Manual Técnico do Instituto Pasteur
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1. 4 Manual T cnico do Instituto Pasteur Controle da raiva dos herbivoros E eT ll Instituto Pasteur S o Paulo SP ES E El Instituto Pasteur IP S o Paulo SP 9 Controle da raiva dos herb voros Ivanete Kotait Instituto Pasteur S o Paulo SP Celso Alberto Gon alves Coordenadoria de Assist ncia T cnica Integral Departamento de Defesa Agropecu ria CATI DDA Campinas SP Nilton Fidalgo Peres CATI DDA Registro SP Maria Concei o Aparecida Macedo Souza Inst Biol gico Laborat rio de Sanidade Animal e Vegetal de Pindamonhangaba SP Mozart Couteiro Targueta Minist rio de Agricultura e Abastecimento MAA Delegacia de Pindamonhangaba SP Manual T cnico do Instituto Pasteur N mero 1 1998 Distribui o e informa o Instituto Pasteur Av Paulista 393 CEP 01311 000 S o Paulo SP Brasil E permitida a reprodu o parcial ou total desta obra desde que citada a fonte Tiragem 5000 exemplares Impresso no Brasil Revis o de texto e normaliza o Maria M rcia Barradas Digita o Maria das Gra as Silva Editora o eletr nica Suzete J da Silva Capa Jos Henrique Fontelles Ficha catalogr fica Kotait Ivanete Controle da raiva dos herb voros por Ivanete Kotait Celso Alberto Gon alves Nilton Fidalgo Peres Maria Concei o Aparecida Macedo Souza e Mozart Couteiro Targueta S o Paulo Instituto Pasteur 1998 Manuais 1 15p il 1 Rai2. Duraci n de la inmunidad Tec Pecu M x 18 16 21 1971 WIBUR L A amp AUBERT F A The NIH test for potency p 360 368 In Laboratory techniques in rabies 4 ed World Health Organization Geneva 1996 476p WIKTOR T J Cell mediated immunity and post exposure protection from rabies by inactivated vaccines of tissue culture origin Dev Biol Stand 40 255 264 1978 Instrruro PASTEUR S O PAULO SP 15
3. ajud lo A raiva dos herb voros portanto um problema de Sa de P blica embora dif cil de ser dimensionado pois mesmo para o m dico uma hist ria pregressa de acidente com herb voro pode passar despercebida Este manual representa a integra o das reas da sa de e da agricultura ainda que no trabalho de controle da raiva dos herb voros as duas atividades mais importantes sejam atribui es da agricultura o controle da popula o de morcegos hemat fagos e a vacina o dos herb voros Na vacina o contra a raiva dos herb voros diferentemente da efetuada em c es e gatos tanto a aquisi o do produto como a aplica o n o s o assumidas pelo poder p blico da rea da sa de Para que o controle da doen a nesses animais tenha sucesso necess rio que os t cnicos tenham uma adequada atua o devendo este manual auxiliar nessa jornada e no convencimento dos produtores quanto a sua efetiva participa o nas atividades a serem exercidas pelo setor p blico S o Paulo novembro de 1998 Neide Yumie Takaoka Diretora Geral do Instituto Pasteur Controle da raiva dos herb voros SUM RIO Editorial Apresenta o Introductio snoot atodos rre nea 1 VACINA O eerie e eeraa ao tener E ia UNS ana ED rea SIE DEERE EN mediar as es ani 1 Vacina Viva atentada rd A 2 Vacina Tata A a ieena ETDE 2 Controle da popula o de morcegos hemat fagos ocococccncncnonccnoncncncncncnnnnono 3 Uso da pasta nos morc
4. identifica o de propriedades com ataques de morcegos hemat fagos atrav s da verifica o de les es caracter sticas provocadas pelas mordeduras destes animais e ao levantamento dos coeficientes de mordedura atrav s da contagem dos animais com les es recentes bem como da quantidade das les es por animal e ao controle da popula o de morcegos hemat fagos atrav s de capturas noturnas Esta atividade dever ser desenvolvida nas propriedades em que os coeficientes forem mais expressivos superiores a 5 Nas propriedades com coeficientes inferiores recomenda se o uso t pico da pasta vampiricida em mordedura E essencial o envio de esp cimes de morcegos hemat fagos capturados para o diagn stico laboratorial na tentativa de verifica o da atividade viral na rea que est sendo trabalhada Ainda dever se proceder e ao levantamento de abrigos naturais e artificiais de Desmodus rotundus e ao controle populacional atrav s de capturas em abrigos e ao est mulo e orienta o dos respons veis pelas propriedades sobre a inviabiliza o dos abrigos artificiais de morcegos fornos de carv o por es casas abandonadas t neis minas etc Quando poss vel a sua inviabiliza o tal medida deve ser adotada Essa inviabiliza o pode ser feita atrav s de veda o derrubada ilumina o natural destelhamento e outras formas dependendo de cada abrigo considerado e do destino que venha a ser dado aos mesmos poste
