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CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO - Santos Moreira Advogados Associados

1. A banaliza o do cargo de diretor especialmente no setor banc rio foi tamanha que o Banco Central do Brasil mediante a Circular n 3 136 de 11 07 2002 restringiu seu uso apenas aos diretores eleitos ou nomeados na forma do estatuto social das sociedades Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Entre os extremos diretor rg o da sociedade e mero empregado graduado existe uma larga faixa na qual aparecem figuras mistas causando dificuldades para seu adequado enquadramento legal Os doutrinadores cl ssicos do direito do trabalho dividiram se entre tr s ou quatro posi es 3 A jurisprud ncia por sua vez consolidou se no Enunciado n 269 do TST E a partir do Enunciado n 269 do TST que se classificar a seguir os diretores das sociedades an nimas sob a tica da exist ncia ou n o de rela o de emprego N 269 DIRETOR ELEITO C MPUTO DO PER ODO COMO TEMPO DE SERVI O O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso n o se computando o tempo de servi o desse per odo salvo se permanecer a subordina o jur dica inerente rela o de emprego Res 2 1988 DJ 01 03 1988 Nota Ver Resolu o TST n 121 de 28 10 2008 DJU 19 11 2003 que manteve o Enunciado n 269 Rpg O empregado graduado da sociedade an nima ao qual o empregador confere o cargo de diretor mas que n o eleito na forma do estatuto social n
2. Art 149 A prescri o do direito de reclamar a concess o das f rias ou o pagamento da respectiva remunera o contada do t rmino do prazo mencionado no art 134 ou se for o caso da cessa o do contrato de trabalho Ou seja a peculiaridade no que tange ao c mputo do prazo prescricional das f rias refere se ao fato de que neste caso a actio nata ou o nascimento do direito de a o se d no momento em que findo o per odo concessivo aludido no art 134 da CLT Adquirido pelo empregado o direito ao gozo de f rias anuais remuneradas tem o empregador ao seu alvedrio a possibilidade de escolher a melhor poca para se conceder este descanso anual remunerado ao obreiro observado o limite de um ano ap s a aquisi o do mesmo Findo o per odo concessivo n o sendo garantido ao trabalhador o gozo de suas f rias da que se inicia a flu ncia do prazo prescricional quinquenal na vig ncia do contrato observado o bi nio ap s a cessa o da aven a Um exemplo pr tico pode elucidar o tema Adquirido pelo trabalhador o direito ao gozo de f rias remuneradas a partir de 12 01 2005 teria o empregador o prazo de um ano para conced las at 31 12 2005 findo o qual passaria a haver efetiva les o aos direitos do empregado actio nata come ando a correr da o prazo prescricional quinquenal Mantido o elo empregat cio em 1 01 2011 o direito do trabalhador ao pagamento e gozo das f rias adquiridas deixaria
3. Ao contr rio o operador jur dico deve buscar a regra mais favor vel enfocando globalmente o conjunto de regras componentes do sistema discriminando no m ximo os preceitos em fun o da mat ria de modo a n o perder ao longo desse processo o car ter sistem tico da ordem jur dica e os sentidos l gico e teleol gico b sicos que sempre devem informar o fen meno do direito teoria do conglobamento tamb m importante princ pio do Direito Individual do Trabalho o da imperatividade das normas trabalhistas De fato n o vigora como regra no ramo juslaboral o crit rio da autonomia da vontade do qual deriva a preval ncia de regras dispositivas no mbito do Direito Obrigacional Civil No segmento juslaborativo prevalece a restri o autonomia da vontade aceita como instrumento assecurat rio eficaz de certas fundamentais garantias ao empregado instituidas por ser ele hipossuficiente na rela o contratual firmada As regras justrabalhistas s o desse modo essencialmente imperativas n o podendo de maneira geral ter sua reg ncia contratual afastada pela simples manifesta o de vontade das partes Nesse quadro raros s o os exemplos de regras dispositivas no texto da CLT prevalecendo uma quase unanimidade de preceitos imperativos no corpo daquele diploma legal Ressalte se n o haver d vida de que regras imperativas existem tamb m claro nos demais ramos do direito Em diversos deles s o elas inclusive domin
4. o dada ao par grafo pela Lei n 11 280 de 16 02 2006 DOU 17 02 2006 com efeitos a partir de 90 noventa dias ap s a data de sua publica o Esta nova reda o prestigia mais a seguran a e a celeridade processual Mesmo em caso de revelia o ju z ir decretar a prescri o Os tribunais trabalhistas em sua maioria t m entendido ser poss vel a dedu o da prescri o tanto na primeira inst ncia na fase cognitiva como na segunda inst ncia em grau de recurso ordin rio inclusive adesivo face o car ter devolutivo deste recurso A nova orienta o e contr ria Sumula N 153 PRESCRI O N o se conhece de prescri o n o arg ida na inst ncia ordin ria Ex prejulgado n 27 RA 102 1982 DJ 11 10 1982 e DJ 15 10 1982 N o tem por m sido admitida a alega o de prescri o por ocasi o da apresenta o de memorial em raz es finais quando da sustenta o oral ou mesmo no momento das contra raz es de recurso ordin rio sob pena de se ferir o princ pio do contradit rio corol rio maior do direito processual brasileiro Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 A teor do que disp e o art 189 do novo C digo Civil brasileiro violado que seja o direito nasce para seu titular a pretens o que se extingue pela prescri o nos prazos a que alude o referido diploma legal Portanto a pretens o do titular de um direito violado deve ser exercida dentro de um determ
5. 57 155 de 1965 e levantar o a conta vinculada do FGTS sem multa art 20 IV da Lei n 8 036 90 Chegando a termo o contrato de experi ncia ser o devidas as f rias art 147 da CLT e a gratifica o natalina proporcionais art 7 do Decreto n 57 155 de 1965 o obreiro ainda receber o saldo da conta vinculada do FGTS tamb m sem multa art 20 IX da Lei n 8 036 90 e art 35 do seu regulamento Na hip tese de resolu o do contrato de experi ncia por justa causa art 483 da CLT o empregado perder f rias e gratifica o natalina proporcionais Ter direito ao FGTS mas s ir sac lo nas hip teses previstas nos incisos Ill a VIII do art 35 do Decreto n 99 684 de 1990 EXIG NCIA DE EXPERI NCIA PARA A CONTRATA O A Lei n 11 644 de 10 de mar o de 2008 acrescentou CLT o art 442 A Sua ementa disp e que a norma trata de impedir a exig ncia de comprova o de experi ncia pr via por tempo superior a seis meses Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 A norma foi publicada no Di rio Oficial da Uni o em 11 de mar o de 2008 quando entrou em vigor O artigo tem a seguinte reda o Para fins de contrata o o empregador n o exigir do candidato a emprego comprova o de experi ncia pr via por tempo superior a 6 seis meses no mesmo tipo de atividade O dispositivo n o trata de contrato de experi ncia mas da contrata o do trabalhador
6. Diante disso a limita o da responsabilidade do s cio ao exato montante investido na sociedade indispens vel no cen rio capitalista para perpetuar a pr pria produ o de riquezas Nas sociedades limitadas a regra a da responsabilidade dos s cios limitada pelo total do capital subscrito e n o integralizado Entre os s cios h solidariedade pela integraliza o do capital social isto na limitada os s cios s o respons veis pelo valor total do capital que foi subscrito e n o integralizado Dessa forma os s cios possuem a obriga o de prover a sociedade com o capital que eles mesmos consideraram necess rio para a realiza o de seu objeto social Significa dizer que em caso de subscri o de capital superior ao quantum integralizado os credores podem reclamar a diferen a diretamente dos s cios Responsabilidade ilimitada em rela o aos credores n o negociais A princ pio importante dizer que as normas que tratam desta quest o s o insatisfat rias vez que prev em a responsabilidade ilimitada apenas para o credor tribut rio e para o Instituto Nacional da Seguridade Social INSS Contudo seria mais coerente e til aplica o do Direito como forma de equil brio social se esta exce o fosse acrescida tamb m aos credores trabalhistas aos consumidores e demais credores n o negociais Isso porque somente h previs o legal para o credor tribut rio e para o INSS de forma que ape
7. FACULDADE ARNALDO DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO 1 2012 PROFESSOR ADRIANO JANNUZZI MOREIRA Guia de Estudo EMENTA Conceito e defini o de Direito do Trabalho Caracter sticas denomina o e conte do da disciplina Hist ria do Direito do Trabalho Princ pios e fontes Destaque a Constitui o Federal como fonte formal consagradora de Direitos Sociais Princ pios A CLT e suas principais divis es direito do trabalho direito sindical direito judicial do trabalho Da fraude a lei no Direito do Trabalho Trabalhador e Empregado Diferencia o Rela o de Emprego e rela o de trabalho Sujeitos da Rela o de Emprego e de Trabalho Caracteriza o Legal do Empregado e Empregador Tipos de Trabalhador aut nomos avulsos eventuais e tempor rios intelectuais altos empregados dom sticos rurais aprendiz m e social etc Empregador grupo de empresas sucess o e altera o da empresa desconsidera o da personalidade jur dica terceiriza o fal ncia concordata e liquida o Contrato individual de trabalho CIT conceito elementos requisitos natureza aspectos gerais e especiais Diferen as entre o CIT com empreitada representa o comercial mandato sociedade e parceria Formas de contrata o contrato tempor rio princ pios que norteiam as altera es jornada classifica o quanto dura o per odo do dia e profiss o eral e especial intervalos prorroga es trabalho extraordin r
8. Inserida em 27 09 2002 Il Durante as horas de sobreaviso o empregado n o se encontra em condi es de risco raz o pela qual incab vel a integra o do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas ex OJ n 174 Inserida em 08 11 2000 Adicional noturno Hor rio noturno do trabalhador urbano incluindo se o vigia noturno cf Enunciado n 65 do C TST o compreendido entre 22 00 horas de um dia at s 05 00 horas do dia seguinte CLT art 72 2 do trabalhador rural na lavoura o realizado das 21 00 horas de um dia s 05 00 horas do dia seguinte e do trabalhador rural na pecu ria aquele desenvolvido das 22 00 horas de um dia s 04 00 horas do dia seguinte Lei n 5 889 de 08 06 1973 art 7 caput Do portu rio o hor rio noturno o efetivado entre 19 00 horas de um dia e 07 00 horas do dia subsequente inexistindo para tal categoria redu o da hora noturna que de sessenta minutos consoante Lei n 4 860 1965 art 4 OJ SDI 1 n 60 do C TST TST N 65 VIGIA O direito hora reduzida de 52 minutos e 30 segundos aplica se ao vigia noturno RA 5 1976 DJ 26 02 1976 Nota Ver Resolu o TST n 121 de 28 10 2003 DJU 19 11 2003 que manteve o Enunciado n 65 TST OJ 60 Portu rios Hora Noturna Horas Extras LEI n 4 860 1965 ARTS 4 e 7 5 Inserida em 28 11 95 nova reda o em decorr ncia da incorpora o da Orienta o jurisprudencial n
9. o S mula N 205 GRUPO ECON MICO EXECU O SOLIDARIEDADE CANCELADA O respons vel solid rio integrante do grupo econ mico que n o participou da rela o processual como reclamado e que portanto n o consta no t tulo executivo judicial como devedor n o pode ser sujeito passivo na execu o Res 11 1985 DJ 11 07 1985 193039617 GRUPO ECON MICO RESPONSABILIDADE SOLID RIA PARTICIPA O DAS EMPRESAS DO GRUPO NA FASE COGNITIVA DO PROCESSO INCLUS O NO P LO PASSIVO DA A O EM FASE DE LIQUIDA O DE SENTEN A Entendo ser in cua a participa o de todas as empresas do grupo econ mico na fase cognitiva do processo eis que a nica que poderia responder aos termos da a o no que tange rela o trabalhista seria a pr pria empregadora uma vez que as demais empresas do grupo nada teriam a acrescentar com rela o ao liame empregat cio Por outro lado h que se ressaltar que a solidariedade de que trata o par grafo 2 do artigo 2 da CLT n o de ordem processual mas Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 econ mica motivo pelo qual as demais empresas do grupo s ser o trazidas ao processo se o patrim nio da empregadora n o for suficiente para garantia da execu o No caso vertente o processado se encontra em fase de liquida o de senten a ressaltando se que sequer h decis o homologat ria de c lculos motivo pelo qual tem se que por ora
10. o dos segmentos coletivos Brasil Lei Trabalhista Central Constru da na d cada de 30 CLT Contem normas de Direito Individual do Trabalho Direito Coletivo do Trabalho Direito Administrativo do Trabalho e Direito Processual do Trabalho Leis esparsas Lei 8036 90 FGTS Lei 8630 93 Trabalho Portu rio Lei 3207 57 Lei dos Empregados Vendedores Comissionistas Medidas Provis rias Em virtude da id ia de democratiza o da Carta de 88 n o parece compat vel o car ter reelevante e urgente EC 32 de 11 9 2001 CF 88 Art 62 Em caso de relev ncia e urg ncia o Presidente da Rep blica poder adotar medidas provis rias com for a de lei devendo submet las de imediato ao Congresso Nacional 1 E vedada a edi o de medidas provis rias sobre mat ria Em rela o ao Direito do Trabalho o mesmo n o esta no grupo no qual vedado o poder legiferante presidencial 9 Tratados e Conven es Interncionais Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Tratados S o documentos obrigacionais normativos e program ticos firmados entre dois ou mais Estados ou entes internacionais Conven es S o esp cies de tratados Sao documentos obrigacionais normativos e program ticos aprovados por entidade internacional a que aderem voluntariamente seus menbros ONU OIT Nominam de conven o os tratados multilaterais adotados por suas assembl ias e conferencias O Direito Internacional tamb
11. o familiar comunit ria ou pol tica do ofendido e seu n vel de escolaridade 4 quanto pessoa do ofensor sua posi o socioecon mica a ocorr ncia ou n o de pr ticas reiteradas de ofensas da mesma natureza e gravidade a intensidade do dolo ou culpa do praticante do ato 5 a exist ncia ou n o de retrata o espont nea do ofensor e a extens o da repara o alcan ada Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Jos Affonso Dallegrave Neto frisa o car ter reparat rio sancionat rio da indeniza o por danos extrapatrimoniais mormente no caso de ass dio moral j que intrinsecamente ligado dignidade do homem Diante da an lise da doutrina e jurisprud ncia conclui se que para a repara o pecuni ria devem ser utilizados todos os crit rios colocados disposi o do ju zo a fim de se estabelecer uma quantia que proporcione um ressarcimento integral do dano bem como sancione o ato ensejador de tal les o para que haja uma efetiva repress o ao ass dio moral Com o decorrer do tempo a responsabilidade civil subjetiva foi considerada insuficiente na medida em que imputava v tima a prova da culpa muitas vezes de dif cil realiza o desenvolvendo se portanto a teoria da responsabilidade civil objetiva que prescinde de culpa Hoje conforme Sergio Cavalieri Filho se o C digo Civil de 1916 era subjetivista o C digo atual prestigia a responsabilidade civil objetiva O
12. 198 199 O princ pio da prote o est consubstanciado na norma e na condi o mais favor vel cujo fundamento se subsume a ess ncia do Direito do Trabalho O fundamento da norma mais favor vel a exist ncia de duas ou mais normas cuja prefer ncia na aplica o objeto de pol mica Esse princ pio autoriza a aplica o da norma mais favor vel independentemente de sua hierarquia O Direito do Trabalho busca um sistema de prote o m nima nunca m xima que preserve a dignidade da pessoa humana trabalhadora nesta perspectiva estas garantias tentam compensar a diferen a s cio econ mica explora o existente no seio das rela es capitalistas de trabalho J em outra perspectiva estas garantias m nimas preservam a diferen a econ mica explora o existente no seio da sociedade capitalista embora procure fazer com que a mesma n o aumente Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 O presente princ pio disp e que o operador do Direito do Trabalho deve optar pela regra mais favor vel ao obreiro em tr s situa es ou dimens es distintas no instante de elabora o da regra princ pio orientador da a o legislativa ou no contexto de confronto entre regras concorrentes princ pio orientador do processo de hierarquiza o de normas trabalhistas ou por fim no contexto de interpreta o das regras jur dicas princ pio orientador do processo de revela o do sentido da regra traba
13. at vinte horas IV doze dias para a dura o do trabalho semanal superior a dez horas at quinze horas Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 V dez dias para a dura o do trabalho semanal superior a cinco horas at dez horas VI oito dias para a dura o do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas 07 FALTAS F RIAS METADE Par grafo nico O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do per odo aquisitivo ter o seu per odo de f rias reduzido metade NR Artigo acrescentado pela Medida Provis ria n 2 164 41 de 24 08 2001 DOU 27 08 2001 em vigor conforme o art 2 da EC n 32 2001 PERIODO CONCESSIVO DE F RIAS CLT 134 12 meses subsequentes data que o empregado tiver adquirido o direito Casos especiais as f rias ser o concedidas em dois per odos um dos quais n o poder ser inferior a 10 dias OIT 132 Ratificada Brasil 1999 Art 8 Inc II Uma das fra es dever corresponder a duas semanas initerruptas salvo acordo em contr rio CLT Art 134 As f rias ser o concedidas por ato do empregador em um s per odo nos 12 doze meses subsequentes data em que o empregado tiver adquirido o direito 1 Somente em casos excepcionais ser o as f rias concedidas em dois per odos um dos quais n o poder ser inferior a 10 dez dias corridos Par grafo acrescentado pelo Dec
14. como objetivo prevenir os acidentes e os danos sa de que forem consequ ncia do trabalho tenham rela o com a atividade de trabalho ou se apresentarem durante o trabalho reduzindo ao m nimo na medida que for razo vel e poss vel as causas dos riscos inerentes ao meio ambiente de trabalho Brasil 1992 Essas normas s o de ordem p blica e portanto marcadas pela indisponibilidade pois protegem a sa de a seguran a o bem estar f sico e ps quico mental do trabalhador e por consequ ncia a sua pr pria vida n o podendo as partes do contrato formal diretamente ou por meio de representantes sindicais ajustarem condi es diferentes no sentido de diminu rem o n vel de prote o nelas contido sob pena de nulidade do ajuste Neste sentido aduz Gabriel Saad que essas garantias decorrem da supremacia e primazia do direito vida sobre qualquer obriga o contratual assim concluindo O direito vida e integridade psicof sica se sobrep em ao direito de defesa ou ao direito de propriedade de que titular o empres rio porque n o resta d vida de que a vida do trabalhador prevalece sobre qualquer interesse material ou econ mico da empresa 6 Interessante ressaltar que nos termos do art 13 desta Conven o permitida a paralisa o do trabalho inseguro o que demonstra a relev ncia e a preocupa o internacional com a sa de e seguran a do trabalhador A OIT no sentido de enfrentar a crise mundial dese
15. da alcunha de rural aquele trabalhador que embora trabalhasse no campo prestava servi o de natureza diversa da atividade agr cola ou pastoril como a secret ria da fazenda O antigo crit rio da CLT foi modificado pela Lei n 4 214 de 1963 que adotou um crit rio que seria dez anos depois incorporado pela atual Lei n 5 889 de 1973 Segundo a Lei n 5 889 1973 em seu art 2 Empregado rural toda pessoa f sica que em propriedade rural ou pr dio r stico presta servi os de natureza n o eventual a empregador rural sob a depend ncia deste e mediante sal rio grifos nossos De acordo com a lei ser rur cola o empregado vinculado a um empregador rural e que tenha como local de presta o laborativa um im vel rural ou um pr dio r stico Desse modo sendo rural a empresa rur cola ser seu empregado ainda que ele n o desempenhe atividade tipicamente agr cola ou pastoril O crit rio hoje prevalecente aquele utilizado pela Lei n 5 889 1973 ou seja o enquadramento rural do empregado perfila se regra geral ao enquadramento de seu empregador Nessa esteira entende M rcio T lio Viana citando Sussekind que empregado rural todo aquele que trabalha para empregador rural em propriedade rural ou pr dio r stico salvo se integrar categoria profissional diferenciada 12 Portanto s o elementos f tico jur dicos especiais da categoria rur cola a vincula o a um tomador de servi os de car te
16. e 194 H tamb m entendimento do C TST interpretando o art 7 8 5 da Lei n 4 860 1965 de que os adicionais de risco e de produtividade pagos aos portu rios n o devem servir de base de c lculo das horas extras cf Orienta o Jurisprudencial n 61 da E SDI 1 O pagamento dos adicionais devidos deve ser discriminado individualizado no recibo respectivo para esquivar se do car ter complessivo que reprovado pelo Enunciado n 91 do C TST sendo oportuno lembrar que quem paga mal paga duas vezes TST N 91 SAL RIO COMPLESSIVO Nula a cl usula contratual que fixa determinada import ncia ou percentagem para atender englobadamente v rios direitos legais ou contratuais do trabalhador RA 69 1978 DJ 26 09 1978 Podemos citar como adicionais de fonte legal no Direito do Trabalho Brasileiro isto que t m base em dispositivo legislativo com cunho compuls rio de forma cogente e perempt ria onde se estabelece o m nimo a ser pago em decorr ncia do trabalho em condi es anormais os de horas extras sobreaviso noturno insalubridade periculosidade penosidade de transfer ncia e de risco Hora extra aquela que ultrapassa a jornada tida como legal pelo ordenamento jur dico podendo haver estipula o em norma coletiva Com a estipula o de lapso temporal m ximo como normal de labor visa se retribuir ao empregado pelo maior desgaste de energia por trabalhar em quantidade que ultrapasse a jornada n
17. e n o que foi fornecido pelo empregador H uma observa o tamb m corrente na doutrina e na jurisprud ncia no sentido de que se o valor descontado da utilidade pelo empregador for nfimo seria uma fraude visando apenas a afastar ilicitamente a natureza salarial da utilidade Como j observado nfimo ou n o o desconto n o afasta por si s a natureza salarial da presta o fornecida A utilidade ser considerada sal rio ou n o em decorr ncia de outros fatores vistos acima a presta o por sua natureza integra o complexo salarial como complementos do sal rio b sico Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 CLT Art 457 8 1 Integram o sal rio n o s a import ncia fixa estipulada coma tamb m as comiss es percentagens e gratifica es pagas pelo empregador 2 N o se incluem nos sal rios as ajudas de custo assim como as di rias para viagem que n o excedam de cinquenta por cento do sal rio percebido pelo empregado Reda o dada ao par grafo pela Lei n 1 999 de 01 10 1953 DOU 07 10 1953 Exemplos comiss es percentagens adicionais etc Ajuda de Custo N o integra o sal rio tendo natureza de mero reembolso de despesas Despesas de Viagem tamb m integram desde que para suprir as despesas do empregado S mulaN 101 DI RIAS DE VIAGEM SAL RIO INCORPORADA A ORIENTA O JURISPRUDENCIAL N 292 DA SDI 1 Integram o sal rio pelo seu valo
