Home

O Modelo de von Thünen: Um Aplicativo Computacional

1. Propriedade Nome tipo String String Nome get return strNome set strNome value Propriedade Salvo tipo boleana bool Salvo get return bolSalvo set bolSalvo value 145 Propriedade Produtos tipo ArrayList XmlArraylItem ElementName Produto IsNullable true Type typeof Produto Namespace thunen XmlArray public ArrayList Produtos get return arrProduto set arrProduto value Metodo OrdenarProdutos Ordena os produtos da colecao em ordem decrescente de lucro bruto public void OrdenarProdutos ArrayList localProdutos new ArrayList Produto objMaior while arrProduto Count gt 0 objMaior Produto arrProduto 0 foreach Produto objProduto in arrProduto if objProduto LucroBruto gt objMaior LucroBruto objMaior objProduto localProdutos Add objMaior arrProduto Remove objMaior arrProduto localProdutos Metodo CalcularDistancias Calcula as distancias dos pontos criticos do modelo public void CalcularDistancias foreach Produto objProduto in arrProduto if arrProduto Index0Of objProduto arrProduto Count 1 Produto objProximoProduto new Produto objProximoProduto Produto arrProduto arrProduto Index0Of objProduto 1 if objProduto CustoTransporte objProximoProduto CustoTransporte 0 objProduto Distancia objProduto LucroBruto objProximoProduto
2. Desenhar as retas foreach Reta objReta in arrRetas objReta Desenhar gLocal ptoOrigem intEscalaX intEscalaY Desenhar Linhas das dist ncias if bolLinhasDistancias Pen penLinhasDistancias new Pen Color Black 1 SolidBrush myBrush new SolidBrush Color Black SolidBrush myBlackBrush new SolidBrush Color Black Font myFont new Font Arial 8 penLinhasDistancias DashStyle System Drawing Drawing2D DashStyle DashDotDot foreach Reta objReta in arrRetas myBrush Color Color FromArgb objReta Produto Cor float fltAuxPosX ptoOrigem X float objReta Produto Distancia intEscalaX float fltAuxPosY ptoOrigem Y float objReta Produto Renda intEscalaY gLocal DrawLine penLinhasDistancias fltAuxPosx fltAuxPosY fltAuxPosX ptoOrigem Y if bRotulos amp amp fltAuxPosY lt ptoOrigem Y arrRetas IndexoOf objReta arrRetas Count 1 gLocal DrawString objReta Produto Distancia ToString N myFont myBrush fltAuxPosX 2 ptoOrigem Y 15 gLocal DrawString PTO_CRITICO myFont myBlackBrush fltAuxPosX 2 ptoOrigem Y 30 Legenda if bLegenda objLegenda Produtos arrRetas Point ptoLegenda new Point intTamX MARGEM LATERAL objLegenda Largura 20 intMargemSup 20 objLegenda Desenhar gLocal ptoLegenda Propriedade Graph tipo Graphics public Graphics Graph get return gLocal set gLocal value Classe
3. tipo inteiro 160 161 set clrCor value M todo Desenhar Desenha a reta do grafico public void Desenhar Graphics gLocal PointF ptoOrigem float intEscalax float intEscalaY dados do produto intEscalaY intEscalaxX Definir largura e cor Pen myPen new Pen Color FromArgb objProduto Cor myPen Width intLargura Defini o dos pontos inicio e fim baseados na origem do gr fico e nos ptoInicio Y ptoOrigem Y float objProduto LucroBruto ptoInicio X ptoOrigem X 1 ptoFim X ptoOrigem X float objProduto LimiteEspacial ptoFim Y ptoOrigem Y 2 Desenhar a reta gLocal DrawLine myPen ptoInicio X ptoInicio Y ptoFim X ptoFim Y
4. gLocal DrawString drawString drawFont drawBrush fltPosTextoX fltPosTextoY drawFont Dispose drawBrush Dispose Classe Grafico using System using System Drawing using System Collections namespace thunen 1H 1H 1H lid 1H a RA lt summary gt Classe Grafico Autor Guilherme M S Matos Versao 1 0 Descricao Objeto para desenhar o grafico dos gradientes de renda lt summary gt public class Grafico Data members private Point ptoOrigem private Graphics gLocal private Escala objEscalaY private Escala objEscalaX private int intTamX private int intTamY intEscala intEscala fltPosTextoX ptoFimEsc X 5 drawString Length 5 2 private float intEscalaX private float intEscalaY private int intLarguraEixos private Color clrCorEixos private bool bolLinhasDistancias private Legenda objLegenda private bool bLegenda private bool bRotulos private int intMargemLat private int intMargemSup private ArrayList arrRetas Constantes private const int MARGEM LATERAL 80 private const int MARGEM SUPERIOR 60 private const string PTO CRITICO Ponto Cr tico Construtor basico public Grafico int intLargura int intAltura int MargemLat int MargemSup intMargemLat MargemLat intMargemSup MargemSup if intLargura gt MARGEM LATERAL intTamX intLargura MARGEM_LATERAL if intMargemLat 0 ptoOr
5. lliiiiiiiiiii 93 FIGURA 28 Tela do gr fico e modelo conjugados s 94 FIGURA 29 Tela para salvar arquivos a eeeeieeeeeeeranaaaaananas 95 FIGURA 30 Tela para abrir arquivos assessora israa duo saia cube e nan anda 96 FIGURA 31 Tela de impress o e eeeesaererrraaenaaaaaaaaas 97 FIGURA 32 Tela para configurar a p gina sessiecocesnicccicericccicenicccscecicccsesciccesesn o 98 FIGURA 33 Tela de visualizar impress o da tabela de dados 98 FIGURA 34 Tela de visualiza o de impress o do gr fico 99 FIGURA 35 Tela de visualiza o de impress o do modelo 99 FIGURA 36 Tela de visualiza o de impress o do modelo misto 100 FIGURA 37 Tela para exporta o de imagens a 101 FIGURA 38 Tela de informa es sobre o Tellow 1 0 102 FIGURA 39 Tela de ajuda do aplicativo eee 103 FIGURA 40 Tabela de dados do exemplo aeee 105 FIGURA 41 Gr fico dos gradientes de renda dos produtos 105 FIGURA 42 Modelo de an is de von Th nen ssssssssrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrenn 106 FIGURA 43 Visualiza o do gr fico e modelo combinados 107 LISTA DE ABREVIATURAS AAG Associa o Americana de Ge grafos BCL Base Class Libr
6. Propriedade Largura tipo inteiro public int Largura get return intLegLargura Propriedade Altura tipo inteiro public int Altura get return intLegAltura 152 153 M todo desenhar Desenha a legenda no grafico ou modelo public void Desenhar Graphics gLocal Point ptoOrigem Definir largura e cor Pen myPen new Pen clrCorLinha myPen Width intLarguraLinha SolidBrush myBrush new SolidBrush clrCorFundo Desenha borda gLocal FillRectangle myBrush ptoOrigem X ptoOrigem Y intLegLargura intLegAltura gLocal DrawRectangle myPen ptoOrigem X ptoOrigem Y intLegLargura intLegAltura Mostrar o texto da legenda string drawString this strTitulo Font drawFont new Font Arial 8 SolidBrush drawBrush new SolidBrush clrCorTexto StringFormat drawFormat new StringFormat StringFormatFlags NoWrap Origem do texto float fltPosTextoxX float fltPosTextoY fltPosTextoX ptoOrigem X fltPosTextoY ptoOrigem Y Titulo da legenda gLocal DrawString strTitulo drawFont drawBrush fltPosTextoX 5 fltPosTextoY 2 fltPosTextoX fltPosTextoX MARGEM ESQUERDA TXT Tipo modelo if strTipo M i Desenha centro urbano myBrush Color Color Black fltPosTextoY fltPosTextoY intAlturaLinha gLocal FillEllipse myBrush fltPosTextoX MARGEM ESQUERDA TXT MARGEM ESQUERDA COR 3 fltPosTextoY TAM CENTRO URBANO TAM CENTRO URBANO gLocal Draw
7. a renda da atividade agr cola r Considerando se uma rea de abastecimento com n atividades agr colas e R R O limite interno ser k 0 ou seja a atividade agr cola estar junto ao mercado e R R O limite externo ser k p a f ou seja a atividade agr cola ser limitada por seu limite espacial onde a receita marginal igual ao custo marginal 72 poss vel que uma atividade agr cola presente em uma rea de abastecimento e concorrendo com outras atividades agr colas n o ofere a vantagem econ mica em nenhum local de produ o Desta forma o produto desta atividade agr cola n o ser produzido em tais condi es De acordo com Ferreira 1975 para que uma dada atividade agr cola tenha condi es de sobreviver na concorr ncia com as demais duas condi es relativas a esta atividade agr cola devem ser atendidas 1 O valor de k dist ncia do mercado no ponto em que R R deve ser menor do que o valor de k no ponto de intersec o do gradiente de renda R com qualquer outro gradiente de menor inclina o do que o da atividade agr cola Jr 2 O valor de k dist ncia do mercado no ponto onde R R deve ser maior que o valor de k no ponto de intersec o do gradiente de renda R com qualquer outro gradiente de maior inclina o do que o da atividade agr cola Jr A primeira condi o garante que a atividade agr cola r n o seja eliminada por nenhuma outra atividad
8. o em dire o ao mercado enquanto ela oferecer vantagens sobre as demais atividades agr colas que concorrem com ela para ocupar uma determinada rea O limite interno entre o mercado e a atividade agr cola em quest o poder ser feito com o mercado ou com outra atividade agr cola de maior vantagem econ mica Do mesmo modo a atividade agr cola estende sua produ o em dire o contr ria ao mercado at o ponto em que sua renda marginal seja maior que o custo marginal de oportunidade Na FIGURA 18 tem se as curvas do gradiente de renda de cinco atividades agr colas 7 1 1 I4 e Is que est o distribu das em uma rea de abastecimento e competem para ocupar terras pr ximas ao mercado consumidor Pode se observar os limites internos e externos das atividades agr colas que s o determinados pela intersec o das curvas dos gradientes de renda pontos de indiferen a entre as atividades agr colas pelo mercado consumidor no caso da Atividade 1 ou pelo limite espacial da Atividade 5 11 Renda por unidade de terra 0 Dist ncia do Mercado k FIGURA 18 Gradientes de Renda de V rias Atividades Agr colas De acordo com Ferreira 1975 para que haja um equil brio espacial de uma determinada atividade agr cola pode se considerar que os limites espaciais de uma atividade agr cola sejam definidos por a O ponto onde R R limite interno b O ponto onde R R limite externo Onde R
9. a dist ncia entre dois pontos conforme a m trica da Geometria do T xi proposta pelo matem tico Minkowski 1864 1909 a qual se baseia em um modelo para o mundo natural no qual existe uma malha reticular dominante como ocorre nos grandes centros urbanos ABREU amp BARROSO 2003 a b FIGURA 4 Dist ncia Euclideana a e Dist ncia T xi b 34 Modelo T mporo Espacial de Hagerstrand A Difus o Espacial que trata de movimentos de seres objetos e informa es no espa o e atrav s do tempo abordada por v rios ge grafos como o americano Carl Sauer professor da Universidade da Calif rnia Berkeley e o ge grafo sueco Torsten Hagerstrand cuja proposta se difundiu plenamente no contexto da Geografia Teor tica Quantitativa Hagerstrand prop s um modelo t mporo espacial no qual s o estudadas as trajet rias di rias dos indiv duos as quais s o representadas graficamente e revelam o comportamento e espa o geogr fico percorrido MIRANDA 2004 O modelo consiste basicamente em representar atrav s de um gr fico em tr s dimens es sendo o tempo esta terceira dimens o al m das duas coordenadas de localiza o no espa o os locais em que uma pessoa est durante o dia quanto tempo ela fica em cada local e o tempo de deslocamento entre estes locais FIGURA 5 Atrav s deste modelo poss vel ter uma trajet ria da vida di ria e chegar a um padr o de comportamento
10. lt CustoTransporte gt 8 lt CustoTransporte gt lt Distancia gt 5 5 lt Distancia gt lt Tipo gt 0 lt Tipo gt lt Cor gt 16777056 lt Cor gt lt Produto gt lt Produto xmins thunen gt lt Nome gt teste3 lt Nome gt lt Preco gt 60 lt Preco gt lt Producao gt 1 lt Producao gt lt CustoProducao gt 30 lt CustoProducao gt lt CustoTransporte gt 15 lt CustoTransporte gt lt Distancia gt 1 1111111111111111111111111111 lt Distancia gt lt Tipo gt 0 lt Tipo gt lt Cor gt 16776961 lt Cor gt lt Produto gt lt Produto xmins thunen gt lt Nome gt teste2 lt Nome gt lt Preco gt 40 lt Preco gt lt Producao gt 1 lt Producao gt lt CustoProducao gt 20 lt CustoProducao gt lt CustoTransporte gt 6 lt CustoTransporte gt lt Distancia gt 2 5 lt Distancia gt lt Tipo gt 0 lt Tipo gt lt Cor gt 32704 lt Cor gt lt Produto gt lt Produto xmins thunen gt lt Nome gt teste1 lt Nome gt lt Preco gt 30 lt Preco gt lt Producao gt 1 lt Producao gt lt CustoProducao gt 15 lt CustoProducao gt lt CustoTransporte gt 4 lt CustoTransporte gt lt Distancia gt 3 5 lt Distancia gt lt Tipo gt 0 lt Tipo gt lt Cor gt 16744448 lt Cor gt lt Produto gt lt Produtos gt lt Arquivo gt ANEXO C C digo Fonte 142 Classe Anel using System using System Drawing namespace thunen aneis 1H LEL 1H 1H 1H le lt summary gt Classe Anel Autor Guilherme M S
11. ou seja a dist ncia m xima do centro que os produtos devem ser produzidos Legenda O Mercado E come E Too ES FIGURA 42 Modelo de an is de von Th nen 107 Renda Lucro Bruto Dist ncia 300 FIGURA 43 Visualiza o do gr fico e modelo combinados Como se pode notar a utiliza o do aplicativo bastante simples e a gera o dos resultados instant nea possibilitando a gera o r pida de modelos e tornando a ferramenta um instrumento til e de f cil acesso 108 5 CONSIDERA ES FINAIS De acordo com Amorim 1984 a partir das ltimas d cadas do s culo XX houve uma maior procura por parte dos ge grafos pelos fundamentos da geografia com o objetivo de saciar um sentimento de d vida quanto s orienta es b sicas da disciplina Este sentimento de d vida devido exist ncia de v rios paradigmas geogr ficos como se pode observar em Cristofoletti 1952 que representam um crescimento e evolu o da atividade geogr fica O retorno s bases epistemol gicas da geografia observado na maior relev ncia que dada ao tema da hist ria do pensamento geogr fico em publica es grupos de estudo e eventos cient ficos Este resgate contribui para que haja uma releitura das obras cl ssicas tornando as novamente em importantes refer ncias para os trabalhos atuais AMORIM 1984 Assim a retomada dos antigos modelos de localiza o como o modelo d
12. 1968 A FIGURA 21 ilustra o modelo de uso da terra proposto por Th nen no qual h uma rea de abastecimento contendo um centro urbano e seis an is conc ntricos que representam os tipos de cultura ao longo desta rea Na metade inferior da rea de abastecimento pode se observar a distor o que ocorre na distribui o dos tipos de cultura no espa o causada pela exist ncia de um rio naveg vel ao longo da plan cie que serve como uma via de acesso mais f cil ao mercado consumidor Como h um menor custo de transporte ao utilizar o rio como canal de comunica o com o centro urbano a distribui o das culturas alterada podendo se confirmar a grande influ ncia que o custo de transporte tem sobre a distribui o espacial das culturas ao longo da rea de abastecimento 11 Al m da exist ncia de um canal de comunica o mais eficiente entre o centro urbano e a rea de produ o a exist ncia de barreiras geogr ficas como uma cadeia de montanhas podem alterar a distribui o espacial dos tipos de cultura pois t m influ ncia no custo de transporte Assim deve se pensar na dist ncia como dist ncia econ mica e n o como dist ncia f sica pois neste caso o custo decorrido importa mais do que a quantidade de quil metros percorridos CHISHOLM 1962 No que se refere ao tipo de cultura desenvolvido nos an is propostos por Th nen alguns autores questionam o motivo pelo qual a silvicultura produ o de madeira
13. 45 mercado que possibilita ao fornecedor ter um lucro FIGURA 9 B Assim o fornecedor precisa ter uma rea de mercado que deve ser no m nimo igual rea definida pelo limiar e no m ximo igual rea definida pelo raio de a o do bem BRADFORD amp KENT 1987 FIGURA 9 Raio de A o A e Limiar M nimo B Os centros se distribuem pela plan cie de forma homog nea de modo que estejam distantes uns dos outros o suficiente para que os c rculos formados pelo raio de a o se interceptem formando reas de mercado hexagonais A FIGURA 10 ilustra a forma o das reas de mercado com a forma de um hex gono tendo uma cidade localizada no ponto central Tanto Christaller quanto L sch concordam que reas de mercado de forma hexagonal representam a solu o tima para um determinado bem ou servi o considerando os princ pios citados anteriormente De acordo com L sch a rea de mercado no formato hexagonal a mais favor vel pois permite o maior volume de vendas poss vel possibilitando que todos os consumidores sejam atendidos com menor fric o da dist ncia FIGUEIREDO 1998 46 FIGURA 10 Forma o das reas de mercado FIGURA 11 reas de mercado Entretanto existem algumas diferen as no ponto de vista desses dois autores Segundo Berry 1967 L sch considerava que o povoamento se encontrava distribu do em explora es agr colas organizada
14. 56 considerada como todo excedente que adicionado a um fator de produ o al m do que necess rio exclusivamente para mant lo em sua ocupa o FERREIRA 1975 Von Th nen afirmava que a renda da terra deve ser diferenciada dos rendimentos de uma propriedade pois a renda da terra a parte da receita da propriedade que derivada apenas da terra J que uma propriedade pode estar aparelhada com constru es cercas rvores e outros equipamentos necess rio separar o valor da receita relativo terra do valor da receita relativo ao capital representado por estes objetos de valor De acordo com Ferreira 1975 p 115 toda teoria da renda cont m o g rmen de uma teoria da localiza o Mas a Teoria da Renda de Localiza o ou Renda de Situa o de von Th nen baseada na hip tese de fertilidade uniforme para toda a terra dispon vel e que enfatiza o excedente apropriado pelo dono da terra em raz o de uma localiza o privilegiada em rela o a outros locais que ressalta especificamente tanto a forma o desse tipo particular de remunera o de fatores de oferta limitada quanto o papel da renda no processo de distribui o das atividades econ micas sobre o espa o geogr fico A Teoria da Localiza o Agr cola Pode se considerar que o modelo de uso do solo de von Th nen o qual estuda a distribui o das atividades produtivas agr colas situadas ao redor de um centro urbano consu
15. FIGURA 28 Tela do gr fico e modelo conjugados Salvar e Recuperar Arquivos Depois de realizada a entrada de dados e exibi o dos gr ficos e modelos poss vel armazenar os dados referentes ao modelo em um arquivo para que possa ser recuperado posteriormente podendo ser alterado ou consultado quando se desejar Este processo evita que se tenha que digitar os dados novamente caso precise analisar o mesmo modelo em outra ocasi o O processo de salvar e recuperar ou abrir arquivos de dados semelhante ao processo utilizado em outros 95 softwares Os arquivos s o salvos em um formato XML que melhor detalhado no Ap ndice B deste trabalho No t tulo de menu Arquivo existem itens de menu com o nome Salvar para salvar em um arquivo com o nome j escolhido e Salvar Como para salvar como um nome de arquivo a ser especificado poss vel realizar a mesma tarefa utilizado a barra de ferramentas na qual existe um bot o para salvar os dados Caso seja escolhido o item de menu Salvar Como ou o arquivo a ser salvo ainda n o possua um nome ser exibida a tela para salvar arquivo ilustrada pela FIGURA 29 Salvar Arquivo Savein My Documents x S ei E a O dobe webshots Data Fax O artigo vth My Recent FIFA 2004 O modelo1 vth Documents help tellow O modelo2 vth r O My Albums O My eBooks Desktop B My Music A My Pictures My Received Files IO My Skype Pictures My Skype Received Files my videos Pr
16. arrAneis Count gt 0 Ordena os aneis por Lucro Bruto objMaior new Anel foreach Anel objAnel in arrAneis if objAnel Produto LucroBruto gt objMaior Produto LucroBruto arrAneis Count if objMaior objAnel else if objAnel Produto LucroBruto lt 0 amp amp objMaior objAnel localAneis Add objMaior arrAneis Remove objMaior Determina qual a maior dist ncia if objMaior Produto LimiteEspacial gt decMaiorLS decMaiorLS objMaior Produto LimiteEspacial arrAneis localAneis return decMaiorLS M todo AdicionarAnel Adiciona um objeto anel na colecao de aneis public void AdicionarAnel Anel objAnel arrAneis Add objAnel M todo Desenhar Desenha o modelo de aneis public void Desenhar int intLargura int intAltura bool bolImprimir decimal decMaiorLS Definir ponto central bolImprimir ptoCentro Y intAltura 2 intMargemSup ptoCentro X intLargura 2 intMargemLat else ptoCentro Y intAltura 2 ptoCentro X intLargura 2 decMaiorLS AnalisarModelo Definir escala do modelo if decMaiorLS gt 0 if decMaiorLS else decMaiorLS else intEscala 1 intEscala int intEscala int 156 intLargura lt intAltura intLargura intMargemLat intAltura intMargemSup Definir largura e cor Pen myPen SolidBrush myBrush new Pen Color
17. e Dist ncia ou Espa o Social a dist ncia medida pela quantidade de contatos sociais entre as pessoas atrav s de meios de comunica o variados Duas pessoas podem morar em uma mesma rua mas est o mais distantes do que duas pessoas em pa ses diferentes que tem mais contatos sociais atrav s de cartas do telefone da Internet etc Esse processo no qual o movimento dos indiv duos facilitado pela evolu o dos meios de transporte denominado Redu o da Fric o da Dist ncia Converg ncia Espa o Tempo ou Compress o Espacial ABREU amp BARROSO 2003 Pode se ent o afirmar que esta Converg ncia Espa o Tempo causada pela evolu o e aprimoramento dos meios de comunica o e locomo o pode causar uma multiplica o das escalas resultando na diferencia o do conceito de dist ncia ABREU 2003 Segundo Miranda 2004 o Modelo de Converg ncia Espa o Tempo proposto por Donald George Janelle em 1966 em sua tese de doutorado na Universidade de Michigan se prop e a estudar a reorganiza o espacial das atividades humanas 32 baseando se nos tempos de viagem entre os lugares decorrentes da movimenta o dos indiv duos Janelle considerava a evolu o da tecnologia dos transportes como um fator gerador de mudan as na organiza o do espa o Atrav s dos dados hist ricos dos tempos gastos no transporte entre dois lugares pode se utilizar o modelo para medir a varia o do gr
18. ficos 1975 KRUGMAN Paul Development geography and economic theory London The MIT Press 1997 LIBERTY Jesse Programming CH Sebastopol O Reilly 2001 MALEK O O que um guia depoimento de um guia Saaraoui Tradu o Oswaldo Bueno Amorim Filho In Herodote Paris n 16 4 trimestre 1979 T tulo original L s yeux teints MESQUITA Olindina Vianna O modelo de von Th nen uma discuss o In Revista Brasileira de Geografia Rio de Janeiro ano 40 v 2 p 60 130 abr jun 1978 MEYNIER A A Geografia e as qualidades necess rias ao ge grafo Tradu o Oswaldo Bueno Amorim Filho Paris PUF 1971 T tulo Original Guide de F tudiant em g ographie MIRANDA Dimas Felipe de Modelos de an lise t mporo espacial explora es metodol gicas em Janelle Hagerstrand e Wilson 2004 Tese Doutorado Pontif cia Universidade Cat lica de Minas Gerais Belo Horizonte MULLIGAN Gordon F Some implications of behavior in agricultural markets In FISCHER Manfred M amp GETIS Arthur Recent developments in spatial analysis spatial statistics behavioral modeling and computational intelligence Berlin Springer 1997 433 p 115 SCHNEIDER Erich Johann Heinrich von Thi nen Tradu o Dr Anne von Bibra Sutton In BLAUG Mark Pioneers in economics Johann von Thiinen 1783 1850 Augustin Cournot 1801 1877 Jules Dupuit 1804 1866 Aldershot Edward Elgar 1992 v 24 489 p PUU Tonu Mathemati
