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PRIMEIRA CÂMARA - Tribunal de Contas da União

1. As concess es que ora se examinam foram objeto de dilig ncias preliminares advindas dos Processos n TC 017 690 2003 0 e 017 692 2003 5 no sentido de que fossem transmitidos a esta Secretaria os elementos indicados a seguir Quanto s concess es de Celito Pedro Marin Corn lia Effting Jos Justino da Silva Luiz Ant nio Dalazen Maria das Gra as Santos e Maria Terezinha Garcia fls 1 20 e 26 30 solicita o ao INSS de pronunciamento formal sobre a legalidade e a legitimidade das certid es de tempo de servi o rural bem como a comprova o dos recolhimentos em poca oportuna das contribui es previdenci rias referentes ao tempo rural exercido a teor do Ac rd o n 2 964 2003 Ata n 43 2003 1 C mara DOU de 03 12 2005 Em rela o concess o de Maria Regina Galv o Rensi fls 21 26 esclarecimentos sobre o c mputo para aposentadoria com acr scimo de quarenta por cento 40 do tempo de exerc cio em atividade insalubre no total de 7 anos 2 meses e 29 dias tendo em vista o disposto no artigo 4 da Lei n 6 226 75 e a jurisprud ncia do TCU Dec n 135 1996 Plen rio e 169 2002 1 C mara 142 Com a finalidade de atender s dilig ncias solicitadas a Controladoria Geral da Uni o em Santa Catarina CGU SC enviou a esta Secretaria os documentos fls 36 112 prestando os seguintes esclarecimentos Quanto concess o de Celito Pedro Marin fls 1 4 a Ag ncia do INSS SMOESTE S
2. poca pela Consolida o da Leis Trabalhistas CLT que passou para o regime estatut rio para concess o de aposentadoria neste como demonstra a S mula de Jurisprud ncia desta Corte sob o n 245 verbis N o pode ser aplicada para efeito de aposentadoria estatut ria na Administra o P blica Federal a contagem ficta do tempo de atividades consideradas insalubres penosas ou perigosas com o acr scimo previsto para as aposentadorias previdenci rias segundo legisla o pr pria nem a contagem ponderada para efeito de aposentadoria ordin ria do tempo relativo a atividades que permitiriam aposentadoria especial com tempo reduzido 10 O Supremo Tribunal Federal no mesmo sentido deste Tribunal entendeu n o ser poss vel contar poderamente o tempo de servi o prestado sob o regime de aposentadoria especial para concess o de aposentadoria ordin ria conforme se depreende do julgamento da ADI n 755 6 SP in D J de 06 12 96 cuja ementa se transcreve verbis EMENTA A O DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE CONTAGEM PROPORCIONAL DO TEMPO DE SERVI O PRESTADO SOB O REGIME DE APOSENTADORIA ESPECIAL E SOB REGIME DIVERSO IMPUGNA O DO 6 DO ART 126 DA CONSTITUI O DO ESTADO DE S O PAULO O TEMPO DE SERVI O PRESTADO SOB O REGIME DE 145 APOSENTADORIA ESPECIAL SER COMPUTADO DA MESMA FORMA QUANDO O SERVIDOR OCUPAR OUTRO CARGO DE REGIME ID NTICO OU PELO CRIT RIO DA PROPORCIONALIDADE QUANDO SE TRAT
3. PROCESSOS RELACIONADOS A Primeira C mara aprovou as Rela es de processos organizadas pelos respectivos Relatores bem como os Ac rd os de n s 105 a 127 que se inserem no Anexo I desta Ata na forma do Regimento Interno artigos 137 138 140 e 143 e Resolu es n s 164 2003 e 184 2005 a seguir indicados RELA O N 03 2006 Primeira C mara Rela o de processos submetidos 1 C mara para vota o na forma do art 143 do Regimento Interno Relator Ministro Marcos Vinicios Vila a PRESTA O DE CONTAS AC RD O N 105 2006 TCU 1 C mara Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da Primeira C mara de 31 01 2006 com fundamento no art 27 da Lei n 8 443 92 c c os arts 143 inciso I II e II e 218 do Regimento Interno TCU ACORDAM em dar quita o ao s respons vel eis ante o recolhimento integral da multa que lhe s foi ram cominada s conforme os pareceres emitidos nos autos MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA 01 TC 004 341 1998 8 Classe de Assunto I Respons vel eis S nia Maria Muniz Ferreira CPF 538 016 281 91 Entidade s Org o s Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais CPRM Exerc cio 1997 Valor original da multa R 956 28 Data de origem da multa 23 05 2000 Valor recolhido em R Data do recolhimento Valor recolhido em R Data do recolhimento 39 85 29 10 2003 56 36 28 10 2004 65 14 26 11 2003 56 41 02 12 2004 52 14 29 12 2003 56 7
4. SUM RIO Tomada de Contas Especial Cita o do respons vel N o comprova o da boa e regular aplica o dos recursos repassados Contas irregulares com d bito e multa a ex Prefeito Autoriza o para a cobran a judicial da d vida Remessa da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o RELAT RIO Trata se de Tomada de Contas Especial de responsabilidade do Sr Francisco de Assis Bonates dos Santos ex Prefeito de Maraca um MA instaurada inicialmente em virtude de omiss o no dever de prestar contas dos recursos repassados mediante o Conv nio n 70 1999 celebrado entre aquele Munic pio e a Uni o por interm dio do Minist rio da Cultura no valor de R 40 000 00 em 30 08 1999 objetivando aquisi o de acervo bibliogr fico equipamento e mobili rio visando implanta o de uma biblioteca p blica na sede do munic pio 2 Primeiramente foi o ex Prefeito citado em virtude da aludida omiss o A documenta o encaminhada a este Tribunal a t tulo de presta o de contas foi submetida ao exame da Secretaria Federal de Controle Interno 3 A SFCI para certificar a regularidade da aplica o dos recusos realizou vistoria in loco verificando irregularidades que motivaram a n o aprova o das presentes contas fls 193 199 4 No mbito desta Corte de Contas foi realizada nova cita o do respons vel em virtude das falhas verificadas pela SFCI tendo sido encaminhadas alega es de defesa que
5. facultado optar pela remunera o do seu cargo mais setenta por cento do valor base da FC fixado no Anexo VI 3 6 Os artigos 22 e 16 da citada Lei e o art 40 8 da Constitui o Federal determinam Art 22 Os servidores que n o desejarem ser inclu dos nas carreiras institu das por esta Lei dever o no prazo de trinta dias contados de sua publica o manifestar op o pela perman ncia nos atuais cargos que compor o Quadro em extin o e ao vagarem ser o transformados nos seus correspondentes das carreiras jur dicas Art 16 As vantagens de que trata esta Lei integram os proventos de aposentadorias e as pens es Art 40 8 Observado o disposto no art 37 XI os proventos de aposentadorias e as pens es ser o revistas na mesma propor o e na mesma data sempre que se modificar a remunera o dos servidores em atividade sendo tamb m estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benef cios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade inclusive quando decorrente da transforma o ou reclassifica o do cargo ou fun o em que se deu a aposentadoria ou que serviu de refer ncia para a concess o da pens o na forma da lei 3 7 H de se salientar que o Tribunal julgou ilegal conforme Decis o 156 2002 Plen rio aposentadoria da ex servidora Dulce de Castro Brand o devido a inclus o da vantagem op o prevista no art 14 2 da Lei n 9 421 90 tendo com
6. 14 No que diz respeito aos atos de Maria das Gra as Ferreira fls 75 80 Ronise Vieira de Paula fls 124 126 e Sandra Maria Santos Ben cio de Paiva fls 140 142 cujos fundamentos para impugna o foram a impossibilidade de incorpora o de fun es FCs 01 a 05 e a falta de tempo suficiente para aposenta o em 19 01 1995 n o h como emitir novo ju zo nesta oportunidade pois apesar de insubsistentes esses motivos tais atos n o se fazem acompanhar dos respectivos mapas de exerc cio de fun o comissionada impossibilitando o exame do preenchimento dos requisitos temporais estabelecidos no art 193 da Lei n 8 112 1990 15 Seria o caso de encaminhar os autos Sefip para que procedesse nova instru o do processo quanto aos atos referentes aos interessados aludidos no item 14 acima luz dos entendimentos consagrados mediante os Ac rd os ns 1 870 2005 e 2 076 2005 TCU Plen rio Apesar disso ante a exist ncia de recursos nos autos por parte das Sras Maria das Gra as Ferreira e Ronise Vieira de Paula a pertin ncia dessa medida dever ser apreciada ap s essa ltima fase recursal quando o Tribunal ter melhores condi es de avaliar se persistem os motivos que a recomendam 16 luz do exposto entendo que os Embargos de Declara o opostos pela ASTTTER n o re nem as condi es necess rias para o seu conhecimento Todavia deve se fazer a revis o de of cio 52 mencionada no subitem 9 4 do Ac rd
7. Par grafo nico A aplica o do disposto no caput exclui a incorpora o a que se referia o art 62 e as vantagens previstas no art 192 da Lei n 8 112 de 1990 A Constitui o de 1988 e as diversas leis que trataram do assunto sempre foram expressas em negar a percep o cumulativa da remunera o do cargo em comiss o fun o de confian a fun o comissionada ou da fun o gratificada exercida na atividade com os quintos incorporados No entanto o TCU na sess o de 6 6 89 TC 029 660 83 1 alterou sua jurisprud ncia at ent o restritiva a fim de admitir a acumula o da fun o de representa o de gabinete equiparada ao DAI com os quintos dela decorrente quando incorporados com fundamento na Lei 6 732 1979 A esse precedente seguiram se reiteradas decis es que deram origem ao Enunciado 224 da S mula de Jurisprud ncia desta Corte Posteriormente com a edi o da Lei 8 911 1994 que estabeleceu crit rios mais brandos para a incorpora o de quintos o Tribunal decidiu rever seu entendimento restabelecendo a impossibilidade de acumula o O precedente se materializou na Decis o 32 1997 1 C mara qual se seguiram diversas outras delibera es no sentido da impossibilidade a partir dessa Lei da acumula o Esse novo entendimento contudo foi aplicado apenas aos quintos incorporados com base na Lei 8 911 1994 Quanto aos servidores que tinham implementado todas as condi es para incorpora
8. TOMADAS DE CONTAS ESPECIAL AC RD O N 124 2006 TCU 1 C mara Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara de 31 01 2006 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II 18 e 23 inciso II da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 1 inciso I 16 inciso IV 143 inciso I al nea a 208 2 e 214 inciso II do Regimento Interno do TCU aprovado pela Resolu o n 155 de 4 de dezembro de 2002 em julgar as contas regulares com ressalva dar quita o aos respons veis e em determinar o arquivamento dos autos 01 TC 012 973 2005 0 Classe de Assunto IV Entidade Prefeitura Municipal de Areial Estado da Para ba Respons vel Valdomiro Francisco Xavier ex Prefeito Municipal de Areial Ata n 2 2006 1 C mara 25 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria RELA O N 04 2006 Gabinete do Ministro Augusto Nardes Rela o de processos submetidos 1 C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 134 135 137 140 e 143 Relator Ministro Augusto Nardes ADMISS O AC RD O N 125 2006 TCU 1 C mara Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara em 31 1 2006 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 inciso V e 39 inciso I da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 1 inciso VIII 143 inciso II e 259 a 263 do Regimento Interno em co
9. es remeto os autos ao Minist rio P blico para sua promo o regimental 7 O Minist rio P blico tomando por base os Ac rd os 1 619 2003 1 620 2003 e 388 2005 todos do Plen rio e considerando que os servidores em 19 1 1995 n o preencheram todos os requisitos previstos no art 193 da Lei n 8 112 90 opina pela ilegalidade dos atos de folhas 1 49 fl 132 o Relat rio VOTO Examina se neste processo doze atos de concess o e altera o de aposentadoria de interesse de servidores vinculados ao Superior Tribunal de Justi a STJ 2 Uma das quest es discutidas nos autos e que foi objeto de dissenso no mbito da Sefip diz respeito diferencia o que se fazia entre as Fun es Comissionadas 1 a 5 e o restante das fun es comissionadas criadas pela Lei 9 421 1996 que criou as carreiras dos servidores do Poder Judici rio e fixou valores de sua remunera o Como essas fun es s o oriundas de transforma o das antigas Gratifica es de Representa o de Gabinete GRGs em rela o s quais s se permitia a percep o de quintos para seus ocupantes se fossem incorporados com base na Lei 6 732 1979 3 A Sf Analista que instruiu o processo registrou esse fato mas incluiu em raz o dos 193 Julgados que colacionou aos autos em sua instru o os atos de interesse dos servidores que exerceram fun es remuneradas pelas GRGs no panorama geral em que se discute a possibilidade da percep o c
10. o da senten a no sentido de que a incorpora o da antecipa o salarial resultante do plano econ mico deva extrapolar a data base expressamente fixada em lei para abranger a totalidade da rela o temporal do servidor com a Administra o A senten a judicial se interpreta em coer ncia com a legisla o em vigor a n o ser que de forma expressa esteja a senten a a derrogar para o caso concreto as normas legais positivas em que deveria supostamente se fundamentar Inexist ncia de ofensa coisa julgada Enunciado 322 da S mula de Jurisprud ncia do Tribunal Superior do Trabalho A continuidade do pagamento das diferen as de URP e Plano Collor ap s a data base sem expresso mandamento judicial representa afronta decis o judicial pois transbordante dos seus limites No caso as senten as proferidas pela 1 JCJ de S o Luis nas Reclama es Trabalhistas 676 1991 685 1991 e 654 199 em favor respectivamente entre outros dos srs Am ndio de S Oliveira Frutuoso Pereira da Silva e Manoel Ven ncio de Paula fls 20 47 v p n o cont m expressa determina o no sentido de que a incorpora o da URP deva extrapolar a data base seguinte Sobre o assunto o nobre Relator Marcos Bemquerer Costa em minudente discuss o sobre a mat ria anotou com propriedade no voto que antecede a decis o ora combatida fls 64 5 v p 6 No caso observo que as senten as proferidas no mbito da 1 JCJ de S o Lu s e da
11. 1 C MARA Processo n TC 018 703 2004 3 Grupo II Classe de Assunto II Tomada de Contas Especial Respons vel Sr Afr nio Sposito ex Prefeito CPF n 027 524 506 30 Unidade Prefeitura Municipal de C ssia MG Relator Ministro Guilherme Palmeira Representante do Minist rio P blico Dr Cristina Machado da Costa e Silva Unidade T cnica Secretaria de Controle Externo em Minas Gerais SECEX MG Advogado constitu do nos autos n o h o IAN ELOI hm NO Ac rd o 87 VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial em nome do Sr Afr nio Sposito ex Prefeito do Munic pio de C ssia MG instaurada em decorr ncia da execu o parcial do objeto do repasse no valor de Cr 143 278 000 00 cento e quarenta e tr s milh es e duzentos e setenta e oito mil cruzeiros efetuado em 18 9 1992 pelo ent o Minist rio do Bem Estar Social por for a da Portaria MBES n 600 92 que visava a constru o de quinze unidades habitacionais no Munic pio ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara 9 1 com fundamento nos artigos 1 inciso I 16 inciso II 18 e 23 inciso II da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os artigos 1 inciso I 208 e 214 inciso II do Regimento Interno julgar as contas do Sr Afr nio Sposito regulares com ressalvas dando lhe quita o e 9 2 dar ci ncia deste Ac rd o bem assim do Relat rio e
12. 5 do ADCT Admiss o em maio 1989 pela UFRJ de uma das interessadas no cargo de Professor Assistente com dedica o exclusiva Cargos inacumul veis Ilegalidade e negativa de registro dos atos Dispensa do ressarcimento das import ncias recebidas pelas interessadas com base na S mula TCU n 106 Determina o RELAT RIO Trata se da aprecia o para fins de registro dos atos de concess o inicial de aposentadoria das servidoras Aurenice Costa Xavier da Silva Astrea Florim El Jaick Gon alves da Silva e Iza Guerra Labelle do Minist rio da Educa o Delegacia Regional no Estado do Rio de Janeiro publicadas no D O U de 03 01 95 03 02 95 e 16 03 93 respectivamente 2 Os atos foram encaminhados a este Tribunal para aprecia o na sistem tica definida na Instru o Normativa n 44 02 por interm dio do sistema de Aprecia o e Registro dos Atos de Admiss o e Concess es Sisac tendo o Controle Interno emitido parecer pela legalidade em todos os atos 3 Transcrevo a seguir a instru o lavrada no mbito da Secretaria de Pessoal Sefip verbis Os autos retornaram a esta Secretaria para que fosse promovida a dilig ncia sugerida pelo Minist rio P blico fl 19 Esta Unidade T cnica solicitou atrav s do Of cio 189 2002 fl 21 DEMEC RJ a encaminhar c pia das senten as judiciais que autorizaram o ingresso de Aurecine Costa Xavier e Astrea Florim El Jaick da Silva no Minist rio da Educa o b fos
13. TCU 1 C MARA Processo n TC 011 120 2003 1 Grupo I Classe de Assunto II Tomada de Contas Especial Respons vel Jones Karrer de Castro Monteiro CPF n 075 847 762 72 ex Prefeito Unidade Prefeitura Municipal de Borba AM Relator Ministro Guilherme Palmeira Representante do Minist rio P blico Dr Marinus Eduardo de Vries Marsico Unidade Secretaria de Controle Externo no Estado do Amazonas SECEX AM Advogado constitu do nos autos n o h OoIANtU ELOI 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial de responsabilidade do Sr Jones Karrer de Castro Monteiro ex Prefeito do Munic pio de Borba AM instaurada em decorr ncia da omiss o no dever de prestar contas referentes aplica o do valor de R 31 700 00 trinta e um mil e setecentos reais transferido Prefeitura em 16 11 1999 pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE conta do Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE com a finalidade de prestar assist ncia financeira ao desenvolvimento do ensino fundamental ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara 7 ante as raz es expostas pelo Relator com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II al nea a 19 par grafo nico e 23 inciso II da Lei n 8 443 1992 em 9 1 julgar as presentes contas irregulares e condenar o Sr Jones Karrer de Castro Monteiro ao pagamento da
14. o 17 Ora em um pa s no qual a evas o escolar atinge ndices alarmantes todos os programas governamentais quer federais estaduais ou municipais que visem manuten o e melhoria das condi es das escolas revestem se de import ncia inquestion vel Tal o caso do Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE Contudo o dever de guardar recibos notas fiscais c pias dos cheques emitidos e extratos banc rios relativos aos recursos recebidos n o se reveste de alta complexidade Tal tarefa pelo contr rio extremamente simples 18 Desse modo n o merece acolhimento o intento de eximir o ex Prefeito da responsabilidade a ele imputada sob a alega o da ocorr ncia de virtual erro ou equ voco quando da interpreta o aplica o ou mesmo da simples observ ncia da legisla o pertinente presta o de contas do PDDE 19 Igualmente no tocante possibilidade de ter ocorrido confus o na aprecia o da conveni ncia e oportunidade das medidas a cargo do respons vel merece ser ressaltado que no cumprimento da referida legisla o e principalmente na guarda da documenta o para posterior presta o de contas n o h espa o para discricionariedade do gestor n o havendo portanto que se falar em conveni ncia ou oportunidade dos atos sob sua responsabilidade 20 Por fim conclui se que a documenta o apresentada n o suficiente para comprovar a boa e regular aplica o dos recursos federai
15. o vistas e c pias fls 463 467 471 473 479 484 485 487 488 e 497 498 a empresa apresentou suas alega es de defesa s fls 490 496 adiante analisadas 9 A salientar que na procura o fl 399 datada de 05 09 2003 consta o mesmo endere o que j era desatualizado em 1999 como se verifica fl 364 Este fato indica a presta o de declara o 58 falsa por parte da empreiteira e seu interesse em n o ser localizada 10 A empresa CNPJ 15 145 162 0001 95 mudou a sua denomina o de Construtora Viriato Cardoso Ltda para Viriato Cardoso Constru es e Projetos Ltda fls 245 e 359 11 Por sua vez o Sr Gerv sio Nunes de Almeida ex Prefeito apresentou novas alega es de defesa s fls 474 478 cuja an lise contemplada adiante 12 Apesar das v rias tentativas fls 334 375 386 387 e 388 o Cart rio diligenciado n o atendeu ao requerido no item b da proposta do Minist rio P blico A Secex BA ent o efetuou dilig ncia junto Prefeitura Municipal de Pintadas BA fls 419 422 e 428 429 A Sra Prefeita gest o 2001 2004 manifestou se por meio dos expedientes s fls 423 424 e 430 431 os quais s o abordados adiante na an lise das alega es de defesa 13 Quanto ao item c da proposta do Minist rio P blico a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia em atendimento ao Of cio n 1098 99 fl 335 informou fl 337 que a empresa n o foi localizada em verifica o fiscal e
16. o DAS 101 1 nos proventos do inativo de matr cula SIAPE n 0542952 e continuar o processamento de reposi o ao Er rio na forma do art 46 da Lei n 8 112 90 do valor origin rio total de R 48 457 50 quarenta e oito mil quatrocentos e cingiienta e sete reais e cingiienta centavos correspondente ao per odo de junho 2000 a maio 2005 retificar a Portaria de Aposentadoria e cadastrar do ato de concess o no sistema SISAC TCU e reexpedir Carta notifica o ao servidor Francisco Jos da Frota Leite indicando seu correto valor cuidando para obter a comprova o da ci ncia do interessado 1 1 10 relativamente aos valores depositados t tulo de Contribui o de Custeio do Plano de Seguridade Social PSS objeto do Mandado de Seguran a n 96 000019 0 conclu do favoravelmente unidade a mantenha frequente acompanhamento das provid ncias adotadas pela Advocacia Geral da Uni o visando devolu o dos cr ditos efetuados na Caixa Econ mica Federal conta corrente de n 931562 7 Ag ncia 1562 b em a o compartilhada com a AGU NAJ CE oficie a Caixa Econ mica Federal buscando a devolu o dos valores depositados no per odo de 29 de janeiro de 1996 a 30 de junho de 2001 na conta corrente n 931562 7 da Ag ncia 1562 pelos quantitativos demonstrados nas ordens banc rias emitidas para Contribui o de Custeio do Plano de Seguridade Social PSS referente ao Mandado de Seguran a n 96 000019 0 totalizando R 19
17. s fis 490 496 n o nega que tenha recebido o pagamento e explicita fl 491 que executou corretamente o objeto do contrato tendo recebido a sua contrapartida pelos servi os que foram realizados Cabe lhe pois a solidariedade no presente processo conforme proposto pelo Minist rio P blico junto ao TCU an lise das alega es de defesa do Sr Gerv sio Nunes de Almeida ex Prefeito 17 Segue se a an lise das alega es de defesa do Sr Gerv sio Nunes de Almeida fls 303 312 345 349 366 374 e 474 478 18 a Irregularidade constru o da barragem em localidade Fazenda Coqueiro fls 232 241 242 e 243 diversa da pactuada Barragem do Macaco fls 168 173 174 217 e 218 sem que tal altera o de objeto fosse previamente submetida aprecia o do rg o concedente e sem a apresenta o de dados ou estudos que permitissem aferir o pleno atingimento dos objetivos originalmente propostos 19 a 1 Alega o a barragem do Macaco j havia sido constru da pelo Estado da Bahia atrav s da CERB fl 476 Por m diante do grande sofrimento da popula o durante uma das maiores estiagens da regi o e da press o desse povo por provid ncias o respons vel autorizou a constru o de outra barragem desta vez na localidade da Fazenda Coqueiro pr xima primeira 20 Para a seca a constru o da Barragem do Macaco e o sistema de abastecimento de gua verifiquem se os trechos grifados dos jornais s fls
18. 1 066 90 fls 22 26 do Ac rd o 159 92 prolatado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o que conheceu dos recursos de of cio e volunt rio para negar lhes provimento fls 27 29 do Ac rd o 2 174 93 em que a 3 Turma do E Tribunal Superior do Trabalho n o conheceu do recurso de revista impetrado pela UFC fls 30 31 da certid o de tr nsito em julgado da respectiva senten a ocorrido em 13 11 1996 em virtude do improvimento do Agravo de Instrumento 182665 8 046 STF AGRG fl 32 Ao analisar o m rito da presente concess o a Analista da SEFIP respons vel pela instru o assim se pronunciou verbis Esta Unidade T cnica encaminhou o Of cio 2 379 2004 de 02 06 2004 fl 5 Universidade solicitando fosse informado o motivo do parecer do Controle Interno pela ilegalidade da concess o de aposentadoria interessada informar as medidas tomadas para o saneamento das falhas detectadas bem como fosse encaminhada a senten a judicial que concedeu a vantagem judicial alusiva ao Plano Collor Encaminhamos nova dilig ncia reiterando a anterior Of cios 4011 2004 5 291 2004 e 562 2005 fls 6 8 n o tendo sido atendidas as dilig ncias Informamos que estamos propondo no TC 012 422 2003 7 multa ao respons vel pela UFCE pelo n o atendimento injustificado s dilig ncias do TCU nos termos do art 58 inciso IV da Lei n 8 433 92 N o obstante n o ter sido atendida a dilig ncia verificamos que o parece
19. 1857 2003 TCU Plen rio o qual entre outras provid ncias levantou o sobrestamento dos processos alcan ados pelo item 8 2 da Decis o Plen ria 473 2000 o que permitiu a retomada do exame das circunst ncias em que tais reajustes foram concedidos bem como o alcance e os limites das senten as judiciais correspondentes O entendimento contido no Voto do Exmo Ministro Adylson Motta no Ac rd o n 1 857 2003 Plen rio em linhas gerais a o Tribunal reconhece o direito coberto pelo manto da res judicata entretanto preciso verificar a extens o precisa da decis o judicial b n o representa afronta coisa julgada a decis o posterior deste Tribunal que afaste pagamentos oriundos de senten as judiciais cujo suporte f tico de aplica o j se tenha exaurido e que n o tenham determinado explicitamente a incorpora o definitiva da parcela concedida c h muito este Tribunal tem acolhido o entendimento consubstanciado no Enunciado TST n 322 no sentido de que o pagamento dos direitos reconhecidos por senten a judicial relativos a gatilhos salariais e URP deve limitar se no tempo data base seguinte que serviu de refer ncia ao julgado ou seja tais percentuais s o devidos somente at o reajuste salarial deferido na data base seguinte ao gatilho ou URP d tal orienta o deve prevalecer para a hip tese de n o haver nas decis es nenhuma explicita o de limita o temporal tendo em vista que o acerto na
20. 2 300 86 Diante de tais confiss es mister propor a remessa de c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para ajuizamento das a es civis e penais cab veis contra o Sr Gerv sio Nunes de Almeida an lise das alega es de defesa da empresa Viriato Cardoso Constru es e Projetos Ltda 138 Constam s fls 490 496 as alega es de defesa relativas empresa Viriato Cardoso Constru es e Projetos Ltda Apresentam se como peticion rios essa empreiteira e seus s cios gerentes os Srs Fid lis Souza Barreto e Joel Barreto O primeiro destes s cios gerentes tamb m firmou a defesa pelo ltimo 139 Os ind cios de regularidade explicitados nos of cios citat rios s o os mesmos utilizados para a cita o do ex Prefeito e abordados acima Entretanto a empresa em sua defesa n o apresentou argumentos espec ficos para cada ind cio exce o do assunto tratado no item F utiliza o de contas de chegar no c lculo do reajustamento 140 Segue se a an lise dessas alega es de defesa relativas empresa 141 n Alega o o presente processo foi instaurado com a exclusiva finalidade de apurar a correta aplica o de recursos federais que tinha por finalidade promover a constru o da Barragem do Macaco grifo do original 142 An lise de fato a correta aplica o dos recursos questionada entre outros motivos pela mudan a do objeto sem autoriza o do rg o repa
21. 368 372 e as fotografias s fls 373 374 21 T o necess rio para o Munic pio reservar se gua que o respons vel j construiu mais 25 barragens al m das mencionadas Coqueiro e Macaco 22 Cabe mencionar a corrida em busca de gua para abastecer a popula o da Sede e da Zona Rural que muitas vezes s conseguiam o bastante para o consumo humano e ainda a uma dist ncia de 48km Portanto n o havia muito tempo para pensar para consultar quando surgia a Construtora Viriato vencedora do edital de licita o 01 93 para constru o da barragem em comento e outras obras no Munic pio de Pintadas que dizia se muito competente com muitos t cnicos engenheiros de 59 capacidade garantindo nos encontrar uma solu o vi vel sem problemas sem preju zos responsabilizando se pela mudan a da localidade para constru o e a devida comunica o ao rg o que disponibilizara os recursos grifo inexistente no original 23 Tais funcion rios estavam plenamente habilitados para fazer todo o processo licitat rio e proceder a presta o de contas sem qualquer dificuldade e dentro da legalidade grifos inexistentes no original De sorte que todo o processo licitat rio foi preparado com a supervis o e orienta o da empresa Construtora que alegava possuir grande experi ncia na rea com assessores portadores de cursos superior o que n o era o caso dos constantes do munic pio de Pintadas Confessa sem conheci
22. 5 8 para cujo ato a unidade t cnica prop s o julgamento pela ilegalidade vez que lhe faltava justamente o preenchimento dos requisitos temporais previstos no art 193 da Lei n 8 112 1990 que constituem agora a nica exig ncia a ser atendida para a cumula o de quintos op o Nada obstante tendo em vista que a altera o de sua aposentadoria foi publicada no DOU de 20 9 1999 portanto anteriormente publica o da Decis o n 844 2001 Plen rio aplica se lhe o disposto no subitem 9 3 2 do Ac rd o n 2 076 2005 Plen rio verbis 9 3 2 em aten o aos princ pios da seguran a jur dica da boa f e da isonomia a determina o constante do item 8 5 da Decis o n 844 2001 Plen rio TCU com a reda o dada por este Ac rd o n o se aplica aos atos de aposentadoria expedidos com base no entendimento decorrente das Decis es n s 481 1997 Plen rio e 565 1997 Plen rio e j publicados no rg o de imprensa oficial at a data da publica o da Decis o n 844 2001 Plen rio DOU de 25 10 2001 8 Portanto deve tamb m ser julgado legal o ato de altera o que lhe concedeu quintos com a op o da fun o 9 Observo por fim que os atos de concess o inicial relativos s aposentadorias de Nancy Ribeiro de Ara jo e Silva e David Nicolau Isaac j foram julgados legais por esta Corte ao contr rio daquele referente ao interessado S rgio Paulo Moreyra que permanece pendente de julgamento na bas
23. 8 911 1994 C digos 4 2 8607 3 e 4 2 8691 0 5 O Minist rio P blico TCU posicionou se novamente de acordo com o encaminhamento da Sefip o relat rio VOTO As manifesta es da Sefip e do MP TCU s o pela ilegalidade e recusa de registro do ato com o que concordo 2 Esse ato n o pode ser considerado legal por esta Corte de Contas vez que foram inclu das nos proventos da servidora Aurecy Christoval Bittencourt as vantagens GADF e FGR 3 cumulativamente com DEC MP 1160 95 10 10 vantagem de pessoal 3 A jurisprud ncia deste Tribunal farta em n o se admitir o pagamento da GADF de forma destacada cumulativamente com parcelas de d cimos quintos ou atualmente Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada VPNI em face do disposto no art 6 da Lei n 8 538 de 21 de dezembro de 1992 Esse pagamento caracteriza duplicidade vez que no c lculo das parcelas de d cimos quintos j se encontra contemplada aquela vantagem conforme disp e o art 14 1 da Lei Delegada n 13 de 27 de agosto de 1992 com a reda o dada pelo art 5 daquele diploma legal como bem constou do relat rio precedente Nessa linha s o entre outras as seguintes delibera es desta Corte Ac rd os 1 609 2004 1 985 2004 e 1 986 2004 e 57 2005 da 1 C mara 4 Igualmente ressalto que o entendimento desta corte de Contas pac fico no sentido de se rejeitar a acumula o de parcelas de d cimos quintos incorp
24. ADT PEC Relativamente a essa rubrica seu pagamento seria origin rio de decis o judicial que reconheceu aos servidores direito aos reajustes legais referentes aos meses de fevereiro a outubro de 1988 incidentes sobre a parcela adiantamento do PCCS os quais poca pr pria teriam sido indevidamente suprimidos pela autarquia ex INAMPS sob o argumento entre outros de que a vantagem constituiria mera liberalidade ou empr stimo n o se confundindo com as verbas salariais ordin rias Ocorre que em setembro de 1992 por for a da Lei n 8 460 92 o PCCS originalmente concedido sob a forma de adiantamento a ser compensado quando do advento de um futuro plano de classifica o de cargos e sal rios foi incorporado em definitivo remunera o dos servidores da entidade A partir da a continuidade do pagamento da vantagem de forma destacada tornou se irregular por caracterizar pagamento em duplicidade Por essa raz o esta Corte tem se manifestado pela ilegalidade dos atos de concess o em que verificada a inclus o do PCCS como exemplifica entre outras a Decis o n 196 2002 TCU 1 C mara ata n 14 Sess o de 07 05 2002 152 Assim sendo as presentes concess es n o merecem prosperar por falta de embasamento legal uma vez que n o guardam conson ncia com a jurisprud ncia desta Corte de Contas Vale lembrar que a presente situa o n o se enquadra naquela decidida no Ac rd o
25. Carlos de Carvalho ex Prefeito de Sucupira TO com o objetivo de que apresentasse alega es de defesa ou recolhesse o correspondente d bito em virtude da omiss o no dever de prestar contas dos recursos 113 repassados mediante o Conv nio Funasa n 777 1999 que visava constru o de melhorias sanit rias domiciliares naquela municipalidade 2 Nada obstante o respons vel n o se manifestou cabendo a teor do art 12 3 da Lei n 8 443 1992 consider lo revel para todos os efeitos dando se prosseguimento ao processo com base no conjunto probat rio nele inserido 3 Vale mencionar que recai sobre o respons vel a obriga o de demonstrar a correla o entre o gasto dos recursos federais e a execu o do objeto do conv nio Diante da n o apresenta o da presta o de contas respectiva de se atribuir ao ex Prefeito a responsabilidade pelo d bito no valor total dos recursos transferidos 4 Assim sendo tenho por adequada a sugest o formulada pela Secex TO no sentido de que as presentes contas sejam julgadas irregulares com imputa o de d bito e de multa ao respons vel 5 Outrossim o TCU deve providenciar a remessa de c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o com fundamento no art 209 8 6 in fine do RI TCU Ante o exposto voto por que seja adotada a delibera o que ora submeto a este Colegiado T C U Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 MARCOS BEMQUERER CO
26. Freitas fls 1 2 Silv nia Santos Carmo fls 9 14 Eleazar Volpato fls 21 26 Christ vam Guar one da Silva fls 111 116 e Jorge Bertasius fls 117 122 11 Apesar disso o item 9 3 2 do Ac rd o n 2 076 2005 TCU Plen rio deixou assente a n o aplicabilidade da determina o do item 8 5 da Decis o Plen ria n 844 2001 com reda o dada por aquele Ac rd o aos atos de aposentadoria expedidos com base no entendimento decorrente das Decis es ns 481 1997 e 565 1997 ambas do Plen rio e j divulgados no rg o de imprensa oficial at a data da publica o da Decis o n 844 2001 Plen rio DOU de 25 10 2001 Sendo exatamente essa a situa o da interessados mencionados no item 10 supra podem ser considerados legais por esta Corte os atos de interesse dos Srs Silv nia Santos Carmo Marilene de Oliveira Leal Crist vam Guar one da Silva e Jorge Bertasius concedendo se lhes o respectivo registro Os atos referentes aos Srs Vicente Teixeira de Freitas Eleazar Volpato e Tereza Cristina Bucci encontram bice na manuten o nos proventos de reajustes salariais ap s a data base como ser visto a seguir Reajustes salariais ap s a data base decorrentes de planos econ micos 12 No que diz respeito inclus o nos proventos de reajuste decorrente de planos 212 econ micos cumpre consignar que se encontravam sobrestados neste Tribunal os processos nos quais se fazia presente parcela dessa natureza por
27. Ministro Relator AC RD O N 153 2006 TCU 1 C MARA Processo n TC 011 686 2005 7 Grupo I Classe V Aposentadoria Interessada Aurecy Christoval Bittencourt CPF 245 327 549 68 rg o Minist rio da Sa de N cleo no Estado de Santa Catarina SC Relator Ministro Marcos Vinicios Vila a Representante do Minist rio P blico Procurador Marinus Eduardo De Vries Marsico Unidade T cnica Sefip Advogado constitu do nos autos n o consta ANA RUN 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de concess o de aposentadoria ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da Primeira C mara diante das raz es expostas pelo Relator e com fundamento no art 260 1 do Regimento Interno em 9 1 considerar ilegal e negar o registro ao ato de concess o de aposentadoria de Aurecy Christoval Bittencourt 9 2 dispensar o ressarcimento das quantias indevidamente recebidas de boa f pela interessada at a data da notifica o deste ac rd o ao rg o concedente consoante o disposto no Enunciado n 106 da S mula de Jurisprud ncia do TCU 9 3 determinar ao Minist rio da Sa de N cleo no Estado de Santa Catarina SC que 9 3 1 com fundamento nos arts 71 inciso IX da Constitui o Federal e 262 do Regimento Interno desta Corte fa a cessar no prazo m ximo de 15 quinze dias contados a partir da ci ncia da presente delibera o os pagamentos d
28. Tiago Cardoso Penna OAB MG 83 514 Rog rio Rocha OAB MG 97 893 Maur cio Franco Alves OAB MG 97 644 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declara o opostos pela Associa o dos Servidores do Tribunal do Trabalho da Terceira Regi o ASTTTER em face do Ac rd o n 2 187 2005 TCU 1 C mara proferido em processo consolidado de aposentadoria no qual foram consideradas ilegais as concess es aos inativos do TRT MG ante a presen a indevida da vantagem do art 193 da Lei n 8 112 1990 ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 com fundamento nos arts 32 inciso II e 34 da Lei n 8 443 1992 c c os arts 277 inciso II e 287 do Regimento Interno TCU n o conhecer dos presentes Embargos de Declara o 9 2 com espeque no subitem 9 4 do Ac rd o n 2 076 2005 TCU Plen rio rever de of cio os atos de aposentadoria constantes deste processo para fins de julgar legais as concess es em favor dos Srs ngela Maria Mariano fls 2 4 Elisa Eust quia da Silva fls 5 7 e Geraldo Augusto dos Santos fls 8 10 ordenando lhes o correspondente registro 9 3 dar ci ncia desta delibera o ao recorrente e aos interessados 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0131 02 06 1 13
29. a Presidente Guilherme Palmeira Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A GUILHERME PALMEIRA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO II CLASSE II 1 C mara TC 018 703 2004 3 Natureza Tomada de Contas Especial Unidade Prefeitura Municipal de C ssia MG Respons vel Afr nio Sposito ex Prefeito CPF n 027 524 506 30 Advogado constitu do nos autos n o h Sum rio Tomada de Contas Especial Execu o parcial do objeto do repasse efetuado pelo ent o Minist rio do Bem Estar Social por meio da Portaria MBES n 600 92 Cita o Revelia Infla o acentuada no per odo de utiliza o dos recurso Percentual de inexecu o pouco significativo frente aos ndices inflacion rios Contas julgadas regulares com ressalvas com quita o Ci ncia ao respons vel e Controladoria Geral da Uni o Cuidam os autos de Tomada de Contas Especial em nome do Sr Afr nio Sposito ex Prefeito do Munic pio de C ssia MG instaurada em decorr ncia da execu o parcial do objeto do repasse no valor de Cr 143 278 000 00 cento e quarenta e tr s milh es e duzentos e setenta e oito mil cruzeiros efetuado em 18 9 1992 pelo ent o Minist rio do Bem Estar Social por for a da Portaria MBES n 600 92 fl 12 que visava a constru o de quinze unidades habitacionais no Munic pio A Secretaria Federal de Controle Inter
30. a URP de 26 05 referente a residual inflacion rio de fevereiro de 1989 sobre a qual incidir o os reajustes gerais aplic veis aos servidores p blicos Tal hip tese de tal forma teratol gica que jamais foi vista em qualquer decis o judicial que compulsamos nesta Secretaria Ao contr rio caberia aos que recorrem t o somente alegar a n o absor o da URP por reajustes revis es ou novos planos tabelas de cargos e vencimentos futuros e fazer prova do alegado Entretanto como demonstrado a absor o ocorreu e de h muito 11 certo que a coisa julgada n o tem dimens es pr prias mas as dimens es que tiverem os efeitos da senten a C ndido Rangel Dinamarco Interven o de terceiros p 13 Aqui aplica se com exatid o um velho brocardo do direito viver honestamente n o ofender ao outro dar a cada um o que seu Spencer Vampr Institutas do Imperador Justiniano S o Paulo 1915 p 4 E como exaustivamente visto acima a cada um dos servidores foi dado muito mais do que lhes era de direito porquanto seguiram recebendo o que n o se lhes pertencia Em presta es continuadas n o se deve perverter a seguran a jur dica como f rmula para atacar o pr prio ordenamento que pretende 44 assegurar O racioc nio correto n o pensar que ir o perder algo que recebem h anos mas que receberam por anos algo que nunca lhes pertenceu e que foi retirado de forma irregular da sociedade 12 Ademais un p
31. acerca das provid ncias aviltradas no subitem precedente 2 o envio de c pia dos presentes autos ao Minist rio da Sa de para fins de subsidiar o exame da presta o de contas do mencionado Conv nio n 5 432 2004 SIAFI 519029 3 o envio de c pia deste Ac rd o e dos respectivos Relat rio e Voto que o fundamentam ao representante Deputado Jo o Bosco Carneiro J nior e ao Presidente da Assembl ia Legislativa do Estado da Para ba Deputado R mulo Jos Gouveia 4 o arquivamento do autos sem preju zo da Secex PB acompanhar o cumprimento da determina o constante do item 1 desta delibera o AC RD O N 122 2006 TCU 1 C mara 24 Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara de 31 1 2006 ACORDAM por unanimidade com fundamento no art 1 inciso I da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 143 inciso HI e 235 237 e 250 inciso I do Regimento Interno do TCU aprovado pela Resolu o n 155 de 4 de dezembro de 2002 em n o conhecer da documenta o como representa o por n o atender aos requisitos de admissibilidade e em determinar o arquivamento dos autos ap s ci ncia do teor desta delibera o ao interessado conforme os pareceres emitidos nos autos 01 TC 001 933 2006 4 Classe de Assunto HI Interessado Tribunal de Contas do Estado da Para ba TCE PB Entidade Prefeitura Municipal de Santo Andr Estado da Para ba AC RD O N 123 2006
32. al nea a da mesma Lei em 9 1 julgar as presentes contas irregulares e condenar o Sr Jo o Fernandes dos Santos ex Prefeito de gua Boa MG ao pagamento da quantia de R 8 150 00 oito mil e cento e cingiienta reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da d vida aos cofres do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE atualizada monetariamente e acrescida dos encargos legais calculados a partir de 26 12 1997 at a data do efetivo recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor 9 2 aplicar ao Sr Jo o Fernandes dos Santos a multa prevista nos arts 19 caput e 57 da Lei n 8 443 1992 no valor de R 5 000 00 cinco mil reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso II al nea a do Regimento Interno o recolhimento da referida quantia aos cofres do Tesouro Nacional atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo estabelecido at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor 9 3 autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 a cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o 9 4 remeter c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para o ajuizamento das
33. anuo proposta alvitrada pelo Minist rio P blico no sentido de que seja enviada c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para ajuizamento das a es penais e civis cab veis com fundamento no art 16 3 da Lei n 8 443 1992 c c o art 209 6 in fine do Regimento Interno TCU Dessa forma acolhendo no m rito os pareceres uniformes da unidade t cnica e do Minist rio P blico junto ao TCU VOTO por que seja adotado o Ac rd o que ora submeto aprecia o desta 1 C mara Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 31 de janeiro de 2006 GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator AC RD O N 142 2006 TCU 1 C MARA Processo n TC 017 324 2005 5 Grupo I Classe de Assunto II Tomada de Contas Especial Respons vel Sr Hilmar Sathler Cesar ex Prefeito CPF n 185 689 551 34 Unidade Prefeitura Municipal de Laginha MG Relator Ministro Guilherme Palmeira Representante do Minist rio P blico Dra Cristina Machado da Costa e Silva Unidade T cnica Secretaria de Controle Externo no Estado de Minas Gerais SECEX MG Advogado constitu do nos autos n o h o IN EO hm 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial em nome do Sr Hilmar Sathler Cesar ex Prefeito Municipal de Lajinha MG instaurada em decorr ncia da omiss o do dever de prestar contas de recursos no valor original de R 9 700 00
34. com 1 volume 2 Grupo I Classe de Assunto I Pedido de Reexame 3 Interessados Am ndio de S Oliveira CPF n 064 297 263 04 Frutuoso Pereira da Silva CPF n 062 391 883 87 e Manoel Venancio de Paula CPF n 147 771 853 20 4 Entidade Funda o Universidade Federal do Maranh o FUFMA 5 Relator Ministro Guilherme Palmeira 5 1 Relator da delibera o recorrida Auditor Marcos Bemquerer Costa 6 Representante do Minist rio P blico Procurador J lio Marcelo de Oliveira 7 Unidades T cnicas Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal SEFIP e Secretaria de Recursos SERUR 8 Advogados constitu dos nos autos Ant nio de Jesus Leit o Nunes OAB MA n 4 311 Jos Guilherme Carvalho Zagallo OAB MA n 4 059 M rio de Andrade Macieira OAB MA n 4 217 Gedecy Fontes de Medeiros Filho OAB MA n 5 135 Guilherme Fernandes Souza Silva OAB MA n 6 194 e Jo o Guilherme Carvalho Zagallo OAB MA n 6 904 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de aposentadorias concedidas a servidores da Funda o Universidade Federal do Maranh o em que se examina Pedidos de Reexame contra o Ac rd o 1 346 2005 1 C mara Ata n 22 que entre outras medidas considerou ilegais as concess es dispensando o ressarcimento das quantias indevidamente recebidas pelos benefici rios e determinou entidade de origem a susta o de quaisquer pagamentos decorrentes dos atos impugnados ACORDAM os Ministros d
35. com fundamento nos arts 71 inciso IX da Constitui o Federal e 262 do Regimento Interno desta Corte fa a cessar no prazo de 15 quinze dias os pagamentos decorrentes do ato impugnado contados a partir da ci ncia da delibera o do Tribunal sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa d seja esclarecido entidade que d l a concess o poder prosperar mediante a emiss o e encaminhamento a este Tribunal de novo ato concess rio escoimado da irregularidade verificada nos termos do art 262 2 do Regimento Interno d 2 os valores decorrentes de decis es judiciais quando expressamente imunes de absor o pelos aumentos salariais subsegiientes devem ser considerados desde o momento inicial em que devidos como vantagem pessoal nominalmente identificada VPND sujeita exclusivamente aos reajustes gerais do funcionalismo sendo vedado o seu pagamento de modo continuado sob a forma de percentual incidente sobre quaisquer das demais parcelas integrantes da remunera o dos benefici rios O titular da SEFIP manifestou sua anu ncia ao teor da instru o O Minist rio P blico representado pelo Procurador Sergio Ricardo Costa Carib assim se pronunciou A pac fica jurisprud ncia desta Corte de Contas acerca da mat ria vertida nos autos no sentido de considerar ilegal o ato de aposentadoria negando lhe registro n o obstante a presen a de decis es judiciais determinando a
36. decad ncia administrativa uma vez que a parcela percebida pelo recorrente h mais de 10 anos c decis o judicial transitada em julgado n o pode ser alterada d obedi ncia ao princ pio da legalidade e demais normas que regem a mat ria 5 Diante disso formularam ent o pedido de conhecimento e provimento do presente recurso 6 Inicialmente conv m firmar que o exame procedido por este Tribunal sobre os atos de aposentadoria caracteriza a o de fiscaliza o Nesse sentido n o est sujeito ao contradit rio do benefici rio sob pena de comprometimento da efetividade do controle externo constitucionalmente delegado a esta Corte de Contas 7 Nesse sentido ao examinar agravo contra a Decis o n 233 28 00 1 o Ministro do STF Oct vio Gallotti registrou Considerar que o Tribunal de Contas quer no exerc cio da atividade administrativa de rever atos de seu Presidente quer no desempenho da compet ncia constitucional para julgamento da legalidade da concess o de aposentadorias ou ainda na aferi o da regularidade de outras despesas esteja jungido a um processo contradit rio ou contencioso submeter o controle externo a cargo daquela Corte a um enfraquecimento absolutamente incompat vel com o papel que vem sendo historicamente desempenhado pela Institui o desde os albores da Rep blica 8 O mesmo Ministro nos autos do MS n 21 449 SP completou O registro de concess es de pens es como de aposent
37. dica do Estado do Amazonas 8 8 ao final afirma que em nenhum momento acumulou cargos p blicos e tampouco foi remunerado concomitantemente como juiz classista ou suplente de juiz classista da 11 Regi o e advogado de of cio raz o por que pede arquivamento deste processo administrativo fl 48 9 Ante a argumenta o empreendida pelo respons vel a Sefip realizou a seguinte an lise fls 62 e 63 9 A partir de 12 02 1982 quando o Sr Manoel Nogueira tomou posse no cargo de Advogado de Of cio do Governo do Estado do Amazonas v fl 50 poss vel se admitir a exist ncia de uma certa incompatibilidade com a fun o de suplente de juiz classista junto ao TRT 11 Regi o como representante dos empregados uma vez que foi designado para tanto em 06 11 1981 fl 40 Outros diriam todavia que n o h qualquer conflito entre ambas as atividades uma vez que aquela ltima espor dica e incerta 10 O TRT 1 Regi o mediante a Resolu o Administrativa n 029 de 19 08 1982 determinou a instaura o de processo e o afastamento at decis o final fl 53 do Sr Manoel Nogueira A mencionada Resolu o n o esclarece se o juiz classista em quest o foi afastado em virtude de tal suposta impropriedade Ali s a Diretora do Servi o de Pessoal daquele Regional declarou que n o consta dos seus assentamentos acumula o de fun o p blica fl 40 De qualquer modo se tal foi a situa
38. em 31 1 2006 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos art 26 e 57 da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c o art 217 do Regimento Interno em conceder no processo adiante relacionado o parcelamento do d bito de R 13 783 36 treze mil setecentos e oitenta e tr s reais e trinta e seis centavos bem como o parcelamento da multa de R 2 000 00 dois mil reais imputados ao Sr Jo o Queiroz Neto por for a do Ac rd o n 2 851 2004 1 C mara de 16 11 2004 ambos em 24 vinte e 18 quatro parcelas mensais e sucessivas fixando se o prazo de 15 quinze dias a contar do recebimento da notifica o para que o respons vel proceda ao recolhimento da primeira parcela de cada d vida aos cofres do Tesouro Nacional com o vencimento das demais parcelas a cada 30 trinta dias devendo incidir sobre cada uma delas os correspondentes acr scimos legais art 217 1 do RI TCU sendo a atualiza o monet ria do d bito calculada a partir de 08 07 1996 at a data do efetivo recolhimento e a multa atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao do t rmino do prazo estabelecido at a data do efetivo recolhimento comprovando se cada pagamento perante o Tribunal alertar o respons vel de que a falta do recolhimento de qualquer uma das parcelas importar no vencimento antecipado do saldo devedor conforme disposto no art 26 par grafo nico da Lei n 8 443 92 e 2 do art 217 do RI TCU de acordo como os pareceres
39. em raz o do longo tempo transcorrido entre a transfer ncia dos recursos e a respectiva cita o para recolher os recursos ou apresentar as contas sz 12 As decis es acima mencionadas foram proferidas em processos de contas que guardam similitude com o caso ora em exame Tamb m nestes autos consider vel o lapso de tempo decorrido desde a transfer ncia de recursos ao munic pio 1993 e a instaura o da tomada de contas especial 2004 Tal fato torna extremamente dif cil o exerc cio do direito de defesa por parte do respons vel Da 14 Deve se ressaltar que o objetivo da tomada de contas especial de acordo com o art 8 da Lei n 8 443 1992 apurar os fatos identificar os respons veis e quantificar o dano Dead 16 As provid ncias acima n o foram adotadas no tempo devido nem mesmo na poca da edi o do normativo acima mencionado em 1996 s vindo a instaura o da presente TCE a acontecer em 2004 CONCLUS O 17 Nestes autos estamos buscando estabelecer o princ pio da verdade real Em resumo as seguintes circunst ncias podem ser aqui invocadas a o respons vel encaminhou ao ent o Minist rio da Integra o Regional em 28 7 1994 a devida presta o de contas fl 28 embora intempestivamente De acordo com os termos do Conv nio n 065 93 a presta o de contas deveria ocorrer no prazo m ximo de 30 trinta dias a contar do t rmino da vig ncia ou seja at 31 1 1994 ver fls 17 e 21 b o
40. entendimento de que se o servidor em 19 01 95 contasse com tempo de servi o para se aposentar voluntariamente e preenchesse os pressupostos temporais estabelecidos no art 193 da Lei n 8 112 90 teria direito a carrear para a aposentadoria a parcela op o 5 No tocante vantagem correspondente ao percentual de 11 89 URV incorporada nos proventos dos servidores Herc lio Souza Filho e Vilma Maria da Silva Batista temos a informar que constam das fls 103 124 decis o judicial que concedeu a referida vantagem aos citados servidores 5 1 Sobre esse assunto bom lembrar conforme as not cias vinculadas nos jornais esse percentual foi incorporado na remunera o dos servidores do STF e STJ e de outros Tribunais Tamb m em Sess o de 05 10 2004 Ata 35 1 C mara o Tribunal de Contas da Uni o julgou legal a inclus o da URV 11 89 no benef cio pensional da interessada Mara Mary Manica TC n 002 498 2003 1 6 Tendo em vista que a situa o dos inativos n o se enquadram nos termos dos Ac rd os 1 619 2003 e 1 619 2003 propomos seja sobrestado o julgamento dos presentes autos at que haja delibera o sobre os recursos interpostos contra a Decis o 844 2001 Plen rio TCU pela jurisprud ncia consubstanciada nas determina es desta Corte de Contas nos Ac rd os 1 912 2003 2 793 2004 e 3 180 2004 todos da Primeira C mara do TCU 3 J o Sr Secret rio da Sefip emitiu parecer em que manifesta sua dissen
41. ex Diretor Geral da Escola Agrot cnica Federal de Alegre ES por for a do Ac rd o n 2 636 2004 1 C mara de 19 10 2004 fixando se o prazo de 15 quinze dias a contar do recebimento da notifica o para que o respons vel proceda ao recolhimento da primeira parcela aos cofres do Tesouro Nacional com o vencimento das demais parcelas a cada 30 trinta dias devendo incidir sobre cada uma delas os correspondentes acr scimos legais art 217 1 do RI TCU calculados a partir de 23 11 2004 at a data do efetivo recolhimento comprovando se cada pagamento perante o Tribunal alertar o respons vel de que a falta do recolhimento de qualquer uma das parcelas importar no vencimento antecipado do saldo devedor conforme disposto no art 26 par grafo nico da Lei n 8 443 92 e 2 do art 217 do RI TCU manter o parcelamento em 12 doze meses dos d bitos imputados ao Sr Luiz Eug nio Receputi Silveira solidariamente com o Sr Luiz Fl vio Vianna da Silveira e a empresa MV Desenvolvimento Ltda na pessoa do seu representante legal uma vez que as parcelas a serem recolhidas aos cofres da Escola Agrot cnica Federal de Alegre ES s o de valor pouco significativo e com fulcro no art 27 da Lei n 8 443 92 c c o art 218 do RI TCU dar quita o aos respons veis Sebasti o Ricardo de 17 Paula Elias Andr Dardengo e F bio Dan em virtude do recolhimento integral das multas a eles imputadas por for a do Ac rd o supramencion
42. gina do TCU na Internet AC 0133 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A GUILHERME PALMEIRA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE II 1 C mara TC 019 997 2003 7 Natureza Tomada de Contas Especial Entidade Prefeitura Municipal de S o Sebasti o do Maranh o MG Respons vel Marc lio Jos dos Reis CPF n 074 572 606 25 ex Prefeito Municipal Advogados constitu dos nos autos n o h Sum rio Tomada de Contas Especial Omiss o no dever de prestar contas Descumprimento de norma do conv nio Cita o Revelia Contas irregulares com d bito Aplica o de multa Autoriza o para cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o Remessa da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o Cuidam os autos de Tomada de Contas Especial instaurada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE em nome do Sr Marc lio Jos dos Reis ex Prefeito do Munic pio de S o Sebasti o do Maranh o MG em decorr ncia da omiss o no dever de prestar contas dos recursos repassados municipalidade por for a do Conv nio n 600 300 2000 que tinha por objeto a implementa o do Programa de Garantia de Renda M nima PGRM na referida municipalida
43. mara em 31 01 2006 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II 18 e 23 inciso II da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 1 inciso I 208 e 214 inciso II do Regimento Interno em julgar as contas a seguir relacionadas regulares com ressalva e dar quita o aos respons veis de acordo com os pareceres emitidos nos autos CONV NIOS 01 TC 000 477 2005 9 Classe de Assunto II Respons vel Martha Brochado Adjuto CPF n 338 087 406 04 Entidade Associa o dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Paracatu MG 02 TC 000 853 2004 0 Classe de Assunto II Respons veis Alcides Flausino Dias CPF n 036 632 996 0 e Orlando Ferreira da Cunha CPF n 273 404 306 87 Unidade Prefeitura Municipal de Perdizes MG 03 TC 006 983 2005 0 Classe de Assunto II Respons vel Ant nio Lindenberg Garcia CPF n 362 786 616 91 Unidade Prefeitura Municipal de Ibiraci MG 04 TC 019 354 2003 7 Classe de Assunto II Respons vel Albertino Viana da Silva CPF n 157 243 956 49 Unidade Prefeitura Municipal de Lassance AC RD O N 119 2006 TCU 1 C mara Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara em 31 01 2006 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II 18 e 23 inciso II da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 1 inciso I 208 e 214 inciso II do Regimento Interno em
44. nculo associativo dos aposentados para com a entidade representativa N o conhecimento Revis o de of cio das aposentadorias em aten o ao Ac rd o n 2 076 2005 TCU Plen rio Ci ncia ao recorrente e aos interessados RELAT RIO Cuida se do processo consolidado em que se examinam as concess es de aposentadoria de ex servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regi o TRT MG Srs ngela Maria Mariano fls 2 4 Elisa Eust quia da Silva fls 5 7 e Geraldo Augusto dos Santos fls 8 10 2 Submetidos aprecia o desta Corte os atos em quest o foram considerados ilegais em virtude da presen a da vantagem do art 193 da Lei n 8 112 1990 sem que estivessem preenchidos os requisitos temporais previstos no aludido dispositivo e em decorr ncia do exerc cio de GRG respaldada pelo art 14 2 da Lei n 9 421 1996 Ac rd o n 2 187 2005 TCU 1 C mara fl 28 3 Em face desse decisum a Associa o dos Servidores do Tribunal do Trabalho da Terceira Regi o ASTTTER op e os presentes Embargos de Declara o alegando que o Ac rd o n 2 187 2005 cont m as omiss es obscuridades e contradi es abaixo sintetizadas 3 1 o Ac rd o n 589 2005 TCU Plen rio utilizado como fundamento para a ilegalidade das aposentadorias em comento foi objeto de in meros recursos n o se constituindo em decis o definitiva fls 9 10 do anexo 1 3 2 n o teria sido apresentada fundamenta o para a n
45. nove mil e setecentos reais transferidos ao referido Munic pio pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE em 1 10 1998 mediante o Conv nio n 43734 98 que visava garantir supletivamente com recursos financeiros a manuten o das escolas p blicas municipais e municipalizadas que atendessem mais de vinte alunos no ensino fundamental conta do Programa de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental PMDE ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II al nea a da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 19 e 23 inciso II al nea a da mesma Lei em 9 1 julgar as presentes contas irregulares e condenar o Sr Hilmar Sathler Cesar ex Prefeito Municipal de Lajinha MG ao pagamento da quantia de R 9 700 00 nove mil e setecentos reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno TCU o recolhimento da d vida aos cofres do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educa o FNDE atualizada monetariamente e acrescida dos encargos legais calculados a partir de 1 10 1998 at a data do efetivo recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor 9 2 aplicar ao Sr Hilmar Sathler Cesar a multa prevista nos arts 19 caput e 57 da Lei n 8 443 1992 no valor de R 2 0
46. o isso ocorreu durante pouco mais de 06 meses de 12 02 1982 a 19 08 1982 Nada obstante considerando que os suplentes de ju zes classistas somente s o remunerados ao substituir os titulares faz sentido o respons vel ter declarado que o Tribunal poderia t lo exonerado fl 47 haja vista que preferia permanecer com o nico emprego remunerado que possu a 11 Menos de tr s anos depois ao ser nomeado Delegado Regional do Trabalho no Amazonas at sua dispensa a pedido em 18 05 1989 presume se que o Sr Manoel Nogueira permaneceu licenciado do Governo do Estado e desvinculado do TRT 11 Regi o Essa situa o modificou se em 21 04 1989 quando ele retornou ao Regional agora na condi o de juiz classista titular fl 40 Ent o ter amos um per odo de apenas 31 dias em que o representado ficou acumulando as fun es da judicatura com o exerc cio do cargo em comiss o no Executivo Federal Junto ao Governo do Estado o Sr Manoel Nogueira solicitou em 03 05 1989 com vig ncia a partir de 05 05 1989 licen a sem vencimentos para tratar de interesses particulares inclusive informou ao Secret rio de Estado de Interior e Justi a que poderia em ltimo caso pedir demiss o fl 57 12 Em 30 10 1989 ou seja pouco mais de seis meses depois de sua nomea o o justificante se aposentou Resolu o Administrativa n 089 89 fl 58 58v 13 A despeito de ser assente no TCU o entendimento de que o servid
47. o 116399 de 31 03 2003 que o levantamento de falhas e irregularidades pelos rg os e entidades diretamente ou mediante por parte a atua o da sua auditoria interna seguido da ado o imediatas das a es corretivas necess rias por parte da administra o envolvida comp em um dos elementos essenciais do sistema de controles internos desses rg os e entidades consoante os padr es t cnicos da rea e a regulamenta o geral constante do art 142 do Decreto 93872 86 sendo portanto um elemento extremamente relevante para a considera o pelo Tribunal da boa f dos gestores em rela o s mencionadas falhas e irregularidades Ata n 2 2006 1 C mara Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria RELA O N 4 2006 Rela o de processos submetidos 1 C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 134 135 137 138 e 140 Relator Ministro Guilherme Palmeira ACOMPANHAMENTO AC RD O N 112 2006 TCU 1 C MARA Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara em 31 1 2006 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos art 26 e 57 da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c o art 217 do Regimento Interno em conceder no processo adiante relacionado o parcelamento em 24 vinte e quatro parcelas mensais e sucessivas do saldo de R 9 186 67 nove mil cento e oitenta e seis reais e sessenta e sete centavos relativo multa imputada ao Sr Luiz Eug nio Receputi Silveira
48. o ao vencimento as gratifica es previstas nos Anexos IX a XV da Lei n 7 923 de 12 de dezembro de 1989 3 Aplicam se aos docentes dos extintos territ rios os vencimentos correspondentes ao Anexo V desta lei Art 30 incorporado aos vencimentos dos servidores das autarquias em regime especial o abono institu do pela Lei n 7 706 de 1988 6 9 No mesmo sentido veio a Lei 8 270 de dezembro de 1991 a qual concedeu reajuste de vencimentos entre outras coisas 6 10 A Lei 8 390 de dezembro de 1991 estabeleceu revis o geral dos vencimentos do servi o p blico estando assim grafada Art 1 A antecipa o concedida de acordo com a Lei n 8 216 de 15 de agosto de 1991 passa a ser considerada como reajuste n o sendo compensada na data base Art 2 S o fixados para fins da revis o geral de vencimentos soldos proventos pens es e demais retribui es dos servidores civis e militares do Poder Executivo na administra o direta autarquias inclusive as de regime especial e funda es os seguintes percentuais calculados sobre os valores vigentes no m s de dezembro de 1991 de forma n o cumulativa I quarenta por cento a partir de 1 de janeiro II setenta e cinco por cento a partir de 1 de fevereiro e HI cem por cento a partir de 1 de mar o de 1992 6 11 Novamente inserida na pol tica salarial a figura das antecipa es Mencionem se as seguintes leis que concedem antecipa es Lei 8 417 d
49. o e os do art 193 da Lei 8 112 1990 deveriam ser considerados ilegais negando se lhes registro 13 Ocorre que bem recentemente e posteriormente aos pareceres emitidos nos autos este Tribunal ao apreciar embargos de declara o opostos ao Ac rd o 589 2005 Plen rio reformulou o posicionamento acima decidindo alterar o item 8 5 da Decis o 844 2001 Plen rio que passou a ter a seguinte reda o tudo de acordo com o Ac rd o 2 076 2005 Plen rio adotado na oportunidade 8 5 determinar aos rg os e entidades da Administra o P blica Federal direta aut rquica e fundacional que promovam de imediato sob pena de responsabilidade solid ria o reexame dos atos de aposentadoria emitidos sob orienta o das Decis es n s 481 97 TCU Plen rio e 565 1997 TCU Plen rio para a exclus o da parcela op o derivada exclusivamente da vantagem quintos ou d cimos dispensando se a restitui o dos valores recebidos de boa f nos termos da S mula 106 da Jurisprud ncia deste Tribunal 14 Na mesma assentada esclareceu que para fins do disposto no item 8 5 da Decis o 844 2001 Plen rio com a reda o consignada acima deveria ser observado o seguinte 9 3 1 assegurada na aposentadoria a vantagem decorrente da op o prevista no art 2 da Lei 8 911 94 aos servidores que at a data de 18 de janeiro de 1995 tenham satisfeito os pressupostos temporais estabelecidos no art 193 da Lei 8 112 90 ainda que s
50. o n 2 076 2005 TCU Plen rio para fins de se considerar legais os atos de fls 01 07 08 13 23 29 30 36 37 42 43 48 49 54 55 60 61 67 68 74 81 85 86 90 92 97 98 104 105 111 112 117 118 123 127 133 e 150 155 mantendo se o julgamento pela ilegalidade em rela o aos demais atos 17 Por fim tendo em vista a interposi o de Pedidos de Reexame contra a delibera o origin ria constantes dos Anexos 2 e 3 destes autos cabe encaminh los Serur para que adote as medidas a seu cargo Nessas condi es voto por que seja adotada a delibera o que ora submeto a este Colegiado T C U Sala de Sess es em 31 de janeiro de 2006 MARCOS BEMQUERER COSTA Relator AC RD O N 130 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo TC 006 446 2005 0 c 03 anexos 2 Grupo II Classe de Assunto I Embargos de Declara o 3 Recorrente Associa o dos Servidores do Tribunal do Trabalho da Terceira Regi o ASTTTER 4 rg o Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regi o TRT MG 5 Relator Auditor Marcos Bemquerer Costa 5 1 Relator da delibera o recorrida Auditor Marcos Bemquerer Costa 6 Representante do Minist rio P blico n o atuou 7 Unidade T cnica n o atuou 8 Advogados constitu dos nos autos Drs Fl via Mello e Vargas OAB MG 79 517 Tiago Cardoso Penna OAB MG 83 514 Rog rio Rocha OAB MG 97 893 Maur cio Franco Alves OAB MG 97 644 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutid
51. o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para o ajuizamento das a es cab veis nos termos do 6 do art 209 do Regimento Interno do TCU 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0138 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A GUILHERME PALMEIRA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE II 1 C mara TC 002 719 2005 0 Natureza Tomada de Contas Especial Unidade Prefeitura Municipal de gua Boa MG Respons vel Jo o Fernandes dos Santos ex Prefeito CPF n 072 344 496 04 Advogado constitu do nos autos n o h Sum rio Tomada de Contas Especial Omiss o no dever de prestar contas Cita o Revelia Contas julgadas irregulares com d bito Aplica o de multa Autoriza o para cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o Remessa de c pia dos elementos pertinentes ao Minist rio P blico da Uni o Cuidam os autos de Tomada de Contas Especial em nome do Sr Jo o Fernandes dos Santos ex Prefeito de gua Boa MG instaurada em decorr ncia da omiss o no dever de prestar contas dos recursos transferidos pelo Fundo Nacional de Desenvol
52. o por acaso a Lei n 8 443 92 ao enumerar os motivos para julgar contas irregulares fez constar como primeiro motivo a omiss o no dever de prestar contas conforme consta em seu art 16 2 5 Ademais conv m notar que cabe ao respons vel gestor p blico o nus da comprova o da boa e regular aplica o de recursos p blicos haja vista serem provenientes dos impostos podendo inclusive utilizar se de todos os documentos que julgar oportuno e til ao julgamento coisa que at o momento n o se dignou em fazer 2 6 Quanto ampla defesa no mbito deste Tribunal n o houve qualquer atropelamento desse princ pio tanto que esta instru o analisa alega es de defesa apresentadas em cita o pr via em outras palavras oportunidade de defesa N o cabe tamb m o requerimento de per cia posto que como j dito o nus da comprova o da boa e regular aplica o dos recursos do respons vel ora citado 2 7 Portanto n o restou adequadamente comprovada a boa e regular aplica o dos recursos motivo pelo qual sou pela irregularidade destas contas com imputa o do d bito ao respons vel Conclusivamente o ACE prop s com anu ncia do Diretor Substituto e a ent o Secret ria o seguinte a sejam estas contas julgadas irregulares e em d bito o respons vel abaixo relacionado nos termos dos arts 1 inciso I e 16 inciso III al nea c e 19 caput da Lei n 8 443 92 considerando a ocorr ncia relata
53. o que se pagou de forma destacada aos reclamantes a t tulo de URP 16 19 a partir de janeiro 1989 URP 26 05 a partir de janeiro 1990 e de Plano Collor a partir de janeiro 1991 al m de caracterizar bis in idem ofendeu a coisa julgada desnaturando as delibera es do Poder Judici rio ainda que sob o pretexto de prestar lhes obedi ncia A prop sito como anotou o Ministro Guilherme Palmeira nos autos do TC 852 651 1997 0 n o se deve mistificar o significado do termo incorpora o invariavelmente presente nos provimentos judiciais da esp cie A ordem para incorporar o reajuste remunera o dos trabalhadores cujo ponto de partida ser sempre a data em que verificada a supress o do benef cio decorre do princ pio da irredutibilidade dos sal rios estabelecido no art 7 inciso VI da Constitui o Isso todavia em nada altera o car ter antecipat rio da parcela Nada diz sobre sua eventual compensa o em reajustes posteriores desde que preservado o valor nominal dos sal rios Ali s nos termos do pr prio Decreto lei n 2 335 87 ou da Lei n 7 788 89 no caso do Plano Collor normas cujo suposto descumprimento motivou a reclama o trabalhista a URP deveria mesmo ser integrada em car ter definitivo remunera o dos benefici rios sem preju zo de se compensar sua concess o quando da data base imediatamente posterior Com efeito admitir a hip tese de aplica o ad aeternum de
54. para calcular em 1998 ano em que deferida a aposentadoria em tela o valor da rubrica qual seja a aplica o do ndice de 84 32 sobre todas as demais parcelas componentes da remunera o dos interessados Com isso a administra o da UFC na pr tica supostamente cumprindo uma ordem judicial concedeu servidora uma vantagem permanente cujo valor vari vel em fun o das demais rubricas O disparate da medida fica patente quando se leva em conta por exemplo que a GAE Gratifica o de Atividade Executiva parcela de maior express o nos proventos depois do pr prio Plano Collor apenas foi institu da em agosto de 1992 ou seja mais de dois anos depois da edi o da Lei n 8 030 1990 Neste nterim n o demais lembrar ocorreram profundas altera es na situa o funcional dos servidores da autarquia inclusive a mudan a do regime celetista para o regime estatut rio Ora como 172 conceber que uma gratifica o criada no regime da Lei n 8 112 1990 seja impactada por uma decis o judicial anterior produzida na esfera trabalhista e proferida luz da CLT Tamb m n o se pode perder de vista que o ndice de 84 32 refere se parte da infla o verificada em 1990 Como conceber que uma gratifica o criada em 1992 possa sofrer atualiza o monet ria por conta de infla o ocorrida no ano de 1990 Em verdade a Universidade assegurou servidora um esp rio direito adquirido a regime de vencimentos hip t
55. preliminarmente que n o foram trazidos aos autos os documentos que o incriminaram constando apenas a prova testemunhal As per cias realizadas investiga es procedidas contas vasculhadas enfim milhares de documentos n o constam do presente processo de modo que fica prejudicada a defesa do mesmo Esse preju zo afronta disposi es constitucionais legais regimentais constituindo se em grave ofensa ao direito de defesa e ao contradit rio assim como desvia dos c nones do devido processo legal 16 Argiiiu que a decis o condenat ria da 1 C mara o privou do direito do contradit rio e da 30 ampla defesa o que importa por consegii ncia na nulidade do processo de modo a preservar e assegurar ao recorrente o pleno uso do seu direito de defesa An lise 17 A preliminar suscitada pelo recorrente n o prospera A natureza jur dica do processo de Tomada de Contas Especial administrativa e segue regras pr prias Trata se de processo aut nomo de apura o sujeito a rito pr prio e independente amparado pela Constitui o Federal especialmente em seus arts 70 e 71 pela Lei n 8 445 de julho de 1992 e pelo Regimento Interno do Tribunal de Contas da Uni o cuja atua o independe de outras inst ncias administrativas ou judiciais Vale transcrever trecho do Parecer do Minist rio P blico a respeito do tema ora suscitado nos autos do TC 001 549 90 1 Ac rd o n 256 96 2 C verbis Em primeiro lugar a
56. prio desta Lei ressalvada t o s a irredutibilidade dos sal rios 4 Mandado de Seguran a indeferido Conclus o Ante as considera es acima expendidas e de conformidade com o preceituado no artigo 71 inciso III da Constitui o Federal c c os artigos 1 inciso V e 39 inciso II da Lei n 8 443 92 propomos que a sejam considerados ilegais os atos de pens o civil em favor das benefici rias Maria Nazar Da Silva e Terezinha Santos de Fran a fls 1 2 Lindeti Silva de Souza fls 3 4 Juracy Rodrigues de Lima fls 5 6 e Lu za Alves da Silva fls 7 8 com a consegiiente recusa de seu registro b seja aplicada a orienta o fixada na S mula TCU n 106 no tocante s parcelas indevidamente percebidas de boa f pelos benefici rios c seja determinado ao Minist rio dos Transportes que com fundamento nos arts 71 inciso IX da Constitui o Federal e 262 do Regimento Interno desta Corte fa a cessar no prazo de 15 quinze dias os pagamentos decorrentes dos atos impugnados contados a partir da ci ncia da delibera o do Tribunal sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa e d seja esclarecido entidade que as concess es consideradas ilegais poder o prosperar mediante a emiss o e encaminhamento a este Tribunal de novos atos concess rios escoimados das irregularidades verificadas nos termos do art 262 2 do Regimento Interno 4 O Minist rio P blico TCU
57. realiza o da dilig ncia proposta ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da Primeira C mara diante das raz es expostas pelo Relator e com fundamento no art 260 1 do Regimento Interno em 9 1 considerar ilegais e recusar registros aos atos de concess o de pens o em favor de Juracy Rodrigues de Lima Lindeti Silva de Souza Lu za Alves da Silva Maria Nazar da Silva e Terezinha Santos de Fran a 9 2 dispensar o ressarcimento das quantias indevidamente recebidas em boa f at a data da notifica o deste Ac rd o ao rg o concedente consoante o disposto no Enunciado n 106 da S mula de Jurisprud ncia do TCU 9 3 determinar ao Minist rio dos Transportes 9 3 1 que fa a cessar os pagamentos decorrentes das concess es impugnadas em favor das interessadas no prazo m ximo de 15 quinze dias contados a partir da ci ncia deste Ac rd o nos termos do art 71 inciso IX da Constitui o Federal sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa em conformidade com o art 262 do Regimento Interno TCU 9 3 2 que d ci ncia aos interessados que tiveram os atos impugnados pela presente delibera o prevenindo os de que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o os eximem da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o caso os recursos n o venham a ser providos 9 4 esclarecer a
58. rio de Tabelionato da Sede da Comarca de Ipir Bahia Como se verifica na mesma fl 349 a aludida Declara o est lan ada no Cart rio de Registro de Im veis de Ipir BA sob n 11 108 fl 143 do livro B destinado ao registro de t tulos e documentos Contatado pelo respons vel o antigo propriet rio se disp s a assinar a escritura p blica a favor do Munic pio no momento que a atual Prefeita desejar 86 O im vel est incluso no patrim nio p blico do Munic pio A barragem est efetivamente sob dom nio p blico e administra o da Prefeitura Cabe relembrar que consta s fls 306 307 documento firmado por in meros pais de fam lia que se utilizam dando gra as a Deus da barragem constru da no Coqueiro 87 Ademais no Relat rio de Atividades no qual prestou contas comunidade de Pintadas BA o peticion rio entre outras barragens elencou a do Coqueiro fl 348 88 An lise em atendimento s dilig ncias s fls 419 422 e 428 429 a Prefeita Municipal de Pintadas BA gest o 2001 2004 manifestou se por meio dos expedientes s fls 423 424 e 430 tratando da declara o do doador do terreno fl 349 invocada pelo respons vel e encaminhando novo documento fl 431 89 Cabem coment rios sobre tr s pe as as duas citadas pelo respons vel o abaixo assinado s fls 306 307 e a declara o do doador do terreno fl 349 e a Declara o de Dom nio P blico fl 431 encaminhado pela Pr
59. rmino do prazo fixado neste ac rd o at a data do recolhimento 9 3 autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 de 1992 a cobran a judicial das d vidas caso n o atendidas as notifica es 9 4 remeter c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o nos termos do 6 do art 209 do Regimento Interno para ajuizamento das a es cab veis 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0137 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A GUILHERME PALMEIRA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE II 1 C mara TC 002 063 2005 0 90 Natureza Tomada de Contas Especial Unidade Prefeitura Municipal de Nova Esperan a do Piri PA Respons vel Joaquim Vicente da Costa ex Prefeito CPF n 332 345 582 72 Advogado constitu do nos autos n o h Sum rio Tomada de Contas Especial N o aprova o parcial da presta o de contas Cita o Revelia Aus ncia de atendimento de dilig ncia do TCU por parte do atual Prefeito Contas Julgadas irregulares com imputa o de d bito e aplica o de multa ao respons vel Aplica o
60. ticas t o danosas ao er rio e popula o n o podem ser referendadas pela E Corte Aceitar a tese da ingenuidade do Administrador se constituiria em precedente a incentivar a pr tica destes desmandos pelas empreiteiras 117 J Alega o verifica se a falta de idoneidade da construtora quando da grosseira falsifica o das assinaturas do peticion rio nos documentos s fls 168 177 179 181 197 199 Tais documentos foram por certo produzidos por quem tinha interesse em ganhar com a confec o da obra como tamb m as plantas de constru o anexas ao processo 118 An lise as indica es das fls est o diversas do texto da defesa fl 346 item E devido renumera o parcial do processo 119 Houve inicialmente uma solicita o de recursos s fls 03 158 no valor de Cr 4 950 000 000 00 fls OS e 11 Os documentos nos quais constariam as assinaturas falsificadas fazem parte do segundo pedido fls 168 214 o qual foi aprovado com o montante de CR 2 424 564 00 fls 169 174 216 e 217 Note se que tratam se desta vez de cruzeiros reais 120 A verifica o da acusa o empreiteira exigiria a atua o de perito o que causaria maior atraso no processo considerando se ainda que a constata o de que as assinaturas n o s o do ent o Prefeito n o se constitui em confirma o de que o autor da falsifica o foi a empresa 67 121 N o seria producente o deslinde de tal quest o dentro dest
61. vida aos cofres do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq atualizada monetariamente e acrescida dos encargos legais calculados a partir de 09 06 2003 at a data do efetivo recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor 9 2 aplicar ao Sr S rgio Luiz Chiquetto a multa prevista nos arts 19 caput e 57 da Lei n 8 443 1992 no valor de R 5 000 00 cinco mil reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso II al nea a do Regimento Interno o recolhimento da referida quantia aos cofres do Tesouro Nacional atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo estabelecido at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor 9 3 autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 a cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o 9 4 remeter c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para o ajuizamento das a es cab veis nos termos do 6 do artigo 209 do Regimento Interno do TCU 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0140 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira Relator e Augusto Nardes 13 2
62. 001 289 2005 3 176 2 Grupo I Classe de Assunto V Aposentadoria 3 Interessados Adauto Xavier Carneiro Pessoa Filho CPF n 004 792 094 72 Ana Maria Vasconcelos Araujo CPF n 069 700 284 53 Beatriz da Silva Fideliz CPF n 079 908 394 15 Edilsa Silva Nascimento CPF n 081 929 444 68 Eleni de Medeiros Rolim Calado CPF n 069 492 074 68 Heloisa Maria Valenca Wanderley CPF n 039 090 424 49 Ivanice Cavalcanti da Silva CPF n 101 644 804 04 Joaquim Abrantes de Oliveira CPF n 050 342 994 53 Luiz Alberico Viana Costa CPF n 054 699 454 72 Luiz Fernando Salazar de Oliveira CPF n 018 543 054 68 Maria das Neves Araujo CPF n 149 633 704 25 Maria de Lourdes Poroca CPF n 061 965 274 87 Maria Madalena Guerra Calabria CPF n 054 212 684 20 Maria Sulamita Torres CPF n 043 075 504 04 Marluce da Silva Lima CPF n 097 662 604 78 Miriam Oliveira Santos CPF n 090 106 534 04 Nanci Vieira da Silva Goncalves CPF n 098 984 414 53 Regina Maria Alves do Nascimento CPF n 073 135 864 34 Teresinha de Jesus Morais CPF n 025 591 964 68 Tereza Cristina de Medeiros CPF n 313 133 707 97 Viviana Maria Moreira Cavalcanti CPF n 112 722 014 490 4 rg o N cleo Estadual do Minist rio da Sa de em Pernambuco 5 Relator Ministro Guilherme Palmeira 6 Representante do Minist rio P blico Dr J lio Marcelo de Oliveira 7 Unidade T cnica Secretaria de Fiscaliza
63. 014 575 06 dezenove milh es quatorze mil quinhentos e setenta e cinco reais e seis centavos fornecendo os dados necess rios para efetiva o do dep sito na Conta nica do Tesouro Nacional mediante utiliza o da Guia de Recolhimento da Uni o S M J sob o c digo 18806 9 Devolu o de Recursos Exerc cios Anteriores e solicitando a apresenta o da comprova o do feito c providencie pedido de informa o para a Caixa Econ mica Federal Posto Justi a Federal sobre os saldos das contas de poupan a abertas junto quela Institui o sob os n meros 000 33000 0 a 00036050 3 anunciadas no Of cio n 040 ERECE MS GAB de 24 de janeiro de 1996 no sentido de esclarecer sua exist ncia finalidade e medidas corretivas de utiliza o dos recursos comunicando os 6 resultados para conhecimento da Controladoria Geral da Uni o no Estado do Cear e registro de acompanhamento no exame das pr ximas contas 1 1 11 providencie a atualiza o dos laudos periciais relativos aos servidores de matr cula n 0542889 e 0539243 e manter sistem tico acompanhamento dos atos concess rios bem assim da periodicidade de realiza o das avalia es de risco das unidades e da situa o de lota o dos servidores tendo em vista a possibilidade de caracteriza o de ilegalidade e reincid ncia de fato que poder o concorrer para o julgamento pela irregularidade das contas conforme artigo 209 1 do Regimento Interno do Tribunal de Contas da
64. 184 2004 e 1789 2004 TCU 1 C mara e Ac rd o 1 379 2003 TCU Plen rio entre tantos outros CONCLUS O Ante o exposto proponho a conhecer do presente recurso interposto por Am ndio de S Oliveira Frutuoso Pereira da Silva e Manoel Venancio de Paula com fulcro no art 48 da Lei n 8 443 1992 para no m rito negar lhe provimento b informar Funda o Universidade Federal do Maranh o que a dispensa de ressarcimento nos termos do Enunciado n 106 da S mula de Jurisprud ncia deste Tribunal s alcan a os valores recebidos at a data da ci ncia do ac rd o recorrido devendo no entanto serem ressarcidos os valores recebidos desde ent o at a data em que os pagamentos forem efetivamente suspensos c em defesa da coisa julgada material consubstanciada na senten a transitada em julgado e das normas e princ pios de reg ncia caso haja descumprimento do Ac rd o n 1 346 2005 TCU 1 C mara fls 66 vol principal este Tribunal poder sustar diretamente a execu o dos atos de concess o em exame nos termos do art 71 X da Constitui o Federal de 1988 sem preju zo de outras san es cab veis d orientar a Funda o Universidade Federal do Maranh o no sentido de que a presente concess o poder prosperar desde que exclu do do c lculo dos proventos a parcela questionada s devendo nesse caso ser emitido novo ato concess rio e submetido aprecia o deste Tribunal 45 conforme
65. 1990 in verbis Art 186 O servidor ser aposentado II compulsoriamente aos setenta anos de idade com proventos proporcionais ao tempo de servi o fi Art 187 A aposentadoria compuls ria ser autom tica e declarada por ato com vig ncia a partir do dia imediato quele em que o servidor atingir a idade limite de perman ncia no servi o ativo A aposentadoria da servidora ocorreu de fato em 26 2 1999 e n o em 26 2 1990 consoante informa es do Sistema Integrado de Administra o de Recursos Humanos SIAPE fl 86 Observa se que a interessada na data de vig ncia de sua aposentadoria em 26 2 1999 contava 62 anos de idade e n o 70 anos conforme exig ncia do art 186 da Lei n 8 112 1990 O ato de aposentadoria da interessada deve portanto ser considerado ilegal Todavia observa se que esta concess o poder prosperar com fundamento no art 3 da Emenda Constitucional n 20 1998 c c o art 40 inciso III al nea d da Constitui o Federal de 1988 em sua reda o original tendo em vista que na data da publica o da citada Emenda a servidora j havia completado 60 anos de idade O ato de aposentadoria de F tima Lopes de Abreu fls 34 37 consigna pagamento de quintos com a fun o gratificada FG e o pagamento em duplicidade da vantagem GADF uma vez que ela integra no c lculo tanto a parcela denominada GRAT FUNC GADF quanto a vantagem dos quintos d cimos decorr
66. 2 Vara da Justi a Federal no Maranh o n o determinaram FUFMA que a parcela relativa URP de fevereiro de 1989 fosse paga aos litigantes ap s o reajuste salarial subsegiiente Determinou na verdade que o referido percentual fosse calculado sobre a remunera o de janeiro de 1989 desde quando efetivamente devido at o m s em que passou a incidir al m de seus reflexos sobre direitos trabalhistas Portanto de acordo com os termos das senten as tal percentual deveria desde aquela poca estar integrado remunera o ou proventos dos interessados 7 Entretanto o que se verifica nos atos de fls 1 15 o pagamento do percentual relativo URP de fevereiro de 1989 26 05 incidindo como parcela destacada na composi o dos proventos sobre o somat rio de rubricas que os comp em evidenciando que a FUFMA transformou o reajuste que deveria incidir uma s vez sobre o sal rio do m s de janeiro de 1989 em uma vantagem permanente cuja base de c lculo passou a ser o somat rio de parcelas pagas aos interessados mesmo aquelas agregadas respectiva remunera o posteriormente pr pria decis o judicial a exemplo da GAE institu da pela Lei Delegada 13 de 27 de agosto de 1992 8 O Supremo Tribunal Federal apontando claramente no sentido de que os servidores n o 47 t m direito a mecanismos de c lculo das parcelas que comp em sua remunera o mas apenas irredutibilidade de seus vencimentos proferiu Ac rd oo RE 2
67. 2 aplicar ao Sr Joaquim Vicente da Costa a multa prevista nos arts 19 caput e 57 da Lei n 8 443 1992 no valor de R 3 000 00 tr s mil reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso II al nea a do Regimento Interno o recolhimento da referida quantia aos cofres do Tesouro Nacional atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo estabelecido at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor 9 3 aplicar ao atual Prefeito Municipal de Nova Esperan a do Piri PA Sr Gerson Jorge Rauber a multa prevista no art 58 inciso IV da Lei n 8 443 1992 no valor de R 3 000 00 tr s mil reais ante o n o atendimento sem causa justificada dilig ncia promovida por este Tribunal mediante o Of cio OFRAD SECEX CE 2005 431 de 25 08 2005 fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso II al nea a do Regimento Interno o recolhimento da referida quantia aos cofres do Tesouro Nacional atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo estabelecido at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor 9 4 autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 a cobran a judicial das d vidas caso n o atendidas as notifica es 9 5 remeter c pia da documenta
68. 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da d vida aos cofres do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE atualizada monetariamente e acrescida dos encargos legais calculados a partir das datas referidas at a data do efetivo recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor Data da Ocorr ncia Valor Original do D bito 06 09 2000 R 37 529 32 20 12 2000 R 56 293 98 20 12 2000 R 37 529 32 9 2 aplicar ao Sr Marc lio Jos dos Reis a multa prevista nos arts 19 caput e 57 da Lei n 8 443 1992 no valor de R 13 000 00 treze mil reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da referida quantia aos cofres do Tesouro Nacional atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo estabelecido at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor 9 3 autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 a cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o 9 4 remeter c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para o ajuizamento das a es cab veis nos termos do art 209 6 do Regimento Interno do TCU 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na
69. 215 9 5 determinar Sefip que adote medidas para 9 5 1 monitorar o cumprimento da determina o relativa cessa o de pagamentos decorrentes das concess es consideradas ilegais representando ao Tribunal em caso de n o atendimento 9 5 2 anotar nos registros do Tribunal o cancelamento dos atos de ns 06018029600162 06018029600197 06018029600256 1 060180 5 04 1999 00488 5 1 060180 5 04 1999 00594 6 1 060180 5 04 1999 00672 1 1 060180 5 04 1999 00691 8 9 6 determinar 4 Secex que monitore o cumprimento das demais determina es ao Ibama constantes do presente Ac rd o 9 7 dar ci ncia do inteiro teor do presente Ac rd o bem como do relat rio e do voto que o fundamentam ao Ibama 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0165 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa Relator MARCOS VINICIOS VILA A MARCOS BEMQUERER COSTA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE VI 1 C mara TC 004 663 2005 2 Natureza Representa o rg o Tribunal Regional do Trabalho da 11 Regi o TRT AM Interessada Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip SUM RIO Representa o Autua o de
70. 37 inciso XVI al neas a a e e 40 6 da Constitui o Federal ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da 1 C mara ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 com fundamento no art 237 inciso VI do Regimento Interno TCU c c os arts 68 e 69 inciso VI e 2 da Resolu o TCU n 136 2000 e o art 2 1 da Portaria TCU n 121 2005 conhecer da presente Representa o para no m rito consider la improcedente 9 2 encaminhar c pia deste Ac rd o bem como do Voto e do Relat rio que o fundamentam Ouvidoria deste Tribunal ao Tribunal Regional do Trabalho da 11 Regi o e Defensoria P blica do Estado do Amazonas 9 3 arquivar o presente processo 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0166 02 06 1 220 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa Relator MARCOS VINICIOS VILA A MARCOS BEMQUERER COSTA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE VI 1 C mara TC 012 408 2005 4 Natureza Representa o rg o Tribunal Regional do Trabalho da 12 Regi o TRT SC Interessado Secretaria de Controle Externo no Estado de Santa Catarina Secex SC S
71. 5474 68 art 20 2 1 18 observe as orienta es da Advocacia Geral da Uni o quanto implanta o dos efeitos de decis es do TCU que determinem a exclus o de rubricas inseridas no pagamento de servidores e inativos por for a de senten a judicial transitada em julgado promovendo consultas espec ficas quele rg o consultivo para cada caso individual que esteja nesta situa o conforme precedentes do Ac rd o 1379 2003 Ata 36 2003 Plen rio e do Ac rd o 885 2004 Ata 13 2004 1 C mara 1 19 atente para a aplica o do fixado no item 6 Decis o 515 94 Ata 38 94 Plen rio nos casos em que seja aplic vel o art 192 da Lei 8112 90 inativa o de Professores Adjuntos e Professores Titulares 1 20 proceda de of cio regulariza o dos atos pendentes que ainda n o se tenham submetido aprecia o do Tribunal na forma da IN TCU 44 2002 nomeadamente o do servidor Expedito Viana 1 21 na regulariza o atente para o fato de que assegurado aos interessados o direito de revers o atividade para completar o tempo de servi o necess rio aposentadoria com proventos 15 integrais ou a op o pela aposentadoria com proventos proporcionais deferida com fundamento no art 40 inciso III al nea c da C F podendo ser computado para tanto o tempo de aposentadoria nos termos do art 103 1 da Lei n 8 112 90 item 8 2 1 da Decis o 1424 2002 Ata 39 2002 Plen rio 1 22 uti
72. 841 72 Maria Cec lia C sar Rodrigues CPF n 323 077 721 20 Marina F tima Silva de Oliveira CPF n 326 560 091 20 Milca Severino Pereira CPF n 095 238 711 53 Ol mpio de Paula e Silva CPF n 309 534 991 20 Patr cia Casagrande Danelati CPF n 623 549 491 20 Renata Carvalho Murad CPF n 469 574 131 87 Rosa Azevedo da Luz CPF n 197 238 901 78 Solange Maria Seixas Martins CPF n 195 552 531 53 Wesley Padilha Santos CPF n 295 557 361 20 e Wilian Roberto de Carvalho CPF n 055 624 811 20 Winston Garcia CPF n 170 901 991 34 Entidade Universidade Federal de Goi s GO Exerc cio 2003 1 Determinar Universidade Federal de Goi s que 1 1 fa a monitoramentos constantes com vistas a evitar que servidores dessa Universidade submetidos ao regime de Dedica o Exclusiva acumulem irregularmente em outra institui o cargos com carga total de 80 horas semanais de forma a evitar o ocorrido com grande n mero de servidores desta institui o em especial Bayron Seabra Guimar es Umberto Machado Oliveira Carlos Leopoldo Dayrel e Cleuler Barbosa Neves 21 1 2 implemente medidas com vistas ao ressarcimento de valores por servidores da Universidade Federal de Goi s UFG submetidos ao regime de Dedica o Exclusiva ou n o pagos indevidamente no per odo da acumula o irregular ou seja quando do desempenho de cargos cuja carga hor ria supostamente atingia o total de 80 horas semanais em especial os seg
73. 9 2 aplicar a multa prevista nos arts 19 caput e 57 da Lei n 8 443 1992 ao Sr Leandro Tavares de Almeida no valor de R 5 000 00 cinco mil reais e empresa Ecol Constru o e Com rcio Ltda no valor de R 2 000 00 dois mil reais fixando o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para que comprovem perante o Tribunal art 214 inciso II al nea a do Regimento Interno TCU o recolhimento da d vida ao Tesouro Nacional atualizada monetariamente na data do efetivo recolhimento se for paga ap s o vencimento na forma da legisla o em vigor 9 3 autorizar desde logo a cobran a judicial das d vidas a que se referem os subitens anteriores caso n o atendidas as notifica es nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 9 4 remeter c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para as provid ncias cab veis nos termos do art 16 3 da Lei n 8 443 1992 e do art 209 6 do Regimento Interno TCU 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0147 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa Relator MARCOS VINICIOS VILA A MARCOS BEMQUERER COSTA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Sub
74. Assim torna se impratic vel calcular se e consegiientemente atribuir se um valor de d bito aos respons veis a n o ser que a E Corte entenda que este deva egiiivaler totalidade da quantia transferida 173 Em cumprimento ao art 202 2 do Regimento Interno do TCU cumpre considerar conforme apontado na an lise no t pico q desta instru o que n o ficou caracterizada a boa f por parte da empreiteira ou de seus s cios gerentes tornando se cab vel a proposta nos termos do 6 do mesmo dispositivo legal pelo julgamento definitivo de m rito pela irregularidade das contas 174 mister propor a remessa de c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para ajuizamento das a es civis e penais cab veis contra a Viriato Cardoso Constru es e Projetos Ltda em virtude dos seguintes elementos levantados no presente processo o ex Prefeito Sr Gerv sio Nunes de Almeida confessou em suas alega es de defesa s fis 345 347 366 367 e 474 475 que delegou empreiteira as seguintes tarefas realizar a licita o que selecionou a pr pria empresa providenciar junto ao Concedente a mudan a da localidade de constru o da barragem e provavelmente elaborar a presta o de contas o mesmo ex gestor declarou fl 346 que s o falsas as assinaturas s fls 168 177 179 181 197 199 j considerando a renumera o das fls do processo a Secretaria Municipal da Fazenda
75. BEMQUERER COSTA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral 224 NDICE DOS PROCESSOS INCLU DOS EM PAUTA E CONSTANTES DA ATA N 2 DE 31 DE JANEIRO DE 2006 SESS O ORDIN RIA DA PRIMEIRA C MARA 000 037 2005 1 Aud MBC SECEX AC 147 000 936 2000 2 128 001 289 2005 3 157 001 298 2005 2 150 001 979 2005 5 151 002 063 2005 0 138 002 214 2005 7 152 002 719 2005 0 139 002 835 2001 7 160 002 893 2005 3 161 003 733 2005 4 162 004 082 1996 6 164 005 464 1995 1 015 819 2002 9
76. Beatriz da Silva Fideliz fls 10 13 Edilsa Silva Nascimento fls 14 17 Eleni de Medeiros Rolim Calado fls 18 21 Heloisa Maria Valenca Wanderley fls 22 25 Ivanice Cavalcanti da Silva fls 26 29 Joaquim Abrantes de Oliveira fls 30 33 Luiz Alberico Viana Costa fls 34 37 Luiz Fernando Salazar de Oliveira fls 38 41 Maria das Neves Araujo fls 42 45 Maria de Lourdes Poroca fls 46 49 Maria Madalena Guerra Calabria fls 50 53 Maria Sulamita Torres fls 54 57 Marluce da Silva Lima fls 58 61 Miriam Oliveira Santos fls 62 65 Nanci Vieira da Silva Goncalves fls 66 69 Regina Maria Alves do Nascimento fls 70 73 Teresinha de Jesus Morais fls 74 77 Tereza Cristina de Medeiros fls 78 81 e Viviana Maria Moreira Cavalcanti fls 82 85 negando lhes o registro 9 2 dispensar o recolhimento das quantias indevidamente recebidas de boa f pelos interessados consoante o disposto no Enunciado n 106 das S mulas deste Tribunal 9 3 determinar ao N cleo Estadual do Minist rio da Sa de em Pernambuco que com fundamento nos arts 71 inciso IX da Constitui o Federal e 262 do Regimento Interno desta Corte no prazo de 15 quinze dias contados a partir da ci ncia da presente delibera o fa a cessar os pagamentos decorrentes dos atos impugnados sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa sem preju zo de orient la no sentido de que as concess es consideradas ilegais
77. Brand o Alves de Souza em 31de janeiro de 2006 GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator AC RD O N 139 2006 TCU 1 C MARA Processo n TC 002 719 2005 0 Grupo I Classe de Assunto II Tomada de Contas Especial Respons vel Jo o Fernandes dos Santos ex Prefeito CPF n 072 344 496 04 Unidade Prefeitura Municipal de gua Boa MG Relator Ministro Guilherme Palmeira Representante do Minist rio P blico Dr S rgio Ricardo Costa Carib Unidade T cnica Secretaria de Controle Externo no Estado de Minas Gerais SECEX MG Advogado constitu do nos autos n o h Oo NU ELO hm 94 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial em nome do Sr Jo o Fernandes dos Santos ex Prefeito de gua Boa MG instaurada em decorr ncia da omiss o no dever de prestar contas dos recursos transferidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE mediante o Conv nio n 7 014 1997 em 26 12 1997 no valor de R 8 150 00 oito mil e cento e cinquenta reais objetivando a capacita o de recursos humanos e a aquisi o de material did tico pedag gico contemplando cerca de 4 docentes e 200 educandos no mbito da educa o de jovens e adultos ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II al nea a da Lei n 8 443 1992 c c os arts 19 e 23 inciso III
78. COSTA Relator AC RD O N 148 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo TC 010 675 2005 9 2 Grupo II Classe de Assunto II Tomada de Contas Especial 3 Respons vel Jos R mulo Carneiro de Albuquerque Neto CPF 021 352 054 00 ex Prefeito Entidade Munic pio de Pitimbu PB Relator Auditor Marcos Bemquerer Costa Representante do Minist rio P blico Dr Lucas Rocha Furtado Unidade T cnica Secex PB Advogado constitu do nos autos Said Abel da Cunha OAB PB 7 137 Oo aAA 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos da Tomada de Contas Especial instaurada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE tendo como respons vel o Sr Jos R mulo Carneiro de Albuquerque Neto ex Prefeito do Munic pio de Pitimbu PB em decorr ncia inicialmente da sua omiss o no dever de prestar contas dos recursos federais repassados ao mencionado Munic pio durante o ano de 1999 no mbito do Programa Dinheiro Direto na Escola no valor total de R 34 800 00 trinta e quatro mil e oitocentos reais com o objetivo de prestar assist ncia financeira em car ter suplementar s escolas p blicas daquela localidade ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o de 1 C mara ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II 18 e 23 inciso II da Lei n 8 443 1992 julgar regulares com ressalva as presentes contas dando se