18. mulheres e crian as registrando se inclusive a compra e venda de trabalhadores e de suas fam lias que eram vendidas como escravos modernos aos grandes grupos econ micos que se formavam Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Diante da voracidade do capitalismo e dos excessos praticados sob a gide do liberalismo surgiu a premente necessidade de o Estado regular atrav s de um conjunto de atos normativos as rela es de trabalho e suas condi es impondo limites Essa atua o positiva do Estado passou a ser fortemente cobrada principalmente pelas coaliz es de empregados cerne dos movimentos sindicais que se seguiriam anos depois e pela pr pria Igreja Cat lica que editou v rias diretrizes pol ticos sociais como se observa por exemplo na Enc clica Rerum novarum do Papa Le o XIII de 1891 que pregava condi es de trabalho mais humanas dentre outros direitos que seriam mais tarde abarcados pela legisla o social Na idade contempor nea com o fim da Primeira Grande Guerra surgiu o chamado Constitucionalismo Social com a inser o de disposi es sociais protetivas ao ser humano em v rias constitui es A primeira constitui o a tratar de mat ria trabalhista foi a mexicana em 1917 seguida pela de Weimar na Alemanha em 1919 Com o Tratado de Versalhes surgiu a previs o de cria o da OIT Organiza o Internacional do Trabalho em 1919 Na It lia fascista s
19. o sob a tica legal verdadeiro diretor Para todos os efeitos legais n o passa de empregado ainda que detenha alguma liberdade de a o no desempenho de suas fun es pelo que seu enquadramento jur dico n o oferece maiores dificuldades Situa o mais complexa a do empregado que eleito diretor na forma prevista no estatuto da sociedade Podem ocorrer duas situa es a o empregado eleito diretor passando a ser respons vel individualmente ou em conjunto com outros diretores pelas decis es da sociedade o que incompat vel com sua condi o de empregado ou b o empregado eleito diretor mas suas atribui es continuam sujeitas a determina es de superiores dentro da sociedade vale dizer permanece a subordina o a Incompatibilidade entre a condi o de diretor e a de empregado Suspens o do contrato de trabalho A posse do empregado no cargo de diretor em que efetivamente tenha amplo poder de mando na empresa com ampla liberdade para tomar decis es diretivas reportando se apenas aos acionistas ou ao conselho de administra o quanto a metas e objetivos estrat gicos da sociedade incompat vel com a sua condi o anterior de empregado Agora ele de certa forma a pr pria face da empresa da qual era funcion rio Est se neste caso diante de situa o pr xima confus o prevista no art 381 do CC em que ambas as partes de uma rela o obrigacional empregador e empregado tor
20. o pagos com preced ncia a qualquer outro 1 Car ter alimentar 2 Comutatividade Servi o x valor pago 3 Sinalagm tico Presta es rec procas e antag nicas 4 Forfet rio Uma vez executado o servi o o sal rio sempre devido 5 Dura o ou continuidade do sal rio CT trato sucessivo Sal rio devido Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 1 O tempo trabalhado ou a disposi o do empregador N o se vislumbra o crit rio para fixa o do sal rio mas sim o tempo empregado 2 O resultado obtido em fun o da produ o Ex Sal rio em propor o ao numero de pe as produzidas ou de trabalhos executados Sal rios a base de comiss o ou percentagens remunera o vari vel tamb m est o neste grupo Efeitos Sal rio M nimo CF Art 7 VII S mula N 340 COMISSIONISTA HORAS EXTRAS NOVA REDA O O empregado sujeito a controle de hor rio remunerado base de comiss es tem direito ao adicional de no m nimo 50 cinquenta por cento pelo trabalho em horas extras calculado sobre o valor hora das comiss es recebidas no m s considerando se como divisor o n mero de horas efetivamente trabalhadas Hist rico Revis o do Enunciado n 56 RA 105 1974 DJ 24 10 1974 Reda o original Res 40 1995 DJ 17 02 1995 3 A tarefa realizada em determinado tempo Cumpridas as tarefas mesmo antes do fim da jornada di ria tem o empregado a faculdade de se retirar da
21. o art 196 da CF 1988 o qual considera a sa de como um direito de todos e dever do Estado garantido mediante pol ticas sociais e econ micas que visem redu o do risco de doen a e de outros agravos e ao acesso universal e igualit rio s a es e servi os para sua promo o prote o e recupera o Essas normas constitucionais consagram a sa de em especial a do trabalhador como um direito social que deve ser efetivado mediante a es do empregador que culminem na redu o dos riscos inerentes ao trabalho Para garantir este patamar m nimo existencial ao trabalhador devem existir e ter prioridade no mbito empresarial medidas que assegurem e conscientizem da necessidade de redu o dos riscos no ambiente de trabalho que exponham ou comprometam a sa de f sica e mental do obreiro Meio ambiente de trabalho saud vel no plano infraconstitucional A legisla o infraconstitucional vigente estabelece os elementos necess rios para um meio ambiente saud vel de trabalho A Consolida o das Leis do Trabalho CLT no T tulo Il Cap tulo V Da seguran a e da medicina do trabalho trata das quest es relacionadas aos rg os de seguran a e medicina do trabalho nas empresas fornecimento e uso de equipamentos de prote o individual EPI medidas preventivas de medicina do trabalho quest es sobre ilumina o ventila o conforto t rmico preven o da fadiga entre outras A norma celetista deixa a cargo do
22. o da prote o que se d ao setor agr rio Em segundo lugar destaca se a possibilidade de o rur cola se aposentar com 5 anos a menos de tempo de servi o que os demais trabalhadores art 201 8 7 Il da CF 88 e art 48 8 1 da Lei n 8 213 91 N o se deve confundir trabalhador rural considerado pela Lei n 8 212 91 como segurado obrigat rio com produtor rural pessoa f sica ou jur dica considerado segurado especial Por exclus o n o preenchem este universo o titular de firma individual rural o empres rio produtor rural pessoa f sica ou jur dica o cond mino e o garimpeiro Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 O crit rio de identifica o do trabalhador rural brasileiro hoje vigorante distinto do tradicional oriundo da CLT insculpildo na Lei de Trabalho Rural Lei n 5 889 de 1973 art 2 e em seu regulamento Normativo Decreto n 73 626 74 art 3 o crit rio hoje prevalecente busca ajustar ao modelo geral de enquadramento obreiro cl ssico ao direito do trabalho O SEGMENTO DE ATIVIDADE DO EMPREGADOR Ruricula ser o empregado vinculado a um empregador rural A luz do art 7 da atual Constitui o Federal que igualou trabalhadores rurais e urbanos com um efeito imediato para que haja contrato de trabalho indispens vel a conjuga o dos elementos b sicos consagrados na CLT arts 2 e 442 0u seja a contrato ainda que t cito b presta o pessoal de servi os c
23. o simples fato de ser o trabalhador s cio de uma empresa ou titular de uma firma que inviabiliza o ajuizamento de a o no foro trabalhista mas sim a qualifica o jur dica que ele pr prio se atribui Outrossim ningu m ousaria negar que os representantes comerciais agora t m direito de a o perante a Justi a do Trabalho Pois bem praticamente todas as empresas exigem no ato da contrata o de representantes comerciais que estes tenham uma empresa constitu da e inscri o no rg o de classe De tal sorte que a mais t pica rela o de trabalho a mais pr xima da rela o de emprego no mbito privado estaria fora da nova compet ncia se se interpretar de maneira rigorosa o requisito pessoa natural na conceitua o de rela o de trabalho Pensamos assim que em regra o trabalhador deve ser pessoa natural salvo os casos de representantes comerciais e outros an logos desde que se trate de uma pequena organiza o empresarial sem empregados pr prios atuando sozinho o representante comercial na rea de trabalho que lhe foi submetida Mas o requisito pessoa natural pode estar presente tamb m nas rela es de consumo de servi o e na grande maioria est raz o pela qual n o o requisito que pode levar distin o precisa de nenhuma das rela es porquanto presente nas rela es de emprego de trabalho e de consumo Na rela o de emprego a presta o pessoal dos servi os caracter stica fundamental
24. o tem ele o cond o de projetar o ajuste em face os termos legais a n o ser que se comprove aven a em contr rio O mesmo se diga em rela o a outras esp cies de suspens o do contrato Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Se o empregado foi admitido mediante contrato de experi ncia pressup e encontrar se em regime de prova durante esse per odo Por outro lado ao firmar o contrato as partes antecipadamente j sabem a data de sua extin o O fato superveniente alusivo gravidez da empregada a um acidente do trabalho ou a circunst ncia de ter o obreiro obtido o registro e sido eleito para o cargo de dirigente sindical de dirigente de CIPA ou de membro do conselho curador do FGTS n o tem o cond o de se sobrepor ao limite do contrato e assegurar a manuten o do emprego a trabalhador considerado sem habilita o durante a vig ncia do contrato de prova por ferir o princ pio da razoabilidade Logo se de um lado a prote o garantia de emprego se imp e de outro n o se pode olvidar a boa f do empregador que ajustou contrato experimental por prazo certo e se viu surpreendido com um fato superveniente a que n o deu causa o qual assegura a continuidade do contrato De acordo com o racioc nio exposto no t pico acima o Enunciado n 260 do TST quando disp e que no contrato de experi ncia extinto antes do per odo de quatro semanas que precede ao parto a empregada n o t
25. ordem jur dica vigente que deve compreender os princ pios constitucionais e os diplomas internacionais alusivos aos fundamentos jur dicos da civiliza o contempor nea como a Declara o Universal dos Direitos do Homem O m todo gramatical busca o sentido literal do texto normativo O m todo L gico ou racional visa o significado harmonia e coer ncia do texto legal Tal m todo tem como valido o suposto de que a lei ap s produzida encarna uma vontade propia Na verdade a adequada interpreta o da norma jur dica imp e a itera o e harmonia de diversos m todos com predomin ncia do teleol gico que permita ao int rprete perquirir o ratio legis tendo em vista os fins sociais que deve atender no momento da sua aplica o 24 NORMAS GERAIS ESPECIAIS E EXCEPCIONAIS Relevante distinguir entre as normas atinentes a determinado ramo da ci ncia jur dica as de car ter geral especial e excepcional Consoante o estatu do no art 2 8 2 da LICC umas n o revogam as outras vigendo simultaneamente Mas a norma especial e a excepcional s incidem sobre a mat ria casos e tempos que expressamente indicam 25 A LEI BRASILEIRA DE APLICA O GERAL INTEGRACAO DO DIREITO DO TRABALHO Conceito Integra o jur dica o processo de preenchimento das lacunas normativas verificadas no sistema jur dico em face de um caso concreto mediante o recurso a outras fontes normativas que possam ser especificamente aplic ve
26. pois a habitualidade caracteriza se prontamente na medida em que seu trabalho desenvolvido em dias alternados verificando se uma intermit ncia no labor mas n o uma descontinuidade logo estando plenamente caracterizada a habitualidade subordina o pagamento de sal rio e pessoalidade declara se sem muito esfor o o v nculo empregat cio Ac rd o 19990632513 Turma 07 TRT 2 Regi o data pub 17 12 1999 Processo 02980599829 Relator Rosa Maria Zuccaro Empregador Dom stico Considera se empregador dom stico a pessoa ou fam lia que admita a seu servi o empregado dom stico DIREITOS TRABALHISTAS O dom stico faz jus ao sal rio m nimo ou ao piso estadual fixado em lei irredutibilidade do sal rio d cimo terceiro sal rio repouso semanal remunerado preferencialmente aos domingos f rias anuais acrescidas de 1 3 constitucional i aviso pr vio licen a maternidade de 120 dias j licen a paternidade No que se refere a f rias proporcionais quando o dom stico for demitido sem justa causa ou quando pedir demiss o com mais de 1 um ano o empregador por cautela dever pagar uma vez que h controv rsias a respeito do assunto e algumas jurisprud ncias t m se manifestado neste sentido no caso tamb m dever o ser acrescidas de 1 3 constitucional A mesma observa o se faz no que diz respeito a f rias em dobro Tamb m dever pr avisar o empregado dom stico quando
27. por ambos os s cios que n o mant m entre si rela o de subordina o mas de igualdade Na sociedade h um elemento fundamental que a affectio societatis convergindo os interesses dos s cios para o mesmo fim Todos os seus sujeitos devem receber lucros ou dividendos vedada a sociedade leonina No contrato de trabalho a participa o nos lucros quando institu da pelo empregador desvinculada da remunera o CF art 7 XI sendo que o lucro do empregador sempre superior ao conferido por este ao empregado Na sociedade todos os seus sujeitos suportam os riscos do empreendimento No contrato de trabalho apenas o empregador CLT art 2 Num ac rd o restou bem caracterizada a distin o entre s cio e empregado Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Sociedade de fato N o se configura como s cio de fato o gerente que investido de mandato exer a encargos de gest o em filial ou ag ncia de escrit rios imobili rios ou imobili ria tendo como sua remunera o a retirada de comiss es sobre o lucro l quido daquela casa vez que este tipo de sociedade apenas beneficia o proponente com aumento de seu lucro porque divide as despesas e eventuais preju zos com aquele administrador Inexiste fian a ou cau o por parte do gerente para que possa constituir sociedade de fato mas t o somente um meio ilegal para evitar encargos sociais e trabalhistas pelo empregador e possibili
28. prematura a discuss o acerca da ocorr ncia ou n o de grupo econ mico eis que sequer houve cita o da reclamada para pagamento da d vida trabalhista devendo eventual controv rsia acerca do tema ficar relegada para o momento processual oportuno TRT 2 R AP 02370 2006 081 02 00 9 20070340735 4 T Rel Ju za Odette Silveira Moraes DOESP 18 05 2007 JCLT 2 JCLT 2 2 37 Cons rcio de Empregadores Como alternativa s falsas cooperativas que acabaram por agravar os preju zos dos empregadores rurais estes propuseram o cons rcio de empregadores que consiste numa sociedade de produtores rurais para gest o coletiva de m o de obra O registro de constitui o da sociedade tem sido efetuado por meio de termo de responsabilidade solid ria registrado em cart rio com a identifica o de cada produtor pessoa f sica O instrumento de contrato cont m necessariamente a especifica o do objeto tarefas a serem desenvolvidas cotas de produ o a serem cumpridas e sal rio bem como o prazo de dura o Empregador e trabalhador rural negociam diretamente o valor e a modalidade do sal rio garantindo se em qualquer caso o sal rio m nimo da hora dia ou semana A anota o em CTPS feita em nome do trabalhador e um dos produtores pessoa f sica nomeado para tanto acrescido da express o e outros Houve dificuldades iniciais em raz o do entendimento do INSS de que o cons rcio era legalmente per
29. 6087251 CONVEN O COLETIVA ACORDO COLETIVO APLICABILIDADE ART 620 DA CLT TEORIA DO CONGLOBAMENTO O artigo 620 da CLT estipula que as disposi es contidas nas conven es coletivas prevalecem sobre as estabelecidas em acordo coletivo quando mais favor veis ao trabalhador Contudo tal artigo celet rio refere se aplica o integral da norma e n o de apenas alguns dispositivos em atendimento teoria do conglobamento pela qual n o se admite o fracionamento das disposi es insertas em normas coletivas distintas TRT 9 R Proc 01462 2005 562 09 00 5 19537 2006 4 T Rel Juiz Arnor Lima Neto DJPR 04 07 2006 JCLT 620 Art 3 A empresa respons vel pelo contrato de trabalho do empregado transferido assegurar lhe independentemente da observ ncia da legisla o do local da execu o dos servi os Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 os direitos previstos nesta lei Il a aplica o da legisla o brasileira de prote o ao trabalho naquilo que n o for incompat vel com o disposto nesta lei quando mais favor vel do que a legisla o territorial no conjunto de normas e em rela o a cada mat ria 22 Conceito Interpreta o Processo anal tico de compreens o e determina o do sentido e extens o da norma jur dica enfocada Conceito de Integra o Processo l gico de suprimento das lacunas percebidas nas fon
30. 61 da SDlI 1 A hora noturna no regime de trabalho no porto compreendida entre dezenove horas e sete horas do dia seguinte de sessenta minutos Il Para o c lculo das horas extras prestadas pelos trabalhadores portu rios observar se somente o sal rio b sico percebido exclu dos os adicionais de risco e produtividade ex OJ n 61 da SDlI 1 inserida em 14 03 94 DJU 20 04 2005 A remunera o do trabalho noturno deve ser superior do diurno art 7 inc IX da Constitui o Federal S mula n 313 do C STF eis que em condi o desvantajosa por haver labor no per odo que normalmente destina se ao sono reparador Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Assim o adicional noturno de 20 da remunera o do trabalhador urbano CLT art 73 incluindo se o vigia noturno cf Enunciado n 140 do C TST e S mula n 402 do C STF e de 25 do ganho do obreiro rural Lei n 5 889 de 08 06 1973 art 7 par grafo nico S mula N 140 VIGIA E assegurado ao vigia sujeito ao trabalho noturno o direito ao respectivo adicional Ex prejulgado n 12 RA 102 1982 DJ 11 10 1982 e DJ 15 10 1982 A base de c lculo do adicional noturno tem como par metro a remunera o do trabalho diurno pressupondo que o trabalhador desenvolva suas fun es em condi es normais Cumprida a jornada de trabalho no per odo noturno e tendo havido prorroga o do trabalho devido o adic
31. C digo Civil de 2002 em seu art 927 prev que haver obriga o de reparar o dano independentemente de culpa nos casos especificados em lei ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar por sua natureza risco para os direitos de outrem Segundo Jos Affonso Dallegrave Neto os contratos devem se pautar pelo solidarismo contratual ou seja devem levar em conta os princ pios e valores constitucionais que reconhecem o outro em sua plenitude 54 O autor afirma tamb m que a responsabilidade civil objetiva est prevista no contrato de emprego art 2 da Consolida o das Leis do Trabalho e na responsabilidade por ato de terceiro prevista no art 1 521 do C digo Civil de 1916 e no C digo Civil de 2002 art 933 55 Ressalta que o fundamento principal da responsabilidade civil objetiva nas rela es de emprego n o o art 2 da Consolida o das Leis do Trabalho ou a teoria do risco proveito mas o solidarismo constitucional n o devendo o empregado concorrer com qualquer risco a seus patrim nios f sico moral ou econ mico 56 A empresa respons vel pelo ass dio moral efetuado tanto em virtude de a o sua em caso de ass dio moral estrat gico por exemplo como no caso de omiss o hip tese em que a empresa n o impede que o ass dio moral ocorra no trabalho H doutrinadores que entendem que como a doutrina majorit ria considera a intencionalidade como requisito intr nseco
32. DJ 21 11 2003 Il O acordo individual para compensa o de horas v lido salvo se houver norma coletiva em sentido contr rio ex OJ n 182 Inserida em 08 11 2000 IIl O mero n o atendimento das exig ncias legais para a compensa o de jornada inclusive quando encetada mediante acordo t cito n o implica a repeti o do pagamento das horas excedentes jornada normal di ria se n o dilatada a jornada m xima semanal sendo devido apenas o respectivo adicional ex S mula n 85 segunda parte Res 121 2003 DJ 21 11 2003 IV A presta o de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensa o de jornada Nesta hip tese as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal dever o ser pagas como horas extraordin rias e quanto quelas destinadas compensa o dever ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordin rio ex OJ n 220 Inserida em 20 06 2001 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 A compesacao admitida por meio de acordo individual escrito seria a relacionada com a jornada semanal tendo a compesacao car ter ben fico aos empregados que n o presta servi os aos s bados Dom sticos N o h controle de jornada TST OJ 323 da SDI 1 TST admite semana espanhola 48 horas em uma semana e 40 horas em outra Prorroga o sem limites de horas For a Maior Adicional m nimo de 50 CLT Art 61 Caput tez Prorroga o para atender a r
33. Deve ser preservado o seu bem estar conforme o disposto no par grafo nico do art 408 j transcrito b O menor tem que obrigatoriamente estar inscrito em um programa de aprendizagem desenvolvido sob a orienta o de entidade qualificada em forma o t cnico profissional met dica como por exemplo SENAI SENAC SENAR SENAT Na impossibilidade dos Servi os Nacionais de Aprendizagem n o oferecerem vagas ou cursos suficientes para atender demanda esta poder ser suprida por outras entidades qualificadas art 430 da CLT c O contrato de trabalho tamb m chamado de contrato de aprendizagem que n o poder ultrapassar dois anos ter que ser escrito e anotado na CTPS Tal contrato cessar com o decurso do prazo ou quando o aprendiz completar dezoito anos de idade ou ainda antecipadamente quando observadas as seguintes hip teses desempenho insuficiente ou inadapta o do aprendiz falta disciplinar grave aus ncia injustificada escola que implique em perda do ano letivo ou a pedido do aprendiz d O menor tem que estar matriculado e frequentando a escola caso n o tenha conclu do o ensino fundamental 8 s rie e A dura o do trabalho do aprendiz n o poder exceder de seis horas di rias sendo vedadas a prorroga o e a compensa o de jornada Este limite no entanto poder ser de at oito horas di rias para os aprendizes que j tiverem completado o ensino fundamental se nelas forem computadas as hora
34. Direito Coletivo do Trabalho Complexo de princ pios regras e institutos jur dicos que regulam as rela es laborais de empregados e empregadores considerada sua a o coletiva Direito Material do Trabalho compreende o Direito individual do Trabalho e Direito Coletivo do Trabalho No Direito do Trabalho h uma conviv ncia de normas de ordem p blica e de direito privado refletindo a fus o de interesses p blicos e privados ARNALDO S SSEKIND enumera cinco correntes que procuram justificar a natureza jur dica do Direito do Trabalho com fundamento em a Direito P blico b Direito Privado c Direito Social d Direito Misto e Direito Unit rio Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Os doutrinadores que entendem que a natureza jur dica do Direito do Trabalho est no Direito P blico assim o fazem por acreditarem que a vontade das partes foi completamente substitu da por normas estatais imperativas e irrenunci veis Por seu turno aqueles que defendem o enquadramento no Direito Privado justificam que o Direito do Trabalho surgiu como um sub ramo do Direito Civil de modo que a natureza jur dica do contrato de trabalho de Direito Privado n o obstante a interven o estatal e exist ncia de normas de ordem p blica H quem defenda a exist ncia do Direito Social ao lado do Direito P blico e do Direito Privado ARNALDO SUSSEKIND esclarece que estes juristas entendem que o fund
35. Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Contudo sua implanta o e manuten o exige uma s rie de cuidados doravante estudados especialmente no que concerne aos contratos de presta o de servi os decorrentes Terceiriza o consiste numa forma de estruturar o funcionamento de uma empresa repassando a terceiros especialistas prestadores de servi os a responsabilidade pela execu o de atividades n o integrantes do escopo social da tomadora CARRION em conceito mais amplo assim define a Terceiriza o ato pelo qual a empresa produtora mediante contrato entrega a outra empresa certa tarefa atividades ou servi os n o inclu dos nos seus fins sociais para que esta a realize habitualmente com empregados desta De uma forma ainda mais abrangente NASCIMENTO admite a Terceiriza o como instituto da administra o empresarial assim a definindo processo de descentraliza o das atividades da empresa no sentido de desconcentr las para que sejam desempenhadas em conjunto por diversos centros de presta o de servi os e n o mais de modo unificado numa s institui o E acrescenta Para alguns melhor seria terciariza o na medida em que sustentam que o que se aprecia a valoriza o do setor terci rio da economia MARTINS em sua conhecida obra sobre o tema assim coloca Consiste a terceiriza o na possibilidade de contratar terceiro para a realiza o de atividades q