19. foi estudado e reformulado por v rios autores se consolidando como base da teoria de localiza o Entretanto o fator que torna este trabalho diferente dos demais a integra o do modelo cl ssico de localiza o de Th nen com a tecnologia dos sistemas de informa o que s o bastante utilizados na geografia atual atrav s do GIS O GIS tem demonstrado sua grande import ncia para a An lise Espacial e para a Geografia como um todo devido a sua alta capacidade de processamento de dados geogr ficos servindo como poderosa ferramenta para os ge grafos e demais cientistas na an lise dos fen menos geogr ficos O modelo que segundo Mesquita 1978 p 63 empregado para an lise dos padr es de uso agr rio da terra e de intensidade da agricultura em torno das cidades foi transplantado para o meio digital atrav s da elabora o de um aplicativo computacional que processa uma estrutura de dados tabulares alfanum ricos gerando como resultado o modelo de uso do solo agr cola Este software poder ser de grande utilidade para a comunidade podendo ser empregado no aprendizado e explora o do modelo por estudantes de Geografia como tamb m para o corpo docente da disciplina O software permite que haja um maior dinamismo na an lise e modifica o dos dados podendo facilitar a gera o de v rios modelos consecutivos al m de proporcionar maior facilidade e rapidez no desenho dos an is de Thunen Ele pode 111 ser ut
20. ilustrada pela FIGURA 23 A partir desta tela poss vel acessar todas as funcionalidades do 89 aplicativo O aplicativo computacional Tellow vers o 1 0 possui um conjunto de funcionalidades que ser o descritas a seguir A barra de menus e a barra de ferramentas s o os meios utilizados para executar as fun es b sicas do programa utilizando para isso o mouse ou outro dispositivo apontador do computador Tellow Tratamento da Informa o Espacial arquivo Editar Exibir Ferramentas Janela Ajuda Dio E do Ele FIGURA 23 Tela principal do aplicativo As principais funcionalidades do aplicativo Tellow que podem ser acessadas atrav s da tela principal s o Entrada de dados do modelo de von Th nen Gera o do gr fico e modelo de an is de von Th nen Salvar e recuperar os dados em arquivos Impress o do modelo 90 Exporta o do modelo em forma de imagem A seguir ser descrita cada uma das funcionalidades do Tellow Entrada de dados A entrada de dados pode ser feita de duas formas atrav s da tabela de dados dos produtos FIGURA 24 ou atrav s da tela de propriedades ou entrada de dados de cada produto do modelo FIGURA 25 A tabela de dados possui colunas para nome do produto o pre o de venda no mercado a quantidade da produ o o custo de produ o e o custo de transporte poss vel inserir quantas linhas desejar e digitar os dados diretamente na tabela Outra for
21. ou clique sobre o modelo com o bot o direito do mouse e selecionar o item Copiar imagem A imagem do modelo ou gr fico ser copiada para a rea de transfer ncia do Windows podendo ser colada em outros softwares de apoio como um editor de textos ou um editor de imagens Exportar Imagem Save in E My Documents O dobe webshots Data y Fax amp Capture 00001 IPG My Recent CS FIFA 2004 Capture D0002 IPG Documents help tellow grafico jpg My Albums misto1 jpg My eBooks misto2 jpg Amy Music Ai modeloZ jpg Emy Pictures a modelo jpg My Received Files testel jpg My Skype Pictures teste2 jpg My Skype Received Files a teste3 jpg my videos a testes jpg Pocket PC My Documents D teste5 jpg PPc My Documents a teste jpg Visual Studio Projects a teste jpg My Network File name Save Places Save as type Imagem JPeg v Cancel FIGURA 37 Tela para exporta o de imagens 102 Outras Telas Existem algumas outras telas do aplicativo como a tela de informa es sobre o Tellow FIGURA 38 que exibe dados de autoridade e vers o do programa e a tela de ajuda FIGURA 39 que cont m informa es importantes sobre a correta opera o do aplicativo Sobre o Tellow Tellow Vers o 1 0 Jo o Francisco de Abreu e L Le nidas Concei o Barroso FIGURA 38 Tela de informa es sobre o Tellow 1 0 103 E HTML Help Manual do Usu rio Tellow Vers o
22. vel juntamente com sua equipe pela cria o das bases dos softwares de GIS Tobler tamb m o autor da Primeira Lei da Geografia segundo a qual fatos geogr ficos mais pr ximos 25 possuem uma maior correla o do que os localizados mais distantes um do outro ou seja uma regi o pode causar impacto em seus vizinhos O surgimento dos Sistemas de Informa o Geogr fica devido dissemina o do uso de computadores no meio acad mico considerado o causador da Segunda Revolu o Teor tico Quantitativa da Geografia Os Sistemas de Informa o Geogr fica tamb m conhecidos como GIS Geographic Information Systems surgiram na d cada de 60 e 70 e at os dias de hoje representam um importante ambiente para a An lise Espacial An lise Espacial A An lise Espacial pode ser entendida como o conjunto de procedimentos anal ticos feitos sobre dados de natureza espacial que auxiliam a tomada de decis es Cabe aos analistas do espa o portanto avaliar os problemas de natureza geogr fica e utilizar as ferramentas e recursos necess rios como modelos m todos ferramental matem tico e computacional para propor solu es cab veis O caso ocorrido com o Dr John Snow em Londres um exemplo cl ssico da utiliza o da An lise Espacial e foi um marco tanto para a Medicina como para a Geografia Devido ocorr ncia de uma epidemia de c lera que assolava a popula o londrina na metade do s culo XIX Snow f
23. Athlon XP ou superior M nimo de 32 MB de mem ria RAM sendo recomendo 96 MB 110 MB de espa o livre no disco r gido sendo que s o necess rios 40 MB adicionais para a instala o total de 150 MB Resolu o de v deo de 800 x 600 pixels com 256 cores ou superior Ap s a verifica o dos pr requisitos b sicos de utiliza o do aplicativo pode se iniciar a instala o do Tellow Para iniciar a instala o do software necess rio ter acesso ao CD de instala o e executar o programa de instala o do aplicativo seguindo os passos especificados Caso algum dos pr requisitos n o seja atendido aconselh vel utilizar um outro computador ou fazer um upgrade instalando os softwares necess rios ou melhorando o hardware antes de fazer a instala o Siga os passos descritos abaixo para executar o programa de instala o 123 1 Execute o programa SETUP EXE localizado na raiz do CD ROM de instala o do Tellow atrav s de um duplo clique no cone do programa ou atrav s do comando Executar do menu Iniciar do Windows 2 Ao executar o SETUP EXE ser exibida a tela de aviso de in cio de instala o FIGURA 2 Clique no bot o OK para iniciar o processo de instala o do software Neste momento ser o verificados os pr requisitos b sicos de software necess rios Caso n o seja detectada a instala o do Microsoft NET Framework o mesmo ser instalado neste momento Como o framework poss
24. Atividade Il R E p a E f k F3 7 Sendo que as vari veis apresentadas representam R e R renda por unidade de terra E e E rendimento em unidades de mercadoria por unidade de terra p e p2 pre o de mercado por unidade de mercadoria a e az custo de produ o por unidade de mercadoria fief tarifa de transporte por unidade de dist ncia para cada mercadoria k e k gt dist ncia do mercado De acordo com Ferreira 1975 para que os gradientes de renda se interceptem e que sejam atendidas as condi es para a forma o dos an is as seguintes condi es devem ser verdadeiras 1 Elp a gt Ep a F3 8 2 Ga SC ue Ef lt E f F3 9 Como poss vel visualizar na FIGURA 17 as duas condi es s o verdadeiras para as atividades agr colas e Il de modo que a Atividade domina a rea ou anel pr ximo ao mercado e a Atividade Il domina o anel mais externo da rea de abastecimento Isso ocorre porque a Atividade tem uma renda de situa o maior na rea compreendida entre o mercado e o ponto de indiferen a por possuir um maior lucro l quido e um maior custo de transporte que a Atividade Il 69 E pra Atividade tang E f E pza Atividade Il Renda por tan E f unidade de terra Dist ncia do Mercado k FIGURA 17 Intersec o dos Gradientes de Renda FONTE Ferreira 1975 O intercepto da curva do gradiente de renda representado pela exp
25. C contendo apenas 80 palavras reservadas LIBERTY 2001 Hejlsberg foi o respons vel pela cria o do Turbo Pascal e liderou a equipe que projetou a linguagem Borland Delphi famoso ambiente de programa o cliente servidor baseado na linguagem Pascal O aplicativo Tellow utiliza toda a teoria matem tica sobre o Modelo de von Th nen apresentada no cap tulo 3 deste trabalho para realizar os c lculos e gera o de gr ficos e modelos utilizada a biblioteca GDI Graphics Device Interface do NET Framework para desenhar o gr fico dos gradientes de renda e o modelo de an is de von Th nen que s o gerados a partir do aplicativo 88 Funcionalidades Para executar o aplicativo e come ar a utiliz lo preciso instalar primeiramente o aplicativo no computador utilizando para isso o Manual do Usu rio Anexo A Durante a instala o ser o copiados para o computador os arquivos que fazem parte do aplicativo dentre eles o arquivo execut vel TELLOW EXE que consiste no principal componente desta ferramenta computacional Ap s a execu o do programa que tamb m detalhada no Manual do Usu rio exibida a tela de inicializa o do aplicativo FIGURA 22 Esta tela tem apenas a fun o de exibir o nome e a vers o do aplicativo enquanto o aplicativo inicializado Tellow Vers o 1 0 FIGURA 22 Tela de inicializa o do aplicativo Logo ap s a inicializa o exibida a tela principal do Tellow
26. Legenda using System using System Drawing using System Collections namespace thunen lt summary gt Classe Legenda Autor Guilherme M S Matos Versao 1 0 Descricao Objeto para desenhar lt summary gt a legenda do modelo e do public class Legenda Data members public String strTitulo private Color clrCorLinha private Color clrCorTexto private Color clrCorFundo private int intLegLargura private int intLegAltura private int intLarguraLinha private ArrayList arrProdutos private String strTipo Constantes private const int intAlturaLinha 20 private const int MARGEM ESQUERDA TXT 25 private const int MARGEM ESQUERDA COR 5 private const int TAM QUADRADO 15 private const string CENTRO URBANO Mercado private const int TAM CENTRO URBANO 10 Construtor basico public Legenda string nTitulo string nTipo clrCorLinha Color Black clrCorTexto Color Black clrCorFundo Color White intLegLargura 120 intLegAltura intAlturaLinha intLarguraLinha 1 strTitulo nTitulo strTipo nTipo Posicao da legenda if nTipo M this intLegAltura intAlturaLinha Propriedade Produtos tipo ArrayList public ArrayList Produtos get return arrProdutos set arrProdutos value intLegAltura arrProdutos Count 1 if strTipo M grafico intAlturaLinha this intLegAltura intAlturaLinha
27. LucroBruto gt decMaiorLB decMaiorLB objReta Produto LucroBruto Armazenar a maior dist ncia if objReta Produto LimiteEspacial gt decMaiorLS decMaiorLS objReta Produto LimiteEspacial Calcular escalas if decMaiorLB 0 intEscalaY float intTamY decMaiorLB else intEscalaY 1 if decMaiorLS 0 intEscalaX float intTamX decMaiorLS else intEscalaX 1 Alterar valor m ximo da escala gr fica objEscalaY ValorFinal float decMaiorLB objEscalaX ValorFinal float decMaiorLS M todo Desenhar Desenha o grafico de gradientes public void Desenhar gLocal Clear Color White Pen myPen new Pen clrCorEixos myPen Width intLarguraEixos Tra ar as retas do eixo cartesiano gLocal DrawLine myPen ptoOrigem X ptoOrigem Y ptoOrigem X ptoOrigem Y 151 gLocal DrawLine myPen ptoOrigem X ptoOrigem Y ptoOrigem X intTamX ptoOrigem Y Nome dos eixos Font fontNome new Font Arial 10 FontStyle Italic SolidBrush drawBrush new SolidBrush Color Black gLocal DrawString Renda Lucro Bruto fontNome drawBrush ptoOrigem X 20 ptoOrigem Y intTamY 25 gLocal DrawString Dist ncia fontNome drawBrush ptoOrigem X intTamX 80 ptoOrigem Y 5 Desenhar os eixos DeterminarEscalas objEscalaX Desenhar gLocal ptoOrigem intTamX intEscalaxX objEscalaY Desenhar gLocal ptoOrigem intTamY intEscalaY
28. O Motiva o A geografia ci ncia que estuda a terra como morada do homem tem como principal objeto de estudo o espa o Impreterivelmente todas as pessoas objetos e fen menos geogr ficos ocupam um lugar no espa o ou seja possuem uma localiza o Do mesmo modo pode se dizer que todas as atividades econ micas tamb m s o usu rias do espa o ABREU 2002 As atividades econ micas geralmente envolvem troca de mercadorias ou servi os entre pessoas e organiza es Esta troca de mercadorias e servi os entre os usu rios do espa o demanda o movimento sobre a superf cie terrestre Movimento este que por sua vez demanda o uso de recursos como dinheiro tempo e energia para que seja realizado ABREU 2002 Desta forma o transporte de pessoas produtos e mat rias primas de uma firma demanda um custo que certamente tem influ ncia sobre o pre o final da mercadoria ou do servi o A An lise Espacial disciplina da geografia que usa m todos estat sticos matem ticos cartogr ficos e computacionais para determina o de padr es de dados geogr ficos e processamento dos mesmos possui uma s rie de modelos que trabalham essa rela o entre o custo de transporte e a localiza o dos fen menos no espa o Segundo Haggett amp Chorley 1975 um modelo uma representa o da realidade que apresenta algumas caracter sticas de forma generalizada Eles n o consideram aspectos secund rios ou detalhes concentrando o fo
29. Pocket PC My Documents My E esa IPPC My Documents visual Studio Projects My Network File name v Places Save as lype von Thunen vth v Cancel FIGURA 29 Tela para salvar arquivos My Documents Do mesmo modo poss vel abrir arquivos salvos previamente utilizando o aplicativo Tellow recuperando os dados e o modelo Para abrir um arquivo pode se utilizar o item de menu Abrir no t tulo de menu Arquivo ou utilizar a barra de ferramentas na qual existe um atalho para esta opera o Ao iniciar a abertura de 96 um arquivo a tela de abrir arquivos ser exibida devendo ser informado qual o arquivo a ser recuperado FIGURA 30 Abrir Arquivo Look in E My Documents ft EEE My Recent Documents O dobe webshots Data Fax O artigo wth FIFA 2004 O modelo vth help tellow O modeloz th My albums My eBooks Amy Music Amy Pictures O My Received Files My Skype Pictures My Skype Received Files My videos Pocket PC My Documents PPC My Documents visual Studio Projects Fiename E Files of type von Thunen vth n FIGURA 30 Tela para abrir arquivos Impress o do Modelo O aplicativo Tellow permite que sejam impressas todas as visualiza es dos dados do modelo como tabela de dados gr fico dos gradientes e modelo de an is Para efetuar a impress o necess rio escolher o conte do da impress o selecionando a visualiza o desejada Pode se se
30. doen as as pragas as guerras que aumentavam a taxa de mortalidade e os obst culos preventivos pr ticas anticoncepcionais volunt rias que tinham o objetivo de reduzir a taxa de natalidade A Lei dos Rendimentos Decrescentes Law of Diminishing Returns proposta por David Ricardo trata da redu o da produtividade marginal quando os insumos de produ o vari veis s o incrementados Os insumos de produ o podem ser fixos como a terra ou o capital empregado e podem ser vari veis como o uso de fertilizantes ou m o de obra empregada Quando se aumenta a quantidade de insumos vari veis sendo que os demais insumos permanecem constantes obt m 54 se inicialmente uma produ o maior Mas a partir de certo ponto esta diferen a na produ o tende a diminuir progressivamente chegando at a reduzir a quantidade total produzida Como exemplo podemos citar o caso de um fazendeiro que visando maximizar sua produ o aumenta o n mero de trabalhadores o que resulta em uma maior produ o medida que se adicionam trabalhadores a diferen a na produtividade por trabalhador ir diminuir Caso ele continue aumentando este n mero a produtividade por trabalhador ira diminuir progressivamente O mesmo ocorre quando se aumenta a quantidade de fertilizantes utilizados em uma atividade agr cola Quando essa quantidade aumentada obtem se um ganho na produ o Entretanto quando essa quantidade aumentada seguidamente
31. e itens de menu que podem ser utilizados para acessar todas as funcionalidades do aplicativo A barra de ferramentas cont m bot es com cones que servem de atalhos para fun es que tamb m podem ser acessadas atrav s dos menus Itens de Menu Arquivo Novo Op o para criar um novo arquivo de modelo 129 Arquivo Abrir Op o para abrir um arquivo de modelo Arquivo Salvar Op o para salvar um arquivo de modelo Arquivo Salvar como Op o para salvar um arquivo com outro nome Arquivo Exportar imagem Op o para exportar o conte do da vis o corrente para um arquivo de imagem Arquivo Configurar p gina Op o para alterar as configura es da p gina de impress o Arquivo Visualizar impress o Op o para visualizar a impress o das vis es do modelo antes de imprimir Arquivo Imprimir Op o para imprimir o conte do da vis o corrente do modelo no dispositivo de impress o indicado Arquivo Sair Op o para finalizar a execu o do aplicativo Editar Copiar Imagem Op o para copiar a imagem da vis o atual para a rea de transfer ncia do Windows Exibir Tabela Op o para exibir a vis o de tabela de dados 130 Exibir Gr fico Op o para exibir a vis o de gr fico de gradientes de renda Exibir Modelo Op o para exibir o modelo de an is de von Th nen Exibir Misto Op o para exibir a v
32. est localizada mais pr xima do mercado do que outras culturas aparentemente de maior import ncia CHISHOLM 1962 No entanto na poca de von Th nen havia uma grande necessidade de madeira para constru o e para lenha que era a principal fonte de energia al m de ter um custo de transporte muito elevado e um baixo custo de produ o Desta forma a silvicultura tinha uma renda econ mica maior do que outras culturas na segunda zona de produ o ou segundo anel Nos an is subsequentes ao ocupado pela silvicultura est o localizadas principalmente as culturas de cereais No entanto existem diferen as no modo de produ o encontrado nos diferentes an is medida que se afasta do mercado consumidor Existem sistemas de cultura intensiva que utilizam uma maior quantidade de fatores na produ o e sistemas de cultura extensiva que utilizam menos recursos Segundo Bradford amp Kent 1987 esta medida da quantidade de fatores aplicados por unidade de superf cie do solo denominada intensidade de produ o Assim quanto maior a intensidade da produ o agr cola maior a quantidade de capital m quinas trabalho e fertilizantes empregados na produ o 78 Conclui se ent o que em um tipo de agricultura intensiva a intensidade de produ o maior que em um tipo de agricultura extensiva Desta forma quanto maior for o investimento na produ o agr cola maior ser a produ o obtida o que resultar em uma
33. ingleses foram contestados pelos autores alem es que confirmaram a tradi o e lideran a germ nicas nas teorias da economia espacial 53 A Teoria do Crescimento Populacional ou Teoria da Popula o desenvolvida por Malthus se baseia no desequil brio entre o crescimento dos meios de subsist ncia e o crescimento da popula o Segundo Malthus a popula o cresce em progress o geom trica caso n o seja contida por nenhum freio ou obst culo J os meios de subsist ncia n o t m um crescimento t o acelerado devido a Lei dos Rendimentos Decrescentes aumentando no m ximo em progress o aritm tica Como o crescimento populacional tende a ser superior ao crescimento dos meios de subsist ncia a falta de alimento e a pobreza contribuem para uma maior taxa de mortalidade que serve como um freio para o crescimento da popula o De acordo com Malthus uma melhoria das condi es de vida das classes menos favorecidas ou um aumento da produtividade agr cola geraria um aumento do crescimento populacional j que haveria meios de subsist ncia suficientes para suportar este aumento Este crescimento da popula o levaria ao estado inicial de subsist ncia devido falta de alimentos Malthus apontava dois tipos de obst culos que poderiam impedir a popula o de crescer infinitamente e serviam como controladores do crescimento populacional Estes obst culos eram os obst culos positivos a fome a desnutri o as epidemias as
34. iniciar a c pia dos arquivos para o computador 125 ES SetupTellow Confirm Installation FIGURA 6 Tela de confirma o de instala o 6 Ap s terminar a c pia dos arquivos e a configura o do aplicativo ser exibida a tela de finaliza o da instala o Clique no bot o Close para finalizar o programa de instala o 126 1 SetupTellow BEE Installation Complete A SetupTellow has been successfully installed Click Close to exit Please use Windows Update to check for any critical updates to the NET Framework FIGURA 7 Tela de finaliza o da instala o Ap s completar todos os passos do programa de instala o do Tellow o aplicativo est instalado no computador n o sendo necess ria a utiliza o do CD ROM para a execu o do aplicativo O software j pode ser executado a partir dos atalhos criados no Desktop do Windows e no grupo de programas Tellow do menu Iniciar z LE AVG 6 0 AntiVirus System a WinZip 5 Ferramentas administrativas na RE ET Framework L Ferramentas administrativas Comum E Abrir documento do Office LE Ferramentas do Microsoft Office gt S HP DeskJet S rie 680C b E Novo documento do Office Ro z 2 Inicializar b Matlab Programas B ao 2 Microsoft SQL Server b SI ET 5 Documentos 2 Microsoft Visual Studio 6 0 do Tellow o ap R S RealDrche r Ido CD ROM parl Co
35. ligada exist ncia de um padr o que pode ser observado na distribui o do fen meno no espa o e O que mudou esta quest o est relacionada observa o de uma tend ncia que o fen meno analisado tende a seguir conforme o padr o observado e Por onde ir esta quest o est ligada ao conceito de Dire o ou seja para qual dire o o fen meno ir progredir ou qual ser a futura localiza o do mesmo 27 e O que acontece se esta quest o estabelece condi es poss veis de fatos que podem ocorrer relacionados ao fen meno em quest o e quais seriam ou s o as prov veis consequ ncias e Porque ocorre esta quest o tem o objetivo de dar uma explica o sobre o fen meno e suas causas concluindo a an lise feita sobre o mesmo nas quest es anteriores O que Por onde ir acontece se Por que ocorre FIGURA 1 Quest es B sicas Estas quest es que est o organizadas em forma de organograma na FIGURA 1 t m como ponto central a quest o Por onde ir ou seja O questionamento relacionado localiza o no espa o Esta necessidade do homem de se localizar e de localizar fen menos no espa o est intimamente ligada ess ncia da Geografia e ao papel do ge grafo ou analista espacial De acordo com Gould 1985 existe uma grande imprecis o por parte da maioria das pessoas sobre a Geografia e sobre as atribui es do ge grafo Esta imprecis o em parte explicada p
