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Revista Nutricias n.° 4 - Associação Portuguesa dos Nutricionistas

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1. Heymsfield SB Nufiez C Testolin C Gallagher D Anthropometry and methods of body composition measurement for research and field application in the elderly Eur J Clin Nutr 2000 54 Suppl 3 26 32 Van Den Ham ECH Kooman JP Christiaans MHI Nieman FHM Van Kreel BK Heidendal GAK Van Hoof JP Body composition in renal transplant patients bioimpe dance analysis compared to isotope dilution dual energy x ray absorptiometry and anthropometry J Am Soc Nephrol 1999 10 1067 79 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 wo 4 T 8 9 ard 2 4 q 8 co 1 lt 2 9 lt a Heymsfield SB Wang ZM Withers R Multicomponent molecular level models of body composition analysis In Roche AF Heymsfield SB Lohman TG editors Human body composition Champaign Human Kinetics 1996 p 129 148 Heymsfield SB Wang Z Baumgartner RN Ross R Human body composition advan ces in models and methods Annu Rev Nutr 1997 17 527 58 Ellis KJ Total body potassium a reference measurement for the body cell mass In Pierson RNJr editor Quality of the body cell mass body composition in the third mil lennium New York Springer Verlag 2000 p 119 21 Formica CA Dual x ray absorptiometry for the measurement of soft tissue composi tion and skeletal mass In Pierson RNJr edit
2. NDICE GLIC MICO Os alimentos que apresentam gl cidos na sua composi o podem ser classificados consoante o seu ndice Glic mico IG o qual reflecte a velocidade de digest o e absor o deste macronutrimen to quando comparado com um alimento padr o gt Nos ltimos vinte anos um vasto n mero de estudos cient ficos analisou a apli ca o deste ndice a diversas patologias como diabetes mellitus obesidade doen as cardiovasculares e neopl sicas bem como sua influ ncia na performance desportiva e sa de em geral 5 97 Diversos autores defendem que a ingest o de alimentos com um alto IG deve ser evitada de forma a optimizar a sa de 1 1 12 Tamb m a Food and Agriculture Organisation FAO e a World Health Organi sation WHO subscrevem esta posi o no relat rio realizado acerca do papel dos gl cidos na nutri o humana fazendo refer ncia s vantagens do consumo de alimentos com um baixo IG No entanto outras entidades internacionais National Academy of Sciences American Diabetes Association American Heart Association American Dietetic Association n o chegaram a um consenso no que respeita relev ncia e praticabilidade do IG na sa de e nutri o humana e ainda na preven o e tratamento da doen a gt 14 j que este ndice foi maioritariamente estudado em alimentos consumidos isoladamente Torna se assim necess rio aprofundar o conhecimen to relativo influ n
3. O PESO DA MULHER Introdu o A gravidez pode ser factor explicativo do aumento de peso feminino ao condicionar uma varia o deste que se pode repetir em gravide zes sucessivas A n o recupera o do peso habitual ap s o parto pode contribuir para aumentar o ndice de massa corporal e condu zir obesidade Aumentando o risco de doen as cr nicas e altera es comportamentais ou psicol gicas fruto das press es est ticas e culturais das sociedades actuais As pu rperas manifestam de forma expl cita o desejo de perder peso e de recuperar a sua imagem corporal A consci ncia dos problemas de sa de causados pelo excesso de peso e a press o cultural do mito magreza s o aspectos que modelam essa preocupa o O ganho de peso gestacional um importante preditor do peso cor poral mas outros factores sociais demogr ficos e comportamen tais podem modelar os graus de obesidade Torna se relevante compreender as mudan as de peso e assegurar que os cuidados pr e p s natais forne am s mulheres informa o e orienta o sobre as mudan as corporais no sentido de as proteger da reten o de peso O presente estudo teve por isso como objectivo quantificar a reten o de peso da mulher um ano ap s o parto e identificar os factores associados a essa reten o de peso Participantes As participantes deste estudo foram recrutadas de forma consecuti va entre as pu rperas internadas no Servi
4. e Rela o com trabalhadores tempor rios e com empresas de pres ta o de servi os De todo este processo dever resultar um documento escrito relat rio onde constar a natureza e extens o dos problemas ou defici n cias e o estabelecimento de prioridades para melhor habilitar a ges t o a tomar as medidas adequadas A avalia o do risco a pr xima etapa na implementa o dos Ser vicos de Gest o da SST podendo ser definida como sendo um pro cesso global de estimativa da grandeza do risco e de decis o sobre se o risco ou n o aceit vel O risco aceit vel aquele que foi redu zido a um n vel que possa ser tolerado tendo em aten o as obriga es legais Antes de se proceder avalia o dos riscos deve se preparar uma lista de actividades que comp em o trabalho e recolher a necess ria informa o sobre as mesmas Nesta lista devem ser inclu das as tarefas de manuten o n o frequentes considerando reas geogr ficas dentro ou fora do per metro da organiza o posi o no pro cesso produtivo ou no fornecimento do servi o trabalho planeado ou reactivo e tarefas bem definidas A informa o para cada actividade deve incluir aspectos tais como Dura o frequ ncia e localiza o da tarefa Quem normalmente ocasionalmente executa as tarefas e Outros que possam ser afectados pelo trabalho p blico visitantes empreiteiros e Forma o que os
5. o O Projecto de Educa o Alimentar Aprende a Comer com a Fada Dentinho surge no mbito do Programa de Sa de Oral do Programa Tipo de Sa de Escolar no ano lectivo 2001 02 com base nas neces sidades manifestadas pelas escolas e como forma de optimizar a actua o das Equipas de Sa de Escolar dos quatro centros de sa de do concelho de Matosinhos que integram a Unidade Local de Sa de de Matosinhos ULSM S A Este projecto valoriza uma estrat gia interactiva entre professores pais alunos e profissionais de sa de planeada para ser aplicada ao longo de um ano lectivo As nutricionistas comunit rias que integram estas equipas multidisciplinares prestam uma colabora o perma nente a toda comunidade escolar envolvida de forma a orientar a aplica o e dinamiza o do Manual Neste projecto est contempla da a distribui o gratuita de um manual a cada professor e a cada aluno do 1 ano do 1 ciclo do ensino b sico O financiamento deste projecto tem sido da responsabilidade da ULSM S A Objectivos Definiu se como objectivo geral promover atitudes e comportamen tos alimentares saud veis no contexto do programa de sa de oral do Programa tipo de Sa de Escolar Como objectivo espec fico est definido promover em 100 dos alunos do 1 ano do 1 ciclo do ensino b sico a realiza o de actividades de educa o alimentar do Manual Aprende a Comer com a Fada Dentinho Metodologia Popula o
6. o de peso um ano ap s o parto Reten o de Peso Tabela 3 Caracter sticas das mulheres um ano ap s o parto e sua rela o com a reten o de peso um ano ap s o parto Reten o de Peso Reten o Reten o Sim N o de Peso Sim N o de Peso n n m dia dp n n m dia dp Idade anos Uso de anticoncepcionais Orais 18 30 121 65 4 128 63 4 1 7 4 0 N o 64 34 6 58 28 7 2 3 4 4 31 50 64 34 6 74 36 6 17242 Sim 121 65 4 144 713 1 4 3 9 Estado civil Trabalho fora de casa Casada 173 93 5 192 95 0 1 7 44 N o 36 19 5 35 17 3 2 0 3 4 Nao casada 12 6 5 10 5 0 24 4 8 Sim 149 80 5 167 82 7 1 6 4 2 Escolaridade anos completos N vel de actividade f sica no trabalho lt 3 3 1 6 4 2 0 2 0 4 1 Sedent ria 60 32 4 60 29 7 1 8 4 2 4 28 15 1 32 15 8 1 7 3 8 Ligeira 90 48 6 111 55 0 1 5 3 8 5 9 96 51 9 93 46 0 1 9 4 5 Pesada 35 18 9 31 15 3 21 47 gt 10 58 31 4 73 36 1 14 3 6 Pr tica de Desporto Rendimento familiar mil escudos m s o 163 88 6 179 88 6 1 7 41 100 27 15 6 38 20 0 11239 Sim 21 114 23 114 1 8 4 5 100 199 102 58 6 99 52 1 1 8 4 2 H bitos Tab gicos 200 299 26 14 9 25 13 2 3 0 4 4 o 164 88 6 166 82 6 1 9 3 8 gt 300 19 10 9 28 14 7 0 6 3 3 Sim 21 11 4 35 17 4 0 5 5 3 Idade da menarca anos Ama
7. o que acarreta diferen as nas estimativas e n o existem protocolos de procedimento estabelecidos Activac o neutr nica A nica t cnica que pode servir de refer ncia em condi es de associa es inst veis de componentes que originam inexactid o em muitos m todos a an lise por activa o neutr nica Permite a an lise do conte do qu mico elementar e uma reconstru o dos componentes do n vel molecular reprodut vel e fi vel como a gordura prote na e minerais totais Tem uma exactid o t o boa como a obtida pela qu mica cl ssica em cad veres As maiores desvantagens que requer um grupo de investigado res qualificados e especializados para opera o e manuten o e a maioria da dose de radia o enviada para o corpo n o se traduz na produ o ou detec o de sinal til limitando o seu uso genera lizado 21 24 40 Dos m todos de contagem corporal total a contagem de pot ssio o melhor ndice de composi o corporal para analisar a massa celu lar corporal 3 um m todo com depend ncia da idade por mu dan a na propor o dos tecidos dos rg os que constituem a massa livre de gordura e da etnia necessitando se de desenvolver deriva es espec ficas 25 Absorciometria de raio X de dupla energia N o h factores conhecidos incluindo efeitos de hidrata o que influenciem significativamente a validade do m todo de absorciometria de raio x de dupla energia
8. que o doente adopte uma alimenta o normal e ingerindo pratica mente de tudo de forma id ntica aos seus familiares ou co habitantes A alimenta o no p s operat rio carece de cuidados e aten es espe ciais de modo a evitar complica es nomeadamente o v mito que poder o comprometer o tratamento Os principais cuidados s o comer devagar mastigar bem os alimentos evitar alimentos mais suscept veis de provocar o v mito como por exemplo p o branco molete e reguei fa bacalhau alimentos fibrosos anan s alimentos agucarados e gor BILIOGRAFIA 1 Choban PS Jackson B Poplawski S Bistolarides P Bariatric surgery for morbid obesity why who when how where and then what Cleven Clin J Med 2002 Nov 69 11 897 903 2 Fisher BL Schauer P Medical and surgical options in the treatment of severe obesity Am J Surg 2002 Dec 184 6B 95 165 3 Carmo Obesidade a Epidemia Global RFml 2001 S rie III 6 39 46 4 Carmo Carreira M Almeida MD et al Estudo da preval ncia da obesidade em Portugal EPOP Notic Obes 2000 3 6 5 Carmo l Prevelence of obesity in portuguese population Int J Obes 2000 6 Consensus Development Panel Heath implications of obesity National Institute of Health Consensus Development Conference Statement Ann Int Med 103 147 151 1985 7 Sociedade Portuguesa para o estudo da Obesidade Relat rio de consenso Obesidade e sua terap utica End Met Nut 1985 4 2 1 2
9. LAO EAR SYLSINOIDIHINN S zi q OV VIOOSSV VQ VISIAIH V Associa o Portuguesa dos Nutricionistas 8611 9791 NSSI nivu9 OY INAIHLSIA Nutr cias N 4 Maio 2004 ISSN 1645 1198 Dep sito Legal 163637 01 Revista da Associa o Portuguesa dos Nutricionistas FICHA T CNICA Propriedade Associa o Portuguesa dos Nutricionistas Directora Alexandra Bento Directora Editorial Clara Matos claramatos apn org pt Director Cient fico Jo o Breda Arbitragem Cient fica Nuno Borges Direc o Comercial Beatriz Oliveira beatrizoliveira apn org pt Assessora da Direc o Benvinda Miranda Andrade Colaboraram neste n mero Ada Margarida Correia Nunes da Rocha Amadeu Armada e Ant nio Castro Henriques e Ant nio Lacerda Vieira e Bela Franchini Carla Moura Pereira Denisa Mendon a Dulce Senra e Elisabete Fernandes e Fernando Pichel e Henrique Barros e Isabel Fonseca Isabel Paiva e Isabel Pinto e Jos Alejandro Ribeiro dos Santos e Lara Gomes da Costa e Luiza Kent Smith e Mafalda Faria Maria Ana Carvalho e Maria Daniel Vaz Almeida e Mariana Guimar es e Paula Veloso e Pedro Gra a e Pedro M Queiroz Sara Rodrigues e S nia Azevedo S nia Mendes e T nia Guimar es Os artigos publicados s o da exclusiva responsabilidade dos autores n o coincidindo necessariamente com as opini es da Associa o Portuguesa dos Nutricionistas E permitida a reprodu o dos artigos publicados para fins n o comerciais desde qu
10. aspectos positivos No caso da imagem de resson ncia magn tica medi es da distri bui o do tecido adiposo no corpo inteiro ou regionalmente tecido adiposo visceral e subcut neo quantifica o do tecido magro e a medi o do tecido adiposo visceral est o entre as vantagens poss veis Como n o acarreta riscos de sa de parece ser o m todo ideal para avaliar altera es nutricionais e nos tecidos referidos 2 Mas um m todo que necessita de grande investimento inicial pes soal altamente qualificado e treinado e de grande manuten o anual com custos de servi os elevados como acontece tamb m com a tomografia computorizada que ainda acarreta o inconveniente da elevada dose de radia o requerida por fatia de imagem O tempo de an lise elevado na obten o da imagem de resson n cia magn tica ao contr rio da tomografia computorizada No m todo de imagem de resson ncia magn tica ainda temos a preocupa o da qualidade da imagem que afectada por artefactos de movimento nomeadamente de movimentos respirat rios e card acos Muitos cientistas consideram a t cnica de imagem de resson ncia magn tica juntamente com a tomografia computorizada e an lise por activa o neutr nica como m todo padr o pela precis o e exactid o na medi o da composi o corporal 4 A tomografia computorizada em rela o imagem de resson ncia magn tica tem como vantagem uma melhor imagem anat mica po
11. contudo ser condicionada por consumos alimentares elevados Parece evidente a perda de peso nas mulheres com aleitamento pro longado por comparag o com as que nunca amamentaram at ao 6 m s ap s o parto mas n o se verificaram diferen as no total de peso perdido ao 12 m s ap s o parto 3e A intensidade do aleitamento materno n o foi avaliada neste estudo aspecto que tamb m pode modificar a perda de peso O aleitamento apesar de influenciar o padr o de reten o de peso ap s o parto tem um efeito limitado para se enfatizar a sua associa o com a menor reten o de peso ap s o parto que neste estudo um ano ap s o parto n o foi detectado Tal como noutros estudos os h bitos tab gicos relacionaram se de forma consistente com menor reten o de peso ap s o parto 2 22 De facto fumar aumenta a taxa do metabolismo basal di rio aumen ta a frequ ncia card aca e aumenta a excre o urin ria de norepine frina As mulheres ganham mais peso que os homens quando dei xam de fumar Embora seja desej vel que as gr vidas n amp o fumem especialmente por causa do efeito do tabaco sobre o crescimento intra uterino e o peso nascen a deve admitir se que parar de fumar se associa a elevado risco de ganhar mais peso na gestac o do que o aconse lhado pelo IOM e a ter filhos com mais de 4000gr O maior risco de reten o de peso parece ocorrer em mulheres que deixaram de fumar na gravidez e que n
12. o cal rica diminui os n veis de v rios marcadores inflamat rios protei na C reactiva interleucina 6 n o se sabe se este efeito sustent vel com restri o cal rica prolongada tanto no indiv duo obeso como no normoponderal Todas as altera es observadas com influ ncia ao n vel cardiovascular s o favor veis hip tese de que a restri o cal rica pode reduzir a morbilidade A excep o parece ser a homocisteinemia que aumenta com a restri o cal rica de curto prazo Contudo poss vel reverter este efeito suplementando a dieta com vitaminas do complexo B 7 Restri o cal rica e sensibilidade insulina Nos roedores e macacos a redu o da glicemia e da insulinemia constituem marcos identificadores dos efeitos da restri o cal rica por isso s o usados como biomarcadores desta interven o 1 In meros estudos demonstram os efeitos da restri o cal rica e con sequente redu o ponderal na normaliza o do metabolismo glic di co pelo aumento da sensibilidade insulina independentemente do indiv duo ser diab tico ou n o A redu o ponderal nos doentes obe sos com diabetes tipo 2 n o s reduz a hiperglicemia em jejum pela menor produ o hep tica de glicose em jejum como aumenta a sen sibilidade insulina nos tecidos perif ricos maior capta o de glico se pelos tecidos 18 Os estudos efectuados em primatas mostraram de forma convincente que a restri o cal rica uma
13. 1997 272 Endocrinol Metab 35 E781 7 Dempester P Aitkens S A new air displacement method for the determination of human body composition Med Sci Sports Exerc 1995 27 1692 7 Fields DA Goran MI McCory MA Body composition assessment via air displacement plethysmography in adults and children a review Am J Clin Nutr 2002 75 453 67 15 20 2 a 22 Wells JCK Douros Fuller NJ Elia M Dekker L Assessment of body volume using three dimensional photonic scanning Ann NY Acad Sci 2000 904 247 54 Schoeller DA Indicator dilution methods In Pierson RNJr editor Quality of the body cell mass body composition in the third millennium New York Springer Verlag 2000 p 55 67 Schoeller DA Hydrometry In Roche AF Heymsfield SB Lohman TG editors Human body composition Champaign Human Kinetics 1996 p 25 43 Kotler DP Thea DM Heo M Allison DB Engelson ES Wang J Pierson RNJ Louis MST Keush T Relative influences of sex race environment and HIV infection on body composition in adults Am J Clin Nutr 1999 69 432 9 Martin DW Water amp minerals In Martin DW Mayes PA Rodwell VW Granner DK edi tors Harper s review of biochemistry 20th ed Los Altos California Lange Medical Publications 1985 p 649 50 Lukaski HC Bioimpedance analysis In Pierson RNJr editor Quality of the body cell mass body composition in the third millennium New York Springer Verlag 2000 p 76 88
14. Guti rrez Fisac JL Guallar Castill n P Rodr guez Artalejo F A simple estimate of mortality attributable to excess weight in the European Union E J Clin Nutr 2003 57 201 208 1 c 1 1 q 1 1 ceo 2 2 2 e 2 wo 2 2 2 Ada Margarida Correia Nunes da Rocha 49 PAGINAS48 CONSERVA O E PROCESSAMENTO DE HORTICOLAS Resumo O objectivo primordial da comercializa o de produtos de origem vegetal assegurar um fornecimento adequado de produtos de boa qualidade durante todo o ano A disponibilidade de hort colas limi tada pela deteriora o de origem microbiol gica f sico qu mica fisiol gica e enzim tica A vida til de hort colas pode ser prolonga da pelo controle eficaz dos processos fisiol gicos e deteriorativos O consumidor cada vez mais exigente e consciente exige produtos atractivos ricos em termos nutricionais saborosos e convenientes A vida til do produto grandemente afectada pelo tipo de tecnologia utilizada O impacto do processo tecnol gico na composi o do pro duto depende da severidade do processo Enquanto as t cnicas de conserva o a curto prazo apenas prolongam a vida til destes pro dutos de forma modesta podendo at reduzi la as t cnicas de con serva o a longo prazo prolongam a vida til de forma significativa mas muitas vezes com preju zo das caracter sticas nutricionais e organol
15. Walford R L Mock D MacCallum T amp Laseter J L Physiologic changes in humans sub jecte d to severe selective calorie restriction for two years in biosphere 2 health aging and toxicological perspectives Toxicol Sci 52 61 5 1999 21 Perls T Kunkel L M amp Puca A A The genetics of exceptional human longevity J Mol Neurosci 19 233 8 2002 excesSODE PESO 1 PARTE DA SOLU O ess O ASSOCIA O DE DUAS FIBRAS SOL VEIS COM ELEVADO PODER SACIANTE O REDUZ A ABSOR O DE GORDURAS E HIDRATOS DE CARBONO O BOM PERFIL DE TOLER NCIA Av D Jodo II Lote 1 02 2 1 D 2 1990 090 LISBOA Tel 217 812 300 Fax 217 812 390 NeoFa rmac utica www neo farmaceutica pt MADAUS Soc quotas C R C Lisboa n 22353 Capital Social 1 496 393 69 O nico alimento em Portugal que reduz eficazmente o colesterol Fm cedo n mundo milh es d pissi bem vindo a ner Bern pre actiw para resin car o simples Rene pra actbv n Anica creme para barrar com ester is vertais Um ingrediente natural que reduz aclivamente b colesterol absurvido pelo arganisima Estudos clinizos com provam que tr s ras dla sto suelen ra reduzir n colesterol p rt j 5 a i vun resultados vis veis erm aperia Less SETTER kz Betel pra actitw COTESECHEI aio Cree paru barrar mimere um no combare go colesterol em tado o mundo ecc va hens Carla Moura Pereira HOMOCISTE NA Constituindo a do
16. alimentos compostos por gl cidos enquanto outros demonstram que diferen as no IG entre os alimentos diminuem consideravelmente quando incorporados numa refei o Coulston et al refere que a resposta glic mica a uma refei o cons tituida por gl cidos prote nas e l pidos n o previs vel tendo como base os valores de IG de alimentos individuais tendo por isso pouca utilidade cl nica No entanto este estudo tem sido muito criticado pela comunidade cient fica j que h uma interpreta o incompleta dos dados Tamb m Weyman Daum et al chegou conclus o de que a resposta glic mica a v rios alimentos de uma refei o n o pode ser estimada a partir dos valores de cada alimento Essa resposta depen de de v rios factores nomeadamente composi o de alimentos digestibilidade do amido fibra antinutrientes prote nas Por outro lado um estudo efectuado por Collier et al sugere que o efeito glic mico de uma refei o completa pode ser estimado a par tir do IG de cada constituinte glic dico o que tamb m sugerido por Chew et al A refor ar este estudo Jarni et al mostra que dife ren as nas caracter sticas do IG entre alimentos prevalecem tamb m no contexto de uma refei o de id ntica composi o em macronutri mentos e fibra alimentar Tamb m Wolever conclui que o concei to de IG pode ser aplicado no contexto de uma refei o que conte nha l pidos e prote nas O resultado d
17. cares engloba se por exemplo sacarose vulgar a car de mesa glucose dextrose frutose maltose lactose a car invertido mel mela o xarope de Sal e produtos salgados A quantidade de sal quimicamente designado por cloreto de s dio NaCl ingerida por dia deve ser inferior a 5 g A melhor forma de satis fazer esta recomenda o moderar n o s o consumo de produtos salgados por ex produtos de salsicharia charcutaria alimentos enla tados batatas fritas aperitivos mas tamb m a utiliza o de sal em natureza A leitura atenta dos r tulos fundamental na selec o de alimentos com reduzido teor de sal e s dio O termo s dio isolado em combi na o com outras palavras por ex cloreto de s dio utilizado para descrever a fonte de s dio presente no alimento A substitui o do sal por ervas arom ticas aipo alecrim alho cebo linho coentro estrag o hortel louro oreg o salsa e especiarias a afr o baunilha canela caril colorau noz moscada na prepa ra o e confec o de alimentos uma boa forma de adicionar sabor e real ar a cor dos alimentos Manter um Peso Saud vel Seguir as recomenda es da nova Roda dos Alimentos e praticar Actividade F sica moderada e regular fundamental para a obten o de um peso corporal saud vel Um simples passeio a p com dura o de pelo menos 30 minutos realizado dia riamente um bom exemplo de actividade f
18. como no caso do aumento da gordura visceral altera es na hidrata o massa muscular prote nas e minerais sseos A avalia o da composi o corporal tem como base a divis o do corpo em diferentes compartimentos podendo esta separa o ser feita em dois tr s quatro ou mais compartimentos quando s o mais que quatro denomina se multicompartimental gt 4 O modelo de dois compartimentos separa o organismo em massa gorda e massa livre de gordura Foi o primeiro modelo usado com grande difus o e aceita o continuando a ter um papel vital na ava lia o de novas tecnologias de determina o da gordura corporal O m todo de determina o da densidade corporal hidrodensitome tria de contagem corporal de pot ssio e de dilui o com gua radioactiva apareceram inicialmente aplicando este modelo de divi s o dos constituintes do organismo em 2 compartimentos 4 Com as limita es encontradas no modelo de dois compartimentos era l gico expandir para um modelo de tr s compartimentos Esta abordagem requereu que ao m todo de hidrodensitometria fosse adicionada a medi o da gua corporal total por dilui o de is to pos Tendo assim como compartimentos medidos a massa gorda e a massa livre de gordura subdividida em compartimento aquoso e restantes s lidos principalmente prote nas e 2 Na busca da precis o surgiu o modelo de quatro compartimentos Este modelo requer a medi o
19. dica ao dentista como forma de preven o e rastreio das doen as orais Actividade n 10 Comportamentos e atitudes saud veis Objectivos Distinguir diversos comportamentos e atitudes saud veis que promovam a sa de oral C S de Matosinhos C S de S Mamede de Infesta 4 C S da Sra Hora 5 C S de Le a da Palmeira O Manual do Professor que se encontra subdividido em 3 partes Parte 1 Apresenta o e descri o das actividades e seus objectivos S o descritas neste manual dez actividades no contexto da sa de oral cujos objectivos e estrat gias educativas adoptadas procuraram seguir as fases de desenvolvimento infantil Parte 2 Livro de actividades Aprende a comer com a Fada Dentinho Parte 3 Grelha de Avalia o das Actividades Sugest es e Coment rios destinada participa o activa dos professores no seu preenchimento O Manual do Aluno que composto apenas pelo livro de actividades Avalia o do Projecto Para avalia o da aplica o do Manual consideraram se os seguin tes indicadores n total de escolas EB1 presentes na 1 reuni o x 100 n total de escolas n total de professores que aplicaram o manual x 100 n total de professores n total de professores que aplicaram o manual n total de professores que receberam o manual x 100 n alunos que efecturam as actividades X 100 n total de alunos n alunos que efectura
20. na e ou interferir no metabolismo do cido f lico nomeadamente a n vel do seu trans porte transmembran rio Esta hip tese apoiada por outros auto res que afirmam que determinados factores associados uremia nomeadamente os n veis aumentados de sulfato podem causar hipe rhomocisteinemia Por outro lado o f gado o local onde ocorre a maior parte do metabolismo proteico e dos cidos aminados e onde foram descritas in meras altera es metab licas na presen a de insufici ncia renal cr nica nomeadamente a n vel do metabolismo dos cidos aminados sulfurados de que exemplo a homociste na A insufici ncia renal tamb m caracterizada por m ltiplas altera es metab licas induzidas pela uremia 9 9 Estas altera es originam um aminograma t pico caracterizado pelo aumento significativo da con centra o de cidos aminados sulfurados e diminui o dos n o sul furados e pela redu o dos amino cidos essenciais associado ao aumento dos n o essenciais 5 9 A serina um dos amino cidos cuja concentra o plasm tica est geralmente reduzida nos insufi cientes renais uma vez que grande parte da serina circulante sin tetizada no rim a partir da glicina A serina desempenha um papel fundamental no metabolismo da homociste na uma vez que funcio na como dador de radicais met licos nas duas vias metab licas de forma que a sua car ncia pode contribuir para a acumula o exces siva de ho
21. o controlo de insectos em alguns produtos Os benef cios potenciais do aumento do envolvem atraso e ou redu o de altera es fisiol gicas inibi o da degrada o da cloro fila redu o da perda de firmeza das altera es p cticas e das les es pelo frio e ainda a inibi o da convers o do amido em ac car Embalamento individual Constitui uma alternativa ao armazenamento sob refrigera o e sob atmosfera controlada bastante mais caros quer em rela o aos cus tos de capital quer aos custos operacionais Pressup e a cria o de uma atmosfera de vapor saturado volta do produto que reduz a perda de gua e o encolhimento As limita es da aplica o desta t cnica prendem se com a produ o de aromas desagrad veis devi do s baixas trocas gasosas entre o alimento e o exterior bem como deteriora o aumentada devida forma o de uma microatmosfe ra fitot xica baixo O e altos CO e etileno Esta t cnica atrasa a deteriora o fisiol gica contribui para cicatriza o dos danos cau sados pela colheita e atrasa algumas das altera es relacionadas com a senesc ncia A utiliza o desta metodologia quando bem sucedida chega a per mitir duplicar e por vezes triplicar a vida til de alguns produtos hor t colas tendo por base a apar ncia caracter sticas de firmeza inibi o do encolhimento e diminui o da perda de peso Minimiza o dos danos f sicos Os danos no tecid
22. o retomaram esse h bito ap s o parto A actividade f sica pode ter papel determinante na reten o de peso ap s parto mas como noutros estudos neste n o foi encontrada rela o significativa com a perda de peso 3 42 que poder ser devida ao facto de o n vel m dio de actividade das mulheres ser relativamente baixo A maioria dos estudos encontrou uma rela o inversa ou aus ncia de rela o com a gordura corporal e tamb m neste estudo a reten o de peso um ano ap s o parto n o foi explicada pela ingest o alimentar Neste estudo n o se pretendeu fazer uma an lise precisa e deta lhada dos consumos alimentares das mulheres nem classificar as Tabela 1 pe lt 2 9 lt a mulheres em n veis de exposi o ou de riscos nutricionais pelo que se usou apenas uma recorda o da ingest o alimentar das 24 horas do dia anterior apesar das limita es inerentes a esse m todo Um ano ap s o parto a ingest o alimentar traduzida em energia e macronutrientes das mulheres que retiveram peso significativa mente inferior Os consumos alimentares dessas mulheres podem traduzir o facto de estarem a cumprir dietas restritivas ou de tende rem a referir uma ingest o alimentar inferior tal como acontece entre as pessoas obesas 5 s Algumas pr ticas alimentares entre as mulheres que retiveram peso refor am essas hip teses Assim tendem a usar em maior percenta gem de forma r
23. parte ngest o energ tica com a conse dos alimentos outra parte resulta da perda de massa metabolicamente activa A ocorr ncia de um outro tipo de adapta o na form a de descida da taxa metab lica para al m do esperado pela perda de tecido activo ainda alvo de controv rsia No entanto h provas de que essa adapta o metab lica ocorre de facto no ser humano em resposta restri o cal rica e redu o ponderal Restri o cal rica e risco de patologia cardiovascular A patologia ateroscler tica hoje reconhecida como uma doen a inflamat ria que parece ter como evento desencadeador o surgi mento de les es do endot lio vascular Entre as causas potenciais dessas les es destacam se a produ o n o controlada de esp cies reactivas de oxig nio n veis elevados de lipoprote nas de baixa den sidade LDL oxidadas hipertens o diabetes e hiper homocisteine mia Alguns estudos demonstram o efeito hipotensor da restri o cal rica tanto no indiv duo obeso como no normoponderal Este efei to hipotensor parece resultar da diminui o da insulinemia e da menor actividade do sistema nervoso simp tico Em indiv duos sem obesidade a restri o cal rica prolongada permite a redu o sus tentada dos triacilglicer is plasm ticos e colesterol LDL mau colesterol e permite ainda o aumento das lipoproteinas de alta den sidade do tipo 2 HDL 2 bom colesterol A curto prazo a restri
24. pigmentos redu o da intensidade da cor e forma o de com postos com cor As altera es s o normalmente proporcionais severidade do tratamento t rmico fundamental a selec o apro priada do bin mio tempo vs temperatura que deve basear se na sensibilidade individual no estado de matura o e nas condi es de colheita e armazenamento Aspectos como a acidez o teor de a car e humidade e a concen tra o em i es e oxig nio devem ser considerados previamente A optimiza o das condi es de processamento envolvem diversas etapas como a selec o apropriada de embalagem a remo o do oxig nio a minimiza o da lixivia o raz o produto gua e a opti miza o das taxas de transfer ncia de calor BILIOGRAFIA 1 Kays S J Ed 1991 Postharvest Physiology of Perishable Plant Products Kays S J Ed An AVI Book Van Nostrand Reinhold New York NY USA Eu D 0 lt 2 lt n As alterac es sofridas pelos alimentos s o normalmente mais signifi cativas durante o processamento e nos primeiros dias de armazena mento depois disso os produtos embalados permanecem virtual mente est veis Apenas o armazenamento a temperaturas superio res a 20 C pode afectar o valor nutritivo e provocar altera es de qualidade significativas Congelac o Os hort colas congelados t m um contributo di rio importante para a dieta das popula es em todo o mundo As temperaturas de
25. sica encurtada v o ditar a modifica o da estrutura dos graus uni versit rios Uma coisa certa a dura o dos cursos vai diminuir e haver por certo vantagem em ser pr activo neste campo e ir pen sando em solu es nas quais se inclua a opini o da classe semelhan a do que aconteceu noutros pa ses europeus muito prov vel que haja um movimento de contrac o das faculdades com maiores afinidades criando se estruturas novas com departamentos onde hoje existem faculdades A maior rentabilidade e melhor gest o de recursos humanos e materiais t m justificado esta tend ncia j bem vis vel nos pa ses com maiores recursos bem prov vel que este movimento chegue UP e altere profundamente a geografia a que nos habitu mos Actualmente com os tr s rg os colegiais a funcionar em pleno a FCNAUP continua apesar dos seus quase 28 anos 31 de Maio de 1976 a reajustar se s vicissitudes inerentes ao seu peculiar com plicado e conturbado percurso fazendo por vezes lembrar as dores de crescimento t o t picas da adolesc ncia Mas como dizia o poeta Quem quer passar al m do Bojador tem que passar al m da dor e ultrapassados os grandes obst culos vir por certo a bonan a Na profiss o o panorama europeu e principalmente o de Espanha poder interessar j que existem actualmente 13 ou 14 cursos de nutri o diet tica em Espanha O exemplo do Brasil em termos de legisla o da profiss o
26. tentes no IPOFG para al m do trabalho desenvolvido junto dos doentes internados Em 1982 quando o Prof Norberto Teixeira Santos passou a gerir o Curso f lo na condi o de lhe ser permitido ter nutricionistas no rg o de gest o e assim em 1983 pela primeira vez passamos os nutricionistas a fazer parte da gest o do Curso Tive a honra e o privil gio de ser um dos dois elementos escolhidos pelo Professor e desde essa data ter feito parte de v rios rg os de gest o da faculdade O Prof Norberto desde logo nos disse que o Curso era nosso e que ter amos que lutar por ele Sempre nos apoiou e incentivou e deu nos carta branca para iniciarmos um pro cesso de luta e lobying que culminou com a publica o da licen ciatura em nutricionismo em 1983 As viagens para Lisboa eram t o frequentes que davam direito a reserva de lugar por parte dos funcion rios da carruagem restau rante Nesse ano 1982 um grupo de nutricionistas unidos e determina dos a lutar pela camisola e do qual me orgulho de ter feito parte criou a APN Fui a primeira presidente eleita da nossa associa o profissional Em 1983 parti para Londres como bolseira do British Council para fazer o Mestrado em Nutri o Humana no Queen Elizabeth College hoje KQC com uma tese intitulada Meal Frequency and Obesity Foi uma experi ncia dura pois a fam lia ficara no Porto e as comu nica es eram caras Mas como o que n o mata s nos torna mais f
27. 1 3 5 Pr gravidez kg m lt 20 144 80 0 158 78 6 1 9 3 9 gt 25 36 20 0 43 21 4 1 0 4 8 Imagem corporal habitual Gorda 41 224 43 21 3 1 4 4 3 Normal 124 67 8 141 69 8 1 7 4 0 Magra 18 9 8 18 8 9 22 4 4 p 0 05 p lt 0 001 Tabela 4 Reten o de peso um ano ap s o parto para a ingest o di ria de energia macronu trientes e lcool Reten o de Peso Sim N o P m dia dp m dia dp Energia kcal 1701 4 443 0 1886 3 660 3 0 0045 Prote nas gramas 75 8 22 7 84 0 36 2 0 020 Hidratos de carbono gramas 211 4 60 7 234 0 104 5 0 117 Gordura gramas 61 2 24 0 68 2 28 8 0 018 Fibra gramas 14 8 6 6 16 8 17 0 0 303 lcool gramas 3 0 6 8 3 4 7 0 0 561 M dia desvio padr o BILIOGRAFIA 1 R ssner S Short communication Pregnancy weight cycling and weight gain in obesity Int J Obesity 1992 16 145 47 Ohlin A R ssner S Maternal body weight development after pregnancy Int J Obesity 1990 14 159 73 Pi Sunyer FX Health Implications of obesity Am J Clin Nutr 1991 53 1595s 1603s Lissner L Odell P D Agostino RB et al Variability of body weight and health outcomes in the Framingham population N Eng J Med 1991 324 1839 844 OMS 1990 Institute of Medicine Subcommittee on Nutritional Status and Weight Gain During pregnancy Nutrition during Pregnancy Washington DC National Academy of Sciences 1990 Polley
28. 9 NORMA PORTUGUESA NP 4397 2001 Sistemas de Gest o da Seguran a e Sa de do Trabalho Especifica es Instituto Portugu s da Qualidade 2001 10 GON ALVES S Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho SHST Manual de Proce dimentos para PME s Avalia o de Riscos Associa o Industrial do Minho 2000 11 RIBEIRO N Gest o da Seguran a An lise de Risco Porto 2001 12 FERNANDES E MENDES S Identifica o e Medidas de Preven o de Riscos na Linha de Self Service Trabalho Final do Curso T cnico Superior de Seguran a e Higiene do Trabalho Santo Tirso 2002 A Revista Nutr cias distribu da gratuitamente a Administra es Regionais de Sa de Associa es Cient ficas e Profissionais na rea da Sa de e Seguran a Alimentar Associados da Associa o Portuguesa dos Nutricionistas C maras Municipais Centros de rea Educativa Centros de Sa de Cl nicas de Est tica Cl nicas M dicas Direc es Regionais de Educa o Empresas de Restaura o Colectiva Governos Civis Hospitais Ind stria Farmac utica Ind stria Agro Alimentar Institui es de Ensino Superior na rea da Sa de Minist rios Regi es de Turismo Santa Casa da Miseric rdia Sub Regi es de Sa de Patrocinadores desta edi ao Bio Hera Compal Derovo Instituto de Alimenta o Becel ITAU Materfarma Neo Farmac utica Sociedade J Neves A publicidade n o tem necessariamente o aval cient fico da Associ
29. BA Wing RR Sims CJ Randomized controlled trial to prevent excessive weight gain in pregnant women Int J Obes Metab Disord 2002 26 11 1494 502 Rodrigues T Barros H Factores de risco para trabalho de parto pr termo Acta M dica Portuguesa 1998 11 901 5 Greene GW Wright HS Scholl TO et al Postpartum weight change How much of the weight gained in pregnancy will be lost after delivery Obstet Gynecol 1988 71 5 701 07 9 Olson CM Strawderman MS Hinton PS et al Gestational weight gain and postpartum behaviors associated with weight change from early pregnancy to 1 y postpartum Int J Obes Metab Disord 2003 27 1 117 27 10 Raaij JMA Schonk CM Vermaat Miedema SH et al Energy cost of physical activity throughout pregnancy and the first year postpartum in Dutch women with sedentary lifestyles Am J Clin Nutr 1990 52 234 39 11 Johnston EM Weight changes during pregnancy and the postpartum period Progress in food and nutrition science 1991 15 117 57 12 Schauberger CW Rooney BL Brimer LM Factors that influence weight loss in the puerperium Obstet Gynecol 1992 79 3 424 29 13 Parham ES Astrom MF King SH The association of pregnancy weight gain with the mother s postpartum weight J Am Diet Assoc 1990 90 4 550 54 14 Keppel KG Taffel SM Pregnancy related weight gain and retention Implications of the 1990 Institute of Medicine guidelines Am J Public Health 1993 83 8 1100 103 15 Boardley D
