros Os lotes devem ser identificados preferencial mente com c digos de barra A sistematiza o destas informa es permite que o produtor vislumbre a possibilidade de ado o de sistemas de controle preventivo da qualidade como a an lise de perigos e pontos cr ticos de controle APPCC e o s
113. ade de uma investiga o de surto microbiol gico Uma simples inspe o de reas de produ o permite muitas vezes constatar que a quantidade sanit ria da gua utilizada para irriga o e por conseguinte dos alimentos produzidos s o inaceit veis Todavia como as gua de fontes superficiais geralmente percorrem uma certa dist ncia antes de atingir o ponto de capta o para irriga o preciso identificar as fontes de contamina o durante esse percurso Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA FONTES DE GUA E PR TICAS DE IRRIGA O 5 SETOR CAMPO O teste recomendado para verificar o n vel de contamina o fecal da gua usada na produ o agr cola o da contagem de bact rias coliformes fecais especificamente Escherichia coli posto que n o se multiplicam no ambiente e s o abundantes nas fezes humanas e dos animais Um indicador alternativo por ser de mais f cil determina o a contagem de coliformes totais Entretanto a seguran a bacteriol gica da gua n o indica necessariamente que esta n o esteja contaminada por protozo rios v rus ou quaisquer subst ncias potencialmente prejudiciais Confirmado o estado de contamina o an lises microbiol gicas e ou microsc picas poder o ser realizadas para identificar a presen a de bact rias ou outros microrganismos espec ficos Todavia tais testes podem ser inadequados pois estes podem estar presentes
114. adoras deve ser realizada antes que o produto seja carregado Inspe es para verifica o da presen a de mau cheiro sujeira vis vel ou res duos de mat ria org nica de vem ser peri dicas Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA CASA DE HVBALAGEME TRANSPORTE e SETOR CAMPO As frutas e hortalicas frescas s o geralmente transportadas em reboques ou em cont ineres importante lembrar que as empresas de frete tamb m transportam outros materiais A melhor hip tese seria que os recipientes para transporte fossem pr prios para alimentos apenas utiliza dos para transportar o mesmo tipo de alimentos e limpos minuciosamente entre carregamentos Entretanto cada produtor deve procurar saber qual tipo de alimento foi previamente transporta do nos recipientes destinados a transportar seus produtos As frutas e hortali as n o devem ser transportadas em recipientes utilizados para transportar peixes carnes cruas ovos e outros produtos que constituem fontes predominantes de pat genos transmitidos por alimentos a menos que esses recipientes tenham sido adequadamente limpos desinfetados e secos Em uma situa o ideal a unidade de transporte seria desinfetada ap s cada carregamento En tretanto j que as empresas de transporte possuem outras prioridades elas podem n o estar dispostas a se adequar aos requisitos do transporte de produtos agr colas frescos Dentre outros fatores os seguin
115. agricultura mundial podendo ser usadas em programas de manejo de pragas Cultivares com diferentes caracter sticas j foram liberados para comercializa o em v rios pa ses J AMES 2001 e outras ainda est o sendo testadas para a libera o inclusive no Brasil Apesar da efic cia e da aceita o de alguns destes produtos pelos agricultores que j as adotaram s o levantadas preocupa es a respeito da seguran a das plantas geneticamente modificadas PGM para o homem e para outros organismos do ambiente comumente denominados n o alvo EAGLESHAM 2001 Pesquisas da Embrapa em parcerias com empresas privadas v m avaliando genes de resist ncia a insetos e herbicidas qu micos al m de estar selecionando e clonando novos genes de resist ncia contra pragas e doen as como os genes de toxinas contra o bicudo do algodoeiro Nessas atividades atendida a legisla o de biosseguran a onde os rg os regulamentadores exigem o fornecimento de dados e informa es cient ficas sobre os poss veis impactos ambientais e na alimenta o humana e animal de cada novo evento transg nico A import ncia do tema refor ada pelas diretrizes formuladas para o nosso agroneg cio e pelas possibilidades de desenvolvimento cient fico e tecnol gico nacional A implica o alimentar desse segmento foi discutida internacionalmente pelo Codex Alimentarius que elaborou a norma para avalia o de seguran a alimentar de Organismos Geneticamente
116. agro ecossistema incluindo a biodiversidade os ciclos biol gicos e a atividade biol gica do solo e que enfatiza o uso preferencial de pr ticas de manejo no lugar do uso de insumos externos unidade de produ o Isto consegui do pelo uso sempre que poss vel de m todos agron micos biol gicos e mec nicos ao inv s do uso de materiais sint ticos para desempenhar qualquer fun o espec fica dentro do sistema Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA RISCOS ASSOCIADOS AO USO DE FERTILIZANTES e SETOR CAMPO Como se ap ia no princ pio da minimiza o do uso de recursos n o renov veis e de insumos externos n o permitido o uso de fertilizantes sint ticos agrot xicos horm nios e antibi ti cos nos sistemas org nicos de produ o que fazem uso de fertilizantes org nicos controle bio l gico e produtos naturais 4 2 Fertilizantes Sint ticos O uso indiscriminado de fertilizantes sint ticos na agricultura convencional pode representar risco qu mico para a produ o de alimentos principalmente em rela o ao uso excessivo de fertilizantes nitrogenados e contaminantes presentes em alguns produtos dispon veis no mercado 4 3 Fertilizantes Nitrogenados O uso de altas doses de adubos nitrogenados seja na forma de ur ia am nio ou nitrato promove a acumula o de nitratos nos tecidos vegetais particularmente nas esp cies nitrof licas alface espinafre couve
117. al ou transformado em que se insere o sistema produtivo c a conserva o das condi es f sicas qu micas e biol gicas do solo da gua e do ar e d o fomento da integra o efetiva entre agricultor e consumidor final de produtos org nicos e o incentivo regionaliza o da produ o de produtos org nicos para os mercados locais Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA BOAS PR TICAS AGR COLAS E ME OAIVBI ENTE SETOR CAMPO Esse sistema re ne um conjunto de t cnicas integradas de produ o animal e vegetal rota o de culturas utiliza o de esterco animal leguminosas aduba o verde e reutiliza o de res duos org nicos da propriedade que produzem efeitos m ltiplos sobre a vida do solo promovendo o restabelecimento do equil brio ecol gico e assim gerando alimentos de maior qualidade biol gica e nutricional NOV A 1999 Atendendo ao apelo de qualidades ambiental e de produto o consumidor mais consciente e com poder aquisitivo melhor opta por pagar mais caro pela aquisi o do produto org nico Assim as BPA devem sinalizar procedimentos orientados para t cnicas de agricultura org nica conforme esse sistema de produ o definida na instru o normativa n 007 de 17 05 1999 do MAPA para pequenos e m dios produtores onde o controle torna se mais vi vel operacionalmente sinalizando para a necessidade de monitoramento de agentes de contamina o biol g
118. ala o de fezes secas das aves Criptocose doen a sist mica causada pelo fungo Criptococcus neoformans que se desenvolve rapidamente nas fezes desses animais Anexo 1 Tabela resumida de medidas de restri o do acesso e de abrigo de pragas Abelhas Telas nas aberturas ex portas e janelas Eliminar qualquer vest gio de Cortinas de Vento coloniza o ex em janelas e Cortinas pl sticas beiral de edifica es Ventiladores voltados para os pontos de passagem Eliminar v os entre o telhado e alvenaria Chicanes entre o ambiente externo e interno Antec maras com Portas dupla tipo abre e fecha abre e fecha Portas e port es vai e vem manter reguladas Log stica de recebimento transporte passivo Aranhas Telas nas aberturas ex portas e janelas EPI sapatos e botas Veda o entre o telhado e alvenaria Terrenos baldios Antec maras com Portas dupla tipo abre e fecha J ardineiras abre e fecha Caixas Log stica de recebimento transporte passivo Em arm rios Locais escuros Locais com terra poeiras Locais desordenados Barata de Telar os Ralos dos pisos Rede de Esgoto Esgoto Utilizar ralos com tela met lica nas pias e tanques Por o Periplaneta Manter as janelas fechadas ou com telas Ralos americana Utilizar rodo de borracha na extremidade inferior Em ambientes midos e escuros externas de portas ou utilizar cobras com areia junto a mesma Em caixas de inspe o deve se elim
119. ambiental pela atividade industrial humana ou uso incorreto de defensivos ou outros produtos qu micos levando contamina o direta ou indireta dos alimentos Neste grupo poderiam ser inclu dos principalmente a contamina o por res duos de metais pesados merc rio chumbo c dmio etc por res duos de defensivos agr colas inseticidas fungicidas herbicidas e outros insumos agr colas po tencialmente t xicos utilizados a n vel de produ o prim ria ou nos estabelecimento de processamento inicial produ o de hortali as minimamente processadas packing houses etc Tamb m mereceriam destaque a presen a de nitratos e nitritos nos vegetais pelo uso indevido ou excessivo dos mesmos na formula o de fertilizantes gerando a presen a de SODSRH SV 100 REY SALINAOHd NEA SOD REI ES Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d SETOR CAMPO nitrosaminas no alimento e a presen a dos compostos bifenilos policlorados PCBs que s o compostos org nicos com v rias aplica es industriais que podem contaminar o ambiente e alimentos acumulando se principalmente em tecidos gordurosos dos seres vivos Os principais tipos de perigos qu micos poderiam ser classificados em rela o gravidade ou severidade dos processos patol gicos de intoxica o que provocam a saber De severidade elevada caso das intoxica es provocadas pela ingest o indevida de agrot xicos ou de
120. anacearum atrav s de uma rota o equilibrada de cultura como no caso de hospedeiros preferenciais Solan ceas Compostas etc com Gram neas arroz milho capins etc Um dos fungos que infelizmente s agora vem tendo seu potencial antag nico explorado s o as esp cies de Trichoderma que poder o ser at compat vel com alguns fungicidas Num estudo realizado na contamina o de gr os de caf pelo fungo micotoxig nico Aspergilus ochraceus constatou se que a contamina o era m nima em solos e terreiros bem colonizados por Trichoderma harzianum Sabe se que a contamina o da solariza o com Trichoderma tem minimizado a infec o dos gr os de caf por A ochraceus Os mecanismos de parasitismo por Trichoderma spp s o decorrentes de uma s rie de enzimas extracelulares que degradam as paredes celulares f ngicas Trata se de fungo de f cil cultivo sendo pouco exigente nas suas necessidades nutricionais bastante competitivo podendo aumentar sua atividade antag nica e predat ria com a incorpo ra o de res duos vegetais do solo j que se trata de potente degradador da celulose Na filosfera seus efeitos n o t m sido muito evidentes talvez por falta de formula es apropriadas 12 4 Registro de Produtos Biol gicos para o Biocontrole O problema foi amplamente discutido pelo pesquisador Fl vio Moscardi Embrapa Soja Londri na PR que poder ser assim resumido Desde o registro de inseticidas biol gicos
121. ante os processos de produ o e colheita Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA CASA DE HVBALAGEME TRANSPORTE e SETOR CAMPO b ostrabalhadores envolvidos com a colheita n o devem carregar nos contentores destinados a produtos colhidos outros materiais como alimentos agrot xicos entre outros c equipamentos e contentores utilizados previamente para o transporte de subst ncias t xicas agrot xicos esterco lixo n o devem ser utilizados para o manuseio de frutas e hortali as frescas d prevenir se contra a contamina o ao proceder a embalagem no campo tomando se o cuida do de n o contaminar o produto pela exposi o dos contentores ao solo fezes de animais ou esterco e e Proteger as frutas e hortali as contra ferimentos e danos mec nicos que possam contaminar a polpa 11 3 Limpeza e Descontamina o das Frutas e Hortali as Frescas Tendo em vista a presen a de microrganismos no ambiente de produ o e beneficiamento e embora as opera es com frutas e hortali as estejam sendo bem implementadas e que as boas pr ticas agr colas sejam empregadas inevit vel muitas vezes que as frutas e hortali as frescas contenham microrganismos em sua superf cie Os microrganismos presentes na superf cie dos produtos variam bastante e s o altamente depen dentes do tipo de produto e das pr ticas agr colas utilizadas Entre os tipos de microflora natural encontrados n
122. aos ciclos hidrol gicos locais os quais fornecem as conex es diretas entre as guas superficiais e subterr neas em muitas regi es geol gicas Assim os n veis de agrot xicos presentes em guas superficiais podem afetar a qualidade da gua subterr nea ou por ela serem afetadas MADHUN amp FREED 1990 WOLFE et al 1990 Em solos arenosos onde Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d BOAS PR TICAS AGR COLAS E MEIO ANBI ENTE SETOR CAMPO a condutividade hidr ulica amplamente favor vel lixivia o existe um maior potencial de risco de presen a de agrot xicos em camadas mais profundas de solo Citam se tamb m problemas ocasionados sa de em decorr ncia da ingest o de concentra es de agrot xicos em gua acima do n vel permitido WOLFE et al 1990 O uso de fertilizantes nitrogenados nas atividades agr colas sem o devido cuidado quanto s formas de aplica o bem como quanto s dosagens adequadas podem elevar a presen a de nutrientes nitrog nio f sforo e pot ssio na gua e assim favorecer o crescimento populacional de algas e plantas aqu ticas eutrofiza o comprometendo a qualidade e quantidade da gua Outro efeito adverso a eleva o da concentra o de nitrato na gua e no solo comprometendo a qualidade desses recursos Assim as BPA devem atentar a proposi o de medidas corretas de aplica o desses insumos na propriedade O a
123. ar a no o de sustentabilidade em todas as suas dimens es que deve orientar os projetos de desenvolvimento rural Acredita se que a apropria o da no o da multifuncionalidade pela importante corrente social e pol tica em torno da agricultura de base familiar e dos assentamentos rurais no Brasil dotar seus integrantes de novos elementos sobre o papel que este tipo de agricultura pode cumprir numa economia mercantil compat vel com o desenvolvimento sustent vel Note se que o principal programa governamental de apoio agricultura familiar e de desenvolvimento rural no Brasil o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF em suas v rias linhas de atua o j expressa um tipo de abordagem mais amplo sobre o papel da agricultura no desenvolvimento e sobre as caracter sticas desta atividade embora sem fazer utiliza o expl cita da no o de multifuncionalidade SILVEIRA amp FERRAZ 2002 Assim o conceito de multifuncionalidade tamb m deve ser considerado na proposi o de BPA s dentro do novo paradigma Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO 1 2 11 Percep o e conscientiza o comum passo fundamental para ado o O desafio do Pa s est em propiciar meios para conscientizar o homem do campo sobre a import ncia de incorporar o uso das BPA dispon veis no momento s pr ticas efetivamente utilizadas no campo Essa lacuna ainda en
124. ara a comercializa o do produto As fumonisinas s o produzidas por Fusarium moniliforme provocando doen as em equinos e su nos sua ocorr ncia tem sido relatada com relativa frequ ncia no milho e seus produtos derivados As micotoxinas s o perigos de ocorr ncia natural no ambiente e produzidas apenas em condi es que possibilitem a multiplica o das esp cies micotoxig nicas de bolores nos alimentos Assim sendo de fundamental import ncia na defini o das medidas preventivas de controle a serem aplicadas com o objetivo de inibir sua produ o que se conhe a o comportamento destes bolores frente aos obst culos de natureza intr nseca e extr nseca A Tabela 2 25 mostra como a atividade de gua Aw afeta o crescimento e a produ o de micotoxinas por algumas esp cies de bolores Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d SETOR CAMPO Tabela 2 25 Atividade de gua Aw m nima para o crescimento e produ o de algumas micotoxinas Aflatoxina Aspergillus flavus 0 8 0 83 0 87 Aspergillus parasiticus 0 82 0 87 Ochratoxina Aspergillus ochraceus 0 77 0 85 Patulina Penicillium expansum 0 81 0 99 Fonte FARKAS 1997 Embora a atividade de gua seja efetivamente o obst culo respons vel pela defini o da possi bilidade de desenvolvimento microbiano j que exprime o teor de gua livre no alimento muitas vezes mais pr tico definir a perecibilidade do
125. ara o Desenvolvimento Sustent vel v 3 HAMMES V S ed tec J ulgar percep o do impacto ambiental Bras lia Embrapa Informa o Tecnol gica 2002d 131p Educa o Ambiental para o Desenvolvimento Sustent vel v 4 HAMMES V S ed tec Agir percep o da gest o ambiental Bras lia Embrapa Informa o Tecnol gica 2002e 179p Educa o Ambiental para o Desenvolvimento Sustent vel v 5 HENNING A A Prevenir vale por dois Cultivar setembro 2000 pp 44 46 J AMES C A Global Review of Commercialized Transgenic Crops 2001 ISAAA Briefs No 24 ISAAA Itaca NY 2001 KRZYZANOWSKI F C FRANCA NETO J de B Superior desde o princ pio Cultivar setembro 2000 pp 42 43 LEPSCH I F Forma o e conserva o dos solos Oficina do texto S o Paulo 178p 2002 LIMA M A DE LIGO M A V CABRAL O M R BOEI RA R C PESSOA M C P Y NEVES M C Emiss o de gases de efeito estufa provenientes da queima de res duos agr colas no Brasil J aguari na Embrapa Meio Ambiente 1999 60p Embrapa Meio Ambiente Documentos 07 LI MA E SI LVA P P DE GUERRA A T MOUSINHO P orgs Dicion rio brasileiro de ci ncias ambientais Rio de J aneiro Thex Ed 1999 NAVARRO Z Desenvolvimento rural no Brasil os limites do passado e os caminhos do futuro Estudos Avancados v 15 n 43 2001 pg 83 100 setembro dezembro 2001 Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TI CAS AGR COLAS E
126. ara preservar a vida e deve ser realizado ainda no campo se n o houver recurso m dico imediato As recomenda es gerais s o as seguintes Retirar o paciente do local de trabalho e afastar a fonte causadora da intoxica o embala gem pulverizador roupa de prote o Ler no r tulo do produto os primeiros socorros a serem prestados Se a contamina o for por contato tirar a roupa contaminada e lavar imediatamente as partes contaminadas do corpo com gua fria e sab o Contamina o dos olhos lavar com gua limpa e corrente por 10 a 15 minutos Ingest o se o t xico foi ingerido consultar no r tulo e ou bula do produto se h necessida de de se provocar v mito Nunca provoque v mito em pessoas desmaiadas ou em convuls o N o administrar leite pois o mesmo n o possui a o eficaz sobre os agrot xicos podendo agravar ainda mais a situa o do paciente Mesmo que tenha tomado as primeiras medidas de socorro buscar imediatamente o atendi mento m dico Entrar em contato com o fabricante utilizando o n mero de emerg ncia contido na parte central do r tulo Este servi o funciona 24 horas e gratuito Todas as informa es sobre o produto devem ser repassadas s autoridades m dicas levando junto o r tulo e ou bula do produto Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO i Dilma Scalla Gelli Instituto Adolfo Lutz PRINC PIO A GUA U
127. aria de Servi os e Obras Departamento de Limpeza Urbana 17 pp MAPA 1999 Instru o Normativa 007 de maio de 1999 Normas para produ o de produtos org nicos vegetais e animais Peixoto R T dos G 2000 Preparo do composto CD ROM Anais 40 Congresso Brasileiro de Olericultura S o Pedro 23 pp Peixoto R T dos G 1988 Compostagem op o para o manejo org nico do solo IAPAR Lon drina 48 pp Cap tulo 5 Fontes de gua e Pr ticas de Irriga o BRASIL Leis decretos etc Resolu o CONAMA n 20 de 18 de junho de 1986 Di rio Oficial Bras lia 30 julho 1986 p 11356 11361 Estabelece a classifica o e utiliza o das guas doces salobras e salinas no Territ rio Nacional ROUQUAYROL M Z Epidemiologia amp sa de Fortaleza UNIFOR 1983 327p SHUVAL H I Wastewater irrigation in developing countries health effects and technical solutions Washington World Bank 1990 55p Technical paper 51 Cap tulo 6 Uso de Agrot xicos US FDA 2001 Melhoria da qualidade e seguranca de frutas e verduras frescas um curso para multiplicadores Embrapa US FDA Petrolina 187 pp EMBRAPA 1998 M todo Alternativo para Estimar Deposi o de Agrot xico com uso de papel sens vel gua J aguari na SP 34p EMBRAPA 1999 Manejo de Agrot xico e Qualidade Ambiental Manual T cnico J aguari na SP 34p ANDEF 1997 Manual do Armazanamento de Produtos Fitossanit rios S o Paulo SP 32 p AN
128. as Trarsmlssl Velas acceperit me tege RERO rrt vedada eh VU DRE 106 5 3 Risco de Transmiss o EE 107 5 4 Fontes de gua e de Contamina o ssse eee 108 5 5 Amostragem de gua para An lise neresen 109 5 6 An lise da Qualidade da gua teatrais tea 109 5 7 Classifica o e Possibilidades de Uso da gua eeenee 110 5 8 Pr ticas de Irriga o eege EEN tee 111 Recreo 112 5 10 Manejo da Irriga o EE 112 5 11 Irriga o Versus Uso de Agrot xicos sssss 113 5 12 Drenagem EE assi co id a S Ei RS d 114 5 13 Pr ticas de QUIIIGAC 3 asiaticas TUR ai aa aa Enc aen 115 5 14 Tratamento da Agua ict ae ioed nca t tnt MR uu 115 5 15 Resumo de Boas Pr ticas Agr colas para Irriga o e 116 gt USODE AGROTONICOS ca nessas 123 Bola DEO OHNE dO EE 123 6 2 Dep sito para Agrot X COS aaen gene EE a nad 125 6 3 O Armazenamiell LU acueue uacua saida dig een da nada Dugkar naipe vasis essa 126 6 4 Prepara o DEES e 126 6 5 Destino Final das Embalagens Vazias de Agrot xicos sssssss 127 6 6 Procedimentos para o Preparo e Movimenta o das Embalagens Vazias 128 6 7 Destino Final de RES QUOS secco eoa eoe aa E PED Rl DO RR RI E ERR UAE 130 6 8 Acidentes com Derramamentos de Agrot xicos ssseeeeee 131 Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC 7 EXCLUS O DE ANIMAIS E CONTROLE DE PRAGAS eee 133 7 1 A Exclus o de Ani
129. as atividades agr colas por organismos da meso e microfauna associada s ra zes das plantas f Controle de pragas do solo 9 Reciclagem de nutrientes h Fixa o de carbono entre outros A partir das considera es e exemplos relatados acima fica claro a import ncia das APP para que se viabilize uma produ o sustent vel a longo prazo no campo associando uma produ o agr cola saud vel a qualidade ambiental e o bem estar das popula es 1 2 8 Atividades agro silvi pastoris e extrativistas As atividades agro silvi pastoris e extrativistas tamb m devem ter diretrizes especificadas em BPA uma vez que atingem v rios segmentos ao sinalizar a vis o do uso m ltiplo da floresta onde v rios produtos podem ser extra dos da floresta urucum cupuac a a palmito pupunha borracha pimenta plantas medicinais e arom ticas etc Essas atividades devem ser realizadas buscando se minimizar ao m ximo preju zos regenera o natural evitando se desmatamentos e queimadas abusivas que possam causar preju zos fauna e flora locais Fatores relacionados a atividades que possam gerar altera o na qualidade atmosf rica tamb m devem ser sinalizados nas BPA A degrada o da qualidade do ar pode ser provocada pela presen a de poluentes mon xido de carbono di xido de enxofre oz nio troposf rico di xido de nitrog nio etc acima da capacidade do meio em absorv los Estes podem tornar a qualidade do ar nociva
130. as que dever o ser esgotadas e limpas perio dicamente de prefer ncia 2 vezes ao dia Uso de dispositivos de prote o para evitar acidentes botas equipamentos de prote o quando do uso de produtos qu micos no campo que possam afetar sua sa de Observar altera es de sa de tosse gripe diarr ia fur nculos feridas alergias e outras e buscar orienta o dos gerentes sobre como reverter a altera o e a necessidade de uso de prote o individual adicional ou afastamento da rea de manipula o do produto agr cola para evitar contamina o do produto e ou dos colegas de trabalho e dos familiares ou pesso as com quem convive As necessidades fisiol gicas devem ser feitas em local pr prio em latrinas especialmente dese nhadas para esta finalidade Nunca fezes e urina devem ser depositadas sobre o solo pois s o fontes importantes de contamina o do pr prio solo de fontes de guas superficiais e subterr neas e do ar Essa dissemina o ambiental contamina o produto pelas vias indicadas gua ar e solo Existem latrinas ou postos sanit rios m veis usadas em pra as de reas urbanas que tamb m devem ser localizadas no campo durante as atividades de pr colheita Estas latrinas ou postos sanit rios tem como caracter sticas importantes Constru o fechada com porta constru da em material lav vel e resistente Vaso sanit rio com tampa para as necessidades fisiol gicas Pia para a lavagem das m
131. atado Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d CASA DE HVBALAGEME TRANSPORTE e SETOR CAMPO O uso de desinfetantes n o deve substituir as Boas Pr ticas Agr colas Os desinfetantes devem ser utilizados como um obst culo adicional para minimizar os riscos biol gicos em produtos agr colas frescos Os principais agentes utilizados para desinfetar frutas e hortali as s o cloro di xido de cloro bromo iodo fosfato triss dico composto quatern rios de am nio cidos org nicos cido perac tico oz nio dentre outros O cloro o desinfetante mais utilizado tanto para o tratamento de gua para beber quanto para 0 processamento e desinfecc o equipamentos e outras superf cies Recentemente tem havido algumas preocupa es quanto ao uso do cloro devido forma o de produtos clorados deriva dos RICHARDSON et al 1998 A capacidade do cloro de destruir microrganismos depende de quantidade de cloro residual livre isto o cloro que permanece ap s reagir com a mat ria org nica contida na gua GAVIN e WEDDIG 1995 O cloro reage com as impurezas presentes na gua tais como minerais e s lidos org nicos dos produtos que est o sendo lavados A quantidade de cloro que reage geralmente denominada de demanda de cloro da gua Uma vez satisfeita a demanda de cloro h um ponto de transi o onde subsequentes adi es de cloro produzir o o cloro residual livre Uma
132. brio entre esses fatores Por exemplo uma alta umidade relativa pode manter a textura mas pode tamb m facilitar o crescimento microbiano Campo DA 5 ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Da mesma forma que com todas as reas de manuseio de produtos a higiene e o controle da temperatura em locais de armazenagem s o fatores cr ticos para minimizar a contamina o e manter a seguran a e a qualidade dos produtos agr colas Deve haver uma programa o estabelecida de limpeza e desinfec o para todas as reas de armazenagem dos produtos Todos os produtos devem ser armazenados em locais limpos utilizando se um sistema organizado O uso de c digos e o rod zio de invent rios muito importante para minimizar o tempo que o produto armazenado e para facilitar sua revoga o no caso de haver problemas posteriores na corrente de alimentos As caixas de produtos devem ser colocadas sobre paletes para evitar seu contato direto com o piso Deve haver uma dist ncia de separa o m nima de 45 cm entre os paletes e as paredes e de 10 cm entre eles e o piso Essa dist ncia permite uma ventila o adequada e facilita a limpeza e inspe o para a verifica o da presen a de roedores e insetos Produtos qu micos lixo refugo ou material f tido n o devem ser armazenados pr ximos aos produtos As reas de armazenagem para as frutas e hortali as ou compartimentos devem ter um preciso controle d
133. c ficos e exig ncia de condi es ambientais particulares Nos tempos atuais estas barreiras naturais est o sendo gradativamente ultrapassadas por ra z es do incremento no com rcio internacional de alimentos o transporte r pido e refrigerado de mat rias primas e produtos e o h bito usual de consumo de alimentos crus ou levemente cozi dos que possibitam a sobreviv ncia de parasitos principalmente aqueles que formam cistos infecciosos durante seu complexo ciclo evolutivo Nestas condi es o problema das parasitoses humanas tendo como ve culos tanto os alimentos de origem vegetal como animal v m adquirin do uma import ncia crescente em sa de p blica sendo atualmente um s rio problema a ser considerado na seguran a dos alimentos Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d PERIGOS EMPRODUTOS AGR COLAS FRESCOS E SETOR CAMPO Uma vis o parcial desta import ncia dada pelos estudos desenvolvidos pelo Center for Disease Control CDC USA 1999 relatando a ocorr ncia nos Estados Unidos da Am rica de um total de 2 5 milh es de casos anuais de parasitoses de origem alimentar correspondendo a 796 do total de casos de doen as de origem alimentar comparados a 13 de origem bacteriana e 80 devi do aos v rus No entanto a gravidade de algumas parasitoses real ada por dados adicionais demonstrando que 20 7 das mortes devidas a doen as de origem alimentar foram provocadas
134. c mulo de subst ncias minerais areia ou argila solo erodido carreado por enxurradas ou mesmo subst ncias org nicas lodo decorrentes de pr ticas inadequadas de manejo do solo tamb m reduzem a profundidade e o volume dos corpos d gua processo de assoreamento gerando a qualidade inadequada para alguns tipos de uso e at mesmo aus ncia total da disponibilidade do recurso natural na propriedade Por essas raz es as BPA devem incentivar a realiza o de an lises de par metros f sicos qu micos inclu dos os relacionados a metais pesados e res duos de agrot xicos em gua ou em sedimentos de fundo e biol gicos de qualidade de gua em pontos cr ticos de controle com periodicidade de monitoramento definida em fun o do risco de exposi o dos diferentes agentes limites cr ticos e a es corretivas 1 2 6 Lixo A produ o anual de lixo do planeta estimada em 400 milh es ton sendo que a produ o m dia de lixo ser humano de 1 kg dia podendo atingir at 1 2 kg dia nas grandes cidades brasileiras N veis mais elevados s o observados quanto maior o poder aquisitivo da popula o Em decorr ncia o lixo considerado um dos maiores causadores da degrada o do meio ambiente e deve ser considerado para fins de manuais BPA A t tulo de curiosidade a Tabela 1 1 informa os tipos de materiais mais descartados como lixos e a perman ncia deles no ambiente Al m dos problemas relacionados quantidade e qualida
135. centemente que foi relacio nado com casos de doen as em seres humanos Sem d vida a esp cie A hydrophila mais freq entemente veiculada com casos humanos embora A veronii biotipo sobria e A caviae tamb m sejam esp cies suspeitas como pat genos potenciais S o bact rias comumente isoladas da gua e de uma variedade de alimentos que a contactam incluindo pescado e vegetais irrigados Algumas cepas revelam comportamento psicrotr fico desenvolvendo se em temperaturas de refrigera o j Staphylococcus aureus uma bact ria na forma de cocos agrupados em cachos e pertencente a fam lia Micrococcaceae O principal reservat rio da bact ria o ser humano onde se aloja na pele e nas mucosas do trato respirat rio nasal e oral principalmente O S aureus produz uma enterotoxina quando se mul tiplica nos alimentos a qual pode ser dividida sorologicamente nos tipos A B C1 C2 C3 De E A intoxica o provocada autolimitante com per odo curto de incuba o usualmente ao redor de 4 hs e provoca v mitos n usea dores abdominais diarr ia cefal ia e prostra o Normalmen te a infec o ocorre somente ap s intensa multiplica o da bact ria no alimento atingindo popula es superiores a 10 UFC g Nestas condi es evidente que somente alimentos que se comportem como ve culos substratos ativos da bact ria oferecendo condi es para a sua mul tiplica o que poder o ser incriminados nos casos de
136. co seguran a do consumidor Conforme dados divulgados pelo CDC USA 1999 as infec es por v rus foram respons veis por 80 dos casos ou surtos de doen as de origem alimentar ocorridos naquele Pa s Segundo CLIVER 1997 no per odo 1983 1987 ainda nos USA os v rus do tipo Norwalk foram o quinto maior respons vel por surtos de doen as de origem alimentar o da hepatite A ocupando a sexta posi o e outros v rus principal mente rotav rus ficando na d cima posi o Os v rus s o parasitas obrigat rios ou seja incapazes de se reproduzir no ambiente natural necessitando infectar c lulas vivas para garantir a sua multiplica o apresentam uma estrutura com morfologia variada e uma composi o simples basicamente um n cleo de cido nucleico DNA ou RNA com um envolt rio de natureza proteica Os principais tipos de v rus sem capa camada externa de natureza lip dica envolvendo a part cula de v rus de ocorr ncia comum em alimentos constam da Tabela 2 21 Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA PERIGOS EM PRODUTOS AGR COLAS FRESCOS e SETOR CAMPO Tabela 2 21 Tipos principais de v rus ent ricos sem capa de ocorr ncia humana 25 35 simples Astrov rus Parvov rus Caliciv rus Picornav rus 70 85 dupla Reov rus Adenov rus Rotav rus Fonte CLI VER 1995 Por outro lado os principais v rus ent ricos veiculados por alimentos constam da Tab
137. co de contamina o dos produtos por agrot xicos que s o aplicados em maior frequ ncia Favorecem ainda a lixivia o de agrot xicos e fertilizantes especialmente de nitrato com consequente contamina o das guas subterr neas Assim o manejo racional da irriga o deve ser considerado como uma pr tica adicional para a melhoria da qualidade dos produtos hort colas oferecidos ao consumo Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d FONTES DE GUA E PR TICAS DE IRRIGA O EI SETOR CAMPO 5 9 Sistemas de Irriga o Existem diferentes sistemas de irriga o cada qual apresentando caracter sticas pr prias com custos vari veis vantagens e desvantagens Devem ser selecionados conforme o ambiente a fonte e a qualidade da gua o clima as caracter sticas do solo o tipo de cultivo o custo etc Para que o sistema de irriga o atenda com efici ncia s necessidades h dricas da cultura ele deve ser devidamente dimensionado levando se em considera o aspectos hidr ulicos agron micos e operacionais Ap s sua implanta o deve ser adotado um programa de manuten o adequando a fim de evitar vazamentos e permitir que a irriga o seja aplicada de forma uniforme cultura Dependendo da forma com que a gua aplicada s plantas os sistemas podem ser agrupados em superficiais subsuperficiais e aspers o Sistemas superficiais os principais sistemas utilizados par
138. colocado em embalagens fechadas e seguras para posterior elimina o conforme orienta es t cnicas Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S e SETOR CAMPO SEH 3 3X TOHLINOD 3 S IMA NY 3d OVSrIrrbo E CONTROLE DE PRAGAS Rosa Maria Valdebenito Sanhueza Embrapa Uva e Vinho 7 1 A Exclus o de Animais da rea de Produ o Todos os animais incluindo mam feros aves r pteis e insetos s o considerados ve culos de contamina o para organismos patog nicos Um grande n mero de microrganismos pode ser encontrado na superf cie dos animais p los penas pele e em seus sistemas gastrintestinal e respirat rio Em geral os contaminantes superficiais n o s o t o importantes como os patog nicos respirat rios e gastrintestinais As fezes animais s o consideradas a maior fonte de organismos patog nicos No entanto como os animais est o em contato com o solo esterco e gua eles podem adquirir contaminantes dessas fontes em suas peles patas pelo etc Algumas bact rias patog nicas comumente encon tradas na pele incluem Salmonella spp Staphylococcus spp e Streptococcus spp As penas e outras partes de animais dom sticos podem tamb m estar contaminados com esses organismos Al m dos patog nicos que podem ser transmitidos aos alimentos os animais podem tamb m portar microrganismos que afetam a qualidade e a vida til dos produtos agr colas Al m disso a deteriora
139. com placas de advert ncias ao abrigo das intemp ries com piso pavimentado ventilado fechado e de acesso restrito As embalagens contaminadas poder o ser armazenadas no pr prio dep sito das embalagens cheias desde que devidamente identificadas e separadas das embalagens n o contaminadas Nunca armazenar as embalagens contaminadas ou n o dentro de resid ncias ou de aloja mentos de pessoas e animais N o armazenar as embalagens junto com alimentos ou ra es 6 7 Destino Final de Res duos As aplica es dos agrot xicos devem ser planejadas de modo a evitar desperd cios e sobras O c lculo da dose deve ser em fun o da rea a ser tratada O volume de calda deve ser calculado adequadamente para evitar grandes sobras no final de uma jornada de trabalho 6 7 1 Cuidados com a Sobra da Calda no Tanque do Pulverizador Pequeno volume de calda que sobra no tanque do pulverizador deve ser dilu do em gua e aplicado nas bordaduras da rea tratada ou nos carredores Seo produto que estiver sendo aplicado for um herbicida o repasse em reas tratadas poder causar fitotoxicidade e deve ser evitado Nunca jogar sobras ou restos de produtos em rios lagos ou demais cole es de gua 6 7 2 Cuidados com a Sobra de Produto Concentrado e 0 produto concentrado deve ser mantido em sua embalagem original certificar se que a embalagem est fechada adequadamente armazenar a embalagem em local seguro
