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Relatório especial nº 3/2004 (apresentado nos termos do nº 4

1. es de alguns dos casos de irregularidade no sector da PAC tal como em outras reas do or amento comunit rio O OLAF gere uma base de dados do sistema de gest o de processos Case Management System CMS para registar a evolu o destes casos O CMS n o indica se o caso est registado no ECR nem quando adequado se o montante foi imputado aos Estados Membros no mbito do procedimento de apuramento das contas ver pontos 34 37 De uma amostra de 26 casos registados no CMS s foi poss vel proceder ao rastreio de 13 satisfatoriamente at encontrar um registo no ECR ou at ao seu encerramento por n o ter sido detectada qualquer irregularidade 32 0 relat rio da Comiss o sobre a luta contra a fraude relativo a 2002 sobredeclara de forma significativa o total acumulado das irregularidades declaradas no mbito da PAC As fontes da sobredeclara o s o a 844 milh es de euros em que os montantes relativos a irregularidades detectadas antes do pagamento e indicados em liras italianas foram registados directamente em euros sem convers o b pelo menos 50 milh es de euros relativamente a notifica es registadas duas vezes no ECR porque estavam indicados como tendo sido detectados antes e depois do pagamento 21 c pelo menos 19 milh es de euros relativos a montantes notificados na moeda nacional e registados em euros sem convers o Recupera o e anula o responsabilidades dos Estados Membros e da Comiss
2. 17 A Comiss o desenvolveu o conceito de primeiro auto administrativo ou judici rio na legisla o e em documentos de trabalho Apesar disso os Estados Membros interpretam este requisito de formas diversas 18 Os Estados Membros t m igualmente a obriga o de informar a Comiss o trimestralmente dos processos instaurados na sequ ncia das irregularidades comunicadas nomeadamente dos montantes das recupera es efectuadas das raz es do eventual abandono dos processos de recupera o etc 19 Sempre que um Estado Membro considere que n o se pode efectuar a recupera o total de um montante deve informar a Comiss o das raz es pelas quais esse montante deve ficar na sua opini o a cargo da UE ou do Estado Membro 20 0 OLAF introduz os dados relativos s notifica es no ECR A base de dados ECR foi sucessivamente gerida pela Direc o Geral da Agricultura da Comiss o pela Unidade de Coordena o da Luta Antifraude UCLAF e desde 1995 pelo OLAF 17 Atrasos lacunas e incoer ncias em mat ria de notifica o de irregularidades 21 Os Estados Membros devem informar a exist ncia de irregularidades no decurso dos dois meses seguintes ao final de cada trimestre no entanto durante 2002 cerca de 65 2 147 comunica es n o se efectuaram dentro do prazo 22 Em m dia os Estados Membros informaram a Comiss o das irregularidades existentes mais de um ano ap s estas terem sido detectadas A rapid
3. o 33 Os Estados Membros devem a certificar se de que as opera es da PAC s o efectivamente realizadas e correctamente executadas b evitar e detectar as irregularidades c recuperar as import ncias perdidas em consequ ncia de irregularidades ou neglig ncias podendo neste caso reter 20 dos montantes recuperados d informar a Comiss o dos montantes por recuperar e comunicar os montantes cuja recupera o improv vel 34 A Comiss o decide se os montantes que n o podem ser recuperados devem ser imputados Comunidade ou suportados pelo Estado Membro em causa desde que a n o recupera o resulte de neglig ncia ou irregularidade por parte desse Estado Membro 35 Nos casos em que a Comiss o decida que as consequ ncias financeiras da impossibilidade de recupera o devem ser imputadas ao Estado Membro em causa a decis o adoptada no mbito do procedimento de apuramento das contas Este o procedimento atrav s do qual a Comiss o decide se as despesas assumidas pelos organismos pagadores foram efectuadas nos termos da legisla o comunit ria e devem ser definitivamente imputadas ao or amento da UE Caso existam montantes a imputar aos Estados Membros a 22 Comiss o deduz esses montantes dos pagamentos mensais de financiamento da PAC que efectua ao organismo pagador em causa 36 0 OLAF e anteriormente a UCLAF tem a responsabilidade de recomendar se os montantes devem ser anulados n
4. 33 39 Fraca taxa de recupera o 40 42 Decis es da Comiss o sobre quem deve suportar o custo dos pagamentos irregulares n o recuperados aus ncia de princ pios claros 43 51 Reparti o das compet ncias na Comiss o 52 53 A Comiss o utiliza pouco a sua experi ncia com irregularidades 54 60 Lista negra 61 62 Registo das d vidas 63 68 Conclus es 69 73 Recomenda es 74 80 Respostas da Comiss o S NTESE Os Estados Membros s o obrigados a informar a Comiss o quando detectam pagamentos irregulares superiores a 4 000 euros efectuados no mbito da pol tica agr cola comum PAC e a tentar recuper los Nos casos em que a recupera o n o poss vel os montantes em causa s o anulados e as perdas s o suportadas pela Comunidade excepto se a n o recupera o se dever a uma neglig ncia do Estado Membro em causa Est prevista a exist ncia de uma lista negra para identificar os benefici rios de pagamentos irregulares superiores a 100 000 euros num determinado ano No mbito de disposi es distintas os Estados Membros comunicam todas as d vidas Comunidade no mbito da PAC Il No final de 2002 o montante total dos pagamentos irregulares comunicados desde 1971 ascendia a 3 100 milh es de euros Deste montante 537 milh es de euros tinham sido recuperados aos benefici rios e 252 milh es de euros tinham sido anulados e suportados pela Comunidade ou pelo Estado Membro em causa Os
5. 40 0 quadro 2 mostra que no final de 2002 a taxa de recupera o acumulada era apenas de 17 41 As principais raz es da fraca taxa de recupera o s o as seguintes a os sistemas administrativos e judici rios de alguns Estados Membros s o lentos o que prejudica a probabilidade de recupera o porque os activos desaparecem as empresas s o extintas os benefici rios Falsos pedidos de pagamento relativos ajuda produ o de mosto de vinho concentrado originaram pagamentos irregulares num montante de 8 3 milh es de euros Esta irregularidade foi comunicada ao organismo pagador grego pela primeira vez em 1990 O Minist rio da Agricultura grego apenas a classificou como uma irregularidade em Dezembro de 1996 O caso que foi enviado aos tribunais gregos ainda n o foi julgado e os montantes em causa n o foram recuperados particulares desaparecem ou morrem etc b a recupera o sofre ainda mais atrasos quando os procedimentos de recupera o s o suspensos at ser decidido o resultado de qualquer processo correspondente por fraude por exemplo em It lia Os casos de fraude exigem que seja provada a intencionalidade de uma pessoa antes de poder ser considerada culpada o que n o necess rio para a recupera o de um pagamento irregular de facto c alguns Estados Membros n o atribuem um estatuto preferencial s d vidas da PAC n o existe legisla o comunit ria
6. Tribunal relativas s defici ncias do sistema ECR tendo apresentado algumas an lises nas quais a utiliza o e a frequ ncia de c digos foram apreciadas A Comiss o deu in cio a um debate com os Estados Membros sobre a simplifica o do sistema de notifica o 58 Na reuni o de 12 de Mar o de 2003 do grupo de trabalho do artigo 280 e na reuni o de 11 de Mar o de 2003 do grupo de trabalho Irregularidades e assist ncia m tua produtos agr colas a Comiss o solicitou aos Estados Membros que actualizassem estes processos ver ponto 25 59 A Comiss o utiliza os dados para fins de acompanhamento das opera es e das recupera es assim como para objectivos estrat gicos de informa o No entanto estas tarefas s o desempenhadas pelos pr prios analistas do OLAF n o havendo por conseguinte uma liga o directa entre o m dulo ECR e os outros utilizadores Na maioria dos casos os dados s o preparados pelo pessoal do OLAF a pedido de outros utilizadores dos servi os da Comunidade ou dos Estados Membros tais como a Austria e a Alemanha que os utilizam para preparar os controlos previstos no Regulamento CEE n 4045 89 60 Em v rias reuni es com os Estados Membros os servi os da Comiss o apresentaram valores e an lises dos m dulos ECR 62 As autoridades competentes dos Estados Membros enfrentam problemas ligados a uma interpreta o jur dica delicada de algumas quest es n o obstante a orie
7. d vida ao FEOGA Em 2000 por iniciativa da Comiss o e com base nas mesmas observa es que o Tribunal foram discutidas propostas com os Estados Membros a fim de resolver a situa o dos processos pendentes Em 2003 na sequ ncia da cria o do Grupo de trabalho em mat ria de recupera o e ap s a Comunica o da Comiss o de 3 12 2002 foram analisados os processos que representavam mais de 500 000 euros notificados antes de 01 01 1999 sendo os restantes processos tratados num futuro pr ximo Ver tamb m os pontos II e 4 no que respeita aos valores actualizados PT 15 71 a Os requisitos dos servi os da Comiss o s o bem conhecidos das autoridades dos Estados Membros contudo devido a problemas de comunica o e de coopera o a n vel nacional estes requisitos n o se reflectem na comunica o e na actualiza o das irregularidades b Ver resposta aos pontos 25 e 27 A fim de incentivar a comunica o de informa es mais precisas e actualizadas a Comiss o tem vindo a redobrar esfor os no que respeita recolha e an lise de dados transmitidos pelos Estados Membros c A Comiss o partilha a preocupa o do Tribunal no que diz respeito gest o e recupera o da d vida ao FEOGA mas cr que a situa o est a melhorar gradualmente d A cria o do Grupo de trabalho em mat ria de recupera o em 2003 dever permitir Comiss o liquidar o atraso acumulado A Comiss o comprometeu se a
8. de comunica o Comiss o Ap s 8 anos de aplica o deste regulamento afigura se que o n mero de comunica es bastante limitado ou mesmo escasso A Comiss o debateu amplamente esta quest o no mbito do grupo de trabalho Irregularidades e assist ncia m tua produtos agr colas e comprometeu se a apresentar um segundo relat rio ao Parlamento Europeu e ao Conselho com uma vasta an lise sobre o Regulamento lista negra tendo apresentado propostas de medidas PT atira VIII Existe uma diferen a entre os montantes do Quadro 105 cr dito certo n o sujeito a qualquer condi o cr dito l quido expresso em numer rio cr dito exig vel n o sujeito a prazo para o exerc cio financeiro FEOGA e os montantes da base de dados ECR montante das irregularidades comunicadas trimestralmente para um dado per odo que pode ser nessa fase uma simples estimativa sujeita a ajustamentos posteriores A Comiss o solicitou aos Estados Membros que procedessem a uma concilia o provis ria da base de dados ECR com os dados do Quadro 105 tendo presente que os dois conjuntos de dados nunca ser o coincidentes At data a primeira prioridade foi melhorar a qualidade dos dados Os dados da base ECR apresentam agora um n vel de fiabilidade que permitir uma compara o de dados IX Num futuro pr ximo os Estados Membros comunicar o as irregularidades em formato electr nico Este formato melhorar a qualidade dos
9. irregularidades e o seu registo na lista de devedores INGA PT D vidas subdeclaradas em 3 Trabalho insatisfat rio realizado pelos organismos de Raz es do trabalho insatisfat rio certifica o na sec o devedores FAGA ES Castilla la Mancha ES OFIMER FR OFIVAL FR BLE DE O mbito da auditoria da sec o devedores por parte dos organismos de certifica o n o se ajustava aos Baden Wurttemberg DE requisitos mencionados nas orienta es da Comiss o DLG NL HPA NL PZ NL PVVE NL As conclus es referidas em c baseiam se na avalia o dos relat rios dos organismos de certifica o pelo Tribunal Fonte Sec o devedores nos relat rios do organismo de certifica o relativos ao exerc cio FEOGA 2002 siia RESPOSTAS DA COMISS O AO RELAT RIO ESPECIAL DO TRIBUNAL DE CONTAS RECUPERA O DE PAGAMENTOS IRREGULARES NO MBITO DA POL TICA AGR COLA COMUM S NTESE I Com vista protec o dos seus interesses financeiros a legisla o da Comunidade estabelece os requisitos de notifica o relativos aos dom nios de interven o comunit ria Os Estados Membros devem enviar relat rios peri dicos sobre as irregularidades que tenham sido objecto de um primeiro auto administrativo ou judici rio O Regulamento CEE n 595 91 organiza o sistema de informa o das irregularidades no mbito das despesas FEOGA Sec o Garantia Fundo Europeu de Orienta o e Garanti
10. mais respons veis e prevendo controlos posteriores no mbito do apuramento de contas c Nos termos do n 2 do artigo 280 do Tratado CE Para combater as fraudes lesivas dos interesses financeiros da Comunidade os Estados Membros tomar o medidas an logas s que tomarem para combater as fraudes lesivas dos seus pr prios interesses financeiros De acordo com a jurisprud ncia constante do TJCE as regras aplic veis nos casos em que existem viola es do direito comunit rio n o devem ser menos favor veis do que aquelas aplic veis a casos de viola o do direito nacional Contudo tal n o deve conferir um estatuto preferencial s d vidas da PAC d Quanto aos resultados da investiga o conjunta UCLAF Alemanha 1992 este caso pode ser resolvido no mbito do processo de apuramento de contas f De acordo com o Regulamento CE n 1258 1999 a Comiss o legalmente obrigada a excluir do financiamento comunit rio todas as despesas que n o foram efectuadas segundo as regras comunit rias A aceita o de transac es ou de pagamentos parciais s o condi es a avaliar caso a caso com base na legisla o nacional e juntamente com os crit rios estabelecidos no artigo 8 do Regulamento CE n 1258 1999 42 O objectivo da altera o do Regulamento CE n 1258 1999 e do Regulamento CEE n 595 91 nomeadamente abordar as defici ncias referidas pelo Tribunal tornando os Estados Membros mais respons vei