30. G ran S The multicompartment CT technique regional measurement and reduction of radiation dose in body composition studies In Pierson RNJr editor Quality of the body cell mass body composition in the third millennium New York Springer Verlag 2000 p 187 97 Rogalla P Meiri N Hoksck B Boeing H Hamm B Low dose spiral computer tomo graphy for measuring abdominal fat volume and distribution in a clinical setting Eur J Clin Nutr 1998 52 597 602 Garrow JS Webster J Quetelet s index W H2 as a measure of fatness Int J Obes Relat Metb Disord 1985 9 147 53 Eliakim A Ish Shalom S Giladi A Falk B Constantini N Assessment of body compo sition in ballet dancers correlation among anthropometric measurements bio electri cal impedance analysis and dual energy x ray absorptiometry Int J Sports Med 2000 21 598 601 Ward LC Elia M Gallagher D Densitometry In Pierson RNJr editor Quality of the body cell mass body composition in the third millennium New York Springer Verlag 2000 p 68 75 Bioelectrical Impedance Analysis in Body Composition Measurement NIH Technol Assess Statement 1994 Dec 12 14 1 35 Ellis KJ Lee PDK Pivarnik JM Bukar JG Gesundheit N Changes in body composition in HIV infected males receiving insulin like growth factor I and growth hormone J Clin Endocrinol Metab 1996 81 3033 38 Isabel Paiva Mariana Guimar es Henrique Barros 17 PAGINAS16
31. IG e chegaram s conclus es de que quanto maior for a propor o de gl cidos num alimento espec fico e menor a propor o de l pidos e prote nas mais elevado ser o IG Numa refei o constitu da por gl cidos l pidos e prote nas a resposta glic mica 125 PAGINAS24 varia de acordo com a propor o existente de cada macronutrimen to 11 19 21 23 24 25 Evid ncias indicam que a presen a de prote nas e em menor grau de l pidos reduz o IG de uma refei o 24 35 73 Refei es de elevado teor proteico aumentam a secre o de insulina sem alterar muito a concentra o da glicose p s prandial 2 36 74 75 Tamb m uma refei o onde os l pidos estejam presentes para al m de atrasar o tr nsito gastrointestinal aumenta a secre o de insulina que potenciada pela liberta o do polipept deo g strico inibidor apesar de diminuir a resposta glicose plasm tica 29 24 9 74 75 O papel que a fibra ocupa no IG tem sido muito debatido 19 27 29 Evid ncias sugerem que n o h uma rela o forte entre a fibra total de um alimento e o seu efeito fisiol gico Mais importante parece ser o tipo de fibra Wolever encontrou uma rela o entre fibra ali mentar total e IG No entanto havia uma rela o significativa apenas quando a fibra alimentar era insol vel o que podia ser atribu do aos cidos ur nicos nela presentes Ao contr rio noutros estudos em que a fibra estav
32. Nos casos em que o trabalhador cessa a presta o da actividade deve lhe ser faculta da uma c pia da sua ficha cl nica e Fichas de aptid o face aos resultados dos exames de admiss o peri dicos e ocasionais o m dico do trabalho deve preencher uma ficha de aptid o e remet la ao respons vel na empresa em causa pela rea dos recursos humanos Sempre que a repercuss o do tra balho e das condi es em que prestado se revelem nocivos sa de do trabalhador o m dico do trabalho deve ainda comunicar tal facto ao respons vel pelos servi os de SHST e se se justificar pode solicitar ainda o acompanhamento do trabalhador pelo m dico assistente do centro de sa de a que pertence ou por outro m dico indicado por ele Esta ficha de aptid o n o pode conter elementos que envolvam segredo profissional Funcionamento dos servi os de SHST Os servi os de SHST dever o ser dirigidos por t cnicos com curso superior e forma o espec fica legalmente reconhecidos nos dom nios da medicina do trabalho ou da seguran a ou higiene do trabalho N o se encontrando designado t cnico com habilita o e qualifica o adequada para respons vel dos servi os de SHST as fun es devem ser asseguradas pelo m dico do trabalho No caso dos servi os serem externos o empregador deve designar pelo menos um trabalhador com forma o adequada para acompanhar a sua actua o As actividades t cnicas dos servi os d
33. a cirurgia bari trica seria o tratamento mais eficaz na perda e manuten o do peso na obesida de m rbida 9 1 A cirurgia n o uma cura um tratamento que deve ser coadjuva do pela terap utica nutricional Defini o A Cirurgia Bari trica o tratamento cir rgico da obesidade severa ou m rbida podendo ser utilizadas diversas t cnicas As primeiras cirurgias foram realizadas em 1956 Bypass jejuno ileal mais tarde nos finais da decada de sessenta Masson realizou a Gastroplastia de Banda Vertical e em 1983 B amp Modalish a Ban doplastia G strica Ajust vel 121 Nutricionista Unidade de Nutri o do Hospital Geral de Santo Ant nio A cirurgia pode ser definida como mal absortiva em que promove uma diminui o da digest o dos alimentos atrav s do desvio destes do est mago e do intestino Bypass jejuno ileal restritiva por redu o da capacidade do est mago Bandoplastia G strica Ajust vel e mista que combina os dois m todos anteriores Bypass G strico de Y Roux A cirurgia acarreta riscos para o obeso os inerentes a qualquer cirur gia e complica es a longo prazo sendo as mais frequentes as nutri cionais e metab licas A incid ncia de complica es est directa mente associada t cnica utilizada A mal nutri o proteico cal rica as defici ncias de vitaminas e minerais folato vitamina B12 ferro vit D c lcio podem surgir como consequ n
34. batata crua que resistente hidr lise mas quando cozinhada torna se mais f cil de digerir pela gelatiniza o dos gr nulos de amido o que faz aumentar o seu G Quando arrefecida o IG diminui pois que cerca de 12 do amido resistente hidr lise e n o pode ser absorvido No entanto os alimentos geralmente n o s o consumidos indivi dualmente mas sim em combina o com outros pelo que as dife rentes propor es de macronutrimentos 1 20 3 e conte dos de 37 existentes condicionam o IG da totalidade da refei o Um estudo realizado por Jenkins et al revelou que os valores de IG para um mesmo alimento n o sofrem varia es significativas entre diferentes indiv duos e que ocorrendo ficam a dever se a caracte r sticas individuais espec ficas Tamb m o valor de IG de um alimento medido in vivo pode ser sig nificativamente diferente do que quando medido in vitro embora ainda n o se tenha determinado com exactid o a validade quanto utiliza o destes m todos 3 ndice Glic mico Implica es para a Sa de Diversas entidades e investigadores sugerem que a ingest o de ali mentos com um IG elevado pode ser prejudicial sa de devendo mesmo ser evitada No entanto em termos cient ficos ser o neces s rios mais estudos que suportem esta recomenda o O conceito de IG come ou por ser uma ferramenta utilizada para o tratamento diet tico da diabetes tipo
35. chronic renal disease Nephrol Dial Transplant 1999 14 828 833 Perna A Ingrosso D Castaldo P et al Homocysteine a new crucial element in the pathogenesis of uremic cardiovascular complications Miner Electrolyte Metab 1999 25 95 99 Tamura T Johnston K E Bergman S M Homocysteine and folate concentrations in blood from patients treated with hemodialysis J Am Soc Neprol 1996 7 2414 82 Massy Z A Hiperhomocyst e inaemia in renal failure What are the implications Nephrol Dial Transplant 1996 Dec 11 12 2392 3 Robinson K Gupta A Dennis V et al Hyperhomocysteinemia confers and indepen dent increased risk of atherosclerosis in end stage renal disease and is closely linked to plasma folate and pyridoxine concentrations Circulation 1996 94 2743 48 Dennis V W Robinson K Hyperhomocysteinemia and vascular disease in end stage renal disease Kidney Int 1996 50 Supp 57 511 517 Van Guldener C Janssen M Lambert J et al No change in impaired endothelial function after long term folic acid therapy of hyperhomocysteinaemia in haemodialy sis patients Nephrol Dial Transplant 1998 13 106 112 Chaveau P Chadefaux B Coud M et al Hyperhomocysteinemia a risk factor for atherosclerosis in chronic uremic patients Kidney Int 1993 49 147 152 Chauveau P Chadefaux B Coud M et al Hyperhomocysteinemia a risk factor for atherosclerosis in chronic uremic patients Kidney Int 1993 43
36. con gela o atrasam significativamente as reac es f sico qu micas bioqu micas e microbiol gicas Os efeitos ben ficos traduzem se na redu o do n de microrganismos diminui o da actividade da gua e boa estabilidade a T 20 C preserva o dos nutrientes Alguns efeitos negativos prendem se com potenciais danos celula res manifestamente superiores na congela o lenta risco de desi drata o superficial se o produto n o estiver devidamente protegido possibilidade de estalar da superf cie sendo o risco superior na congela o r pida e ainda perdas de componentes sol veis no suco de descongela o Se a congela o for lenta formam se cris tais grandes e pouco numerosos causando danos irrevers veis na estrutura celular Muitas vezes as c lulas danificadas podem causar destrui o de subst ncias p cticas e enrijecimento do produto Desidrata o Os produtos hort colas cont m grandes quantidades de gua 50 a 95 ligada f sico quimicamente biol gicamente ou no estado livre O fundamento do m todo reside na incapacidade dos microorganis mos respons veis pela deteriora o se desenvolverem sem gua e das enzimas que causam altera es indesej veis nos alimentos n o conseguirem funcionar sem gua Os produtos desidratados t m uma vida til substancialmente aumentada comparativamente aos seus equivalentes frescos Al m disso o peso dos hort colas desidratados substancialmente i
37. das mulheres que participaram entrevista telef nica e sua compara o com as n o participantes N o Participantes Participantes N o Participantes Participantes P P n n n n Idade anos 0 578 Paridade 0 002 19 30 229 65 8 258 63 9 Primiparas 193 55 5 269 66 6 31 50 119 34 2 146 36 1 Mult paras 155 44 5 135 33 4 Estado civil 0 009 Gravidez programada desejada 0 046 Casada 286 87 7 377 93 3 Programada 183 58 5 265 66 3 N o casada 40 12 3 27 6 7 N o programada mas desejada 122 39 0 131 32 8 Escolaridade anos completos lt 0 001 N o desejada 8 2 6 4 1 0 lt 4 48 13 8 1 27 Tipo de parto 0 631 4 94 27 0 65 16 1 Vaginal 216 63 3 249 61 8 5 9 131 37 6 195 48 3 Cesariana 125 36 7 155 38 4 gt 10 75 21 6 133 32 9 Idade gestacional semanas 0 177 Rendimento familiar mil escudos m s lt 0 001 gt 37 209 60 6 225 55 7 lt 100 96 32 9 72 18 9 lt 37 136 39 4 179 44 3 100 199 139 47 6 209 54 9 Sexo do rec m nascido 0 783 200 299 33 11 3 53 13 9 Feminino 150 44 5 183 45 5 gt 300 24 8 2 47 12 3 Masculino 187 55 5 219 542 Idade da menarca 0 664 Peso do rec m nascido g 0 001 lt 12 163 46 8 181 45 3 gt 2500 208 59 8 290 73 4 gt 12 185 53 2 219 54 8 lt 2500 140 40 2 105 26 6 Para algumas var veis inferior ao total da amostra por falta de informa o Tabela 2 Caracter sticas das mulheres na altura do parto e sua rela o com a reten
38. de 30 de Junho Assim as empresas actualmente podem optar pelas se guintes modalidades de servi os internos criados pela pr pria em presa abrangendo exclusivamente os trabalhadores que nela pres tam servi o interempresas criados por uma pluralidade de empre sas ou estabelecimentos para utiliza o comum dos trabalhadores que nela prestam servi o e externos os contratados pela empresa a outras entidades Os servi os internos s o obrigat rios nas seguintes situa es estabe lecimentos ou empresas com 50 ou mais trabalhadores e que exer am actividades de risco elevado Tabela 2 e empresas com pelo menos 400 ou mais trabalhadores no mesmo estabelecimento ou no conjunto de estabelecimentos situados num raio de 50 Quil metros km a partir do de maior dimens o qualquer que seja a actividade envolvida A lei prev que as microempresas possam estruturar servi os simpli ficados de Higiene e Seguran a do Trabalho com base em pessoas autorizadas a exercer tais actividades apesar de n o serem deten toras de certificado de aptid o profissional Tal autoriza o asse gurada pelo Instituto para o Desenvolvimento e Inspec o das Condi es de Trabalho IDICT a requerimento das empresas inte ressadas que re nam os seguintes requisitos Estabelecimento ou conjunto de estabelecimentos situados num raio de 50 km a partir do de maior dimens o que empregue at nove trabalhadores Tabela 2 Actividades de
39. de cada vez se necess rio Tornar as refei es m is f ceis Usar ta as ou ch venas em vez de pratos e maiores do que as por es de alimentos para evitar que se entornem N o utilizar utens lios de pl stico por serem demasiado leves para manipular e poderem partir se na boca e Servir alimentos que se possam comer com as m os tais como pedacinhos de batata queijo sandes pedacinhos de frango fruta ou vegetais pois muitas vezes os doentes recusam se a sentar para comer Os pratos com ventosa dos beb s podem ser teis para evitar acidentes com a comida Para os problemas de mastiga o Exemplificar o abrir da boca com ah se o paciente n o o fizer naturalmente ou colocar um peda o de alimento nos l bios com est mulo para abrir a boca e Se necess rio dar instru es verbais como mastigue agora engula agora e Exemplificar a mastiga o Humedecer os alimentos com molho ou gua e Servir alimentos macios e finamente cortados Oferecer alimentos pequenos uma de cada vez pacientemente Para os problemas de degluti o e Lembrar a pessoa de engolir cada peda o de comida por indica o verbal ou exemplificando e Omitir alimentos dif ceis de mastigar ou engolir tais como frutos secos vegetais crus etc e As bebidas devem estar temperatura ambiente e Dar bastante tempo entre cada peda o de comida e Assegurar se que o paciente est confortavelmente sentado e numa posi
40. de extrema import ncia na re du o da incid ncia recorr ncia incapacidade resultante e morte por doen a vascular e deve ser tida em conta enquanto aguardamos os resultados dos estudos em curso e a demonstra o da causalidade da rela o entre os n veis altos de homociste na e a doen a vascular 16 Ashfield Watt P A L Pullin C H Whiting J M et al Methylenetetrahydrofolate reductase 677C T genotype modulates homocysteine responses to folate rich diet or a low dose folic acid supplement a randomized controlled trial Am J Clin Nutr 2002 76 180 186 17 Cahill MT Stinnett SS Fekrat S Meta analysis of plasma homocysteine serum folate serum vitamin B 12 and thermolabile MTHFR genotype as risk factors for retinal vas cular occlusive disease Am J Ophthalmol 2003 136 6 1136 50 18 Palma Reis R Azinheira J Palma Reis H et al Influ ncia dos n veis de vitaminas B6 B12 e cido f lico nos valores de homocisteinemia basal e ap s sobrecarga de metio nina Rev Port Cardiol 1998 17 1 57 61 19 Shimakawa T Nieto F J Malinow M R et al Vitamin intake a possible determinant of plasma homocyst e ine among middle age adults ARIC study Ann Epidemiol 1997 7 285 293 20 Bronstrup A Hages M Prinz Langenohl R et al Effects of folic acid and vitamin B 12 on plasma homocysteine concentration in healthy young women Am J Clin Nutr 1998 68 1104 1110 21 De Bree A Verschuren M Blom H J et al Associati
41. dos hidratos de carbono WES plementolAlimentar Faseolamina Bio Hera SS AC O NO EXCESSO DE PESO gt Inibi o da s ntese de novas gorduras no organismo gt Estimula o da degrada o das gorduras acumuladas gt Diminui o do apetite Bio Hera Bela Franchini Sara Rodrigues Pedro Gra a M Daniel Vaz de Almeida JO A PAGINAS54 55 RODA DOS ALIMENTOS UM guia para a escolha alimentar di ria O que A Roda dos Alimentos uma imagem ou representa o gr fica que ajuda a escolher e a combinar os alimentos que dever o fazer par te da alimenta o di ria um s mbolo em forma de c rculo que se divide em sectores de diferentes tamanhos que se designam por Grupos e que reunem alimentos com propriedades nutricionais semelhantes A Roda dos Alimentos Portuguesa foi criada em 1977 para a Campa nha de Educa o Alimentar Saber comer saber viver A evolu o dos conhecimentos cientif cos e as diversas altera es na situa o ali mentar portuguesa conduziram necessidade da sua reestrutura o A nova Roda dos Alimentos agora apresentada mant m o seu for mato original pois este j facilmente identificado e associa se ao pra to vulgarmente utilizado Por outro lado e ao contr rio da pir mide o c rculo n o hierarquiza os alimentos mas atribui lhes igual import ncia A subdivis o de alguns dos anteriores grupos e o estabele
42. e acidentes de via o S o muitos os investigadores que se dedicaram nas ltimas d ca das ao estudo dos potenciais factores de risco da doen a ateros cler tica No entanto e apesar do progressos conseguidos no estu do da aterosclerose n o ainda poss vel explicar completamente a sua ocorr ncia na popula o A sua evolu o cont nua e muitas vezes silenciosa at ocorrer um enfarte do mioc rdio um acidente vascular cerebral ou mesmo a morte s bita E relativamente fre quente a ocorr ncia destes epis dios n o ser acompanhada de um perfil de risco pesado em termos de factores de risco cl ssicos particularmente nos indiv duos de meia idade Quantas vezes ocor re um enfarte do mioc rdio sem qualquer factor de risco cl ssico associado Segundo estudos cl nicos epidemiol gicos e experi mentais os factores de risco cl ssicos explicam apenas 50 a 75 do desenvolvimento da aterosclerose e do risco de ocorr ncia de doen a vascular ateroscler tica Outros factores de risco t m sido pro curados e investigados A eleva o do fibrinog nio de alguns facto res da coagula o da lipoprote na a e da homociste na s o alguns desses exemplos Hiperhomocisteinemia Um novo factor de risco para a aterosclerose A rela o entre os n veis elevados de homociste na no sangue e a doen a vascular ateroscler tica foi referida pela primeira vez em 1969 por Kilmer McCully quando observou po
43. em estimar a gordura e minerais sseos 5 Este m todo necessita de alguma coopera o do sujeito de uma BILIOGRAFIA 1 Theodore B Vanitaline Pierson RNJr Bridging the gap between laboratory and clinic In Pierson RNJr editor Quality of the body cell mass body composition in the third mil lennium New York Springer Verlag 2000 p 3 17 pequena dose de radia o mas uma forma segura barata e com potencial cl nico para determina o da composi o corporal apre sentando resultados rapidamente 2 26 Quanto exactid o est altamente correlacionado com as respectivas estimativas dos variados m todos de refer ncia A maioria das dife ren as est relacionada com a variedade de tecnologia de absorcio metria de raio x de dupla energia v rios tipos de equipamento que presumivelmente se reflecte na calibra o dos m todos Uma t cnica de raio x de tripla energia est a ser investigada pois pensa se que com esta metodologia e o uso de tr s energias se torne poss vel a obten o de estimativas n o s para a gordura e osso mas tamb m para gua corporal total e a massa proteica M todos de imagem Quando falamos em m todos de imagem para avalia o da compo si o corporal s pensamos em vantagens finalmente vamos poder ver na realidade como est o nosso organismo por dentro Em parte verdade a qualidade das medi es aumenta bastante em rela o aos m todos tradicionais mas n o s o s
44. es biol gicas e bioqu micas A temperatura deve ser reduzida ap s a colheita t o rapidamente quanto poss vel de modo a permitir maximizar a vida til A maioria dos produtos pode ser armazenada sob refrigera o 0 5 C a tem peraturas pouco acima do ponto de congela o Uma breve exposi o a temperaturas de congela o pode induzir danos pelo frio cuja extens o depende do valor da temperatura do tempo de exposi o e da sensibilidade do produto em particular Os sintomas dos danos pelo frio podem s aparecer ap s transfe r ncia para a temperatura ambiente e englobam a incapacidade de amadurecer o aumento da susceptibilidade ao ataque por fungos e altera es de textura sabor e cor Controle da humidade relativa O controle de humidade relativa na atmosfera de armazenamento afecta fen menos t o importantes como a transpira o a perda de gua as reac es de deteriora o a incid ncia de determinadas altera es fisiol gicas e a uniformidade do amadurecimento A con densa o da humidade na superf cie dos produtos durante per odos prolongados tem um efeito mais importante na deteriora o do que a humidade relativa por si s A humidade relativa ideal para a maio ria dos hort colas de 90 a 98 com excep o por exemplo das cebolas e ab bora menina Para minimizar a transpira o e a perda de gua os produtos devem ser mantidos a baixa temperatura e alta humidade relativa Controle da at
45. explica es apontadas Alguns autores defendem que o metabolismo e a depura o renal da homociste na possam contribuir com cerca de 70 da elimina o di ria da homociste na plasm tica Assim sendo a capacidade metab lica reduzida de um rim com insu fici ncia renal limitaria de forma significativa a depura o renal da homociste na que n o sendo compensada pelo aumento do catabo lismo extra renal desse amino cido pode constituir uma das causas poss veis da elevada preval ncia de hiperhomocisteinemia que caracteriza esta popula o 45 54 55 5 No entanto como os resulta dos encontrados s o tamb m compat veis com irregularidades no metabolismo extra renal da homociste na n o poss vel estabelecer uma rela o causal entre o decr scimo da depura o renal da homo ciste na e a diminui o da sua remo o plasm tica 54 Outros autores discordam das teorias que defendem o papel prepon derante do rim no metabolismo da homociste na e consequentemen te na sua concentra o s rica concluindo que a disfun o renal pode agravar mas n o causar hiperhomocisteinemia Altera es do metabolismo extra renal da homociste na constituem a hip tese etio l gica defendida por estes autores Essas altera es s o induzidas provavelmente por factores relacionados com a uremia como por exemplo as toxinas ur micas eventualmente respons veis por inibir enzimas envolvidas na metaboliza o da homociste
46. forma eficaz de evitar o desenvolvimento de insulinoresist ncia associada ao enve lhecimento 19 No estudo Biosphere 2 a restri o cal rica em indiv duos normoponderais diminuiu a glicemia a insulinemia em jejum Podemos afirmar que a restri o cal rica aumenta a sensibilidade insulina tanto no indiv duo normoponderal como no obeso A dimi nui o da concentra o de cidos gordos circulantes de triacilgli cer is intramiocelulares e da secre o de citocinas pelos adip citos s o alguns dos mecanismos fisiol gicos envolvidos no aumento da sensibilidade insulina Restric o cal rica e neuroprotecc o Estudos recentes mostraram que a restri o cal rica pode ter pro fundos efeitos no funcionamento cerebral e na susceptibilidade deste doen a e les o A restri o cal rica neuroprotectora em BILIOGRAFIA 1 Weindruch R amp Sohal R S Seminars in medicine of the Beth Israel Deaconess Medical Center Caloric intake and aging N Engl J Med 337 986 94 1997 EE PAGINAS32 modelos animais de doen a c rebro vascular Alzheimer Parkinson e Huntington A restri o cal rica pode estimular a produ o de novos neur nios a partir de c lulas estaminais neurog nese resul tando em maior plasticidade sin ptica o que se traduziria numa maior capacidade do c rebro para resistir ao envelhecimento e numa maior aptid o para recuperar capacidade funcional ap s les o Um dado interessa
47. m sculos implicados nesse movimento Se este problema n o for tratado o paciente pode ficar desidratado devido sua incapacidade de engolir l quidos Pode tamb m perder peso e ficar desnutrido pela dificuldade em engolir alimentos que exijam muita mastiga o J para n o falar do perigo de asfixia se os ali mentos s lidos ou l quidos passarem para a traqueia Causas poss veis dos problemas alimentares 1 A agita o n o permite que o doente esteja quieto tornando o acto de comer quase imposs vel 2 Problemas orais causados por pr teses dent rias falta de dentes e ou doen as das gengivas 3 Algumas doen as cr nicas bem como certos medicamentos podem diminuir o apetite 4 A depress o nas primeiras fases da dem ncia reduz o apetite 5 centro hipotal mico da fome respons vel pelo apetite pode tornar se disfuncional 6 Podem esquecer se de comer devido perda de mem ria asso ciada s fases prim rias Quando a dem ncia j severa os pacientes n o mais saber o como e para que comer 7 Altera es da vis o v o normalmente piorando e podem criar mais confus o 8 A boca seca ou xerostomia torna a degluti o dif cil e a refei o desagrad vel 9 A altera o do paladar pode condicionar uma diminui o do apetite 10 Ambientes novos ou n o familiares podem causar agita o e confus o 11 Distrac es tais como barulho muita gente ou um meio agitado provocam inquieta
48. m est hoje documentado que o consumo de alimentos de baixo IG por atletas optimiza a performance desportiva e subse quente recuperac o No entanto n o s o os mais adequados para a restaura o do glicog nio muscular Novas reas de estudo come am a ser exploradas e sugerem que o IG pode estar envolvido na rela o entre insulinoresist ncia gera o de esp cies reactivas de oxig nio destrui o tecidular e liberta o de citocinas proinflamat rias e prote nas de fase aguda estando as ltimas directamente relacionadas com a instala o de doen a cr Estudos mostram tamb m que aumento de glicose p s prandial coincide com uma diminui o de antioxidantes s ricos como o lico peno e a vitamina E O efeito do IG na sa de apesar de parecer promissor necessita de estudos prospectivos mais aprofundados e ensaios cl nicos a longo prazo que possam vir a demonstrar efectivamente a sua utilidade na preven o e tratamento das doen as mais relevantes 4 ndice Glic mico Combina o de Alimentos Muito se tem questionado acerca da utilidade cl nica do IG j que a maioria dos estudos n o mostra se este conceito persiste quando os alimentos com gl cidos na sua composi o s o incorporados no con texto de uma refei o completa 2 17 24 25 33 71 Certos estudos concluem que o IG de uma refei o onde v rios a mentos s o combinados pode ser estimado atrav s do IG dos v rios
49. o constitui desde o 25 de Abril de 1974 at hoje um t pico de relevo no discurso dos governos e dos parcei Refer ncias bibliogr ficas 1 Decreto lei n 441 95 D R S rie A 136 95 06 14 p 3848 a 3850 2 CABRAL F VEIGA R Higiene Seguran a sa de e Preven o de acidentes de Trabalho 11 Actualiza o Lisboa Verlag Dash fer Edi es Profissionais Lda 2003 3 COMISS O DO LIVRO BRANCO DOS SERVI OS DE PREVEN O Livro Branco dos Servi os de Preven o das Empresas 2 Ed Lisboa Instituto de Desenvolvimento e Estudo das Condi es do Trabalho IDICT 2001 4 Decreto lei n 26 94 D R S rie A 26 94 02 01 p 480 a 486 5 Decreto lei n 109 2000 D R S rie A 149 2000 06 30 p 2835 a 2847 6 Lei n 7 95 D R S rie A 75 95 03 29 p 1710 a 1713 7 SANTOS L VINHA V Interpreta o da OHSAS 18001 Sem acidentes SGS ICS Servi cos Internacionais de Certifica o Lda 2002 ros sociais incluindo os sindicados com a prov vel excepc o do acordo espec fico de SHST de 1991 que deu origem adopc o do DL 441 91 A palavra de ordem quanto a riscos profissionais indubitavelmen te a Preven o A atitude preventiva dever transparecer e ser de senvolvida segundo princ pios normas e programas que visem en tre outros A defini o das condi es t cnicas a que devem obedecer a con cep o a fabrica o a importa o a venda a ced ncia a
50. o neutr nica A an lise por activa o neutr nica permite uma an lise directa do orga nismo humano in vivo T cnicas de composi o corporal alternativas como tomografia computorizada imagem de resson ncia magn tica imped ncia bioel ctrica e absorciometria de raio x de dupla energia e dilui o de is topos providenciam informa o geralmente relacionada com a densidade dos tecidos ou volume e n o o conte do qu mico Por esta raz o os modelos multicompartimentais elementares baseados na an lise por activa o neutr nica tornam se numa refer ncia preferida para a avalia o da calibra o de t cnicas alternativas Nitrog nio carbono hidrog nio f sforo s dio cloro c lcio e oxig nio s o todos medidos in vivo pela an lise por activa o neutr nica Uma fonte emite um feixe de neutr es que interactua com os tecidos do indiv duo fornecendo energia aos tomos dos tecidos O resulta do da liberta o da energia dos elementos activados pode ser con tada por detectores e depois a massa elementar estabelecida Estabelecendo elementos de liga o com os componentes do n vel molecular e usando simultaneamente equa es modelos mecani cistas podem ser preparados para todos os componentes de n vel molecular elevado Esta an lise elementar permite uma reconstru o dos componentes do n vel molecular reprodut vel e fi vel como a gordura prote na e minerais totais Esta caracter stica da an lise
51. por activa o neutr ni ca posiciona a como o nico m todo qualificado para servir de refe r ncia particularmente em condi es em que associa es inst veis de componentes originam inexactid o em muitos m todos usual mente dispon veis Em adi o t cnicas especializadas para regi es parciais do corpo foram desenvolvidas para elementos espec ficos e ou rg os no corpo Estes elementos incluem o c dmio merc rio ferro iodo alu m nio boro l tio e silicone os rg os s o o rim f gado c rebro pul m o cora o e tir ide Pot ssio Corporal Total A contagem de 40K pot ssio foi a primeira an lise qu mica feita in vivo no corpo humano Uma pequena parte e constante percenta gem de pot ssio corporal total 40K que emite um raio g caracte r stico suficientemente energ tico para que uma percentagem m dia 35 50 v escapar do corpo sem perda de energia Este raio g pode ser contabilizado usando detectores de cintila o Como a rela o entre 40K e o seu is topo 39K conhecida e constante e a entre o 39K e o pot ssio corporal tamb m este ltimo pode ser determinado tendo por base estas rela es 2 25 A estimativa de massa livre de gordura massa celular corporal gua extra celular e massa esquel tica tamb m foi baseada na medi o do pot ssio corporal total Todo o pot ssio corporal est no compartimento de massa livre de gordura e a rela o do pot ssio corporal total
52. qual ocorreu esse aumento Uma explica o mais plaus vel a de que esse aumento se deve ao estilo de vida dos pa ses industriali zados que resulta numa maior exposi o a factores ex genos aler g neos poluentes que poder o induzir asma ou resultar numa redu o da resist ncia do organismo ou a combina o de ambos No entanto tamb m se verifica que com este cen rio tem coincidido uma altera o do padr o alimentar particularmente uma diminui o na ingest o de frutas vegetais e peixe O papel da nutri o na asma A procura da s causa s da asma tem levado investiga o de mui tos factores n o s dos gen ticos at picos v ricos como tamb m os nutricionais Nas ltimas duas d cadas um n mero consider vel de estudos t m estabelecido uma rela o entre nutrientes espec fi COS e a patog nese da asma O papel da nutri o na asma pode e deve ser abordado sob duas vertentes a primeira abordando os nutrientes como causa da asma e a segunda vertente abordando a suplementa o em nutrientes espec ficos como parte integrante da terap utica na asma No pri meiro caso aparece nos a alergia alimentar como um poss vel fac tor desencadeante ou despoletador de um epis dio agudo de asma ou como poss vel causa de exacerba o de sintomas no asm tico 4 Os estudos sobre alergia alimentar revelam que as reac es a ali mentos mediadas pela IgE s o uma causa minor dos sintoma
53. que muitas vezes estes pacientes se esquecem de be ber ou mesmo perdem a sensa o de sede devem oferecer se l quidos com regularidade Elisabete Fernandes S nia Mendes P GINAS62 63 SEGURAN A HIGIENE E SA DE DO TRABALHO Introdu o O direito de todos os trabalhadores presta o do trabalho em con di es de Seguran a Higiene e Sa de do Trabalho SHST encon tra se consagrado constitucionalmente Estas quest es t m ganho relevo significativo a n vel mundial nomeadamente na organiza o internacional do trabalho OIT e na Organiza o mundial da Sa de OMS para al m da import ncia decisiva que lhe atribu da na Uni o Europeia EU para o desenvolvimento da dimens o social do mercado nico Entre n s o Decreto lei 441 91 de 14 de Novem bro que estabelece o regime de enquadramento da Seguran a e Sa de do Trabalho diploma este que se reporta Conven o 155 da OIT e que transp e a Directiva Quadro Directiva 89 391 2 No mbito empresarial podemos afirmar que a promo o de condi es de SHST contribui para o aumento da competitividade e para a diminui o da sinistralidade Podemos afirmar tamb m que os princ pios que informam e enfor mam a SHST t m uma voca o universalista de aplica o ao mundo do trabalho Estes aplicam se e A todos os ramos de actividade sejam eles do sector p blico pri vado ou cooperativo e social e Aos trabalh
54. reportar as maiores preocupa es dos investigadores neste campo e utilidade de cada um dos m todos descritos anteriormente Antropom tricos A maior validade dos dados antropom tricos reflecte se quando as medi es s o exactas e mantido um registo por um determinado per odo de tempo para verifica o de altera es durante esse per odo S o m todos que v o de encontro a um dos quatro pressuposto para um m todo ser ideal os instrumentos requeridos s o baratos quan do comparados com os outros m todos n o requerem treino espe cializado mas sim muita pr tica n o t m custos de manuten o e t m boa reprodutibilidade Para al m disto s o r pidos e n o s o invasivos 26 A precis o das pregas cut neas depende da pr tica e destreza do operador A exactid o sabe se que diminui medida que a quanti dade de gordura corporal aumenta um m todo v lido para deter mina o do conte do e distribui o da gordura subcut nea que 113 N op lt 2 lt a melhora se for usada uma combina o de pregas em vez de uma prega unica A estimativa das medi es antropom tricas melhora quando se usam equa es que incluam medi es de per metros em vez das medi es de pregas cut neas De importante relevo e constante actualiza o com publica o de novas equa es aparece a importante considera o a ter na esco lha das equa es antropom tricas com o cuidado de
55. risk for stroke vascular dementia and Alzheimer disease in Northern Ireland Stroke 2002 33 2351 Recentemente o aparecimento de t cnicas automatizadas de an lise enzim tica de custo aceit vel tornou acess vel o doseamento da ho mociste na plasm tica maioria dos laborat rios Estes m todos apre sentam uma boa correla o com a cromatografia l quida de alta preci s o HPLC que era o m todo anteriormente utilizado Assim a inves tiga o deste factor de risco tornou se mais f cil na pr tica cl nica 6 Uma vez que a hiperhomocisteinemia ligeira ou moderada habi tualmente encontrada em indiv duos com d ficit vitam nico a primei ra recomenda o recai sobre a ingest o de uma dieta rica ou enri quecida em vitaminas Para al m destas a suplementa o vitam ni ca tamb m uma alternativa simples e segura desde que adequa da qualitativa e quantitativamente Encontram se em curso v rios estudos prospectivos controlados com vista a avaliar o benef cio cl nico da redu o dos n veis de ho mociste na atrav s do aumento do consumo de vitaminas envolvidas no seu metabolismo No entretanto a identifica o de indiv duos de alto risco de doen a vascular diabetes s ndroma metab lico hist ria familiar de doen a vascular fumadores insuficientes renais assume particular interesse numa perspectiva de profilaxia e tratamento A abordagem preventiva defendida por v rios autores 62 e
56. saber a fonte e natureza da popula o nas quais as f rmulas de previs o s o desenvolvidas Tamb m muito usado o indice de massa corporal em que a consi dera o a ter est relacionada com o seu uso nas crian as em des portistas e em idosos em que as propor es dos v rios comparti mentos corporais est o alteradas A etnia antecedentes familiares o peso nascen a e factores ambientais afectam os par metros antropom tricos e s o uma infor ma o til para a interpreta o das medi es realizadas Hidrodensitometria A hidrodensitometria por ter sido um dos primeiros m todos desen volvidos de avalia o da composi o corporal e pelo seu uso gene ralizado muitas vezes mencionada como um m todo de refer n cia Hoje com o avan o da tecnologia e aparecimento de outras t c nicas este m todo tem vindo a ser questionado Por um lado por usar o pressuposto de que a densidade da massa livre de gordura constante o que n o v lido pois as propor es dos seus constituintes n o s o est veis com a idade sexo etnia doen a por altera o da hidrata o e densidade 21 3e Por outro lado porque um m todo que requer muita manuten o operadores especializados e treinados tem custos de aquisi o e manuten o elevados o sujeito tem dificuldade em submergir se por completo debaixo de gua e temos ainda o erro na medi o do ar residual dos pulm es que at muitas vez
57. seja pouco prov vel pois os doentes pararam a terap utica antes de iniciarem os estudos A baixa concentra o de magn sio foi encontrada quer em pacientes al rgicos quer em pacientes n o al rgicos e portanto n o ter a ver com a exist ncia de atopia uma outra hip tese apontada poss vel que a baixa concentra o intracelular de magn sio possa resultar de uma baixa ingest o O magn sio obtido principalmente a partir de cereais vegetais de folha verde produtos l cteos e frutos secos Sabemos tamb m que se perde magn sio na confec o e na refina o de produtos e portanto dietas com uma alta propor o de produtos refinados ou processados s o dietas com uma gran de probabilidade de terem um baixo teor de magn sio Diversos estudos direccionam se para uma outra vertente que a de investigar o efeito da suplementa o em magn sio na asma Estes estudos t m sido realizados em doentes com epis dios agu dos de asma onde se administra uma infus o de magn sio normal mente sulfato de magn sio Verifica se haver uma melhoria significa tiva no FEV Volume For ado expirat rio ao fim de 1 segundo que um dos par metros de avalia o da capacidade respirat ria mas que parece ser transit ria Apesar dos estudos sugerirem que um suplemento de magn sio intra venoso possa ter um efeito no tratamento agudo da asma pensa se que este efeito n o ter valor no tratamento da a
58. sica moderada e regular Na popula o adulta o ndice de Massa Corporal IMC uma medi da que permite avaliar a adequa o entre o peso e a altura 18 5 baixo peso IMC Peso kg se IMC 18 5 24 9 peso normal Altura m 25 0 29 9 excesso de peso gt 30 0 obesidade O que nos ensina De uma forma simples a nova Roda dos Alimentos transmite as orien ta es para uma Alimenta o Saud vel isto uma alimenta o completa comer alimentos de cada grupo e beber gua diaria mente equilibrada comer maior quantidade de alimentos pertencentes aos grupos de maior dimens o e menor quantidade dos que se en contram nos grupos de menor dimens o de forma a ingerir o n me ro de por es recomendado e e variada comer alimentos diferentes dentro de cada grupo variando diariamente semanalmente e nas diferentes pocas do ano A nova Roda dos Alimentos foi desenvolvida ao abrigo de um protocolo elabo rado entre a Faculdade de Ci ncias da Nutri o e Alimenta o da Universidade do Porto e o Instituto do Consumidor financiado pelo programa Sa de XXI ste elk f EMEN Programa Operacional Sa de oon FONA UI Fda Casca Na o ago ca Uswescade o Dulce Senra Isabel Pinto Mafalda Faria Maria Ana Carvalho T nia Magalh es N Lu 19 0 lt 2 lt a PROJECTO DE EDUCA O ALIMENTAR Introdu