140. comum que aflige os lares e o homem Nasce e vive em condi es de pouca higiene pousando sobre excrementos animais mortos e ap s passeando livremente sobre os alimentos e sobre o corpo humano As moscas dom sticas s o vetores de agentes causadores de doen as como o c lera a febre tif ide a tuberculose diarr ia infantil vermes intestinais disenteria bacilar e poliomielite Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO 7 3 7 4 Pombo O pombo dom stico Columbia livia origin rio da Europa foi trazido durante a coloniza o e se disseminou rapidamente encontrando abrigo em beiral de janelas telhados e na maioria das constru es feitas pelo homem H in meros estudos sobre a transmiss o de doen as e parasitas ao homem e animais dom sti cos atrav s de pombos Essa transmiss o pode ser atrav s de esporos ectoparasitas contamina o fecal por contato com tecidos infectados 7 3 7 4 1 Entre as Diversas Doen as Transmitidas por Pombos Destacam se Histoplasmose causada por Histoplasma capsulatum transmitida atrav s de esporos oriundos de reas contaminadas por fezes de pombos e outras aves Toxoplamose uma doen a muito frequente em animais e aves Normalmente o gato o hospedeiro definitivo em que os parasitas se reproduzem enquanto o homem e outros animais s o os hospedei ros intermedi rios A transmiss o pode ocorrer ser atrav s da in
141. contamina o com material fecal humano pode ocorrer por defici ncia do sistema s ptico falhas ou do projeto bem como devido a descargas das esta es de tratamento de esgoto ou de esgoto sem qualquer tipo de tratamento Vetores silvestres de doen as como insetos roedores r pteis e p ssaros s o encontrados mesmo nos ambientes mais puros e representam fontes quase inevit veis de contamina o Todavia tais fontes de contamina o n o s o significativas no que se refere ao uso da gua para irriga o Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO 5 5 Amostragem de gua para An lise A qualidade da gua proveniente de uma mesma fonte pode variar com o tempo sendo maior nas fontes superficiais e menor nas subterr neas Assim a frequ ncia dos testes de qualidade devem ser estabelecidos dependendo do tipo de fonte Po os subterr neos devidamente constru do cobertos e mantidos realizar um teste anual no in cio da esta o Po os descobertos principalmente po o raso canal aberto lagoas represa rios e riachos realizar testes a cada tr s meses durante a esta o ODP RRI IA SVO Ly 3i VIV 3d SALNOA Rede de gua municipal manter registros do sistema de gua municipal Para a coleta das amostras deve se usar um frasco est ril de prefer ncia fornecido pelo labora t rio de an lise As amostras devem ser entregues ao laborat rio no m
142. das na irriga o as possibilidades de ocorr ncia de casos ou surtos s o bem aumentadas A Tabela 2 14 mostra o comportamento da bact ria frente aos obst culos Tabela 2 14 Comportamento de V cholerae frente aos principais obst culos Temperatura 9C 45 0 pH 5 0 9 6 AW 0 97 NaCl m ximo 6 0 Exig ncia de O Anaer bia facultativa Resist ncia t rmica 499C D 8 15min em carne de siri Observa o ND N o Dispon vel Fonte ICMSF 1996 Campo DA o ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO h Plesiomonas shigelloides O g nero Plesiomonas contendo apenas a esp cie P shigelloides est inclu do na fam lia Vibrionaceae sendo considerado um pat geno emergente j que casos ou surtos de doen as em humanos foram descritos apenas recentemente Sabe se que a bact ria provoca diarr ia sendo isolada com frequ ncia de guas doces e alimentos que as contactam principalmente peixes moluscos e crust ceos bem como os cultivos irrigados O habitat principal o trato intestinal de animais sendo reservat rios importantes al m dos seres humanos tamb m aves pescado r p teis e mam feros c es gatos ovelhas SODSRH SVOD REY SALINAOHd NEA SOD REI i Aeromonas hydrophila Esta esp cie tamb m est inclu da na fam lia Vibrionaceae sendo que o g nero Aeromonas cont m esp cies patog nicas a animais peixes batr quios e apenas mais re
143. de O Microaer fila Resist ncia t rmica 559C D 1 0min leite desnatado Fonte PRICE 1997 f Listeria monocytogenes O g nero Listeria composto de 8 esp cies diversas sendo a L monocytogenes um importante pat geno humano A bact ria encontra se amplamente disseminada no ambiente natural sendo isolada do solo vegetac o sedimentos gua e do ambiente industrial Durante muito tempo era reconhecida como pat gena de animais e mais recentemente tamb m do homem podendo causar processos patol gicos de gravidade vari vel sendo particularmente importante na infecc o de mulheres gr vidas podendo levar morte do feto Em func o de sua ampla distribuic o no ambi ente pode contaminar os mais diversos tipos de alimentos tanto de origem vegetal como animal tamb m uma bact ria psicrotr fica capaz de se multiplicar em temperaturas de refrigera o A Tabela 2 13 mostra seu comportamento frente aos principais fatores intr nsecos e extr nsecos Tabela 2 13 Comportamento de L monocytogenes frente a diferentes obst culos Temperatura 9C 0 0 45 0 pH 4 3 9 6 Aw 0 83 NaCl m ximo 20 0 Exig ncia de O Anaer bia facultativa Resist ncia t rmica 602C Dz 2 61min em carne de siri Fonte I CMSF 1996 Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA 5 SETOR CAMPO 9 Vibrio cholerae Bact ria pertencente fam lia Vibrionaceae muito importante em sa
144. de cistos e oocistos de protozo rios O congelamento dos alimentos tamb m um procedimento v lido e eficiente na inativa o ou destrui o de parasitos Na tabela 2 20 s o apresentados algumas caracter sticas importantes dos parasitos Tabela 2 20 Parasitos associados com doen as de origem alimentar SODSRH SV 100 REY SALINAOHd NEA SOD REI e Protozo rios intestinais Cryptosporidium Infec es intestinais e Fecal oral pela ingest o parvum Cyclospora diarr ia de oocistos e cistos cayetanensis Giardia excretados por seres lamblia Entamoeba humanos e animais histolytica Protozo rios nos Toxoplasma gondii M forma o de fetos Infec o pela ingest o tecidos em adultos provoca de oocistos presentes febre cefal ia les es nas fezes de gatos e em rg os cr tico em consumo de carne crua imunodeprimidos onde o parasita pode ser encontrado na carne e rg os Helmintos nos tecidos Anisakis sp Ascaris Vermes intestinais Infec o pela ingest o lumbricoides causando diarr ia e de carnes mal cozidas Dyphylobothrium latum infec o de rg os contendo o parasita no Taenia solium Taenia seu est gio espec fico saginata Trichinella nos tecidos consumo spiralis de frutas e hortali as contendo ovos de Taenia solium Fonte ROSE amp SLIFKO 1999 2 2 3 V rus A contamina o dos alimentos principalmente os de origem vegetal frutas hortali as por v rus representa um importante ris
145. de do consumidor os efeitos potenciais associados as pr ticas agr colas s o t o importantes quanto aqueles associados s demais etapas de toda uma cadeia que vai do campo mesa A implementa o de boas pr ticas agr colas fundamental para a produ o de alimentos seguros O manejo criterioso do solo da gua e das culturas deve entretanto ser precedido pela escolha de uma rea apropriada Isto se faz necess rio porque contamina es de natureza qu mica por exemplo metais pesados ou res duos de produtos t xicos ou microbiol gica podem ou n o ser eliminadas ou reduzidas a n veis aceit veis durante o processamento portanto importante conhecer os antecedentes de uso do solo onde se planeja cultivar frutas legumes e verduras bem como das reas vizinhas de modo a permitir a identifica o de fontes potenciais de contamina o pelo ambiente evitando ou minimizando os riscos para a sa de do consumidor Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S RISCOS ASSOCIADOS AO HI T RI CO DO SOLO E SETOR CAMPO 3 2 Identifica o de Riscos Associados ao Hist rico do Solo O solo pode ser uma fonte importante de contamina o dos produtos agr colas Contamina es com bact rias patog nicas ou com subst ncias qu micas t xicas podem ser decorrentes do uso anterior do solo para atividades n o ligadas agricultura Mesmo solos anteriormente usados na agricultura podem apresenta
146. de dos recursos h dricos que tamb m s o acometidos pelo lixo conduzidos na maioria das vezes pelas enxurradas ou por lan amentos diretamente influenciando na quantidade e na qualidade da gua na propriedade a presen a de lixo aumenta a popula o de insetos pragas e roedores na propriedade podendo causar problemas sa de do trabalhador rural e prejudicar a qualidade dos produtos agropecu rios implicando em maiores despesas para o controle Produtos t xicos como pilhas e embalagens de produtos agropecu rios devem ter destino apropriado e orientados especificamente para descarte correto visando a minimizar a possibilidade de contamina es do solo gua culturas e do trabalhador Acrescenta se tamb m que o reaproveitamento de materiais por meio de reciclagem ou reuso possibilitam em uma vis o macro a diminui o de consumo de energia uma vez que a maioria dos materiais descartados como lixo consome muita energia para elabora o Campo PA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC Tabela 1 1 Tempo de degrada o de alguns materiais no ambiente SETOR CAMPO A o Alum nio Cer mica Chicletes Cordas de nylon Embalagens Longa Vida Embalagens PET Esponjas Filtros de cigarros Isopor Lou as Luvas de borracha Metais componentes de equipamentos Papel e papel o Pl sticos embalagens equipamentos Pneus Pilha Sacos e sacolas pl sticas Vidros Mais de
147. de mercados e na busca do desenvolvimento sustent vel Novaes 2001 salienta que na Agenda 21 s o ressaltadas as seis principais raz es que fundamentalmente amea am a sustentabilidade na agricultura 1 predomin ncia do chamado padr o revolu o verde 2 a presen a no agroneg cio de grandes passivos ambientais principalmente alto n vel de eros o do solo degrada o de recursos h dricos e perda da diversidade biol gica 3 a depend ncia cient fica e tecnol gica do exterior 4 predomin ncia no setor do modelo exportador pautado de fora e arcando com custos ambientais e sociais cuja preven o elimina o os pa ses importadores n o querem incorporar nos pre os 5 rentabilidade que decorre da recusa interna de incorporar esses custos e da necessidade de utilizar mais capital natural como se fosse financeiro e 6 estrutura fundi ria fortemente concentrada e com tend ncia para maior concentra o em muitas partes Diante do exposto os diferentes agentes do cen rio agr cola devem centrar esfor os na integra o de a es para obten o de maior conhecimento do sistema de produ o em uso no contexto ambiental do processo produtivo que conduzam a proposi o e incorpora o de pr ticas que reflitam o verdadeiro ideal de desenvolvimento sustent vel para a agricultura 1 2 Influ ncia de Pr ticas Agr colas no Meio Ambiente Estudos conduzidos em diferentes agroecossistemas possibilitam atrelar aspec
148. de risco clim tico aptid o agr cola aspectos de conserva o de solo etc baseada no conhecimento de fatores que influenciaram a forma o do solo da rea agr cola tais como relevo clima fatores geol gicos material de origem e biologia do solo Subsidiam desse modo o controle de ocorr ncia de problemas de toxicidade para a planta ou de seu desenvolvimento de drenagem de percola o de lixivia o e de escoamento superficial do uso de insumos e fertilizantes bem como de implementos agr colas mais apropriados s suas caracter sticas LEPSLCH 2002 EMBRAPA 1999 VIDAL TORRADO 2002 Por essa raz o a realiza o de an lises de solos imprescind vel para a orienta o de pr ticas corretas que minimizem impactos ambientais negativos 1 2 5 Conserva o da qualidade dos recursos h dricos De toda gua existente no planeta 7 5 s o salgados 2 5 s o doces e 0 8 aproveit vel para o consumo humano Cerca de 97 de toda a gua doce do mundo est o localizados em dep sitos subterr neos gua subterr nea um quinto dessa reserva est no Brasil que possui 13 7 da gua doce do planeta Entretanto a distribui o espa o temporal desse recurso n o uniforme em todo Pa s onde cerca de 80 das guas est o nos rios do Amazonas e 1 6 no Campo PA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Estado de S o Paulo Fontes http www sabesp com br e http ww
149. de s o avaliados os impactos dos aspectos inventariados segundo determinados crit rios e d interpreta o dos resultados onde s o avaliados os resultados alcan ados no estudo de acordo com a an lise de sensibilidade dos dados e o objetivo do estudo As normas internacionais da s rie ISO 14000 Sistema de Gest o Ambiental definem crit rios para aplica o do m todo como ferramenta de gest o ambiental ou de rotulagem ambiental de produtos Na rea de certifica o a an lise de ciclo de vida comumente chamada de an lise do ber o ao t mulo O processo de an lise de risco trata da identifica o de perigo onde avaliado o tipo de consequ ncia causada pelo risco de exposi o do agente do estabelecimento de rela es entre a quantidade da presen a do agente concentra o ou dose popula o etc e da incid ncia e efeito adverso da avalia o de exposi o ao perigo onde s o estudadas as frequ ncia e incid ncia de exposi o ao perigo na presen a do agente em quantidades causadoras de efeitos adversos Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO da caracteriza o do risco onde estimada a incid ncia de efeitos a sa de sob diferentes condi es de avalia o de exposi o Assim pelo que se prop em essas t cnicas facilitam a determina o do estado atual do sistema de produ o e de identifica o de perigos Algumas BPA pass
150. dentes durante o transporte e descarga do material Nunca transportar as embalagens junto com pessoas animais alimentos medicamentos ou ra o animal Nunca transportar embalagens dentro das cabines dos ve culos automotores As embalagens devem estar acompanhadas de uma declara o do propriet rio de que se encontram adequadamente lavadas de acordo com as recomenda es contendo as seguintes informa es nome do propriet rio das embalagens nome e localiza o da propriedade rural e quantidade e tipos de embalagens pl sticos vidro metal ou caixa coletiva de papel o data da entrega 6 6 5 Embalagens n o Lav veis S o todas as embalagens flex veis e aquelas embalagens r gidas que n o utilizam gua como ve culo de pulveriza o Inclui se nesta defini o as embalagens secund rias n o contaminadas r gidas ou flex veis Embalagens flex veis s o os sacos ou saquinhos pl sticos de papel metalizado misto ou de outro material flex vel Embalagens r gidas que n o utilizam gua como ve culo de pulveriza o embalagens de produ tos para tratamento de sementes ultra baixo volume UBV e formula es oleosas Embalagens secund rias refere se s embalagens r gidas ou flex veis que acondicionam embala gens prim rias que n o entram em contato direto com as formula es de agrot xicos sendo consideradas embalagens n o contaminadas e n o perigosas tais como caixas coletivas de pa
151. do material escolhido onde estar o abrigados e protegidos contra a desseca o A alimenta o das moscas comuns constitui se basicamente de carboidratos e a cares as f me as requerem taxas mais altas de prote na para maturar seus ovos De maneira geral as moscas dom sticas podem alimentar se de praticamente todos os alimentos humanos de seu lixo de seus excretas incluindo o suor e de esterco animal Mosca de est bulos Stomoxys calcitrans de tamanho aproximado ao da mosca dom stica mas facilmente identificada por sua tromba longa e r gida de cor preta com a qual perfura a pele dos animais e de humanos para sugar lhes o sangue Machos e f meas o fazem s o portanto hemat fagas a nica mosca picadora que usa as instala es de cria o intensiva de animais de produ o para criadouro S o mais ativas logo pela manh e tardinha durante o dia permanecem pousadas nos mour es das cercas Sua picada dolorosa e nos dias quentes sugam sangue de duas a quatro vezes ao dia Falsa mosca dos est bulos Muscina stabulans Embora sua apar ncia possa assemelhar se da mosca dos est bulos a falsa mosca dos est bu los n o hemat faga seu aparelho bucal tamb m do tipo lambedor como o da mosca dom s tica maior e mais robusta do que a mosca comum Prolifera intensamente nas instala es de cria o dos animais de produ o particularmente em avi rios devido s caracter sticas do ester
152. do para a montagem das pilhas local com ligeiro declive para favorecer a drenagem pois a gua n o deve se acumular dentro da pilha perto de rvores que promovam sombreamento e prote o contra ventos e perto de uma fonte de gua As pilhas devem ser sempre constru das no sentido da maior inclina o do terreno e devem ser protegidas contra enxurradas por um sistema de canaletas de prote o que podem ser conectados a um coletor do chorume que deve ser reciclado para a pilha A pilha pode ser montada em cavidades de at 60 cm de profundidade quando as condi es clim ticas favore am a perda muito r pida de umidade O uso de cavidades no entanto requer uma adequada prote o contra chuvas fortes para que n o se acumule gua no fundo cobertura da pilha com pl stico al m de prote o contra a gua de enxurradas As Boas Pr ticas Agr colas recomendam que seja assegurado que o composto n o esteja contaminado por metais pesados contamina o que pode ocorrer caso n o haja uma escolha criteriosa dos materiais org nicos usados na constru o das pilhas Recomendam tamb m o manuseio e armazenamento adequado do esterco seu componente principal ver se o acima O composto quando produzido adequadamente in cuo sa de humana e constitui excelente fonte de nutrientes quando usado para a produ o de alimentos Seu uso mais comum nos sistemas org nicos de produ o Por ser uma atividade que demanda m o de obra i
153. dos Paredes duplas Por es Redes el trica e de alta tens o Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO e T NVANDAS a SOLNHBIAIVG INDA ZO OSn 3 HOOVH IVEVHLocd 3arnvs v A SA DE DO TRABALHADO AJ DE SEGURANCA Rosa Maria Valdebenito Sanhueza Embrapa Uva e Vinho 8 1 Introdu o A necessidade de seguran a do trabalho quando se lida com agrot xicos decorrente da toxicidade ao homem dos compostos aplicados para o controle qu mico das pragas plantas daninhas e doen as que ocorrem na explora o agr cola Assim de extrema import ncia a utiliza o de medidas de seguran a para evitar as intoxica es Deve se monitorar periodicamente a sa de dos trabalhadores envolvidos na manipula o e na aplica o de agrot xicos As medidas de seguran a aplicadas para proteger os trabalhadores do risco de intoxica es por agrot xicos podem ser por interm dio da elimina o isolamento ou sinaliza o do risco Os agrot xicos s o classificados em quatro grupos de acordo com o seu n vel de toxicidade sendo identificados pela cor da faixa colocada na base do r tulo Quadro 8 1 Quadro 8 1 Classifica o dos agrot xicos pela faixa de advert ncia quanto toxicidade dos produtos Vermelha Extremamente t xico 1 Amarela Altamente t xico HI Azul Medianamente t xico IV Verde Pouco t xico Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS
154. e 01 Clostridium perfringens tipo C V rus da hepatite Listeria monocytogenes em alguns pacientes Taenia solium em alguns casos nemat ides e outros De severidade m dia S o as patologias resultantes da contamina o por microrganismo de patogenicidade moderada mas com possibilidade de dissemina o extensa Exemplos Eschericha coli enteropatog nica Salmonella spp Shigella spp etc De severidade baixa S o as patologias decorrentes da contamina o dos alimentos por microrganismo de patogenicidade moderada mas com possibilidade de dissemina o restri ta caso por exemplo das doen as provocadas por Bacillus cereus Clostridium perfringens tipo A toxinas de Staphylococcus aureus e pela maioria das parasitas SODSRH SV 100 REY SALINAOHd NEA SOD REI e Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d SETOR CAMPO 2 2 1 Bact rias Patog nicas Sem d vida s o os principais agentes etiol gicos de casos ou surtos de doen as de origem alimentar tanto no Brasil como no exterior Embora existam mais de 30 esp cies de bact rias patog nicas pass veis de veicula o por alimentos os dados epidemiol gicos da maioria dos pa ses evidenciam o envolvimento de algumas poucas esp cies na grande maioria das vezes o que demonstrado na Tabela 2 4 Tabela 2 4 Agentes etiol gicos de doen as de origem alimentar nos Estados Unidos da Am rica e Europa PERIGOS EM PRODUT
155. e Capacita o dos Trabalhadores que Ir o ter Contato ou Manusear Agrot xicos Antes de iniciar a prepara o ou aplica o os trabalhadores devem ser instru dos sobre os riscos do produto a ser utilizado e sobre o uso correto dos equipamentos de pulveriza es sua manuten o e regulagem para evitar possibilidade de derramamento e exposi es prejudiciais Devem ser utilizados trabalhadores capacitados e que saibam ler e escrever Otrabalhador respons vel pela aplica o deve conhecer os sintomas de intoxica es e saber os procedimentos de primeiros socorros Pessoas sem experi ncia doentes de muita idade e crian as n o devem participar de aplica o de agrot xicos bem como pessoas que comprovadamente s o dependentes de lcool ou que est o sob os efeitos do lcool ou drogas Trabalhadores com antecedentes de doen as bronco pulmonares card acas epil ticas neu rol gicas ou com infec es na pele e ou nos olhos ou ainda com les es de intoxica es anteriores n o devem participar ou se envolver com preparo e aplica o de agrot xicos Os trabalhadores n o devem transportar alimentos comer fumar ou beber durante a prepa ra o e aplica o dos agrot xicos 8 3 Equipamentos de Prote o Individual EPI Os EPI s o os elementos mais importantes para diminuir ou eliminar a possibilidade de riscos de intoxica es ou de contato com os produtos qu micos Por m devem ser seguidas
156. e as disposi es da Organiza o Mundial da Sa de rg o da ONU Organiza o das Na es Unidas Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA N 1 E SETOR CAMPO Com rela o aos especificados na Portaria existem duas atividades de suma import ncia para a garantia da potabilidade da gua a saber Ocontrole de qualidade da gua para consumo humano definida como o conjunto de atividades exercidas de forma cont nua pelo s respons vel eis pela opera o do sistema ou de solu es alternativas de abastecimento de gua destinadas a verificar se a gua fornecida popula o pot vel assegurando a manuten o desta condi o A vigil ncia da qualidade da gua para consumo humano como sendo o conjunto de a es adotadas continuamente pela autoridade de sa de p blica para verificar se a gua consumida pela popula o atende aos requisitos da Norma e para avaliar os riscos que os sistemas e solu es alternativas de abastecimento de gua representam para a sa de humana A vigil ncia da gua considerada muito importante Recomenda se a avalia o da sua compo si o e a realiza o de an lises microbiol gicas para certificar a condi o de potabilidade Para avaliar a qualidade microbiol gica da gua pot vel s o usados grupos de bact rias indicadoras que apesar de n o serem patog nicas em condi es normais da bact ria e do consu midor pode
157. e contamina o das m os veremos que as mesmas s o consider veis e por diferentes vias importante assinalar que n o s as m os contaminam as superf cies com as quais entra em contato mas que tamb m s o contaminadas pelas mesmas Pequenos gestos comuns e frequentes como co ar o nariz por os dedos na boca tocar nos cabelos e outras s o fontes de contamina o Por roupa A contamina o poss vel de acontecer via m os tamb m poss vel acontecer via roupa Por h bitos pr ticas e comportamento pessoal H bitos pr ticas e comportamento devem ser tais que eliminem ou minimizem a possibilidade de contamina o do produto Refei es devem ser tomadas em local determinado n o devendo acontecer na rea de produ o seja no campo ou nas atividades p s colheita Al m de evitar contamina es diretas por restos e sobras de alimentos e indiretas via m os roupas meio ambiente e outras o h bito de comer em local pr prio e adequado salutar para o trabalhador rural Outros h bitos e comportamento como fumar e cuspir enquanto desenvolve suas atividades ou espirrar sobre o produto s o fontes de contamina o poss veis e n o devem ser tolerados pela ger ncia encarregada da seguran a de alimentos Algumas das pr ticas de higiene pessoal que s o importantes para minimizar a conta mina o do produto e do pr prio trabalhador rural incluem Banho di rio Dentes limpos e escovados para a sa de bucal
158. e do t rax no pronotro Tamanho 25 38 mm longitudinal m xima podendo atravessar aberturas milim tricas ex grades em ralo de esgoto Abrigo Locais midos e escuros Localiza o acesso Ralos bocas para inspe o da rede de esgoto bueiros ou bocas de lobo portas janelas por es caixas de gordura dutos e pain is el tricos telef nicos face externa da rede hidr ulica e atrav s do recebimento de mat rias primas ex embalagem de papel o microondulados reservat rios de gua ex cisterna lixeira etc Obs Esta esp cie tem como comportamento caracter stico caminhar pelos rodap s e esconder se sob arm rios bancadas e equipamentos Blatella germanica barata de cozinha baratinha paulistinha ou francesinha Descri o Colora o marrom amarelada Tamanho adulto 15 20 mm Abrigos Em locais preferencialmente com temperaturas elevadas e de preparo e ou armazenamento de alimentos Ex cozinhas despensas arm rios de alimentos revestimento de fog es fornos estufas m veis bancadas misturadores ex masseira motores el tricos e isolamentos ex c maras frigorificas geladeiras freezers coifas frestas de paredes e azulejos equipamentos el tricos e eletr nicos ex balan a liquidificador microcomputadores caixas de for a divis rias ve culos destinados transporte de alimentos nibus etc Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA
159. e frutas e hortali as por bact rias patog nicas um fato que n o se restringe superf cie das mesmas podendo ocorrer a penetra o do contaminante ou seja sua internaliza o facilitada atrav s de diversos mecanismos que ser o discuti dos mais tarde No estudo dos perigos de natureza biol gica em alimentos e na avalia o de seu impacto na seguran a fundamental o conhecimento do comportamento dos microrganismos principalmente as bact rias frente aos fatores intr nsecos dos vegetais ou seja sua atividade de gua Aw ou teor de gua livre presente no alimento o pH e o potencial de xido redu o redox Eh que s o sem d vida os mais importantes nos alimentos por outro lado igualmente significativos s o os fatores externos ou extr nsecos dos quais a temperatura de manuten o do alimento e a atmosfera que o envolve s o os mais marcantes O comportamento das bact rias frente a estes fatores ou obst culos hurdles como s o comumente referidos na l ngua inglesa ir definir se o alimento contaminado ir comportar se como um ve culo ativo ou seja oferecendo condi es para a multiplica o do pat geno ou como ve culo passivo ou seja limitando se a transport lo durante um per odo indeterminado muito importante destacar a import ncia pr tica destes conhecimentos por vezes a varia o de um nico obst culo poder influenciar decisivamente a capacidade de crescimento ou de sobrevi v nc
160. e outras br ssicas A Organiza o Mundial de Sa de OMS regulamenta os teores de nitrato nos alimentos porque essa mol cula pode ser convertida em nitrosamina que cancer gena O n vel m ximo de nitrato recomendado pela OMS de 53 mg N NO dia ou 325 mg NaNO dia por massa corp rea de 65 kg Os nitratos tamb m afetam o transporte de oxig nio causando principalmente em beb s o risco de metanoglobinemia A an lise de rotina para a fertilidade n o inclui nitrog nio desse modo ao Boas Pr ticas Agr colas recomendam que o uso de fertilizantes nitrogenados deva sempre ser baseado nas recomenda es regionais de quantidades forma de aplica o mais adequadas que s o publicadas pelas institui es de pesquisa para cada tipo de cultura S assim poss vel o uso seguro desses adubos sem risco de acumula o de nitratos nos produtos de contamina o das guas superf ciais ou subterr neos 4 4 Outros Fertilizantes Contaminantes como c dmio chumbo merc rio ars nico podem entrar na cadeia alimentar atrav s do uso indiscriminado de fertilizantes minerais por estarem presentes como contaminantes na mat ria prima usada como fonte de macro e micro nutrientes An lises dos teores de c dmio n quel e chumbo em fertilizantes comerciais com micronutrientes mostraram que muitos trazem teores elevados desses metais que no caso do chumbo pode chegar a 25 g kg As Boas Pr ticas Agr colas recomendam que os fertilizantes sint
161. e registro de temperatura e de umidade a fim de ser evitar ou retardar o crescimento microbiano As temperaturas de armazenamento e umidade relativa adequadas vari am consideravelmente dependendo do produto e seus requisitos espec ficos Paredes pisos e tetos devem ser sistem tica e periodicamente limpos a fim de evitar o ac mulo de sujeira AILHOdSNVAL JINEDV VEM 3d VSV e 11 10 Revestimentos Comest veis As membranas comest veis podem ser feitas de muitos tipos diferentes de pol meros pectina prote nas leos e h muitas marcas comerciais dessas membranas no mercado Elas s o geral mente aplicadas s frutas e hortali as frescas para melhorar sua apar ncia e para evitar perdas de umidade Elas podem tamb m servir como portadores de compostos antimicrobianos como cidos org nicos Beuchat e Golden 1986 e metil jasmonato Buta e Moline 1998 11 11 Transporte O transporte de frutas e hortali as uma etapa cr tica Todo o tempo e empenho empregados para monitorar a qualidade durante a produ o no campo na colheita na lavagem e na embala gem ser o in teis se as condi es de transporte n o forem adequadas importante solicitar empresa de frete que mantenha um registro detalhado sobre cargas anteriores e que limpe e desinfete recipientes entre carregamentos Isto precisa ser verificado antes das frutas e hortali as serem colocadas na unidade Uma inspe o completa dos contentores e das unidades transport
162. eduzir ao m nimo os res duos nos cultivos garantir a prote o dos manipuladores e aplicadores dos agrot xicos e minimizar a contamina o ambiental principalmente do solo e dos corpos h dricos receptores dos res duos Alguns dos aspectos fundamentais a considerar no uso dos agrot xicos s o Sele o adequada dos produtos a utilizar SODSRH SV OD ROV SOLNAOHANEA SOD REId e Manuseio seguro Armazenamento adequado dos defensivos Res duostoler veis de agrot xicos nos produtos tratados com obedi ncia s car ncias definidas Destino correto das embalagens Treinamento dos operadores e manuten o de registros e documenta o Uso de controle alternativos aos agrot xicos sempre que poss vel Alguns dados dispon veis relativos ao uso indevido de agrot xicos deixam evidente que estas recomendac es nem sempre s o seguidas na pr tica isto confirmado pelos dados da Tabela 2 27 Tabela 2 27 N mero de ocorr ncias de res duos de princ pios ativos n o permitidos detectados em amostras analisadas no per odo de 1994 1998 Tomate Goiaba Morango P ssego Uva Vinclozolina 2 1 Tetradifon 4 Procimidone 3 3 3 Pirimif s metil 2 Endosulfan 12 9 29 5 6 Dimetoato 1 20 15 Clorotalonil 1 1 22 Fonte Hon rio 2001 baseado em dados do Instituto Biol gico SP 2001 Nos ltimos anos a legisla o nacional e internacional relativa ao
163. eg op odn op soxied ep sepeuob Sep e ousou op eurxoparpgr dds uuniuipouLu e dds uunupuexew pds sep sopejebe jou ip ap seuro3 seno eurxo1res e gt nenbe enop Jod oe5e rxo1u uosu ap eng Soepnuopouj1 Jod oe5e xou Soosn au ep squesijered EPO Jod oe5e rxoqu Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA D SETOR CAMPO sepejes ejed no eyu zo ered OSJO auo No oe5enxe SIS o3sod uo op osn sogi sosso wo sopequaue suue 9p euue NO O UNDAU WOD Sopejen sogi ap CES O UNDJEUU WO Sep D uny WoD sopejen SCD Wo sopejuaule suue O UNDJISU ep sozsoduod wo sepeuLuejuo gt senbe uue opende xPd O LUPUDO se OJnosrLu ep ersdoig O oqe onbues euun SODSRH SV ICD RDV SALNCIOHAINA SOD RHd josanoiou3 op 0O38JS50J WOD SopeuLuequoo soga je sono sojerpeo eyu zo ep H ou o Ru ep so1sod uoo e sojsodxo soosuau o zem ovod oLNDIAU upo enb seppiBuny WOD sopejen soe r sieunsoquugseb sa uo1qurs uoo GIE oesi ep odeio Lp e insedso SIE seurd seu ezonbejj oquau Da uuJopv so unb Sry seip OT Sp eipau sep Tz e s siau no euaues T SeJOu z e Jouacdins OO ep opo uad eyu zod 9p Cp op oqninsqns auo no ope auo opebaidus jossDoOZIO u 9p OO sep D uny ap URIO ounoau 9 steuysnpu sonpisal ep OUR UP Hau 9 P ep sojsoduo Jos2o03 0u3 9p O36JSOJ JOd oe5e rxoqu OUR Jod oe5e rxoqu DA d ELEMENTOS DE APOIO P
164. eiros Charles Frederick Robbs Consultor PAS CONSULTORES Afonso Celso Candeira Valois Embrapa Sede Antonio Tavares da Silva UFRRJ CTN PAS Celso Luiz Moretti Embrapa Hortalicas Charles Frederick Robbs PAS Dilma Scalla Gelli Consultora PAS Maria Cristina Prata Neves Embrapa Agrobiologia Mauro Faber Freitas Leit o FEA UNI CAMP PAS Paschoal Guimar es Robbs CTN PAS T nia Barreto Sim es Corr a Embrapa Agroind stria de Alimentos COLABORADORES Charles Patrick Kaufmann Robbs PAS Fabrinni Monteiro dos Santos PAS Francismere Viga Magalh es PAS EDI TORAC O E PROJ ETO GR FI CO CV Design CONV NI O PAS CAMPO CNI SENAI SEBRAE Embrapa Impress o e Acabamento Embrapa Informa o Tecnol gica
165. ela 2 22 Tabela 2 22 Principais v rus ent ricos veiculados por alimentos Rotav rus grupos A B C e V rus da hepatite A Adenov rus tipos 40 41 V rus da hepatite E Caliciv rus grupo Norwalk Caliciv rus grupo Sapporo Fonte CLI VER 1995 A infecc o por v rus via alimentos dependente ou influenciada pelos seguintes fatores Estabilidade do v rus Intensidade de contamina o Natureza do processamento do alimento Possibilidade de infecc o pela ingest o de apenas uma part cula de v rus Sensibilidade do hospedeiro Aspectos importantes referentes aos v rus em alimentos e relacionados ao seu controle poderiam ser assim resumidos Os v rus s o veiculados por diferentes tipos de alimentos principalmente moluscos frutas hortalicas guas e pratos saladas preparados O per odo de incuba o normalmente longo dias e o homem pode ser portador assintom tico dos v rus Campo DA o ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO A resist ncia vari vel podendo tolerar tratamentos t rmicos de baixa intensidade por ex 30 60 min a 602C e com relativa resist ncia a o de desinfetantes por ex resistindo 30 min a 0 5mg l de cloro livre e sendo inativado em concentra es de cloro livre gt 2 0mg 1 Tamb m podem resistir ao pH cido ao redor de 2 7 e As principais medidas de controle de v rus s o baseadas na pre
166. em quantidades muito pequenas n o sendo detectados al m das caracter sticas microbiol gicas da gua variarem imensamente ao longo do tempo Quando as condi es locais indicarem risco potencial de contamina o da gua por rejeitos industriais ou de outras atividades testes qu micos devem ser realizados para verificar a presen a e concentra o de subst ncias potencialmente prejudiciais 5 7 Classifica o e Possibilidades de Uso da gua gua contaminada por microrganismos patog nicos pode ser utilizada para fins de irriga o dependendo do grau de contamina o do tipo de cultura a ser irrigada e do sistema de irriga o adotado O limite de contamina o estabelecido pela Organiza o Mundial da Sa de para gua destinada a irriga o de produtos consumidos crus de 1 000 coliformes fecais 100 mL Este limite adotado pelo governo chileno para produtos consumidos crus e que se desenvolvem rente ao solo O Departamento de Sa de do Estado da Calif rnia EUA apresenta padr es de seguran a muito mais r gidos ou seja 2 2 coliformes fecais 100 mL para quaisquer produto consumido cru independente do sistema de irriga o utilizado J para produtos processados n o existe limite de coliformes se a irriga o for por gotejamento ou por sulco Todavia se a irriga o for por aspers o o limite de 23 coliformes fecais 100 mL A classifica o da gua segundo seu uso predominante no Territ rio Nacio
167. em ser armazenados em um local limpo e seco afastado do campo as embalagens devem ser guardadas em dep sitos em perfeitas condi es de higiene separa dos de outros materiais principalmente que podem ser fontes de contamina o o armazenamento transporte e manuseio dos produtos embalados no campo devem seguir as mesmas condi es sanit rias que a dos produtos embalados na casa de embalagem Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO 11 8 Resfriamento R pido Este tipo de opera o extremamente importante para produtos que possuem alta atividade metab lica ap s a colheita como manga banana br colis couve flor milho verde tomate dentre outros A opera o de resfriamento r pido utilizada para prolongar a vida de prateleira do produto inibir o crescimento de microrganismos patog nicos e reduzir a perda de gua AILHOdSNVAL JNEDV VEM 3 VSV e Ap s a embalagem as frutas e hortali as devem ser resfriadas o mais r pido poss vel tendo se em vista que em m dia a cada 10 C de eleva o de temperatura de armazenamento de um produto a taxa de deteriora o aumenta de duas a tr s vezes A principal preocupa o em qualquer processo de resfriamento r pido reside na determina o do tempo necess rio para que o produto atinja a temperatura de resfriamento completo Assim par metros como tempo de meio resfriamento e tempo de 7 8 de resfriamento
