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Análise Crítica do Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e

1. As provas consistiam no enchimento das canaliza es e na eleva o da sua press o para 1 5 a 2 vezes a sua press o de servi o por meio de bomba manual ou mec nica Era exigida a press o de prova 2 vezes a de servi o nas canaliza es interiores que ficassem embebidas em alvenaria Nas canaliza es enterradas ou vista a press o de prova era 1 5 vezes a press o de servi o A bomba para a prova hidr ulica tinha de ser instalada o mais proximo poss vel do ponto de menos cota do tro o a ensaiar e tinha de estar munida de um man metro Para o ensaio era necess rio obturar todos os pontos extremos das canaliza es Uma vez elevada a press o interna da canaliza o ao valor P da press o de prova deveria considerar se como satisfatoriamente assente quando o man metro n o acusasse em 30 minutos descida superior a v p 5 Quando a descida no mon metro fosse superior dever se ia procurar o defeito e remedi lo n o podendo a canaliza o ser aprovada sem que noutro ensaio se obtivesse como resultado a fuga m xima indicada no n mero anterior O enchimento das canaliza es para o ensaio deveria ser feito por a forma a purga las de todo o ar uma vez que a eventual exist ncia de ar no seu interior influenciaria os resultados Os ensaios deveriam ser realizados com as juntas a descoberto travando se suficientemente as canaliza oes e os acess rios para evitar o seu deslocamento sob o efeito da pressao interna No ca
2. No RGSPPDADAR a nica disposi o com a velocidade m xima est no Artigo 21 Dimensionamento hidr ulico titulo Il cap tulo Ill referente a redes de distribui o de gua De acordo com esse artigo a velocidade de escoamento para o caudal de ponta no horizonte de projeto n o deve exceder o valor calculado pela express o V 0 127 b 6 1 Uma vez que este artigo se destina apenas a redes de distribui o esta express o para a velocidade m xima n o se pode aplicar a condutas adutoras Por m parece ser consensual que a velocidade m xima deve depender do di metro e n o ser um valor fixo como estabelecia a NP 837 1 5 m s Apresentam se no Quadro 6 1 para uma gama de di metros as velocidades m ximas obtidas atrav s da express o 6 1 Quadro 6 1 Velocidade m xima do escoamento em fun o do di metro DN mm V m x m s DN mm V m x m s 60 0 7 500 1 5 80 0 7 600 1 6 100 0 8 700 1 7 150 0 9 800 1 8 200 1 1 900 1 9 300 1 2 1000 2 0 Para di metros inferiores as velocidades parecem baixas mas no geral parece ser uma op o mais vantajosa que 1 5 m s como a NP 837 fixava 81 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais A necessidade de impor valores para a velocidade m nima numa adutora resulta do interesse em evitar tempos demasiados elevados e problemas de sedimenta o uma vez qu
3. Suficiente residuais Informa o e conte do de explora o e manuten o de redes p blicas de distribui o de gua e ENTE hoe a Suficiente drenagem de guas residuais incluindo elementos acess rios e instala es complementares Conte do de gest o sustent vel e uso eficiente da gua Muito Insuficiente SISTEMAS DE DISTRIBUI O P BLICA DE GUA Artigos 12 2 e 13 2 Capita es e Consumos dom sticos Na elabora o de estudos de sistemas de distribui o de gua os valores usados para os consumos dom sticos s o obtidos atrav s dos valores fixados no RGSPPDADAR Artigo 17 2 Fugas e perdas Fugas s o as perdas reais ou seja perdas atrav s de todo o tipo de fissuras roturas ou extravasamentos N o incluem as perdas aparentes erros de medi o e consumos n o autorizados 10 de fugas um valor irrealista Artigo 21 Dimensionamento hidr ulico A press o m nima 140 kPa parece um valor razo vel Os novos equipamentos funcionam a baixas press es certo que nas redes domicili rias antigas poder o registar se problemas originados pela elevada perda de carga redes antigas incrustadas mal dimensionadas etc mas n o podem as Entidades Gestoras e os restantes clientes ser penalizados por elevadas press es que conduzem ao aumento de fugas e limita o do tempo de vida das infraestruturas N o t m n de pisos estabelecido a partir do qual necess r
4. o No Quadro 4 1 apresentam se os n meros provenientes do estudo da AQUAPOR em rela o capita o total desde 2005 a 2008 Quadro 4 1 Capita o total litros hab dia adaptado de AQUAPOR 2009 Ano 2005 2006 2007 2008 Capita o Total litros hab dia 253 243 243 230 4 2 2 1 2 Consumos dom sticos O Artigo 13 Consumos dom sticos disp e os valores dos consumos dom sticos m nimos no horizonte de projeto habitante dia At 1000 habitantes 80 De 1000 a 10000 habitantes 100 De 10000 a 20000 habitantes 125 De 20000 a 50000 habitantes 150 Acima de 50000 habitantes 175 31 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais O Regulamento Geral de Abastecimentos de gua Portaria N 10 367 de 14 de abril de 1943 estabelecia para os consumos dom sticos a seguinte distribui o Distribui o domicili ria em povoa es habitante dia At 10000 habitantes 100 De 10000 a 20000 habitantes 150 De 20000 a 50000 habitantes 200 Acima de 50000 habitantes 250 Comparando as capita es do RGSPPDADAR com as do antigo Regulamento Portaria N 10 367 verifica se que a distribui o em termos do n mero de habitantes foi praticamente mantida embora se tenha adicionado uma classe e alterado outra at 1000 habitantes em vez de 10000 habitantes Em termos de capita o verifica se que os valores diminu ram
5. o do tipo de zona rural ou urbana essencial estabelecer um consumo m nimo a este tipo de servi os salvaguardando assim a hip tese de haver servi os futuros n o contemplados em projeto Num estudo elaborado pelos Servi os Intermunicipalizados de gua e saneamento SIMAS dos Munic pios de Oeiras e Amadora pretendeu se avaliar o valor das capita es no universo dos grandes clientes telemedidos no concelho da Amadora no decorrer do ano 2013 tendo em considera o os diferentes tipos de ocupa o e servi os O estudo iniciou se com um pr via an lise estat stica dos volumes telemedidos ao longo do ano 2013 agrupando estes grandes consumidores conforme os seguintes tipos de ocupa o Institui es de ensino Clinicas hospitais e centros de di lise Hot is Empresas farmac uticas Institui es militares 36 Inqu rito de avalia o Do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Empresas diversas Camara e Institui es Estado Piscinas e campos de futebol Centros comerciais e hipermercados Esta es de gasolina Centros sociais e associa es de solidariedade Os resultados esperados deste estudo permitem obter capita es m dias di rias conforme o tipo de ocupa o Embora vantajoso em termos de projeto facilitando a pesquisa do projetista estas capita es descriminad
6. Higieniza o dos sistemas p blicos e prediais Uso eficiente da gua Regulamento T cnico vs Carater Normativo Dever ser um pouco dos dois Dever conter partes t cnicas mas tamb m dever regular e normalizar a forma como se gere esta rea O que se espera do novo RGSPPDADAR Que aprofunde mais alguns temas como a quest o do dimensionamento que fale das novas tecnologias utilizadas em termos construtivos que aproveite o que o presente regulamento tem de bom e que melhore os aspetos menos bons A24 ANEXOS IST Instituto Superior T cnico AVALIA O GLOBAL DO REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS P BLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUI O DE AGUA E DE DRENAGEM DE AGUAS RESIDUAIS Revis o e atualiza o do RGSPPDADAR Sim Organiza o e aspeto Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Condutas adutoras grav ticas e elevat rias Muito Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Reservat rios Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Esta es elevat rias Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de distribui o de gua Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de drenagem de guas Asa Suficiente residuais Informa o e conte do de explora o e manuten o de redes p blicas de distribui o de gua e
7. gua a adotar devem ser os seguintes Consumo dom stico 600 I habita o dia 200 I habitante dia com 31 habitantes habita o Consumo industrial 86 400 hectare dia Consumos singulares Devem ser considerados todos os consumos superiores a 100 000 m ano Previsdo de procuras futuras 12 m dia por metro de rede O caudal de dimensionamento obt m se multiplicando os consumos definidos acima por um coeficiente de consumo que tem em considera o os efeitos do fator de ponta e de simultaneidade e que tem o valor de 1 3 Exceto em casos devidamente justificados a velocidade de escoamento estabelecida no dimensionamento nao deve exceder 2 m s x A abertura das valas pode ser efetuada m o ou com m quinas tem de ser assegurado a qualquer momento a estabilidade adequada e uma inclina o m nima de 1 3 5 2 3 2 2 Distribui o Nas reas urbanas as tubagens devem localizar se nas vias ou espa os p blicos salvo exce es inevit veis A profundidade de assentamento m nima das tubagens medida a partir da geratriz superior da conduta at ao pavimento e tem o valor de 0 80 m Para valores inferiores devem se tomar as devidas medidas de prote o e apresentar a devida justifica o As v lvulas de sec o devem localizar se nas deriva es nos cruzamentos passagens de vias f rreas e em pontos singulares do tra ado Para al m destes pontos devem ainda localizar se em fun o do di metro para que em ca
8. o do estado seriam quase sempre consideradas insuficientes face ao trabalho a desenvolver A evolu o dos SAS desde sempre condicionada pelo financiamento do estado s autarquias ou pela falta deste evoluiu historicamente com o impulso de tr s acontecimentos marcantes Publica o no final da d cada de 1970 da Lei das Finan as Locais que estabeleceu a autonomia financeira das autarquias Integra o de Portugal na Comunidade Econ mica Europeia a 1 de janeiro de 1986 que garantiu condi es de financiamento uma significativa parte a fundo perdido Reforma operada no setor entre 1993 e 1994 que abriu as portas interven o direta do Estado baseada numa l gica empresarial atrav s da cria o de empresas de cariz regional mantendo as compet ncias das autarquias que passaram a poder optar tamb m por uma gest o empresarial dos servi os atrav s da cria o de empresas municipais ou indiretamente abrindo a gest o e o investimento ao setor privado sob forma de concess o 11 An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Em 1994 um ano ap s a publica o do Decreto Lei n 379 93 de 5 de novembro que estabeleceu o regime legal de explora o e gest o dos sistemas multimunicipais e municipais de capta o tratamento e distribui o de gua para consumo p blico e de recolha tratamento e rejei o de e
9. o e a opera o de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas poluidoras ou daquelas que sob qualquer forma possam causar degrada o ambiental como o caso dos sistemas de abastecimento de gua que utilizam recursos ambientais podendo causar modifica es no ambiente De acordo com a legisla o federal a Resolu o CONAMA 001 186 necess rio um Estudo de Impacto Ambiental acompanhado de um Relat rio de Impacto Ambiental Os crit rios e m todos de dimensionamento dos sistemas de drenagem de guas residuais s o estabelecidos de acordo com um conjunto de normas emitidas pela Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT apresentadas no Quadro 5 2 Quadro 5 2 Conjunto de Normas emitidas pela Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT para o dimensionamento de sistemas de drenagem de guas residuais NBR 9649 1986 Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanit rio NBR 9648 1986 Estudo de Concep o de Sistemas de Esgoto Sanit rio NBR 9814 1987 Execu o de Rede Coletora de Esgoto Sanit rio Projeto e Assentamento de Tubula es de PVC R gido para Sistemas de NBR 7367 1988 RE Esgoto Sanit rio NBR 12207 1989 Projeto de Interceptores para Esgoto Sanit rio NBR 8160 1999 Projeto e Execu o de Sistemas Prediais de Esgoto Sanit rio 62 Legisla o internacional 5 2 1 2 Par metros de dimensionamento 5 2 1 2 1 Aducdo Os crit rios
10. ou perdas totais e dever ter articula o com o valor que a ERSAR estabelece 20 42 Inqu rito de avalia o Do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Uma das entidades entrevistadas da opini o que Artigo 17 2 deve dar um m todo para o c lculo das fugas em vez de dar um valor fixo para poder ser usado por todos de forma igual A abordagem atual para o c lculo das fugas pode ser alvo de discuss o pois o caudal de fugas ser calculado em fun o da extens o da popula o servida pode n o ser a melhor solu o Esta abordagem implica que para redes projetadas para popula es de menor dimens o o caudal de fugas ser muito inferior ao de redes com maior volume de gua entrada no sistema o que pode n o traduzir situa es reais uma vez que o caudal de fugas extremamente influenciado pelo n mero de juntas na conduta Um quil metro de conduta sem juntas tem um caudal de fugas partida inferior ao de uma conduta com um consider vel n mero de juntas ao longo da mesma extens o por isso dif cil de encontrar um equil brio entre o caudal de fugas a extens o da rede de abastecimento de gua e os respetivos acess rios e por outro lado entre a extens o da popula o n de habitantes Uma das entidades entrevistadas considera que seria vantajoso no Regulamento interno fixar se um valor m nimo para as fugas e perda
11. O consumo m dio igual m dia dos volumes di rios consumidos no per odo m nimo de um ano O coeficiente do dia de maior consumo k1 deve ser obtido da rela o entre o maior consumo di rio verificado no per odo de um ano e o consumo m dio di rio neste mesmo 64 Legisla o internacional per odo considerando se sempre as mesmas liga es Recomenda se que sejam considerados no m nimo cinco anos consecutivos de observa es adotando se a m dia dos coeficientes determinados O coeficiente da hora de maior consumo k2 a rela o entre o caudal m ximo hor rio e o caudal m dio do dia de maior consumo Para a determina o dos valores do consumo m dio di rio do coeficiente do dia de maior consumo e do coeficiente da hora de maior consumo devem ser exclu dos os consumos dos dias em que ocorram acidentes no sistema ou fatos excecionais respons veis por altera o do consumo Os estabelecimentos residenciais comerciais e p blicos devem ter seus consumos avaliados com base no hist rico das fatura es e atrav s de uma estimativa de consumo para os n o faturados cujos crit rios devem ser fixados de comum acordo com as entidades intervenientes A previs o dos consumos de ind strias deve ser feita de acordo com os seguintes crit rios Os estabelecimentos que forem total ou parcialmente servidos pelo sistema p blico de abastecimento devem ter seus consumos avaliados com base no h
12. Sem combate a inc ndio n mero de habitantes 60 lt 20 000 hab reduzido 80 gt 20 000 hab Sem combate a Sem l combate a Di metro inc ndio inc ndio 4 ENA cope 250 Com combate a gt 80 Nominal Com combate a inc ndio EANES M nimo 80 Grau 1 inc ndio DN Habitantes Com combate a 2152 Com combate a 50 30 mm 90 Grau 2 a haere 100 Grau 3 inc ndio inc ndio 80 100 gt gt 125 Grau 4 2150 2150 100 250 gt 150 Grau 5 n N mero de pisos acima do solo incluindo o piso t rreo p popula o habitantes D di metro m Relativamente aos valores de dimensionamento das redes de distribui o de gua verifica se que em compara o com os valores de dimensionamento de sistemas de adu o existe mais informa o dispon vel e com alguma semelhan a entre os valores adotados em Portugal e os valores adotados nos pa ses em estudo Quanto s capita es dom sticas ou mesmo capita es totais verificou se que o procedimento mais corrente para o seu c lculo recorrer a estat sticas dos consumos de gua ou dados de 76 Legisla o internacional opera o dos sistemas e por isso n o s o fixados valores m nimos no caso do Brasil e o Estado da Pennsylvania As velocidades m nimas situam se entre 0 5 e 0 67 m s exceto Portugal e Espanha Sevilha que fixam uma velocidade m nima inferior 0 3 m s Quando necess rio garantir o combate a inc ndio o di metro m nimo sem
13. apenas porque o n mero de habitantes a servir seria equivalente provavelmente abaixo dos 1000 habitantes ou entre o 1000 e os 10000 habitantes Desta compara o rapidamente se conclui que os valores fixados pelo RGSPPDADAR s o superiores aos valores dos servi os de explora o destas EG Verifica se que as capita es n o diferenciam o seu valor consoante o n mero de habitantes no entanto no caso de zonas com mais de 50000 habitantes o valor aumenta ligeiramente que se justifica pelas raz es j anteriormente referidas ou seja reas com maior densidade populacional em regra t m maiores necessidades de uso de gua pois t m h bitos de consumo 34 Inqu rito de avalia o Do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais maior associados ao uso de equipamentos tais como m quinas de lavar roupa ou loi a que n o s o t o frequentes em zonas rurais com menor densidade populacional Segundo o estudo elaborado pela AQUAPOR anteriormente referido a distribui o anual das capita es dom sticas em zona mista aglomerados rurais e urbanos apresentada no Quadro 4 3 Quadro 4 3 Capita o dom stica em zona mista litros hab dia adaptado de AQUAPOR 2009 Ano 2005 2006 2007 2008 Capita o Dom stica litros hab dia 115 107 108 109 As capita es da AQUAPOR em ambiente urbano Cascais Gondomar e Set bal apresentam os seguinte
14. de maior consumo al oo di rio volume de N o foi encontrada DO ARE Caudal m ximo di rio a Caudal m dio di rio amento reserva e caudal de Informa o 3 se A 5 m s Caudal maximo combate a inc ndio consumido durante o ano Dia maximo 1 5 Para gt 10000 hab fai rio 1 5 M s sneo Fator de ar 1 3 N o foi encontrada N o foi encontrada instant neo 2 m ximo a E 1 3 ponta Informa o Informa o Para lt 2000 hab fai rio 2 0 f instant neo 5 0 Instant neo 2 70 Vp NP 837 lt 1 5 Velocidade N o foi encontrada N o foi encontrada lt 20 lt 20 m s DL23 95 lt 0 127 D Informa o Informa o Tro os ascendentes Tro os ascendentes Incli gt 2 RR 0 3 0 2 N o foi encontrada N o foi encontrada m nimas 20 33 E Tro os descendentes Tro os descendentes Informa o Informa o 20 5 20 3 p popula o habitantes D di metro m 75 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Verifica se que o conte do de dimensionamento de sistemas de adu o n o muito abrangente dificultando assim a compara o dos valores adotados por Portugal com os diferentes casos de estudo No entanto dos valores que foram encontrados nas diferentes normas estudadas apresentados no Quadro 5 5 ou ainda dos que foram ref
15. gua iiiis 30 4 2 3 An lise do combate ao inc ndio ccccccccccsssssssceeeeecceesesssnseeeeeeessssessseeeseeeesseees 46 4 2 4 An lise dos sistemas p blicos de drenagem de guas residuais 49 4 2 5 Reclama es por parte dos ClENtES cccccccccccccccessssseeceeeeeeeeaaeeseeeeeeesssaaaseseeees 54 4 2 6 Outros artigos que cont m disposi es que deviam ser objeto de revis o 54 4 2 7 Temas que devem integrar o novo REZUIAMENCO ccccccccssssssseeeeeeeeeeeaeseeeseeees 55 4 2 8 Regulamento t cnico vs car ter NOPMAtIVO ccccccesesssecccceeesaeeeeeeeeeeeesaasaneeseeees 57 4 2 9 O que se espera do novo Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais ttes 58 vii An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais 4 3 CAP TULO 5 5 1 5 2 5 2 1 5 2 2 5 2 3 5 2 4 5 2 5 5 3 CAP TULO 6 6 1 6 2 6 2 1 6 2 2 6 2 3 6 2 4 6 3 6 3 1 6 3 2 6 3 3 6 3 4 6 3 5 6 3 6 6 3 7 6 3 6 3 1 6 3 2 6 3 3 6 3 4 6 3 5 CAP TULO 7 7 1 7 2 BIBLIOGRAFIA ANEXOS viii S ntese da an lise de resultadoS 0 esseosess0sessossessosssssssessossessosssssosessossessosses 59 LEGISLA O INTERNACIONAL Introdu o cssmsscsescacacasacicsianicacicaneconicanacanicanecanicanecanicaneca
16. import ncia dentro dos SAS parece l gico que deva integrar um cap tulo espec fico do novo Regulamento ou seja deve ser tratado de forma distinta das redes de distribui o de gua que parece ser a abordagem do atual Regulamento Uma vez que um sistema adutor n o tem as mesmas caracter sticas nem os mesmos prop sitos de um sistema de distribui o de gua n o 19 An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais podem ser abordados na mesma sec o nem podem ser considerados semelhantes atribuindo o dimensionamento de redes de distribui o aos sistemas adutores Assim este subcap tulo pretende apresentar o conte do m nimo que o novo Regulamento deve conter relativo a sistemas adutores tendo por base a experi ncia da guas de Portugal AdP maior concession ria de sistemas adutores em Portugal e outras fontes bibliogr ficas portuguesas e internacionais relevantes 6 2 2 LEGISLA O E DOCUMENTA O APLIC VEL EM PORTUGAL Atualmente a legisla o e documenta o aplic vel para o dimensionamento de sistemas adutores Lei 168 99 de 18 de setembro C digo das Expropria es Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de agosto Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais nomeadamente os T tulos Il VI e VII NP 837 de 1971 Abastecimento d
17. j sia Let is E ae ih Muito Insuficiente drenagem de guas residuais incluindo elementos acess rios e instala es complementares Conte do de gest o sustent vel e uso eficiente da gua Muito Insuficiente SISTEMAS DE DISTRIBUI O P BLICA DE GUA Artigos 12 2 e 13 Capita es e Consumos dom sticos Considera se que na elabora o de estudos de sistemas de distribui o de gua os valores usados para os consumos dom sticos devem ser obtidos atrav s dos registos dos servi os de explora o dos sistemas existentes Em rela o s capita es talvez n o devam ser em fun o do n mero de habitantes mas sim em fun o do tipo de zona rural ou urbana e consequentemente do tipo de uso dado gua Artigo 17 Fugas e perdas No horizonte de projeto 10 do volume de gua entrado no sistema um valor baixo para as fugas Considera se que fugas e perdas s o as perdas reais ou seja orif cios roturas extravasante de reservat rios e n o perdas aparentes Artigo 21 Dimensionamento hidr ulico Relativamente ao valor da press o m nima considera se que um valor m nimo Em rela o ao n mero m ximo de pisos a partir do qual n o necess rio garantir a press o m nima considera se que tal crit rio n o faria sentido pois o n mero de pisos dependente da press o na rede e do tipo de zona Artigo 25 Profundidade Valor para a profundidade m nima de assentamento adeq
18. o mais f cil ter redes ramificadas onde com apenas um fecho de uma v lvula se secciona o local onde se torna necess rio intervir Por estrat gia dos operadores quando existem redes malhadas estes t m sempre algumas v lvulas fechadas tornando as em redes ramificadas Nestas situa es em zonas rurais onde o n mero de habitantes baixo prevalece um pouco o bom senso e a experi ncia do projetista e da EG Considera se que o RGSPPDADAR deveria evitar situa es como estas pois decis es liberais podem afetar o bom funcionamento das redes de distribui o No caso contr rio ou seja em zonas urbanas com elevada densidade populacional em edif cios com um n mero significativo de pisos 500 habitantes parece ser um n mero baixo isto uma rea muito pequena Num documento como o RGSPPDADAR com poder legal n o deve haver lugar para interpreta es erradas e por isso todos os conceitos devem ter uma defini o clara e objetiva para que possa ser usado por todos da mesma forma exemplo de termos sem defini o entroncamentos e cruzamentos principais do Artigo 40 2 N o h qualquer defini o do que considerado um cruzamento e entroncamento principal fica ao bom senso de cada um no entanto ser o aqueles que afetam maior n mero de clientes Verifica se assim mais uma vez outra situa o do RGSPPDADAR que fica ao crit rio e bom senso do projetista e da EG a sua interpreta o N o sendo um
19. o da opini o que o conte do relativo explora o dos sistemas n o deve estar contemplado no novo Regulamento uma vez que tem legisla o pr pria nomeadamente o Decreto Lei n 194 2009 de 20 de agosto que por sua vez estabelece o regime jur dico dos servi os municipais de abastecimento p blico de gua de saneamento de guas residuais urbanas e de gest o de res duos urbanos Seria vantajoso fazer revis es e atualiza es do Regulamento periodicamente Em termos de aspetos omissos a partir da an lise ao RGSPPDADAR considera se que devem integrar o novo Regulamento os seguintes aspetos Sistemas de adu o A higieniza o dos sistemas p blicos e prediais Ensaios de estanqueidade de redes de abastecimento e drenagem de guas residuais Em termos de legisla o internacional a an lise comparativa entre os casos de estudo permitiu concluir que Geralmente os servi os de abastecimento de gua e os servi os de drenagem de guas residuais s o tratados em documentos diferentes com articula o entre si originando documentos menos extensos e melhor organizados facilitando a consulta dos mesmos Considera se que esta op o mais vantajosa em rela o atual sendo de real ar que os antigos Regulamentos da gua e saneamento Portarias n 10 367 e 11 338 adotavam uma estrutura semelhante dividindo o abastecimento e o saneamento em dois documentos distintos com articula o entr
20. o de gua Trabalho de Final de Curso do Tipo Licenciatura em Engenharia Civil 111 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais ANEXOS 112 ANEXOS A1 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais ANEXO A ndice dos artigos do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais A2 ANEXOS T TULO Disposi es gerais CAP TULO Objecto e mbito de aplica o Artigo 1 Objecto Artigo 2 mbito Artigo 3 Princ pios de gest o CAP TULO II Simbologia e unidades Artigo 4 Simbologia e unidades T TULO II Sistemas de distribui o p blica de gua CAP TULO Concep o dos sistemas Artigo 5 Concep o geral Artigo 6 Sistemas simplificados Artigo 7 Concep o de novos sistemas Artigo 8 Remodela o ou reabilita o de sistemas existentes CAP TULO II Elementos de base para dimensionamento Artigo 9 Cadastro do sistema existente Artigo 10 Dados de explora o Artigo 11 Evolu o populacional Artigo 12 Capita es Artigo 13 Consumos dom sticos Artigo 14 Consumos comerciais Artigo 15 Consumos industriais e similares Artigo 16 Consumos p blicos Artigo 17 Fugas e per
21. o m nima possivelmente para 0 5 podendo no entanto adotar se valores inferiores em situa es que se justifiquem e cujo assentamento da conduta seja feito em situa es excecionais que assegurem o seu bom funcionamento como um exemplo em travessias de obras de arte ser aceit vel o valor 0 3 porque mais f cil executar com perfei o e em principio n o estar sujeito a qualquer assentamento Outra solu o que far sentido considerar 0 3 de inclina o m nima ser para grandes di metros D gt 1000 mm ou 1500 mm onde se construa uma boa camada de assentamento do coletor para garantir esta inclina o e usar se 0 5 de inclina o m nima para di metros correntes No que respeita a inclina o m xima dos coletores o RGSPPDADAR fixa um valor de 15 para valores superiores exige se dispositivos de ancoragem dos coletores necess rio compreender se esse valor continua atualizado ou se deve ser objeto de revis o nomeadamente no que diz respeito depend ncia do material dos coletores e da tipologia de terreno A maioria das EG quando questionadas se o valor para inclina o m xima de coletores deve ser revisto da opini o que perante a inexist ncia de estudos espec ficos e comprovativos de contr rio complicado chegar a qualquer conclus o Contudo conclui se que a sugest o de outro valor para a inclina o m xima n o faz sentido sem recurso a um estudo espec fico onde as componentes
22. rio Por prud ncia e em defesa do per odo de vida das infraestruturas devem manter se as velocidades m xima e m nima Relativamente a crit rios de autolimpeza n o t m registo de problemas que justifiquem altera o O m nimo para a inclina o dos coletores dever ser 0 5 Artigo 137 Profundidade O valor fixado para a profundidade m nima de assentamento dos coletores parece razo vel e n o h registos de implica es negativas Artigo 151 2 Inser o na rede de drenagem p blica Liga o indireta significa que deve ser feita atrav s de forquilha ou outro acess rio de liga o para o efeito Concorda se para manuten o da capacidade de resist ncia da tubagem com a obrigatoriedade de que liga es a coletores com di metro inferiores a 500 mm terem de ser feitas a caixas ou indiretamente atrav s de forquilha Reclama es por parte dos clientes N o se encontram problemas significativos devido s reclama es por parte dos clientes Outros Artigos que cont m disposi es que deviam ser objeto de revis o N o sugerem nenhum Artigo para revis o Temas que devem integrar o novo Regulamento Reutiliza o de guas residuais dom sticas Reutiliza o de guas pluviais Telemetria M todos construtivos Perfura o horizontal relining etc Golpe de ar ete Desenhos tipos fossas s pticas caixa de contadores etc Higieniza o dos sistemas p blicos e prediais Uso efic
23. 2 1 Principal legisla o do setor das guas em Portugal ccccsesessssssesssssssesssessessssees 14 Quadro 4 1 Capita o total litros hab dia adaptado de AQUAPOR 2009 cs 31 Quadro 4 2 Capita es dom sticas disponibilizadas pelas Entidades Gestoras litros hab dia 34 Quadro 4 3 Capita o dom stica em zona mista litros hab dia adaptado de AQUAPOR 2009 Quadro 4 5 Capita es Europeias fornecidas pelo EUREAU EUROSTAT e pelo INAG adaptado de AQUAPOR 2009 i ccc ices bene aiii ci ec ne Su het EEEE su ALE E CENT ESA DEUS ELA cacto Teuer aiutare 35 Quadro 4 6 Proposta de apresenta o da capita o total hab dia distribu da pelos diversos usos da gua consumos dom sticos industriais comerciais e p blicos em fun o do tipo deare ai mma OSC O CR DT OR O CER O EE A E E a 39 Quadro 4 7 Resumo dos problemas identificados no combate a inc ndio e solu es sugeridas pelas Entidad s Gestonds iu eee ao ARENA ERRAR RS 49 Quadro 5 1 Conjunto de Normas emitidas pela Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT para o dimensionamento de sistemas de abastecimento de gua 62 Quadro 5 2 Conjunto de Normas emitidas pela Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT para o dimensionamento de sistemas de drenagem de guas residuais 62 Quadro 5 3 Di metros m nimo e m ximo em fun o do material dos coletores a
24. 2011 independentemente do seu modelo de gest o com exce o das entidades gestoras que ao abrigo do Decreto Lei n 194 2009 de 20 de agosto se encontrem em regime transit rio 2 1 1 SERVI O DE ABASTECIMENTO P BLICO DE AGUA Segundo o Relat rio Anual dos Servi os de guas e Res duos em Portugal RASARP de 2012 o servi o de abastecimento p blico de gua cobre 95 dos alojamentos existente em 2011 cumprindo assim o objetivo nacional estabelecido no PEAASAR II Na Figura 2 2 apresentam se dados globais do servi o de abastecimento de gua relativos aos intervenientes no setor ao n vel de atividade s principais infraestruturas existentes e recursos afetos aos aspetos econ micos da presta o do servi o e a aspetos espec ficos de inefici ncias do setor 2 1 2 SERVI O DE DRENAGEM PUBLICA DE GUAS RESIDUAIS Segundo o RASARP de 2012 o servi o de drenagem p blica de guas residuais cobre atualmente em Portugal continental 81 dos alojamentos existente em 2011 n o cumprindo por pouco o objetivo nacional estabelecido no PEAASAR Il que seria de 90 Verificou se que 78 dos alojamentos t m recolha adequada das guas residuais para tratamento Na Figura 2 3 apresentam se dados globais do servi o de saneamento de guas residuais relativos aos intervenientes no setor ao n vel de atividade s principais infraestruturas existentes e recursos afetos aos aspetos econ micos da presta o do servi o e a aspetos
25. 3 Procedimento do ensaio Pode ser aplicado este procedimento em todos os tipos de tubagens e materiais O procedimento do ensaio dever ser feito em tr s passos l Ensaio preliminar Il Ensaio de queda de press o Ill Ensaio principal de press o i Ensaio preliminar O ensaio preliminar tem como objetivos Estabilizar o tro o da conduta a ensaiar Alcan ar uma satura o apropriada com gua quando s o usados materiais absorventes Criar condi es iniciais para as varia es de volume dependentes da press o do tempo e da temperatura A conduta deve ser dividida em sec es completamente enchidas de gua e a press o deve ser aumentada pelo menos at press o de servi o sem exceder a press o de ensaio Se qualquer parte da tubagem mudar de posi o influenciando os resultados do ensaio deve a tubagem ser imediatamente despressurizada e dever se emendar o erro A dura o do ensaio preliminar depende do tipo de material da tubagem e deve ser especificado pelo fornecedor ii Ensaio de queda de press o Os resultados do ensaio principal n o podem ser tidos em conta sem que o volume de ar no tro o a ensaiar seja suficientemente baixo 91 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Se existir ar nos tro os ensaiados da tubagem conduzir a resultados errados que podem indicar a prese
26. 338 Regulamento Geral das Canaliza es de Esgotos 89 EN 805 2000 Water supply Requirements for systems and components outside DUIldineS sra ES ES SC GEO ED SD SG o 89 NP EN 1610 2008 Constru o e ensaio de ramais de liga o e coletores de CLAN E SUR o DE 1 E AAA AAAA AAN a tia a eee tea ae Ra ear aa ear a te Re 96 CONCIUSOES EREA cache a ceca ce cate ca te ca tea te ca Seca th ca Deca a ca EEEE ea a 99 Combate ao inc ndio s icscccscsscsscscdsccceastssscctecescieastanetsacdcasi astiasscacdecst acdiasssnsdenss 100 LTO CAO ree res SR aon se DDR hee Se DRE SON hee he es ote GR eee 100 Legisla o nacional 222s SA we SA ede teat a NU ae eve RU eee 100 Legisla o internacionalne eiin rE EEE TE A EE E E ET 101 Analice comparalo a a a aAA AAAA aAa 103 CONCIUS OCS oe rup eru erur E E OE OR E E E E R 104 CONCLUS ES E RECOMENDA ES PARA ESTUDOS FUTUROS CONCIUSGES ise cicccvscseccdisscccesssusesssecccccecesusnsesesscesevesensssess ceeeseussssosssoceseseussesssesosee 105 Recomenda es para estudos futurosS sssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssesese 106 PANE RR ANA ERA ANN E RT RO A ET 109 Indice de Anexos indice de Anexos ANEXO A ANEXO B ANEXO C ANEXO D ANEXO E ndice dos artigos do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais A3 Inqu rito de avalia o do Regulamento Geral dos Si
27. 4 1 Revis o e atualiza o do RGSPPDADAR na opini o das Entidades Gestoras 28 Figura 4 2 Avalia o global do RGSPPDADAR na opini o das Entidades Gestoras 29 Figura 4 3 Fonte bibliogr fica para o c lculo do consumo dom stico de acordo com as Entidades GEStOl aS sas rare oo ee ees ese eee ST ee ee me ea A 32 Figura 4 4 Terminologia apresentada pela ERSAR com os componentes do balan o h drico adaptado do Controlo de perdas de gua em sistemas p blicos de adu o e distribucio 2005 a ar e oc hese De a Te ED o bate RS ES OEA SOR abe O TR 42 Figura 4 5 Diferentes interpreta es dos termos liga o direta e liga o indireta do Artigo DDO icles aves ests ita dete cans dna acy Han ni ga di tien SEO cen Bike e e a dE dE dees dio Haste da 53 Figura 4 6 Temas de devem integrar o RGSPPDADAR na opini o das Entidades Gestoras 56 Figura 4 7 Car ter normativo vs regulamento t cnico na opini o das Entidades Gestoras 58 Figura 4 8 S ntese da an lise de resultados do Inqu rito de avalia o do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais PPE EEE EPPS PEE lie E CCR TROCAS TERA 59 xi An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais xii Indice de Quadros Indice de Quadros Quadro
28. A velocidade de circula o da gua nas condutas deve estar compreendida entre 0 5 e 2 m s sendo aceit vel velocidades superiores a 3 5 m s em condi es especiais e devidamente justific veis A velocidade m dia recomendada est geralmente entre 0 8 e 1 4 m s O c lculo hidr ulico deve demonstrar que o sistema Satisfaz a capacidade necess ria estimada Opera a velocidades aceit veis Opera entre as press es m nimas e m ximas estabelecidas Para redes com um n mero de habitantes reduzido at 250 habitantes recomenda se os seguintes di metros em fun o do n mero de habitantes no Quadro 5 4 Quadro 5 4 Di metro nominal m nimo para redes com n mero de habitantes reduzido adaptado de EN 805 2000 DN N mero de habitantes 50 30 80 100 100 250 5 2 4 2 3 Drenagem A EN 752 Part 4 Hydraulic design and environmental considerations estabelece os requisitos essenciais para a boas pr ticas para o planeamento projeto e opera o de drenagem e sistemas de drenagem de guas residuais Para mais detalhes e orienta es complementares deve ser feita refer ncia a documentos nacionais A septicidade dentro de um sistema de drenagem indesej vel e portanto deve ser minimizado uma vez que afeta o processo de tratamento de guas residuais e pode levar produ o de sulfureto de hidrog nio H2S Os par metros em que a concentra o de sulfeto de hidrog nio depende e que dev
29. ERSAR INAG IRAR ISO LNEC PEAASAR RASARP RGSPPDADAR RJ SCIE SAS SIMAS TFM UE ZMC Associa o Brasileira de Normas T cnicas guas de Portugal reas Mediamente Urbanas reas Predominantemente Rurais reas Predominantemente Urbanas American Society for Testing and Materials American Water Works Association European Committee for Standardization European Free Trade Association Entidades Gestoras Entidade Reguladora dos Servi os de gua e Res duos Instituto Nacional da gua Instituto Regulador de guas e Res duos Insurance Services Office Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Plano Estrat gico de Abastecimento de gua e de Saneamento de guas Residuais Relat rio Anual dos Servi os de guas e Res duos em Portugal Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua Drenagem de guas Residuais Regime Jur dico da Seguran a Contra Inc ndio em Edif cios Servi os de gua e Saneamento Servi os Intermunicipalizados de gua e Saneamento Trabalho Final de Mestrado Uni o Europeia Zonas de Monitoriza o e Controle XV An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais xvi Introdu o CAP TULO 1 INTRODU O 1 1 ENQUADRAMENTO DO TEMA PROPOSTO O presente Trabalho Final de Mestrado TFM foi desenvolvido no mbito do Mestrado em Engenharia Civil no ramo de H
30. Inqu rito de avalia o Do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais entanto por vezes 0 3 permite dotar alguns locais com rede de saneamento sem recurso a sistemas elevat rios A maioria das Entidades entende que para o valor da inclina o m nima preciso ter em conta a tipologia do terreno o tipo de material o tipo de assentamento e ainda o di metro dos coletores Contudo a inclina o m nima dos coletores deixa de ser um aspeto t o problem tico se as condi es de autolimpeza forem respeitadas Quando as pendentes s o pequenas a inje o de gua resolve os problemas de limpeza pelo que uma sugest o feita por uma Entidade foi fazer depender a inclina o m nima dos coletores pela capacidade de autolimpeza importante levar em considera o a experi ncia das EG e adaptar os valores m nimos e m ximos a essa realidade caso se justifique Neste caso espec fico da inclina o m nima rapidamente se conclui que podendo adotar se como m nimo 0 3 haver com certeza muitos casos em Portugal de condutas projetadas com esta inclina o e que na realidade n o cumprem a inclina o m nima devido a erros de execu o da camada de assentamento por ser de dif cil execu o ou por falta de fiscaliza o Sendo que a maioria das Entidades considera 0 3 quase imposs vel de executar importante considerar o aumento o valor da inclina
31. O II guas residuais pluviais Artigo 194 Descarga SEC O III guas residuais industriais Artigo 195 Descarga na rede p blica Artigo 196 Condicionantes descarga na rede p blica de guas residuais do sector agro alimentar e pecu rio Artigo 197 Condicionantes descarga na rede p blica de guas residuais do sector industrial florestal e mineiro T TULO V Sistemas de drenagem predial de guas residuais CAP TULO Regras gerais Artigo 198 Separa o de sistemas Artigo 199 Lan amentos permitidos A6 Artigo 200 Lan amentos interditos Artigo 201 Cadastro dos sistemas Artigo 202 Identifica o das canaliza es CAPITULO II Concep o dos sistemas Artigo 203 Ventila o Artigo 204 Remodela o ou amplia o de sistemas existentes Artigo 205 2 Sistemas de drenagem de guas residuais dom sticas Artigo 206 Sistemas de drenagem de guas pluviais Artigo 207 2 Sistemas de guas residuais dom sticas onde n o exista drenagem p blica CAP TULO III Elementos de base para dimensionamento Artigo 208 Caudais de descarga de guas residuais dom sticas Artigo 209 Coeficiente de simultaneidade Artigo 210 Precipita o Artigo 211 Coeficiente de escoamento CAP TULO IV Canaliza es SEC O Ramais de descarga Artigo 212 Finalidade Artigo 213 Caudais de c lculo Artigo 214 Dimensioname
32. a seguran a dos t cnicos que efetuam o ensaio As tubagens devem ser despressurizadas lentamente e todas as entradas de ventila o devem ser aberta depois do esvaziamento das tubagens 6 3 5 1 2 Ensaio de press o 6 3 5 1 2 1 Opera es preliminares Enchimento e ancoragem Antes da realiza o dos ensaios de press o as tubagens devem onde se considerar adequado cobrir se de modo a evitar deslocamentos O tapamento das juntas opcional Os maci os de amarra o em bet o devem atingir as caracter sticas de resist ncia pretendidas antes dos ensaios Deve se ter aten o aos tamp es e outros acess rios provis rios para que sejam fixados de forma adequada e que os esfor os transmitidos ao terreno sejam repartidos de acordo com a sua capacidade Os suportes tempor rios para efeitos de ensaio n o devem ser retirados sem que a conduta tenha sido despressurizada Sele o e enchimento do tro o a ensaiar As condutas devem ser ensaiadas na sua totalidade ou quando necess rio dividida em sec es Os tro os devem ser seccionados por forma a que A press o de ensaio possa ser aplicada no ponto mais baixo de cada tro o seccionado Se possa aplicar uma press o pelo menos igual press o m xima de servi o no ponto mais alto de cada tro o exceto especifica o diferente do projetista e ou fabricante Exista disponibilidade de fornecimento de gua necess ria ao ensaio Deve ser verificada a
33. a superf cie do terreno e a geratriz superior externa do coletor enquanto que o RGSPPDADAR s faz refer ncia a profundidade de assentamento que deve ser medida entre o seu extradorso e o pavimento da via p blica correspondendo no fundo ao termo recobrimento fixado na NBR 9649 No dimensionamento hidr ulico sanit rio devem ser estimados os caudais inicial e final para todos os tro os da rede 65 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Inexistindo dados pesquisados e comprovados com validade estat stica recomenda se como caudal m nimo 1 5 s em qualquer tro o Os di metros a empregar devem ser os previstos nas normas e especifica es brasileiras relativas aos diversos materiais o menor n o sendo inferior a DN 100 mm A inclina o de cada tro o da rede coletora n o deve ser inferior m nima e m xima admiss vel calculadas de acordo com os seguintes crit rios Cada tro o deve ser verificado pelo crit rio de tens o tangencial m dia de valor m nimo ot 1 0 Pa calculada para caudal inicial Q para coeficiente de Manning n 0 013 A inclina o m nima que satisfaz essa condi o pode ser determinada pela express o aproximada lomin 0 0055 0704 5 1 Sendo lOmin em m m e Q em l s Para coeficiente de Manning diferente de 0 013 os valores de tens o trativa m dia e declividade m nima
34. adutoras grav ticas e elevat rias Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Reservat rios Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Esta es elevat rias Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de distribui o de gua Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de drenagem de guas eee Suficiente residuais Informa o e conte do de explora o e manuten o de redes p blicas de distribui o de gua e E Ra ated f pi a Muito Insuficiente drenagem de guas residuais incluindo elementos acess rios e instala es complementares Conte do de gest o sustent vel e uso eficiente da gua Muito Insuficiente SISTEMAS DE DISTRIBUI O P BLICA DE GUA Artigos 12 2 e 13 2 Capita es e Consumos dom sticos Na elabora o de estudos de sistemas de distribui o de gua os valores usados para os consumos dom sticos s o obtidos atrav s dos registos dos servi os de explora o dos sistemas existentes e do RGSPPDADAR Devem os valores dos consumos dom sticos na sua opini o serem revistos pois comparando com os registos de explora o dos seus sistemas estes s o ligeiramente superiores Considera se as capita es t m vindo a decrescer e p s se em causa o m todo de calculo do caudal ou o pr prio fator de ponta Deve estar no novo regulamento
35. as entregas de gua nos reservat rios dever o por norma ser controladas por v lvulas reguladoras com caudais de passagem definidos e com abertura e fecho comandados por n veis m ximo e m nimo pr definidos para o reservat rio Quando exista uma v lvula reguladora o medidor de caudal dever ficar sempre instalado a montante Para gest o global de caudais e controlo de fugas considera se tamb m conveniente prever medidores de caudal ao longo da conduta As v lvulas reguladoras quando localizadas junto a habita es devem ficar instaladas em caixas ou casetas devidamente insonorizadas 6 2 3 10 Materiais Deve se procurar sempre que poss vel uma uniformiza o de materiais a aplicar dentro de cada sistema e at entre os v rios sistemas 6 2 4 CONCLUS ES E PROPOSTA DE SOLU O poss vel concluir que o RGSPPDADAR est realmente muito incompleto ou mesmo omisso no que diz respeito ao conte do de dimensionamento de sistemas adutores Seria bastante vantajoso para os projetistas e para as EG que na forma o do novo Regulamento das guas fosse inclu do um cap tulo espec fico para o dimensionamento de sistemas de adu o Apresenta se de seguida uma proposta de solu o para a apresenta o do conte do relativo a sistemas adutores que deve integrar no novo Regulamento Sendo este conjunto de valores aproxima es suposi es e conclus es feitas pelo autor com limita es de dados encontrados s