11. milh es de euros 68 As informa es apresentadas no quadro 105 distinguem os casos que se deve notificar ao ECR dos outros casos n o resultantes de irregularidades ou de montantes inferiores a 4 000 euros Embora as datas de comunica o dos dois tipos de valores sejam diferentes deveria ser poss vel reconciliar identificar e corrigir as diferen as entre eles o ECR apresentava um total de 2 349 milh es de euros em 31 de Dezembro de 2002 o valor equivalente no quadro 105 era de 2 093 milh es de euros em 15 de Outubro de 2002 A Comiss o n o consegue faz lo Assim o OLAF e a Direc o Geral da Agricultura est o a trabalhar com base em tipos de dados diferentes e n o os reconciliaram CONCLUS ES 69 As disposi es da Uni o Europeia em mat ria de notifica o recupera o e anula o de pagamentos irregulares prev em a comunica o das informa es relevantes tipo de irregularidade m todo de detec o etc e encorajam os Estados Membros a tomar medidas de recupera o atrav s de um incentivo reten o de 20 dos montantes recuperados e de uma san o os montantes n o recuperados s o imputados aos Estados Membros em caso de neglig ncia 36 70 Contudo na pr tica dos pagamentos irregulares efectuados e comunicados Comiss o desde 1971 num montante total de 3 100 milh es de euros 537 milh es de euros tinham sido recuperados dos benefici rios da PAC at ao final de 2002 110 mi
12. o pela m gest o e como incentivo para proceder a melhorias 48 Alguns Estados Membros aproveitaram a oportunidade dessas correc es forfet rias para anular d vidas resultantes de irregularidades cometidas nesta mesma rea de despesas at ao valor da correc o em vez de propor a anula o nas condi es discutidas nos pontos 33 37 A Comiss o considera que esta pr tica n o est em conformidade com as disposi es regulamentares relativas ao apuramento das contas Nem o OLAF nem a Direc o Geral da Agricultura t m mantido registos dessas anula es nem os reconciliaram com os montantes das correc es respectivas no mbito do apuramento das contas Assim sendo desconhece se o montante total anulado desta forma 49 0 OLAF iniciou um exame especial em Mar o de 1999 dos montantes a recuperar anteriores a 1996 Os casos antigos foram definidos como os que apresentavam atrasos administrativos superiores a quatro anos e ou atrasos judiciais superiores a oito anos Todos os casos deste tipo com montantes pendentes superiores a 50 000 euros deveriam ser examinados minuciosamente Os de montante inferior a 50 000 euros deveriam ser sujeitos a UM exame menos rigoroso 28 50 A Decis o da Comiss o relativa a estes casos foi publicada em 28 de Junho de 2003 Foram anulados 69 4 milh es de euros imputados ao or amento e 5 3 milh es de euros foram imputados aos Estados Membros Os casos italianos que representa
13. para outros c digos Foram desenvolvidos esfor os para resolver o problema das discrep ncias entre os dados dos Estados Membros e a base de dados ECR A Comiss o convidou os Estados Membros a estabelecerem uma concilia o indicativa dos dados OLAF ECR 595 e dos dados das listas dos devedores A Comiss o comprometeu se a apresentar uma proposta de altera o do Regulamento CE n 1258 1999 com o fim de melhorar a efic cia do processo de recupera o PT sida o A compensa o entre pagamentos irregulares e outros pagamentos do FEOGA legal e comum em muitos Estados Membros A Comiss o tenciona promover esta pr tica em todos os organismos pagadores o A Comiss o gostaria de recordar o princ pio de equipara o consagrado no artigo 280 do Tratado Neste contexto gostaria ainda de acrescentar que a jurisprud ncia constante do TJCE prev que as regras aplic veis em casos em que existem viola es do direito comunit rio n o devem ser menos favor veis que aquelas aplic veis a casos de viola o do direito nacional Contudo tal n o deve conferir um estatuto preferencial s d vidas no mbito da PAC 77 A Comiss o aplicou quatro orienta es e alguns crit rios processuais documentados em Julho de 2002 Estes s o descritos em pormenor na resposta ao ponto 44 A Comiss o previu tomar medidas neste dom nio 78 A Comiss o considera que a partilha de responsabilidades entre o OLAF e a Direc o Geral d
14. que o exija No in cio de 1992 uma investiga o conjunta da UCLAF Alemanha provou que o d verifica se a utiliza o leite em p desnatado proveniente de inadequada dos exist ncias de interven o exportado com procedimentos de restitui es n o tinha sido comercializado compensa o das d vidas com fora da UE Os pagamentos irregulares das outros pagamentos da PAC Pes exporta o ascendiam a 24 9 milh es de euros a favor de uma que s o devidos Os empresa alem e a 18 6 milh es de euros a procedimentos de favor de uma empresa belga compensa o entre os Apesar de um pedido da Comiss o em organismos pagadores por Fevereiro de 1993 a Alemanha apenas emitiu ordens de recupera o em Agosto de exemplo em Espanha Fran a aa e Portugal ou dentro do Em Agosto de 1996 o benefici rio prop s mesmo organismo pagador pagar 5 1 milh es de euros o valor do por exemplo na Dinamarca activo dispon vel da empresa alem Esta n o s o utilizados porque a proposta foi rejeitada pela Comiss o em 3 E Abril de 1997 legisla o nacional o impede P At Dezembro de 1999 o activo tinha ou devido a canais de diminu do para 1 5 milh es de euros comunica o inadequados Nenhuma das subven es que representavam um total de 43 5 milh es de e a legisla o nacional em euros foi recuperada alguns Estados Membros n o 24 exige que se constitua uma garantia equivalente ao montante em lit gio ant
15. restantes 75 dos pagamentos irregulares comunicados continuavam pendentes nem recuperados nem anulados A maioria dos pagamentos irregulares comunicados refere se a interven es nos mercados as despesas relativas ao sector das frutas e produtos hort colas e as restitui es exporta o representam mais de metade do total HI O Tribunal constatou que os Estados Membros apresentam informa es sobre as irregularidades conforme exigido mas que o fazem com prazos variados Verificam se igualmente incoer ncias nos dados Existem discrep ncias entre as informa es apresentadas pelos Estados Membros e os valores existentes na base de dados elaborada a partir delas A base de dados da Comiss o relativa s irregularidades comunicadas n o completa nem exacta IV A fraca taxa de recupera o dos pagamentos irregulares uma taxa de recupera o acumulada de apenas 17 desde 1971 deve se em parte a atrasos e pr ticas das administra es nacionais suspens o da ac o de recupera o na pend ncia de uma ac o jur dica relativa a uma fraude inexist ncia de estatuto de credor preferencial para as d vidas da PAC inexist ncia de elementos capazes de dissuadir recursos sem fundamento e relut ncia por parte da Comiss o em aceitar propostas de liquida o parcial V Apenas 10 dos pagamentos irregulares comunicados foram anulados em parte porque os Estados Membros apresentaram poucos casos como irrecuper
16. s detec o da irregularidade devendo ser completado no prazo de quatro anos a contar da primeira notifica o da fraude ou irregularidade Caso contr rio o Estado Membro dever comprovar que n o houve neglig ncia o tratamento dos casos individuais deve ser debatido aprofundadamente com os Estados Membros No que diz respeito aos crit rios processuais as quest es a colocar s o as seguintes Foi dado in cio ao processo de recupera o Esse processo pode ser conclu do num prazo razo vel O processo de recupera o n o foi conclu do por motivos de for a maior ou outros motivos imperiosos A recupera o n o foi iniciada por neglig ncia do Estado Membro ou por uma sua incapacidade de agir Desde a cria o do Grupo de trabalho em mat ria de recupera o os servi os da Comiss o redefiniram os crit rios e elaboraram uma lista dos crit rios a aplicar a todos os processos submetidos a auditoria a fim de determinar se os montantes em causa ser o suportados pela Comunidade ou pelo Estado Membro Esta auditoria abrange todos os processos pendentes at 31 de Dezembro de 1998 48 N o h qualquer liga o entre as correc es financeiras com base numa an lise sist mica e os casos individuais de fraude cujos montantes ainda n o foram recuperados O n 2 do artigo 8 do Regulamento CE n 1258 1999 e o n 2 do artigo 5 do Regulamento CEE n 595 91 prev em regras processuais claras a aplic
17. tenha atingido o seu objectivo O OLAF n o possui um registo fi vel dos montantes retidos 26 Decis es da Comiss o sobre quem deve suportar o custo dos pagamentos irregulares n o recuperados aus ncia de princ pios claros 43 Segundo o ECR desde 1971 foi anulado um total de 110 milh es de euros imputados ao or amento comunit rio TA l Animais bovinos vivos para abate e 142 milh es imputados aos exportados para a Pol nia com Estados Membros Estes montantes restitui es em 1990 foram s o pequenos 10 em incorrectamente registados como animais de ra a pura resultando em pagamentos compara o com o montante total a i irregulares em tr s casos num montante recuperar em parte porque os MSE p p porq total de 2 6 milh es de euros Estados Membros propuseram Estes casos foram exclu dos de uma poucos casos de anula o correc o financeira no mbito do irrecuper veis e em parte porque as apuramento das contas em 1994 para medidas da Comiss o para liquidar casos semelhantes enquanto se Fo E aguardava o resultado das medidas de as d vidas antigas n o foram i recupera o adoptadas em tempo oportuno Em 1999 o Tribunal de Justi a confirmou o ua a correc o financeira da Comiss o No 44 A Comiss o n o dispunha de RETA entanto desde a a Comiss o n o deu crit rios adequados para fazer seguimento aos tr s casos exclu dos recomenda es de anula o nem so
18. veis em parte porque a Comiss o tem tardado em tomar medidas relativamente a pagamentos irregulares antigos A Comiss o n o dispunha de crit rios adequados para decidir se os montantes anulados deveriam ser imputados aos Estados Membros ou Comunidade e disp e de informa es inadequadas que permitam apreciar se as decis es de anula o s o aplicadas correctamente VI As responsabilidades pelos pagamentos irregulares no mbito da PAC s o partilhadas pelo OLAF e pela Direc o Geral da Agricultura as responsabilidades formais n o correspondem s reais e ocorrem malentendidos A Comiss o n o utiliza sistematicamente as informa es que obt m sobre as irregularidades ao aplicar e propor altera es na PAC VII A lista negra n o funciona VIII As disposi es distintas atrav s das quais os Estados Membros comunicam todos os montantes devidos Comunidade relativos PAC foram melhoradas nos ltimos anos mas continuam a apresentar algumas defici ncias N o poss vel reconciliar os dados produzidos com os relativos aos pagamentos irregulares IX O Tribunal recomenda que a Comiss o considere a possibilidade de alterar as disposi es relativas comunica o recupera o e anula o dos pagamentos irregulares no mbito da PAC de forma a resolver as defici ncias mencionadas anteriormente bem como a reparti o de compet ncias entre o OLAF e a Direc o Geral da Agricultura Recomenda ainda que
19. 1994 IT 2002 IT 1996 BE 1994 Medida Medidas de apoio no sector das sementes oleaginosas Restitui es exporta o de cereais Ajuda ao consumo de azeite Restitui es exporta o de cereais Restitui es exporta o de cereais Ajuda ao consumo de azeite Restitui es exporta o de cereais Restitui es exporta o de manteiga Restitui es exporta o de carne de bovino Restitui es exporta o de manteiga Ajuda ao consumo de azeite Restitui es exporta o de cereais Restitui es exporta o de manteiga Ajuda ao consumo de azeite Medidas de apoio no sector das sementes oleaginosas Transforma o de frutas e produtos hort colas Transforma o de frutas e produtos hort colas Transforma o de frutas e produtos hort colas Ajuda aos cereais Restitui es exporta o de carne de bovino Restitui es exporta o de carne de bovino Transforma o de frutas e produtos hort colas Restitui es exporta o de vinho Armazenagem de cereais Transforma o de frutas e produtos hort colas Ajuda ao consumo de azeite Medidas de apoio a frutas e produtos hort colas frescos Armazenagem de cereais Restitui es exporta o de carne de bovino euros D vida Pendente 170 936 471 118 956 431 65 710 432 63 933 593 41 760 653 40 623 436 32 896 221 31 547 680 29 851 835 24 926 886 19 743 900 19 054 353 18 630 965 17253375 17 196 270 16 860 045 16