59. structure on postprandial metabolism in patientes with non insulin dependent diabetes mellitus Am J Clin Nutr 1995 61 4 837 842 34 Ross SW Brand J Glycemic index of processed wheat products Am J Clin Nutr 1987 46 631 635 Wolever TM Nguyen PM et al Determinants of diet glycemic index calculated retros pectively from diet records of 342 individuals with non insulin dependent diabetes mellitus Am J Clin Nutr 1994 59 1265 1269 36 Holt SHA Brand Miller JC Petocz P An insulin index of foods the insulin demand generated by 1000KJ portions of common foods Am J Clin Nutr 1997 66 1264 1276 Nishimune T Yakushiji T Sumimoto T et al Glycemic response and fiber content of some foods Am J Clin Nutr 1991 54 414 419 Wolever TM Csima A Jenkins DJ The glycemic index variation between subjects and predictive difference Journal of the American College of Nutrition 1989 8 235 247 Buyken AE Toeller M Heitkamp G et al Glycemic index in the diet of European out patients with type 1 diabetes relations to glycated hemoglobin and serum lipids Am J Clin Nutr 2001 73 574 581 Liljeberg HG Akerberg AK Bjorck IM Effect of the glycemic index and content of indi gestible carbohydrates of cereal based breakfast meals on glucose tolerance at lunch in healthy subjects Am J Clin Nutr 1999 69 647 655 Franz MJ Bantle JP Beebe CA et al Evidence Based Nutrition Principles and Recommendations for the Treatment an
60. sua vez vai determinar o conte do intracelular de c lcio que o determinante da contrac o do m sculo liso Alguns autores apontam que uma defici ncia relativa de magn sio intracelular em asm ticos pode favorecer o movimento de c lcio para dentro das c lulas do m sculo liso br nquico fazendo aumen tar o conte do intracelular de c lcio que por sua vez vai determinar a contrac o do m sculo logo n o podemos excluir a hip tese de que um d fice relativo de magn sio intracelular possa contribuir para a hiperreactividade br nquica na asma Como o magn sio predominantemente intracelular existe um gra diente de concentra o entre o compartimento extracelular e o intra celular logo os n veis s ricos de magn sio podem n o reflectir o con te do intracelular do mesmo 22 Os estudos relativamente ao efeito do magn sio na asma direccio nam se em dois sentidos uns no sentido de avaliar os n veis s ricos e intracelulares de magn sio Estes por sua vez t m revelado um n vel baixo de magn sio intracelular em pacientes com asma ape sar de apresentarem n veis plasm ticos de magn sio normais Tem se encontrado uma rela o entre um baixo conte do de magn sio intracelular e um aumento da hiperreactividade br nquica As causas para esta defici ncia em magn sio nos asm ticos n o s o conhecidas Apesar disso s o levantadas v rias hip teses como por exemplo o uso da medica o embora
61. tamb m faz variar o IG de um mesmo alimento 1 2 Um outro factor que influencia o IG de um alimento o seu grau de Nutricionista Estudante de Mestrado em Nutri o Cl nica na Faculdade de Ci ncias da Nutri o e Alimenta o da Univerdade do Porto Nutricionista Cl nica de Nutri o do Porto matura o 22 28 e a estrutura f sica dos alimentos 1 19 27 2 Verifica se uma diferen a significativa no IG de batatas esmagadas sob a forma de pur sendo este 25 maior do que o de batatas cuja forma e estrutura se mant m ntegras O valor do IG de um alimento pode estar sujeito a grande varia o dependendo tamb m da natureza do amido presente da forma como o alimento processado e da maneira como preparado 1 20 27 39 No caso do arroz a propor o de amilose e amilopectina dos gr os tem uma grande influ ncia no seu IG 29 31 Isto deve se ao facto de a n vel intestinal a amilopectina ser mais facilmente hidrolisada do que a amilose apresentando um IG superior 3 32 No que respeita ao processamento dos alimentos a resposta glic mica difere consoante a severidade do processo e grau de gelatini za o dos gr nulos de amido 3 34 O amido pode tamb m formar complexos insol veis com as prote nas na reac o de Maillard o que o torna indispon vel para diges t o e absor o diminuindo G 30 35 A prepara o do alimento altera o seu IG Como exemplo temos a
62. 1 por forma a diminuir a glico se sangu nea p s prandial 7 9 12 16 Ao longo dos anos este conceito deu lugar a um instrumento poten cialmente til no planeamento alimentar de indiv duos diab ticos e em indiv duos saud veis na preven o de diabetes mellitus dislipi demia doen a cardiovascular e certos tipos de doen as neopl sicas Mas muitos questionam se se justifica essa aplicabilidade 14 18 Existem estudos divergentes relativamente ao efeito do IG na sa de Jenkins et al verificou que o consumo de dietas de baixo IG por indiv duos jovens saud veis exerce efeitos positivos na redu o do colesterol LDL bem como na resposta do pept deo C sangu neo e urin rio Um outro estudo realizado em indiv duos saud veis mos trou melhorias na toler ncia glicose aquando do consumo de die tas de baixo IG Quanto aos benef cios de uma dieta de baixo IG em indiv duos com diabetes tipo 1 uma an lise retrospectiva a v rios estudos verificou que embora um alimento de baixo IG possa reduzir os n veis de gli cose p s prandial 39 41 42 4 44 n o existem evid ncias suficientes que suportem uma recomenda o a longo prazo para o seu uso nestes indiv duos 1 45 Tal como na diabetes tipo 1 os estudos efec tuados em indiv duos com diabetes tipo 2 parecem n o suportar a prefer ncia pelo consumo de alimentos de um baixo 1 1 17 19 41 4e Embora para o controlo da diabetes mell
63. 30 12 Zagory D and Kader A A 1989 Quality maintenance in fresh fruits and vegetables by controlled atmosphere Chapter 14 In Quality factors of fruits and vegetables American Chemical Society Ed P 174 The Society Washington DC USA Huxsoll C C Bolin H R and King Jr A D 1989 Physicochemcial changes and treat ments for lightly processed fruits and vegetables In Quality factors of fruits and vege tables J J Jen Ed P 203 ACS Simposium Series 405 American Chemical Society Washington DC USA Yildiz F 1994 Initial preparation handling and distribution of minimally processed refrigerated fruits and vegetagles In Minimally processed refrigerated fruits and vege tables R C Wiley Ed P 15 Chapman and Hall New York NY USA 15 Lee D S Kang J S and Renault P 2000 Dynamics of internal atnmosphere and humidity in perforated packages of peeled garlic cloves Int Journal of Food Sci and Technology 35 5 455 464 16 Heldman D R and Hartel R W 1997 Principles of Food Processing Food Science texts 17 Smith D S Cash J N Wai Kit N and Hui Y H 1987 Processing vegetables Science and Technology Technomic Publishing Conpany Ed 18 Beckett S T 1995 Physico chemical aspects of food processing Ed S T Beckett 292 315 1 co 1 A AC O NO EXCESSO DE PESO gt Impede a convers o dos hidratos de carbono em gorduras gt Reduz a absor o
64. 4 8 Maria Helena Cardoso Pereira da Silva Contribui o para o Estudo da Sensibilidade Insulina na Obesidade e no S ndrome Metab lico Porto 1999 17 18 40 48 61 67 151 9 Luyckx F Scheen AJ Recomendations of treatment of obesity Rev Med Liege 2000 May 55 5 367 371 10 Consensus Development Conference Panel Gastrointestinal Surgery for Severe Obesity Consensus Development Conference Statement National Institute of Health Ann Int Med 115 1991 956 61 durosos produtos de pastelaria de dif cil digest o nozes amendoins avel s n o beber s refei es e imediatamente ap s comer em ambientes calmos e relaxados e saber distinguir os sinais de alerta como o enfartamento e a n usea H ainda que alertar para o facto de haver doentes que s o mais sens veis a determinados alimentos car nes vermelhas arroz grelos pelo que quando da sua ingest o devem permanecer sempre atentos a qualquer sinal de intoler ncia Os v mitos s o as complica es mais frequentes e podem compro meter o sucesso da cirurgia por promover outras complica es nomeadamente desequil brios nutricionais hidro electrol ticos dimi nui o da perda de peso por adop o de h bitos alimentares incor rectos ingest o de sumos e de bebidas cal ricas normalmente a u caradas Al m destes h tamb m a considerar as migra es da banda deslizamento g strico rotura da banda desconex o do port dilata o da bol
65. 492 por transsulfura o que origina a cis te na e para a qual indispens vel a vitamina Bg Qualquer factor gen tico fisiol gico patol gico ou nutricional que interfira em qual quer uma das vias metab licas vai ser respons vel pela acumula o excessiva de homociste na na circula o sangu nea e consequente mente pela hiperhomocisteinemia Alguns erros inatos raros implicam defeitos gen ticos nas enzimas envolvidas no metabolismo da homociste na como a cistationina b sintetase e a N N metilenotetrahidrofolato reductase sendo res pons veis pelo aparecimento de hiperhomocisteinemia e homocisti n ria Car ncias nutricionais das vitaminas utilizadas como substrac tos e ou co factores no metabolismo da homociste na ou seja o cido f lico e as vitaminas Bg e Bio constituem outra das causas pos Professora Associada Departamento de Estudos das Popula es do Instituto de Ci ncias Biom dicas Abel Salazar Porto s veis Algumas patologias determinados f rmacos e certos h bitos e estilos de vida s o outros dos factores que podem interferir no metabolismo da homociste na e originar hiperhomocisteinemia A insufici ncia renal cr nica um desses factores 19 20 21 Hiperhomocisteinemia e Insufici ncia Renal Cr nica Os insuficientes renais cr nicos constituem um dos grupos popula cionais com maior risco de doen a vascular ateroscler tica princi palmente cardiovascular Este risco elev
66. 96 174 1 72 7 41 Wolf WS Sobal J Olson CM et al Parity associated body weight modification by sociodemographic and behavioral factors Obes Res 1997 5 2 131 41 42 Dewey kG Lovelady CA Nommsen Rivers L A et al A randomized study of the effects of aerobic exercise by lactating women on breast milk volume and composition N Engl J Med 1994 330 449 53 43 Romieu Willett WC Stampfer MJ et al Energy intake and other determinants of rela tive weight Am J Clin Nutr 199 47 406 12 44 Lincoln JE Calorie intake obesity and physical activity Am J Clin Nutr 1972 25 390 4 45 46 47 48 49 Heitmann BL The influence of fatness weight change slimming history and other life style variables on diet reporting in Danish men and women aged 35 65 years Int J Obes 1993 17 329 36 Schoeller DA How accurate is self report dietary energy intake Nutr Rev 1990 48 373 9 Edwards LE Hellerstedt WL Alton IR et al Pregnancy complications and birth outco mes in obese and normal weight women Effects of gestational weight change Obstet Gynecol 1996 87 3 389 94 Cogswell ME Serdula MK Hungerford DW et al Gestational weight gain among ave rage weight and overweight women What is excessive Am J Obstet Gynecol 1995 172 2 705 12 Crowell DT Weight change in the postpartum period Areview of the literatura J Nurse Midwifery 1995 40 5 418 23 Lara Gomes da Costa Pedro M Queiroz 123
67. Conde estado de sa de e medica o incluindo contraceptivos orais activi dade f sica h bitos tab gicos e h bitos alimentares incluindo a recor da o da ingest o alimentar das 24 horas do dia anterior Obteve se informa o sobre a ingest o alimentar apenas em 328 mulheres pelo facto de se terem realizado entrevistas ao domingo e segunda feira o que condicionou a obten o de um dia alimentar habitual nas 24 horas anteriores e pelo facto de adicionalmente se terem exclu do 7 mulheres que referiram ter tido um dia alimentar diferente do habitual Reten o de Peso A estimativa do Peso Retido um ano ap s o parto foi obtida pela diferen a entre o peso actual referido pela mulher na entrevista tele f nica e o peso no in cio da gravidez Considerou se existir Reten o de Peso quando as mulheres tinham retido mais de um quilograma admitindo uma margem para a impre cis o da medi o An lise estat stica Os dados recolhidos foram foram analisados de acordo com a meto dologia estat stica descritiva usual Os dados referentes aos consu mos alimentares foram convertidos em nutrientes e energia atrav s dos programas Piabad e Food Processor Plus 5 0 Na an lise univariada estudou se a rela o entre o Peso Retido e um conjunto de vari veis independentes atrav s de regress o linear sim ples compara o de m dias por ANOVA ou teste de Kruskal Wallis Na an lise univariada estudou se ainda
68. Effect of vitamin B 6 deficiency on fasting plasma homocysteine concentrations Am J Clin Nutr 1992 55 1154 1160 30 Palma Reis R Azinheira J Palma Reis H et al Influ ncia do sexo e da menopausa nos n veis de homocisteinemia basal e ap s sobrecarga de metionina Rev Port Cardiol 1999 18 2 155 159 31 Bleich S Degner D Kropp S et al Red wine spirits beer and serum homocysteine Lancet 2000 356 512 32 Lussier Cacan S Xhignesse M Piolot A Plasma total homocysteine in healthy sub jects Sex specific relation with biological traits Am J Clin Nutr 1996 64 587 593 33 Carmel R Howard J M Green R et al Hormone replacement therapy and cobalamin status in elderly women Am J Clin Nutr 1996 64 856 859 34 Nygard O Refsum H Ueland P M et al Coffee consuption and plasma total homocys teine The Hordaland Homovysteine Study Am J Clin Nutr 1997 65 136 143 35 Nygard O Refsum H Ueland P M et al Major lifestyle determinants of plasma total homocysteine distribution the Hordaland Homocysteine Study Am J Clin Nutr 1998 67 263 270 36 Rasmussen L B Ovesen L Bulow I et al Folate intake lifestyle factors and homocys teine concentrations in younger and older women Am J Clin Nutr 2000 72 1156 1163 37 Nygard O Nordrehaug J E Refsum H et al Plasma homocysteine levels and mor tality in patients with coronary artery disease N Engl J Med 1997 337 4 230 236 38 Arnesen E Refsum H Bon
69. Envolvida Toda a comunidade escolar do 1 ano do ensino b sico do concelho de Matosinhos foi convocada para participar neste projecto Tabela 1 Tabela 1 Popula o envolvida 2001 2002 2002 2003 Centro de Sa de Escolas Prof Alunos Escolas Prof Alunos Matosinhos ri 14 276 i 14 294 Sra Hora 10 15 342 10 18 263 S Mamede 12 18 329 12 19 372 Lega Palmeira 14 20 424 15 23 421 Totais 43 67 1371 44 70 1450 Estrutura o do Projecto O Servi o de Nutri o e Alimenta o SNA programou um conjunto de diferentes actividades para o desenvolvimento deste projecto Elabora o de um Manual de actividades de educa o alimentar Apresenta o do projecto e dos manuais a todos os professores de 1 ano do ano do 1 ciclo do ensino b sico em cada centro de sa de a que pertencem as escolas Servi o de Nutri o e Alimenta o da Unidade Local de Sa de de Matosinhos S A 1 Coordenadora do SNA 2 C i e Defini o da aplica o e distribui o dos manuais nas escolas que aderiram ao projecto Acompanhamento da aplica o das actividades e Avalia o do projecto Apresenta o do Manual de Educa o Alimentar Aprende a comer com a Fada Dentinho O Livro de actividades Aprende a comer com a Fada Dentinho foi elaborado no contexto de uma est ria infantil criada es pecificamente para este fim Atrav s desta est ria o aluno convidado a participar em 10 actividades
70. German Austrian and Swiss Homocysteine Society Consensus paper on the rational clinical use of homocysteine folic acid and B vitamins in cardiovascular and thrombotic diseases Guidelines and recommendations J Kardiol 2003 10 190 9 5 International Task Force for the Prevention of Cardiovascular Disease Nutrition Metabolism and Cardiovascular Disease 1998 8 212 271 6 Homocysteine Studies Collaboration Homocysteine and risk of ischemic heart disease and Stroke A meta analysis J Am Med Assoc 2002 288 2015 22 Becel ajuda a manter o cora o pee o A e o sistema circulatorio saudaveis Isabel Fonseca Ant nio Castro Henriques Denisa Mendon a 141 lt z lt a HIPERHOMOCISTEINEMIA Nota Este artigo um excerto da introdu o da Tese de Disserta o de Mes trado em Sa de P blica na rea de Especializa o em Bioestat stica intitula da Hiperhomocisteinemia no Transplante Renal e apresentada Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em Maio de 2000 Introdu o medida que o progresso se acentua as doen as cr nicas t m vindo a destacar se das infecciosas de tal modo que as afec es respirat rias respons veis por in meras mortes h uns tempos atr s foram sendo gradualmente substitu das pelas doen as cardiovascu lares que constituem actualmente a principal causa de morte na popula o dos pa ses desenvolvidos superando a morte por neo plasias
71. J Sargent RG Coker AL et al The relationship between diet activity and other factors and postpartum weight change by race Obstet Gynecol 1995 86 5 834 38 16 Potter S Hannum S Mcfarlin B et al Does infant feeding method influence maternal postpartum weight loss J Am Diet Assoc 1991 91 4 441 46 17 Brewer MM Bates MR Vannoy LP Postpartum changes in maternal weight and body fat depots in lactating vs nonlactating women Am J Clin Nutr 1989 49 259 65 18 Matkovic V Ilich JZ Skugor M et al Leptin is inversely relared to age at menarch in human females J Clin Endoc Metab 1997 82 10 3239 45 19 Ellis K J Nicolson M Leptin levels and body fatness in children effects of gender eth nicity and sexual development Pediatr Res 1997 42 4 484 8 m eo PAGINAS20 21 Tabela 5 Regressao Logistica para Retencao de Peso OR IC 95 Ganho ponderal gestacional kg lt 10 0 1 0 55 2 52 10 0 12 0 1 17 0 55 2 52 12 1 14 0 1 61 0 84 3 09 gt 14 0 3 18 1 88 5 39 Paridade Mult paras 1 93 1 20 3 08 Idade da menarca 0 83 0 71 0 97 H bitos Tab gicos Sim 0 46 0 24 0 88 20 Keim N Stern J Havel P Relation between circulation leptin concentrations and appe tite during a prolongrd moderate energy deficiti in women1 3 Luke B Hediger ML Scholl TO Point of diminishing returns When does gestational weight gain cease benefit
72. MELHOR 4 11 porc es Como se utiliza Diariamente devem comer se por es de todos os grupos de alimen tos O n mero de por es recomendado depende das necessidades energ ticas individuais As crian as de 1 a 3 anos devem guiar se pe los limites inferiores e os homens activos e os rapazes adolescentes pelos limites superiores a restante popula o deve orientar se pelos valores interm dios Ja _ gt j t ch vena almo adeira copo de gal o colher de sopa sobremesa ch O que uma por o Por dia quantas por es s o necess rias Cereais e derivados tub rculos 4a11 1 p o 50g 1 fatia fina de broa 70g 1 e 1 2 batata tamanho m dio 25g 5 colheres de sopa de cereais de pequeno almoco 35g 6 bolachas tipo Maria gua e sal 35g 2 colheres de sopa de arroz massas crus 35g 4 colheres de sopa de arroz massa cozinhados 10g Hort colas 2 ch venas almo adeiras de hort colas crus 80g 1 ch vena almo adeira de hort colas cozinhados 40g Fruta 3a5 1 pe a de fruta tamanho m dio 60g Lactic nios 2a3 1 ch vena almo adeira de leite 250 ml 1 iogurte l quido ou 1 e 1 2 iogurte s lido 200 g 2 fatias finas de queijo 40g 1 4 de queijo fresco tamanho m dio 50g 1 2 requeij o tamanho m dio 100 g Carnes pescado e ovos 1 5a 4 5 carnes pescado crus 30g carnes pesca
73. OX enzima cicloxigenase PG prostaglandinas LT leucotrienos cidos gordos polinsaturados n 3 como precursores alternativos dos Eicosan ides sabido que altera es nos cidos gordos da dieta podem modu lar a actividade inflamat ria Diferen as na ingest o de cidos gordos traduz se em diferen as no conte do de cidos gordos das membra nas lip dicas que por sua vez s o os substratos para a produ o dos eicosan ides Portanto altera es nesses substratos pode alterar a distribui o dos eicosan ides produzidos pelo organismo Os peixes cont m outros cidos gordos polinsaturados em maior quantidade que o cido araquid nico nomeadamente o cido eico sapentan ico EPA e o docosahexan ico DHA 14 Um consumo aumentado de peixe ou leos de peixe resulta numa diminui o da quantidade de cido araquid nico nas membranas fosfolip dicas das c lulas porque este substitu do parcialmente pelo EPA e pelo DHA e portanto vai haver menos substrato dispon vel para a s ntese dos eicosan ides derivados deste cido gordo O EPA vai competir como substrato nas mesmas vias metab licas para a forma o de eicosan ides Os cidos gordos polinsaturados n 3 v o actuar como antagonistas do cido araquid nico 1 O EPA capaz de actuar como substrato quer para a via da Cicloxigenase quer para a via da 5 Lipoxigenase dando origem a eicosan ides que t m uma estrutura e efeito diferente
74. Sup41 572 577 Wilcken D Dudman N Tyrrel P et al Folic acid lowers elevated plasma homocystei ne in chronic renal insufficiency possible implications for prevention of vascular disease Metabolism 1988 37 7 697 701 Bachmann J Tepel M Raidt H et al Hyperhomocysteinemia and the risk for vascu lar disease in hemodialysis patients J Am Soc Nephrol 1995 6 121 125 Moustapha A Naso A Nahlawi M et al Prospective study hyperhomocysteinemia as an adverse cardiovascular risk factor in end stage renal disease Circulation 1998 97 138 141 Massy Z A Chadefaux Vekemans B Chevalier A et al Hyperhomocysteinaemia a significant risk factor for cardiovascular disease in renal transplant recipients Nephrol Dial Transplant 1994 9 1103 8 Bostom A G Lathrop L Hyperhomocysteinemia in end stage renal disease prevalen ce etiology and potential relationship to arteriosclerotic outcomes Kidney Int 1997 52 10 20 Shemin D Lapane K L Bausserman L et al Plasma total homocysteine and hemodia lysis access thrombosis a prospective study J Am Soc Neprol 1999 10 1095 1099 Jungers P Chaveau P Bandin O et al Hyperhomocysteinemia is associated with atherosclerotic occlusive arterial accidents in predialysis chronic renal failure patients Miner Electrolyte Metab 1997 23 170 173 Samuelsson O Lee D M Attman P O et al The plasma levels of homocysteine are elevated in moderate renal insuf
75. a o Portuguesa dos Nutricionistas No site www apn org pt poder consultar e efectuar download da Revista Nutricias FCT Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia MINIST RIO DA CI NCIA E DO ENSINO SUPERIOR T am 7 gt d B N Rua Jo o das Regras 284 Sala 413 4000 291 Porto Tel 22 208 59 81 Fax 22 208 51 45 Email geral apn org pt www apn org pt
76. a habitual Os nutrientes Em adi o a este aspecto h que descobrir se o estado sub ptimo de determinados nutrientes pode ter um papel no desenvolvimento da patog nese da asma Ent o se f r o caso ser que a suplemen ta o nesses nutrientes poder ser usada no tratamento dos asm ticos Vitamina C medida que se v o tentando encontrar as raz es para o aumento da preval ncia da asma natural suspeitar se dos factores ambien tais e da alimenta o sabido que os oxidantes s o vulgarmente encontrados nos alimentos no ar e s o tamb m produzidos endo genamente e da o interesse em estudar a rela o entre os antioxi dantes e a asma A exist ncia de uma defici ncia em alimentos ricos em antioxidantes frutas e vegetais na dieta dos Americanos fez levantar a seguin te quest o poder o as defici ncias em alimentos ricos em antioxi dantes contribuir para o aparecimento da asma Porqu todo o inte resse volta da vitamina C mais do que em rela o a outras vitami nas antioxidantes Porque a vitamina C parece ser a subst ncia antioxidante mais abundante no fluido extracelular dos pulm es e por esse facto poder ser importante na protec o quer contra os oxi dantes end genos quer contra os oxidantes ambientais Na tentativa de se encontrar uma rela o entre vitamina C e sintomas em asm ticos os estudos direccionam se em duas vertentes por um lado a avalia o dos n veis pl
77. a minha participa o nesses encontros dando especial relevo a este aspecto e procurando de forma pragm tica que os cuidadores familiares ou institui es pu dessem minimizar essas dificuldades contribuindo deste modo para a melhoria da qualidade de vida destes pacientes A progress o da doen a de Alzheimer caracteriza se pela perda gradual da mem ria da capacidade de comunicar e eventualmen te das capacidades f sicas O apetite e a ingest o de alimentos osci lam com as altera es de humor e o aumento da confus o e ou depress o Devido deteriora o f sica e cognitiva a capacidade de comer e de se alimentar vai diminuindo levando a que a perda de peso nestes doentes seja praticamente inevit vel nas fases mais avan adas da doen a independentemente da qualidade dos cuida dos prestados Nesta altura a manuten o de um bom estado nutri cional caber sobretudo ao cuidador Ainda nas primeiras fases da doen a pode verificar se anorexia quando confrontada com o diagn stico ou ent o a pessoa esque ce se de comer Devido ao desencadear de estados de confus o e aumento da agita o os doentes podem desenvolver altera es do comportamento alimentar Comer compulsivamente pode levar a um aumento de peso tempor rio Mas tamb m podem recusar se a comer A fase Il da doen a quando come am a diminuir a capacidade de concentra o de comunica o e de coordena o muscular apresen ta um impacto signi
78. a presente numa refei o maioritariamente constitui da por gl cidos encontrou se um efeito apenas da fibra sol vel na diminui o das concentra es de glicose p s prandial 7 Jenkins et al num estudo que pretendeu determinar o efeito de diversos ali mentos na glicose sangu nea n o encontrou rela o entre o IG e o conte do de fibra desse alimento Pelo contr rio Cui et al mostrou no contexto de uma refei o completa que a fibra alimentar parece afectar o IG dos alimentos reduzindo a resposta da insulina s rica e inibindo a resposta glic mica Contudo os dados epidemiol gicos acerca da rela o entre fibra alimentar e IG s o ainda escassos havendo necessidade da realiza o de mais estudos 48 O IG foi negativamente correlacionado com subst ncias antinutrien tes como fitatos lectinas saponinas e inibidores enzim ticos 27 2 Um aumento da acidez de uma refei o parece tamb m diminuir o seu IG j que altera a resposta glicose devido em parte a um esvaziamento g strico mais lento As opini es e estudos s o muitas vezes contradit rios embora a maioria pare a suportar que exista uma correla o entre o IG indivi dual dos alimentos e aquele resultante de uma refei o completa Apesar deste facto parecem ser necess rias evid ncias mais preci sas que comprovem a sua utilidade na pr tica cl nica 5 Conclus o A aplicabilidade do IG teve in cio quando este conceito par
79. a pressupostos relacionados com a densidade hidra ta o e estruturas dos tecidos M todos antropom tricos A aplica o da medi o de pregas cut neas e de per metros para estimar a composi o corporal tem se tornado um m todo popular e Figura 1 Os cincos n veis da composi o corporal e os seus respectivos componentes Adaptado de Wang et al 1992 5 N K Ca Na Cl P L pidos Gordura Ca Na Cl P Hidrog nio Agua Massa livre de gordura Prote na Glicog nio Prote na Modelo b sico de dois At mico Molecular compartimentos Nutricionista Servi o de Higiene e Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Gordura uns m Sangue S lidos 9 extra celulares Flu dos es extra celulares Corpo Total Tecido adiposo Massa celular M sculo esquel tico Celular Funcional Funcional conveniente A maioria dos m todos antropom tricos usados para determinar a composi o corporal s o baseados num modelo que divide o corpo em dois compartimentos qu micos distintos massa gorda e massa livre de gordura O ltimo compartimento compos to por m sculo esquel tico m sculo n o esquel tico tecidos moles magros e esqueleto A antropometria envolve a obten o de medi es f sicas de um indi v duo e relaciona as com valores de refer ncia que reflectem o seu crescimento e desenvolvimento Estas medi es f sicas que t m a capacidade de determ
80. a realizada pelos insuficientes renais cr nicos pode riam ser uma explica o poss vel para a elevada preval ncia de hiperhomocisteinemia nestes indiv duos No entanto uma vez que a suplementa o vitam nica efectuada por rotina a todos os indiv duos com grau moderado a grave de insufici ncia renal ou em trata mento dial tico regular torna se pouco prov vel que a defici ncia das referidas vitaminas seja a causa da hiperhomocisteinemia 2 A comprovar esta suposi o foram encontrados valores plasm ticos normais das referidas vitaminas nos insuficientes renais em terap u tica dial tica regular Normalmente 70 a 80 da homociste na que circula na corrente sangu nea encontra se combinada com as prote nas de modo que a quantidade de homociste na excretada pela urina muito pequena 3 a 10 umol 24h ou seja cerca de 0 1 da produ o di ria de homociste na 5 55 Assim sendo a perda ou diminui o da excre o renal tamb m n o parece ser raz o suficiente para explicar a acumula o plasm tica excessiva de homociste na nos insuficientes renais 45 54 56 Como a homocisteinemia se correlaciona de forma negativa com a fun o renal a perda progressiva da fun o renal pode estar associa da a altera es no metabolismo renal da homociste na 39 5 55 57 58 redu o ou perda do catabolismo da homociste na no rim em resul tado do comprometimento da sua capacidade metab lica uma das
81. a rela o entre a vari vel dicot mica Reten o de Peso com o mesmo conjunto de vari veis independentes atrav s da prova de chi quadrado com correc o de Yates para a continuidade e teste de Kruskal Wallis O modelo de regress o log stica foi constru do a partir das vari veis significativas em an lise univariada pelo m todo de stepwise Resultados Um ano ap s o parto as mulheres retiveram em m dia 1 7 4 1 kg considerando o peso no in cio da gravidez A reten o de peso foi estratificada e verificou se que 37 das mulhe res retiveram menos de 1 0kg de peso 43 retiveram entre 1 1 e 5 0kg 16 retiveram entre 5 1 e 10 0kg e 4 retiveram mais de 10kg A reten o de peso ocorreu em 47 8 das mulheres considerando o peso no in cio da gravidez Compararam se as mulheres que retiveram peso um ano ap s o parto com aquelas que n o retiveram bem como as m dias de peso retido com um conjunto de caracter sticas maternas na altura do parto Tabela 2 Encontraram se diferen as significativas para as seguin tes vari veis idade de menarca inferior nas mulheres com idade da menarca gt 12 anos programar desejar a gravidez superior nas mulheres que n o desejavam a gravidez tipo de parto inferior nas mulheres com parto por cesariana e ganho ponderal gestacional Assistente Hospitalar Servi o de Obstetr cia Departamento de Ginecologia e Obstetr cia Hospital de S Jo o Professor Catedr tico Dire
82. aa H et al Serum total homocysteine and coronary heart disease Int J Epidemiol 1995 24 704 709 39 Bots M L Launer L J Linderman J et al Homocysteine and short term risk of myo cardial infarction and stroke in the elderly The Rotterdam Study Arch Intern Med 1999 159 38 44 40 Schnyder G Roffi M Pin R et al Decreased rate of coronary rastenosis after lowe ring of plasma homocysteine levels N Engl J Med 2001 345 22 1593 1600 41 Perry J Refsum H Moris R W et al Prospective study of serum total homocysteine concentration and risk of stroke in middle aged British men Lancet 1995 346 1395 1398 42 Fallon U B Elwood P Ben Shlomo Y et al Homocysteine and ischaemic stroke in men the Caerphily Study J Epidemiol Commun Health 2001 55 91 96 43 Giles W H Croft J B Greenlund K J et al Total Homocyst e ine Concentration and the likelihood of Nonfatal Stroke Results from the Third National Health and Nutrition Examination Survey 1988 1994 Stroke 1998 29 2473 2477 44 Hankey G J Is homocysteine a causal and treatable risk factor for vascular diseases of the brain cognitive impairment and stroke Ann Neurol 2002 51 3 279 281 ZONE 45 Brattstrom L Lindgren A Israelsson B et al Hyperhomocysteinemia in stroke pre valence cause and relationships to type of stroke and stroke risk factors Eur J Clin Invest 1992 22 214 221 46 Den Heijer M Koster T Blom H J et al Hyp
83. ade corporal e volume Devido ao seu uso alargado e desenvolvimento inicial a medi o da densidade corporal muitas vezes referida como um m todo de refer ncia para estimar a composi o corporal Pesagem debaixo de gua Hidrodensitometria A pesagem debaixo de gua o m todo de medi o da densidade corporal mais difundido Baseia se no volume de gua deslocado e ou no peso do sujeito debaixo de gua relacionado com o peso em laborat rio calculando se assim a densidade corporal Usa como modelo de descri o o modelo de dois compartimentos Este m todo foi desenvolvido principalmente como um meio de medic o do volume corporal para determinar a gordura corporal expressa como percentagem de gordura Baseia se no pressu posto de que o corpo se divide em dois compartimentos a massa gorda e massa livre de gordura que a massa gorda e massa livre de gordura t m densidades constantes e que as quantidades rela tivas dos tr s maiores constituintes da massa livre de gordura gua prote na e minerais s o conhecidas e constantes em todos os indiv duos 12 Pletismografia por deslocamento de ar Bod Pot A pletismografia por deslocamento de ar utilizada aproximada mente h um s culo como m todo de medi o da composi o cor poral humana mas s recentemente se desenvolveu como um siste ma de rotina vi vel O volume de um objecto determinado indirectamente pela medi o do volume de ar deslocad
84. ado devido preval n cia aumentada n o s dos factores de risco cl ssicos para a ateros clerose nomeadamente hipertens o arterial diabetes e dislipidemia mas tamb m de alguns factores de risco espec ficos desta popula o como o hiperparatiroidismo a anemia e a uremia e dos novos factores risco nomeadamente os n veis aumentados de Lp a de fibrinog nio e de homociste na 2227 A homocisteinemia basal vai aumentando com a eleva o da creati nina s rica e a hiperhomocisteinemia verifica se logo nas primeiras fases da insufici ncia renal Tende a agravar de acordo com a pro gress o da fal ncia renal e pode atingir concentra es quatro vezes superiores s consideradas normais 29 2 A presen a de hiperhomocisteinemia ligeira e moderada ocorre em cerca de 75 a 100 dos doentes com insufici ncia renal cr nica ter minal e alguns autores sugerem mesmo que a hiperhomocisteinemia mais comum que qualquer outro factor de risco tradicionalmente encontrado nos insuficientes renais 27 20 25 313 semelhan a do que ocorre na popula o geral os valores plasm ticos elevados de homociste na constituem um factor de risco independente no desen volvimento de aterosclerose e aterotrombose tamb m nos insuficien tes renais 2 28 31 34 35 41 Um estudo prospectivo de 1998 realizado em insuficientes renais em di lise revela que por cada umol L de aumento na concentra o plasm tica de homociste na
85. adores por conta ou ao servi o de outrem e aos respec tivos empregadores incluindo os trabalhadores da Administra o P blica central regional e local dos institutos p blicos das demais pessoas colectivas de direito p blico e das pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos e a todas estas entidades e Aos trabalhadores independentes 2 Existe contudo uma excep o as actividades da fun o p blica cujo exerc cio seja condicionado por crit rios de seguran a ou de emer g ncia como o caso das For as Armadas e da pol cia bem como actividades espec ficas dos servi os de protec o civil encontram se exclu das sendo certo contudo que para estes casos ser o adop tadas medidas que visem garantir a seguran a e a sa de dos res pectivos trabalhadores 2 A seguran a no trabalho uma preocupa o da humanidade desde longa data Com efeito at Revolu o Francesa a organiza o do trabalho ligava de forma intr nseca o Trabalho e a Preven o A aprendizagem profissional compreendia a aprendizagem da seguran a A vis o civilista das rela es entre os indiv duos decorrente da Revolu o Francesa fez incidir no sal rio que pagava a for a de tra balho o dever principal do empregador na rela o jur dico laboral pelo que se verificou neste per odo hist rico um retrocesso ao n vel das condi es do ambiente de trabalho que foi potenciado pelas novas condi es que pass
86. ados noutras escolas no ano lectivo seguinte Este facto poder contribuir para a dificuldade no envio atempado da grelha de avalia o A tabela 7 apresenta os resultados da avalia o das actividades efectuada pelos professores atrav s dos par metros propostos Est descrita a moda e o respectivo valor percentual das classifica es atribu das a cada uma das actividades Como se pode verificar todas as actividades t m classifica es de bom e muito bom para todos os par metros avaliados Sum rio dos aspectos positivos e das sugest es mencionadas pelos professores Aspectos positivos e Atitude de reconhecimento e de ades o total e Realiza o de actividades com dedica o e entusiasmo Bom aproveitamento e consolida o de conte dos pelos alunos Permite desenvolvimento do vocabul rio e interdisciplinaridade Melhoria da escolha dos produtos alimentares nas merendas escolares Boa opini o dos encarregados de educa o Bibliografia Decreto Lei n 207 99 DR n 133 99 s rie I A Guias de Educa o e de Promo o da Sa de Minist rio da Sa de Direc o Geral da Sa de 2001 Loureiro A Import ncia da Educa o Alimentar na Escola In L B Sardinha M G Matos amp Loureiro Eds Promo o da Sa de modelos e pr ticas de interven o nos mbitos da actividade f sica nutri o e tabagismo pp 57 84 Lisboa Edi es FMH Sugest es e Iniciativa dever ter
87. al No net renal extraction of homocys teine in fasting humans Kidney Int 1998 54 166 169 Laidlaw S A Smolin L A Warren D D et al Sulfur amino acids in maintenance hemodialysis patients Kidney Int 1987 22 5191 5196 van Guldener C Kulik W Berger R et al Homocysteine and methionine metabolism in ERSD a stable isotope study Kidney Int 1999 56 1064 1071 63 Rocco M Makoff R Appropriate vitamin therapy for dialysis patients Sem Dialysis 1997 10 272 27T Livant E J Tamura T Jonhston K E et al Plasma folate conjugase activities and fola te concentrations in patients receiving hemodialysis J Nutr Biochem 1994 5 504 508 65 Asagi K Nakayama M Kobayashi M et al Content of sulfur amino acids and vitamin B6 and related enzyme activities in rats with chronic renal failure fed a high methioni ne diet Nephron 1996 74 175 182 66 Hong S Y Yang D H Chang S K The relationship between plasma homocysteine and amino acid concentrations in patients with end stage renal disease J Renal Nutrition 1998 8 34 39 Alvestrand A Furst P Bergstrom J Plasma and muscle free amino acids in uremia influence of nutrition with amino acids Clin Nephrol 1982 18 297 305 Tizianello A De Ferrari G Garibotto G et al Renal metabolism of amino acids and ammonia in subjects with normal renal function and in patients with chronic renal insufficiency J Clin Invest 1980 65 1162 1173 Wilcken D V
88. an a e sa de dos trabalhadores com a adop o de convenientes medidas de preven o e Assegurar que as exposi es aos agentes qu micos f sicos e bio l gicos nos locais de trabalho n o constituam risco para a sa de dos trabalhadores e Planificar a preven o na empresa estabelecimento ou servi o num sistema coerente que tenha em conta a componente t cnica a Nutricionista T cnica Superior de Seguran a Higiene e Sa de do Trabalho Auditora de Qualidade e Ambiente e Gestora de rea no Instituto T cnico de Alimenta o Humana Porto Nutricionista T cnica Superior de Seguran a Higiene e Sa de do Trabalho Auditora de Sistemas integrados de Qualidade Ambiente e Seguran a Respons vel pelo Gabinete de Qualidade no Instituto T cnico de Alimenta o Humana Porto organiza o do trabalho as rela es sociais e os factores materiais inerentes do trabalho Ter em conta na organiza o dos meios n o s os trabalhadores co mo tamb m terceiros suscept veis de serem abrangidos pelos riscos e a realiza o dos trabalhos quer nas instala es quer no exterior e Dar prioridade protec o colectiva em rela o s medidas de protec o individual e Organizar o trabalho procurando designadamente eliminar os efeitos nocivos do trabalho mon tono e do trabalho cadenciado sobre a sa de dos trabalhadores e Assegurar a vigil ncia adequada da sa de dos trabalhadores em fun o dos risco