168. ente entre a ingest o do alimento e o aparecimento dos sintomas sintomatologia principal alimen tos mais comumentes envolvidos a natureza do material a ser coletado para identificar o agente etiol gico e finalmente os principais fatores que contribuem para a ocorr ncia de casos ou de surtos de doen as Embora nem todos os perigos mencionados na tabela sejam de ocorr ncia frequente em alimentos de origem vegetal a sua apresenta o til com o objetivo de orientar no esclarecimento de doen as de origem alimentar Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d 70 SETOR CAMPO OJPJPP WO sepidgeg JOS ered seuinbau seu NJP Jena ered Lempa iseppe oynu sepiopq Inps eed ego ep seg5einqna ep ode no eJqo ep SOLSUN emguei sreuLuopqe seJop US SOpDe OJINU soquauie enbues euun oDLIseb sop pe onu PPM O3LUQA SOJ LUQA seijou saunbje ag SOI Isuoqn o op oquaueuezau Ope e OJLU A SDK gt soquaulN seosneu oo ejqau Joqes so3nuLu sunbje sa soobe ngni seu 2q aqo aod oe5e rxoqu OLUpe upo ab sou ap Fu OU Ce opueyuoo SPd UP p oynu SOJBUIR ep ou ueusza ur Soquauep sonno enbou oLupe opusduoo enbues So1m9juoo soppe onu eimueip sreuLuopqge sopedeuo Isen ep oe5snby euun s3z9j OZUQA Sepigeg e soquaullv SaJop SOJLUQA seesnewN SOLL Oc e ST rd SO I SU9 N UR OLupe oLupeo Jod oe5e rxo1u ope3jauso oul ep SOLSUN LE Soppe omnu soquaue ep oquaueueza ue opea use o
169. ente para aquelas culturas em que a parte comest vel se desenvolve em contato direto com o solo como alface agri o e espinafre e tamb m ab bora melancia e mel o ou no interior do solo como a cenoura a batata beterraba O risco de contamina o maior se as caracter sticas morfol gicas de frutas hortali as facilitarem a ader ncia de bact rias morango e o maxixe Desse modo as boas pr ticas agr colas devem ser seguidas para minimizar os riscos microbiol gicos tais como contamina o por Salmonella spp potencialmente alta no esterco de galinha por coliformes fecais em esterco bovino e ovino al m de outros pat genos Quando adequadamente tratados o esterco e a cama de animais constituem fertilizantes seguros e eficientes para promover o desenvolvimento das culturas Apresentam tamb m in meras vantagens sa de p blica por eliminar res duos que de outra forma constituiriam focos de contamina o microbiol gica para o ambiente Entretanto o uso excessivo de esterco tal como frequentemente ocorre na agricultura ou mais usualmente na olericultura convencional pode representar risco qu mico para a produ o de alimentos por promover a acumula o de nitratos ver observa es sobre nitratos acima e possibilitar a lixivia o e contamina o de guas subterr neas e superficiais Da mesma forma em rela o a metais como o cobre e o zinco que fazem parte da dieta de su nos por exemplo e que podem
170. epend ncia de outros insumos energ ticos O controle biol gico quando aliado a outras medidas tais como o manejo integrado de pr ticas culturais pode ria reduzir drasticamente a ocorr ncia aumentativa de pragas e pat genos resistentes aos pesticidas que surgem a cada ano Desta forma tamb m seria beneficiado o meio ambiente com Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA Lee 9 9 CONTROLE BI OL GI CO DE PRAGAS E PAT GENOS EMAGROSSI STEMAS BRASI LH ROS SETOR CAMPO a redu o dos casos de contamina o dos solos guas e alimentos revertendo no decr scimo de envenenamentos do homem dos animais dom sticos e peixes consumidos O Brasil j det m o t tulo de ser o maior usu rio de pesticidas da Am rica Latina principalmente nas culturas de soja hortali as caf milho arroz e algod o A racionaliza o no uso de pesticidas muitas vezes sem monitoramento e de forma exagerada ir requerer a implanta o de m todos alternativos de controle incluindo destacadamente o biocontrole Dever ser lembrada a metodologia que vem sendo utilizada com sucesso no MIP manejo integrado de pragas com os n veis de a o e n o a o com o relacionamento das pragas e seus inimigos naturais presentes nos agroecossistemas 12 2 Estrat gias na Manipula o dos Agentes de Controle Biol gico O controle biol gico de pragas inclu dos tamb m os agentes de enfermidades vegetais
171. er sticas di ferenciais importantes De in cio cabe lembrar que a intoxica o botul nica provocada por uma neurotoxina e n o enterotoxina evidentemente com sintomatologia muito diversa e j comen tada anteriormente Da mesma forma a intoxica o provocada por S aureus tamb m j foi discu tida raz o pela qual ser o enfatizados apenas os processo de infec o e toxinfec o Os quadros cl nicos observados apresentam as seguintes sintomatologias Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Nos processos em que ocorre coloniza o sem penetra o nas c lulas do epit lio intestinal constatada uma diarr ia volumosa aquosa descrita como gua de arroz na c lera dores na por o mediana do abdomen pouco v mito ou mesmo sua total aus ncia sem sangue ou muco nas fezes que contem poucos leuc citos Nos processos em que al m da coloniza o ocorre tamb m a invas o do epit lio intestinal o quadro cl nico diferente com diarr ia pouco volumosa mas frequente sangue e muco nas fezes evacua es muito dolorosas dores intensas na por o inferior do abdomen mal estar geral febre muito frequente com a presen a de neutr filos e outras c lulas inflamat rias nas fezes SODSRH SVOD REY SAOLNCICHAINE SOD REI e Finalmente nos processos em que n o h a coloniza o do epit lio intestinal descritos ante riormente como toxinfec es
172. er outro profissional que lida com alimentos tem que conside rar a possibilidade da contamina o direta e indireta dos alimentos por microrganismos que afetam a sa de do consumidor As vias de contamina o s o v rias Por m os Para o desempenho de suas atividades o manipulador de produtos aliment cios pode ter suas m os contaminadas por uma variedade de microrganismos Apesar de existir uma microbiota natural na superf cie do corpo humano que a protege outros organismos podem estar presentes nas m os A contamina o mais importante a da regi o sub ungueal embaixo das unhas pr ximo da ponta dos dedos com material fecal ap s o uso da privada O uso do papel higi nico n o protege as m os desta contamina o uma vez que o mesmo poroso e Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA e PR TI CAS DE HI Gl ENE DO TRABLHADOR E DEPEND NG AS SANI T RI AS SETOR CAMPO permite que microrganismos passem at as pontas dos dedos Esta contamina o se n o elimi nada por lavagem transferida para as superf cies com as quais tem contato inclusive os dife rentes produtos agr colas Ainda as m os em consequ ncia de pequenos cortes e arranh es podem apresentar pontos de infec o As les es mesmo pequenas favorecem a coloniza o e permitem a multiplica o de microrganismos que tamb m passar o para as superf cies de contato Se considerarmos as possibilidades d
173. erbicidas inseticidas fungicidas e nematicidas A principal vantagem da quimiga o a redu o dos custos de aplica o e a possibilidade de aplica o do produto a qualquer momento Especialmente no caso de fertilizantes o parcelamento das aplica es ao longo do ciclo da cultura de acordo com suas necessidades aumenta a efici ncia de uso pelas plantas e minimiza a lixivia o de nutrientes especialmente de nitrato portanto reduz o risco de contamina o das guas subterr neas A aplica o de agroqu micos via gua de irriga o sem os m nimos crit rios t cnicos e de seguran a assim como em qualquer m todo convencional de aplica o pode ser uma fonte de contamina o ao meio ambiente A principal desvantagem est relacionada ao risco potencial de contamina o do solo e de fontes de gua superficial e subterr nea pelo refluxo de gua qu mico na tubula o de irriga o Todavia o risco pode ser eliminado pelo uso de dispositivos de seguran a adequadas para prevenir o refluxo de gua As boas pr ticas para se evitar os riscos de contamina o qu mica na quimiga o s o basicamente as mesmas dispensadas a aplica o convencional de fertilizantes e agrot xicos acrescidas na necessidade do uso de sistemas de seguran a anti refluxo do uso de um sistema de irriga o adequadamente projetado e de um manejo racional da gua de irriga o Al m disso muito importante estar atento para as dosagens ca
174. es e atribu dos contamina o de frutas e hortali as por bact rias parasitos e v rus Desta forma fica evidente que a import ncia dos vegetais principalmente frutas e hortali as no aspecto de sa de p blica n o pode de forma nenhuma ser negligenciado O problema de sa de p blica agravado ainda mais quando se reconhece que independentemente do vegetal comportar se como um ve culo ativo ou seja oferecendo condi es que possibilitem a multiplica o do pat geno contaminante o simples fato de estar contaminado j pode muitas vezes ser suficiente para torn lo respons vel por casos de doen as A este respeito pesquisas recentes t m evidenciado que algumas bact rias patog nicas bem como certos parasitos e v rus apresentam do ses popula es infectantes ou seja o n mero de c lulas que devem ser ingeridas para provocar a doen a extremamente reduzidas por vezes inferior a 100 UFC Unidades Formadoras de Col nias raz o pela qual a simples ingest o do vegetal contaminado pode provocar a infec o Este foi o caso por exemplo do surto de infec o por Escherichia coli 0157 H7 ocorrido nos EUA e atribu do ao consumo de suco de ma sidra n o pasteurizado os estudos indicaram que o suco apresentava um pH 3 8 impr prio para a multiplica o do pat geno que entretanto foi capaz de sobreviver at 30 dias neste substrato desfavor vel n o atingindo popula es superiores a 100 UFC ml Este
175. esen tam a mesma resist ncia dos v rus patog nicos ent ricos como o agente causal da hepatite e de diarr ias virais Os shigelafagos tem papel indicador diferenciado como o g nero Shigella encontrado exclusivamente no homem seu nico reservat rio reconhecido apesar da capacidade de se adaptar no intestino de outros primatas a presen a deste grupo indicador interpretada como contamina o fecal humana Outros grupos ou g neros Outros grupos podem ser usados como indicadores No caso de gua pot vel em especial os mananciais e as guas superficiais importante a avalia o da presen a de cianobact rias cianof ceas algas azuis Em fun o da esp cie presente um n me ro alto destas bact rias pode significar presen a de toxinas Dentre as esp cies produtoras de toxina pode se citar a Mycrocistis produtora de microcistina e Aphazenimon Outros microrga nismos como a Pseudomonas aeruginosa e o Gostridium perfringens que est o presentes no solo s o usados pra avaliar falhas no sistema de capta o de guas minerais e de fontes Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d e 1 E SETOR CAMPO 9 3 Padr es Microbiol gicos da gua Os padr es microbiol gicos estabelecidos na Portaria 1469 00 do Minist rio da Sa de do Brasil s o Escherichia coli ou coliformes termotolerantes aus ncia em 100ml Coliformes totais aus ncia em 100ml da gua d
176. estrat gia e aumentar as chances de sucesso no combate e SEH 3I 3X TOHLNOD 3 S IMA NY 3d OVSIr o Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA e EXCLUSAO DE ANIMAIS E CONTROLE DE PRAGAS SETOR CAMPO 7 3 6 Pragas em Gr os Armazenados 7 3 6 1 Cole pteros Sitophilus oryzae conhecido por gorgulho de arroz ou milho medem de 2 5 a 4 0 mm de comprimento s o de cor castanho escuro com manchas vermelhas atacam milho arroz trigo sorgo centeio cevada aveia e outros cereais Atacam os gr os fazendo um orif cio depositam um ovo por vez e fecham com uma secre o gelatinosa que endurece em contato com o ar Cada f mea produz cerca de 150 a 400 ovos durante a sua vida que em 28 dias est o adultos e vivem de 4 a 5 meses ocorrendo de 6 a 8 gera es por ano Rizopertha dominica medem de 2 5 a 3 mm de comprimento de cor castanho claro a caf escuro Considerada a pior praga que ataca cereais que com as patas perfuram e se instalam no interior dos gr os da alimentando se o ciclo dura de 28 a 70 dias vivem de 4 a 6 meses Tribolium castaneum inseto secund rio de cor castanho claro a castanho escuro As f meas produzem de 300 a 500 ovos durante a vida e liberam uma secre o pegajosa que fixa os ovos aos gr os para facilitar a infesta o o ciclo dura de 30 a 40 dias e vivem de 12 a 18 meses Cryptolestes ferrugineus medem de 1 5 a 2 mm s o de cor castanho claro
177. etais A maioria dos parasit ides pertencem ordem Hymenoptera dos insetos destacando se as fam lias chneumonidae Braconidae Chalcididae Encyrtidae Trichogramatidae Scelionidae e Bethilide e restando uns poucos na ordem Diptera das fam lias Tachinidae e Phoridae Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA e CONTROLE BI OL GI CO DE PRAGAS E PAT GENOS EMAGROSSI STEMAS BRASI LH ROS SETOR CAMPO 12 3 1 3 Entomopat genos S o constitu dos por microrganismos agentes de patologias em artr podes e inclu dos entre os fungos bact rias nemat ides e v rus O emprego de inseticidas microbianos teve consider vel crescimento nos ltimos anos em face de alta especificidade multiplica o em substratos simples facilidades na armazenagem aplica o e comercializa o quando comparados aos predadores e parasit ides Cerca de 80 das doen as que ocorrem em insetos s o causados por fungos e os g neros mais comuns s o Aschersonia Aspergillus Beauveria Cladosporium Entomophthora Erynia Hirstuella Metarrhizium Nectria Nomurea Paecilomyces Penicillium e Verticillium O primeiro trabalho de controle microbiano foi realizado em 1879 por Metschnikoff no controle de larvas de um curculion deo importante praga da beterraba A partir desta poca as duas ra as e as diversas variedades de Metarrhizium anisopliae v m sendo estudadas sobre muitas esp cies de insetos Acredita
178. eto pode ser uma das alternativas vi veis e promissoras para a redu o de impactos ambientais no solo e se implantado integrado a outros procedimentos sustent veis definidos pelas BPA Fatores que possam contribuir para o processo de salininiza o de solos sejam esses fatores naturais ou induzidos por atividade antr pica tamb m devem ser considerados Segundo Pereira 1990 citado no GEOBRASIL 2002 IBAMA 2002 o problema de saliniza o ocorre em cerca JLNH INV O BN ISV TO RDV SCHU e Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d BOAS PR TICAS AGR COLAS E IVEI OAIVBI ENTE e SETOR CAMPO de 2 do territ rio nacional estimando se em 85 931 km A presen a de solos salinos influencia diretamente na produtividade da cultura uma vez que esta afetada por demandar maior energia para absorver gua e demais nutrientes assim como pela toxidez concentra es elevadas de s dio cloretos boro e bicarbonatos que provocam dist rbios fisiol gicos Fonte http www mma gov br port SRH acervo publica doc drena cap04 pdf consultado em 04 11 2002 Segundo a Secretaria de Recursos H dricos do Minist rio do Meio Ambiente SRH MMA a ocorr ncia de saliniza o mais significativa em solos situados em regi es de baixa pluviosidade com alto d ficit h drico e defici ncia natural de drenagem interna O mesmo rg o do governo aponta que o problema pode ser agravado em fun o
179. gentes Respons veis pelo Controle de Fitopat genos Bact rias Fungos e Nemat ides No controle dos fitopat genos encontram se os antagonistas microrganismos capazes de inter ferir nos processos vitais do pat geno atrav s de uma ou mais associac es de mecanismos tais como parasitismo direto antibiose e competi o tr fica Entre as bact rias o exemplo cl ssico de prote o de mudas de Ros ceas pela bact ria antag nica Agrobacterium radiobacter estirpe K 84 produtora de um antibi tico a agrocina K 84 contra o pat geno A tumefaciens biovar 1 produtor de galhas ou tumores em hospedeiros tais como macieira pessegueiro roseira etc no Brasil O mecanismo antag nico explicado pela supress o de A tumefaciens na rizosfera das plantas alvo principalmente nos s tios de penetra o do pat geno resultante de inj rias provocadas nos tecidos da raiz e do colo da planta Para evitar o perigo j constatado in vitro da transfer ncia do plasm deo p Ag K 84 por conju ga o para uma outra c lula virulenta de A tumefaciens tornando se insens vel bacteriocina foi constru da por engenharia gen tica uma nova estirpe denominada agora de K 1026 Esta incapaz de introduzir o plasm deo que elabora a agrocina K 1026 para outra estirpe patog nica e mantendo as propriedades da estirpe K 84 Microrganismo antag nicos t m sido usados tamb m no controle de pat genos Rhizoctonia solani e Pythium spp respons veis pe
180. gricultura e aos seus efeitos no ambiente a maior diversidade e disponibilidade de meios de comunica o em massa auxiliaram para que os desequil brios constatados no sistema de produ o agr cola se tornassem p blicos Como resposta consolidava se o anseio por uma alternativa de desenvolvimento econ mico que n o tivesse como paradigma o crescimento mas a melhoria da qualidade de vida Esta deveria promover a conserva o dos recursos naturais nesse novo processo de desenvolvimento atentando para sua capacidade de suporte e para a capacidade assimilativa do sistema natural Relat rio Foumex Declara o de Estocolmo 1972 Relat rio Bruntdtland Eco 92 Surge o paradigma do desenvolvimento sustent vel que busca fazer as atividades humanas funcionarem em harmonia com o sistema natural de forma que este tenha preservadas suas fun es de manuten o da vida por um tempo indeterminado LIMA E SILVA et al 1999 O consumidor mundial torna se cada vez mais sens vel aos problemas de contamina es direta e indireta dos alimentos e mais receptivo a participar de programas que d em espa o para a implanta o de propostas conjuntas de solu o com a sociedade em geral produtores pesquisadores consumidores Organiza es N o Governamentais ONG empres rios cooperativas etc Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Nesse cen rio as atividades agropecu ria
181. h a invas o dos tecidos limitando se ades o na camada superficial de c lulas sem provocar a sua destrui o o caso t pico das patologias provocadas por Vibrio cholerae e Escherichia coli enterotoxig nica ETEC Processos nos quais al m da coloniza o h a invas o das c lulas do epit lio intestinal inclusive com a destrui o das mesmas Em casos mais graves por ex na febre tif ide o processo invasivo muito pronunciado podendo culminar com a dissemina o do pat geno pelo organismo num processo de septicemia Neste grupo merecem destaque as patologias provocadas por Salmonella spp Shigella spp Campylobacter spp Escherichia coli enteroinvasiva EI EC e enterohemorr gica EHEC e Yersinia enterocolitica As toxinas produzidas pelas bact rias patog nicas diferem em sua natureza e modo de atua o Numa classifica o preliminar elas poderiam ser assim divididas Toxinas em ticas Provocam o v mito e agem principalmente no intestino delgado duodeno Neurotoxinas Agem principalmente a n vel de sistema nervoso central caso da botul nica e Enterotoxinas Atuam a n vel de trato intestinal existindo dois tipos principais a saber Citot xicas rompem a membrana celular e provocam a morte da c lula Citot nicas penetram na c lula induzem a perda de eletr litos mas n o provocam a morte da mesma Os quadros cl nicos observados nestas diferentes patologias revelam algumas caract
182. i o Apesar do risco de transmiss o de uma s rie de doen as ao homem guas contaminadas t m sido utilizadas indiscriminadamente na pr tica de irriga o Como consequ ncia tem se constatado com relativa frequ ncia a ocorr ncia de microrganismos patog nicos como Escherichia coli Salmonella spp e parasitas intestinais em produtos consumidos pela popula o A presen a de metais pesados como merc rio chumbo e c dmio al m de nitrato e res duos de agrot xicos tamb m tem sido constatadas em algumas guas utilizadas para irriga o Os produtos agr colas em especial aqueles com rea superficial grande e irregular que s o consumidos crus ex hortali as folhosas quando irrigados com gua contaminada podem servir de ve culo de transmiss o de uma s rie de doen as aos consumidores como disenteria ameb ana giard ase verminoses febre tif ide e c lera al m do ac mulo de elementos nocivos metais pesados res duos de agrot xicos em rg os vitais como o f gado Assim o controle sanit rio da gua utilizada para a irriga o bem como a ado o de boas pr ticas agr colas para minimizar a contamina o das fontes de gua e dos produtos s o de grande import ncia em sa de p blica Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA FONTES DE GUA E PR TICAS DE IRRIGA O S SETOR CAMPO 5 2 Doen as Transmiss veis A gua de qualidade insatisfat ria consti
183. ia de um pat geno com reflexos diretos no aumento ou redu o dos riscos de seu envolvimento em casos ou surtos de doen as Por exemplo em trabalhos desenvolvidos no laborat rio de Higi ene da Fac de Engenharia de Alimentos da UNICAMP 2002 comprovou se que tanto Salmonella enteritidis como Listeria monocytogenes importantes pat genos veiculados por vegetais s o capa zes de r pida multiplica o em frutas como mel o melancia e mam o desde que mantidas em temperaturas acima de 209C condi o em que o tempo de gera o 9 ao redor de 30 min estas frutas apresentam como caracter stica comum a baixa acidez com pH de equil brio gt 5 0 diferente mente da maioria das frutas que s o naturalmente cidas pH lt 4 5 impedindo a prolifera o da maioria das bact rias patog nicas Neste caso particular a inefici ncia na atua o do obst culo pH aumenta marcadamente os riscos do procedimento usual adotado em restaurantes de servir estas frutas j fatiadas ou processadas minimamente e mantidas durante horas a temperaturas ambientais Levando em considera o a gravidade ou severidade das patologias provocadas nos seres huma nos os perigos de natureza biol gica poderiam ser classificados da seguinte maneira De severidade alta S o exemplos as patologias provocadas por microrganismos ou suas toxinas como a de Clostridium botulinum e das infec es provocadas por Salmonellas typhi Shigella dysenteriae Vibrio cholera
184. iadas de origem f ngica principal mente em frutas e algumas hortali as Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Os principais tipos de mat rias estranhas em alimentos poderiam ser assim subdivididos De natureza f sica Fragmentos de origem mineral pedras areia solo cascalho etc cacos ou fragmentos de vidro limalha de ferro pregos porcas parafusos res duos de embalagens pl sticos etc De natureza org nica biol gica Gravetos fragmentos de madeira palha sementes insetos ou seus fragmentos ossos p los excrementos de insetos e roedores massas de mic lio f ngico rots outros vegetais al m da queles previstos na identidade do produto etc SODSRH SV 100 REY SALINAOHd NEA SOD REI e A presenca de perigos f sicos nos alimentos pode ser analisada sob v rios aspectos Denatureza legal Pode levar rejei o ou deten o do produto por infringir os padr es de identidade e qualidade dos alimentos e De natureza econ mica Rejei o de lotes ou partidas por n o atendimento s especifica es de qualidade estabelecidas pelo comprador Deprecia o ou desvaloriza o do produto despesas judiciais por preju zos ou danos morais ao consumidor Aspecto de sa de p blica e ndireto insetos roedores ou seus excrementos podem ser ve culo de bact rias patog nicas como Salmonella spp Listeria spp etc Direto danos
185. iais e ecol gicos do agroneg cio e de conhecimento dos impactos ambientais ben ficos e adversos que essas pr ticas tamb m possam promover Debach 1964 define controle biol gico como a a o de parasitas predadores e ou pat genos em manter a densidade de outro organismo inferior da que ocorreria na sua aus ncia Os organismos respons veis pelo controle biol gico s o v rus bact rias fungos nemat ides caros e insetos parasit ides e predadores Os microrganismos s o vendidos no Brasil na forma de produtos comerciais registrados Os insetos e caros s o fornecidos geralmente por cooperativas universidades ou institui es que importam estes organismos e depois de passar por um processo complexo de quarentena s o multiplicados e distribu dos para os produtores credenciados que muitas vezes mant m uma cria o na sua lavoura Como exemplo pode ser citado o caso da cultura da cana de a car onde muitas usinas no Estado de S o Paulo mant m uma cria o do parasit ide Cotesia flavipes para controlar a broca da cana de a car Devido queima dos canaviais para controlar a broca necess rio fazer a libera o massal do parasit ide anualmente Os m todos de controle biol gico come am a ser mais aceitos pelos produtores em fun o das demandas de produ o sem res duos de agrot xicos e pela crescente divulga o da comprova o de seus resultados de controle Cita se o exemplo de integra o de m tod
186. iamento O resfriamento r pido com gua gelada hidro resfriamento um m todo que pode utilizar um chuveiro de gua sobre o produto ou mesmo a imers o do produto no meio refrigerante O m todo baseado no princ pio de que um quilo de gua pode absorver mais calor do que um quilo de ar O hidro resfriamento deve apenas ser utilizado para produtos e recipientes resistentes umidade Os hidro resfriadores modernos geralmente utilizam refrigera o mec nica alta velocidade de circula o de gua e um reservat rio de gua m nimo para fornecer um resfriamento r pido e uniforme Os sistemas devem ser projetados de modo a permitir a desinfec o e limpeza di rias A gua do hidro resfriamento deve ser tratada com um fungicida aprovado para os produtos que est o sendo resfriados O hidro resfriamento utilizado para mercadorias que possam ser resfriadas a granel ou em recipientes compactos H tr s tipos b sicos de hidro resfriadores 1 De fluxo os produtos s o transportados sobre uma correia transportadora atrav s de um jato de gua 2 Tipo lote os recipientes dos produtores estacion rios e empilhados s o regados com gua resfriada 3 Imers o os produtos em suas respectivas embalagens s o imersos num tanque com gua gelada que circulada a fim de aumentar o contato entre o produto e o meio refrigerante 11 8 4 M todo do Gelo um dos m todos mais antigos de resfriamento de produtos agr colas
187. ica principalmente 1 2 10 Agricultura multifuncional transfer ncias sociais de benef cios aos agricultores A no o de multifuncionalidade foi lan ada ao debate p blico h poucos anos principalmente no mbito da Uni o Europ ia e mais especificamente na Fran a onde logo se tornou objeto de um n mero crescente de projetos de pesquisa Definida genericamente na Fran a como o conjunto das contribui es da agricultura a um desenvolvimento econ mico e social considerado na sua unidade essa no o tem sido associada seguran a alimentar garantia da qualidade e origem dos produtos e manuten o de um potencial produtivo aos cuidados com o territ rio preserva o das caracter sticas paisag sticas e do quadro de vida etc prote o do meio ambiente salvaguarda do capital cultural manuten o de um tecido econ mico e social rural pela diversifica o das atividades desenvolvimento de novas atividades ligadas atividade agr cola tipo agroturismo BLANCHEMANCHE et al 2000 Nessa linha de racioc nio a vis o de uma agricultura multifuncional permite de um lado recolocar os termos em que a agricultura inserida na problem tica do desenvolvimento sustent vel Por outro lado ela oferece as bases para que sejam repensadas as pol ticas agr colas em vigor no tocante s transfer ncias sociais de benef cios aos agricultores O foco no car ter multifuncional da agricultura vem refor
188. iclada sua qualidade deve ser monitorada de tal forma que a mesma n o se constitua em risco para a qualidade das frutas e hortali as c a ltima lavagem ou enx g e realizada com gua de qualidade pot vel tem o objetivo de retirar res duos de desinfetantes utilizados anteriormente exce o feita nos casos onde os res duos de desinfetantes s o necess rios para prevenir a ocorr ncia a prolifera o de pat genos Na lavagem das frutas e hortali as podem ser adotados dois sistemas uso de aspersores chu veiros ou em tanques de gua Em ambos os casos a gua deve possuir concentra o de cloro ativo da ordem de 150 mg L a fim de eliminar a presen a de qualquer microrganismo que possa ser patog nico ao ser humano No caso da imers o em tanques a temperatura da gua deve ser ligeiramente superior a do produto pois caso contr rio h o risco de entrada de gua pela cicatriz do ped nculo de frutos como tomates o que al m de bloquear as trocas gasosas pode provocar a inocula o de pat genos eventualmente presentes na gua A lavagem de frutas e hortali as em gua fria reduz a velocidade de respira o dos produtos frescos e retarda a perda de textura e outros fatores que envolvem a qualidade Do ponto de vista da seguran a o uso da gua fria pode ser uma quest o importante A diferen a de temperatura entre o produto e o meio de lavagem pode criar um efeito de suc o em alguns produtos tais como tomates qua
189. icos de Controle APPCC e mesmo daqueles considerados como pr requisitos como as Boas Pr ticas Agr colas BPA e os Procedimentos Padr es de Higiene Operacional PPHO uma das etapas cruciais para a correta e confi vel elabora o do programa a chamada An lise de Perigos Nesta etapa os respons veis pela elabora o do programa discutem e analisam de forma muito detalhada e completa quais s o os principais perigos inerentes s mat rias primas e cadeia do processo produtivo e quais seriam as principais medidas preventivas ou de controle pass veis de aplica o visando eliminar evitar prevenir ou minimizar os perigos detectados Neste cap tulo pretende se analisar os principais perigos de natureza biol gica qu mica e f sica que podem estar presentes na cadeia produtiva de produtos agr colas frescos 2 2 Perigos de Natureza Biol gica Neste grupo estuda se a contamina o dos vegetais por bact rias potenciamente patog nicas parasitos e v rus embora os fungos particularmente os bolores possam ser eventualmente envolvidos em problemas de doen as as toxinas por eles produzidas micotoxinas s o estuda das e analisadas como contaminantes qu micos dos alimentos e portanto ser o consideradas na abordagem posterior deste tipo de perigo Ao se considerar os perigos biol gicos importante fazer se uma diferencia o no comporta mento das bact rias frente aos parasitos e v rus estes dois ltimos grupos s
190. ida de prateleira prolongado a apar ncia deles torna se mais atraente e uma qualidade superior mantida Al m desses benef cios relacionados qualidade a manuten o de baixa temperatura durante o transporte pode tamb m inibir o crescimento de pat genos A temperatura ideal para transporte depende da sensibilidade ao frio do produto Tabela 11 2 Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO O transporte em temperaturas excessivamente baixas pode danificar algumas frutas e hortali as como por exemplo tomates Para esse grupo de produtos recomendado o transporte em tempe raturas entre 10 e 152C Para produtos n o sens veis ao frio a temperatura ideal seria a mais baixa poss vel por m sem causar congelamento Al m da temperatura a umidade relativa na unidade de transporte deve ser considerada para evitar a desidrata o ou o desenvolvimento de condensa o Ao se transportar produtos agr colas em longas dist ncias idealmente um registro autom tico de temperatura deve ser mantido Em tais sistemas os registradores de temperatura s o colocados no interior dos recipientes onde os produtos s o acondicionados na localidade de embarque Quando o produto chega a seu destino final uma folha impressa com os dados sobre as varia es de temperatura do produto pode ser obtida Se tal sistema n o estiver dispon vel pelo menos um registro preciso feito pelo motorista ou
191. impeza dos campos de cultivo e as instala es de embalagem A limpeza constante dos campos de produ o das instala es de embalagem e de outras estruturas dos campos agr colas importante para remover produtos agr colas deteriorados Elimina o de quaisquer objetos como caixas etc que possam servir como abrigo de pragas e importante limpar e desinfetar todas as superf cies que contenham part culas de animais penas p los etc Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO e As instala es para as opera es de embalagem devem permanecer separadas do ambiente externo Todas as entradas devem ser protegidas por redes cortinas armadilhas para ratos ou outros dispositivos que impe am a entrada de animais As portas e paredes n o devem ter orif cios e os ductos para ar condicionado devem conter filtros e outras barreiras protetoras Asjanelas e portas sem tela de protec o devem permanecer sempre fechadas A presenca da gua atrai os animais e necess ria para a multiplicac o microbiana Portanto algumas considera es devem ser feitas quanto a seu controle e manipula o A presen a de gua nas depend ncias da casa de embalagem e no campo de cultivo deve ser limitada a usos espec ficos os animais s o atra dos pela presen a de gua SEH 3I 3X TOHLNOD F S IMA INV XIOYSN DIA Nasdepend ncias da casa de embalagem as superf cies e as
192. inar aberturas nas entre as tampas e o pisos Log stica de recebimento transporte passivo Paredes duplas Equipamentos com gordura e SEH 3 3 TOHLINOD 3 S MN NY 3d OVSrrmbo Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA e SETOR CAMPO Baratinha alem Blatella germanica Mosca e Mosquito EXCLUSAO DE ANIMAIS E CONTROLE DE PRAGAS Pombos e Aves Pragas em Gr os Armazenados Roedores Manter os alimentos guardados em recipientes hermeticamente fechados Eliminar o armazenamento em caixas de papel o Eliminar as frestas e aberturas ex portas bancadas e azulejos Log stica de recebimento transporte passivo Telar nas aberturas ex portas e janelas Cortinas de Vento Cortinas pl sticas Ventiladores voltados para os pontos de passagem Eliminar v os entre o telhado e alvenaria Chicanes entre as reas externas p tio e as internas fabrica o Antec maras com Portas dupla tipo abre e fecha abre e fecha Portas e port es vai e vem manter reguladas Log stica de recebimento transporte passivo Veda o do acesso forros Utilizar telas ou redes em reas onde haja vest gios de sua presen a Utilizar fios de nylon elementos pontiagudo ou visgo de repel ncia para evitar acesso Instalar portas e port es tipo vai e vem Instalar cortinas pl sticas Instalar telas em janelas Sistema de aera o ou exaust o Capas
193. inseticidas A maioria dos inseticidas modernos efetiva no combate s formigas independente da esp cie mas importante salientar que tentativas de controle direto sobre as oper rias que se encontram na rea externa do ninho n o s o eficientes uma vez que elas s o est reis representam uma pequena parcela da col nia e quando mortas s o repostas rapidamente Pelo contr rio esta estrat gia pode ao longo do tempo causar um aumento da popula o de formigas na rea Uma boa estrat gia de combate utilizar iscas atrativas Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA e EXCLUSAO DE ANIMAIS E CONTROLE DE PRAGAS SETOR CAMPO 7 3 3 Moscas 7 3 3 1 Ciclo Evolutivo Ovo larva pupa e adulto e Mosca dom stica Musca domestica um inseto sinantr pico vivendo praticamente na depend ncia direta dos ambientes habita dos utilizados ou freq entados pelo homem Prolifera nos restos alimentares e desperd cios e alimenta se de comida e lixo abriga se e protege se em suas instala es Para ovipor a f mea procura localizar atrav s do odor os melhores s tios O cheiro do di xido de carbono da am nia e de outros gases exalados no processo de decomposi o da mat ria org nica s o importantes nesse processo de busca e sele o da resultando sua particular prefer n cia por fezes em fermenta o e putrefa o Os ovos s o colocados logo abaixo da superf cie
194. intoxica o A este respeito importan te destacar que S aureus um fraco competidor sendo geralmente inibido na presen a de uma microbiota variada originalmente presente no alimento Com base nestas considera es fica bastante evidente que as frutas e hortali as e vegetais frescos em geral muito dificilmente pode riam oferecer condi es para a prolifera o de S aureus e portanto raramente seriam ve culos de casos de intoxica o alimentar provocados por esta bact ria As Tabelas 2 15 e 2 16 descrevem o comportamento de S aureus e a sua capacidade de produ o de enterotoxina frente aos fatores intr nsecos e extr nsecos mais importantes sendo necess rio destacar a sua elevada toler ncia ao sal passando a predominar nos produtos contendo n veis gt 10 12 de NaCl Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d SETOR CAMPO Tabela 2 15 Comportamento de S aureus crescimento frente aos principais obst culos PERIGOS EM PRODUTOS AGR COLAS FRESCOS O Temperatura C 50 0 pH 4 3 10 0 Aw 0 83 NaCl m ximo 20 0 Exig ncia de O Anaer bia facultativa Fonte ICMSF 1996 Tabela 2 16 Fatores que limitam a produ o de enterotoxina por S aureus Temperatura 9C 10 0 48 0 pH 4 16 9 02 AW 0 87 NaCl m ximo 96 12 0 Resist ncia t rmica 110 020 D 26 1min em leite Fonte ICMSF 1996 k Bacillus cereus uma bact ria espor
