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Plano Nacional de Prevenção Rodoviária

1. IV 6 D Utiliza o de luzes de dia IV 6 D 1 Justifica o Estudos v rios conluem que mesmo de dia e com boa ilumina o a utiliza o das luzes de cruzamento constituiu um factor positivo na redu o da sinistralidade rodovi ria com especial vantagem para os ve culos de duas rodas 54 Na realidade a utiliza o das luzes de cruzamento m dios permite aos outros condutores uma percep o perif rica mais atempada do ve culo possibilitando a antecipa o da decis o em caso de necessidade evitando o acidente ou reduzindo a gravidade das suas consequ ncias Dada a menor dimens o dos ve culos de duas rodas e por conseguinte com uma dificuldade acrescida na sua identifica o nomeadamente quando a observa o feita atrav s dos espelhos retrovisores reveste se de maior import ncia a utiliza o das luzes por parte destes ve culos IV 6 D 2 Objectivos Atingir n veis de utiliza o de luzes de cruzamento m dios superiores a 95 por parte de motociclos e ciclomotores Obter ades o gradual dos condutores de ve culos autom veis na utiliza o de luzes de cruzamento atingindo n veis na sua utiliza o superiores a 95 nas vias em que for obrigat rio Conseguir n veis de utiliza o das luzes de cruzamento na ordem dos 95 por parte de todos os ve culos nas situa es diurnas de visibilidade insuficiente nevoeiro e chuva forte IV 6 D 3 Caracteriza o da s
2. 53 menos 80 dos condutores que tenham de abandonar o seu ve culo em plena via Tornar obrigat ria a retroreflectoriza o de veloc pedes e conseguir a instala o efectiva do equipamento regulamentar em pelo menos 80 destes ve culos IV 6 C 3 Caracteriza o da situa o actual A legisla o existente n o estipula a obrigatoriedade do uso de dispositivos retroreflectores nos pe es e ciclistas pelo que o seu uso quase nulo A sensibilidade para a import ncia da utiliza o dos dispositivos retroreflectores quase inexistente e a disponibiliza o nos circuitos comerciais igualmente muito fraca IV 6 C 4 Medidas propostas Campanhas destinadas a promover a utiliza o de equipamentos retroreflectores por parte de pe es e ciclistas Altera o legislativa que torne obrigat ria a retroreflectoriza o da bicicleta Altera o legislativa que torne obrigat rio o equipamento de todos os ve culos com pelo menos um colete de alta visibilidade e que obrigue o seu uso nos casos em que obrigat rio a instala o do tri ngulo Fiscaliza o da n o utiliza o dos equipamentos retroreflectores tornados obrigat rios Ac es destinadas a promover a disponibilidade de materiais retroreflectores de qualidade nos circuitos comerciais e promo o da sua distribui o gratuita s crian as e aos idosos nomeadamente aos que t m a necessidade de desloca es nocturnas
3. o com qualidade e independ ncia 1 1 2 2 Forma o cont nua de condutores Estudos t m conclu do que ap s a forma o inicial e alguma experi ncia adquirida na pr tica poss vel ainda melhorar os desempenhos da generalidade dos condutores designadamente atrav s de ac es de forma o em condu o defensiva e na correc o de v cios entretanto adquiridos Torna se assim conveniente estudar a introdu o de uma segunda fase de aprendizagem aplic vel a todos os condutores que analise a sua forma de conduzir t cnica e comportamental e a corrija interven o de instrutores e psic logos com habilita es espec ficas para o efeito a Condutores de determinado tipo de ve culos designadamente transporte de crian as emerg ncia m dica ambul ncias pesados de bombeiros dever o ter forma o espec fica obrigat ria e ser previamente sujeitos a avalia o psicol gica para garantir um perfil comportamental de acordo com o tipo de ve culo que pretendem conduzir b Condutores infractores devem ser promovidas ac es espec ficas de reabilita o destinadas aos condutores que pratiquem infrac es que pela sua gravidade ponham claramente em risco a vida de outros utentes no sentido de se procurar alterar a sua atitude perante a circula o rodovi ria e o seu comportamento enquanto utentes Casos identificados como particularmente graves seja pelas infrac es praticadas seja no de
4. Dos pe es mortos 65 4 resultaram de acidentes dentro das localidades 53 9 resultaram de acidentes ocorridos durante a noite dentro e fora das localidades Fora das localidades 70 8 resultaram de acidentes nocturnos Dentro das localidades 44 9 resultaram de acidentes nocturnos 56 1 dos mortos resultam de acidentes ocorridos em estradas nacionais incluindo o IP s e IC s 14 9 dentro de localidades e 41 2 fora das localidades 16 7 em estradas municipais e outras 5 6 dentro das localidades e 11 7 fora 20 5 em arruamentos e 6 8 em auto estradas II 2 Situa o comparada com a dos pa ses da UE a A taxa de mortos por habitante em Portugal superior em quase 50 da m dia dos pa ses da UE sendo a segunda pior de entre todos os pa ses Relativamente aos pe es a situa o mais desfavor vel apresentando a taxa em Portugal um valor superior ao dobro da m dia dos pa ses da UE sendo ainda aqui a segunda pior e ao qu ntuplo do pa s que apresenta a taxa mais favor vel Igualmente superior ao dobro da taxa da UE a relativa ao conjunto de ve culos de duas rodas a motor motociclos e ciclomotores Quanto taxa de mortalidade do utente de ve culos autom veis aquela que em termos relativos a menos desfavor vel apresentando um valor de cerca de 25 superior da m dia de pa ses europeus e em que outros pa ses apresentam taxas superiores A faixa et ria qu
5. Mar o 2003 NDICE PRE MBULO I Introdu o I 1 O problema da sinistralidade rodovi ria em Portugal I 2 Objectivos do Plano I 3 Estrutura do Plano I 4 Aspectos relevantes para a execu o do Plano II Caracteriza o da sinistralidade II 1 Situa o em Portugal II 2 Situa o comparada no quadro da Uni o Europeia HI reas Estruturais II 1 Educa o cont nua do utente HI 2 Ambiente rodovi rio seguro HI 3 Quadro legal e sua aplica o IV Objectivos priorit rios IV 1 Velocidades praticadas mais seguras IV 2 Maior seguran a para os pe es IV 3 Maior seguran a para os utentes de ve culos de duas rodas IV 4 Combate condu o sob a influ ncia do lcool e drogas IV 5 Combate fadiga na condu o IV 6 Mais e melhor utiliza o de dispositivos de seguran a IV 7 Menor sinistralidade envolvendo ve culos pesados IV 8 Infra estrutura rodovi ria mais segura IV 9 Melhor socorro s v timas de acidente V Requisitos necess rios execu o do Plano V 1 Sistema integrado de informa o sobre a sinistralidade V 2 Indicadores de desempenho em seguran a rodovi ria V 3 Opini o dos utentes V 4 Interven o das entidades de seus dirigentes e dos seus t cnicos Anexo I Programa de Ac es 2003 2005 Anexo II Programa de Forma o T cnica PRE MBULO Em Por
6. b 1 Educa o e forma o do condutor Salienta se que quer na educa o rodovi ria escolar e extra escolar quer na forma o espec fica do condutor a transmiss o de conhecimentos deve ser direccionada para a compreens o do fen meno e das consequ ncias da pr tica de velocidades inadequadas e n o visar apenas a simples informa o sobre regras e limites legais estabelecidos Para tal devem ser produzidos os elementos did cticos adequados com a motiva o que induza condu o segura como pr tica socialmente gratificante b 2 Informa o e sensibiliza o dos utentes da estrada Considera se importante desenvolver ac es de sensibiliza o nesta mat ria designadamente atrav s de uma campanha Praticar velocidades mais seguras onde se evidenciem de forma pedag gica e realista as consequ ncias negativas da pr tica de velocidades inadequadas c Actua o sobre o ambiente rodovi rio c 1 Actua o em vias situadas fora de zonas urbanas Esta medida incide em particular na detec o e correc o de zonas localizadas de varia es perigosas das velocidades praticadas a partir entre outros da an lise dos perfis velocim tricos das estradas Ser realizada quer ao n vel do projecto no mbito por exemplo de auditorias de seguran a quer em estradas existentes no mbito das medidas tendentes a determinar os limites locais de velocidade mais adequados Dever 34 ser dada tamb m parti
7. do comportamento dos condutores e das condi es proporcionadas pelas infra estruturas e pela gest o do tr fego importa p r em pr tica uma estrat gia que incida de forma coordenada sobre todos estes factores IV 2 2 Objectivos Reduzir pelo menos em 60 o n mero de pe es mortos em 2010 relativamente m dia do tri nio 1998 a 2000 ou seja reduzir o n mero de pe es mortos para o m ximo de 150 em 2010 IV 2 3 Caracteriza o da situa o actual No ltimo tri nio 1999 2001 verificou se que 92 das v timas mortos e feridos e 66 dos mortos resultaram de acidentes dentro de localidades Constatou se igualmente que nas localidades com fiscaliza o a cargo da PSP normalmente localidades com 20 000 habitantes ou mais ocorreram acidentes de que resultaram cerca de 58 de pe es v timas 56 em arruamentos e 2 em estradas de passagem e 27 de pe es mortos 24 em arruamentos e 3 em estradas de passagem e que nas localidades a cargo da GNR normalmente localidades mais pequenas dos acidentes resultaram cerca de 36 de pe es v timas 25 em arruamentos e 11 em estradas de passagem e de 39 de pe es mortos 15 em arruamentos e 24 em estradas de passagem Estes dados confirmam claramente a associa o da gravidade dos atropelamentos s velocidades praticadas e apontam claramente para a prioridade a conferir ao controlo de velocidade nos locais frequentados por pe es nomeadamente nas estradas
8. ria o relacionamento entre entidades de fiscaliza o administra es das infra estruturas e entidades de gest o do tr fego deve dispor de canais agilizados formais ou informais de comunica o entidade competente das defici ncias identificadas por qualquer outra entidade por uso indevido falta de manuten o ou necessidades especiais de fiscaliza o Importa assim dotar o Pa s de uma entidade reguladora para a qualidade das infra estruturas de transporte rodovi rio Complementarmente devem ser definidos e quantificados os indicadores de qualidade que traduzam as exig ncias da sociedade nesta mat ria e que permitam estabelecer patamares m nimos de seguran a rodovi ria abaixo dos quais um bem p blico como a estrada n o deve poder estar aberto ao servi o p blico Finalmente devem ser estabelecidos os fundamentos da racionaliza o dos investimentos designadamente em seguran a rodovi ria para o que s o necess rias tr s condi es a avalia o peri dica anual rigorosa dos custos dos acidentes por tipo de acidente e de estrada de ocorr ncia a prescri o dos m todos de decis o e a edifica o de um sistema de avalia o de resultados aberto ao meio t cnico que permita a gradual melhoria das estimativas aprior sticas dos benef cios futuros das interven es correctivas No mbito da regulamenta o e da regula o verifica se a conveni ncia em adaptar o Estatuto das Estradas da Rede Nac
9. As dispers es de velocidade em rela o s velocidades m dias traduzidas nomeadamente pelos desvios padr o das distribui es das velocidades praticadas em cada classe de estradas s o tamb m de um modo geral muito elevadas constituindo um factor de acr scimo de risco 31 2 Quanto ao quadro legal vigente nesta mat ria o C digo da Estrada estabelece um conjunto de princ pios em termos de velocidades permitidas incluindo por exemplo os limites gerais m ximos de velocidades instant neas em fun o do tipo de via e de ve culo bem como o limite m nimo de velocidade de circula o em auto estrada 40 km h Permite tamb m que atrav s de sinaliza o adequada sejam estabelecidos limites locais m ximos de velocidade quer inferiores aos citados limites gerais quer superiores Qualifica o excesso de velocidade velocidade acima do limite m ximo geral ou local como contra ordena o e estabelece as coimas devidas em fun o da gravidade da infrac o leve grave ou muito grave que no caso de motociclos e ve culos ligeiros correspondem respectivamente a excessos inferiores a 30 km h entre 30 km h e 60 km h e superiores a 60 km h 3 No tocante s infrac es ao C digo da Estrada mais frequentes detectadas em 2001 em Portugal Continental o excesso de velocidade aparece em primeiro lugar nas infrac es graves e em segundo lugar nas infrac es muito graves e nas leves Em meio urbano conforme
10. Campanhas de sensibiliza o para o uso de capacete de protec o para ciclistas IV 6 C Material retroreflector IV 6 C 1 Justifica o Ver e ser visto s o condi es essenciais para a seguran a dos utentes rodovi rios Muitas vezes v se e n o se percebe que n o se est a ser visto Os pe es e os ciclistas s o os utentes mais dificilmente vistos Em Portugal mais de metade dos pe es mortos foram v timas de acidentes nocturnos com especial incid ncia em vias sem ilumina o Fora das localidades cerca de 34 dos pe es morreram em acidentes nocturnos Particularmente grave a situa o dos condutores que por alguma raz o se v em for ados a abandonar o ve culo e ao preocuparem se com a coloca o do tri ngulo de pr sinaliza o ou repara o de eventual avaria n o prestam a aten o necess ria ao que os rodeia Nesta circunst ncia raramente existe consci ncia da altera o da situa o de condutor para pe o A dificuldade na visibilidade dos ciclistas igualmente grande sendo a situa o agravada pelo facto da sua circula o se processar pelas vias de tr nsito IV 6 C 2 Objectivos Conseguir a utiliza o regular de material retroreflector por parte de cerca de 50 dos pe es sempre que circulem noite fora das localidades Tornar obrigat rio o equipamento de todos os ve culos com pelo menos um colete de alta visibilidade procurando atingir um n vel de utiliza o de pelo
11. a desintegra o entre o sistema de alerta e de mobiliza o de meios de socorro isto entre as Centrais 112 e as Centrais de Despacho Importa ainda salientar que as v timas de acidentes s o muitas vezes conduzidas ao hospital mais pr ximo da rea onde o mesmo ocorreu sem que isso signifique qualquer mais valia nos cuidados a prestar uma vez que o hospital n o disp e das val ncias adequadas ao caso Tal situa o obriga a reencaminhamento muitas vezes transbordo entre ambul ncias o que pode causar graves perturba es na estabilidade do doente As ambul ncias de emerg ncia sediadas na PSP nos Bombeiros e na CVP guarnecidas por elementos destas institui es deveriam estar dotadas em cada servi o de pelo menos 1 tripulante habilitado com o curso de tripulante de ambul ncia de socorro Tal n o acontece sendo que a situa o mais cr tica a que se verifica nos Bombeiros 50 dos servi os s o prestados por pessoal sem aquela forma o IV 9 4 Medidas propostas Face situa o existente e tendo como objectivo a obten o duma cadeia de socorro com a qualidade rapidez e efici ncia que se exigem prop e se IV 9 4 1 Sistemas de alerta Garantir o efectivo funcionamento dos postos SOS actualmente instalados na rede rodovi ria nacional mantendo um sistema de auditoria permanente id ntico ao desenvolvido anualmente pelo SNPC Promover a instala o de novos postos SOS com o objectivo de
12. cobrir a totalidade da rede rodovi ria nacional Promover a ampla divulga o do n mero nacional de emerg ncia 112 bem como desenvolver campanhas de sensibiliza o tendentes a promover a sua correcta utiliza o divulgando as informa es pertinentes que devem ser transmitidas central pelos utilizadores Possuir informa o actualizada relativa s estradas pertencentes rede rodovi ria nacional no que respeita a classifica o designa o e numera o IV 9 4 2 Centrais de Emerg ncia Devem ser dotadas da mesma infra estrutura de comunica es e respectiva aplica o inform tica o que permitir efectuar o seguimento de uma ocorr ncia desde a sua abertura at ao seu encerramento de forma distribu da na opera o mas centralizada no controlo 69 Devem ter uma integra o total dos sistemas de voz r dio telefone fixo GSM sat lite dados e imagem Todas as Centrais de Emerg ncia devem ser dotadas de um gravador multicanal digital A Gest o das Centrais de Emerg ncia 112 ser da responsabilidade do MAI que assume tamb m a responsabilidade pela forma o dos operadores pela manuten o e pelo financiamento do sistema As Centrais 112 devem ser dotadas de pessoal profissional na rea do call center com forma o adequada e dom nio de pelo menos 2 l nguas estrangeiras Deve ser promovida forma o profissional espec fica aos t cnicos que proce
13. com cobertura nacional incluindo reas de apoio fiscaliza o e intersec o de infractores Estabelecimento de uma estrat gia de mitiga o do risco dos utentes desprotegidos em zonas cr ticas mediante a segrega o do tr fego pedonal em zonas interurbanas cr ticas o lan amento de um programa de mitiga o do risco associado a paragens de autocarro em estradas interurbanas 65 incluindo a elabora o de normas de concep o a forma o no seu uso e a execu o de interven es no terreno e a instala o de ilumina o nocturna em trechos cr ticos de estradas interurbanas mediante defini o de crit rios e a interven o no terreno 66 IV 9 Melhor socorro s vitimas de acidente IV 9 1 Justifica o A qualidade do socorro s v timas do acidente rapidez da assist ncia e qualidade dos servi os prestados determinante na redu o da mortalidade e das sequelas permanentes IV 9 2 Objectivos Melhorar o socorro prestado em Portugal sua homogeneidade e qualidade de forma a que possa ser atingida em todo o pa s maior rapidez na assist ncia e maior qualidade nos servi os prestados Encurtar o tempo que medeia desde o acidente at que o sinistrado receba o tratamento definitivo Este tempo deve ser inferior a uma hora conceito da traumatologia conhecido como golden hour IV 9 3 Caracteriza o da situa o O INEM assegura o funcionamento no territ rio do
14. com os meios actuais s o obrigados a morosos procedimentos conducentes notifica o dos infractores 6 Neste mbito e no que diz respeito a disposi es relativas aos ve culos assinala se a obrigatoriedade de instala o de limitadores de velocidade para pesados quer de mercadorias peso bruto superior a 12 t quer de passageiros peso bruto superior a 10 t com data de matr cula a partir de 1 de Janeiro de 1998 sendo os limites de 85 km h 90 km h no caso de limitadores de alta precis o para os primeiros e de 100 km h para os segundos S o isentos os ve culos de v rias entidades devidamente identificadas bem como ve culos que n o atinjam por constru o aquelas velocidades 32 7 Em mat ria de gest o das velocidades com recurso a meios telem ticos cujos benef cios em rela o aos custos s o evidenciados no caso de vias de grande tr fego como auto estradas com especial incid ncia nos acessos a reas metropolitanas verifica se que esta pr tica ainda n o se concretizou no nosso Pa s Com efeito embora na rea Metropolitana de Lisboa AML esteja instalado um sistema telem tico CIRPOR com pain is de mensagens vari veis PMV estes n o est o preparados para apresentarem pictogramas impedindo o seu uso para sinaliza o local vari vel de limita o de velocidade Para a rea Metropolitana do Porto AMP est prevista a instala o de PMV no pr ximo ano O IEP pretende a m dio prazo m