36. c lculo de guas residuais dom sticas em fun o dos caudais acumulados ANEXO XVI Dist ncias m ximas entre os sif es e as sec es ventiladas para escoamento a sec o cheia ANEXO XVII Taxas de ocupa o de tubos de queda sem ventila o secund ria ANEXO XVIII Dimensionamento de tubos de queda de guas residuais dom sticas ANEXO XIX Dimensionamento de tubos de queda de guas pluviais ANEXO XX Abertura para o exterior de tubos de queda de guas residuais dom sticas ANEXO XXI Dimensionamento de colunas de ventila o secund ria ANEXO XXII N mero de aparelhos em ensaios de efici ncia ANEXO XXIII Resist ncia ao esmagamento ANEXOS A9 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais ANEXO B Inqu rito de avalia o do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais A10 ANEXOS 1 Avalia o Global do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais T T Concorda com a revis o e atualiza o do DL 23 95 Sim O N o O 1 2 Classifique numa escala de 1 a 5 o RGSPPDADAR em termos de Organiza o e aspeto po Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Condutas adutoras graviticas e elevatorias Po Reservat rios Esta
37. capital social considerando se assim que n o existe concorr ncia direta neste segmento de mercado Nos sistemas em baixa existem diversos modelos de gest o dos sistemas municipais com v rias composi es do seu capital social sendo o mais recente aquele que introduz a concorr ncia pelo mercado aberto participa o de privados atrav s de procedimento concursal para atribui o da concess o A atribui o de concess es municipais faz se atrav s de contrata o p blica onde v rias empresas ou agrupamento complementares de empresas concorrem entre si apresentando propostas competitivas A evolu o registada no setor das guas reflete se no n mero de entidades gestoras e da respetiva popula o servida e da dimens o dos sistemas prestadores destes servi os Portugal apresenta um n mero muito elevado de sistemas para assegurar os servi os de abastecimento de gua e os servi os de drenagem de guas residuais Relativamente cobertura de abastecimento de gua existem mais de 200 sistemas de pequenas dimens es que garantem o abastecimento a popula es inferiores a 10 mil habitantes o que corresponde a mais de metade dos sistemas de abastecimento respons veis pela presta o deste servi o No caso do saneamento de guas residuais urbanas este valor fixa se nos 94 representando cerca de 35 do total dos sistemas Esta situa o dificulta a gest o t cnica e econ mica dos sistemas devido ao elevado n mero de
38. com superf cie livre ou em press o Por sua vez os sistemas em press o podem efetuar se por gravidade ou recorrendo a mecanismos elevat rios O escoamento com superf cie livre poder consistir numa alternativa v lida face ao escoamento em press o quando o caudal a transportar for elevado e a topografia for compat vel porque a execu o de um canal pode revelar se mais econ mica do que numa conduta enterrada Em obras de adu o destinadas a abastecimento p blico a utiliza o de canais s dever ser admitida para o transporte de gua bruta ou seja a montante das esta es de tratamento O tra ado de uma conduta adutora est condicionado pelas caracter sticas topogr ficas locais Para al m desse condicionamento o tra ado em planta deve apresentar um desenvolvimento o mais curto poss vel e raios de curvatura suficientemente grandes de forma a evitar a constru o de maci os de amarra o de dimens es significativas As condutas adutoras ser o grav ticas ou elevat rias dependendo das cotas de origem e de destino e das caracter sticas topogr ficas locais Os m todos e crit rios de dimensionamento de um sistema adutor atualmente em termos de legisla o encontram se numa situa o delicada pois o RGSPPDADAR n o cont m disposi es suficientes obrigando assim os t cnicos a seguir normas antigas e ou manuais t cnicos Uma vez que o dimensionamento de condutas adutoras considerado um tema de elevada
39. conte do de explora o e manuten o Muito Insuficiente 30 Insuficiente e somente 30 considera Suficiente Em conclus o f cil verificar que o conte do de gest o sustent vel e uso eficiente no RGSPPDADAR reprovado pela totalidade das EG sendo que 80 consideram o conte do como Muito Insuficiente e 20 como Insuficiente 4 2 2 AN LISE DOS SISTEMAS P BLICOS DE DISTRIBUI O DE AGUA 4 2 2 1 Artigos 12 2 a 16 2 Capita es consumos dom sticos comerciais industriais e similares e consumos p blicos Os sistemas de abastecimento de gua s o constitu dos e operados para fornecer gua aos consumidores Um conhecimento preciso sobre os consumos que ocorrem numa rede crucial para o planeamento dimensionamento e opera o dos sistemas de distribui o de gua Limita es tecnol gicas e econ micas t m impossibilitado que este n vel de conhecimento seja atingido com suficiente detalhe e qualidade Alegre et al 2005 A avalia o do consumo de gua per capita pode seguir v rios crit rios sendo o mais corrente express lo em termos do consumo di rio m dio anual por habitante ou seja da capita o normalmente expressa em hab dia Este valor obt m se dividindo o consumo anual total pelo n mero de habitantes e pelo n mero de dias do ano importante assinalar que a capita o apenas fornece uma caracter stica m dia do consumo n o dando qualquer indica o sobre as caracter sticas mais de
40. dos Decreto Lei n 90 2009 servi os Decreto Lei n 152 97 Decreto Lei n 149 2004 Decreto Lei n 198 2008 Decreto Lei n 243 2001 Decreto Lei n 306 2007 Tratamento das guas residuais dos aglomerados urbanos e da qualidade da gua destinada ao consumo humano A reorganiza o do setor das guas para a sua configura o atual resulta de um conjunto vasto de legisla o elaborada nas ltimas duas d cadas Teve in cio com a revoga o da Lei n 46 77 de 8 de julho que estabelecia o quadro legal de delimita o de setores Com a atribui o 14 O setor das guas exclusiva da gest o dos sistemas de guas e saneamento administra o local atrav s do Decreto Lei n 372 93 de 29 de outubro revogado pela Lei n 88 A 97 de 25 de julho foi criada a possibilidade de os SAS serem operados por empresas privadas e outras empresas da mesma natureza atrav s de contrato de concess o Em 2013 foi alterada e republicada a reda o da Lei n 88 A 97 em anexo Lei n 35 2013 de 11 de junho que regula o acesso da iniciativa econ mica privada s atividades de capta o tratamento e distribui o de gua para consumo p blico recolha tratamento e rejei o de guas residuais urbanas atrav s de subconcess o total ou parcialmente mediante autoriza o da entidade concedente permitindo desta forma a concess o dos sistemas multimunicipais iniciativa privada O Decr
41. e Manuais t cnicos Verifica se neste Artigo a primeira refer ncia a di metro interior o que n o consistente com o resto do Regulamento que se refere a di metro nominal Se o caudal for inferior a 5 5 I s n o poss vel respeitar simultaneamente uma velocidade minima de 0 70 m s e um di metro m nimo de 100 mm muito embora seja poss vel utilizar di metros mais pequenos porque ao contr rio da velocidade m nima o di metro m nimo recomendado e portanto n o obrigat rio uma vez que se considera prefer vel evitar bombar caudais muito baixos 26 Inqu rito de avalia o Do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais CAP TULO 4 INQU RITO DE AVALIA O DO REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS P BLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUI O DE GUA E DE DRENAGEM DE GUAS RESIDUAIS 4 1 INTRODU O Este cap tulo dedicado aos resultados obtidos atrav s de um Inqu rito de avalia o do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais e Distribui o de gua e Drenagem de guas Residuais RGSPPDADAR Como principais utilizadores do RGSPPDADAR as Entidades Gestoras EG t m um papel importante na avalia o do mesmo pois contam com uma experi ncia de 20 anos de uso de real ar que de acordo com as Figuras 2 2 e 2 3 existiam em 2012 Servi os de abastecimento 16 entidades gestoras em alta e 267 entidades gestoras em bai
42. e an lise de toda a legisla o nacional relativa seguran a contra inc ndio por forma a compatibilizar documentos No sentido de comparar realidades e compreender se a abordagem de combate ao inc ndio difere circunstancialmente de Portugal para outros pa ses proceder se a um levantamento de m todos e valores de dimensionamento adotados no estrangeiro nomeadamente atrav s dos mesmos documentos analisados no cap tulo 5 6 3 2 LEGISLA O NACIONAL A legisla o portuguesa de Seguran a Contra Inc ndios em Edif cios SCIE estava dispersa por diversos diplomas legais 9 Decretos Lei 1 Decreto Regulamentar 5 Portarias e 1 Resolu o de Conselho de Ministros que apresentavam aspetos heterog neos entre si Apesar de haver muitos diplomas existiam utiliza es tipo que n o estavam regulamentadas Assim surgiu a necessidade de harmonizar a legisla o existente e alargar o mbito da sua aplica o generalidade das utiliza es tipo atrav s do Regulamento Geral de Seguran a contra Inc ndios em Edif cios RG SCIE que viria a ser aprovado na generalidade no Conselho de Ministros de 25 de Janeiro de 2007 Em dezembro de 2008 foi finalmente publicado o RJ SCIE atrav s do Decreto Lei 220 2008 que estabelece o novo Regime Jur dico de Seguran a Contra Inc ndios em Edif cios e a Portaria 1532 2008 de 29 de dezembro que p blico o Regulamento T cnico de Seguran a Contra Inc ndios em Edif cios
43. e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de drenagem de guas i i Bom residuais Informa o e conte do de explora o e manuten o de redes p blicas de distribui o de gua e E SORU oe Z Suficiente drenagem de guas residuais incluindo elementos acess rios e instala es complementares Conte do de gest o sustent vel e uso eficiente da gua Muito Insuficiente SISTEMAS DE DISTRIBUI O P BLICA DE GUA Artigos 12 2 e 13 2 Capita es e Consumos dom sticos Na elabora o de estudos de sistemas de distribui o de gua os valores usados para os consumos dom sticos s o obtidos atrav s dos registos dos servi os de explora o dos sistemas existentes Devem os valores dos consumos dom sticos na sua opini o ser revistos pois o consumo depende de outras caracter sticas al m da popula o que parecem ser condicionantes mais importantes Artigo 17 2 Fugas e perdas Valor adequado para as fugas considerando fugas como volume de gua evaporado perdido atrav s das juntas reservat rios e acess rios Artigo 21 2 Dimensionamento hidr ulico Relativamente ao valor da press o m nima Se a press o na sec o de inser o da rede p blica for de 14 mc a a press o no dispositivo mais desfavor vel chuveiro poder ser tendo em conta perdas de carga cont nua e perdas de carga localizada e diferen a de cota entre 5 mc a e 10 mc a abaixo da press o recomen
44. em Portugal elaborou um estudo An lise do Consumo de gua em Portugal Perfil de Consumidores e Consumos com o objetivo de caracterizar e dar a conhecer o perfil do consumidor tipo e a curva m dia de consumos em Portugal Continental Nesse estudo a unidade analisada o contador e o respetivo consumo tendo se assumido que a cada cliente corresponde um contador e uma habita o Assim foram ordenados por m s todos os consumos de todos os contadores desde janeiro de 2005 at dezembro de 2008 O estudo incidiu sobre os consumidores de 10 Munic pios Alcanena Alenquer Batalha Carregal do Sal Mort gua Santa Comba D o Set bal T bua Tondela e Trancoso A amostra representa um universo de 288 mil habitantes cerca de 2 8 da popula o do pa s As freguesias abrangidas t m caracter sticas mistas ou seja freguesias com aglomerados urbanos e freguesias com zonas rurais Concluiu se nesse estudo que capita o total gua total necess ria por cada habitante cerca de 2 2 vezes maior do que a capita o dom stica pois inclui rega de jardins e espa os p blicos lavagem de ruas consumos aut rquicos e de organismos sociais com rcio ind stria e servi os de pequena dimens o com consumos at os 50 m m s perdas de gua comerciais consumos autorizados mas sem medi o ex inc ndios perdas de gua relativas a liga es clandestinas ou n o autorizadas e perdas de gua nas redes de distribui
45. empresas podendo ser de car ter nacional ou internacional atuam na drenagem e tratamento de guas residuais nas grandes cidades Os crit rios e m todos de dimensionamento dos sistemas de abastecimento de gua a aglomerados populacionais s o estabelecidos de acordo com um conjunto de normas emitidas pela Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT apresentadas no Quadro 5 1 Quadro 5 1 Conjunto de Normas emitidas pela Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT para o dimensionamento de sistemas de abastecimento de gua NBR 12211 1992 Estudos de Conce o de Sistemas P blicos de Abastecimento de gua NBR 12212 1992 Projeto de Po o para Capta o de gua Subterr nea NBR 12213 1992 Projeto de Capta o de gua de Superf cie para Abastecimento P blico NBR 12214 1992 Projeto de Sistema de Bombeamento de gua para Abastecimento P blico NBR 12215 1992 Projeto de Adutora de gua para Abastecimento P blico NBR 12216 1992 Projeto de Esta o de Tratamento de gua para Abastecimento P blico Projeto de Reservat rio de Distribui o de gua para Abastecimento P blico NBR 12218 1994 Projeto de Rede de Distribui o de gua para Abastecimento P blico NBR 12217 1994 necess rio para que o projeto de abastecimento de gua seja aprovado uma autoriza o ambiental que consiste num processo administrativo pelo qual o rg o ambiental autoriza a localiza o a instala
46. es elevat rias E Redes p blicas de distribui o de gua Redes p blicas de drenagem de guas residuais E Informa o e conte do de explora o e manuten o de redes p blicas de i distribui o de gua e drenagem de guas residuais incluindo elementos acess rios e instala es complementares Conte do de gest o sustent vel e uso eficiente da gua 1 Muito Insuficiente 2 Insuficiente 3 Suficiente 4 Bom 5 Muito Bom 2 TITULO Il Sistemas de distribui o p blica de gua 2 1 CAP TULO II Elementos de base para dimensionamento 2 1 1 Artigos 12 2 e 13 2 Capita es e Consumos dom sticos 2 1 1 1 Na elabora o de estudos de sistemas de distribui o de gua os valores usados para os consumos dom sticos s o obtidos atrav s de Decreto Regulamentar N 2 23 95 O Registos dos servi os de explora o dos sistemas existentes O Outras fontes O 2 1 1 2 Caso use os valores do Artigo 13 2 para os consumos dom sticos considera os resultados obtidos adequados sua realidade Isto comparando os valores do Artigo 13 com os valores dos registos dos servi os de explora o dos sistemas existentes identifica uma discrep ncia significativa 2 1 2 Artigo 17 Fugas e perdas 2 1 2 1 Para as fugas n o se deve admitir um valor inferior a 10 do volume de gua entrado no sistema Concorda com este valor O que considera fugas e perdas para efeitos de aplica o
47. espec ficos de inefici ncias do setor O setor das guas SERVI O DE ABASTECIMENTO DE GUA 16 entidades gestoras do servi o em alta Volumes de gua processados entidades gestoras em alta gua captada 583 milh es de m ano Agua faturada 582 milh es de m3 ano gua tratada exportada 581 milh es de m ano Rendimentos e gastos entidades gestoras em alta Rendimentos totais 322 milh es de ano Gastos totais x 255 milh es de ano Tarifa m dia ponderada 0 48 m Infraestruturas entidades gestoras em alta Capta es superficiais 116 Capta es subterr neas 740 Esta es de tratamento 97 Outras instala es de tratamento 238 Esta es elevat rias 482 Reservat rios 1 272 Condutas 8 347 km Recursos humanos entidades gestoras em alta Pessoal pr prio afeto ao servi o 1 229 Pessoal em outsourcing 160 Aspetos operacionais entidades gestoras em alta gua n o faturada 5 35 do total de gua entrada Perdas reais 22 milh es de m ano Consumo de energia no bombeamento 320 249 855 kWh ano 93 da amostra Interface com o utilizador entidades gestoras em alta 294 reclama es e sugest es Sustentabilidade ambiental entidades gestoras em alta Lamas do tratamento produzidas 19 408 t ano 11 da amostra 267 entidades gestoras do servi o em baixa x 9 5 milh es de utilizadores 113 microentidades 95 de alojamentos servidos Volumes de g
48. exagerada elevando os custos de investimento e manuten o Os artigos relacionados com o combate ao inc ndio nomeadamente os Artigos 18 2 23 2 35 e 55 constituem uma abordagem geral de combate ao inc ndio Uma vez que este tema tem import ncia significativa no dimensionamento de redes de distribui o de gua pois muitas vezes os di metros m nimos s o em fun o do risco de inc ndio provocando assim di metros maiores que os necess rios levando a velocidades inferiores e prejudicando a qualidade da gua deve ser feita uma reflex o e um balan o da abordagem de combate ao inc ndio Com um papel relevante no uso do RGSPPDADAR e com experi ncia adquirida nos ltimos 20 anos foi dada s Entidades Gestoras uma oportunidade no Inqu rito de avalia o de discutir e refletir sobre o combate ao inc ndio criticando os aspetos com quais n o concordam e sugerindo solu es que possam resolver os aspetos critic veis 22 Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Artigo 56 Ramais de alimenta o de hidrantes Se a zona servida tiver grau 1 de risco de inc ndio o di metro dos ramais de liga o dos marcos de gua 90 mm pode ser superior ao di metro das tubagens da rede 80 mm o que n o parece justific vel Artigo 69 Localiza o Neste Artigo parece exigir se que todos os reservat rios tenham uma cota que garanta as
49. f A inclina o dos colectores n o deve ser em geral inferior a 0 3 nem superior a 15 49 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais g Admitem se inclina es inferiores a 0 3 desde que seja garantido o rigor do nivelamento a estabilidade do assentamento e o poder de transporte h Quando houver necessidade de inclina es superiores a 15 devem prever se dispositivos especiais de ancoragem dos colectores Procurou se compreender junto das EG se a velocidade m xima de escoamento para o caudal de ponta no horizonte de projeto nos coletores dom sticos nos coletores unit rios e separativos pluviais devem ser objeto de revis o No que se refere ao crit rio de autolimpeza procurou se compreender se a velocidade m nima deve ser objeto de revis o dif cil concluir se os valores para as velocidades m ximas e m nimas est o adequados n o h sensibilidade por parte das EG para afirmar se devem ser alvo de revis o Do que foi poss vel concluir atrav s dos inqu ritos realizados que tanto os valores para velocidade m nima como para velocidade m xima parecem ser razo veis No entanto necess rio ter em considera o que o RGSPPDADAR surgiu h duas d cadas atr s e que os materiais no mercado j n o s o os mesmos pelo que estas velocidades poderiam ser alvo de estudo simplesmente por esse fato A al nea c relat
50. gua Insuficiente SISTEMAS DE DISTRIBUI O P BLICA DE GUA Artigos 12 e 13 Capita es e Consumos dom sticos Na elabora o de estudos de sistemas de distribui o de gua os valores usados pela CMS para os consumos dom sticos s o obtidos atrav s dos valores fixados pelo RGSPPDADAR Artigo 17 Fugas e perdas Valor para as Fugas baixo no entanto n o da opini o que deva aumentar Artigo 21 Dimensionamento hidr ulico Relativamente ao valor da press o m nima fixado no Artigo 21 2 140 kPa parece ser bastante reduzido um valor m nimo aceit vel ser 200 kPa Em opera o manuten o encontram se muitas situa es de ramais redes interiores em que com a idade v o perdendo sec o de vaz o e se a press o entrada for inferior a 200 kPa a qualidade do abastecimento muito fraca Artigo 25 Profundidade Valor para a profundidade m nima de assentamento adequado Artigo 40 V lvulas de seccionamento A grande maioria das ZMC coincidem com aldeias e t m sempre menos de 500 habitantes o que bastaria colocar uma v lvula no in cio sendo que isto acontece em algumas situa es No entanto parece importante seccionar algumas zonas zonas mais baixas ramifica es com algum comprimento etc para facilitar a opera o Ainda para facilitar a opera o e em aglomerados de pequena dimens o mais f cil ter redes ramificadas onde com apenas um fecho de u
51. longo das ltimas d cadas verificaram se desenvolvimentos importantes no mbito dos servi os de gua e saneamento e surge ent o a necessidade e o interesse da revis o do RGSPPDADAR face larga experi ncia da sua implementa o s atuais exig ncias de explora o dos sistemas e s novas realidades sociais econ micas e ambientais O presente Trabalho Final de Mestrado consiste numa an lise cr tica ao RGSPPDADAR no entanto esta an lise apenas se estende aos sistemas p blicos de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais Resultou assim num documento que sintetiza os aspetos mais critic veis do RGSPPDADAR desde omiss es indefini es e incorre es de linguagem tendo por base uma an lise direta e superficial do mesmo discuss o e avalia o dos valores extremos regulamentados para garantir a seguran a e operacionalidade dos sistemas com base na experi ncia de uso das Entidades Gestoras atrav s de um Inqu rito de avalia o Em complemento foi elaborada uma an lise comparativa dos m todos e crit rios adotados a n vel internacional com a realidade de Portugal avaliando deste modo os valores extremos de dimensionamento dos sistemas Numa fase final pretende se num n vel mais detalhado analisar temas que nos cap tulos anteriores foram considerados como os mais problem ticos quer por estarem omissos no RGSPPDADAR quer por serem de grande complexidade Trata se de uma an lise que s
52. no que diz respeito aos ensaios a serem realizados nas redes prediais de abastecimento de gua em fun o do conte do do Artigo 110 Verifica o Artigo 111 Ensaio de estanquidade e Artigo 112 Desinfec o dos sistemas Relativamente s redes p blicas de drenagem de guas residuais segundo o Artigo 141 2 Ensaios ap s assentamento Todos os colectores e ramais de liga o ap s assentamento e com as juntas a descoberto devem ser sujeitos a ensaios de estanquidade e verifica o da linearidade e n o obstru o sendo o primeiro destes aplicado igualmente s c maras de visita semelhan a das redes p blicas de distribui o Artigo 29 os ensaios dos coletores ramais de liga o e c maras de visita n o est o especificados sendo necess rio para a sua realiza o recorrer aos antigos regulamentos que foram revogados pelo RGSPPDADAR O RGSPPDADAR parece estar completo no que diz respeito aos ensaios a serem realizados nas redes prediais de drenagem de guas residuais em fun o do conte do do Artigo 268 Obrigatoriedade e finalidade Artigo 269 Ensaios de estanquidade e Artigo 270 Ensaios de efici ncia 6 3 3 PORTARIA N 10 367 REGULAMENTO GERAL DE ABASTECIMENTOS DE AGUA A Portaria N 10 367 de 14 de abril de 1943 estabelecia que todas as canaliza es antes de entrarem em servi o deveriam ser sujeitas a provas que assegurassem a perfei o do trabalho de assentamento
53. o resolviam havendo a necessidade de reformular a estrat gia Realizou se ent o uma nova reflex o sobre o sector cujas orienta es resultantes s o materializadas atrav s do projeto de Plano Estrat gico de Abastecimento de gua e Saneamento de guas Residuais Il PEAASAR II 12 O setor das guas para o per odo de implementa o 2007 2013 que coincide com o per odo de implementa o do Quadro de Refer ncia Estrat gico Nacional QREN que por sua vez enquadra as perspetivas financeiras da Uni o Europeia RASARP 2010 Com a aprova o da Lei Org nica do Minist rio do Ambiente Ordenamento do Territ rio e Desenvolvimento Regional em 2006 criada a Entidade Reguladora dos Servi os de guas e Res duos ERSAR que autoriza a a o de poder regulat rio dos SAS a todas as entidades gestoras do setor Desde a altera o legislativa de 1993 o setor das guas tem vindo a crescer numa l gica empresarial assim poss vel falar de um mercado de servi os de guas e res duos que inclui a presta o dos servi os p blicos de abastecimento de gua saneamento de guas residuais urbanas e gest o de res duos urbanos administrado pelas respetivas entidades gestoras As concess es multimunicipais abrangeram em 2011 aproximadamente 7 9 milh es de habitantes com os servi os de gua ou seja mais de tr s quartos da popula o de Portugal Continental servida por uma entidade com este tipo de submodel
54. o foi encontrada kPa piezom tricas inferiores informac o 2138 2138 minima 100 kPa e 80 grau 1 o go 203 Di metro E 2 152 Se abastecer at 20 125 grau 4 2150 2152 are mm unidades habitacionais e 1 2150 grau 5 3 a hidrante a definir caso a caso Todos os cruzamentos e Cada hidrante deve servir 200 grau 1 E nois s ng 150 U9 pontos interm dios das uma rea m nima de 11148 Localiza o 8 Dist ncia m xima entre intersec es m 130 grau3 dos hidrantes hidrantes de 600 m 100 grau 4 rept R m a Pode variar entre 106 m a A dist ncia entre hidrantes e a definir grau5 PA 2 183 m dependendo da rea habita es n o deve caso a caso a servir ultrapassar 122 m 6 3 5 CONCLUS ES Apesar de haver legisla o pr pria de seguran a contra inc ndios em Portugal atrav s do Decreto Lei 220 2008 que estabelece o novo Regime Jur dico de Seguran a Contra Inc ndios em Edif cios RJ SCIE os crit rios de dimensionamento das redes de abastecimento de gua quando se deve prever o combate a inc ndio v m especificados no RGSPPDADAR Esta situa o verifica se parcialmente nos documentos estrangeiros analisados Alguns cont m especifica es t cnicas para o dimensionamento de redes de distribui o de gua com medidas de seguran a contra o inc ndio no entanto a maioria das especifica es s o direcionadas para outros documentos ou legisla o nacional importante salientar que em P
55. o nacional aplic vel uma vez que a Portaria N 10 367 de 14 de abril de 1943 que especificava o ensaio com pormenor foi explicitamente revogada pelo RGSPPDADAR e por esse motivo parece existir um vazio legal a este respeito Esta mat ria ser abordada no cap tulo 6 Artigo 30 Natureza dos materiais Uma vez que permitido o uso de qualquer material que re na as condi es necess rias de utiliza o n o parece ser necess rio apresentar uma lista de mat rias sujeitos a ficarem desatualizados Poderia ser somente exigida uma homologa o do material por uma entidade competente em vez de listar quais os materiais que devem ser usados Artigo 35 Di metro m nimo Cr tica id ntica ao Artigo 23 Artigo 38 Natureza dos materiais Cr tica id ntica ao Artigo 30 Artigo 40 2 V lvulas de seccionamento A localiza o das v lvulas de seccionamento nas redes de distribui o pode ser objeto de revis o uma vez que o crit rio da sua localiza o poder divergir de zonas urbanas para rurais devido s suas caracter sticas por isso importante recolher junto das Entidades Gestoras com redes em zonas urbanas e rurais se notam esta diverg ncia justificando a revis o do Artigo Foi por isso inclu da uma quest o relativa a v lvulas de seccionamento no Inqu rito de avalia o Artigo 55 Localiza o de hidrantes A imposi o dos pontos de localiza o dos hidrantes parece
56. o sabe 100 0 Figura 4 7 Car ter normativo vs regulamento t cnico na opini o das Entidades Gestoras A maioria das EG considera que o RGSPPDADAR dever continuar a ser um regulamento t cnico justificando a sua prefer ncia por ser importante cumprir com as imposi es que um documento com poder legal tem a capacidade de impor Pois caso contr rio ser de car ter normativo poder n o ser a melhor solu o uma vez que dessa forma os t cnicos poder o optar por n o seguir as orienta es legais 4 2 9 O QUE SE ESPERA DO NOVO REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS P BLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUI O DE GUA E DE DRENAGEM DE GUAS RESIDUAIS Uma vez que o RGSPPDADAR existe para uso das EG e projetistas importante saber o que estas esperam do novo Regulamento Assim foram compilados os aspetos mais importantes que as EG consideram que devem destacar se no novo Regulamento Revis o do combate ao inc ndio Inclus o da gest o do patrim nio de infraestruturas Disposi es de conce o e dimensionamento Clarifica o de fronteiras alta e baixa predial e publica Conte do claro e ajustado s novas realidades Conte do mais abrangente Omiss es atuais corrigidas Reabilita o de redes Quem considera que o novo Regulamento deve assumir um car ter normativo espera que o documento seja uma vers o minimalista que integre o dimensionamento e redimensionamento dos sis
57. o superficial e quantitativa A segunda parte do Inqu rito aplica se aos sistemas de distribui o p blica de gua t tulo Il Sistemas de distribui o p blica de gua As quest es foram diretamente relacionadas com artigos espec ficos anteriormente identificados como problem ticos e suscet veis de revis o A terceira parte assemelha se segunda parte embora se destine an lise dos sistemas de drenagem p blica de guas residuais t tulo IV Sistemas de drenagem p blica de guas residuais Por ltimo a quarta parte do Inqu rito de avalia o dedicada a perguntas de car ter geral e de resposta aberta por forma a dar liberdade s EG de expressarem as suas opini es no que respeita a outros artigos que no seu entender devem ser revistos e outros temas que devam ser integrados no novo Regulamento Por fim existir o quest es que pretendem compreender qual o 27 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais car cter que o novo Regulamento deve assumir regulamentar ou normativo e o que esperado do mesmo No Anexo B encontra se o enunciado do Inqu rito de avalia o ao Regulamento Geral de Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e Drenagem de guas Residuais e no Anexo C as respostas ao Inqu rito de avalia o 4 2 AN LISE DE RESULTADOS 4 2 1 AVALIA O GLOBAL DO REGULAMENTO GERAL D
58. obra de 10 por ser mais f cil em termos construtivos e ser prefer vel fazer caixas de visita em vez de ancorar Artigo 137 Profundidade O valor fixado para a profundidade m nima de assentamento dos coletores parece razo vel e n o h registos de implica es negativas Artigo 151 2 Inser o na rede de drenagem p blica A entidade n o concorda que para di metros inferiores a 500 mm n o se possa fazer uma liga o direta dos ramais ao coletor obrigando a ir a uma caixa de visita que pode estar a 30 m de dist ncia Com base no conte do do Artigo n o clara a diferen a entre uma liga o direta e uma liga o indireta nos coletores Reclama es por parte dos clientes Em termos de explora o dos sistemas p blicos de distribui o de gua e drenagem de guas residuais o RGSPPDADAR n o contem informa o e conte do suficiente Em geral a maioria das reclama es por parte dos clientes tendem a estar relacionadas com as press es m nimas e m ximas na rede Outros Artigos que cont m disposi es que deviam ser objeto de revis o Artigos de materiais e processos construtivos devem ser revistos Apesar de haver conte do de explora o este insuficiente por isso a AGS da opini o que ou n o deve estar por completo conte do de explora o ou ent o tem de estar de forma completa e clara Temas que devem integrar o novo Regulamento Reutiliza o de guas pluviais nos sis
59. para a profundidade m nima de assentamento adequado Normalmente o valor situa se entre os 0 80 e 1 10 m Artigo 40 2 V lvulas de seccionamento A situa o ideal sempre a que afeta o menor n mero de consumidores pelo que deveria ser previsto no regulamento a coloca o de v lvulas em todos os cruzamentos e entroncamentos O n mero de habitantes 500 habitantes parece razo vel Combate a inc ndio Artigo 18 2 Volumes de gua para combate a inc ndios Artigo 23 2 e 35 2 Di metros m nimos Artigo 55 2 Localiza o dos hidrantes At agora n o se depararam com problemas de sobredimensionamento devido ao combate a incendio e concordam com a abordagem geral de combate a inc ndio feita pelo Regulamento A23 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais SISTEMAS DE DRENAGEM P BLICA DE GUAS RESIDUAIS Artigo 133 Dimensionamento hidr ulico sanit rio T m aparecido novos materiais no mercado pelo que quer a velocidade m xima quer a velocidade m nima poderiam ser alvo de estudo Em termos de operacionalidade o valor m nimo para a inclina o dos coletores normalmente utilizado na FAGAR de 0 5 no entanto por vezes 0 3 permite dotar alguns locais com rede de saneamento sem recurso a sistemas elevat rios A inclina o m nima deveria variar em fun o do material utilizado O valor para a inc
60. press o de ensaio Ap Medir com precis o o volume de gua extra da AV Calcular a perda de gua admiss vel AV max com a ajuda da seguinte f rmula e verificar que o volume extra do n o ultrapassa AV max AV 1 2xVx Ap x w xER Onde AV max Perda de gua admiss vel litros A39 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais V Volume do tro o a ensaiar litros Ap Queda de press o kPa Eu M dulo de elasticidade da gua kPa D Di metro interior do tubo m e Espessura da parede do tubo m Er M dulo de elasticidade da flex o transversal da parede do tubo kPa 1 2 Fator de corre o que considera a quantidade de ar restante admiss vel durante o ensaio principal F4 Para a interpreta o do resultado importante utilizar o valor exato de Eg correspondente temperatura e dura o do ensaio conveniente medir Ap e AV com a maior precis o poss vel especialmente para pequenos di metros e tro os pequenos de ensaio Interromper de imediato o ensaio se AV for superior ao AVmax e purgar de novo depois de despressurizar a conduta at press o atmosf rica E 3 Ensaio principal de press o Observar e anotar durante 30 minutos ensaio principal o aumento da press o devido contra o O ensaio principal considerado satisfat rio se a curva de press es mostrar um
61. que uma liga o indireta Reclama es por parte dos clientes N o se t m encontrado problemas significativos devido s reclama es por parte dos clientes Outros Artigos que cont m disposi es que deviam ser objeto de revis o N o sugere nenhum Artigo para revis o Temas que devem integrar o novo Regulamento M todos construtivos Perfura o horizontal relining etc Desenhos tipo tipos fossas s pticas caixa de contadores etc Higieniza o dos sistemas p blicos e prediais Regulamento T cnico vs Carater Normativo Dever assumir um caracter mais normativo e menos manual t cnico Sendo mais normativo ir contribuir para uma maior uniformiza o de procedimentos O que se espera do novo RGSPPDADAR Deveria clarificar e at alterar algumas situa es previstas no atual com base na experiencia a partilha de opini es e as dificuldades sentidas na sua aplicabilidade Poder abordar novas tem ticas agora mais faladas como o caso da reutiliza o de guas pluviais e o uso eficiente da gua A28 ANEXOS SiMAS Oeiras e Amadora Servi os Municipalizados de Oeiras e Amadora AVALIA O GLOBAL DO REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS P BLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUI O DE GUA E DE DRENAGEM DE GUAS RESIDUAIS Revis o e atualiza o do RGSPPDADAR Sim Organiza o e aspeto Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Condutas
62. realizado por tro os de tubagens e ramais com ar e as c maras de visita com gua No caso do m todo L o n mero de corre es e repeti es de ensaios seguidos de um ensaio n o aceite n o est restringido No caso de um ensaio n o aceite isolado ou continuado no ensaio de ar permitido o recurso a ensaiar com gua e o resultado do ensaio por si s dever ser decisivo Se o n vel fre tico estiver por cima da geratriz superior da tubagem durante o ensaio pode fazer se um ensaio de infiltra o com uma especifica o pr pria para o efeito 6 3 6 3 1 Ensaio com ar m todo L Os tempos de ensaio de tubagens e c maras de visita encontram se no Quadro 6 3 em fun o do di metro das tubagens e do m todo de ensaio LA LB LC LD O m todo de ensaio dever ser fixado pelo respons vel De modo a evitar poss veis erros da equipa que levar a cabo os ensaios dever o ser usadas conex es herm ticas apropriadas para o efeito Dever haver especial aten o durante o ensaio a coletores de grandes di metros por raz es de seguran a 97 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais O ensaio de c maras de visita com ar de dif cil execu o pelo que as notas que se seguem t m por objetivo apoiar a realiza es desses ensaios Notas At que haja experi ncia suficiente no ensaio de c maras de visi
63. ser aprofundado com maior pormenor no cap tulo 6 Da Figura 4 2 conclui se que metade das EG classificam o conte do de reservat rios como Insuficiente e 10 Muito Insuficiente enquanto que somente 30 considera como Suficiente e 10 Bom Verifica se de forma clara a insufici ncia de conte do relativo a esta es elevat rias 50 consideram que o conte do Insuficiente enquanto que 20 consideram o conte do Muito Insuficiente e somente 30 consideram conte do Suficiente semelhan a das condutas adutoras nenhuma das EG classificou este tema como Bom ou Muito Bom Da Figura 4 2 conclui se que a maioria das EG 60 considera Suficiente o conte do de redes de distribui o de gua Uma minoria considera conte do Insuficiente apenas 10 enquanto que o resto se distribui por Bom e Muito Bom 20 e 10 respetivamente Verifica se ainda que as redes de drenagem de guas residuais tiveram exatamente a mesma classifica o que as redes de distribui o de gua 29 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Verifica se que as classifica es do conte do de explora o e manuten o das redes de distribui o de gua e drenagem de guas residuais apontam para uma classifica o n o satisfat ria sendo que nenhuma das EG avaliou este tema com classifica o positiva Bom e Muito Bom 40 das EG consideram o
64. significativamente de um Regulamento para o outro O consumo dom stico um processo estoc stico que resulta de usos em espa os interiores e exteriores podendo ser caracterizado por usos intermitentes de dura o relativamente curta Butler amp Graham 1995 Este consumo depende em primeiro lugar do tipo de habita o e da sua ocupa o permanente ou tempor ria com ou sem logradouro do n mero de habitantes da estrutura familiar da idade e do clima Alegre et al 1992 Com o objetivo de compreender se as capita es usadas em projeto s o as do Regulamento as de servi o de explora o ou ainda outra fonte diferente foi questionado s EG no Inqu rito de avalia o do RGSPPDADAR quais os dados usados em projeto para os consumos dom sticos e os resultados apresentam se na Figura 4 3 80 40 0 E Decreto Regulamentar N 23 95 Registos dos servi os de explora o dos sistemas existentes E Outras fontes Figura 4 3 Fonte bibliogr fica para o c lculo do consumo dom stico de acordo com as Entidades Gestoras Uma vez que as EG n o costumam elaborar os projetos dos sistemas de abastecimento e drenagem de guas residuais verificou se que certas entidades n o tinham conhecimento de quais os valores usados em projeto no entanto manifestaram a sua opini o e defendem que devem ser usados os valores dos registos dos servi os de explora o dos sistemas 32 Inqu rito de avalia o Do Reg
65. uma recomenda o uma vez que se considera que os consumos p blicos podem variar entre 5 e 20 hab dia Seria importante que n o houvesse lugar para recomenda es deste tipo Considera se importante assegurar que os sistemas de distribui o de gua estejam preparados para responder s necessidades correspondentes aos consumos p blicos sem p r em causa o bom funcionamento da mesma Deveria por isso ser imposto um valor m nimo para consumos p blicos consoante a zona em estudo rural ou urbana tal como os consumos industriais e comerciais e n o uma recomenda o de um intervalo que pode facilmente ser desprezado por parte dos projetistas 4 2 2 1 5 Proposta de solu o necess rio considerar todas as opini es formuladas nos Inqu ritos e refletir sobre elas concluindo se podem ser propostas de solu es v lidas 37 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Ap s uma reflex o e jun o dos coment rios das EG com os estudos considerados e ainda com outras fontes bibliogr ficas selecionou se um m todo que se considera mais vantajoso para uma nova apresenta o das capita es no novo regulamento Proposta Capita es descriminadas pelos consumos dom sticos consumos comerciais consumos industriais e consumos p blicos em fun o do tipo zona rural ou urbana fundamental uma defini o dos conceitos de zona
66. v lvulas de descarga em caixas estanques e com esgoto assegurado nas seguintes localiza es Nos pontos baixos da conduta A jusante ou a montante de v lvulas de seccionamento consoantes estas estejam instaladas em tro os ascendentes ou descendentes O Artigo 47 Descargas de fundo estabelece que estas se destinam a permitir o esvaziamento de tro os de condutas e de partes de redes de distribui o situados entre v lvulas de seccionamento nomeadamente para proceder a opera es de limpeza desinfec o ou repara o e devem ser instaladas a Nos pontos baixos das condutas b Em pontos interm dios de condutas com o mesmo sentido de inclina o em comprimentos considerados relativamente elevados tendo em aten o a necessidade de limitar o tempo de esvaziamento das condutas e nas redes de distribui o extensas de modo a minimizar o n mero de consumidores prejudicados por eventuais opera es de esvaziamento Nos casos referidos na al nea b ao n mero anterior as descargas de fundo devem localizar se imediatamente a montante ou a jusante das v lvulas de seccionamento respectivamente nas condutas descendentes e nas condutas ascendentes 6 2 3 9 3 Dispositivos redutores de press o Os dispositivos de redutores de press o podem ser v lvulas redutoras de press o ou c maras de perda de carga S o instalados fundamentalmente para permitir a redu o da capacidade resistente das tubagens a jusante As
67. ximo estabelecido consoante o material dos coletores e apresenta se no Quadro 5 3 Quadro 5 3 Di metros m nimo e m ximo em fun o do material dos coletores adaptado de PD 005 12 Material DN min mm DN max mm PVC U 315 500 Bet o armado 600 Gr s vitrificado 300 Ferro fundido d ctil 300 5 2 4 UNI O EUROPEIA 5 2 4 1 Enquadramento legal As Normas Europeias EN s o preparadas pelo Comit Europeu de Normaliza o CEN com a participa o de peritos de dezanove pa ses membros pertencentes Uni o Europeia UE e Associa o Europeia do Com rcio Livre EFTA O trabalho t cnico realizado essencialmente pelas Comiss es T cnicas TC criadas pelo Bureau Technique BT que s o encarregadas de preparar as EN Do vasto conjunto de EN existente relativo a sistemas de abastecimento de gua e saneamento importam para o dimensionamento das redes p blicas as seguintes Normas EN 805 2000 Water supply Requirements for systems and components outside buildings EN 1508 1998 Water supply Requirements for systems and components for the storage of water EN 752 1995 Drain and sewer systems outside buildings A EN 805 foi aprovada pelo CEN a 7 de junho de 1999 As especifica es definidas na presente norma t m em considera o a necessidade de garantir um abastecimento fi vel e eficiente tanto para a gua destinada ao consumo humano como para a gua dest
68. 005 012 2013 Instrucciones T cnicas para Redes de Saneamiento Normativa y Procedimientos T cnicos EMASESA PD 005 02 2013 Instrucciones T cnicas para Redes de Abastecimiento Normativa y Procedimientos T cnicos EMASESA Pinheiro L C Pinheiro D Covas D Alegre H Pinheiro l Medeiros N et al 2007 Metodologia para a caracteriza o das capita es dom sticas confer ncia INSSAA Modela o de Sistemas de Abastecimento de gua Barcelos RASARP 2010 Relat rio Anual dos Servi os de guas e Res duos em Portugal Volume 1 Caracteriza o Geral do Sector ERSAR Entidade Reguladora dos Servi os de guas e Res duos RASARP 2012 Relat rio Anual dos Servi os de guas e Res duos em Portugal Volume 1 Caracteriza o Geral do Sector ERSAR Entidade Reguladora dos Servi os de guas e Res duos Relat rio do Estado do Abastecimento de gua e do Tratamento de guas Residuais 2010 INSAAR Seito A l Gill A A Pannoni F D Silva R O Carlo U D amp Silva V P 2008 A seguran a contra inc ndio no Brasil S o Paulo Projeto Editora Sousa E R 2011 Sistemas de Adu o In IST Saneamento Ambiental Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura Sec o de Hidr ulica e dos Recursos H dricos e Ambientais Vidigal P M 2006 An lise de par metros t cnico hidr ulicos e de qualidade da gua atrav s da simula o de sistemas de distribui
69. 013 Nos ltimos 30 anos com a intensifica o do desenvolvimento tecnol gico e industrial em Portugal e com a melhoria da qualidade de vida verifica se uma diversifica o cada vez maior do uso da gua Simultaneamente diversificaram se tamb m as normas crit rios e objetivos de qualidade com a finalidade de proteger o meio aqu tico e melhorar a qualidade das guas em fun o dos seus principais usos Costa 2011 De acordo com o Relat rio do Estado do Abastecimento de gua e do Tratamento de guas Residuais INSAAR 2010 a quantidade de gua captada em 2010 foi de 926 hm com um ndice de cobertura de 97 do territ rio enquanto que a quantidade de gua tratada foi de 823 hm cerca de 76 de cobertura Observa se ao longo do tempo uma sobre explora o deste recurso natural gua e a diminui o da sua qualidade como consequ ncia da diversifica o do seu uso Para fazer face escassez cada vez mais evidente deste recurso natural o avan o tecnol gico permite a ado o de tecnologias cada vez mais eficientes e a implementa o modelos de gest o mais consistentes semelhan a de todos os servi os das utilities tamb m o setor das guas em Portugal est em fase de ebuli o com altera es legais e novas pol ticas de planeamento que visam a sua renova o de modo a implementar mecanismos de gest o que permitam o aumento da efici ncia da valoriza o e da prote o de forma equilibrada dos recurs
70. 4 6 AMU 12 4 e APR 0 2 C quantifica o da tipologia atribu da ao concelho p popula o residente do concelho em que C de cada concelho atribu do atendendo m dia simples dos valores resultantes das tabelas abaixo Classifica o dos concelhos em fun o Classifica o em fun o da dimens o da densidade populacional do lugar mais populoso Densidade Tipologia populacional hab km ME f so 100 2 10 30 3 300 500 4 soro sl S o000 s000 sl cmo Ie gt Je Se a rea de interven o da entidade gestora n o abranger a totalidade do concelho ser calculado com base na parcela correspondente Esta metodologia de c lculo adapta para o concelho os princ pios estabelecidos para a freguesia na Delibera o n 2717 2009 8 2008 da Sec o Permanente de Coordena o Estat stica publicada no Di rio da Rep blica II S rie n 188 de 28 de Setembro de 2009 No caso de entidades gestoras para as quais o compromisso de abastecimento se baseia em volumes a fornecer e n o em localiza es espec ficas de pontos de entrega as reas servidas ser o equiparadas a reas predominantemente urbanas uma vez que os pontos de entrega podem ser considerados como pontos de consumo com muitos utilizadores concentrados Usado para Perfil da entidade gestora e valores de refer ncia de AA01b Acessibilidade f sica do ser