195. ip sieuLuopge Sak e Lusue Jejuess epod opiuiepul jeunsequu3seb Je152 IBAI MP SOJA epeUoue jeuLuopge Iop esnjoJd esonbe egue q Jeu Luopge Jop exeJoue seosneu ebipej osod ep epued epebuojoud esonbe epueia seuauess ge cc aa seuauss 9 e T ep seuaues 9 e ad sep 7 EE ue sepzretaa sep 7 Rb us sep TT e T euins swe uJe uunijos eiueel sopeysaju Suauou ep sezej Us egue epep opesju x ed op euJe uua une tunuygoco yd a Lupi wn ip uodso3dAr SiSueuejyo Ae ejodsopA pa OO op elug3 Jod oe5o9Ju esojpueE eseuogo HP ex red op ELE Jod oe559ju eso puodso1d D esejpuodsopnpn DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC Campo 1 od up sojusul e So Jipunjuoo soqueu e so anb SEO sausau SOU So3aueque JO SIJES us epenbopeu oe5eoijdy SETOR CAMPO euun onbues od us soquauure LUC sep DIJSSU 4ipunguoo soquaue so anb Jen ausu ou seppnsed op oquaueuszuuue eJjes ep sojue 9juaueje pau seppnsed JejLuog osodipe oppe1 ep eisdoiq euun enbues 93ugujJequep pe opeu Luequo gt O3quaue enben SUS equop pe opeu Luequo gt oqusul e enben Je nosruu oe5euepJooo ep e3je3 sejidnd sep oe5enue uoue oe5ea jes so1Lug e ujsebido Jod opm UM uomes Kuogie ojauecueo soyu uu 0 Jod oe5eorxou Soos n uo eDIpausedso oe5ej1uoo oesnjuoo osouem e2DeJo3 Jop epeuoq ORS QUSISOARU
196. ir as instru es indicadas toda vez que o respirador for utilizado Se poss vel deve se treinar o usu rio na forma correta de colocar o respirador e de fazer a sua veda o Deve ser feito teste de selagem e veda o para cada usu rio N o devem ser utilizados por pessoas com barba pela interfer ncia na veda o As m os do usu rio devem estar limpas no momento de colocar e retirar o respirador Os respiradores devem ser limpos ap s o uso e guardados em sacos pl sticos limpos e em local seco Para a manuten o e troca de filtros dos respiradores devem ser considerados os seguintes fatores Prazo de validade definido na bula ou no pr prio filtro Deforma o de filtros trocar quando a deforma o impede a boa veda o ou quando h v lvulas com defeitos Satura o de filtros no caso de filtro mec nico trocar quando o usu rio sentir dificuldade para respirar caracterizando que o filtro est saturado e ou entupido Filtro qu mico e de carv o ativado trocar quando o usu rio come ar a sentir cheiro ou gosto do contaminante isto significa que o filtro qu mico est saturado Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO E 8 4 Cuidados no Preparo dos Agrot xicos 8 4 1 Cuidados no Preparo da Calda O preparo da calda de pulveriza o a opera o de maior risco pois neste momento o usu rio est manipulando o produto concentrado necessi
197. is para a proposi o de BPA voltadas para a correta aplica o de agrot xicos Segundo Chaim et al 1999d 2000 as caracter sticas intr nsecas do funcionamento dos pulverizadores podem proporcionar alguns problemas de contamina es indesej veis ou de falta de controle efetivo a popula o da praga As condi es de temperatura umidade relativa e velocidade do vento associados com a densidade foliar da cultura onde o produto estar sendo aplicado s o provavelmente os fatores que mais contribuem nas perdas de agrot xicos por deriva para reas n o alvo CHAIM et al 1999b 1999d 2000 Esses resultados indicam que as BPA devem atentar as caracter sticas pr prias das culturas e dos equipamentos dispon veis para serem utilizados em seus diferentes est gios de desenvolvimento visando aumentar a efici ncia de deposi o do produto no alvo e minimizar efeitos ambientais adversos Outros resultados apontam que se o res duo proporcionado pela aplica o convencional suficiente para controlar o problema fitossanit rio a dose aplicada pelo pulverizador motorizado costal com bocal eletrost tico poderia ser reduzida em at 19 vezes uma vez que o aumento de efici ncia de deposi o pode ter sido proporcionado pelo efeito eletrost tico e pelo aumento da concentra o da calda CHAIM et al 1999c 2002b Isso evidencia que a r pida incorpora o de novas t cnicas de aplica o de agrot xicos s BPA a medida que forem sendo
198. istema de produ o integrada de frutas PIF e hortali as SPI Tais pr ticas est o em fase de implanta o em diversas regi es produtoras no pa s o que t m permi tido a abertura de mercados exigentes para as frutas e hortali as brasileiras 11 12 2 Procedimento de Recall Uma vez que toda a produ o e pr ticas de p s colheita estejam documentadas tornar se muito simples a rastreabilidade de uma dada hortali a que porventura apresente algum proble ma no mercado consumidor nacional ou internacional Uma vez detectado um problema qual quer pelo n mero do lote sabe se de onde veio o produto como foi produzido e manuseado at chegar ao ponto de venda A ado o destas pr ticas relativamente simples de ger ncia de produtos e servi os tem um im pacto muito grande na forma como o cliente enxerga o fornecedor de frutas e hortali as mos trando que a empresa se preocupa com o bem estar de seu consumidor Sem sombra de d vida a rastreabilidade uma das formas mais inteligentes de garantia de fideliza o de clientes Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO e SOU HT ISV SuBIS IESOHOVIAH SONEDOIYXd I Std 3d CD DO TO IH TIOUIINOD CONTROLE BIOL GICO DE PRAGAS PAT GENOS EM AGROSISTEMAS BRASILEIROS Charles Frederick Robbs Consultor PAS 12 1 Introdu o A necessidade cada vez maior de produzir alimentos tem levado o homem a induzir alte
199. istos est o sendo observados ou se h necessidade de aumentar a frequ ncia das desinsetiza es pela firma respons vel ou reavaliar as demais formas de controle utilizados Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA e EXCLUSAO DE ANIMAIS E CONTROLE DE PRAGAS SETOR CAMPO 7 3 4 Pombos 7 3 4 1 Ciclo Evolutivo Ovos filhotes e adultos Seus corpos e ninhos s o focos de caros podendo causar doen as de pele e doen as respirat rias 7 3 4 2 H bitos Habitam locais altos torres de igrejas pr dios e telhados pr ximos at cerca de 200m a fonte de alimento e gua Alimento prefer ncia por gr os e sementes Podem comer restos de alimentos arroz p o ra o de animais sobras no lixo frutos e insetos quando na natureza 7 3 4 3 Controle A mais eficaz forma de controle de pombos evitando o seu acesso a locais de pouso e nidifica o Assim sendo condi o b sica a modifica o nos aspectos estruturais da edifica o Tais modi fica es podem ser atrav s da instala es de elementos pontiagudos espeques que impossibi litem o seu pouso Seguem alguns artif cios utilizados com tal prop sito esp culas pl sticas especialmente desenvolvida para este fim fixa o de pregos sobre massa de cimento e areia redes de conten o estas utilizadas em galinheiros ou elementos similares fios de nylon esticados de tal forma que impe am o pouso da ave
200. iug unue opuazuo2 Soppe onu emuei srieuLuopqe GOU aun 93e OLB 9p so Isusn olugungue Sosun ep oe5rsnby euun s3z9j OZUQA sepigeg soquautly SeJop SOWA soynuuu sunbje sa US oIugunuy Jod oe5e rxoqu SIBANSSLUOD Sepeps yen senno WoD Jeu nsU use sepipunjuoo seppouyuoo sobunj soie ap oe5e1uu znpoud enb ogu sexo sopuunboo o punoo sieuLuopge saJop ermuelip sejou euisa odi sepbue1gsqns Ou op sopuunbo 9p sepepeueA ep ogu OZUQA 9p sepepeueA sejinw SOJLUQA re z e soyu oe d SJUSU A ESO Jod oe5eorxoqu sogu Iy aod SEP O LUSUR SCHECKT ZZ erder SODSRH SV OD REV SOL CIOOSd lH SOD REI PA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC Campo 1 SETOR CAMPO sepeziuea eb seje UJo SOpDe onu soquauie op oquaueuezalN Sopme sojusul e op oqusueuezauue eed OJUSLU Jsa UES ouue13s Sp S d Dai ep os Sojuaue sop e20 ausau ou seppnssd op OqusuueuezaLue ogunu Opuejuoo SIUeU Sen US soppe onu soquaue op oquaueuezuuue oguunup opuequo sauey isea ep oe5rinby 9d up sojusul e wo seppinbeid op oesnjuoo sojusu e so anb Jen ausu ou seppyesu op Ojusueusza un onbues euun sszoj ooujseb opernej OWA onbues euun Saal OJLUQA euun enbues sozoj COUPE opernej OWA odus opene OJLUQA soppe oynu Sepigeg SOLL soppe OPL Sepigeg e SOS 93quau equep pe opeu Luequoo oua Jenbjenb ocgLunu OPUSJUOD GLEN uuo sope eq uo SODDe onu Sepigeg
201. ja ueeuejed ouq Jod e3ue3ueoujse Jejpeg euejussip ssopbIus so puau jes DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC Campo 1 3 SETOR CAMPO senp senbe Jod sepinjod suebejsed senpi senbe op epenbspeu usbeusip openbspeu o3uauu zo SUL ep osSedsu op EE P UELL OJUSLUIZOD WOD no no x pd op ogu suue 3 seuaunu SLD ep epenbspeu oe5isodsr sopenbepeu o3ua u enbe gt ojua umzoo soquauile so ue psnuau anb sopepsju seJopeujeqeun El Sus Piy ep eyed ouau e sop ormsnuau ou LEID op GIEL Tea sep epenbepeu oe5rsodsr sopenbespeu oua penbe gt ojuauumzoo soquaule so ue psnuau anb sopepsJu Spey eqe El sus Piy ep eyed Sozoj Soz9oj sop ep edo q SZ Soz9oj Sozoj Sozoj o3uepDynsui o3ug u zo wo no en eue odes x gd gt openbui opebeud 5joppeu Iusns ein gupes neuje eg epepLun ejje uuo no se nenbe sequela seno sequ se5ieuon enbe o SEO sieuLuopqe SSJ0P ozu Dau au opiugepur Jejs jg4 SUES yr e 8 d jeuruopqe Op so1Lug seosneu e u3seb ao eue nin e mbugiq ause Sssoj jeuLuopqe Jop SseJopns ouge4 onu e enbues uuo empguei no oe5edisuo sieuLuopqe sac SEL SOJLUQA SEI sie auo3se SOUS soue1m5ered sopeby seuaues 9e y Seuauess 9e p Seuua uses tezop EE US SSU SOUR 93e seip soonod ad seip Oc e vt d Seuu uas GLEN 93e Sep sunbpe ep oe5eymDui ep opo
202. l Combust veis Cultivo de Refrigeradores Hidrocarbonetos Combust veis Convers o de Fertilizantes f sseis arroz aeross is com NOx f sseis queima uso da terra convers o do desfloresta inundado processos queima de de biomassa queima de uso da terra mentos pecu ria industriais biomassa biomassa combust veis f sseis queima de biomassa Tempo de vida 50 200 anos 10 anos 60 100 anos semanas a meses dias 150 anos na atmosfera meses Taxa anual de 0 5 0 9 4 0 5 2 0 0 7 1 05 desconhecido 0 3 aumento Contribui o 60 15 12 8 desconhecido 5 relativa ao efeito estufa antr pico Assim para minimizar os efeitos dos gases de efeito estufa provenientes das atividades agr colas as BPA devem sinalizar para a exist ncia de procedimentos que possibilitem quantificar e ou minimizar a emiss o a medida que a pesquisa os disponibilize 1 2 8 2 Pecu ria Em se tratando de BPA voltadas para a pecu ria carne de corte aves ovinos caprinos e gado de leite deve se destacar cuidados que propiciam tanto seguran a ao consumidor quanto procedimentos de manejo sustent vel da atividade agropecu ria De forma geral as BPA devem atentar para perigos de aquisi o de animais controle de proced ncia contamina es por microrganismos principalmente a leiteira ou qu micas decorrentes do uso de antibi ticos agrot xicos utilizados nas pastagens produtos de limpeza e sanitiza o utilizados nos estabelecimentos ag
203. lculadas e recomendadas e o cronograma de aplica o a fim de se aplicar quantidades corretas no momento necess rio observando se rigorosamente os prazos de car ncia dos produtos 5 14 Tratamento da gua O objetivo principal do tratamento de guas contaminadas para fins de irriga o eliminar ou pelo menos reduzir a n veis seguros os microrganismos patog nicos e subst ncias qu micas potencialmente prejudiciais presentes na gua a fim de proteger a sa de dos irrigantes e dos consumidores A esteriliza o de grandes volumes de gua um processo dispendioso feito principalmente em esta es de tratamento para abastecimento p blico Diversos processos podem ser utilizados no tratamento da gua O processo conjunto de coagula o sedimenta o filtra o e desinfec o qu mica o mais usado OX NID RRI IA SVO Udd 3 VIV 3d SALNOA Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA FONTES DE GUA E PR TI CAS DE IRRIGA O 5 SETOR CAMPO No processo qu mico o cloro a subst ncia comumente utilizada seja na forma de cloro gasoso di xido de cloro hipoclorito de s dio ou hipoclorito de c lcio A dosagem e o tempo m nimo de contato para esteriliza o dependem principalmente da qualidade da gua Para guas munici pais a dosagem normalmente recomendada aquela suficiente para se obter um residual de 0 5 a 1 0 g m No entanto um residual de 0 1 a 0
204. lo tombamento da pl ntulas al m de serem agentes de v rias podrid es na rizosfera As recomenda es mais acertadas para o dif cil controle de tais patologi Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d O CONTROLE BI OL GI CO DE PRAGAS E PAT GENOS EMAGROSSI STEMAS BRASI LH ROS SETOR CAMPO as conhecidas na l ngua inglesa como damping off incluem medidas profil ticas de controle integrado e uma s rie de pr ticas culturais como a incorpora o de microparasitas no substrato inclu ndo fungos e bact rias al m de fungos micorrizicos Atualmente a venda de muda de frut feras j inclui os substratos inoculados por microrganismos antag nicos Um dos aspectos mais interessantes o estudo dos denominados solos biologicamente supressivos possuindo razo vel teor de mat ria org nica o que garante a sobreviv ncia de tais microrganismos antag nicos Uma das exig ncias impostas comercializa o de batata semente certificada e geralmente im portada de pa ses europeus era a toler ncia zero a Ralstonia solanacearum ra as 1 e 3 necessi tando se a exist ncia de solos isentos da mesma entre n s A descoberta de solos supressivos R solanacearum permitiram a certifica o trazendo uma enorme economia produ o nacional com a obten o satisfat ria de batata semente poss vel a localiza o de solos com ndices baixos de fitopat genos inclusive de R sol
205. ltivo deve se aplicar uma l mina de irriga o maior que a requerida pelas plantas com o objetivo de lixiviar o excesso de sais abaixo das ra zes das plantas Caso o solo apresente baixa drenagem natural o que muitas vezes ocorre nestas regi es deve se instalar um sistema de drenagem artificial para viabilizar o projeto de irriga o Muito embora a ado o de pr ticas de drenagem n o tenha efeito direto sobre os aspectos de seguran a alimentar estas podem ter impacto sobre a melhoria dos padr es de qualidade prin cipalmente visual e incrementos de produtividade Todavia hortali as cultivadas sem proble mas de drenagem e ou salinidade est o menos sujeitas a pragas e doen as portanto s o culti vadas com menor uso de agrot xicos Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO 5 13 Pr ticas de Quimiga o Quimiga o refere se pr tica de aplica o de agroqu micos fertilizantes e agrot xicos via gua de irriga o mais indicada para os sistemas de irriga o que apresentam uniformidade de distribui o de gua acima de 75 Assim tem sido utilizada mais efetivamente nos sistemas por aspers o destacando se o piv central e principalmente o gotejamento Os produtos mais frequentemente aplicados via quimiga o s o os fertilizantes com destaque aos nitrogenados e aos pot ssicos Em escala muito menor s o aplicados v rios outros produtos como h
206. m e Afetado pelo conte do de mat ria org nica perda do efeito germicida Corrosivo Efic cia reduzida quando o pH da solu o aumenta e T xico em n veis elevados 11 6 Sele o e Classifica o A sele o visa retirar ou separar frutas e hortali as com danos mec nicos aparentes les es oca sionadas por insetos doen as ou outro fator que possa resultar na redu o da qualidade final das frutas e hortali as Na etapa subsequente as frutas e hortali as s o classificadas de acordo com par metros pr estabelecidos pelo comprador como colora o tamanho ou peso AILHOdSNVAL INED V VEM 3d VSvo e Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA CASA DE HVBALAGEME TRANSPORTE e SETOR CAMPO 11 7 Embalagem Ap s a classifica o as frutas e hortali as s o embaladas em caixas pl sticas ou de papel o de acordo com seu destino final pr tica comum a utiliza o de embalagens pl sticas para produ tos que se destinam a mercados mais pr ximos casa de embalagem pois sua utiliza o implica for osamente no retorno da caixa na maioria das vezes vazia origem Para mercados mais distantes mais comumente utilizada a caixa feita de papel o ondulado que n o retorna poste riormente casa de embalagem Existem diferentes modelos de caixas pl sticas e de papel o sendo atualmente utilizados no mercado A escolha deve ser baseada em crit rios como
207. m caracterizar a origem de contaminantes a qualidade do tratamento da gua e a prote o da gua tratada S o basicamente os seguintes grupos 1 Bact rias heterotr ficas podem estar presentes nas guas superficiais e subterr neas de forma natural Entretanto seu n mero em guas tratadas indicador de condi es de trata mento ou de contamina es posteriores ao tratamento E Bact rias do grupo coliforme este grupo composto por enterobact rias que s o comuns no meio ambiente e que n o s o consideradas nocivas ao homem Assim este grupo est presente nas guas superficiais e nos len is fre ticos Este grupo est adaptado ao meio ambiente onde fazem parte do ciclo de decomposi o da mat ria org nica vegetais e ani mais A temperatura de desenvolvimento deste grupo a de 35 C Em guas profundas e guas tratadas este grupo n o est presente se presente indica que a prote o natural da massa de gua subterr nea apresenta falhas ou que o tratamento da gua foi insuficiente ou ainda que a gua tratada sofreu recontamina o posterior Leg Bact rias do grupo coliforme de origem fecal este grupo se diferencia do grupo anterior por ser composto de enterobact rias que tem como habitat natural o intestino de animais de sangue quente incluindo o homem Em n vel de laborat rio separado do grupo anterior por ser capaz de se desenvolver tamb m na temperatura de 44 5 C Quando a an li
208. mais da rea de Controle see 133 7 2 Programas para Controle de Pragas ossium tette ett ike 135 l3 Pragas E 136 8 A SA DE DO TRABALHADOR E USO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANCA 149 8 1 EREM EE 149 8 2 Aspectos a serem Considerados na Sele o e Capacita o dos Trabalhadores que Ir o ter Contato ou Manusear Agrot xicos 151 8 3 Equipamentos de Prote o Individual ERT 151 8 4 Cuidados no Preparo dos Agrotoxlcns 155 8 5 No es de Primeiros Socorros em Caso de Acidentes com Agrot xicos 156 9 GUA POT VEL cereais 157 STA qui a o De 157 9 2 Perigos Existentes na gua seseeeee eene 158 9 3 Padr es Microbiol gicos da gua ter eeereenaeteate 162 10 PR TICAS DE HIGIENE DO TRABALHADOR E DEPEND NCIAS SEI EE 165 11 CASA DE EMBALAGEM E TRANSPORTE He 1H LEO C P 171 11 2 Manuseio e Transporte para a Casa de Embalagem 171 11 3 Limpeza e Descontamina o das Frutas e Hortali as Frescas 172 11 4 Qualidade da gua de Lavagem eee 173 BEE 175 11 6 Sele o e Classifica o scies osse Endet ERE Ee Ya Ende eR EE eg rema ds 177 Na Ce EE 178 11 8 Resfriamento R pido eeh EE 179 11 9 Armaze amento sicion ieo ei E E ERE E EEEE 182 11 10 Revestimentos Comest veis sssssssisrrrirrrrrrerernrererrrrrrrrrrrrrereret 183 AEN TT eu 183 11 12 Rastreabilidade ee Ee 185 ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TIC
209. mal mente fazem parte da microbiota natural de guas fluviais o mesmo seria v lido para a presen a de Listeria spp tamb m com ampla distribui o no ambiente natural Quando ocorre a contamina o do solo ou gua por mat ria fecal h a introdu o do risco da presen a de pat genos principalmente as bact rias de origem ent rica v rus protozo rios Entamoeba Cryptosporidium Cyclospora etc e ovos de parasitas como Ascaris lumbricoides Taenia saginata e Taenia solium Animais selvagens e dom sticos incluindo mam feros r pteis e insetos s o fontes adicionais de pat genos em ambientes agr colas seja atrav s de suas fezes contami nadas ou no caso dos insetos atuando principalmente como vetores de microrganismos pelo processo de contamina o cruzada 2 2 4 2 Etapa de P s Colheita V rias s o as fontes e fatores que podem levar contamina o dos vegetais na etapa de p s colheita cabendo maior destaque aos seguintes Manuseio dos vegetais efetuado sob condi es deficientes de higiene Equipamentos utilizados na colheita em condi es prec rias de higiene Embalagens e recipientes de transporte do campo ao packing house casa de embalagem em condi es sanit rias deficientes Presen a de insetos animais dom sticos e selvagens nas reas de manipula o e armazenamento dos vegetais gua de lavagem das frutas inadequada no aspecto microbiol gico Campo DA d ELEMENTOS D
210. manda m o de obra intensiva o vermicomposto usado criteriosamente na agricultura org nica e n o apresenta risco qu mico de promover a acumula o de nitratos nos alimentos Depende entretanto do manuseio e armazenamento adequado do esterco seu componente principal ver se o anterior 4 6 Outros Tratamentos de Estabiliza o do Esterco poss vel apressar o processo de estabiliza o do esterco ou da cama de animais atrav s de pasteuriza o a vapor ou de secagem com ar quente Esses procedimentos s o recomendados na produ o industrial de composto 4 6 1 Biofertilizantes Diferem do processo anterior por serem resultantes da fermenta o anaer bica de esterco em sistemas abertos No processo de produ o de caldas o esterco estabilizado por secagem dilu do em gua e misturado com produtos de origem vegetal mela o aparas cascas restos de culturas produtos de origem animal leite ou soro farinha de osso de carne e urina de vaca cinza de lenha e sais minerais contendo micronutrientes S o conhecidos por denomina es como supermagro agrobio etc relacionadas com o tipo de material usado na fermenta o O biofertilizante leva at 8 semanas para completar a fermenta o quando ent o um l quido escuro de odor caracter stico de produto fermentado obtido Cont m uma mistura complexa de nutrientes microrganismos diversos vitaminas horm nios e antibi ticos coado e dilu do antes de
211. met licas na alvenaria e portas Cimentado com alta dureza Ralos refor ados e telhados V lvulas de fluxo descendente entre o piso e o vaso sanit rio Paredes lisas Cones ou discos met licos em cordas dutos e pilastras ou postes Manter os ralos e tampas firmementes encaixados sem aberturas gt 0 5cm N o permitir objetos rvores ou arbustos encostados em muros ou paredes Colocar telar remov veis em aberturas de aera o ou exaust o Eliminar as rotas em entradas de condutores de eletricidade ou v os de outros adutores de qualquer natureza Log stica de recebimento transporte passivo Arm rios ex vesti rios Azulejos danificados Embalagens ex papel o ondulado M quinas e Equipamentos Paredes duplas Trincas e frestas portal e batentes Lixeira Carca a de animais Estercos lixo a c u aberto valas que ret m res duos org nicos N o permitir de guas paradas ex vasos e pneus Caixas e reservat rios sem tampas Locais escuros Arvores e arbustos adensados Telhado Vigas Forros Parapeitos Beirais das Faixadas Fios el tricos Paredes duplas Calhas de guas servidas Vizinhan a Gr os armazenados J ardins sem tratamentos Ninhos em paredes de morros Rede de Esgoto Telhados Sacarias e Fardos inadequados Silos Objetos e equipamentos em desuso Res duos de constru o Lixeiras Dep sitos Gavetas Estrados inadequa
212. metais pesados tamb m neste grupo s o colocadas a ingest o de teores elevados de micotoxinas e em produtos de origem animal a ingest o de ficotoxinas De severidade baixa resultantes da contamina o dos alimentos por subst ncias qu micas que causam rea es org nicas leves ou moderadas frequentemente sem maiores consequ ncias ao organismo caso por exemplo das alergias moment neas provocadas pela ingest o de sulfitos ou outros compostos de enx fre Nas Tabelas 2 23 e 2 24 est o descritos os principais tipos de perigos qu micos de ocorr ncia em alimentos destacando se aqueles presentes com maior frequ ncia em produtos de origem vegetal Tabela 2 23 Principais perigos de natureza qu mica ocorrendo em vegetais Micotoxinas Ocratoxinas tricotecenos aflatoxinas zearalenona patulina sterigmatocistina Metais pesados Chumbo cobre c dmio merc rio etc Ingredientes de fertilizantes Nitratos nitritos Res duos de sanitizantes Compostos clorados iod foros de am nia quatern ria per cidos etc Res duos de agrot xicos Inseticidas fungicidas herbicidas etc Aditivos alimentares Corantes conservadores etc Outros produtos qu micos Lubrificantes aditivos de caldeiras etc Fonte Food Processors Institute FPI 1995 Tabela 2 24 Principais perigos qu micos adicionados em vegetais de acordo com a sua origem no alimento Mat rias primas agr colas Agrot xicos fungicidas herbicidas desfolha
213. mina o fecal n o um reservat rio de bact rias patog nicas de origem ent rica Trabalhos cl ssicos voltados para o estudo de sua contamina o revelaram que relativamente frequente a detec o no mes mo de bact rias do grupo dos coliformes mas envolvendo principalmente Citrobacter spp e Enterobacter spp n o patog nicos e portanto com baixo ou nenhum impacto em termos de seguran a No entanto o solo pode apresentar uma microbiota muito variada incluindo bact rias potencialmente patog nicas que tem nele seu reservat rio natural e principal habitat Neste grupo est o inclu das principalmente bact rias esporulantes aer bias e anaer bias caso de Bacillus cereus Clostridium perfringens e Clostridium botulinum Entre as bact rias potencialmen te patog nicas e n o esporulantes Listeria monocytogenes de ocorr ncia bastante comum no solo da podendo contaminar a superf cie de vegetais frescos As considera es feitas em rela o ao solo s o v lidas tamb m para a gua utilizada na irriga o ou outros usos Na aus ncia de contamina o fecal a gua pode apresentar uma microbiota natural numerosa e diversificada mas geralmente sapr fita n o incluindo bact rias parasitos e v rus potencialmente patog nicos Talvez uma das nicas exce es seja a presen a de bact rias na fam lia Vibrionaceae nos g neros Aeromonas e Plesiomonas que vem sendo reconhecidos como pat genos emergentes e nor
214. mpre que o hist rico de uso do solo evidenciar a possibilidade de perigos devem ser feitas amostragens do solo e da gua inclusive subterr nea para as an lises recomend veis 3 3 Boas Pr ticas Agr colas Relacionadas com o Hist rico de Uso do Solo reas com antecedente de uso como local de despejo de lixo urbano de lixo industrial de subst ncias radioativas e de material proveniente de incinera o n o devem ser usadas para produ o de alimentos devido contamina o com metais pesados e outros produtos qu micos t xicos Tamb m devem ser evitadas reas de minera o ou extra o de leo reas com antecedente Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO de vazamento de leo pois tamb m oferecem risco devido presen a de metais pesados e hidrocarbonetos Mesmo se a contamina o estiver localizada em uma pequena parte da rea h s rios riscos decorrentes da a o das chuvas e dos ventos que pode contaminar len is subterr neos de gua e o solo adjacente reas com esse hist rico de uso devem ser destinadas a reflo restamento produ o de fibras e biomassa para fins energ ticos reas com hist rico de inunda o intensa devem ser criteriosamente avaliadas quanto possibi lidade de contamina o qu mica A gua pode introduzir contaminantes qu micos de outras regi es Deve se levantar o tempo decorrido e s o recomendadas an lises d
215. nal foi regulamentada pela Resolu o N 20 1986 do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA Das nove classes estabelecidas tr s dizem respeito s possibilidades de uso para fins de irriga o Tabela 5 2 Classe 1 lt 200 coliformes fecais 100 mL irriga o de produtos que s o predominante mente consumidos crus sem a remo o da pel cula e que crescem rente ao solo como as hortali as folhosas as br ssicas e a melancia Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Classe 2 200 1 000 coliformes fecais 100 mL irriga o de produtos consumidos crus com remo o da pel cula e que crescem distantes do solo como hortali as cultivadas com tutoramento chuchu tomate e piment o desde que n o irrigadas por aspers o e os produtos consumidos ap s processamento t rmico como a batata e a batata doce Classe 3 1 000 20 000 coliformes fecais 100 mL irriga o inclusive por aspers o de produtos do tipo gr o como a ervilha e a lentilha de produtos destinados a outras finalida des que n o o consumo humano e na produ o de sementes de produtos gua da classe 2 pode ser utilizada na irriga o exceto por aspers o de produtos consumidos crus onde a parte comest vel se desenvolva a uma altura que n o seja atingida por respingos de chuva Neste caso cuidado especial deve ser tomado por ocasi o das colheitas onde o contato das caixas c
216. nas reas de produ o importante seguir tamb m outras pr ticas baseadas no bom senso tais como Manter animais dom sticos e da fazenda afastados dos campos de produ o de frutas e ver duras vinhas e pomares etc e construir barreiras f sicas ou de vegeta o para evitar sua entrada Essas precau es merecem aten o especial em tempos de colheita Ostrabalhadores agr colas n o devem ser autorizados a trazer c es gatos ou outros animais dom sticos para dentro das instala es de embalagem ou de armazenamento Deve se desfazer dos animais mortos ou capturados em armadilhas ratos prontamente a fim de se evitar atrair outros animais O procedimento correto de se desfazer destes animais enterr los ou inciner los A manuten o de reas livres de animais em volta do local de produ o tamb m um controle importante Os animais podem introduzir contaminantes provenientes de localidades vizinhas Algumas considerac es sobre limpeza em reas adjacentes Manter a grama aparada para evitar a presenca de ratos r pteis e outras pragas e Manter todas as reas livre de lixo Retirar todos os equipamentos desnecess rios equipamentos velhos e inoperantes podem servir de abrigo para ratos e insetos O t pico sobre os Procedimentos Padr es de Higiene Operacional PPHO ser discutido em ou tro guia entretanto h algumas considera es quanto ao afastamento de animais considera es sobre a l
217. ncadas de trabalho para serem efetivos dependem da qualidade da gua Para este fim a gua deve ser pot vel para evitar que ocorra contamina o do ambiente por microrganismos que possam contaminar produ tos e pessoas com pat genos ou introduzir microrganismos que deteriorem o produto Assim n o s para preservar a sa de do homem como tamb m para garantir programas de limpeza efetivos e a qualidade higi nica e sanit ria dos produtos necess rio dispor de gua pot vel No caso de fabrica o de gelo importante observar que os contaminantes de natureza biol gi ca qu mica e f sica n o s o eliminados por congelamento O gelo para consumo ou para a con serva o de produtos tem que ser fabricado com gua pot vel Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d E SETOR CAMPO SV IHVLINVS SV DNECONECHG 3 SKI TVL OC NH D H 3d SVO LI vdd PR TICAS DE HIGIENE EPEND NGIAS SANIT RIAS Dilma Scalla Gelli Consultora PAS PRINC PIO AS PR TICAS E O COMPORTAMENTO HIGI NICO DO TRABALHADOR RURAL COLABORA DOR DURANTE TODO O CICLO DE PRODU O TEM PAPEL CR TICO NA REDU O DOS CONTAMI NANTES POTENCIAIS NO PRODUTO AGR COLA FINAL A Higiene um programa que permite o controle de contamina es As contamina es acontecem 1 Por falta de higiene pessoal 2 Por falhas nas pr ticas h bitos e comportamentos de higiene O trabalhador rural como qualqu
218. ncia de aplica o 8 4 3 Cuidados no Momento da Aplica o Verificar novamente o r tulo e as instru es para o uso de EPI Crian as pessoas idosos e mulheres gr vidas ou amamentando n o podem aplicar agrot xicos e devem ser mantidas afastadas do local Durante a pulveriza o n o beber fumar ou comer para evitar o risco de ingest o de produtos Observar as condi es clim ticas de vento e temperatura indicadas para o uso de agrot xicos N o caminhar sobre reas tratadas recentemente Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA SETOR CAMPO e A SA DE DO TRABALHADOR E USO DE EQUI PAMENTOS DE SEGURAN A 8 4 4 Cuidados Ap s a Pulveriza o Descartar as sobras de pulveriza o com seguran a Diluir em gua numa propor o de 1 10 e aplicar nas bordaduras ou em carreadores ou locais que n o ofere am riscos de contamina o de fontes de gua Lavar o pulverizador por fora e por dentro descartando a gua contaminada com seguran a Fazer a manuten o do equipamento e reparar defeitos Remover toda as roupas de prote o usadas na pulveriza o fazendo a lavagem separada das roupas da fam lia e em local seguro Tomar banho de prefer ncia morno ou frio com bastante gua e sab o Vestir roupas limpas 8 5 No es de Primeiros Socorros em Caso de Acidentes com Agrot xicos O atendimento r pido de uma pessoa intoxicada fundamental p
219. ncipalmente o controle qu mico Pode se concluir pelos estudos at agora procedidos que o desafio fitossanit rio no momento o de contribuir para o estabelecimento de sistemas sustent veis de produ o especialmente para pequenos agricultores onde o uso de t cnicas de controle biol gico de pragas ter papel rotineiro e indispens vel Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO e 12 3 Agentes Mais Utilizados no Controle Biol gico Os principais organismos manipulados para serem introduzidos nos agrossistemas com fins de controle biol gico de pragas e enfermidades poder o ser relacionados como 12 3 1 Agentes Respons veis pelo Controle de Artr podes caros e Insetos Fit fagos SOU HN ISV SuBIS IESOHOVIAH SONEDOIYXd I Std 3d CD DO TO IH TIOUIINOD No controle aos artr podes fit fagos est o inclu dos predadores parasit ides e pat genos 12 3 1 1 Os Predadores S o constitu dos por organismos que tanto na fase adulta como na imatura larvais alimentam se de suas presas sendo necess rio o consumo de uma certa quantidade de indiv duos para que sua fase imatura se complete adequadamente Muitos continuam com alimenta o predat ria na fase adulta Embora a atua o dos predadores tenha grande import ncia no equil brio dos ecossistemas naturais sua utiliza o no biocontrole aplicado dever ser bem avaliada quanto sua efici ncia predat ria e
220. ndamental no processo de compostagem a pilha n o deve ser muito pequena para que n o haja perda r pida de umidade nem deve ser grande demais pois fica prejudicada a troca de ar Deve se misturar res duos pe quenos e grandes para favorecer a aera o e ao mesmo tempo manter a reten o de calor A pilha pode ser montada sobre estrados feitos de troncos galhos ou bambu para favorecer a aera o da camada inferior Pode se usar tubos ou bambu para criar canais que favore am a aera o Mas o reviramento peri dico a melhor pr tica para garantir a aera o de todo o material mistura dos componentes e o mais importante exposi o de todo o material s rea es de compostagem e s altas temperaturas resultantes SANZ N LEH 3d OSN Ov SONY DOSSV SODS RI eG O m todo Indore desenvolvido por Howard o m todo b sico de compostagem 1 Os materiais org nicos s o dispostos em camadas alternadas at formar uma pilha A primeira camada deve ser de gravetos para permitir melhor fluxo de ar promovendo um efeito chamin 2 Segue se uma camada de 15 cm de res duos vegetais verdes ou secos folhas palha cascas etc e sobre essa uma camada de 5 cm de esterco animal 3 Repete se a ordem das camadas at atingir 1 5 m de altura e 2 0 m de largura com compri mento vari vel 4 Cada camada de material vegetal deve ser ligeiramente molhada promovendo se condi es de umidade uniforme em toda a pilha 5 A propor o
221. ndo o fruto est a uma temperatura superior a gua ZHUANG et al 1995 Esta suc o pode acarretar o deslocamento dos contaminantes superficiais para dentro da polpa do produto e esses contaminantes ficar o ent o protegidos de outros tratamentos de desinfec o FDA 1998 Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d SETOR CAMPO CASA DE HVBALAGEME TRANSPORTE e Tabela 11 1 Especificac es desej veis para a gua de lavagem Turvac o 5 NTU N mero Total de S lidos Sol veis 1000 ppm Dureza em conseq ncias do CaCo 500 ppm Alcalinidade em conseq ncia CaCo 30 a 250 ppm pH 6 5 a 8 5 Ferro 0 3 ppm Mangan s 0 15 ppm Cobre 2 pmm Cloreto como Cl 250 ppm Sulfatos 400 ppm N mero Total de Coliformes 2 CFU 100 ml Coliformes 0 CFU 100 ml Fonte PAHO OMS 1985 Volume 1 Normas para a avalia o de qualidade da gua pot vel CFU Unidades Formadoras de Col nia A qualidade da gua importante para a redu o de contamina o A gua utilizada para a lavagem deve ser pot vel e livre de organismos causadores de doencas A lavagem inicial para remover as impurezas superficiais pode ser realizada com gua quente pura ou com gua que contenha detergentes apropriados para o uso em alimentos ou sais de permanganato BEUCHAT 1998 A gua usada na lavagem pode ser facilmente contaminada e rapidamente se torna saturada com mat ria org nica Portanto recomenda se filt