20. 296 644 15 805 670 15 774 830 14 262 505 14 023 242 13 944 336 13 334 611 12 302 920 11 784 714 11 445 839 11 012 392 10 949 622 10 121 398 Anexo B Insufici ncias nos procedimentos de registo e recupera o de d vidas Reservas emitidas pelos organismos de certifica o Motivos da reserva OPEKEPE EL Problemas relativos a exactid o exaustividade e identifica o de d vidas duvidosas Vlaamse Gemeenschap BE Incapacidade de certificar a exaustividade do quadro 105 IFADAP PT Incapacidade de certificar a exaustividade do quadro 105 Insufici ncias significativas constatadas pelos Raz es das insufici ncias organismos de certifica o Bayern StMLU DE Atrasos na recupera o das d vidas sem juros cobrados no montante de base da d vida Brandenburg DE Problemas relativos a exaustividade e exactid o do quadro 105 DFFE DK Atraso de recupera o de d vidas pendentes CATALU A ES Grandes atrasos no registo e recupera o de d vidas falta de uma pol tica coerente de cobran a de juros AGEA IT Problemas verificados na recupera o de d vidas SEERAD UK Grandes atrasos no registo e recupera o de d vidas inexist ncia de reconcilia o entre os registos contabil sticos e a lista de devedores SDE FR Foram formuladas reservas no ano anterior este ano continuam a verificar se problemas em mat ria de recupera o DAF ES Intervalos muito grandes entre a notifica o de
21. 49 de 10 de Fevereiro de 1995 o OLAF respons vel pela recupera o no que diz respeito s irregularidades notificadas Quaisquer decis es de anula o de montantes incobr veis devem ser tomadas pela Comiss o mediante o processo de apuramento de contas do FEOGA que conduzido pela Direc o Geral da Agricultura com a assist ncia do OLAF ao longo das suas v rias etapas 37 Na aus ncia de uma recupera o total as consequ ncias financeiras das irregularidades ser o suportadas pelo Estado Membro no caso de irregularidades ou neglig ncia imput veis s autoridades administrativas ou a outros organismos dos Estados Membros Nos restantes casos os encargos ser o suportados pelo or amento comunit rio Em 1996 a Comiss o estabeleceu como orienta o que o procedimento de recupera o seria lan ado o mais rapidamente poss vel ap s ter sido detectada a irregularidade devendo estar conclu do no prazo de 4 anos ap s a data Documento V1 5330 97 PT 9 da primeira comunica o da fraude ou da irregularidade Caso contr rio o Estado Membro poder ser instado a comprovar que n o houve neglig ncia O prazo passar de 4 para 8 anos no caso de processos judiciais desde que a Comiss o esteja devidamente informada do procedimento de recupera o 39 A Comiss o identificou um conjunto de problemas neste contexto Na sua Comunica o COM 202 671 final de 3 de Dezembro de 2002 a Comiss o recomendou que fos
22. 595 91 do Conselho de 4 de Mar o de 1991 prev que os Estados Membros forne am dados precisos relativamente as consequ ncias financeiras da irregularidade e o artigo 5 aos processos administrativos e judiciais instaurados com vista aplica o de san es Fonte Ponto 11 2 do relat rio anual 2002 sobre a protec o dos interesses financeiros das Comunidades e luta contra a fraude N 1 do artigo 8 do Regulamento CE n 1258 1999 do Conselho de 17 de Maio de 1999 JO L 160 de 26 6 1999 p 103 N 2 do artigo 5 do Regulamento CEE n 595 91 do Conselho de 4 de Mar o de 1991 O Tribunal de Justi a decidiu que os Estados Membros devem respeitar a obriga o de dilig ncia que implica que tomem medidas para corrigir prontamente as irregularidades acrescentando que com o decorrer do tempo natural que a recupera o dos montantes pagos indevidamente se torne mais complicada ou imposs vel por raz es como a cessa o de actividade comercial das empresas ou a perda dos documentos contabil sticos Processo C 34 89 de 11 de Outubro de 1990 Rep blica Italiana vs Comiss o das Comunidades Europeias Relat rio especial n 11 2000 ponto 101 JO C 215 de 27 7 2000 N o se conseguiram encontrar cinco ficheiros quatro processos tinham sido tratados como estando j abrangidos por correc es forfet rias e num processo o montante tinha sido imputado ao or amento e n o ao Estado Membro Por exem
23. Anual de 2002 a seguir denominado Relat rio da Comiss o sobre a luta contra a fraude de 2002 as import ncias mais elevadas afectadas por irregularidades foram detectadas no sector das frutas e dos produtos hort colas sendo os Estados Membros tamb m informados desta tend ncia em v rias reuni es como as do grupo de trabalho do artigo 280 da COCOLAF e do grupo de trabalho Irregularidades e assist ncia m tua produtos agr colas A base de dados electr nica que cont m a maioria das comunica es sobre irregularidades transmitidas pelos Estados Membros foi sujeita em 2003 a um vasto controlo de qualidade pela Comiss o com a participa o dos Estados Membros o que se traduziu numa maior coer ncia dos dados e simultaneamente numa actualiza o dos mesmos Os valores actualizados ver ponto 30 pendentes em 31 de Dezembro de 2002 dever o ser interpretados do seguinte modo os pagamentos irregulares totais comunicados desde 1971 representam 2 983 milh es de euros Deste total 603 milh es 20 foram recuperados e 297 milh es foram anulados 10 O montante ainda pendente corresponde a 2 083 milh es de euros 70 Estes n meros incluem tamb m as actualiza es recebidas pela Comiss o em 2003 e o impacto financeiro da Decis o 2003 481 CE da Comiss o 75 milh es de euros II Alguns Estados Membros n o cumprem a obriga o de comunicar as irregularidades no prazo de 2 meses a contar do final do trimest
24. Comunit Europee CORTE DEI CONTI Europese Gemeenschappen Comunidades Europeas TRIBUNAL DE CUENTAS De Europ iske F llesskaber ERRA i o Ro c Z REKENKAMER N edad S Comunidades Europeias JI TRIBUNAL DE CONTAS o gt Euroopan yhteis jen TILINTARKASTUSTUOMIOISTUIN Europeiska gemenskaperna REVISIONSR TTEN REVISIONSRETTEN Europ ische Gemeinschaften RECHNUNGSHOF Communaut s europ ennes COUR DES COMPTES Evoonaixe Korwv tnte EAETKTIKO YNEAPIO European Communities COURT OF AUDITORS Relat rio especial n 3 2004 apresentado nos termos do n 4 segundo par grafo do artigo 248 do Tratado CE sobre Recupera o de pagamentos irregulares no mbito da pol tica agr cola comum acompanhado das respostas da Comiss o TEL FAX 352 43 93 42 EMAIL EURAUD DECA EU INT T L PHONE 352 43 98 1 ADRESSE TEL GRAPHIQUE EFURAUDIT LUXEMBOURG 12 RUE ALCIDE DE GASPERI L 1615 LUXEMBOURG NDICE Ponto S ntese IX Introdu o 1 8 An lise 9 68 Irregularidades comunicadas 9 15 Papel dos diferentes agentes em mat ria de notifica o de irregularidades 16 20 Atrasos lacunas e incoer ncias em mat ria de notifica o de irregularidades 21 27 Verifica es dos dados situa o insatisfat ria 28 29 Qualidade insuficiente e desigual das informa es sobre pagamentos irregulares 30 32 Recupera o e anula o responsabilidades dos Estados Membros e da Comiss o
25. UCLAF elaboraram um relat rio deste tipo ao Comit FEOGA Lista negra 61 Os Estados Membros t m a obriga o de comunicar Comiss o a identidade dos operadores que cometeram irregularidades num montante superior a 100 000 euros durante o per odo de um ano bem como as medidas tomadas contra esses operadores Em geral os Estados Membros consideraram imposs vel impedir efectivamente que as entidades que estiveram envolvidas em opera es irregulares ou fraudulentas apresentassem novos pedidos de pagamento por exemplo a actividade empresarial pode ser transferida para outra entidade jur dica com os mesmos accionistas etc 62 Apenas seis Estados Membros notificaram uma empresa ou um particular no mbito destas disposi es ver igualmente o Relat rio especial n 8 98 pontos 4 12 4 14 As observa es recebidas dos Estados Membros visitados indicavam que o maior obst culo aplica o do regulamento era o facto de que incluir uma empresa ou um particular na lista negra lhes permite interpor um recurso e reclamar eventuais indemniza es por danos At ser provada a exist ncia de fraude em tribunal frequentemente um processo muito demorado n o h a certeza de que um Estado Membro possa legalmente e por sua iniciativa comunicar os nomes das empresas e ou particulares em causa Registo das d vidas 63 Desde 1996 os organismos pagadores da PAC nos Estados Membros t m a obriga o de elaborar uma lista da
26. a Agr cola Para facilitar a explora o da informa o notificada Comiss o a legisla o comunit ria cont m uma lista pormenorizada das informa es a prestar em especial a disposi o objecto de infrac o os montantes em quest o as pr ticas utilizadas para cometer a irregularidade e as pessoas singulares ou colectivas implicadas Os Estados Membros t m a obriga o de evitar e de tratar as irregularidades bem como recuperar as import ncias perdidas na consequ ncia de irregularidades ou de neglig ncia O Regulamento CEE n 595 91 prev a comunica o de todas as irregularidades superiores a 4 000 euros A Comiss o empreendeu v rias iniciativas para assegurar que os casos s o identificados como fraude ou irregularidade O sistema m tuo de notifica o e de informa o assim estabelecido a express o concreta dos deveres m tuos de coopera o efectiva decorrente do artigo 10 do Tratado CE no qual se baseia a estrat gia da Comiss o em mat ria de luta contra a fraude definida em Julho de 2000 Esta parceria entre a Comiss o e os Estados Membros constitui igualmente o princ pio subjacente s disposi es do direito derivado Tal como referido pelo Conselho em v rias ocasi es fundamental que a informa o prestada seja coerente e de elevada qualidade se a Comiss o pretender optimiz la na intensifica o da Ver em especial o n 1 do artigo 3 do Regulamento CEE n 595 91 do C
27. a Agricultura foi claramente definida em conformidade com o Anexo 2 da Comunica o da Comiss o SEC 95 249 de 10 de Fevereiro de 1995 o OLAF respons vel por quest es relacionadas com a recupera o no quadro de irregularidades comunicadas Quaisquer decis es de anula o de montantes incobr veis devem ser tomadas pela Comiss o mediante o processo de apuramento de contas do FEOGA que conduzido pela Direc o Geral da Agricultura com a assist ncia do OLAF ao longo das suas v rias etapas 79 A Comiss o deu in cio a este processo O Relat rio da Comiss o sobre a luta contra a fraude de 2002 pode ser considerado como o primeiro relat rio em que foram tomadas medidas com base na experi ncia adquirida 80 A Comiss o submeteu a ampla discuss o a aplica o da lista negra no quadro do grupo de trabalho Irregularidades e assist ncia m tua Produtos agr colas e comprometeu se a apresentar um segundo relat rio ao Parlamento Europeu e ao Conselho que incluir uma avalia o exaustiva do regulamento lista negra e op es para as ac es a desenvolver ver igualmente a resposta no ponto IX PT
28. a publica o dos valores pertinentes no Relat rio da Comiss o sobre a luta contra a fraude de 2002 Ponto 10 2 2 Entende se por acto preliminar administrativo ou judicial a primeira avalia o por escrito mesmo interna de uma autoridade competente administrativa ou judicial que com base em factos concretos conclua da exist ncia de uma irregularidade cometida deliberadamente ou por neglig ncia grave sem preju zo da possibilidade de essa conclus o vir a ser revista ou anulada na sequ ncia da evolu o do procedimento administrativo ou judicial Esta mesma defini o consta de diferentes documentos de trabalho entre os quais o seguinte Obriga es de notifica o das irregularidades disposi es pr ticas debatido com os Estados Membros na XIX reuni o da CoCoLaf de 11 de Abril de 2002 PT Mede 22 A Comiss o chamou a aten o dos Estados Membros para o prazo demasiado longo entre a descoberta e a comunica o de uma irregularidade Atrav s dos relat rios anuais e das apresenta es nas reuni es da CoCoLaf os Estados Membros foram informados de que os atrasos de notifica o poderiam ter repercuss es na determina o do grau de neglig ncia do Estado Membro Ver Relat rio da Comiss o sobre a luta contra a fraude de 2002 ponto 10 5 Cerca de 90 das irregularidades s o notificadas no prazo de 2 anos ap s a sua descoberta 24 No decurso das suas auditorias o Grupo de trabalho em mat ria d
29. adas para a gest o da PAC Um relat rio deste tipo poder ser inclu do no relat rio anual sobre a luta contra a fraude ou no relat rio anual sobre a PAC 80 Al m disso a Comiss o dever consultar os Estados Membros sobre o futuro da lista negra O presente relat rio foi adoptado pelo Tribunal de Contas no Luxemburgo na sua reuni o de 10 de Junho de 2004 Pelo Tribunal de Contas Juan Manuel Fabra Vall s Presidente Regulamento CE n 1469 95 do Conselho de 22 de Junho de 1995 JO L 145 de 29 6 1995 p 1 Encontram se igualmente registados no ECR mais 1 144 milh es de euros detectados antes do pagamento e n o pagos Estes valores devem ser tratados com cuidado pelos motivos apresentados nos pontos 21 a 32 Na pr tica o OLAF 5 Artigo 3 do Regulamento CEE n 595 91 do Conselho de 4 de Mar o de 1991 JO L 67 de 14 3 1991 p 11 N 1 do artigo 5 do Regulamento CEE n 595 91 do Conselho de 4 de Mar o de 1991 41 10 1 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 N 2 do artigo 5 do Regulamento CEE n 595 91 do Conselho de 4 de Mar o de 1991 Fonte Ponto 10 2 do relat rio anual 2002 sobre a protec o dos interesses financeiros das Comunidades e luta contra a fraude Em 17 955 dos 29 311 casos poss veis pode determinar se a rapidez com que cada Estado Membro notificou os pagamentos irregulares O artigo 3 do Regulamento CEE n