36. maior receita Deste modo uma propriedade com uma produ o mais intensiva obter uma maior renda BRADFORD amp KENT 1987 De acordo com Mesquita 1978 von Th nen denomina esse excedente que obtido pela ado o de um sistema mais intensivo de renda de intensidade Esta renda de intensidade somada renda de situa o que decorrente da localiza o mais favor vel de uma propriedade quando comparada com outra No entanto deve se levar em conta a dist ncia do centro urbano e os custos de transporte envolvidos Uma maior produ o devido a um sistema intensivo implicar em um custo de transporte maior al m do fato de que o retorno de uma agricultura de maior intensidade pode diminuir a partir de certo ponto De acordo com a Lei dos Rendimentos Decrescentes idealizada por Malthus e Ricardo a produ o marginal tende a decrescer a partir de certo ponto medida que se utilizam unidades adicionais de trabalho O terceiro quarto e quinto an is s o caracterizados pelo cultivo de cereais principalmente o centeio a cevada e a aveia MESQUITA 1978 Nestes an is s o empregados sistemas agr colas diferentes sendo que a intensidade de cultivo decresce com o aumento da dist ncia do centro urbano Como o emprego de investimentos de capital e trabalho no processo de produ o torna se mais desvantajoso a uma maior dist ncia do mercado necess rio utilizar sistemas de cultivo de fraca intensidade para que a atividade s
37. maximiza o da renda total do modelo Na Alemanha do s culo XIX as condi es de transporte e de gera o de energia eram bem diferentes do que encontramos nos dias de hoje Por isso Th nen fez algumas considera es em seu modelo que est o intimamente ligadas as condi es de vida da poca Von Th nen denomina a rea geogr fica localizada nas proximidades da cidade de economia livre Nessa rea s o produzidos os produtos altamente perec veis como hortigranjeiros e leite devido s condi es rudimentares dos meios de transporte da poca Assim esses produtos deveriam ser produzidos muito pr ximos do mercado 76 No anel mais pr ximo do mercado ap s a rea de economia livre estava presente o cultivo da madeira que era na poca o principal combust vel servindo como fonte de energia e calor Nos an is subsequentes eram encontrados a cultura de cereais e a pecu ria As reas localizadas ap s a cria o extensiva de gado ou seja situadas mais distantes do centro urbano n o seriam cultivadas devido ao alto custo de transporte o que tornaria a produ o invi vel LEGENDA Centro Urbano Rio Naveg vel Horticultura e Cria o de Gado Leiteiro Silvicultura Madeira Sistema de Rota o de Cultivos Sistema de Rota o de Cultivos e Pastos Sistema de Tr s Campos E Cria o Extensiva de Gado FIGURA 21 Modelo de uso da terra agr cola FONTE Chisholm
38. mesma independente de onde esteja localizada a produ o 6 A atividade agr cola abastece o nico mercado n o h outros mercados que possam consumir os produtos agr colas 7 A rede de transporte uniforme por todo o espa o geogr fico n o existem glebas pr ximas ou mais distantes das vias de transporte necess rio que sejam admitidas tais condi es para que se possa isolar as vari veis a serem estudadas Caso n o fossem pressupostas as condi es acima o problema seria de uma complexidade muito maior o que impossibilitaria uma an lise dos resultados de forma a isolar os efeitos da dist ncia sobre a economia agr cola Levando em considera o a curva do gradiente de renda da FIGURA 14 e a f rmula do gradiente de renda apresentada acima podemos analisar a curva do gradiente de renda levando se em conta as vari veis envolvidas no problema 65 Renda por unidade de terra R tan O Ef Dist ncia do Mercado k FIGURA 15 Medidas do Gradiente de Renda FONTE Ferreira 1975 Assim com rela o interpreta o do gr fico da FIGURA 15 podemos fazer as seguintes considera es 1 O intercepto da curva de gradiente de renda com eixo das ordenadas nos mostra que quando uma unidade de terra junto ao mercado ou seja quando a dist ncia nula a renda igual a E p a Isto o rendimento da terra multiplicado pelo pre o l quido j que n o necess rio transporta
39. n vel de complexidade do modelo seria muito maior Al m disso n o seria poss vel fazer uma an lise do efeito da dist ncia sobre o padr o de distribui o das atividades agr colas que uma das caracter sticas mais atrativas deste modelo De acordo com Ferreira 1975 a condi o para que se tenha a maximiza o do lucro de uma firma ou unidade produtiva que a firma iguale sua Receita Marginal ao Custo Marginal ou seja o Custo Marginal ao Pre o Deste modo o limite espacial de uma atividade agr cola deve ser o ponto em que a receita obtida pela venda do produto seja igual ao custo que se tem para produzi lo Para maximizar o lucro do capital investido em uma atividade agr cola Th nen faz uso do gradiente de renda O gradiente de renda uma fun o da renda em rela o dist ncia Assim medida que se afasta do mercado consumidor a renda que tem seu valor m ximo junto ao mercado diminui at chegar a ser nula Se tra armos a curva que representa o gradiente de renda de uma atividade agr cola em uma rea de abastecimento qualquer obtido um resultado semelhante ao gr fico da FIGURA 14 Nota se que quando a dist ncia do mercado nula ou seja o gradiente de renda intercepta o eixo da renda esta assume seu valor m ximo J no ponto em que o gradiente intercepta o eixo da dist ncia do mercado a renda nula sendo este ponto o limite espacial para cultivo do produto 62 Renda por unidade de ter
40. ncia O resgate dos modelos cl ssicos da geografia aliado utiliza o de sistemas computacionais para processamento de dados geogr ficos justificam a motiva o de se construir um aplicativo computacional no qual pode se processar dados geogr ficos relativos s atividades agr colas gerando um modelo de uso do solo atrav s da utiliza o da teoria cl ssica de localiza o de Thunen codificada em um sistema computacional de apoio decis o Delimita o do Estudo e Objetivos Este trabalho tem como abrang ncia o estudo dos modelos cl ssicos de localiza o em especial o modelo de localiza o agr cola de von Th nen O modelo de Th nen que est inserido nas disciplinas de An lise Espacial e Geografia Econ mica foi o pioneiro na teoria de localiza o servindo de base te rica para muitos outros modelos da teoria da localiza o O objetivo geral deste trabalho estudar o modelo de uso do solo agr cola proposto por von Th nen que tinha como objetivo otimizar a produ o atrav s da correta distribui o das atividades agr colas O objetivo espec fico desenvolver um aplicativo computacional que tem como objetivo explorar metodologicamente o modelo de uso do solo agr cola 18 idealizado por Johann Heinrich von Th nen em 1826 em sua obra O Estado Isolado Organiza o do Trabalho O trabalho composto de cinco cap tulos sendo o primeiro deles o cap tulo introdut rio Neste
41. ordenados segundo a inclina o de seus gradientes de renda 74 Er gt Er gt gt Er F3 10 2 As culturas devem ser submetidas s seguintes condi es para verificar se elas realmente ser o produzidas Ep a gt E Piada F3 11 Pa gt Pia As F3 12 fia 3 Para se obter a dist ncia dos pontos de intersec o dos gradientes de renda em rela o ao mercado deve se igualar as correspondentes fun es de renda Assim para as fun es R e R tem se E p a EJk E Dada Egafiah F3 13 EA E P T a Ea Pin a F3 14 i i l E f E i l1 i 1 Ap s executar os passos acima para verificar as condi es atendidas por cada produto e obter as informa es necess rias como os pontos de indiferen a entre as atividades agr colas poss vel gerar os an is a partir do gr fico de gradientes conforme a FIGURA 20 75 FIGURA 20 Forma o dos an is a partir do gr fico dos gradientes de renda Al m do m todo tradicional utilizado para se calcular e gerar os an is do modelo de Th nen existem outras contribui es e reformula es propostas recentemente Alguns autores como Chisholm Stevens e Lefeber propuseram a utiliza o de modelos de programa o linear para analisar a distribui o das atividades agr colas no espa o geogr fico FERREIRA 1975 Atrav s desse recurso eles queriam dar mais realismo ao modelo al m de simplificar a solu o de
42. pelo fato de que os 52 economistas cl ssicos n o davam import ncia dimens o espacial relacionada Economia FERREIRA 1975 Wright 1982 afirma que o sistema de mensura o existente thaleres como unidade monet ria milhas alem s antigas como unidade de dist ncia e acres prussianos como unidade de rea e a falta de padroniza o das medidas na Europa daquela poca contribu ram para que a obra de Th nen fosse pouco conhecida e seus feitos n o fossem justamente valorizados Segundo Schneider 1992 von Th nen faleceu em 22 de setembro de 1850 devido a um derrame Em sua l pide foi grafada a f rmula do Sal rio Natural que segundo o pr prio Th nen era o resultado mais importante de seus v rios anos de pesquisas Parte da obra de von Th nen foi publicada posteriormente por seu amigo e pupilo H Shumacher em 1863 com o conte do de manuscritos importantes de pesquisas sobre as rela es entre Capital e o Produto do Trabalho e bases num ricas para investiga es feitas em O Estado Isolado A Renda Econ mica No in cio do s culo XIX o pensamento econ mico foi marcado pelas teorias de Adam Smith Thomas Robert Malthus e David Ricardo Nesse per odo houve uma hegemonia inglesa na formula o de leis econ micas que refletiam as condi es pol tico sociais e interesses econ micos da Inglaterra Entretanto de acordo com Ferreira 1975 os fundamentos te ricos dos economistas cl ssicos
43. rea de abastecimento est localizada em torno de uma cidade isolada Mas poss vel fazer uso do modelo considerando se apenas a extens o de uma propriedade analisando se as implica es da localiza o das atividades no interior da propriedade com o objetivo de maximizar a produ o De acordo com Chisholm 1968 a dist ncia relacionada ao movimento de pessoas e de bens de produ o no interior de uma propriedade agr cola de suma import ncia al m de estar intimamente relacionada ao modo de produ o empregado O local de moradia dos trabalhadores o local de armazenamento de ferramentas fertilizantes e outros insumos assim como o fluxo de transporte interno dos produtos agr colas s o fatores que influenciam no resultado da produ o agr cola Al m dessas possibilidades de aplica o do modelo tamb m poss vel utilizar uma escala menor para o modelo o que resulta na abrang ncia de uma 60 maior rea de abastecimento Neste caso feita uma an lise de como algumas regi es t m a fun o de serem fornecedoras de produtos agr colas para outras regi es Alguns autores consideram um n vel macro de abordagem envolvendo reas bem maiores em uma escala regional nacional ou mundial para ilustrar a utiliza o do modelo de von Th nen e analisar a distribui o das atividades agr colas Chisholm 1968 faz uma an lise de exemplos da aplica o do modelo de Th nen em macro regi es exibindo padr es de intens
44. seu car ter hol stico Como disciplina de forma o a Geografia engloba uma rea mais ampla e abrangente do conhecimento cient fico n o sendo poss vel existir especialistas em Geografia Este um dos motivos da exist ncia de uma imprecis o do conceito que as pessoas t m sobre Geografia j que ela integradora de v rios tipos de conhecimento De acordo com Amorim 1982 a hist ria do pensamento geogr fico se confunde com a pr pria hist ria da humanidade j que o homem utiliza seus conhecimentos geogr ficos desde a sua origem O homem sempre teve a preocupa o de poder se localizar no espa o e saber localizar coisas lugares e fen menos que o cercam Nas sociedades primitivas a atividade geogr fica era essencial para a pr pria sobreviv ncia do homem pois ele precisava se locomover procura de novas fontes de alimento e para se proteger do frio ou outros fen menos naturais Deste modo eram feitos desenhos no interior das cavernas e outros locais de moradia da prov vel localiza o das fontes de alimento e riquezas produzindo os primeiros mapas O conhecimento do territ rio e a capacidade de se orientar eram qualidades muito valorizadas e estavam presentes na figura dos guias De acordo com Malek 1979 os guias eram capazes de ler as estrelas localizar areias de diferentes calibres escutar os animais as plantas as pedras e o 21 vento Esta orienta o geral surgiu como uma necessidade de sobr
45. 1 0 Vers o 1 0 FA Ve OC ars O Software Tellow O Modelo de von Thunen FIGURA 39 Tela de ajuda do aplicativo Exemplo de Utiliza o Para exemplificar a utiliza o do aplicativo ser usado um exemplo hipot tico do modelo de von Th nen para exibir os resultados obtidos Primeiramente considera se uma plan cie que obede a s condi es necess rias do modelo de Th nen na qual existem tr s atividades agr colas que s o a produ o de leite de trigo e de carne Os dados sobre a produ o desses tr s produtos est o dispostos na tabela abaixo 104 Produto Pre o CP CT LB LS Leite 100 30 10 70 7 Trigo 65 20 3 45 15 Carne 45 15 1 30 30 Sendo CP Custo de Produ o LB Lucro Bruto CT Custo de Transporte LS Limite Espacial A tabela cont m dados sobre os produtos como o pre o de venda no mercado consumidor o custo de produ o envolvido e o custo de transporte O primeiro passo realizar a entrada de dados ou seja digitar os dados da tabela no aplicativo criando os tr s produtos Para isso utiliza se a tabela de dados de produtos representada pela FIGURA 40 Ap s realizar a entrada dos dados a tabela de dados do aplicativo deve estar igual da FIGURA 40 Neste exemplo consideramos a produ o igual para os tr s produtos e igual a 100 podendo ser diferente em demais utiliza es do aplicativo 105 Tellow Tratamento da Inform
46. Black new SolidBrush Color Black gLocal Clear Color White arrAneis Reverse foreach objAnel Rotulo objAnel Desenhar int intCentroX int intCentroY ptoCentro X ptoCentro Y Anel objAnel in arrAneis this bRotulos gLocal ptoCentro intEscala int int intDstCidade 2 intDstCidade 2 Desenha centro urbano gLocal FillEllipse myBrush intCentroxX intCentroY intDstCidade intDstCidade gLocal DrawEllipse myPen intCentroX intCentroY intDstCidade intDstCidade Legenda if bLegenda objLegenda Produtos arrAneis Point ptoLegenda new Point 0 0 if intMargemLat 30 ptoLegenda X intLargura objLegenda Largura 20 ptoLegenda Y intAltura objLegenda Altura 20 else ptoLegenda X intLargura intMargemLat objLegenda Largura 20 ptoLegenda Y intAltura intMargemSup objLegenda Altura 20 objLegenda Desenhar gLocal ptoLegenda myPen Dispose myPen null myBrush Dispose myBrush null M todo Desenhar Desenha um quarto do modelo public void DesenharQuarto Point ptoOrigem decimal decMaiorLS de aneis na visao mista do modelo int intLargura int intAltura Definir ponto central if ptoOrigem X 0 ptoCentro X 40 else ptoCentro X ptoCentro Y ptoOrigem decMaiorLS r ptoOrigem X 40 Y AnalisarModelo 157 Definir escala do m
47. Dupuit 1804 1866 Aldershot Edward Elgar 1992 v 24 489 p CLAVAL P A revolu o p s funcionalista e as concep es atuais da geografia Tradu o Nathalie Dessartre Mendon a In MENDON A Francisco KOZEL Salete Elementos de epistemologia da geografia contempor nea Curitiba Editora da UFPR 1a edi o 2002 114 ETGES Virg nia E Geografia agr ria a contribui o de Leo Waibel Santa Cruz do Sul EDUNISC 2000 FERREIRA Carlos Maur cio de Carvalho A evolu o das teorias cl ssicas da economia espacial suas contribui es para a analise de concentra o das atividades Belo Horizonte UFMG Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional 1975 FIGUEIREDO Ana Tereza Lanna Padr o locacional e especializa es regionais da ind stria mineira 1998 Disserta o Mestrado em Economia Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional UFMG Belo Horizonte FOWLER Martin SCOTT Kendal UML essencial um breve guia para a linguagem padr o de modelagem de objetos Tradu o Vera Pezerico e Christian Thomas Porto Alegre Bookman 2000 FUJITA Masahisa KRUGMAN Paul VENABLES Anthony J Economia espacial S o Paulo Futura 2002 GOULD Peter O que afinal a geografia Tradu o Oswaldo Bueno Amorim Filho In Geographer at work London Routledge amp Kegan Paul 1985 351p HAGGETT P CHORLEY R J Modelos socio econ micos em geografia Rio de Janeiro Livros T cnicos e Cient
48. EN 1H lt summary gt Classe Modelo herme M S Matos Autor Guil Versao 1 0 Descricao Objeto para desenhar o modelo de aneis lt summary gt public class Modelo Data member private String strNome Point ptoCentro int intDstCidade Graphics gLocal ArrayList arrAneis float intEscala Legenda objLegenda private private private private private private private private private private bool bLegenda bool bRotulos int intMargemSup int intMargemlat Construtor basico public Modelo int MargemLat int MargemSup intDstCidade 10 intEscala 1 if MargemSup 0 intMargemSup 30 else intMargemSup MargemSup if MargemLat 0 intMargemLat 30 else intMargemLat MargemLat arrAneis new ArrayList bLegenda true bRotulos true objLegenda new Legenda Legenda M Propriedade Legenda public bool Legenda get return bLegenda value set bLegenda Propriedade Rotulos public bool Rotulos get return bRotulos value set bRotulos tipo tipo boleana boleana 154 155 Propriedade Graph tipo Graphics public Graphics Graph get return gLocal set gLocal value M todo AnalisarModelo Verifica se o modelo e valido public decimal AnalisarModelo ArrayList localAneis new ArrayList Anel objMaior decimal decMaiorLS 0 while
49. Ellipse myPen fltPosTextoX MARGEM ESQUERDA TXT MARGEM ESQUERDA COR 3 fltPosTextoY TAM CENTRO URBANO TAM CENTRO URBANO gLocal DrawString CENTRO URBANO drawFont drawBrush fltPosTextoX fltPosTextoY foreach Anel objAnel in arrProdutos fltPosTextoY fltPosTextoY intAlturaLinha gLocal DrawString objAnel Produto Nome drawFont drawBrush fltPosTextoX fltPosTextoY myBrush Color Color FromArgb objAnel Produto Cor gLocal FillRectangle myBrush fltPosTextoX MARGEM ESQUERDA TXT MARGEM ESQUERDA COR fltPosTextoY TAM QUADRADO TAM QUADRADO myPen Width 1 gLocal DrawRectangle myPen fltPosTextoX MARGEM ESQUERDA TXT MARGEM ESQUERDA COR fltPosTextoY TAM QUADRADO TAM QUADRADO Tipo grafico if strTipo G foreach Reta objReta in arrProdutos fltPosTextoY fltPosTextoY intAlturaLinha gLocal DrawString objReta Produto Nome drawFont drawBrush fltPosTextoX fltPosTextoY myBrush Color Color FromArgb objReta Produto Cor gLocal FillRectangle myBrush fltPosTextoX MARGEM ESQUERDA TXT MARGEM ESQUERDA COR fltPosTextoY TAM QUADRADO TAM QUADRADO myPen Width 1 gLocal DrawRectangle myPen fltPosTextoX MARGEM ESQUERDA TXT MARGEM ESQUERDA COR fltPosTextoY TAM QUADRADO TAM QUADRADO drawFont Dispose drawBrush Dispose Classe Modelo using System using System Drawing using System Collections namespace thunen ERA 1H 1H 1H I
50. Framework possibilitando uma excelente produtividade no desenvolvimento de sistemas O NET Framework dos componentes da Plataforma NET da Microsoft que al m do framework composta pelos softwares servidores pelas ferramentas de desenvolvimento e servi os web O NET Framework composto pelo Common 87 Language Runtime CLR respons vel pelo gerenciamento e execu o do c digo al m da Base Class Library BCL O CLR principal componente do Net Framework similar ao JVM Java Virtual Machine e serve como uma camada entre o aplicativo e o sistema operacional do computador abstraindo uma m quina virtual independente da plataforma utilizada THAI amp LAM 2002 Esta camada de software permite que o aplicativo desenvolvido possa ser executado em qualquer sistema operacional que possua o NET Framework j que o c digo execut vel gerado um c digo intermedi rio Common Intermediate Language A linguagem utilizada no desenvolvimento do Tellow a linguagem C C Sharp que foi criada pela Microsoft em Junho de 2000 tendo se tornado desde ent o um padr o de mercado Esta linguagem foi inspirada nas linguagens C e Java da Sun Microsystems tendo muitas semelhan as com estas duas linguagens Al m de ser uma linguagem moderna e muito poderosa a linguagem C que foi desenvolvida por uma equipe liderada pelos engenheiros de software da Microsoft Anders Hejlsberg e Scott Wiltamuth uma vers o simplificada do
51. GUILHERME MOR VIA SOARES DE MATOS O Modelo de von Thunen Um Aplicativo Computacional Disserta o apresentada ao Programa de P s gradua o em Geografia Tratamento da Informa o Espacial como requisito parcial obten o do T tulo de Mestre rea de Concentra o An lise Espacial Orientador Dr Jo o Francisco de Abreu Co Orientador Dr Le nidas Concei o Barroso Mestrando Guilherme Mor via Soares de Matos PONTIF CIA UNIVERSIDADE CAT LICA DE MINAS GERAIS Belo Horizonte 2005 T tulo O MODELO DE VON TH NEN UM APLICATIVO COMPUTACIONAL Autor Guilherme Mor via Soares de Matos Aprovada em Examinadores Pr reitoria de Pesquisa e de P s gradua o Pontif cia Universidade Cat lica de Minas Gerais minha esposa Pelo incentivo e carinho AGRADECIMENTOS Primeiramente gostaria de agradecer ao meu orientador professor doutor Jo o Francisco de Abreu pelo apoio e aten o durante a elabora o deste trabalho Agrade o tamb m ao meu co orientador professor Le nidas Concei o Barroso pela paci ncia e dedica o Agrade o a CAPES Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior e ao CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico pelas bolsas de estudo que permitiram que este trabalho fosse concretizado Meus agradecimentos aos professores e funcion rios do Programa de P s gradua o em Tratamento da Informa o Espacial em es