89. and thrombosis Thromb Haemost 1999 81 165 76 19 Dalery K Lussier Cacan S Selhub J et al Homocysteine is and coronary artery disease in French Canadian subjects relation with vitamins B12 B6 pyridoxal phos phate and folate Am J Cardiol 1995 75 1107 1111 1 q N q a N 25 lt a ceo N co 20 De Laet C Wautrecht J C Brasseur D et al Plasma homocysteine concentrations in a Belgian school age population Am J Clin Nutr 1999 69 968 72 21 Welch G N Upchurch G Loscalzo J Hyperhomocyst e ine and atherothrombosis Ann N Y Acad Sci 1997 811 48 58 Bostom A G Shemin D Verhoef P et al Elevated fasting total plasma homocysteine levels and cardiovascular disease outcomes in maintenance dialysis patients a pros pective study Arterioscler Thromb Vasc Biol 1997 17 2554 2558 Foley R N Parfrey P S Sarnak M J et al Clinical epidemiology of cardiovascular disease in chronic renal disease Am J Kid Dis 1998 32 Suppl 3 S112 S119 Wheeler D Cardiovascular risk factors in patients with chronic renal failure J Renal Nutrition 1997 7 182 186 Bostom A G Shemin D Lapane K L et al Hyperhomocysteinemia and traditional cardiovascular disease risk factors in end stage renal disease patients on dialysis a case control study Atherosclerosis 1995 114 93 103 Levey A Eknoyan G Cardiovascular disease in
90. ao esgotamento das reservas contribui para a diminui o do valor nutri cional e dos atributos de aroma e sabor com a perda inerente de valor comercial Faculdade de Ci ncias da Nutri o da Universidade do Porto Todas estas altera es s o ainda acompanhadas por perda de peso que ocorre como consequ ncia da perda de gua sendo suficientes perdas da ordem dos 5 para se tornarem vis veis algumas altera es tais como o enrugamento dos tecidos desenvolvimento de caracter sticas de secura com perda do aspecto de produto fresco bem como modifica o da cor e paladar Deste modo fundamental a selec o cuidada das condi es de humidade na atmosfera de armazenamento equilibradas de modo a evitar perda de gua excessiva e simultaneamente impedir excesso de humidade uma vez que o excesso de humidade por sua vez favorece o crescimen to de microrganismos envolvidos no apodrecimento e o aparecimen to de fendas ou gretas nos tecidos Na p s colheita verificam se tamb m altera es de textura com o amolecimento generalizado dos tecidos que afectam a edibilidade do produto e em ltima an lise o seu tempo de vida A deteriora o dos tecidos devida a reac es qu micas e enzim ticas s se eviden cia ap s a supress o efectiva da actividade microbiol gica relati vamente f cil hoje em dia conseguir uma boa estabilidade micro biol gica dos produtos sendo o tempo de vida normalmente limita do pelo dese
91. aram a caracterizar os processos industriais Re volu o Industrial Em meados do s culo XIX verificou se uma toma da de consci ncia sobre os efeitos mais nefastos deste retrocesso e adoptaram se medidas de protec o sobre situa es de trabalho mais penosas ou mais sujeitas a riscos graves ver Tabela 1 2 Tabela 1 Cronologia da SHST Final do Primeiras no es de SHST S culo XIX Desenvolvimento dos corpos de Inspec o do Trabalho 1919 Cria o da Organiza o Internacional do Trabalho OIT Pa ses subscritores da OIT iniciam melhoria das condi es de trabalho 1958 Publica o da legisla o relativa Seguran a no Trabalho da Constru o Civil em Portugal acompanhada pela realiza o de uma campanha nacional de preven o de acidentes de trabalho nesta actividade 1960 Cria o do Gabinete de Higiene e Seguran a no Trabalho e da Caixa Nacional de Seguros e Doen as Profissionais 1962 Publica o de legisla o relativa preven o m dica da silicose 1965 Adop o do regime de repara o dos acidentes de trabalho e das doen as profissionais 1967 Aprova o de legisla o relativa Medicina do Trabalho 1981 Adop o da Conven o 155 pela OIT Formula o dos princ pios de preven o de riscos profissionais 1982 e Consagra o constitucional em Portugal do direito presta o do trabalho em c
92. arte do tratamento s o imensas A terap utica nutricional indivi dualizada e ajustada aos h bitos sociais e gostos alimentares ser sempre um factor preponderante no sucesso do tratamento 1 Mogul HR Rau J Weinstein BL Zhang S Peterson SJ New perspectives on diagno sis and treatment of obesity Heart Dis 1999 Nov Dec 1 5 295 304 Albrecht RJ Pories WJ Surgical intervention for the severely obese Bailli re Clin End and Metab 1999 13 1 149 172 13 Deitel M Shikora SA The development of the surgical treatment of morbid obesity J Am Coll Nutr 2002 Oct 21 5 365 71 Cowan GS jr Hiler ML Buffington C Criteria for selection of patients for bariatric sur gery Eur J Gastroenterol Hepatol 1999 Feb 11 2 69 75 Elliot K Nutritional considerations after bariaric surgery Crit Care Nurs Q 2003 Apr Jun 26 2 133 8 Favretti F O Brien PE Dixon JB Patient management after Lap Band placement Am J Surg 2002 Dec 184 6B 385 415 17 Miska S Surgery of morbid obesity 2 Complication Results of a technologic evalua tion by the ANAES J Chir 2003 Feb 140 1 4 21 18 Spivak H Favretti F Avoiding postoperative complications with the Lap Band system Am J Surg 2002 Dec 184 6B 315 375 1 N 1 gt 1 1 Jos Alejandro Ribeiro dos Santos e O lt 2 lt a RESTRI O CAL RICA E ELEVADA DENSIDADE NUTRICIONAL Resumo O extrao
93. asm ticos de vitamina C ser o baixos superiores ou id nticos aos de indiv duos n o asm ticos Por outro lado tentam estudar os efeitos da suplementa o em vitamina C na terap utica da asma O NHANES Il mostrou evid ncias de uma associa o entre uma baixa ingest o de vitamina C e sintomas respirat rios em adultos sugerindo que a vitamina C juntamente com outros antioxidantes possa ter um papel de protec o contra os v rios oxidantes a que estamos sujeitos A associa o encontrada foi mais forte entre fuma dores do que n o fumadores 5 Os fumadores comparados com n o fumadores parecem apresentar n veis plasm ticos de vitamina C mais baixos Uma das raz es apontadas parece ter a ver com o efeito oxidante do fumo do cigarro nos pulm es o que poder ser devido a uma maior mobiliza o de vitamina C plasm tica a n vel pulmonar 7 Note se que os pacientes asm ticos segundo alguns estudos apre sentam n veis plasm ticos de vitamina C mais baixos do que nor mal 8 H estudos que t m ainda investigado o efeito da suplementa o em doentes asm ticos com vitamina C verificando se uma melhoria significativa no FEV volume for ado expirat rio ao fim de 1 segun do que um dos par metros de avalia o da capacidade respira t ria A suplementa o efectuada nestes estudos foi com uma dose nica de vitamina C na ordem dos 1 a 2 gr tendo sido realizada num n mero reduzido de indiv du
94. ates Appetite and Feeding Behavior in Humans Journal of Nutrition 2001 131 27755 27815 Morris KL Zemel MB Glycemic Index Cardiovascular Disease and Obesity Nutr Rev 1999 57 9 273 276 69 Astrup A Buemann B Flint A Low fat diets and energy balance how does the evi dence stand in 2002 Proc Nutr Soc 2002 61 2 299 309 Anderson GH Woodend DM Wolever TM Inverse associaton between the effect of carbohydrates on blood glucose and subsequent short term food intake in young men Am J Clin Nutr 2002 76 5 1023 1030 Chew Brand JC et al Application of glycemic index to mixed meals Am J Clin Nutr 1988 47 53 56 Coulston AM Hollenbeck CB Reaven GM Effect of source of dietary carbohydrate on plasma glucose and insulin responses to mixed meals in subjects with NIDDM Diabetes Care 1987 10 395 400 Collier GR Wolever TM Wong GS Prediction of glycemic response to mixed meals in non insulin dependent diabetic subjects Am J Clin Nutr 1986 44 349 352 74 Behme MT Dupre J All bran vs corn flakes plasma glucose and insulin responses in young females Am J Clin Nutr 1989 50 1240 1243 75 Cui H Yang Y Bian L Effect of food composition of mixed food on glycemic index Wei Sheng Yan Jiu 1999 28 6 356 358 76 Nuttall FQ Dietary fiber in the management of diabetes Diabetes 1993 42 503 508 5 5 o 6 6 6 N 6 e 6 6 e 6 zl 6 9 7
95. atsala J Betts A Homocysteine in the plasma of renal transplant reci pients effects of cofactors for methionine metabolism Clin Science 1981 61 743 749 Kopple J D Mercurio K Blumenkrantz M J et al Daily requirements for pyridoxine supplements in chronic renal failure Kidney Int 1981 19 694 704 Janssen M van der Berg M van Guldener C et al Withdrawal of folic acid supple mentation in maintenance hemodialysis patients Clin Nephrol 1994 42 136 7 4 4 q 4 5 e 5 5 A 5 6 6 N 6 6 q 6 6 co 7 7 S nia Azevedo Amadeu Armada 45 PAGINAS44 NUTRICAO E ASMA Introduc o A asma definida como uma doen a inflamat ria cr nica das vias respirat rias que se caracteriza por um aumento da responsividade da rvore traqueobr nquica a diversos estimulos Manifesta se fisio logicamente por obstru o das vias respirat rias e clinicamente por dispneia tosse e sibilos uma doen a epis dica com exacerba es agudas entremeadas com per odos sem sintomas Estudos no Reino Unido Austr lia Canad e EUA t m evidenciado um aumento na preval ncia da asma em crian as e adultos jovens nas ltimas duas d cadas Se assim porque mudou a preval ncia da asma Por uma mudan a na susceptibilidade gen tica da popu la o n o parece ser muito prov vel tendo em conta o per odo no
96. balho Nesta etapa deve se questionar o seguinte Existe uma fonte de poss veis danos Quem ou o que pode ser modificado Como podem acontecer os danos 11 Os riscos podem ser classificados como e F sicos ru do ilumina o vibra es temperatura e radia es Qu micos contaminantes s lidos l quidos e gasosos Biol gicos e Riscos de Inc ndio e explos o e Riscos el ctricos e Riscos mec nicos cortes entalamento esmagamento queda es corregamento choque ou impacto queda de materiais e Riscos associados a posturas incorrectas e Stress e desgaste profissional 19 1 12 Ap s a identifica o dos riscos necess rio proceder sua avalia o Existem v rias metodologias mas todas elas equacionam a gra vidade do risco e probabilidade da sua ocorr ncia Na determina o da gravidade da les o deve se ter em considera o as partes do corpo com probabilidade de serem afectadas e a natureza da les o ex ligeira grave Para estabelecer a probabilidade de ocorr ncia dos danos deve ter se em considera o n mero de pessoas expostas frequ ncia e dura o da exposi o falha de servi os falha no funcionamento das instala es actos inseguros por pessoas que n o conhe am as condi es perigosas subestimam o risco a que est o expostas n o possuem as condi es ps quicas ou f sicas para realiza o do tra balho subestimam da praticabilidade e utilidade do
97. cia da combina o de alimentos no IG e a sua rele v ncia na nutri o humana e sa de em geral 1 ndice Glic mico Defini o Em 1981 Jenkins et al prop s o conceito de IG como uma base fisio l gica para classificar os alimentos compostos por gl cidos assu mindo que esses dados seriam teis em situa es de toler ncia anormal glicose Originalmente IG foi concebido como uma propriedade inerente ao alimento e n o como a resposta metab lica do indiv duo a um alimento Mais recentemente considera se que todos os alimentos que contenham gl cidos apresentam um valor de IG de acordo com a sua velocidade de digest o e absor o Este ndice corresponde ao somat rio da rea sob a curva da resposta da glicose sangu nea a uma por o de um alimento teste com 50 g de gl cidos sendo expresso como a percentagem da resposta mesma quantidade de gl cidos de um alimento padr o consumidos por um mesmo indiv duo 12 17 18 O IG de alguns alimentos est o sumariados na Tabela 1 Como alimento padr o geralmente utilizado a glicose ou o p o embora exista controv rsia sobre o mais indicado Certos autores defendem a prefer ncia pelo uso do p o branco 1 21 22 28 Isto deve se ao facto deste estimular mais a liberta o de insulina 24 e a glicose provocar n useas em certos indiv duos para al m de causar um efeito osm tico quando em solu o que atrasa o esva ziament
98. cia de uma menor absor o particularmente nas cirurgias mista ou mal absortiva ou se houver uma redu o e desequil brio da ingest o alimentar A t cnica mais utilizada em Portugal a restritiva Bandoplastia G strica Ajust vel por laparoscopia Esta t cnica para al m de outras vantagens apresenta o facto de ser totalmente revers vel O desenvolvimento dos cuidados terap uticos que se descrevem tem por base este tipo de cirurgia Indica es para a cirurgia Um obeso tem indica es para ser submetido a tratamento cir rgico se o seu ndice de Massa Corporal IMC for igual ou superior a 40 Kg m h mais de cinco anos ou se o seu IMC for igual ou superior a 35 Kg m e tiver comorbilidades associadas diabetes mellitus tipo 2 apneia do sono fracassos em tratamentos da obesidade com orien ta o de profissionais de sa de aus ncia de doen as com risco ina ceit veis para a cirurgia aus ncia de doen as end crinas como causa da obesidade aus ncia de psicopatia grave v cios do lcool e de drogas e idade superior a 18 anos e inferior a 60 anos 13 14 Ha contra indica es que devem ser equacionadas antes de se decidir pela cirurgia a gravidez doen a card aca infec es alergia conhe cida ao material usado lcera g strica e ou duodenal doen a de Crohn malforma es do tubo digestivo h rnia diafragm tica doen a auto imune doen as do tubo digestivo superior potencialmente hemorr gica depress
99. cimen to de por es di rias equivalentes constituem as principais altera es implementadas neste novo guia Como const tuida A nova Roda dos Alimentos composta por 7 grupos de alimentos de diferentes dimens es os quais indicam a propor o de peso com que cada um deles deve estar presente na alimenta o di ria Cereais e derivados tub rculos 28 Hort colas 23 Fruta 20 Lactic nios 18 Carnes pescado e ovos 5 Leguminosas 4 Gorduras e leos 2 A gua n o possuindo um grupo pr prio est tamb m representada em todos eles pois faz parte da constitui o de quase todos os ali mentos Sendo a gua imprescind vel vida fundamental que se beba em abund ncia diariamente As necessidades de gua podem variar entre 1 5 e 3 litros por dia Cada um dos grupos apresenta fun es e caracter sticas nutricio nais espec ficas pelo que todos eles devem estar presentes na ali menta o di ria n o devendo ser substitu dos entre si Dentro de cada grupo est o reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes podendo e devendo ser regularmente substituidos uns pelos outros de modo a assegurar a necess ria variedade Faculdade de Ci ncias da Nutri o e Alimenta o da Universidade do Porto Rua Dr Roberto Frias s n 4200 465 Porto Telef 225 074 320 Fax 225 074 329 www fcna up pt 1 porc es 2 3 gt por es 5 3 5 por es COMA BEM VIVA
100. com a massa livre de gordura razoavelmente est vel no mesmo sujeito ao longo do tempo e entre diferentes sujeitos do mesmo sexo Isto permitiu o desenvolvi mento de modelos mecanicistas baseados nas rela es do pot ssio corporal total assumidas para o sexo e potencialmente idade As tr s principais reas em que as medi es do pot ssio corporal total foram aplicadas s o como um m todo de refer ncia para valida o de t cnicas de medi o da composi o corporal alternativas para estudar o crescimento e envelhecimento normal para estudar a massa celular corporal na doen a caracterizan do os efeitos da doen a e do seu tratamento Absorciometria de raio X de dupla energia O m todo de absorciometria de raio x de dupla energia envolve desde a absorciometria fot nica simples dupla para avaliar os minerais sseos Quando um raio x ou uma fonte de fot es depois da filtragem apropriada colocado de um dos lados do sujeito a inten sidade do feixe do lado oposto est relacionada com a sua espes sura densidade e composi o qu mica Este fen meno de atenua o tamb m dependente da energia do fot o incidente e domi nada por dois princ pios a baixas energias o efeito fotoel ctrico e a dispers o de Compton 2 2e O osso tem elementos moleculares com n meros at micos elevados c lcio e f sforo que t m uma atenua o fot nica muito mais eleva da do que os tecidos moles que constam de e
101. continuidade Conclus o A literatura refor a a no o de que as escolas det m uma posi o privilegiada para influenciar e promover comportamentos saud veis e criar ambientes prop cios transmiss o e aprendizagem de novos conhecimentos que transcendem o mbito escolar O Projecto Manual de Educa o Alimentar Aprende a Comer com a Fada Dentinho parece nos pioneiro luz da moderna Sa de P blica e no campo de Promo o da Sa de j que se integra interactivamente nos pressupostos do Programa Tipo de Sa de Escolar Al m disso permite que o tema da Alimenta o Saud vel seja trabalho de forma cont nua e abrangente ao longo do ano lectivo de salientar a motiva o e o entusiasmo com que a comunidade escolar acolhe este projecto o que se reflecte nos resultados posi tivos dos par metros definidos para avalia o das actividades Os resultados obtidos neste estudo de Educa o Alimentar na rea de Promo o da Sa de e Sa de Oral demonstram que a implementa o de projectos consistentes devidamente estrutura dos com objectivos determinados metodologia adequada e com indicadores de avalia o s o reconhecidos pela comunidade escolar como uma mais valia para o desenvolvimento das tem ti cas abordagem pluridisciplinar e a viabiliza o de planos de tra balho integrados A Unidade Local de Sa de de Matosinhos pela sua din mica pr pria agregadora de diversas institui es de sa de a n vel
102. ctor do Servi o de Higiene e Epidemiologia da Faculdade de Medicina do Porto superior nas mulheres com maior ganho ponderal Compararam se as mulheres que retiveram peso um ano ap s o parto com aquelas que n o retiveram bem como as m dias de peso retido com um conjunto de outras caracter sticas maternas um ano ap s o parto Tabela 3 Encontraram se diferen as significativas na reten o de peso para as seguintes vari veis uso de anticonceptivos orais inferior com o uso h bitos tab gicos inferior nas fumadoras imagem corporal inferior nas que se sentiam magras aos 6 e aos 12 meses ap s o parto opini o das mulheres sobre a sua recupera o de peso superior nas que achavam n o ter recuperado o seu peso habitual e ingest o alimentar superior nas mulheres com menor ingest o energ tica total de prote nas e de gorduras Em rela o ingest o alimentar Tabela 4 encontraram se algumas diferen as estat sticas registando se maior ingest o de energia total prote nas e gorduras nas mulheres que n o retiveram peso O ganho ponderal durante a gesta o o principal determinante das altera es no peso verificadas um ano ap s o parto explicando 10 do peso retido A regress o log stica Tabela 5 para a reten o de peso permitiu verificar que o risco de reter peso ap s o parto aumenta de forma proporcional com o aumento de peso durante a gravidez embora o OR apenas seja significativo para aument
103. d Prevention of Diabetes and Related Complications Diabetes Care 2002 25 1 148 198 Gilbertson HR GDD Brand Miller J Thorburn AW The effect of flexible low glycemic index dietary advice versus measured carbohydrate exchange diets on glycemic con trol in children with type 1 diabetes Diabetes Care 2001 24 1137 1143 Lafrance L Rabasa Lhoret R Poisson D et al Effects of different glycaemic index foods and dietary fibre intake on glycaemic control in type 1 diabetic patients on inten sive insulin therapy Diabet Med 1998 15 11 972 978 Gilbertson HR Thorburn AW Brand Miller JC et al Effect of low glycemic index die tary quality and food choice in children with type 1 diabetes Am J Clin Nutr 2003 77 1 83 90 Brand Miller JC Importance of glycemic index in diabetes Am J Clin Nutr 1994 59 suppl 7478 7528 Heilbronn L Noakes M Clifton PM The effect of high and low glycemic index energy restricted diets on plasma lipid and glucose profiles in type 2 diabetic subjects with varying glycemic control Journal of the American College of Nutrition 2002 21 120 127 47 Hu FB Van Dam RM Liu S Diet and Risk of Type II Diabetes the role of types of fat and carbohydrate Diabetologia 2001 44 7 805 817 Salmeron J Manson J Stampfer MJ et al Dietary Fiber Glycemic Load and Risk of NIDDM in Women JAMA 1997 277 6 472 477 Salmeron J Ascherio A Rimm EB et al Dietary fiber glycemic load and ri
104. de forma a proteger todo o local de trabalho e quem l trabalha refor ar a preven o das doen as profissionais informar e formar todos os trabalhadores A reavalia o peri dica quer ap s a aplica o das medidas pre ventivas quer do aparecimento de alguma causa que tal justifique deriva do facto de o sistema de preven o ser um sistema din mico Nestes casos dever ser tido em conta sempre os resultados das avalia es anteriores como ponto da situa o Conclus es A realiza o pessoal e profissional encontram na qualidade de vida no trabalho particularmente a que favorecida pelas condi es de Seguran a Higiene e Sa de uma matriz fundamental para o seu desenvolvimento Numa era de permanente muta o tecnol gica e organizativa no tra balho a melhoria da produtividade e da competitividade das Empresas passa obrigatoriamente pela interven o na melhoria das condi es de SHST e pela valoriza o de reas como a Qualidade e o Ambiente Assim a SHST assume nos dias que correm uma import ncia cres cente na vida das Empresas que confrontadas com a competitivida de do mercado procuram refor ar compet ncias aumentando o bem estar dos profissionais que atrav s delas criam valor No dom nio da SHST tem predominado em Portugal o discurso jur dico nor mativo e o discurso t cnico sobre o pol tico Na realidade a melhoria das condi es de trabalho e de sa de da popula o trabalhadora n
105. de que lhe s o propostas cujos objectivos e estrat gias educativas est o adaptadas sua fase et ria As actividades propostos no livro e os seus objectivos s o os seguintes Este livro de actividades foi editado sob duas formas Actividade n 1 Os primeiros dentes Objectivo reconhecer o aparecimento dos dentes de leite Actividade n 2 A mastiga o Objectivo Estabelecer a import ncia dos dentes na mastiga o de diferentes alimentos Actividade n 3 O pequeno almo o Objectivo Reconhecer a import ncia do pequeno almo o e distinguir diferentes alimentos que podem constituir um pequeno almo o saud vel Actividade n 4 O leite Objectivo reconhecer a origem do leite e a import ncia do seu consumo Actividade n 5 A merenda Objectivo Reconhecer a import ncia da merenda e distinguir diferentes alimentos que podem constituir uma merenda saud vel Actividade n 6 As refei es ao longo do dia Objectivo Identificar as diferentes refei es ao longo do dia e os intervalos entre cada uma delas Actividade n 7 O Almo o e o Jantar Objectivo Distinguir os diferentes alimentos que podem constituir um almo o jantar estruturado de uma forma saud vel Actividade n 8 Alimentos cariog nicos Objectivo Identificar alimentos que potenciam o aparecimento de c ries dent rias Actividade n 9 O dentista Objectivo Promover a consulta peri
106. do sseo As imagens dos v rios intervalos pr definidos podem ser inte gradas nas reas componentes dos tecidos permitindo a reconstru o dos componentes de todo o corpo A tomografia computorizada pode quantificar a massa de todos os principais rg os e tecidos A imagem da tomografia computorizada pode tamb m ser usada para separar o tecido adiposo total nos seus componentes tecido adiposo subcut neo e tecido adiposo visceral ou o tecido magro em m sculo esquel tico e massa dos rg os o osso tamb m pode ser identificado como cortical ou trabecular na natureza da base da sua densidade Discussao Os m todos de determina o da composi o corporal in vivo conti nuam a em pleno desenvolvimento A busca de melhor precis o e exactid o bem como de uma maior adequa o a todos os grupos de indiv duos saud veis doentes desportistas sedent rios de crian as a idosos e para todos os grupos tnicos e por fim da ade qua o dos m todos diminuindo os riscos e aumentando a aceita bilidade pelos sujeitos Torna se dif cil reunir num pequeno resumo toda a informa o sobre os mais variados m todos de avalia o da composi o corporal pois este um campo muito vasto e em constante desenvolvimento Tentei reunir neste texto a informa o mais recente sobre os variados m todos de composi o corporal o seu fundamento e algumas limi ta es e vantagens de cada m todo A t tulo de discuss o vou
107. do con celho torna poss vel a concretiza o de projectos desta enverga dura disponibilizando todos os recursos necess rios assumindo os custos inerentes a este processo Minist rio da Sa de Sa de em Portugal Uma estrat gia para o virar do s culo 1998 2002 Orienta es para 1998 Relat rio de Actividades 2000 e Plano Estrat gico Nacional 2001 2002 da Rede Nacional de Escolas Promotoras de Sa de 2001 Rugg Gunm A J Nunm J H In Nutrition Diet and Oral Health Oxford Oxford University Press 1999 Paula Veloso 161 PAGINAS60 MELHORAR O ESTADO NUTRICIONAL Enquanto nutricionista de uma IPSS institui o particular de solida riedade social filiada na Uni o das Mutualidades Portuguesas tive o privil gio de em simult neo projectar e coordenar um servi o de apoio domicili rio a idosos A minha interven o confinou se a um projecto com a dura o de dois anos e coincidiu com o ano interna cional das pessoas idosas que tal como acontece com outros anos dedicados a muitas outras coisas foi recheado de encontros semin rios e forma es sobre o mote Foi nesse mbito e a convite da UMP que participei nalguns semin rios abordando o tema Nutri o e Envelhecimento Dada a presen a constante de representan tes da Associa o dos Familiares e Amigos dos doentes de Alzhei mer e sabendo que estes doentes sofrem muitas vezes de proble mas nutricionais decidi complementar
108. do cozinhados 25g 1 ovo tamanho m dio 55g Leguminosas 1a2 1 colher de sopa de leguminosas secas cruas ex gr o de bico feij o lentilhas 259 3 colheres de sopa de leguminosas frescas cruas ex ervilhas favas 80g 3 colheres de sopa de leguminosas secas frescas cozinhadas 80g Gorduras e leos 1a3 1 colher de sopa de azeite leo 10g 1 colher de ch de banha 10g 4 colheres de sopa de nata 30 ml 1 colher de sobremesa de manteiga margarina 15g As equival ncias alimentares apresentadas tiveram por base valores estabelecidos de nutrientes Gl cidos hidratos de carbo no nos grupos dos cereais e derivados tub rculos 28 g hort colas 6 g e fruta 14 g prote nas no caso de lactic nios 8 g onde tamb m se teve em linha de conta o valor do c lcio 300 mg carnes pescado e ovos 6 g e leguminosas 6 9 e l pidos para o grupo de gorduras e leos 10 g Os valores limite m nimo e m ximo das por es aqui recomendadas foram calculados para os valores energ ticos de 1300 Kcal e 3000 KCal sendo a quantidade interm dia correspondente a um plano alimentar de 2200 Kcal A generalidade da popula o deve consumir 2 por es com excep o de crian as e adolescentes que necessitam de 3 por es A n o esquecer Bebidas Embora a gua seja a melhor bebida para satisfazer a sede pode tam b m recorrer se a outras bebidas que n o contenham adi o de acu car lcool ou cafe na Os
109. dores de restri o cal rica e aumento da longevidade no humano Modelos experimentais de restri o cal rica Nos v rios estudos sobre este tema s o utilizados fundamentalmen te dois modelos de restri o cal rica Esta escolha resulta do facto destes modelos terem permitido a obten o de resultados reprodut veis no aumento da longevidade em esp cies diferentes Num dos modelos os animais s o alimentados diariamente no entanto a quantidade de alimento fornecida 30 a 50 menor do que aquela consumida ad libitum pelo grupo controlo Num outro modelo desig nado por modelo de jejum intermitente os animais s o alimentados em dias alternados no dia em que s o alimentados o alimento est dispon vel ad libitum A evolu o de v rios par metros fisiol gicos similar nos dois modelos Um exemplo da aplica o do primeiro modelo de restri o cal rica o do estudo que o National Institute on Aging NIA iniciou em 1987 para investigar os efeitos da redu o em 30 da ingest o cal rica em macacos rhesus Macaca mulatta de ambos os sexos e com um leque et rio abrangente Os resultados obtidos na an lise de v rios par metros fisiol gicos revelaram gran de paralelismo com os que tinham sido obtidos em estudos com roe dores apesar destes dados serem ainda preliminares a restri o cal rica parece trazer benef cios a n vel de morbilidade e longevida de nos primatas incluindo o humano Para al m do g
110. dos por qualquer entidade da administra o p blica central regional ou local instituto p blico ou institui o integrada na rede do Servi o Nacional de Sa de Os empregadores devem promover a realiza o de exames m di cos tendo em vista verificar a aptid o f sica e ps quica do trabalha dor para o exerc cio da sua profiss o bem como a repercuss o do trabalho e das suas condi es na sa de do trabalhador Exame de admiss o antes do in cio da presta o de trabalho ou quando a urg ncia da admiss o o justificar nos 10 dias seguintes Exames peri dicos anuais para os menores de 18 anos e para os maio res de 50 anos e de dois em dois anos para os restantes trabalhadores e Exames ocasionais sempre que haja altera es substanciais nos meios utilizados no ambiente e na organiza o do trabalho sus cept veis de repercuss o nociva na sa de do trabalhador bem como no caso de regresso ao trabalho depois de uma aus ncia superior a 30 dias por motivo de acidente ou de doen a Para completar a sua observa o e formular uma opini o mais pre cisa sobre o estado de sa de do trabalhador o m dico do trabalho pode solicitar exames complementares Os resultados dos exames devem ser anotados em fichas pr prias e Fichas cl nicas que se encontram sujeitas ao regime de segredo profissional s podendo ser facultadas s autoridades de sa de e aos m dicos da Inspec o geral do Trabalho
111. durante a sua investiga o levantaram a hip tese de ser o cloreto e n o o s dio o respons vel pelo aumento da reac tividade br nquica Foi ent o que se resolveu suplementar um grupo de asm ticos com cloreto de s dio numa primeira fase e posterior mente com citrato de s dio verificou se que os efeitos foram seme lhantes uma diminui o no FEV Isto leva a concluir que o res pons vel pelo efeito o s dio e n o o cloreto levando a pensar que os asm ticos s o sens veis ao sal dif cil a compara o directa de todos os estudos realizados por que s o usados ora diferentes graus de restri o de s dio ora de suplementa o em s dio 24 25 Conclus o Embora ainda n o se possa ser categ rico cientificamente na rela o entre nutrientes e ou componentes alimentares e a asma os estudos disponibilizados n o deixam de apontar nesse sentido da que um asm tico deva tamb m preocupar se com a sua alimenta o n o deixando de ter em conta os nutrientes referidos e dessa forma orientar as escolhas de alimentos no sentido de evitar ou pri vilegiar aqueles que se adaptar o sua situa o Para isso neces s rio conhecer os alimentos e nesse sentido os Nutricionistas s o sem d vida a escolha acertada 14 Simopoulos AP Omega 3 fatty acids in health and disease and in growth and deve lopment Am J Clin Nutr 1991 54 438 463 Schwartz J Role of polyunsaturated fat
112. e 7 a yi N 7 eo Novo Vital Omega3 Promove a resist ncia fisica las retardando seu hecimento as ce Viva Bem Viva Vital P GINAS 26 27 Pode contribuir para a redu o dos trig ceridos sa de fitness gin stica nutri o desporto de aventura equipamentos est tica APROVEITE AS VANTAGENS RESERVE AC o SEU ESPA O 63 sor Ar yey amp iforma Sal o Internacional de Produtos e Servicos Light Fitness e Desportivos ai International Fair of Light Fitness and Sports Products and Services energia Fernando Pichel 129 PAGINAS28 CIRURGIA BARIATRICA Resumo A Obesidade um problema major de sa de p blica A sua inci d ncia tem vindo a aumentar e a preval ncia em Portugal atinge j os 50 da popula o No mundo Ocidental desde h muito que se investiga e experimentam novos tratamentos e terap uticas sempre com resultados pouco convincentes A cirurgia bari trica teve in cio nos anos 50 do s culo passado e foi evoluindo com novos m todos e t cnicas cir rgicas Actualmente considerado o tratamento de elei o para a obesidade m rbida e super obesidades A cirurgia altera a capacidade do est mago e do intestino mas n o altera automaticamente o comportamento alimentar do doente Os doentes submetidos a cirurgia bari trica necessitam de um cui dado intensivo e um aconselhamento nutricional individualizado e pers
113. e apesar da ingest o de c lcio e vitamina D ser adequada nos dois grupos a ingest o destes nutrientes maior nos animais com dieta ad libitum do que naqueles sujeitos a restri o Coment rio final N o deixa de ser ironicamente paradoxal que a ci ncia v pouco a pouco refor ando a fundamenta o sobre os benef cios da restri o cal rica na morbilidade e longevidade humanas e ao mesmo tempo as condi es ambientais favore am a situa o diametral mente oposta O caso americano o paradigma deste paradoxo sobretudo se pensarmos que nos E U A 75 da popula o tem sobrecarga ponderal um ter o tem obesidade h ainda muitos fumadores e o exerc cio f sico regular pouco praticado por isso n o admira que a esperan a m dia de vida desta popula o seja inferior em 10 anos do que a esperada em fun o do potencial gen tico m dio Lamentavelmente esse cen rio tamb m nos come a a ser fami liar Apesar de tudo podemos encarar a situa o com o optimis mo resultante de saber que n o importa a idade a que se come a a restri o cal rica para que dela se retirem benef cios para a sa de Uma quest o que fica por responder a de saber se aquilo que se designa nestes trabalhos por restri o cal rica corresponder even tualmente a valores a recomendar s popula es ou a subgrupos populacionais uma vez que menor morbilidade e maior longevida de est o associadas a um n vel de ingest o
114. e SHST devem ser exercidas por t cnicos superiores habilitados com curso superior e forma o espec fica nele integrada ou complementar legalmente reconhecida ou t cnicos com no m nimo uma qualifica o t cnico profissional de n vel 3 equivalente ao 12 ano espec fica para a rea de seguran a e higiene no trabalho e A responsabilidade t cnica da vigil ncia da sa de cabe em qual quer caso ao m dico do trabalho s A entidade empregadora elaborar um relat rio anual da actividade do servi o de SHST que remeter no 1 trimestre do ano seguinte quele a que respeita aos delegados concelhios de sa de e s delega es e subdelega es do IDICT 8 Os servi os de SHST devem garantir a realiza o das seguintes acti vidades e Informa o t cnica na fase de projecto de execu o sobre as medidas de preven o relativas s instala es locais equipamen tos e processos de trabalho e Identifica o e avalia o dos riscos para a seguran a e sa de nos locais de trabalho e controlo peri dico dos riscos resultantes da exposi o a agentes qu micos f sicos e biol gicos e Planeamento da preven o integrando a todos os n veis e para o conjunto das actividades da empresa a avalia o dos riscos e as respectivas medidas de preven o PAGINAS64 65 Ovolution A ind stria alimentar moderna orientada por rigorosos processos de seguran a higiene e qualidad
115. e de Aplica o Eu 0 0 lt 2 lt a Ades o de Alunos 2001 02 Actividades p uy n 1 5 53 6 4 39 5 5 71 4 5 60 5 5 82 1 5 73 7 2 5 57 1 5 57 9 5 64 3 5 50 0 5 85 7 5 73 7 3 5 71 4 5 50 0 5 75 0 5 63 2 5 89 3 5 81 6 4 5 60 7 4 52 6 5 50 0 4 60 5 4 71 4 5 71 2 5 5 89 3 5 47 4 5 78 6 5 57 9 5 85 7 5 63 2 6 5 50 0 5 55 8 5 57 1 5 39 5 5 64 3 5 50 0 7 5 57 1 5 47 4 5 57 1 4 42 1 4 71 4 5 39 5 8 5 53 6 4 44 7 5 53 6 5 44 7 5 67 9 5 63 2 9 5 46 4 4 36 8 5 67 9 5 57 9 5 60 7 5 60 5 10 5 50 0 4 42 1 5 46 4 5 60 5 5 57 1 5 65 8 Os resultados da aplica o do manual nestes dois anos foram muito bons Verificou se uma boa ades o dos professores quer na partici pa o nas reuni es de apresenta o do manual quer na sua apli ca o Os resultados mostram uma evolu o positiva no ltimo ano dado o aumento no n mero de professores que aplicaram o manual e de alunos que efectuaram as actividades O facto de apenas 62 dos professores que aplicaram o manual enviarem a grelha de avalia o final ao SNA pode ser explicado pelo facto de muitos professores que participaram no projecto se encon trarem em contrato tempor rio nas escolas EB 1 A fase de envio da grelha de avalia o corresponde ao final do ano lectivo altura de avalia es escolares e de mudan a em particular para os professo res que ser o coloc
116. e indicada a fonte e informada a revista Tiragem 3 000 exemplares Periodicidade Anual Concep o Gr fica Garra Publicidade Impress o Multitema EDITORIALPAGINA3 Alexandra Bento O g 8 AV SP GINAA ooa Luiza Kent Smjth PasSadoce Presente CIENTIFICIDADESP GINAS Ant nio Lacerda Vieira Conhecer os m todos de avalia o da composi o corporal Isabel Paiva Mariana Guimar es Henrique Barros O peso da mulher um ano ap s o parto Lara Gomes da Costa Pedro M Queiroz Indice glic mico considera es gerais e relev ncia cl nica Fernando Pichel Cirurgia bari trica perspectiva do nutricionista Jos Alejandro Ribeiro dos Santos Restri o cal rica e elevada densidade nutricional O elixir da juventude revisitado Carla Moura Pereira Homociste na importante porqu Isabel Fonseca Ant nio Castro Henriques Denisa Mendon a Hiperhomocisteinemia e insufici ncia renal cr nica S nia Azevedo Amadeu Armada Nutri o e asma Ada Margarida Correia Nunes da Rocha Conserva o e processamento de hort colas ESPECIALIDADESP GINA54 Bela Franchini Sara Rodrigues Pedro Graca M Daniel Vaz Almeida A nova Roda dos Alimentos um guia para a escolha alimentar di ria Dulce Senra Isabel Pinto Mafalda Faria Maria Ana Carvalho T nia Magalh es Projecto de Educa o Alimentar Manual Aprende a Comer com a Fada Dentinho Paula Veloso Melhorar o estado nutricio
117. e os efeitos da restri o cal rica prolongada no ser humano sem obesidade A Biosphere 2 um edi f cio de a o e vidro com 12 750 m constru do com o intuito de simu lar um prot tipo de micro mundo ecol gico A estrutura inclu a 7 biomas floresta h mida savana oceano p ntano deserto floresta agr cola e habitat humano criados com a inten o de fornecer ali mentos em quantidade suficiente aos residentes De 21 de Setembro de 1991 a 26 de Setembro de 1993 8 indiv duos saud veis 4 homens e 4 mulheres viveram no interior desta estrutura sem obten o de mantimentos a partir do exterior Inesperadamente a quanti dade de alimento produzida foi inferior prevista Assim apesar da dieta de elevada qualidade a ingest o energ tica di ria foi insufi ciente em rela o carga de trabalho observada durante a maior parte dos dois anos de isolamento Como resultado os 8 indiv duos sofreram uma marcada perda de peso corporal 14 5 do peso corporal aos 6 meses que se manteve ao longo do restante per o do Tamb m se observaram outras altera es ao n vel das vari veis bioqu micas fisiol gicas hematol gicas e hormonais Muitas dessas altera es foram similares s observadas nos estudos de restri o cal rica com roedores mas apesar disso n o podem ser relaciona das com aumentos de longevidade Mecanismos pelos quais a restric o cal rica aumenta a longevidade Restric o cal rica