30. ados os processos pendentes anteriores a 1995 superiores a um determinado limite 500 000 euros em rela o a 9 Estados Membros Este exerc cio de auditoria envolveu a aprecia o de 443 processos dos quais 343 diziam respeito a It lia Est em curso o correspondente processo de apuramento de contas para o conjunto dos processos examinados 52 a e b A Comiss o adoptou as medidas necess rias para resolver esta situa o Desde Julho de 2003 o n mero da decis o da Comiss o e os montantes envolvidos est o registados num dossier informatizado havendo uma refer ncia decis o da Comiss o em papel Foi apresentado um pedido no sentido de criar um novo dom nio na base de dados ECR no qual o n mero da decis o da Comiss o pode ser salvaguardado Desde Mar o de 2004 a base de dados ECR cont m um dom nio espec fico com uma listagem das decis es da Comiss o A decis o de 1993 relativa ao apuramento de contas foi proposta em 1997 e a UCLAF foi respons vel pelas correc es propostas relativas ao acompanhamento inadequado das irregularidades O antigo processo de apuramento de contas n o previa uma correcta documenta o dos casos Actualmente estes procedimentos s o mais claros c A Comiss o informa os Estados Membros das recomenda es do OLAF que nessa fase n o passam de simples propostas sendo a decis o final tomada pelo Col gio N o est exclu do que alguns Estados Membros se antecipem a estas recome
31. anos ou mais Em It lia para os processos anteriores a 1995 46 foram sujeitos a processos criminais enquanto esta percentagem s representou 18 para os processos posteriores a 1995 o que pode ser explicado pelo facto de os Estados Membros decidirem adoptar as medidas administrativas necess rias o mais cedo poss vel logo que seja recebida a notifica o da irregularidade No regime da gest o partilhada o Estado Membro respons vel est em contacto directo com os devedores A Comiss o n o est em condi es de anular d vidas De acordo com o Regulamento CE n 1258 99 a Comiss o legalmente obrigada a excluir do financiamento comunit rio todas as despesas que n o foram efectuadas segundo as regras comunit rias A aceita o de acordos de compromissos e ou de pagamentos parciais deve ser avaliada numa base casu stica tendo em conta o direito nacional e os crit rios estabelecidos no artigo 8 do Regulamento CE n 1258 99 V Na sequ ncia da Comunica o da Comiss o denominada Melhorar a cobran a dos cr ditos comunit rios resultantes da gest o directa e da gest o partilhada das despesas comunit rias de 3 de Dezembro de 2002 COM 2002 671 final a Comiss o decidiu criar um Grupo de trabalho em mat ria de recupera o composto por especialistas do OLAF e da DG Agricultura para fazer face ao atraso acumulado isto todos os casos de irregularidade anteriores a 1999 e ainda pendentes a fim de determ
32. antes a recuperar no ECR 25 Relativamente a 91 casos registados no ECR os Estados Membros n o tinham fornecido informa es sobre os Um organismo de investiga o italiano montantes em causa Destes 37 tinham comunicou que uma empresa obtinha sido notificados entre 1979 e 1998 O subven es da PAC de forma Tribunal chamou a aten o do OLAF fraudulenta relativas transforma o de para este facto em Agosto de 2002 Um tomate O montante em causa de ano mais tarde o OLAF n o tinha 2 71 milh es de euros Na realidade o foram feitos os pedidos de pagamento solicitado aos Estados Membros p P 9 mas nunca foram pagos Assim sendo informa es actualizadas referentes a nioaistegialguerdvidi estes casos 19 26 0 ECR prev que as san es e os juros sejam registados separadamente No entanto alguns Estados Membros inclu ram as san es e os juros no montante de base Espanha Irlanda As informa es sobre as san es e os juros foram registadas no ECR em menos de 4 dos casos Apenas 5 dos casos notificados ou actualizados em 2002 inclu am informa es relativas a san es 27 Existiam igualmente algumas incoer ncias significativas na defini o e mbito nas informa es fornecidas Por exemplo a descri o do produto era incompleta em cerca de 47 dos casos notificados relativamente a 2002 Em 7 dos casos n o tinha sido identificado o tipo de irregularidade nem
33. aprecia o pode ser explicada pelo facto de n o haver uniformidade ou harmoniza o nos Estados Membros em mat ria de gest o partilhada e de procedimentos de recupera o tratando se de um efeito inesperado do princ pio de equipara o do artigo 280 do Tratado que p e em causa a uniformidade da aplica o da legisla o comunit ria na medida em que a recupera o dos fundos comunit rios segue as regras nacionais No entanto a Comiss o comprometeu se a apresentar propostas para alterar o Regulamento CE n 1258 1999 e o Regulamento CEE n 595 91 a fim de melhorar as defici ncias detectadas Ver ponto 39 PT 10 a Na aus ncia de uma recupera o total as consequ ncias financeiras das irregularidades ser o suportadas pelo Estado Membro no caso de irregularidades ou neglig ncia imput veis s autoridades administrativas ou a outros organismos dos Estados Membros Nos restantes casos os encargos ser o suportados pelo or amento comunit rio O processo a que o Tribunal faz refer ncia foi notificado em 29 05 1991 e actualizado em 1997 A Comiss o assinala que este processo n o foi inclu do na selec o das auditorias do Grupo de trabalho em mat ria de recupera o em virtude do montante incorrecto do ECR b O objectivo da altera o do Regulamento CE n 1258 1999 e do Regulamento CEE n 595 91 nomeadamente abordar as defici ncias referidas pelo Tribunal tornando os Estados Membros
34. apresentar propostas de altera o do Regulamento CE n 1258 1999 e do Regulamento EEC n 595 91 a fim de evitar uma situa o semelhante no futuro e A Comiss o aplicou quatro princ pios orientadores e alguns crit rios processuais documentados em Julho de 2002 Estes s o descritos em pormenor na resposta ao ponto 44 Desde a cria o do Grupo de trabalho em mat ria de recupera o os servi os da Comiss o redefiniram uma lista de crit rios a aplicar a todos os processos submetidos a auditoria a fim de determinar se os montantes em causa devem ser suportados pela Comunidade ou imputados ao Estado Membro Esta auditoria abrange todos os processos pendentes at 31 de Dezembro de 1998 f A Comiss o considera que a partilha de responsabilidades entre o OLAF e a Direc o Geral da Agricultura foi claramente definida em conformidade com o Anexo 2 da Comunica o da Comiss o SEC 95 249 de 10 de Fevereiro de 1995 o OLAF respons vel por quest es relacionadas com a recupera o no quadro de irregularidades comunicadas Quaisquer decis es de anula o de montantes incobr veis devem ser tomadas pela Comiss o mediante o processo de apuramento de contas do FEOGA que conduzido pela Direc o Geral da Agricultura com a assist ncia do OLAF ao longo das suas v rias etapas 72 Foram transmitidas aos organismos de certifica o instru es pormenorizadas sobre as listas dos devedores A Comiss o redobrar esfor os no se
35. ar ao tratamento de casos espec ficos de fraude e de irregularidade PT Di 49 Tal como o referido pelo Tribunal num anterior relat rio em 1999 a Comiss o empreendeu uma revis o de todos os processos anteriores a 1995 ainda pendentes com vista a tomar uma decis o sobre se devem ser suportados pela Comunidade ou pelos Estados Membros O exerc cio limitou se a seis Estados Membros devido fraca qualidade dos dados dispon veis e tamb m escassez de recursos humanos 50 Na sequ ncia da decis o da Comiss o referida pelo Tribunal todos os processos em causa foram actualizados na base de dados ECR que comporta actualmente o n mero da decis o da Comiss o a autoridade que dever suportar as perdas e os montantes envolvidos A distribui o dos custos das anula es entre o or amento comunit rio e o or amento dos Estados Membros na Decis o de Junho de 2003 n o deve ser considerado um precedente para futuras decis es Em rela o It lia que aparecia como o maior devedor devido ao elevado n mero de processos e fraca coopera o do Estado Membro decidiu se em 1999 uma concentra o nos processos de outros Estados Membros e adiar a an lise dos processos italianos 51 Em 2003 a Comiss o instituiu um Grupo de trabalho em mat ria de recupera o com vista a resolver todos os casos de irregularidades pendentes anteriores a 1999 No mbito das auditorias realizadas por este grupo em 2003 foram analis
36. as irregularidades comunicadas Aproximadamente uma quarta parte afecta o sector das frutas e produtos hort colas e entre um quarto e um ter o as restitui es exporta o 11 Quadro 2 Irregularidades detectadas ap s pagamento e taxas de recupera o 1971 2002 Montantes Taxa de Montante a detectados ap s o recupera o pagamento acumulada recuperado Situa o em 31 de Dezembro de 2002 NB Montantes arredondados para 1 000 000 euros Fonte Base de dados ECR do OLAF 12 Gr fico 2 Antiguidade das d vidas pendentes resultantes de irregularidades D vida 700 600 500 400 300 200 100 Montante em milh es de euros 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 anterior a 1994 Ano de notifica o Fonte Base de dados ECR do OLAF relativos a irregularidades comunicadas nos termos do Regulamento CEE n 595 91 Situa o em 31 de Dezembro de 2002 NB Dois casos de montantes elevados num total de 300 milh es de euros foram comunicados por It lia em 2000 Gr fico 3 Principais rubricas or amentais das irregularidades registadas no ECR 1971 2002 Principais rubricas or amentais das E Frutas e produtos hort colas irregularidades registadas no ECR 5 3 E Restitui es exporta o O Outros O Ajuda ao consumo de azeite E Medidas de apoio no sector das sementes oleaginosas E Armazenagem de cereais Em 31 de Dezembro de 2002 F
37. bilidades entre o OLAF e a Direc o Geral da Agricultura foi claramente definida em conformidade com o Anexo 2 da Comunica o da Comiss o SEC 95 249 de 10 de Fevereiro de 1995 o OLAF respons vel por quest es relacionadas com a recupera o no quadro de irregularidades comunicadas Quaisquer decis es de anula o de montantes incobr veis devem ser tomadas pela Comiss o mediante o processo de apuramento das contas do FEOGA que conduzido pela Direc o Geral da Agricultura com a assist ncia do OLAF ao longo das suas v rias etapas A Comiss o tem em conta o aspecto antifraude relativamente a todos os actos da legisla o aplic vel no mbito da PAC atrav s do chamado exame de imunidade fraude dos projectos de regulamento A quest o do acto que gera a obriga o de comunica o acto preliminar administrativo ou judicial est definida no n 2 do artigo 1 do Regulamento CE n 745 96 tendo sido objecto de amplo debate com os Estados Membros Ver resposta ao ponto 17 A Comiss o est a examinar a quest o de aumentar o limite m ximo para 10 000 euros A Comiss o j realizou algumas an lises em que foram examinadas a utiliza o e a frequ ncia dos c digos Foi elaborado um documento sobre o tipo de irregularidade e a qualifica o pelos Estados Membros que ser utilizado na discuss o entre a Comiss o e os Estados Membros para simplificar o n mero de c digos O mesmo procedimento ser seguido
38. bre o tipo de provas necess rias N o existia uma an lise sistem tica nos ficheiros com os argumentos e as provas que apoiassem as recomenda es 45 Realizaram se testes numa amostra de 30 casos registados no ECR em que a Comiss o tinha decidido que o custo deveria ser imputado aos Estados Membros A selec o concentrou se em casos anteriores a 1996 pois n o tinha existido qualquer decis o de apuramento das contas relativa a casos posteriores a esse ano excepto para o exame especial mencionado a seguir Dos 30 casos examinados apenas tr s inclu am provas satisfat rias de que os montantes tinham sido de facto recuperados dos Estados Membros 27 46 Foram igualmente examinados 30 casos registados como imputados ao or amento N o foi poss vel encontrar os ficheiros relativos a oito casos e em outros 15 n o existiam provas suficientes de que os montantes eram irrecuper veis Dos ficheiros examinados eram poucos os que inclu am argumentos s lidos a favor das decis es 47 Existe um aspecto em especial em que as medidas de anula o adoptadas pelos Estados Membros interferem com o apuramento das contas No mbito deste procedimento a exclus o das despesas assume normalmente a forma de uma correc o forfet ria A Comiss o considera que um Estado Membro n o geriu bem determinadas despesas e exclui do financiamento da UE na realidade imputa ao Estado Membro uma percentagem das despesas em causa como san
39. consulte os Estados Membros sobre o futuro da lista negra INTRODU O 1 A Uni o Europeia gasta anualmente mais de 40 000 milh es de euros na pol tica agr cola comum PAC A responsabilidade pela gest o destas despesas partilhada pela Comiss o e pelos Estados Membros O presente relat rio analisa um aspecto da gest o partilhada a notifica o e a recupera o dos montantes pagos indevidamente aos operadores comerciais agricultores e outros benefici rios das despesas no mbito da PAC 2 Quase todos os pagamentos no mbito da PAC s o efectuados atrav s de organismos pagadores nos Estados Membros Estes t m a obriga o de verificar se os pagamentos s o feitos de forma adequada de notificar Comiss o os pagamentos irregulares e os montantes em d vida e de recuperar os montantes indevidamente pagos 3 O custo dos pagamentos irregulares que os Estados Membros n o recuperam imputado ao or amento comunit rio excepto nos casos em que a n o recupera o resulte de neglig ncia por parte do Estado Membro em causa Nesse caso o custo dos pagamentos irregulares suportado pelo Estado Membro O gr fico 1 apresenta a forma de funcionamento do sistema Gr fico 1 Procedimento de pagamento e controlo de pagamentos da PAC Descri o simplificada das fases envolvidas Agricultor operador comercial ou empresa apresenta um pedido de pagamento de subven o da PAC Todos os pedidos Co
