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Relatório Final - Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte

1. Concelhos Tipologias das Licen as 0 Ai A ii Aiii B Barcelos 12 6 372 0 255 Esposende 6 4 74 0 37 Maia 1 0 41 0 19 Matosinhos 0 1 43 0 23 Oliveira de Azem is 0 0 39 0 78 P voa de Varzim 2 3 88 0 113 Santo Tirso 1 0 32 0 14 Trofa 1 0 80 0 16 Viana do Castelo 0 2 47 0 4 Vila do Conde 3 0 191 1 176 Vila Nova de Famalic o 9 0 103 0 73 Total BLEDM 16 1110 B 1 808 0 896 57 4 0 1 41 8 De acordo com classificac o proposta pelo DL 202 2005 Cerca de 21 explora es de bovinos est o exclu das da apresenta o do Plano de Gest o de Efluentes nos termos do n 2 do art 8 do DL 202 2005 uma vez que o seu efectivo total n o excede 10CN e os encabe amentos n o ultrapassam 5 6CN ha ou 4CN ha tratando se de sistema de agricultura de duas culturas regadas e de uma cultura regada anual respectivamente 2 2 3 2 O Anexo A do Decreto Lei n 64 2000 de 22 de Abril define que os materiais usados Caracter sticas das Instala es para a constru o de alojamentos est bulos e cub culos assim como o equipamento com 33 o qual os animais possam entrar em contacto n o dever ser prejudicial e dever o possibilitar uma boa e completa limpeza e desinfecc o Quando os animais forem mantidos num edif cio dever o ter sempre acesso a uma zona de repouso que tenha uma cama limpa e seca A liberdade de movimento dos ani
2. metano amon aco com impacto sobre a sanidade e produtividade vegetal Adequa o das reas e volumetria das instala es s necessidades etol gicas dos animais em fun o da fase produtiva Os n veis e as caracter sticas de ilumina o natural 110 e artificial consequentemente a entrada de luz solar s o outros par metros muito importantes para os organismos animais pois dela depende o aumento de gl bulos vermelhos a s ntese de vitamina D e bom funcionamento da hip fise No que se refere s reas os movimentos internos e externos das cargas das m quinas pessoas e animais na sua relac o com as infra estruturas associadas devem reger o dimensionamento da instala o A orienta o e o dimensionamento das instala es devem favorecer a ventila o natural lateral ou superior evitando as correntes de ar Durante os per odos de maior calor deve prover se a instala o de sistemas de ventila o for adas por injec o e ou exaust o com controlo de humidade Ac o 1 4 Altera o da tipologia e dos caudais de ventila o O planeamento das instala es inclui assim balan os de energia e massa com reflexos no dimensionamento nos materiais e nas t cnicas de constru o ou pequenas e criteriosas adapta es sobre os elementos constru dos Das instala es pecu rias fazem ainda parte um conjunto de anexos ao est bulo que servem de apoio ao funcionamento da explora o Neste conjunto incl
3. E s Terra Bet o Ripado Serradura Palha Mato batida rea m Recria m Maternidade m Corredor Alim Figura 8 Tipo de piso nos espacos de recria maternidade e corredor de alimentac o 2 2 3 8 Licenciamento de Constru o e Actividade Cerca de 80 das explora es inquiridas n o t m alvar de constru o ou de utiliza o Figura 9 A generalidade dos est bulos e instalacdes afectas a maternidade enfermaria corredor de alimentac o e quarentena das explorac es estudadas n o possuem Alvar de Constru o 15 e 23 respectivamente Figura 10 Quanto s instala es afectas ordenha mec nica sala de leite sala de ordenha e sala de m quinas 33 foram 36 POBLP EDM Cap 2 Diagn stico licenciadas possuindo alvar de construc o Esta situac o deve se ao facto de at 2001 as explora es bovinas estarem dispensadas da apresenta o de alvar de constru o nomeadamente os est bulos por serem consideradas estruturas agr colas prec rias A dispensa de obrigatoriedade do licenciamento das instala es associadas s explora es de bovinicultura certamente uma das principais raz es dos problemas ambientais e de ordenamento do territ rio que se verificam nesta regi o quer porque n o se acautelou a proximidade das zonas urbanas s explora es quer porque n o se acautelou a possibilidade de se verificar uma elevada concentra o espacial 100 0 79 6 83 0
4. Medida 5 Adubos e Melhoria do bem correctivos estar animal inorg nicos Meio mais Redu o dos riscos equilibrado fitossanit rios i 4 Solo Sistema de produ o vegetal Volatiliza o Reduz o Impacto do Azoto t Mineraliza o do Lixiviac o Menor carga de Azoto p Impacto Azoto nas plantas v no solo Impacto Impacto no gua Reduz o Impacto Aumento da Redu o da press o Melhor Gest o da gua Biodiversidade sobre os habitats T 1 Paisagem Biodiversidade Ambiente Figura 33 An lise das principais consequ ncias pela aplica o da Medida 5 125 MEDIDA 6 ADEQUAC O DO SISTEMA DE PRODUC O E MANEIO ANIMAL O maneio produtivo o conjunto de opera es que se realizam de forma cont nua na explora o Nestas opera es de maneio podemos destacar o maneio alimentar o maneio reprodutivo e sanit rio Estas opera es e as pr ticas ditam o comportamento animal e a efici ncia aplica o de medidas tomadas para a redu o dos problemas ambientais Ac o 6 1 interven es ao n vel do bem estar animal maneio reprodutivo e longevidade produtiva Aplica o dos princ pios e normas de bem estar e maneio animal onde se incluem as condi es ambientais e a sanidade com o objectivo final de aumentar a longevidade produtiva estas ac es apresentam um aumento potencial do n mero e extens o dos per odos de lacta o consequentemente
5. Paisagem Biodiversidade Ambiente Figura 30 An lise das principais consequ ncias pela aplicac o da Medida 2 116 MEDIDA 3 EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE TRATAMENTO E VALORIZA O DE RES DUOS E EFLUENTES As acc es anteriores e seguintes incidem sobre estrat gias de prevenc o de limitac o das quantidades de efluentes e res duos produzidos ou melhoria dos sistemas de armazenamento de forma a compatibilizar e integrar a produc o animal e vegetal De qualquer forma a situac o actual refere a necessidade e a possibilidade de implementar diversos sistemas de tratamento e valorizac o adequados aos sistemas de produc o identificados Acc o 3 1 Promover a separac o entre a fracc o s lida e a fracc o l quida do chorume aquisic o utilizac o acesso a separador s lido l quido Entre as pr ticas para melhorar a gest o do chorume nas EPL com maior intensidade pecu ria a separa o entre a frac o s lida do chorume FSC e a frac o l quida uma tecnologia que deve ser implantada principalmente devido melhoria que introduz nas propriedades de manuseamento reduzindo a quantidade de mat ria org nica dos l quidos e concentrando os nutrientes na frac o s lida No entanto a utiliza o do equipamento para separar o chorume pode ter custos elevados a escala da explora o por isso o retorno econ mico e ou ambiental tem de ser tamb m elevado A decis o sobre a aquisi o deste e
6. Oliver M A Webster R 1990 Kriging a method of interpolation for geographical information systems In INT J GEOGRAPHICAL INFORMATION SYSTEMS Vol 4 n 3 Taylor 8 Francis Ltd 313 332 Ovelheiro Manuel 2005 Estudo de Casos de Boas Pr ticas de Gest o de Explora es Agr colas In Valoriza o das Explora es Agr colas 1 edi o Porto SPI Sociedade Portuguesa de Inovac o p g 7 18 Owen J B 1994 Pollution in Livestock Production Systems an overview In AP DEWI I et al ed lit Pollution in Livestock Production Systems CAB INTERNACIONAL 1994 Pereira J 2005 Manipula o de efluentes de bovinicultura pr tratamento e aplica o ao solo Tese de Mestrado Faculdade de Ci ncias da Universidade Nova de Lisboa Lisboa Pinho Paulo et al 2004 Desenvolvimento Estrat gico do Concelho da Maia Plano Estrat gico Porto Laborat rio do Planeamento do Territ rio e Ambiente Presa J F R 2003 Avalia o caracteriza o e gest o da produ o e utiliza o dos chorumes nas explora es leiteiras intensivas de Vila do Conde Relat rio final de est gio da licenciatura em Engenharia Agr cola UTAD Vila Real Projecto Green Dairy 2007 Resumos do semin rio de apresentac o do projecto europeu Green Dairy Produ o Leiteira e Ambiente no Espa o Atl ntico Solu es para um sistema leiteiro sustent vel e amigo do ambiente na regi o Noroeste de Portugal Vila do Conde
7. Produg o Gest o e Tratamento dos Instala es e res duos equipamentos Melhora a qualidade do Reduc o fertilizante dos custos Medida 6 Redu o de gastos com Ali laca Espalhamento Fertilizantes e economia no Concentr do imenta o e Distribui o Aplica o espalhamento gt Maneio Animal Adubos e Redu o dos gastos Melhoria do bem correctivos com os concentrados estar animal inorg nicos 4 Solo Sistema de produ o vegetal Volatiliza o Reduz o Impacto i do Azoto Mineralizac o do Asoto Lixivia o Impacto v no solo Impacto Impacto no Ar no Agua Reduz o Impacto Redu o da press o sobre os habitats t Paisagem Biodiversidade Ambiente Figura 34 An lise das principais consequ ncias pela aplica o da Medida 6 129 MEDIDA 7 BIODIVERSIDADE E PAISAGEM Ac o 7 1 Manuten o e re introduc o das veda es naturais nos limites dos campos Introduzir vedac es naturais nos limites dos campos recorrendo ao uso de esp cies aut ctones em locais estrat gicos que visam a forma o de corredores ou filtros relativamente a elementos naturais linhas de gua ou antropicos rea urbanas Pela presenca de sistemas radiculares de diferentes profundidades o azoto gradualmente absorvido promovendo um mosaico da paisagem diversificado e um aumento da biodiversidade reduzindo as quantidades lixiviadas e
8. Randall G W Goss M J 2004 Nitrate losses to surfaces water trougth subsurfaces tile drainage In Nitrogen in the environment sources problems and management 95 117 Rushen J Pombourcg E Passille A M 2006 Validation of two measures of lameness In dairy cows Applied Animal Behaviour Science Santos J Q 1995 Fertilizac o e Poluig o Reciclagem Agro Florestal de res duos org nicos Editor J Quelhas dos Santos 26 44 141 Santos A Veloso A Trigueiros J e Eca Coord Leit o L Cameira M Pato R Costa e Hortas M Aut 2001 Estudo de caracterizac o do impacte ambiental da produc o intensiva de leite nas regi es de Entre Douro e Minho e Beira Litoral FENALAC Federa o Nacional das Uni es das Cooperativas de Leite e Lactic nios Santos Rui et all Setembro 2003 Desenvolvimento de um Sistema de Instrumentos de Politica de Ambiente para o Sector Suin cola de Montemor o Novo ECOMAN Centro de Economia Ecol gica e Gest o do Ambiente Departamento de Ci ncias e Engenharia do Ambiente Faculdade de Ci ncias e Tecnologias Universidade Nova de Lisboa Santos R et al 2003 Relat rio T cnico do Projecto PIGS Projecto Integrado de Gest o de Suiniculturas Projecto LIFE ENV P 00829 ECOMAN DCEA Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa Sendra J B 1992 El an lisis estad stico de la componente tem tica de los datos geogr fi
9. de superf cie forrageira beneficiem de um pagamento directo n o podem apresentar uma rea superior a 25 ocupada com forma es lenhosas dominadas por arbustos de altura superior a 50 cm O controlo da vegetac o deve obedecer s seguintes regras efectuar se fora da poca de maior concentrac o de reproduc o de avifauna Marco e Abril estar conclu do at ao dia 1 de Julho do ano do pedido os res duos resultantes das opera es de controlo devem ser incorporados no solo ou retirados das parcelas para locais onde a sua acumulac o minimize o perigo de inc ndio ou queimadas na parcela desde que cumpra as normas em vigor sobre queimas de sobrantes e realizac o de fogueiras nas parcelas com IQFP igual ou superior a 4 o controlo da vegetac o s pode ser realizado sem reviramento do solo excepto em parcelas armadas em socalcos ou terracos e nas reas integradas em v rzeas E Faixa de limpeza das parcelas Anualmente antes do dia 1 de Julho deve efectuar se a limpeza de uma faixa com a largura m nima de 3 m ao longo da estrema da rea ocupada por parcelas individuais ou cont guas de terra ar vel retirada da produ o Nos casos em que uma ou mais estremas da parcela sejam cont guas a superf cies florestais e ou terrenos improdutivos da explorac o agr cola a faixa de limpeza pode ser realizada abrangendo essas reas Os res duos resultantes da limpeza devem ser incorporados no solo ou retirados da parcela par
10. dentro da rea urbana 9 d TT Victor 10 000 5 000 0 10 000 10 000 5 000 0 10 000 Habitats Solos RAN Legenda Outros habitats de interesse C Habitats de interesse priorit rio BR rece Natura Legenda EN s a 1015 10 000 5 000 0 10 000 10 000 Meters 5 000 0 10 000 86 POBLP EDM Cap 2 Diagn stico Capacidade de carga do solo Legenda 1 solos n o agricolas maior K Fuvissolos antrossotos EBD resossotos lt menorY PB Leptossolos arenossolos N Meters 10 000 5000 0 10 000 Figura 25 Vari veis utilizadas na defini o das Zonas Cr ticas Quadro 15 Vari veis e respectivas ponderac es que integram a an lise multicrit rio para a definic o de Zonas Cr ticas Vari veis Peso 0 1 2 3 5 Tipo de opera o dist ncia Urbano gt 500 500 150 150 100 100 0 dentro Autoestradas gt 500 500 300 300 150 150 50 50 0 Estradas principais gt 300 300 200 200 100 100 50 50 0 Hidrografia gt 500 500 300 300 150 150 50 50 0 Tipo de opera o reclassifica o 1000 Solos agr colas fluvissolos antrossolos cambissolo regossolo s Reserva Agr cola Nacional RAN n o RAN Habitats priorit rios outros habitats priorit rios Encabe amento CN SAU lt 2 8 2 8 4 1 4 1 5 6 5 6 7 Capacidade de armazenamento gt 14 14 10 5 10 5 7 7 3 5 azoto 1500
11. desempenho neste contexto No que se refere aos investimentos devem ser privilegiadas os incentivos ao n vel da reconvers o ou melhoria da estrutura produtiva com o apoio ao aumento das reas de produ o da constru o de infra estruturas vi rias e de tratamento de efluentes adequa o e melhoria das constru es compra troca ou aluguer de diversos equipamentos aquisi o e instala o de sensores sobre componentes e par metros ambientais e instala o de sistemas de automatiza o associados 107 3 2 Medidas Operativas As medidas dizem respeito a um conjunto de solu es operativas que poder o funcionar paralelamente e que sendo de aplicar localizadamente leia se escala da explorac o podem a m dio prazo ter repercuss es a um n vel superior Para al m das consequ ncias ben ficas directas na explorac o que se prev em na aplica o destas medidas pode se prever altera es nos balan os de nutrientes que se devidamente documentados podem servir para uma alterac o da legislac o de forma a estar mais de acordo com a realidade Ali s est previsto na Directiva Nitratos uma alterac o referente quantidade de estrume a aplicar em func o da exist ncia de longos per odos de crescimento culturas de elevada absorc o de azoto elevado volume de precipitac o na zona vulner vel ou solos com n vel excepcionalmente elevado de desnitrificac o Estas medidas foram desenvolvidas tendo por base u
12. no mbito das exploracdes e dos seus equipamentos de tratamento de efluentes dos processo culturais e de maneio dos animais das formas de ordenamento mais adequadas ao conjunto das explora es ou destas relativamente s zonas mais sens veis ou onde o risco resultante dos impactes ambientais maior dos melhores dispositivos para o encontro de soluc es de tratamento comuns e de utiliza o mais econ mica dos seus sub produtos salvaguardando o ambiente e a seguranca alimentar Estas preocupa es resultam em v rias iniciativas de mbito regional ao n vel do sector do leite que testemunham as crescentes preocupac es ambientais nomeadamente e Estudo de Caracteriza o do Impacte Ambiental da Produ o Intensiva de Leite nas Regi es de Entre Douro e Minho FENALAC e Estudo do Impacte Ambiental das Explora es Leiteiras nas Regi es de Minif ndio e Plano de Adapta o Ambiental das Explora es Pecu rias do Concelho da Trofa e Plano Estrat gico Leite e Lactic nios e Sistemas Leiteiros e Ambiente no Espa o Atl ntico Green Diary e Plano de Desenvolvimento Estrat gico e Organiza o de Sanidade Animal no Entre Douro e Minho e apoio instala o na regi o do Laborat rio Interprofissional do Leite Em simult neo desenvolveram se nos dois ltimos quadros comunit rios de apoio um conjunto alargado de projectos de Investiga o experimenta o e demonstra o 18 ED que embora apresentem mbito
13. o da actividade cria o de explora es especializadas em recria assim como explora es direccionadas para a produ o leiteira criando um ciclo fechado ao n vel da bacia e n o ao n vel da explora o esta solu o poder passar pela constitui o de Sociedades de Agricultura de Grupo que resulta da fus o de v rias explora es com a especializa o de cada uma delas Entre estas v rias hip teses h uma que se afigura especialmente interessante uma vez que mant m a actividade associada ao leite e vai ao encontro das novas tend ncias de promo o da agricultura biol gica Trata se da Produ o Biol gica de Leite PBL a qual se integra nas pol ticas de desenvolvimento de agricultura sustent vel j que responde positivamente quer s exig ncias dos consumidores quer preserva o do meio ambiente 92 e biodiversidade utilizando t cnicas e produtos compat veis uma agricultura economicamente vi vel com a obtenc o de elevada qualidade A criac o de agrupamentos de produtores de leite biol gico pode reforcar este cen rio A elevada competic o existente no sector e a aplicac o de determinadas pol ticas derivadas da PAC deu lugar nos ltimos anos a uma reduc o do n mero de exploracdes assim como a uma tend ncia para sistemas produtivos mais intensivos com maior press o sobre o solo e mais dependentes dos alimentos externos Este processo de intensificac o o resultado do efeito conju
14. apresentar maior interesse para as reas marginais da bacia onde a densidade animal se adeque a este tipo de suporte alimentar de referir que a introdu o de pastagens permanentes reduz as taxas de exporta o de azoto e outros minerais relativamente a culturas anuais como o milho 130 7 4 Salvaguardar as linhas de guas As acc es a realizar s o a limpeza recuperac o e estabilizac o das linhas de gua e o reforcar e reestruturac o das galerias rip colas Melhorar a qualidade da gua atrav s da coloca o de plantas fitorremediadoras diminuindo o risco de contamina o elevado risco de eutrofiza o dos cursos de gua Assegura as fun es naturais dos cursos de gua Gest o e Tratamento dos res duos Melhora a qualidade do fertilizante y Espalhamento Distribuig o Aplicag o 4 correctivos inorg nicos Y gt Solo Volatiliza o lt do Azoto Mineralizac o do TE A Lixivia o zoto Y Impacto Impacto no no Agua Mosaico de Paisagem mais diversificado Reduz o Impacto Paisagem Redu o de gastos com Fertilizantes e economia no Adubos e espalhamento Reduz o Impacto Biodiversidade Gastos de manuten o gt Subprodutos mais reduzidos florestais Input Financeiro 4 y Instala es e equipamentos Produg o Efluentes com maior teor de fibra Alimen
15. composi o e configura o da paisagem s o as que mais determinam os padr es de riqueza espec fica sendo esta maior em paisagens mais diversas com maior n mero de parcelas e com uma representa o mais equitativa dos diversos tipos de ocupa o uso do solo as paisagens mais simples e homog neas claramente dominadas por uma classe de ocupa o e uso do solo em particular se compostas quase exclusivamente por reas agr colas tendem a apresentar menores valores de riqueza espec fica 19 Constatou se existir diferenciac o flor stica clara associada ao n vel de trofia do solo e com significado ecol gico preciso entre tr s tipos de espacos os ambientes oligotr ficos das boucas os ambientes mesotr ficos associados aos solos mais h midos nas proximidades das linhas de gua e os ambientes eutr ficos da matriz agr cola e urbana Neste contexto os espacos florestais assumem se como redutos de oligotrofia que urge manter e at promover no contexto paisag stico da Bacia estes ambientes oligotr ficos revelam se de grande import ncia para a preservac o da flora mais sens vel e de ocorr ncia mais pontual no territ rio que poder desaparecer se ocorrerem altera es significativas do n vel de trofia dos solos das bou as e outros espa os florestais estes constituem assim reas multi funcionais capazes de cumprir diversos fins da produ o directa de riqueza presta o de fun es regulado
16. estudio de la FAO Ediciones Mundi Presa 43 Alonso J Rey Gra a J Santos S Castro 2006 Os SIG e o planeamento sectorial e territorial ESIG Lisboa Amon B Amon T Boxberger J amp Alt C 2001 Emissions of NHs N2O and CH from dairy cows housed in a farmyard manure tying stall Nutrient Cycling in Agroecosystems 60 1 3 103 113 Atkinson P M Tate J 1999 Advances in Remote Sensing and GIS Analysis John Wiley Canada 273pp Bach A Dinare M Devant M Carre X 2007 Associations between lameness and production feeding and milking attendance of Holstein cows milked with an automatic milking system In Journal of Dairy Research 74 40 46 Blumenthal rsula J et all 2000 Guidelines for the microbiological quality of treated wastewater used in agriculture recommendations for revising WHO guidelines In Bulletin of the World Health Organization Borges Margarida Furtado 2001 dentificac o dos Efeitos da Actividade Agro Pecu ria na Qualidade das Aguas Subterr neas Para Consumo Humano no Concelho de Barcelos com Hecurso a um SIG ESIG Brito L M Mour o 1 Trindade H amp Coutinho J 2006 Fate of N during composting of the solid fraction of dairy cattle slurry In J J Schroder and J J Neeteson eds N management in agrosystems in relation to the Water Framework Directive Proceedings of the 14th N Workshop October 2005 Maastricht the Netherlands pp 136 139 Bro
17. leiteiras tamb m n o contribu ram para um bom relacionamento entre o ambiente e a produc o de leite o que resultou numa abordagem dispersa e avulsa dos poss veis impactos ambientais da actividade e na falta de realismo das regras impostas Foram disso exemplos e as exig ncias em mat ria de tratamento e gest o das guas residuais das salas de ordenha sem qualquer articula o com os restantes efluentes da explora o e as regras relativas gest o dos efluentes pecu rios nomeadamente no que respeita capacidade de armazenamento e per odo de interdi o de aplica o ao solo baseadas em Guias de Boas Pr ticas e n o em legisla o espec fica a qual n o existia Acresce que a localiza o das explora es leiteiras tem sido alvo de constantes fric es com o restante tecido urbano e industrial frequentemente em resultado de uma expans o 26 descontrolada do denominado espaco urbano sua aproximac o das unidades produtivas sendo que os instrumentos de ordenamento do territ rio nomeadamente os Planos Directores Municipais n o acautelaram nem t m acautelado essa situac o Pelo contr rio em muitos casos n o tiveram em considerac o as unidades de produc o de leite levando a que as mesmas ficassem administrativamente em situac o ilegal quando estavam implantadas desde h d cadas nesses locais Houve objectivamente uma falta de atenc o perante uma actividade que em muitos Munic pios re
18. o destes ecos sistemas constitui per si um recurso para a protec o do meio ambiente e dos recursos naturais por possu rem um ineg vel valor paisag stico e fomentarem a biodiversidade t pica de ecossistemas h midos podendo tamb m servir para recupera o de ecossistemas degradados ou em vias de degrada o Ac o 3 4 Valoriza o energ tica de res duos org nicos por biometanizacao co digest o anaer bia Sistemas colectivos A compostagem pode ser conduzida em pilhas de compostagem com 1 5 metros de altura 2 4 metros de largura e 20 a 30 metros de comprimento As pilhas devem ser colocadas sobre uma tela de cobertura do solo de polietileno para impedir a entrada de terra durante o volteio e cobertas com uma tela de polipropileno n o tecido tipo geotextil toptex a qual n o permite a infiltra o de gua da chuva mas possibilita as trocas gasosas com o exterior O volteio das pilhas pode ser efectuado com a p frontal do tractor principalmente nas primeiras semanas de compostagem quando a humidade da frac o s lida do chorume for muito elevada Contudo o n mero de volteios deve ser reduzido exemplo igual ou inferior a cinco volteios para impedir as perdas de amon aco que se verificam com o volteio A aprova o do Plano Estrat gico de Abastecimento de gua e Saneamento de guas Residuais PEAASAR para o per odo 2007 2013 o novo quadro institucional para a gest o dos recursos h dricos d
19. 4 AFF amp l S E Oliveira de Azem is 0113 127 24 090 54 855 214 28 d E0 gt Outros ui SUB TOTAL 43 263 51 1 535 854 50 7 09 Total EDM 609 866 27 9199025259 100 00 Fonte IFADAP INGA 2005 25 2 2 Licenciamento Pretende se neste cap tulo apreciar o enquadramento jur dico legal nacional referente ao licenciamento das explora es de bovinos designadamente no que diz respeito s condicionantes administrativas analisando de forma cr tica sempre que poss vel os procedimentos e requisitos previstos na lei 2 2 1 Enquadramento jur dico legal At ao final de 2005 a legislac o aplic vel ao sector pecu rio n o s era bastante gen rica como era omissa no que respeitava ao licenciamento de explorac es de bovinos n o permitindo procedimentos simples e articulados entre as diversas entidades com compet ncias no licenciamento e criando s rias dificuldades ao bovinicultor na obtenc o das diversas licencas exigidas por cada uma das entidades Com efeito durante longos anos os produtores foram confrontados com um quadro legal ex guo e desajustado que originou comportamentos diferenciados por parte das diversas Autoridades competentes com evidente preju zo da actividade de Produc o de Leite e na imagem da Administrac o P blica Em mat ria ambiental os procedimentos exigidos ao funcionamento das explorac es
20. 500 500 100 100 500 500 Tipo de opera o densidade Densidade de explora es km 0 2 2 4 4 6 6 8 leptossolos arenossolos RAN rede natura 2000 gt 7 3 5 0 gt 1000 8 10 87 Os resultados da aplicac o de uma metodologia multicrit rio mostram uma distribuic o heterog nea dos valores obtidos concentrando se nas zonas que apresentam maior criticidade nas reas entre o Rio C vado o Rio Este e o terco final do Ave incluindo a rea da ZV e ainda uma parte significativa de Oliveira de Azem is figura 26 Estes resultados mostram conclus es relevantes no que se refer i import ncia das limita es impostas a um m ximo de 170 kg de azoto org nico ha ano na ZV traduzindo se num peso significativo de vari veis como o balanco de azoto ii aos elevados valores de carga associados s reas da bacia do Rio Este e do terco final do Rio Ave s o equilibrados pela capacidade de carga do meio nomeadamente pela capacidade dos solos mas tamb m pela estrutura de recolha e gest o dos efluentes das explora es Os conceitos e os modelos geogr ficos utilizados poder o merecer evolu o no sentido de incluir outras vari veis de base ou derivadas assim como na avalia o das respectivas parametriza es e pondera es Desta forma esta primeira an lise pode transformar se num instrumento de avalia o multi objectivo com diferentes resultados na medida dos interesses dos poss veis utilizadores
21. 700 amp 600 963 50 470 2 5 7 o 7 8 7 Est bulo Sala de ordenha Espaco z Contigua 0 m m lt 25 m 1125 50 m m50 100 m gt 100 Figura 11 Rela o das instala es com as habita es 1004 909 440 7 Est bulo Sala de ordenha Frequ ncia n SS Espaco Contigua 0 m lt 25 m 25 50 m m50 100 m gt 100 Figura 12 Rela o das instala es com as habita es 2 2 3 5 Frequ ncia e sistema de Limpeza Verifica se que uma percentagem significativa das explora es 78 1 realiza limpezas di rias na rea das vacas de produ o e 16 semanalmente Nas salas de ordenha essa frequ ncia de 99 Excep o s instala es utilizadas como maternidade e enfermaria cuja limpeza feita semanalmente face certamente sua menor utiliza o Quanto ao sistema de remo o dos chorumes o tipo mais utilizado nos alojamentos dos animais a 38 remoc o manual 43 seguido da remoc o mec nica p de tractor 18 p de arrasto 15 Na sala de leite e sala de ordenha e conforme disp e o quadro legal em vigor o sistema mais utilizado cerca de 85 das explora es a gua de press o 2 2 4 Limita es do actual quadro legal Muito embora se reconheca o avanco que o Decreto Lei 202 2005 representou em mat ria de clarificac o das regras do licenciamento permanecem reas
22. Ac o 4 3 Desenvolver sistemas de apoio defini o da quantidade e poca de aplica o Independentemente dos valores m ximos e pocas de aplica o definidos por o quadro legal interessa desenvolver metodologias e sistemas de suporte decis o que permitam definir quantidades e momentos adequados a cada sistema cultural escala da parcela Este objectivo implica a prepara o e a divulga o de conhecimento cient fico em protocolos simples de compreens o e implementa o pelos diversos agentes nomeadamente metodologias expeditas de an lise de c lculo de aplica o e acesso informa o fundamental de constitui o e efici ncia sobre os diversos factores de produ o 121 POBLP EDM Cap 3 Proposta Input lt Gastos de manuten o Financeiro mais reduzidos Gest o e Tratamento dos Instala es e _ res duos e efluentes equipamentos Produg o Medida 4 Melhor Gest o gt input Financeiro 4 i5 Reduc o de gastos com Ali laca Espalhamento Fertilizantes e economia no imenta o e Distribui o Aplica o espalhamento Concentrado Maneio Animal Adubos e correctivos inorg nicos Meio mais Redu o dos riscos equilibrado fitossanit rios 4 Solo Sistema de produ o vegetal Volatiliza o lt Reduz o Impacto 1 do Azoto Mineralizac o do Lixiviac Azoto wen Impacto v no solo Impa
23. elevadas perdas de nitratos NO por lixivia o com riscos de contamina o dos aqu feros com nitratos ii acumulac o excessiva de pot ssio e f sforo no solo iii eutrofizac o de linhas de gua iv acidifica o do solo devido substitui o do i o c lcio Ca pelo i o am nio no complexo de troca cati nica levando nitrifica o volatizac o do azoto na forma de amon aco com perda do valor fertilizante vi emiss o de odores desagrad veis para atmosfera e gases como o metano que contribuem para o efeito de estufa vii degradac o da flora e fauna dos cursos de gua provocado pelo elevado potencial poluente elevada car ncia Bioqu mica Oxig nio CBO5 A utiliza o dos recursos end genos da explora o nomeadamente estrumes e chorumes na produc o de pastagens e forragens destinadas alimentac o do efectivo bovino contribui para a diminuic o do consumo de factores de produc o externos como os fertilizantes minerais melhorando os rendimentos das explorac es com evidentes benef cios ambientais e sociais Acresce ainda o facto de serem um corrector org nico de elevado interesse para os solos e melhorarem as propriedades f sicas e biol gicas dos 59 solos Mas para que tudo isto aconteca necess rio o valor fertilizante dos estrumes e chorumes produzidos nas explorac es podendo os adubos minerais constituir apenas o complemento necess rio ao equil brio nutritivo das
24. es leiteiras 109 Figura 29 An lise das principais consequ ncias pela aplicac o da Medida 1 113 Figura 30 An lise das principais consequ ncias pela aplicac o da Medida 2 116 Figura 31 An lise das principais consequ ncias pela aplicac o da Medida 3 120 Figura 32 An lise das principais consequ ncias pela aplicac o da Medida 4 122 Figura 33 An lise das principais consequ ncias pela aplicac o da Medida 5 125 Figura 34 An lise das principais consequ ncias pela aplicac o da Medida 6 129 Figura 35 An lise das principais consequ ncias pela aplicac o da Medida 7 131 Figura 36 Articulac o dos Mecanismos e Medidas propostos 135 vi Indice de quadros Quadro 1 Perspectivas Quadro 2 Quota leiteira detida em 2004 e pr mio aos produtos l cteos previsto para 2006 por NUT IIl supervis o e concelho Quadro 3 Classifica o das licen as de explora o bovina leiteira por concelho Quadro 4 Sistema de estabulac o para vacas e novilhas Quadro 5 rea por vaca em func o do tipo de estabulac o Quadro 6 Volume de efluentes produzidos por dia por CN Quadro 7 N mero de culturas por explorac o Quadro 8 Caracter sticas das explora es Quadro 9 Caracteriza o da situa o com base no detalhe da rela o CN SAU Quadro 10 Raz o CN SAU com contabiliza o da rea florestal Quadro 11 Caracteriza o da situa o
25. m express o reduzida o que poder estar na base de 35 uma deficiente ventilac o Esta condic o dificulta no Inverno a eliminac o do excesso de humidade e no Ver o a extracc o do calor libertado pelos animais de salientar que nos animais adultos s o as temperaturas altas as que mais efeitos adversos causam Stress do calor Os efeitos de temperatura altas s o ainda mais dram ticos se associados a n veis elevados de humidade Stilwell 2006 Segundo este autor as altas temperaturas influenciam a produc o de leite e sua composic o e Tipo de Piso As vacas permanecem em estac o ou a andar cerca de 10 horas por dia Guard 2000 pelo que o piso de uma vacaria um dos elementos mais cr ticos em termos de conforto que pode ter implica es na qualidade do leite As superf cies escorregadias ou abrasivas para as patas dos animais devem ser evitadas Relativamente ao tipo de piso das instala es da Bacia apesar da sua diversidade predomina o bet o 71 a 77 tendo o ripado import ncia mais reduzida cerca de 20 A an lise do tipo de piso por compartimentos demonstra igualmente a predomin ncia do bet o relativamente aos outros De referir no entanto o piso de ripado em cerca de 33 das instalacdes de recria O piso do corredor de alimentac o predominantemente de bet o 90 facilitando as operacdes de maneio no interior do est bulo Figura 8 100 80 4 60 4 5 40 4 20 4 04 L
26. ncia de qualidade corresponder naturalmente uma maior confian a na utiliza o dos bioss lidos como fertilizantes e uma melhor aceitabilidade dos produtos agr colas obtidos nos solos em que esses bioss lidos s o aplicados Na agricultura apenas podem ser utilizadas lamas tratadas e em solos bem desenvolvidos e profundos nos quais as quantidades anuais n o podem ultrapassar as 6 ton ha A incorpora o de lamas no solo deve ser feita dois dias ap s a sua aplica o Na utiliza o das lamas deve se ter em conta solos com pH lt 5 5 o agricultor deve obter licen a junto das Direc es Regionais de Agricultura da sua rea solos com pH gt 5 5 o agricultor deve comunicar essa inten o Direc o Regional de Agricultura bem como enviar semestralmente um mapa de registo da sua aplica o na parcela H no entanto imposi es de natureza legal que condicionam decisivamente as pocas de aplica o de bioss lidos em certos casos e que dever o ser tidas em conta nas decis es a tomar sobre a mat ria Tais imposi es que visam fundamentalmente proteger o Homem os animais e o ambiente dos efeitos negativos de alguns poluentes eventualmente presentes nos bioss lidos constam no j referido Dec Lei n 118 2006 e s o as seguintes e proibido espalhar bioss lidos sob condi es climat ricas adversas designadamente em situa es de alta pluviosidade e ainda nas margens de rios ou lagos