118. e que imp em uma rela o perfeita entre tecnologia de vanguarda e know how O investimento efectuado em equipamentos topo de gama aliado forma o humana e profissional permite alcan ar niveis de produtividade qualitativa superiores ot ovoPhoov derovo 3 derivados de ovos s a Tel 236 209 820 Fax 236 209 825 geral derovo net www derovo com P Ind Manuel da Mota 30 3100 354 Pombal sistema4 pt e Elabora o de um programa de preven o de riscos profissionais Promo o e vigil ncia da sa de bem como a organiza o e manu ten o dos registos cl nicos e outros elementos informativos relati vos a cada trabalhador e Informa o e forma o sobre os riscos para a seguran a e sa de bem como sobre as medidas de protec o e preven o e Organiza o dos meios destinados preven o e protec o colectiva e individual e coordena o das medidas a adoptar em caso de perigo grave e iminente e Afixa o de sinaliza o de seguran a nos locais de trabalho e An lise dos acidentes de trabalho e das doen as profissionais e Recolha e organiza o dos elementos estat sticos relativos segu ran a e sa de na empresa e Coordena o de inspec es internas de seguran a sobre o grau de controlo e sobre a observ ncia das normas e medidas de pre ven o nos locais de trabalho 4 5 6 Sistemas de Gest o de Seguran a e Sa de Trabalho SST O estabelecimento de um Sist
119. e um estudo verifica que o IG de alimentos individuais parece ser qualitativamente e n o quantita tivamente estimado quando esses componentes s o incorporados em refei es completas Se o IG de um alimento conhecido com rigor diferen as individuais entre os valores do IG persistem influen ciando a resposta glic mica de uma refei o completa 2 e a com provar est o os resultados de alguns estudos realizados que indicam que h uma correla o positiva forte entre o IG de uma refei o com pleta e os valores glic micos m dios de alimentos individuais 2571 Quando uma refei o constitu da por diferentes tipos de gl cidos o efeito do alimento de mais baixo IG atenuado na propor o da quantidade de gl cidos dos restantes alimentos 22 Assim houve necessidade de calcular o IG de uma refei o completa 21 O c lculo do IG de uma refei o contendo v rios alimentos com gl cidos na sua composi o expressa se atrav s da m dia ponderada dos valores de IG de cada um dos alimentos que constituem a refei o sendo a pondera o baseada na propor o que cada alimento representa no total de gl cidos fornecidos pela refei o S 17 2 25 35 73 Evid ncias indicam que a presen a de prote nas l pidos fibra fita tos e outros antinutrientes influenciam tamb m o IG de uma refei o 21 23 25 35 71 V rios estudos investigaram os efeitos da combina o de macronu trimentos no
120. ec o e avalia o directas tendo em conta um sem n mero de mat rias e reas nomeadamente Objectivos e metas da preven o mesmo para al m dos m nimos exigidos pelas disposi es legais Adequa o dos recursos e da informa o regulamenta o a cumprir e Sistema de informa o interno sobre SST e Pol ticas de concep o selec o aquisi o constru o e altera o de locais instala es equipamentos e produtos utilizados nos locais de trabalho e An lise da rela o de custos benef cios da preven o e m todos de contabilidade interna apropriados Estado e adequa o dos equipamentos de trabalho e dos meios de protec o colocados disposi o dos trabalhadores M todos de informa o consulta e participa o dos trabalhadores e Planos de forma o em preven o de riscos An lise e planifica o em casos de situa es de emerg ncia e Suporte de informa o e planifica o perante o risco grave e emi nente e Planifica o de vigil ncia e controlo da sa de dos trabalhadores e Coordena o da preven o quando da exist ncia de duas ou mais empresas em actividade no mesmo espa o Organiza o dos tempos e ritmos de trabalho pausas descansos e turnos e Grau de satisfa o na carreira profissional e Grau de cumprimento das obriga es contratuais e Protec o dos trabalhadores mais sens veis e Protec o da maternidade de menores e mulheres
121. eceu tra zer benef cios no controlo da diabetes mellitus Desde ent o este ndice tem sido objecto de diversos estudos com vista determina o da sua utilidade em outras situa es cl nicas Embora os resul tados de v rios trabalhos realizados sugiram que o consumo de ali mentos de baixo IG a curto prazo exer a efeitos positivos na sa de e preven o da doen a a maioria dos autores apela necessidade da realiza o de mais estudos cl nicos a longo prazo que compro vem efectivamente a sua import ncia e relev ncia na pr tica cl nica No que respeita sua aplicabilidade no contexto de uma refei o completa a utilidade cl nica do IG tem sido alvo de muita controv r sia isto porque apesar da maioria dos autores defenderem que o IG de uma refei o pode ser estimado atrav s do IG dos v rios alimen tos ricos em gl cidos que a constituem existem diversos factores de variabilidade que o afectam e condicionam o rigor da sua determina o Segundo conclus es de alguns estudos o IG de uma refei o depende da sua composi o em macronutrimentos fibra antinutrien tes grau de acidez entre outros No entanto devido s diverg ncias ainda existentes sobre o tema torna se necess rio aprofundar o conhecimento dando continuidade aos estudos at agora realizados BILIOGRAFIA 1 Ludwing DJ Eckel RH The glycemic index at 20 y Am J Clin Nutr 2002 76 suppl 2648 2658 2 Wolever TM The glycemic ind
122. egular e espor dica ado ante artificial e tamb m manifestam em maior percentagem preocupa o com o peso e at tentativa de perda de peso As recomenda es para o ganho ponderal na gesta o do ape sar de terem sido consideradas adequadas por v rios estudos permitiram segundo alguns autores ganhos ponderais superiores aos anteriormente recomendados que n o tiveram em conta a pos s vel reten o de peso materno ap s o parto Neste estudo o ganho ponderal na gravidez variou em fun o do IMC pr gravidez segundo um gradiente compat vel com o que era esperado desejado e at recomendado O ganho ponderal um importante indicador das altera es do peso ap s o parto gt 12 16 sendo respons vel por 12 7 a 21 1 da varia o do peso Neste estudo explicou apenas 10 da reten o de peso apesar de ter sido o factor com maior contributo explicativo Admitindo que o ganho de peso na gesta o explica a maior parte da reten o de peso ap s o parto compreende se que quanto mais peso a mulher ganhar mais possa reter ap s o parto8 Salientando se que o risco triplica para aumentos ponderais superiores a 14kg Em resumo este estudo n o sustentou a hip tese de o aleitamen to a actividade f sica e a alimenta o desempenharem um papel na reten o de peso O ganho ponderal na gravidez contribui de forma significativa para a reten o de peso um ano ap s o parto Caracteriza o
123. ela o tal como neste estudo e outros verificam at o inverso uma associa o positiva com a reten o de peso 8 12 31 32 O efeito do aleitamento materno n o consensual embora postula do historicamente como um importante determinante da perda de peso ap s o parto devido s necessidades energ ticas inerentes produ o de leite No entanto as recomenda es alimentares para as lactantes t m sido consideradas elevadas por alguns autores para poderem per mitir perda de e v rios estudos destacaram a import ncia da ingest o energ tica aumentada face economia metab lica ou ao aumento da mobiliza o de gordura acumulada Por outro lado as mulheres que n o amamentam podem diminuir a sua ingest o ali mentar de forma consciente ou inconsciente A dura o do aleitamento pode tamb m condicionar os resultados do seu efeito no peso materno ap s o parto Alguns autores justifi cam a inconsist ncia da bibliografia em rela o ao efeito do aleita mento com a heterogeneidade da sua defini o e consideram que deve ter uma dura o de pelo menos meses Neste estudo a amamenta o foi definida a partir de um per odo m nimo de 15 dias e o tempo m dio de aleitamento observado foi inferior a 3 meses o que pode ter minimizado o seu efeito na perda de peso Segundo alguns autores s uma longa e intensa amamenta o pode contribuir para uma perda ligeira de peso ap s o parto que pode
124. ell IFW Lang D Homocysteine and endothelial dysfuction a link with cardio vascular disease J Nutr 2000 130 3695 3725 57 Cavalca V Cighetti G Bamonti F et al Oxidative Stress and Homocysteine in Coro nary Artery Disease Clin Chem 2000 47 887 892 58 Wilcken D E et al The patogenesis of coronary artery disease A possible role for methionine metabolism J Clin Invest 1976 57 4 1079 108 59 Marangon K O Byrne D Deveraj S et al Validation of an immunoassay for measure ment of plasma total homocysteine Am J Clin Pathol 1999 112 6 757 62 60 Ueland P M Refsum H Stabler S P et al Total homocysteine in plasma or serum methods and clinical applications Clin Chem 1993 39 9 1764 1779 61 Frantzen F Faaru A L Alfheim 1 et al Enzyme conversion immunoassay for deter mining total homocysteine in plasma or serum Clin Chem 1998 44 2 311 316 62 Rimm E B Willet W C Hu F B et al Folate and Vitamin B6 From Diet and Supplemets in Relation to Risk of Coronary Heart Disease among Women JAMA 1998 279 5 359 364 63 He K Merchant A Rimm EB et al Folate vitaminB6 and B12 intakes in relation to risk of stroke among men Stroke 2004 35 1 169 74 certo para a sq de do cora o Nova f rmula Becel Sem sal adicionado com baixo teor de cidos gordos saturados e um alto teor de cidos j gordos polinsaturados 7 Becel rica em OE vitaminas B6 B12 e em cido f lico Co
125. ema de Gest o da SST n o obriga t rio no entanto cada vez mais as organiza es entendem a sua pertin ncia como forma de darem resposta a requisitos legais e ou regulamentares associados s actividades por si desenvolvidas de um modo mais sistem tico e coerente Para o implementar existem normas que permitem sistematizar os processos das organiza es de forma a atingirem os objectivos pre tendidos Estas normas ao contr rio da legisla o s o de car cter volunt rio podendo se optar por uma de duas a Occupational Health and Safety Assessment Series OHSAS 18001 1999 e a Nor ma Portuguesa NP 4397 2001 reconhecidas a n vel internacional e nacional respectivamente 9 O Sistema de Gest o da SST n o nada mais que a parte do siste ma global da empresa constitu do por um conjunto de ac es de gest o e procedimentos implementados pela organiza o num qua dro de defini o de responsabilidades meios t cnicos e financeiros com o seu objectivo espec fico a elimina o ou redu o dos riscos com origem nas actividades produtos ou servi os da organiza o Os objectivos da implementa o deste sistema de gest o s o cum primento da legisla o laboral e da SST responder s exig ncias de colaboradores clientes e outras partes interessadas reduzir os ris cos de acidentes de trabalho prevenir doen as profissionais e cer tificar o Sistema de Gest o de SST As principais vantage
126. en a cardiovascular n o foi sig nificativa o que pode ser devido ao desenho do estudo O IG pode ter relev ncia na preven o do cancro Um estudo efectuado conclui que uma dieta com elevada carga glic mica pare ce aumentar o risco de cancro pancre tico em mulheres com insuli noresist ncia pr via A insulinoresist ncia e o insulin like growth factor t m sido implicados nos cancros c lon rectal mama pr stata e ov rio 69 61 6 6 j que t m efeitos mutag nicos e promocionais na carcinog nese 62 63 O IG parece tamb m desempenhar um papel cr tico na regula o do peso corporal 9 5 6 V rios autores apelam necessidade de reali za o de estudos que definam a relev ncia destes achados Apesar da aus ncia de dados de estudos a longo prazo investiga es a curto prazo indicam que o consumo de alimentos com eleva do ndice e carga glic mica torna mais r pida a digest o e absor o aumentando a secre o de insulina que por sua vez proporciona uma diferen a na saciedade e no armazenamento de energia resultando a longo termo num aumento das reservas de gordura 18 29 Por outro lado alguns autores n o encontram qualquer evid n cia de que os alimentos com um baixo IG facilitem o controlo do peso corporal e Anderson et al conclui que alimentos com um alto IG suprimem a curto prazo o apetite e ingest o alimentar ao contr rio de alimentos de baixo IG Tamb
127. en a vascular uma das principais causas de morte e dado que os factores de risco cl ssicos n o explicam a totalidade das doen as vasculares torna se necess ria a procura de outros potenciais factores de risco de que s o exemplos a homociste na a lipoprote na a o fibrinog nio e a prote na C reactiva gt gt 5 O facto de podermos incluir outros factores de risco na defini o de estrat gias de preven o prim ria e secund ria da doen a vascular reduzindo a elevada morbilidade e mortalidade que a caracterizam constitui uma mais valia sobretudo se podermos actuar de forma simples eficaz e pouco onerosa sobre um factor de risco actual mente considerado independente e modific vel na ocorr ncia e desenvolvimento deste tipo de doen as como o caso da homo ciste na A homociste na encontra se no plasma humano na forma oxidada 98 99 na sua maior parte associada a prote nas plasm ticas atra v s de pontes dissulfito a forma reduzida ou sulfidril representa ape nas 1 296 da homociste na total O termo homociste na plasm tica total refere se ao conjunto de todas as formas circulantes e repre senta um marcador sens vel do metabolismo da homociste na A homociste na um produto sulfurado interm dio do metabolismo normal da metionina um amino cido essencial O seu metabolismo encontra se na intersec o de duas vias metab licas a remetila o e a transsulfura o Na via da remetila o a hom
128. energ tica mais baixo Bem vistas as coisas se quer chegar a velho coma pouco e bem 2 Mattison J A Lane M A Roth G S amp Ingram D K Calorie restriction in rhesus monkeys Exp Gerontol 38 35 46 2003 3 Lin S J Defossez P A amp Guarente L Requirement of NAD and SIR2 for life span exten sion by calorie restriction in Saccharomyces cerevisiae Science 289 2126 8 2000 4 Weinert B T amp Timiras P S Invited review Theories of aging J Appl Physiol 95 1706 16 2003 5 Levi F Cancer prevention epidemiology and perspectives Eur J Cancer 35 1912 24 1999 6 Lebovitz H E Type 2 diabetes an overview Clin Chem 45 1339 45 1999 T Brochu M Poehlman E T amp Ades P A Obesity body fat distribution and coronary artery disease J Cardiopulm Rehabil 20 96 108 2000 8 Roth G S et al Biomarkers of caloric restriction may predict longevity in humans Science 297 811 2002 9 Walford R L Mock D Verdery R amp MacCallum T Calorie restriction in biosphere 2 alte rations in physiologic hematologic hormonal and biochemical parameters in humans res tricted for a 2 year period J Gerontol A Biol Sci Med Sci 57 B211 24 2002 10 Mattson M P Duan W amp Guo Z Meal size and frequency affect neuronal plasticity and vulnerability to disease cellular and molecular mechanisms J Neurochem 84 417 31 2003 11 Holloszy J O Mortality rate and longevity of fo
129. erado influxo de s dio atrav s das membranas celulares poss vel que isto iniba os mecanismos de troca dos i es s dio e c lcio resultando num aumento do c lcio intracelular e portanto num aumento da con tractabilidade Alguns autores sugerem que um alto consumo de s dio pode potenciar esta anormalidade Para al m disso tem sido demonstrado que uma ingest o elevada de s dio parece resultar na inibi o da bomba Na fazendo desta forma aumentar o s dio intracelular e consequentemente o c lcio intracelular por inibi o das trocas dos ides Na Este mecanismo de inibi o da bomba Na n o muito claro mas pode ter a ver directa ou indirectamente com altera es hormonais ou qu micas associadas elevada carga de s dio ou devido a BILIOGRAFIA McFadden E R Jr Asma In Braunwald E et al ed Harrison s Principles of Internal Medicine 15 edi o McGraw Hill 2002 cap 252 1539 1546 Seaton A Godden DJ Brown K Increase in asthma a more toxic environment or a more susceptible population Thorax 1994 49 171 174 Monteleone CA Sherman AR Nutrition and asthma Arch Intern Med 1997 157 23 34 American Academy of Allergy Asthma and Immunology Everything you Need to Know About Asthma and Food 2002 http www aaaai org Hatch GE Asthma inhaled oxidants and dietary antioxidants Am J Clin Nutr 1995 61 suppl 625 S 630 S Butland BK Strac
130. erhomocysteinemia as a risk factor for deep vein thrombosis N Engl J Med 1996 334 12 759 762 47 Den Heijer M Blom H J Gerrits W B J et al Is hyperhomocysteinemia a risk fac tor for recurrent venous thrombosis Lancet 1995 345 882 885 48 Vollset S E Refsum H Irgens L M Plasma total homocysteine pregnancy compli cations and adverse pragnancy outcomes the Hordaland Homocysteine Study Am J Clin Nutr 2000 71 962 968 49 Mills JL McPartlin JM Kirke PN et al Homocysteine metabolism in pregnancies com plicated by neural tube defects Lancet 1995 345 149 151 50 Steegers Thennissen RPM Boers GHJ Trijbels FJM et al Maternal Hyperhomocystei nemia a Risk Factor for Neural Tube Defects Metabolism 1994 43 12 1475 1480 51 Miller J W Homocysteine and Alzheimer s disease Nutr Ver 1999 57 126 129 52 Clarke R Smith A D Jobst K A et al Vitamin B12 and serum total homocysteine levels in confirmed Alzheimer disease Arch Neurol 1998 55 1449 1455 53 Morris M S Jacques P F Rosenberg H et al Hyperhomocysteinemia associated with poor recall in the third National Health and Nutrition Examination Survey Am J Clin Nutr 2001 73 927 933 54 Diaz Arrastia R Homocysteine and neurologic disease Arch Neurol 2000 57 1422 1428 55 Ravaglia G Forti P Maioli F et al Homocysteine and cognitive function in healthy elderly community dewellers in Italy Am J Clin Nutr 2003 77 3 668 73 56 McDow
131. erva o a curto prazo prolongam a vida til dos produtos hort colas de forma modesta podendo at reduzi la uma vez que o seu princi pal objectivo proteger o estado fresco do produto As t cnicas de conserva o a longo prazo prolongam a vida til de forma significa tiva mas muitas vezes com preju zo das caracter sticas nutricionais e organol pticas do produto T cnicas de conserva o a curto prazo A tecnologia p s colheita pressup e a optimiza o das condi es ambientais tais como a temperatura a humidade relativa a compo si o gasosa e protec o da luz As taxas respirat ria e de transpira o de hort colas s o um bom indicador do tempo de vida til O m todo mais eficaz de prolongar a vida til a redu o das taxas de respira o e transpira o Torna se ainda essencial a minimiza o dos danos mec nicos tais como cortes ou amolgadelas resultantes de choques fric o etc Pode ainda recorrer se aplica o de aditivos especiais ou trata mentos tais como ceras sprays qu micos e irradia o que dimi nuem a respira o e a perda de gua dos tecidos Controle da temperatura O controle de temperatura provavelmente a t cnica mais importan te uma vez que a temperatura o factor ambiental individual com maior influ ncia na vida til deste tipo de produtos O seu efeito dram tico n o s nas taxas de respira o e transpira o mas em todas as outras reac
132. es estimado por equa 38 Pletismografia Um m todo novo alternativo hidrodensitometria a pletismografia por deslocamento de ar O novo m todo mais r pido mais confor t vel mais seguro tem uma maior capacidade de acomodar uma grande variedade de sujeitos autom tico tem uma menor manu ten o 1 No entanto tamb m tem as suas limita es Tem o mesmo problema da considera o da densidade constante da massa livre de gordura e da medi o do ar residual dos pulm es Al m disto ainda necessi ta de correc es para as fontes de ar isot rmico roupa cabelo e pelos corporais Ainda preciso ter aten o s varia es interlabo ratoriais de protocolo e teste de equipamento e saber que o tamanho do sujeito tamb m pode afectar a estimativa propondo se o uso de c maras mais pequenas para serem usadas em crian as Imagem 3D Outro m todo inovador mas ainda pouco divulgado e testado a reconstru o de uma imagem a tr s dimens es dos contornos da superf cie corporal usando um analisador de fot es que pode ser usado para monitoriza o dos contornos corporais e reflectir altera es da camada de gordura subcutanea Dilui o de is tipos Nos m todos de dilui o de is topos as principais limita es resu mem se imprecis o da administra o da dose precisa do marca dor dificuldade de recolher armazenar transportar e tratar a amos tra de flu do que tamb m se t
133. ex flogging a dead horse Diabetes Care 1997 20 452 456 3 FAO WHO Carbohydrates in human nutrition a summary of the joint FAO WHO expert consultation Rome FAO 1997 4 Jenkins DJ Kendall CW Augustin LSA et al Glycemic index overview of implications in health and disease Am J Clin Nutr 2002 76 suppl 2665 2735 5 Willett W Manson J Liu S Glycemic index glycemic load and risk of type 2 diabetes Am J Clin Nutr 2002 76 suppl 2745 2805 6 Brand Miller JC Holt SHA et al Glycemic index and obesity Am J Clin Nutr 2002 76 suppl 2815 2855 7 Leeds AR Glycemic index and heart disease Am J Clin Nutr 2002 76 suppl 2865 2898 8 Walton P Rhodes EC Glycaemic index and optimal performance Sports Med 1997 23 3 164 172 9 Pi Sunyer FX Glycemic index and disease Am J Clin Nutr 2002 76 suppl 2905 2985 10 Bjorck I Liljeberg H Ostman E Low glycemic index foods Br J Nutr 2000 83 suppl 1498 1558 Bornet FR Billaux MS Messing B Glycemic index concept and metabolic diseases Int J Biol Macromol 1997 21 1 2 207 219 Englyst KN Englyst HN et al Rapidly available glucose in foods an in vitro measure ment that reflects the glycemic response Am J Clin Nutr 1999 69 448 454 National Academy of Sciences Panel on DRIs for Macronutrients Washington DC National Academy of Sciences July 12 2000 14 Irwin T Dip Nutr Diet New Dietary Guidelines From the American Diabetes Associat
134. exacta da prote na minerais em adi o medi o do compartimento da gua corporal total e massa magra Estas medi es podem ser obtidas pelo m todo da hidroden sitometria conjugado com a activa o neutr nica para a prote na e absorciometria de raio x de dupla energia para o conte do mineral ou alternativamente usando o m todo de medi o do pot ssio corpo ral total para obter a massa celular corporal conjugado com a dilui o de is topos para obter o compartimento da gua extra celular e mineral determinando a massa livre de gordura como soma de todos estes compartimentos e a massa gorda como peso total menos a massa livre de gordura O dilema deste modelo o uso de variados m todos que o torna caro e a acumula o dos erros inerentes a cada m todo aumentando assim imprecis o 2 gt 4 O modelo multicompartimental usa v rios m todos para medir o mesmo compartimento usando os como confirma o uns dos outros A informa o de todos os modelos anteriores usando v rios m to dos foi compilada e assim descrito o modelo de cinco comparti mentos Os cinco n veis s o descritos como elementar molecular celular sistema de tecidos e corpo total como ilustrado na figura 1 Em adi o existem equa es de transforma o entre n veis e j foram descritos n veis interm dios Consequentemente a reconstru o da composi o corporal a partir do n vel elementar mais cor recta e minimiz
135. ficativo no estado nutricional destes doentes O aumento no gasto energ tico provocado pela deambula o err tica e movimentos despropositados geram um aumento das necessidades cal ricas para assegurar as fontes de energia para o metabolismo basal O estado nutricional destes doentes pode estar comprometido quer devido s altera es na ingest o de alimentos quer ao acr scimo da actividade fisiol gica gerada por um aumento da actividade f sica A perda de peso o problema nutricional mais comum nos doentes de Alzheimer As causas n o s o conhecidas mas est o provavel mente relacionadas com manifesta es neuropsiqui tricas tais como perda de mem ria confus o apraxia depress o ansiedade e inquieta o pr prias da doen a Por sua vez estes problemas afec tam a ingest o de alimentos Nutricionista Cl nica Senso Numa fase ainda mais avan ada da doen a a alimenta o compul siva a ingest o de objectos n o comest veis ou a recusa em comer s o frequentes Muitas vezes ignoram ou brincam com a comida em vez de a comerem Na ltima fase s o incapazes de se alimentar sozinhos e n o sabem o que fazer com os alimentos quando estes s o colocados na sua boca Os primeiros sinais de regress o nos h bitos alimentares verificam se quando o doente deixa de saber como comer N o se lembra de como usar os talheres nem sabe mastigar bem Mais tarde surgir o os problemas de degluti o devi do apraxia dos
136. ficiency but do not predict the rate of progression Nephron 1999 82 306 311 Chaveau P Chadefaux B Coud M et al Long term folic acid but not pyridoxine supplementation lowers elevated plasma homocysteine level in chronic renal failure Miner Electrolyte Metab 1996 22 106 109 Dierkes J Domrose U Ambrosch A et al Response of hyperhomocysteinemia to folic acid supplementation in patients with end stage renal disease Clin Nephrol 1999 51 108 115 45 Bostom A G Brosnan J T Hall B et al Net uptake of plasma homocysteine by the rat kidney in vivo Atherosclerosis 1995 116 59 62 Hultberg B Andersson A Sterner G et al Plasma homocysteine in renal failure Clin Nephrol 1993 40 230 234 Soria C Chadefaux B Coud M et al Concentrations of total homocysteine in plas ma in chronic renal failure Clin Chem 1990 36 2137 2138 Wilcken D Gupta V J Reddu S G Accumulation of sulphur containing amino acids including cysteine homocysteine in patients on maintenance haemodialysis Clin Science 1980 58 427 430 49 Kang S Wong P W K Bidani A et al Plasma protein bound homocyst e ine in patients requiring haemodialysis Clin Science 1983 65 335 336 Perna A F Ingrosso D De Santo N G et al Mechanism of erythrocyte accumulation of methylation inhibitor S adenosylhomocisteine in uremia Kidney Int 1995 47 247 253 Smolin L A Laidlaw S A Kopple J D et al Altered plasma
137. free and protein bound sulphur amino acids levels in patients undergoing maintenance hemodialysis Am J Clin Nutr 1987 45 737 43 52 Janssen M van Guldener C de Jong G et al Folic acid treatment of hyperhomocys teinemia in dialysis patients Miner Electrolyte Metab 1996 22 110 4 53 Swainson C P Winney R J Do dialysis patients need extra folate Lancet 1983 1 239 54 House J D Brosnan M E Brosnan J T et al Renal uptake and excretion of homocys teine in rats with acute hyperhomocysteinemia Kidney Int 1998 54 1601 7 55 Guttormsen A B Schneede J Ueland P M et al Kinetics of total plasma homocys teine in subjects with hyperhomocysteinemia due to folate or cobalamin deficiency Am J Clin Nutr 1996 63 194 202 56 Refsum H Helland S Ueland P M Radioenzymic determination of homocysteine in plasma and urine Clin Chem 1985 31 624 628 Arnadottir M Hultberg B Nilsson Ehle P et al The effect of reduced glomerular fil tration rate on plasma total homocysteine concentration Scand J Clin Lab Invest 1996 56 41 46 Loeher F Angst C Brunner F et al Evidence for disturbed S adenosylmethionine S ade nosylhomocysteine methylation reactions Nephrol Dial Transplant 1998 13 656 661 59 Guttormsen A B Ueland P M Svarstad E et al Kinetic basis of hyperhomocysteine mia in patients with chronic renal failure Kidney Int 1997 52 495 502 60 van Guldenberg C Donker J M Jakobs C et
138. fun o endotelial conseguida ao fim de duas semanas Parece haver consenso relativamente ao papel determinante do cido f lico na regula o do metabolismo e da concentra o plas m tica de homociste na no entanto os resultados da maior parte dos estudos permitem concluir que a suplementa o de cido f li co mesmo em doses elevadas n o consegue normalizar a homo cisteinemia na maioria dos doentes 2 43 445271 Este facto sugere que a suplementa o vitam nica n o consegue compensar a perda ou diminui o da depura o e do metabolismo renal da homocis te na que ocorre na presen a de insufici ncia renal cr nica 7 Conclus o A concentra o plasm tica elevada de homociste na conside rada na popula o geral um factor de risco independente para BILIOGRAFIA 1 Eikelboom JW Lonn E Genest J et al Homocyst e ine and cardiovascular disease a critical review of the epidemiologic evidence Ann Int Med 1999 131 363 5 Stampfer M J Malinow M R Can lowering homocysteine levels reduce cardiovascular risk N Eng J Med 1995 332 328 329 Kronenberg Homocysteine lipoprotein a and fibrinogen metabolic risk factors for cardiovascular complications of chronic renal disease Curr Opin Nephrol Hyertens 1998 7 271 278 Ridker P M Evaluating novel cardiovascular risk factors can we better predict heart attacks Ann Intern Med 1999 130 933 937 5 McCully K S Vascular pathology of homocy
139. geral e cada vez mais estudos t m sido realizados na popula o com patologia renal o que permite o conhecimento das caracter sticas epidemiol gicas desta pato logia Possibilitaram tamb m a descoberta e o estudo de factores de risco envolvidos no desenvolvimento inicial e no reapareci mento subsequente desta patologia assim como a aplica o de algumas interven es promissoras tanto a n vel da preven o como da terap utica A obten o de informa o relativamente orienta o dos insufi cientes renais com hiperhomocisteinemia imprescind vel s assim ser poss vel incluir mais este factor de risco na defini o de estrat gias de preven o prim ria e secund ria da doen a vascular ateroscler tica uma vez que a sua modifica o pode alterar o curso da doen a e reduzir a elevada morbilidade e mor talidade que caracteriza estes indiv duos O conhecimento da frequ ncia e distribui o da hiperhomocisteinemia pode contri buir para identificar e actuar sobre os factores predisponentes mais importantes Isso necess rio n o s pelo interesse cien t fico mas tamb m pelas implica es socio econ micas asso ciadas Apesar da crescente compreens o dos factores precipi tantes e dos mecanismos fisiopatol gicos da aterosclerose que caracteriza os insuficientes renais as medidas terap uticas n o t m impedido que a morbilidade e a mortalidade sejam elevadas e por vezes crescentes O estudo das suas
140. han DP Anderson HR Fresh fruit intake and asthma symptoms in young British adults confounding or effect modification by smoking Eur Respir J 1999 13 744 750 Smit HA Chronic obstructive pulmonary disease asthma and protective effects of food intake from hypothesis to evidence Resp Res 2001 2 n 5 261 264 Fogarty A Britton J The role of diet in the aetiology of asthma Clinical and Experimental Allergy 2000 30 615 627 Grievink L Smit HA Ock MC Veer PV Kromhout D Dietary intake of antioxidant pro vitamins respiratory symptoms and pulmonary function the MORGEN study Thorax 1998 53 166 171 10 Britton j Dietary fish oil and airways obstruction Thorax 1995 50 suppl 11 515 11 Black PN Scharpe S Dietary fat and asthma is there a connection Eur Respir J 1997 10 6 12 12 Simopoulos AP Essential fatty acids in health and chronic disease Am J Clin Nutr 1999 70 n 3 suppl 560S 569S 13 Calder PC Grimble RF Polyunsaturated fatty acids inflammation and immunity European Journal of Clinical Nutrition 2002 56 suppl 14S 19S N p N ceo altera es nas propriedades f sicas das membranas celulares Esta associa o entre a ingest o de sal e a asma pode ajudar a explicar as varia es geogr ficas na preval ncia da asma e o seu aumento nos pa ses subdesenvolvidos medida que estes adop tam um estilo de vida ocidental Alguns estudos
141. hum efeito T cnicas de conserva o a longo prazo Processamento t rmico O objectivo do processamento t rmico consiste em prevenir a activi dade microbiol gica e enzim tica nos produtos finais A severidade do tratamento t rmico est directamente relacionada com o pH do alimento Alimentos que apresentem um pH gt 4 6 constituem o subs trato perfeito para o Clostridium botulinum e t m de ser processados a altas T _ 121 C situa o que corresponde esteriliza o comer cial aplic vel maioria dos vegetais O processamento t rmico con tinua a ser o m todo mais importante de conserva o de produtos de origem vegetal para longos per odos de armazenamento Em pro dutos comercialmente est reis microbiologicamente est veis as altera es na qualidade sensorial e nutritiva s o o factor limitante da vida til Constituem alguns exemplos a destrui o vitaminica e de outros nutrientes termol beis a degrada o de pigmentos clorofila e altera es de textura aroma etc As altera es de textura s o devidas a modifica es de permeabilidade da membrana celular e solubiliza o e quebra de subst ncias p cticas nas paredes celula res e lamela m dia As altera es de aroma envolvem perda de com postos por volatiliza o degrada o t rmica de compostos termo sens veis e reac es entre constituintes como por exemplo as reac es de Maillard As altera es de cor v o desde a degrada o de
142. i vas do dep sito de gordura subcut nea atrav s de diferentes equa es e possibilitam tamb m uma estimativa da gordura corporal total N o existe consenso sobre qual a melhor prega ou conjunto de pre gas O local mais apropriado depende da idade sexo ra a do sujei to e se o objectivo estimar a gordura corporal total ou uma percen tagem da gordura corporal De salientar que a base da estimativa da gordura corporal total assenta no pressuposto de que metade da gor dura corporal se encontra no compartimento subcutaneo Com o reconhecimento da distribui o como um indicador de risco as medi es de per metros tornam se importantes A medi o da dis tribuic o da adiposidade mais frequente relaciona o per metro da cinta com o da anca diferenciando assim a obesidade gin ide da andr ide Uma rela o cintura anca superior a 1 nos homens e a 0 8 nas mulheres indicativo de uma obesidade andr ide e de uma aumento do risco de doen as relacionadas com a obesidade Mais recentemente a rela o cintura anca foi sendo substitu da pela medi o do per metro da cinta usado isoladamente como factor de identifica o de aumento de risco para o desenvolvimento de riscos associados com a obesidade Em adultos com IMC entre 25 e 34 9 s o considerados com risco elevado os homens com um per metro da anca superior a 102 cm e as mulheres com um per metro da anca superior a 88 cm M todos de determinac o da densid
143. inar indirectamente a massa gorda e a massa livre de gordura podem ser usadas como ndices do estado nutri cional pela varia o da quantidade e propor o de dois comparti mentos medidos Os dados antropom tricos s o habitualmente apresentados como distribui es de percentis espec ficas para o sexo e por vezes tam b m etnia Muitos ndices diferentes foram desenvolvidos como a rela o cintura anca mas o mais difundido sem d vida o ndice de massa corporal IMC definido como PESO Kg ALTURA m 2 O ndice de massa corporal determina diferen as na composi o corporal pela defini o do n vel de adiposidade relacionando o peso com a altura O ndice de massa corporal determinado em situa es cl nicas para identificar doentes hospitalizados com subnutri o ou sobrenu tri o cr nica e para monitorizar altera es da composi o corporal a longo termo durante o suporte nutricional Tamb m s o usados em Sa de P blica para identificar indiv duos vulner veis a subnutri o ou sobrenutri o e ou avaliar a efectividade dos programas de inter ven o nutricional A segunda t cnica antropom trica mais utilizada para determinar a massa gorda corporal baseada na medi o de pregas cut neas que mede a camada de gordura subcut nea com lipocalibradores A espessura das pregas medida num ou mais locais diferentes trici pe bicipe subescapular suprail aca e outros providenciam estimat
144. ing birthweight and begin adding to maternal obesity J Maternal Fetal Med 1996 5 168 73 Rookus MA Rokebrand P Burema J et al The effect of pregnancy on the body mass index 9 months postpartum in 49 women Int J Obesity 1987 11 609 18 Heliovaara M Aromaa A Parity and obesity J Epidemiol Community Health 191 135 197 9 24 Smith DE Lewis Caveny JL et al Longitudinal changes adiposity associated with pregnancy JAMA 1994 271 22 1747 751 25 Wolf WS Sobal J Olson CM et al Parity associated weight gain and its modification by sociodemographic and behavioral factors a prospective analysis in US women Int J Obes Relat Metab Disord 1997 21 9 802 10 Brown JE Kaye SA Folsom AR Parity related weight change in women Int J Obesity 1992 16 627 31 27 Smith DE Lewis CE Caveny JL et al Longitudinal changes in adiposity associated with pregnancy the CARDIA Study JAMA 1994 271 1747 51 28 Dewey K Heinig M Nommsen L Maternal weight loss patterns during prolonged lac tation Am J Clin Nutr 1993 58 162 6 Tavares M Barros H Gravidez n o planeada em Portugal Act Med Port 1996 9 263 66 Lederman S The effect of pregnancy weihgt gain on later obesity Obstet Gynecol 1993 82 148 55 Brewer MM Bates MR Vannoy LP Postpartum changes in maternal weight and body fat depots in lactating vs nonlactating women Am J Clin Nutr 1989 49 259 65 32 hlin A R ssner S Trends in eating patterns
145. insta la o a organiza o a utiliza o e as transforma es dos compo nentes materiais do trabalho em fun o da natureza e grau dos ris cos e ainda as obriga es das pessoas por tal respons veis e A determina o das subst ncias agentes ou processo que devam ser proibidos limitados ou sujeitos a autoriza o ou a controlo da autoridade competente bem como a defini o de valores limite de exposi o dos trabalhadores a agentes qu micos f sicos e biol gi cos e das normas t cnicas para a amostragem medi o e avalia o de resultados A promo o e vigil ncia da sa de dos trabalhadores e O incremento da investiga o no dom nio da SHST e A efic cia de um sistema de fiscaliza o do cumprimento da legis la o relativa SHST Paralelamente ao desenvolvimento de programas e aplica o deste tipo de medidas dever o ser estruturados os meios dispon veis considerando a avalia o dos resultados obtidos quanto dimi nui o dos riscos profissionais e dos danos para a sa de dos traba lhadores e ainda promovendo o envolvimento e participa o de todos os agentes de que depende a sua execu o com destaque para os empregadores e os trabalhadores De facto s com a cola bora o de todas as partes envolvidas se poder o obter os melho res e desej veis resultados ao n vel da preven o 8 OHSAS 18001 1999 Occupational Health and Safety Management Systems Specification