52. LucroBruto objProduto Inclinacao objProximoProduto Inclinacao if objProduto Distancia lt 0 objProduto Distancia gt objProduto LimiteEspacial objProduto Distancia objProduto LimiteEspacial else objProduto Distancia objProduto LimiteEspacial Metodo AdicionarProduto Adiciona um novo produto a colecao de produtos public void AdicionarProduto Produto objProduto arrProduto Add objProduto OrdenarProdutos CalcularDistancias Metodo ProcurarProduto Procura por um determinado produto na colecao de produtos public Produto ProcurarProduto Produto objProdutoLocal if arrProduto Contains objProdutoLocal return Produto arrProduto arrProduto Index0Of objProdutoLocal else return null Metodo ExcluirProduto Exclui um produto da colecao de produtos public void ExcluirProduto Produto objProdutoLocal if arrProduto Contains objProdutoLocal arrProduto Remove objProdutoLocal OrdenarProdutos CalcularDistancias Metodo AlterarProduto Altera os dados de um produto da colecao de produtos public void AlterarProduto Produto objNovoProduto String strNome int Indice 0 Produto objProduto objProduto Produto arrProduto Indice while strNome objProduto Nome Indice 1 objProduto Produto arrProduto Indice arrProduto Indice objNovoProduto OrdenarProdutos CalcularDis
53. Matos Vers o 1 0 Descricao lt summary gt Objeto utilizado para desenhar o modelo que contem uma colecao de public class Anel Data private private private members Color clrCor bool bRotulo Produto objProduto Construtor basico public Anel objProduto new Produto bRotulo true Propriedade Rotulo tipo boleana public bool Rotulo get return bRotulo set bRotulo value Propriedade Cor tipo Color public Color Cor get return clrCor set clrCor value Propriedade Produto tipo Produto public Produto Produto get return objProduto set objProduto value Propriedade Area tipo decimal public decimal Area get return objProduto Distancia objProduto Distancia decimal System Math PI Metodo Desenhar Desenha o anel de um determinado produto no modelo public void Desenhar Graphics gLocal Point ptoCentro float intEscala Definir largura e cor Pen myPen new Pen Color Black SolidBrush myBrush new SolidBrush Color FromArgb objProduto Cor float fRaio float objProduto Distancia intEscala int intCentroX ptoCentro X int fRaio 2 int intCentroY ptoCentro Y int fRaio 2 gLocal FillEllipse myBrush intCentroX intCentroY fRaio fRaio gLocal DrawEllipse myPen intCentroX intCentroY fRaio fRaio if bRotulo Font myFont new Font Arial 8 143 144
54. a o Espacial C Documents and Settingslguilher KBS 0 arquivo Editar Exibir Ferramentas Janela Ajuda 185 X PETPERDA j x Tabela Gr fico Modelo Misto Produto Pre o Produ o Custo de Produ o Custo de Transporte Leite R 100 00 100 R 30 00 R 10 00 Trigo R 65 00 100 R 20 00 R 3 00 Came R 45 00 100 R 15 00 R 1 00 FIGURA 40 Tabela de dados do exemplo A seguir pode se visualizar o gr fico dos gradientes de renda dos produtos e o modelo de an is gerado pelo aplicativo referente aos tr s produtos do exemplo poss vel salvar um arquivo com os dados do exemplo como tamb m imprimir o modelo 20 Renda Lucro Bruto 0 0 Legenda E E Trico Carne Ponto Crit oi Ponto Cr tico 3 57 i750 6 0 120 18 0 240 Dist ncia 300 FIGURA 41 Gr fico dos gradientes de renda dos produtos 106 De acordo com o resultado gerado pelo aplicativo podemos observar na FIGURA 41 que cont m o gr fico dos gradientes de renda que o leite possui a maior renda nas reas pr ximas ao mercado sendo localizado no anel mais pr ximo do centro Nos an is seguintes produzido o trigo e a carne como se pode ver no modelo representado pela FIGURA 42 Na FIGURA 43 pode se notar que os pontos cr ticos distantes 3 57 e 7 5 unidades de dist ncia do centro urbano s o obtidos pela intersec o dos gradientes de renda dos produtos e caracterizam o limite espacial
55. ado com maiores detalhes no cap tulo 3 deste trabalho Modelo de Weber Alfred Weber nascido em Erfurt na Alemanha em 1868 dedicou se Economia e Hist ria e teve contribui es de grande import ncia para a ci ncia assim como seu irm o Max Weber FERREIRA 1975 O fato de seu pai ser advogado pol tico do Partido Liberal deputado pela Pr ssia e magistrado em Berlim lhe proporcionou um ambiente prop cio para um grande desenvolvimento intelectual e o contato com pol ticos e intelectuais da poca Weber obteve o t tulo de doutor pela Universidade de Berlim onde lecionou Economia Posteriormente foi para a Universidade de Praga e depois para Heidelberg ficando conhecido como o grande anci o de Heidelberg Weber desenvolveu uma teoria de localiza o industrial com a inten o de ser uma teoria gen rica e que pudesse ser aplicada em todos os casos Com essa teoria ele tinha o objetivo de analisar os custos relacionados localiza o industrial que afetam a tomada de decis es sobre a melhor localiza o para uma ind stria Alfred Weber desenvolveu apenas a primeira parte de sua obra mestra Uber den Standort der Industrien Sobre a Localiza o das Ind strias Esta primeira parte 40 tem como t tulo Reine Theorie d s Standorts Teoria Pura das Localiza es de acordo com Ferreira 1975 Diferente da teoria de localiza o agr cola de Th nen que visa responder quais atividades agr colas dev
56. ary CLR Common Language Runtime GDI Graphics Device Interface GIS Geographic Information Systems UGI Uni o Geogr fica Internacional UML Unified Modeling Language SUM RIO 1 INTRODU O Motiva o Justificativa Delimita o do Estudo e Objetivos Organiza o do Trabalho 2 MARCO TE RICO O Pensamento Geogr fico An lise Espacial Tipos de Dist ncia Modelo T mporo Espacial de Hagerstrand Problema Geogr fico Os Modelos Cl ssicos de Localiza o Modelo de von Thi nen Modelo de Weber Teoria do Lugar Central 3 O MODELO DE VON TH NEN Johann Heinrich von Th nen A Renda Econ mica A Teoria da Localiza o Agr cola 12 12 15 17 18 20 20 25 30 34 37 38 38 39 42 48 48 52 56 O Modelo de Uso do Solo Agr cola Os An is de Th nen 4 O Aplicativo Desenvolvimento do Aplicativo Metodologia 59 66 81 83 83 Ferramentas de Desenvolvimento 86 Funcionalidades Entrada de dados 88 90 Gera o do Modelo 92 Salvar e Recuperar Arquivos 94 Impress o do Modelo 96 Exporta o do modelo Outras Telas Exemplo de Utiliza o 5 CONSIDERA ES FINAIS REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ANEXO A Manual do Usu rio ANEXO B Formato do Arquivo ANEXO C C digo Fonte 100 102 103 108 113 116 116 139 12 1 INTRODU
57. as bases da teoria da localiza o que foi explorada mais tarde por outros estudiosos como L sh e Weber Al m do modelo de uso do solo agr cola von Th nen teve outras grandes contribui es como a cria o das bases da teoria marginalista elabora o de um m todo l gico de an lise al m de outras teorias de finan as p blicas e localiza o urbana e industrial WRIGHT 1982 51 FIGURA 13 Mapa com a localiza o atual de Tellow FONTE http Anww veloplus ru maz imag maz205 jpg Uma importante contribui o de Th nen foi o desenvolvimento da f rmula do Sal rio Natural representada por W ap F3 1 onde o sal rio natural W calculado atrav s da m dia geom trica do sal rio de subsist ncia do trabalhador representado por a e do produto bruto do esfor o de cada um representado por p Este sal rio permitiria que o trabalhador rural conseguisse sua emancipa o a longo prazo sendo um sal rio mais justo Th nen idealizava um processo no qual os trabalhadores pudessem acumular o excesso de seus sal rios de forma que pudessem viver deste ac mulo pelo per odo de um ano durante o qual estariam dedicados forma o de capital que garantisse sua emancipa o FERREIRA 1975 Apesar de ser reconhecido por suas importantes contribui es por alguns a obra de Th nen n o foi muito popular em sua poca devido ao seu grande volume por ter utilizado bastante do instrumental matem tico e
58. au de converg ncia espa o tempo ou de aproxima o entre dois lugares atrav s do ndice de Converg ncia Espa o Tempo de Janelle Na FIGURA 3 apresentado um gr fico da Converg ncia Espa o Tempo da dist ncia entre Edimburgo e Londres entre os anos de 1650 e 1966 com os respectivos meios de transporte da poca Atrav s do Modelo de Converg ncia pode se calcular o ndice de converg ncia entre dois locais em certo intervalo de tempo No exemplo da FIGURA 3 o ndice de converg ncia entre Edimburgo e Londres entre os anos de 1776 e 1966 igual a 29 ou seja a dist ncia entre as cidades encolheu 29 minutos por ano ABREU 2003 Tempo de Viagem Edimburgo Londres 1958 1966 ilig ncia Dilig ncia 6 000 Dilig ncia 2 000 Autom vel q Ferrovia gt 4650 1700 1750 1800 1850 1900 1950 FIGURA 3 Tempo de Viagem Edimburgo Londres FONTE Abreu 2003 33 De acordo com o tipo de movimento realizado ao se percorrer uma dist ncia podemos classificar a dist ncia como Dist ncia Euclideana e Dist ncia T xi ou Reticular FIGURA 4 A Dist ncia Euclideana a dist ncia representada por uma linha reta entre dois pontos no espa o representado a menor dist ncia entre esses pontos Ela tem este nome devido ao fato de ter sido Euclides matem tico grego o primeiro que se ocupou da organiza o dos conhecimentos da geometria do plano e do espa o A Dist ncia T xi ou Reticular
59. bu das sob uma certa hierarquia e que haviam poucas grandes cidades pr ximas umas das outras gerando espa os entre os grandes aglomerados ABREU 2003 Deste modo a partir da an lise do mapa Christaller prop s uma teoria na qual as cidades fazem parte de uma rede e se relacionam tendo cada uma delas uma fun o L sch prop s que a hierarquia e organiza o existente entre as cidades s o estabelecidas de acordo com os produtos ou fun es que elas disponibilizam De acordo com Ferreira 1975 L sch conhecia a Teoria da Localiza o desde von Th nen at a sua poca e foi o primeiro a desenvolver um modelo de equil brio geral completo apresentando de modo abstrato as inter rela es de todas as localiza es A teoria do lugar central baseada em um conjunto de princ pios que em alguns casos s o semelhantes aos da teoria de localiza o agr cola de von Th nen Os princ pios do sistema de mercado s o 1 Exist ncia de uma plan cie uniforme que n o tem limites e possui um nico tipo de transporte cujo custo proporcional dist ncia e pode ser realizado em qualquer dire o 2 A popula o distribu da uniformemente por toda a rea 3 As povoa es ou lugares centrais est o localizados nesta superf cie e fornecem bens e servi os administrando sua rea de influ ncia 44 4 Os consumidores procuram os lugares centrais mais pr ximos quando precisam de bens ou servi os 5 As me
60. cal location and land use theory an introduction Berlin Springer 1997 294p THAI Thuan L LAM Hoang NET Framework Essentials Sebastopol O Reilly 2001 WRIGTH Charles Leslie M todo econom trico algumas reflex es sobre a obra pioneira de von Th nen Bras lia UnB Departamento de Economia 1982 ANEXO A Manual do Usu rio 116 117 Manual do Usu rio Tellow Vers o 1 0 Me ellow Vers o 1 0 UP PONTIF CIA UNIVERSIDADE CAT LICA DE MINAS GERAIS Belo Horizonte 2005 NDICE O Software Tellow O Modelo de von Th nen Pr requisitos de software 118 119 120 121 Pr requisitos de hardware 122 Executando o Tellow Menus e Atalhos Itens de Menu 127 128 128 Bot es da Barra de Ferramentas 131 Criando um Novo Modelo Imprimindo os Resultados Exportando Imagens 132 134 136 119 O SOFTWARE TELLOW Este software foi desenvolvido pelo aluno Guilherme Mor via Soares de Matos do Programa de P s Gradua o em Tratamento da Informa o Espacial da PUC MG como produto de sua disserta o de mestrado O mestrando teve como orientador o Prof Dr Jo o Francisco de Abreu PhD e como co orientador o Prof Dr Le nidas Concei o Barroso O software Tellow tem como fun o operar o Modelo de von Th nen disponibilizando assim uma importante ferramenta computacional para os estudantes de Geografia mais especificamente para estudan
61. cap tulo s o apresentadas a motiva o e justificativas para a realiza o do trabalho assim como os objetivos propostos O cap tulo dois trata da sustenta o te rica do trabalho fazendo uma revis o das defini es conceitos e modelos cl ssicos da An lise Espacial tamb m apresentada uma breve hist ria do pensamento geogr fico desde suas origens at geografia espacialista O terceiro cap tulo faz uma exposi o mais profunda do modelo de von Th nen explorando de forma simplificada as formula es matem ticas e os conceitos envolvidos no uso do solo agr cola O processo de desenvolvimento do aplicativo assim como as telas e o funcionamento b sico do mesmo apresentado no cap tulo quatro servindo como ferramental pr tico para o conte do te rico do cap tulo tr s O quinto e ltimo cap tulo consiste nas considera es finais deste trabalho Est o incorporados como anexos ao trabalho o manual do usu rio do aplicativo Tellow e o CD ROM de instala o do mesmo Para a realiza o do desenvolvido do software foi utilizada uma metodologia orientada por objetos com o uso da UML Unified Modeling Language para modelagem e documenta o do 19 aplicativo e uma linguagem moderna e suportada por um ambiente baseado em um framework Visual C Net 20 2 MARCO TE RICO O Pensamento Geogr fico A Geografia ci ncia que tem o espa o como objeto de estudo uma ci ncia generalista devido ao
62. case 4 return Color Orange case 5 return Color BlueViolet break case 6 return Color Magenta case 7 return Color SlateGray break case 8 return Color Turquoise break case 9 return Color Purple case 10 return Color DarkGreen break default return Color LightBlue break Propriedade Nome tipo String public string Nome get return strNome set strNome value 158 159 Propriedade Pre o tipo decimal public decimal Preco get return decPreco set decPreco value Propriedade Producao tipo decimal public decimal Producao get return decProducao set fdecProducao value Propriedade CustoProducao tipo decimal public decimal CustoProducao get return decCustoProducao set fdecCustoProducao value Propriedade CustoTransporte tipo decimal public decimal CustoTransporte get return decCustoTransporte set decCustoTransporte value Propriedade Distancia tipo decimal public decimal Distancia get return decDistancia set decDistancia value Propriedade Renda tipo decimal public decimal Renda get return this LucroBruto decDistancia decCustoTransporte decProducao Propriedade Tipo tipo byte public byte Tipo get return bytTipo set bytTipo value Propriedade LucroBruto tipo decimal public decimal LucroBruto get return decPreco decCustoProducao decProducao Propr
63. co nos aspectos 13 principais do fen meno ou objeto analisado MIRANDA 2004 Os modelos s o fundamentais para o aprendizado uma vez que favorecem o entendimento de processos e objetos complexos ABREU 2002 Dentre os modelos cl ssicos de localiza o podemos citar o modelo de localiza o das atividades agr colas de von Th nen o modelo da localiza o industrial de Weber e a teoria do lugar central de Christaller e L sch Estes modelos de localiza o n o t m o objetivo de retratar o mundo real mas apenas proporcionar um ambiente prop cio para o estudo de certas caracter sticas dos fen menos espaciais Nota se que havia uma tradi o alem nas teorias de localiza o comprovada pelo fato dos principais autores das teorias de localiza o como von Th nen Weber L sch e Christaller serem alem es Apesar de terem sido criticadas pela falta de realismo essas teorias foram de grande import ncia para a ci ncia mesmo n o sendo aceitas pela tend ncia cient fica dominante na poca em que foram elaboradas KRUGMAN 1997 Existem algumas suposi es constantes em todas as teorias cl ssicas de localiza o como a exist ncia de uma plan cie homog nea em rela o produtividade e ao transporte Al m disso a comunica o nesta plan cie realizada atrav s de linhas retas ou seja utilizada a dist ncia Euclideana Entretanto existem algumas diferen as de ponto de vista entre estes modelos Nas teorias pr
64. dade 2 gLocal FillEllipse myBrush intCentroX intCentroY intDstCidade intDstCidade gLocal DrawEllipse myPen intCentroX intCentroY intDstCidade intDstCidade myPen Dispose myPen null myBrush Dispose myBrush null Classe Produto using System using System Drawing using System Xml Serialization namespace thunen lt summary gt Classe Produto Autor Guilherme M S Matos Versao 1 0 Descricao Objeto que representa um produto agr cola do modelo lt summary gt XmiInclude typeof System Drawing Color public class Produto Data Members private string strNome private decimal decPreco private decimal decProducao private decimal decCustoProducao private decimal decCustoTransporte private decimal decDistancia private decimal decRenda private byte bytTipo private int intCor Construtor basico public Produto Inicializa o dos data members strNome String Empty decPreco 0 decProducao 0 decCustoProducao 0 decCustoTransporte decDistancia 0 decRenda 0 intCor escolherCor ToArgb 0 Metodo escolherCor Escolher uma cor inicial para o produto private Color escolherCor Random rnd new Random int cor rnd Next 10 switch cor break break break case 1 return Color Green break case 2 return Color Red break case 3 return Color Blue break
65. dado e reinterpretado posteriormente por v rios autores numa tentativa de adequ lo a uma nova realidade William Alonso em sua obra Location and Land Use 1964 fez uma outra interpreta o do modelo de Th nen substituindo os fazendeiros que produziam produtos agr colas em uma plan cie por trabalhadores que trabalhavam em uma cidade isolada por uma regi o comercial central FUJITA 2002 J Edgar S Dunn expressa em sua obra The Location of Agricultural Production as afirmativas de Th nen em forma de uma equa o linear que descreve a rela o entre a renda e a dist ncia Al m disso Dunn considera outras condi es como a exist ncia de v rios mercados taxas de transporte vari veis e diferen as de recursos entres as propriedades MESQUITA 1978 Outra abordagem do modelo de uso do solo de Th nen feita por Michael Chisholm em Rural Settlement and Land Use Chisholm se baseia na teoria de Th nen para explicar os padr es de uso da terra para diferentes condi es de solo clima declividade e dist ncia do mercado retratando o modelo com a utiliza o de 110 escalas diferentes Mulligan 1997 apresenta uma varia o mais realista do modelo tradicional de Th nen chamada de Modelo Fechado no qual a demanda por produtos tem influ ncia sobre os pre os de mercado dos produtos agr colas explorando ainda conceitos como retorno m ximo esperado e retorno m ximo garantido Como se pode notar este modelo j
66. de certo grupo de pessoas Por isso ela chamada de geografia do comportamento A FIGURA 5 Exemplo do Modelo Temporo Espacial de Hagerstrand Matriz de Brian Berry 35 No estudo da regi o pode se comparar reas analisando as diferen as ou semelhan as entre as mesmas A Diferencia o de reas ou Invent rio Locacional conseguido com a utiliza o da Matriz de Brian Berry sendo poss vel real ar as diferen as entre reas ou identificar sub reas Local Caracter stica S1 S2 S3 S4 Relevo W M F Hidrografia X B N G Vegeta o Y C O H 36 Sendo S1 S2 S3 S4 sub reas de uma determinada regi o W A M F caracter sticas de relevo das sub reas X B N G caracter sticas de hidrografia das sub reas Y C O H caracter sticas de vegeta o das sub reas Ao considerarmos as colunas da tabela temos um Invent rio Locacional que enumera todas as caracter sticas de uma certa sub rea Esta a mesma Geografia feita pelos ge grafos tradicionais o invent rio de uma regi o Ao considerarmos as linhas temos uma Diferencia o de rea pois estaremos comparando as diferentes reas tendo uma caracter stica espec fica como par metro A Matriz de Brian Berry retrata uma determinada rea como uma sobreposi o de camadas de informa o sobre a regi o sendo que cada camada trata de uma caracter stica diferente Este tipo de ferramenta i
67. do Chisholm 1968 esta renda est relacionada a uma unidade de rea e n o a uma unidade de produto O pre o de um Produto A por unidade de peso pode ser maior que o pre o do Produto B mas se em determinada rea pode se produzir uma maior quantidade do Produto B de forma que o rendimento por rea do Produto B seja maior que o rendimento do Produto A na mesma rea o Produto 58 B ser cultivado Deste modo a preocupa o n o est voltada para o pre o do produto mas para o rendimento da terra Von Th nen considera em seu modelo que a fertilidade da terra uniforme em toda a rea de produ o e considera tamb m que as condi es de transporte em dire o ao centro urbano taxas de transporte s o as mesmas para todas as unidades de produ o Deste modo o que diferencia um s tio de outro a localiza o com rela o ao centro de consumo e a renda de localiza o ou seja o pre o que as unidades econ micas est o dispostas a pagar com o objetivo de afastar seus concorrentes Portanto de acordo com Ferreira 1975 a an lise de reas de abastecimento se baseia em um cen rio em que existem duas for as aglomerativa e desaglomerativa contr rias que chegam a um equil brio e que determinam o padr o de uso da terra A primeira delas uma for a desaglomerativa ou seja que contribui para a dispers o das atividades produtivas e que gerada pela renda da terra A segunda for a que aglomerati
68. e agr cola com um gradiente de renda de menor inclina o J a segunda condi o assegura que a atividade agr cola 7r n o seja eliminada por nenhuma outra atividade agr cola com um gradiente de renda mais inclinado No caso ilustrado pela FIGURA 19 no qual h uma competi o entre tr s atividades agr colas a atividade agr cola J n o atende nenhuma das condi es necess rias para que a atividade agr cola sobreviva concorr ncia n o tendo portanto condi es de se manter 73 Renda por unidade de terra 0 Dist ncia do Mercado k FIGURA 19 Exemplo de atividade agr cola sem condi es de produzir A distribui o dos an is do modelo sobre a rea de abastecimento de um mercado consumidor gerada a partir do gr fico dos gradientes de renda das atividades agr colas ou produtos envolvidos Atrav s da rota o do plano cartesiano ao longo eixo das ordenadas localizado sobre o centro urbano tem se a forma o de c rculos conc ntricos que representam os an is de Th nen para cada produto como se pode ver na FIGURA 20 Entretanto necess rio que o gr fico seja elaborado de forma correta obedecendo se as condi es citadas anteriormente Segundo Ferreira 1975 Stevens sugere uma sequ ncia de passos para que se obtenha a distribui o dos an is em torno do mercado a partir do gr fico dos gradientes de renda dos produtos de n atividades agr colas 1 Os produtos devem ser