71. A EN 805 norma europeia estabelece que todas condutas devem ser submetidas a um ensaio de press o para assegurar a integridade das tubagens das juntas acess rios e outros componentes como blocos de ancoragem 6 3 5 1 1 Medidas de seguran a Antes do in cio deste teste deve se assegurar que os t cnicos t m equipamento e vestu rio adequado Durante e at ao fim do teste toda a escava o deve manter se devidamente sinalizada e protegida Trabalho n o relacionado com o ensaio n o permitido nas tubagens durante a realiza o do mesmo Devem ser tomadas medidas de precau o no enchimento lento das tubagens com gua garantir que todas as entradas de ventila o ventosas est o abertas e que a tubagem est adequadamente ventilada Antes do ensaio come ar deve se assegurar que os equipamentos est o calibrados e prontos a ser usados O ensaio de press o deve ser feito com todas as entradas de ventila o ventosas fechadas e com as v lvulas intermedias ao longo das tubagens abertas Todos os intervenientes no processo devem estar informados sem qualquer ambiguidade da intensidade das press es e das consequ ncias em caso de acidente 89 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Ao longo de todo o ensaio deve ser controlada a sequ ncia de planeamento e qualquer varia o das opera es de modo a evitar riscos para
72. AS DE DRENAGEM P BLICA DE GUAS RESIDUAIS Artigo 133 Dimensionamento hidr ulico sanit rio Sem experi ncia em dimensionamento para poder ter uma opini o concreta mas pela experi ncia de manuten o os valores para a velocidade m nima e m xima parecem aceit vel Parece razo vel o valor de 0 5 para assentamento em vala executar em almofada de areia um coletor com 0 3 muito dif cil se considerarmos que pode ocorrer um ligeiro assentamento Em travessia de obras de arte vista com tubagem em FFD ser aceit vel o valor 0 3 porque mais f cil executar com perfei o e em princ pio n o est sujeito a qualquer assentamento Poderia assim este valor m nimo variar em fun o do material e do local de aplica o Artigo 137 Profundidade O valor fixado para a profundidade m nima de assentamento dos coletores parece razo vel e n o h registos de implica es negativas Artigo 151 2 Inser o na rede de drenagem p blica Entidade n o concorda que para di metros inferiores a 500 mm n o se possa fazer uma liga o direta dos ramais ao coletor tanto para a sua execu o em novo como para a manuten o prefer vel ter ramais ligados diretamente s caixas os que se encontram pr ximos e ligado ao coletor por intermedio de forquilha os que se encontram ao longo deste Os ramais s o mais curtos permitindo assim uma maior economia na execu o e menor probabilidade de obstru o N o sabe o
73. Ambos os diplomas legais entraram em vigor a 1 de janeiro de 2009 O DL 220 2008 12 de novembro revogou diversos os diplomas em vigor na rea da seguran a contra inc ndios em edif cios No entanto apesar de haver legisla o pr pria de seguran a contra inc ndios os crit rios de dimensionamento das redes de combate a inc ndio apenas v m especificados no RGSPPDADAR 100 Andlise complementar 6 3 3 LEGISLA O INTERNACIONAL 6 3 3 1 NBR 12 218 Projeto de Rede de Distribui o de Agua para Abastecimento P blico Segundo a NR 12 218 Norma Brasileira analisada no ponto 5 2 1 2 2 n o devem ser previstos caudais para combate a inc ndios em condi es operacionais normais da rede Nos casos em que os caudais para combate ao inc ndio s o consideradas no dimensionamento da rede em condi es normais de opera o devem ser justificados Em comunidades com caudal total inferior a 50 l s pode se dispensar a instala o de hidrantes na rede devendo existir um ponto de tomada junto ao reservat rio para alimentar carros de combate a inc ndio Em comunidades com caudal total superior a 50 I s devem se definir pontos significativos para combate a inc ndio mediante consulta ao corpo de bombeiros e identificar as reas de maior risco de inc ndio Os hidrantes devem ser separados pela dist ncia m xima de 600 m contada ao longo dos eixos das ruas Os hidrantes devem ser de 10 I s de capacidade nas reas reside
74. Artigo 131 a defini o de coletores visit veis que deveria estar no texto deste Artigo Falta a refer ncia necessidade de c maras de visita no in cio dos coletores Artigo 159 Regras de implanta o O alinhamento pela parte superior no caso das altera es de di metro l gico mas no entanto n o deve ser aplicado se for feita uma redu o de di metro uma vez que se formaria um degrau ascendente na soleira proporcionando o ponto de acumula o de sedimentos imposta uma queda guiada nas c maras de visita sempre que o desn vel a vencer for superior a 0 5 m no entanto n o menciona que di metro dever ser usado para a queda pressup e se que seja di metro igual ao da tubagem anterior Em vez de o desn vel for superior a este valor deve evidentemente ler se o desn vel for inferior a este valor Artigo 160 Natureza dos materiais Cr tica id ntica aos Artigos 30 Artigo 166 Di metro m nimo do coletor de liga o Cr tica id ntica aos Artigos 23 25 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Artigo 175 Condutas elevat rias Z feita uma recomenda o quando o resto do Regulamento composto por imposi es um documento com poder legal tem de ser uniforme e consistente e recomenda es n o se enquadram no seu perfil sendo prefer vel estarem contidas em Normas
75. Artigo 138 Largura das valas assentamento dos colectores e aterro Artigo 139 Requisitos estruturais Artigo 140 Juntas Artigo 141 Ensaios ap s assentamento Artigo 142 2 Natureza dos materiais Artigo 143 2 Protec es Artigo 144 2 Controlo de septicidade nos escoamentos em superficie livre Artigo 145 Controlo de septicidade em escoamentos sob press o SEC O II Ramais de liga o Artigo 146 Finalidade Artigo 147 Caudais de c lculo Artigo 148 2 Dimensionamento hidr ulico sanit rio Artigo 149 Di metro m nimo Artigo 150 Liga o rede de drenagem p blica Artigo 151 2 Inser o na rede de drenagem p blica Artigo 152 Tra ado Artigo 153 Ventila o da rede Artigo 154 Natureza dos materiais CAP TULO V Elementos acess rios da rede SEC O C maras de visita Artigo 155 Localiza o Artigo 156 Tipos Artigo 157 Elementos constituintes Artigo 158 Dimens o m nima Artigo 159 Regras de implanta o Artigo 160 Natureza dos materiais SEC O II C maras de corrente de varrer Artigo 161 Utiliza o SEC O III Sarjetas e sumidouros Artigo 162 Implanta o Artigo 163 Tipos Artigo 164 Dimens es m nimas Artigo 165 Crit rios de dimensionamento Artigo 166 Di metro m nimo do colector de liga o SEC O IV Descarregadores Artigo 167 Finalidade Artigo 168 Crit ri
76. Artigo 23 e 35 Di metros m nimos Artigo 55 Localiza o dos hidrantes A entidade n o est de acordo com a abordagem geral de combate a inc ndio As redes est o sobredimensionadas devido aos di metros m nimos de combate a inc ndio no entanto n o poss vel afirmar que o sobredimensionamento das redes prejudica diretamente a qualidade da gua Para evitar prejudicar a qualidade da gua s o feitas descargas frequentes nas pontas de rede e controlar os n veis cloro Em termos de investimento muito grande n o s devido aos di metros m nimos que s o maiores do que necess rios mas tamb m devido aos hidrantes e bocas de inc ndio que s o em grande n mero o que implica igualmente maiores custos de manuten o Os marcos devem estar apenas em lugares estrat gicos da rede e os di metros em fun o do risco de inc ndio apenas no esqueleto da rede A15 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais SISTEMAS DE DRENAGEM P BLICA DE GUAS RESIDUAIS Artigo 133 Dimensionamento hidr ulico sanit rio Valores para as velocidades m xima e m nima adequados Relativamente inclina o m nima dos coletores um valor mais adequado seria 0 5 sendo mais usual em obra por ser de maior facilidade de execu o Em rela o inclina o m xima parece um valor razo vel uma vez que o valor normalmente usado em
77. Caracteriza o dos consumos dom sticos de gua na cidade de Lisboa estudo realizado para a EPAL Lisboa Relat rio 197 92 LNEC Alfeu J amp Sousa J 2011 Hidr ulica Urbana Sistemas de Abastecimento de guas e Drenagem de guas Residuais Imprensa da Universidade de Coimbra AQUAPOR 2009 An lise do Consumo de gua em Portugal Perfil de Consumidores e Consumos Lisboa Butler D amp Graham N J 1995 Modeling dry weather wastewater flow in sewer networks Journal of Environmental Engineering 121 2 161 173 Costa F L 2011 Proposta de sistema de gest o integrado qualidade ambiente e seguran a em empresas de abastecimento de gua e de saneamento de guas residuais Disserta o do Mestrado em Economia e Gest o do Ambiente FEUP Cunha L V 2007 Reflexos da gua Edi o comemorativa dos 30 anos da APRH Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de Agosto 1991 Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Department of Environmental Protection Bureau of Water Quality Protection 1997 Domestic Wastewater Facilities Manual Pennsylvania Sewage Facilities Act Department Of Environmental Protection Bureau of Water Supply Management 1998 Public Water Supply Manual Part Il Community System Design Standards Pennsylvania s Safe Drinking Water EN 805 2000 Watersupply Requirements for systems and compone
78. ER OBJETO DE REVIS O s EG foi dada a oportunidade de enunciar outros artigos do RGSPPDADAR para al m dos que foram abordados durante o inqu rito que compreendessem disposi es que devam ser objeto de revis o De acordo com as EG os artigos que se seguem merecem ser alvo de revis o Artigo 175 2 Condutas elevat rias O di metro interior das condutas elevat rias deve ser definido em fun o de estudo t cnico econ mico que abranja todo o per odo de explora o sendo recomend vel que o seu valor n o des a abaixo de 100 mm A primeira cr tica neste Artigo diz respeito ao fato de se tratar de uma recomenda o quando o resto do Regulamento composto por imposi es Um documento com poder legal tem de ser uniforme e consistente Recomenda es n o se enquadram no seu perfil sendo prefer veis em Normas e Manuais t cnicos Outra cr tica consiste no fato de esta ser a primeira refer ncia em todo o Regulamento do di metro interior quando o resto do Regulamento refere o di metro nominal verifica se novamente uma inconsist ncia e irregularidade 54 Inqu rito de avalia o Do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Os Artigos 23 2 35 2 134 2 149 2 166 2 e 175 2 s o relativos a di metros m nimos e devem ser revistos na medida em que os di metros devem ser os interiores uma vez que na maioria dos materiais o di metro
79. INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA Area Departamental de Engenharia Civil Analise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais RITA ANDREIA LOPES MAUR CIO Licenciada em Engenharia Civil Trabalho Final de Mestrado para obten o do grau de Mestre em Engenharia Civil na rea de Especializa o de Hidr ulica Orientadores Mestre Alexandre Almeida Mendes Borga Doutora Helena Ver ssimo Cola o Alegre J ri Presidente Doutor Jo o Alfredo Ferreira dos Santos Vogais Mestre Alexandre Almeida Mendes Borga Doutora Sandra Maria Mendes Carvalho Martins Novembro de 2014 Resumo RESUMO O Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de Agua e de Drenagem de guas Residuais RGSPPDADAR publicado como parte integrante do Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de agosto no Di rio da Rep blica 12 S rie B n 194 para entrar em vigor um ano ap s a sua publica o ou seja a 23 de agosto de 1996 estabelece os princ pios gerais a que devem obedecer a respetiva conce o constru o e explora o dos sistemas de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais Publicado h cerca de 20 anos tem constitu do uma refer ncia est vel para projetistas entidades gestoras e donos de obra permitindo a estabiliza o de diversas pr ticas no setor aspeto que pode ser considerado como positivo Contudo ao
80. OS SISTEMAS P BLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUI O DE GUA E DRENAGEM DE GUAS RESIDUAIS Questionaram se as EG se est o de acordo com a revis o e atualiza o do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e Drenagem de guas Residuais x A Figura 4 1 pretende expressar as respostas das EG quanto revis o e atualiza o do Regulamento 100 E Sim N o 0 Figura 4 1 Revis o e atualiza o do RGSPPDADAR na opini o das Entidades Gestoras f cil concluir que a revis o e atualiza o do RGSPPDADAR s o urgentes e que n o houve nenhuma EG que tivesse demonstrado opini o contr ria Numa escala de 1 a5 foi solicitado s EG que se pronunciassem sobre a oportunidade de revis o e atualiza o do RGSPPDADAR e que avaliassem o mesmo em termos de Organiza o e aspeto Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Condutas adutoras Reservat rios Esta es elevat rias Redes p blicas de distribui o de gua Redes p blicas de drenagem de guas residuais Explora o e manuten o de redes p blicas de distribui o de gua e drenagem de guas residuais incluindo elementos acess rios e instala es complementares Conte do de gest o sustent vel e uso eficiente da gua t 1 Muito Insuficiente 2 Insuficiente 3 Suficiente 4 Bom 5 Muito Bom 28 Inqu rito de avalia o Do Regulamento Geral
81. Os hidrantes devem estar em todos os cruzamentos e nos pontos interm dios entre as intersec es Geralmente a dist ncia entre hidrantes pode variar entre 350 a 600 p s 107 a 183 m dependendo da rea a servir As v lvulas devem estar localizadas no m ximo a 500 p s 152 m de dist ncia em zonas comerciais e a menos de 800 p s 244 m de dist ncia noutras reas dos sistemas de distribui o 5 2 2 2 3 Drenagem Domestic Wastewater Facilities Manual de 01 de outubro de 1997 tem como pol tica melhorar e preservar a pureza das guas da comunidade para a prote o da sa de p blica animal e vida aqu tica Tem como objetivo alterar e clarificar a regula o existente em rela o ao projeto e constru o de instala es de tratamento de guas residuais dom sticas Os sistemas de recolha de guas residuais s o separados dos sistemas de recolha de guas pluviais Na conce o de esgotos sanit rios devem ser considerados os seguintes fatores Quantidade hor ria maxima de guas residuais dom sticas e outras de utilizadores residenciais e n o residenciais Infiltra o de gua subterr nea Topografia da rea Localiza o da esta o de tratamento de guas residuais 68 Legisla o internacional Profundidade de escava o Requisitos de bombagem Novos sistemas de esgoto devem ser projetados para um caudal com base numa m dia di ria por pessoa igual ou supe
82. a es com os seguintes espa amentos m ximos em fun o do grau de risco de inc ndio da zona 47 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais 200 mm grau 1 150 mm grau 2 130 mm grau 3 100 mm grau 4 A definir caso a caso grau 5 frequente o di metro m nimo ser em fun o do risco de inc ndio da zona o que pode originar redes sobredimensionadas e prejudicar a qualidade da gua At alguns anos atr s o c lculo do caudal de dimensionamento era sobrestimado e encarado como fator de seguran a provocando apenas como consequ ncia negativa os custos elevados muitas vezes aceite em nome do aumento de fiabilidade Na realidade os custos elevados s o apenas uma vertente do problema verificando se que os sistemas sobredimensionados acabam frequentemente por ter maus desempenhos uma vez que di metros grandes conduzem a velocidades de escoamento baixas e a qualidade da gua pode degradar se significativamente devido aos elevados tempos de reten o ou de percurso por isso importante perceber se as EG t m verificado que as suas redes est o de facto sobredimensionadas devido aos di metros m nimos de inc ndio e se a baixa qualidade da gua prov m desse condicionamento Junto das EG verificou se que a maioria admite ter as redes sobredimensionadas devido principalmente aos di metros m nimos para verifica o das condi es
83. a es de consumo estipulado pela NBR 12 217 Projeto de Reservat rio de Distribui o de gua para Abastecimento P blico Deve ser avaliado a partir de dados de consumo di rio e do regime previsto de alimenta o do reservat rio aplicando se o fator de 1 2 ao volume assim calculado para levar em conta incertezas dos dados utilizados Os dados de consumo di rio podem referir se comunidade em estudo ou comunidade com caracter sticas semelhantes de desenvolvimento socioecon mico h bitos e clima Inexistindo dados cred veis para a avalia o do volume til deve se proceder a um estudo t cnico econ mico especifico que justifique o valor adotado De acordo com a NBR 12 211 Estudos de Conce o de Sistemas P blicos de Abastecimento de gua a determina o do caudal de dimensionamento deve respeitar os seguintes princ pios Na determina o dos consumos de gua devem ser considerados o consumo das liga es medidas e n o medidas e o volume de perdas no sistema Os volumes faturados n o servem de base para o c lculo do caudal No caso de comunidades que contam com sistema p blico de abastecimento de gua os consumos de gua devem ser determinados atrav s de dados de opera o do pr prio sistema a menos que ocorram condi es que tornem esses dados n o crediveis Quando os dados dispon veis s o adequados os valores de consumo devem ser determinados de acordo com os seguintes crit rios
84. a es dom sticas de EG diferentes Quadro 4 2 Capita es dom sticas disponibilizadas pelas Entidades Gestoras litros hab dia Entidade Gestora A B C D E Rural Rural Medianamente Medianamente Medianamente Tipo de aglomerado urbana urbana urbana N mero de Clientes 334 2 921 8 664 18 052 39 670 Numero de clentes 320 1 899 7 675 13 758 35 798 dom sticos Apua Taragadpmiestiga 10 548 125 313 483 026 834 360 2 295 932 m ano Racio habitante contador 1 2 2 5 2 2 2 7 1 4 N mero deshabiteites 384 4 748 16 796 36 460 50 270 dom sticos Classe de N mero de lt 1000 1000 10000 10000 20000 20000 50000 gt 50000 habitantes Capita o L hab dia RGSPPDADAR 80 100 125 150 175 Capita o L hab dia EG 75 72 79 63 125 Diferen a RGSPPDADAR EG 5 28 46 87 50 7 A identifica o das EG n o est explicita por raz es de ordem deontol gica Procurou se comparar os 5 valores diferentes para as capita es fixadas pelo RGSPPDADAR ou seja para as diferentes classes do n mero de habitantes De forma a ser poss vel a compara o direta destas capita es foi necess rio ter em conta a natureza destes dados pois essencial que comparemos consumidores dom sticos com as mesmas caracter sticas dado que n o seria razo vel comparar um grupo restrito de consumidores e g urbaniza o inseridos num aglomerado populacional com caracter sticas urbanas com um aglomerado populacional rural
85. a adotar devem ser justificados Ainclinagdo m xima admiss vel aquela para a qual se tenha vf 5 m s Quando a velocidade final vf superior a velocidade cr tica vc a maior l mina admiss vel deve ser 50 do di metro do coletor assegurando se a ventila o do trecho A velocidade cr tica definida pela seguinte express o 1 vc 6x gxRy 5 2 Onde g acelera o da gravidade m s e Ry o raio hidr ulico m As l minas de gua devem ser sempre calculadas admitindo o escoamento em regime uniforme e permanente sendo o seu valor maximo para vaz o final Qs igual ou inferior a 75 do di metro do coletor Devem ser constru das c maras de visita em todos os pontos singulares da rede coletora tais como no in cio de coletores nas mudan as de dire o de inclina o de di metro e de material na reuni o de coletores e onde h degraus As dimens es das c maras de visita devem se atender aos seguintes limites a Tamp o di metro m nimo de 0 60 m b C mara dimens o m nima em planta de 0 80 m A dist ncia entre c maras de visita tubo de inspe o dispositivo n o visit vel que permite inspe o e introdu o de equipamentos de limpeza e limpeza ou terminal de limpeza dispositivo que permite introdu o de equipamentos de limpeza localizado na cabeceira de qualquer coletor consecutivos deve ser limitada pelo alcance dos equipamentos de desobstru o O tubo de queda deve se
86. a quest o de elevada import ncia para o bom funcionamento das redes essencial no entanto que um documento com poder legal seja uniforme e n o permita interpreta es diferentes por parte dos seus utilizadores dif cil chegar a uma conclus o ou solu o quanto ao n mero m ximo de habitantes que se devem considerar para isolar uma rea pois depende muito da zona em quest o se rural se urbana no entanto conclui se que esta al nea se adequa mais a zonas urbanas do que a zonas rurais com densidades populacionais baixas 4 2 3 AN LISE DO COMBATE AO INC NDIO Este ponto dedicado an lise da abordagem do combate ao inc ndio estabelecida pelo RGSPPDADAR Os artigos relacionados com o combate ao inc ndio s o Artigo 18 Volumes de gua para combate a inc ndios 46 Inqu rito de avalia o Do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Artigo 22 2 Situa es de inc ndio Artigo23 2 e 35 2 Di metros m nimos Artigo 55 2 Localiza o dos hidrantes No Artigo 18 fixam se os caudais instant neos para combate a inc ndio em fun o do risco da sua ocorr ncia e propaga o 15 I s grau 1 22 5 l s grau 2 30 I s grau 3 45 I s grau 4 A definir caso a caso grau 5 Nas zonas onde n o seja t cnica ou economicamente poss vel assegurar os referidos caudais instant neos atrav s da rede p blica dimen
87. a tend ncia crescente e n o em caso algum decrescente durante esse intervalo de tempo de 30 minutos o qual suficiente para dar uma boa leitura Uma curva de press es com tend ncia decrescente durante esse intervalo de tempo indica a presen a de uma fuga na rede Em caso de d vida prolongar o ensaio principal at uma dura o total de 90 minutos Neste caso a queda de press o limita se a 25 kPa a partir do valor alcan ado na fase de contra o Se a press o reduzir mais que 25 kPa o ensaio n o satisfat rio Aconselha se a verifica o de todos os acess rios mec nicos e realizar o controlo visual das uni es soldadas bem como a corre o de todos os defeitos de instala o detetados durante o ensaio e repeti lo sempre que as condi es observadas n o cumpram com o descrito nesta especifica o A realiza o do ensaio principal s poder ser realizada seguindo o procedimento completo incluindo os 60 minutos de relaxamento que antecede o ensaio preliminar A40
88. ades gestoras No Reino Unido s o adotadas as normas europeias British Standard e nos aspetos em que s o omissas indicam que se deve usar regulamenta o nacional ou local Em fran a mais concretamente Paris tamb m se opta por ter regulamenta o a nivel regional atrav s do R glement du Service Public de I Eau Paris A revis o e atualiza o do novo regulamento deve ter em conta as EN existentes relativas aos sistemas de abastecimento e saneamento por forma a que o conte do destes documentos esteja articulado entre si 78 Andlise complementar CAP TULO 6 AN LISE COMPLEMENTAR 6 1 INTRODU O Este cap tulo surge pela necessidade de se analisar com maior detalhe conte do omisso no RGSPPDADAR e que se considera essencial no dimensionamento dos SAS nomeadamente os sistemas adutores e os ensaios de estanqueidade No cap tulo 4 que traduz as opini es das EG relativas aos SAS foi poss vel concluir que a abordagem do combate ao inc ndio feita pelo RGSPPDADAR um tema complexo e de grande controv rsia suscitando por parte das EG algum descontentamento Foi por isso inclu da neste cap tulo uma an lise mais detalhada dos par metros de dimensionamento no combate ao inc ndio 6 2 SISTEMAS ADUTORES 6 2 1 INTRODU O Os sistemas adutores destinam se ao transporte de gua desde a capta o at aos reservat rios de distribui o O escoamento dentro de uma conduta adutora pode dar se
89. adicionais de explora o como o aumento do caudal de fugas e limita o do tempo de vida das infraestruturas dif cil encontrar um equilibro entre a press o na rede e o caudal de fugas e n o podem as EG e os restantes clientes ser penalizados por elevadas press es que conduzem a problemas de explora o Ainda relativamente ao Artigo 21 e press o m nima em casos de edifica es com um n mero consider vel de pisos usual a instala o de sistemas de eleva o privativos Questionaram se as EG qual o n mero de pisos que t m vindo a considerar para a instala o deste tipo de sistemas e se faria sentido impor um n mero m ximo de pisos a partir do qual n o necess rio garantir a press o m nima como era imposto na NP 837 8 pisos consensual entre as EG que a necessidade de um sistema de eleva o privativo em edifica es depende de v rios fatores como a press o dispon vel na rede e a tipologia do terreno logo impor um n mero de pisos a partir do qual n o necess rio garantir press o m xima n o faz sentido Uma vez que o RGSPPDADAR imp e uma press o m xima de 600 kPa indiretamente imposto um n mero m ximo de pisos No entanto concluiu se que a maioria das EG tenta assegurar um sistema de eleva o privativo em m dia a partir do 5 ou 6 piso 4 2 2 4 Artigo 25 2 Profundidade O Artigo 25 fixa para a profundidade m nima de assentamento das condutas nas redes de distribui
90. aios de canaliza es das redes p blicas A an lise destas tr s causas distintas acima descritas ser efetuada com base nas seguintes componentes Experi ncia de uso do RGSPPDADAR adquirida nos ltimos 20 anos pelos intervenientes do setor Legisla o e normaliza o existente em Portugal Legisla o internacional A Figura 3 1 pretende representar a metodologia para a elabora o da an lise ao RGSPPDADAR real ando as 3 componentes que devem ser analisadas e o conte do a avaliar em cada um delas Experi ncia de uso eIndefini es e incorre es de linguagem eOmiss es Valores extremos Figura 3 1 Metodologia para a elabora o da an lise ao RGSPPDADAR Revis o do RGSPPDADAR Legisla o e Normaliza o Legisla o existente internacional eOmiss es eOmiss es Compatibilidade entre diplomas Valores extremos 19 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais No presente cap tulo pretende se detetar omiss es indefini es e incorre es de linguagem no RGSPPDADAR consistindo assim numa an lise direta e superficial ao mesmo No cap tulo 4 pretende se com base na experi ncia de uso e atrav s de Inqu ritos de avalia o ao RGSPPDADAR junto de Entidades Gestoras abordar a discuss o dos valores m ximos e m nimos para garantir a seguran a e operacionalidade dos sistemas No
91. ais Artigo 278 Actualiza o do cadastro Artigo 279 Entrada em servi o SEC O II Fiscaliza o Artigo 280 Ac es de fiscaliza o Artigo 281 Ensaios a realizar SEC O III Ramais de liga o Artigo 282 Responsabilidade de instala o Artigo 283 Condi es de instala o Artigo 284 Conserva o Artigo 285 Substitui o A7 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Artigo 286 Entrada em servi o Artigo 287 Suspens o do servi o CAP TULO III Explora o de sistemas p blicos SEC O Regras gerais Artigo 288 Responsabilidade SEC O II Higiene e seguran a Artigo 289 2 Objecto Artigo 290 Principais factores de risco Artigo 291 Locais de elevado risco CAP TULO IV Tarifa o Artigo 292 Tarifa m dia T TULO VII Estabelecimento e explora o de sistemas prediais CAP TULO Generalidades Artigo 293 Medi o de guas de abastecimento e de guas residuais industriais Artigo 294 Responsabilidade por danos nos sistemas prediais CAP TULO II Medidores de caudal Artigo 295 Contadores de gua Artigo 296 Substitui o Artigo 297 Controlo metrol gico Artigo 298 Periodicidade de leitura Artigo 299 Avalia o de consumo Artigo 300 Correc o dos valores de consumo Artigo 301 Periodic
92. al aproximadamente 2 2 vezes maior que a capita o dom stica Classifica o da rea de interven o da entidade gestora quanto tipologia da rea urbana dos respetivos concelhos Guia de avalia o da qualidade dos servi os de guas e res duos prestados aos utilizadores 2009 Dados relativos aos consumos dom sticos fornecidos pelas Entidades Gestoras participantes no Inqu rito de avalia o O Quadro 4 6 traduz a 12 proposta de apresenta o dos valores das capita es distribu das pelos diversos usos da gua 38 Inqu rito de avalia o Do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Quadro 4 6 Proposta de apresenta o da capita o total hab dia distribu da pelos diversos usos da gua consumos dom sticos industriais comerciais e p blicos em fun o do tipo de rea Tipo de consumo APR AMU APU Dom stico 45 go 125 160 Industrial 25 44 69 88 Comercial 20 35 55 70 Publico 10 18 28 35 Total 100 176 275 352 Numa tentativa de inserir as classes de n de habitantes estipuladas pelo RGSPPDADAR para o consumo dom stico na tipologia do IRAR tem se Tipologia da rea APR AMU APU N habitantes lt 1000 1000 10000 10000 20000 20000 50000 gt 50000 Consumo dom stico 80 100 125 150 175 I hab dia 1 Valor retirado do RGSPPDADAR Uma vez que os valores fornecid
93. alor m nimo para a press o 200 kPa porque n o t m elevat rias e muitos clientes usam caldeiras que necessitam de mais press o Artigo 25 Profundidade Valor para a profundidade m nima de assentamento adequado Artigo 40 V lvulas de seccionamento Relativamente ao seccionamento m nimo de 500 habitantes no seu caso s o quase duas freguesias ou seja um valor muito elevado Combate a inc ndio Artigo 18 Volumes de gua para combate a inc ndios Artigo 23 e 35 Di metros m nimos Artigo 55 Localiza o dos hidrantes A entidade n o concorda com a abordagem geral de combate a inc ndio Contudo n o t m problemas de qualidade da gua e embora as redes estejam sobredimensionadas como o grau de inc ndio associado aquela zona de 2 ent o n o est o tao sobredimensionados como em cidades de maiores dimens es As bocas de inc ndio s o usadas para tudo menos para o seu prop sito Quem tem de definir a localiza o dos marcos de incendio s o os bombeiros pois h muitos marcos que n o s o usados A19 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais SISTEMAS DE DRENAGEM P BLICA DE GUAS RESIDUAIS Artigo 133 Dimensionamento hidr ulico sanit rio N o t m existido implica es negativas com as velocidades imposs vel executar em condi es 0 3 Em projeto usa s
94. amento e rejei o de efluentes quando atribu dos por concess o e as respetivas bases regulamentado pelo Decreto Lei n 162 96 Por outro lado o regime jur dico da concess o dos sistemas municipais conferido pelo Decreto Lei n 147 95 sendo esta mesma norma que cria o Observat rio Nacional dos Sistemas Multimunicipais e Municipais Este diploma viria todavia a ser parcialmente revogado pelo Decreto Lei n 362 98 que aprovou o Estatuto do IRAR e extingue o Observat rio alterado por sua vez pelo Decreto Lei n 151 2002 que investiu o IRAR de poderes de autoridade competente no tocante fiscaliza o e ao controlo da qualidade da gua para consumo humano Marques 2011 Em 1994 a publica o do Decreto Lei n 207 94 aprova os princ pios gerais a que devem obedecer a respetiva conce o constru o e explora o prevendo que a regulamenta o t cnica daqueles sistemas seriam aprovadas por decreto regulamentar o que se veio a suceder em 1995 com a aprova o do Decreto Regulamentar n 23 95 que p blica em anexo o Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais O Regulamento foi objeto retifica o atrav s da Declara o de retifica o n 153 95 Recentemente a aprova o do Decreto Lei n 194 2009 que revoga os Decretos Lei n 207 94 e n 147 95 veio estabelecer o novo regime jur dico dos servi os municipais de abaste
95. ar inclu da no RGSPPDADAR apesar de n o ser considerado um servi o de abastecimento e que realmente importante garantir caudais de combate a inc ndio N o 48 Inqu rito de avalia o Do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais concordando com a abordagem atual de combate a inc ndio s o da opini o que esta deve ser revista e melhorada por forma a n o prejudicar o servi o de abastecimento de gua que no fundo o principal objetivo do Regulamento Foi lhes solicitado que identificassem os problemas na abordagem atual de combate a inc ndio e sugerissem solu es para os mesmos que se resumem no Quadro 4 7 Quadro 4 7 Resumo dos problemas identificados no combate a inc ndio e solu es sugeridas pelas Entidades Gestoras Problemas identificados pelas EG Solu es sugeridas pelas EG Muitas vezes os bombeiros n o v o buscar gua aos marcos Marcos de inc ndio em lugares estrat gicos da rede de inc ndio e fazem o combate com a viatura por interm dio do sistema de pressuriza o desta Redes sobredimensionadas devido a di metros m nimos em Di metros em fun o do risco de inc ndio apenas no fun o do risco de inc ndio e maiores tempos de esqueleto da rede perman ncia da gua nas redes Em termos de investimento muito grande n o s devido Redes de inc ndio independentes das redes de aos di metros que s o mai
96. as condutas quer de distribui o p blica de gua quer de drenagem p blica de guas residuais ao longo do RGSPPDADAR Ap s essa recolha poss vel analisar quais as falhas e omiss es presentes no atual Regulamento relativas aos ensaios por forma a numa fase posterior apresentar o conte do em falta com base noutros documentos legislativos 6 3 2 REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS P BLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUI O DE GUA E DRENAGEM DE GUAS RESIDUAIS No que diz respeito s redes p blicas de distribui o de gua e de acordo com o Artigo 29 Ensaio de estanquidade Todas as condutas ap s assentamento e com as juntas a descoberto devem ser sujeitas a ensaios de estanquidade de acordo com o determinado na normaliza o aplic vel bem como a opera es de lavagem com o objectivo de desinfec o antes da sua entrada em servi o Uma vez que o RGSPPDADAR revogou explicitamente a legisla o nacional anterior atrav s do Artigo 32 Norma revogat ria revogada toda a legisla o que contrarie o presente Regulamento designadamente os regulamentos aprovados pelas Portarias n 10367 de 14 de 87 An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Abril de 1943 e n 11338 de 8 de Maio de 1946 na data da sua entrada em vigor parece existir atualmente um vazio legal a este respeito O RGSPPDADAR parece estar completo
97. as f sicas Extra o de gua bruta qu micas e microbiol gicas O no meio h drico ng da gua por forma lt superficial ou subterr neo a torn la adequada W para o consumo humano EO 3 ELEVA O W Eleva o de gua com o objetivo de que O 4 ADU O esta circule sob Er Transporte de gua tratada z presso a ven a RE cida ieee barreiras orograficas E para as zonas de consumo lt Ww a 6 DISTRIBUI O a Distribui o pelos utilizadores da gua em z quantidade e press o Em 5 ARMAZENAMENTO adequada s necessidades q Armazenamento de gua tratada por forma a assegurar a continuidade ms no abastecimento MN Figura 2 1 Cadeia de valor do setor de servi os de guas adaptado do RASARP 2012 O setor das guas O setor das guas est associado a um setor de caracter sticas de monop lio natural com um nico operador para cada servi o e em cada regi o em que o desenvolvimento desta atividade exige investimentos elevados com longos per odos de recupera o do capital e com uma elevada imobiliza o Em Portugal a atividade em alta na maioria dos casos explorada por entidades multimunicipais cujo acesso ao mercado se faz por iniciativa do governo atrav s de decreto lei As concess es s o assim atribu das holding estatal para o setor guas de Portugal AdP e aos munic pios abrangidos pelos sistemas multimunicipais com participa es minorit rias do
98. as por tipo de servi o parecem demasiado aprofundadas para ter lugar no Regulamento com certeza um estudo que poder facilitar muito os projetistas futuramente mas seria mais vantajoso pertencer a um manual t cnico ou tabelas t cnicas e n o a um Regulamento que consiste num documento conciso e resumido com especifica es t cnicas essenciais m nimas ao dimensionamento de redes de abastecimento de gua 4 2 2 1 4 Consumos p blicos A quantidade de gua utilizada para satisfazer as necessidades da popula o embora n o englobada nos consumos dom sticos denominada por consumo p blico O Artigo 16 considera que consumos p blicos como fontan rios bebedouros lavagem de arruamentos rega de zonas verdes e limpeza de colectores podem geralmente considerar se incorporados nos valores m dios de capita o global variando entre 5 e 20 I habitante dia N o se consideram consumos p blicos os estabelecimentos de sa de ensino militares prisionais bombeiros e instala es desportivas que devem ser avaliados de acordo com as suas caracter sticas Geralmente tende se a englobar os consumos p blicos na capita o global no entanto quando se trata de estabelecimentos p blicos com elevado n mero de utilizadores em que os consumos atingem grandes propor es h necessidade de considerar estes consumos de forma distinta No Artigo 16 n o claro se estamos perante uma imposi o de um valor m nimo ou de
99. as redes pluviais deve ser algo a ter especial aten o Pode eventualmente ser permitida a redu o desde que seja apenas em situa es excecionais tecnicamente justific veis nomeadamente altera o de coletores existentes Artigo 137 Profundidade semelhan a do Artigo 25 o Artigo 137 merece ser discutido no sentido de confirmar se o valor indicado pelo Regulamento para a profundidade m nima de assentamento dos coletores adequado ou se merece ser revisto ser por isso inclu do no Inqu rito de avalia o Artigo 141 Ensaios ap s assentamento semelhan a das redes de distribui o Artigo 29 os ensaios dos coletores ramais de liga o e c maras de visita n o est o especificados sendo necess rio para a sua realiza o recorrer aos antigos regulamentos que foram revogados pelo RGSPPDADAR A omiss o de conte do relativo a ensaios de estanqueidade dos coletores das redes p blicas de drenagem de guas residuais abordada com pormenor no cap tulo 6 Artigo 142 2 Natureza dos materiais Cr tica id ntica ao Artigo 30 Artigo 144 Controlo de septicidade nos escoamentos em superf cie livre A defini o de controlo de septicidade est mal definida deveria ser melhor especificado em que Z condi es obrigat rio respeitar os limites e as disposi es associadas ao controlo de septicidade faltando definir de forma expl cita os limites das temperaturas para re
100. atrav s de c maras de visita ou direta ou indiretamente no coletor Segundo o RGSPPDADAR a inser o directa dos ramais de liga o nos colectores s admiss vel para di metros destes ltimos superiores a 500 mm e deve fazer se a um n vel superior a dois ter os de altura daquele A inser o nos colectores pode fazer se por meio de forquilhas simples com um ngulo de incid ncia igual ou inferior a 67 30 sempre no sentido do escoamento de forma a evitar perturba es na veia l quida principal A inser o dos ramais de liga o nos colectores dom sticos pode ainda ser realizada por t desde que a altura da l mina l quida do colector se situe a nivel inferior ao da lamina liquida do rama Trata se de um Artigo que da azo a interpreta es diferentes consoante a experi ncia e o bom senso dos utilizadores por n o estar definido como feita uma liga o direta e uma liga o 52 Inqu rito de avalia o Do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais indireta Como j foi referido in meras vezes num documento com poder legal de extrema import ncia que todos os termos estejam bem definidos de modo a serem interpretados da mesma forma pelos diferentes utilizadores por isso importante perceber quais as interpreta es que as EG fazem deste Artigo e se concordam com as diferentes imposi es do mesmo nomeadamente no que d
101. bases de ensaios aprovados M todo de perda de gua M todo de perda de press o 92 Andlise complementar M todo de perda de gua Podem ser usados dois m todos equivalentes para m dia a perda de gua por exemplo a medi o do volume de gua extra da ou a medi o do volume bombeado como explicado nos pontos seguintes a Medi o do volume de gua extra da Elevar a press o constante at que a press o de ensaio do sistema seja atingida Manter essa press o por bombeamento se necess rio por um per odo n o inferior a uma hora Desligar a bomba e n o permitir a entrada de gua da tubagem para um per odo de ensaio uma hora ou um per odo maior se especificado pelo fabricante No final deste per odo de ensaio deve se medir a queda de press o e em seguida restaurar a press o de ensaio por bombeamento e medir a perda pela drenagem de gua at que a press o reduzida atingida no final do ensaio seja de novo atingida b Medi o do volume bombeado Elevar a press o constante at que a press o de ensaio do sistema seja atingida Manter a press o de ensaio por um per odo de ensaio de pelo menos uma hora ou um per odo mais longo se especificado pelo fabricante Durante este per odo de ensaio deve ser medida por qualquer dispositivo adequado e registada a quantidade de gua a ser bombeada por forma a manter a press o de ensaio O fornecedor deve especif
102. btidos atrav s dos registos dos servi os de explora o dos sistemas existentes Devem os valores dos consumos dom sticos na sua opini o ser revistos pois comparando com os registos de explora o dos seus sistemas estes s o ligeiramente superiores Artigo 17 2 Fugas e perdas O Artigo 17 deve adequar se terminologia atual e mudar o termo fugas e perdas para gua n o faturada ou perdas totais de acordo com a terminologia da ERSAR Dever igualmente ter articula o com o valor que a ERSAR exige 20 Artigo 21 Dimensionamento hidr ulico O valor da press o m nima 140 kPa deve ser mantido Em rela o ao n mero m ximo de pisos a partir do qual n o necess rio garantir a press o m nima considera se que tal crit rio implicaria a coloca o de uma hidropressora que seria da responsabilidade da entidade gestora o que poderia provocar algumas complica es adicionais Artigo 25 Profundidade Valor para a profundidade m nima de assentamento adequado pois quanto maior a profundidade maiores os custos Artigo 40 V lvulas de seccionamento N o h um equil brio certo entre o n mero de v lvulas o caudal fugas e manuten o da rede Quanto maior o n mero de v lvulas maior facilidade na manuten o da rede por outro lado maior o caudal de fugas e maiores os custos de manuten o Combate a inc ndio Artigo 18 Volumes de gua para combate a inc ndios
103. c ndios Artigo 23 e 35 Di metros m nimos Artigo 55 Localiza o dos hidrantes 3 1 frequente o di metro m nimo ser em fun o do risco de inc ndio da zona o que pode originar redes sobredimensionadas e prejudicar a qualidade da gua Tem verificado estas situa es Se sim como se pode solucionar o problema 3 2 Em termos de servi o de combate ao inc ndio concorda com a abordagem geral feita pelo Decreto Regulamentar Sim O N o LI Caso n o concorde quais as medidas que n o concorda e que abordagem recomendaria 4 TITULO IV Sistemas de drenagem p blica de guas residuais CAP TULO IV Rede de colectores SEC O Colectores 4 1 1 Artigo 133 Dimensionamento hidr ulico sanit rio 4 1 A12 4 1 1 1 4 1 1 2 4 1 1 3 A velocidade m xima de escoamento para o caudal de ponta no horizonte de projeto n o deve exceder 3 m s nos coletores dom sticos e 5 m s nos coletores unit rios e separativos pluviais Estes valores s o razo veis ou deveriam ser alvo de estudo nomeadamente no que diz respeito ao seu aumento E no que se refere ao crit rio de auto limpeza deve a velocidade m nima ser objeto de revis o O Regulamento fixa um valor para a inclina o m nima dos coletores de 0 3 que em termos construtivos de dif cil execu o Por outro lado quanto maior for a inclina o m nima requerida maiores ser o em regra as profundidades atingidas e maior
104. c pios Quanto utiliza o gest o e regula o dos recursos h dricos e respetivos servi os o Brasil revela uma legisla o adequada e robusta tendo em conta a conjuntura continental em que se insere Embora existam entidades respons veis por praticamente todas as atividades ligadas gest o dos recursos h dricos verifica se que a articula o entre os diferentes n veis de governo ainda fr gil e incipiente produto de fatores estruturais e circunstanciais associados principalmente pr pria organiza o pol tico administrativa do pa s s limita es inerentes gest o de um sector em que convivem tr s esferas administrativas decis rias federa o estados e munic pios aliam se para explicar a aus ncia de a es coordenadas de gest o da gua fatores como a aus ncia hist rica de prioridade pol tica dada ao sector da gua e a pr pria fase de altera es institucionais em que o pa s se encontra Marques 2011 No Brasil as redes de distribui o recolha e tratamento de gua podem ser p blicas ou privadas As p blicas s o responsabilidade do estado e s o representadas pelas institui es municipais e 61 An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais estaduais As redes privadas podem ser pequenas e medias empresas de car ter nacional que atuam na explora o de gua subterr nea enquanto as grandes
105. cap tulo 5 pretende se com base na componente legisla o internacional fazer uma an lise comparativa dos m todos e crit rios adotados a n vel internacional com a realidade de Portugal avaliando deste modo os valores m ximos e m nimos de dimensionamento dos sistemas e ainda detetar eventuais omiss es no conte do RGSPPDADAR comparativamente ao conte do abordado pelos diferentes diplomas internacionais em estudo Finalmente no cap tulo 6 pretende se abordar temas que nos cap tulos anteriores foram considerados como os mais problem ticos quer por estarem omissos no RGSPPDADAR quer por serem de grande complexidade merecendo assim uma an lise mais detalhada Nos pr ximos pontos do presente cap tulo faz se uma an lise aos artigos referentes aos sistemas p blicos de abastecimento e saneamento que na opini o do autor merecem ser revistos nomeadamente os referentes aos t tulos ll e IV do RGSPPPDADAR 3 3 2 T TULO DISPOSI ES GERAIS Artigo 4 Simbologia e unidades Este Artigo estabelece que as unidades em que s o expressas as diversas grandezas devem observar a legisla o portuguesa No entanto embora o sistema de unidades legal em Portugal seja o Sistema Internacional de Unidades Sl grande parte das unidades em que se encontram expressas as grandezas referidas nos artigos do Regulamento s o de outros sistemas mais correntes permitindo uma melhor compress o dos valores envolvidos Seria p