27. o s em termos da efic cia de armazenagem mas tamb m no tipo de condi es que oferecem ao ambiente e bem estar do animal Ora o diploma n o faz qualquer refer ncia sua efic cia considerando as todas por igual como solu es de armazenagem 40 Apesar de actualmente existir maior clareza e definic o quanto ao licenciamento das explora es bovinas verifica se que h ainda um conjunto de fragilidades que urge resolver Muitas das explorac es da Bacia Leiteira de EDM est o ainda longe de satisfazerem os requisitos e normas t cnicas impostas pelo Decreto Lei n 202 2005 de 24 11 para que se atinja um desenvolvimento sustentado na implementac o das medidas de protecc o ambiental e bem estar animal e sa de p blica Assim antev se que a adapta o das explora es leiteiras legisla o do licenciamento implicar investimentos avultados na reconvers o das instalac es nomeadamente no que diz respeito aos pavimentos reas de descanso e conforto t rmico mas tamb m a necessidade por parte do produtor do dom nio de conhecimentos espec ficos nas mat rias sobre as quais incide o licenciamento Julga se por isso por um lado ser necess ria comparticipac o financeira que permita a concretizac o desses investimentos pois s assim ser poss vel a viabilidade econ mica e a competitividade da produ o de leite E por outro lado garantir servi os de Aconselhamento Agr cola ou extens o rural baseada n
28. protec o das guas subterr neas contra a polui o causada por certas subst ncias perigosas A presente directiva tem por objectivo impedir a poluic o das guas subterr neas por subst ncias pertencentes s fam lias e grupos de subst ncias com perigo de toxidade e reduzir ou eliminar na medida do poss vel as consequ ncias da sua actual poluic o As subst ncias dividem se em dois grupos consoante o seu grau de perigosidade Para que tal aconteca os Estados membros pro bem qualquer descarga directa de subst ncias constantes da Lista maior perigosidade submetem a uma investigac o pr via as acc es de eliminac o ou de dep sito para eliminar essas subst ncias suscept veis de levar a uma descarga indirecta Em face do resultado da investiga o os Estados membros pro bem essa ac o ou concedem uma autoriza o desde que sejam respeitadas todas as precau es t cnicas necess rias para impedir essa descarga tomam as medidas adequadas que julgarem necess rias para evitar qualquer descarga indirecta de subst ncias constantes da Lista devido a ac es efectuadas superf cie ou no interior do solo diferentes das mencionadas no segundo travess o Desse facto informem a Comiss o que luz dessas informa es pode submeter ao Conselho propostas de revis o da presente directiva 50 entanto se uma investigac o pr via revelar que as guas subterr neas nas quais se prev uma d
29. 2 Requisitos Legais de Gest o 45 2 3 2 1 Directiva Habitats e Directiva Aves 2 3 2 2 Directiva Lamas 2 3 2 3 Directiva relativa protec o das guas subterr neas contra a polui o causada por certas subst ncias perigosas 2 3 2 4 Directiva Nitratos 2 3 2 5 C digo de Boas Pr ticas Agr colas 2 3 3 S ntese 56 2 4 Efluentes de origem animal 58 2 4 1 Limite de aplicac o de efluente 64 2 4 2 Capacidade de armazenamento 76 2 5 S ntese Zonas Cr ticas 81 3 PROPOSTA 90 3 1 Mecanismos 95 3 2 Medidas Operativas 108 4 CONCLUSAO 132 BIBLIOGRAFIA 136 VOLUME Anexo A An lise dos inqu ritos Anexo A1 Metodologia Anexo A2 An lise estat stica Anexo An lise cartogr fica VOLUME lll Anexo B An lise do territ rio Anexo B1 Organiza o da cartografia de refer ncia e bases de dados tem ticas Anexo B2 An lise f sica e uso do solo Anexo An lise da diversidade biol gica Anexo B4 An lise s cio economia Anexo B5 An lise do sector do leite Indice de figuras Figura 1 rea de interven o do Plano 2 Figura 2 Esquema conceptual do Plano 15 Figura 3 Distribui o regional da produ o de leite campanha 2005 2006 21 Figura 4 Distribui o regional do efectivo bovino em regime intensivo
30. 3799 25 908 4 486 92 59 84 Resto da Bacia Leiteira N de Expl A Expl CN CNO 6 SAU A Flor Sem valores 31 35 51 poa 59 4 32 8 2 71 0 170 Kg ha ano 0 2 8 138 2257 83 3911 85 657 6 1875 46 369 91 170 250 Kg ha ano 2 8 4 1 321 4069 43 12154 65 2341 8 3501 54 549 61 250 340 Kg ha ano 4 1 5 6 436 5104 24 21356 3 4438 8 4440 71 632 21 Sup a 340 Kg ha ano gt 5 6 617 6828 23 44136 0 9948 0 5832 52 968 25 TOTAL 1543 18295 24 81908 6 17445 15683 03 2522 76 apesar de haver CN e SAU a raz o n o t m valor porque estes dois factores n o ocorrem na mesma explorac o festo reds Leiteira de Expl Expl CN CNOG SAU A Flor 10 5 6 6 16 145 1563 24 7767 7 1699 8 1318 93 238 52 20 6 16 6 72 110 1263 51 6962 50 1542 1081 84 176 69 30 6 72 7 28 94 1099 42 6438 2 1446 6 925 8 172 25 40 7 28 7 84 69 752 14 4950 45 1153 2 657 29 90 8 50 7 84 8 4 48 622 42 4440 45 1015 8 548 67 71 24 60 8 4 8 96 29 342 05 2552 35 565 8 295 77 43 82 80 8 96 10 08 58 606 69 4888 7 1149 511 67 92 64 gt 80 gt 10 08 64 578 76 6135 65 1375 8 492 55 82 29 TOTAL 617 6828 23 44136 0 9948 0 5832 52 968 25 Em termos de valores m dios para as explorac es que excedem os valores legais a m dia dos valores da raz o CN SAU excessos a seguinte DO ic 74 Dentro da explorac o leiteira pode se ainda contar a rea florestal embora se considere n o ser consensual a
31. 80 0 60 0 40 0 20 0 4 0 0 Constru o Utiliza o Alvar m Tem m N o tem Figura 9 Alvar de constru o e utiliza o de Instala es com Alvar de Utiliza o de Instala oes com Alavar de Constru o Est bulos Est bulos 15 16 a o m Instala es denha Ordenha Mec nica 18 61 Sala leite e ordenha 33 Instala es 23 Figura 10 Instala es com alvar constru o e utiliza o No que se refere ao Alvar de Utiliza o a situa o id ntica salvo no que se refere sala de leite e sala de ordenha uma vez que 61 destas instala es possuem alvar de utiliza o 2 2 3 4 Rela o das Instala es com o exterior e com as habita es Os resultados do inqu rito demonstram que 65 dos est bulos est o a menos de 25 m de vias e caminhos Somente cerca de 10 das instala es se localizam a mais de 50 m 37 Uma vez que as salas de ordenha se situam nas imedia es dos est bulos l gico que as distribuigdes sejam similares as verificadas para os est bulos Figura 11 Cerca de 76 das instala es est o localizadas a menos de 25m da habita o dos produtores e 17 entre os 25 e os 50 m Figura 12 Esta proximidade possibilita um acompanhamento e observac o sistem tica dos animais conforme estabelece o Anexo A do Decreto Lei n 64 2000 de 22 de Abril 753 800 m 693
32. 88 POBLP EDM Cap 2 Diagn stico Legenda E Muito baixa L Moderada E Elevada Muito elevada Meters 10 000 5 000 0 10 000 Figura 26 Zonas Cr ticas 89 CAP TULO 3 PROPOSTA Este cap tulo apresenta uma proposta que tem subjacente um contexto de progressiva extensificac o da produc o agro pecu ria e controlo dos efluentes produzidos pelas explora es de pecu ria intensiva De facto reconhece se que a resolu o do problema ambiental passa necessariamente e em primeira inst ncia pela reduc o do da carga animal No entanto identificamos uma realidade que n o se coaduna com este cen rio uma vez que se continua a verificar uma intensificac o do sistema de produc o bem como uma tend ncia de manutenc o da actividade leiteira nos n veis de produc o actuais aumentando os problemas ambientais nomeadamente os associados gest o dos efluentes Apesar da realidade aqui identificada n o caminhar ainda para a diminuic o do encabecamento julgamos ser fundamental forcar essa aproximac o tornando se complementares tendo em conta a dimens o do problema e as implica es que tem para a qualidade de vida das popula es em geral Tendo em conta os objectivos do presente Plano a definic o desta proposta tem em considerac o e As caracter sticas do sector da pecu ria nomeadamente a bovina leiteira e em particular a sua componente ambiental e A pers
33. Fevereiro preconiza as restri es obriga es a cumprir pelos agricultores cuja explora o agr cola ou parcelas da mesma se situem em reas constantes da lista Nacional de S tios e ou ZPE Assim o agricultor dever obter parecer pr vio por parte do Instituto da Conserva o da Natureza sempre que pretenda realizar e Novas constru es incluindo pr fabricados e Amplia o de constru es e Instala o de estufas estufins e Abertura e alargamento de caminhos e aceiros e Instala o de infra estruturas de electricidade ou de telecomunica es de transporte de combust veis de saneamento b sico e de aproveitamento de energias renov veis ou similares e Altera o do tipo de uso agro florestal ou outros usos e Altera o da topografia do terreno aterros taludes perfura es escava es ou terraplanagens e Destrui o de sebes muros galerias rip colas e Extrac o de inertes 47 Alterac o da rede de drenagem natural e Deposi o de sucatas e de res duos s lidos e l quidos Realizac o de queimadas Reintroduc o de esp cies ind genas de fauna e flora selvagens 2 3 2 2 Directiva Lamas A Directiva Lamas 86 278 CEE tem por objectivo regulamentar a utilizac o das lamas de depurac o na agricultura de modo a evitar efeitos nocivos nos solos na vegetac o nos animais e no homem encorajando ao mesmo tempo a sua correcta utilizac o A estrat gia nacional e comunit ria de gest o de res d
34. Figura 3 Distribuic o regional da produc o de leite campanha 2005 2006 BEDMBTMDBL RO B ALT BALGO Fonte Diagn stico Sectorial do Leite e Lactic nios 21 POBLP EDM Cap 2 Diagn stico 25000 a 46000 5000 a 10000 2500 a 5000 2500 Z E 10000 a 25000 Es Es Figura 4 Distribui o regional do efectivo bovino em regime intensivo por concelho Fonte DVG Estrat gia Nacional para os Efluentes Agro Pecu rios e Agro Industriais 2 1 4 Novas Regras da PAC Regime de Pagamento nico lt 250 2250 lt 2500 gt 2500 e lt 10000 EE gt 10000 e lt 50000 EH gt 50000 0 ton Figura 5 Distribuic o regional de quotas leiteiras ano de 2004 Fonte INGA Diagn stico Sectorial do Leite e Lactic nios E 596 E gt 5 a 15 lll gt 15 a 40 gt 40 Figura 6 Peso do MBS de Leite no total das MBS das explorac es agr colas Fonte GPPAA MBS 2002 Diagn stico Sectorial do Leite e Lactic nios O principal objectivo da reforma da PAC de 2003 o de promover uma agricultura capaz de desempenhar entre outras as seguintes fun es e Produzir bens alimentares e mat rias primas agr colas de boa qualidade e em condi es sanit rias adequadas baseando se numa utiliza o economicamente eficiente dos recursos dispon veis e em processos produtivos ecologicamente sustent veis e respeitadores do bem estar animal e Valoriz
35. Lei n 178 2006 DR n 171 S rie de 5 08 06 Estabelece o regime geral da gest o de res duos transpondo para a ordem jur dica interna a Directiva n 2006 12 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 5 de Abril e a Directiva n 91 689 CEE do Conselho de 12 de Dezembro Portaria n 706 2001 de 11 de Julho Programa de acc o para a Zona Vulner vel n 1 constitu da pelo aqu fero livre de Esposende e Vila do Conde Portaria n 556 2003 de 12 de Julho Plano de Acc o Local para a Zona Vulner vel n 1 do Aqu fero Livre entre Esposende e Vila do Conde Di rio da Rep blica S rie B 159 pp 398 401 Portaria n 36 2005 DR n 11 1 S RIE B de 17 de Janeiro Estabelece as regras nacionais de implementa o do sistema de controlo da condicionalidade prevista nos artigos 4 0 e 5 0 do Regulamento CE n 1782 2003 do Conselho de 29 de Setembro e no Regulamento CE n 796 2004 da Comiss o de 21 de Abril Portaria n 1100 2004 DR 208 S RIE B de 03 09 04 Aprova a lista das zonas vulner veis e as cartas das zonas vulner veis do territ rio portugu s PORTARIA n 389 2005 DR n 66 S rie B de 05 04 05 Fixa os elementos que acompanham o projecto de intervenc o em espaco rural Portaria 546 98 Aqu fero Livre entre Esposende e Vila do Conde D R Serie B 189 98 08 18 p 4080 4082 Portaria n 1037 97 de 1 de Outubro Identificac o das guas polu das por nitratos de origem
36. a melhoria da efici ncia produtiva fundamental numa explora o bovina pois diminui os per odos improdutivos Os par metros sanit rios de uma explora o assumem um papel crucial na melhoria da efici ncia produtiva Para isso preciso apostar na preven o estabelecendo programas profil ticos A preven o de infec es do bere mamites pode assentar no controlo do equipamento de ordenha na higiene dos beres e na selec o das vacas mais resistentes Gibbons et al 2004 Granlund et al 2000 Grignani e Zavatarro 2000 Kuipers e Mandersloot 1999 Shaffer e Delgado 2004 Os dist rbios alimentares e dietas desequilibradas s o um grave problema nas explora es elevada produ o ao originar problemas como sejam o deslocamento do abomaso as acidoses o f gado gordo a hipocalc mia entre outras A preven o de parasitoses e doen as infecto contagiosas brucelose tuberculose diarreia viral bovina DVB problemas de cascos entre outras assenta em grande parte no xito dos programas de maneio aliado a um ambiente higi nico com reduzida quantidade de organismos patog nicos com a realiza o de an lises peri dicas de programas de vacina o sistem ticas de estrat gias alimentares adequadas e isolamento e refugo de animais doentes 128 POBLP EDM Cap 3 Proposta Efluentes Input lt Gastos de manuten o menor carga mineral Melhores ndices de produ o P mais T
37. a salvaguardar Reserva Ornitol gica do Mindelo Bacia cr tica 2 2 caracterizada por ter um n mero significativo de explora es localizadas em zona urbana e com fortes press es urbanas Bacia cr tica 2 3 caracterizada tamb m pela presen a urbana associada s explora es agr colas Bacia Critica 3 Bacia critica 3 1 esta zona abrange os n cleos urbanos das cidades de Barcelos Santo Tirso Vila Nova de Famalic o e Trofa e re ne um n mero significativo de explora es problem ticas embora n o tanto como as Zonas anteriores A n vel do tipo de solos existe um predom nio dos antrossolos e dos regossolos Bacia critica 3 2 esta zona re ne um n mero significativo de explora es problem ticas que em conjuga o com o tipo de solo que predomina no local Leptossolos zona da bacia onde se concentram este tipo de solo solos limitados em profundidade pouco estruturados tornam esta zona com alguma sensibilidade apesar de j n o apresentarem tantos espa os urbanos Bacia Critica 4 dizem respeito s restantes bacias que pela rela o dimens o quantidade de explora es existente e pela rela o de vizinhan a com as zonas critica vizinhas apresentam ainda alguma preocupa o mas bastante menor quando comparadas com as anteriores 83 Bacia n o cr tica s o zonas com um n mero de explorac es muito reduzido ou apresentam mesmo exploracdes agr colas e que por esta ra
38. aco A colocac o de ensombramento ir permitir a reduc o da temperatura e consequentemente a perda por volatilizac o Acc o 2 4 Avaliar aumentar e gerir a capacidade de armazenamento Instalac o de novas estruturas ou adaptac o das existentes de forma a permitirem o armazenamento dos chorumes durante per odos m nimos de 5 meses para reduzir os riscos de polui o pela distribui o inadequada de fertilizantes org nicos evitar a aplica o dos fertilizantes nas pocas com maiores ndices de pluviosidade obter fertilizantes de origem org nica de melhor qualidade redu o de custos em fertilizantes inorg nicos e das perdas por lixiviac o Acc o 2 5 Impermeabilizac o dos sistemas de armazenamento e espacos de tratamento Atendendo situac o das fossas e devido capacidade de armazenamento de forma a avaliar a sua impermeabilidade reduzindo os riscos de contaminac o resultantes dos processos de tratamento armazenagem e conserva o de efluentes atrav s da diminui o da lixivia o do azoto contamina o por f sforo pot ssio e alguns micro nutrientes a polui o dos len is fre ticos e diminui o da actividade microbiana obriga a tentar eliminar as valas como m todo de armazenamento Ac o 2 6 Separa o por fossas das guas brancas das guas verdes das guas lixiviantes das fezes e urinas Alterar os sistemas de armazenamento com po o sumidouro para outro m todo de armazenagem
39. agr cola das guas suscept veis de o virem a ser e das reas que drenam para aquelas guas designadas por Zonas Vulner veis Aviso n 170 2005 DR n 6 Il S rie de 1 de Janeiro P blica a lista de indicadores relativa aos requisitos legais de gest o aplic veis a partir de 01 01 2005 Aviso n 3076 2006 DR n 51 II S rie de 13 de Marco Publica a lista de indicadores relativa aos requisitos legais de gest o aplic veis a partir de 01 01 2006 Aviso n 2555 2007 DR n 31 Il S rie de 13 de Fevereiro P blica a lista de indicadores relativa aos requisitos legais de gest o aplic veis a partir de 01 01 2007 Despacho Normativo n 7 2005 DR n 22 S rie B de 2005 02 01 Estabelece os requisitos m nimos para as boas condi es agr colas e ambientais nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 5 2 do Regulamento CE n 1782 2003 do Conselho de 29 de Setembro no Regulamento CE n 796 2004 da Comiss o Portaria n 533 93 DR 118 S rie B de 21 05 1993 Aprova o Regulamento das Normas Sanit rias Aplic veis Produ o e Coloca o no Mercado de Leite Cru de Leite de Consumo Tratado Termicamente de Leite Destinado Transformac o e de Produtos Base de Leite Destinados ao Consumo Humano tendo em considerac o a Directiva n 92 47 CEE do Conselho de 16 de Junho que estabelece as condi es de concess o de derroga es tempor rias e limitadas as normas sanit rias espec fica
40. azoto relativamente quantidade pocas e t cnicas de aplicac o gest o e utilizac o do solo relacionados com a din mica do azoto Associado ao estabelecimento de rotac es de culturas existe um conjunto de aspectos que permitem gerir a din mica do azoto no solo No caso das culturas permanentes deve se ter atenc o ao per odo de apascentamento e ao modo de distribuic o dos dejectos dos animais A mobilizac o do solo dever ser feita em alturas da Primavera para reduzir as quantidades de azoto mobilizado gest o da rega e prevenc o da poluic o das guas superficiais e subterr neas causadas por nitratos Uma Boa gest o da gua da rega permite reduzir as perdas de nutrientes por escorrimento e pode tamb m melhorar a absorc o dos nutrientes por parte das plantas planos de fertilizac o e registro dos fertilizantes utilizados na explorac o agr cola Assegurando a qualidade das produc o e salvaguardando o ambiente os produtores devem fazer fertiliza es racionais A aplica o das fertiliza es dever o obedecer a um plano de fertilizac o que aborda todos os nutrientes Este plano abrange as quantidades as pocas e as t cnicas de aplicac o focando a minimizac o sempre que poss vel das perdas dos nitratos e a contaminac o das guas subterr neas O Plano possui maior import ncia quando as fertilizac es s o feitas com estrumes chorumes etc No estabelecimento do plano de fertilizac o haver que procede
41. b Coordena o da incid ncia intermunicipal dos projectos de redes equipamentos infra estruturas e distribuic o das actividades industriais tur sticas comerciais e de servi os constantes do programa nacional da pol tica de ordenamento do territ rio dos planos regionais de ordenamento do territ rio e dos planos sectoriais aplic veis c Estabelecimento de objectivos a m dio e longo prazo de racionalizac o do povoamento d Definic o de objectivos em mat ria de acesso a equipamentos e servicos p blicos Para determinadas zonas nomeadamente as Zonas Cr ticas prop e se a realiza o de Projectos de Intervenc o em Espaco Rural nos termos da Portaria n 389 2005 de 5 de Abril A resoluc o dos problemas ambientais no curto prazo passa pelo desenvolvimento de um plano integrado de requalificac o das zonas mais vulner veis o qual favoreca a adequa o das explora es s exig ncias da ecocondicionalidade e do bem estar animal Atrav s dos PIER os munic pios podem intervir disciplinando com detalhe a ocupac o do solo rural de modo a garantir a sua qualificac o numa perspectiva de desenvolvimento sustent vel A sua adopc o ainda particularmente recomend vel quando a utilizac o diversificada do espaco rural seja suscept vel de gerar conflitos de usos bem como nas situa es em que a disciplina da edificabilidade deva merecer especial aten o Tendo em conta as zonas cr ticas identificadas no capit
42. com o sistema de produ o as explora es de bovinos classificam se em 31 i Explora es de regime extensivo que utilizam pastoreio em todas as suas fases de processo produtivo e cujo encabecamento inferior ou igual 1 4 CN ha ii Explora es de regime semi extensivo as que em rea coberta ou ao ar livre utilizam pastoreio numa ou mais fases do seu processo produtivo iii Explora es de regime intensivo as que em rea coberta ou ao ar livre n o utilizam pastoreio ou cujo encabecamento superior a 2 8 CN ha A quase totalidade das explora es estudadas enquadra se no regime intensivo 30 E Bovinos gt 24 meses E Bovinos 6 24 meses Bovinos lt 6 meses 66 t Figura 7 Distribuic o do efectivo bovino 2 2 3 6 Tipos de Licen as das Explora es Bovinas Para efeitos de licenciamento o art 5 do Decreto Lei n 202 2005 classifica a licen a das explora es bovinas em tr s categorias e As licen as de tipo A que incluem Todas as explora es cujo efectivo total n o exceda 10 CN As pequenas explora es bovinas cujo encabe amento n o excede 5 6 CN ha Todas as explora es extensivas e As licen as de tipo B que incluem as explora es abrangidas por Avalia o de Impacte Ambiental com os efectivos e sistema de produc o de bovinos previstos no anexo ll do Decreto Lei n 69 2000 de de Maio com as altera es introduzidas pelo Decreto Lei n 197
43. com trabalho Neste mbito integraram se diferentes descritores sujeitos a processos de an lise espacial e reclassifica o Quadro 15 Na atribui o de pondera es consideraram se pesos similares com excep o dos descritores referentes visibilidade do problema que sofreram uma integra o pr via Desta forma a dist ncia s manchas urbanas estradas principais e auto estradas apresentam no conjunto o mesmo peso que os outros descritores utilizados Para melhor perceber a aplica o de todas as vari veis apresentam se na figura 25 a espacializa o das referidas vari veis 84 POBLP EDM Cap 2 Diagn stico Balanco de Azoto CN SAU Legenda E lt 2 E 2 8 4 1 Legenda Kg ha Lud 1 1 500 ss 500 100 m 100 500 500 1000 0085 Um Meter 10000 5 000 0 10 000 10 000 5 000 0 10 000 Densidade de Capacidade de explora es armazenamento Legenda m3 CN gt 14 Legenda Km2 10 5 14 0 2 710 5 2 EH 957 EH EH o m o EH o N Meters e Meters 10 000 5 000 0 10 000 10 000 5 000 0 10 000 85 POBLP EDM Cap 2 Diagn stico Dist ncia rede Dist ncia s zonas vi ria e hidrog fica urbanas Legenda Press o Legenda Muito baixa 150 500 Ld 100 150 mo BH ooo muto alta
44. culturas O azoto um dos principais macro nutrientes necess rios na produc o vegetal pelo que se encontra presente na maioria dos adubos minerais e em todos os org nicos mas a sua estabilidade e capacidade de retenc o no solo muito vari vel e limitada devido ao ciclo de transforma es suscept vel de v rias perdas Apesar da import ncia do azoto como nutriente o seu excesso no solo e na gua tem sido um dos grandes problemas de dif cil gest o e controle neste territ rio Uma das principais quest es prende se com as diversas formas de entrada de azoto nas explora es para al m da que produzida na pr pria explora o atrav s da excre o animal no chorume Esta situa o torna se complexa quando existe legisla o bastante r gida e limitante no que diz respeito incorpora o de fertilizante org nico e poucas refer ncias existem no que diz respeito s restantes formas de fertiliza o dos solos que pode constituir um peso maior no balan o de nutrientes no solo O azoto pode aparecer no solo em formas org nicas e minerais As formas org nicas representam mais de 90 do azoto total do solo constituindo a sua principal reserva Pela ac o dos microorganismos do solo s o estas formas paulatinamente mineralizadas passando a formas assimil veis Nesta transforma o que se realiza em duas etapas produto final o azoto mineral Na primeira fase mineraliza o o azoto transformado em a
45. de leite Directiva 91 156 CEE de 18 de Mar o de 1991 e Directiva 91 689 CEE do Conselho de 12 de Dezembro de 1991 que harmonizam a legisla o dos v rios pa ses relativamente aos res duos Directiva 91 271 CEE do Conselho de 21 de Maio de 1991 relativa ao tratamento de guas residuais urbanas Directiva 91 676 CEE do Conselho de 12 Dezembro de 1991 relativa protec o das guas contra a polui o causada por nitratos de origem agr cola Directiva 92 43 CEE do Conselho de 21 de Maio de 1992 relativa preserva o dos habitats naturais e de fauna e flora selvagens Directiva 92 46 CEE do Conselho de 16 de Junho de 1992 adopta s normas sanit rias relativas produ o de leite cru de leite tratado termicamente e de produtos base de leite e sua coloca o no mercado Directiva 98 58 CE do conselho de 20 Julho de 1998 relativa produ o dos animais nas explora es pecu rias Directiva 2000 60 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 22 de Dezembro de 2000 que estabelece um quadro de ac o comunit ria no dom nio da pol tica da gua Decis o n 78 923 CEE 144 Principal Legislac o Nacional Consultada Resoluc o do Conselho de Ministros n 31 94 DR n 111 94 S rie B de 13 05 94 Regulamento do Plano Director Municipal de Esposende Resoluc o do Conselho de Ministros n 33 94 DR 114 94 S rie B de 17 05 94 Regulamento do Plano Municipal de Matosinhos Resolu o do C
46. do seu territ rio guas de superf cie e guas subterr neas abrangidas pela polui o ou suscept veis de o serem e zonas vulner veis que contribuem para a polui o da gua com nitratos As normas gerais para a Directiva Nitratos s o 1 controlo das parcelas adjacentes a capta es de gua pot vel armazenamento tempor rio de estrumes e chorumes a mais de 5m de uma fonte po o ou capta o de gua 2 controlo das infra estruturas de armazenamento de mat ria org nica capacidade da nitreira pavimento da nitreira impermeabilizado 3 controlo ao n vel das parcelas possui ficha de registo de fertilizac o e cumpre a poca de aplicac o dos fertilizantes 51 Por Zona Vulner vel entende se reas que drenam para as guas polu das ou suscept veis de serem polu das por nitratos se n o forem tomadas medidas adequadas e onde se praticam actividades agr colas que contribuem para a sua polui o A Directiva cria determinadas imposi es a saber e Os pa ses devem criar um c digo de boas pr ticas agr colas CBPA e Devem definir classificar e reavaliar zonas vulner veis 4 em 4 anos e Para al m da defini o de Zonas Vulner veis deve haver ac es de forma o aos agricultores para promover o CBPA artigo 4 e As zonas vulner veis est o sujeitas a programas de ac o medidas a aplicar agricultura j consagrado na Portaria 556 2008 e A directiva apresenta no anexo 111 um conjunto de med
47. e proibida a aplica o de bioss lidos em prados ou em culturas forrageiras dentro das tr s semanas imediatamente anteriores apascenta o do gado ou colheita 49 das culturas forrageiras e proibida a aplica o de bioss lidos em culturas hort colas e frut colas com excepc o das culturas de rvores de fruto durante o per odo vegetativo e proibida a aplica o de bioss lidos em solos destinados a culturas hort colas ou frut colas que estejam normalmente em contacto directo com o solo e que sejam normalmente consumidas em cru durante um per odo de 10 meses antes da colheita e durante a colheita e proibida a aplica o de bioss lidos em solos destinados ao modo de produ o biol gico atendendo sua pr pria natureza e proibida a aplica o de lamas quando os metais pesados ultrapassem determinados valores tendo igualmente em conta o pH Portaria n 176 96 e Deve se evitar aplicar lamas a menos de 100 de casas individuais 200 m de populacdes 50 m de furos e pocos utilizados na rega e 100 m de gua para consumo humano Todas estas interdi es est o identificadas no Aviso 2555 2007 de 13 de Fevereiro referindo ainda a obrigatoriedade de possuir licen a para a valoriza o de lamas de depurac o a solicitar junto da Direcc o Regional de Agricultura e de manter um registo de aplicac o Quantidade de lamas aplicadas por data em cada parcela 2 3 2 3 Directiva relativa
48. em func o das necessidades dos animais A alimentac o deve ser equacionada na perspectiva da efici ncia e n o da maximizac o produtiva dos animais com reflexos sobre o bem estar e longevidade produtiva do animal Neste contexto torna se importante definir sistemas geis de an lise dos nutrientes principais das entradas e dos produtos da explorac o nomeadamente dos compostos azotados no leite de forma a reunir elementos sobre a efici ncia alimentar do animal como resultado das dietas do maneio e do estado sanit rio do animal A avalia o e aferi o quantidade de prote nas e f sforo na dieta aumenta a respectiva efici ncia alimentar e contribui para a compreens o decis o em minimizar impactos e racionalizar custos O alimento concentrado fornecido deve suprir as necessidades do animal para produc o estimado em func o da alimentac o de base e do n vel produtivo Acc o 6 4 Adequar os arracoamentos fase produtiva lotes e ao animal colar electr nico O sistema de alimentac o de uma explorac o bovina pode apresentar v rias formas em func o da dimens o do efectivo e do n vel tecnol gico Assim podemos encontrar explorac es onde seja fornecida i uma dieta nica para todas as vacas independentemente do seu estado produtivo ii uma dieta diferente por lotes de animais escalonados em fun o do n vel produtivo e estado fisiol gico iii ainda uma dieta base para todo o efectivo e suplementac o individual ou
49. em grupo na sala de ordenha ou mangedoura em func o das diferencas produtivas e fisiol gicas 127 Com esta ac o pretende se a redu o dos custos de produ o menor ingest o de gua por animal menor volume de urina e de compostos azotados excretados por esta via efluentes com menores teores de nutrientes excretados aumento da rela o C N do chorume A defini o de lotes implica um efectivo com dimens o e a distribui o modelada por animal a introdu o de equipamentos de distribui o automatizada Ac o 6 5 Aquisi o de equipamentos que permitam melhorar a composi o a distribui o e qualidade da alimenta o animal Com esta ac o incentiva se a compra e uso de equipamentos que permitam uma melhoria da qualidade da alimenta o animal por reuni o e integra o de massas alimentares como sejam os unifeeds que em simult neo permitem um acompanhamento das quantidades aplicadas Neste sentido a aquisi o de equipamentos Unifeeds permitem uma distribui o homog nea dos componentes da dieta e dosear as quantidades dos distintos alimentos que comp em a ra o A instala o de distribuidores autom ticos de concentrado tem como objectivo distribuir o concentrado ajustado s necessidades produtivas satisfazer a ingest o volunt ria das vacas reduzir desperd cios e racionalizar a m o de obra Ac o 6 6 estabelecimento de normas e programas de sanidade animal Neste quadro
50. excluindo a Zona Vulner vel e Oliveira de Azem is temos um valor m dio de CN SAU dentro dos limites legais isto temos SAU suficiente para a totalidade das CN O problema existe porque esta raz o CN SAU n o uniforme em toda a Bacia ou seja estamos perante um problema de concentra o 65 POBLP EDM Cap 2 Diagn stico Legenda cultura permanente e sem qualquer tipo de cultura uma s cultura Inverno uma s cultura Ver o N Meters 10 000 5 000 0 10 000 Figura 15 N mero de culturas 66 Quadro 8 Caracter sticas das explora es VALORES Zona Oliveira de Resto da Bacia TOTAIS Vulner vel Azem is Leiteira N de Explorac es 317 118 1543 1978 rea das Explorac es 3153 86 881 41 18295 24 22330 51 rea de SAU 2603 43 796 36 15683 03 19082 82 rea Forrageira 2499 44 783 90 15099 60 18382 93 rea Florestal 534 64 85 05 2522 76 3142 45 CN 13395 40 5076 05 81908 60 100380 05 CN Bovinas 13383 6 5073 2 81788 8 100245 6 CN n o Bovinas 11 80 2 85 119 80 134 45 CN SAU 5 14 6 37 5 22 5 26 CN A Forrag 5 36 6 48 5 42 5 75 De facto esta situac o altera se quando analisamos caso a caso cada explorac o A figura 16 apresenta a distribui o das explora es conforme a sua rela o CN SAU tendo por base os dados fixados por lei Para melhor compreens o a figura 17 mostra esta informac o desagregada Na figura 18 podemos observa
51. licenciamento e que nessa medida s o objecto de disposic es espec ficas que os habilitam a derrogar outros regimes jur dicos Art 23 Os anexos s o compostos por quadros de orienta es e normas relativas a cabe a normal anexo 1 tramita o administrativa anexo 11 requisitos t cnicos relativos sanidade e bem estar animal e higiene p blica veterin ria anexo Ill normas t cnicas para valoriza o agr cola de efluentes de explora es de bovinos anexo IV declara o de actividade de explora o de bovinos anexo V licen a de explora o bovina anexo VI requisitos de funcionamento anexo VII Os requisitos e normas relativos sanidade e bem estar animal e higiene p blica veterin ria constantes no anexo Ill deste diploma e que visam a obten o da licen a de explora o bovina s o os seguintes deter a marca de explora o atribu da pela Direc o Geral de Veterin ria DGV cumprir a legisla o em vigor referente protec o de animais nos locais de cria o designadamente aos requisitos constantes no Decreto Lei n 64 2000 de 22 de Abril e no Decreto Lei n 48 2001 de 10 de Fevereiro e possuir instala es apropriadas para carga e descarga dos animais dos meios de transporte As explora es de bovinos leiteiros t m ainda que estar dotadas em fun o da capacidade de alojamento de a Instala es reservadas ao alojamento dos animais que permitam boas condi es de higi
52. nicos capazes de causar doencas Por isso nem todas as lamas de depurac o poder o ser utilizadas na agricultura S quando os poluentes que cont m designadamente os metais pesados os micropoluentes org nicos e os organismos patog nicos se encontram em concentra es inferiores a valores definidos na lei E mesmo neste caso a sua aplicac o aos solos dever ser feita segundo determinadas normas para evitar ou reduzir para n veis considerados aceit veis 48 os riscos de poluic o ambiental Essas normas dever o estar de acordo com legislac o em vigor sobre a mat ria mais concretamente com o Dec Lei n 118 2006 de 21 de Junho relativa utiliza o agr cola das lamas de depura o provenientes de esta es de tratamento de guas residuais dom sticas urbanas de actividades agro pecu rias de fossa s pticas ou outras de composic o similar que transp e para a ordem jur dica interna a Directiva Comunit ria n 86 278 CE de 12 Junho de forma a evitar efeitos nocivos para o homem para a gua para os solos para a vegetac o e para os animais As lamas de depura o que satisfa am determinados par metros ser o na realidade fertilizantes valiosos cuja correcta utiliza o na fertiliza o dos solos e das culturas se far praticamente sem riscos para a sa de p blica e para o ambiente Ser o produtos biog nicos isto geradores de vida e merecer o da a designa o de bioss lidos A uma maior exig