69. e relacionavam com a distribui o geogr fica Segundo Amorim 2003 o aumento do interesse dos ge grafos pelo estudo da epistemologia geogr fica nos ltimos anos tem como consequ ncia a tend ncia de se resgatar os modelos cl ssicos da geografia o que contribui para a amplia o e aperfei oamento metodol gico e t cnico das atividades geogr ficas De acordo com Claval 2002 os ge grafos se interessam pelos problemas epistemol gicos devido a uma d vida sobre a identidade e a finalidade da disciplina no mundo globalizado atual Mas este retorno s fontes mencionado por Amorim 1984 ben fico para o desenvolvimento da atividade geogr fica sendo que o sentimento de perplexidade frente a uma ci ncia multiparadigm tica consequ ncia de um dinamismo cada vez maior da Geografia O avan o dos meios computacionais e o aprimoramento dos m todos utilizados causaram uma segunda transforma o na geografia conhecida como Segunda Revolu o Quantitativa que teve como caracter stica o surgimento dos Sistemas de Informa es Geogr ficas GIS Segundo Abreu 2003 a cartografia anal tica o surgimento do GIS e os modelos de An lise Espacial contribuem para a ado o de uma vis o mais ecl tica da geografia assumindo uma estrutura multidisciplinar O GIS atualmente um importante ambiente de an lise sendo 17 essencial para a An lise Espacial e contribuindo para a eleva o do status da geografia como ci
70. e um metamodelo que s o diagramas padronizados com o objetivo de melhorar o rigor das metodologias 84 FOWLER amp SCOTT 2000 Para a defini o dos requisitos e modelagem do aplicativo desenvolvido foi utilizada a linguagem UML servindo como ferramenta para a gera o dos artefatos Os artefatos do projeto s o os documentos que servem para especificar o software a ser desenvolvido e ser o a fonte de informa o para a etapa de implementa o do c digo fonte ou programa o Entre os principais diagramas gerados durante a fase de an lise e projeto utilizando a UML est o o diagrama de casos de uso e o diagrama de classes Segundo Fowler amp Scott 2000 os casos de uso s o uma representa o de um conjunto de passos que descrevem a intera o entre um usu rio e um sistema Assim o diagrama de casos de uso representa o conjunto de funcionalidades b sicas do sistema representando os atores os casos de uso e as associa es entre eles O diagrama de classes tem a fun o de representar e descrever os tipos de objetos classes do sistema assim como a rela o entre eles Este diagrama o ponto central e amplamente utilizado nas metodologias orientadas por objetos FOWLER amp SCOTT 2000 As classes contendo atributos e opera es s o representadas no diagrama que tamb m cont m os relacionamentos de associa o ou generaliza o e suas multiplicidades Abaixo s o exibidos os diagramas b sicos da an li
71. e uso do solo agr cola do alem o Johann Heinrich von Th nen traz benef cios para a disciplina geogr fica da atualidade O resgate deste modelo bastante relevante j que sua teoria foi baseada no conhecimento emp rico de Th nen que passou a vida em sua propriedade rural realizando experi ncias sobre a localiza o das atividades agr colas Al m do valor cient fico de seu conte do te rico o Modelo de von Th nen tem um valor simb lico para a evolu o do pensamento geogr fico j que considerado o primeiro modelo da teoria da localiza o inspirando v rios outros ge grafos na continuidade e aprimoramento desta vertente do conhecimento geogr fico 109 Segundo Etges 2000 a produ o do conhecimento geogr fico realizada pelos ge grafos alem es os quais s o considerados os fundadores da Geografia moderna imprescind vel quando se trata de Geografia Agr ria A tradi o alem nas teorias de localiza o comprovada pelas importantes obras de Th nen Weber L sch e Christaller O Modelo de von Th nen um dos modelos mais significativos da abordagem locacional em Geografia foi o objeto de estudo deste trabalho Apesar de ter sido concebido a quase 180 anos atr s numa poca em que as condi es de vida eram bastante diferentes das atuais sua teoria ainda serve como base para muitos outros modelos de localiza o Von Th nen foi o pioneiro das teorias de localiza o sendo que seu modelo foi estu
72. eas de mercado teens 46 FIGURA 11 reas de mercado is tereereeeereeeeereecereeeeeereecereneranaes 46 FIGURA 12 Johann Heinrich von Th nen sssssssssssrrrrerrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrnrnnne 49 FIGURA 13 Mapa com a localiza o atual de Tellow 51 FIGURA 14 Gradiente de renda osso ossos ooo a sooaaaoanoeoa 62 FIGURA 15 Medidas do gradiente de renda ea 65 FIGURA 16 Ponto de indiferen a ou ponto cr tico o 67 FIGURA 17 Intersec o dos gradientes de renda s 69 FIGURA 18 Gradientes de renda de v rias atividades agr colas 11 FIGURA 19 Exemplo de atividade agr cola sem condi es de produzir 73 FIGURA 20 Forma o dos an is a partir do gr fico dos gradientes de renda 75 FIGURA 21 Modelo de uso da terra agr cola sssssssrsrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrnrrern ene 76 FIGURA 22 Tela de inicializa o do aplicativo a 88 FIGURA 23 Tela principal do aplicativo eee 89 FIGURA 24 Tabela de dados dos produtos eee 91 FIGURA 25 Tela de propriedades do produto eee 92 FIGURA 26 Tela do gr fico dos gradientes de renda 93 FIGURA 27 Tela do modelo de an is de Th nen
73. edades do Produto Gera o do Modelo A gera o do gr fico dos gradientes e do modelo de an is feita de forma autom tica medida que se faz a entrada de dados dos produtos Assim no momento em que j existe um produto cadastrado os modelos e diagramas ser o exibidos quando se alternar o modo de exibi o para Gr fico Modelo e Misto medida que s o inseridos novos produtos ou os mesmos s o exclu dos o modelo alterado simultaneamente para se adequar nova configura o dos dados As figuras abaixo mostram respectivamente as telas do gr fico de gradientes de renda o modelo de an is e um conjunto misto do gr fico e do modelo 93 DE Tellow Tratamento da Informa o Espacial C Documents and Settingslguil arquivo Editar Exibir Ferramentas Janela Ajuda Digi al olele Renda Lucro Bruto 7000 0 Legenda EB Leite EE care E Trio Modelo Misto fist ncia 150 FIGURA 26 Tela do gr fico dos gradientes de renda DER Tellow Tratamento da Informa o Espacial C Documents and SettingslguilhermemMy Documentslartigo vth x O arquivo Edtar Exibir Ferramentas Janela Ajuda Dig ml 8 tio FIGURA 27 Tela do modelo de an is de Th nen 94 Tellow Tratamento da Informa o Espacial C Documents and Settingslguilherme O arquivo Editar Exibir Ferramentas Janela Ajuda Dls Bj melo Legenda Leite E core EE Trico 1Dist ncia 150
74. eja lucrativa 79 No terceiro anel empregado o sistema de rota o de cultivos no qual culturas diferentes passam por um rod zio sem que haja pousio da terra Este sistema de cultivo de origem inglesa tem uma maior intensidade e possui um ciclo de seis anos J no quarto anel a rota o de cultivos e pastos empregada como um sistema menos intensivo tendo um ciclo de sete anos Nos primeiros tr s anos eram cultivados cereais nos tr s seguintes o solo era ocupado por pastos e no ltimo ano era feito o pousio da terra O sistema de tr s campos utilizado no quinto anel que o ltimo anel em que s o produzidos cereais Este sistema tem um ciclo de tr s anos um destinado a um cereal de inverno outro de primavera e o terceiro ano destinado ao pousio Neste sistema ainda menos intensivo existe ainda uma parte da terra destinada para pastos MESQUITA 1978 No ltimo e sexto anel a atividade mais lucrativa a cria o extensiva de gado sendo que toda a rea desta faixa territorial ocupada por pastagens MESQUITA 1978 O custo de transporte de produtos animais menor que o de cereais pois os animais podem se locomover para serem abatidos pr ximo ao mercado Al m do sexto anel n o h nenhuma atividade agr cola pois a dist ncia do mercado impede que exista uma atividade lucrativa al m desse limite A rea de abastecimento isolada do mundo exterior n o existindo nenhuma itera o ou troca de m
75. elo fato de ser a Geografia uma grande 28 disciplina integradora de v rias reas do conhecimento Assim devido ao seu car ter hol stico a Geografia considerada uma ci ncia generalista ou disciplina de forma o o que aumenta o campo de atua o do ge grafo Segundo Abreu 2003 o ge grafo tem seu trabalho classificado em v rios n veis de a o Estes v rios n veis de a o do ge grafo est o relacionados ao tipo de atividade realizada no desempenho de suas fun es Os n veis de a o do ge grafo podem ser detalhados da seguinte forma 1 Descritivo B sico trabalha basicamente com descri es detalhadas realizando invent rios locacionais utilizando bancos de dados fazendo diagn stico de reas e relat rios em geral Suas atividades t m um enfoque baseado na solu o de problemas por enfoque direto ou seja est sempre em contato direto com o problema e com sua solu o 2 Anal tico Funcional o n vel de a o deste ge grafo vai um pouco al m do descritivo realizando atividades relacionadas a estudo de fluxos reas de influ ncia hierarquias urbanas e regionaliza es Ele est um n vel acima do pr tico possuindo um grau maior de abstra o 3 Anal tico Din mico este ge grafo est em um n vel mais sofisticado de a o atuando em reas com maior grau de abstra o e reflex o como as previs es simula es e tend ncias 4 Din mico Cr tico tamb m considerado com
76. em ser colocadas em pr tica em um local a teoria de localiza o industrial de Weber tem como objetivo determinar o local onde deve se localizar uma determinada atividade industrial Esta diferen a deve se muito s diferentes pocas em que von Th nen e Alfred Weber criaram seus modelos Th nen viveu em um per odo marcado pela economia agr cola no qual o transporte das mercadorias era feito por carro as J na poca de Weber a Alemanha estava em processo de industrializa o Segundo Ferreira 1975 outra diferen a marcante o fato de que no modelo de localiza o industrial existem v rias alternativas de localiza o para uma ind stria ao contr rio do que ocorre no modelo de von Th nen Para determinar o melhor local para instala o de uma ind stria Weber analisa as vantagens oferecidas por certos locais em fun o da redu o dos custos envolvidos na produ o de manufaturas O custo de transporte das mat rias primas da fonte para a ind stria e do produto final do local de produ o para o mercado tem papel decisivo na localiza o industrial no modelo de Weber Weber determina o ponto de custo total de transportes m nimo utilizando o tri ngulo locacional no qual existe um ponto de consumo mercado e as fontes de mat rias primas que oferecem maior vantagem 41 FIGURA 8 Tri ngulo Locacional A FIGURA 8 representa um tri ngulo locacional no qual est o representados o ponto de consum
77. ercadorias que n o seja com o centro urbano Segundo Chisholm 1962 von Th nen n o criou este modelo para representar algo que realmente existe mas para representar uma situa o ideal ou imagin ria Th nen usava o modelo como ferramenta para observar o efeito de outras vari veis sobre padr o ideal de distribui o do uso da terra agr cola Ele tinha 80 consci ncia que havia uma s rie de outros fatores que tinham influ ncia sobre a distribui o das atividades agr colas mas uma vez estabelecido o padr o ideal poder se ia analisar os desvios gerados a partir dele 81 4 O Aplicativo O Modelo de von Th nen e sua teoria de localiza o apresentados no cap tulo 3 foi codificado em um programa de computador chamado de Tellow Como foi apresentado no cap tulo anterior Tellow era o nome da propriedade de Johann Heinrich von Th nen sendo que atualmente no local existe um museu em sua homenagem O aplicativo computacional Tellow um dos produtos deste trabalho e foi desenvolvido com o objetivo de explorar metodologicamente o Modelo de von Th nen O software possibilita a automatiza o da gera o do gr fico de gradientes de renda e do modelo de an is de Th nen O prop sito de desenvolver tal aplicativo o de prover uma ferramenta computacional sobre o modelo de localiza o das atividades agr colas para estudantes e pesquisadores de an lise espacial e geografia econ mica A ferramenta de f cil a
78. es do Produto do t tulo de menu Ferramentas 4 Ap s realizar a entrada de dados dos produtos clique na vis o Gr fico para visualizar o gr fico do modelo e nas vis es Modelo e Misto para visualizar os an is separadamente e junto com o gr fico respectivamente 134 Tellow Tratamento da Informa o Espacial CiArquivos de programas Iof x O rquivo Editar Exibir Ferramentas Janela Ajuda 8 x DIS Bj a ollel Ready A FIGURA 12 Tela da vis o do gr fico e modelo de an is 5 poss vel ainda exibir e ocultar a legenda e os r tulos atrav s dos itens de menu Legenda e R tulos no t tulo de menu Visualizar Tellow Tratamento da Informa o Espacial Arquivo rquivo Editar Exibir Ferramentas Janela Ajuda Gr fico Modelo Gr fico Modelo Misto x E Misto Produ o v Legenda FIGURA 13 Menu de exibi o da legenda e dos r tulos Imprimindo os Resultados 135 O aplicativo tamb m possui a funcionalidade de impress o dos resultados obtidos pelo processamento dos dados num ricos dos produtos Para imprimir os resultados do modelo como a tabela de dados dos produtos o gr fico e o modelo de an is siga os passos abaixo 1 Selecione uma das vis es Tabela Gr fico Modelo ou Misto de acordo com o conte do que deseje imprimir 2 No item de menu Configurar P gina do t tulo de menu Arquivo pode se configurar a p gi
79. es formas de cultivo da terra foi despertado atrav s de observa es em propriedades tradicionais como a de Gross Flottbeck na qual n o havia liga es com o mercado comparadas 50 propriedade de Klein Flottbeck pr xima da cidade de Hamburgo onde havia uma cultura intensiva e condicionada s leis de uma economia de mercado Segundo Schneider 1992 foi em Gross Flottbeck que Th nen chegou id ia do Estado Isolado id ia fundamental de sua grande obra alguns anos mais tarde Em 1803 Johann freq entou palestras de Albrecht Thaer um dos maiores cientistas agr colas alem es al m de continuar realizando estudos matem ticos na cidade de Celle Al m disso Th nen cursou dois semestres na Universidade de G ttingen antes de se casar em 1806 com Helene Berlin irm de um de seus colegas de estudo SCHNEIDER 1992 No ano de 1810 von Th nen adquiriu a propriedade Tellow em Mecklemburg a qual ficava pr xima cidade de Rostock Nesta propriedade ele passou o resto de sua vida realizando estudos emp ricos na rea agr cola e produzindo sua obra FERREIRA 1975 A FIGURA 13 representa um mapa com a atual localiza o de Tellow no norte da Alemanha Sua obra fundamental Der Isolierte Staat in Beziehung auf Landwirtschaft und National konomie conhecida como O Estado Isolado foi publicada em 1826 sendo considerada um marco hist rico para as teorias da Economia Espacial Nesta obra Th nen lan a
80. eviver a qualquer custo e tamb m da pr pria curiosidade humana O homem por natureza um ser muito curioso est sempre em busca do Por que das coisas com o desejo de conhecer tudo que desconhecido de ir a lugares long nquos ou nunca visitados Esta curiosidade que leva o pensamento humano busca do desconhecido que conduz o homem ao estudo e ci ncia Desta forma podemos concluir que o esp rito geogr fico que impulsionou o homem a ir adiante e conquistar novos mundos em busca da sobreviv ncia tamb m foi a for a motriz que incentivou o homem a fazer geografia A Geografia evoluiu juntamente com o homem e teve grandes contribui es de v rios povos e civiliza es ao longo dos tempos permitindo o seu aprimoramento Pode se destacar neste contexto a geografia dos gregos e romanos as geografias medievais o iluminismo e colonialismo e as escolas cl ssicas de geografia a alem e a francesa Essas diversas fases e paradigmas da geografia n o se sucederam de forma sequencial mas coexistiram em determinados momentos contribuindo para a evolu o epistemol gica dessa ci ncia Desde o in cio da jornada do homem no ec meno terrestre at o final do s culo XIX a geografia passou por grandes transforma es e se consolidou como uma grande ci ncia integradora No per odo compreendido entre o in cio do s culo XX e a primeira guerra mundial houve o surgimento de uma geografia conhecida pelos ge grafos americano
81. ez um mapeamento das mortes por c lera ocorridas em 1854 na cidade de Londres Atrav s da an lise da distribui o espacial da doen a ele chegou conclus o que a epidemia de c lera estava relacionada com o consumo de gua de uma das bombas de gua em 26 especial que eram usadas pela popula o na poca a bomba de Broad Street Ap s inutilizar esta bomba de gua a gua contaminada n o foi mais utilizada e a epidemia de c lera foi controlada Al m de ser um exemplo cl ssico de an lise de dados espaciais foi uma grande descoberta para a epidemiologia com a descoberta das formas de transmiss o da c lera ABREU 2003 Deste modo pode se notar a import ncia da An lise Espacial para a ci ncia e para o desenvolvimento e sobreviv ncia do homem Entretanto para que os ge grafos possam analisar os fatos ou fen menos que ocorrem em um local no espa o necess rio come ar este diagn stico atrav s de um conjunto de quest es b sicas De acordo com Abreu 2003 as quest es b sicas para identifica o e an lise de um fen meno s o as seguintes e O que esta quest o est ligada ao conceito de Determina o ou seja em primeiro lugar deve se caracterizar o fen meno a ser analisado e Onde esta quest o est ligada ao conceito de Localiza o ou seja somente interessa ao ge grafo aquilo que pode ser localizado e pode ser referenciado no espa o e Qual o padr o esta quest o est
82. idade da agricultura no continente europeu ou em todo o globo terrestre O modelo proposto por Th nen um modelo de equil brio parcial que tem como objetivo a maximiza o do lucro total resultante da produ o agr cola em uma rea de abastecimento Segundo Chisholm 1968 o m todo de an lise de equil brio parcial aquele em que parte dos dados s o fixos servindo como refer ncia para outros dados que s o vari veis Esse m todo de an lise diferente do equil brio geral no qual todos os dados s o vari veis o que o caracteriza como um m todo mais complexo Segundo Dunn o modelo de Th nen um modelo de equil brio parcial no qual todas as decis es de uso da terra s o baseados em dados externos que s o os pre os de mercado dos produtos MULLIGAN 1997 Portanto o modelo de uso do solo de von Th nen assume que os valores das vari veis envolvidas no problema como produtividade do solo taxa de transporte custo de produ o s o fixos para todas as unidades produtivas Apenas o pre o dos produtos varia de acordo com as necessidades do mercado o que determina o padr o de dispers o das culturas devido competi o por localiza es privilegiadas Caso o modelo de Th unen fosse um modelo de equil brio geral e envolvesse todas as vari veis presentes em um problema de localiza o da produ o agr cola 61 ou seja todos os fatores que tornam uma propriedade agr cola desejada em detrimento de outras o
83. iedade LimiteEspacial tipo decimal public decimal LimiteEspacial get if decCustoTransporte 0 return decPreco decCustoProducao decCustoTransporte return 0 Propriedade Cor tipo inteiro public int Cor get return intCor set intCor value Propriedade Inclinacao tipo decimal public decimal Inclinacao get return decProducao decCustoTransporte Metodo Validar Verificar se o preco maior que os custos public bool Validar if decPreco lt decCustoProducao return false if decPreco lt decCustoTransporte return false return true Classe Reta using System using System Drawing namespace thunen lt summary gt Classe Reta Butor Guilherme M S Matos Versao 1 0 Descricao Objeto que representa uma reta ou gradiente lt summary gt public class Reta Data private private private private private Members PointF ptoInicio PointF ptoFim Produto objProduto Color clrCor int intLargura Construtor basico public Reta Propriedade Largura public int Largura clrCor Color Black intLargura 2 Propriedade Produto tipo Produto public Produto Produto get return objProduto set objProduto value get return intLargura set intLargura value Propriedade Cor tipo Color public Color Cor get return clrCor
84. igem X MARGEM LATERAL L 2 ptoOrigem X intMargemLat MARGEM LATERAL 2 else intTamX 0 if intAltura gt MARGEM SUPERIOR intTamY intAltura MARGEM SUPERIOR if intMargemSup 0 ptoOrigem Y intAltura MARGEM_SUPERIOR E 2y else ptoOrigem Y intMargemSup intAltura MARGEM SUPERIOR else intTamY 0 bolLinhasDistancias true clrCorEixos Color Black intLarguraEixos 2 intEscalaX 1 intEscalaY 1 objEscalaX new Escala 0 1 5 H objEscalaY new Escala 0 1 5 V arrRetas new ArrayList bLegenda true bRotulos true objLegenda new Legenda Legenda G Propriedade Legenda tipo boelana public bool Legenda intTamyY 150 get return bLegenda set bLegenda value Propriedade Rotulos tipo boelana public bool Rotulos get return bRotulos set bRotulos value Propriedade LinhasDistancias tipo boelana public bool LinhasDistancias get return bolLinhasDistancias set bolLinhasDistancias value Metodo AdicionarReta Adicionar um objeto reta na colecao de retas do grafico public void AdicionarReta Reta objReta arrRetas Add objReta M todo DeterminarEscalas Calcular a escla a ser utilizada no grafico public void DeterminarEscalas decimal decMaiorLB 0 decMaiorLS 0 foreach Reta objReta in arrRetas Armazenar o maior lucro bruto if objReta Produto
85. ilizado como um recurso para a aprendizagem assim como uma ferramenta de apoio para analistas espaciais e pesquisadores O aplicativo disponibiliza as fun es b sicas para a entrada e processamentos dos dados gerando o gr fico de gradientes e o modelo de an is como resultado final Entretanto algumas outras funcionalidades e aspectos do software desenvolvido neste trabalho podem ser mais bem explorados em futuros trabalhos Esta extens o das fun es do aplicativo pode ser feita de modo que se possa desenhar o modelo baseando se na modifica o dos pressupostos tradicionais propostos por von Th nen Deste modo poder se ia atrav s do aplicativo inserir um segundo centro urbano na plan cie isolada do modelo alterando o padr o de distribui o das atividades j que haveria um segundo centro consumidor Outro exemplo seria a possibilidade de se desenhar o trajeto de um rio naveg vel ou alguns acidentes geogr ficos que alterem a rota de transporte das mercadorias que tamb m geraria modifica es no padr o de distribui o original j que o custo de transporte seria modificado Outra sugest o para aprimoramento do aplicativo seria fazer a integra o do mesmo com as ferramentas de mapeamento digital permitindo visualizar os an is do modelo em conjunto com mapas do entorno das cidades Assim o processo que pode ser realizado na vers o atual com a exporta o e importa o das imagens do modelo poderia ser realizado de forma a