106. cessidade de um estudo econ mico que considera o caudal m dio do m s de maior consumo e o caudal m dio da semana de maior consumo e nesta base decidir qual a situa o mais vantajosa Na determina o do caudal deve ser inclu da uma parcela para as fugas na adutora Segundo a NP 837 deve ser no m nimo de 10 do caudal transportado com um m nimo de 0 2 l s 80 Andlise complementar Nas adutoras por bombagem poder ser contemplado um per odo m ximo de funcionamento das bombas inferior a 24h por dia devendo o caudal de dimensionamento ser majorado de forma correspondente 6 2 3 2 Fator de ponta De acordo com a NP 837 os fatores de ponta normalmente considerados na aus ncia de indicadores mais precisos s o os seguintes M s maximo f 1 3 Dia m ximo f 1 5 De acordo com a EN 805 quando o consumo de gua estimado tomando por base uma m dia di ria devem ser aplicados fatores de ponta para estimar as necessidades previstas na semana de ponta no dia de ponta e na hora de ponta Quando n o se disp e de melhor informa o devem ser usados os seguintes fatores Fator de ponta di rio varia entre 1 5 para popula es com n mero de habitantes superior a 10000 e 2 0 para popula es com n mero de habitantes inferior a 2000 habitantes 6 2 3 3 Velocidades m xima e minima A AdP assim como a NP 837 usa como valor refer ncia para velocidade m xima do escoamento no horizonte de projeto 1 5 m s
107. cimento 15 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais p blico de gua de saneamento de guas residuais e de gest o de res duos urbanos que remete para decreto regulamentar segundo o artigo 74 2 Na vertente ambiental distingue se a adapta o de toda a regulamenta o produzida na Uni o Europeia UE em particular da Diretiva Quadro da gua atrav s da Lei n 58 de 2005 bem como a da titularidade dos recursos h dricos legislada pela Lei n 54 de 2005 A Lei n 58 para al m de estabelecer as bases para a gest o sustent vel das guas estabelece tamb m o quadro institucional para esta gest o nomeadamente atrav s da harmoniza o com o princ pio da regi o hidrogr fica como unidade principal de planeamento e gest o criando cinco Administra es de Regi o Hidrogr fica ARH cujas sedes coincidem com as Comiss es de Coordena o e Desenvolvimento Regional CCDR A nova Lei da gua estabelece o enquadramento para a gest o das guas superficiais designadamente as guas interiores de transi o e costeiras e das guas subterr neas por forma a assegurar uma utiliza o sustent vel evitando a degrada o dos recursos e garantir a sua prote o a longo prazo Al m disso a Lei inclui tamb m a altera o ao regime econ mico financeiro aplic vel utiliza o das guas do qual decorre a necessidade de a
108. conceito de cruzamentos e entroncamentos principais Combate a inc ndio Artigo 18 Volumes de gua para combate a inc ndios Artigo 23 e 35 Di metros m nimos Artigo 55 Localiza o dos hidrantes Entidade n o est de acordo com a abordagem geral de combate a inc ndio Aumenta a manuten o e o tempo de perman ncia da gua na rede Seria interessante fazer se uma an lise econ mica a longo prazo de redes dedicadas ao combate de inc ndio Concordam que no Regulamento esteja integrado o combate a inc ndio porque t m de ser garantidos os caudais na rede A abordagem geral feita pelo regulamento devia ser revista e alterada pois prejudica o abastecimento que o servi o principal a ser garantido A31 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais SISTEMAS DE DRENAGEM P BLICA DE GUAS RESIDUAIS Artigo 133 Dimensionamento hidr ulico sanit rio Valores para as velocidades m xima e m nima adequados Os crit rios para inje o de gua devem ser bem definidos A opera o e manuten o no que respeita esse fim t m de ficar estabelecidos como e quando se n o nunca s o cumpridas Relativamente inclina o m nima dos coletores melhorado o aspeto da autolimpeza acima referido a inclina o deixa de ser um aspeto tao problem tico Se n o tiver uma pendente grande resolve se pela inje o fa
109. conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de distribui o de gua Bom Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de drenagem de guas Bom residuais Informa o e conte do de explora o e manuten o de redes p blicas de distribui o de gua e E Cane A ae z Insuficiente drenagem de guas residuais incluindo elementos acess rios e instala es complementares Conte do de gest o sustent vel e uso eficiente da gua Muito Insuficiente SISTEMAS DE DISTRIBUI O P BLICA DE GUA Artigos 12 2 e 13 2 Capita es e Consumos dom sticos Na elabora o de estudos de sistemas de distribui o de gua os valores usados para os consumos dom sticos s o obtidos atrav s dos registos dos servi os de explora o dos sistemas existentes e outras fontes Os valores das capita es devem ser revistos n o devem ser dependentes do n mero de habitantes As capita es s o influenciadas pelo pre o da gua Capita o excessiva gt 150 I hab Capita o baixa lt 100 hab e Capita o sustent vel 120 150 I hab Artigo 17 Fugas e perdas O RGSPPDADAR foi elaborado numa poca em que eram necess rias linhas de orienta o porque n o haviam dados O artigo deveria fixar um m todo de c lculo para as fugas para poder ser usado por todos de forma igual Devia haver refer ncia ao ndice econ mico timo Artigo 21 Dimensionamento hidr
110. contribuir para uma revis o melhor estruturada e adequada realidade das entidades gestoras Em termos de aspetos negativos a an lise ao RGSPPDADAR permitiu concluir que O RGSPPDADAR fundamentalmente um conjunto de especifica es legais destinadas a garantir condi es m nimas de seguran a e operacionalidade dos sistemas de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais mas cont m tamb m muitas recomenda es gerais de car cter n o obrigat rio para apoio atividade profissional dos t cnicos envolvidos Neste contexto pode ser dif cil distinguir entre estas duas vertentes podendo levar a interpreta es erradas e tomadas de decis es que podem influenciar negativamente o funcionamento das redes projetadas Deve se ter esse fato em conta e usar uma linguagem t cnica e apropriada deixando bem claro o limite entre uma imposi o e uma recomenda o Conceitos distintos associados a um mesmo termo ou termos diferentes associados ao mesmo conceito est o frequentemente na base de interpreta es e decis es erradas Seria vantajoso inserir um gloss rio com todos os termos usados no documento Os valores fixados pelo RGSPPDADAR para os consumos dom sticos devem ser objeto de revis o pois quando comparados com os valores dos servi os de explora o s o sempre superiores Os valores para consumos comerciais industriais e p blicos devem igualmente ser revistos As redes de distribui o d
111. cos Consequ ncias negativas Sistemas de adu o esta es eSistemas elevat rias e reservat rios sobredimensionados Abordagem de combate ao inc ndio eCustos elevados de Explora o de sistemas de investimento abastecimento e saneamento Problemas irrevers veis eOmissdes grandes di metros Linguagem velocidades baixas Influ ncias positivas Pontos fortes e Experi ncia adquirida a n vel t cnico cientifico e de gest o ao longo de duas d cadas de uso do RGSPPDADAR Organiza o e aspeto Sistemas p blicos de distribui o de gua Sistemas p blicos de drenagem de guas residuais Aumento das exig ncias da popula o na qualidade do servi o prestado eNova legisla o nacional e internacional Revis o do RGSPPDADAR Figura 4 8 S ntese da an lise de resultados do Inqu rito de avalia o do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais 59 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais 60 Legisla o internacional CAP TULO 5 LEGISLA O INTERNACIONAL 5 1 INTRODU O O objetivo do presente cap tulo consiste na revis o dos crit rios e m todos de dimensionamento de sistemas de abastecimento e saneamento no estrangeiro incidindo assim na componente legisla o internacional referida na Figura 3 1 Os ob
112. cumentos internacionais analisados podendo se considerar como um fator positivo concluindo que o Regulamento um documento completo que engloba v rios crit rios essenciais de dimensionamento Por outro lado deve se considerar a possibilidade de os valores de dimensionamento n o encontrados nos documentos internacionais poderem estar contemplados noutros documentos n o analisados por serem inacess veis Pode se concluir que apesar de algumas varia es nos valores extremos de dimensionamento existe alguma concord ncia nos par metros essenciais que devem ser considerados no dimensionamento de sistemas de abastecimento de gua e drenagem de guas residuais Da an lise verificaram se ainda duas situa es distintas relativas ao mbito da regulamenta o importantes de real ar Regulamenta o a n vel nacional casos de Brasil e Portugal Regulamenta o a n vel regional caso dos EUA que neste caso varia de estado para estado importante conhecer a realidade doutros pa ses da Europa conhecer os seus quadros normativos e perceber se Portugal se encontra numa situa o de desvantagem relativamente aos mesmos Em Portugal o dimensionamento dos SAS feito atrav s do RGSPPDADAR e as EN tratadas no ponto 5 2 4 n o s o adotadas Em Espanha os crit rios de dimensionamento s o definidos em fun o das EN havendo por m alguns munic pios que adotam outras normas mais conservativas e pr prias das entid
113. da exig ncia da qualidade do servi o influenciado pela evolu o da atividade da Entidade Reguladora dos Servi os de gua e Res duos ERSAR e pelas pr ticas e efici ncia nos servi os de grande parte das entidades gestoras Ao longo das ltimas d cadas tem vindo a ser publicada legisla o diversa relevante tanto a n vel nacional como a n vel europeu em alguns casos com implica es em Portugal em virtude de ser de ado o obrigat ria o que se reflete naturalmente nos servi os de guas Atendendo a estas raz es e import ncia do Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de agosto de 1995 surge a necessidade e o interesse de revis o do mesmo face larga experi ncia da sua implementa o s atuais exig ncias de explora o dos sistemas e s novas realidades sociais econ micas e ambientais tendo em vista garantir a qualidade do servi o e a sustentabilidade dos sistemas Neste sentido este Trabalho Final de Mestrado consistir numa an lise cr tica ao Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de agosto e respetivo Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais RGSPPDADAR No entanto esta aprecia o cr tica apenas se ir focar nos sistemas p blicos de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais Esta an lise representa um conjunto de opini es pessoais e de terceiros sobre diversos aspetos t cnicos pelo que ser ela pr pria ta
114. dada pelos fabricantes dos dispositivos Em rela o ao n mero m ximo de pisos a partir do qual n o necess rio garantir a press o m nima considera se que deve ser definido consoante as condi es espec ficas de cada situa o Artigo 25 2 Profundidade Valor para a profundidade m nima de assentamento adequado Artigo 40 2 V lvulas de seccionamento Consideram se que o Artigo deve ser revisto nomeadamente no que diz respeito a aglomerado de pequena dimens o com popula o inferior a 500 habitantes Combate a inc ndio Artigo 18 2 Volumes de gua para combate a inc ndios Artigo 23 2 e 35 2 Di metros m nimos Artigo 55 2 Localiza o dos hidrantes A entidade n o est de acordo com a abordagem geral de combate a inc ndio As redes est o sobredimensionadas devido aos di metros m nimos de combate a inc ndio N o concordam igualmente com o Volume m nimo de armazenamento para combate a inc ndios Artigo 18 2 A rede de combate a inc ndios deveria ser independente da rede de abastecimento p blico O regulamento deveria ter um cap tulo de dimensionamento da rede de combate a inc ndios A33 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais SISTEMAS DE DRENAGEM P BLICA DE GUAS RESIDUAIS Artigo 133 Dimensionamento hidr ulico sanit rio Relativamente autolimpeza consideram que a ten
115. dades Gestoras EG que se disponibilizaram para colaborar no presente trabalho por forma a recolher as suas opini es quanto ao conte do do RGSPPDADAR e s condicionantes do bom funcionamento dos sistemas de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais Foram realizadas entrevistas pessoais s EG onde o preenchimento do Inqu rito de avalia o foi elaborado em conjunto com os representantes das entidades e o autor do TEM O cap tulo 5 pretende fazer uma an lise comparativa dos m todos e crit rios de dimensionamento dos SAS adotados em Portugal atrav s do RGSPPDADAR com outros pa ses atrav s da respetiva legisla o O cap tulo 6 tem como objetivo por um lado selecionar e avaliar com pormenor alguns problemas encontrados nos cap tulos 3 e 4 e por outro fazer compara es com m todos adotados noutros pa ses Por ltimo no cap tulo 7 s o sintetizados os assuntos desenvolvidos ao longo deste trabalho e as respetivas conclus es An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais O setor das guas CAP TULO 2 O SETOR DAS AGUAS 2 1 DESCRI O GERAL DO SETOR O objetivo do presente cap tulo consiste na descri o geral do setor das guas em Portugal nomeadamente os sistemas de abastecimento de gua e de saneamento de guas residuais seguido de um enquadramento hist rico e legal da evolu o dos SAS Os se
116. daptado de PD 070 o A ROSE RE TR O SR 71 Quadro 5 4 Di metro nominal m nimo para redes com n mero de habitantes reduzido adaptado de EN 805 2000 aereas 73 Quadro 5 5 Crit rios de dimensionamento de sistemas de adu o nos casos de estudo 75 Quadro 5 6 Crit rios de dimensionamento de sistemas de distribui o de gua nos casos de ESLUCO Peper apesar parties perepereirirua apre pera pera pure puriuesi ras e para raresira pira eeeee 76 Quadro 5 7 Crit rios de dimensionamento de sistemas de drenagem de guas residuais nos CASOS de 1 H o o PES eA AA CA ARAR 77 Quadro 6 1 Velocidade m xima do escoamento em fun o do di metro 81 Quadro 6 2 Quantidade m xima de reagente para a desinfe o de sistemas de abastecimento de gua adaptado da EN 805 2000 users reseeesressarerrsies ares Tear ani Rasa a eso asa n asa n as dan a 95 Quadro 6 3 Press o de ensaio indicador de press o e tempo para ensaios com ar adaptado de NP EN 1610 2008 x cccctecececs ceedeasvevsatecesdexceesdevsenee Geceedusdeusabepisescevesseaseetzeslsesssevesutse e 98 Quadro 6 4 Crit rios de dimensionamento no combate ao inc ndio cece ccc eeecccceseeceeeueeeeeees 104 xiii An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais xiv Acronimos ACRONIMOS ABNT AdP AMU APR APU ASTM AWWA CEN EFTA EG
117. das Artigo 18 Volumes de gua para combate a inc ndios Artigo 19 Factores de ponta CAP TULO III Rede de distribui o SEC O Condutas Artigo 20 Caudais de c lculo Artigo 21 Dimensionamento hidr ulico Artigo 22 Situa es de inc ndio Artigo 23 Di metros m nimos Artigo 24 Implanta o Artigo 25 Profundidade Artigo 26 Largura das valas Artigo 27 2 Assentamento Artigo 28 Aterro das valas Artigo 29 2 Ensaio de estanquidade Artigo 30 Natureza dos materiais Artigo 31 Protec o SEC O II Ramais de liga o Artigo 32 2 Liga o rede publica Artigo 33 Caudais de c lculo Artigo 34 Dimensionamento hidr ulico Artigo 35 Di metro m nimo Artigo 36 Profundidade m nima Artigo 37 Inser o na rede p blica Artigo 38 Natureza dos materiais CAP TULO IV Elementos acess rios da rede Artigo 39 Juntas Artigo 40 2 V lvulas de seccionamento Artigo 41 V lvulas de reten o Artigo 42 Redutores de press o Artigo 43 V lvulas redutoras de press o Artigo 44 C maras de perda de carga Artigo 45 Ventosas Artigo 46 2 Localiza o e di metro das ventosas Artigo 47 Descargas de fundo Artigo 48 Lan amento dos efluentes das descargas de fundo Artigo 49 Dimensionamento das descargas de fundo Artigo 50 Medidores de caudal Artigo 51 Instala o dos medidores Art
118. de combate ao inc ndio No entanto n o poss vel afirmar que esse sobredimensionamento prejudica diretamente a qualidade da gua Para al m de redes sobredimensionadas verifica se que as velocidades s o baixas e h pontos na rede que n o respeitam a quantidade de cloro residual Em aglomerados de pequena dimens o admitindo um sistema eficiente de distribui o com perdas aceit veis 10 e com di metros de condutas de DN 90 di metro m nimo 80 mm verifica se que o tempo de perman ncia de gua na conduta de distribui o de tal modo elevado que quase imposs vel manter os par metros da qualidade nomeadamente o cloro residual Perante estes problemas de qualidade da gua as EG tentam assegurar frequentemente descargas nos pontos cr ticos da rede e monotoriza o do cloro residual Z Solucionar o problema de sobredimensionamento mais complicado pois a rede de abastecimento a mesma que a rede de combate ao inc ndio No entanto as Entidades Gestoras s o da opini o que o problema de sobredimensionamento pode ser resolvido atrav s de redes de inc ndio independentes ou atrav s da cria o nas redes de distribui o de gua de pontos de inc ndio que respeitam os m nimos nos eixos principais da rede pontos esses que devem ser estrat gicos e combinados com os Bombeiros Municipais A maioria das EG n o est de acordo com a abordagem geral de combate ao inc ndio no entanto concordam que deve est
119. de dimensionamento dos sistemas de adu o de gua s o definidos na norma NBR 12 215 Projeto de Adutora de gua para Abastecimento P blico promulgada em 1991 Segundo a NBR 12 215 as adutoras classificam se quanto natureza da gua transportada em adutoras de gua bruta ou adutoras de gua tratada e quanto energia para a movimenta o da gua adutora por gravidade adutora por recalque elevat rias ou adutora mista A NBR 12 215 distingue adutoras com escoamento em superf cie livre e escoamento em press o A adutora com escoamento em superf cie livre pode ter tro os retil neos ou curvos em planta sendo recomendado manter uma inclina o constante A inclina o m xima admitida em cada tro o limitada pelos valores da velocidade Se for destinada para o transporte de gua pot vel deve ser totalmente fechada ser imperme vel e ser protegida contra poss veis contamina es por agentes externos O tra ado da adutora deve ser definido com base em crit rios t cnicos e estudos econ micos procurando a solu o mais vantajosa Deve evitar regi es pantanosas reas submersas ou submetidas a trabalhos de drenagem reas com declives acentuados e qualquer outro obst culo que comprometa os trabalhos da sua implanta o opera o e manuten o Quando a gua transporta material s lido deve se verificar a velocidade m nima de 0 6 m s de modo a evitar a deposi o de sedimentos A adutora com escoamento em
120. de inclina o m nima para grandes di metros D gt 1000 ou 1500 onde se construa uma boa camada de assentamento do coletor para garantir esta inclina o A inclina o m xima deve ser dependente do tipo de junta uma vez que o tipo de junta influenciado pelo tipo de material ent o sim faz sentido a inclina o ser em fun o do tipo de material Artigo 137 Profundidade um valor razo vel no entanto necess rio corrigir os termos porque profundidade n o o mesmo que recobrimento e neste artigo faria mais sentido ser recobrimento Artigo 151 2 Inser o na rede de drenagem p blica Uma liga o indireta com uma caixa de alvenaria auxiliar Uma liga o direta com forquilha ou diretamente no coletor Para di metros pequenos uma liga o direta pode realmente fragilizar o coletor provocando roturas ou mesmo o colapso fazendo sentido a imposi o do Artigo em quest o Reclama es por parte dos clientes N o se aplica ao IST Outros Artigos que cont m disposi es que deviam ser objeto de revis o N o sugere nenhum Artigo para revis o Temas que devem integrar o novo Regulamento Sistemas adutores Esta es elevat rias Reutiliza o de guas residuais dom sticas Reutiliza o de guas pluviais Telemetria M todos construtivos Perfura o horizontal relining etc Golpe de ar ete Higieniza o dos sistemas p blicos e prediais Uso eficiente da gua Reg
121. de infiltra o apresentados Uma rede com coletores que n o ultrapasse 300 mm de di metro pode geralmente servir povoa es at 10000 ou 20000 habitantes e embora o conceito n o esteja definido no Artigo estes j n o ser o com certeza pequenos aglomerados Em rela o al nea c note se que o Artigo 140 exige que as juntas de liga o dos coletores sejam estanques Artigo 131 Finalidade A defini o de coletores visit veis s utilizada para efeitos do Artigo 2 155 dist ncia entre c maras de visita devendo ser feita nesse artigo e n o no Artigo 131 2 Artigo 132 2 Caudais de c lculo A express o precipita es m dias m ximas est incorreta devendo ser substitu da por precipita es m ximas 23 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Artigo 133 Dimensionamento hidr ulico sanit rio semelhan a do Artigo 21 Dimensionamento hidr ulico tamb m o Artigo 133 Dimensionamento hidr ulico sanit rio deve ser alvo de revis o pois o seu conte do abrange v rias regras de elevada import ncia como velocidades e inclina es m ximas e m nimas dos coletores e por isso ser inclu do no Inqu rito de avalia o Artigo 134 Di metro m nimo Cr tica id ntica ao Artigo 23 Artigo 135 Sequ ncia de sec es A permiss o da redu o de di metros n
122. de lhe ser atribu da a mesma import ncia que o de aguas e de drenagem Explora o n o deve entrar no novo regulamento Regulamento T cnico vs Car ter Normativo Deve continuar a ser um regulamento t cnico que seja claro e adequado ao uso de t cnicos ou seja com linguagem corrente t cnica e mais acess vel O que se espera do novo RGSPPDADAR Que seja aplicado nova realidade de Portugal importante que se tenha em conta que a realidade de Portugal n o s Lisboa e que existem muitas localidades com caracter sticas muito diferentes das grandes cidades Deve se poder fazer revis es peri dicas e n o de 20 em 20 anos A20 ANEXOS EMARVR Agua e Res duos de Vila Real EM SA AVALIA O GLOBAL DO REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS P BLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUI O DE AGUA E DE DRENAGEM DE AGUAS RESIDUAIS Revis o e atualiza o do RGSPPDADAR Sim Organiza o e aspeto Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Condutas adutoras grav ticas e elevat rias Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Reservat rios Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Esta es elevat rias Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de distribui o de gua Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de drenagem de guas eee
123. de24 horas ap s o arranque das condutas da responsabilidade do empreiteiro avisar o laborat rio da data e do local para a recolha das amostras Ser da responsabilidade do laborat rio oficial fixar o modo de recolha das amostras e elaborar um relat rio com os resultados e a sua aprecia o 6 3 6 NP EN 1610 2008 CONSTRU O E ENSAIO DE RAMAIS DE LIGA O E COLETORES DE GUAS RESIDUAIS A presente Norma a adapta o portuguesa da norma europeia EN 1610 1997 Construction and testing of drains and sewers Aplica se constru o e ensaio de ramais de liga o e coletores de guas residuais em geral enterrados que funcionam geralmente em condi es de escoamento com superf cie livre Tem por objetivo garantir a boa execu o dos trabalhos e verificar a estanqueidade e a estabilidade dos coletores antes da sua entrada em servi o 6 3 6 1 Generalidades Ap s a finaliza o da instala o dos coletores dever o ser levadas a cabo as inspe es e ou os ensaios adequados de acordo com o exposto nos pontos seguintes Verifica o visual Alinhamento e perfil longitudinal Juntas Danos e ou deforma es Liga es Revestimentos interiores e exteriores Estanqueidade A estanqueidade da tubagem deve ser verificada em todos os componentes da rede como as c maras de visita tubos etc e dever o ser ensaiados de acordo com o estipulado 6 3 6 3 Camada envolvente e aterro princi
124. dial de gua CAP TULO Regras gerais Artigo 82 Separa o de sistemas Artigo 83 Cadastro dos sistemas Artigo 84 Identifica o das canaliza es Artigo 85 Preven o da contamina o Artigo 86 Utiliza o de gua n o pot vel CAP TULO II Concep o geral Artigo 87 Concep o de novos sistemas Artigo 88 2 Remodela o ou amplia o de sistemas existentes CAP TULO III Elementos de base para dimensionamento A4 Artigo 89 2 Dispositivos de utiliza o Artigo 90 2 Caudais instant neos Artigo 91 Coeficientes de simultaneidade Artigo 92 Press es na rede p blica CAP TULO IV Rede predial de gua fria e gua quente Artigo 93 Caudais de c lculo Artigo 94 Dimensionamento hidr ulico Artigo 95 Tra ado Artigo 96 Instala o Artigo 97 Preven o contra a corros o Artigo 98 Isolamento da rede de gua quente Artigo 99 Natureza dos materiais CAP TULO V Elementos acess rios da rede Artigo 100 Torneiras e flux metros Artigo 101 V lvulas Artigo 102 2 Instala o de v lvulas Artigo 103 2 Preven o contra a corros o Artigo 104 Natureza dos materiais das v lvulas Artigo 105 Contadores Artigo 106 Instala o dos contadores Artigo 107 Localiza o dos contadores CAP TULO VI Instala es complementares Artigo 108 Reservat rios Artigo 109 Instala es elevat rias e sobrepre
125. do Decreto Regulamentar 2 2 CAP TULO III Rede de distribui o 2 2 1 Artigo 21 Dimensionamento hidr ulico 2 2 1 1 A press o de servi o na rede p blica e ao n vel do arruamento fixada pelo regulamento H 100 40 n Em casos de edifica es com apenas um piso verifica se que a press o m nima exigida 140 kPa um valor razo vel 2 2 1 2 Em casos de edifica es com um n mero consider vel de pisos usual a instala o de sistemas de eleva o privativos Qual o n mero de pisos que tem vindo a considerar para a instala o deste tipo de sistemas Far sentido impor um n mero m ximo de pisos a partir do qual n o necess rio garantir a press o m nima A11 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais 2 3 2 2 2 Artigo 25 Profundidade 2 2 2 1 A profundidade de assentamento das condutas n o deve ser inferior a 0 80 m Este valor tem se mostrado adequado CAP TULO IV Elementos acess rios da rede 2 3 1 Artigo 40 V lvulas de seccionamento 2 3 1 1 As v lvulas de seccionamento devem localizar se ao longo da rede de distribui o por forma a isolar reas com o m ximo de 500 habitantes concorda Deve ainda localizar se em cruzamentos e entroncamentos principais o que s o considerados como principais 3 Combate a inc ndios Artigo 18 Volumes de gua para combate a in
126. do servi o de abastecimento de gua em Portugal Continental retirado do RASARP 2012 An lise critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais O Y gt DESCARGA DRENAGEM RETEN O ELEVA O TRANSPORTE TRATAMENTO REJEI O Figura 2 3 Grandes n meros do servi o de saneamento de guas residuais em Portugal Continental retirado do RASARP 2012 e 0 O setor das guas 2 2 ENQUADRAMENTO HIST RICO Os servi os p blicos de abastecimento de gua e de saneamento de guas residuais em Portugal t m a sua g nese em quest es de sa de p blica Na segunda metade do s culo XIX as m s condi es sanit rias e do consumo de gua impr pria para o uso humano provocavam epidemias de febre tifoide e c lera nos centros urbanos surgindo a necessidade do refor o do abastecimento de gua por fontan rios e os primeiros esfor os na distribui o domicili ria Para o efeito era necess rio canalizar recursos financeiros pelo que a resposta pol tica a este problema foi sendo dada ao longo das ltimas tr s d cadas do s culo XIX essencialmente atrav s do regime de concess o dos servi os a entidades privadas Pato 2011 Desde 1868 a Companhia de guas de Lisboa CAL empresa privada foi concession ria do abastecimento de gua a Lisboa As obras de refor o do abastecimento de gua a partir do Alviela foram constru das em 1880 co
127. dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais A Figura 4 2 traduz a opini o das EG em rela o organiza o e aspeto do RGSPPDADAR numa escala de Muito Insuficiente a Muito Bom Organiza o e aspeto 30 Condutas adutoras grav ticas e elevat rias Redes p blicas de distribui o de gua 20 Redes p blicas de drenagem de guas residuais 20 Explora o e manuten o de redes p blicas de distribui o de gua e drenagem de guas residuais w Conte do de gest o sustent vel e uso eficiente da 5 20 gua E Muito Insuficiente Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom Figura 4 2 Avalia o global do RGSPPDADAR na opini o das Entidades Gestoras Em geral a organiza o e aspeto do RGSPPDADAR parecem ser adequados onde metade das EG avaliaram em Suficiente 30 classificam em Bom e 20 consideram que Insuficiente sendo que nenhuma classificou em Muito Insuficiente nem Muito Bom not vel observando o resultado apresentado na Figura 4 2 que o conte do de conce o e dimensionamento de condutas adutoras grav ticas e elevat rias n o satisfat rio sendo que 40 das EG consideram Muito Insuficiente 40 consideram ser Insuficiente e somente 20 consideram o conte do Suficiente ainda de real ar que nenhuma das EG avalia este tema como Bom ou Muito Bom Sendo este um tema de import ncia significativa e altamente critic vel
128. e gua est o sobredimensionadas devido aos di metros e volumes m nimos de combate a inc ndio Redes sobredimensionadas acabam frequentemente por ter maus desempenhos pois di metros grandes conduzem a velocidades de escoamento baixas e a qualidade da gua pode degradar se significativamente devido aos elevados tempos de reten o ou de percurso A inclina o m nima para os coletores de guas residuais 0 3 n o um valor razo vel sendo prefer vel adotar como inclina o m nima 0 5 105 An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Artigos relativos a di metros m nimos devem ser revistos na medida em que os di metros devem ser os interiores uma vez que em muitos materiais o di metro nominal o di metro exterior e a espessura pode reduzir significativamente a capacidade de transporte Artigos relativos natureza dos materiais usados nas tubagens das redes de abastecimento e de drenagem devem ser revistos Poderia ser somente exigida uma homologa o do material por uma entidade competente em vez de listar os materiais que devem ser usados evitando assim listas que nunca poder o ser exaustivas ou cujos materiais est o sujeitos a ficarem desatualizados O conte do de explora o dos sistemas de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais insuficiente Verificou se que as algumas EG s
129. e Agua a Aglomerados Populacionais Condutas adutoras Tra ado e dimensionamento 6 2 3 DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS ADUTORES 6 2 3 1 Caudal de dimensionamento O sistema adutor geralmente dimensionado para o caudal m dio do dia de maior consumo mas por vezes considera se o caudal m dio do m s de maior consumo ou at o caudal m dio da semana de maior consumo Consoante os casos referidos assim os reservat rios de distribui o cobrir o as flutua es hor rias do dia m ximo ou as flutua es di rias do m s ou da semana de maior consumo respetivamente O ponto 3 do Artigo 70 2 Dimensionamento hidr ulico inserido no t tulo Il Sistemas de distribui o p blica de gua cap tulo V Instala es complementares sec o Ill Reservat rios especifica que o sistema adutor geralmente dimensionado para o caudal do dia de maior consumo devendo a capacidade do reservat rio ser calculada para cobrir as flutua es hor rias ao longo do dia Apesar do RGSPPDADAR fazer refer ncia ao caudal que deve ser usado no dimensionamento do sistema adutor este insere se num artigo que em nada se relaciona com condutas de adu o N o faz por isso sentido para quem est a dimensionar um sistema adutor ter de consultar o cap tulo das Instala es complementares sec o de reservat rios para verificar o caudal que deve ser usado ainda de salientar que para o Artigo 70 2 tamb m n o faz refer ncia a ne
130. e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais A14 ANEXOS AGS Administra o e Gest o de Sistemas de Salubridade SA AVALIA O GLOBAL DO REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS P BLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUI O DE AGUA E DE DRENAGEM DE AGUAS RESIDUAIS Revis o e atualiza o do RGSPPDADAR Sim Organiza o e aspeto Bom Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Condutas adutoras grav ticas e elevat rias Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Reservat rios Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Esta es elevat rias Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de distribui o de gua Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de drenagem de guas ro Suficiente residuais Informa o e conte do de explora o e manuten o de redes p blicas de distribui o de gua e E ER wade A i ae 5 Muito Insuficiente drenagem de guas residuais incluindo elementos acess rios e instala es complementares Conte do de gest o sustent vel e uso eficiente da gua Muito Insuficiente SISTEMAS DE DISTRIBUI O P BLICA DE GUA Artigos 12 2 e 13 2 Capita es e Consumos dom sticos Na elabora o de estudos de sistemas de distribui o de gua os valores usados para os consumos dom sticos s o o
131. e como m nimo 0 8 Considera se 15 um valor adequado para a inclina o m xima no entanto prefere se fazer caixas de visita do que amarra es A inclina o m xima n o deve ser em fun o do material porque os materiais est o sempre a mudar Artigo 137 Profundidade A profundidade m nima adotada em projeto normalmente 1 60 m para facilitar as liga es com os ramais e as caixas de ramais Artigo 151 2 Inser o na rede de drenagem p blica A entidade n o concorda que para di metros inferiores a 500 mm n o se possa fazer uma liga o direta dos ramais ao coletor Considera se uma liga o direta por forquilha e n o se sabe como uma liga o indireta N o t m coletores de di metro inferior a 500 mm no entanto defendem inser o por forquilha e n o ir caixa Reclama es por parte dos clientes N o se encontraram injusti as relativas resolu o dos problemas resultantes das reclama es por parte dos clientes Outros Artigos que cont m disposi es que deviam ser objeto de revis o Artigos relativos natureza dos materiais Artigos 128 2 e 130 2 Tempo de concentra o e o coeficiente de escoamento t m de ser revistos 163 2 Sif 6es em redes p blicas n o fazem sentido Temas que devem integrar o novo Regulamento M todos construtivos Desenhos tipo Higieniza o dos sistemas p blicos e prediais e Uso eficiente da gua O sistema pluvial tem de ser revisto e tem
132. e comunica o e nas respetivas bermas Caso tenham que ser implantadas fora das vias de comunica ao devem ser identificadas e avaliadas as condicionantes legais de uso do solo como a Rede El trica Nacional REN Reserva Agricola nacional RAN Rede Natura etc bem como as proibi es e autoriza es previstas nos regimes correspondentes A identifica o das faixas a expropriar ou a constituir como servid o e a an lise de poss veis alternativas oferecidas por estradas e caminhos um aspecto determinante para a economia do projecto Quando a op o for pela ocupa o de terrenos privados dever ser disponibilizada uma faixa por expropria o ou constitui o de servid o suficiente para a instala o das condutas e a sua normal explora o Para tal a AdP sugere as seguintes larguras L 3 00 m para Di metros at 500 mm L 5 00 m para Di metros entre 500 e 1000 mm L 7 00 m para Di metros superior a 1000 m O RGSPPDADAR n o apresenta a largura das faixas a expropriar 82 Andlise complementar 6 2 3 7 Profundidade minima A NP 387 fixava para a profundidade m nima de assentamento das condutas adutoras 1 00 m O RGSPPDADAR fixa para profundidade m nima de assentamento das condutas das redes de distribui o de gua 0 80 m Considera se que 1 00 m a solu o mais adequada 6 2 3 8 Inclina es m nimas A norma NP 837 fixava inclina es minimas para tro os ascendentes e descenden
133. e considera necess ria e oportuna cujos resultados s o relevantes pois justificam a necessidade de revis o e atualiza o do RGSPPDADAR Palavras Chave regulamento RGSPPDADAR sistemas p blicos de distribui o de gua sistemas p blicos de drenagem de guas residuais par metros de dimensionamento An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Abstract ABSTRACT The General Regulations for Public and Building Systems of Water Distribution and Wastewater Drainage RGSPPDADAR published as part of the Regulatory Decree No 23 95 August 23th 1995 to be applied one year after its publication August 23th 1996 provides guidelines on the procedures that must be followed when in design construction and operation for systems of water distribution and wastewater drainage Published about 20 years ago the RGSPPDADAR has been a stable reference for designers operators and owners enabling the stabilization of various practices in the industry which can be considered as positive factor However over the past decades there have been major developments within the water and sewerage services so naturally come to light the concern and need to update the RGSPPDADAR given the extensive experience of its implementation the current demands of operating the systems and new social economic and environmental realities The present Final Master Dissertat
134. e continua a fazer sentido ap s 20 anos supor que as capita es v o aumentar num horizonte de projeto No per odo em que foi elaborado o Regulamento era frequente a utiliza o deste prossuposto pois vivia se uma poca de crescimento em v rios campos e consequentemente o consumo de gua aumentou ao longo dos anos Atualmente considerar que daqui a 20 anos ou 40 consoante o horizonte de projeto o consumo de gua vai aumentar n o faz tanto sentido A escassez de recursos h dricos um problema s rio que exige medidas de alerta e preven o popula o e 33 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais consumidores por parte de organismos espec ficos Essa consci ncia ecol gica est cada vez mais incutida no dia a dia do consumidor O aumento dos custos da gua tamb m um fator que leva ao uso contido desse bem As novas tecnologias j permitem um melhor aproveitamento dos recursos Todos estes fatores levam a uma redu o ou conten o do uso da gua e por isso poss vel questionar se vale a pena continuar a prossupor o aumento das capita es num horizonte de projeto Uma vez que ap s esta reflex o e na opini o do autor poss vel comparar diretamente as capita es do Regulamento apontadas para um horizonte de projeto com as de servi os de explora o foram compilados na Quadro 4 2 v rios exemplos de capit
135. e m nima de assentamento dos coletores A maioria das EG entrevistadas concorda com este valor para a profundidade m nima por v rios motivos Quanto maior a profundidade maiores os custos suficiente para ficar abaixo das redes de comunica o eletricidade e de abastecimento de gua Como valor m nimo parece ser adequado no entanto na pr tica e sempre que poss vel as EG tentam usar valores entre 1 30 e 1 40 metros porque o tra ado de redes de abastecimento de gua e drenagem de esgotos andam sempre relativamente pr ximos e a profundidade de uma rede tem implica o na outra Tamb m para facilitar as liga es com os ramais e as caixas de ramais usam se valores superiores ao m nimo Quando n o poss vel executar 1 0 m como profundidade m nima zonas hist ricas colis o com outras infraestruturas e zonas pedonais onde n o poss vel a circula o de qualquer ve culo por facilidade na abertura e tapamento da vala sem acesso a m quinas recorre se a profundidades inferiores com recurso a prote o das tubagens muito importante o assentamento do coletor ser feito em boas condi es o que pode ser dif cil de verificar por parte da fiscaliza o mas n o deve ser um trabalho negligenciado 4 2 4 3 Artigo 151 2 Inser o na rede de drenagem p blica O Artigo 151 2 do cap tulo IV Rede de colectores diz respeito inser o na rede de drenagem p blica que pode ser feita
136. e o Artigo 40 2 relativo localiza o das v lvulas de seccionamento est adequado realidade dos sistemas de distribui o de gua ou se merece ser alvo de revis o Das opini es recolhidas junto das EG verifica se que consensual entre a maioria que quanto maior for o n mero de v lvulas maior flexibilidade para manobrar a rede de distribui o sem interromper um n mero consider vel de habitantes Por outro lado quanto maior for o n mero de v lvulas maior o caudal de fugas e maior dificuldade em fazer a manuten o das pr prias 45 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais v lvulas A duplica o das condutas em ambos os lados dos arruamentos leva liga o natural em malhas e por isso faz aumentar muito o n mero de v lvulas necess rio portanto dif cil de definir um equil brio entre o n mero de v lvulas fugas e manuten o da rede de distribui o Em zonas rurais a maioria das Zonas de Monitoriza o e Controle ZMC coincidem com aldeias e t m muitas vezes menos de 500 habitantes o que de acordo com a al nea c do ponto 2 do Artigo 40 bastaria colocar uma v lvula no in cio da ZMC Nestas situa es importante seccionar outras zonas zonas mais baixas ramifica es com algum comprimento etc para facilitar a opera o Ainda para facilitar a opera o e em aglomerados de pequena dimens
137. e o golpe de ariete ambos com 60 dos votos parecem ser temas importantes mas n o lhes atribu da uma import ncia significativa por parte das EG A telemetria e os desenhos tipos fossas s pticas caixa de contadores etc menos de metade das EG consideram temas apropriados a integrar no Regulamento As esta es de tratamento de gua e tratamento de guas residuais s o os temas considerados pelas EG com menos import ncia ou seja com uma percentagem de voto inferior a 40 No que diz respeito ao uso eficiente da gua sendo um tema de elevada import ncia mas fora do mbito de dimensionamento de redes de abastecimento e saneamento n o um tema f cil de integrar no novo Regulamento uma vez que o uso eficiente da gua se insere principalmente em conte do de explora o e n o tanto de dimensionamento Para al m dos temas que constituem a lista acima apresentada as EG consideram que existem outros aspetos que devem integrar o Regulamento e tamb m sugerem outras altera es ou revis es n o mencionadas at ao momento 56 Inqu rito de avalia o Do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Atualiza es revis es e aspetos a melhorar na opini o das EG Articula o com a regulamenta o em vigor Revis o do sistema de drenagem pluvial a import ncia a atribuir lhe deveria ser similar aos sistemas de abastecimento e sanea
138. e si Apesar de algumas varia es nos valores extremos de dimensionamento existe alguma concord ncia nos par metros essenciais que devem ser considerados no dimensionamento de sistemas de abastecimento de gua e drenagem de guas residuais Verificou se que muitos dos valores de dimensionamento considerados no RGSPPDADAR n o foram encontrados nos documentos internacionais analisados podendo se considerar como um fator positivo concluindo que o Regulamento um documento completo que engloba v rios crit rios essenciais de dimensionamento Por outro lado deve se considerar a possibilidade de os valores de dimensionamento n o encontrados nos documentos internacionais poderem estar contemplados noutros documentos n o analisados por serem inacess veis 106 Conclus es e recomenda es para estudos futuros 7 2 RECOMENDA ES PARA ESTUDOS FUTUROS Esta an lise teve como objetivo ganhar sensibilidade quanto aos valores de dimensionamento dos SAS no entanto n o foi poss vel neste estudo obter resultados mais concretos devido dimens o da amostra ao conhecimento inicial sobre as grandezas e limita o de refer ncias bibliogr ficas Para a obten o desses resultados seria necess ria uma an lise mais aprofundada contemplando por exemplo os valores para os consumos dom sticos comerciais industriais e p blicos que por falta de informa o dispon vel n o foi poss vel encontrar solu es mais vantajo
139. e sistemas p blicos Artigos 271 a 292 TITULO VII Estabelecimento e explora o de sistemas prediais Artigos 293 a 311 No Anexo A encontra se o ndice dos artigos do RGSPPDADAR 17 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais O RGSPPDADAR fundamentalmente um conjunto de especifica es legais destinadas a garantir condi es m nimas de seguran a e operacionalidade dos sistemas de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais mas cont m tamb m muitas recomenda es gerais de car cter n o obrigat rio para apoio atividade profissional dos t cnicos envolvidos Neste contexto pode ser dif cil distinguir entre estas duas vertentes podendo levar a interpreta es erradas e tomadas de decis es que podem influenciar negativamente o funcionamento das redes projetadas 3 2 NECESSIDADE DE REVIS O E ATUALIZA O As infraestruturas de abastecimento de gua e de drenagem e tratamento de guas residuais representam uma parcela muito significativa do valor da globalidade das infraestruturas urbanas A economia e o bem estar das sociedades modernas dependem muito do bom desempenho destas infraestruturas Alegre 2007 A tarefa de garantir a presta o de servi os de abastecimento de gua e saneamento de guas residuais s popula es um desafio sem fim O setor encontra se em permanente evolu o seja pela int
140. e velocidades demasiado baixas causam problemas de qualidade da gua e por isso devem ser evitadas Apesar de n o estar regulamentada uma velocidade m nima nalguns documentos t cnicos aponta se tamb m para a necessidade de respeitar velocidades m nimas Em adutoras por bombagem o valor limite da velocidade deve ser 0 60 m s em adutoras por gravidade torna se conveniente que o valor limite seja 0 30 m s Sousa 2011 A NBR 12 215 fixa para velocidade minima 0 6 m s 6 2 3 4 Di metro m nimo N o est regulamentado um di metro m nimo para sistemas adutores O Artigo 23 do RGSPPDADAR estabelece que para condutas da rede de distribui o em aglomerados com menos de 20000 habitantes o di metro m nimo deve ser de 60 mm Considera se que 60 mm seria um valor adequado para o di metro m nimo de condutas adutoras 6 2 3 5 An lise de varia es de press o As varia oes de press o de regimes transit rios devido a aberturas e fechos de v lvulas e de arranques ou paragens de grupos de bombagem devem ser contempladas no dimensionamento hidraulico dos sistemas de adu o 6 2 3 6 Tra ado Segundo a AdP o tra ado das condutas deve ter em conta crit rios de optimiza o econ mica considerando intersess es com as popula es com obst culos naturais e outras infraestruturas bem como as incid ncias ambientais decorrentes da respectiva constru o e explora o Devem localizar se de prefer ncia ao longo de vias d