5. 11 12 Destacam se entre as a es de controle e aidentifica o de propriedades com ataques de morcegos hemat fagos e o levantamento dos coeficientes de mordeduras e a realiza o de capturas em propriedades ou abrigos e aplica es de anticoagulante e o envio de esp cimes para diagn stico laboratorial e oest mulo ea orienta o para o uso t pico da pasta vampiricida em mordeduras e a localiza o o cadastramento e o mapeamento de abrigos de Desmodus rotundus o est mulo e a orienta o para a inviabiliza o dos abrigos artificiais o est mulo e a orienta o para localiza o de novos abrigos de morcegos ESTABELECIMENTO DE A ES DE VIGIL NCIA As a es de vigil ncia s o complementares s a es de controle Dever se proceder e ao levantamento dos coeficientes de mordeduras de Desmodus rotundus de 4 em 4 meses por amostragem e verifica o do repovoamento 8 dias ap s a a o de captura e tratamento e inspe o de abrigos que venham a ser localizados e quando for o caso realizar o controle populacional enviando tamb m esp cimes de morcegos para diagn stico laboratorial e ao desenvolvimento de a es permanentes de educa o em sa de que man tenham a popula o o Servi o de Sa de a Prefeitura Municipal e o Centro de Controle de Zoonoses alertas para as quest es relativas raiva prin cipalmente quanto notifica o de casos suspeitos e a es de control
6. S O PAULO SP 13 14 REA ESPOR DICA Comunica o imediata e pessoal com os propriet rios rurais da regi o abrangida no raio de 5 km com a finalidade de informar e alertar para a ocorr ncia da doen a bem como da presen a do transmissor e principalmente para a ado o emergente de medidas profil ticas espec ficas Paralelamente devem ser informados os rg os de Sa de e Agricultura locais as Prefeituras Municipais e ou os Centros de Controle de Zoonoses que dever o atuar conjuntamente Instituto PASTEUR S O PAULO SP BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ABELSETH M K Further studies on the use of ERA vaccine in domestic animals Can Vet J 8 221 227 1967 ATANASIU P FUENZALIDA E ACHA P SZYFRES B Inmunidad antirabica en bovinos vacunados Rev Vet Ven 34 318 334 1968 CARINI A Sur une grande epizootie de rage Ann Institut Pasteur 25 843 846 1911 CRESPO R F BURNS R J LINHART S B Comportamiento del vampiro Desmodus rotundus durante su alimentacion en ganado bovino en cautiverio Tec Pecu M x 18 40 44 1971 DELPIETRO H A RUSSO G ALLI C PATIRE J Una nueva forma de combatir vampiros Vet Arg 8 77 455 463 1971 GREENHAL A M Vampire bat control in the Americas a review and proposed program for action Bull Pan American Health Org 8 1 30 36 1974 HABEL K Habel test for potency p 369 377 In Laboratory techniques in rabies 4 ed World Health Or
7. de incuba o varia entre 25 e 90 dias Os animais acometidos de raiva isolam se dos demais do rebanho Alguns podem apresentar midr ase e p los arrepiados enquanto outros podem ser observados com sonol ncia Pode haver movimentos anormais das extremidades posteriores lacrimejamento e corrimento nasal catarral Os acessos de f ria s o raros e podem ser notados tremores musculares inquietude priapismo e hipersensibilidade no local da mordedura do morcego hemat fago ponto de entrada do v rus levando o animal doente a raspar e co ar essa regi o at causar ulcera es Muitas vezes h aumento da libido quando os doentes procuram montar outros animais ou se deixam montar Os mugidos s o freq entes e entrecortados O tenesmo bastante freqiiente Com o progredir do quadro sintomatol gico 2 a 3 dias ap s o in cio dos sintomas aparecem as incoordena es e contra es tonico cl nicas da musculatura do pesco o tronco e extremidades O andar cambaleante e muitas vezes os animais chegam a arrastar os membros posteriores rumina o cessa e h dificuldade de degluti o com consequente elimina o de uma saliva filamentosa e abundante dando a apar ncia de engasgo Finalmente caem e tentam sem sucesso se levantar Mufla e l bios ficam encobertos por um baba amarelada e espumosa A dura o da doen a geralmente de 4 a 7 dias terminando invariavelmente com a morte que se d por paralisia da musculatura
8. envolvida na respira o Na raiva transmitida por c es geralmente h sinais de hiperexcita o antes do aparecimento dos sintomas de paralisia levando os animais a perseguir e investir contra outros animais e pessoas No lugar da express o pl cida normal os ani mais apresentam se muito atentos e seguem os movimentos e ru dos ao seu redor com os olhos e as orelhas Instrruro PASTEUR S O PAULO SP Sintomas nos equ deos Prurido intenso no ponto de penetrac o do v rus levando os animais a se morder causando graves les es intranq ilidade apetite depravado retrovers o patol gica dos l bios andar cambaleante e incoordenac o motora Quando a fase furiosa est presente esses animais tendem a morder e a escoicear o que os torna praticamente n o manej veis e extremamente perigosos De uma forma geral os sintomas paral ticos e o per odo de dura o da doen a s o bastante semelhantes aos descritos para os bovinos Sintomas nos ovinos e caprinos Nestas esp cies a sintomatologia semelhante dos bovinos Ap s um per odo de excita o de dura o e intensidade vari veis aparecem os sintomas paral ticos que dificultam a degluti o e acarretam a incoordena o dos membros locomotores Na literatura h cita o de que em ovinos a fase de excita o pode faltar mas em caprinos ela freqiiente Sintomas em su nos Quase sempre h o per odo de excita o e agressividade saliva o abun