40. dados os prazos de comunica o das irregularidades e evitar confus es e interpreta es incorrectas Actualmente a Comiss o assiste os Estados Membros neste dom nio e est igualmente a considerar um aumento do limite de 4 000 para 10 000 euros a fim de reduzir os fluxos de dados e concentrar se nos processos mais importantes A Comiss o comprometeu se a apresentar propostas de altera o do Regulamento CEE n 595 91 do Conselho e do Regulamento CE n 1258 1999 do Conselho a fim de superar as defici ncias a n vel da comunica o da recupera o e da anula o dos pagamentos irregulares da PAC A Comiss o considera que a partilha de responsabilidades entre o OLAF e a Direc o Geral da Agricultura foi claramente definida de acordo com o Anexo 2 da Comunica o da Comiss o SEC 95 249 de 10 de Fevereiro de 1995 o OLAF respons vel pela recupera o no que diz respeito s irregularidades notificadas Quaisquer decis es de anula o de montantes incobr veis devem ser tomadas pela Comiss o mediante o processo de apuramento de contas do FEOGA que conduzido pela Direc o Geral da Agricultura com a assist ncia do OLAF ao longo das suas v rias etapas Por ltimo no que diz respeito eventualmente aboli o da lista negra a Comiss o embora partilhe o ponto vista do Tribunal de que o sistema n o funciona correctamente considera que o regime pode ser aperfei oado e preferiria que a aplica o do inst
41. e das informa es fornecidas pelos Estados Membros na comunica o inicial assim como em todas as actualiza es sobre o impacto financeiro No mbito do Grupo de trabalho em mat ria de recupera o foi feita uma primeira tentativa para analisar o car cter exaustivo e a fiabilidade das comunica es e das suas actualiza es pelos Estados Membros 29 Foram envidados esfor os para resolver o problema das discrep ncias entre os dados dos Estados Membros e os do ECR as quais podem ser atribu das falta de recursos humanos para controlar regulamente os fluxos de dados comunicados pelos Estados Membros Entretanto foi aumentado o n mero de efectivos adstrito a estas fun es O m dulo foi traduzido em todas as l nguas da UE tendo sido redigido um manual 30 A Comiss o solicitou aos Estados Membros que verificassem os valores constantes do projecto de Relat rio da Comiss o sobre a luta contra a fraude de 2002 As respostas dos Estados Membros foram tidas em conta na elabora o da vers o final do relat rio por conseguinte os valores a constantes t m a aprova o dos Estados Membros Os processos e as notifica es foram actualizados em 2003 com base no seguinte PT e Controlos de qualidade do OLAF e Conclus es dos Estados Membros sobre as informa es da base de dados ECR e Actualiza es de processos antigos pelos Estados Membros e Decis o 2003 481 CE da Comiss o e Conclus es das auditorias reali
42. e e as irregularidades 55 Neste contexto o Conselho solicitou Comiss o que desenvolvesse uma pol tica de investiga o baseada em an lises estrat gicas e operacionais das informa es sobre fraude irregularidades e recupera es comunicadas pelos Estados Membros O Parlamento criticou o facto de as d vidas resultantes de irregularidades e fraudes terem atingido um n vel inaceit vel e de os procedimentos de recupera o n o funcionarem Solicitou Comiss o que apresentasse uma an lise pormenorizada das causas deste problema bem como propostas de resolu o Em Dezembro de 2002 a Comiss o 30 apresentou uma comunica o sobre a melhoria da cobran a dos cr ditos comunit rios O Parlamento manifestou d vidas quanto possibilidade de os procedimentos de recupera o serem melhorados sem clarificar a reparti o de compet ncias entre o OLAF e a Direc o Geral da Agricultura 56 A Comiss o chamou a aten o para a fraca qualidade das informa es prestadas pelos Estados Membros no seu relat rio anual sobre a luta contra a fraude relativo a 2002 Cita o exemplo de que em 47 dos casos comunicados os produtos em causa n o tinham sido identificados o que n o facilita uma an lise de riscos nem permite tirar as conclus es adequadas Este organismo est a tentar melhorar a qualidade e pontualidade das notifica es atrav s da introdu o directa dos dados no ECR por parte dos Estados Membros juntame
43. e particulares ou de empresas e revelou se imposs vel aplicar de forma eficaz as san es previstas ver pontos 61 62 38 RECOMENDA ES 74 0 Tribunal recomenda que a Comiss o considere a possibilidade de introduzir v rias altera es nas disposi es descritas anteriormente de forma a melhorar as informa es dispon veis na Comiss o sobre pagamentos irregulares e d vidas da PAC melhorar a recupera o dos montantes pagos indevidamente por parte dos Estados Membros esclarecer a base em que a Comiss o decide se os pagamentos irregulares anulados devem ser imputados aos Estados Membros ou Comunidade precisar as compet ncias entre os v rios servi os da Comiss o e melhorar a comunica o entre eles utilizar melhor as informa es obtidas sobre pagamentos irregulares na gest o da PAC Algumas das altera es sugeridas exigir o uma nova legisla o 75 De forma a melhorar as informa es e facilitar a sua utiliza o a Comiss o dever considerar garantir que os Estados Membros intepretam o primeiro auto administrativo ou judici rio de uma forma coerente e harmonizada ao comunicar pagamentos irregulares aumentar o limiar de 4 000 euros estabelecido para a comunica o dos casos no ECR 39 simplificar e reduzir o n mero de defini es de tipos de fraude e de m todos de detec o nas disposi es relativas comunica o de pagamentos irregulares da PAC
44. e recupera o ver ponto V verificou igualmente que a It lia ainda n o tinha comunicado a anula o de algumas d vidas n o obstante as decis es proferidas pelo Tribunal de que n o houve qualquer fraude Depois de Julho de 2003 foram introduzidas as devidas correc es na base de dados ECR 25 Em v rias reuni es o OLAF informou os Estados Membros de que alguns processos ainda tinham uma declara o financeira pendente isto os montantes ainda deviam ser calculados Foi solicitado aos Estados Membros que actualizassem estes processos logo que as novas informa es estivessem dispon veis ver igualmente ponto 28 26 Em 2001 a Comiss o introduziu um sistema electr nico de notifica o Simultaneamente foram criados dom nios espec ficos relativos a juros e san es Alguns Estados Membros come aram a utilizar este sistema a partir de 2002 Em 2003 30 dos processos continham informa es relativas a san es e ou juros 27 A Comiss o est consciente do problema das discrep ncias na defini o e cobertura da informa o fornecida tendo j feito observa es a este respeito ver Relat rio da Comiss o sobre a luta contra a fraude de 2002 ponto 11 2 Al m disso o OLAF tamb m informou os Estados Membros em v rias reuni es de que a n o notifica o do C digo NC descri o do produto entravaria o processo de an lise da Comiss o 28 A Comiss o envidou grandes esfor os para melhorar a qualidad
45. ecta a PAC Contudo com base nas informa es comunicadas a o valor das irregularidades de 1994 a 2001 representa entre 0 3 e 1 4 do or amento agr cola da UE para o exerc cio em que foram notificadas Se excluirmos a It lia representam 0 5 ou menos ver quadro 3 b as irregularidades nas rubricas or amentais mais afectadas frutas e produtos hort colas e restitui es exporta o ver gr fico 3 representam 1 7 das despesas destas rubricas nos anos de 1994 a 2001 15 Quadro 3 Tend ncia do valor das irregularidades comunicadas milh es de euros 1994 1905 1906 1907 1908 1999 2000 2001 2002 Fonte Quadro 4 6 do Relat rio anual do Tribunal de Contas relativo ao exerc cio de 2002 e base de dados ECR do OLAF em 31 de Dezembro de 2002 que diverge dos n meros apresentados no relat rio da Comiss o de 2002 sobre a luta contra a fraude 16 Papel dos diferentes agentes em mat ria de notifica o de irregularidades 16 Os Estados Membros t m a obriga o de notificar a Comiss o trimestralmente de todos os pagamentos irregulares superiores a 4 000 euros que tenham sido objecto de um primeiro auto administrativo ou judici rio A notifica o deveria incluir v rias informa es quantitativas e qualitativas sobre fraudes tais como o montante implicado a rubrica or amental o tipo de fraude o m todo de detec o etc Todas estas informa es s o introduzidas no ECR
46. edimentos aplicados e o racioc nio subjacente s propostas para uma eventual correc o financeira no mbito do processo de apuramento de contas realizado sob a responsabilidade da Direc o Geral da Agricultura enquanto entidade gestora or amental O apuramento de contas conduzido pela Direc o Geral da Agricultura com assist ncia do OLAF nas suas v rias etapas Ver igualmente ponto IX A Comiss o extrai sempre as consequ ncias legais para efeitos da an lise de imunidade fraude e da capacidade de controlo da regulamenta o existente no dom nio da PAC tendo especialmente em conta as recomenda es de acompanhamento do OLAF A Comiss o considera que a partilha de responsabilidades entre o OLAF e a Direc o Geral da Agricultura foi claramente definida de acordo com o Anexo 2 da Comunica o da Comiss o SEC 95 249 de 10 de Fevereiro de 1995 o OLAF respons vel pela recupera o no que diz respeito s irregularidades notificadas Quaisquer decis es de anula o de montantes incobr veis devem ser tomadas pela Comiss o mediante o processo de apuramento de contas do FEOGA que conduzido pela Direc o Geral da Agricultura com a assist ncia do OLAF ao longo das suas v rias etapas VII O Regulamento CE n 1469 95 do Conselho estabeleceu no dom nio do FEOGA Garantia um sistema de identifica o dos operadores econ micos que apresentam um elevado risco para o or amento comunit rio atrav s de um sistema
47. em 4 o m todo de detec o Verifica es dos dados situa o insatisfat ria 28 Uma vez que n o existia um procedimento de verifica o sistem tica da exaustividade e exactid o da base de dados ECR no local contra informa es de casos de irregularidade nos Estados Membros em 2002 e 2003 o OLAF solicitou aos Estados Membros que verificassem se os dados do ECR eram exactos Na maioria dos casos os Estados Membros n o abordaram as irregularidades notificadas antes de 2002 29 A maioria dos Estados Membros chamou a aten o para discrep ncias entre os seus dados e os do ECR O OLAF n o disp e de uma an lise destas discrep ncias das raz es da sua exist ncia de medidas de correc o ou das altera es introduzidas no ECR O OLAF n o procurou igualmente verificar se os Estados Membros notificaram todos os casos que deveriam ter notificado nem verificou se os Estados Membros encerraram alguns processos indevidamente e consideraram nulo o impacto da irregularidade 20 Qualidade insuficiente e desigual das informa es sobre pagamentos irregulares 30 Pelos motivos expostos nos pontos 21 29 31 e 32 a base de dados ECR bem como os valores relativos s irregularidades e d vidas da PAC publicados no relat rio sobre a luta contra a fraude relativo a 2002 da Comiss o n o pode ser considerada fi vel completa e exacta 31 Al m dos casos notificados pelos Estados Membros o pr prio OLAF inicia investiga
48. em simples propostas devendo a decis o final ser tomada pelo Col gio N o est exclu do que alguns Estados Membros se antecipem a estas recomenda es e as considerem definitivas Durante o processo de apuramento de contas a Comiss o tem poderes bastante importantes em primeiro lugar respons vel pela auditoria e avalia o da gest o das despesas feita pelos Estados Membros ao abrigo do FEOGA Garantia e em segundo lugar a institui o que decide unilateralmente quais os montantes de financiamentos a recusar 68 Existe uma diferen a entre os montantes do Quadro 105 cr dito certo n o sujeito a qualquer condi o cr dito l quido expresso em numer rio cr dito exig vel n o sujeito a prazo para o exerc cio financeiro FEOGA e os montantes da base de dados ECR montante das irregularidades comunicadas trimestralmente para um dado per odo que pode ser nessa fase uma simples estimativa sujeita a ajustamentos posteriores A Comiss o solicitou aos Estados Membros que procedessem a uma concilia o provis ria da base de dados ECR com os dados do Quadro 105 tendo presente que os dois conjuntos de dados nunca ser o coincidentes At data a primeira prioridade foi melhorar a qualidade dos dados Os dados da base ECR apresentam agora um n vel de fiabilidade que permitir uma compara o de dados CONCLUS ES 70 A Comiss o partilha a preocupa o do Tribunal no que diz respeito gest o e cobran a da
49. eram de certificar a exactid o do quadro 105 66 Os organismos de certifica o n o utilizam as informa es na posse dos v rios organismos de controlo e investiga o de fraude para verificar a exaustividade das listas de devedores Utilizando as informa es existentes sobre os devedores nos organismos pagadores tr s organismos de certifica o emitiram reservas nas suas certifica es e nove constataram lacunas graves nos procedimentos de registo e recupera o das d vidas ver anexo B O Tribunal constatou igualmente que em nove casos o mbito das auditorias efectuadas pelos organismos de certifica o aos devedores n o estava em conformidade com as orienta es da Comiss o 35 67 Todos os Estados Membros criaram listas de devedores e desde 2000 enviaram quadros 105 Comiss o com as informa es exigidas A auditoria n o revelou erros materiais no registo das novas d vidas A obriga o de ter uma lista de devedores foi imposta com efeito a partir de 1996 Contudo alguns Estados Membros Alemanha Dinamarca Gr cia e o Reino Unido ainda n o registaram nas listas de devedores todas as d vidas incorridas antes desse ano Alguns Estados Membros anularam igualmente montantes considerados irrecuper veis sem uma decis o da Comiss o indicando que a d vida n o pode ser recuperada e se o custo deve ser imputado ao or amento ou ao Estado Membro A d vida total relativa a 2002 portanto subestimada em 43 8