79. Contas VOTO no sentido de que o Tribunal aprove o Ac rd o que ora submeto delibera o desta Primeira C mara TCU Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 AUGUSTO NARDES Ministro Relator AC RD O N 161 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo n TC 002 893 2005 3 2 Grupo II Classe de assunto V Aposentadoria 188 3 Interessados Edna Sim es Costa CPF 113 131 451 49 Jos Flauzino Dias CPF 010 554 021 87 Maria Cristina Nobre CPF 149 765 521 87 Maria Izabel Silva Pinheiro CPF 039 629 624 68 4 Entidade Superior Tribunal de Justi a 5 Relator Ministro Augusto Nardes 6 Representante do Minist rio P blico Subprocurador Geral Paulo Soares Bugarin 7 Unidade T cnica Sefip 8 Advogado constitu do nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos em que se aprecia atos de concess o e de altera o de aposentadorias a servidores vinculados ao Superior Tribunal de Justi a STJ ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara diante das raz es expostas pelo Relator em 9 1 considerar legais os atos de aposentadoria de Maria Izabel Silva Pinheiro fls 1 4 Edna Sim es Costa fls 5 8 Jos Flauzino Dias fls 9 12 e Maria Cristina Nobre 13 17 concedendo lhes o respectivo registro 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do T
80. Contas do Estado e o Minist rio da Cultura al m de n o est comprovado no processo n o constitui suped neo para atestar a idoneidade dos mesmos 5 OUTRAS CONSIDERA ES Em sua pe a de defesa o ex gestor municipal reclama que foi prejudicado que teve cerceado seu direito do contradit rio e da ampla defesa em virtude de n o ter sido notificado para participar da vistoria in loco solicitada pela Secretaria Federal de Controle Interno realizada pelos servidores do Tribunal de Contas da Uni o mas somente a Prefeita sucessora e a Secret ria de Educa o do Munic pio Alega que a oportunidade que lhe foi dada para esclarecer a situa o encontrada foi em momento tardio e que se tivesse acompanhado a dilig ncia a conclus o do relat rio certamente seria diverso do apresentado reduzindo o tempo de apura o e economizando procedimentos Preliminarmente h de se esclarecer que a visita in loco n o foi realizada pelos servidores do TCU mas sim pelos t cnicos do Minist rio da Cultura fls 193 194 No que se refere quest o da n o notifica o do ex prefeito para acompanhar o trabalho de fiscaliza o realizado pelos t cnicos do MinC existe entendimento pac fico desta Corte de Contas e do Supremo Tribunal Federal de que n o fere os princ pios constitucionais do contradit rio e da ampla defesa o n o acompanhamento do gestor aos trabalhos de auditoria ou inspe o uma vez que tais procedimentos apresentam natureza e
81. Esc Mun de Aca 3 900 00 122 Prefeitura Municipal de Pitimbu PB 12 700 00 2 Segundo consignado no Relat rio precedente a instaura o desta TCE teve como fundamento inicial a omiss o do ex Prefeito Sr Jos R mulo Carneiro de Albuquerque Neto em apresentar a presta o de contas dos recursos supra Contudo ao ser comunicado pelo ente repassador acerca desse fato o aludido respons vel informou que j havia encaminhado a documenta o pertinente e em raz o dessa cobran a apresentou a novamente fls 31 90 3 N o obstante a referida presta o foi rejeitada pelo FNDE sob o fundamento de que n o estava em conson ncia com a Rela o de Unidade Executoras e n o observava a forma disposta nos 1 2 3 e 4 do inciso II do art 12 da Resolu o FNDE n 024 2000 fl 111 4 Antes de adentrar o m rito entendo necess rio fazer um breve retrospecto dos normativos aplic veis ao Programa Dinheiro Direto na Escola no exerc cio de 1999 5 poca do repasse dos valores em tela vigia a Resolu o FNDE n 03 1999 a qual aceitava as seguintes despesas conta do PDDE art 2 aquisi o de material permanente manuten o conserva o e pequenos reparos da unidade escolar aquisi o de material de consumo necess rio ao funcionamento da escola capacita o e aperfei oamento de profissionais da educa o avalia o de aprendizagem implementa o de projeto pedag gico e desenvolvimento de ativid
82. Internet AC 0134 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira Relator 80 e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A GUILHERME PALMEIRA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE II 1 C mara TC 010 617 2004 7 Natureza Tomada de Contas Especial Unidade Prefeitura Municipal de Atal ia MG Respons vel Edison Gomes de Oliveira CPF n 567 944 446 15 ex Prefeito Municipal Advogados constitu dos nos autos n o h Sum rio Tomada de Contas Especial Omiss o no dever de prestar contas Cita o Revelia Contas irregulares com d bito Aplica o de multa Autoriza o para cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o Remessa da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o Cuidam os autos de Tomada de Contas Especial de responsabilidade do Sr Edison Gomes de Oliveira ex Prefeito do Munic pio de Atal ia MG instaurada pelo Minist rio da Previd ncia Social em decorr ncia da omiss o no dever de prestar contas dos recursos repassados municipalidade mediante o Termo de Responsabilidade n 2665 MPAS SEAS 99 fls 21 24 aprovado pela Portaria n 425 MPAS SAS 99 que tinha por objeto a presta o de Assist ncia Integral Crian a e ao Adolescente por interno do Programa Brasil Crian a Cid
83. Iza Guerra Labelle tenham sido punidas pelo ato de exce o em 1964 n o houve a devida comprova o pela Representa o do MEC no Estado do Rio de Janeiro Aquele rg o informou que n o existe nenhum documento nos dossi s das servidoras em tela que comprove ingresso no servi o p blico Consta apenas que foram admitidas no Programa Nacional de Alfabetiza o e que foram desligadas em 14 04 64 com a sua extin o Como n o foi apresentada nenhuma documenta o que comprove que as mesmas fa am jus anistia prevista no artigo 8 5 das Disposi es Transit rias da Constitui o Federal promulgada em 05 10 88 entendo devam ser consideradas ilegais as concess es Conclus o Ante as considera es acima expendidas e de conformidade com o preceituado no artigo 71 inciso III da Constitui o Federal c c os artigos 1 inciso V e 39 inciso II da Lei n 8 443 92 propomos que a sejam considerados ilegais os atos de fls 1 2 de Aurenice Costa Xavier da Silva 3 4 de Astrea Florim El Jaick Gon alves da Silva e 5 6 de Iza Guerra Labelle com a consegiiente recusa de seus registros b seja aplicada a orienta o fixada na S mula TCU n 106 no tocante s parcelas indevidamente percebidas de boa f pelas inativas c seja determinado DEMEC RJ que com fundamento nos arts 71 inciso IX da Constitui o Federal e 262 do Regimento Interno desta Corte fa a cessar no prazo de 15 quinze dias os pagamento
84. MARA 1 Processo n TC 927 563 1998 3 com 2 volumes 2 Grupo I Classe II Tomada de Contas Especial 3 Respons veis Gerv sio Nunes de Almeida ex prefeito CPF 157 886 875 00 e Viriato Cardoso Constru es e Projetos Ltda CNPJ 15 145 162 0001 95 4 rg o Prefeitura Municipal de Pintadas B A 5 Relator Ministro Marcos Vinicios Vila a 6 Representante do Minist rio P blico Procurador Geral Lucas Rocha Furtado 7 Unidade T cnica Secex BA 8 Advogado constitu do nos autos Emerson Mantovani OAB DF n 14 618 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de tomada de contas especial ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara diante das raz es expostas pelo Relator em 9 1 julgar irregulares as presentes contas com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea b 19 caput e 23 inciso III da Lei n 8 443 92 e condenar solidariamente o Sr Gerv sio Nunes de Almeida e a empresa Viriato Cardoso Constru es e Projetos Ltda ao pagamento da quantia de CR 2 424 564 00 dois milh es quatrocentos e vinte e quatro mil quinhentos e sessenta e quatro cruzeiros reais fixando lhes o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da d vida aos cofres do Tesouro Nacional acrescida da corre o monet ria e dos juros de
85. P blico da Uni o RELAT RIO Trata se da Tomada de Contas Especial instaurada sob a responsabilidade do Sr Jos Carlos de Carvalho ex Prefeito de Sucupira TO em virtude da omiss o no dever de prestar contas dos recursos no valor total de R 50 000 00 repassados pela Funda o Nacional de Sa de Funasa em 08 05 2000 mediante o Conv nio n 777 1999 para constru o de melhorias sanit rias domiciliares naquela municipalidade 2 A Secretaria Federal de Controle Interno certificou a irregularidade das contas fl 267 tendo a autoridade ministerial manifestado a sua ci ncia fl 268 3 Ap s tentativas de cita o postal sem sucesso fls 279 283 e 284 providenciou se a cita o edital cia do ex Prefeito fl 287 que contudo n o apresentou alega es de defesa tampouco comprovante de recolhimento do d bito caracterizando se a sua revelia nos termos do art 12 3 da Lei n 8 443 1992 4 Nessas condi es a Secex TO sugere a irregularidade das contas com fundamento na al nea a do inciso III do art 16 da Lei n 8 443 1992 a condena o em d bito do respons vel a sua apena o com a multa prevista no art 57 da referida Lei e a autoriza o para cobran a judicial da d vida caso n o atendida a notifica o fls 290 292 5 O Minist rio P blico manifesta se de acordo fl 292 verso o Relat rio VOTO Verifica se do exposto no Relat rio precedente que houve a cita o do Sr Jos
86. Por for a do Conv nio MMA SRH n 202 1997 celebrado entre o Munic pio de Mamba GO e a Secretaria de Recursos H dricos do Minist rio do Meio Ambiente foram postos sob a responsabilidade do Sr Vanderlan Moreira dos Santos ex prefeito R 115 380 00 de recursos federais com a finalidade de perfurar e equipar 4 po os artesianos nas localidades de Baru Picada Arroz e Vila Nova 2 Citado pelas irregularidades detectadas na auditoria realizada pelo TCU nos autos do TC 003 229 2001 1 o ex gestor n o trouxe ao feito alega es de defesa nem recolheu o d bito que lhe foi atribu do devendo ser considerado revel pelo Tribunal para todos os efeitos nos termos do art 12 3 da Lei n 8 443 1992 dando se prosseguimento ao processo 3 Consoante visto no relat rio precedente muito embora o respons vel tenha apresentado formalmente a presta o de contas do conv nio contendo a documenta o exigida em Instru o Normativa da Secretaria do Tesouro Nacional ela n o se fundou em documentos id neos capazes de comprovar a boa e regular aplica o dos recursos p blicos transferidos no objeto do conv nio 4 A Construtora Madel citada solidariamente com o ex prefeito limitou se a negar os fatos que lhe foram imputados e a requerer dilig ncias do Tribunal no sentido de comprovar a execu o integral do objeto Em um momento posterior 24 11 2005 j encerrada a fase para a apresenta o de alega es de defesa a empresa veio a
87. Ressalto que diante dos votos prolatados pelo Supremo Tribunal Federal no sentido que esta Corte apresentara forte argumento quanto a absor o de parcelas da URP mas n o o teria provado deve se determinar Conjur e ou SEFIP que promovam a comprova o da absor o ora esbo ada em todos os processos de interesse desta Casa fazendo adicionar demonstra o em especial os efeitos das Leis 7 706 89 e 7 923 89 26 Assim restou evidenciado que em momento algum a delibera o desta Corte de Contas em exame afrontou a coisa julgada Est pois plenamente demonstrada a impropriedade da manuten o da parcela salarial de 26 05 a pretexto de referir se URP de fevereiro de 1989 nos benef cios institu dos aos recorrente por n o estar amparada pelo manto da res judicata nem fundamentada em qualquer dispositivo legal vigente Ao contr rio manter a referida parcela significa exorbitar a senten a trabalhista pagando em duplicidade a parcela de 26 05 h muito incorporada ao sal rio do ex servidor 27 Por tudo o que foi exposto o Ac rd o recorrido est portanto em perfeita conson ncia com a jurisprud ncia desta Casa que j levou em conta em reiteradas delibera es todas as argumenta es trazidas pelo recorrente Cito al m dos j mencionados os seguintes julgados Decis es n 23 1996 e 140 1999 1 C mara Decis o n 138 2001 TCU Plen rio Ac rd os n 1 910 2003 2 169 2003 120 2004 183 2002
88. Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 Marcos Vinicios Vila a Ministro Relator AC RD O N 154 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo n TC 020 055 2005 7 2 Grupo I Classe V Aposentadoria 3 Interessados Gerti Wildt CPF 989 065 188 20 e Vilma Carvalho de Carvalho CPF 971 633 928 34 4 rg o Minist rio da Sa de N cleo no Estado de S o Paulo SP 5 Relator Ministro Marcos Vinicios Vila a 6 Representante do Minist rio P blico Subprocurador Geral Paulo Soares Bugarin 7 Unidade T cnica Sefip 8 Advogado constitu do nos autos n o consta 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de concess o de aposentadoria ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da Primeira C mara diante das raz es expostas pelo Relator e com fundamento no art 260 1 do Regimento Interno em 9 1 considerar ilegais e negar os registros aos atos de concess o de aposentadoria de Gerti Wildt e Vilma Carvalho de Carvalho 9 2 dispensar o ressarcimento das quantias indevidamente recebidas em boa f pelos servidores at a data da notifica o deste ac rd o ao rg o concedente consoante o disposto no Enunciado n 106 da S mula de Jurisprud ncia do TCU 9 3 determinar ao Minist rio da Sa de N cleo no Estado de S o Paulo SP que 9 3 1 com fundamento nos arts 71 inciso IX da Constitui o Federal e 262 do Regimento 154 Interno desta Corte fa a c
89. Sess o Plen ria 23 Dessa forma por quest o de racionalidade e de economia processual proponho a meus pares que em car ter excepcional o Tribunal autorize que os processos de aposentadoria e os recursos envolvendo exclusivamente o pagamento da parcela relativa ao PCCS aos servidores enquadrados no art 2 da Lei n 10 855 04 sejam julgados por rela o ainda que contenham pareceres divergentes e ou propostas de ilegalidade Ressalto que tal medida n o trar preju zos a quem quer que seja nem quaisquer riscos ao princ pio da seguran a jur dica que tanto defendo Ademais encontrando se pacificada a quest o no mbito deste Plen rio resta atendido o pressuposto intr nseco que fundamenta o julgamento dos processos por rela o que a aus ncia de controv rsia acerca da mat ria tratada sem destaque no original 4 O Plen rio aquiesceu proposta do Relator firmando o entendimento de que a MP n 146 03 posteriormente convertida na Lei n 10 855 04 regularizou o pagamento da parcela relativa ao PCCS aos servidores enquadrados no art 2 dessa lei tornando por consequ ncia regular a inclus o dessa parcela nos atos de aposentadoria daqueles servidores Subitem 9 2 do citado Ac rd o Conclus o 202 Ante todo o exposto submetemos considera o superior proposta no sentido de que o Tribunal a com fulcro no art 260 2 do Regimento Interno TCU torne sem efeito a delibera o da P
90. TCU 1 C mara Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara em 31 01 2006 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 inciso I da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 17 inciso IV 143 inciso III e V al nea a 237 inciso VI e 250 inciso I do Regimento Interno do TCU aprovado pela Resolu o n 155 de 4 de dezembro de 2002 em conhecer da presente representa o para no m rito consider la improcedente e determinar 01 TC 014 019 2005 5 1 Anexo e 2 volumes Classe de Assunto II Interessado Secex ES Entidade Companhia Docas do Esp rito Santo CODESA Respons vel Henrique Germano Zimmer 1 Companhia Docas do Esp rito Santo CODESA que adote provid ncias no sentido de acompanhar as benfeitorias constitu das por obras instala es e servi os irremov veis realizadas pela empresa GDK Engenharia S A conforme a cl usula s tima do Contrato n 18 2004 com vistas ao levantamento e an lise dos valores aplicados nestas benfeitorias que findo o contrato passar o a integrar o patrim nio da Companhia 2 O apensamento dos autos ao processo TC 012 918 2005 8 referente s contas da Companhia Docas do Esp rito Santo CODESA relativas ao exerc cio de 2004 para exame em conjunto e em confronto 3 Secretaria de Controle Externo no Cear SECEX CE que acompanhe a implementa o da delibera o contida no item 1 desta delibera o
91. Trabalho s fls 04 07 2 Para execu o do conv nio foram transferidos recursos no montante de R 51 000 00 divididos em duas parcelas de mesmo valor A primeira foi repassada mediante a Ordem Banc ria 19980B01571 de 24 03 1998 e a segunda por interm dio da Ordem Banc ria 19980B02993 emitida em 30 04 1998 fls 100 e 108 N o houve previs o de contrapartida em raz o do disposto no art 27 3 inciso IV da Lei n 9 692 1998 3 A Funasa realizou vistoria in loco no munic pio e emitiu parecer t cnico relatando a execu o parcial do objeto fls 183 189 Segundo esse documento havia dezessete unidades inacabadas na localidade Boa Vista as quais n o atendiam ao objeto ao projeto e s especifica es t cnicas 4 O respons vel foi notificado no mbito daquela Funda o devolu o integral dos recursos repassados fls 223 225 Em seguida foi elaborado o Relat rio do Tomador de Contas que deu in cio instaura o da Tomada de Contas Especial fls 232 235 5 A Secretaria Federal de Controle Interno emitiu seu relat rio e certificou a irregularidade das contas fls 262 268 e a autoridade ministerial competente manifestou haver tomado conhecimento das conclus es contidas no Certificado fl 269 6 No mbito desta Corte verificou se que ao ex prefeito havia sido imputado d bito pelo valor integral dos recursos repassados n o obstante ter ele comprovado a execu o parcial do objeto 115 convenia
92. URP e IPC em face de senten a judicial transitada em julgado Exame dos termos da aludida senten a Recusa dos correspondentes registros Determina o entidade de origem de suspens o de benef cios n o incorporados de forma definitiva Aplica o da S mula n 106 da Jurisprud ncia do TCU RELAT RIO Trata se do processo consolidado referente aos atos iniciais de aposentadoria de Vicente Teixeira de Freitas fls 1 2 Geraldo Alves de Miranda fls 3 4 Ademar Jo o Lemos fls 5 6 Silv nia dos Santos Carmo fls 9 10 Genice Carneiro Leal de Novaes fls 15 20 Eleazar Volpato fls 21 26 S nia Maria de F tima Naves de Carvalho Cangirana fls 87 92 Tereza Cristina Bucci fls 93 98 Marilene de Oliveira Leal fls 99 104 Maria do Socorro Braga da Costa fls 105 110 Christ v o Guar one da Silva fls 111 116 Jorge Bertasius fls 117 122 N rio Serpa Sim es fls 162 164 e Rionaldo Rolo de Almeida fls 165 167 servidores inativos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama 205 2 0 rg o de Controle Interno manifestou se pela legalidade dos atos de fls 1 2 3 4 5 6 162 164 e 165 167 e pela ilegalidade dos atos de fls 9 14 15 20 21 26 87 92 93 98 99 104 105 110 111 116 e 117 122 3 No mbito desta Corte a Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal efetuou dilig ncia ao Ibama fl 7 com rela o aos atos dos servidores Eleazer Volpato Silv nia dos S
93. Uni o 1 1 12 adote medidas de controle efetivo e de frequente acompanhamento dos registros efetivados junto ao SIAPE e a quaisquer outros utilizados para informa es na rea de Recursos Humanos evitando as numerosas a es ajuizadas pelos servidores no sentido de se beneficiarem com situa es irregulares motivadas por erro da Administra o ex vi da A o Ordin ria 2005 81 10 020654 7 13 consolidando a tutela antecipada de declara o da inaplicabilidade do art 46 da Lei n 8 112 90 e desobrigando a Sr Leila Guimar es Mendes de repor ao Er rio os valores excedentes dos proventos recebidos de boa f no per odo de janeiro 2000 a dezembro 2004 1 1 13 acompanhe as medidas judiciais adotadas quanto ao processo n 25016 004961 2004 87 relativo a pagamento indevido de pens o face ocorr ncia do bito do pensionista matr cula SIAPE 03562301 Francisco Lopes Barros correspondendo a seis dias de remunera o no m s de novembro de 2003 no valor de R 349 02 trezentos e quarenta e nove reais e dois centavos vez que sem xito a sindic ncia instaurada para apura o de irregularidades administrativas determinar Controladoria Geral da Uni o CE para que nas pr ximas contas informe o andamento do referido processo 1 1 14 apesar de solucionadas as quest es levantadas quanto elabora o de termos de cess o de bens as impropriedades subsistiram ao exerc cio de 2004 cabendo Unidade manter atualizados os refe
94. Voto que o integram ao respons vel e Controladoria Geral da Uni o 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0136 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A GUILHERME PALMEIRA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE II 1 C mara TC 019 219 2004 0 Natureza Tomada de Contas Especial rg o Minist rio da Cultura Respons veis Josias Roberto Calixto CPF n 528 627 479 04 e E Brasil Publicidade S C Ltda CNPJ n 04 289 601 0001 17 Advogado constitu do nos autos n o h Sum rio Tomada de Contas Especial Omiss o no dever de prestar contas Cita o regular Respons veis rev is Contas irregulares D bito Multa Autoriza o para cobran a judicial das d vidas Remessa de c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para ajuizamento das a es cab veis Trata se de Tomada de Contas Especial instaurada pela Diretoria de Gest o Estrat gica do Minist rio da Cultura contra o Sr Josias Roberto Calixto em virtude de omiss o no dever de prestar contas dos recursos federais oriundos do Programa Nacional de Apoio Cultura Pronac captad
95. X 10 Considerando que para a aprecia o do ato do servidor Wilson Silva Ramos prudente aguardar o desfecho do referido recurso ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da Primeira C mara diante das raz es expostas pelo Relator e com fundamento no art 260 1 do Regimento Interno em 9 1 considerar legais e ordenar os registros dos atos de concess o de aposentadoria de Abel Nunes Siqueira Beatriz Cardoso Siqueira Cl udio Marcus Jardim Cl a Nazeanze Dulc ia Radesca Figueira Elza Fabiana de Oliveira Nogueira Emanuel Nobre de Miranda Fernando Guerra Alvariz Geraldo Longuini L cia Ribeiro Vieira Pinto Luiz Henrique Castrioto de Cunto Maria Alice Alves 135 Ord lis Heiderick Rog rio Francisco Correa de Oliveira S rgio Luiz Magar o Stella Cec lia Schnoor Giorelli Vilma Vilamor Macedo Wdailza Almeida Alencar e Wilson Silva Ramos 9 2 considerar ilegais e negar os registros aos atos de concess o de aposentadoria de Albertina Silva Marques e F tima Lopes de Abreu 9 3 dispensar o ressarcimento das quantias indevidamente recebidas de boa f pelos servidores mencionados no item anterior at a data da notifica o deste ac rd o ao rg o concedente consoante o disposto no Enunciado n 106 da S mula de Jurisprud ncia do TCU 9 4 determinar ao Minist rio da Sa de N cleo no Estado do Rio de Janeiro RJ que 9 4 1 com fundamento nos arts 71 inciso IX da C
96. a es cab veis nos termos do art 209 6 do Regimento Interno do TCU 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0139 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A GUILHERME PALMEIRA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE II 1 C mara TC 005 148 2005 3 com 1 volume Natureza Tomada de Contas Especial Entidade Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq Respons vel S rgio Luiz Chiguetto CPF n 439 663 730 68 Advogado constitu do nos autos n o h Sum rio Tomada de Contas Especial Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq Concess o de aux lio financeiro para a realiza o de curso de doutorado no exterior Aus ncia de retorno ao Brasil Descumprimento do Termo de Compromisso Cita o Revelia Contas 95 Julgadas irregulares com d bito Aplica o de multa Autoriza o para cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o Encaminhamento dos elementos pertinentes ao Minist rio P blico da Uni o Cuidam os autos de Tomada de Contas Especial instaurada contra o Sr S rgio Luiz Chi
97. a 3 Alega o entende o subscritor que mutatis mutandis atendeu a Instru o Normativa da Secretaria do Tesouro Nacional n 01 de 15 01 97 pois que conquanto posterior ao conv nio deve ser aplicada retroativamente para beneficiar o infra firmado pois que agiu como reconhecido pelos t cnicos deste mesmo Tribunal com absoluta boa f grifos do original 41 O peticion rio agiu no processo com lisura e boa f Poderia ter afirmado que o local onde foi constru da a barragem era denominado Macaco e n o o fez Quem saberia mormente a n vel desse Tribunal cujos integrantes servidores e prepostos n o conhecem Pintadas nem o interior de seu Munic pio que a barragem fora constru da no Coqueiro e n o no Macaco 42 An lise o instrumento em comento conforme o pr prio pre mbulo fl 217 regeu se pela Instru o Normativa da Secretaria do Tesouro Nacional n 02 de 19 04 93 IN STN 02 93 A mencionada IN STN 01 97 datada de 15 01 97 muito posterior ao Conv nio assinatura em 05 11 93 fl 217 e presta o de contas protocolada em 10 01 94 fl 230 Tanto a IN STN 02 93 arts 8 inciso IV e 24 inciso I quanto a IN STN 01 97 arts 7 inciso XII al nea c 8 inciso IV 15 caput e 36 inciso I pro bem a altera o do objeto sem pr via aprova o do Concedente e prev em puni es no caso de descumprimento de tal veda o Nas mencionadas normas e dispositivos n o consta que a boa f na a
98. a correta utiliza o de recursos federais 159 Todavia padece de legitimidade quando se coloca como envolvidas pessoas que legalmente foram contratadas tendo recebido corretamente da entidade p blica os valores correspondentes aven a firmada 160 Ora est fartamente comprovado no processo que a empresa realizou corretamente os servi os objeto da contrata o tendo a entidade municipal lavrado o competente termo de recebimento da obra 161 An lise estes argumentos contemplam basicamente tr s teses 1 a obra foi corretamente executada conforme a Prefeitura atesta e verifica se no presente processo Por isto a empreiteira faz jus ao pagamento 2 se a empresa n o fosse paga ou tivesse que devolver recursos Uni o haveria enriquecimento il cito do Estado 3 caso constatado que deve ocorrer a devolu o dos recursos esta d vida caber ao Munic pio uma vez que o mesmo foi beneficiado pela obra 162 N o ocorreu inspe o do objeto pelo rg o repassador Nos autos as nicas indica es de que a obra foi corretamente executada s o da Prefeitura e da empreiteira Obviamente conforme apontado na an lise no t pico o acima tais indica es de boa execu o ocorreriam mesmo no caso hipot tico de conluio entre Prefeito e empresa para desviar recursos Portanto n o resta indubit vel que a barragem na Fazenda Coqueiro foi bem constru da nem que o valor pago empreiteira foi correto Por outro lado
99. a forma de declara o de terceiros n o podem ser aceitos como meio de prova capaz de atestar a efetiva consecu o do objeto pactuado com uso dos recursos repassados substituindo se correta presta o de contas 92 A supracitada proposta da Serur foi acolhida pelo Exmo Ministro Marcos Vinicios Vila a Relator do feito e pela Primeira C mara do TCU mediante o Ac rd o n 2 046 2004 Ata n 29 2004 Sess o de 17 08 2004 93 Portanto tal documento isoladamente n o tem o cond o de comprovar que os recursos 65 em comento foram corretamente utilizados em benef cio da popula o 94 Quanto ao segundo dos documentos em an lise a aludida Declara o acostada pelo respons vel fl 349 tem se que s fls 423 424 a Sra Prefeita gest o 2001 2004 apenas remeteu conforme fl 423 uma c pia original da certid o emitida pelo cart rio de T tulos e Documentos da Comarca de Ipir BA 95 A referida Certid o fl 424 pela sua reda o e refer ncias Livro B fl 143 Registro n 11 108 apesar do prov vel lapso Eliot rio Soares Brasileiro recebeu da Prefeitura refere se Declara o fl 349 96 Consta desta que o Sr Eliot rio Soares Brasileiro doou PREFEITURA MUNICIPAL DE PINTADAS uma rea de terra perfazendo um total de 2 904m localizada na Fazenda COQUEIRO em Pintadas BA destinado constru o de BARRAGEM DE TERRA P BLICA cujo ato definitivo ser feito e
100. a que se referem o 4 do art 2 da Lei n 7 923 de 12 de dezembro de 1989 e o art 9 da Lei n 7 995 de 9 de janeiro de 1990 IV a vantagem individual a que se refere o art 2 1 da Lei n 7 662 de 17 de maio de 1988 V o adiantamento de que trata o art 2 da Lei n 8 270 de 17 de dezembro de 1991 Portanto uma vez que n o existe amparo legal para o pagamento da vantagem denominada adiantamento pecuni rio em virtude da incorpora o de tal parcela aos vencimentos dos servidores civis nos termos do inciso II do art 4 da Lei n 8 460 92 deve o Tribunal considerar ilegal o ato de aposentadoria retro Ressaltamos a jurisprud ncia desta Casa nesse sentido firmada nos Ac rd os n s 395 2003 465 2003 870 2003 915 2003 e 1 432 2003 da Segunda C mara assim como nas Decis es n 265 2002 281 2002 283 2002 e 364 2002 e no Ac rd o n 1 206 2003 da Primeira C mara Quanto ao ato de Jaime Bittencourt Hourneaux de Moura fls 30 33 verificamos que a proporcionalidade dos proventos fixada em 34 35 apresenta se incorreta uma vez que o servidor possu a em 16 12 98 data inicial da vig ncia da EC n 20 apenas 33 anos de tempo para aposentadoria 137 No tocante aos demais atos est o dentro das normas pertinentes podendo ser julgados legais Conclus o Ante o exposto com fulcro nos arts 39 inciso Il da Lei n 8 445 92 e 260 1 do Regimento Interno TCU submetemos os autos consider
101. a recursal O respons vel foi citado Of cio 186 2000 SECEX RS fl 21 e AR de fl 70 do vol 5 e no momento pr prio apresentou defesa fl 73 75 do vol 5 que foi analisada s fls 76 80 do mesmo volume Como solicitado o Ministro Relator prorrogou prazo para apresenta o de defesa fl 99 do vol 5 No entanto o recorrente poca n o apresentou novos elementos de defesa nem juntou novos documentos que pudessem ser analisados Posteriormente a unidade t cnica analisou em mais duas oportunidades as alega es apresentadas pelos respons veis fls 144 147 e 216 223 do vol 5 O Minist rio P blico manifestou se em conformidade com a proposi o de m rito da unidade t cnica fl 233 do vol 6 Seguindo o processo o tr mite legal foi proferido o julgamento de m rito Ac rd o n 1 996 2003 TCU 1 C mara e notificados os respons veis Portanto o recorrente n o teve cerceado o seu direito de defesa Argumento 2 Da prova emprestada 21 O recorrente alega que as provas citadas na fundamenta o da senten a ora recorrida estariam na classifica o das provas emprestadas Alega ainda que No caso em tela a prova emprestada prec ria produzida na esfera policial sabe Deus como n o judicializada imprecisa insegura e ilegal Esclarece o recorrente que a prova que o condenou sequer foi trazida aos autos na qualidade de prova emprestada visto que toda per cia realizada n o constou como subs
102. a varia o acumulada do IPC nos meses de janeiro a dezembro de 1989 e as antecipa es salariais previstas respectivamente na Lei n 7 830 de 1989 e na Medida Provis ria n 123 de 11 de dezembro de 1989 Par grafo nico O reajuste a que se refere o inciso II ser incorporado aos estip ndios em tr s parcelas mensais e sucessivas de 11 75 a partir de janeiro de 1990 6 8 A Lei 8 216 de agosto de 1991 al m de conceder antecipa o de 20 a partir da julho de 1991 estabeleceu nova estrutura remunerat ria dos servidores que relaciona Art 2 Os valores dos vencimentos dos servidores civis do Poder Executivo pertencentes ao Plano de Classifica o de Cargos institu do pelas Leis n s 5 645 de 10 de dezembro de 1970 e 6 550 de 5 de julho de 1978 e os da Tabela de Escalonamento Vertical referentes aos servidores militares da Uni o s o os indicados respectivamente nos Anexos I e II desta lei Art 3 Os valores de vencimentos dos servidores beneficiados pelo art 3 da Lei n 7 596 de 10 de abril de 1987 e dos Cargos de Dire o e Fun es Gratificadas de que trata a Lei n 8 168 de 16 de janeiro de 1991 s o os constantes dos Anexos HI a VI desta lei 1 O Minist rio da Educa o e a Secretaria da Administra o Federal baixar o as normas necess rias ao enquadramento dos servidores T cnico Administrativos das Institui es Federais de Ensino nas tabelas de vencimentos 2 S o extintas por incorpora
103. adiantamento pecuni rio de que trata o art 8 da Lei n 7 686 88 o qual indevido visto que com o advento da Lei n 8 460 92 foi normalmente incorporado aos vencimentos dos servidores os das aposentadorias das servidoras Claresvalda Marcuci Cardoso e Vera Regina Rossi da Silva concedidas com proventos proporcionais ao tempo de servi o sem que as mesmas contassem com o tempo m nimo para esse fim em 16 12 1998 vig ncia da EC n 20 98 o da aposentadoria do servidor Jaime Bittencourt Hourneaux de Moura cujos proventos indicados na proporcionalidade de 34 35 est incorreto visto que na data de 16 12 98 vig ncia da EC n 20 98 contava com apenas 33 anos de servi o Pelas raz es patenteadas este Representante do Minist rio P blico opina a pela ilegalidade das concess es das aposentadorias aos servidores acima nominados recusando se o registro dos atos pertinentes sem preju zo das demais proposi es da SEFIP b pela legalidade das demais concess es com registro dos respectivos atos tudo na forma proposta pela Unidade T cnica o relat rio VOTO As manifesta es da Sefip e do MP TCU s o pela legalidade e registro dos atos salvo os dos servidores Claresvalda Marcuci Cardoso fls 14 17 Jaime Bittencourt Hourneaux de Moura fls 30 33 Janete Veneda Canelo 34 37 e Vera Regina Rossi da Silva fls 74 77 com o que concordo 2 Cabe registrar de in cio que ao ato da servidora Janete Veneda C
104. ap s a realiza o do levantamento em todos os processos conforme Memorando Circular CJ PG INSS n 06 97 nos casos em que ficarem constatados que alguns valores est o sendo pagos em duplicidade em virtude de decis es judiciais com c lculos que desconsideram dentre outros desembolsos feitos pela autarquia a incorpora o efetuada pela Lei n 8 460 92 ou a corre o de acordos pagos anteriormente adote todas as medidas legais cab veis visando obter a suspens o desses pagamentos realizando se al m disso a identifica o dos representantes do INSS que tenham sido os respons veis por esses preju zos instaurando se a devida TCE reda o dada pela Decis o n 1 367 2002 Plen rio 8 Finalmente cabe orientar ao rg o de origem que as concess es consideradas ilegais poder o prosperar mediante emiss o de novos atos livres das irregularidades apontadas conforme previsto no artigo 262 2 do Regimento Interno do TCU Igualmente considero que se deva determinar ao mesmo rg o que d ci ncia aos interessados sobre a presente delibera o alertando os de que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o os eximem da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o caso esses n o sejam providos Ante o exposto acolho os pareceres emitidos pela Sefip e MP TCU e voto no sentido de que o Tribunal adote o ac rd o que ora submeto a este Colegiado TCU
105. bis in idem Trata se assim de norma imperativa e cogente de inderrogabilidade absoluta sob pena de comprometimento da pol tica salarial estabelecida Recurso de embargos de que n o se conhece por ofensa ao art 5 inciso XXXVI da Carta Magna coisa julgada 15 Assim a menos que a senten a judicial expressamente declare que a incorpora o de antecipa es salariais resultantes de planos econ micos deva extrapolar a data base fixada em lei com a determina o da incorpora o ad aeternum do percentual nos vencimentos do servidor n o apresenta afronta coisa julgada o zelo deste Tribunal para que se d s decis es judiciais o cumprimento nos seus estritos termos afastando seu pagamento A incorpora o definitiva por ato administrativo desborda os limites objetivos da coisa julgada e acaba por criar uma vantagem ou gratifica o o que juridicamente imposs vel Se o ato est eivado de inconstitucionalidade e de ilegalidade portanto nulo de pleno direito o que evidencia a interpreta o correta do TCU sobre a decis o judicial afastando por completo a alegada incompet ncia deste Tribunal A Universidade Federal do Maranh o n o deve elastecer os efeitos da coisa julgada transformando uma antecipa o em vantagem eternizada 16 Logo se a senten a que julgar total ou parcialmente a lide tem for a de lei nos limites da mesma e das quest es decididas art 468 do CPC e se o juiz n o decidiu afastar o c
106. caso de servidores aposentados grifo do original Entendimento semelhante tamb m foi defendido pelo em rito Ministro Jos Antonio Barreto 192 de Macedo Relator da Decis o Administrativa n 585 2000 Plen rio Desse modo em regra quando exonerado da fun o de confian a que exercia o servidor perde o direito respectiva gratifica o n o lhe sendo l cito invocar a garantia da irredutibilidade da remunera o para o fim de continuar a perceb la simplesmente porque essa gratifica o n o constitui vantagem pecuni ria permanente por ser conforme visto tipicamente pro labore faciendo E o mesmo ocorre quando o servidor que exerce fun o do g nero em comento aposentado Todavia a retribui o pelo exerc cio de fun o de dire o chefia assessoramento ou fun o comissionada passar a compor a remunera o e consequentemente integrar o provento de aposentadoria quando for incorporada remunera o por for a de disposi o expressa de lei Essa gratifica o incorporada vale anotar enquadra se na categoria pro labore facto denomina o dada por diversos autores s gratifica es que somente s o concedidas ap s decorrido determinado lapso de tempo ou cumprida certa condi o Portanto com a derroga o do art 193 da Lei n 8 112 90 apenas poderiam exercer a op o prevista no 2 do art 14 da Lei n 9 421 1996 a os servidores ativos investidos em FC b os inativos ou
107. cia Gusm o Maciel Paulo Ricardo Moraes Moura Priscila Brambilla Ferreira Rafael de Nogueira Ribeiro Rafael Praetzel Andrighetti Roberta Carraro Hrynyszyn Medeiros Roberto Henrique Amorim de Medeiros Robinson Menezes do Amaral Rochele Ferreira Maciel Rosa Maria Gaspar Moreira Rosane Magnus Vieira Rosemary Rodrigues Sabrina Simioni Dau Samanta Jenisch Puime Silvia Regina Ferreira Simone Sewald Coutinho Sinara dos Santos Luz S nia Jos de Souza Elyseu T nia Vitoria da Silva Merque Tatiana Schroeder Vanessa Borges Michelon Vanessa Martins de Oliveira Vani Silva de Souza Vera L cia Deflo Vera Rejane Brasil de Lima Viviane Krause Gomes da Silva Carvalho Ata n 2 2006 1 C mara Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria RELA O N 3 2006 Rela o de processos submetidos 1 C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 134 135 137 138 e 140 Relator Ministro Guilherme Palmeira PRESTA O DE CONTAS AC RD O N 111 2006 TCU 1 C MARA Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara em 31 1 2006 ACORDAM com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II 18 e 23 inciso II da Lei n 8 443 1992 c c os arts 1 inciso I 208 e 214 inciso II do Regimento Interno em julgar as presentes contas regulares com ressalva dar quita o aos respons veis e mandar fazer as determina es abaixo especificadas de acordo com os pareceres emitidos nos autos
108. como pela ado o das demais medidas alvitradas s fls 48 9 33 99 al neas b a e o Relat rio VOTO No tocante admissibilidade entendo que o recurso preenche os requisitos de admissibilidade pertinentes esp cie podendo pois ser conhecido como Pedido de Reexame Por conseguinte passo ao exame de m rito deixando registrado desde j que acolho os argumentos constantes dos pareceres acima transcritos como raz es de decidir Com efeito importante esclarecer que a delibera o guerreada n o atingida pela caducidade prescrita na Lei n 9 784 1999 tampouco mostra se viciada pela suposta aus ncia de contradit rio O Ac rd o integra a forma o de ato complexo e foi proferido no exerc cio de compet ncia constitucional atribu da privativamente ao TCU Nesse diapas o o procedimento dispensa o contradit rio pois n o se destina a atacar a validade do ato inicial de aposenta o estabelecendo contraposi o de interesses mas t o somente visa ao aperfei oamento desse ato original confirmando ou n o a sua legalidade Dispensa tamb m preocupa es quanto ao prazo fatal institu do pelo art 54 da Lei n 9 784 1999 pois em se tratando de ato complexo o termo inicial da caducidade deve ser contado a partir da delibera o proferida pelo Tribunal e n o da pr tica do ato original Ali s registro que esse tem sido o entendimento consolidado n o s pela melhor doutrina mas tamb m pe
109. concess es devem ser consideradas ilegais por este Tribunal sem preju zo de se aplicar o teor da S mula TCU n 106 em rela o s import ncias recebidas indevidamente pelas pensionistas 12 Por fim cabe informar ao rg o de origem que as concess es consideradas ilegais poder o prosperar mediante emiss o de novos atos livres das irregularidades apontadas conforme previsto no artigo 262 2 do Regimento Interno do TCU Igualmente considero que se deva determinar ao mesmo rg o que d ci ncia aos interessados sobre a presente delibera o prevenindo os de que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o os eximem da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o caso os recursos n o venham a ser providos Ante o exposto acolho o parecer da Sefip e parcialmente o do MP TCU e voto no sentido de que o Tribunal adote o ac rd o que ora submeto a este Colegiado TCU Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 Marcos Vinicios Vila a Ministro Relator AC RD O N 155 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo n TC 015 819 2002 9 2 Grupo I Classe V Pens o Civil 3 Interessadas Juracy Rodrigues de Lima n o h CPF nos autos Lindeti Silva de Souza n o h CPF nos autos Lu za Alves da Silva n o h CPF nos autos Maria Nazar da Silva n o h CPF nos autos e Terezinha Santos de Fran a n o h CPF nos autos 4 Entidade Depart
110. constru o das fossas s pticas item II do quadro no valor de R 1 583 94 11 A Secex AC em manifesta es uniformes da Analista e do Secret rio prop e o Julgamento pela irregularidade das contas do Sr Leandro Tavares de Almeida e da empresa Ecol Constru o e Com rcio Ltda com condena o em d bito nos seguintes termos fls 368 370 11 1 O Sr Leandro Tavares de Almeida considerando as irregularidades constantes dos subitem I da tabela constante do item 7 da instru o supra transcrita seja condenado ao recolhimento do d bito a ele atribu do aos cofres da Funasa no valor individual de R 16 524 95 correspondente n o constru o de 13 dos 40 m dulos previstos devidamente atualizado e acrescido dos juros de mora devidos a partir de 06 05 1998 data do efetivo recebimento da ltima parcela dos recursos 11 2 Sejam condenados solidariamente o ex gestor juntamente com a empresa Ecol Constru o e Com rcio Ltda considerando o disposto no art 16 2 da Lei 8 443 1992 e diante das ocorr ncias relacionadas nos subitens I e II da mesma tabela ao pagamento da import ncia de R 13 024 29 devidamente atualizada e acrescida dos juros de mora devidos desde 06 05 1998 at a dada do recolhimento aos cofres da Funasa sendo esse montante assim discriminado a R 11 440 35 decorrente da n o constru o de nove m dulos dos vinte e sete pactuados por meio do Contrato n 025 98 celebrado entre a empresa e a
111. cumpre consignar que na sess o do dia 30 11 2005 o Tribunal Pleno adotou novo entendimento ao examinar embargos declarat rios ao Ac rd o n 589 2005 Plen rio Naquela oportunidade esta Corte acolheu a Declara o de Voto proferida pelo Ministro Valmir Campelo tornando insubsistente o ac rd o ent o embargado e em novo ju zo sobre o tema decidiu suprimir a parte em que se exigia dos servidores tempo para aposenta o em qualquer modalidade at 19 01 1995 Essa nova disposi o est consignada no subitem 9 3 1 do Ac rd o n 2 076 2005 Plen rio 9 Sob a nova orienta o deste Tribunal n o tendo sido constatada outra impropriedade no ato relativo Sra Maria Socorro Braga da Costa fls 105 110 n o h impedimento para a percep o das parcelas denominadas quintos d cimos cumulativamente com sua op o podendo o respectivo ato ser considerado legal Tempo de exerc cio de fun o comissionada at 19 01 1995 10 Diversamente do que afirmado pela Unidade T cnica ao consultar os mapas de exerc cio de fun o de fls 179 e 184 verifico que as servidoras Tereza Cristina Bucci fls 93 98 e Marilene de Oliveira Leal fls 99 104 n o exerceram fun es comissionadas por cinco anos consecutivos ou dez interpolados fato que tornaria as respectivas concess es incompat veis com o disposto pelo caput do art 193 da Lei n 8 112 1993 O mesmo impedimento seria aplic vel aos atos dos Srs Vicente Teixeira de
112. da Lei n 8 4453 92 Devemos acrescentar ainda que o Tribunal de Contas da Uni o no exerc cio de sua compet ncia julga as contas dos administradores e demais respons veis por dinheiros bens e valores p blicos conforme o art 71 inciso II da CF 88 Verifica se no caso em tela que os efeitos danosos de cada conduta s o evidentes haja vista o preju zo causado aos cofres p blicos Por ltimo o dano nico qual seja o preju zo causado ao Er rio decorrente da malversa o dos recursos federais em quest o 43 Assim as novas raz es apresentadas pelo recorrente agora em grau de recurso n o foram suficientes para afastar a irregularidade das contas CONCLUS O 44 Diante do exposto submetemos os autos considera o superior propondo a este Tribunal a conhecer do Recurso de Reconsidera o nos termos dos art 32 inciso l e par grafo nico e art 33 da Lei n 8 443 de 1992 c c o art 285 2 do Regimento Interno do TCU interposto pelo Sr Rui de Azevedo Baino contra o Ac rd o n 1 996 2003 proferido pela 1 C mara na Sess o de 2 9 2003 Ata n 31 2003 b negar provimento ao recurso interposto mantendo se inalterado o Ac rd o recorrido c dar ci ncia da delibera o que vier a ser adotada ao recorrente 6 A proposta de encaminhamento foi aprovada pelo Diretor e pelo Secret rio da Serur 7 No Parecer de fls 37 e 38 o Minist rio P blico junto ao TCU representado pelo Procurador
113. da data base e da medi o No caso foram utilizados os ndices de mar o 92 15 85 e novembro 93 2 153 31 ou seja um intervalo de 20 meses para a atualiza o desde a data base abril 92 at a medi o dezembro 93 tamb m 20 meses Assim contemplou se a data da medi o dezembro 93 sendo o pagamento concretizado no primeiro dia til posterior quele m s 03 01 94 segunda feira fl 249 e n o em data bastante posterior conclus o da obra como afirma o respons vel 126 Da pode se afirmar que supondo se que os quantitativos da medi o e os pre os unit rios da planilha fl 176 estejam corretos o valor pago estaria acertado Entretanto conforme indicado ao longo desta instru o n o h como se confiar em uma medi o que resultou em uma conta de chegar t pico f acima ainda mais quando se sabe que a empreiteira dirigiu todo o processo licitat rio e a medi o 127 1 Alega o o peticion rio solicita avalia es t cnicas no Munic pio de Pintadas principalmente na localidade COQUEIRO para averiguar as veracidades 128 An lise esta solicita o j havia sido tratada no subt pico a 3 da instru o s fls 318 319 Consta na correspondente an lise que de se considerar que a realiza o da inspe o no local al m de requerer disp ndio de recursos humanos e financeiros p blicos seria improdutiva tanto para quantificar os valores despendidos quanto para identific
114. da empresa contratada Revelia do ex prefeito Contas irregulares com d bito e multa Autoriza o para a 107 cobran a judicial das d vidas Remessa de c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o RELAT RIO Trata se de Tomada de Contas Especial instaurada contra o Sr Vanderlan Moreira dos Santos ex prefeito do Munic pio de Mamba GO em virtude de irregularidades detectadas na execu o do Conv nio MMA SRH n 202 1997 celebrado entre o aludido munic pio e a Secretaria de Recursos H dricos do Minist rio do Meio Ambiente no montante de R 126 918 00 dos quais R 11 538 00 relativos contrapartida municipal tendo por objeto a perfura o de po os artesianos nas localidades de Baru Picada Arroz e Vila Nova nos termos do Plano de Trabalho aprovado fls 195 206 2 O Conv nio foi assinado em 26 12 1997 e o valor pactuado de R 115 380 00 foi transferido para a conta corrente espec fica em 16 02 1998 por interm dio da Ordem Banc ria n 19980B00100 fls 216 e 323 do vol 1 3 Em 19 11 1999 o ex prefeito apresentou a documenta o concernente presta o de contas do conv nio em tela fls 232 279 do vol 1 a qual ap s ter sido complementada pelo respons vel foi considerada em condi o de ser aprovada pelo rg o repassador fl 414 do vol 2 4 Entretanto em raz o de auditoria realizada pelo TCU consubstanciada no TC 003 229 2001 1 j julgado pelo Tribunal com a prola o
115. de Apoio T cnico Administrativo ao Processo de Acompanhamento e Avalia o do Programa Instituto do Mil nio para os questionamentos efetuados pela Secretaria Federal de Controle Interno no item 7 2 1 2 al nea J do Relat rio de Auditoria 140051 apurando adequadamente em especial as quest es relativas realiza o de despesas n o previstas no plano de trabalho e ao n o cumprimento de metas pactuadas e instaurando se necess rio a devida tomada de contas especial 1 1 10 se ainda n o tiver adotado a provid ncia recomendada pelo Controle Interno no item 8 2 1 2 do Relat rio de Auditoria 364102 referente s contas do exerc cio de 2004 efetue no invent rio anual do presente exerc cio checagem f sica de seus bens m veis incluindo todas as suas unidades inclusive da rea de inform tica afixando as plaquetas identificadoras faltantes e atualizando os dados do Sistema de Controle Patrimonial bem como os termos de responsabilidade 1 2 Secretaria Federal de Controle Interno que informe nas pr ximas contas da Entidade sobre as medidas adotadas para o cumprimento das determina es acima especialmente as constantes dos itens 1 1 8 e 1 1 9 TOMADA DE CONTAS ESPECIAL AC RD O n 127 2006 TCU 1 C MARA Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos na 1 C mara em Sess o de 31 01 2006 ACORDAM por unanimidade com fundamento no art 27 da Lei n 8 443 1992 c c os arts 169 inciso IV e 218 do Re
116. de Cargos e Sal rios dos servidores do INSS Em seguida o Pleno desta Corte aprovou o Ac rd o n 92 2005 pelo qual esse entendimento evoluiu no sentido de que n o s o adiantamento do PCCS mas outras vantagens incorporadas remunera o por decis o administrativa ou judicial foram tamb m regularizadas pela referida Lei 3 No caso vertente verifica se que os interessados ocuparam respectivamente os cargos de Motorista Oficial e Agente Administrativo estando portanto abrangidos pelo mencionado art 2 da Lei n 10 855 2004 Assim sendo luz do entendimento hoje predominante nesta Corte os atos referentes s aposentadorias de Armando Ribeiro do Nascimento fls 1 2 e Francisco da Silva Campos fls 3 4 devem ser considerados legais determinando se seus registros Dessa forma com as devidas v nias por dissentir da Unidade T cnica e do Minist rio P blico junto a esta Corte de Contas VOTO no sentido de que o Tribunal aprove o Ac rd o que ora submeto delibera o desta Primeira C mara TCU Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 AUGUSTO NARDES Ministro Relator AC RD O N 158 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo n TC 011 545 1995 0 2 Grupo II Classe de assunto V Aposentadoria 3 Interessados Armando Ribeiro do Nascimento CPF n 029 014 204 00 e Francisco da Silva Campos CPF n 057 703 004 34 4 Entidade Superintend ncia Estadual do INSS no Rio Grande do Norte 5 Relator
117. de carreira editados posteriormente decis o Conv m enfatizar que o entendimento deste Representante do Minist rio P blico j foi adotado como fundamento de diversas delibera es deste Tribunal de Contas a exemplo dos Ac rd os ns 617 2025 2026 2328 e 2533 2004 todos da 2 C mara tendo por relator o Excelent ssimo Ministro Benjamin Zymler 10 Quanto ao m rito dos atos em exame o parquet entende n o ser poss vel avaliar o alcance das decis es judiciais e os limites da coisa julgada raz o pela qual prop e preliminarmente que se promova dilig ncia junto ao Ibama para obter c pia dos elementos dos processo s judiciai s alusivo s concess o da parcela URP necess rios e suficientes para que este Tribunal possa objetivamente deliberar sobre o caso Alternativamente opina pela ilegalidade da concess o da aposentadoria recusando se o registro do ato pertinente na forma proposta pela Unidade T cnica fl 285 o relat rio VOTO Examinam se na oportunidade os atos de concess o inicial de aposentadoria a ex servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama identificados no primeiro item do relat rio precedente 2 A Sefip n o vislumbrou qualquer impropriedade nos atos de interesse de Nairio Serpa Sim es fls 162 164 e Rionaldo Rolo de Almeida fls 165 167 propondo por conseguinte que sejam considerados legais e registrados solu o c
118. de cita o do respons vel pela via postal e a comprova o mediante Aviso de Recebimento AR dos Correios fl 57 verso de que o destinat rio mudou se do endere o constante da base do Sistema CPF o ex Prefeito foi citado por meio do Edital n 33 publicado no D O U de 31 10 2005 deixando entretanto transcorrer o prazo que lhe fora fixado sem apresentar alega es de defesa ou recolher o valor do d bito a ele imputado tornando se dessa forma revel nos termos do art 12 8 3 da Lei n 8 443 1992 A Secretaria de Controle Externo no Estado do Cear SECEX CE promoveu ent o dilig ncia ao atual Prefeito Municipal de Nova Esperan a Sr Gerson Jorge Rauber Of cio OFRAD SECEX CE 2005 431 fl 53 sem que o mencionado gestor tenha apresentado resposta ou fornecido justificativas para o n o atendimento do expediente Nesse contexto a proposta da SECEX CE no sentido de que a as presentes contas sejam julgadas irregulares e em d bito o respons vel abaixo relacionado nos termos dos artigos 1 inciso 1 16 inciso II al nea b e 19 caput da Lei n 8 443 1992 condenando o ao pagamento da import ncia especificada atualizada monetariamente e acrescida de juros de mora calculados a partir da data discriminada at a efetiva quita o do d bito fixando lhe o prazo de 15 quinze dias para que comprove perante o Tribunal o recolhimento da referida quantia aos cofres do Tesouro Nacional nos termos
119. de fls 21 25 o c mputo de tempo ficto decorrente do acr scimo de quarenta 144 por cento 40 pelo exerc cio de atividade insalubre 4 O Supremo Tribunal Federal STF na ADI n 1 664 MC DF decidiu ao interpretar o 2 do art 202 da Constitui o Federal em sua reda o original que para efeito de contagem rec proca para aproveitamento no regime previdenci rio dos servidores p blicos deve se levar em conta o tempo de contribui o na atividade privada rural ou urbana Esse tamb m o entendimento do Superior Tribunal de Justi a como se verifica no Resp n 497 143 RS DJ de 16 06 2003 A ementa foi assim redigida verbis PREVIDENCI RIO TEMPO DE SERVI O RURAL PER ODO ANTERIOR LEI n 8 213 91 CONTAGEM REC PROCA CONTRIBUI ES RECOLHIMENTO NECESSIDADE RECURSO N O CONHECIDO 1 0 Superior Tribunal de Justi a firmou sua jurisprud ncia no sentido de que o tempo de servi o rural anterior Lei n 8 213 91 pode ser utilizado para fins de contagem rec proca t o somente quando recolhidas poca da sua realiza o as contribui es previdenci rias 2 Recurso especial n o conhecido 5 Na mesma linha tem deliberado este Tribunal conforme se observa em diversos julgados Ac rd os n 2 964 2003 383 2005 679 2005 1 971 2005 da Primeira C mara e Ac rd os n 995 2005 794 2005 1 392 2005 e 1 758 2005 da Segunda C mara 6 Dessa forma n o podem ser considerados legais os atos que
120. de servi os de fornecimento de bilhetes de passagem a rea o crit rio de julgamento das propostas com base no maior percentual de desconto oferecido pelas ag ncias de viagens sobre o valor do volume de vendas 1 15 demonstre nos processos de licita es de servi os que envolvam mais de um item a exemplo das de intermedia o fornecimento de passagens a reas nacionais internacionais loca o de ve culos e hospedagem as raz es para a escolha do crit rio de julgamento tais como o percentual de desconto para apenas um dos itens ou o percentual de desconto de todos os itens ponderado pela participa o estimada de cada um no total do contrato em fun o do maior benef cio para a administra o de forma a evidenciar a pertin ncia do crit rio adotado ao objeto do contrato art 3 1 inc I da Lei 8666 93 1 16 estabele a com precis o nos editais de licita o e nos contratos relativos ao fornecimento de bilhetes de passagem a rea e demais servi os de intermedia o em viagens hospedagem aluguel de ve culos a metodologia de c lculo e a base de incid ncia do desconto ofertado se sobre a tarifa b sica a tarifa b sica mais taxas a tarifa b sica mais taxas e impostos etc arts 54 1 e 55 inc H da Lei 8666 93 1 17 exija na liquida o das despesas de presta o de servi os que as faturas notas fiscais ou similares apresentados para cobran a discriminem a composi o dos pre os a serem pagos Lei
121. determinados ndices sobre parcelas integrantes da remunera o dos servidores mesmo depois de ocorrerem mudan as significativas na estrutura salarial do funcionalismo equivale a reconhecer lhes direito adquirido a regime de vencimentos o que repelido pela jurisprud ncia como ilustra a ementa da delibera o proferida pelo Supremo Tribunal Federal nos autos do RE 241884 ES publicada no D J de 12 09 2003 firme a jurisprud ncia do STF no sentido de que a garantia do direito adquirido n o impede a modifica o para o futuro do regime de vencimentos do servidor p blico Assim e desde que n o implique diminui o no quantum percebido pelo servidor perfeitamente poss vel a modifica o no crit rio de c lculo de sua remunera o de se esclarecer que o caso que motivou tal manifesta o da Suprema Corte referia se supress o de determinada gratifica o paga aos reclamantes incorporada que fora ao vencimento b sico dos interessados A decis o foi inequ voca os servidores n o t m direito aos mecanismos de c lculo das parcelas eventualmente presentes em sua remunera o mas apenas irredutibilidade dos vencimentos totais Assim ainda que se tenham por subsistentes nos dias hoje as rubricas questionadas n o h como reconhecer legitimidade no crit rio utilizado pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem atualmente Minist rio dos Transportes para calcular seus valores O procedimento correto
122. devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o caso esses n o sejam providos Ante o exposto acolho os pareceres emitidos nos autos e Voto no sentido de que este Tribunal adote o Ac rd o que ora submeto a este Colegiado TCU Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 Marcos Vinicios Vila a Ministro Relator AC RD O N 149 2006 TCU 1 C MARA 128 1 Processo n TC 011 073 1995 0 2 Grupo I Classe V Aposentadoria 3 Interessadas Aurenice Costa Xavier da Silva CPF 528 613 927 20 Astrea Florim El Jaick Gon alves da Silva CPF 076 328 517 04 Iza Guerra Labelle CPF 882 924 957 20 4 rg o Minist rio da Educa o Delegacia Regional no Estado do Rio de Janeiro MEC DR RJ 5 Relator Ministro Marcos Vinicios Vila a 6 Representante do Minist rio P blico Procurador J lio Marcelo de Oliveira 7 Unidade T cnica Sefip 8 Advogado constitu do nos autos n o consta 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de concess o de aposentadoria ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da Primeira C mara diante das raz es expostas pelo Relator e com fundamento no art 260 1 do Regimento Interno em 9 1 considerar ilegais e negar o registro dos atos de concess o de aposentadoria a Aurenice Costa Xavier da Silva Astrea Florim El Jaick Gon alves da Silva e Iza Guerra Labelle 9 2 dispensar o ressarcimento
123. do art 23 inciso II al nea a da citada Lei c c o art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno TCU Respons vel Joaquim Vicente da Costa Valor original do d bito R 11 587 93 Data da ocorr ncia 25 09 1998 b seja aplicada ao respons vel a multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 1992 c seja aplicada ao atual Prefeito de Nova Esperan a PA Sr Gerson Jorge Rauber a multa prevista no art 58 inciso IV da Lei n 8 4453 1992 ante o n o atendimento sem causa justificada dilig ncia promovida por meio do Of cio OFRAD SECEX CE 2005 431 fl 53 apesar de ter sido entregue na Sede da Prefeitura conforme Aviso de Recebimento de fl 56 d seja autorizada desde logo a cobran a judicial das d vidas referidas nos itens a b e 91 c nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 caso n o atendidas as notifica es De sua parte o Minist rio P blico representado pela Procuradora Cristina Machado da Costa e Silva manifesta se de acordo com a proposta da unidade t cnica E o Relat rio VOTO Verifica se que o respons vel regularmente citado por este Tribunal n o apresentou alega es de defesa tampouco recolheu o d bito a ele imputado Caracterizada a revelia do respons vel h que se dar prosseguimento ao feito nos termos do art 12 3 da Lei n 8 443 1992 Considerando que n o h nos autos documenta o que possibilite a formula o de
124. do funcionalismo sendo vedado o seu pagamento de modo continuado sob a forma de percentual incidente sobre quaisquer das demais parcelas integrantes da remunera o dos benefici rios 7 O Minist rio P blico fl 93v manifesta sua concord ncia com os pareceres da Unidade T cnica E o Relat rio VOTO Assiste raz o Unidade T cnica e ao Minist rio P blico quando afirmam o car ter irregular do ato que consigna parcela alusiva a Plano Econ mico contrariando o entendimento que se tornou pac fico nesta Corte no sentido de que tais parcelas n o se incorporam aos sal rios pois t m natureza de antecipa o salarial sendo devidas somente at a reposi o das perdas salariais havidas no ano anterior o que ocorre na primeira data base posterior ao gatilho conforme o Enunciado n 322 da S mula de Jurisprud ncia do Tribunal Superior do Trabalho TST 2 Nada obstante posteriormente aos pareceres emitidos nestes autos foi exarado o Ac rd o n 1 824 2004 TCU Plen rio pelo qual ficou estabelecido o entendimento de que a Lei n 10 855 2004 que instituiu a Carreira do Seguro Social regularizou para todos os servidores abrangidos em seu art 2 o pagamento da parcela denominada PCCS referente ao Plano de Classifica o de Cargos e Sal rios dos servidores do INSS Em seguida o Pleno desta Corte aprovou o Ac rd o n 92 2005 pelo qual esse entendimento evoluiu no sentido de que n o s o adiantamento do PCCS mas
125. do qu rum 13 1 Ministros presentes Guilherme Palmeira na Presid ncia Marcos Vinicios Vila a Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa GUILHERME PALMEIRA MARCOS VINICIOS VILA A na Presid ncia Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE V 1 C MARA TC 001 979 2005 5 Natureza Aposentadoria rg o Minist rio da Sa de N cleo no Estado de S o Paulo SP Interessados Ala de Sena de Souza CPF 647 509 818 34 Aparecida Maria Bueno Roeffero CPF 077 974 208 74 Claire Lucie Jeannine Neuville Serra CPF 542 191 168 34 Claresvalda Marcuci Cardoso CPF 011 545 518 30 Elza Lu za de Paula CPF 766 344 348 91 Gualter Hughes Ferreira CPF 074 225 398 87 Iria Lopes da Silva CPF 644 969 378 91 Jaime Bittencourt Hourneaux de Moura CPF 433 815 618 04 Janete Veneda Canelo CPF 782 001 218 87 Leopoldina de Carvalho Souza CPF 069 065 628 94 Liz Honda de Paiva CPF 790 995 218 04 Luiz Alfredo Whitaker Tinoco Cabral CPF 015 384 388 87 Maria Gen zia de Jesus CPF 584 540 398 72 M rio da Silva Marson CPF 514 402 378 91 Marlene de Souza Silva CPF 799 661 108 44 Rosana Jos Domingos CPF 759 900 168 91 Suzana Londero Diaz Barreto CPF 433 377 678 34 Thomaz Ringo CPF 136 014 523 638 20 Vera Regina Rossi da Silva CPF 540 119 578 87 Vilson Ant nio de Oliveira CPF 271 716 108 97 e Wilson Ger nymo CPF 025 073 238 68 Sum
126. dos par metros para essa interpreta o o dispositivo de lei em que ela se fundou no caso expresso no sentido de que os percentuais seriam deferidos t o somente at o advento da data base seguinte da categoria Como mencionamos esse tamb m o entendimento da Justi a do Trabalho conforme se depreende do Enunciado n 322 do TST Diferen as salariais Planos econ micos Limite Os reajustes salariais decorrentes dos chamados gatilhos e URPs previstos legalmente como antecipa o s o devidos t o somente at a data base de cada categoria Res 14 1993 DJ 21 12 1993 Os fundamentos desse Enunciado podem ser encontrados entre muitos outros processos 197 trabalhistas nos autos dos Embargos em Recurso de Revista TST E RR 88034 93 8 cuja ementa reproduzimos No sil ncio da senten a exequenda a prop sito do limite temporal do reajuste com base na URP imp e se a limita o data base seguinte nos termos do enunciado 322 TST tendo em vista que o acerto na data base decorre de disposi o de ordem p blica inserida na pr pria lei salarial e calcada no princ pio do non bis in idem Trata se assim de norma imperativa e cogente de inderrogabilidade absoluta sob pena de comprometimento da pol tica salarial estabelecida Recurso de embargos de que n o se conhece por ofensa ao art 5 inciso XXXVI da Carta Magna coisa julgada Portanto se corretamente executada a senten a judicial conces
127. e aos vinte e cinco se mulher com proventos proporcionais a esse tempo 13 Por fim no tocante ao ato do interessado Jos Justino da Silva fls 9 12 cuja averba o de tempo rural foi determinada por senten a judicial posteriormente reformada tendo o servidor retornado atividade entendo conforme proposto nos pareceres que o exame de sua legalidade ficou prejudicado devendo o mesmo ser exclu do do Sisac Quanto aos recursos percebidos entre a concess o da aposentadoria DOU de 02 06 1998 e o ato que determinou seu retorno atividade DOU 12 06 2002 creio que possa ser dispensada sua devolu o j que o servidor esteve amparado em senten a judicial no per odo em que ficou afastado Al m disso ao autos d o not cia do seu falecimento em 22 4 2004 e da concess o de pens o civil vi va Augusta Maria da Silva a partir de 03 05 2004 14 Em decorr ncia as concess es devem ser consideradas ilegais por este Tribunal exceto a de fls 9 13 cuja aprecia o ficou prejudicada sem preju zo de se aplicar o teor da S mula TCU n 106 em rela o s import ncias recebidas indevidamente pelos interessados Ante o exposto acolho parcialmente os pareceres da Sefip e do MP TCU e voto no sentido de que o Tribunal adote o ac rd o que ora submeto a este Colegiado TCU Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 Marcos Vinicios Vila a Ministro Relator AC RD O N 152 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo n
128. em Recurso de Revista TST E RR 88034 93 8 No sil ncio da senten a exegiienda a prop sito do limite temporal do reajuste com base na URP imp e se a limita o data base seguinte nos termos do enunciado 322 TST tendo em vista que o acerto na data base decorre de disposi o de ordem p blica inserida na pr pria lei salarial e calcada no princ pio do non bis in idem Trata se assim de norma imperativa e cogente de inderrogabilidade absoluta sob pena de comprometimento da pol tica salarial estabelecida Recurso de embargos de que n o se conhece por ofensa ao art 5 inciso XXXVI da Carta Magna coisa julgada Por outro lado insisto n o se deve mistificar o significado do termo incorpora o invariavelmente presente nos provimentos judiciais da esp cie A ordem para incorporar o reajuste remunera o dos trabalhadores cujo ponto de partida ser sempre a data da supress o do benef cio decorre do princ pio da irredutibilidade dos sal rios estabelecido no art 7 inciso VI da Constitui o Isso todavia em nada altera o car ter antecipat rio da parcela Nada diz sobre sua eventual compensa o em reajustes posteriores desde que preservado o valor nominal dos sal rios Nos alinhamos assim jurisprud ncia deste TCU para reputar por ilegal o ato administrativo que determina a implanta o da parcela de URP para surtir efeitos al m da recomposi o salarial do servidor quando ass
129. emitidos nos autos CONV NIOS 01 TC 002 316 2004 9 Classe de Assunto Respons vel Jo o Queiroz Neto CPF n 344 707 192 34 Unidade Prefeitura Municipal de Caapiranga AM Ata n 2 2006 1 C mara Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria RELA O N 5 2006 Rela o de processos submetidos 1 C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 134 135 137 138 e 140 Relator Ministro Guilherme Palmeira REPRESENTA O AC RD O N 115 2006 TCU 1 C mara Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara em 31 1 2006 Considerando o Of cio n 143 2005 dirigido a este Tribunal pelo Gabinete do Senador Dem stenes Torres encaminhando den ncia an nima versando sobre suspeita de cometimento de atos irregulares na realiza o de licita o para contrata o de servi os de publicidade no mbito do Minist rio do Desenvolvimento Agr rio MDA Concorr ncia n 01 2005 Considerando que a den ncia n o se fez acompanhar de ind cios que suportassem o conhecimento por parte desta Corte Considerando que a 5 Secretaria de Controle Externo 5 SECEX ap s dilig ncias preliminares considerou necess rio o conhecimento da documenta o e sua autua o como Representa o da unidade t cnica bem assim a realiza o de inspe o no MDA Considerando finalmente que a inspe o realizada n o constatou ind cios de dano ao Er rio mas t o somente a exist
130. era esperado que realizasse todo o objeto pactuado ou seja a constru o de todas as unidades descritas no Plano de Trabalho do Conv nio que seguiu acompanhado de planilha or ament ria dos custos das obras assinada por engenheiro civil a justificar a solicita o da verba federal fl 09 3 Sequer o respons vel justificou a execu o parcial do objeto junto ao rg o concedente seja no momento do recebimento dos valores seja por ocasi o da apresenta o da presta o de contas Ali s quando da apresenta o das contas do conv nio o Sr Leandro Tavares afirmou no relat rio de cumprimento do objeto fl 122 que o valor transferido foi integralmente utilizado conforme o Plano de Trabalho e fielmente cumprido conforme cl usula espec fica do instrumento 118 4 Outrossim citado por este Tribunal permaneceu silente tornando se revel para todos os efeitos nos termos do art 12 8 3 da Lei n 8 443 1992 5 Quanto empresa citada embora tivesse recebido recursos para a execu o vinte e sete unidades sanit rias domiciliares apenas cumpriu com a entrega de dezoito conforme consta do relat rio de vistoria da Funasa Portanto deixou de construir nove cabendo lhe a imputa o de d bito solid rio com o ex gestor municipal por essa inexecu o bem como pelas irregularidades havidas na aus ncia de cumprimento das especifica es quanto s fossas s pticas 6 Nesse sentido resta caracterizado o dano causado pel
131. es dever o ser responsabilizados no mbito interno da Administra o e perante a Justi a comum A puni o administrativa ou disciplinar n o depende de processo civil ou criminal a que se sujeite tamb m o servidor pela mesma falta nem obriga a Administra o a aguardar o desfecho dos demais processos Direito Administrativo Brasileiro 19 ed p 415 e 416 As inst ncias administrativa e c vel por m n o s o incomunic veis Fatos ocorridos no mbito da Justi a Civil podem repercutir na esfera administrativa no que diz respeito ao montante do d bito efetivamente ressarcido como disp e o Enunciado n 128 deste Tribunal J a autonomia da inst ncia administrativa diante da penal assunto que discorre com rara profici ncia Jos Cretella J nior Manual de Direito Administrativo 6 ed pg 384 a absolvi o no ju zo penal nos casos de inexist ncia insufici ncia ou defici ncia de prova em nada influi sobre o ju zo administrativo e disciplinar Isso decorre da necessidade de rigor probat rio bem maior para a condena o na esfera penal do que para aplica o de mera san o administrativa As responsabilidades administrativa e penal tamb m se distinguem pela exist ncia ou n o de culpa ou de dolo no ato administrativo Se o servidor causar preju zo Administra o por neglig ncia imper cia ou imprud ncia em sua conduta ficar sujeito responsabiliza o civil e administrativa Estar no ent
132. exame procedido s fls 146 148 atesta a exatid o documental da presta o de contas c a rea t cnica por meio do parecer de fl 35 encontrou uma diverg ncia de 14 95 entre a meta poss vel de ser executada utilizando uma metodologia e ndice INCC question veis tendo em vista uma infla o acumulada de mais de 2 000 verificada no ano de 1993 fl 266 retirando a exatid o de qualquer resultado de c lculo inflacion rio feito 10 anos depois d a metodologia utilizada pela rea t cnica chega a um ind cio de incompatibilidade f sico financeira que deveria ser aprofundado Esse exame carecia sem d vida incluir uma vistoria tin loco procedimento que n o foi adotado pelo rg o repassador ver fl 147 ocasi o em que se poderia constatar uma eventual inexecu o do servi o Por outro lado com vistas a quantificar exatamente um d bito far se ia necess ria examinar detalhadamente os pre os unit rios dos servi os onde poderia ser constatado um eventual sobrepre o procedimento tamb m n o adotado pelo Minist rio do Planejamento e ocorreu uma excessiva demora dos rg os competentes em instaurar a presente tomada de contas especial fato que prejudica o respons vel na organiza o de sua defesa e contribuiu para soterrar a verdade real dos fatos pretendida nestes autos conforme inclusive salientado pelo Controle Interno no item 5 fl 59 e f importante lembrar que nestes autos n o estamos discutin
133. foram resumidas e analisadas pela Secex MA da seguinte forma fls 234 238 3 ALEGA ES DE DEFESA E AN LISE FUNDAMENTA O 3 1 N o localiza o total dos equipamentos e do acervo bibliogr fico O ex gestor municipal atribui administra o sucessora a responsabilidade pela n o localiza o de parte dos equipamentos e mobili rios alegando que em 31 12 2000 existia no Munic pio a Biblioteca P blica funcionando no pr dio da Prefeitura dotada de todos os itens exigidos no conv nio Os autos demonstram que de fato a biblioteca existia e estava funcionando no pr dio da Prefeitura na administra o do Sr Francisco de Assis Bonates dos Santos Todavia quanto afirma o da exist ncia de todos os itens exigidos no conv nio n o h meios de se confirmar uma vez que a 103 verifica o in loco foi efetuada ap s o t rmino do seu mandato Acrescenta se ainda que pesa contra o ex prefeito o fato de n o ter realizado a presta o de contas no prazo legal IN STN 01 97 art 28 5 e cl usula oitava do termo de conv nio fazendo o t o somente ap s manifesta o desta Corte de Contas Al m disso no exame da presta o de contas foi verificado que a nota fiscal e o recibo de pagamento comprovantes da compra dos equipamentos est o sem data de emiss o n o se podendo afirmar a poca exata da compra n o h indica o nos citados documentos de que os materiais foram adquiridos com recursos do conv n
134. forma a servidora n o implementou os requisitos temporais indispens veis sua aposenta o sendo portanto ilegal a concess o 143 Relativamente contagem com acr scimo de quarenta por cento 40 de tempo de servi o prestado em condi es de insalubridade pela servidora Maria Regina Galv o Rensi fls 21 25 o N cleo Estadual do Minist rio da Sa de em Santa Catarina com base nos documentos de fls 59 61 oriundos da Procuradoria da Uni o naquele mesmo estado informou que a senten a judicial proferida em 1 inst ncia em favor da servidora no Mandado de Seguran a n 98 0005116 3 fls 62 112 impetrado junto Se o Judici ria da Justi a Federal em Santa Catarina foi cassada pelo Tribunal Regional Federal 4 Regi o sediado em Porto Alegre RS mediante Ac rd o prolatado em 16 12 1999 que deu provimento apela o da Uni o Disso resultou a exclus o do pretendido acr scimo do tempo de servi o prestado em condi o insalubre Verifica se ent o que a interessada n o preencheu os requisitos para a aposentadoria com proventos integrais na forma que lhe foi concedida sendo portanto ilegal a concess o No tocante aposentadoria de Maria Terezinha Garcia fls 26 30 a Auditoria Regional I PR SC RS informou fl 43 que a formaliza o processual da certid o de tempo de servi o exercido em atividade rural havia sido na poca efetuada corretamente mas foi posteriormente revisada com base na deci
135. gio nos moldes da Lei n 8 666 93 e da Lei n 6 494 de 7 12 77 1 1 27 busque orienta o e autoriza o no mbito do Minist rio da Sa de quanto a normas e crit rios internos de defini o das reas de interesse de est gios e fixa o de quantitativos garantindo se destino de vagas a portadores de defici ncia f sica sem preju zo de ser observada a Portaria n 8 2001 do Minist rio do Or amento e Gest o 1 1 28 instaure processo administrativo no sentido de apurar quanto aos servidores atuantes nos processos a seguir referenciados eventual responsabilidade solid ria e indicar as devolu es ao Er rio nos valores de R 122 43 cento e vinte e dois reais e quarenta e tr s centavos referentes ao Processo 25140 000689 00 36 atual 25016 001261 2004 31 e de R 390 67 trezentos e noventa reais e sessenta e sete centavos referentes ao Processo 25016 042 98 correspondentes a pagamentos indevidos de aux lio funeral sem preju zo de oportuna a o regressiva em raz o do resultado dos trabalhos de devolu o ao Er rio em andamento na AGU informados mediante o of cio n 1597 DICON GEST O SE RH MS NE CE de 23 09 2003 1 1 29 observe adicionalmente que nas futuras concess es de aux lio funeral observe os artigos 226 e 227 da Lei n 8 112 90 c c os artigos 41 e 241 do mesmo diploma legal 1 1 30 adote sob pena de apura o de responsabilidade em raz o de erros cometidos e lan amentos indevidos valendo se do suporte do
136. import ncia de R 31 700 00 trinta e um mil e setecentos reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da d vida aos cofres do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE atualizada monetariamente e acrescida dos encargos legais devidos calculados a partir de 16 11 1999 at a data do efetivo recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor 9 2 com fulcro no art 57 da Lei n 8 443 1992 aplicar multa no valor de R 5 000 00 cinco mil reais ao respons vel fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal nos termos do art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da d vida aos cofres do Tesouro Nacional atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo ora estabelecido at a data do efetivo recolhimento 9 3 nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 autorizar desde logo a cobran a judicial das d vidas caso n o seja atendida a notifica o 9 4 remeter c pia dos autos ao Minist rio P blico da Uni o com base no art 209 6 in fine d a Lei n 8 443 1992 para ajuizamento das a es civis e penais cab veis esp cie 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p
137. incluem na averba o de tempo de servi o tempo rural sem o recolhimento da respectiva contribui o previdenci ria em poca pr pria Destaco a seguir para cada um dos servidores o tempo de servi o total o averbado como rural e o resultante da exclus o deste Servidor a Tempo de servi o b Tempo rural a b Diferen a Com lia Effting 30 anos 4 meses 8 dias 7 anos 3 meses 23 anos 1 m s 20 dias 7 Verifica se que com a supress o do tempo rural constante do tempo de servi o total os referidos servidores deixam de preencher os requisitos para inativa o exigidos poca 8 Mesmo o ato da servidora Corn lia Effting fls 5 8 em que a Unidade T cnica acompanhada pelo Minist rio P blico TCU acata a contagem do tempo rural para aposentadoria por se tratar de per odo anterior a novembro de 1991 e estar de acordo com a Lei n 8 213 91 n o pode ser considerado legal visto que a averba o de tal per odo depende do recolhimento das contribui es a ele correspondentes na poca pr pria conforme as jurisprud ncias do STF e do STJ citadas independentemente de ser anterior ou posterior referida Lei 9 Quanto ao ato de aposentadoria de Maria Regina Galv o Rensi fls 21 25 em que houve c mputo de tempo ficto registre se que este Tribunal firmou entendimento de que n o poss vel a contagem ponderada de tempo de servi o em atividades consideradas insalubres penosas ou perigosas exercidas por servidor regido
138. incorpora o nos proventos dos ex servidores da vantagem op o FC junto com os quintos dela decorrente vale tecer as seguintes informa es 3 1 Os ex servidores na gide da Lei n 6 732 79 exerceram fun o comissionada fun o GRG posteriormente transformada em FC 3 2 O Tribunal de Contas da Uni o tem julgado legal a concess o da fun o GRG com os quintos dela decorrente mesmo ap s a revoga o da Lei n 6 732 79 por entender que o artigo 8 da Lei n 8 911 94 manteve os quintos concedidos com base na citada Lei Decis o 258 2000 1 C mara 3 3 Ressalta se nos atos de aposentadoria dos inativos a inclus o da vantagem previstas no art 14 2 da Lei n 9 421 96 3 4 A Lei n 9 421 de 24 de dezembro de 1996 criou as carreiras do Poder Judici rio alterou a nomenclatura dos cargos efetivos e integrou nos Quadros de Pessoal das Carreiras as Fun es Comissionadas que compreendem as atividades de Dire o Chefia Assessoramento e Assist ncia Exemplifiquemos A Gratifica o de Representa o de Gabinete foi transformada em Fun o Comissionada FC 05 3 5 O artigo 14 2 da Lei n 9 421 96 disp e A remunera o das Fun es Comissionadas inclusive para os ocupantes sem v nculo efetivo com a Administra o P blica conforme estabelecido no Anexo VII 2 Ao servidor integrante da carreira judici ria e ao requisitado investidos em Fun o Comissionada
139. incorpora o das referidas parcelas remunera o dos servidores O entendimento esposado por este TCU tem como marco o Voto condutor do Ac rd o n 1 857 2003 TCU Plen rio da lavra do eminente relator Ministro Adylson Motta que dentre outras provid ncias determinou fosse levantado o sobrestamento dos processos relativos mat ria em apre o sobrestamento esse anteriormente determinado pela Decis o n 473 2000 TCU Plen ria A tese constru da no ac rd o sob comento principia por considerar a necessidade de que se verifique a extens o precisa da decis o judicial Os argumentos perfilhados para esse fim apontam em dois sentidos Num primeiro enfoque registra o eminente relator que os efeitos da decis o judicial referente rela o jur dica continuativa s perduram enquanto subsistir a situa o de fato ou de direito que lhe deu causa conforme se depreende do disposto no art 471 inciso I do C digo de Processo Civil Com as devidas v nias temos por dissentir da afirmativa lan ada pelo eminente relator assim tamb m das conclus es a que chega em raz o dessa Isto porque a nosso ver o inciso I da art 471 do CPC est direcionado a admitir em car ter excepcional a reforma da decis o agasalhada pela coisa julgada a operar se pelos meios processuais adequados e ainda no ju zo competente Vale dizer os efeitos da decis o judicial perduram mesmo ap s a altera o da situa o de fato ou de direito que
140. incorporar o reajuste remunera o dos trabalhadores cujo ponto de partida ser sempre a data em que verificada a supress o do benef cio decorre do princ pio da irredutibilidade dos sal rios estabelecido no art 7 inciso VI da Constitui o Isso todavia em nada altera o car ter antecipat rio da parcela Nada diz sobre sua eventual compensa o em reajustes posteriores desde que preservado o valor nominal dos sal rios Ali s nos termos da pr pria Lei n 7 788 89 cujo suposto descumprimento motivou a reclama o trabalhista o reajuste deveria mesmo ser integrado em car ter definitivo remunera o dos benefici rios sem preju zo de se compensar sua concess o quando da data base subsegiiente De outra parte ainda sobre a quest o importa salientar que no m s de janeiro de 1991 ocorreu a altera o do regime jur dico dos servidores celetistas da Administra o Federal caso da servidora da Universidade Federal do Cear Consoante pac fica jurisprud ncia dos pr prios tribunais trabalhistas v g RXOFROAG 3052 2002 921 21 40 TST Tribunal Pleno Sess o de 02 10 2003 DJ de 07 11 2003 faleceria com isso compet ncia material Justi a do Trabalho para projetar os efeitos da senten a sobre o novo regime Ademais chamamos a aten o para o crit rio utilizado pela Universidade Federal do Cear para calcular o valor da rubrica alusiva ao Plano Collor qual seja a aplica o do ndice de 84 32 sob
141. juros de mora calculados a partir da data discriminada at a efetiva quita o do d bito fixando lhe o prazo de 15 quinze dias para que comprove perante o Tribunal o recolhimento da referida quantia aos cofres do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq nos termos do art 23 inciso III al nea a da citada Lei c c o art 214 inciso II al nea a do Regimento Interno TCU Respons vel S rgio Luiz Chiquetto Valor Original R 288 205 56 Data da Ocorr ncia 09 06 2003 b seja autorizada desde logo a cobran a judicial da d vida nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 caso n o atendida a notifica o O Minist rio P blico representado nos autos pelo Procurador S rgio Ricardo Costa Carib manifestou se favoravelmente proposi o da unidade t cnica 96 o Relat rio VOTO Verifica se que o respons vel regularmente citado por este Tribunal n o apresentou alega es de defesa tampouco recolheu o d bito a ele imputado Caracterizada assim a revelia do Sr S rgio Luiz Chiquetto deve se dar prosseguimento ao feito nos termos do art 12 8 3 da Lei n 8 443 1992 Nesse sentido impende destacar que ao habilitar se ao aux lio financeiro para a realiza o de curso no exterior o respons vel firmou com o CNPq um termo de compromisso em que expressamente se obrigava a retornar ao Brasil at 90 noventa dias ap s o encerramento da bolsa
142. l cito por suposta omiss o da Justi a admitir a continuidade dos pagamentos em car ter permanente e destacado Ao contr rio do Ministro Revisor e na esteira dos Relatores dos ac rd os acima citados entendo que o eventual afastamento do car ter de antecipa o do reajuste estabelecido na lei que deveria constar expressamente da senten a se deferido O sil ncio da senten a n o tem o cond o de avalizar pagamentos contra legem Esse o entendimento assente inclusive no mbito da Justi a Trabalhista como se verifica da ementa da decis o do TST proferida nos autos de Embargos em Recurso de Revista TST E RR 88034 93 8 No sil ncio da senten a exegiienda a prop sito do limite temporal do reajuste com base na URP imp e se a limita o data base seguinte nos termos do enunciado 322 TST tendo em vista que o acerto na data base decorre de disposi o de ordem p blica inserida na pr pria lei salarial e calcada no princ pio do non bis in idem Trata se assim de norma imperativa e cogente de inderrogabilidade absoluta sob pena de comprometimento da pol tica salarial estabelecida Recurso de embargos de que n o se conhece por ofensa ao art 5 inciso XXXVI da Carta Magna coisa julgada Por outro lado insisto n o se deve mistificar o significado do termo incorpora o invariavelmente presente nos provimentos judiciais da esp cie A ordem para incorporar o reajuste remunera o dos trabalha
143. lhe deu causa enquanto a decis o n o for reformada Note se que a modifica o da coisa julgada tanto na hip tese do inciso l quanto na do inciso II do artigo 471 do CPC constituem exce o Como observa em pertinente coment rio o eminente jurista Ant nio Jos de Souza Levenhagen in Coment rios ao C digo de Processo Civil Ed Atlas 4 Edi o Volume II Arts 270 a 495 pag 209 verbis 167 Outra exce o aberta constitui o da coisa julgada alcan a os casos expressamente previstos em lei como se l do inciso II do artigo 471 Quando portanto a pr pria lei admitir que sejam objeto de revis o quest es j decididas n o prevalece o disposto na parte inicial do artigo 471 Como exemplos dessa hip tese citam se a a o rescis ria e o ju zo de retrata o admitido no agravo de instrumento N o demais observar que o pr prio dispositivo legal em comento refere se a decidir novamente refor ando desta forma o entendimento segundo o qual uma delibera o judicial s pode ser modificada por outra da mesma natureza Sob outro enfoque aponta o relator para a necess ria identifica o dos limites da lide e das quest es decididas Com suped neo no art 468 do CPC aduz o relator que a for a da lei inter partes que caracteriza a senten a n o pode extrapolar os limites da lide J sob essa tica parece nos que lhe assiste raz o De fato n o h como se pretender alcan ar a exata inte
144. ltima hip tese far se presente se e somente se a nova lei do plano de cargos expressamente criar tal vantagem e reger lhe a forma de tratamento no futuro 3 S o eventos de clareza hialina o que faria dispens vel o detalhamento ora realizado Entretanto dada a incompreens o que as decis es desta Corte v m sofrendo fez se necess ria a demonstra o 4 N o poderia o juiz portanto criar vantagem pessoal porquanto o que se pleiteava derivado da pr pria norma tida como causa de pedir remota era o direito ao reajuste e como bvio todo reajuste se incorpora ao vencimento ou seja incorpora se quele parcela que reajusta Repetimos o que esta Corte vem afirmando tratar se ia de vantagem se e somente se o juiz ainda que teratologicamente a declarasse como tal e a tornasse imune a legisla es futuras o ad aeternum N o o que fizeram os magistrados no caso em tela 5 Trata se de engano dizer que esta Corte est decidindo com efeitos rescis rios Ao contr rio est dando pleno cumprimento ao decidido no judici rio impedindo que a Administra o P blica fa a mal uso das senten as para criar administrativamente direitos que dela n o derivam 6 Ressalto que ap s a URP de que aqui se trata in meros reajustes se deram Passamos a demonstrar a partir daqui os momentos hist ricos que comprovam a completa absor o da parcela 6 1 Quanto ao direito adquirido e a confirma o pelos ju zos trabalhistas das no
145. luz desses novos elementos a Sefip manifesta se pela ilegalidade e recusa ao registro do ato de fls 1 3 relativo pens o institu da por Jos Gomes Filho aduzindo nesse sentido o seguinte A despeito da aus ncia do nome do instituidor entendemos inexistir atualmente sustenta o para a inclus o destacada da referida parcela nos rendimentos da interessada que embora o Sindicato por poder substitutivo tenha obtido uma senten a judicial favor vel percep o da URP a ser implementada a partir de fevereiro 89 os efeitos desse decisum h muito se exauriram ante o car ter antecipat rio do reajuste reclamado art 8 do Decreto lei n 2 335 87 e os diversos aumentos remunerat rios subsequentes concedidos aos servidores a t tulo de reposi o salarial Com efeito a impertin ncia da incorpora o como vantagem destacada de car ter permanente de parcelas alusivas a planos econ micos j quest o pacificada no mbito deste Tribunal e mesmo da Justi a Trabalhista Nesse sentido vale transcrever a manifesta o do Ministro Adylson Motta nos autos do TC 027 560 1991 0 ao discorrer sobre os efeitos dos provimentos judiciais da esp cie N o demais lembrar que os efeitos da decis o judicial referente a rela o jur dica continuativa s perduram enquanto subsistir a situa o de fato ou de direito que lhe deu causa conforme se depreende do disposto no art 471 inciso I do C digo de Processo Civil
146. mediante o atendimento a um s tempo e at 19 1 1995 das condi es para aposenta o a servidora n o contava tempo para aposentadoria em qualquer modalidade na data indicada e dos requisitos temporais previstos no art 193 da Lei 8 112 1990 entendeu que o presente processo deveria ser sobrestado at que fossem apreciados os recursos apresentados contra a referida delibera o plen ria fl 10 4 Pelo Despacho de fl 11 o ent o Ministro Relator da mat ria determinou fosse o processo sobrestado nos termos sugeridos pelo douto Minist rio P blico junto Corte 5 N o obstante considerando que este Tribunal adotara os Ac rd os 1 619 2003 e 1 620 2003 ambos do Plen rio entre outros nos quais reiterava o paradigma fixado na Decis o Plen ria 844 2001 a Sefip em nova instru o do processo acostada s fl 12 dos autos prop s com a concord ncia dos demais pareceres da unidade fosse o presente ato considerado ilegal com recusa de seu registro e determina es correspondentes a esse ju zo 6 O Minist rio P blico reconheceu que de fato o Tribunal reconheceu por aqueles Ac rd os que apenas os servidores que reuniam as condi es para aposenta o e as do art 193 da Lei 8 112 1990 poderiam ver incu dos em seus proventos cumulativamente o valor dos quintos e o da remunera o da pr pria fun o na qual foram angariados na forma de op o Mas entendeu que n o 180 tendo sido ainda apreciados os re
147. municipalidade b R 1 583 94 referente s diferen as encontradas nas obras de constru o das fossas 12 A Unidade T cnica prop e ainda a aplica o da multa prevista no art 57 da Lei Org nica TCU a autoriza o para cobran a judicial das d vidas caso n o atendidas as notifica es e o encaminhamento dos autos ao Minist rio P blico da Uni o para ajuizamento da a o penal cab vel uma vez que a a o c vel j se encontra tramitando junto Se o Judici ria Federal do Estado do Acre sob o n 2003 30 00 002784 8 13 O Minist rio P blico junto a este Tribunal representado pelo Procurador S rgio Ricardo Costa Carib manifestou sua aquiesc ncia proposta da unidade t cnica fl 375 o relat rio VOTO Conforme o relat rio precedente o Sr Leandro Tavares de Almeida ex prefeito do Munic pio de Marechal Thaumaturgo AC recebeu em sua gest o mediante o Conv nio Funasa n 682 1997 recursos no montante de R 51 000 00 para a constru o de quarenta unidades sanit rias domiciliares nos termos ajustados no conv nio e Plano de Trabalho assinados N o obstante construiu apenas dezoito sendo doze fora das especifica es 2 Esse respons vel n o s deixou de construir vinte e duas unidades como tamb m contratou a execu o de apenas vinte e sete das quarenta previstas com o exato valor dos recursos que lhe foram destinados mais os rendimentos originados da aplica o financeira desses Dele
148. neste processo n o foi levantada a hip tese contr ria ou seja a de execu o deficiente ou inexistente Portanto a princ pio a empreiteira fez jus a algum pagamento pela obra 163 Todavia v rias das quest es referem se a licita o pre os e reajustamento d e e T A empreiteira teve a oportunidade e tem condi es t cnicas de apresentar sua defesa sobre tais quest es e no entanto negou se a faz lo optando por mencionar que executou bem a obra e que assim fez jus ao pagamento e que cumpre ao Munic pio justificar os pontos levantados ou efetuar o ressarcimento ao Tesouro Federal alega es nos t picos o e p 164 Diante desta negativa n o h como se considerar a forte probabilidade de que a empreiteira n o fez jus a todo o pagamento recebido cabendo lhe assim a imputa o de d bito ou seja a obriga o de devolver recursos ao er rio mister por m recordar a situa o apontada na Conclus o sobre as alega es de defesa do ex Prefeito Sr Gerv sio Nunes de Almeida apesar da exist ncia de elementos que apontam fortemente para a ocorr ncia de dano ao er rio impratic vel calcular se e consegiientemente atribuir se um valor de d bito aos respons veis a n o ser que a E Corte entenda que este deva egiiivaler quantia total transferida 165 q Alega o Todos os atos que foram praticados pelos justificantes arrimados na licita o e no contrato que f
149. no sentido de revogar os indicados enunciados que veio a eliminar a perplexidade existente decorrente do confronto de posi es entre TST e STF sobre a quest o inclusive at dentro do pr prio TST que para hip teses semelhantes admitia S mulas 316 317 e 323 e inadmitia S mula 315 a exist ncia de direito adquirido frente a planos econ micos que alteravam a forma de reajuste de sal rios 22 O Judici rio Trabalhista sempre premido pelas quest es do tempo da demora na presta o jurisdicional apressou se em adotar solu es compat veis com a jurisprud ncia do STF Ressalte se precedente da lavra do eminente Juiz Ant nio lvares da Silva I Tendo o STF decidido atrav s da ADIn 694 1 e RE 11 476 7 que n o h direito adquirido em rela o aos planos Bresser e Ver o e negando o pr prio TST o plano Collor improcedem os planos econ micos na Justi a do Trabalho IV As decis es em a o direta de inconstitucionalidade segundo interpreta o do STF t m efeito erga omnes e s o portanto vinculativas das inst ncias inferiores N o cabe ao Juiz do Trabalho depois da ADIn 694 1 julgar contrariamente ao que ali foi assentado sob pena de atentar contra a autoridade da decis o do STF 23 Ressalte se excerto do Parecer n 3 314 2001 da lavra do Sr Sub Procurador Geral da Rep blica Fl vio Giron devidamente aprovado pelo ent o Procurador Geral da Rep blica Geraldo Brindeiro produzido em fun
150. nos autos s o un ssonas pela ilegalidade e negativa de registro dos atos de aposentadoria das senhoras Aurenice Costa Xavier da Silva Astrea Florim El Jaick Gon alves da Silva e Iza Guerra Labelle exceto o Controle Interno que deu parecer pela legalidade e registro 2 O instituto da anistia teve seu marco com a promulga o da Lei n 6 683 79 que permitiu o retorno ou a revers o dos anistiados ao servi o p blico Posteriormente com a redemocratiza o a Emenda Constitucional n 26 85 ao convocar a Assembl ia Constituinte ampliou a anistia suprimindo as exig ncias impostas pelo referido diploma legal Finalmente com a Constitui o de 1998 o instituto ganhou a dimens o atual 3 A Lei Maior no art 8 5 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias ADCT estabeleceu o seguinte verbis Art 8 concedida anistia aos que no per odo de 18 de setembro de 1946 at a data da promulga o da Constitui o foram atingidos em decorr ncia de motiva o exclusivamente pol tica por atos de exce o institucionais ou complementares aos que foram abrangidos pelo Decreto Legislativo n 18 de 15 de dezembro de 1961 e aos atingidos pelo Decreto Lei n 864 de 12 de setembro de 1969 asseguradas as promo es na inatividade ao cargo emprego posto ou gradua o a que teriam direito se estivessem em servi o ativo obedecidos os prazos de perman ncia em atividade previstos nas leis e regulamentos vige
151. o Em mar o de 1964 integrou a Comiss o de Cultura Popular do MEC e em agosto 1964 figurou na rela o de elementos tidos como subversivos detidos pela Marinha brasileira Esteve no ex lio por 13 anos tendo morado no Canad onde adquiriu a nacionalidade canadense fis 36 37 Foram juntados aos autos os mapas de tempo de servi o considerando todo o tempo 125 abrangido pela anistia prevista no artigo 8 5 das Disposi es Transit rias da Constitui o Federal promulgada em 05 10 88 e c pia das portarias de reintegra o com base em decis o administrativa de Comiss o criada pela Portaria Ministerial n 007 de 7 1 88 do Minist rio da Educa o constantes s fls 12 22 e 29 do Volume 1 Quanto ao encaminhamento do processo de aposentadoria no cargo de Professora da UFRJ de Iza Guerra Labelle foi encaminhada documenta o informando que a mesma n o se aposentou sendo Professora Assistente IV DE no Departamento de Fundamentos do Servi o Social tendo sido admitida pela Universidade em 05 05 1989 fls 29 33 Da an lise da documenta o encaminhada n o ficou provado que as servidoras tenham sido admitidas e ou desligadas por nenhum rg o p blico anteriormente anistia N o foi enviado nenhum documento que comprovasse v nculo empregat cio nem o ato punitivo que as teria desligado Embora conste fl 34 do Volume 1 que as servidoras Aurenice Costa Xavier da Silva Astrea Florim El Jaick Gona alves da Silva e
152. o TCU considere ilegal e recuse o registro do seu ato de aposentadoria Considerando que a Sefip prop s no tocante ao ato do ex servidor Jos Justino da Silva que o TCU considere prejudicada a aprecia o de seu ato em raz o de seu retorno atividade em face da reforma da decis o judicial que lhe havia assegurado averba o de tempo rural bem assim de seu posterior falecimento Considerando que o Minist rio P blico TCU manifestou se de acordo com a proposta da Sefip Considerando que para averba o de tempo rural necess rio que haja recolhimento das contribui es referentes aos per odos na poca pr pria conforme jurisprud ncia do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justi a independentemente de ser anterior ou posterior Lei n 8 213 1991 Considerando que n o ficou comprovado que a servidora Corn lia Effing na poca pr pria tenha feito o recolhimento das contribui es ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da Primeira C mara diante das raz es expostas pelo Relator e com fundamento no art 260 1 do Regimento Interno em 9 1 considerar ilegais e recusar registros aos atos de concess o de aposentadoria de Celito Pedro Marin Corn lia Effting Luiz Ant nio Dalazen Maria das Gra as Santos Maria Regina Galv o Rensi e Maria Terezinha Garcia 9 2 considerar prejudicada a aprecia o do ato do servidor Jos Justino da Silva 9 3 dispensar o
153. o caso que motivou tal manifesta o da Suprema Corte referia se supress o de determinada gratifica o paga aos reclamantes incorporada que fora ao vencimento b sico da interessada A decis o foi inequ voca os servidores n o t m direito aos mecanismos de c lculo das parcelas eventualmente presentes em sua remunera o mas apenas irredutibilidade dos vencimentos totais Assim ainda que se tenha por subsistente nos dias hoje a rubrica questionada n o h como reconhecer legitimidade no crit rio utilizado pela Universidade Federal do Cear para calcular 166 seu valor O procedimento correto da Administra o seria quando muito destacar a vantagem da remunera o e pag la sob a forma de VPNI vantagem pessoal nominalmente identificada sujeita exclusivamente aos reajustes gerais do funcionalismo sob pena de se promover a incid ncia de pernicioso efeito cascata sobre os rendimentos dos benefici rios Conclus o Ante as considera es acima expendidas e de conformidade com o preceituado no artigo 71 inciso III da Constitui o Federal c c os artigos 1 inciso V e 39 inciso II da Lei n 8 443 092 propomos que a seja considerado ilegal o ato de fls 2 4 de Laurenia Maria Braga de Albuquerque com a consegiiente recusa de seu registro b seja aplicada a orienta o fixada na S mula TCU n 106 no tocante s parcelas indevidamente percebidas de boa f pela inativa c seja determinado UFCE que
154. o de aposentadoria a servidores vinculados ao Superior Tribunal de Justi a ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara diante das raz es expostas pelo Relator em 9 1 considerar legais os atos de aposentadoria de Celanita Vaz de Siqueira fls 1 5 Eunice de Souza Franca fls 6 10 Nair de Oliveira Blum fls 11 14 Geraldo Bernardes de Almeida fls 15 18 Herc lio Souza Filho fls 19 23 Ivanilda Martins fls 24 28 Jorgiceia Rodrigues da Silva fls 29 32 M rio Antonio Garofalo fls 33 36 Norma Rossi Fonseca fls 377 40 Pedro Paulo Braga Barbosa da Silva fls 41 44 Vilma Maria da Silva Batista fls 45 49 e de Rosa Maria Velloso Tognolo fls 50 53 concedendo lhes o respectivo registro 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0162 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira e Augusto Nardes Relator 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A AUGUSTO NARDES Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO II CLASSE V 1 C mara TC 005 464 1995 1 Natureza Pens o Civil Unidade Superintend ncia Estadual do INSS no Piau Interessada Orcina Barros Gomes Advogado constitu do nos autos n o atu
155. o do MS STF n 23 394 que em caso similar quanto ao conte do est conforme ao que foi aqui expendido Na hip tese dos autos os reajustes salariais calculados na propor o da varia o da Unidade de Refer ncia de Pre os URP institu da pelo Decreto Lei n 2 355 87 constitu am se em antecipa es salariais que seriam compensadas por ocasi o das revis es ocorridas nas datas base a teor do disp em os artigos 8 caput e 9 par grafo nico do referido diploma legal Diante do reajuste geral que efetivamente ocorreu em todo o funcionalismo p blico tais reajustes que foram concedidos a t tulo de antecipa o seriam devidamente descontados a fim de se evitar duplicidade nos respectivos proventos grifo original 24 Novos n veis salariais foram firmados pela Uni o quando concedeu por meio das Leis n 7 923 de 12 de dezembro de 1991 8 091 del4 de novembro de 1990 8 162 de 8 de janeiro de 1991 e 8 216 de 13 de agosto de 1991 reajustes sobre os vencimentos sal rios e proventos do servidores civis do Poder Executivo Os percentuais estabelecidos por essas leis superam em muito o relativo URP sen o vejam se Lei n 7 923 1991 26 06 8 091 1990 30 8 162 1991 81 e 8 216 1991 20 isso ao considerar apenas os mais remotos Ao proferir o Voto condutor do Ac rd o n 1 754 2004 Segunda C mara o Ministro Benjamin Zymler a prop sito da forma como hoje geralmente efetuado o pagamento da vantagem re