36. Executivo exclui a percep o do respectivo adicional RA 69 1978 DJ 26 09 1978 Coment rio A S mula representa o entendimento que j vinha sendo esposado por nossos tribunais como se v da ementa a seguir Adicional de insalubridade Pagamento ap s cessado o agente insalubre Desconto no sal rio pela empresa Dano moral N o caracteriza o O dever de indenizar pressup e a exist ncia de um dano proveniente de a o ou omiss o il cita do lesante O desconto procedido no sal rio do empregado a t tulo de restitui o de adicional de insalubridade indevidamente pago pela empresa n o configura les o ao patrim nio imaterial do trabalhador posto que a CLT clara no sentido de que a cessa o do agente insalubre suprime o pagamento do adicional respectivo independente do tempo em que este restou percebido Havendo autoriza o de descontos no contrato de trabalho art 462 da CLT resta patente a licitude do ato patronal a afastar a responsabilidade civil arts 186 e 927 do C digo Civil Ac un da 1 T do TRT da 10 R RO 00005 2004 006 10 00 8 Rel Ju za Maria Regina Guimar es Dias j 31 03 04 Recte Francisco Paulo de Jesus Recda Companhia de Saneamento do Distrito Federal Caesb DJU 3 16 04 2004 p 14 ementa oficial Repert rio de Jurisprud ncia IOB S o Paulo v Il n 12 04 p 354 ementa n 2 21248 2 quinzena jun 2004 TST N 248 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE DIREITO ADQUIR
37. MG relatado pelo Eminente Ministro Moreira Alves in Informativo STF n 134 p 2 deve ser a remunera o do obreiro e n o o sal rio m nimo restando rogata venia superadas ao menos em parte as Orienta es Jurisprudenciais n s 02 03 47 e 103 da E SDI 1 do C TST e os Enunciados n s 17 137 e 228 da mesma Corte embora admita se a o rescis ria no caso de decis o judicial transitada em julgado que tenha estipulado a remunera o do empregado como base de c lculo do adicional de insalubridade cf OJ SDI 2 n 02 do C TST O art 70 IV da Constitui o Federal veda a vincula o do sal rio m nimo para qualquer fim sendo que o art 192 da CLT no que pertine a tal vincula o contraria a dita norma constitucional Diante de tal confronto o percentual do adicional de insalubridade deve incidir sobre a remunera o do trabalhador eis que o art 70 XXIII da Carta Magna utiliza o termo remunera o para qualificar o adicional que deve ser pago pelo labor prestado em condi es penosas insalubres ou perigosas com a n tida inten o de aumentar a base sobre a qual incide o trabalho realizado em condi es adversas Desta forma n o mais prevalece a regra do art 192 da CLT quanto base de incid ncia do adicional de insalubridade A quest o referente ao adicional de insalubridade e sua base de c lculo prevista no art 192 da CLT tem sido mat ria de grande pol mica na doutrina e na jurisprud ncia
38. Minist rio do Trabalho a especifica o em normas mais amplas e detalhadas dessas e de outras quest es relacionadas seguran a e medicina do trabalho Ainda a CLT especifica algumas a es que devem ser adotadas pelo empregador a fim de prevenir danos sa de dos empregados avaliar combater e conscientizar acerca dos riscos existentes no ambiente de trabalho tais como realizar exames m dicos peri dicos de admiss o e de demiss o manter Servi o Especializado em Engenharia de Seguran a e em Medicina do Trabalho SESMT rg o respons vel pelas medidas administrativas de seguran a e medicina do trabalho instalar uma Comiss o Interna de Preven o de Acidentes Cipa encarregada de coletar informa es e propor modifica es realizar inspe es sugerir treinamento de seguran a e medicina divulgar normas de seguran a e sa de trabalho desempenhado algumas vezes em conjunto com o SESMT manter o Programa de Controle M dico de Sa de Ocupacional PCMSO elaborado por um m dico do trabalho Por esse programa poss vel aferir a aptid o de sa de entre o empregado e a sua atividade funcional bem como manter essa aptid o no curso da rela o de emprego Todas essas medidas como dito visam a promover a dignidade a sa de e a seguran a do trabalhador no seu ambiente de trabalho Meio ambiente de trabalho saud vel no plano internacional As modernas legisla es em mbito mundial introduzem
39. No Direito do Trabalho n o h exig ncia de nenhuma forma especifica Informal consensual podendo ser ajustado tacitamente H contratos que necessitam de um m nimo de instrumentalziacao formal Ex Atleta Profissional de Futebol Quaisquer meios probat rios l citos CLT Art 442 Caput e 455 CLT Ha atos que dependem de formalizacao por escrito CLT Art 464 Higidez na manifesta o de vontade Seria o consenso livre de v cios Termo A exist ncia de termo e condi o de exce o nos contratos de trabalho devendo estar configuradas nas hip teses do art 443 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Sumula 212 TST Presume se indeterminado o pacto Condi o E rara CLT Art 475 amp 2 Empregado substituto de trabalhador afastado por razoes previdenciarias e que tenha especificado em seu pacto empregaticio clausula de rompimento contratual automatico em face do simples retorno do titular do cargo Caracter sticas 1 Subordinacao 2 Pessoalidade 3 N o eventualidade 4 Salario onerosidade N o se trata de ato jur dico de boa vizinhan a 5 Caracteristicas de acordo com os elementos da teoria geral das obriga es 5 1 Consensual N o se trata de um neg cio jur dico solene nem formal N o formal Escrito ou Verbal Expresso Clara manifesta o de vontade das partes T cito E aquele subtendido Ex Considera contratado o trabalho quando algu m passa prestar a outrem que sabendo
40. Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 A preven o de riscos profissionais proporciona um ambiente de trabalho mais seguro e agrad vel aos trabalhadores promovendo sua dignidade e o valor social do trabalho al m de representar a efetiva o da responsabilidade social das empresas e a diminui o dos custos decorrentes dentre outros de eventuais condena es judiciais Em ltima an lise proporciona um aumento de produtividade do trabalhador que exerce suas atividades de maneira saud vel e longe de riscos S o excludentes de responsabilidade a culpa da v tima o fato de terceiro o caso fortuito e a for a maior sendo que no campo contratual tamb m verifica se a cl usula de n o indenizar A culpa exclusiva da v tima excludente de responsabilidade porque impede o nexo causal entre o dano e o seu causador sendo in meras as decis es jurisprudenciais neste sentido A excludente de responsabilidade consistente no fato de terceiro depender de se apurar se o fato de terceiro pode exonerar o causador do dano do dever de indenizar ou n o H que se verificar se o terceiro foi o causador exclusivo do preju zo ou se o agente indigitado tamb m concorreu para o dano 1 Estabilidade no emprego 2 Repara es de danos materiais e morais 3 Reintegra o no emprego 50 Ass dio Moral nas Rela es de Emprego O ass dio moral nas rela es de emprego um tipo de viol ncia ps quica no trabalho caracterizada como
41. a cl usula do direito rec proco de rescis o antecipada art 481 da CLT n o devido o aviso pr vio as f rias art 147 da CLT e a gratifica o natalina proporcionais art 3 da Lei n 4 090 de 1962 ser o devidas raz o de 1 12 por m s trabalhado considerando se m s fra o igual ou superior a quinze dias Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 O empregado far jus ainda ao levantamento do FGTS constitu do de dep sito juros e corre o monet ria acrescido de 40 sem preju zo da repara o a que alude o art 479 da CLT art 20 da Lei n 8 036 e art 14 do seu regulamento Decreto n 99 684 de 1990 CLT Art 479 Nos contratos que tenham termo estipulado o empregador que sem justa causa despedir o empregado ser obrigado a pagar lhe a t tulo de indeniza o e por metade a remunera o a que teria direito at o termo do contrato Par grafo nico Para a execu o do que disp e o presente artigo o c lculo da parte vari vel ou incerta dos sal rios ser feito de acordo com o prescrito para o c lculo da indeniza o referente rescis o dos contratos por prazo indeterminado No encerramento volunt rio da empresa antes de terminada a experi ncia o empregado ter direito a f rias art 147 da CLT e gratifica o natalina proporcionais art 3 da Lei n 4 090 de 1962 al m do levantamento da conta vinculada do FGTS que ser sempre constitu
42. a igualdade de direitos entre o trabalhador com v nculo empregat cio permanente e o trabalhador avulso TRT 12 R RO 03617 2006 022 12 00 2 05671 2007 Red p o Ac Ju za lone Ramos DJU 13 04 2007 LEI N 8 630 DE 25 DE FEVEREIRO DE 1993 Disp e sobre o regime jur dico da explora o dos portos organizados e das instala es portu rias e d outras provid ncias Exemplo CAP TULO IV l DA GEST O DE M O DE OBRA DO TRABALHADOR PORTU RIO AVULSO Art 18 Os operadores portu rios devem constituir em cada porto organizado um rg o de gest o de m o de obra do trabalho portu rio tendo como finalidade administrar o fornecimento da m o de obra do trabalhador portu rio e do trabalhador portu rio avulso II manter com exclusividade o cadastro do trabalhador portu rio e o registro do trabalhador portu rio avulso HI promover o treinamento e a habilita o profissional do trabalhador portu rio inscrevendo o no cadastro IV selecionar e registrar o trabalhador portu rio avulso V estabelecer o n mero de vagas a forma e a periodicidade para acesso ao registro do trabalhador portu rio avulso VI expedir os documentos de identifica o do trabalhador portu rio VII arrecadar e repassar aos respectivos benefici rios os valores devidos pelos operadores portu rios relativos remunera o do trabalhador portu rio avulso e aos correspondentes encargos fiscais sociais e prev
43. atualmente das empresas originando uma nova rela o de trabalho qualificado representando uma forma de flexibiliza o de servi o e melhorias tecnol gicas possibilitando maior liberdade e independ ncia econ mica ao trabalhador cooperado Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 O problema se apresenta no momento em que leg timas empresas objetivando maiores lucros com menos custos fraudam direitos trabalhistas previdenci rios e o v nculo empregat cio sob falsa denomina o de cooperativas de servi os e trabalho CONSIDERA ES GERAIS A Cooperativa a princ pio representou desenvolver a economia de seus membros por m tuo apoio sem finalidade lucrativa Elas podem ser de consumo de cr ditos e de produtores Obtendo produtos em larga escala as cooperativas de consumo podem vender esses produtos aos associados abaixo do pre o de mercado eliminando o intermedi rio entre o produtor e o comerciante As cooperativas de cr dito concedem empr stimos aos seus associados por juros simb licos enquanto as de produtores acumulam esfor os que pequenos empres rios para obterem equipamentos sementes e demais meios de produ o podem conceder cr ditos a seus associados A Cooperativa gerencia o trabalho de seus associados negociando os contratos de presta o de servi os administrando e orientando os cooperados conforme as necessidades do tomador sendo que estes contratos devem ser rat
44. aviso pr vio sem a observ ncia da redu o da jornada por isso que o instituto de ordem p blica visa n o se advertir o empregado de que dever buscar nova ocupa o mas possibilitar tamb m que a fa a valendo se do hor rio reduzido A conclus o intelig ncia do art 488 da CLT imperativo no sentido de que no curso do aviso se a rescis o tiver sido promovida pelo empregador a jornada deve ser reduzida TST RR 162 876 95 8 Jos Luiz Vasconcellos Ac 3 T 3 465 96 Coment rios consolida o das leis do trabalho 28 ed S o Paulo Saraiva 2008 p 382 CLT Arts 487 491 A Lei n 12 506 2011 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Art 1 O aviso pr vio de que trata o Cap tulo VI do T tulo IV da Consolida o das Leis do Trabalho CLT aprovada pelo Decreto Lei n 5 452 de 1 de maio de 1943 ser concedido na propor o de 30 trinta dias aos empregados que contem at 1 um ano de servi o na mesma empresa Par grafo nico Ao aviso pr vio previsto neste artigo ser o acrescidos 3 tr s dias por ano de servi o prestado na mesma empresa at o m ximo de 60 sessenta dias 2 perfazendo um total de at 90 noventa dias Art 2 Esta lei entra em vigor na data de sua publica o Como se sabe a proporcionalidade do aviso pr vio direito que consta do art 7 XXI da Constitui o Federal onde se l o seguinte Art 7 S o direitos dos trabal
45. como tal no projeto do curso cuja carga hor ria requisito para aprova o e obten o de diploma e N o obrigat rio aquele desenvolvido como atividade opcional acrescida carga hor ria regular e obrigat ria Outra novidade da lei foi a jornada de atividade em est gio a qual poder ser definida de comum acordo entre a institui o de ensino a parte concedente e o aluno estagi rio ou seu representante legal devendo constar do termo de compromisso ser compat vel com as atividades escolares e n o ultrapassar a e 4 quatro horas di rias e 20 vinte horas semanais no caso de estudantes de educa o especial e dos anos finais do ensino fundamental na modalidade profissional de educa o de jovens e adultos e 6 seis horas di rias e 30 trinta horas semanais no caso de estudantes do ensino superior da educa o profissional de n vel m dio e do ensino m dio regular O est gio relativo a cursos que alternam teoria e pr tica nos per odos em que n o est o programadas aulas presenciais poder ter jornada de at 40 quarenta horas semanais desde que isso esteja previsto no projeto pedag gico do curso e da institui o de ensino A Lei 11 788 2008 de 25 de setembro de 2008 estendeu ainda outros direitos aos estagi rios como f rias remuneradas de 30 dias ou proporcional se o contrato de est gio for menos de 1 ano vale transporte jornada de trabalho reduzida reserva de percentual para estagi rios port
46. contrato individual do trabalho ser feita pelas anota es constantes da Carteira de Trabalho e Previd ncia Social ou por instrumento escrito e suprida por todos os meios permitidos em direito Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Par grafo nico falta de prova ou inexistindo cl usula expressa a tal respeito entender se que o empregado se obrigou a todo e qualquer servi o compat vel com a sua condi o pessoal Art 456 A prova do contrato individual do trabalho ser feita pelas anota es constantes da Carteira de Trabalho e Previd ncia Social ou por instrumento escrito e suprida por todos os meios permitidos em direito Par grafo nico falta de prova ou inexistindo cl usula expressa a tal respeito entender se que o empregado se obrigou a todo e qualquer servi o compat vel com a sua condi o pessoal Recepcionista de consult rio odontol gico Acr scimo salarial N o existindo previs o legal ou contratual de sal rio diferenciado o exerc cio de m ltiplas tarefas pelo empregado dentro da mesma jornada de trabalho e que n o se mostrem incompat veis n o configura ac mulo de fun o Corol rio disto descabido o acr scimo salarial vindicado Intelig ncia do art 456 par grafo nico da CLT TRT 4 R RO 00297 2005 005 04 00 6 Rel Ju za Maria In s Cunha Dornelles J 07 06 2006 Art 447 Na falta de acordo ou prova sobre condi o essencial
47. da 7 e 8 como extras Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Fora das hip teses anteriormente vistas qualquer trabalho fixado na carta Maior importar em prorroga o de jornada 1 Mediante acordo escrito individual ou coletivo em numero n o excedente a 2 horas com pagamento da remunera o do servi o extraordin rio superior no m nimo em 50 a do normal CLT Art 59 CF ART 7 Inc XVI Sumula 376 TST Horas Extras Limitacao A limita o de 02 horas n o exime o empregador de pagar todas as horas extras trabalhadas S mula 291 TST N o admite incorpora o das horas extras prestadas habitualmente no sal rio do obreiro Habitualidade de 01 ano indeniza o correspondente de um m s das horas suprimidas para cada ano ou fra o superior a 6 meses de presta o de servi o acima da jornada normal Banco de Horas ART 59 2 CLT Em compensa o de jornada nesta modalidade desde que celebrado por conven o ou acordo coletivo as horas suplementares laboradas n o ser o remuneradas CF Art 7 Inc XIII Permite que a jornada seja compensada ou reduzida mediante acordo ou conven o coletiva Sum la 85 TST N 85 COMPENSA O DE JORNADA INCORPORADAS AS ORIENTA ES JURISPRUDENCIAIS N S 182 220 E 223 DA SDI 1 I A compensa o de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito acordo coletivo ou conven o coletiva ex S mula n 85 primeira parte Res 121 2008
48. da contribui o previdenci ria art 195 Ainda segundo o inciso XXIII do art 7 da CF 1988 o adicional de insalubridade devido na forma da lei ratificando a regulamenta o desse direito pela norma infraconstitucional que no caso a Consolida o das Leis do Trabalho Assim sendo o art 192 desse diploma legal estabelece como base de c lculo do adicional em quest o o sal rio m nimo concretizando a parte final do mencionado dispositivo constitucional Logicamente face aos princ pios da norma mais favor vel e da condi o mais ben fica inerentes ao Direito do Trabalho se houver norma jur dica v lida e em vig ncia p ex conven o coletiva ou acordo coletivo ou mesmo cl usula do contrato individual do trabalho estabelecendo o direito ao adicional de insalubridade com base no sal rio contratual referida regra mais ben fica dever ser observada Adicional de insalubridade a restaura o do Enunciado n 17 do TST e a Constitucionalidade do sal rio m nimo como base de c lculo Repert rio de Jurisprud ncia IOB S o Paulo cad 2 n 2 04 p 78 artigo n 2 20764 2 quinzena jan 2004 Como asseverado pelo art 193 caput da CLT s o consideradas atividades ou opera es perigosas na forma da regulamenta o aprovada pelo Minist rio do Trabalho aquelas que por sua natureza ou m todos de trabalho impliquem o contato permanente com inflam veis ou explosivos em condi es de risco a
49. dada ao inciso pela XXV assist ncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at seis anos de idade em creches e pr escolas XXVI reconhecimento das conven es e acordos coletivos de trabalho Jurisprud ncia Vinculada XXVII prote o em face da automa o na forma da lei XXVIII seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador sem excluir a indeniza o a que este est obrigado quando incorrer em dolo ou culpa XXIX a o quanto aos cr ditos resultantes das rela es de trabalho com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais at o limite de dois anos ap s a extin o do contrato de trabalho NR XXIX a o quanto a cr ditos resultantes das rela es de trabalho com prazo prescricional de a cinco anos para o trabalhador urbano at o limite de dois anos ap s a extin o do contrato b at dois anos ap s a extin o do contrato para o trabalhador rural XXX proibi o de diferen a de sal rios de exerc cio de fun es e de crit rio de admiss o por motivo de sexo idade cor ou estado civil Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 XXXI proibi o de qualquer discrimina o no tocante a sal rio e crit rios de admiss o do trabalhador portador de defici ncia XXXII proibi o de distin o entre trabalho manual t cnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos Jurisprud ncia Vin
50. de Direito art 1 III CF 88 que tem por alguns de seus objetivos fundamentais construir uma sociedade justa e solid ria al m de promover o bem de todos sem preconceitos de origem ra a sexo cor idade e quaisquer outras formas de discrimina o art 3 le IV CF 88 Poder Disciplinar Poder disciplinar o conjunto de prerrogativas concentradas no empregador dirigidas a propiciar a imposi o de san es aos empregados em face do descumprimento por esses de suas obriga es contratuais FUNDAMENTOS DO PODER EMPREGAT CIO Fundamento a causa no sentido de raz o de ser Para a Ci ncia do Direito o estudo do fundamento de um instituto ou fen meno jur dico concerne pesquisa acerca do fato jur dico que responde pela origem desse fen meno ou instituto e que lhe confere validade no campo do direito Contrato O contrato como t tulo e fundamenta o do poder intra empresarial constitui hoje a concep o absolutamente hegem nica no conjunto da teoria justrabalhista NATUREZA JUR DICA DO PODER EMPREGAT CIO Quatro vertentes tradicionalmente mencionadas pelos autores a concep o de poder como direito potestativo poder como direito subjetivo poder como fen meno de car ter senhorial hier rquico e finalmente a concep o de poder como direito fun o Ao lado e posteriormente a todas essas h ainda a concep o de poder como rela o jur dica contratual complexa Limites ao poder D
51. de forma completa e levando em conta os elementos f tico jur dicos da rela o de emprego o conceito de empregado dom stico em sua acep o t cnica como sendo a pessoa f sica que presta com pessoalidade onerosidade e subordinadamente servi os de natureza cont nua e de finalidade n o lucrativa pessoa ou fam lia em fun o do mbito residencial destas Do conceito sobressaem caracter sticas especiais que diferenciam o empregado dom stico das demais figuras trabalhistas de emprego Em raz o disso a an lise destes aspectos diferenciais se faz necess ria O primeiro elemento especial do empregado dom stico que a pessoa jur dica n o pode ser empregador nesta rela o juslaboral O segundo elemento a aus ncia de finalidade lucrativa nos servi os realizados pelo empregado dom stico ou seja o trabalho exercido n o pode ter fins econ micos comerciais ou industriais O que significa que o interesse no trabalho do empregado dom stico deve ser pessoal do tomador ou sua fam lia Exercendo a pessoa ou fam lia atividade lucrativa a empregada que lhe presta servi os passa a ser regida pela CLT n o sendo dom stica O terceiro elemento que a atividade do empregado dom stico deve ser realizada no mbito residencial do empregador seja pessoa f sica ou fam lia Por mbito residencial deve ser entendido em sentido amplo casa de praia s tio fazenda viagem Apostila de Direito do Trabalho
52. de nossos Tribunais mesmo antes da edi o da S mula Vinculante n 4 pelo Supremo Tribunal Federal que agravou a discuss o jur dica O centro da pol mica reside no conflito existente entre a fixa o do adicional de insalubridade com base no sal rio m nimo art 192 da CLT e a veda o constitucional de vincula o dele para qualquer fim art 7 IV da CRFB 1988 Antes da edi o da S mula Vinculante n 4 a doutrina trabalhista apresentava as seguintes correntes a a primeira admitindo a utiliza o do sal rio m nimo como base de c lculo do Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 adicional de insalubridade j que a norma constitucional art 7 IV veda a utiliza o dele como crit rio de indexa o situa o que n o se enquadra no previsto no art 192 da CLT b a segunda corrente que n o admitia a fixa o prevista no artigo celetista entendendo o por inconstitucional j que ofendia o disposto no art 7 IV da CF e o princ pio da isonomia e c uma terceira corrente intermedi ria que admitia a fixa o do adicional de insalubridade com base no sal rio profissional da categoria caso houvesse corrente sumulada pelo TST S mula n 228 na reda o anterior edi o da S mula Vinculante n 4 Aparentemente a quest o encontrava se pacificada perante a Corte Superior Trabalhista que admitia a constitucionalidade da utiliza o do sal rio m nimo como base de c lc