53. paisagem deprimida onde se assiste ao progressivo desaparecimento dos valores culturais e ao aumento dos danos ecol gicos Este facto uma verdade recente protagonizada por acc es desencadeadas pela revoluc o industrial que reflectem o processo evolutivo de adaptac o das sociedades humanas s exig ncias do mundo actual Com o crescimento e desenvolvimento do sector econ mico e a necessidade de maiores quantidades de produtos veio a industrializac o e segregac o dos processos de explorac o dos recursos que por sua vez levou especializac o de sectores de produc o Este impacto provocou a reconvers o degradac o do sistema campo bouca iniciando se o decl nio dos ciclos culturais de gest o agro florestal em particular a bouca culminando nos anos 50 com o 16 aparecimento dos sistemas agro pecu rios intensivos O aparecimento das explora es intensivas marcou e ainda marca uma din mica tendenciosa de supress o dos sistemas tradicionais que se tende a agravar conduzindo ao abandono agr cola e consequentemente descaracteriza o da paisagem Indissoci vel a todo este processo de transforma o est o crescimento demogr fico e a fixa o da popula o portuguesa no litoral O enquadramento da regi o no arco metropolitano do Porto denota e refor a a press o humana e urbana vivida neste territ rio que aliada vontade politica que cada munic pio tem de se afirmar no contexto metropolitano a torna fr gi
54. por concelho 22 Figura 5 Distribui o regional de quotas leiteiras ano de 2004 22 Figura 6 Peso do MBS de Leite no total das MBS das explora es agr colas 22 Figura 7 Distribui o do efectivo bovino 32 Figura 8 Tipo de piso nos espa os de recria maternidade e corredor de alimenta o 36 Figura 9 Alvar de constru o e utiliza o 37 Figura 10 Instala es com alvar d constru o e utiliza o 37 Figura 11 Rela o das instala es com as habita es 38 Figura 12 Rela o das instala es com as habita es 38 Figura 13 Entradas e sa das de azoto na Explora o Leiteira 61 Figura 14 Exemplo de balan os na explora o 61 Figura 15 N mero de culturas 66 Figura 16 CN SAU 68 Figura 17 CN SAU desagregado 69 Figura 18 Zona Vulner vel CN SAU entre 2 8 e 5 6 70 Figura 19 Valores de CN SAU superiores a 5 6 71 Figura 20 Explora es que n o cumprem o licenciamento de acordo com CN SAU 72 Figura 21 Explora es sem capacidade de armazenamento de acordo com o DL 202 2005____ 78 Figura 22 Unidades de Paisagem 81 Figura 23 Bacia e sub bacias hidrogr gficas 81 Figura 24 Bacias Cr ticas 82 Figura 25 Vari veis utilizadas na defini o das Zonas Cr ticas 85 87 Figura 26 Zonas Cr ticas 89 Figura 27 Freguesias propostas para realizac o de PIER 100 Figura 28 An lise do sistema de produ o e sistema ambiental associados as explorac
55. sem infiltra o no solo concentra o das guas brancas nas fossas de armazenagem geral dos efluentes evitando a descarga directa de efluentes n o tratados no solo Ac o 2 7 Constru o de espa o colector da frac o s lida e de lagoas para a frac o liquida Cria o de um espa o imperme vel ao ar livre com uma tela imperme vel mas que permite a evapotranspira o da gua da frac o s lida assegurando as condi es necess rias para o correcto desenvolvimento de compostagem melhorar o poder do fertilizante org nico 115 POBLP EDM Cap 3 Proposta Input lt Gastos de manuten o mais reduzidos Financeiro Espalhamento Distribuig o Aplicac o Aumento da capacidade de armazenamento Gest o e Tratamento dos res duos e efluentes Facilita a gest o e melhora a qualidade do fertilizante Reduc o de gastos com Fertilizantes e economia no espalhamento Reduc o do volume de ia equipamentos u Alimentag o e Concentrado Maneio Animal e Melhoria do bem Adubos e correctivos estar animal inorg nicos Meio mais Reduc o dos riscos equilibrado fitossanit rios y Solo Sistema de produg o vegetal Volatilizac o Reduz o Impacto do Azoto Mineralizac o do Lixiviac o Azoto 5 Impacto y no solo Impacto Impacto no Ar no gua Reduz o Impacto Redu o da press o sobre os habitats 1
56. uma diminui o acentuada do peso dos animais na recria A aplica o dos princ pios e das normas de bem estar e maneio animal onde se incluem as instala es as condi es ambientais a alimenta o as medidas profil cticas e sanit rias permitem aumentar a efici ncia produtiva reprodutiva a longevidade das vacas diminuir a taxa de substitui o e de refugo e melhorar a qualidade do leite O maneio reprodutivo assume cada vez mais import ncia na produ o bovina pois os conhecimentos cient ficos da fisiologia da reprodu o permitem intervir tecnicamente na reprodu o em fun o dos objectivos definidos A primeira cobri o e o primeiro parto marcam o in cio da vida produtiva do animal e consequente melhoria da rentabilidade da explora o Actualmente a insemina o artificial faz parte do quotidiano da maioria das explora es bovinas sobretudo para o criador melhorar de ano para ano as performances do seu efectivo A insemina o artificial aliada ao melhoramento gen tico que tenta maximizar os resultados da explora o vai melhorar o fen tipo das caracter sticas que assumem maior valor econ mico composi o do leite efici ncia reprodutiva resist ncia as mamites facilidade de ordenha conforma o e longevidade produtiva Ac o 6 2 melhorar a qualidade e analisar as forragens utilizadas na produ o O maneio alimentar de uma explora o suportado pelo desenho e prepara o de dietas para
57. uma quantidade de fertilizante org nico que contenha at 210 kg de azoto Durante e ap s o primeiro programa de ac o quadrienal os Estados membros poder o estabelecer quantidades diferentes das acima referidas Essas quantidades dever o ser fixadas de modo a n o prejudicar a prossecu o dos objectivos especificados no artigo 1 e dever o ser justificadas com base em crit rios objectivos como por exemplo longos per odos de crescimento culturas de elevada absor o de azoto elevado volume de precipita o na zona vulner vel ou solos com n vel excepcionalmente elevado de desnitrifica o 52 A transposic o para o direito interno da Directiva Nitratos atrav s do D L 235 97 de 3 de Setembro posteriormente alterado pelo D L 68 99 de 3 de Novembro que visa reduzir a polui o das guas causada ou induzida por nitratos de origem agr cola Atrav s da Portaria 1037 97 de 1 de Outubro criada a Zona Vulner vel n 1 ou Aqu fero Livre de Esposende Vila do Conde respeitante rea delimitada pelo rio C vado 1 28 rio Ave e orla costeira A portaria n 546 98 de 18 de Agosto determina o Programa de Ac o para esta zona Durante a execu o deste programa constatou se que as medidas impostas eram insuficientes ou careciam de clarifica o e da a aprova o de novos Programas de Ac o atrav s das Portarias n 706 2001 de 11 de Julho e 556 2003 de 12 de Julho Este programa prev a redu o da polu
58. urban rural perspective Jordbrukstekniska institute Baltuniv CCDRN 2005 Norte 2015 Uma regi o Um futuro Uma Estrat gia Centre for European Agriculture Studies CEAS e The European Forum on Nature Conservation and Pastoralism 2000 The environmental impact of diary production In the EU pratical option for improvement of the environmental impact CEAS 1779 BDB Comiss o das Comunidades Europeias 2001 Plano de acc o em mat ria de biodiversidade para o sector da agricultura Comunica o da Comiss o ao Conselho e ao Parlamento Europeu Volume III Bruxelas Comiss o das Comunidades Europeias 2002 Documento de trabalho da comiss o relat rio sobre as quotas leiteiras Bruxelas CONFAGHI 2002 Evolu o estrutural e situa o da produ o de leite em Portugal In In Espa o Rural n 30 Setembro Outubro 2002 Cooperativa dos Agricultores dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa CRL et all Julho 2006 Plano de adapta o ambiental das explora es pecu rias do concelho da Trofa Manual T cnico Trofa Correia Teresa et al 2006 Estudo sobre o Abandono em Portugal Continental Universidade de Evora Departamento de Planeamento Biof sico e Paisag stico Cortez Albano e Cortez Paulo 2006 O conforto da vaca leiteira como factor do rendimento de uma explora o In Revista Portuguesa de Buiatria N 6 31 40 Costa J L Massone H Mart nez D Suero E E Vidal C M Bedmar F 200
59. vel do ponto de vista ecol gico econ mico e social Em Portugal Continental as Directivas Aves e Habitats foram transpostas para o direito nacional pelo Decreto Lei n 140 99 de 24 de Abril com a redac o dada pelo Decreto Lei n 49 2005 de 24 de Fevereiro que define os procedimentos a adoptar em Portugal para a sua aplicac o De acordo com aqueles Decretos Lei a classificac o nacional dos S tios e ZPEs implica que i os instrumentos de planeamento territorial ou outros de natureza especial quando existam dever o conter as medidas necess rias para garantir a conservac o dos habitats e das populacdes de esp cies para os quais os referidos S tios e reas foram designados e ii seja publicado um plano sectorial relativo execuc o da Rede Natura 2000 que estabele a as orienta es para a gest o territorial dos S tios e ZPEs e a conservac o das esp cies e habitats Posteriormente tamb m a Estrat gia Nacional da Conservac o da Natureza e da Biodiversidade estabelece na sua primeira directiva de acc o Opc o 4 Assegurar a conservac o e a valorizac o do patrim nio natural dos S tios e das Zonas de Protecc o Especial integrados no processo da Rede Natura 2000 a necessidade de elaborac o e aprovac o do Plano Sectorial relativo implementac o da Rede Natura 2000 que estabeleca o mbito e enquadramento das medidas referentes conservac o das esp cies da flora da fauna e dos habitats naturais
60. vel incorporar Para tal h que se fazer o c lculo do volume total de efluentes produzido c lculo este que feito de acordo com o quadro 6 em fun o de CN Como se pode observar o diploma tem em considera o que volume de chorume varia conforme a idade do bovino Quadro 6 Volume de efluentes produzidos por dia por CN Volume de efluentes produzidos por dia CN Fezes e urina guas brancas Bovinos com mais de 24 meses 1 45 5 de idade Bovinos com mais de 6 e menos 0 60 27 de 24 meses de idade Bovino at 6 meses 0 20 9 Fonte Decreto lei 202 2005 de 24 de Novembro O Plano de Gest o de Efluentes desenvolvido pela DRAEDM faz a transposi o destes valores tendo em conta as quantidades permitidas de incorpora o de azoto org nico no solo previstos no Anexo IV do mesmo diploma para valores de raz o CN SAU Assim encontramos como limites m ximos de encabe amentos partindo da hip tese de que todo chorume produzido incorporado no solo da pr pria explora o 4 1 CN SAU para o caso de uma s cultura ano e 5 6 CN SAU para o caso de duas culturas ano A Zona Vulner vel ZV tem um enquadramento diferente tal como foi explicado no cap tulo anterior e o valor a aplicar nesta rea de 2 8 CN SAU Relativamente ao n mero de culturas como se pode observar no quadro 7 e figura 15 aquelas que fazem apenas uma cultura s o insignificantes Existem 38 sem qualquer 64 cultura que dizem respei
61. verdes s o guas provenientes da lavagem das reas de espera do pavimento e das paredes da sala de ordenha podendo estas guas conter pequenas quantidades de dejectos e vest gios de produtos de limpeza Existem outro tipo de efluentes e res duos que apesar de n o se encontrarem definidos na legisla o conveniente referir como o caso do estrume e das guas lixiviantes Assim as guas lixiviantes s o guas resultantes de processos de fermenta o que ocorrem durante o processo de ensilagem de forragens O estrume apresenta uma composi o semelhante do chorume embora seja composto por uma maiores quantidade dos diferentes materiais utilizados na cama dos animais ou seja apresenta um maior teor de res duo seco A quantidade de res duos s lidos e l quidos produzidos por explora o varia de acordo com as actividades animais presentes o maneio produtivo e das instala es assim como das estruturas de recolha e armazenamento dos dejectos Neste sentido verifica se uma grande variabilidade de acordo com a composi o dos efectivos e respectivo estado produtivo crescimento lacta o gesta o manuten o a exist ncia ou n o de diferentes lotes o regime alimentar o tipo de estabula o presente o tipo de cama os volumes de gua utilizados nas opera es de lavagem e sistema de condu o das guas da chuva e os sistemas de remo o dos dejectos e frequ ncia de limpeza A reestrutura o ocorrida na bovinic
62. 2 Nitrate contamination of rural aquifer and accumulation in the unsaturated zone In Agricultural Water Management vol 57 pp 33 47 Costa M L et all Impactes Ambientais da Produ o Intensiva de Leite Regi o do Entre Douro e Minho Cunha Maria J Casau Fernando Amaro Rui Oliveira Alexandra 2005 Tecnologias Limpas em Agro Pecu rias In Agricultura e Ambiente 1 edi o Porto SPI Sociedade Portuguesa de Inova o Cunha M 2006 Sistemas agro florestais do Noroeste Atl ntico de Portugal Sec o Aut noma de Engenharia das Ci ncias Agr rias Faculdade de Ci ncias do Porto textos did cticos Conceptprint FCUP Cunha M Sebenta de Agricultura Geral Il Sec o Aut noma de Engenharia das Ci ncias Agr rias Faculdade de Ci ncias do Porto textos did cticos 137 d Eca Paulo Carqueja Maria C 2005 Normas e Legisla o In Valoriza o das Explora es Agr colas 1 edi o Porto SPI Sociedade Portuguesa de Inova o Cunha Paula Miranda Fernando 2004 Pl sticos Banais Agr colas no Entre Douro e Minho Direc o de Sec o de Planeamento e pol tica Agro Alimentar Divis o de Ajudas Produ o e ao Rendimento D az R M J e Espinosa J L 1998 Agricultura sostenible Ediciones Mundi Prensa 162 178 Direc o Geral da Sa de e da Defesa do Consumidor e Direc o Geral do Ambiente 2004 Projecc o de nota de orientac o relativa aplicac o aos subprodutos
63. 2005 de 8 de Novembro ou seja explora es bovinas com gt 500 bovinos no caso geral ou explora es bovinas com gt 250 efectivos animais para reas sens veis e As licen as de tipo C que abrangem as explora es bovinas que n o se enquadram nas al neas anteriores 32 emiss o licenca de tipo A precedida de parecer vinculativo da autoridade ambiental e a emiss o da licen a de tipo precedida de parecer vinculativo da c mara municipal da respectiva rea do assento da lavoura e das autoridades ambiental de sa de e de ordenamento do territ rio As explora es pr existentes est o dispensadas da apresenta o destes pareceres Das explora es analisadas 58 inserem se na licen a de Tipo A 1126 explora es nomeadamente na categoria Aii As licen as de tipo representam 42 do total sendo que destas 10 est o inclu das no concelho de Oliveira de Azem is As explora es cujo efectivo total n o excede as 10 CN Ai e as que est o abrangidas por avalia o de impacte ambiental B possuem quantitativos inexpressivos Do total de explora es 35 est o em fase de desactiva o pelo que n o s o contabilizadas Analisada a sua distribui o geogr fica verifica se que no concelho de Barcelos e Vila do Conde que existe maior n mero de explora es de tipo Aii e C Quadro 3 Quadro 3 Classifica o das licen as de explora o bovina leiteira por concelho
64. 635315 17446 617869 83146 7 64 7 43 0340 12768 2401 125279 30944 4 15 4 04 Al 3799 25 5699 374226 486 92 7 80 7 68 R 0 340 37422 8 1477 84 35944 96 9353 66 4 00 3 84 L 340 4416 92244 4321386 5723855 771 7 58 Outra an lise que se pode fazer relativamente aos diferentes tipos de bovinos que se encontram na explorac o De facto se atendermos ao facto de que nem todas as CN estarem em produ o podemos antecipar que se as explora es fossem mais 75 especializadas e se os animais de substituic o ou em engorda estivessem por exemplo concentrados noutras explorac es o problema era significativamente atenuado olhando para o conjunto dos valores e n o para os de cada explorac o individualmente quadro 11 Efectivamente a raz o CN SAU na ZV desce para 4 em Oliveira para 4 8 e no resto da Bacia para 4 04 Quadro 11 Caracteriza o da situa o segundo a idade dos bovinos VALORES wma aue ERP qon CNL 10434 00 3858 00 63374 00 77666 CN1 cNNL 76 7 152 235 ch CNO0 6 2762 4 1158 6 17445 21366 Bovinas CN0 2 111 2 49 6 746 8 907 6 Total 13383 6 5073 2 81788 8 100245 6 CN 13395 4 5076 05 81908 6 100380 05 rea de SAU 2603 43 796 36 15683 03 19082 82 CNL CNtotais 0 78 0 76 0 77 0 77 CN SAU 5 14 6 37 5 22 5 26 CNL SAU 4 01 4 84 4 04 4 07 CNO0 6 SAU 1 06 1 45 1 11 1 12 2 4 2 Capa
65. A Expl CN 6 SAU A Flor 1096 5 6 6 16 32 333 33 1662 4 319 8 282 18 50 16 2096 6 16 6 72 13 113 01 612 2 146 4 94 57 22 84 3096 6 72 7 28 17 144 41 763 183 6 109 3 34 86 4096 7 28 7 84 15 143 19 933 4 222 122 21 19 64 50 7 84 8 4 5 30 94 233 4 70 2 28 78 2 16 60 8 4 8 96 4 53 71 280 69 6 32 41 20 01 80 8 96 10 08 16 132 78 1061 35 213 6 111 87 20 25 8096 10 08 10 63 50 807 4 166 2 50 14 13 26 TOTAL 112 1019 87 6353 15 1391 4 831 46 183 18 Oliveira de Azem is N de Expl A Expl CN CNO 6 SAU A Flor 0 170 Kg ha ano 0 2 8 4 59 11 132 4 26 4 260 78 4 7 170 250 Kg ha ano 2 8 4 1 10 76 61 252 8 48 6 695 89 6 35 250 340 Kg ha ano 4 1 5 6 26 198 93 891 6 175 2 815 3 14 16 Sup a 340 Kg ha ano gt 5 6 78 546 76 3799 25 908 4 486 92 59 84 TOTAL 118 881 41 5076 05 1158 6 2603 43 85 05 Oliveira de Azem is gt 5 6 N de Expl A Expl CN CNO0 6 SAU A Flor 1096 5 6 6 16 12 112 15 557 85 114 6 96 7 15 45 73 20 6 16 6 72 8 47 71 291 4 61 8 45 56 2 15 30 6 72 7 28 15 113 49 687 2 173 4 98 02 15 47 40 7 28 7 84 11 74 54 546 8 146 4 72 75 1 79 50 7 84 8 4 8 48 21 301 4 60 37 65 10 56 60 8 4 8 96 3 12 49 99 4 26 4 11 73 0 76 80 8 96 10 08 9 56 61 435 0 97 2 46 58 10 03 gt 80 gt 10 08 12 81 56 880 2 228 6 77 93 3 63 TOTAL 78 546 76
66. A Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel 2005 2015 aprovada em Junho de 2006 vem no seguimento de um conjunto de compromissos que Portugal assumiu perante o mundo e perante a Uni o Europeia Ela procura estabelecer um modelo sustent vel para evolu o da sociedade tendo em conta pol ticas comunit rias e nacionais A Estrat gia organiza se em torno de sete objectivos Preparar Portugal para a Sociedade do Conhecimento Crescimento Sustentado Competitividade Escala Global e Efici ncia Energ tica Melhor Ambiente e Valoriza o do Patrim nio NaturalMais Equidade Igualdade de Oportunidades e Coes o Social Melhor Conectividade Internacional do Pa s e Valoriza o Equilibrada do Territ rioUm Papel Activo de Portugal na Constru o Europeia e na Coopera o InternacionalUma Administra o P blica mais Eficiente e Modernizada A Estrat gia aposta igualmente num crescimento acentuado da Agricultura Biol gica pretendendo aumentar a superf cie agr cola utilizada 3 2 em 2003 para 10 no ano 2013 Como Prioridade Estrat gica do 3 Objectivo s o enunciadas actividades agr colas e florestais desenvolvidas em base sustent vel compatibilizadas com a conserva o da natureza e a valoriza o da paisagem nomeadamente atrav s de incentivos agricultura competitiva em termos sustent veis e expans o da rea dedicada agricultura biol gica Em resumo a actividade agr ria provoca transforma es s
67. Ac o 3 2 Compostagem da frac o s lida do chorume A separa o da FSC permite obter um composto estabilizado com isen o de odores ou microrganismos patog nicos de f cil manuseamento e portanto com elevado valor comercial Este composto pode ser exportado das explora es que possuam chorume em excesso para fora da bacia leiteira diminuindo assim a quantidade de azoto incorporado ao solo nesta regi o Ac o 3 3 Instala o de zonas h midas constru das para tratamento valoriza o da frac o l quida do chorume Nas fossas de armazenamento tempor rio do chorume poder ser colocado caso se considere conveniente um arejador compressor de ar misturador para promover um pr tratamento do chorume remo o parcial de mat ria org nica e nitrifica o A tecnologia de Zonas H midas Constru das ZHC afigura se com grandes potencialidades para o tratamento da frac o l quida do chorume particularmente em explora es dispersas na medida em que constituem processos naturais de tratamento de guas residuais com fins produtivos de baixo consumo energ tico de f cil opera o e manuten o e com boa integra o paisag stica Estes sistemas vulgarmente designados por fito ETARs de gest o descentralizada promovem o tratamento de guas residuais e a recupera o e reutiliza o local de subst ncias valoriz veis gua para rega biomassa vegetal nutrientes entre outros A concep
68. Deolinda Xavier F Calheiros Fernando Eduardo Ribeiro Miranda Germano Moreira da Silva Isabel Correia J Ramos Jasmim Goncalves Jer nimo C rte Real dos Santos Jo o Heitor Jo o Santos Silva Jorge Manuel Arag o Jos Duarte Silva Jos Faria Costa Jos Igreja Jos Maria Magalh es da Silva Luis Filipe Pacheco Manuel Alcino Manuel Pereira Maria Celeste Costa Marques Maria de Deus Esteves Balsa Morais Fernandes Ol mpia Paulo Costa Leme Pedro Malheiro Rui Jorge Guedes Teresa Monte Victor Ara jo ndice VOLUME APRESENTA O 1 1 INTRODU O 4 2 DIAGN STICO 13 2 1 As realidades 16 2 1 1 O Car cter da Paisagem 16 2 1 2 Diversidade Biol gica Descaracterizada 17 2 1 3 Import ncia Econ mica 20 2 1 4 Novas Regras da PAC Regime de Pagamento Unico 22 2 2 Licenciamento 26 2 2 1 Enquadramento jur dico legal 26 2 2 2 O Decreto Lei n 202 2005 de 24 de Novembro 28 2 2 3 Situa o das explora es bovinas face ao DL 202 2005 de 24 de Novembro 31 2 2 3 1 Tipos de Licencas das Explorac es Bovinas 2 2 3 2 Caracter sticas das Instala es 2 2 3 3 Licenciamento de Constru o e Actividade 2 2 3 4 Rela o das Instala es com o exterior e com as habita es 2 2 3 5 Frequ ncia e sistema de Limpeza 2 2 4 Limita es do actual quadro legal 39 2 3 Ecocondicionalidade 42 2 3 1 Boas Condi es Agr colas e Ambientais 42 2 3
69. Gest o da dde 0d sobre os habitats o diversificado Y 4 Paisagem Biodiversidade Ambiente Figura 29 An lise das principais consequ ncias pela aplica o da Medida 1 113 MEDIDA 2 INTERVEN O AO N VEL DA CAPACIDADE E QUALIDADE DO ARMAZENAMENTO O d fice de capacidade de armazenamento no conjunto mas em particular em algumas explorac es dever enquadrar a possibilidade de parceria entre produtores de leite com mobilidade de efluentes entre explora es entre unidades activas e aqueles que abandonaram a actividade A transfer ncia de chorume pode ser realizada dentro da bacia leiteira das explora es mais intensivas para outras menos intensivas ou que possuem maior capacidade relativa para armazenamento de efluentes As interven es ao n vel do armazenamento podem incluir o aumento da capacidade uma melhor gest o dos efluentes no armazenamento assim como impermeabiliza o e maior cuidado no dimensionamento e selec o dos equipamentos associados com vista obten o de produtos de maior qualidade Em resumo os sistemas de armazenamento de efluentes e res duos devem ser correctamente dimensionados e constru dos de modo a armazenar os efluentes no per odo que deve ser exclu da a sua aplica o no solo e n o permitir infiltra es e ou escorr ncias Ac o 2 1 Coloca o de sistemas de recolha de guas pluviais Instala o de sistemas de recolha de guas pluviai
70. PLANO ORDENAMENTO DA BACIA LEITEIRA PRIM RIA DO ENTRE DOURO E MINHO CMM NS 7 READ 4 I A E OWENS oW m we GB TIRE EC gu AE ardt EL 2 Julho 2007 Direc o Regional de Agricultura do Entre Douro e Minho Instituto para o Desenvolvimento Agr rio da Regi o Norte Escola Superior Agr ria do Instituto Polit cnico de Viana do Castelo Universidade do Porto CIBIO Equipa T cnica DRAEDM IDARN Afonso Silva Paulo D Eca Carlos Duarte Zulmira Lopes ESA IPVC Joaquim Alonso Juan Rey Jo o Mamede Ana C Rodrigues Carlos Guerra C lia Igreja Cl udio Paredes Henrique Martins Joaquim Cerqueira Jos Carlos Santos Jos Pedro Ara jo Miguel Brito Sandra Fernandes S lvia Machado S nia Santos UP CIBIO Maria Jos Curado Jo o Honrado Teresa Carvalho Jorge Barbosa Ana S neca ngela Lomba Cl udia Soares Cristiana Vieira David Goncalves F Barreto Caldas Joana Leal Joana Vicente Jos M Grosso Silva Paulo Alves Paulo C lio Alves Rubim Almeida Silva S nia Ferreira Tiago M rias Inquiridores DRAEDM Abel Nogueira Agostinho Fernandes Amorim Albano Ferreira Alberto A A Freitas Alexandre Manuel S Torres Alfredo Jos da Costa Marques Ant nio Amorim Matos Ant nio Andr Afonso Ant nio Jos Lemos Barroso Ant nio Manuel Fernandes Ant nio Moreira Oliveira Ant nio P Barroso Ant nio Pedro Tavares Guerra Carlos Azevedo Carlos Goncalves Bastos
71. Por outro lado julga se que o pr prio princ pio de ecocondiconalidade pode ser entendido como uma subvers o do sistema uma vez que ao fazermos depender o pagamento de uma ajuda apenas ao cumprimento de determinados diplomas legitima se de alguma forma o n o cumprimento dos restantes Importa mencionar que os diplomas a que nos referimos constituem por si s for a de lei pelo que deveriam ser suscept veis de cumprimento independentemente da exist ncia ou n o do princ pio da ecocondicionalidade 57 2 4 Efluentes de origem animal O desenvolvimento de uma produc o animal com maiores densidades animais conduz produc o e acumulac o de grandes quantidades de efluentes e res duos As exploracdes bovinas leiteiras devido ao seu grau de intensificac o e especializac o produzem elevadas quantidades e diferentes tipos de efluentes que se torna necess rio definir O D L 202 2005 define tecnicamente os seguintes efluentes i X Chorume a mistura de dejectos s lidos e l quidos com guas brancas e verdes contendo por vezes restos de rac es de palhas ou de fenos podendo apresentar um maior ou menor grau de diluic o e incluir as escorr ncias provenientes das nitreiras ii Aguas brancas s o as guas provenientes da lavagem da instala o de ordenha e do tanque de refrigera o do leite Estas guas possuem vest gios de leite e de solu es de limpeza nomeadamente detergentes e deseinfectantes iii Aguas
72. a es que incidir o sobre o montante dos pagamentos A taxa de redu o depende da gravidade extens o perman ncia e reitera o do incumprimento podendo em situa es extremas ir at exclus o total de um ou v rios regimes de ajuda 2 3 1 Boas Condi es Agr colas e Ambientais As Boas Condi es Agr colas e Ambientais BCAA t m como objectivo assegurar que todas as terras agr colas em especial as que j n o s o utilizadas para fins produtivos sejam mantidas em boas condi es agr colas e ambientais garantindo a a protec o do solo contra a eros o b a manuten o dos teores de mat ria org nica do solo c a manuten o da estrutura do solo 42 d um n vel m nimo de manutenc o da actividade agr cola paisagem e evitem a deteriorac o dos habitats Os Estados membros devem tamb m definir a n vel nacional ou regional requisitos m nimos para as boas condi es agr colas e ambientais tendo em conta as caracter sticas espec ficas das zonas em quest o nomeadamente as condi es edafoclim ticas os sistemas produ o a dimens o a forma de explora o e dispers o da estrutura fundi ria as pr ticas culturais a que os agricultores ficam condicionados assim como as estruturas entidades agr colas existentes que passam a controlar as normas As regras concretas definidas pelo Estado portugu s encontram se no Anexo ao Despacho Normativo n 7 2005 alterado pelo Despacho Normat
73. a o merecem ser acompanhadas por ac es de natureza pr tica que detalhem o conhecimento actual e ajustem as op es de distribui o e aplica o de res duos e efluentes Ac o 4 1 Instala o e cria o de uma rede e acesso a dados meteorol gicos Esta ac o deve se import ncia do acesso a dados climatol gicos para decidir a data e as quantidades de aplica o de chorume de acordo com a quantidade de gua presente no solo O conhecimento da temperatura da precipita o e outros factores que interferem directamente com as din micas e os ciclos de nutrientes em tempo oportuno escala local ser um factor determinante para a adequa o das aplica es ao meio e aos objectivos de produ o Ac o 4 2 An lises regulares gua e solo e atender s perdas de compostos gasosos para a atmosfera Esta ac o remete para a monitoriza o das componentes e do sistema ambiental com a produ o organiza o e an lise de indicadores da qualidade da gua subterr nea e superficial do solo mas tamb m dos processos de volatilizac o Esta ac o obriga a um claro refor o da capacidade regional anal tica seja por parte da administra o ou mesmo das organiza es de produtores Os valores obtidos para as explora es e parcelas devem ser objecto de sistematiza o de forma a cruzar resultados de diversos locais e unidades produtivas permitindo contextualizar e obter valores comparativos e de refer ncia
74. a anexo B4 com os dados do inqu rito realizado no mbito do presente Plano d o nos indica es e indicadores das principais problem ticas inerentes ao territ rio da Bacia Da an lise referida considera se que existem factores que sendo fundamentais determinam as estrat gias a adoptar e condicionam o futuro do territ rio e da actividade tratam se de realidades presentes nas din micas do territ rio e da actividade que condicionando o desenvolvimento futuro do territ rio se tornam decisivas e fundamentais para o presente plano Por outro lado existem quest es ligadas especificamente ao sector leiteiro que se traduzem em problemas ou potenciais problemas e que urgente encontrar um rumo alternativas ou solu es para situa es que a n o serem resolvidas e ou devidamente equacionadas podem por em causa a viabilidade da pr pria actividade As realidades referidas desenvolvidas no cap tulo 2 1 s o aquelas que se entenderam serem mais pertinentes tendo em conta a vertente ambiental do presente Plano nomeadamente car cter da paisagem produtivo e descaracterizado diversidade biol gica descaracterizada import ncia econ mica do sector do leite novas regras da PAC nomeadamente o Regime de Pagamento nico Tendo em conta os grandes desafios que se colocam actualmente pr pria actividade identificam se tr s principais quest es desenvolvidas respectivamente nos cap tulos 2 2 2 3 e 2 4 exist n
75. a rea da Bacia Leiteira ou com interven o institucional sobre ela a operadores comerciais e comunidade em geral incluindo os diversos n veis do ensino corrente Uma das tem ticas que se julga crucial assegurar que os detentores e tratadores de animais bem como o p blico em geral estejam mais envolvidos e informados sobre as actuais normas de protec o e bem estar dos animais e valorizem plenamente o seu papel na promo o da protec o e do bem estar dos animais Importa tamb m continuar a apoiar e dar in cio a outras iniciativas internacionais para aumentar a consciencializa o e criar consenso em mat ria de bem estar dos animais uma vez que deste tamb m depende directa e indirectamente a seguran a e a qualidade dos alimentos e a qualidade ambiental 2 Investiga o demonstra o e inova o A defini o e a aplica o de solu es ajustadas e sustent veis devem ser complementadas com projectos de investiga o apoiados em projectos de demonstra o Atrav s de projectos de demonstra o as autoridades p blicas podem e devem ter um papel activo na sensibiliza o populacional e na dissemina o de informa o acerca de procedimentos que visem a limita o dos problemas ambientais da actividade bovina Na verdade a forma o de conhecimento a transfer ncia tecnol gica e de experi ncias s o mat rias essenciais para o desenvolvimento da capacita o t cnica e social A forma o a transfer ncia d
76. a Motors Figura 18 Zona Vulner vel CN SAU entre 2 8 e 5 6 70 POBLP EDM MEE Cap2 D agn stico Meters 10 000 5 000 0 10 000 Figura 19 Valores de CN SAU superiores a 5 6 71 POBLP N EDM 2 Diagn stico Meters 10 000 5 000 0 10 000 Figura 20 Explora es que n o cumprem o licenciamento de acordo com CN SAU 72 Quadro 9 Caracterizac o da situac o com base no detalhe da relac o CN SAU Zona Vulner vel N de Expl A Expl CN CNO 6 SAU A Flor Sem valores 9 71 8 2 explo 7 8 0 170 Kg ha ano 0 2 8 26 324 1 564 65 107 4 260 78 60 87 15 explo 170 250 Kg ha ano 2 8 4 1 77 887 35 2455 4 461 4 695 89 188 39 50 explo 250 340 Kg ha ano 4 1 5 6 93 922 54 3950 4 794 4 815 3 102 2 51 explo Sup A 340 Kg ha ano gt 5 6 112 1019 87 6353 15 1391 4 831 46 183 18 77 explo TOTAL 317 3153 86 13395 4 2762 4 2603 43 534 64 zona vulneravel de Expl Expl CN CNOG SAU A Flor 170 250 Kg ha ano 170 190 Kg ha ano 10 113 09 274 8 50 4 93 4 19 59 190 210 Kg ha ano 22 290 37 705 8 141 213 89 75 32 210 230 Kg ha ano 22 250 25 702 55 111 192 3 57 23 230 250 Kg ha ano 23 233 64 772 25 159 196 3 36 25 TOTAL 77 887 35 2455 4 461 4 695 89 188 39 dio i de Expl
77. a al m da integrac o deste plano nos instrumentos de gest o territorial fundamental igualmente que este seja integrado nos programas ou planos de desenvolvimento rural da DRAP Norte de forma a garantir que as medidas aqui propostas s o validadas postas em pr tica e continuamente monitorizadas ainda importante que a administrac o aposte em actividades de fiscalizac o e auditoria de forma a garantir a manuten o ou melhoria do desempenho ambiental das explora es A auditoria ambiental constitui uma ferramenta de gest o que compreende uma avaliac o sistem tica documentada peri dica e objectiva do desempenho de uma empresa agr cola da sua gest o e dos processos de protec o do ambiente aplicados na mesma Este tipo de auditoria visa assegurar que a protec o ambiental est permanentemente garantida n o s atrav s do cumprimento de todas as exig ncias da legislac o aplic vel como atrav s de pr ticas conducentes a um melhor e mais correcto desempenho ambiental da explorac o Um poss vel exemplo o desenvolvimento de um processo de auditoria ao uso da gua e fertilizantes o que permitiria avaliar o estado presente do seu uso num determinado circuito com o objectivo de se identificarem alternativas ou oportunidades potenciais de redu o de consumo destes recursos O Estado atrav s das entidades p blicas deve ainda apoiar a defini o e implementa o de parcerias entre os privados e a administra o cen
78. a e lixivia o potencial de azoto na cultura de milho silagem Resumo das comunica es XXIII Reuni o de Primavera da Sociedade Portuguesa de Pastagens e Forragens S Trocato Guimar es 16 a 19 Abril pp 38 Trindade et all 2002 Separa o de s lidos de chorume bovino por tamisa o rendimento de separa o e da remo o de nutrientes Encontro Anual da Sociedade Portuguesa de Ci ncia do Solo Resumo das Comunicag es Escola Superior Agr ria de Ponte de Lima 5 a 7 de Setembro de 2002 Trindade H et all 2002 Teor de clorofila das folhas e o teor de nitratos da camada ar vel do solo como m todos de avaliac o expedita da necessidade de fertilizac o azotada de cobertura do milho silagem Resumo das Comunicac es XXIII Reuni o de Primavera da Sociedade Portuguesa de Pastagens e Forragens S Trocato Guimar es 16 a 19 Abril pp 39 Trindade H et all 2003 Effect of herbicide maize variety preococity and sowing date of three winter cover crops on forage yield and on herbage N removal from na intensive double cropping system In 12rh N Workshop Controlling N and Losses Devon Uk Trindade H et all 2003 Effect rate of cattle slurry at sowing number of fertigations with slurry liquid fraction and rate mineral N top dressing on yield and N removal by forage maize In 12rh N Workshop Controlling N and Losses Devon Uk Trindade H et all 2003 Forage maize production as affected by tillage N sour