141. egisla o internacional Z O di metro m nimo dos coletores geralmente de 150 mm podendo ser de acordo com a regulamenta o nacional 5 2 5 AN LISE COMPARATIVA Pretende se no presente ponto fazer uma compara o direta dos valores de dimensionamento dos SAS nos diferentes casos de estudo com Portugal e consequentemente dos diferentes documentos legislativos que pretendem estabelecer os crit rios m nimos de dimensionamento dos sistemas 5 2 5 1 Adu o Apresenta se no Quadro 5 5 a s ntese dos principais crit rios de dimensionamento de sistemas adutores adotados pelos diferentes pa ses analisados Quadro 5 5 Crit rios de dimensionamento de sistemas de adu o nos casos de estudo EUA Espanha Portugal Brasil Pennsylvania Sevilha Uni o Europeia NBR 12 215 1991 Projeto de Adutora de RGSPPDADAR 1995 EN 805 2000 PD ara Public Water Supply PD 005 02 Water x a NP 837 1971 as Manual 1998 Z PPY Legisla o abastecimentos de Publico Part Il Communit Instrucciones Requirements for Normas NBR 12 211 1992 Y T cnicas para Redes systems and gua a aglomerados a System Design ancl x pe Estudos de Conce o de Abastecimiento components outside populacionais x di Standards zeae de Sistemas P blicos buildings de Abastecimento de Agua Caudal m dio do dia de maior consumo Caudalde Caudal m dio do m s Caudal maximo dimension
142. elhante entre Portugal Brasil e o Estado da Pennsylvania Em geral verifica se alguma concord ncia nos valores extremos e nos par metros que o dimensionamento das redes de distribui o de gua se deve focar 5 2 5 3 Drenagem Apresenta se no Quadro 5 7 a s ntese dos principais crit rios de dimensionamento de sistemas drenagem de guas residuais adotados pelos diferentes pa ses analisados Quadro 5 7 Crit rios de dimensionamento de sistemas de drenagem de guas residuais nos casos de estudo EUA Espanha Portugal Brasil ores ros Pennsylvania Sevilha Uni o Europeia EN 752 1995 Drain and sewer systems outside buildings Part 4 Hydraulic design and environmental considerations Para DN lt 300 PD 005 12 Instrucciones T cnicas para Redes de Saneamiento Domestic Wastewater Facilities Manual 1997 NBR 9649 1986 Projeto de redes coletoras de esgoto sanit rio RGSPPDADAR 1995 Legisla o Normas Velocidade 20 8 a lt 3 0 Bet o e F d ctil m s lt 6 0 Gr s e PVC Pora DN 30O Regulamenta o nacional Di metro Nomina 200 100 200 300 150 M nimo mm imn 0 0055 Q 7 com Q caudal 1 DN inicial Inclina es m xima e Inclina o 20 3 20 4 m nima dependentes ou lt 15 A inclina o lt 20 das velocidades m xima aquela m xima e m nima para a qual se tenha vf 5 m s Regulamenta o nacional semelhan a d
143. elining etc Golpe de ar ete Higieniza o dos sistemas p blicos e prediais Uso eficiente da gua Regulamento T cnico vs Carater Normativo Deve continuar a ser um Regulamento T cnico para que os intervenientes sejam obrigados a respeita lo e a cumprir as regras O que se espera do novo RGSPPDADAR Em termos gerais a linguagem tem de ser alterada atualizada Quest es subjetivas que ficam ao crit rio das EG devem ser evitadas ou pelo menos mais detalhadas Que tenha uma abordagem integrada no ciclo urbano da gua apontando para melhores solu es na resolu o de desafios como a reabilita o de redes Melhoria do uso eficiente da gua Otimiza o da integra o entre sistemas de tratamento abastecimento e drenagem de gua A32 ANEXOS Universidade de Evora AVALIA O GLOBAL DO REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS P BLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUI O DE AGUA E DE DRENAGEM DE AGUAS RESIDUAIS Revis o e atualiza o do RGSPPDADAR Sim Organiza o e aspeto Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Condutas adutoras graviticas e elevat rias Muito Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Reservat rios Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Esta es elevat rias Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de distribui o de gua Bom Informa o
144. em ser tomadas em considera o s o Temperatura Car ncia bioqu mica de oxig nio CBO 73 An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Disponibilidade de enxofre Tempo de reten o na rede de drenagem Velocidade e turbul ncia condi es pH Ventila o na rede de drenagem Podem ser aplicadas equa es a fim de quantificar forma o de sulfureto de hidrog nio A sua produ o pode ser controlada atrav s da garantia de velocidades elevadas tempos de reten o curtos e ventila o suficiente Outras medidas corretivas podem incluir a inje o de ar de oxig nio ou produtos qu mico tais como o per xido de hidrog nio nitratos sulfato de ferro ou outros sais de metal A escolha dos produtos qu micos deve ter em conta o seu potencial impacto ambiental Para coletores de pequeno di metro inferior a 300 mm a autolimpeza pode geralmente ser garantida quando se atinja uma velocidade m nima de 0 7 m s uma vez por dia Onde n o pode ser alcan ada a velocidade m nima de autolimpeza deve ser prevista manuten o adequada Para coletores de maior di metro podem ser necess rias velocidades superiores a 0 7 m s ou inclina es m nimas de 1 DN para garantir a autolimpeza especialmente se forem esperados sedimentos grosseiros Nesse caso deve se recorrer a normaliza o local sob a
145. em vista garantir a qualidade de servi o e a sustentabilidade dos sistemas Teve ainda como objetivo identificar as reas de evolu o e desenvolvimento a ter em conta numa perspetiva de adapta o do Regulamento a novas realidades sociais econ micas e ambientais Das generalidades das interven es efetuadas no Encontro T cnico p de concluir se que existiu um consenso entre os participantes no sentido da necessidade de revis o e atualiza o das disposi es constantes do RGSPPDADAR 18 Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais 3 3 AN LISE CR TICA 3 3 1 CONSIDERA ES INICIAIS Da an lise do texto do RGSPPDADAR conclui se que a necessidade de revis o incide em 3 principais causas distintas O texto do Regulamento cont m disposi es mal definidas ou pouco claras e erros ou indefini es na designa o de grandezas e respetivas unidades suscitando por vezes d vidas sobre os valores que devem ser adotados Os valores m ximos e m nimos para garantir a seguran a e operacionalidade dos sistemas podem n o ser os mais adequados por serem nalguns casos demasiados tolerantes noutros demasiados restritivos ou ainda por se encontrarem desatualizados O RGSPPDADAR omisso em rela o a v rias disposi es de dimensionamento e execu o dos sistemas por exemplo disposi es relativas a condutas adutoras de gua ou a ens
146. enamento jur dico nacional a diretiva comunit ria 98 83 CE Estabeleceu ainda os crit rios de reparti o da responsabilidade pela gest o de um sistema de abastecimento p blico de gua para consumo humano quando a mesma seja partilhada por duas ou mais entidades gestoras 16 Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais CAP TULO 3 REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS P BLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUI O DE GUA E DE DRENAGEM DE GUAS RESIDUAIS 3 1 INTRODU O O Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais RGSPPDADAR foi publicado como parte integrante do Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de agosto no Di rio da Rep blica 12 S rie B n 194 para entrar em vigor um ano ap s a sua publica o ou seja em 23 de agosto de 1996 Ainda antes da sua entrada em vigor a 30 de novembro de 1995 foi publicada a Declara o de Retifica o n 153 95 corrigindo algumas faltas de exatid o no texto e figuras do decreto Este diploma veio dar resposta ao previsto no Decreto Lei n 207 94 de 6 de agosto que definiu os princ pios gerais para a conce o constru o e explora o de sistemas de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais e que no seu Artigo 3 remeteu para Decreto Regulamentar posterior as normas t cnicas a que devem obedecer a conce o o dimensionamen
147. ente e deve estar em conformidade com NFPA 1963 ou deve atender s necessidades municipais existentes Deve ser fornecida uma v lvula em conex es entre hidrantes e alimenta o de rua Todos os tubos conex es e acess rios que abastecem hidrantes devem ser aprovados pela AWWA ou ASTM Todos os hidrantes devem estar em conformidade com o padr o NFPA 291 6 3 3 4 EN 805 2000 Water supply Requirements for systems and components outside buildings Esta norma analisada no ponto 5 2 4 2 2 estabelece que o caudal para combate a inc ndio deve ser determinado de acordo com a legisla o nacional ou regula o local Uma vez que a EN 805 n o estabelece medidas concretas de combate a inc ndio todas as especifica es relacionadas com o tema nomeadamente caudais di metros localiza o de hidrantes entre outros s o direcionadas para a legisla o nacional existente ou regula o local Sendo a EN 805 uma Norma Europeia podendo ser utilizada por v rios pa ses compreens vel que a abordagem de combate a inc ndio seja estabelecida por documentos nacionais e n o pela Norma em si pois os m todos de combate a inc ndio podem variar substancialmente de pa s para pa s fazendo mais sentido deixar ao crit rio de cada um como estabelecer estes limites 6 3 4 AN LISE COMPARATIVA Pretende se no presente ponto fazer uma compara o direta dos crit rios adotados no combate ao inc ndio nos diferentes casos de estudo e conse
148. ente se acumula o ar Nos pontos altos da conduta A montante ou jusante das v lvulas de seccionamento consoante estas estejam instaladas em tro os ascendentes ou descendentes Nos pontos suscet veis de acumula es inconvenientes de ar nomeadamente redu es de di metro e aumentos de declive em tro os descendentes Pontos suscet veis de apresentar depress es durante o esvaziamento r pido da conduta 4 3 V lvulas de descarga Para permitir o esvaziamento completo das condutas ou tro os entre v lvulas de seccionamento devem ser instaladas v lvulas de descarga em caixas estanques e com esgoto assegurado nas seguintes localiza es Nos pontos baixos da conduta A jusante ou a montante de v lvulas de seccionamento consoantes estas estejam instaladas em tro os ascendentes ou descendentes 4 4 V lvulas redutoras de press o Os dispositivos de redutores de press o podem ser v lvulas redutoras de press o ou c maras de perda de carga S o instalados fundamentalmente para permitir a redu o da capacidade resistente das tubagens a jusante Andlise complementar 6 3 ENSAIOS DE ESTANQUEIDADE 6 3 1 INTRODU O O presente subcap tulo tem como objetivo avaliar o conte do do RGSPPDADAR relativo aos ensaios de seguran a que devem ser realizados antes e depois da instala o das redes p blicas de distribui o de gua e drenagem de guas residuais Os SAS como infra
149. eridos nos pontos anteriores deste cap tulo verifica se alguma consist ncia e concord ncia nos valores extremos adotados refira se por exemplo as inclina es m nimas a velocidade e o fator de ponta di rio 5 2 5 2 Distribui o Apresenta se no Quadro 5 6 a s ntese dos principais crit rios de dimensionamento de sistemas de distribui o de gua adotados pelos diferentes pa ses analisados Quadro 5 6 Crit rios de dimensionamento de sistemas de distribui o de gua nos casos de estudo EUA Espanha o Portugal Brasil Pennsylvania Sevilha Uni o Europeia NOR 1221 1900 qe E Projeto de Rede de PPY PD 005 02 RR Legisla o Distribui o de 1998 Instrucciones Requirements for Beat RGSPPDADAR 1995 a Part Il Community _ systems and Normas gua para T cnicas para Redes P R System Design ney components outside Abastecimento de Abastecimiento on as P blico Standards buildings 80 lt 1000 hab Capita es 100 1000 a 10000 hab Dom sticas 125 10000 a 20000 hab I hab dia 150 20000 a 50000 hab 175 250000 hab Dados de opera o N o foi encontrada 600 ou 200 com 3 1 De 150 a 250 do sistema informa o hab habita o E 3 Velocidade 20 3 20 6 20 3 20 5 EA gt 0 67 m s lt 0 127D lt 3 5 lt 2 0 lt 2 0 gt Press o iz E a n 210 sa N o foi encontrada N o foi encontrada a lt rahe i a i a m c a Ap lt 30 50 informa o informa o Para redes com
150. erva o 67 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Crescimento populacional Tipos de ind stria e respetivo crescimento Prote o contra inc ndio Tend ncias de crescimento ou decrescimento no uso da gua Telemetria Acesso drenagem de guas residuais Pre o da gua Agua n o faturada 5 2 2 2 2 Distribui o No cap tulo 8 Distribution Systems do Public Water Supply Manual estabelecem se os crit rios de dimensionamento das redes p blicas de distribui o de gua A rede de distribui o deve ser dimensionada para uma press o minima de 20 psi 13 8 m c a ao longo de todo o seu desenvolvimento para todas as condi es de escoamento Em condi es normais a press o de funcionamento deve ser de aproximadamente igual a 60 psi 41 4 m c a O di metro m nimo das condutas para respeitar as condi es de combate a inc ndio deve ser de 6 polegadas 152 mm Pode acontecer que este di metro m nimo apresente um valor superior de forma a cumprir os requisitos de combate a inc ndio e tamb m de press o m nima As condutas devem ser dimensionadas de forma a cumprirem uma velocidade m nima de 2 5 p s s 0 762 m s Quando se deve assegurar o combate ao inc ndio o sistema de distribui o deve estar de acordo com os requerimentos do Insurance Services Office ISO
151. es C C 1999 Normas Europeias de Sistemas de Abastecimento de gua e Drenagem de guas Residuais Estrat gia e Prioridades em Portugal Ingenieria del Agua Vol 6 Num 4 pp 267 282 NBR 12 211 1992 Estudos de Conce o de Sistemas P blicos de Abastecimento de Agua ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas NBR 12 215 1992 Projeto de Adutora de Agua para Abastecimento P blico ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas NBR 12 217 1994 Projeto de Reservat rio de Distribui o de gua para Abastecimento P blico ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas NBR 12 218 1994 Projeto de Rede de Distribui o de gua para Abastecimento P blico ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas NBR 9649 1986 Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanit rio ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas New Jersey Administrative Code 2006 Residential site improvement standards Title 5 Chapter 21 Commissioner of the Department of Community Affairs NP 837 1971 Abastecimentos de gua a Aglomerados Populacionais Condutas Adutoras Tra ado e Dimensionamento NP 838 1971 Abastecimentos de gua a Aglomerados Populacionais Redes de Distribui o Dimensionamento Pato J H 2011 Hist ria das pol ticas p blicas de abastecimento e saneamento de guas em Portugal ERSAR Entidade Reguladora dos Servi os de guas e Res duos 110 Bibliografia PD
152. es os custos de constru o Que valor seria mais adequado para a inclina o m nima O valor deveria variar Em fun o de que condi es O Regulamento fixa um valor para a inclina o m xima dos coletores de 15 Considera um valor adequado Deve ser um valor independente do material do coletor ANEXOS 4 2 4 1 2 Artigo 137 2 Profundidade 4 1 2 1 O Regulamento fixa 1 metro para a profundidade m nima de assentamento dos coletores Este valor tem sido uma boa solu o ou s o usados outros valores com maior frequ ncia Em que condi es CAP TULO IV Rede de colectores SEC O II Ramais de liga o 4 2 1 Artigo 151 2 Inser o na rede de drenagem p blica 4 2 1 1 A inser o dos ramais de liga o na rede p blica pode fazer se nas c maras de visita ou direta ou indiretamente nos coletores O regulamento n o permite a liga o direta nos coletores para di metros inferiores a 500 mm o que implica que para di metros inferiores a liga o tem de ser feita em c maras de visita que podem estar a 60 m de dist ncia concorda com esta imposi o Como interpreta o termo de liga o indireta Em termos de explora o dos sistemas p blicos de abastecimento e drenagem no que diz respeito a reclama es por parte dos utilizadores quais s o as principais dificuldades encontradas que o regulamento n o permite obter o apoio necess rio Isto se existem com alguma frequ ncia situa es inj
153. estruturas de elevada import ncia nas sociedades atuais desempenham fun es essenciais para a sustentabilidade das comunidades especialmente nas vertentes de seguran a sa de p blica e qualidade ambiental Nesse sentido representam um investimento significativo que se prolonga no tempo e no espa o devido necessidade de assegurar a continuidade e melhoria constante das infraestruturas existentes e o desenvolvimento de novas infraestruturas para acompanhar a evolu o das comunidades Na generalidade dos casos a aferi o da condi o dos SAS efetuada atrav s de inspe es e ensaios recorrendo a protocolos normalizados para codificar e ponderar a import ncia das anomalias observadas Neste sentido estabelece se a import ncia da elabora o dos ensaios uma vez que verificam a integridade das tubagens e respetivos acess rios a fim de evitar riscos para a seguran a p blica dos utilizadores e todas as implica es futuras que as anomalias dos materiais possam provocar nomeadamente repara es inunda es colapso das infraestruturas entre outros que consequentemente aumentam os custos de manuten o Pretende se neste subcap tulo elaborar uma cr tica construtiva ao RGSPPDADAR apontando para Normas que estabelecem e descriminam os ensaios de seguran a uma vez que o conte do do mesmo insuficiente Ser feita primeiramente uma recolha dos artigos que referenciam os ensaios de seguran a a que devem ser sujeitas
154. eto Lei n 379 93 revogado pelo DL n 92 2013 de 11 de julho consagrou o regime legal de explora o e gest o dos sistemas multimunicipais e municipais de capta o tratamento e distribui o de gua para consumo p blico e de recolha tratamento e rejei o de efluentes O Artigo 3 do mesmo diploma legal explicita que a explora o e a gest o dos sistemas multimunicipais s o exercidas diretamente pelo Estado ou atribu da por este em regime de concess o a entidades p blicas de natureza empresarial ou empresa que resulte da associa o de entidades p blicas em posi o obrigatoriamente maiorit ria no capital social com entidades privadas O Decreto Lei n 103 2003 clarifica as miss es de interesse p blico dos sistemas multimunicipais e em 2009 republicado com reda o atualizada em anexo ao Decreto Lei 195 2009 estabelecendo que os contratos de concess o para a gest o dos servi os de titularidade estatal t m uma dura o m xima de 50 anos Quanto s bases das concess es multimunicipais e municipais o regime jur dico da constru o explora o e gest o dos sistemas multimunicipais de capta o e tratamento de gua para consumo p blico encontra se regulamentado pelo Decreto Lei n 319 94 alterado pelo Decreto Lei n 222 2003 quando atribu dos por concess o e aprova as respetivas bases O regime jur dico da constru o explora o e gest o dos sistemas multimunicipais de recolha trat
155. existem condi es de absor o excessiva a perda de press o pode ser aumentada de 40 kPa a 60 kPa Por outro lado para tubagens com o comportamento viscoel stico por exemplo tubagens de polietileno a estanqueidade n o pode ser verificada de acordo com os m todos apresentados Encontra se no Anexo E o ensaio de press o para tubagens com comportamento viscoel stico de acordo com a EN 805 6 3 5 1 2 4 Avalia o do ensaio Se a perda for superior especificada ou se s o identificadas falhas o sistema deve ser examinado e corrigido onde necess rio O ensaio deve ser repetido at que a perda esteja em conformidade com o especificado 6 3 5 1 3 Teste final do sistema Caso a tubagem tenha sido dividida em duas ou mais sec es e todas as sec es tenham sido avaliadas satisfatoriamente atrav s do ensaio de press o se especificada pelo fabricante todo o sistema deve ser pressurizado com a press o de opera o durante pelo menos 2 horas 6 3 5 2 Desinfe o 6 3 5 2 1 Geral Ap s a constru o da rede de distribui o de gua ou substitui o de uma parte da rede as condutas devem ser desinfetadas atrav s de lavagem e desinfe o Toda a gua a ser utilizada para este efeito deve ser gua pot vel Devem ser previstas condi es adequadas para que a gua utilizada para a lavagem e desinfe o das condutas seja convenientemente drenada com os devidos cuidados com o meio ambiente 6 3 5 2 2 Sele o d
156. fluentes deu se in cio reestrutura o e configura o do setor como o conhecemos hoje em dia Do ponto de vista hist rico afirmava se que o setor se tinha caracterizado por uma significativa falta de qualidade geral que se traduz por grandes atrasos e car ncias em termos de cobertura baixos n veis de servi o prestados aos utentes baixa qualidade dos materiais e dos equipamentos utilizados nos sistemas falta de ordenamento do sector alguma menor clareza institucional e car ncias v rias dos agentes munic pios envolvidos Gon alves 2013 No seguimento das novas op es de gest o dos servi os dados aos munic pios foi necess rio elaborar um programa quadro de avalia o da situa o atual e de defini o de iniciativas de mbito legislativo e regulamentar do sector integrado e coerente Uma das medidas a serem tomadas e que se encontrava prevista no novo quadro legal foi a altera o da regulamenta o t cnica e a substitui o dos antigos Regulamento geral de abastecimento de gua e Regulamento geral das canaliza es de esgoto de 1943 e 1944 respetivamente que ocorreu a 23 de agosto 1995 com a publica o do Decreto Regulamentar n 23 95 que aprovou o Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais com o objetivo de definir os princ pios gerais de conce o constru o e explora o destes sistemas O fim do s cu
157. forma de tabelas ou equa es podendo estar dispon vel em documentos nacionais de refer ncia No c lculo de escoamentos turbulentos em sistemas de saneamento s o recomendadas duas equa es Colebrook White e Manning Strickler Se forem necess rios coletores com declives acentuados devem ser levadas em conta as poss veis consequ ncias de velocidades elevadas Incorpora o de ar e seus efeitos Libera o de sulfureto de hidrog nio Eros o Medidas de seguran a especiais para manuten o Para o c lculo do caudal afluente s redes de drenagem podem ser feitas estimativas do consumo futuro de abastecimento de gua atrav s das estat sticas existentes A gua de abastecimento que n o entra no sistema de drenagem e o caudal de fugas s o de particular import ncia na avalia o do caudal afluente rede de drenagem de guas residuais Os valores dos consumos de gua variam de pa s para pa s assim como o fator de ponta instant neo dos consumos dom sticos Neste sentido a EN 752 estabelece no caso de Portugal que a capita o dom stica deve estar no intervalo de 120 a 350 I hab dia e o fator de ponta instant neo deve estar entre 2 a 5 Este fator deve se multiplicar pela capita o dom stica por forma a obter o caudal dom stico de ponta afluente rede de drenagem A este caudal devem se adicionar os caudais comerciais e industriais e quando necess rio o caudal de infiltra o 74 L
158. ganiza o e aspeto Bom Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Condutas adutoras grav ticas e elevat rias Muito Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Reservat rios Muito Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Esta es elevat rias Muito Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de distribui o de gua Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de drenagem de guas oan Suficiente residuais Informa o e conte do de explora o e manuten o de redes p blicas de distribui o de gua e E Ra ated f pi a Muito Insuficiente drenagem de guas residuais incluindo elementos acess rios e instala es complementares Conte do de gest o sustent vel e uso eficiente da gua Muito Insuficiente SISTEMAS DE DISTRIBUI O P BLICA DE GUA Artigos 12 2 e 13 2 Capita es e Consumos dom sticos Na elabora o de estudos de sistemas de distribui o de gua os valores para os consumos dom sticos s o obtidos atrav s dos valores fixados no RGSPPDADAR Os valores do regulamento n o est o muito longe da realidade podendo estar ligeiramente acima Artigo 17 Fugas e perdas Nos projetos que fazem usam os 10 de volume de gua entrado no sistema para as fugas Artigo 21 Dimensionamento hidr ulico Em projeto o v
159. gem de Aguas Residuais A press o m nima em situa o de inc ndio deve ser 138 kPa O di metro m nimo das condutas para respeitar as condi es de combate a inc ndio deve ser de 6 polegadas 152 mm Pode acontecer que este di metro m nimo apresente um valor superior de forma a cumprir os requisitos de combate a inc ndio e tamb m de press o m nima As redes que n o preveem o combate a inc ndio n o devem conter hidrantes uma vez que estes s servem o prop sito de combate a inc ndio Os hidrantes devem estar em todos os cruzamentos e nos pontos interm dios das intersec es Geralmente a dist ncia entre hidrantes pode variar entre 350 a 600 p s 106 a 183 m dependendo da rea a servir Os hidrantes devem ter uma v lvula de fundo com di metro de pelo menos 5 polegadas 127 mm um bico bombeador de 4 5 polegadas 114 3 mm e dois bicos de 2 5 polegadas 63 5 mm As deriva es de hidrantes devem ter um di metro m nimo de 6 polegadas 152 4 mm V lvulas auxiliares devem ser instaladas em todas as deriva es de hidrantes 6 3 3 3 New Jersey Residential Site Improvement Standards Water Supply Segundo a legisla o atual do setor das guas New Jersey Residential Site Improvement Standards Water Supply no Estado de New Jersey nas redes onde se deve prever combate a inc ndio o sistema deve ter capacidade para o caudal de combate a inc ndio mais o caudal m ximo di rio residencial ou os caudai
160. gem de Aguas Residuais Numa fase inicial de projeto devem ser definidos os contornos das diferentes reas espec ficas considerando as seguintes ocupa es de solo residencial comercial industrial e especial A rea a abastecer deve conter as diferentes reas espec ficas do per metro atual e de expans o de acordo com a legisla o de uso e ocupa o do solo Devem ser considerados os caudais para abastecimento das reas em expans o Devem ser identificados os consumidores singulares e os respetivos consumos a partir de um levantamento de campo ou outro procedimento devidamente justificado N o devem ser previstos consumos especiais para combate a inc ndios em condi es operacionais normais da rede A press o est tica m xima na rede de distribui o deve ser de 500 kPa e a press o din mica m nima de 100 kPa Os valores de press o est tica superiores m xima e da press o din mica inferiores m nima podem ser aceites desde que tecnicamente justificados Relativamente ao tra ado das condutas esta norma define que estas devem ser localizadas em vias p blicas formando preferencialmente circuitos fechados Ao longo de condutas principais com di metro superior a 300 mm devem ser previstas condutas secund rias de distribui o As velocidades m nima e m xima nas condutas s o 0 6 e 3 5 m s respetivamente O di metro m nimo das condutas 50 mm O volume de armazenamento necess rio para atender s vari
161. gi es quentes e frias Tamb m n o est definido a partir de que valores os tempos de percurso se tornam significativos para tornar necess rios os estudos adicionais sobre o g s sulf drico Artigo 145 Controlo de septicidade nos escoamentos sob press o Tal como no artigo anterior n o se encontram definidos os conceitos de regi es quentes ou elevados teores de car ncia bioqu mica de oxig nio Artigo 149 Di metro m nimo Cr tica id ntica ao Artigo 23 24 Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Artigo 151 Inser o na rede de drenagem p blica No ponto 1 estabelece se que a inser o dos ramais de liga o na rede p blica pode fazer se nas c maras de visita ou directa ou indirectamente nos colectores no entanto n o estabelece a defini o de uma liga o direta ou indireta deixando assim espa o para diferentes interpreta es destes termos o que pode levar ao mau funcionamento das redes de drenagem de guas residuais Pelas raz es acima descritas importante esclarecer quais as interpreta es feitas deste Artigo pelas diferentes Entidades Gestoras e considerou se por isso a inclus o de uma quest o sobre este Artigo no Inqu rito de avalia o Artigo 154 Natureza dos materiais Cr tica id ntica ao Artigos 30 2 Artigo 155 Localiza o Tal como foi referido a prop sito do
162. gua distingue se em sistemas em alta e sistemas em baixa S o designados sistemas em alta os constitu dos por um conjunto de componentes a montante da rede de distribui o estabelecendo assim a liga o do meio h drico aos sistemas em baixa Os sistemas em baixa s o por sua vez constitu dos por um conjunto de componentes que se ligam ao utilizador final podendo ser sistemas integrados quando a liga o entre o meio h drico e o utilizador final assegurada pelo mesmo sistema A drenagem de guas residuais indispens vel na prote o da qualidade das massas de gua condicionando os outros usos da gua como a capta o de gua para consumo humano Os sistemas de drenagem de guas residuais tamb m se dividem em alta e baixa Um sistema em baixa deve assegurar a drenagem de guas residuais urbanas junto ao produtor rejeitando as num sistema em alta ou caso se trate de um sistema integrado rejeitando as num destino final adequado Um sistema em alta consiste num conjunto de componentes que permitem a liga o do sistema em baixa ao ponto de rejei o An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Na Figura 2 1 pretende se compreender o funcionamento em cadeia das atividades dos setores dos servi os de guas muitas vezes designado saneamento b sico 2 TRATAMENTO uq Corre o das E 1 CAPTA O carater stic
163. ias dias ddaa das 14 CAP TULO 3 REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS P BLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUI O DE GUA E DE DRENAGEM DE GUAS RESIDUAIS 3 1 IntrOdU O PERANAN so su st rasa A sus a ana ca renas ans eps nasua 17 3 2 Necessidade de revis o e atualizaCaO ssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssseees 18 3 3 An lis cr tica 2 2 2 252 asss2siicinassasasoonstocicansgoas do Silo aki 19 3 3 1 Considera es InlcialS aceensesssreria riresspesipe sis eniaa pres Ta dir aNEsa ORAS TRAS Saai Taakse STR aSCReRGUOS 19 3 3 2 T tulo Disposi es Serais cccccccccsssssseeecccececeaeeeseeececceesaauesseeeeeeesessaaaneeeeeees 20 3 3 3 T tulo Il Sistemas de distribui o p blica de gua iiii 20 3 3 4 T tulo IV Sistemas de drenagem p blica de guas residuais 23 CAP TULO 4 INQU RITO DE AVALIA O DO REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS P BLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUI O DE GUA E DE DRENAGEM DE GUAS RESIDUAIS 4 1 IntrOdU O 55555555 5555 5055555552 gt 2555 0esosssisasas asia asas asi sa casas dra sa EARRA A ss sb sa sas ss ds a ass sb ARAARA da 27 4 2 An lise de reSultados scccccsssssssssssccccssssssssnsscseesssssssssnnsssessssssssssnnnseeessssssssaas 28 4 2 1 Avalia o global do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e Drenagem de guas Residuais 28 4 2 2 An lise dos sistemas p blicos de distribui o de
164. ica Outras fontes 161 137 sa 183 Capita o litros hab dia urbana EUROSTAT INAG EUREAU Verifica se que qualquer das fontes externas usadas apresenta capita es superiores s capita es reais obtidas em leituras de contadores da AQUAPOR aproximando se ao valor estipulado pelo RGSPPDADAR para aglomerados com popula o entre os 20000 a 50000 habitantes e superiores a 50000 habitantes 150 hab dia e 175 hab dia respetivamente 35 An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais 4 2 2 1 3 Consumos comerciais e consumos industriais e similares O Artigo 14 disp e que as capita es para os consumos comerciais e de servi os podem na generalidade dos casos ser incorporadas nos valores m dios da capita o global Em zonas com actividade comercial intensa pode admitir se uma capita o da ordem dos 50 habitante dia ou considerarem se consumos localizados O Artigo 15 disp e as capita es para os consumos industriais que se caracterizam por grande aleatoriedade nas solicita es dos sistemas devendo ser avaliados caso a caso e adicionados aos consumos dom sticos Consideram se consumos assimil veis aos industriais os correspondentes entre outros s unidades tur sticas e hoteleiras e aos matadouros Uma vez que tanto as capita es para consumos comerciais como para consumos industriais e si
165. icar qual destes m todos se deve usar A medi o da perda de gua admiss vel no fim da primeira hora do per odo de ensaio n o deve exceder o valor calculado atrav s da seguinte f rmula AV m x 1 2 Vx Ap x gt 6 3 Onde AVm x Perda de gua admiss vel litros V Volume do tro o a ensaiar litros Ap Queda de press o kPa Ew M dulo de elasticidade da gua kPa D Di metro interior do tubo m e Espessura da parede do tubo m Er M dulo de elasticidade da flex o transversal da parede do tubo kPa 1 2 Fator de corre o que considera a quantidade de ar restante admiss vel durante o ensaio principal 93 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais M todo da queda de press o Elevar a press o constante at que a press o de ensaio do sistema seja atingida A dura o do ensaio de queda de press o deve ser de 1 hora ou um per odo maior se especificado pelo fabricante Durante o teste de press o principal a queda de press o Ap deve apresentar uma tend ncia regressiva e n o deve exceder os seguintes valores no final da primeira hora 20 kPa para tubagens de ferro fundido d ctil a o com ou sem revestimento de argamassa de cimento e tubagens de pl stico 40 kPa para tubagens de fibrocimento e de bet o n o cilindra Para tubos de fibrocimento onde o fabricante esteja convencido de que
166. idade de medi es CAP TULO III Contratos Artigo 302 Contratos de fornecimento Artigo 303 Vig ncia do contrato Artigo 304 Den ncia do contrato Artigo 305 Cl usulas especiais CAP TULO IV Projecto Artigo 306 Elementos de base Artigo 307 Altera es Artigo 308 Exemplar da obra CAP TULO V Execu o das obras Artigo 309 Responsabilidade Artigo 310 Ac es de inspec o A8 Artigo 311 2 Ensaios ANEXO Simbologia Distribui o p blica de gua ANEXO II Simbologia Distribui o predial de gua ANEXO III Terminologia Distribui o predial de gua ANEXO IV Caudais m nimos nos dispositivos de utiliza o gua fria ou quente ANEXO V Caudais de c lculo em fun o dos caudais acumulados para um n vel m dio de conforto ANEXO VI Esquema tipo de desenvolvimento em altura ANEXO VII Caudal de distribui o ANEXO VIII Simbologia de drenagem p blica de guas residuais ANEXO IX Regi es pluviom tricas ANEXO X Coeficientes de escoamento ANEXO XI Tipos de tratamento de guas residuais ANEXO XII Crit rios de defini o do grau de tratamento em estu rios ANEXO XIII Simbologia Drenagem predial de guas residuais ANEXO XIV Caudais de descarga dos aparelhos e equipamentos sanit rios e caracter sticas geom tricas de ramais de descarga e sif es a considerar em aparelhos de utiliza o mais corrente ANEXO XV Caudais de
167. idr ulica do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa com o tema An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Os servi os de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais em conjunto com o fornecimento de eletricidade e com a recolha e tratamento de res duos s o indicadores do desenvolvimento dos pa ses e fontes de bem estar das sociedades atuais Estes sectores de atividade econ mica geralmente considerados como servi os p blicos de interesse econ mico geral gua energias transportes e telecomunica es s o internacionalmente designados por utilities As utilities assumem uma elevada import ncia tanto social como econ mica na medida em que a sua atividade abrange uma grande gama de clientes desde dom sticos comerciais industrias a servi os p blicos de sa de ensino entre outros Uma vez que o servi o das utilities interfere com toda a sociedade t m responsabilidades e leis pr prias comunit rias e nacionais s o sectores regulados com formas espec ficas de contrata o p blica e de defesa dos consumidores Em Portugal os servi os p blicos de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais t m a sua g nese em quest es de sa de p blica apresentam hoje n veis globais de acesso aos servi os e de infraestrutura o ao n vel dos indicadores de refer ncia internacionais Gon alves 2
168. ieniza o dos sistemas p blicos e prediais Uso eficiente da gua Regulamento T cnico vs Carater Normativo N o tem opini o formada sobre este tema O que se espera do novo RGSPPDADAR Maior preocupa o no desempenho dos sistemas Economia nas solu es de projeto Projeto com capacidade de adapta o a altera es nos sistemas A34 ANEXOS A35 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais ANEXO D Tipologia da rea de interven o retirado de Guia de avalia o da qualidade dos servi os de guas e res duos prestados aos utilizadores 2009 A36 ANEXOS dAA04ab Tipologia da area de intervengao Classifica o da rea de interven o da entidade gestora quanto tipologia da rea urbana dos respectivos concelhos Dado proveniente de ERSAR Referente aos Censos mais recentes A tipologia composta por tr s n veis reas Predominantemente Urbanas APU reas Mediamente Urbanas AMU reas Predominantemente Rurais APR Como princ pio base o concelho a unidade geogr fica de an lise A classifica o da tipologia da rea de interven o da entidade gestora efectuada do seguinte modo dAA04ab C1 x p1 C2 x p2 Cn x pn gt p1 p2 pn dAA04ab m dia ponderada do sistema sendo as tipologias definidas pelos seguintes intervalos APU 1
169. iente da gua Regulamento T cnico vs Carater Normativo Deve continuar a ser Regulamento T cnico pois muita atividade normativa do setor passou a ser responsabilidade da ERSAR O que se espera do novo RGSPPDADAR Espera se que continue a ser um documento de apoio a todas as entidades envolvidas na conce o constru o e explora o dos sistemas de abastecimento e drenagem A22 ANEXOS FAGAR Faro Gest o de guas e Res duos E M AVALIA O GLOBAL DO REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS P BLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUI O DE GUA E DE DRENAGEM DE GUAS RESIDUAIS Revis o e atualiza o do RGSPPDADAR Sim Organiza o e aspeto Bom Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Condutas adutoras grav ticas e elevat rias Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Reservat rios Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Esta es elevat rias Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de distribui o de gua Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de drenagem de guas ee Insuficiente residuais Informa o e conte do de explora o e manuten o de redes p blicas de distribui o de gua e ENTE hoe a Muito Insuficiente drenagem de guas residuais incluindo elementos acess rios e instala es com
170. iga o indireta do Artigo 151 2 importante salientar que 60 da EG entrevistadas n o concordam com o ponto 2 do Artigo 151 uma vez que s o obrigadas a ligar o ramal a uma caixa de visita que pode estar a 30 metros de dist ncia no m ximo o que por sua vez implica maiores custos As restantes EG concordam com esta imposi o aparentando serem mais conscientes e cautelosas compreendendo que uma liga o direta a um coletor de dimens es inferiores pode fragilizar a sua estrutura e provocar roturas ou mesmo o colapso deste dependendo do seu material do seu estado f sico idade e dependendo ainda do cuidado com que feita essa liga o 53 An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais No entanto a maioria das entidades tem consci ncia que sempre prefer vel fazer liga o s caixas de visita do que ao coletor mas numa tentativa de redu o de custos optam por fazer uma liga o ao coletor Quando estes s o de di metro inferior a 500 mm geralmente a liga o feita atrav s de forquilha ou caixa cega assumindo que estas s o liga es indiretas respeitando teoricamente o RGSPPDADAR A implica o negativa de n o ser clara a diferen a entre uma liga o direta e uma liga o indireta resulta naturalmente em considera es erradas e no n o cumprimento das regras impostas pelo Artigo pois bastaria conside
171. igo 52 Factores de selec o dos medidores Artigo 53 Bocas de rega e de lavagem Artigo 54 Hidrantes Artigo 55 Localiza o dos hidrantes Artigo 56 Ramais de alimenta o de hidrantes Artigo 57 C maras de manobra CAP TULO V Instala es complementares SEC O Capta es Artigo 58 Finalidade Artigo 59 Tipos Artigo 60 Localiza o A3 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Artigo 61 Factores de dimensionamento Artigo 62 Protec o sanit ria SEC O II Instala es de tratamento Artigo 63 Finalidade Artigo 64 Tipos Artigo 65 Localiza o Artigo 66 Concep o e dimensionamento SEC O III Reservat rios Artigo 67 Finalidade Artigo 68 2 Classifica o Artigo 69 Localiza o Artigo 70 Dimensionamento hidr ulico Artigo 71 2 Aspectos construtivos Artigo 72 Protec o sanit ria SEC O IV Instala es de bombagem Artigo 73 2 Finalidade e tipos Artigo 74 Localiza o Artigo 75 Constitui o Artigo 76 Dispositivos de tratamento preliminar Artigo 77 C maras de aspira o Artigo 78 Equipamento de bombagem Artigo 79 Condutas elevat rias Artigo 80 Dispositivos de protec o contra o choque hidra lico Artigo 81 Descarregadores T TULO III Sistemas de distribui o pre
172. inada ind stria agricultura e combate a inc ndios A EN 1508 foi aprovada pelo CEN a 24 de julho de 1998 Esta norma especifica e d orienta es sobre os requisitos gerais para armazenamento de gua incluindo reservat rios de servi o para gua pot vel e reservat rios de gua impropria para consumo humano 71 An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais A EN 752 foi aprovada pelo CEN a 23 de agosto de 1997 As especifica es definidas na presente norma s o aplic veis a sistemas de drenagem de guas residuais que operam essencialmente por gravidade Durante a realiza o destas normas foi tomada em considera o a diversidade de condi es sociais e clim ticas na Europa De acordo com os Regulamentos Internos do CEN os organismos de normaliza o dos seguintes pa ses est o obrigados a adotar estas normas europeias Alemanha ustria B lgica Dinamarca Espanha Finl ndia Fran a Gr cia Irlanda It lia Luxemburgo Noruega Pa ses Baixos Portugal Reino Unido Rep blica Checa Su cia e Su a 5 2 4 2 Par metros de dimensionamento 5 2 4 2 1 Aducdo Quando o consumo de gua estimado com uma base m dia di ria devem ser aplicados fatores de ponta para estimar as necessidades previstas na semana de ponta no dia de ponta e na hora de ponta Quando n o se disp e dessa informa o o c lculo a efetuar tem com
173. io instalar elevat rias nos sistemas prediais pois s o da opini o que a Entidade Gestora apenas pode e deve garantir press o ao n vel da rede p blica Artigo 25 Profundidade Valor para a profundidade m nima de assentamento adequado Artigo 40 V lvulas de seccionamento De acordo com o Artigo Combate a inc ndio Artigo 18 Volumes de gua para combate a inc ndios Artigo 23 e 35 Di metros m nimos Artigo 55 Localiza o dos hidrantes A entidade n o concorda com a abordagem geral de combate a inc ndio H situa es em que as redes das novas urbaniza es s o projetadas com di metros superiores ao das redes a que se ligam Para minimizar o problema consideram que devem ser constru dos pontos de abastecimento de gua para carros de combate a inc ndio Para n o sobrecarregar as redes o combate a inc ndios deve ser preferencialmente feito por autotanques e estes cheios em locais devidamente estudados para esse fim Em pequenos aglomerados todo o sistema fica sobredimensionado acarretando problemas para a qualidade da gua e gest o das redes N o parece razo vel face situa o a imposi o de 75m como reserva minima A21 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais SISTEMAS DE DRENAGEM P BLICA DE GUAS RESIDUAIS Artigo 133 Dimensionamento hidr ulico sanit
174. ion consists on a critical analysis of the RGSPPDADAR however this critical analysis only extends to public water distribution and public wastewater drainage As a result this document summarizes the most objectionable factors of the RGSPPDADAR from omissions inaccuracies and imprecision of language based on a direct and superficial analysis to the discussion and evaluation of values that ensure the safety and operability of the systems based on the experience of use through a survey evaluation In addition was also elaborated a comparative analysis of the methods and criteria adopted in an international level evaluating the values to sizing and design the systems In a final phase is intended in a more detailed level an analysis of the issues which in the previous chapters were considered as the most problematic either because they were omitted in RGSPPDADAR or because they were considered very complex issues This analysis is considered necessary and convenient whose results are relevant because they justify the need to review and update the RGSPPDADAR Keywords regulations RGSPPDADAR public water distribution systems public wastewater drainage systems design criteria An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Agradecimentos AGRADECIMENTOS O presente Trabalho Final de Mestrado contou com o apoio e estimulo de algumas pessoas e Inst
175. is Figura 4 4 Terminologia apresentada pela ERSAR com os componentes do balan o h drico adaptado do Controlo de perdas de gua em sistemas p blicos de adu o e distribui o 2005 A exist ncia de dados de medi o de consumos dom sticos para efeitos de fatura o frequentemente desaproveitada pelos sectores t cnicos para c lculos de balan o h drico porque geralmente estes dados encontram se dispersos pouco acess veis inconsistentes e organizados de forma demasiado especifica em fun o do fim primordial a que se destinam dificultando a partilha de informa o Alegre amp Coelho 2005 Da an lise feita a partir dos coment rios das Entidades Gestoras poss vel concluir que existem realmente interpreta es diferentes do Artigo 17 Uma interpreta o poss vel do termo fugas consider lo como gua n o faturada e nessa situa o ent o 10 efetivamente baixo Poucas s o as situa es onde as fugas e perdas s o inferiores ou iguais a 10 No entanto n o bvio que o valor limite deva subir Outra interpreta o habitual considerar fugas apenas como perdas reais ou seja perdas atrav s de todo o tipo de fissuras roturas ou extravasamentos de reservat rios n o incluindo as perdas aparentes consensual entre as entidades que o Artigo 17 deve adequar se terminologia atual e mudar o termo fugas e perdas para gua n o faturada