53. de seus investimentos nos casos em que suas expectativas forem frustradas por pr ticas irregulares dos s cios Assim nos casos em que o il cito praticado for de manifesto o credor da sociedade pode cobrar diretamente dos s cios respons veis pelas delibera es irregulares Entretanto quando a infra o cometida estiver acobertada pela autonomia patrimonial somente ser pass vel de comprova o ap s a desconsidera o da personalidade jur dica para ent o tornar poss vel a puni o dos s cios respons veis A jurisprud ncia vem ampliando as hip teses de execu o contra os s cios quando n o encontrados bens da sociedade Alguns ac rd os inexistentes esses bens chegam a presumir a fraude dos s cios o que nos parece critic vel o risco do neg cio pode haver se concretizado sem culpa ou dolo dos s cios Os Tribunais Superiores se prenderam necessidade de que os s cios executados tenham participado da fase cognitiva do processo para resguardar os direitos ao devido processo legal e ampla defesa previstos no art 5 LIV e LV da Constitui o Federal respectivamente Recentemente contudo reconsideraram essa posi o admitindo a responsabilidade dos s cios ainda que n o tenham participado individualmente como parte do processo em sua fase cognitiva Cancelamento da sumula 205 TST 120212596 RECURSO ORDIN RIO DO RECLAMANTE RELA O DE EMPREGO REPRESENTANTE COMERCIAL A prova dos autos n o
54. decis o judicial n o se autoriza a equipara o salarial salvo se a verba foi estendida a todos os empregados independentemente de preencherem condi o inicial Versando o pedido sobre equipara o salarial imprescind vel a indica o do nome do paradigma na pe a vestibular sob pena de in pcia do pedido inicial Caso o autor mencione na inicial v rios paradigmas tal fato n o impossibilita o deferimento da equipara o salarial devendo o julgador autoriz la quando atendidos aos requisitos legais considerando se para este fim o de maior sal rio Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 O art 5 caput e inciso XIII da Constitui o da Rep blica de 1988 assegura igualdade perante a lei entre brasileiros e estrangeiros sendo lhes livre o exerc cio de qualquer trabalho of cio ou profiss o desde que atendidas s qualifica es profissionais que a lei estabelecer Pelo que se v inconstitucional qualquer discrimina o contra estrangeiro inclusive indireta proibindo se a distin o entre brasileiros natos e naturalizados Lei 6 192 74 Cabe ao empregador o onus da prova para rebater a equiparacao Enunciado 68 TST N 6 EQUIPARA O SALARIAL ART 461 DA CLT reda o do item VI alterada na sess o do Tribunal Pleno realizada em 16 11 2010 Para os fins previstos no 2 do art 461 da CLT s v lido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homolo
55. do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 O ass dio moral no local de trabalho pode ser horizontal ou vertical ou seja pode ocorrer entre pessoas de grau hier rquico diferente vertical ou de mesmo grau hier rquico na empresa horizontal O ass dio moral vertical o ass dio que ocorre entre pessoas de grau hier rquico diferente e o tipo de ass dio encontrado mais comumente Pode ser ascendente ou descendente O ass dio moral ascendente caracteriza se por atitudes agressivas constantes feitas por uma pessoa ou v rias de grau hier rquico inferior ao da v tima O ass dio moral efetuado por agente de grau hier rquico superior ao da v tima chamado ass dio moral vertical descendente O ass dio moral misto configura se pela exist ncia de rela es hier rquicas horizontais e verticais concomitantes A Constitui o de 1988 consagra o direito sa de como um direito social no art 6 e o assegura no art 196 como um direito de todos e dever do Estado garantido mediante pol ticas sociais e econ micas que visem redu o do risco de doen a e de outros agravos e ao acesso universal e igualit rio s a es e servi os para sua promo o prote o e recupera o inserindo a sa de na seguridade social juntamente com a previd ncia e a assist ncia social no art 195 O art 225 reconhece o direito a um meio ambiente equilibrado e o art 200 inciso VIII consagra a prote o ao meio ambiente nele comp
56. e a este ltimo analisar as condi es de trabalho NATUREZA JUR DICA E muito discut vel a natureza jur dica do contrato de experi ncia havendo v rias teorias procurando explicar a ess ncia desse ajuste H quem afirme tratar se de um contrato preliminar atrav s do qual ajustar se o contrato posterior se a experi ncia for satisfat ria Essa teoria n o aceit vel porque o objetivo do contrato preliminar a celebra o do contrato definitivo e o do contrato de experi ncia a avalia o subjetiva rec proca Outros o v em como um contrato de trabalho pendente de condi o resolutiva caso a experi ncia n o seja satisfat ria Em contraposi o a esta corrente h os que afirmam que a Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 cl usula de experi ncia ou prova um dos elementos acidentais do contrato logo o v nculo fica subordinado a uma condi o suspensiva meramente potestativa quanto forma o do v nculo futuro o qual depender de uma prova Sustentam outros que o essencial do pacto laboral j se encontra no per odo de experi ncia e ressaltam a natureza unit ria do contrato contraposi o teoria do contrato preliminar Finalmente h os que sustentam tratar se o contrato de experi ncia de um contrato especial porquanto o art 443 2 da CLT o particulariza ao lado de outros contratos por prazo determinado sabido que o contrato de trabalho em regra n
57. e de capatazia nos portos organizados foram revogados pela legisla o do servi o portu rio Lei n 8 630 99 O operador portu rio Lei n 8 630 93 art 1 inciso Ill definido como a pessoa jur dica respons vel pela atividade portu ria e que inclusive poder ser organizada como uma cooperativa de trabalhadores avulsos responde pela consecu o desses servi os Lei n 8 630 98 art 11 Conceito O obreiro chamado avulso corresponde a modalidade de trabalhador eventual que oferta sua forca de trabalho por curtos per odos de tempo distintos tomadores sem se fixar especificamente a qualquer deles A categoria avulsa abrange fundamentalmente os trabalhadores da orla mar tima e portu ria como operadores de carga e descarga conferentes e conservadores de carga e descarga arrumadores ensacadores de mercadorias e amarradores Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 CF 88Art 7 S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social XXXIV igualdade de direitos entre o trabalhador com v nculo empregat cio permanente e o trabalhador avulso 87056463 JCF 7 JCF 7 XVII JCF 7 XXXIV F RIAS ANUAIS TRABALHADOR AVULSO PORTU RIO A Constitui o Federal de 1988 no art 7 incs XVII e XXXIV estabelece o direito s f rias anuais remuneradas com pelo menos um ter o a mais do que o sal rio normal e
58. extin o do contrato de trabalho NR CLT Art 11 O direito de a o quanto a cr ditos resultantes das rela es de trabalho prescreve Reda o dada ao artigo pela Lei n 9 658 de 05 06 1998 DOU 08 06 1998 Nota Ver Emenda Constitucional n 28 de 25 0522000 DOU 26 05 2000 que altera a reda o do inciso XXIX do art 7 da CF 88 referente aos prazos prescricionais trabalhistas em cinco anos para o trabalhador urbano at o limite de dois anos ap s a extin o do contrato Inciso acrescentado pela Lei n 9 658 de 05 06 1998 DOU 08 06 1998 II em dois anos ap s a extin o do contrato de trabalho para o trabalhador rural Inciso acrescentado pela Lei n 9 658 de 05 06 1998 DOU 08 06 1998 1 O disposto neste artigo n o se aplica s a es que tenham por objeto anota es para fins de prova junto Previd ncia Social Par grafo acrescentado pela Lei n 9 658 de 05 06 1998 DOU 08 06 1998 PRESCRI O ANOTA ES NA CTPS Consoante disposto no 1 do art 11 da CLT com a reda o introduzida pela Lei n 9 658 98 os prazos prescricionais estabelecidos nos incisos e II do referido artigo n o se aplicam s a es que tenham por objeto anota es para fins de prova junto Previd ncia Social A a o no particular declarat ria do v nculo empregat cio e por isso imprescrit vel Defini o Prescri o C MARA LEAL da forma de extin o de uma a o ajuiz ve
59. fins deste cap tulo ser o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfei o t cnica entre pessoas cuja diferen a de tempo de servi o n o for superior a dois anos 2 Os dispositivos deste artigo n o prevalecer o quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira hip tese em que as promo es dever o obedecer aos crit rios de antiguidade e merecimento 8 3 No caso do par grafo anterior as promo es dever o ser feitas alternadamente por merecimento e por antiguidade dentro de cada categoria profissional reda o Lei n 1 723 52 4 O trabalhador readaptado em nova fun o por motivo de defici ncia f sica ou mental atestada pelo rg o competente da Previd ncia Social n o servir de paradigma para fins de equipara o salarial reda o Lei n 5 798 72 Em consequ ncia do exposto n o poder o legislador ordin rio determinar arbitrariamente o que igual devendo pautar se em crit rios objetivos normativos e sempre dentro dos di metros tra ados pela Constitui o Paragonado Requerente da equipara o Paradigma Requisitos Trabalho de igual valor Mesmo empregador Mesma localidade Simultaneadade na presta o de servi os Conteporaneidade A equipara o salarial nos moldes em que a consagra o diploma consolidado pressup e identidade funcional e n o mera analogia de fun es ou cargos da mesma natureza ocorre que essa identi
60. firmado por tempo determinado por iniciativa do empregador sem ocorr ncia de justo motivo ou culpa rec proca faz jus o obreiro ao recebimento da multa de 40 sobre os dep sitos fundi rios sem preju zo da indeniza o prevista no art 479 da CLT Intelig ncia do art 14 do Decreto 99 684 90 TRT 9 R Proc 00278 2005 053 09 00 6 20601 2006 1 T Rel Juiz Ubirajara Carlos Mendes DJPR 14 07 2006 JCLT 479 Nesta hip tese valem as regras do contrato indeterminado Art 481 CLT Art 481 Aos contratos por prazo determinado que contiverem cl usula assecurat ria do direito rec proco de rescis o antes de expirado o termo ajustado aplicam se caso seja exercido tal direito por qualquer das partes os princ pios que regem a rescis o dos contratos por prazo indeterminado 188020414 CONTRATO DE TRABALHO POR OBRA CERTA Se o contrato de trabalho por obra certa contem cl usula assecurat ria de rescis o antecipada cab vel no presente caso a aplica o do art 481 da CLT uma vez que ao Recurso improvido TRT 11 R RO 30378 2004 006 11 00 4955 2005 Rel Ju za Vera L cia C mara de S Peixoto J 28 09 2005 Ementas no mesmo sentido JCLT 481 Sem clausula assecurat ria de direito rec proco de rescis o antecipada Em princ pio 13 proporcional e f rias proporcional com 1 3 N o h saque do FGTS pelo empregado Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 201
61. grafol gicos astrologia empresarial exames psicot cnicos investiga o sobre aspectos pessoais em blogs e orkuts question rios com perguntas sobre cren a pol tica orienta o sexual e filia o Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 sindical dentre outros s o aplicados de forma relativamente frequente na sele o de candidatos Muitos destes procedimentos v m sendo interpretados como abusivos pelos tribunais p trios gerando para as empresas que os praticam indeniza es a pessoas que sequer ingressaram no seu quadro de empregados De fato entende se como testes e perguntas compat veis com a verifica o de aptid o profissional apenas aquelas que versem sobre experi ncias obtidas certificados diplomas local de trabalho anterior e outros assuntos ligados capacidade profissional do candidato Questionamentos estranhos vida profissional contudo frequentes em processos de sele o n o devem ser feitos a menos que haja alguma raz o relevante para isso Assim perguntas sobre situa o familiar divers es preferidas vida social hobbies etc devem ser evitadas Procedimentos que n o podem salvo rar ssimas exce es ser feitos s o os que visam a obter informa es sobre opini es pol ticas prefer ncias sexuais cren as religiosas filia o sindical e origem tnica dos candidatos E que este tipo de procedimento permite presumir a ocorr ncia de discrimina o contr
62. julgador deve buscar um ponto de equil brio entre os interesses em jogo que atenda aos seguintes imperativos a a restri o a cada um dos interesses deve ser id nea para garantir a sobreviv ncia do outro b tal restri o deve ser a menor poss vel para a prote o do interesse contraposto e c o benef cio logrado com a restri o a um interesse tem de compensar o grau de sacrif cio imposto ao interesse antag nico O procedimento ser sempre o mesmo analisa se se a manuten o absoluta da intimidade e privacidade pode provocar danos mais relevantes do que os danos decorrentes da viola o destes direitos Deve ser observado o que para a sociedade mais importante a viola o do direito de personalidade do empregado ou a ado o da medida pretendida pelo empreendimento empresarial Foi por meio deste tipo de an lise que surgiram os primeiros procedimentos invasivos por parte dos empregadores Conforme a li o de Alice Monteiro de Barros not rio o estado de inferioridade em que se encontra o indiv duo que aspira a um trabalho e as oportunidades que o empregador tem de violar seu direito intimidade Neste contexto muitas medidas inovadoras v m sendo adotadas pelos empregadores para recrutamento ou avalia o de seus empregados Com efeito testes gen ticos que podem acusar a predisposi o do empregado a desenvolver determinada enfermidade exames toxicol gicos detector de mentiras testes
63. julgados Em apertada s ntese a doutrina do disregard of legal entity significa que a cria o de uma pessoa jur dica pressup e sua utiliza o regular para facilitar a explora o econ mica N o se justifica assim sendo o desvio de sua finalidade que venha a causar preju zos a terceiros em benef cio das pessoas f sicas que a constitu ram Quando ocorre essa transgress o torna se l cito ignorar o revestimento jur dico adotado pelos s cios para ocultar irregularidades e responsabiliz los diretamente pelas consequ ncias da m administra o da sociedade De maneira incipiente o Decreto n 3 708 1919 j estipulava que os s cios n o respondiam pessoalmente pelas obriga es contra das em nome da sociedade ressalvando por m que eram respons veis excepcionalmente pelo excesso de mandato e pelos atos praticados com viola o do contrato ou da lei art 10 O mesmo princ pio foi reproduzido pelo art 596 do C digo de Processo Civil tamb m com ressalvas Os bens particulares dos s cios n o respondem pelas d vidas da sociedade sen o nos casos previstos em lei Esses preceitos legais s o aplic veis ao processo trabalhista tornando poss vel a execu o de bens dos s cios nas hip teses previstas nas leis que regulam as sociedades As sociedades limitadas ocupam posi o relevante em uma economia de mercado na medida em que geram empregos recolhem impostos e demandam investimentos de s
64. junto aos agentes de integra o p blicos e privados e Estudante com o curso conclu do que tenha abandonado ou que tenha trancado o curso s o situa es que impedem o est gio uma vez que descaracterizam a condi o legal e O hor rio de trabalho deve ser condizente para que o estagi rio possa frequentar a escola normalmente ou seja viagens prolongadas prorroga o de jornada ou outras situa es dessa natureza podem caracterizar o v nculo empregat cio e A remunera o caracterizada pela bolsa est gio e pode ser pago diretamente ao estagi rio ou aos agentes de integra o ou pr pria institui o de ensino Qualquer outra forma de remunera o como comiss es horas extras adicionais e etc tamb m caracterizar o o v nculo empregat cio e Seguro contra acidentes pessoais expresso no Termo de Compromisso de Est gio e O prazo do TCE ser de no m ximo de 02 dois anos exceto quando se tratar de estagi rio portador de defici ncia e importante que o empregador fa a cumprir a supervis o ou acompanhamento do est gio atrav s de relat rios pela institui o de ensino A mera rotula o de estagi rio n o impede o reconhecimento da condi o de empregado preciso preencher os requisitos legais para que o contrato de est gio seja legalmente v lido DESCONTOS PERMITIDOS DA BOLSA EST GIO O nico desconto que pode haver da bolsa est gio o de imposto de renda e se o valor da bolsa a
65. morte a perda ou redu o permanente ou tempor ria da capacidade para o trabalho O art 20 complementa a defini o do art 19 considerando como acidente de trabalho tamb m as hip teses de doen a profissional e de doen a do trabalho A lei ora analisada prev em seu art 118 a estabilidade para os empregados que forem acometidos de doen a do trabalho pelo prazo m nimo de doze meses ap s a cessa o do aux lio doen a acident rio 46 De fato quando o empregado v tima de ass dio moral e mormente quando atingido por alguma doen a ps quica gerada pelo ass dio ele necessita de um per odo de garantia de emprego para sua recupera o conforme j previsto na lei uma vez que o ofendido se sente inseguro ao voltar para o trabalho e normalmente ainda se encontra abalado pelas afrontas ps quicas sofridas Antes da ocorr ncia da doen a diante de perigo sa de do trabalhador pela exist ncia de ass dio moral na rela o de emprego a v tima poder interromper seu contrato de trabalho com direito a sal rios conforme o art 13 da Conven o n 155 da OIT combinado com o art 161 86 da CLT Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 O ass dio moral pode ser efetuado por pessoa ou pessoas da mesma hierarquia da pessoa atingida diante de discrimina o efetuada pela empresa ou pelos pr prios colegas de trabalho do assediado O princ pio da n o discrimina o um desdo
66. n o est garantida por preceito legal sendo ao rev s amparada t o somente por cl usula estipulada em contrato de trabalho comiss es gratifica es contratuais por exemplo Vejamos o que diz o referido enunciado Enunciado n 294 Prescri o Altera o contratual Trabalhador urbano Cancela os Enunciados n s 168 RA 102 1982 DJ 11 10 1982 e DJ 15 10 1982 e 198 Res 4 1985 DJ 01 04 1985 Tratando se de a o que envolva pedido de presta es sucessivas decorrente de altera o do pactuado a prescri o total exceto quando o direito parcela esteja tamb m assegurado por preceito de lei Assim no caso da prescri o parcial o chamado fundo de direito n o prescreve garantindo se ao trabalhador o direito de pleitear as parcelas vencidas nos cinco anos subsequentes les o Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 J quando se trata de prescri o total h a perda do pr prio direito amparado por cl usula contratual sendo que ultrapassado o quinqu dio legal na vig ncia da rela o de emprego ou o bi nio no caso de ser extinto o liame empregat cio o trabalhador n o mais poder reclamar qualquer parcela da obriga o assumida pelo empregador S o exemplos de parcelas sujeitas prescri o total por n o estarem garantidas por lei aquelas oriundas das horas extras OJ 63 8 de gratifica es por tempo de servi o OJ 76 9 complementa o d
67. n o op e CLT Art 443 O contrato individual de trabalho poder ser acordado t cita ou expressamente verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado 5 2 Trato sucessivo 5 3 Sinalagm tico perfeito Bilateral Nenhuma das duas partes pode reclamar o cumprimento da presta o alheia se ainda n o cumpriu a sua sendo lhes aplic vel a clausula da exceptio non adimpleti contractus Arts 476 e 477 do CC Art 476 Nos contratos bilaterais nenhum dos contratantes antes de cumprida a sua obriga o pode exigir o implemento da do outro Art 477 Se depois de conclu do o contrato sobrevier a uma das partes contratantes diminui o em seu patrim nio capaz de comprometer ou tornar duvidosa a presta o pela qual se obrigou pode a outra recusar se presta o que lhe incumbe at que aquela satisfa a a que lhe compete ou d garantia bastante de satisfaz la 5 4 Comutativo Deve haver uma equival ncia entre a presta o do trabalho e a contrapresta o salarial 5 5 Trato Sucessivo 5 6 Do tipo ades o O empregado adere as condi es oferecidas pelo empregador condi es estas entretanto que devem obdecer as demais previamente estabelecidas 5 7 De Direito Privado Maior parte das normas pertecem ao Direito P blico Normas irrenunci veis O contrato de trabalho pode ser provado por todos os meios permitidos em direito documentos testemunhas etc Art 456 e 447e460 Art 456 A prova do
68. n o para os empregadores Assim em casos de rescis o imotivada por iniciativa do empregado pouco importa o tempo de servi o o aviso pr vio devido ao empregador ser sempre de 30 trinta dias Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 O prazo do aviso pr vio alongado considerado na contagem do tempo de servi o do empregado Entendemos que sim pois o 6 do art 487 da CLT diz que o prazo do aviso pr vio integra o tempo de servi o para todos os efeitos legais Assim seja o aviso pr vio trabalhado ou indenizado o per odo relativo a ele considerado tempo de servi o para todos os efeitos legais com repercuss o nas verbas devidas a t tulo de INSS FGTS f rias 13 sal rio etc O benef cio e os dom sticos O benef cio devido aos dom sticos N o Essa a resposta que o texto legal imp e Intencionalmente ou n o o texto que visou regulamentar o aviso pr vio proporcional benef cio constitucional como demonstrado anteriormente n o o fez em rela o ao empregado dom stico Ora mas o aviso pr vio proporcional n o est inclu do no par grafo nico do art 7 da CF que trata dos direitos do dom stico Est certo e n o h como se negar esse fato Entretanto a Lei n 12 506 2011 expressamente disp e que o aviso pr vio de que trata o Cap tulo VI do T tulo IV da Consolida o das Leis do Trabalho CLT aprovada pelo Decreto Lei n 5 452 de 1 de
69. na Lei n 6 019 de 1974 O mesmo racioc nio se aplica por for a do art 5 caput da Constitui o Federal de 1988 terceiriza o ou seja aos empregados contratados por empresas prestadoras de servi os para prestarem servi os a outras empresas do contr rio haver s ria viola o ao princ pio constitucional da isonomia Para que se autorize a equipara o salarial o artigo 461 consolidado exige tamb m que postulante e paradigma trabalhem na mesma localidade Ocorre que o legislador n o precisou o conceito de localidade ficando a crit rio da doutrina e da jurisprud ncia defini la Sustentam alguns autores tratar se de crit rio geof sico ou seja o lugar onde o empregado presta o servi o N o basta a coexist ncia dos requisitos j analisados para que seja deferida a isonomia Torna se necess rio ainda que o trabalho executado pelos comparados seja de igual valor Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 assim considerado aquele realizado com igual produtividade e perfei o t cnica por pessoas cuja diferen a de tempo de servi o n o seja superior a dois anos em favor do paradigma A exig ncia desse requisito induz conclus o de que a isonomia preconizada no art 461 da CLT pressup e contemporaneidade no exerc cio de fun es id nticas do contr rio a aferi o do trabalho de igual valor tornar se impratic vel Logo a isonomia n o proceder se o pos