9. para anota es sobre um hist rico das vacina es anti r bicas das propriedades onde ocorreram focos citando vacina es anteriores freqii ncia de aplica es tipos de vacina utilizados se inativada ou atenuada laborat rio produtor quem orientou a compra a conserva o e a aplica o etc QUANDO DE POSSE DO RESULTADO LABORATORIAL Se for negativo para a raiva enfermidades diferenciais devem ser pes quisadas principalmente encefalomielite eq ina toxoplasmose em equinos leucoencefalomal cia em eq inos listeriose clostridioses botulismo e t tano principalmente doen a de Aujeszky rinopneumonite dos eq iinos aborto eq ino a v rus rinotraque te infecciosa dos bovinos IBR intoxica es por plantas medicamentos e agrot xicos dist rbios do metabolismo ecl mpsia ou febre vitular traumatismos diversos Caso o resultado seja positivo para a raiva dar continuidade aos pro cedimentos TRANSMISSOR C O OUGA TO Dever se 1 Verificar o trajeto do transmissor atrav s de rastreamento identificando propriedades e animais contatos de qualquer esp cie 2 Orientar vacina o dos rebanhos por onde o transmissor passou com vacina inativada com uma dose no primeiro dia e revacina o de refor o 30 dias ap s Com rela o aos herb voros comprovadamente agredidos al m dessa vacina o os animais dever o ficar sob observa o mais rigorosa por um per odo de 60 dias indispens vel
10. A ES P ARA A REA DEALER TA IMUNIZA O Vacina o anual com vacina inativada e primovacinados recebendo duas doses de vacina com intervalo de 30 dias CONTROLE POPULACIONAL DO DESMODUS ROTUNDUS identifica o de abrigos identifica o de propriedades com animais atacados realiza o de capturas e aplica o de anticoagulantes envio de esp cimes para o diagn stico laboratorial est mulo para o uso da pasta vampiricida em mordeduras est mulo inviabilizac o dos abrigos artificiais ESTABELECIMENTO DE A ES DE VIGIL NCIA levantamento de coeficientes de mordeduras verifica o de repovoamento inspe o de abrigos desenvolvimento de a es de educa o em sa de atendimento de casos suspeitos Instrruro PASTEUR S O PAULO SP ATUA O EM FOCOS Quando da comunica o de um caso suspeito de raiva em herb voros os seguintes procedimentos devem ser adotados ANAMNESE Consiste na entrevista com pessoas da propriedade que saibam dar infor ma es pormenorizadas a respeito da ocorr ncia EXAMES CL NICOS Trata se da verifica o e avalia o de toda a sintomatologia que o animal suspeito venha a apresentar Os exames cl nicos devem ser feitos em todos os animais do rebanho que estejam apresentando sintomas Sintomas em bovinos Na raiva transmitida por Desmodus rotundus h predomin ncia de sin tomatologia do tipo paral tico e o per odo
11. AA SU add ND rs fon Da Sa ESET Es 13 Educa o em saude ii e Dus Pede ea eee ide ARE de CAE Ciara pipe ra 13 Area end mica epid mica sesuaiesasiorpassedasi Deblios oe c neodiario ini ias ebiuaDa nes 13 Ar g sp r dica A DERA Sad A a A bus dae 14 Bibliografia consultada conil t ida 15 Controle da raiva dos herb voros INTRODU O A raiva dos herb voros respons vel por enormes preju zos econ micos diretos na Am rica Latina da ordem de 30 milh es de d lares ano sendo que no Brasil este valor se aproxima de 15 milh es de d lares com a morte de cerca de 40 000 cabe as bovinas Ressalta se que esta situa o ocorre na Am rica Latina em fun o da presen a do morcego hemat fago Desmodus rotundus apenas na faixa compreendida entre o M xico e a regi o central da Argentina sendo esta esp cie de quir ptero a mais importante na transmiss o da raiva dos herb voros Com a coloniza o europ ia no continente americano e a introdu o dos animais dom sticos principalmente bovinos e eqiiinos e as altera es ambientais conseqiientes foram proporcionadas condi es ideais para a prolifera o do Desmodus rotundus Foi em um surto ocorrido na Ilha de Santa Catarina que se estabeleceu a definitiva rela o entre a mordedura pelo morcego hemat fago e a ocorr ncia da raiva bovina e eq ina Carini em 1911 observou corp sculos de inclus o de Negri em c rebro de bovinos mordidos por morcegos hemat fagos Des
12. ASTA NAS MORDEDURAS Os morcegos hemat fagos possuem tamb m o h bito de retornar na maioria das vezes mesma presa e ao mesmo local da mordedura Desta forma o uso de pasta vampiricida nas mordeduras pode ser um m todo auxiliar e eficiente de controle das popula es de Desmodus rotundus Evidentemente esta metodologia ser t o mais eficaz quanto maior a rea geogr fica de sua utiliza o uma vez que atinge somente aqueles morcegos que venham a se alimentar das presas neste determinado momento A vantagem do m todo a possibilidade de aplica o da pasta vampiricida pelo pr prio criador visto que n o h contato direto com o Desmodus rotundus Para maximizar a efic cia do controle populacional os dois m todos devem ser associados Face atual situac o de ocorr ncia da raiva nos herb voros e ao aumento incontrol vel das popula es de Desmodus rotundus sugere se que sejam intensificados estudos visando obten o de novos m todos de controle Antes de descrever as medidas a se adotar em um foco de raiva dos herb voros a Comiss o Especial de Raiva de Herb voros e Quir pteros baseada na defini o de rea epid mica rea end mica e de ocorr ncia espor dica e tamb m no n mero de focos nos ltimos 17 anos na presen a do Desmodus rotundus na topografia acidentada e na situa o epidemiol gica dos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro que fazem limite geogr fico com S o Pa