15. de atravessamento de localidades Na mesma linha de racioc nio n o admira a constata o de que nos acidentes verificados fora das localidades as v timas e os mortos deles resultantes representem face aos respectivos totais 9 e 34 36 O n mero de pe es v timas com especial incid ncia nos pe es mortos em acidentes verificados durante a noite excessivo face ao volume de tr nsito de pe es nesse per odo com uma situa o particularmente grave nos acidentes verificados fora das localidades Tal facto aponta claramente para outra prioridade estrat gica na luta contra a sinistralidade dos pe es torn los mais vis veis e induzir atitudes defensivas para uma circula o pedonal segura Apesar da legisla o existente se mostrar adequada parece existir em grande parte dos condutores algum desconhecimento do legislado sobretudo na obriga o de ced ncia de passagem aos pe es ao mudarem de direc o mesmo n o existindo passagem assinalada para travessia desses utentes al m de uma grande falta de interven o das entidades fiscalizadoras nos conflitos pe o condutor quer se trate da falta de ced ncia de passagem por parte dos condutores quer da m utiliza o dos locais de atravessamento por parte dos pe es Nota se igualmente a aus ncia de um c digo de entendimento entre os pe es que pretendem atravessar uma via e os condutores que nela circulam que deve ser fomentado em todo o processo de escol
16. de colabora o intra e inter institucional Igualmente essencial o n vel de conhecimentos dos referidos t cnicos Assim d se particular import ncia s vertentes de forma o e divulga o Ser o promovidas reuni es iniciais em todos os distritos com os respons veis e t cnicos das entidades com interven o nas ac es programadas no sentido de serem fornecidas todas as explica es relativas execu o do Plano aos seus objectivos quantitativos s estrat gias para os atingir e aos detalhes das ac es a empreender Reuni es com os mesmos intervenientes ter o lugar anualmente destinadas avalia o de resultados e a auscultar cr ticas e sugest es por forma igualmente a possibilitar eventuais ajustamentos ou correc es aos programas de ac o ainda estabelecido um programa de forma o t cnica neste mbito que consta de anexo a este Plano Anexo II Este programa de forma o um instrumento que se considera condi o priorit ria para uma correcta aplica o das medidas propostas Atribui se igualmente primeira prioridade produ o do conjunto de normas t cnicas e consequentes manuais de boa pr tica referidos nas medidas de diversos dos objectivos priorit rios Com vista a permitir e fomentar a interven o da sociedade em geral neste processo criada a p gina PNPR na Internet dispon vel em www mai gov pt II CARACTERIZA O DA SINISTRALIDADE II 1 Situa o em Por
17. de acordo com os seguintes dom nios de actua o a Enquadramento legal e fiscaliza o do respectivo cumprimento b Educa o promo o informa o e sensibiliza o c Actua o sobre o ambiente rodovi rio infra estrutura e gest o do tr fego d Regulamenta o referente a ve culos 2 Apresenta o das medidas propostas a Enquadramento legal e fiscaliza o do respectivo cumprimento a 1 Revis o de limites de velocidade 33 Em rela o aos limites gerais do C digo da Estrada considera se que n o se justificam altera es imediatas Pelo contr rio relativamente a limites locais de velocidade imp e se proceder ao levantamento da situa o existente e defini o de crit rios para aplica o dos limites locais de velocidade apropriados s situa es em toda a rede vi ria estradas interurbanas atravessamentos de localidades e interior das reas urbanas consolidadas a 2 Incremento da efic cia e da efici ncia da fiscaliza o Para al m do refor o de meios que permitam maior efici ncia das ac es convencionais de controlo de velocidades torna se indispens vel para atingir o objectivo de reduzir eficazmente as velocidades praticadas e consequentemente o n mero e gravidade dos acidentes dotar as entidades fiscalizadoras de um sistema autom tico integrado de detec o controlo e processamento de excessos de velocidade b Educa o forma o informa o e sensibiliza o
18. de aplica o de boas pr ticas s o evidentes como referido atr s a dispers o e sobretudo a car ncia de instrumentos de refer ncia de car cter t cnico Tal facto impede a desej vel coer ncia de tratamento t cnico dos problemas segundo o princ pio da unicidade da solu o para problemas id nticos o que inviabiliza a cria o de adequadas expectativas a priori nos condutores nacionais Neste aspecto sente se a aus ncia de um Manual da Estrada aplic vel a todas as rodovias do pa s desde as auto estradas s vias municipais e urbanas No mbito da actua o das administra es rodovi rias verifica se que a dispers o geogr fica e funcional que caracteriza uma rede rodovi ria exige um conhecimento profundo do patrim nio n o apenas no sentido qualitativo mas tamb m no sentido quantitativo A diversidade das estradas enquanto identidades embora inevit vel deve estar organizada em grupos hier rquicos sob pena de constituir elemento de dispers o e de incoer ncia contribuindo adicionalmente para igual descaracteriza o das interven es programadas de quem interv m e transmitindo uma imagem de inconsist ncia a quem as utiliza Importa definir uma estrat gia nacional coerente de hierarquiza o das redes rodovi rias fundamentada em crit rios de tr fego e de ordenamento do territ rio determinando para cada classe hier rquica requisitos de acessibilidade a partir dos terrenos marginais
19. de segrega o de tr fegos de tra ado geom trico de n vel de servi o e de seguran a Esta reclassifica o das vias urbanas e rurais em fun o das suas caracter sticas funcionais permitir a longo prazo compatibilizar o meio rodovi rio que as estradas evidenciam com os comportamentos de condu o desejados mais adequados e mais seguros Outras ac es de reorganiza o n o s o referidas neste dom nio estrat gico por serem abordadas no mbito do Objectivo Priorit rio IV 8 dedicado infra estrutura rodovi ria mais segura S o elas A defini o de um sistema de classifica o rodovi ria que sem preju zo da utilidade t cnica para os agentes na constru o gest o e conserva o 18 da rede melhor transmita aos utentes a l gica da rede que a ela preside e torne mais f cil e transparente o conte do da sinaliza o de informa o que a publicita A adop o de sistemas de referencia o adequados para identifica o dos locais de ocorr ncia de acidentes e das caracter sticas mais relevantes da infra estrutura geom tricas e de tr fego em estradas da Rede Rodovi ria Nacional municipais ou outras e correspondente demarca o f sica por meios que possam ser utilizados in situ pelos t cnicos das administra es rodovi rias e pelas entidades de fiscaliza o policial A realiza o de inspec es sistem ticas promovidas pelas entidades gestoras das vias com a pr via
20. diversos equipamentos de seguran a quer a sua deficiente instala o Dificuldades no sistema de processamento das contra ordena es Insuficiente empenhamento do sistema educativo na educa o rodovi ria das crian as e jovens Sistema de forma o e avalia o de condutores inadequado Insuficiente coordena o na promo o de campanhas de informa o sensibiliza o dos utentes Benevolente sancionamento dos infractores pelas autoridades judiciais Da an lise efectuada expressa em termos quantitativos no cap tulo II ressalta que a sinistralidade rodovi ria deve ser considerada para al m de um problema devido a comportamentos inadequados associados a fal ncias do sistema de tr fego rodovi rio um grave problema de sa de p blica com as inerentes consequ ncias sociais e econ micas Nesta medida importa n o s que o problema em causa seja objecto de interven es t cnicas especializadas nas diferentes reas envolvidas mas tamb m que cria o e manuten o de n veis elevados de seguran a rodovi ria seja conferido um estatuto priorit rio na agenda pol tica devendo merecer particular aten o n o s dos Minist rios da Administra o Interna e das Obras P blicas Transportes e Habita o como tamb m dos Minist rios da Educa o da Sa de das Cidades Ordenamento do Territ rio e Ambiente e da Justi a e ainda de todos os Munic pios I 2 I 3 Considera se ainda que independent
21. dos diversos estudos que a sua efic cia absoluta para velocidades de embate inferiores a 25 km h apresentando uma elevada efic cia para velocidades de embate entre 25 km h e 55 km h ao reduzir o risco de morte em 6 vezes Esta efic cia verifica se quer para o condutor quer para todos os passageiros incluindo os dos bancos de tr s A n o utiliza o por parte dos passageiros dos bancos da retaguarda n o s p e em perigo a pr pria vida mas tamb m a dos restantes ocupantes do ve culo Por exemplo num embate a uma velocidade de 50 km h contra uma parede um corpo de 75 kg projectado exercendo uma for a de 2 toneladas podendo esmagar os restantes ocupantes do ve culo Por outro lado o nico equipamento que evita a projec o do seu utilizador para o exterior do ve culo situa o em que o risco de morte velocidade referida de nove em cada dez 49 Os cintos de seguran a s o concebidos para serem eficazes na protec o de corpos com a dimens o e peso adultos As crian as para serem protegidas com grau de efic cia semelhante t m de usar dispositivos especiais os sistemas de reten o para crian as SRC que devem fixar se aos ve culos atrav s dos cintos de seguran a Estudos provam que a utiliza o correcta dos SRC permite reduzir substancialmente a ocorr ncia de traumatismos cranianos e cervicais nas crian as mais novas e de les es abdominais por esmagamento e traumatismos na base d
22. e privadas para al m das j referidas Surgem assim como particularmente v lidos os contributos de institui es ligadas aos sectores da Sa de dos Transportes da Investiga o Cient fica da Seguran a Rodovi ria bem como os Munic pios Todas elas na sua esfera de actua o dever o ser chamadas a intervir quer na realiza o de ac es pontuais quer na estrutura o organiza o e implementa o de iniciativas de mbito nacional regional e local dedicando a este projecto de educa o do utente da estrada todo o seu conhecimento e experi ncia assim como meios humanos e financeiros 12 1 1 2 A forma o dos condutores E indiscut vel a import ncia determinante do condutor nos resultados finais da efic cia do sistema de transportes E ele que confrontado com a situa o imposta pelo ambiente rodovi rio decide o que fazer e executa o que decidiu Essa decis o baseada na observa o do que o rodeia na interpreta o que faz do que observa dos conhecimentos e da experi ncia adquirida e da aten o que dispensa tarefa da condu o A execu o da decis o dependente das capacidades de destreza mas sobretudo do conhecimento e da experi ncia adquirida 1 1 2 1 A forma o inicial do condutor Diversos estudos concluem que a atitude do condutor e consequentemente o seu comportamento muito mais importante para a seguran a do que a sua capacidade t cnica no manejo do ve culo esta
23. funcionamento do sistema com a celeridade desej vel Mais uma vez se real a que a efic cia do sistema resulta do tempo que medeia entre a infrac o e a aplica o da san o Neste contexto j foram dados alguns passos no sentido de conferir maior celeridade no processamento nomeadamente atrav s do Despacho n 24798 2002 2 s rie publicado no Di rio da Rep blica II S rie n 269 de 21 19 de Novembro de 2002 que redefine a atribui o de compet ncias em mat ria de decis o sobre as san es a aplicar por infrac o s disposi es do C digo da Estrada e ainda uma aposta na informatiza o N o obstante considera se esta rea fundamental 1 3 1 Legisla o 1 3 1 1 C digo Penal e Processual Penal Ao n vel do direito penal e processual penal prop e se o seguinte a Medidas de coac o Sempre que se esteja perante um crime rodovi rio e a audi ncia n o tiver lugar em acto seguido deten o ou seja adiada logo ap s a constitui o como arguido o juiz deve poder impor ao arguido a suspens o do t tulo de condu o actualmente apenas poss vel se o crime imputado for pun vel com pena de pris o de m ximo superior a dois anos Caso o juiz entenda n o aplicar ao arguido a medida de suspens o do t tulo de condu o dever no despacho indicar os motivos b Penas Agravamento das penas a aplicar aos crimes de desobedi ncia inj ria amea a ofensa integrid
24. localidades fomentando o desvio do tr nsito de passagem para o exterior e promovendo a redu o da velocidade atrav s de t cnicas de acalmia de tr fego Estabelecer normas mais adequadas de ilumina o para os locais frequentemente utilizados por pe es designadamente nos pontos de travessia mais utilizados e impulsionar a sua concretiza o Medidas relativas a ve culos Promover a obrigatoriedade da exist ncia de coletes de alta visibilidade nos ve culos a utilizar obrigatoriamente pelos condutores em circunst ncias id nticas s de utiliza o do tri ngulo de pr sinaliza o de perigo Promover a adop o de desenho de ve culos menos agressivos de forma a minorar os danos corporais infligidos aos pe es atropelados apoiando iniciativas nesse sentido desenvolvidas no mbito da UE e nomeadamente tendentes a proibir a homologa o de ve culos munidos de bull bars 39 IV 3 Maior seguran a para os utentes dos ve culos de 2 rodas IV 3 1 Justifica o Em Portugal morrem por ano cerca de 41 utentes de ve culos de 2 rodas por milh o de habitantes enquanto na UE apenas morrem 24 menos de 60 A situa o ainda mais gravosa no que se refere apenas aos ve culos de duas rodas a motor com 37 mortos por milh o de habitantes em Portugal e apenas 18 na UE menos de metade As defici ncias da forma o a frequente aus ncia de habilita o legal o desconhecimento ou mesmo o gosto pelo risc
25. onde a vigil ncia deve ser refor ada devem ser seleccionadas em fun o do n mero e gravidade dos acidentes que nelas tenham ocorrido devendo ser dada prioridade s vias ou trechos delas que evidenciem zonas de acumula o de acidentes Considera se tamb m importante refor ar o patrulhamento nos hor rios dias e meses de maior sinistralidade em particular no que se refere ao excesso de velocidade e condu o sob a influ ncia do lcool Salienta se que o sistema autom tico integrado de detec o controlo e processamento de excessos de velocidade vir trazer grandes vantagens ac o de fiscaliza o pelo que se considera positiva a sua implementa o Os muitos acidentes com v timas ocorridos dentro das localidades obriga a uma intensifica o da fiscaliza o das velocidades praticadas Importa tamb m fiscalizar com maior rigor e selectivamente as seguintes manobras que est o associadas a um significativo n mero de acidentes com v timas gt Ultrapassagem gt Mudan a de direc o para a esquerda gt Desvio brusco e sa da da fila de tr nsito gt Ced ncia de passagem Igualmente positiva a fiscaliza o dos equipamentos de seguran a designadamente a utiliza o de cintos tamb m retaguarda sistemas de reten o para crian as e capacetes 1 3 2 2 Centros de Inspec o T cnica a Ve culos Garantir a fiscaliza o aos Centros de Inspec o T cnica a Ve culos CIT
26. perspectiva que o Conselho Nacional de Seguran a Rodovi ria CNSR sob a gide da Secretaria de Estado da Administra o Interna encetou um processo conducente elabora o do presente Plano Nacional de Preven o Rodovi ria PNPR Para o efeito foi constitu da em Setembro de 2002 uma Comiss o T cnica Coordenadora CTC do PNPR presidida pelo Secret rio de Estado da Administra o Interna e composta por elementos designados pela Direc o Geral de Via o Guarda Nacional Republicana Pol cia de Seguran a P blica Instituto das Estradas de Portugal Associa o Nacional de Munic pios Portugueses Preven o Rodovi ria Portuguesa e Laborat rio Nacional de Engenharia Civil entidade especialmente convidada A CTC produziu um documento de base para a subsequente elabora o do PNPR o qual foi aprovado pelo CNSR em Outubro de 2002 Sob proposta da CTC e no mbito das linhas gerais orientadoras o CNSR criou 9 N cleos Tem ticos com representantes das respectivas entidades e de outras convidadas que sob a coordena o da Comiss o elaboraram num per odo de cerca de um m s um dossier programa para cada uma das reas priorit rias de actua o identificadas no referido documento Foram igualmente criados grupos de trabalho para abordarem as tr s grandes reas estruturais constantes do mesmo documento Finalmente coube CTC a conjuga o destas v rias contribui es por forma a constituir se o PNPR submet
27. se em n veis bastante elevados quando comparada com as velocidades m ximas permitidas Em 1999 observou se que a velocidade destes ve culos era superior ao limite fixado 82 no atravessamento de localidades 51 nas auto estradas 43 nas estradas de acesso condicionado e 37 nas restantes estradas Tamb m muito frequente a circula o de ve culos com excesso de carga o que obriga a um aumento das dist ncias de travagem e deficiente comportamento em curva causando grandes deforma es dos pavimentos propiciadoras de outros acidentes Por ltimo a actual desregula o do mercado de transporte de mercadorias e nalgumas situa es no transporte de passageiros que permite retribui es salariais acrescidas em fun o das dist ncias percorridas e dos volumes tempos dos servi os induz comportamentos de risco em muitos condutores de pesados que ultrapassam os limites de tempo de condu o previstos e desrespeitam os m nimos de repouso exigidos IV 7 2 Objectivos Como objectivos a prosseguir na rea da sinistralidade com ve culos pesados consideram se objectivos instrumentais e objectivos de redu o de acidentes propriamente ditos Como objectivo central para a sinistralidade envolvendo ve culos pesados estabelece se a redu o para 50 em 2010 do n mero de acidentes com pesados relativamente m dia constatada entre 1998 e 2000 e a redu o interm dia para 80 em 2005 Quanto aos objectivos instrumentai