70. na base de c lculo das contribui es ex diferen as na quantidade das horas extras a prescri o aplic vel ser a parcial podendo ser pleiteadas as diferen as retroativas ao quinqu dio da les o Enunciados n s 326 e 327 Enunciado n 326 Complementa o dos proventos de aposentadoria Parcela nunca recebida Prescri o total Tratando se de pedido de complementa o de aposentadoria oriunda de norma regulamentar e jamais paga ao ex empregado a prescri o aplic vel a total come ando a fluir o bi nio a partir da aposentadoria Enunciado n 327 Complementa o dos proventos de aposentadoria Diferen a Prescri o parcial Nova reda o Res 121 2008 DJ 21 11 2008 Tratando se de pedido de diferen a de complementa o de aposentadoria oriunda de norma regulamentar a prescri o aplic vel a parcial n o atingindo o direito de a o mas t o somente as parcelas anteriores ao quingqu nio N o raras vezes o empregado mant m com seu empregador mais de um elo de emprego em per odos distintos A unicidade contratual ocorre quando sendo recontratado o empregado pelo mesmo empregador em curto espa o de tempo ou demonstrada a fraude na dissolu o do primeiro contrato considera o julgador como n o havida a quebra do elo empregat cia somando se os per odos descont nuos de molde a ter se um contrato nico sem solu o de continuidade entre as partes contratantes A unicidade
71. o instituiu TST no RR n 460964 1998 ac da 2 T rel Min Vantuil Abdala in DJ U de 05 02 1999 p 167 isto considerando o disposto nos arts 10 par grafo nico e 11 3 da Lei n 6 708 1979 e tendo em vista a decis o proferida pelo E STF nos autos do Recurso Extraordin rio n 95085 1 esta Corte vem entendendo que se aplica o disposto no Enunciado n 277 do TST s cl usulas normativas que concedem Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 adicional de produtividade TST nos ERR n 168397 1995 ac da SBDI 1 rel Min Leonaldo Silva in DJ U de 25 06 1999 p 44 O adicional de tempo de servi o quinqu nio devido nas condi es estabelecidas pelo art 19 da Lei n 4 345 de 1964 aos contratados sob regime da CLT pela empresa a que se refere a mencionada lei inclusive para fins de complementa o de aposentadoria Enunciado n 52 do C TST TST N 52 TEMPO DE SERVI O O adicional de tempo de servi o quinqu nio devido nas condi es estabelecidas no art 19 da Lei n 4 345 de 26 06 1964 aos contratados sob o regime da CLT pela empresa a que se refere a mencionada lei inclusive para o fim de complementa o de aposentadoria RA 41 1973 DJ 14 06 1973 Nota Ver Resolu o TST n 121 de 28 10 2003 DJU 19 11 2003 que manteve o Enunciado n 52 Embora a anistia da Lei n 6 683 1979 o tempo de afastamento n o comput vel para efeito de in
72. ou cancelamento na forma estabelecida em lei 1 A s mula ter por objetivo a validade a interpreta o e a efic cia de normas determinadas acerca das quais haja controv rsia atual entre rg os judici rios ou entre esses e a administra o p blica que acarrete grave inseguran a jur dica e relevante multiplica o de processos sobre quest o id ntica 2 Sem preju zo do que vier a ser estabelecido em lei a aprova o revis o ou cancelamento de s mula poder ser provocada por aqueles que podem propor a a o direta de inconstitucionalidade 8 3 Do ato administrativo ou decis o judicial que contrariar a s mula aplic vel ou que indevidamente a aplicar caber reclama o ao Supremo Tribunal Federal que julgando a procedente anular o ato administrativo ou cassar a decis o judicial reclamada e determinar que outra seja proferida com ou sem a aplica o da s mula conforme o caso Artigo acrescentado pela Emenda Constitucional n 45 de 08 12 2004 DOU 31 12 2004 16 Princ pios Jur dicos H dois papeis 1 Proposi es ideais informadoras da compreens o do fen meno jur dico 2 Fonte Supletiva Art 4 LICC Art 126 CPC Art 8 CLT 3 Fun o normativa concorrente 17 Doutrina Conjunto de apreens es e leituras sistematizadas da ordem jur dica pelos juristas estudiosos do Direito em Geral que informam a compreens o do sistema jur dico e de seus ramos institutos e diplomativas norm
73. ou prepostos Sendo certo que o empregador deve reparar os danos causados por seus empregados no curso da rela o de trabalho cabe quando acionado recorrer aos meios de defesa que a ci ncia jur dica e a lei lhe proporcionam Assim que ostentando um bom direito cabe ao empregador todos os meios de prova direta ou indireta previstos nas leis processuais civis Dentre esses meios importante real ar as excludentes de responsabilidade que s o situa es observadas no fato ou fatos geradores do dever de indenizar e que enfraquecem ou at mesmo podem quebrar o nexo causal Como excludentes de ilicitude a lei Civil considera a leg tima defesa o exerc cio regular de direito o estado de necessidade o fato de terceiro caso fortuito ou de for a maior culpa concorrente da v tima Inegavelmente a melhor defesa a preven o Por isso o referencial de an lise das estrat gias de defesa nestes casos deve situar se no abandono de uma perspectiva meramente estrutural passiva e est tica para uma agressiva posi o de preven o Esta se consegue atrav s dos m todos de avalia o de desempenho e das atividades laborativas buscando se detectar as reas de risco que envolve a gest o empresarial para a elabora o de estrat gias comportamentais efetivamente voltadas a preven o E nesse ponto em que se situa a import ncia do poder diretivo do empregador Art 932 III CC Plano Objetivo e Subjetivo da responsabilidade Art
74. ou seja O adicional de penosidade carece de regulamenta o qual est sujeita O sistema legal trabalhista interfere nas transfer ncias quando impostas unilateralmente de forma obrigat ria contra a vontade do empregado s as permitindo quando observadas certas exig ncias dentre elas a necessidade real de servi o Presume se abusiva a transfer ncia de que trata o 1 do art 469 da CLT sem comprova o da necessidade do servi o Enunciado n 43 do C TST N o devido adicional de transfer ncia quando a mesma assume car ter de definitividade O car ter de transitoriedade requisito essencial ao percebimento do adicional de que trata o 3 do art 469 da CLT haja vista o que disp e sua parte final que devido o adicional de 25 vinte e cinco por cento dos sal rios que o empregado percebia na localidade oriunda do contrato de trabalho enquanto perdurar essa situa o Consoante o disposto no art 14 da Lei n 4 860 de 26 11 1965 a fim de remunerar os riscos relativos insalubridade periculosidade e outros porventura existentes fica institu do o adicional de risco de 40 quarenta por cento que incidir sobre o valor do sal rio hora ordin rio do per odo diurno e substituir todos aqueles que com sentido ou car ter id ntico vinham sendo pagos Aferida a presen a de agentes insalut feros e ou de condi es perigosas na fun o do trabalhador portu rio faz jus o obreiro a rece
75. per odo de f rias tamb m proporcional limitado a 18 dias a cada per odo de 12 meses para aqueles que cumprem jornada m xima de 25 horas semanais com redu o proporcional at o limite m nimo de 8 dias por ano para aqueles que cumprem jornada igual ou inferior a 5 horas semanais Nesse sentido disp e o art 130 A da CLT Art 130 A Na modalidade do regime de tempo parcial ap s cada per odo de doze meses de vig ncia do contrato de trabalho o empregado ter direito a f rias na seguinte propor o dezoito dias para a dura o do trabalho semanal superior a vinte e duas horas at vinte e cinco horas II dezesseis dias para a dura o do trabalho semanal superior a vinte horas at vinte e duas horas III quatorze dias para a dura o do trabalho semanal superior a quinze horas at vinte horas IV doze dias para a dura o do trabalho semanal superior a dez horas at quinze horas V dez dias para a dura o do trabalho semanal superior a cinco horas at dez horas VI oito dias para a dura o do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas Par grafo nico O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do per odo aquisitivo ter o seu per odo de f rias reduzido metade NR Artigo acrescentado pela Medida Provis ria n 2 164 41 de 24 08 2001 DOU 27 08 2001 em vigor conforme o art 2 da EC n 32 2001 Ne
76. que o empregado exercente de cargo de confian a permane a disposi o do empregador amplamente envolvendo se muito al m do ambiente da empresa Primeiramente mencione se que o art 62 disciplina e regulamenta rela o de trabalho envolvendo determinados tipos de empregados que n o est o abrangidos no Cap tulo II Se es a VI arts 57 a 75 que trata da dura o do trabalho compreendendo jornada de trabalho per odos de descanso trabalho noturno quadro de hor rio e penalidades Art 62 N o s o abrangidos pelo regime previsto neste cap tulo Il os gerentes assim considerados os exercentes de cargos de gest o aos quais se equiparam para efeito do disposto neste artigo os diretores e chefes de departamento ou filial Par grafo nico O regime previsto neste cap tulo ser aplic vel aos empregados mencionados no inciso Il deste artigo quando o sal rio do cargo de confian a compreendendo a gratifica o de fun o se houver for inferior ao valor do respectivo sal rio efetivo acrescido de 40 quarenta por cento Reda o dada ao artigo pela Lei n 8 966 de 27 12 1994 Em que pese alguns doutrinadores entenderem como inconstitucional a Lei n 8 966 1994 que alterou o art 62 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 que nos termos do art 62 determinados tipos de empregados n o est o abrangidos por tais direitos tendo em vista a fun o exercida P
77. regras mas cl usulas contratuais sejam t citas ou expressas sejam oriundas do pr prio pacto ou do regulamento de empresa N o se trata tamb m claro de condi o no sentido t cnico jur dico isto cl usula que subordina o efeito do ato jur dico a evento futuro e incerto art 114 CCB O que o princ pio abrange s o as cl usulas contratuais ou qualquer dispositivo que tenha no Direito do Trabalho essa natureza Por isso que tecnicamente seria melhor enunciado pela express o princ pio da cl usula mais ben fica Incorporado pela legisla o art 468 CLT e jurisprud ncia trabalhistas Enunciados 51 e 288 TST o princ pio informa que cl usulas contratuais ben ficas somente poder o ser suprimidas caso suplantadas por cl usula posterior ainda mais favor vel mantendo se intocadas direito adquirido em face de qualquer subsequente altera o menos vantajosa do contrato ou regulamento de empresa evidentemente que a altera o implementada por norma jur dica submeter se ia a crit rio anal tico distinto Na verdade o princ pio da cl usula mais ben fica traduz se de certo modo em manifesta o do princ pio da inalterabilidade contratual lesiva tamb m caracter stico do Direito do Trabalho Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 O princ pio da inalterabilidade contratual lesiva especial do Direito do Trabalho Contudo sua origem claramente exterior ao ramo ju
78. s n o caracteriza o regime de sobreaviso uma vez que o empregado n o permanece em sua resid ncia aguardando a qualquer momento convoca o para o servi o DJU 20 04 2005 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Estando o obreiro tolhido em sua liberdade de locomo o n o podendo dedicar se as suas ocupa es e lazer resta caracterizado o sobreaviso pois o obreiro est em lugar onde pode ser encontrado que de conhecimento do empregador que pode vir a convoc lo para prestar servi os No caso do ferrovi rio a hora do adicional de sobreaviso contada como 1 3 um ter o da hora do sal rio normal CLT art 244 2 quanto aos petroleiros o adicional de sobreaviso corresponde a no m nimo 20 sobre o sal rio b sico Lei n 5 811 de 11 10 1972 art 6 inc II e no tocante aos aeronautas o mesmo corresponde raz o de um ter o do sal rio normal Lei n 7 183 de 05 04 1984 art 25 c c CLT art 244 8 2 Durante as horas de sobreaviso incab vel a integra o do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas TST N 132 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE INTEGRA O INCORPORADAS AS ORIENTA ES JURISPRUDENCIAIS N S 174 E 267 DA SDlI 1 O adicional de periculosidade pago em car ter permanente integra o c lculo de indeniza o e de horas extras ex prejulgado n 3 ex S mula n 132 RA 102 1982 DJ 11 10 1982 DJ 15 10 1982 e ex OJ n 267
79. se revelado uma pr tica recente brotada do di logo coletivo e admitida jurisprudencialmente A nova lei d o emolduramento normativo ao banco de horas art 6 embora limitando o equivocadamente ao lapso m ximo de 4 meses no projeto de lei o limite era anual Godinho A nova lei diminuiu as restri es do contrato a termo e comprometeu alguns princ pios do DT Norma mais favor vel e da continuidade da rela o de emprego Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Hip teses de Pactuacao Qualquer atividade desenvolvida pela empresa ou estabelecimento Requisitos do Contrato 1 Instituicao por negocia o coletiva com participa o do respectivo sindicato obreiro 2 Este contrato seja para pactuar admiss es que representem acr scimo ao numero de empregados Trabalho Quais as caracter sticas e epecificidades do contrato regulado pela lei n 9601 98 como modalidade de contrato a termo Relacione as caracterisiticas do contrato a termo e quais se aplicam ao contrato regulado pela lei n 9601 98 Relacione as parcelas modificadas novas redu o de direitos e vantagens tribut rias da lei n 9601 98 Emita uma conclus o critica sobre o referido diploma legal no contexto de flexibiliza o trabalhista Exemplo Caracterisiticas formalidades prorroga o etc 42 TRABALHO TEMPOR RIO O trabalho tempor rio disciplinado pela Lei n 6 019 de 03 01 1974 implica feixe tripartido de rela
80. ser suplantada por uma compat vel retifica o das cl usulas do contrato ao longo de seu andamento Essa possibilidade retificadora surgiria caso fosse evidenciado que as condi es objetivas despontadas durante o prazo contratual condi es criadas sem o concurso das partes provocaram grave desequil brio contratual inexistente e impens vel no instante de formula o do contrato e fixa o dos respectivos direitos e obriga es Tais circunst ncias novas e involunt rias propiciariam parte prejudicada desse modo a l cita pretens o de modifica o do contrato O princ pio geral da inalterabilidade dos contratos sofreu forte e complexa adequa o ao ingressar no Direito do Trabalho tanto que passou a se melhor enunciar aqui atrav s de uma diretriz espec fica a da inalterabilidade contratual lesiva Em primeiro lugar a no o gen rica de inalterabilidade perde se no ramo justrabalhista que o Direito do Trabalho n o contingencia ao contr rio incentiva as altera es contratuais favor veis ao empregado estas tendem a ser naturalmente permitidas art 468 CLT Em segundo lugar a no o de inalterabilidade torna se sumamente rigorosa caso contraposta a altera es desfavor veis ao trabalhador que tendem a ser vedadas pela normatividade justrabalhista arts 444 e 468 CLT Em terceiro lugar a atenua o civilista da f rmula rebus sic stantibus atenua o muito importante no Direito Civil tende a
81. ser genericamente rejeitada pelo Direito do Trabalho que este ramo jur dico especializado coloca sob nus do empregador os riscos do empreendimento art 2 caput CLT independentemente do insucesso que possa se abater Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 sobre este As obriga es trabalhistas empresariais preservam se intocadas ainda que a atividade econ mica tenha sofrido revezes efetivos em virtude de fatos externos atua o do empregador Fatores relevantes como a crise econ mica geral ou a crise espec fica de certo segmento mudan as dr sticas na pol tica industrial do Estado ou em sua pol tica cambial que s o fatores que obviamente afetam a atividade da empresa n o s o acolhidos como excludentes ou atenuantes da responsabilidade trabalhista do empregador A esse prop sito ali s a jurisprud ncia tem reiteradamente esclarecido que no conceito de riscos assumidos pelo empregador inscreve se sim a profus o legislativa que sempre caracterizou a tradi o jur dica e administrativa brasileira com as modifica es econ micas e monet rias da advindas Plano Bresser Plano Ver o Plano Collor Plano Real etc Portanto preju zos derivados de tais planos econ micos oficiais n o eliminam ou restringem a responsabilidade do empregador por suas obriga es laborativas Em face dessas tr s importantes especificidades que se pode hoje falar na exist ncia de u
82. vio f rias vencidas e ter o constitucional e os recolhimentos previdenci rios sobre estas verbas O empregado dom stico com a vig ncia da lei em comento escapa dos descontos a exemplo de alimenta o moradia e uniforme podendo ser descontado apenas no quesito moradia se morar em local diverso da resid ncia da pessoa ou fam lia para o qual presta servi o desde que acordado pelas partes de forma expressa Esta altera o consagra o princ pio da intangibilidade salarial O novo instrumento normativo tamb m veda que os poss veis objetos de descontos tenham natureza salarial acaso sejam incorporados remunera o A forma expressa exigida para que possa haver o desconto referente moradia imp e que o empregador dom stico elabore um contrato simples para que o desconto fique caracterizado nos moldes das novas exig ncias legais afastando a possibilidade de que numa eventual lide trabalhista seja surpreendido neste aspecto Um exemplo muito comum a casa do caseiro em s tios ch caras e fazendas e a resid ncia de empregados em grandes mans es A altera o mais alardeada foi a de natureza fiscal com a cria o da possibilidade de o empregador deduzir o que paga Previd ncia Social do Imposto de Renda at o exerc cio de 2012 37 o que significa at 2011 se fizer a declara o de ajuste anual no formul rio modelo completo O limite um sal rio m nimo mensal adicional de f rias e 13 sal rio e s pode oc
83. 012 A elimina o da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo rg o competente do Poder Executivo exclui a percep o do respectivo adicional RA 69 1978 DJ 26 09 1978 TSTN 248 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE DIREITO ADQUIRIDO A reclassifica o ou a descaracteriza o da insalubridade por ato da autoridade competente repercute na satisfa o do respectivo adicional sem ofensa a direito adquirido ou ao princ pio da irredutibilidade salarial Res 17 1985 DJ 13 01 1986 TSTN 265 ADICIONAL NOTURNO ALTERA O DE TURNO DE TRABALHO POSSIBILIDADE DE SUPRESS O A transfer ncia para o per odo diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno Res 13 1986 DJ 20 01 1987 Inexiste direito do trabalhador a garantir a percep o de mais de um adicional sobre um mesmo dado factual jamais se admitindo repiques ou ganhos em cascata Veda se efeito cumulativo de adicionais sobre o mesmo fundamento sobre id ntica hip tese que configure e subordine seu pagamento Repele se o bis in idem Entretanto como a maioria dos adicionais t m fato gerador distinto n o se fundem e n o se misturam geralmente um incide sobre o outro acumulando se tantas quantas forem as circunst ncias caracterizadas dos mesmos com exce o do adicional de insalubridade no de periculosidade e vice versa eis que s o incompat veis entre si por expressa determina o legal CLT arts 193 2
84. 2 Indeniza o do art 480 CLT S mula 261 TST Com cl usula assecurat ria do direito rec proco Rege pelas regras do contrato indeterminado O empregado deve ofertar seu aviso ao empregador Art 487 Art 487 CLT CONTRATO A TEMPO PARCIAL Assim pode conceituar se a modalidade de contrato de trabalho em que a atividade do empregado desenvolve se regularmente durante parte da jornada ou da semana em per odos sensivelmente inferiores ao da dura o normal do trabalho O trabalho de tempo parcial n o corresponde a um modelo comum de emprego que antes o da disponibilidade integral e exclusiva tendo em vista a prote o do trabalhador contra os efeitos nocivos de uma jornada excessiva O trabalho de tempo parcial ajusta se a outra fundamenta o tendo por escopo a busca do equil brio entre a oferta e a procura de empregos ou ent o a libera o do trabalhador no sentido da obten o de maior tempo de lazer Por interm dio da MP 2 164 01 e suas sucessivas reedi es foram acrescentados na Consolida o das Leis do Trabalho os arts 58 A e 130 A e o 8 3 do art 143 trazendo ao mundo das rela es de trabalho a possibilidade legal de contrata o de empregados em regime de tempo parcial cuja dura o n o exceda a 25 horas semanais Assim disp e o artigo principal em comento Art 58 A Considera se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja dura o n o exceda a vinte e cinco horas semanais 1 O
85. 2 2006 p 29 Ementas no mesmo sentido JCLT 460 130325404 39 Contrato por prazo indeterminado S o aqueles cuja dura o temporal n o tenha prefixado termo extintivo mantendo dura o indefinida ao longo do tempo Status de prejuncao jur dica de sua exist ncia Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 S mula N 212 DESPEDIMENTO NUS DA PROVA O nus de provar o t rmino do contrato de trabalho quando negados a presta o de servi o e o despedimento do empregador pois o princ pio da continuidade da rela o de emprego constitui presun o favor vel ao empregado Res 14 1985 DJ 19 09 1985 Os contratos por tempo indeterminado asseguram ao obreiro um conjunto maior de direitos rescis rios no instante da ruptura do pacto empregat cio Efeitos 1 Interrup o e Suspens o contratuais 15 dias Interrup o Ap s Suspens o 2 Estabilidade e Garantias de Emprego Dirigente Sindical Cipeiro gestante acidente do trabalho 3 Efeitos Rescis rios Dispensa arbitr ria Pedido de Demiss o Dispensa com justa causa Rescis o Indireta Extin o do estabelecimento Extin o dos Contratos por prazo Indeterminado Iniciativa do Empregador Dispensa sem Justa Causa As figuras de suspens o e interrup o bem como das estabilidades e garantias de emprego provis rias tende a tornar nula a dispensa com a consequente reintegra o do emprego ou pagamento da indeniza o
86. 2012 Dessa concep o a rela o de emprego seria a resultante de um ato condi o Duguit a justificar a pr pria exist ncia da empresa ou ainda seria um contrato realidade De la Cueva tendo em conta que a exist ncia de um contrato de emprego se prende realidade do servi o prestado e n o ao pacto existente seja expresso ou t cito A teoria ecl tica e ou mista seria a simbiose dessas duas correntes que encontra apoio na jurisprud ncia trabalhista predominante 8 Fontes Fontes estatais e n o estatais heter nomas e aut nomas hierarquia das fontes Ordenamento Jur dico a ordem jur dica imperante em determinado territ rio e vida social A ciencia do Direito classifica as fontes jur dicas em fontes materiais e formais Fontes Materiais Fatores que influenciam a forma o e transforma o das normas jur dicas Fontes materiais econ micas sociol gicas pol ticas filos ficas As fontes justrabalhistas sob o ponto de vista filos fico que influenciaram a constru o e mudan a do Direito do Trabalho S c XIX Derrocada do ideal liberal capitalista Fontes Formais o fen meno da exterioriza o das normas jur dicas os mecanismos e modalidades mediante os quais o direito transparece e se manifesta Teorias que tratam da unidade ou pluralidade do n cleo de produ o das fontes formais do direito Teoria monista Positivista Hans Kelsen Fontes formais nico centro de p
87. 5 5 da Lei n 8 036 1990 c c os Enunciados n s 95 e 362 TST J as parcelas salariais controversas que demandam a o pr pria para serem reconhecidas ex horas extras adicional de insalubridade etc t m o seu limite prescricional comum ou seja retroativamente a cinco anos da propositura da a o limitada esta em dois anos ap s o t rmino do contrato Enunciado n 206 Conforme entendimento sedimentado na doutrina apenas as a es de cunho condenat rio podem sofrer os efeitos da prescri o n o incidindo tal fator s a es que objetivam a mera declara o de dada rela o jur dica a es declarat rias Na seara do direito do trabalho existe inclusive regramento espec fico a afastar a incid ncia da prescri o em rela o ao direito anota o da carteira de trabalho do empregado o que se extrai da regra contida no art 11 8 1 da CLT Neste caso n o h que se falar em prescri o extintiva eis que a pretens o do trabalhador interessado consiste apenas na declara o de exist ncia de v nculo de emprego com determinado empregador objetivando a contagem de tempo para fins previdenci rios n o tendo pois o pedido conte do condenat rio No que tange ao prazo prescricional aplic vel aos trabalhadores dom sticos n o mais persiste ciz nia doutrin ria estando praticamente pacificada hoje a quest o Assim prevalece na doutrina e na jurisprud ncia o entendimento no sentido de