86. imento dos Sistemas de Informa o Geogr fica GIS O GIS surgiu em um momento oportuno em que as condi es necess rias para seu surgimento foram encontradas Estas condi es foram a exist ncia de bases te ricas e metodol gicas criadas pela Revolu o Teor tica Quantitativa o surgimento de novas tecnologias na rea computacional e as novas demandas cient ficas feitas pelas academias Os Modelos Cl ssicos de Localiza o Modelo de von Th nen Von Th nen foi respons vel pela introdu o da dimens o espacial em problemas de natureza exclusivamente econ mica Atrav s de seu modelo de uso da terra agr cola baseado em um sistema de equa es matem ticas foi poss vel chegar a um modelo de equil brio est tico da distribui o das atividades agr colas no espa o Ferreira 1975 Este modelo baseado em uma situa o hipot tica na qual deve se distribuir a produ o de produtos agr colas em uma plan cie isotr pica isolada do mundo exterior com custos constantes de produ o e transporte e que possui um nico mercado consumidor localizado ao centro de forma que se obtenha uma maximiza o dos lucros da produ o agr cola 39 Em sua obra O Estado Isolado Thunen introduziu conceitos como o da renda de localiza o e lan ou as bases da teoria marginalista utilizando a matem tica como instrumento para fundamenta o de suas pesquisas O modelo de localiza o agr cola de Thunen ser abord
87. is o mista contendo o gr fico e o modelo Exibir Legenda Op o para exibir e ocultar a legenda do gr fico e do modelo de an is Exibir R tulos Op o para exibir e ocultar os r tulos do gr fico e do modelo de an is Ferramentas Inserir Produto Op o para inserir um novo produto no modelo digitando os dados do produto em seguida Janela Lado a Lado Vertical Op o para organizar as janelas de v rios arquivos abertos lado a lado uma ao lado da outra Janela Lado a Lado Horizontal Op o para organizar as janelas de v rios arquivos abertos lado a lado uma em cima da outra Janela Lado a Lado Cascata Op o para organizar as janelas de v rios arquivos abertos em forma de cascata 131 Janela Lado a Lado Organizar cones Op o para agrupar as janelas de v rios arquivos abertos quando as mesmas est o minimizadas Janela Lista de Janelas Op o para exibir a lista das janelas de v rios arquivos abertos possibilitando escolher a janela corrente Ajuda Conte do Op o para abrir uma nova tela com o conte do da ajuda do aplicativo Ajuda Sobre Op o para abrir uma nova tela com informa es de autoria e vers o do aplicativo Bot es da Barra de Ferramentas Dj g Novo Arquivo bot o de atalho para criar um novo arquivo de modelo Abrir Arquivo bot o de atalho para abrir um arquivo de modelo Salvar A
88. l e GIS Belo Horizonte PUC Minas 2003 ABREU Lisia Rocio de Aplicativos computacionais em geografia econ mica o modelo HUFF 2002 Disserta o Mestrado em Tratamento da Informa o Espacial Pontif cia Universidade Cat lica de Minas Gerais Belo Horizonte ALONSO William Location and land use toward a general theory of land rent Cambridge Harvard University 1968 AMORIM FILHO O B A evolu o do pensamento geogr fico In Revista Geografia e Ensino Belo Horizonte Ano l n 1 mar 1982 AMORIM FILHO O B O atlas do pensamento geogr fico de vidal de la bache Revista Geografia e Ensino Belo Horizonte 2 2 20 29 dez 1984 AMORIM FILHO O B Evolu o do pensamento geogr fico Belo Horizonte PUC Minas 2003 Notas de aula ARCHER Tom Inside CH 1 ed Redmond Microsoft Press 2001 BERRY Brian J L Geography of market centers and retail distribution Englewood Cliffs Prentice Hall 1967 BRADFORD M G KENT W A Geografia humana teorias e suas aplica es Lisboa Granida 1987 CHISHOLM Michael Rural settlement and land use an essay in location London Hutchinson University Library 1962 CHRISTOFOLETTI A As perspectivas dos estudos geogr ficos In CHRISTOFOLETTIA Ed Perspectivas da geografia S o Paulo Difel 1985 CLARK Colin Von Th nen s Isolated State In BLAUG Mark Pioneers in economics Johann von Thi nen 1783 1850 Augustin Cournot 1801 1877 Jules
89. lecionar a visualiza o de Tabela Gr fico Modelo ou Misto Ap s a sele o utilize o item de menu Imprimir do t tulo 97 de menu Arquivo ou o bot o de imprimir da barra de ferramentas Ser exibida uma tela de impress o conforme a FIGURA 31 Printer Name HP DeskJet 680C v Properties Status Ready Type HP DeskJet 680C where LPTI Comment o Print to file Print range Copies e l Number of copies C Pages from 0 to fo r 3 3 2 2 1 J C Cancel FIGURA 31 Tela de impress o Antes de iniciar a impress o poss vel configurar a p gina selecionando o formato do papel o tamanho das margens e a orienta o da p gina Para fazer esta configura o utilize o item de menu Configurar p gina no t tulo de menu Arquivo Ser exibida uma tela semelhante a da FIGURA 32 Outra funcionalidade visualizar a impress o antes de realizar a impress o propriamente dita Para visualizar a p gina a ser impressa utilize o item de menu Visualizar impress o no t tulo de menu Arquivo De acordo com o conte do escolhido atrav s da sele o da visualiza o apropriada ser exibida uma tela diferente As figuras 33 34 35 e 36 exibem as telas de visualiza o de impress o dos dados do gr fico do modelo e da forma mista 98 Page Setup P E Size z Source Automatically Select r Orientation Margins millimeters Portrait Left jio Right fio C Landsca
90. lustrado na FIGURA 6 permite visualizar camadas de informa es geogr ficas que s o sobrepostas permitindo realizar opera es e an lises a partir destes dados Esta vis o regional foi importante para a cria o do GIS Setor Censit rio Estradas Rota de nibus Shopping Centers Distritos Industriais SIG uma tecnologia integradora FIGURA 6 GIS Camadas Geogr ficas de uma Regi o FONTE Abreu 2003 37 Problema Geogr fico Segundo Abreu 2003 um problema geogr fico pode ser resolvido com o uso da Matem tica atrav s da transforma o de um problema geogr fico em um problema matem tico Para se fazer essa passagem do problema geogr fico para um problema matem tico necess rio ter se abstra o para conseguir modelar o problema com sucesso De acordo com a FIGURA 7 a resolu o do problema matem tico pode levar a uma solu o para o problema geogr fico A vantagem deste processo a de poder utilizar a Matem tica que uma ci ncia com mais tempo que a Geografia para resolver problemas geogr ficos Problema Problema Geogr fico Matem tico Solu o Solu o Geogr fica Matem tica FIGURA 7 Problema Geogr fico e Problema Matem tico FONTE Abreu 2003 As fases da Escola Americana de Geografia Nova Geografia e Geografia Teor tica Quantitativa formaram as bases da Cartografia Anal tica de dos Modelos 38 de An lise Espacial que levaram posteriormente ao surg
91. ma de entrada de dados utilizar a tela de propriedades que pode ser acionada pelo bot o com sinal de adi o quando a tabela n o estiver sendo exibida ou pelo t tulo de menu Ferramentas Nesta tela existem campos definidos para cada informa o sobre o produto sendo tamb m poss vel alterar a cor a ser utilizada para representar o produto nos gr ficos e modelos 91 Tellow Tratamento da Informa o Espacial C Documents and Settingslguilhe AAR O arquivo Editar Exibir Ferramentas Janela Ajuda eE Dig mis Blu or Tabela Gr fico Modelo Misto Produto Pre o Produ o Custo de Produ o Custo de Transporte Leite R 100 00 100 R 30 00 R 10 00 Came R 60 00 100 R 2 00 R 6 00 Trigo R 65 00 100 R 20 00 R 3 00 FIGURA 24 Tabela de dados dos produtos poss vel fazer altera o dos dados mesmo ap s ser conclu da a entrada de dados bastando alterar os valores na tabela ou na tela de propriedades que exibida ao se clicar nas caixas dos produtos localizadas no canto esquerdo da tela Os valores dos produtos podem ser alterados mesmo ap s ter sido feito o processo de salvar e recuperar os dados de um arquivo 92 Propriedades Produto Nome Came Cor Pre o R 60 00 Custo de Produ o KEN 2 00 E Produ o 1 00 Custo de Transporte R 56 00 6 00 Resumo Dist ncia 4 33 Renda R 3 200 00 Limite Espacial 9 67 OK Cancelar x FIGURA 25 Tela de Propri
92. midor um caso de an lise de reas de abastecimento Como 57 existe um predom nio da agricultura nas atividades estudadas na an lise destas reas de abastecimento estas unidades de produ o agr colas s o obrigadas a se dispersarem no espa o geogr fico em torno do centro urbano pois precisam ocupar certa extens o de terra para produzir A Teoria da Localiza o Agr cola de von Th nen visa obter a resposta para uma quest o simples o que produzir em um dado local Deste modo poss vel determinar o que deve produzir em um dado local de acordo com sua dist ncia do mercado consumidor A dist ncia do centro urbano de fato um fator importante a ser considerado j que o produto deve ser transportado para ser consumido no mercado Assim quanto maior for a dist ncia entre o local de produ o e o mercado consumidor maior ser o custo para se fazer este transporte Como existe uma disponibilidade pequena de terra nas reas de abastecimento mais pr ximas do centro consumidor existe certa disputa para ocupar estas reas e uma consequente valoriza o destas terras Deste modo um produtor pode pagar um dado valor para ocupar terras pr ximas ao mercado consumidor com o objetivo de ter um menor custo de transporte O pre o que se paga para ocupar terras mais pr ximas do centro urbano assume o conceito de renda econ mica ou renda da terra ou ainda renda de localiza o FERREIRA 1975 Segun
93. myBrush Color Color White gLocal DrawString objProduto Distancia ToString N myFont myBrush intCentroX intCentroY fRaio 2 gr fico Metodo DesenharQuarto Desenha um quarto do anel de um determinado produto no modelo misto com public void DesenharQuarto Graphics gLocal Point ptoCentro float intEscala Classe Arquivo using System using System Collections using System Xml Serialization namespace thunen 1H 1H 1H 1H 1H FIT 1H 1H 1H lt summary gt lt summary gt Definir largura e cor Pen myPen new Pen Color Black SolidBrush myBrush new SolidBrush Color FromArgb objProduto Cor float fRaio float objProduto Distancia intEscala int intCentroX ptoCentro X int fRaio 2 int intCentroY ptoCentro Y int fRaio 2 if fRaio gt 0 gLocal FillPie myBrush intCentroX intCentroY fRaio fRaio 0 90 gLocal DrawPie myPen intCentroX intCentroY fRaio fRaio 0 90 Classe Arquivo Autor Guilherme M S Matos Versao 1 0 Descricao lt summary gt lt summary gt Objeto utilizado para armazenar a colecao de produtos do modelo e realizar operacoes com os produtos public class Arquivo Data private private private Cont members ArrayList arrProduto String strNome bool bolSalvo rutor basico public Arquivo public public bolSalvo false arrProduto new ArrayList
94. n que se apresentam como faixas de terra ou cintur es de diversas culturas em torno do mercado demonstram que h um padr o de vantagens locacionais no uso da terra de acordo com as caracter sticas de produ o e considerando uma plan cie na qual a qualidade da terra uniforme 67 Quando houver mais de um tipo de cultivo e os gradientes de renda dos mesmos se interceptarem s o criadas as condi es para que tenhamos a forma o dos an is de von Th nen FERREIRA 1975 Observando se o exemplo da FIGURA 16 no qual as atividades agr colas Atividade e Atividade Il produzem produtos diferentes em uma rea de abastecimento e seus gradientes de renda se interceptam em um certo ponto conclui se que haver a forma o de dois an is distintos O ponto gerado pela intersec o dos gradientes de renda representado pela letra i na FIGURA 16 est h uma determinada dist ncia do mercado e denominado Ponto de Indiferen a ou Ponto Cr tico E isso se deve ao fato de que indiferente produzir o produto de uma atividade agr cola ou de outra neste ponto j que a renda a mesma para as duas atividades agr colas Renda por unidade de terra Atividade Atividade Il 0 i Dist ncia do Mercado k FIGURA 16 Ponto de Indiferen a ou Ponto Cr tico Para as atividades agr colas e Il t m se as seguintes equa es dos respectivos gradientes de renda 68 Atividade R E p a Efk F3 6
95. na de impress o definindo as margens e o tamanho da folha 3 poss vel visualizar a impress o na tela do computador antes de realizar a impress o Para isso utilize o item de menu Visualizar Impress o no t tulo de menu Arquivo QS Print preview 8 2 DDBBEB oe 136 FIGURA 14 Tela de visualizar a impress o 4 No t tulo de menu Arquivo clique no item de menu Imprimir Ou clique no bot o 8 da barra de ferramentas Ser exibida uma janela para selecionar a impressora o n mero de c pias etc 5 Altere as configura es de impress o conforme desejar e clique no bot o Imprimir para iniciar o processo de impress o Printer Name HF DeskJet 680C v Properties Status Ready Type HP DeskJet 680C Where LPTI Comment o Print to file Print range Copies e All Number of copies A e Pages from o to 0 pb E c Cancel FIGURA 15 Tela de impress o Exportando Imagens Os gr ficos e modelos de an is gerados pelo aplicativo podem ser exportados para arquivos ou podem ser copiadas para a rea de transfer ncia e coladas em um outro aplicativo como um editor de textos Este recurso bastante til quando se 137 deseja utilizar os modelos e gr ficos em um trabalho ou relat rio possibilitando at mesmo que a imagem seja editada Para exportar as imagens dos gr ficos e modelos siga os passos abaixo 1 Selecione uma das vis es Gr fico Modelo ou Mi
96. nfigura es Eq Localizar gt E WinZip Auda Acrobat Reader 5 0 Microsoft Excel Executar Microsoft Outlook ay Microsoft PowerPoint a ZA E Portugu s Desligar Microsoft Word i E Manual do Usuario Mi R MSN Messenger 5 0 5 E n oS O Ea Z a Ed p E FIGURA 8 Atalho para executar o aplicativo Tellow 127 Executando o Tellow Para iniciar a execu o do aplicativo d um duplo clique no atalho do Tellow no Desktop do Windows ou d um clique no item de menu Tellow do grupo de programas Tellow do menu Iniciar FIGURA 8 Ap s iniciar a execu o ser exibida a tela de abertura do aplicativo FIGURA 9 que exibe o nome e a vers o do aplicativo sendo automaticamente fechada dentro de alguns segundos Tellow Vers o 1 0 O ars FIGURA 9 Atalho para executar o aplicativo Tellow Em seguida exibida a tela principal do Tellow FIGURA 10 a qual cont m a barra de menus a barra de ferramentas e a rea de trabalho A partir da tela principal poss vel acessar todas as funcionalidades do aplicativo sendo que se a mesma for fechada resultar no final da execu o do software 128 Tellow Tratamento da Informa o Espacial arquivo Editar Exibir Ferramentas Janela Ajud Di aj e meler FIGURA 10 Tela principal do aplicativo Menus e Atalhos A barra de menus da tela principal cont m v rios t tulos de menu
97. o C as fontes de mat rias primas M e M e o ponto onde o custo de transporte m nimo que representado pela letra P O custo de transporte das mat rias primas e do produto final depende do peso do material a ser transportado e da dist ncia a ser percorrida Cada um dos pontos localizados nos v rtices do tri ngulo C M e M exerce uma for a de atra o sobre o ponto de localiza o da ind stria Esta for a de atra o proporcional ao peso de mat ria prima por unidade do produto final necess rio para a produ o assim como proporcional dist ncia a ser percorrida do local de produ o para a fonte de mat rias primas e do local de produ o para o mercado De acordo com Ferreira 1975 no modelo de Weber que pode ser considerado um modelo est tico e de equil brio parcial a localiza o de uma firma ou ind stria n o influencia no comportamento de outras sendo um regime de concorr ncia perfeita O pre o dos produtos e as taxas de transporte das mat rias primas e produtos s o iguais e constantes Al m dos custos de transporte Weber 42 considera que outros fatores podem ter influ ncia na localiza o industrial que s o o custo de m o de obra e as economias de aglomera o e desaglomera o Pontos onde as despesas com m o de obra sejam menores podem atrair firmas caso os custos totais sejam mais favor veis O custo de m o de obra pode causar influ ncia sobre a localiza o de uma ind st
98. o Marxista este n vel de a o est relacionado a processos hist ricos e sociais no espa o como tamb m a aspectos pol ticos 5 Ecl tico atua em v rias reas do conhecimento possuindo v rias habilidades e capacidades variadas Este ge grafo est em contato com as 29 novas Demandas da Sociedade da Informa o e tem o mapeamento como fundamental ferramenta de trabalho As atividades intelectuais realizadas pelos ge grafos dos diferentes n veis de a o podem ainda ser caracterizadas de acordo com a Pir mide Cient fica representada pela FIGURA 2 Esta pir mide representa o n vel de abstra o envolvido nas atividades intelectuais de um determinado profissional sendo que quanto maior o n vel de abstra o mais distante ele est do problema e quanto maior o n vel de a o ou menor o n vel de abstra o mais pr tico e pr ximo ao problema Abstra o Fil sofos Te ricos Metodologistas Problema FIGURA 2 Pir mide Cient fica FONTE Abreu 2003 30 Tipos de Dist ncia Devido evolu o constante dos meios de transporte assim como a inova o nos meios de comunica o e a alta tecnologia utilizada nos sistemas de processamentos de dados tem se hoje uma realidade na qual as dist ncias foram diminu das o que tem contribu do para um encolhimento do mundo Entretanto n o se pode afirmar que o fim das dist ncias e por consequ ncia o fim da geografia est p
99. o capital e do trabalho utilizando o c lculo diferencial para determinar o sal rio que maximiza os retornos para os trabalhadores e para os capitalistas Sal rio Natural que foi citado anteriormente Segundo Clark 1992 von Th nen desenvolveu suas pr prias teorias de custos de transporte renda econ mica e uso da terra discordando de Malthus e Ricardo em alguns pontos importantes O ponto principal da diverg ncia entre as teorias de renda desenvolvida por Ricardo e von Th nen que Ricardo n o fazia distin o entre os produtos agr colas ele utilizava apenas um tipo de produto com a fertilidade vari vel J Th nen apontava o custo de transporte como a causa e a renda como consequ ncia de importantes diferencia es dos produtos agr colas latic nios gr os hortali as de acordo com a dist ncia do mercado Atrav s do modelo de localiza o agr cola proposto por Von Th nen seria poss vel aumentar a produtividade agr cola e maximizar os lucros gerando uma solu o para os problemas discutidos por Malthus e Ricardo Assim como Ricardo von Th nen faz uma diferencia o entre o conceito de renda da terra e o lucro do capital investido em uma atividade agr cola O conceito de renda da teoria de Ricardo se baseia na Lei dos Rendimentos Decrescentes cujas id ias precursoras s o atribu das a sir Eduard West e ao pastor Thomas Robert Malthus De acordo com a teoria ricardiana a renda econ mica
100. o ganho de produ o cada vez menor podendo chegar ao ponto de se ter uma produ o menor devido ao uso excessivo de insumos Assim os rendimentos ou ganhos s o decrescentes a partir de certo ponto no qual se obt m uma produ o tima com o aumento dos insumos vari veis Existem no entanto exce es para esta lei quando se considera o avan o da tecnologia empregada na produ o que permite em certos casos um aumento cont nuo da produ o De acordo com Alonso 1968 Adam Smith em sua obra An Inquiry into Nature and Causes of the Wealth of Nations 1776 juntamente com David Ricardo em On the Principles of Political Economy and Taxation 1817 reconheciam a exist ncia de uma renda agr cola que dependia da fertilidade e da situa o da terra Ricardo baseou seus estudos da renda econ mica na produ o agr cola na diferen a de fertilidade da terra Assim segundo o mesmo a renda da terra era consegu ncia de vantagens que algumas propriedades tinham em rela o a outras 55 como maior fertilidade do solo e menor dist ncia do mercado consumidor resultando em um custo de transporte menor De acordo com Wrigth 1982 von Th nen n o aceitava a id ia de Malthus e Ricardo de que um aumento nos sal rios dos trabalhadores causaria um aumento populacional for ando uma redu o nos sal rios ao n vel inicial de subsist ncia Th nen desenvolveu a teoria de rendas econ micas e a teoria marginalista dos retornos d
101. o um homem de grandes conhecimentos nas reas de matem tica e mec nica faleceu quando Johann tinha apenas dois anos de idade Sua m e se casou novamente em 1789 com von Buttel que era comerciante e juntamente com os filhos de seu primeiro casamento se mudou para uma pequena cidade na ba a de Jahde 49 FIGURA 12 Johann Heinrich von Th nen Von Th nen n o teve uma educa o comum Suas atividades acad micas compreendiam treinamentos em pr ticas agr colas e outras disciplinas como a matem tica para a qual tinha uma habilidade especial FERREIRA 1975 Th nen era um aluno estudioso e seu extradiordin rio talento para a matem tica pode ser comprovado pelas solu es para problemas matem ticos encontrados em seus manuscritos de acordo com Schneider 1992 Devido ao seu grande interesse pela agricultura e a expectativa de assumir as terras que foram de seu pai Th nen ingressou como estudante na propriedade de Gerrietshausen em 1799 onde se tornou familiarizado com as pr ticas e tarefas agr colas SCHNEIDER 1992 O interesse de von Th nen pela agricultura e pela matem tica foram de suma import ncia para a concretiza o de sua obra a qual envolve estas duas reas de conhecimento De acordo com Ferreira 1975 von Th nen passou dois semestres na universidade de G ttingen al m de frequentar a escola agr cola de Gross Flottbeck pr xima cidade de Hamburgo O interesse de Th nen pelas diferent
102. odelo if decMaiorLS gt 0 intEscala float intLargura 80 2 decMaiorLS intEscala 1 Definir largura e cor Pen myPen new Pen Color Black SolidBrush myBrush new SolidBrush Color Black arrAneis Reverse foreach Anel objAnel in arrAneis objAnel DesenharQuarto gLocal ptoCentro intEscala int intCentroX ptoCentro X int intDstCidade 2 int intCentroY ptoCentro Y int intDstCidade 2 gLocal FillEllipse myBrush intCentroX intCentroY intDstCidade intDstCidade gLocal DrawEllipse myPen intCentroX intCentroY intDstCidade intDstCidade myPen Dispose myPen null myBrush Dispose myBrush null M todo Desenhar Desenha um quarto do modelo de aneis na visao mista do modelo public void DesenharQuarto int intLargura int intAltura decimal decMaiorLS Definir ponto central ptoCentro X 40 ptoCentro Y 0 decMaiorLS AnalisarModelo Definir escala do modelo if decMaiorLS gt 0 intEscala float intLargura 80 2 decMaiorLS else intEscala 1 Definir largura e cor Pen myPen new Pen Color Black SolidBrush myBrush new SolidBrush Color Black gLocal Clear Color White arrAneis Reverse foreach Anel objAnel in arrAneis objAnel Desenhar gLocal ptoCentro intEscala int intCentroX ptoCentro X int intDstCidade 2 int intCentroY ptoCentro Y int intDstCi