13. NUADA A vacina atenuada est historicamente associada indu o de resposta r pi da e elevada e persistente imunidade Se consideradas as dificuldades de arma zenamento existentes em um pa s tropical a possibilidade da revers o da atenua o e o despreparo dos vacinadores entende se que as citadas vantagens deste tipo de vacina n o s o obtidas com freqii ncia O mecanismo de a o da vacina viva atenuada baseia se na replica o viral em progress o geom trica que estimula o sistema imunol gico com proporcional produ o de anticorpos A concentra o viral neste tipo de vacina conservada inadequadamente bem inferior esperada visto a termolabilidade do v rus atenuado Assim as condi es de conserva o destas vacinas devem ser rigorosamente observadas Ressalta se tamb m que quando se atenua uma cepa viral isto feito para uma determinada esp cie n o podendo portanto ser utilizada para outra esp cie O uso inadequado desta vacina preparada para uma esp cie animal utilizada em outra oferece riscos de provocar a doen a S o freq entes os acidentes humanos provocados por vacinadores o que requer nestes casos tratamento anti r bico completo soro vacina o Este tipo de vacina foi praticamente abandonado nos pa ses desenvolvidos e seu uso proibido VACINA INATIVADA As vacinas inativadas embora n o mostrem as vantagens das atenuadas quanto rapidez da resposta imune apresen
14. a de e Controle de foco e Tratamento profil tico humano e Raiva em morcegos e Laborat rio diagn stico e sorologia e Vigil ncia Epidemiol gica O Instituto Pasteur espera que esses manuais auxiliem as equipes no entendimento dos m ltiplos aspectos da raiva com vistas a um adequado desen volvimento das atividades relativas ao controle dessa zoonose S o Paulo novembro de 1998 Neide Yumie Takaoka Diretora Geral do Instituto Pasteur Apresenta o A raiva no Estado de S o Paulo desde o in cio da d cada de 80 vem au mentando entre os animais dom sticos rurais denominados animais de interesse econ mico ADIE ou simplesmente herb voros visto que a maioria se enquadra nesta categoria bovinos egiiinos caprinos ovinos etc Este aumento n o privil gio nosso outros estados brasileiros e pa ses da Am rica Latina onde existe o morcego hemat fago Desmodus rotundus tamb m t m sofrido um incremento dos casos de raiva principalmente em bovinos Muitos munic pios nos quais a raiva entre herb voros est ocorrendo de maneira epid mica ou end mica disp em de uma rea periurbana com carac ter sticas rurais fato que acarreta a presen a da doen a no per metro urbano O herb voro agredido pelo morcego pode infectar o homem pois este desconhecendo que se trata de um caso de raiva ao perceber que o animal parece engasgado com dificuldade para engolir pode manipular o animal na tentativa de
15. a orienta o dos respons veis pelos rebanhos que a qualquer altera o da higidez desses animais dever o levar o fato ao conhecimento das autoridades sanit rias Instituto PASTEUR S O PAULO SP No caso de c es e gatos contatos seu sacrif cio tecnicamente recomendado e todos os esfor os devem ser dispendidos neste sentido Entretanto diante de uma recusa por parte do propriet rio desses animais e na falta de um amparo legal para o sacrif cio esses contatos n o dever o receber vacina e ser o observados por um per odo de 180 dias em isolamento e sob cuidados normais de alimenta o Deve se conseguir que tais propriet rios fiquem cientes da sua responsabilidade perante o caso e assumam formalmente um compromisso de seguir risca as recomenda es Os contatos humanos devem ser encaminhados ao Centro de Sa de sempre acompanhados por uma carta ou outro documento v lido do m dico veterin rio que atendeu ocorr ncia e o fato comunicado Vigil ncia Epidemiol gica da Dire o Regional de Sa de DIR correspondente e ou Prefeitura Municipal e ou ao Centro de Controle de Zoonoses CCZ TRANSMISSOR ESP CIE SILVESTRE Neste caso deve se comunicar o fato Vigil ncia Epidemiol gica da DIR e ao IBAMA A ES EM REAS EPID MICAS IMUNIZA O Em uma rea epid mica mais do que nunca a imunidade populacional deve ser preservada se poss vel com o direcionamento das partidas de vacina libera