156. o instituidor Sr Jos Gomes Filho n o teve comprovada nos autos da RT 1795 89 sua condi o de reclamante A prop sito al m de seu nome n o constar da rela o original de substitu dos apresentada em ju zo pelos representantes do Sindicato da categoria fls 39 43 e 46 o ex servidor tamb m n o consta da rela o acostada pelo INSS s fls 75 82 Em segundo lugar entendo existir clara diverg ncia entre os provimentos judiciais de 1 e 2 inst ncias e o mandado de cumprimento implementado pelo INSS PI fls 72 73 Nesse sentido verifica se fl 71 que a 2 JCJ de Teresina condenou o Instituto a pagar aos reclamantes as URPs de abril e maio 88 e fevereiro 89 nos percentuais de 16 19 e 26 05 respectivamente A decis o nesses termos foi mantida pelo TRT fls 69 70 Nada obstante o INSS conferiu aos interessados o percentual total de 51 26 composto dos ndices de 20 reajuste autom tico de junho 87 e 26 05 vide fls 01 e 72 O primeiro ndice no entanto foi expressamente negado pela Justi a Trabalhista fls 69 70 Por fim chamo a aten o exatamente para o crit rio de c lculo das URPs utilizado pelo INSS afora a utiliza o equivocada do ndice de 20 em lugar do ndice de 16 19 quando da concess o da pens o em comento mar o 93 as URPs estavam sendo pagas pensionista no exato percentual de 51 26 sobre o valor total dos proventos Hoje como se verifica no SIAPE o percentual de 20 n o m
157. o no novo regime estatu do pela Lei 9 421 96 sensivelmente melhorado em rela o ao anterior compondo quadro em extin o conforme facultado pelo art 22 dessa norma Ressalto que conforme expressamente delimita o art 22 da Lei 9 421 96 a op o deveria ter sido exercida no prazo de trinta dias contados da publica o da lei Os servidores que n o fizeram essa op o no prazo fixado e por conseguinte foram enquadrados no novo regime remunerat rio institu do pela Lei 9 421 96 j n o t m direito a acumular os quintos com a fun o comissionada desde a vig ncia dessa norma por absoluta incompatibilidade legal nos expressos termos do art 5 da Lei 6 732 79 do art 193 2 da Lei 8 112 90 e do art 7 par grafo nico da Lei 9 624 98 Assim dever ser determinado ao rg o que caso o aposentado n o tenha feito a op o prevista no art 22 da Lei 9 421 96 fa a cessar o pagamento cumulativo da fun o comissionada com os quintos incorporados estendendo se essa medida a todos os demais casos an logos Particularmente acerca da abrang ncia do disposto no art 14 2 da Lei n 9 421 96 fundamento legal invocado para a concess o da op o 70 o Exmo Sr Ministro Guilherme Palmeira no voto condutor da Decis o n 753 1999 Plen rio j havia consignado a faculdade de optar conferida unicamente aos servidores investidos em fun o comissionada o que n o evidentemente o
158. o pela licitude Parece me l gico que o poder de beneficiar a situa o dos administrados e jurisdicionados est impl cito no de agravar essa mesma situa o 7 Por fim acho natural que o dispositivo regimental fale apenas em delibera es concordantes com o rg o de Origem das concess es Essa a situa o que se presume prevale a para a imensa maioria dos atos a serem julgados a portanto que h o maior risco de erro na avalia o de atos sobre os quais o Tribunal n o tem completo conhecimento de todos os seus fundamentos f ticos e de direito importando vocalizar expressamente o poder conferido Corte de destacar no universo de atos aprovados aqueles que por circunst ncias supervenientes venham a se mostrar eivados de falhas ou suscet veis de nulidade 8 Superada esta preliminar levantada pelo Minist rio P blico n o h d vida que o Tribunal mediante o Ac rd o 1 824 2004 Plen rio consagrou o entendimento pelo qual ficou estabelecido que a Lei 10 855 2004 regularizou para todos os servidores abrangidos em seu art 2 o pagamento do denominado PCCS Tal entendimento vem sendo constantemente reiterado no mbito deste Tribunal v v g Ac rd os 379 2005 495 2005 1 C mara e 2 631 2005 da 1 C mara e 449 2005 e 2 200 2005 da 2 C mara podendo se inclusive dizer que j se encontra devidamente consolidado Com essas considera es com a devida v nia por dissentir do parecer do Minist rio P
159. o similar adotada no recente Ac rd o n 1 910 2003 Primeira C mara Relator Ministro Substituto Augusto Sherman Note se que essa posi o n o constitui afronta tese decidida no prefalado MS n 23 665 5 DF pois n o se est excluindo direito efetivamente coberto pela coisa julgada 213 Por outro lado caso a decis o judicial disponha expressamente sobre a perman ncia das parcelas concedidas mesmo ap s o reajuste salarial posterior entendo aplic vel a solu o indicada no versado ac rd o do Supremo Tribunal Federal qual seja este Tribunal negar registro ao ato abstendo se de determinar a suspens o do pagamento das verbas que considere indevidas Entendimento semelhante j foi adotado em v rios outros julgados a exemplo do Ac rd o n 1 778 2003 Primeira C mara Relator Ministro Marcos Vila a e da recente decis o proferida no TC 015 460 1999 1 por mim relatado na Sess o de 21 10 2003 da Segunda C mara ocasi o em que acolhi a proposi o do Minist rio P blico na figura do Ilustre Dr Paulo Soares Bugarin Trata se a meu ver da solu o que melhor harmoniza a intangibilidade da coisa julgada com o exerc cio da atribui o constitucional desta Corte de Contas de apreciar a legalidade dos atos sujeitos a registro nos termos do art 71 inciso III da Lei Maior 19 Essa linha de entendimento foi confirmada pelo Ac rd o n 722 2005 TCU Plen rio o qual adotando proposta do Relator Ministro Ub
160. os declara solid rios Contudo a lei a doutrina e os julgados imp em a individualiza o da pena Vale dizer neste caso absolutamente imprescind vel que seja atribu do a cada respons vel admitindo se apenas como argumento que sejam condenados a tal o valor exato dos preju zos a que teriam dado causa O ac rd o silencia a respeito frustrando a defesa do recorrente inclu do num processo milion rio em cujo bojo inexiste comprova o quer de sua participa o quer do proveito que teria obtido com as fraudes denunciadas An lise 40 A Constitui o Federal cuida do princ pio constitucional da individualiza o da pena em seu art 5 inciso XLVI O princ pio da individualiza o da pena consiste em estabelecer uma estreita correspond ncia entre a responsabiliza o da conduta do agente e a san o a ser aplicada Assim a imposi o da pena dependeria do ju zo individualizado da culpabilidade do agente censurabilidade de sua conduta 41 Compete ao Tribunal mensurar o valor da multa aplicada individualmente a cada respons vel No caso em tela considerando o valor atualizado do d bito em 30 9 2003 esta Casa aplicou multa equivalente a pouco mais de 5 do d bito atualizado na data de prola o do Ac rd o n 1 996 20083 42 No mbito do TCU quanto ao d bito aplicado no Ac rd o recorrido a quest o relativa solidariedade do agente que praticou ato irregular encontra respaldo no Z do art 16
161. os direitos dos autores de obras musicais filiados s associa es que o formam necessita para exercitar essa compet ncia fazer prova do v nculo associativo II Com o advento da Constitui o Federal de 1988 definiu se que ningu m poder ser compelido a associar se ou a permanecer associado art 5 XX WI A legitima o cobran a de direito autoral pressup e volunt ria filia o do autor associa o de classe desde o advento do preceito constitucional De tal princ pio decorre a necessidade do ECAD demonstrar que postula direito de associa o que diz representar IV Inadmiss vel o Especial quando o Ac rd o recorrido assenta em fundamento constitucional e infraconstitucional qualquer deles suficiente por si s para mant lo e a parte vencida n o manifesta recurso extraordin rio Sum 126 STF V Recurso n o conhecido RESP 82831 PR rg o Julgador Terceira Turma Relator Ministro Waldemar Zveiter Fonte DJ data 03 11 1997 p gina 56276 6 Assim sendo os presentes embargos n o devem ser conhecidos porquanto n o demonstrado o v nculo associativo entre a ASTTTER e os interessados cujas aposentadorias foram Julgadas ilegais mediante o Ac rd o recorrido 7 N o obstante as considera es acima cumpre fazer alguns registros acerca da quest o de m rito subjacente s aposentadorias em comento Este Tribunal vinha decidindo em casos de percep o de quintos juntamente com a s
162. peticion ria foi homologada pelo ent o Prefeito fl 247 148 p gina 183 de sua obra Gest o de recursos p blicos e procedimentos administrativos o Professor Emilio Carlos da Cunha Barros salienta que O dever de presta o de contas da responsabilidade da pessoa f sica de acordo com o MS n 21 644 60 DF Ministro Relator N ri da Silveira DJ de 08 11 96 Entretanto de responsabilizar quem der causa perda e extravio de bens p blicos Vale dizer h que responsabilizar quem participou direta ou indiretamente em dano causado ao er rio A Decis o TCU n 227 95 2 C mara vai ao encontro desse entendimento 149 Cabe Secretaria de Obras do Munic pio justificar o c lculo de reajustamento contestado no item f da cita o 150 An lise o instrumento em foco Portaria n 1 058 93 do Minist rio da Integra o Regional fls 217 218 regeu se pela Instru o Normativa da Secretaria do Tesouro Nacional n 02 de 19 04 93 IN STN 02 93 Este dispositivo em seu art 20 caput e inciso VIII estabelece a obrigatoriedade de apresenta o da presta o de contas da qual nos casos de obras deve constar o aludido Termo de Aceita o Definitiva da Obra Portanto qualquer dirigente p blico minimamente informado que em um hipot tico caso com aux lio de uma empreiteira desvie recursos federais destinados execu o de obras apresentar o referido Termo Esse dirigente tamb m oficialmente homologa
163. portanto ao TCU rever de of cio o Ac rd o 686 2004 da 1 C mara porque os atos foram considerados ilegais 7 Ademais n o mais poss vel o pedido de reexame por parte deste rg o do Minist rio P blico por estar fora do prazo previsto no art 183 do Regimento Interno TCU 8 Sendo assim o Minist rio Publico com a devida v nia opina pela restitui o dos autos origem orientando Superintend ncia Estadual do INSS de Macei sobre a possibilidade de emiss o de novos atos para fins de exame por meio do sistema Sisac na forma institu da pela Instru o Normativa TCU 44 2002 o Relat rio VOTO Com as v nias de estilo penso que n o assiste raz o ao d Minist rio P blico junto a esta Corte Entendo que este Tribunal pode sim rever ex officio suas delibera es anteriores proferidas na aprecia o n o s de processos tratando de atos sujeitos a registro mas tamb m nos pr prios processos de contas nos quais a jurisdi o especial afeta a esta Corte de contas mais se manifesta 2 Isso o que diz o Enunciado 195 da S mula da Jurisprud ncia predominante do TCU segundo o qual Para a ado o das provid ncias necess rias ao resguardo dos interesses do Er rio ou da exata defini o da situa o do respons vel admite se a ju zo do Tribunal de Contas o desarquivamento de processo de tomada ou presta es de contas ante a superveni ncia de novos documentos ou informa es que justifi
164. princ pio geral tempus regit actum n o h que se falar em op o na inatividade para os detentores das antigas GRGs De outra parte deve se anotar que o TCU tem impugnado o pagamento da op o 70 mesmo para os servidores que implementaram os requisitos para percep o cumulada de quintos e GRG ou DAD Eis a respeito excerto do voto condutor do Ac rd o 1 531 2003 C mara da lavra do Exmo Sr Ministro Walton Alencar Rodrigues que aborda com percuci ncia a mat ria Na sess o de 4 6 2003 o Plen rio desta Corte mediante os Ac rd os 645 2003 Plen rio e 646 2003 Plen rio TC 018 517 1995 1 adotou o entendimento de que n o obstante a jurisprud ncia do TCU seja no sentido da possibilidade de percep o cumulativa dos quintos de DAI ou da GRG incorporados com fundamento na Lei 6 732 79 com o valor do pr prio DAI ou da pr pria GRG tal possibilidade apenas se mant m em rela o aos servidores do Poder Judici rio at a data da publica o da Lei 9 421 96 que transformou todas as antigas GRGs e DAIs em Fun es Comissionadas FCs com novo padr o de remunera o sensivelmente elevado em rela o aos anteriores dando lhes tratamento uniforme Desse modo os servidores aposentados do Poder Judici rio que vinham percebendo a fun o gratificada cumulativamente com os quintos com base no Enunciado 224 somente podem continuar a acumular essas vantagens se tiverem feito a op o de n o inclus
165. quita o ao Sr Jos R mulo Carneiro de Albuquerque Neto ex Prefeito do Munic pio de Pitimbu PB 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0148 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa Relator MARCOS VINICIOS VILA A MARCOS BEMQUERER COSTA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral 124 GRUPO I CLASSE V 1 C MARA TC 011 073 1995 0 Natureza Aposentadoria rg o Minist rio da Educa o Delegacia Regional no Estado do Rio de Janeiro MEC DR RJ Interessadas Aurenice Costa Xavier da Silva CPF 528 613 927 20 Astrea Florim El Jaick Gon alves da Silva CPF 076 328 517 04 Iza Guerra Labelle CPF 882 924 957 20 Sum rio Aposentadoria Processo consolidado Anistia N o comprova o de v nculo empregat cio das interessadas com rg os e entidades da administra o p blica federal antes da anistia vez que os integrantes Programa Nacional de Alfabetiza o PNA criado pelo Decreto n 53 465 64 e extinto pelo Decreto n 53 886 64 n o eram detentores de cargos ou empregos nos rg os ou entidades conforme decis o do Superior Tribunal de Justi a nos autos do MS n 7 130 DF Aus ncia de amparo no art 8
166. reajustes de 26 05 URP e 26 06 Plano Bresser grifei Portanto em aten o coisa julgada o pagamento em quest o deve ser mantido 23 Em s ntese proponho sejam julgados 23 1 legais os atos referentes a Nai rio Serpa Sim es fl 162 164 e Rionaldo Rolo de Almeida fls 165 167 por n o conterem impropriedades ordenando se lhes o correspondente registro 23 2 idem quanto ao ato de interesse de Maria Socorro Braga da Costa fls 105 110 por ter sido desconstitu da a exig ncia de tempo de servi o para aposentadoria em qualquer modalidade at 19 01 1995 23 3 idem quanto os atos de interesse de Silv nia Santos Carmo fl 9 14 Marilene de Oliveira Leal fls 99 104 Christ vam Guar one da Silva fls 111 116 e Jorge Bertasius fls 117 122 pelo motivo expresso no item 23 2 e pela aplica o do entendimento fixado pelo item 9 3 2 do Ac rd o n 2 076 2005 23 4 ilegais os aos atos de interesse de Vicente Teixeira de Freitas fls 1 2 Geraldo Alves de Miranda fls 3 4 Ademar Jo o Lemos fls 9 14 Eleazar Volpato fls 21 26 S nia Maria de F tima Naves de Carvalho Cangirana fls 87 92 e Tereza Cristina Bucci fl 93 98 por apresentarem incorpora o indevida de reajustes salariais decorrentes de URP e ou IPC negando se lhe o correspondente registro 23 5 idem quanto ao ato de interesse de Genice Carneiro Leal de Novaes fls 15 20 pelo recebimento da vantagem do art 193 da Lei n 8 112 199
167. relat rio e certificado de auditoria correspondentes Presentes os autos na SECEX AM esta em car ter preliminar promoveu a cita o do ex Prefeito tendo o respons vel em resposta apresentado as seguintes alega es de defesa resumidamente embora na poca tenha ocorrido omiss o no dever de prestar contas os pequenos investimentos nas unidades escolares foram realizados na fase administrativa a fim de acompanhar a Comiss o de Tomada de Contas Especial e exercitar seguidamente a sua defesa deveria ser citado pessoalmente jamais por edital pois n o se encontrava em lugar incerto e n o sabido Ao finalizar requereu a realiza o de per cia porquanto infelizmente n o ocorrera poca a visita in loco e o acolhimento da defesa apresentada tom base no princ pio da ampla defesa contida na Constitui o Federal Instruindo o feito o Analista da SECEX AM encarregado da tarefa assim empreendeu o exame da mat ria An lise fundamenta o 2 3 Ao compulsar os autos chega se conclus o que o respons vel efetivamente jamais 15 apresentou qualquer documenta o a t tulo de presta o de contas do PDDE 1999 no munic pio de Borba AM Em suas alega es de defesa admite n o ter prestado contas dos recursos recebidos Portanto n o h dados adicionais a serem analisados 2 4 princ pio dos mais basilares da Rep blica o dever de prestar contas de recursos p blicos N
168. rio Aposentadoria Processo consolidado Inclus o nos proventos de uma servidora de parcela relativa ao PCCS Jurisprud ncia consolidada no sentindo de que o adiantamento de PCCS foi incorporado aos vencimentos dos servidores civis nos termos do art 4 inciso II da Lei n 8 460 92 Erro na fundamenta o legal e no c lculo dos proventos relativos a tr s atos Ilegalidade e negativa de registro de quatro atos Dispensa do ressarcimento das import ncias recebidas de boa f pelos servidores com base na S mula TCU n 106 Legalidade e registro dos demais atos Determina es RELAT RIO Trata se de aprecia o para fins de registro dos atos de concess o inicial de aposentadoria do servidor Ala de Sena de Souza e outros do N cleo do Minist rio da Sa de em S o Paulo SP 2 Os atos foram encaminhados a este Tribunal para aprecia o na sistem tica definida na Instru o Normativa n 44 02 por interm dio do Sistema de Aprecia o e Registro dos Atos de Admiss o e Concess es Sisac O Controle Interno emitiu parecer pela legalidade em todos os atos 3 Transcrevo a seguir como parte deste relat rio a instru o lavrada no mbito da Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip cuja proposta de encaminhamento contou com a anu ncia do Titular da Unidade verbis Nos atos de Claresvalda Marcuci Cardoso fls 14 17 e Vera Regina Rossi da Silva fls 74 77 as aposentadorias foram efetivadas com fun
169. rio a exemplo das ocorr ncias verificadas nas contrata es objeto dos processos 25016 003030 2004 61 25016 003031 2004 14 e 25016 003032 2004 51 de interesse da Coordena o Geral de Vigil ncia Ambiental em Sa de 1 1 33 cumpra o art 26 da Lei n 8 666 21 6 1993 no sentido de encaminhar os atos de dispensa e de inexigibilidades nele indicados para ratifica o da autoridade superior no caso o Sr Diretor Executivo do Fundo Nacional de Sa de 1 1 34 observe as orienta es jur dicas prestadas pelo N cleo de Assessoramento Jur dico da Advocacia Geral da Uni o no Estado do Cear e manter minuta de contrato emergencial para adapta es devidas e mais r pida confec o criando condi es de agilizar remessa do material para exame e aprova o pr via ao ente p blico de Assessoramento Jur dico objetivando o cumprimento do inciso IV do artigo 24 da Lei n 8 666 93 1 1 35 formalize os processos de pagamento com estrutura f sica coerente na seqii ncia cronol gica dos fatos apresentando os comprovantes de recolhimento dos tributos federais objetivando prestar informa o tempestiva dos fatos e facilitar o exame pelos controles interno e externo e a constata o imediata do cumprimento da obrigatoriedade legal com orienta o atual constante na Instru o Normativa SRF STN n 539 de 25 4 2005 que alterou as anteriores de IN SRF n 480 de 15 12 2004 e 306 de 12 3 2003 1 1 36 apresente maior clareza quanto aos fa
170. rio P blico Dr S rgio Ricardo Costa Carib 7 Unidade T cnica Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip 8 Advogado constitu do nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de concess o de aposentadoria ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara diante das raz es expostas pelo Relator e com fundamento nos incisos III e IX do art 71 da Constitui o Federal nos arts 1 V 39 II e 45 da Lei n 8 443 1992 em em 9 1 considerais legais as concess es de aposentadoria aos servidores Silv nia Santos Carmo Marilene de Oliveira Leal Maria Socorro Braga da Costa Christ vam Gar one da Silva Jorge Berthasius Nairio Serpa Sim es Rionaldo Rolo de Almeida e ordenar o registro os atos de ns 1 060180 5 04 1999 00592 0 1 060180 5 04 1999 00761 2 1 060180 5 04 1999 00778 7 1 060180 5 04 1999 00782 5 1 060180 5 04 1999 00811 2 1 060180 5 04 1996 000028 1 e 1 060180 5 04 1996 000219 5 9 2 considerar ilegais as concess es de aposentadoria aos servidores Vicente Teixeira de Freitas Geraldo Alves de Miranda Ademar Jo o Lemos Genice Carneiro Leal de Novaes Eleazar Volpato S nia Maria de F tima Naves de Carvalho Cangirana e Tereza Cristina Bucci e recusar o registro dos atos de ns 06018029600162 06018029600197 06018029600256 1 060180 5 04 1999 00488 5 1 060180 5 04 1999 00594 6 1 060180 5 04 1999 00672 1 e 1 060180 5 04 1999 006
171. seja adotado o Ac rd o que ora submeto aprecia o desta 1 C mara Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 31 de janeiro de 2006 GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator AC RD O N 141 2006 TCU 1 C MARA Processo n TC 009 622 2005 2 Grupo I Classe de Assunto II Tomada de Contas Especial Entidade Prefeitura Municipal de Bai o PA Respons vel Ant nio Pereira Lobo Junior CPF n 065 875 502 15 Relator Ministro Guilherme Palmeira Representante do Minist rio P blico Maria Alzira Ferreira Unidade T cnica Secretaria de Controle Externo no Estado do Par SECEX PA Advogado constitu do nos autos n o h Oo ANtUEwLON hm 99 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial de responsabilidade do Sr Ant nio Pereira Lobo Junior ex Prefeito do Munic pio de Bai o PA instaurada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE em decorr ncia da omiss o no dever de prestar contas dos recursos repassados municipalidade por for a do Conv nio n 93795 98 que tinha por objeto a capacita o de recursos humanos e a aquisi o de material did tico pedag gico contemplando o ensino fundamental regular ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea a da Lei n 8 443 1992 c c os arts 19 e 23 inciso
172. ser exclu do da base de dados do SISAC Referentemente ao ato de aposentadoria de Luiz Ant nio Dalazen fls 13 16 e diante de informa o prestada pela Auditoria do INSS SC fls 42 43 verifica se que a concess o foi efetivada por for a do c mputo de tempo de servi o em atividade rural tamb m determinado em senten a judicial de primeira inst ncia que foi cassada em segunda inst ncia mediante a decreta o de efeito suspensivo em decis o prolatada em Agravo de Instrumento impetrado pelo INSS Nada obstante no caso em tela o N cleo Estadual do Minist rio da Sa de em Santa Catarina deixou de providenciar a anula o do ato concess rio como seria de direito Verifica se em consegii ncia que promovida a exclus o do tempo de servi o exercido em atividade rural num total de 9 anos 2 meses e 3 dias deixa o interessado de preencher os requisitos para aposentadoria da a ilegalidade do ato concess rio respectivo Quanto concess o de Maria das Gra as Santos fls 17 20 informou o rg o de Auditoria Regional do INSS em Santa Catarina s fls 42 43 que o tempo de servi o da interessada foi computado apenas em parte em virtude de decis o judicial tendo em vista que o tempo de servi o exercido em atividade rural somente pode ser considerado para aposentadoria ap s a comprova o do recolhimento das contribui es previdenci rias condi o essa exigida pela justi a para c mputo da aposentadoria em causa Desta
173. ter sido apresentada de acordo com a dita Rela o 14 Cabe registrar ainda que al m de ter sido apresentada com inobserv ncia das normas pertinentes a presta o de contas em comento carece de outros elementos capazes de comprovar a efetiva utiliza o dos valores transferidos a exemplo de c pias de cheques recibos e notas fiscais dos fornecedores contratados Ademais para algumas unidades executoras tamb m n o foram juntados os extratos banc rios das respectivas contas espec ficas impossibilitando assim a comprova o de que as aquisi es realizadas ocorreram efetivamente com os recursos federais repassados 15 Finalmente no tocante aos coment rios doutrin rios juntados pelo ex Prefeito 121 notadamente aquele tecido pelo eminente mestre Hely Lopes Meirelles cabem algumas considera es adicionais 16 No referido trecho de fls 163 o jurista disserta acerca da possibilidade de relevar eventuais erros ou equ vocos do gestor decorrentes da interpreta o e aplica o de lei mesmo que acarretem dano Administra o se estes forem decorrentes do processo de tomada de decis es governamentais de alta complexidade e import ncia Prosseguindo o ilustre mestre acrescenta que tais equ vocos mesmo lesando o patrim nio p blico ou de terceiros seriam admiss veis caso derivassem de confus o na aprecia o da conveni ncia e oportunidade das medidas executivas sujeitas sua decis o e determina
174. trata de mera declara o testemunhal sem prova capaz de estabelecer o nexo conclusivo a que chegou a Auditoria a afirma o de que recebia cheques emitidos pela contabilidade do Hospital Ipiranga em favor de m dicos que l nunca trabalharam An lise 33 Novamente o recorrente faz men o falta de documentos e utiliza o de dados constantes do inqu rito policial o que j foi exaustivamente analisado nos itens anteriores e n o traz novos elementos capazes de afastar a irregularidade proferida no Ac rd o recorrido 34 N o prosperam as alega es do recorrente vez que n o consegue demonstrar mediante qualquer meio de prova como por exemplo extratos de sua conta banc ria poca o n o recebimento de tais quantias ou mesmo declara o do hospital ou outro documento h bil que ateste que tais cheques porventura recebidos caracterizavam forma de pagamento pelos servi os prestados como funcion rio ou m dico Argumento 4 Do Crescimento Patrimonial a Descoberto 35 O recorrente alega que n o houve crescimento a descoberto de seu patrim nio A acusa o feita pelas autoridades decorre da aquisi o pelo recorrente de um Monza ano 1992 em 1993 Naquela poca foi dado como forma de pagamento um autom vel que j possu a Segundo ele esses n o seriam sinais de enriquecimento 36 Segundo o recorrente tamb m n o foram trazidas aos autos provas documentais e cabais de que sua ex mulher Eneida de Mirand
175. veis apresentem documentos por meio dos quais seja poss vel verificar quais os valores efetivamente captados e se h saldo remanescente n o utilizado de acordo com o que disp e a Lei n 8 313 91 2 Considerando que o nus da prova da idoneidade no emprego dos recursos recai sempre sobre o gestor a omiss o nesse dever autoriza a presun o de irregularidade na aplica o dos recursos pelo valor integral aprovado para capta o pela Portaria Ministerial n 53 de 31 de janeiro de 2001 fls 29 30 correspondente ao valor de R 180 297 59 cento e oitenta mil duzentos e noventa e sete reais e cinquenta e nove centavos 3 Estou convencido de que n o h nos autos elementos que possam configurar a boa f dos respons veis raz o pela qual entendo aplic vel a regra prevista no art 202 2 e 6 do Regimento Interno do Tribunal bem como o disposto no art 3 da Decis o Normativa n 35 2000 podendo o Tribunal proferir desde logo o julgamento definitivo de m rito pela irregularidade das contas 4 Considero ainda cab veis as propostas uniformes no sentido de apenar o Sr Josias Roberto Calixto com a multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 92 e de remeter c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o nos termos do 6 do art 209 do Regimento Interno em face de poss vel ajuizamento de a o civil p blica de improbidade consoante o que disp e o art 11 inciso VI da Lei n 8 429 de 2 de ju
176. vista o novo entendimento manifestado pelo Tribunal no Ac rd o 2 076 2005 Plen rio sobre a quest o discutida nos autos VOTO no sentido de que se aprove o Ac rd o que ora submeto delibera o desta Primeira C mara 182 TCU Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 AUGUSTO NARDES Ministro Relator AC RD O N 159 2006 TCU 1 C MARA Processo n TC 853 317 1997 6 Grupo II Classe de assunto V Aposentadoria Interessados Sandra Mara Piazza Teixeira CPF 375 752 019 04 Entidade Tribunal de Contas da Uni o Relator Ministro Augusto Nardes Representante do Minist rio P blico Subprocuradora Geral Maria Alzira Ferreira Unidade T cnica Sefip Advogado constitu do nos autos n o h o ANN ELO 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos em que se aprecia ato de concess o de aposentadoria a servidora vinculada ao Tribunal de Contas da Uni o ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara diante das raz es expostas pelo Relator em considerar legal o ato de aposentadoria de Sandra Mara Piazza Teixeira fls 1 2 concedendo lhe o respectivo registro 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0159 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palm
177. 0 objetivando aquisi o de acervo bibliogr fico equipamento e mobili rio visando implanta o de uma biblioteca p blica na sede do 105 munic pio 2 Apesar de restar claro nos autos que o Sr Francisco de Assis Bonates dos Santos foi o respons vel pelas execu o do conv nio em tela sustenta que as falhas configuradas nestes autos n o podem ser imputadas sua gest o mas do seu sucessor na Prefeitura de Maraca um MA 3 Nada obstante estou de acordo com a Secex MA e com o Minist rio P blico quando prop em o julgamento pela irregularidades das presentes contas pois entendo que o aspecto a ser examinado neste processo n o tanto a situa o em que se encontra atualmente a biblioteca objeto do Conv nio n 70 1999 mas sim se o ex Prefeito logrou comprovar a boa e regular aplica o dos recursos que lhe foram repassados 4 Impende registrar que h jurisprud ncia pac fica no mbito desta Corte de Contas no sentido de que ex vi do art 70 par grafo nico da Constitui o Federal e do art 93 do Decreto lei n 200 1967 o nus de comprovar a regularidade integral na aplica o dos recursos p blicos compete ao gestor por meio de documenta o consistente que demonstre cabalmente os gastos efetuados bem assim o nexo causal entre estes e os recursos repassados 5 Contudo tal n o ocorreu no processo que ora se examina pois a Secex MA apurou que a nota fiscal e o recibo de pagamento comprovantes da
178. 0 com base no exerc cio de Fun o Gratificada e pelo motivo expresso no item 23 4 24 Finalmente considero que se deva determinar ao Ibama que se abstenha de realizar pagamentos decorrentes dos atos impugnados com exce o daquele referente Sra Tereza Cristina Bucci sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa cabendo Sefip acompanhar o cumprimento dessa provid ncia dispensando se a reposi o das import ncias recebidas indevidamente nos termos do Enunciado n 106 da S mula de Jurisprud ncia do TCU Ante essas considera es voto por que seja adotada a delibera o que ora submeto a este Colegiado 214 T C U Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 MARCOS BEMQUERER COSTA Relator AC RD O N 165 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo n TC 853 117 1997 7 2 Grupo II Classe de Assunto V Aposentadoria 3 Interessados Ademar Jo o Lemos Christ v o Guar one da Silva Eleazar Volpato Genice Carneiro Leal de Novaes Geraldo Alves de Miranda Jorge Bertasius Maria Socorro Braga da Costa Marilene de Oliveira Leal Na rio Serpa Sim es Rionaldo Rolo de Almeida Silv nia dos Santos Carmo S nia Maria de F tima Naves de Carvalho Cangirana Tereza Cristina Bucci Vicente Teixeira de Freitas 4 Unidade Jurisdicionada Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama 5 Relator Auditor Marcos Bemquerer Costa 6 Representante do Minist
179. 00 00 dois mil reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno TCU o recolhimento da referida quantia aos cofres do Tesouro Nacional atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo estabelecido at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor 9 3 autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 a cobran a 102 judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o 9 4 enviar c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para ajuizamento das a es que entender cab veis 6 do art 209 do Regimento Interno TCU 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0142 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A GUILHERME PALMEIRA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE II 1 C mara TC 011 014 2001 2 Natureza Tomada de Contas Especial Entidade Munic pio de Maraca um MA Respons vel Francisco de Assis Bonates dos Santos ex Prefeito CPF n 094 756 213 34
180. 002 DCPC SPOA MincC fls 193 194 Assim o funcionamento em local inadequado prec rio e restrito aos alunos da citada escola n o pode ser atribu do ao ex dirigente No que diz respeito s exce es mencionadas a veracidade de dif cil comprova o devido din mica dos acontecimentos e ao lapso temporal Conv m registrar que nas fls 204 205 h informa o prestada pela Secret ria de Educa o de que foi seguida a orienta o do Minist rio para que a biblioteca fosse implantada de acordo com os objetivos do projeto inicial tendo sido alcan adas as metas com a implanta o da biblioteca em um pr dio alugado amplo e arejado inaugurada em 28 de setembro de 2002 funcionando em um local de f cil acesso a toda a comunidade Relata ainda que foram adquiridos novos m veis e materiais para utiliza o pelos usu rios Este procedimento n o foi acatado pelo MinC como cumprimento do objeto conv nio em virtude de ter sido efetuado ap s o t rmino do seu prazo de vig ncia e das demais irregularidades pendentes fl 202 O desvio de finalidade n o ficou bem caracterizado nos autos mas se considerarmos o atendimento restrito popula o assim como o fato de os equipamentos estarem espalhados pela prefeitura e n o na biblioteca tais irregularidades n o podem ser atribu das ao ex prefeito uma vez que essa restri o n o faz refer ncia poca em que a biblioteca se encontrava nas depend ncias da prefeitura mas
181. 039 090 424 49 Ivanice Cavalcanti da Silva CPF n 101 644 804 04 Joaquim Abrantes de Oliveira CPF n 050 342 994 53 Luiz Alberico Viana Costa CPF n 054 699 454 72 Luiz Fernando Salazar de Oliveira CPF n 018 543 054 68 Maria das Neves Araujo CPF n 149 633 704 25 Maria de Lourdes Poroca CPF n 061 965 274 87 Maria Madalena Guerra Calabria CPF n 054 212 684 20 Maria Sulamita Torres CPF n 043 075 504 04 Marluce da Silva Lima CPF n 097 662 604 78 Miriam Oliveira Santos CPF n 090 106 534 04 Nanci Vieira da Silva Goncalves CPF n 098 984 414 53 Regina Maria Alves do Nascimento CPF n 073 135 864 34 Teresinha de Jesus Morais CPF n 025 591 964 68 Tereza Cristina de Medeiros CPF n 313 133 707 97 Viviana Maria Moreira Cavalcanti CPF n 112 722 014 490 Advogado constitu do nos autos n o h 174 Sum rio Aposentadorias concedidas no mbito do N cleo Estadual do Minist rio da Sa de em Pernambuco Inclus o nos proventos de parcela denominada PCCS Inexist ncia de amparo legal para o pagamento da vantagem em virtude da incorpora o da parcela aos vencimentos dos servidores civis nos termos do inciso II do artigo 4 da Lei n 8 460 1992 Ilegalidade dos atos e recusa do respectivo registro Determina es ao rg o de origem e SEFIP Tratam os autos de aposentadorias concedidas pelo N cleo Estadual do Minist rio da Sa de em Pernambuco aos servidores Adauto
182. 1 Processo TC 010 274 2003 3 com 02 volumes Classe de Assunto II Presta o de Contas exerc cio de 2002 Entidade Universidade Federal de Minas Gerais UFMG Respons veis Ana L cia Almeida Gazzola CPF n 374 082 756 49 Edson Tostes Barbosa CPF n 252 951 606 53 Elias Guerra Felipe CPF n 526 724 097 49 Francisco C sar de S Barreto CPF n 008 720 326 04 Macilene Gon alves de Lima CPF n 574 315 156 34 Maria da Concei o Batista CPF n 563 599 696 53 Maria das Gra as Fernandes Ara jo CPF n 503 326 946 15 M rcio Alves da Silva CPF n 391 815 886 15 Marcos Borato Viana CPF n 141 454 136 87 e Ronaldo Tadeu Pena CPF n 056 698 556 04 13 1 Determinar Universidade Federal de Minas Gerais que 1 1 promova o recolhimento dos valores pagos a t tulo de adicional de insalubridade ao servidor Evil zio Teubner Ferreira no per odo em que permaneceu cedido por falta de amparo legal art 68 da Lei 8112 90 caso n o haja registro do ressarcimento desses valores pela entidade cession ria 1 2 mantenha sistem tica permanente de atualiza o em todos os atos de cess o e retorno de pessoal cedido dos formul rios de concess o de aux lio transporte dos servidores envolvidos conforme determina o art 4 1 do Decreto 2880 98 1 3 realize levantamento da situa o relativa a aux lio transporte dos servidores Thais Velloso Cougo Pimentel Ronaldo Gomes Barbosa e Eduardo Cabaleiro Cortizo identifi
183. 13 17 negando o respectivo registro desse ato com as seguintes determina es a seja aplicada a S mula TCU n 106 em rela o s import ncias indevidamente recebidas de boa f b com fulcro no art 262 caput do Regimento Interno deste Tribunal seja determinado ao rg o de origem que fa a cessar todo e qualquer pagamento no prazo m ximo de 15 quinze dias contados da ci ncia da decis o deste Tribunal sob pena de ressarcimento das quantias pagas ap s essa data pelo respons vel c fundamentando se no art 262 2 do Regimento Interno deste Tribunal orientar o rg o de origem no sentido de que poder emitir novo ato livre das irregularidades ora apontadas submetendo o a nova aprecia o por este Tribunal na forma do artigo 260 caput tamb m do Regimento 3 O Minist rio P blico junto Corte em seu parecer de m rito sobre a presente concess o aduz que em casos como o vertente em que h concess o da vantagem op o sob a orienta o emanada 187 da Decis o Plen ria 481 1997 este Tribunal ora determina o sobrestamento do exame da mat ria at aprecia o final dos recursos opostos Decis o 844 2001 Plen rio tratando do mesmo assunto ora considera ilegal o ato concedendo tal vantagem se ausentes os pressupostos previstos na ltima delibera o citada 4 Considera mais prudente o sobrestamento do exame do ato considerado ilegal pela Sefip Julgando se os demais atos legais na for
184. 150 911 391 68 Hugo Paulo do Nascimento Leitao Vieira CPF n 054 826 821 53 Isaias Carvalho da Silva CPF n 144 970 851 04 Jackson Nunes de Oliveira CPF n 113 736 521 87 Jos Mendes de Oliveira Filho CPF n 066 210 821 34 Jos Roberto Leite CPF n 027 446 198 68 Kilma Gon alves Cezar CPF n 379 549 701 91 Lucia Roberta Pradines Coelho CPF n 153 984 121 91 Luiz Soares Maia CPF n 087 028 961 68 Maria Ignez de Vasconcellos Seabra CPF n 185 701 191 00 Manoel Barral Netto CPF n 100 600 145 04 Maria de Lourdes Cyrino Damazio CPF n 214 378 581 04 Rosita Assis Rosa CPF n 152 848 911 04 Sandra Regina Costa Alves CPF n 223 108 001 04 Entidade Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq Exerc cio 2003 1 1 ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico que 1 1 1 limite se a conceder suprimento de fundos nas estritas hip teses previstas no art 45 do Decreto 93 872 1986 atentando para os limites fixados na Portaria MF 95 2002 1 1 2 esgote se ainda n o o fez as medidas necess rias a regularizar a situa o dos bens adquiridos no mbito do Projeto PNUD BRA 99 021 bem como efetue anualmente o invent rio a que se refere o Manual de Execu o do Projeto 1 1 3 ultime provid ncias no sentido de solucionar as diverg ncias entre os valores constantes do Siafi e do SID Sistema Informativo de Dados relativos execu o do Programa de Apoio e Reforma de Ci nci
185. 18 considerei necess ria a realiza o de nova dilig ncia ao Ibama para que encaminhasse c pia das senten as judiciais que concederam reajustamentos salariais aos inativos Ademar Jo o Lemos Geraldo Alves de Miranda e Vicente Teixeira de Freitas fl 219 Essa provid ncia foi implementada pelo of cio de fl 220 em aten o ao qual vieram aos autos os elementos de fls 221 274 7 Em novo exame a Analista da Sefip assim se pronuncia acerca dos atos em apre o fls 277 281 1 Da vantagem op o 1 1 Consta nos atos de Silv nia dos Santos Carmo fls 9 14 Genice Carneiro Leal de Novaes fls 15 20 Eleazar Volpato fls 21 26 S nia Maria de F tima Naves de Carvalho fls 87 92 Tereza Cristina Bucci fls 93 98 Marilene de Oliveira Leal fls 99 104 Maria Socorro Braga da Costa fls 105 110 Christov o Guar one da Silva fls 111 116 Jorge Bertasius fls 117 122 Na rio Serpa Sim es fls 162 164 e de Rionaldo Rolo de Almeida fls 165 167 a inclus o da vantagem denominada op o 1 2 De in cio registre se que o controle interno emitiu parecer pela ilegalidade das concess es de fls 9 14 21 26 87 92 93 98 99 104 105 110 111 116 117 122 ante a inclus o da vantagem op o com base na Decis o n 481 97 TCU conforme explicitado s fls 27 28 42 43 123 124 132 133 145 148 156 157 158 159 e 160 161 E com rela o ao ato de fls 15 20 a ilegalidade foi decorrente da inclus o
186. 2 maio 93 setembro 93 58 Os pre os unit rios das planilhas utilizadas na segunda solicita o de recursos fl 176 e no pagamento fl 240 s o proporcionais entre si na raz o de 62 386 com exce o do item de menor valor o desmatamento Portanto basicamente s o a mesma planilha uma das vers es ou as duas corrigida s devido ao reajustamento com base na coluna 35 da Revista Conjuntura Econ mica da Funda o Get lio Vargas a qual apresenta em abril 92 o valor de 18 6067 e em setembro 93 1 160 08 J a planilha utilizada na primeira solicita o de recursos fls 18 22 n o guarda propor o com as demais 59 Indaga se qual planilha origina se dessa licita o que foi homologada mais de 6 meses antes da publica o da Portaria n 1 058 93 A das fls 18 22 ou a das fls 176 e 240 60 Suponha se que a planilha s fls 176 e 240 Neste caso a licita o n o teria sido aproveitada na primeira solicita o de recursos uma vez que esta utilizou outra planilha fls 18 22 Essa primeira solicita o de recursos ocorreu em junho 93 fls 04 05 ou seja meses ap s a licita o mar o a abril 93 fls 247 e 310 312 Portanto se a planilha relativa licita o aquela s fls 176 e 240 n o aceit vel o argumento de que havia pressa na realiza o do certame Ou ent o o que pior foram utilizados pre os incorretos na planilha da primeira solicita o de recursos embora os valores corretos j e
187. 2004 0 Grupo I Classe de Assunto V Aposentadoria Interessada Laurenia Maria Braga de Albuquerque CPF n 312 975 527 68 Entidade Universidade Federal do Cear Relator Ministro Guilherme Palmeira Representante do Minist rio P blico Dr S rgio Ricardo Costa Carib Unidade T cnica Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal SEFIP Advogado constitu do nos autos n o h o JAN EO hm 173 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de concess o de aposentadoria de interesse de servidora da Universidade Federal do Cear identificada no item 3 acima ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara diante das raz es expostas pelo Relator com fundamento no art 39 inciso II da Lei n 8 443 1992 em 9 1 considerar ilegal o ato concess rio de interesse da servidora Laurenia Maria Braga de Albuquerque fls 02 04 recusando lhe registro 9 2 dispensar o recolhimento das quantias indevidamente recebidas de boa f pela inativa consoante o disposto na S mula n 106 deste Tribunal 9 3 determinar Universidade Federal do Cear que no prazo m ximo de 15 quinze dias contados a partir da ci ncia do presente Ac rd o 9 3 1 com fundamento nos arts 71 inciso IX da Constitui o Federal e 262 do Regimento Interno desta Corte fa a cessar os pagamentos decorrentes do ato impugnado sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade admin
188. 2005 7 011 073 1995 0 e 002 214 2005 7 relatados pelo Ministro Marcos Vinicios Rodrigues Vila a b Procs n s 005 436 2002 4 011 120 2003 1 019 219 2004 0 002 719 2005 0 005 148 2005 3 017 324 2005 5 007 163 2004 0 018 703 2004 3 009 622 2005 2 019 997 2003 7 010 617 2004 7 002 063 2005 0 e 001 289 2005 3 relatados pelo Ministro Guilherme Palmeira c Procs n s 002 893 2005 3 002 835 2001 7 003 733 2005 4 005 464 1995 1 011 545 1995 0 004 082 1996 6 e 853 317 1997 6 relatados pelo Ministro Augusto Nader e d Procs n s 011 014 2001 2 012 199 2003 6 015 446 2003 2 005 126 2004 8 000 037 2005 1 004 663 2005 2 012 408 2005 4 006 446 2005 0 010 299 2005 9 010 675 2005 9 e 853 117 1997 7 relatados pelo Auditor Marcos Bemquerer Costa PROCESSOS EXCLU DOS DE PAUTA Foram exclu dos de Pauta nos termos do artigo 142 do Regimento Interno os processos a seguir relacionados a n 001 468 2000 3 Ministro Guilherme Palmeira e b n 019 551 2005 2 Ministro Augusto Nardes Foram proferidas sob a Presid ncia do Ministro Guilherme Palmeira as Delibera es quanto aos processos relatados pelo Presidente Ministro Marcos Vinicios Rodrigues Vila a ENCERRAMENTO A Presid ncia deu por encerrados os trabalhos da Primeira C mara s quinze horas e trinta e cinco minutos e eu Francisco Costa de Almeida Subsecret rio da Primeira C mara lavrei e subscrevi a presente Ata que depois de aprovada ser assinada pel
189. 3 71 Portanto se de fato como afirma o peticion rio a licita o s fls 247 e 310 312 se refere obra em tela ocorreu inexplicavelmente a utiliza o de valores relativos a abril 92 para uma licita o convocada mediante documento de 1993 Edital n 01 93 conforme as mencionadas fls 72 Quanto aos argumentos apresentados pelo respons vel cabe lembrar que conforme j analisado os argumentos apresentados pelo peticion rio no t pico b acima constitui se em confiss o de irregularidade grav ssima 73 Na ltima defesa apresentada pelo ex prefeito fl 475 este alega que a empreiteira mais uma vez conseguiu induzir a todos alegando a Comiss o de Licita o na poca que precisava adiantar o processo por motivo da infla o Tal afirmativa al m de n o se relacionar com a quest o aqui tratada homologa o da licita o em 30 04 93 com pre os relativos a abril 92 contribui para a confirma o de que a atua o da empresa acatada pelo ent o Prefeito foi danosa Administra o 74 e Irregularidade utiliza o de pre os de propostas relativas a obra diversa da que foi executada uma vez que conforme t pico acima a proposta referia se a uma cota o de mar o 92 quando ainda n o haviam sido sequer solicitados recursos para a constru o das barragens 75 Alega o C lculos elaborados por engenheiros da Construtora no qual a Prefeitura naquela poca n o tinha nenhum engenheiro contr
190. 3 da Lei 8 112 90 ainda que sem os requisitos para aposenta o em qualquer modalidade 9 3 2 em aten o aos princ pios da seguran a jur dica da boa f e da isonomia a determina o constante do item 8 5 da Decis o n 844 2001 TCU Plen rio com a reda o dada por este Ac rd o n o se aplica aos atos de aposentadoria expedidos com base no entendimento decorrente das Decis es n s 481 1997 Plen rio e 565 1997 Plen rio e j publicados no rg o de imprensa oficial at a data da publica o da Decis o n 844 2001 Plen rio DOU de 25 10 2001 4 Assim ante o contido no Ac rd o 2 076 2005 Plen rio restou estabelecido que a legalidade da acumula o nos proventos de aposentadoria e pens es de quintos de fun o com a op o do cargo efetivo vincula se t o somente a que o interessado antes de 19 1 1995 tenha cumprido os requisitos do art 193 da Lei n 8 112 1990 5 O Redator da referida delibera o eminente Ministro Valmir Campelo ponderou entre outras raz es jur dicas de peso que a exig ncia de atendimento s condi es para inativa o em 18 1 1995 n o constava do escopo da Decis o Plen ria 844 2001 raz o pela qual sua introdu o na delibera o pela qual se julgava recursos opostos a esta ltima Decis o se lhe parecia inova o n o cogitada na mat ria a ser resolvida Com efeito a exig ncia de habilita o aposenta o at 18 1 1995 s veio a ser explicitada nos Ac rd o
191. 41 no qual consta a PREFEITURA MUNICIPAL DE PINTADAS declara aceitar em carater definitivo a obra executada referente CONSTRU O DE BARRAGEM DE TERRA NA LOCALIDADE FAZ COQUEIRO EM PINTADAS BA estando tudo dentro das especifica es exigidas e de acordo com o plano de trabalho previamente aprovado pelo MINIST RIO DA INTEGRA O REGIONAL 154 Como atesta a Administra o Municipal indubitavelmente o cronograma f sico financeiro foi corretamente executado 155 Ningu m falou at bem porque n o aconteceu que a barragem constru da tenha se rompido por for a de m execu o dos trabalhos aven ados 156 A empresa executou corretamente o objeto do contrato e recebeu a sua contrapartida pelos servi os que foram realizados Mesmo que inexistisse contrato a empreiteira faria jus a tal pagamento Do contr rio a Administra o estaria incorporando ilicitamente ao seu patrim nio algo que n o lhe pertence em detrimento do particular ficando caracterizado enriquecimento sem causa 157 O Munic pio atesta que a obra atingiu plenamente os objetivos propostos e colimados Portanto n o se justifica que estes peticion rios sejam chamados para devolver o que lhes pertence 70 Qualquer devolu o se exig vel cabe ao Munic pio que foi beneficiado pelos servi os realizados 158 lt o Tribunal de Contas da Uni o competente para o julgamento das contas do munic pio quando est sendo questionada
192. 41884 ES assim ementado firme a jurisprud ncia do STF no sentido de que a garantia do direito adquirido n o impede a modifica o para o futuro do regime de vencimentos do servidor p blico Assim e desde que n o implique diminui o no quantum percebido pelo servidor perfeitamente poss vel a modifica o no crit rio de c lculo de sua remunera o 9 Portanto a metodologia pela qual a parcela referente URP no percentual de 26 05 vem sendo calculada e paga pela Funda o Universidade Federal do Maranh o configura virtual descumprimento dos termos das referidas senten as judiciais constituindo por si elemento suficiente e bastante para configurar a ilegalidade dos atos de fls 1 15 e negar os respectivos registros Cumpre salientar que recursos de igual teor ao presente interpostos tamb m por servidores vinculados Universidade Federal do Maranh o em processos de concess es j foram objeto de aprecia o por este Tribunal em diversas oportunidades cf Ac rd os 1 687 2 111 2 341 2 726 2005 todos da 1 C mara e 1 655 2 300 ambos de 2005 e da 2 C mara A delibera o adotada em todos os casos foi pelo conhecimento dos apelos interpostos para no m rito negar lhes provimento Sendo assim o Minist rio P blico manifesta se de acordo com a proposta da Serur pelo conhecimento e pelo n o provimento do pedido de reexame mantendo se em seus exatos termos o Ac rd o 1 346 2005 1 C mara assim
193. 47 com pre os relativos a mar o 92 como verifica se pelos ndices adotados no c lculo do reajustamento fl 240 69 Alega o a mesma do t pico b acima Ademais a empreiteira mais uma vez conseguiu induzir a todos alegando a Comiss o de Licita o na poca que precisava adiantar o processo por motivo da infla o 70 An lise conforme apontado na an lise do subt pico l os pre os unit rios das planilhas s fls 176 e 240 utilizadas respectivamente na segunda solicita o a qual resultou na Portaria em tela e no pagamento empreiteira s o proporcionais entre si na raz o de 62 386 com exce o do item de menor valor o desmatamento Esta propor o a mesma observada entre os ndices relativas aos meses de abril 92 18 6067 e setembro 93 1 160 80 da referida coluna 35 da FGV Portanto a planilha fl 240 utilizada para medi o dos servi os e c lculo do respectivo reajustamento refere se na verdade a abril 92 e n o a mar o 92 Ocorre que em virtude de o ndice somente ser divulgado ap s o encerramento do respectivo m s fregiiente a pr tica de adotarem se para a corre o do valor medido os ndices dos meses imediatamente anteriores queles das datas base do contrato e da medi o Ou seja foram utilizados os ndices de mar o 92 15 8468 ou arredondando se 15 85 e novembro 93 2 153 31 para a atualiza o desde a data base abril 92 at a medi o dezembro 9
194. 5 disponibiliza o de m o de obra em desacordo s condi es contratuais 1 6 inobserv ncia de pre os contratuais 1 7 presta o de servi os incompat vel com as condi es contratuais 1 8 inefic cia no acompanhamento da execu o do contrato n 31 2001 2 Controladoria Geral da Uni o em Mato Grosso o acompanhamento das medidas adotadas pela entidade em virtude das falhas apontadas no Relat rio de Auditoria de Gest o referente ao exerc cio de 2003 informando nas pr ximas contas o resultado das mesmas MINIST RIO DA SA DE 01 TC 009 948 2005 5 Classe de Assunto II Respons vel eis Ant nio Alcy Ara jo CPF 103 152 923 34 Arionaldo Bomfim Rosendo CPF 182 782 991 53 Francisco das Chagas Silveira Filho CPF 122 500 313 04 Maria Raimunda Veras S CPF 191 326 033 04 M rcia Aparecida do Amaral CPF 007 980 138 26 Nilton Pedro da Silva CPF 231 966 103 49 Raimunda C lia Miranda CPF 072 930 202 44 Reginaldo Muniz Barreto CPF 056 947 605 49 S nia Maria Vieira de Sousa CPF 174 981 632 68 Teresa Cristina de Andrade Ribeiro CPF 219 010 903 53 Valdemar da Silva Fagundes CPF 222 083 561 87 Sebasti o Mendes Moura CPF 144 332 223 72 In z Girlande Idelfonso Teixeira CPF 113 692 053 68 Haroldo Jorge de Carvalho Pontes CPF 121 070 183 91 Entidade s Org o s N cleo Estadual do Minist rio da Sa de no Cear Exerc cio 2004 1 Determinar 1 1 Divis o de Conv nios e Gest o do N cleo Estadua
195. 54 268 269 296 312 317 338 343 359 364 372 376 381 383 398 399 409 413 418 423 424 429 440 445 459 471 478 490 496 destes autos bem como da presente instru o e documentos posteriores inclusive o Ac rd o a ser proferido pela E Corte ao Minist rio P blico da Uni o para ajuizamento das a es civis e penais cab veis contra o Sr Gerv sio Nunes de Almeida e a empresa 712 Viriato Cardoso Constru es e Projetos Ltda em virtude dos seguintes elementos levantados no presente processo que cuida de irregularidades na aplica o dos recursos transferidos pelo Minist rio da Integra o Regional ao Munic pio de Pintadas BA mediante a Portaria n 1 058 93 a qual teve como objeto a constru o de uma barragem destinada ao abastecimento de gua da popula o confiss o do Sr Gerv sio Nunes de Almeida em suas alega es de defesa s fls 345 347 366 367 e 474 475 de que delegou mencionada empreiteira as seguintes tarefas realizar a licita o que selecionou a pr pria empresa providenciar junto ao concedente a mudan a da localidade de constru o da barragem e provavelmente elaborar a presta o de contas declara o do Sr Gerv sio Nunes de Almeida fl 346 de que s o falsas as assinaturas s fls 168 177 179 181 197 199 j considerando a renumera o das fls do processo informa o da Secretaria Municipal da Fazenda de Salvador s fls 417 418 de que inexiste registr
196. 7 218 sendo os recursos transferidos em 10 12 93 fls 248 249 o que confirma a alega o do respons vel de que o objeto aven ado j fora cumprido quando da libera o da quantia em foco Tamb m n o se nega nos autos a situa o de estiagem na regi o e a necessidade de provid ncias para o abastecimento de gua popula o 27 Verifique se por m a an lise relativa s alega es no subt pico a 2 a seguir quando demonstrado que possivelmente o Concedente n o aprovaria a modifica o do objeto devido pior rela o custo benef cio e poderia destinar tais recursos a regi o na qual provocariam maior benef cio 28 inadmiss vel no caso em an lise que um Prefeito Municipal entregue a uma construtora a tarefa de realizar uma licita o ainda mais quando esse certame seleciona a pr pria empresa Tal delega o d margem ocorr ncia de superfaturamento e consegiientes danos ao er rio 29 Cabe salientar que tratou se de licita o de grande porte uma vez que conforme a Ata relativa Concorr ncia P blica n 01 93 s fls 310 311 o valor da proposta vencedora foi de Cr 21 541 320 214 21 superior ao limite m ximo para a ado o da modalidade Tomada de Pre os Cr 19 714 786 000 00 na data da abertura das propostas de pre os 29 03 1993 fl 311 Portanto a licita o contemplava objeto de valor suficientemente elevado a ponto de obrigar a ado o da modalidade Concorr ncia 30 Co
197. 83 1 alterou sua jurisprud ncia at ent o restritiva a fim de admitir a acumula o da fun o de representa o de gabinete equiparada ao DAI com os quintos dela decorrente quando incorporados com fundamento na Lei 6 732 1979 A esse precedente seguiram se reiteradas decis es que deram origem ao Enunciado 224 da S mula de Jurisprud ncia desta Corte Posteriormente com a edi o da Lei 8 911 1994 que estabeleceu crit rios mais brandos para a incorpora o de quintos o Tribunal decidiu rever seu entendimento restabelecendo a impossibilidade de acumula o O precedente se materializou na Decis o 32 1997 1 C mara qual se seguiram diversas outras delibera es no sentido da impossibilidade a partir dessa Lei da acumula o Esse novo entendimento contudo foi aplicado apenas aos quintos incorporados com base na Lei 8 911 1994 Quanto aos servidores que tinham implementado todas as condi es para incorpora o de quintos com base na Lei 6 732 1979 manteve se a possibilidade de acumula o com base no Enunciado 224 Tal orienta o restou assente na Decis o 47 2001 Plen rio 6 Extrai se que o entendimento deste Tribunal que somente a cumula o de d cimos quintos incorporados conforme os requisitos da Lei n 8 911 94 com o vencimento da fun o que lhes deu origem vedada n o sendo defeso quando as parcelas foram incorporadas com base nos crit rios institu dos pela Lei n 6 732 79
198. 9 30 12 2004 52 66 27 01 2004 57 27 25 01 2005 52 78 01 03 2004 57 60 08 03 2005 53 10 30 03 2004 57 93 08 03 2005 57 90 29 04 2004 58 44 04 05 2005 54 46 31 05 2004 59 00 30 05 2005 54 73 21 06 2004 59 35 28 06 2005 55 08 28 07 2004 118 90 08 09 2005 55 37 30 08 2004 59 86 29 09 2005 55 99 28 09 2004 Loc REPRESENTA O AC RD O N 106 2006 TCU 1 C mara Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da Primeira C mara de 31 01 2006 quanto ao s processo s abaixo relacionado s com fundamento no art 43 inciso I da Lei n 8 443 92 c c os arts 143 inciso III e 237 do Regimento Interno TCU ACORDAM em conhecer da s representa o es para no m rito consider la s improcedente s arquivando a s e dando ci ncia ao s representante s com o envio de c pia da respectiva instru o conforme os pareceres emitidos nos autos MINIST RIO DA SA DE 01 TC 019 619 2005 0 Classe de Assunto VI Entidade s Org o s Instituto Nacional de Traumato Ortopedia INTO RJ Representante Ibracom Industria e Com rcio TOMADA DE CONTAS AC RD O N 107 2006 TCU 1 C mara Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da Primeira C mara de 31 01 2006 com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II 18 e 23 inciso II da Lei n 8 443 92 c c os arts 1 inciso I 17 inciso I 143 inciso I e 208 do Regimento Interno TCU ACORDAM em julgar as contas ab
199. 9 e da Emenda Constitucional n 26 85 e principalmente com Constitui o Federal de 1988 tiveram reconhecido seu direito de retornarem a suas antigas atribui es sem preju zo de contarem o tempo em que estiveram afastados para todos os efeitos naquilo que exigia t o somente o decurso do prazo como a aposentadoria 6 Nota se que o instituto da anistia aplic vel aos que detinham cargo ou emprego p blico e os deixaram em raz o do regime de exce o adotado no Brasil a partir do ano de 1964 n o sendo o caso das interessadas tendo em vista que os integrantes do Programa Nacional de Alfabetiza o PNA n o ocupavam cargo efetivo ou emprego permanente n o se aplicando o benef cio da norma legal em tela art 8 5 do ADCT conforme sustentou o Ministro Francisco Falc o do Superior Tribunal de Justi a por ocasi o do julgamento do MS n 7 130 DF 7 O rg o concedente instado por este Tribunal e indiretamente as interessadas j que aquele as ouviu n o conseguiram comprovar o v nculo empregat cio entre elas e os rg os ou entidades federais 8 Os atos de reintegra o das interessadas ao servi o p blico n o t m o cond o de tornar as concess es legais vez que n o foram convalidados conforme exig ncia da pr pria administra o parecer n 676 da Consultoria Jur dica do Minist rio da Educa o ratificado pelo parecer n 224 97 do Minist rio da Administra o Federal e da Reforma do Estad
200. 90 A continuidade de pagamentos da esp cie no novo regime apenas seria admiss vel se tal provid ncia se revelasse necess ria para assegurar imediatamente ap s a transposi o a irredutibilidade da remunera o anterior dos servidores envolvidos Ainda assim nesse caso a vantagem deveria ser paulatinamente compensada nos aumentos subsegiientes conferidos ao funcionalismo at seu completo desaparecimento Decis o 100 2002 TCU 2 C mara Em qualquer outra hip tese a concess o da parcela encontra bice na aus ncia de previs o legal A prop sito esse entendimento corroborado pelo Supremo Tribunal Federal consoante se pode depreender da ementa do MS 22455 DF publicada no DJ de 07 06 2002 EMENTA Mandado de Seguran a contra ato imputado ao Presidente do Tribunal de Contas da Uni o Ato administrativo que determinou a suspens o do pagamento de horas extras incorporadas aos sal rios dos impetrantes por decis o do TCU 2 Entendimento assente no Tribunal de Contas deflui da aplica o de preceitos atinentes limita o que as normas administrativas imp em incid ncia da legisla o trabalhista sobre os servidores p blicos regidos pela CLT poca em que tal situa o podia configurar se 3 Entendimento no sentido de que n o poss vel a coexist ncia das vantagens dos dois regimes funcionais Ao ensejo da transfer ncia do impetrante para o sistema estatut rio ut Lei n 8 112 90 h de ter o regime pr
201. 91 8 9 3 dispensar o ressarcimento das quantias indevidamente recebidas de boa f nos atos de ns 06018029600162 06018029600197 06018029600256 1 060180 5 04 1999 00488 5 1 060180 5 04 1999 00594 6 1 060180 5 04 1999 00672 1 e 1 060180 5 04 1999 00691 8 S mula n 106 do TCU 9 4 determinar ao Ibama que adote medidas para 9 4 1 dar ci ncia no prazo de 15 quinze dias do inteiro teor desta delibera o aos interessados cujos atos foram considerados ilegais 9 4 2 fazer cessar no prazo de 15 quinze dias os pagamentos decorrentes dos atos considerados ilegais de ns 06018029600162 06018029600197 06018029600256 1 060180 5 04 1999 00488 5 1 060180 5 04 1999 00594 6 e 1 060180 5 04 1999 00672 1 sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa at eventual emiss o de novos atos livres das irregularidades verificadas a serem submetidos aprecia o deste Tribunal 9 4 3 estender as provid ncias dos subitens 9 4 1 e 9 4 2 a todos os atos an logos existentes em seu quadro de pessoal nos termos do art 16 da Instru o Normativa TCU n 44 2002 sob pena de aplica o das san es previstas na Lei n 8 443 1992 9 4 5 dar ci ncia aos interessados cujos atos foram considerados ilegais de que o efeito suspensivo proveniente da eventual interposi o de recurso n o os eximem da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s as notifica es em caso de n o provimento desse recurso
202. ACE e o Diretor T cnico da Secex GO prop em ao Tribunal que julgue 108 irregulares as contas e em d bito o Sr Vanderlan Moreira dos Santos solidariamente com a Construtora Madel Ltda condenando os ao pagamento da import ncia de R 115 380 00 atualizada e acrescida dos encargos legais a partir de 11 02 1998 e aplicando se lhes ainda a multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 1992 10 A Titular da Secretaria endossa as conclus es supra mas restringe se sua concord ncia com a aplica o de multa apenas ao ex prefeito fl 554 do vol 2 11 O MP TCU representado pelo Procurador Marinus Eduardo de Vries Marsico manifesta sua aquiesc ncia proposta da unidade t cnica fl 555 do vol 2 Ressalta todavia que a data a partir da qual devem incidir os acr scimos legais sobre o d bito deve ser 16 02 1998 dia em que efetivamente ingressaram os recursos federais na conta corrente espec fica do conv nio conforme extrato banc rio fl 323 do vol 1 e que a aplica o da multa deve ser estendida tamb m empresa respons vel Sugere por fim que seja dado conhecimento da decis o que vier a ser adotada Procuradoria da Rep blica no Estado de Goi s 12 Estando os autos em meu Gabinete ingressou no dia 24 11 2005 solicita o de prorroga o de prazo por 30 dias para a juntada de documenta o comprobat ria da execu o das obras em comento pela Construtora Madel Ltda fl 557 do vol 2 o relat rio VOTO
203. Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A GUILHERME PALMEIRA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE II 1 C mara TC 009 622 2005 2 Natureza Tomada de Contas Especial Unidade Prefeitura Municipal de Bai o PA Respons vel Ant nio Pereira Lobo Junior CPF n 065 875 502 1 ex Prefeito Municipal Advogados constitu dos nos autos n o h Sum rio Tomada de Contas Especial Omiss o no dever de prestar contas Cita o Revelia Contas irregulares com d bito Aplica o de multa Autoriza o para cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o Remessa da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o Cuidam os autos de Tomada de Contas Especial de responsabilidade do Sr Ant nio Pereira Lobo Junior ex Prefeito do Munic pio de Bai o PA instaurada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE em decorr ncia da omiss o no dever de prestar contas dos recursos repassados municipalidade por for a do Conv nio n 93795 98 que tinha por objeto a capacita o de recursos humanos e a aquisi o de material did tico pedag gico contemplando o ensino fundamental regular Os recursos necess rios execu o do objeto do conv nio em quest o no valor total de R 192 994 00 conta do Concedente foram empenhados em 26 5 1998 por meio da Nota de Empenho n 98NE94454 e repassados Pref
204. C informou com o Of cio n 124 99 fl 40 que a certid o de tempo de servi o foi expedida pelo INSS em desacordo com o artigo 55 3 da Lei n 8 213 91 e a disciplina fixada na Ordem de Servi o INSS DSS n 617 de 26 11 98 pois o servidor n o apresentou documentos em seu pr prio nome para comprovar o exerc cio de atividade rural nos per odos de 12 11 65 a 31 12 70 01 01 73 a 06 05 73 e 01 10 73 a 30 03 75 sendo que foram apresentados apenas documentos em nome de terceiros Cabe observar ainda em rela o ao ato concess rio de Celito Pedro Marin quanto ao per odo de 01 01 71 a 31 12 72 que o requerente apresentou documenta o em nome pr prio n o tendo sido por m efetivada a contribui o previdenci ria correspondente ao per odo em quest o A Ag ncia informou tamb m que desta forma o INSS ficou impossibilitado de certificar a veracidade a legitimidade e a legalidade da referida certid o de tempo de servi o prestado em atividade rural fl 40 Assim sendo o servidor n o preencheu os requisitos para aposenta o sendo portanto ilegal a concess o Quanto concess o de Corn lia Effting fls 5 8 o Posto do INSS em Blumenau SC informou fl 41 que de acordo com o disposto na Lei n 8 213 91 de 24 07 91 Se o VII Da Contagem Rec proca de Tempo de Servi o o tempo de atividade rural anterior a novembro de 1991 para fins de contagem rec proca de que tratam os artigos 94 e 99 da citad
205. CS Aduz se da an lise dos autos que a parcela de PCCS teria sido indevidamente suprimida pela autarquia sob o argumento de que a vantagem constituiria mera liberalidade ou empr stimo n o se confundindo com as verbas salariais ordin rias Nesse passo em sobrevindo a Lei n 8 460 92 dita parcela foi incorporada em definitivo remunera o dos servidores A partir da a continuidade do pagamento da vantagem de forma destacada tornou se irregular por caracterizar pagamento em duplicidade como tem sido apontado em feitos similares Cumpre ainda esclarecer que nos presentes autos examinam se atos de concess es de aposentadorias a servidores do Minist rio da Sa de portanto n o enquadrados na Carreira do Seguro Social estruturada pela Lei n 10 855 2004 N o cabendo dessa forma aplicar ao caso o entendimento atual do TCU esposado nos Ac rd os n 1 824 2004 Plen rio e n 92 2005 Plen rio segundo o qual considera legal a inclus o das referidas parcelas remunera o dos servidores pertencentes referida Carreira do Seguro Social ainda que concedidas por ato administrativo Na verdade os autos apresentam concess es de aposentadorias a servidores do N cleo Estadual do Minist rio da Sa de no Estado de S o Paulo cujos atos concess rios est o de conformidade 138 com a legisla o que rege a esp cie exceto os seguintes o da aposentadoria da servidora Janete Veneda Canelo da qual consta a parcela de
206. CU na Internet AC 0161 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira e Augusto Nardes Relator 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A AUGUSTO NARDES Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO II CLASSE V 1 C mara TC 003 733 2005 4 Natureza Aposentadoria Unidade Superior Tribunal de Justi a STJ Interessados Celanita Vaz de Siqueira CPF 116 867 901 04 Eunice de Souza Franca CPF 087 062 201 34 Geraldo Bernardes de Almeida CPF 084 690 081 53 Herc lio Souza Filho CPF 076 335 641 72 Ivanilda Martins CPF 119 853 991 72 Jorgiceia Rodrigues da Silva CPF 085 568 651 00 Mario Antonio Garofalo CPF 008 108 351 34 Nair de Oliveira Brum CPF 119 637 941 68 Norma Rossi Fonseca CPF 512 962 681 87 Pedro Paulo Braga Barbosa da Silva CPF 004 053 701 30 Rosa Maria Velloso Tognolo CPF 222 919 036 91 e Vilma Maria da Silva Batista CPF 098 135 511 00 Sum rio Atos de concess o e de altera o de aposentadoria Atos de interessados que cumpriam at 18 1 1995 os requisitos do art 193 da Lei 8 112 1990 embora n o os de aposenta o para fins de percep o cumulativa de quintos e op o em sintonia com o novo entendimento expresso no Ac rd o 2 076 2005 Plen rio Legalidade e registro RELAT RIO Trata se de processo consolidado de atos de concess o e alter
207. DE CONTAS AC RD O n 126 2006 TCU 1 C MARA Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos na 1 C mara em Sess o de 31 01 2006 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 inciso I 10 1 e 11 da Lei n 8 443 1992 c c o art 157 do Regimento Interno TCU aprovado pela Resolu o n 155 2002 em fazer as seguintes determina es e posteriormente sobrestar o exame das contas a seguir indicadas at o Julgamento em definitivo do TC 019 583 2004 8 Representa o de acordo com o parecer da 6 Secex Minist rio da Ci ncia e Tecnologia 1 TC 010 660 2004 8 com 01 volume Apensos TC 000 048 2004 7 com 04 volumes e TC 001 245 2004 0 com 01 volume Classe de Assunto Respons veis Adriana Samara Wanderley da Silva Carvalho CPF n 263 220 481 04 Albanita Viana de Oliveira CPF n 440 759 957 04 Ana Paula Cardoso Pimenta CPF n 376 406 741 15 Ana Thereza Sant Anna Roncaratti CPF n 223 667 921 15 Celso Pinto de Melo CPF n 046 824 084 53 Claudia Madeira Marques Dos Reis CPF n 418 082 401 97 Edilson Santana Guimar es CPF n 149 424 531 00 Erney Felicio Plessmann de Camargo CPF n 210 958 688 53 Esper Abr o Cavalheiro CPF n 763 105 668 49 Fernando Andr Pereira Das Neves CPF n 084 725 211 68 Fernando Augusto Bernardes Normando CPF n 059 325 561 53 Francisco Mario Matos de Souza CPF n 373 252 051 04 Gerson Galv o CPF n 341 927 940 04 Gilberto Pereira Xavier CPF n
208. E DE REGIMES DIVERSOS 11 Nesse sentido entendo irregular o ato de Maria Regina Galv o Rensi fls 21 25 ainda mais que a senten a judicial de primeira inst ncia Se o Judici ria da Justi a Federal em Santa Catarina que determinou a contagem com acr scimo de quarenta por cento 40 do tempo de servi o prestado em condi es de insalubridade foi cassada pelo TRF 4 Regi o e o STJ e o STF que n o atenderam ao recurso da servidora fl 61 Dessa forma com a exclus o do per odo questionado 7 anos 2 meses e 29 dias a interessada em 21 10 1998 data da publica o da concess o deixa de preencher os requisitos para aposentadoria volunt ria com proventos integrais art 40 item HI al nea a da CF 1998 embora atenda s exig ncias da volunt ria com proventos proporcionais Art 40 II c da CF 1988 termos em que poder prosperar desde que o rg o emita outro ato 12 O ato de Maria das Gra as Santos tamb m pode prosperar nos termos da S mula n 74 deste Tribunal tendo em vista que na data da concess o 17 6 1998 seriam necess rios apenas mais oito dias para complementar o tempo m nimo para aposentadoria volunt ria aos vinte e cinco anos com proventos proporcionais ao tempo de servi o conforme art 40 III c da Constitui o Federal de 1988 verbis Art 40 O servidor ser aposentado HI voluntariamente 2 c aos trinta anos de servi o se homem
209. E I 1 C mara TC 006 446 2005 0 c 03 anexos Natureza Embargos de Declara o rg o Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regi o TRT MG Recorrente Associa o dos Servidores do Tribunal do Trabalho da Terceira Regi o ASTTTER SUM RIO Embargos de Declara o opostos em face de delibera o proferida em processo consolidado de aposentadoria que julgou ilegais as concess es de inativos do TRT MG ante a presen a indevida da vantagem do art 193 da Lei n 8 112 1990 N o comprova o do v nculo associativo dos aposentados para com a entidade representativa N o conhecimento Revis o de of cio das aposentadorias em aten o ao Ac rd o n 2 076 2005 TCU Plen rio Ci ncia ao embargante e aos interessados Remessa dos autos Serur para an lise dos Pedidos de Reexame constantes dos anexos 2 e 3 RELAT RIO Cuida se do processo consolidado em que se examinam as concess es de aposentadoria dos ex servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regi o TRT MG Srs Ana M rcia Bahia Quintino dos Santos Anderson Sad Soares Dilson Coelho da Silva D rcio de Rezende Queiroz Ita da Assun o Silva Madeira Jos Mota de Oliveira Jos Rafael de Almeida Lecir Rodrigues de Oliveira Cantarino Luci Mendes Linhares Maria da Gl ria Rocha Lima Maria das Gra as Ferreira Maria Eug nia Guimar es Coutinho Maria Eug nia Lotti Maria Izabel Miranda Maria Suzana de Queiroz Mariana dos Santos
210. Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa Relator MARCOS VINICIOS VILA A MARCOS BEMQUERER COSTA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE II 1 C MARA TC 927 563 1998 3 com 2 volumes Natureza Tomada de Contas Especial rg o Prefeitura Municipal de Pintadas BA Respons veis Gerv sio Nunes de Almeida ex prefeito e Viriato Cardoso Constru es e 57 Projetos Ltda Sum rio Tomada de Contas Especial Irregularidades na aplica o de recursos Cita o Alega es de defesa n o elidem as irregularidades Situa o do art 202 6 do Regimento Interno TCU Contas irregulares D bito Multa Autoriza o para a cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o Remessa de c pia dos autos ao Minist rio P blico da Uni o RELAT RIO Este processo tem por objeto tomada de contas especial de responsabilidade do Sr Gerv sio Nunes de Almeida ex Prefeito Municipal de Pintadas BA instaurada em decorr ncia da n o aprova o da presta o de contas dos recursos transferidos quele munic pio pelo extinto Minist rio da Integra o Regional por meio da Portaria n 1 058 93 no valor de CR 2 424 564 00 em 10 12 1993 para execu o de uma barragem 2 Em 23 02 2005 o analista da Secex BA elaborou a s
211. GSM a TIM ofereceu algumas vantagens como a manuten o do n mero aparelhos gratuitos e planos mais baratos desde que houvesse a perman ncia m nima de 12 doze meses no plano Assim a ades o do TRT SC ao GSM em 26 11 2004 trouxe vantagens Administra o baixando os custos e aumentando os servi os oferecidos Como a mudan a se deu na vig ncia do contrato anterior que havia sido feito com inexigibilidade manteve se a fundamenta o legal original Consideramos adequada a op o adotada pelo TRT SC j que havia um contrato em andamento Embora houvesse a possibilidade de licitar a continuidade do contrato com inexigibilidade foi vantajosa para a Administra o e n o feriu a legisla o Tampouco tem fundamento a afirma o de que o TRT SC n o controla os gastos com telefonia m vel e que teria recebido os aparelhos como pr mio por eventual abuso O TRT SC pagou TIM nos primeiros seis meses de 2005 menos de R 5 000 00 cinco mil reais o que d uma m dia de R 83 00 oitenta e tr s reais por aparelho por m s fonte SIAFI 5 Diante disso a unidade prop e em pareceres uniformes fls 377 38 o conhecimento da Representa o e o seu consequente arquivamento uma vez n o confirmadas as ilegalidades denunciadas sem preju zo de alertar o TRT SC acerca da necessidade de ao t rmino da presente contrata o realizar licita o para a escolha da nova operadora visto que h duas empresas com padr
212. Geral Lucas Rocha Furtado ap s examinar alguns pontos levantados pelo recorrente manifesta se de acordo com a proposta de encaminhamento o Relat rio VOTO 34 Satisfeitos os requisitos de admissibilidade estabelecidos na Lei n 8 443 92 e no Regimento Interno desta Corte o recurso sob exame pode ser conhecido 2 Quanto ao m rito entendo em conson ncia com a Unidade T cnica e com o Minist rio P blico junto ao TCU que n o se possa dar provimento ao recurso 3 As alega es de cerceamento de defesa n o t m consist ncia Ao recorrente foram asseguradas todas as condi es para se defender tendo ele comparecido diversas vezes ao processo para exercer seu direito inclusive por meio do recurso que ora se examina Para o pleno exerc cio do direito de defesa n o apenas foram concedidos os prazos legais e regimentais mas autorizada a prorroga o desses prazos 4 Quanto ao fato de n o terem sido acostados ao processo os documentos relativos ao inqu rito policial e outras provas documentais preciso considerar que a condena o do respons vel perante este Tribunal se baseou no trabalho de Auditoria M dica Especial realizada no Hospital Ipiranga pela Secretaria de Sa de do Rio Grande do Sul fls 28 a 49 do vol principal Nesse trabalho est o demonstrados de forma cabal os atos irregulares praticados no hospital com a identifica o clara do envolvimento de cada um dos respons veis 5 A esse respeito tran
213. ICIOS VILA A na Presid ncia Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE V 1 C MARA TC 001 298 2005 2 Natureza Aposentadoria Unidade Minist rio da Sa de N cleo no Estado do Rio de Janeiro RJ Interessados Abel Nunes Siqueira CPF 044 672 217 00 Albertina Silva Marques CPF 129 547 430 797 72 Beatriz Cardoso Siqueira CPF 397 624 167 91 Cl udio Marcus Jardim CPF 113 706 297 53 Cl a Nazeanze CPF 115 788 747 34 Dulc ia Radesca Figueira CPF 533 190 607 91 Elza Fabiana de Oliveira Nogueira CPF 680 886 477 20 Emanuel Nobre de Miranda CPF 192 527 737 20 F tima Lopes de Abreu CPF 274 926 807 91 Fernando Guerra Alvariz CPF 006 954 757 20 Geraldo Longuini CPF 026 134 847 72 L cia Ribeiro Vieira Pinto CPF 113 385 127 49 Luiz Henrique Castrioto de Cunto CPF 015 142 027 00 Maria Alice Alves CPF 342 025 107 63 Ord lis Heiderick CPF 401 745 147 00 Rog rio Francisco Correa de Oliveira CPF 008 647 497 91 S rgio Luiz Magar o CPF 092 393 247 04 Stella Cec lia Schnoor Giorelli CPF 256 106 607 00 Vilma Vilamor Macedo CPF 541 759 177 72 Wdailza Almeida Alencar CPF 404 573 037 00 e Wilson Silva Ramos CPF 066 396 747 34 Sum rio Aposentadoria Processo consolidado Fundamenta o legal e data de in cio da concess o de uma servidora incorretos Inclus o nos proventos de outra servidora de parcelas de d cimos atualmente chamada de Vantagem
214. III al nea a da mesma Lei em 9 1 julgar as presentes contas irregulares e condenar o Sr Ant nio Pereira Lobo Junior ex Prefeito do Munic pio de Bai o PA ao pagamento da quantia original de R R 192 994 00 cento e noventa e dois mil novecentos e noventa e quatro reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da d vida aos cofres do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE atualizada monetariamente e acrescida dos encargos legais calculados a partir de 9 9 1998 at a data do efetivo recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor 9 2 aplicar ao Sr Ant nio Pereira Lobo Junior a multa prevista nos arts 19 caput e 57 da Lei n 8 443 1992 no valor de R 19 000 00 dezenove mil reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da referida quantia aos cofres do Tesouro Nacional atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo estabelecido at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor 9 3 autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 a cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o 9 4 remeter c pia da documenta o pertinente ao Mini
215. Interno o recolhimento da d vida aos cofres do Tesouro Nacional atualizada monetariamente e acrescida dos encargos legais calculados a partir das datas especificadas at a data do 82 efetivo recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor Valor do D bito Data de ocorr ncia R 4 000 00 23 8 1999 R 16 000 00 11 1 2000 9 2 aplicar ao Sr Edison Gomes de Oliveira a multa prevista nos arts 19 caput e 57 da Lei n 8 443 1992 no valor de R 3 000 00 tr s mil reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da referida quantia aos cofres do Tesouro Nacional atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo estabelecido at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor 9 3 autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 a cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o 9 4 remeter c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para o ajuizamento das a es cab veis nos termos do art 209 6 do Regimento Interno do TCU 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0135 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila
216. Intertemporal Livraria Freitas Bastos 2 ed 1955 p gs 34 e 46 ao comentar a figura do direito adquirido e diferenci lo da expectativa de direito verbis A teoria cl ssica subordina os efeitos de um direito ao imp rio da lei sob o qual o mesmo foi adquirido isto ao dom nio da norma vigorante na data em que se efetuou o ato ou fato originador do direito referido Trata se de efeitos legais do direito principal isto j previstos pela norma anterior ou insepar veis do direito referido e participantes da mesma natureza n o de efeitos ocasionais n o previs veis nem previstos ou que possam derivar de fatos eventuais D Fonte perene de erros a confus o de direito adquirido com expectativa de direito esta se verifica toda vez que um direito desponta por m lhe falta algum requisito para se completar N o se confunde com expectativa a condi o nem o termo pois o interesse que se acha subordinado a qualquer destas duas modalidades constitui direito verdadeiro a condi o retroage licitamente a expectativa quanto aos seus resultados depende da vontade de uma pessoa estranha o que n o se d com o termo ou a condi o 41 Pelas mesmas raz es que o administrador n o poderia opor restri es a exig ncia de tempo para aposentadoria implementa o do direito tamb m mutatis mutandis n o pode o legislador prejudicar esse mesmo direito adquirido e apenas diferido no tempo ao incluir a m
217. Ivanise Sarmento Ferreira Jose Alberto Gomes da Rocha Luiza Buarque da Rocha Osvaldo Jose Aquino Duarte Raul Silveira Loureiro Lanverly de Melo e Rubenita da Silva Aquino determinando seu registro 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0164 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira e Augusto Nardes Relator 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A AUGUSTO NARDES Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO II CLASSE V 1 C mara TC 853 117 1997 7 Natureza Aposentadoria Entidade Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama Interessados Ademar Jo o Lemos Christ v o Guar one da Silva Eleazar Volpato Genice Carneiro Leal de Novaes Geraldo Alves de Miranda Jorge Bertasius Maria Socorro Braga da Costa Marilene de Oliveira Leal Nairio Serpa Sim es Rionaldo Rolo de Almeida Silv nia dos Santos Carmo S nia Maria de F tima Naves de Carvalho Cangirana Tereza Cristina Bucci Vicente Teixeira de Freitas SUM RIO Aposentadoria Processo consolidado Legalidade de alguns atos Registro Ilegalidade de outros atos em decorr ncia do exerc cio de Fun o Gratificada e ou da ncorpora o de percentual referente
218. LMEIRA MARCOS VINICIOS VILA A na Presid ncia Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE V 1 C mara TC 015 819 2002 9 Natureza Pens o Civil Entidade Departamento Nacional de Estradas de Rodagens DNER 1 Distrito AM extinto Interessadas Juracy Rodrigues de Lima n o h CPF nos autos Lindeti Silva de Souza n o h CPF nos autos Lu za Alves da Silva n o h CPF nos autos Maria Nazar da Silva n o h CPF nos autos e Terezinha Santos de Fran a n o h CPF nos autos Sum rio Processo consolidado Pens o Civil Inclus o no benef cio de duas pensionistas de parcelas relativas a planos econ micos em raz o de senten a judicial Entendimento jurisprudencial firme no Tribunal acerca da impossibilidade do pagamento de percentuais relativos a planos econ micos ap s a data base caso a senten a judicial n o tenha determinado expressamente a incorpora o da vantagem em definitivo na remunera o ou proventos do instituidor Ac rd o n 1 857 2003 do Plen rio Inclus o nos benef cios das demais pensionistas de parcela referente a horas extras exercidas pelos instituidores e incorporadas por for a de senten a judicial Informa o prestada pelo Minist rio dos Transportes de que os instituidores n o constam como impetrantes na Reclama o Trabalhista n 86 002 1247 2 mencionada nos processos administrativos de concess o das pens es Ilegalidade e ne
219. Lopes Meireles como agente pol tico o Chefe do Executivo local s responde civilmente pelos seus atos funcionais se os praticar com dolo culpa manifesta abuso ou desvio de poder O s fato do ato ser lesivo n o lhe acarreta obriga o de indenizar Necess rio se torna ainda que al m de lesivo e contr rio ao Direito resulte de conduta abusiva do prefeito no desempenho do cargo ou a pretexto do seu exerc cio 110 Se cometeu erros na gest o do processo destinado constru o da barragem o respons vel o fez por ingenuidade por confiar na construtora Esta o induziu e o levou aos procedimentos tanto na mudan a do local como em outros pois que dizia que iria conseguir sem problemas a transfer ncia do local e que tinha um corpo de funcion rios plenamentes habilitados para fazer todo o processo licitat rio e proceder a presta o de contas sem qualquer dificuldade e dentro da legalidade grifos inexistentes no original 111 De sorte que todo o processo licitat rio foi preparado com a supervis o e orienta o da empresa Construtora que alegava possuir grande experi ncia na rea com assessores portadores de cursos superior o que n o era o caso dos constantes do munic pio de Pintadas Confessa sem conhecimentos t cnicos foi induzido a assinar alguns documentos inclusive a homologa o da licita o 112 An lise conforme apontado na an lise relativa alega o a l inaceit vel que um ci
220. Ministro Augusto Nardes 6 Representante do Minist rio P blico Procurador Marinus Eduardo De Vries Marsico 7 Unidade T cnica Sefip 8 Advogado constitu do nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de concess o de aposentadoria a servidores vinculados Superintend ncia Estadual do INSS no Rio Grande do Norte ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da Primeira C mara diante das raz es expostas pelo Relator em 9 1 considerar legais as aposentadorias concedidas aos servidores Armando Ribeiro do Nascimento e Francisco da Silva Campos determinando o registro dos atos de fls 1 2 e 3 4 9 2 determinar Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip que proceda s devidas anota es dando ci ncia deste ac rd o ao rg o de origem 10 Ata n 2 2006 1 C mara 179 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0158 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira e Augusto Nardes Relator 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A AUGUSTO NARDES Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO II CLASSE V 1 C mara TC 853 317 1997 6 Natureza Aposentadoria Unidade Tribunal de Contas da Uni o Interessada Sandr
221. Municipal de S o Sebasti o do Maranh o MG Respons vel Marc lio Jos dos Reis ex Prefeito Municipal CPF n 074 572 606 25 Relator Ministro Guilherme Palmeira Representante do Minist rio P blico Marinus Eduardo de Vries Marsico Unidade T cnica Secretaria de Controle Externo no Estado de Minas Gerais SECEX MG Advogado constitu do nos autos n o h OI NU ELO 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial instaurada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE em nome do Sr Marc lio Jos dos Reis ex Prefeito do Munic pio de S o Sebasti o do Maranh o MG em decorr ncia da omiss o no dever de prestar contas dos recursos repassados municipalidade por for a do Conv nio n 600 300 2000 que tinha por objeto a implementa o do Programa de Garantia de Renda M nima PGRM na referida municipalidade ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II al nea a e b da Lei n 8 443 1992 c c os arts 19 e 23 inciso III al nea a da mesma Lei em 9 1 julgar as presentes contas irregulares e condenar o Sr Marc lio Jos dos Reis ex Prefeito municipal de S o Sebasti o do Maranhao MG ao pagamento das quantias abaixo especificadas fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art
222. No tema em estudo o que se pleiteia em regra o pagamento de antecipa o salarial aos autores Ocorre que o reajuste posterior dos vencimentos incorpora o percentual concedido por for a da decis o judicial modificando a situa o de fato que deu origem lide pois em tese elimina o ent o apontado d ficit salarial Por outro lado o art 468 do CPC disp e que a for a de lei inter partes que caracteriza a senten a restringe se aos limites da lide e das quest es decididas Logo manter o pagamento das parcelas antecipadas ap s o reajuste da data base sem que isso tenha sido expressamente pedido e determinado extrapolar os limites da lide Os grifos n o s o do original Na mesma linha o Ministro Walton Alencar Rodrigues asseverou TC 015 175 1983 9 Sem ofensa coisa julgada busca se harmonizar os limites do provimento judicial com os imperativos de ordem p blica estabelecidos em lei A tutela jurisdicional foi exaurida com o deferimento da parcela relativa ao IPC de mar o de 1990 mais a parcela residual de fevereiro de 1990 at a data base seguinte e qualquer incorpora o desse valor ap s o reajuste anual da categoria seria indevido e afrontaria a pr pria senten a judicial A senten a judicial como qualquer norma deve ser interpretada coerentemente com a legisla o em vigor a n o ser que de forma expressa esteja a derrogar para o caso concreto as normas legais em que deveria se fundamentar O maior
223. ORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da 1 C mara ante as raz es expostas pelo Relator em 119 9 1 com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea c 19 caput e 23 inciso III da Lei n 8 443 1992 julgar irregulares as presentes contas e em d bito o Sr Leandro Tavares de Almeida ex Prefeito do Munic pio de Marechal Thaumaturgo AC condenando o 9 1 1 individualmente pelo valor R 16 524 95 dezesseis mil quinhentos e vinte e quatro reais e noventa e cinco centavos com fixa o do prazo de 15 quinze dias a contar do recebimento da notifica o para que comprove perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno TCU o seu recolhimento Funasa devendo a quantia ser atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora devidos a partir de 06 05 1998 at a data do efetivo recolhimento nos termos da legisla o em vigor 9 1 2 solidariamente com a empresa Ecol Constru o e Com rcio Ltda pelo valor de R 13 024 29 treze mil e vinte e quatro reais e vinte e nove centavos com fixa o do prazo de 15 quinze dias a contar do recebimento da notifica o para que comprovem perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno TCU o seu recolhimento Funasa atualizado monetariamente e acrescido dos juros de mora devidos a partir de 06 05 1998 at a data do efetivo recolhimento nos termos da legisla o em vigor
224. P blico em aten o ao 2 do art 62 do Regimento Interno deste TCU opina pela ilegalidade da concess o da aposentadoria recusando se o registro do ato pertinente na forma proposta pela Unidade T cnica o relat rio VOTO A manifesta o da Sefip pela ilegalidade e negativa de registro dos atos concess rios O Minist rio p blico TCU prop e a realiza o de dilig ncia ao rg o Caso n o atendida aquiesce proposta da Unidade T cnica 2 Preliminarmente deixo de acatar a proposta de realiza o de dilig ncia junto ao rg o respons vel pelas concess es sob exame tendo em vista que a meu ver h elementos suficientes nos autos para apreciar a legalidade dos atos quais sejam senten a planos econ micos da 2 Junta de Concilia o e Julgamento de Porto Velho RO Ac rd o do Tribunal Regional do Trabalho da 14 Regi o acerca da apela es remessa ex officio e recurso volunt rio interpostos contra aquela e senten a da 1 Vara Federal da Se o Judici ria do Estado do Amazonas horas extras Ambas as senten as transitaram em julgado 3 No benef cio relativo ao ato de fls 1 2 est o inclu das vantagens relacionadas a planos econ micos S JUD 26 06 S JUD 84 32 e S JUD 16 19 4 O entendimento jurisprudencial atualmente pac fico nesta Corte no sentido de que os pagamentos dos percentuais oriundos de planos econ micos n o se incorporam aos sal rios em car t
225. Pessoal Nominalmente Identificada cumulativamente com a fun o que lhe deu origem Impossibilidade do pagamento cumulativo dessas vantagens Ilegalidade e negativa de registro desses dois atos Inclus o nos proventos de um servidor da vantagem GRAT RAIO X Sobrestamento deste ato Dispensa do ressarcimento das import ncias recebidas de boa f pelos servidores com base na S mula TCU n 106 Legalidade e registro dos demais atos Determina es RELAT RIO Trata se da aprecia o para fins de registro dos atos de concess o inicial de aposentadoria de servidores do N cleo Estadual do Minist rio da Sa de no Rio de Janeiro RJ 2 Os atos foram encaminhados a este Tribunal para aprecia o na sistem tica definida na Instru o Normativa n 44 02 por interm dio do Sistema de Aprecia o e Registro dos Atos de Admiss o e Concess es Sisac O Controle Interno emitiu parecer pela legalidade em todos os atos 3 Transcrevo a seguir como parte deste relat rio a instru o lavrada no mbito da Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip cuja proposta de encaminhamento salvo quanto ao ato de fis 82 85 contou com a anu ncia do Titular da Unidade verbis A Controladoria Geral da Uni o RJ PR rg o de controle interno manifestou se pela legalidade dos atos O ato de concess o de Albertina Silva Marques fls 6 9 apresenta como fundamento legal para aposentadoria os arts 186 item II e 187 da Lei n 8 112
226. R disp e de autoriza o expressa nesse sentido conferida na Assembl ia Geral Extraordin ria realizada em 04 03 2005 fl 18 do anexo 1 3 Por outro lado ao tratar se de processo que versa sobre direitos subjetivos individuais dos ex servidores do TRT MG outra condi o exsurge para que a entidade possa ser aceita como representante dos inativos qual seja a prova do v nculo associativo entre ambos uma vez que o simples fato de os interessados serem servidores aposentados do TRT da 3 Regi o n o os torna automaticamente filiados ASTTTER Com efeito vige em nosso ordenamento jur dico o preceito da liberdade de associa o 4 Sob esse prisma torna se invi vel o conhecimento do presente recurso porquanto nada h nos autos que leve convic o de que os interessados nominados no item 1 do Relat rio precedente s o de fato filiados entidade ora recorrente de modo a habilit la a exercer em nome deles os atos relativos ao processo 5 A prop sito tal compreens o facilmente extra da do teor dos julgados abaixo reproduzidos do Tribunal Regional Federal da 2 Regi o e do Superior Tribunal de Justi a respectivamente Ementa Processual Civil A o Ordin ria Entidade associativa Legitimidade art 5 XXI Constitui o Federal I Para que as entidades associativas possam representar seus aliados em ju zo necess ria se faz a comprova o da respectiva autoriza o bem como de uma adequada rel
227. RME PALMEIRA MARCOS VINICIOS VILA A na Presid ncia Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE II 1 C mara TC 011 120 2003 1 Natureza Tomada de Contas Especial Unidade Prefeitura Municipal de Borba AM Respons vel Jones Karrer de Castro Monteiro CPF n 075 847 762 72 ex Prefeito Advogado constitu do nos autos n o h Sum rio Tomada de Contas Especial Omiss o no dever de prestar contas Cita o Apresenta o de alega es de defesa insuficientes descaracteriza o da irregularidade Contas irregulares com d bito Aplica o de multa Autoriza o para a cobran a judicial das d vidas Envio de c pia dos autos ao Minist rio P blico da Uni o Cuidam os autos de Tomada de Contas Especial de responsabilidade do Sr Jones Karrer de Castro Monteiro ex Prefeito do Munic pio de Borba AM instaurada em decorr ncia da omiss o no dever de prestar contas referentes aplica o do valor de R 31 700 00 trinta e um mil e setecentos reais transferido Prefeitura em 16 11 1999 pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE conta do Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE com a finalidade de prestar assist ncia financeira ao desenvolvimento do ensino fundamental No mbito da Controladoria Geral da Uni o foi certificada a irregularidade das contas tendo a autoridade ministerial competente atestado haver tomado conhecimento das conclus es consignadas no
228. STA Relator AC RD O N 146 2006 TCU 1 C MARA Processo TC n 005 126 2004 8 Grupo I Classe de Assunto II Tomada de Contas Especial Respons vel Jos Carlos de Carvalho CPF n 287 747 286 87 ex Prefeito Entidade Munic pio de Sucupira TO Relator Auditor Marcos Bemquerer Costa Representante do Minist rio P blico Dr Marinus Eduardo De Vries Marsico Unidade T cnica Secex TO Advogado constitu do nos autos n o h OI DN ELOI 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos referentes Tomada de Contas Especial instaurada sob a responsabilidade do Sr Jos Carlos de Carvalho ex Prefeito de Sucupira TO em virtude da omiss o no dever de prestar contas dos recursos no valor total de R 50 000 00 cingienta mil reais repassados pela Funda o Nacional de Sa de Funasa em 08 05 2000 mediante o Conv nio n 7711 1999 para constru o de melhorias sanit rias domiciliares naquela municipalidade ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da 1 C mara ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea a 19 caput e 23 inciso III da Lei n 8 443 1992 julgar irregulares as contas do Jos Carlos de Carvalho ex Prefeito de Sucupira TO condenando o ao pagamento da quantia de R 50 000 00 cingiienta mil reais atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora calculados a
229. Silva Bittencourt CPF 209 224 415 68 Virg nia Dayse Freitas Ferreira CPF 115 259 085 53 Marcos Lu s de Oliveira Souza CPF 101 764 205 25 Entidade s Org o s Escrit rio de Representa o do Minist rio da Sa de no Estado da Bahia Ata n 2 2006 1 C mara Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria RELA O N 04 2006 Primeira C mara Processo submetido 1 C mara para vota o na forma do art 143 do Regimento Interno Relator Ministro Marcos Vinicios Vila a ATOS DE ADMISS O AC RD O N 110 2006 TCU 1 C mara Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da Primeira C mara de 31 01 2006 com fundamento nos arts 1 inciso V e 39 inciso I da Lei n 8 443 92 c c os arts 1 inciso VIII 17 inciso II 143 inciso II e 259 inciso I do Regimento Interno TCU ACORDAM em considerar legal ais para fins de registro o s ato s de admiss o es de pessoal a seguir relacionado s conforme os pareceres emitidos nos autos 181 MINIST RIO DA SA DE 01 TC 014 724 2005 3 Interessado s Adejair de Souza Teixeira Aglae Maria Maraschin Aline Castro Azambuja Ana Lucia Livi Andr a de C ssia Pereira da Rosa Andr a Simone Lanza Corr a Andreia Baum Silveira Andreia L cia de Oliveira Barcellos Andreia Possatti da Rocha Ang lica Reschke Berenice Tassoni 12 Rodrigues Caroline Pezzi Caroline Wunsch Cinara Silveira Lucas Cintia Maria Leite Nahra Claudia Beatriz Silv
230. Suplente no TRT 11 Regi o com o de Advogado de Of cio CLT e posteriormente com o de Defensor P blico do Estado do Amazonas estatut rio no per odo de 1981 a 1989 8 Em atendimento audi ncia promovida o respons vel encaminhou as justificativas de fls 47 e 48 consistentes nos elementos a seguir indicados 8 1 foi vogal nas 3 e 1 Juntas de Concilia o e Julgamento por dois mandatos de abril de 1974 a abril de 1980 8 2 em 15 12 1981 assumiu a fun o de suplente de juiz classista no TRT da 11 Regi o que n o tinha remunera o 8 3 em 12 02 1982 foi contratado no regime da CLT para o cargo de advogado de of cio do Estado do Amazonas 8 4 em junho de 1982 foi comunicado pelo presidente daquele Regional por meio da Resolu o Administrativa n 026 1982 que teria de deixar o cargo no Estado para continuar como juiz classista tendo preferido continuar como advogado de of cio 8 5 no ano de 1985 foi designado para o cargo em comiss o de Delegado Regional do Minist rio do Trabalho no Estado permanecendo at 21 04 1989 quando foi nomeado juiz classista da 5 Junta de Concilia o e Julgamento do Amazonas mantendo se tamb m afastado do cargo de advogado de of cio 8 6 em 24 10 1989 aposentou se como juiz classista tendo permanecido em atividade apenas de junho a outubro de 1989 cinco meses 217 8 7 ap s aposentar se do TRT 11 Regi o retornou ao Departamento de Assist ncia Jur
231. TC 002 214 2005 7 2 Grupo II Classe V Aposentadoria 3 Interessados Celito Pedro Marin CPF 249 732 709 20 Corn lia Effting CPF 309 770 889 87 Jos Justino da Silva CPF 063 716 479 20 Luiz Ant nio Dalazen CPF 342 705 829 87 Maria das Gracas Santos CPF 223 342 119 15 Maria Regina Galv o Rensi CPF 342 138 219 00 e Maria Terezinha Garcia CPF 288 428 809 06 4 rg o Minist rio da Sa de N cleo no Estado de Santa Catarina SC 5 Relator Ministro Marcos Vinicios Vila a 6 Representante do Minist rio P blico Procurador Marinus Eduardo De Vries Marsico 7 Unidade T cnica Sefip 146 8 Advogado constitu do nos autos n o consta 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de concess o de aposentadoria Considerando que a Sefip ap s constatar que foi utilizado tempo de atividade rural para concess o da maioria das aposentadorias dos interessados sem a comprova o da legitimidade das certid es emitidas e das contribui es efetuadas em poca apropriada prop s que se considere ilegais e se recuse o registro aos respectivos atos de aposentadoria salvo o da servidora Corn lia Effing o qual entende legal em face da averba o de tempo de servi o rural ter ocorrido antes de novembro de 1991 e estar de acordo com a Lei n 8 213 1991 Considerado que a Sefip ap s certificar que foi utilizado tempo ponderado para a concess o da aposentadoria da servidora Maria Galv o Rensi prop s que
232. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O SECRETARIA GERAL DAS SESS ES ATA N 2 DE 31 DE JANEIRO DE 2006 SESS O ORDIN RIA PRIMEIRA C MARA APROVADA EM 7 DE FEVEREIRO DE 2006 PUBLICADA EM 8 DE FEVEREIRO DE 2006 AC RD OS DE N s 105 a 167 ATA N 2 DE 31 DE JANEIRO DE 2006 Sess o Ordin ria da Primeira C mara Presid ncia do Ministro Marcos Vin cios Rodrigues Vila a Representante do Minist rio P blico Dr Paulo Soares Bugarin Subsecret rio da Sess o Bel Francisco Costa de Almeida Com a presen a dos Ministros Guilherme Palmeira Augusto Nardes do Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa substituindo o Ministro Valmir Campelo bem como do Representante do Minist rio P blico Dr Paulo Soares Bugarin o Presidente da Primeira C mara Ministro Marcos Vinicios Rodrigues Vila a invocando a prote o de Deus declarou aberta a Sess o Ordin ria da Primeira C mara s quinze horas havendo registrado as aus ncias do Ministro Valmir Campelo por motivo de f rias e do Auditor Augusto Sherman Cavalcanti por estar substituindo Ministro integrante da Segunda C mara Regimento Interno do Tribunal de Contas da Uni o artigos 33 55 incisos I al neas a e b II al neas a e b e III 133 incisos I a IV VI e VII 134 a 136 e 140 HOMOLOGA O DE ATA A Primeira C mara homologou a Ata n 1 da Sess o Ordin ria realizada em 24 de janeiro de 2006 de acordo com os artigos 33 inciso X e 95 inciso I do Regimento Interno