79. a eros o Estas ac es devem incidir principalmente na manuten o das faixas rip colas As sebes contribuem em paralelo como barreiras visuais e limita es propaga o de odores entre os locais de produ o e as reas vizinhas Ac o 7 2 Re introduc o do modelo silvo pastoril campo bou a Introduzir o modelo silvo pastoril campo bou a nos quais pela presen a de sistemas radiculares de diferentes profundidades o azoto gradualmente absorvido promovendo um mosaico da paisagem diversificado e um aumento da biodiversidade Permite igualmente a obten o de subprodutos origem florestal quer para a actividade agr cola quer para comercializa o tornando se numa nova fonte de rendimento para a explora o Potencia a exist ncia de esp cies aut ctones e culturais ex carvalhais castanheiros dentro das bou as e no espa o florestal criando assim um mosaico de paisagem rico ao n vel floristico e faunistico Este sistema adequa se e dever ser acompanhado com sistemas de valoriza o dos produtos finais Ac o 7 3 Promo o de pastagens permanentes A implementa o de zonas de pastagem permanente reduzindo a eros o e salvaguardando o solo Estimula e preserva os habitats e a biodiversidade diversificando do mosaico da paisagem tornando o sistema menos intensivo e promovendo a reestrutura o do sistema de produ o sistemas com maior recurso s pastagens Esta ac o poder
80. a locais onde a sua acumulac o minimize o perigo de inc ndio F Queimadas Cumprimento das normas em vigor sobre queimadas uso do fogo para a renova o das pastagens conforme o disposto no Decreto Lei n 156 2004 de 30 de Junho a realiza o de queimadas s permitida fora do per odo cr tico 1 de Julho a 30 de Setembro G Res duos de origem agr cola obrigat rio fazer a recolha e concentra o dos materiais pl sticos relativos ao processo produtivo agr cola pneus e leos H Armazenamento dos fertilizantes e produtos fitofarmac uticos Os fertilizantes e os produtos fitofarmac uticos devem estar armazenados em lugar resguardado seco e com o piso impermeabilizado e a mais de 10 m de cursos de gua valas condutas de drenagem po os furos ou nascentes excepto no caso de dep sitos de fertirrega que tenham um sistema de protec o contra fugas Manuten o das pastagens Uma vez que as pastagens permanentes t m um efeito ambiental positivo conveniente adoptar medidas que incentivem a manuten o das pastagens 44 permanentes existentes a fim de evitar a sua convers o macica em terras ar veis alterac o do uso das parcelas classificadas como pastagens permanentes bem como a permuta entre parcelas exploradas pelo mesmo agricultor depende de autorizac o pr via do INGA excepto nos casos de parcelas isentas de reposic o 2 3 2 Requisitos Legais de Gest o Actualmente segun
81. abitas e Directiva 86 278 CEE do Conselho de 12 de Junho de 1986 relativa protec o do ambiente e em especial dos solos na utiliza o agr cola de lamas de depura o Directiva Lamas e Directiva 80 68 CEE do Conselho de 17 de Dezembro de 1979 relativa protec o das guas subterr neas contra a polui o causada por certas subst ncias perigosas 45 e Directiva 91 676 do Conselho de 12 de Dezembro de 1991 relativa protecc o das guas contra a poluic o causada por nitratos de origem agr cola Directiva Nitratos e C digo de Boas Pr ticas Agr colas CBPA imposto pela Directiva Nitratos De seguida detalham se os pressupostos relativos s Directivas atr s mencionadas 2 3 2 1 Directiva Habitats e Directiva Aves A Rede Natura 2000 uma rede ecol gica Comunit ria resultante da aplicac o das Directivas n 79 409 CEE Directiva Aves e n 92 43 CEE Directiva Habitats e tem por objectivo contribuir para assegurar a biodiversidade atrav s da conservac o dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens no territ rio europeu dos Estados membros Esta rede formada por Zonas de Protecc o Especial ZPEs e Zonas Especiais de Conservac o ZECs reas de import ncia Comunit ria para a conservac o de determinados habitats e esp cies nas quais as actividades humanas dever o ser compat veis com a preservac o destes valores visando uma gest o sustent
82. ais mesmo pecu ria sem terra alterando se os geo e biociclos e os equil brios naturais Segundo Diaz e Espinosa 1998 o uso excessivo de factores de produ o ex genos ao meio muitas vezes de origem sint tica e a gest o incorrecta de grandes quantidades de res duos e efluentes pecu rios provocaram um alerta crescente para a contamina o e polui o ambiental Efectivamente a intensifica o dos sistemas culturais tem como consequ ncia graves preju zos ambientais que se podem agrupar da seguinte forma i a polui o atmosf rica pela liberta o de gases que muito contribuem para o efeito de estufa e aquecimento do planeta o metano e os xidos de azoto mais do que at o di xido de carbono ii a Os objectivos fundamentais da PAC encontram se definidos no 39 artigo do Tratado de Roma Margo de 1957 sendo eles incrementar a produtividade da agricultura assegurar um n vel equitativo popula o agr cola estabilizar os mercados e garantir a seguran a dos abastecimentos e precos razo veis aos consumidores polui o das guas prejudicando a sua qualidade para consumo e desequil brio da vida nos lagos cursos de gua e zonas costeiras interiores atrav s do arrastamento de fertilizantes e res duos de pesticidas nomeadamente o azoto e o f sforo iii a reduc o da biodiversidade devido s medidas que visam facilitar a mecanizac o agr cola como seja a remoc o de muros sebes obras de drenagem e o uso i
83. animais legislac o comunit ria em mat ria de sa de publica sa de animal e res duos Direc o Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho DRAEDM 2004 Contributo T cnico para Adaptac o Ambiental das Instalac es Bovinas Leiteiras da Regi o de Entre Douro e Minho DRAEDM 2005 A agricultura na regi o de Entre Douro e Minho an lise dos principais indicadores estat sticos estruturais DRAEDM Divis o de Estudos 2006 A Condicionalidade no mbito da Politica Agr cola Comum Domingos T Rosas C Teixeira R 2006 Avaliac o Ambiental Estrat gica do Programa de Desenvolvimento Rural 2007 2013 de Portugal Continental Minist rio da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas MADRP e Instituto Superior T cnico IST Lisboa Dorsel D La Breche T 1997 Environmental sampling amp monitoring primer Site dispon vel Virginia Tech Ultima actualizac o 9 Out 1997 http www cee vt edu program areas environmental teach smprimer kriging kriging FENALAC 2001 Estudo de caracteriza o do impacte ambiental da produ o intensiva de leite nas regi es de Entre Douro e Minho e Beira Litoral PAMAF Medida 4 Ac o 4 4 Estudos Estrat gicos Projecto 442992056 FENALAC 2003 Quotas de produc o leiteira campanha 2002 2003 In Espaco Rural n 33 Marco Abril 2003 Figueiredo M A 2005 Novo regime de Pagamento nico e sua realidade em 2005 CONFAGRI Figueroa B S 1999 Principales concepto
84. anismos e medidas que apoiam um cen rio de extensificac o na medida em que os mecanismos equacionam um conjunto de procedimentos e conhecimento que ser o fundamentais para que a alterac o de um cen rio de intensificac o actual para um de extensificac o seja feito de forma gradual econ mica e ambientalmente sustent vel Por outro lado e independentemente do processo de extensificac o crucial que se adopte inova es t cnicas e tecnol gicas em todo o sistema produtivo nas suas diferentes componentes e na relac o entre elas pelo que proposto uma s rie de medidas de car cter operativo associadas aos principais factores e processos presentes nas explora es com influ ncia sobre o problema ambiental as quais se aplicadas integradamente podem constituir parte da soluc o O modelo de explorac o que foi implementado nas ltimas d cadas est a atingir o seu ponto de ruptura Com efeito e tal como j referido o conjunto de impactos negativos decorrentes da produc o s pass vel de ser contrariado se adoptada uma estrat gia de m dio longo prazo para o sector que assente num modelo menos intensivo em termos de encabecamentos Esta diminuic o da carga animal pode ser atingida de v rias formas a encerramento da explorac o b deslocalizac o da explorac o ou de parte da explorac o reconvers o da actividade mudanca para outra actividade agr cola como por exemplo a carne ou a hort cola d especializa
85. ano deve prever se a rede e os pontos de abastecimento de gua com a aquisi o de equipamentos que facilitem a limpeza a instala o de bebedouros autom ticos e a coloca o de materiais e uso de t cnicas de constru o que minimizem as perdas das guas de lavagem para a superf cie Neste plano destacam se as salas de ordenha que devem apresentar uma constru o que possibilite a poupan a de gua e reduza a necessidade de tratamento dos res duos produzidos As guas de lavagem utilizadas podem ter utilidade de acordo com as suas caracter sticas inclusive a respectiva reutiliza o ap s um tratamento 112 POBLP EDM Cap 3 Proposta Input 4 Gastos de manuten o Instala es mais eficientes Pa mais T Gest o e Tratamento dos Instala es e res duos jussum equipamentos Produg o Facilita a gest o e melhora a qualidade do fertilizante Medida 1 Reduc o de gastos com T a Espalhamento Fertilizantes e economia no c Alimenta o e Distribui o Aplica o espalhamento oncentrado Maneio Animal Adubos e Melhoria do bem correctivos estar animal inorg nicos Meio mais Redu o dos riscos equilibrado fitossanit rios y Solo Sistema de CEDE 7 produg o vegetal Volatiliza o ci gt A do Azoto Mineraliza o do Lixiviac Azoto Lixivia o Impacto M no solo Impacto Impacto no Ar no Aqua Reduz o Impacto Mosaico de Redu o da press o Melhor
86. ansp s para a ordem jur dica nacional a Decis o n 97 182 CE da Comiss o de 24 02 que altera o anexo da Directiva n 91 629 CEE do Conselho de 19 11 relativa s normas m nimas de protec o de vitelos Neste diploma e sem preju zo do disposto no Decreto Lei n 64 2000 de 22 04 s o estabelecidas as condi es de cria o de vitelos nomeadamente as de alojamento acomoda o e cuidados a ter com os animais conforme disp e o anexo do referido diploma 27 Ambos os diplomas resultam da assinatura e ratificac o da Convenc o Europeia Relativa Protecc o dos Animais nos Locais de Criac o aprovada pela Decis o 78 923 CEE por parte dos Estados membros da Uni o Europeia incluindo Portugal e da publicac o da Directiva n 98 58 CE do Conselho de 20 07 relativa protec o dos animais nas explora es pecu rias 2 2 2 O Decreto Lei n 202 2005 de 24 de Novembro A necessidade de disciplinar a actividade do sector da produ o de gado bovino atrav s do estabelecimento de regras que por um lado potenciem o respectivo crescimento econ mico e por outro garantam a observ ncia de conjunto de valores essenciais tais como a sa de p blica o bem estar animal e a protec o do ambiente levou publica o do Decreto Lei 202 2005 de 24 de Novembro que estabelece o regime jur dico do licenciamento das explora es de bovinos Neste diploma s o definidos os v rios conceitos utili
87. anto os dados do inqu rito realizado s explorac es sugerem tend ncia ou pelo menos uma intenc o de estabilizar ou mesmo aumentar a sua actividade J quando s o questionados sobre a forma como pensam crescer os que respondem apenas cerca de 30 privilegiam o arrendamento de terras e relativamente s perspectivas de investimento apenas 45 dos inquiridos responde as prioridades v o para as instala es seguindo se a quota e os animais quadro 1 Quadro 1 Perspectivas Perspectivas futuras N de explora es de explora es 1 Estabilizar 1110 56 12 2 Aumentar 676 34 18 3 Diminuir 24 1 21 4 Fechar 82 4 15 5 Deslocalizar 23 1 16 0 sem informa o dispon vel 63 3 19 Total 1978 Perspectivas de crescimento N de explora es de explora es 1 Comprar terra 119 6 02 2 Arrendar terra 394 19 92 3 Reconverter rea florestal 43 2 17 4 Comprar feno silagem 78 3 94 O sem informa o dispon vel 1344 67 95 Total 1978 Perspectivas de investimento N de explora es de explora es 1 Instala es 366 18 50 2 Equipamentos 51 2 58 3 Animais 206 10 41 4 Quota 242 12 23 5 Outra 44 2 22 O sem informa o dispon vel 1069 54 04 Total 1978 Como se pode verificar pelo quadro 2 em 2004 os 11 concelhos em estudo detinham 81 94 da quota leiteira da regi o do EDM A NUT do Grande Porto possui 35 5 da quota do EDM o que a manter se as actuais con
88. ar de forma sustentada os recursos naturais paisag sticos e patrimoniais das zonas onde as suas explora es se localizam 22 A nova PAC p e deste modo o seu enfoque nos consumidores nos contribuintes e no ambiente deixando aos agricultores a liberdade de afectac o dos recursos de acordo com os sinais de mercado A agricultura da Uni o Europeia passa desta forma a estar mais em linha com os acordos da Organizac o Mundial do Com rcio Estas medidas de pol tica est o em conson ncia com as chamadas medidas da caixa verde do mercado internacional isto medidas que n o distorcem o mercado Na actual reforma uma grande parte das ajudas directas passar a ser concedida atrav s de um pagamento nico por explorac o independente do volume de produc o e condicionado ao respeito de normas ambientais de seguranca alimentar de sanidade animal e vegetal e de bem estar animal Este novo regime tem em vista um maior equil brio dos rendimentos dos produtores atrav s de um pagamento nico por explorac o O regime de pagamento nico RPU estabelecido pelo Regulamento CE 1782 03 e vem substituir no todo ou em parte os actuais regimes de apoio directo ao agricultor por unidade de superf cie ou por cabeca animal existentes em determinados sectores de acordo com uma calendarizac o estabelecida O agricultor decide a cultura que quer praticar continuando a receber ajudas aos rendimentos Como excepc o actualm
89. ara evitar que este tipo de azoto de lixivie sendo pelo contr rio absorvido pelas plantas Deve se ter em conta as condic es de armazenamento dos adubos para evitar as suas perdas e a sua consequente contaminac o Como tal os adubos s lidos dever o ser armazenados a mais de 10 metros de um curso de gua de valas e outras condutas de drenagem de pocos furos ou nascentes assim como em locais devidamente impermeabilizados Os adubos fluidos devem ser armazenados o mais afastado desses locais A gest o dos efluentes na explorac o pode ser melhorada atrav s de limpeza f cil com baixo consumo de gua fossas fora do est bulo para evitar a acumulac o de gases fossas protegidas da entrada de guas pluviais Nas vacarias sempre que a explorac o possua palhas estas devem ser utilizadas para absorver os dejectos s lidos e l quidos Actuac o ao n vel da alimentac o dos animais de forma a influenciar a composic o dos chorumes As fossas devem ser dimensionadas tendo em conta a produc o di ria total de efluentes chorumes e ou estrumes e o per odo de armazenagem capaz de assegurar a utilizac o desse material nas alturas mais adequadas o que est dependente das condi es clim ticas No caso dos estrumes o per odo de maturac o dever ser de 3 4 meses e no caso dos chorumes de 5 6 meses As fossas devem ser imperme veis 55 O C digo estabelece algumas recomenda es para aplicac o de fertilizantes contendo
90. ara o Refor o de efic cia e efici ncia da ac o da administra o p blica enquanto agente mediador do estado e dos pr prios agricultores e a terceira que visa providenciar um conjunto diversificado de Servi os e instrumentos de apoio aos produtores e actividade leiteira 1 Conhecimento e Capacita o T cnica 1 Sensibiliza o e Informa o 95 As campanhas de sensibilizac o e informac o lt determinantes para sucesso de qualquer iniciativa conducente resolu o dos problemas ambientais Para serem eficazes estas campanhas devem basear se em informac o clara concisa e adequada ao p blico alvo As campanhas de sensibilizac o e informac o podem incluir diversos tipos de ac es como sejam sess es de divulga o cursos outros eventos p blicos guias para n o especialistas e o estabelecimento de endere os de Internet com informa o geral e espec fica relevante Os m todos de dissemina o da informa o s o variados incluindo brochuras pain is informativos an ncios em diversos meios de comunica o exposi es tem ticas e sensibiliza o e programas conjuntos com todos os interessados A mensagem dos folhetos deve ser clara e concisa incidindo especificamente sobre a resolu o de um problema uma t cnica a adoptar ou sobre um equipamento a adquirir Num quadro de sensibiliza o e informa o interessa desenvolver conte dos e ac es dirigidas a produtores t cnicos que operam n
91. arcelas e de infra estruturas mas em particular na valida o e aplica o de sistemas de suporte a decis o t cnico pol tica para monitoriza o e apoio aos produtores iii formac o de recursos humanos e definic o do quadro organizacional interessa identificar e capacitar os diversos utilizadores e decisores para participar na construc o e manutenc o destes instrumentos de gest o no quadro dos temas incidentes sobre as TIC os SIG e as IDE na perspectiva da organizac o Entende se que a DRAP N deve assegurar a gest o do SIT ampliando o quadro institucional de suporte atrav s da explicitac o do papel e a possibilidade de coopera o e participa o iv Ao desenvolvimento e aplica o de normas e politicas de gest o do sistema o equil brio entre a partilha a salvaguarda dos direitos e a confidencialidade dos 108 dados no mbito das vantagens de um sistema descentralizado exige formac o e uso de um conjunto de aspectos normativos de regulamentos e protocolos que visam a interoperabilidade a mobilidade e actualizac o da informac o a salvaguarda dos direitos e garantias individuais relativas aos direitos de autor propriedade intelectual e confidencialidade dos dados em suma na construc o e na manutenc o do SIT De referir que nestes sistemas as quest es de seguranca ganham especial import ncia Este instrumento pode funcionar como elemento de apoio e condutor de aplicac o de outros mecanismos em particu
92. as Organiza es de Agricultores existentes que formem e informem os agricultores em v rias reas bem estar animal constru es rurais fertiliza o culturas arvenses etc 41 2 3 Ecocondicionalidade A ecocondicionalidade surge no ano de 2003 no mbito da reforma da Pol tica Agr cola Comum PAC que tem como novos objectivos e produ o de bens alimentares de qualidade de uma forma sustent vel e respeitando o bem estar animal e Valorizar sustentavelmente os recursos naturais paisag sticos e patrimoniais dos locais onde se inserem as explora es Desta forma promove se uma agricultura mais orientada para o mercado com desvio do apoio ao produtor integrando as componentes ambientais seguran a alimentar e bem estar animal como condicionantes aos apoios financeiros A aplica o do princ pio da condicionalidade no mbito da reforma intercalar da Pol tica Agr cola Comum implica em termos pr ticos para que o agricultor beneficie de pagamentos directos deve respeitar os requisitos legais de gest o nos dom nios da sa de p blica sa de animal e fotoss ntese ambiente e bem estar animal referidos no Anexo 111 do Regulamento CE n 1782 2003 do Conselho de 29 de Setembro assim como as boas condi es agr colas e ambientais BCAA correspondendo na totalidade a 18 Directivas comunit rias O n o cumprimento das normas das BCAA e dos requisitos legais de gest o implica a aplica o de penaliz
93. ce and nitrification inhibitors In 12rh N Workshop Controlling N and Losses Devon Uk Trindade H et all 2003 N2O emissions from a field trial as influenced by N fertilisation and nitrification inhibitors In 12rh N Workshop Controlling N and Losses Devon Uk Uni o Europeia 2004 Scientific Basis for the Management of European Soil Resources Research Agenda M P e Vidal C 2005 L zote en agriculture Agriculture et environnememt URL http europa europa eu int comm agriculture envir report fr nitro fr report htm Varela J 2005 Novos Rumos para a Agricultura Portuguesa Parte IV CONFAGRI Vitousek P M Chair Aber J Howarth R W Likens E Matson P A Schindler D W Schlesinger W H e Tilman D 1997 Human alteration of the global nitrogen cycle causes and consequences In ssues in ecology Number 1 Ecological society of Am rica 2 7 Webster 2005 The assessment and implementation of animal welfare theory into practice In Rev sci tech Off int Epiz 24 2 723 734 143 Principal Legislac o Comunit ria Consultada Directiva 75 442 CEE do Conselho de 15 de Julho de 1975 relativa aos res duos Directiva 86 278 CEE do Conselho de 12 de Junho de 1986 relativa protecc o do ambiente e em especial dos solos na utilizac o agr cola de lamas de depurac o Directiva 89 362 CEE da Comiss o relativa s condi es gerais de higiene nas explora es de produ o
94. cia de novas regras para o licenciamento da actividade bovina bem como os conflitos resultantes da expans o urbana prevista PDM e a presen a de explora es agr colas exist ncia de novos requisitos ambientais por parte da Comunidade Europeia Ecocondicionalidade presen a da Zona Vulner vel e de todo um problema associado ao excesso de nitratos e f sforo no solo e nos aqu feros bem como a necessidade de valoriza o agr cola de efluentes 14 POBLP EDM Cap 2 Diagn stico Os dados do inqu rito an lise do inqu rito no Anexo A foram fundamentais para detalhar os problemas referentes a estes tr s principais temas licenciamento ecocondicionalidade e efluentes De uma forma geral e esquem tica a figura 2 representa a relac o entre as realidades identificadas os temas enunciados e a proposta desenvolvida neste plano que vai ao encontro da sustentabilidade ambiental atrav s de Mecanismos estrat gicos definidos para a escala da Bacia e de Medidas e de car cter operativo para serem aplicados escala da explorac o agr cola REQUISITOS LEGAIS ACTIVIDADE TERRIT RIO EXPLORA O AGR COLA CONDICIONANTES ESTRAT GIAS VALORIZA O Figura 2 Esquema conceptual do Plano 15 2 1 As realidades 2 1 1 O Car cter da Paisagem A paisagem da bacia leiteira uma paisagem essencialmente agr cola resultante de um processo intemporal de sedimenta o d
95. cidade de armazenamento As explora es de bovinos leiteiros t m de estar dotadas em fun o do n mero m dio de animais de sistema adequado de recolha tratamento e armazenamento dos chorumes Tal como j foi referido a capacidade de armazenamento igualmente um factor preponderante Efectivamente excluindo a ZV e OA entre a SAU de todas as exploracdes leiteiras seria poss vel distribuir de forma equilibrada o chorume produzido No entanto fundamental que haja capacidade de armazenamento pois de acordo com o Decreto lei 202 2005 de 24 de Novembro para as explora es de bovinos necess rio uma capacidade m nima total de armazenamento de efluentes correspondente a 7 m por CN para explorac es dotadas apenas de armazenagem este valor tem por base o facto de o produtor n o poder esvaziar a fossa durante 4 meses 76 6 por CN explorac es com sistema de separac o sejam mec nicos f sicos ou qu micos da fracc o s lida e l quida Entende se por Capacidade total de armazenagem de efluentes o somat rio da capacidade de contenc o dos efluentes designadamente fossas nitreiras valas de conduc o dos efluentes dos est bulos at ao sistema geral de armazenamento lagoas impermeabilizadas e outros reservat rios previstos para o efeito sendo ainda de contabilizar nesta capacidade total a volumetria contratualizada quer seja aluguer de fossas cisternas quer acesso a unida
96. cinco medidas anteriormente equacionadas ter o certamente mais visibilidade e efic cia se articuladas com outras iniciativas ou seja integradas e desenvolvidas num gabinete com estas caracter sticas Para as explora es que optem pela diminui o da produ o agro pecu ria este gabinete deveria apoiar a reconvers o produtiva dos actuais sistemas produtivos para modos de produc o mais sustent veis apoiar e desenvolver medidas de recuperac o dos ecossistemas e promover a diversificac o da economia rural 6 An lise do normativo e preparac o da regulamentac o t cnica O desenvolvimento e a actualiza o adapta o de diplomas legais espec ficos que regulem os diferentes sectores de actividade no que se refere racionalizac o de recursos fundamental no sentido de se criarem instrumentos eficazes de motivac o a um uso mais racional e eficiente da gua e fertilizantes bem como de controlo de agentes infractores sobre esta mat ria A legislac o pode contribuir com criatividade para o desenvolvimento de solu es pr ticas inovadoras e de aplica o vi vel neste mbito atendendo em simult neo ao necess rio desenvolvimento social e econ mico dos diferentes sectores de actividade Num outro n vel importante a cria o de regulamenta o t cnica Um dos documentos que se julga fundamental elaborar um manual de apoio ao licenciamento das explora es De facto verificou se no cap tulo 2 2 que o ac
97. contra a poluic o causada por nitratos de origem agr cola e clarifica as atribuic es e responsabilidades das v rias entidades com intervenc o neste dom nio Decreto Lei n 236 98 DR 176 98 S rie A de 01 08 98 Estabelece normas crit rios e objectivos de qualidade com a finalidade de proteger o meio aqu tico e melhorar a qualidade das guas em func o dos seus principais usos Revoga o Decreto Lei n 74 90 de 7 de Marco Decreto Lei n 69 2000 DR 102 S RIE A de 03 05 2000 Estabelece o regime jur dico da avaliac o do impacte ambiental Decreto Lei n 64 2000 DR n 95 S rie A de 22 04 2000 Transp e para a ordem jur dica interna a Directiva n 98 58 CE do Conselho de 20 de Julho que estabelece as normas m nimas relativas protec o dos animais nas explora es pecu rias Declara o de Rectifica o n 6 B 2000 DR 126 S rie A 2 Decreto Lei n 48 2001 DR 35 S rie A de 10 02 01 Transp e para a ordem jur dica interna a Directiva 91 629 CEE do Conselho de 19 de Novembro com as alterac es que lhe foram introduzidas pela Directiva n 97 2 CE do Conselho de 20 de Janeiro e pela Decis o n 97 182 CE da Comiss o de 24 de Fevereiro que estabelece as normas m nimas relativas protecc o dos vitelos Decreto lei 202 2005 DR n 226 S rie A de 24 11 2005 Estabelece o regime jur dico do licenciamento das explorac es de bovinos 145 Decreto
98. cos An lisis espacial de mapas de puntos Definici n general Interpolaci n In Sistemas de Informaci n Geogr fica Ediciones Rialp Madrid 127 163 191 205 374 383 Shaffer M V Delgado J A 2004 Field Techniques for Modeling Nitrogen Management Nitrogen In The environment sources problems and management 391 407 Soares M et all A Digest o Anaer bia no tratamento de efluentes de origem bovina viabilidade em explorac es da Beira Litoral e Entre Douro e Minho Steinfeld H Gerber P Wassenaar T Castel V Rosales M 2006 Livestock long shadow environmental issues and options FAO Roma Steineck Staffan et all 1999 Phosphorus application utilisation by crops and accumulation in agricultural soils Paper presented at an International Swedish Polish Seminar Scientific basis to mitigate the nutrient dispersion into the environment Falenty Nadarzyn Warzaw 13 14 December Stilwell George 2006 Os efeitos do desconforto animal sobre a produ o In XVI Congresso de Zootecnia Saber Produzir Saber Transformar Em Sess o Natureza Etologia e Bem estar Animal CD ROM Refer Confer ncias pdf 5 20 Castelo Branco Trigueiros Jos J Abreu Jos M Silva Deolinda 2005 Conceitos e Pr ticas em Modernas Explora es Agr colas In Valoriza o das Explora es Agr colas 1 edi o Porto SPI Sociedade Portuguesa de Inova o p g 29 30 Trindade H 1997 Fluxo
99. cto Aat no qua Reduz o Impacto Redu o da press o sobre os habitats t 1 Biodiversidade Ambiente Figura 32 An lise das principais consequ ncias pela aplica o da Medida 4 122 MEDIDA 5 T CNICAS PR TICAS NOS SISTEMAS DE PRODU O VEGETAL Acc o 5 1 Desenvolver e validar modelos de balanco de azoto e f sforo escala da explorac o Estes sistemas baseiam se sobretudo no recurso a balangos de nutrientes A identificac o e a quantificac o de um registo de entradas e sa das de minerais implicam a utilizac o de modelos validados e de an lises peri dicas ao solo e gua garantindo um correcto balan o de nutrientes e uma melhor efici ncia das fertiliza es Estes balan os devem ter em linha de conta os nutrientes veiculados por os fertilizantes minerais e org nicos aplicados de origem externa explorac o por exemplo pela gua de rega e a precedente cultural Estes modelos devem monitorizar os ciclos e a gest o dos nutrientes na explorac o como indicadores dos balangos de nutrientes A acumulac o de dados e experi ncias de uso destes modelos deveria permitir fundamentar a definic o de limites m ximos de aplicac o unit rios associados atribuic o de quotas por explorac o Acc o 5 2 T cnicas de conservac o do solo e da gua A aplicac o de um conjunto de pr ticas agron micas podem contribuir decisivamente para a conservac o da gua e do s
100. da Reforma da PAC de 2003 Gabinete T cnico da CONFAGRI Gomes Rodrigues Castelo Branco Lara S J V tor de 2005 Novos Produtos de Valor Acrescentado In Valoriza o das Explora es Agr colas 1 edi o Porto SPI Sociedade Portuguesa de Inova o Gon alves Manuel S 2005 Gest o de Res duos Org nicos In Agricultura e Ambiente 1 edi o Porto SPI Sociedade Portuguesa de Inova o Granlund K Rekolainen S Gr nroos J Nikander A Laine Y 2000 Estimation of the impact of fertilisation rate on nitrate leaching in Filand using a mathematical simulation model In Agriculture Ecosystems and Environment 80 1 13 Grignani C Zavattaro L 2000 A survey on actual agricultural practices and their effects on the mineral nitrogen concentration of the soil solution In European Journal of Agronomy 12 251 268 Groot Jeroen C J et all 2006 Exploring multi scale trade offs between nature conservation agricultural profits and landscape quality A methodology to support discussions on land use perspectives Guard C 2000 Environmental risk factors contributing to lameness in dairy cattle In Proceedings of the Dairy Housing and Equipment Systems Conference NRAES 129 Ithaca USA 271 277 Hao X amp Chang C 2001 Gaseous NO NO2 and NH3 loss during cattle feedlot manure composting In Phyton annales Rei Botanicae 41 3 81 93 Instituto Nacional de Estat stica 1993 Portugal A
101. damente a obten o de uma licen a junto da Direc o Regional de Agricultura DRA onde se situe a explora o agr cola de destino A Direc o Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho n o emite licen as para valoriza o agr cola de sub produtos animais das categorias 2 e 3 nos casos de explora es agr colas Situadas na Zona Vulner vel n 1 com encabecamentos superiores a 5 6 cabe as normais por hectare de rea agr cola nem de licen as para aplica o de lamas de depura o nas situa es anteriores como nos solos com profundidade inferior a 25 cent metros pH inferior a 5 5 Importa ainda referir que a emiss o da licen a n o dispensa que os diferentes intervenientes infraestruturas de origem das lamas operadores de gest o de res duos e agricultores utilizadores devam garantir o cumprimento de todos os normativos sobre o assunto nomeadamente as Boas Pr ticas Agr colas estabelecidas para a sua utiliza o De acordo com a legisla o aplic vel a viola o destas normas e regras constitui contra ordena o pun vel com coimas e eventuais san es acess rias Sendo certo que a aplica o de fertilizantes org nicos como chorumes estrumes sub produtos animais das categorias 2 e 3 farinhas de carne e ou lamas de depura o permite assegurar s culturas o fornecimento dos principais nutrientes nomeadamente do 62 azoto a sua incorporac o deve ser feita qua
102. de rega influenciam as din micas de nutrientes no solo a disponibilidade e assimilac o pelas plantas e neste sentido contribuem para a localizac o e a dimens o dos problemas ambientais associados Os c lculos de dotac o de rega de acordo com a quantidade de gua no solo e variac o do n vel fre tico ajustam as disponibilidades de fertilizante quantidade de gua e taxas de crescimento da planta A gest o de gua de rega implica dom nios te ricos mas tamb m o uso de equipamentos adequados que permitam dosear e localizar as quantidades definidas Acc o 5 4 Colheita e conservac o de forragens A produ o vegetal nas condi es da Bacia Leiteira orientada principalmente para a produ o forrageira As forragens devem ser colhidas e sujeitas a processos de conserva o e armazenagem adequados O estado fenol gico o grau de humidade associado ao valor alimentar aquando da colheita interferem com o processo de conserva o e contribuem para a quantidade e tipo de efluentes produzidos 124 POBLP EDM Cap 3 Proposta Efluentes com Input e Gastos de manuten o menor carga mineral T mais T Gest o e Tratamento dos Instalac es e res duos e efluentes equipamentos Produ o Duplica a poca Redu o de gastos com de Aplica o de Fertilizantes e economia no Primavera Ver o espalhamento y H Espalhamento Alimentag o e Distribui o Aplica o Concentrado Maneio Animal
103. des de tratamento de guas residuais ETAR n 1 Anexo IV DI 202 2005 Analisando os dados do inqu rito verifica se que das 1978 explora es 1865 cumprem os requisitos do diploma quadro 12 Quadro 12 Capacidade de armazenamento das explora es Zona Vulner vel Oliveira de Azem is Resto da Bacia Leiteira Total 1 2 1 2 1 2 N de Explora es que cumprem o 283 22 102 6 1410 42 1865 Licenciamento 3 4 3 4 3 4 N de Explora es que n o cumprem o 0 12 0 10 2 89 113 Licenciamento Total 317 118 1543 1978 1 explora es com capacidade de armazenamento 27m CN 2 explora es com separador s lido liquido e capacidade de armazenamento gt 6 3 explora es com separador s lido liquido mas capacidade de armazenamento lt 6m CN 4 explorac es que n o possuem fossas ou com capacidade de armazenamento 7m Apesar das 113 explora es que n o respondem a estes requisitos figura 21 representarem apenas 6 do universo das explora es inquiridas interessa perceber exactamente a realidade da situa o e a sua rela o com os indicadores analisados anteriormente Das 113 explora es 88 est o referenciadas no inqu rito com o valor O na capacidade total de armazenamento sendo que 11 delas possuem sistemas de armazenamento ver quadro 13 Este problema ocorre por motivos de omiss o de dados da capacidade d