16. aterial devidamente identificado e acondicionado deve ser colocado em caixa isot rmica rotulada bem fechada n o permitindo vazamentos que possam contaminar quem a transporte Em fun o do tempo que ir decorrer entre a colheita do material e a sua chegada ao laborat rio o modo de conserva o deve variar Assim recomenda se o seguinte REFRIGERADO material embalado e em caixa isot rmica com bastante gelo se o tempo for de at 48 horas CONGELADO material embalado congelado e em caixa isot rmica com bastante gelo se esse tempo for superior a 48 horas e IMERSO EM SOLU O SALINA COM GLICERINA a 50 se n o houver condi es adequadas de refrigera o NOTAS 1 A qualidade do resultado laboratorial depender do estado de con serva o do material enviado Materiais autolisados interferem so bremaneira nas t cnicas laboratoriais muitas vezes tornando imposs vel a fidelidade do resultado 2 Nunca colocar a amostra em formol pois este procedimento inviabiliza a realiza o das provas diagn sticas de rotina O que pode ser feito entretanto o envio de amostras em formol al m daquelas conservadas das formas antes descritas pois permitir o a realiza o de exames anatomopatol gicos COLHEITA DE DADOS EPIDEMIOL GICOS Atrav s do preenchimento de formul rio espec fico que contemple entre outras as seguintes informa es a Data de in cio do foco correspondendo ao dia de observa o pelo pe
17. dante e prurido no ponto de entrada do v rus Antes da morte h sintomas evidentes de paralisia como o descrito nas esp cies anteriores NECROPSIA Consiste na abertura de animais mortos para verifica o de poss veis les es em rg os e outras partes internas decorrentes de doen as Independentemente da suspeita maior a necropsia deve ser completa para uma poss vel necessidade de diagn stico diferencial COLHEITA DE MATERIAL E ENCAMINHAMENTO PARA LABORAT RIO De todo rg o que venha a apresentar alguma les o deve ser colhido material para exames laboratoriais No caso da raiva os materiais de elei o s o os seguintes e C O todo o enc falo ou de prefer ncia fragmentos do tecido cerebral c rtex cerebelo e hipocampo ou corno de Amon de ambos os hemisf rios e GATO idem e SU NO idem e CAPRINO idem e OVINO idem e BOVINOS idem e BUBALINOS idem EQ DEOS idem Enviar tamb m fragmentos das por es inicial medial e terminal da medula espinhal Instrruro PASTEUR S O PAULO SP e Morcegos e outros mam feros silvestres de pequeno porte animal inteiro ACONDICIONAMENTO E CONSERVACAO O material deve ser acondicionado em saco pl stico duplo vedado her meticamente identificado de forma clara e leg vel n o permitindo que a iden tificac o se apague em contato com a gua ou gelo No caso da colheita de v rios fragmentos necess ria a identifica o de cada um deles O m
18. das com os maiores ndices de aprova o visto que a descarga viral intensa e perma nente face maci a presen a do transmissor Nestas regi es a vacina o obrigatoriamente dever ser de 6 em 6 meses com vacina inativada e os primovacinados ser o revacinados com intervalo de 30 dias com vacina inativada Os animais rec m nascidos dever o receber a primeira dose de vacina no 3 m s e a revacina o ser feita no 4 m s tendo em vista a persist ncia dos anticorpos colostrais at o 3 m s CONTROLE POPULACIONAL DO DESMODUS ROTUNDUS Um dos crit rios mais importantes na defini o de reas epid micas de raiva a topografia acidentada com conseqiiente manuten o em n veis eleva dos da popula o de morcegos hemat fagos e permanente circula o do v rus da raiva Esta atividade n o pode sofrer solu o de continuidade e visa com a queda do n mero de indiv duos numa dada rea diminuir a probabilidade de circula o do v rus da raiva nesta popula o causando como consegii ncia a diminui o do risco de InsTrruro PASTEUR S O PAULO SP 10 transmiss o da doen a para os rebanhos O rg o oficial com compet ncia de Defesa Agropecu ria dever manter equipes espec ficas fixas compostas de um m dico veterin rio e no m nimo tr s auxiliares para o desenvolvimento das atividades de controle populacional e outras a es de controle da raiva Nesta rea proceder se e
19. de ent o o Brasil um dos pa ses que mais tem sofrido as conseqii ncias da raiva dos herb voros fato este agravado ainda mais com o elevado n mero de subnotifica es causadas pela falta de conscientiza o dos produtores e pela inefici ncia de uma vigil ncia epidemiol gica dos rg os oficiais envolvidos no seu controle Considera se que para cada caso notificado outros dez n o o s o Para o adequado controle da raiva dos herb voros tr s medidas devem ser adotadas sistematicamente vacina o controle populacional do morcego hemat fago e atendimento a foco VACINA O O v rus da raiva um v rus de RNA pertencente fam lia Rhabdoviridae g nero Lyssavirus Os membros desta fam lia possuem natureza prot ica complexa o que os torna bons indutores de imunidade quando comparados a outros v rus Isto significa que em condi es de campo os animais vacinados apresentam bom n vel de anticorpos e imunidade duradoura Instrruro PASTEUR S O PAULO SP O animal deve estar h gido no momento da vacina o para que outros processos metab licos e patol gicos n o interfiram na resposta imunol gica Os cuidados de vacina o devem ser adequados quanto via de aplica o dose tipo de vacina e principalmente conserva o do produto tanto no momento da vacina o como desde a sua origem Os principais tipos de vacina utilizadas atualmente no Brasil s o viva atenuada e inativada VACINA VIVA ATE