50. es de se poder interpor um recurso o Tribunal fez esta observa o em 2000 no contexto das irregularidades da ajuda ao consumo de azeite f a Comiss o at ao momento recusou propostas de liquida o de montantes comunicados pelos Estados Membros Estes s o calculados com base no activo dispon vel do devedor e s o inferiores ao montante em d vida 25 Contudo mesmo que os procedimentos de recupera o fossem mais r pidos e se utilizassem ao m ximo as possibilidades de recupera o algumas d vidas continuariam a ter de ser anuladas devido a insolv ncia morte erro administrativo equidade rela o custo efic cia etc N o poss vel calcular o montante que seria anulado por estes motivos 42 A Comiss o disp e de poderes limitados para influenciar a forma como os Estados Membros exercem as suas responsabilidades nos termos da legisla o N o pode intervir nos procedimentos administrativos ou judiciais dos Estados Membros de forma a aceler los Por outro lado a a Comiss o pode tomar medidas para recuperar o valor de d vidas antigas dos Estados Membros com base na jurisprud ncia do Tribunal de Justi a Europeu referida no ponto 37 b a legisla o comunit ria prev um incentivo aos Estados Membros para recuperarem fundos indevidamente pagos segundo o qual podem reter 20 dos montantes recuperados Tendo em conta a taxa de recupera o acumulada de 17 n o se pode considerar que este incentivo
51. ez de notifica o m dia individual de cada Estado Membro varia entre os oito meses Portugal e os 23 meses Luxemburgo ver gr fico 4 Gr fico 4 M dia dos prazos desde a detec o at comunica o da irregularidade 25 20 E Desde 1971 E Desde 1994 15 EU 15 desde 1994 EU 15 desde 1971 Meses q LU IE EL IT ES DK NL BE UK FR DE AT FI SE PT Estados Membros Fonte Base de dados ECR do OLAF relativos a irregularidades comunicadas nos termos do Regulamento CEE n 595 91 Situa o em 31 de Dezembro de 2002 23 A Alemanha a Espanha e a Fran a notificaram a maioria dos casos em 2002 mas a It lia comunicou o valor mais elevado desse ano 80 milh es de euros seguida da Espanha com 59 milh es de euros ver gr fico 5 18 Gr fico 5 Irregularidades comunicadas pelos Estados Membros em 2002 1200 90 80 1000 o 7 q E N mero de casos o Q 800 4 Montantes 60 q q U o 50 3 600 E E E u gt 400 30 g 20 o 200 10 0 0 IT ES DE FR IE EL BE UK DK NL PT AT FI SE LU Fonte Anexo 2 do relat rio anual do OLAF relativo a 2002 24 A It lia notifica os casos com base no relat rio sobre as irregularidades elaborado pelo organismo de controlo ou de investiga o Em alguns casos estes organismos n o verificaram se os alegados pagamentos irregulares foram feitos Esta situa o resultou em sobredeclara es dos mont
52. inar quem deve suportar as consequ ncias financeiras a Comunidade ou o Estado Membro No que diz respeito observa o do Tribunal sobre a aus ncia de crit rios adequados para decidir se os montantes anulados deveriam ser imputados aos Estados Membros ou suportados pela Comunidade a Comiss o declara que foram desenvolvidos ao longo do tempo e tendo em conta PT 4 a experi ncia adquirida quatro princ pios orientadores e um conjunto de crit rios processuais em Julho de 2002 Ver igualmente ponto 44 Desde a cria o do Grupo de trabalho em mat ria de recupera o em 2003 os servi os da Comiss o elaboraram uma lista de crit rios pormenorizados a aplicar em todos os casos submetidos a auditoria a fim de determinar se os montantes n o recuperados devem ser suportados pela Comunidade ou imputados ao Estado Membro VI Na sequ ncia da partilha de responsabilidades constante do Anexo 2 do documento SEC 95 249 da Comiss o de 10 02 1995 a UCLAF OLAF deve receber todas as comunica es notificadas pelos Estados Membros ao abrigo do Regulamento CEE n 595 91 do Conselho sendo respons vel pela an lise e acompanhamento dos processos em quest o incluindo a inclus o dos dados pertinentes na base de dados sobre irregularidades A responsabilidade do OLAF em ac es de recupera o referentes a casos de fraude e de irregularidade inclui a elabora o de notas explicativas sobre cada processo com um resumo dos proc
53. ista negra funciona de forma eficaz e se as informa es sobre os pagamentos irregulares se comparam com as das d vidas 8 A auditoria foi realizada na Comiss o e em nove Estados Membros Alemanha Dinamarca Espanha Fran a Gr cia Irlanda It lia Portugal e Reino Unido AN LISE Irregularidades comunicadas 9 Em 31 de Dezembro de 2002 os pagamentos irregulares notificados desde 1971 e registados na base de dados correspondente da Comiss o registo de comunica es externas External Communications Registry ECR ascendiam a 3 139 milh es de euros O montante registado na rubrica a recuperar na mesma data era de 2 349 milh es de euros Quer isto dizer que 25 dos pagamentos irregulares efectuados desde 1971 tinham sido recuperados dos benefici rios imputados aos Estados Membros ou anulados e suportados pelo or amento 10 0 quadro 2 apresenta o valor dos pagamentos irregulares notificados e a taxa de recupera o acumulada por Estado Membro Nestes valores dominam com efeito de distor o os referentes a It lia que a comunicou 55 dos pagamentos irregulares em causa ver contudo o ponto 24 10 b tem a menor taxa de recupera o acumulada 10 dos pagamentos irregulares efectuados desde 1971 11 Em 31 de Dezembro de 2002 21 das d vidas referem se a per odos anteriores a 1994 ver gr fico 2 12 0 gr fico 3 apresenta as principais rubricas or amentais que reflectem
54. lh es de euros tinham sido anulados e imputados ao or amento comunit rio e 142 milh es de euros tinham sido anulados e imputados aos Estados Membros Tr s quartos dos pagamentos irregulares comunicados continuam pendentes n o tendo sido recuperados nem anulados 71 Nenhum sistema atingir uma recupera o total dos pagamentos irregulares e inevit vel algum atraso nos registos Por m a auditoria do Tribunal revelou v rias insufici ncias na concep o do sistema de registo recupera o e anula o de pagamentos irregulares no mbito da PAC e em especial na forma como a Comiss o e os Estados Membros aplicam estas disposi es a os Estados Membros interpretam de formas diferentes a defini o do momento em que devem comunicar os pagamentos irregulares ver ponto 17 Alguns dos dados exigidos aos Estados Membros n o s o claros ver pontos 56 57 b os Estados Membros t m tardado alguns muito mais do que outros em comunicar os pagamentos irregulares ver ponto 22 Verificam se igualmente lacunas e incoer ncias significativas nos dados que apresentam ver pontos 24 27 c existiam insufici ncias significativas nas disposi es dos Estados Membros em mat ria de recupera o dos pagamentos irregulares da PAC ver ponto 41 d as decis es sobre se os pagamentos irregulares devem ser anulados e em caso afirmativo se o seu custo deve ser imputado ao or amento da Comunidade ou nacional t m nor
55. m 66 750 milh es de euros do montante a recuperar relativo a casos anteriores a 1995 foram exclu dos das recomenda es e da decis o sem se dar qualquer explica o Foram igualmente exclu dos 95 casos anteriores a 1995 num montante total de 118 8 milh es de euros 51 Tal como no caso das recomenda es formuladas no mbito do procedimento normal n o existiu uma an lise sistem tica nos ficheiros das raz es que justificaram as recomenda es A Comiss o criou agora um grupo de trabalho para examinar os casos anteriores a 1999 cujo montante superior a 500 000 euros Reparti o das compet ncias na Comiss o 52 Tal como explicado anteriormente o OLAF gere a base de dados ECR A Direc o Geral da Agricultura respons vel pelas decis es de apuramento das contas Existem casos em que esta reparti o das compet ncias causa problemas de comunica o a n o existiam disposi es que previssem que a Direc o Geral da Agricultura enviasse sistematicamente ao OLAF c pias de todas as decis es de apuramento pelas quais foram imputadas aos Estados Membros as consequ ncias financeiras das irregularidades Por conseguinte n o existiam No quadro do apuramento das contas relativo a 1993 a Comiss o prop s imputar Alemanha 8 2 milh es de euros relativos a 21 casos em que considerou que a Alemanha tinha sido negligente nas medidas de recupera o que tomara No enta
56. malmente de aguardar que o 37 Estado Membro apresente uma proposta de anula o A Comiss o disp e apenas de poderes limitados de interven o neste procedimento Por outro lado a jurisprud ncia do Tribunal de Justi a Europeu apoia as medidas da Comiss o no caso de atrasos exagerados por parte dos Estados Membros Este o cen rio que deu lugar cria o do grupo de trabalho enunciado no ponto 51 e a Comiss o n o dispunha de crit rios claros para decidir se os pagamentos irregulares n o recuper veis devem ser imputados aos Estados Membros em causa ou ao or amento comunit rio ver pontos 43 51 f o envolvimento do OLAF e da Direc o Geral da Agricultura nas decis es de anula o fonte de confus o e inefic cia ver pontos 52 55 72 As disposi es paralelas relativas s listas de devedores apresentam informa es com vista ao balan o financeiro sobre um campo mais alargado de d vidas no mbito da PAC Todos os Estados Membros criaram listas de devedores e enviaram os dados necess rios A Comiss o forneceu igualmente orienta es aos organismos de certifica o sobre a auditoria efectuada sec o devedores No entanto o Tribunal constatou v rias lacunas e no que se refere s d vidas resultantes dos pagamentos irregulares inexactid es nestas listas de devedores ver pontos 63 68 73 A lista negra revelou se impratic vel Apenas seis Estados Membros comunicaram alguma vez os nomes d
57. melhorar os seus pr prios controlos dos dados fornecidos pelos Estados Membros tomar medidas para reconciliar os n meros do ECR e as listas de devedores 76 De forma a incentivar a recupera o pelos Estados Membros dos pagamentos irregulares no mbito da PAC a Comiss o dever considerar as seguintes possibilidades imputar aos Estados Membros os pagamentos irregulares da PAC que est o pendentes h mais tempo do que um per odo determinado e relativamente aos quais n o foi recebida qualquer proposta de anula o garantir que os pagamentos irregulares sejam compensados com outros pagamentos da UE devidos ao benefici rio solicitar aos Estados Membros que atribuam pelo menos a mesma prioridade recupera o das d vidas da PAC que recupera o de subven es nacionais 77 A Comiss o dever definir crit rios claros para decidir se os pagamentos irregulares anulados devem ser imputados aos Estados Membros ou Comunidade A Comiss o dever processar os Estados Membros que tenham compensado montantes a recuperar com correc es forfet rias 78 A Comiss o dever igualmente considerar se a actual reparti o de compet ncias em mat ria de irregularidades da PAC entre o OLAF e a Direc o Geral da Agricultura adequada 40 79 A Comiss o dever apresentar anualmente um relat rio sobre a experi ncia obtida a partir dos dados referentes a irregularidades e sobre as conclus es tir
58. nda es e as considerem definitivas 53 A Comiss o considera que a partilha de responsabilidades entre o OLAF e a Direc o Geral da Agricultura foi claramente definida de acordo com o Anexo 2 da Comunica o da Comiss o Relat rio especial n 22 2000 sobre a avalia o do processo reformado de apuramento das contas JO C 69 de 2 de Mar o de 2001 10 B lgica Gr cia Espanha Irlanda Pa ses Baixos e Portugal 1 B lgica Alemanha Gr cia Fran a It lia Pa ses Baixos Espanha Portugal e Reino Unido PT niga SEC 95 249 de 10 de Fevereiro de 1995 o OLAF respons vel pela recupera o no que diz respeito s irregularidades notificadas Quaisquer decis es de anula o de montantes incobr veis devem ser tomadas pela Comiss o mediante o processo de apuramento de contas do FEOGA que conduzido pela Direc o Geral da Agricultura com a assist ncia do OLAF ao longo das suas v rias etapas 55 Os servi os competentes da Comiss o OLAF devem melhorar a qualidade dos dados antes de serem utilizados em an lises e investiga es espec ficas Em 2003 as primeiras an lises feitas com base nos dados da base ECR foram apresentadas aos Estados Membros no mbito do grupo de trabalho Irregularidades e assist ncia m tua produtos agr colas Os desenvolvimentos debatidos nos pontos 39 e 41 das respostas devem facilitar e acelerar o processo de recupera o 57 A Comiss o apoia as afirma es do