104. di es em 2007 ir receber mais de 7 6 milh es de euros apenas deste pr mio aos produtos l cteos A NUT do Cavado ir receber 24 cerca de 6 9 milh es de euros com especial nfase para o concelho de Barcelos que poder receber 5 4 milh es de euros Quadro 2 Quota leiteira detida em 2004 e pr mio aos produtos l cteos previsto para 2006 por NUT Ill supervis o e concelho NUT IIl Supervis o Concelho Montante N 2 Designac o P Designac PU rodutores Nt o o c d c d Designa o c d 2004 Previs o 2006 Yo 2s 2 Viana do Castelo 1609 65 10 273 06 364 693 52 E LSD 5 3 z Outros 18 875 95 94 349 13 SUB TOTAL 29 149 01 1 034 789 93 4 78 oo Barcelos 0302 722 152 389 90 5 409 841 59 i x EN S a 85 Esposende 0306 128 21 239 87 754 015 49 o Outros SUB TOTAL 195 903 86 6 954 587 03 32 12 Santo Tirso 1314 48 9 144 84 324 641 75 O S EN Trofa 1318 105 22 789 94 809 042 83 gt gt e 5 Vila Nova de Famalic o 0312 199 50 017 22 1 775 611 17 Outros SUB TOTAL 99 939 60 3 547 855 66 16 39 o e o Maia 1306 69 17 190 46 610 261 15 gor e m 5 2 Matosinhos 1308 63 12 948 55 459 673 60 g Outros Baixo Minho P voa de Varzim 1313 223 61 867 03 2 196 279 42 12 9 Vila do Conde 1316 388 117 773 66 4 180 964 82 SUB TOTAL 216 611 08 7 689 693 20 35 52 q 2 5 E ER SUB TOTAL 24 999 22 887 472 27 4 10 o e o 50 5
105. disposto nos respectivos programas de ac o capacidade de armazenamento dos tanques de armazenamento de efluentes zoot cnicos dever obedecer ao disposto nos respectivos programas de ac o Dever manter uma ficha de registo de fertiliza o por parcela ou grupos de parcelas homog neas Dever estar na posse de boletins de an lise designadamente aos efluentes org nicos solo gua e foliar e respectivos pareceres t cnicos de acordo com os programas de ac o respectivos De acordo com o programa de ac o a aplicar dever respeitar a quantidade m xima de azoto a aplicar s culturas a poca de aplica o de fertilizantes e as limita es s culturas e s pr ticas culturais 53 2 3 2 5 C digo de Boas Pr ticas Agr colas Este C digo resultante da aplicac o da Directiva Nitratos tem como objectivo fundamental auxiliar os agricultores e os t cnicos para a racionalizac o da pr tica da fertilizac o e de todo um conjunto de pr ticas culturais que podem interferir na din mica de azoto no ecossistema diminuindo assim o seu efeito poluidor As medidas descritas neste C digo s o de aplicac o facultativa excepto na Zona Vulner vel que t m car cter obrigat rio O solo o principal meio de suporte para que as culturas crescam e se desenvolvam e onde v o buscar gua e os nutrientes necess rios A capacidade de fornecer nutrientes minerais s plantas varia de acordo como tipo de solo assi
106. do o princ pio da condicionalidade ao agricultor agora atribu do um papel de maior responsabilidade uma vez que a sua ades o ecocondicionalidade o associa a um movimento forte a favor da sustentabilidade ambiental respondendo tamb m a outras exig ncias sociais No caso de incumprimento os pagamentos directos sofrer o uma reduc o proporcional aos riscos ou preju zos em causa ou mesmo uma exclus o dos pagamentos directos A Portaria n 36 2005 estabelece as regras gerais do Sistema de Controlo da Condicionalidade Indica os organismos respons veis pelo controlo in loco e institui o Grupo Permanente de Acompanhamento da Condicionalidade e a Comiss o Consultiva da Condicionalidade Tal como j foi referido os requisitos legais de gest o distribuem se pelos seguintes dom nios sa de p blica sa de animal e fotoss ntese ambiente e bem estar animal Dada a natureza do presente plano que tem como preocupa o priorit ria as quest es do ambiente associadas actividade agr cola na Bacia Leiteira destacam se de seguida as Directivas para o cumprimento dos requisitos legais de gest o do dom nio do ambiente para cumprimento da Ecocondicionalidade e Directiva 79 409 CEE do Conselho de 2 de Abril de 1979 relativa conserva o das aves selvagens Directiva Aves e Directiva 92 43 CEE do Conselho de 21 de Maio de 1992 relativa preserva o dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens Directiva H
107. do por n veis espaciais hierarquicamente superiores e quadros pol ticos e econ micos de contexto A produ o pecu ria suportada por uma alimenta o seja por forragens pastagens concentrados e suplementos resultante de sistemas de produ o prim ria e de transforma o industrial onde existe um potencial poluente Quando a an lise restrita explora o agro pecu ria verifica se que a produ o forrageira utiliza em ciclos peri dicos quantidades elevadas de fertilizantes org nicos e minerais herbicidas pesticidas e de gua de rega A selec o de um pequeno n mero de esp cies forrageiras de elevada capacidade produtiva normalmente restrita dentro de duas fam lias gram neas e leguminosas determina uma simplifica o do ecossistema com uma diminui o por norma da biodiversidade Por outro lado os processos de transforma o e armazenamento da silagem originam efluentes com potencial poluente As instala es determinam um impacte paisag stico enquanto as caracter sticas da sua constru o e utiliza o influenciam as condi es ambientais a gest o e o bem estar do efectivo e consequentemente a forma o capacidade de gest o dos dejectos e subprodutos da produ o pecu ria A este n vel conv m destacar o dimensionamento e o funcionamento das constru es e equipamentos de evacua o de armazenamento e de gest o dos dejectos s lidos e efluentes l quidos sejam originados directamente pel
108. e tendo em conta o desenvolvimento econ mico e social das reas abrangidas 46 O Plano Sectorial RN2000 PSRN2000 constitui assim um instrumento de concretizac o da pol tica nacional de conservac o da diversidade biol gica visando a salvaguarda e valorizac o das ZPE e dos S tios e respectivas fases posteriores de classificac o SIC e ZEC do territ rio continental bem como a manutenc o das esp cies e habitats num estado de conserva o favor vel nestas reas Assim o cumprimento das orienta es de gest o e das outras normas program ticas estabelecidas no Plano ser da responsabilidade da administra o central e local e poder assumir v rias formas incluindo a revis o ou altera o de outros instrumentos de gest o territorial e a integra o e orienta o de medidas program ticas ou de pol tica sectorial A Resolu o do Conselho de Ministros n 66 01 de 6 de Junho determina a elabora o do PSRN2000 de acordo um conjunto de objectivos em que se inclui o estabelecimento do regime de salvaguarda dos recursos e valores naturais a defini o de directrizes para o zonamento das reas em fun o das respectivas caracter sticas e prioridades de conserva o e a defini o de medidas que garantam a valoriza o e a manuten o num estado de conserva o favor vel dos habitats e esp cies bem como fornecer a tipologia das restri es ao uso do solo Neste contexto o Aviso 2555 07 de 13 de
109. e condicionar a liberdade de movimento dos animais Quadro 4 Sistema de estabula o para vacas e novilhas Sistema Vacas em produ o Vacas secas Recria N N N Presa 455 24 2 237 22 3 283 21 3 Livre com cub culos 987 52 4 434 40 9 280 21 1 Livre sem cub culos 429 22 8 367 34 6 724 54 6 Outra 11 0 6 23 2 2 39 2 9 Total 1882 100 0 1061 100 0 1326 100 0 A rea coberta por bovino com mais de 24 meses varia entre um valor m dio de 8 8m no concelho de Barcelos e 13 7m no concelho da Maia O valor m dio de rea coberta por vaca ronda os 11m De acordo com Garcia Vaquero 1981 a superf cie do est bulo em instalac o fechada por vaca alojada deve variar entre 7 8 m Quadro 5 34 Quadro 5 rea por vaca em func o do tipo de estabulac o N M dia D Pad C V M n M x rea por vacas m2 vaca Presa 414 13 1 8 15 62 43 3 53 50 00 Livre com cub culos 888 12 8 7 97 62 17 3 57 49 33 Livre sem cub culos 392 13 5 8 67 64 34 3 53 47 78 Outra 10 17 5 12 17 69 67 4 79 38 10 Total 1704 13 1 8 21 62 90 3 53 50 00 rea coberta por vacas m2 vaca Presa 421 10 6 5 89 55 83 3 1 50 0 Livre com cub culos 915 10 6 6 48 61 09 3 2 49 3 Livre sem cub culos 395 10 4 5 79 55 72 3 4 44 4 Outra 10 11 4 5 91 51 79 4 4 22 5 Total 1741 10 5 6 18 58 60 3 1 50 0 e P Direito Na altura ao p direito das instala es para vacas em produ o verifica se que 42 8 e 25 6 das mesmas apre
110. e ac es humanas que em conjuga o com as especificidades do territ rio a tornaram nica no contexto nacional Inerentes regi o explorando e gerindo articuladamente os recursos naturais surgiram os sistemas agr colas de masseiras e campo bouca que estruturaram a paisagem e deram origem a um mosaico diversificado de elevado valor c nico e ecol gico Confinado ao litoral de Vila do Conde P voa de Varzim e Esposende encontram se as masseiras que consistem num sistema cultural agromar timo vocacionado para a produc o de hort colas que tradicionalmente recorre ao sargaco como fonte de nutrientes O sistema campo bouca caracter stico de todo o territ rio assenta num sistema simbi tico de gest o integrada entre o espa o de produ o agr cola e a floresta bou as onde o gado possui um papel importante em toda a sua din mica Este sistema agro florestal permite a troca e reciclagem de materiais sendo assim um sistema produtivo agr cola ecol gico e equilibrado A disponibilidade em gua deste territ rio permitiu no passado a entrada da cultura do milho revelando se determinante na realidade produtiva e s cio econ mica da regi o A conjugac o destes factores contribuiu para o aparecimento dos bovinos que para al m do estrume produzido no aproveitamento de matos e subprodutos florestais produziam leite carne e trabalho Embora detentor de todo este patrim nio a realidade do territ rio de hoje traduz uma
111. e armazenamento no inqu rito 77 POBLP EDM Cap 2 Diagn stico Meters 10 000 5 000 0 10 000 Figura 21 Explorac es sem capacidade de armazenamento de acordo com o DL 202 2005 78 Quadro 13 Caracteriza o da situa o das explora es com capacidade de armazenamento igual a zero Ena de Armazenamento igual a O ZonaVulner vel Vulner vel Oliveira de Azem is Resto da Bacia Leiteira n de sem ps de Comsist sem sist de Com sist de sem sist de arm arm arm N de 8 70 ud Total Area Florestal E Area de SAU As restantes 25 explora es em que 2 possuem separador s lido liquido mas com capacidade de armazenamento 6m os valores de armazenagem ficam muito abaixo do previsto por lei As 23 explora es que n o cumprem com o licenciamento por n o possu rem separador s lido l quido e uma capacidade de armazenamento gt 7m t m um capacidade de armazenamento compreendida entre os 0 e os 6 5m Quadro 14 Caracteriza o da situa o com capacidade de armazenamento inferior prevista no DL 202 2005 Zona Vulner vel Oliveira de Azem is Resto da Bacia Leiteira Capacidade de armazenamento 0 6 5 0 6 5 N de Explora es 5 7 CN 79 8 145 2 rea Total 21 46 24 55 rea Florestal 2 71 4 17 rea de SAU 18 68 20 38 CN SAU 4 27 7 12 Como se pode verificar ao analisar os dados dos inqu ritos pode
112. e conhecimento e os processos de inova o devem privilegiar a participa o do maior n mero de actores poss veis adequando as estrat gias de interven o ao meio contexto mensagem e receptor Neste quadro os projectos de demonstra o constituem uma forma de sensibilizar e informar determinado p blico alvo atrav s da apresenta o de 96 pr ticas de implementac o da indicac o dos resultados de sucesso obtidos com as intervenc es realizadas Dentro das v rias reas tem ticas poss veis de investigac o julga se importante atribuir uma elevada prioridade promoc o de investigac o orientada para as pol ticas de protecc o e bem estar dos animais importante que embora tratando os aspectos ticos de novas tecnologias sempre que necess rio os desenvolvimentos do dom nio do bem estar dos animais se apoiem numa base cient fica s lida Este princ pio deve aplicar se nos casos em que as novas biotecnologias tenham um impacto sobre o bem estar dos animais mas tamb m importante no desenvolvimento de alguns sistemas agr colas contempor neos como a produ o extensiva ou a produ o biol gica Esta ac o deve ainda ser acompanhada pelo desenvolvimento de indicadores de bem estar dos animais referentes a par metros nutricionais reprodutivos doencas apar ncia do animal instalac es e comportamentais dos animais Hoje em dia a criac o de animais j n o vista pelos consumidores europeus simplesme
113. e est gio de licenciatura de Engenharia do Ambiente e dos Recursos Rurais Marques J 2004 Tipos de Agricultura em Portugal S rie Estudos e Documentos n 9 Gabinete de Planeamento e Pol ticas GPP http www gppaa min agricultura pt pbl Estdoc Martinez J A amp Alem n V M 2004 El enfoque de Sistemas en la Actividad Agropecuaria Sistemas de Producci n Agropecuaria Departamento de Ciencias Biol gicas Centro Universitario de los Altos Universidad de Guadalajara Minist rio da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas MADRP Grupo de Trabalho T cnico para as Boas Pr ticas Agr colas 2000 Manual B sico de Pr ticas Agr colas Conserva o da Agua e do Solo INGA MADRP 1997 C digo das boas pr ticas agr colas para a protec o da gua contra a polui o com nitratos de origem agr cola Lisboa Auditor de Ambiente do MADRP MADRP 2000 Conserva o do solo e da gua manual b sico de pr ticas agr colas 2 Edi o INGA MADRP e INIA Instituto nacional de investiga o agr ria 2000 Manual de fertiliza o das culturas Laborat rio Qu mico Agr cola Rebelo da Silva 27 29 MADRP 2003 Procedimento de Licenciamento para a gest o de efluentes pecu rios e agro industriais Grupo de Trabalho Agro Ambiental ac o 3 A 1 1 1 Lisboa MADRP Gabinete de Planeamento e Politicas 2007 Leite e lactic nios diagn stico sectorial Minist rio da Agricultura do Desenvol
114. e habitats particularmente ricos em plantas vasculares s o as florestas naturais carvalhais e galerias rip colas e ainda os habitats dunares No Noroeste de Portugal os ambientes submetidos a uma perturbac o moderada constituem as reas mais ricas em esp cies de plantas vasculares devido profus o de esp cies ruderais e diversidade de nichos ecol gicos caracter stica destes ambientes Sabe se no entanto que regimes de perturbac o mais intensivos como o praticado na Bacia modificam drasticamente os padr es de distribuic o das esp cies e provocam uma diminui o mais ou menos acentuada da riqueza espec fica A flora vascular da rea de estudo inclui tamb m 113 t xones ex ticos 105 ne fitas e 8 arque fitas de entre os quais merecem destaque pelo seu car cter infestante no territ rio as ac cias Acacia sp pl os chor es Carpobrotus sp pl a h quea picante Hakea sericea e a erva da fortuna Tradescantia fluminensis A desestabiliza o e polui o dos substratos coloniz veis pelas comunidades de bri fitas e a diminuic o acentuada dos espacos naturais t m conduzido ao favorecimento de comunidades com ndices baixos de diversidade e ao aparecimento de esp cies primocolonizadoras pouco espec ficas Pontualmente ainda poss vel encontrar situa es de comunidades diversas mas apenas de uma forma residual em pequenas manchas de vegetac o natural ou substratos rochosos na orla de campos agr colas ou ma
115. e nas reas do litoral Norte e Centro com condi es ed fico clim ticas adequadas produ o vegetal pr ximo de grandes reas de consumo Neste sentido as condi es naturais a concentra o de servi os de apoio t cnico e o forte sector cooperativo de representa o e organiza o da actividade leiteira contribu ram para a actual dimens o econ mica e a import ncia social das explora es pecu rias de leite na regi o Noroeste de Portugal em particular na Bacia Leiteira Prim ria Este territ rio insere se no arco metropolitano do Porto onde se registam fortes din micas populacionais e um desenvolvimento urbano acentuado A mutabilidade territorial induzido pela rea metropolitana cria situa es de conflitualidade e exerce fortes press es sobre a natureza e os seus recursos 2 O crescimento da popula o provocou nas ltimas anos um aumento not vel na procura de alimentos quer de origem vegetal quer de origem animal Esta demanda crescente de alimentos de origem animal desencadeou o desenvolvimento da produ o pecu ria que se concentrou em certas regi es que pela proximidade dos centros urbanos ou em regi es que apresentam caracter sticas agro ecol gicas prop cias para a cria o de gado Em resposta import ncia que a actividade leiteira tem para a economia nacional e o desenvolvimento da sociedade houve nos ltimos anos uma reestruturac o t cnico econ mica das explorac es verificando se a
116. ec o de solu es nutritivas na fertirrega iv recomenda es para a condu o e programa o da rega quer no que respeita metodologia mais adequada quer instala o de equipamento caso dos tensi metros v medi o das pluviometrias hor rias para os c lculos dos tempos de rega vi recomenda o dos volumes de chorume a aplicar 104 9 Organizac o do mercado de factores de produc o e dos produtos A venda de factores de produc o nomeadamente fitof rmacos fertilizantes e correctivos carece de uma maior regulac o no que se refere quantidade e tipo de factor comercializado O acompanhamento e a formac o dos agentes comerciais ser o mecanismos de melhoria e reforco da qualidade do apoio t cnico prestado por estes agentes A implementa o de mecanismos de monitoriza o baseados no balan o de nutrientes escala da explora o carece de um conhecimento detalhado das quantidades e composi o qu mica dos factores utilizados Neste sentido entende se como um mecanismo eficiente o esfor o da divulga o das tipologias e constitui o dos factores de produ o mais utilizados seja por iniciativa pr pria das empresas ou esfor o de dedicado por as organiza es de produtores Por outro lado considera se importante que a par com o balan o global de nutrientes dever ser estipulada uma cota de aquisi o utiliza o de determinados nutrientes Ou seja de acordo com o que foi discutido neste pla
117. ecorrente da Lei da gua e a publica o do novo regime econ mico e financeiro dos recursos h dricos s o marcos que ir o condicionar nos pr ximos anos a evolu o do sector da gua em Portugal Nestas tr s vertentes os aspectos relacionados com a Economia da gua v o ter uma nova din mica Perante este quadro a garantia da qualidade dos recursos h dricos e o uso eficiente da gua constituem vectores essenciais de uma estrat gia sustent vel motivando a implementa o de sistemas de tratamento eficientes ao n vel local integrados no meio ambiente e sustent veis tanto no plano tecnol gico como ao n vel da gest o como o caso das ZHC Al m disso no quadro de uma pol tica de desenvolvimento sustent vel em reas rurais as solu es para tratamento de guas residuais devem corresponder a sistemas geradores de subprodutos e outras utilidades conferindo maior produtividade ao espa o que ocupam assim como a sua integra o no ambiente 118 Este processo baseia se na digest o anaer bia conjunta co digest o de v rios tipos de res duos que permitir obter um g s combust vel biog s o qual um recurso energ tico renov vel com um importante valor econ mico associado podendo ser utilizado para aquecimento ou produc o de energia el ctrica Acc o 3 5 Instalac o de agitadores mec nicos Dispor de um misturador nas fossas para homogeneizar o efluente antes da sua recolha para aplicac o ao solo ev
118. ema tem obrigatoriamente de conforme Portaria 533 93 de 21 de Maio a Localizar se num solo isento de qualquer acumula o de excrementos ou outros res duos b Garantir a protec o do leite durante todo o per odo em que utilizado c Ser constru do em material que assegure a manuten o das superf cies internas em boas condi es de higiene Para al m de regulamentar o licenciamento da actividade bovina a publica o deste diploma legal pretendeu se ainda ir de encontro legisla o comunit ria nomeadamente no que se refere habilita o s ajudas previstas no Regulamento CE n 1783 2003 de 29 de Setembro que enquadra entre outros o Regime de Pagamento nico 2 2 3 Situa o das explora es bovinas face ao DL 202 2005 de 24 de Novembro Os dados seguintes referem se aos resultados do inqu rito descritos em maior pormenor no Anexo A2 que incidiu sobre 1978 explora es e um efectivo de 118 121 bovinos que se distribuem do seguinte modo 66 bovinos com mais de 24 meses correspondente a 78 037 animais 33 bovinos entre 6 a 24 meses correspondente 35 608 animais 4 vitelos com menos de 6 meses correspondente a 4 538 animais Quanto sua distribui o regional cerca de 61 das explora es e cerca de 81 do efectivo animal concentra se nos concelhos de Barcelos Vila do Conde P voa do Varzim e Vila Nova de Famalic o Figura 7 Nos termos do art 3 do DL 202 2005 e de acordo
119. end ncia dos alimentos externos e com una base territorial limitada ter o maiores dificuldades para uma transi o para o sistema biol gico Os problemas residem em quest es como efectivo produtor com altos rendimentos limita o territorial inadequado para a produ o biol gica Estudos noutros pa ses demonstram a viabilidade econ mica do sistema ecol gico a qual se fundamenta principalmente no sobrepre o relativamente produ o convencional Ser 93 necess rio implementar planos de investigac o e de benchmarking visando obter as melhores pr ticas e conseguir que os produtores facam um uso rent vel das mesmas O Plano Nacional para o Desenvolvimento da Agricultura Biol gica PNDAB 2004 2007 que considera que a agricultura biol gica corresponde hoje a um outro modo de fazer agricultura mais seguro mais sustent vel mais de acordo com as expectativas dos consumidores mas tamb m mais caro pretende aumentar a SAU afecta ao Modo de Produc o Biol gico MPB de 3 2 em 2003 para 7 no final de 2007 Com este plano pretende se ainda aumentar a percentagem do n mero de agricultores aderentes ao MPB de 0 2596 em 2003 para 196 no final de 2007 94 3 1 Mecanismos Os mecanismos dizem respeito a propostas que t m em conta uma vis o integrada e estrat gica de ordenamento olhando n o s ao sector leiteiro mas igualmente para todo o territ rio com as suas diferentes realidades e din micas Assumem cla
120. ene e limpeza b Equipamentos apropriados para limpeza lavagem e desinfec o das instala es c rea de armazenagem adequada para os alimentos e camas d Sistema adequado de recolha tratamento e armazenamento dos chorumes e Locais adequados para a ordenha manipula o arrefecimento e armazenagem do leite os quais devem estar situados e constru dos de forma a evitar qualquer risco de contamina o do leite devendo ser f ceis de limpar e lavar e dotados de Paredes e pavimentos facilmente lav veis nomeadamente nos locais em que existam maiores possibilidades de se sujarem ou serem infectados Pavimentos que permitam a f cil drenagem dos l quidos e ofere am boas condi es para a elimina o de efluentes iii Sistemas de ventila o e ilumina o satisfat rios 30 iv Um sistema de abastecimento de gua pot vel adequado e suficiente de acordo com os par metros indicados em legislac o espec fica v Uma separac o adequada de quaisquer fontes de contaminac o tais como as instalac es sanit rias e as estrumeiras vi Acess rios e equipamentos f ceis de limpar lavar e desinfectar vi Um tanque de refrigera o de leite adequado ao mesmo o qual tem de estar devidamente separado dos locais de estabulac o viii As salas e locais em que o leite armazenado manipulado e arrefecido devem ser protegidas da proximidade e intrus o de animais Caso seja utilizado um sistema de ordenha m vel o sist
121. ensino e a forma o devem servir formula o de curr culos e conte dos que apoiem a capacita o por forma o acad mica em diversos n veis de ensino ou reconvers o 97 profissional Nas instituicdes de ensino profissional e ensino superior agr rio deve ser incentivada a inclus o de temas que se relacionem com o contexto e os aspectos operacionais que convergem para os problemas ambientais da actividade leiteira Devem tamb m ser desenvolvidos programas de formac o espec ficos para t cnicos da administrac o empresas e sobretudo t cnicos das organizac es de produtores e produtores pecu rios Estas ac es poder o ser organizadas pelas Direc es Regionais de Agricultura e Pescas Associac es e Cooperativas de Agricultores com participac o de institui es de investiga o de ensino e empresas privadas de presta o de servicos que apresentem complementaridade nomeadamente na l gica do estabelecimento de parcerias p blico privadas Em simult neo os conhecimentos adquiridos devem transpor se para a elaborac o de manuais e instrumentos t cnicos Um dos documentos que se julga fundamental elaborar um manual de apoio ao licenciamento das explorac es que apoie o produtor no processo de licenciamento das respectivas explora es e que ser explorado adiante II Refor o de efic cia e efici ncia da ac o da administra o p blica 4 Integra o do plano nos instrumentos de ordenamento territo
122. ente o agricultor est impedido de beneficiar desta ajuda nas parcelas com culturas permanentes excepc o do olival ou onde cultive hort colas e horto frut colas Trata se de um pagamento desligado ou seja desvinculado da produc o e o seu valor ser fixado com base nas ajudas ou refer ncias hist ricas de cada agricultor Este novo regime consiste ent o na atribuic o de uma ajuda ao rendimento dos agricultores independentemente da cultura que o agricultor pretenda instalar podendo mesmo este optar por apenas manter a terra em boas condic es agr colas e ambientais A ajuda nica fica condicionada ao cumprimento de determinadas regras ambientais de seguranca alimentar de bem estar animal ou seja cria se um regime de eco condicionalidade Este enquadramento pode trazer problemas graves em termos de volume de produc o na Bacia e em termos de din micas da paisagem De facto o desligamento dos pr mios ao leite e aos produtos l cteos feito a 31de Marco de 2007 e o agricultor recebe o valor do pagamento nico at 2013 qualquer que seja a sua produc o mesmo que nula A eventualidade de encerramento de explora es com o consequente abandono da produ o forrageira a produ o de milho forragem ocupava 41557 ha em 1999 contra 28849 ha em 1989 e 8155 em 1979 e perda de quota para esta regi o traduz se num problema econ mico e social que n o est devidamente equacionado e que urgente caracterizar 23 ent
123. escarga de subst ncias constantes na Lista 1 s o permanentemente impr prias para qualquer uso designadamente para uso dom stico ou agr cola ou os Estados membros podem autorizar a descarga dessas subst ncias desde que a presenca delas n o entrave a explorac o dos recursos do solo Relativamente ao controle da introdu o de subst ncias da Lista Il grau de perigosidade inferior os Estados membros submetem a uma investigac o pr via qualquer descarga de subst ncias constantes da Lista Il de forma a eliminar tais descargas 2 3 2 4 Directiva Nitratos A diminui o da qualidade da gua para consumo tem sido intensificada em muitos casos pela lexiviac o de efluentes carregados de pesticidas e fertilizantes provenientes do sector agr cola na maioria respons veis pela eutrofizac o das guas atingindo as guas subterr neas e contaminando as No mbito da protecc o ao tratamento das guas residuais na d cada de 90 que surge a Directiva Nitratos de origem agr cola Directiva n 91 676 CEE de 12 de Dezembro A adopc o da Directiva Nitratos representa um passo importante ao n vel da integrac o das preocupa es ambientais na agricultura tendo a directiva consagrado os princ pios do poluidor pagador e da prevenc o na fonte Neste contexto cada Estado membro fica respons vel por estabelecer um c digo de boas pr ticas agr colas a aplicar voluntariamente pelos agricultores e definir e identificar dentro
124. esignadamente da regi o de Entre Douro e Minho Todavia esta actividade tem gerado in meros problemas ambientais decorrentes da elevada concentra o espacial das explora es quer pelo volume de efluentes gerados com impactes na gua e solo quer pelos conflitos com a malha urbana A necessidade de ultrapassar a situac o de desequil brio entre os recursos ambientais e o resultado da actividade agr cola no territ rio e a urg ncia em encontrar solu es que por um lado v o de encontro ao novo enquadramento legislativo nacional e comunit rio e s orientac es pol ticas e por outro que promovam abordagens multisectoriais e integradas territorialmente traduziu se na elaborac o do Plano de Ordenamento para a Bacia Leiteira de EDM Assim o Plano teve como ponto de partida os seguintes objectivos gerais 1 Caracterizar o territ rio e a actividade pecu ria leiteira com vista a promover a sua sustentabilidade ambiental atendendo por um lado realidade e din micas territoriais e por outro ao contexto de pol ticas e mercado 2 Criar um instrumento sectorial de apoio decis o na gest o da actividade agr ria nomeadamente a pecu ria leiteira com informac o recolhida e incidente sobre o espaco correspondente Bacia tendo por base princ pios que asseguram um correcto ordenamento do territ rio 3 Contribuir para o desenvolvimento de solu es efectivas para minimiza o dos problemas ambientais decorrentes da activ
125. gr cola Instituto Nacional de Estat stica Recenseamento Geral da Agricultura 1989 RGA 89 Lisboa Instituto Nacional de Estat stica Recenseamento Geral da Populag o 1991 Censos 91 Lisboa Instituto Nacional de Estat stica Recenseamento Geral da Popula o 2001 Censos 2001 Lisboa Instituto Nacional de Estat stica 2001 Recenseamento Geral da Agricultura An lise de Resultados Lisboa INE 1999 Lisboa Instituto Nacional de Estat stica 2001 Recenseamento Geral da Agricultura Portugal Principais resultados 1999 Lisboa Instituto Nacional de Estat stica 2001 Dados do Recenseamento Geral de Agricultura dados comparativos 1989 e 1999 Lisboa Jakobsson Christine et all Nutrient losses from agriculture the farm level Jordbrukstekniska institute Jongbloed A W Poulsen H D Dourmad J Y van der Peet Schwering C M C 1999 Environmental and legislative aspects of pig production in The Netherlands France and Denmark In Livestock Production Science 58 243 249 Juarez S T Robinson P H DePeters E J Price E O 2003 Impact of lameness on behavior and productivity of lactating Holstein cows In Applied Animal Behaviour Science 83 1 14 139 Keeney D R Hatfield J L 2004 The nitrogen cycle historical perspective and current and potencial future concerns In Nitrogen in the environment sources problems and management 3 16 Kelly J R 2004 Nitrogen effects on coast ma
126. i o das guas causada ou induzida por nitratos de origem agr cola e impede a propaga o desta polui o no qual se limita as pocas de aplica o de produtos azotados determina as quantidades m ximas de azoto refere a necessidade de executar planos e balan os de fertiliza o e prev um plano de monitoriza o Para o cumprimento dos objectivos este documento enuncia um conjunto de medidas que reflectem o C digo de Boas Pr ticas Agr colas A Portaria n 833 2005 de 16 de Setembro que aprova novas zonas vulner veis aumentando assim a ZV1 para o limite das freguesias de Antas Forj es Vila Ch Curvos Vila Cova Perelhal Fornelos Gilmonde Milhazes Vilar de Figos Paradela Cristelo Barqueiros Estela Navais A Ver O Mar seguindo pelo IC1 A28 at ao limite da freguesia de Argivai at ao IC1 A28 para sul at ao limite da freguesia de Touguinha seguindo pela freguesia de Vila do Conde e a orla costeira at freguesia de Antas Estes limites foram aprovados pela Portaria n 1433 2006 Segundo o Aviso 2555 2007 de 13 de Fevereiro as obriga es a cumprir no mbito desta Directiva para cumprimento da ecocondicionalidade s o as seguintes O armazenamento tempor rio de estrumes e chorumes n o poder ser efectuado a menos de 5 metros de fontes po os ou outras capta es de gua O pavimento das nitreiras dever ser impermeabilizado capacidade de armazenamento das nitreiras dever obedecer ao
127. idade leiteira aumentando a qualidade de vida das popula es em paralelo com um contributo para resolu o de problemas estruturais do sector Para a prossecu o destes objectivos foram fundamentais as diversas an lises do territ rio realizadas Anexo B bem como o desenvolvimento e respectiva interpreta o dos resultados do inqu rito realizado a todas as explora es com produ o leiteira existentes na rea da Bacia Anexo A ou seja 1978 explora es agr colas Importa desde j salientar que o plano em quest o n o tem enquadramento na Lei Bases de Ordenamento do Territ rio e Urbanismo Lei 48 98 e como tal n o possui car cter vinculativo contudo um instrumento til Administra o P blica na gest o desta actividade que apresenta solu es mecanismos e orienta es para minimizar os conflitos existentes valorizando as potencialidades existentes Trata se fundamentalmente de um Plano com um car cter de Plano de Gest o pelo que possui uma val ncia mais operativa CAP TULO 1 INTRODU O A agricultura um processo ancestral de ocupac o territorial dependente do ciclo da Natureza e da explorac o dos recursos naturais Atrav s da alterac o de habitats os espa os agr colas tornaram se ao longo do tempo ecossistemas essenciais ao equil brio da biosfera Por m por estarem dependentes do Homem e das pr ticas culturais por ele aplicadas os espa os agr colas podem consoante as formas de gest
128. idas a aplicar nos programas de ac o das Zonas vulner veis que est o consideradas no CBPA e Os Estados membros devem elaborar e aplicar programas de controlo adequados para avaliar a efic cia dos programas de ac o e Deve haver um controlo dos nitratos atrav s de an lise da gua e Os estados membros devem apresentar relat rios de 4 em 4 anos EU Com base no c digo das boas pr ticas agr colas CBPA s o estabelecidos os programas de ac o a implementar nas zonas vulner veis como determina a Directiva 91 676 O CBPA entre outras coisas estabelece os princ pios gerais da fertiliza o racional dos solos e das culturas com realce para a fertiliza o azotada Excepto nas Zonas Vulner veis o CBPA de uso volunt rio Os programas de ac o a implementar nas zonas vulner veis dever o integrar um conjunto coerente e consistente de medidas e pr ticas culturais de forma a melhorar a efici ncia da gest o do azoto n trico nas explora es agr colas e agro pecu rias e simultaneamente diminuir as suas perdas por arrastamento nas guas que se escoam superf cie do solo e nas guas que nele se infiltram e v o abastecer os len is fre ticos originando progressivamente a polui o A quantidade espec fica por hectare ser a quantidade de estrume fertilizante org nico ou mineral que contenha 170 kg de azoto No entanto para o primeiro programa de ac o quadrienal os Estados membros poder o autorizar