20. e e ao atendimento aos casos suspeitos elaborando anamnese realizando exames cl nicos e necr psias colhendo material para o laborat rio e levantando dados epidemiol gicos id ntico ao atendimento de foco ATENDIMENTO A FOCOS EM REAS ESPOR DICAS Nestas reas nfase maior dever ser dada ao atendimento de casos suspeitos de raiva e todos os esfor os dever o ser dispendidos para o controle de cada epi s dio de forma a impedir a dissemina o dos mesmos para outras propriedades da rea de influ ncia do foco Considera se como rea de influ ncia do foco aquela compreendida em um raio de 5 km e as medidas a serem adotadas para o controle do foco s o as mesmas das reas epid micas e end micas Instituto PASTEUR S O PAULO SP ESTABELECIMENTO DE A ES DE VIGIL NCIA Nas reas de ocorr ncia espor dica da raiva ap s o estabelecimento da doen a e o controle dos focos sil ncio sintomatol gico as a es de vigil ncia devem perdurar por um per odo de 12 meses Neste per odo a cada 4 meses por amostragem dever o ser levantados os coeficientes de mordeduras de morcegos hemat fagos nos rebanhos da rea considerada e importante verificar as condi es de repovoamento por Desmodus rotundus de abrigos naturais e artificiais conhecidos Proceder se tamb m inspe o de abrigos que venham a ser localizados e comunicados com a finalidade de verificar a exist ncia de morcegos hemat fago
21. egos hemat fagos Desmodus rotundus 3 Uso da pasta nas mordeduras reioiciinia ici inca a dd id 4 E O LO 5 e A PP RO 5 Exames CIU carpo e a e a el 5 NEGRO A EEEa ao aa ando idas 6 Colheita de material e encaminhamento para laborat rio 6 Acondicionamento e conserva o ooononcnccnonononononcnnnnononononononnononononanannss 7 Colheita de dados epidemiol gicos oooococccnoncnoncncncnnnncncnoncncncncncnnonons 7 Quando de posse do resultado laboratorial oooococncncncnnnccnoncncncncncnnanon 8 Transmissor c o ol gato A A aia 8 Transmissor esp cie silvestre esdiicscncicni carita coscsboseiapassolinas acerc bn 9 A es em reas epid micas A A 9 m na ti sos desses pra eee es pre dae poe dolar ie tiara 9 Controle populacional do Desmodus rotundus ooocoonononccnoncnininoncncnnnn 9 Estabelecimento de a es de vigil ncia o oooooncnccccnoncncncncncnnnnnccnincncnos q A es em reas end micas ooooconcncnoncncnnonononcncncocononononcncoconononononcnconononos 11 NA O 11 Controle populacional do Desmodus rotundus oooooconcnccnnncninonancncnnos 11 Estabelecimento de a es de vigil ncia oooooconcnccnnncncncncncncnncconinaninono 12 Atendimento a focos em reas espor dicas oocoooocconcncncncncnnnncnononcncncnnnncnnnes 12 Estabelecimento de a es de vigil ncia o oooocccnccccnoncnoncncncccnncccninoninono 13 Apressocs a ANTA
22. ganization Geneva 1996 476p LARGHI O P SAVY V L NEBEL A E RODRIGUEZ A Ethylenimine inactivated rabies vaccine of tissue culture origin J Clin Microbiol 3 1 26 33 1976 LARGHI O P amp NEBEL A E Duration of immunity afforded to cattle by binary ethylenimine inactivated rabies vaccine Zentbl Vet Med 32 609 615 1985 LORD R D Control of vampire bats p 215 226 n Natural history ofvampire bats Greenhall A M Schmidt U ed Florida CRC Press 1988 246p PAWAN J L The transmission of paralytic rabies in Trinidad by the vampire bat Desmodus rotundus murinus Wagner 1804 Ann Trop Med Parasitol 30 101 130 1936 QUEIROZ LIMA E Transmiss o da raiva bovina pelo morcego hemat fago Desmodus rotundus Brasil M dico 48 38 40 1934 RIBEIRO NETTO A NILSSON M R CORTES J A MIZUNO M MIGUEL O Comparative study of cattle antirabies vaccines II Protection confered by Alurabiffa ERA and Formidogel vaccines Zentbl Vet Med 20 398 404 1973 RIBEIRO NETTO A NILSSON M R MIGUEL O MIZUNO M NIKITIN T Estudo comparativo de vacina anti r bica de uso bovino Bol Of Sanit Panam 70 6 538 543 1971 ROEHE P M CUNHA A C KING A N veis de anticorpos neutralizantes em bovinos vacina dos contra raiva Pesq Vet Bras 7 3 63 65 1987 SURREAU P ARELAND C 0 BATALLA D Evaluaci n de la eficacia de la vacuna antirabica cepa ERA en bovinos II
23. nas mordeduras nos animais agredidos USO DA PASTA NOS MORCEGOS HEMAT FAGOS DESMODUS ROTUNDUS Os morcegos da esp cie Desmodus rotundus possuem o h bito de se lamber mutuamente higieniza o e ou intera o social e uma vez aplicada a pasta vam piricida no seu dorso a mesma ser ingerida por outros na propor o de um animal tratado para aproximadamente outros 20 segundo relato do idealizador do processo Os morcegos hemat fagos s o capturados nos seus abrigos ou ao redor dos currais pocilgas cocheiras etc com aux lio de redes pr prias Eles s o liberados posteriormente ao tratamento e a avalia o da efic cia do m todo feita 8 dias depois atrav s do n mero de animais mortos nos abrigos ou do coeficiente de mordeduras nos rebanhos Deve se adotar como norma a elabora o de uma estimativa populacional no abrigo antes de se proceder captura Uma vez estimada a popula o e realizada a captura tratar 20 da popula o estimada Caso n o se tenha xito num rico na captura repetir a metodologia at que se consigam os 20 Se a captura exceder o necess rio encaminhar os esp cimes excedentes ao laborat rio de diagn stico para verificar a atividade viral Este m todo deve ser utilizado apenas por profissionais da rede oficial devidamente treinados imunizados e com acompanhamento sorol gico para avalia es do n vel de anticorpos a cada 6 meses InsTrruro PASTEUR S O PAULO SP USO DA P