103. of century XX had stimulated the use of mathematical methods and models in the solution of geographical problems With the quantitative revolution geography started to use mathematical and computational tools what culminated with the sprouting of the Geographic Information Systems GIS In this way the main product of this work is a computational tool that rescues one of the classical models of geography making it available in a modem technological platform that relies with the current standards of Spatial Geography Key words Spatial Analysis Models of Location Computer Software LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 Quest es b sicas 200020002000000020000000nonontosionontnsnsnondosicnsntnsncnsatacios 27 FIGURA 2 Pir mide cient fica seu apa sas pus piel UAI RADIO AR RS RU id 29 FIGURA 3 Tempo de viagem Edimburgo Londres s 32 FIGURA 4 Dist ncia euclideana a e dist ncia t xi b eeeeeerrerereeeee 33 FIGURA 5 Exemplo do modelo temporo espacial de Hagerstrand 35 FIGURA 6 GIS Camadas geogr ficas de uma regi o n neererenn enna 36 FIGURA 7 Problema geogr fico e problema matem tico 37 FIGURA 8 Tri ngulo locacional llllllllll lili 41 FIGURA 9 Raio de a o a e limiar m nimo b sssssssssrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrene 45 FIGURA 10 Forma o das r
104. ola desenvolveu esse modelo de uso do solo em sua propriedade que tinha o nome de Tellow Th nen baseou sua teoria em experi ncias pr ticas realizadas em sua propriedade de modo a otimizar a produ o e maximizar o lucro da atividade agr cola Von Th nen idealizou uma situa o ideal na qual uma cidade localizada no centro de uma plan cie uniforme e isolada de demais centros urbanos abastecida por toda produ o agr cola desta rea O custo de produ o a produtividade da terra e a taxa de transporte s o considerados uniformes em toda a rea de abastecimento O pre o de venda dos produtos no mercado varia de acordo com o tipo de atividade agr cola Deste modo a dist ncia do local de produ o ao mercado ser um fator importante na determina o da renda de uma propriedade agr cola Quanto mais pr ximo ao mercado maior ser a renda da terra pois o custo de transporte ser menor Assim h uma competi o pelas terras pr ximas ao mercado resultando na ocupa o destas terras por atividades agr colas que tenham uma maior renda a uma determinada dist ncia do mercado central O modelo tradicional criado por von Th nen considera ainda o transporte de produtos perec veis a necessidade de lenha como combust vel e a intensidade da produ o agr cola Na Alemanha do s culo XIX as condi es de transporte e de gera o de energia eram bem diferentes do que encontramos nos dias de hoje Por isso Thunen fez alguma
105. opostas por Launhardt Weber Christaller e L sch existe uma firma central que possui o monop lio a qual circundada por consumidores dispersos no entorno J no modelo de von Th nen as firmas agr colas dispersas na plan cie que est o ao redor do mercado central no qual os comerciantes t m o monop lio PUU 1997 14 Pode se ter uma id ia da teoria de localiza o de Th nen atrav s de seu par grafo cl ssico Imagine uma cidade muito grande no centro de uma plan cie f rtil que n o cruzada por nenhum rio ou canal naveg vel Em toda a plan cie o solo capaz de ser cultivado e de mesma fertilidade Longe da cidade a plan cie se torna um solo selvagem n o cultiv vel que corta toda a comunica o entre este estado e o mundo exterior N o existem outras cidades na plan cie A cidade central deve portanto fornecer s reas rurais todos os produtos industrializados e em troca ela obter todas as provis es da rea rural ao redor FUJITA 2002 p 149 Von Th nen prop s um modelo no qual as atividades agr colas dispersas ao redor de um centro urbano s o agrupadas formando cintur es ou an is que t m sua localiza o determinada principalmente pela dist ncia da cidade central As atividades agr colas que ocupam reas pr ximas ao centro urbano possuem altos custos de transporte ou um alto valor de retorno por unidade de rea J as atividades localizadas em reas distantes pos
106. pe Top fio Bottom fio Cancel Printer FIGURA 32 Tela para configurar a p gina Print preview 8 DDBBB FIGURA 33 Tela de visualizar impress o da tabela de dados 99 E 8 Print preview fume 892 DOBBE cs Page mm FIGURA 34 Tela de visualiza o de impress o do gr fico a CE Print preview amp p DOBBE cs Page FIGURA 35 Tela de visualiza o de impress o do modelo 100 ES Print preview 8 DDBBB cc Gr foo 1 Modelo FIGURA 36 Tela de visualiza o de impress o do modelo misto Exporta o do modelo Outra funcionalidade do aplicativo Tellow a exporta o do modelo em forma de arquivos de imagem que podem ser utilizados em outros softwares de apoio ou atrav s da rea de transfer ncia do Windows utilizando os comandos Copiar e Colar Para exportar o gr fico o modelo ou a forma mista para um arquivo selecione a visualiza o desejada e utilize o item de menu Exportar Imagem no t tulo de menu Arquivo Uma alternativa clicar sobre o modelo com o bot o direito do mouse e selecionar o item Exportar imagem Ser exibida uma tela semelhante 101 da FIGURA 37 na qual dever ser especificado o arquivo para onde ser exportada a imagem O processo de exporta o pode ser feito atrav s da utiliza o da rea de transfer ncia do Windows Para isso utilize o item de menu Copiar imagem no titulo de menu Editar
107. pecial ao professor doutor Oswaldo Bueno Amorim Filho pelas cativantes li es sobre o esp rito geogr fico e aos funcion rios Elizabeth e Francisco pela presteza e efici ncia de sempre Finalmente minha gratid o imensa para com minha fam lia Principalmente para com minha esposa e colega de curso Luciene Le o vila de Matos que em todos os momentos esteve presente com muito amor carinho e compreens o Agrade o aos meus pais Elton e Wanda aos meus queridos irm os ao meu sogro sogra sobrinhos e cunhados pelo incentivo RESUMO O Modelo de von Th nen proposto em 1826 foi o pioneiro entre os modelos de localiza o espacial servindo de base para estudos e modelos posteriores Th nen foi respons vel pela introdu o da vari vel espacial nos problemas de natureza econ mica atrav s do estudo da distribui o das atividades agr colas Este trabalho resgata o Modelo de von Th nen atrav s da apresenta o dos principais aspectos deste modelo e do desenvolvimento de um aplicativo computacional que explora metodologicamente o modelo de Th nen O software possibilita a gera o do modelo de localiza o agr cola tendo como ponto de partida os dados dos produtos agr colas da rea de abastecimento a ser analisada Esse modelo que se caracteriza como um t pico modelo de An lise Espacial foi utilizado pelos ge grafos da Geografia Teor tico Quantitativa que a partir da segunda metade do s culo XX incentivaram o u
108. prendizado podendo ser utilizada por pessoas que n o tenham muita profici ncia em microinform tica Os equipamentos necess rios para executar o aplicativo s o microcomputadores de baixo custo e f cil acesso no meio acad mico Antes de instalar o software Tellow preciso observar as configura es m nimas de hardware e software necess rias para se instalar o software O computador no qual o software ser instalado deve atender as condi es m nimas de hardware e software descriminadas abaixo 82 Pr requisitos de software Sistema operacional Microsoft Windows Server 2003 Windows XP Professional Windows XP Home Windows 2000 Windows Millennium Edition Windows Me Windows 98 Windows NTE 4 0 Service Pack 6a Os sistemas operacionais Windows NT 4 0 Terminal Server e Windows 95 n o s o suportados Microsoft Internet Explorer 5 01 ou superior requisito do NET Framework Pr requisitos de hardware Processador Intel Pentium 90 MHz processador AMD Opteron AMD Athlon64 AMD Athlon XP ou superior M nimo de 32 MB de mem ria RAM sendo recomendo 96 MB 110 MB de espa o livre no disco r gido sendo que s o necess rios 40 MB adicionais para a instala o total de 150 MB Resolu o de v deo de 800 x 600 pixels com 256 cores ou superior Maiores detalhes sobre a instala o e opera o podem ser obtidos no Manual do Usu rio do Tellow 1 0 que est inclu do no Ane
109. r ximo de ocorrer j que a geografia tem como objetivo o estudo da diferencia o do espa o A redu o das dist ncias promovidas pelo advento da tecnologia e evolu o dos meios de transporte gera v rias implica es de natureza econ mica social e cultural que tamb m fazem parte do alvo de estudo da Geografia J que segundo Meynier 1971 o objetivo final da geografia alcan ar melhores condi es de vida para a humanidade devido a uma compreens o melhor do planeta originada por uma reflex o profunda dos fen menos geogr ficos Para que se possa analisar esta redu o das dist ncias deve se primeiramente observar os tipos de dist ncia ou espa o De acordo com Abreu 2003 as dist ncias podem ser classificas como e Dist ncia ou Espa o Absoluto a dist ncia que medida atrav s da dist ncia f sica entre dois pontos ou seja expressa em unidades de dist ncia como quil metros metros etc 31 e Dist ncia ou Espa o Tempo a dist ncia medida em fun o do tempo gasto no percurso da mesma Assim quanto menos tempo gasto ou quanto mais r pido percorre se um trecho entre dois pontos menor a dist ncia que pode ser expressa em dias horas minutos etc e Dist ncia ou Espa o Custo a dist ncia medida em fun o do custo despendido em fun o da locomo o entre dois pontos Deste modo quanto menor o custo de uma viagem ou transporte menor a dist ncia
110. r a mercadoria para o mercado 2 O limite espacial dist ncia em que a renda nula o ponto onde a dist ncia igual a k p a f F3 3 3 A inclina o da reta do gradiente de renda dada por Ef ou seja medida que nos afastamos do mercado a renda m xima E p a diminu da a uma taxa igual a Ef para cada unidade de dist ncia percorrida 66 4 A renda total m xima que pode ser obtida atrav s da produ o de um produto dada pela rea do tri ngulo formado pela curva do gradiente de renda e pelos eixos coordenados De acordo com Ferreira 1975 pode se considerar que a curva do gradiente de renda representa a renda marginal para uma atividade agr cola de um dado produto Dados os valores E p a e f podemos considerar que o custo marginal calculado pela f rmula Ea e a renda marginal calculada pela f rmula Ep Efk Como a renda igual renda l quida subtra da dos custos marginais de produ o no local onde a renda igual a zero o custo marginal igual renda marginal ou seja Ea Ep Efk F3 4 Assim no ponto em que k p a f F3 5 onde a renda marginal igual ao custo marginal t m se a solu o que maximiza o ganho econ mico ou seja a renda total atingir seu valor m ximo FERREIRA 1975 Os An is de Thiinen O modelo de von Th nen conhecido pela famosa figura contendo an is conc ntricos que possuem em seu centro o centro urbano Os an is de von Th ne
111. ra Dist ncia do Mercado FIGURA 14 Gradiente de Renda FONTE Ferreira 1975 Como foi dito anteriormente quanto mais pr ximo ao mercado consumidor maior o lance que um produtor est disposto a oferecer pelo arrendamento da terra ou seja maior a renda econ mica Pode se ent o considerar o gradiente de renda como uma curva que nos d os valores m ximos de renda que uma unidade de produ o est disposta a pagar por uma propriedade a diversas dist ncias do mercado consumidor FERREIRA 1975 A curva do gradiente pode ser representada por uma reta no caso do gradiente de renda ter uma formula o linear ou por uma curva convexa em rela o origem sendo que a renda sofra redu es menores medida que nos afastamos do mercado Isto pode ocorrer nos casos em que o rendimento por unidade de terra maior nas glebas pr ximas ao mercado ou ao fato de que a taxa de transporte n o proporcional dist ncia FERREIRA 1975 No entanto estas ltimas condi es n o s o poss veis no modelo proposto por von Th nen que prev um rendimento constante em toda a rea de abastecimento e uma taxa de transporte constante 63 A fun o matem tica que representa o gradiente de renda para um dado produto pode ser expressa atrav s da seguinte f rmula R E p a Efk F3 2 Sendo que as vari veis presentes na f rmula acima representam os seguintes valores R renda por unidade de te
112. rcadorias e servi os possuem o mesmo pre o b sico em qualquer centro em que sejam oferecidos 6 Os fornecedores procuram maximizar os lucros obtendo uma maior rea de mercado e localizando se o mais distante poss vel dos concorrentes 7 Os consumidores n o devem estar distantes dos fornecedores a uma dist ncia maior do que est o dispostos a percorrer Lugares centrais que fornecem muitas fun es s o chamados de Centros de Ordem Superior Os outros lugares que oferecem uma quantidade menor de fun es s o denominados Centros de Ordem Inferior 8 Os centros de ordem superior fornecem todas as fun es oferecidas pelos centros de ordem inferior cnamadas fun es de ordem inferior al m de certas fun es que s o oferecidas apenas por eles que s o as fun es de ordem superior 9 Todos os consumidores possuem o mesmo rendimento e a mesma necessidade de bens e servi os A rea de abrang ncia de um fornecedor ou seja o alcance ou raio de a o de seus produtos ser igual dist ncia m xima que o consumidor est disposto a percorrer para adquirir o bem considerando o custo decorrido do transporte FIGURA 9 A Entretanto para que um fornecedor n o tenha preju zo ele deve ter uma procura m nima por seus produtos para que possa arcar com os custos de produ o do bem ou servi o Esta dimens o de mercado denominada limiar m nimo O limiar pode ser representado como uma dimens o m nima da rea de
113. ress o R E p a Efk com o eixo das ordenadas ser tanto maior quanto maiores forem os valores de E e p e quanto menor for o valor de a J a inclina o da curva ser tanto maior quanto maior forem os valores de E e f FERREIRA 1975 Ou seja quanto maior for o lucro l quido da produ o agr cola favorecido por um pre o de mercado maior e uma maior produtividade maior ser o intercepto do gradiente de renda com o eixo das ordenadas renda por unidade de terra A inclina o da curva ser maior quanto maior for o custo de transporte que depende da produtividade do produto e da taxa de transporte Entretanto para a exist ncia dos an is os gradientes de renda dos produtos ou tipos de cultivo devem se interceptar em uma certa ordem al m do fato de que deve se ter como objetivo a maximiza o da renda total Como existe uma competi o entre as atividades agr colas ou culturas sobre uma extens o de 70 abastecimento uma cultura estar localizada em uma rea se ela possuir vantagens sobre as demais Assim se o gradiente de renda de um dos produtos predomina sobre os demais ou seja corta o eixo das ordenadas e das abscissas em pontos mais distantes em rela o origem do que os pontos dos demais gradientes de renda somente esse produto ser produzido FERREIRA 1975 Considerando se a presen a da competi o entre as culturas de modo que a renda total seja m xima uma atividade agr cola estender sua produ
114. ria a partir do momento em que o montante economizado com a m o de obra maior que o custo adicional de transporte originado pela mudan a da firma do ponto de custo m nimo de transporte FERREIRA 1975 Existem ainda for as de aglomera o que tendem a concentrar atividades industriais relacionadas ou complementares em certas regi es devido redu o dos custos b sicos e da facilidade de comunica o no caso da economia de aglomera o Mas as economias de desaglomera o podem ter o papel contr rio devido ao aumento do custo do terreno devido concentra o das empresas ou outro fator que enfraque a esta aglomera o BRADFORD amp KENT 1987 Teoria do Lugar Central A Teoria do Lugar Central uma das grandes teorias da geografia foi desenvolvida pelo ge grafo alem o Walter Christaller 1893 1969 em seu livro Central Places in Southern Germany escrito em 1933 e pelo economista alem o August L sch 1907 1945 em seu trabalho sobre as regi es econ micas Essa teoria trata basicamente da geografia do povoamento baseando se muito nas id ias dos modelos de von Th nen e de Weber discutidos anteriormente Segundo 43 Bradford amp Kent 1987 essa teoria tem como objetivo a explica o da organiza o espacial das povoa es e das reas de influ ncia Christaller n o estava inserido no meio acad mico e teve uma produ o mais isolada Ao observar o mapa da Alemanha notou que as cidades estavam distri
115. ritiva de acordo com os padr es da escola francesa Este tipo de proposta demandava muito tempo e an lise de campo para ser conclu do o que n o era compat vel com a urg ncia das necessidades de solu es geogr ficas durante o desenrolar da guerra Com o final da Il Guerra era necess ria uma geografia aplicada que atendesse a necessidade de reconstru o das cidades europ ias destru das durante a guerra Assim sendo a UGI Uni o Geogr fica Internacional promove um congresso em Lisboa em 1949 quatro anos ap s o t rmino da guerra para propor a ado o de uma geografia aplicada que atendesse a demanda de uma nova realidade mundial Foi iniciada neste contexto a primeira revolu o quantitativa e teor tica da Geografia que propunha entre outras coisas um rigor maior na aplica o 23 da metodologia cient fica e a utiliza o de t cnicas provenientes das ci ncias exatas como ferramenta importante no desenvolvimento dessa nova geografia Ela buscava por modelos e teorias para a Geografia e utilizava um maior n vel de abstra o para a explica o dos fen menos geogr ficos O objeto de estudo da Geografia em si n o sofre mudan as mas sim a forma de se fazer geografia AMORIM 2003 A Nova Geografia do in cio do s culo evolui at a Segunda Guerra Mundial dando origem a uma nova corrente do pensamento geogr fico denominada Geografia Teor rica Quantitativa ou Geografia Espacialista Esta geografia surgiu ap
116. rquivo bot o de atalho para salvar um arquivo de modelo Imprimir Modelo bot o de atalho para imprimir a vis o corrente do modelo aberto 132 Exibir Tabela bot o de atalho para exibir a tabela de dados dos produtos ts Exibir Gr fico bot o de atalho para exibir o gr fico de gradientes de renda do modelo o Exibir Modelo bot o de atalho para exibir o modelo de an is de Th nen F Exibir Misto bot o de atalho para exibir uma vis o mista incluindo o modelo e o gr fico Criando um Novo Modelo A cria o de arquivos de modelo no aplicativo um processo bastante simples e ser explicado passo a passo Para criar um novo modelo no Tellow siga os passos abaixo 1 No t tulo de menu Arquivo clique no item de menu Novo Ou clique no bot o Dj da barra de ferramentas Ser criada uma janela para o novo modelo incluindo as vis es Tabela Gr fico Modelo e Misto 133 2 Na vis o Tabela entre com os dados do primeiro produto na linha em branco da tabela de produtos Tellow Tratamento da Informa o Espacial Arquivo WE i 1e FIGURA 11 Inser o da dados na tabela de produtos 3 Para adicionar outros produtos clique no bot o para inserir uma nova linha na tabela ou clique no item Adicionar Produto do t tulo de menu Ferramentas poss vel editar os produtos alterando os dados de produtos utilizando o bot o E ou no item de menu Propriedad
117. rra E rendimento em unidades de mercadoria por unidade de terra p pre o de mercado por unidade de mercadoria a custo de produ o por unidade de mercadoria f tarifa de transporte por unidade de dist ncia para cada mercadoria k dist ncia do mercado Assim a renda para um determinado produto a uma dist ncia k do mercado consumidor igual ao valor l quido da venda do produto E p a menos o custo de transporte do produto at o mercado Efk Entretanto para que o modelo seja v lido von Th nen imp s algumas condi es as quais devem ser consideradas ao fazer a an lise da rea de abastecimento 1 Somente s o produzidos produtos agr colas ou seja n o h outro tipo de produ o que n o seja agr cola na rea de abastecimento que circunda o centro urbano 2 Os fatores de produ o exclusive a terra s o perfeitamente m veis e divis veis ou seja os rendimentos de escala s o constantes 64 3 Os rendimentos da terra n o variam sobre o espa o geogr fico ou seja n o existem propriedades com uma produ o por unidade de terra maior que outras para um determinado produto 4 A oferta de produtos sempre adequada qualquer que seja o n vel de produ o ou seja tudo que produzido vendido no mercado Dessa forma os produtos est o dispon veis em qualquer quantidade a pre os constantes 5 A tarifa de transporte constante no tempo e no espa o ou seja a taxa de transporte a
118. s 1950 tendo origem no grupo de alunos de William Garrison na universidade de Washington conhecidos como Cadetes de Washington ou Cadetes da Geografia Quantitativa De acordo com Abreu 2003 os ge grafos da escola europ ia t m a tend ncia de nomear a Geografia Teor tica Quantitativa de Nova Geografia Entretanto a New Geography denominada pelos americanos como a geografia exercida antes da Guerra Mundial precedeu a Geografia Espacialista e foi marcada pela cria o dos departamentos de Geografia nas universidades americanas Chicago e Michigan e pela cria o da AAG em 1908 A Geografia Teor tica Quantitativa pregava entre outras coisas um rigor maior na aplica o da metodologia cient fica o desenvolvimento de teorias e uso de modelos da Geografia al m do uso de t cnicas estat sticas e matem ticas CHRISTOFOLETTI 1985 Os ge grafos da Geografia Teor tica Quantitativa tinham a preocupa o de utilizar uma abordagem sist mica e exploravam outras reas do conhecimento como a Economia Regional e a Geografia Urbana Posteriormente a insatisfa o de alguns ge grafos com a Geografia Teor tica Quantitativa inicia uma crise na Geografia que culmina em um movimento de oposi o radical cujo produto o surgimento de duas correntes geogr ficas 24 denominadas geografia cr tica ou radical e outra conhecida como geografia human stica A partir desse ponto h um predom nio de uma geografia m
119. s como New Geography Nova Geografia Esta geografia teve maior difus o nos Estados Unidos e foi marcada pela institucionaliza o da Geografia no ensino e pelo surgimento dos departamentos de Geografia nas universidades americanas e de figuras importantes como Carl Sauer e o ge logo William Morris 22 Davis que em 1903 fundou a AAG Associa o Americana de Ge grafos e foi seu primeiro presidente Davis teve contribui es importantes para a geografia f sica Geomorfologia al m de colaborar para o desenvolvimento do ensino da geografia e formar assim como Vidal de La Blache ge grafos de grande qualidade Em meados do s culo XX o pensamento geogr fico sofre modifica es marcantes originadas pelas mudan as sucessivas ocorridas no conhecimento cient fico e pela profunda transforma o dos setores tecnol gico social e econ mico provocados pela Segunda Guerra Mundial Esse processo de altera es estruturais da ci ncia contribuiu para o surgimento de diversas correntes e tend ncias resultando em uma pluralidade paradigm tica da Geografia Ap s a Il Guerra Mundial a geografia das grandes escolas cl ssicas europ ias sofre duras cr ticas por parte de alguns ge grafos como o americano J Ackermann devido a a o insuficiente da Geografia durante a guerra Os trabalhos que eram desenvolvidos n o atendiam as necessidades da poca e o dinamismo de uma guerra pois eram baseados em uma geografia regional desc