233. UM RIO Representa o acerca de poss veis irregularidades na contrata o de servi os de telefonia m vel por inexigibilidade de licita o e na falta de controle dos gastos com as contas telef nicas de aparelhos celulares Conhecimento Inspe o no rg o Esclarecimentos capazes de justificar as ocorr ncias Proced ncia parcial Determina o Ci ncia Ouvidoria do TCU Arquivamento RELAT RIO Cuidam os autos da Representa o formulada pela Secex SC origin ria de reclama o recebida pela Ouvidoria deste Tribunal versando sobre poss veis irregularidades ocorridas no mbito do Tribunal Regional do Trabalho da 12 Regi o TRT SC consistentes na aquisi o de servi os de telefonia m vel sem a realiza o de procedimento licitat rio e na falta de controle dos gastos com as contas telef nicas de aparelhos celulares fls 01 02 e 07 09 2 Ao instruir o feito a unidade t cnica detectou em consulta ao sistema Siafi a emiss o pelo TRT SC de Nota de Empenho estimativo em favor da empresa Tim Sul S A no valor de R 18 000 00 destinada cobertura de pagamento de servi o telef nico m vel com inexigibilidade de licita o confirmando parcialmente a uma primeira vista os ind cios de irregularidades trazidos ao conhecimento do TCU 3 Em raz o disso foi promovida inspe o no rg o a fim de examinar o processo n CSP 012 2002 que fundamentou a contrata o da Tim Sul S A bem como foi notificada a empre
234. Uni o para ajuizamento das a es penais e civis cab veis com fundamento no art 16 3 da Lei n 8 443 1992 c c o art 209 6 in fine do Regimento Interno TCU o Relat rio VOTO Verifica se no Relat rio precedente que este Tribunal promoveu a cita o pessoal do Sr Hilmar Sathler Cesar que deixou transcorrer o prazo que lhe foi assinalado para apresenta o das suas alega es de defesa ou para recolhimento do d bito que lhe foi imputado sem que houvesse se manifestado caracterizada desta forma a sua revelia devendo se dar prosseguimento ao feito nos termos do art 12 3 da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 A presta o de contas dever de todos aqueles a quem a qualquer t tulo sejam confiados recursos p blicos Este o comando insculpido no par grafo nico do art 70 da Constitui o Federal de 1988 e no art 93 do Decreto lei n 200 de 25 de fevereiro de 1967 ainda em vigor A omiss o da 2 presta o de contas portanto conduta grave porque a afronta direta aos dispositivos mencionados 101 significa que o gestor n o est dando sociedade satisfa o do uso dos recursos postos sua administra o ensejando inclusive que se presuma a sua n o aplica o Considerando que a devolu o dos recursos mero ressarcimento ao er rio e n o medida sancionat ria entendo que deva ser aplicada multa ao respons vel que foi omisso no dever de prestar contas bem assim
235. Xavier M rcio Moraes Regina L cia Coelho de Andrade Ronise Vieira de Paula Ros ngela Lemos Ribeiro Pereira Sandra Maria Santos Ben cio de Paiva e Vanda Maria Rosa da Cunha 2 Submetidos aprecia o desta Corte os atos em quest o foram considerados ilegais em virtude da presen a da vantagem do art 193 da Lei n 8 112 1990 sem que estivessem preenchidos os requisitos previstos no aludido dispositivo bem como no art 7 da Lei n 9 624 1998 Ac rd o n 2 653 2005 TCU 1 C mara fls 171 172 3 Em face desse decisum a Associa o dos Servidores do Tribunal do Trabalho da Terceira Regi o ASTTTER op e os presentes Embargos de Declara o alegando que o Ac rd o n 2 653 2005 omisso e obscuro na medida em que o Ac rd o n 589 2005 TCU Plen rio utilizado como fundamento para a ilegalidade das aposentadorias em comento foi objeto de in meros recursos n o se constituindo em decis o definitiva fls 01 07 do anexo 1 4 Ao final a Associa o requer que os Embargos de Declara o sejam conhecidos e providos a fim de serem sanadas as omiss es e obscuridades apontadas possibilitando embargante a plena defesa dos interesses de seus associados Outrossim solicita certid o da interposi o do presente recurso e do seu efeito suspensivo 5 Constam dos anexos 2 e 3 Pedidos de Reexame interpostos por parte dos interessados nestes autos o Relat rio VOTO Em sede de admissibilidade
236. Xavier Carneiro Pessoa Filho fl 02 05 Ana Maria Vasconcelos Araujo fls 06 09 Beatriz da Silva Fideliz fls 10 13 Edilsa Silva Nascimento fls 14 17 Eleni de Medeiros Rolim Calado fls 18 21 Heloisa Maria Valenca Wanderley fls 22 25 Ivanice Cavalcanti da Silva fls 26 29 Joaquim Abrantes de Oliveira fls 30 33 Luiz Alberico Viana Costa fls 34 37 Luiz Fernando Salazar de Oliveira fls 38 41 Maria das Neves Araujo fls 42 45 Maria de Lourdes Poroca fls 46 49 Maria Madalena Guerra Calabria fls 50 53 Maria Sulamita Torres fls 54 57 Marluce da Silva Lima fls 58 61 Miriam Oliveira Santos fls 62 65 Nanci Vieira da Silva Goncalves fls 66 69 Regina Maria Alves do Nascimento fls 70 73 Teresinha de Jesus Morais fls 74 77 Tereza Cristina de Medeiros fls 78 81 e Viviana Maria Moreira Cavalcanti fls 82 85 A prop sito no mbito da Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal SEFIP foi elaborada a instru o de fls 86 87 a seguir transcrita que contou com o de acordo do Diretor T cnico e do Secret rio Versam estes autos sobre a aposentadoria de servidores do Quadro de Pessoal do N cleo Estadual do Minist rio da Sa de no Estado de Pernambuco cujos atos foram encaminhados a este Tribunal por interm dio do Sisac para aprecia o conforme a sistem tica definida pela Instru o Normativa n 44 2002 Esta Unidade T cnica realizou a an lise dos fundamentos legais das concess es be
237. a o nominal e qualifica o dos mesmos para que fiquem definidas as pessoas abrangidas pela presta o jurisdicional e consegiientemente delimitados os efeitos subjetivos da coisa julgada II Hip tese em que a autora preencheu os requisitos necess rios para ingressar em ju zo na qualidade de representante dos seus associados HI Recurso provido grifos acrescidos Apela o C vel no Processo 9702015650 rg o Julgador Terceira Turma do TRF da 2 Regi o Relator Juiz Valmir Pe anha Fonte DJ data 18 12 1997 p gina 111225 Ementa Processual Civil Interdito proibit rio Direitos autorais Cobran a ECAD Prova de filia o das entidades que representa Quest o Constitucional Sum 126 STF I Consoante compreens o jurisprudencial embora detenha o ECAD legitimidade ex lege para defender em juizo os direitos dos autores de obras musicais filiados as associa es que o formam necessita para exercitar essa compet ncia fazer prova do v nculo associativo II Com o advento da Constitui o Federal de 1988 definiu se que ningu m poder ser compelido a associar se ou a permanecer associado art 5 XX WI A legitima o cobran a de direito autoral pressup e volunt ria filia o do autor associa o de classe desde o advento do preceito constitucional De tal princ pio decorre a necessidade do ECAD demonstrar que postula direito de associa o que diz representar IV Inadmiss v
238. a o de aposentadoria de interesse de servidores vinculados ao E Superior Tribunal de Justi a STJ com parecer do Controle Interno pela legalidade 189 2 A Analista da Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip encarregada da instru o do processo relata a situa o funcional de cada interessado tecendo as considera es pertinentes a cada caso para ao final oferecer sua proposi o de m rito para o presente processo nos termos da manifesta o de fls 125 128 da qual transcrevo a parte seguinte 2 1 Os ex servidores Eunice de Souza Fran a fls 71 76 Celanita Vaz Siqueira fls 89 94 Ivanilda Martins fls 83 88 Mario Antonio Garofalo fls 68 69 Herc lio Souza Filho fls 77 82 Norma Rossi Fonseca Pedro Paulo Braga Barbosa da Silva fls 66 67 e Vilma Maria da Silva Batista fls 54 59 n o contavam com tempo de servi o para se aposentarem por m preenchiam os requisitos do artigo 193 da Lei n 8 112 90 2 2 Diferentemente as inativas Nair de Oliveira Brum fls 1014 1010 Rosa Maria Velloso Tognolo fls 60 65 e Jorgiceia Rodrigues da Silva fls 95 101 contavam com tempo se servi o para se aposentarem voluntariamente mas n o preenchiam os pressupostos do artigo 193 da Lei n 8 112 90 Contrariamente dos demais inativos citados acima o ex servidor Geraldo Bernardes de Almeida al m de n o atender as exig ncias do citado artigo n o tinha tempo para se aposentar voluntariamente 3 Quanto
239. a o superior propondo que sejam considerados 1 legais para fins de registro os atos de Ala de Sena de Souza Aparecida Maria Bueno Roejffero Claire Lucie Jeannine Neuville Serra Elza Lu za de Paula Gualter Hughes Ferreira Iria Lopes da Silva Leopoldina de Carvalho Souza Liz Honda de Paiva Luiz Alfredo Whitaker Tinoco Cabral Maria Gen zia de Jesus M rio da Silva Marson Marlene de Souza Silva Rosana Jos Domingos Suzana Londero Diaz Barreto Thomaz Ringo Vilson Ant nio de Oliveira Wilson Ger nymo e 2 ilegais negando lhe o registro os atos de Claresvalda Marcuci Cardoso fls 14 17 Jaime Bittencourt Hourneaux de Moura fls 30 33 Janete Veneda Canelo fls 34 37 e Vera Regina Rossi da Silva fls 74 77 com as seguintes determina es 2 1 seja aplicado o Enunciado n 106 da S mula de Jurisprud ncia do TCU em rela o s import ncias recebidas de boa f 2 2 com fulcro no art 262 caput do Regimento Interno deste Tribunal seja determinado ao rg o de origem que fa a cessar todo e qualquer pagamento no prazo m ximo de 15 quinze dias contados da ci ncia da decis o deste Tribunal sob pena de ressarcimento das quantias pagas ap s essa data pelo respons vel e 2 3 com fundamento no art 262 2 do Regimento Interno deste Tribunal que seja esclarecido ao rg o que as concess es consideradas ilegais poder o prosperar mediante a emiss o e o encaminhamento a este Tribunal de novos atos conc
240. a no entanto qualquer prova produzida pela parte ser adequadamente avaliada e considerada nos procedimentos de an lise e julgamento Ora o pr prio recurso pe a na qual o respons vel mais uma vez tem a possibilidade de trazer elementos que possam afastar alguma irregularidade a ele atribu da No entanto as raz es 32 apresentadas n o s o suficientes para a modifica o do julgado 27 Quanto mat ria este Tribunal j se pronunciou a respeito em diversos julgados assim como no Relat rio do Ac rd o n 301 2001 TCU Plen rio Ata 54 verbis 41 4 Antes de tudo impende ter em conta no exame dos argumentos translatos retro a dic o do art 332 do C digo de Processo Civil Art 332 Todos os meios legais bem como os moralmente leg timos ainda que n o especificados neste C digo s o h beis para provar a verdade dos fatos em que se funda a a o ou a defesa 41 5 Por que os documentos origin rios do Minist rio P blico e da CPI do Judici rio n o poderiam ser considerados meios de prova T o s por vontade da recorrente Decerto n o tem raz o o GRUPO OK CONSTRU ES E INCORPORA ES S A Todos os meios moralmente leg timos s o h beis para provar a verdade dos fatos m xime os documentos Se a recorrente os reputa falsos cabia a ela demonstrar a falsidade de tais documentos Ao rev s disso limitou se a anatemiz los estabelecendo como dogma que documentos fornecidos pelo Minist rio P blico ou
241. a 1 C mara ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 com fundamento no art 237 inciso VI do RI TCU c c o art 2 8 1 da Portaria TCU n 121 2005 conhecer da presente Representa o para no m rito consider la parcialmente procedente 9 2 determinar ao Tribunal Regional do Trabalho da 12 Regi o TRT SC que realize para a contrata o de servi o de telefonia m vel celular o pr vio procedimento licitat rio exceto em situa es extraordin rias que se enquadrem nos arts 24 e 25 da Lei n 8 666 1993 desde que devidamente 223 fundamentadas e instru das de acordo com o disposto no art 26 do referido diploma legal admitindo se em car ter excepcional a subsist ncia do contrato prorrogado em 26 11 2004 caso ainda vigente vedando se contudo novas prorroga es uma vez que celebrado sem a realiza o do certame p blico 9 3 dar ci ncia desta decis o Ouvidoria do TCU em aten o ao 3 do art 2 da Portaria TCU n 121 2005 9 4 arquivar os presentes autos com fundamento no art 169 IV do RI TCU 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0167 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa Relator MARCOS VINICIOS VILA A MARCOS
242. a Coimbra tivesse depositado em sua conta banc ria cheques indevidamente havidos Os que o recorrente recebia eram em decorr ncia de seu trabalho e casado poca em comunh o com Eneida poderia quando quisesse depositar cheques que pagavam seu trabalho tanto em sua conta pessoal quanto na conta de sua mulher sem que isso indique qualquer ilegalidade ou irregularidade Acrescenta que A afirma o contida nos presentes autos de que Eneida teria falsificado dados em BAUSs por outro lado fato utilizado para inculpar o recorrente n o tem prova 33 no processo tanto que Eneida teria negado qualquer participa o An lise 37 Mais uma vez as alega es giram em torno da falta de provas no processo que comprovem a culpa do recorrente Ora cabia ao recorrente trazer aos autos provas capazes de elidir as irregularidades apontadas conforme j mencionado na an lise feita nos itens anteriores Em rela o ao enriquecimento il cito o recorrente n o apresentou por exemplo c pias de suas declara es de bens e rendas que poderiam conforme o caso elucidar alguma quest o 38 Desse maneira n o pode prosperar o argumento trazido pelo recorrente Argumento 5 Do individualiza o da pena 39 O recorrente argumenta a respeito da individualiza o da pena Alega que o respeit vel ac rd o estabelece aos respons veis a san o de devolver aos cofres p blicos os valores apurados ao longo da investiga o E
243. a Cristina Nobre incorpora o dos quintos junto com a vantagem op o De acordo com os mapas de tempo de servi o e exerc cio de fun es s fls 21 27 a ex servidora em 19 01 95 n o tinha tempo de servi o para se aposentar voluntariamente Posteriormente aposentou se por invalidez Na vig ncia da sua aposentadoria 19 01 98 a inativa n o ocupava fun o comissionada Tamb m n o havia implementado os pressupostos temporais do artigo 193 da Lei n 8 112 90 4 Os atos de aposentadoria dos ex servidores Jose Flauzino Dias e Edna Sim es Costa encontram se desprovidos de irregularidades 5 Vale informar que os atos de concess es de aposentadorias iniciais relativos aos inativos Jose Flauzino Dias TC n 005 472 87 3 e Maria Izabel Silva Pinheiro TC n 008 386 93 5 foram Julgados legais por este Tribunal Conclus o De conformidade com o preceituado no artigo 771 inciso III da Constitui o Federal de 1 988 c c os artigos 1 inciso V e 39 inciso II da Lei n 8 443 92 c c os arts 1 inciso VIII e 260 1 do Regimento Interno TCU e tomando por base as informa es prestadas pelo rg o de Controle Interno na forma prevista no art 260 caput do RI TCU proponho 1 a legalidade dos atos de aposentadoria dos ex servidores Maria Izabel Silva Pinheiro fls 01 04 Edna Sim es Costa fls 05 08 e Jos Flauzino Dias e 2 a ilegalidade do ato de aposentadoria da inativa Maria Cristina Nobre fls
244. a Decis o n 278 1994 2 C mara Ata n 40 1994 quando esta Corte ao acolher as raz es de decidir do Ministro Adhemar Paladini Ghisi no TC 007 483 1993 7 deliberou no sentido de que mat ria constitucional inciso II do art 71 e legal inciso I do art 1 da Lei n 8 443 de 16 07 1992 que compete a esta Corte de Contas agir caso o assunto esteja ou n o sendo tratado na via judicial S o inst ncias diferentes cuja a o est delimitada na Constitui o e na Lei Assim n o pode o Tribunal de Contas da Uni o deixar de adotar provid ncias que lhe caibam sob pena de omitir se frente a um imperativo constitucional 15 A documenta o trazida nos autos pela empresa demonstra que fora absolvida em primeira inst ncia na esfera c vel o que n o vincula o julgamento desta Corte de Contas As raz es que levaram decis o pela improced ncia da A o de Improbidade Administrativa quanto Ecol Constru o e Com rcio Ltda e suas s cias das quais transcrevemos o item 19 da decis o acostada s fls 347 354 n o podem ser alegadas em defesa das respons veis nos presentes autos sen o vejamos 19 Pertinentes as alega es dos Requeridos Ecol Constru o e Com rcio Ltda Erivalda Pessoa de Lima Elaine Christiny C ncio de Oliveira e Jos Pereira de Oliveira de que se a empresa Ecol Constru o e Com rcio Ltda fora contratada mediante procedimento licitat rio para construir 27 vinte e sete unidades sani
245. a Ecol solidariamente com o ex prefeito N o importa aqui se o ent o dirigente do executivo municipal aceitou as obras com inexecu o parcial para fins de s responsabiliz lo Se sabedora das obriga es contratuais e recebendo toda a quantia ali estabelecida tinha a empresa a obriga o de entregar todas as vinte e sete unidades sanit rias previstas N o o fazendo ainda que com a anu ncia do Sr Leandro Tavares de Almeida concorreu para o cometimento do dano causado aos cofres p blicos 7 Em rela o s alega es de defesa apresentadas pelo caus dico para desonerar a empresa das irregularidades imputadas nestes autos tenho por suficiente mencionar que consoante est assente em farta jurisprud ncia n o s deste Tribunal mas tamb m da Suprema Corte o controle externo a cargo desta Casa independe da tramita o de processos em outras inst ncias judiciais visto que prerrogativa deste rg o de controle o julgamento pela regularidade ou irregularidade das contas de quaisquer respons veis por dinheiros bens e valores p blicos nos termos do art 71 inciso II da Constitui o Federal e do art 1 inciso I da Lei n 8 443 1992 8 De outro lado consigno que tamb m assiste raz o unidade t cnica quanto impossibilidade de responsabiliza o do ex prefeito por outras seis unidades depredadas ou removidas pois uma vez entregues aos usu rios caberia a eles zelar por sua manuten o e preserva o 9 Nes
246. a Lei n 8 443 1992 O representante do Minist rio P blico junto ao TCU mediante o parecer de fl 189 manifesta se em concord ncia com a proposta de m rito oferecida pela Unidade T cnica sugerindo contudo em acr scimo inte a gravidade da infra o cometida omiss o no dever legal de prestar contas de recursos p blicos associada revelia que seja aplicada ao devedor a multa prevista nos arts 19 caput e 57 da Lei n 8 443 1992 e determinada a remessa de c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para a ado o das provid ncias que entender cab veis a seu cargo nos termos do art 209 6 do Regimento Interno desta Corte o Relat rio VOTO 81 Verifica se no Relat rio precedente que este Tribunal promoveu pela via edital cia a regular cita o do Sr Edison Gomes de Oliveira ex Prefeito Municipal de Atal ia MG que contudo deixou transcorrer in albis o prazo que lhe foi fixado para apresenta o de suas alega es de defesa ou para recolhimento do d bito que lhe foi imputado Caracterizada a revelia do respons vel h que se dar prosseguimento ao feito nos termos do art 12 3 da Lei n 8 443 1992 Tendo em vista que n o h nos autos documenta o que possibilite a formula o de ju zo de regularidade sobre a aplica o dos recursos transferidos ao Munic pio considero pertinente a proposta de Julgamento das contas pela irregularidade com imputa o
247. a Mara Piazza Teixeira CPF 375 752 019 04 Sum rio Ato de concess o de aposentadoria Percep o cumulativa de quintos com a op o referente fun o comissionada exercida Interessada n o computava em 18 1 1995 tempo suficiente para aposenta o em qualquer modalidade Propostas uniformes no sentido da ilegalidade do ato por n o enquadrar se ao paradigma fixado nos Ac rd os 1 619 2003 e 1 620 2003 ambos do Plen rio entre outros Paradigma modificado pelo Ac rd o 2 076 2005 Plen rio pelo qual deixou se de exigir tempo para aposentadoria naquela data mas t o somente os requisitos temporais previstos no art 193 da Lei 8 112 1990 que a interessada atendia na data referida Legalidade RELAT RIO Trata se de processo referente ao atos de aposentadoria da Sra Sandra Mara Piazza Teixeira servidora inativa deste Tribunal 2 Atendida a dilig ncia preliminar de fl 4 com o fito de que fosse encaminhado aos autos o mapa das fun es comissionadas exercidas pela interessada fls 5 8 a primeira instru o do processo efetuada no mbito da Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip prop s que o ato fosse considerado legal concedendo se lhe o registro respectivo fl 9 3 O Minist rio P blico no entanto considerando que o ato n o se enquadrava nos termos delineados na Decis o Plen ria 844 2001 segundo os quais a percep o cumulativa de quintos com a op o do cargo ou fun o exercida s seria poss vel
248. a Presid ncia FRANCISCO COSTA DE ALMEIDA Subsecret rio da Primeira C mara Aprovada em 7 de fevereiro de 2006 MARCOS VINICIOS VILA A Presidente da 1 C mara 29 ANEXO II DA ATA N 2 DE 31 DE JANEIRO DE 2006 Sess o Ordin ria da Primeira C mara PROCESSOS INCLU DOS EM PAUTA Relat rios e Votos emitidos pelos respectivos Relatores bem como os Ac rd os aprovados de n s 128 a 167 acompanhados de Pareceres em que se fundamentaram Regimento Interno artigos 17 95 inciso VI 138 140 141 1 a 7 e 10 e Resolu o n 164 2003 GRUPO I CLASSE I 1 C MARA TC 000 936 2000 2 com oito volumes e um anexo Apenso TC 625 072 1997 9 Natureza Recurso de Reconsidera o Entidade Hospital Ipiranga S A Recorrente Rui de Azevedo Baino CPF n 133 633 460 20 Sum rio Recurso de reconsidera o contra Ac rd o que julgou irregulares as contas do recorrente e de outros respons veis condenando os solidariamente ao recolhimento do d bito apurado al m de aplicar lhes multa Conhecimento Improced ncia dos argumentos N o provimento Ci ncia ao recorrente RELAT RIO Trata se de Recurso de Reconsidera o interposto pelo Sr Rui de Azevedo Baino contra o Ac rd o n 1 996 2003 1 C mara que julgou irregulares as contas do Hospital Ipiranga S A e dos Srs Ad o Job Beno Davi Jovchelevich Rui de Azevedo Baino Norema Vivan e Carlos Alexandre Lima Pacheco condenando os solidariamente a
249. a de alfabetiza o em massa almejada pelo citado programa Afora isso no caso espec fico do ato de fls 05 06 verifica se que a interessada Sra Iza Guerra Labelle foi admitida em maio de 1989 no cargo de Professora da UFRJ em regime de dedica o exclusiva fl 30 Com isso ainda que eventualmente alcan ada pela anistia a servidora n o poderia ter computado a partir de ent o tempo de servi o em outro cargo p blico mesmo que amparado pela anistia sob pena de se lhe estar conferindo situa o mais vantajosa do que aquela que se verificaria caso n o tivesse ocorrido o ato de exce o da qual supostamente teria sido v tima Esse diga se de passagem tem sido o entendimento desta Corte como se extrai entre outros do Ac rd o 209 2003 2 C mara Sem o per odo compreendido entre maio 89 e mar o 95 a interessada n o disp e de tempo de servi o bastante para obter a inativa o no cargo de Assistente Social 5 O Minist rio P blico TCU pronunciou se de acordo com o encaminhamento da Sefip Sugeriu acrescentar orienta o ao rg o de origem no sentido de que d ci ncia s senhoras interessadas da delibera o deste Tribunal alertando as que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o as eximem da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o caso esses n o sejam providos o relat rio VOTO As manifesta es inseridas
250. a e Tecnologia PADCT III 27 1 1 4 adote as medidas necess rias para identificar e regularizar as diferen as de valores existentes entre o Siafi e o Sistema LATTES quanto aos projetos do PADCT HI 1 1 5 proceda aos ajustes necess rios referentes aos saldos devolvidos de conv nios e aux lios referentes ao PADCT III e adote as medidas pertinentes para que sejam computados nas Demonstra es Financeiras do Programa 1 1 6 exer a na qualidade de concedente a sua fun o fiscalizadora sobre os conv nios firmados efetuando as cobran as devidas sempre que houver disfun es na execu o como por exemplo concess o de di rias e passagens a pessoas n o constantes dos planos de trabalhos apresentados quando definidas 1 1 7 oriente os convenentes quanto correta observ ncia do art 30 da IN STN n 01 1997 exigindo que as notas fiscais e documentos equivalentes sejam emitidos em seu nome ou do executor do ajuste se for o caso e devidamente identificados com refer ncia ao t tulo e n mero de conv nio 1 1 8 informe nas suas pr ximas contas sobre o efetivo recebimento do objeto do Conv nio 62 0038 98 5 ou em caso negativo sobre a instaura o da competente tomada de contas especial visando apura o dos fatos identifica o dos respons veis e quantifica o do dano conforme o art 38 da IN STN n 01 1997 1 1 9 atente na an lise da presta o de contas do Conv nio n 62 0068 01 9 referente ao Projeto
251. a este compete o nus de comprovar suas pr prias alega es e descaracterizar a omiss o a ele atribu da Note se que a norma legal que instituiu o Programa Dinheiro Direto na Escola Medida Provis ria n 1 784 1999 transformada sucessivamente nas Medidas Provis rias n s 1 979 2000 e 2 100 2001 e atualmente na Medida Provis ria n 2 178 34 2001 poca do repasse Prefeitura de Borba AM definiu que mesmo nos casos em que os recursos fossem transferidos diretamente ao estabelecimento de ensino ou entidade representativa da comunidade escolar a presta o de contas seria de responsabilidade dos Estados Distrito Federal ou munic pios mantenedores dessas unidades executoras art 11 par grafo nico da Medida Provis ria n 1 853 11 de 22 10 1999 Como no presente caso os recursos foram repassados diretamente Prefeitura inexiste qualquer d vida sobre a obriga o legal de o respons vel prestar as contas correspondentes vista da gravidade da conduta do ex Prefeito revela se conveniente al m da imputa o de d bito a comina o de multa como sugerido pelo parquet Ante todo o exposto acolho as conclus es dos pareceres na forma propugnada pelo Minist rio P blico e VOTO no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto a este Colegiado Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 31 de janeiro de 2006 GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator AC RD O N 133 2006
252. a exemplo de Hely Lopes Meirelles e Celso Ant nio Bandeira de Mello ressaltando a impossibilidade de aplica o de qualquer san o ao respons vel em virtude de erro ou falha na interpreta o de lei desde que tais eventuais ocorr ncias sejam revestidas de boa f 10 Por derradeiro afirma n o existir qualquer ind cio de malversa o dos recursos federais repassados quela prefeitura nem tampouco dano ao er rio tendo sido as respectivas contas do exerc cio de 1999 devidamente prestadas An lise 11 De fato como j verificado anteriormente pelo pr prio FNDE as contas n o foram apresentadas de acordo com a Rela o de Unidades Executoras caracterizando descumprimento do disposto nos 1 a 4 do inciso II do art 12 da Resolu o FNDE n 24 de 05 10 2005 o que constitui a irregularidade em tela 12 O respons vel limitou se a considerar como falha formal a irregularidade a ele imputada n o tendo juntado elementos capazes de justificar a n o observ ncia da legisla o pertinente ao Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE 13 Quanto ao documento acostado pelo ex Prefeito s fls 167 168 a Rela o de Unidades Executoras cabe ressaltar que j constava dos presentes autos Ademais tal documento em nenhum momento foi solicitado quer pelo FNDE quer por esta Corte A irregularidade verificada n o consiste na falta da referida Rela o de Unidades Executoras mas sim no fato de a presta o de contas n o
253. a gest o de seu sucessor Comprovado que os recursos foram sacados pelo Sr Marc lio Jos dos Reis mediante recibo no dia 26 12 2000 conforme documentos de fls 102 e 106 foi o respons vel regularmente citado em seu endere o por meio do Of cio n 386 2004 SECEX MG de 24 3 2004 Por conseguinte o respons vel ingressou nos autos solicitando o prorroga o de prazo para apresenta o das alega es de defesa bem assim o encaminhamento de c pias do processo o que lhe foi deferido fls 157 158 e dado ci ncia fls 159 e 161 N o obstante isso o respons vel deixou transcorrer o prazo que lhe fora fixado sem apresentar alega es de defesa ou recolher o d bito a ele imputado Em consegii ncia a SECEX MG prop e em ess ncia s fls 165 166 que as contas sejam com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea a e c e 19 caput da Lei n 8 443 1992 Julgadas irregulares e em d bito o Sr Marc lio Jos dos Reis no valores originais especificados bem assim aplicada ao respons vel a multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 1992 O Minist rio P blico especializado manifestou se fl 166 verso de acordo com a proposta da unidade t cnica o Relat rio VOTO O repasse dos recursos em comento tinha o objetivo de prestar apoio financeiro s fam lias carentes do munic pio Consoante o Relat rio precedente este Tribunal promoveu a devida cita o do respons vel que contudo de
254. a jurisprud ncia desta Corte o reconhecimento de direito coberto pelo manto da res judicata somente pode ser desconstitu do pela via da a o rescis ria Seguran a concedida 15 Conquanto tenha sido reconhecida categoricamente a for a da senten a judicial transitada em julgado restou assente naquela delibera o conforme o voto do Ministro Maur cio Corr a Relator do feito que o Tribunal de Contas pode negar o registro de atos de aposentadoria ainda quando objeto de decis es origin rias de ju zes ou tribunais salvo aquelas em que for parte e que tenham por finalidade espec fica o registro respectivo dizer mesmo havendo senten a judicial da qual n o caiba recurso pode a Corte de Contas considerar ilegal o ato de concess o n o se admitindo por m nessa hip tese que determine autoridade administrativa a suspens o do pagamento decorrente da concess o 16 Em rela o mat ria de m rito constante destes autos importa consignar que entendimento pac fico nesta Corte que os pagamentos dos percentuais relativos a gatilhos salariais e URP n o se incorporam aos sal rios Com efeito eles t m natureza de antecipa o salarial sendo devidos somente at o reajuste salarial deferido na data base seguinte ao gatilho ou URP Ali s essa compreens o encontra se consubstanciada no Enunciado n 322 da S mula de Jurisprud ncia do Tribunal Superior do Trabalho TST 17 Portanto os atos de concess o r
255. a lei ser computado para efeito de aposentadoria independentemente do recolhimento das contribui es a ele correspondente Desta forma a certid o de tempo de servi o da servidora requerida em 13 09 96 e expedida em 02 04 97 atendeu ao disposto na Lei n 6 226 75 com as altera es da Lei n 6 864 80 tornando desnecess rio o recolhimento da contribui o previdenci ria da a legalidade do c mputo do respectivo tempo de servi o para aposentadoria No que se refere aposentadoria do Sr Jos Justino da Silva fls 9 12 a Controladoria Geral da Uni o em Santa Catarina CGU SC apresentou a documenta o de fls 44 58 alusiva a o judicial impetrada pelo servidor com vistas ao reconhecimento de seu tempo de servi o rural Desses elementos verifica se que a Coordena o Regional da FUNASA foi compelida por senten a judicial de primeira inst ncia a averbar o tempo rural do interessado o que lhe assegurou a obten o da aposentadoria ora em exame Contudo essa senten a foi reformada em segunda inst ncia o que levou a FUNASA a tornar sem efeito a averba o anterior f1 53 Suprimido esse tempo equivalente a ll anos o Sr Jos Justino da Silva deixou de preencher os requisitos para a inativa o Em consegii ncia o rg o de origem tornou sem efeito a portaria anterior de aposenta o e promoveu o retorno do servidor atividade fls 53 55 Assim fica prejudicado o exame do ato de fls 9 12 que dever
256. a pelo setor competente do Fundo ocasi o em que foi impugnada por n o se encontrar de acordo com a Rela o de Unidades Executoras na forma estabelecida nos 1 2 3 e 4 do inciso II do art 12 da Resolu o FNDE n 024 2000 fl 111 3 Em conseqi ncia a Secretaria Federal de Controle Interno expediu Certificado de Auditoria pela irregularidade das contas fl 139 tendo a autoridade ministerial competente manifestado haver tomado conhecimento de seu teor fl 141 4 Ingressando o feito no TCU a Secex PB promoveu a cita o do respons vel instando o a manifestar se sobre a desaprova o da presta o de contas dos recursos oriundos do Programa Dinheiro Direto na Escola relativa ao ano de 1999 ou a comprovar o recolhimento do d bito apurado nos autos fls 151 152 5 Recebidas as alega es de defesa de fls 160 165 a unidade t cnica faz o seguinte exame de m rito sobre o caso fls 170 175 7 O defendente assevera que apresentou ao FNDE a presta o de contas dos recursos em tela n o tendo observado contudo a formalidade do preenchimento da Rela o de Unidades Executoras REX 8 Prosseguindo reafirma o car ter meramente formal da irregularidade a ele imputada e junta a referida Rela o de Unidades Executoras fls 167 168 preenchida segundo alega com base nos documentos cont beis constantes da presta o de contas 9 Por fim cita trechos de obras de eminentes doutrinadores
257. ad Os recursos necess rios execu o do objeto do acordo em quest o consoante o Plano de Trabalho fls 8 10 foram or ados e aprovados no valor total de R 24 000 00 sendo R 20 000 00 conta do Minist rio da Previd ncia Social liberados em duas parcelas de R 4 000 00 quatro mil reais e R 16 000 00 dezesseis mil reais respectivamente em 23 8 1999 e 11 1 2000 O restante R 4 000 00 caberia ao Munic pio a t tulo de contrapartida A Secretaria Federal de Controle Interno emitiu o Relat rio de Auditoria n 143165 2004 fls 152 154 em face do qual certificou a irregularidade das contas fl 155 tendo a autoridade ministerial competente em pronunciamento de fl 165 atestado haver tomado conhecimento das conclus es dos referidos relat rio e certificado bem como do parecer correspondente No mbito deste Tribunal restando frustada a cita o pessoal por meio dos correios foi o respons vel regularmente citado pela via edital cia fls 184 185 deixando entretanto transcorrer o prazo que lhe fora fixado sem apresentar alega es de defesa ou recolher o d bito a ele imputado Em consequ ncia a Secretaria de Controle Externo no Estado do Par SECEX PA prop e fl 188 que as contas sejam julgadas irregulares e condenado em d bito o Sr Edison Gomes de Oliveira no valor original de R 20 000 00 a partir de 23 8 1999 com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso HI al nea a e 19 caput d
258. ades educacionais 6 O art 6 desse normativo por sua vez previa que a utiliza o dos recursos deveria se dar por meio de cheques nominativos e na conta banc ria espec fica em que foram depositados ao passo que o art 11 institu a o dever de as Prefeituras consolidarem as presta es de contas origin rias das unidades executoras a elas vinculadas e encaminh las aos rg os de controle interno ou externo a que estivessem jurisdicionadas constitu da de documentos e nos prazos estabelecidos por esses rg os 7 Posteriormente foi editada a Resolu o FNDE n 08 2000 revogando a de n 03 1999 mas mantendo no que diz respeito aos temas acima descritos a mesma sistem tica at ent o vigente 8 Em seguida o FNDE expediu a Resolu o n 24 2000 alterando os arts 7 8 11 e 12 da Resolu o n 08 2000 por meio da qual introduziu novas regras para a presta o de contas Em virtude desse normativo a presta o de contas das unidades executoras a ser entregue aos Munic pios a que estivessem subordinadas deveria ser feita na forma dos Anexos HI A e IV A As Prefeituras de seu turno deveriam analisar as presta es de contas recebidas das unidades executoras de suas escolas consolid las no Demonstrativo Sint tico Anual da Execu o F sico Financeira do PDDE na forma do Anexo II A com parecer conclusivo acerca da aplica o dos recursos e encaminhar ao FNDE at 28 02 2001 9 Impende ressaltar por fim qu
259. ado no valor de R 2 000 00 dois mil reais aplicados individualmente aos mesmos e cujos recolhimentos ocorreram em 16 e 17 11 2004 de acordo como os pareceres emitidos nos autos MINIST RIO DO TRABALHO 01 TC 002 344 2005 1 Classe de Assunto II Respons veis Edson Fosse Filho CPF n 282 549 537 91 Elias Andr Dardengo CPF n 420 671 467 34 F bio Dan CPF n 317 317 167 53 Luiz Eug nio Receputi Silveira CPF n 225 096 587 00 Luiz Fl vio Vianna Silveira CPF n 071 807 847 02 Maria Valdete Santos Tannure CPF n 434 792 196 91 MV Desenvolvimento Ltda CNPJ n o informado Sebasti o Ricardo de Paula CPF n 507 288 656 53 e Suely Paula da Silva Moreira CPF n 948 522 007 34 Entidade Escola Agrot cnica Federal de Alegre MEC TOMADAS DE CONTAS ESPECIAL AC RD O N 113 2006 TCU 1 C MARA Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara em 31 1 2006 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos art 26 da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c o art 217 do Regimento Interno em conceder no processo adiante relacionado o parcelamento em 24 vinte e quatro parcelas mensais e sucessivas do d bito imputado ao Sr Jonas Xavier Pinto ex prefeito solidariamente com o munic pio de Alt nia PR representado pelo atual prefeito Sr Amarildo Ribeiro Novato por for a do Ac rd o n 1 500 2005 1 C mara equivalente ao valor original de R 13 505 21 treze mil quin
260. adorias e reformas e ainda os atos de admiss o de pessoal art 71 III da Constitui o uma atividade de auditoria assinalada pelo car ter exaustivo do controle de legalidade Desenrola se o respectivo procedimento entre os rg os de fiscaliza o e os de gest o sem margem para a participa o ativa de eventuais credores da Fazenda que possam vir a sofrer os efeitos das glossas ou corre es impostas grifei 9 Depreende se assim que o ato de concess o de aposentadoria se revela um ato complexo Diante disso a alega o de ofensa ao princ pio da seguran a jur dica n o tem como prosperar N o h ato jur dico perfeito e acabado capaz de gerar direitos adquiridos 10 Considerando que os atos ora examinados s o atos complexos a alega o de decad ncia administrativa pelo decurso de prazo n o pode ser acolhida ainda que presente senten a judicial A indaga o sobre a sujei o do Tribunal de Contas da Uni o ao prazo decadencial estabelecido pelo art 54 da Lei n 9 784 99 no que concerne aprecia o da legalidade das concess es de aposentadorias para fins de registro efetuada com fulcro no disposto pelo art 71 inciso HI da CF encontra se respondida na Decis o n 1020 2000 TCU Plen rio Em linhas gerais a a aprecia o da legalidade da aposentadoria culminada com o respectivo registro essencial para que o ato se aperfei oe para todos os fins de direito Neg la seria negar a pr pria mis
261. ais pago Todavia a URP de fevereiro 89 26 05 calculada 16 anos depois de sua suposta supress o mediante a aplica o do ndice sobre o somat rio das rubricas vencimento b sico adicional por tempo de servi o e GAE Note se que a GAE nem sequer integrava o sal rio do instituidor poca Ora como anotou o Ministro Benjamin Zymler no voto condutor do Ac rd o 2639 2004 2 C mara a incorpora o de vantagens oriundas de provimentos judiciais deve ser feita com base em valores e n o em percentuais sob pena de se estar fazendo incidir o percentual sobre novos planos de carreira inexistentes poca em que teria ocorrido a suposta les o aos direitos dos servidores Com efeito admitir a hip tese de aplica o ad aeternum de determinados ndices sobre parcelas integrantes da remunera o dos servidores mesmo depois de ocorrerem mudan as significativas na estrutura salarial do funcionalismo equivale a reconhecer lhes direito adquirido a regime de vencimentos o que repelido pela jurisprud ncia como ilustra a ementa da delibera o proferida pelo Supremo Tribunal Federal nos autos do RE 241884 ES publicada no D J de 12 09 2003 firme a jurisprud ncia do STF no sentido de que a garantia do direito adquirido n o impede a modifica o para o futuro do regime de vencimentos do servidor p blico Assim e desde que n o implique diminui o no quantum percebido pelo servidor perfeitamente poss vel a mo
262. aixo relacionadas regulares com ressalva dar quita o ao s respons vel eis e mandar fazer a s seguinte s determina o es sugerida s nos pareceres emitidos nos autos MINIST RIO DA FAZENDA 01 TC 006 895 2004 8 Classe de Assunto I Respons vel eis Ac cio de Arruda Benevides CPF 209 085 201 15 Ademir Ribeiro da Silva Martins CPF 104 603 221 68 Deoclides Bathista e Silva CPF 048 070 811 87 Edna Pedroso Dias de Almeida CPF 48 264 771 04 Gersi Moreno da Fonseca CPF 138 766 001 20 Ivone Martins de Barros Fontes CPF 109 484 571 04 Lindinalva Marques Guine CPF 177 751 081 34 Marinezio Soares de Magalh es CPF 209 405 211 72 Marli Bispo dos Santos Nunes CPF 241 345 461 68 Paulo L cio Fontes de Almeida CPF 161 911 291 49 Vanda Rezende Silva CPF 300 362 591 87 Entidade s Org o s Ger ncia Regional do Minist rio da Fazenda em Mato Grosso Exerc cio 2003 Determinar 1 Ger ncia Regional de Administra o do Minist rio da Fazenda no Estado de Mato Grosso que tome provid ncias de forma a sanar as irregularidades impropriedades porventura pendentes de regulariza o apontadas no Relat rio de Auditoria de Avalia o de Gest o n 139776 CGU MT referente ao exerc cio de 2003 quais sejam 1 1 ilegalidades ocorridas na TP 03 2003 1 2 prorroga o contratual indevida 1 3 repactua o de Pre os sem demonstra o anal tica de varia o de custo 1 4 concess o de reajustes indevidos 1
263. ajuste salarial na data base subsegiiente 19 Outro n o o entendimento do pr prio STF Como consegii ncia para o TST da admissibilidade de recursos extraordin rios pelo Supremo no caso das diferen as salariais dos planos econ micos houve o cancelamento dos Enunciados TST n 316 317 e 323 Ao pronunciar se sobre a mat ria na ADIn 694 1 O Supremo Tribunal Federal decidiu em termos que 39 Mostra se inconstitucional ato de tribunal que importe na outorga de tal direito reposi o relativa URP de fevereiro de 1989 26 05 e as parcelas compreendidas entre esse m s e o de novembro de 1989 ainda que isso aconte a sob o fundamento de estar se reconhecendo a aquisi o segundo certas normas legais tal direito mormente quando frente a diploma que ao disciplinar a reposi o f lo de forma limitada quanto aos efeitos financeiros 20 Comentando a mat ria em artigo de responsabilidade da pr pria editora a renomada Revista LTr de ampl ssima circula o no meio trabalhista assim noticiou Tendo em vista os pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal no sentido da inexist ncia de direito adquirido aos res duos inflacion rios de julho 87 abril e maio de 1988 e fevereiro de 1989 o TST em sess o de 16 de novembro de 1984 por seu rg o Especial decidiu unanimemente cancelar os enunciados 316 317 e 323 de sua S mula 21 O prestigiado peri dico louva ainda a delibera o do rg o Especial do TST
264. am substancialmente superiores aos antigos Nem mesmo a revoga o do art 193 da Lei n 8 112 1990 pode justificar o n o pagamento da FC em que foi transformada a outrora GRG uma vez adquirido o direito ao benef cio n o importando se recebido em parcela nica indivis vel ou decorrente do exerc cio do direito de optar pela remunera o do cargo efetivo pois a op o nada mais que a materializa o de uma das formas de pagamento do art 193 da Lei n 8 112 1990 ou do art 180 da Lei n 1 711 1952 N o um direito aut nomo conforme ponderei quando da aprecia o dos Pedidos de Reexame interpostos contra a Decis o n 844 2001 Plen rio Logo se a vantagem do art 193 da Lei n 8 112 1990 integrava os proventos do inativo n o h por que conferir tratamento diverso parcela op o ainda que criada posteriormente uma vez que a norma que possibilita o pagamento de vantagens oriundas do exerc cio de cargo fun o de confian a n o estabelece o quantum 7 Importa consignar que essa nova orienta o n o tem efeito sobre a quest o das FGs incorporadas com base na Lei n 8 911 1994 porque nesse caso n o h diploma posterior que reconhe a aos inativos diretamente ou por extens o de direitos concedidos aos ativos o direito de op o Tempo para aposentadoria em qualquer modalidade at 19 01 1995 8 No que tange aos requisitos para aquisi o do direito vantagem do art 193 da Lei n 8 112 1990
265. amento Nacional de Estradas de Rodagens DNER 1 Distrito AM extinto 5 Relator Ministro Marcos Vinicios Vila a 6 Representante do Minist rio P blico Procurador S rgio Ricardo Costa Carib 7 Unidade T cnica Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip 8 Advogado constitu do nos autos n o consta 9 Ac rd o 162 VISTOS relatados e discutidos estes autos de concess o de pens o civil Considerando que a Sefip ap s constar a inclus o no benef cio de parcelas relativas a planos econ micos na pens o institu da pelo ex servidor Alex Freitas Pereira em favor das pensionistas Maria Nazar da Silva e Terezinha Santos de Fran a bem assim a inclus o nos benef cios de vantagem referente a horas extras nas pens es institu das pelos ex servidores Francisco Martins de Souza Jos Rosa de Lima e Lauro Pereira da Silva em favor respectivamente de Lindeti Silva de Souza Juracy Rodrigues de Lima e Lu za Alves da Silva prop s que a Corte de Contas considere ilegais e recuse registro aos respectivos atos de pens o civil Considerando que o Minist rio P blico TCU prop s preliminarmente a realiza o de dilig ncia junto ao rg o respons vel e alternativamente o julgamento pela ilegalidade e recusa dos registros dos atos Considerando que os elementos existentes nos autos s o suficientes para que o TCU manifeste se acerca da legalidade dos atos de concess o de pens o civil n o sendo necess ria a
266. anelo fls 34 37 n o poss vel aplicar o entendimento do Pleno deste Tribunal de que o advento da Lei n 10 855 2004 regularizou o pagamento do adiantamento de PCCS para todos os servidores abrangidos pelo art 2 daquela norma Ac rd o n 1 824 2004 tendo em vista que a referida interessada n o regida pelos termos da mencionada lei mas sim pelos da Lei n 10 483 de 03 07 2002 3 Observo que foi inclu da nos proventos da servidora mencionada no item anterior a parcela PCCS N o procede o pagamento dessa parcela de forma destacada conforme jurisprud ncia un ssona deste Tribunal uma vez que carece de amparo legal pois tal parcela j foi incorporada aos vencimentos dos servidores civis nos termos do art 4 inciso II da Lei n 8 460 92 transcrito no relat rio precedente 4 Assim a inclus o dessa parcela de forma destacada nos proventos caracteriza pagamento em duplicidade ou seja um verdadeiro bis in idem 5 Nesse sentido foram prolatadas entre outras as seguintes delibera es Ac rd os n 393 2003 395 2003 465 2003 576 2003 870 2003 915 2003 1 366 2003 e 1 432 2003 da Segunda C mara assim como as Decis es n 196 2002 265 2002 281 2002 282 2002 283 2002 322 2002 e 364 2002 e Ac rd os n 1 206 2003 2 276 2 277 2 219 e 2 378 2005 da Primeira C mara 6 Ressalto ainda que os atos de concess o de fls 14 17 e 74 77 n o podem prosperar Nesses atos a fundamenta o
267. ante s parcelas despendidas pelo CNPq em moeda estrangeira o disposto no art 39 3 da Lei n 4 320 1964 com a reda o dada pelo Decreto lei n 1 735 79 a saber Art 39 2 3 O valor do cr dito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira ser convertido ao correspondente valor na moeda nacional taxa cambial oficial para compra na data da notifica o ou intima o do devedor pela autoridade administrativa ou sua falta na data da inscri o da D vida Ativa incidindo a partir da convers o a atualiza o monet ria e os juros de mora de acordo com preceitos legais pertinentes aos d bitos tribut rios Al m disso a data a partir da qual est sendo considerada a atualiza o do d bito 09 06 2003 dia em que o respons vel remeteu mensagem eletr nica ao CNPq em resposta a questionamento formulado pela auditoria da entidade sobre essa quest o Sendo assim o Analista da SECEX RS considerando que o Sr S rgio Luiz Chiquetto nos termos do art 12 3 da Lei n 8 443 1992 deve ser considerado revel dando se prosseguimento ao processo prop s com anu ncia do Diretor e do Secret rio que a as presentes contas sejam julgadas irregulares e em d bito o respons vel abaixo relacionado nos termos dos arts 1 inciso 1 e 16 inciso II al nea b e 19 caput da Lei n 8 443 1992 condenando o ao pagamento da import ncia especificada atualizada monetariamente e acrescida dos
268. anto sujeito responsabiliza o penal somente se agir com dolo 18 Cumpre ressaltar que a jurisprud ncia desta Corte de Contas pac fica no sentido de que compete ao gestor comprovar a boa e regular aplica o dos recursos p blicos cabendo lhe o nus da prova Esse entendimento est assentado nos seguintes julgados Ac rd os TCU n s 11 97 Plen rio 8 7 97 2 C mara 234 95 2 C mara 291 96 2 C mara 380 95 2 C mara e Decis es n s 200 93 Plen rio 225 95 2 C mara 545 92 Plen rio e encontra fundamento no art 93 do Decreto lei n 200 67 o qual disp e que Quem quer que utilize dinheiros p blicos ter de justificar seu bom e regular emprego na conformidade das leis regulamentos e normas emanadas das autoridades competentes 19 O ora recorrente quando apresentou sua defesa s fls 73 75 do vol 5 admitiu ter emitido documentos relativos a atendimento de pacientes o que j demonstra sua participa o no preenchimento dos BAU s somente emitiu documentos referentes a atendimentos de pacientes naquele hospital cujos procedimentos m dico ambulatoriais tenham sido realmente executados quaisquer irregularidades constatadas nas contas ou na administra o daquele hospital que porventura tenham causado dano ao er rio p blico n o podem ser atribu das ao requerido 20 O pr prio respons vel esclarece que requereu e obteve c pia do presente processo com o 31 escopo de elaborar sua pe
269. antos Carmo e Genice Carneiro Leal de Novaes tendo em vista a obten o de c pia das senten as judiciais referentes URP com certificado do tr nsito em julgado dos pareceres do controle interno pela ilegalidade vindo aos autos os elementos de fls 27 41 42 61 62 85 respectivamente 4 Por meio da dilig ncia de fl 86 referente aos atos de interesse de S nia Maria de F tima Naves de Carvalho Cangirana Tereza Cristina Bucci Chist vam Guar one da Silva Marilene de Oliveira Leal Jorge Bertasius e Maria Socorro Braga da Costa a Sefip solicitou ao Ibama c pia das senten as judiciais referentes URP com certificado de tr nsito em julgado incorpora o de anu nios com base em tempo de servi o prestado sob a gide da CLT e do percentual de 58 59 Em resposta foram encaminhados os elementos de fls 123 131 132 144 145 155 156 157 158 159 e 160 161 5 Pela dilig ncia de fl 171 a Sefip solicitou ao Ibama o mapa do exerc cio de fun es s mbolos e correla es relativos aos servidores Christ vam Guarcone da Silva Eleazar Volpato Jorge Bertasius Maria Socorro Braga da Costa Marilene de Oliveira Leal Na rio Serpa Sim es Rionaldo Rolo Almeida Silv nia dos Santos Carmo S nia Maria de F tima Naves de Carvalho Cangirana e Tereza Cristina Bucci tendo o rg o de origem apresentado os documentos de fls 173 184 6 Ap s as primeiras manifesta es da Sefip fls 213 215 e do Minist rio P blico fls 217 2
270. ao per odo em que o exegiiente submetia se legisla o trabalhista se silente o t tulo a esse respeito Nos termos do artigo 471 inciso I do CPC a intangibilidade da coisa julgada comporta exce o se se trata de rela o jur dica continuativa em que sobrevem modifica o no estado de fato ou de direito no caso a transmuda o do regime jur dico 3 Infere se do artigo 114 da Constitui o Federal de 1988 que sobrevindo a mudan a de regime jur dico Lei n 8 112 90 cessa para a Justi a do Trabalho compet ncia material para o diss dio referente ao servidor p blico na condi o de estatut rio e pois para executar quaisquer presta es concernentes ao novel regime jur dico Tratando se de modifica o da compet ncia material apanha os processos pendentes porquanto n o se aplica a regra da perpetuatio jurisdicionis CPC art 87 fine 4 Recursos de of cio e ordin rio providos para determinar a retifica o dos c lculos do precat rio limitando os at 11 12 90 TST Tribunal Pleno Sess o de 02 10 2003 DJ de 07 11 2003 Por fim chamamos ainda a aten o para o crit rio utilizado pela Superintend ncia Estadual do INSS Teresina PI INSS MPS para calcular o valor da rubrica alusiva URP de fevereiro 89 qual 198 seja a aplica o do ndice de 51 26 sobre as demais parcelas componentes da remunera o da interessada inclusive aquelas institu das posteriormente a exemplo da GAE Grati
271. ar ter de antecipa o das parcelas ali julgadas n o se pode pretender ir al m dos limites da coisa julgada para transformar as diferen as em vantagens permanentes imunes a normas futuras que inclusive n o fizeram parte da causa de pedir pr xima Se a senten a tem for a de direito essa efic cia normativa da senten a incide sobre a lide e a ela se limita Ant nio Carlos de Ara jo Cintra Coment rios ao CPC Forense p 300 O que n o estava no pedido n o pode ser decidido O que n o foi decidido n o pode fazer coisa julgada 17 No caso ora em quest o as senten as que deveriam determinar impl cita ou expressamente a incorpora o definitiva do percentual foram anexadas aos autos sendo que n o vislumbramos nelas a determina o de pagamento ad aeternum da referida parcela O Decreto Lei n 2 335 1987 deixou claro tratar se a URP de mera antecipa o salarial O art 8 do Decreto lei n 2 335 87 assim disp e in verbis Fica assegurado aos trabalhadores a t tulo de antecipa o o reajuste mensal dos sal rios inclusive do sal rio m nimo pens es proventos e remunera es em geral em propor o id ntica varia o da Unidade de Refer ncia de Pre os URP excetuado o m s da data base grifei 18 A URP foi concedida pelo legislador como instrumento legal de antecipa o da data base criado na poca para evitar que os trabalhadores convivessem o ano todo com a infla o tendo um nico re
272. ar a origem dos recursos ou seja para verificar se os mesmos seriam oriundos da Portaria n 1 058 93 fls 217 e 218 ou de outro instrumento federal ou estadual ou ainda se tratavam se de verbas municipais Tal improdutividade resultaria do fato de que a obra foi conclu da h mais de 5 anos 129 Ademais n o cabe ao TCU laborar na produ o de provas para os Respons veis 130 m Alega o Se a obra foi realizada e o recurso aplicado dentro da filosofia que norteou o Conv nio se a popula o foi servida n o justo pretender penalizar o signat rio desta defesa s fls 303 305 com a devolu o da verba devidamente corrigida at porque estaria gerando data venia enriquecimento sem causa o que condenado e repudiado pelo Direito 131 An lise n o h nos autos fortes ind cios de que os recursos foram totalmente desviados sem qualquer utiliza o em prol da comunidade De fato inexistem indica es de que a barragem do Coqueiro n o tenha sido constru da ou de que tenha sido executada com dinheiro de outra fonte Ademais conforme j apontado nesta instru o consta s fls 382 383 c pias de cheque indicando que a empreiteira foi paga com os recursos em comento Portanto n o caberia a imputa o de d bito ao respons vel pelo valor total transferido 152 Por outro lado como verificou se nas an lises dos t picos acima n o foram esclarecidas as contradi es no processo licitat rio t pi
273. ara 151 94 1 C mara 1 95 1 C mara e 160 94 2 C mara Por fim deve se salientar que a hip tese em tela n o se confunde com aquela objeto do Ac rd o 565 2004 Plen rio ali tratava se do pagamento com fulcro no art 12 4 da Lei n 8 270 91 de vantagem pessoal oriunda do exerc cio de atividades nucleares Com esses suplementos remeto os autos ao Minist rio P blico para sua promo o regimental opinando pela ilegalidade e negativa de registro do ato de fls 82 85 e acompanhando no mais o encaminhamento sugerido na instru o 5 O Minist rio P blico TCU manifestou se no seguinte sentido verbis Em um dos atos sob exame o da concess o de aposentadoria ex servidora F tima Lopes de Abreu consta a parcela de Quintos cumulados com GADF Gratifica o de Atividade de Desempenho de Fun o A jurisprud ncia desta Corte de Contas tem sido no sentido de que n o poss vel a percep o cumulativa de quintos com GADF A Lei Delegada n 13 de 27 08 1992 que instituiu a GADF em seu art 14 1 com a reda o dada pelo art 5 da Lei n 8 538 1992 disp e que a GADF integra a base de c lculo das parcelas denominadas de quintos Portanto n o podem ser percebidas cumulativamente Decis es n 32 e 267 97 217 2000 101 2001 e 245 2002 todas da 1 C mara Decis es n 93 96 e 43 2001 da 2 C mara e Decis o n 47 2001 Plen rio Cabe observar que a esse caso n o se aplica o d
274. art 193 da Lei 8 112 1990 vigente at aquela data como as condi es requeridas para aposenta o em qualquer modalidade 2 Ocorre que bem recentemente e posteriormente aos pareceres emitidos nos autos este Tribunal ao apreciar embargos de declara o opostos ao Ac rd o 589 2005 Plen rio reformulou o posicionamento acima decidindo alterar o item 8 5 da Decis o 844 2001 Plen rio que passou a ter a seguinte reda o tudo de acordo com o Ac rd o 2 076 2005 Plen rio adotado na oportunidade 8 5 determinar aos rg os e entidades da Administra o P blica Federal direta aut rquica e fundacional que promovam de imediato sob pena de responsabilidade solid ria o reexame dos atos de aposentadoria emitidos sob orienta o das Decis es n s 481 97 TCU Plen rio e 565 1997 TCU Plen rio para a exclus o da parcela op o derivada exclusivamente da vantagem quintos ou d cimos dispensando se a restitui o dos valores recebidos de boa f nos termos da S mula 106 da Jurisprud ncia deste Tribunal 3 Na mesma assentada esclareceu que para fins do disposto no item 8 5 da Decis o 844 2001 Plen rio com a reda o consignada acima deveria ser observado o seguinte 9 3 1 assegurada na aposentadoria a vantagem decorrente da op o prevista no art 2 da Lei n 8 911 94 aos servidores que at a data de 18 de janeiro de 1995 tenham satisfeito os pressupostos temporais estabelecidos no art 19
275. art 37 da Constitui o Federal no sentido de que os acr scimos pecuni rios percebidos por servidor p blico n o ser o computados nem acumulados para fins de acr scimos ulteriores sob o mesmo t tulo ou id ntico fundamento essa veda o j existia desde a edi o da Lei 6 732 1979 que em seu art 5 estabelecia Art 5 Na hip tese de op o pelas vantagens dos artigos 180 ou 184 da Lei n 1 711 de 1952 o funcion rio n o usufruir do benef cio previsto no art 2 desta Lei observo que o art 2 da Lei 6 732 1952 tratava da possibilidade da incorpora o de quintos e o art 180 da Lei 1 711 1952 era justamente o dispositivo que permitia ao servidor aposentado continuar a receber a ntegra da fun o ocupada na atividade desde que preenchidas determinadas condi es O art 5 da Lei 6 732 1979 era expl cito ao impedir a percep o cumulativa da fun o comissionada com os quintos dela decorrentes o funcion rio n o usufruir do benef cio Essa veda o foi repetida no 2 do art 193 da Lei 8 112 1990 posteriormente revogado pela Lei 9 527 1997 que estabelecia Art 193 gt 2 a aplica o do disposto neste artigo exclui as vantagens previstas no art 192 bem como a incorpora o de que trata o art 62 ressalvado o direito de op o essa proibi o est atualmente contida no nico do art 7 da Lei 9 624 98 que disp e Art 7 is
276. as a san la permitindo assim seu aperfei oamento ou negar lhe registro CF artigo 71 incisos HI e IX aw 14 Com efeito uma vez negado o registro o ato administrativo n o se completa dele ressaindo importantes conseq ncias que n o h mais falar em boa f do servidor aposentado na percep o dos proventos provis rios S mula TCU 106 legitimando se o interessado a provocar a interfer ncia do Poder Judici rio para compelir o TCU a registrar o ato at porque do seu interesse garantir exeq ibilidade definitiva aposentadoria 15 Por outro lado a autoridade que praticou o ato responder desde ent o pelas poss veis irregularidades das despesas havidas com a aposentadoria ilegal podendo por essa raz o representar Advocacia Geral da Uni o para que garanta judicialmente a confirma o da presumida legitimidade do ato praticado Vislumbra se ainda a possibilidade de provoca o do Judici rio pelo Minist rio P blico como custos legis a fim de promover a suspens o da efic cia do ato N o t m passado desapercebido por esta Corte de Contas que o eg STF em recentes decis es monocr ticas t m deferido medidas liminares para determinar a suspens o de atos deste Tribunal concernentes mat ria em apre o a exemplo das proferidas nos autos dos MS 25460 e 25418 Conquanto se possa discutir a pertin ncia das liminares deferidas entendemos s m j que nos casos em que a decis o judicial trans
277. as dos materiais de constru o dependendo do ndice de corre o dos pre os aplicado pelos fornecedores locais o Parecer n 85 2003 do Minist rio 85 do Planejamento Or amento e Gest o fl 35 seguramente n o serviu de par metro confi vel que nos mostrasse a verdade real dos fatos poca 9 A prop sito entre o fim da vig ncia do conv nio 31 12 1993 at a abertura da TCE 8 6 2004 se passaram 10 anos dificultando agora qualquer tentativa de se estabelecer a verdade real princ pio buscado nos julgados desta Corte 10 No contexto acima e considerando que o conv nio foi celebrado h mais de 12 doze anos agora ficou extremamente dif cil ao respons vel em produzir as provas necess rias a sua defesa de modo que n o h como prosseguir no feito sem ir de encontro aos princ pios do contradit rio e da ampla defesa consagrados no art 5 inciso LV da Constitui o Federal que prescreve verbis LV aos litigantes em processo judicial ou administrativo e aos acusados em geral s o assegurados o contradit rio e ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes grifamos 11 V rias decis es deste Tribunal Decis o 11 2000 Segunda C mara Decis o 36 1999 Segunda C mara Decis o 48 1996 Primeira C mara Decis o 172 2001 Segunda C mara Decis o 282 1996 Primeira C mara abordam as dificuldades que o respons vel enfrenta para exercer o direito constitucional ampla defesa
278. as poss veis irregularidades das despesas havidas com a aposentadoria ilegal podendo por essa raz o representar Advocacia Geral da Uni o para que garanta judicialmente a confirma o da presumida legitimidade do ato praticado Vislumbra se ainda a possibilidade de provoca o do Judici rio pelo Minist rio P blico como custos legis a fim de promover a suspens o da efic cia do ato N o tem passado desapercebido por esta Corte de Contas que o eg STF em recentes decis es monocr ticas tem deferido medidas liminares para determinar a suspens o de atos deste Tribunal concernentes mat ria em apre o a exemplo das proferidas nos autos dos MS 25460 e 25418 Conquanto se possa discutir a pertin ncia das liminares deferidas entendemos s m j que nos casos em que a decis o judicial transitada em julgado determina a incorpora o da parcela em car ter definitivo em perfeita conformidade com os pedidos formulados pelos interessados melhor seria que este TCU acatasse o ato para fins de registro determinando autoridade competente que adote as provid ncias necess rias para a exclus o da parcela tida por ilegal bem assim que promova a implementa o da mesma na forma de Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada VPNI sujeita exclusivamente aos reajustes gerais dos servidores ou seja a incorpora o n o deve dentre outras parcelas incidir sobre planos de carreira editados posteriormente decis o Conv m en
279. asiadamente trabalhosa e pouco frut fera conforme j mencionado no par grafo 12 desta instru o e na presente an lise 104 h Alega o a rea de desmatamento foi superior da barragem devido limpeza das reas adjacentes e para possibilitar o acesso da empreiteira e dos usu rios 105 An lise de acordo com o documento fl 349 o terreno doado mede 44m 20 bra as por 66m 30 bra as totalizando 2 904m 106 Mesmo que n o tenha sido necess rio prover o alegado caminho de acesso tem se que para se atingir a quantidade de terreno desmatado 6 030m conforme planilha fl 240 bastaria uma faixa de 11 715m de largura ao redor de todo o terreno As dimens es da rea desmatada seriam 67 43m 44 2 x 11 715 por 89 43m 66 2 x 11 715 Multiplicando se tais dimens es tem se os 6 030m 2 A faixa de 11 715m n o se afigura excessiva Ademais se de fato tiver sido necess rio desmatamento para 66 prover se um caminho de acesso bastaria uma faixa ainda mais estreita para se atingir 6 030m 107 Como veross mil a argumenta o do peticion rio cab vel considerar que n o valeria a pena ater se a esta quest o uma vez que outros t picos tratados nos autos s o suficientes para a proposi o de irregularidade das contas 108 1 Alega o n o houve por parte do peticion rio dolo ou m f na aplica o dos recursos o que se constata com simples exame do processo 109 Conforme o mestre Hely
280. atado pela mesma na ocasi o 76 An lise a justificativa apresentada n o se relaciona com a irregularidade em quest o uma vez que n o se trata de c lculo mas de utiliza o de planilha de licita o n o espec fica para a obra 77 Nas an lises nos subt picos a l e c I j foi verificado que o processo licitat rio referiu se a v rias obras e que n o ficou confirmado que entre elas estava a constru o da barragem na localidade Coqueiro Portanto o peticion rio n o logrou afastar a hip tese de que os pre os referem se a obra diversa da que foi executada 78 Acrescente se que conforme an lise no subt pico a I mesmo que a pequena obra em comento tenha sido contemplada na licita o o elevado valor desta pode ter causado deforma o nos pre os danosa ao er rio Este dano torna se ainda mais prov vel quando se considera que a empreiteira dirigiu todo o processo licitat rio 79 f Irregularidade utiliza o de conta de chegar no c lculo de reajustamento fl 240 haja vista que os itens executados levaram medi o de Cr 17 843 029 32 CR 17 843 03 valor que corrigido para contemplar 20 meses de reajuste mar o 92 a novembro 93 atingiu exatamente a quantia total repassada mediante a Portaria n 1 058 93 fl 248 CR 2 424 564 00 80 Alega o emancipado em 1985 castigado pela seca com poucos recursos o Munic pio de Pintadas BA n o tinha pessoal t cnico qualificado Da n o
281. atos considerados legais e devidamente registrados perante esta Corte Dessa forma escusando me por dissentir dos pareceres emitidos pela Unidade T cnica e pelo Minist rio P blico junto a esta Corte de Contas VOTO no sentido de que o Tribunal aprove o Ac rd o que ora submeto delibera o desta Primeira C mara TCU Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 AUGUSTO NARDES Ministro Relator 195 AC RD O N 162 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo n TC 003 733 2005 4 2 Grupo II Classe de assunto V Aposentadoria 3 Interessados Celanita Vaz de Siqueira CPF 116 867 901 04 Eunice de Souza Franca CPF 087 062 201 34 Geraldo Bernardes de Almeida CPF 084 690 081 53 Herc lio Souza Filho CPF 076 335 641 72 Ivanilda Martins CPF 119 853 991 72 Jorgiceia Rodrigues da Silva CPF 085 568 651 00 Mario Antonio Garofalo CPF 008 108 351 34 Nair de Oliveira Brum CPF 119 637 941 68 Norma Rossi Fonseca CPF 512 962 681 87 Pedro Paulo Braga Barbosa da Silva CPF 004 053 701 30 Rosa Maria Velloso Tognolo CPF 222 919 036 91 e Vilma Maria da Silva Batista CPF 098 135 511 00 4 Entidade Superior Tribunal de Justi a 5 Relator Ministro Augusto Nardes 6 Representante do Minist rio P blico Subprocuradora Geral Maria Alzira Ferreira 7 Unidade T cnica Sefip 8 Advogado constitu do nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos em que se aprecia atos de concess o e altera
282. bem como a permanecer no Pa s por per odo m nimo igual ao da dura o da bolsa exercendo atividades ligadas aos estudos realizados comunicando ao CNPq periodicamente o seu domic lio durante esse per odo itens 13 a 15 do instrumento fl 37 verso Essa com efeito seria a forma de o Sr S rgio Luiz Chiguetto retribuir a sociedade brasileira pelo investimento feito em sua forma o profissional Configurado todavia o inadimplemento da obriga o assumida imp e se a restitui o ao cofres do Conselho dos valores despendidos em favor do ex bolsista consoante ali s tamb m foi previamente estabelecido no aludido termo de compromisso item 16 Ante o exposto acolho a proposta de encaminhamento oferecida pelos pareceres considerando pertinente ainda ante a gravidade da conduta do respons vel a aplica o da multa prevista nos arts 19 caput e 57 da Lei n 8 443 1992 Nesses termos VOTO no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto considera o deste Colegiado Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 31 de janeiro de 2006 GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator AC RD O N 140 2006 TCU 1 C MARA Processo n TC 005 148 2005 3 com 1 volume Grupo I Classe de Assunto II Tomada de Contas Especial Respons vel S rgio Luiz Chiquetto CPF n 439 663 730 68 Entidade Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq Relato
283. blico VOTO no sentido de que o Tribunal adote o ac rd o que ora submeto delibera o desta 1 C mara TCU Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 AUGUSTO NARDES Ministro Relator AC RD O N 164 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo TC 004 082 1996 6 2 Grupo II Classe de assunto V Pens o Civil 3 Interessados Francisco Gon alves Monteiro Ivanise Sarmento Ferreira Jose Alberto Gomes da Rocha Luiza Buarque da Rocha Osvaldo Jose Aquino Duarte Raul Silveira Loureiro Lanverly de Melo e Rubenita da Silva Aquino 4 Entidade Superintend ncia Estadual do INSS em Alagoas 5 Relator Ministro Augusto Nardes 6 Representante do Minist rio P blico Subprocuradora Geral Maria Alzira Ferreira 7 Unidade T cnica Sefip 8 Advogado constitu do nos autos n o atuou 204 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de concess o de pens o civil a dependentes de servidores vinculados Superintend ncia Estadual do Instituto Nacional do Seguro Social em Alagoas ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara diante das raz es expostas pelo Relator em 9 1 rever com fundamento no art 260 2 do Regimento Interno deste Tribunal o Ac rd o 686 2004 1 C mara proferido nestes autos para torn lo insubsistente 9 2 em conseqii ncia considerar legais os atos de concess o de pens o civil aos interessados Francisco Gon alves Monteiro
284. c cio no cargo presum vel que o respons vel tenha satisfeito o requisito temporal antes de assumir o cargo de advogado de of cio em 30 12 1981 haja vista sua atua o como juiz vogal no per odo de 06 04 1974 a 30 04 1980 13 Diante do exposto consigno o conhecimento da representa o para no m rito consider la improcedente al m de propor que seja dada ci ncia ao TRT 11 Regi o e Defensoria P blica do Estado do Amazonas da decis o a ser exarada 14 Com essas considera es voto por que seja adotada a delibera o que ora submeto a este Colegiado T C U Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 MARCOS BEMQUERER COSTA Relator AC RD O N 166 2006 TCU 1 C MARA Processo n TC 004 663 2005 2 Grupo I Classe de Assunto VI Representa o Interessada Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal TCU Sefip rg o Tribunal Regional do Trabalho da 11 Regi o TRT AM Relator Auditor Marcos Bemquerer Costa Representante do Minist rio P blico n o atuou Unidade T cnica Sefip Advogado constitu do nos autos n o h ANA RUN 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos da Representa o por meio da qual foi veiculada a not cia de suposta acumula o de proventos de aposentadoria do juiz classista do Tribunal Regional do Trabalho da 11 Regi o TRT AM Sr Manoel Gomes Nogueira com a remunera o de cargo em atividade em viola o aos arts
285. c lculo das parcelas eventualmente presentes em sua remunera o mas apenas irredutibilidade dos vencimentos totais 4 20 Assim ainda que se tenham por subsistentes nos dias hoje as rubricas questionadas n o h como reconhecer legitimidade no crit rio utilizado pelo Ibama para calcular seus valores 4 21 O procedimento correto da Administra o seria quando muito destacar as vantagens da remunera o e pag las sob a forma de VPNI vantagem pessoal nominalmente identificada sujeitas exclusivamente aos reajustes gerais do funcionalismo sob pena de se promover a incid ncia de pernicioso efeito cascata sobre os rendimentos dos benefici rios 4 22 Por raz es semelhantes o ato de fls 9 14 de Silv nia dos Santos Carmo tamb m apresenta se irregular haja vista o pagamento sob a forma de percentual do res duo referente ao reajuste geral da Lei n 8 880 1994 Nos termos da respectiva senten a judicial o ndice de 3 17 deveria ser pago sob a forma de diferen a salarial fls 59 8 Feitas essas considera es s fls 281 a Analista da Sefip com a anu ncia da Diretora T cnica e do Secret rio fl 282 formula a seguinte proposta 8 1 sejam consideradas legais as concess es de interesse de Nairio Serpa Sim es fls 162 164 e de Rionaldo Rolo de Almeida fls 165 167 registrando se os respectivos atos 8 2 sejam consideradas ilegais as concess es de interesse de Vicente Teixeira de Freitas fls 1 2 Ge
286. c rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos referentes Tomada de Contas Especial instaurada contra o Sr Vanderlan Moreira dos Santos ex prefeito do Munic pio de Mamba GO em virtude de irregularidades detectadas na execu o do Conv nio MMA SRH n 202 1997 celebrado entre o aludido munic pio e a Secretaria de Recursos H dricos do Minist rio do Meio Ambiente no montante de R 126 918 00 cento e vinte seis mil novecentos e dezoito reais dos quais R 11 538 00 onze mil quinhentos e trinta e oito reais relativos contrapartida municipal tendo por objeto a perfura o de po os artesianos nas localidades de Baru Picada Arroz e Vila Nova nos termos do Plano de Trabalho aprovado ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da 1 C mara ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea c 19 caput e 23 inciso III da Lei n 8 443 1992 julgar irregulares as presentes contas e em d bito o Sr Vanderlan Moreira dos Santos ex prefeito do Munic pio de Mamba GO solidariamente com a Construtora Madel Ltda no valor de R 115 380 00 cento e quinze mil trezentos e oitenta reais atualizado monetariamente e acrescido dos juros de mora calculados a partir de 16 02 1998 at a efetiva quita o nos termos da legisla o em vigor fixando lhes o prazo de 15 quinze dias a contar do recebimento da notifica o para que compro
287. cados pelo Relat rio de Auditoria de Gest o durante o per odo das respectivas cess es verificando os valores efetivamente devidos em fun o da situa o individual de cada um e efetuando o ressarcimento de eventuais valores pagos indevidamente 1 4 revise o cadastro SIAPE do servidor Hilbert David de Oliveira Sousa registrando corretamente o rg o para o qual encontra se cedido caso n o seja a C mara dos Deputados como aponta o Relat rio de Auditoria de Gest o 1 5 mantenha atualizadas e sob controle as fichas de frequ ncia de todos os servidores cedidos a outros rg os art 19 da Lei 8112 90 e item 1 8 da Decis o TCU 121 95 1 C mara 1 6 sempre inclua nos processos de incorpora o de quintos e de concess o de aposentadoria art 2 do Decreto 84440 80 e Ata TCU 52 80 Anexo XII o mapa de tempo de servi o atualizado que sirva de base concess o do benef cio n o devendo o referido mapa ser arquivado somente nas pastas funcionais dos servidores envolvidos 1 7 efetue o recadastramento anual dos aposentados e pensionistas no m s do respectivo anivers rio conforme determina o art 1 do Decreto 2251 97 1 8 realize a concilia o mensal dos dados do SIAPE e os oriundos do Sistema de Controle de bitos SCO na consulta BATIMENTO SIAPE X SCO dispon vel no SIAPE Of cio Circular n 64 SRH MP de 04 09 2002 e atualiza es posteriores 1 9 exija que os peritos respons veis pela elabora o dos la
288. cionado com fundamento nos arts 1 inciso II e 43 inciso I da Lei 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 1 inciso II 17 inciso IV 143 inciso III 237 inciso HI e 250 do Regimento Interno em conhecer da presente representa o para no m rito consider la procedente mandar fazer as determina es sugeridas e arquivar o processo de acordo com os pareceres emitidos nos autos 1 TC 012 808 2005 6 com 3 volumes Classe de Assunto VI Representa o Unidade Prefeitura Municipal de Caldas MG Interessado Milton Campos de Carvalho Prefeito 1 Determinar Caixa Econ mica Federal por interm dio da Ger ncia Nacional de Execu o Financeira de Programas que informe ao Tribunal o resultado da an lise da presta o de contas final do Contrato de Repasse n 0118 630 01 2001 SEDU CAIXA Siafi n 447124 celebrado entre a CEF e o 20 Munic pio de Caldas MG bem como sobre a vistoria que verificar a conclus o da obra e sua disponibilidade para uso pela popula o 2 Dar ci ncia da presente delibera o ao interessado 3 Arquivar o presente processo Ata n 2 2006 1 C mara Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria RELA O N 7 2006 Rela o de processos submetidos 1 C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 134 135 137 138 e 140 Relator Ministro Guilherme Palmeira PRESTA O DE CONTAS AC RD O N 117 2006 TCU 1 C mara Os Ministros do Tribunal de Conta
289. cis o n 1367 2002 Plen rio 11 Finalmente cabe orientar o rg o de origem de que as concess es consideradas ilegais poder o prosperar mediante emiss o de novos atos livres das irregularidades apontadas conforme previsto no artigo 262 2 do Regimento Interno do TCU Igualmente considero que se deva determinar ao mesmo rg o que d ci ncia aos interessados sobre a presente delibera o alertando os de que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o os eximem da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o caso esses n o sejam providos Ante o exposto acolho os pareceres emitidos pela Sefip e MP TCU e voto no sentido de que o Tribunal adote o ac rd o que ora submeto a este Colegiado TCU Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 Marcos Vinicios Vila a Ministro Relator AC RD O N 151 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo n TC 001 979 2005 5 2 Grupo I Classe V Aposentadoria 140 3 Interessados Ala de Sena de Souza CPF 647 509 818 34 Aparecida Maria Bueno Roeffero CPF 077 974 208 74 Claire Lucie Jeannine Neuville Serra CPF 542 191 168 34 Claresvalda Marcuci Cardoso CPF 011 545 518 30 Elza Lu za de Paula CPF 766 344 348 91 Gualter Hughes Ferreira CPF 074 225 398 87 Iria Lopes da Silva CPF 644 969 378 91 Jaime Bittencourt Hourneaux de Moura CPF 433 815 618 04 Janete Veneda Canelo CPF 782 001 218 87 Leopo
290. clarecimentos fl 11 4 1 o Sr Manoel Gomes Nogueira Defensor P blico ingressou na institui o em 30 12 1981 conforme Portaria n 29 1981 fl 12 4 2 a forma de ingresso na institui o se deu mediante o Decreto n 6 318 de 12 05 1982 sendo integrado ao quadro estatut rio em 1985 fl 14 4 3 a fundamenta o legal foi o Decreto n 9 025 de 13 11 1985 em que foi enquadrado como advogado de of cio de 1 classe na Secretaria de Estado do Interior e Justi a a contar de 19 10 1985 e em 30 03 1990 por meio da Lei Complementar Estadual n 01 1990 publicada no Di rio Oficial do Estado do Amazonas de 30 03 1990 passou a integrar o quadro da Defensoria P blica 5 O TRT AM fl 38 por sua vez esclareceu que o Sr Manoel Gomes Nogueira ingressou no TRT AM em 30 04 1974 para exercer a fun o de vogal Representante dos Empregados na 3 Junta de Concilia o e Julgamento de Manaus JCJ para o tri nio 1974 1977 sendo a sua admiss o embasada no art 662 1 e 2 da Consolida o das Leis de Trabalho CLT Em complementa o o TRT AM ainda apresenta al m de informar que n o h nos assentamentos do juiz acumula o de fun o p blica no per odo de 1981 a 1989 o seguinte cronograma resumido acerca das suas designa es fl 40 5 1 30 04 1974 ato de designa o para exercer a fun o de vogal representante dos empregados na 3 JCJ de Manaus 1974 a 1977 5 2 02 05 1977 ato de designa o pa
291. cnicos foi induzido a assinar alguns documentos inclusive a homologa o da licita o 49 Se cometeu erros na gest o do processo destinado constru o da barragem o respons vel o fez por ingenuidade por confiar na construtora Esta o induziu e o levou aos procedimentos tanto na mudan a do local como em outros 50 An lise de acordo com a an lise relativa alega o a N acima inadmiss vel que um Prefeito Municipal entregue a uma construtora a realiza o de uma licita o ainda mais quando esse certame de grande porte seleciona a pr pria empresa Conforme a mesma an lise tal delega o d margem ocorr ncia de superfaturamento e consegiientes danos ao er rio 51 Por m quanto Irregularidade em comento tem se que quando de sua defesa relativa primeira cita o o respons vel acostou a Ata relativa Concorr ncia P blica n 01 93 s fls 310 311 a qual substitui o requerido Mapa Comparativo das Propostas Entretanto a licita o tratada nessa Ata est sujeita s contradi es apontadas nas quest es a seguir chegando a se constituir em argumento contr rio ao respons vel no caso do subt pico c 1 52 c Irregularidade homologa o da licita o em 30 04 93 fl 247 mais de 6 meses antes da publica o da Portaria n 1 058 93 09 11 93 fl 218 53 c 1 Alega o no intuito de combater a estiagem o respons vel tentou obter recursos junto a diversas institui e
292. com os de mercado demonstrando sua razoabilidade e realizando por escrito as solicita es de proposta de pre os juntando aos processos os comprovantes de envio e recebimento das solicita es efetivadas buscando demonstrar a lisura dos procedimentos e o atendimento s exig ncias legais observando a Decis o TCU n 777 2000 Plen rio e o Ac rd o TCU n 1 084 2002 Plen rio 5 1 1 5 acompanhe o andamento do processo n 25016 002666 2003 13 junto Advocacia Geral da Uni o at o deslinde da quest o relativa cess o da servidora matr cula SIAPE N 0238295 com vistas ado o de provid ncias conforme o caso 1 1 6 fixe prazo de 60 sessenta dias para que a Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria ANVISA adote provid ncias de pagamento das despesas incorridas pelo N cleo com a remunera o dos servidores cedidos de matr culas SIAPE n 1091870 6542612 e 0236585 findo o qual sem a efetiva o da medida dever o os mencionados servidores retornar ao N cleo Estadual do Minist rio da Sa de no Estado do Cear 1 1 7 siga a recomenda o do controle interno para o estrito cumprimento das disposi es contidas no 1 do artigo 93 da Lei n 8 112 90 quanto s cess es de pessoal face aos casos levantados e indicados no Relat rio de Auditoria cuidando pelo acompanhamento dos reembolsos e caso n o efetivados notificar os servidores para retorno ao rg o sob pena de suspens o do pagamento de sua remun
293. compra dos equipamentos encontram se sem data de emiss o n o se podendo afirmar a poca exata da compra n o h indica o nos citados documentos de que os materiais foram adquiridos com recursos do conv nio em ep grafe art 30 IN STN 01 97 e por ltimo n o h descri o precisa dos produtos 6 Al m disso constatou se a impossibilidade de correlacionar alguns dos materiais equipamentos localizados com os arrolados na Nota Fiscal por n o estarem devidamente registradas nesse documento as especifica es indispens veis a essa identifica o Conclusivamente a Unidade T cnica consigna que n o se verifica o nexo de causalidade entre os recursos oriundos do Conv nio n 070 99 e a aquisi o dos equipamentos e acervo bibliogr fico 7 Com efeito o liame de causalidade entre a verba repassada e as aquisi es que tenham sido realizadas deveria ser comprovado pelo ex Prefeito para que restasse demonstrado o financiamento das aquisi es anunciadas especificamente com os recursos do repasse em exame e n o com quaisquer recursos e vice versa que a verba repassada tivesse sido aplicada no objeto que fora pactuado e n o em qualquer finalidade ainda que p blica 8 Assim considerando que a documenta o de presta o de contas n o se mostra apta a comprovar a boa e regular aplica o dos recursos federais repassados impende julgar as presentes contas irregulares com imputa o de d bito ao Sr Francisco de Ass
294. cos c d idem a origem dos pre os unit rios t picos c d e e idem a conta de chegar que fez com que o valor da medi o dos servi os atualizada monetariamente em 20 meses fosse igual ao valor transferido t pico f n o restou comprovado que a constru o da Barragem do Coqueiro foi t o ben fica popula o quanto o objeto inicialmente aven ado e que a modifica o deste objeto seria aprovada pelo 68 rg o Concedente subt pico a 2 ocorreu grav ssima irregularidade qual seja a delega o de compet ncia a uma empreiteira para as gest es junto ao Minist rio para a licita o da qual saiu se vencedora e para a presta o de contas com prov veis reflexos financeiros t picos a l b c2 F ek 133 Conclus o sobre as alega es de defesa do ex Prefeito a an lise dos diversos argumentos acostados pelo respons vel indicam que o mesmo n o conseguiu justificar se sobre as irregularidades apontadas com a poss vel exce o do t pico g 134 Os elementos elencados na an lise do t pico m supra notadamente a inadmiss vel delega o de compet ncia pela Administra o empreiteira e a prov vel diminui o do n mero de benefici rios em rela o ao objeto inicialmente acordado apontam fortemente para a ocorr ncia de dano ao er rio Por m n o h como se verificar quais as quantidades realmente executadas e quais seriam os pre os corretos a serem
295. cumental pr tica regular e peri dica de 1 1 30 1 inclua e confira os atos de aposentadoria no SIAPE e agilize a inser o de dados relativos a concess es no SISAC para remessa aos rg os de controle possibilitando o registro pelo Tribunal de Contas da Uni o em observ ncia Instru o Normativa TCU n 44 de 2 de outubro de 2002 8 e evitando demonstrar morosidade na efetiva o de lan amentos futuros 1 1 30 2 controle de tarefas de alimenta o e de registros de sistemas que d o suporte aos pagamentos em especial o SIAPE 1 1 31 instaure sindic ncia para apura o de responsabilidade relativa alimenta o de dados inconsistentes com registros indevidos motivadores de significativo dano ao Er rio com ocorr ncia de pagamento de aposentadoria integral em vez de proporcional a 26 30 vinte e seis trinta avos relativamente servidora aposentada Maria Glaedes Rios de Ara jo Brand o matr cula SIAPE n 0541081 cujo ato de aposentadoria teve registro pela proporcionalidade no Tribunal de Contas da Uni o em 28 de novembro de 1996 2 C mara e sua remunera o foi paga pela integralidade at janeiro de 2004 e restabelecida em abril de 2004 por for a de liminar concedida no Mandado de Seguran a n 2004 81 00 007101 9 1 Vara da Justi a Federal 1 1 32 abstenha se de realizar despesa fracionada ainda que motivada para atendimento de emerg ncias insuficientemente comprovadas de outras unidades integrantes do Minist
296. cumulada de quintos de FG com o valor da FG conforme fls 62 63 1 3 Verifica se de acordo com os mapas de fun es de fls 173 174 175 176 e 182 que os inativos Christ v o Guar one da Silva Eleazar Volpato Jorge Bertasius e Silv nia dos Santos Carmo exerceram cargos comissionados por per odo inferior a cinco anos ininterruptos ou dez anos interpolados e de acordo com as fls 111 21 117 e 9 respectivamente n o tinham tempo para aposentadoria na data de 19 01 1995 Sendo assim a inclus o da op o ilegal posto que contraria o disposto no art 193 da Lei n 8 112 1990 1 4 E nos casos de Maria Socorro Braga da Costa fls 105 110 S nia Maria de F tima Naves de Carvalho Cangirana fls 87 92 Tereza Cristina Bucci fls 93 98 e Marilene de Oliveira Leal fls 99 104 as fun es foram exercidas em per odo maior que cinco anos ininterruptos ou dez interpolados fls 1777 179 183 e 184 por m de acordo com as fls 105 93 87 e 99 respectivamente as interessadas n o tinham tempo para aposentadoria em 19 01 1995 Dessa forma a inclus o da vantagem op o ilegal por n o atender os pressupostos legais citados 1 5 J os inativos Nairio Serpa Sim es fls 162 167 e Rionaldo Rolo de Almeida fls 165 167 exerceram cargos comissionados em per odo maior que dez anos interpolados fls 180 e 181 e tinham tempo para aposentadoria em 19 01 1995 de acordo com o informado s fls 162 e 165 Por cumprire
297. cumulava com outro cargo de Promotor de Justi a tamb m sujeito jornada de 40 horas semanais Somente a partir de 4 11 2004 teve a jornada de trabalho como Promotor de Justi a fixada em 20 horas semanais Carlos Leopoldo Dayrel Professor Titular em regime de 40 horas semanais acumulado com o de Auditor do Tribunal de Contas do Estado de Goi s tamb m sob o regime de 40 horas Informa es extra das da Portaria n 0487 de 12 3 2004 da UFG noticiam que o mesmo aposentou se em 17 5 2004 no cargo de Professor Titular mas no regime de 40 horas semanais Cleuler Barbosa das Neves ocupava o cargo de Professor da carreira de Magist rio Superior em regime de 40 horas semanais e acumulava com outro cargo de Procurador do Estado de Goi s tamb m de 40 horas semanais 2 1 1 a situa o de acumula o de cargos pelos servidores abaixo relacionados ainda n o conclu da pela Comiss o de Acumula o de Cargos designada para proceder um real levantamento da situa o Aguinaldo Caiado de Castro Byron Seabra Guimar es Carlos Alberto de Almeida Vilela Cleuler Barbosa das Neves Goiam rico Fel cio Carneiro dos Santos Heberson Alc ntara Jos Garcia de Jesus Maurides Batista de M F Oliveira Orloff Neves Rocha Solange Martins Oliveira Magalh es e Umberto Machado de Oliveira 22 TOMADAS DE CONTAS ESPECIAL AC RD O N 118 2006 TCU 1 C mara Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C
298. cursos opostos Decis o Plen ria 844 2001 seria mais prudente manter o sobrestamento dos autos at que os referidos recurso fossem julgados fl 14 alvitre que mereceu o endosso do Sr Ministro Relator fl 15 7 Diante da prola o do Ac rd o 589 2005 Plen rio no qual foram apreciados os recursos opostos Decis o Plen ria 844 2001 a Sefip prop s novamente a ilegalidade do ato e recusa de registro tendo em vista que este Tribunal por meio do Ac rd o referido determinara a exclus o da parcela op o dos atos emitidos sob a orienta o da Decis o Plen ria 481 1997 pela qual n o se exigia para a percep o da op o junto com os quintos que o interessado reunisse condi es para inativa o na data de 18 1 1995 fl 16 8 O Minist rio P blico p e se de acordo fl 19 v o Relat rio VOTO A Unidade T cnica e o douto Minist rio P blico encaminharam propostas no sentido da ilegalidade do presente ato de aposentadoria em cujos proventos consta parcela referente aos quintos da FC 09 junto com a op o da mesma fun o porque reputaram definitivo o entendimento fixado no Ac rd o 589 2005 Plen rio e que vinha sendo reiterado em tantas outras delibera es proferidas em processos tratando de casos concretos segundo o qual a percep o conjugada de ambos os benef cios citados na inatividade s seria poss vel se o interessado satisfizesse em 18 1 1995 tanto os requisitos temporais previstos no
299. da o Get lio Vargas INCC FGV no per odo entre a proposta formulada pela Prefeitura julho 1992 e a libera o dos recursos que resultou em um percentual inflacion rio de 1 56846 Dividindo se 100 de realiza o do objeto pelo tal percentual inflacion rio resultou na dita execu o poss vel de 63 76 do objeto Subtraindo se esse percentual dos 47 considerado realizado chega se ao percentual de realiza o a menor do objeto do conv nio 26 28 que a irregularidade correspondente ao d bito imputado ao respons vel Ressalto que esta sistem tica foi a mesma utilizada nos autos do processo n TC 000 435 2005 9 que trouxe aprecia o deste Colegiado na Sess o de 29 11 2005 resultando no Ac rd o 2 972 2005 no qual tanto a SECEX MG quanto o Minist rio P blico tamb m representado pela Procuradora Cristina Machado da Costa e Silva manifestaram se de forma diversa dos presentes autos Na ocasi o a Diretora Substituta com o de acordo do Titular da Secretaria de Controle Externo em Minas Gerais elaborou o despacho abaixo transcrito no essencial 3 A instru o de fls 259 262 concluiu pela irregularidade das contas com imputa o de d bito ao respons vel No essencial a instru o inferiu que as alega es de defesa do ponto de vista estritamente t cnico n o foram suficientes para desqualificar os c lculos efetuados no mbito do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o co
300. da Administra o seria quando muito destacar as vantagens da remunera o e pag las sob a forma de VPNI vantagem pessoal nominalmente identificada sujeitas exclusivamente aos reajustes gerais do funcionalismo sob pena de se promover a incid ncia de pernicioso efeito cascata sobre os rendimentos dos benefici rios Houve a designa o de duas benefici rias companheiras e o Minist rio dos Transportes n o procedeu s devidas explica es sobre esse mister mas como n o houve preju zo ao er rio apenas a uma delas e com a morte de ambas fl 15 entendemos irrelevante continuar discutindo esse assunto face a descontinuidade do pagamento dos proventos Nos atos dos instituidores Francisco Martins de Souza Jos Rosa de Lima e Lauro Pereira da Silva consta parcela de senten a judicial de horas extras Em atendimento dilig ncia a Coordena o Geral de Recursos Humanos do Minist rio dos Transportes encaminhou o inteiro teor da 157 senten a de concess o de horas extras fls 53 65 por m esclarece que os referidos instituidores n o s o citados na senten a judicial fl 52 o que j caracteriza a ilegalidade dessa vantagem Mesmo que figurassem como polo ativo da a o judicial retro sua inclus o nos proventos vai de encontro ao pac fico entendimento desta Corte no sentido de que as gratifica es e vantagens do regime celetista s o incompat veis com a situa o jur dico estatut ria implantada pela Lei n 8 112
301. da Decis o n 1 062 2002 Plen rio o processo de presta o de contas foi desarquivado fl 419 do vol 2 e posteriormente instaurada Tomada de Contas Especial fls 469 do vol 2 e seguintes ante a constata o das seguintes ocorr ncias no Conv nio n MMA SRH 202 1997 altera o do plano de trabalho sem pr via autoriza o do concedente contrata o do engenheiro Adelviro da Silva como aut nomo para execu o dos mesmos servi os constantes do objeto do contrato firmado com a Construtora Madel Ltda inclusive com a aposi o da assinatura do prefeito apresenta o de nota fiscal inid nea emitida em 20 02 1998 posteriormente data de sua validade expirada em 29 07 1996 5 Em vista disso a Secretaria Federal de Controle Interno SFC certificou a irregularidade das contas fl 491 do vol 2 tendo a autoridade ministerial manifestado a sua ci ncia sobre o caso fl 493 do vol 2 6 No mbito da Secex GO foi promovida a cita o do Sr Vanderlan Moreira dos Santos solidariamente com a Construtora Madel pela n o comprova o da regular aplica o dos recursos federais em tela conforme of cios de fls 523 530 do vol 2 7 Empreendidas as cita es solid rias o ex prefeito n o apresentou suas alega es de defesa nem recolheu a quantia que lhe foi imputada devendo nos termos do art 12 3 da Lei n 8 443 1992 ser considerado revel pelo Tribunal 8 A Construtora Madel representada pelos seus s c
302. da monetariamente na data do efetivo recolhimento se for paga ap s o vencimento na forma da legisla o em vigor 9 3 autorizar desde logo a cobran a judicial das d vidas a que se referem os subitens anteriores caso n o atendida a notifica o nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 112 9 4 remeter c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o com fundamento no art 209 6 in fine do RI TCU 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0145 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa Relator MARCOS VINICIOS VILA A MARCOS BEMQUERER COSTA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE II 1 C mara TC 005 126 2004 8 Natureza Tomada de Contas Especial Entidade Munic pio de Sucupira TO Respons vel Jos Carlos de Carvalho CPF n 287 747 286 87 ex Prefeito SUM RIO Tomada de Contas Especial instaurada em decorr ncia da omiss o no dever de prestar contas dos recursos repassados mediante conv nio Cita o Revelia Contas irregulares com d bito e multa Autoriza o para a cobran a judicial da d vida Remessa da documenta o pertinente ao Minist rio
303. da no subitem 2 6 desta instru o condenando o ao pagamento da import ncia especificada atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora fixando lhe o prazo de 15 dias para que comprove perante este Tribunal o recolhimento das referidas quantias aos cofres do FNDE NOME Jones Karrer de Castro Monteiro CARGO Ex prefeito de Borba AM CPF 075 847 762 72 ENDERE O Rua Rio Ituxi 35 Vieiralves Manaus AM CEP 69000 000 VALOR HIST RICO DO D BITO R 31 700 00 em 16 11 1999 IRREGULARIDADE N o comprova o da boa e regular aplica o dos recursos transferidos ao munic pio de Borba AM para a execu o do Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE FNDE exerc cio de 1999 objetivando prestar assist ncia financeira ao desenvolvimento do ensino fundamental com a cobertura de despesas para garantir o funcionamento e pequenos investimentos nas unidades escolares VALOR ATUALIZADO DO D BITO R 74 489 30 b seja autorizada desde logo a cobran a judicial da d vida nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 92 caso n o atendida a notifica o O Minist rio P blico representado pelo Procurador Marinus Eduardo de Vries Marsico exarou parecer de seguinte teor vista dos elementos contidos nos autos manifestamo nos de acordo com a proposta de m rito alvitrada pela SECEX AM em pareceres uniformes s fls 64 66 Ressalvamos todavia que o fundamento legal para condena o segundo entendemos de
304. dad o investido do cargo de Prefeito Municipal entregue a uma construtora a realiza o de uma licita o de grande porte ainda mais quando esse certame seleciona a pr pria empresa Obviamente tal delega o viola o art 3 caput e inciso I do 1 do ent o vigente Decreto lei n 2 300 de 21 11 86 c c o art 85 caput do mesmo diploma legal e d margem ocorr ncia de superfaturamento e consegiientes danos ao er rio 113 Cabe lembrar da mesma an lise que a utiliza o de alguns itens de uma licita o bem mais abrangente pode levar a uma deforma o dos pre os 114 O t pico P supra indica que o ent o Prefeito sequer tinha controle sobre a medi o dos servi os a ponto de permitir a utiliza o de conta de chegar no c lculo de reajustamento de modo que os itens executados levaram a uma quantia que corrigida para contemplar 20 meses de reajuste atingiu exatamente o valor total repassado mediante a Portaria n 1 058 93 115 Tamb m inaceit vel que o peticion rio tenha se valido da capacidade de tr fico de influ ncia da empreiteira outorgando lhe a responsabilidade pela mudan a da localidade para constru o e a devida comunica o ao rg o que disponibilizara os recursos fl 366 e provavelmente pela presta o de contas fl 346 item D 116 N o se pode descartar a exist ncia de situa es semelhantes principalmente em munic pios desprovidos de recursos Entretanto tais pr
305. dade com acervos de interesse geral voltada essencialmente dissemina o da leitura e h bitos associados entre um p blico amplo definido basicamente em termos geogr ficos sem confundir se com as bibliotecas destinadas a atender um segmento da comunidade para um prop sito espec fico a exemplo da biblioteca escolar a universit ria a especial a especializada e a infantil em fun o da obrigat ria interpreta o estritamente t cnica do art art 18 da Lei 10 753 2003 interpreta o da lei segundo a nomenclatura pr pria da rea em que se esteja legislando art 11 inc I al nea a da Lei Complementar 95 98 bem como a interpreta o sistem tica da legisla o pertinente arts 15 20 e 94 da Lei 4320 64 IN SEDAP 205 98 itens 7 4 e 7 9 4 2 mantenha a incid ncia da contabiliza o como material permanente prevista no item 3 8 da transa o gt CONMANMF 02 11 38 para todas as demais modalidades dos acervos bibliogr ficos a exemplo das bibliotecas escolares universit rias especiais e especializadas 5 seja dado conhecimento Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal do teor dos documentos do processo 20033800020924 16 Vara JF da Justi a Federal fls 235 316 bem como da breve an lise constante do item II do relat rio de inspe o fls 467 468 para as provid ncias que julgar conveniente 6 seja encaminhada c pia da presente delibera o Advocacia Geral da Uni o acompanhada 16 do Relat ri
306. damento na al nea c do inciso II do art 40 da Constitui o Federal que corresponde aposentadoria volunt ria com proventos proporcionais aos 25 anos se mulher Acontece que em 16 12 1998 data de vig ncia da EC n 20 98 elas n o possu am esse tempo de servi o A referida Emenda Constitucional estabelece em seu art 3 verbis assegurada a concess o de aposentadoria e pens o a qualquer tempo aos servidores p blicos e aos segurados do regime geral de previd ncia social bem como aos seus dependentes que at a data da publica o desta Emenda tenham cumprido os requisitos para a obten o destes benef cios com base nos crit rios da legisla o ent o vigente Assim a aposentadoria dessas servidoras n o pode receber a chancela da legalidade da Colenda Corte de Contas e consegiientemente dever ser negado o seu registro No que concerne ao ato de Janete Veneda Canelo fls 34 37 consta a parcela de adiantamento pecuni rio que est sendo paga de forma destacada A Lei n 8 460 92 determinou a incorpora o da referida vantagem aos vencimentos dos servidores conforme art 4 da mencionada lei a seguir transcrito Art 4 Ficam incorporadas aos vencimentos dos servidores civis as seguintes vantagens I gratifica o de reg ncia de classe Decreto Lei n 1 858 de 16 de fevereiro de 1981 II adiantamento pecuni rio Lei n 7 686 de 2 de dezembro de 1988 HI a vantagem pessoal
307. das quantias indevidamente recebidas em boa f at a data da notifica o deste Ac rd o ao rg o concedente consoante o disposto no Enunciado n 106 da S mula de Jurisprud ncia do TCU 9 3 determinar ao Minist rio da Educa o Delegacia Regional no Estado do Rio de Janeiro que 9 3 1 com fundamento nos arts 71 inciso IX da Constitui o Federal e 262 do Regimento Interno desta Corte fa a cessar no prazo m ximo de 15 quinze dias os pagamentos decorrentes dos atos impugnados contados a partir da ci ncia da presente delibera o sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa 9 3 2 d ci ncia s interessadas que tiveram os atos impugnados da delibera o deste Tribunal alertando as de que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o as eximem da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o caso esses n o sejam providos 9 4 determinar Sefip que verifique a implementa o da medida consignada no subitem 9 3 1 supra 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0149 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Guilherme Palmeira na Presid ncia Marcos Vinicios Vila a Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa GUILHERME PALMEIRA MARCOS VIN