28. tolerante para com os erros cometidos Assim ao n vel da gest o do tr nsito indispens vel proceder a uma reorganiza o que garanta A interioriza o por parte das diversas entidades gestoras das vias da necessidade de integrar de forma coordenada o ordenamento do tr nsito com o planeamento urbano a concep o das infraestruturas rodovi rias e a necessidade de transporte A organiza o da gest o do tr nsito que privilegie o estabelecimento de condi es de seguran a para todos os utentes com especial aten o para a seguran a dos utentes mais vulner veis pe es ciclistas crian as idosos e outros utentes de mobilidade reduzida Quanto interven o sobre a infraestrutura considera se indispens vel actuar a dois n veis Um primeiro n vel de interven o estrat gico comportando a concep o do sistema organizativo que deve presidir ac o dos 15 diversos agentes com influ ncia na modela o da infraestrutura rodovi ria designadamente no que se refere defini o dos quadros organizacional legal institucional e pedag gico necess rios materializa o dos n veis de qualidade estabelecidos pela sociedade e supervis o da sua manuten o Neste n vel estrat gico eminentemente conceptual s o relevantes cinco reas a forma o e valoriza o profissional espec ficas do sector b organizacional c regulamenta o e regula o d documentos
29. um adulto normalmente pai m e ou outro familiar pr ximo devidamente preparado pela escola de condu o Finalmente cabe aqui constatar que assentando a forma o num quadro em que o candidato especificamente preparado para obter a habilita o atrav s de aprova o num conjunto de provas de avalia o evidente que a forma mas sobretudo o conte do dessas provas determinam a forma o feita 13 Concluindo o actual sistema de forma o e de avalia o de condutores tem de ser repensado no sentido de assegurar que A forma o ministrada pelas escolas de condu o se consubstancie num curso ministrado de forma sequencial de modo a permitir a aquisi o de compet ncias de forma gradual e eficaz O perfil e a prepara o t cnica e pedag gica dos formadores s o adequados ministra o do ensino necess rio pr tica de uma condu o segura O conjunto de provas de avalia o constituam uma garantia de que o candidato percebeu a raz o de ser das normas sabe aplicar na pr tica o conjunto de conhecimentos que adquiriu apresenta comportamentos adequados s diversas situa es do tr nsito e capaz de dominar o ve culo em seguran a integrado no fluxo normal de tr nsito O perfil e a prepara o t cnica e pedag gica dos examinadores s o os adequados avalia o que se pretende As entidades com responsabilidade de conceber executar e controlar a avalia o sejam as mais adequadas sua realiza
30. INML Na aus ncia de dados quantitativos e qualificativos fi veis relativos presen a de drogas l citas e il citas nas v timas de acidentes de via o e sobretudo nos condutores e pe es neles intervenientes deve se proceder de imediato a um estudo para de acordo com os resultados nele obtidos se estabelecerem metas quantitativas a atingir at 2010 IV 4 3 Caracteriza o da situa o actual Durante 2001 foram efectuados pelas entidades de fiscaliza o quase um milh o de testes de detec o de lcool no ar expelido dos quais cerca de 56 mil incidiram sobre condutores intervenientes em acidentes No entanto cerca de 14 mil condutores intervenientes em acidentes n o foram testados revelia da legisla o que determina que o devem ser obrigatoriamente Tal facto deve se falta de colabora o dos corpos cl nicos dos hospitais e ainda a algumas dificuldades na identifica o do tipo de utente v tima condutor ou pe o A fiscaliza o das subst ncias estupefecientes ou psicotr picas muito deficiente Aos infractores deveria ser feito um exame de rastreio e posteriormente os resultados positivos serem enviados para o INML para realiza o de exames toxicol gicos de confirma o mas como este procedimento n o seguido inviabiliza se o conhecimento da situa o n o permitindo a actua o sobre os condutores influenciados por aquelas subst ncias 44 Quanto aos medicamentos sublinhe se q
31. V alcan ando um r cio m nimo de 3 visitas ano a cada um dos centros existentes no pa s A fiscaliza o deve incidir sobre os seguintes aspectos Qualidade das ac es de inspec o t cnica Aferi o metrol gica dos equipamentos Componente administrativa e inform tica Deve ainda ser implementada a pr tica de inspec es aleat rias e extraordin rias com particular incid ncia nos ve culos de maior risco como sejam os pesados de passageiros e de mercadorias O incremento de fiscaliza o a CITV s visa garantir um aumento significativo da seguran a mec nica dos ve culos em circula o 26 1 3 2 3 Escolas de condu o Garantir a fiscaliza o a Escolas de Condu o alcan ando um r cio m nimo de 1 visita ano s escolas A fiscaliza o deve incidir sobre os seguintes aspectos e Componente pedag gica e Cumprimento dos curr culos de forma o de acordo com a lei e Componente administrativa e inform tica e Qualidade dos equipamentos envolvidos no ensino da condu o particularmente os ve culos O incremento da fiscaliza o a Escolas de Condu o visa melhorar a forma o te rica t cnica e comportamental dos candidatos a condutores tidos como componente fundamental na seguran a rodovi ria 111 3 2 4 Centros de exame Garantir a fiscaliza o a Centros de Exame alcan ando um r cio m nimo de 12 visitas ano aos centros privados e p blicos existentes A fiscaliza o deve incidir
32. a crian a a partir dos 3 anos possa utilizar apenas o cinto de seguran a o que reduz drasticamente a efic cia do esp rito das medidas legislativas adoptadas necessitando por isso de imediata correc o 50 Observa es efectuadas quanto s percentagens da sua utiliza o permitem concluir o seguinte Crian as at aos 3 anos 66 de utiliza o Crian as dos 4 aos 12 anos 33 de utiliza o Por outro lado constata se que ocorrem erros na utiliza o destes dispositivos em cerca de 90 dos casos estimando se que em cerca de 50 os erros cometidos comprometem de forma significativa a qualidade da protec o oferecida crian a A fiscaliza o quer ao uso de cinto de seguran a no banco da retaguarda quer utiliza o de SRC muito baixa pelo que se torna imperioso alterar completamente essa situa o IV 6 4 4 Medidas propostas Altera es legislativas Tornar obrigat rio o uso de SRC adequado e devidamente instalado at a crian a atingir os 12 anos ou 1 5 metros de altura Proibir a utiliza o de SRC voltado para tr s no lugar do passageiro da frente caso este esteja equipado com airbag frontal Punir a infrac o n o utiliza o de SRC da mesma forma que a n o utiliza o do cinto de seguran a E Divulga o Campanhas de sensibiliza o educa o para o uso sistem tico do cinto de seguran a e dos SRC Disponibiliza o de informa o espec fica so
33. a e nomeadamente as caracter sticas da rea adjacente faixa de rodagem pode ter papel determinante na redu o das consequ ncias dos acidentes Sabe se ainda que a infra estrutura e a sua envolvente f sica t m influ ncia importante no comportamento do condutor podendo servir para induzir comportamentos apropriados Em Portugal detectam se defici ncias de v ria ordem na rede de estradas nas diferentes fases do ciclo de vida das respectivas infra estruturas com reflexos negativos em termos de seguran a que carecem de interven es adequadas IV 8 2 Objectivos Assegurar que nas interven es a efectuar ao longo do ciclo de vida da infra estrutura sejam considerados de forma sistem tica e expl cita os efeitos sobre a seguran a Tornar as infra estruturas rodovi rias mais seguras para os seus utentes no sentido de uma maior contribui o das respectivas caracter sticas para a preven o dos acidentes Tornar as infra estruturas mais tolerantes no sentido da mitiga o das consequ ncias dos acidentes atrav s de adequado tratamento da faixa de rodagem e da sua rea adjacente Detectar e suprimir de forma sistem tica progressivamente at 2010 elementos potenciais de risco nas infra estruturas existentes com especial incid ncia nas zonas de acumula o de acidentes IV 8 3 Caracteriza o da situa o actual Apresenta se resumidamente a caracteriza o da situa o actual no que se refere a
34. a ao uso das luzes de cruzamento aos condutores de ciclomotores e motociclos com especial incid ncia nas zonas de menor utiliza o Implementa o de obrigatoriedade do uso das luzes de cruzamento para todos os ve culos em estradas ou tro os de estrada com maiores ndices de sinistralidade IV 6 E Uso de telem veis IV 6 E 1 Justifica o Estudos v rios concluem que o uso do telem vel enquanto se conduz constitui um factor de distrac o desviando a aten o da condu o para a concentrar no tema da conversa o que particularmente perigoso Se para al m disso n o for utilizado o sistema de m os livres falta de concentra o na tarefa da condu o acresce ainda uma limita o f sica no controlo do ve culo igualmente importante em termos de seguran a rodovi ria IV 6 E 2 Objectivo Reduzir a utiliza o do telem vel pelo condutor especialmente se n o for utilizado o sistema de m os livres IV 6 E 3 Caracteriza o da situa o actual O direito vigente pro be a utiliza o do telem vel na condu o com excep o para o sistema de m os livres Em Portugal a utiliza o de telem veis extremamente elevada estimando se que mais de 95 dos condutores possuem e utilizam regularmente o telem vel na sua vida di ria Constata se que cada vez com mais frequ ncia o telem vel j vem integrado nos novos ve culos nomeadamente nos de gama alta Finalmente constata se
35. a aspectos como o lazer ou a sua utiliza o di ria para pequenas desloca es ex casa trabalho 43 IV 4 Combate condu o sob a influ ncia do lcool e de drogas IV 4 1 Justifica o Desde a d cada de 60 in meros estudos conclu ram que o consumo de lcool exerce um efeito negativo sobre as capacidades do condutor e demonstraram a correla o directa entre a taxa de alcoolemia e o risco de acidente Em Portugal estudos efectuados pelo INML revelaram que 27 dos condutores mortos apresentavam taxas de alcoolemia ilegais Igual percentagem de alcoolemia apresentavam os pe es mortos Recentemente diversos estudos conclu ram tamb m que a ingest o de subst ncias psicotr picas e estupefacientes l citas ou il citas afecta as capacidades para a condu o autom vel aumentando de forma significativa o risco de acidente N o existem indicadores sobre o consumo de drogas da popula o de condutores intervenientes em acidentes em Portugal pelo que referimos dados de dois estudos efectuados h pouco tempo na UE em concreto no Reino Unido e na B lgica onde se registou a presen a de uma ou mais drogas l citas ou il citas em respectivamente 24 e 19 dos condutores v timas IV 4 2 Objectivos Reduzir para metade o n mero de v timas mortais de acidentes de via o com taxas de lcool ilegais no m ximo 13 5 de condutores mortos e 13 5 de pe es mortos de acordo com os dados do estudo do
36. a avalia es no mbito da doen a ligadas fadiga e sonol ncia legislar e fiscalizar no sentido de sancionar os condutores que em trabalho favore am o excessivo tempo de condu o e a falta de repouso 48 IV 6 Mais e melhor utiliza o dos dispositivos de seguran a A utiliza o de diversos equipamentos e ou dispositivos existentes e disposi o dos utentes vem se mostrando extremamente eficaz quer como medida de seguran a activa evitar o acidente quer como medida de seguran a passiva reduzir as consequ ncias do acidente Assim considera se de natureza priorit ria incluir neste Plano a promo o da utiliza o dos seguintes equipamentos de seguran a passiva A Cinto de seguran a e sistema de reten o para crian as B Capacetes de protec o E dos seguintes dispositivos de seguran a activa C Material retroreflector D Utiliza o de luzes de dia Igualmente se considera importante incluir neste ponto ac es destinadas a promover a n o utiliza o do telem vel enquanto se conduz sobretudo se n o for usado o sistema de m os livres IV 6 A Cintos de seguran a e sistemas de reten o para crian as SRC IV 6 A 1 Justifica o Diversos estudos foram efectuados sobre a efic cia dos cintos de seguran a resultando unanimidade na constata o de que em caso de acidente e quando utilizados correctamente s o um equipamento extremamente eficaz aceite como conclus o
37. a coluna das crian as mais velhas at aos 12 anos reduzindo a ocorr ncia de morte ou ferimento grave entre 55 e 959 IV 6 4 2 Objectivos Atingir n veis de utiliza o na ordem dos 90 nos cintos de seguran a nos bancos da frente e de pelo menos 60 nos bancos da retaguarda dentro e fora das localidades Atingir n veis de utiliza o dos sistemas de reten o para crian as adequados respectiva idade peso e altura na ordem de pelo menos 70 Atingir n veis de utiliza o correcta dos SRC na ordem de pelo menos 50 IV 6 4 3 Caracteriza o da situa o Quanto aos cintos de seguran a e apesar do direito vigente no nosso pa s prever a obrigatoriedade do seu uso para condutores e passageiros de todos os assentos dos autom veis ligeiros quando circulam dentro ou fora das localidades os n veis de utiliza o est o longe de ser satisfat rios no que diz respeito aos passageiros dos bancos da retaguarda Na realidade algumas contagens apontam as seguintes percentagens m dias de utiliza o Dentro das Fora das localidades localidades Condutores 86 95 Passageiros do banco da frente 81 93 Passageiros do banco da 6 14 retaguarda No que respeita aos SRC tamb m a legisla o nacional prev a sua obrigatoriedade adequada ao seu peso e altura para crian as at aos 12 anos ou 1 5 metros de altura mas permite contudo que se o ve culo onde viajar n o estiver equipado com SRC
38. a que os habilite a pr ticas pedag gicas consent neas com os objectivos e conte dos dos processos de ensino aprendizagem de que s o dinamizadores Assim sendo a desej vel inser o da Educa o Rodovi ria no sistema educativo n o pode prescindir da concretiza o de diversas medidas nomeadamente Defini o das finalidades e compet ncias da Educa o Rodovi ria para os v rios n veis de Educa o Ensino Integra o dos conte dos da Educa o Rodovi ria nos conte dos das diferentes disciplinas e reas curriculares que constituem os programas dos v rio anos de escolaridade Produ o de suportes did cticos e sua disponibiliza o aos educadores de inf ncia e professores dos ensinos b sico e secund rio Defini o e implementa o de um esquema que possibilite uma efectiva forma o de educadores de inf ncia e professores em exerc cio nomeadamente dist ncia Estabelecimento de contactos com institui es de forma o inicial de educadores de inf ncia e professores no sentido da defini o e implementa o de estrat gias de forma o dos futuros docentes nesta rea com especial relevo para a sua capacidade de condicionar atitudes adequadas c O papel de outros parceiros da comunidade Pelo car cter multidimensional de que se reveste a Educa o Rodovi ria n o poder prescindir da participa o e conjuga o de esfor os de diversas outras entidades e institui es p blicas
39. ade f sica dano e homic dio quando praticados em ambiente rodovi rio com utiliza o de ve culo ou na sequ ncia da utiliza o deste Sem preju zo da necess ria coer ncia legislativa dever se ponderar o aumento das penas a diversifica o dos tipos e ou da ilicitude relativas aos crimes de condu o perigosa de ve culo rodovi rio condu o de ve culo em estado de embriaguez ou sob a influ ncia de estupefacientes ou subst ncias psicotr picas Dever ainda ser ponderada a possibilidade de o arguido ser punido cumulativamente com pena de pris o e com pena de multa n o inferior a x dias actualmente punido com pena de pris o ou com pena de multa at x dias c Medidas de seguran a A medida de seguran a de cassa o do t tulo de condu o de ve culo motorizado encontra se prevista no artigo 101 do C digo Penal consiste no cancelamento do t tulo de condu o de que o agente seja titular e na proibi o de obten o de 20 novo t tulo de qualquer categoria ou de categoria determinada por um determinado per odo Sempre que o arguido cometa um crime rodovi rio depois de ter sido condenado por senten a transitada em julgado por outro crime rodovi rio a fim de prevenir a perigosidade do agente dever ser aplicada a cassa o do t tulo de condu o e a interdi o da sua concess o neste caso o prazo m nimo dever ser de 3 anos A repeti o da pr tica do crime
40. ariza o visando o utente como pe o e posteriormente nas escolas de condu o os candidatos a condutores Finalmente constata se que na maioria dos casos n o existem pol ticas estabelecidas no que respeita gest o de circula o pedonal integrada no sistema de circula o criando circuitos adequados e seguros Por outro lado muito frequentemente a falta de crit rio n o s na escolha dos locais para implanta o das passadeiras mas tamb m a falta de qualidade na pintura na sinaliza o no arranjo das reas adjacentes nos estabelecimento dos ciclos da sinaliza o semaf rica bem como na aus ncia de ref gios de seguran a tornam este equipamento pouco seguro e pouco c modo e consequentemente muitas vezes desprezado pelos pe es IV 2 4 Medidas a executar Medidas de natureza geral Aprofundar o conhecimento das caracter sticas dos acidentes com pe es seja atrav s das estat sticas dos acidentes de via o seja atrav s de estudos multidisciplinares Aprofundar o conhecimento do comportamento dos pe es e das suas necessidades de desloca o Sensibilizar as autarquias para a valoriza o do tr fego pedonal promovendo a sua seguran a conforto e liberdade Medidas relativas ao utente 37 Pe es n Promover o estabelecimento e uso de um c digo de entendimento entre os pe es e condutores para o atravessamento da faixa de rodagem a Promover com caracter priorit rio a ut
41. as cerca de 20 vezes menor IV 6 B 2 Objectivos Atingir n veis de utiliza o dos capacetes de protec o pelos utentes de motociclos e ciclomotores superiores a 95 dentro e fora das localidades N o sendo um h bito a utiliza o dos capacetes de protec o por parte dos ciclistas objectivo principal promover a sua utiliza o iniciando a sistematiza o do seu uso por parte das crian as e estudando a possibilidade de o tornar obrigat rio a partir do momento em que pelo menos 30 dos ciclistas j o utilizem IV 6 B 3 Caracteriza o da situa o actual A legisla o obriga ao uso dos capacetes de protec o por condutores e passageiros de motociclos e ciclomotores No entanto as observa es evidenciam que a utiliza o menos efectiva nos utilizadores de ciclomotores do que de motociclos e tamb m menos efectiva nos passageiros do que nos condutores 52 E de salientar que existe um n mero apreci vel de capacetes n o homologados de efic cia reduzida ou nula situa o que tem de ser erradicada Quanto aos capacetes para ciclistas n o existe nenhum normativo que obrigue ou que incite a sua utiliza o j por si muito reduzida IV 6 B 4 Medidas propostas Fiscaliza o da utiliza o de capacetes n o homologados Identifica o dos locais onde h pouca utiliza o dos capacetes promovendo localmente ac es de sensibiliza o para o seu uso e de fiscaliza o