59. nta o fornecida pela Comiss o no sentido de uma interpreta o uniforme da lista negra De entre as dificuldades apresentadas pelos Estados Membros podem citar se as seguintes o conceito de neglig ncia grave um conceito jur dico desconhecido no direito nacional de alguns Estados Membros e noutros tem maiores afinidades com os processos criminais a aus ncia de uma disposi o expl cita que regule a responsabilidade no caso de um cons rcio ou de operadores associados PT 14 o risco de ter de pagar indemniza es pela inclus o indevida na lista negra que venha a ser posta em causa o que poderia ter s rias consequ ncias financeiras para os Estados Membros em causa 66 67 Os organismos de certifica o receberam instru es pormenorizadas aquando de uma reuni o ad hoc de peritos em 2002 centradas nos controlos a efectuar no mbito do Quadro 105 O Quadro 105 tem por objectivo o seguinte supervis o e controlo das d vidas dos Estados Membros reflexo do n vel das d vidas concilia o aproximativa dos dados do Quadro 105 e das listas de devedores dos organismos pagadores e do Quadro 104 com a base de dados ECR gerida pelo OLAF Os servi os da Comiss o prestam especial aten o a esta quest o atrav s de uma an lise dos relat rios anuais dos organismos de certifica o 67 A Comiss o informa os Estados Membros das recomenda es do OLAF que na actual fase apenas constitu
60. nta a reparti o deste montante e do saldo a recuperar Quadro 1 An lise das irregularidades comunicadas Comiss o desde 1971 milh es de euros Situa o em 31 de Dezembro de 2002 Fonte Base de dados ECR do OLAF Os Estados Membros consideraram que era realista esperar a recupera o de 46 deste montante 5 Os Estados Membros s o igualmente obrigados a informar a Comiss o OLAF se algum benefici rio dos fundos da PAC recebeu pagamentos irregulares num montante superior a 100 000 euros num ano a lista negra 6 O objectivo da presente auditoria foi avaliar a fun o da Comiss o e dos Estados Membros na gest o e acompanhamento das recupera es dos pagamentos irregulares da PAC Isso implicava determinar se uma vez detectadas as fraudes e irregularidades os Estados Membros notificavam correctamente os casos Comiss o apuravam as d vidas respectivas e procediam recupera o A auditoria n o examinou at que ponto os organismos de controlo e investiga o de fraude dos Estados Membros detectam correctamente as fraudes e irregularidades 7 O Tribunal examinou a o que as informa es fornecidas mostram sobre o mbito a natureza e as causas das irregularidades b se os Estados Membros e a Comiss o tomam as medidas adequadas para recuperar ou anular os pagamentos irregulares c se as disposi es em mat ria de informa es sobre as irregularidades s o satisfat rias d sea l
61. nte com um programa de cursos de forma o e a distribui o de um manual do utilizador do ECR 57 Contudo existem outras insufici ncias a abordar no que se refere concep o das informa es do ECR Existem demasiadas descri es de tipos de fraude e irregularidades 79 no total algumas das quais s o amb guas ver quadro 4 as rubricas or amentais n o foram introduzidas num formato homog neo e existem 46 c digos para identificar o m todo de detec o alguns dos quais s o mais uma vez amb guos ver quadro 5 A racionaliza o e a simplifica o destas descri es facilitaram uma interpreta o coerente 31 Quadro 4 Tipos de irregularidade milh es de euros Valor das Percentagem do Tipo de irregularidade irregularidades valor total comunicadas comunicado Utiliza o ou transforma o Ro 984 23 23 fict cias Documentos comerciais Lo falsos ou falsificados Quantidade inexacta m falsificado Movimento fict cio o Varia o de qualidade ou 169 conte do Percentagem acumulada Outros casos de 148 documentos irregulares Outras irregularidades e retirados ou armazenados falsificados Altera o do destino final Incumprimento de outras a 71 2 condi es Situa o em 31 de Dezembro de 2002 Fonte Base de dados ECR do OLAF relativos a irregularidades comunicadas nos termos do Regulamento CEE n 595 91 32 Quadro 5 M todos de detec o milh es de e
62. ntido de compreender melhor esta problem tica 73 A Comiss o submeteu a ampla discuss o a aplica o da lista negra no quadro do grupo de trabalho Irregularidades e assist ncia m tua Produtos agr colas e comprometeu se a apresentar um segundo relat rio ao Parlamento Europeu e ao Conselho que incluir uma avalia o exaustiva do regulamento lista negra e op es para as ac es a desenvolver RECOMENDA ES 74 A Comiss o regista as recomenda es do Tribunal e considera que algumas destas recomenda es se destinam principalmente aos Estados Membros Al m disso a Comiss o considera que na execu o das suas tarefas dever centrar se principalmente na avalia o da efici ncia e da adequa o das medidas adoptadas e executadas Algumas das altera es propostas pelo Tribunal j foram introduzidas PT 75 76 16 A qualidade dos dados dispon veis relacionados com pagamentos irregulares da PAC deveria ser melhorada A recupera o de montantes pagos irregularmente deveria ser acelerada atrav s da introdu o de medidas eficientes pelos Estados Membros A Comiss o comprometeu se a apresentar propostas nesse sentido ver pontos 39 e 41 A Comiss o comprometeu se a introduzir crit rios por forma a decidir sobre as consequ ncias financeiras de irregularidades ou seja imputa o ao or amento comunit rio ou aos Estados Membros A Comiss o considera que a partilha de responsa
63. nto a correc o financeira n o foi aplicada devido a consultas bilaterais inadequadas Todos os casos excepto dois foram novamente considerados no mbito da decis o de 1995 e foram imputados ao FEOGA A Comiss o n o documentou os motivos que a levaram a abandonar a sua proposta inicial 29 provas sistem ticas nos ficheiros do OLAF de que os montantes registados como tendo sido imputados aos Estados Membros tinham realmente sido recuperados nos termos do procedimento de apuramento das contas b a decis o de 199522 de anular montantes a cargo do or amento n o se reflectiu na base de dados ECR Em resultado desta situa o os casos foram examinados novamente em 20083 e em algumas ocasi es a decis o foi oposta adoptada em 1995 c alguns Estados Membros anularam montantes com base nas recomenda es do OLAF antecipando se a uma decis o da Comiss o 53 No sistema actual a responsabilidade nominal n o coincide com a efectiva relativa a este procedimento o que tem consequ ncias negativas quanto responsabilidade de prestar contas A recomenda o de medidas de anula o n o uma fun o que se enquadre bem nas fun es de um organismo de investiga o e coordena o em mat ria de fraude A Comiss o utiliza pouco a sua experi ncia com irregularidades 54 As notifica es ao OLAF para registo no ECR tinham entre outros o objectivo de intensificar a campanha de luta contra a fraud
64. ntrolos obrigat rios anteriores ao pagamento incluindo verifica es cruzadas com bases de dados e controlos baseados em documentos apresentados com o pedido Alguns pedidos controlos anteriores ao pagamento aleat rios ou baseados numa an lise de risco inspec es no local e ou controlos f sicos Controlos anteriores ao pagamento correctos Controlos anteriores ao pagamento revelam que o pedido est parcialmente incorrecto Controlos anteriores ao pagamento mostram que o pedido est totalmente ou em grande parte incorrecto Pagamento efectuado e imputado ao or amento da UE Pagamento de um montante reduzido efectuado e imputado ao or amento da UE controlos posteriores Efectuam se ao pagamento y definitivo d O pagamento TE ON ES FF A N O S o detectados erros SIM Y 4 N o efectuado oN W pagamento A O Estado Membro deve Au na lista de devedores 4 000 euros 3 iniciar um procedimento de recupera o 2 informar o OLAF caso o montante a recuperar seja superior a Fonte Tribunal de Contas Europeu 4 Segundo o Organismo Europeu de Luta Antifraude OLAF da Comiss o no final de 2002 o montante total acumulado dos pagamentos irregulares no mbito da PAC notificados pelos Estados Membros Comiss o desde 1971 era de 3 100 milh es de euros O quadro 1 aprese
65. o or amento ou seja suportados pelos contribuintes comunit rios ou se em casos de neglig ncia devem ser imputados aos Estados Membros A Direc o Geral da Agricultura a respons vel pela decis o da Comiss o 37 A legisla o comunit ria deixa Comiss o a decis o de determinar se a n o recupera o num determinado caso dever ser atribu da a neglig ncia por parte de um Estado Membro e se os seus custos dever o ser suportados pelos contribuintes nacionais No entanto existe jurisprud ncia do Tribunal de Justi a Europeu sobre a mat ria Este decidiu num ac rd o de 1989 que ao ter aguardado quatro a dez anos antes de instaurar os procedimentos de recupera o dos montantes indevidamente pagos as autoridades italianas n o tinham agido com a dilig ncia necess ria 38 Num sistema que funcione correctamente a os Estados Membros tomar o todas as medidas necess rias para recuperar os montantes pagos indevidamente b a Comiss o encorajar os Estados Membros a funcionar de forma eficaz c a Comiss o decidir adequadamente se os montantes pagos indevidamente e n o recuperados s o imputados ao or amento comunit rio ou ao Estado Membro em causa d a Comiss o utilizar as informa es sobre a incid ncia das irregularidades na gest o da PAC de forma a melhorar os procedimentos de controlo 39 As disposi es eram insatisfat rias em todos estes aspectos Fraca taxa de recupera o 23
66. onselho de 4 de Mar o de 1991 JO L 67 de 14 3 1997 Regulamento CE n 1681 94 de 11 de Julho de 1994 e n 1831 94 de 26 de Julho de 1994 JO L 191 de 27 7 1994 no que diz respeito s despesas e o n 5 do artigo 6 do Regulamento CE Euratom n 1150 2000 do Conselho no que diz respeito aos recursos pr prios tradicionais Excepto para o Regulamento CE Euratom do Conselho n 1150 2000 que aplica a Decis o 94 728 CE Euratom relativa ao sistema de recursos pr prios das Comunidades JO L 130 de 31 5 2000 onde esta informa o s tem um car cter facultativo Ver artigo 8 do Regulamento CEE n 2988 95 JO L 312 de 23 12 1995 e artigo 8 do Regulamento CE n 1258 1999 JO L 160 de 26 6 1999 Tal como reiterado pelo Tribunal nos processos Zwartfeld e Yugoslav maize Processo C 2 88 1990 Col 1 3365 de 13 7 90 Processo C 68 88 Comiss o Gr cia 1989 Col 2965 COM 2000 358 final de 28 06 2000 e Plano de Ac o 2001 2003 COM 2001 254 final de 15 05 2001 PT Dos luta contra a fraude e assegurar que os processos neste dom nio sejam devidamente acompanhados tanto a n vel nacional como comunit rio A experi ncia adquirida e as melhorias obtidas contribu ram para refor ar a efici ncia do sistema de notifica o e a fiabilidade dos dados II De acordo com o Relat rio da Comiss o sobre a protec o dos interesses financeiros da Comunidade e a luta contra a fraude Relat rio
67. onte Base de dados ECR do OLAF 13 13 Os pagamentos irregulares s o comunicados de forma relativamente rara nas reas de despesas sujeitas ao Sistema Integrado de Gest o e Controlo essencialmente pagamentos das ajudas superf cie e dos pr mios animais Esta situa o deve se ao facto de que a todos os pedidos de pagamento controlados pelo SIGC s o sujeitos a verifica es sistem ticas atrav s de cruzamentos de dados informatizados e de compara es com dados independentes bem como de controlos por amostragem no local antes de se efectuarem os pagamentos A descoberta de uma irregularidade significa portanto que os pedidos de pagamento s o bloqueados antes do pagamento quando em casos excepcionais as irregularidades s o descobertas ap s o pagamento o montante em causa muitas vezes inferior a 4 000 euros e os organismos pagadores podem muitas vezes proceder recupera o dos montantes deduzindo os de pedidos de pagamento futuros s o previstas san es administrativas na regulamenta o permitindo aos organismos pagadores tomar as medidas adequadas quando identificam falsos pedidos de pagamento sem ter de recorrer a um tribunal 14 Dos casos de irregularidade notificados 29 representam 40 do montante total a recuperar em 31 de Dezembro de 2002 Estes casos encontram se indicados no anexo A 14 15 imposs vel fazer uma estimativa exacta da taxa de irregularidades que af
68. plo fal ncia ou decis es de liquida o Existiam argumentos s lidos em oito dos 30 ficheiros examinados Esta defini o prov m da senten a do Tribunal de Justi a Europeu no processo n 34 89 Decis o CE n 481 da Comiss o de 27 de Junho de 2003 JO L 160 de 28 6 2003 p 83 42 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 Esta foi a ltima das decis es anuais relativas a casos recomendados para anula o pelos Estados Membros Conclus es do Conselho relativas protec o dos interesses financeiros das Comunidades e luta contra a fraude 13244 1 02 REV 1 de 6 de Novembro de 2002 Relat rio da Comiss o de Controlo Or amental relativo ao relat rio anual sobre a luta contra a fraude 2001 PE 315 805 de 3 de Mar o de 2008 COM 2002 671 final de 3 de Dezembro de 2002 O Comit FEOGA Fundo Europeu de Orienta o e de Garantia Agr cola e o Grupo Irregularidades s o rg os consultivos da Comiss o S o presididos por um funcion rio da Comiss o e constitu dos por representantes dos Estados Membros N 3 do artigo 2 do Regulamento CEE n 595 91 do Conselho de 4 de Mar o de 1991 Grupo Irregularidades e assist ncia m tua produtos agr colas Regulamentos CEE N 595 91 de 4 de Mar o de 1991 JO L 67 de 14 3 1991 p 11 e CE N 515 97 de 13 de Mar o de 1997 JO L 83 de 22 3 1997 p 1 Irregularidades e Assist ncia m t