120. s considera es em seu modelo que est o intimamente 121 ligadas s condi es de vida da poca O modelo composto por um anel de economia livre um anel de produ o de madeira tr s an is de produ o de cereais e um ltimo anel de pecu ria extensiva LEGENDA 2 Centro Urbano ES Rio Naveg vel E Horticultura e Cria o de Gado Leiteiro P Silvicultura Madeira C Sistema de Rota o de Cultivos E Sistema de Rota o de Cultivos e Pastos ES Sistema de Tr s Campos Cria o Extensiva de Gado FIGURA 1 Modelo tradicional proposto por Th nen FONTE Chisholm 1962 INSTALANDO O TELLOW Antes de instalar o software Tellow necess rio observar as configura es m nimas de hardware e software necess rias para se instalar o software O computador no qual o software ser instalado deve atender as condi es m nimas de hardware e software descriminadas abaixo Pr requisitos de software Sistema operacional Microsoft Windows Server 2003 Windows XP Professional Windows XP Home Edition 122 Windows 2000 Windows Millennium Edition Windows Me Windows 98 Windows NTE 4 0 Service Pack 6a Os sistemas operacionais Windows NT 4 0 Terminal Server e Windows 95 n o s o suportados Microsoft Internet Explorer 5 01 ou superior Pr requisitos de hardware Processador Intel Pentium 90 MHz processador AMD Opteron AMD Athlon64 AMD
121. s em forma de rede triangular e n o distribu do de forma cont nua por toda a plan cie como acreditava Christaller Al m do mais Christaller construiu suas hierarquias partindo dos centros metropolitanos ou de ordem superior para os centros de ordem inferior enquanto L sch fez o 47 caminho inverso come ando pelos bens locais ou dos centros de ordem inferior Berry 1967 afirma que os pensamentos de Christaller s o mais relevantes para se compreender a geografia de vendas ao consumidor ou de presta o de servi os enquanto L sch prov um sistema para analisar a distribui o espacial da manufatura orientada ao mercado 48 3 O MODELO DE VON TH NEN O modelo de uso da terra proposto por von Th nen foi de suma import ncia para a Geografia e Economia uma vez que seus estudos contribu ram para o desenvolvimento das bases da An lise Espacial e introduziram uma preocupa o com a dist ncia em problemas de natureza econ mica De acordo com Ferreira 1975 von Th nen 1783 1850 considerado o fundador da Economia Matem tica e da Econometria sendo tamb m o pioneiro das teorias da localiza o das atividades econ micas Johann Heinrich von Thi nen Segundo Schneider 1992 Johann Heinrich von Th nen era descendente de uma antiga fam lia tipicamente feudal alem e nasceu em Junho de 1783 na propriedade de seu pai localizada no Grande Ducado de Oldenburg Seu pai Edo Christian von Th nen conhecido com
122. s n o tinham como modelar o aspecto espacial da economia Segundo Ferreira 1975 Walter Isard em sua obra General Interregional Equilibrium afirma que alguns economistas da Escola Cl ssica negligenciaram a dimens o espa o em seus estudos econ micos Mark Blaug afirma que esta neglig ncia se deve ao fato de que von Th nen era alem o e seus conhecimentos n o foram difundidos na escola anglo sax o que era dominante na poca KRUGMAN 1997 Al m dos problemas de difus o das obras devido s dificuldades com a l ngua a obra de Th nen ainda foi pouco popular devido ao grande uso de ferramental matem tico Entretanto o desenvolvimento da geografia econ mica e a dissemina o das teorias de localiza o permitiram um avan o nesta rea e a formula o de novos modelos baseados nas teorias cl ssicas Segundo Krugman 1997 Walter Isard teve um papel importante ao trazer o estudo do espa o para os economistas 16 atrav s do estudo das obras alem s de tradi o nas teorias da localiza o disponibilizando obras access veis aos economistas de l ngua inglesa No final da d cada de 60 e in cio dos anos 70 houve uma ascens o da nova economia urbana cujos modelos foram derivados do Estado Isolado de von Th nen A revolu o teor tico quantitativa da geografia propiciou o uso de teorias e modelos relacionadas distribui o e arranjo espacial al m de facilitar o uso de teorias de outras ci ncias que tamb m s
123. se da solu o para o aplicativo Tellow Diagrama de Casos de Uso Tellow Cadastrar Produtos Agricolas Gerar Modelo Usu rio Exportar Modelo Imprimir Modelo Diagrama de Classes 85 86 Estes s o os principais diagramas utilizados como ponto de partida para uma melhor especifica o das rotinas a serem desenvolvidas constituindo os principais e mais elementares artefatos do processo de desenvolvimento Existem outros diagramas suportados pela UML que s o utilizados na maioria dos processos de desenvolvimento descrevendo o problema com maiores detalhes al m de exibir caracter sticas de requisitos sob outro ponto de vista Como exemplo de outros diagramas pode se citar o Diagrama de Sequ ncia o Diagrama de Estado o Diagrama de Atividade e o Diagrama de Colabora o Ferramentas de Desenvolvimento Para realiza o do desenvolvimento do aplicativo Tellow foi utilizado o Microsoft Visual Studio NET 2003 assim como o sistema operacional Microsoft Windows XP Professional O Visual Studio NET uma ferramenta de desenvolvimento de sistemas produzida pela Microsoft Corporation Esta ferramenta uma suite ou IDE Integrated Development Environment Ambiente Integrado de Desenvolvimento utilizada para desenvolvimento de software baseados no NET Framework Com o Visual Studio poss vel utilizar v rias linguagens de desenvolvimento orientadas por objetos baseadas no NET
124. so de m todos e modelos matem ticos na solu o de problemas geogr ficos A partir da revolu o quantitativa a geografia passa a utilizar com maior rigor um ferramental matem tico e computacional que culmina com o surgimento dos Sistemas de Informa es Geogr ficas GIS Deste modo o produto final deste trabalho que uma ferramenta de natureza computacional resgata um dos modelos cl ssicos da ci ncia geogr fica disponibilizando o em uma plataforma tecnol gica moderna condizente com os padr es atuais da Geografia Espacialista Palavras chave An lise Espacial Modelos de Localiza o Aplicativo Computacional ABSTRACT The von Th nen s Model idealized in 1826 was the pioneer among the models of spatial location serving as base for subsequent studies and models Th nen was responsible for the introduction of the space variable in problems of economic nature through the study of agricultural activities distribution This work rescues the von Th nen s Model by presenting the main aspects of the model and through the development of a computer application that exploits the Th nen s model methodologically This software makes it possible to generate the model of agricultural location having as a starting point the data of agricultural products from the supplying area been analyzed This model which represents a typical Spatial Analysis model was used by geographers of the Quantitative Geography that in the second half
125. sto de acordo com o conte do que deseje exportar 2 No t tulo de menu Arquivo clique no item de menu Exportar Ou clique com o bot o direito do mouse sobre o gr fico ou modelo e clique no o item de menu Exportar Ser exibida uma janela para que seja especificado o nome e o tipo do arquivo de destino Tellow Tratamento da Informa o Espacial Ci rquivos de programast E3 rquivo mtas Janela Auda Ex Exportar 0 4 0 8 12 Dist ncia 20 FIGURA 16 Exporta o de imagem do gr fico dos gradientes de renda 138 3 Selecione o tipo do arquivo de imagem especifique o diret rio e o nome do arquivo de destino Clique no bot o OK para concluir a exporta o 4 Para copiar a imagem para a rea de transfer ncia clique no item de menu Copiar Imagem do t tulo de menu Editar ou clique no item de menu Copiar Imagem ao clicar com bot o direito do mouse sobre o gr fico ou modelo A imagem poder ser colada em qualquer outro software que tenha suporte a imagens Tellow Tratamento da Informa o Espacial CiArquivos de programas Se Ea O arquivo Editar Exibir Ferramentas Janela Ajuda 8 x Recortar MEAS Copiar Etrl D Colar tri Ready FIGURA 17 C pia da imagem do modelo para a rea de transfer ncia ANEXO B Formato do Arquivo 139 140 Arquivo XML Os arquivos gerados pelo aplicativo Tellow s o arquivos texto cujo conte do um arquivo XML E
126. suem um custo baixo de transporte ou necessitam de uma maior extens o de terra para produzir KRUGMAN 1997 O Modelo de von Th nen utiliza de um ferramental matem tico para encontrar a distribui o tima das atividades agr colas na plan cie que circunda o centro urbano de forma que se obtenha o lucro m ximo O problema geogr fico que este modelo se prop e a responder o que produzir em determinado local De acordo com Abreu 2003 o problema geogr fico ent o transformado em um problema matem tico ou seja um conjunto de equa es matem ticas que correspondem aos gradientes de renda das atividades agr colas A solu o deste problema matem tico que a constru o do modelo de an is identificado pelas intersec es dos gradientes leva a uma solu o geogr fica a determina o do intervalo de dist ncias do centro urbano para cada atividade agr cola 15 Deste modo optou se por estudar o modelo de uso do solo agr cola de Th nen o qual foi o pioneiro e no qual todos os outros modelos de localiza o se basearam A proposta deste trabalho utilizar todo o conte do matem tico da teoria de von Th nen e aplic lo na constru o de um aplicativo computacional que possibilite processar dados tabulares dos produtos agr colas e gerar o modelo de uso do solo no computador Justificativa De acordo com Krugman 1997 o estudo das quest es espaciais foi ignorado pelos economistas no passado porque ele
127. tancias Classe Escala using System using System Drawing namespace thunen lt summary gt Classe Escala Autor Guilherme M S Matos Versao 1 0 Descricao Objeto para criar os eixos de escala do grafico lt summary gt public class Escala Data members private float intValorInicial private float intValorFinal private float intIntervalo private int intNumIntervalos private char chrOrientacao private Color clrCorLinha private Color clrCorTexto private int intLargura private int intTamLinha 147 Construtor basico public Escala int intVI int intVF int intNInt char chrOrient intValorInicial intVI intValorFinal intVF intNumIntervalos intNInt chrOrientacao chrOrient intIntervalo intValorFinal intValorInicial intNumIntervalos clrCorLinha Color Black clrCorTexto Color Black intLargura 1 intTamLinha 5 Propriedade ValorInicial tipo float public float ValorInicial get return intValorInicial set intValorInicial value intIntervalo float intValorFinal intValorInicial intNumIntervalos if intIntervalo 0 intIntervalo 1 Propriedade ValorFinal tipo float public float ValorFinal get return intValorFinal set intValorFinal value intIntervalo float intValorFinal intValorInicial intNumIntervalos intEscala if intIntervalo 0 intInter
128. tes e pesquisadores de An lise Espacial Com o uso do Tellow pode se fazer a entrada de dados tabulares de um caso do modelo de uso do solo agr cola e obter como resultado o gr fico e o modelo de an is Deste modo poss vel fazer uma an lise sobre o modelo com a altera o dos dados de origem e a observa o do comportamento da distribui o espacial das atividades agr colas na tela do software O software tamb m permite salvar os modelos com os respectivos dados em arquivos para que possam ser abertos e analisados posteriormente poss vel tamb m imprimir os resultados assim como exportar os gr ficos e modelos para arquivos de imagem para que possam ser utilizados em outros softwares pelo usu rio O software Tellow 1 0 uma ferramenta simples e de f cil aprendizado mas que possui um grande potencial no meio acad mico e pode trazer grandes benef cios ao corpo docente e dicente dos cursos de An lise Espacial Ele tem valor tanto como ferramenta computacional quanto como meio de resgatar um dos modelos cl ssicos da Geografia que o Modelo de von Th nen 120 O MODELO DE VON THUNEN O aplicativo Tellow tem com principal fun o a gera o do gr fico e dos aneis do Modelo de von Th nen a partir dos dados sobre as atividades agr colas O modelo de uso do solo agr cola foi proposto por Johann Heinrich von Th nen em 1826 na Alemanha Th nen que detinha grandes conhecimentos em matem tica e produ o agr c
129. ui alguns pr requisitos de software como a vers o do Internet Explorer igual a 5 01 ou superior ser exibida uma tela de aviso caso algum dos pr requisitos n o sejam atendidos FIGURA 3 Neste caso necess rio que sejam instalados os softwares necess rios para que se fa a a instala o Tellow Setup Q FIGURA 2 Aviso de in cio de instala o Microsoft NET Framework Setup XxX FIGURA 3 Tela de aviso das necessidades m nimas de software 124 3 Se todas as condi es m nimas foram atendidas ser exibida a tela inicial do programa de instala o FIGURA 4 Clique no bot o Next para continuar o processo 4 Ser exibida a tela Select Instalation Folder para que seja especificado o diret rio para onde os arquivos ser o copiados Para alterar o diret rio sugerido digite o diret rio no campo Folder ou clique no bot o Browse para especificar o caminho Existe ainda a op o de fazer a instala o apenas para o usu rio corrente do computador op o Just me ou para todos os usu rios op o Everyone caso o sistema operacional permita a utiliza o por diferentes usu rios Clique no bot o Next para continuar o processo de instala o E SetupTellow Welcome to the SetupTellow Setup Wizard FIGURA 4 Tela inicial do programa de instala o 5 Ser exibida a tela de confirma o de instala o do aplicativo Clique no bot o Next para
130. ultiparadigm tica o que n o pode ser visto como uma desvantagem uma vez que enriquece a Geografia com a cria o de novos conceitos e promove um dinamismo cient fico Isso ocorre porque cada tend ncia possui pontos positivos e negativos e tem contribui es a fazer para a evolu o da ci ncia A Geografia Espacialista assume um novo status como ci ncia passando a ser fornecedora de conhecimento Teorias Leis e M todos para outras ci ncias Apesar da Geografia Teor tica Quantitativa fazer a passagem do estudo do particular para o geral ou seja gerar conhecimento que pode ser utilizado por outras reas da ci ncia a Geografia Cl ssica ou Tradicional que d suporte cient fico para a Geografia Espacialista pois necess rio ter um fundo te rico que sirva de sustenta o Ap s a Il Guerra os Cadetes de Washington juntamente com o grupo de lowa e os pesquisadores de Sociologia Urbana e Economia Regional participaram da dissemina o da Geografia Quantitativa O uso da matem tica e da computa o como ferramentas essenciais para an lise do espa o e resolu o de problemas uma marca constante dessa Geografia Espacialista Segundo Abreu 2003 um dos cadetes da Geografia Quantitativa Waldo Tobler professor do Departamento de Geografia da Universidade da Calif rnia foi o autor do primeiro mapa feito no computador o qual foi concebido no ano de 1959 Ele considerado o Pai da Cartografia Anal tica e foi o respons
131. utom tica atrav s da integra o com os principais softwares de GIS do mercado O Modelo Fechado apresentado por Mulligan 1997 como uma varia o do modelo tradicional de Th nen apresenta alguns m todos de an lise das vari veis envolvidas no problema que tamb m podem ser incorporados no aplicativo com o objetivo de enriquecer a ferramenta Este novo recurso poder melhorar a 112 capacidade de compreens o do modelo por parte dos usu rios uma vez que apresenta o problema sob um outro ponto de vista Neste modelo pode se observar resultados diferentes dos obtidos no modelo tradicional quando h varia o dos valores de vari veis como a popula o do centro urbano a rea ocupada pelo centro urbano o custo de produ o a taxa de transporte e a produtividade da terra O processo de desenvolvimento de software n o um processo que tem um in cio e um fim bem definidos Ap s a libera o da primeira vers o de um aplicativo podem ser feitas manuten es evolutivas no sentido de aprimorar o software continuamente de modo que ele possa atender a novas necessidades dos usu rios Essas modifica es sugeridas para a evolu o do aplicativo Tellow podem servir como base para a continua o deste trabalho futuramente 113 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ABREU Jo o Francisco M todos de an lise espacial Belo Horizonte PUC Minas 2003 Notas de aula ABREU J F BARROSO L C Geografia modelos de an lise espacia
132. va contribui para a concentra o das atividades em torno do centro urbano causada pelo custo de transporte De acordo com Th nen a competi o entre os produtos e os sistemas agr colas pelo uso de um determinado lote de terra que determina os padr es de distribui o espacial das produ es agr colas CHISHOLM 1968 O padr o de distribui o das atividades agr colas nas reas de abastecimento pode ser analisado atrav s do modelo de uso do solo desenvolvido por von Th nen em sua obra fundamental O Estado Isolado Atrav s da utiliza o de t cnicas quantitativas na an lise econ mica Th nen possibilitou que uma an lise mais minuciosa pudesse ser realizada em problemas de localiza o agr cola 59 O Modelo de Uso do Solo Agr cola No modelo de uso da terra proposto por von Th nen feita uma an lise da distribui o das atividades agr colas considerando se que os pre os de equil brio sejam dados Assim a concorr ncia pelo uso das terras de maior proximidade do mercado que o elemento central na determina o da distribui o espacial se d atrav s dos lances oferecidos como pagamento para a utiliza o das mesmas sendo que um lance maior derruba as pretens es do concorrente FERREIRA 1975 Pode se tamb m utilizar o modelo de Th nen em escalas diferentes das comumente utilizadas Geralmente os exemplos de utiliza o do modelo est o relacionados ao modelo hipot tico no qual uma
133. valo 1 Propriedade Intervalo tipo float public float Intervalo get return intIntervalo set intIntervalo value M todo desenhar Desenha os eixos do grafico com as escalas public void Desenhar Graphics gLocal Point ptoOrigem float intTamEixo float PointF ptoInicioEsc new Point 0 0 PointF ptoFimEsc new Point 0 0 SolidBrush drawBrush new SolidBrush clrCorTexto Definir largura e cor Pen myPen new Pen clrCorLinha myPen Width intLargura if chrOrientacao V ptoInicioEsc X ptoOrigem X else ptoInicioEsc Y ptoOrigem Y for float Cont intValorInicial Cont lt intValorFinal this Intervalo Cont Cont if chrOrientacao V ptoInicioEsc Y float ptoOrigem Y ptoFimEsc Y ptoInicioEsc Y ptoFimEsc X ptoInicioEsc X intTamLinha else ptoInicioEsc X float ptoOrigem X ptoFimEsc Y ptoInicioEsc Y intTamLinha ptoFimEsc X ptoInicioEsc X Desenhar a linha da escala gLocal DrawLine myPen ptoInicioEsc ptoFimEsc Mostrar o texto da escala string drawString Cont ToString amp 0 0 Font drawFont new Font Arial 8 StringFormat drawFormat new StringFormat StringFormatFlags NoWrap float fltPosTextoxX float fltPosTextoY if chrOrientacao V fltPosTextoY ptoFimEsc Y 6 else fltPosTextoX ptoFimEsc X 5 fltPosTextoY ptoFimEsc Y
134. xo A neste trabalho como tamb m est presente no conte do de ajuda ao usu rio do aplicativo 83 Desenvolvimento do Aplicativo Metodologia O desenvolvimento do software foi realizado com a utiliza o de uma metodologia orientada por objetos de forma simplificada Foram utilizados alguns m todos de an lise e projeto orientados por objetos visando a utiliza o de uma linguagem de Programa o Orientada por Objetos POO A POO um m todo de programa o no qual h uma abstra o das entidades processadas pelos programas em forma de objetos concretos ou imagin rios os quais possuem certas caracter sticas chamadas de propriedades e realizam algumas a es conhecidas como m todos Segundo Archer 2001 o objetivo das linguagens orientadas por objetos expressar o dom nio do problema atrav s do conceito de objetos tornando a interpreta o do c digo gerado mais intuitiva e mais pr xima do mundo real A orienta o por objetos baseia se a abstra o da solu o do problema em um conjunto de classes cujas inst ncias s o chamadas de objetos tendo fundamento em tr s conceitos b sicos o encapsulamento a heran a e o polimorfismo No processo de desenvolvimento foi utilizada a UML Unified Modeling Language linguagem de modelagem utilizada em processos de desenvolvimento de software que foi criada por Grady Booch Ivar Jacobson e Jim Rumbaugh A UML prop e um padr o de nota o principalmente gr fica
135. xtensible Markup Language O padr o de formata o do conte do XML segue o DTD apresentado abaixo DTD lt xml version 1 0 encoding UTF 16LE gt lt ELEMENT Salvo fPCDATA gt lt ELEMENT Nome FPCDATA gt lt ELEMENT Preco fPCDATA gt lt ELEMENT Producao FPCDATA gt lt ELEMENT CustoProducao FPCDATA gt lt ELEMENT CustoTransporte FPCDATA gt lt ELEMENT Distancia HPCDATA gt lt ELEMENT Tipo HPCDATA gt lt ELEMENT Cor HPCDATA gt lt ELEMENT Produto Nome Preco Producao CustoProducao CustoTransporte Distancia Tipo Cor gt lt ATTLIST Produto xmins CDATA FREQUIRED gt lt ELEMENT Produtos Produto gt lt ELEMENT Arquivo Nome Salvo Produtos gt lt ATTLIST Arquivo xmins xsd CDATA fREQUIRED xmlns xsi CDATA fREQUIRED gt 141 Exemplo de Arquivo vth lt xml version 1 0 encoding utf 8 gt lt Arquivo xmins xsd http www w3 0rg 2001 XMLSchema xmins xsi http wnww w3 0rg 2001 XMLSchema instance gt lt Nome gt C ADocuments and SettingsiguilhermemiMy Documentsimodelo1 vth lt Nome gt lt Salvo gt false lt Salvo gt lt Produtos gt lt Produto xmins thunen gt lt Nome gt teste4 lt Nome gt lt Preco gt 55 lt Preco gt lt Producao gt 1 lt Producao gt lt CustoProducao gt 9 lt CustoProducao gt

O Modelo de von Thünen: Um Aplicativo Computacional

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

O Modelo de von Th&uuml;nen: Um Aplicativo Computacional

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

O Modelo de von Thünen: Um Aplicativo Computacional