42. as atrav s da cria o de uma sistema nacional uniforme de avalia o antes depois poss vel ainda identificar algumas lacunas do sistema de recolha de informa o de base sobre os acidentes em especial no que se refere utiliza o desta em estudos visando a correc o da infra estrutura e no que concerne partilha da informa o por todas as entidades potencialmente utilizadoras da mesma 5 No dom nio de actua o das administra es rodovi rias ressaltam a aus ncia de uma estrat gia nacional coerente de hierarquiza o das redes rodovi rias do Pa s a dificuldade dos utentes em perceberem a l gica de rede que preside ao actual sistema de classifica o rodovi ria o que tamb m se reflecte no conte do da sinaliza o de informa o que a publicita a inexist ncia de sistemas de referencia o em estradas municipais e a desactualiza o de parcela consider vel do sistema actualmente instalado 62 na Rede Rodovi ria Nacional a necessidade de realiza o por todas administra es rodovi rias de inspec es sistem ticas para supervisonar o funcionamento do sistema de tr fego identificar atempadamente necessidades de interven o e medir os benef cios das interven es eventualmente enquadradas em sistemas de gest o da qualidade 6 No dom nio das interven es correctivas da infra estrutura as respectivas rotinas apresentam ainda defici ncias nos aspectos de fundamenta o t cnica ope
43. as estradas portuguesas atrav s da cria o ou refor o de condi es de diversa natureza que propiciem e induzam a pr tica generalizada de velocidades mais seguras do que as que se verificam actualmente Pretende se obter altera es significativas at 2010 dos valores actuais de indicadores seleccionados de velocidade por classe de estradas e tipo de ve culos redu es de velocidades m dias da ordem dos 5km h dever o ir at aos 15km h no atravessamento de localidades redu es das diferen as entre os percentis 85 e os 30 limites m ximos legais para valores iguais ou menores que 10 km h e redu es de 20 a 50 dos desvios padr es das velocidades consoante as classes de estradas que traduzam a pr tica de velocidades cada vez mais adequadas face entre outros aos limites legais gerais e locais devidamente estabelecidos At 2005 dever ser dada particular aten o aos casos de atravessamento de localidades por estradas interurbanas onde sejam necess rias importantes redu es nos referidos indicadores de velocidade bem como ao caso das estradas como as auto estradas em que importa reduzir os elevados valores de dispers o de velocidades registados permanentemente IV 1 3 Caracteriza o da situa o actual l Em rela o caracteriza o da velocidade praticada nas estradas portuguesas disp e se dos resultados de estudo do LNEC do qual se salientam as seguintes conclus es Na generalidade da
44. bilidade nas crian as e jovens resultantes de acidentes rodovi rios Assim dever ser implementada a obrigatoriedade do uso de sistema de reten o adequado e devidamente instalado para transporte de crian as at aos 12 anos ou at a crian a atingir 150cm consoante o facto que ocorrer primeiro independentemente do lugar em que a crian a transportada Colete de alta visibilidade Atendendo ao n mero de acidentes envolvendo condutores que ao circularem a p ap s terem tido de abandonar o ve culo na estrada e ao efectuarem pequenas repara es nomeadamente mudan a de pneus s o v timas de atropelamento em consequ ncia de n o terem sido vistos pelos outros condutores mostra se adequado que todos os ve culos a motor que devam estar equipados com o sinal de pr sinaliza o de perigo estejam tamb m equipados com um colete de alta visibilidade cujo uso ser obrigat rio nas mesmas situa es em que o esse sinal de pr sinaliza o de perigo Pain is retroreflectores Apesar de existirem normas que especificam as caracter sticas dos pain is retroreflectores a colocar nos ve culos pesados n s 14 a 20 da Portaria n 851 94 de 22 de Setembro n o se encontram previstas san es pelo seu incumprimento Assim h que estabelecer as san es pelo incumprimento das exig ncias constantes naquele normativo Veloc pedes Consagra o da obrigatoriedade de cada veloc pede estar equipado com mater
45. bre o SRC para pais profissionais de sa de de educa o vendedores de SRC e agentes das entidades fiscalizadoras Forma o Forma o de t cnicos do IGAE Inspec o Geral das Actividades Econ micas sobre os SRC com vista a uma fiscaliza o eficaz do com rcio 51 Fiscaliza o Fiscaliza o continuada do IGAE ao mercado nacional Fiscaliza o continuada relativa ao uso sistem tico dos cintos de seguran a com incid ncia especial nos passageiros dos bancos da retaguarda e selectiva da utiliza o dos SRC nomeadamente na proximidade de locais frequentados por crian as e no trajecto casa escola IV 6 B Capacete de protec o IV 6 B 1 Justifica o O uso dos capacetes de protec o constitui a principal medida de seguran a passiva para os utentes dos ve culos de duas rodas Estudos indicam que cerca de 68 das v timas mortais em acidentes com motociclos e ciclomotores s o devidas a les es na cabe a Nos ltimos 5 anos 40 dos condutores mortos em Portugal conduziam um ve culo de duas rodas a motor o que particularmente grave se tivermos em conta o reduzido n mero destes ve culos bem como a quilometragem percorrida No que respeita aos ciclistas estudos indicam que em caso de acidente a utiliza o de um capacete de protec o apropriado reduz a probabilidade de les es na cabe a entre 45 e 85 e que a probabilidade de morrer em consequ ncia das les es sofrid
46. cia de seguran a segundo o tipo de ve culo e da estrada frequ ncia de viola o dos tra os cont nuos separadores dos sentidos de b relativos infraestrutura coeficiente de atrito dos pavimentos com piso seco e com piso molhado necess rio definir coeficientes m nimos admiss veis por tipo de estradas identifica o de tro os da rede vi ria que n o satisfa am as condi es m nimas de seguran a necess rio definir as condi es m nimas admiss veis para cada tipo de estrada c relativos aos ve culos n vel de utiliza o de material retrocreflector nos veloc pedes o percentagens de falhas em sistemas de seguran a nas inspec es peri dicas de ve culos o percentagens de ve culos em circula o com os diversos n veis de estrelas do EURO NCAP d relativos ao socorro tempos de actua o Para estes indicadores v lido o dito em V 1 relativamente a responsabilidades de organiza o das tarefas V 3 Opini o dos utentes E condi o importante para o xito deste Plano o grau de conhecimento e da ades o dos utentes com os objectivos e as ac es tra adas e desenvolvidas ao longo dos pr ximos anos Estudar atrav s de inqu ritos de opini o dirigidos aos diversos tipos de utentes sobre as medidas tomadas e a forma como est o a ser executadas mostra se determinante para eventuais acertos nas estrat gias adoptadas para cada actividade devendo se para tal 74 efe
47. cidentes de via o da pr tica de velocidades inadequadas s condi es presentes em cada local e momento bem como quanto ao grande incremento da gravidade das consequ ncias dos acidentes com o aumento da velocidade a que as colis es se verificam p ex entre um impacte a 80 km h e outro a 30 km h a probabilidade de haver v timas mortais cerca de 20 vezes superior no primeiro caso Tamb m est comprovado que quanto maior a dispers o de velocidades entre ve culos circulando numa mesma corrente de tr fego maior o risco de acidentes Embora de dif cil determina o e quantifica o atendendo complexidade do fen meno e diversidade de situa es poss veis existem estudos que indicam que mantendo inalterados outros factores influentes redu es de 1 km h nas velocidades m dias praticadas podem conduzir a diminui es da ordem dos 3 na frequ ncia de acidentes e dos 5 no n mero de mortos e feridos graves Em Portugal verifica se que os par metros estat sticos das velocidades praticadas nas diferentes classes de estradas por ve culos ligeiros e pesados apresentam valores excessivos face aos limites legais fixados quer em termos absolutos quer comparativamente com outros pa ses nomeadamente da UE Particularmente grave a situa o detectada em estradas com atravessamento de localidades IV 1 2 Objectivos Visa se contribuir para os objectivos gerais de redu o do n mero e gravidade dos acidentes n
48. clos at 50 cm3 Existe uma manifesta necessidade de criar essa base de dados aproveitando os dados existentes Condutores Verifica se manifesta necessidade em alterar o Regulamento da Habilita o Legal para Conduzir adequando o aos princ pios expostos em II1 1 3 Dever ainda existir um maior controlo dos aspectos f sicos e psicol gicos dos condutores fundamentalmente dos intervenientes em acidentes de via o com o apoio das entidades seguradoras para al m de uma estreita coopera o com o Minist rio da Sa de Dever o ser definidos crit rios de sa de objectivos para a revalida o dos t tulos de condu o Para os condutores de ve culos das categorias A e B dever ser reintroduzida a antecipa o da idade em que dever o revalidar o t tulo actualmente o termo de validade do t tulo de condu o ocorre nas datas em que os seus titulares perfazem 65 anos Ve culos Regime jur dico da actividade de inspec o t cnica de ve culos Imp e se a classifica o das contra ordena es previstas no Decreto Lei n 550 99 de 15 de Dezembro em leves graves e muito graves de modo a promover a indispens vel equidade na aplica o das san es Por outro lado importa alargar as inspec es t cnicas obrigat rias aos motociclos e m quinas com matr cula 24 1 3 1 3 Regulamenta o social Elabora o de nova e mais exaustiva regulamenta o do controlo dos tempos de condu o e repouso e impl
49. continente de um sistema integrado de emerg ncia m dica de forma a garantir aos sinistrados ou v timas de doen a s bita a pronta e correcta presta o de cuidados de sa de Para atingir os seus objectivos o INEM acordou com as Associa es e Corpos de Bombeiros com a Pol cia de Seguran a P blica PSP e com a Cruz Vermelha Portuguesa CVP a utiliza o de ambul ncias de socorro que interv m nas reas geogr ficas de actua o de cada uma dessas entidades A cria o de um n mero europeu de emerg ncia 112 e das respectivas centrais de atendimento e triagem colocadas na PSP e na GNR faz com que as chamadas recebidas sejam triadas e os meios mobilizados directamente ou reenviadas s outras Centrais de Emerg ncia aos Centros de Orienta o de Doentes Urgentes CODU do INEM aos Corpos de Bombeiros PSP ou GNR local Os Centros de Orienta o de Doentes Urgentes CODU t m a compet ncia de prestar em tempo til na rea da sua responsabilidade orienta o e apoio m dico necess rio ao eficiente socorro de doentes em situa o de emerg ncia ou v timas de acidente e em especial a Proceder ao acompanhamento m dico sobre a atitude a tomar pelo utente b Accionar sempre que necess rio o transporte das v timas para os servi os de sa de adequados utilizando meios pr prios ou de outras entidades c Enviar uma equipa especializada em trauma e reanima o quando a situa o o justifique ten
50. ctuar um inqu rito supervisionado pelos respons veis pela coordena o e acompanhamento de execu o do Plano cada 6 meses V 4 Interven o das entidades dos seus dirigentes e dos seus t cnicos O empenhamento coordenado das entidades no desenvolvimento das ac es condi o indispens vel obten o de resultados eficazes Igualmente indispens vel o n vel de conhecimentos de todos os t cnicos a serem envolvidos no PNPR Assim ser o promovidas reuni es em todos os distritos com os respons veis e t cnicos de todos os organismos e de mais organiza es com interven o nas ac es do PNPR a n vel nacional regional e local no sentido de serem fornecidas todas as explica es relativas sua implementa o aos seus objectivos quantitativos s estrat gias para os atingir e aos detalhes das ac es a empreender Reuni es com os mesmos intervenientes destinadas avalia o do programa e a auscultar cr ticas e sugest es de forma a avaliar e a corrigir o caminho tra ado ir o ter lugar anualmente E ainda estabelecido um plano de forma o de t cnicos dos diversos organismos que tal como as ac es concretas a empreender consta dos anexos a este PNPR e dele faz parte integrante Este plano de forma o um instrumento que se considera condi o sine qua non para a aplica o do conjunto das medidas propostas e constitui a primeira prioridade a desenvolver pelos respons veis
51. cular aten o quest o da gest o das velocidades no contexto da melhoria da seguran a em zonas de obras rodovi rias c 2 Actua o em vias situadas em zonas urbanas Esta medida contempla prioritariamente a melhoria da seguran a nos seguintes casos atravessamento de localidades por vias interurbanas zonas de transi o de via rural para urbana como entradas de localidades vias locais em especial em reas residenciais em que dever ser contemplada a aplica o criteriosa de medidas de acalmia de tr fego Em qualquer destes casos as interven es f sicas na infra estrutura e na sua envolvente dever o estar interligadas com outras relativas adequada gest o do tr fego Igualmente se preconiza uma adequada gest o das velocidades em zonas de obras c 3 Gest o das velocidades com meios telem ticos Pretende se com esta medida o aproveitamento das potencialidades das novas tecnologias em especial da telem tica rodovi ria em prol da seguran a sobretudo em vias de tr fego intenso atrav s nomeadamente da possibilidade da varia o local de limites de velocidade em fun o das condi es existentes detectadas em tempo real como sejam incidentes de v ria ordem na faixa de rodagem condi es meteorol gicas adversas etc Prop e se para o efeito uma ac o espec fica bem como uma an lise deste material quanto legisla o actual que a enquadra tendo em vista a introdu o dos ajustamentos que se afi
52. curso das citadas ac es de reabilita o devem 14 ser canalizados sistematicamente para avalia es espec ficas que determinem o tipo de solu o mais adequada a cada caso c Condutores intervenientes em acidentes igualmente para os condutores intervenientes em acidentes de particular gravidade ou frequentemente envolvidos em acidentes mesmo de pequena gravidade deve ser organizado um esquema de ac es de an lise forma o reabilita o semelhante ao dos condutores infractores d Condutores seniores gt 65 anos no sentido de compensar a perda de capacidades para uma condu o segura que estes cidad os foram progressivamente perdendo deve ser estudado e aplicado um sistema de avalia o e forma o que lhes permita manter por mais tempo em condi es de seguran a a mobilidade e a qualidade de vida a que foram habituados I 2 Ambiente rodovi rio seguro Sendo o comportamento do utente factor incontorn vel para a redu o dos n veis de sinistralidade rodovi ria o ambiente onde esse mesmo utente se movimenta n o o menos Na verdade do equil brio entre a interac o da exig ncia do ambiente e as capacidades do utente que depende a seguran a no sistema de transportes rodovi rios Para que o ambiente rodovi rio n o afecte de forma negativa o resultado final ent o necess rio que n o s n o apresente dificuldades ao utente mas tamb m que induza comportamentos adequados e seja
53. dados da PSP para a cidade de Lisboa o excesso de velocidade constitui uma das infrac es mais praticadas com cerca de dez mil casos detectados em 2001 4 As ac es de controle de velocidade detec o de incumprimento dos respectivos limites legais por parte da BT GNR s o efectuadas em princ pio em locais das redes de estradas identificados como sendo perigosos em termos de risco de acidentes p ex zonas de acumula o de acidentes e que apresentem condi es para opera o segura dos aparelhos de controlo nomeadamente no atravessamento de localidades 31 em estradas com acesso n o condicionado fora de localidades 27 e em auto estradas 25 Em 2001 89 dos condutores detectados em infrac o foram interceptados e notificados da contra ordena o no local 5 Nas ac es de fiscaliza o os meios utilizados s o o radar associado m quina fotogr fica cinem metro radar normalmente est tico mas com possibilidade de actua o m vel o sistema com recurso a v deo cinem metro de espa o e tempo sempre m vel e o disco com diagrama de tac grafo nos ve culos onde a respectiva instala o obrigat ria Verifica se pois que as entidades fiscalizadoras n o disp em de qualquer sistema autom tico para detec o controlo e processamento integrado dos excessos de velocidades praticados o qual permitiria por exemplo disponibilizar recursos humanos para outras ac es dissuasoras j que
54. de maior risco incluindo a elabora o de normas para uniformiza o das medidas de acalmia de tr fego e a defini o de crit rios t cnicos de avalia o da adequa o dos limites de velocidade locais da necessidade de medidas de acalmia de tr fego e da necessidade de eventual constru o de variantes Lan amento de um programa de defini o e identifica o de Zonas de Acumula o de Acidentes em reas urbanas consolidadas 64 s Lan amento de um programa de gest o de caminhos pedonais mediante a adapta o do manual existente para utiliza o como norma t cnica e a forma o na utiliza o dessas normas b 2 Interven es fora de reas urbanas Elabora o de documentos normativos de base Revis o das normas de tra ado para concep o de n s de crit rios de homogeneidade e de localiza o e concep o de paragens de autocarros Sistematiza o das boas pr ticas em mat ria de rea adjacente faixa de rodagem tolerante no que se refere selec o e instala o de equipamentos de seguran a para integra o paisag stica tendo em vista permitir uma boa percep o do ambiente rodovi rio e o fomentar de expectativas correctas Uniformiza o dos crit rios de instala o de vias adicionais para ve culos lentos e de vias de ultrapassagem em estradas de faixa de rodagem nica Defini o de indicadores de qualidade e de limiares de interven o na ptica da seguran a rod
55. defini o de indicadores de qualidade e dos respectivos patamares aceit veis de seguran a em infra estruturas rodovi rias HI 3 Quadro legal e sua aplica o Tendo em aten o as altera es ao C digo da Estrada ocorridas em 1998 e 2001 considera se que na generalidade o C digo vigente consagra de forma satisfat ria normas claras e precisas necessitando de uma pr via implementa o de facto e em toda a plenitude antes de se proceder a altera es de fundo Relativamente ao C digo Penal assinala se o aumento significativo do n mero de crimes rodovi rios praticados nos ltimos anos A necessidade de preven o e repress o destes comportamentos imp e a adop o de medidas adequadas Neste contexto e uma vez que est prevista uma revis o do C digo Penal considera se imprescind vel que no dom nio da criminalidade rodovi ria ocorra um agravamento das penas previstas e sobretudo das medidas de seguran a aplic veis cassa o do t tulo de condu o e interdi o da concess o do t tulo Na verdade considera se que a curto prazo a nica forma de reduzir drasticamente os ndices de sinistralidade verificados no nosso Pa s a aposta no rigor legislativo no combate a comportamentos que muitas das vezes constituem crimes No que concerne ao processamento das contra ordena es e competente aplica o imediata das coimas e combate ao sentimento de impunidade verifica se a exist ncia de dificuldades no