129. io A certificac o regulamentar normalmente associada garantia da seguranca do consumidor ou da sa de p blica estabelecida por organismos nacionais ou supranacionais como o caso das directrizes da Uni o Europeia A certificac o volunt ria adopta como referencial um conjunto de padr es de qualidade aceite pelos competidores do sector espec fico Este sistema ainda que volunt rio pode ser ajustado a determinados crit rios normativos 11 Criac o de Incentivos econ micos financeiros e fiscais Considerando que a adopc o de soluc es de valorizac o e tratamento de efluentes se deve basear na escolha da tecnologia econ mica e ambientalmente mais adequada E considerando que a criac o de incentivos econ micos e financeiros uma forma adequada de acelerar a aplicac o de algumas medidas para a reduc o dos problemas ambientais bem como o cumprimento da legislac o espec fica julga se importante implementar mecanismos como por exemplo a atribui o de empr stimos em condi es favor veis ou de subs dios a fundo perdido que constituam formas de financiamento para a realiza o das interven es sobre esta mat ria A protec o proactiva do ambiente conseguida atrav s do uso sustent vel de recursos deve ser encarada como um factor de 106 competitividade empresarial em qualquer sector de actividade apresentando se necess rio o investimento na adopc o de estrat gias e tecnologias que permitam um melhor
130. is especialmente das cobras nesta rea A riqueza espec fica de anf bios not vel a n vel nacional uma vez que se encontram na rea 15 das 17 esp cies presentes em Portugal Continental no entanto as suas popula es encontram se bastante fragmentadas No que se refere aos mam feros de assinalar a ocorr ncia de 32 esp cies na rea incluindo diversas esp cies que apresentam uma distribui o ampla a n vel nacional e que correspondem a esp cies ub quas que convivem relativamente bem com as actividades e presen a humanas A ocorr ncia e a distribui o de esp cies mais raras e ou com estatuto de protec o elevado encontram se bastante condicionadas pela fragmenta o dos habitats e pela presen a humana entre outros factores A rea da Bacia por aliar a presen a de habitats naturais a reas humanizadas em que as explora es agr colas possuem uma grande express o constitui um territ rio prop cio presen a de uma fauna rica e diversificada de invertebrados 923 esp cies de insectos destacando se 15 pelo seu interesse para a conserva o Em resultado dos estudos desenvolvidos foi poss vel concluir que a heterogeneidade ambiental evidenciada pela paisagem da Bacia se reflecte nos indicadores num ricos da biodiversidade em particular nos relativos flora vascular e vegeta o natural que se revelaram como os melhores indicadores das condi es ambientais Verificou se que as vari veis relativas
131. itando a sedimentac o da fracc o s lida do chorume evitar a utiliza o deste equipamento por contribuir para o aumento das taxas de volatilizac o dos compostos azotados nos momentos antes da recolha da fossa conv m a homogeneizac o para melhorar o funcionamento dos equipamentos de aplicac o equipamentos de gest o de efluentes Acc o 3 6 Aquisic o de sistemas de gest o e injecc o directa no solo Melhorar as t cnicas de incorporac o do chorume no solo por exemplo por injecc o directa para diminuir a volatilizac o o mau cheiro provocado pelo amon aco e de outros compostos de azoto enxofre ou cidos gordos vol teis Esta incorpora o pode ser facilitada com a frac o l quida separada da frac o s lida Mesmo assim o rendimento do trabalho de espalhamento inferior cisterna convencional e exige uma pot ncia de tracc o mais elevada As vantagens ambientais e agron micas relacionam se com a manuten o do valor fertilizante e diminui o de perdas por volatiliza o Preconizar a injec o directa ao solo e aplica o do chorume paralelo s curvas de n vel reduzindo emiss es gasosas no momento de aplicac o ao solo e perdas de nutrientes Evita a sobrecarga do solo e proliferac o de odores promovendo assim a reciclagem de excedente reduzindo os encargos da explorac o ao n vel do tratamento Ac o 3 7 incorpora o de mat rias anti odor durante a aplica o do chorume Os impactes posi
132. itar que os animais se desloquem com seguran a minimizar os problemas podais e a ocorr ncia de traumatismos c rea de alimenta o revestimento do pavimento com cintas de borracha para diminuir a incid ncia de problemas podais atrav s do menor tempo de contacto com a superf cie de cimento d Parque exterior Concep o de parque exterior em terra batida com condi es de drenagem para diminuir a ocorr ncia das afec es podais possibilitar s vacas a realiza o de exerc cio em situa es em que o pastoreio n o utilizado Ac o 1 2 Coloca o de sistemas mec nicos de arrastamento de efluentes Instala o de um sistema mec nico de arrastamento de fezes e urinas O pavimento deve apresentar um declive longitudinal e transversal para permitir e facilitar a remo o dos dejectos melhorar as condi es de limpeza e higiene das instala es que se podem reflectir na qualidade do leite na diminui o de incid ncia de mamites e no bem estar dos animais consequentemente sobre a quantidade a qualidade das produ es e vida til do animal Ac o 1 3 Adequa o dos dimensionamentos em rea e volume por animal As condi es ambientais internas das instala es s o de import ncia prim ria para o efectivo animal expressar todo o potencial produtivo O controlo da atmosfera das instala es inclui par metros de temperatura composi o m ssica do ar nomeadamente de concentra es de
133. ivo n 33 2005 Constituem um dom nio que contempla assim um conjunto de normas a saber 1 Eros o estrutura e mat ria org nica do solo A Cobertura da parcela As parcelas de terra ar vel devem apresentar vegeta o instalada ou espont nea no per odo entre 15 de Novembro e 1 de Mar o seguinte com excep o dos trabalhos de prepara o do solo para instala o de cultura Ocupa o cultural das parcelas com ndice de Qualifica o Fisiogr fica da Parcela IQFP 4 N o s o permitidas culturas anuais nas parcelas de terra ar vel com IQFP 4 excepto em parcelas armadas em socalcos ou terra os e nas reas integradas em v rzeas sendo a instala o de novas culturas arb reas e arbustivas ou pastagens apenas permitida nas situa es em que os servi os regionais do MADRP as considerem tecnicamente adequadas Ocupa o cultural das parcelas com IQFP 5 N o s o permitidas culturas anuais nem a instala o de novas pastagens nas parcelas de terra ar vel com IQFP 5 excepto em parcelas armadas em socalcos ou terra os e nas reas integradas em v rzeas sendo apenas permitida a melhoria das pastagens naturais sem mobiliza o do solo e a instala o de novas culturas arb reas e arbustivas apenas nas situa es em que os servi os regionais do MADRP as considerem tecnicamente adequadas 2 N vel m nimo de manuten o D Controlo da vegeta o espont nea 43 As parcelas de terra ar vel
134. l e suscept vel a grandes transforma es O peso do sector imobili rio na regi o e a m implementa o e gest o dos instrumentos de planeamento mostram ser um factor de risco para a harmonia e qualidade da paisagem A necessidade de mobilidade de comunica o polarizada pela rea metropolitana e pelo desenvolvimento econ mico abriu novas vias e estradas resultando na fragmenta o do territ rio Assiste se assim a um processo corrosivo de destrui o e desprendimento das formas do passado e ao aparecimento de uma paisagem industrial incluindo aqui o sector agr cola inconstante e descaracterizada Pode se dizer que se est perante uma paisagem quimera isto uma paisagem fruto de uma vontade mas de composi o desequilibrada onde os elementos se apresentam soltos numa matriz una 2 1 2 Diversidade Biol gica Descaracterizada A biodiversidade apresenta padr es espaciais e num ricos que evidenciam a acentuada press o humana sobre o territ rio De facto apesar de estarem presentes na rea da Bacia cerca de duas dezenas de tipos de habitats naturais do Anexo da Directiva 92 43 CEE maioritariamente representados no interior das escassas reas classificadas Rede Natura 2000 Rede Nacional de reas Protegidas a paisagem actual dominada por reas urbanizadas campos agr colas e explora es silv colas de pinheiro bravo e eucalipto Assim a vegeta o florestal natural encontra se actualmente confi
135. lar ao n vel de auditorias da certifica o da fundamenta o e aplicac o dos apoios financeiros e fiscais 8 Refor o da capacidade t cnica das organiza es de produtores Torna se importante providenciar um maior apoio t cnico directo ao agricultor a partir do refor o em recursos humanos e tecnol gicos das organiza es de produtores Uma das ac es a desenvolver seria o estabelecimento de um protocolo com o Laborat rio da DRAP N para apoio laboratorial aos produtores ou associa es de produtores na realiza o de an lises sum rias do solo gua fertilizantes org nicos e material vegetal O apoio t cnico prestado pelas Associa es de Produtores aos agricultores ap s os mesmos terem participado por um per odo de forma o profissional espec fico poderia por exemplo ser um factor essencial para a implementa o de t cnicas de redu o da polui o sobre solos e gua ou para a implementa o das medidas espec ficas propostas neste documento Servi os de ordenhador tratador de animais ou de operador de m quinas por exemplo s o mais valias que podem ser promovidas pelas Associa es de Produtores O apoio a prestar no mbito do aconselhamento e gest o passar por i recomenda es de fertiliza o com base nas equa es de fertiliza o azotada ii t cnicas de colheita de amostras de solo gua compostos org nicos e material vegetal iii apoio t cnico para a prepara o e inj
136. m como com o seu n vel de fertilidade A fertilidade de um solo pode degradar se atrav s da alterac o das suas propriedades f sicas qu micas e biol gicas ou quando este sujeito a t cnicas incorrectas A degradac o das propriedades do solo ou o esgotamento de um ou mais dos seus nutrientes podem torn lo improdutivo A qualidade dos sistemas culturais e do ambiente garantida atrav s da manuten o e melhoramento da fertilidade do solo constituindo uma regra b sica A forma mais eficaz de se garantir a correcta fertilidade do solo atrav s da realiza o de um balan o de nutrientes no qual se deve ter em conta as necessidades da cultura relativamente ao n vel de produ o que se pretende atingir e a disponibilidade do solo em nutrientes A fertiliza o deve deste modo ser feita por medida para evitar perda de nutrientes Existem algumas quest es que se devem ter em conta Quais os nutrientes necess rios para aplicar ao solo ou cultura Quais as quantidades mais adequadas desses nutrientes Quais os fertilizantes tecnicamente mais favor veis para aplicar cultura tendo em conta o solo o clima e a pr pria cultura Quais as pocas mais apropriadas para proceder sua aplica o Quais as t cnicas de aplica o a adoptar de forma a obter a melhor efic cia no aproveitamento desses nutrientes pelas culturas O azoto o principal nutriente necess rio para o crescimento das plantas sendo no e
137. m esquema conceptual de funcionamento do processo que cont m os factores que foram alvo de estudo e preocupac o no presente plano Assim a figura 24 mostra os elementos principais do processo tendo em conta as quest es que levantam problemas ambientais identificadas nos cap tulos anteriores Na verdade pretende se que se entenda o conjunto destas medidas como pertencentes a um sistema que deve ser integrador dos seus diferentes elementos e que deve caminhar para um modelo sustent vel Desta forma cada medida ap s a sua descric o identificada no esquema sendo evidenciadas as principais consequ ncias que resultam da sua aplicac o Assim o conjunto das medidas proposto apresenta uma abordagem metodol gica de an lise de sistemas produtivos e ambientais Nesta ptica identificaram se as componentes do sistema a respectiva relac o de depend ncia e fluxos destacando as entradas e os produtos da actividade na sua contextualizac o com as componentes ambientais ar solo gua e biodiversidade As diversas medidas pretendem interven es e melhorias pontuais com reflexos positivos no sistema No conjunto prev se apontar um conjunto de medidas que integrem estrat gias e ac es previstas no quadro normativo e t cnico vigente ex C digo de Boas Pr ticas DI 108 202 2005 Programa de Local para a Zona Vulner vel 1 entre outros assim como resultados finais ou intercalares de um conjunto alargado de project
138. ma aproxima o nica heran a natural da Europa para reverter combater a perda e a degrada o dos valores naturais e paisag sticos do velho continente Ela assenta sob quatro objectivos principais Reduzir as amea as diversidade biol gica e paisag stica da Europa Aumentar a resili ncia da diversidade paisag stica da Europa Refor ar a coer ncia ecol gica da Europa como um todo e Assegurar a participa o do p blico na preserva o da diversidade biol gica e paisag stica da Europa A Conven o Europeia da Paisagem 2000 reconhece a paisagem como um recurso essencial ao desenvolvimento econ mico e social dos pa ses da uni o que integra o patrim nio natural e cultural da Europa e que fundamental ao ambiente humano Portugal passa assim a ter de integrar a paisagem nas suas politicas de gest o territorial ambiental social agr colas etc e deve encorajar a participa o todos os rg os sociais p blicos ou privados na conserva o deste recurso 10 A Estrat gia Nacional de Conservac o da Natureza e da Biodiversidade um documento centrado em tr s objectivos gerais conservar a natureza promover a utilizac o sustent vel dos recursos biol gicos e contribuir para a prossecuc o dos objectivos visados pelos processos de cooperac o internacional na rea da conservac o da natureza em que Portugal est envolvido em especial os objectivos definidos na Convenc o sobre a Diversidade Biol gica
139. mais tendo em conta a sua esp cie e de acordo com experi ncia estabelecida e conhecimento cient fico n o dever ser restringida de modo a causar lhes sofrimento ou les es desnecess rias e Sistema de Estabulac o As instala es para vacas leiteiras e o sistema de estabulac o devem garantir condi es de bem estar animal A produ o de leite resulta da conjuga o de factores como o maneio alimentar nas diferentes fases produtivas a sa de do bere a reposi o do efectivo o controlo reprodutivo e o conforto Uma vaca de leite para al m das actividades de comer ruminar beber ordenha deve ter uma cama confort vel onde tender a permanecer deitada por um m nimo de 12 horas durante o dia Cortez e Cortez 2006 N o sendo poss vel manter as vacas deitadas na erva meio natural e detectando se algumas desvantagens importantes no sistemas de estabula o livre em parques higiene os cub culos s o actualmente o sistema de estabula o recomend vel De real ar contudo que os cub culos tanto podem ser a cama preferida dos animais como constituir uma tortura Stilwell 2006 No presente estudo para as vacas produ o e secas e novilhas predomina o sistema livre de estabula o 78 75 e 75 respectivamente destacando se neste o de cub culos para as vacas 52 e 41 respectivamente A estabula o presa apresenta express o importante ligeiramente superior a 20 Quadro 4 Este ltimo sistema pod
140. mizac o dos impactes sobre o meio e bem estar animal A defini o de projectos modelo de instala es que prevejam a utiliza o de materiais e equipamentos mais econ micos e funcionais com particular atenc o ao projecto geral orientac o ventilac o aos comedouros e bebedouros aos solos passeios e acessos s rea de descanso e de ordenha salvaguardando as condic es de bem estar animal Para tal torna se necess rio conhecer com profundidade o local clima solos e os requisitos do animal de actividade no quadro das solu es t cnicas e tecnol gicas dispon veis Ac o 1 7 Melhoria das condi es envolventes s instala es atrav s de projectos complementares Os projectos complementares de arranjo paisag stico a ligac o infra estruturas p blicas permitem a melhoria funcional mas tamb m ambiental da actividade e das instala es A colocac o de manchas e barreiras de vegetac o enquadram paisagisticamente facilitam a drenagem evitam as poeiras e os maus cheiros assim como regulam a incid ncia de radia es sobre as superf cies Ac o 1 8 Racionalizar o consumo de gua nas instala es e actividades animais A utiliza o racional e a redu o dos consumos de gua nas instala es correspondem a uma diminui o dos encargos econ micos e ambientais nas unidades assim como a uma melhor gest o da capacidade de armazenamento ao diminuir a quantidade e a dilui o do chorume Neste pl
141. mon aco forma amoniacal Na segunda nitrifica o o azoto amoniacal convertido em azoto n trico este assimil vel pelas plantas para mais detalhe ver anexo B4 De facto esquematicamente podemos ter diferentes fontes e produtos fig 13 nos balan os de N e P principais preocupa es actuais e que n o se podem analisar individualmente ou melhor n o se deve condicionar a utiliza o de um deles sem criar regras para ou outros sabendo partida que h dificuldade no destino a dar ao chorume em excesso 60 POBLP EDM Cap 2 Diagn stico Balanco do Azoto na Explorac o Leiteira ENTRADAS SA DAS Ar gua Chorume e estrume incorporado Fertilizante inorg nico Fixac o natural Produc es vegetais Forragens Lamas de ETAR guas residuais Hort colas Outros Alimentac o concentrado Produc es animais Leite silagem palha Carne Chorume Bruto Camas dos animais Deposic es atmosf ricas Restolho de culturas anteriores Figura 13 Entradas e sa das de azoto na Explorac o Leiteira Nem todas as entradas t m o mesmo peso no balanco total de azoto no solo e na gua O projecto Green Dairy UTAD 2007 d como exemplo uma explorac o onde os valores s o os apresentados na figura 14 Um caso concreto balan os kg ha N P Os Entradas 664 237 Concentrados 439 113 Adubos 177 114 Animais 9 5 Forragem 11 5 Outro
142. nada s margens de alguns cursos de gua e a pequenos espa os marginais nos ec tonos entre os campos agr colas e as matas de produ o Em face da destrui o dos bosques a vegeta o natural encontra se maioritariamente representada por diversos tipos de matos e matagais e por uma consider vel diversidade de forma es nitr filas A vegeta o nitr fila particularmente frequente nos ambientes 17 rurais assinalando o n vel elevado de trofia que caracteriza em geral as paisagens do territ rio a escassez global de comunidades t picas de ambientes oligotr ficos constitui um indicador adicional desse n vel de trofia Os mosaicos de habitats com presenca mais significativa s o sem d vida os dominados por vegetac o arbustiva rasteira matos As fitocenoses costeiras tamb m marginais no contexto da paisagem caracter stica da Bacia constituem a par dos diversos tipos de vegetac o florestal natural carvalhais louri ais e galerias rip colas os tipos de vegeta o mais significativos no que se refere ao seu valor para conservac o em particular pelo facto de albergarem importantes elementos da flora vascular como o caso dos endemismos portugueses Coincya johnstonii e Jasione maritima var sabularia A flora da Bacia apesar de n o ser muito rica em endemismos positivamente influenciada pelo que facto de a rea de estudo ser marginada por zonas de grande interesse em termos bot nicos Exemplos d
143. nada nas seguintes situa es Nos meses de Novembro Dezembro e Janeiro Em solos inundados ou inund veis Em solos declivosos por classe de declive de acordo com o C digo de Boas Pr ticas Agr colas N o permitida a aplica o de efluentes nas margens das linhas de gua e junto das capta es de gua para consumo humano obrigat ria a utiliza o de adjuvantes antiodor aditivos em distribui es de chorume a dist ncias inferiores a 70 de habita es de terceiros obrigat ria a incorpora o no solo dos efluentes at vinte e quatro horas ap s a sua aplica o com excep o de Aplica o em sementeiras directas em que se deve preceder a rega ou aplica o por injec o no solo Aplica o em cobertura nos meses de Fevereiro e Mar o Cobertura de Abril a Outubro devendo proceder se a rega 63 Quanto quantidade limite de aplicac o de efluentes no solo s exig ncias relativas s capacidades m nimas de armazenamento de efluentes foi feito uma an lise ao inqu rito de forma a perceber a realidade das explora es da Bacia no que diz respeito ao cumprimento ou n o destas normas por se tratarem efectivamente de dados e indicadores objectivos e pass veis de estrat gias espec ficas 2 4 1 Limite de aplica o de efluente O interesse na an lise do cumprimento ou n o desta norma prende se com a necessidade de fazer o balan o entre o que produzido e o que poss
144. nchas urbanas Este estudo tal como outros recentes aponta para uma diminui o dr stica da presenca de comunidades de musgos e hep ticas mesmo das esp cies mais comuns devida sensibilidade destas plantas ocupac o e explorac o intensiva do territ rio A diversidade de habitats presentes na Bacia desde as zonas h midas da orla costeira aos mosaicos agro florestais e matagais de montanha favorece a ocorr ncia de um 18 diversificado n mero de esp cies da fauna No caso particular das aves das 151 esp cies observadas destacam se algumas pela categoria de amea a das suas popula es contudo a maioria destas esp cies s o aves costeiras ou aqu ticas que n o se encontram associadas aos ambientes agr colas predominantes na rea da Bacia Actualmente ocorrem comunidades constitu das por esp cies longamente habituadas a conviver com as actividades humanas como muitos passeriformes e a maioria dos corv deos Contudo mesmo as esp cies menos exigentes em termos de habitat necessitam de reas naturais sebes matos bosquetes para fins de abrigo alimenta o e ou reprodu o A herpetofauna r pteis e anf bios do local apresenta se bastante diversificada tal como em todo o Noroeste Peninsular e inclui esp cies de elevado interesse faun stico No entanto a mecanizac o da agricultura e a perseguic o directa devido a avers o s o dois factores de ameaga que contribuem para o empobrecimento da fauna de r pte
145. no existem v rias fontes de nutrientes que no seu conjunto d o origem ao problema ambiental que lhes est associado n o sendo o chorume a nica causa Desta forma necess rio que se olhe a todo este conjunto e n o apenas quest o da gest o de efluentes de origem org nica Sendo o chorume um sub produto da explora o que possui valor comercial e sem preju zo da continua o da utiliza o de solu es individuais de tratamento e valoriza o dos efluentes ao n vel da explora o julga se poss vel a adop o de solu es colectivas de tratamento e valoriza o em determinadas situa es Assim em zonas onde se verifique um excesso de produ o de chorume este pode ser encaminhado para redes de comercializa o ou para centrais de produ o de energia De facto cada vez mais surgem centrais de produ o de energia atrav s de biomassa e apesar de se reconhecer o baixo valor energ tico do chorume quando associado a outras mat rias prima outros excedentes agr colas ou res duos da regi o o chorume pode constituir um contributo significativo havendo necessidade de criar um circuito de recolha e comercializa o A diversidade de circuitos de comercializa o dos restantes produtos e a insufici ncia de instrumentos reguladores origina um mercado de produtos com um elevado n vel de especula o que favorece a intensifica o e consequentemente dificulta as ac es de planeamento em particular da p
146. ntanto dif cil estimar as quantidades a aplicar para uma determinada cultura de acordo com as suas necessidades e a sua disponibilidade no solo tamb m um nutriente que se transforma rapidamente em nitratos contribuindo para a sua perda no solo e contaminando 54 os cursos de gua superficiais e subterr neas Como tal a forma de aplicac o do azoto implica um acompanhamento t cnico de forma a evitar efeitos nefastos nos recursos naturais e perdas econ micas para o produtor Nos fertilizantes podemos encontrar o azoto em 3 formas n trica amoniacal e org nica As plantas absorvem mais facilmente o azoto na forma n trica uma vez que o nitrato se encontra mais dispon vel para as plantas A elevada assimilac o do azoto n trico associado sua grande mobilidade no solo aconselha a que estes fertilizantes sejam utilizados cobertura O azoto amoniacal facilmente retido pelo complexo de adsorc o do solo sendo depois convertido pelas nitrobact rias em nitrato tornando se dispon vel para as plantas Esta forma de azoto utilizada em adubac es de fundo O azoto org nico atrav s da mineralizac o efectuada por v rios microrganismos transforma se em azoto amoniacal e finalmente em azoto n trico O azoto org nico tem a vantagem de n o ser facilmente lixiviado no entanto s est dispon vel para as plantas ap s a mineralizac o A adubac o efectuada deve ser de fundo No entanto o solo dever ter sempre vegetac o p
147. nte como uma forma de produc o de alimentos Em vez disso considerada t o relevante como outros objectivos sociais fundamentais como a seguranca e a qualidade dos alimentos a protecc o do ambiente a sustentabilidade e a garantia de que os animais s o tratados adequadamente A ligac o entre o bem estar dos animais a sanidade animal e a seguranca dos alimentos tamb m foi reconhecida a n vel internacional O estabelecimento de um r tulo CE de bem estar dos animais uma opc o a explorar no futuro pr ximo que poderia promover produtos elaborados sob normas elevadas de bem estar facilitando assim a escolha dos consumidores entre os produtos obtidos sob normas b sicas de bem estar as normas m nimas estabelecidas na legislac o da UE ou sob normas mais elevadas contidas nos c digos de conduta volunt rios ou na legislac o dos Estados Membros que transcendam as regras m nimas da UE Uma proposta a implementac o de uma explorac o modelo gerida e constitu da pela Administra o e ou pelas organiza es de produtores onde fosse poss vel testar novas t cnicas e tecnologias e onde igualmente se teria a possibilidade de mostrar como promover uma explora o leiteira amiga do ambiente Seria com certeza uma iniciativa que teria uma interven o muito significativa por parte da administra o p blica e poderia ser local ncora de muitas das ideias que se apresentam de seguida 3 Ensino e Forma o T cnica O
148. ntensivo de adubos e fertilizantes e iv a degradac o dos solos em especial devido eros o provocada pelo arrastamento das guas das chuvas em solos cultivados e desprotegidos de vegetac o mas tamb m devido salinizac o ou acumulac o de subst ncia t xicas pelo uso inapropriado da rega aplicac o de lamas etc Estes problemas e preocupa es de visibilidade crescente relativamente s actividades animais resultam no aumento da quantidade de sub produtos por unidade produtiva da especializa o ao n vel da explora o e por vezes da regi o o que determina um afastamento f sico e desequil brio ambiental entre a produ o animal e a vegetal De acordo com Vitousek et al 1997 para um determinado espa o o sistema de recircula o de nutrientes entre estas duas formas complementares de produ o significativamente alterada obrigando formula o de solu es de armazenagem tratamento transporte e aplica o extremamente complexas e caras com preju zo de impactes ambientais extensos e muitas vezes permanentes e irrevers veis sobre o solo a gua o area paisagem No contexto de Portugal e da Uni o Europeia a produ o de leite e lactic nios dos sectores agr colas com maior peso e import ncia para a economia tendo se por isso assistido nos ltimos anos a um crescimento exponencial Verificou se um forte acr scimo das unidades intensivas de produ o pecu ria em particular de bovinos de leit
149. ntidades adequadas func o das necessidades de cada uma das culturas que o vai utilizar A aplicac o de fertilizantes org nicos em quantidades excessivas ou em locais ou momentos n o adequados implicar que as culturas n o aproveitem os nutrientes incorporado no solo principalmente azoto f sforo e pot ssio originando se situa es de polui o quer dos solos quer de lenc is fre ticos pocos nascentes ribeiras e outras linhas de gua O DI 202 2005 de 24 de Novembro define a necessidade de um Plano de Gest o de Efluentes para as explorac es que procedam valorizac o agr cola de efluentes pecu rios como fertilizantes ou correctivos org nicos ou aquelas que sendo extensivas ou semi extensivas exercam a sua actividade em zonas n o sujeitas a legislac o especial No anexo IV do diploma s o definidas as normas t cnicas para a valoriza o agr cola de efluentes das explora es bovinas onde s o definidos conceitos como guas brancas guas verdes capacidade de armazenamento de efluentes capacidade de armazenamento por cabe a normal chorume fertilizante e fertilizante org nico e correctivo org nico s o estabelecidas normas quanto aplica o de efluentes e quantidade limite de aplica o de efluentes no solo e estabelecidas as capacidades m nimas de armazenamento de efluentes A aplica o de efluentes provenientes da actividade agro pecu ria utilizados para fertirriga o do solo est condicio
150. nto de v rios factores entre os quais se destaca a necessidade de crescer para alcancar uma dimens o m nima que permita gerar um n vel de rentabilidade adequado para os propriet rios das explorac es Em oposic o tend ncia geral para a intensificac o a produc o biol gica de leite requer modelos extensivos mais ligados terra que recorrem a pr ticas que tratam de proteger ao m ximo o meio ambiente e a sa de dos consumidores A normativa b sica que regula a agricultura biol gica na Uni o Europeia o Reg 2092 91 Uma an lise da normativa permite referenciar alguns dos principais aspectos que caracterizam a PBL de vaca Um per odo de convers o para que a explorac o possa ser certificada como biol gica Uma carga m xima de 2 vacas por ha Alimentac o das vacas baseada fundamentalmente no aproveitamento forrageiro com recurso ao uso de concentrados biol gicos Prevenc o de enfermidades apoiadas na aplicac o de boas pr ticas de maneio da higiene e do rebanho Alojamentos para os bovinos de leite t m de cumprir condi es adequadas de espa o limpeza ventila o etc Os custos de convers o dependem da situa o de partida da explora o A convers o para explora o biol gica ser mais f cil e menos custosa em explora es extensivas com uma alimenta o baseada maioritariamente em forragens produzidas internamente As explora es que adoptaram um processo de intensifica o e de maior dep
151. o constituir perigo pondo em causa a sustentabilidade do meio ambiente De facto nos pa ses desenvolvidos em particular os pa ses ocidentais e mesmo em alguns pa ses em vias de desenvolvimento verificou se nas ltimas quatro d cadas uma intensifica o das actividades agr rias associada a importantes e profundas mudan as ao n vel das pol ticas das tecnologias e consequentemente das pr ticas Por norma a evolu o tecnol gica e a procura de maximiza o dos rendimentos levaram a uma acentuada intensifica o especializa o e concentra o produtiva Vall e Vidal 2005 Na Uni o Europeia UE durante d cadas a PAC contribuiu para o fomento de uma agricultura e pecu ria produtivista visando a maximiza o da produ o Segundo Alexandratos 1995 a melhoria da produtividade agr ria e o aumento da rentabilidade econ mica dos sistemas agr rios e dos respectivos componentes contribuiu para a moderniza o e o refor o da competitividade dos sistemas de produ o Segundo CEAS e European F rum 2000 esta din mica levou ao aparecimento de problemas ambientais at ent o desconhecidos ou desvalorizados com impactos negativos sobre a conserva o e a protec o dos recursos e fun es naturais Kelly 2004 A produ o intensiva de alimentos de natureza vegetal e animal conduziu ao uso massivo de fertilizantes de produtos fitof rmacos e de outros factores de produ o e ao recurso a elevadas densidades anim
152. o parece nos importante no contexto do cen rio aqui apresentado que se proceda elaborac o de manuais de reconvers o da produ o tradicional para produ es diversas mais extensivas como por exemplo a produ o de leite biol gico Ill Servi os e instrumentos de apoio aos produtores e actividade leiteira 7 Desenvolvimento de um sistema de informac o territorial e ambiental As bases de dados espaciais desenvolvidas nestes ltimos anos em diversos projectos devem ser a base de suporte do desenvolvimento de um Sistema de Informac o Territorial SIT que fundamente e apoie as interven es de gest o na Bacia Leiteira A constitui o e o funcionamento deste SIT devem atender s caracter sticas e s relac es entre as diversas componentes presentes nomeadamente no que se refere i s bases de dados deve reunir se e integrar se as bases cartogr ficas e tem ticas referentes ao meio biof sico e aos elementos humanos em simult neo e incorporac o sucessiva dos dados obtidos nos processos de investigac o demonstra o e monitoriza o ii s solu es tecnol gicas a aposta na aquisi o e na instala o de solu es inform ticas locais e de uma rede que agilizem os processos de mobilidade de informa o e de comunica o Em simult neo deve apostar se na continuidade do desenvolvimento das aplica es inform ticas actuais referentes ao c lculo de rega e de fertiliza o marca o e gest o de p
153. oblema preocupante uma vez que o incremento da concentra o de efectivos e a aplica o de fertilizantes inorg nicos enfraqueceu a rela o de complementaridade existente entre as produ es agr colas e pecu ria Estes factos determinam que a aplica o dos efluentes ao solo em momentos e quantidades adequadas foram progressivamente substitu das pela sua descarga no meio h drico de uma forma peri dica e mesmo cont nua Note se que utiliza o deste recurso end geno da explora o pode e deve ser considerado como uma mais valia para o rendimento das explora es contribuindo para a diminui o da utiliza o de factores de produ o externos com evidentes benef cios ambientais e sociais Perante a problem tica da situa o e com a crescente preocupa o c vica em mat rias de ambiente a bovinicultura leiteira em particular e agricultura em geral encara hoje em dia Da an lise evolu o da recolha de leite campanha 2003 2004 vs 2004 2005 para o m s de Abril constata se que com excep o do Ribatejo e Oeste com um crescimento de 5 20 na regi o de Entre Douro e Minho a entrega de leite cresceu 5 01 5 De uma maneira geral nos pa ses onde o ndice de popula o activa afecta agricultura baixo Reino Unido e Holanda verifica se normalmente uma intensifica o da produ o pecu ria resultando maiores impactes ambientais evidenciados sobretudo pelo aumento do teor de nitratos na gua e no solo A