222. nef cios diretos do desenvolvimento rural centrado no aumento de produ o e na produtividade NAVARRO 2001 O avan o do setor agropecu rio do Pa s a partir de ent o pode ser facilmente comprovado pelo crescimento da sua contribui o no PIB nacional em compara o com outros setores e nas taxas de exporta es agr colas FAO Food and Agriculture Organization http www fao org FMI Fundo Monet rio Internacional www imf org IBGE onde vis vel a retra o decorrente das pol ticas de governos vigentes e do incremento dados ao setor pelo crescimento da rea plantada e da produtividade das culturas gran feras milho trigo arroz e soja Para atingir Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA BOAS PR TICAS AGR COLAS E MEIO ANBI ENTE B SETOR CAMPO esses n meros a agricultura esteve fortemente dependente dos agroqu micos insumos fertilizantes e agrot xicos de mecaniza o de aumento de reas com extrema diminui o de diversifica o de culturas tend ncia a monocultura e de alto uso de energia f ssil A partir de 1995 a agricultura brasileira atravessou um processo radical de transforma o a produ o agr cola ampliou se rapidamente elevando a oferta de mat rias primas o processo de moderniza o aprofundou se abrindo um significativo mercado interno para a produ o industrial e a incorpora o de novas reas produ o integro
223. nerativo biol gico agroecol gico e permacultura Assim entendido o que se entende por sistema org nico de produ o na tica dessa instru o ela tamb m define as normas de produ o tipifica o processamento envase distribui o identifica o e de certifica o de qualidade para esses produtos de origem vegetal e animal Assim sendo no contexto de sistema de produ o apresentado pela instru o considera se sistema org nico de produ o agropecu ria e industrial todo aquele em que se adotam tecnologias que otimizem o uso de recursos naturais e s cio econ micos respeitando a integridade cultural e tendo por objetivo a auto sustenta o no tempo e no espa o a maximiza o dos benef cios sociais a minimiza o da depend ncia de energias n o renov veis e a elimina o do emprego de agrot xicos e outros insumos artificiais t xicos organismos geneticamente modificados OGM transg nicos ou radia es ionizantes em qualquer fase do processo de produ o armazenamento e de consumo e entre os mesmos privilegiando a preserva o da sa de ambiental e humana assegurando a transpar ncia em todos os est gios da produ o e da transforma o visando a a oferta de produtos saud veis e de elevado valor nutricional isentos de qualquer tipo de contaminantes que ponham em risco a sa de do consumidor do agricultor e do meio ambiente b a preserva o e a amplia o da biodiversidade dos ecossistemas natur
224. nistra o e Finan as SESI DEPARTAMENTO NACIONAL Armando Queiroz Monteiro Diretor Nacional Rui Lima do Nascimento Diretor Superintendente Jos Treigger Diretor de Opera es SENAC DEPARTAMENTO NACIONAL Sidney da Silva Cunha Diretor Geral SESC DEPARTAMENTO NACIONAL Marom Emile Abi Abib Diretor Geral lvaro de Mello Salmito Diretor de Programas Sociais Fernando Dysarz Gerente de Esportes e Sa de SENAR SERVI O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL Ant nio Ernesto Werna de Salvo Presidente do Conselho Deliberativo Geraldo Gontijo Ribeiro Secret rio Executivo S rie Qualidade e Seguran a dos Alimentos Elementos de Apoio para as Boas Pr ticas Agr colas e o Sistema APPCC 2 edi o revista e atualizada PAS Embrapa Bras lia DF 2006 O 2006 Embrapa Sede Qualquer parte desta obra poder ser reproduzida desde que citada a fonte EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu ria Parque Esta o Biol gica PqEB s n Caixa Postal 040315 Edif cio Sede CEP 70770 900 Bras lia DF Tel 61 448 4433 Fax 61 347 1041 Internet www pas senai br e mail valois9 sede embrapa br FICHA CATALOGR FICA PAS Campo Elementos de Apoio para as Boas Pr ticas Agr colas e o Sistema APPCC PAS Campo 2 ed rev atual Bras lia DF Embrapa 2006 204 p S rie Qualidade e seguran a dos alimentos PAS Campo Programas alimentos Seguros Setor Campo Conv
225. no rg o comest vel da planta Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Doen as causadas ao irrigante e ao consumidor tamb m podem ser decorrentes de gua conta minada por subst ncias qu micas Citam se por exemplos e Agrot xicos podem provocar v rias doen as afetando principalmente f gado cirrose e c n cer e sistema nervoso e Metais pesados o excesso de chumbo causa o Saturnismo envenenamento cr nico en quanto o merc rio provoca s rios danos ao sistema nervoso Os metais pesados t m como locais de metabolismo o f gado e os rins podendo provocar v rias doen as Nitrato o excesso de nitrato no organismo pode causar a Metamoglobonemia altera o na hemoglobina provocando sintomas semelhantes asfixia principalmente em crian as 5 3 Risco de Transmiss o Al m da qualidade da gua os riscos de contamina o dos produtos hort colas e da transmiss o de doen as ao consumidor final dependem de v rios fatores tais como tipo de produto tempo decorrido entre o contato com a gua e colheita persist ncia do pat geno no ambiente dose m nima infectante imunidade da popula o doen a al m de outras pr ticas de manipula o da gua e dos produtos hort colas As doen as causadas por helmintos s o via de regra as mais comumente transmitidas pelo uso de guas contaminadas o que se deve longa persist ncia destes pat genos
226. ns um dos principais agentes etiol gicos de doen as de origem alimentar veiculadas usualmente por pratos preparados de origem animal servidos em restaurantes industriais e servi os de alimenta o em geral O processo patol gico restrito ao trato intestinal muito frequente mas de baixa gravidade considerado uma toxinfec o tendo como agente etiol gico o C perfringenstipo A Existe ainda uma outra patolo gia denominada enterite necr tica muito mais grave mas tamb m mais rara que provocada pelo C perfringens tipo C Uma caracter stica importante da bact ria sua aus ncia de crescimen to em temperaturas 109C n o sendo portanto um problema de seguran a em alimentos refri gerados por outro lado em temperaturas na faixa de 45 a 48 C revela intensa velocidade de multiplica o com tempos de gera o 9 ao redor de 7 min A Tabela 2 19 mostra algumas caracter sticas do comportamento desta esp cie frente a diferentes obst culos Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Tabela 2 19 Caracter sticas de C perfringens frente a diferentes tipos de obst culos Temperatura 9C 10 52 pH 5 0 9 0 AW 0 93 im NaCl m ximo 96 7 0 Exig ncia de O Anaer bio aerotolerante Fonte PRICE 1997 2 2 1 1 Patologias das Doen as de Origem Alimentar Provocadas por Bact rias Os processos patol gicos que conduzem ocorr ncia de casos ou s
227. ns o das inter rela es que ocorrem nos agroecossistemas valendo se dos conceitos de agroecologia n o se esquecendo do objetivo de uma rela o harm nica do homem com o ambiente onde os benef cios advindos sejam uma conquista de todos e n o o privil gio de grupos ou setores da sociedade FERRAZ 1999 No Manejo Integrado de Pragas MIP s o estabelecidos m todos de controles cultural biol gico e qu mico visando restabelecer a popula o de pragas e doen as de determinada cultura a n veis populacionais aceit veis sua produ o comercial O MIP tamb m considera fatores relacionados resist ncia gen tica das plantas qualidade do produto barreiras quarenten rias socioecon micas e manipula o ambiental Medidas de controle baseadas no escape ou evas o visam a preven o da praga ou da doen a pela fuga em rela o ao pat geno e ou s condi es ambientes mais favor veis ao seu desenvolvimento Na aus ncia de variedades imunes ou resistentes o escape a primeira op o de controle de doen as de plantas seja em grandes reas seja em canteiros de semeadura BERGAMIN FILHO et al 1995 A utiliza o dos m todos de MIP favorece amplamente a melhoria da qualidade ambiental do sistema de produ o uma vez que dada prioridade aos m todos culturais e biol gicos sempre que dispon veis para a cultura em car ter preventivo em detrimento ao uso de m todos qu micos controle por agrot xicos por exemplo
228. ntensiva o composto usado criteriosamente na agricultura org nica e n o apresenta risco qu mico de promover a acumula o de nitratos nos alimentos 4 5 2 6 Vermicompostagem O vermicomposto tamb m derivado de misturas de esterco e restos vegetais ou animais A vermicompostagem usa minhocas e os microrganismos que vivem no intestino desses animais para promover a transforma o dos res duos org nicos em compostos org nicos de maior estabilidade denominado h mus de minhoca uma t cnica de desenvolvimento muito mais recente do que a compostagem s o da d cada de quarenta os primeiros trabalhos no tema A vermicompostagem geralmente feita em canteiros ou em reservat rios feitos de bambu madeira ou tijolos e forrados com sacos de r fia Podem se usar os an is de cimento pr fabricados usados na constru o de po os O esterco o componente principal da vermicompostagem e deve estar seco e estabilizado o que leva cerca de 20 dias vide acima os procedimentos para estabiliza o do esterco As temperaturas muito altas acima de 402C decorrentes da fermenta o do esterco s o prejudiciais s minhocas poss vel substituir at 50 do esterco por material vegetal diverso palha e restos culturais ou de podas aparas folhagens e outros materiais de origem vegetal ou animal como penas escamas etc Os componentes devem ser picados e umedecidos podendo ser misturados ou dispostos em camadas nos canteiros As
229. ntes nitratos nitritos No processamento inicial dos alimentos Aditivos coadjuvantes de processamento Na manuten o das instala es de processamento Lubrificantes tintas aditivos etc Na sanitiza o do local de processamento Detergentes sanificantes pesticidas raticidas inseticidas Fonte Food Processors Institute FPI 1995 Campo DA 5 ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Levando em considera o a frequ ncia elevada de ocorr ncia em vegetais e ou a gravidade ou severidade das intoxica es que provocam caberiam coment rios adicionais em rela o a alguns dos perigos qu micos 2 3 1 Micotoxinas As micotoxinas s o metab litos t xicos produzidos por algumas esp cies de bolores inclu dos em diferentes g neros embora mere am destaque maior os g neros Aspergillus Penicillium e Fusarium Elas encontram se bastante disseminadas nos alimentos ou nas mat rias primas utili zadas na sua produ o incluindo frutas gr os e cereais entre outros As micotoxinas nem sem pre apresentam toxicidade aguda como ocorre com as toxinas de origem bacteriana na verdade as micotoxinas mais potentes s o milh es de vezes menos t xicas que a toxina botul nica no entanto dependendo da sua natureza quantidade produzida no alimento ou ra o sensibilida de do animal que a ingeriu e quantidade consumida quadros agudos de intoxica o com morta lidade elevada podem ser
230. nto de odores desagrad veis g s sulf drico resultantes da fermenta o do material org nico Os biodigestores s o sis temas fechados que permitem o aproveitamento do g s metano na propriedade A biodigest o quando adequadamente feita elimina praticamente os coliformes fecais Entretanto processos com tempo de reten o inferiores a 50 dias podem ser insuficientes para impedir a sobreviv ncia de larvas de helmintos ou outros parasitas gastrointestinais Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA RISCOS ASSOCIADOS AO USO DE FERTILIZANTES SETOR CAMPO Ao final do processo tem se um efluente de consist ncia pastosa tamb m chamado de biofertilizante que pode ser espalhado ou incorporado ao solo como adubo org nico O uso excessivo de efluentes de biodigestor pode representar risco qu mico por promover a acumula o de nitratos ver observa es sobre nitratos 4 5 2 5 Compostagem A compostagem uma pr tica milenar de estabiliza o de esterco exaustivamente estudada por Sir Albert Howard considerado pai da agricultura org nica Durante a compostagem ocorre a desintegra o dos res duos seguida da decomposi o aer bica Os res duos s o decompostos em suas unidades estruturais b sicas por enzimas extra celulares e posteriormente absorvidos e oxidados por microrganismos que os utilizam para obter energia e nutrientes para seu desenvol vimento transformando o res duo
231. nvolvimento as BPA devem considerar recomenda es que atentem tamb m melhoria das condi es ambientais econ micas ecol gicas e sociais locais do processo de produ o agropecu rio S o portanto a base para programas de fomento melhoria de qualidade do produto difundidos em mbito mundial An lise de Perigo e Pontos Cr ticos de Controle APPCC BPA certifica o de produtos na Europa EUREP GAP Produ o Integrada de Frutas PIF etc O uso de t cnicas voltadas para a an lise de ciclo de vida do produto agropecu rio e para o processo de an lise de risco facilitam um maior conhecimento do processo produtivo em seu contexto ambiental econ mico social e ecol gico e fundamentam a proposi o de BPA mais efetivas A an lise de ciclo de vida um m todo de avalia o de impacto ambiental de uma atividade econ mica Procura qualificar e quantificar todos os impactos ambientais de produtos e servi os desde a aquisi o de mat ria prima at o uso e descarte final sendo composta basicamente de quatro etapas principais segundo sistem tica em uso a defini o do escopo e do objetivo onde o autor do estudo define o sistema a ser estudado e suas fronteiras a qualidade dos dados e a finalidade do estudo de forma a garantir a sua transpar ncia b invent rio do ciclo de vida onde s o quantificadas as entradas e sa das de mat ria e energia do processo c avalia o de impactos do ciclo de vida on
232. o Embrapa Agrobiologia 4 1 Introdu o Fertilizantes s o subst ncias naturais ou sint ticas adicionadas ao solo ou outro meio de cultivo para fornecer nutrientes necess rios ao desenvolvimento das plantas O uso de fertilizantes uma pr tica comum e necess ria na agricultura com a fun o de aumentar a produtividade da lavoura A agricultura tradicional privilegiava o uso de policultivos rota es de culturas incluindo leguminosas e pousio bem como o uso dos fertilizantes org nicos como o esterco os adubos verdes de leguminosas para manuten o ou regenera o da fertilidade dos solos O uso dos fertilizantes sint ticos passou a ser difundido ap s a 22 Grande Guerra como parte do pacote tecnol gico da moderna agricultura pelo movimento chamado Revolu o Verde Desde a d cada de setenta a preocupa o com os danos ambientais decorrentes da intensifica o das pr ticas agr colas bem como a intoxica o de trabalhadores rurais e a contamina o dos alimentos e do meio ambiente por agrot xicos estimulou a busca por pr ticas agr colas menos agressivas ao ambiente em atendimento emergente demanda por alimentos saud veis livres de res duos t xicos e com qualidade ecol gica A agricultura org nica aplica conceitos de ecologia nos sistemas de produ o agr cola O Codex Alimentarius FAO OMS 2001 define a agricultura org nica como sendo o manejo hol stico da produ o que promove e aumenta o vigor do
233. o alimento que deve portanto comportar se como um ve culo ativo e nele produz a toxina que liberada no meio com ou sem a lise das c lulas Quando as contagens do pat geno atingirem n meros elevados gt 10 UFC g a quantidade de toxina presente j ser capaz de afetar os seres humanos provocando o quadro Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S PERIGOS EMPRODUTOS AGR COLAS FRESCOS Gi SETOR CAMPO cl nico de intoxica o pela ingest o do alimento contaminado Fica evidente portanto que nes te processo n o h a necessidade de ingest o de c lulas vi veis mas simplesmente das toxinas por elas produzidas no alimento contaminado Enquadra se nesta categoria as patologias provocadas por Clostridium botulinum botulismo Staphylococcus aureus e o Bacillus cereus do tipo em tico Alguns autores denominam intoxina es os processos patol gicos provocados pela ingest o de toxinas de origem biol gica referindo se aqueles provocados pela ingest o de produtos qu mi cos por ex metais pesados res duos de defensivos etc como sendo as intoxica es Conforme proposto por v rios autores entre eles Granum et al 1995 e Granum e Brynestad 1999 os processos t picos de infec o poderiam ser assim subdivididos Processos nos quais h a coloniza o do epit lio intestinal sem que ocorra a penetra o do agente patog nico no interior das c lulas ou seja n o
234. o controle foi de 10096 ap s 15 dias adicio nando se calda biol gica 0 5 de leo natural para auxiliar na remo o da fumagina O fungo foi originalmente isolado das folhas de mandioca em meio de cultura de arroz acondici onado em sacos de polipropileno resistentes esteriliza o pelo calor 1502C durante 30 minu tos Os isolamentos foram monosp ricos e em uma semana j se achavam aptos para distribui o no campo Curiosamente durante mais de 180 dias n o houve reinfesta o do pomar 400ha e as reinfesta es s come aram a surgir ap s 6 meses Foi realizada uma aplica o para cada cinquenta rvores e a cobertura da pulveriza o 12 L rvore garantindo a r pida dissemina o no pomar O fungo foi isolado de um mandiocal no Tri ngulo Mineiro em plena esta o seca realizando se duas s pulveriza es Biotecnologia ano I1 6 10 12 julho agosto 1998 SOU HN ISV SuBIS IESOHOVIAH SONEDOIYXd 3d SV 3d CD DO TO IH 3 TOHLULNCO Os v rus apresentam alta especificidade elevada virul ncia em algumas estirpes Verifica se que mesmo em menores doses por hectare Anticarsia gemmatalis tem se revelado um dos maiores sucessos do controle biol gico devido ao bioinseticida Baculovirus anticarsia O sucesso decorre n o s das prepara es comerciais como das realizadas com lagartas moribundas coletadas e armazenadas em vidros ou sacos pl sticos bem fechados e colocados em congelador ou freezer 12 3 2 A
235. o da qualidade pode ser acelerada pelo contato f sico direto provocado por p ssa ros e insetos sobre a superf cie das frutas e verduras As superf cies danificadas tornam se uma porta aberta para agentes patog nicos e organismos deteriorantes aumentando muito o risco da contamina o nas partes internas do produto Por estes motivos todos os animais devem ser mantidos na medida do poss vel afastados das reas de produ o e manipula o de produtos campos agr colas instala es para Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA e EXCLUSAO DE ANIMAIS E GONTROLE DE PRAGAS SETOR CAMPO armazernamento reas de embalagens maquinarias etc a fim de evitar a contamina o das frutas e verduras frescas a qual provoca riscos biol gicos prejudiciais ao consumidor O risco de contamina o aumenta muito quando h grandes quantidades de animais silvestres pr xi mos ao campo de produ o Isso inclui animais tais como corvos p ssaros migrat rios morcegos etc Essa uma ocorr ncia comum quando existem florestas rios e pradarias em torno do campo de cultivo Os fazendeiros usam dispositivos caseiros que muitas vezes s o bem eficazes para minimizar os riscos Esses variam desde espantalhos at pistolas d gua e barreiras f sicas Ao selecionar um m todo de afastar animais importante considerar as leis ambientais e de prote o animal Para reduzir a presen a de animais
236. o de Y enterocolitica Temperatura 9C L A4 pH 3 0 9 6 Aw 0 95 NaCl m ximo Exig ncia de O Resist ncia t rmica 62 820 mm 5 6 Anaer bia facultativa D 0 96min em leite Fonte PRICE 1997 e Campylobacter spp Esta esp cie est inserida na fam lia Campylobacteriaceae sendo C jejuni subsp jejuni e C coli as esp cies mais importantes como pat genos humanos Em pa ses com dados epidemiol gicos confi veis esta primeira esp cie chega a ultrapassar as salmonelas como agente etiol gico de surtos de doencas de origem alimentar uma bact ria tipicamente zoon tica sendo o reserva t rio natural o trato intestinal de animais principalmente as aves Como caracter sticas impor tantes destacam se o fato de serem microaer filas atmosfera tima com baixos teores de oxig nio Campo DA o ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO e tipicamente mes filas com a subsp jejuni n o se desenvolvendo abaixo de 309C Pode ser isolada de leite carnes moluscos e da gua tendo no entanto reduzida capacidade de se multiplicar e at mesmo de sobreviver fora do ambiente intestinal Na Tabela 2 12 est descrito o seu comportamento frente aos fatores intr nsecos e extr nsecos Tabela 2 12 Comportamento de C jejuni subsp jejuni frente a diferentes obst culos Temperatura 9C 30 45 pH 4 9 9 5 AW gt 0 97 NaCl m ximo 2 0 Exig ncia
237. o solo e da gua subter r nea quanto a poss vel contamina o qu mica e por metais pesados O IOS Oa CO ROIS H Ov SOQV DOSSV SODS Ri e reas com hist rico de uso abusivo de pesticidas ou reas de descarte de agrot xicos ou outros produtos qu micos t xicos podem oferecer s rios riscos de contamina o qu mica e por metais pesados Deve se levantar o tempo decorrido ap s a contamina o e s o recomendadas an lises do solo e da gua subterr nea para avalia o de risco reas com hist rico de uso abusivo de fertilizantes qu micos ou org nicos podem oferecer riscos de acumula o de metais pesados frequentemente encontrados como contaminantes na mat ria prima dos fertilizantes ou usados na formula o de ra es S o recomendadas an lises do solo e da gua subterr nea para avalia o de risco Sempre que existir cria o de animais a uma curta dist ncia do local de cultivo recomenda se uma cuidadosa avalia o das condi es das instala es dos sistemas de escoamento dos despe jos dos sistemas de drenagem dos cursos de gua seguida da identifica o dos riscos potenci ais de contamina o microbiol gica do solo dos len is subterr neos e dos cursos de gua O despejo de animais mortos e a exist ncia de guas estagnadas nas reas adjacentes de cultivo s o tamb m poss veis focos de contamina o microbiol gica e devem ser avaliados para que medidas possam ser tomadas Em alguns casos pode
238. observados a literatura especializada descreve in meros surtos de intoxica o aguda por micotoxinas atingindo principalmente animais dom sticos caso de c es gatos aves e equinos e com ndices de mortalidade bastante elevados SODSRH SV 100 REY SAINAOHd NEA SOD REI No entanto na maiorias das situa es a import ncia das micotoxinas decorre do fato de algumas delas estarem associadas s s ndromes cr nicas de carcinog nese e imunossupress o Centenas de micotoxinas j foram descritas at o presente sendo de maior import ncia em alimentos as aflatoxinas as patulinas as ochratoxinas e as fumonisinas entre outras As aflatoxinas s o produzidas por algumas esp cies de fungos do g nero Aspergillus como o A flavus e A parasiticus sendo bastante frequente em milho amendoim e outros tipos de cereais sementes e especiarias As patulinas s o produzidas por v rias esp cies dos g neros Penicillium Aspergillus e Byssochlamys sendo importante em alimentos a esp cie P expansum que se desenvolve em ma s p ras e outras frutas a presen a de patulina em ma s est associada a les es do fruto provocando podrid es localizadas geralmente ap s a colheita As ochratoxinas s o produzidas principalmente por Aspergillus ochraceus e Penicillium verrucosum sendo encontradas em nozes castanhas gr os de cereais frutas c tricas pimenta do reino e principalmente no caf no qual se constitui em problema s rio p
239. oint Programs A Workshop Manual Stevenson K E amp Bernard D T ed FPI Washington D C USA 1995 HON RI O S L Seguran a alimentar Pontos cr ticos dentro do sistema de produ o e distri bui o Curso de extens o Gest o da Qualidade e Seguran a dos Alimentos Fac de Engenharia de Alimentos UNICAMP 2001 INTERNATIONAL COMMISSION ON MICROBIOLOGICAL SPECIFICATIONS FOR FOODS ICMSF Microorganisms in Foods 5 Microbiological Specifications of Food Pathogens Blackie Academic amp Professional London England 513 p 1996 GRANUM P E TOMAS J M amp ALOUF E A survey of bacterial toxins involved in food poisoning a suggestion for bacterial food poisoning toxin nomenclature Int J Food Microbiol 28 129 144 1995 GRANUM P E amp BRYNESTAD S Bacterial toxins as food poisons in Alouf J E amp Freer J H editors The Comprehensive Sourcebook of Bacterial Protein Toxins second ed Academic Press London England 1999 INSTITUTE of FOOD SCIENCE amp TECHNOLOGY I FST Foodborne viral infections FST Current Hot Topics 9 p 1996 www ifst org MOSSEL D A A CORRY E L STRUI J K CB amp BAI RD R M Essentials of the Microbiology of Foods A Textbook for Advanced Studies J ohn Wiley amp Sons New York USA 699 p 1995 NATIONAL ADVISORY COMMITTEE on MICROBIOLOGICAL CRITERIA for FOODS NACMSF Microbiological safety evaluations and recommendations on fresh produce Food Control 10
240. ojusupanbes SOPNEBS UBPS 9p seque SeJou Seue sSOquS ul je so jejedaud Saale Sopuejb us Jopejob upi ou Soquaui p Jepuenb SUP que enejedus e soua Ie JO Uep Sode sogu se nei SEL ogu aunsuoo eed soquoud enbe soosajj sofrnb oe5ejeupisop oe5eijsoud ef soqusu e we psnuau openbepe oquauej3en esusju jeuruopqe enb sepeojui seossad UJos SOjUauulJe Jop nues no onu ues Se Iugbourxo130J91u98 eoxiuobourxo30493Ue IO openbepeu ozuau zo eP qevs no S9294 Soujno sepejes esnjoud esonbe epuer seipp e e z T sa OD 3 ep seda SLL Jod eruer soquaue sop openbepeu O3uauimnenbea SCDE UBS op yue ioy seuga Soq3uaune so jejedoud SPd Dai SOLD uuo Jopersbuja1 ou soquauie JepJenb o3ueigLue empepdus e soge JOE ode Pp e sode sogu se net ausw ogu aunsuoo eed soquoud onbues gt onu ep ef sojusul e we psnuau enbe Suse us DIY e5uosaJid e uuo equaujJejb5 enb sepeejui seossed Sopejen oeu sojusul e esonbe euep GEI LASU qus OAISeAulOJoque lO openbepeu oquau zo eP qevs no S9294 sono o sepejes GU euruopqe Jc seippeez r l OO 3 ep seda eP PPS Jod euer Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S 78 SETOR CAMPO sepeu Luequo gt senbe uue 7U papu fepeznu oe5euLuequoo sopenbopeui oe5ezunoe1sed no ojusu zo sojuau e Jejedaud ejed Jau op enbe ep opadu soqua redinbo sop ezedu ep ee fepeznu oe5euLuequoo 3uepiynsu i OSC ELLE openbepeui o3uau zo sopenbspeu ojusu
241. om o solo pode contaminar a produto OVD RRI I3 SVO Ly 3 VIV 3d SALNOA A Resolu o N 20 do CONAMA estabeleceu ainda teores m ximos para subst ncias qu micas potencialmente prejudiciais para as diferentes classes de gua Tabela 5 3 Tais limites foram definidos considerando se principalmente aos riscos sa de p blica e n o a limites prejudiciais ao desenvolvimento da maioria dos produtos 5 8 Pr ticas de Irriga o A irriga o pr tica imprescind vel na produ o agr cola especialmente em regi es ridas ou semi ridas consiste na aplica o de gua s plantas a fim de suprir suas necessidade h dricas e garantir a produ o de alimentos em quantidade e qualidade Os riscos associados s pr ticas de irriga o s o influenciados por in meros fatores dentre os quais a fonte e a qualidade da gua a quantidade de gua aplicada o sistema de irriga o o manejo da irriga o e o tempo entre a ltima irriga o e a colheita Quanto mais pr ximo da data da colheita ocorrer a irriga o maior ser a chance de sobreviv ncia de pat genos e a presen a residual de subst ncias qu micas nos produtos Todavia nos sistemas de irriga o em que o contato da gua com a planta n o existe ou minimizada existe uma menor probabilidade de contamina o rrigac es realizadas de forma inadequada principalmente quando em excesso favorecem maior incid ncia de doen as e consequentemente um maior ris
242. ope n ogs DOS aal ep sose gt so sinsepjoup y ndAered auo sod nouos Sono SES Seossod op sez up ydQ ejpuaujes a H eso Dyu sanedouy v e1nedoH opio1nejed 9pioJn Sopa DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC Campo 1 3 SETOR CAMPO JOE uuo Sjusuepenbspeu sopej3en no Sopizoo Ogu SC wo SooJod ep oe5equaui je sopenbepeui oquau zo ap sosso oud openbopeu OJUSLU zo WOD OSIN ep no ozod ep euue op oeIssbu SOU souins souno op sue ep openbepeu oqusuzo openbepeu oquau z Je jnosnu eisdoig enbues soonejuil soijpueb op ersdoig onbues esucuu aids ejed epepinouip oe5eujsoud soujeje eeu soujo sop JOpa oe osin oDJOd ep se DL Sp e1uejuanse openbepeu OU wo No enD sue SUD SIE oejaue euso ofbnbueJe eouejno OS eibjeuu eRe ego exieq 210P SECH Sep o o5oosad op zepibu epep o1uesquasl1se soue1m5ered so3usXy sep 6 ep eipau Sep ge e v id seip T e OT d seip 9r e rr d osun ovod ep euue Ue sends ejpupuL esoumbur sopeypoju suue 9p SWD o Sop LUS npuob aeuse doxol asa use doxor ojos Op SoJopeoJ 9p SS up 0381 op Jeuau nd Sae sisusuoque snybuonsso Buy eorngyou roo 931JeJo uesobu juau esopioj ibuou1ssSo uy Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S EE SETOR CAMPO JOD e JeAJesuooD eed Ipes oeu nou ep
243. or esse m todo de controle sinalizando que o processo na propriedade deva sempre ser acompanhado por um t cnico JLNH INV O Dal ISV TO RDV SVO Lydd svod Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d BOAS PR TICAS AGR COLAS E MEIO ANBI ENTE amp SETOR CAMPO Em se tratando do controle qu mico as BPA devem estabelecer procedimentos voltados aplica o de agrot xicos inseticidas fungicidas herbicidas acaricidas nematicidas reguladores de crescimento tamb m conhecidos por produtos fitossanit rios defensivos agr colas ou pesticidas A Lei Federal no 7 802 de 11 07 89 regulamentada atrav s do decreto no 4 074 de 04 01 2002 no seu artigo primeiro inciso IV define os termos agrot xicos e afins como Os produtos e os componentes de processos f sicos qu micos ou biol gicos destinados ao uso nos setores de produ o armazenamento e beneficiamento de produtos agr colas nas pastagens na prote o de florestas nativas ou implantadas e de outros ecossistemas e tamb m em ambientes urbanos h dricos e industriais cuja finalidade seja alterar a composi o da flora e da fauna afim de preserv la da a o danosa de seres vivos considerados nocivos bem como subst ncias e produtos empregados como desfolhantes dessecantes estimuladores e inibidores do crescimento Por tratarem se de produtos qu micos de a o t xica que t m como ingrediente ativo subst ncia
244. origem fecal A sua import ncia como indicadora est no fato de que para este g nero n o existe um representante ambiental o que equivale a dizer que toda vez que for isolada e identificada a E coli na gua independente da temperatura de incuba o caracteriza se a contamina o de origem fecal capaz de multiplicar se na gua n o contaminada sem mat ria org nica e a tend ncia ser eliminada por processo de depura o bacteriana no meio ambiente Enterococos ou estreptococos de origem fecal este grupo pertence Fam lia Streptoccocaceae encontrados naturalmente nos intestinos de animais de sangue quente de onde s o eliminados pelas fezes O grupo em quest o muito utilizado para avalia o da potabilidade da gua um grupo que apresenta maior resist ncia do que a E coli no meio ambiente embora tamb m n o seja capaz de multiplica o Sua resist ncia no meio ambien te o torna indicador de contamina o passada e pr xima dos parasitos e v rus ent ricos Fagos ent ricos Os fagos s o v rus que parasitam e podem matar bact rias Em geral os fagos s o espec ficos com rela o ao g nero de bact ria que parasitam Como indicadores de contamina o de origem fecal os mais utilizados s o os colifagos que est o relacionados com a Escherichia coli habitante normal do intestino de animais de sangue quente S o mi crorganismos que podem permanecer por longos per odos no meio ambiente e que apr
245. orme e passa pelo incentivo gradativa mudan a de mentalidade fundamentada no seu posicionamento frente percep o de risco de impactos ambientais negativos e conscientiza o das demandas ambientais a que seus produtos est o sujeitos Ressalta se que apenas uma minoria demonstra preocupa o em rela o a essas quest es principalmente dada a falta de informa o disponibilizada em linguagem de f cil acesso e entendimento Assim as BPA devem incorporar a es voltadas a capacita o orienta o informa o de atividades e de outras atividades centradas no processo de educa o agroambiental HAMMES 2002a b c d e Dessa forma a partir dessa mudan a de percep o do ambiente produtivo no contexto do novo paradigma da sustentabilidade o homem do campo enquanto cidad o passar de um simples observador passivo a fazer parte efetivamente do meio ambiente e do processo de desenvolvimento agr rio expressando sua vis o e preocupa es enquanto participante da proposi o de melhorias cont nuas que conciliem preserva o conserva o produtividade e melhoria de vida comunidade 1NA INY O BN ISV TOD REY SVO Ld svod GG 1 3 Conclus es Finais Diante dos diversos temas considerados nesse material que de forma alguma esgotam todas as poss veis BPA e nem os impactos ambientais negativos oriundos de pr ticas pouco sustent veis percebe se que o esfor o na implementa o de BPA no Pa s demanda pela agilidade na di
246. ort colas s o altamente sens veis ao ataque de doen as especialmente as de ori gem f ngica e bacteriana Embora a gua seja o fator que tem maior influ ncia na incid ncia de doen as em uma lavoura a maioria dos horticultores irrigam de forma inadequada na maioria das vezes em excesso A quantidade de doen as tamb m pode ser favorecida pela forma com que a gua aplicada s plantas ou seja pelo sistema de irriga o Consequentemente irriga es inadequadas podem favorecer o aumento no uso de agrot xicos e por conseguinte no risco da contamina o dos produtos Em geral as doen as de solo s o mais favorecidas por irriga es em excesso principalmente em solos de drenagem deficiente enquanto as doen as da parte a rea s o favorecidas por irriga es por aspers o Algumas doen as de solo comuns em reas irrigadas em excesso s o podrid o mole em alface batata br ssicas cebola e cenoura murcha bacteriana e rizoctoniose em batata e tomate murcha de escler cio em tomate queima bacteriana em alho e cenoura podrid o de esclerot nia em tomate e ervilha murcha de fit ftora em piment o h rnia em cruc feras e nemat ides Dentre os sistemas de irriga o os por superf cie s o os que mais favorecem a incid ncia de doen as de solo Todavia mesmo nos demais sistemas o agricultor deve evitar a forma o de pontos de encharcamento os quais frequentemente se transformam em focos de dissemina o e m
247. os de Giardia a spp e outros Filtros de areia e similares s o bastante usados 4 Filtros dom sticos Existem v rios princ pios para descontamina o da gua para uso domici liar Est o dispon veis no mercado filtros base de carv o ativado indicado especialmente para adsorver toxinas de algas al m de ter efeito sobre bact rias vela filtro oz nio g s esterilizante e outros Mas aten o pois nem todos os filtros tipo dom stico s o indicados para guas muito contaminadas importante que na compra destes filtros seja lida as infor ma es do fabricante que deve especificar que n veis de contamina o o filtro capaz de reter Outra observa o muito importante que nunca as velas de filtros sejam lavadas com abrasivos esponjas sal a car pois acontece o rompimento dos poros do filtro que desta forma perde a capacidade de reter os microrganismos Tratamento qu mico com subst ncias desinfetantes como o cloro O cloro pode ser encontrado em v rias formas como l quido em p formula o de hipoclorito de s dio ou de di xido de cloro A quantidade de cloro que deve ser adicionada gua deve ser calculada em fun o do volume para que permane a 0 2ppm de cloro residual gua com mat ria org nica em suspens o ou muito turva deve ser objeto de pr vio tratamento decanta o flocula o para depois ser clorada Os processos e programas de limpeza de equipamentos utens lios e ba
248. os de controle cultural e biol gico ocorrido no oeste do Paran onde antes do plantio do trigo foi plantado sorgo nas curvas de n vel Esta cultura a principal hospedeira do pulg o verde dos cereais Schizaphis graminum e a integra o das duas t cnicas de controle possibilitou fazer libera es massais dos inimigos naturais deste pulg o de forma a viabilizar a presen a da popula o ativa dos inimigos naturais durante o ciclo da cultura principal trigo Os benef cios econ micos foram significativos uma vez que nesta regi o os pulg es chegavam a dizimar lavouras inteiras quando atacavam nos primeiros dias da germina o onde ao ser identificada a presen a da praga neste est dio fenol gico da cultura principal n o se havia tempo suficiente para liberar diretamente os inimigos naturais de forma a obter resultados efetivos do controle biol gico aplicado A t cnica de controle biol gico aplicado n o deixa res duo al m de ser mais espec fica ao interferir somente na praga alvo de forma gradativa e por um per odo de manuten o mais duradouro em termos de controle sem provocar novos desequil brios ao afetar outras popula es de organismos ben ficos presentes no ambiente de produ o Assim uma t cnica mais permanente dependendo basicamente de como o produtor conduz a sua lavoura agindo no agroecossistema Assim as BPA devem fomentar o uso de m todos de controle biol gico para culturas onde existam op es p