146. ion Diabetes Care 2002 25 1262 Krauss RM Eckel RH Appel LJ et al AHA Dietary Guidelines Revision 2000 A Statement for Healthcare Professionals from the Nutrition Committee of the American Heart Association Circulation 2000 102 18 2284 2299 Jenkins DJ Wolever TM Taylor RH et al Glycemic index of foods a physiological basis for carbohydrate exchange Am J Clin Nutr 1981 362 366 17 Wolever TM Jenkins DJ Josse RG The glycemic index methodology and clinical implications Am J Clin Nutr 1991 54 846 854 Roberts SB High glycemic index foods hunger and obesity is there a connection Nutr Rev 2000 58 6 163 169 Trout DL Behall KM Osilesi O Prediction of glycemic index for starchy foods Am J Clin Nutr 1993 58 873 878 Foster Powell K Holt SHA Brand Miller JC International table of glycemic index and glycemic load values 2002 Am J Clin Nutr 2002 76 5 56 Wolever TM Nuttall FQ Lee R et al Prediction of the relative blood glucose response of mixed meals using the white bread glycemic index Diabetes Care 1985 8 418 428 Jenkins DJ Wolever TM Jenkins AL Starchy foods and glycemic index Diabetes Care 1988 11 149 159 Macrae R Robinson RK Sadler MJ Glucose In Macrae R Robinson RK Sadler MJ Encyclopaedia of Food Science Food Technology and Nutrition Volume Four Academic Press San Diego 1993 2201 2220 24 Bornet FR Costagliola D et al Insulinemic and glycemic indexes of s
147. ira 12 12 Totais 37 38 Tabela 3 Manuais entregues 2001 2002 2002 2003 Centro de Sa de Professores Alunos Professores Alunos Matosinhos 9 165 14 294 Sra Hora 15 342 14 285 S Mamede 16 316 18 350 Le a Palmeira 17 287 20 399 Totais 57 1110 66 1328 Tabela 4 Manuais aplicados 2001 2002 2002 2003 Centro de Sa de Professores Alunos Professores Alunos Matosinhos 9 165 14 294 Sra Hora 10 228 14 285 S Mamede 14 274 13 358 Le a Palmeira 12 286 20 399 Totais 57 953 61 1236 Tabela 5 Grelha de avalia o entregue pelos professores Centro de Sa de 2001 2002 2002 2003 Matosinhos 9 12 Sra Hora 3 7 S Mamede 10 13 Le a Palmeira 6 6 Totais 28 38 Tabela 6 Resultados dos indicadores de avalia o Centro de Sa de 2001 2002 2002 2003 n total de escolas EB1 presentes na 1 reuni o x100 88 0 88 0 n total de escolas n total de professores que aplicaram o manual x 100 67 0 813 n total de professores n total de professores que aplicaram o manual 100 79 0 92 4 n total de professores que receberam o manual n alunos que efecturam as actividades x 100 69 5 85 2 n total de alunos n alunos que efecturam as actividades 85 8 93 0 n total de alunos que receberam o manual n de professores que enviaram as avalia o x 100 62 0 62 3 n total de professores que aplicaram o manual Tabela 7 Avalia o efectuada pelos professores ao Livro de Actividades Utilidade Funcional Facilidad
148. itus os estudos sejam ainda inconclusivos em indiv duos saud veis a carga glic mica dos ali mentos tem sido associada positivamente ao risco de desenvolvi mento de diabetes tipo 2 em ambos os sexos 1 47 48 49 e de doen a coron ria em indiv duos do sexo feminino 51 Porque a diabetes mellitus predisp e a doen a cardiovascular tor nou se importante investigar o papel do IG em indiv duos com pato logia cardiovascular estabelecida e naqueles predispostos a desen volverem na 5253 Apesar de serem escassos os estudos epide miol gicos an lises retrospectivas de estudos cross sectional e prospectivos evidenciam que dietas de baixo IG reduzem o risco de desenvolvimento de doen a cardiovascular Um estudo prospecti vo encontrou uma associa o positiva significativa entre carga gli c mica e risco de desenvolvimento de doen a coron ria Em indiv duos com dislipidemia o consumo de alimentos de baixo IG mostrou uma redu o das concentra es de colesterol LDL e triacilglice r is 1t 19 46 5 55 Tamb m a ingest o de uma dieta de baixo IG duran te um per odo de quatro semanas demonstrou ter benef cios no con trolo glic mico e lip dico em indiv duos com diabetes tipo 2 5 Em diversos estudos alimentos com baixo ndice e carga glic mica t m sido associados a n veis aumentados de colesterol HDL 5 Por outro lado num estudo efectuado em idosos a associa o encon trada entre IG carga glic mica e do
149. ix starch rich foods taken alone and in a mixed meal by type 2 diabetics Am J Clin Nutr 1987 45 588 595 Wolever TM Jenkins DJ The use of the glycemic index in predicting the blood gluco se response to mixed meals Am J Clin Nutr 1986 43 167 172 26 Weyman Daum M Fort P Recker B et al Glycemic response in children with insulin dependent diabetes mellitus after high or low glycemic index breakfast Am J Clin Nutr 1987 46 798 803 27 Wolever TM Relationship between dietary fiber content and composition in foods and the glycemic index Am J Clin Nutr 1990 51 72 75 28 Englyst HN Cummings JH Digestion of the carbohydrates of banana Muca paradi siaca sapientum in the human small intestine Am J Clin Nutr 1986 44 42 50 29 Jenkins DJ Wolever TM et al Metabolic effects of a low glycemic index diet Am J Clin Nutr 1987 46 968 975 1 1 N 1 1 1 1 1 ceo 2 2 a 2 N 2 2 30 Brand JC Nicholson PL et al Food processing and the glycemic index Am J Clin Nutr 1985 42 1192 1196 Brand Miller JC Pang E Bramall L Rice a high or low glycemic index food Am J Clin Nutr 1992 56 1034 1036 Thorne MJ Thompson LU Jenkins DJ Factors affecting starch digestibility and the glycemic response with special reference to legumes Am J Clin Nutr 1983 38 481 488 Jarvi AE Karlstrom BE Granfeldt YE The influence of food
150. izado o bromo n o radioactivo administrado oralmente porque a sua distribui o volum trica pode ser medida sem o uso de radiois topos 1 M todos de conductividade Imped ncia biol ctrica A habilidade dos tecidos e consequentemente de todo o corpo em conduzir uma corrente el ctrica foi reconhecida h mais de 100 anos O tecido aquoso do corpo devido aos seus electr litos dissol vidos o maior condutor de uma corrente el ctrica contudo a gor dura corporal e o osso t m propriedades de condutividade baixas Esta t cnica baseada na premissa de quando uma corrente el c trica feita passar atrav s do corpo a voltagem cai entre dois el c trodos essa queda proporcional ao volume de fluido corporal dessa regi o do corpo Existem v rios tipos de aparelhos e m todos para medi o da imped ncia bioel ctrica e determina o da composi o corporal por este m todo alterando o local de medi o da corrente el ctri ca p s m os ambos se realizada no corpo inteiro ou parcial mente e podem ser usadas diferentes intensidades de corrente A quantidade distribui o e estado fisiol gico dos componentes do corpo ilustram a magnitude da imped ncia medida e os seus com ponentes geom tricos a resist ncia e react ncia 11 op lt 2 lt a Para estimar o volume de gua corporal atrav s da imped ncia bioe l ctrica s o usados tr s pressupostos todo o corp
151. l das estruturas da sa de e tal como as etapas anteriores foi arrancado a ferros e com muito lobying em Lisboa Em Agosto de 1990 mudei me com a minha filha para o Canad para fazer o doutoramento A universidade escolhida foi a de Saskatchewan na cidade de Saskatoon prov ncia de Saskatchewan mesmo no centro do Canad L ficamos 5 anos m e e filha cada uma a estudar na sua faculdade Quando terminei o doutoramento a 1 de Maio de 1995 com uma tese sobre The Effect of Dietary Fibre on Human Lipid Metabolism e voltei para o Porto a Sandy que j era cidad canadiana ficou em Saskatoon Confesso que o regresso ao Porto foi complicado at porque me adaptei muito bem ao Canad e fiquei sempre com vontade de para l voltar Em 1995 foi me atribu da a reg ncia de Gastrotecnia e posterior mente a reg ncia de Alimenta o Colectiva e Gest o tarefas que abracei com entusiasmo Mais recentemente e ainda debaixo da tutela do Prof Norberto fui encarregue de elaborar o plano de estu dos do Mestrado em Nutri o Cl nica que se iniciou em 2000 e no qual presido Comiss o Coordenadora Em 1999 fui incumbida de planificar a expans o das actuais instala es da FCNAUP criando os novos espa os lectivos anfiteatro sala de microsc pios salas de inform tica associa o de estudantes sal o de alunos biblioteca laborat rio de gastrotecnia salas para consulta e composi o corporal e ainda os gabinetes dos rg
152. lassificas como tendo excesso de peso ou obesidade Parece preocupante que tenham sido principalmente as mulheres sem obesidade a mudar para classes de IMC superiores No entanto observou se menor ganho ponderal na gesta o entre as obesas que tamb m por isso tendiam a menor reten o de peso Mulheres com menores IMC pr gravidez t m menor reten o e maior perda de peso provavelmente reflectindo o contributo dos fac tores metab licos na manuten o de um peso baixo e o grande desejo em atingir o peso ideal Nas mulheres que desenvolvem obesidade grave a reten o de peso ap s o parto confere um contributo importante para o aumen to do indice de massa corporal As mudan as de peso ap s o parto dependem de um conjunto varia do de factores o que dificulta uma previs o objectiva das altera es de peso corporal da mulher A menarca ocorreu mais cedo nas mulheres que retiveram peso Essas mulheres tinham um ndice de Massa Corporal IMC pr gra videz superior e tamb m tiveram um ganho ponderal superior na gra videz pelo que se compreende que tenham tido maior reten o de peso um ano ap s o parto Por outro lado foi descrito um aumento de leptina s rica associado a menor idade da e n veis s ricos de leptina elevados em obesas adultas Esta hormona foi identificada como um potente modulador do apetite e da termog nese aumentando em fun o do IMC e da idade A paridade nes
153. lementos com n me ros at micos baixos carbono oxig nio hidrog nio Estas diferentes caracter sticas permitem a resolu o da atenua o pelo osso e pelos v rios tecidos moles 2 28 Parece ser evidente que este m todo se baseia em dois grupos de equa es separadas cada um usado para descrever um modelo de dois compartimentos A absorciometria de raio x de dupla energia n o providencia tr s medi es diferentes apesar de serem regista dos tr s valores de composi o corporal conte do mineral sseo massa livre de gordura massa livre de gordura Este m todo foi sugerido como m todo de refer ncia para medir de gordura tendo tamb m a potencialidade de estimar a distribui o da gordura regional 2 Absorciometria de raio X de tripla energia V rios centros de investiga o est o a realizar estudos que focam o desenvolvimento da absorciometria de raio x de tripla energia tendo como objectivo uma extens o desta t cnica mas deve ser seleccio nada uma nova energia nica Em teoria pensa se que o uso de tr s energias possa tornar poss vel a obten o de estimativas n o s para a gordura e osso mas tamb m para a gua corporal e massa proteica M todos de imagem Imagem de resson ncia magn tica A imagem de resson ncia magn tica baseada na interac o entre o n cleo dos tomos de hidrog nio que s o abundantes em todos os tecidos biol gicos e os campos magn ticos gerados e co
154. lt Americans results from the third National Health and Nutrition Examination Survey Am J Clin Nutr 1999 69 482 489 7 Stampfer M J Malinow M R Willet W C et al A Prospective Study of Plasma Homocys t e ine and Risk of Myocardial Infarction in US Physicians JAMA 1992 268 7 877 881 8 Graham IM Daly LE Refsum HM et al Plasma Homocysteine as a Risk Factor for Vascular Disease The Eupopean Concerted Action Project JAMA 1997 277 22 1775 1781 9 Selhub J Homocysteine Metabolism Annu Rev Nutr 1999 19 217 246 10 Finkelstein J Pathway and Regulation of Homocysteine Metabolism in Mammals Sem Thromb and Hemostasis 2000 26 3 219 225 11 Jacobsen R W Homocysteine and vitamins in cardiovascular disease Clin Chem 1998 44 1833 1843 12 Kang S S Wong P W Malinow M R et al Hyperhomocyst e inemia as a risk factor for occlusive vascular disease Ann Rev Nutr 1992 12 279 298 13 Folsom A R Nieto F J McGovern P G et al Prospective Study of Coronary Heart Disease Incidence in Relation to Fasting Total Homocysteine Related Genetic Polymor phisms and B Vitamins Circulation 1998 98 204 210 14 Clark R Collins R Lewinngton S et al MTHFR 677C T Polymorphism and risk of coronary heart disease The Homocysteine Studies Collaboration JAMA 2002 288 16 2023 2031 15 Mellroy S P Dynan K B Lawsor J T et al Moderately elevated plasma homocysteine methylenetetrahydrofolate reductase genotype and
155. m 100 leos vegetais Becel tamb m uma boa fonte de mega 3 e de mega 6 Segundo as recomenda es da International Atherosclerosis Society da American Heart Association e da OMS FAO a escolha correcta das gorduras e um aporte adequado de cidos gordos mega 3 e mega 6 s o fundamentais para a manuten o da sa de do cora o A homociste na um factor de risco emergente das doen as vascular card aca e perif rica Aproximadamente ti ar 20 da popula o com risco de doen a coron ria tem X es n veis elevados de homociste na Investiga es sugerem que o cido f lico a vitamina B6 e a B12 ajudam a preservar o endot lio vascular contribuindo deste modo para manter o cora o e o sistema circulat rio saudaveis Na grande maioria das situa es para reduzir os n veis de homociste na suficiente praticar uma alimenta o saud vel com um consumo adequado de vitaminas do complexo B Bibliografia 1 International Atherosclerosis Society Harmonized Clinical Guidelines On Prevention Of Atherosclerotic Vascular Disease 2003 2 Joint World Health Organization Food and Agriculture Organization Expert Consultation on Diet Nutrition and the Prevention of Chronic Diseases WHO Technical report Series 916 2002 Geneva Switzerland 3 American Heart Association Guidelines Evidence based guidelines for cardiovascular disease prevention in women Circulation 2004 109 672 93 4 The
156. m as actividades n total de alunos que receberam o manual n de professores que enviaram as avalia o x 100 n total de professores que aplicaram o manual A avalia o das actividades foi tamb m efectuada pelos professo res de acordo com a grelha de avalia o inserida na parte 3 do Ma nual do Professor atrav s dos seguintes par metros e segundo a es cala de Likert e Utilidade de Aplica o e Facilidade de Aplica o Ades o dos Alunos Foram tamb m consideradas para efeito de avalia o as sugest es e os coment rios dos professores s actividades propostas Tratamento estat stico Na an lise estat stica dos dados obtidos utilizou se o programa infor m tico de estat stica SPSS vers o 11 0 para o Windows Calcularam se as frequ ncias e percentagens para os indicadores de avalia o Calculou se a moda para a classifica o atribu da pelos professores s dez actividades do manual e de acordo com os par metros de Utilidade de Aplica o Facilidade de Aplica o e Ades o dos Alunos Resultados e Discuss o As Tabelas 2 3 4 e 5 resumem os resultados obtidos relativos apli ca o dos Manual de Educa o Alimentar nos anos lectivos 2001 02 e 2002 08 Tabela 2 Escolas presentes na reuni o de apresenta o do Manual Centro de Sa de 2001 2002 2002 2003 Matosinhos 5 6 Sra Hora 10 8 S Mamede 10 12 Leca Palme
157. m se quando se misturam v rias textu ras Para o evitar servir um alimento at ao fim e s depois passar para outro O cuidador deve sentar se mesmo em frente ao paciente se a sua vis o perif rica estiver afectada Este deve poder seguir o percur so da colher para melhor se orientar Considera es Finais 1 As refei es devem ser servidas em intervalos consistentes e re gulares 2 Devem desenrolar se de uma forma simples em ambiente calmo e sem pressa Com alguns pacientes o tempo para comer pode ir de 45 minutos a uma hora 3 Se necess rio coordenar os tranquilizantes com o hor rio das refei es no sentido de reduzir a agita o 4 Durante a refei o guiar verbalmente o paciente usando lingua gem simples delicada e respeitadora 5 O cuidador dever ter aten o os h bitos do doente e avaliar cui dadosamente qual a origem das suas dificuldades alimentares Mastiga o Degluti o Distrac es Barulho Impaci ncia do cuidador 6 Ter sempre presente a hist ria alimentar passada Se anteriormen te o paciente n o comia muitas vezes poder n o querer fazer uma refei o 7 Aten o temperatura dos alimentos Em muitos casos de dem ncia as pessoas perdem a capacidade de perceber se um alimento ou bebida est o demasiado quentes 8 N o utilizar recipientes ou talheres de pl stico ou esferovite porque alguns pacientes podem tentar com los aumentando o risco de asfixia 9 Uma vez
158. medi o dos efeitos das perturba es nutricionais no tecido adipo so e tecido magro principalmente tecido adiposo visceral e m scu lo esquel tico 29 Tomografia computorizada Esta t cnica mede a atenua o do raio x atrav s de uma fatia trans versal de um objecto para produzir uma imagem dos valores do local de atenua o As propriedades de atenua o de um tecido s o determinadas pela sua composi o at mica especialmente a densi dade dos electr es dos tomos n mero at mico efectivo A ate nua o da qual a energia dependente uma consequ ncia da radia o fot es do feixe de raio x dispensado pelo material Esta t cnica usa o raio x que providencia um feixe em forma de cone que passa atrav s do corpo enquanto uma s rie de detectores posicionada do lado oposto do sujeito para detectar a radia o transmitida Em cada grau a intensidade transmitida registada por cada detec tor providenciando informa o sobre as estruturas internas e pro duzindo atrav s de algoritmos de reconstru o uma imagem trans versal da regi o do corpo examinada 3 35 A imagem anat mica b sica similar obtida pela imagem de res son ncia magn tica excepto no conte do de informa o adicional da verdadeira densidade do tecido em cada pixel Esta informa o adicionada localiza o anat mica do pixel dentro da imagem pode ser usada para identificar gordura m sculo pele v sceras ou teci
159. mentac o 12 94 51 1 82 41 0 22 42 o 34 18 4 30 14 9 1 7 42 gt 12 90 48 9 118 59 0 1 3 4 0 Sim 151 81 6 172 85 1 1 7 4 1 Paridade Imagem corporal 6 meses p s parto Prim para 116 62 7 143 70 8 1 5 4 2 Gorda 99 64 7 64 36 6 2 7 4 3 Mult para 69 37 3 59 29 2 2 1 3 9 ormal 51 33 3 86 49 1 1 0 3 6 Gravidez programada desejada agra 3 2 0 25 143 1 4 3 0 Programada 127 69 4 130 65 0 1 6 3 9 Imagem corporal 12 meses p s N o programada mas desejada 52 28 4 70 35 0 1 8 4 6 Gorda 111 60 0 42 20 8 3 6 43 N o desejada 4 2 2 0 0 0 6 3 1 2 ormal 72 38 9 133 65 8 0 8 3 3 Ganho Ponderal Gestacional kg Magra 2 1 1 27 134 1 9 3 6 10 0 51 28 7 83 44 9 0 7 3 6 Preocupou se c peso p s parto 10 0 12 0 32 18 0 39 21 1 1 5 2 9 o 75 41 2 94 47 5 1 5 3 8 12 1 14 0 26 14 6 24 13 0 23 44 107 58 8 104 52 5 2 0 4 3 gt 14 0 69 38 8 29 21 1 3 0 4 4 Tentou perder peso Tipo de parto o 144 79 1 168 84 8 1 9 Vaginal 126 68 1 117 57 9 2 0 4 0 Sim 38 20 9 30 15 2 25 4 9 Cesariana 59 31 9 85 42 1 1 2 4 2 Acha que recuperou o peso habitual Idade Gestacional semanas o 109 58 9 10 5 0 4 8 4 0 gt 37 106 57 8 109 54 0 1 8 3 8 Sim 76 411 192 95 0 0 4 3 4 lt 37 79 42 7 93 46 0 6 4 4 p 0 05 Sexo do Rec m nascido SD Feminino 73 40 6 101 50 5 1 3 3 6 Masculino 107 59 4 99 49 5 1 9 4 3 Peso do rec m nascido g gt 2500 140 78 7 147 73 1 1 8 4 3 lt 2500 38 21 3 54 26 9 1
160. metabolismo energ tico e stress oxidativo A teoria do envelhecimento pelos radicais livres assenta na hip tese de que com o aumento da idade ocorre a acumula o de muta es do ADN mitocondrial resultantes do ataque de radicais livres Da decorre perda de capacidade funcional acelerando a morte celular Esta teoria concordante com outra teoria do envelhecimento a hip tese da taxa de vida que assenta na correla o inversa entre taxa metab lica e longevidade qualquer coisa como quem vive depressa morre depressa V rios dados sustentam estas teorias 1 a longevidade tem correla o inversa com a taxa metab lica em muitas esp cies animais e correla o directa com a produ o de esp cies reactivas de oxig nio 2 o aumento da express o de enzimas antioxidantes ou a acti va o de sistemas de defesa contra o stress oxidativo atrasam o nvelhecimento e aumentam a esperan a de vida de v rias esp ies e 3 a restri o cal rica reduz o stress oxidativo em v rias esp ip tese de que a restri o cal ri metab lico reduz os danos resu leva perda de peso corporal e desta redu o resulta da menor i quente descida no efeito t rmico e C cies incluindo mam feros Com base nestes pressupostos surge a h ca ao limitar o fluxo energ tico e tantes do stress oxidativo influen ciando assim o processo de envelhecimento A restri o cal rica redu o da taxa metab lica
161. metabolismo da metionina Por um processo qu mico de transmetila o transfer ncia de grupos met licos a metionina con vertida em homociste na que sendo um amino cido metabolicamen te intermedi rio pode ser novamente transformada em metionina por remetila o ou convertida em ciste na ou cistina por transsulfura o transfer ncia intermolecular de enxofre Tanto a s ntese como o res tante metabolismo da homociste na nomeadamente a sua elimina o ocorrem maioritariamente no rim e no f gado 2 2 Hiperhomocisteinemia A hiperhomocisteinemia definida da mesma forma que a hiperten s o e a hipercolesterolemia ou seja de acordo com a distribui o das concentra es de homociste na na popula o geral O intervalo de refer ncia considerado normal para a homociste na cont m geralmente 95 das referidas concentra es 15 16 De um modo geral a concentra o plasm tica de homociste na con Siderada normal situa se entre os 5 e os 15 umol L 2 45 7 80 84 Concentra es mais elevadas s o classificadas como hiperhomocis teinemia ligeira entre 16 e 30 umol L moderada entre 31 a 100 mmol L e grave gt 100 umol L 18 18 Hiperhomocisteinemia Porque surge A elimina o da homociste na da circula o sangu nea pode efec tuar se atrav s das duas vias metab licas referidas por remetila o que origina novamente a metionina e que depende da presen a do cido f lico e da vitamina B
162. mocisteina no plasma 35 49 61 68 70 Quado 1 Causas Poss veis da Hiperhomocisteinemia na Insufici ncia Renal Diminui o da excre o renal Metabolismo renal da homociste na comprometido 45 Perda de par nquima renal principalmente fun o das c lulas tubulares renais Altera es no metabolismo extrarenal da homociste na provocadas pela uremia nomeadamente 2 60 t xinas ur micas n veis aumentos de sulfato defici ncia de serina Presen a de defici ncias enzim ticas n o diagnosticadas nomeadamente de cistationina b sintetase ou N5 N10 metilenotetrahidrofolato reductase Factores relacionados com a di lise nomeadamente membranas de di lise Car ncias vitam nicas induzidas por f rmacos ou pela alimenta o deficiente Terap utica Tal como na popula o geral estudos realizados em insuficientes renais destacam a rela o negativa existente entre as concentra es de homociste na e de vitaminas Bg B42 e cido f lico 3 147 171 25 28 35 52 60 71 Por outro lado in meras investiga es confirmam que a hiperhomocisteinemia na insufici ncia renal pode ser ate por esquemas terap uticos com cido f lico 23 2 32 34 35 52 59 8971 No entanto nenhuma destas terap uticas conseguiu normali zar a concentra o plasm tica de homociste na Aparentemente a resposta m xima da suplementa o vitam nica na redu o da homocisteinemia e na dis
163. mosfera de armazenamento O controle da atmosfera de armazenamento consiste num processo tecnol gico de conserva o de alimentos por exposi o do alimen to a misturas gasosas especificas Permite controlar o desenvolvi mento de microrganismos a taxa de respira o a actividade enzi m tica e a oxida o atrasando deteriora o dos alimentos 1 Os n veis de isoladamente t m de ser reduzidos a valores inferio res a 5 para se obter um efeito mensur vel H que salvaguardar no entanto o risco da concentra o de O descer at 0 com o desenvolvimento das condi es de crescimento para alguns pato g nicos o Clostridium botulinum Por outro lado e apesar do aumento de CO2 e da diminui o de inibirem o desenvolvimento de microrganismos aer bios pode simultaneamente estimular o de senvolvimento de leveduras Os benef cios potenciais da redu o do consistem na altera o e ou redu o das altera es bioqu micas e fisiol gicas associadas com o amadurecimento como a respira o a produ o de etileno a perda de firmeza e altera es de composi o como a perda de clorofila a descolora o ou pigmenta o vermelha na alface ou o desenvolvimento de sabor amargo na cenoura Os benef cios potenciais da redu o do devem se ao efeito direc to ou indirecto de inibi o no aparecimento de microrganismos pato g nicos e na contamina o microbiol gica al m de contribuir para
164. na para resultar numa melhoria cl nica Tamb m preciso reconhecer que peixe ou leos de peixe s o ali mentos e n o um medicamento e portanto talvez seja necess rio mais tempo para que pequenas altera es na actividade inflamat ria induzidas pelo consumo aumentado de peixe resulte numa melhoria cl nica do asm tico Magn sio um cati o predominantemente intracelular envolvido em numerosas reac es bioqu micas no organismo Como co factor de numerosas reac es enzim ticas ele tem sido implicado na contrac o do m s culo liso De facto um cati o com efeitos moduladores no estado contr ctil do m sculo liso em v rios tecidos onde hipomagnesiemia leva contrac o e hipermagnesiemia leva a relaxamento 2 O processo de contrac o relaxamento das c lulas do m sculo liso br nquico resulta de reac es de fosforila o e desfosforila o reguladas por enzimas espec ficas e ainda do conte do intracelular de calcio 147 op lt 2 lt a Os potenciais mecanismos explicativos para o efeito directo de rela xamento sobre o m sculo liso br nquico pode ter a ver com estabi liza o de mast citos e linf citos com a estimula o de mon xido de azoto e prostaciclinas e ainda com propriedades de bloquea mento dos canais de c lcio O magn sio possuindo essas proprie dades vai influenciar o transporte do c lcio atrav s da membrana plasm tica que por
165. nal dos doentes de Alzheimer Elisabete Fernandes S nia Mendes Seguran a higiene e sa de no trabalho Novos desafios EDITORIAL NSIS A profiss o de Nutricionista adquiriu nos nossos dias uma impor t ncia na sa de social e econ mica acentuada e nesta medida exige uma entidade que a discipline salvaguarde valores e crie condi es de enquadramento e valoriza o profissional Quando h uma m o cheia de anos deparamos com uma multi plicidade de licenciaturas na rea da nutri o e uma acentuada in defini o no exerc cio da actividade de Nutricionista dispersa por fun es sectores de actividade tipos de entidades e organiza es empregadoras entendemos que esta profiss o justificava a neces sidade de uma regulamenta o e de um controlo unit rio de aces so ao exerc cio da actividade profissional isto a cria o da Ordem dos Nutricionistas PAGINAS2 3 Este passo representar a concretiza o de um objectivo maximo para a profiss o de Nutricionista e uma exig ncia social face aos in meros e recentes problemas relacionados com a qualidade e se guran a alimentar bem como outros problemas de sa de p blica resultantes de estilos de vida adoptados fruto da crescente libera liza o e globaliza o Hoje julgamos poder dizer que ap s v rios anos de dilig ncias e empenhamento nesse sentido estamos a um passo de poder con tribuir para a salvaguarda dos direitos e ga
166. ncet 1999 353 9158 1045 1048 58 Van Dam RM Visscher AW Feskens EJ et al Dietary glycemic index in relation to metabolic risk factors and incidence of coronary heart disease the Zutphen Elderly Study Eur J Clin Nutr 2000 54 9 726 731 Michaud DS Liu S Giovannucci E et al Dietary Sugar Glycemic Load and Pancreatic Cancer Risk in a Prospective Study Journal of the National Cancer Institute 2002 94 1293 1300 Augustin LS Dal Maso L La Vecchia C et al Dietary Glycemic index and glycemic load and breast cancer risk a case control study Ann Oncol 2001 12 11 1533 1538 Levi F Pasche C Lucchini F et al Glycaemic index breast and colorectal cancer Ann Oncol 2002 13 1688 1689 Franceschi S Dal Maso L Augustin L et al Dietary glycemic load and colorectal can cer risk Ann Oncol 2001 12 2 173 178 Augustin LS Polesel J Bosetti C et al Dietary glycemic index glycemic load and ova rian cancer risk a case control study in Italy Ann Oncol 2003 14 78 84 Riccardi G Rivellese AA Dietary treatment of the metabolic syndrome the optimal diet Br J Nutr 2000 83 suppl 1435 1485 Bell SJ Goodrick GK A functional food product for the management of weight Crit Rev Food Sci Nutr 2002 42 2 163 178 66 Astrup A Healthy lifestyles in Europe prevention of obesity and type II diabetes and physical activity Public Health Nutr 2001 4 2B 499 515 Stubbs RJ Mazlan N Whybrow S Carbohydr
167. nentes de todo o corpo 2 31 O m todo de imagem de resson ncia magn tica bem sucedido porque o hidrog nio encontrado prioritariamente na gua que um dos mais abundantes elementos n o ligados do corpo O software de an lise de imagem permite a estimativa do tecido adi poso m sculo esquel tico e outros componentes de outro n veis de sistemas Pixeis ou elementos da figura traduzem as respectivas reas dos tecidos Se a densidade de hidrog nio no tecido adiposo e magro fossem marcadamente diferentes seria ent o poss vel desenvolver imagens baseadas somente no seu n mero de n cleos Mas esse n o o caso Ent o para desenvolver o contraste entre o tecido gordo e magro uma segunda caracter stica do n cleo chamada tempo de relaxamento usada O tempo de relaxamento o tempo que leva ao n cleo para libertar a energia induzida pela radiofrequ ncia e retomar a configura o aleat ria O tempo de relaxamento para os prot es na gordura muito mais curto do que o dos prot es da gua Imagens abdominais transversalmente obtidas com IRM permite a separa o do tecido adiposo subcut neo do tecido adiposo visceral Foram realizados diversos estudos para examinar a rela o entre tecido adiposo subcut neo e tecido adiposo visceral em adultos e crian as 33 Porque n o h riscos de sa de associados a esta t cnica esta meto dologia adequada para estudar indiv duos normais e para uma
168. nferior ao dos seus equivalentes frescos o que constitui uma vantagem adicional em termos de custos associados ao transporte armazenamento embalagem e distribui o Os produtos desidratados podem ser usados na produ o de sopas refei es prontas a comer produtos enlatados ervas arom ticas especiarias e condimentos A deteriora o de produtos desidratados pode ocorrer por oxida o lip dica com liberta o de sabores desagrad veis por escurecimento n o enzim tico com endurecimento e diminui o do valor proteico ou por oxida o de pigmentos e vitaminas Conclus es A disponibilidade de hort colas limitada pela deteriora o de ori gem microbiol gica f sico qu mica fisiol gica e enzim tica A exten s o da vida til est dependente da redu o eficaz da respira o e transpira o As estrat gias dispon veis baseiam se em minimizar os danos f sicos optimiza o da temperatura da atmosfera e da humi dade relativa de armazenamento A maximiza o de qualidade de um produto processado depende da qualidade da mat ria prima e da adequa o das condi es de processamento Claramente a tend ncia de mercado aponta para a prefer ncia por alimentos minimamente processados em detrimento de alimentos profundamente processados Ser necess ria muita investiga o para desenvolver os sistemas de processamento e embalagem mais eficazes 2 Cantwell M 1992 Postharvest handling systems Minimally pr
169. nrolar lento das reac es qu micas e enzim ticas Em geral a deteriora o microbiana mais radical mas mais f cil de con trolar de forma eficaz enquanto as altera es enzim ticas s o menos agressivas mas mais dif ceis de prevenir Por sua vez as reac es qu micas s o as menos prejudiciais mas tamb m as mais dificilmente control veis Conserva o de produtos hort colas A vida til dos produtos hort colas pode ser prolongada inactivando os processos fisiol gicos e deteriorativos O objectivo primordial da comercializa o de produtos de origem vegetal assegurar um for necimento adequado de produtos de boa qualidade durante todo o ano Nos ltimos anos o consumidor t m se tornado cada vez mais exigente e consciente exigindo produtos atractivos ricos em termos nutricionais saborosos e convenientes A manipula o na p s colheita e as condi es de processamento tais como armazenamento sob temperatura controlada atmosfera controlada processamento m nimo etc apenas atrasam a activida de fisiol gica mas a senesc ncia inevit vel O processamento tra dicional e as t cnicas como a esteriliza o desidrata o ou conge la o reduzem drasticamente ou inactivam completamente a activi dade fisiol gica e a degrada o enzim tica e microbiol gica prolon gando efectivamente a vida util6 A vida til do produto grande mente afectada pelo tipo de tecnologia utilizada As t cnicas de con s
170. ns da implementa o s o garantir o cumpri mento da legisla o e outras exig ncias satisfazer os colaboradores e outros interessados melhorar as condi es de trabalho salva guardar a sa de dos trabalhadores reduzir custos relativos a segu ros melhorar a imagem da organiza o e aumentar a competitivi dade Como implementar um Sistema de Gest o de SST Segundo os referenciais normativos OHSAS 18001 NP4397 um sis tema de gest o de SST implementa se em quatro fases distintas complementares entre si que t m por base o ciclo de Deming PDCA cujo princ pio o da melhoria cont nua Estas fases s o pla near P de Plan fazer D de Do verificar C de Check e actuar A de Act O pilar destas quatro fases a pol tica da SST enquanto vector estrat gico das ac es subsequentes intentar A avalia o inicial da organiza o a primeira etapa deste processo pois possibilita identificar os requisitos legais e regulamentares em vi gor e o seu grau de cumprimento estimar o grau de validade das acti vidades e registos j efectuados anteriormente sobre riscos profissio nais avaliar as pr ticas existentes em preven o de riscos profissionais quando aplic vel e apreciar sobre o aproveitamento da investiga o dos acidentes de trabalho incidentes e ou doen as profissionais Esta avalia o poder ser facilitada com recurso a v rios tipos de lis tas e question rios entrevistas insp
171. nte o de que em ratinhos o aumento do intervalo entre refei es pode trazer efeitos positivos na sa de em geral e do c rebro em particular independentemente da ingest o cal rica total Assim os efeitos ben ficos da restri o cal rica parti cularmente do jejum intermitente parecem ser o resultado de uma resposta ao stress celular que desencadeia a produ o de prote nas estimuladoras da plasticidade neuronal e da resist ncia a agress es metab licas e oxidativas entre estas prote nas temos factores neu rotr ficos como o BDNF brain derived neurotrophic factor prote nas chaperonas como as prote nas do choque t rmico e prote nas desa copladoras mitocondriais A compreens o da forma como a dieta afecta o sistema nervoso central possibilitar a cria o de novas abordagens nutricionais preventivas e terap uticas para as doen as neurodegenerativas Restric o cal rica e massa ssea O uso da t cnica de absorciometria de raios X de dupla energia DEXA permitiu verificar nos macacos rhesus do estudo NIA que a massa ssea total era menor nos animais com restri o cal rica N o se observaram diferen as nos marcadores s ricos do metabo lismo do f sforo e c lcio entre os controlos e os animais sujeiros a restri o Os autores defendem que a menor massa ssea dos ani mais sujeitos a restri o cal rica reflexo do seu menor tamanho corporal e n o resulta de osteopenia patol gica de salientar qu
172. ntrola dos pelo sistema de imagem de resson ncia magn tica A for a do campo magn tico da terra muito fraca tanto que os to mos e mol culas do corpo est o com orienta o aleat ria Contudo quando o corpo colocado num campo magn tico forte ordem de magnitude superior ao do campo da terra alguns n cleos tentar o alinhar se a favor ou contra campo magn tico Os prot es de hidrog nio 11H t m uma grande afinidade para o alinhamento com o campo magn tico Contudo s uma pequena quantidade de n cleos se alinhar o n mero suficiente para detectar uma mudan a na sua orienta o quando o campo magn tico removido ou alterado Quando um sujeito colocado dentro do campo magn tico criado pelo m todo de imagem de resson ncia magn tica onde a for a do campo tipicamente 10 000 vezes mais intensa que o da terra o momento magn tico dos prot es alinha se Quando este campo desligado os prot es gradualmente retomam a sua posi o original libertando no processo a energia absorvida na forma de um sinal de radiofrequ ncia A intensidade do sinal pode ser usada para medir o n mero de n cleos de hidrog nio do tecido Este processo pode ser repetido a cada posi o ao longo do corpo at que todo o corpo esteja mapeado e imagens transversais em cada fatia possam ser geradas Estas imagens depois podem ser integradas nas reas componentes dos tecidos permitindo a reconstru o dos compo
173. o dados recentes obtidos no macaco rhesus e em huma nos fornecem pistas favor veis aos benef cios que resultam da res tri o cal rica o que se espera possa permitir o desenvolvimento de novas estrat gias de preven o e terap utica de patologias asso ciadas senesc ncia Palavras chave envelhecimento restri o cal rica densidade nu tricional longevidade morbilidade Introdu o A longevidade m dia e m xima de muitos seres vivos incluindo leve duras vermes moscas peixes ratinhos ratos e primatas pode aumentar at 50 pela simples adop o de uma dieta com restri o cal rica RC associada a uma densidade nutricional adequada Est demonstrado em v rios modelos animais que a restri o cal rica atrasa o surgimento de m ltiplas patologias cardiovasculares tumorais associadas ao envelhecimento e aumenta a longevidade pela influ ncia que exerce em mecanismos moleculares redu o da produ o de radicais livres celulares protec o mitocondrial e sis t micos altera es end crinas Inversamente hoje consensual que a sobrealimenta o factor de risco para doen a cardiovascular doen a c rebro vascular m ltiplos tipos de cancro e diabetes tipo 2 5 Dados relativos aos efeitos da restri o cal rica na redu o da morbilidade e aumento da longevi dade no humano n o obeso s o ainda algo controversos Contudo estes estudos demonstram forte associa o entre biomarca
174. o nomeadamente em SHST Ergo nomia Ambiente e Organiza o do trabalho Os ndices de incid ncia e de gravidade dos acidentes de trabalho n o serem superiores m dia do respectivo sector de actividade em dois anos consecutivos Todas as actividades de vigil ncia m dica dever o ser assegura das por m dicos do trabalho certificados Est o dispensadas de servi os internos as empresas que n o exer cam actividades de risco elevado desde que apresentem ndices de incid ncia e de gravidade de acidentes de trabalho nos dois ltimos anos n o superiores m dia n o tenham sido punidas por infrac es muito graves respeitantes viola o de legisla o de SHST nos dois ltimos anos se verifique atrav s de vistoria que respeitam os valores limites de exposi o a subst ncias ou factores de risco Os servi os externos podem revestir uma das seguintes modalidades Associativos quando prestados por associa es com personalida de jur dica e sem fins lucrativos Cooperativos quando prestados por cooperativas cujo objecto estatut rio compreenda exclusivamente a actividade nos dom nios da seguran a higiene e sa de no trabalho Privados quando prestados por uma sociedade quando do pacto Social conste o exerc cio de actividade de seguranca higiene e sa de no trabalho ou por pessoa individual com habilita o e for ma o legais adequadas e Convencionados quando presta