88. 50 minutos de trabalho n o deduzidos da jornada normal de trabalho 3 Interior de c mera frigor ficas 1 hora e 40 minutos ser assegurado um per odo de 20 minutos de repouso computado este repouso como trabalho efetivo CLT 253 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 4 CLT 298 Trabalhadores em minas de subsolo 3 horas cosecutivas obrigat rio uma pausa 15 minutos para repouso e que ser computada na dura o normal do trabalho 5 CLT 396 Mulher para amamentar o pr prio filho at que este complete 06 meses ter direito durante a jornada a 02 descansos especiais de 30 minutos cada um n o deduzidos na jornada OJ SDI 1 TST 342 Intervalo intrajornada para repouso e alimenta o Nao concess o Previsao em norma coletiva Inv lida Horas in Intinere Significa o tempo correspondente ida e volta da resid ncia do obreiro ao local de trabalho e vice versa em transporte fornecido pelo empregador CLT 58 2 02 requisitos s o levados em considera o para que o tempo de deslocamento casa trabalho casa integre a jornada di ria do obreiro 1 O local tem de ser de dif cil acesso ou n o servido por transporte p blico regular 2 O empregador deve fornececer a condu o A mera insufici ncia de transporte publico n o enseja o pagamento de horas in intinere Misto Horas in intinere para o local de dif cil acesso ou n o servido por transporte regular O fato do empregador cobrar o trasnp
89. 6 2001 Doutrina Vinculada II O cigarro n o se considera sal rio utilidade em face de sua nocividade sa de ex OJ n 24 Inserida em 29 03 1996 Nota Ver item Il da Resolu o TST n 129 de 05 04 2005 DJU 20 04 2005 Quando utilidades s o fornecidas ao empregado no mbito do pacto laboral sem que haja descontos dedu es salariais ou devolu es ao empregador presentes os j apontados requisitos da habitualidade e da natureza de contrapresta o pelo servi o n o haver maiores dificuldades para se concluir tratar se de sal rio in natura Conforme reiterado entendimento doutrin rio e jurisprudencial para que a presta o seja considerada sal rio utilidade ela deve ser fornecida gratuitamente pelo empregador Segundo esta corrente se houver cobran a pelo empregador quanto utilidade fornecida de modo que o trabalhador n o a receba de forma gratuita deixar de ser sal rio relevante verificar se a utilidade fornecida pelo empregador hip tese em que poder caracterizar se como sal rio se preenchidos os demais requisitos pertinentes ou se o empregado quem manifestando seu desejo de adquirir o bem ou o servi o paga por ele s vezes num aut ntico contrato de compra e venda Neste ltimo caso n o h que se falar em sal rio utilidade mas sim em contrato de natureza civil paralelo ao contrato de trabalho Aqui o empregado estar pagando o pre o do bem que ele desejou adquirir
90. 932 S o tamb m respons veis pela repara o civil os pais pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia II o tutor e o curador pelos pupilos e curatelados que se acharem nas mesmas condi es IIl o empregador ou comitente por seus empregados servi al e prepostos no exerc cio do trabalho que lhes competir ou em raz o dele IV os donos de hot is hospedarias casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro mesmo para fins de educa o pelos seus h spedes moradores e educandos V os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime at a concorrente quantia Art 933 As pessoas indicadas nos incisos a V do artigo antecedente ainda que n o haja culpa de sua parte responder o pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos 49 Acidente do Trabalho A Constitui o Federal de 1988 disp e em seu art 7 XXII que s o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social XXII redu o dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de sa de higiene e seguran a Apesar de todos os esfor os e da pr pria previs o constitucional acidentes do trabalho podem ocorrer e uma vez verificado necess rio se faz a apura o de responsabilidades n o s para Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 reparar eventual dano sofrido pela v tima como tamb m p
91. A CLT tem regra sobre contrato de experi ncia de 90 dias par grafo nico do art 445 que permite ao empregador verificar se o trabalhador pode ou n o exercer a fun o e obter experi ncia O per odo de comprova o da experi ncia do empregador n o poder ser superior a seis meses no mesmo tipo de atividade Para outra atividade poder haver prazo maior Com isso talvez sejam admitidos trabalhadores que t m pouca experi ncia at seis meses O objetivo da norma foi facilitar o acesso dos jovens ao mercado de trabalho As empresas na pr tica v o continuar a exigir experi ncia sem coloc la em an ncios ou torn la expl cita Poder o simplesmente n o admitir o trabalhador e n o dizer a raz o O empregado vai acabar n o sendo contratado por n o ter experi ncia At seis meses poss vel exigir a experi ncia Acima de seis meses n o ser poss vel exigir experi ncia A finalidade n o se exigir experi ncia do candidato superior a seis meses pois muitas vezes a pessoa n o tem essa experi ncia e fica privado de trabalhar A experi ncia do empregado ser analisada pelo seu curr culo ou pela anota o em sua CTPS O dispositivo n o pro be a exig ncia de escolaridade para o empregado ser admitido em certa fun o principalmente quando esta exige isso Em certos casos a lei pode determinar isso como para ser advogado contador etc O projeto que deu origem lei considera discrimina o exigir exper
92. Desligamento Volunt rio Recebe as parcelas inerentes a dispensa injusta acrescida de um montante pecuni rio de natureza indenizat ria pela perda do emprego Ato de ades o do empregado que lan a uma matiz de distrato a figura jur dica Este car ter bilateral n o pode tornar v lida a cl usula de supress o de direitos trabalhistas Ex horas extras mas tem o cond o de suprimir futuros pleitos de empregados como exemplo uma reintegra o ou nulidade de dispensa exceto se houve coa o Sistema da Justa Causa adotado no Brasil o da estrita legalidade As hip teses de Justa Causa s o taxativas numerus clausus Comportamento deve estar expressamente previsto no texto da lei Esta modalidade suprime ao trabalhador o direito ao recebimento de parcelas rescis rias exceto f rias vencidas e saldo de sal rios Baixa na CTPS e entrega do termo de rescis o de contrato de trabalho Art 29 CLT Rescis o indireta Ruptura por infra o empresarial Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Em s ntese todas as verbas devidas pela dispensa sem justa causa inclusive outras indeniza es por garantias de emprego frustradas Guias Baixa Ruptura por culpa rec proca necess ria decis o judicial a respeito S mula N 14 TST CULPA REC PROCA NOVA REDA O N 14 CULPA REC PROCA NOVA REDA O Reconhecida a culpa rec proca na rescis o do contrato de trabalho art 484 da C
93. E RECONHECIMENTO DO V NCULO EMPREGAT CIO No presente caso O reclamante confessou em seu depoimento pessoal que era recolhedor de apostas do jogo do bicho Nesse contexto ciente o autor de que exercia atividade enquadrada como contraven o penal n o poss vel o reconhecimento do v nculo juslaboral a teor do que disp em os arts 104 e 166 do CCB Dessa forma n o merece reparo a decis o de origem que declarou a nulidade do contrato de trabalho com fundamento no entendimento sedimentado na Orienta o Jurisprudencial n 199 da SDI I do TST TRT 3 R RO 00622 2006 041 03 00 0 5 T Rel Ju za Lucilde D Ajuda L de Almeida DJMG 17 10 2006 Irregular Proibido Aquele executado em desrespeito a norma imperativa de labor em certas circunstanciasou certos tipos de empregados Ex Menores em per odo noturno Direito do Trabalho confere efeitos trabalhistas plenos Esta situa o n o elimina a necessidade de determinar a corre o do vicio percebido extinguindo se o contrato se necess ario Forma regular ou n o proibida Forma E a instrumentalizacao da transpar ncia de um ato juridico No Direito Civil o formalismo e exig ncia excepcional colocada pela ordem juridica Ex Art 107 CCB Art 107 A validade da declara o de vontade n o depender de forma especial sen o quando a lei expressamente a exigir Formalismo a exig ncia excepcional colocada pela ordem jur dica art 82 e 129 do CCB
94. EMPO DE SERVI O E PRODUTIVIDADE As gratifica es por tempo de servi o e produtividade pagas mensalmente n o repercutem no c lculo do repouso semanal remunerado Res 14 1985 DJ 19 09 1985 Nota Ver Resolu o TST n 121 de 28 10 2003 DJU 19 11 2003 que manteve o Enunciado n 225 O labor em intervalo intrajornada para descanso e refei o CLT art 71 que era considerado como mera infra o administrativa se n o importasse em excesso da jornada efetivamente trabalhada cf Enunciado n 88 do C TST que foi cancelado com o advento da Lei n 8 928 de 27 07 1994 que acrescentou o 4 no art 71 da CLT passou para obriga o de remunerar como hora extraordin ria o per odo de intervalo para descanso e refei o n o concedido pelo empregador Assim existindo intervalo intrajornada inferior ao m nimo legal ou acordado normativo o lapso temporal faltante nos dias efetivamente trabalhados devido com adicional de no m nimo 50 independentemente de extrapolar a jornada normal di ria e ou semanal 130554790 JCLT 71 JCLT 71 4 INTERVALO INTRAJORNADA N O USUFRU DO ART 71 4 DA CLT NATUREZA JUR DICA INDENIZATORIA 1 Consoante o disposto no art 71 8 4 da CLT o empregador est obrigado a pagar os intervalos intrajornada n o usufru dos com indeniza o que tome por base o valor da hora normal de trabalho e acrescido do adicional de no m nimo cinquenta por cento Nesse contexto tendo n
95. Egalit Fraternit d o origem ao liberalismo que se caracterizou pela n o interven o do Estado na economia ascendendo ao poder a classe da burguesia ficando aquele o Estado relegado a um papel de mero rbitro nas disputas sociais Em tal quadro pol tico e econ mico o servo no campo o companheiro e o aprendiz nos centros urbanos passaram de submissos para a condi o de livres na presta o de seus servi os a quem deles necessitasse Deve se registrar neste sentido a Lei Le Chapelier editada em 1791 na Fran a a qual proibia qualquer intermedia o da produ o bem como o agrupamento ou coaliz o de profissionais como ocorria nos casos das corpora es de of cio Com o surgimento da m quina a vapor e a m quina de fiar j na idade moderna tem se o marco inicial da Revolu o Industrial quando os trabalhadores da poca passaram ent o a ter uma retribui o salarial pelos servi os prestados n o mais visando ao escambo troca de sua produ o ou a mera cultura de subsist ncia t o comum na Idade M dia A busca pela produ o nas ind strias e minas de carv o combust vel da poca gerou condi es de trabalho desumanas com extenuantes jornadas de trabalho em geral superiores a dezoito horas por dia chegando se a inadmiss veis casos de jornadas de sol a sol ou seja que duravam praticamente o dia inteiro trabalho infantil a partir de oito anos e ainda diferencia o de sal rios entre homens
96. I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Outro aspecto relevante trata se da possibilidade de pessoas sem parentesco poderem ser empregadores como o caso das rep blicas porque estas n o visam lucro com a estada nem possui dono Os empregados de condom nios n o s o considerados dom sticos A natureza do servi o prestado n o por si s fator para definir se o empregado dom stico ou n o tampouco a complexidade dos servi os prestados se intelectuais ou meramente manuais Dom stico ser o trabalhador a que exercer as atividades ami de citadas Diante do conceito e caracter sticas abordados podemos citar como poss veis empregados dom sticos mordomo governanta faxineira cozinheira copeira professor particular secret ria particular motoristas caseiro jardineiro seguran a particular enfermeiro em casa 4 marinheiro em embarca o particular dentre outros A Constitui o Federal de 1988 conferiu aos trabalhadores dom sticos uma gama de direitos excluindo alguns atrav s de pormenoriza o numerus clausus ou seja em rol taxativo que n o permite interpreta o ampliativa imp e hermen utica restritiva dependendo de emenda constitucional para sofrer qualquer altera o Todavia existe uma corrente doutrin ria que embasada no art 7 caput da Constitui o Federal e em obedi ncia ao princ pio justrabalhista da norma mais favor vel reputa v lida a amplia o dos direitos do empregado dom s
97. IDO A reclassifica o ou a descaracteriza o da insalubridade por ato da autoridade competente repercute na satisfa o do respectivo adicional sem ofensa a direito adquirido ou ao princ pio da irredutibilidade salarial Res 17 1985 DJ 13 01 1986 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Segundo a Lei n 7 394 de 29 10 1985 art 16 regulamentada pelo Decreto n 92 790 de 17 06 1986 art 31 devido adicional de insalubridade base de 40 para os profissionais que executam as t cnicas radiol gica no setor de diagn stico radioter pica no setor de terapia radioisot pica no setor de radiois topos industrial no setor industrial e de medicina nuclear O adicional de insalubridade devido quando lastreado em laudo pericial realizado por m dico ou engenheiro por exig ncia do art 195 da CLT OJ SDI 1 n 165 do C TST uma vez constatada a exist ncia de fato gerador de atua o dos agentes insalubres f sicos qu micos biol gicos cf Portaria MTb n 3 214 de 08 06 1978 NR 15 e estando classificada a atividade insalubre na rela o oficial elaborada pelo Minist rio do Trabalho cf OJ SDI 1 n 04 do C TST e S mula n 460 do E STF tanto que ap s 26 02 1991 consoante art 2 par grafo nico da Portaria MTb n 3 751 de 23 11 1990 indevido tal adicional por iluminamento insuficiente no local de presta o de servi o OJ SDI 1 n 153 do C TST tam
98. IO CORRIGIDO S mula N 182 TST AVISO PR VIO INDENIZA O COMPENSAT RIA LEI N 6 708 DE 30 10 1979 REDA O DADA PELA RES 5 1983 DJ 09 11 1983 S mula N 242 TST INDENIZA O ADICIONAL VALOR Disp e o art 9 das Leis n s 6 708 1979 e 7 238 1984 Art 9 O empregado dispensado sem justa causa no per odo de 30 trinta dias que antecede a data de sua corre o salarial ter direito indeniza o adicional equivalente a um sal rio mensal seja ele optante ou n o pelo Fundo de Garantia do Tempo de Servi o FGTS Maur cio Godinho Delgado comentando o instituto esclarece A indeniza o visa compensar a perda potencial pela n o inser o do obreiro nas vantagens da nova Conven o ou Acordo Coletivos de Trabalho Trata se como se percebe de uma perda suposta pela ordem jur dica dado que na pr tica nenhum ganho real pode ser de fato alcan ado Implica no pagamento de 02 verbas rescis rias 13 Sal rio Proporcional e F rias proporcionais com 1 3 N o recebe aviso pr vio n o ter liberado o FGTS nem receber 40 perde a prote o das garantias de emprego se existentes n o recebe guias para saque do seguro desemprego Empregado concede aviso ao empregador Art 487 CLT se n o cumprido confere ao empregador o direito de descontar os sal rios correspondentes Godinho considera que a restri o da s mula 276 n o v lida para esta hip tese OBS PDV Plano de
99. IRANDA Jorge O homem e o estado Direitos do homem e democracia Interesse p blico Sapucaia do Sul Notadez n 1 maio jun 1999 MORAES Alexandre de Direitos humanos fundamentais coment rios aos arts 1 a 5 da Constitui o Federativa do Brasil doutrina e jurisprud ncia S o Paulo Atlas 1997 NASCIMENTO Grasiele Augusta Ferreira Direito das minorias prote o e discrimina o no trabalho Campinas SP Al nea 2004 RICCI Maria Teresa O cio e a emancipa o Dispon vel em lt http www reacao com br programa_sbpc57ra sbpccontrole textos mteresaricci htm gt Acesso em 15 dez 2005 SALINAS Samuel S rgio Do feudalismo ao capitalismo transi es S o Paulo Atual 1987 SARLET Ingo Wolfgang A efic cia dos direitos fundamentais 2 ed Porto Alegre Livraria do Advogado 2001 SAVTCHENKO P O que o trabalho S o Paulo Edi es Progresso 1987 SHIGUNOV Alexandre NAGEL Lizia Helena Transforma o social e concep es de homem e trabalho de Homero a Hes odo Dispon vel em lt http www presidentekennedy br rece trabalhos num1 artigo04 pdf gt Acesso em 15 dez 2005 SOUZA Motauri Ciocchetti de A o civil p blica compet ncia e efeitos da coisa julgada S o Paulo Malheiros 2008 SUSSEKIND Arnaldo et al Institui es de direitos do trabalho 14 ed S o Paulo LTr v 1 1998 VALE Andr Rufino do Efic cia dos direitos fundamentais nas rela es privadas Porto Alegre S rgi
100. LT o empregado tem direito a 50 cinquenta por cento do valor do aviso pr vio do d cimo terceiro sal rio e das f rias proporcionais Hist rico Reda o original RA 28 1969 DO GB 21 08 1969 FGTS 50 do adicional de 40 art 18 2 da Lei 8036 90 5 7 1 decis o que esta dentro do mbito do Poder do Empregador neste caso equivale a resili o unilateral por parte do empregador Dispensa Sem Justa Causa Extin o por For a Maior Reduz pela metade CLT Art 502 FGTS 20 Art 18 2 Lei 8036 Segundo a doutrina abalizada o factum principis uma esp cie do g nero for a maior Assim nos ensinamentos de MOZART VICTOR RUSSOMANO 1 a incid ncia do art 486 da CLT exclui a responsabilidade do empregador funcionando para ele como for a maior liberat ria de qualquer obriga o resultante da cessa o tempor ria ou definitiva da atividade econ mica da empresa Essencial pois para caracterizar o factum principis a cria o pelo Estado de condi es que tornem imposs vel a continua o das atividades da empresa Art 486 CLT Na ocorr ncia de factum principis prevalecer o pagamento da indeniza o mas a cargo da respectiva pessoa jur dica de direito p blico 5 8 Morte do Empregado ou do Empregador pessoa natural 5 8 1 Morte do empregado O empregador dever ao esp lio o 13 sal rio f rias proporcionais 1 3 saldo de sal rios f rias vencidas se houver
101. N ITINERE s o comput veis na jornada de trabalho o tempo que extrapola a jornada legal considerado como extraordin rio e sobre ele deve incidir o adicional respectivo ex OJ n 236 Inserida em 20 06 2001 TST N 320 HORAS IN ITINERE OBRIGATORIEDADE DE C MPUTO NA JORNADA DE TRABALHO O fato de o empregador cobrar parcialmente ou n o import ncia pelo transporte fornecido para local de dif cil acesso ou n o servido por transporte regular n o afasta o direito percep o das horas in itinere Res 12 1998 DJ 29 11 1993 Nota Ver Resolu o TST n 121 de 28 10 2003 DJU 19 11 2003 que manteve o Enunciado n 320 No trabalho por produ o ou por hora havendo labor em sobrejornada remunera se apenas com o adicional de horas extras de no m nimo 50 que embora o empregado se beneficie o quanto mais trabalha eis que assim produz mais e consequentemente ganha mais n o se pode deixar de lado a limita o constitucional que visa preservar o trabalhador de esfor os sobre humanos remunerando com adicional de no m nimo 50 as que excederam a mesma para diminuir o desgaste do obreiro e tentar brecar os empregadores na ado o de tal expediente eis que oito horas di rias e quarenta e quatro horas semanais de trabalho o presumido como m ximo suport vel ante o descanso que possibilita ser usufru do Ademais o empregado que trabalha no domingo e ou feriado recebe essas horas extras em dobro e tendo l
102. NADO LEI 9601 98 DO CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO LEI 9601 98 Art 1 As conven es e os acordos coletivos de trabalho poder o instituir contrato de trabalho por prazo determinado de que trata o artigo 443 da Consolida o das Leis do Trabalho CLT Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 independentemente das condi es estabelecidas em seu 2 em qualquer atividade desenvolvida pela empresa ou estabelecimento para admiss es que representem acr scimo no n mero de empregados 1 As partes estabelecer o na conven o ou acordo coletivo referido neste artigo a indeniza o para as hip teses de rescis o antecipada do contrato de que trata este artigo por iniciativa do empregador ou do empregado n o se aplicando o disposto nos artigos 479 e 480 da CLT II as multas pelo descumprimento de suas cl usulas 2 N o se aplica ao contrato de trabalho previsto neste artigo o disposto no artigo 451 da CLT 8 3 VETADO 8 4 S o garantidas as estabilidades provis rias da gestante do dirigente sindical ainda que suplente do empregado eleito para cargo de dire o de comiss es internas de preven o de acidentes do empregado acidentado nos termos do artigo 118 da Lei n 8 213 de 24 de julho de 1991 durante a vig ncia do contrato por prazo determinado que n o poder ser rescindido antes do prazo estipulado pelas partes Na norma em comento a ousadia ficou por
103. O 00117 2004 044 03 00 3 2 T Rel Ju za Alice Monteiro de Barros DJMG 25 08 2004 p 11 g n No mesmo sentido O sigilo da correspond ncia assegurado pela Constitui o Federal no seu art 5 XII inviol vel o sigilo da correspond ncia e das comunica es telegr ficas de dados e das comunica es telef nicas salvo no ltimo caso por ordem judicial nas hip teses e na forma que a lei estabelecer para fins de investiga o criminal ou instru o processual penal sendo que a sua viola o crime tipificado pelo C digo Penal no art 151 devassar indevidamente o conte do de correspond ncias fechadas dirigida a outrem Pena de deten o de 1 um a seis meses ou multa Sobre o assunto a Lei n 6 538 1978 Correios estabelece Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Par grafo nico A ningu m permitido intervir no servi o postal ou no servi o de telegrama salvo nos casos e na forma previstos em lei Em que pese o rigor da lei em rela o ao sigilo da correspond ncia entende se que no ambiente de trabalho o empregador pode sim abrir a correspond ncia dirigida ao empregado pois em raz o do local de recebimento da mesma empresa leg tima a presun o de que se trata de assunto relacionado ao trabalho e n o de assunto pessoal N o obstante caso seja evidente que se trata de correspond ncia de cunho estritamente pessoal ex extrato banc
104. ONTRATO DE EXPERIENCIA E EMPREGADO DOMESTICO A nosso ver nada impede seja firmado com o empregado dom stico um contrato de experi ncia pois esse tipo de ajuste destina se a avaliar n o s a aptid o para o trabalho contratado mas tamb m a conduta pessoal do trabalhador A lei n o distingue quais as fun es que poder o ser objeto do contrato de experi ncia Dessa forma n o invalida o ajuste ou s fato de o empregado ter sido contratado a t tulo de experi ncia para trabalho dom stico porquanto o que se pretende nesse per odo n o apenas aferir o desempenho funcional do obreiro mas tamb m uma avalia o rec proca que consiste em analisar sua personalidade e entrosamento com o ambiente de trabalho podendo o trabalhador da mesma forma verificar se o emprego atende s suas expectativas Saliente se entretanto que h quem considere inaplic vel ao dom stico o contrato de experi ncia ao argumento de que as normas consolidadas n o se lhe aplicam devendo ser regido pelas regras do contrato indeterminado O prazo alusivo ao contrato de experi ncia flui normalmente durante o per odo em que o empregado estiver afastado desfrutando de benef cio previdenci rio a n o ser que as partes tenham ajustado em contr rio Versa a hip tese sobre modalidade de contrato determinado a ensejar a aplica o do disposto no art 472 82 da CLT Embora o afastamento por doen a inviabilize a experi ncia pretendida pelas partes n