24. riormente ao est mulo e orienta o da localiza o e comunica o rotineira da exist ncia de novos abrigos de morcegos para a realiza o de atividades de controle populacional e ao est mulo e orienta o da vacina o de toda a popula o de suscet veis de todas as faixas et rias com vacina inativada e orienta o da revacina o de refor o 30 dias ap s tamb m com vacina inativada e colheita e envio para diagn stico laboratorial de amostras de animais mortos ap s apresenta o de sintomatologia nervosa As a es de vacina o e controle populacional dever o ser feitas no sentido centr peto Instituto PASTEUR S O PAULO SP ESTABELECIMENTO DE A ES DE VIGIL NCIA Para uma eficiente vigil ncia epidemiol gica com o objetivo de complementar as a es de controle dever se proceder e ao levantamento dos coeficientes de mordeduras de Desmodus rotundus de 2 em 2 meses por amostragem e verifica o do repovoamento 8 dias ap s a a o de captura e tratamento e inspe o de abrigos que venham a ser localizados e quando for o caso realizar o controle populacional enviando tamb m esp cimes de morcegos para diagn stico laboratorial e ao desenvolvimento de a es permanentes de educa o em sa de que mantenham a popula o o Servi o de Sa de a Prefeitura Municipal e o Centro de Controle de Zoonoses alertas para as quest es relativas raiva principalmente quan
25. s da esp cie Desmodus rotundus AGRESS ES A HUMANOS Cada vez mais h relatos de agress es a humanos pelo Desmodus rotundus com finalidade de alimenta o Evidentemente a preocupa o maior quando isto ocorre em regi es end micas e epid micas face circula o do v rus nas popula es destes animais Torna se obrigat ria a orienta o s pessoas agredidas no sentido de se procurar atendimento m dico especializado A Norma T cnica de Tratamento Profil tico Humano recomenda nestes casos a soro vacina o indispens vel e priorit rio o controle populacional dos animais agressores Caso seja poss vel dever se encaminhar esp cimes ao laborat rio com a finalidade de se definir as reas de risco para a esp cie humana EDUCA O EM SA DE REA END MICA EPID MICA O programa de educa o em sa de nestas reas deve ser constante es timulando a ado o de medidas profil ticas Este trabalho deve ser feito com as Cooperativas Sindicatos Associa es rg os oficiais de Sa de e Agricultura m dia etc Dever haver permanente distribui o de material de divulga o tais como folhetos volantes cartazes integra o com estabelecimentos p blicos e particulares de ensino especialmente alertando para a obrigatoriedade da vacina o da necessidade do controle populacional de Desmodus rotundus e da notifica o de novos abrigos e de casos suspeitos da doen a Instrruro PASTEUR
26. ssoal da propriedade do primeiro animal com a sintomatologia caracter stica b Esp cies expostas contemplando todas as esp cies animais mam feros herb voros ou n o da propriedade c Quantidade de animais expostos por esp cie considerando todas as es p cies citadas no item b d Quantidade de animais doentes por esp cie considerando todas as esp cies mencionadas no item b e Quantidade de bitos por esp cie considerando todas as esp cies j refe ridas item b f Condi o imunit ria da popula o animal considerando todas as esp cies Instrruro PASTEUR S O PAULO SP citadas e mencionando data da ltima vacina o tipo de vacina utilizado atenuada ou inativada laborat rio produtor n mero da partida e data de vencimento g Data de ingresso e egresso de animais por esp cie mencionando se adoeceram ou n o com a sintomatologia caracter stica h Caracteriza o do transmissor c o gato morcego hemat fago ou outra esp cie animal silvestre ou dom stica Estas informa es s o necess rias para o estabelecimento das formas de controle an lise dos epis dios banco de dados caracteriza o do munic pio ou regi o quanto forma de apresenta o da doen a e avalia o segura dos resultados dos trabalhos de controle comparando com informa es posteriores OBSERVA O Em qualquer formul rio que venha a ser implantado interessante que haja um campo