175. o actua como um cilindro condutor o comprimento do condutor proporcional altura do sujeito o termo react ncia que contribui para a imped ncia total pequena tal que o componente resist ncia pode ser considera do equivalente imped ncia corporal 4 Quando estes pressupostos s o combinados pode ser mostrado que o volume condutor proporcional ao termo ALTURAY RESIS T NCIA chamado ndice de imped ncia Temos uma variante imped ncia biol ctrica comum a multifre quencial em que a diferen a a utiliza o de mais do que um tipo de frequ ncia e possibilitar a descrimina o dos compartimentos aquosos intra e extra celulares A imped ncia bioel ctrica multifre quencial deriva a massa livre de gordura a partir da medi o do volu me da gua corporal total ent o a massa gorda calculada como resultado do peso corporal menos a massa livre de gordura A imped ncia bioel ctrica multifrequencial tem vantagem em rela o unifrequencial porque possibilita descriminar os compartimentos aquosos intra e extra celulares 22 Uma nova aplica o da imped ncia bioel ctrica a medi o da massa celular corporal que pode ter variadas implica es em popu la es do meio cl nico com o s ndrome de perda de massa muscu lar wasting No entanto ainda necess rio avaliar a exactid o e sensibilidade nestes doentes espec ficos M todo de contagem corporal total An lise por activa
176. o de Obstetr cia do Hospital de S Jo o no mbito de um estudo caso controlo planea do para avaliar factores de risco para o parto pr termo Das 752 mulheres da amostra inicial foram exclu das as seguintes com tempo p s parto diferente de 1 ano com idade inferior a 18 anos n o caucasianas com gravidez gemelar com feto malforma do e ainda as mulheres sem contacto telef nico v lido Adicional mente exclu ram se as que engravidaram novamente e aquelas cujos filhos faleceram durante o primeiro ano de vida Constitu riam a nossa amostra 406 mulheres das quais duas recusaram participar obtendo se uma amostra final de 404 mulheres As caracter sticas das mulheres participantes e n o participantes apresentam se na tabela 1 M todos Nas primeiras 72 horas ap s o parto aplicou se um question rio s pu rperas internadas que compreendia um conjunto de quest es de natureza demogr fica social comportamental e ainda quest es sobre a hist ria m dica e reprodutiva da mulher incluindo dados sobre o parto e sobre o rec m nascido a antropometria materna e as caracter sticas paternas Na entrevista telef nica um ano ap s o parto usou se um inqu rito estruturado com quest es sobre aspectos de ordem social estado ci vil actual dados antropom tricos e da imagem corporal antes durante e ap s a gravidez aos 6 e aos 12 meses ap s o parto aleitamento Assistente de Nutri o Centro de Sa de Vila do
177. o dentro de uma c mara fechada pletismografo Deste modo o volume do corpo humano medido quando um sujeito se senta dentro da c mara e desloca um volu me de ar igual ao volume do seu corpo e a diferen a de press o do ar registada O volume corporal calculado indirectamente subtraindo o volume de ar restante dentro da c mara quando o sujeito se encontra l dentro do volume de ar na c mara quando esta est vazia S o usadas correc es para propriedades isot r micas do ar dos pulm es e perto da sua pele Reconstru o de uma imagem a tr s dimens es dos contornos da superf cie corporal usando um analisador de prot es T cnica recente a que s alguns sujeitos foram submetidos um m todo em que o sujeito tamb m n o tem de ser submerso em gua n o se senta fechado dentro de uma pequena c mara ape nas demora quinze segundos aumentando assim a simpatia e aceitabilidade por parte dos sujeitos 15 Poder ser utilizado para monitoriza o dos contornos corporais reflectindo assim altera es na camada de gordura subcut nea 15 M todos de dilui o Dilui o de is topos O princ pio b sico das t cnicas de dilui o para determinar a com posi o corporal baseia se no princ pio de conserva o de massas ou princ pio da dilui o a adi o de uma quantidade conhecida de um marcador ao compartimento de interesse depois do equil brio evidencia uma solu o na qual a concen
178. o end gena e altera es psicol gicas que tornem imposs vel o seguimento 1 Terap utica Nutricional A cirurgia bari trica n o solu o de todos os problemas neces s rio que o doente tenha um comportamento adequado de acordo com regras e normas alimentares que devem ser seguidas escrupu losamente O obeso necessita de ser avaliado nutricionalmente na fase pr e no seguimento ap s cirurgia em timmings previamente definidos A avalia o para al m da determina o dos par metros anal ticos he mograma prote nas totais albumina vitaminas e minerais e antropo m tricos peso estatura per metro da anca cinta e bra o e pregas cut neas deve incluir uma boa anamnese pormenorizando os h bi tos e comportamentos alimentares A fase que antecede a cirurgia muito importante neste per odo que se deve informar e aconselhar sobre as atitudes a adoptar durante todo o tratamento fundamental explicar ao doente que a cirurgia n o ir ser a cura da sua obesidade mas um elemento fun damental no seu tratamento ao qual ele tem de acrescentar outros nomeadamente a alimenta o actividade f sica e comportamentos alimentares espec ficos importante alertar que pelo facto de ser candidato a uma cirurgia o obeso n o deve nesta fase comer de forma voraz e exagerada como se estivesse a fazer uma despedida da comida Este comportamento ir agravar as suas condi es de sa de podendo mesmo p r em
179. o gastrico 23 Por outro lado diz se que a determina o da quantidade de gl cidos presentes no p o branco menos rigorosa do que na glicose o que sugere que outros alimentos padr o pos sam ser considerados N N N lt z 9 lt a Tabela 1 ndice Glic mico IG de alguns alimentos Elevado gt 60 M dio 40 60 Baixo gt 40 Glicose 100 Sumo Laranja 57 Ma 36 Bebidas Desp 95 Batata Cozida 56 Pera 36 Batata Assada 85 Pipocas 55 logurte magro 33 Corn Flakes 84 Banana 53 Ervilhas 33 Bolo de Arroz 82 Uvas 52 Leite magro 32 Cheerios 74 Arroz branco 47 Damasco seco 31 Mel 73 Lactose 46 Feij o verde 30 Cenoura 71 Laranja 43 Lentilhas 29 P o 70 Bran 42 Leite gordo 27 Fanta 68 Esparguete 41 Cevada 25 Mars 68 Sumo de Ma 41 Frutose 23 Sacarose 65 Esparguete 41 Amendoins 14 Foster Powell K Brand MJ International tables of glycemic index American Journal of Clinical Nutrition 62 Suppl 871 893 Porque o IG avaliado em alimentos individuais uma rea de dis cuss o tem sido a capacidade de determinar as respostas glic mi cas resultantes da combina o de diferentes alimentos 2 e Investigadores da Universidade de Harvard introduziram o conceito de carga glic mica em 1997 de modo a quantificar o efeito glic mico de uma por o de alimento permitindo caracterizar o efeito glic mico de dietas com diferentes comp
180. o no doente 12 Alimentos pouco atractivos repetidos e cozinhados sem imagi na o 13 Odores inoportunos tais como cheiro a urina tamb m diminuem o apetite 14 A incapacidade de o cuidador transmitir instru es com objecti vidade pode confundir o doente 15 A press o para que coma depressa pode obviamente enervar o paciente e dificultar a refei o 16 Muitas vezes a falta de vontade do paciente em cooperar pode irritar o cuidador o que por sua vez agravar a ansiedade e irri tabilidade do paciente que poder recusar se a comer Como lidar com estas dificuldades 1 Check ups dent rios para avalia o do estado da boca e dentes Dentistas de crian as s o geralmente mais pacientes 2 Registos precisos e actualizados da medica o podem revelar se o apetite pode estar a ser afectado por algum f rmaco 3 Consultar o oftalmologista se houver problemas de vis o 4 Acalmar o paciente segurando lhe na m o Uma m sica suave durante as refei es pode ser uma boa experi ncia 5 Reduzir barulho e distrac es na sala de jantar Se em fam lia considerar a possibilidade de o paciente comer primeiro e s depois se juntar aos outros elementos Se numa institui o o paciente deve estar num grupo restrito e de acordo com as suas capacidades Indiv duos muito agitados dever o comer sozinhos 6 Reduzir as distrac es na sala de jantar Remover toalhas ou individuais Servir um alimento
181. o que torne a degluti o o mais f cil poss vel Para evitar a aspira o de l quidos e s iiidos e Experimentar l quidos mais espessos tais como polpas de frutos ou batidos de leite Traduzido e adaptado de Alzheimer s disease and diet understanding of eating behaviors of Alzheimer s victims publicado pela Leonar School of Gerontology da Universidade da Carolina do Sul e Cozinhar cereais com leite ou gua para evitar a desidrata o Avisar o m dico se o paciente se engasga com frequ ncia Se o doente n o consegue parar de comer ou tem uma fome insaci vel e Dar 5 6 refei es por dia e Ter disposi o snacks pouco cal ricos como ma s cenouras etc Considerar actividades ao ar livre como caminhar ou outra que distraia o paciente da comida enquanto aumenta o seu gasto energ tico Manter alguns alimentos fora do alcance do doente sobretudo se este for obeso Se o doente n o come o suficiente Tentar um copo de sumo ou um pouco de vinho se a medica o o permitir antes das refei es para estimular o apetite e Oferecer gelado batidos de leite ou leite creme por exemplo Atender hist ria alimentar do doente para lhe preparar refei es que lhe sejam familiares e ao seu gosto e Conversar com o m dico acerca da possibilidade de um suple mento alimentar e Consultar o m dico se houver uma perda de peso significativa tal como 2 kg em 6 semanas Muitos pacientes confunde
182. o risco relativo de morte e de ocorr ncia de epis dios cardiovasculares aumenta cerca de 1 Bostom e colaboradores num estudo igualmente prospectivo advertem que os indiv duos em terap utica dial tica regular com concentra es ele vadas de homocisteinemia apresentam um risco tr s a quatro vezes aumentado para a ocorr ncia de epis dios cardiovasculares Apesar de n o se associar ao aumento da taxa de progress o da deteriora o renal 4 a hiperhomocisteinemia surge logo nas fases iniciais da insufici ncia renal o que implica uma exposi o persis tente e durante um longo per odo de tempo a esse factor de risco 37 39 4346 Comparativamente a controlos saud veis os insuficientes renais apresentam valores de homociste na consideravelmente supe riores podendo atingir o dobro ou o qu druplo se a insufici ncia renal for respectivamente ligeira ou grave 46 51 O tratamento hemo dial tico consegue reduzir mas n o normalizar os valores pr dial ti cos de homociste na numa percentagem vari vel de estudo para estudo 49 51 52 Causas da hiperhomocisteinemia na insufici ncia renal Na insufici ncia renal as causas da hiperhomocisteinemia incluem car ncias vitam nicas excre o renal diminu da e metabolismo renal e extra renal alterados Quadro 1 As car ncias vitam nicas nomeadamente de vitaminas Bg B42 e cido f lico induzidas pelo tipo de alimenta o e ou pela terap uti ca farmacol gic
183. ocessed fruits and vegeta bles In Postharvest technology of horticultural crops A A Kader Ed P 277 2nd ed Publ 3311 Univ of California Division of Agriculture and Natural Resources Oakland USA 3 Floros J D 1993 The shelf life of fruits and vegetables In Shelf life studies of foods and beverages G Charalambous Ed Elsevier Science Publishers B V 4 Fennema O R Ed 1985 Food Chemistry 2nd ed Marcel Dekker New York NY USA 5 Seymour G B Taylor J E and Tucker G A Eds 1993 Biochemistry of fruit ripening Chapman amp Hall London UK 6 Taub Singh P P 1997 Food Storage Stability 7 Hardenburg R E Watada A E and Wang C Y 1986 The Commercial Storage of Fruits Vegetables and Florist and Nursery stocks Ag Handbook N 66 Washington DC U S Dept of Agriculture USA 8 Brecht P E 1995 Use of controlled atmospheres to retard deterioration of fresh pro duce Food Technology 34 3 18 21 9 Day B P F 2001 Modified atmosphere packaging of fresh fruits and vegetables Acta Horticulturae 553 2 585 590 10 Fonseca S C and Malcata FX 2003 Application of controlled and modified atmos pheres for the preservation of postharvest quality in fresh fruits and vegetables Food Agriculture amp Environment Vol 1 2 82 87 11 Kader A A 1989 Modified atmosphere packaging of fruits and vegetables Critical Reviews in Food Science and Nutrition 28 1 1
184. ociste na adquire um grupo metilo do N 5 metilenotetrahidrofolato cuja forma o depende da disponibilidade de folato como cosubstrato e da enzima N5 N10 metilenotetrahidrofolato redutase que utiliza a vitamina B12 como cofactor ou da beta na para regenerar a metionina Na via metab lica da transsulfura o a homociste na condensa se com a serina para formar a cistationina numa reac o irrevers vel catalisada pela cistationina b sintase CbS dependente da vit B6 como cofactor A cistationina depois hidrolisada em ciste na e a cetobutirato 1 T m sido considerados normais n veis de homociste na lt 12umol para indiv duos saud veis Quando os n veis se situam entre 12 e 30umol l chamada hiperhomocisteinemia ligeira ou moderada entre os 30 e os 100umol hiperhomocisteinemia intermedi ria e hiperho mocisteinemia severa se os n veis forem superiores 100 1 12 Das causas de hiperhomocisteinemia assumem particular relevo no que respeita a factores gen ticos a exist ncia de uma variante ter mol bil da enzima N5 10 metilenotetrahidrofolato redutase MTHFR 677C T Os homozig ticos para esta muta o t m a sua actividade enzim tica reduzida em cerca de 50 e apresentam uma resposta hiperhomocisteinemica exagerada perante o d ficit de cido f lico 14 15 16 17 No que diz respeito a causas adquiridas de hiperhomocis teinemia a defici ncia relativa ou absoluta de vitaminas que interv m no se
185. od restricted exercising male rats a reeva luation J Appl Physiol 82 399 403 1997 12 Heilbronn L K amp Ravussin E Calorie restriction and aging review of the literature and implications for studies in humans Am J Clin Nutr 78 361 9 2003 13 Roberts S B et al Physiologic effects of lowering caloric intake in nonhuman primates and nonobese humans J Gerontol A Biol Sci Med Sci 56 Spec No 1 66 75 2001 14 Weyer C etal Energy metabolism after 2 y of energy restriction the biosphere 2 experiment Am J Clin Nutr 72 946 53 2000 15 Biesalski H K Free radical theory of aging Curr Opin Clin Nutr Metab Care 5 5 10 2002 16 Ridker P M Stampfer M J amp Rifai N Novel risk factors for systemic atherosclerosis a comparison of C reactive protein fibrinogen homocysteine lipoprotein a and standard cholesterol screening as predictors of peripheral arterial disease Jama 285 2481 5 2001 17 Volek J S et al Effects of an 8 week weight loss program on cardiovascular disease risk factors and regional body composition Eur J Clin Nutr 56 585 92 2002 18 Williams K V amp Kelley D E Metabolic consequences of weight loss on glucose metabo lism and insulin action in type 2 diabetes Diabetes Obes Metab 2 121 9 2000 19 Ortmeyer H K In vivo insulin regulation of skeletal muscle glycogen synthase in calorie res tricted and in ad libitum fed rhesus monkeys J Nutr 131 9075 9125 2001 20
186. on between B vitamin intake and plasma homocysteine concentration in the general Dutch population aged 20 65 y Am J Clin Nutr 2001 73 1027 1033 22 Madigan S M Tracey F McNulty H et al Riboflavin and vitamin B6 intakes and sta tus and biochemical response to riboflavin supplementation in free living elderly peo ple Am J Clin Nutr 1998 68 389 395 23 Carmel R Green R Rosenblatt DS et al Update on Cobalamin Folate and Homocys teine Hematology Am Soc Hematol Educ Program 2003 62 81 24 Dennis VW Robinson K Homocysteinemia and vascular disease in end stage renal disease Kidney Int Suppl 1996 57 511 7 25 Jacques P F Bostom A G Wilson PAWF et al Determinants of plasma total homocystei ne concentration in the Framigham Offspring cohort Am J Clin Nutr 2001 73 613 621 26 Boushey C J Beresford S A A Omenn G S et al A Quantitative Assessment of Plasma Homocysteine as a Risk Factor for Vascular Disease Probable Benefits of Increasing Folic Acid Intakes JAMA 1995 274 13 1049 1057 27 Brower A Van Dusseldorp M West C E et al Dietary folate from vegetables and citrus fruit decreases plasma homocysteine concentrations in humans in a dietary con trolled trial J Nutr 1999 129 1135 1139 28 Ardawi MS Rouzi AA Qari MH et al Influence of age sex folate and vit B12 status on plasma homocysteine in Saudis Saudi Med J 2002 23 8 959 68 29 Miller J W Ribaya Mercado J D Russel R M et al
187. onalizado O cumprimento rigoroso dos conselhos nutricionais e diet ticos diminui o risco de complica es promove um maior sucesso no tratamento da obesidade e aumenta a qualidade de vida Introdu o A obesidade s por si uma doen a grave definida como multifacto rial envolvendo componentes gen ticas hormonais comportamentais culturais psicol gicas e sociais A gravidade da doen a deve se tam b m comorbilidade que se lhe encontra associada sendo as pato logias mais frequentes a diabetes mellitus tipo 2 hipertens o arterial dislipidemias doen as osteoarticulares insufici ncia respirat ria apneia do sono asma doen a card aca acidentes vasculares cerebrais impot ncia infertilidade e alguns tipos de cancro A incid ncia da obesidade tem vindo a aumentar e a sua preval ncia atinge j cerca de 50 da popula o portuguesa de acordo com os dados do o estu do da Preval ncia da Obesidade em Portugal no ano 2000 57 O tratamento da obesidade baseado na restri o cal rica modifica o dos h bitos alimentares e do estilo de vida exerc cio f sico e uti liza o de f rmacos tem um lugar definido no tratamento da obesi dade mas praticamente ineficaz quando se trata de obesidade m rbida ou super obesidade O impacto na sociedade as repercuss es na qualidade de vida e a diminui o da esperan a de vida s o raz es para justificar os crit rios pelos quais ficou estabelecido que
188. ondi es de Higiene Seguran a e Sa de Cria o do Conselho Nacional de Higiene e Seguran a do Trabalho por resolu o do Conselho de Ministros 1984 e Rectifica o da Conven o 155 da OIT que constitui o grande quadro de refer ncia internacional em mat ria de pol ticas nacionais e ac es a n vel nacional e a n vel de empresa no mbito da seguran a sa de dos trabalhadores e ambiente de trabalho 1986 Publica o em Portugal do Regulamento Geral de Higiene e Seguran a do Trabalho nos Estabelecimentos Comerciais de Escrit rio e Servi os 1991 Transposi o para o direito interno da Directiva Quadro da Uni o Europeia de 1989 Directiva 89 391 CEE no Decreto lei n 441 91 de 14 de Novembro que define os princ pios que visam promover a seguran a Higiene e Sa de do Trabalho nos termos do disposto nos artigos 59 e 64 da Constitui o da Rep blica Obriga es gerais do empregador O Empregador obrigado a assegurar aos trabalhadores condi es de SHST em todos os aspectos relacionados com o trabalho e Proceder na concep o das instala es dos locais e processos de trabalho identifica o dos riscos previs veis combatendo os na origem anulando os ou limitando os seus efeitos de forma a garantir um n vel eficaz de protec o e Integrar no conjunto das actividades da empresa estabelecimento ou servi o e a todos os n veis a avalia o dos riscos para a segu r
189. or Quality of the body cell mass body composition in the third millennium New York Springer Verlag 2000 p 155 65 Mazess RB Barden H Bisek J Hanson J Dual energy x ray absorptiometry for total body and regional bone mineral and soft tissue composition Am J Clin Nutr 1990 51 1106 12 Kohrt WM Body composition by DXA tried and true Med Sci Sports Exerc 1995 27 1349 53 Ross R Magnetic resonance imaging MRI data acquisition and application in human body composition In Pierson RNJr editor Quality of the body cell mass body com position in the third millennium New York Springer Verlag 2000 p 198 211 Despres J P Ross R Lemieux S Imaging techniques applied to the measurement of human body composition In Roche AF Heymsfield SB Lohman TG editors Human body composition Champaign Human Kinetics 1996 p 149 66 Terry JG Hinson WH Evans GW Schriner PJ Hagaman AP Crouse III JR Evalua tion of magnetic resonance imaging for quantification of intra abdominal fat in human beings by spin echo and inversion recovery protocols Am J Clin Nutr 1995 62 297 301 Ross R Rissanen J Mobilization of visceral and subcutaneous adipose tissue in res ponse to energy restriction and exercise Am J Clin Nutr 1994 60 695 703 Yanovski JA Yanovski SZ Filmer KM Hubbard VS vila N Lewis B Reynolds JC Flood M Differences in body composition of black and white girls Am J Clin Nutr 1996 50 1290 4 L nn L
190. orna caro necessitar de t cnicos especializados e treinados e n o obter resultados imediatos 3 Al m de que a doen a tamb m pode influenciar os resultados obtidos por este m todo Tem a capacidade de medir a gua corporal total e gua intrace lular pois o marcador para a gua extra celular pot ssio de dif cil estabilizac o e manipula o No que diz respeito agua intracelular tamb m s o encontradas algumas dificuldades por que este compartimento n o uma entidade nica No entanto a gua corporal total obtida por este m todo considerada de refe r ncia ou padr o para compara o com t cnicas de medi o alternativas 1 Imped ncia bioel ctrica A imped ncia bioel ctrica um dos se n o o m todo mais di fundido e utilizado na cl nica porque um aparelho de custos relativamente baixos n o requer pessoal altamente especializa do e os resultados obtidos imediatamente t m boa reproducti bilidade gt 39 no entanto um m todo com muitas considera es Os valores s o afectados por numerosas vari veis comida bebida hidrata o exerc cio f sico temperatura s pode avaliar em algumas condi es de sa de indiv duos saud veis obesidade leve ou modera da diabetes mellitus utiliza equa es de estimativa da composi o corporal generalizadas existe grande variedade de equa es com base em popula es de caracter sticas diferentes e de apa relhos de medi
191. ortes valeu a pena Um dos momentos altos desse ano foi ter feito parte de um pequeno grupo de bolseiros que foi apresentado rainha Isabel Il Lembro me que a not cia correu c lere na resi d ncia universit ria e que fez as del cias da minha av inglesa Voltei para o Porto em 1984 e continuei a trabalhar no IPOFG e no Curso tendo prosseguido na luta pela entrada em funcionamento da licenciatura que finalmente se tornou realidade em 1987 Fui a primeira licenciada em Ci ncias da Nutri o por equival ncia do grau de Master of Science in Human Nutrition da Universidade de Londres 1987 e a partir dessa data passei a assistente convida da a 50 na disciplina de Dietoterapia No IPOFG criei a 1 equi pa de suporte nutricional multiprofissional e que muito contribuiu para o avan o da terapia nutricional ent rica e parent rica na institui o Desde sempre que o IPOFG me facilitou e incentivou a realiza o de est gios e visitas a hospitais na Europa e nos EUA permitindo um contacto privilegiado com realidades profissionais diferentes Em 1986 fui convidada a criar a consulta de nutri o no Instituto de Gen tica M dica Jacinto Magalh es do Porto Foi uma tarefa alician te que me proporcionou incompar vel satisfa o profissional e que assegurei at 1990 A publica o da carreira dos nutricionistas em 1990 com todos os seus defeitos foi uma enorme vit ria para a classe pois foi o nosso reconhecimento a n ve
192. os provocados pela colheita ou pelo transporte podem alterar a organiza o das camadas protectoras provocando a sua ruptura libertar enzimas e expor tecidos internos contamina o ambiental Simultaneamente provocam aumento da taxa de respira o promovem reac es qu micas e enzim ticas aceleram a perda de gua facilitam a dissemina o de microrganismos contribuindo para a perda generalizada de qualidade deste modo fundamental minimizar os danos f sicos na colheita carga e descarga transporte selec o escolha embalagem e armazenamento destes produtos Irradia o A irradia o consiste num procedimento que utiliza a radia o ioni zante para alcan ar a pasteuriza o praticamente sem aumento de temperatura S o diversas as considera es pr aplica o relacionadas como a toler ncia do produto radia o os eventuais riscos de sa de e v rias implica es econ micas A efic cia deste m todo est comprovada na desinfesta o na res tri o do crescimento de patog nicos na inibi o do grelar e no controle da respira o de alguns produtos Alguns problemas na aplica o da radia o devem se maior sen sibilidade dos produtos radia o do que a dos patog nicos e percep o negativa por parte do consumidor relativamente utiliza o de radia es em alimentos Processamento m nimo Os produtos minimamente processados constituem uma categoria de produto
193. os de gest o e sala de reuni es Ainda em 1999 elaborei o Programa de Necessidades em conjunto com um arquitecto que serviu de base ao Concurso para a constru o das novas instala es da FCNAUP Representei a faculdade no concurso p blico de arquitectura e at ao final da elabora o do ante projecto em 2008 O Conselho Pedag gico foi o primeiro rg o eleito da FCNAUP tendo as primeiras elei es sido realizadas em Fevereiro de 1999 altura em que fui a primeira nutricionista a ser eleita presidente dum rg o de gest o da FCNAUP Este Conselho Pedag gico elaborou o Regulamento Acad mico inexistente e reformulou o Regulamento de Est gios tendo criado o Gabinete Coordenador de Est gios Ainda nesse ano fui eleita Key member de Portugal na ESPEN European Society of Parenteral and Enteral Nutrition como repre sentante da APNEP Associa o Portuguesa de Nutri o Ent rica e Parent rica Em 2000 fui eleita representante dos nutricionistas die tistas na Comiss o de Educa o e Pr tica Cl nica da ESPEN cargo que ocupo at Setembro de 2004 data do Congresso da ESPEN em Lisboa Em 2003 fui eleita presidente da Direc o da APNEP O Futuro O acordo de Bolonha actualmente um tema quente na academia Portuguesa pelas implica es que a redu o dos cursos ter nos curricula e na forma o dos alunos A cria o da cidadania euro peia aliada vantagem econ mica para os governos da forma o b
194. os de peso superiores a 14kg A multiparidade tamb m se associa a risco aumentado de reten o de peso associando se a menor risco de reten o de peso os h bitos tab gicos e a idade da menarca Discuss o O peso retido 12 meses ap s o parto pode ser considerado como peso permanente A maioria dos estudos confirmam pequenas reten es de peso ap s o parto que permanecem e se acumulam de gravidez para gravidez A estimativa da reten o m dia de peso feita pelo Institute Of Medicine IOM de 1kg para os n veis de ganho ponderal gesta cional recomendado5 A reten o m dia de peso um ano ap s o parto foi neste estudo de 1 7kg tendo sido anteriormente descritos por outros autores valores semelhantes que variaram entre 1 4kg e 1 9kg 5 No entanto foram tamb m descritos valores de reten o de peso iguais ou superiores a 2kg Contudo apesar do valor m dio do peso retido ser o esperado de referir que 48 das mulheres retiveram mais do que 1kg de peso Salientando se que 74 das mulheres retiveram at 5kg mas 5 das mulheres ficaram com mais de 10kg Num estudo recente 14 das participantes ganharam 5kg ou mais um ano ap s o parto As pequenas reten es de peso mesmo que estatisticamente n o significativas podem contribuir para a eleva o do ndice de massa corporal e para o desenvolvimento de obesidade traduzindo se num maior risco para a sa de Neste estudo 14 das mulheres passaram a ser c
195. os e num curto per odo de tempo Parece que particularmente nos pa ses economicamente desenvol vidos a inclus o progressiva na dieta de menos fruta menos vege tais e portanto uma diminui o na prefer ncia por alimentos ricos em vitamina C e outros antioxidantes se traduz numa diminui o da con centra o plasm tica de vitamina C isto parece aumentar a suscep tibilidade das popula es aos efeitos adversos dos oxidantes end genos ambientais por haver uma diminui o das defesas antioxi dantes no pulm o contribuindo este facto para o desenvolvimento da asma Outro potente antioxidante tamb m encontrado em fontes alimenta res vegetais s o os carotenos particularmente o _ caroteno mas relativamente a este a literatura cient fica que o relaciona com a asma muito escassa Ser tamb m outro factor a considerar cidos gordos polinsaturados das s ries n 3 e n 5 A hip tese de que h uma rela o entre a ingest o de peixe ou mais concretamente de cidos gordos n 3 e uma redu o na sus ceptibilidade de desenvolver uma obstru o cr nica das vias a reas foi provavelmente lan ada a partir da observa o de uma preval ncia de asma extremamente baixa entre as popula es de Esquim s Apesar de haver outros factores como os gen ticos e os ambientais que diferenciam as popula es de Esquim s das mais urbanizadas onde a asma muito mais frequente o efeito dos cidos go
196. osi es em macronutri mentos Assim a carga glic mica corresponde percentagem da energia total derivada dos gl cidos de um alimento multiplicada pelo seu 19 2 Quanto mais alta for a carga glic mica maior ser ele va o da glicose sangu nea e o efeito insulinog nico do alimento A relev ncia que tanto o ndice como a carga glic mica ocupam na sa de humana tem sido objecto de alguma conten o devido em parte falta de estudos a longo prazo que comprovem efectiva mente a sua import ncia 2 5 9 17 2 Factores de Variabilidade do ndice Glic mico S o v rios os factores que fazem variar o IG de um mesmo alimento 20 27 Esta varia o pode reflectir factores de ordem metodol gica na sua determina o bem como diferen as nas caracter sticas f sicas e qu micas do alimento em causa Isto um determinado alimento pode apresentar pequenas diferen as na sua composi o e modo de processamento o que resulta em diferen as significativas ao n vel da digest o e absor o dos gl cidos constituintes traduzindo se em dife rentes valores de IG 20 Os diferentes m todos de teste usados tamb m contribuem para varia es nos valores do IG Aqui podem incluir se o uso de dife rentes tipos de amostras sangu neas capilar ou venosa o per odo de tempo experimental e a por o de alimentos A possibilidade de determinar a quantidade de gl cidos do alimento teste por dife rentes m todos
197. para medir a gua corporal total in vivo baseado no princ pio da dilui o usando um marcador para a gua tritium deut rio ou oxig nio 18 e a colheita de duas amostras de flu do corporal sangue urina ou saliva uma pr dose e uma segunda amostra ap s o equil brio 2 a 3 horas depois Numa base funcional a gua pode ser dividida em dois comparti mentos extra celular e intracelular No compartimento intracelular a gua encontrada na massa celular corporal serve como um til indi cador do compartimento mais activo metabolicamente do corpo no compartimento extra celular serve como meio de suporte Os indica dores do m todo de dilui o de is topos podem ser de grande import ncia em estimar o tamanho relativo deste dois compartimen tos devido diferen a de distribui o de material i nico nos dois o compartimento extra celular caracterizado pela predomin ncia de s dio e cloro enquanto que o intracelular caracterizado pela pre domin ncia de pot ssio 1 Ao contr rio do compartimento intracelular no compartimento extra celular o n mero de potenciais marcadores a usar na an lise de dilui o maior Os marcadores empregues na tentativa de medir o compartimento extra celular s o a inulina sacarose manitol sulfato s dio radioacti vo cloro radioactivo bromoinulina tiosulafato e outros sacar deos O que melhor d a estimativa do espa o extra celular o tiosulfato mas o mais util
198. partir de um precursor o cido linoleico O cido araquid nico origina uma fam lia de mediadores inflamat rios LT4 PG2 e atrav s deles regula a actividade das c lulas infla mat rias Alguns autores sugerem que uma dieta rica em gordura polinsatu rada rica em n 6 faz aumentar os n veis de cido araquid nico que consequentemente faz aumentar os n veis de mediadores inflamat rios Estes mesmos autores sugerem que a gordura da dieta um factor modific vel e argumentam que se for modificado leva a uma altera o na produ o da fam lia de eicosan ides podendo fazer uma diferen a significativa no n mero crescente de casos de asma Figura 1 Metabolismo dos cidos Gordos Polinsaturados e Inflama o 18 26 18 23 2 a Dieta p LA 3 ALA 18 36 18 43 20 3 6 20 43 PG s rie 3 COX 20 4 6 20 5 AA PA COX LOX w Y LT s rie 5 PG s rie 2 LT s rie 4 Y LTB PG D 4 E AN z a Y Inflama o DHA 22 6 3 adaptado das refer ncias bibliogr ficas 13 26 LA cido linoleico ALA cido linol nico cido araquid nico cido eicosapentan ico DHA cido docosa hexan ico 18 3 6 cido gama linol nico 20 3 6 cido dihomo gama linol nico 18 4 3 cido estearid nico LOX enzima lipoxigenase C
199. perigo a sua vida e aumentar os ris cos cir rgicos O controlo do aumento de peso ou mesmo uma ligei ra diminui o s o objectivos a perseguir para al m da adop o de h bitos alimentares que lhe ser o teis no p s cirurgia O doente deve ser avaliado ao fim do primeiro m s ao segundo ao terceiro ao sexto m s e ao ano Posteriormente de ano a ano e sem pre que hajam complica es Ap s a cirurgia o doente deve iniciar a alimenta o por uma ingest o de l quidos primeiro gua depois l quidos de baixa osmolaridade no pr prio dia da cirurgia Deve ingerir muito devagar com aux lio de uma colher e com intervalos de 10 a 15 minutos Nos dias seguintes evoluir para uma alimenta o culin ria l quida fazendo v rias tomas ao longo do dia de volumes m dios de 100ml Ao quarto dia dever j ter atingido os volumes e quantidades m dias que tem de ingerir e aceitar a alimenta o culin ria l quida Esta alimenta o l quida deve ser mantida no primeiro m s p s cirurgia O valor cal rico da inges t o variar entre as 800 e as 1200 Kcal e deve evoluir progressiva mente at ao fornecimento das necessidades energ ticas basais Dever existir uma ingest o elevada de prote nas No segundo m s ini cia se a transi o para a alimenta o s lida atrav s de alimentos moles ou pastosos Esta transi o prolongar se por 2 a 4 semanas ao fim das quais se deve iniciar a alimenta o s lida O objectivo
200. physical activity and socio demographic factors in relation to postpartum body weight development Br J Nutr 1994 71 457 70 Piers LS Diggavi SM Thangam S et al Changes in energy expenditure anthropo metry and energy intake during the course of pregnancy and lactation in well nouris hed Indian women Am J Clin Nutr 1995 61 501 13 34 Dewey K Heinig M Nommsen L Maternal weight loss patterns during prolonged lac tation Am J Clin Nutr 1993 58 162 6 35 hlin A R ssner S Factors related to body weight changes during and after preg nancy The Stockholm pregnancy and weight development study Obes Res 1996 4 3 271 76 Kramer FM Stunkard AJ Marshall KA et al Breast feeding reduces maternal lower body fat J Am Diet Assoc 1993 93 429 33 Janney CA Zhang D Sowers MF Lactation and weight retention Am J Clin Nutr 1997 66 1116 24 Sichieri R Field AE Rich Edwards J et al Prospective assessment of exclusive breas tfeeding in relation to weight change in women Int J Obes Metab Disord 2003 27 7 815 20 2 a 2 N 2 o 2 2 3 d 3 A 3 3 3 q 3 39 Hofstetter A Schutz Y J quier E et al Increased 24 hour energy expenditure in ciga rette smokers N Engl J Med 1986 314 79 82 40 Mongoven M Dolan Mullen P Groff JY et al Weight gain associated with prenatal smo king cessation in white non hispanic women Am J Obstet Gynecol 19
201. pode afectar o sistema de coagula o e a resist ncia do endot lio trombose 57 5e Quado 1 Factor Hcy F rmacos Teofilina xido n trico Antagonistas do folato THS 4 Sulfalazina Antiepil ticos Fibratos Levodopa D penincilamina Hipotiroidismo Hipertiroidismo 4 Insufici ncia renal H bitos tab gicos Consumo de caf Consumo de etanol Doen as proliferativas Artrite reumat ide Psor ase Sexo masculino T Sexo feminino 4 Idade T BILIOGRAFIA 1 Palma Reis R Sales Lu s A Homocisteinemia e doen a vascular O nascer de um novo factor de risco Rev Port Cardiol 1999 18 5 507 514 2 Carke R Daly L Robinson K et al Hyperhomocysteinemia an independent risk fac tor for vascular disease N Engl J Med 1991 324 17 1149 1155 3 Hankey G J An illuminating overview of homocysteine Lancet 2002 359 369 4 Nygard O Vollset S E Refsum H et al Total Plasma Homocysteine and Cardiovascular Risk Profile The Hordaland Homocysteine Study JAMA 1995 274 19 1526 1533 5 Alfthan G Pekkanen J Jauhiainen M et al Relation of serum homocysteine and lipo protein a concentrations to atherosclerotic disease in a prospective Finnish population based study Atherosclerosis 1994 106 1 9 19 6 Jacques P Rosenberg H Rogers G et al Serum total homocysteine concentra tions in adolescent and adu
202. pticas do produto Palavras chave hort colas p s colheita conserva o processamento Introdu o As perdas quantitativas e qualitativas na p s colheita de produtos hort colas atingem valores alarmantes da ordem dos 5 25 nos pa ses desenvolvidos e 20 50 nos pa ses em desenvolvimento Os produtores e manipuladores devem conhecer os factores biol gi cos e ambientais envolvidos na deteriora o e utilizar as t cnicas apropriadas para retardar a senesc ncia e manter a qualidade dos produtos hort colas A extens o da vida til est dependente da redu o eficaz da respi ra o e transpira o As estrat gias dispon veis para se alcan ar estes objectivos envolvem v rias possibilidades i minimizar danos f sicos ii optimiza o da temperatura de armazenamento iii optimiza o da atmosfera de armazenamento iv optimiza o da humidade relativa de armazenamento Fisiologia p s colheita de produtos hort colas Os fen menos envolvidos na p s colheita de hort colas envolvem a interrup o da fonte de nutrientes perda de gua diversas altera es fisiol gicas com particular destaque para a respira o que determina a quebra de substratos org nicos com diminui o de reservas O desenvolvimento culmina na morte do tecido fase desig nada por senesc ncia A respira o determina uma s rie de altera es fisiol gicas no teci do que aceleram o desencadear da senesc ncia por conduzir
203. r que tem em conta a verdadeira densidade do tecido Pode quantifi car a massa de todos os rg os e tecidos e tem uma melhor estima tiva do tecido adiposo visceral dif cil dizer qual o melhor m todo para usar na determina o da composi o corporal depende da disponibilidade prop sito e outros factores espec ficos que levaram o sujeito a realizar essa determina o Por isso cabe a cada equipa de profissionais ponderar bem os pr s e contras de cada m todo dispon vel escolher o mais adequa do e realizar as avalia es sem nunca esquecer os pressupostos e implica es do m todo escolhido para poder perceber o mais deta lhadamente poss vel os erros inerentes ao m todo e tentar minimiz los ao m ximo Em resumo tirar o m ximo partido do m todo usado 2 Heymsfield SB Wang ZM Gallagher D Pietrobelli A Multicomponent of body compo sition an overview In Pierson RNJr editor Quality of the body cell mass body compo sition in the third millennium New York Springer Verlag 2000 p 33 47 gt N ce 10 13 14 Ellis JK Selected body composition methods can be used in field studies Journal of Nutrition 2001 131 51589 95 Ellis JK Human body composition in vivo methods Physiological Reviews 2000 April 2 80 649 80 Wang ZM Pierson RNJr Heymsfield SB The five level model a new approach to orga nizing body composition resea