249. os produtos agr colas frescos podem ser citadas esp cies de Pseudomonas Alcaligenes Flavobact rias Micrococcus coliformes e bact rias do cido l ctico A maioria dessa microflora natural inofensiva No entanto as superf cies externas dos produtos agr colas po dem ser contaminadas pelo solo pela gua de esgoto pelo ar e por animais presentes no campo Os microrganismos provenientes dessas fontes competem com a flora natural Em muitos casos o crescimento de contaminantes microbiol gicos n o ocorre at que as condi es se encontrem adequadas Durante e ap s a colheita ocorrem muitas condi es simult neas favor veis ao crescimento dos microrganismos Algumas dessas condi es incluem o manuseio a contamina o cruzada a temperatura inadequada e aumentos na velocidade de respira o do produto acarretando aumentos na produ o de calor A redu o da contamina o microbiana importante j que ela diminui a deteriora o e melhora a apar ncia e o valor nutritivo dos produ tos Um programa de desinfec o intensivo fundamental pois dele resulta a exclus o ou redu o de pat genos A lavagem e desinfec o de frutas e hortali as uma pr tica comum para reduzir a contamina o superficial Entretanto a aplica o deste tratamento depende da capacidade do produto resistir gua Devido sua natureza delicada alguns produtos t m sua vida til reduzida depois de molhados Em especial isso se
250. ossam proporcionar o entupimento dos bicos de pulveriza o E A mistura dos produtos deve ser nas quantidades exatas do produto a ser utilizado e em quanti dades de volumes necess rios para a realiza o dos tratamentos fitossanit rios para evitar pre ju zos econ micos e sobra de produtos A prepara o deve ser em condi es de boa ventila o e com a utiliza o de todos os equipamen tos de prote o individual EPI recomendados para o produto para evitar a contamina o por vapor por gotas ou por part culas que podem atingir as diferentes partes do corpo de quem est manuseando o produto 6 4 1 Na Aplica o Os produtos devem ser aplicados com os equipamentos que estejam completos e em bom estado de conserva o Para tal sugere se a verifica o de alguns itens tais como verificar se os equipamentos n o apresentam vazamentos para evitar a contamina o do aplicador do solo ou de fontes de gua verificar se todos os filtros dos equipamentos est o limpos e em perfeito estado de conserva o para assegurar o fluxo do l quido aos bicos de pulveriza es fazer a calibra o do pulverizador utilizando somente gua para determinar a vaz o dos bicos a uniformidade de vaz o entre eles e tamb m para determinar a quantidade de l quido a ser utilizada nos tratamentos fitossanit rios verificar o funcionamento do sistema de agita o para se manter homog nea a solu o de aplica
251. p cies e 6 subesp cies conforme Tabela 2 6 Tabela 2 6 Esp cies e subesp cies de Salmonella S enterica Subesp cie enterica 1405 Subesp cie salamae 471 Subesp cie arizonae 94 Subesp cie diarizonae 311 Subesp cie hautenae 65 Subesp cie indica 10 S bongori 19 Total 2315 Fonte POPOFF et al 1994 O habitat principal deste g nero o trato intestinal do homem e outros mam feros p ssaros anf bios e r pteis contaminando a gua e alimentos a partir deste reservat rio natural pode persistir no solo contaminado e na superf cie de frutas e hortalicas por per odos vari veis po dendo se disseminar amplamente no ambiente principalmente pelo manuseio e outras pr ticas agr colas em condic es deficientes de higiene e por processos de contaminac es cruzadas As doses de infec o s o extremamente vari veis dependendo em muito da esp cie ou sorotipo contaminante e da sensibilidade do paciente oscilando entre algumas poucas c lulas at popu la es muito elevadas da ordem de 108 10 UFC O comportamento das salmonelas frente aos fatores intr nsecos e extr nsecos consta da Tabela 2 7 Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S PERIGOS EM PRODUTOS AGR COLAS FRESCOS SETOR CAMPO Tabela 2 7 Comportamento das salmonelas frente aos fatores intr nsecos e extr nsecos Temperatura 2C 5 2 46 2 pH 2 1 9 5 AW 0 94 NaCl m ximo 8 0 Exig
252. pela empresa de frete deve ser efetuado a fim de garantir que a temperatura do produto permaneceu otimizada durante toda a viagem Registros de tempe ratura podem servir para estabelecer a confiabilidade do produto em caso de controv rsias AILHOdSNVAL INED V VEM SC VSV e Al m dos pontos mencionados anteriormente os seguintes aspectos devem ser levados em considera o Os sistemas de refrigera o e resfriamento devem ser inspecionados antes de cada viagem para assegurar seu funcionamento adequado Eles devem tamb m conter um plano de manu ten o programado As embalagens devem ser adequadamente empilhadas sem haver sobrecarga a fim de permi tira circula o de ar Os registros de temperatura devem ser mantidos durante o transporte Os registradores de temperatura devem ser calibrados e prova de adultera es para assegu rar que a temperatura de armazenamento adequada seja mantida As serpentinas de refrigera o devem ser limpas e n o devem causar respingos devido condensa o sobre a carga Outra quest o importante o treinamento de motoristas e outros funcion rios respons veis pelo transporte e manuseio Eles devem ser instru dos sobre a import ncia do controle de temperatura e o tempo gasto no transporte para a manuten o da seguran a e qualidade dos produtos frescos 11 12 Rastreabilidade 11 12 1 Documenta o Os produtores de frutas e hortali as devem manter anota es atualiz
253. penbeo1 9 OJUBUZOD SP DIANSUI oe5ejbujga soquaule so ue esnueu anb sopepeJu seJopeujeqgeit sepeu LUeJUOD SOL ep soquauilje ep oe5uexqo ODC soquaulje so we psnueu anb Sopej eJju Sopey eqe soqusuued nbs ep ezedu ep efe epeznu oe5euLue1quoo Sop ies UBS ep seque Selou seueA soquauie op ouedaud sopenbepeui O3uaunDenbeal 9 o3uau zo eueue3 eq oe5egnou epe op enzerdus up Soquaule JOE Sue pynsu oe pb ua Je34 qews no sezej 2224 qevs no SZJ Sal qevs no SZJ Sal qevs no SZJ SODSRH SV ICD RDV SOL QCOOHdIAH SOD RHd enbe no 919 sopeu LuejuoD no SU soosuau sopeosad enbe sepejes je up opeuLuejuod 9 Quunsuoo o eed o3uoud ef ogue anbe dds ejpuaujes od SopeuLuequoo soquau e Sono o o ep so3npoud Ssojnpoud snes o So e op eunoq Sue SOJLUQA seosneu eoue exso au epe exieq SEL SJPIpusde enus epod sieuLuopqe Sa ERR soujeje eJgej sojLugA seesneu epueip sieuLuopqe Sak Sal oorLu onbues uuo SSZ eguei sieuLuopqe Sak Jeyso jRu SOJLUQA seesneu P4 soujeje epueip sieuLuopqe sq eso negnaopnesd A sepert soyu yau so3npoud no Jau op enbe uo STDIDAKLLESELISISC A SOU ZT ep epau seoyspeza seip IIp Oq S 9 PUUCS S e T ep eup Sep S Sp ez r d usuxoH ejpbiys sopeypsju SBUILE suauou ep Sz US e puaujes Sp SAOS SC URA seioy 9 e gr op eipau sejou ZZ e 9 ed eonjjo oaje1ue CIUISPA elU SpA Jod egue q sron A
254. pode ser ligeiramente aumentada atrav s do aumento da circula c o do ar atrav s do uso de ventiladores maiores ou adicionais Entretanto isso causa um au mento de calor energia no ambiente al m das necessidades dos cuidados adicionais para evitar as perdas de gua murchamento dos produtos O resfriamento feito com jato de teto uma alternativa um pouco mais r pida para o resfriamento do ambiente Os jatos de teto dirigem o ar frio sobre os produtos agr colas empilhados Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d CASA DE HVBALAGEME TRANSPORTE e SETOR CAMPO 11 8 2 M todo do Ar Frio Forcado No resfriamento com ar frio forcado o ar usado para resfriamento injetado ou aspirado atrav s dos recipientes que cont m os produtos oferecendo maior circulac o de ar em torno destes e proporcionando um resfriamento mais r pido Em ambos os casos importante que as condi es sanit rias nas depend ncias sejam mantidas Aten o especial deve ser dada origem do ar O sistema de fornecimento de ar deve receber manuten o adequada e os filtros devem ser trocados periodicamente Os animais devem ser removidos de reas adjacentes os dep sitos de adubo org nico devem ser mantidos afastados das fontes de ar e devem ser eliminadas quaisquer outras fontes de pat genos que possam potencialmente contaminar o ar utilizado nos sistemas de refrigera o 11 8 3 M todo do Hidro Resfr
255. poder ser visto sob dois aspectos o natural que ocorre em todos os ecossistemas e mant m as densi dades populacionais mais ou menos flutuantes sem qualquer interfer ncia do homem e o con trole biol gico aplicado ou artificial que demanda a interfer ncia do homem e funciona no sentido de incrementar as intera es antag nicas que ocorrem entre os seres vivos na natureza Tais interfer ncias poder o se realizar das formas cl ssica e aumentativa ambas usualmente pr ticas Na forma cl ssica os inimigos naturais s o deliberadamente importados e introduzidos de um pa s para outro ou de uma regi o para outra de modo a estabelecer o equil brio biol gi co desejado Tal denomina o foi dada em fun o do sucesso obtido com a importa o da joaninha australiana Rodolia cardinalis pelos Estados Unidos em 1888 para o controle da cochonilha dos citros Periceryia purchasi Uma s rie de estudos deve ser previamente realizada com esses agen tes introduzidos a fim de que haja certeza no que diz respeito seguran a e efetividade antes da implanta o do programa Tais estudos incluem a taxonomia biologia ecologia preda o e ou parasitismo multiplica o libera o e avalia o dos impactos das pr ticas culturais sobre a popula o introduzida O controle biol gico aumentativo ir depender da qualidade dos inimigos naturais que dever o mostrar se compat veis em termos econ micos com outros m todos utilizados pri
256. porta A lavagem das m os necess ria No in cio das atividades de trabalho pela manh e ap s as refei es e intervalos Ap so t rmino das atividades di rias e Ap s o uso do banheiro Ap s espirrar tossir ou tocar o nariz e cabelo e Ap s tocar ou co ar feridas Ap so contato com superf cies equipamentos recipientes e utens lios sujos Ap s o contato e manipula o de lixo descargas subst ncias org nicas que ser o usadas para compostagem sucatas guas superficiais e outros Ap s contato ou manipula o de fertilizantes pesticidas produtos qu micos ou materiais de limpeza e desinfec o As pr ticas de higiene aqui descritas devem ser implementadas de forma homog nea entre os trabalhadores rurais Sempre que poss vel o treinamento deve incluir os familiares ou pessoas com quem o trabalhador rural convive Mudan as em h bitos e comportamento dependem tamb m destas pessoas e em especial as crian as para que alcance o objetivo de que sejam naturais e incorporadas na vida di ria do trabalhador As crian as devidamente motivadas favorecem esta incorpora o por assimilarem melhor estes ensinamentos e adotarem uma nova postura higi nica Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d PR TI CAS DE HI Gl ENE DO TRABLHADCR E DEPEND NG AS SANI T RIL AS SETOR CAMPO O programa de treinamento deve incluir mas n o necessariamente es
257. produto em termos de seu teor de umida de A Tabela 2 26 mostra n veis m ximos toler veis de umidade alarm water de forma a impe dir o crescimento f ngico e ou produ o de micotoxinas em diferentes tipos de alimentos Tabela 2 26 Teores de umidade de diferentes alimentos todos apresentando Aw 0 70 a 209C Gr os de cereais 4 9 Cacau em p 1 10 Arroz e sementes de leguminosas 12 15 Hortalicas desidratadas 13 22 Frutas desidratadas 18 25 Fonte FARKAS 1997 Assim sendo a prevenc o continua sendo a maneira mais pr tica e eficiente de impedir que mat rias primas de origem vegetal contaminadas por micotoxinas sejam utilizadas no processamento industrial importante destacar que as micotoxinas s o muito resistentes a o de agentes f sicos ou qu micos sendo impratic vel a sua elimina o ao longo do processamento industrial Nestas condi es o controle da prolifera o dos bolores micotoxig nicos n vel de produ o prim ria principalmente pela r pida desidrata o dos produtos ainda seria a maneira mais efetiva de se garantir uma mat ria prima vegetal segura Campo DA o ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO 2 3 2 Res duos de Agrot xicos O uso de agrot xicos pr tica rotineira e fundamental visando preservar os cultivos e maximizar as produ es No entanto as suas condi es de uso devem ser rigorosamente controladas vi sando r
258. quadamente ODP RRI I3 SVO Lya 3 VIV 3d SALNOA Identificar se algum campo adjacente est usando composto org nico n o tratado como fer tilizante Evitar o armazenamento de composto org nico n o tratado pr ximo aos campos de cultivo Identificar a topografia do terreno e o padr o pluvial da regi o Providenciar a manuten o dos tanques de armazenamento de gua e manter po os fechados e em boas condi es operacionais Os agricultores devem ser incentivados a adotar uma postura pr ativa na minimiza o dos riscos latentes sobre os quais tenham controle As boas pr ticas tamb m incluem a ado o de medidas de conserva o do solo e da gua tais como constru o de canais estruturas de controle de drenagem bacias de desvio barreiras de vegeta o etc que atuam como barreiras f sicas caso ocorra um vazamento de gua conta minada Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d FONTES DE GUA E PR TICAS DE IRRIGA O SETOR CAMPO Tabela 5 1 Principais doen as causadas por microrganismos patog nicos que podem ser transmitidas via gua de irriga o Doen a Amebiase Ancilostom ase Ascarad ase C lera Esquistossomose Febre tif ide Febre paratif ide Giard ase Hepatite A ou infecciosa Poliomielite Teniase Agente etiol gico Entamoeba histolytica Ancilostoma duodenale Ascaris lumbricoides Vibrio cholerae Schi
259. r ncia op o 2 op o 2 op o 3 op o 2 op o 4 op o 1 op o 1 op o 1 op o 1 op o 1 Tocas equipamentos ou gavetas Alta infesta o em reas internas cr ticas e com grande oferta de alimentos e gua Baixa infesta o ou sem sinais da sua presen a em reas internas Quando existe a prefer ncia por alimenta o loca op o 3 op o 2 op o 4 op o 2 op o 3 op o 2 op o 2 misturado op o 3 com alimento da sua prefer ncia op o 2 op o 3 op o 2 op o 4 Campo PA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC op o 1 op o 1 op o 1 op o 1 SETOR CAMPO As iscas ou cola devem ser mapeadas numeradas com utiliza o de elementos de prote o para iscas 7 3 5 2 2 Onde s o os pontos estrat gicos O tratamento com iscas raticidas deve ser sempre precedido por um mapeamento identificando as prov veis rotas abrigos fontes de alimentos esp cies vest gios e nivel populacional A aplica o da isca feita pr xima ou nas rotas de acesso com evid ncias da presen a Distribuir colocar os porta iscas preferencialmente tubular pr ximo s reas de passagem ex portas e distantes entre si no m ximo 15 metros para rato de esgoto e rato de telhado e 4 metros para camundongo 7 3 5 2 3 Quando e como utilizar As medidas qu micas tempor rias ou de desratiza o devem ser
260. r riscos potenciais caso o usu rio anterior tenha feito uso abusivo ou negligente de agrot xicos ou outros produtos agroqu micos Produtos como os hidrocarbonetos clorados e os metais pesados s o persistentes no ambiente O tipo de atividade desenvolvida nas terras vizinhas da rea de produ o tamb m pode apresentar riscos de contamina o dos produtos agr colas que devem ser identificados como parte de um programa de Boas Pr ticas Agr colas Quando for julgado necess rio o agricultor deve fazer um levantamento por meio de entrevistas com os propriet rios anteriores autoridades municipais e outras fontes sobre o uso atual e antecedente da rea e de sua vizinhan a para avaliar a possibilidade de perigos produ o de alimentos Esse conhecimento pode ajudar na identifica o de situa es que possam aumentar o risco de contamina o dos alimentos e na implementa o de medidas preventivas As situa es a serem consideradas com rela o ao uso anterior do solo e das reas vizinhas s o as seguintes e despejo de lixo res duos industriais produtos t xicos subst ncias radioativas e res duos de incinera o manipula o de res duos sanit rios e minera o ou extra o de leo vazamentos aplica o excessiva e indiscriminada de agrot xicos ou outros agroqu micos inunda es severas guas superficiais polu das cria o de animais acesso de animais aos produtos p s colheita Se
261. ra es nos agrossistemas por ele conduzido Tais altera es t m levado a um crescimento desordenado de pragas e doen as nativas e ex ticas ocasionando s rios transtornos de ordem econ mica A quebra na diversidade das esp cies vegetais com a pr tica de extensiva monocultura tem favo recido o aumento populacional dos agentes causadores de pragas e doen as contribuindo para o desequil brio biol gico Esse fato decorre da quebra do mecanismo da densidade rec proca ou seja que atua de tal forma a deixar sempre uma popula o regulada por outra vivendo um organismo s expensas de um outro Ao fen meno natural que contribui para a manuten o do equil brio de tais organismos em um ecossistema denominado controle biol gico Em outras palavras pode se definir o controle ou equil brio biol gico como a regula o de indiv duos de uma popula o atrav s da a o de outra com h bitos antag nicos tais como a preda o a patog nese ou o parasitismo Tais popula es componentes de um ecossistema v o agir de tal forma a impedir que outra popula o competitiva para o mesmo nicho torne se numericamente elevada Assim ambas popula es mant m se a n veis de equil brio ou melhor com densidades populacionais rec procas Com tal mecanismo de equil brio procura se aproximar da agricultura auto sustent vel evitando se a degrada o ambiental e com isto assegurando se a minimiza o no uso dos produtos qu micos e a d
262. ra o Em culturas perenes recomenda se incorporar o material ao solo antes da flora o para permitir que os microrganismos do solo atuem sobre a mat ria org nica e reduzam a concentra o de pat genos Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO e Maximiza o do tempo decorrido entre a aplica o do material e a colheita Caso n o seja poss vel maximizar o tempo entre o uso de esterco fresco e a colheita como o caso das hortas recomend vel um dos processos de estabiliza o descritos a seguir Planejamento da rea de produ o Deve se tamb m planejar a produ o de forma que o esterco fresco n o seja aplicado perto de campos j cultivados ou que estejam pr ximos da poca de colheita N o recomend vel o uso de esterco fresco para a produ o de oler colas usualmente ingeridas cruas SALNVZ M LEH 3d OSN Ov SON DOSSV SODS RI 4 5 2 3 Estabiliza o Passiva do Esterco ou Cama de Animais Pode ser obtida deixando se o esterco secar por um longo per odo O material resultante co nhecido comumente como esterco curtido O processo semelhante ao da compostagem por m difere desse por n o haver adi o de outros res duos As condi es ambientais o aumento da temperatura bem como as altera es na acidez decor rentes do processo de decomposi o microbiol gica atuam naturalmente diminuindo a carga de pat genos Durante a estabili
263. ragens ou trocas freq entes da gua utilizada nas lavagens Para evitar a posterior contamina o do produto A limpeza da gua para lavagem cr tica j que a grande quantidade de mat ria org nica nela contida diminui a efic cia de descontamina o de muitos agentes de desinfec o As caracter sticas do produto determinar o a escolha do equipamento para lavagem As frutas e hortali a mais macias s o geralmente lavadas sobre correias transportadoras borrifando se sprays de gua sobre elas As que apresentam maior resist ncia mec nica podem ser lavadas em dispositivos rotativos ou em condutos de gua As ra zes e tub rculos s o tipicamente limpas em escovadores constituidos por escovas cil ndricas Al m de promover a limpeza de produtos mais delicados o ar pode ser eficaz para remover lixo ou sujeira solta Uma etapa de desinfec o ocorre ap s a lavagem A desinfec o envolve a destrui o dos micror ganismos geralmente atrav s da aplica o de agentes qu micos Tanto a lavagem como a desin fec o s o necess rias para reduzir os n meros de organismos patog nicos Entretanto impor tante remover a sujeira antes da desinfec o j que ela pode prejudicar o contato entre o agente sanit rio e os microrganismos A solu o de cloro o desinfetante mais comum mas h novos agentes desinfetantes dispon veis no mercado Campo DA 5 ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC
264. ramboesas saladas aipo alface Cryptosporidium parvum Suco de ma Fonte NACMCF 1999 Ainda a n vel internacional mas restrito principalmente aos Estados Unidos e pa ses da Am rica Central Tauxe et al 1997 descrevem surtos com diferentes etiologias tendo como ve culos os produtos de origem vegetal o que pode ser constatado pela Tabela 2 2 Tabela 2 2 Surtos de doen as provocados pelo consumo de vegetais nos Estados Unidos e Am rica Central no per odo de 1990 a 1996 1990 Salmonella chester mel o 1990 Salmonella javiana tomate 174 EUA 1990 V rus hepatite A morangos 18 EUA 1991 Salmonella poona mel o gt 400 EUA AC 1993 Escherichia coli 0157 H7 suco de ma 23 EUA 1993 Salmonella montevideo tomate 84 EUA 1994 Shigella flexneri cebola Up AC 1995 Salmonella stanley broto de alfafa 242 NC 1995 Salmonella hartford suco de laranja 63 EUA 1995 E coli 0157 H7 alface 10 EUA 1996 E coli 0157 H7 alface 49 EUA 1996 Cyclospora cayetanensis framboesa 978 AC 1996 E coli 0157 H7 suco de ma 71 EUA Observa o E U A Estados unidos da Am rica AC Am rica Central NC N o Conhecido Fonte Tauxe et al 1997 Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA 5 PERIGOS EM PRODUTOS AGR COLAS FRESCOS Gi SETOR CAMPO Ainda a n vel internacional a Organiza o Mundial da Sa de OMS 1998 descreve de forma deta lhada casos e surtos de doen as ocorridos em diferentes pa s
265. rapa Meio Ambiente J os Maria G Ferraz Embrapa Meio Ambiente Ladislau A Skorupa Embrapa Meio Ambiente Maria Leonor L Assad UnB Instituto de Geoci ncia Shirlei Scramin Embrapa Meio Ambiente Cap tulo 2 Perigos em Produtos Agr colas Frescos Mauro Faber de Freitas Leit o Fea Unicamp PAS Cap tulo 3 Riscos Associados ao Hist rico do Solo Maria Cristina Prata Neves Embrapa Agrobiologia Cap tulo 4 Riscos Associados ao Uso de Fertilizantes Maria Cristina Prata Neves Embrapa Agrobiologia Coordenadora Raul de Lucena Duarte Universidade Federal Rural do Rio de J aneiro Ricardo Tr ppia dos Guimar es Peixoto Embrapa Agrobiologia Cap tulo 5 Fontes de gua e Pr ticas de Irriga o Waldyr Aparecido Marouelli Embrapa Hortali as Cap tulo 6 Uso de Agrot xicos Rosa Maria Valdebenito Sanhueza Embrapa Uva e Vinho Cap tulo 7 Exclus o de Animais e Controle de Pragas Rosa Maria Valdebenito Sanhueza Embrapa Uva e Vinho Cap tulo 8 A Sa de do Trabalhador e Uso de Equipamentos de Seguran a Rosa Maria Valdebenito Sanhueza Embrapa Uva e Vinho Cap tulo 9 gua Pot vel Dilma Scala Gelli Consultora PAS Cap tulo 10 Pr ticas de Higiene do Trabalhador e Depend ncias Sanit rias Dilma Scala Gelli Consultora PAS Cap tulo 11 Casa de Embalagem e Transporte Celso Luiz Moretti Embrapa Hortali as Cap tulo 12 Controle Biol gico de Pragas e Pat genos em Agrossistemas Brasil
266. re as resteves da lavoura anterior ou sobre as plantas daninhas previamente dessecadas por herbicidas de contato ou sist micos n o t xicos ao ambiente cujos benef cios podem ser sentidos tanto na propriedade on site effects como fora dela off site effects CHAVES 1997 Entre estes o autor aponta redu o da enxurrada da eros o da diminui o das grandes varia es na umidade e temperatura do solo a diminui o do aporte de sedimento aos corpos d gua e a redu o da polui o e n o menos importante a maior produtividade e o menor custo de produ o a longo prazo O plantio direto ocasiona por um lado impactos positivos como a redu o da perda de solo por eros o assoreamentos turbidez e eutrofiza o Por outro lado aumenta tamb m principalmente no in cio da convers o a depend ncia e aumento do volume de utiliza o de herbicidas O ac mulo de mat ria org nica na superf cie dos solos que uma caracter stica marcante desse sistema produ o reduz o fluxo superficial e aumenta a infiltra o de gua no perfil do solo Essa maior taxa de infiltra o quando comparada ao sistema de produ o convencional ocorre basicamente devido a presen a de macroporos resultante de microcanais provocados pelas atividades de ra zes e da mesofauna do solo ROSENBERG amp MCCOY 1990 e resulta em um maior potencial de lixivia o de agrot xicos para guas subterr neas Assim o plantio dir
267. rincipalmente ocorr ncia de erup es de pele e micoses Estes microrganismos s o respons veis por in meras doen as gastrointestinais comuns no Brasil que nos casos mais graves podem causar a morte Assim tem se verificado que uma porcentagem significativa de pessoas portadoras de entamoebas gi rdias estrongil ides t nias nec tors tricoc falos scaris e oxi ros contaminadas pelo consumo de produtos hort colas irrigados com guas que recebem efluentes n o tratados Na Tabela 5 1 s o sumarizadas as principais doen as causadas por organismos patog nicos que podem ser transmitidas via gua de irriga o assim como o agente etiol gico meios de transmiss o e algumas medidas preventivas de controle A transmiss o de doen as via alimentos contaminados pela gua de irriga o deve se basicamente a tr s fatores que devem ser combatidos precariedade do saneamento b sico falta de esclarecimento por parte de muitos agricultores falta de orienta o s donas de casa da neces sidade de esteriliza o de produtos de proced ncia duvidosa gua contaminada por subst ncias qu micas prejudiciais como agrot xicos e metais pesados apresenta risco potencial de provocar doen as tanto ao irrigante pelo contato e consumo de gua quanto ao consumidor dos produtos A contamina o pode ocorrer pela deposi o e reten o da subst ncia na superf cie do produto ou pela absor o da subst ncia pelas ra zes e ac mulo
268. ropecu rios perigos f sicos entre outros O manejo de dejetos tamb m deve ser cuidadosamente enfatizado nas BPA uma vez que o lan amento direto em corpos d gua podem favorecer contamina es nos recursos h dricos locais entre outros impactos ambientais negativos sa de humana Aspectos relacionados a componentes da ra o dada aos animais tamb m devem ser priorizados nas BPA principalmente em fun o dos impedimentos decorrentes da vaca louca e outros relacionados a emiss o de gases de efeito estufa conforme j relatados anteriormente Citam se tamb m pr ticas relacionadas restri o de forma de castra o e ou abate dos animais para alguns mercados consumidores de pecu ria nacional por quest es culturais A legisla o tamb m deve estar sempre sinalizada nas BPA assim como aspectos que propiciem uma melhor condi o geral de higiene e sanitiza o da propriedade e do trabalhador rural Campo DA 5 ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Como colocado inicialmente todos os benef cios advindos da ado o de BPA extrapolam as fronteiras de uma unidade de produ o rural adquirindo no conjunto uma grande import ncia social com impactos no ambiente urbano afetando toda a sociedade 1 2 9 Agricultura org nica no contexto da Instru o normativa n 007 de 17 05 1999 do MAPA O processo de desenvolvimento sustent vel do espa o rural n o alcan ar sucesso
269. s lt 4 0 C ou aquecimento em temperaturas 602C 111 Medidas de remo o ou destrui o dos contaminantes Lavagem rigorosa das mat rias primas vegetais com jatos de gua clorada sob press o garan tindo a m xima remo o do solo aderente minimizando assim a contamina o dos vegetais Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Outras medidas visando por exemplo a destrui o n o s o aplic veis no caso de vegetais con sumidos frescos pois no uso de tratamentos t rmicos a intensidade dos mesmos para assegurar a destrui o de esporos de C botulinum seria da ordem de um valor F 3 0 min ou seja um tratamento a temperaturas acima de 1002C durante v rios min comprometendo as caracter sti cas organol pticas do alimento Da mesma forma o emprego de radia es ionizantes esbarra em problemas de natureza legal al m de doses elevadas acima de 1kGy afetar a textura e sabor de alguns vegetais Finalmente o uso de sanificantes caso de compostos de cloro cido perac tico e outros n o revela efici ncia garantida na destrui o de esporos que al m de serem muito mais resistentes a o dos mesmos est o parcialmente protegidos do contacto direto com os desinfetantes em fun o da estrutura irregular da superf cie dos vegetais 2 3 Perigos Qu micos em Vegetais A contamina o dos alimentos por perigos de natureza qu mica normalmente consequ nci
270. s qu micas sintetizadas para controlar ou erradicar de modo geralmente espec fico doen as pragas e plantas invasoras na agricultura se utilizados de forma incorreta e sem considerar as particularidades do pr prio produto e dos agroecossistemas podem representar riscos ao ambiente e sa de humana Assim devido ao poder t xico desses produtos os agrot xicos s o classificados em fun o de par metros que tornam conhecidos seus efeitos agudos classifica o toxicol gica seus efeitos ecol gicos em p ssaros organismos aqu ticos e outros animais n o alvo seu comportamento ambiental com rela o ao solo guas superficial e subterr nea e vegeta o e seu comportamento em humanos e animais Baseado nessas informa es os produtos recebem registros para uso no Pa s nas respectivas culturas nele especificadas A orienta o de uso correto do produto para culturas espec ficas considerando a ecologia e a din mica populacional de suas pragas e doen as a aten o a intervalos de seguran a e a escolha de produtos menos persistentes subsidiam os Programas de MIP a estabelecerem os produtos que devam ser utilizados no controle qu mico conciliando a demanda de produ o agr cola com a conserva o do meio ambiente O comportamento do agrot xico no ambiente orientado basicamente por processos que podem favorecer seu transporte sua perman ncia no ambiente ou sua transforma o em outras mol culas as vezes mais t
271. s de pl stico ou argila ou pode se tamb m usar reas ci mentadas e com prote o lateral para evitar a lixivia o do chorume para as guas subterr ne as ou o escorrimento para as reas de produ o ou fontes de gua O chorume tem o mesmo potencial de risco do esterco fresco O esterco ou cama de animais devem ser protegidos de chuvas fortes cobrindo se a pilha com uma lona ou pl stico ou por uma cobertura permanente Os implementos usados no manuseio do esterco fresco ou da cama de animais devem ser lava dos antes de serem usados para outras finalidades dentro da rea de produ o O trabalhador que lida com esterco ou cama de animais deve ser vacinado contra t tano e n o deve manusear o material quando apresentar feridas expostas As m os devem ser bem lavadas ap s o manuseio do esterco ou da cama de animais como medida de preven o de doen as e de contamina o 4 5 2 2 Recomenda es para o Uso de Esterco Fresco N o comum o uso de esterco fresco diretamente na produ o de alimentos Isto porque o processo de decomposi o microbiana dos compostos prontamente assimil veis gera calor que pode queimar as culturas principalmente as oler colas Como boas pr ticas no uso de esterco fresco na produ o de alimentos deve se considerar Incorpora o ao solo antes do plantio A a o dos microrganismos do solo sobre o material incorporado reduz o n vel de pat genos Uso antes da flo
272. s ep Sye OJOS ou suue SeJou SEUPA soqugulre 9p no uou op S4 op aedd eue peq seu sausiuebJo Lu oe5eqnou eperop sou DESS eine edus uue soquaue sedos 3 soujau sou susbuujed 2 ep op ojusueueza we efue sepizoo so e soy OI ep eipau oe5ejnuodso e squeinp v odn susbuged S3uepynsu ODE sb s z 4 9p no 0q op oU emuei seieruopqe sec seu zc e g a epeluoj eu POOL uunipudsop Jod 11 ep WoD op seJqos op openbepeu oq3uau Dette sopiAJes WPS SIE opininsuoosi SeJou seue SOJUSU Ie Oope3eJp p 9p oedd eueue3 eq od sop zod oe5egnou epena P stejpbon serpisjes ojos eme dus uue soquaule soyu ped soyu ou saus IULBIOD LU 0 RUeIp op oquaueuezauuue 9 AUD Zoue egueip Selou zr ep eipau s g odm se njjpeg Sue puynsu oe5ejoD upy Sozo4 Se ep soqnpoud sieuLuopqe saJop seesnew seioou ope g ad Sp euxojosIua Jod uaua Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S 76 SETOR CAMPO SIE aue ep aunsuo SopeypsJu sue 5p SU op 096 DILL ojusued inha Op e3uepD yep oe5osjurssp ezedu epeudodeu 085D0D Sue pynsu oge ujal soquauie so uuendiuga u anb Sopejq Jju i seJopeujeqe4tr JUEZ S auoo seuue 9p enD our WOD epezno oe5 euLuequo5 openbepeu oe5 ezunejsed no oquaumZoo enuLues no en so e op our BLO MD soanpoud ep opsnuau ND 99P UOJ Sal qevs no SZJ Sozoj Sozoj enbues lexa1 qews no SZ SODSRH SV ICD RDV SOL
273. s f sico qu micas e biol gicas do solo modificando sua estrutura e sua atividade biol gica Esses por sua vez favorecem a perda de fertilidade demandando maior uso de adubos e fertilizantes o aparecimento de fluxos preferenciais que podem carrear produtos t xicos para guas sub superficiais ou subterr neas ou estimular o aparecimento de processos erosivos mais graves por exemplo vocorocas que podem gerar a total degrada o dos solos presente na rea Derpsch 1997 ressalta que a degrada o da mat ria org nica e a eros o n o podem ser evitadas quando o solo tropical ou subtropical revolvido em ara es e outros preparos citando que assim o arado e outros implementos de preparo mec nico do solo s o antag nicos ao uso sustent vel da terra nas regi es tropicais Assim as BPA devem destacar os cuidados essenciais que precisam ser tomados em rela o quelas atividades agr colas que utilizem implementos e m quinas agr colas de forma geral como aquelas usadas no preparo do solo na irriga o das cultura na pulveriza o de agrot xicos nas colheitas mec nicas no transporte e portanto nas diferentes etapas do sistema de produ o O plantio direto apresenta se como uma alternativa a ser considerada para a proposi o de BPA pass vel de minimizar esses problemas e de fomentar a sustentabilidade no ambiente de produ o Trata se de uma forma de manejo onde o plantio feito diretamente sob
274. s qu micas usadas em plan ta es em especial nitratos e pesticidas Estes contaminantes podem tamb m percolar pela ter ra contaminando len is de gua subterr neos sobretudo quando s o fre ticos ac mulo de gua de chuva que ao encontrar uma camada rochosa se mant m a poucos metros da superf cie do solo guas subterr neas contidas em bols es de rocha apresentam barreiras f sicas que conferem um grau maior de prote o mas que ainda podem apresentar estes contaminantes A atividade pastoril pode ser fonte de contamina o principalmente de perigos de natureza microbiol gica Os animais podem apresentar em suas fezes bact rias e parasitos patog nicos que alcan ando as guas superficiais as contaminam Os pat genos mais comuns s o parasitos Taenia spp entre outros a Salmonella spp as Escherichia coli patog nicas e a Listeria monocytogenes Esta ltima bact ria pode ser encontrada naturalmente na gua e no solo como pode tamb m estar presente no intestino de animais dom sticos e selvagens Estes pat genos podem contaminar as guas subterr neas quando as mesmas n o s o profundas e o tipo de solo que se interp e entre a superf cie e a massa de gua n o capaz de filtrar ou depura o 9 2 3 Como Conseq ncia de Contato com Fezes Humanas A deposi o de fezes humanas na superf cie do solo pode carrear microrganismos para as guas superficiais Da mesma forma o esvaziamento de latrinas e de
275. s que n o contiverem solventes org nicos pode se recomendar luvas imperme veis base de PVC O aplicador deve certificar se sobre o tamanho ideal para sua m o utilizando as tabelas existentes no verso da embalagem Ap s o uso deve se lavar as luvas ainda nas m os a fim de retirar poss veis res duos e em seguida pendur las pelos dedos para secar sombra importante lembrar que nas aplica es dirigidas para o alto as luvas dever o estar por cima da manga da camisa Para as aplica es dirigidas para baixo as luvas dever o estar por dentro da manga da camisa Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC e SETOR CAMPO Roupas de prote o para o tronco bra os e pernas As roupas de prote o atualmente s o confeccionadas em tecidos de algod o com densidade m dia de 116 a 138 gramas mi O tecido de algod o submetido a uma aplica o de produtos qu micos em alta temperatura e press o a fim de torn lo hidrorrepelente calda de pulveriza o O avental para o preparo da calda de pulveriza o de tecido pl stico imperme vel Esse tecido imperme vel tamb m utilizado na parte frontal da cal a como refor o mec nico o qual faz parte integrante do conjunto para aplica o com o pulverizador costal manual T NVANDAS IA SOININ NOA 3a OSn 3 HOOVH IVEVHLocd 3aarnvs W As roupas de prote o individual tamb m devem ser utilizadas seguindo as recomenda