308. data base decorre de disposi o de ordem p blica inserida na pr pria lei salarial e calcada no princ pio do non bis in idem Trata se assim de norma imperativa e cogente de inderrogabilidade absoluta sob pena de comprometimento da pol tica salarial estabelecida e os percentuais em quest o concedidos a t tulo de antecipa o salarial n o se incorporam remunera o dos servidores f excetuada a hip tese de a decis o judicial haver expressamente definido que a parcela concedida deva ser paga mesmo ap s o subsegiiente reajuste salarial deve prevalecer a justa S mula n 322 do TST cabendo a este Tribunal de Constas considerar ilegal o ato concess rio determinando a susta o dos pagamentos indevidos o que n o constitui afronta tese decidida no prefalado MS 23 665 5 DF pois n o se est excluindo direito efetivamente coberto pela coisa julgada e g caso a decis o judicial disponha expressamente sobre a perman ncia das parcelas concedidas mesmo ap s o reajuste salarial posterior aplic vel a solu o indicada no versado ac rd o do STF qual seja compete a este Tribunal negar registro ao ato abstendo se de determinar a suspens o do pagamento das verbas que considere indevidas solu o essa que melhor harmoniza a intangibilidade da coisa julgada com o exerc cio da atribui o constitucional desta Corte de Contas de apreciar a 38 legalidade dos atos sujeitos a registro nos termos do art 71 incis
309. de Os recursos necess rios implementa o do mencionado programa no Munic pio de S o Sebasti o do Maranh o or ados e aprovados inicialmente no valor total de R 75 058 64 sendo 50 a t tulo de contrapartida do convenente foram disponibilizados por meio interm dio da Ordem Banc ria n 20000B602327 fl 19 de 01 9 2000 Posteriormente o Conv nio foi aditado no valor de R 78 187 646 60 cabendo novamente ao convenente 50 a t tulo de contrapartida O repasse final do FNDE no montante de R 93 823 30 foi efetivado mediante as Ordens Banc rias n s 20000B604294 e 20000B604295 ambas de 15 12 2000 A Secretaria Federal de Controle Interno emitiu o Relat rio de Auditoria n 135485 2003 fls 89 91 em face do qual certificou a irregularidade das contas fl 92 tendo a autoridade ministerial competente em pronunciamento de fl 94 atestado haver tomado conhecimento das conclus es dos referidos relat rio e certificado bem como do parecer correspondente J no mbito deste Tribunal foi inicialmente realizada dilig ncia fl 99 junto ao Banco do Brasil S A com vistas obter a documenta o necess ria para apurar quando efetivamente foram despendidos os recursos e determinar a verdadeira responsabilidade na presente TCE Isso porque a libera o das segunda e terceira parcelas deu se pr ximo ao final do mandato do Sr Marc lio Jos dos Reis existindo assim a possibilidade de que os recursos tivessem sido utilizados n
310. de 1990 IV a vantagem individual a que se refere o art 2 1 da Lei n 7 662 de 17 de maio de 1988 V o adiantamento de que trata o art 2 da Lei n 8 270 de 17 de dezembro de 1991 destaquei 4 Assim a inclus o dessa parcela de forma destacada nos proventos caracteriza pagamento em duplicidade ou seja um verdadeiro bis in idem 5 Nesse sentido foram prolatadas entre outras as seguintes delibera es Ac rd os n 393 2003 395 2003 465 2003 576 2003 870 2003 915 2003 1 366 2003 e 1 432 2003 da Segunda C mara assim como as Decis es 1 196 2002 265 2002 281 2002 282 2002 283 2002 322 2002 e 364 2002 e Ac rd os n 1 206 2003 2 276 2 277 2 279 e 2 378 2005 da Primeira C mara 153 6 Assim os atos devem ser considerados ilegais por este Tribunal sem preju zo de dispensar aos servidores o ressarcimento das import ncias recebidas em boa f indevidamente conforme o teor da S mula TCU n 106 7 Por fim faz se necess rio determina o ao rg o de origem para que observe no que couber as medidas preconizadas na Decis o n 26 2002 Plen rio alterada pela Decis o n 1 367 2002 Plen rio que ao apreciar relat rio consolidado das inspe es realizadas no INSS relativamente a pagamento de d bitos trabalhistas referentes aos extintos INPS INAMPS e IAPAS determinou a respeito da parcela PCCS inclu da nos proventos por for a de senten a judicial que 8 2 3
311. de Salvador informou s fls 417 418 que inexiste registro de autoriza o para a confec o e emiss o das notas fiscais de n 2357 e 2358 relativas ao pagamento da obra em foco fls 245 246 consta na procura o da empreiteira fl 399 datada de 05 09 2003 indica o de endere o que j era desatualizado em 1999 como se verifica fl 364 o que aponta para presta o de declara o falsa com vistas a n o ser localizada proposta de encaminhamento 175 Diante do exposto opino pela subida dos autos ao Minist rio P blico junto ao TCU e posteriormente ao Gabinete do Exmo Sr Ministro Relator Marcos Vinicios Vila a com as propostas baseadas nos arts 1 incisos I e IX da Lei n 8 443 92 de que a sejam rejeitadas as alega es de defesa apresentadas pelo Sr Gerv sio Nunes de Almeida b sejam julgadas irregulares as contas do Sr Gerv sio Nunes de Almeida nos termos do art 16 inciso III al nea b da Lei n 8 443 92 c seja aplicada ao Sr Gerv sio Nunes de Almeida a multa prevista no art 58 inciso II da Lei n 8 443 92 d sejam rejeitadas as alega es de defesa apresentadas pela empresa Viriato Cardoso Constru es e Projetos Lida e seja autorizada desde logo a cobran a judicial da supracitada multa nos termos do art 28 inciso II da Lei 8 443 92 caso n o atendida a notifica o f sejam remetidas c pias das fls 04 05 09 12 18 22 159 181 197 199 217 225 230 249 2
312. de d bito ao respons vel De outra parte ante a natureza da irregularidade acolho a manifesta o do Minist rio P blico no sentido de ser aplicada ao respons vel a multa prevista nos arts 19 caput e 57 da Lei n 8 443 1992 bem assim o encaminhamento de c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para o ajuizamento das a es cab veis nos termos do 6 do art 209 do Regimento Interno TCU Quanto data a partir da qual devem incidir os devidos encargos sobre o d bito apurado fa o a ressalva de que embora o montante original seja de R 20 000 00 conforme apontado a unidade t cnica esse valor foi liberado em duas parcelas a primeira de R 4 000 00 quatro mil reais em 23 8 1999 e a segunda de R 16 000 00 dezesseis mil reais em 11 1 2000 Portanto devem ser considerados esses valores e as respectivas datas de ocorr ncia para apura o da d vida No mais acolhendo em ess ncia os pareceres da unidade t cnica e do Minist rio P blico especializado VOTO por que seja adotado o Ac rd o que ora submeto aprecia o desta 1 C mara Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 31 de janeiro de 2006 GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator AC RD O N 135 2006 TCU 1 C MARA Processo n TC 010 617 2004 7 Grupo I Classe de Assunto II Tomada de Contas Especial Unidade Prefeitura Municipal de Atal ia MG Respons vel Edison Gomes de Olive
313. de insalubridade at outubro de 2004 de Francisca Beserra da Silva Mat SIAPE 0231112 no valor de R 41 33 quarenta e hum reais e trinta e tr s centavos e de Francisco de Assis de Arag o Tavares Mat SIAPE 0231118 em R 48 03 quarenta e oito reais e tr s centavos 1 1 23 estabele a mais fregiiente verifica o das condi es de trabalho dos servidores preferencialmente com periodicidade anual e regulariza o das Portarias de concess o dos adicionais em raz o de eventuais altera es de percentuais estabelecidos ou de lota o dos servidores face exig ncia legal do permanente controle disposto no Art 69 da Lei n 8 112 de 1990 e a constata o de indevidas concess es ou pagamentos incorretos de adicionais de periculosidade ou insalubridade em desobedi ncia ao art 12 da Lei n 8 270 91 in D O U de 19 12 1991 e inobservando o Art 61 inciso IV do texto atualizado da Lei n 8 112 90 com reda o dada pela Lei n 9 527 de 10 12 1997 1 1 24 d ci ncia aos atuais gestores do Contrato Sra Maria Liduina Silva Maciel Matr cula SIAPE 539040 e seu substituto eventual Sr Jos Marcelo de Almeida Martins Mat SIAPE 542833 designados pela Portaria n 1594 de 2 12 2004 DICON E GEST O CE SE MS para que ao procederem o acompanhamento e a liquida o da despesa fa am anexar nos processos de pagamento relat rios com informa es sobre os atendimentos mensais ocorridos os equipamentos beneficiados e sua local
314. de multa ao atual Prefeito Autoriza o para cobran a judicial das d vidas caso n o atendidas as notifica es Remessa da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o Cuidam os autos de Tomada de Contas Especial de responsabilidade do Sr Joaquim Vicente da Costa ex Prefeito Municipal de Nova Esperan a do Piri PA instaurada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE em decorr ncia da impugna o parcial da presta o de contas dos recursos federais repassados municipalidade por meio do Conv nio n 44 680 1998 objetivando garantir supletivamente com recursos financeiros a manuten o das escolas p blicas municipais e municipalizadas que atendam mais de 20 vinte alunos conta do Programa de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental PMDE Os recursos necess rios implementa o do objeto foram or ados em R 47 580 00 conta do concedente e repassados ao Munic pio em 25 09 1998 Segundo o Relat rio do Tomador das Contas a aludida impugna o decorreu da aus ncia de comprova o de despesas no valor de R 11 587 93 onze mil quinhentos e oitenta e sete reais e noventa e tr s centavos A Secretaria Federal de Controle Interno certificou a irregularidade das contas fl 43 tendo a autoridade ministerial competente tomado conhecimento do relat rio parecer e certificado de auditoria correspondentes fl 45 No mbito deste Tribunal ap s duas tentativas
315. de que se estava expressamente deferindo tais parcelas ciente da nova o do regime jur dico Sendo assim n o se vislumbra na consentida atividade cognitiva complementar em que o Regional interpretando o sentido daquela locu o concluiu pela admissibilidade da limita o da san o jur dica a pretendida viola o da coisa julgada ou a ofensa direta e literal dos dispositivos legais e constitucionais invocados Tampouco se afigura relevante o detalhe de a senten a do processo de conhecimento ter sido proferida posteriormente mudan a do regime jur dico uma vez que o ju zo do processo rescindendo embora o pudesse levar em conta no julgamento da lide a teor do art 462 do CPC dele n o teve conhecimento nem mesmo por provoca o das partes Recurso a que se nega provimento TST SBDD Sess o de 24 04 2001 DJ de 29 06 2001 RXOFROAG n 3052 2002 921 21 40 PRECAT RIO SERVIDOR P BLICO SENTEN A DE LIQUIDA O URP DE FEVEREIRO DE 1989 LIMITA O TEMPORAL DA CONDENA O CONVERS O DE REGIME JUR DICO LEI N 8112 90 1 Recurso ordin rio e recurso de of cio em agravo regimental interpostos contra decis o de Presidente de Tribunal Regional do Trabalho que em Precat rio indefere requerimento de limita o dos c lculos data da institui o do Regime Jur dico nico dos Servidores P blicos Federais Condena o em diferen as salariais referentes URP de fevereiro de 1989 transitada em julgado sem
316. de seu ato ser considerado legal por esta Corte concedendo se lhe o respectivo registro 14 luz do exposto entendo que os Embargos de Declara o opostos pela ASTTTER n o re nem as condi es necess rias para o seu conhecimento Todavia deve se fazer a revis o de of cio mencionada no subitem 9 4 do Ac rd o n 2 076 2005 TCU Plen rio para fins de se considerar legais os atos de fls 2 4 5 7 e 8 10 15 Com a delibera o proposta torna se prejudicado por aus ncia de interesse o Pedido de Reexame interposto pelo Sr Geraldo Augusto dos Santos Nessas condi es voto por que seja adotada a delibera o que ora submeto a este Colegiado T C U Sala de Sess es em 31 de janeiro de 2006 MARCOS BEMQUERER COSTA Relator 56 AC RD O N 131 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo TC 010 299 2005 9 c 1 anexo 2 Grupo II Classe de Assunto I Embargos de Declara o 3 Recorrente Associa o dos Servidores do Tribunal do Trabalho da Terceira Regi o ASTTTER 3 1 Interessados ngela Maria Mariano Elisa Eust quia da Silva e Geraldo Augusto dos Santos 4 rg o Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regi o TRT MG 5 Relator Auditor Marcos Bemquerer Costa 5 1 Relator da delibera o recorrida Auditor Marcos Bemquerer Costa 6 Representante do Minist rio P blico n o atuou 7 Unidade T cnica n o atuou 8 Advogados constitu dos nos autos Drs Fl via Mello e Vargas OAB MG 79 517
317. deral Da vantagem Sent Jud 8 Anu nio ato de fls 111 116 Pela Senten a n 1035 94 94 PMC AL Processo n 93 3602 5 foi julgado procedente o pedido de c mputo da gratifica o de 1 por ano de tempo de servi o aos servidores ex celetistas nos termos definidos na Lei n 8 112 1990 fl 152 Houve Apela o C vel por parte do Ibama por m sem xito Cabe registrar que n o h nos autos c pia da certid o de tr nsito em julgado da mencionada senten a Tamb m deve ser mencionado que o valor total pago ao servidor a t tulo de anu nio apresenta se compat vel com seu tempo de servi o na autarquia o que nos leva a ter por superada a quest o 4 Das vantagens dos Planos Bresser 26 06 Ver o 26 05 e Collor 84 32 4 1 Os pleitos formulados pelos interessados Vicente Teixeira de Freitas fls 1 2 Geraldo Alves de Miranda fls 3 4 Ademar Jo o Lemos fls 5 6 Genice Carneiro Leal de Novaes fls 15 20 Eleazar Volpato fls 21 26 S nia Maria de F tima Naves de Carvalho Cangirana fls 87 92 e Tereza Cristina Bucci fls 93 98 foram julgados procedentes pela Justi a conforme fls 37 41 73 76 125 131 134 144 220 250 251 262 e 263 274 4 2 Sobre a quest o ap s detida an lise da documenta o apresentada entende se inexistir atualmente sustenta o para a inclus o destacada das referidas parcelas nos rendimentos dos interessados que embora tenham eles de fato obtido senten as judiciais fav
318. devidos como vantagem pessoal nominalmente identificada VPND sujeita exclusivamente aos reajustes gerais do funcionalismo sendo vedado o seu pagamento de modo continuado sob a forma de percentual incidente sobre quaisquer das demais parcelas integrantes da remunera o dos benefici rios 209 9 O Minist rio P blico junto ao TCU representado pelo Procurador S rgio Ricardo Costa Carib alinha se com a jurisprud ncia desta Corte que reputa ilegal o ato administrativo que determina a implanta o da parcela de URP para surtir efeitos al m da recomposi o salarial do servidor quando assim n o restar expresso da decis o judicial fl 284 N o obstante discorre sobre a possibilidade de registro nas concess es em que se constata o deferimento de reajustes em car ter definitivo nos termos seguintes fl 265 Nos casos em que a decis o judicial transitada em julgado determina a incorpora o da parcela em car ter definitivo em perfeita conformidade com os pedidos formulados pelos interessados melhor seria que este TCU acatasse o ato para fins de registro determinando autoridade competente que adote as provid ncias necess rias para exclus o da parcela tida por ilegal bem assim que promova a implementa o da mesma na forma de Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada VPNI sujeita exclusivamente aos reajustes gerais dos servidores ou seja a incorpora o n o deve dentre outras parcelas incidir sobre planos
319. difica o no crit rio de c lculo de sua remunera o de se esclarecer que o caso que motivou tal manifesta o da Suprema Corte referia se supress o de determinada gratifica o paga aos reclamantes incorporada que fora ao vencimento b sico 199 dos interessados A decis o foi inequ voca os servidores n o t m direito aos mecanismos de c lculo das parcelas eventualmente presentes em sua remunera o mas apenas irredutibilidade dos vencimentos totais Assim ainda que se tenha por subsistente nos dias hoje a rubrica DEC JUD URP n o h como reconhecer legitimidade no crit rio utilizado pelo INSS PI para calcular seu valor O procedimento correto da Administra o seria quando muito destacar a vantagem da remunera o e pag la sob a forma de VPNI vantagem pessoal nominalmente identificada sujeita exclusivamente aos reajustes gerais do funcionalismo sob pena de se promover a incid ncia de pernicioso efeito cascata sobre os rendimentos dos benefici rios Ante as considera es acima expendidas proponho aditivamente ao encaminhamento sugerido na instru o precedente que se esclare a entidade de origem que os valores decorrentes de decis es judiciais quando expressamente imunes de absor o pelos aumentos salariais subsequentes devem ser considerados desde o momento inicial em que devidos como vantagem pessoal nominalmente identificada VPND sujeita exclusivamente aos reajustes gerais
320. dio documental para corroborar as alega es Portanto a prova citada nos autos imprest vel para a finalidade pretendida pois viciada tolhe a ampla defesa do recorrente An lise 22 Conforme an lise do argumento anterior n o ficou configurado o cerceamento de defesa mesmo porque o respons vel obteve por parte desta Corte de Contas todos os prazos inclusive com prorroga o autorizada pelo Ministro Relator f 99 do vol V para apresentar adequadamente sua defesa Limitou se naquela poca t o somente a dizer que n o foi part cipe de nenhuma fraude e que nunca exerceu cargos de dire o chefia ger ncia ou gest o ou fun o de ordenador de despesas junto ao Hospital Ipiranga S A Ora cabe esclarecer mais uma vez que na esfera administrativa do respons vel o nus da prova a quem compete trazer aos autos os documentos capazes de liber lo da responsabilidade a qual foi condenado 23 mister esclarecer que a pr pria Constitui o Federal em seu art 71 inciso II assim disp e Art 71 O controle externo a cargo do Congresso Nacional ser exercido com o aux lio do Tribunal de Contas da Uni o ao qual compete 5 II julgar as contas dos administradores e demais respons veis por dinheiros bens e valores p blicos da administra o direta e indireta inclu das as funda es e sociedades institu das e mantidas pelo Poder P blico federal e as contas daqueles que derem causa a perda extravio ou
321. do 7 Diante disso em conson ncia com a instru o de fls 276 278 promoveu se dilig ncia Funasa para que apresentasse novo parecer circunstanciado sobre as irregularidades e o d bito a ser imputado fl 279 ao tempo em que tamb m foi solicitado Prefeitura Municipal de Marechal Thaumaturgo c pia integral dos processos licitat rios realizados para a consecu o do objeto e Junta Comercial do Estado do Acre para que enviasse ao Tribunal c pia do contrato social e altera es da empresa Ecol Constru o e Com rcio Ltda CNPJ n 02 582 582 0001 97 executora das obras fls 280 281 8 Toda a documenta o solicitada foi recebida e acostada aos autos s fls 282 323 Em decorr ncia elaborou se nova instru o no mbito da Secex AC fls 324 328 que concluiu pela cita o solid ria do ex prefeito Leandro Tavares de Almeida com a empresa Ecol Constru o e Com rcio Ltda para que apresentassem alega es de defesa ou recolhessem o valor que lhes foi imputado pela execu o parcial do objeto of cios de cita o e Aviso de Recebimento s fls 333 336 e 363 364 9 Apesar de citado o Sr Leandro Tavares de Almeida n o apresentou alega es de defesa e tampouco comprovou o recolhimento do d bito a ele atribu do caracterizando se a sua revelia nos termos do art 12 3 da Lei n 8 443 1992 A empresa Ecol por sua vez acostou alega es de defesa por interm dio de seu advogado fls 337 362 10 A Sec
322. do Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE nos termos do art 23 inciso II al nea a da citada Lei c c o art 165 inciso III al nea a do Regimento Interno Respons vel Jo o Fernandes dos Santos Valor hist rico do d bito R 8 150 00 Data da ocorr ncia 26 12 1997 b seja autorizada desde logo a cobran a judicial da d vida nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 caso n o atendida a notifica o O Minist rio P blico representado nos autos pelo Procurador S rgio Ricardo Costa Carib ao manifestar se favoravelmente proposi o da unidade t cnica sugeriu adicionalmente a aplica o da multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 1992 o Relat rio VOTO Verifica se que o respons vel regularmente citado por este Tribunal n o apresentou alega es de defesa tampouco recolheu o d bito a ele imputado Caracterizada assim a revelia do Sr Jo o Fernandes dos Santos deve se dar prosseguimento ao feito nos termos do art 12 3 da Lei n 8 443 1992 Nesse sentido considerando que n o h nos autos documenta o que possibilite a formula o de ju zo de regularidade sobre a aplica o dos recursos transferidos ao Munic pio acolho no m rito o parecer da unidade t cnica com os acr scimos oferecidos pelo Minist rio P blico e VOTO por que seja adotado o Ac rd o que ora submeto aprecia o desta 1 C mara Sala das Sess es Ministro Luciano
323. do mais benevolente possa tamb m vir a beneficiar os atos examinados sob a postura anterior mais restritiva Como se sabe tal pr tica materializa se tanto pela via recursal como pela via administrativa original qual n o se nega o poder de alterar seus pr prios atos 5 Vale lembrar que os atos impugnados neste processo ainda n o foram modificados pelo rg o de Origem com vistas retirada da parcela referente ao PCCS conforme determinado no subitem 9 4 do Ac rd o 686 2004 1 C mara De modo que n o haveria maior sentido em se orientar como quer o Minist rio P blico Superintend ncia Estadual do INSS em Alagoas que emita novos atos a serem submetidos ao exame desta Corte N o h necessidade de novos atos Os atos s o exatamente os mesmos J apreciados por esta Corte e que agora se amoldam ao novo entendimento firmado por esta Casa sobre a referida parcela 6 Entendo tamb m que n o cabe falar que o art 260 2 do Regimento Interno desta Casa ao mencionar expressamente apenas os atos considerados legais por esta Corte como objeto do poder de revis o ali atribu do Corte tenha vedado a revis o dos atos tidos por ilegais de se ver que o poder de revis o um s n o se distingue pelo tipo de delibera o proferida se em um ou em outro sentido Ali s n o de todo exagerado pensar que o poder de reexaminar delibera o que considerou il cita uma concess o est impl cito no poder de rever a decis
324. do prazos prescricionais ou 86 decadenciais mas a impossibilidade de trazer tona hoje a verdade real dos acontecimentos provocada pela lerdeza e ou incapacidade dos rg os da Administra o P blica Federal em acompanhar pari passu a execu o dos conv nios z PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO 18 Ante o exposto manifesto me pelo encaminhamento dos autos ao Gab do Relator o Excelent ssimo Senhor Ministro Guilherme Palmeira propondo com fundamento nos artigos 1 inciso l 16 inciso II 18 e 23 inciso II da Lei n 8 443 1992 c c os artigos 1 inciso I 208 e 214 inciso II do Regimento Interno julgar as contas do Sr Jo o Magno de Moura regulares com ressalvas dando lhe quita o Por sua vez o Minist rio P blico manifestou se nos autos do TC 000 435 2005 9 nos termos do excerto abaixo transcrito As limita es e as quest es conjunturais e prejudiciais verificadas neste caso concreto apropriadamente suscitadas pela Senhora Diretora traduzem que os crit rios estabelecidos para a mensura o do dano n o s o capazes de assegurar que a estimativa do d bito ante manifesta impraticabilidade da exata quantifica o do valor supostamente devido atenda in casu aos pressupostos estabelecidos no artigo 210 1 inciso II do Regimento Interno do Tribunal de Contas da Uni o Lil 2 Por outro lado n o se vislumbra metodologia ou outro fundamento que seja apto a revelar que a inexecu o pa
325. do sistem tica de levantamento de tarefas e estabelecendo crit rios sem preju zo de buscar esclarecimentos sobre a participa o do N cleo nas a es centrais de planejamento 1 3 Funda o Nacional de Sa de Coordena o Regional no Cear que 1 3 1 d continuidade s a es de avalia o dos conv nios fiscalizados pelo N cleo Estadual do Minist rio da Sa de CE em especial os de n meros SIAFI 445259 Paramoti CE 478681 Itatira CE 443269 e 445593 Novo Oriente CE e acompanhe a Tomada de Contas Especial instaurada para apura o de irregularidades na aplica o do conv nio n SIAFI 390997 celebrado entre a Funda o Nacional de Sa de e o munic pio de Itatira CE Conv nio FNS 1606 99 9 1 3 2 agilize provid ncias para concluir a confer ncia dos processos de conv nios agrupados nos 2 3 e 4 lotes vinculados ao documento assinado em 11 de mar o de 2005 em raz o da Portaria Conjunta n 1 2005 FUNASA Diretoria Executiva do FNS 1 4 ao Secret rio Executivo do Minist rio da Sa de que 1 4 1 comunique a Controladoria Geral da Uni o sobre a solu o dada ao fato relatado no processo MS n 25016 000512 98 ilicitude de acumula o de cargos quanto servidora matr cula SIAPE 0542163 considerando o tempo decorrido entre sua instaura o 1998 e a manifesta o da AGU NAJ CE outubro de 2003 ao par dos valores que v m sendo pagos a t tulo de aposentadoria no per odo da acumula o 1 4 2 e
326. do sistema GSM mostrou se mais adequada s necessidades de seguran a do rg o fato que motivou a op o pela mudan a de seus aparelhos 5 Naquela ocasi o como existia mais de uma prestadora de servi o oferecendo essa tecnologia e o contrato ent o em vig ncia estabelecia o sistema TDMA a contrata o da nova operadora deveria ter sido precedida de licita o conforme bem ressaltou a unidade t cnica Entretanto a prorroga o do contrato nos moldes em que se ocorreu com o fornecimento dos aparelhos sem quaisquer nus para o TRT SC revelou se op o econ mica e vantajosa n o consubstanciando falha de gravidade suficiente para se apenar os respons veis Deve se contudo expedir determina o corretiva para evitar novas ocorr ncias da esp cie 6 Nesse contexto esclarecidas as quest es que motivaram a inspe o no rg o cabe julgar parcialmente procedente a presente Representa o determinando se ao rg o que realize para a contrata o de servi o de telefonia m vel celular o pr vio procedimento licitat rio exceto em situa es extraordin rias que se enquadrem nos arts 24 e 25 da Lei n 8 666 1993 desde que devidamente fundamentadas e instru das de acordo com o disposto no art 26 do referido diploma legal admitindo se em car ter excepcional a subsist ncia do contrato prorrogado em 26 11 2004 caso ainda vigente vedando se contudo novas prorroga es uma vez que celebrado sem a realiza o do certam
327. dores cujo ponto de partida ser sempre a data da supress o do benef cio decorre do princ pio da irredutibilidade dos sal rios estabelecido no art 7 inciso VI da Constitui o Isso todavia em nada altera o car ter antecipat rio da parcela Nada diz sobre sua eventual compensa o em reajustes posteriores desde que preservado o valor nominal dos sal rios 159 Nos alinhamos assim jurisprud ncia deste TCU para reputar por ilegal o ato administrativo que determina a implanta o de parcelas de URP PCCS e IPC para surtir efeitos al m da recomposi o salarial do servidor quando assim n o restar expresso da decis o judicial Ressalvamos nosso entendimento todavia no que pertine negativa de registro de ato de concess o de aposentadoria de cujos proventos conste parcelas de URP PCCS e IPC incorporadas em car ter definitivo remunera o por comando expresso de senten a transitada em julgado em conformidade com o pedido formulado pelo interessado Em tal situa o a coisa julgada a nosso ver empresta legalidade ao ato A tese amplamente aceita de que o TCU em sua miss o constitucional de examinar a legalidade dos atos de concess o n o est obrigado a acolher ato administrativo que tenha por ilegal mesmo que este tenha sido praticado por for a de determina o judicial conquanto encontre guarida inclusive no Pret rio Excelso n o aponta solu o para os atos agasalhad
328. dro do item 1 deste Voto observo que a presta o de contas dessas entidades foi encaminhada de acordo com o disposto no art 12 inciso II da Resolu o n 24 2000 por interm dio dos formul rios constitu dos pelos Anexos III A e IV A desse normativo n o tendo havido por m a consolida o prevista no 1 do referido art 12 pela Prefeitura Anexo II A 12 Em que pese essa falha procedimental as informa es extra das dos documentos apresentados pelo respons vel tais como bens adquiridos pagamentos efetuados empresas favorecidas identifica o dos cheques e correspondentes datas de pagamentos dentre outras quando cotejadas com os respectivos extratos banc rios das unidades executoras permitem concluir pela correta 123 aplica o dos recursos nos fins admitidos pelo PDDE neles n o se vislumbrando inconsist ncias capazes de suscitar d vida sobre a sua destina o A prop sito conv m lembrar que a legisla o do FNDE sobre o programa em tela n o exigia que as presta es de contas fossem constitu das de notas fiscais recibos c pias dos cheques emitidos ou mesmo dos extratos banc rios impossibilitando dessarte emitir se um Julgamento pela irregularidade das contas do ex gestor justamente pela falta desses documentos Com essas considera es voto por que seja adotada a delibera o que ora submeto a este Colegiado T C U Sala de Sess es em 31 de janeiro de 2006 MARCOS BEMQUERER
329. e do Sistema Sisac Nada obstante verifico que tal pend ncia em nada interfere no m rito do ato de altera o de fls 1 4 cuja legalidade pode ser declarada nesta oportunidade sem qualquer possibilidade de preju zo ao futuro julgamento da concess o inicial Ante o exposto com as devidas v nias por dissentir do pareceres da Sefip e do Minist rio 185 P blico VOTO no sentido de que o Tribunal aprove o Ac rd o que ora submeto delibera o desta Primeira C mara TCU Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 AUGUSTO NARDES Ministro Relator AC RD O N 160 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo n TC 002 835 2001 7 2 Grupo II Classe de assunto V Aposentadoria 3 Interessados David Nicolau Isaac CPF n 021 439 251 15 Nancy Ribeiro de Ara jo e Silva CPF n 021 378 361 49 e S rgio Paulo Moreyra CPF n 004 543 621 53 4 Entidade Universidade Federal de Goi s 5 Relator Ministro Augusto Nardes 6 Representante do Minist rio P blico Subprocurador Geral Jatir Batista da Cunha 7 Unidade T cnica Sefip 8 Advogado constitu do nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos em que s o apreciados atos de concess o de aposentadoria a servidores vinculados Universidade Federal de Goi s ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara diante das raz es expostas pelo Relator em 9 1 considerar legais os atos de alte
330. e tal parcela n o cab vel em car ter permanente fls 80 81 Prop e de conformidade com o preceituado no artigo 71 inciso III da Constitui o Federal de 1998 c c os artigos 1 inciso V e 39 inciso II da Lei n 8 443 92 c c os arts 1 inciso VIII e 260 1 do Regimento Interno TCU a ilegalidade de ambos os atos 3 O Diretor e o Secret rio da Sefip manifestaram se em concord ncia com a proposta fl 81 assim como o Minist rio P blico fl 82 o Relat rio 178 VOTO Assiste raz o Unidade T cnica e ao Minist rio P blico quando afirmam o car ter irregular do ato que consigna parcela alusiva a Plano Econ mico contrariando o entendimento que se tornou pac fico nesta Corte no sentido de que tais parcelas n o se incorporam aos sal rios pois t m natureza de antecipa o salarial sendo devidas somente at a reposi o das perdas salariais havidas no ano anterior o que ocorre na primeira data base posterior ao gatilho conforme o Enunciado n 322 da S mula de Jurisprud ncia do Tribunal Superior do Trabalho TST 2 Nada obstante posteriormente aos pareceres emitidos nestes autos foi exarado o Ac rd o n 1 824 2004 TCU Plen rio pelo qual ficou estabelecido o entendimento de que a Lei n 10 855 2004 que instituiu a Carreira do Seguro Social regularizou para todos os servidores abrangidos em seu art 2 o pagamento da parcela denominada PCCS referente ao Plano de Classifica o
331. e vinte e seis reais e cinquenta e cinco centavos 1 1 18 agilize pesquisas quanto s linhas telef nicas sob as quais deve o N cleo exercer controle de Rela o intensificando as buscas internamente e junto s reas t cnica e jur dica da TELEMAR NORTE LESTE S A mediante informa o do n mero de CNPJ da Unidade do Minist rio da Sa de 1 1 19 implemente mecanismos de controle efetivo do material Permanente verificados registros de bens m veis com estado de conserva o incompat vel com a realidade bens pass veis de desfazimento especifica o incompleta de bens com falta do n mero de s rie e aus ncia de acompanhamento sistem tico das movimenta es internas de bens 1 1 20 designe comiss o espec fica para proceder a levantamento de bens suscet veis de desfazimento 1 1 21 mantenha o controle da jornada de trabalho dos servidores de acordo com as respectivas contrata es e normas de Administra o de Pessoal bem assim quando se houver mister agilizar A es em defesa da Uni o junto Justi a Federal e zelar pela efetiva o da comunica o de provid ncias aos servidores em especial aos ocupantes de cargos de m dico pela obrigatoriedade do 7 cumprimento regular da carga hor ria e compatibilidade de hor rios constitucionalmente permitida para acumula o sob pena de apura o de situa es irregulares mediante processo administrativo disciplinar 1 1 22 complemente as devolu es devidas de adicional
332. e 218 do Regimento Interno TCU ACORDAM em dar quita o ao s respons vel eis ante o recolhimento integral da multa que lhe s foi ram cominada s conforme os pareceres emitidos nos autos MINIST RIO DA SA DE 01 TC 575 234 1998 9 Classe de Assunto I Respons vel eis Carlos Rubens Cardoso CPF FALTA VER SERPRO Entidade s Org o s Hospital Raphael de Paula Souza Valor original da multa R 1 091 10 Data de origem da multa 07 05 2002 Valor recolhido em R Data do recolhimento Valor recolhido em R Data do recolhimento 45 91 jul 2003 45 91 jul 2004 11 45 91 ago 2003 45 91 ago 2004 45 91 set 2003 45 91 set 2004 45 91 out 2003 45 91 out 2004 45 91 nov 2003 45 91 nov 2004 45 91 dez 2003 45 91 dez 2004 45 91 fev 2004 45 91 fev 2005 45 91 abr 2004 60 94 abr 2005 TOMADA DE CONTAS ESPECIAL AC RD O N 109 2006 TCU 1 C mara Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da Primeira C mara de 31 01 2006 com base no art 8 da Lei n 8 443 92 c c os arts 143 inciso V al nea a 169 inciso II e 212 do Regimento Interno TCU e de acordo com os pareceres emitidos nos autos ACORDAM em determinar o arquivamento do seguinte processo sem julgamento de m rito em face da aus ncia de pressupostos de sua constitui o e de seu desenvolvimento v lido e regular MINIST RIO DA SA DE 01 TC 012 087 2002 1 Classe de Assunto II Respons vel eis Jos Alfredo
333. e abril de 1992 Lei 8 448 92 e a Lei 8 460 de setembro de 1992 Destas ltimas normas cabe destacar estabelecimento de novas tabelas de vencimentos dos servidores p blicos e incorpora o das antecipa es que relacionam Verifica se aqui que as antecipa es URP Ver o etc j estavam absorvidas isto porque o mecanismo estava automaticamente previsto nas pr prias normas que as institu ram 6 12 A Lei 8 622 de janeiro de 1993 estabelece nova revis o geral da remunera o dos servidores civis e militares criando novas tabelas de vencimentos O mesmo ocorrendo com a Lei 8 627 93 6 13 A Lei 8 676 de julho de 1993 disp s sobre nova pol tica de remunera o do servi o p blico estabelecendo antecipa es e reajuste tudo com base na varia o do ndice de reajuste do 43 sal rio m nimo IRSM 6 14 A Lei 10 769 de novembro de 2003 a norma que estabelece as atuais reestrutura o e organiza o das carreiras e tabelas de vencimentos dos servidores da Administra o Federal direta aut rquica e fundacional 6 15 A Lei 10 331 2001 a norma que rege atualmente a revis o geral e anual dos servidores p blicos 7 Vejamos os efeitos das normas mencionadas tendo como exemplo os servidores objeto do presente processo comprovando a absor o plena suprimimos a tabela original e inserirmos em anexo a esta instru o a tabela demonstrativa atinente ao TC 002 323 1996 6 a t tulo de exemplo 7 1 Veri
334. e com proventos proporcionais ao tempo de contribui o quando atendidas as seguintes condi es I contar tempo de contribui o igual no m nimo soma de a trinta anos se homem e vinte e cinco anos se mulher e b um per odo adicional de contribui o equivalente a quarenta por cento do tempo que na data da publica o desta Emenda faltaria para atingir o limite de tempo constante da al nea anterior II os proventos da aposentadoria proporcional ser o equivalentes a setenta por cento do valor m ximo que o servidor poderia obter de acordo com o caput acrescido de cinco por cento por ano de contribui o que supere a soma a que se refere o inciso anterior at o limite de cem por cento 7 Assim o fundamento legal para os atos de aposentadoria das servidoras seria o art 8 1 da EC n 20 98 cujo c digo no Sistema de Aprecia o e Registro dos Atos de Admiss o e Concess es Sisac 1 1 0209 5 Nesse sentido os proventos devem ser calculados nos termos do art 8 8 1 II da EC n 20 98 8 Destaco que os proventos relativos ao ato de fls 30 33 n o guardam proporcionalidade com o tempo de servi o que originou o benef cio Em 15 12 1998 data anterior publica o da referida emenda o servidor Jaime Bittencourt Hournezux de Moura contava apenas com 33 anos de tempo de servi o o que lhe permite benef cio correspondente a 33 35 dos proventos em vez de 34 35 pagos Do mesmo modo essa conce
335. e contas 4 Al m disso a Secretaria Municipal da Fazenda de Salvador informou que inexiste registro de autoriza o para a confec o e emiss o das notas fiscais n s 2357 e 2358 relativas ao pagamento da obra 13 5 Ante a gravidade dessas ocorr ncias aprovo a proposta de julgar as presentes contas irregulares com base nos arts 1 inciso I 16 inciso II al nea b 19 caput e 23 inciso III da Lei n 8 443 92 6 Fa o o ajuste de que a multa a ser aplicada ao Sr Gerv sio Nunes de Almeida para a qual arbitro o valor de R 9 000 00 tenha por fundamento o art 57 da Lei n 8 443 92 7 Acrescento que o Sr Gerv sio Nunes de Almeida e a empresa Viriato Cardoso Constru es e Projetos Ltda devem ser condenados solidariamente ao pagamento do valor total da obra CR 2 424 564 00 e que a contratada deve sofrer a mesma puni o aplicada ao ex prefeito 8 Destaco que este caso se enquadra no art 202 6 do Regimento Interno TCU segundo o qual n o reconhecida a boa f do respons vel ou havendo outras irregularidades o Tribunal proferir desde logo o julgamento definitivo de m rito pela irregularidade das contas Diante do exposto acolho em parte os pareceres da Secex BA e do Minist rio P blico e Voto por que o Tribunal adote o Ac rd o que ora submeto 1 C mara TCU Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 Marcos Vinicios Vila a Ministro Relator AC RD O N 132 2006 TCU 1 C
336. e dos atos em aprecia o fl 12 veio ao processo a documenta o de fls 13 25 contendo c pia da senten a judicial que garantiu aos servidores o direito transforma o em VPNI dos valores nominais que excedessem transforma o de Fun es Comissionadas FC em Cargos de Dire o CD e Fun es Gratificadas FG 3 A Analista da Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip encarregada da instru o do processo analisou a documenta o lan ando fl 26 50 do processo a manifesta o da qual extraio o excerto a seguir transcrito Esta Unidade T cnica procedeu an lise dos fundamentos legais e das informa es prestadas pelo rg o de Controle Interno Observa se nos proventos dos inativos incorpora o dos quintos junto com a vantagem op o nos termos do artigo 2 da Lei 9 030 95 O presente processo foi baixado em dilig ncia no sentido do rg o de origem encaminhar a este Tribunal os esclarecimentos quanto ao parecer do Controle Interno pela Ilegalidade das concess es e informar medidas adotadas para o saneamento das mesmas Em aten o citada dilig ncia foi inserida a documenta o de fls 13 25 que ap s a seu exame verificou se que dois dos interessados em 19 01 95 j haviam preenchido os pressupostos do artigo 193 da Lei n 8 112 90 enquadrando se portanto nos termos do Ac rd o n 1 619 2003 Plen rio J o servidor David Nicolau Isaac n o tinha cinco anos consecutivos de fu
337. e o 4 do art 12 dessa Resolu o estendeu expressamente o alcance de suas disposi es aos recursos repassados no exerc cio de 1999 Por esse motivo que o FNDE solicitou ao Sr Jos R mulo Carneiro de Albuquerque Neto que a presta o de contas fosse apresentada de acordo com os 1 2 3 e 4 do inciso II do art 12 da Resolu o FNDE n 024 2000 norma essa emitida posteriormente ao repasse dos recursos 10 Retornando ao exame do caso concreto especificamente com rela o parcela dos recursos executada diretamente pela Prefeitura Municipal no valor de R 12 700 00 verifico que embora a Presta o de Contas n o tenha sido apresentada nos exatos moldes delineados na Resolu o FNDE n 024 2000 fazem se presentes nos autos c pias da nota de empenho NE 032 fl 36 do cheque nominativo utilizado para o pagamento da empresa Comercial Silva fl 37 bem assim do recibo e da nota fiscal correspondentes compra efetivada com esse valor fls 37 38 contendo descri o pormenorizada dos produtos adquiridos documentos esses que denotam a utiliza o dos recursos nos fins permitidos pelo Programa sendo portanto pass veis de aceita o pelo Tribunal para fins de elidir essa parcela do d bito apurado porquanto aplicados no objeto preconizado pelo PDDE 11 Quanto ao restante dos valores transferidos cuja execu o coube s Associa es Conselhos e Cooperativas de escolas municipais de Pitimbu PB descritos no qua
338. e o seguinte Art 5 Os 1 e 2 do art 14 da Lei Delegada n 13 de 1992 passam a vigorar com a seguinte reda o ATSA a NE CRS QN 1 A Gratifica o de Atividade pelo Desempenho de Fun o devida pelo desempenho dos cargos ou das fun es a que alude o caput incorporando se aos proventos de aposentadoria nos termos dos arts 180 da Lei n 1 711 de 28 de outubro de 1952 e 193 da Lei n 8 112 de 11 de dezembro de 1990 servindo ainda de base de c lculo de pens o e de parcelas denominadas de quintos 148 A jurisprud ncia do Tribunal farta no sentido da ilegalidade da percep o cumulativa da GADF nos proventos de aposentadoria Ac rd o n 215 2003 Ac rd o n 40 2004 Ac rd o n 62 2005 e Ac rd o n 814 2005 todos da Primeira C mara entre outros Assim sendo a presente concess o n o merece prosperar por falta de embasamento legal uma vez que n o guarda conson ncia com a jurisprud ncia desta Corte de Contas Ante o exposto com fulcro nos arts 39 inciso Il da Lei n 8 445 92 e 260 1 do Regimento Interno TCU submetemos os autos considera o superior propondo que seja considerado 1 ilegal negando lhe o registro o ato de Aurecy Christoval Bittencourt fls 02 06 com as seguintes provid ncias 1 1 seja aplicado o Enunciado n 106 da S mula de Jurisprud ncia do TCU em rela o s import ncias recebidas de boa f 1 2 com fulcro no art 262 caput do Regiment
339. e p blico 7 Por fim deve se arquivar o feito nos termos do art 169 IV do RI TCU sem preju zo de dar ci ncia do Ac rd o que vier a ser proferido Ouvidoria deste Tribunal em aten o ao 3 do art 2 da Portaria TCU n 121 2005 Com essas considera es acolho em ess ncia o parecer da unidade t cnica e voto por que seja adotada a delibera o que ora submeto a este Colegiado T C U Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 MARCOS BEMQUERER COSTA Relator AC RD O N 167 2006 TCU 1 C MARA Processo n TC 012 408 2005 4 Grupo I Classe de Assunto VI Representa o Interessado Secex SC rg o Tribunal Regional do Trabalho da 12 Regi o TRT SC Relator Auditor Marcos Bemquerer Costa Representante do Minist rio P blico n o atuou Unidade T cnica Secex SC Advogado constitu do nos autos n o h Oo NU ELOI 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos da Representa o formulada pela Secex SC origin ria de reclama o recebida pela Ouvidoria deste Tribunal versando sobre poss veis irregularidades ocorridas no mbito do Tribunal Regional do Trabalho da 12 Regi o TRT SC consistentes na aquisi o de servi os de telefonia m vel sem a realiza o de procedimento licitat rio e na falta de controle dos gastos com as contas telef nicas de aparelhos celulares ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o d
340. e processo administrativo uma vez que a mesma n o influi no m rito das contas Primeiramente porque outros t picos tratados nos autos s o suficientes para a proposi o de irregularidade das contas Depois porque o ent o Prefeito j confessou em sua defesa que havia delegado compet ncia empreiteira para a licita o a presta o de contas e as gest es junto ao Minist rio 122 Caso venha a ser deliberada a imputa o de d bito o esclarecimento sobre a autoria das assinaturas tamb m n o influir no valor e na determina o dos devedores no caso solidariamente a empreiteira e o ex Prefeito 123 Por m devido gravidade da acusa o caberia a investiga o da mesma na esfera criminal quando ent o se procederia per cia necess ria cab vel a remessa de c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para ajuizamento das a es civis e penais cab veis devido a esta e a outras poss veis irregularidades levantadas nos presentes autos 124 k Alega o o pagamento ocorreu em data bastante posterior conclus o da obra em poca de elevada infla o de sorte que o valor pago correspondia ao servi o executado 125 An lise conforme apontado na an lise do t pico d para o reajustamento da medi o fl 240 adotaram se seguindo se pr tica fregiiente os ndices da coluna 35 da Revista Conjuntura Econ mica da FGV relativos aos meses imediatamente anteriores queles
341. ecex PR promoveu a cita o solid ria dos respons veis na forma estabelecida no artigo 179 inciso II do Regimento Interno por meio dos Of cios n 64 65 73 e 74 todos de 2005 conforme quadro constante a fl 102 7 Atendidos os requisitos estabelecidos no art 4 inciso IL e 1 da Resolu o TCU n 170 2004 e transcorrido o prazo regimental fixado os respons veis n o apresentaram alega es de defesa quanto s irregularidades verificadas nem efetuaram o recolhimento do d bito 8 Em decorr ncia a unidade t cnica concluiu que os respons veis devem ser considerados rev is dando se prosseguimento ao processo de acordo com o art 12 3 da Lei n 8 443 92 propondo se o julgamento das contas pela irregularidade nos termos do disposto nos arts 1 inciso I e 16 inciso III al nea a e 19 caput da Lei n 8 443 92 al m da aplica o da multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 92 e remessa de c pia dos autos ao Minist rio P blico da Uni o para ajuizamento das a es cab veis fls 103 104 e 105 9 O Minist rio P blico por sua vez representado pela Subprocuradora Geral Maria Alzira Ferreira manifesta se de acordo com a proposta de julgamento oferecida pela Secex PR fl 106 o Relat rio VOTO Al m do dever de prestar contas dos recursos recebidos por interm dio de projetos culturais realizados no mbito do Programa Nacional de Apoio Cultura Pronac imperioso que os respons
342. ecorrentes do ato impugnado sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa 9 3 2 d ci ncia interessada que teve o ato impugnado pela presente delibera o deste Tribunal alertando a que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o a exime da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o caso esses n o sejam providos 9 4 orientar o rg o concedente de que a concess o considerada ilegal poder prosperar mediante emiss o de novo ato livre das irregularidades apontadas conforme previsto no artigo 262 2 do Regimento Interno do TCU 9 5 determinar Sefip que verifique a implementa o da medida consignada no subitem 9 3 1 supra 10 Ata n 2 2006 1 C mara 151 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0153 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Guilherme Palmeira na Presid ncia Marcos Vini cios Vila a Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa GUILHERME PALMEIRA MARCOS VINICIOS VILA A na Presid ncia Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE V 1 C MARA TC 020 055 2005 7 Natureza Aposentadoria rg o Minist rio da Sa de N cleo no Estado de S o Paulo SP Interessados Gerti Wildt CPF 989 065 188 20 e Vilma Ca
343. ecorrentes dos chamados gatilhos e URPs previstos legalmente como antecipa o s o devidos t o somente at a data base de cada categoria Res 14 1993 DJ 21 12 1993 Os fundamentos desse Enunciado podem ser encontrados entre muitos outros processos trabalhistas nos autos dos Embargos em Recurso de Revista TST E RR 88034 93 8 cuja ementa reproduzimos 156 No sil ncio da senten a exegiienda a prop sito do limite temporal do reajuste com base na URP imp e se a limita o data base seguinte nos termos do enunciado 322 TST tendo em vista que o acerto na data base decorre de disposi o de ordem p blica inserida na pr pria lei salarial e calcada no princ pio do non bis in idem Trata se assim de norma imperativa e cogente de inderrogabilidade absoluta sob pena de comprometimento da pol tica salarial estabelecida Recurso de embargos de que n o se conhece por ofensa ao art 5 inciso XXXVI da Carta Magna coisa julgada Portanto se corretamente executadas as senten as judiciais concessivas da URP e do Plano Collor apenas importariam o pagamento de valores atrasados relativamente aos meses de maio a dezembro de 1988 16 19 fevereiro a dezembro de 1989 26 05 e de mar o a dezembro de 1990 84 32 A partir de ent o qualquer nova reivindica o envolvendo poss veis perdas inflacion rias residuais passadas ou futuras deveria necessariamente ser objeto de nova demanda judicial Na realidade
344. efeita Municipal de Pintadas BA gest o 2001 2004 no supracitado atendimento dilig ncia 90 O primeiro dos documentos o referido abaixo assinado s fls 306 307 foi firmado por 50 pessoas e traz men o localiza o Coqueiro e ao ano da constru o 1993 e a afirma o de que a barragem de utilidade p blica com acesso livre a todos atendendo tamb m comunidade Laginha observando se ainda um Pr dio Escolar e um Templo Religioso situados a aproximadamente trezentos 300 metros Acrescente se segundo declara o respons vel fl 474 ultimamente uma F brica de Farinha constru da pela Associa o Rural Bom Jesus do Bonfim 91 Conforme parecer da Secretaria de Recursos Serur do TCU ao propor nega o a provimento em Recurso de Reconsidera o no TC 005 763 2002 8 9 o ilustre Ministro Carlos tila em voto proferido no Ac rd o n 106 1998 TCU Plen rio manifestou se que por raz es bvias simples declara es de terceiros como as acostadas aos autos por si s n o devem ser erigidas como elementos de prova em processos de natureza especial como os de tomada de contas O dever de prestar contas deve ser cumprido com observ ncia dos diplomas regulamentares pertinentes com a apresenta o das provas espec ficas que a lei e os demais atos regulamentares requerem 10 Ainda sobre o assunto pac fico o entendimento deste Tribunal de que os documentos que se revestem sob
345. eferentes aos Srs Vicente Teixeira de Freitas fls 1 2 Geraldo Alves de Miranda fls 3 4 Ademar Jo o Lemos fls 5 6 Genice Carneiro Leal de Novaes fls 15 20 Eleazar Volpato fls 21 26 S nia Maria de F tima Naves de Carvalho Cangirana fls 87 92 e Tereza Cristina Bucci fls 93 98 t m como bice a inclus o da rubrica referente URP e IPC como parte incorporada ao sal rio 18 No tocante expedi o de determina o entidade de origem para que suspenda o pagamento da parcela impugnada importa registrar que o Plen rio desta Corte decidiu unanimidade mediante o Ac rd o n 1 857 2003 que tal possibilidade h de ser averiguada no caso concreto pelo exame da extens o da decis o judicial concessiva da parcela a fim de que n o seja violado o princ pio da coisa julgada Nesse sentido preciso saber se a senten a judicial determinou expressamente a incorpora o dos percentuais aos sal rios A prop sito calha transcrever o seguinte excerto do Voto condutor do mencionado Ac rd o da lavra do Ministro Adylson Motta Feitas essas observa es pode se concluir que excetuada a hip tese de a decis o judicial haver expressamente definido que a parcela concedida deva ser paga mesmo ap s o subsegiiente reajuste salarial deve prevalecer a justa S mula n 322 do TST cabendo a este Tribunal de Contas considerar ilegal o ato concess rio determinando a susta o dos pagamentos indevidos Trata se de posi
346. eguinte instru o aprovada pelo diretor e pelo secret rio fls 504 527 2 Mediante o Of cio da Secex BA n 2060 98 fls 300 301 foi citado o Sr Gerv sio Nunes de Almeida que exercia o cargo de Prefeito Municipal de Pintadas BA quando da execu o da obra em comento O mesmo apresentou suas alega es de defesa s fls 303 308 complementando as posteriormente com a documenta o s fls 309 312 3 A Secex BA em instru o e despacho s fls 317 324 prop s a rejei o das referidas alega es de defesa e o estabelecimento de prazo para comprova o do recolhimento do valor transferido atualizado monetariamente e acrescido dos juros previstos na legisla o 4 O Minist rio P blico junto ao TCU discordando da Unidade T cnica em Parecer s fls 325 328 prop s a ado o das medidas a seguir elencadas obtendo a anu ncia do Exmo Sr Ministro Relator fl 329 a cita o solid ria da empreiteira que executou a obra b dilig ncia ao Cart rio de Registro de Im veis do Munic pio e Distrito Judici rio de Pintadas BA da Comarca de Ipir BA visando confirmar se a rea na qual foi constru da a barragem foi doada ao Munic pio e faz parte da Fazenda Coqueiro e ainda se o propriet rio desta foi mais beneficiado do que a popula o uma vez que a rea de desmatamento era bem superior que teria sido doada c dilig ncia Receita Estadual para verificar a idoneidade das notas fiscais relat
347. ei n 9 421 96 a substitui o das antigas GRGs pela chamada op o 70 Ocorre que os inativos acima referidos apenas implementaram os requisitos para a aposentadoria ap s a derroga o do art 193 do RJU quando n o mais subsistia qualquer dispositivo legal amparando a percep o da fun o gratificada na inatividade salvo sob a forma de quintos Ali s no caso espec fico dos atos de fls 11 14 15 18 24 28 37 40 45 49 e 50 53 os interessados tiveram quintos incorporados com fulcro na Lei n 8 911 94 o que por si s consoante vasta jurisprud ncia desta Corte j constituiria fator impeditivo para a percep o cumulada da GRG Ora se os servidores n o faziam jus GRG n o poderiam ter a vantagem substitu da pela op o que nada mais do que uma forma peculiar de percep o da fun o gratificada N o demais enfatizar que at 19 01 95 a vantagem pecuni ria chamada op o definida como um percentual incidente sobre determinado valor n o alcan ava os servidores designados para o exerc cio de fun es gratificadas sendo antes instituto pr prio dos servidores efetivos ocupantes de cargos em comiss o ou fun es de confian a DAS Quando a Lei n 9 421 que transformou as GRGs em FCs estendendo a op o para todas as fun es do Judici rio foi editada n o mais estava em vigor o art 193 do RJU que como mencionado permitia levar o benef cio para a aposentadoria Assim luz do
348. eira e Augusto Nardes Relator 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A AUGUSTO NARDES Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO II CLASSE V 1 C mara TC 002 835 2001 7 Natureza Aposentadoria Unidade Universidade Federal de Goi s Interessados David Nicolau Isaac CPF n 021 439 251 15 Nancy Ribeiro de Ara jo e Silva CPF n 021 378 361 49 e S rgio Paulo Moreyra CPF n 004 543 621 53 Advogado constitu do nos autos n o h Sum rio Altera o das aposentadorias de servidores vinculados Universidade Federal de Goi s Pagamento de quintos com a op o do art 2 da Lei n 8 911 1994 Legalidade dos atos de interessados que cumpriram at 18 1 1995 os requisitos do art 193 da Lei n 8 112 1990 embora n o os de aposenta o para fins de percep o cumulativa de quintos e op o em sintonia com o novo entendimento expresso no Ac rd o n 2 076 2005 Plen rio Ato que se subsome ao item 9 3 2 do aresto Legalidade e registro de todos os atos RELAT RIO 183 Trata se de processo consolidado de atos de altera o de aposentadoria de interesse de servidores vinculados Universidade Federal de Goi s com parecer do Controle Interno pela ilegalidade 2 Efetuada dilig ncia junto ao rg o de Origem com vistas obten o de esclarecimentos acerca dos motivos que ensejaram o parecer do Controle Interno pela ilegalidad
349. eitos da decis o judicial referente a rela o jur dica continuativa s perduram enquanto subsistir a situa o de fato ou de direito que lhe deu causa conforme se depreende do disposto no art 471 inciso I do C digo de Processo Civil No tema em estudo o que se pleiteia em regra o pagamento de antecipa o salarial aos autores Ocorre que o reajuste posterior dos vencimentos incorpora o percentual concedido por for a da decis o judicial modificando a situa o de fato que deu origem lide pois em tese elimina o ent o apontado d ficit salarial Na mesma linha o Ministro Walton Alencar Rodrigues asseverou TC 015 175 1983 9 Sem ofensa coisa julgada busca se harmonizar os limites do provimento judicial com os imperativos de ordem p blica estabelecidos em lei A senten a judicial como qualquer norma deve ser interpretada coerentemente com a legisla o em vigor a n o ser que de forma expressa esteja a derrogar para o caso concreto as normas legais em que deveria se fundamentar O maior dos par metros para essa interpreta o o dispositivo de lei em que ela se fundou no caso expresso no sentido de que os percentuais seriam deferidos t o somente at o advento da data base seguinte da categoria Como mencionamos esse tamb m o entendimento da Justi a do Trabalho conforme se depreende do Enunciado n 322 do TST Diferen as salariais Planos econ micos Limite Os reajustes salariais d
350. eitura Municipal de Bai o em 9 9 1998 mediante a Ordem Banc ria n 19980B94540 A Secretaria Federal de Controle Interno emitiu o Relat rio de Auditoria n 162778 2005 fls 35 37 em face do qual certificou a irregularidade das contas fl 38 tendo a autoridade ministerial 98 competente em pronunciamento de fl 40 atestado haver tomado conhecimento das conclus es dos referidos relat rio e certificado bem como do parecer correspondente No mbito deste Tribunal o respons vel foi regularmente citado em seu endere o por meio do Of cio n 878 2005 SECEX PA de 22 8 2005 conforme Aviso de Recebimento de fl 46 deixando entretanto transcorrer o prazo que lhe fora fixado sem apresentar alega es de defesa ou recolher o d bito a ele imputado Em consegii ncia a Secretaria de Controle Externo no Estado do Par SECEX PA em pareceres uniformes prop e fl 49 que as contas sejam julgadas irregulares e em d bito o Sr Ant nio Pereira Lobo Junior no valor original de R 192 994 00 com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso MI al nea a e 19 caput da Lei n 8 443 1992 O Minist rio P blico junto ao TCU p s se de acordo com a unidade t cnica o Relat rio VOTO A presente Tomada de Contas Especial foi instaurada contra o Sr Ant nio Pereira Lobo Junior ex Prefeito Municipal de Bai o PA em raz o da omiss o no dever de prestar contas dos recursos transferidos pelo FNDE mediante o Conv ni
351. el o Especial quando o Ac rd o recorrido assenta em fundamento constitucional e infraconstitucional qualquer deles suficiente por si s para mant lo e a parte vencida n o manifesta recurso extraordin rio Sum 126 STF V Recurso n o conhecido RESP 82831 PR rg o Julgador Terceira Turma Relator Ministro Waldemar Zveiter Fonte DJ data 03 11 1997 p gina 56276 6 Assim sendo os presentes embargos n o devem ser conhecidos porquanto n o demonstrado o v nculo associativo entre a ASTTTER e os interessados cujas aposentadorias foram Julgadas ilegais mediante o Ac rd o recorrido 55 7 N o obstante as considera es acima cumpre fazer alguns registros acerca da quest o de m rito subjacente s aposentadorias em comento Este Tribunal vinha decidindo em casos de percep o de quintos juntamente com a sua op o que a Lei n 9 421 1996 n o possibilitaria a acumula o da Gratifica o de Representa o de Gabinete GRG com a sua op o pois esta gratifica o ao contr rio das fun es DAS ou equivalentes n o comportaria op o Nesse sentido cito como decis es recentes os Ac rd os ns 2 757 2004 934 2005 2 392 2005 desta C mara e 2 588 2004 167 2005 321 2005 da 2 C mara entre outros 8 Em sentido diverso por m decidiu o Tribunal Pleno na sess o do dia 16 11 2005 por ocasi o da aprecia o do TC 017 678 2004 4 em raz o dos fundamentos apresentados pelo Ministr
352. elia 4 Nessas condi es a Secex TO sugere a irregularidade das contas com fundamento na al nea a do inciso III do art 16 da Lei n 8 443 1992 e a condena o em d bito da respons vel assim como a autoriza o para cobran a judicial da d vida caso n o atendida a notifica o Prop e ainda a remessa de c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o com fundamento no art 209 6 in fine do RI TCU fls 80 82 5 O Minist rio P blico manifesta se de acordo fl 83 sugerindo que seja aplicada respons vel a multa de que trata os arts 19 caput e 57 da Lei n 8 443 1992 o Relat rio VOTO Verifica se do exposto no Relat rio precedente que houve a cita o da Sra Vandete dos Anjos Carneiro da Silva ex Prefeita de S o Sebasti o do Tocantins TO com o objetivo de que apresentasse alega es de defesa ou recolhesse o correspondente d bito em virtude da omiss o no dever 111 de prestar contas dos recursos repassados mediante o Conv nio FNDE n 91 894 1998 que visava implanta o do Programa Nacional de Sa de Escolar PNSE 2 Nada obstante a respons vel n o se manifestou cabendo a teor do art 12 3 da Lei n 8 443 1992 consider la revel para todos os efeitos dando se prosseguimento ao processo com base no conjunto probat rio nele inserido 3 Vale mencionar que recai sobre a respons vel a obriga o de demonstrar a correla o entre o gasto dos recursos
353. em D Houve portanto provavelmente mais uma transfer ncia inaceit vel de prerrogativas empresa 34 a 2 Alega o foram atingidos plenamente os objetivos sociais externados na filosofia que norteou a Portaria Ministerial n 1 058 1993 Consta s fls 306 307 c pia s fls 477 478 dos presentes autos documento firmado por in meros pais de fam lia que se utilizam dando gra as a Deus da barragem constru da no Coqueiro 35 An lise a Decis o n 110 94 da 1 C mara Ata n 13 94 e os Ac rd os n s 251 95 da 2 C mara Ata n 29 95 e 052 93 do Plen rio Ata n 22 93 estabelecem que nos casos em que os recursos tenham sido aplicados fora do objeto conveniado mas em benef cio da comunidade as contas ser o julgadas regulares com ressalvas desde que inexistam ind cios de locupletamento por parte do respons vel Portanto o aludido desvio de finalidade por si s n o seria suficiente para que se considerassem irregulares as contas em comento 36 Por m conforme RECOMENDA O do rg o concedente fl 254 a altera o do objeto pactuado deveria ter sido previamente submetida aprecia o da Secretaria de Irriga o N o constam dos autos do processo qualquer dado ou estudo que permita aferir o pleno atingimento dos objetivos originalmente propostos grifo inexistente no original 37 Ademais o Plano de Trabalho PT aprovado pela Portaria n 1 058 93 fl 217 reza em s
354. em nada altera o car ter antecipat rio da parcela Nada diz sobre sua eventual compensa o em reajustes posteriores desde que preservado o valor nominal dos sal rios Ali s nos termos da pr pria Lei n 7 788 1989 o reajuste deveria mesmo ser integrado em car ter definitivo remunera o dos benefici rios sem preju zo de se compensar sua concess o quando da data base subsegiiente Nada obstante ainda que se admitisse entendimento diverso contrariando toda a l gica do processo judicial em tela n o se pode perder de vista que no m s de janeiro de 1991 ocorreu a altera o do regime jur dico dos servidores da UFC Assim consoante pac fica jurisprud ncia dos pr prios tribunais trabalhistas faleceria compet ncia material Justi a do Trabalho para projetar os efeitos da senten a sobre o novo regime 171 Sem pretender estender me na quest o limito me a transcrever exemplificativamente a ementa de dois julgados do TST que abordam com percuci ncia e clareza a mat ria ROAR 634463 2000 A O RESCIS RIA DECIS O PROFERIDA EM SEDE DE AGRAVO DE PETI O LIMITA O DA SAN O JUR DICA DATA DA INTRODU O DO REGIME JUR DICO DE NATUREZA ESTATUT RIA N O VIOLA O DA COISA JULGADA o II Apesar de a decis o do processo de conhecimento ter aludido a presta es vincendas n o preciso desusada perspic cia para se perceber o ter feito a t tulo de bord o forense insuscet vel de sugerir a id ia
355. em os requisitos para aposenta o em qualquer modalidade 9 3 2 em aten o aos princ pios da seguran a jur dica da boa f e da isonomia a determina o constante do item 8 5 da Decis o 844 2001 TCU Plen rio com a reda o dada por este Ac rd o n o se aplica aos atos de aposentadoria expedidos com base no entendimento decorrente das Decis es n s 481 1997 Plen rio e 565 1997 Plen rio e j publicados no rg o de imprensa oficial at a data da publica o da Decis o 844 2001 Plen rio DOU de 25 10 2001 15 Assim ante o contido no Ac rd o 2 076 2005 Plen rio restou estabelecido que a legalidade da acumula o nos proventos de aposentadoria e pens es de quintos de fun o com a op o do cargo efetivo vincula se t o somente a que o interessado antes de 19 1 1995 tenha cumprido os requisitos do art 193 da Lei 8 112 1990 preservando se a situa o daqueles que tiveram as aposentadorias concedidas e publicadas antes de 25 10 2001 16 Com isso h o de ser considerados legais ante a disposi o contida no Item 9 3 2 do Ac rd o 2 076 2005 os atos referentes aos interessados Nair de Oliveira Brum Rosa Maria Velloso Tognolo Jorgiceia Rodrigues da Silva e Geraldo Bernardes de Almeida concedendo lhes registro 17 Como os demais servidores cujos atos de aposenta o s o examinados neste processo em 19 1 1995 preenchiam os pressupostos temporais previstos no artigo referenciado tamb m devem ter seus
356. entemente o pagamento destacado de tal vantagem C mputo de tempo de servi o na qualidade de aluna bolsista legalidade do ato Determina es Ci ncia entidade de origem Tratam os autos de concess o de aposentadoria especial a Laurenia Maria Braga de Albuquerque fls 02 04 como Professora de 3 Grau da Universidade Federal do Cear UFC contando 24 anos 11 meses e 5 dias de efetivo exerc cio em atividades de magist rio com vig ncia a partir de 01 10 1998 O Controle Interno pronunciou se pela ilegalidade da concess o em raz o do c mputo de tempo de servi o averbado como aluna bolsista correspondente a 1 092 dias contrariando delibera es desta Corte Decis es 25 2002 1 C mara e 89 2002 2 C mara Ac rd o 462 2003 2 C mara Ante a necessidade de saneamento dos autos a Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal SEFIP realizou dilig ncia entidade de origem solicitando esclarecimentos acerca do parecer do rg o de controle interno bem como o encaminhamento de c pia da senten a judicial que concedeu interessada a incorpora o de parcela referente ao chamado Plano Collor no percentual de 84 32 Ap s a dilig ncia ser reiterada por duas vezes sem xito a pr pria unidade t cnica juntou aos autos c pias do mandado de implanta o do aludido ndice fls 13 19 da senten a proferida pela 5 Junta de Concilia o e Julgamento de Fortaleza CE em 3 5 1991 nos autos da Reclama o Trabalhista
357. entes do art 3 da Lei n 8 911 1994 No caso em apre o n o se pode invocar o Enunciado n 224 da S mula de Jurisprud ncia 130 desta Egr gia Corte para a percep o cumulativa de gratifica o de fun o FG e dos quintos dela advindos pois verifica se que a interessada na condi o de ex celetista de fato n o incorporou os quintos com fundamento na Lei n 6 732 1979 exig ncia da citada S mula S MULA N 224 admiss vel a partir de 05 10 1988 a percep o cumulativa da gratifica o de fun o DAI e dos quintos dela advindos desde que a aposentadoria do servidor esteja fundamentada no art 2 da Lei n 6 732 de 04 12 79 Quanto duplicidade de pagamento da GADF est em desacordo com o que estabelece o art 6 da Lei n 8 538 1992 Art 6 A Gratifica o de Atividade pelo Desempenho de Fun o n o poder ser paga cumulativamente com a parcela incorporada nos termos do 1 do art 14 da Lei Delegada n 13 de 1992 com a reda o dada pelo art 5 desta lei ressalvado o direito de op o cujos efeitos vigoram a partir de 1 de novembro de 1992 Pelos motivos expostos deve se considerar ilegal o pagamento da parcela GRAT FUNC GADF interessada Com rela o aos demais atos constantes dos autos n o h bices para que sejam considerados legais De conformidade com o preceituado no artigo 71 incisos III e IX da Constitui o Federal de 1988 c c os art
358. er permanente pois t m natureza de antecipa o salarial sendo devidos somente at a reposi o das perdas salariais havidas no ano anterior o que ocorre na primeira data base posterior antecipa o concedida URP IPC etc conforme o Enunciado n 322 da S mula de Jurisprud ncia do Tribunal Superior do Trabalho TST e em julgados do Supremo Tribunal Federal Decis o n 239 1996 Primeira C mara Decis o n 140 1999 Primeira C mara Decis o n 138 2001 Plen rio Ac rd o n 1379 2003 Plen rio Ac rd o n 1910 2003 Primeira C mara Ac rd o n 2169 2003 Primeira C mara 5 Nota se por fim que a senten a judicial que concedeu os reajustes mencionados n o determinou expressamente a incorpora o definitiva das vantagens concedidas ao instituidor Assim conforme entendimento firmado no Ac rd o n 1857 2003 Plen rio o suporte f tico de aplica o dela j est exaurido A prop sito transcrevo a decis o proferida pelo TRT 14 Regi o acerca dos apelos interpostos contra a senten a da 2 JCJ Porto Velho que confirma a transitoriedade das referidas vantagens fls 99 verbis Decide o Egr gio Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o unanimidade conhecer de ambos os apelos no m rito por maioria negar lhes provimento para efeito de confirmar a r decis o a quo vencidos os Exmos Ju zes Relator e Revisor que votaram no sentido de dar provimento parcial do recurso volunt rio
359. era o em cumprimento ao artigo 10 e seu par grafo nico do Decreto n 4 050 de 12 12 2001 1 1 8 embora com registro de ocorr ncias nos exerc cios de 1999 e 2000 de responsabilidade de gest o anterior adote provid ncias para no prazo de 60 sessenta dias 1 8 1 iniciar apura o de responsabilidades sobre a localiza o dos processos e identifica o dos servidores respons veis pelos pagamentos indevidos dos Aux lios funerais aos Requerentes Maria Auxilia Hon ria R 604 17 processo 25140 000164 00 82 e sem identifica o do processo devido Erisvanda M Viana R 307 29 e Maria Dias Costa R 762 20 objetivando o devido ressarcimento ao Er rio comunicando Secretaria de Controle Externo do Tribunal de Contas da Uni o no Estado do Cear o resultado das a es implementadas 1 8 2 solicitar a interven o da Procuradoria da Uni o no Cear quanto recupera o dos valores pagos indevidamente a t tulo de aux lio funeral aos requerentes acima indicados 1 8 3 localizar o processo de pagamento de Despesas de Exerc cios Anteriores de interesse do servidor matr cula SIAPE n 1034897 Raimundo de Souza Filho no valor de R 3 883 05 comunicando ao TCU sua disponibiliza o para exame da Controladoria da Uni o que far registrar o cumprimento da determina o do Tribunal no relat rio das pr ximas contas sob pena de apura o responsabilidade em separado 1 1 9 mantenha exclu da a vantagem da op o da fun
360. eramos apropriado resgatar a opini o esposada na instru o anterior apesar de procedentes as informa es prestadas Ouvidoria do Tribunal a acumula o dos proventos da aposentadoria com os vencimentos do cargo de Defensor P blico por parte do Sr Manoel Gomes Nogueira n o configura irregularidade por se tratar de situa o constitu da anteriormente publica o da EC n 20 98 resguardada nos termos do art 11 do mesmo dispositivo legal fl 44 218 10 Nesse contexto a unidade t cnica formula proposta de m rito no sentido de fl 63 10 1 conhecer da Representa o por atender os requisitos de admissibilidade prescritos no art 237 inciso VI do RI TCU para no m rito consider la improcedente 10 2 acolher as raz es de justificativa apresentadas pelo Sr Manoel Gomes Nogueira 10 3 dar ci ncia ao TRT AM e Defensoria P blica do Estado do Amazonas da decis o que vier a ser exarada nestes autos 10 4 autorizar o arquivamento deste processo o Relat rio VOTO De in cio registro que com base no art 237 inciso VI do Regimento Interno TCU c c os arts 68 e 69 inciso VI e 2 da Resolu o TCU n 136 2000 e o art 2 1 da Portaria TCU n 121 2005 deve se conhecer da reclama o encaminhada Ouvidoria 2 Tal Representa o traz ao conhecimento deste Tribunal a suposta exist ncia de acumula o de proventos de aposentadoria do juiz classista do TRT AM Sr Manoel Gom
361. es Nogueira com a remunera o de cargo em atividade em viola o aos arts 37 inciso XVI al neas a a c e 40 6 da Constitui o Federal 3 Ante a documenta o acostada aos autos entendo que a acumula o de proventos de aposentadoria como juiz classista com os vencimentos do cargo de defensor p blico atualmente exercido pelo Sr Manoel Gomes Nogueira n o configura irregularidade uma vez que se trata de situa o constitu da antes da publica o da Emenda Constitucional n 20 1998 resguardada nos termos do art 11 da referida Emenda A poca desta reforma constitucional o Sr Manoel Gomes Nogueira j estava aposentado por um de seus cargos n o havendo neste caso nenhum impedimento constitucional para o recebimento cumulativo de proventos de aposentadoria com vencimentos da sua atividade atual 4 Nesse contexto s o improcedentes os fatos narrados na representa o em tela 5 Ocorre que a Sefip ao analisar as respostas das dilig ncias encaminhadas Defensoria P blica do Estado do Amazonas e ao TRT AM levantou a quest o da acumula o dos cargos de advogado de of cio na Defensoria P blica do Estado do Amazonas com o de juiz classista do TRT AM antes da aposentadoria do justificante como juiz classista 6 Assim diante das evid ncias levantadas pela unidade instrutiva autorizei nos moldes propostos a realiza o da audi ncia do Sr Manoel Gomes Nogueira para que apresentasse raz es de Justificativa ace
362. ese veementemente repelida pela jurisprud ncia p tria A prop sito eis a ementa de recente julgado do Supremo Tribunal Federal publicada no D J de 12 09 2003 RE 241884 ES firme a jurisprud ncia do STF no sentido de que a garantia do direito adquirido n o impede a modifica o para o futuro do regime de vencimentos do servidor p blico Assim e desde que n o implique diminui o no quantum percebido pelo servidor perfeitamente poss vel a modifica o no crit rio de c lculo de sua remunera o O caso que motivou essa manifesta o da Suprema Corte referia se supress o de determinada gratifica o paga aos reclamantes incorporada que fora ao vencimento b sico dos interessados A decis o foi inequ voca os servidores n o t m direito aos mecanismos de c lculo das parcelas eventualmente presentes em sua remunera o mas apenas irredutibilidade dos vencimentos totais Apresenta se pois ilegal em virtude do deferimento destacado da rubrica RT 84 32 o ato concess rio de fls 02 04 Al m disso a concess o ora em aprecia o padece de outra irregularidade apontada pelo rg o de controle interno qual seja foi computado como tempo de servi o para fins de aposentadoria per odo em que a interessada era aluna bolsista Como bem destacou a Unidade T cnica referida atividade n o caracteriza v nculo empregat cio A retribui o financeira atribu da a alunos a t tulo de bolsa de estudos carac
363. esempenho para aferi o do custo da a o dos controles e dos benef cios esperados no acompanhamento e monitoramento da Gest o dos setores que comp em o N cleo Estadual do Minist rio da Sa de no Cear e do pr prio Minist rio 2 2 3 verifique a possibilidade de estabelecer para as unidades integrantes do Minist rio em especial para a Coordena o Geral de Vigil ncia Ambiental em Sa de prazo m nimo de anteced ncia para formula o de pedidos de provid ncias ensejadoras de despesas a serem executadas pelos N cleos Estaduais sob pena de co responsabilidade ou falta de atendimento das a es pretendidas buscando se evitar fracionamento de despesas e cumprir obrigatoriedade legal de realizar licita o quando for o caso 3 Informar Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal SEFIP TCU sobre a exist ncia no SISACNET do processo de aposentadoria ainda sem registro no TCU do servidor Matr cula SIAPE n 0538318 Mauro Maciel Bezerra no sentido de alert la sobre a constata o de concess o de vantagem de 2 5 de DAS incluindo tempo de um m s baseado em ato extempor neo a Portaria n INAMPS PR 5 520 de 21 03 1990 com designa o para o exerc cio de fun o no per odo de 02 02 1990 a 03 03 1990 AC RD O N 108 2006 TCU 1 C mara Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da Primeira C mara de 31 01 2006 com fundamento no art 27 da Lei n 8 443 92 c c os arts 143 inciso I Il e II
364. esma exig ncia com car ter retroativo em lei posterior aquisi o do direito segundo as regras ent o vigentes 42 Ressalte se que n o se pode invocar a inexist ncia de direito adquirido a regime jur dico porque se trata de situa o distinta Se certo que n o existe o direito continuidade de determinado conjunto de direitos garantidos pelo regime jur dico em que se insere o servidor p blico no caso de altera o da lei de reg ncia tamb m certo que n o pode a lei como o caso do dispositivo em discuss o retroagir no tempo para cassar um direito que j foi adquirido por ter reunido todas as condi es de sua percep o Ao ter esse cond o incorre em inafast vel inconstitucionalidade o art 7 da Lei n 9 624 98 devendo o TCU negar sua aplica o 43 De fato o TCU em mat ria de sua jurisdi o tem o poder dever de adentrar no exame da constitucionalidade ou inconstitucionalidade da norma que pretende aplicar a teor da S mula n 347 do Supremo Tribunal Federal e do art 15 inciso I al nea e do Regimento Interno TCU 5 Diante do exposto de se concluir que como a servidora Sandra Mara Piazza Teixeira atendia em 18 1 1995 aos pressupostos temporais previstos no art 193 da Lei 8 112 1990 embora n o pudesse aposentar se nessa data est ela credenciada ao recebimento cumulativo dos quintos que angariou na fun o FC 09 com a op o correspondente mesma fun o Dessa forma tendo em
365. ess rios escoimados das irregularidades verificadas na forma do artigo 260 caput tamb m do Regimento 4 O Minist rio P blico TCU manifestou se da seguinte forma verbis Em um dos atos sob exame consta dos proventos da interessada parcela de PCCS concedida por ato administrativo Em outros tr s a proporcionalidade dos proventos em rela o ao tempo de servi o est incorreta e os demais atos est o de acordo com a legisla o que rege a esp cie A pac fica jurisprud ncia desta Corte de Contas acerca da incorpora o de parcelas alusivas a URP 26 05 IPC e PCCS na remunera o dos servidores quando do exame dos atos de aposentadorias e ou pens es no sentido de considerar ilegal a incorpora o de ditas parcelas negando registro ao ato de concess o n o obstante a presen a de decis es judiciais determinando a incorpora o das referidas parcelas remunera o dos interessados Este representante do Minist rio P blico em reiteradas manifesta es tem defendido o entendimento de que os efeitos da decis o judicial perduram mesmo ap s a altera o da situa o de fato ou de direito que lhe deu causa enquanto a decis o n o for reformada pelo ju zo competente Situa o em que a coisa julgada empresta legalidade ao ato Todavia em se tratando de concess o por ato administrativo n o h que se falar em coisa julgada e por conseguinte defender a legalidade da referida parcela de PC
366. essar no prazo m ximo de 15 quinze dias contados a partir da ci ncia da presente delibera o os pagamentos decorrentes dos atos impugnados sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa 9 3 2 observe no que couber as medidas preconizadas na Decis o TCU n 26 2002 Plen rio relativamente vantagem PCCS acrescida nos proventos dos servidores mencionados no subitem 9 1 9 3 3 d ci ncia aos interessados que tiveram os atos impugnados pela presente delibera o alertando os de que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o os eximem da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o caso esses n o sejam providos 9 4 orientar o rg o concedente de que a concess es consideradas ilegais poder o prosperar mediante emiss o de novos atos livres das irregularidades apontadas conforme previsto no artigo 262 2 do Regimento Interno do TCU 9 5 determinar Sefip que verifique a implementa o da medida consignada no subitem 9 3 1 supra 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0154 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Guilherme Palmeira na Presid ncia Marcos Vin cios Vila a Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa GUILHERME PA
367. estacada nos sal rios a t tulo de Plano Collor ofendeu a coisa julgada desnaturando por consequ ncia a delibera o do Poder Judici rio ainda que sob o pretexto de prestar lhe obedi ncia Nesse ponto permito me transcrever excerto do voto condutor do Ac rd o 1 857 2003 Plen rio proferido pelo eminente Ministro Adylson Motta ao tratar de caso semelhante em extens o maior ao que foi trazido baila pela SEFIP N o demais lembrar que os efeitos da decis o judicial referente a rela o jur dica continuativa s perduram enquanto subsistir a situa o de fato ou de direito que lhe deu causa conforme 170 se depreende do disposto no art 471 inciso l do C digo de Processo Civil No tema em estudo o que se pleiteia em regra o pagamento de antecipa o salarial aos autores Ocorre que o reajuste posterior dos vencimentos incorpora o percentual concedido por for a da decis o judicial modificando a situa o de fato que deu origem lide pois em tese elimina o ent o apontado d ficit salarial Por outro lado o art 468 do CPC disp e que a for a de lei inter partes que caracteriza a senten a restringe se aos limites da lide e das quest es decididas Logo manter o pagamento das parcelas antecipadas ap s o reajuste da data base sem que isso tenha sido expressamente pedido e determinado extrapolar os limites da lide Os grifos n o s o do original Na mesma linha em assentada mais recente o ilu
368. etidamente a documenta o respectiva entendemos inexistir atualmente sustenta o para a inclus o destacada da referida parcela nos rendimentos da interessada que embora tenha ela de fato obtido uma senten a judicial favor vel percep o do Plano Collor a ser implementada a partir de mar o 90 os efeitos desse decisum h muito se exauriram ante o car ter antecipat rio do reajuste reclamado arts 3 e 5 da Lei n 7 788 89 e os diversos aumentos remunerat rios subsegiientes concedidos aos servidores tanto a t tulo de reposi o salarial quanto de reformula o da estrutura de vencimentos Com efeito a impertin ncia da incorpora o como vantagem destacada de car ter permanente de parcelas alusivas a planos econ micos j quest o pacificada no mbito deste Tribunal e mesmo da Justi a Trabalhista Nesse sentido vale transcrever a manifesta o do Ministro Adylson Motta nos autos do TC 027 560 1991 0 ao discorrer sobre os efeitos dos provimentos judiciais da esp cie N o demais lembrar que os efeitos da decis o judicial referente a rela o jur dica continuativa s perduram enquanto subsistir a situa o de fato ou de direito que lhe deu causa conforme se depreende do disposto no art 471 inciso l do C digo de Processo Civil No tema em estudo o que se pleiteia em regra o pagamento de antecipa o salarial aos autores Ocorre que o reajuste posterior dos vencimentos incorpora o percen
369. ex AC manifestou se novamente nos autos em exame das alega es de defesa apresentadas tendo a Analista respons vel assim se pronunciado fls 365 370 6 Do novo Parecer T cnico apresentado fls 282 284 elaborado ap s inspe o in loco realizada nos dias 22 a 25 03 2005 na presen a do Sr Leandro Tavares de Almeida extra mos os seguintes trechos Conseguimos identificar in loco e atrav s de informa es de moradores e oper rios que trabalharam na poca da constru o apenas 18 unidades sanit rias O Sr Leandro alegou que as demais foram equivocadamente computadas na presta o de contas final do Conv nio n 422 1998 de mesmo objeto e mesmo projeto Esta alega o n o me parece relevante pois ambos conv nios foram executados na gest o do Sr Leandro 1 01 1996 a 31 12 1999 Os m dulos considerados como os do Conv nio n 422 1998 est o identificados tinta constando o n mero da unidade e o Conv nio evitando sobreposi o nas contagens e preju zo ao er rio Dos 18 m dulos localizados tr s foram inteiramente depredados por absoluta falta de uso e outros tr s foram removidos pelos pr prios moradores Os demais ainda que precariamente est o sendo utilizados pelos pr prios benefici rios Nos m dulos em funcionamento constatamos indiscutivelmente que apenas a fossa absorvente foi constru da em desacordo com o projeto Outros acess rios est o ausentes como torneira chuveiro e b ia
370. exclu sse dos proventos dos pensionistas Francisco Gon alves Monteiro Ivanise Sarmento Ferreira Jos Alberto Gomes da Rocha Luiza Buarque da Rocha Oswaldo Jos Aquino Duarte Raul Silveira Loureiro Lanverly de Melo Rubenita da Silva Aquino a parcela referente ao adiantamento pecuni rio PCCS 2 Conforme determina o contida naquela decis o esta unidade t cnica deu ci ncia ao rg o de origem do seu conte do por meio do of cio n 1639 2004 de 29 04 2004 reiterado pelo of cio n 2793 2004 contudo observa se que o prazo fixado para cumprimento daquelas dilig ncias expirou sem que o INSS tenha se manifestado a respeito da exclus o das referidas parcelas PCCS dos c lculos dos benef cios 3 Hoje no entanto h um novo entendimento quanto ao direito percep o da parcela do PCCS imposto pela Lei n 10 855 2004 que validou o pagamento da referida cota aos servidores ativos inativos e pensionistas do INSS Para esclarecer trazemos a luz o voto condutor do Ac rd o n 1 824 2004 P Sess o de 17 11 2004 Ata n 44 2004 do Ministro Ubiratan Aguiar in verbis 19 Destarte for oso reconhecer que com o advento da Lei n 10 855 2004 regularizou se o pagamento do PCCS a todos os servidores do INSS amparados por decis o administrativa ou judicial ap s a edi o da Lei n 8 460 92 independente de op o pela nova carreira Saliente se por oportuno que n o estamos aqui a falar do reconhecimento de direito i
371. exig ncia a mat ria pode ser considerada incontroversa porque esse dispositivo sempre foi a matriz legal albergadora do direito op o ou remunera o da fun o comissionada na inatividade O requisito ali previsto para a aquisi o do direito o de que tenha exercido a fun o por cinco anos ininterruptos ou dez intercalados 5 A servidora Maria Cristina Nobre n o acumulou at janeiro de 1995 nas diversas substitui es espor dicas que fez em fun es comissionadas o tempo de cinco anos exigidos de exerc cio ininterrupto Nada obstante sua aposentadoria se deu em 19 01 1998 e deve ser considerada legal em raz o do disposto no item 9 3 2 do mencionado ac rd o verbis 9 3 2 em aten o aos princ pios da seguran a jur dica da boa f e da isonomia a determina o constante do item 8 5 da Decis o n 844 2001 Plen rio TCU com a reda o dada por este Ac rd o n o se aplica aos atos de aposentadoria expedidos com base no entendimento decorrente das Decis es n s 481 1997 Plen rio e 565 1997 Plen rio e j publicados no rg o de imprensa oficial at a data da publica o da Decis o n 844 2001 Plen rio DOU de 25 10 2001 6 Com rela o aos demais atos manifesto concord ncia com os pareceres emitidos nos autos no sentido da legalidade e da concess o do registro Diante do exposto acolhendo em parte os pareceres da Unidade T cnica e do Minist rio P blico junto a esta Corte de
372. expresso no sentido de que os percentuais seriam deferidos t o somente at o advento da data base seguinte da categoria 4 8 Como mencionamos esse tamb m o entendimento da Justi a do Trabalho conforme se depreende do Enunciado n 322 do TST Diferen as salariais Planos econ micos Limite Os reajustes salariais decorrentes dos chamados gatilhos e URPs previstos legalmente como antecipa o s o devidos t o somente at a data base de cada categoria Res 14 1993 DJ 21 12 1993 4 10 Os fundamentos desse Enunciado podem ser encontrados entre muitos outros processos trabalhistas nos autos dos Embargos em Recurso de Revista TST E RR 88034 93 8 cuja ementa reproduzimos No sil ncio da senten a exequenda a prop sito do limite temporal do reajuste com base na URP imp e se a limita o data base seguinte nos termos do Enunciado 322 TST tendo em vista que o acerto na data base decorre de disposi o de ordem p blica inserida na pr pria lei salarial e calcada no princ pio do non bis in idem Trata se assim de norma imperativa e cogente de inderrogabilidade absoluta sob pena de comprometimento da pol tica salarial estabelecida Recurso de embargos de que n o se conhece por ofensa ao art 5 inciso XXXVI da Carta Magna coisa julgada 4 12 Portanto se corretamente executadas as senten as judiciais concessivas das URPs e do Plano Collor apenas importariam o pagamento de valores atrasados relativamente a
373. ez lei entre as partes gozaram de boa f 166 An lise os itens d e e F dos of cios citat rios tratam de quest es referentes licita o e aos pagamentos no contrato Conforme apontado nesta instru o a empresa sequer tentou justificar tais irregularidades apesar de a mesma ter capacidade t cnica para faz lo Portanto n o se pode invocar os atos referentes licita o e ao contrato como comprova o de boa f 167 Acrescente se que conforme j apontado nesta instru o na procura o fl 399 datada de 05 09 2003 consta para a empreiteira o mesmo endere o que j era desatualizado em 1999 como se verifica fl 364 Este fato indica a presta o de declara o falsa por parte da empresa e seu interesse em n o ser localizada 168 A salientar ainda que a Secretaria da Fazenda da Prefeitura Municipal do Salvador informou s fls 417 418 que n o h registro de autoriza o para confec o emiss o para as notas fiscais de n 2357 e 2358 c pias em anexo ao Of cio n 0297 2004 fl 414 Tratam se das notas fiscais relativas ao pagamento da obra em foco fls 245 246 169 Portanto n o ficou caracterizada a boa f por parte da empreiteira ou de seus s cios gerentes 170 r Alega o os peticion rios protestam pela produ o de todos os meios de provas compat veis com a natureza do processo de TCE notadamente a apresenta o de documenta o suplementar
374. fatizar que o entendimento deste Representante do Minist rio P blico j foi adotado como fundamento de diversas delibera es deste Tribunal de Contas a exemplo dos Ac rd os n s 617 2025 2026 2027 2328 e 2533 2004 todos da 2 C mara tendo por relator o Excelent ssimo Ministro Benjamin Zymler No presente caso urge considerar que deixou de constar dos autos elementos concernentes a o judicial necess rios e suficientes para que se infira o real alcance da decis o e consegiientemente os limites da coisa julgada Pelas raz es patenteadas este Representante do Minist rio P blico prop e preliminarmente que se promova dilig ncia junto Universidade Federal do Cear no sentido de que se fa a juntar ao presente processo por c pia elementos do s processo s judiciai s alusivo s concess o da parcela 169 URP necess rios e suficientes para que este Tribunal possa objetivamente deliberar sobre o feito Caso n o acolhida a preliminar suscitada este Representante do Minist rio P blico em aten o ao 2 do art 62 do Regimento Interno deste TCU opina pela ilegalidade da concess o da aposentadoria recusando se o registro do ato pertinente na forma proposta pela Unidade T cnica o Relat rio VOTO Assiste raz o Unidade T cnica ao propor a ilegalidade e recusa de registro do ato ora em aprecia o tendo em vista as irregularidades verificadas Relativamente ao chamado Plano Collo
375. federais e a execu o do PNSE Diante da n o apresenta o da presta o de contas respectiva de se atribuir ex Prefeita a responsabilidade pelo d bito no valor total dos recursos transferidos 4 Assim sendo tenho por adequada a sugest o formulada pela Secex TO no sentido de que as presentes contas sejam julgadas irregulares com imputa o de d bito respons vel 5 Outrossim considerando a gravidade da falta do gestor de recursos p blicos omisso em seu dever constitucional de prestar contas entendo que deve ser aplicada no presente caso tal como sugerido pelo parquet a multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 1992 Ante o exposto Voto por que seja adotada a delibera o que ora submeto a este Colegiado T C U Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 MARCOS BEMQUERER COSTA Relator AC RD O N 145 2006 TCU 1 C MARA Processo TC n 015 446 2003 2 Grupo I Classe de Assunto II Tomada de Contas Especial Respons vel Vandete dos Anjos Carneiro da Silva CPF n 314 888 384 53 ex Prefeita Entidade Munic pio de S o Sebasti o do Tocantins TO Relator Auditor Marcos Bemquerer Costa Representante do Minist rio P blico Dr Paulo Soares Bugarin Unidade T cnica Secex TO Advogado constitu do nos autos n o h Oo IAN EO hm 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos referentes Tomada de Contas Especial instaurada sob a responsabilidade da Sra Va
376. fetuada tendo sido cancelada de of cio em 24 12 97 conforme documento fl 338 14 As notas fiscais referem se a pagamento de obra e da devido natureza dos impostos incidentes est o sujeitas fiscaliza o municipal e n o estadual Portanto efetuou se nova dilig ncia Of cio n 0297 2004 TCU Secex BA fl 415 endere ada desta vez Secretaria Municipal da Fazenda de Salvador e tendo como anexos c pias das notas fiscais apresentadas na presta o de contas da aplica o dos recursos fls 245 246 15 Em atendimento o rg o diligenciado informou s fls 417 418 que A empresa possui Autoriza o para confec o emiss o de Nota Fiscal Fatura de Presta o de Servi o at o n 1500 ltima Autoriza o emitida em 26 12 88 N o h registro de autoriza o para as notas fiscais de n s 2357 e 2358 16 No que tange ao item d da proposta do Minist rio P blico o Banco do Brasil S A mediante expediente fl 381 encaminhou c pias do cheque fls 382 383 apontado na presta o de contas extrato banc rio fl 249 Verifica se que de fato em 03 01 94 mesma data das notas fiscais s fls 245 e 246 o cheque foi emitido para a Construtora Viriato Cardoso Ltda e compensado sem endosso a terceiros mesma fl 249 Portanto mesmo estando as notas fiscais em situa o irregular verifica se que de fato a empreiteira foi paga com os recursos em comento Ademais a empresa em sua defesa
377. fica o de Atividade Executiva criada em 1992 j sob o regime da Lei n 8 112 90 Conclus o Ante as considera es acima expendidas e de conformidade com o preceituado no artigo 71 inciso III da Constitui o Federal c c os artigos 1 inciso V e 39 inciso II da Lei n 8 443 92 propomos que a seja considerado ilegal o ato de fls 1 3 com a consegiiente recusa de seu registro b seja aplicada a orienta o fixada na S mula TCU n 106 no tocante parcela indevidamente percebida de boa f pela pensionista c seja determinado a Superintend ncia Estadual do INSS Teresina PI INSS MPS que com fundamento nos arts 71 inciso IX da Constitui o Federal e 262 do Regimento Interno desta Corte fa a cessar no prazo de 15 quinze dias o pagamento decorrente do ato impugnado contados a partir da ci ncia da delibera o do Tribunal sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa d seja esclarecido entidade que a concess o considerada ilegal poder prosperar mediante a emiss o e encaminhamento a este Tribunal de novo ato concess rio escoimado da irregularidade verificada nos termos do art 262 2 do Regimento Interno 5 O Diretor manifestou se em concord ncia com a proposta fl 91 6 s fls 92 93 o Secret rio da Sefip acrescenta Afora os aspectos ventilados na instru o de fls 88 91 permito me salientar o que se segue Em primeiro lugar observo que
378. fica se dos contra cheques algo que beira ao inusitado pela completa aus ncia de l gica Temos uma antecipa o de reajuste anual que ganhou por ato administrativo autonomia como gratifica o derivada de senten a judicial e passou a indexar tudo mais Por exemplo o sistema de repara o dado pela senten a seria sal rio que seria de 100 00 passaria a 126 05 e mais tarde sobrevindo reajuste que elevasse os vencimentos para 200 00 considerar se ia absorvida a URP Entretanto como est no contra cheque os 26 05 tornaram se parcela aut noma incidindo sobre o vencimento de 200 00 8 A altera o dos vencimentos pelas novas tabelas demonstram muito bem a perfeita absor o da URP a qual consumou se ou ao menos iniciou se j a partir da Lei 7 706 88 Ora dizia o Decreto lei 2 335 87 Art 3 Fica institu da a Unidade de Refer ncia de Pre os URP para fins de reajustes de pre os e sal rios 1 A URP de que trata este artigo determinada pela m dia mensal da varia o do IPC ocorrida no trimestre imediatamente anterior ser aplicada a cada m s do trimestre subsegiiente De outra dizia a Lei 7 706 88 que vigorou conjuntamente com a Lei 7 830 89 sendo que esta manteve o IPC como indexador dos vencimentos e assim prosseguiu nas Leis 7 793 89 7 794 89 8 091 90 e at a Lei 8 216 91 Art 1 A partir de 1989 o m s de janeiro ser considerado data base das revis es dos vencimentos sal rios soldos e proven
379. for a da Decis o Plen ria n 473 2000 at a delibera o final do STF no Mandado de Seguran a n 23 394 0 DF 13 Por meio do Ac rd o n 1 857 2003 sess o de 03 12 2003 o Plen rio desta Corte decidiu revogar a determina o contida na mencionada Decis o Plen ria n 473 2000 levantando consequentemente o sobrestamento dos feitos alcan ados por aquela delibera o tendo em conta a decis o do Pret rio Excelso no MS n 23 665 5 DF concedendo no m rito a seguran a de sorte a permitir a continuidade do pagamento de valores relativos incorpora o de parcelas da URP determinadas por decis es judiciais transitadas em julgado 14 Transcrevo por oportuno a ementa da delibera o na aludida a o mandamental Ementa Mandado de Seguran a Tribunal de Contas da Uni o Aposentadoria Registro Vantagem deferida por senten a transitada em julgado Disson ncia com a jurisprud ncia do Supremo Tribunal Federal Determina o autoridade administrativa para suspender o pagamento da parcela Impossibilidade 1 Vantagem pecuni ria inclu da nos proventos de aposentadoria de servidor p blico federal por for a de decis o judicial transitada em julgado Impossibilidade de o Tribunal de Contas da Uni o impor autoridade administrativa sujeita sua fiscaliza o a suspens o do respectivo pagamento Ato que se afasta da compet ncia reservada Corte de Contas CF artigo 71 M 2 Ainda que contr rio pac fic
380. gativa de registro dos atos Dispensa do ressarcimento dos valores percebidos indevidamente pelas interessadas com base na S mula TCU n 106 Determina es RELAT RIO 155 Trata se da aprecia o para fins de registro de atos de concess o inicial de pens o civil institu das pelos ex servidores Alex Freitas Pereira pensionistas Maria Nazar da Silva e Terezinha Santos de Fran a fls 1 2 Francisco Martins de Souza pensionista Lindeti Silva de Souza fls 3 4 Jos Rosa de Lima pensionista Juracy Rodrigues de Lima fls 5 6 e Lauro Pereira da Silva pensionista Lu za Alves da Silva fls 7 8 do extinto Departamento Nacional de Estradas de Rodagens DNER 1 Distrito AM 2 Os atos foram encaminhados ao Tribunal por interm dio do Sistema de Aprecia o e Registro dos Atos de Admiss o e Concess es Sisac na sistem tica definida na IN n 44 2002 O Controle Interno emitiu parecer pela legalidade em todos os atos 3 Transcrevo como parte deste relat rio a instru o lavrada no mbito da Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip cuja proposta de encaminhamento contou com a anu ncia do Titular da Unidade verbis Retornam os autos a esta Secretaria com vista realiza o de nova dilig ncia determinada pelo Ministro Relator para que o Minist rio dos Transportes encaminhe c pia de inteiro teor das senten as judiciais acerca das parcelas inerentes s horas extras URP e Plano Collor fl 29 P
381. gidos no referido dispositivo qual seja cinco anos ininterruptos de exerc cio ou dez intercalados O servidor Geraldo Bernardes de Almeida fls 15 18 n o atendia nem aos requisitos temporais para inativa o nem os de que trata o art 193 da Lei 8 112 1990 194 11 De uma maneira geral os atos referentes aos interessados citados incluem nos respectivos proventos quintos incorporados pelo exerc cio de fun o cumulativamente com a remunera o da mesma fun o ou com a op o prevista no art 14 2 da Lei 9 421 1996 poca das concess es a percep o conjugada desses benef cios era condicionada ao atendimento pelo interessado at 18 1 1995 tanto dos requisitos para aposenta o como dos pressupostos temporais fixados no art 193 da Lei 8 112 1990 que vigeu at aquela data de acordo com o entendimento que foi vertido pelos Ac rd os 1 619 2003 e 1 620 2003 ambos do Plen rio e que veio a ser confirmado pelo Ac rd o 589 2005 tamb m do Plen rio Este ltimo Ac rd o vem a ser aquele por meio do qual este tribunal julgou os recursos interpostos contra a Decis o Plen ria 844 2001 espera do qual deveria ser sobrestado o presente processo de acordo com a proposta feita na instru o 12 Assim pelo entendimento cristalizado no Ac rd o 589 2005 Plen rio todos os atos relativos s pessoas mencionadas que n o cumpriam ao mesmo tempo e at 18 1 1995 os requisitos para aposentadoria previstos na legisla
382. giienta e nove centavos ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara em 9 1 com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso HI al nea a c c os arts 19 e 23 inciso HI da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 e com os arts 1 inciso I 209 inciso I e 3 210 e 214 inciso III do Regimento Interno julgar as presentes contas irregulares e condenar o Sr Josias Roberto Calixto e a empresa E Brasil Publicidade S C Ltda solidariamente ao pagamento da quantia de R 180 297 59 cento e oitenta mil duzentos e noventa e sete reais e cingiienta e nove centavos com a fixa o do prazo de quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da d vida aos cofres do Fundo Nacional da Cultura FNC atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora calculados a partir de 31 01 2001 at a data do recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor 9 2 aplicar ao Sr Josias Roberto Calixto a multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 de 1992 c c o art 267 do Regimento Interno no valor de R 5 000 00 cinco mil reais com a fixa o do prazo de quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da d vida aos cofres do Tesouro Nacional atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao t
383. gimento Interno TCU em dar quita o ao respons vel Sr Jos dos Santos Fr es ante o recolhimento integral da multa que lhe foi imputada mediante o subitem 9 2 do Ac rd o n 1 568 2005 TCU 1 C mara Sess o de 26 07 2005 Ata n 25 2005 e determinar o arquivamento dos presentes autos de acordo com os pareceres emitidos nos autos Prefeituras Municipais do Estado da Bahia 1 TC 015 998 2002 8 Classe de Assunto Respons vel Sr Jos dos Santos Fr es CPF n 400 537 505 78 Prefeito Entidade Munic pio de Dom Macedo Costa BA Valor original da multa Data de origem da multa R 3 000 00 26 07 2005 Valor recolhido Data do recolhimento 28 R 3 000 00 09 09 2005 Ata n 2 2006 1 C mara Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria PROCESSOS INCLU DOS EM PAUTA Passou se em seguida ao julgamento ou aprecia o dos processos adiante indicados que haviam sido inclu dos na pauta organizada sob n 2 de 23 de janeiro de 2006 havendo a Primeira C mara aprovados os Ac rd os de n s 128 a 167 que se inserem no Anexo II desta Ata acompanhados dos correspondentes Relat rios e Votos bem como de Pareceres em que se fundamentaram Regimento Interno artigos 17 95 inciso VI 134 138 141 1 a 7 e 10 e Resolu es n s 164 2003 e 184 2005 a Procs n s 000 936 2000 2 c o apenso n 625 072 1997 9 927 563 1998 3 015 819 2002 9 001 298 2005 2 001 979 2005 5 011 686 2005 7 020 055