176. ist rico de seus consumos medidos bem como em inqu ritos para averigua o de eventuais amplia es Os consumos previstos para estabelecimentos em fase de implanta o e para os estabelecimentos com instala o projetada devem ser determinados de acordo com seus respetivos projetos Cabe ao contratante fixar as condi es relacionadas com o compromisso de atendimento e de utiliza o dos volumes de gua levantados Os consumos futuros devem ser projetados mediante conhecimento das amplia es previstas dos estabelecimentos j considerados e respetiva estimativa de crescimento industrial feita de acordo com crit rio aprovado ou fixado pelo contratante 5 2 1 2 3 Drenagem A NBR 9649 Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanit rio promulgada em 1986 fixa as condi es exig veis na elabora o de projeto hidr ulico sanit rio de redes coletoras de esgoto sanit rio Nessa Norma s o estabelecidas as defini es de todos os termos usados ao longo desta No geral verifica se que os termos s o muito identicos aos termos adotados em Portugal mas no entanto podem verificar se algumas diferen as A titulo de exemplo de diferen a com os termos portugueses de real ar a defini o de profundidade de assentamento dos coletores na NBR 9649 define se como profundidade a Diferen a de n vel entre a superf cie do terreno e a geratriz inferior interna do coletor e recobrimento como a Diferen a de n vel entre
177. itui es que se disponibilizaram para darem o seu contributo pelo que quero aqui expressar os meus agradecimentos Ao Professor Alexandre Borga Professor Adjunto do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa orientador deste trabalho por ter aceitado a minha proposta de tema pela sua disponibilidade e orienta o e ainda pela sua interven o cr tica essencial na elabora o do mesmo Dr 2 Helena Alegre Investigadora Principal do N cleo de Engenharia Sanit ria do Departamento de Hidr ulica e Ambiente do Laborat rio Nacional de Engenharia Civil pelo interesse demonstrado sobre o tema por ter aceitado orientar este trabalho apesar da sua preenchida agenda e por ter contribu do de uma forma decisiva para o resultado alcan ado ao ter conduzido o processo inicial do trabalho A todas as Entidades Gestoras participantes no Inqu rito de avalia o que com a sua experi ncia e esp rito cr tico contribu ram para o desenvolvimento da fase mais importante deste trabalho e ainda pelos dados fornecidos Aos meus pais o meu profundo e especial agradecimento pela confian a depositada ao longo destes anos por me darem a liberdade de tra ar os meus pr prios objetivos e por me apoiarem incondicionalmente Ao meu irm o Joana e s minhas amigas pela constante presen a pela paci ncia e por me incentivarem nas alturas mais dif ceis Ao meu tio por todas as horas em que teve a paci ncia de me ouvir e por se encontrar
178. iva s condi es nos coletores de cabeceira deve ser revista pois esta estabelece que nos coletores de cabeceira devem fixar se declives que assegurem a velocidade m nima estabelecida na al nea b Atrav s do c lculo hidr ulico com recurso express o de regime uniforme em fun o da velocidade resulta u K x R2 3x Vi 4 3 Onde u Velocidade m s K Coeficiente de rugosidade m s R Raio hidr ulico m i Inclina o Esta express o substitu da pelas condi es mais desfavor veis ou seja que impliquem a menor velocidade de escoamento a velocidade calculada ser sempre superior m nima estabelecida pela al nea b 0 6 m s pelo que esta al nea n o tem qualquer valor pois em qualquer das situa es verifica sempre a velocidade m nima O RGSPPDADAR fixa um valor para a inclina o m nima dos coletores de 0 3 que em termos construtivos de dif cil execu o Por outro lado quanto maior for a inclina o m nima requerida maiores ser o em regra as profundidades atingidas e maiores os custos de constru o Pretende se analisar se o valor para a inclina o m nima um valor razo vel ou se merece ser revisto A maioria das EG admite que 0 3 um valor muito baixo e de extrema dificuldade de execu o em obra preferindo adotar 0 5 e assim n o correr o risco de ocorr ncia de assentamento alterando a inclina o que em muitos casos pode at reverter o sentido da inclina o No 50
179. iz respeito limita o da liga o direta nos coletores para di metros inferiores a 500 mm o que implica que para di metros inferiores a liga o tem de ser feita em c maras de visita que podem estar a 30 m de dist ncia ou por liga o indireta e neste caso n o claro como se deve considerar uma liga o deste tipo Verificou se atrav s dos inqu ritos que s o v rias as interpreta es dos termos liga o direta e indireta ao coletor Uma liga o direta por parte de v rias entidades considerada como um simples furo no coletor para a inser o do ramal ou ent o atrav s de forquilha Muitas entidades tiveram maior dificuldade em definir uma liga o indireta ao coletor mas por outro lado t m vindo a considerar como liga o indireta uma liga o atrav s de forquilha ou outro acess rio de liga o atrav s de uma caixa cega ou de alvenaria e ainda quando um coletor secund rio recolhe gua residual de v rios ramais e vai ligar ao coletor prim rio de rede de drenagem A Figura 4 5 pretende resumir as v rias interpreta es dos termos liga o direta e liga o indireta feitas pelas EG na aplica o do Artigo 151 Liga o Liga o direta indireta Furo no aT Forquilha Caixa cega Forquilha gt alvenaria Coletor que recolhe v rios ramais e liga no coletor principal da rede Figura 4 5 Diferentes interpreta es dos termos liga o direta e l
180. jetivos da regula o dos SAS variam substancialmente de pa s para pa s podendo ser tra ados em diferentes graus em fun o das formas de organiza o ou do grau de desenvolvimento de cada pa s Atualmente em Portugal as regras de dimensionamento dos SAS s o estabelecidas no RGSPPDADAR havendo por m outros documentos tais como normas e manuais que em caso de omiss es do Regulamento o complementam Pretende se neste cap tulo apresentar as entidades e os documentos que estabelecem as regras de dimensionamento dos SAS nos diferentes pa ses em estudo nomeadamente Brasil Estados Unidos da Am rica e a Uni o Europeia atrav s das normas europeias Para cada caso de estudo analisar se o os par metros de dimensionamento respeitantes adu o distribui o de gua e drenagem de guas residuais Pretende se fazer uma an lise comparativa entre os crit rios e m todos de dimensionamento adotados em Portugal e nos pa ses em estudo a fim de compreender se existe uma discrep ncia significativa entre ambos e ainda concluir se h novas abordagens cuja ado o seja vantajosa em Portugal 5 2 CASOS DE ESTUDO 5 2 1 BRASIL 5 2 1 1 Enquadramento legal O Brasil possui 8514877 km de rea e tem uma popula o de cerca de 190 milh es de pessoas uma rep blica federativa organizada em cinco regi es geogr ficas e composta por de 26 estados federados e um distrito federal Bras lia que se dividem num total em 5564 muni
181. lamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais A Figura 4 6 representa a opini o das Entidades Gestoras relativa aos temas que devem integrar o novo Regulamento Esta es de tratamento de guas residuais 40 Esta es de tratamento de guas 40 Desenhos tipos fossas s pticas caixa de contadores etc 50 Telemetria 50 Reutiliza o de guas residuais dom sticas 60 Golpe de ar ete 60 M todos construtivos Perfura o horizontal relining etc 70 Reutiliza o de guas pluviais 70 Uso eficiente da gua 80 Higieniza o dos sistemas p blicos e prediais 90 Figura 4 6 Temas de devem integrar o RGSPPDADAR na opini o das Entidades Gestoras Analisando a Figura 4 6 que traduz a opini o das Entidades Gestoras relativa aos temas com maior prioridade e import ncia a integrar o novo Regulamento verifica se que quase a totalidade das Entidades 90 consideram que a higieniza o dos sistemas p blicos e prediais um tema de elevada import ncia e que deve fazer parte do novo documento Logo a seguir higieniza o dos sistemas p blicos e prediais o tema mais votado para integrar o Regulamento o uso eficiente da gua com uma percentagem 80 dos votos Seguem se os m todos construtivos e a reutiliza o de guas pluviais considerados por mais de metade das EG como temas a integrar o novo Regulamento A reutiliza o das guas residuais
182. lica o do RGSPPDADAR fundamental clarificar conceitos Conceitos distintos associados a um mesmo termo ou termos diferentes associados ao mesmo conceito est o frequentemente na base de interpreta es e decis es erradas Alegre et al 2005 Os conceitos seguintes apresentados s o os preconizados pela Associa o Internacional da gua IWA e ir o servir de base para a compreens o das diferentes interpreta es feitas pelas Entidades Gestoras gua entrada no sistema Volume anual introduzido na parte do sistema de abastecimento de gua que objeto do c lculo do balan o h drico 40 Inqu rito de avalia o Do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Consumo autorizado Volume anual de gua medido ou n o medido faturado ou n o fornecido a consumidores registados a outros que estejam impl cita ou explicitamente autorizados a faz lo para usos dom sticos comerciais ou industriais e pr pria entidade gestora Inclui a gua exportada Nota 1 O consumo autorizado pode incluir gua para combate a inc ndio lavagem de condutas e coletores lavagem de ruas rega de espa os verdes municipais alimenta o de fontes e fontan rios prote o contra congela o fornecimento de gua para obras etc Nota 2 O consumo autorizado inclui as fugas e o desperd cio por parte de clientes registados que n o s o medidos gua
183. lina o m xima um ligeiramente elevado Poderia considerar se valores na ordem dos 10 e considerando tamb m o tipo de material o qual influ ncia as velocidades de escoamento Artigo 137 Profundidade Normalmente na FAGAR o valor m nimo utilizado 1 20m Existem exce es em que o valor utilizado inferior sendo nessas alturas o coletor devidamente protegido com bet o Artigo 151 2 Inser o na rede de drenagem p blica A liga o dever ser realizada preferencialmente sempre em caixas de visita no entanto deve ser permitida a liga o aos coletores sem ser s caixas de visita atrav s de caixas cegas por exemplo uma vez que no limite o regulamento obriga a que o ramal possa ter cerca de 30m o que considerando que o s ramais ir o passar a ser gratuitos muito penalizador para as entidades gestoras Reclama es por parte dos clientes Em termos de reclama es o Regulamento apoia as entidades gestoras nomeadamente na quest o da press o m nima dispon vel que ser onde existem mais reclama es Outros Artigos que cont m disposi es que deviam ser objeto de revis o N o sugerem nenhum Artigo para revis o Temas que devem integrar o novo Regulamento Reutiliza o de guas residuais dom sticas Reutiliza o de guas pluviais Telemetria M todos construtivos Perfura o horizontal relining etc Golpe de ar ete Desenhos tipos fossas s pticas caixa de contadores etc
184. lo XX marcado pelo arranque da empresarializa o do setor com a cria o do primeiro grupo de empresas multimunicipais dando corpo a alguns estudos e necessidades prementes existentes ou com base em sistemas integrados j implementados designadamente na rea Metropolitana do Grande Porto e na rea do Algarve No fim do s culo XX havia um vazio na coordena o das pol ticas nacionais de abastecimento e saneamento de guas originado com a extin o em 1987 da Direc o Geral do Saneamento B sico Este vazio institucional foi apenas ultrapassado em 1997 com a cria o do Instituto Regulador de guas e Res duos IRAR com as atribui es de entidade reguladora desses servi os Foi aprovado o Plano Estrat gico de Abastecimento de gua e de Saneamento de guas Residuais PEAASAR que definia para o per odo 2000 2006 um conjunto de orienta es estrat gicas no que respeita s interven es indispens veis para completar e melhorar a cobertura do pa s em abastecimento de gua saneamento de guas residuais urbanas e gest o de res duos urbanos Visava se ent o atingir n veis de atendimento da popula o de 95 em gua no domic lio e de 90 em drenagem e tratamento de guas residuais tanto a n vel nacional como a n vel de sistema O balan o do PEAASAR demonstrou que apesar dos progressos alcan ados existiam quest es fundamentais por resolver que o simples prolongar no tempo dos objetivos do PEASAAR n
185. lta de estudos espec ficos o valor para a inclina o m xima ter de ser adequado Outro valor s se for baseado num estudo sen o n o vale apena estipular se o valor de 15 adequado ou n o Artigo 137 Profundidade O valor fixado para a profundidade m nima de assentamento dos coletores parece razo vel no entanto sempre muito importante o assentamento das condutas ser bem executado Artigo 151 2 Inser o na rede de drenagem p blica importante assegurar as condi es de durabilidade do coletor e impedir que em coletores de dimens o inferior sejam alvo de liga es diretas que possam por em causa as condi es de bom funcionamento Uma liga o indireta pode ser quando v rios ramais se juntam num s coletor e esse coletor liga ao coletor principal fazendo apenas uma liga o rede de drenagem principal Reclama es por parte dos clientes N o se aplica UALG Outros Artigos que cont m disposi es que deviam ser objeto de revis o N o se sugere nenhum artigo para revis o no entanto sugere se que artigos muito espec ficos devem estar em legisla o pr pria como por exemplo as aguas industriais Curvas IDF mapas de distribui o espacial devem ser revistos Temas que devem integrar o novo Regulamento Gloss rio de termos seria importante incluir Reutiliza o de guas residuais dom sticas Reutiliza o de guas pluviais M todos construtivos Perfura o horizontal r
186. m consequ ncias imediatas na diminui o dr stica na mortalidade associada ao tifo e c lera Geada 2013 A fr gil posi o financeira em que Portugal se encontrava depois da declara o da bancarrota de 1892 e agravada pelo envolvimento na primeira guerra mundial limitou o investimento nas grandes infraestruturas durante as primeiras d cadas do s culo passado e consequentemente no setor das guas que dependia das transfer ncias da administra o central para as autarquias Assim as orienta es pol ticas e os investimentos realizados foram canalizados para a resolu o dos problemas das grandes cidades originando o enfoque do investimento e das orienta es pol ticas neste tipo de infraestruturas somente nos centros urbanos perdurando at d cada de 50 do s culo XX O culminar destas orienta es pol tica deu se em 1944 com a apresenta o do Plano de Abastecimento de gua s Sedes dos Concelhos que tinha por objetivo dotar em dez anos todas as sedes de concelho com abastecimento de gua plano que vigorou at 1960 Gon alves 2013 Em 1960 d se a expans o dos sistemas de distribui o domicili ria a todo o pa s atrav s do Plano de Abastecimento de gua s Popula es Rurais Apesar dos resultados promovidos por esta medida que garantiu o primeiro abastecimento p blico de gua a muitas das aldeias do pa s as verbas atribu das aos munic pios para este fim em regime de comparticipa
187. ma v lvula secciona se o local onde se torna necess rio intervir Por estrat gia dos operadores quando existem redes malhadas estes t m sempre algumas v lvulas fechadas torando as em redes ramificadas Combate a inc ndio Artigo 18 Volumes de gua para combate a inc ndios Artigo 23 e 35 Di metros m nimos Artigo 55 Localiza o dos hidrantes Entidade n o est de acordo com a abordagem geral de combate a inc ndio Admitindo um sistema eficiente e com di metros de condutas de DN 90 o tempo de permanecia de gua na conduta de distribui o de tal modo grande que quase imposs vel manter os par metros da qualidade nomeadamente o cloro residual O servi o de combate a inc ndios em aglomerados de pequena dimens o muito raramente funcionar por v rios motivos Os Bombeiros Volunt rios quando s o solicitados levam sempre viaturas com gua e fazem o combate com a viatura por intermedio do sistema de pressuriza o desta pontualmente e em simult neo abastecer o a viatura a partir de uma boca de inc ndio existente No Sabugal existem aglomerados muito dispersos alguns a mais de 20 30 Km de dist ncia dos Bombeiros onde seria importante que a rede de inc ndios funcionasse o mesmo n o acontece porque n o existem nesses locais mangueiras A27 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais SISTEM
188. mb m critic vel e sujeita a coment rios naturalmente desej veis 1 2 OBJETIVO DA DISSERTA O O principal objetivo deste Trabalho Final de Mestrado chegar a um conjunto de cr ticas propostas e solu es alternativas que possam contribuir para o melhor funcionamento dos sistemas p blicos de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais contemplados no RGSPPDADAR Introdu o de igual forma fundamental compreender e listar os pontos fortes e fracos do RGSPPDADAR aspetos que est o em falta e por outro lado comparar com realidades de outros pa ses para chegar a conclus es e solu es que melhor se adequem a Portugal 1 3 ESTRUTURA E ORGANIZA O O presente TFM composto por 7 cap tulos incluindo este cap tulo com a introdu o do documento completado por Resumo Abstract Bibliografia e Anexos Nos par grafos seguintes descrevem se de forma sucinta os cap tulos deste trabalho No cap tulo 2 descrito e enquadrado o setor das guas em Portugal do ponto de vista hist rico e legal com base na recolha de informa o existente sobre o tema O cap tulo 3 pretende descrever o RGSPPDADAR e justificar a sua necessidade de revis o e atualiza o atrav s de uma an lise cr tica dos artigos que eventualmente possam estar sujeitos a cr tica No cap tulo 4 tem lugar uma an lise de resultados de um Inqu rito de avalia o ao RGSPPDADAR O Inqu rito de avalia o foi direcionado a Enti
189. mento Revis o das curvas IDF mapas de distribui o espacial Em termos gerais a linguagem tem de ser alterada atualizada deve ser clara e objetiva n o havendo lugar para interpreta es erradas Quest es subjetivas que ficam ao crit rio das EG devem ser evitadas ou caso contr rio abordadas com mais detalhe Omiss es atuais do RGSPPDADAR consoante as EG Ensaios de resist ncia de coletores Qualifica o dos t cnicos habilitados a elaborar e aprovar projetos Dimensionamento de sistemas de adu o Esta es elevat rias e prote o de regimes transit rios hidr ulicos Captacdes de gua Implanta o no terreno de infraestruturas de v rios tipos gua esgoto guas pluviais gas eletricidade telecomunica es etc dist ncia entre elas tanto em planimetria como em altimetria Gloss rio com termos usados no Regulamento Poder de transporte valor de refer ncia Apesar do RGSPPDADAR ter conte do de explora o dos sistemas de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais este insuficiente como observado na Figura 4 2 por isso muitas EG s o da opini o que o conte do de explora o ou n o deve estar regulamentado ou ent o tem de estar de forma completa e clara Verificou se que mais do que uma EG da opini o que as mat rias relativas explora o dos sistemas de abastecimento e saneamento n o devem estar contempladas no novo Reg
190. metro e aumentos de declive em tro os descendentes Pontos suscet veis de apresentar depress es durante o esvaziamento r pido da conduta O Artigo 46 Localiza o e di metro das ventosas insere se no cap tulo IV Elementos acess rios da rede do t tulo II Sistemas de distribui o p blica de gua indica que as ventosas devem ser localizadas nos pontos altos nomeadamente nos extremos de condutas perif ricas ascendentes e nas condutas de extens o superior a 1000 m sem servi o de percurso Nas condutas extensas referidas no n mero anterior as ventosas devem localizar se a A montante ou a jusante de v lvulas de seccionamento consoante se encontrem respectivamente em tro os ascendentes ou descendentes b Na sec o de jusante de tro os descendentes pouco inclinados quando se lhes segue um tro o descendente mais inclinado O di metro m nimo de uma ventosa 83 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais n o deve ser inferior a um oitavo do di metro da conduta onde instalada com um m nimo de 20 mm N o habitual o uso de ventosas nas redes de distribui o de gua pelo que o conte do deste Artigo pass vel de se aplicar a adutoras tanto mais que refere condutas sem servi o de percurso Para permitir o esvaziamento completo das condutas ou tro os entre v lvulas de seccionamento devem ser instaladas
191. milares dependem muito do tipo de servi os e de ind stria sempre necess rio um estudo de avalia o das necessidades de gua e deve basear se nos consumos indicados pelos organismos oficiais e entidades particulares a consultar para cada caso O RGSPPDADAR tem o papel de assegurar que as redes de abastecimento funcionem corretamente sendo para isso necess rio fixar um n vel m nimo de funcionamento Considera se por isso que faz sentido impor capita es m nimas para os v rios tipos de consumos neste caso consumos comerciais e industriais sendo que a primeira imposi o deve ser sempre uma recolha junto dos organismos e entidades em estudo e caso n o existam valores representativos desses servi os optar por usar os valores m nimos fixados pelo RGSPPDADAR Tal como nos consumos dom sticos tamb m os consumos comerciais e industriais deveriam ser regulamentados em fun o do tipo de zona rural ou urbana Deveria ainda ser definido um limite a partir do qual seria obrigat rio considerar se consumos localizados e consequentemente a imposi o de um estudo de avalia o das necessidades de gua Este limite poderia estar associado a uma determinada percentagem da popula o em estudo Sempre que a percentagem de servi os comerciais e industrias fosse abaixo da percentagem limite estabelecida ent o seria necess rio aplicar os valores m nimos estabelecidos pelo Regulamento que neste caso seriam como j referido em fun
192. min para ramais e c maras de inspe o Nota m refere se superf cie interna molhada Ensaios de juntas individuais A menos que seja especificado de outra forma pode se aceitar para tubagens o ensaio de juntas individuais em vez do ensaio de conjunto da tubagem normalmente para canaliza es de DN gt 1000 mm Para que sejam ensaiadas as juntas individuais a zona de superf cie para o ensaio W considera se representada por 1 m de comprimento de tubo caso n o seja especificado de outra forma As condi es de ensaio dever o ser em tudo id nticas s referidas em Requisitos para o ensaio com uma press o de ensaio de 50 kPa na parte superior do tubo As condi es para o ensaio L dever o seguir as orienta es dadas anteriormente em 6 3 6 3 1 e devem ser especificados individualmente 6 3 7 CONCLUS ES Conclui se que tanto o RGSPPDADAR como as Portarias n 10 367 e n 11 338 est o completamente desatualizados relativamente ao conte do dos ensaios de estanquidade das condutas de gua e dos coletores de guas residuais comparando com os procedimentos dispostos nas EN 805 e 1610 Apesar do RGSPPDADAR fazer refer ncias aos ensaios das tubagens depois de instaladas e obrigatoriedade de se proceder a uma desinfe o nas redes de abastecimento de gua o conte do deste muito insuficiente e desatualizado para as redes p blicas Uma vez que as Normas Europeias estabelecem os procedimentos
193. mo a consci ncia ecol gica e a conten o de custos que consequentemente leva a uma melhoria de uso e gest o do recurso Artigo 17 Fugas e perdas Fugas e perdas para efeito de aplica o do Regulamento s o as perdas totais ou seja a agua que n o utilizada N o obvio que o valor fixado para as fugas 10 deva ser alterado Artigo 21 Dimensionamento hidr ulico O valor da press o m nima deve ser mantido Hoje em dia os dispositivos j n o necessitam de press es elevadas para funcionarem Alterar a press o m nima poderia trazer mais complica es do que benef cios nomeadamente nos dispositivos que podem n o estar preparados para funcionarem com outras press es Tem de haver um equil brio entre a press o e as fugas se a press o m nima aumentar o caudal de fugas tamb m aumenta Em rela o ao n mero m ximo de pisos a partir do qual n o necess rio garantir a press o m nima s o da opini o que tal crit rio n o fixo depende das condi es de press o e do terreno Artigo 25 Profundidade Valor para a profundidade m nima de assentamento adequado quando o assentamento executado de forma correta Artigo 40 2 V lvulas de seccionamento A an lise deve ser feita com consci ncia tendo em conta o n mero de habitantes afetado e a rea Numa zona urbana 500 habitantes uma rea pequena numa zona rural 500 habitantes uma rea muito grande importante clarificar o
194. mo objetivo estabelecer princ pios racionais e razo veis que sirvam de base para tomadas de decis o que promovem qualidade e consist ncia do servi o da comunidade reguladora Este manual aplica se a toda a comunidade relacionada com os servi os de abastecimento de gua O Public Water Supply Manual divide se em 7 partes sendo a de interesse neste trabalho a Parte Il Community System Design Standards que por sua vez se divide em 8 cap tulos O cap tulo em an lise ser o cap tulo 8 que estabelece as regras dos sistemas de distribui o Os crit rios e m todos de dimensionamento dos sistemas de saneamento n o s o estabelecidos pelo mesmo documento que os sistemas de abastecimento Domestic Wastewater Facilities Z Manual um documento da Commonwealth of Pennsylvania Department of Environmental Protection com o objetivo de alterar e clarificar a regula o existente em rela o ao projeto e constru o de instala es de tratamento de guas residuais dom sticas 5 2 2 2 Par metros de dimensionamento 5 2 2 2 1 Aducdo O Public Water Supply Manual estabelece se que para condutas de adu o quer de gua tratada ou n o deve garantir a m nima capacidade para o caudal m ximo di rio com considera o para armazenagem de gua e caudal de combate a inc ndio Deve se ter em considera o acr scimos futuros com base nos seguintes princ pios Agua usada no passado e pr ticas de cons
195. n a de uma fuga ou incoer ncia na tubagem A presen a do ar ir reduzir a exatid o da redu o de press o O fornecedor deve especificar se necess rio a realiza o deste ensaio Caso seja necess rio a realiza o do ensaio este deve seguir o seguinte procedimento Elevar a press o dentro da tubagem press o de ensaio tendo em aten o para que ocorra a ventila o completa do equipamento Remover o volume de gua AV da tubagem e medir a queda de press o resultante Ap Comparar o volume removido de gua AV com a perda de gua admiss vel AVmax correspondente queda de press o resultante Ap Calcula se a perda de gua admiss vel usando a seguinte f rmula AV m x 1 5 XVx Ap x gt 6 2 Onde AV m x Perda de gua admiss vel litros V Volume do tro o a ensaiar litros Ap Queda de press o kPa Ew M dulo de elasticidade da gua kPa D Di metro interior do tubo m e Espessura da parede do tubo m Er M dulo de elasticidade da flex o transversal da parede do tubo kPa 1 5 Fator de corre o que considera a quantidade de ar restante admiss vel durante o ensaio principal iii Ensaio principal de press o Este ensaio n o deve ser iniciado at que o ensaio preliminar se requerido e o ensaio de queda de press o se requerido tiverem sido bem sucedidos A influ ncia de grandes varia es de temperatura deve ser tida em conta Existem dois m todos
196. nas caixas de visita Uma liga o indireta com aux lio de uma caixa enterrada de alvenaria Reclama es por parte dos clientes Em geral a maioria das reclama es por parte dos clientes tendem a estar relacionadas com as press es m nimas e m ximas na rede Outros Artigos que cont m disposi es que deviam ser objeto de revis o Resist ncia compress o diametral Per odos de retorno F rmulas de c lculo dos tubos de queda pluvial Ensaios de coletores Valor de refer ncia de poder de transporte Temas que devem integrar o novo Regulamento Qualifica o dos t cnicos habilitados a fazer e aprovar projetos Esta es de tratamento de guas Esta es de tratamento de guas residuais Reutiliza o de guas residuais dom sticas Reutiliza o de guas pluviais Telemetria M todos construtivos Perfura o horizontal relining etc Golpe de ar ete Desenhos tipos fossas s pticas caixa de contadores etc Higieniza o dos sistemas p blicos e prediais Uso eficiente da gua Regulamento T cnico vs Carater Normativo Regulamento T cnico O que se espera do novo RGSPPDADAR Espera se um regulamento que venha a ser um instrumento de grande utilidade para as EG projetistas e todos os intervenientes nesse ramo Esperam que seja claro simples pratico objetivo e que aborde todos os temas principais Deve conter uma parte t cnica onde se identifiquem os m nimos e m ximos que t m de ser c
197. nciais e de menor risco de inc ndio de 20 I s de capacidade em reas comerciais industriais com edif cios p blicos e de uso p blico e com edif cios cuja preserva o de interesse da comunidade Os hidrantes devem ser ligados rede de di metro m nimo de 150 mm podendo ser de coluna ou subterr neo com orif cio de entrada de 100 mm para as reas de maior risco ou do tipo subterr neo com orif cio de entrada de 75 mm para reas de menor risco 6 3 3 2 Pennsylvania s Safe Drinking Water Program Public Water Supply Manual Segundo o Public Water Supply Manual analisado no ponto 5 2 2 2 2 quando se deve assegurar o combate ao inc ndio o sistema de distribui o deve estar de acordo com os requisitos do Insurance Services Office ISO O caudal m nimo e maximo para o combate de inc ndio 32 l s e 757 l s respetivamente No entanto de acordo com o ISO a quantidade de gua necess ria de combate a inc ndio por edif cio deve ser calculada atrav s da express o NFF C x 0 x 1 0 XxP 6 4 Onde NFFi Caudal de combate a inc ndio gpm Ci Fator relacionado com o tipo de constru o e rea efetiva Oi Fator relacionado com o tipo de ocupa o X Fator relacionado ao risco de exposi o dos edif cios adjacentes P Fator relacionado ao risco de comunica o com edif cios adjacentes 101 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drena
198. nicanecanicanacanicanacanacansuado 61 Casos de estudo s s s sssusssssasssasssasssssssssssssssssssasssasssassasasasssasasasssasasssssasasssssssasas ss s 61 Brasil TA rrenan os Soles A UT O A a OO Ci Ci ms Cas ms mes dis cmi is cia Coisa 61 Estados Unidos da Am rica ii rr arara EEE E EEE E EEE EEE EE EEEES 67 Espanhia 7 oe oes err a aS heh EEE Ein ee 69 Unido E ropeid tee ee eee es ee ec dee dea ee eea 71 Anale eccome a nd bees ee em 75 CONCIUSO CS PA ET 78 ANALISE COMPLEMENTAR IMTRODUGAO eves cessed A E RN UN DEN UN EEN EN ENREDO E NO 79 Sistemas ad tOres sssasestsssisssesssenssinesins sin sin sds sines na SS 79 INtrOdUI O EE ter eperaturaritera ore Pere Ric REC CER EU ca Ras REC Rei pes Res Rc pena pes ataca Rec egaro 79 Legisla o e documenta o aplic vel em POrtugal ccccccccccccsesseeeeseeeeeeeeeeeeeees 80 Dimensionamento de sistemas adutoreS cccccccccccccceecceeceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeess 80 Conclus es e proposta de solu o cccccccccccessssseeececeecsaaeeseeeeeeeeesaaaaseeeseeeeeeaas 85 Ensaios de estanqueidade sssccccsssssscsssssssssssssessssssssssssssssssssssssssssssssssssssees 87 Tale gay 0 0 ee PODER PE OR DO DDR DDS DD RD DD DE RED E 87 Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e Drenagem de guas Residuais asas E LAU UT 87 Portaria N 10 367 Regulamento Geral de Abastecimentos de gua 88 Portaria N 11
199. nominal o di metro exterior e a espessura pode reduzir significativamente a capacidade de transporte Os Artigos 30 2 38 2 142 2 e 154 2 que consistem na natureza dos materiais usados nas tubagens das redes de abastecimento e de drenagem de guas residuais devem ser revistos e atualizados aos materiais de hoje em dia pois h certos materiais que j n o s o usados nomeadamente o fibrocimento e gr s cer mico Os Artigos 128 2 129 2 e 130 2 Precipita o Coeficiente de escoamento e Per odo de retorno deveriam ser revistos Artigos muito espec ficos devem estar em legisla o pr pria como por exemplo as guas industriais Artigos 195 196 e 197 4 2 7 TEMAS QUE DEVEM INTEGRAR O NOVO REGULAMENTO s EG foi solicitado no Inqu rito de avalia o ao RGSPPDADAR que selecionassem da lista seguinte os temas que consideram que devem integrar o novo Regulamento e foi dada a oportunidade de sugest o de outros temas para al m da lista Esta es de tratamento de guas Esta es de tratamento de guas residuais Reustiliza o de guas residuais dom sticas Reutiliza o de guas pluviais Telemetria M todos construtivos Perfura o horizontal relining etc Golpe de ar ete Desenhos tipos fossas s pticas caixa de contadores etc Higieniza o dos sistemas p blicos e prediais Uso eficiente da gua 55 An lise Critica do Regu
200. nto hidr ulico sanit rio Artigo 215 Di metro m nimo Artigo 216 Sequ ncia de sec es Artigo 217 Tra ado Artigo 218 Liga o ao tubo de queda ou ao colector predial Artigo 219 Localiza o SEC O II Ramais de ventila o Artigo 220 Finalidade Artigo 221 Dimensionamento Artigo 222 Tra ado Artigo 223 Localiza o Artigo 224 Natureza dos materiais SEC O III Algerozes e caleiras Artigo 225 Finalidade Artigo 226 2 Caudais de c lculo Artigo 227 Dimensionamento hidr ulico ANEXOS Artigo 228 2 Natureza dos materiais SEC O IV Tubos de queda Artigo 229 2 Finalidade e taxa de ocupa o Artigo 230 2 Caudais de c lculo Artigo 231 2 Dimensionamento hidr ulico sanit rio Artigo 232 Di metro m nimo Artigo 233 Tra ado Artigo 234 Localiza o Artigo 235 Bocas de limpeza Artigo 236 Descarga Artigo 237 Natureza dos materiais SEC O V Colunas de ventila o Artigo 238 Finalidade Artigo 239 Dimensionamento Artigo 240 Sequ ncia de sec es Artigo 241 Tra ado Artigo 242 Localiza o Artigo 243 Natureza dos materiais SEC O VI Colectores prediais Artigo 244 Finalidade Artigo 245 Caudais de c lculo Artigo 246 Dimensionamento hidr ulico Artigo 247 Di metro m nimo Artigo 248 Sequ ncia de sec es Artigo 249 Tra ado Ar
201. nts outside buildings CEN European Committee for Standardization EN 1508 1998 Water supply Requirements for systems and components for the storage of water CEN European Committee for Standardization EN 752 1997 Drain and sewer systems outside buildings Part 4 Hydraulic design and environmental considerations CEN European Committee for Standardization 109 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Geada N 2013 Evolu o do Setor da gua em Portugal Confer ncia A Reestrutura o do Setor da gua em Portugal O Papel dos Munic pios Gon alves R M 2013 Evolu o dos sistemas de abastecimento de gua e de saneamento de guas residuais FEUP Disserta o submetida para satisfa o parcial dos requisitos do grau de Mestre em Engenharia Civil INSAAR 2010 Relat rio do Estado do Abastecimento de gua e do Tratamento de guas Residuais Sistemas P blicos Urbanos Insurance Services Office Inc 2014 Guide for determination of needed fire flow IRAR 2009 Guia de avalia o da qualidade dos servi os de guas e res duos prestados aos utilizadores Marques R C 2011 A regula o dos servi os de abastecimento de gua e de saneamento de guas residuais Uma perspectiva internacional ERSAR Entidade Reguladora dos Servi os de guas e Res duos Matos M R amp Rodrigu
202. o Ambiente O n mero e dispers o de entidades com essa responsabilidade dificultam muito a centraliza o do conhecimento em mat ria de produ o e consumo da gua 39 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Neste conjunto de Artigos 12 2 a 16 2 n o claro aquando perante um grupo restrito de consumidores inserido num aglomerado populacional em que se pretenda projetar uma rede de distribui o de gua apenas para a rea do grupo restrito de consumidores qual a popula o a considerar n de habitantes No entanto deveria ser em qualquer dos casos considerada a popula o total do aglomerado uma vez que expet vel que o consumo do grupo restrito seja similar ao do aglomerado onde ele se insere Dos inqu ritos realizados s EG concluiu se que 44 usam os valores dos consumos dom sticos fixados pelo RGSPPDADAR outros 44 usam os valores dos servi os de explora o e 11 usa outras fontes No entanto consensual entre todas as entidades que os valores que devem ser usados s o os dos servi os de explora o Ainda dentro dos inqu ritos foi poss vel concluir que as EG s o da opini o que os valores fixados pelo RGSPPDADAR devem ser objeto de revis o no entanto perante a escassez de dados relativos a capita es dif cil formular propostas vantajosas em rela o existente Das capita es disp
203. o base os seguintes fatores Fator de ponta di rio varia entre 1 5 para popula es com n mero de habitantes superior a 10000 e 2 0 para popula es com n mero de habitantes inferior a 2000 habitantes Fator de ponta hor rio varia entre 2 0 para popula es com n mero de habitantes superior a 10000 e 5 0 para popula es com n mero de habitantes inferior a 2000 habitantes A capacidade e caudais necess rios para os v rios componentes dos sistemas de abastecimento requerem uma cuidadosa considera o principalmente porque dependem da intera o entre as condutas reservat rios e esta es elevat rias Geralmente as redes de distribui o e as condutas principais de gua tratada ou seja com gua de uso direto do consumidor t m de ter capacidade para sustentar os caudais instant neos Condutas que abastecem os reservat rios adutoras n o atendem a per odos de caudal instant neo Em esta es elevat rias recomend vel uma avalia o econ mica para determinar o di metro econ mico e minimizar o investimento inicial e gastos de opera o A velocidade aconselh vel em condutas elevat rias varia entre 0 8 e 1 4 m s Geralmente o intervalo entre v lvulas de seccionamento n o deve exceder Condutas de gua n o tratada adutoras 5 km Condutas principais adutoras 2 km Condutas locais rural 1 km Condutas locais urbano 0 5 km Deve se prever ventosas nos pontos altos das cond
204. o de gua 0 80 metros medida entre a geratriz exterior superior da conduta e o n vel do pavimento Pode aceitar se um valor inferior ao indicado desde que se protejam convenientemente as condutas para resistir a sobrecargas ou a temperaturas extremas Em situa es excecionais admitem se condutas exteriores ao pavimento desde que sejam convenientemente protegidas mec nica t rmica e sanitariamente 44 Inqu rito de avalia o Do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Na Portaria N 10 367 de 14 de abril de 1943 o valor para a profundidade m nima de assentamento das condutas das redes de distribui o de gua era 1 00 m medida entre o n vel das faixas de rodagem dos passeios ou do fundo das valetas e a geratriz superior das canaliza es ou seja ligeiramente superior profundidade m nima atualmente exigida pelo Regulamento Procurou se saber junto das EG se o valor indicado pelo RGSPPDADAR se tem mostrado adequado ou se s o adotados outros valores para a profundidade m nima de assentamento de condutas Em geral ou seja a maioria das entidades entrevistadas concorda com este valor de profundidade m nima por v rios fatores e as principais conclus es foram Quanto maior o valor da profundidade m nima maiores os custos suficiente para ficar abaixo das redes de comunica o eletricidade e acima da drenagem de g
205. o de gest o As concess es multimunicipais s o por isso incontorn veis no setor de guas e res duos estando geralmente ligadas presta o do servi o em alta RASARP 2012 Segundo o RASARP 2012 desde 1995 ano em que se criou a primeira entidade t m sido criadas aproximadamente 2 concess es municipais por ano Entre 1995 e 2001 observou se um maior crescimento de entidades registando se nos ltimos anos um crescimento mais contido Em 2011 existiam a operar no setor do abastecimento p blico de guas e saneamento de guas residuais 31 concess es municipais a grande maioria a prestar o servi o em baixa e abrangendo um universo de cerca de 2 3 milh es de habitantes Contudo o mercado concessionado tem maior representatividade no setor em alta comparativamente ao setor em baixa A cria o por iniciativa estatal de sistemas multimunicipais permitiu uma expans o importante do mercado concessionado de servi os em alta A dimens o do mercado concessionado de servi os em baixa mais reduzida estando a provis o destes servi os a ser maioritariamente assegurada por entidades p blicas na modalidade de gest o direta Em 2011 existiam 26 empresas municipais e intermunicipais a operar nos servi os de abastecimento gua e saneamento de guas residuais servindo aproximadamente 1 8 milh es da popula o em Portugal Continental O mercado das empresas municipais desenvolveu se essencialmente a partir da respetiva reg
206. o tipo de desinfetante O tipo de desinfetante deve estar de acordo de acordo com as diretivas da UE ou regulamentos aplic veis da EFTA em que regulamentos locais e nacionais devem ser respeitados 94 Andlise complementar Os tipos de desinfetantes a aplicar podem ser Gas cloro Cl Hipoclorito de s dio NaClO Hipoclorito de c lcio Ca CIO Permanganato de pot ssio KMnO Per xido de hidrog nio H202 Di xido de cloro CIO No Quadro 6 2 apresentam se as quantidades m ximas de reagente clorado a utilizar para desinfe o dos sistemas de abastecimento de gua Quadro 6 2 Quantidade m xima de reagente para a desinfe o de sistemas de abastecimento de gua adaptado da EN 805 2000 Solu o desinfetante Concentra o m xima recomendada mg l G s cloro Cl 50 de Cl Hipoclorito de s dio NaClO 50 de Cl Hipoclorito de c lcio Ca ClO 50 de Cl Permanganato de pot ssio KMnO 50 de KMnO Per xido de hidrog nio H202 150 de H203 Di xido de cloro CIO 50 de Cl 6 3 5 2 3 Procedimentos de desinfe o S o permitidos os seguintes m todos de desinfe o l Procedimento de descarga que utiliza gua pot vel sem desinfetante adicional podendo ser com ou sem inje o de ar ll Procedimento estatico usando agua potavel com desinfetante adicional Hl Processo din mico usando gua pot vel com desinfetante adicional O
207. obre o tema s o por si s sujeitos a cr ticas Este conjunto de crit rios n o tem como objetivo representar uma proposta de solu o por inteiro mas sim um exemplo que poder servir de base para uma proposta definitiva Faltar o com certeza v rias imposi es que devem ser consideradas no texto desta proposta e que n o o foram por forma a simplificar o exemplo e apenas serem referidas as diretrizes m nimas para o dimensionamento de condutas adutoras faltando incoer ncias de linguagem e pormenores t cnicos 85 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais 1 Defini es Defini es de todos os termos usados ao longo do cap tulo 2 Dimensionamento 2 1 Caudal de dimensionamento O sistema adutor deve ser dimensionado para o caudal m dio do dia de maior consumo podendo ser dimensionado para o caudal m dio do m s de maior consumo ou at para o caudal m dio da semana de maior consumo 2 2 Fator de ponta Na aus ncia de indicadores mais precisos os fatores de ponta a considerar s o os seguintes M s m ximo f 1 3 Dia m ximo f 1 5 2 3 Velocidade m xima A velocidade de escoamento para o caudal de ponta no horizonte de projeto n o deve exceder o valor calculado pela express o V 0 127 D Sendo D di metro em mm 2 4 Velocidade m nima Escoamento por bombagem v gt 0 6 m s Escoamento por gra
208. onibilizadas quer pelas EG quer pelo estudo da AQUAPOR quer por outras fontes verifica se que s o sempre inferiores s estabelecidas pelo RGSPPDADAR A escassez de recursos h dricos origina o aumento da consci ncia ecol gica no dia a dia do consumidor o aumento dos custos gua tamb m um fator que leva ao uso contido da gua e o avan o das novas tecnologias permitem um melhor aproveitamento dos recursos Todos estes fatores levam a uma redu o ou conten o do uso da gua e por esse mesmo fato poss vel questionar se vale a pena continuar a prossupor o aumento das capita es num horizonte de projeto 4 2 2 2 Artigo 17 2 Fugas e perdas O RGSPPDADAR estabelece que As fugas de gua nos sistemas devem ser avaliadas n o podendo em caso algum admitir se um valor inferior a 10 do volume de gua entrado no sistema Como j tinha sido referido no cap tulo 3 partida seria de esperar que os coment rios das EG em rela o ao Artigo 17 incidissem sobre a defini o desatualizada do termo Fugas e Perdas Para al m dessa constata o que foi consensual em todos os inqu ritos ainda necess rio perceber se o valor fixado pelo RGSPPDADAR 10 do volume de gua entrado no sistema deve ser objeto de revis o Uma vez que o termo Fugas e Perdas pode originar diferentes interpreta es consoante o leitor foi questionado s EG como s o consideradas as fugas e perdas para efeitos de ap
209. onsumo das popula es em regra os aglomerados com maior densidade populacional cidades apresentam maiores necessidades de consumo de gua Pode se igualmente concluir que as capita es s o influenciadas pelo pre o da gua quanto mais acess vel o pre o mais gua se vai gastar e como de esperar quanto mais elevado o pre o mais conten o de custos e consequentemente menos gua gasta No entanto esta depend ncia n o pratic vel nos termos da Regulamenta o em estudo V rias EG s o da opini o que a discrep ncia existente entre os valores dos consumos dom sticos fixados pelo RGSPPDADAR e os valores dos registos de explora o dos sistemas deve se essencialmente s perdas e fugas Outras foram mais al m e por um lado consideram que as capita es t m vindo a decrescer e por outro puseram em causa o m todo de c lculo do caudal ou o pr prio fator de ponta Foram requisitados s EG entrevistadas dados relativos aos seus valores dos servi os de explora o para se poder fazer uma compara o com os valores fixados pelo Regulamento e desta forma concluir se est o muito afastados da realidade Uma vez que os valores para as capita es fixados pelo RGSPPDADAR s o para um horizonte de projeto seria l gico que n o pudessem ser comparados diretamente com os valores de servi os de explora o Mas por outro lado se fizermos uma reflex o sobre esta mat ria deparamo nos com a seguinte quest o ser qu