276. s reservat rios naturais Entretanto esta disponibi lidade n o inesgot vel sendo necess rio preservar e usar a gua com crit rio e sabedoria A gua para consumo humano deve ser pot vel A qualidade da gua pot vel est estabelecida pela Portaria 1469 de 29 de dezembro de 2000 do Minist rio da Sa de do Brasil Por esta Portaria entende se por gua pot vel aquela cujos par metros microbiol gicos f sicos qu mi cos e radioativos atendem o padr o de potabilidade da referida Portaria e n o oferecem riscos sa de do consumidor A gua usada para beber pode ser obtida de fontes diferentes Sistema de abastecimento de gua para consumo humano de responsabilidade do poder p blico ou administrada em regime de concess o produzida e distribu da canalizada O sistema de abastecimento de gua obt m a gua bruta de mananciais superficiais ou subterr neos e respons vel pelo tratamento qualidade e aus ncia de riscos popula o servida Sistema ou solu o alternativo de obten o da gua que se refere modalidade de abasteci mento coletivo e que distinto do sistema de abastecimento p blico Suas fontes incluem po o comunit rio e familiar fonte outras guas superficiais lago rios distribui o por ve culo transportador e instala es condominiais horizontais e verticais A gua de capta o da chuva est inclu da como uma solu o alternativa 9 2 Perigos Existentes na gua
277. s s o reavaliadas tais como os cultivos de transg nicos com variedades resistentes a herbicidas a expans o da pecu ria extensiva o fornecimento de subs dios para uso de agroqu micos o uso intensivo de maquinaria a maior preocupa o com a explora o dos recursos naturais n o renov veis gua solo ar a aus ncia de mecanismos para a efetiva gest o de risco fatores anti nutricionais agrot xicos sa de do trabalhador metais pesados elementos minerais aditivos e alimentos medicamentosos agentes de transmiss o n o convencionais prions vaca louca contamina es virais bacterianas e parasit rias etc Este cen rio n o diferente no nosso pa s onde o consumidor torna se mais consciente dos seus direitos de cidad o apoiado por novos instrumentos como a C digo de Defesa do Consumidor informa o conformidade e seguran a b Sistemas de controle de proced ncia origem e rastreabilidade c legisla o ambiental entre outros 1NA KANO BN ISV TODD REY SVO Ld svod 9 Ao longo das ultimas d cadas crescem os programas de melhoria de qualidade no Brasil fundamentalmente oriundos da ind stria O processo produtivo industrial passa a demandar qualidade dos produtos oferecidos pelos seus fornecedores e assim da agropecu ria uma de suas maiores fontes de mat ria prima A forma convencional de produ o agr cola j n o mais compat vel com a exig ncia mundial focada na globaliza o
278. s toler veis que prejudicam a sa de humana e Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA SETOR CAMPO Os produtos se dividem em classes conforme o tipo de praga ou organismo que devem controlar denominados de 1 inseticida produto utilizado para controlar os insetos provocando sua morte atrav s de contato direto ou indiretamente 2 fungicidas produto utilizado para matar ou inibir o desenvolvimento de esporos ou do mic lio de fungos 3 herbicida produto utilizado para o combate de plantas espont neas que interferem no desen volvimento normal da cultura ou em reas que necessitam de controle S o classificados em a por sua a o sobre as plantas totais quando destroem toda a vegeta o presente sem discrimina o seletivos quando destroem somente a planta daninha indesejada b pelo modo de aplica o pr plantio aplicado antes de semear ou plantar pr emergente aplicado ap s a planta o mas antes dela emergir do solo p s emergente aplicado sobre o cultivo j emergido c por sua a o sobre as plantas espont neas de contato quando para destruir a planta precisa de contato direto com ela residual ou de superf cie aplicado ao solo antes das plantas nascerem ou quando ainda est o germinando d pelo sistema de aplica o total aplicado tanto sobre o cultivo como sobre as plantas espont neas dirigido quando se aplica somen
279. sbelto Pequeno e delicado Focinho rombo Focinho afilado Focinho afilado Cauda Mais clara na parte Cor nica esbelta Seminua inferior forte e c nica di metro quase uniforme pouca mobilidade com grande mobilidade Olhos pequenos grandes Pequenos Orelhas Pequenas 1 3 da Grandes da cabe a Relativamente grandes e cabe a unidas a proeminentes e quase proeminentes cabe a e peludas nuas p s Com ligeiras membranas Sem membranas Sem membranas interdigitais interdigitais interdigitais 7 3 5 1 Sinais da Presen a de Roedores Excrementos Trilhas Pegadas urina patas cauda pelos Ninhos Roeduras Sons Manchas de urina ou gordura Cheiro de excreta Presen a f sica vivo ou morto 7 3 5 2 Controle SEH 3I 3 TOHLINOD 3 S IMA NY 3d OVSrrmbo O controle qu mico uma ferramenta auxiliar que est contida e deve ser integrada s a es de boas pr ticas As a es qu micas n o s o duradouras introduzem um elemento artificial no am biente e a medida que forem retiradas os roedores tendem a voltar Quando for necess rio usar rodenticidas encontram se no mercado os raticidas de dose nica e os raticidas de dose m ltipla que necessitam que o rato coma duas por es em menos de 48 horas de intervalo Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S O SETOR CAMPO EXCLUSAO DE ANIMAIS E CONTROLE DE PRAGAS Tocas externas Trilhas externas Esgoto
280. se laboratorial est restrita determina o de bact rias do grupo coliforme alguns autores consideram que sua presen a indicativa da presen a do grupo de origem fecal A presen a de coliformes de origem fecal tamb m denominados de termotolerantes indicativo da presen a de outros organismos ent ricos que apresentam a mesma sensibilidade e tem a mesma capacidade de perman ncia no meio ambiente Estes organismos s o outras enterobact rias que inclui Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO de patog nicos como a Salmonella Typhi agente da febre tif ide Shigella dysenteriae agente da desinteria bacilar outras Salmonella spp e Shigella spp al m de Escherichia coli patog nicas Os coliformes de origem fecal ou termotolerantes n o conseguem permanecer por longos per odos no meio ambiente pois este n o o seu habitat natural e a competi o entre os microrganismos tende a desloc los ou elimin los Por isto comparado com outros grupos indicadores sua presen a est relacionada com contamina o de origem fecal direta ou indireta recente Os organismos patog nicos mais frequentemente encontrados nas guas e que tem a mesma origem e proced ncia fecal s o entre outros o Vibrio cholerae os v rus ent ricos e os parasitos protozo rios e helmintos Escherichia coli este um g nero de enterobact ria que pertence ao grupo dos coliformes de
281. se que se providencie an lise laboratorial A gua desde sua origem e fonte deve ser preservada No caso de utiliza o de po o o mesmo deve dispor de tampa para evitar que seja contaminado com sujidades externas folhas paus terra que podem poluir a gua e interferir com a sua qualidade No caso de fonte a capta o deve garantir que a gua n o est sendo exposta a contato com animais e com a superf cie externa do solo Todo o encanamento n o deve apresentar vazamento As caixas de gua devem ser mantidas devidamente tampadas e limpas com frequ ncia recomenda se que se avalie a presen a de sujidades no fundo e nas paredes das caixas de gua para se determinar a frequ ncia de limpeza e desinfec o necess rias No caso de gua da rede de abastecimento a recomenda o a limpeza e desinfec o de caixas de gua a cada 6 meses Se a gua dispon vel para fins de consumo for suspeita de conter microrganismos as medidas que podem ser tomadas para evitar doen as no consumidor s o Fervura da gua por pelo menos 5 minutos O processo de fervura inativa os microrganismos Entretanto ap s fervura a gua pode ser recontaminada Para evitar que isso ocorra a gua deve ser mantida em recipiente adequado limpo e tampado Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO 163 Filtra o r pida A filtra o r pida indicada para a remo o de enterov rus cist
282. ser necess rio o uso de barreiras f sicas quebra vento e poss vel desvio de cursos de gua Os produtos agr colas uma vez colhidos devem ser protegidos do acesso de animais dom sticos ou selvagens devido ao potencial contaminante das fezes em especial nas reas de secagem armazenamento embalagem e processamento da colheita Recomenda se barreiras f sicas e inspe o peri dica da rea Cada situa o vai demandar avalia o individual levantamento do tempo decorrido e outras condi es que possam aumentar o risco Mesmo se houver indica o de que a rea foi usada anteriormente para produ o agr cola necess rio indagar sobre as pr ticas de produ o ante riores pois a aplica o indiscriminada de pesticidas pode resultar em s rios riscos qu micos Otipo de produto qu mico usado tamb m tem repercuss es importantes na adequa o s normas de boas pr ticas uma vez que alguns produtos j est o banidos e outros s est o aprovados para aplica es em cultivos espec ficos O uso de agrot xicos deve ser feito de forma criteriosa Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d RI SCOS ASSOCIADOS AO HET RI CO DO SOLO e SETOR CAMPO com produtos registrados para cada cultura espec fica obedecendo as dosagens a forma de n mero de aplica es ao prazo de car ncia e seguido a legila o vigente quanto ao manuseio dos produtos e descarte de embalagens usadas lei 78
283. ser usado como adubo foliar ou como controle alternativo de pragas e agentes de doen as Testes t m comprovado que o adequado processo de fermenta o elimina os coliformes fecais e bact rias patog nicas em geral Depende entretanto do manuseio e armazenamento adequado do esterco ver se o anterior Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA RISCOS ASSOC ADOS AO USO DE FERTILIZANTES E SETOR CAMPO Os biofertilizantes s o usados tanto na agricultura convencional como na org nica Como s o usados em pulveriza es das culturas recomendado o teste microbiol gico do biofertilizante para confirma o da aus ncia de pat genos 4 6 2 Lodo de Esgoto Municipal O Codex Alimentarius a IFOAM e a regulamenta o org nica da Uni o Europ ia dos Estados Unidos e de outros pa ses pro bem o uso do lodo de esgoto municipal A IN 07 99 do MAPA que disp e sobre produ o org nica no Brasil tamb m n o permite o uso do lodo de esgoto munici pal J agricultura convencional segue regulamenta es menos restritas H pa ses europeus que pro bem o uso de lodo de esgoto na agricultura e em qualquer tipo de pastagens por exemplo Dinamarca Su cia e enquanto outros pa ses restringem o uso desse res duo na agricultura convencional por exemplo EUA Alemanha e Holanda No Brasil n o h regulamenta o espec fica sobre o uso de lodo de esgoto por m pelo alto risco microbiol gico e
284. sil Desta forma acredita se que possam ser estabelecidos procedimentos para o registro de pesticidas biol gicos suficientemen te simples r pidos e de custo acess vel de forma que o enorme potencial existente no Brasil para o desenvolvimento comercial destes agentes seja melhor explorado trabalho apresentado no II Simp sio de Controle Biol gico Anais guas de Lind ia 12 16 10 92 p ginas 92 93 Foram registrados Bacillus thuring Baculovirus anticarsia soja SOU HT ISV SuABIS IESOHOVIAH SONEDOIYXd 3 SV 3d CD DO TO IH 3 TOHLULNCO 12 5 Laborat rio de Quarentena Costa Lima O laborat rio de Quarentena Costa Lima o nico credenciado pelo Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento MAPA para introduzir inimigos naturais para o controle de pragas e plantas daninhas O laborat rio iniciou suas atividades em 1991 e est localizado na Embrapa Meio Ambiente em J aguari na SP Atualmente desempenha fun es relativas introdu o de agentes de controle biol gico fazendo o trabalho de quarentena e mantendo informa es sobre as esp cies de organismos teis introduzidas no Brasil As avalia es dos agentes de controle biol gico introduzidos est o estabelecidas no Protocolo de Avalia o de riscos de introdu o de Agentes de Controle Biol gico do Laborat rio de Quarentena Costa Lima Essas avalia es relacionam se pureza do material recebido comprova o da especificidade hospedeira e
285. so particular podendo ser baseado em fatores relacionados planta ao solo a condi es pr ticas limitantes ou conjuntamente em mais de um crit rio A escolha do procedi mento a ser adotado vai depender da disponibilidade de informa es relacionadas ao sistema solo gua planta clima equipamentos para medi es e do grau de conhecimento do irrigante Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO A quantidade de gua a ser aplicada por irriga o a necess ria para elevar a umidade na camada de solo correspondente profundidade efetiva do sistema radicular at a capacidade de campo Pode ser determinada de duas maneiras a primeira baseada no solo consiste em deter minar a sua umidade momentos antes da irriga o a segunda baseada na planta consiste em determinar a gua evapotranspirada pela cultura entre duas irriga es consecutivas Os m todos mais utilizados para o manejo da irriga o s o os baseados no turno de rega calcu lado no balan o e na tens o de gua no solo O m todo do turno de rega calculado apesar de pouco criterioso um dos mais utilizados Os m todos do balan o e da tens o de gua no solo possibilitam um controle racional da gua de irriga o requerem todavia o uso de equipamentos para medi o em tempo real da gua do solo e ou da demanda evaporativa da atmosfera 5 11 Irriga o versus Uso de Agrot xicos Os produtos h
286. soalhos devem ser limpos e man tidos t o secos quanto poss vel para evitar a umidade que por sua vez provoca o crescimento bacteriano e a prolifera o de pragas Reservat rios de gua e recipientes de armazenamento devem ser tampados para impedir o acesso de animais s fontes de gua 7 2 Programas para Controle de Pragas Em opera es com produtos agr colas frescos o termo praga aplica se a todos os organismos que sejam capazes de contaminar as frutas e verduras durante a produ o no campo agr cola embalagem armazenamento e distribui o Insetos no campo de cultivo microrganismos e ani mais silvestres devem ser todos considerados no contexto de um programa de controle de pra gas Esse programa deve tamb m ser extensivo casa de embalagem s depend ncias de armazenamento e aos ve culos para transporte Esse programa deve tamb m fazer parte dos PPHO Muitas empresas que trabalham com embala gem de produtos agr colas optam pelos servi os profissionais para o controle de pragas Entretan to os funcion rios de uma empresa de embalagem t m um papel importante em um programa de controle sendo importante a implementa o de um programa interno de controle de pragas Os programas de controle de pragas incluem uma s rie de atividades de inspe o com intuito de identificar situa es que possam estimular a introdu o de pragas Componentes importantes de um programa de controle de pragas Ainspe
287. soua u woy aun e ouen ep sognuLu sunbje d OCAISS2 xo epepnuend oDIpossouau oue Jod oe5e rxoau sofrenb ep epeudoudeui eun soepug uoose Sax Pd ep ju punsu oe5eiobDujged Jle so2J4j od sofisnb odz ped ouR opunud obaugIsa ep JOD OPO ou oepiu auusA o aup equebueb eu Iope equauu op Joges SOUQ OD Wep eewo uny seesneu eiuuoj SEI sofrenb ap 9 saxied ap U eu eup sy ep seuepeq senno no kk sr JO sepiznpoud euLuejsiu odn sepue1sqns se ixo3 seu Lue senno o euLueysiu Jod oe5e out ejou aun e sonu Lu sunbje a SoepugLuo so Jod oe5e rxoqu SODSRH SV ICD RDV SOLNCIOAIAS SOD REd DA o ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC Campo SETOR CAMPO O IOS OG CO ROLIS H Ov SOQV DOSSV SODS Ri e FHST RICO DO SOLO Maria Cristina Prata Neves Embrapa Agrobiologia 3 1 Introdu o Os meios de comunica o ao divulgarem temas relativos a contamina o de alimentos como por exemplo a incid ncia da encefalopatia espongiforme bovina conhecida como mal da vaca louca a contamina o de alimentos com dioxinas e o recente recall ocorrido nos Estados Unidos de carne mo da contaminada por Listeria monocytogenes contribuem para cada vez mais aumentar as preocupa es dos consumidores quanto seguran a dos alimentos Aumenta assim a deman da por produtos seguros e de qualidade Na produ o de alimentos seguros para a sa
288. sponibiliza o de novas t cnicas de manejo de educa o ambiental difundida aos diferentes agentes do processo produtivo e da disposi o e conscientiza o desses agentes para aceitar as mudan as que s o necess rias para a efetiva ado o do novo paradigma do desenvolvimento agr cola sustent vel e trabalhar arduamente por v las concretizadas na pr tica e n o apenas no discurso Assim as proposi es de BPA devem estar inseridas dentro de um processo de melhoria cont nua de todo o processo produtivo Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA SETOR CAMPO PERIGOS EM PRODUTOS Mauro Faber de Freitas Leit o Fea Unicamp PAS 2 1 Introdu o A n vel internacional a demanda no mercado por alimentos de origem vegetal e principalmente o consumo de frutas e hortali as tem aumentado de forma significativa Al m dos aspectos de natureza organol ptica que levam natural aceita o das mesmas fatores de ordem nutricional e a preocupa o crescente com a preserva o e manuten o da sa de s o raz es adicionais a considerar para explicar este aumento na demanda Por outro lado as autoridades sanit rias nos diferentes pa ses t m relacionado o consumo de frutas e hortali as como um dos principais ve culos nas ocorr ncias crescentes de surtos de doen as de origem alimentar este fato altamente preocupante uma vez que at alguns anos atr s produtos de origem vegetal
289. ssos assim como o uso de siste mas de irriga o apropriados devem portanto ser considerados como medidas preventivas no controle integrado de doen as Dessa forma al m dos benef cios diretos de uma irriga o bem realizada pode se ter redu es expressivas no uso de agrot xicos reduzindo a contamina o do meio ambiente das fontes de gua e dos produtos oferecidos ao consumidor 5 12 Drenagem e Salinidade O prop sito geral da drenagem agr cola promover aera o adequada na zona radicular das plantas suficiente para a produ o vegetal e para permitir condi es de tr fego para opera es de campo como de cultivo e colheita V rios fatores podem criar excesso de gua no solo Muitos solos agr colas apresentam textura fina sobrepondo um denso ou imperme vel subsolo que restringe a infiltra o de gua A situa o agravada em reas com alta taxa de precipita o ou mesmo sob irriga o reas baixas v rzeas tamb m apresentam drenagem inadequada em raz o do len ol fre tico natural ser elevado Em todos os casos medidas devem ser tomadas para a remo o do excesso de gua caso se deseje que o solo seja vi vel para a produ o agr cola A drenagem tamb m muitas vezes necess ria em regi es ridas e semi ridas onde a gua de irriga o pode apresentar altas concentra es de sais Para que o excesso de sais dissolvidos na gua n o se acumule paulatinamente no solo inviabilizando seu cu
290. st deos Finalmente no que se refere aos Nematelmintos destaque maior caberia aos g neros Ascaris Anisakis Pseudoterranova Toxocara Trichinella Capillaria Trichuris Enterobius e Strongyloides Essa diversidade de grupos e g neros acrescida da complexidade dos ciclos evolutivos de muitas das esp cies que apresentam hospedeiros intermedi rios e definitivos tornam bastante dif cil e especializado o estudo das parasitoses veiculadas por alimentos Al m disso as t cnicas laboratoriais de isolamento e identifica o s o baseadas fundamentalmente em observa es de morfologia ao microsc pio exigindo tamb m uma elevada especializa o por parte do parasitologista Os parasitos caracterizam se por apresentar resist ncia t rmica reduzida sendo destru dos com relativa facilidade no aquecimento dos alimentos Temperaturas na faixa de 56 609C durante alguns minutos eliminam a infectividade de helmintos o aquecimento a temperaturas 759C durante 1 min inativa oocistos de Cryptosporidium parvum tratamentos como a defuma o a quente fermenta o em salmoura e secagem tamb m s o eficientes na inativa o ou destrui o de parasitos A limpeza e lavagem rigorosas das frutas e hortali as seguidas de desinfec o com sanificantes reduz o risco de veicula o de parasitos embora o cloro n o seja eficiente na Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO inativa o
291. st o bem fechadas Guardar as embalagens sempre com os r tulos bem vis veis a fim de facilitar a sua localiza o e Manter o dep sito de agrot xicos sempre bem seco e bem ventilado e evitar que as embala gens sobre o estrado de madeira ultrapassem quando empilhadas um n mero n o superior a quatro baldes Procurar empilhar os tambores de 20 a 60 litros sobre o estrado de madeira com no m ximo duas camadas Empilhar sobre o estrado de madeira os tambores com volume superior a 100 litros evitando colocar um tambor sobre o outro 6 4 Prepara o das Solu es Na prepara o das solu es com agrot xicos deve se iniciar lendo atentamente o r tulo das embalagens e cumprir as recomenda es dos fabricantes e observar a validade dos produtos a serem utilizados As balan as e utens lios utilizados para pesar ou medir os produtos devem ser de uso exclusivo para esta finalidade e estar sempre limpos e em bom estado de conserva o Nunca utilizar utens lios dom sticos para medir misturar ou preparar as solu es dos agrot xicos Campo PA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO As reas destinadas para as atividades de mistura e preparo das solu es com os t xicos n o devem ser pr ximas de fontes de gua para evitar sua contamina o No preparo das solu es de agrot xicos deve se utilizar gua limpa de contamina es e que n o tenham sujeiras que p
292. sta possibilidade de internaliza o acrescida da comprovada capacidade de sobreviv ncia dos pat genos agrava ainda mais o pro blema de seguran a dos vegetais frescos processados minimamente Alguns autores dividem as principais fontes de contamina o dos vegetais em dois grandes grupos considerando situa es pr e p s colheita a saber 2 2 4 1 Etapa de Pr Colheita Contamina o do solo por mat ria fecal Qualidade da gua utilizada na irriga o no preparo de solu es de defensivos e outros usos principalmente em rela o sua contamina o por pat genos de veicula o h drica princi palmente enterobact rias como Salmonella spp Shigella spp Escherichia coli enterovirulenta Vibrio cholerae Aeromonas spp v rus e parasitos Uso de esterco animal fresco ou curado compostado de forma inadequada como fertilizante dos vegetais Poeira e res duos em suspens o no ar Presen a de animais dom sticos ou selvagens no local de plantio ou cultivo Presen a de insetos atuando como vetores de contamina es Manuseio dos vegetais em condi es deficientes no aspecto higi nico Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA PERIGOS EM PRODUTOS AGR COLAS FRESCOS Er SETOR CAMPO Todos estes fatores em maior ou menor intensidade podem contribuir para a contaminac o direta ou indireta das mat rias primas vegetais no campo O solo isento de conta
293. stosoma mansoni Salmonella typhi Salmonella paratyphi A B Giardia lamblia V rus da hepatite A Pol virus 1 2 3 Taenia solium e Taenia saginata Transmiss o Ingest o de gua e alimentos contamina dos moscas Contato com o solo contaminado Ingest o de gua e alimentos contamina dos principalmente produtos consumidas cruas m os sujas Ingest o de gua e alimentos contaminados Contato da pele ou mucosas com gua contaminada Ingest o de gua e alimentos contamina dos contato com pacientes e objetos contaminados Ingest o de gua e alimentos contaminados Ingest o de gua e alimentos contamina dos principalmente produtos consumidos crus m os sujas Contamina o fecal oral ingest o de leite produtos contaminadas Secre es oro nasais gua contaminada moscas Ingest o de gua e alimentos contamina dos m os sujas Medida de preven o Controle de moscas lavar as m os esterilizar produtos que s o consumidos crus uso de filtro Uso de cal ado n o aplicar res duo org nico contaminado no solo Lavar as m os esterili zar produtos que s o consumidos crus uso de filtro Cozimento e acondicio namento adequado de alimentos vacina o Retifica o de rios drenagem de reas alagadas uso de moluscicidas Pasteuriza o do leite e derivados cozimento e embalagem adequada de alimentos vacina o Cozimento e embalagem
294. t m revelado sua agressividade a insetos mel voros e s o indiferentes a diversos hospedeiros por inocula es artificiais tanto atrav s de ferimentos como por aspers es em hospedeiros habituais de tais pragas Tais fungos t m se mostrado eficientes pat genos para insetos mel voros pulg es e cochonilhas atrav s da pr tica no controle biol gico inundativo Em S o Paulo Dr R Cesnik pesquisador da Embrapa Meio Ambiente J aguari na tem consegui do com pulveriza es de uma suspens o de esporos da cepa de C gloeosporioides controle de Orthezia praelonga de 1 34x10 con dios ml aplicado com pulverizador em alto volume As plantas variando de 8 a 12 anos de idade em cinco propriedades apresentaram infesta o abaixo do seu n vel econ mico Os pomares estavam localizados nos munic pios de Arthur No gueira e Limeira Estado de S o Paulo Citricultura Atual ano V n mero 26 fevereiro de 2002 Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO e p ginas 6 7 Os resultados conferem com os obtidos no Rio de Janeiro Os resultados obtidos com Cladosporium herbarium foram ainda mais agressivos e espetaculares quando realizados em aceroleira fortemente infestada por Aphis spp na MAISA Mossor Agroindustrial S A Mossor RN Os t cnicos da MAISA j vinham tentando desde 1998 o controle de praga com inseticidas de contato e sist micos sem resultados Neste caso
295. ta aos per odos de car ncia igualmente importante o destaque que deve ser dado ao uso de procedimentos alternativos visando reduzir a intensidade de uso dos produtos qu micos Entre estas alternativas poderiam ser destacadas as seguintes Controle das condi es de cultivo pela rota o de culturas e aumento da biodiversidade cons rcios etc Controle biol gico de pragas e doen as Sele o de plantas resistentes Controle f sico de pragas uso de armadilhas Manejo integrado de pragas MIP Uso de resist ncia induzida 2 4 Perigos F sicos em Vegetais Os perigos f sicos s o representados por corpos ou materiais estranhos presentes nos alimentos em n veis e dimens es inaceit veis Al m de poderem causar inj ria f sica no consumidor estes perigos muitas vezes levam rejei o do alimento por apresentarem caracter sticas antiest ticas ou desagrad veis Os perigos f sicos podem ser conceituados como mat rias estranhas enten dendo se como tal qualquer material presente no alimento de natureza f sica ou org nica bio l gica podendo afetar a identidade ou seguran a do produto e indicando a adultera o ou falhas no aspecto higi nico sanit rio Outro conceito importante o de sujidades que um termo indicativo da presen a maior de materiais estranhos de origem org nica principalmente insetos inteiros ou seus fragmentos p los e excrementos de roedores e insetos e podrid es var
296. ta de forma esquem tica as consequ ncias do preparo do solo sobre a degrada o e a perda de produtividade assim como os efeitos indiretos decorrentes de t cnicas fomentadas pela agricultura convencional que portanto devem ser evitadas no contexto do novo paradigma da sustentabilidade Evidencia que as condi es clim ticas do nosso Pa s ambiente tropical e subtropical favorecem o preparo convencional do solo a mineraliza o da mat ria org nica em quantidades maiores do que as possibilidades de reposi o resultando no decr scimo da mat ria org nica no solo e a diminui o dos rendimentos das culturas ao longo do tempo Tamb m ressalta que o preparo intensivo do solo acelera a mineraliza o da mat ria org nica e converte res duos vegetais em di xido de carbono que liberado na atmosfera contribuindo para o efeito estufa e o aquecimento global do planeta Acrescenta se tamb m que a alta intensidade de chuvas associada a outros fatores locais como temperatura umidade tipo de solo declividade do terreno e tipo de cultura enraizamento e cobertura vegetal ou exposi o do solo nu Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO associada ao uso de implementos agr colas no preparo do solo como escarificadores gradagens arados tra o animal e outras m quinas todas pr ticas consideradas comuns nos sistemas convencionais alteram as caracter stica
297. tal de resid ncia acima de 15 dias Fonte Adaptado de Shuval 1990 Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S SETOR CAMPO Rosa Maria Valdebenito Sanhueza Embrapa Uva e Vinho 6 1 Introdu o Os agrot xicos s o subst ncias qu micas org nicas ou inorg nicas naturais ou sint ticas utiliza das para o controle de organismos prejudiciais aos vegetais Estes produtos s o conhecidos e utilizados desde h muito tempo Desde 1500 A C h registro em papiros da mistura de inseticidas e repelentes base de extratos de plantas Mas foi ap s a segunda Guerra Mundial que houve uma grande evolu o de produtos sint ticos Os agrot xicos utilizados de forma racional e quando necess rio trazem benef cios pelo controle de organismos que causam danos s planta es e consequentemente diminuem a produ o Por m quando utilizados de forma inadequada podem causar danos esp cie humana e a orga nismos ben ficos existentes no meio ambiente A presen a e persist ncia destes produtos no ambiente fun o da natureza f sica e qu mica do ingrediente ativo do m todo de aplica o e das condi es meteorol gicas Para o homem os res duos de agrot xicos nos alimentos representam o grande risco decorrente de sua utiliza o mas se aplicados de forma correta e com todas as precau es recomendadas no seu manuseio e uso as concentra es estar o sempre abaixo dos n veis m ximo
298. tando assim de cuidados especiais T NVANDAS a SOININ NOA A OSn 3 HOOVH IVEVHLocd ONE v O primeiro procedimento ler o r tulo do produto a ser preparado e seguir corretamente as instruc es Colocar os EPI recomendados juntar o material de preparo da calda como copo dosador balde para a pr mistura panos vareta para a agita o da mistura gua e sab o Esta opera o deve ser realizada longe de casas fontes de gua crian as e animais Os cuidados mais importantes para o preparo da calda com seguran a s o Usar sempre os EPI Procurar local ventilado e seguro Nunca usar as m os desprotegidas para misturar os produtos usar sempre luvas Seocorrer contamina o lavar imediatamente a parte atingida e procurar atendimento m dico Proceder a tr plice lavagem das embalagens vazias imediatamente ap s o t rmino do produ to que se est utilizando Recolher todas as embalagens os utens lios contaminados do local ao final da opera o utilizando sempre os EPI 8 4 2 Cuidados com os Equipamentos de Pulveriza o Os procedimentos para uma boa aplica o s o Fazer a revis o completa do equipamento de aplica o verificando se h vazamentos bicos entupidos e ou desgastados mangueiras com furos e conex es com vazamento N o utilizar equipamentos com defeitos pois durante o processo de aplica o poder o ocor rer problemas de contamina o do aplicador al m de prejudicar a efici
299. tar limitado a Conceito de Perigos biol gicos qu micos e f sicos e sua origem introdu o comportamento e consequ ncias para a sociedade e para o consumidor que inclui o trabalhador rural e as pessoas com quem convive Import ncia da higiene e sa de pessoal Conceitos de multiplica o de perigos bacterianos nos alimentos Significado e consequ ncia da presen a e concentra o dos perigos nos alimentos Significado da contamina o geral do ambiente para a sa de p blica e para os consumidores Import ncia da ado o de pr ticas de higiene durante o trabalho Import ncia do uso de gua pot vel para sua higiene pessoal para beber para os programas de limpeza e sanifica o Indica o de etapas do processo de produ o onde a contamina o mais significativa Em especial o significado da contamina o de produtos agr colas durante e ap s a colheita Significado e import ncia dos programas de higiene e sanifica o de equipamentos superf cies de trabalho recipientes de descargas de latrinas de latas ou recipientes para lixo recipi entes para conserva o de produtos agr colas e para alimentos e outros Abrang ncia do papel do trabalhador rural na preserva o da sa de p blica ambiental e do consumidor Lavagem das m os por procedimentos adequados Sa de corporal e bucal Tratamento das altera es de sa de importante observar que os donos do neg cio os gerentes e os visitan
300. te das chuvas sinalizar todas as vias de acesso ao dep sito de agrot xicos usando placas bem vis veis indicando que no local est o guardados produtos t xicos Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA SETOR CAMPO no interior do dep sito deve haver placas ou letreiros bem vis veis de perigo indicando que proibido fumar comer mexer com fogo e manter a porta principal de entrada do dep sito sempre bem trancada com um cadeado Deve se trancar tamb m pelo lado de dentro todas as outras portas e janelas existentes nunca permitir acesso de crian as ou pessoas estranhas ao dep sito de agrot xicos O dep sito de agrot xicos deve dispor em local vis vel dos elementos de emerg ncia e conten o de derramamentos tais como gua vasilhames vazios sacos pl sticos palha material absorven te como areia serragem pano cobertores carv o ativado etc e equipamentos de prote o indi vidual para a realiza o destas opera es 6 3 O Armazenamento Para o armazenamento seguro dos agrot xicos algumas condi es b sicas para evitar acidentes devem ser observadas Colocar as embalagens sobre estrado de madeira para evitar problemas de corros o que possam ocorrer no contato com o piso Guardar as embalagens de formula es l quidas com as tampas sempre voltadas para cima Antes de guard las sempre verificar cuidadosamente se n o h vazamentos e se e
301. te na entrelinha de cultivo 4 acaricida produtos utilizados para o controle de caros 5 nematicida produtos utilizados para o controle de nemat ides 6 raticidas produtos para combater os ratos e outros roedores 7 moluscocidas produtos empregados para o controle de carac is e lesmas 8 tratamentos de sementes os que combatem os pat genos e insetos pragas das sementes O conceito de Boas Pr ticas Agr colas determina que estes produtos devem ser utilizados somen te quando seu uso necess rio utilizando se produtos mais seletivos menos t xicos menos persistentes e mais seguros tanto para o homem quanto para o meio ambiente No momento da colheita a presen a de res duos deve ser reduzida ao m nimo poss vel respei tando se o prazo de car ncia e diminuindo dentro das possibilidades t cnicas os tratamentos fitossanit rios pr ximos a colheita Campo PA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Para proteger a sa de dos consumidores das pessoas que aplicam e manuseiam agrot xicos e o meio ambiente importante considerar as instru es descritas no r tulo dos produtos Os se guintes aspectos dever o ser considerados utilizar somente produtos registrados para a cultura observar se o produto registrado contempla o controle dos insetos pragas pat genos e plan tas invasoras alvos utilizar somente a dose recomendada respeitar o per odo de
302. terior da pilha j deve alcan ar 552C ou mais Depois desse per odo a pilha deve ser revirada para favorecer a mistura dos componentes e manter as condi es aer bicas A temperatura deve ser mantida entre 55 e 709C por um prazo de pelo menos 15 dias O perfil de temperatura tempo de exposi o a ser alcan ado durante a compostagem para assegurar a desinfesta o satisfat ria de materiais de origem fecal de 1 hora a gt 629C 1 dia a 509Cou 1 semana a gt 469C FEACHEM et al 1983 citado por DUMONTET et al 1999 Recomenda se que o material seja submetido a temperaturas de 559C por um m nimo de 3 dias e que a pilha seja mistu rada para garantir que todo o material seja submetido temperatura m nima estipulada A pilha deve tamb m ser umedecida sempre que necess rio para estimular a atividade microbiana O teor de umidade ideal de cerca de 60 Um teste simples pode ser feito para avaliar o teor de umidade na pilha pegar um pouco do material da pilha e apert lo fortemente na m o O mate rial deve estar mido por m nenhum l quido deve escorrer entre os dedos Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO importante garantir uma adequada aera o de todas as partes da pilha pois os microrganismos respons veis pela decomposi o necessitam de oxig nio Bem aerada a decomposi o da mistu ra mais r pida A constru o da pilha passa a ter import ncia fu
303. tes devem ter um com portamento pessoal que cumpra com os estabelecidos para os trabalhadores rurais para evitar contamina es ou que possam constranger ou dificultar as atividades dos trabalhadores rurais Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO AILHOdSNVAL JINEDV VEM 3C VSV e ASA DE EMBALAGEM E TRANSPORTE Celso Luiz Moretti Embrapa Hortali as 11 1 Colheita A colheita deve ser feita nas horas mais frescas do dia preferencialmente de madrugada ou pela manh As caixas e equipamentos de colheita que entrarem em contato com os produtos hort colas devem ser feitos de material at xico e constru dos de forma a assegurar que possam ser limpos e desinfetados Os procedimentos espec ficos de higiene para cada equipamento contentor de vem ser descritos Ap s a colheita as frutas e hortali as devem ser levadas o mais r pido poss vel para a casa de embalagem onde ser o selecionadas lavadas classificadas embaladas e resfriadas 11 2 Manuseio e Transporte para a Casa de Embalagem 11 2 1 Preven o de Contamina o Cruzada Durante a produ o colheita e procedimentos p s colheita necess rio cuidados para se evitar o risco de contamina o cruzada Assim os indiv duos que entrarem em contato com frutas e hortali as frescas devem observar o seguinte a frutas e hortali as frescas que n o se prestarem para o consumo humano devem ser separa das dur