56. definida e uma forma o adequada miss o no m nimo tripulante de ambul ncia de socorro admitindo se como ideal um t cnico de emerg ncia m dica A gest o da RNAS dever competir ao Minist rio da Sa de atrav s do INEM porque estes servi os s o os mais habilitados para decidir qual o tipo de ambul ncia a deslocar para o local 70 Devem ser monitorizados os tempos chave de actua o dos v rios intervenientes na presta o do Socorro Liga o Pr hospitalar Hospitalar Melhorar a liga o Pr hospitalar Hospitalar particularmente no que concerne a Definir crit rios locais regionais de evacua o para unidades hospitalares espec ficas em fun o das suas val ncias e do estado cl nico do sinistrado Estabelecer liga es entre a equipa do pr hospitalar com a equipa hospitalar de forma a que a unidade hospitalar esteja preparada para a recep o do sinistrado Criar um modelo de utiliza o universal de um conjunto de equipamentos de socorro particularmente sistemas de transporte de poli traumatizados conferindo lhes um estatuto de propriedade que permita a permuta entre as equipas de ambul ncia e as unidades hospitalares sem que obrigue ao transbordo do sinistrado Implementar a rede de medicina f sica e de reabilita o Dotar os hospitais polivalentes da rede da emerg ncia com servi os de fisiatria com internamento pr prio Implementar a n vel nacional quatro centros de
57. dem ao atendimento nas Centrais 112 particularmente no dom nio da gest o de meios de socorro Por Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho a partir de 2003 as Centrais de Emerg ncia devem dispor do servi o de localiza o autom tica geo referencia o de chamadas realizadas atrav s do n mero europeu de emerg ncia melhoria a que foi dado o nome de Enhanced 112 E 112 IV 9 5 Procedimento de activa o de meios Deve ser desenvolvido um diagrama fluido de activa o de meios de socorro que permita que a Central 112 consiga atender a chamada em menos de 15 seg efectuar a triagem da mesma recolhendo todas as informa es previstas no registo e activar os meios adequados situa o em causa O diagrama de activa o de meios de socorro deve prever a integra o de todos os meios de alerta telefone de rede fixa telefone GSM postos SOS etc bem como prever a activa o quer do CODU INEM quer dos Centros Distritais de Coordena o de Socorros CCO de acordo com as necessidades verificadas no local do acidentes Rede Nacional de Ambul ncias de Socorro RNAS O pa s deve estar dotado de uma rede de ambul ncias do tipo ABSC ambul ncias de socorro que garanta o suporte b sico de vida aos sinistrados idealmente em 8 minutos e em 95 dos casos em menos de 15 minutos A RNAS deve assentar a sua malha em ambul ncias devidamente equipadas e num conjunto de tripulantes profissionais com uma carreira
58. do em conta a disponibilidade de meios 67 d Proceder forma o de pessoal de emerg ncia m dica e Coordenar os meios de socorro de emerg ncia m dica dentro da rea da sua responsabilidade No territ rio do continente h v rios tipos de Centrais de Emerg ncia H 22 Centrais do n mero europeu de emerg ncia centrais 112 operadas por Agentes da PSP e por Agentes da GNR O INEM tem 4 Centrais de Emerg ncia designadas de Centros de Orienta o de Doentes Urgentes CODU numa l gica Regional de Sa de sediados no Porto Coimbra Lisboa e Faro que cobrem actualmente 66 da popula o do continente e que em Janeiro de 2003 com a extens o ao Distrito de Braga cobrir o 74 dessa mesma popula o Prev se que todo o territ rio do continente esteja coberto pelos CODU at 2005 O SNB tem 1 Centro Nacional de Coordena o de Socorros 18 Centros Distritais de Coordena o 430 Centrais de despacho instaladas nos Corpos de Bombeiros que asseguram a total cobertura da popula o e do territ rio existe 1 concelho sem Corpo de Bombeiros Castro Marim Algumas Centrais de Emerg ncia n o disp em de Comutadores de Chamadas PABX digitais o que impossibilita desde logo a identifica o do n mero do contactante Os actuais operadores de central n o t m na sua maioria capacidade de atendimento em pelo menos duas l nguas da Uni o Europeia para al m do portugu s val ncia que constitui u
59. du o para os candidatos a condutores que pretendam conduzir motociclos de pot ncia superior a 25 kW e com uma rela o pot ncia peso superior a 0 16 kW kg b 5 Sensibiliza o para os benef cios da exist ncia de seguro de responsabilidade civil para ve culos de duas rodas sem motor b 6 Organiza o de ac es de sensibiliza o para os comportamentos mais adequados e ou para o estabelecimento de boas rela es entre os condutores de ve culos de duas rodas e os automobilistas b 7 Produ o de materiais de apoio para jovens do 2 ciclo do ensino b sico bem como para pais e professores com vista educa o rodovi ria dos jovens como ciclistas b 8 Organiza o de ac es peri dicas de aperfei oamento da condu o nomeadamente de condu o defensiva para os titulares de licen as e cartas de condu o A c Medidas estruturais c l Cria o de uma base de dados nacional de registo de ciclomotores e de motociclos de cilindrada n o superior a 50 cm3 possibilitando o acesso e consulta por parte das entidades fiscalizadoras c 2 Coloca o de acordo com crit rios de prioridade pr definidos de guardas de 42 protec o para ve culos de duas rodas nos tro os das vias que apresentem ndices de sinistralidade elevados bem como nas que se encontrem em constru o ou repara o c 3 Cria o de estruturas rodovi rias para ve culos de duas rodas sem motor tendo em cont
60. e apresenta em Portugal taxa de mortalidade mais elevada a dos jovens 18 24 anos semelhan a do que se verifica em todos os pa ses da UE Apesar de ser a faixa et ria em que as taxas nacionais e comunit rias mais se aproximam a verificada em Portugal 29 superior Os escal es et rios em que a taxa de mortalidade por habitante em Portugal s o mais desfavor veis relativamente s da UE s o o grupo dos s niores gt 65 anos 59 pior e o dos utentes de 25 64 anos 51 pior As faixas et rias correspondentes s crian as s o aquelas que apresentam quer em Portugal quer na UE as mais baixas taxas de morte por habitante No entanto tamb m aqui a situa o em Portugal mais desfavor vel em 34 face da UE Em conclus o considera se a estrutura da sinistralidade rodovi ria em Portugal particularmente negativa nos seguintes pontos Sinistralidade dos pe es Sinistralidade dos ve culos de 2 rodas a motor Sinistralidade dentro das localidades HI REAS ESTRUTURAIS O acidente de via o a ruptura no equil brio de um sistema no qual o utente tem continuamente atrav s da sua compet ncia e do seu comportamento de responder positivamente s exig ncias que lhe s o apresentadas pelo ambiente rodovi rio Educar o utente criar um ambiente rodovi rio seguro e legislar no sentido de garantir que os comportamentos do utente e as caracter sticas do ambiente rodovi rio s o os adequados manut
61. e nova matr cula Nova e mais exaustiva regulamenta o do controlo dos tempos de condu o e repouso e implementa o de tac grafos electr nicos Intensifica o das ac es de fiscaliza o relativa aos excessos de carga com previs o legal da possibilidade de pesagem din mica de ve culos Cria o de espa os apropriados ao controlo e eventual imobiliza o dos ve culos em situa es de seguran a prec ria nomeadamente aos que apresentem excesso de carga igual ou superior a 25 do respectivo peso bruto Realiza o de campanhas sistem ticas de sensibiliza o dos condutores de ve culos pesados para os comportamentos de seguran a Previs o de incentivos aos condutores de pesados sem acidentes e sem infrac es graves bem como de medidas de reeduca o para os envolvidos na pr tica de determinadas infrac es Realiza o de inspec es t cnicas beira da estrada 60 IV 8 Infra estrutura rodovi ria mais segura IV 8 1 Justifica o Diversos estudos sobre a causalidade dos acidentes realizados por equipas multidisciplinares revelam que quando associada a outros factores humano e ve culo a infra estrutura rodovi ria factor contributivo para a ocorr ncia de um n mero muito significativo de acidentes entre 40 e 75 conforme os estudos embora como causa isolada surja numa percentagem muito inferior apenas cerca de 3 a 5 dos casos Sabe se que na fase p s colis o a infra estrutur
62. eabilita o Desenvolvimento de ac es de reabilita o para condutores infractores pela pr tica de condu o sob a influ ncia do lcool no mbito do art 142 do C E Promover o tratamento de condutores comprovadamente alco licos Incrementar de forma pedag gica a divulga o de informa o sobre os efeitos do lcool no comportamento dos condutores e no risco acrescido de acidente b Drogas Fiscaliza o 45 Fiscalizar eficazmente a condu o sob o efeito de drogas promovendo a realiza o obrigat ria do exame de triagem nos hospitais e o posterior envio dos resultados positivos para exame de toxicologia no INML Conhecimento da situa o Elaborar um estudo de observa o da condu o sob a influ ncia de drogas que permita quantificar o n mero de v timas resultantes de acidentes com envolvimento de condutores ou pe es nesse estado Reabilita o Desenvolvimento de ac es de reabilita o para condutores infractores no mbito do art 142 do C E e promover o seu tratamento sempre que tal se mostre adequado E Medicamentos Regulamentar a prescri o de subst ncias psicotr picas indutoras de depend ncias e toler ncias em particular do grupo das benzodiazipinas quer como tranquilizantes quer como hipn ticos Acompanhar as medidas legislativas com ac es de informa o aos condutores t cnicos de sa de e laborat rios farmac uticos incidindo de forma espec fica cla
63. elhorar o sistema existente e expandi lo a outras estradas da rede rodovi ria nacional prevendo nomeadamente a possibilidade de apresenta o de pictogramas nos PMV Quanto s redes concessionadas est tamb m previsto que disponham de PMV Neste mbito importa que o Regulamento de Sinaliza o de Tr nsito RST contemple devidamente os aspectos relevantes relacionados com a instala o dos PMV e com a sua utiliza o na gest o das velocidades 8 A gest o de velocidades em meio urbano insere se em regra na gest o do tr fego habitualmente com recurso a sinaliza o luminosa sem foros Ao n vel das redes vi rias urbanas n o existe no nosso Pa s uma pr tica generalizada de aplica o de medidas designadas de acalmia do tr fego sendo que as interven es deste tipo t m tido um car cter pontual pouco sistematizado e uniformizado e insuficientemente fundamentado tecnicamente aus ncia de elementos normativos e de manuais de boa pr tica ao n vel nacional A legisla o em vigor prev contudo que as administra es locais possam ter apoio financeiro para interven es dirigidas redu o de velocidade e acalmia do tr fego IV 1 4 Medidas propostas l Para a prossecu o dos objectivos tra ados considera se necess ria a adop o de um conjunto alargado mas integrado de medidas direccionadas para a pr tica de velocidades mais seguras nas estradas portuguesas Estas medidas podem ser agrupadas
64. ementa o dos tac grafos electr nicos Salienta se ainda a necessidade de salvaguardar a inviolabilidade dos tac grafos 1 3 1 4 Infra estruturas rodovi rias Importa definir as situa es em que se torna obrigat ria a realiza o de auditorias de seguran a as inspec es de conserva o corrente de seguran a s infra estruturas rodovi rias a obrigatoriedade de cumprimento dos manuais t cnicos e de procedimentos Importa igualmente estipular a obrigatoriedade de cumprimento das normas t cnicas para a concep o e tra ado de vias em reas urbanas 1 3 1 5 Direito de regresso das seguradoras A condu o sob influ ncia de lcool ou de subst ncias legalmente consideradas como estupefacientes ou psicotr picas corresponde a um agravamento do risco Assim considera se que n o deve ter a seguradora como sucede actualmente vide Ac rd o do STJ Jurisprud ncia n 6 2002 publicado no Di rio da Rep blica n 164 I S rie A de 18 de Julho de 2002 o nus de demonstrar o nexo de causalidade entre a condu o sob influ ncia de lcool e a produ o do dano Prop e se pois que seja ponderada uma eventual altera o ao artigo 19 do Decreto Lei n 522 85 de 31 de Dezembro 1 3 2 Fiscaliza o 1 3 2 1 Tr nsito A adequada fiscaliza o do tr nsito um dos instrumentos de combate sinistralidade rodovi ria suscept vel de produzir resultados a curto prazo 25 As vias
65. emente do empenhamento pol tico e das estrat gias e meios de actua o postos ao servi o desta causa a respectiva efic cia medida em termos de resultados depender em grande parte do comportamento de cada cidad o e do posicionamento de rejei o ou de condescend ncia que a sociedade tiver para com os comportamentos inadequados de cada um Objectivos do Plano Pretende se com o presente Plano Nacional de Preven o Rodovi ria PNPR criar as necess rias condi es para uma actua o consistente e tecnicamente fundamentada no sentido de uma substancial melhoria da situa o do Pa s em termos de seguran a rodovi ria visando concretamente uma redu o de 50 do n mero de mortos e feridos graves at ao ano 2010 a partir das mesmas bases propostas pela Comiss o Europeia ou seja com refer ncia m dia de sinistralidade dos anos de 1998 a 2000 Considera se que tal meta ambiciosa mas entende se que a indispens vel para que os nossos n veis de sinistralidade acelerem a sua tend ncia decrescente no sentido da aproxima o m dia europeia Sublinhe se ainda que para que tal venha a tornar se realidade e dada a estrutura da sinistralidade rodovi ria nacional a redu o das v timas mortais e dos feridos graves deve ser na ordem dos 60 nos seguintes casos pe es utentes de ve culos de duas rodas a motor utentes acidentados dentro das localidades Estrutura do Plano Para se atingirem os objectivos
66. en o do equil brio do sistema de forma a reduzir a probabilidade de que num dado momento e local as exig ncias do ambiente ultrapassem as capacidades de resposta do utente s o as tarefas de quem tem a responsabilidade da gest o desta rea E por isso que se consideram as tr s reas estruturais j anteriormente referidas como aquelas em que deve assentar o trabalho conducente execu o das tarefas a realizar no mbito deste Plano e Educa o cont nua do utente e Ambiente rodovi rio seguro e Quadro legal e sua aplica o II 1 Educa o cont nua do utente Estudos efectuados indicam que em mais de 90 dos acidentes existe algum grau de responsabilidade de pelo menos um dos utentes intervenientes A atitude e a compet ncia dos utentes dependem da sua educa o enquanto cidad os e da sua forma o enquanto utilizadores da infra estrutura rodovi ria A educa o rodovi ria deve ser ent o entendida como um processo pedag gico que proporcione ao indiv duo as motiva es atitudes conhecimentos e compet ncias indispens veis interioriza o e enraizamento de padr es comportamentais norteados pela seguran a Deve constituir um processo cont nuo e acompanhado nas diferentes fases de desenvolvimento da pessoa desde a idade pr escolar passando pelos v rios n veis de escolaridade e prolongar se ao longo das diversas etapas da sua vida como condutor Pela amplitude do seu mbito inquestio
67. gurem necess rios d Regulamenta o referente a ve culos d 1 Controle da velocidade nos ve culos Trata se de uma medida que visa o melhor conhecimento e o acompanhamento da evolu o da situa o quanto aos avan os tecnol gicos nesta mat ria limitadores de velocidade tac grafos etc e respectiva regulamenta o mormente no que se refere a directivas emanadas pela UE e sua eventual transposi o para o caso de Portugal Acompanhamento e avalia o dos resultados da aplica o das medidas propostas Consideram se tr s n veis de actua o um n vel mais geral incidindo sobre os resultados em termos de redu o da sinistralidade um n vel interm dio que diz respeito aos resultados que v o sendo obtidos relativamente pr tica de velocidades mais seguras traduzidos nos valores dos indicadores seleccionados e um ltimo n vel definido no programa de cada Ac o a desenvolver e que dever incidir sobre o controle da sua execu o 35 IV 2 Maior seguran a para os pe es IV 2 1 Justifica o Em Portugal 13 6 das v timas decorrentes de acidentes de via o e 20 2 do total de v timas mortais s o pe es Enquanto pe es as crian as at aos 14 anos representam apenas 6 4 das v timas mortais mas constituem 16 9 dos feridos graves ficando frequentemente com capacidades reduzidas para toda a vida Tendo em conta que a sinistralidade de pe es resulta do comportamento dos pr prios
68. ial retroreflector devidamente homologado com san es previstas para o utilizador e igualmente para quem fabrica e vende ve culos n o equipados Apreens o do livrete do ve culo Sempre que o ve culo seja detectado a circular com determinadas infrac es lei ex chapas de matr cula em condi es deficientes luz avariada etc dever ser apreendido o livrete e emitida guia com validade por per odo estritamente necess rio para a repara o A coima a aplicar ser diferenciada consoante o infractor corrija ou n o a defici ncia 23 Documento nico autom vel Implementa o do documento nico autom vel que vem substituir os actuais Livrete e T tulo de Registo de Propriedade Registo de propriedade Assegurar de imediato o acesso inform tico por parte das For as de Seguran a e da Direc o Geral de Via o aos dados indispens veis ao levantamento dos autos de not cia por contra ordena o constantes das bases de dados da Direc o Geral dos Registos e Notariado designadamente ao n mero de bilhete de identidade ao n mero de identifica o fiscal e ainda aos dados relativos ao locat rio dados esses recolhidos pelas conservat rias e que n o s o disponibilizados no actual m dulo de consulta Registo de propriedade de ciclomotores e dos motociclos at 50 cm3 Actualmente n o existe uma base de dados de mbito nacional do registo de matr cula e propriedade dos ciclomotores e dos motoci