210. ores do que necess rios mas distribui o de gua tamb m devido aos marcos hidrantes e bocas inc ndios que s o em grande n mero o que implica igualmente maiores custos de manuten o Este tema devido sua complexidade ser abordado com maior pormenor no cap tulo 6 4 2 4 AN LISE DOS SISTEMAS P BLICOS DE DRENAGEM DE GUAS RESIDUAIS 4 2 4 1 Artigo 133 2 Dimensionamento hidr ulico sanit rio O Artigo 133 imp e as regras a adotar no dimensionamento hidr ulico sanit rio a A velocidade m xima de escoamento para o caudal de ponta no horizonte de projecto n o deve exceder 3 m s nos colectores dom sticos e 5 m s nos colectores unit rios e separativos pluviais b A velocidade de escoamento para o caudal de ponta no in cio de explora o n o deve ser inferior a 0 6 m s para colectores dom sticos e a 0 9 m s para colectores unit rios e separativos pluviais c Sendo invi veis os limites referidos na al nea b como sucede nos colectores de cabeceira devem estabelecer se declives que assegurem estes valores limites para o caudal de sec o cheia d Nos colectores unit rios e separativos pluviais a altura da l mina l quida para a velocidade m xima referida na al nea a deve ser igual altura total e Nos colectores dom sticos a altura da l mina l quida n o deve exceder 0 5 da altura total para di metros iguais ou inferiores a 500 mm e 0 75 para di metros superiores a este valor
211. ortanto vantajoso continuar a adotar as mesmas unidades que o RGSPPDADAR adota no entanto preciso ter em aten o que nem todas observam o SI pelo que n o faz sentido o conte do do Artigo 4 3 3 3 T TULO II SISTEMAS DE DISTRIBUI O P BLICA DE AGUA Artigos 12 Capita es 13 Consumos dom sticos 14 Consumos comerciais 15 Consumos industriais e simulares e 16 Consumos p blicos importante perceber se as capita es exigidas pelo atual Regulamento s o adequadas e se com estes valores se tem obtido bons resultados uma vez que s o ligeiramente inferiores queles que a regulamenta o anterior exigia Portaria n 10 367 Seria importante compreender se esta mudan a foi vantajosa em termos de dimensionamento da rede de distribui o Devido import ncia no dimensionamento das redes dos SAS estes artigos ser o inclu dos no Inqu rito de avalia o logo ser o discutidos com maior pormenor no cap tulo 4 20 Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Artigo 17 Fugas e perdas Sendo as fugas uma parcela importante no funcionamento de uma rede de distribui o de gua parece insuficiente o conte do no Regulamento assim como o valor m nimo a admitir para as fugas 10 do volume de gua entrado no sistema A designa o do termo Fugas e perdas est desatualizada e n o se adequa aos novos termos impo
212. ortugal existem v rios graus de risco de inc ndio permitindo assim maior gama de caudais e di metros o que parece ser ben fico para a conten o de custos quando os graus de risco de inc ndio s o inferiores 104 Conclus es e recomenda es para estudos futuros CAP TULO 7 CONCLUS ES E RECOMENDA ES PARA ESTUDOS FUTUROS 7 1 CONCLUS ES O Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais tem vindo a ser um auxiliar indispens vel ao trabalho de projeto conce o e explora o dos SAS mas no entanto para continuar a desempenhar esse papel necessita de ser revisto e atualizado Em termos de aspetos positivos a an lise ao RGSPPDADAR permitiu concluir que A organiza o e o aspeto do pr prio Regulamento s o considerados pontos fortes que podem servir de base na sua atualiza o embora se recomende que poderia ser vantajosa a divis o entre abastecimento de gua e saneamento em regulamentos distintos Os valores de dimensionamento estabelecidos pelo RGSPPDADAR nomeadamente os relativos a fugas e perdas velocidades m nima e m xima de escoamento press es m xima e m nima da rede profundidades de assentamento das tubagens e di metros m nimos dos coletores n o t m apresentado implica es negativas nos sistemas A experi ncia adquirida a n vel t cnico cientifico e de gest o ao longo de duas d cadas de uso do RGSPPDADAR dever
213. os de dimensionamento SEC O V Forquilhas Artigo 169 Instala o CAP TULO VI Instala es complementares SEC O Instala es elevat rias Artigo 170 Localiza o Artigo 171 Dispositivos de tratamento preliminar Artigo 172 Implanta o de descarregador Artigo 173 C mara de aspira o ou de toma Artigo 174 Equipamento elevat rio Artigo 175 Condutas elevat rias A5 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais SEC O II Bacias de reten o Artigo 176 Finalidade Artigo 177 Tipos Artigo 178 Elementos constituintes Artigo 179 Dimensionamento hidr ulico Artigo 180 Aspectos construtivos SEC O III Sif es invertidos Artigo 181 Finalidade Artigo 182 Dimensionamento hidr ulico Artigo 183 Aspectos construtivos SEC O IV Desarenadores e c maras de grades Artigo 184 Desarenadores Artigo 185 C maras de grades SEC O V Medidores e registadores Artigo 186 Localiza o CAP TULO VII Destino final das guas residuais SEC O guas residuais dom sticas Artigo 187 Destino Artigo 188 Concep o geral Artigo 189 Dispositivos de tratamento Artigo 190 Meios receptores terrestres Artigo 191 Meios receptores aqu ticos Artigo 192 2 Meios receptores a reos Artigo 193 Res duos secund rios SEC
214. os h dricos nacionais An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Tradicionalmente os sistemas de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais tamb m designados por servi os de gua e saneamento SAS s o concebidos e projetados com base em crit rios t cnico hidr ulicos estabelecidos em normas t cnicas legisla o vigente e regras da boa pr tica de engenharia por forma a satisfazer as necessidades estimadas de consumo para horizontes de projeto longos e g 40 anos embora muitas das vezes inatingidos ficando durante todo o seu ciclo de vida a funcionar muito aqu m da capacidade para a qual foram projetados Neste contexto o Decreto Regulamentar n 23 95 de 23 de agosto que aprova o Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais tem elevada import ncia e aplicabilidade em Portugal pois estabelece os princ pios gerais a que devem obedecer a respetiva conce o constru o e explora o dos sistemas de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais O referido Decreto Regulamentar foi aprovado a 23 de agosto de 1995 h quase duas d cadas pelo que natural que certos conceitos e princ pios estejam desatualizados nos dias de hoje O desenvolvimento dos servi os das guas refletiu se ao n vel das taxas de atendimento e ao n vel
215. os marcos de inc ndio Deve se impor modelagem de redes e garantir sempre no marco mais afastado uma press o zero A17 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais SISTEMAS DE DRENAGEM P BLICA DE GUAS RESIDUAIS Artigo 133 Dimensionamento hidr ulico sanit rio Valores para as velocidades m xima e m nima adequados Relativamente inclina o m nima dos coletores um valor mais adequado seria 0 5 ou ent o em fun o da capacidade de autolimpeza Em rela o inclina o m xima parece um valor razo vel no entanto poderia ser em fun o do di metro e do caudal Artigo 137 Profundidade O valor fixado para a profundidade m nima de assentamento dos coletores parece razo vel e n o h registos de implica es negativas Artigo 151 2 Inser o na rede de drenagem p blica A entidade n o concorda que para di metros inferiores a 500 mm n o se possa fazer uma liga o direta dos ramais ao coletor obrigando a ir a uma caixa de visita que pode estar a 30 m de dist ncia Reclama es por parte dos clientes N o se aplica AdP Outros Artigos que cont m disposi es que deviam ser objeto de revis o Artigo 175 N o faz sentido ser uma recomenda o quando o resto do Regulamento s tem imposi es Primeira refer ncia em todo o regulamento do di metro interior o resto do Reg
216. os pelas EG para as areas APR apresentados no Quadro 4 2 n o ultrapassam o valor regulamentado 80 hab dia e tamb m n o apresentam uma diferen a significativa 2 Valor retirado do RGSPPDADAR O estudo da AQUAPOR conclui que para ambientes mistos urbanos e rurais o consumo dom stico foi de 109 hab dia Uma vez que este valor se situa entre os dois valores exigidos pelo RGSPPDADAR inseridos na tipologia AMU optou se pelo maior destes 3 valores 3 Os estudos da AQUAPOR e do INAG conclu ram que para ambientes urbanos o consumo dom stico foi de 137 I hab dia e de 154 I hab dia respetivamente Considera se que 160 hab dia um valor adequado para o consumo dom stico em zonas urbanas baixando deste modo os 175 hab dia que o RGSPPDADAR fixava 4 lt A capita o total foi calculada com base na conclus o da AQUAPOR onde esta 2 2 vezes o valor do consumo dom stico Esta considera o implica que a percentagem do consumo dom stico seja 45 da capita o total Considerou se 25 para o consumo industrial 20 para o consumo comercial e 10 para o consumo p blico resultando deste modo os respetivos valores Sendo este conjunto de valores aproxima es suposi es e conclus es feitas pelo autor com limita es de dados encontrados sobre o tema s o por si s sujeitos a cr ticas 4 2 2 1 6 Conclus es Em Portugal h uma grande dispers o de entidades com responsabilidade n
217. os sistemas de distribui o os valores dos diversos crit rios dos sistemas de drenagem de guas residuais diferem de pa s para pa s no entanto verifica se alguma consist ncia e concord ncia nos valores extremos adotados Refira se por exemplo que as velocidades m nimas apenas diferem de 0 6 para 0 7 m s enquanto que a velocidade m xima varia de 3 0 para 6 0 m s consoante o crit rio de escolha para a fixa o da velocidade m xima podendo ser em fun o do di metro material etc Os di metros m nimos tamb m s o semelhantes e est o compreendidos entre 100 e 200 mm 77 An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais 5 3 CONCLUS ES Verificou se atrav s desta an lise que geralmente os servi os de abastecimento de gua e os servi os de drenagem de guas residuais s o tratados em documentos diferentes com articula o entre si originando documentos menos extensos e melhor organizados facilitando a consulta destes Considera se que esta op o mais vantajosa em rela o atual sendo de real ar que os antigos Regulamentos da gua e saneamento Portarias n 10 367 e 11 338 adotavam uma estrutura semelhante dividindo o abastecimento e o saneamento em dois documentos distintos com articula o entre si Verifica se que muitos dos valores de dimensionamento considerados no RGSPPDADAR n o foram encontrados nos do
218. pal A habilita o do enchimento envolvente pode ser verificada mediante um ensaio de compacta o e ou deforma o na tubagem conforme seja especificado A habilita o do enchimento principal pode ser verificada pelo ensaio de compacta o 96 Andlise complementar Compacta o O grau de compacta o do apoio enchimento lateral e principal dever ser comprovado caso seja requerido para verificar o cumprimento como disposto na NP EN 1610 Deforma o da tubagem A varia o vertical no di metro de tubagens flex veis ovaliza o dever ser verificada caso seja requerida para verificar o cumprimento do c lculo estrutural 6 3 6 2 Medidas de seguran a Previamente ao come o dos ensaios deve se verificar a exist ncia de equipamento de seguran a apropriado Depois da instala o dos coletores e at ao restabelecimento do espa o todas as escava es dever o ficar devidamente protegidas e sinalizadas Antes da realiza o do ensaio deve se garantir que o equipamento de ensaio se encontra em bom estado de funcionamento Todos os intervenientes no processo devem estar informados sem qualquer ambiguidade das consequ ncias em caso de acidente 6 3 6 3 Ensaio de press o em coletores de guas residuais dom sticas O ensaio consiste na verifica o da estanquidade das tubagens e c maras de visita Poder ser efetuado com ar m todo L ou com gua m todo W O ensaio pode ser
219. plementares Conte do de gest o sustent vel e uso eficiente da gua Muito Insuficiente SISTEMAS DE DISTRIBUI O P BLICA DE GUA Artigos 12 2 e 13 2 Capita es e Consumos dom sticos Na elabora o de estudos de sistemas de distribui o de gua os valores usados para os consumos dom sticos s o obtidos atrav s dos registos dos servi os de explora o dos sistemas existentes Artigo 17 2 Fugas e perdas O valor de 10 est completamente desfasado da realidade tendo em considera o as realidades das entidades gestoras em Portugal e inclusive os objetivos preconizados no PEAASAR o qual estabelece o valor de 20 Para a FAGAR as perdas refletem a diferen a entre a gua que entra no sistema e a gua que fornecida aos seus clientes medida atrav s dos contadores Artigo 21 2 Dimensionamento hidr ulico A press o m nima 140 kPa um valor aceit vel podendo no entanto o valor ser revisto em alta O n mero de pisos para o qual n o necess rio garantir press o m nima analisado caso a caso dependo da press o dispon vel na rede Atendendo a que o Regulamento estabelece como limite m ximo os 600 kPa e que a press o m nima a garantir de 140 kPa o limite de pisos poderia ser de 15 pisos ou alternativa e considerando que hoje em dia uma das medidas utilizadas para a gest o de perdas a gest o da press o na rede o n mero de pisos poderia ser menor Artigo 25 2 Profundidade Valor
220. press es m nimas em toda a rede mas no entanto s as torres de press o t m essa finalidade Artigo 79 Condutas elevat rias O RGSPPDADAR parece n o ser aplic vel a condutas adutoras pois omisso em diversos aspetos do seu dimensionamento Assim e tal como nos Artigos 40 e 46 se referem tro os extensos de tubagem sem consumo de percurso este Artigo deve dizer respeito apenas a condutas elevat rias integradas nas redes de distribui o Se assim n o fosse seriam necess rias muitas outras especifica es tais como caudais de dimensionamento declives m nimos etc Este tema ser abordado no cap tulo 6 3 3 4 T TULO IV SISTEMAS DE DRENAGEM PUBLICA DE GUAS RESIDUAIS Artigo 119 Novos sistemas Parece ser demasiado permissivo em rela o conce o de sistemas unit rios seria prefer vel exigir salvo em casos devidamente justificados sistemas separativos Artigo 123 Factor de aflu ncia rede N o estar completamente claro mas parece que o caudal de fugas da rede de distribui o n o faz parte da capita o de consumo de gua e portanto n o entra no c lculo da capita o afluente rede de drenagem o que parece razo vel uma vez que embora a parte das fugas que entra na rede de drenagem dever ser tratada como caudal de infiltra o Artigo 126 Caudais de infiltra o N o est clara a fronteira entre os dom nios de aplica o dos dois m todos de c lculo do caudal
221. press o deve ser composta por tro os ascendentes com inclina o superior a 0 2 e tro os descendentes com inclina o superior a 0 3 As adutoras ramificadas devem ter dispositivos para o controlo do caudal em cada ramo que alimenta os reservat rios bem como v lvulas de seccionamento para isolamento e manuten o de tro os sem paralisar totalmente o abastecimento O dimensionamento da adutora em superf cie livre deve ser feito de prefer ncia pela f rmula de Chezy para o caudal m ximo di rio O c lculo da perda de carga cont nua para condutas com escoamento em press o deve ser feito de prefer ncia pela f rmula universal Colebrook White As perdas de carga singulares devem ser sempre consideradas no c lculo da perda de carga total Deve ser considerado o efeito do envelhecimento do material da conduta A an lise do golpe de ariete deve ser feita para projeto de novas adutoras instala es existentes onde ocorram amplia es com altera o das press es ou vaz es de regime em qualquer sec o da adutora e em instala es existentes quando se alteram as condi es de escoamento 5 2 1 2 2 Distribui o Os crit rios de dimensionamento dos sistemas de distribui o de gua s o definidos na norma NBR 12 218 Projeto de Rede de Distribui o de gua para Abastecimento P blico promulgada em 1994 63 An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drena
222. que se devem adotar para estes ensaios devem se ter estes documentos em conta na revis o do Regulamento e optar por fazer refer ncia aos mesmos para que todos os utilizadores do Regulamento possam usar os mesmos procedimentos sem terem de recorrer a normas antigas e ultrapassadas 99 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais 6 3 COMBATE AO INC NDIO 6 3 1 INTRODU O Como se p de concluir dos Inqu ritos de avalia o ao RGSPPDADAR o tema Seguran a contra Inc ndios um tema de grande complexidade que merece aten o especial sobretudo num contexto de pr revis o do Decreto Regulamentar Da an lise de resultados elaborada no cap tulo 4 conclui se que a maioria das EG que participou no Inqu rito de avalia o n o est de acordo com a abordagem geral de combate ao inc ndio mas por outro lado concordam que deve estar inclu da no Regulamento Embora o principal objetivo das redes de distribui o de gua seja o abastecimento p blico o combate a inc ndio tamb m um dos objetivos e s o feitos atrav s da mesma infraestrutura Por isso fundamental garantir que o dimensionamento das redes englobem os caudais de abastecimento de gua e os caudais para o combate ao inc ndio Portanto deve se procurar encontrar solu es que maximizem o bom funcionamento de ambos os lados Para tal necess rio uma recolha
223. que t m um peso significativo e que devem ser tidas em conta s o o material e di metro do coletor caudal e velocidade do escoamento tipo de junta e tipo de terreno 4 2 4 2 Artigo 137 2 Profundidade semelhan a do Artigo 25 que fixa a profundidade m nima de assentamento das condutas nas redes de distribui o de gua o Artigo 137 fixa a profundidade m nima de assentamento dos coletores que n o deve ser inferior a 1 m medida entre o seu extradorso e o pavimento da via 51 An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais p blica A profundidade m nima pode ser aumentada em fun o de exig ncias do tr nsito da inser o dos ramais de liga o ou da instala o de outras infra estruturas Em condi es excepcionais pode aceitar se uma profundidade inferior m nima desde que os colectores sejam convenientemente protegidos para resistir a sobrecargas Na Portaria N 11 338 de 8 de Maio de 1946 o valor para a profundidade m nima de assentamento dos coletores das redes de drenagem de guas residuais era 1 40 m medida entre o seu extradorso e o pavimento da via p blica ou seja ligeiramente superior profundidade m nima atualmente exigida pelo RGSPPDADAR Procurou se perceber junto das EG se o valor indicado pelo RGSPPDADAR se tem mostrado adequado ou se s o adotados outros valores para a profundidad
224. quentemente nos diferentes diplomas legislativos analisados Embora os valores dos diversos crit rios difiram de pa s para pa s verifica se alguma consist ncia e concord ncia em certos conceitos e valores na abordagem de combate ao inc ndio Refira se por exemplo os di metros m nimos para garantir o caudal de combate a inc ndio compreendidos entre 150 mm e 203 mm 103 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Apresenta se no Quadro 6 4 a s ntese dos principais crit rios de dimensionamento no combate ao inc ndio dos casos de estudo Quadro 6 4 Crit rios de dimensionamento no combate ao inc ndio Portugal Brasil EUA Pennsylvania EUA New Jersey z7 ma m PEPEE NBR 12 218 Pennsylvania s Safe Drinking New Jersey Residential Site Water Program Improvement Standards Legisla o Projeto de Rede de Public Water Supply Manual Water Supply Normas ROSPPDADAR pinnae oe Agua State Insurance Office ISO State Insurance Office ISO para Abastecimento j ees tae P blico Guide for determination Guide for determination of needed fire flow of needed fire flow 15 grau 1 250 Caudal anas oe grau 2 ars Combate 30 grau 3 Capacidade dos 232 232 P RN 45 grau 4 hidrantes lt 757 lt 757 a inc ndio ra E V s A definir grau5 10 menor risco caso a caso 20 maior risco Press o anne alturas N
225. quest es no Inqu rito de avalia o no sentido de compreender se os valores m nimos e m ximos nele inclu dos fazem sentido hoje em dia e se as f rmulas para a velocidade limite e para a press o m nima merecem ser alvo de revis o e porqu Artigo 22 2 Situa es de inc ndio Devia ser imposta uma altura piezom trica m nima igual a zero nas situa es de inc ndio para evitar a ocorr ncia de subpress es nas condutas Artigo 23 2 Di metros m nimos Em vez de di metro nominal m nimo deveria ser fixado o di metro interior m nimo uma vez que na maioria dos materiais o di metro nominal o di metro exterior e a espessura pode reduzir significativamente a capacidade de transporte Artigo 25 2 Profundidade semelhan a do Artigo 21 2 o presente artigo n o est sujeito a nenhuma cr tica espec fica no entanto uma vez que a profundidade de assentamento das condutas um aspeto importante 21 An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais deve se procurar compreender se o valor fixado pelo RGSPPDADAR merece ser alvo de revis o e por esse fato foi inclu da uma quest o no Inqu rito de avalia o referente a esta mat ria Artigo 29 Ensaio de estanquidade O presente Artigo estabelece que os ensaios de estanqueidade devem estar de acordo com a normaliza o nacional mas no entanto n o existe normaliza
226. r colocado quando o coletor afluente apresentar desn vel com altura superior ou igual a 0 50 m 66 Legisla o internacional O recobrimento n o deve ser inferior a 0 90 m para coletor assentado no leito da via de tr fego ou a 0 65 m para coletor assentado no passeio Recobrimento menor deve ser justificado 5 2 2 ESTADOS UNIDOS DA AM RICA 5 2 2 1 Enquadramento legal Os Estados Unidos da Am rica EUA s o uma rep blica federal presidencialista O poder executivo exercido ao n vel federal pelo presidente de modo independente da legislatura O poder legislativo exercido pelo Congresso que por sua vez composto pela C mara dos Representantes e pelo Senado Os EUA com uma rea de 9 8 milh es de km e uma popula o de cerca de 303 milh es de habitantes encontram se divididos em 50 estados e um distrito federal o distrito de Columbia Nos EUA os crit rios e m todos de dimensionamento dos SAS s o estabelecidos em cada Estado em fun o das caracter sticas f sicas e das necessidades de consumo locais No entanto salvo algumas exce es os crit rios e m todos de dimensionamento dos SAS n o variam substancialmente de estado para estado Foi escolhido aleatoriamente o Estado da Pennsylvania para a an lise dos crit rios de dimensionamento dos SAS Neste Estado os crit rios de dimensionamento s o estabelecidos pelo Public Water Supply Manual publicado a 1 setembro de 1998 Este documento tem co
227. rar uma liga o por forquilha como liga o indireta e j seria admiss vel a liga o de um ramal a um coletor com di metro inferior a 500 mm sujeitando se assim coletores mais fr geis a riscos de rotura ou colapso 4 2 5 RECLAMA ES POR PARTE DOS CLIENTES importante analisar o RGSPPDADAR quanto s reclama es por parte dos clientes compreender quais s o as principais dificuldades das EG criadas pelas reclama es e ter por outro em conta que o conte do do Regulamento n o permite obter o apoio necess rio para defesa contra essas reclama es Quando questionadas sobre a capacidade do RGSPPDADAR de dar resposta s reclama es mais frequentes dos clientes as EG n o foram capazes em geral de apontar situa es espec ficas e conclusivas Verificou se no entanto que a maioria das reclama es incide na press o m nima dispon vel na rede de abastecimento e nesse caso espec fico o RGSPPDADAR tem protegido as EG pois basta apresentarem os 140 kPa como press o m nima mesmo que o cliente n o se sinta confort vel com essa press o Outra das principais reclama es por parte dos utentes sem d vida a diferen a do custo por m de gua entre as v rias zonas do pa s dif cil fazer com que os utentes percebam o porqu do custo diferir de zona para zona mas seria um aspeto importante a clarificar a fim de diminuir o n mero de reclama es 4 2 6 OUTROS ARTIGOS QUE CONT M DISPOSI ES QUE DEVIAM S
228. rede para que no seu interior n o permane a qualquer corpo estranho Dever para o efeito ser efetuada uma pr lavagem da rede Para condutas de gua de consumo humano deve utilizar se gua pot vel no ensaio As condutas devem ser purgadas at estarem isentas de ar O enchimento deve realizar se lentamente se poss vel a partir do ponto mais baixo da conduta 6 3 5 1 2 2 Press o de ensaio Para todas as condutas a press o de ensaio principal deve calcular se a partir da press o m xima de servi o do seguinte modo Golpe de ar ete calculado Press o de ensaio Press o de c lculo 100 kPa Golpe de ar ete n o calculado 90 Andlise complementar Press o de ensaio Press o de servi o x 1 5 kPa Ou Menor dos valores Press o de ensaio Press o de servi o 500 kPa Sendo que a margem fixada para o golpe de ar ete inclu do na press o de servi o n o deve ser inferior a 200 kPa O c lculo do golpe de ar ete deve efetuar se por m todos apropriados e utilizando equa es gerais aplic veis de acordo com as condi es fixadas pelo projetista e tendo em conta as condi es mais desfavor veis Em circunst ncias normais o equipamento de ensaio deve estar situado no ponto mais baixo do tro o a ensaiar Se tal n o for poss vel a press o de ensaio deve ser a press o da rede calculada para o ponto mais baixo do tro o considerado subtraindo o valor da diferen a de cota 6 3 5 1 2
229. rigem desta express o e se tem vindo a dar bons resultados Na NP 838 de 1971 a imposi o da velocidade maxima era um valor fixo de 1 0 m s 43 An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Relativamente velocidade m nima o RGSPPDADAR fixa o valor de 0 30 m s para o caudal de ponta no ano de in cio de explora o do sistema e nas condutas onde n o seja poss vel verificar este limite devem prever se dispositivos adequados para descarga peri dica Deveria ser definido o que s o considerados dispositivos adequados para descarga peri dica e ainda qual o caudal ou di metro da descarga A press o m nima de servi o na rede p blica e ao n vel do arruamento fixada no Artigo 21 H 100 40n 4 2 Onde H a press o m nima kPa en o n mero de pisos acima do solo incluindo o piso t rreo Quando questionadas quanto ao valor da press o m nima a maioria das EG est de acordo em manter o valor atual pois como valor m nimo totalmente aceit vel Descer o valor m nimo n o se p s em causa pois para al m de gerar mais reclama es por parte dos utilizadores existe ainda a quest o dos equipamentos que geralmente necessitam de uma press o razo vel para funcionarem em boas condi es Aumentar o valor da press o m nima embora pudesse vir a gerar menos reclama es por parte dos clientes geraria alguns problemas
230. rior a 379 litros exceto casos onde se justifique usar valores inferiores Este valor inclui somente a infiltra o normal Em caso de condi es s o desfavor veis deve se considerar um refor o adicional Geralmente o di metro m nimo para coletores de guas n o tratadas 200 mm S o permitidos di metros inferiores a 200 mm se reunido um conjunto de condi es especificas A velocidade m nima de escoamento igual a 0 61 m s Onde se atinjam velocidades superiores a 4 6 m s devem se proteger os coletores contra o deslocamento por eros o e choque A inclina o m nima dos coletores depende do di metro e da velocidade de escoamento e calculada atrav s da f rmula de Manning com n 0 013 Para o di metro m nimo 200 mm e velocidade m nima 0 61 m s a inclina o m nima dos coletores 0 40 A inclina o m xima dos coletores de 20 Qualquer coletor com inclina o superior m xima estipulada deve ser devidamente ancorado 5 2 3 ESPANHA 5 2 3 1 Enquadramento legal Em Espanha os crit rios de dimensionamento das redes de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais s o definidos em fun o das normas europeias UNE EN 805 Abastecimiento de agua especificaciones para redes exteriores a los edif cios y sus componentes e UNE 752 Sistemas de desag es y de alcantarillado exteriores a edif cios respetivamente No entanto alguns munic pios adotam simultaneamente outras normas mai
231. rodu o de normas cada vez mais exigentes de qualidade de gua para o consumo humano e de descarga de guas residuais seja pela evolu o tecnol gica que se observa nos materiais de constru o e nos sistemas de tratamento Cunha 2007 Devido depend ncia da presta o de servi os de abastecimento de gua e de saneamento das sociedades essencial que o seu dimensionamento seja baseado em aspetos t cnicos atuais com a garantia do bom funcionamento Neste sentido estabelece se a import ncia do RGSPPDADAR e ainda a considera o da evolu o do seu conte do de extrema import ncia que o Regulamento se adapte s novas realidades e evolu o tecnol gica que se tem observado nos ltimos anos Teve lugar no dia 7 de maio de 2013 no Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC um Encontro T cnico sobre o Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e Drenagem de guas Residuais Aplica o e Evolu o organizado pela Comiss o Especializada de Servi os de gua CESA da Associa o Portuguesa dos Recursos H dricos APRH pela Entidade Reguladora dos Servi os de guas e Res duos ERSAR e pela Associa o Portuguesa de Engenharia Sanit ria e Ambiental APESB Este Encontro T cnico destinou se a discutir a oportunidade e necessidade de revis o do Regulamento face larga experi ncia da sua implementa o e s atuais exig ncias de explora o dos sistemas tendo
232. rural zona urbana e zona mista pois o limite entre elas tem de ser o mais claro poss vel para poder fazer parte de um decreto de lei e n o originar interpreta es erradas N o f cil estabelecer um limite para uma zona urbana e rural sem recorrer a um n mero de habitantes voltando por isso origem do problema encontrado em que as capita es n o devem ser em fun o do n mero de habitantes Segundo o Guia de avalia o da qualidade dos servi os de guas e res duos prestados aos utilizadores elaborado pelo Instituto Regulador de guas e Res duos IRAR em 2009 a rea de interven o da entidade gestora classifica se quanto tipologia da rea urbana dos respetivos concelhos A tipologia composta por tr s n veis Areas Predominantemente Urbanas APU Areas Mediamente Urbanas AMU Areas Predominantemente Rurais APR Encontra se no Anexo D a classifica o quanto tipologia das reas de interven o retirada do Guia de avalia o da qualidade dos servi os de guas e res duos prestados aos utilizadores de 2009 Para a elabora o desta proposta foram considerados v rios fatores referidos ao longo deste cap tulo tais como Valores dos consumos dom sticos comerciais industriais e p blicos fixados pelo RGSPPDADAR Conclus es retiradas do estudo da AQUAPOR nomeadamente os valores das capita es dom sticas em zona mista e urbana e ainda o valor da capita o tot
233. rvi os das guas associados ao designado ciclo urbano da gua e numa refer ncia ao ciclo hidrol gico s o o conjunto de infraestruturas e a presta o do servi o de fornecimento de gua para uso humano desde a sua origem at a sua rejei o no meio ambiente Gon alves 2013 Os servi os de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais s o uma refer ncia civilizacional no mundo e em particular nas sociedades modernas O acesso gua para consumo e uso humano bem como a rejei o de guas residuais s o fontes de bem estar das popula es de desenvolvimento econ mico das sociedades de defesa do meio ambiente e acima de tudo uma garantia da sa de p blica N o poss vel falar de um verdadeiro desenvolvimento do pa s sem ter em conta a necessidade de dispor dos servi os de abastecimento p blico de gua s popula es e de drenagem das guas residuais de forma generalizada em todo o territ rio e com uma aceit vel qualidade de servi o RASARP 2012 O setor das guas divide se em dois servi os distintos o abastecimento de gua para consumo humano e o saneamento de guas residuais urbanas O abastecimento p blico de gua compreende a capta o O tratamento a adu o o armazenamento e a distribui o da gua O saneamento de guas residuais urbanas compreende a recolha o transporte e o tratamento das guas residuais de origem urbana e a sua descarga no meio h drico O abastecimento de
234. s devidamente ajustado sua situa o e ter por base os dados de medi o domicili ria para c lculos de balan o h drico devendo ainda dar o apoio necess rio em temos legais obrigando os projetistas a usarem o valor recomendado pela pr pria entidade 4 2 2 3 Artigo 21 2 Dimensionamento hidr ulico O Artigo 21 inserido no cap tulo Ill Rede de distribui o imp e as condi es de dimensionamento hidr ulico para redes de distribui o nomeadamente a velocidade m xima de escoamento para o caudal de ponta no horizonte de projeto a velocidade m nima de escoamento para o caudal de ponta no ano de in cio de explora o do sistema a press o m xima est tica ou de servi o a varia o m xima de press es e a press o m nima de servi o Para que um sistema de abastecimento e distribui o de gua resulte na pr tica com xito fundamental que a conce o e dimensionamento se baseiem em m todos cred veis e respeitem os m nimos exigidos pelo RGSPPDADAR No dimensionamento hidr ulico deve se ainda ter em conta a minimiza o dos custos que deve ser conseguida atrav s de uma combina o criteriosa de di metros A velocidade de escoamento para o caudal de ponta no horizonte de projeto imposta pela express o seguinte V 0 127 D4 4 1 Onde V a velocidade limite m s e D o di metro interno da tubagem mm Valera a pena fazer uma reflexdo sobre este calculo e questionarmo nos sobre a o
235. s o de arrastamento mais importante do que a velocidade m nima Em rela o ao declive m nimo deveria subir para um valor de f cil execu o por exemplo 1 O declive m ximo deve ser definido de acordo com o material e tendo em aten o restri es construtivas De um modo geral os declives do terreno s o o limite razo vel para o coletor Artigo 137 Profundidade Em sistemas separativos parece mais razo vel impor um afastamento entre o coletor de AR e o coletor AP do que o aumento da profundidade do coletor de AR consequ ncia da implanta o a 1m de profundidade do coletor de AP Artigo 151 2 Inser o na rede de drenagem p blica N o tem opini o formada sobre este Artigo Reclama es por parte dos clientes N o se aplica Universidade de vora Outros Artigos que cont m disposi es que deviam ser objeto de revis o C lculo do fator de ponta instant neo Vala tipo Di metro m nimo em coletores de AR e AP Temas que devem integrar o novo Regulamento Aglomerados com elevadas varia es de consumo ao longo do ano Planos de manuten o Solu es de reabilita o Esta es de tratamento de guas Esta es de tratamento de guas residuais Reutiliza o de guas residuais dom sticas Reutiliza o de guas pluviais Telemetria M todos construtivos Perfura o horizontal relining etc Golpe de ar ete Desenhos tipos fossas s pticas caixa de contadores etc Hig
236. s conservativas e pr prias das entidades gestoras Apresenta se como exemplo a entidade gestora de Sevilha que adota para al m das normas europeias as suas pr prias normas Em todos os munic pios onde a Empresa Municipal de Abastecimento y Saneameniento de Aguas de Sevilla S A EMASESA respons vel pela gest o e opera o dos sistemas de abastecimento e saneamento os crit rios de dimensionamento s o estabelecidos de acordo com as normas PD 005 02 Instrucciones T cnicas para Redes de Abastecimiento e PD 005 12 Instrucciones T cnicas para Redes de Saneamiento 5 2 3 2 Par metros de dimensionamento 5 2 3 2 1 Aducdo A norma PD 005 02 define que redes de transporte adu o s o compostas por tubagens que levam a gua desde as esta es de tratamento at aos reservat rios ou esta es elevat rias que por sua vez alimentam a rede de distribui o Geralmente trata se de tubagens de grandes di metros e n o permitido o uso de gua atrav s da mesma para abastecer hidrantes bocas de rega e combate a inc ndio Embora esta norma fa a a diferen a entre redes de adu o e redes de distribui o n o se verifica diferen as nos par metros de dimensionamento de ambas 69 An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Devem se usar para adutoras bet o armado com cilindro de a o ferro d ctil ou a o Os consumos de
237. s de ponta indicados pelo documento consoante a situa o o maior dos dois Di metro Adutoras devem ter um di metro m nimo de 8 polegadas 203 2 mm a menos que outro di metro seja necess rio para o combate a inc ndio ou outros crit rios Quando a adutora n o serve mais de 20 unidades habitacionais e apenas um hidrante pode ser usado um di metro m nimo de 6 polegadas 152 4 mm Hidrantes O espa amento entre hidrantes deve ter em conta o caudal necess rio para o combate a inc ndio Cada hidrante deve servir uma rea m dia m nima de 11148 m A dist ncia entre habita o e hidrante n o deve exceder 122 m quando medida ao longo do arruamento Dimens o tipo e a instala o dos hidrantes deve ser feita conforme as especifica es incorporadas no New Jersey Residential Site Improvement Standards Water Supply e adotadas de AWWA Standard for Dry Barrel Fire Hydrants ANSI AWWA C502 Os hidrantes devem estar de frente para o arruamento Todos os bicos de sa da devem ter pelo menos 12 polegadas 304 79 mm acima do pavimento adjacente Tipos de mangueira nas sa das 2 O dimensionamento da rede de distribui o com combate a inc ndio deve estar de acordo com a ISO standard Fire Suppression Rating Schedule ou com AWWA M31 Manual of Water Supply Practices Distribution System Requirements for Fire Protection 102 Andlise complementar devem ser compat veis com o equipamento municipal exist
238. s valores do Quadro 4 4 Quadro 4 4 Capita o dom stica em zona urbana litros hab dia adaptado de AQUAPOR 2009 Ano 2005 2006 2007 2008 Capita o Dom stica litros hab dia 139 135 139 137 Comparando os valores da capita o dom stica m dia 137 hab dia dos munic pios com popula o superior a 50000 habitantes com o valor da capita o fixada pelo Regulamento 175 hab dia verifica se que este ltimo valor superior tirando a mesma conclus o anteriormente feita pela compara o dos valores das capita es das EG No estudo elaborado pela AQUAPOR analisaram se tamb m as capita es europeias fornecidas pelo EUREAU European Federation of National Associations of Water Services EUROSTAT e pelo Instituto Nacional da gua INAG Os dados disponibilizados pela EUREAU e EUROSTAT est o significativamente influenciados pelos consumos urbanos das regi es de Lisboa Porto e Algarve refletindo capita es de caracter sticas mais urbanas do que aquelas que s o objeto do estudo da AQUAPOR O INAG apresenta capita es m dias para o continente na ordem dos 137 a 154 hab dia tamb m influenciadas pelas regi es urbanas apresentadas no Quadro 4 5 Quadro 4 5 Capita es Europeias fornecidas pelo EUREAU EUROSTAT e pelo INAG adaptado de AQUAPOR 2009 Ano 2005 2006 2007 2008 Obs Capita o Domestica AQUAPOR 115 107 108 109 Capita o litros hab dia mista Capita o Domest
239. sas do que a atual Esta an lise poder ser alargada a outras vertentes igualmente importantes num processo de revis o de um Decreto Regulamentar como a compatibiliza o com outros documentos legislativos e normativos existentes em Portugal Deve se analisar igualmente as tend ncias internacionais de forma mais aprofundada de modo a verificar se existem m todos e crit rios diferentes dos adotados em Portugal que possam eventualmente ser aplicados ao nosso pa s Esta an lise n o contemplou uma avalia o s redes prediais de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais pelo que pode ser alargada a essa vertente 107 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais 108 Bibliografia BIBLIOGRAFIA AdP guas de Portugal 2002 DT AdP 02 01 02 Documenta o T cnica Interna Sistemas Multimunicipais Alegre H 2007 Edi o comemorativa dos 30 anos da APRH In L V Cunha Reflexos da gua pp 138 139 APRH Alegre H Coelho S T Almeida M d amp Vieira P 2005 Controlo de perdas de gua em sistemas publicos de adu o e distribui o S rie Guias T cnicos IRAR Alegre H Coelho S T Loureiro D amp Pra a P 2006 Modela o e an lise de sistemas de abastecimento de gua S rie Guias T cnicos IRAR Alegre H Machado P Craveiro J amp Coelho S T 1992
240. sempre dispon vel para ajudar Por ltimo a todos aqueles que embora n o referidos contribu ram de alguma forma para o desenvolvimento deste trabalho An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais vi Indice Geral indice Geral Resumo Cucamucinaiorenenciceecsoniccasanclicea E E doguscteussscseecdeusacesdescesetee i Pao Ed ge o ROS SRS RR AR NARRA ADS AR RETA ARE ceceusudwessvedd cecnxvecensivesscovendeees iii Agradecimentos ane pad a ees v CAP TULO 1 INTRODU O 1 1 Enquadramento do tema proposto ssssssssssssessssssssessssssssssssessesesssssssseessssssssssss 1 1 2 Objetivo da disserta o lt 5 i s icicscececechsnchshsncnshchsesececesecececesecececccececccecececccececesecncsss 2 1 3 Estrutura e Organiza o en a a a A N NO NEA 3 CAP TULO 2 O SETOR DAS GUAS 2 1 Descri o geral do setor ssssssssssssssssesssssssssessesssssessssesessesessssssessessesesesessssssssse 5 2 1 1 Servi o de abastecimento p blico de gua cccccceecceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeees 8 2 1 2 Servi o de drenagem p blica de guas residuais cccccccceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeees 8 2 2 Enquadramento hist rico siccicsssiassivestessessteasiestecaciesseeasssecevesisasesesteasedesseasesesbieass 11 2 3 Enquadramento legal ssssssssssssssisadisisisadisdsisa dios sissdso dido dias sd oa sda asd as di ad d
241. sfavor veis como valores extremos m ximos e m nimos ou sobre as caracter sticas instant neas dos volumes de gua em causa 4 2 2 1 1 Capita o Total O Artigo 12 Capita es do Cap tulo Il Elementos de base para dimensionamento estipula que a elabora o de estudos de sistemas de distribui o de gua deve basear se no conhecimento dos consumos de gua quando existam e sejam representativos os quais podem ser obtidos a partir dos registos dos servi os de explora o dos sistemas existentes e quando n o se disponha de informa o correcta dos consumos os valores da capita o s o estimados atendendo dimens o e caracter sticas do aglomerado ao n vel de vida da popula o e seus h bitos higi nicos e s condi es clim ticas locais A globalidade da gua consumida por uma comunidade Capita o total composta por varias parcelas as quais em fun o do fim a que se destinam podem classificar se Alfeu amp Sousa 2011 Consumos dom sticos Consumos industriais e comerciais Consumos p blicos Combate a inc ndio 30 Inqu rito de avalia o Do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Fugas e perdas A AQUAPOR uma das principais operadoras no mercado da gest o de concess es municipais e presta es de servi os de abastecimento de gua e de saneamento de guas residuais
242. sionada para consumos normais nomeadamente em pequenos aglomerados deve providenciar se para que haja reservas de gua em locais adequados que assegurem aqueles caudais conjuntamente com os caudais dispon veis na rede de distribui o existente De acordo com o Artigo 22 em situa es de inc ndio n o exig vel qualquer limita o de velocidades nas condutas e admitem se alturas piezom tricas inferiores a 100 kPa Os Artigos 23 2 e 35 2 fixam os di metros m nimos para rede de distribui o e para os ramais de liga o respetivamente Caso o servi o de combate a inc ndios tenha de ser assegurado pela mesma rede p blica os di metros nominais m nimos das condutas s o em fun o do risco da zona e devem ser 80 mm grau 1 90 mm grau 2 100 mm grau 3 125 mm grau 4 2 150 mM a definir caso a caso grau 5 Nos ramais de liga o quando se tenha de assegurar simultaneamente o servi o de combate a inc ndios sem reservat rio de regulariza o o di metro n o deve ser inferior a 45 mm A localiza o dos hidrantes fixada pelo Artigo 55 e deve atender s seguintes regras As bocas de inc ndio tendem a ser substitu das por marcos de gua e onde estes n o se instalem o afastamento daquelas deve ser de 25 m no caso de constru es em banda cont nua Os marcos de gua devem localizar se junto do lancil dos passeios que marginam as vias p blicas sempre que poss vel nos cruzamentos e bifurc
243. sistemas de muito pequena dimens o e muitas vezes prec rios e devido ao grande n mero de entidades gestoras sem escala para assegurar n veis adequados de qualidade de servi o e economias na explora o O setor dos servi os de guas e res duos em Portugal passou nos ltimos 20 anos por uma fase de infraestrutura o intensiva capacitando as entidades gestoras para a presta o de servi os de elevada qualidade s popula es e s atividades econ micas RASARP 2012 Relativamente aos n veis de servi o pretendidos pelas entidades gestoras estas estabeleceram planos de investimentos que beneficiando de apoios fundamentais por parte dos fundos comunit rios se basearam numa estrat gia clara permitindo em larga escala salvo algumas exce es atingir os objetivos estabelecidos Estes objetivos estrat gicos est o estabelecidos no Planeamento Estrat gico de Abastecimento de gua e Saneamento de guas Residuais Il PEAASAR II e dividem se em tr s grandes reas Universalidade continuidade e qualidade do servi o Sustentabilidade do setor Prote o dos valores de sa de p blica e ambientais An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Estes objetivos relacionam se com os indicadores de qualidade do servi o definidos pela ERSAR e cuja aplica o ocorreu pela primeira vez a todas as entidades gestoras em Portugal em
244. so das canaliza oes enterradas a sua sujei ao seria feita por meio de aterro 88 Andlise complementar Em condutas cujo diametro fosse superior a 200 mm e pressoes de sevico superiores a 5 kg cm deveria verificar se antes da realiza ao do ensaio se as pe as especiais tais como curvas e juntas cegas deveriam ser travadas com maci os de ancoragem 6 3 4 PORTARIA N 11 338 REGULAMENTO GERAL DAS CANALIZA ES DE ESGOTOS A Portaria N 11 338 de 8 de Maio de 1946 estabelecia que todas as condutas antes de entrarem em servi o deveriam ser sujeitas a provas que assegurassem a perfei o do trabalho de assentamento No presente ensaio dever se ia considerar em separado redes p blicas de drenagem de guas residuais e redes prediais de drenagem de guas residuais Os ensaios das redes p blicas de drenagem de guas residuais consistiam no enchimento da conduta de gua ou de fumo a uma determinada press o que n o deveria exceder 1 a 2 mc a e verificar a estanquidade de todas as juntas e dos pr prios tubos procedendo se s repara es e substitui es necess rias Deveriam ser realizados primeiro com as juntas a descoberto e repetidos posteriormente com as valas aterradas Os po os ou c maras de visita deveriam tamb m ser ensaiados da mesma forma 6 3 5 EN 805 2000 WATER SUPPLY REQUIREMENTS FOR SYSTEMS AND COMPONENTS OUTSIDE BUILDINGS 6 3 5 1 Ensaios de press o em condutas de abastecimento de agua