154. obre o meio em que se insere Kraft e Stites 2003 dependente das rela es que se formam entre as tecnologias as t cnicas de produ o e as condi es naturais A integra o destes aspectos determina a natureza e a dimens o das cargas dos n veis de risco associados s vulnerabilidades e impactes ambientais sobre os recursos as componentes e as fun es do meio receptor As causas resultam por norma e acima de tudo do comportamento humano seja individual ou em grupo influenciado pelas din micas socio econ micas numa primeira fase pelos requisitos do mercado mas tamb m e em simult neo dos objectivos das pol ticas agr rias A resposta pode ser diferenciada e analisada a diferentes escalas espaciais e n veis de organiza o social e econ mica Kronvang et al 2004 embora a necessidade de 11 incrementar trabalhos escala local que separem a realidade das unidades produtivas e as condi es naturais espec ficas ao centrar se sobre a parcela agr cola ou habitat natural nicho ecol gico A integrac o da componente biof sica e humana surge como forma poss vel de obter uma vis o hol stica e sist mica formando se um quadro de compreens o acc o que permite actuar sobre as causas e as consequ ncias 12 CAP TULO 2 DIAGN STICO A conjugac o das realidades territoriais quer do ponto de vista f sico anexo B1 biol gico anexo B2 e s cio econ mico anexo B3 quer do ponto de vista da actividade agr col
155. olo como sejam i manter o restolho da cultura anterior e desenvolver tecnologias de sementeira sem mobiliza o ii manter uma cobertura vegetal do solo o mais extensa poss vel ao longo do ano que limite as perdas por eros o e aumente as exporta es iii utilizar variedades de milho com ciclos mais curtos para antecipar a sementeira e desenvolvimento da cultura de Inverno aproveitando os nitratos acumulados na camada ar vel antes das chuvas de Outono Inverno que promovem a lixivia o iv aplicar o fertilizante org nico m ximo por aplica o 60 m ha e minerais repartidos ao longo do tempo em particular no per odo de maior crescimento vegetal activo num equil brio entre a efici ncia ambiental e viabilidade t cnico econ mica v utilizar adubos azotados de liberta o lenta e inibidores de nitrifica o 123 Em simult neo a gest o da gua no solo seja por precipitac o natural ou gua de rega objecto de desenvolvimento num pr ximo ponto pode contribuir para aumentar a efici ncia e efic cia das fertiliza es evitar sobrecarga org nica do solo e eutrofizac o dos aqu feros para proteger o solo contra a eros o aumento da capacidade de incorporac o de efluentes reduc o dos riscos de lixiviac o maior aproveitamento das plantas entre outros processos relevantes para a conservac o Acc o 5 3 Gest o da gua e dos processos de rega Os aspectos de quantidade e a qualidade da gua
156. om D M 1991 Animal welfare concepts and measurement In J Anim Sci 1991 69 4167 4175 Burrough P A McDonnell R A 2000 Creating continuous surfaces from point data Optimal interpolation using geostatistics Error propagation in numerical modelling In Principles of geographical information systems Oxford University Press 98 118 132 160 259 263 Burrough P e Mcdonnell R 1998 Principles of Geographical Information System Spatial Information and Geostatistics Oxford University Press New York 136 Cabrita A R J et all Nitrogen Supplementation of Corn Silages 1 Effects on Feeds Intake and Milk Production of Dairy Cows 2003 In American Dairy Science Association Cabrita A R J et all Nitrogen Supplementation of Corn Silages 2 Assessing Rumen Function Using Fatty Acid Profiles of Bovine Milk 2003 In American Dairy Science Association Calouro F tima 2005 Actividades Agr colas e Ambiente In Agricultura e Ambiente 1 edi o Porto SPI Sociedade Portuguesa de Inova o C mara G Druck S Carvalho M Monteiro A 2002 An lise Espacial de Dados Geogr fico 2 Ed Divis o de Processamento de Imagem Site dispon vel Instituto Nacional de Pesquisa Espacial Ultima actualiza o 09 Jul 2002 URL http www dpi inpe gilberto livro an lise Cardoso F 2005 Reforma da PAC per odo 2004 2005 FENALAC Carlson G ran et all 1999 Nutrient leakage and nutrient recirculation in na
157. onselho de Ministros n 82 94 DR n 222 99 S rie A de 16 09 94 Regulamento do Plano Director Municipal de Vila Nova de Famalic o Resoluc o do Conselho de Ministros n 90 94 DR 124 2000 S rie B de 23 09 94 Regulamento do Plano Director Municipal de Santo Tirso Resoluc o do Conselho de Ministros n 64 95 DR n 152 S rie de 04 07 95 Regulamento do Plano Director Municipal de Barcelos Resoluc o do Conselho de Ministros 91 95 DR 220 95 S rie de 22 09 95 Regulamento do Plano director Municipal da P voa de Varzim Resoluc o do Conselho de Ministros n 166 95 DR n 285 S rie B de 121 12 95 Regulamento do Plano Director Municipal de Vila do Conde Resolu o do Conselho de Ministros n 152 2001 DR n 236 S RIE I B 11 10 01 Adopta a Estrat gia Nacional de Conservac o da Natureza e da Biodiversidade Regulamento do Plano Director Municipal de Viana do Castelo Maio de 2006 Decreto Lei n 446 91 D R n 269 S rie A de 22 12 91 Transp e para a ordem jur dica interna a Directiva 86 278 CEE do Conselho de 12 de Junho relativa utilizac o agr cola de certas lamas provenientes de estac es de tratamento de guas residuais Decreto Lei n 235 97 D R n 203 S rie A de 3 08 97 Transp e para a ordem jur dica interna as disposi es contidas na Directiva n 91 676 CEE do Conselho de 12 de Dezembro de 1991 relativa protecc o das guas
158. ormac o para a caracterizac o da actividade leiteira e que foi um contributo essencial para a definic o das Bacias Cr ticas figura 24 LEGENDA 2 zona vulner vel al zona critica 1 1 zona critica 1 2 zona critica 2 1 BN zona critica 2 2 zona critica 2 3 zona critica 3 1 E zona critica 3 2 ES zona critica 4 zonas n o cr ticas N Meters 10 000 5 000 0 10 000 Figura 24 Bacias Cr ticas 82 Bacia Cr tica 1 Bacia cr tica 1 1 consiste na regi o do territ rio onde h maior concentrac o de explora es sendo tamb m nesta zona que a ocorr ncia de explora es problem ticas maior Abrange entre outras a bacia do Rio Este e as nascentes das ribeiras que alimentam a Ria de Aveiro A Zona cr tica 1 1 ZV apresenta as mesmas caracter sticas agravando se a situa o por se encontrar dentro da Zona Vulner vel Bacia cr tica 1 2 o problema n o est t o concentrado mas continua a ser uma rea bastante problem tica por corresponder restante Zona Vulner vel Bacia Cr tica 2 Bacia cr tica 2 1 esta zona re ne ainda um n mero significativo de explora es problem ticas Este factor em conjuga o com o tipo de solo que predomina no local cambissolos boa condutibilidade hidr ulica tornam esta zona sens vel contamina o Ainda a contribuir para a sensibilidade desta Zona contamos com a presen a de valores naturais e paisag sticos
159. os animais sejam os das guas e outros l quidos formados na lavagem e na sanidade animal Neste sistema deve assumir se como elemento central o animal e a gest o do efectivo no que se refere s suas caracter sticas intr nsecas seja a sua gen tica os requisitos 133 ambientais e respectivo maneio As relac es entre o potencial produtivo o comportamento animal as condic es de estabulac o e toda a gest o do efectivo condicionam a quantidade e a qualidade das produ es e o impacte sobre o meio sejam sobre as massas de gua superficiais e subterr neas o solo ou ar com a liberta o de um conjunto de subst ncias na atmosfera com implica es sobre os animais e produtores no interior das instala es sobre a qualidade de vida da popula o local e sobre o ambiente escala global Desta forma a proposta aqui apresentada enuncia um conjunto de mecanismos estrat gicos e medidas operativas que conjuntamente constituem um quadro de refer ncia articulado que promove uma interliga o e interdepend ncia entre os v rios actores figura 36 134 POBLP EDM Cap 4 Conclus o Manual de apoio Regulamentac o t cnica Sensibilizac o e Informac o Formac o T cnica Reforco da capacidade t cnica das organiza es de produtores Organizac o do mercado de factores de produc o e dos produtos Certificac o ambiental seguranca alimentar e processos de valorizac o dos produtos Sistema de info
160. os de investigac o e demonstra o I amp ED De referir que a variabilidade de condi es naturais mas tamb m da estrutura produtiva e capacidade de implementac o em cada explorac o muito vari vel pelo que estas medidas dever o ser adequadas situac o espec fica de cada unidade produtiva Gest o e Tratamento dos Instalac es e res duos e efluentes y equipamentos N Alimentac o e Concentrado gt Maneio Animal Espalhamento Distribui o Aplica o Adubos e correctivos inorg nicos Sistema de produc o vegetal Volatiliza o Solo do Azoto Mineralizac o do Lixivia o Azoto p Impacto no solo Impacto Impacto no Ar no gua Paisagem Biodiversidade Ambiente Figura 28 An lise do sistema de produ o e sistema ambiental associados s explora es leiteiras 109 MEDIDA 1 REESTRUTURA O E INTERVEN O NAS INSTALA ES As instala es pecu rias t m por objectivo criar condi es ambientais ptimas para maximizar a produ o atendendo a factores de bem estar animal higiene e sanidade Ac o 1 1 Altera o e adequa o dos pavimentos a rea de descanso utiliza o de materiais inorg nicos conferindo ao local condi es de limpeza pisos secos e confort veis b Corredores adequa o para pavimentos e pisos rugosos com sulcos mas com reduzido poder abrasivo que apresentam como finalidade possibil
161. otal nacional Silva et al 2004 Nestes ltimos anos as press es externas das pol ticas e mercados agr rios ii das directivas de protec o e bem estar animal e ambiental iii da qualidade e seguran a alimentar iv mas em particular da conserva o e valoriza o dos recursos e fun es ambientais condicionam a sustentabilidade da actividade e das explora es Os fen menos de peri urbaniza o favorecem a visibilidade dos impactes ambientais e paisag sticos da actividade leiteira e da conflituosidade social a n vel local A forma combinada destas din micas tem revelado uma incapacidade humana de conjugar o desenvolvimento econ mico com a capacidade de carga capacidade regenerativa do territ rio resultando em assimetrias ambientais que comprometem a qualidade dos produtos agr colas o bem estar humano e a perpetuidade desta actividade no territ rio Note se que o impacte ambiental das explora es de bovinos de leite um problema que n o est apenas na necessidade de cumprimento de normas nacionais e comunit rias mas tamb m nos reais e sentidos problemas que causam no ambiente e recursos naturais e no bem estar das popula es que justificam alguns dos normativos Na verdade o desenvolvimento da pecu ria intensiva com elevadas concentra es de animais em reas restritas originou a concentra o de grandes quantidades de estrumes e chorumes cuja retirada e destino final passaram a constituir um pr
162. pecial zona vulner vel as explora es extensivas bem como aquelas cujo efectivo total n o 28 exceda 10 e desde que os encabecamentos n o ultrapassem 5 6 CN ha 4 CN ha Art 89 Prev se igualmente um conjunto de normas procedimentais relativas emiss o de licen a de explorac o bovina termos da instruc o prazos aplic veis forma das notificacdes previs o de um c digo atribu vel a cada licenciamento Art 9 Art 10 Art 11 e Art 122 Define se que a licenca de explorac o bovina emitida em modelo pr prio Art 13 e anexo VI e que o funcionamento das explora es deve observar as condi es impostas nos termos do anexo VII Art 15 Outra das inova es deste diploma a cria o da figura de balc o nico visando por um lado articular os procedimentos administrativos das m ltiplas entidades inerentes ao processo e por outro libertar o bovinicultor de um conjunto de ac es burocr ticas que passam a estar a cargo dos servi os da Administra o O pedido de licenciamento feito ao director regional de agricultura da respectiva rea do assento da lavoura o qual respons vel pela instru o do processo de licenciamento e por solicitar os respectivos pareceres s entidades com compet ncia no licenciamento Art 14 A aplica o e fiscaliza o do disposto no presente diploma competem Direc o Geral de Veterin ria e s Direc es Regionais de Agricultura sem
163. pectiva de evolu o deste sector na regi o de EDM e necess ria articula o entre solu es t cnicas econ micas e ambientalmente sustent veis que assegurem a competitividade do sector e contribuam para o desenvolvimento territorial dos munic pios que integram a Bacia Leiteira e O cumprimento do normativo ambiental e as orienta es constantes nos diversos instrumentos de pol tica de ambiente e de ordenamento do territ rio Importar relembrar que a Pol tica de Ambiente tem evolu do nos ltimos anos no sentido da integra o e na intensifica o da complexidade da abordagem aos problemas ambientais De uma abordagem centrada nas v rias componentes ambientais passou se para uma perspectiva de protec o integrada dessas componentes A complexidade dos problemas ambientais associada s actividades das explora es leiteiras implica a defini o de um quadro alargado de solu es quanto dimens o tecnol gica e organizacional que apresentem no conjunto uma vis o sist mica dos 91 sistemas de produc o locais e a respectiva contextualizac o social pol tica e territorial Trata se de soluc es que v o ao encontro do car cter de gest o do presente Plano anteriormente identificado e que ter o uma repercuss o quer sobre a globalidade do territ rio quer sobre a dimens o da pr pria actividade em toda a Bacia Desta forma aponta se um conjunto de ideias organizadas e apresentadas sob a forma de mec
164. pesar da intensifica o m dia da UE seja de 0 8 animal ha muitas explora es apresentam valores superiores a 4 animal ha Owen 1994 No caso da regi o do Entre Douro e Minho existem um n mero de casos significativos em que a densidade pecu ria ultrapassa as 5 CN ha e muitas vezes at s 8 CN ha um per odo de grandes desafios que passa pelo reajuste da actividade Neste sentido tem vindo a ser regulamentada uma s rie de legislac o nacional e comunit ria que define as zonas de risco ndices m ximos permitidos sistemas de controlo etc Trata se do resultado da evoluc o registada nas pol ticas e regulamentos da Uni o Europeia no mbito das exig ncias ambientais da seguranca alimentar e do bem estar animal A este novo quadro de condicionalismos acresce ainda outro provavelmente maior traduzido nas reduc es de precos do leite em resultado de crescente globalizac o da economia e do alargamento da UE a Pa ses da Europa Central e Oriental A soluc o deste problema ambiental estar na extensificac o da actividade ou seja a basear se numa evoluc o da estrutura das exploracdes para reduzir o grau de intensidade da produc o mas tamb m para a obtenc o da dimens o que permita amortizar os investimentos nos equipamentos que a soluc o dos problemas naturalmente exige No entanto h tamb m que encontrar solucdes diversificadas ou alternativas sustent veis e economicamente sustentadas de mbito cient fico e t cnico
165. preju zo das compet ncias atribu das por lei a outras entidades Art 16 pertencendo ao director geral de Veterin ria a compet ncia de aplicar as coimas e as san es acess rias estabelecidas Art 19 Estabelece se o regime contra ordenacional aplic vel s ac es e omiss es de pessoas singulares e colectivas que contrariem o disposto no presente diploma Art 17 bem como as san es acess rias que em fun o da gravidade das infrac es e da culpa dos agentes poder o ser aplicadas cumulativamente com a coima Art 18 Os propriet rios de explora es de bovinos j existentes data da entrada em vigor do presente decreto lei devem apresentar no prazo de seis meses uma declara o de actividade nos termos constantes do anexo V Art 21 Verifica se que a declara o de actividade continua a ser recepcionada independentemente de ter terminado o prazo previsto uma vez que n o existe qualquer regime sancionat rio que penalize os propriet rios das explora es de bovinos pelo atraso na entrega desta declara o de actividade 29 As explorac es de bovinos j existentes data de entrada em vigor do presente decreto lei devem concluir a adapta o das respectivas instala es ao novo regime at 31 de Dezembro de 2008 devendo nesse per odo requerer a respectiva licenca nos termos do presente decreto lei Art 22 ainda previsto um conjunto de situac es que consubstanciam casos especiais de
166. presenta uma importante fonte de receitas para a economia local Assim e at publicac o do Decreto Lei 202 2005 de 24 11 o processo de licenciamento caracterizou se por uma elevada complexidade das regras exigidas com frequentes atropelos entre os pareceres das diversas Autoridades competentes At publica o deste diploma as explora es de bovinicultura estavam apenas obrigadas identifica o e registo de animais da esp cie bovina junto do Sistema Nacional de identificac o e Registo de Bovinos devendo cada animal possuir duas marcas auriculares e um passaporte de modo a constar da base de dados nacional implementada pelo INGA com toda a informac o actualizada desde Setembro de 1998 Ao cumprimento dos princ pios de protec o dos animais nas explora es pecu rias previstos no Decreto Lei n 64 2000 de 22 de Abril e no Decreto Lei n 48 2001 de 10 de Fevereiro no caso dos vitelos O Decreto Lei n 64 2000 de 22 de Abril transp s para a ordem jur dica nacional a Directiva n 98 58 CE de 20 07 que estabelece normas m nimas de protec o dos animais nas explora es pecu rias designadamente no que se refere ao alojamento alimenta o e cuidados apropriados s necessidades fisiol gicas e etol gicas dos animais de interesse pecu rio Constituem obriga es do propriet rio ou detentor dos animais o cumprimento destas normas O Decreto Lei n 48 2001 de 10 de Fevereiro tr
167. que n o pode ultrapassar 200m Uma avalia o sum ria dos regulamentos dos PDM actualmente em vigor permitiu constatar que as quest es relativas s explora es bovinas n o est o consagradas nesses diplomas o que poder condicionar todo o processo de licenciamento das novas explora es Assim e estando actualmente aqueles instrumentos em fase de revis o a sua regulamenta o dever permitir n o s a clara defini o dos locais a instalar as novas explora es mas permitir tamb m a agiliza o do processo de licenciamento atendendo ao cumprimento de normas definidas em mat ria de ambiente bem estar animal e sa de p blica e Cumprimento das regras de bem estar animal O diploma estabelece no seu anexo Ill um conjunto de normas sobre a carga descarga e transporte dos animais ou de condi es de alojamento que permitam boas condi es de higiene e limpeza Todavia tais normas s o de tal forma amb guas e subjectivas que f cil ocorrerem aprecia es casu sticas e discricion rias por parte das entidades que interferem no processo de licenciamento ou at mesmo dentro de uma mesma entidade O cumprimento destes requisitos de grande import ncia uma vez que as ajudas concedidas no mbito da ecocondicionalidade da PAC est o dependentes da sua verifica o H ainda um conjunto de solu es para a recolha e armazenamento dos efluentes sendo certo que algumas destas solu es s o melhores que outras n
168. que os objectivos de produ o sejam atingidos Para elaborar uma dieta conveniente dispor de informa o acerca das necessidades alimentares e da capacidade de ingest o dos animais As necessidades alimentares variam de acordo com o estado fisiol gico manuten o e produtivo gesta o lacta o crescimento e engorda assim como da capacidade de ingest o que tem vindo a aumentar devido ao crescente produtivo 126 dos animais A dieta nas explora es intensivas assenta em forragens frescas e conservadas e alimentos concentrados A quantidade de cada um destes componentes varia de acordo com o estado produtivo e pode por vezes ser suplementado com minerais f sforo c lcio e s dio oligoelementos Zn Cu Se Co e Mn e suplementos vitam nicos vit A D E e B Alves 1996 A qualidade das forragens depende significativamente das boas pr ticas culturais e da sua conservac o colheita no estado vegetativo ideal fraccionamento da forragem tipo de silo compactac o utilizac o de conservantes desidratac o A maior digestibilidade e valor nutritivo das forragens possibilitam a diminuic o do recurso aos concentrados A an lise da composic o qu mica e valor bromatol gico das forragens pretende fundamentar arracoamentos que satisfa am as necessidades nutritivas dos animais nas diferentes fases de produc o maximizando a utilizac o dos alimentos forrageiros Acc o 6 3 Optimizar o uso de concentrados
169. quipamento deve tomar em considera o v rios factores incluindo custos regulamentos sobre o ambiente e a gest o da pr pria empresa A produ o de um composto baseado na FSC poder viabilizar a transfer ncia de nutrientes em excesso de uma regi o com riscos de polui o para outras que care am de mat ria org nica mais especializadas na produ o hort cola como as existentes nos arenossolos do litoral entre a P voa do Varzim e Esposende A separa o do chorume em s lidos e l quidos pode ser obtida atrav s de processos como a sedimenta o grav tica a filtra o a centrifuga o a compress o ou a evapora o recorrendo a grades de reten o de detritos tanques de sedimenta o tamisadores filtros de banda prensas ou centr fugas A m quina separadora da FSC mais vulgarizada no EDM funciona por compress o sendo composta por um sem fim que impulsiona o chorume atrav s dum cilindro crivoso no fim do qual se extrai a frac o s lida enquanto a frac o l quida atravessa os poros do crivo De acordo com resultados preliminares dos projectos 177 e 794 da ac o 8 1 do PO AGRO a FSC extra da por esta separadora permite reduzir o efluente em 12 4 em massa e retirar entre 16 a 20 do N do efluente o que corresponde escala das 1860 EPL inquiridas a uma quantidade de 876 t de N das 4 864 t produzidas anualmente ou a uma redu o da quantidade de N por unidade de SAU de 266 kg ha para 218 kg ha 117
170. r ao balanco da explorac o no que toca aos nutrientes principais azoto f sforo e pot ssio Cada explorac o dever possuir uma folha de registo de fertiliza es para haver um controlo 2 3 3 S ntese Para al m de quest es particulares que possam ser alvo de cr tica nos requisitos da eco condiconalidade referentes ao ambiente identificam se duas quest es gerais a primeira de conte do e a segunda de forma que merecem do nosso ponto de vista ser revistas num futuro pr ximo 1 A aus ncia de refer ncia a diplomas fundamentais como por exemplo a Directiva Quadro gua que n o s consagra princ pio da gest o da bacia hidrogr fica considerando a componente gua no seu todo como introduz os conceitos de sustentabilidade integrando a componente ambiental social e econ mica Para al m das quest es relacionadas com os efluentes tema central deste trabalho importa ainda lembrar por exemplo os problemas associados crescente utiliza o de antibi ticos e 56 fitof rmacos os quais n o s o contemplados nas preocupa es ambientais Esta quest o ainda extens vel ao solo uma vez que se identifica uma car ncia nas preocupa es relativas qualidade do solo a qual est por exemplo directamente relacionada com os problemas associados ao excesso de f sforo no solo Uma outra lacuna que se identifica a inexist ncia de refer ncias relativas qualidade do ar e s altera es clim ticas 2
171. r aquelas onde CN SAU se encontra entre 2 8 e 5 6 situac o apenas problem tica para a ZV Na figura 19 podemos observar tudo que est acima de 5 6 ou seja todas s o problem ticas A figura 20 mostra tudo que est fora dos limites legais De forma a compreender melhor a dimens o deste excesso os quadros 8 mostram como este excesso se distribui Ou seja o excesso poder ser por uma pequena ou por uma grande margem Como se pode verificar em qualquer das 3 situa es Zona Vulner vel Oliveira de Azem ns e Restante Bacia os excessos n o se encontram nos limites m nimos mas antes atingem valores preocupantes De reparar que para um valor CN SAU superior a 10 08 ou seja praticamente o dobro dos limites legais os valores respectivos de CN SAU e n de explora es s o ainda muito elevados 67 Cap 2 Diagn stico POBLP EDM Legenda e cn O 28 cn 28 41 e cn 41 56 gt 5 6 A Veters 10 000 10 000 5 000 0 Figura 16 CN SAU POBLP EDM Cap 2 Diagn stico T N Legenda V N Legenda 0 28 2841 7 N Legenda n N Legenda 4158 o sr q Figura 17 CN SAU desagregado 69 e e e e o e e 4 e e eto tr E e e e e EN q gt o 8 T gt e od LORS e e e e so e e e e eo 5 000 2 500 0
172. r se ia considerar que a quest o da capacidade de armazenamento n o uma quest o muito problem tica escala da bacia pois o n mero de explorac es que n o cumprem estes requisitos s o relativamente poucas No entanto o conhecimento da realidade leva nos a por em causa estes valores Os valores presentes no inqu rito foram cedidos pelos produtores n o tendo sido alvo de uma confirmac o por parte dos t cnicos que n o seria poss vel na maioria 79 dos casos A raz o para um eventual erro nos valores cedidos desconhece se mas pode estar relacionado com algum receio de puni es Por estas raz es apesar dos resultados do inqu rito tendo em conta o conhecimento do terreno estamos cientes de que existe uma deficiente capacidade de armazenamento significativamente superior aos valores apresentados Outra certeza que temos que a qualidade desse armazenamento tamb m n o a melhor ver anexo A3 pelo que uma das estrat gias ter que passar necessariamente por melhorias a este n vel 80 POBLP EDM i _ NEN MEN BEEN Cap 2 Diagn stico 2 5 S ntese Zonas Cr ticas Tendo em conta o exposto no presente cap tulo facilmente se percebe que estamos perante um territ rio onde os problemas identificados t m amplitudes diferenciadas De facto n o estamos num territ rio nem homog neo nas suas caracter sticas biof sicas nem a actividade bovina leiteira se distribui de forma uniforme por todo o te
173. ramente um car cter de contextualizac o e simultaneamente promovem um quadro que facilita a aplicac o das medidas propostas S o mecanismos que se interligam e se complementam entre si e que apresentam uma base de intervenc o ao n vel da legislac o e pol tica da promoc o da investigac o experimentac o e demonstrac o como bases de conhecimento para apostar na sensibiliza o forma o e inova o A indica o e a selec o dos mecanismos apropriados para a implementac o das medidas s o fundamentais para o sucesso da reduc o do problema ambiental Em particular o sucesso na implementac o dos objectivos inerentes a determinadas medidas depende da exist ncia ou criac o de compet ncias t cnicas p blicas ou privadas especializadas nestas mat rias e que possuam capacidade de resposta para apoiar os intervenientes que conduzir o implementac o de acc es concretas Entende se ainda que este problema ambiental seja integrado ao n vel dos planos de ordenamento do territ rio assumindo a administra o um papel de regula o e promo o de capacita o local e regional com o refor o do apoio t cnico e melhoria de funcionamento do mercado Os mecanismos considerados para a implementa o das medidas podem ser agregados em diversas categorias A primeira vocacionada para o Conhecimento e Capacita o T cnica dos produtores e actores publico privados envolvidos ou n o na actividade a segunda direccionada p
174. ras dos ciclos ambientais biorremedia o dos solos sumidouros de carbono etc a diversifica o do elenco arb reo atrav s da promo o de esp cies de folhosas como o carvalho o sobreiro e o castanheiro potenciaria seguramente a multi funcionalidade destes espa os florestais As linhas de gua e suas imedia es situadas na base das encostas constituem ambientes particularmente sens veis aos elevados n veis de trofia praticados nos campos envolventes A vegeta o natural e semi natural de apet ncias higr filas se devidamente promovida poderia constituir um importante elemento de biorremedia o que contribu sse positivamente para a qualidade ambiental global da paisagem Neste contexto a recupera o da vegeta o rip cola e a condu o de prados vivazes espont neos para corte e pastagem assumiriam particular relev ncia quer para a regula o dos ciclos da gua e de nutrientes quer para a conserva o da biodiversidade 2 1 3 Import ncia Econ mica A produ o pecu ria com particular destaque para a bonivicultura de leite um importante sector para a economia agr cola nacional De acordo com diagn stico sectorial do leite e lactic nios de Fevereiro de 2007 elaborado pelo Minist rio da Agricultura no tri nio de 2003 2005 o sector da produ o animal foi respons vel por 37 3 da produ o agr cola nacional sendo que o sector leiteiro por si s foi respons vel por 28 1 dos 37 3 A ni
175. rial Considerando que o presente plano n o tem enquadramento na Lei Bases de Ordenamento do Territ rio e Urbanismo Lei n 48 98 importa criar um instrumento que n o s seja um instrumento til Administra o P blica no apoio decis o na gest o da actividade leiteira e no desenvolvimento de solu es efectivas para minimiza o dos problemas ambientais mas tamb m criar um instrumento que extravase o campo de ac o do sector bovino e desenvolva princ pios que assegurem um correcto ordenamento do territ rio Assim prop e se que o presente Plano evolua para um instrumento de gest o territorial consagrado na Lei Bases de Ordenamento do Territ rio e Urbanismo de forma a ser vinculativo e estar inserido numa l gica integrada de ordenamento do territ rio Visto tratar se de uma escala que extravasa o munic pio e que deve ser vista e equacionada como tal julga se que o presente plano poderia ter enquadramento na figura de Plano Intermunicipal de Ordenamento do Territ rio PIOT nos termos do art 60 e seguintes do Decreto Lei n 380 99 de 22 de Setembro podendo deste modo responder a uma estrat gia integrada de desenvolvimento sustent vel para toda a Bacia De facto os PIOT 98 visam articular as estrat gias de desenvolvimento econ mico e social dos munic pios envolvidos designadamente nos seguintes dom nios a Estrat gia intermunicipal de protec o da natureza e de garantia da qualidade ambiental
176. rine ecosystems In Nitrogen in the environment sources problems and management 207 242 Kraft G J Stites W 2003 Nitrate impacts on groundwater from irrigated vegetable systems in a humid north central US sand plain In Agriculture Ecosystems and Environment 100 pp 63 74 Kronvang B Jensen J P Hoffmanm C C Boers P 2004 Nitrogen transport and fate in European steams rivers lakes and wetlands In Nitrogen in the environment sources problems and management 183 203 Kuipers A Mandersloot F 1999 Reducing nutrient losses on dairy farms in the Netherlands In Livestock Production Science vol 61 pp 139 144 Lacroix A 1995 Les solutions agronomiques la pollution azot e Le Courrier de L Environnement n 24 URL http www inra fr dpenv lacroc24 htm Lopes Marta Castanheira rica Ferreira Ant nio D 2005 Gest o Ambiental e Economia de Recursos In Agricultura e Ambiente 1 edic o Porto SPI Sociedade Portuguesa de Inovac o Lopes Zulmira et all Fileira Leite e Produtos L cteos Doc Interno da DRAEDM no mbito do FEADER Mamede J 2006 Caracteriza o dos sistemas de produ o forrageira e pecu ria na zona vulner vel n 1 Aqu fero Livre de Esposende Vila do Conde e seu impacto ambiental Relat rio final de licenciatura em Engenharia Zoot cnica UTAD Vila Real Mar al S lvia M N 2002 Caracteriza o Sum ria das guas Brancas das Salas de Ordenha Relat rio d
177. rmac o territorial eambiental Investigac o inovac o e demonstrac o Organiza es Explora o de Produtores Agr cola Administra o P blica Integra o Monitoriza o Fiscaliza o Auditoria Cria o de incentivos econ micos financeiros e fiscais Produtor Aplica o das medidas e ac es Figura 36 Articula o dos Mecanismos e Medidas propostos 135 BIBLIOGRAFIA Ag ncia Europeia do Ambiente 2004 Sinais Ambientais 2004 actualiza o da Agencia Europeia do Ambiente sobre quest es especificas Servi o de Publica es Oficiais das Comunidades Europeias Luxemburgo Agostinho Jorge M Pimentel Mariana 2005 Estudos de Casos de Boas Pr ticas Ambientais na Agricultura In Agricultura e Ambiente 1 edi o Porto SPI Sociedade Portuguesa de Inova o AgroConsultores e Geometral Carta de Solos e Carta da Aptid o da Terra de Entre Douro e Minho mem rias Lisboa Direc o Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho 1 100000 1995 AgroConsultores e Geometral Carta de Solos e Carta da Aptid o da Terra de Entre Douro e Minho mem rias Lisboa Direc o Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho 1 25000 1999 Aguiar Ana Godinho Maria do C u Costa Cristina Amaro 2005 Produ o Integrada In Agricultura e Ambiente 1 edi o Porto SPI Sociedade Portuguesa de Inova o Alexandratos 1995 Agricultura Mundial hacia el 2010
178. rodu o e pr ticas associadas A implementa o de instrumentos de ajustamento da oferta e da procura de aplica o de normas de qualidade 105 seguranca alimentar de estrat gias de valorizac o unit ria apresentam um potencial impacte favor vel sobre as decis es e pr ticas dos diversos agentes ao n vel na produc o 10 Certificac o ambiental a seguranca alimentar e processos de valorizac o dos produtos Entre as diversas estrat gias a desenvolver para organizar e melhorar o mercado com uma influ ncia directa sobre a gest o e impacte ambiental dos sistemas de produc o locais podem procurar se a certifica o ambiental das explora es dos produtos alimentares com base em normas de qualidade e seguranca alimentar A certificac o tem por objectivo demonstrar que uma determinada unidade produtiva produtor ou produto se distingue dos seus concorrentes trazendo ao consumidor uma garantia da qualidade do bem ou servico adquirido A certificac o envolve a obtenc o de um certificado de conformidade fornecido por organismos p blicos ou privados de acordo com um determinado referencial que pode ser caracterizado por um conjunto de exig ncias emitidas por uma entidade internacional de c digos e legislac es adoptadas por um organismo governamental nacional ou mesmo de normas t cnicas e ou padr es de qualidade definidos pela pr pria empresa A certificac o pode apresentar car cter regulamentar ou volunt r
179. rrit rio Desta forma tornou se essencial identificar quais os locais mais problem ticos para que as preocupa es de ndole t cnica e op es pol ticas de gest o estejam devidamente direccionadas bem como para que as solu es preconizadas neste Plano tenham associadas diferentes prioridades devidamente enquadradas numa l gica de espacializa o Este exerc cio iniciou se por uma vis o macro do territ rio onde foram fundamentais as unidades de paisagem figura 22 identificadas na fase anterior anexo B2 Para a defini o destas unidades foi essencial o conhecimento de campo tendo sido utilizadas as seguintes vari veis cartografadas altimetria declives hidrografia geologia litologia solos aptid o dos solos valores naturais uso do solo e rede vi ria N o minimizando a import ncia de todas estas vari veis considerou se que tendo em conta os problemas ambientais identificados e estudados os solos e as bacias e sub bacias hidrogr ficas s o vari veis com uma influ ncia mais significativa para a defini o das zonas cr ticas Assim foi elaborada uma carta de Bacias e Sub Bacias Hidrogr ficas apresentada na figura 23 Legenda Figura 22 Unidades de Paisagem Figura 23 Bacia e sub bacias hidrogr gficas 81 POBLP EDM Cap 2 Diagn stico Para al m desta informac o de car cter biof sico a informac o resultante do inqu rito e explorada nos cap tulos anteriores foi a fonte de inf