69. ido ao CNSR em Fevereiro de 2003 I INTRODU O I 1 O problema da sinistralidade rodovi ria em Portugal Como principais problemas que condicionam a seguran a rodovi ria em Portugal identificam se os seguintes Comportamentos inadequados a v rios n veis por parte dos diferentes utentes da infra estrutura rodovi ria com frequentes viola es do C digo da Estrada Falta de educa o c vica de uma parte significativa de condutores agravada pela sensa o de impunidade resultante da pouca efic cia do circuito fiscaliza o notifica o decis o puni o do infractor Deficiente coordena o nas actividades das v rias entidades p blicas e privadas com responsabilidades de interven o no sistema rodovi rio e na respectiva seguran a Insuficiente conhecimento das causas da sinistralidade Insuficiente prepara o t cnica de parte dos intervenientes no sistema em causa Infra estrutura rodovi ria com defici ncias de v ria ordem nas diferentes fases do respectivo ciclo de vida nomeadamente no que respeita a inconsist ncias ao n vel do projecto a falta de qualidade na constru o ao tratamento inadequado da rea adjacente faixa de rodagem e a defici ncias na conserva o incluindo as referentes manuten o de equipamentos de seguran a Neste contexto pode considerar se grave a situa o de obras rodovi rias onde se detecta com elevada frequ ncia quer a falta de sinaliza o e de
70. igualmente n o ser vi vel a fiscaliza o da utiliza o do telem vel no sistema de m os livres facto que n o permite encarar a sua eventual proibi o IV 6 E 4 Medidas propostas Sensibiliza o da popula o para os riscos de utiliza o do telem vel durante a condu o mesmo com o sistema de m os livres enfatizando os efeitos da 56 desconcentra o na condu o para o risco pr prio de terceiros e pe es designadamente crian as Intensifica o da fiscaliza o do uso do telem vel 57 IV 7 Menor sinistralidade envolvendo ve culos pesados IV 7 1 Justifica o Os acidentes envolvendo ve culos pesados t m consequ ncias ao n vel dos danos corporais consideravelmente mais graves que os ve culos das restantes categorias devido diferen a de massas existente e ainda no que concerne aos pesados de passageiros devido ao elevado n mero de pessoas transportadas Constata se efectivamente uma m dia de cerca de 70 mortos por cada 1000 acidentes com v timas nos acidentes em que interv m ve culos pesados contra uma m dia de cerca de 35 mortos por cada 1000 acidentes com v timas nos acidentes em que n o se verifica a interven o destes ve culos Id ntica constata o se pode fazer ao n vel dos feridos graves uma m dia de cerca de 180 por 1000 acidentes versus uma m dia de cerca de 135 por 1000 acidentes A velocidade de circula o praticada pelos ve culos pesados situa
71. iliza o de equipamento retroreflector nomeadamente na circula o nocturna n Sensibilizar e informar os pais para as melhores t cnicas de protec o e de forma o dos seus filhos enquanto pe es n Promover um efectivo treino de circula o na via p blica prioritariamente no trajecto casa escola e noutros frequentemente utilizados pelas crian as com interven o directa dos pais e dos professores n Promover a informa o aos idosos sobre os seus pr prios problemas de inser o no tr nsito mediante a adop o de comportamentos seguros Condutores n Promover o estabelecimento e uso de um c digo de entendimento entre os pe es e condutores para o atravessamento da faixa de rodagem m Enfatizar na forma o e avalia o dos candidatos a condutores a informa o sobre a rela o ve culo pe o e a sensibiliza o para a adop o dos comportamentos adequados n Sensibilizar os condutores para a pr tica corrente de comportamentos particularmente defensivos nas zonas mais frequentadas por pe es Fiscalizar com rigor os comportamentos inadequados dos condutores nos locais mais frequentados por pe es nomeadamente a pr tica de velocidades excessivas a manobra de ultrapassagem junto a passadeiras de pe es e a n o ced ncia de passagem aos pe es tanto nas passadeiras como nas mudan as de direc o mesmo n o existindo passagem assinalada para a travessia desses utentes Medidas relativas ao ambie
72. ional a uma nova modernidade de desenvolvimento ambiental e econ mico sustent vel cobrindo toda a rede de estradas do Pa s A exiguidade de disposi es normativas e a car ncia de importantes elementos normativos do quadro de refer ncia t cnica para a concep o e projecto de infra estruturas s o elementos impeditivos de uma plena uniformiza o de crit rios no Pa s que constitui condi o necess ria para a gera o de adequadas expectativas a priori nos condutores A regulamenta o da figura das Auditorias de 17 Seguran a Rodovi ria gradualmente aplic vel ao projecto de todas as rodovias e empreendimentos com impacte significativo na circula o do tr fego quaisquer que sejam os seus promotores constitui outra tarefa com reflexos reconhecidamente positivos na modela o de uma infra estrutura rodovi ria que minimize por um lado a probabilidade de erros do condutor e por outro lado as consequ ncias dos erros que efectivamente venha a cometer Neste dom nio refira se finalmente que a persist ncia do car cter transit rio da responsabilidade pela conserva o de diversas vias nacionais desclassificadas ou reclassificadas uma situa o incompat vel com a prossecu o de objectivos de qualidade sustent vel e de racionaliza o de recursos na actividade de gest o da conserva o dessas estradas Este um problema que requer solu o urgente No mbito dos documentos normativos e de uma cultura
73. ique considerar como um objectivo o combate fadiga na condu o a dificuldade em quantificar a sua influ ncia directa na sinistralidade n o permite tra ar objectivos quantitativos Assim identificar se como prioridade a incid ncia quantitativa de forma a permitir tra ar tais objectivos claramente a curto prazo No entanto desde j se pode definir a prioridade na redu o da fadiga e da sonol ncia junto de condutores de ve culos pesados e nas auto estradas situa es que em todos os estudos s o apontadas como as mais graves IV 5 3 Caracteriza o da situa o No que respeita aos condutores de ve culos pesados est o regulamentados os tempos m ximos de condu o e m nimos de repouso estando Portugal obrigado a assegurar n veis m nimos de controlo tanto na estrada como nas instala es das empresas No entanto relativamente aos condutores das restantes categorias de ve culos n o existe qualquer regulamenta o Tamb m n o existe possibilidade de controlar de forma objectiva a fadiga e a sonol ncia na condu o A apneia uma doen a que tem implica es importantes na seguran a da condu o pelo que deve ser devidamente diagnosticada 47 O facto de n o haver inspec es m dicas no caso dos condutores de ve culos das categorias A e B at aos 65 anos de idade limita muito o conhecimento sobre o estado f sico e ps quico dos condutores IV 5 4 Medidas Considera
74. is est associado a um significativo n mero de acidentes graves envolvendo sobretudo pe es Assim para al m da implementa o de um sistema autom tico integrado de detec o controlo e processamento de excessos de velocidade prop e se Qualificar como contra ordena o grave gt O excesso de velocidade verificado dentro das localidades superior a 20 km h sobre os limites legalmente impostos quando praticado pelo condutor de motociclo ou de autom vel ligeiro ou superior a 10 km h quando praticado por condutor de outro ve culo a motor Qualificar como contra ordena o muito grave gt O excesso de velocidade verificado dentro das localidades superior a 40 km h sobre os limites legalmente impostos quando praticado pelo condutor de motociclo ou de autom vel ligeiro ou superior a 20 km h quando praticado por condutor de outro ve culo a motor No que se refere reincid ncia a coima aplic vel deixa de poder ser pelo valor m nimo Telem vel A utiliza o do telem vel dever ser considerada como contra ordena o grave sempre que obrigue o seu manuseamento por implicar uma limita o f sica no controlo do ve culo e um desvio da aten o do tr fego rodovi rio e dos pe es Sistemas de reten o As crian as t m necessidade de uma protec o especial no autom vel A utiliza o sistem tica e correcta de sistemas de reten o apresenta um elevado 22 potencial na diminui o da mortalidade e mor
75. itiga o das consequ ncias dos problemas espec ficos de cada utente rodovi rio Actualmente a Obra P blica no sector dos transportes rodovi rios resulta da interven o de m ltiplos agentes que concorrem para o planeamento projecto constru o utiliza o gest o e conserva o da infraestrutura Sem uma clara defini o dos crit rios e n veis de qualidade em termos estruturais e funcionais desejados pela sociedade quer no momento da constru o quer durante a vida til da obra dificilmente os diversos interesses e 16 objectivos dos m ltiplos agentes poder o ser concertados no sentido de uma gest o sustentavelmente segura do sector No mbito organizacional avulta a necessidade de uma clarifica o das compet ncias e atribui es t cnicas e administrativas dos diversos agentes designadamente eliminando sobreposi es e colmatando lacunas de compet ncia bem como da melhoria quer da coopera o e coordena o das entidades com responsabilidades no dom nio da seguran a rodovi ria quer dos procedimentos de conjuga o das interven es de cada uma delas A compet ncia para a coordena o e colabora o na elabora o dos normativos t cnicos aplic veis ao projecto de estradas em reas urbanas ou interurbanas deve ser claramente definida a concerta o entre o ordenamento do territ rio e o planeamento da infraestrutura deve atender de forma expl cita a crit rios de seguran a rodovi
76. itua o actual O direito vigente em Portugal prev a obrigatoriedade de utiliza o da luz de cruzamento nos condutores de motociclos ciclomotores e transporte de mercadorias perigosas No IP5 atrav s da sinaliza o existente esta obrigatoriedade extens vel aos condutores de todas as categorias de ve culos No que respeita ao uso das luzes no IP5 e nos transportes de mercadorias perigosas verificam se n veis aceit veis do seu cumprimento O mesmo n o se passa com os condutores de motociclos e ciclomotores com especial incid ncia nestes ltimos Na realidade nas ltimas observa es efectuadas a percentagem m dia de condutores de motociclos que utilizavam as luzes de cruzamento era de 72 variando entre um m nimo de 54 e um m ximo de 89 consoante o distrito enquanto que no respeitante aos condutores de ciclomotores a percentagem m dia situava se apenas nos 51 variando entre um m nimo de 16 e um m ximo de 80 consoante os distritos Deve se sublinhar que as diferen as apresentadas entre regi es s o muito significativas o que recomenda diferentes abordagens nas ac es correctivas da situa o nomeadamente a n vel da ac o fiscalizadora 55 IV 6 D 4 Medidas propostas Campanhas para promover a utiliza o das luzes de cruzamento destinadas aos condutores de todos os ve culos com especial incid ncia nos condutores de ciclomotores e motociclos Fiscaliza o selectiv
77. m tamb m de motociclo ou ciclomotor Ser esta a nica forma de acompanharem o examinando nas mesmas condi es podendo avaliar em cada momento as suas capacidades de integra o no tr nsito real objectivo primeiro que deve nortear a avalia o pr tica Os condutores habilitados h mais de dois anos a conduzir ve culos A podem conduzir ve culos A de pot ncia superior a 25 kW e com uma rela o peso pot ncia superior a 0 16 kW Kg sem necessidade de sujei o a qualquer avalia o pr tica n o se garantindo assim a sua capacidade para o fazer com seguran a muito frequente a condu o de motociclos e ciclomotores sem chapa de matr cula ou com chapa de matr cula ileg vel As san es actualmente existentes s o claramente insuficientes para desincentivar a pr tica deste tipo de infrac o que torna muito dif cil e nalguns casos mesmo imposs vel qualquer tipo de fiscaliza o incluindo o crime da condu o sem habilita o IV 3 4 Medidas Prop em se os seguintes tipos de medidas l Medidas legislativas 2 Medidas de forma o sensibiliza o 3 Medidas estruturais a Medidas Legislativas a l Possibilitar s entidades com compet ncia para emitir os t tulos de condu o cartas e licen as a aplica o de restri es ao exerc cio da condu o e ou cassa o do t tulo em situa es concretas de diminui o das capacidades f sicas ps quicas devidamente avaliadas e atestadas pelas au
78. ma das principais preocupa es dos respons veis da UE por esta rea As centrais 112 est o sub dotadas de efectivos para o atendimento N o existe um sistema inform tico comum a todas as Centrais de Emerg ncia o que impossibilita o registo sistematizado o hist rico de todas as ocorr ncias N o existe um sistema cartogr fico ou sistema de informa o geogr fico SIG de apoio s Centrais de Emerg ncia Actualmente verificam se algumas situa es de dif cil coordena o entre as Centrais 112 e as Centrais de Emerg ncia das diferentes entidades respons veis pelo socorro Bombeiros INEM GNR PSP Nas reas abrangidas pelos CODU as centrais 112 em vez de efectuarem a triagem da chamada activando de seguida os meios adequados resposta reencaminham a chamada para os CODU que por sua vez ou activam meios sobre os quais n o t m qualquer coordena o ou voltam a reencaminhar a chamada para o Corpo de Bombeiros Este procedimento provoca atrasos consider veis e in meras vezes erros no envio dos meios mais adequados para o local da ocorr ncia In meras vezes os meios dos Corpos de Bombeiros activados pelos CODU s o mobilizados para fora das reas de Actua o Pr pria AAP respectiva ou n o s o mesmo os mais adequados para o 68 sinistro em causa uma vez que a mobiliza o feita margem dos Centros de Coordena o de Socorros Centros de Coordena o Operacional do SNB assim not ria
79. n vel que a integra o da educa o rodovi ria no processo educativo global n o pode prescindir de uma ac o concertada de diversas institui es e agentes com actividades nesta rea a come ar na fam lia e na escola Nesta perspectiva a educa o rodovi ria s pode ser bem sucedida se integrada no contexto de forma o global 10 HI 1 1 Educa o Rodovi ria da crian a e do jovem a O papel da fam lia Sendo os pais encarregados de educa o os primeiros e principais intervenientes no programa educativo da crian a e com quem esta mais frequentemente circula na via p blica cabe lhes um importante papel na educa o rodovi ria dos filhos educandos devendo a sua ac o assentar em dois eixos fundamentais e a protec o da crian a e a educa o da crian a atrav s do exemplo e de ac es educativas concretas Ou seja devem ser alertados para a sua fun o educativa a concretizar nos seguintes planos e No plano dos comportamentos adoptados na via p blica na presen a das crian as aspecto da maior import ncia na indu o de comportamentos adequados nos filhos educandos e No plano das ac es educativas devidamente direccionadas para as quais devem adquirir conhecimentos em termos de conte dos e da forma mais eficaz da sua transmiss o Assim organizar se o as seguintes iniciativas e Divulga o aos pais por interm dio das crian as e da escola de documenta o diversa com o int
80. ncipais medidas neste mbito s o as seguintes s Aplica o de Auditorias de Seguran a Rodovi ria com o objectivo da forma o de t cnicos e de regulamentar a aplica o do Manual T cnico j existente visando tornar obrigat ria a sua realiza o em todos os casos de investimento rodovi rio dentro e fora da e em empreendimentos p blicos e privados com grande impacto na rede rodovi ria eventualmente no in cio usando crit rios de amostragem Estabelecimento de uma estrat gia de hierarquiza o vi ria das redes incluindo a defini o de uma base de numera o e a instala o dos correspondentes elementos de demarca o s Lan amento de um programa de inspec es de conserva o corrente da estrada integrando tamb m os aspectos relacionados com a seguran a para o que se dever elaborar um manual de procedimentos formar t cnicos na sua utiliza o e proceder regulamenta o dos aspectos organizacionais Ao n vel de interven o f sica na infra estrutura pretende se actuar atrav s quer de medidas a priori quer de medidas a posteriori algumas a aplicar em meio urbano e outras a considerar nas estradas interurbanas b 1 Interven es em reas urbanas Elabora o de normas t cnicas para concep o e tra ado de vias em rea urbana em fun o dos n veis de hierarquiza o s Lan amento de um programa de interven o em travessias urbanas com prioridade para as zonas
81. ndo se procedido identifica o das medidas cuja implementa o considerada indispens vel para obter a redu o da sinistralidade de salientar como objectivos priorit rios no Plano Nacional de Preven o Rodovi ria os seguintes 1 Velocidades praticadas mais seguras 2 Maior seguran a para os pe es 3 Maior seguran a para os utentes de ve culos de 2 rodas 4 Combate condu o sob a influ ncia do lcool e de drogas 5 Combate fadiga na condu o 6 Mais e melhor utiliza o de equipamentos e dispositivos de seguran a 7 Menor sinistralidade envolvendo pesados 8 Infra estruturas rodovi rias mais seguras 9 Melhor socorro s v timas de acidente 29 IV 1 Velocidades praticadas mais seguras IV 1 1 Justifica o A velocidade uma grandeza f sica cuja considera o determinante em v rias fases do ciclo de vida de qualquer infra estrutura rodovi ria Para a cabal satisfa o das fun es que se atribuem a estas infra estruturas condi o indispens vel a adequada compatibiliza o do requisito b sico da mobilidade com outros n o menos importantes designadamente o da seguran a numa perspectiva cuja relev ncia cada vez mais acentuada de qualidade do servi o prestado ao utente e sociedade em geral Evid ncias nomeadamente decorrentes de estudos cient ficos e t cnicos alicer am uma opini o generalizada quanto influ ncia na ocorr ncia de a
82. normativos e de cultura de aplica o de boas pr ticas e actua o das administra es rodovi rias Um segundo n vel de interven o f sica na infraestrutura propriamente dita o qual comporta medidas a prior adoptadas sem atender especificamente sinistralidade efectivamente ocorrida nos locais objecto de correc o mas baseadas no conhecimento sobre a sinistralidade em locais semelhantes a posterior direccionadas para a mitiga o da sinistralidade realmente observada nos locais objecto de correc o Em termos de campo de aplica o habitual classificar de forma diferenciada as medidas destinadas a estradas inseridas em meio urbano e as aplicadas em estradas interurbanas No mbito da forma o e valoriza o profissional espec ficas do sector importa preparar os futuros t cnicos rodovi rios para a abordagem cient fica e t cnica das interac es entre o ambiente rodovi rio e os aspectos de mobilidade e seguran a do sistema de transporte rodovi rio designadamente atrav s da inclus o de disciplinas de engenharia de tr fego e de seguran a rodovi ria nos curricula acad micos dos cursos apropriados do ensino superior e polit cnico Simultaneamente em rela o aos actuais t cnicos importa estruturar e sistematizar procedimentos para divulgar os conhecimentos j existentes e fomentar a cria o de adequada sensibilidade para os requisitos de ajuste do ambiente rodovi rio m