245. so de interven o o volume a esvaziar n o ultrapasse 500 m As velocidades m nima e m xima de escoamento devem ser 0 3 e 2 0 m s respetivamente O di metro m nimo para redes de distribui o 80 mm mas no entanto quando se deve prever o combate a inc ndio de 150 mm A dist ncia m xima entre hidrantes n o deve ultrapassar os 200 m 5 2 3 2 3 Drenagem A circula o da gua dentro dos coletores deve realizar se por gravidade evitando ao m ximo a necessidade de recorrer a sistemas elevat rios Como crit rio geral o tra ado das redes de drenagem tanto em planta como al ado dever evitar perdas pontuais de energia por isso 70 Legisla o internacional deve se ter em especial aten o em uni es de coletores mudan as de inclina o e outras situa es que podem alterar o tipo de escoamento A profundidade de assentamento m nima dos coletores medida a partir da geratriz superior da conduta at ao pavimento e tem o valor de 1 00 m Para valores inferiores devem se tomar as devidas medidas de prote o e apresentar a devida justifica o A velocidade m nima deve ser 0 6 m s enquanto que a velocidade m xima varia em fun o do material do coletor sendo 3 0 m s em coletores de bet o armado e ferro fundido d ctil e 6 0 m s para coletores em gr s e PVC U As inclina es m nima e m xima dos coletores s o condicionadas pelas velocidades m nima e m xima Os di metros m nimo e m
246. ss o de ensaio m nimo de 10 bar Manter durante 30 minutos bombeando de forma cont nua ou frequentemente Durante este tempo inspecionar as condutas para detetar eventuais fugas Esperar sem bombear um per odo de 60 minutos durante o qual as condutas poder o expandir se de forma viscoel stica Medir a press o restante no final do per odo No caso do ensaio preliminar ser bem sucedido deve se prosseguir com o procedimento de ensaio Se a press o reduzir para mais de 10 da press o de ensaio interromper de imediato o ensaio preliminar e despressurizar a conduta at press o atmosf rica Examinar e rever as condi es de ensaio e g influ ncia da temperatura fugas N o retomar o ensaio sem que tenha decorrido um per odo de relaxamento de pelo menos 60 minutos E 2 Ensaio de queda de press o Os resultados do ensaio principal n o podem ser tidos em conta sem que o volume de ar no tro o a ensaiar seja suficientemente baixo Se existir ar nos tro os ensaiados da tubagem conduzir a resultados errados que podem indicar a presen a de uma fuga ou incoer ncia na tubagem A presen a do ar ira reduzir a exatid o da redu o de press o As etapas seguintes s o por isso tamb m de grande import ncia e indispens veis Procedimento Reduzir rapidamente a press o absoluta restante medida no final da fase preliminar extraindo gua do sistema para produzir uma queda compreendida entre os 10 e 15 da
247. ssegurar a internaliza o dos custos decorrentes das atividades suscet veis de causar um impacte negativo no estado de qualidade e quantidade das guas e tamb m a necessidade de assegurar a recupera o dos custos das presta es p blicas que proporcionem vantagens aos utilizadores ou garantam a qualidade e a quantidade das guas utilizadas neles se incluindo os custos de escassez O Decreto Lei n 90 2009 de 9 de abril procura concretizar um dos modelos de gest o preconizados no Plano Estrat gico de Abastecimento de gua e Saneamento de guas Residuais para o per odo de 2007 2013 PEAASAR Il a designado por integra o das baixas estabelecendo o regime das parcerias entre o Estado e as autarquias locais para a explora o e gest o de sistemas municipais O PEAASAR II aprovado pelo Despacho n 2339 2007 de 28 de dezembro definiu os objetivos para o per odo de 2007 2013 propondo medidas de otimiza o de gest o nas vertentes em alta e em baixa e de otimiza o do desempenho ambiental do setor Pretende ainda clarificar o papel da iniciativa privada criando espa os de afirma o e consolida o para setor empresarial sustent vel concorrencial e ajustado realidade portuguesa Em 2007 a publica o do Decreto Lei n 306 2007 de 27 de agosto veio estabelecer o novo regime da qualidade da gua destinada ao consumo humano procedendo revis o do Decreto Lei n 243 2001 que transpunha para o ord
248. ssoras CAP TULO VII Verifica o ensaios e desinfec o Artigo 110 Verifica o Artigo 111 Ensaio de estanquidade Artigo 112 Desinfec o dos sistemas Artigo 113 Prova de funcionamento hidr ulico T TULO IV Sistemas de drenagem p blica de guas residuais CAP TULO Regras gerais Artigo 114 mbito dos sistemas Artigo 115 Constitui o dos sistemas Artigo 116 Tipos de sistemas Artigo 117 Lan amentos interditos CAPITULO II Concep o dos sistemas ANEXOS Artigo 118 2 Concep o geral Artigo 119 Novos sistemas Artigo 120 Remodela o de sistemas existentes CAP TULO III Elementos de base para dimensionamento Artigo 121 Cadastro do sistema existente Artigo 122 2 Evolu o populacional capita es caudais comerciais e industriais Artigo 123 2 Factor de aflu ncia rede Artigo 124 Caudal m dio anual Artigo 125 2 Factor de ponta instant neo Artigo 126 2 Caudais de infiltra o Artigo 127 Caudais industriais Artigo 128 Precipita o Artigo 129 Coeficiente de escoamento Artigo 130 Per odo de retorno CAP TULO IV Rede de colectores SEC O Colectores Artigo 131 Finalidade Artigo 132 Caudais de c lculo Artigo 133 Dimensionamento hidr ulico sanit rio Artigo 134 Di metro m nimo Artigo 135 Sequ ncia de sec es Artigo 136 Implanta o Artigo 137 2 Profundidade
249. stemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais A10 Respostas ao Inqu rito de avalia o do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais ieena iiie e EE E aAA A14 Tipologia da rea de interven o retirado de Guia de avalia o da qualidade dos servi os de guas e res duos prestados aos utilizadores Ensaio de press o para tubagens com comportamento viscoel stico adaptado de EN 805 2000 Water supply Requirements for systems and components outside Buildings ssssssosssssesssssooessssesssesooessssessee A38 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Indice de Figuras Indice de Figuras Figura 2 1 Cadeia de valor do setor de servi os de guas adaptado do RASARP 2012 6 Figura 2 2 Grandes n meros do servi o de abastecimento de gua em Portugal Continental retirado do RASARP 2012 1 sererevereleresennrenererananntarsnanelainnennnatnacnanadninnntanenanatavanctad 9 Figura 2 3 Grandes n meros do servi o de saneamento de guas residuais em Portugal Continental retirado do RASARP 2012 ccccccceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeees 10 Figura 3 1 Metodologia para a elabora o da an lise ao RGSPPDADAR cccccccceceeeeeeeeeeeeeeees 19 Figura
250. stos pela ERSAR Este ponto ser inclu do no Inqu rito de avalia o com o objetivo de compreender se o valor estipulado pelo Regulamento est adequado ou se merece ser alvo de revis o Artigo 18 Volumes de gua para combate a inc ndios N o se pode calcular o volume de gua a armazenar para complementar o combate a inc ndios uma vez que est definido apenas o caudal total necess rio logo onde se l Volumes de gua para combate a inc ndios deve ler se caudal de gua para combate a inc ndios Artigo 19 Factores de ponta Os fatores de ponta obtidos a partir do gr fico do Anexo VII embora semelhantes n o coincidem com os valores dados pela f rmula Uma vez que o uso da f rmula mais corrente que o uso do gr fico n o parece haver interesse em inclui lo no novo Regulamento Artigo 20 Caudais de c lculo Na express o caudais di rios m dios anuais a palavra di rios n o faz sentido A designa o correta seria somente caudais m dios anuais Artigo 21 Dimensionamento hidr ulico Sendo um dos artigos mais importantes no dimensionamento da rede p blica de distribui o de gua por abranger v rios aspetos fundamentais como velocidades m nimas e m ximas e press es m nimas e m ximas deve por si s ser alvo de revis o j Este Artigo n o alvo de cr ticas espec ficas como os anteriores no entanto devido sua import ncia necess rio incluir
251. t 5 min In loge 6 3 6 3 2 Ensaio com agua m todo W Press o de ensaio A press o de ensaio a press o equivalente ou resultante do enchimento da sec o da tubagem a ensaiar at ao n vel do terreno com uma press o m xima de 50 kPa e uma press o m nima de 10 kPa medida na parte superior do tubo Poder o ser especificadas press es de ensaio mais altas para tubagens projetadas para funcionar com press es permanentes ou tempor rias Neste caso deve se consultar a EN 805 Per odo de condicionamento Depois das tubagens cheias e de aplicada a respetiva press o de ensaio pode ser necess rio um tempo de espera de estabiliza o Nota Geralmente 1h suficiente Pode ser necess rio um per odo maior por exemplo para condi es clim ticas secas Per odo de ensaio O tempo de ensaio deve ser de 30 1 min 98 Andlise complementar Requisitos A press o dever ser mantida dentro de 1 kPa aproximadamente da press o de ensaio definida anteriormente repondo com gua as eventuais perdas A quantidade total de gua adicionada durante o ensaio para conseguir realizar o descrito no par grafo anterior dever ser medida e registada com a carga hidr ulica press o de ensaio requerida O ensaio satisfat rio se a quantidade de gua adicionada n o for maior que 0 15 l m durante 30 min para tubagens 0 201 m durante 30 min para tubagens incluindo ramais 0 401 m durante 30
252. ta com ar pode se utilizar um tempo de ensaio igual metade do tempo utilizado para uma tubagem de di metro equivalente Uma press o inicial superior em 10 press o de ensaio requerida P dever ser inicialmente introduzida durante 5 min A press o dever ser ajustada ao m todo de ensaio de acordo com o Quadro 6 3 Se a queda de press o medida depois do tempo de ensaio for menor que Ap dado no Quadro 6 3 ent o o ensaio aceite O equipamento utilizado para a medi o da queda de press o dever permitir uma medida com uma precis o de 10 no incremento da press o A precis o da medida de tempo dever ser de 5 s Quadro 6 3 Press o de ensaio indicador de press o e tempo para ensaios com ar adaptado de NP EN 1610 2008 Tempo de Ensaio min Material nas ae DN DN DN DN DN DN DN 100 200 300 400 600 800 1000 Tubagens de LA 10 2 5 5 5 7 10 14 19 24 bet o e outros LB 50 10 4 4 6 7 11 15 19 materiais LC 100 15 3 3 4 5 8 11 14 molhados LD 200 15 1 5 1 5 2 2 5 4 5 7 Valores de Kp 0 058 0 058 0 04 0 03 0 02 0 015 0 012 press es relativas press o atmosf rica t 1 Kp In Po Po Ap Para tubagens de bet o secas Kp 16 DN com um m ximo de 0 058 Para tubagens de bet o molhadas e outros materiais Kp 12 DN com um maximo de 0 058 Sendo t o tempo de ensaio em minutos arredondado ao meio minuto mais pr ximo quando t lt 5 min E ao minuto mais pr ximo quando t g
253. temas de abastecimento e drenagem de guas residuais completado com manuais de boas pr ticas 58 Inqu rito de avalia o Do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Na forma o do novo Regulamento preciso ter em conta a situa o econ mica que o pa s est a atravessar tamb m importante que se tenha em conta que a realidade de Portugal n o s Lisboa e as grandes cidades e que existem muitas localidades com caracter sticas muito diferentes dos grandes centros urbanos Deve se poder fazer revis es peri dicas e n o de 20 em 20 anos Deve fazer uma abordagem integrada no ciclo urbano da gua apontando para melhores solu es que respondam aos desafios designadamente os relacionados com a reabilita o de redes 4 3 S NTESE DA AN LISE DE RESULTADOS Para al m das conclus es feitas ao longo deste cap tulo ainda de salientar a conclus o global da an lise de resultados do Inqu rito de avalia o Existe a necessidade inequ voca de se proceder revis o do RGSPPDADAR A t tulo de resumo e de conclus o apresenta se na Figura 4 8 as principais causas que justificam a necessidade de revis o nomeadamente os pontos fortes e fracos do RGSPPDADAR apontados pelas EG as consequ ncias negativas do seu atual conte do e as principais influ ncias positivas que devem de certa forma servir de apoio na revis o do mesmo Pontos fra
254. temas prediais Higieniza o dos sistemas p blicos e prediais No que diz respeito ao uso eficiente da gua um tema de elevada import ncia e que para estar integrado no RGSPPDADAR talvez o mbito do deste tivesse de mudar pois se atualmente de dimensionamento n o f cil inserir um tema como um uso eficiente da gua Regulamento T cnico vs Carater Normativo Continuar Regulamento T cnico traz muitos benef cios nomeadamente no que diz respeito a imposi es de velocidade e inclina es e especifica es desse g nero Era necess rio fazer um balan o muito bem estruturado com vantagens e desvantagens de cada para se poder concluir qual o mais vantajoso O que se espera do novo RGSPPDADAR Deve ser uma vers o minimalista conter disposi es de dimensionamento e redimensionamento completado com manuais de boa pr tica A16 ANEXOS AdP Aguas de Portugal SA AVALIA O GLOBAL DO REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS P BLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUI O DE AGUA E DE DRENAGEM DE AGUAS RESIDUAIS Revis o e atualiza o do RGSPPDADAR Sim Organiza o e aspeto Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Condutas adutoras graviticas e elevat rias Muito Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Reservat rios Bom Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Esta es elevat rias Muito Insuficiente Informa o e
255. tempo m nimo de contacto deve ser especificado pelo fabricante tendo em conta o di metro comprimento e as condi es de instala o da tubagem a ser desinfetada Devem ser tomadas precau es para garantir que a gua n o pot vel com desinfetante adicional n o entra no sistema de abastecimento de gua l Procedimento de descarga A conduta ser inicialmente lavada com gua simples antes da desinfe o O fabricante deve especificar a velocidade o tempo m nimo de contato e se usada ou n o a inje o de ar II Procedimento est tico Iniciar a desinfe o permitindo que a solu o desinfetante se mantenha em contato com se o total da tubagem O fabricante deve especificar a concentra o da solu o desinfetante e o tempo m nimo de contato com a tubagem 95 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais III Procedimento din mico Continuar a desinfe o fazendo passar pela se o da tubagem a solu o desinfetante O fabricante deve especificar o volume a concentra o e a velocidade da solu o desinfetante 6 3 5 2 4 Amostras para testes Ser o realizados os seguintes testes para aprova o da opera o de lavagem e desinfe o Medi o da quantidade de cloro residual logo que termine o tempo de contacto feita localmente por meio de indicador colorim trico Dois testes bacteriol gicos desfasados
256. tes a fim de evitar a acumula o de sedimentos facilitar o escoamento do ar que possa encontrar se no interior das condutas e facilitar o esvaziamento Tro os ascendentes 0 3 Tro os descendentes 0 5 O RGSPPDADAR n o apresenta inclina es m nimas para condutas adutoras 6 2 3 9 rg os acess rios e de manobra 6 2 3 9 1 V lvulas de seccionamento As condutas adutoras devem ser divididas em tro os isolados por forma a evitar esvaziamentos e enchimentos de grandes extens es de conduta Deve se por isso prever obrigatoriamente v lvulas de seccionamento no in cio e no fim da conduta e com uma dist ncia m xima que de acordo com a NP 837 dever ser de 2 a 4 km No entanto no Artigo 40 al nea d do RGSPPDADAR referente a tro os de rede distribui o sem servi o de percurso indicado um afastamento m ximo entre v lvulas de 1 km 6 2 3 9 2 Ventosas e v lvulas de descarga A presen a de ar nas condutas adutoras altamente prejudicial uma vez que provoca perturba es no escoamento e pode dar origem a fen menos de cavita o A fim de evitar este processo devem ser instaladas ventosas nos pontos onde vulgarmente se acumula o ar Nos pontos altos da conduta A montante ou jusante das v lvulas de seccionamento consoante estas estejam instaladas em tro os ascendentes ou descendentes Nos pontos suscet veis de acumula es inconvenientes de ar nomeadamente redu es de di
257. tigo 250 C mara de ramal de liga o Artigo 251 2 V lvulas de reten o Artigo 252 2 Natureza dos materiais CAP TULO V Acess rios Artigo 253 2 Sif es Artigo 254 Dimensionamento dos sif es Artigo 255 Implanta o dos sif es Artigo 256 Natureza dos materiais dos sif es Artigo 257 2 Ralos Artigo 258 2 Dimensionamento dos ralos Artigo 259 Implanta o dos ralos Artigo 260 Natureza dos materiais dos ralos Artigo 261 C maras de inspec o CAPITULO VI Instala es complementares Artigo 262 2 Instala es elevat rias Artigo 263 C maras retentoras Artigo 264 2 Dimensionamento das c maras retentoras Artigo 265 Implanta o das c maras Artigo 266 Aspectos construtivos das c maras CAP TULO VII Aparelhos sanit rios Artigo 267 2 Dispositivos de descarga CAP TULO VIII Ensaios Artigo 268 Obrigatoriedade e finalidade Artigo 269 Ensaios de estanquidade Artigo 270 Ensaios de efici ncia T TULO VI Estabelecimento e explora o de sistemas p blicos CAP TULO Estudos e projectos Artigo 271 Formas de elabora o Artigo 272 Elementos de base Artigo 273 Altera es Artigo 274 Exemplar do projecto na obra Artigo 275 2 T cnico respons vel Artigo 276 2 Deveres do t cnico respons vel Artigo 277 2 Direitos do t cnico respons vel CAP TULO II Execu o de obras SEC O Condi es ger
258. to a constru o e a explora o dos sistemas bem como as respetivas normas de higiene e seguran a Antes da publica o do RGSPPDADAR as entidades gestoras e os projetistas viam se obrigados a decidir entre respeitar as disposi es dos antigos regulamentos e nalguns casos francamente desatualizados ou aceitar a responsabilidade de adotar crit rios mais recentes tecnicamente sustent veis mas em desconformidade com as disposi es legais A publica o do RGSPPDADAR veio deste modo dar resposta escassez de crit rios de dimensionamento num per odo de grande necessidade Ap s a publica o do RGSPPDADAR ficou expressamente revogada toda a legisla o anterior em contr rio nomeadamente os anteriores Regulamentos Gerais das Canaliza es de gua e de Esgotos publicados nas Portarias n 10 367 de 14 de abril de 1943 e n 11 338 de 8 de maio de 1946 respetivamente O RGSPPDADAR constitu do por 311 artigos divididos por 7 t tulos e por 23 anexos sendo os t tulos e os respetivos artigos os seguintes TITULO Disposi es gerais Artigos 1a 4 TITULO II Sistemas de distribui o p blica de gua Artigos 5 a 81 TITULO III Sistemas de distribui o predial de gua Artigos 82 a 113 TITULO IV Sistemas de drenagem p blica de guas residuais Artigos 114 a 197 TITULO V Sistemas de drenagem predial de guas residuais Artigos 198 a 270 TITULO VI Estabelecimento e explora o d
259. to diversa Destacam se no Quadro 2 1 os seguintes diplomas legais Gon alves 2013 Quadro 2 1 Principal legisla o do setor das guas em Portugal Lei n 46 77 Decreto Lei n 2372 93 Lei n 88 A 97 Lei n 35 2013 Delimita o de setores Decreto Lei n 379 93 Abertura ao capital privado e a separa o verticalizada do setor Decreto Lei n 103 2003 Decreto Lei 195 2009 Decreto Lei n 319 94 Decreto Lei n 222 2003 Decreto Lei n 162 96 Decreto Lei n 147 95 Decreto Lei n 147 95 Decreto Lei n 362 98 Decreto Lei n 151 2002 Regula o geral do setor Decreto Lei n 207 2006 Lei n 253 F 2006 Lei n 2 2007 Decreto Lei n 277 2009 Decreto Lei n 207 94 Decreto Regulamentar n 23 95 Bases das concess es Regulamenta o de conce o constru o e explora o Declara o de retifica o n 153 95 Decreto Lei n 194 2009 Regula o do setor empresarial local e a implementa o das empresas municipais Lei n 58 98 Lei n 53 F 2006 Obriga es de servi o p blico e defesa dos utilizadores dos servi os p blicos Lei n 12 2008 Lei n 58 2005 C a legisla t de tod ta duzid EU onsagra o na legisla o portuguesa de toda a regulamenta o produzida na Lei n 54 2005 Regime econ mico e financeiro dos recursos h dricos Decreto Lei n 97 2008 Parcerias entre o Estado e as autarquias locais para a explora o e gest o
260. torizado faturado A gua n o faturada inclui n o s as perdas reais e aparentes mas tamb m o consumo autorizado n o faturado 41 An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Na Figura 4 4 apresenta se a terminologia apresentada pela ERSAR com os componentes do balan o h drico gua entrada no sistema m3 ano Consumo autorizado 4 3 in shol Perdas de gua m ano Consumo autorizado Consumo autorizado n o Perdas aparentes ET Perdas reais m ano faturado m3 ano faturado m ano m3 ano Consumo faturado A Fugas e extravasamentos r Consumo n o E Re medido incluindo 7 Uso n o autorizado nos reservat rios de j faturado medido 3 z AE gua exportada m ano adu o e ou distribui ao m3 ano Imane m3 ano Consumo n o Erros de medi o Fugas nos ramais a faturado n o medido an e montante do ponto de m3 ano medi o m ano Consumo faturado n o medido m ano Notas O consumo de gua por clientes registados que a pagam indiretamente atrav s de impostos locais ou nacionais considerado como consumo autorizado faturado para efeitos do c lculo do balan o h drico O consumo autorizado faturado considerado como gua faturada A soma do Consumo autorizado n o faturado com perdas aparentes e perdas reais considerado como gua n o faturada perdas comercia
261. tratada importada ou exportada Volume anual de gua tratada transferido de ou para o sistema as transfer ncias podem ocorrer em qualquer ponto a jusante do tratamento Perdas de gua Volume de gua correspondente diferen a entre a gua entrada no sistema e o consumo autorizado As perdas de gua podem ser calculadas para todo o sistema ou para subsistemas como sejam a rede de gua n o tratada o sistema de adu o o sistema de distribui o ou zonas do sistema de distribui o Em cada caso as componentes do c lculo devem ser consideradas em conformidade com a situa o As perdas de gua dividem se em perdas reais e perdas aparentes Perdas reais Volume de gua correspondente as perdas f sicas at ao contador do cliente quando o sistema est pressurizado O volume anual de perdas atrav s de todos os tipos de fissuras roturas e extravasamentos depende da frequ ncia do caudal e da dura o m dia de cada fuga Perdas aparentes Esta parcela das perdas contabiliza todos os tipos de imprecis es associadas s medi es da gua produzida e da gua consumida e ainda o consumo n o autorizado por furto ou uso il cito Nota Os registos por defeito dos medidores de gua produzida bem como registos por excesso em contadores de clientes levam a uma subavalia o das perdas reais gua n o faturada Volume de gua correspondente diferen a entre os totais anuais da gua entrada no sistema e do consumo au
262. ua processados entidades gestoras em baixa gua captada 270 milh es de m ano 86 da amostra Consumo autorizado 616 milh es de m ano 89 da amostra gua faturada 607 milh es de m3 ano Capita o de gua consumida 145 litros habitante dia Rendimentos e gastos entidades gestoras em baixa Rendimentos totais 737 milh es de ano 53 da amostra Gastos totais 654 milh es de ano 53 da amostra Encargo m dio para o utilizador final 117 ano ou 0 98 m Infraestruturas entidades gestoras em baixa Capta es superficiais 183 99 da amostra Capta es subterr neas 4 995 99 da amostra Esta es de tratamento 132 99 da amostra Outras instala es de tratamento 3 105 98 da amostra Esta es elevat rias 1 890 Reservat rios 7 119 99 da amostra Condutas 91 327 km 91 da amostra Recursos humanos entidades gestoras em baixa Pessoal pr prio afeto ao servi o 8 220 97 da amostra Pessoal em outsourcing 735 91 da amostra Aspetos operacionais entidades gestoras em baixa gua n o faturada 30 70 do total de gua entrada Consumo de energia no bombeamento 247 337 129 kWh ano 53 da amostra Interface com o utilizador entidades gestoras em baixa 19 877 reclama es e sugest es 86 da amostra Sustentabilidade ambiental entidades gestoras em baixa Lamas do tratamento produzidas 987 t ano 8 da amostra Figura 2 2 Grandes n meros
263. uado suficiente para ficar acima da rede de saneamento e abaixo das redes de eletricidade Artigo 40 V lvulas de seccionamento V lvulas de seccionamento t m de haver em n mero elevado para permitir que a rede tenha flexibilidade de manobra sem interromper um n mero consider vel de habitantes 500 habitantes parece ser muitos utentes sem gua Combate a inc ndio Artigo 18 Volumes de gua para combate a inc ndios Artigo 23 e 35 Di metros m nimos Artigo 55 Localiza o dos hidrantes Entidade n o concorda com a abordagem geral de combate a incendio Para al m de redes sobredimensionadas as velocidades s o baixas e h pontos na rede que n o respeitam a quantidade de cloro residual Solu es Redes de inc ndio independentes Criar nas redes pontos de incendio que se respeitam os m nimos nos eixos principais da rede Omiss o n o explicita como se faz a verifica o de situa o de incendio Deve ser feita para situa o de consumo medio no ano de horizonte de projeto A25 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais SISTEMAS DE DRENAGEM P BLICA DE GUAS RESIDUAIS Artigo 133 Dimensionamento hidr ulico sanit rio N o se tem sensibilidade com os valores para as velocidades m xima e m nima parecem razo veis uma vez que n o existem implica es negativas S se usa 0 3
264. uas residuais Quando n o poss vel executar 0 80 m como profundidade m nima zonas hist ricas colis o com outras infraestruturas zonas pedonais onde n o permitida a circula o de qualquer ve culo por facilidade na abertura e tapamento da vala sem acesso a m quinas recorrem se a profundidades inferiores com recurso a prote o das tubagens de extrema import ncia o assentamento da conduta ser feito em condi es o que pode ser dif cil de verificar por parte da fiscaliza o mas n o deve ser um trabalho negligenciado 4 2 2 5 Artigo 40 V lvulas de seccionamento De acordo com o RGSPPDADAR as v lvulas de seccionamento devem ser instaladas de forma a facilitar a opera o do sistema e minimizar os inconvenientes de eventuais interrup es do abastecimento As v lvulas de seccionamento devem ser devidamente protegidas e facilmente manobr veis e localizar se nomeadamente a Nos ramais de liga o b Junto de elementos acess rios ou instala es complementares que possam ter de ser colocados fora de servi o c Ao longo da rede de distribui o por forma a permitir isolar reas com um m ximo de 500 habitantes d Ao longo de condutas da rede de distribui o mas sem servi o de percurso com espa amentos n o superiores a 1000 m e Nos cruzamentos principais em n mero de tr s f Nos entroncamentos principais em n mero de duas No Inqu rito de avalia o procurou se saber s
265. ulamenta o atrav s da Lei n 58 98 de 18 de agosto entretanto revogada pela Lei n 53 F 2006 de 29 de dezembro Entre 1996 e 2006 registou se um crescimento quase exponencial do n mero de empresas municipais e intermunicipais No espa o de 10 anos de 2 entidades a prestar os servi os de guas e res duos passaram a existir 32 Esta tend ncia de crescimento estabilizou nos anos seguintes registando se somente a cria o de uma nova entidade no ltimo ano Em 2011 operavam 37 empresas municipais e intermunicipais no setor 13 An lise Cr tica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Neste momento Portugal j possui infraestruturas de abastecimento p blico de gua e drenagem de guas residuais consolidadas cobrindo quase a totalidade do pa s No entanto a componente em alta encontra se em termos gerais mais desenvolvida e renovada do que a componente em baixa sendo esta ltima a que regista maiores necessidades de investimento Os problemas associados ao estado das redes em baixa refletem se principalmente no elevado n vel de perdas de gua com reflexos na gua faturada e desse modo na sustentabilidade econ mica dos sistemas 2 3 ENQUADRAMENTO LEGAL Os sistemas de abastecimento de gua e de saneamento de gua residuais e o setor das guas s o enquadrados do ponto de vista legislativo por v rios regimes legais e legisla o mui
266. ulamento Conclui se que a maioria das EG est de acordo em incluir novos temas no Regulamento e consequentemente alargar o mbito deste Por isso tamb m faria sentido rever a designa o de sistemas de distribui o de gua para sistemas de abastecimento de gua 4 2 8 REGULAMENTO T CNICO VS CAR TER NORMATIVO O RGSPPDADAR surgiu numa altura em que era necess rio um g nero de manual t cnico que servisse de apoio para a conce o constru o e explora o dos sistemas de abastecimento e saneamento Hoje em dia em que os tempos s o outros caracterizados por muitos avan os nesta rea tanto tecnol gicos como cient ficos e em que por outro lado h a considerar que a experi ncia adquirida ao longo de duas d cadas pelos utilizadores do RGSPPDADAR not vel por isso de extrema import ncia refletir que cen rio seria mais ben fico para Portugal Deve o novo Regulamento continuar a ser um Regulamento t cnico com poder legal ou dever assumir um car ter normativo Foi sugerido s EG que fizessem esta reflex o e expressassem a sua opini o sobre este dilema 57 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais Junto das EG conclui se que a maioria da opini o que deve continuar a ser um regulamento t cnico com poder de lei como se pode observar atrav s da Figura 4 7 ol o E Normativo Regulamentar E N
267. ulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais No entanto rapidamente se observa a partir dos resultados obtidos no Inqu rito de avalia o e que se traduzem pela Figura 4 3 que na realidade tantas s o as EG que usam os dados fornecidos pelo Regulamento como as que usam os dados de explora o dos sistemas Uma minoria utiliza outras fontes ainda necess rio perceber se os valores fixados pelo Regulamento fazem sentido hoje em dia e se est o ajustados nova realidade de Portugal A opini o de que o Regulamento deve fixar valores m nimos para os consumos dom sticos assim como consumos industriais p blicos comerciais etc consensual entre as EG no entanto sugerem a sua revis o nomeadamente a forma como est o dispostos ou seja em fun o do n mero de habitantes Algumas EG entendem que o consumo dom stico n o dependente do n mero de habitantes como est estipulado no RGSPPDADAR fazendo possivelmente mais sentido ser em fun o do tipo de zona rural ou urbana e consequentemente do tipo de uso dado gua Uma vez que a popula o em Portugal n o est distribu da regularmente pelo seu territ rio impossibilita uma uniformiza o das capita es Assim e de acordo com a experi ncia das EG verifica se que as capita es numa zona rural s o inferiores s capita es numa zona urbana o que se pode justificar pelos h bitos de c
268. ulamento T cnico vs Carater Normativo Deve continuar Regulamento T cnico para que todos os envolvidos sejam obrigados a respeitar as imposi es e cumprir as regras O que se espera do novo RGSPPDADAR Devia alargar o mbito e consequentemente rever a designa o de sistemas de distribui o para sistemas de abastecimento Deve ser mais abrangente e corrigir as omiss es atuais A26 ANEXOS CMS Camara Municipal do Sabugal AVALIA O GLOBAL DO REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS P BLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUI O DE AGUA E DE DRENAGEM DE AGUAS RESIDUAIS Organiza o e aspeto Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Condutas adutoras grav ticas e elevat rias Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Reservat rios Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Esta es elevat rias Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de distribui o de gua Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de drenagem de guas pee Suficiente residuais Informa o e conte do de explora o e manuten o de redes p blicas de distribui o de gua e y oaae am ds Insuficiente drenagem de guas residuais incluindo elementos acess rios e instala es complementares Conte do de gest o sustent vel e uso eficiente da
269. ulamento fala em di metro nominal Os artigos de di metros e materiais t m de ser revistos e ajustarem se aos dias de hoje na medida em que os di metros devem ser os interiores para dar resposta aos tipos de tubagens existentes hoje em dia Temas que devem integrar o novo Regulamento Sistemas de adu o Esta es de tratamento de guas Esta es de tratamento de guas residuais Reutiliza o de guas residuais dom sticas Reutiliza o de guas pluviais Telemetria M todos construtivos Perfura o horizontal relining etc Golpe de ar ete Desenhos tipos fossas s pticas caixa de contadores etc Higieniza o dos sistemas p blicos e prediais Uso eficiente da gua Regulamento T cnico vs Carater Normativo Deve continuar a ser Regulamento t cnico porque importante cumprir com estas imposi es e se for de caracter normativo s cumpre quem quiser importante ser com for a de lei para quem constr i e para quem explora caso contr rio imposs vel impor regras O que se espera do novo RGSPPDADAR Na forma o do novo regulamento preciso ter em conta a situa o econ mica que o pa s est a passar Deve ser claro e ajustado s novas realidades A18 ANEXOS EAMB Esposende Ambiente EM AVALIA O GLOBAL DO REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS P BLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUI O DE AGUA E DE DRENAGEM DE AGUAS RESIDUAIS Revis o e atualiza o do RGSPPDADAR Sim Or
270. ulico O valor da press o m nima 140 kPa deve ser mantido Em rela o ao n mero m ximo de pisos a partir do qual n o necess rio garantir a press o m nima consideram se que tal crit rio depende da press o na rede por isso n o faz sentido impor um n mero m ximo de pisos Artigo 25 Profundidade Valor para a profundidade m nima de assentamento para redes de abastecimento adequado Para condutas adutoras n o est fixado no Regulamento quanto deve ser a profundidade de assentamento contudo deve ser no m nimo 1 metro Artigo 40 V lvulas de seccionamento Numa cidade seccionar 500 habitantes adequado mas em meio rural provavelmente um n mero elevado Depende da zona e fica um pouco ao bom senso e experi ncia de cada um Novamente n o fixa nenhum valor para condutas adutoras geralmente devem localizar se v lvulas de seccionamento de 3 a 5 km Combate a inc ndio Artigo 18 2 Volumes de gua para combate a inc ndios Artigos 23 2 e 35 2 Di metros m nimos Artigo 55 2 Localiza o dos hidrantes A entidade n o concorda com a abordagem geral de combate a inc ndio As redes est o sobredimensionadas devido aos di metros m nimos de combate a inc ndio no entanto n o poss vel solucionar o problema pois a rede de abastecimento a mesma que a de combate a incendio Para os di metros deixarem de ser em fun o do grau de risco de inc ndio tinha de se verificar press o zero n
271. uma tabela com as capita es descriminadas ou seja consumos comerciais consumos industriais consumos de regas escolas hospitais hot is etc Artigo 17 Fugas e perdas Considera se que no regulamento interno de cada entidade deveria estar o valor m nimo para as fugas e perdas devidamente ajustado sua situa o e deveria ainda dar o apoio necess rio em temos legais e obrigar os projetistas a usarem o valor recomendado pela pr pria entidade Artigo 21 Dimensionamento hidr ulico Relativamente ao valor da press o m nima fixado no Artigo 21 140 kPa um valor razo vel no entanto talvez 150 kPa gerasse menos reclama es O n mero de pisos a partir do qual necess rio um sistema de eleva o privativo depende de v rios fatores por isso n o faz sentido impor um n mero m ximo de pisos Artigo 25 Profundidade Valor para a profundidade m nima de assentamento adequado Artigo 40 2 V lvulas de seccionamento Concordam com as disposi es do Artigo 40 2 Combate a inc ndio Artigo 18 Volumes de gua para combate a inc ndios Artigo 23 e 35 Di metros m nimos Artigo 55 Localiza o dos hidrantes A entidade n o est de acordo com a abordagem geral de combate a inc ndio As redes est o sobredimensionadas devido aos di metros m nimos de combate a inc ndio A localiza o dos hidrantes deveria ser revista a dist ncia m nima entre eles muito c
272. umpridos e uma parte normativa onde se deve anunciar as boas praticas A30 ANEXOS UALG Universidade do Algarve AVALIA O GLOBAL DO REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS P BLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUI O DE AGUA E DE DRENAGEM DE AGUAS RESIDUAIS Revis o e atualiza o do RGSPPDADAR Sim Organiza o easpeto Bom Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Condutas adutoras grav ticas e elevat rias Insuficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Reservat rios Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Esta es elevat rias Suficiente Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de distribui o de gua Muito Bom Informa o e conte do de conce o e dimensionamento de Redes p blicas de drenagem de guas i i Muito Bom residuais Informa o e conte do de explora o e manuten o de redes p blicas de distribui o de gua e E Ra ated o E Suficiente drenagem de guas residuais incluindo elementos acess rios e instala es complementares Conte do de gest o sustent vel e uso eficiente da gua Insuficiente SISTEMAS DE DISTRIBUI O P BLICA DE GUA Artigos 12 2 e 13 2 Capita es e Consumos dom sticos Os valores do Regulamento s o ligeiramente superiores em quase todos os casos A efici ncia dos equipamentos hoje em dia leva a uma diminui o das capita es assim co
273. urta Outra solu o poderia passar por combinar com os bombeiros os locais mais estrat gicos para a localiza o dos hidrantes Uma vez que existem outros regulamentos que abordam o combate ao inc ndio s o da opini o que o novo Regulamento das guas deveria remeter para esses mesmos regulamentos os Artigos relacionados com o combate de incendio A29 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais SISTEMAS DE DRENAGEM P BLICA DE GUAS RESIDUAIS Artigo 133 Dimensionamento hidr ulico sanit rio N o t m obje es s velocidades m ximas e m nimas fundamental garantir a autolimpeza atrav s do poder de transporte 0 3 um declive muito dif cil de executar mas h zonas em que necess rio usar o declive mais baixo poss vel Mais importante que a inclina o m nima a capacidade de poder de transporte Concordam com a inclina o m xima dos coletores 15 Artigo 137 Profundidade 1 metro uma boa solu o para a profundidade de assentamento dos coletores no entanto devia ter conta uma an lise de compress o do material do coletor perante as a es de trafego Artigo 151 2 Inser o na rede de drenagem p blica Entidade n o concorda com a imposi o Para coletores com di metros inferiores a 500 mm s se devem fazer liga es diretas por forquilha N o sendo poss vel devem ser feitas
274. ustas provocadas pelo conte do do Decreto Regulamentar Que outros artigos do Decreto Regulamentar considera que cont m disposi es que deviam ser objeto de revis o Da seguinte lista de temas selecione os que considera que devem integrar o novo regulamento Esta es de tratamento de guas M todos construtivos Perfura o horizontal relining etc Esta es de tratamento de guas residuais Golpe de ar ete Reutiliza o de guas residuais dom sticas Desenhos tipos fossas s pticas caixa de contadores etc Reutiliza o de guas pluviais Higieniza o dos sistemas p blicos e prediais Telemetria Uso eficiente da gua Outros O Decreto Regulamentar surgiu numa altura em que era necess rio um g nero de manual t cnico que servisse de apoio para a conce o constru o e explora o dos sistemas de abastecimento e drenagem Considera que o novo regulamento deve continuar a ser um regulamento t cnico ou dever assumir um caracter normativo O que espera do novo Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais Obrigada pela colabora o A13 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de guas Residuais ANEXO C Respostas ao Inqu rito de avalia o do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos
275. utas e descargas nos pontos baixos O di metro das descargas n o deve geralmente exceder 200 mm 5 2 4 2 2 Distribui o Os sistemas devem ser projetados para um per odo de vida til m nimo de 50 anos Alguns componentes tais como bombas e alguns equipamentos de medi o podem e devem ser substitu dos antes 72 Legisla o internacional A procura de gua depende em grande medida das circunst ncias locais Sempre que poss vel recomend vel fazer leituras dos consumos Na aus ncia de medi es de caudal detalhadas a quantidade de gua necess ria para abastecer o aglomerado populacional sem considerar as necessidades industriais espec ficas obtida multiplicando a capita o m dia considerada pela popula o abastecida semelhan a de Portugal Na aus ncia de melhores informa es considera se Capitacdo dom stica entre 150 e 250 hab dia podendo ocorrer em algumas regi es um consumo de 450 I hab dia Deve se prever os consumos associados ao sector industrial limpeza das ruas hospitais e outros consumos singulares A gua para combate a inc ndio deve ser garantida pela rede de abastecimento de gua podendo acontecer que as autoridades respons veis tenham de procurar outras fontes de gua Este tema est fora do dom nio da presente norma podendo se encontrar em legisla o nacional ou local Em boa pr tica de engenharia devem se evitar velocidades excessivamente baixas ou altas
276. v lvulas redutoras de press o servem para assegurar que a press o a jusante das mesmas n o ultrapassa um valor previamente estabelecido As c maras de perda de carga s o pequenos reservat rios interm dios em que parte da energia hidr ulica do escoamento dissipada entrada como perda de carga localizada S o normalmente usadas em condutas adutoras grav ticas com inclina es elevadas O Artigo 43 V lvulas redutoras de press o estabelece que as v lvulas redutoras de press o devem ser instaladas em c maras de manobra que garantam protec o adequada e f cil acessibilidade dispondo a montante de filtro para reten o de areias e a jusante de man metro ou dispositivo que permita f cil adapta o do mesmo para controlo das press es As v lvulas redutoras de press o tamb m devem ser dotadas de v lvulas de seccionamento a montante e a jusante e de by pass com seccionamento eventualmente amov vel cuja efici ncia deve ser permanentemente assegurada dispensando se este no caso de v lvulas redutoras instaladas em paralelo Em termos de redutores de press o parece que o RGSPPDADAR est completo mas no entanto deve se considerar no novo Regulamento a inser o destes artigos no cap tulo de sistemas 84 Andlise complementar adutores e para al m disso inserir uma refer ncia dos mesmos no cap tulo de redes de distribui o 6 2 3 9 4 V lvulas reguladoras No caso de escoamento grav tico
277. v tico para o caudal de ponta no in cio da explora o v gt 0 3 m s 2 5 Inclina es m nimas As inclina es m nimas a fim de evitar a acumula o de sedimentos facilitar o escoamento do ar que possa encontrar se no interior das condutas e facilitar o esvaziamento devem ser de Tro os ascendentes 0 3 Tro os descendentes 0 5 2 6 Profundidade m nima A profundidade m nima de assentamento das condutas adutoras deve ser 1 00 m medida entre a geratriz exterior superior da conduta e o n vel do pavimento 2 7 An lise de varia o de press o As varia es de press o de regimes transit rios devido a aberturas e fechos de v lvulas e de arranques ou paragens de grupos de bombagem devem ser contempladas no dimensionamento hidr ulico dos sistemas de adu o 86 3 Tra ado O tra ado das condutas deve ter em conta crit rios de otimiza o econ mica considerando intercess es com as popula es com obst culos naturais e outras infraestruturas bem como as incid ncias ambientais decorrentes da respetiva constru o e explora o Devem localizar se de prefer ncia ao longo de vias de comunica o e nas respetivas bermas 4 Acess rios de manobra 4 1 V lvulas de seccionamento Devem prever se v lvulas de seccionamento no in cio e no fim da conduta e com uma dist ncia m xima entre elas de 2 a 4 km 4 2 Ventosas Devem ser instaladas ventosas nos pontos onde vulgarm
278. vi o AA12a Adequa o dos recursos humanos n 106 m3 ano e AA12b Adequa o dos recursos humanos n 1000 ramais C digo IWA C digo ERSAR anterior Fiabilidade n a Dimens o Tipologia pi AU so TIO smo 1000 2 ooo a zsono c0000 at Concelhos no fe o Oo S Q Oo A37 An lise Critica do Regulamento Geral dos Sistemas P blicos e Prediais de Distribui o de gua e de Drenagem de Aguas Residuais ANEXO E Ensaio de press o para tubagens com comportamento viscoel stico adaptado de EN 805 2000 Water supply Requirements for systems and components outside Buildings A38 ANEXOS E 1 Ensaio preliminar Este ensaio condicionante de todo o ensaio ou seja sem que esta fase n o poss vel a realiza o do ensaio principal O objetivo deste ensaio criar condi es iniciais para as varia es de volume dependentes da press o do tempo e da temperatura Deve ser rigorosamente executado para evitar resultados com erros no ensaio principal Procedimento Depois de lavada e purgada a conduta despressurizar at press o atmosf rica e permitir um per odo de relaxamento de pelo menos 60 minutos para eliminar toda a tens o da press o Evitar a todo o custo entradas de ar Depois de passado este per odo de relaxamento aumentar a press o de forma regular e r pida em menos de 10 minutos at 1 25 vezes a pre
279. xa Servi os de saneamento 19 entidades gestoras em alta e 265 entidades gestoras em baixa Foi nesse mbito identificado um conjunto de 27 entidades a quem foi endere ado o referido Inqu rito de avalia o tendo sido obtidas 10 respostas 3 das quais institui es de ensino superior Apesar do reduzido n mero entidades dispon veis para colaborar considera se que as respostas traduzem o sentimento geral das entidades envolvidas uma vez que no decorrer do processo do preenchimento do respetivo Inqu rito de avalia o foram ouvidas e consideradas muitas opini es de t cnicos que trabalham diretamente com o RGSPPDADAR validando deste modo as conclus es elaboradas neste cap tulo Esta an lise foi ainda complementada com informa o proveniente de estudos guias e artigos t cnicos relacionados com os temas abordados no referido Inqu rito A estrutura do Inqu rito de avalia o ao RGSPPDADAR foi baseada na an lise feita no cap tulo 3 que permitiu elaborar perguntas direcionadas aos problemas de maior relev ncia encontrados O Inqu rito de avalia o est dividido em quatros partes distintas Uma primeira parte dedicada a uma avalia o global do RGSPPDADAR a fim de se recolher dados estat sticos representantes das opini es das EG em rela o ao conte do e informa o dos v rios temas que o Regulamento engloba N o se pretende nesta primeira parte fazer uma an lise profunda dos temas mas sim uma avalia

Análise Crítica do Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e

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