105. OSIDADE INCID NCIA NOVA REDA O O adicional de periculosidade incide apenas sobre o sal rio b sico e n o sobre este acrescido de outros adicionais Em rela o aos eletricit rios o c lculo do adicional de periculosidade dever ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial TST N 39 PERICULOSIDADE Os empregados que operam em bomba de gasolina t m direito ao adicional de periculosidade Lei n 2 573 de 15 08 1955 RA 41 1973 DJ 14 06 1973 Nota Ver Resolu o TST n 121 de 28 10 2003 DJU 19 11 2003 que manteve o Enunciado n 39 Igualmente no caso da insalubridade condenada a empresa ao pagamento de adicional de periculosidade dever inserir m s a m s o valor correspondente em folha de pagamento enquanto perdurar o trabalho em condi es perigosas cf OJ SDI 1 n 172 do C TST O art 7 da Constitui o Federal em seu inc XXIII disciplina que s o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 adicional de remunera o para as atividades penosas insalubres ou perigosas na forma da lei Atividades penosas segundo Magano com apoio na legisla o espanhola s o as geradoras de desconforto f sico ou psicol gico superior ao decorrente do trabalho normal N o h lei em vigor no ordenamento jur dico p trio que trate das atividades penosas
106. Os dep sitos de FGTS ser o liberados para os dependentes previdenci rios do empregado e em sua falta os herdeiros existentes indicados em alvar judicial art 20 IV Lei 8036 90 N o h que se falar em Aviso indeniza es do Art 479 e 480 CLT Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 OBS Se a morte tiver sido provocada culposamente pelo empregador ex Acidente do Trabalho a solu o diferente Artigo 483 CLT Morte do empregador Pessoa F sica ou empresa individual Nem sempre provoca o fim do empreendimento que pode ser mantido pelos herdeiros Nesta hip tese n o havendo interesse do empregado no t rmino do contrato dar se a sucess o trabalhista em seu padr o regular Art 10 e 448 da CLT Art 448 CLT Art 10 CLT 226357 JCLT 10 JCLT 448 SUCESS O TRABALHISTA ILEGITIMIDADE PASSIVA A sucess o trabalhista opera se sempre que a pessoa do empregador substitu da na explora o do neg cio com transfer ncia de bens e sem ruptura na continuidade da atividade empresarial Nessa hip tese o sucessor respons vel pelos direitos trabalhistas oriundos das rela es laborais vigentes poca do repasse bem como pelos d bitos de igual natureza decorrentes de contratos j rescindidos Com efeito a mudan a na propriedade do estabelecimento n o afeta os direitos dos respectivos trabalhadores luz dos arts 10 e 448 da CLT sendo o sucessor respons vel pelos cr d
107. REVEZAMENTO INTERVALOS INTRAJORNADA E SEMANAL Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 A interrup o do trabalho destinada a repouso e alimenta o dentro de cada turno ou o intervalo para repouso semanal n o descaracteriza o turno de revezamento com jornada de 6 seis horas previsto no art 7 XIV da CF 1988 Res 79 1997 DJ 13 01 1998 TST N 90 HORAS IN ITINERE TEMPO DE SERVI O INCORPORADAS AS S MULAS N S 324 E 325 E AS ORIENTA ES JURISPRUDENCIAIS N S 50 E 236 DA SDI 1 O tempo despendido pelo empregado em condu o fornecida pelo empregador at o local de trabalho de dif cil acesso ou n o servido por transporte p blico regular e para o seu retorno comput vel na jornada de trabalho ex S mula n 90 RA 80 1978 DJ 10 11 1978 II A incompatibilidade entre os hor rios de in cio e t rmino da jornada do empregado e os do transporte p blico regular circunst ncia que tamb m gera o direito s horas IN ITINERE ex OJ n 50 Inserida em 01 02 1995 IIl A mera insufici ncia de transporte p blico n o enseja o pagamento de horas IN ITINERE ex S mula n 324 RA 16 1993 DJ 21 12 1993 IV Se houver transporte p blico regular em parte do trajeto percorrido em condu o da empresa as horas IN ITINERE remuneradas limitam se ao trecho n o alcan ado pelo transporte p blico ex S mula n 325 RA 17 1998 DJ 21 12 1993 V Considerando que as horas I
108. RICULOSIDADE INTEGRA O INCORPORADAS AS ORIENTA ES JURISPRUDENCIAIS N S 174 E 267 DA SDlI 1 O adicional de periculosidade pago em car ter permanente integra o c lculo de indeniza o e de horas extras ex prejulgado n 3 ex S mula n 132 RA 102 1982 DJ 11 10 1982 DJ 15 10 1982 e ex OJ n 267 Inserida em 27 09 2002 Il Durante as horas de sobreaviso o empregado n o se encontra em condi es de risco raz o pela qual incab vel a integra o do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas ex OJ n 174 Inserida em 08 11 2000 TSTN 139 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE INCORPORADA A ORIENTA O JURISPRUDENCIAL N 102 DA SDI 1 Enquanto percebido o adicional de insalubridade integra a remunera o para todos os efeitos legais ex OJ n 102 Inserida em 01 10 1997 TST N 203 GRATIFICA O POR TEMPO DE SERVI O NATUREZA SALARIAL A gratifica o por tempo de servi o integra o sal rio para todos os efeitos legais Res 9 1985 DJ 11 07 1985 Nota Ver Resolu o TST n 121 de 28 10 2003 DJU 19 11 2003 que manteve o Enunciado n 208 TSTN 240 BANC RIO GRATIFICA O DE FUN O E ADICIONAL POR TEMPO DE SERVI O O adicional por tempo de servi o integra o c lculo da gratifica o prevista no art 224 8 2 da CLT Res 15 1985 DJ 09 12 1985 Apesar do car ter retributivo os adicionais n o possuem natureza salarial em sentido estrito sendo consid
109. Revolu o Industrial foi marcada consequentemente inicialmente pela divis o de atividades de fun es e de homens divis o n o s de trabalho produtivo e improdutivo mas tamb m entre a ind stria e os servi os entre o tempo de trabalho necess rio e o tempo de trabalho livre entre a atividade profissional e a atividade dom stica entre o espa o p blico e o espa o privado Hoje com tantas tecnologias surgindo incessantemente com a perda de no o de tempo e espa o onde tudo acontece ao mesmo tempo e agora fica cada vez mais dif cil termos a no o de local de trabalho de meio ambiente de trabalho de espa o p blico e espa o privado Al m do elemento subordina o deste deriva outro secund rio para o empregador que o poder diretivo da presta o pessoal de servi o subordinado O empregador como respons vel ao risco dos neg cios tem o poder de gest o empresarial o poder de dire o de seu empreendimento econ mico Tal poder se desdobra em poder diretivo e disciplinar como forma de controle de seu empreendimento emanado ao fornecedor de m o de obra o empregado Com a inser o de novas tecnologias verifica se que cada vez mais esses novos instrumentos t m permitido uma expans o do poder de controlar e supervisionar o empregado por parte do empregador Perdendo se mais ainda a no o da vida privada e do trabalho O avan o da inform tica de fato est permitindo um controle total abs
110. T A tentativa foi de personalizar a empresa outorgando lhe uma quase personalidade jur dica Assim considerar se ia respons vel pelo cumprimento das obriga es trabalhistas assumidas perante seus trabalhadores o conjunto de bens materiais instala es patentes m quinas ferramentas mat ria prima etc e imateriais localiza o renome cr dito na pra a etc que constituem a empresa pouco ou nada importando quem os possu sse detivesse ou explorasse A empresa entretanto n o sujeito de direitos e obriga es e sim objeto do direito de propriedade H v rios anos uma comiss o interministerial de reforma da Consolida o das Leis do Trabalho presidida por Arnaldo L Sussekind apresentou um anteprojeto que tentava corrigir esse engano prevendo como empregador no art 6 a pessoa f sica ou jur dica que no exerc cio da atividade econ mica cujos riscos assume admite assalaria e dirige a presta o pessoal de servi os apud Gomes e Gottschalk op cit p 128 A reforma n o vingou Nessa mesma obra apontam os pranteados juristas baianos outra impropriedade resultante da infeliz equipara o da empresa com o empregador aquela n o poderia ser v tima de ofensas f sicas como vem consignado expressamente na letra k do art 482 do Diploma Consolidado O fen meno da despersonaliza o do empregador consiste em ess ncia na correta interpreta o do disposto nos arts 10 e 448 da Consolida
111. a es trabalhistas por parte do empregador implica a responsabilidade subsidi ria do tomador dos servi os quanto quelas obriga es desde que haja participado da rela o processual e conste tamb m do t tulo executivo judicial V Os entes integrantes da Administra o P blica direta e indireta respondem subsidiariamente nas mesmas condi es do item IV caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obriga es da Lei n 8 666 de 21 06 1993 especialmente na fiscaliza o do cumprimento das obriga es contratuais e legais da prestadora de servi o como empregadora A aludida responsabilidade n o decorre de mero inadimplemento das obriga es trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada VI A responsabilidade subsidi ria do tomador de servi os abrange todas as verbas decorrentes da condena o referentes ao per odo da presta o laboral A subordina o direta mencionada neste Enunciado significa dar ordens diretamente aos trabalhadores s pessoas encarregadas de executar as tarefas Porquanto o risco de configura o de v nculo empregat cio entre tomador de servi os e empregados do prestador de servi os existe bastando para sua configura o mero descuido operacional que permita a caracteriza o dos requisitos da pessoalidade e da subordina o direta Al m disso no mesmo inciso ora em apre o imp e se outros dois requisitos a serem observados sob pena de configurar v ncu
112. a o bilateral Empresa e empregado de forma direta Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Portanto trabalhador tempor rio toda pessoa f sica contratada por uma empresa de trabalho tempor rio ag ncia de empregos por exemplo com o objetivo de atender a uma necessidade transit ria de substitui o de pessoal regular e permanente ou a um acr scimo extraordin rio de tarefas de outras empresas N o obstante al m de ser pessoa f sica necess rio o fim exclusivo de substituir algum empregado que por exemplo saiu de f rias ou est de licen a m dica ou quando sazonalmente a empresa tomadora tenha uma demanda tal que se fa a necess ria a contrata o de empregados tempor rios A lei estabelece que a presta o de servi os entre a empresa de trabalho tempor rio e a empresa tomadora de servi o ou cliente s ser poss vel nas seguintes condi es e Contrato escrito entre a empresa de trabalho tempor rio e a empresa tomadora de servi o ou cliente e Declarar expressamente no contrato o motivo justificador da demanda do trabalho tempor rio e Declarar expressamente a modalidade da remunera o da presta o de servi o onde estejam claramente discriminadas as parcelas relativas a sal rios e encargos sociais e Declarar o in cio e t rmino do contrato n o podendo ser superior a 3 tr s meses salvo necessidade de prorroga o a qual dever ser comunicada antecipa
113. a o dada ao inciso pela Emenda Constitucional n 20 98 DOU 16 12 1998 XIII dura o do trabalho normal n o superior a oito horas di rias e quarenta e quatro semanais facultada a compensa o de hor rios e a redu o da jornada mediante acordo ou conven o coletiva de trabalho Jurisprud ncia Vinculada XIV jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento salvo negocia o coletiva XV repouso semanal remunerado preferencialmente aos domingos XVI remunera o do servi o extraordin rio superior no m nimo em cinquenta por cento do normal XVII gozo de f rias anuais remuneradas com pelo menos um ter o a mais do que o sal rio normal XVIII licen a gestante sem preju zo do emprego e do sal rio com a dura o de cento e vinte dias XIX licen a paternidade nos termos fixados em lei XX prote o do mercado de trabalho da mulher mediante incentivos espec ficos nos termos da lei XXI aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o sendo no m nimo de trinta dias nos termos da lei XXII redu o dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de sa de higiene e seguran a XXIII adicional de remunera o para as atividades penosas insalubres ou perigosas na forma da lei XXIV aposentadoria XXV assist ncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at 5 cinco anos de idade em creches e pr escolas Reda o
114. a para evitar uma ocorr ncia semelhante com piores consequ ncias Um exemplo de quase incidente a situa o em que o empregado fica por breve momento sobre uma cadeira para apanhar um objeto em cima do arquivo perde o equil brio mas n o chega a cair A diferen a entre um quase incidente e um incidente apenas a consequ ncia Se as condi es n o estivessem favor veis o quase incidente poderia facilmente transformar se em incidente 6 Investiga o de Incidentes As Investiga es de Incidentes t m por finalidade a preven o contra a ocorr ncia de eventos semelhantes Da mesma forma a Investiga o dos Quase Acidentes tem por finalidade evitar que situa es similares venham a se tornar acidentes A investiga o deve contemplar entrevistas com os envolvidos e testemunhas fotos simula es cronograma de eventos mencionando os fatos relevantes identifica o de causas e fatores contribuintes recomenda es completas etc Todos os tipos de acidentes devem ser examinados independente da gravidade uma vez que a investiga o de acidentes menores prevenir a ocorr ncia de acidentes mais graves 7 Acompanhamento 7 1 Boletim do Alerta Caso seja observado algum item importante na OPI e que possa eventualmente gerar algum incidente recomendada a elabora o de um boletim dando ci ncia do evento a todos os envolvidos 7 2 Acompanhamento das recomenda es Recomenda es originadas das OPIs
115. a de coa o ou de outro defeito que vicie o ato jur dico Res 47 1995 DJ 20 04 1995 A Consolida o das Leis do Trabalho em seu art 462 estabelece Art 462 Ao empregador vedado efetuar qualquer desconto nos sal rios do empregado salvo quando este resultar de adiantamentos de dispositivos de lei ou de contrato coletivo 1 Em caso de dano causado pelo empregado o desconto ser l cito desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorr ncia de dolo do empregado 2 vedado empresa que mantiver armaz m para venda de mercadorias aos empregados ou servi os destinados a proporcionar lhes presta es in natura exercer qualquer coa o ou induzimento no sentido de que os empregados se utilizem do armaz m ou dos servi os 3 Sempre que n o for poss vel o acesso dos empregados a armaz ns ou servi os n o mantidas pela empresa l cito autoridade competente determinar a ado o de medidas adequadas visando a que as mercadorias sejam vendidas e os servi os prestados a pre os razo veis sem intuito de lucro e sempre em benef cio dos empregados Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 8 4 Observado o disposto neste Cap tulo vedado s empresas limitar por qualquer forma a liberdade dos empregados de dispor do seu sal rio Normas de Prote o ao Sal rio CF Art 7 S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outro
116. a entrada e na sa da do servi o ter direito a horas extras inclusive o gerente n o se podendo falar em liberdade total do empregado De fato constituem aspectos inconcili veis a especial confian a depositada no empregado detentor do cargo com o controle de jornada de trabalho Conforme afirma M rcio T lio Viana 1007 p 87 preciso que o empregado seja o senhor do seu tempo Mas nem mesmo isso basta pois necess rio que essa liberdade decorra da pr pria natureza da fun o exercida e n o simplesmente da ren ncia imotivada do empregador ao controle de hor rios Em fun o da discuss o travada com os bancos e at com parte dos magistrados trabalhistas quanto ao correto enquadramento do gerente banc rio ou seja se este estaria enquadrado na hip tese do 2 do art 224 ou do art 62 Il da CLT chegou se conclus o de que o presente trabalho seria uma forma saud vel de tentar desfazer d vidas ou apontar uma solu o razo vel ao problema CLT Art 224 A dura o normal do trabalho dos empregados em bancos casas banc rias e Caixa Econ mica Federal ser de 6 seis horas cont nuas nos dias teis com exce o dos S bados perfazendo um total de 30 trinta horas de trabalho por semana Reda o dada ao caput pela Lei n 7 430 de 17 12 1985 DOU 18 12 1985 2 As disposi es deste artigo n o se aplicam aos que exercem fun es de dire o ger ncia fiscaliza o chefia e
117. a o candidato n o contratado em viola o ao art 7 XXX da Constitui o Federal Outro aspecto relevante ligado sele o de pessoal diz respeito exig ncia de apresenta o de antecedentes criminais De fato a jurisprud ncia entende que este procedimento implica intromiss o na esfera pessoal do indiv duo e n o deve ser feito a menos que a conduta delituosa guarde coer ncia com as obriga es que o candidato ir assumir se contratado importante al m de evitar uma sele o invasiva que seja mantido sigilo sobre os laudos question rios e documentos decorrentes do processo Com efeito se as informa es obtidas j s o por vezes question veis a sua divulga o n o autorizada por certo gera dano moral indeniz vel A utiliza o de pol grafo em empregados e candidatos a determinados cargos vem se tornando pr tica reticente sendo tema de fervorosas discuss es na m dia recente Sobre o assunto o jornal Folha de S o Paulo de 6 de novembro de 2005 traz reportagem consignando O trabalho j n o pode mais mentir Nem sequer dar aquela floreada no curr culo aumentando o conhecimento de ingl s ou ocultando as causas da ltima demiss o Os que se atrevem podem tornar se v timas de detectores de mentira que crescem no mercado e come am a atrair a aten o de empresas de sele o O teste preenchido no computador em 17 minutos visa a ter poder para desbancar o candidato Nas respostas
118. a prescri o do direito de reclamar diferen a de dep sito no FGTS decorrentes de parcelas remunerat rias n o pagas ao seu tempo parcelas acess rias alcan a o respectivo recolhimento da contribui o para o FGTS parcela principal Enunciado n 206 J a prescri o do direito de reclamar contra o n o recolhimento da contribui o para o FGTS ser trinten ria observado o prazo de dois dois anos ap s o t rmino do contrato de trabalho Enunciado n 362 Vejamos o inteiro teor das referidas s mulas S mula n 206 FGTS Incid ncia sobre parcelas prescritas Nova reda o Res 121 2003 DJ 21 11 2008 A prescri o da pretens o relativa s parcelas remunerat rias alcan a o respectivo recolhimento da contribui o para o FGTS S mula n 362 FGTS Prescri o Nova reda o Res 121 2003 DJ 21 11 2003 trinten ria a prescri o do direito de reclamar contra o n o recolhimento da contribui o para o FGTS observado o prazo de 2 dois anos ap s o t rmino do contrato de trabalho Em suma podemos concluir que no que se refere aos dep sitos de FGTS o prazo de prescri o trinten ria aludido acima fica reservado aos dep sitos incontroversos parcelas salariais na conta do FGTS do trabalhador n o realizados na vig ncia do contrato de trabalho os quais podem ser vindicados retroativamente em at trinta anos obedecido o limite de dois anos ap s o t rmino do contrato de trabalho art 2
119. a prorroga o expressa do contrato de experi ncia por um prazo m nimo antes do termo ou na data em que atingiu o seu t rmino embora a jurisprud ncia que hoje predomina no TST incline se favoravelmente possibilidade de prorroga o t cita do pacto como consta do seguinte aresto Contrato de experi ncia Prorroga o e extin o O denominado contrato de experi ncia esp cie do contrato de trabalho por prazo determinado Logo sendo permitida a teor do art 151 da CLT a prorroga o t cita deste nada impede que a mesma possibilidade seja aplicada ao primeiro TST RR 248 749 96 4 Ac 32 T Rel Min FRANCISCO FAUSTO PAULA DE MEDEIROS Revista Trabalho e Doutrina n 18 set 98 p 158 R Se o contrato de experi ncia modalidade de ajuste determinado com o advento do termo extingue se o liame empregat cio sem que o empregador tenha necessidade de expor as raz es pelas quais n o prosseguiu a rela o jur dica E que a legisla o n o estabelece como exig ncia que o empregador comprove a falta de habilita o Como j ressaltamos o objetivo do contrato de experi ncia permitir uma avalia o subjetiva pelas partes pouco importando tratar se ou n o de m o de obra t cnica ou especializada Em conseq ncia perfeitamente admiss vel esta modalidade de contrato no meio rural n o havendo qualquer restri o a ele pela Lei n 5 889 73 24 embora haja jurisprud ncia em contr rio 25 C
120. aborado com rigorosa pontualidade e frequ ncia n o perde o descanso remunerado que se soma ao dia trabalhado pago em dobro CLT art 67 c c Lei n 605 de 05 01 1949 arts 1 e 9 consoante entendimento consubstanciado Sumula N 146 TRABALHO EM DOMINGOS E FERIADOS N O COMPENSADO NOVA REDA O Incorporada a Orienta o Jurisprudencial n 93 da SBDI 1 O trabalho prestado em domingos e feriados n o compensado deve ser pago em dobro sem preju zo da remunera o relativa ao repouso semanal Hist rico Reda o original RA 102 1982 DJ 11 10 1982 e DJ 15 10 1982 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Quanto aos dsr s feriados aplicam se ainda os Enunciados n s 27 147 225 do C TST al m da OJ SDI 1 n 103 e a S mula 462 do C STF TSTS mula N 27 COMISSIONISTA E devida a remunera o do repouso semanal e dos dias feriados ao empregado comissionista ainda que pracista RA 57 1970 DO GB 27 11 1970 Nota Ver Resolu o TST n 121 de 28 10 2003 DJU 19 11 2003 que manteve o Enunciado n 27 TSTN 147 F RIAS INDENIZA O CANCELADA Indevido o pagamento dos repousos semanais e feriados intercorrentes nas f rias indenizadas Ex prejulgado n 19 RA 102 1982 DJ 11 10 1982 e DJ 15 10 1982 Nota Ver Resolu o TST n 121 de 28 10 2003 DJU 19 11 2008 que cancelou o Enunciado n 147 TSTN 225 REPOUSO SEMANAL C LCULO GRATIFICA ES POR T
121. ad Nivaldo Montigelli Jr S o Paulo Pioneira 1997 FRIEDE Reis Democracia e estado de direito Revista de Direito Renovar n 10 1998 FRIEDMANN Georges NAVILLE Pierre Tratado de sociologia do trabalho S o Paulo Cultrix v 1978 KELSEN Hans Teoria geral do direito e do estado S o Paulo Martins Fontes 1998 MIRANDA Jorge O homem e o estado Direitos do homem e democracia Interesse p blico Sapucaia do Sul Notadez n 1 maio jun 1999 MORAES Alexandre de Direitos humanos fundamentais coment rios aos arts 1 a 5 da Constitui o Federativa do Brasil doutrina e jurisprud ncia S o Paulo Atlas 1997 NASCIMENTO Grasiele Augusta Ferreira Direito das minorias prote o e discrimina o no trabalho Campinas SP Al nea 2004 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 RICCI Maria Teresa O cio e a emancipa o Dispon vel em lt http Ayvww reacao com br programa sbpc57ra sbpccontrole textos mteresaricci htm gt Acesso em 15 dez 2005 SALINAS Samuel S rgio Do feudalismo ao capitalismo transi es S o Paulo Atual 1987 SARLET Ingo Wolfgang A efic cia dos direitos fundamentais 2 ed Porto Alegre Livraria do Advogado 2001 SAVTCHENKO P O que o trabalho S o Paulo Edi es Progresso 1987 SHIGUNOVYV Alexandre NAGEL Lizia Helena Transforma o social e concep es de homem e trabalho de Homero a Hes odo Dispon vel em lt
122. adeiro exagero normativista dos magistrados envolvidos nesta reda o Contudo como condena es podem existir e existem com base neste absurdo requisito muitas vezes descumprido passemos sua defini o Pois bem atividades meio s o todas aquelas n o se enquadrem como atividade fim representando atividades essenciais ou de mero apoio pr pria atividade fim Atividade fim por sua vez consiste na atividade primordial explorada pelo tomador de servi os de regra exposta no objetivo finalidade do estatuto social do tomador de servi os Tudo o que n o estiver contido especificamente na atividade delineada no objeto social do tomador pode ser terceirizado podendo ser contratada sua execu o junto a terceiros Como consequ ncia ainda que se permita a terceiriza o considerando que o trabalhador seja empregado da empresa prestadora e n o da empresa tomadora h se fixar alguns par metros jur dicos chamados de limites civilizat rios por Gabriela Neves Delgado para impedir que a terceiriza o aniquile toda a hist ria de conquistas da classe trabalhadora O primeiro efeito jur dico a ser fixado o de que se devem respeitar os mesmos direitos para os trabalhadores da empresa tomadora e os da empresa prestadora nos termos das seguintes Ementas A evolu o que admite a terceiriza o n o pode validamente implicar em desigualdade social ou em acirrar a sociedade injusta para atrair a preval ncia de menor cust