304. tes partes do corpo do aplicador o que deve ser monitorado em fun o do porte da cultura CHAIM et al 1999c 2001a Esses resultados reforcam a necessidade de incentivar nas BPA o uso efetivo do Equipamento de Prote o Individual EPI por parte do aplicador que embora obrigat rio por Lei n o muito adotado em fun o das caracter sticas das vestimentas e das condi es ambientais do nosso Pa s 1 2 4 Uso de t cnicas de manejo do solo que minimizem a perda de solo A import ncia das t cnicas de manejo de solo tamb m s o significativas s BPA considerando se os aspectos ambientais a elas correlacionados As perdas de solo do Brasil s o estimadas em 500 000 000 de toneladas de terra ano Destes as perdas dos principais fertilizantes s o estimadas em 0 10 N 0 15 P P 0 e 1 5 K K 0 com perda total estimada em 8 000 000 toneladas desses elementos ano Estas resultam n o s na perda de produtividade gastos adicionais com reposi o de insumos e fertilizantes carreados perda de diversidade biol gica como em assoreamento de corpos d gua e s rios impactos visuais como aqueles provocados pelos corpos d gua secos ou de colora o alterada por conter solo em suspens o ou pela presen a de vocorocas e de grandes fissuras erosivas As t cnicas de preparo e manejo do solo s o fundamentais para garantir pr ticas agr colas sustent veis e assim devem ser cautelosamente definidas nas BPA Derpsch 1997 apresen
305. tes pontos devem ser observados em unidades de transporte de frutas e hortali as Osreboques e recipientes devem estar livres de sujeira vis vel e de part culas de alimentos e Odores f tidos podem indicar contamina o microbiol gica e pr ticas de limpeza insatisfat rias As unidades de transporte n o devem conter qualquer condensa o de gua e n o devem estar midas Lacres herm ticos s o altamente recomendados a fim de se evitar a contamina o ambiental durante o transporte Seo produto fresco exigir refrigera o durante o transporte o equipamento de refrigera o dever estar operando de maneira adequada Dispositivos para a monitora o de temperatura precisam ser implementados a fim de se monitorar o desempenho do sistema de refrigera o Se o hist rico anterior de carga indicar que a unidade de transporte tenha sido utilizada recen temente para o transporte de animais alimentos crus ou subst ncias qu micas os produtos agr colas n o devem ser colocadas na unidade at que sejam tomadas medidas adequadas de limpeza e desinfec o O reboque ou recipiente deve ser lavado e descontaminado seguindo se procedimentos similares aqueles descritos para equipamentos de processamento de alimen tos Muitas das mesmas solu es de desinfec o podem ser utilizadas contanto que n o cau sem a corros o da unidade Quando os produtos s o transportados sob as condi es ideais de temperatura o tempo de v
306. to CASA DE EVBALAGEME TRANSPORTE e 11 9 Armazenamento Uma vez removido o calor do campo as frutas e hortalicas podem ser armazenadas antes de serem enviadas ao mercado final de destino A fim de se usufruir os benef cios do resfriamento importante refrigerar as frutas e hortalicas a uma temperatura ideal de acordo com sua tempe ratura m nima de seguran a As diferentes frutas e hortalicas possuem diferentes temperaturas ideais de armazenamento Muitas n o possuem sensibilidade inj ria por frio e podem portanto serem armazenadas a temperaturas menores do que 10 C Por outro lado outras s o sens veis aquela desordem fisio l gica e necessitam ser armazenadas entre 10 e 13 C Tabela 11 2 Tabela 11 2 Classifica o de algumas frutas e hortali as de acordo com a sensibilidade inj ria por frio Morango Alcachofra Melancia Ab bora Cenoura Aspargo Pepino Berinjela Couve flor Alho Quiabo Batata Ervilha Beterraba Tomate Mam o Repolho Br colis Banana Manga Ma P ra Abacaxi adaptado de Hon rio e Moretti 2002 Embora a temperatura seja uma importante considera o para a preserva o da qualidade ou tras considera es sobre a armazenagem p s colheita devem ser controladas a fim de se maximizar a vida til dos produtos Alguns desses fatores incluem a umidade relativa e a atmosfera gasosa oxig nio di xido de carbono e concentra o de etileno s vezes dif cil estabelecer um equil
307. todas as instru es dos fabricantes e as normas de seguran a e medicina do trabalho para que n o haja riscos aos trabalhadores Quando as condi es de seguran a indicadas n o s o seguidas corretamente os trabalhadores podem sofrer intoxica es pelo contato direto com estas subst ncias por meio das seguintes vias dermal inalat ria ou digestiva 8 3 1 Principais EPI Para evitar riscos de intoxica es aos trabalhadores recomenda se o uso dos seguintes itens pelas pessoas que manipulam e que aplicam os produtos culos ou viseiras faciais para evitar respingos nos olhos e Luvas de cano comprido preferencialmente de nitrila ou neoprene Botas de borracha com cano m dio ou comprido Cal as imperme veis por cima das botas para impedir a penetra o do produto para o interior da bota e T NVANDAS a SOININ INDA A OSn 3 HOOVH IVEVHLocd 3aarnvs W Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA SETOR CAMPO e Avental principalmente quando utilizar pulverizador costal para a aplica o de produtos Chap u de aba larga ou bon tipo rabe para melhor proteger a cabe a M scaras de prote o respirat ria ou com filtro espec fico para pesticidas de acordo com a recomenda o do fabricante para o do agrot xico a ser utilizado Considera es importantes sobre a contamina o por agrot xicos A SA DE DO TRABALHADOR E USO DE EQUI PAMENTOS DE SEGURAN
308. tos principalmente por frequentarem ambientes com muita salmonela como os esgotos O homem adquire a doen a ingerindo alimentos contaminados Peste bub nica causada pela Yersinia pestis uma das doen as mais antigas que afligem a huma nidade transmitida pela pulga do rato Xenopsylla cheopsis Hantavirose os ratos podem transmitir o hantav rus pela urina e saliva O agente causa virose mortal 7 3 7 2 Baratas As baratas t m pouca import ncia para a agricultura mas algumas esp cies s o muito importan tes do ponto de vista domissanit rio pois se adaptaram aos domic lios onde danificam alimen tos e roupas e ainda disseminam doen as Em geral as esp cies de baratas domiciliares t m h bitos noturnos s o mais ativas noite quando saem de seus esconderijos em busca de gua alimentos ou para o acasalamento Na falta de gua ou de alimentos podem sair dos abrigos durante o dia S o on voras pois comem de tudo seja de origem animal ou vegetal alimentos doces gordu rosos queijos cerveja cremes produtos de panifica o colas cad veres e at lixo e material de esgoto A contamina o dos alimentos pode ocorrer por fezes v mitos e baratas mortas Tamb m elimi nam uma secre o repugnante de sua boca e gl ndulas que se abrem no corpo impregnando os alimentos com os quais entram em contato com cheiro caracter stico cheiro de barata 7 3 7 3 Mosca A mosca certamente o inseto mais
309. tos ambientais s tend ncias de ocorr ncia de perigos de altera es biol gicas qu micas e f sicas no ambiente impacto ambiental de produ o e de sinalizarem procedimentos que resultem em vantagens competitivas pass veis de ocorr ncia no processo produtivo as chamadas Boas Pr ticas Agr colas BPA Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA BOAS PR TICAS AGR COLAS E MEIO ANBI ENTE SETOR CAMPO Alguns aspectos ambientais favorecem a degrada o ambiental das reas produtivas e de seu entorno devendo portanto serem evitados quando da formula o de diretrizes para pr ticas sustent veis para o processo produtivo Assim o ambiente de produ o e seus respectivos aspectos relacionados aos fatores antr picos formas de manejos fatores econ micos culturais e sociais e naturais locais clim ticos ed ficos hidrogeol gicos biodiversidade das atividades nele conduzidas devem ser considerados no contexto hol stico do processo produtivo A partir de ent o possibilita se a identifica o dos principais perigos de ocorr ncia de problemas ambientais decorrentes do processo de forma a posteriormente permitir o estabelecimento de pontos de controle a serem priorizados para o acompanhamento do sistema de produ o em termos de fatores ecol gicos econ micos e sociais que assim conduzam sua efetiva sustentabilidade Portanto no contexto do novo paradigma de dese
310. tui uma fonte direta de contamina o e um importante ve culo na dissemina o microbiana por meio da irriga o e da lavagem de produtos podendo causar graves problemas de sa de aos consumidores Cada vez que a gua entra em contato direto com os produtos hot colas existe a possibilidade de contamina o patog nica A gravidade do risco vai depender do tipo e da quantidade de microrganismos na gua e da capacidade de sobreviv ncia no produto Quando contaminada por agentes patog nicos a gua utilizada na irriga o de produtos pode ser ve culo para microrganismos Bact rias s o os agentes patog nicos mais comuns sendo aqueles causadores por exemplo da febretif ide e da c lera Linhagens patog nicas de Escherichia coli podem causar diarr ias agudas especialmente em crian as infe es nas vias urin rias al m de outras enfermidades e Protozo rios as infec es causadas por estes microrganismos restringem se basicamente disenteria amebiana e giard ase Helmintos muitas s o as verminoses transmitidas pela gua Dentre os vermes intestinais o Schistosoma mansoni causador da esquistossomose e mais Ascaris lumbricoides e a Taenia saginata constitui importante problema end mico no Brasil e V rus as viroses transmitidas estendem se desde a poliomielite hepatite A B e dist rbios gastrointestinais at inflama es das mais diversas ordens Fungos as doen as causadas por fungos limitam se p
311. u economia nacional zonas antes isoladas KAGEYAMA amp GRAZI ANO DA SILVA 1983 Os benef cios da revolu o verde em termos da maior oferta de alimentos n o compensaram os efeitos negativos no ambiente natural embora alguns desses processos de degrada o decorrentes de atividades agr colas estiveram presentes em todas as fases da hist ria DORST 1978 V rios estudos associaram esses efeitos a um agravamento de problemas socioecon micos que aumentaram as disparidades regionais do Pa s e agravou o problema de subemprego e do desemprego estacional KAGEYAMA amp GRAZIANO DA SILVA 1983 com forte aumento do xodo rural quase tr s milh es de pessoas entre 1960 e 1980 conforme Martine 1990 Essas pr ticas tamb m n o atentaram s diferentes caracter sticas ecoregionais do Pa s nem aos padr es culturais sociais e econ micos dos sistemas produtivos neles inseridos O maior conhecimento sobre as atividades agr colas consideradas de forma integrada no ambiente de produ o possibilitou correlacionar sinais de degrada o s atividades exercidas perdas da ordem de 30 nas colheitas um grande xodo rural o descaso dignidade do trabalhador rural a tend ncia ao esgotamento dos recursos naturais a gera o de subst ncias t xicas ao meio ambiente em quantidades acima da sua capacidade assimilativa e a falta de qualidade do produto final oferecido ao consumidor entre outros Concomitantemente expans o da a
312. uad aunsuoo o eed SOLO ef soqusulN SOLO ds SEUOJUIS S Se sIeuLUOpqe saJop sogu axpj eguer SEI rry sepse esa opeb ep sue up ejeuibes eee e oue uejopnesd spjesIuy wedy ejopses Dory eceaueg Spp qun sueosy SD sun OHA SUN sooue13ue SUN ssejua3 oq op eue Jod eau osenbesiuy Sseo Dses ess Iqeuue eue que CLEES esejpueosy Ein GILLES Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S D SETOR CAMPO sienpisoJ senpe Jod sepeu Luequoo suebejsed senpi senbe ep epenbopeu uuebeuaJp openbspeu o3u amp urmoo UE ep oe5edsui ep eyed SEI Gai senbe op epenbopeu Upbeusip openbepeui OLAI soquauie so uuersnuau anb Sope3s9ju seJopeu egem peossed eueibIu ep SUE sienpisoJ senpe Jod sopeu eguo sobe EDF senbe ep epenbopeu uusbeusip openbepeu Ojusu oo enbe ep epenbopeu uueben y uue omu O Wo Oe5euLue1uoo sue SP sonpisa1 ep epenbspeu oe5isodsr Quunsuoo ed soquoud ef soquaue ep orsnuau RAIsod epeu eguo enbe wo seyus op uuebDe e epeuLue1uo enbe wo oe5ebuu pynsul OJUELU ZOD WOD Sozoj no en eujns eue enbe Sen Sozo4 sejnuj o se5rpquoH Sue Dynsu OJUELU IZOD WOD no Sozoj no eoop enpe ap xPd PUE eisdoig seze4 enbe Sou ep epp enpe e e mejlre Sozoj eoejje esooq ue4 SODSRH SV ICD RDV SALNCIOHAINA SOD RHd osad ep eped SUOL OPIULPPU Je1jS2 IHA sesoJnpJob SSZ ONU WOD egue
313. ulante inclu da na fam lia Bacillaceae composta de bact rias aer bias ou anaer bias facultativas est amplamente disseminada no ambiente sendo o solo o seu habitat natural a partir do qual contamina os mais diversos tipos de alimentos principalmente aqueles que em alguma etapa do cultivo t m contacto ntimo com o solo As diferentes cepas desta bact ria podem produzir dois tipos de toxinas respons veis por s ndromes diversas a saber a diarr ica agindo no trato intestinal e a em tica em que o v mito o principal sintoma observado Os alimentos mais comumente incriminados em surtos diarr icos s o produtos c rneos pescado leite e derivados produtos amil ceos vegetais cozidos e brotos crus de vegetais enquanto nas s ndromes em ticas o arroz cozido a vapor ou frito t pico da culin ria chinesa o ve culo mais frequente A Tabela 2 17 descreve o comportamento deste pat geno frente aos obst culos Campo DA o ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO Tabela 2 17 Comportamento de B cereus frente aos principais obst culos Temperatura 9C 4 0 50 0 pH 4 3 9 3 Aw 0 91 NaCl m ximo 18 0 Exig ncia de O Anaer bia facultativa Resist ncia t rmica do esporo 10020 D 6 7 8 3min na gua Fonte PRICE 1997 1 Clostridium botulinum Bact ria tamb m inclu da na fam lia Bacillaceae distinguindo se pelo fato de ser estritamente anaer bia
314. ultiplica o de v rias doen as Dentre as principais causas de encharcamento tem se vazamen tos baixa uniformidade de distribui o de gua drenagem deficiente depress es no solo e reas compactadas por m quinas e implementos A irriga o por aspers o especialmente quando em regime de alta frequ ncia favorece condi es de elevada umidade na folhagem podendo aumentar a incid ncia de doen as da parte a rea como a mancha bacteriana e a podrid o mole em berinjela piment o e tomate a requei ma em tomate e o m ldio em mel o e cebola ODP RRI I3 SVO Lya 3 VIV 3d SALNOA Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d FONTES DE GUA E PR TICAS DE 1 RRI CA O 5 SETOR CAMPO Ainda que a maioria das doen as seja favorecida pelo excesso de gua outras encontram condi es favor veis sob irriga o deficit ria Por exemplo a sarna comum da batata mais proble m tica enquanto a incid ncia de o dio em piment o ervilha e ab bora mais severa quando a irriga o realizada por sulco ou gotejamento A gua de irriga o tamb m pode servir de ve culo na dissemina o de v rias doen as lavoura Assim o conhecimento da origem e da qualidade da gua importante pois o escorrimento super ficial da gua de chuva ou de irriga o por um campo infectado pode contaminar a fonte de gua O manejo adequado da irriga o evitando principalmente exce
315. undo Resolu o n 20 86 do CONAMA Alum nio mg L 0 1 0 1 Am nia n o ioniz vel mg L 0 02 Ars nio mg L 0 05 0 05 B rio mg L 1 0 1 0 Ber lio mg L 0 1 0 1 Boro mg L 0 75 0 75 Benzeno mg L 0 01 0 01 Benzo a pireno mg L 0 00001 0 00001 C dmio mg L 0 001 0 01 Cianetos mg L 0 01 0 2 Chumbo mg L 0 03 0 05 Cloretos mg L 250 250 Cloro residual mg L 0 01 Cobalto mg L 0 2 0 2 Cobre mg L 0 02 0 5 Cromo trivalente mg L 0 5 0 5 Cromo hexavalente mg L 0 05 0 05 1 1 dicloroeteno mg L 0 0003 0 0003 Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S FONTES DE GUA E PR TICAS DE I RRI CA O 8 Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO 1 2 dicloroetano Estanho Fen is Ferro sol vel Fluoretos Fosfato total L tio Mangan s Merc rio N quel Nitrato Nitrito Prata Pentaclorofenol Sel nio Sulfatos Sulfetos Tetracloroeteno Tricloroeteno Tetracloreto de carbono 2 4 6 triclorofenol Ur nio total Van dio Zinco Aldrin Clordano DDT Dieltrin Endrin Endossulfan Ep xido de heptacloro Heptacloro Lindano mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L mg L 0 01 2 0 0 001 0 3 0 025 Au 0 1 0 0002 0 025 10 1 0 0 01 0 01 0 01 250 0 002 0 01 0 03 0 003
316. ural para que mantenha o posto em ordem sem excesso de gua ou l quidos na pia solicitando que a seguem ap s o uso com papel toalha a porta da latrina fechada e o papel higi nico usado descartado no vaso sanit rio para evitar presen a de restos de material fecal no ambiente com produ o de aeros is e mau cheiro no ambiente A descarga de gua no vaso sanit rio deve ser realizada ap s tampar o mesmo para evitar forma o de aeros is que possam contaminar o ambiente do posto sanit rio e o pr prio trabalhador rural rosto m os roupa cabelo Esgotamento da gua servida material da descarga periodicamente de prefer ncia diaria mente e em local apropriado que garanta a n o contamina o do ambiente Podem ser constru das fossas ass pticas em reas que n o permitam a contamina o do solo gua su perficial e len is de gua subterr neos para esse fim Ap s esgotamento da gua servida deve se proceder limpeza e desinfec o do recipiente com produtos qu micos adequados para eliminar ac mulo de material fecal e microrganis mos assim como o aparecimento de maus odores Esvaziar periodicamente pelo menos uma vez ao dia a lata de lixo que cont m papel toalha usado O papel toalha pode ser usado como substrato a ser compostado e usado como adubo Para este fim pode ser recolhido em sacos pl sticos de lixo e transportados at o local de compostagem Lavagem e desinfec o da lata de lixo ap s
317. urtos de doen as de origem alimentar podem ser inicialmente divididos nos seguintes grupos 2 2 1 1 1 Infec es S o processos que exigem a necess ria ingest o de c lulas vi veis do agente etiol gico para que venham efetivamente a ocorrer segue se a passagem pela barreira do est mago e coloniza o do trato intestinal intestino delgado ou grosso com ou sem invas o dos tecidos do epit lio intestinal e com produ o de toxinas de diferentes tipos e naturezas Como exemplos podem ser citadas as s ndromes provocadas por Salmonella spp Shigella spp Escherichia coli enterovirulenta Yersinia enterocolitica Campylobacter spp Listeria monocytogenes Vibrio cholerae Aeromonas hydrophila e Plesiomonas shigelloides al m dos v rus e alguns parasitos 2 2 1 1 2 Toxinfec es ou Toxicoinfec es Novamente s o processos que exigem a necess ria ingest o de c lulas vi veis do agente etiol gico passagem pela barreira do est mago e perman ncia na luz intestinal no bolo fecal sem que ocorra qualquer coloniza o do epit lio intestinal No entanto neste ambiente a bact ria pro duz a toxina que liberada interage com as c lulas do epit lio e em consegu ncia h o desencadeamento do processo patol gico o caso das patologias provocadas por Clostridium perfringens e Bacillus cereus do tipo diarr ico 2 2 1 1 3 Intoxica es Intoxina es Neste caso a bact ria patog nica multiplica se intensamente n
318. urxo3 Jod oe5e xou DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC Campo 1 SETOR CAMPO enoud no eoop ejejeg INIS enuy wo e nenbe eyDp ep zieJ Jipunjuoo eonenbe eq p ep ogu uosu f ep eue e wo sepeunjsLu SEH op so3auo3 ep aunsuo no uogu f ep eaP ep syed senbjenb ep aunsug sepeuob se gt souns SO Jle1pc ups ex red asp aunsuoo noermgq od op cp ep ogu das wun u pou gt dds uuinupueeNv SoDpedso sep sope ppe you p op oe5enusouoo ejr woo senbe US soosuau 9p GRO emsau D 9 esun eyDD UU eonenbe eyvp ep ziey euun np ep aped enbjend merq op odn op sexrd oou3seb opere Soosugu SOU KAN euo d es ered seosinuoo ejnbou ogeu dsa obeugIsa 9p Jop SOJLUQA seesneu eAISS3OXo Oe5eA Jes oyeJu auoo ouipp epz ued epepinouip opDJo3sip Jeujo eigojo3o0J j amp uuoue Spas SESOUN Seek osouen GEIER e ipo usedso oe5enuoo oxy UO eeueqno oe5aueo sop o eibeudcueu seuseu ueb seuo3uis SpPep LusIpe sep 3 EO ep ozuau pauope zepijed emuo spd SCD sogu sep sopsp sou O3uauipauuope ep oe5esues SODPO SIBI NY e uo3euidsa eisiejed SjusPoDU ejeg eunquo3 sopep sop equod eu gt soe sop JOS oe oquaunpauuope 9 Jope oquse uebLuuo4 sopepbeyouia So3nuLu 09 e ST a eJou T 9p sous SOU ep sopu or ed soqnuLu oe e So3nuLu soonod sa e gt nenbe 900 9p eoixo3nop eu Syd ouedouj odnub op Sp EN roei
319. usada nos campos de produ o data de aplica o respons vel pela aplica o glebas onde foi aplicado e resultados de an lises de fertilidade do solo e de metais pesados no fertilizante obtidos de laborat rios credenciados 2 Para os fertilizantes org nicos a origem do material org nico e o tratamento aplicado o tempo e a temperatura durante o tratamento de estabiliza o a quantidade usada nos campos de produ o data de aplica o respons vel pela aplica o glebas onde foi aplicado e resultados de an lises microbiol gicas no fertilizante e de fertilidade do solo obtidos de laborat rios credenciados SALNVZ M LEH 3d OSN Ov SON DOSSV SODS RI Gi Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA e SETOR CAMPO OVD IH IA SVO Ld 3 VIV 3A SALNOA PR TICAS DE RRIGA O Waldyr Aparecido Marouelli Embrapa Hortali as 5 1 Introdu o Durante a produ o agr cola a gua usada para diversas atividades no campo de cultivo incluindo irriga o aplica o de agrot xicos e atividades de p s colheita Al m das atividades em que a gua fica em contado direto com o produto os trabalhadores do campo tamb m usam a gua para beber e para lavar as m os ou entram em contato direto com a gua especialmente quando a irriga o realizada por aspers o e sulco No Brasil um n mero significativo de nossos rios e lagos encontram se polu dos ou em processo de polu
320. uso de agrot xicos vem se tornando gradativamente mais r gida Como exemplos poderiam ser mencionadas a Lei 9974 de 06 6 2000 que disp e sobre o destino adequado de embalagens de agrot xicos obrigando a sua tr plice lavagem na propriedade agr cola seguido de seu retorno ao local de sua origem de fabrica Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DA S PERIGOS EMPRODUTOS AGR COLAS FRESCOS e SETOR CAMPO c o Em 23 05 2001 em Estocolmo o Brasil juntamente com outros 89 pa ses assinou a Conven o sobre Poluentes Org nicos Persistentes ou seja um tratado internacional visando proibir a produ o e o uso de 12 subst ncias org nicas t xicas algumas de uso agr cola conhecidas como a d zia suja a saber aldrin clordano mirex dieldrin DDT dioxinas furanos PCB endrin heptacloro HCBs e toxafeno Estas subst ncias foram comprovadas como causadoras de c ncer e m forma o em seres humanos e animais mesmo em lugares distantes da fonte emissora Sem d vida novamente a preven o o mais racional e efetivo procedimento para se garantir o uso correto dos defensivos agr colas A este respeito nfase deve ser dada obedi ncia ao Recei tu rio Agron mico e ado o dos procedimentos gerais de Boas Pr ticas Agr colas BPA enfatizando se o uso exclusivo de produtos legalmente permitidos nas concentra es e condi es de uso estabelecidas e obedi ncia irrestri
321. vel evitar que as guas superficiais e mesmo as subterr neas venham a ser polu das 5 15 Resumo de Boas Pr ticas Agr colas para Irriga o A seguir s o listadas algumas medidas preventivas para minimizar a contamina o de fontes de gua na propriedade rural e de produtos pela gua de irriga o Identificar as fontes prim rias e secund rias de gua e estar ciente da possibilidade de conta mina o patog nica e qu mica Verificar afluentes de gua a montante do ponto de capta o para verificar se h cidades ou povoados que despejam esgotos na gua Verificar a qualidade da gua enviando periodicamente amostras para testes microbiol gicos Utilizar gua de irriga o segundo o tipo de produtos conforme a legisla o brasileira em vigor Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO No caso de risco de contamina o utilizar pr ticas de irriga o que minimizem o contato da gua com a parte comest vel do produto tais como irriga o por gotejamento ou sulco Levar em considera o ambientes de cria o de gado ou de outros animais na regi o Identificar fontes de gua compartilhadas com pastagens cria es intensivas ou leiteiras Adotar as medidas necess rias para impedir o acesso de animais a campos de cultivo fontes de gua e outras reas relacionadas Estar ciente dos vetores silvestres incontrol veis e tratar a gua ade
322. ven o da contamina o pela garantia da qualidade sanit ria das guas de irriga o ou consumo pr ticas higi nicas de manipula o de frutas e hortali as e procedimentos de inativa o ou destru o dos v rus nos alimentos com base no uso de tratamentos t rmicos desinfesta o adequada das guas etc SODSRH SV 100 REY SALINAOHd NEA SOD REI e 2 2 4 Fontes de Contamina o dos Vegetais por Perigos Biol gicos A microbiota dos vegetais bastante diversificada neles ocorrendo bolores leveduras e bact rias ao lado de uma eventual contaminac o por v rus e parasitos Esta microbiota concentra se principalmente na superf cie ou casca no caso de frutas sendo os tecidos internos de vegetais sadios geralmente est reis Fatores como les es ou perfurac es na superf cie em decorr ncia do manuseio grosserio ou ataque de insetos danos na casca ou superf cie e cicatrizes nas regi es de inser o do pend culo Tamb m pode ocorrer penetra o de ar e gua para o interior dos tecidos por um diferencial de press o que se estabelece quando a temperatura da gua na opera o de lavagem mais baixa principalmente se o diferencial for gt 15 C do que a temperatura das frutas Nesta condi o pode ocorrer a penetra o microbiana principalmente em reas mais sucet veis caso do ponto de inser o do pend nculo Este fato foi comprovado experimental mente para frutos de tomate laranjas e mangas Sem d vida e
323. veniente de coletas n o seletivas al m de poder conter pat genos tamb m podem apresentar n veis altos de metais pesados e compos tos org nicos t xicos dioxinas e PCB O uso de bioss lidos municipais na produ o agr cola tem as mesmas restri es do lodo de esgoto Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO J os bioss lidos municipais provenientes de coleta seletiva podem ser usados nas culturas anuais ou perenes ap s compostagem desde que testes indiquem a aus ncia de contamina o por produtos t xicos ou por metais pesados Nessas condi es o seu uso permitido pela I FOAM e pela regulamenta o da produ o org nica brasileira 1N07 99 do MAPA mediante autoriza o das certificadoras Os bioss lidos municipais devem sofrer compostagem para uso na agricultura seguindo as recomenda es para produ o de composto descritas anteriormente 4 7 Controles e Registros para Fertilizantes Um programa de garantia de seguran a atrav s das Boas Pr ticas Agr colas depende de um bom sistema de registros de informa es sobre os fertilizantes sint ticos ou org nicos usados No caso dos fertilizantes org nicos importante registrar os tratamentos de estabiliza o a que foram submetidos Como informa es a serem mantidas pode se sugerir 1 Para os fertilizantes sint ticos dados sobre a marca e o fabricante do fertilizante sint tico a quantidade
324. viabilizadas pela pesquisa poderiam proporcionar uma sens vel redu o de uso de agrot xicos mesmo dentro dos pr prios programas orientados pelo MIP e minimizar os danos ambientais delas decorrentes A manuten o e a calibra o de equipamentos em geral tamb m deve ser ressaltada nas BPA Vale salientar que de forma geral essas pr ticas devem sinalizar o cumprimento de Leis existentes Campo ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC DAY d d BOAS PR TICAS AGR COLAS E MEIO ANBI ENTE e SETOR CAMPO no Pa s estado e munic pio onde se localiza a propriedade rural atentando para formas atualizadas das mesmas A exemplo cita se a Lei n 7802 de 11 07 1989 com altera o da reda o dada pela Lei n 9 974 de 06 06 2000 e regulamentada pelo Decreto n 4072 de 04 01 2002 que disp e sobre a pesquisa a experimenta o a produ o a embalagem e rotulagem o transporte o armazenamento a comercializa o a propaganda comercial a utiliza o a importa o a exporta o o destino final dos res duos e embalagens o registro a classifica o o controle a inspe o e a fiscaliza o de agrot xicos seus componentes e afins e d outras provid ncias e que portanto deve ser considerada como normativa para fins de BPA Fonte http www oficinadodireito com br leifederal 7802 htm consultada em 11 11 2002 Os equipamentos tamb m podem estar ocasionando contaminac es em diferen
325. w daee sp gov br Assim tanto em termos de quantidade como de qualidade os recursos h dricos t m se tornado um motivador de discuss es pol ticas e acad micas e v m sendo amplamente estudados frente s diversas formas de desperd cios e de fontes poluidoras a que esse recursos v m sendo expostos ao longo dos ltimos anos No que se refere s perdas ocorridas pelos maus h bitos a CETESB Fonte http www cetesb sp gov br a SABESP Fonte http www sabesp com br e o DAEE Fonte http www daee sp gov br apontam que os pequenos desperd cios di rios isolados desse recurso natural relacionados a algumas atividades cotidianas da popula o em geral Tamb m aponta a irriga o de propriedades agr colas como uma das pr ticas que mais desperdi am gua principalmente aquela oriunda de irriga o por meio de piv central JLNH INV O BN ISV TO RDV SVO Lydd svod Considerando se as poss veis fontes potenciais de polui o dos recursos h dricos salientam se res duos industriais esgotos dom sticos res duos de origem agropecu ria e aqueles decorrentes de outras atividades humanas lixo por exemplo Essas atividades conduzidas por pr ticas inadequadas levam a impactos ambientais negativos na qualidade da gua sejam por contamina es biol gicas e qu micas altera es f sico qu micas perda de recursos para uso em diferentes fins assoreamentos etc Os esgotos da propriedade se n o considerados como
326. wo seJopendiuau opiAJes Jes op Sye seijou SeueA oqusulfe op oJedaud sopizoo soquauie uuo Uuueje 03 anb opend iua u SDP oe bu SO IJes op Sye SOL seua soquauie op oe5ejedaud pueb saueu ise UJe SOPIZOD soquau e epeno pp GIEL UJS SOPIZOD soua je op oquaueueszaul ooujseb opere onbues lue o ss0ss sep jeseu qevs uopeuod jeje qevs Seel OJLUQA JPA SZ OJLUQA SODSRH SV ICD RDV SOL QCOOHdIAH SOD RHd seso soosnjau SSQUI PA OE UU LASSE e O3socbe sjusujejueppe opeu Luequoo ojusul e tier Sepejn seuue ep WoD 9p SOA soquauie ep engu SD uo Sepeeupxel LPO Sang op no KO 9p eue ep soqjnpoud ojunssid oue wo zoue ep SC OU no OPIZOD ZOU seio 9 T 9p oc5eqmur ep oponeg srieuLuopge sop seesneu epueia 322 0D0LP ep 102 enbues Ojua u peuuoo op eped ezonbejj ein3uo3 eRe esouep SOJLUQA seesnewN soru nb epy oe5e11soud epuelp sieuLuopqe SJOP SOJLUQA seasnew emueip Squsujeuo Ise o SOJLUQA seesnew Ssoueuopeg Sry se1jou v eb us siy cr e SOLL oe d soy z e T ad Sseiou vezopeipau soy g e T ed sey S e soyu u 0 sa dds sEAudour 9 reds ep sopepbejjouip Jod sepimpod seu xog segno ODRpeDo opDy sopunjoJd oonod so5od ep ugens enby sue e Jeno eed sozsoduoo auo sopebaeud uo So3eniu NO SO1U1IN seen op Sak op sopepoju suue gt suauou UM S05 9 opd zyeu ep sooooo uye1s9 snene smoooDoAudexs epaded 5
327. xicas que a original As propriedades inerentes aos produtos tais como solubilidade em gua polaridade e press o de vapor associadas aquelas encontradas no ambiente onde aplicado em decorr ncia dos processos naturais temperatura precipita o vento e radia o solar tamb m podem afetar seu comportamento e destino culminando com o aparecimento de processos que geram impactos ambientais negativos como eros o ou carreamento de solo culminando com o assoreamento de corpos d gua saliniza o geradas pelo uso inapropriado de irriga o principalmente eutrofiza o decorrente do uso incorreto de fertilizantes contamina o por metais pesados decorrentes do uso de gua na cultura proveniente de corpos d gua localizados pr ximos a descargas diretas ou indiretas de minas e de ind strias manufaturadas as chuvas cidas emitidas pela queima de combust vel f ssil e transportadas pela atmosfera para outras regi es agr colas as quais causam acidifica o de lagos e de guas superficiais deriva de produtos decorrente de processos de evapora o e de Campo DA d ELEMENTOS DE APOIO PARA AS BOAS PR TICAS AGR COLAS E O SISTEMA APPCC SETOR CAMPO volatiliza o das gotas de agrot xicos produzidas pelos bicos de pulveriza o que carreadas pelo vento podem permanecer em suspens o no ar at que sejam depositadas em reas n o alvos propiciando contamina es indesej veis de recursos h dricos pessoas animais
328. ximo 30 horas ap s a coleta devendo ser mantidas sob refrigera o durante o transporte A quantidade a ser encami nhada ao laborat rio de cerca de 2 litros por cada amostra Para que a amostragem seja a mais representativa poss vel deve se considerar os seguintes aspectos Pocos profundos a amostragem deve ser feita ap s o n vel da gua do po o durante o bombeamento ter entrado em equil brio Riose c rregos a amostragem deve ser realizada no ponto de capta o de bombeamento Pequenos reservat rios a amostra pode ser coletada na sa da do reservat rio visto que n o h grandes varia es na qualidade da gua neste tipo de reservat rio Grandes reservat rios a amostragem deve ser feita em diversos locais e profundidades uma vez que as caracter sticas qu micas da gua podem variar Rede de gua municipal se a gua for coletada de uma torneira deve se deixar que corra por cerca de 2 minutos antes de se fazer a coleta da amostra 5 6 An lise da Qualidade da gua Os testes microbiol gicos requerem em geral muito tempo n o sendo usados nas atividades de monitora o peri dicas di rias ou semanais Eles devem ser usados na verifica o da efetividade das medidas preventivas adotadas e de um programa de garantia de seguran a A manuten o dos registros das an lises de gua importante na certifica o da qualidade dos produtos produzidos na propriedade agr cola e caso haja necessid
329. yed Jsenbjenb ep aunsug sepeugb se gt souns SO 1e1po ups ex red Ss aunsuoo noermgq od op xed ep oeIssbu dds UNIU pouuw o gt dds unLpuseN sopodsa sep sopepbepjouip op oe5enue xuoo ejje uuo senbe US soosuau op GRO ejyejpsau D esun ern eonenbe enp ep zied en ep syed jgonbjere merq op odn op xPd oougeb opere soosuau e SSQU XIN SODSRH SV ICD RDV SOL GOOHd AH SOD RHd eup d ersijejed soosin uoo enu oge idso oau ep Jop SOJLUQA sessneu En FEI ORDENIS OLSI auoo OUIEO eje Gd epepino uip Op P1075 ip Jeujo eigojo3o0J jauIOUE oe SESCHEALEAN See ssouep GEIER e ipo usedso oe5enuoo oxy UO euno oe5aue sop eeuarpy seuseu ueb seuo3uis SpPep LusIpe sep 3 e20g ep oquau pauope zepied emuo spd SCD sogu sep sopsp sou oguau pauuope Sp oe5esues SoDPO SIUE Ng e uo3euidsa eseed SjusePoDU ejeg eunquo3 sopep sop equod eu gt SOT sop JOS oe oquaunpauuope 9 JODE oqua uebDLu uo4 sopepb6epyouxx soyu 09 e sr d eJou T SP sous seJou 93e soynuLu OT d soqjnuLu oe e So3nuLu soonod sa e gt nenbe o305D 9p eoxo3nop eu SY ouedoij odnub op Sp QN noeieg op odn op soxid ep sepeuob Sep gt ou DESS op euxopopp dds uuniuipouLu e dds uunupuexew pds sep sopejebe jou ip 9p seuro3 seno eurxo1res e gt nenbe enp Jod oe5eorxo1u uoau ep eng SoSpnuopouj1 Jod oe5e rxoqu Soosn a u op sques jesed e
330. za o temperaturas de 659C ou mais s o normalmente registradas por m necess rio o revolvimento do material para sua exposi o s condi es de altas tempe raturas caso contr rio pode n o ocorrer a elimina o de bact rias esporulantes Bacillus spp O tempo de matura o depende de fatores clim ticos favor veis H A cama usualmente muito seca o que dificulta a decomposi o por microrganismos Para que possa favorecer o aumento da temperatura decorrente do processo de estabiliza o o material deve ser umedecido ver recomenda o para compostagem Somente assim ser poss vel a tem peratura no interior da pilha atingir o n vel recomendado que de 659C O esterco ou a cama de animais depois de seco e estabilizado deve ser coberto para evitar que sejam lavados durante as chuvas e protegidos de re contamina o por p ssaros e roedores Na produ o de hortali as especialmente aquelas ingeridas cruas recomend vel que a aplica o se d antes do plantio ou transplantio com incorpora o ao solo 4 5 2 4 Esterco Estabilizado por Biodigest o A digest o anaer bica ou biodigest o um processo capaz de reduzir a carga de microrganis mos pat genos do esterco bem como sementes de plantas e fitopat genos devido a o dos microrganismos e as mudan as nas condi es f sico qu micas desenvolvidas naturalmente pelo processo Uma caracter stica marcante da biodigest o o desprendime

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