69. re em que foi detectada uma irregularidade e ou se tomou conhecimento de uma nova informa o relativa a uma irregularidade n 1 do artigo 3 e n 1 do artigo 5 do Regulamento n 595 91 Entre estes Estados Membros a Alemanha e a Espanha representam mais de 50 das irregularidades comunicadas A Comiss o chamou a aten o dos Estados Membros para o problema dando conta deste facto no Relat rio da Comiss o sobre a luta contra a fraude de 2002 ponto 10 2 2 e debatendo a quest o em v rias reuni es como as do grupo de trabalho do artigo 280 da COCOLAF e do grupo de trabalho Irregularidades e assist ncia m tua produtos agr colas No que diz respeito s discrep ncias os Estados Membros foram informados deste facto tendo lhes sido solicitado que procedessem sua actualiza o enviando actualiza es informatizadas No mbito das reuni es do grupo de trabalho do artigo 280 da CoCoLaf e do grupo de trabalho Irregularidades e assist ncia m tua produtos agr colas os Estados Membros receberam explica es e forma o sobre a base de dados ECR Electronic Case Registry De um modo geral pode afirmar se que os Estados Membros melhoraram a informa o relativa s irregularidades no entanto nem todas as obriga es previstas no Regulamento CEE n 595 91 s o totalmente cumpridas Incluindo os aspectos contabil sticos e de recupera o PT Be No que diz respeito
70. rumento pelos Estados Membros fosse melhorada em vez de o suprimir simplesmente poss vel introduzir melhorias e a mera exist ncia do regulamento j tem um impacto preventivo que ser consideravelmente reduzido se n o for efectivamente aplicado Neste contexto importa referir que o apuramento de contas passou a incluir sistematicamente nas suas auditorias aspectos relativos aplica o da lista negra INTRODU O 4 Em 2003 a Comiss o actualizou os dados relativos ao total acumulado dos pagamentos irregulares PAC Esses dados actualizados ver ponto 30 distribuem se do seguinte modo irregularidades notificadas ap s pagamento 2 983 milh es de euros montantes recuperados aos requerentes 603 milh es de euros PT 6 montantes anulados do FEOGA 153 milh es de euros montantes imputados aos Estados Membros 144 milh es de euros o montante total a recuperar ascende a 2 083 milh es de euros AN LISE 9 No in cio de Maio de 2004 os valores relativos aos pagamentos irregulares notificados desde 1971 ascendia a 2 983 milh es de euros enquanto o montante a recuperar correspondia a 2 083 milh es de euros A percentagem actualizada referida pelo Tribunal corresponde assim a 30 a qualidade e a fiabilidade dos dados melhorou em 2003 devido aos controlos de qualidade s auditorias do Grupo de trabalho em mat ria de recupera o e s informa es dos Estados Membros Estes n meros incluem todas a
71. s actualiza es de 2003 e o impacto financeiro da Decis o 2003 481 CE da Comiss o 11 Em 2003 a Comiss o actualizou os seus valores relativos s d vidas anteriores a 1994 A taxa actualizada corresponde a 22 4 ver ponto 30 13 As recentes reformas da PAC foram realizadas e adoptadas com vista sobretudo a minimizar os riscos de fraude e de outras irregularidades O SIGC Sistema Integrado de Gest o e de Controlo que do ponto de vista do Tribunal tem uma grande influ ncia na preven o dos pagamentos irregulares cobre agora directa ou indirectamente 80 das despesas da PAC 15 b O Relat rio da Comiss o sobre a luta contra a fraude de 2002 cont m elementos suplementares a este respeito 17 A Comiss o partilha o ponto de vista de que os Estados Membros interpretam de forma diferente a no o de primeiro auto administrativo ou judici rio no entanto em v rias ocasi es documentos e notas interpretativas a Comiss o definiu o que significa esta no o paralelamente a uma defini o dada no contexto da lista negra no Regulamento CE n 745 96 da Comiss o n 2 do artigo 1 21 A Espanha e a Alemanha em conjunto representam mais de 50 das irregularidades notificadas e raramente as comunicam dentro do prazo previsto A Comiss o informou os Estados Membros atrav s do debate deste problema nas reuni es da CoCoLaf e do grupo de trabalho Irregularidades e assist ncia m tua produtos agr colas e d
72. s d vidas Comunidade no mbito da PAC lista de devedores Desde 2000 exige se aos Estados Membros que informem a Comiss o Direc o Geral da Agricultura duas vezes por ano 34 sobre a situa o das d vidas e a evolu o das recupera es conforme registadas na lista de devedores numa conta conhecida como quadro 105 2 Os montantes comunicados atrav s do quadro 105 s o inclu dos no balan o financeiro consolidado da Comiss o 64 Desde 1996 os organismos de certifica o tiveram de avaliar se a lista de devedores elaborada pelos organismos pagadores da PAC que eles auditam apresenta uma imagem fiel e completa dos montantes a recuperar se os procedimentos de recupera o s o eficazes e se os montantes s o creditados de forma correcta no or amento em tempo oportuno 65 No que diz respeito aos elementos do quadro 105 a Direc o Geral da Agricultura concluiu em 1999 com base em auditorias realizadas nos Estados Membros que existiam d vidas quanto exaustividade e exactid o das listas de devedores de alguns organismos pagadores e que n o existiam garantias de que os Estados Membros adoptassem uma abordagem coerente no registo das d vidas O relat rio que se seguiu recomendava que os servi os da Comiss o os servi os de auditoria interna dos organismos pagadores e os organismos de certifica o se esfor assem mais para melhorar a gest o das d vidas Desde 2001 os organismos de certifica o tiv
73. s discrep ncias a Comiss o continuar a envidar esfor os para obrigar os Estados Membros a observarem todas as disposi es do Regulamento n 595 91 com vista a receber nos prazos previstos dados totalmente fidedignos e transmissores de uma informa o homog nea de todos os Estados Membros IV A taxa de recupera o actualizada foi fixada em 20 2 em Maio de 2004 ver ponto 30 A Comiss o est totalmente consciente de que a taxa de recupera o dos Estados Membros n o a ideal tendo se comprometido a melhor la nomeadamente com a cria o de um Grupo de trabalho em mat ria de recupera o Ver tamb m resposta ao ponto V Os organismos pagadores bem como os organismos administrativos encarregados do processo de recupera o em alguns Estados Membros It lia e Gr cia sempre afirmaram que antes de proceder recupera o deviam aguardar o resultado de processos judiciais criminais embora nalguns casos seja poss vel a recupera o atrav s de um processo civil ou administrativo paralelamente instaura o de um processo judicial criminal Por conseguinte a escolha inicial do Estado Membro processo administrativo civil ou criminal ter consequ ncias nos prazos de recupera o Para um n mero limitado de Estados Membros os processos administrativos de recupera o s podem ser iniciados ap s uma decis o final no mbito de um processo judicial criminal tendo presente que este ltimo pode durar 15
74. s e prevendo controlos posteriores no mbito do apuramento de contas 43 Em 2003 a Comiss o actualizou os valores dos montantes anulados segundo os dados de final de 2002 Estes valores actualizados s o os seguintes Imputados aos Estados Membros 144 milh es de euros Imputados ao FEOGA 153 milh es de euros A Comiss o partilha a preocupa o do Tribunal sobre a gest o e recupera o das d vidas do FEOGA e destaca os esfor os envidados atrav s da reforma do apuramento de contas em 1996 juntamente com os desenvolvimentos referidos nos pontos 39 e 41 das respostas Estes casos ser o abordados no mbito do processo de apuramento de contas PT sA e 44 A Comiss o aplicou quatro princ pios orientadores e um conjunto de crit rios processuais documentados em Julho de 2002 No que diz respeito aos princ pios orientadores se o montante total n o puder ser recuperado por motivos objectivos e o Estado Membro envidou todos os esfor os para o recuperar dentro do prazo previsto e sem qualquer neglig ncia esse montante n o recuperado ser suportado pelo or amento comunit rio em todos os restantes casos em que a irregularidade for da responsabilidade do Estado Membro ou em que os procedimentos de recupera o n o foram executados com a dilig ncia exigida os montantes em quest o ser o suportados pelos Estados Membros em falta o processo de recupera o deve ser iniciado o mais rapidamente poss vel ap
75. sem tomadas medidas correctivas nomeadamente Cria o de um Grupo de trabalho em mat ria de recupera o para acelerar o tratamento dos atrasos acumulados Altera o do Regulamento CE n 1258 1999 e por conseguinte do Regulamento CEE n 595 91 a fim de evitar no futuro novos atrasos Estas disposi es sobre a anula o dos cr ditos comunit rios incobr veis dever o constituir a base regulamentar para enquadrar esta opera o de forma prudente gra as a crit rios claros e a um procedimento legal transparente com base no seguinte comunica es globais anuais dos Estados Membros relativas situa o dos seus procedimentos nacionais de recupera o an lise rigorosa dos processos examinados pelo Grupo de trabalho em mat ria de recupera o crit rios aprovados para determinar se os montantes n o recuperados dever o ser suportados pelo or amento comunit rio ou pelos Estados Membros 40 Em 2003 a Comiss o actualizou a taxa de recupera o acumulada ao mesmo n vel que no final de 2002 isto 20 2 do impacto financeiro global dos casos detectados ap s pagamento efectivamente recuperados pelos Estados Membros Atrav s do processo de apuramento de contas foi imputado aos Estados Membros um montante suplementar de 144 milh es de euros 4 8 e de 153 milh es de euros 5 1 ao or amento FEOGA ver ponto 4 41 A Comiss o concorda que a taxa de recupera o baixa mas esta
76. ua Produtos agr colas Regulamentos n 595 91 e 515 97 JO C 230 de 22 7 1998 p 16 Incluindo irregularidades e outros montantes devidos por exemplo irregularidades inferiores a 4 000 euros erros administrativos etc N 6 do artigo 3 do Regulamento CE n 296 96 da Comiss o de 16 de Fevereiro de 1996 JO L 39 de 17 2 1996 p 5 com a redac o que lhe foi dada pelo Regulamento CE n 2761 99 da Comiss o No t tulo VII Cr ditos a curto prazo B Cr ditos correntes 2 Cr ditos sobre os Estados Membros a FEOGA Garantia Os organismos de certifica o s o designados pelos Estados Membros no mbito do procedimento de apuramento das contas Auditam as despesas da PAC declaradas pelos organismos pagadores dos Estados Membros e certificam as contas dessas despesas ou emitem uma opini o com reservas A Comiss o leva estas certifica es em conta ao tomar a sua decis o financeira anual de apurar as despesas da PAC Uma vez que o quadro 105 entrou em vigor a partir de 2000 os montantes incorrectamente anulados das listas de devedores em anos anteriores ter o de ser definidos pelos Estados Membros Anexo A Lista dos casos comunicados com os valores mais elevados Estado Membro ANO IT 2000 IT 2000 IT 1998 IT 1993 IT 1994 IT 1998 ES 1994 BE 2000 IT 1994 DE 1995 IT 1994 IT 1996 DE 1995 IT 1998 IT 1996 IT 1988 IT 1988 IT 2002 IT 1996 IT 1994 DE 1998 IT 1988 ES 1994 IT 1996 IT 2001 IT
77. uros Valor das Percentagem Percentagem M todo de detec o irregularidades do total acumulada comunicadas comunicado Controlos documentais 1197 2 27 Controlo fiscal nacional 253 6 55 Controlo de rotina 237 6f 0 Iniciativada UE 153 4 8 m E o servi os amostras nacional Controlo nas instala es do 85 2 benefici rio Situa o em 31 de Dezembro de 2002 Fonte Base de dados ECR do OLAF relativos a irregularidades comunicadas nos termos do Regulamento CEE n 595 91 58 0 Tribunal constatou igualmente que existiam erros significativos nos dados registados no ECR e mesmo a aus ncia de qualquer tipo de dados financeiros em 91 casos ver ponto 25 59 0 ECR regista a identidade das pessoas que consultam a base de dados e o n mero de consultas Entre Outubro de 2001 e Setembro de 2002 houve 11 consultas directas por parte de Direc es Gerais da Comiss o No entanto o OLAF n o efectuou uma avalia o da utiliza o dos dados do ECR para determinar se este forneceu informa es teis e contribuiu desta forma para a luta contra a fraude 60 A Comiss o tem a obriga o de examinar as informa es que lhe foram notificadas e de informar os representantes dos Estados Membros reunidos no Comit FEOGA sobre as conclus es que entende serem de tirar 33 Embora tenham sido comunicadas algumas informa es ao Grupo n28 Irregularidades nem o OLAF nem a sua antecessora
78. zadas pelo Grupo de trabalho em mat ria de recupera o e Resultados das auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas Os valores assentes nas informa es dispon veis na base de dados ECR em 2 de Maio de 2004 est o de acordo com os valores do Relat rio da Comiss o sobre a luta contra a fraude de 2002 No entanto j tinha sido referido neste relat rio que os n meros devem ser encarados com muita prud ncia p gina 41 na medida em que n o h certezas de que o n mero total de comunica es recebidas corresponde ao n mero total de fraudes e irregularidades detectadas pelos Estados Membros p 44 Foram tidos em conta os efeitos das actualiza es em 2003 e da Decis o 2003 481 CE da Comiss o 75 milh es de euros 31 A Comiss o reconhece a exist ncia de defici ncias nas liga es entre o ECR e o CMS Sistema de Gest o de Processos Em Setembro de 2003 foi feito um pedido de altera o da base de dados ECR Ser aditado um dom nio suplementar ao m dulo a fim de estabelecer uma liga o entre o CMS e a base de dados ECR possibilitando igualmente o acesso s informa es sobre a situa o das recupera es financeiras comunicadas pelos Estados Membros 32 b e c J foi encerrado um elevado n mero de processos 36 A Comiss o considera que a partilha de responsabilidades entre o OLAF e a Direc o Geral da Agricultura foi claramente definida de acordo com o Anexo 2 da Comunica o da Comiss o SEC 95 2

Relatório especial nº 3/2004 (apresentado nos termos do nº 4

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