180. s 28 0 Sa das Leite 70 Animais 30 18 Chorume 54 26 Figura 14 Exemplo de balancos na explorac o Seminario Final Green Dairy Vila do Conde 25 de Janeiro 2007 Fonte Green Dairy Trindade 2006 Excesso 390 123 De facto reconhece se que os concentrados s o os grandes respons veis pela entrada de azoto na explorac o Verifica se que nesta regi o existe uma elevada produc o 61 relativamente rea de SAU que se deve sobretudo utilizac o de concentrados devido falta de rea de pastoreio prados naturais dispers o e fragmentac o da propriedade s se conseguem atingir elevadas produ es recorrendo aos concentrados pelo que as estrat gias resultantes deste Plano dever o igualmente consagrar altera es no tipo de alimenta o de forma a diminuir os teores de azoto imputados por via das ra es No que diz respeito valoriza o agr cola de sub produtos animais das categorias 2 e 3 e de lamas de depura o de ETAR s segundo a Directiva quadro dos res duos o solo agr cola pode ser o destino final de muitos res duos e subst ncias diversas De acordo com o Regulamento CE n 181 2006 de 1 de Fevereiro e o Decreto Lei n 118 2006 de 21 de Junho as empresas agr colas que pretendam incorporar no solo subprodutos transformados como fertilizantes ou correctivos org nicos do solo e ou efectuem a valoriza o agr cola de lamas de depura o dever o cumprir um conjunto de requisitos nomea
181. s e de drenagem nas edifica es e instala es algerozes caleiras e ramais descarga com o objectivo de melhorar a gest o e tratamento dos efluentes atrav s do aumento da efic cia da capacidade de armazenagem produzir fertilizante de melhor qualidade reutiliza o das guas para usos na explora o em simult neo a redu o dos encargos com gua Ac o 2 2 Altera o das fossas tipo aberta para tipo coberto e fechado A utiliza o de fossas cobertas justifica se i por quest es de seguran a ii permite diminuir as perdas de azoto amoniacal para a atmosfera iii previne os efeitos da elevada queda pluviom trica e a liberta o de odores desagrad veis minimizando a polui o atmosf rica sobretudo em zonas pr ximas de agregados populacionais O dimensionamento deve respeitar os volumes e as caracter sticas dos dejectos produzidos Nas fossas do tipo aberto deve estimular se a forma o e evitar a destrui o de crosta superf cie o utilizando palha ou elementos qu micos para favorecer a agrega o da mat ria org nica Durante o per odo de armazenamento estas pr ticas evitam as perdas de azoto por volatiliza o e consequentemente de valor fertilizante 114 2 3 Relocalizac o das fossas As fossas devem garantir integridade longevidade e compatibilidade com o equipamento utilizado estar localizadas fora dos est bulos para n o haver acumulac o interior de gases t xicos como o amon
182. s e perdas de azoto em explora es forrageiras de bovinicultura leiteira no noroeste de Portugal Tese de Doutoramento UTAD Vila Real 213 pp Trindade H et all 1997 Nitrate leaching from sandy loam soils under a double cropping forage system estimate from suction probe measurements In Plant and Soil 195 Kluwer Academic Publishers Netherlands pp 247 256 Trindade H et all 1998 Fluxos de Azoto em Explora es de Bovinicultura Leiteira Intensiva no Noroeste de Portugal UTAD Vila Real Trindade H et all Evaluation of soil and plant nitrogen availability tests in maize silage crops cattle slurry applications at sowing UTAD Vila Real Trindade H et all Ammonia Volatilization from Cattle Slurry Applied at the Sowing of Maize and a Winter Crop in an Intensive Double Cropping Forage System UTAD Vila Real Trindade H et all 2001 Nitrogen mineralization in sandy loam soils under na intensive double cropping forage system with dairy cattle slurry application In Elsevier www sciencedirect com Trindade H et all 2001 Utiliza o de m todos expedidos de avalia o da nutri o azotada na cultura de milho forragem com aplica o de chorume sementeira Resumo das comunica es 142 XXII Reuni o de Primavera da Sociedade Portuguesa de Pastagens e Forragens Beja 3 a 6 de Abril pp 34 Trindade H et all 2002 Efeito da dose fraccionamento e tipo de adubo azotado sobre a produc o teor de prote na brut
183. s en sistemas agr colas Sistemas de Producci n Agropecuaria Departamento de Ciencias Biol gicas Centro Universitario de los Altos Universidad de Guadalajara Ford M amp Fleming R 2002 Mechanical solid liquid separation of livestock manure Literatur review In Report to Ontario Pork Ridgetown College University of Guelph Fregonesi J A Leaver J D 2002 Influence of space allowance and milk yield level on behaviour performance and health of dairy cows housed in strawyard and cubicle systems Livestock Production Science 78 245 257 Galindo F Broom D M Jackson P G G 2000 A note on possible link between behaviour and the occurrence of lameness in dairy cows In Applied Animal Behaviour Science 67 335 341 Garcia F F 2000 ntroducci n a la fotointerpretaci n Editorial Ariel S A Barcelona 251pp Germon J C e Couton Y 1999 La d nitrification dans les sols Le courrier de l environnement n 38 URL http www inra fr dpenv germoc38 htm Gibbons J M Sparkes D L Wilson P Ramsden S J 2004 Modeling optimal strategies for decreasing nitrate loss with variation in weather a farm level approach In Agricultural Systems 138 Godinho D 2003 Sector do Bovino alterac o curto prazo In Espaco Rural 37 Nov Dezembro 2003 Godinho D 2005 Bem estar animal como dom nio da condicionalidade da PAC Gabinete T cnico da CONFAGRI Godinho D 2006 Condicionalidade
184. s para a produ o e coloca o no mercado de leite e de produtos base de leite 146
185. s parciais a profundidade e a complementaridade dos trabalhos e conclus es dos mesmos remetem para um quadro de solu es tecnol gicas e organizacionais para os problemas identificados A n vel nacional foi recentemente aprovada Despacho n 8277 2007 de 5 de Setembro a Estrat gia Nacional para os Efluentes Agro Pecu rios e Agro Industriais ENEAPAI elaborada em parceria entre o Minist rio da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas e o Minist rio do Ambiente Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional o que por um lado reflecte a necessidade de integra o das componentes ambientais e produtivas e por outro lado mostra a vis o inovadora e empreendedora das posi es pol ticas actuais Na esfera ambiental v rias estrat gias t m sido desenvolvidas a n vel internacional na ptica de promover nas diversas pol ticas nacionais a sensibilidade para as v rias quest es ambientais e de sustentabilidade Referem se de seguida muito brevemente aquelas que nos parecem mais relevantes e que enquadram as preocupa es actuais A Conven o sobre a Diversidade Biol gica CDB de 1992 um acordo entre estados que tem como objectivos a conserva o da diversidade biol gica o uso sustent vel dos seus componentes e a partilha justa e equilibrada dos benef cios resultantes da utiliza o dos recursos gen ticos A Estrat gia Pan Europeia da Diversidade Biol gica e Paisag stica 1996 consiste nu
186. segundo a idade dos bovinos Quadro 12 Capacidade de armazenamento das explora es Quadro 13 Caracteriza o da situa o das explora es com capacidade de armazenamento igual a zero Quadro 14 Caracteriza o da situa o com capacidade de armazenamento inferior prevista no DL 202 2005 Quadro 15 Vari veis e respectivas pondera es que integram a an lise multicrit rio para a defini o de Zonas Cr ticas 24 25 33 34 35 64 65 67 73 75 76 77 79 79 87 vil APRESENTA O O presente documento realizado pela DRAEDM pelo IDARN pela ESA IPVC e pelo CIBIO o relat rio final do Plano de Ordenamento da Bacia Leiteira Prim ria de Entre o Douro e Minho de ora em diante designado por Plano Tem como rea de intervenc o a Bacia Leiteira Prim ria de Entre o Douro e Minho daqui em diante designada por Bacia constitu da por um conjunto de 11 concelhos a saber Viana do Castelo Barcelos Esposende P voa de Varzim Vila Nova de Famalic o Vila do Conde Santo Tirso Trofa Maia Matosinhos e Oliveira de Azem is compreendendo uma rea aproximada de 158 000 ha Figura 1 do Castelo Y A Q7 yw 15500000 lf 1 1100000 Figura 1 rea de intervenc o do Plano A actividade bovin cula e nomeadamente o sector do leite possui significativa import ncia econ mica e social em algumas regi es de Portugal e d
187. sentam uma altura de 3 a 4m e 2 a 3m respectivamente Relativamente sala de ordenha essas percentagens e para as mesmas alturas s o de 27 7 e 65 8 respectivamente e Tipo de Ventila o O Anexo A do Decreto Lei n 64 2000 de 22 04 estabelece que as instala es e alojamento dos animais devem dispor de condi es de isolamento aquecimento e ventila o que assegurem a circula o do ar o teor de poeiras a temperatura a humidade relativa do ar e as concentra es de gases dentro dos limites que n o sejam prejudiciais aos animais Os dados do inqu rito revelam que a globalidade das instala es cumpre este requisito uma vez que mais de 90 das instala es para as vacas de produ o e na sala de ordenha apresentam ventila o lateral Esporadicamente surgem est bulos com ventila o superior ou for ada Os dados do inqu rito sugerem que em algumas explora es dos concelhos de Barcelos e Esposende a ventila o inexistente na sala de leite e sala de ordenha Tal n o poss vel luz da Portaria 533 93 n 2 al nea e do Anexo uma vez que exigida na sala de leite uma ventila o suficiente e boa evacua o do vapor pelo que admitindo que tais explora es est o devidamente licenciadas julga se que os resultados encontrados se tratam de erros processuais do inqu rito De salientar que os processos din micos de ventila o e os est ticos verticais por fresta de cumeeira ou por chamin s t
188. so de licenciamento mas tamb m um custo acrescido Nesse sentido de todo conveniente estabelecer uma estrutura formal ou informal que agrupe todas as entidades com interfer ncia no processo de licenciamento no sentido de agilizar articular e definir procedimentos evitando os pareceres avulsos ou a sobreposi o de compet ncias e Articula o com os PMOT e o regime da RAN e REN Em mat ria de ordenamento do territ rio instrumentos como os Planos Directores Municipais PDM e os regimes da Reserva Agr cola Nacional RAN e da Reserva Ecol gica Nacional REN v o interferir no processo de licenciamento na medida em que as novas explora es est o obrigadas apresenta o de parecer que documente que as 39 instala es n o est o localizadas em rea sujeita a proibi o ou restri o de edifica o bem como licen a de utiliza o das instala es ambas a emitir pela respectiva C mara Municipal No caso das explora es bovinas j existentes este diploma estabelece um regime especial art 23 n o obrigando ao cumprimento das normas relativas ao PDM ou exist ncia de licen a de utiliza o das instala es ainda definido que a amplia o e ou reformula o da rea edificada para efeito de adapta o ao regime estabelecido pelo decreto lei das explora es de bovinos localizadas em zonas de RAN e REN antes da institui o destes regimes autorizada at ao m ximo de 20 da rea edificada
189. sombrias quanto s obriga es dos Produtores e operacionalizac o do processo que urge solucionar caso contr rio podem condicionar a sua efectiva aplicabilidade sen o vejamos e Articula o de procedimentos e a constitui o do balc o nico Apesar de os procedimentos de obten o das v rias licen as por parte do bovinicultor estar facilitado o facto que se verifica que o licenciamento das explora es depende de cinco Autoridades da Administra o P blica cujas compet ncias n o est o claramente definas no quadro legal pelo que a sua articula o ser um factor decisivo no sucesso do licenciamento das explora es N o obstante a aplica o do conceito de Balc o nico receia se que na pr tica as dificuldades de comunica o entre Organismos da Administra o possam dificultar os processos Por outro lado verifica se a exist ncia de um desfasamento temporal entre o licenciamento das explora es de bovinos e o licenciamento das obras de edifica o o que pode originar incompatibilidades entre os dois procedimentos Acresce que algumas entidades caso da Inspec o Geral do Trabalho apesar de n o emitirem parecer no decorrer do processo s o entidades fiscalizadoras o que pode originar o aparecimento de inconformidades ap s a finaliza o das constru es do assento de lavoura obrigando os produtores a efectuar altera es posteriori o que representa n o s um atraso temporal no proces
190. ssim a passagem de uma matriz tradicional extensiva para uma matriz industrial intensiva Como tend ncia geral verifica se um aumento da concentra o das explora es a par com uma diminui o crescente do n mero de explora es um aumento de produtividade por animal do n mero de efectivos bovinos por explorac o e igualmente a melhoria da qualidade do leite produzido como forma de valorizac o comercial e garantia de escoamento Embora os ganhos produtivos verificados estas transforma es n o foram acompanhadas por um aumento proporcional da superf cie agr cola utilizada SAU nem por uma alterac o dos equipamentos o que tornou este processo ambientalmente desequilibrado Em resultado do aumento da raz o CN SAU e da capacidade reduzida das instala es assiste se a uma produ o excedent ria de res duos e efluentes sem capacidade de ser assimilada e reciclada na explorac o Esta situac o provocou e provoca desigualdades ecol gicas derivadas de grandes press es ambientais sobre os recursos naturais solo gua e ar cuja disponibilidade tende a ser cada vez mais escassa A agravar este cen rio existem tamb m as descargas de efluentes em dom nio p blico h drico a aus ncia de saneamento b sico em determinados locais a m conduc o de pr ticas agr colas e d cadas de escasso ordenamento do territ rio Na escala temporal dos acontecimentos estes condicionalismos s o muito recentes Existem outras raz es s
191. tag o e Concentrado Maneio Animal Sistema de produ o vegetal 4 Impacto no solo Reintroduc o na explorac o Aumento da Reduc o da press o Biodiversidade sobre os habitats t y r Ambiente Figura 35 An lise das principais consequ ncias pela aplicac o da Medida 7 131 CAP TULO 4 CONCLUSOES O Plano apresentado desenvolve se com o objectivo de contribuir para a resolu o de problemas ambientais associados actividade leiteira Efectivamente a an lise realizada nos cap tulos precedentes aponta claramente para um problema crescente e que urgente resolver Em particular a quest o da gest o dos nutrientes no solo intrinsecamente mas n o exclusivamente associada gest o dos efluentes org nicos um problema que afecta o solo a gua o ar e por isso toda uma paisagem e biodiversidade associada Conv m referir que apesar da atenc o dada ao Azoto que decorre da exist ncia de legislac o espec fica este apenas um dos elementos do problema Os impactes ambientais da produc o animal dependem entre outros dos sistemas de explorac o dos modos de produc o e da orientac o das actividades animais no mbito da estrutura da unidade produtiva A vis o sist mica da organizac o dos sistemas de produc o e de explorac o remete para os fluxos e as depend ncias das diversas componentes sendo que este n vel espacial de observac o e acc o ser constantemente influencia
192. tivos desta acc o revelam se ao n vel da minimizac o dos conflitos sociais associados aos maus cheiros e visibilidade da aplicac o do chorume Estes materiais n o resultam aparentemente em outros benef cios para a minimizac o de impactes ambientais 119 POBLP EDM Cap 3 Proposta v Espalhamento Distribui o Aplica o Medida 3 Gastos de manuten o mais Gest o e Tratamento dos res duos e efluentes Facilita a gest o e melhora a qualidade do fertilizante Reduc o de gastos com Fertilizantes e economia no espalhamento Input Comercializa o de e Fertilizante i e equipamentos Alimentag o e Concentrado Maneio Animal Adubos e correctivos inorg nicos Meio mais Reduc o dos riscos equilibrado fitossanit rios Volatiliza o lt do Azoto Azoto v Impacto Reduz o Impacto v Mineralizac o do Do Reduz o Impacto Lixivia o Impacto no solo Impacto no Agua Paisagem Biodiversidade Sistema de produ o vegetal 4 Gest o mais eficaz Redu o da press o sobre os habitats t Ambiente Figura 31 An lise das principais consequ ncias pela aplica o da Medida 3 120 MEDIDA 4 MELHORIA DAS T CNICAS DE DISTRIBUI O E APLICA O DE FERTILIZANTES ORG NICOS As actuais limita es legais gen ricas impostas quantidade e pocas de aplic
193. to a explora es que est o em fase de desactiva o ou cessaram actividade ou ainda que se recusaram a prestar informac o sobre a estrutura fundi ria Quadro 7 N mero de culturas por explorac o Sem qualquer tipo S com cultura Uma s cultura de cultura permanentes Ver o Inverno N de Explora es 29 317 8 CN 1 3 8 Resto da Bacia Leiteira N de Explora es 9 71 8 CN 1 1 Zona Vulner vel N de Explora es mm 2 manm Oliveira de Azem is O este valor corresponde ao total de Cn de 4 explora es Para a an lise do inqu rito por se tratarem de 3 realidades distintas os dados do inqu rito foram analisados separadamente para Zona Vulner vel Oliveira de Azem ns e a restante rea da Bacia Tendo em conta o que foi descrito consideraram se que os valores para uma avaliac o da realidade da bacia s o 2 8 CN SAU na ZV e 5 6 CN SAU na restante rea da Bacia pois o n mero de explora es relativo s situa es que t m como limite 4 1 CN SAU s o insignificantes Analisando os dados do inqu rito quadro 8 podemos verificar se olharmos globalmente que os valores de CN SAU s o problem ticos para a ZV 5 14 e para Oliveira 6 37 verificando se para a restante Bacia um valor ainda dentro dos limites legais 5 22 mesmo considerando apenas a rea forrageira e n o a totalidade da SAU encontramos um valor satisfat rio 5 42 CN SAU Ou seja
194. tral regional ou local no mbito da complementaridade das suas miss es compet ncias e recursos que visem uma actua o eficiente eficaz sist mica sobre o territ rio e os problemas ambientais Neste contexto uma das iniciativas ser a cria o de gabinete de apoio t cnico e administrativo que apoie as explora es bovinas no processo de licenciamento que acompanhe e analise as candidaturas a apoios p blicos comunit rios e que apoie ac es de protec o dos valores ambientais e paisag sticos das zonas rurais O que se pretende n o criar mais um organismo mas sim criar a oportunidade para um conjunto de t cnicos trabalharem em simult neo e com objectos comuns transversais e integrados De facto para melhorar a sua actua o em prol de melhor ambiente e maior sustentabilidade levantam se v rias solu es poss veis e quest es t cnicas para as quais o agricultor n o tem necessariamente que estar preparado fundamental que o agricultor tenha um local acess vel onde se possa aconselhar e solicitar ajuda especializada por exemplo no preenchimento dos livros de registo etc Este gabinete poder ainda desempenhar um papel importante na forma o do agricultor bem como apoiar uma estrat gia de certifica o das explora es agr colas e dos produtos l cteos e nesse sentido desenvolver 101 e defender um modelo tipo quer de instala es quer do padr o de paisagem que se pretende para o territ rio da Bacia As
195. tual processo de licenciamento das explora es bovinas ainda obriga obten o de licenciamentos parcelares alvar de utiliza o das instala es e licen a de explora o bovina n o concretizando em pleno a ideia de balc o nico Acresce que a necess ria articula o entre os diferentes tipos de licenciamento nem sempre acautelada o que pode originar desfasamentos temporais e incompatibilidades entre o licenciamento da actividade e o licenciamento das obras de edifica o das instala es Assim e tendo presente os resultados do Plano de Adapta o Ambiental das Explora es Pecu rias do concelho da Trofa elaborado ao abrigo do Plano Operacional da Regi o Norte ac o 8 da Medida Agris prop e se que as medidas a propostas sejam adoptadas no sentido de se criar um manual de apoio ao licenciamento das explora es que constitua uma ferramenta de apoio ao produtor e responda aos requisitos legais s exig ncias ambientais e do bem estar animal Para al m disso neste manual devem ser identificadas as entidades intervenientes no processo de licenciamento e os aspectos sobre os quais cada uma das entidades se deve pronunciar introduzindo 102 assim normas mais precisas e contornado situa es de discricionariedade que por vezes se verificam na apreciac o dos projectos Muitos outros manuais poder o e dever o ser elaborados consoante as necessidades espec ficas que se identificam em cada momento Por exempl
196. ubjacentes de ordem natural e hist rica que tendem a dificultar a resoluc o do problema ambiental como o caso da estrutura minifundi ria da propriedade e o car cter disperso a natureza morfol gica e geol gica dos terrenos e s vezes com caracter sticas hidrol gicas O ano de 1992 assinala o ponto de viragem no sector leiteiro e em particular na regi o da EDM devido aplicac o do sistema de quotas em Portugal e a liberalizac o total do com rcio dentro da UE com a definic o de normas de qualidade m nimas para o leite cru Estes factores levaram os produtores assim como as cooperativas a reajustar quer a organizac o dos seus sistemas de produc o quer a organizac o da recolha Assim assistiu se a um crescimento importante da produc o nacional 22 e a uma 3 A necessidade de combater as designadas montanhas de leite em p e manteiga tornou se premente pelo que foram implantados mecanismos desencorajadores dos excessos de produ o Neste contexto foi criada a imposi o suplementar no sector leiteiro que veio a ser conhecida pela designa o de quotas O sistema caracteriza se pela aplica o de um tecto de produ o m xima a cada Estado Membro O leite vendido acima dessa quantidade de refer ncia penalizado com direitos niveladores a serem suportados pelo agricultor Santos et al 2001 consolidac o do peso da Regi o Litoral Norte em particular do EDM que reforcou o seu peso no t
197. uem se as fossas e nitreiras os silos a sala de ordenha o viteleiro as mangas o parque de maneio entre outras essenciais a uma correcta gest o do efectivo produtos e factores de produ o A funcionalidade obtida por integra o das diversas fases de avan o do projecto deve relacionar se com a instala o de uma rea adequada de volume como forma natural de controlo ambiental Ac o 1 5 Impermeabiliza o dos silos Os silos devem garantir impermeabilidade pois a capacidade poluente das guas lixiviantes remete para a necessidade de limitar ao m ximo a sua produ o e implementar correc es tratamentos qu micos e f sicos adequados antes da sua reuni o com outros efluentes da explora o ou aplica o ao solo Ac o 1 6 Defini o de projectos piloto para as instala es que atendam a factores de dimensionamento funcionamento e custos de constru o e manuten o O planeamento das instala es isto a defini o da localiza o e orienta o devem obedecer a normas t cnicas sanit rias e legislativas Assim a implanta o destas unidades deve respeitar a inser o no horizonte o declive as caracter sticas edafo clim ticas e a proximidade de cursos de gua A projec o e constru o deve ser feita de modo a garantir longevidade e funcionalidade em paralelo aos crit rios t cnicos e 111 econ micos mas tamb m aos crit rios ambientais numa perspectiva de prevenc o e mini
198. ulo 2 5 os locais mais evidentes identificados para realiza o destes Projectos dizem respeito s freguesias de Vila Seca Faria Cristelo Barqueiros Macieira de Rates Gueral Chorente Goios Pedra Fura Pereira Alvelos Viatodos Minhot es Barcelos Fonte Boa Rio Tinto Esposende Lavra Matosinhos A Ver o Mar Amorim Beiriz Terroso Rates P voa de Varzim Rio Mau Junqueira Arcos Outeiro Maior Vair o Labruge Vila do Conde Louro Caval es Vila Nova de Famalic o C sar Macieira de Sarnes S o Roque Vila de Cucuj es S Martinho da G ndara Loureiro Pinheiro da Bemposta Travanca UI Madail Santiago de Riba Ul Oliveira de Azem is Macinhata da Seixa Oliveira de Azem is figura 27 O n mero de Projectos a realizar e respectiva rea de interven o deveria ser alvo de estudo pr prio com base nas especificidades deste tipo de instrumentos de ordenamento do territ rio Note se que a refer ncia a estas freguesias indicativa uma vez que tal como atr s referido a identifica o das zonas cr ticas atrav s do modelo preconizado carece ainda de alguns ajustes que poder o alterar as referidas reas 99 Cap 3 Proposta POBLP EDM no nag 5 E 56 E E o o lt Figura 27 Freguesias propostas realizac o de PIER M usi ACA da 100 5 Integrac o monitorizac o fiscalizac o e auditoria Par
199. ultuta leiteira em especial na regi o do EDM cujo sistema cultural assenta em duas culturas forrageiras anuais para alimenta o dos animais 58 o milho silagem e uma cultura de Inverno azev m estreme ou em consociac o com cereais imaturos atinge com frequ ncia 30 t ha ano de MS sendo esta completada com o consumo de alimentos comprados 0 3 a 0 4 Kg rac o litro de leite Moreira 2003 Este sistema de produ o que suporta 5 a 7 vacas ha vacas leiteiras de alta produ o e recria parcial dos efectivos conduziu a produ es de leite acima dos 30 mil litros de leite por ha ano Mas como nem tudo s o s vantagens a acumula o de grandes volumes de dejectos onde h dificuldade em armazenar reciclar ou tratar acrescida a fragmenta o e dispers o da estrutura fundi ria e densidade de povoamento resultado dos crescimento das reas urbanas N o existem valores exactos sobre a quantidade de res duos s lidos e l quidos produzidos pelas vacarias dado que existe uma grande variabilidade na forma como s o criados os animais idade regime alimentar sistema de remo o dos dejectos volumes de gua utilizados nas opera es de lavagem e sistema de condu o das guas da chuva As fossas para armazenamento dos efluentes est o de uma forma geral subdimensionadas pelo que n o s se desperdi a o valor econ mico dos efluentes como fertilizante como se agravam as condi es ambientais provocadas por i
200. uos privilegia a valorizac o das lamas provenientes do normal funcionamento das Estac es de Tratamento de guas Residuais ETARs A aplicac o em solos agr colas um dos destinos preferenciais As lamas exercem sobre as culturas e sobre os pr prios solos efeitos ben ficos atrav s do fornecimento de nutrientes elementos indispens veis para o crescimento e desenvolvimento das plantas economizando se com isso em adubos qu micos e mat ria org nica devido a alguma capacidade correctiva de que disp em tornando se assim mais f rteis e produtivos uma soluc o que progressivamente tem vindo a impor se como a mais adequada em alguns pa ses Os solos portugueses especialmente os do centro e sul do pa s s o em regra pobres em mat ria org nica pelo que a aplicac o destas lamas pode ser especialmente ben fica Mas nas lamas a par de subst ncias valiosas poder o tamb m estar presentes em maior ou menor quantidade subst ncias prejudiciais suscept veis de desvaloriz las ou mesmo de inutiliz las completamente para serem aproveitadas como fertilizantes na agricultura o caso dos chamados metais pesados que acima de certas concentrac es se tornam t xicos para as plantas para os animais e para o pr prio Homem Ser o caso tamb m de certos compostos org nicos genericamente designados por micropoluentes org nicos potencialmente t xicos para a vida animal As lamas poder o ainda conter organismos patog
201. utilizac o da floresta para dep sito de mat ria org nica A utiliza o da rea florestal pode pode ter dois cen rios o primeiro n o desej vel em termos de paisagem e de sustentabilidade do territ rio a transforma o da rea florestal em SAU e neste caso as raz es atr s indicadas mudam para ZV 2 8 5 6 3 54 ZV gt 5 6 6 26 gt 5 6 6 95 Resto da Bacia gt 5 6 6 49 Embora com bvia diminuic o dos valores tal alterac o n o seria suficiente para que tiv ssemos uma soluc o para o problema tendo o grande inconveniente de alterac o do car cter e equil brio da paisagem O segundo cen rio a utiliza o da rea florestal para incorpora o de chorume tal como o previsto no DL 202 2005 Para se avaliar este cen rio calculou se o n mero de CN correspondente ao que est previsto depositar nas reas florestais CN florestal 20m3 h ano De seguida voltou se a calcular o CN SAU sem contabilizar as CN cujo chorume se destinaria rea florestal e obteve se os resultados apresentados no quadro 10 os quais s o muito ligeiramente inferiores raz o CN SAU Quadro 10 Raz o CN SAU com contabiliza o da rea florestal KgN halano ONI asta CN CNF SAU CNT SAU AU 0 170 56465 5797 50668 260 78 2 16 1 94 Z 170 340 64058 276 75 612905 1511 19 4 24 4 06 V
202. vel nacional Portugal Continental a distribui o deste tipo de produ o animal concentra se mais no litoral e Alentejo No entanto destaca se a regi o de EDM como uma das regi es mais importante para a bovinicultura em particular para produ o de leite 20 figura 3 Corroborando com esta afirmac o o estudo da Estrat gia Nacional para os Efluentes Agro Pecu rios e Agro Industriais ENEAPAI coloca esta regi o no ranking nacional estudo efectuado s para Portugal continental em segundo lugar a seguir ao Alentejo na distribui o do efectivo de vacas aleitantes e dos vitelos produ o de carne e no primeiro lugar dominando a distribui o do efectivo leiteiro Segundo este documento o EDM juntamente com a Beira Litoral possuem 66 do efectivo leiteiro e 7196 das explorac es e tamb m onde se localizam os concelhos com maior concentrac o de explorac es em regime intensivo Barcelos P voa de Varzim Vila do Conde e Vila Nova de Famalic o fig 4 Paralelamente ao ENEAPAI o diagn stico sectorial do leite e lactic nios indica que as quotas leiteiras tamb m se concentram nesta regi o fig 5 e que na campanha de leite de 2004 2005 foi esta a regi o que obteve mais lucro Evidenciando a import ncia deste sector para a economia agr cola este ultimo documento ainda refere o contributo do leite para as margens brutas das exploracdes apontando para estas duas regi es os maiores valores fig 6
203. vimento Rural e das Pescas MADRP 2007 Programa de Desenvolvimento Rural 2007 2013 Continente 140 Minist rio do Ambiente Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional MAOTDR e Minist rio da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas MADRP 2007 Estrat gia Nacional para os Efluentes Agro Pecu rios e Agro Industriais MAOTDR Inspecc o Geral do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio 2004 Suiniculturas O Caso Particular da Bacia do Liz Moisier A R 2004 Exchange of gaseous nitrogren compounds between terrestrial systems and the atmosphere Nitrogen in the environment sources problems and management 291 306 Monteiro O M 1996 Estrat gias para reduzir a excre o e a volatilizac o de azoto em produ o su na Tese de mestrado UTAD Vila Real Moreira N 1994 Situa o e perspectivas da produ o forrageira intensiva no Entre Douro e Minho In Pastagens e forragens 14 15 31 40 Moreira N Trindade H 2002 As explorac es leiteiras intensivas e o meio ambiente da poluig o valorizac o In Vaca Leiteira Revista da Associac o Portuguesa dos Criadores da Raca Fr sia n 85 Mota Isabel Almeida et all 2006 Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel 2005 2015 ENDS Oenema O Bannink A Sommer S G Velthof L 2004 Gaseous nitrogen emissions from a livestock farming systems In Nitrogen in the environment sources problems and management 255 281
204. z o n o evidenciam escala da Bacia Leiteira grau de preocupac o Estas conclus es foram importantes para se perceber quais as bacias mais problem ticas sendo por isso nessas que se torna mais urgente actuar com base no conjunto de propostas apresentadas no cap tulo 3 No entanto trata se de uma vis o macro que carece de algum detalhe de forma a seleccionar determinados locais para determinadas propostas Assim avancou se para a selecc o dessas reas de forma autom tica recorrendo a processos de an lise espacial e reclassificac o seguida de parametrizac o numa l gica de an lise multicrit rio espacial Desta forma entendem se por zonas cr ticas reas onde se relacionam espacialmente problemas de i elevadas cargas animais traduzidas da densidade pecu ria CN ha de explora es baixa capacidade de armazenamento m3 CN e excesso de azoto proveniente dos efluentes de origem animal comparando com as necessidades sobre as reas de produ o vegetal em particular as actividades animais forrageiras ii visibilidade e confronto com outras actividades e usos humanos nomeadamente proximidade aos aglomerados urbanos e rede vi ria iii de protec o de patrim nio e fun es naturais associadas aos recursos h dricos aos solos nomeadamente aqueles que se relacionam com a Reserva Agr cola Nacional RAN a Rede Natura 2000 e outros habitats considerados priorit rios para protec o de acordo
205. zados Art 2 e distinguidas as v rias poss veis classifica es de que podem ser objecto as explora es bovinas de acordo com a sua finalidade o sistema de produ o ou a dimens o t cnico econ mica Art 3 Pelo presente decreto lei estabelecida a obrigatoriedade do licenciamento das explora es bovinas Art 4 e definidos os diferentes tipos de licen as em fun o das caracter sticas das explora es que s o pass veis de licenciamento Art 5 A compet ncia para a concess o da licen a de explora o bovina pertence ao director geral de Veterin ria estando a instru o do processo de licenciamento cometida ao director regional de agricultura da respectiva rea do assento da lavoura sendo que na maioria dos casos o licenciamento das explora es leiteiras depende de pareceres das autoridades de Ambiente e Ordenamento do territ rio Sa de e C maras Municipais Art 6 S o tamb m estabelecidos os termos da solicita o da emiss o e altera o da licen a de explora o bovina anexo 11 os requisitos t cnicos exig veis para o efeito anexo 111 bem como as normas t cnicas para a elabora o do Plano de Gest o de Efluentes PGE anexo IV aplic vel a todas as explora es que procedam valoriza o agr cola de efluentes pecu rios como fertilizantes ou correctivos org nicos Art 7 Exceptuam se da apresenta o do PGE as explora es localizadas em zonas sujeitas a legisla o es

Relatório Final - Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte

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