83. nte rodovi rio 38 Promover a valoriza o das normas e pr ticas utilizadas nas auditorias de seguran a rodovi ria e nas inspec es s estradas na vertente relacionada com a seguran a da circula o de pe es Impulsionar uma melhor utiliza o da via p blica na ptica da circula o pedonal nomeadamente pela cria o de trajectos pedonais onde se conjugue o encurtamento das dist ncias com a seguran a do tr fego de pe es Promover a forma o dos t cnicos e gestores das autarquias atrav s de cursos tem ticos e de curta dura o orientados para a gest o da seguran a do tr nsito em particular no que respeita circula o de pe es com especial nfase na cria o de trajectos pedonais e na utiliza o de equipamentos de seguran a Fomentar a adop o em particular pelas autarquias de zonas de velocidade reduzida a 30 km h em locais habitualmente frequentados por pe es com particular destaque para zonas de concentra o de crian as jovens ou idosos Fomentar junto das entidades gestoras das vias quer a n vel nacional quer local o invent rio das bermas e passeios degradados em especial nas zonas mais frequentadas por pe es e promover a sua repara o de forma a evitar a circula o na faixa de rodagem onde ocorre um n mero n o desprez vel de acidentes com gravidade Optimizar as condi es de circula o em termos de protec o dos pe es em especial no interior das
84. o levam a pr ticas de condu o agressivas e n o defensivas Por outro lado o facto de ser simples conduzir em permanente infrac o pela dificuldade de identifica o dos ve culos dimens es muito reduzidas da chapa de matr cula por vezes tapada com uma pe a de vestu rio ou dobrada estabelece um sentimento de impunidade que se traduz tamb m em circula o arriscada sem condi es de seguran a nomeadamente sem a utiliza o de capacete de protec o ou dispositivos de ilumina o sem seguro etc IV 3 2 Objectivos Reduzir at ao ano de 2010 a partir da m dia dos anos de 1998 a 2000 o n mero de mortos em 60 ou seja n o ultrapassar os 220 mortos Considera se priorit rio o esfor o de redu o da sinistralidade dos utentes dos ve culos de duas rodas a motor dado serem aqueles que apresentam uma situa o mais grave sem preju zo da necessidade de aplica o de medidas de protec o dos utentes de veloc pedes tendo em conta o previs vel aumento da sua circula o IV 3 3 Caracteriza o da situa o actual N o se conhece com rigor a dimens o do parque nacional de ciclomotores aceitando se no entanto que o n mero de ve culos ronde os 600 mil Verifica se n o se registar uma tend ncia crescente desse parque mas sim decrescente situa o igualmente verificada quanto ao n mero de utilizadores Este facto contribuiu para a redu o de v timas mortais entre 1990 811 utentes de ciclom
85. os aspectos directa ou indirectamente relacionados com o ciclo de vida da infra estrutura com base no relat rio elaborado pelo Grupo de Trabalho Infra estruturas e sinistralidade rodovi ria criado pelo Despacho Conjunto dos Ministros da Administra o Interna e das Obras P blicas Transportes e Habita o de 31 de Maio de 2002 61 1 No dom nio organizacional s o manifestos os inconvenientes da actual articula o da actividade dos m ltiplos agentes que concorrem para a execu o constru o utiliza o gest o e conserva o da infra estrutura 2 No dom nio da forma o e valoriza o profissional espec ficas do sector a situa o caracteriz vel pela persist ncia de car ncias nos curricula acad micos dos cursos apropriados do ensino superior e polit cnico no que se refere engenharia de tr fego e de seguran a rodovi ria bem como pela necessidade de fomento da investiga o em seguran a como instrumento dinamizador do avan o do conhecimento condi o necess ria aos desenvolvimento teste e aplica o de novas pr ticas 3 No dom nio da regulamenta o e da regula o verifica se a necessidade de regulamenta o da figura das Auditorias de Seguran a Rodovi ria aplic vel gradualmente ao projecto de todas as rodovias e empreendimentos com impacto significativo na circula o do tr fego quaisquer que sejam os seus promotores a dificuldade de prossecu o de objectivos de q
86. os para a pr tica sistem tica das referidas infrac es Fazem se mesmo previs es de custos associados ao pagamento de san es pecuni rias e viciam se ou neutralizam se dispositivos t cnicos dos ve culos como os tac grafos e os limitadores de velocidade para simular o cumprimento da legalidade A cultura da irresponsabilidade e da impunidade refor ada pela convic o de que a fiscaliza o n o disp e dos meios apropriados em n mero e em complexidade para controlar muitos dos il citos praticados pois um dos principais advers rios a combater numa ac o concertada que vise a redu o da sinistralidade associada aos ve culos pesados IV 7 4 Medidas propostas e Melhoria da forma o inicial dos condutores de ve culos pesados de passageiros e de mercadorias introduzindo nos respectivos programas a adequa o das condutas de risco e Aplica o aos condutores de pesados de uma avalia o psicol gica que permita a detec o de perfis n o adequados profiss o e Cria o de sistemas de controlo peri dico dos condutores de pesados para actualiza o de conhecimentos e eventual detec o de problemas f sicos ou psicol gicos 59 Realiza o de inqu ritos e auditorias de seguran a s empresas utilizadoras de ve culos pesados Intensifica o do rigor e da exig ncia nas inspec es t cnicas aos ve culos pesados nomeadamente nas inspec es extraordin rias e de atribui o d
87. otores e 2001 em que apenas morreram 184 Ao contr rio o parque de motociclos neste momento j superou os 150 mil ve culos apresentando nas ltimas d cadas clara tend ncia para um aumento do seu uso Isto explica que tendo morrido em 1990 apenas 109 utentes de motociclos em 2001 esse n mero aumentou para 229 com um pico de v timas mortais em 1995 263 mortos Os condutores de veloc pedes estando sujeitos a regras de circula o como os outros utentes n o t m contudo forma o espec fica Al m disso t m que partilhar as vias com os restantes ve culos de massas e velocidades diferentes dada a inexist ncia de 40 pistas adequadas o que os deixa numa situa o de grande vulnerabilidade E pois imperioso garantir a sua forma o nos estabelecimentos de ensino Os condutores de ciclomotores habilitados com licen a de condu o ou licen a especial de condu o e que portanto foram submetidos a forma o e avalia o quando pretendem tirar o t tulo de condu o de motociclos t m que assistir ao mesmo n mero de li es que os candidatos que n o t m nenhuma habilita o legal de condu o Entende se que esta situa o deve ser revista Os exames pr ticos de condu o de motociclos e ciclomotores s o realizados por examinadores em ve culo autom vel Este facto n o permite uma adequada avalia o do desempenho dos examinandos ao contr rio do que sucederia se os examinadores se deslocasse
88. ovi ria a empregar nas inspec es correntes Lan amento de um programa plurianual de redu o de acidentes por progressiva correc o das zonas de maior risco incidindo sobre zonas de acumula o de acidentes e tro os longos Lan amento de um programa plurianual de redu o de acidentes por aplica o sistem tica de medidas seleccionadas numa rea geogr fica homog nea compreendendo a classifica o da homogeneidade das curvas horizontais e sua sinaliza o de modo uniforme o controlo dos acessos estrada a partir das propriedades com ela confinantes a revis o e uniformiza o dos crit rios de sinaliza o da permiss o de ultrapassagem em estradas de faixa de rodagem nica a revis o e uniformiza o da regula o geometria e sinaliza o de intersec es a inspec o e uniformiza o da sinaliza o em plena via o que pressup e a elabora o de um manual e a forma o de t cnicos na sua utiliza o pr vias interven o faseada no terreno e a constru o de bermas pavimentadas ou passeios em tro os de elevada probabilidade de circula o nocturna e diurna de pe es Lan amento de programa nacional de reas de repouso e de apoio fiscaliza o designadamente mediante a defini o de uma estrat gia de fiscaliza o diferenciada em fun o da classe de estrada e da sinistralidade bem como o estabelecimento de um sistema de controlo de cargas por eixo de viaturas pesadas
89. pela sua implementa o Considera se igualmente de primeira prioridade a produ o do conjunto de normas t cnicas e consequentes manuais de boa pr tica referidos nas medidas dos diversos objectivos priorit rios Com vista a permitir e at a fomentar a colabora o de toda a sociedade neste Plano criada uma p gina PNPR na Internet destinada a informar sobre os objectivos estabelecidos e as ac es realizadas bem como a receber sugest es e a prestar informa es e esclarecimentos 75
90. quantificados pretendidos o presente Plano foi estruturado por forma a que o conjunto de medidas a contemplar se revista de um car cter integrado e se contemplem dois grandes n veis de actua o a Um n vel de car cter estrutural com tr s reas essenciais para a actua o eficaz na persecu o dos objectivos priorit rios Educa o cont nua do utente Ambiente rodovi rio seguro Quadro legal e sua aplica o b Um n vel de car cter operacional em torno de nove objectivos identificados como priorit rios 1 Velocidades praticadas mais seguras 2 Maior seguran a para os pe es 3 Maior seguran a para os utentes de ve culos de duas rodas 4 Combate condu o sob a influ ncia do lcool e drogas 5 Combate fadiga na condu o 6 Mais e melhor utiliza o de dispositivos de seguran a 7 Menor sinistralidade envolvendo ve culos pesados 8 Infra estrutura rodovi ria mais segura 9 Melhor socorro s vitimas de acidente Pretende se ao n vel das reas estruturais criar condi es adequadas ao sistem tico e sustentado incremento da seguran a rodovi ria em Portugal permitindo a aplica o eficaz das medidas de actua o ao longo do tempo no que a cada um dos objectivos actuais ou futuros respeite Estas reas s o tratadas no cap tulo III Pretende se ao n vel operacional dar resposta atrav s de medidas concretas aos problemas mais prementes identificados no sentido de se atingirem a
91. ra e evidente sobre as altera es que cada medicamento provoca na capacidade para conduzir e no risco de acidente associado 46 IV 5 Combate fadiga na condu o IV 5 1 Justifica o A fadiga um factor intr nseco que origina a redu o das capacidades cognitivas prejudicando a vigil ncia a aten o a percep o o tempo de reac o e as tomadas de decis o processos cruciais para uma condu o segura A fadiga est ainda intimamente ligada sonol ncia estado do maior perigo para a seguran a Estudos recentes permitem concluir que os efeitos da fadiga na condu o s o semelhantes aos efeitos causados pelo lcool Admite se que em termos m dios a diminui o do desempenho equivalente a uma TAS de 0 50g 1 atingida ap s 19 horas de priva o de sono e que ap s 24 horas de priva o os efeitos s o semelhantes aos provocados por uma TAS de 1 00 g l Estudos levados a cabo permitem estimar que na UE pelo menos em 10 dos acidentes envolvendo apenas ve culos ligeiros e em 20 dos acidentes envolvendo pelo menos um ve culo pesado a fadiga surge como factor dominante Nas auto estradas vias em que a fadiga e a sonol ncia se manifestam com mais facilidade devido monotonia do ambiente rodovi rio aliada aos longos tempos de condu o os estudos apontam para que em cerca de 30 dos acidentes a fadiga e o sono surgem como o factor mais importante IV 5 2 Objectivos Embora se justif
92. racionalidade e car cter sistem tico quer no que se refere s interven es a priori independentes da sinistralidade efectivamente verificada nos locais objecto da actua o quer no que concerne s interven es posteriori direccionadas para a mitiga o da sinistralidade efectivamente observada nos locais objecto da actua o Esta situa o verific vel em reas urbanas e fora das localidades No caso das estradas fora de localidades alguns elementos de tra ado est o particularmente associados aos acidentes ocorridos 30 dos acidentes 28 dos mortos ocorreu em curva e 11 dos acidentes 8 dos mortos ocorreu em intersec es de n vel excluindo rotundas Na Rede Rodovi ria Nacional importantes percentagens de acidentes e de v timas ocorrem numa extens o de estrada que comparativamente corresponde a percentagens muito baixas da referida rede Como exemplo refira se que no per odo de 1991 a 1995 5 anos 80 dos acidentes e mortos ocorreram em estradas de faixa de rodagem simples com menos de 7 m de largura ocorreram em 22 da respectiva extens o total Cr se que situa o similar se verifique nas redes municipais As ultrapassagens s o uma manobra associada a 9 dos acidentes e a 10 dos mortos 88 indiv duos por ano em 2000 e 2001 ocorridos fora das localidades Nas estradas interurbanas portuguesas as percentagens de ve culos circulando a velocidades superiores aos e limites legai
93. reabilita o IV 9 6 Forma o A forma o de operadores das Centrais de Emerg ncia 112 da responsabilidade do MAI A forma o em emerg ncia m dica pr hospitalar da responsabilidade do INEM A forma o de t cnicos de desencarceramento da responsabilidade do SNB 71 V REQUISITOS NECESS RIOS EXECU O DO PLANO Os objectivos quantitativos tra ados neste Plano s podem ser atingidos se as medidas descritas forem devidamente levadas pr tica Para tal detalha se um conjunto de actividades a desenvolver de forma coordenada pelas diversas entidades intervenientes no tri nio 2003 2005 que constitui o Anexo I e um conjunto de ac es de forma o de t cnicos dos diversos saberes com compet ncias e delega es na execu o das actividades que constam no Anexo II Complementarmente s o ainda condi es necess rias ao desenvolvimento eficaz da execu o do Plano as seguintes V 1 Sistema integrado de informa o sobre a sinistralidade Com o objectivo de proceder monitoriza o dos efeitos das ac es a desenvolver enumerar se um conjunto de tarefas com vista a manter o conhecimento rigoroso e detalhado das caracter sticas da sinistralidade rodovi ria e da sua causalidade Assim concretizar se o de imediato e com car cter priorit rio as seguintes tarefas Aperfei oamento do Boletim Estat stico de Acidentes de Via o Forma o e sensibiliza o das entidades fi
94. rodovi rio demonstra de forma inequ voca a inaptid o do condutor para a condu o de ve culo motorizado Inaptid o que n o simplesmente a incapacidade t cnica para a condu o mas sobretudo a inidoneidade moral do condutor para se comportar de acordo com os deveres que lhe incumbem neste sentido cfr Prof Germano Marques da Silva Crimes Rodovi rios Pena Acess ria e Medidas de Seguran a UCP 1996 1 edi o p g 34 Perante um crime rodovi rio o arguido dever ser submetido a exame psicol gico e em fun o do resultado o tribunal decretar ou n o a cassa o do t tulo de condu o 1 3 1 2 C digo da Estrada e Legisla o Complementar Inspec es t cnicas na estrada Est conclu do para aprova o o projecto de diploma que transp e a Directiva 2000 30 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 6 de Junho de 2000 que visa estabelecer e harmonizar um sistema de inspec es t cnicas na estrada para ve culos pesados e seus reboques com vista ao refor o das medidas constantes de outros instrumentos comunit rios em vigor sobre a seguran a rodovi ria concorr ncia equitativa e protec o ambiental Esta directiva destina se a garantir que os ve culos pesados se encontrem permanentemente em conformidade com a regulamenta o t cnica Transporte colectivo de crian as Est conclu do para aprova o o projecto de decreto lei relativo ao transporte colectivo de crian as No projec
95. s metas de redu o da sinistralidade adoptadas no mbito deste Plano A cada um dos objectivos priorit rios est associado um programa cap tulo IV onde se apresenta a respectiva justifica o se definem os objectivos espec ficos se caracteriza a situa o actual e se descrevem as medidas necess rias a aplicar at 2010 Estas medidas s o traduzidas num conjunto de ac es Em anexo Anexo 1 apresenta se um Programa de Ac es para os anos 2003 a 2005 I 4 Aspectos relevantes para a execu o do Plano As condi es para a prossecu o deste Plano repousam num conjunto de requisitos indispens veis devidamente identificados no cap tulo V Para al m dos necess rios recursos financeiros a canalizar para este efeito salienta se um conjunto de outros recursos a mobilizar desde os humanos aos organizacionais passando pela disponibilidade de informa o confi vel e actualizada pertinente para as v rias ac es a desenvolver a ser tratada de forma integrada em meios inform ticos A correcta gest o da execu o deste Plano uma preocupa o fundamental Neste mbito insere se a cria o de um sistema de acompanhamento e avalia o regulares do respectivo desenvolvimento e dos seus resultados tamb m condi o indispens vel para a concretiza o dos objectivos um constante e generalizado empenhamento das diversas entidades intervenientes nas pessoas dos seus dirigentes e t cnicos com um sentido permanente
96. s preconiza se a redu o significativa das velocidades praticadas pelos condutores de pesados no atravessamento das localidades nas auto estradas e nas estradas de acesso condicionado e aponta se tamb m a redu o 58 significativa dos excessos de carga pelo que se torna imprescind vel o aumento da efici ncia da fiscaliza o e do controlo t cnico dos ve culos IV 7 3 Caracteriza o da situa o Quadro actual A sinistralidade espec fica associada circula o de ve culos pesados preocupante face ao volume relativo de acidentes e gravidade das suas consequ ncias em fun o da propor o dos pesados no parque autom vel N o se conhecendo com exactid o o n mero de ve culos pesados em circula o sabe se que 1 9 dos ve culos matriculados em Portugal entre 1997 e 2000 eram pesados e que 5 dos ve culos intervenientes em acidentes com v timas pertenciam a esta categoria de ve culos Sendo dif cil a obten o de dados objectivos sobre a causalidade dos acidentes seguramente que os excessos de velocidade praticada de carga transportada e de tempos de condu o cont nua est o entre as maiores causas dos acidentes com pesados e s o tanto mais dif ceis de erradicar quanto resultam das distor es reconhecidamente existentes no mercado de transportes de mercadorias e presumivelmente no mercado de transporte de passageiros Com efeito muitas empresas e muitos condutores encontram se organizad