27. tam as vantagens de serem in cuas e termoest veis As vacinas comerciais inativadas produzidas atualmente no Brasil s o todas preparadas em culturas celulares e com adjuvante Isto faz com que a resposta imunol gica seja quantitativamente e qualitativamente equiparada das vacinas atenuadas conservadas em condi es ideais Pelo exposto a Comiss o Especial de Raiva dos Herb voros e Quir pteros ligada ao Programa de Controle da Raiva do Estado de S o Paulo tem recomendado o uso da vacina inativada em todo o Estado Atualmente apenas os estados das regi es Norte Nordeste e parte da Centro Oeste Instrruro PASTEUR S O PAULO SP utilizam principalmente a vacina atenuada e os estados das regi es Sudeste Sul e parte da Centro Oeste a vacina inativada H uma notada tend ncia no Brasil de se abandonar a vacina atenuada CONTROLE DA POPULA O DE MORCEGOS HEMAT FAGOS As condi es de meio ambiente existentes no Estado de S o Paulo v m favorecendo o aumento da popula o de morcegos hemat fagos Considerando a circula o do v rus da raiva entre as popula es de quir pteros ciclo a reo da raiva e a import ncia do morcego hemat fago na epidemiologia desta doen a nos herb voros medidas criteriosas e efetivas de controle devem ser seguidas Atualmente a medida oficial de controle adotada baseia se no uso da pasta vampiricida base de subst ncias anticoagulantes seja nos morcegos hemat fagos ou
28. to notifica o de casos suspeitos e a es de controle e ao atendimento aos casos suspeitos elaborando anamnese realizando exames cl nicos e necr psias colheita de material para o laborat rio e levantando dados epidemiol gicos id ntico ao atendimento de foco A ES EM REAS END MICAS IMUNIZA O Em uma rea end mica tamb m todos os esfor os devem ser dirigidos para se atingir e manter uma imunidade populacional elevada e duradoura em todas as esp cies suscet veis de tal forma que elas resistam aos freq entes desafios com o v rus da raiva conseq entes ao permanente ataque de morcegos hemat fagos durante suas atividades em busca de alimento Nestas regi es a vacina o deve ser sistematicamente anual com vacina inativada Os primovacinados obrigatoriamente receber o duas doses de vacina com intervalo de 30 dias Os animais rec m nascidos assim como descrito para a rea epid mica dever o receber a primeira dose de vacina no 3 m s e a revacina o ser feita no 4 m s CONTROLE POPULACIONAL DO DESMODUS ROTUNDUS Esta atividade nesta regi o pelo mesmo motivo exposto para as reas epi d micas n o pode sofrer solu o de continuidade Equipes espec ficas e fixas dever o ser compostas de um m dico veterin rio eno m nimo dois auxiliares para o desenvolvimento das atividades de controle populacional e outras a es de controle da raiva Instrruro PASTEUR S O PAULO SP
29. ulo iden tifica na figura 1 as reas assim definidas do Estado de S o Paulo segundo a divis o administrativa do Departamento de Defesa Agropecu ria da Secretaria de Agricultura e Abastecimento E Espor dica End mica EN Epid mica Figura 1 reas epidemiol gicas de raiva dos herb voros segundo os Escrit rios de Defesa Agropecu ria do Estado de S o Paulo Instrruro PASTEUR S O PAULO SP ATUALIZA O DA SITUA O EPIDEMIOL GICA DA RAIVA NO ESTADO DE S O PAULO MAIO 2000 Face ao deslocamento da popula o de morcegos hemat fagos Desmodus rotundus ao aumento do n mero de abrigos naturais e artificiais ocorr ncia de novos focos maior frequ ncia destes focos em novos munic pios a Comiss o Especial de Raiva de Herb voros e Quir pteros optou por estar reclassificando as reas de risco do Estado de S o Paulo ampliando a abrang ncia das reas epid mica e end mica e criando uma rea de alerta EDAs de Ara atuba Assis Bauru Lins e Mar lia prevendo o aparecimento de focos de raiva de herb voros pela pr pria din mica de transmiss o da doen a A rea de ocorr ncia espor di ca ocupa atualmente um menor espa o no Estado de S o Paulo Para a rea de alerta s o preconizadas a es semelhantes s da rea end mica A partir de maio de 2000 o Estado de S o Paulo fica dividido como demonstrado na figura abaixo m r imdadote hire moan g yo OS u y
30. va controle 2 Herb voros I Instituto Pasteur S o Paulo SP Il T tulo Editorial Quando em 1996 o Instituto Pasteur passou a coordenar o Programa de Controle da Raiva foi criada a Comiss o Estadual de Coordena o do Programa de Controle da Raiva com participa o de representantes de v rias Institui es que desempenham atividades relacionadas ao tema Ligadas a esta Comiss o Estadual foram criadas 4 Comiss es Especiais que assessoraram a formularam propostas relativas aos m ltiplos aspectos da raiva a saber Controle de Raiva Urbana e Pol tica de Implementa o de Centro de Controle de Zoonoses Raiva em Herb voros e Quir pteros Tratamento Profil tico Humano e Rea es Adversas aos Imunobiol gicos anti r bicos Diagn stico Laboratorial de Raiva e Avalia o Sorol gica Tais Comiss es tiveram entre outras atribui es a incumb ncia de formar Grupos de Trabalho para elabora o de Manuais T cnicos Definiu se desde o come o que estes Manuais seriam publicados medida em que ficassem prontos sem a pretens o de que todos sa ssem ao mesmo tempo Os temas que dever o fazer parte desta s rie de Manuais s o os listados a seguir com a ressalva de que os t tulos poder o sofrer altera es e Controle da raiva dos herb voros e Orienta o para projetos de Centros de Controle de Zoonoses e Vacina o canina e felina e Controle de popula es de animais dom sticos e Educa o em S
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