204. r aut psia a pre senca de aterosclerose e trombose arterial em duas criancas que em vida apresentavam hiperhomocisteinemia e homocistin ria McCully considerou a possibilidade da hiperhomocisteinemia ter sido a causa da doen a vascular ateroscler tica prematura verifi cada em ambos os casos A sugest o de que a acumula o plas m tica de homociste na pudesse constituir um novo factor de risco da aterosclerose n o foi muito bem aceite na comunidade cient fi ca da altura o que lhe custou o emprego na Universidade de Harvard 7 Investiga es subsequentes vieram efectivamente confirmar a sua hip tese e em 1975 McCully e Wilson publicam a teoria da ateros clerose onde referem que a eleva o moderada de homociste na no Nutricionista Servi o de Nefrologia Hospital Geral de Santo Ant nio Porto Chefe de Servi o de Nefrologia Hospital Geral de Santo Ant nio Porto plasma pode aumentar consideravelmente o risco cardiovascular na popula o em geral Actualmente in meros estudos cl nicos experimentais e epidemiol gicos consideram a hiperhomocisteinemia como um factor de risco independente e clinicamente significativo no desenvolvimento da aterosclerose e aterotrombose contribuindo com um efeito multipli cativo no risco vascular semelhan a do tabaco e da hipercoleste rolemia 19 14 Homociste na O que A homociste na um cido aminado sulfurado n o essencial que resulta do
205. ra Portugal Rapidamente nos instal mos e em Fevereiro de 1977 j estava a trabalhar no IPOFG do Porto como dietista tendo recome cado os estudos na FMUP Foi nessa altura que descobri que em 1976 tinham criado um curso de Nutricionismo Fiquei encantada e pedi transfer ncia mas s no ano lectivo seguinte me foi concedida pois na FMUP acharam que o meu pedido n o era a s rio Fiz o curso com as normais dificuldades de uma m e estudante tra balhadora mas s o tempos que recordo com saudade Recordo tamb m a oposi o iniciada por tr s de n s em 1978 contra a pro posta de transfer ncia do Curso de Nutricionismo da Universidade para o Polit cnico Ensino Superior de Curta Dura o apresentada pelos rg os de gest o da altura As RGAs foram muito animadas e o projecto foi rapidamente esquecido Terminei o curso em Outubro de 1980 e comecei de imediato a procurar cursos p s graduados pois era obvio que o curso de Nutricionismo ia demorar a ser mais do que um bacharelato Entretanto em 1981 comecei a trabalhar com o Dr Lima Reis como monitora de Dietoterapia Pouco tempo depois colaborei com mais duas colegas no 1 Curso de Dietistas coordenado pelo Dr Em lio Peres No IPOFG passei a trabalhar como nutricionista chefiando o Servi o de Alimenta o e Nutri o que inclu a a cozinha ges t o directa e a 1 consulta de nutri o associada consulta de endocrinologia hoje uma das v rias consultas de nutri o exis
206. rantias dos cidad os no que respeita aos cuidados relativos pr tica da Nutri o Alexandra Bento Presidente da Direc o da Associa o Portuguesa dos Nutricionistas o NUTRICIAS PAGINAS4 5 LUIZA KENT SMITH Nasci em Louren o Marques LM Mo ambique em Maio de 1950 filha de m e inglesa e pai portugu s Terminado o liceu 1967 in gressei na Universidade no curso de Geologia que rapidamente abandonei por n o corresponder s minhas expectativas Em 1968 iniciei o curso de Dietista na Escola T cnica dos Servi os de Sa de de LM e em 14 de Novembro de 1970 comecei a traba lhar como dietista no Hospital Central Miguel Bombarda Em Maio de 1971 recebi o diploma de que mais me orgulho e que me proporcio nou a maior felicidade a certid o de nascimento da minha filha Sandy Em 1973 iniciei o curso de Medicina ainda em LM e ap s os primeiros tumultos pr independ ncia acompanhei o meu marido bolseiro da Gulbenkian tendo passado um ano no Porto 74 75 onde continuei a estudar na Faculdade de Medicina FMUP Regressamos a LM agora Maputo em Junho de 75 mesmo a tempo das cerim nias da independ ncia noite memor vel e imposs vel de esquecer Em Maio de 76 abandon mos Mo ambique de vez tendo optado por residir no Porto onde nos sent amos em casa e j tinhamos ami gos Come ou a luta por encontrar casa trabalho enfim o cen rio comum a v rios milhares de pessoas que nessa altura vieram pa
207. rau de restri o cal rica o aumento da longevidade depende da esp cie da idade de in cio da restri o e de muitos outros factores Actualmente n o se sabe se criar um d fice energ tico relativo por aumento da actividade f sica sem altera o de outros par metros de sa de aumenta o tempo de vida O aumento da actividade f sica em roedores at se atingir um d fice energ tico de 30 n o prolongou o tempo m ximo de vida apesar de ter aumentado o tempo m dio O aumento da actividade f sica melhorou a sensibilidade insulina diminuiu a massa gorda e a incid ncia de patologia tumoral estas altera es tinham tamb m sido observadas em modelos de restri o cal rica A associa o de maior actividade f sica com restri o cal rica n o interferiu com o aumento da longevidade dos roedores N o existem actualmente dados sobre a influ ncia da actividade f si ca isolada ou associada restri o cal rica no aumento da longevi dade dos seres humanos Estudos observacionais sugerem que a actividade f sica regular previne o aparecimento de patologia cr ni ca e melhora a qualidade de vida O aumento da actividade f sica no sentido de criar d fice energ tico teria como grande vantagem faci litar a ades o dos indiv duos por diminuir as tens es inerentes a uma restri o alimentar marcada Biomarcadores de restri o cal rica e longevidade A restri o cal rica provoca toda uma s rie de resposta
208. rch Am J Clin Nutr 1992 56 19 28 Casey JL Kanaley JA Wideman L Heymesfield SB Teates CD Gutgesell ME et al Validity of methods of body composition assessment in young and older men and women Journal of Applied Physiology 1999 May 86 5 1728 1738 Anthropometric assessment of body composition In Gibson RS editor Principles of nutritional assessment New York Oxford University Press 1990 p 187 208 Hammond KA Dietary and clinical assessment In Mahan LK Escott Stump S editors Krause s food nutrition and diet therapy 10th ed Philadelphia W B Saunders Company 2000 p 368 73 Brodie D Moscrip V Hutcheon R Body composition measurement A review of hydro densitometry anthropometry and impedance methods Nutrition 1998 14 196 310 Clinical Guidelines on the identification evaluation and treatment of overweight and obesity in adults executive summary Expert panel on the identification evaluation and treatment of overweight in adults Am J Clin Nutr 1998 68 899 917 Heymsfield SB Lichtman S Baumgartner RN Wang J Kamen Y Aliprantis A Pierson RNur Body composition of humans comparison of two improved four compartment models that differ in expense technical complexity and radiation exposure Am J Clin Nutr 1990 52 52 8 Visser M Gallagher D Duerenberg P Wang J Pierson RN Heymsfield SB Density and fat free body mass relationship with race age and level of fatness Am J Physiol
209. rdin rio aumento do tempo m dio e em menor extens o do tempo m ximo da vida do ser humano com o consequente cresci mento percentual da popula o idosa e dos custos de sa de esti mularam o estudo das m ltiplas vertentes do envelhecimento A compreens o dos mecanismos de envelhecimento poder levar ao desenvolvimento de estrat gias que atrasem os m ltiplos processos envolvidos na senesc ncia permitindo o aumento da longevidade redu o da morbilidade e melhor qualidade de vida De entre essas estrat gias destaca se a restri o cal rica cont nua ou intermitente associada a uma ingest o adequada de micronutrientes M ltiplos estudos demonstram que a restri o cal rica aumenta o tempo m dio de vida e atrasa o desenvolvimento de patologias associadas ao envelhecimento numa grande variedade de esp cies incluindo leveduras vermes moscas peixes ratinhos ratos e primatas Neste momento n o h dados conclusivos se no ser humano a restri o cal rica aumenta o tempo de vida e ou se melhora os biomarcado res de envelhecimento A car ncia de dados sobre os efeitos da res tri o cal rica no ser humano sem obesidade resulta da dificuldade em conduzir estudos de longo prazo quando a sociedade cria um ambiente propiciador da sobrealimenta o por outro lado as situa es naturais de restri o cal rica est o associadas a dietas de baixa densidade nutricional com importantes car ncias de nutrien tes Contud
210. rdos polinsaturados n 3 realmente um factor sobre o qual tem existido muita investiga o Nos pa ses desenvolvidos nas ltimas d cadas tem havido uma mudan a no padr o alimentar com uma diminui o no consumo de gordura saturada e um aumento no consumo de gordura polinsatu rada particularmente de cido linoleico n 6 Estas altera es de vem se em parte a uma diminui o no consumo de manteiga e a um aumento no consumo de margarinas e leos vegetais 12 O argumento para uma rela o entre gordura polinsaturada rica em n 6 e asma seria mais consistente se o aumento do consumo de cido linoleico precedesse o aumento da preval ncia de asma Nos EUA o consumo de cido linoleico tem vindo a aumentar nas ltimas oito d cadas com um aumento mais marcado a partir de 1960 Alguns autores encontraram um aumento na incid ncia de asma em crian as a partir de 1964 12 No Reino Unido o aumento no consumo de cido linoleico ocorreu por volta de 1970 N o muito claro quando que a preval ncia de asma em crian as come ou a aumentar mas pode ter sido por volta de 1980 Se assim for ent o estes factos s o consistentes com o argumento que diz que o aumento do consumo de cido linoleico precedeu o aumento da preval ncia da 12 Eicosan ides a liga o entre gordura polinsaturada e inflama o asma cido Araquid nico cido gordo polinsaturadoda s rie n 6 precursor dos Eico
211. risco elevado 1 Trabalhos em obras de constru o escava o movimenta o de terras de t neis com riscos de quedas de altura ou de soterramento demoli es e interven o em ferrovias e rodovias sem interrup o de tr fego N Actividades de ind strias extractivas Trabalho hiperb rico gt Actividades que envolvam a utiliza o ou armazenagem de quantidades significativas de produtos qu micos perigosos suscept veis de provocar acidentes graves O fabrico transporte e utiliza o de explosivos e pirotecnia Actividades de ind stria sider rgica e constru o naval Actividades que envolvam contacto com correntes el ctricas de m dia e alta tens o Joia Produ o e transporte de gases comprimidos liquefeitos ou dissolvidos ou a utiliza o significativa dos mesmos Actividades que impliquem a exposi o a radia es ionizantes 10 Actividades que impliquem a exposi o a agentes cancer genos mutag nicos ou t xicos para a reprodu o 11 Actividades que impliquem a exposi o a agentes biol gicos do grupo 3 ou 4 12 Trabalhos que envolvam risco de silicose As actividades produzidas e desenvolvidas n o provocarem risco elevado e Ac es de seguran a ou sa de do trabalho exercidas directamen te pelo pr prio empregador ou por um trabalhador por ele desig nado desde que tenha prepara o adequada e permane a habi tualmente nos estabeleciment
212. s daqueles que derivam do cido araquid nico produzindo desta forma LT da s rie 5 PG da s rie 3 que possuem uma actividade menos inflamat ria do que os an logos sintetizados a partir do outro substrato 2 1 14 15 17 Portanto faz todo o sentido que uma dieta rica em n 3 influencie e re gule o potencial inflamat rio dos eicosan ides produzidos e portanto possa reduzir a preval ncia e a gravidade de doen as como a asma Um grande n mero de estudos t m sido publicados relativamente investiga o dos efeitos dos leos de peixe na inflama o 1 20 21 A maioria destes estudos indicam que os n veis de leos de peixe utilizados demonstram um efeito anti inflamat rio Contudo nem todos concordam com esta generaliza o As raz es apontadas nas diferen as encontradas nos v rios estudos est o relacionadas com diferentes quantidades de leos de peixe utilizados dietas com dife rentes teores de gordura diferentes esp cies de animais estudadas que tornam dif cil a generaliza o Estudos realizados em asm ticos que foram suplementados com leos de peixe demonstraram uma diminui o na produ o de mediadores inflamat rios derivados do cido araquid nico no entanto n o mostram evid ncias de uma melhoria cl nica nos sinto mas ou na fun o pulmonar poss vel que a diminui o na respos ta inflamat ria resultante da ingest o aumentada de n 3 em asm ti cos seja demasiado peque
213. s respirat rios em asm ticos Da popula o de 10 milh es de Ameri canos com asma a que desencadeada por alimentos pouco usual ocorrendo em 6 8 das crian as asm ticas e em menos de 2 nos adultos asm ticos No entanto muita investiga o cient fica tem levado liga o de determinados alimentos e aditivos alimentares ao desencadeamento ou exacerba o de sintomas da asma devido identifica o de alerg neos alimentares em alimentos como o leite ovo amendoim soja trigo peixe e marisco Alguns aditivos componentes alimentares tamb m s o apontados como despoletadores de epis dios de asma ou exacerbadores de sintomas asm ticos como por exemplo os sulfitos ou agentes sulfi Nutricionista Gabinete de Nutri o do Centro de Sa de de Braga 1 tantes bissulfito de s dio bissulfito de pot ssio metabissulfito de pot ssio sulfito de sddio Estes agentes amplamente usados nas ind strias alimentares e far mac uticas tamb m ocorrem naturalmente nos alimentos Se estes agentes s o usados na prepara o ou processamento de alimentos ent o encontr mo los mencionados na lista de ingredientes Algumas fontes alimentares comuns de sulfitos s o por exemplo o vinho a cerveja os camar es os pickles as batatas Nestes casos a melhor forma de evitar a indu o ou agravamento de sintomas asm ticos evitar ou mesmo eliminar o alimento em causa ou aditivo alimentar da diet
214. s a que se encontram expostos no local de trabalho e Estabelecer em mat ria de primeiros socorros de combate a inc ndios e de evacua o de trabalhadores as medidas que devem ser adoptadas e a identifica o dos trabalhadores respon s veis pela sua aplica o e Permitir unicamente a trabalhadores com aptid o e forma o ade quadas e apenas quando e durante o tempo necess rio o aces so a zonas de risco grave e Adoptar medidas e dar instru es que permitam aos trabalhado res em caso de perigo grave e iminente que n o possa ser evita do cessar a sua actividade ou afastar se imediatamente do local de trabalho sem que possam retomar a actividade enquanto persistir esse perigo salvo em casos excepcionais e desde que as segurada a protec o adequada 2 Sem preju zo da forma o adequada deve ser sempre proporciona da ao trabalhador informa o nos seguintes casos admiss o na empresa mudan a de posto de trabalho ou de fun es introdu o de novos equipamentos de trabalho ou altera o dos existentes adop o de uma nova tecnologia e actividades que envolvam tra balhadores de diversas empresas Organiza o dos servi os de HSST A legisla o portuguesa estabelece ainda o regime de organiza o e funcionamento dos servi os de seguran a higiene e sa de no tra balho atrav s do Decreto Lei n 26 94 de 1 de Fevereiro alterado pela Lei 7 95 de 29 de Mar o e pelo Decreto Lei n 109 2000
215. s fisiol gicas ver Tabela 1 Tanto nos roedores como nos primatas muitas destas vari veis des tacaram se como biomarcadores de longevidade como o caso da descida da temperatura corporal e da insulinemia 1 No caso do j citado estudo do NIA a restri o cal rica em primatas atenuou as Licenciado em Ci ncias da Nutri o Assistente Convidado da Faculdade de Ci ncias da Nutri o e Alimenta o da Universidade do Porto Tabela 1 Respostas fisiol gicas restri o cal rica Restri o cal rica Restri o cal rica Par metro di ria intermitente Peso corporal Jou Gordura corporal Temperatura corporal Press o arterial Frequ ncia card aca Glicemia Insulinemia Insulin Growth Factor 1 T p hidroxibutirato T Lipoproteinas de alta densidade T T Homociste na altera es induzidas pelo envelhecimento nos n veis de triacilglice r is e melatonina reduziu o stress oxidativo e aumentou a toler ncia glicose a restri o cal rica atrasou o decl nio nos n veis do este r ide deshidro epiandrosterona DHEA Os n veis de DHEA dimi nuem com o envelhecimento tanto no macaco rhesus como no humano este composto parece ser indicador de boa sa de e pode r servir como marcador de longevidade As altera es induzidas nestes biomarcadores pela restri o cal rica s o indicadoras de pro fundas mudan as em m ltiplos proces
216. s m todos de trabalho seguros protec o proporcionada pelos equipamentos de protec o individual EPI s e exposi o aos elementos No final desta avalia o s o comparados os valores encontrados e aquilo que a lei permite ou determina ou o que as normas t cnicas aconselham A etapa seguinte do controlo dos riscos consiste em decidir se o risco ou n o toler vel mediante as les es ocorridas Se se verificar um certo grau de risco embora em dimens es toler veis podem n o ser necess rias medidas especiais e ent o far se um controlo PAGINAS66 67 Bebida Rica em Proteinas Pronto a beber Fat Free Fullprotein bebida pasteurizada rica em prote nas pronta a beber uma fonte de amino cidos essenciais e de cadeia ramificada Dispon vel em embalagens de 1L e 25cl com sabor a morango O Fullprotein tem por base a albumina combinada com um preparado de frutas frutose prote nas de leite e prote nas de soro de leite WPI Valor nutricional por 100g V Energ tico 57 Kcal 243 Kj Prote nas 9 39 Glicidos frutose 5g L pidos Og www fullprotein com peri dico para avaliar a situa o Na implementa o das medidas deve ter se em conta os princ pios de preven o tal como est o definidos na lei nomeadamente subs tituir o que perigoso pelo que menos perigoso adaptar o traba lho ao Homem onde poss vel dar prioridade protec o colecti va antes da individual
217. s preparados embalados prontos a comer com qualida de superior dos equivalentes processados mas apresentando geralmente uma perecibilidade aumentada e vida til inferior em rela o aos equivalentes frescos 18 As etapas do processamento m nimo descasque corte fatiar etc rompem a estrutura celular e desencadeiam uma s rie de reac es para restaurar a integridade celular Provocam ainda altera es da actividade enzim tica que afectam a bioss ntese a respira o e a produ o de etileno Para se obter uma vida til razo vel destes produtos a actividade fisiol gica deve ser diminu da por minimiza o dos danos f sicos e armazenamento sob condi es apropriadas de temperatura com posi o da atmosfera e humidade relativa Utiliza o de agentes qu micos Os agentes qu micos permitem promover a extens o da vida til por inactiva o enzim tica e ou microbiana Devem ser inofensivos e n o apresentar efeitos colaterais Muitos dos aditivos naturais tais como o cido asc rbico t m mostrado efeitos promisores Durante muitos anos o escurecimento foi controlado de forma eficaz pela utiliza o de sulfitos no entanto a sua utiliza o foi restrita devido ao apareci mento de reac es al rgicas em individuos predispostos Os aditivos n o podem ser usados isoladamente para manter a qua lidade Se os hort colas n o forem processados e armazenados cor rectamente os aditivos t m pouco ou nen
218. sa e estenose do estomago Estas com plica es implicar o uma diminui o ou mesmo paragem na perda de peso e em casos extremos o insucesso total do tratamento A suplementa o vitam nica e de minerais est tamb m indicada como medida profil ctica e terap utica quando necess rio para cor rigir defici ncias diagnosticadas No seguimento p s cirurgia deve se estar alerta em rela o des nutri o proteico cal rica de vitamina B12 tiamina ferro e magn sio A desnutri o pode se instalar de forma silenciosa A obesidade vai esconder os sinais cl nicos que tendem em manifestar se muito tarde pelo que a avalia o anal tica nos per odos definidos quando h diminui o da ingest o alimentar ou v mitos frequentes deve ser efectuada As prote nas s ricas e a albumina s o os par metros ana l ticos que mais eficazmente nos indicar o se h perigo de desnutri o prot ico cal rica O doente se seguir de forma criteriosa todas as indica es ministra das ter um maior sucesso e menos complica es As perdas de peso s o elevadas na ordem dos 40 a 75 do excesso de peso A perda de peso tem um impacto positivo nas morbilidades associa das obesidade e h uma melhoria na qualidade de vida A cirurgia bari trica n o a cura para a obesidade o sucesso do tra tamento est relacionado com os cuidados e atitudes adoptados em todas as fases As vantagens da cirurgia quando aceite como uma p
219. san ides A liga o entre cidos gordos polinsaturados e inflama o neste caso concreto a asma feita atrav s de um grupo de mediadores inflamat rios cnamados de eicosan ides que por sua vez s o sin tetizados a partir de cidos gordos polinsaturados com 20 tomos de carbono As membranas da maioria das c lulas cont m grandes quantidades de cido araquid nico 20 4 n 6 comparado com os outros cidos gordos polinsaturados C20 constituindo este o princi pal precursor para a s ntese de eicosan ides O cido araquid nico existente nas membranas celulares pode ser mobilizado por v rias enzimas fosfolipases mas principalmente pela fosfolipase A2 com subsequente liberta o da membrana celular actuando o cido araquid nico livre como substrato para a via da 5 Lipoxigenase LOX e via da cicloxigenase COX t 15 A via da 5 Lipoxigenase produz Leucotrienos LT da s rie 4 nomea damente o LTB potente agente quimiot ctico de neutr filos e outros Leucotrienos como o LTC e o LTD4 com ac o espasm genea pro duzindo uma reac o que envolve a broncoconstri o o edema e a congest o vascular processo inflamat rio da asma A via da cicloxigenase produz Prostaglandinas PG da s rie 2 no meadamente a e ainda a PGD e a PGF2_ com ac o espas mog nea 1 1 figura 1 Podemos obter o cido araquid nico directamente da dieta nomeadamente das gorduras vegetais ou por s ntese a
220. seria um exemplo a seguir desde que os respons veis da sa de entendessem a gravidade da falta de res ponsabiliza o no sector da alimenta o colectiva em Portugal Mas no fundo estes problemas e os desafios que a profiss o ainda tem que ultrapassar s o muitas vezes a motiva o necess ria para n o se desistir e continuar a lutar sempre em e q N 7 PN NS Em alimenta o temos a solu o para todas as institui es refei es no local refei es Panas ides externamente em sistema de cook amp chill ITAU INSTITUTO T CNICO DE ALIMENTA O HUMANA S A _ SEDE Largo Movimento das For as Armadas 3 2720 391 AMADORA Tel 210 420 400 Fax 210 420 490 DELEGACAO NORTE Rua da Lionesa Centro Empresarial B R C 4465 171 LE A DO BALIO Tel 220 403 400 Fax 220 403 490 Email itau itau pt Internet www itau pt Ant nio Lacerda Vieira PAGINAS8 CONHECER OS METODOS DE AVALIA O DA COMPOSI O CORPORAL Introdu o O estudo da avalia o da composi o corporal um tema de gran de import ncia pela sua rela o com o estado de sa de doen a e tem sido tema de muitos estudos e debate no meio cient fico Pode ser usada como antevis o de potenciais patologias associadas a altera es da composi o corporal O objectivo da avalia o implementar medidas profil ticas em indiv duos com propor es e distribui o dos componentes corporais anormais e de risco
221. sk of NIDDM in men Diabetes Care 1997 20 545 550 Liu S Willett W Stampfer MJ A prospective study of dietary glycemic load carbohy drate intake and risk of coronary heart disease in US Women Am J Clin Nutr 2000 71 1455 1461 Howard BV Wylie Rosett J Sugar and Cardiovascular Disease Circulation 2002 106 523 Dorhorst A Frost G The relevance of the glycemic index to our understanding of die tary carbohydrates Diabet Med 2000 17 5 336 345 Lefebvre PJ Scheen AJ Glucose metabolism and the postprandial state Eur J Clin Invest 1999 29 suppl 15 65 Jenkins DJ Kendall CW Axelsen M et al Viscous and nonviscous fibres nonabsor bable and low glycaemic index carbohydrates blood lipids and coronary heart disea se Curr Opin Lipidol 2000 11 1 49 56 3 a N 3 3 25 3 3 q 3 3 co 4 4 x 4 N 4 4 Az 4 4 4 4 ce 5 e 5 5 5 5 55 Jenkins DJ Wolever TM Kalmusky J et al Low glycemic diet in hyperlipidemia use of traditional starchy foods Am J Clin Nutr 1987 46 66 71 56 Kabir M Oppert JM Vidal H et al Four week low glycemic index breakfast with a modest amount of soluble fibers in type 2 diabetic men Metabolism 2002 51 7 819 826 Frost G Leeds AA Dore CJ et al Glycaemic index as a determinant of serum HDL cholesterol concentration La
222. sma a longo prazo As evid ncias correntes sugerem que uma alta ingest o de mag n sio pode estar associada a um maior n vel da fun o pulmonar e a uma redu o na reactividade br nquica enquanto que o mag n sio administrado sist micamente apresenta um efeito broncodi latador que mais facilmente demonstrado numa exacerba o aguda do que num asm tico estabilizado Relativamente ao papel do magn sio na asma os autores referem ser necess rio mais estudos Concluindo a forte rela o encontrada entre o magn sio intracelular e a reactividade br nquica sugere que o magn sio possa ter um papel na patog nese da broncoconstric o na asma e isto pode ajudar a explicar os efeitos favor veis demonstrados ap s a administra o de magn sio em pacientes com um epis dio agudo de asma S dio Evid ncias epidemiol gicas sugerem que um consumo elevado de sal na dieta est associado a dist rbios esp sticos do m sculo liso como o caso da hipertens o essencial e da asma br nquica Experimentalmente tem sido demonstrado que uma alta ingest o de s dio leva a um aumento da hiperreactividade br nquica atrav s de um aumento da contractabilidade do m sculo liso a est mulos espasmog nicos embora o mecanismo do efeito do s dio na reac tividade br nquica n o seja conhecido Estudos experimentais t m demonstrado que a hiperreactividade do m sculo liso br nquico est associada a um exag
223. sos metab licos Restri o cal rica em popula es humanas S o frequentes a n vel mundial epis dios de restri o cal rica n o experimental em popula es humanas Contudo nestas situa es a restri o energ tica acompanhada de car ncia de prote nas e micronutrientes Assim estas situa es naturais de restri o cal ri ca numa popula o est o frequentemente associadas a baixa esta tura matura o sexual tardia menor produ o basal de ester ides pelas g nadas dificuldades no aleitamento menor fertilidade e d fi ces imunit rios Poucos s o os estudos observacionais reveladores dos efeitos da restri o cal rica na morbilidade e longevidade num contexto ali mentar de alta qualidade No entanto a an lise dos dados relativos preval ncia de indiv duos centen rios na ilha de Okinawa Jap o revelou dados interessantes O valor energ tico total consumido pelas crian as de Okinawa representava apenas 62 do valor reco mendado para o conjunto da popula o japonesa Na popula o adulta a ingest o de prote na e gordura era similar m dia nacional japonesa no entanto o valor energ tico total era inferior em 20 Em Okinawa as taxas de mortalidade para as doen as c rebro vascu lares tumorais e card acas representavam respectivamente 59 69 e 59 dos valores do resto do Jap o Estes dados parecem dar consist ncia hip tese de que a restri o cal rica aumenta a e
224. spe ran a de vida no humano N o foi poss vel excluir que outros facto res n o medidos gen ticos ambientais justifiquem pelo menos em parte as diferen as observadas No entanto os habitantes de Okinawa que emigram e que presumivelmente abandonam o estilo de vida protector apresentam maiores taxas de mortalidade do que a popula o residente Entre as dificuldades para estudar a restri o cal rica no humano destacam se problemas metodol gicos e ticos Na literatura s se encontra um estudo em homens normoponderais sobre os efeitos da restri o cal rica a longo prazo com uma dieta de qualidade razo vel durante 3 anos Nesse estudo participaram 120 homens refor mados de institui es religiosas dos quais 60 foram aleatoriamente distribu dos pelo grupo controlo e 60 pelo grupo com restri o cal rica O grupo controlo recebia 2300 Kcal dia O grupo com restri o cal rica recebia em termos m dios 1500 Kcal dia isto uma res tri o cal rica de 35 relativamente ao grupo controlo Uma rean li se dos dados originais permitiu concluir que menor ingest o cal rica se associava uma menor taxa de internamento na enfermaria 123 dias contra 219 dias do grupo controlo e uma menor taxa de mortalidade 6 indiv duos do grupo tratado contra 13 no grupo con trolo n o estatisticamente significativa A an lise dos dados obtidos com a experi ncia Biosphere 2 forne ceu algumas pistas adicionais sobr
225. steinemia implications for the pathogene sis of arteriosclerosis Am J Pathology 1969 56 111 128 Larkin M Kilmer McCully pioneer of the homocysteine theory Lancet 1998 352 1364 McCully K Reaction resistance and acceptance of the homocysteine theory In McCully K ed The Homocysteine Revolution Connecticut Keats Publishing Inc 1997 106 135 8 McCully K S Wilson R B Homocysteine theory of arteriosclerosis Atherosclerosis 1975 22 215 227 9 McCully K Beyond cholesterol the homocysteine theory of arteriosclerosis In McCully K ed The Homocysteine Revolution Connecticut Keats Publishing Inc 1997 57 105 10 Epstein FH Welch G N Loscalzo J Homocysteine and atherothrombosis N Eng J Med 1998 338 1042 1050 N Es mE n 9 N 0 lt 2 lt a o desenvolvimento e ocorr ncia de aterosclerose e aterotrombo se Muitos autores confirmam essa associa o em popula es com patologias renais poss vel que a hiperhomocisteinemia consiga explicar pelo menos parcialmente a aterog nese acele rada que caracteriza a insufici ncia renal cr nica terminal e o transplante renal Embora a rela o causal entre a hiperhomocisteinemia e a doen a vascular ateroscler tica n o tenha ainda sido demonstrada a preval ncia distribui o e principais determinantes da concen tra o plasm tica elevada de homociste na est o relativamente bem estudados na popula o
226. sumos de fruta naturais e os ch s sem ca fe na camomila cidreira lim o t lia s o exemplos destas bebidas O Caf e alguns ch s e refrigerantes cont m cafe na subst ncia esti mulante cuja ingest o deve ser limitada a um m ximo de 300 mg por dia No caso de crian as e adolescentes o seu consumo est desacon selhado Teores m dios de cafe na mg 1 caf cheio 125 1 refrigerante de cola 46 1 caf m dio 115 1 ch vena de ch 36 1 caf curto 104 1 descafeinado 2 As bebidas alco licas cont m por defini o lcool et lico ou etanol O seu consumo totalmente desaconselhado a crian as jovens gr vidas e aleitantes Com modera o e a acompanhar as refei es os adultos podem consumi las sem risco Ingest o m xima admiss vel dia Bebida grau alco lico Homens Mulheres Cerveja 5 Vinho 12 Whisky 40 3 copos fino imperial 2 copos pequenos 1 3 de copo 2 copos fino imperial 1 copo pequeno 1 5 de copo A car e produtos a ucarados Refrigerantes bolos chocolates compotas rebucados e outros doces s o exemplo de alimentos especialmente ricos em a car O consumo deste tipo de alimentos deve ser feito preferencialmente no final das refei es e a sua ingest o n o deve ser di ria mas sim res trita a ocasi es festivas A leitura cuidadosa dos r tulos fundamental na selec o de alimentos com reduzido teor em a ucares Sob a designa o de a u
227. te estudo n o se relacionou de forma significativa com a reten o de peso Contudo esta era em m dia baixa e infe rior a 2 o que pode ter atenuado o efeito Diversos estudos tamb m n o encontraram essa associa o 12 2122 e outros s verificaram essa rela o para paridade elevada Embora as mudan as de peso corporal atribu das primeira gravidez possam ser relativa mente modestas podem tornar as mulheres mais vulner veis a ganhar peso posteriormente24 Contudo dif cil determinar o efeito biol gico ou s cio demogr fico e comportamental gt 2 nomeada mente mudan as do estilo de vida que acompanham o aumento do n mero de filhos em casa Alguns estudos encontram ainda uma rela o inversa entre reten o de peso e paridade sendo a reten o de peso maior nas prim paras que nas mult paras Programar e desejar a gravidez s o aspectos que se associam com a perda de peso Assim todas as mulheres que n o desejaram a gravidez retiveram peso e em maior quantidade apesar de tenden cialmente terem tido um ganho ponderal inferior na gesta o Poder se ia especular que as mulheres que n o desejaram e n o programaram a sua gravidez tamb m estariam desinteressadas do seu aspecto f sico e da sua sa de o que justificaria a reten o de peso Em rela o ao aleitamento materno alguns estudos apontam para uma associa o positiva com a perda de peso ap s o parto outros n o encontram essa r
228. tra o final do marcador igual dose do marcador dividida pelo tamanho do compartimento Quando o compartimento desconhecido como acontece na an li se da composi o corporal a equa o rearranjada para permitir o c lculo do tamanho do compartimento tamanho do compartimento dose do marcador concentra o final do marcador Tipicamente duas amostras de flu do corporal sangue saliva ou urina s o colhidas uma antes da administra o da dose para determinar os n veis de base e uma segunda depois de ter passado tempo suficiente para penetra o do marcador no compartimento de interesse e respectivo equil brio Inerentes a qualquer t cnica de dilui o de is topos est o 4 pressu postos b sicos referentes aos marcadores utilizados apenas distribu do no compartimento de interesse distribu do homogeneamente no compartimento de interesse n o pode ser metabolizado durante o tempo de equil brio e tem de atingir o equil brio relativamente r pido Quando estes pressupostos s o plenamente atingidos a medi o do tamanho do compartimento em causa ser exacta Foi recentemente reexaminado o conceito cl ssico de uma constan te de hidrata o fixa mostrando que mesmo com mudan as signifi cativas na raz o entre a gua intracelular e gua extra celular a raz o de hidrata o gua corporal total massa livre de gordura continua relativamente constante O m todo mais directo
229. trabalhadores receberam sobre as tarefas que executam Procedimentos escritos do trabalho e ou autoriza es para a reali za o do trabalho necess rio s tarefas Instala es equipamentos e ferramentas de trabalho que possam ser utilizados e Instru es para a utiliza o e manuten o fornecidas pelos cons trutores ou fornecedores dos equipamentos e Tamanho forma e caracter sticas da superf cie e peso dos equipa mentos e materiais que possam ser manuseados e Dist ncias e alturas que os materiais tenham de ser movimentados m o Servi os utilizados e Subst ncias usadas ou suscept veis de aparecerem durante o trabalho e Forma f sica das subst ncias utilizadas ou que possam aparecer fumos gases vapores poeiras e Conte do e recomenda es das folhas de informa o relativas s subst ncias utilizadas ou encontradas Normas regulamentos e instru es relevantes para a execu o do trabalho e para os equipamentos e materiais utilizados Medidas de controlo supostamente existentes e Informa o reactiva existente experi ncia de incidentes acidentes ou doen as profissionais associadas ao trabalho a executar ou aos equipamentos e materiais a utilizar A Identifica o dos riscos o passo inicial da avalia o dos riscos e permite nos identificar as fontes ou factores de risco do processo dos equipamentos dos produtos da organiza o do trabalho e do sistema do tra
230. ty acids in lung disease Am J Clin Nutr 2000 71 suppl 3935 3965 Voelker R Diet High in Polyunsaturated Fat Doubles Asthma Risk JAMA 2000 284 September 13 1235 Barnes PJ Chung KF Page CP Inflammatory Mediators of Asthma An Update Pharmacological Reviews 1998 50 n 4 515 596 Calder PC n 3 polyunsaturated fatty acids and cytokine production in health and disea se Ann Nutr Metab 1997 41 203 234 Calder PC n 3 polyunsaturated fatty acids and mononuclear phagocyte function In Medicinal Fatty Acids in Inflammation ed JM Kremer 1998 1 27 Calder PC Dietary fatty acids and lymphocyte functions Proc Nutr Soc 1998 57 487 502 Grimble RF Dietary lipids and inflammatory response Proc Nutr Soc 1998 57 535 542 Dominguez LJ Barbagallo M DiLorenzo G Drago A Scola S Morici G Caruso C Bronchial reactivity and intracellular magnesium a possible mechanism for the bron chodilating effects of magnesium in asthma Clinical Science 1998 95 137 142 Emelyanov A Fedoseev G Barnes PJ Reduced intracellular magnesium concentra tions in asthmatics patients Eur Respir J 1999 13 38 40 Medici TC Schmid AZ Hacki M Vetter W Are Asthmatics Salt Sensitive A Preliminarym Controlled Study Chest 1993 104 1138 1143 Carey OJ Locke C Cookson JB Effect of alterations of dietary sodium on the severity of asthma in men Thorax 1993 48 714 718 Banegas JR L pez Garcia E
231. u metabolismo cido f lico vitaminas B6 B12 e riboflavina 20 21 22 23 6 a insufici ncia renal cr nica 24 25 parecem ser as mais importantes A defici ncia de cido f lico do ponto de vista nutri cional a principal causa isolada de hiperhomocisteinemia 29 27 Assistente Principal Ramo de Nutri o Hospital Nossa Senhora do Ros rio SA Barreiro N o 536 Figura 1 Metabolismo da homociste na HOMOCISTENA Be Sei Cistationina D Sintetase rue De um modo geral as concentra es de cido f lico e vitamina B12 correlacionam se negativamente com a homociste na basal enquan to que os valores de vitamina B6 se correlacionam embora de forma mais fraca negativamente com o aumento dos n veis de homocis te na ap s sobrecarga de metionina 2 Existem outros factores demogr ficos sociais e cl nicos determi nantes dos n veis de homociste na e 31 32 33 34 35 38 e que podemos observar no Quadro 1 N veis elevados de homociste na t m sido associados a doen a vas cular card aca 2 39 39 4 cerebral 42 43 44 45 e perif rica 4 mas tam b m embora de uma forma menos frequente a efeitos adversos na gravidez 49 e as altera es das fun es cognitivas 5 52 53 54 55 Os mecanismos implicados na g nese da doen a vascular pela homociste na n o est o totalmente esclarecidos Existe no entanto uma evid ncia crescente que a homociste na
232. vertentes epidemio l gicas considerado indispens vel para o desenvolvimento de programas de investiga o e preven o subsequentes E s poss vel delinear planos exequ veis e eficazes de preven o e de tratamento depois de conhecer a frequ ncia e principais determinantes da hiperhomocisteinemia na insufici ncia renal cr nica 11 Berwanger C S Jeremy J Y Stansby G Homocysteine and vascular disease Br J Surg 1995 82 726 731 12 Graham I M Daly L E Refsum M et al Plasma homocysteine as a risk factor for vascular disease The European Concerted Action project JAMA 1997 277 1775 1781 13 Nygard O Nordrehaug J E Refsum H et al Plasma homocysteinemia levels and mortality in patients with coronary artery disease N Eng J Med 1997 337 230 236 14 Boushey C Beresford S Omenn G et al A quantitative assessment of plasma homocysteine as a risk factor for vascular disease Probable benefits of increasing folic acid intakes JAMA 1995 274 1049 1057 15 Hankey G J Eikelboom J W Homocysteine and vascular disease Lancet 1999 354 407 413 16 Kang S S Wong P W Malinow R F et al Hyperhomocyst e inemia as a risk factor for occlusive vascular disease Ann Rev Nutr 1992 12 279 98 Still R A McDowell 1 Clinical implications of plasma homocysteine measurement in cardiovascular disease J Clin Pathol 1998 51 183 188 18 Cattaneo M Hyperhomocysteinemia atherosclerosis

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