384. guintes provid ncias 1 1 ser aplicado o Enunciado n 106 da S mula de Jurisprud ncia do TCU em rela o s import ncias indevidamente recebidas de boa f 1 2 com fulcro no art 262 caput do Regimento Interno deste Tribunal ser determinado ao N cleo Estadual do Minist rio da Sa de PE que fa a cessar todo e qualquer pagamento decorrente dos atos impugnados no prazo m ximo de 15 quinze dias contados da ci ncia da decis o deste Tribunal sob pena de ressarcimento das quantias pagas ap s essa data pelo respons vel e 1 3 com fundamento no art 262 2 do Regimento Interno deste Tribunal esclarecer ao rg o de origem que poder proceder a emiss o de novos atos dos interessados constantes desse processo se necess rio livres das irregularidades ora apontadas e submet los a nova aprecia o por este Tribunal na forma do artigo 260 caput tamb m do Regimento O Minist rio P blico representado pelo Procurador J lio Marcelo de Oliveira manifestou se de acordo com a unidade t cnica sugerindo o acr scimo de emitir orienta o ao rg o de origem no sentido de que d ci ncia aos interessados da delibera o deste Tribunal alertando os que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o os eximem da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o caso esses n o sejam providos fl 89 o Relat rio VOTO Conforme consignado no Re
385. hentos e cinco reais e vinte e um centavos fixando se o prazo de 15 quinze dias a contar do recebimento da notifica o para que o respons vel proceda ao recolhimento da primeira parcela aos cofres do Tesouro Nacional com o vencimento das demais parcelas a cada 30 trinta dias devendo incidir sobre cada uma delas os correspondentes acr scimos legais art 217 1 do RI TCU calculados a partir de 6 12 1995 at a data do efetivo recolhimento comprovando se cada pagamento perante o Tribunal alertar o respons vel de que a falta do recolhimento de qualquer uma das parcelas importar no vencimento antecipado do saldo devedor conforme disposto no art 26 par grafo nico da Lei n 8 443 92 e 2 do art 217 do RI TCU cientificando ao solicitante que o pagamento de parte do d bito imputado n o o isenta do restante da d vida que continua solid ria conforme estabelece o art 275 do C digo Civil informando o ainda que o d bito no valor original ser corrigido pelo Sistema de D bito do Tribunal de Contas da Uni o de acordo com os pareceres emitidos nos autos FUNDO NACIONAL DE SA DE 01 TC 012 688 2004 8 Classe de Assunto I Respons veis Jonas Xavier Pinto CPF n 120 945 606 00 e Prefeitura Municipal de Alt nia CNPJ n 81 478 059 0001 91 Unidade Prefeitura Municipal de Alt nia PR AC RD O N 114 2006 TCU 1 C MARA Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara
386. houve como detectar nos autos da licita o apresentada pela Construtora o procedimento dos c lculos contas de chegar 8l An lise as contas de chegar n o s o detect veis nos autos da licita o A pr tica ocorre na medi o dos servi os executados m de desmatamento m de escava o etc 64 82 Portanto permanece o fato de que a Prefeitura aprovou o pagamento de quantidades de servi os cujos pre os acrescidas do reajustamento referente a 20 meses alcan ou exatamente o valor repassado mediante a Portaria em comento T o improv vel coincid ncia aponta para a possibilidade de que a medi o contemple quantidades maiores do que aquelas efetivamente realizadas constituindo se em superfaturamento 83 Esta hip tese refor ada pelo fato de o respons vel n o conseguir elucidar a presente quest o e pela afirmativa do mesmo de que todo o processo licitat rio foi preparado com a supervis o e orienta o da empresa Construtora fl 346 item F 84 g Irregularidade constru o da barragem na localidade denominada Fazenda Coqueiro fis 241 243 sem apresenta o de comprova o de que o terreno utilizado p blico e n o uma propriedade particular fazenda 85 Alega o o terreno foi doado ao Munic pio conforme fotoc pia de Declara o fl 349 na qual explicita se que a rea doada destina se constru o de BARRAGEM DE TERRA P BLICA cujo ato definitivo ser feito em Cart
387. id ncias sugeridas nos autos pela unidade t cnica 01 TC 000 794 2006 4 Classe de Assunto II Interessado Alexandre Meireles Marques Entidade 3 Unidade de Infra Estrutura Terrestre do Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes no Cear 3 UNTT DENTT MT AC RD O N 121 2006 TCU 1 C mara Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara de 31 1 2006 ACORDAM por unanimidade com fundamento no art 1 inciso I da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 143 incisos III e V al nea a 237 inciso III e par grafo nico e 234 2 do Regimento Interno do TCU aprovado pela Resolu o n 155 de 4 de dezembro de 2002 em conhecer da representa o para no m rito consider la procedente e em determinar 01 TC 001 559 2006 9 Classe de Assunto VI Entidade Prefeitura Municipal de Alagoa Grande Estado da Para ba Respons vel Hildon R gis Navarro Filho Interessado Deputado Jo o Bosco Carneiro J nior Ao Minist rio da Sa de que 1 1 em conformidade com as normas aplic veis mat ria adote as medidas administrativas necess rias aferi o da boa e correta aplica o dos recursos transferidos Prefeitura Municipal de Alagoa Grande Estado da Para ba por for a do Conv nio n 5 432 2004 SIAFI 519029 instaurando se for o caso a competente tomada de contas especial 1 2 comunique a este Tribunal no prazo de 90 noventa dias
388. ida o art 193 da Lei n 8 112 1990 e a possibilidade jur dica de este ltimo benef cio ser pago de forma parcelada No caso da GRG esta ltima condi o n o era poss vel j que o encargo era pago de forma integral As Gratifica es de Representa o de Gabinete GRG I a V cuja percep o nos proventos de aposentadoria j constitu a direito adquirido de diversos servidores foram transformadas em FC 1 a 5 por for a da Lei n 9 421 1996 Desse modo n o h tamb m como deixar de estender tal transforma o aos inativos sob pena de violar o direito adquirido aos benef cios do art 193 do estatuto do servidor cujo quantum definido por legisla o espec fica e n o pela Lei n 8 112 1990 bem como a 210 Es 211 Constitui o Federal que em sua reda o original ou aquela concedida pela Emenda Constitucional n 20 assegura a extens o aos inativos dos benef cios concedidos aos ativos inclusive aqueles provenientes de transforma o ou reclassifica o do respectivo cargo ou fun o C Portanto se o inativo percebia proventos com base na remunera o do cargo efetivo acrescidos do valor integral da GRG uma vez que n o existia possibilidade de fazer a op o i e receber apenas parcela da retribui o da GRG a exemplo do que ocorria com os DAS a transforma o da vantagem em FC n o pode servir de mote para subtrair o benef cio de seus proventos ainda que os novos valores sej
389. idade esta Corte acolheu a Declara o de Voto proferida pelo Ministro Valmir Campelo tornando insubsistente o ac rd o ent o embargado e em novo ju zo sobre o tema decidiu suprimir a parte em que se exigia dos servidores tempo para aposenta o em qualquer modalidade at 19 01 1995 Essa nova disposi o est consignada no subitem 9 3 1 do Ac rd o n 2 076 2005 Plen rio 10 Por sua vez o subitem 9 4 da novel delibera o autorizou em aten o aos princ pios da racionalidade administrativa e da economia processual a revis o de of cio pelo Tribunal das aposentadorias que envolvam o pagamento da parcela em comento 11 Feito esse registro observo que os atos constantes destes autos revelam que os inativos Ana M rcia Bahia Quintino dos Santos fls 01 07 Dilson Coelho da Silva fls 23 29 Jos Mota de Oliveira fls 43 48 Luci Mendes Linhares fls 61 67 Maria da Gl ria Rocha Lima fls 68 74 Maria Eug nia Guimar es Coutinho fls 81 85 Maria Eug nia Lotti fls 86 90 Maria Suzana de Queiroz fls 98 104 Mariana dos Santos Xavier fls 105 111 Regina L cia Coelho de Andrade fls 118 123 e Ros ngela Lemos Ribeiro Pereira fls 127 133 preencheram os requisitos dispostos no art 193 da Lei n 8 112 1990 embora n o reunissem condi es para aposentadoria em nenhuma modalidade em 19 01 1995 Sob a nova orienta o deste Tribunal n o h impedimento para a percep o das parcelas denominadas quin
390. iderando que n o restou comprovada a boa e regular aplica o dos 109 recursos transferidos devem ser julgadas irregulares as presentes contas com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea c 19 caput e 23 inciso III da Lei n 8 443 1992 aplicando se ao ex prefeito e Construtora Madel Ltda a multa prevista nos arts 19 caput e 57 do referido diploma legal 8 Outrossim faz se necess ria a remessa de c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o nos termos do 3 do art 16 da Lei n 8 443 1992 dando se conhecimento da decis o que vier a ser adotada Procuradoria da Rep blica no Estado de Goi s conforme sugerido pelo Parquet junta a esta Corte Ante o exposto voto por que seja adotada a delibera o que ora submeto a este Colegiado T C U Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 MARCOS BEMQUERER COSTA Relator AC RD O N 144 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo TC 012 199 2003 6 c 2 volumes 2 Grupo I Classe de Assunto II Tomada de Contas Especial 3 Respons veis Vanderlan Moreira dos Santos CPF n 228 332 851 91 e Construtora Madel Ltda CNPJ n 38 075 099 0001 63 4 Entidade Munic pio de Mamba GO 5 Relator Auditor Marcos Bemquerer Costa 6 Representante do Minist rio P blico Procurador Marinus Eduardo De Vries Marsico 7 Unidade T cnica Secex GO 8 Advogado constitu do nos autos Wellington Magalh es OAB DF 18 245 9 A
391. idos 134 Ante o exposto acolho parcialmente os pareceres da Sefip e do MP TCU e voto no sentido de que o Tribunal adote o ac rd o que ora submeto a este Colegiado TCU Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 Marcos Vinicios Vila a Ministro Relator AC RD O N 150 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo n TC 001 298 2005 2 2 Grupo I Classe V Aposentadoria 3 Interessados Abel Nunes Siqueira CPF 044 672 217 00 Albertina Silva Marques CPF 547 430 797 72 Beatriz Cardoso Siqueira CPF 397 624 167 91 Cl udio Marcus Jardim CPF 113 706 297 53 Cl a Nazeanze CPF 115 788 747 34 Dulc ia Radesca Figueira CPF 533 190 607 91 Elza Fabiana de Oliveira Nogueira CPF 680 886 477 20 Emanuel Nobre de Miranda CPF 192 527 737 20 F tima Lopes de Abreu CPF 274 926 807 91 Fernando Guerra Alvariz CPF 006 954 757 20 Geraldo Longuini CPF 026 134 847 72 L cia Ribeiro Vieira Pinto CPF 113 385 127 49 Luiz Henrique Castrioto de Cunto CPF 015 142 027 00 Maria Alice Alves CPF 342 025 107 63 Ord lis Heiderick CPF 401 745 147 00 Rog rio Francisco Correa de Oliveira CPF 008 647 497 91 S rgio Luiz Magar o CPF 092 393 247 04 Stella Cec lia Schnoor Giorelli CPF 256 106 607 00 Vilma Vilamor Macedo CPF 541 759 177 72 Wdailza Almeida Alencar CPF 404 573 037 00 e Wilson Silva Ramos CPF 066 396 747 34 4 rg o Minist rio da Sa de N cleo no Estado do Rio de Janeiro RJ 5 Relator Ministr
392. ienda a prop sito do limite temporal do reajuste com base na URP imp e se a limita o data base seguinte nos termos do enunciado 322 TST tendo em vista que o acerto na data base decorre de disposi o de ordem p blica inserida na pr pria lei salarial e calcada no 165 princ pio do non bis in idem Trata se assim de norma imperativa e cogente de inderrogabilidade absoluta sob pena de comprometimento da pol tica salarial estabelecida Recurso de embargos de que n o se conhece por ofensa ao art 5 inciso XXXVI da Carta Magna coisa julgada Portanto se corretamente executada a senten a judicial concessiva do Plano Collor apenas importaria o pagamento de valores atrasados relativamente aos meses de mar o a dezembro de 1990 A partir da qualquer nova reivindica o envolvendo poss veis perdas inflacion rias residuais passadas ou futuras deveria necessariamente ser objeto de nova demanda judicial Na realidade o que se pagou de forma destacada aos reclamantes a t tulo de Plano Collor a partir de janeiro 1991 al m de caracterizar bis in idem ofendeu a coisa julgada desnaturando a delibera o do Poder Judici rio ainda que sob o pretexto de prestar lhe obedi ncia A prop sito como anotou o Ministro Guilherme Palmeira nos autos do TC 853 010 1997 8 n o se deve mistificar o significado do termo incorpora o invariavelmente presente nos provimentos judiciais da esp cie A ordem para
393. igos 1 inciso V e 39 inciso II da Lei n 8 443 1992 c c os arts 1 inciso VIII e 260 1 do Regimento Interno TCU e tomando por base as informa es prestadas pelo Controle Interno na forma prevista no art 260 caput do Regimento Interno do Tribunal proponho considerar a legais para fins de registro os atos de aposentadoria de Abel Nunes Siqueira fls 2 5 Beatriz Cardoso Siqueira fls 10 13 Cl udio Marcus Jardim fls 14 17 Cl a Nazeanze fls 18 21 Dulc ia Radesca Figueira fls 22 25 Elza Fabiana de Oliveira Nogueira fls 26 29 Emanuel Nobre de Miranda fls 30 33 Fernando Guerra Alvariz fls 38 41 Geraldo Longuini fls 42 45 L cia Ribeiro Vieira Pinto fls 46 49 Luiz Henrique Castrioto de Cunto fls 50 53 Maria Alice Alves fls 54 57 Ordelis Heiderick fls 58 61 Rog rio Francisco Corr a de Oliveira fls 62 65 S rgio Luiz Magar o fls 66 69 Stella Cec lia Schnoor Giorelli fls 70 73 Vilma Vilamor Macedo fls 74 77 Wdailza Almeida Alencar fls 78 81 e Wilson Silva Ramos fls 82 85 e b ilegais com negativa de registro as aposentadorias de Albertina Silva Marques fls 6 9 e F tima Lopes de Abreu fls 34 37 com as seguintes determina es 1 dispensar a reposi o dos valores indevidamente recebidos at a data do conhecimento pelo N cleo Estadual do Minist rio da Sa de RJ do Ac rd o que vier a ser proferido de conformidade com o Enunciado n 106 da S m
394. im n o restar expresso da decis o judicial Ressalvamos nosso entendimento todavia no que pertine negativa de registro de ato de concess o de aposentadoria de cujos proventos conste parcela de URP incorporada em car ter definitivo remunera o por comando expresso de senten a transitada em julgado em conformidade com o pedido formulado pelo interessado Em tal situa o a coisa julgada a nosso ver empresta legalidade ao ato A tese amplamente aceita de que o TCU em sua miss o constitucional de examinar a 168 legalidade dos atos de concess o n o est obrigado a acolher ato administrativo que tenha por ilegal mesmo que este tenha sido praticado por for a de determina o judicial conquanto encontre guarida inclusive no Pret rio Excelso n o aponta solu o para os atos agasalhados pelo manto res judicata Como assinalado por este Representante do MP TCU em outras oportunidades a negativa de registro por este TCU ainda que desacompanhada de qualquer determina o ao rg o fiscalizado para que casse ou modifique o ato de aposentadoria n o deixa de operar efeitos Ao proferir o voto condutor do ac rd o prolatado nos autos do MS 23 665 5 STF o eminente Ministro Maur cio Corr a deixou assente as relevantes consegii ncias advindas da negativa de registro de ato de concess o por este TCU em face de natureza composta de que se reveste como se infere dos seguintes excertos 7 Como sabido o ato admin
395. ima Lopes de Abreu fls 34 37 tamb m n o pode ser considerado legal por esta Corte de Contas uma vez que foi inclu da nos proventos da servidora parcela de d cimos atualmente denominada de Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada VPND cumulativamente com a fun o GRAT FUNC GADP que lhe deu origem incluindo a GADF 4 Verifico que o entendimento desta Corte de Contas pac fico no sentido de se rejeitar a acumula o de parcelas de d cimos quintos incorporadas ap s a Lei n 6 732 1979 ou seja nos termos da Lei n 8 911 94 com a remunera o da fun o que lhes deu origem DAI e demais fun es que o sucederam GRG e FG S o nessa dire o as Decis es n 32 1997 Primeira C mara 82 1997 Primeira C mara 565 1997 Plen rio 72 2000 Segunda C mara e Ac rd o n 321 2005 Segunda C mara 5 A prop sito trago cola o parte do minudente Voto do Ministro Walton Alencar Rodrigues condutor do Ac rd o n 645 2003 prolatado na Sess o Plen ria de 04 06 2003 verbis pac fica a jurisprud ncia do TCU no sentido da veda o da percep o cumulativa da Fun o Gratificada FG com os quintos dela decorrentes quando incorporados com fundamento na Lei 8 91 1 1994 Caso admitido o pagamento cumulativo o servidor perceberia o valor de duas remunera es da mesma fun o na hip tese de ser detentor de cinco quintos Tal fato contrariaria 133 expressamente o inciso XIV do
396. informa o da Ouvidoria do TCU Poss veis irregularidades ocorridas no mbito do TRT AM relativas acumula o de proventos de aposentadoria de juiz classista com remunera o de cargo em atividade Audi ncia Conhecimento Improced ncia Remessa de c pia do Ac rd o aos interessados Arquivamento RELAT RIO Trata se de informa o recebida pela Ouvidoria deste Tribunal relatando poss veis irregularidades administrativas ocorridas no mbito do Tribunal Regional do Trabalho da 11 Regi o TRT AM 2 A referida informa o versou sobre suposta acumula o de proventos de aposentadoria do Juiz Classista do TRT AM Sr Manoel Gomes Nogueira com a remunera o de cargo em atividade em viola o aos arts 37 inciso XVI al neas a a c 40 6 da Constitui o Federal 3 A Sefip de in cio verificou que o ex juiz atualmente integra a Administra o Superior da Defensoria P blica no Estado do Amazonas DPE AM como corregedor adjunto e membro do Conselho Superior fl 06 al m de ser membro do F rum Ministro Henock Reis da DPE AM fl 9 Al m disso constatou que o ato de concess o de aposentadoria do Sr Manoel Gomes Nogueira no cargo de juiz classista j foi apreciado pelo Tribunal tendo sido considerado legal e ordenado o respectivo registro TC n 225 234 1990 4 4 Promovidas as dilig ncias necess rias ao saneamento dos autos a Defensoria P blica do 216 Estado do Amazonas prestou os seguintes es
397. inist rio do Trabalho para o qual solicitou em 03 05 1989 com vig ncia a partir de 05 05 1989 licen a sem vencimentos para tratar de interesses particulares informando que em ltimo caso se a licen a n o fosse concedida poderia pedir demiss o Em 30 10 1989 pouco mais de seis meses ap s a nomea o como juiz classista o justificante se aposentou dessa fun o 219 11 Apesar do entendimento assente desta Corte de Contas de que o servidor ao licenciar se sem vencimentos n o deixa de ser ocupante de cargo ou emprego p blico fato esse que regra geral o impediria de manter outro v nculo com a Adminsitra o P blica entendo que mais uma vez o curto per odo de acumula o combinado com a inexist ncia de dano ao er rio em fun o do n o recebimento de vencimentos do cargo licenciado n o proporcionaria a ado o de alguma medida contra o Sr Manoel Gomes Nogueira 12 Ademais impende destacar que esses fatos n o afetam o car ter de legalidade da aposentadoria do juiz julgada por este Tribunal de Contas em 04 04 1991 no mbito do TC n 225 234 1990 4 Isso porque considerando que o art 4 da Lei n 6 903 de 30 04 1981 a qual disp s sobre a aposentadoria dos ju zes tempor rios da Uni o imp e que o juiz tempor rio estando no exerc cio da magistratura somente pode aposentar se proporcionalmente como no caso do Sr Manoel Nogueira ap s contar pelo menos cinco anos cont nuos ou n o de efetivo exer
398. instituidores de pens o que v spera da vig ncia da Lei n 9 421 1996 recebiam a op o do DAS em seus proventos Em quaisquer outras hip teses o pagamento da op o da Lei n 9 421 1996 revela se irregular No caso dos atos de fls 19 23 29 32 33 36 e 41 44 embora os interessados n o tenham preenchido as condi es para inativa o com a op o DAS at 19 01 95 sua situa o por terem incorporado quintos de DAS encontraria amparo na regra estabelecida pela Decis o 481 97 de modo que aqui sim apresenta se pertinente a proposta de sobrestamento at a aprecia o dos recursos oferecidos contra a Decis o 844 2001 Assim manifesto me no sentido de que a seja negado registro aos atos de fls 01 05 06 10 11 14 15 18 24 28 37 40 45 49 e 50 53 b seja dispensado o ressarcimento das parcelas recebidas irregularmente mas de boa f pelos interessados em conformidade com a S mula TCU n 106 c seja determinado ao Superior Tribunal de Justi a que suspenda de imediato caso ainda n o o tenha feito os pagamentos decorrentes dos atos impugnados d seja determinado o destaque e o subsegiiente sobrestamento dos atos de fls 19 23 29 32 33 36 e 41 44 e seja esclarecido ao rg o de origem que as concess es consideradas ilegais poder o prosperar mediante a emiss o e encaminhamento a esta Corte de novos atos de aposenta o escoimados das falhas apontadas neste processo Com essas considera
399. instru o fl 324 foi proposta a rejei o das alega es de defesa 45 Portanto n o ficou comprovada a boa f e mesmo se o fosse permaneceria caracterizado o descumprimento da IN STN 02 93 e se aplic vel retroativamente da IN STN 01 97 46 Conclus o relativa ao t pico a portanto conforme demonstrado as alega es a I a a 3 n o s n o elidem a quest o em foco constru o da barragem em localidade diversa da pactuada sem que tal altera o fosse previamente submetida aprecia o do Concedente e sem a apresenta o de dados ou estudos que permitissem aferir o pleno atingimento dos objetivos originalmente propostos como revelam que o ent o Prefeito incorrendo em grav ssima irregularidade delegou empreiteira as seguintes tarefas realizar a licita o que selecionou a pr pria empresa providenciar junto ao Concedente a mudan a da localidade de constru o da barragem e provavelmente elaborar a presta o de contas 47 b Irregularidade homologa o da licita o fl 247 sem a inclus o do Mapa Comparativo das Propostas 48 Alega o conforme j apontado na alega o a l acima todo o processo licitat rio foi preparado com a supervis o e orienta o da empresa Construtora que alegava possuir grande experi ncia na rea com assessores portadores de cursos superior o que n o era o caso dos constantes do munic pio de Pintadas Confessa que sem conhecimentos t
400. io em ep grafe art 30 IN STN 01 97 e por ltimo n o h descri o precisa dos produtos Dessa forma n o se verifica o nexo de causalidade entre os recursos oriundos do conv nio 070 99 e a aquisi o dos equipamentos e acervo bibliogr fico 3 2 N o cumprimento do objeto conveniado e desvio de finalidade do conv nio O ex prefeito afirma que todos os m veis e equipamentos objeto do conv nio foram adquiridos o acervo bibliogr fico se encontrava na Biblioteca P blica o local de instala o foi o pr dio da Prefeitura o que garantiu o seu regular funcionamento e o acesso livre e f cil de todos os estudantes do Munic pio a mudan a da biblioteca n o ocorreu na sua gest o n o respons vel pela distribui o dos equipamentos pela v rias salas da prefeitura e pela m utiliza o dos bens e por qualquer destina o dada a estes ap s o t rmino do seu mandato pois n o tinha nenhuma inger ncia sobre os mesmos Relativamente aquisi o dos equipamentos torna se desnecess ria nova ila o uma vez que j consta do item anterior a problem tica da documenta o que supostamente comprova a aquisi o dos equipamentos Quanto s demais alega es com exce o do regular funcionamento e acesso livre e f cil de todos os estudantes e de que n o respons vel pela distribui o dos equipamentos pela v rias salas da prefeitura confirma se a declara o do ex prefeito no relat rio de fiscaliza o n 005 2
401. ios apresentou defesa fls 531 532 do vol 2 a qual foi assim resumida e analisada pela unidade t cnica fls 548 553 do vol 2 Alega es de defesa N o procede o lan amento do d bito ora imputado Tamb m n o procede a alega o de que n o houve comprova o da regular aplica o dos recursos federais recebidos por interm dio do Conv nio MMA SRH 202 97 Ocorre que tendo em vista o extravio de documentos por conta de viagens dos representantes da empresa r esta est buscando meios de obter os referidos documentos junto prefeitura municipal de Mamba GO inclusive com filmagem e fotografias que comprovam a execu o da obra objeto do conv nio MMA SRH 202 97 requerendo por ltimo que a Secex GO diligencie no sentido de comprovar a execu o integral do objeto do conv nio em tela Da an lise verifica se totalmente divorciado do contexto determinante no of cio citat rio de fls 525 530 desta forma as alega es de defesa apresentadas pela empresa n o foram suficientes para elidir as irregularidades motivo pelo qual devem ser rejeitadas ante a inexist ncia de provas Imperioso registrar ainda a afirma o da empresa Madel Ltda em t o somente impugnar a imputa o do d bito que lhe feita atrav s desta TCE e de ter requerido a esta Secex GO que diligencie no sentido de comprovar a execu o integral do objeto do conv nio em tela n o encontra respaldo na Lei 8 443 92 9 Ao final o
402. ira ex Prefeito Municipal CPF n 567 944 446 15 Relator Ministro Guilherme Palmeira Representante do Minist rio P blico Paulo Soares Bugarin Unidade T cnica Secretaria de Controle Externo no Estado de Minas Gerais SECEX MG Advogado constitu do nos autos n o h OI ANtUEUYyLyIN 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial de responsabilidade do Sr Edison Gomes de Oliveira ex Prefeito do Munic pio de Atal ia MG instaurada pelo Minist rio da Previd ncia Social em decorr ncia da omiss o no dever de prestar contas dos recursos repassados municipalidade mediante o Termo de Responsabilidade n 2665 MPAS SEAS 99 fls 21 24 aprovado pela Portaria n 425 MPAS SAS 99 que tinha por objeto a presta o de Assist ncia Integral Crian a e ao Adolescente por interno do Programa Brasil Crian a Cidad ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea a da Lei n 8 443 1992 c c os arts 19 e 23 inciso III al nea a da mesma Lei em 9 1 julgar as presentes contas irregulares e condenar o Sr Edison Gomes de Oliveira ex Prefeito municipal de Atal ia MG ao pagamento das quantias abaixo especificadas fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento
403. ira data base subsegiiente da categoria quando a infla o dos ltimos doze meses era reposta descontados os reajustes antecipat rios eventualmente concedidos Restabelecido o pagamento o que se verificou em janeiro 1991 a senten a restou exaurida sob pena de se admitir a caracteriza o de bis in idem salvo no tocante aos valores omitidos nos meses anteriores ao restabelecimento N o outro diga se de passagem o entendimento da Justi a do Trabalho Eis o que disp e o Enunciado n 322 do TST Diferen as salariais Planos econ micos Limite Os reajustes salariais decorrentes dos chamados gatilhos e URPs previstos legalmente como antecipa o s o devidos t o somente at a data base de cada categoria Res 14 1993 DJ 21 12 1993 Portanto quando da prola o em 3 5 1991 da senten a da 5 JCJ de Fortaleza mais tarde confirmada em segunda inst ncia esta se corretamente executada apenas importaria o pagamento dos valores atrasados relativamente aos meses de mar o a dezembro de 1990 A partir de ent o qualquer nova reivindica o envolvendo poss veis perdas inflacion rias residuais passadas ou futuras deveria necessariamente ser objeto de nova demanda judicial porquanto a omiss o do pagamento da varia o do IPC de mar o 90 especificamente foi sanada com o reajuste geral concedido na data base da categoria ainda que com efeitos ex nunc Assim a partir de janeiro 1991 o que se pagou de forma d
404. iratan Aguiar considerou ilegal o ato de aposentadoria e deixou de determinar a cessa o do pagamento da vantagem denominada URP porque amparada em senten a judicial transitada em julgado que de acordo com os elementos dos autos teria determinado a incorpora o definitiva da vantagem remunera o da interessada 20 Divergindo do Minist rio P blico considero desnecess ria a realiza o de nova dilig ncia ao Ibama por encontrarem se s fls 27 85 123 161 e 221 274 diversos elementos pertinentes s a es judiciais em quest o ao meu ver suficientes para que se verifique a extens o da coisa julgada 21 No caso vertente observo que n o consta das senten as judiciais proferidas em favor dos Sr Vicente Teixeira de Freitas fl 267 Geraldo Alves de Miranda fl 254 Ademar Jo o Lemos fl 235 Genice Carneiro Leal de Novaes fl 64 Eleazar Volpato fl 39 e S nia Maria de F tima Naves de Carvalho Cangirana fl 127 determina o expressa no sentido de que a parcela concedida fosse paga mesmo ap s o subsequente reajuste salarial Assim entendo que cabe determinar ao referido Instituto a suspens o dos pagamentos indevidos seguindo a mesma linha de delibera o proferida no multicitado Ac rd o 1 857 2003 TCU Plen rio 22 Por outro lado observo que o mandado de cumprimento favor vel Sra Tereza Cristina Bucci fl 142 compele expressamente a reclamada a cumprir a senten a incorporando em definitivo os
405. iro ser considerado data base das revis es dos vencimentos sal rios soldos e proventos dos servidores civis e militares da Administra o Federal direta das autarquias dos extintos Territ rios Federais e das funda es p blicas Par grafo nico Em janeiro de 1989 a revis o de que trata este artigo ser feita considerando a varia o do Indice de Pre os ao Consumidor verificada entre a data base a que o servidor estava submetido em dezembro de 1988 observada a compensa o prevista no par grafo nico do art 9 do Decreto lei n 2 335 de 12 de junho de 1987 6 4 A Lei 7 830 89 veio a regrar a pol tica salarial dos servidores civis da Administra o Federal Direta das autarquias das funda es p blicas e dos territ rios federais extintos A referenciada norma trouxe o reajuste trimestral pelo IPC art P reinserindo a figura da antecipa o vigente a partir de setembro de 1989 art 2 ao tempo em que estabeleceu tr s reajustes pr vios a setembro de 1989 art 3 inciso I maio 89 em 30 inciso II julho 89 em 37 24 inciso II agosto 89 em 22 63 este ltimo com car ter antecipat rio ao mesmo tempo em que determinava a compensa o de quaisquer reajustes concedidos nos meses de fevereiro a junho de 1989 inclusive os decorrentes de senten as judiciais 1 6 5 A Lei 7 923 89 de dezembro de 1989 estabeleceu novas tabelas de vencimentos dos servidores estabelecendo que Art 2 Em dec
406. is Bonates dos Santos com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea c 19 caput e 23 inciso III da Lei n 8 443 1992 9 Por fim manifesto me tamb m minha anu ncia proposta formulada pelo MP TCU de aplica o de multa ao ex Prefeito com fulcro nos arts 19 caput e 57 da mencionada Lei ante a gravidade das falhas verificadas nos autos Ante o exposto Voto por que seja adotada a delibera o que ora submeto a este Colegiado T C U Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 MARCOS BEMQUERER COSTA Relator AC RD O N 143 2006 TCU 1 C MARA Processo TC n 011 014 2001 2 Grupo I Classe de Assunto II Tomada de Contas Especial Respons vel Francisco de Assis Bonates dos Santos ex Prefeito CPF n 094 756 213 34 Entidade Munic pio de Maraca um MA Relator Auditor Marcos Bemquerer Costa Representante do Minist rio P blico Dra Cristina Machado da Costa e Silva Unidade T cnica Secex MA Advogados constitu dos nos autos Salom o Silva Souza OAB MA 699 Antonio Geraldo de Oliveira Marques OAB MA 5 759 Safira Serra Souza OAB MA 5 555 e S rgio Murilo de Paula OI ANtU ELO hm 106 Barros Muniz OAB MA 4 313 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos referentes Tomada de Contas Especial de responsabilidade do Sr Francisco de Assis Bonates dos Santos ex Prefeito de Maraca um MA instaurada inicialmente em virtude de omiss o n
407. isposto na S mula 224 deste Tribunal visto tratar se de servidora celetista quando do per odo em que ocupou cargo em comiss o n o tendo por conseguinte incorporado parcelas com base na Lei n 6 732 79 O ato de concess o de aposentadoria por idade ex servidora Albertina Silva Marques por sua vez identifica a data de 26 02 90 como termo inicial do benef cio e momento em que teria a ex servidora 70 anos de idade Consulta ao sistema SIAPE atesta que a aposentadoria em tela teve in cio em 26 02 99 data 132 em que a ex servidora tinha 62 anos de idade n o fazendo jus por conseguinte aposentadoria compuls ria Verifica se por fim que os demais atos de concess o est o de acordo com a legisla o que rege a esp cie Pelas raz es patenteadas este Representante do Minist rio P blico opina a pela ilegalidade das concess es das aposentadorias das servidoras F tima Lopes de Abreu e Albertina Silva Marques com recusa de registro aos respectivos atos e b pela legalidade das demais concess es ordenando se o registro dos atos pertinentes tudo na forma proposta pela Unidade T cnica o relat rio VOTO A manifesta o da Sefip pela legalidade e registro dos atos salvo os de fls 6 9 34 37 e 82 85 O primeiro por estar fundamentado incorretamente nos arts 186 II e 187 da Lei n 8 112 1990 o segundo por consignar o pagamento de quintos com GADF e o terceiro de GRAT RAIO X O Minist
408. istrativa omissa 9 3 2 comunique interessada acerca da presente delibera o alertando a de que o efeito suspensivo decorrente de eventual interposi o de recursos n o a exime da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o em caso de n o provimento 9 4 determinar Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal que acompanhe a implementa o da determina o de que trata o item 9 3 acima 9 5 dar ci ncia desta delibera o entidade de origem 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0156 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A GUILHERME PALMEIRA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE V 1 C mara TC 001 289 2005 3 Natureza Aposentadoria Entidade N cleo Estadual do Minist rio da Sa de em Pernambuco Interessados Adauto Xavier Carneiro Pessoa Filho CPF n 004 792 094 72 Ana Maria Vasconcelos Araujo CPF n 069 700 284 53 Beatriz da Silva Fideliz CPF n 079 908 394 15 Edilsa Silva Nascimento CPF n 081 929 444 68 Eleni de Medeiros Rolim Calado CPF n 069 492 074 68 Heloisa Maria Valenca Wanderley CPF n
409. istrativo de aposentadoria de servidor p blico federal tem natureza composta pois embora resulte da manifesta o de vontade do rg o ao qual esteja vinculado depende para tornar se exegii vel de forma definitiva da verifica o de sua legalidade pelo TCU de modo que a concess o de aposentadoria ato provis rio enquanto n o aprovado pela Corte de Contas 8 Assim sendo tem se claro que o ato de aposentadoria aperfei oa se em duas etapas cada uma da compet ncia de ente estatal distinto Ao rg o junto ao qual o servidor completou os requisitos necess rios inativa o incumbe mediante ato administrativo formal conceder lhe a aposentadoria ao Tribunal de Contas compete ratific lo garantindo lhe efic cia definitiva ou se entender presente qualquer ilegalidade promover dilig ncias destinadas a san la permitindo assim seu aperfei oamento ou negar lhe registro CF artigo 71 incisos HI e IX EM 14 Com efeito uma vez negado o registro o ato administrativo n o se completa dele ressaindo importantes consegii ncias que n o h mais falar em boa f do servidor aposentado na percep o dos proventos provis rios S mula TCU 106 legitimando se o interessado a provocar a interfer ncia do Poder Judici rio para compelir o TCU a registrar o ato at porque do seu interesse garantir exegiiibilidade definitiva aposentadoria 15 Por outro lado a autoridade que praticou o ato responder desde ent o pel
410. itada em julgado determina a incorpora o da parcela em car ter definitivo em perfeita conformidade com os pedidos formulados pelos interessados melhor seria que este TCU acatasse o ato para fins de registro determinando autoridade competente que adote as provid ncias necess rias para a exclus o da parcela tida por ilegal bem assim que promova a implementa o da mesma na forma de Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada VPNI sujeita exclusivamente aos reajustes gerais dos servidores ou seja a incorpora o n o deve dentre outras parcelas incidir sobre planos de carreira editados posteriormente decis o Conv m enfatizar que o entendimento deste Representante do Minist rio P blico j foi adotado como fundamento de diversas delibera es deste Tribunal de Contas a exemplo dos Ac rd os n s 617 2025 2026 2027 2328 e 2533 2004 todos da 2 C mara tendo por relator o Excelent ssimo 160 Ministro Benjamin Zymler Pelas raz es patenteadas este Representante do Minist rio P blico prop e que se promova preliminarmente dilig ncia junto ao rg o respons vel pela concess o sob exame no sentido de que se fa a juntar ao presente processo por c pia elementos do s processo s judiciai s alusivo s concess o das parcelas de URP e IPC necess rios e suficientes para que este Tribunal possa objetivamente deliberar sobre o feito Caso n o acolhida a preliminar suscitada este Representante do Minist rio
411. iva libera o dos recursos seria poss vel uma execu o f sica da ordem de 63 76 das metas pactuadas e somente foram comprovadas 47 dessas metas 2 3 O respons vel tomou ci ncia dos aludidos of cios conforme docs s fls 80 e 83 endere o confirmado em pesquisas s fls 71 Transcorrido o prazo regimental fixado o respons vel n o apresentou suas alega es de defesa quanto s irregularidades verificadas nem efetuou o recolhimento do d bito Por isso entendemos que deva ser considerado revel dando se prosseguimento ao processo de acordo com o art 12 inciso IV 3 da Lei n 8 443 92 2 4 Diante do exposto submetemos os autos considera o superior propondo que a presentes contas sejam julgadas irregulares e em d bito o respons vel abaixo relacionado nos termos dos arts 1 inciso l e 16 inciso III al nea a e 19 caput da Lei n 8 443 1992 considerando as ocorr ncias relatadas no item 2 2 desta instru o condenando o ao pagamento das import ncias especificadas atualizadas monetariamente e acrescidas dos juros de mora calculadas a partir da data discriminada at a efetiva quita o dos d bitos fixando lhe o prazo de 15 quinze dias para que comprove perante o Tribunal o recolhimento da referida quantia aos cofres do Tesouro Nacional mediante DARF c digo n 3498 nos termos do art 23 inciso II al nea a da citada Lei c c o art 214 inciso III al nea a do Regimen
412. ivas obra em comento fls 245 246 d dilig ncia ao Banco do Brasil S A solicitando c pia do cheque que segundo a presta o de contas foi utilizado para o pagamento de todo o valor conveniado empreiteira fl 249 5 Quanto ao item a da proposta supra verifica se que em atendimento ao Of cio n 1095 99 fls 330 331 o ex Prefeito ap s ter obtido conforme fls 341 342 vista dos autos e c pia de fls do mesmo apresentou novas alega es de defesa s fls 345 349 e 366 374 adiante analisadas 6 Ainda no que tange ao item a houve dificuldades para se efetivar a cita o da Viriato Cardoso Constru es e Projetos Ltda conforme indicado nos par grafos 9 18 da instru o s fls 437 439 Em consegii ncia a Secex BA no par grafo 19 da mesma instru o e nos despachos fl 439 prop s que se promovesse a cita o solid ria com o Sr Gerv sio Nunes de Almeida j citado da empresa nas pessoas de seus representantes legais mediante encaminhamento dos of cios citat rios ao seu Procurador fls 398 399 e aos endere os dos seus s cios gerentes dois endere os fl 358 e um endere o fl 436 7 No Despacho fl 440 o Exmo Sr Ministro Relator anuiu proposta da Unidade T cnica a qual procedeu ent o cita o dos Respons veis conforme of cios s fls 445 459 8 Ap s novas dificuldades na cita o da empresa fls 461 462 e 470 e v rios pedidos de prorroga
413. ixou transcorrer in albis o prazo que lhe foi fixado para apresenta o de suas alega es de defesa ou para recolhimento do d bito que lhe foi imputado Caracterizada a revelia do respons vel h que se dar prosseguimento ao feito nos termos do art 12 3 da Lei n 8 443 1992 Quanto fundamenta o legal para o julgamento da presente TCE diversamente da unidade t cnica entendo que o mesmo n o encontra fundamento na hip tese da al nea c do art 16 inciso III da Lei n 8 443 1992 uma vez que n o restou comprovado o efetivo dano ao er rio conforme preconiza o citado dispositivo legal Considero que se afigura mais apropriado esp cie as hip teses das al neas a e b do inciso III do art 16 da Lei 8 443 1992 em vista de que a irregularidade destas contas prov m da n o presta o de contas pelo respons vel e de infra o norma legal que a obrigava a prestar contas na forma prevista em dispositivos espec ficos No mais acompanho os pareceres uniformes da unidade t cnica e do Minist rio P blico especializado Pelo exposto VOTO por que seja adotado o Ac rd o que ora submeto aprecia o desta 1 C mara Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 31 de janeiro de 2006 79 GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator AC RD O N 134 2006 TCU 1 C MARA Processo n TC 019 997 2003 7 Grupo I Classe de Assunto II Tomada de Contas Especial Entidade Prefeitura
414. iza o com a composi o dos custos dos materiais utilizados tanto daqueles incorridos na composi o do pre o mensal contratado quanto nos adicionais que tamb m realizem coleta de pre os no mercado objetivando possibilitar acompanhamento sistem tico de compatibilidade e razoabilidade dos mesmos com os dos servi os contratados e do material a eles inerentes solicitando do contratado detalhamento pormenorizado da composi o de todos os seus itens de custo devendo haver posicionamento objetivo quanto possibilidade de ocorrer situa o mais vantajosas para a Administra o e mostrar se conveniente a realiza o de nova licita o 1 1 25 abstenha se de solicitar para a mesma quest o dupla orienta o Jur dica da Advocacia Geral da Uni o tanto do N cleo de Assessoramento Jur dico nesta capital quanto da Consultoria Jur dica do Minist rio da Fazenda cuidando pela realiza o do processo decis rio em prazos compat veis ocorr ncia dos fatos dentro dos prazos e das exig ncias legais evitando situa es an logas identificada no processo n 25016 000123 2001 81 que trata da concess o dos est gios de estudantes pelo N cleo Estadual do Minist rio da Sa de no Cear 1 1 26 suspenda novas contrata es ou prorroga es de est gios at a conclus o de procedimentos administrativos voltados realiza o de licita o para a contrata o de realiza o de est gios de estudantes e concess o de bolsas de est
415. ju zo de regularidade sobre a aplica o dos recursos questionados acolho no m rito os pareceres De outra parte tendo em conta que a falta de atendimento dilig ncia deste Tribunal no prazo fixado sem causa justificada enseja a aplica o da multa prevista no art 58 inciso IV da Lei n 8 443 1992 consoante registrado nos pareceres manifesto me de acordo com a proposta de encaminhamento contida no item c da pe a instrutiva transcrito no Relat rio precedente Pelo exposto VOTO por que seja adotado o Ac rd o que ora submeto aprecia o desta 1 C mara Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 31 de janeiro de 2006 GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator AC RD O N 138 2006 TCU 1 C MARA Processo n TC 002 063 2005 0 Grupo I Classe de Assunto II Tomada de Contas Especial Respons vel Joaquim Vicente da Costa ex Prefeito CPF n 332 345 582 72 Unidade Prefeitura Municipal de Nova Esperan a do Piri PA Relator Ministro Guilherme Palmeira Representante do Minist rio P blico Dra Cristina Machado da Costa e Silva Unidade T cnica Secretaria de Controle Externo no Estado do Cear SECEX CE Advogado constitu do nos autos n o h OI ELI Mm 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial de responsabilidade do Sr Joaquim Vicente da Costa ex Prefeito do Munic pio de Nova Esperan a do Piri PA in
416. julgar as contas a seguir relacionadas regulares com ressalva e dar quita o ao respons vel comunicando se Prefeitura Municipal de Varjota CE e ao Departamento de Extin o e Liquida o DELIQ MP o inteiro teor da presente delibera o para as provid ncias pertinentes ante o recolhimento indevido realizado pela dita prefeitura aos cofres do DELIQ MP no valor de R 3 208 17 em 28 9 2005 de acordo com os pareceres emitidos nos autos 01 TC 012 235 2005 0 Classe de Assunto I Respons vel Gentil de Souza Magalh es CPF n 020 808 933 00 Unidade Prefeitura Municipal de Varjota CE Ata n 2 2006 1 C mara Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria RELA O N 03 2006 Gabinete do Ministro Augusto Nardes 23 Rela o de processos submetidos 1 C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 134 135 137 140 e 143 Relator Ministro Augusto Nardes REPRESENTA O AC RD O N 120 2006 TCU 1 C mara Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara em 31 1 2006 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 inciso I da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 17 inciso IV 143 incisos III e V al nea a 235 237 inciso I e 250 inciso I do Regimento Interno do TCU aprovado pela Resolu o n 155 de 4 de dezembro de 2002 em conhecer da presente representa o para no m rito consider la procedente e em autorizar as prov
417. l adote o ac rd o que ora submeto delibera o da 1 C mara T C U Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 MARCOS VINICIOS VILA A Ministro Relator AC RD O N 128 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo n TC 000 936 2000 2 com oito volumes e um anexo Apenso TC 625 072 1997 9 2 Grupo I Classe de Assunto I Recurso de Reconsidera o 3 Recorrente Rui de Azevedo Baino CPF n 133 633 460 20 4 Entidade Hospital Ipiranga S A 5 Relator Ministro Marcos Vinicios Vila a 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Walton Alencar Rodrigues 6 Representante do Minist rio P blico Procurador Geral Lucas Rocha Furtado 7 Unidades T cnicas Secex RS e Serur 8 Advogados constitu dos nos autos R gis Arnoldo Ferretti OAB RS n 4 621 Solange Leandro da Silveira OAB RS n 45 643 Domingos Moreira Goes OAB RS n 17 488 Jos Mauro de 35 Oliveira OAB RS n 4 600 Luiz Henrique Oliveira OAB RS n 24 178 Paulo Ricardo Oliveira OAB RS n 27 390 Leandro B Rodrigues OAB RS n 36 243 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Recurso de Reconsidera o interposto pelo Sr Rui de Azevedo Baino contra o Ac rd o n 1 996 2003 1 C mara ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da 1 C mara com fundamento nos arts 32 inciso I e 33 ambos da Lei n 8 443 92 e ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 conhecer do recur
418. l do Minist rio da Sa de no Cear que 1 1 1 compatibilize os per odos de responsabilidade indicados no SIAFI com as informa es das substitui es havidas em 2004 tanto da chefia da Divis o de Conv nios e Gest o quanto do Setor Financeiro observados os per odos de 5JUL2004 a 17JUL 2004 e de 31DEZ2004 a 14JAN2005 f rias da titular e em virtude de viagens de servi o da titular nos per odos de 2FEV2004 a 4FEV2004 5ABR2004 a 8ABR2004 26ABR2004 a 1MAI2004 104602004 a 134602004 254602004 a 28AG02004 314602004 a 02SET2004 60UT2004 a 80UT2004 120UT2004 a 150UT2004 e de 30NOV2004 a 3DEZ2005 1 1 2 compatibilize os per odos de responsabilidade no SIAFI com as informa es das substitui es havidas tanto da chefia da Divis o de Conv nios e Gest o quanto do Setor Financeiro 1 1 3 mantenha atualizados sob pena de responsabiliza o por ato ilegal os laudos periciais de concess es de adicionais de insalubridade e periculosidade preferencialmente com fregii ncia anual bem assim em dia as portarias de localiza o do servidor no local periciado ou de designa o para executar atividade j objeto de per cia observando os artigos 1 4 e 6 do Decreto n 97 458 89 c c o art 68 da Lei 8 112 de 11 12 90 e normas t cnicas aplic veis 1 1 4 evidencie nas justificativas dos pre os contratados os motivos da escolha apresentando a situa o mais vantajosa para a Administra o mediante compatibiliza o dos mesmos
419. la jurisprud ncia do STF conforme ficou assentado no MS 24 997 8 DF no MS 24 958 7 DF e no MS 25 015 1 DF De mais a mais saliente se que o Tribunal n o desrespeitou a coisa julgada Eis que a decis o judicial n o estabeleceu expressamente que as indigitadas parcelas deveriam ser percebidas em car ter perp tuo e desse modo o eterno recebimento do adiantamento salarial mostra se descabido at porque a administra o n o deve sem expresso amparo legal ou judicial emprestar interpreta o absurda senten a promovendo o pagamento de valores notoriamente contr rios s disposi es legais Ora a quest o j est pacificada no mbito deste Tribunal restando claro que a percep o dessas parcelas em car ter permanente s deve ocorrer quando o Judici rio expressamente a determinar ou quando a lei permitir efetivamente Esse o entendimento sedimentado entre outros no Ac rd o 1 857 2003 e mais recentemente nos Ac rd os 1 824 2004 e 92 2005 todos proferidos pelo Plen rio do TCU Entendo por fim que no m rito h de se negar provimento aos recursos mantendo os exatos termos da delibera o vergastada Ante o exposto voto no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto a este Colegiado 48 Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 31 de janeiro de 2006 GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator AC RD O N 129 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo n TC 005 436 2002 4
420. lano Collor normas cujo suposto descumprimento motivou a reclama o trabalhista a URP deveria mesmo ser integrada em car ter definitivo remunera o dos benefici rios sem preju zo de se compensar sua concess o quando da data base imediatamente posterior 4 14 De outra parte ainda sobre a quest o importa salientar que no m s de janeiro de 1991 ocorreu a altera o do regime jur dico dos servidores celetistas da Administra o Federal caso dos servidores Vicente Teixeira de Freitas Ademar Jo o Lemos Genice Carneiro Leal de Novaes Eleazar Volpato S nia Maria de Ftima Naves de Carvalho Cangirana e Tereza Cristina Bucci Consoante pac fica jurisprud ncia dos pr prios tribunais trabalhistas v g RXOFROAG 3052 2002 921 21 40 TST Tribunal Pleno Sess o de 02 10 2003 DJ de 07 11 2003 faleceria com isso compet ncia material Justi a do Trabalho para projetar os efeitos da senten a sobre o novo regime 4 15 Ademais chamamos a aten o para o crit rio utilizado pelo Ibama para calcular os valores das rubricas alusivas URP e ao Plano Collor qual seja a aplica o dos ndices de 26 05 e 84 32 pela ordem sobre as demais parcelas componentes da remunera o dos interessados inclusive aquelas institu das posteriormente a exemplo da GAE Gratifica o de Atividade Executiva criada em 208 1992 j sob o regime da Lei n 8 112 1990 4 16 Ora como anotou o Ministro Benjamin Zymler no voto condutor d
421. lat rio precedente os atos em aprecia o incluem a parcela denominada PCCS Manifesto me de acordo com o posicionamento adotado pela SEFIP que contou com o de acordo do Minist rio P blico pela ilegalidade da referida parcela uma vez que n o existe amparo legal para o pagamento da vantagem em virtude da incorpora o da parcela PCCS aos vencimentos dos servidores civis nos termos do inciso II do art 4 da Lei n 8 460 1992 devendo portanto o Tribunal considerar os atos de aposentadoria ilegais Assim o que se observa nos atos de aposenta o em tela que de forma equivocada mesmo ap s a determina o legal para a incorpora o da vantagem denominada PCCS continuou a mesma sendo pago de forma destacada Da ser un ssona a jurisprud ncia dessa Corte de Contas no sentido de declarar esses atos ilegais Ac rd os 101 2004 068 2004 2 459 2004 da Segunda C mara e Ac rd os 550 2004 e 1 146 2004 da Primeira C mara Com essas considera es e entendo aplic vel o Enunciado n 106 das S mulas do TCU s parcelas recebidas indevidamente pelos inativos acolho o encaminhamento propugnado nos pareceres constante nos autos e VOTO no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto a este Colegiado Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 31 de janeiro de 2006 GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator AC RD O N 157 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo n TC
422. lativa URP 89 26 05 assim se pronunciou N o h fundamento para se conferir a determinado servidor e seus futuros pensionistas o direito subjetivo de receber ad eternum determinado percentual acima da remunera o ou sal rio da categoria seja ele qual for e ainda que estipulado posteriormente em decorr ncia da concess o de novas gratifica es ou da formula o de novo plano de cargos e sal rios Pois se assim fosse o julgador estaria subtraindo do legislador o direito de legislar sobre a mat ria de forma a estruturar uma nova carreira de assegurar um m nimo de isonomia entre os servidores 25 Para melhor entendimento da mat ria trago cola o excerto do Parecer do Sr Secret rio de Recursos exarado no processo TC 350 358 1991 5 como segue 40 2 Demonstrar se como ocorreram no tempo os efeitos das senten as em fun o daquilo que incorporam antecipa o de reajuste a suponha se um servidor ocupante do padr o refer ncia NM 32 cujo valor da tabela de vencimento de seu plano de carreira seja de 100 00 b o governo edita norma que fere direito adquirido c o judici rio reconhece o direito e manda incorporar a URP de 26 05 Ou seja o sal rio nomenclatura aplic vel poca dos fatos passa de 100 00 para 126 05 sendo que 26 05 correspondem a antecipa o salarial a ser compensada em reajustes futuros d verifique se que n o se trata de vantagem de parcela aut noma mas apenas de ndice que
423. ldina de Carvalho Souza CPF 069 065 628 94 Liz Honda de Paiva CPF 790 995 218 04 Luiz Alfredo Whitaker Tinoco Cabral CPF 015 384 388 87 Maria Gen zia de Jesus CPF 584 540 398 72 M rio da Silva Marson CPF 514 402 378 91 Marlene de Souza Silva CPF 799 661 108 44 Rosana Jos Domingos CPF 759 900 168 91 Suzana Londero Diaz Barreto CPF 433 377 678 34 Thomaz Ringo CPF 014 523 638 20 Vera Regina Rossi da Silva CPF 540 119 578 87 Vilson Ant nio de Oliveira CPF 271 716 108 97 e Wilson Ger nymo CPF 025 073 238 68 4 rg o Minist rio da Sa de N cleo no Estado de S o Paulo SP 5 Relator Ministro Marcos Vinicios Vila a 6 Representante do Minist rio P blico Procurador S rgio Ricardo Costa Carib 7 Unidade T cnica Sefip 8 Advogado constitu do nos autos n o consta 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de concess o de aposentadoria ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da Primeira C mara diante das raz es expostas pelo Relator e com fundamento no art 260 1 do Regimento Interno em 9 1 considerar legais e ordenar os registros aos atos de concess o de aposentadoria de Ala de Sena de Souza Aparecida Maria Bueno Roeffero Claire Lucie Jeannine Neuville Serra Elza Lu za de Paula Gualter Hughes Ferreira Iria Lopes da Silva Leopoldina de Carvalho Souza Liz Honda de Paiva Luiz Alfredo Whitaker Tinoco Cabral Maria Gen zia de Jesu
424. legal das aposentadorias n o est correta tendo em vista que as servidoras Claresvalda Marcuci Cardoso fls 14 17 e Vera Regina Rossi da Silva fls 74 77 passaram para a inatividade em 30 09 1999 e 18 05 1999 respectivamente data posterior vig ncia da Emenda Constitucional EC n 20 16 12 1998 que alterou as normas relativas concess o de aposentadoria volunt ria aos servidores p blicos Creio que tais aposentadorias se deram com base nas regras de transi o institu das pela mencionada emenda A prop sito assim estabelece o art 8 1 da EC n 20 98 que foi revogado pela EC n 41 2003 verbis Art 8 Observado o disposto no art 4 desta Emenda e ressalvado o direito de op o a aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas assegurado o direito aposentadoria volunt ria com proventos calculados de acordo com o art 40 3 da Constitui o Federal quele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administra o P blica direta aut rquica e fundacional at a data de publica o desta Emenda quando o servidor cumulativamente I tiver cingiienta e tr s anos de idade se homem e quarenta e oito anos de idade se mulher II tiver cinco anos de efetivo exerc cio no cargo em que se dar a aposentadoria 139 C 1 O servidor de que trata este artigo desde que atendido o disposto em seus incisos I e II e observado o disposto no art 4 desta Emenda pode aposentar s
425. lhe deu causa conforme se depreende do disposto no art 471 inciso I do C digo de Processo Civil Com as devidas v nias temos por dissentir da afirmativa lan ada pelo eminente relator assim tamb m das conclus es a que chega em raz o dessa Isto porque a nosso ver o inciso I da art 471 do CPC est direcionado a admitir em car ter excepcional a reforma da decis o agasalhada pela coisa julgada a operar se pelos meios processuais adequados e ainda no ju zo competente Vale dizer os efeitos da decis o judicial perduram mesmo ap s a altera o da situa o de fato ou de direito que lhe deu causa enquanto a decis o n o for reformada Note se que a modifica o da coisa julgada tanto na hip tese do inciso l quanto na do inciso II do artigo 471 do CPC constituem exce o Como observa em pertinente coment rio o eminente jurista Ant nio Jos de Souza Levenhagen in Coment rios ao C digo de Processo Civil Ed Atlas 4 Edi o Volume II Arts 270 a 495 pag 209 verbis Outra exce o aberta constitui o da coisa julgada alcan a os casos expressamente previstos em lei como se l do inciso II do artigo 471 Quando portanto a pr pria lei admitir que sejam objeto de revis o quest es j decididas n o prevalece o disposto na parte inicial do artigo 471 Como exemplos dessa hip tese citam se a a o rescis ria e o ju zo de retrata o admitido no agravo de instrumento N o de
426. lize a classifica o cont bil de que trata o art 18 da Lei 10 753 2003 regulamentado no Manual SIAFI transa o gt CONMANMF 02 11 38 item 3 3 exclusivamente para aqueles acervos que exer am a fun o de biblioteca p blica no sentido t cnico do termo a saber uma unidade bibliotec ria destinada indistintamente a todos os segmentos da comunidade com acervos de interesse geral voltada essencialmente dissemina o da leitura e h bitos associados entre um p blico amplo definido basicamente em termos geogr ficos sem confundir se com as bibliotecas destinadas a atender um segmento da comunidade para um prop sito espec fico a exemplo da biblioteca escolar a universit ria a especial a especializada e a infantil 1 23 atente especialmente para a n o caracteriza o como bibliotecas p blicas no sentido t cnico daqueles acervos que destinem se prioritariamente presta o de servi os de informa o documenta o e comunica o necess rios para o desenvolvimento dos programas de ensino e pesquisa das suas unidades acad micas bibliotecas universit rias 1 24 mantenha o Tribunal informado sobre o ressarcimento dos pagamentos indevidos a aposentados e pensionistas declinando nas presta es de contas ordin rias futuras o andamento do caso em especial os resultados obtidos junto ao Minist rio P blico e a es de cobran a junto aos favorecidos e familiares 2 Recomendar Universidade Federal de Mina
427. lo art 8 do ADCT os que n o comprovarem a sua rela o de emprego permanente com os rg os e entidades citadas da Administra o P blica De acordo com o entendimento do STJ a respeito a constitui o de comiss o para rever os atos de anistia representou de per si impugna o evidente validade dos atos editados anteriormente Assim no caso destes autos como n o foram apresentados pela origem novos atos convalidando os anteriores atos de fls 15 22 e 29 do volume anexo ou seja autenticando o reingresso 126 das interessadas no servi o p blico n o h como reconhecer a legitimidade das respectivas aposentadorias Ademais apresentam se oportunas sobre a mat ria as observa es feitas pelo Exmo Sr Ministro Francisco Falc o nos autos do referido MS 7 130 DF acerca da natureza do v nculo estabelecido entre a Administra o e os ex integrantes do PNA a saber observa se das informa es insertas nos autos que os integrantes do Programa Nacional de Alfabetiza o n o ocupavam cargo efetivo ou emprego permanente n o se aplicando o benef cio da norma legal em tela art 8 5 do ADCT Efetivamente ao deitar os olhos sobre o Decreto n 53 465 64 que instituiu o PNA evidencia se o car ter tempor rio do programa que convocou alfabetizadores em meio a agremia es estudantis associa es esportivas sociedades de bairro entidades religiosas e outros como esfor o para a campanh
428. lor original de R 9 700 00 nove mil e setecentos reais transferidos ao referido Munic pio pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE em 19 10 1998 mediante o Conv nio n 43734 98 fls 04 11 que visava garantir supletivamente com recursos financeiros a manuten o das escolas p blicas municipais e municipalizadas que atendessem mais de vinte alunos no ensino fundamental conta do Programa de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental PMDE A Secretaria Federal de Controle Interno da Controladoria Geral da Uni o emitiu o Relat rio de Auditoria n 167515 2005 fls 31 33 em face do qual foi certificada a irregularidade das contas fl 34 tendo a autoridade ministerial competente em pronunciamento de fl 36 atestado haver tomado conhecimento das conclus es contidas nos referidos relat rio e certificado bem como no parecer correspondente fl 35 No mbito deste Tribunal o Sr Ricardo Mendes Pinto foi citado pessoalmente para apresentar alega es de defesa ou recolher aos cofres do FNDE o d bito que lhe foi imputado fls 44 46 tendo deixado transcorrer o prazo que lhe foi fixado sem que houvesse se manifestado Diante disso o analisata encarregado do feito elaborou instru o de fls 49 50 no qual prop e com de acordo do Diretor e da Titular da unidade t cnica que 3 CONCLUS ES a as presentes contas sejam julgadas irregulares e em d bito o respons vel Hilmar Sathler Cesar nos te
429. ltera o indevida do objeto conveniado tem o cond o de isent lo da referida irregularidade 43 Na instru o fl 324 na qual foi proposta a rejei o das alega es de defesa apresentadas pelo peticion rio fls 303 312 quando da primeira cita o consta que Diga se a favor da honradez do respons vel que o mesmo n o tentou declarar na presta o de contas s fls 230 a 249 que a Barragem do Macaco foi constru da com os recursos conveniados 61 logro que poderia facilmente passar despercebido implicando a aprova o das contas Pelo contr rio o ex gestor explicitou fl 243 que mudou o local da constru o porque a obra conveniada j fora executada com outros recursos grifo do original 44 O texto supra aponta para um ind cio a favor da honradez do Sr Gerv sio Nunes de Almeida mas ao contr rio do que afirma o peticion rio n o implica que foi reconhecido pelos t cnicos deste mesmo Tribunal que o respons vel agiu com absoluta boa f fl 345 par grafo A grifo do original H que se considerar que se o ent o gestor na presta o de contas que foi apresentada ao rg o repassador dos recursos e n o ao TCU afirmasse incorretamente que os recursos foram utilizados no objeto inicialmente acordado correria o risco de ser desmascarado em poss vel inspe o do referido rg o ou do Tribunal de Contas dos Munic pios do Estado da Bahia Acrescente se que na referida
430. m rcio Ltda pela n o constru o de 9 m dulos R 11 440 35 e pelo d bito resultante das diferen as encontradas nas obras de constru o das fossas s pticas item II do quadro no valor de R 1 583 94 uma vez que a mesma se apropriou do numer rio destinado quita o das obras contratadas fls 138 144 sem que tivesse cumprido as obriga es pactuadas por meio do Contrato n 25 1998 fls 132 135 9 A limita o da responsabilidade da mencionada pessoa jur dica n o constru o de 9 das 22 unidades constantes do item I do quadro acima elaborado decorre das disposi es constantes do Contrato n 025 1998 fls 132 135 firmado entre a Prefeitura Municipal de Marechal Thaumaturgo e a empresa que em sua Cl usula Primeira previu apenas a constru o de 27 unidades sanit rias domiciliares 10 Assim embora o Relat rio de Execu o F sico Financeira fl 117 integrante da Presta o de Contas apresentada pelo ex prefeito fls 116 155 estivesse em conformidade com o Plano de Trabalho aprovado e seus anexos fls 02 15 53 e 55 quanto ao n mero de unidades sanit rias constru das 40 unidades o edital de abertura do processo licitat rio n 028 1998 na modalidade Convite destinou se a escolher a melhor proposta para a constru o de apenas 27 das 40 unidades sanit rias previstas No referido certame foi declarada vencedora a empresa Ecol Constru o e Com rcio Ltda que apresentou como proposta para a const
431. m Cart rio de Tabelionato da Sede da Comarca de Ipir Bahia 97 N o uma c pia autenticada de uma Escritura P blica que preencha os requisitos elencados no Of cio n 0296 2004 TCU Secex BA inclusive a descri o dos seus limites de modo a confirmar se a barragem parte integrante da referida Fazenda 98 No segundo atendimento s fls 430 431 a Sra Prefeita gest o 2001 2004 informa que n o foi encontrada Escritura P blica de Doa o do terreno nos arquivos da Prefeitura e no Tabelionato do Distrito de Pintadas da comarca de Ipir Ba conforme certid o anexa deste ltimo Nos autos n o consta a referida certid o negativa 99 De fato o respons vel em sua defesa fl 346 item C declarou que ao contatar o antigo propriet rio este se disp s a assinar no momento que a Prefeita quiser a escritura p blica a favor do Munic pio Tal declara o confirma a inexist ncia da Escritura e aponta para a in rcia do respons vel que deveria providenciar a confec o de tal documento Por m cab vel o entendimento de que a falta da Escritura n o se constitui em forte ind cio de que a obra n o foi realizada ou de que a mesma n o beneficia a popula o 100 A Sra Prefeita gest o 2001 2004 indicou fl 430 item d que anexou o terceiro dos documentos em an lise fl 431 a Declara o de Dom nio P blico da Barragem situada na Fazenda Coqueiro a qual efetivamente est servind
432. m como das informa es prestadas pelo rg o de Controle Interno e constatou a inclus o nos c lculos dos proventos dos interessados da parcela denominada PCCS 100 Relativamente a essa rubrica seu pagamento seria origin rio de decis o judicial que reconheceu aos servidores direito aos reajustes legais referentes aos meses de fevereiro a outubro de 1988 incidentes sobre a parcela adiantamento do PCCS os quais poca pr pria teriam sido indevidamente suprimidos pela autarquia ex INAMPS sob o argumento entre outros de que a vantagem constituiria mera liberalidade ou empr stimo n o se confundindo com as verbas salariais ordin rias Ocorre que em setembro de 1992 por for a da Lei n 8 460 1992 o PCCS originalmente concedido sob a forma de adiantamento a ser compensado quando do advento de um futuro plano de classifica o de cargos e sal rios foi incorporado em definitivo remunera o dos servidores da entidade A partir da a continuidade do pagamento da vantagem de forma destacada tornou se irregular por caracterizar pagamento em duplicidade Por essa raz o esta Corte tem se manifestado pela ilegalidade dos atos de concess o em que verificada a inclus o do PCCS como exemplifica entre outras a Decis o 196 2002 TCU 1 C mara ata n 14 Sess o de 7 5 2002 Vale lembrar que a presente situa o n o se enquadra naquela decidida no Ac rd o 1 824 2004 Plen rio quand
433. m os requisitos da mencionada lei conclui se que a inclus o da vantagem op o em seus atos 206 legal 1 6 Relativamente ao ato de Genice Carneiro Leal de Novaes fls 15 20 conv m consignar que o entendimento do Tribunal pela ilegalidade do pagamento da fun o FG cumulativamente com os quintos dela decorrentes quando incorporados como no caso com fulcro na Lei n 8 911 1994 conforme Decis o 32 1997 1 C mara Das vantagens Sent Judic 3 17 e Sent Judic 28 86 ato de fls 9 14 2 1 De acordo com excertos do Processo n 95 0005513 9 fls 58 61 o percentual de 3 17 decorre da incorreta aplica o pelo Governo Federal do disposto no art 28 da Lei n 8 880 1994 URV tendo a a o sido julgada procedente e o Ibama condenado a implantar o percentual de reajuste de 3 17 a t tulo de diferen a salarial 2 2 Sobre o ndice de 28 86 concedido inicialmente aos militares tem se a registrar que o referido percentual foi pleiteado pelos autores nos autos do Processo n 95 0000731 1 Justi a Federal de 1 Inst ncia fls 44 47 tendo o Ibama recorrido contra a senten a por meio da Apela o C vel n 96 01 17373 7 TO fls 48 50 por m n o logrou xito Essa quest o no entanto j est pacificada no Tribunal visto que a Medida Provis ria n 1 962 23 2000 estendeu o referido percentual aos servidores p blicos civis da administra o direta aut rquica e fundacional do Poder Executivo Fe
434. ma preconizada pela Unidade T cnica Caso n o acolhido o sobrestamente manifesta se pela ilegalidade do ato de fls 13 17 o Relat rio VOTO A quest o de relevo discutida nos presentes autos diz respeito ao ato de concess o de aposentadoria servidora Maria Cristina Nobre que inclui nos proventos da inatividade parcela referente a Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada VPNI oriunda da incorpora o de quintos da fun o FC 04 cumulativamente com a op o prevista no art 14 2 da 9 421 1996 sem que a interessada preenchesse em 18 1 1995 os requisitos do art 193 da Lei 8 112 1990 vigente at aquela data 2 Registro que n o h mais necessidade do sobrestamento do exame do ato dessa servidora uma vez que o Tribunal j pacificou a quest o mencionada seja sob a perspectiva geral objeto do Ac rd o 2 076 2005 Plen rio quer sob o aspecto exclusivamente voltado para os servidores do Poder Judici rio que ocuparam fun es remuneradas pelas antigas Gratifica es de Representa o de Gabinete GRGs transformadas nas Fun es Comissionadas 1 a 5 pela Lei 9 421 1996 3 Em ambas as delibera es firmou se o entendimento de que para a percep o da op o correspondente a fun o ou cargo comissionado cumulada ou n o a quintos exige se do interessado o preenchimento dos requisitos do art 193 da Lei 8 112 1990 at a data da revoga o desse dispositivo que se deu em 19 1 1995 4 Quanto a essa
435. mais observar que o pr prio dispositivo legal em comento refere se a decidir novamente refor ando dessa forma o entendimento segundo o qual uma delibera o judicial s pode ser modificada por outra da mesma natureza Sob outro enfoque aponta o relator para a necess ria identifica o dos limites da lide e das quest es decididas Com suped neo no art 468 do CPC aduz o relator que a for a da lei inter partes que caracteriza a senten a n o pode extrapolar os limites da lide J sob essa tica parece nos que lhe assiste raz o De fato n o h como se pretender alcan ar a exata interpreta o da decis o judicial abstraindo se do que foi expressamente pedido e determinado Em recentes julgados esta Corte de Contas a refor ar a tese consagrada no Ac rd o n 1 857 2003 Plen rio tem sustentado que a decis o judicial deve ser interpretada nos limites da lide Nessa linha trazemos a lume percuciente an lise do eminente Ministro Guilherme Palmeira ao proferir o Voto condutor do Ac rd o n 398 2004 TCU Plen rio do qual colhemos os seguintes excertos Embora como j afirmei anteriormente no caso em exame pare a me inequ voco luz do pedido do autor e da decis o do ju zo trabalhista que a senten a concessiva da URP jamais pretendeu estend la para al m da data base subsegiiente tenho por certo que mesmo que essa circunst ncia n o pudesse ser claramente depreendida dos autos do processo judicial n o seria
436. manifestou se no seguinte sentido verbis No ato sob exame consta dos benef cios das interessadas as parcelas de URP e IPC inclu das por for a de delibera o judicial transitada em julgado A pac fica jurisprud ncia desta Corte de Contas acerca da incorpora o de parcelas alusivas a URP 26 05 IPC e PCCS na remunera o dos servidores quando do exame dos atos de aposentadorias e ou pens es no sentido de considerar ilegal a incorpora o de ditas parcelas negando registro ao ato de concess o n o obstante a presen a de decis es judiciais determinando a incorpora o das referidas parcelas remunera o dos interessados O entendimento esposado por este TCU tem como marco o Voto condutor do Ac rd o n 1 857 2003 TCU Plen rio da lavra do eminente relator Ministro Adylson Motta que dentre outras provid ncias determinou fosse levantado o sobrestamento dos processos relativos mat ria em apre o sobrestamento esse anteriormente determinado pela Decis o n 473 2000 TCU Plen ria A tese constru da no ac rd o sob comento principia por considerar a necessidade de que se verifique a extens o precisa da decis o judicial Os argumentos perfilhados para esse fim apontam em dois sentidos 158 Num primeiro enfoque registra o eminente relator que os efeitos da decis o judicial referente a rela o jur dica continuativa s perduram enquanto subsistir a situa o de fato ou de direito que
437. mensal de cerca de mil reais com acr scimo de duas linhas e franquia de 1 500 minutos compartilhada entre os aparelhos situa o que requer a perman ncia m nima de um ano no plano O senhor Diretor alega por fim que s o improcedentes os elementos da den ncia j que o TRT SC cumpre criteriosamente a legisla o pertinente An lise A telefonia celular um mercado extremamente din mico altamente competitivo e com tarifas declinantes Al m disso convivem tecnologias diferentes CDMA e GSM cada qual com suas vantagens e desvantagens devendo ser considerada ainda a rea de cobertura da operadora requisito imprescind vel para um rg o com a dispers o geogr fica que o TRT SC apresenta Diante desse quadro torna se dif cil dizer decorridos apenas alguns meses se uma contrata o realmente representou a melhor proposta para a Administra o j que a guerra de promo es bem como a expans o de servi os e das reas de cobertura s o uma constante Logo podemos analisar a contrata o apenas sob o aspecto da legalidade que no presente caso valeu se da inexigibilidade de licita o A contrata o da TIM em 1997 e anos subsegiientes era o caminho natural ante a inexist ncia de concorrentes Posteriormente entraram outras empresas mas com tecnologias diferentes da TIM A partir de 2004 a TIM adotou o sistema GSM mesmo padr o adotado pela Claro e a Brasil Telecom Aos clientes que migraram do TDMA para o
438. mento ele estava ciente dos fatos e entendia que a a o visava o bem p blico enquanto no segundo ignorava o que acontecia e entende que tratou se de equ voco e distor o 65 Quanto ao m rito tem se que o Sr Gerv sio Nunes de Almeida conforme sua pr pria alega o foi co respons vel pela irregularidade uma vez que delegou de forma inadmiss vel atribui es da Administra o a um dos licitantes 66 Nota se ainda outra contradi o dentro da mesma fl 475 entre as afirmativas relativas ao presente t pico antecipa o causada por equ voco da empresa e o seguinte d no qual consta que a empreiteira mais uma vez conseguiu induzir a todos alegando a Comiss o de Licita o na poca que precisava adiantar o processo por motivo da infla o 67 Conclus o relativa ao t pico c portanto conforme demonstrado as duas alega es c Ve c 2 al m de contradit rias entre si n o s o providas simultaneamente de verossimilhan a e regularidade ou n o havia a alegada pressa para a realiza o do certame ou na presta o de contas foram apresentados documentos que n o se relacionam com a obra em tela ou foram utilizados pre os 63 incorretos na planilha da primeira solicita o de recursos ou ainda tratou se de distor o oriunda de inadmiss vel delega o de compet ncia empreiteira 68 d Irregularidade homologa o da licita o em 30 04 93 fl 2
439. mento dos objetivos originalmente propostos b homologa o da licita o sem a inclus o do Mapa Comparativo das Propostas c homologa o da licita o em 30 04 93 mais de 6 meses antes da publica o da Portaria n 1 058 93 09 11 93 d homologa o da licita o em 30 04 93 com pre os relativos a mar o 92 como verifica se pelos ndices adotados no c lculo do reajustamento e utiliza o de pre os de propostas relativas a obra diversa da que foi executada uma vez que conforme t pico acima a proposta referia se a uma cota o de mar o 92 quando ainda n o haviam sido sequer solicitados recursos para a constru o das barragens f utiliza o de conta de chegar no c lculo de reajustamento fl 240 haja vista que os itens executados levaram medi o de Cr 17 843 029 32 CR 17 843 03 valor que corrigido para contemplar 20 meses de reajuste mar o 92 a novembro 93 atingiu exatamente a quantia total repassada CR 2 424 564 00 g constru o da barragem na localidade denominada Fazenda Coqueiro sem apresenta o de comprova o de que o terreno utilizado p blico e n o uma propriedade particular fazenda 3 Inclusive o ex prefeito reconheceu que delegou firma Viriato Cardoso Constru es e Projetos Ltda as tarefas de realizar a licita o que selecionou a pr pria empresa providenciar junto ao concedente a mudan a da localidade de constru o da barragem e elaborar a presta o d
440. mentos t cnicos foi induzido a assinar alguns documentos inclusive a homologa o da licita o Tudo estava perfeito a falta de conhecimento n o deixava transparecer falhas e consegii ncias futuras 24 Se cometeu erros na gest o do processo destinado constru o da barragem o respons vel o fez por ingenuidade por confiar na construtora Esta o induziu e o levou aos procedimentos tanto na mudan a do local como em outros 25 An lise este conjunto de alega es consta basicamente de tr s teses 1 quando do repasse dos recursos a barragem inicialmente acordada com o rg o concedente j havia sido constru da 2 apesar disto continuava grande a car ncia de obras para abastecimento de gua 3 devido urg ncia na solu o desse problema falta de capacidade da administra o municipal de tratar rapidamente dos tr mites legais e ingenuidade do ent o Prefeito a empreiteira ficou encarregada da licita o da mudan a do local de constru o e da presta o de contas 26 Consta fl 476 original fl 267 integrante da defesa do respons vel Declara o da CERB Companhia de Engenharia Rural da Bahia empresa pertencente ao Governo do Estado informa o de que a constru o da Barragem do Macaco foi conclu da em novembro 93 com recursos estaduais Por seu turno a Portaria n 1058 93 instrumento do repasse tratado no presente processo foi assinada e publicada em 05 e 09 11 93 fls 21
441. minentemente investigativa n tido conte do inquisitorial n o possuindo natureza processual a reclamar a obedi ncia dos citados princ pios Ac rd o n 419 2002 2 C mara Ata 34 Ministro Relator Benjamin Zymler TC 250 070 1993 6 Recurso Extraordin rio n 136 239 SP Assim n o foi cerceado o direito de defesa do ex dirigente municipal haja vista as oportunidades que lhe foram conferidas fls 129 132 e 220 222 5 Ante o que exp s a Analista da Secex MA sugere a irregularidade das contas do respons vel com sua condena o ao recolhimento do d bito ao Tesouro Nacional fl 238 6 A Diretora da Unidade T cnica endossando as conclus es da Analista aduziu ainda O seguinte fls 239 240 sendo corroborada pelo Titular da Secex MA fls 241 6 Apesar de restar configurado nos autos que a mudan a da biblioteca para o Centro Educacional Maria da Concei o Souza ocorreu ap s a gest o do senhor Francisco Bonates afastando se a sua responsabilidade quanto a este ponto outras irregularidades pesam contra o gestor especialmente a n o localiza o de parte dos objetos supostamente adquiridos com os recursos do Conv nio e a impossibilidade de correlacionar alguns dos materiais equipamentos localizados com os arrolados na Nota Fiscal por n o estarem devidamente registradas nesse documento as especifica es indispens veis a essa identifica o Mais grave ainda s o os v cios e lacunas detectados na pr pria docume
442. mora calculados a partir de 10 12 1993 at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor 9 2 aplicar individualmente ao Sr Gerv sio Nunes de Almeida e Viriato Cardoso Constru es e Projetos Ltda multa de R 9 000 00 nove mil reais com base no art 57 da Lei n 8 443 92 fixando lhes o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento das d vidas aos cofres do Tesouro Nacional as quais dever o ser atualizadas monetariamente na forma da legisla o em vigor at a data do efetivo pagamento caso este ocorra ap s o prazo fixado 9 3 autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 92 a cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o e 9 4 remeter c pia dos autos inclusive deste Ac rd o acompanhado do Relat rio e Voto que o fundamentam ao Minist rio P blico da Uni o para as provid ncias que entender cab veis nos termos do art 16 8 3 da Lei n 8 443 92 74 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0132 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Guilherme Palmeira na Presid ncia Marcos Vini cios Vila a Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa GUILHE
443. mos provenientes dessa mesma fun o deferidos com base na Lei n 8 911 1994 a jurisprud ncia desta Corte reconhece pacificamente a sua impossibilidade por ser tal acumula o expressamente vedada na legisla o instituidora dessas vantagens Leis ns 6 732 1979 art 1 8 911 1994 art 4 Lei n 8 112 1990 1993 e respectivas altera es e porque as FGs ao contr rio das fun es DAS ou equivalentes n o comportam a faculdade de op o por percentual do vencimento do cargo efetivo situa o que afastaria a duplicidade de pagamento decorrente do desempenho dos encargos gratificados Cito como precedentes os Ac rd os ns 215 2003 263 2003 470 2004 1 251 2004 e 1 169 2004 Primeira C mara 204 2003 2 060 2003 1 506 2004 e 1 511 2004 Segunda C mara e a Decis o n 82 2001 Plen rio entre outros Dessarte resulta ilegal o ato de concess o Sra Genice Carneiro Leal de Novaes fl 15 20 6 oportuno registrar que recentemente ao tratar de mat ria semelhante o Tribunal conferiu novo entendimento ao tema da acumula o das Gratifica es de Representa o de Gabinete GRG existentes no Poder Judici rio com os respectivos quintos qual antes se aplicavam as veda es mencionadas no item anterior Pelos fundamentos apresentados pelo Ministro Benjamin Zymler no TC 017 678 2004 4 o Plen rio passou a admitir o pagamento da vantagem do art 193 da Lei n 8 112 1990 com base nos valores das Fun es C
444. mquerer Costa Relator MARCOS VINICIOS VILA A MARCOS BEMQUERER COSTA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE II 1 C mara TC 015 446 2003 2 Natureza Tomada de Contas Especial Entidade Munic pio de S o Sebasti o do Tocantins TO Respons vel Vandete dos Anjos Carneiro da Silva CPF n 314 888 384 53 ex Prefeita SUM RIO Tomada de Contas Especial instaurada em decorr ncia da omiss o no dever de prestar contas dos recursos repassados mediante conv nio Cita o Revelia Contas irregulares com d bito e multa Autoriza o para a cobran a judicial da d vida Remessa da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o RELAT RIO Trata se da Tomada de Contas Especial instaurada sob a responsabilidade da Sra Vandete dos Anjos Carneiro da Silva ex Prefeita de S o Sebasti o do Tocantins TO em virtude da omiss o no dever de prestar contas dos recursos no valor total de R 9 700 00 repassados pelo FNDE em 14 06 1998 mediante o Conv nio n 91 894 1998 para implanta o do Programa Nacional de Sa de Escolar PNSE naquela municipalidade 2 A Secretaria Federal de Controle Interno certificou a irregularidade das contas fl 61 tendo a autoridade ministerial manifestado a sua ci ncia fl 63 3 Citada fls 74 75 a ex Prefeita n o apresentou alega es de defesa tampouco comprovante de recolhimento do d bito caracterizando se a sua rev
445. n 1 824 2004 Plen rio quando foi firmado o entendimento de que a MP n 146 03 posteriormente convertida na Lei n 10 855 04 regularizou o pagamento da parcela relativa ao PCCS aos servidores integrantes da Carreira do Seguro Social Ante o exposto com fulcro nos arts 39 inciso Il da Lei n 8 445 92 e 260 1 do Regimento Interno TCU submetemos os autos considera o superior propondo que sejam considerados 1 ilegais com negativa de registro os atos constantes deste processo com a ado o das seguintes provid ncias 1 1 ser aplicado o Enunciado n 106 da S mula de Jurisprud ncia do TCU em rela o s import ncias indevidamente recebidas de boa f 1 2 com fulcro no art 262 caput do Regimento Interno deste Tribunal ser determinado ao N cleo Estadual do Minist rio da Sa de SP que fa a cessar todo e qualquer pagamento decorrente do ato impugnado no prazo m ximo de 15 quinze dias contados da ci ncia da decis o deste Tribunal sob pena de ressarcimento das quantias pagas ap s essa data pelo respons vel e 1 3 com fundamento no art 262 2 do Regimento Interno deste Tribunal esclarecer ao rg o de origem que poder proceder emiss o de novos atos dos interessados constantes deste processo livres das irregularidades ora apontadas e submet los a nova aprecia o por este Tribunal na forma do artigo 260 caput tamb m do Regimento 4 O Minist rio P blico MP TCU manifes
446. n o nem dez interpolados n o se enquadrando no referido Ac rd o Informamos que consta nos autos a c pia do Mandado de Seguran a garantindo aos referidos servidores a continua o da referida vantagem calculada na forma em que vinham recebendo Conclus o De conformidade com o preceituado no artigo 771 inciso III da Constitui o Federal de 1 988 c c os arts 1 inciso V e 39 incisos I e II da Lei n 8 443 92 c c os artigos 1 inciso VIII e 260 1 e 2 do Regimento Interno TCU c c o art 15 da Resolu o TCU n 152 2002 e tomando por base as informa es prestadas pelo rg o de Controle Interno e as verifica es feitas pela Unidade T cnica na forma prevista no art 260 caput do Regimento Interno TCU PROPONHO a legalidade e registro dos atos de fls 1 4 e 9 11 e a ilegalidade e recusa de registro do ato de fls 5 8 de David Nicolau Isaac 4 O Sr Diretor e o Sr Secret rio da Sefip concordam com esse encaminhamento fl 27 5 Em sua manifesta o de of cio acerca da vertente mat ria fl 27v o Minist rio P blico entende por m que seria mais prudente sobrestar a aprecia o dos atos examinados neste processo at que o Tribunal venha a se manifestar sobre os recursos interpostos contra a Decis o que modificou o entendimento da Corte acerca da percep o cumulativa de quintos com a op o da fun o 6 Em conclus o o Minist rio P blico prop e caso n o acolhida a sugest o de sobres
447. ncaminhe para exame e registro no Tribunal de Contas da Uni o o processo de pens o e se houver o de aposentadoria onde figura o servidor Jo o de Rezende Freitas CPF 002 196 301 00 e que esclare a o motivo de dupla refer ncia e relacionamento verificados nos contracheques das pensionistas Alice Pascini Rezende Freitas matr cula SIAPE 01140442 com instituidor sob matr cula SIAPE 1007181 em novembro de 1997 e de novembro de 2000 a setembro de 2005 e com a matr cula 1008547 de novembro de 1997 a outubro de 2000 e Luzia Pascini de Souza matr cula SIAPE 01140272 CPF 143 484 461 72 recebendo proventos vinculada ao instituidor de matr cula SIAPE 01008181 em novembro de 1997 e ao de matr cula 1008547 de dezembro de 1997 at setembro de 2005 procedendo aos ajustes necess rios identifica o das pensionistas com o devido instituidor da pens o sem preju zo de justificar ou apurar responsabilidade quanto ocorr ncia em novembro de 1997 de dupla refer ncia e vincula o diversa do instituidor em pagamentos benefici ria Alice Pascini Rezende Freitas matr cula SIAPE 01140442 com instituidores sob matr cula SIAPE 1007181 e 1008547 1 4 3 atrav s de sua Consultoria Jur dica oriente as unidades de Recursos Humanos e Recursos Log sticos do Minist rio da Sa de no sentido de exigir procedimento licitat rio voltado realiza o de est gios de estudantes e concess o de bolsas de est gio para as unidades integrantes da e
448. ncia de impropriedades nos processos licitat rios e de pagamentos ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 71 incisos II da Constitui o Federal arts 1 incisos I e XVI e 41 a 47 da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 1 incisos I e XXIV e 237 inciso VI do Regimento Interno TCU e de acordo com a instru o da 5 SECEX constante dos autos em conhecer da presente Representa o para consider la parcialmente procedente e DETERMINAR Subsecretaria de Planejamento Or amento e Administra o do Minist rio do Desenvolvimento Agr rio com fundamento no art 43 inciso I da Lei n 8 443 1992 c c o art 250 inciso II do Regimento Interno que adote os procedimentos a seguir relacionados bem assim dar ci ncia desta decis o ao Senador Dem stenes Torres encaminhando lhe c pia da instru o de fls 49 57 e arquivar o presente processo 1 1 passe a exigir nos casos de subcontrata o de terceiros para realiza o de servi os relacionados com objeto de contrato de publicidade documentos comprobat rios da regularidade fiscal 19 dos candidatos subcontrata o nos termos do art 29 da Lei 8 666 1993 1 2 fa a constar nos processos de contrata o e pagamentos documento h bil que comprove a regularidade fiscal das empresas contratadas 1 3 autue devidamente os processos com obedi ncia segii ncia de numera o cronol gica com o registro da motiva o de qualquer cancelamento
449. ndete dos Anjos Carneiro da Silva ex Prefeita de S o Sebasti o do Tocantins TO em virtude da omiss o no dever de prestar contas dos recursos no valor total de R 9 700 00 repassados mediante o Conv nio FNDE n 91 894 1998 para implementa o do Programa Nacional de Sa de Escolar PNSE ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da 1 C mara ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea a 19 caput e 23 inciso III da Lei n 8 443 1992 julgar irregulares as contas da Sra Vandete dos Anjos Carneiro da Silva ex Prefeita de S o Sebasti o do Tocantins TO condenando a ao pagamento da quantia de R 9 700 00 nove mil e setecentos reais atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora calculados a partir de 14 06 1998 at a efetiva quita o do d bito fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para que comprove perante o Tribunal o recolhimento da referida quantia ao FNDE nos termos do art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno do TCU 9 2 aplicar respons vel acima indicada a multa prevista no art 57 da referida Lei no valor de R 2 000 00 dois mil reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para que comprove perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno do TCU o recolhimento da referida quantia ao Tesouro Nacional atualiza
450. nefici rios sem preju zo de se compensar sua concess o quando da data base imediatamente posterior De outra parte ainda sobre a quest o importa salientar que no m s de janeiro de 1991 ocorreu a altera o do regime jur dico dos servidores celetistas da Administra o Federal caso dos servidores da Superintend ncia Estadual do INSS Teresina PI INSS MPS Consoante pac fica jurisprud ncia dos pr prios tribunais trabalhistas faleceria com isso compet ncia material Justi a do Trabalho para projetar os efeitos da senten a sobre o novo regime Exemplificativamente reproduzimos a respeito a ementa do RXOFROAG n 3052 2002 921 21 40 onde o Plen rio do TST abordou com percuci ncia e clareza a mat ria PRECAT RIO SERVIDOR P BLICO SENTEN A DE LIQUIDA O URP DE FEVEREIRO DE 1989 LIMITA O TEMPORAL DA CONDENA O CONVERS O DE REGIME JUR DICO LEI N 8112 90 1 Recurso ordin rio e recurso de of cio em agravo regimental interpostos contra decis o de Presidente de Tribunal Regional do Trabalho que em Precat rio indefere requerimento de limita o dos c lculos data da institui o do Regime Jur dico nico dos Servidores P blicos Federais Condena o em diferen as salariais referentes URP de fevereiro de 1989 transitada em julgado sem qualquer limita o 2 Em sede de precat rio n o configura ofensa coisa julgada a limita o dos efeitos pecuni rios da senten a condenat ria
451. nexistente corol rio de legisla o anterior mas do surgimento de direito recente oriundo da novel legisla o Assim os atos que contemplam o pagamento dessas parcelas devem ser julgados legais a partir da edi o da MP n 146 03 20 Por fim gostaria de ressaltar que a an lise aqui empreendida refere se t o somente aos servidores que atendam ao disposto no art 2 da Lei n 10 855 04 21 Com essa mudan a de entendimento que ora proponho em fun o da edi o da multicitada Lei n 10 855 04 motivo de preocupa o o grande n mero de processos tratando de atos de aposentadoria que contemplam a parcela de PCCS Al m dos processos de aposentadoria e dos recursos j em tramita o certamente a partir da presente delibera o caso o julgamento seja pela legalidade do ato muitos outros recursos dever o ser encaminhados a esta Corte contra decis es que julgaram ilegais os respectivos atos 22 Todos esses processos em princ pio pelas regras regimentais teriam que ser pautados e relatados uma vez que no caso dos processos de aposentadoria os pareceres dos autos s o normalmente divergentes a Unidade T cnica pela ilegalidade e o Minist rio P blico pela legalidade e no caso de recurso este tamb m n o poderia ser julgado por rela o Isso certamente geraria um excesso de trabalho trabalho repetitivo j que a quest o envolvendo a parcela de PCCS est sendo debatida e definitivamente resolvida nesta
452. nforme Parecer T cnico n 85 2003 fl 35 dos autos 4 Chama a aten o entretanto no referido parecer os 14 95 que representaram descontada a infla o da poca a diferen a entre a meta f sica poss vel e a efetivamente realizada Lan ar algumas d vidas sobre a efic cia na metodologia empregada pelos t cnicos do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o pode nos conduzir s m j a uma proposta de m rito alternativa a ser submetida ao Colendo Tribunal 5 Em primeiro lugar importante lembrar a infla o reinante no exerc cio de 1993 poca do recebimento dos recursos e da execu o do conv nio de agosto 93 a dezembro 93 ver rela o de pagamentos fl 31 Essa infla o ocasionou corre es da ordem de 2 514 47 no ndice Nacional de Custo da Constru o INCC v fl 66 demonstrando que o controle de pre os naquele ano era completamente invi vel Utilizar em 2003 fl 35 os ndices do INCC medidos pelas varia es de pre os ocorridos em algumas capitais brasileiras sem considerar as peculariedades estritamente locais no m nimo uma atitude temer ria 6 Com efeito de acordo com a p gina da Funda o Get lio Vargas internet a partir de 1986 a estrutura de custo do INCC foi revisada de forma a que se chegou a especifica o de 56 tipos de materiais e 16 categorias de m o de obra v fl 268 Ora o INCC uma m dia ponderada desses itens e alguns podem ter variado para mais ou
453. nforme medi o e c lculo de reajustamento de pre os fl 240 o valor pago pela obra em quest o foi de CR 2 424 564 00 referido a dezembro 93 quantia muito inferior ao montante licitado convertido para cruzeiros reais CR 21 541 320 21 referido a no m ximo mar o 93 data da Ata da Sess o de Abertura das Propostas de Pre os s fls 310 311 31 Em virtude disto cabe acrescentar que a utiliza o de apenas alguns itens de uma licita o bem mais abrangente como o caso pode levar at involuntariamente a uma deforma o dos pre os poss vel por exemplo que na licita o alguns servi os sejam cotados com pre os maiores que os de mercado enquanto ocorre o contr rio com outros resultando em uma proposta total com valor n o elevado Isto poderia implicar superfaturamento se os poucos componentes aproveitados para a obra da barragem na Fazenda Coqueiro forem aqueles sobreavaliados 32 Tamb m inaceit vel que esta mesma empreiteira se responsabilize pela mudan a da localidade para constru o e a devida comunica o ao rg o que disponibilizara os recursos fl 366 Portanto o respons vel al m de delegar atribui es ilegalmente a uma empresa privada valeu se da capacidade de tr fico de influ ncia da mesma 60 33 Acrescente se que a construtora teria funcion rios plenamente habilitados para proceder a presta o de contas sem qualquer dificuldade e dentro da legalidade fl 346 it
454. nho de 1992 Assim considerando que n o foram apresentadas alega es de defesa nem recolhido o valor do d bito imputado aos respons veis acompanho os pareceres e Voto no sentido de que o Tribunal adote o Ac rd o que ora submeto a esta 1 C mara Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 31 de janeiro de 2006 GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator AC RD O N 137 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo n TC 019 219 2004 0 89 2 Grupo I Classe II Tomada de Contas Especial 3 Respons veis Josias Roberto Calixto CPF n 528 627 479 04 e E Brasil Publicidade S C Ltda CNPJ n 04 289 601 0001 17 4 rg o Minist rio da Cultura 5 Relator Ministro Guilherme Palmeira 6 Representante do Minist rio P blico Subprocuradora Geral Maria Alzira Ferreira 7 Unidade T cnica Secretaria de Controle Externo do Paran Secex PR 8 Advogados constitu dos nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial instaurada pela Diretoria de Gest o Estrat gica do Minist rio da Cultura em virtude de omiss o no dever de prestar contas dos recursos federais oriundos do Programa Nacional de Apoio Cultura Pronac captados na forma de patroc nio nos termos da Lei n 8 313 91 e aprovado mediante Portaria Ministerial n 53 de 31 de janeiro de 2001 no valor original total de R 180 297 59 cento e oitenta mil duzentos e noventa e sete reais e cin
455. nimo para aposentadoria volunt ria com proventos proporcionais a 25 30 conforme legisla o vigente poca da primeira concess o mediante emiss o de novos atos nos termos da IN n 44 2002 9 6 determinar Sefip que verifique a implementa o da medida consignada no subitem 9 4 1 e 9 5 147 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0152 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Guilherme Palmeira na Presid ncia Marcos Vinicios Vila a Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa GUILHERME PALMEIRA MARCOS VINICIOS VILA A na Presid ncia Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE V 1 C MARA TC 011 686 2005 7 Natureza Aposentadoria rg o Minist rio da Sa de N cleo no Estado de Santa Catarina SC Interessada Aurecy Christoval Bittencourt CPF 245 327 549 68 Sum rio Aposentadoria Processo consolidado Inclus o nos proventos de servidora da vantagem GADF vencimento de Fun o Gratificada e Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada VPND Impossibilidade do pagamento cumulativo dessas vantagens Iegalidade e negativa de registro do ato Dispensa do ressarcimento das import ncias recebidas pela servidora com base na S mula TCU n 106 Determina es RELAT RIO Trata se da aprecia
456. no da Controladoria Geral da Uni o emitiu o Relat rio de Auditoria n 153955 2004 fls 58 60 em face do qual foi certificada a irregularidade das contas fl 61 tendo a autoridade ministerial competente em pronunciamento de fl 69 atestado haver tomado 83 conhecimento das conclus es contidas nos referidos relat rio e certificado bem como no parecer correspondente fl 62 No mbito deste Tribunal o respons vel foi regularmente citado para apresentar alega es de defesa ou recolher aos cofres do Tesouro Nacional o d bito que lhe foi imputado deixando transcorrer o prazo que lhe foi assinalado sem manifestar se tendo a unidade t cnica em instru o de fls 86 87 assim se pronunciado 2 EXAME DA CITA O E CONCLUS O 2 1 Em cumprimento ao Despacho do Secret rio da SECEX MG s fls 75 foi promovida a cita o do Sr Afr nio Sp sito por meio do Of cio n 1764 datado de 13 de dezembro de 2004 fls 78 79 reiterado pelo Of cio n 538 de 13 05 2005 fls 81 82 2 2 O d bito decorrente de irregularidades na aplica o dos recursos repassados pelo ent o Minist rio do Bem Estar Social por meio da Portaria MBES n 600 92 objetivando a constru o de 15 unidades habitacionais no Munic pio em raz o da n o comprova o da execu o do correspondente a 26 28 das metas f sicas poss veis de serem executadas uma vez que ap s considerada a corros o inflacion ria apurada entre a solicita o e a efet
457. nsalubridade incluindo 1 11 1 o estabelecimento de metas anuais de atualiza o do estoque de laudos 1 11 2 o aproveitamento dos trabalhos de avalia o de riscos dos Programas de Preven o de Riscos Ambientais para simultaneamente colher os dados necess rios emiss o dos laudos para os servidores que trabalham nos ambientes envolvidos 1 11 3 o planejamento do trabalho pericial de forma a realizar inspe es por local de trabalho gerando as informa es e an lises para todos os servidores neles trabalham de forma a evitar os retornos ao mesmo ambiente de trabalho para avaliar individualmente os riscos de cada um dos servidores 1 11 4 a manuten o dos servidores do Servi o de Aten o Sa de do Trabalhador 14 habilitados emiss o dos laudos em suas atribui es regulares dada a extrema car ncia de pessoal frente ao estoque de laudos desatualizados evitando a cess o para realiza o em outras unidades de servi os desvinculados da seguran a e sa de do trabalho 1 11 5 a utiliza o em car ter pontual e emergencial dos recursos humanos de outras unidades da Universidade que estejam habilitados emiss o de laudos para um esfor o inicial de atualiza o inicial do estoque de laudos 1 11 6 a contrata o mediante licita o em car ter pontual e emergencial dos servi os t cnicos de realiza o das inspe es necess rias ao laudo para um esfor o inicial de atualiza o inicial do estoque de la
458. nsiderar legais para fins de registro os atos de admiss o de pessoal constantes dos autos JUSTI A FEDERAL 01 TC 000 286 2006 5 Interessados CAMILA L CIA NAVAS QUEIROZ DOUGLAS DE OLIVEIRA JACIMON SANTOS DA SILVA LILIAN OLIVEIRA DA COSTA TOURINHO MARIA VIT RIA MAZITELI PATR CIA MARIA SIM ES MUI OS RAPHAEL JOS DE OLIVEIRA SILVA RENATO SILVESTRE DA SILVA 02 TC 021 473 2005 1 Interessados HENRIQUE CORPA TAMBELINI LUCIANA DA SILVA FOSSA PARACELSO RODRIGUES COSTA FILHO S RGIO LU S BECKER CARNEVALLI VANESSA CRISTINA MACOWSKI 03 TC 022 070 2005 2 Interessados MERICE IRENE HISTER PATRICIA ZANE FRAN A 04 TC 022 071 2005 0 Interessados IGOR MENDON A CARDOSO GOMES SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTI A 01 TC 000 274 2006 4 Interessados MARIA CLARA FERREIRA LIMA SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 01 TC 022 052 2005 4 Interessados CARLA APARECIDA DE SOUZA ALVES MARIA CRISTINA GON ALVES BOTELHO COSTA MARIVALDO ANDRADE DOS SANTOS PAULO CESAR SOARES DE ARA JO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 4 REGI O 01 TC 022 069 2005 1 Interessados PAOLA RAIZEL FERREIRA 26 Ata n 2 2006 1 C mara Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria RELA O N 010 2006 Gabinete do Auditor MARCOS BEMQUERER COSTA Rela o de processos submetida 1 C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 134 135 137 138 140 do Regimento Interno TCU Relator Auditor Marcos Bemquerer Costa PRESTA O
459. nta o de presta o de contas que a torna inapta para comprovar a boa e regular aplica o dos recursos federais recebidos 7 N o se encontra nos autos c pia do despacho adjudicat rio da licita o havida ou Justificativa para a sua dispensa nada havendo nos autos que justifique a escolha do fornecedor Tal circunst ncia ganha especial relevo pelo fato de o gestor haver adquirido de um nico fornecedor no caso uma papelaria itens t o diversos quanto microcomputador livros e m veis Por outro lado a falta do extrato banc rio da conta espec fica e o n o registro da data de emiss o da nota fiscal bem como do respectivo recibo comprobat rio da despesa impossibilita o cotejamento da movimenta o banc ria com o suposto pagamento firma R amp P Papelaria Ltda impedindo portanto correlacion lo aos recursos recebidos conta do Conv nio n 070 99 SLL 7 O Minist rio P blico manifesta se de acordo fl 242 sugerindo em acr scimo seja aplicada ao respons vel a multa de que trata os arts 19 caput e 57 da Lei n 8 443 1992 o Relat rio VOTO Verifica se do exposto no Relat rio precedente que houve a cita o do Sr Francisco de Assis Bonates dos Santos ex Prefeito de Maraca um MA motivada por falhas na presta o de contas encaminhada a este Tribunal e irregularidades verificadas em vistoria in loco realizada pelo Minist rio da Cultura que repassou mediante o Conv nio n 70 1999 R 40 000 0