97. s classes de estradas s o muito elevadas as percentagens de ve culos ligeiros ou pesados circulando a velocidades superiores ao limite legal No caso dos ve culos ligeiros por exemplo essas percentagens s o de 65 59 72 e 54 para estradas com limite legal de 50 km h vias urbanas 90 km h 100 km h e 120 km h respectivamente As velocidades m dias s o na maior parte dessas estradas j superiores aos referidos limites Genericamente s o muito elevadas as percentagens de ve culos ligeiros ou pesados circulando a velocidades iguais ou superiores em 30 km h velocidade m xima legal contra ordena o grave Nos ligeiros essas percentagens s o de 8 4 16 23 18 para os mesmos limites m ximos acima referidos Afigura se particularmente grave do ponto de vista da seguran a rodovi ria a verifica o de que o incumprimento dos limites de velocidade maior na classe das estradas com uma faixa de rodagem e atravessamento de localidade onde a ocupa o e a actividade marginal estrada s o importantes justificando o limite de 50 km h Com efeito nessas estradas a percentagem quer de ligeiros quer de pesados acima daquele limite superior a 80 situando se em 20 os que circulam a mais de 30 km h acima do limite Tamb m nas vias urbanas distribuidoras e de acesso local o acatamento do limite m ximo de velocidade de 50 km h desrespeitado por uma percentagem excessivamente elevada de condutores
98. s estabelecidos s o muito elevada e s 54 em auto estradas 72 em estradas de faixa de rodagem nica com acessos condicionados e 59 em estradas de faixa de rodagem nica com acessos n o condicionados Em s ntese s o importantes factores contributivos para a sinistralidade em estradas interurbanas os seguintes aspectos e Problemas na percep o de risco por deficiente conformidade da estrada expectativa e Inadequa o da velocidade praticada s caracter sticas da infra estrutura do tr fego das condi es de visibilidade e ou atmosf ricas e Deficiente inter relacionamento dos utentes nomeadamente por circula o com dist ncias inter veiculares insuficientes ultrapassagens em condi es de seguran a deficientes e dificuldades na aceita o das regras de prioridade 63 IV 8 4 Medidas propostas As medidas visando uma infra estrutura rodovi ria mais segura foram agrupadas de acordo com dois n veis conceptual e de interven o sobre a infra estrutura a b Ao n vel conceptual pretende se o estabelecimento de um adequado sistema organizativo que presida ao desenvolvimento da ac o dos diversos agentes com influ ncia na modela o da infra estrutura que comporta cinco reas relevantes forma o e valoriza o profissional espec ficas do sector organiza o regulamenta o e regula o normaliza o e cultura de boas pr ticas e actua o das administra es rodovi rias As pri
99. scalizadoras para maior rigor e homogeneidade de crit rios na recolha dos dados Desenvolvimento de um sistema de estudo de causalidade dos acidentes cred vel do ponto de vista cient fico Desenvolvimento de um sistema eficaz da avalia o da incid ncia do lcool e drogas nos acidentes Disponibiliza o de um sistema de informa o geogr fico que inclua toda a rede rodovi ria nacional e municipal incluindo os arruamentos com as caracter sticas mais relevantes de geometria e tr fego relacionada com as informa es relativas aos acidentes e acess vel para consulta pelas entidades intervenientes na execu o do PNPR A estrutura respons vel pelo acompanhamento e supervis o da aplica o do PNPR deve assumir imediatamente a responsabilidade de organizar estas tarefas V 2 Indicadores de desempenho em seguran a rodovi ria A sinistralidade rodovi ria o resultado do desempenho dos utentes e do ambiente rodovi rio Assim torna se indispens vel um conjunto de indicadores de desempenho que s o determinantes na evolu o da sinistralidade no sentido de se poder decidir sobre as correc es a fazer nas actividades a desenvolver 12 Para o acompanhamento das ac es a desenvolver no mbito deste PNPR considera se necess rio o estabelecimento dos seguintes indicadores a relativos ao utente velocidade praticada por tipo de via e de ve culo velocidade m dia vari ncia percentagem de exces
100. se necess ria a adop o de um conjunto integrado de medidas direccionadas consciencializa o p blica do risco inerente fadiga e sonol ncia na condu o que podem ser agrupadas de acordo com os seguintes dom nios de actua o Interven o ao n vel do ambiente rodovi rio infra estruturas instala o de guias sonoras delimitadoras da faixa de rodagem prioritariamente nas vias ou tro os de via com paisagens mais mon tonas e sobretudo em todas as auto estradas criar reas de repouso prioritariamente nas vias destinadas a trajectos mais longos com maior volume de tr fego e paisagens mais mon tonas promover a quebra da monotonia nas estradas nomeadamente atrav s de pa neis com mensagens tur sticas culturais ou de seguran a rodovi ria Interven es ao n vel da educa o da forma o e da sensibiliza o desenvolver campanhas de sensibiliza o para o risco inerente fadiga na condu o destinadas a todos os condutores com especial incid ncia nos condutores de pesados incluir na educa o rodovi ria nas escolas e na forma o de condutores m dulos tem ticos relativos fadiga na condu o Interven es ao n vel do enquadramento legal e fiscaliza o do respectivo cumprimento incrementar a fiscaliza o dos tempos de condu o e de repouso com controlos aos condutores e s empresas antecipar a idade de renova o da habilita o legal para conduzir e sujeit la tamb m
101. sobre os seguintes aspectos e Cumprimento dos crit rios de avalia o de candidatos de acordo com as normas e Componente administrativa e inform tica O incremento da fiscaliza o a Centros de Exame visa promover a aferi o efectiva das compet ncias formais e t cnicas dos candidatos a condutor 1 3 3 Tramita o das contra ordena es rodovi rias Ao n vel da fiscaliza o manifesto o esfor o das entidades fiscalizadoras na detec o das infrac es rodovi rias reflectido no aumento do n mero de autos de contra ordena o levantados registados no Sistema Inform tico de Gest o de Autos SIGA de 1043627 em 2001 para 1236415 em 2002 o que traduz um aumento de 18 5 Por m verifica se que existe ainda uma consider vel morosidade na tramita o dos processos o que poder resultar numa puni o tardia ou at em ltimo caso na sua prescri o Assim urge efectuar ajustamentos ao n vel da organiza o e do funcionamento dos servi os modernizando os e melhorando a sua capacidade de resposta Neste sentido prop e se que de imediato 27 Seja adaptada a lei org nica da DGV a esta realidade at Julho de 2003 Se proceda compatibiliza o e articula o dos sistemas inform ticos n o s os da DGV como tamb m os das outras entidades intervenientes no processo designadamente os das entidades fiscalizadoras at 31 de Dezembro de 2004 28 IV Objectivos priorit rios 2 Te
102. sos n veis de ced ncia n o ced ncia de passagem nas passadeiras de pe es n veis de utiliza o correcta das passadeiras de pe es semaforizadas n o semaforizadas velocidades de aproxima o s passadeiras de pe es n veis de utiliza o de material rectroreflector pelos pe es noite prioritariamente nos locais n o iluminados n veis de utiliza o dos capacetes de protec o pelos utentes de ciclomotores e de motociclos n veis de utiliza o de luzes de cruzamento por parte dos condutores de ciclomotores e motociclos n veis de alcoolemia nos condutores dos diversos tipos de ve culos n veis de utiliza o dos cintos de seguran a pelos diversos tipos de utentes segundo o tipo de ve culo e de estrada n veis de utiliza o do telem vel n veis de utiliza o correcta dos sistemas de reten o para crian as segundo o tipo do ve culo e de estrada n veis de utiliza o das luzes de cruzamento de dia por tipo de ve culo e de estrada n veis de utiliza o correcta dos tac grafos tempo de condu o e velocidades praticadas excesso de carga nos ve culos pesados 13 tr nsito n veis de desobedi ncia sinaliza o semaf rica e ao sinal de STOP utiliza o dos sinais de mudan a de direc o para a esquerda ou para a direita por tipo de ve culo de estrada e de intersec o frequ ncia da circula o sem a devida manuten o da dist n
103. tamb m comprovadamente necess ria A atitude adequada conviv ncia no tr nsito deve ser constru da como se disse na idade escolar no entanto indispens vel que durante a sua forma o como condutor o candidato seja sensibilizado para a pr tica dos comportamentos mais adequados em cada situa o atrav s de uma aprendizagem que fomente a obten o de compet ncias compreendidas e interiorizadas e n o atrav s da simples memoriza o de um conjunto de normas normalmente apresentadas como restritivas e como nossas inimigas que temos de cumprir para n o sermos punidos Ou seja deve se orientar a forma o dos candidatos a condutores no sentido de eles pr prios chegarem conclus o que as normas institu das visam a seguran a colectiva e assim serem os primeiros a saber justific las e defend las Por outro lado e tendo em conta que a experi ncia na condu o um factor de redu o do risco de acidente parece claro que a pr tica do ensino da condu o por per odos mais prolongados que o geralmente praticado dever ser vantajoso contribuindo para a redu o do risco de acidente Devem por conseguinte ser acompanhadas e estudadas v rias experi ncias com bons resultados em diversos pa ses europeus que permitem o in cio da aprendizagem pr tica da condu o um ou dois anos antes da idade permitida para a habilita o como condutores atrav s de parcerias feitas entre as escolas de condu o e
104. to de decreto lei institu do um regime de licenciamento da actividade aplic vel realiza o do transporte de crian as em Entre 1 e 5 anos mas que pode ser prorrogado cfr n 2 do artigo 100 ex vi do n 5 do artigo 101 9 Deve considerar se a repeti o e n o a reincid ncia uma vez que pressuposto da reincid ncia cometer um crime doloso que deva ser punido com pris o efectiva superior a 6 meses depois de ter sido condenado por senten a transitada em julgado em pena de pris o efectiva superior a 6 meses por outro crime doloso artigo 75 do C digo Penal e ser do conhecimento geral que a condu o de ve culo em estado de embriaguez raramente punido com pena de pris o efectiva 21 ve culos autom veis e s o adoptadas medidas especiais tendentes a garantir a seguran a das crian as transportadas designadamente tornando obrigat ria a coloca o de dispositivos de reten o adequados para as crian as de idade inferior a doze anos bem como cinto de seguran a em todos os lugares do ve culo Suprime se ainda a possibilidade de ocupa o de um assento por mais de uma crian a e de formula o de regras cautelares no mbito da circula o e locais de paragem destes ve culos Velocidade Embora n o se justifique uma revis o dos limites de velocidade considera se que necess rio prevenir o excesso de velocidade e ou a velocidade excessiva sobretudo dentro das localidades po
105. toridades de sa de competentes a 2 Equiparar falta de chapa de matr cula as chapas n o regulamentares com a possibilidade de apreens o do ve culo Complementarmente aumentar o montante da coima prevista para a falta de chapa de matr cula 41 a 3 Promover o uso de capacete de protec o pelos utentes de ve culos de duas rodas sem motor bem como a obrigatoriedade de coloca o de reflectores nesse tipo de ve culos b Medidas de forma o sensibiliza o b l Inclus o no programa de forma o avalia o dos condutores de m dulos com forte componente comportamental de forma a possibilitar a interioriza o da percep o do risco e do civismo na condu o b 2 Inclus o no programa de forma o avalia o dos instrutores e examinadores de provas pr ticas que permitam comprovar a sua per cia na condu o de ciclomotores e motociclos e estimulem desenvolvam capacidades para a condu o defensiva Neste sentido recomenda se igualmente que os instrutores de pr tica de condu o ministrem as aulas nesse tipo de ve culos como forma de inser o na realidade do tr nsito b 3 Inclus o no programa de revalida o da licen a de instrutor de uma unidade tem tica de aperfei oamento da condu o de motociclos ciclomotores como forma de aumentar as suas capacidades t cnicas de condu o diminuindo os riscos e aumentando a seguran a b 4 Realiza o de prova pr tica de exame de con
106. tugal Avaliando os acidentes de via o com v timas nos anos de 2000 e 2001 com vista a caracterizar a sinistralidade considera se de salientar os seguintes factos 68 ocorreram dentro de localidades dos quais resultaram 41 dos mortos 59 dos feridos graves e 65 dos feridos ligeiros 51 foram colis es 25 despistes 18 atropelamentos e 6 acidentes de outro tipo Destes acidentes resultaram 42 de mortos em colis es 35 em despiste 20 em atropelamento e 3 em outros acidentes 20 5 dos mortos s o pe es 27 1 s o utentes de ve culos de duas rodas 50 3 s o utentes de ve culos autom veis 47 4 de ligeiros 2 9 de pesados e 2 2 de outros ve culos Dentro de localidades 54 dos acidentes foram colis es 17 despistes 23 atropelamentos e 6 foram acidentes Dos mortos verificados dentro das localidades 38 resultaram de colis es 28 de despistes 32 de atropelamentos e 2 de outros donde se conclui que os acidentes mais graves verificados dentro de localidades s o os despistes e os atropelamentos Fora das localidades 48 dos acidentes foram colis es 41 despistes 5 atropelamentos e 6 outro tipo de acidentes Dos mortos verificados fora das localidades 44 resultou de colis es 41 de despistes 12 de atropelamentos e 3 de outro tipo de acidentes onde se conclui que os acidentes mais graves verificados fora das localidades s o os atropelamentos e as colis es frontais
107. tugal morrem em m dia por dia em consequ ncia de acidentes de via o cerca de quatro pessoas e ficam feridas perto de cento e cinquenta e cinco das quais 8 5 em estado grave Independentemente da express o destes n meros e da prec ria situa o que traduzem em ndices comparativos mormente com os da maior parte dos pa ses da Uni o Europeia a sociedade em que vivemos n o pode contemporizar com a exist ncia de um sistema de transporte seja rodovi rio ou qualquer outro no qual se admita a ocorr ncia de qualquer n mero de v timas e acidentes Com efeito a avalia o da situa o requer uma especial aten o face sinistralidade rodovi ria no nosso Pa s Na verdade a frieza destes n meros imp em uma reflex o profunda na forma de abordagem desta problem tica porquanto o seu combate muitas vezes traduz se na defesa do direito vida da dignidade da pessoa humana e em ltima an lise dos direitos do homem j para n o falar das grav ssimas consequ ncias colaterais de ndole material que daqui adv m Assim atendendo quer complexidade do fen meno quer diversidade de reas de interven o para a prossecu o eficaz de um objectivo nacional de redu o sistem tica da sinistralidade rodovi ria indispens vel dispor se de um plano integrado t cnica e cientificamente fundamentado com metas quantificadas para horizontes temporais bem definidos como suporte das ac es a empreender Foi com esta
108. ualidade sustent vel e de racionaliza o de recursos na actividade de gest o da conserva o de diversas vias nacionais desclassificadas ou reclassificadas devida ao protelamento do car cter transit rio da responsabilidade por esta conserva o a inadapta o dos limites de velocidades de diversos trechos de estradas s caracter sticas do seu ambiente rodovi rio a conveni ncia em adaptar o Estatuto das Estradas da Rede Nacional a uma nova modernidade de desenvolvimento ambiental e econ mico sustent vel cobrindo toda a rede de estradas do Pa s 4 No dom nio dos normativos e de uma cultura de boas pr ticas s o evidentes a dispers o e sobretudo a car ncia de instrumentos de refer ncia de car cter t cnico para a concep o planeamento e projecto de redes rodovi rias Tal facto impede a desej vel coer ncia de tratamento t cnico dos problemas o que inviabiliza a cria o de adequadas expectativas a priori nos condutores nacionais Neste aspecto sente se a aus ncia de um Manual da Estrada aplic vel a todas as rodovias do pa s desde as auto estradas s vias municipais e urbanas Para al m da referida lacuna salienta se a aus ncia de uma entidade garante da eficaz supervis o da aplica o das Boas Pr ticas quando existirem os respectivos manuais quer ao n vel do planeamento e projecto atrav s das Auditorias de Seguran a Rodovi ria quer ao n vel das interven es correctiv
109. ue a legisla o portuguesa n o pro be a condu o sob a sua influ ncia apesar de se saber que existem muitos que afectam de forma muito importante as capacidades do condutor nomeadamente grande parte dos tranquilizantes e ansiol ticos quase todos do grupo das benzodiazepinas IV 4 4 Medidas propostas a lcool aumento da fiscaliza o Nos condutores intervenientes em acidentes atingir os 100 de fiscalizados atrav s da mobiliza o do sector da sa de Ao n vel dos condutores n o intervenientes em acidentes aumentar a fiscaliza o nas estradas de forma a atingir anualmente pelo menos um em cada tr s condutores 1 500 000 testes privilegiando os locais e per odos do dia mais prop cios condu o sob a influ ncia do lcool mas mantendo a presen a da fiscaliza o nos restantes locais e per odos do dia conhecimento da situa o Elaborar um estudo de observa o da condu o sob influ ncia do lcool de forma a saber com rigor e detalhe consoante o grupo et rio as horas do dia o sexo e a TAS a percentagem de condutores sob influ ncia do lcool a percentagem de condutores sob influ ncia do lcool envolvidos em acidentes a percentagem de condutores v timas mortos feridos graves e leves sob influ ncia do lcool acompanhamento da situa o relativa ao TAS na UE designadamente no que respeita a condutores que apresentam um risco muito maior de acidentes r
110. uito de lhes dar a conhecer situa es de perigo formas de protec o da crian a como passageiro e pe o capacidades e limita es da crian a no tr nsito bem como alertar para a influ ncia do seu exemplo na educa o da crian a etc e Cria o de estruturas nomeadamente atrav s de organiza es ligadas Fam lia e Associa es de Pais no mbito dos quais lhes seja proporcionada forma o disponibilizados suportes did cticos sugeridas actividades e facultado acompanhamento junto das crian as sensibilizando os para a sua import ncia no processo global b O papel da escola Espa o privilegiado pelo car cter eminentemente pedag gico que lhe inerente pela capacidade de articula o entre teoria e pr tica pela diversidade de viv ncias e experi ncias que proporciona a Escola tem um dos principais pap is a desempenhar na educa o do indiv duo pelo que lhe cabe tamb m uma miss o fulcral no tratamento pedag gico da Educa o Rodovi ria 11 o No entanto s a integra o nos programas escolares poder proporcionar Educa o Rodovi ria o tempo de lecciona o e a sistematiza o adequados mudan a de atitudes e ao enraizamento e treino de comportamentos o Para que a Escola possa desempenhar eficazmente o papel que lhe compete na forma o do indiv duo para uma participa o segura na via p blica fundamental que aos agentes de ensino seja proporcionada uma forma o inicial e cont nu

Plano Nacional de Prevenção Rodoviária

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