460. ntegra o for determinada por lei E a raz o dessa diferen a de tratamento est em que as primeiras por tempo de servi o s o vantagens pelo trabalho j feito pro labore facto ao passo que as outras condicionais ou modais s o vantagens pelo trabalho que est sendo feito pro labore faciendo ou por outras palavras s o adicionais de fun o ex facto officii ou s o gratifica es de servi o propter laborem ou finalmente s o gratifica es em raz o de condi es pessoais do servidor propter personam Da porque quando cessa o trabalho ou quando desaparece o fato ou a situa o que lhes d causa deve cessar o pagamento de tais vantagens sejam elas adicionais de fun o gratifica es de servi o ou gratifica es em raz o das condi es pessoais do servidor Os destaques n o s o do original A prop sito os 2 e 5 do art 12 da Lei n 8 270 91 que disciplinam atualmente a mat ria expressamente restringem a percep o do benef cio aos servidores que permane am expostos situa o de trabalho que tenha dado origem referida vantagem o que repita se n o o caso de inativos De outra parte a veda o ao pagamento de adicionais de insalubridade ou de periculosidade a servidores inativos entendimento amplamente majorit rio no Tribunal consoante se depreende entre outras das Decis es n 349 94 1 C mara 573 99 Plen rio 286 2002 1 C mara 108 2001 2 C m
461. ntes respeitadas as caracter sticas e peculiaridades das carreiras dos servidores p blicos civis e militares e observados os respectivos regimes jur dicos 25 5 A anistia concedida nos termos deste artigo aplica se aos servidores p blicos civis e aos empregados em todos os n veis de governo ou em suas funda es empresas p blicas ou empresas mistas sob controle estatal exceto nos Minist rios militares que tenham sido punidos ou demitidos por 127 atividades profissionais interrompidas em virtude de decis o de seus trabalhadores bem como em decorr ncia do Decreto Lei n 1 632 de 4 de agosto de 1978 ou por motivos exclusivamente pol ticos assegurada a readmiss o dos que foram atingidos a partir de 1979 observado o disposto no 1 4 Este Tribunal respondendo Consulta TC 002 608 2001 9 formulada pelo ent o Ministro de Estado da Fazenda Pedro Malan entendeu que os servidores p blicos anistiados administrativamente com base nessa norma fazem jus ao c mputo do tempo de afastamento do servi o p blico como se de atividade fosse no per odo decorrido entre a data do afastamento do cargo e a promulga o da Constitui o inclusive para fins de aquisi o do adicional por tempo de servi o Decis o n 156 2001 Sess o Plen ria de 28 03 2001 5 Assim os servidores ou empregados p blicos que deixaram de exercer suas atividades por motivos exclusivamente pol ticos com a promulga o da Lei n 6 683 7
462. nto da referida quantia ao Tesouro Nacional atualizada monetariamente na data do efetivo recolhimento se for paga ap s o vencimento na forma da legisla o em vigor 9 3 autorizar desde logo a cobran a judicial das d vidas a que se referem os subitens anteriores caso n o atendida a notifica o nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 9 4 remeter c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o com fundamento no art 16 3 da Lei n 8 443 1992 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0143 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa Relator MARCOS VINICIOS VILA A MARCOS BEMQUERER COSTA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE II 1 C mara TC 012 199 2003 6 c 02 volumes Natureza Tomada de Contas Especial Entidade Munic pio de Mamba GO Respons veis Vanderlan Moreira dos Santos CPF n 228 332 851 91 e Construtora Madel Ltda CNPJ n 38 075 099 0001 63 SUM RIO Tomada de Contas Especial instaurada em decorr ncia da n o comprova o da boa e regular aplica o dos recursos federais transferidos por for a de conv nio Cita o do ex prefeito e
463. o 11 Feito esse registro observo que os atos constantes destes autos revelam que os inativos ngela Maria Mariano fls 2 4 e Geraldo Augusto dos Santos fls 8 10 preencheram os requisitos dispostos no art 193 da Lei n 8 112 1990 embora exercessem respectivamente FC 3 e FC 5 resultantes da transforma o de GRGs 3 e 5 Sob a nova orienta o deste Tribunal n o h impedimento para a percep o das parcelas denominadas quintos d cimos cumulativamente com sua op o no que se refere a esses ex servidores 12 Em rela o a Elisa Eust quia da Silva fl 5 7 verifico que a interessada n o exerceu fun o comissionada at 19 01 1995 por cinco anos consecutivos ou dez interpolados conforme exig ncia constante do caput do art 193 da Lei n 8 112 1990 totalizando apenas 4 anos 4 meses e 9 dias o que ensejaria a manuten o do julgamento pela ilegalidade 13 Apesar disso o Ac rd o n 2 076 2005 TCU Plen rio em seu subitem 9 3 2 deixou assente a n o aplicabilidade da determina o do item 8 5 da Decis o Plen ria n 844 2001 com reda o dada por aquele Ac rd o aos atos de aposentadoria expedidos com base no entendimento decorrente das Decis es ns 481 1997 e 565 1997 ambas do Plen rio e j publicados no rg o de imprensa oficial at a data da publica o da decis o n 844 2001 Plen rio DOU de 25 10 2001 Sendo exatamente essa a situa o da interessada mencionada no item 12 supra po
464. o popula o do Munic pio e sob o dom nio efetivo deste sem interfer ncia de particular nem oposi o do ex propriet rio 101 A mencionada declara o fl 431 emitida em 05 06 2004 posteriormente dilig ncia s fls 428 429 explicita que a barragem bem de uso comum do povo nos termos dos artigos 65 e 66 do C digo Civil Brasileiro antigo Embora isoladamente tal declara o n o comprove que a obra n o foi constru da em terreno particular h que se considerar tamb m a exist ncia dos outros dois documentos fls 306 307 e 349 embora fr geis 102 Por outro lado tamb m n o s o fortes os ind cios que foram utilizados para se levantar a hip tese de que o reservat rio n o estaria sob o dom nio p blico S o eles a simples men o localidade Faz Coqueiro na presta o de contas s fls 241 243 e o fato de que conforme Declara o fl 308 a mesma da fl 349 o segundo dos documentos analisados o terreno doado mede 2 904m enquanto no documento fl 240 integrante da presta o de contas consta que realizou se desmatamento em uma rea de 6 030n abrangendo portanto alguma rea vizinha que foi doada assunto tratado no t pico h adiante 103 Portanto n o persistem no presente processo ind cios suficientemente fortes para que se continue a verificar se a barragem destina se a beneficiar o propriet rio da fazenda Saliente se que esta pesquisa tem se revelado dem
465. o rg o de origem que as concess es consideradas ilegais poder o prosperar mediante a emiss o e encaminhamento a este Tribunal de novos atos concess rios exceto os de Maria Nazar da Silva e Terezinha Santos de Fran a que faleceram escoimados das irregularidades verificadas nestes autos na forma do art 260 caput e do art 262 2 do Regimento Interno TCU 9 5 determinar Sefip que verifique a implementa o das medidas de que tratam os subitens 9 3 1 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0155 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Guilherme Palmeira na Presid ncia Marcos Vinicios Vila a Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa GUILHERME PALMEIRA MARCOS VINICIOS VILA A na Presid ncia Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral 163 GRUPO I CLASSE V 1 C mara TC 007 163 2004 0 Natureza Aposentadoria Entidade Universidade Federal do Cear Interessada Laurenia Maria Braga de Albuquerque CPF n 312 975 527 68 Advogado constitu do nos autos n o h Sum rio Aposentadoria especial de professora concedida no mbito da Universidade Federal do Cear Inclus o nos proventos de rubrica alusiva ao chamado Plano Collor 84 32 Verifica o da inexist ncia de decis o judicial assegurando pres
466. o Benjamin Zymler sinalizando novo posicionamento sobre esse assunto Naquela assentada foi prolatado o Ac rd o n 1 870 2005 em que o Plen rio firmou entendimento sobre a legalidade da atualiza o dos valores devidos a t tulo de GRG aos inativos que haviam adquirido direito vantagem por terem implementado at 19 01 1995 as condi es estipuladas nos arts 180 da Lei n 1 711 1952 e 193 da Lei n 8 112 1990 na forma prevista na legisla o espec fica posterior inclusive quando resultantes de transforma o 9 Posteriormente na sess o do dia 30 11 2005 o Tribunal Pleno ao examinar embargos declarat rios ao Ac rd o n 589 2005 Plen rio conferiu novo entendimento dentre outros quest o dos requisitos necess rios para a percep o de quintos juntamente com a sua op o Naquela oportunidade esta Corte acolheu a Declara o de Voto proferida pelo Ministro Valmir Campelo tornando insubsistente o ac rd o ent o embargado e em novo ju zo sobre o tema decidiu suprimir a parte em que se exigia dos servidores tempo para aposenta o em qualquer modalidade at 19 01 1995 Essa nova disposi o est consignada no subitem 9 3 1 do Ac rd o n 2 076 2005 Plen rio 10 Por sua vez o subitem 9 4 da novel delibera o autorizou em aten o aos princ pios da racionalidade administrativa e da economia processual a revis o de of cio pelo Tribunal das aposentadorias que envolvam o pagamento da parcela em coment
467. o MARE culminando na Portaria n 1 259 98 que revigorou a Comiss o Especial de Anistia criada para rever as anistias em comento 9 Pesa ainda no tocante senhora Iza Guerra Labelle o fato de laborar desde maio de 1989 junto Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ em regime de dedica o exclusiva no cargo de Professor Assistente IV Assim ainda que se comprovasse ter sido a referida interessada beneficiada pela anistia a ela n o seria poss vel conceder benef cios maiores que os conferidos aos servidores que exerceram suas fun es de fato os quais n o poderiam acumular um suposto cargo junto ao MEC DR RJ e outro perante UFRJ com dedica o exclusiva Conv m registrar que a senhora Iza tamb m era integrante do PNA criado pelo Decreto n 53 465 64 e extinto pelo Decreto n 53 886 64 j que sua admiss o no MEC DR RJ se deu no mesmo dia e em raz o da cria o do referido programa 21 01 64 conforme consta de seu mapa de tempo de servi o 10 Em decorr ncia os atos de aposentadoria das interessadas devem ser considerados ilegais por este Tribunal sem preju zo de se aplicar o teor da S mula TCU n 106 em rela o s import ncias recebidas indevidamente por elas 11 Por fim torna se necess rio orientar o rg o de origem que d ci ncia s interessadas da delibera o deste Tribunal alertando as de que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o as eximem da
468. o com a reda o dada por este Ac rd o n o se aplica aos atos de aposentadoria expedidos com base no entendimento decorrente das Decis es n s 481 1997 Plen rio e 565 1997 Plen rio e j publicados no rg o de imprensa oficial at a data da publica o da Decis o n 844 2001 Plen rio DOU de 25 10 2001 5 Assim ante o contido no Ac rd o n 2 076 2005 Plen rio restou estabelecido que a legalidade da acumula o de quintos de fun o com a op o do cargo efetivo nos proventos de aposentadoria e pens es vincula se t o somente a que o interessado antes de 19 1 1995 tenha cumprido os requisitos do art 193 da Lei n 8 112 1990 6 No caso vertente foi com base no entendimento estabelecido nos Ac rd os n 1 619 2003 e n 1 620 2003 do Plen rio que a Sefip emitiu seu pronunciamento a respeito dos atos sob exame Assim verificando que em 18 1 1995 os interessados S rgio Paulo Moreyra fls 1 4 e Nancy Ribeiro de Ara jo e Silva fls 9 11 tanto preenchiam os requisitos temporais do art 193 da Lei 8 112 1990 como contavam tempo para aposenta o opinou pela legalidade das altera es respectivas Portanto as modifica es introduzidas pelo Ac rd o n 2 076 2005 Plen rio n o t m reflexos na situa o desses atos cuja legalidade permite que sejam determinados os respectivos registros 7 Verifica se por m que o novo entendimento em nada beneficiaria o interessado David Nicolau Isaac ato de fls
469. o de quintos com base na Lei 6 732 1979 manteve se a possibilidade de acumula o com base no Enunciado 224 Tal orienta o restou assente na Decis o 47 2001 Plen rio 6 No tocante ao ato de fls 82 85 em que h diverg ncia nos pareceres foi inclu da nos proventos a GRAT RAIO X Entendo que por prud ncia este ato deve ser destacado destes autos e sobrestado seu julgamento at que o TCU aprecie o Pedido de Reexame cumulado com Incidente de Uniformiza o de Jurisprud ncia interposto pelo Minist rio P blico TCU contra o Ac rd o n 2 771 2005 1 C mara TC 001 986 2005 0 7 Em decorr ncia disso apenas os atos de fls 6 9 e 34 37 devem ser considerados ilegais por este Tribunal sem preju zo de dispensar o ressarcimento das import ncias recebidas de boa f indevidamente pelos interessados conforme o teor da S mula TCU n 106 8 Por fim cabe orientar o rg o de origem que as concess es consideradas ilegais poder o prosperar mediante emiss o de novos atos livres das irregularidades apontadas conforme previsto no artigo 262 2 do Regimento Interno do TCU Igualmente considero que se deva determinar ao mesmo rg o que d ci ncia aos interessados sobre a presente delibera o alertando os de que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o os eximem da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o caso esses n o sejam prov
470. o para fins de registro de altera o de ato de aposentadoria de servidora do N cleo Estadual do Minist rio da Sa de em Santa Catarina SC 2 O ato foi encaminhado a este Tribunal para aprecia o na sistem tica definida na Instru o Normativa n 44 02 por interm dio do Sistema de Aprecia o e Registro dos Atos de Admiss o e Concess es Sisac tendo o Controle Interno emitido parecer pela legalidade do ato 3 Transcrevo a seguir como parte deste relat rio a instru o lavrada no mbito da Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip verbis Esta Unidade T cnica realizou a an lise dos fundamentos legais da concess o bem como das informa es prestadas pelo rg o de Controle Interno e constatou a inclus o nos c lculos dos proventos da Gratifica o de Atividade pelo Desempenho de Fun o GADF tanto na parcela correspondente fun o gratificada quanto na decorrente de incorpora o de quintos d cimos com fundamento na Lei n 8 911 94 Esta cumula o vedada por for a do art 6 da Lei n 8 538 92 que disp e in verbis Art 6 A Gratifica o de Atividade pelo Desempenho de Fun o n o poder ser paga cumulativamente com a parcela incorporada nos termos do 1 do art 14 da Lei Delegada n 13 de 1992 com a reda o dada pelo art 5 desta lei ressalvado o direito de op o cujos efeitos vigoram a partir de 1 de novembro de 1992 grifo nosso O art 5 desta lei estabelec
471. o Ac rd o n 2 639 2004 2 C mara a incorpora o de vantagens oriundas de provimentos judiciais deve ser feita com base em valores e n o em percentuais sob pena de se estar fazendo incidir o percentual sobre novos planos de carreira inexistentes poca em que teria ocorrido a suposta les o aos direitos dos servidores 4 17 Com efeito admitir a hip tese de aplica o ad aeternum de determinados ndices sobre parcelas integrantes da remunera o dos servidores mesmo depois de ocorrerem mudan as significativas na estrutura salarial do funcionalismo equivale a reconhecer lhes direito adquirido a regime de vencimentos o que repelido pela jurisprud ncia como ilustra a ementa da delibera o proferida pelo Supremo Tribunal Federal nos autos do RE 241884 ES publicada no D J de 12 09 2003 firme a jurisprud ncia do STF no sentido de que a garantia do direito adquirido n o impede a modifica o para o futuro do regime de vencimentos do servidor p blico Assim e desde que n o implique diminui o no quantum percebido pelo servidor perfeitamente poss vel a modifica o no crit rio de c lculo de sua remunera o 4 19 de se esclarecer que o caso que motivou tal manifesta o da Suprema Corte referia se supress o de determinada gratifica o paga aos reclamantes incorporada que fora ao vencimento b sico dos interessados A decis o foi inequ voca os servidores n o t m direito aos mecanismos de
472. o GSM no mercado catarinense viabilizando a competi o o relat rio VOTO Inicialmente cumpre conhecer da reclama o recebida pela Ouvidoria do TCU relatando poss veis irregularidades no Tribunal Regional do Trabalho da 12 Regi o TRT SC como Representa o nos termos do art 237 inciso VI do RI TCU c c o art 2 1 da Portaria TCU n 121 2005 2 No m rito considero adequado o tratamento dispensado mat ria pela unidade t cnica Com efeito n o se confirmou o suposto descontrole nos gastos do rg o com as contas dos aparelhos celulares no exerc cio de 2005 em n mero total de 10 tendo em vista que a despesa m dia por aparelho foi de cerca de R 83 00 compat vel com as atribui es dos Magistrados que os utilizaram e com o porte daquela Corte Laboral 3 Quanto contrata o da empresa TIM Sul S A mediante inexigibilidade de licita o observo que em sua origem essa situa o justificou se pelo monop lio da empresa na explora o do servi o de telefonia m vel e posteriormente pela conveni ncia em manter a tecnologia dos aparelhos ent o existentes no TRT SC TDMA evitando se o investimento que seria necess rio para adquirir 222 novos celulares compat veis com a tecnologia oferecida pelas demais prestadoras de servi o GSM tendo se apresentado como a solu o mais vantajosa para a Administra o 4 No ano de 2004 em decorr ncia da clonagem de um aparelho a utiliza o
473. o II da CF 13 No caso em quest o foram anexadas c pias das senten as s fls 19 26 30 37 e 40 44 vol Principal as quais n o determinam impl cita ou expressamente a incorpora o definitiva da vantagem alusiva URP 14 H muito esta Corte de Contas por suas duas C maras e Plen rio vem se posicionando contra a incorpora o de valores aos proventos dos inativos ou remunera o dos ativos de forma definitiva e permanente al m da data base e em parcela destacada a t tulo de indeniza o de perdas geradas por planos econ micos obtidos atrav s de senten a judicial DC 0239 37 96 1 DC 0090 90 97 P DC 0273 38 98 2 DC 0274 38 98 2 DC 0070 12 99 2 DC 0212 17 99 P DC 0268 40 99 1 DC 0196 14 02 1 AC 0040 03 00 P AC 0153 04 03 2 AC 0542 18 03 P AC 0576 12 03 2 entre outros acolhendo entendimentos do pr prio TST 14 1 Enunciado TST n 322 Os reajustes salariais decorrentes dos chamados gatilhos e URP s previstos legalmente como antecipa o s o devidos t o somente at a data base de cada categoria 14 2 pronunciamento nos autos de Embargos em Recurso de Revista TST E RR 88034 93 8 No sil ncio da senten a exegiienda a prop sito do limite temporal do reajuste com base na URP imp e se a limita o data base seguinte nos termos do enunciado 322 TST tendo em vista que o acerto na data base decorre de disposi o de ordem p blica inserida na pr pria lei salarial e calcada no princ pio do non
474. o Interno deste Tribunal seja determinado ao NEMS SC que fa a cessar todo e qualquer pagamento decorrente do ato impugnado no prazo m ximo de 15 quinze dias contados da ci ncia da decis o deste Tribunal sob pena de ressarcimento das quantias pagas ap s essa data pelo respons vel e 1 3 com fundamento no art 262 2 do Regimento Interno deste Tribunal seja esclarecido ao NEMS SC que poder proceder a emiss o de novo ato da interessada se necess rio livres das irregularidades ora apontadas e submet lo a nova aprecia o por este Tribunal na forma do artigo 260 caput tamb m do Regimento 4 Determinei o retorno dos autos Sefip com vistas a colher mais elementos acerca do ato inicial de altera o da aposentadoria da interessada tendo retornado ao meu gabinete com os seguinte esclarecimentos verbis a a interessada aposentou se em 17 02 1981 fl 7 contando com 29 anos 8 meses e 5 dias e utilizou se do instituto do arredondamento permitido poca para aposentar se integralmente por tempo de servi o b essa aposentadoria inicial n o foi julgada por esta Corte de Contas tendo em vista que de acordo com a sua jurisprud ncia as concess es de servidores de autarquias no caso ex Inamps anteriores vig ncia da Constitui o Federal de 1988 n o est o sujeitas exame e julgamento DC 184 29 01 2 e c as vantagens dos quintos d cimos cumulativas com a GADF foram concedidas com base na Lei n
475. o Marcos Vinicios Vila a 6 Representante do Minist rio P blico Procurador S rgio Ricardo Costa Carib 7 Unidade T cnica Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip 8 Advogado constitu do nos autos n o consta 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de concess o de aposentadoria Considerando que a Sefip ap s constatar que a fundamenta o legal e data de in cio da concess o da servidora Albertina Silva Marques est o incorretos e que nos proventos da servidora F tima Lopes de Abreu foram inclu das parcelas que n o s o acumul veis quintos fun o que lhes deu origem incluindo a GADF bem assim que nos proventos do servidor Wilson Silva Ramos foi inclu da indevidamente a parcela Grat Raios X 10 prop s que a Corte de Contas considere ilegais e recuse registro aos respectivos atos sem preju zo de outras medidas Considerado que a Sefip no tocante aos demais atos prop s que o TCU os considere legais e os ordene Considerando que o Minist rio P blico TCU manifestou se de acordo com a Sefip exceto em rela o ao ato do servidor Wilson Silva Ramos ato de fls 82 85 tendo proposto a legalidade e registro do ato Considerando que o Minist rio P blico TCU interp s Pedido de Reexame cumulado com Incidente de Uniformiza o de Jurisprud ncia contra o Ac rd o n 2 771 2005 1 C mara que considerou ilegal a inclus o nos proventos dos interessados da vantagem Grat Raios
476. o Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 conhecer do Pedido de Reexame com fulcro no art 48 c c os arts 32 e 33 da Lei n 8 443 1992 para no m rito negar lhe provimento 9 2 dar ci ncia aos interessados de que o efeito suspensivo proveniente da interposi o do presente recurso n o os exime da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a notifica o da delibera o recorrida 9 3 orientar a Funda o Universidade Federal do Maranh o no sentido de que as presentes concess es poder o prosperar desde que exclu do do c lculo dos proventos a parcela questionada devendo nesse caso emitir novos atos concess rios e submet los aprecia o deste Tribunal conforme previsto no art 262 2 do Regimento Interno 9 4 dar ci ncia do presente Ac rd o bem como do Relat rio e Voto que o fundamentam aos recorrentes e Entidade 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0129 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A GUILHERME PALMEIRA Presidente Relator Fui presente 49 PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO II CLASS
477. o acrescer ao provento a gratifica o da fun o tamb m n o sendo poss vel em consequ ncia a percep o da op o Observe se que no caso que ora se examina a situa o foi constitu da bem antes da mencionada lei 3 10 O Tribunal julgou legal o ato de altera o da aposentadoria do inativo Antenor Mattioli pela inclus o da vantagem prevista no art 14 2 da Lei n 9 421 96 por considerar que o servidor j havia preenchido os pressupostos temporais do artigo 193 da Lei n 8 112 90 antes da revoga o do citado artigo Decis o 365 2002 1 Cam ra 3 11 De acordo com o Ac rd o 3 178 2004 1 C mara e a Decis o 365 2002 1 C mara ficou claro que o servidor investido em fun o comissionada poder optar pelo recebimento do valor integral correspondente fun o comissionada ou pelo recebimento da remunera o do cargo efetivo mais 70 do valor integral da fun o comissionada prevista no art 14 2 da Lei n 9 421 96 sendo proibido o recebimento do valor integral da fun o comissionada junto com o cargo efetivo 3 12 bom lembrar que o Tribunal tem julgado legal a concess o de aposentadoria em que o servidor cumpriu todos os requisitos temporais para incorpora o cumulativa das vantagens quintos e op o antes do advento da Lei n 9 527 97 e da revoga o do artigo 193 da Lei n 8 112 90 4 Considerando os Ac rd os 1 619 2003 e 1 620 2003 ambos do Plen rio pacificou se o
478. o aplica o da S mula n 105 desta Corte fl 11 12 do anexo 1 3 3 teriam sido ignorados os fundamentos jur dicos adotados nos Ac rd os ns 1 619 e 1 620 2003 TCU Plen rio e na Decis o n 27 2002 TCU 1 C mara que reconheceriam a possibilidade de preenchimento dos requisitos para inativa o at 10 11 1997 fl 13 15 4 Ao final a Associa o requer que os Embargos de Declara o sejam conhecidos e providos a fim de serem sanadas as omiss es e obscuridades apontadas possibilitando embargante a plena defesa dos interesses de seus associados Outrossim solicita certid o da interposi o do presente recurso e do seu efeito suspensivo 5 Consta ainda dos autos Pedido de Reexame interposto pelo Sr Geraldo Augusto dos Santos s fls 1 3 do anexo 1 ainda n o apreciado por este Tribunal 54 o Relat rio VOTO Em sede de admissibilidade verifico que os Embargos de Declara o opostos pela Associa o dos Servidores do Tribunal do Trabalho da Terceira Regi o ASTTTER suscitam os v cios de omiss o e obscuridade na delibera o atacada um dos pressupostos dessa esp cie recursal 2 N o obstante para que sejam legitimadas a representar seus associados judicial e extrajudicialmente as entidades associativas devem ser expressamente autorizadas para tanto nos termos do art 5 inciso XXI da Constitui o Federal Esse requisito encontra se devidamente preenchido no caso em tela visto que a ASTTTE
479. o at ent o pela legisla o trabalhista foi transformado em cargo p blico por for a do art 243 do citado diploma legal 9 Esse entendimento surgiu porque o art 7 da Lei n 8 162 91 lei que extinguiu o contrato de trabalho dos servidores at ent o regidos pela CLT a partir de 12 12 90 data do in cio da vig ncia da Lei n 8 112 90 instituidora do RJU criou um novo v nculo jur dico entre Estado e servidores n o permitindo que direitos conquistados na gide do antigo regime fossem transplantados para o novo a exemplo das horas extras dos instituidores conforme os termos do Voto condutor da Decis o n 572 92 Plen rio 10 Nem mesmo poss vel aplicar o entendimento deste Tribunal que tem permitido que as vantagens adicionais e gratifica es estranhas ao RJU como horas extras sejam pagas a t tulo de vantagem pessoal nominalmente identificada VPND sujeita absor o em face de futuro aumento para a categoria Decis es r 372 02 e 373 02 da 2 C mara e Ac rd o n 1583 03 da 2 C mara tendo em vista que segundo informa es prestadas pelo Coordenar Geral de Recursos Humanos da Secretaria Executiva do Minist rio dos Transportes Of cio n 2 948 2004 CERH SAAD SE MT fl 52 os instituidores das pens es n o constam como impetrantes na Reclama o Trabalhista n 86 002 1247 2 embora tal a o judicial conste nos processos administrativos de concess o das pens es 11 Em decorr ncia as
480. o de Pessoal SEFIP 8 Advogado constitu do nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos aposentadorias concedidas pelo N cleo Estadual do Minist rio da Sa de em Pernambuco aos servidores Adauto Xavier Carneiro Pessoa Filho fls 02 05 Ana Maria Vasconcelos Araujo fls 06 09 Beatriz da Silva Fideliz fls 10 13 Edilsa Silva Nascimento fls 14 17 Eleni de Medeiros Rolim Calado fls 18 21 Heloisa Maria Valenca Wanderley fls 22 25 Ivanice Cavalcanti da Silva fls 26 29 Joaquim Abrantes de Oliveira fls 30 33 Luiz Alberico Viana Costa fls 34 37 Luiz Fernando Salazar de Oliveira fls 38 41 Maria das Neves Araujo fls 42 45 Maria de Lourdes Poroca fls 46 49 Maria Madalena Guerra Calabria fls 50 53 Maria Sulamita Torres fls 54 57 Marluce da Silva Lima fls 58 61 Miriam Oliveira Santos fls 62 65 Nanci Vieira da Silva Goncalves fls 66 69 Regina Maria Alves do Nascimento fls 70 73 Teresinha de Jesus Morais fls 74 77 Tereza Cristina de Medeiros fls 78 81 e Viviana Maria Moreira Cavalcanti fls 82 85 ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara diante das raz es expostas pelo Relator com fundamento no art 39 inciso II da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 em 9 1 considerar ilegal os atos concess rios em favor de Adauto Xavier Carneiro Pessoa Filho fls 02 05 Ana Maria Vasconcelos Araujo fls 06 09
481. o de autoriza o para a confec o e emiss o das notas fiscais de n 2357 e 2358 relativas ao pagamento da obra em foco fls 245 246 indica o na procura o passada pela mencionada empresa fl 399 datada de 05 09 2003 de endere o que j era desatualizado em 1999 como se verifica fl 364 o que aponta para presta o de declara o falsa com vistas a impedir a localiza o dessa empresa 3 Por sua vez o representante do Minist rio P blico aprovou o parecer da unidade t cnica fl 528 o relat rio VOTO Este processo tem por objeto tomada de contas especial de responsabilidade do Sr Gerv sio Nunes de Almeida ex Prefeito Municipal de Pintadas BA instaurada em decorr ncia da n o aprova o da presta o de contas dos recursos transferidos quele munic pio pelo extinto Minist rio da Integra o Regional por meio da Portaria n 1 058 93 no valor de CR 2 424 564 00 em 10 12 1993 para execu o de uma barragem 2 Em resposta cita o solid ria o ex prefeito Gerv sio Nunes de Almeida e a empresa Viriato Cardoso Constru es e Projetos Ltda apresentaram alega es de defesa que n o foram capazes de descaracterizar as seguintes irregularidades a constru o da barragem em localidade diversa da pactuada sem que tal altera o de objeto fosse previamente submetida aprecia o do rg o concedente e sem a apresenta o de dados ou estudos que permitissem aferir o pleno atingi
482. o dever de prestar contas dos recursos repassados mediante o Conv nio n 70 1999 celebrado entre aquele Munic pio e a Uni o por interm dio do Minist rio da Cultura no valor de R 40 000 00 em 30 08 1999 objetivando aquisi o de acervo bibliogr fico equipamento e mobili rio visando a implanta o de uma biblioteca p blica na sede do munic pio ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o da 1 C mara ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea c 19 caput e 23 inciso III da Lei n 8 443 1992 julgar irregulares as contas do Sr Francisco de Assis Bonates dos Santos ex Prefeito de Maraca um MA condenando o ao pagamento da quantia de R 40 000 00 quarenta mil reais atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora calculados a partir de 30 08 1999 at a efetiva quita o do d bito fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para que comprove perante o Tribunal o recolhimento da referida quantia ao Tesouro Nacional nos termos do art 214 inciso II al nea a do Regimento Interno do TCU 9 2 aplicar ao respons vel acima indicado a multa prevista no art 57 da referida Lei no valor de R 6 000 00 seis mil reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para que comprove perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno do TCU o recolhime
483. o e Voto que a fundamentam e dos Ac rd os cujo cumprimento se verifica Ac rd os 334 2004 1 C mara 2166 2003 2 C mara 2168 2003 2 C mara e 2103 2003 2 C mara 7 Recomendar AGU em acr scimo situa o que j lhe foi encaminhada por for a do Ac rd o 1379 2003 Ata 36 2003 Plen rio que luz do disposto no par grafo nico do art 741 da Lei n 5 869 de 11 01 1973 introduzido pela Medida Provis ria n 2 180 35 de 24 08 2001 estude a plausibilidade de serem interpostos embargos execu o fundada nas senten as judiciais transitadas em Julgado que contemplem a incorpora o de horas extras na remunera o dos inativos e instituidores por for a de senten a judicial e na vig ncia do regime celetista sem preju zo da busca de outras alternativas jur dicas para a impugna o ou cessa o de efeitos das referidas decis es judiciais a exemplo do previsto no art 471 inciso I do CPC e das S mulas n s 97 e 170 do Superior Tribunal de Justi a tendo em conta a exist ncia de entendimentos posteriores do Judici rio Trabalhista em contr rio bem assim coordene junto aos rg os e entidades a ela vinculados a ado o das medidas jur dicas cab veis de forma a abranger o maior n mero poss vel de casos enquadrados na situa o descrita 8 seja orientado Secretaria Federal de Controle Interno em aten o quest o levantada no item 4 2 1 1 do Relat rio de Auditoria de Avalia o de Gest
484. o foi firmado o entendimento de que a MP n 146 2003 posteriormente convertida na Lei n 10 855 2004 regularizou o pagamento da parcela relativa ao PCCS aos servidores integrantes da Carreira do Seguro Social Detectamos ainda outras irregularidades nos atos de Adauto Xavier Carneiro Pessoa Filho fls 02 05 Ana Maria Vasconcelos Araujo fls 06 09 Eleni de Medeiros Rolim Calado fls 18 21 Luiz Alberico Viana Costa fls 34 37 e Maria de Lourdes Poroca fls 46 49 servidores ex celetistas e est o levando indevidamente a vantagem dos quintos com fundamento legal na Lei n 6 732 1979 Terezinha de Jesus Morais fls 74 77 lan amento incorreto no fundamento legal do c digo 8665 0 gratifica o concedida a advogados quando o correto seria 8637 5 No tocante parcela sem c digo DIF PROV MP 1704 98 atinente aos atos de Ivanice 175 Cavalcanti da Silva fls 26 29 Maria da Neves Araujo fls 42 45 e Viviana Maria Moreira Cavalcanti fls 82 85 refere se ao ndice de 28 86 incidente sobre os sal rios de janeiro 93 estendido aos servidores do Poder Executivo por da MP n 1 704 1998 A nosso ver o pagamento da parcela especificamente apresenta se regular Ante o exposto com fulcro nos arts 39 inciso II da Lei n 8 443 1992 e 260 1 do Regimento Interno TCU submetemos os autos considera o superior propondo que sejam considerados ilegais os atos constantes desse processo com as se
485. o n 93795 98 que tinha por objeto a capacita o de recursos humanos e a aquisi o de material did tico pedag gico contemplando o ensino fundamental regular A devida presta o de contas corol rio de todos aqueles a quem a qualquer t tulo sejam confiados recursos p blicos Este o comando insculpido no par grafo nico do art 70 da Constitui o Federal de 1988 e no art 93 do Decreto lei n 200 de 25 de fevereiro de 1967 ainda em vigor A omiss o da presta o de contas portanto conduta grave porque a afronta direta aos dispositivos mencionados significa que o gestor n o est dando sociedade satisfa o do uso dos recursos postos sua administra o ensejando inclusive que se presuma a sua n o aplica o Regularmente citado o respons vel permaneceu silente podendo ser julgado a revelia nos termos do art 12 8 3 da Lei n 8 443 1992 Desse modo ante a omiss o na presta o de contas dos recursos federais repassados entendo que o Tribunal deve julgar irregulares as contas do respons vel imputando lhe d bito Ademais ante a natureza da irregularidade entendo tamb m pela aplica o ao respons vel da multa prevista nos arts 19 caput e 57 da Lei n 8 443 1992 bem assim o encaminhamento de c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para o ajuizamento das a es cab veis nos termos do 6 do art 209 do Regimento Interno TCU Pelo exposto VOTO por que
486. o o disposto no art 9 os efeitos financeiros dos valores a que se refere esta Lei vigoram a partir de 1 de novembro de 1989 6 6 As Leis 7 973 de dezembro de 1989 e 8 091 de 1990 estabeleceram percentuais de antecipa o de reajuste 10 70 e 30 respectivamente agora fulcradas na regra da Lei 7 706 88 Verifique se portanto que a regra do Decreto lei 2 335 87 estava deca da e seus efeitos j teriam sido objeto de absor o 6 7 A Lei 7 974 de dezembro de 1989 novamente tratou da revis o dos vencimentos dos servidores p blicos desta feita sob a seguinte disposi o Art 1 Na data base estabelecida no art 1 da Lei n 7 706 de 21 de dezembro de 1986 far se a revis o geral dos vencimentos sal rios soldos proventos e demais retribui es dos servidores 42 civis ou militares do Poder Executivo na Administra o direta nas autarquias inclusive as em regime especial nas funda es p blicas e nos extintos Territ rios observados os seguintes procedimentos I os estip ndios vigentes no m s de dezembro de 1989 ser o reajustados no m s de janeiro de 1990 em percentual igual varia o acumulada do ndice de Pre os ao Consumidor IPC ocorrida nos meses de outubro a dezembro de 1989 deduzidas as antecipa es previstas no art 2 da Lei n 7 830 de 28 de setembro de 1989 II sobre o valor obtido na forma do item anterior incidir um reajuste de 39 55 correspondente diferen a entre
487. o pagamento do d bito apurado no processo bem como aplicando individualmente aos respons veis a multa prevista nos artigos 19 caput e 57 da Lei n 8 443 de 1992 no valor de R 100 000 00 2 A condena o decorreu do cometimento de atos fraudulentos nos anos de 1992 e 1993 que lesaram o Sistema nico de Sa de no mbito do Hospital Ipiranga S A sediado em Porto Alegre RS Foram responsabilizados administradores e funcion rios do hospital em raz o de fraudes no preenchimento de Boletins de Atendimento de Urg ncia conta de recursos p blicos sem que os servi os fossem efetivamente prestados 3 Recorreram da mesma decis o o Sr Beno Davi Joychelevich recurso n o conhecido Ac rd o n 1 097 2004 1 C mara e o ora recorrente embargos de declara o parcialmente providos esclarecendo se ao recorrente a alegada obscuridade Ac rd o n 303 2004 1 C mara 4 No exame de admissibilidade de fls 24 e 25 do anexo 1 a Serur opinou pelo conhecimento do recurso proposta acolhida mediante o despacho de fl 27 do anexo 1 do ent o Relator Ministro Substituto Augusto Sherman Cavalcanti 5 O ACE respons vel examinou o recurso por meio da instru o de fls 28 a 35 do anexo 1 parcialmente transcrita a seguir M RITO 14 A seguir apresentaremos os argumentos elencados pelo recorrente seguidos das respectivas an lises Argumento 1 Do direito ampla defesa e do devido processo legal 15 O recorrente alega
488. o precedente Decis o 753 1999 Plen rio 3 8 O Ministro Guilherme Palmeira relator do processo TC n 952 588 98 9 assim se expressou a respeito do assunto O que procurei fazer e talvez n o tenha sido claro o suficiente foi posicionar o interessado nos estritos termos de sua consulta sobre os efeitos do advento da Lei 9 527 97 no quadro normativo e Jurisprudencial ent o existente no qual se inseria a Decis o 481 Ou seja o que examinei foram regras 190 para aposentadoria a partir da nova Lei sem nenhum preju zo de m rito sobre as regras a ela anteriores at porque como tantas vezes j afirmei isso n o foi solicitado pelo consulente 3 9 Vale notar parte do voto do citado Ministro na Decis o 365 2002 Primeira C mara em rela o a esse assunto Cabe destacar que tal entendimento n o est como sugerem os pareceres em desacordo com a orienta o emanada em car ter normativo no TC 925 588 98 9 do qual fui Relator Naquela assentada restou claro que para as situa es constitu das a partir da Lei n 9 527 97 inexistia fundamento jur dico que amparasse a possibilidade de os servidores do Poder Judici rio carrearem para os proventos de aposentadoria o benef cio de que trata o art 14 2 da Lei n 9 421 96 subitem 8 2 al nea a da Decis o n 753 99 1 C mara ata n 47 De fato com a revoga o do art 193 da Lei n 8 112 90 pela Lei n 9 527 97 n o havia mais com
489. om a qual ponho me de acordo 3 Com rela o aos demais atos constantes dos autos a Unidade T cnica aponta as impropriedades relacionadas a seguir e em consegii ncia opina pela respectiva ilegalidade e negativa de registro Interessado Concess o indevida da vantagem prevista no art 193 da Lei n Concess o de 8 112 1990 reajustes salariais ap s a data base sem determina o expressa de senten a judicial Exerc cio de Tempo de servi o N o exerc cio de Fun o Gratificada insuficiente para fun o comissionada aposentadoria em por 5 anos qualquer consecutivos ou 10 modalidade at anos interpolados 19 01 1995 Regi RR 1 2 26 06 C a a G 84 32 Renda E E 84 32 Silv nia Santos Carmo fls 9 14 X X Genice Carneiro Leal de Novaes X URP junho 1987 e fls 15 20 URP fevereiro 1989 Eleazar Volpato fls 21 26 26 06 e 26 05 URP junho 1987 26 06 URP junho 1987 S nia Maria de F tima Naves de Carvalho Cangirana fls 87 92 Tereza Cristina Bucci fls 93 98 o 99 104 105 110 26 06 Christ vam Guar one da Silva fls URP junho 1987 e URP fevereiro 1989 26 06 e 26 05 X 111 116 Jorge Bertasius fls 117 122 o E Toc 4 Passo a seguir a examinar individualmente cada uma das impropriedades apontadas pela Unidade T cnica Acumula o de FG e dos respectivos quintos 5 Quanto percep o cumulativa de Fun o Gratificada FG com a parcela denominada quintos d ci
490. omissionadas em que as outrora GRGs foram transformadas pela Lei n 9 421 1996 conforme expresso no item 9 4 do Ac rd o n 1 870 2005 bem como a acumula o dessa vantagem com os quintos decorrentes do exerc cio de GRG em caso de op o pela remunera o do cargo efetivo como consta do voto do Relator Essa altera o jurisprudencial teve por fundamento o fato de que a referida Lei n 9 421 1996 permitiu aos servidores ativos detentores de FC o direito de op o devendo tal faculdade ser estendida aos inativos por for a do disposto no art 40 8 da Constitui o Federal o que se depreende dos trechos transcritos a seguir Antes da transforma o implementada pela Lei n 9 421 1996 o servidor inativo n o podia perceber cumulativamente GRG e quintos por violar o 2 do art 193 da Lei n 8 112 1990 ou o 2 do art 180 da Lei n 6 732 1979 Ou seja o servidor poderia receber uma ou outra parcela De outro lado a jurisprud ncia desta Corte pac fica quanto possibilidade jur dica do pagamento cumulativo de op o calculada com base na retribui o do cargo em comiss o fun o comissionada com quintos Ou seja se fosse poss vel ao inativo optar por receber parcela do cargo em comiss o fun o comissionada poderia cumular essa vantagem com os quintos Essa possibilidade decorria apenas de dois requisitos implementa o das condi es estipuladas para a obten o da vantagem de que cu
491. onadas 1 a 5 da Lei 9 421 1996 6 De fato segundo perspectiva que predominava nesta Casa a cumula o de quintos das antigas Gratifica es de Representa o de Gabinete GRGs com a gratifica o respectiva s era admitida nesta Corte quando a incorpora o das parcelas de quintos se deu com base na Lei 6 732 1979 No entanto no recente Ac rd o 1 870 2005 Plen rio proferido em processo de interesse de servidores do Superior Tribunal de Justi a esta Corte resolveu expressar sobre a quest o entendimento expresso nos seguintes termos 9 4 firmar entendimento sobre a legalidade da atualiza o dos valores devidos a t tulo de GRG aos inativos que haviam adquirido direito vantagem por terem implementado at 18 1 1995 as condi es estipuladas nos arts 180 da Lei n 1 711 1952 ou 193 da Lei n 8 112 1990 na forma estipulada na legisla o espec fica posterior inclusive quando resultantes de transforma o com base no 4 do art 40 da Constitui o Federal em sua reda o original bem assim no 8 do mesmo artigo com a reda o conferida pela Emenda Constitucional n 20 1998 7 Como decorr ncia l gica deste entendimento tem se que se o objetivo pretendido equiparar os proventos de aposentadoria remunera o dos servidores ativos como assegurava em sua antiga reda o o art 40 8 da Constitui o Federal e a estes foi dado o direito de perceberem os quintos eventualmente angariado
492. onsolidado de atos de concess o e altera o de aposentadoria de interesse de servidores vinculados ao E Superior Tribunal de Justi a com parecer do Controle Interno pela legalidade 2 A manifesta o da Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal incumbida da instru o do processo foi vazada nos seguintes termos Os atos constantes desse processo foram encaminhados a este Tribunal para aprecia o na sistem tica definida na Instru o Normativa n 44 2002 por interm dio do sistema Sisac 2 Esta Unidade T cnica procedeu an lise dos fundamentos legais e das informa es prestadas pelo rg o de Controle Interno Com a finalidade de dirimir d vidas esta Secretaria encaminhou o Of cio SEFIP n 5678 2004 fl 18 ao rg o de origem solicitando c pias dos mapas de tempo de servi o e exerc cio de fun es dos inativos referenciados no cabe alho desta instru o 3 Em aten o citada dilig ncia o STJ apresentou a documenta o de fls 19 29 que ap s a sua an lise temos a informar 3 1 Observa se s fls 28 29 que a inativa Maria Izabel Silva Pinheiro contava em 19 01 95 com o tempo de servi o para se aposentar voluntariamente bem como havia implementado os pressupostos temporais do artigo 193 da Lei n 8 112 90 Portanto o percebimento da vantagem op o junto com os quintos pela ex servidora enquadra se nos termos do Ac rd o n 1 619 2003 Plen rio 3 2 Nota se nos proventos da ex servidora Mari
493. onstitu do nos autos n o atuou Sum rio Concess o de aposentadoria a servidores vinculados Superintend ncia Estadual do INSS no Rio Grande do Norte Inclus o nos proventos de parcela no percentual de 84 32 relativo ao Plano Collor em vista de senten as judiciais que n o determinaram expressamente a incorpora o definitiva da parcela aos respectivos vencimentos Entendimento erigido nos Ac rd os n 1 824 2004 e n 92 2005 ambos do Plen rio no sentido de que a Lei n 10 855 2004 tamb m regularizou para os servidores enquadrados em seu art 2 o pagamento da vantagem denominada URP e outras incorporadas remunera o por decis o administrativa ou judicial Atos que se enquadram no referido artigo Legalidade e registro RELAT RIO Trata se de processo de aposentadoria de servidores vinculados Superintend ncia Estadual do INSS no Rio Grande do Norte com parecer do Controle Interno pela ilegalidade 2 A Analista respons vel pela instru o na Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip ap s dilig ncia ao rg o de origem solicitando c pia da senten a judicial e respectiva certid o de tr nsito em Julgado que concedeu o percentual de 84 32 Plano Collor fl 11 examinou a documenta o acostada s fls 12 74 informando que em nenhum momento a senten a referente a planos econ micos determina impl cita ou expressamente a incorpora o definitiva do referido percentual Assim sendo conclui qu
494. onstitui o Federal e 262 do Regimento Interno desta Corte fa a cessar no prazo m ximo de 15 quinze dias contados a partir da ci ncia da presente delibera o os pagamentos decorrentes dos atos impugnados sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa 9 4 2 d ci ncia aos interessados que tiveram os atos impugnados pela presente delibera o alertando os de que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o os eximem da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o caso esses n o sejam providos 9 5 orientar o rg o concedente que as concess es consideradas ilegais poder o prosperar mediante emiss o de novos atos livres das irregularidades apontadas conforme previsto no artigo 262 2 do Regimento Interno do TCU 9 6 determinar o destaque do ato de fls 82 85 com vistas a constituir processo apartado sobrestando o at que este Tribunal aprecie o Pedido de Reexame cumulado com o Incidente de Uniformiza o de jurisprud ncia interposto pelo Minist rio P blico TCU contra o Ac rd o n 2 771 05 1 C mara TC 001 986 2005 0 9 7 determinar Sefip que verifique a implementa o da medida consignada no subitem 9 4 1 supra 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0150 02 06 1 13 Especifica o
495. or veis percep o das URPs a serem implementadas a partir de julho 1987 e fevereiro 1989 e do Plano Collor a ser implementada a partir de mar o 1990 os efeitos dessas decis es h muito se exauriram ante o car ter antecipat rio dos reajustes reclamados art 8 do Decreto lei n 2 335 1987 e arts 3 e 5 da Lei n 7 788 1989 respectivamente e os diversos aumentos remunerat rios subsegiientes concedidos aos servidores tanto a t tulo de reposi o salarial quanto de reformula o da estrutura de vencimentos 4 2 1 No caso espec fico da URP de julho 1987 vale frisar o ndice de 26 06 foi expressamente repassado aos servidores das autarquias por meio da Lei n 7 923 de 12 12 1989 4 3 Com efeito a impertin ncia da incorpora o como vantagem destacada de car ter permanente de parcelas alusivas a planos econ micos j quest o pacificada no mbito deste Tribunal e mesmo da Justi a Trabalhista 4 4 Nesse sentido vale transcrever a manifesta o do Ministro Adylson Motta nos autos do TC 027 560 1991 0 ao discorrer sobre os efeitos dos provimentos judiciais da esp cie N o demais lembrar que os efeitos da decis o judicial referente a rela o jur dica continuativa s perduram enquanto subsistir a situa o de fato ou de direito que lhe deu causa conforme se depreende do disposto no art 471 inciso I do C digo de Processo Civil No tema em estudo o que se pleiteia em regra o pagamento de anteci
496. or ao licenciar se sem vencimentos n o deixa de ser ocupante de cargo ou emprego p blico fato esse que o impede de manter outro v nculo com a Administra o a n o ser que os cargos sejam acumul veis Decis o n 521 1994 TCU Plen rio Decis o n 208 1998 TCU 1 C mara entre outras somos de opini o salvo melhor ju zo que a acumula o efetiva de cargos pelo justificante que ocorreu somente no per odo de 21 04 1989 a 30 10 1989 n o teria a for a suficiente de provocar a mudan a do car ter de legalidade da sua vergastada aposentadoria julgada assim pelo Tribunal em 04 04 1991 TC 225 234 1990 4 fl 04 Isso porque considerando que o art 4 da Lei n 6 903 de 30 04 1981 que disp s sobre a aposentadoria dos ju zes tempor rios da Uni o imp e que o juiz tempor rio somente pode aposentar se proporcionalmente como no caso do Sr Manoel Nogueira ap s contar pelo menos 5 cinco anos cont nuos ou n o de efetivo exerc cio no cargo ou mais de 10 dez anos cont nuos mais uma vez presum vel que o respons vel tenha satisfeito a primeira condi o antes de assumir o cargo de Advogado de Of cio em 30 12 1981 haja vista que foi juiz vogal no per odo de 06 04 1974 a 30 04 1980 fl 40 14 Entendemos ainda que os documentos presentes nos autos demonstram a boa f do Sr Manoel Gomes Nogueira na condu o de sua transposi o entre os cargos que ocupou no per odo investigado 15 Por fim consid
497. oradas ap s a Lei n 6 732 1979 ou seja com base na Lei n 8 911 94 com a remunera o da fun o que lhes deu origem DAI e demais fun es que o sucederam GRG e FG Nessa dire o as Decis es n 32 1997 1 C mara 82 1997 1 C mara 149 565 1997 Plen rio 72 2000 2 C mara e Ac rd o n 321 2005 2 C mara 5 A prop sito trago cola o parte do minudente Voto do Ministro Walton Alencar Rodrigues condutor do Ac rd o n 645 2003 prolatado na Sess o Plen ria de 04 06 2003 verbis pac fica a jurisprud ncia do TCU no sentido da veda o da percep o cumulativa da Fun o Gratificada FG com os quintos dela decorrentes quando incorporados com fundamento na Lei 8 91 1 1994 Caso admitido o pagamento cumulativo o servidor perceberia o valor de duas remunera es da mesma fun o na hip tese de ser detentor de cinco quintos Tal fato contrariaria expressamente o inciso XIV do art 37 da Constitui o Federal no sentido de que os acr scimos pecuni rios percebidos por servidor p blico n o ser o computados nem acumulados para fins de acr scimos ulteriores sob o mesmo t tulo ou id ntico fundamento essa veda o j existia desde a edi o da Lei 6 732 1979 que em seu art 5 estabelecia Art 5 Na hip tese de op o pelas vantagens dos artigos 180 ou 184 da Lei n 1 711 de 1952 o funcion rio n o usufruir do benef cio previsto no art 2 de
498. orr ncia do bito do pensionista matr cula SIAPE 03562301 Francisco Lopes Barros e correspondendo a seis dias de remunera o no m s de novembro de 2003 e o acompanhamento dos descontos em folha de pagamento relativos s responsabilidades inscritas informando continuamente a efetiva o da medida at a totaliza o dos saldos devidos f a situa o e o andamento dos processos de responsabiliza o conclu dos e encaminhados Secretaria Federal de Controle Interno bem assim os resultados obtidos 2 Recomendar 2 1 ao Diretor Executivo do Fundo Nacional de Sa de que mantenha o N cleo Estadual do Minist rio da Sa de no Cear informado sobre o andamento dos processos de correi o e de tomadas de contas especiais instaurados mediante sistema interno de informa es compartilhadas tanto com a CGU quanto com o N cleo sobre os processos motivados no mbito do Minist rio da Sa de que envolvam 10 transfer ncias de recursos para Munic pios do Estado do Cear sob responsabilidade de acompanhamento do citado N cleo solicitando se agiliza o de provid ncias para a conclus o do processo 25016 004350 2004 30 Conv nio n 3985 2001 MS Prefeitura Municipal de Mulungu Ce 2 2 ao Secret rio Executivo do Minist rio da Sa de que 2 2 1 sejam efetivadas gest es junto Previd ncia Social no sentido de proporcionar s Unidades respons veis pela ger ncia de Recursos Humanos especialmente com as atividades de cadas
499. orr ncia do disposto nesta Lei a remunera o dos servidores civis efetivos do Poder Executivo na administra o direta nos extintos Territ rios nas autarquias exclu das as em regime especial e nas institui es federais de ensino beneficiadas pelo art 3 da Lei n 7 596 de 10 de abril de 1987 a fixada nas Tabelas dos Anexos I a XIX desta Lei 1 O posicionamento dos ocupantes de cargos e empregos de n vel m dio pertencentes aos Planos de Classifica o de Cargos e Empregos institu dos pelas Leis n s 5 645 de 10 de dezembro de 1970 e 6 550 de 5 de julho de 1978 nas refer ncias de vencimentos e sal rios observar a correla o estabelecida nos Anexos 1 XX e XXI desta Lei 2 A partir de 1 de novembro de 1989 ficam absorvidas pelas remunera es constantes das Tabelas anexas a esta Lei as gratifica es aux lios abonos adicionais indeniza es e quaisquer outras retribui es que estiverem sendo percebidas pelos servidores alcan ados por este artigo 3 N o ser o incorporados na forma do par grafo anterior as seguintes vantagens XXXII as diferen as individuais nominalmente identificadas observado o disposto no 4 deste artigo 4 As vantagens pessoais nominalmente identificadas percebidas pelos servidores pertencentes aos Planos de Classifica o de Cargos e Empregos a que se refere o 1 deste artigo ser o incorporadas sem redu o de remunera o Art 20 Ressalvad
500. os autos para solicitar novo prazo de 30 dias para a juntada da documenta o que atestaria a conclus o das obras entretanto at a presente data nenhum elemento de prova foi trazido aos autos 5 Desse modo remanescem em desfavor da Construtora as irregularidades a ela atribu das consistentes no recebimento da integralidade dos recursos federais de que trata o Conv nio n 202 1997 sem contudo ter comprovado a execu o da obra e tendo se valido para tanto inclusive da emiss o de nota fiscal inid nea De se ver ademais que houve a contrata o do engenheiro Adelviro da Silva para execu o dos mesmos servi os constantes do objeto do contrato firmado com a Construtora Madel Ltda o que impede o estabelecimento do nexo de causalidade entre os recursos transferidos pelo Minist rio do Meio Ambiente e os po os artesianos eventualmente encontrados nas localidades supostamente beneficiadas 6 Ressalte se ainda que no mbito do TC n 002 786 2004 5 Tomada de Contas Especial instaurada pela Funda o Nacional de Sa de Funasa contra o ex prefeito do Munic pio de Mamba GO relatado na Sess o desta C mara de 22 11 2005 existe informa o de que o dono da Construtora Madel Ltda tem parentesco com o Senhor Prefeito e houve favorecimento empresa considerando que todos os pagamentos Construtora foram realizados sem a conclus o da obra em desacordo com a cl usula quinta do contrato 7 Nesse contexto cons
501. os estes autos de Embargos de Declara o opostos pela Associa o dos Servidores do Tribunal do Trabalho da Terceira Regi o ASTTTER em face do Ac rd o n 2 653 2005 TCU 1 C mara proferido em processo consolidado de aposentadoria no qual foram consideradas ilegais as concess es aos inativos do TRT MG ante a presen a indevida da vantagem do art 193 da Lei n 8 112 1990 ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 com fundamento nos arts 32 inciso II e 34 da Lei n 8 443 1992 c c os arts 277 inciso HI e 287 do Regimento Interno TCU n o conhecer dos presentes Embargos de Declara o ante a falta de comprovada legitimidade da ASTTTER para representar interesses dos aposentados cujas concess es foram julgadas ilegais mediante o Ac rd o n 2 653 2005 TCU 1 C mara 9 2 com espeque no subitem 9 4 do Ac rd o n 2 076 2005 TCU Plen rio rever de of cio os atos de aposentadoria constantes deste processo para fins de se julgar legais as concess es em favor dos Srs Ana M rcia Bahia Quintino dos Santos fls 01 07 Dilson Coelho da Silva fls 23 29 Jos Mota de Oliveira fls 43 48 Luci Mendes Linhares fls 61 67 Maria da Gl ria Rocha Lima fls 68 74 Maria Eug nia Guimar es Coutinho fls 81 85 Maria Eug nia Lotti fls 86 90 Maria Suzana de Queiroz fls 98 104 Mariana dos Santos Xavier fl
502. os meses de julho a dezembro 1987 e de fevereiro a dezembro 1989 no primeiro caso e de mar o a dezembro 1990 no segundo A partir de ent o qualquer nova reivindica o envolvendo poss veis perdas inflacion rias residuais passadas ou futuras deveria necessariamente ser objeto de nova demanda judicial Na realidade o que se pagou de forma destacada aos reclamantes a t tulo de URP 26 06 a partir de janeiro 88 URP 26 05 a partir de janeiro 1990 e de Plano Collor a partir de janeiro 1991 al m de caracterizar bis in idem ofendeu a coisa julgada desnaturando as delibera es do Poder Judici rio ainda que sob o pretexto de prestar lhes obedi ncia 4 13 A prop sito como anotou o Ministro Guilherme Palmeira nos autos do TC 852 651 1997 0 n o se deve mistificar o significado do termo incorpora o invariavelmente presente nos provimentos judiciais da esp cie A ordem para incorporar o reajuste remunera o dos trabalhadores cujo ponto de partida ser sempre a data em que verificada a supress o do benef cio decorre do princ pio da irredutibilidade dos sal rios estabelecido no art 7 inciso VI da Constitui o Isso todavia em nada altera o car ter antecipat rio da parcela Nada diz sobre sua eventual compensa o em reajustes posteriores desde que preservado o valor nominal dos sal rios Ali s nos termos do pr prio Decreto lei n 2 335 1987 ou da Lei n 7 788 1989 no caso do P
503. os na forma de patroc nio nos termos da Lei n 8 313 91 e aprovado mediante Portaria Ministerial n 53 de 31 de janeiro de 2001 fls 29 30 2 A Secretaria Federal de Controle Interno emitiu certificado de auditoria pela irregularidade das contas responsabilizando o Sr Josias Roberto Calixto pelo valor original de R 24 000 00 vinte e quatro mil reais em virtude de omiss o no dever de prestar contas dos recursos recebidos fls 68 72 3 Manifestando se nos autos a Secex PR considerando que a nica informa o existente sobre o valor captado de R 24 000 00 vinte e quatro mil reais fora fornecida pelo pr prio respons vel e ainda que as demais informa es contidas no processo d o conta de que o projeto cultural n o fora executado e que a obriga o de prestar contas n o fora cumprida argumenta que a cita o deva se dar pelo valor integral aprovado para o projeto de R 180 297 59 cento e oitenta mil duzentos e noventa e sete reais e cingiienta e nove centavos 88 4 Outrossim aduz a unidade t cnica que em dezembro de 2001 a empresa E Brasil Publicidade S C Ltda passou a figurar como proponente do projeto no lugar do Sr Josias Roberto Calixto que constava como o proponente original conforme Carta Circular e Portaria n 728 do Minist rio da Cultura fls 36 e 37 5 Ademais ressalta a instru o o fato de que o Sr Josias Roberto Calixto o representante legal da referida empresa 6 Desse modo a S
504. os pelo manto res judicata Como assinalado por este Representante do MP TCU em outras oportunidades a negativa de registro por este TCU ainda que desacompanhada de qualquer determina o ao rg o fiscalizado para que casse ou modifique o ato de aposentadoria n o deixa de operar efeitos Ao proferir o voto condutor do ac rd o prolatado nos autos do MS 23 665 5 STF o eminente Ministro Maur cio Corr a deixou assente as relevantes consegii ncias advindas da negativa de registro de ato de concess o por este TCU em face de natureza composta de que se reveste como se infere dos seguintes excertos 7 Como sabido o ato administrativo de aposentadoria de servidor p blico federal tem natureza composta pois embora resulte da manifesta o de vontade do rg o ao qual esteja vinculado depende para tornar se exegii vel de forma definitiva da verifica o de sua legalidade pelo TCU de modo que a concess o de aposentadoria ato provis rio enquanto n o aprovado pela Corte de Contas 8 Assim sendo tem se claro que o ato de aposentadoria aperfei oa se em duas etapas cada uma da compet ncia de ente estatal distinto Ao rg o junto ao qual o servidor completou os requisitos necess rios inativa o incumbe mediante ato administrativo formal conceder lhe a aposentadoria ao Tribunal de Contas compete ratific lo garantindo lhe efic cia definitiva ou se entender presente qualquer ilegalidade promover dilig ncias destinad
505. osto nos arts 71 inciso IX da Constitui o Federal e 262 caput do Regimento Interno deste Tribunal 9 3 2 comunique os interessados a respeito deste Ac rd o alertando os de que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o os eximem da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o caso os recursos n o sejam providos 9 4 determinar Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip que 9 4 1 oriente o rg o de origem no sentido de que as concess es consideradas ilegais atos de fls 1 15 podem prosperar ap s a emiss o de novo ato concess rio para cada interessado escoimado da irregularidade apontada neste processo que deve ser encaminhado a este Tribunal para aprecia o nos termos do art 262 2 do Regimento Interno 9 4 2 proceda s devidas anota es dando ci ncia deste Ac rd o bem como do Relat rio e Voto que o fundamentam ao rg o de origem sem preju zo de verificar o cumprimento do disposto no subitem 9 3 supra representando ao Tribunal caso necess rio grifei A teor do disposto no voto condutor do aresto guerreado a negativa de registro dos atos teve por fundamento a inclus o nos benef cios de percentual equivalente a 26 05 URP em virtude de senten a judicial com tr nsito em julgado Considerando que o pagamento da referida parcela n o se ateve aos limites temporais estabelecidos na legisla o pertinente que os respec
506. ou Sum rio Concess o de Pens o Civil Instituidor vinculado Superintend ncia Estadual do INSS no Piau Inclus o nos proventos de parcela denominada Dec Jud URP 51 26 Vantagem decorrente de extens o administrativa Entendimento erigido nos Ac rd os n 1 824 2004 e n 92 2005 196 ambos do Plen rio no sentido de que a Lei n 10 855 2004 regularizou para os servidores enquadrados em seu art 2 o pagamento de todas as vantagens incorporadas remunera o por decis o administrativa ou judicial Ato que se enquadra no referido artigo Legalidade e registro RELAT RIO Trata se de processo de concess o de pens o civil a benefici ria de instituidor vinculado Superintend ncia Estadual do INSS no Piau com parecer do Controle Interno pela legalidade 2 A Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip na instru o de fls 88 91 informa que em atendimento ao despacho de fl 62 do ent o Ministro Relator promoveu dilig ncia junto ao TRT 22 Regi o solicitando o envio de c pia leg vel da senten a judicial da qual constasse o nome do instituidor e de informa es mais recentes quanto a tramita es do referido processo 3 Em atendimento dilig ncia foi encaminhada a documenta o de fls 68 83 incluindo a c pia da decis o judicial leg vel da qual n o constou o nome do instituidor No que respeita ao andamento do processo foi efetuada nova impress o conforme consta s fls 84 87 4
507. ou altera o de numera o de documentos nos autos seja por retirada ou inser o de novas pe as entre as p ginas numeradas para garantir a seguran a dos atos registrados e evitar fraudes 1 4 adote provid ncias para que a autoriza o do Minist rio do Desenvolvimento Agr rio para realiza o da produ o das pe as e sua veicula o ou distribui o seja precedida da aprova o de respons vel no mbito do Instituto Nacional de Coloniza o e Reforma Agr ria conforme estabelece a cl usula segunda do Acordo de Coopera o celebrado entre o Minist rio e a Autarquia em 22 3 2005 1 5 atente para que a comprova o de pesquisa de pre os realizada pela ag ncia de publicidade contratada seja efetuada por meio de documentos originais MINIST RIO DO DESENVOLVIMENTO AGR RIO Processo n TC 018 625 2005 3 Classe de Assunto VI Representa o rg o Minist rio do Desenvolvimento Agr rio Interessada 5 Secretaria de Controle Externo 5 SECEX Ata n 2 2006 1 C mara Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria RELA O N 6 2006 Rela o de processos submetidos 1 C mara para vota o na forma do Regimento Interno arts 134 135 137 138 e 140 Relator Ministro Guilherme Palmeira REPRESENTA O AC RD O N 116 2006 TCU 1 C mara Os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara em 31 01 2006 ACORDAM por unanimidade quanto ao processo a seguir rela
508. outra irregularidade de que resulte preju zo ao er rio p blico grifamos 24 Em rela o ao procedimento que conhecido no mundo jur dico como prova emprestada que consiste na utiliza o de prova que j foi produzida juridicamente mas em outra causa da qual se extrai para aplic la causa em quest o alega o recorrente que a prova foi elaborada no mbito do inqu rito policial e que portanto n o poderia ser considerada em raz o de n o ter sido produzida juridicamente e n o constar dos autos 25 Vale esclarecer no entanto que outra hip tese que possibilitaria o uso da prova emprestada seria o fato de haver neste processo a realiza o do contradit rio em rela o mesma o que ocorreu pois foi dada oportunidade de defesa ao recorrente conforme j demonstrado anteriormente Verifica se que ap s o referido inqu rito foi instaurada A o Penal 93 001097 6 sob instru o e julgamento junto ao Ju zo da 3 Vara Criminal Federal de Porto Alegre RS hoje em fase de apela o criminal por parte do Minist rio P blico Federal 2002 04 01 027180 3 26 O procedimento adotado nesta Corte no que toca a provas funda se basicamente em apresenta o de documentos aceitando subsidiariamente laudos de vistorias e per cias desde que realizadas por rg os encarregados oficialmente de fiscaliza o ou pelos Controles Interno e Externo N o h previs o espec fica quanto produ o de prova de outra naturez
509. outras vantagens incorporadas remunera o por decis o administrativa ou judicial foram tamb m regularizadas pela referida Lei 3 No caso vertente verifica se que o instituidor Jos Gomes Filho ocupara o cargo de Agente Administrativo estando portanto abrangido pelo mencionado art 2 da Lei n 10 855 2004 Assim sendo luz do entendimento hoje predominante nesta Corte o ato referente pens o por ele institu da em favor de Orcina Barros Gomes fls 1 3 deve ser considerado legal determinando se o respectivo registro Dessa forma com as devidas v nias por dissentir da Unidade T cnica e do Minist rio P blico junto a esta Corte de Contas VOTO no sentido de que o Tribunal aprove o Ac rd o que ora submeto delibera o desta Primeira C mara TCU Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 AUGUSTO NARDES Ministro Relator AC RD O N 163 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo n TC 005 464 1995 1 200 Grupo II Classe de assunto V Pens o Civil Interessada Orcina Barros Gomes Entidade Superintend ncia Estadual do INSS no Piau Relator Ministro Augusto Nardes Representante do Minist rio P blico Procurador Marinus Eduardo De Vries Marsico Unidade T cnica Sefip Advogado constitu do nos autos n o h o 1ANtUA EO 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos em que se aprecia o ato de concess o de Pens o Civil cujo instituidor foi vinculado Superin
510. pa o salarial aos autores Ocorre que o reajuste posterior dos vencimentos incorpora o percentual concedido por for a da decis o judicial modificando a situa o de fato que deu origem lide pois em tese elimina o ent o apontado d ficit salarial Por outro lado o art 468 do CPC disp e que a for a de lei inter partes que caracteriza a senten a restringe se aos limites da lide e das quest es decididas Logo manter o pagamento das parcelas antecipadas ap s o reajuste da data base sem que isso tenha sido expressamente pedido e determinado extrapolar os limites da lide 4 6 Na mesma linha o Ministro Walton Alencar Rodrigues asseverou TC 015 175 1983 9 207 Sem ofensa coisa julgada busca se harmonizar os limites do provimento judicial com os imperativos de ordem p blica estabelecidos em lei A tutela jurisdicional foi exaurida com o deferimento da parcela relativa ao IPC de mar o de 1990 mais a parcela residual de fevereiro de 1990 at a data base seguinte e qualquer incorpora o desse valor ap s o reajuste anual da categoria seria indevido e afrontaria a pr pria senten a judicial A senten a judicial como qualquer norma deve ser interpretada coerentemente com a legisla o em vigor a n o ser que de forma expressa esteja a derrogar para o caso concreto as normas legais em que deveria se fundamentar O maior dos par metros para essa interpreta o o dispositivo de lei em que ela se fundou no caso
511. pagos empresa entre outros motivos devido ao tempo transcorrido desde a conclus o da obra mais de onze anos Assim torna se impratic vel calcular se e consegiientemente atribuir se um valor de d bito aos respons veis a n o ser que a E Corte entenda que este deva eqgiiivaler totalidade da quantia transferida 135 Uma vez que o respons vel n o conseguiu justificar se sobre as irregularidades apontadas cab vel ainda a aplica o da multa prevista no art 58 inciso II da Lei n 8 443 92 136 Em cumprimento ao art 202 2 do Regimento Interno do TCU cumpre considerar conforme apontado na an lise no t pico nesta instru o que n o ficou caracterizada a boa f do Sr Gerv sio Nunes de Almeida tornando se cab vel a proposta nos termos do 6 do mesmo dispositivo legal pelo julgamento definitivo de m rito pela irregularidade das contas 137 O pr prio respons vel o Sr Gerv sio Nunes de Almeida confessou em suas alega es de defesa s fls 345 347 366 367 e 474 475 que delegou empreiteira as seguintes tarefas realizar a licita o que selecionou a pr pria empresa providenciar junto ao concedente a mudan a da localidade de constru o da barragem e provavelmente elaborar a presta o de contas Especificamente a delega o da atribui o de realizar a licita o feriu o art 3 caput e inciso I do 1 c c o art 85 caput todos do ent o vigente Decreto lei n
512. para excluir da condena o a compensa o determinada Ainda vencido em parte o Exmo Juiz Cilmar de Ara jo Co lho J nior que votou no sentido de que a incorpora o fosse deferida como vantagem de pessoal 6 Menciono ainda que quando da prola o do Ac rd o n 398 2004 Plen rio a mat ria foi extensamente discutida inclusive em decorr ncia de pedido de vista formulado pelo Ministro Benjamin Zymler Na oportunidade verificou se que a irregularidade na manuten o do pagamento em parcela destacada era mais evidente diante da mudan a de regime jur dico com o advento da Lei n 8 112 90 Conforme salientado pelo Ministro Revisor Nesse momento os servidores deveriam ter sido enquadrados nas novas tabelas considerando se os sal rios recebidos neles inclu dos os valores decorrentes de senten a judicial transitada em julgado E em caso de descenso remunerat rio vedado pelo inciso XV do art 37 da Constitui o Federal l cito seria a concess o de vantagem pessoal 161 7 Consta nos proventos relativos aos atos de fls 3 4 5 6 e 7 8 a vantagem SEN JUDIC AT H EXT 8 Como demonstrado no relat rio precedente esta Corte de Contas por meio da S mula n 241 firmou entendimento de que as vantagens e gratifica es incompat veis com o Regime Jur dico nico RJU institu do pela Lei n 8 112 de 11 12 90 n o se incorporam aos proventos nem remunera o de servidor cujo emprego regid
513. partir de 08 05 2000 at a efetiva quita o do d bito fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para que comprove perante o Tribunal o recolhimento da referida quantia Funda o Nacional de Sa de Funasa nos termos do art 214 inciso II al nea a do Regimento Interno do TCU 9 2 aplicar ao respons vel acima indicado a multa prevista no art 57 da referida Lei no valor de R 8 000 00 oito mil reais fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para que comprove perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno do TCU o recolhimento da referida quantia ao Tesouro Nacional atualizada monetariamente na data do efetivo recolhimento se for paga ap s o vencimento na forma da legisla o em vigor 9 3 autorizar desde logo a cobran a judicial das d vidas a que se referem os subitens anteriores caso n o atendida a notifica o nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 9 4 remeter c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o com 114 fundamento no art 209 6 in fine do RI TCU 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0146 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Ma
514. poder o prosperar ap s escoimadas da irregularidade apontada e emiss o de novos atos que devem ser encaminhados a este Tribunal para aprecia o nos termos do art 262 2 do Regimento Interno 9 4 determinar Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal SEFIP que verifique a 177 implementa o das medidas determinadas no item 9 3 e 9 5 orientar o N cleo Estadual do Minist rio da Sa de em Pernambuco no sentido de que d ci ncia deste Ac rd o aos interessados alertando os que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o eximem da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s respectiva notifica o caso n o sejam providos 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0157 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A GUILHERME PALMEIRA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO II CLASSE V 1 C mara TC 011 545 1995 0 Natureza Aposentadoria Unidade Superintend ncia Estadual do INSS no Rio Grande do Norte Interessados Armando Ribeiro do Nascimento CPF n 029 014 204 00 e Francisco da Silva Campos CPF n 057 703 004 34 Advogado c
515. por CPI n o t m valor probante Na forma como ataca a validade do uso da documenta o extra da de outros processos a recorrente parece desconhecer a chamada prova emprestada admiss vel no Direito p trio grifamos 28 Desse modo n o assiste raz o ao recorrente quanto a este argumento 29 Quanto ao m rito o recorrente alega que a condena o decorreu de tr s acusa es objetivas as quais ser o tratadas a seguir Pela afinidade as duas primeiras ser o tratadas em conjunto Argumento 3 Do fornecimento de rela o e registro de m dicos Do recebimento de cheques nominais a m dicos 30 O recorrente alega que n o h nos autos provas de que tenha fornecido a rela o de m dicos e seus registros a n o ser aquela que teria sido feita por Norema Vivian uma das respons veis condenadas pelo TCU em acarea o policial Conclui comentando que n o tarefa dif cil para qualquer pessoa obter listagem de m dicos que trabalham em hospitais p blicos de grande movimenta o j que n o se trata de informa o reservada 31 Acrescenta que n o exercia cargo ou fun o no hospital e que apenas cumpria seus plant es m dicos Refuta a veracidade dos depoimentos ocorridos no inqu rito policial Comenta ainda o recorrente Em depoimentos dos quais teve informa o constata se que o recorrente era tratado como um l der o m dico que mais fregiientava os plant es e o que mais produzia 32 Alega ainda que se
516. possivelmente por falta de manuten o ou reposi o Diante do exposto consideramos que apenas dezoito unidades domiciliares foram edificadas Destas tr s foram demolidas sem justificativas e n o podem ser aceitas Das aceitas h que se descontar a diferen a construtiva das fossas conforme quadro abaixo E e eosa ou mae 28T RS E2715 f R535302 Fossa Diferen a entre o projetado e TA 12 R BL 99 R 1 583 94 D romiasrdvonioalo IRES 7 Divergindo pontualmente das conclus es da equipe da Divis o de Engenharia de Sa de P blica da Funasa constantes do Parecer T cnico SAPRO 11 2005 fls 282 283 especificamente em rela o inclus o de seis m dulos tidos por inaceit veis no item I do quadro elaborado pela equipe entendemos que a responsabilidade pela depreda o de tr s m dulos e ou pela remo o de outros tr s pelos pr prios moradores n o pode ser atribu da ao ex prefeito Sr Leandro Tavares de Almeida raz o pela qual retificamos os valores constantes do item I do quadro anteriormente transcrito e conse g enterrente o valor do total a ser devolvido aos cofres da Funasa para os seguintes M dulos n o constru dos ou inaceit veis R 1 271 15 R 27 965 30 E Fossa Diferen a entre o projetado e executado R 131 99 R 1 583 94 EE Total a ser devolvido Uni o ES OSS R 29 549 24 116 8 Resta ainda caracterizada nos autos a responsabilidade solid ria da empresa Ecol Constru o e Co
517. postos ao Ac rd o n 589 2005 Plen rio reformulou o posicionamento acima decidindo alterar o item 8 5 da Decis o n 844 2001 Plen rio que passou a ter a seguinte reda o de acordo com o Ac rd o n 2 076 2005 Plen rio adotado na oportunidade 8 5 determinar aos rg os e entidades da Administra o P blica Federal direta aut rquica e fundacional que promovam de imediato sob pena de responsabilidade solid ria o reexame dos atos de aposentadoria emitidos sob orienta o das Decis es n s 481 97 TCU Plen rio e 565 1997 TCU Plen rio para a exclus o da parcela op o derivada exclusivamente da vantagem quintos ou d cimos dispensando se a restitui o dos valores recebidos de boa f nos termos da S mula 106 da Jurisprud ncia deste Tribunal 4 Na mesma assentada esclareceu que para fins do disposto no item 8 5 da Decis o n 844 2001 Plen rio com a reda o consignada acima deveria ser observado o seguinte 9 3 1 assegurada na aposentadoria a vantagem decorrente da op o prevista no art 2 da Lei n 8 911 94 aos servidores que at a data de 18 de janeiro de 1995 tenham satisfeito os pressupostos temporais estabelecidos no art 193 da Lei 8 112 90 ainda que sem os requisitos para aposenta o em qualquer modalidade 9 3 2 em aten o aos princ pios da seguran a jur dica da boa f e da isonomia a determina o constante do item 8 5 da Decis o n 844 2001 TCU Plen ri
518. previsto nas normas pr prias e informar Funda o Universidade Federal do Maranh o e aos recorrentes acerca da delibera o proferida encaminhando lhes c pia integral do Ac rd o inclusive os respectivos relat rio e voto Manifestando se a respeito o Minist rio P blico representado pelo Procurador J lio Marcelo de Oliveira exarou seu parecer vazado nos seguintes termos Trata se dos pedidos de reexame interpostos pelos srs Am ndio de S Oliveira Frutuoso Pereira da Silva e Manoel Ven ncio de Paula fls 1 23 contra o Ac rd o 1 346 2005 1 C mara mediante o qual esta Corte ao apreciar atos de concess o de aposentadoria a servidores vinculados Universidade Federal do Maranh o decidiu fls 63 6 v p 9 1 considerar ilegais as concess es de aposentadoria a Amandio de S Oliveira Edson Campos Correa Frutuoso Pereira da Silva Manoel Venancio de Paula e Ozeas de Souza Martins Filho recusando o registro dos atos de fls 1 15 9 2 dispensar o ressarcimento das quantias indevidamente recebidas em boa f consoante o disposto no Enunciado 106 da S mula de Jurisprud ncia do TCU 9 3 determinar Funda o Universidade Federal do Maranh o que no prazo de 15 quinze dias contados a partir da ci ncia desta Delibera o 9 3 1 abstenha se de realizar pagamentos decorrentes dos atos impugnados fls 1 15 sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa ante o disp
519. procurador Geral GRUPO II CLASSE II 1 C mara TC 010 675 2005 9 Natureza Tomada de Contas Especial Entidade Munic pio de Pitimbu PB Respons vel Jos R mulo Carneiro de Albuquerque Neto CPF 021 352 054 00 ex Prefeito SUM RIO Tomada de Contas Especial instaurada em decorr ncia da n o aprova o da presta o de contas atinente a recursos federais transferidos no mbito do Programa Dinheiro Direto na Escola Cita o Documenta o capaz de comprovar a aplica o dos recursos federais transferidos no objeto pactuado Contas regulares com ressalva e quita o ao respons vel RELAT RIO 120 Trata se da Tomada de Contas Especial instaurada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE tendo como respons vel o Sr Jos R mulo Carneiro de Albuquerque Neto ex Prefeito do Munic pio de Pitimbu PB em decorr ncia inicialmente da sua omiss o no dever de prestar contas dos recursos federais repassados ao Munic pio no ano de 1999 29 12 1999 fl 21 no mbito do Programa Dinheiro Direto na Escola no valor total de R 34 800 00 com o objetivo de prestar assist ncia financeira em car ter suplementar s escolas p blicas e de educa o especial daquela localidade 2 Uma vez notificado sobre a omiss o o ex gestor comunicou ao FNDE que j havia encaminhado a presta o de contas requerida e em fun o disso apresentou a novamente fls 31 90 Referida documenta o foi ent o analisad
520. qualquer limita o 2 Em sede de precat rio n o configura ofensa coisa julgada a limita o dos efeitos pecuni rios da senten a condenat ria ao per odo em que o exegiiente submetia se legisla o trabalhista se silente o t tulo a esse respeito Nos termos do artigo 471 inciso do CPC a intangibilidade da coisa julgada comporta exce o se se trata de rela o jur dica continuativa em que sobrevem modifica o no estado de fato ou de direito no caso a transmuda o do regime jur dico 3 Infere se do artigo 114 da Constitui o Federal de 1988 que sobrevindo a mudan a de regime jur dico Lei n 8 112 90 cessa para a Justi a do Trabalho compet ncia material para o diss dio referente ao servidor p blico na condi o de estatut rio e pois para executar quaisquer presta es concernentes ao novel regime jur dico Tratando se de modifica o da compet ncia material apanha os processos pendentes porquanto n o se aplica a regra da perpetuatio jurisdicionis CPC art 87 fine 4 Recursos de of cio e ordin rio providos para determinar a retifica o dos c lculos do precat rio limitando os at 11 12 90 TST Tribunal Pleno Sess o de 02 10 2003 DJ de 07 11 2003 Id ntico entendimento tamb m esposado pelo STF consoante se depreende entre outros do RE 130704 DF publicado no DJ de 15 02 2002 Afora tudo quanto j mencionado chamo ainda a aten o para o crit rio utilizado pela UFC
521. quem o reexame ex officio ou a requerimento do respons vel do rg o a que pertence ou do Minist rio P blico da decis o anterior do Tribunal 3 Ora se mesmo na sua vertente judicante dado a esta Corte de Contas rever de of cio as delibera es j adotadas como se poder negar tal poder na rea de aprecia o de concess es de aposentadoria e pens o em que o Tribunal nada mais faz do que completar com o seu registro atos administrativos compostos ou complexos 4 Verdade que tendo em vista o caso versado nos presentes autos em que a revis o proposta em raz o da altera o de entendimento sobre a mat ria de m rito posta nos presentes autos n o haveria necessidade de o Tribunal de moto pr prio anular a delibera o adotada em face da intelig ncia anteriormente existente sobre a referida mat ria Isso o que est inscrito em outro Enunciado sumular desta Corte de Contas o Enunciado 105 segundo o qual A modifica o posterior da Jurisprud ncia n o alcan a aquelas situa es constitu das luz de crit rio interpretativo anterior 5 Todavia noto que a mat ria do interesse pessoal de dependentes de ex servidores da 203 administra o federal em cujas pens es a delibera o revista tem direta repercuss o j que impugna parcela ponder vel do benef cio pensional Nesses casos a pr tica prevalecente neste Tribunal sempre a de permitir que a evolu o da jurisprud ncia em senti
522. quetto pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq em decorr ncia do descumprimento por parte do respons vel do Termo de Compromisso assinado em 06 01 1995 mediante o qual lhe foi concedido o aux lio financeiro no valor de R 288 205 56 duzentos e oitenta e oito mil duzentos e cinco reais e cingiienta e seis centavos a t tulo de bolsa de estudos no exterior na modalidade de doutorado Segundo o referido Termo o Sr S rgio Luiz Chiquetto sob pena de ressarcimento integral dos gastos decorrentes da concess o deveria retornar ao Brasil no prazo de at noventa dias ap s o encerramento da bolsa comunicando o efetivo regresso no prazo de trinta dias devendo permanecer no pa s por per odo igual ao da dura o da bolsa exercendo atividades ligadas aos estudos realizados no exterior o que n o ocorreu A Secretaria Federal de Controle Interno certificou a irregularidade das contas fl 207 tendo a autoridade ministerial competente tomado conhecimento do relat rio parecer e certificado de auditoria correspondentes fl 211 No mbito deste Tribunal o respons vel foi citado por interm dio do edital n 11 DOU de 04 11 2005 ante as tentativas infrut feras de localiz lo deixando entretanto transcorrer o prazo fixado sem apresentar alega es de defesa ou recolher o d bito a ele imputado A prop sito para efeito de composi o do d bito imputado ao ex bolsista foi observado no toc
523. r 84 32 o exame detido da respectiva senten a Judicial revela inexistir dispositivo de qualquer ordem assegurando o pagamento destacado da vantagem ap s o m s de janeiro de 1991 Com efeito o que se observa que a Justi a Trabalhista concedeu aos ent o reclamantes representados pela Associa o dos Docentes da Universidade Federal do Cear precisamente aquilo que estes requereram judicialmente a saber a manuten o no m s de mar o 1990 da regra de reajustamento salarial estabelecida na Lei n 77 788 1989 De acordo com tal normativo cuja disciplina se pretendeu afastar com a edi o da Medida Provis ria n 154 1990 convertida na Lei n 8 030 1990 os servidores da UFC fariam jus a partir daquele m s ao pagamento de um valor fixo equivalente a 84 32 dos sal rios de mar o 90 a t tulo de antecipa o arts 3 e 5 da Lei n 7 788 1989 a ser compensado na data base subsegiiente certo que n o tivesse sido editada a Medida Provis ria n 154 1990 o percentual de 84 32 teria sido regularmente aplicado sobre os sal rios em mar o 1990 e nem sequer haveria reclama o trabalhista a respeito Por corol rio tamb m certo que uma vez editada a MP e prolatada nos limites da lide a senten a judicial que alterou seus efeitos esta apenas deve repercutir sobre o per odo em que a parcela correspondente ao reajuste esteve suprimida dos vencimentos dos servidores a saber o per odo anterior prime
524. r as licita es conferir as medi es mediante subalternos etc 151 Portanto o fato de tais documentos e a es serem encargo da Prefeitura e n o da empresa n o se constitui em garantia de que apenas a entidade p blica teria cometido o delito ou de que s a mesma teria a obriga o de apresentar justificativas Aceitar a tese defendida nas alega es acima seria admitir que invariavelmente as empreiteiras seriam inocentes Ou em outra explica o inaceit vel os entes p blicos nos casos de superfaturamento teriam cometido lapsos favor veis s empresas e estas n o teriam percebido os enganos sendo beneficiadas ingenuamente 152 N o h pois como a empresa desobrigar se de esclarecer as quest es apontadas na cita o notadamente aquelas constantes nos itens d e e F Tais itens tratam de licita o pre os e reajustamento e pelo seu teor obviamente a empreiteira tem conhecimento sobre os mesmos e capacidade de perceber qualquer erro inclusive sobre o c lculo do reajustamento contratual Vale repetir quanto a esta quest o item f da cita o que os servi os executados levaram medi o de CR 17 843 03 valor que corrigido para contemplar 20 meses de reajuste atingiu exatamente a quantia total repassada mediante a Portaria n 1 058 93 fls 217 e 248 CR 2 424 564 00 153 p Alega o o Secret rio de Obras do Munic pio assinou o Termo de Aceita o Definitiva da Obra fl 2
525. r Ministro Guilherme Palmeira Representante do Minist rio P blico Dr S rgio Ricardo Costa Carib Unidade T cnica Secretaria de Controle Externo no Estado do Rio Grande do Sul INN EO SECEX RS 8 Advogado constitu do nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial instaurada contra o Sr S rgio Luiz Chiquetto pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq em decorr ncia do descumprimento por parte do respons vel do Termo de Compromisso assinado em 06 01 1995 mediante o qual lhe foi concedido o aux lio financeiro no valor de R 288 205 56 duzentos e oitenta e oito mil duzentos e cinco reais e cingiienta e seis centavos a t tulo de bolsa de estudos no exterior na modalidade de doutorado ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea b da Lei n 8 443 1992 c c os arts 19 e 23 inciso III al nea a da mesma Lei em 9 1 julgar as presentes contas irregulares e condenar o Sr S rgio Luiz Chiquetto ao pagamento da quantia de R 288 205 56 duzentos e oitenta e oito mil duzentos e cinco reais e cinquenta 97 e seis centavos fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da d
526. r do Controle Interno pela ilegalidade da concess o deveu se ao c mputo de tempo de aluno bolsista ao tempo de servi o da interessada fato agravado por tratar se de aposentadoria especial de professor remansoso o entendimento desta Corte de Contas no sentido de ser indevida a averba o do per odo de aluno monitor estagi rio e bolsista para fins de aposentadoria Essas atividades s o exercidas na qualidade de aluno com vistas ao aperfei oamento ou forma o profissional do estudante O monitor n o empregado ou funcion rio daquele que lhe concede a bolsa de estudos nem o subs dio recebido pode ser interpretado como remunera o por um trabalho prestado pois n o h v nculo 164 empregat cio de qualquer natureza Decis o 101 2001 2 C mara Decis o 123 200 2 C mara Decis o 203 2001 2 C mara Decis o 225 2001 2 C mara Decis o 256 2001 2 C mara Decis o 282 2001 1 C mara Decis o 292 2001 2 C mara Decis o 339 2001 2 C mara e Decis o 544 2002 2 C mara Al m disso a aposentadoria com fundamento no artigo 186 item III al nea b da Lei 112 90 est condicionada ao cumprimento da totalidade do tempo de servi o no exerc cio do magist rio Informamos que embora n o tenha sido encaminhada a c pia da senten a judicial alusiva ao Plano Collor conseguimos por meio de outro processo c pia da RT 1066 90 que amparou a concess o do benef cio A prop sito ap s analisarmos d
527. ra o das aposentadorias de S rgio Paulo Moreyra fls 1 4 David Nicolau Isaac fls 5 8 e Nancy Ribeiro de Ara jo e Silva fls 9 11 concedendo lhes os respectivos registros 9 2 determinar Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip que proceda s devidas anota es dando ci ncia deste ac rd o ao rg o de origem 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0160 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira e Augusto Nardes Relator 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A AUGUSTO NARDES Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO II CLASSE V 1 C mara TC 002 893 2005 3 Natureza Aposentadoria Unidade Superior Tribunal de Justi a STJ Interessados Edna Sim es Costa CPF 113 131 451 49 Jos Flauzino Dias CPF 010 554 021 87 Maria Cristina Nobre CPF 149 765 521 87 Maria Izabel Silva Pinheiro CPF 039 629 624 68 186 Sum rio Atos de concess o e de altera o de aposentadoria Legalidade de ato de interessada que cumpria at 18 1 1995 os requisitos do art 193 da Lei 8 112 1990 necess rios para a incorpora o dos quintos com a op o do cargo ou fun o Legalidade dos atos examinados RELAT RIO Trata se de processo c
528. ra exercer a fun o de vogal representante dos empregados da 1 JCJ de Manaus at 30 04 1980 5 3 05 11 1981 ato de designa o para exercer a fun o de suplente de juiz classista representante dos empregados do TRT da 11 Regi o 5 4 21 04 1989 ato de designa o para exercer no tri nio 1989 1992 a fun o de juiz classista representante dos empregados da 5 JCJ de Manaus 6 Ao ponderar a respeito dos dados ent o coletados a Sefip anota que apesar de serem procedentes os dados encaminhados Ouvidoria do TCU a acumula o dos proventos da aposentadoria com os vencimentos do cargo de Defensor P blico por parte do Sr Manoel Gomes Nogueira n o configuraria irregularidade haja vista tratar de situa o constitu da anteriormente publica o da Emenda Complementar n 20 1998 resguardada nos termos do art 11 da referida Emenda N o Obstante consigna que desde o exerc cio de 1981 at a presente data o referido juiz mantinha v nculo empregat cio com a Defensoria P blica do Estado do Amazonas cujas evid ncias indicam o exerc cio concomitante de cargo naquela entidade com o cargo de classista no per odo em que esteve designado pelo TRT 11 Regi o fl 44 7 Nesse contexto autorizei nos moldes sugeridos pela unidade t cnica fls 44 e 45 a realiza o da audi ncia do Sr Manoel Gomes Nogueira para apresentar raz es de justificativa acerca do exerc cio concomitante do cargo de Juiz Classista ou
529. ral do Maranh o no sentido de que a presente concess o poder prosperar desde que exclu do do c lculo dos proventos a parcela questionada devendo nesse caso ser emitido novo ato concess rio e submetido aprecia o deste Tribunal conforme previsto nas normas pr prias e informar Funda o Universidade Federal do Maranh o e aos recorrentes acerca da delibera o proferida encaminhando lhes c pia integral do Ac rd o inclusive os respectivos relat rio e voto A proposi o da unidade t cnica especializada afigura se correta O exame empreendido abordou com pertin ncia a totalidade das quest es suscitadas pelos recorrentes quais sejam inobserv ncia do devido processo legal e da ampla defesa decad ncia do direito de exclus o da parcela seguran a jur dica e viola o coisa julgada Aspectos esses devidamente analisados e refutados pela Serur No tocante s perdas salariais decorrentes de planos econ micos conv m trazer a lume o sum rio do Ac rd o 2 994 2004 adotado no bojo do TC 012 625 1994 9 por meio do qual a 1 C mara acolhendo as raz es expostas pelo insigne relator do feito Ministro Walton Alencar Rodrigues deliberou no sentido de que O reconhecimento do direito incorpora o de verbas alegadamente amparado por decis o judicial n o prescinde da verifica o da precisa extens o da senten a concreta concessiva da parcela Aus ncia na hip tese dos autos de expressa determina
530. raldo Alves de Miranda fls 3 4 Ademar Jo o Lemos fls 5 6 Silv nia dos Santos Carmo fls 9 14 Genice Carneiro Leal de Novaes fls 15 20 Eleazar Volpato fls 21 26 S nia Maria de F tima Naves de Carvalho fls 87 92 Tereza Cristina Bucci fls 93 98 Marilene de Oliveira Leal fls 99 104 Maria Socorro Braga da Costa fls 105 110 Christov o Guarcone da Silva fls 111 116 e Jorge Bertasius fls 117 122 recusando se o registro dos respectivos atos 8 3 seja aplicada a orienta o fixada na S mula TCU n 106 no tocante s parcelas indevidamente percebidas de boa f 8 4 seja determinado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama que com fundamento nos arts 71 inciso IX da Constitui o Federal e 262 do Regimento Interno desta Corte fa a cessar no prazo de 15 quinze dias os pagamentos decorrentes dos atos impugnados contados a partir da ci ncia da delibera o do Tribunal sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa 8 5 seja esclarecido entidade que 8 5 1 as concess es consideradas ilegais poder o prosperar mediante a emiss o e encaminhamento a este Tribunal de novos atos concess rios escoimados das irregularidades verificadas 8 5 2 os valores decorrentes de decis es judiciais quando expressamente imunes de absor o pelos aumentos salariais subsegiientes devem ser considerados desde o momento inicial em que
531. rca de suposto exerc cio concomitante do cargo de juiz classista ou suplente no TRT 11 Regi o com o de advogado de of cio CLT e posteriormente com o de defensor p blico do estado do Amazonas estatut rio no per odo de 1981 a 1989 7 De posse das justificativas apresentadas pelo Sr Manoel Gomes Nogueira constata se que n o houve acumula o cont nua durante os anos de 1981 a 1989 ocorrendo apenas dois pequenos per odos de acumula o no intervalo de tempo considerado conforme an lise final apresentada pela Sefip 8 Em primeiro lugar nota se que o Sr Manoel Gomes Nogueira acumulou a fun o de suplente de juiz classista junto ao TRT 11 Regi o com o cargo de advogado de of cio do governo do estado do Amazonas no per odo de 12 02 1982 at 19 08 1982 data esta em que o TRT 1 Regi o determinou a instaura o de processo e o afastamento do Sr Manoel Gomes Nogueira at sua decis o final 9 Tendo em vista que o per odo de acumula o n o muito extenso aproximadamente seis meses e que o suplente de juiz classista s remunerado quando em substitui o ao titular entendo que n o caberia nenhuma medida contra o justificante em fun o deste curto per odo de acumula o 10 Outro per odo em que ocorreu acumula o teve in cio em 21 04 1989 quando o Sr Manoel Gomes Nogueira foi nomeado juiz classista titular do TRT 11 Regi o Nesta data ocupava o cargo em comiss o de delegado regional do M
532. rcial do objeto do conv nio decorra de a o comissiva ou omissiva do respons vel que incida em ilegalidade ilegitimidade inefici ncia ou antieconomicidade da gest o dos recursos objeto deste procedimento de apura o 3 Esta representante do Minist rio P blico reconhecendo as peculiaridades das contas sob exame e ante a diverg ncia no encaminhamento da mat ria no mbito da Unidade Instrutiva com a devida v nia alinha se aos termos da conclus o alvitrada pela Senhora Diretora em sede do parecer precedente corroborada pela ilustre Secret ria da SECEX MG fls 269 272 v 1 no sentido de se acatarem as alega es de defesa do respons vel de sorte que se julguem regulares com ressalva as presentes contas dando se por conseguinte quita o ao respons vel No caso presente repetem se as mesmas restri es quanto tempestividade e forma de apura o do d bito imputado ao respons vel motivos pelos quais entendo que por raz es de egiiidade deve se adotar o mesmo encaminhamento daquele outro processo para considerar as presentes contas regulares com ressalvas dando quita o ao respons vel Dessa forma com as v nias de estilo por discordar dos parecer contidos nos autos VOTO por que seja adotado o Ac rd o que ora submeto aprecia o desta 1 C mara Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 31 de janeiro de 2006 GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator AC RD O N 136 2006 TCU
533. rcos Bemquerer Costa Relator MARCOS VINICIOS VILA A MARCOS BEMQUERER COSTA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE II 1 C mara TC 000 037 2005 1 c 01 volume Natureza Tomada de Contas Especial Entidade Munic pio de Marechal Thaumaturgo AC Respons veis Leandro Tavares de Almeida ex prefeito CPF n 079 635 802 87 e Ecol Constru o e Com rcio Ltda CNPJ 02 582 582 0001 97 SUM RIO Tomada de Contas Especial instaurada em decorr ncia de irregularidades na aplica o dos recursos do Conv nio n 682 1997 celebrado com a Funda o Nacional de Sa de Funasa objetivando a constru o de unidades sanit rias domiciliares Cita o Revelia do ex prefeito Rejei o das alega es de defesa da empresa contratada Contas irregulares com d bito e multa Autoriza o para a cobran a judicial das d vidas Remessa de c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o RELAT RIO Cuidam os autos da Tomada de Contas Especial instaurada pela Funda o Nacional de Sa de Funasa tendo como respons vel o Sr Leandro Tavares de Almeida ex Prefeito do Munic pio de Marechal Thaumaturgo AC em decorr ncia de irregularidades verificadas na aplica o dos recursos federais repassados pela Funda o municipalidade por meio do Conv nio n 682 1997 fls 72 78 objetivando a constru o de unidades sanit rias domiciliares conforme Plano de
534. re as demais parcelas componentes da remunera o da interessada inclusive aquelas institu das posteriormente a exemplo da GAE Gratifica o de Atividade Executiva criada em 1992 j sob o regime da Lei n 8 112 90 Ora como anotou o Ministro Benjamin Zymler no voto condutor do Ac rd o 2 639 2004 2 C mara a incorpora o de vantagens oriundas de provimentos judiciais deve ser feita com base em valores e n o em percentuais sob pena de se estar fazendo incidir o percentual sobre novos planos de carreira inexistentes poca em que teria ocorrido a suposta les o aos direitos dos servidores Com efeito admitir a hip tese de aplica o ad aeternum de determinados ndices sobre parcelas integrantes da remunera o dos servidores mesmo depois de ocorrerem mudan as significativas na estrutura salarial do funcionalismo equivale a reconhecer lhes direito adquirido a regime de vencimentos o que repelido pela jurisprud ncia como ilustra a ementa da delibera o proferida pelo Supremo Tribunal Federal nos autos do RE 241884 ES publicada no D J de 12 09 2003 firme a jurisprud ncia do STF no sentido de que a garantia do direito adquirido n o impede a modifica o para o futuro do regime de vencimentos do servidor p blico Assim e desde que n o implique diminui o no quantum percebido pelo servidor perfeitamente poss vel a modifica o no crit rio de c lculo de sua remunera o de se esclarecer que
535. recorrente de modo a habilit la a exercer em nome deles os atos relativos ao processo 5 A prop sito tal compreens o facilmente extra da do teor dos julgados abaixo reproduzidos do Tribunal Regional Federal da 2 Regi o e do Superior Tribunal de Justi a respectivamente Ementa Processual Civil A o Ordin ria Entidade associativa Legitimidade art 5 XXI Constitui o Federal I Para que as entidades associativas possam representar seus aliados em ju zo necess ria se faz a comprova o da respectiva autoriza o bem como de uma adequada rela o nominal e qualifica o dos mesmos para que fiquem definidas as pessoas abrangidas pela presta o jurisdicional e consegiientemente delimitados os efeitos subjetivos da coisa julgada II Hip tese em que a autora preencheu os requisitos necess rios para ingressar em ju zo na qualidade de representante dos seus associados II Recurso provido grifos acrescidos Apela o C vel no Processo 9702015650 rg o Julgador Terceira Turma do TRF da 2 Regi o Relator Juiz Valmir Pe anha Fonte DJ data 18 12 1997 p gina 111225 Ementa Processual Civil Interdito proibit rio Direitos autorais Cobran a ECAD Prova de filia o das entidades que representa Quest o Constitucional Sum 126 STF I Consoante compreens o jurisprudencial embora detenha o ECAD legitimidade ex lege para defender em ju zo
536. renciados termos e os correspondentes registros cont beis e patrimoniais observando as orienta es sobre as movimenta es e aliena es de bens constantes no Manual SIAFI em consulta a transa o gt CONMANME sob o c digo 02 11 36 1 1 15 adote regras claras de utiliza o e controle dos bens permanentes sob cess o e inform las aos cession rios para cumprimento mais efetivo nas a es de controle e de responsabiliza o implementando atividades peri dicas de acompanhamento 1 1 16 aperfei oe os atos de concess o de suprimentos de fundos empenhos e formul rios de controle respectivos no sentido de fazer constar em todos os atos e documentos os prazos de aplica o e de comprova o dos recursos observada a normatiza o pertinente em especial a Lei 4 320 de 17 3 64 arts 68 e 69 e o Decreto n 93 872 de 23 12 1986 arts 45 a 47 1 1 17 realize acurado levantamento f sico e documental dos aparelhos de ar condicionados existentes sob controle do N cleo objetivando identificar a situa o em que se encontram e compatibilizar a exist ncia f sica dos mesmos com os registros de controle patrimonial e cont bil tendo em vista a informa o de equipamento inserv vel sob tombamento 01061700030 encontrado no sub solo do pr dio do N cleo e registrado no Termo de Entrega n 00084 de 13 09 2005 para a unidade 1700316 Se o de Administra o DICON CE com significativo valor de R 5 626 55 cinco mil seiscentos
537. ressarcimento das quantias indevidamente recebidas em boa f at a data da notifica o deste Ac rd o ao rg o concedente consoante o disposto no Enunciado n 106 da S mula de Jurisprud ncia do TCU 9 4 determinar ao Minist rio da Sa de N cleo no Estado de Santa Catarina SC que 9 4 1 com fundamento nos arts 71 inciso IX da Constitui o Federal e 262 do Regimento Interno desta Corte fa a cessar no prazo m ximo de 15 quinze dias contados a partir da ci ncia da presente delibera o os pagamentos decorrentes dos atos impugnados sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa 9 4 2 d ci ncia aos interessados que tiveram os atos impugnados pela presente delibera o alertando os de que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o os eximem da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o caso n o providos os recursos 9 4 3 exclua do sistema Sisac o ato de aposentadoria do ex servidor Jos Justino da Silva 9 5 informar ao rg o concedente que os servidores poder o retornar atividade para complementarem o tempo faltante e que a concess o da servidora Maria Regina Galv o Rensi poder prosperar nos termos do Art 40 item III al nea c em sua reda o original da CF 1988 bem assim o da Maria das Gra as Santos aplicando se ao caso o teor de S mula TCU n 74 para completar 18 dias o tempo m
538. rg i o respons vel cerceamento de seu direito ampla defesa e ao contradit rio argumentos j examinados e rejeitados pela 2 C mara Verifica se que o respons vel foi regularmente citado na fase processual apropriada e teve todas as suas alega es analisadas pela Corte Descabida portanto a argui o de cerceamento de defesa e de viola o ao princ pio do contradit rio Em segundo lugar alega o respons vel a exist ncia concomitante de processos na rea c vel relativos execu o do contrato em situa o de inadimpl ncia bem como de persecu o penal o que deveria ensejar o sobrestamento do feito Ora as diferen as entre as responsabilidades nas esferas c vel penal e administrativa s o sobremaneira conhecidas A responsabilidade civil presume dano patrimonial Administra o o que n o ocorre com a responsabilidade administrativa O Tribunal de Contas da Uni o em cumprimento ao disposto nos arts 37 e 71 da Constitui o Federal julga os atos administrativos n o somente quanto possibilidade de dano material Administra o P blica mas tamb m quanto aos aspectos da legalidade da economicidade da legitimidade impessoalidade e publicidade A respeito do tema o saudoso professor Hely Lopes Meirelles preleciona o seguinte Os servidores p blicos no desempenho de suas fun es ou a pretexto de exerc las podem cometer infra es de tr s ordens administrativa penal e criminal Por essas infra
539. rimeira C mara em Sess o de 06 04 2004 no Ac rd o 686 2004 inserida na Ata n 10 2004 no que tange aos pensionistas b com fulcro no art 71 II da Constitui o Federal de 1988 c c os artigos 1 V e 39 II da Lei n 8 443 1992 c c os arts 260 2 do Regimento Interno TCU e art 17 I da Resolu o TCU n 152 2002 considere legais os atos de fls 01 15 de Francisco Gon alves Monteiro Ivanise Sarmento Ferreira Jose Alberto Gomes da Rocha Luiza Buarque da Rocha Osvaldo Jos Aquino Duarte Raul Silveira Loureiro Lanverly de Melo Rubenita da Silva Aquino ordenando lhes o registro 3 O Minist rio P blico junto Corte aqui representada pela Subprocuradora Maria Alzira Ferreira levanta a preliminar a seguir indicada mediante transcri o de parte do parecer de fl 52 acerca da revis o de of cio S Relativamente revis o de of cio cabe ressaltar que o 2 do art 260 do Regimento Interno prev a possibilidade de o Tribunal rever de of cio as delibera es que apreciam a legalidade dos atos sujeitos a registro in verbis Art 260 2 O ac rd o que considerar legal o ato e determinar o seu registro n o faz coisa julgada administrativa e poder ser revisto de of cio pelo Tribunal com a oitiva do Minist rio P blico dentro do prazo de cinco anos do julgamento se verificado que o ato viola a ordem jur dica ou a qualquer tempo no caso de comprovada m f 6 N o cabe
540. rio Guiel Claudia Santos de Abreu Cleci Zdanski Daniel da Silva Campos Daniela Gomes de Vargas Pontes Danielle Borowski Paim Danielle Santos de Oliveira D bora Souza da Costa Deise Nunes de Mello Delsi Clair Sangalli Denise Barboza Sanhudo Dilson da Silva Meert Dinarsan da Silva Paz Doroti Bezerra Lucas Bittencourt Edimeia Cavalheiro Martins Edison da Silva Elenir F tima Gois Eliane de Lima Gerber Eliane Iara Ferreira Macedo Endrigo Lira de Moura Eronilda Melo da Silva F bio Lucas Martins Fernanda Bavaresco Nunes Fernanda Santana Francesca Moura de Oliveira Gabriele Ferreira da Silva Gelson Fortes da Silva Geomar Hiller Gustavo Grandini Gomes Hilton Manconi Costa Ionilce Schmidt Miranda Iran Joel Fleith Isabel Catarina Garcia Silveira Isabel Cristina Bastos da Silva Jacinta Weber de Macedo Jandira Roque Goulart Jane Rosangela da Silva Lopes Janete Costa de Andrade Jesus Romario Rings Davide Jose Roberto Corr a Frelich Josete Maria Simeao Laura Jane da Silva Mello L cia Helena da Rocha Miranda Luciana Maria Schneider Luciano Jacob Quintana Luis Paulo Rocha da Silva Marcelo Maltchik M rcia Velasques Campos Marco Ant nio de Azambuja Marcos Jos de Souza Boeira Marcos Leandro Kenes Maria Beatriz Pereira da Silva Maria Cristina Boelter Maria Patricia Cambraia da Silva Mariclei Gatto Tusset Markus Bredemeier Marta Menezes de Oliveira Michele Ifarraguirre de Oliveira Nilsa Terezinha Silveira Braga Patr
541. rio P blico dissonou da Unidade T cnica apenas quanto ao de fls 82 85 considerando o legal 2 O ato de concess o da servidora Albertina Silva Marques fls 6 9 n o pode ser considerado legal por esta Corte de Contas uma vez que est fundamentado nos arts 186 item II e 187 da Lei n 8 112 1990 citado no relat rio acima sem que tivesse cumprido o requisito idade exigido naqueles dispositivos Segundo informa es do Sistema Integrado de Administra o de Recursos Humanos SIAPE fl 86 a aposentadoria ocorreu de fato em 26 2 1999 quando a referida servidora tinha 62 anos de idade e n o em 26 2 1990 A concess o entretanto poder prosperar com fundamento no art 3 da Emenda Constitucional n 20 1998 c c o art 40 inciso III al nea da Constitui o Federal de 1988 em sua reda o original que estabelecem verbis Art 3 assegurada a concess o de aposentadoria e pens o a qualquer tempo aos servidores p blicos e aos segurados do regime geral de previd ncia social bem como aos seus dependentes que at a data da publica o desta Emenda tenham cumprido os requisitos para a obten o destes benef cios com base nos crit rios da legisla o ent o vigente Art 40 O servidor ser aposentado fo HI voluntariamente d aos sessenta e cinco anos de idade se homem e aos sessenta se mulher com proventos proporcionais 3 Quanto ao ato de aposentadoria de F t
542. rmas em quest o s o temas muito bem explicitados em decis o desta Corte Decis o TCU 070 99 2 C mara VOTO Observe se que o art 8 do Decreto lei n 2 335 87 assim disp e verbis Art 8 Fica assegurado aos trabalhadores a t tulo de antecipa o o reajuste mensal dos sal rios inclusive do sal rio m nimo pens es proventos e remunera es em geral em propor o id ntica varia o da Unidade de Refer ncia de Pre os URP excetuado o m s da data base grifo nosso Insira se aqui o art do mesmo Decreto lei Art 9 A negocia o coletiva ser ampla e n o estar sujeita a qualquer limita o que se refira ao aumento do sal rio a ser objeto de livre conven o ou acordo coletivo mantidas as atuais datas base Par grafo nico Nas revis es salariais ocorridas nas datas base ser o compensadas as antecipa es referidas no artigo 8 recebidas no per odo de 12 meses que lhe sejam imediatamente anteriores 41 De outra parte consoante o enunciado sumular n 322 do E Tribunal Superior do Trabalho Os reajustes salariais decorrentes dos chamados gatilhos e URPs previstos legalmente como antecipa o s o devidos t o somente at a data base de cada categoria 6 2 O referenciado Decreto lei n 2 335 87 foi revogado pela Lei 7 730 89 esta ltima a que deu ensejo s demandas judiciais 6 3 A Lei 7 706 88 estabeleceu o seguinte Art 1 A partir de 1989 o m s de jane
543. rmos dos arts 1 inciso I e 16 inciso II al nea a 19 e 23 inciso II da Lei n 8 443 1992 condenando o ao pagamento da import ncia especificada atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora calculada a partir da data discriminada 1V10 1998 at a efetiva quita o do d bito fixando lhe o prazo de 15 quinze dias para que comprove perante o Tribunal o recolhimento da referida quantia aos cofres do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o b aplicar ao respons vel a multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 1992 fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal o recolhimento da referida quantia aos cofres do Tesouro Nacional nos termos do art 23 inciso II al nea a da citada Lei c c o art 214 inciso II al nea a do Regimento Interno TCU atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao t rmino do prazo estabelecido at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor c autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 a cobran a judicial da d vida caso n o atendida a notifica o O Minist rio P blico junto ao TCU representado nos autos por sua Procuradora Cristina Machado da Costa e Silva manifestou se de acordo com a proposta de m rito feita pela SECEX MG fl 51 sugerindo ainda a remessa de c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da
544. ronunciamento judicial ejecutoriado no puede mas all de la causa en la que se dict y de la ley a la que estuvo referido impedir o invalidar en forma antecipada normas legales futuras lo que evidentemente significar a no s lo desconocimiento de la naturaleza de la funci n judicial sino incluso ruptura o trastorno de la organizaci n de nuestros poderes decis o da Corte Suprema da Argentina Fallos 308 1733 In La Cosa Juzgada Seg n la Corte Suprema Buenos Aires Ad Hoc 1998 p 37 13 Destaco por fim que o Supremo Tribunal Federal em sess o do dia 13 05 2004 julgou o MS 24381 impetrado em face do Tribunal de Contas da Uni o para assim decidir Decis o O Tribunal por unanimidade indeferiu o mandado de seguran a nos termos do voto do Relator Ausentes justificadamente os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Nelson Jobim Vice Presidente no exerc cio da Presid ncia Plen rio 13 05 2004 Tratou se ali de decis o desta Corte de Contas que determinou a rg o a exclus o de horas extras incorporadas em fun o de decis o judicial com tr nsito em julgado A Corte Constitucional entendeu que a senten a judicial estava exaurida e que ante a mudan a de regime jur dico n o havia que se falar na manuten o daquela parcela como vantagem 14 Estas as raz es postas de forma sint tica pelas quais concordo com a proposta da instru o precedente
545. rovid ncia atendida foram encaminhadas c pias da a o referente hora extra fls 53 65 outra relativa a URP e Plano Collor fls 66 a 107 No ato do instituidor Alex Freitas Pereira fls 1 2 constam as parcelas de URP e Plano Collor Ap s analisarmos detidamente a documenta o apresentada entendemos inexistir atualmente sustenta o para a inclus o destacada das referidas parcelas nos rendimentos dos interessados que embora tenham eles de fato obtido senten as judiciais favor veis percep o da URP a ser implementada a partir de maio 88 e a partir de fevereiro 89 e do Plano Collor a ser implementada a partir de mar o 90 os efeitos dessas decis es h muito se exauriram ante o car ter antecipat rio dos reajustes reclamados art 8 do Decreto lei n 2 335 87 e arts 3 e 5 da Lei n 7 788 89 respectivamente e os diversos aumentos remunerat rios subsegiientes concedidos aos servidores tanto a t tulo de reposi o salarial quanto de reformula o da estrutura de vencimentos Com efeito a impertin ncia da incorpora o como vantagem destacada de car ter permanente de parcelas alusivas a planos econ micos j quest o pacificada no mbito deste Tribunal e mesmo da Justi a Trabalhista Nesse sentido vale transcrever a manifesta o do Ministro Adylson Motta nos autos do TC 027 560 1991 0 ao discorrer sobre os efeitos dos provimentos judiciais da esp cie N o demais lembrar que os ef
546. rpreta o da decis o judicial abstraindo se do que foi expressamente pedido e determinado Em recentes julgados esta Corte de Contas a refor ar a tese consagrada no Ac rd o n 1 857 2003 TCU Plen rio tem sustentado que a decis o judicial deve ser interpretada nos limites da lide Nessa linha trazemos a lume percuciente an lise do eminente Ministro Guilherme Palmeira ao proferir o Voto condutor do Ac rd o n 398 2004 TCU Plen rio do qual colhemos os seguintes excertos Embora como j afirmei anteriormente no caso em exame pare a me inequ voco luz do pedido do autor e da decis o do ju zo trabalhista que a senten a concessiva da URP jamais pretendeu estend la para al m da data base subsegiiente tenho por certo que mesmo que essa circunst ncia n o pudesse ser claramente depreendida dos autos do processo judicial n o seria l cito por suposta omiss o da Justi a admitir a continuidade dos pagamentos em car ter permanente e destacado Ao contr rio do Ministro Revisor e na esteira dos Relatores dos ac rd os acima citados entendo que o eventual afastamento do car ter de antecipa o do reajuste estabelecido na lei que deveria constar expressamente da senten a se deferido O sil ncio da senten a n o tem o cond o de avalizar pagamentos contra legem Esse o entendimento assente inclusive no mbito da Justi a Trabalhista como se verifica da ementa da decis o do TST proferida nos autos de Embargos
547. ru o de 27 unidades sanit rias domiciliares fl 129 exatamente a quantia dispon vel na conta do conv nio R 52 636 15 correspondente ao original recebido da Funasa para a constru o de 40 unidades mais rendimentos de aplica o financeira 11 Regularmente citado o Sr Leandro Tavares de Almeida n o apresentou defesa sendo portanto considerado revel Passaremos ent o a analisar as alega es de defesa apresentadas pela empresa Ecol Constru o e Com rcio Ltda fls 337 362 12 Argumento o objeto deste feito foi submetido ao crivo do Poder Judici rio o qual inocentou a empresa requerida e suas s cias de quaisquer responsabilidades consoante atesta a documenta o em anexo 13 An lise Acerca do tema cabe esclarecer que o peculiar escopo da fiscaliza o exercida por este Tribunal de natureza administrativa n o impede que as mesmas den ncias a ele endere adas sejam tamb m encaminhadas esfera judicial para avalia o das responsabilidades civis e criminais Trata se aqui de processo aut nomo de apura o sujeito ao rito pr prio e independente amparado pela Constitui o Federal especialmente em seus arts 70 e 71 pela Lei n 8 443 1992 e pelo Regimento Interno do Tribunal de Contas da Uni o cuja atua o independe de outras inst ncias administrativas ou judiciais 14 Com efeito este entendimento remansoso na jurisprud ncia do Tribunal haja vista reiteradas manifesta es como
548. rvalho de Carvalho CPF 971 633 928 34 Sum rio Aposentadoria Processo consolidado Inclus o nos proventos de servidores de parcela relativa a PCCS Jurisprud ncia consolidada no sentido de que o adiantamento do PCCS foi incorporado aos vencimentos dos servidores civis nos termos do art 4 inciso II da Lei n 8 460 92 Ilegalidade e negativa de registro dos atos Dispensa do ressarcimento das import ncias recebidas de boa f pelos servidores com base na S mula TCU n 106 Determina es RELAT RIO Trata se de aprecia o para fins de registro de atos de concess o inicial de aposentadoria de servidores do N cleo do Minist rio da Sa de em S o Paulo SP 2 O ato foi encaminhado a este Tribunal para aprecia o na sistem tica definida na Instru o Normativa n 44 02 por interm dio do Sistema de Aprecia o e Registro dos Atos de Admiss o e Concess es Sisac O Controle Interno emitiu parecer pela legalidade dos atos 3 Transcrevo a seguir como parte deste relat rio a instru o lavrada no mbito da Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip cuja proposta de encaminhamento contou com a anu ncia do Titular da Unidade verbis Esta Unidade T cnica realizou a an lise dos fundamentos legais das concess es bem como das informa es prestadas pelo rg o de Controle Interno e constatou a inclus o no c lculo dos proventos dos interessados das parcelas denominadas ADC PEC e
549. s 105 111 Regina L cia Coelho de Andrade fls 118 123 e Ros ngela Lemos Ribeiro Pereira fls 127 133 ordenando lhes o correspondente registro e de manter se o julgamento pela ilegalidade em rela o aos demais atos 9 3 encaminhar os autos Serur para que adote as provid ncias a seu cargo em rela o aos recursos constantes dos anexos 2 e 3 9 4 dar ci ncia desta delibera o ao recorrente e aos interessados 10 Ata n 2 2006 1 C mara 53 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0130 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa Relator MARCOS VINICIOS VILA A MARCOS BEMQUERER COSTA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO II CLASSE I 1 C mara TC 010 299 2005 9 c 1 anexo Natureza Embargos de Declara o rg o Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regi o TRT MG Recorrente Associa o dos Servidores do Tribunal do Trabalho da Terceira Regi o ASTTTER SUM RIO Embargos de Declara o opostos em face de delibera o proferida em processo consolidado de aposentadoria que julgou ilegais as concess es de inativos do TRT MG ante a presen a indevida da vantagem do art 193 da Lei n 8 112 1990 N o comprova o do v
550. s M rio da Silva Marson Marlene de Souza Silva Rosana Jos Domingos Suzana Londero Diaz Barreto Thomaz Ringo Vilson Ant nio de Oliveira e Wilson Ger nymo 9 2 considerar ilegais e negar os registros aos atos de concess o de aposentadoria de Claresvalda Marcuci Cardoso Jaime Bittencourt Hourneaux de Moura Janete Veneda Canelo e Vera Regina Rossi da Silva 9 3 dispensar o ressarcimento das quantias indevidamente recebidas em boa f pelos servidores mencionados no item anterior at a data da notifica o deste ac rd o ao rg o concedente consoante o disposto no Enunciado n 106 da S mula de Jurisprud ncia do TCU 9 4 determinar ao Minist rio da Sa de N cleo no Estado de S o Paulo SP que 9 4 1 com fundamento nos arts 71 inciso IX da Constitui o Federal e 262 do Regimento Interno desta Corte fa a cessar no prazo m ximo de 15 quinze dias contados a partir da ci ncia da presente delibera o os pagamentos decorrentes dos atos impugnados sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa 9 4 2 observe no que couber as medidas preconizadas na Decis o TCU n 26 2002 Plen rio relativamente vantagem PCCS acrescida nos proventos da servidora Janete Veneda Canelo 9 4 3 d ci ncia aos interessados que tiveram os atos impugnados pela presente delibera o alertando os que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o os eximem da devol
551. s Realizou se logo o processo licitat rio com vistas a que quando da libera o de recursos de qualquer entidade mais rapidamente se atingisse o objetivo de se reservar gua aspas do original Da a homologa o em 30 04 93 seis meses antes da Portaria em comento Anexamos ao presente c pia dos documentos de licita o 54 An lise este argumento choca se frontalmente com alega o no subt pico c 2 a seguir conforme demonstrado na an lise desse ltimo 55 A declara o de que anexamos ao presente c pia dos documentos de licita o est nas alega es de defesa s fls 366 367 final da fl 366 Anexos a estas est o apenas as fls 368 374 que tratam de fotografias e de fotoc pias de artigos de jornais Nos presentes autos constam documentos de licita o somente s fls 247 e 310 312 Homologa o Ata da Sess o de Abertura das Propostas de Pre os e expediente do Presidente da Comiss o de Licita o ao ent o Prefeito o respons vel 62 56 Quanto ao m rito da justificativa tem se que de fato a princ pio diante da situa o de calamidade seria vantajoso para a popula o e portanto para o interesse p blico a op o pela realiza o antecipada da licita o Entretanto os par grafos a seguir apontam para duas interpreta es ambas indicadoras de irregularidade 57 Apresentam se tr s planilhas de pre os nos presentes autos Fis primeira solicita o de recursos 18 2
552. s de modo a evitar o fracionamento de despesas oportunidade na qual dever ser estudada a possibilidade de contrata o de empresa especializada em manuten o predial 1 4 empreenda gest es junto s Comiss es Interministeriais do MEC e do Minist rio da Sa de no sentido de continuar buscando financiamentos para a melhoria de suas estruturas f sicas em especial a amplia o das depend ncias do almoxarifado do Hospital das Cl nicas 2 Determinar Controladoria Geral da Uni o em Goi s que 2 1 emita quando da pr xima presta o de contas anual da Universidade Federal de Goi s Parecer conclusivo sobre 2 1 1 a ocorr ncia ou n o de ressarcimentos de valores por servidores da Universidade Federal de Goi s UFG pagos indevidamente no per odo de acumula o irregular ou seja quando do desempenho de cargos com carga total de 80 horas semanais em especial os seguintes servidores Byron Seabra Guimar es ocupava o cargo de Professor da carreira de Magist rio Superior em regime de 40 horas semanais acumulando com outro cargo de Desembargador do Tribunal de Justi a de Goi s tamb m sob o regime de 40 horas semanais Informa es extra das da Portaria n 3848 de 29 10 2004 da UFG d o conta que o mesmo aposentou se em 4 11 2004 por adimplemento de idade Umberto Machado Oliveira ocupava o cargo de Professor Assistente no exerc cio da fun o de Chefe de Departamento sujeito jornada de 40 horas semanais e a
553. s o o que por evidente se verifica com a inativa o do servidor Tamb m a doutrina inclina se pela exclus o de gratifica es ou adicionais de insalubridade e periculosidade dos proventos da inatividade Hely Lopes Meirelles ao discorrer sobre as vantagens 131 pecuni rias conferidas aos servidores ensina Direito Administrativo Brasileiro 28 edi o Certas vantagens pecuni rias incorporam se automaticamente ao vencimento v g por tempo de servi o e o acompanham em todas as suas muta es inclusive quando se converte em proventos da inatividade vantagens pessoais subjetivas outras apenas s o pagas com o vencimento mas dele se desprendem quando cessa a atividade do servidor vantagens de fun o ou de servi o outras independem do exerc cio do cargo ou da fun o bastando a exist ncia da rela o funcional entre o servidor e a Administra o v g sal rio fam lia e por isso podem ser auferidas mesmo na disponibilidade e na aposentadoria desde que subsista o fato ou a situa o que as gera vantagens pessoais objetivas C O que conv m fixar que as vantagens por tempo de servi o integram se automaticamente no padr o de vencimento desde que consumado o tempo estabelecido em lei ao passo que as vantagens condicionais ou modais mesmo que auferidas por longo tempo em raz o do preenchimento dos requisitos exigidos para sua percep o n o se incorporam ao vencimento a n o ser quando essa i
554. s o constitucional desta Corte de Contas Em momento algum trata se de mero registro mec nico b encontra se na jurisprud ncia reiteradamente o acolhimento da tese de que a aposentadoria um ato complexo Neste sentido traz se cola o aresto do Supremo Tribunal Federal STF cuja ementa assim declara APOSENTADORIA ATO ADMINISTRATIVO DO CONSELHO DA MAGISTRATURA NATUREZA COISA JULGADA ADMINISTRATIVA INEXIST NCIA O ato de aposentadoria exsurge complexo somente se aperfei oando com o registro perante a Corte de Contas Insubsist ncia da decis o judicial na qual assentada como bice ao exame da legalidade a coisa julgada administrativa RE 195861 ES Relator Ministro Marco Aur lio Julgamento em 26 08 97 Segunda Turma c admitindo se ser complexo o ato de aposentadoria conclui se que o prazo para sua anula o come a a fluir a partir do momento em que ele se aperfei oa com o respectivo registro pelo TCU Assim ainda que se admita a aplicabilidade da Lei n 9 784 99 s atividades de controle externo o prazo decadencial estabelecido pelo seu art 54 n o constitui um impedimento aprecia o contemplada pelo art 71 inciso III da CF 37 11 oportuno dizer que em 10 09 2004 o STF ao decidir sobre o MS 24 859 discutiu entre outros temas a aplica o da decad ncia prevista no art 54 da Lei n 9 784 1999 aos processos do TCU Pela primeira vez a Suprema Corte fez constar expressamente da ementa do ci
555. s o da CAJ C mara de Julgamento quando houve a exclus o do c mputo para a aposentadoria n o s do tempo de servi o exercido em atividade rural como tamb m do tempo de servi o convertido deixando assim a interessada de implementar tempo suficiente para a inativa o da a ilegalidade do ato concess rio Diante de todo o exposto e em conformidade com o preceituado no artigo 71 inciso III da Constitui o Federal de 1 988 c c os arts 1 inciso V e 39 incisos I e II da Lei n 8 4453 92 c c os artigos 1 inciso VIII 260 1 e 2 do Regimento Interno TCU c c o art 15 da Resolu o TCU n 152 2002 e tomando por base as informa es prestadas pelo rg o de Controle Interno e as verifica es feitas por esta Unidade T cnica na forma prevista no artigo 260 caput do Regimento Interno TCU proponho a legalidade e registro do ato de Corn lia Effting fls 5 8 a ilegalidade e recusa do registro dos atos de Celito Pedro Marin fls 1 4 Luiz Ant nio Dalazen fls 13 16 Maria das Gra as Santos fls 17 20 Maria Regina Galv o Rensi fls 21 26 e Maria Terezinha Garcia fls 26 30 bem assim a ado o das seguintes medidas a aplica o da S mula TCU n 106 em rela o s import ncias indevidamente recebidas de boa f b com fulcro no art 62 caput do Regimento Interno deste Tribunal determina o ao rg o de origem para que fa a cessar todo e qualquer pagamento no prazo m ximo de 15 q
556. s o em rela o instru o do processo nos termos a seguir transcritos fls 129 131 Com as v nias de estilo permito me dissentir do encaminhamento propugnado pela instru o de fls 125 128 Diferentemente do que sugere a Analista os atos de fls 01 05 06 10 11 14 15 18 24 28 37 40 45 49 e 50 53 nenhuma rela o t m com as Decis es Plen rias 481 97 e 844 2001 desta Corte que os respectivos interessados n o tiveram enquanto vigente o art 193 da Lei n 8 112 90 nem sequer um quinto incorporado de fun o de confian a ou de cargo em comiss o DAS Conforme se verifica nos aludidos atos concess rios foram inclu dos nos proventos dos servidores quintos das FCs 01 a 05 juntamente com a op o 70 FC Esta ltima rubrica estaria amparada no art 14 2 da Lei n 9 421 96 Sobre o assunto importa rememorar que esta Corte firmou o entendimento de que os detentores de DAI ou GRG caso das FCs 01 a 05 do Poder Judici rio correlacionadas pela ordem s 191 antigas GRGs I a V cf Anexo IV da Lei n 9 421 96 poderiam carrear para a inatividade a fun o gratificada e os quintos dela advindos desde que incorporados exclusivamente com base na Lei n 6 732 76 S mula n 224 Tal benef cio estaria associado aos arts 180 da Lei n 1 711 52 com a reda o dada pela Lei n 6 732 e 193 da Lei n 8 112 90 Nessa hip tese o Tribunal em casos isolados chegou at a admitir com a edi o da L
557. s 1 619 2003 e 1 620 2003 ambos do Plen rio 6 Teceu tamb m Sua Excel ncia acerca de outro ponto crucial sobre a quest o as 181 considera es transcritas a seguir 36 importante ver ainda que o Ac rd o 589 2005 Plen rio adota como fundamento entre outros dispositivos legais o art 7 da Lei 9 624 98 que disp e Art 7 assegurado o direito vantagem de que trata o art 193 da Lei n 8 112 de 1990 aos servidores que at 19 de janeiro de 1995 tenham completado todos os requisitos para obten o de aposentadoria dentro das normas at ent o vigentes 37 Ocorre que esse dispositivo afronta preceito constitucional estabelecido no inciso XXXVI do art 5 da Carta Magna a lei n o prejudicar o direito adquirido o ato jur dico perfeito e a coisa Julgada 38 Ora como j visto exaust o a nica exig ncia que fazia o art 193 da Lei 8 112 90 era o exerc cio de fun o comissionada por cinco anos continuados ou dez interpolados N o exigia o tempo de servi o para aposentadoria 39 Dessa forma n o poderia uma lei do ano de 1998 posterior aquisi o do direito 19 01 1995 prejudicar o direito adquirido vantagem do art 193 fazendo inserir retroativamente e em afronta ao transcrito preceito constitucional uma exig ncia que n o constava do dispositivo revogado 40 A esse respeito importante se faz colhermos as luzes do not vel jurista Carlos Maximiliano in Direito
558. s Gerais que 2 1 reproduza nos relat rios de gest o um pequeno par grafo explicativo para cada indicador ou tabela publicados expressando brevemente o significado atribu do a cada um deles pela institui o relacionando os qualitativamente dimens o do trabalho universit rio que pretende retratar item 6 se o Indicadores de Gest o 3 Recomendar ao Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o na qualidade de rg o gestor do sistema SIAPE que 3 1 adeque as rotinas automatizadas de c lculo do SIAPE referentes reposi o ao Er rio com base no art 46 da Lei 8112 90 rubrica 00145 ao conceito de remunera o constante no art 41 da Lei 8112 90 levando em conta a n o incid ncia sobre os descontos de natureza tribut ria e outras consigna es compuls rias 3 2 registre no Manual do operador SIAPE e demais roteiros normativos a orienta o necess ria para que as unidades usu rias possam identificar quais as rubricas afetadas pelo referido desconto 4 Recomendar Secretaria do Tesouro Nacional que 4 1 aperfei oe as orienta es j constantes do Manual SIAFI transa o gt CONMANMF 02 11 38 itens 2 1 1 e 3 3 para que seja neles conste que a contabiliza o prevista no item 3 3 destina se exclusivamente queles acervos que exer am a fun o de biblioteca p blica no sentido t cnico do termo a saber uma unidade bibliotec ria destinada indistintamente a todos os segmentos da comuni
559. s da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara em 31 01 2006 ACORDAM por unanimidade com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II 18 e 23 inciso II da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 1 inciso I 208 e 214 inciso II do Regimento Interno em julgar as contas a seguir relacionadas regulares com ressalva e dar quita o aos respons veis de acordo com os pareceres emitidos nos autos MINIST RIO DA EDUCA O 01 TC 008 698 2004 8 Classe de Assunto I Respons veis Adalberto Batista da Paix o CPF n 085 331 801 87 Agostinho da Costa Menezes CPF n 166 258 111 49 Altaides de Castro Brito CPF n 081 673 891 20 Amaury Joaquim de Farias CPF n 246 136 571 72 Cleiton Porto Morais CPF n 234 314 401 00 Cristiane Effeting CPF n 837 771 481 72 Edilson Elias Machado CPF n 159 295 151 15 Emilson Rocha de Oliveira CPF n 292 176 791 00 Ilka Maria de Almeida Moreira CPF n 125 109 391 49 Isolque Piment o Arantes CPF n 084 128 041 04 Joaquim Levi Medeiros CPF n 147 383 091 53 Jos Abel Alcanfor Ximenes CPF n 093 574 591 20 Jos Cruciano de Ara jo Filho CPF n 301 849 241 20 Jos Marcos Teodoro de Carvalho CPF n 336 303 991 34 L zaro Euripedes Xavier CPF n 060 818 351 20 Marcelo Stehling de Castro CPF n 983 235 046 87 M rcio Ivo do Nascimento CPF n 059 095 891 72 Maria Aparecida Lopes CPF n 574 449 431 68 Maria Aparecida de M A Pereira CPF n 122 485
560. s decorrentes dos atos impugnados contados a partir da ci ncia da delibera o do Tribunal sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa 4 O Titular da Sefip Sr Aladir Filgueiras de Paula manifestou se da seguinte forma verbis Coloco me de acordo com o encaminhamento sugerido na instru o precedente permitindo me nada obstante as considera es adiante certo que num primeiro momento foram estendidos s interessadas de que cuidam estes autos administrativamente os benef cios da anistia disciplinada no art 8 5 do ADCT Contudo em 12 12 94 ou seja no mesmo ano em que reintegradas ao servi o p blico fls 15 22 e 29 do volume anexo a pr pria Administra o por meio do parecer n 676 da Consultoria Jur dica do Minist rio da Educa o manifestou se pela revis o de todos os atos de anistia dos integrantes do Programa Nacional de Alfabetiza o institu do pelo Decreto n 53 465 64 e do Movimento de Cultura Popular caso das interessadas Esse parecer foi ratificado pelo parecer n 224 97 do Minist rio da Administra o Federal e da Reforma do Estado MARE culminando na Portaria n 1 259 98 que revigorou a Comiss o Especial de Anistia criada para rever as anistias em comento Dos trabalhos dessa Comiss o consoante se extrai do MS 7 130 DF apreciado no mbito do Superior Tribunal de Justi a STJ resultou a conclus o de que n o est o amparados pe
561. s na fun o ainda que na forma de vantagem pessoal com a op o da fun o correspondente n o h como negar esse mesmo direito aos inativos que tenham implementado todos os requisitos legais para tanto 8 Assim escusando me por discordar do titular da Sefip e do douto Minist rio P blico junto Corte que exararam suas manifesta es anteriormente prola o da delibera o antes mencionada entendo que os atos que est o a impugnar podem prosperar caso os seus interessados preencham os requisitos exigidos para o recebimento conjugado dos quintos com a op o de fun es comissionadas assunto que passo a abordar 9 Registra a instru o do processo que os servidores de Celanita Vaz de Siqueira fls 1 5 Eunice de Souza Franca fls 6 10 Herc lio Souza Filho fls 19 23 Ivanilda Martins fls 24 28 M rio Antonio Garofalo fls 33 36 Norma Rossi Fonseca fls 37 40 Pedro Paulo Braga Barbosa da Silva fls 41 44 e Vilma Maria da Silva Batista fls 45 49 n o contavam em 18 1 1995 o tempo de servi o exigido para aposenta o mas preenchiam at aquela data os requisitos temporais exigidos no art 193 da Lei 8 112 1990 10 O contr rio acontecia com as servidoras Nair de Oliveira Blum fls 11 14 Rosa Maria Velloso Tognolo fls 50 53 e Jorgiceia Rodrigues da Silva fls 29 32 que tinham tempo para aposenta o na data referida mas n o possu am tempo de exerc cio em fun o comissionada nos moldes exi
562. s repassados restando configurada portanto a irregularidade das presentes contas 6 Ao final a Secex PB prop e ao Tribunal que fls 172 175 6 1 julgue irregulares as presentes contas com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso MI al nea a e 19 caput da Lei n 8 443 1992 condenando se o Sr Jos Maria Cardoso ao recolhimento do d bito apurado nos autos devidamente atualizado e acrescido dos juros de mora na forma da lei 6 2 aplique ao mencionado respons vel a multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 1992 6 3 fixe o prazo de 15 dias a contar da notifica o para que o respons vel comprove perante o Tribunal o efetivo recolhimento das d vidas aos cofres do FNDE e do Tesouro Nacional 6 4 autorize a cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o 7 O Minist rio P blico junto a esta Corte manifesta se favoravelmente proposta supra fl 176 o Relat rio VOTO Mediante o Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE a cargo do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educa o FNDE foi repassado ao Munic pio de Pitimbu PB no ano de 1999 o montante de R 34 800 00 objetivando prestar assist ncia financeira em car ter suplementar s escolas p blicas e de educa o especial daquela localidade para ser aplicado pelas seguintes unidades executoras fls 19 20 Unidade Executora Valor transferido em R Conselho da Esc Mun de 1 Grau Maria Tavares Freire Conselho da
563. sa acerca dessa ocorr ncia fls 10 11 e 34 4 Em derradeira instru o a Secex SC assim se manifesta acerca das explica es trazidas pelo TRT SC sobre o caso em quest o fls 35 38 O senhor Diretor da Secretaria Administrativa do TRT SC Theodoro C L Diicker esclareceu todas as quest es relativas contrata o da empresa TIM Sul S A e posteriormente encaminhou memorial do processo e c pias de pareceres que juntamos s fls 11 a 33 dos autos No memorial o Diretor explica que desde 1997 o TRT SC se utiliza dos servi os da TIM ent o TELESC poca em que era a nica empresa a oferecer o servi o justificando se assim a inexigibilidade de licita o Em 2001 quando da renova o da contrata o j havia outra empresa no mercado a Global Por m a tecnologia utilizada CDMA era diferente dos aparelhos da TIM TDMA o que ocasionaria no caso de troca de operadora em uma eventual licita o a necessidade de troca dos aparelhos do TRT SC onerando o custo final do contrato Optou se ent o pela perman ncia com a TIM situa o repetida em 2002 e 2003 Em 2004 em face de clonagem de linha e roubo de aparelho a TIM ofereceu a troca do sistema para a tecnologia GSM que oferece maior seguran a com fornecimento dos novos aparelhos e mais duas linhas at ent o eram oito sem nus para o TRT SC 221 Com a troca de tecnologia o Diretor argumenta que houve redu o de custos mantendo se o mesmo custo
564. screvo o seguinte trecho do Parecer do Procurador Geral deste Tribunal Quanto ao inqu rito policial 333 93 fls 50 65 v p creio que na esp cie ele serviu mais como elemento de informa o do que propriamente um meio de prova Isso porque a an lise da unidade t cnica que foi acompanhada pelo ac rd o atacado n o se deteve s provas que instru ram o inqu rito mas s conclus es constante do seu relat rio Entendemos que essas conclus es apenas refor am os achados indicados na auditoria m dica n o sendo portanto indispens veis condena o do recorrente Nesse sentido n o h de se falar em v cio da decis o recorrida pelo fato das provas periciais e documentais relativas ao IPL 333 93 n o terem sido acostadas aos autos tendo em vista que repisa se a decis o atacada n o se fundou unicamente no resultado da investiga o criminal Dessa forma considero despicienda a discuss o sobre a admissibilidade do inqu rito in casu como prova emprestada Improf cuo o debate porque o quadro probat rio sobre o qual repousa a referida auditoria revelou se suficiente para a condena o dos respons veis 6 As demais alega es do recorrente foram adequadamente analisadas pela Serur e tamb m n o trazem qualquer elemento capaz de descaracterizar as irregularidades a ele atribu das Ante o exposto acolho as manifesta es uniformes da Unidade T cnica e do Minist rio P blico junto ao TCU e Voto por que o Tribuna
565. se agrega temporariamente at ser compensado ou absorvido e edita se uma lei que concede reajuste de 20 neste sentido o sal rio fica nos mesmos 126 05 sendo que agora 120 00 o vencimento definitivo restando apenas 6 05 a serem compensados em reajustes futuros f o governo agora elabora nova tabela de vencimentos de plano de cargos e sal rios passando por exemplo o NM 32 por correla o ao padr o S 20 com vencimento de 200 00 Verifique se que feita a correla o tanto o servidor sem senten a judicial que recebe 120 00 quanto o que tem senten a judicial que percebe 126 05 que est o nesta mesma refer ncia ter o vencimentos de 200 00 nada mais havendo a ser compensado g uma segunda hip tese que n o o caso dos autos conforme demonstrado o governo edita nova tabela de vencimentos de plano de cargos e sal rio passando o NM 32 para o padr o S 20 com vencimento de 125 00 Verifique se que feita a correla o o servidor sem senten a judicial que recebe 120 00 passar sem qualquer embara o jur dico a perceber 125 00 Quanto ao que tem senten a judicial que percebe 126 05 n o poder por determina o constitucional sofrer redu o de vencimentos este servidor portando ter vencimento de 125 00 e parcela compensat ria de 1 05 ou diferen a mensal a ser absorvida por reajustes futuros na dic o do art 105 do Decreto lei 200 67 ou vantagem pessoal nominalmente identificada sendo que esta
566. se contexto n o tendo sido demonstrada a boa f dos respons veis pode o Tribunal manifestar se desde logo quanto ao m rito das contas nos termos do art 202 6 do Regimento Interno TCU Nessa linha tenho tamb m por apropriada a comina o da multa prevista no art 57 da Lei Org nica TCU ao ex prefeito Com essas considera es acolho os pareceres uniformes e Voto por que seja adotada a delibera o que ora submeto a este Colegiado T C U Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 MARCOS BEMQUERER COSTA Relator AC RD O N 147 2006 TCU 1 C MARA 1 Processo TC n 000 037 2005 1 c 01 volume 2 Grupo I Classe de Assunto II Tomada de Contas Especial 3 Respons veis Leandro Tavares de Almeida ex prefeito CPF n 079 635 802 87 e Ecol Constru o e Com rcio Ltda CNPJ n 02 582 582 0001 97 4 Entidade Munic pio de Marechal Thaumaturgo AC 5 Relator Auditor Marcos Bemquerer Costa 6 Representante do Minist rio P blico Dr S rgio Ricardo Costa Carib 7 Unidade T cnica Secex AC 8 Advogado constitu do nos autos Marcos Rangel da Silva OAB AC n 2 001 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos referentes Tomada de Contas Especial instaurada pela Funda o Nacional de Sa de em decorr ncia de irregularidades na aplica o dos recursos federais transferidos mediante o Conv nio n 682 1997 objetivando a constru o de unidades sanit rias domiciliares AC
567. se esclarecido acerca da reintegra o de Iza Guerra Labelle anexando c pia da decis o judicial ou administrativa que invalidou a demiss o da servidora e c enviar mapa de tempo de servi o das interessadas acima identificadas Foi solicitado UFRJ atrav s do Of cio 2 833 2002 fl 27 o processo de aposentadoria de Iza Guerra Labelle no cargo de Professora DE Em atendimento dilig ncia foi encaminhada a documenta o de fls 22 35 e a constante do Volume 1 Observamos que as duas primeiras interessadas Astrea e Aurenice foram servidoras do extinto Programa Nacional de Alfabetiza o PNA conforme documentos de fls 22 e 41 do Volume 1 O referido programa foi extinto em 14 04 64 pelo Decreto 53 886 94 J a Sra Iza conforme documento fl 10 do Volume 1 foi servidora da extinta Comiss o Nacional de Cultura Popular M EC N o foram encaminhados pela Representa o do MEC no Rio de Janeiro os atos de puni o nem c pias de contrato de trabalho das referidas servidoras tendo sido esclarecido fl 34 do Volume 1 que n o existe nenhum documento nos dossi s funcionais das servidoras tendo as interessadas declarado n o terem o documento solicitado A servidora Iza Guerra Labelle anexou certid o informando que militou na Organiza o A o Popular na Para ba Foi indiciada no Inqu rito Policial Militar n 273 64 foi acusada de pr tica de atividades subversivas e condenada em 27 03 67 pena de dois anos de reclus
568. situa o contemplada pela S mula TCU n 224 Nestes autos nota se que a servidora Aurecy Cristoval Bittencourt incorporou as parcelas com fundamento no art 62 da Lei n 8 112 90 c c o art 3 da Lei n 8 911 94 Ent o al m da GADF indevido tamb m o pagamento do vencimento da fun o gratificada cumulativamente com a VPNI 7 Em decorr ncia o ato de altera o da aposentadoria deve ser considerado ilegal por este 150 Tribunal conforme proposto nos pareceres sem preju zo de se aplicar o teor da S mula TCU n 106 em rela o s import ncias recebidas indevidamente pela inativa 8 Por fim cabe orientar o rg o de origem de que a concess o considerada ilegal poder prosperar mediante emiss o de novo ato livre das irregularidades apontadas conforme previsto no artigo 262 2 do Regimento Interno do TCU Igualmente considero que se deva determinar ao mesmo rg o que d ci ncia interessada sobre a presente delibera o alertando a de que o efeito suspensivo proveniente da interposi o de eventuais recursos n o a exime da devolu o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o caso esses n o sejam providos Ante o exposto acolho os pareceres emitidos nos autos pela Sefip e MP TCU sem preju zo da observa o feita e voto no sentido de que o Tribunal adote o ac rd o que ora submeto a este Colegiado TCU Sala das Sess es em 31 de janeiro de 2006 Marcos Vinicios Vila a
569. siva da URP apenas importaria o pagamento de valores atrasados relativamente aos meses de fevereiro a dezembro de 1989 A partir da qualquer nova reivindica o envolvendo poss veis perdas inflacion rias residuais passadas ou futuras deveria necessariamente ser objeto de nova demanda judicial Na realidade o que se pagou de forma destacada aos reclamantes a t tulo de URP 26 05 a partir de janeiro 1990 al m de caracterizar bis in idem ofendeu a coisa julgada desnaturando a delibera o do Poder Judici rio ainda que sob o pretexto de prestar lhe obedi ncia A prop sito como anotou o Ministro Guilherme Palmeira nos autos do TC 852 651 1997 0 n o se deve mistificar o significado do termo incorpora o invariavelmente presente nos provimentos judiciais da esp cie A ordem para incorporar o reajuste remunera o dos trabalhadores cujo ponto de partida ser sempre a data em que verificada a supress o do benef cio decorre do princ pio da irredutibilidade dos sal rios estabelecido no art 7 inciso VI da Constitui o Isso todavia em nada altera o car ter antecipat rio da parcela Nada diz sobre sua eventual compensa o em reajustes posteriores desde que preservado o valor nominal dos sal rios Ali s nos termos do pr prio Decreto lei n 2 335 87 cujo suposto descumprimento motivou a reclama o trabalhista a URP deveria mesmo ser integrada em car ter definitivo remunera o dos be
570. so em exame para no m rito negar lhe provimento 9 2 dar ci ncia da presente delibera o ao recorrente 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0128 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Guilherme Palmeira na Presid ncia Marcos Vinicios Vila a Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa GUILHERME PALMEIRA MARCOS VINICIOS VILA A na Presid ncia Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE I 1 C mara TC 005 436 2002 4 com 1 volume Natureza Pedido de Reexame Entidade Funda o Universidade Federal do Maranh o FUFMA Interessados Am ndio de S Oliveira CPF n 064 297 263 04 Frutuoso Pereira da Silva CPF n 062 391 883 87 e Manoel Venancio de Paula CPF n 147 771 853 20 Advogados constitu do nos autos Ant nio de Jesus Leit o Nunes OAB MA n 4 311 Jos Guilherme Carvalho Zagallo OAB MA n 4 059 M rio de Andrade Macieira OAB MA n 4 217 Gedecy Fontes de Medeiros Filho OAB MA n 5 135 Guilherme Fernandes Souza Silva OAB MA n 6 194 e Jo o Guilherme Carvalho Zagallo OAB MA 6 904 Sum rio Pedido de Reexame contra Ac rd o exarado em processo de aposentadoria que entre outras medidas considerou ilegais as concess es em raz o de percep o da vantagem URP di
571. spensou o ressarcimento das quantias indevidamente recebidas pelos benefici rios e determinou entidade de origem a susta o de quaisquer pagamentos decorrentes dos atos impugnados Argumenta o insuficiente para alterar a delibera o recorrida Conhecimento N o provimento Ci ncia aos recorrentes e Entidade Trata se dos Pedidos de Reexame interpostos pelos Srs Am ndio de S Oliveira Frutuoso Pereira da Silva e Manoel Ven ncio de Paula fls 1 23 contra o Ac rd o 1 346 2005 1 C mara mediante o qual esta Corte ao apreciar atos de concess o de aposentadoria a servidores vinculados Universidade Federal do Maranh o considerou ilegais as concess es em raz o da incorpora o em car ter permanente de percentual relativo URP 26 05 sem decis o judicial espec fica Na mesma assentada entre outras medidas foi dispensado o ressarcimento das quantias indevidamente recebidas pelos benefici rios e determinado entidade de origem a susta o de quaisquer pagamentos decorrentes dos atos impugnados A an lise dos argumentos expostos na pe a recursal consta em parte da instru o elaborada 36 pelo Analista da Secretaria de Recursos SERUR de seguinte teor M RITO 4 Os recorrentes ao tomarem ci ncia do teor da decis o deste Tribunal interpuseram os presentes recursos alegando em linhas gerais o seguinte a ofensa ao princ pio da seguran a jur dica do Devido Processo Legal e da ampla defesa b
572. ss o n o deve prosperar 9 Assim somente os atos de fls 14 77 30 33 34 37 e 74 77 devem ser considerados ilegais por este Tribunal sem preju zo de dispensar os benefici rios do ressarcimento das import ncias recebidas de boa f indevidamente conforme o teor da S mula TCU n 106 10 Por fim faz se necess rio determina o ao rg o de origem para que observe no que couber as medidas preconizadas na Decis o n 26 2002 Plen rio alterada pela Decis o n 1 367 2002 Plen rio que ao apreciar relat rio consolidado das inspe es realizadas no INSS relativamente a pagamento de d bitos trabalhistas referentes aos extintos INPS INAMPS e IAPAS determinou a respeito da parcela PCCS inclu da nos proventos por for a de senten a judicial que 8 2 3 ap s a realiza o do levantamento em todos os processos conforme Memorando Circular CJ PG INSS n 06 97 nos casos em que ficarem constatados que alguns valores est o sendo pagos em duplicidade em virtude de decis es judiciais com c lculos que desconsideram dentre outros desembolsos feitos pela autarquia a incorpora o efetuada pela Lei n 8 460 92 ou a corre o de acordos pagos anteriormente adote todas as medidas legais cab veis visando obter a suspens o desses pagamentos realizando se al m disso a identifica o dos representantes do INSS que tenham sido os respons veis por esses preju zos instaurando se a devida TCE reda o dada pela De
573. ssador dos recursos o que pode ter causado a diminui o do n mero de benefici rios conforme lembrado na presente instru o na an lise relativa ao subt pico a 2 da defesa do Sr Gerv sio Nunes de Almeida 143 Os v rios ind cios arrolados na cita o quest es a a g relacionam se correta aplica o dos recursos E mesmo se assim n o o fosse nada impediria que a Unidade T cnica do TCU no caso a Secex BA inclua na proposta de cita o outras irregularidades verificadas quando do exame dos autos mesmo que n o relacionadas diretamente com o motivo da instaura o da TCE pelo rg o repassador Pelo contr rio Seria contrariado o interesse p blico se a Unidade tomando conhecimento de outras irregularidades ou ind cios relativos mesma transfer ncia de recursos se omitisse sobre o assunto 144 Portanto n o contribui para a defesa da empresa o argumento de que o assunto 69 exclusivo a ser tratado no presente processo a apura o da correta aplica o dos recursos em foco 145 0 Alega o as indaga es constantes no texto da cita o devem ser dirigidas Prefeitura que lavrou o Termo de Aceita o Definitiva da Obra fl 241 146 A empresa e muito menos seus s cios n o disp em de poderes para procederem a homologa o de licita es confer ncia de pre os muito menos altera projetos sem a necess ria autoriza o para tanto 147 A licita o que selecionou a empresa
574. st rio P blico da Uni o para o ajuizamento das a es cab veis nos termos do art 209 6 do Regimento Interno do TCU 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0141 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A GUILHERME PALMEIRA Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO I CLASSE II 1 C mara TC 017 324 2005 5 Natureza Tomada de Contas Especial Unidade Prefeitura Municipal de Lajinha MG Respons vel Hilmar Sathler Cesar ex Prefeito CPF n 185 689 551 34 Advogado constitu do nos autos n o h Sum rio Tomada de Contas Especial Omiss o do dever de prestar contas de repasses efetuados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE ao Munic pio Cita o Revelia Contas julgadas irregulares com d bito Aplica o de multa Autoriza o para cobran a judicial da d vida Remessa de c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o 100 Cuidam os autos de Tomada de Contas Especial em nome do Sr Hilmar Sathler Cesar ex Prefeito Municipal de Lajinha MG instaurada em decorr ncia da omiss o do dever de prestar contas de recursos no va
575. sta Lei observo que o art 2 da Lei 6 732 1952 tratava da possibilidade da incorpora o de quintos e o art 180 da Lei 1 711 1952 era justamente o dispositivo que permitia ao servidor aposentado continuar a receber a ntegra da fun o ocupada na atividade desde que preenchidas determinadas condi es O art 5 da Lei 6 732 1979 era expl cito ao impedir a percep o cumulativa da fun o comissionada com os quintos dela decorrentes o funcion rio n o usufruir do benef cio Essa veda o foi repetida no 2 do art 193 da Lei 8 112 1990 posteriormente revogado pela Lei 9 527 1997 que estabelecia Art 193 2 A aplica o do disposto neste artigo exclui as vantagens previstas no art 192 bem como a incorpora o de que trata o art 62 ressalvado o direito de op o essa proibi o est atualmente contida no nico do art 7 da Lei 9 624 98 que disp e Art 7 Par grafo nico A aplica o do disposto no caput exclui a incorpora o a que se referia o art 62 e as vantagens previstas no art 192 da Lei n 8 112 de 1990 A Constitui o de 1988 e as diversas leis que trataram do assunto sempre foram expressas em negar a percep o cumulativa da remunera o do cargo em comiss o fun o de confian a fun o comissionada ou da fun o gratificada exercida na atividade com os quintos incorporados No entanto o TCU na sess o de 6 6 89 TC 029 660
576. staurada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE em decorr ncia da impugna o parcial da presta o de contas dos recursos federais repassados municipalidade em 25 09 1998 por meio do Conv nio n 44 680 1998 objetivando garantir supletivamente com recursos financeiros a manuten o das escolas p blicas municipais e municipalizadas que atendam mais de 20 vinte alunos conta do Programa de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental PMDE ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso III al nea b da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 c c os arts 19 e 23 inciso III al nea a da mesma Lei em 9 1 julgar as presentes contas irregulares e condenar o Sr Joaquim Vicente da Costa ex Prefeito do Munic pio de Nova Esperan a do Piri PA ao pagamento da import ncia de R 11 587 93 onze mil quinhentos e oitenta e sete reais e noventa e tr s centavos fixando lhe o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para comprovar perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno o recolhimento da d vida aos cofres do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE atualizada monetariamente e acrescida dos encargos legais calculados a partir de 92 25 09 1998 at a data do efetivo recolhimento na forma prevista na legisla o em vigor 9
577. stivessem dispon veis 61 Por outro lado se os valores licitados est o s fls 18 22 teria ocorrido grave irregularidade uma vez que na presta o de contas e em uma das defesas do ex prefeito foram apresentados documentos do referido certame fls 247 e 310 312 sem que o mesmo se relacionasse com a obra em tela posto que a Portaria e o pagamento empreiteira basearam se em outros pre os unit rios fls 176 e 240 62 Portanto a alega o apresentada ou inaceit vel no caso de a planilha selecionada na licita o relacionar se quela s fls 176 e 240 ou indica uma irregularidade maior no caso de a planilha derivada da licita o ser aquela s fls 18 22 63 c 2 Alega o No que se refere aos seis meses de antecipa o na licita o infelizmente houve equ voco da empresa Construtora o qual n o sabemos at hoje por que aconteceu essa distor o por parte dos t cnicos da empresa 64 An lise este argumento integrante da ltima das defesas apresentadas fl 475 totalmente incoerente com aquele acima analisado subt pico c 1 oriundo do par grafo 2 da defesa fl 366 Nesta o peticion rio alega que optou por esta antecipa o da licita o para agilizar a obten o da gua quando da libera o dos recursos Entretanto fl 475 declara que a antecipa o foi um equ voco da empreiteira o qual n o sabemos at hoje por que aconteceu essa distor o Ou seja no primeiro argu
578. stre Ministro Walton Alencar Rodrigues asseverou Ac rd o 476 2004 1 C mara Assim a menos que a senten a judicial expressamente declare que a incorpora o de antecipa es salariais resultantes de planos econ micos deva extrapolar a data base fixada em lei com a determina o da incorpora o ad aeternum do percentual nos vencimentos do servidor n o representa afronta coisa julgada a decis o posterior deste Tribunal que afaste pagamentos oriundos de provimentos judiciais transitados em julgado cujo suporte f tico de aplica o j se tenha exaurido e n o tenham determinado explicitamente a incorpora o definitiva da parcela concedida Sem ofensa coisa julgada busca se harmonizar os limites do provimento judicial com os imperativos de ordem p blica estabelecidos em lei A tutela jurisdicional foi exaurida com o deferimento da parcela relativa ao IPC de mar o de 1990 mais a parcela residual de fevereiro de 1990 at a data base seguinte e qualquer incorpora o desse valor ap s o reajuste anual da categoria seria indevido e afrontaria a pr pria senten a judicial A senten a judicial como qualquer norma deve ser interpretada coerentemente com a legisla o em vigor a n o ser que de forma expressa esteja a derrogar para o caso concreto as normas legais em que deveria se fundamentar O maior dos par metros para essa interpreta o o dispositivo de lei em que ela se fundou no caso expresso no sen
579. strutura do Minist rio da Sa de baixando normas e crit rios internos de defini o das reas de interesse de est gios e fixa o de quantitativos sem preju zo da garantia e destino de vagas a portadores de defici ncia f sica 1 5 Controladoria Geral da Uni o no Estado do Cear que 1 5 1 acompanhe o cumprimento das determina es e informe nas pr ximas contas do N cleo Estadual do Minist rio da Sa de no Cear sobre a implementa o das medidas saneadoras adotadas pela Unidade atinentes s impropriedades retro mencionadas 1 5 2 informe nas pr ximas contas da Unidade a o andamento do processo n 25016 002666 2003 13 relativo cess o da servidora matr cula SIAPE N 0238295 at o resultado final da quest o b o resultado do processo N 25016 000512 98 que trata da ilicitude de acumula o de cargos p blicos da servidora de matr cula SIAPE 0542163 reconhecida pelo Parecer 841 2003 de 17 10 2003la AGU NAJ em Fortaleza C e submetido para manifesta o do Ministro de Estado da Sa de conforme informa o constante no Memorando n 496 2005 DICON e Gest o de 26 de setembro de 2005 c as ocorr ncias de concess es de adicionais de insalubridade em desacordo com as normas legais pertinentes e os registro de reincid ncia do fato em favor de mesmo benefici rio d as medidas judiciais adotadas quanto ao processo n 25016 004961 2004 87 relativo recupera o de a pagamento indevido de pens o face oc
580. t o somente ap s sua transfer ncia para a escola acima referida que ocorreu ap s o t rmino do seu mandato e tamb m pela impossibilidade de se determinar o momento em que tais equipamentos sa ram das depend ncias da biblioteca Ademais os procedimentos descritos no par grafo quarto desse subitem corrigem a irregularidade quanto localiza o da biblioteca Quanto ao descumprimento do objeto a irregularidade persiste uma vez que n o se verificou o nexo de causalidade entre a compra dos equipamentos e o acervo bibliogr fico e os recursos do conv nio j mencionado no subitem 3 3 Falha na guarda e manuten o dos documentos comprobat rios de despesas O ex prefeito afirma que os documentos foram deixados nos arquivos do Munic pio e foi realizada a devida presta o de contas do conv nio onde consta c pia de todos os documentos financeiros e cont beis capazes de atestar a devida aquisi o dos m veis e equipamentos E ainda que tais documentos j se encontram no TCE e no Minist rio da Cultura Devido ao fato da fiscaliza o in loco realizada pelo Minist rio da Cultura ter ocorrido ap s o t rmino do seu mandato a alega o de que os documentos foram deixados nos arquivos da prefeitura 104 torna se de dif cil comprova o Relativamente presta o de contas do conv nio n o ficou demonstrada a boa e regular aplica o dos recursos Quanto ao envio dos documentos cont beis e financeiros para o Tribunal de
581. t rias domiciliares inclusive celebrado Contrato Administrativo para tal fim n o pode ser penalizada por pr tica de ato de improbidade administrativa simplesmente porque o Munic pio Contratante havia assinado Conv nio com a Funasa terceiro prevendo a constru o de 40 quarenta USD que al m de n o ser de seu conhecimento n o tem natureza vinculativa Por outro lado n o existe nestes autos qualquer men o de que dentre as 27 vinte e sete unidades sanit rias domiciliares 117 executadas pela empresa Ecol Constru o e Com rcio Ltda tenham alguma s dela s constru da s fora das especifica es t cnicas e ou em quantidades inferiores mesmo porque o pr prio Munic pio Contratante expediu no dia 05 de mar o de 1999 o Termo de Aceita o Definitiva da Obra constando que a predita obra foi executada em conformidade com as especifica es t cnicas exigidas e de acordo com o Contrato Administrativo n 25 98 firmado pelas partes signat rias sic 16 Ora conforme se depreende da leitura dos itens 9 e 10 desta instru o a responsabilidade solid ria da empresa resta caracterizada nos autos n o pelas raz es elencadas pelo Minist rio P blico nos autos da A o de Improbidade Administrativa mas pela n o constru o de 9 dos 27 m dulos objeto do Contrato n 025 98 firmado entre a Prefeitura de Marechal Thaumaturgo e a referida empresa fls 132 135 e pelo d bito resultante das diferen as encontradas nas obras de
582. tado julgado o entendimento que j vinha se consolidando naquele Tribunal no sentido de que o mencionado dispositivo da lei do processo administrativo n o se aplica aos processos de ato de concess o de aposentadoria reforma e pens o apreciados pelo Tribunal de Contas da Uni o Transcrevo abaixo a ementa do referido julgado EMENTA CONSTITUCIONAL ADMINISTRATIVO PENS O T C U JULGAMENTO DA LEGALIDADE CONTRADIT RIO PENS O DEPEND NCIA ECON MICA I O Tribunal de Contas no julgamento da legalidade de concess o de aposentadoria ou pens o exercita o controle externo que lhe atribui a Constitui o Federal art 71 II no qual n o est jungindo a um processo contradit rio ou contestat rio Precedentes do STF II maplicabilidade no caso da decad ncia do art 54 da Lei 9 784 99 HI Concess o da pens o julgada ilegal pelo TCU por isso que data do bito do instituidor a impetrante n o era sua dependente econ mica IV MS indeferido 12 Por meio da Decis o n 473 2000 TCU Plen rio o Tribunal prudentemente decidiu pelo sobrestamento dos processos de pessoal que envolvessem controv rsias quanto concess o de reajustes oriundos da URP do PCCS e de outros planos econ micos por meio de senten as judiciais transitadas em julgado ou n o at a decis o de m rito a ser proferida pelo STF no MS 23 394 DF Contudo em sess o de 3 12 2003 o Plen rio desta Corte de Contas proferiu o Ac rd o n
583. tadoria Contagem de tempo rural para concess o de aposentadoria maioria dos servidores sem comprova o da legitimidade das certid es emitidas e das contribui es efetuadas em poca apropriada Jurisprud ncia do Tribunal no sentido de considerar essa averba o ilegal Majora o por for a de senten a judicial de tempo de servi o prestado em condi es insalubres por uma servidora Entendimento pac fico de que para fins de aposentadoria estatut ria n o se pode contar tempo ponderado S mula TCU n 245 Reforma da senten a que havia determinado a averba o do tempo ficto Aplica o da S mula n 106 do TCU Dispensa do ressarcimento dos valores recebidos indevidamente pelos interessados com base na S mula TCU n 106 Ilegalidade e negativa de registro dos atos Determina es RELAT RIO Trata se da aprecia o para fins de registro de atos de concess o inicial de aposentadoria de servidores do N cleo Estadual do Minist rio da Sa de em Santa Catarina 2 Os atos foram encaminhados ao Tribunal por interm dio do Sistema de Aprecia o e Registro dos Atos de Admiss o e Concess es Sisac na sistem tica definida na IN n 44 2002 O Controle Interno emitiu parecer pela legalidade em todos os atos 3 Transcrevo como parte deste relat rio a instru o lavrada no mbito da Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip cuja proposta de encaminhamento contou com a anu ncia do Titular da Unidade verbis
584. tamento do presente processo que sejam os atos considerados ilegais negando se lhes o respectivo registro o Relat rio VOTO Examinam se neste processo atos de altera o de aposentadoria de interesse de servidores vinculados Universidade Federal de Goi s pelos quais lhes foram concedidos quintos de fun es comissionadas juntamente com a remunera o das respectivas fun es Como tal quest o n o estava ainda devidamente pacificada no mbito deste Tribunal o Minist rio P blico junto Corte prop s que a presente aprecia o fosse sobrestada at que este Tribunal decidisse sobre os recursos interpostos contra a Decis o n 844 2001 Plen rio que versava sobre a ilegalidade da percep o cumulativa de quintos com a op o da fun o ou cargo correspondente 2 Sobre tais recursos e posteriormente aos pareceres emitidos nos autos este Tribunal proferiu o Ac rd o n 589 2005 Plen rio mediante o qual consagrou o paradigma delineado nos Ac rd os n 1 619 2003 e n 1 620 2003 ambos do Plen rio fixando entendimento no sentido de que a percep o cumulativa de quintos com a op o do cargo ou fun o ficava condicionada ao atendimento pelo interessado at 18 1 1995 tanto dos pressupostos temporais fixados no art 193 da Lei 8 112 1990 184 que vigeu at aquela data como dos demais requisitos para aposenta o em qualquer modalidade 3 Nada obstante este Tribunal ao apreciar embargos de declara o o
585. tend ncia Estadual do INSS no Piau ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o da 1 C mara diante das raz es expostas pelo Relator em 9 1 considerar legal o ato de concess o de pens o civil em favor de Orcina Barros Gomes fls 1 3 concedendo lhe o respectivo registro 9 2 determinar Secretaria de Fiscaliza o de Pessoal Sefip que proceda s devidas anota es dando ci ncia deste ac rd o ao rg o de origem 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0163 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira e Augusto Nardes Relator 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa MARCOS VINICIOS VILA A AUGUSTO NARDES Presidente Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO II CLASSE V 1 C mara TC 004 082 1996 6 Natureza Pens o Civil Entidade Superintend ncia Estadual do INSS em Alagoas Interessados Francisco Gon alves Monteiro Ivanise Sarmento Ferreira Jose Alberto Gomes da Rocha Luiza Buarque da Rocha Osvaldo Jose Aquino Duarte Raul Silveira Loureiro Lanverly de Melo e Rubenita da Silva Aquino n meros de CPF n o informados SUM RIO Concess o de aposentadoria a servidores vinculados Superintend ncia Estadual do INSS em Alagoas Incl
586. teriza se apenas como mero aux lio subsist ncia de seus benefici rios n o havendo inclusive recolhimento de contribui o previdenci ria salvo se tal iniciativa partir dos pr prios alunos bolsistas na qualidade de segurado aut nomo do Regime Geral de Previd ncia Social situa o em que o respectivo tempo poder ser computado mediante averba o de certid o emitida pelo Instituto Nacional do Seguro Social nos termos da Lei 6 226 1975 que disp e sobre a contagem rec proca de tempo de servi o p blico federal e de atividade privada para fins de aposentadoria O car ter indevido da contagem do tempo de aluno bolsista para fins de aposentadoria entendimento pac fico na jurisprud ncia desta Corte como ressaltou a SEFIP merecendo serem ainda mencionados a Decis o 118 2001 e o Ac rd o 2 693 2004 ambos prolatados por esta 1 C mara O aludido tempo portanto deve ser glosado o que acarreta insufici ncia de tempo para aposentadoria na data de vig ncia do ato concess rio que se aprecia Assim resta interessada o retorno atividade para implementa o dos requisitos legais necess rios nova aposenta o Ante todo o exposto VOTO no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto a este Colegiado Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 31 de janeiro de 2006 GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator AC RD O N 156 2006 TCU 1 C MARA Processo n TC 007 163
587. tido de que os percentuais seriam deferidos t o somente at o advento da data base seguinte da categoria Esse posicionamento repita se est em absoluta harmonia com a jurisprud ncia prevalecente no mbito da pr pria Justi a Trabalhista como ressaltou o nobre representante do Parquet especializado nos termos da ementa da decis o do TST proferida nos autos de Embargos em Recurso de Revista TST E RR 88034 93 8 No sil ncio da senten a exegiienda a prop sito do limite temporal do reajuste com base na URP imp e se a limita o data base seguinte nos termos do enunciado 322 TST tendo em vista que o acerto na data base decorre de disposi o de ordem p blica inserida na pr pria lei salarial e calcada no princ pio do non bis in idem Trata se assim de norma imperativa e cogente de inderrogabilidade absoluta sob pena de comprometimento da pol tica salarial estabelecida Recurso de embargos de que n o se conhece por ofensa ao art 5 inciso XXXVI da Carta Magna coisa julgada De outra parte n o se deve mistificar o significado do termo incorpora o invariavelmente presente nos provimentos judiciais da esp cie A ordem para incorporar o reajuste remunera o dos trabalhadores cujo ponto de partida ser sempre a data em que verificada a supress o do benef cio decorre do princ pio da irredutibilidade dos sal rios estabelecido no art 7 inciso VI da Constitui o Isso todavia
588. tivos atos contrariam o entendimento jurisprudencial desta Corte no sentido da impossibilidade de inclus o nos proventos em car ter permanente de parcelas oriundas de planos econ micos tendo em vista constitu rem mera antecipa o salarial com alcance temporal limitado data base seguinte nos termos do Enunciado TST 322 Considerando tamb m que houve irregularidade no crit rio utilizado pelo rg o de origem para calcular o valor do citado benef cio fls 64 5 v p A Serur em un ssono manifesta se pelo conhecimento e pelo n o provimento do apelo sem preju zo da ado o das seguintes medidas fls 48 9 b informar Funda o Universidade Federal do Maranh o que a dispensa de ressarcimento nos termos do Enunciado 106 da S mula de Jurisprud ncia deste Tribunal s alcan a os valores recebidos at a data da ci ncia do ac rd o recorrido devendo no entanto serem ressarcidos os valores recebidos desde ent o at a data em que os pagamentos forem efetivamente suspensos c em defesa da coisa julgada material consubstanciada na senten a transitada em julgado e das normas e princ pios de reg ncia caso haja descumprimento do Ac rd o 1 346 2005 TCU 1 C mara f1 66 vol principal este Tribunal poder sustar diretamente a execu o dos atos de 46 concess o em exame nos termos do art 71 inciso X da CF 1988 sem preju zo de outras san es cab veis d orientar a Funda o Universidade Fede
589. to Interno TCU Respons vel Afr nio Sp sito Valor original Cr 38 179 058 40 Data da ocorr ncia 18 09 1992 b seja autorizada desde logo a cobran a judicial da s d vida s nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 19 caso n o atendida a notifica o O Minist rio P blico representado pela Procuradora Cristina Machado da Costa e Silva manifestou se em cota singela de acordo com a unidade t cnica nos fl 87 verso o Relat rio VOTO A presente Tomada de Contas Especial de responsabilidade do Sr Afr nio Sposito ex Prefeito do Munic pio de C ssia MG foi instaurada em decorr ncia da execu o parcial do objeto do repasse efetuado pelo ent o Minist rio do Bem Estar Social por meio da Portaria MBES n 600 92 visando a constru o de quinze unidades habitacionais no Munic pio Buscando nos autos a origem da citada execu o parcial do objeto do repasse verifico que a irregularidade foi apurada no Parecer T cnico n 92 2002 da Coordena o Geral de Contabilidade da Secretaria Executiva do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o fl 27 No parecer supra considerou se que foram constru das 7 casas conforme indicado no Termo de aceita o definitiva fl 24 o que por uma correla o puramente aritm tica corresponde a 47 das 15 casas que constitu am o objeto do repasse 84 Por outro lado foi calculada a varia o do ndice Nacional da Constru o Civil da Fun
590. tos apontados no Relat rio de Correi o a despeito da exigida descri o sucinta dos fatos item V 1 do Roteiro de An lise do Conte do das Contas segundo a IN 47 2004 e DN 62 2004 mencionando no campo Outras informa es relevantes al m do nome do convenente e do respectivo processo de apura o de responsabilidades a numera o do Conv nio examinado o resumo de seu objeto nome e CPF do respons vel em potencial 1 1 37 ratifique junto aos convenentes reincidentes em falta de realiza o de certames licitat rios que em raz o da edi o do Decreto n 5 504 de 5 de agosto de 2005 publicado no D O U de 8 8 2005 cumprindo se o Ac rd o N 1 070 2003 TCU Plen rio faz se imperiosa a licita o sob pena de aplicabilidade de multa prevista no art 45 c c com o art 58 inciso II da Lei n 8 666 93 e eventual enquadramento legal pass vel de comunica o ao Minist rio P blico para iniciativa da devida a o penal 1 2 Divis o de Conv nios e Gest o pela Se o de Fomento e Coopera o T cnica em Inform tica e pelo Servi o de Auditoria integrantes do N cleo Estadual do Minist rio da Sa de no Estado do Cear que mediante ordenamento do Sr Secret rio Executivo adote medidas tendentes elabora o do plano de metas das Unidades integrantes do N cleo CE aperfei oando os controles internos existentes relativos s atividades desenvolvidas e aos programas para os quais concorrem na sua execu o manten
591. tos d cimos cumulativamente com sua op o no que se refere a esses ex servidores 12 Em rela o a Anderson Sad Soares fls 08 13 D rcio de Rezende Queiroz fls 30 36 Ita da Assun o Silva Madeira fls 37 42 Jos Rafael de Almeida fls 49 54 Lecir Rodrigues de Oliveira Cantarino fls 55 60 Maria Izabel Miranda fls 91 97 M rcio Moraes fls 112 117 e Vanda Maria Rosa da Cunha fls 150 155 verifico que os interessados n o exerceram fun o comissionada at 19 01 1995 por cinco anos consecutivos ou dez interpolados conforme exig ncia constante do caput do art 193 da Lei n 8 112 1990 em consegii ncia seus atos de aposentadoria n o merecem qualquer revis o pelo Tribunal devendo ser mantido o julgamento pela sua ilegalidade 13 Apesar disso o Ac rd o n 2 076 2005 TCU Plen rio em seu subitem 9 3 2 deixou assente a n o aplicabilidade da determina o do item 8 5 da Decis o n 844 2001 Plen rio TCU com a reda o dada por aquele Ac rd o aos atos de aposentadoria expedidos com base no entendimento decorrente das Decis es ns 481 1997 e 565 1997 ambas do Plen rio e j publicados no rg o de imprensa oficial at a data da publica o da Decis o n 844 2001 Plen rio DOU de 25 10 2001 Sendo exatamente essa a situa o dos interessados constantes do item 12 supra podem seus atos serem considerados legais por este Tribunal concedendo lhes o correspondente registro
592. tos dos servidores civis e militares da Administra o Federal direta das autarquias dos extintos Territ rios Federais e das funda es p blicas Par grafo nico Em janeiro de 1989 a revis o de que trata este artigo ser feita considerando a varia o do ndice de Pre os ao Consumidor verificada entre a data base a que o servidor estava submetido em dezembro de 1988 observada a compensa o prevista no par grafo nico do art 9 do Decreto lei n 2 335 de 12 de junho de 1987 Fica l mpido que se a URP era fixada com base no IPC e se os reajustes gerais se davam com base no IPC a absor o inevit vel e sem qualquer res duo Tudo sem falar nas novas tabelas de vencimentos quest o f tica acima detalhada 9 Ocorreu portanto a absor o A notoriedade das normas e a singeleza f tica de como se d a absor o daquilo que se incorporou ao sal rio reajuste de vencimentos por ndice denominado URP fazem com que a quest o seja de f cil compreens o 10 Destarte n o caberia queles que recorrem das decis es desta Corte discutir sobre a incorpora o de um reajuste previsto em norma como gratifica o situada em zona imune de regramentos futuros salvo por expressa inser o na parte dispositiva das senten as de f rmula do tipo deferir o pedido para determinar que se incorpore ad aeternum aos sal rios sob a forma de vantagem pessoal nominalmente identificada n o absorv vel por legisla es futuras
593. tou se de acordo com a Sefip o relat rio VOTO As manifesta es da Sefip e do MP TCU s o pela ilegalidade e recusa de registro dos atos de aposentadoria em aprecia o com o que concordo 2 Cabe registrar de in cio que a esses atos n o poss vel aplicar o entendimento do Pleno deste Tribunal de que o advento da Lei n 10 855 2004 regularizou o pagamento do adiantamento do PCCS para todos os servidores abrangidos pelo art 2 daquela norma Ac rd o n 1 824 2004 tendo em vista que eles n o s o regidos pelos termos da mencionada lei mas sim pelos da Lei n 10 483 de 03 07 2002 3 Observo que foi inclu da nos proventos dos servidores Gerti Wildt e Vilma Carvalho de Carvalho a parcela ADC PEC e ADT PEC abono pecuni rio N o procede o pagamento dessa parcela de forma destacada conforme jurisprud ncia uniforme deste Tribunal uma vez que carece de amparo legal pois j foi incorporada aos vencimentos dos servidores civis nos termos do art 4 II da Lei n 8 460 92 que disp e verbis Art 4 Ficam incorporadas aos vencimentos dos servidores civis as seguintes vantagens I gratifica o de reg ncia de classe Decreto lei n 1 858 de 16 de fevereiro de 1981 II adiantamento pecuni rio Lei n 7 686 de 2 de dezembro de 1988 HI a vantagem pessoal a que se referem o 4 do art 2 da Lei n 7 923 de 12 de dezembro de 1989 e o art 9 da Lei n 7 995 de 9 de janeiro
594. tro e pagamento o acesso ao banco de dados do Sistema de Informa es de bitos da Previd ncia Social e servi os cartoriais SISOB 2 2 2 buscando possibilitar avalia o mais precisa e significativa da atua o do N cleo do Minist rio da Sa de no Estado do Cear vista das incipientes a es de planejamento no mbito local e da falta de esclarecimentos ou integra o dos setores que comp em a Unidade com os rg os centrais do Minist rio da Sa de com os quais e para os quais funciona o N cleo Estadual a realize estudos t cnicos e implementa o de a es com objetivo de criar instrumentos de planejamento local e compartilhado e de proporcionar maior integra o dos setores do N cleo Estadual no Cear com suas respectivas unidades desconcentradas e entre elas Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Sa de Departamento de Inform tica do SUS e Departamento Nacional de Auditoria do SUS possibilitando estabelecer indicadores e par metros de atua o crit rios e grau de participa o de tais setores em plano de a o nacional sob orienta o tamb m dos Coordenadores de A o de Programas disponibilizando meios para participa o mais efetiva dos integrantes do N cleo no processo de planejamento e para aferi o de sua colabora o na execu o do Plano Nacional de Sa de aprovado pela Portaria n 2 607 de 10 12 2004 b desenvolva em decorr ncia dos estudos propostos listagem de atividades e itens de d
595. tros para menos Assim no parecer t cnico dever se ia levar em conta exclusivamente os itens indicados no plano de trabalho anexo fl 05 com o prop sito de evitar distor es verificadas pelas altas de pre os desse ou daquele item 7 Do aspecto financeiro os 14 95 devem ser avaliados com cautela uma vez que podem n o ter refletido a realidade dos fatos em 1993 Se compararmos o INCC com outros ndices que mediram a infla o da poca constataremos diferen as pouco relevantes para os ndices inflacion rios daquele ano mas bastante significativas nos dias de hoje Abaixo temos alguns exemplos das diferen as verificadas no per odo de abril 1993 data da solicita o das verbas fl 06 a julho 1993 libera o dos recursos 2 7 1993 fl 22 a a UFIR variou em 116 36 fl 265 b a POUPAN A acumulou uma infla o de 117 86 fl 263 c o INCC acumulou corre es da ordem de 129 92 fl 266 e d a URV acumulou uma infla o de 143 48 fl 264 8 As diferentes varia es verificadas nesses medidores de infla o e ou recomposi o da capacidade monet ria demonstram que esses 14 95 encontrados no Parecer fl 35 n o revelam ou seja n o representaram o cen rio real daquela poca no Brasil em raz o da expressiva infla o reinante De acordo com a rela o fl 31 os materiais para a constru o das casas foram adquiridos entre agosto e dezembro 1993 Assim por ocasi o das vend
596. tual concedido por for a da decis o judicial modificando a situa o de fato que deu origem lide pois em tese elimina o ent o apontado d ficit salarial Na mesma linha o Ministro Walton Alencar Rodrigues asseverou TC 015 175 1983 9 Sem ofensa coisa julgada busca se harmonizar os limites do provimento judicial com os imperativos de ordem p blica estabelecidos em lei A senten a judicial como qualquer norma deve ser interpretada coerentemente com a legisla o em vigor a n o ser que de forma expressa esteja a derrogar para o caso concreto as normas legais em que deveria se fundamentar O maior dos par metros para essa interpreta o o dispositivo de lei em que ela se fundou no caso expresso no sentido de que os percentuais seriam deferidos t o somente at o advento da data base seguinte da categoria Como mencionamos esse tamb m o entendimento da Justi a do Trabalho conforme se depreende do Enunciado n 322 do TST Diferen as salariais Planos econ micos Limite Os reajustes salariais decorrentes dos chamados gatilhos e URPs previstos legalmente como antecipa o s o devidos t o somente at a data base de cada categoria Res 14 1993 DJ 21 12 1993 Os fundamentos desse Enunciado podem ser encontrados entre muitos outros processos trabalhistas nos autos dos Embargos em Recurso de Revista TST E RR 88034 93 8 cuja ementa reproduzimos No sil ncio da senten a exegi
597. u o dos valores percebidos indevidamente ap s a respectiva notifica o caso esses n o sejam providos 9 5 orientar o rg o concedente de que as concess es consideradas ilegais poder o prosperar mediante emiss o de novos atos livres das irregularidades apontadas conforme previsto no artigo 262 2 do Regimento Interno do TCU 9 6 determinar Sefip que verifique a implementa o da medida consignada no subitem 9 4 1 supra 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0151 02 06 1 141 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Guilherme Palmeira na Presid ncia Marcos Vinicios Vila a Relator e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Bemquerer Costa GUILHERME PALMEIRA MARCOS VINICIOS VILA A na Presid ncia Relator Fui presente PAULO SOARES BUGARIN Subprocurador Geral GRUPO II CLASSE V 1 C mara TC 002 214 2005 7 Natureza Aposentadoria rg o Minist rio da Sa de N cleo no Estado de Santa Catarina SC Interessados Celito Pedro Marin CPF 249 732 709 20 Corn lia Effting CPF 309 770 889 87 Jos Justino da Silva CPF 063 716 479 20 Luiz Ant nio Dalazen CPF 342 705 829 87 Maria das Gra as Santos CPF 223 342 119 15 Maria Regina Galv o Rensi CPF 342 138 219 00 e Maria Terezinha Garcia CPF 288 428 809 06 Sum rio Processo consolidado Aposen
598. ua Justificativa da Proposi o fl 173 que o objeto acordado constru o da Barragem do Macaco visava o benef cio de cerca de 30 000 produtores rurais e habitantes urbanos Portanto quando o Concedente aprovou a transfer ncia dos recursos provavelmente tinha em mente aquela quantidade de benefici rios No PT fl 232 integrante da presta o de contas apontado o mesmo n mero de benefici rios 30 000 desta vez pela obra da Barragem do Coqueiro Entretanto tal quantidade n o foi comprovada Nas alega es de defesa fl 345 mencionada a Declara o contendo assinatura de in meros pais de fam lia que se utilizam dando gra as a Deus da barragem constru da no Coqueiro fls 306 307 Tratam se de 50 assinaturas 38 A proposta de modifica o do objeto conveniado para o atendimento a popula o bem menor ao mesmo pre o se submetido delibera o do Concedente possivelmente n o receberia aprova o devido pior rela o custo benef cio O rg o repassador poderia entender que seria melhor empregar tais recursos em regi o onde os mesmos provocariam maior benef cio 39 Portanto a alega o em tela n o justifica a quest o apontada na irregularidade em comento uma vez que n o resta comprovada a afirmativa do peticion rio de que foram atingidos plenamente os objetivos sociais extenados na filosofia que norteou a Portaria Ministerial n 1 058 1993 fl 345 par grafo A 40
599. ua op o que a Lei n 9 421 1996 n o possibilitaria a acumula o da Gratifica o de Representa o de Gabinete GRG com a sua op o pois esta gratifica o ao contr rio das fun es DAS ou equivalentes n o comportaria op o Nesse sentido cito como decis es recentes os Ac rd os ns 2 757 2004 934 2005 2 392 2005 desta C mara e 2 588 2004 167 2005 321 2005 da 2 C mara entre outros 8 Em sentido diverso por m decidiu o Tribunal Pleno na sess o do dia 16 11 2005 por ocasi o da aprecia o do TC 017 678 2004 4 em raz o dos fundamentos apresentados pelo Ministro Benjamin Zymler sinalizando novo posicionamento sobre esse assunto Naquela assentada foi prolatado 51 o Ac rd o n 1 870 2005 em que o Plen rio firmou entendimento sobre a legalidade da atualiza o dos valores devidos a t tulo de GRG aos inativos que haviam adquirido direito vantagem por terem implementado at 19 01 1995 as condi es estipuladas nos arts 180 da Lei n 1 711 1952 e 193 da Lei n 8 112 1990 na forma prevista na legisla o espec fica posterior inclusive quando resultantes de transforma o 9 Posteriormente na sess o do dia 30 11 2005 o Tribunal Pleno ao examinar embargos declarat rios ao Ac rd o n 589 2005 Plen rio conferiu novo entendimento dentre outros quest o dos requisitos necess rios para a percep o de quintos juntamente com a sua op o Naquela oportun
600. udos sempre que haja a disponibilidade or ament ria para tanto 1 11 7 a promo o junto a outras reparti es federais nos munic pios onde t m sede as unidades da UFMG do compartilhamento de recursos humanos para a realiza o conjunta das atualiza es de laudos em car ter volunt rio e coordenado entre as diferentes reparti es interessadas 1 12 adote as provid ncias poss veis para reduzir o tempo decorrido entre a ocorr ncia de ind cios de irregularidade com efeitos patrimoniais no Hospital das Cl nicas e a instaura o de sindic ncia ou outras provid ncias exigidas pelo art 143 da Lei 8112 90 e pelo art 8 da Lei 8443 92 incluindo 1 12 1 ampliar a disponibilidade de pessoal para a forma o de comiss es de sindic ncia mediante a utiliza o pessoal de outras unidades da UFMG uma vez que se trata de inqu ritos de natureza administrativa n o envolvendo mat ria medica ou final stica da rea de sa de 1 12 2 priorizar a apura o dos fatos mais recentes dado que a interven o imediata tem maiores possibilidades de sucesso na identifica o das ocorr ncias recupera o dos danos patrimoniais 1 13 adote na contrata o dos servi os de telefonia fixa as disposi es da Portaria Normativa 01 2002 SLTI MPOG DOU 08 08 2002 inclusive no que se refere divis o do objeto da contrata o nos termos dos arts 3 inc IV e 4 1 do mencionado normativo 1 14 adote nas licita es de contrata o
601. udos de insalubridade e periculosidade a que faz refer ncia o art 2 do Decreto 97458 89 1 9 1 incluam nos mesmos a indica o das medidas corretivas necess rias para eliminar ou neutralizar o risco ou proteger contra seus efeitos que exige o inciso V do mesmo dispositivo independentemente de ter sido ou n o elaborado o Programa de Preven o de Riscos Ambientais PPRA nos termos da NR 9 do Minist rio do Trabalho uma vez que as referidas medidas s o exig ncia literal da legisla o e s o necess rias de imediato para a prote o de trabalhadores que j se encontram sujeitos aos riscos ocupacionais princ pio de prote o priorit ria do trabalhador constante no art 190 par grafo nico da CLT e no item 3 1 da IN SRH SEPLAN 02 89 1 9 2 apresentem dos laudos periciais em datas pr ximas s das efetivas vistorias nos locais insalubres ou perigosos 1 10 verifique em cada movimenta o de servidores entre diferentes postos e locais de trabalho na universidade a ocorr ncia de afastamento de locais de trabalho insalubres ou perigosos e a consequente interrup o do pagamento dos adicionais de insalubridade ou periculosidade conforme determina o art 5 al nea c da IN SRH SEPLAN 02 89 1 11 estabele a medidas que permitam na m xima extens o poss vel o cumprimento das exig ncias do Decreto 97 458 89 no que se refere revis o dos laudos periciais que embasam a concess o de adicionais de periculosidade e i
602. uintes servidores Byron Seabra Guimar es ocupava o cargo de Professor da carreira de Magist rio Superior em regime de 40 horas semanis acumulando com outro cargo de Desembargador do Tribunal de Justi a de Goi s tamb m sob o regime de 40 horas semanais Informa es extra das da Portaria n 3848 de 29 10 2004 da UFG d o conta que o mesmo aposentou se em 4 11 2004 por adimplemento de idade Umberto Machado Oliveira ocupava o cargo de Professor Assistente no exerc cio da fun o de Chefe de Depratamento sujeito jornada de 40 horas semanais e acumulava com outro cargo de Promotor de Justi a tamb m sujeito jornada de 40 horas semanais Somente a partir de 4 11 2004 teve a jornada de trabalho como Promotor de Justi a fixada em 20 horas semanais Carlos Leopoldo Dayrel Professor Titular em regime de 40 horas semanais acumulado com o de Auditor do Tribunal de Contas do Estado de Goi s tamb m sob o regime de 40 horas Informa es extra das da Portaria n 0487 de 12 3 2004 da UFG noticiam que o mesmo aposentou se em 17 5 2004 no cargo de Professor Titular mas no regime de 40 horas semanais Cleuler Barbosa das Neves ocupava o cargo de Professor da carreira de Magist rio Superior em regime de 40 horas semanais e acumulava com outro cargo de Procurador do Estado de Goi s tamb m de 40 horas semanais 1 3 realize um planejamento pr vio para os gastos mensais com reparos e reformas de suas unidades acad mica
603. uinze dias contados da ci ncia da decis o deste Tribunal sob pena de ressarcimento das quantias pagas ap s esse prazo pelo respons vel e c ser considerado prejudicado o exame do ato de fls 9 12 de interesse do servidor Jos Justino da Silva e promovida a exclus o da base de dados do sistema SISAC 4 O Minist rio P blico TCU aquiesceu proposta da Sefip o relat rio VOTO As manifesta es da Sefip e do Minist rio P blico TCU s o un ssonas pela ilegalidade e negativa de registro dos atos salvo o de fls 5 8 tendo considerado ainda prejudicado o exame do de fls 9 12 2 A Sefip promoveu em 4 2 2004 dilig ncia CGU Santa Catarina para que esclarecesse o c mputo do tempo de atividade insalubre para a aposentadoria de Maria Galv o Rensi fls 21 25 Ao mesmo tempo pediu ao rg o que solicitasse ao INSS pronunciamento formal sobre a legalidade e a legitimidade das certid es de tempo de servi o rural relativas aos demais atos bem como comprova o dos recolhimentos em pocas pr prias das contribui es previdenci rias referentes a tempo rural Posteriormente em 10 5 2004 a pedido da CGU o prazo para envio das informa es de que tratava o procedimento foi prorrogado em 60 dias 3 Com as informa es encaminhadas pela CGU a Sefip constatou a inclus o de tempo rural na averba o do tempo de servi o que fundamentou a concess o das aposentadorias de fls 1 20 e 26 30 Confirmou ainda no ato
604. ula de Jurisprud ncia do Tribunal 2 determinar ao N cleo Estadual do Minist rio da Sa de RJ que adote medidas para 2 1 dar ci ncia do inteiro teor do Ac rd o a ser proferido s interessadas 2 2 fazer cessar os pagamentos decorrentes dos atos impugnados por esta Corte no prazo de 15 quinze dias sob pena de responsabilidade solid ria da autoridade administrativa omissa nos termos do art 262 do Regimento Interno TCU e 3 esclarecer ao N cleo Estadual do Minist rio da Sa de RJ que os atos de concess o de aposentadoria ora considerados ilegais poder o prosperar mediante a emiss o e encaminhamento a este Tribunal de novos atos concess rios escoimados das irregularidades verificadas nos termos do art 262 2 do Regimento Interno TCU 4 O Secret rio da Sefip manifestou se nos seguintes termos verbis Coloco me de acordo com o encaminhamento sugerido na instru o precedente salvo no tocante ao ato de fls 82 85 Diferentemente do Sr Analista considero indevida a inclus o nos proventos de aposentadoria de vantagens alusivas ao exerc cio de atividade insalubre no caso a chamada Grat Raios X 10 quer sob a forma de percentual incidente sobre outras parcelas quer sob a forma de vantagem pessoal Com efeito nos termos do 2 do art 68 da Lei n 8 112 90 o direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a elimina o das condi es ou risco que deram causa a sua conces
605. umulativa de quintos com a op o sem distin o de qual seja o cargo ou fun o exercida Como tal discuss o estava sendo travada no TC 014 277 1999 9 em grau de recurso uma vez que a Decis o 844 2001 proferida pelo Plen rio nos autos desse processo foi objeto de recurso com efeito suspensivo a Sr Analista prop s o sobrestamento do presente processo at que a Corte se manifestasse acerca daquele recurso 4 J o Sr Secret rio da Sefip entende que o impedimento antigamente imposto s GRGs se mant m para os servidores inativados que exerceram aquelas fun es que n o poderiam assim contar com a possibilidade de cumular quintos com a op o prevista no art 14 2 da Lei 4 921 1996 caso preenchessem os requisitos exigidos para tanto a exemplo dos ativos e do restante do pessoal inativado que exerceram n o as GRGs mas os cargos DAS o que se depreende do entendimento que manifestou luz dos excertos de votos que cita proferidos em alguns julgados desta Corte segundo o qual somente fazem jus op o prevista no 2 do art 14 da Lei 9 421 1996 os servidores ativos investidos em FC e os detentores dos antigos DAS que at 19 1 1995 satisfizeram os requisitos para aposentar se com a vantagem 5 Por esse motivo o Sr Secret rio considera inv lidos as atos de fls 1 5 6 10 11 14 15 18 24 28 37 40 45 49 e 50 53 nos quais est o sendo concedidos os quintos juntamente com a op o de Fun es Comissi
606. us o nos proventos de parcela referente ao adiantamento pecuni rio denominado PCCS Proposta de revis o de of cio de Ac rd o que julgou ilegais os atos tratados neste processo segundo entendimento que ent o prevalecia e que foi alterado pelo Ac rd o 1 824 2004 do Plen rio j consolidado pelo qual se reconhece a validade do pagamento da referida parcela Possibilidade de revis o de of cio de delibera o que considerou ilegal ato concess rio de aposentadoria ou pens o tal como estabelecido na S mula 195 da Jurisprud ncia do TCU Insubsist ncia do Ac rd o revisto Legalidade dos atos RELAT RIO Trata se de processo em que s o apreciadas concess es de pens o civil a dependentes de ex servidores vinculados Superintend ncia Estadual do INSS em Alagoas Tais concess es j foram 201 apreciadas por este Tribunal que em Sess o de 6 4 2004 por meio do Ac rd o 686 2004 1 C mara resolveu considerar ilegais todos os atos aqui examinados 2 O motivo pelo qual a mat ria novamente submetida a esta Corte est explicado na instru o de fls 50 51 efetuada no mbito da Sefip e endossada pelos demais pareceres da Unidade cujos termos passo a transcrever Trata se de processo j julgado por esta egr gia Corte no qual foram considerados ilegais os atos de fls 1 15 com a recusa de seus registros em Sess o de 06 04 2004 Ac rd o 686 2004 inserida na Ata 10 2004 com a determina o ao rg o de origem que
607. ve ser o art 16 inciso III al nea a da Lei n 8 443 92 Adicionalmente dada a gravidade da falta que comete o respons vel omisso no dever de prestar contas sugerimos adicionalmente a aplica o da multa prevista no art 57 da Lei n 8 443 92 bem como o encaminhamento de c pia dos autos ao MPU com fundamento no art 209 6 do RI TCU para as provid ncias que entender cab veis o Relat rio 76 VOTO Preliminarmente importante relembrar que ao firmar um conv nio ajuste a administra o federal n o est simplesmente transferindo recursos para um munic pio um estado ou uma organiza o particular Est sim buscando a realiza o de um espec fico objetivo de seu interesse Est dando cumprimento a um dos princ pios fundamentais definidos pelo Decreto lei n 200 1967 que rege a execu o das atividades a seu cargo qual seja o da descentraliza o Por corol rio insere se no mbito da compet ncia do gestor no caso o ex Prefeito demonstrar a boa e regular aplica o dos recursos que lhe foram confiados a teor do disposto no art 70 par grafo nico da Constitui o Federal e no art 93 do referido Decreto lei n 200 1967 os quais imp em ao agente respons vel o dever de prestar contas na conformidade das leis e normativos pertinentes Nesse contexto n o cabe ao Tribunal laborar em proveito do interesse de gestores como assim requer o Sr Jones Karrer de Castro Monteiro pois
608. vem perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno TCU o recolhimento da d vida ao Tesouro Nacional 9 2 aplicar aos respons veis mencionados no subitem precedente individualmente a multa prevista nos arts 19 caput e 57 da Lei n 8 443 1992 no valor de R 10 000 00 dez mil reais fixando o prazo de 15 quinze dias a contar da notifica o para que comprovem perante o Tribunal art 214 inciso III al nea a do Regimento Interno TCU o recolhimento da d vida ao Tesouro Nacional atualizada monetariamente na data do efetivo recolhimento se for paga ap s o vencimento na forma da legisla o em vigor 9 3 autorizar desde logo a cobran a judicial das d vidas a que se referem os subitens anteriores caso n o atendida a notifica o nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 1992 9 4 remeter c pia da documenta o pertinente ao Minist rio P blico da Uni o para as 110 provid ncias cab veis com fundamento no 3 do art 16 da Lei n 8 443 1992 dando se conhecimento da presente delibera o Procuradoria da Rep blica no Estado de Goi s 10 Ata n 2 2006 1 C mara 11 Data da Sess o 31 1 2006 Ordin ria 12 C digo eletr nico para localiza o na p gina do TCU na Internet AC 0144 02 06 1 13 Especifica o do qu rum 13 1 Ministros presentes Marcos Vinicios Vila a Presidente Guilherme Palmeira e Augusto Nardes 13 2 Auditor convocado Marcos Be
609. verifico que os Embargos de Declara o opostos pela Associa o dos Servidores do Tribunal do Trabalho da Terceira Regi o ASTTTER suscitam os v cios de omiss o e obscuridade na delibera o atacada um dos pressupostos dessa esp cie recursal 2 N o obstante para que sejam legitimadas a representar seus associados judicial e extrajudicialmente as entidades associativas devem ser expressamente autorizadas para tanto nos termos do art 5 inciso XXI da Constitui o Federal Esse requisito encontra se devidamente preenchido no 50 caso em tela visto que a ASTTTER disp e de autoriza o expressa nesse sentido conferida na Assembl ia Geral Extraordin ria realizada em 04 03 2005 fl 09 do anexo 1 3 Por outro lado ao tratar se de processo que versa sobre direitos subjetivos individuais dos ex servidores do TRT MG outra condi o exsurge para que a entidade possa ser aceita como representante dos inativos qual seja a prova do v nculo associativo entre ambos uma vez que o simples fato de os interessados serem servidores aposentados do TRT da 3 Regi o n o os torna automaticamente filiados ASTTTER Com efeito vige em nosso ordenamento jur dico o preceito da liberdade de associa o 4 Sob esse prisma torna se invi vel o conhecimento do presente recurso porquanto nada h nos autos que leve convic o de que os interessados nominados no item 1 do Relat rio precedente s o de fato filiados entidade ora
610. vimento da Educa o FNDE mediante o Conv nio n 7 014 1997 em 26 12 1997 no valor de R 8 150 00 oito mil e cento e cingiienta reais objetivando a capacita o de recursos humanos e a aquisi o de material did tico pedag gico contemplando cerca de 4 docentes e 200 educandos no mbito da educa o de jovens e adultos 93 A Secretaria Federal de Controle Interno certificou a irregularidade das contas fl 39 tendo a autoridade ministerial competente tomado conhecimento do relat rio parecer e certificado de auditoria correspondentes fl 41 No mbito deste Tribunal o respons vel foi citado por interm dio do edital n 16 DOU de 25 05 2005 ante as tentativas infrut feras de localiz lo deixando entretanto transcorrer o prazo fixado sem apresentar alega es de defesa ou recolher o d bito a ele imputado Sendo assim o Analista da Secex MG prop s com anu ncia do Diretor e da Secret ria que a as presentes contas sejam julgadas irregulares e em d bito o respons vel abaixo relacionado nos termos dos arts 1 inciso I e 16 inciso II al nea a e 19 caput da Lei n 8 443 1992 condenando o ao pagamento da import ncia especificada atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora calculados a partir da data discriminada at a efetiva quita o do d bito fixando lhe o prazo de 15 quinze dias para que comprove perante o Tribunal o recolhimento da referida quantia aos cofres do Fun
611. vistoria per cia que dever ser realizada por conta da Assessoria T cnica desse Tribunal 71 bem como a oitiva de outras autoridades do munic pio que manejaram requerimentos e novas informa es necess rias instru o processual 171 An lise n o cabe ao TCU laborar na produ o de provas para os Respons veis Cumpre a estes obt las e apresent las Especificamente quanto realiza o de vistoria ou per cia no local tem se que tais pr ticas al m de requererem disp ndio de recursos humanos e financeiros p blicos seriam improdutivas tanto para quantificar os valores despendidos quanto para identificar a origem dos recursos ou seja para verificar se os mesmos seriam oriundos da Portaria n 1 058 93 fl 217 ou de outro instrumento federal ou estadual ou ainda se tratavam se de verbas municipais Tal improdutividade resultaria do fato de a obra ter sido conclu da h mais de 11 anos 172 Conclus o sobre as alega es de defesa da empreiteira conforme apontado nas an lises relativas s alega es da empreiteira e de seus s cios gerentes n o restam justificadas as irregularidades apontadas na cita o Por m de acordo com a Conclus o sobre as alega es de defesa do ex Prefeito n o h como se verificar quais as quantidades realmente executadas e quais seriam os pre os corretos a serem pagos empresa entre outros motivos devido ao tempo transcorrido desde a conclus o da obra mais de onze anos

PRIMEIRA CÂMARA - Tribunal de Contas da União

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