123. ado abre m o da propiedade do produto de seu trabalho dissocia se dele em favor de quem lhe paga e dirige exatamente para que trabalhe para ele ato jur dico bilateral de conteudo complexo trazendo efeitos obrigacionais a figura do empregado e a do empregador E acordo t cito ou expresso CLT Art 442 Art 442 Contrato individual de trabalho o acordo t cito ou expresso correspondente rela o de emprego Aplica se a teoria geral do contrato no que n o for incopativel com o direito do trabalho principalmente nos v cios de consetimento Obs Ao empregar os termos acordo e rela o de emprego o legislador mesclou as teorias contratualistas e anticontratualistas Consequencia Natureza Jur dica d plice para o contrato de trabalho Teoria Contratualista Causa vontade das partes e constituem um contrato geralmente de ades o Teoria Anticontratualista As rela es de emprego derivam da incorpora o do empregado a uma empresa sendo m nima ou inexistente a exist ncia da vontade do empregado que n o tem poder de discutir as clausulas que lhe foram impostas Atrav s do Contrato de Trabalho torna se reais e eficazes s medidas das outras fontes normativas do direito do trabalho desde a constitui o at o regulamento da empresa Terminologia Tradicional Direito Romano Arrendamento Loca o de Servi os Locatio operarum 38 Elementos ess ncias do Contrato de Trabalho Capacidade das partes Apti
124. ado na CF nos arts 402 a 441 da CLT e no ECA Para efeitos legais considerado menor o trabalhador de 14 at 18 anos de idade A quem estiver inserido na faixa et ria de 14 a 18 anos de idade expressamente vedado o trabalho noturno entre 22 00 e 5 00 horas da manh perigoso ou insalubre Por sua vez O par grafo nico do art 403 da CLT disp e que O trabalho do menor n o poder ser realizado em locais prejudiciais sua forma o ao seu desenvolvimento f sico ps quico moral e social e em hor rios e locais que n o permitam a frequ ncia escola Esta portanto uma condi o imprescind vel para a contrata o do menor Em raz o da faixa et ria de 14 a 18 anos temos duas esp cies de contrata o de menores S o elas 1 Contrata o de menores com idade entre 16 a 18 anos de idade nesse caso o contrato de trabalho ser igual ao de um trabalhador com idade acima de 18 anos como por exemplo a jornada poder ser de 44 horas semanais ele poder fazer horas extras desde que previstas em acordo coletivo bem como receber o piso da categoria Todavia proibido conforme dissemos acima o trabalho em condi es insalubres o trabalho noturno e em locais que possam prejudicar o seu desenvolvimento f sico ps quico social e moral 2 Contrata o de menores com idade entre 14 a 16 anos s permitida a contrata o como aprendiz Nesse caso a empresa dever observar as seguintes condi es a
125. adores de defici ncia e etc Somente os alunos matriculados regularmente em institui es de ensino p blico e particular de educa o superior de educa o profissional do ensino m dio e de educa o especial poder o ser considerados estagi rios os quais dever o desenvolver atividades nas empresas desde que relacionadas sua rea de forma o O est gio n o deve ser confundido com emprego e portanto o estagi rio n o deve ser cadastrado no PIS PASEP n o deve ter contrato de experi ncia n o tem direito 13 sal rio aviso pr vio verbas rescis rias FGTS etc Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Ao estagi rio tamb m n o se estende os benef cios assegurados aos demais empregados como vale alimenta o assist ncia m dica odontol gica e etc No entanto por faculdade da empresa estes benef cios poder o ser estendidos aos estagi rios desde que n o sejam descontados da bolsa est gio para que n o implique no reconhecimento do v nculo empregat cio O QUE FAZER PARA EVITAR O RISCO DO V NCULO EMPREGAT CIO A lei que regulamenta o est gio estabelece alguns crit rios para que a empresa possa formaliz lo e Termo de compromisso de est gio vinculado ao instrumento jur dico formalizando as atividades de est gio prazo e valor da bolsa est gio definido pela empresa e Verificar a regularidade da situa o escolar do estudante junto institui o de ensino ou
126. alho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 rela o de emprego protegida contra despedida arbitr ria ou sem justa causa nos termos de lei complementar que prever indeniza o compensat ria dentre outros direitos II seguro desemprego em caso de desemprego involunt rio HI fundo de garantia do tempo de servi o IV sal rio m nimo fixado em lei nacionalmente unificado capaz de atender as suas necessidades vitais b sicas e s de sua fam lia com moradia alimenta o educa o sa de lazer vestu rio higiene transporte e previd ncia social com reajustes peri dicos que lhe preservem o poder aquisitivo sendo vedada sua vincula o para qualquer fim V piso salarial proporcional extens o e complexidade do trabalho VI irredutibilidade do sal rio salvo o disposto em conven o ou acordo coletivo VII garantia de sal rio nunca inferior ao m nimo para os que percebem remunera o vari vel VIII d cimo terceiro sal rio com base na remunera o integral ou no valor da aposentadoria IX remunera o do trabalho noturno superior do diurno X prote o do sal rio na forma da lei constituindo crime sua reten o dolosa XI participa o nos lucros ou resultados desvinculada da remunera o e excepcionalmente participa o na gest o da empresa conforme definido em lei XII sal rio fam lia pago em raz o do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei Red
127. alientar que na hip tese de n o ter sido localizado o devedor ou quando n o forem encontrados bens que possam satisfazer seu cr dito dever o juiz suspender a execu o durante um ano ficando igualmente suspenso o curso do prazo prescricional Lei n 6 839 1980 art 40 Ap s um ano sem manifesta o do credor os autos ser o arquivados passando ent o a fluir da o prazo prescricional bienal Como j esposado neste artigo a contar da publica o da EC 28 restou alterada a sistem tica da prescri o do trabalhador rural igualando a quanto aos prazos aquela incidente aos trabalhadores urbanos CF art 7 XXIX Tal altera o passou a vigorar a partir de 29 05 2000 data da publica o da referida emenda Constitui o n o havendo d vidas quanto a sua aplicabilidade aos contratos novos firmados a partir de ent o Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Prescri o dos dep sitos de FGTS N o obstante a regra geral estatu da pelo legislador constitucional o direito do trabalho reserva prazo espec fico de prescri o para os dep sitos de FGTS na conta vinculada do trabalhador Decerto ap s muita pol mica doutrin ria e jurisprudencial o Tribunal Superior do Trabalho pacificou o entendimento acerca do prazo prescricional aplic vel no caso dos dep sitos de Fundo de Garantia por meio das S mulas n s 206 e 362 ambas publicadas no DJ em 21 11 2008 Assim ficou consignado que
128. almente pelo operador jur dico Desde que a forma n o seja da ess ncia do ato ilustrativamente documento escrito para a quita o ou instrumento escrito para contrato tempor rio o int rprete e aplicador do direito deve investigar e aferir se a subst ncia da regra protetiva trabalhista foi atendida na pr tica concreta efetivada entre as partes ainda que n o seguida estritamente a conduta especificada pela legisla o Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 O princ pio da continuidade da rela o de emprego ou princ pio da manuten o do contrato tamb m muito importante no ramo justrabalhista Informa tal princ pio que de interesse do Direito do Trabalho a perman ncia do v nculo empregat cio com a integra o do trabalhador na estrutura e din mica empresariais Apenas mediante tal perman ncia e integra o que a ordem justrabalhista poderia cumprir satisfatoriamente o objetivo teleol gico do Direito do Trabalho de assegurar melhores condi es sob a tica obreira de pactua o e gerenciamento da for a de trabalho em determinada sociedade De fato a perman ncia da rela o de emprego provoca em geral tr s correntes de repercuss es favor veis ao empregado envolvido A primeira reside na tendencial eleva o dos direitos trabalhistas seja pelo avan o da legisla o ou da negocia o coletiva seja pelas conquistas especificamente contratuais alcan adas pelo trabalhad
129. amento b sico do Direito Social a socializa o do direito em oposi o ao direito individual com a qual ocorre a supremacia ou o primado do direito coletivo sobre o direito individualista Os adeptos da natureza jur dica fundada no Direito Misto defendem a coexist ncia de grupos homog neos de regras de direito p blico e de direito privado sem que haja entre eles uma unidade conceitual Doutrinadores alem es surgiu a concep o unit ria do Direito do Trabalho Para seus defensores a rela o laboral deve ser analisada n o somente como uma rela o individual mas tamb m como uma rela o social Acolhe esse entendimento ARNALDO SUSSEKIND afirmando que por isso o Direito do Trabalho deve abranger unitariamente todas as normas individuais e sociais sociais puras e sociais mistas pois somente nesta concep o unit ria pode ser conhecida a ordem jur dica real do trabalho Se se aplicasse ao Direito do Trabalho a simples divis o usual do Direito em p blico e privado separar se ia aquilo que vive em uni o interna A coexist ncia de preceitos de direito p blico e de direito privado com a inquestion vel preval ncia dos primeiros n o desconfigura portanto a concep o unit ria do Direito do Trabalho Natureza Jur dica O Direito do Trabalho na pr tica dever ser entendido como o estudo de todos os direitos e obriga es que nascem do v nculo jur dico entre um empregador e um
130. antes como se passa no Direito Penal Direito Tribut rio e Direito Administrativo O que torna especial a presen a desse princ pio no Direito do Trabalho o fato de aqui tratar se de rela o jur dica privada ao contr rio das rela es jur dicas dos ramos acima indicados que ocorre entre sujeitos de direito dotados de plena capacidade para os atos da vida civil mas submetida essa rela o irrefre vel incid ncia de regras jur dicas imperativas A doutrina destaca ainda o princ pio da indisponibilidade dos direitos laborais como um dos nucleares ao Direito Individual do Trabalho Subjacente a diversos preceitos da legisla o trabalhista brasileira arts 9 444 e 468 CLT o princ pio concretiza no mbito da rela o de emprego a natureza impositiva caracter stica vasta maioria das normas juslaborais princ pio da imperatividade das normas trabalhistas A indisponibilidade inata aos direitos trabalhistas constitui se talvez no ve culo principal utilizado pelo Direito do Trabalho para tentar igualizar no plano jur dico a assincronia cl ssica existente entre os sujeitos da rela o s cio econ mica de emprego O aparente contingenciamento da liberdade obreira que resultaria da observ ncia desse princ pio desponta na verdade como o instrumento h bil a assegurar efetiva liberdade no contexto da Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 rela o empregat cia que aquele con
131. ao contrato verbal esta se presume existente como se a tivessem estatu do os interessados na conformidade dos preceitos jur dicos adequados sua legitimidade Art 460 Na falta de estipula o do sal rio ou n o havendo prova sobre a import ncia ajustada o empregado ter direito a perceber sal rio igual ao daquele que na mesma empresa fizer servi o equivalente ou do que for habitualmente pago para servi o semelhante DESVIO DE FUN O COMPROVA O DE REALIZA O DE TRABALHOS EM FUN O DIVERSA DAQUELA PARA A QUAL A RECLAMANTE FOI CONTRATADA E REMUNERADA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA ATIVIDADES DISTINTAS COM PAGAMENTO DE SAL RIOS DIFERENCIADOS PROVA DOCUMENTAL E TESTEMUNHAL AUS NCIA DE REMUNERA O PELOS SERVI OS REALIZADOS DIREITO PERCEP O DE SAL RIO IGUAL AQUELE QUE FAZIA SERVI O EQUIVALENTE EXEGESE DO ART 460 DA CLT Comprovada a realiza o de atividades diversas daquela para a qual houve a contrata o e remunera o da reclamante com realiza o de servi os em fun o outra prevista dentro da estrutura da empresa como destinat ria de maior remunera o deve se deferir o direito percep o do sal rio igual aquele que fazia o servi o equivalente a essa fun o arbitrando se o valor correspondente a fim de evitar se distor es remunerat rias e desvios funcionais TRT 23 R RO 01164 2003 031 23 00 8 Cuiab Rel Juiz Paulo Brescovici DJMT 21 0
132. ao qual servem um ou v rios estabelecimentos organizadamente vinculados entre si Empres rio Empres rio a pessoa que propriet ria ou administra uma empresa que a firma empres ria Uma empresa pode pertencer a uma firma individual ou a uma coletiva OCT VIO BUENO MAGANO considera empregador o patr o dador de trabalho chefe de empresa empres rio ou principal toda entidade a utilizar se de trabalhadores subordinados A vigente legisla o definiu que o empres rio C digo Civil art 966 a pessoa f sica e a sociedade empres ria C digo Civil art 982 ser a pessoa jur dica Assim na pr tica em Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 substitui o dessa express o que se encontra comentada dever ser entendido como empregador toda e qualquer pessoa f sica ou jur dica riscos da atividade econ mica quando a lei trabalhista determina que o empregador assumir os riscos da atividade econ mica significa dizer que o empregado est isento de qualquer esp cie de responsabilidade pelo neg cio social desenvolvido pelo seu empregador Devendo por conseguinte se e quando houver quaisquer descontos no sal rio do empregado salvo as hip teses legais CLT art 462 poder o empregado se socorrer da Justi a do Trabalho para receber a quantia que lhe foi descontada pelo risco da atividade econ mica Os exemplos mais comuns de tais descontos s o r
133. aplica se tamb m s opera es realizadas posteriormente decreta o dos regimes referidos no caput deste artigo Il s opera es de empr stimo financiamento refinanciamento assist ncia financeira de liquidez cess o ou sub roga o de cr ditos ou c dulas hipotec rias efetiva o de garantia de dep sitos do p blico ou de compra de obriga es passivas inclusive as realizadas com recursos de fundos que tenham essas destina es IIl aos cr ditos anteriores promulga o da Constitui o IV aos cr ditos das entidades da administra o p blica anteriores promulga o da Constitui o n o liquidados at 1 de janeiro de 1988 Em virtude da multiplicidade de fontes normativas alem das lei conven es coletivas senten as normativas e de fontes de clausulas contratuais regulamento empres rio Na propor o que os efeitos justrabalhistas situam se no Contrato de Trabalho temos que considerar um crit rio b sico e geral de efeitos intertemporais Trata se do que denominanos do principio da ader ncia contratual Principio da ader ncia contratual A ader ncia das normas jur dicas tende a ser relativa ao passo que a ader ncia das clausulas contratuais tende a ser absoluta Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Ader ncia Contratual pode ser expressa ou tacitamente convencionadas Art 468 CLT CLT Art 468 Nos contratos individuais de trabalho s l
134. ara evitar que novos fatos venham a ocorrer O inciso XXVIII do art 7 da Constitui o Federal estabelece o seguro contra acidentes do trabalho a cargo do empregador sem excluir a indeniza o a que este est obrigado quando incorrer em dolo ou culpa Aqui n o necess rio mais a prova da culpa grave bastando provar a culpa ainda que lev ssima O art 121 da Lei n 8 213 1991 determina que o pagamento pela Previd ncia Social das presta es por acidente do trabalho n o exclui a responsabilidade civil do empregador a qual regulada genericamente pelo art 186 do C digo Civil Hodiernamente o que observa se inclusive no ordenamento jur dico brasileiro a tend ncia de cumular se a teoria objetiva que o caso da indeniza o previdenci ria com a teoria subjetiva que depende da comprova o da culpa do empregador No caso de acidente do trabalho verifica se discuss es acerca da responsabilidade civil do empregador que merecer o maiores esclarecimentos Doutrinadores sustentam que prevalece a teoria subjetiva cabendo ao empregado demonstrar a culpa mesmo que lev ssima do empregador para pleitear a repara o pelo dano que sofreu Acontece que em que pese ter sido a teoria subjetiva adotada como regra geral pelo C digo Civil preciso atentar se para o art 927 par grafo nico do mesmo diploma legal que ao tipificar o desenvolvimento de atividade perigosa como fato gerador da obriga o de
135. aracterizar a substitui o de empregados efetivos por estagi rios Alguns julgados dos Tribunais Regionais do Trabalho TRT SP TRT SP Estagi rio que n o recebe orienta o empregado Estagi rio que trabalha em atividade ligada ao objeto social da empresa sem qualquer orienta o voltada para sua forma o profissional configura contrata o fraudulenta de trabalhador com direito a v nculo empregat cio e a todos as garantias da CLT decidiram os ju zes da 4 Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2 Regi o TRT SP Considera se cooperado o trabalhador associado a cooperativa que adere aos prop sitos sociais e preenche as condi es estabelecidas em estatuto de cooperativa O trabalhador que aderir Cooperativa e por estatuto da mesma adquirir o status de cooperado n o caracterizado como empregado conforme CLT art 442 adiante reproduzido Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa n o existe v nculo empregat cio entre ela e seus associados nem entre estes e os tomadores de servi os daquelas As cooperativas de servi os e trabalho est o atualmente reguladas pela Lei n 5 764 de 16 de dezembro de 1971 estabelecendo objetivos constitui o da sociedade autoriza o estatuto enfim prev todos os aspectos que legitimam a referida cooperativa A sociedade cooperativa foi e uma alternativa de trabalho para os empregados desligados a princ pio de f bricas e
136. aralisa o parcial ou total dos servi os da empresa e IV tiver percebido da Previd ncia Social presta es de acidente de trabalho ou de aux lio doen a por mais de 6 seis meses embora descont nuos Reda o dada ao caput pelo Decreto Lei n 1 535 de 13 04 1977 DOU 13 04 1977 1 A interrup o da presta o de servi os dever ser anotada na Carteira de Trabalho e Previd ncia Social Antigo par grafo nico renomeado e com reda o dada pelo Decreto Lei n 1 535 de 13 04 1977 DOU 13 04 1977 8 2 Iniciar se o decurso de novo per odo aquisitivo quando o empregado ap s o implemento de qualquer das condi es previstas neste artigo retornar ao servi o Reda o dada ao par grafo pelo Decreto Lei n 1 535 de 13 04 1977 DOU 13 04 1977 8 3 Para os fins previstos no inciso Ill deste artigo a empresa comunicar ao rg o local do Minist rio do Trabalho com anteced ncia m nima de quinze dias as datas de in cio e fim da paralisa o total ou parcial dos servi os da empresa e em igual prazo comunicar nos mesmos termos ao Sindicato representativo da categoria profissional bem como afixar aviso nos respectivos locais de trabalho Par grafo acrescentado pela Lei n 9 016 de 30 03 1995 DOU 31 03 1995 Nas hip teses acima mesmo o obreiro perdendo o direito com inicio de novo per odo recebr o mesmo o ter o constitucional Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Morei
137. arquiteto pintor desenhista artes o etc em virtude da t cnica da fama ou de outra qualidade pessoal do empregador n o h sucess o na troca de empregadores No Direito do Trabalho a sucess o de empresa se consuma comumente pela transfer ncia de propriedade do estabelecimento Basta que uma unidade de produ o que integrada por instala es m quinas mat ria prima e tamb m pelo pessoal isto pelo conjunto de trabalhadores seja transferida para pessoa f sica ou jur dica diversa da original para que ocorra a sucess o de empregadores Se diversamente houver aliena o de parte do Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 estabelecimento ou das m quinas n o haver sucess o porque n o foi transferida uma unidade de produ o A cl usula inserta nos contratos de compra e venda prevendo a transfer ncia do estabelecimento ou da empresa livre de quaisquer nus n o anula a sucess o mas vale apenas entre os contratantes assegurando ao comprador a o regressiva contra o vendedor pelos direitos adquiridos junto a este exclusivamente e satisfeitos pelo sucessor 193039268 SUCESS O DE EMPREGADOR LUZ DOS ARTS 10 E 448 DA CLT irrelevante se houve ou n o sucess o no plano do Direito Civil No Direito do Trabalho a sucess o se concretiza com a simples troca de propriedade mesmo que a empresa seja instalada com outro nome e com novo registro nas reparti es p bli
138. art 2 da CLT em vista do car ter intuitu personae em rela o pessoa do empregado que deve se subordinar s diretrizes de seu empregador A pessoalidade pode estar presente tanto nas rela es de emprego ou de trabalho quanto nas rela es de consumo Ali s quando se contrata profissionais qualificados para a presta o de servi os nas rela es consumeristas como advogados m dicos engenheiros e outros diuturnamente se exige a presta o pessoal infung vel dos servi os No conceito de empregado a presta o deve ser necessariamente onerosa j que faltando este car ter rela o de emprego n o haver Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Sem d vida alguma a subordina o o tra o marcante da rela o de emprego Parece nos bvio portanto que se a nota singular da diferencia o entre rela o de emprego e rela o de trabalho a subordina o jur dica do empregado ao empregador n o pode estar presente tal requisito na defini o da nova compet ncia justrabalhista O aut nomo por assim dizer o dono de seu trabalho porquanto o tomador n o pode empregar essa for a produtiva de bens ou de servi os como um dos fatores da sua atividade econ mica raz o pela qual n o pode aproveitar tal for a de trabalho como lhe aprouver porque ela est inserida no empreendimento a que se prop s o prestador dos servi os que ent o assume os riscos de sua atividade Em
139. as admiss es seja negociadas coletivamente e importem acr scimo do n mero de empregados Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 A execu o da lei pela via das conven es coletivas atrav s de conte dos nelas mesmos negociados ou a ela transferidos praxe universal praticada em todos os pa ses e se coloca exatamente no objetivo de toda e qualquer negocia o em plano coletivo No caso concreto se ela afasta a incid ncia do art 443 8 2 da CLT permite por outro lado a contrata o de novos trabalhadores aumentando o n mero dos existentes N o se est simplesmente subtraindo direitos mas abrindo se uma outra via para novos empregos Nem muito menos se revoga o art 443 8 2 Os sindicatos que v o livremente decidir no exerc cio da liberdade que a Constitui o lhes concedeu N o h falar em tratamento antiison mico de trabalhadores igualmente contratados por prazo determinado segundo o art 443 e a Lei 9 601 98 As duas categorias embora iguais no g nero s o diferentes na esp cie A predetermina o do prazo nas hip teses do 2 do art 443 justifica se pela natureza do servi o ou da atividade empresarial letras a e b ou pelo contrato de experi ncia como pr via adapta o a uma poss vel contrata o definitiva A predetermina o do prazo da Lei 9 601 98 refere se pol tica de emprego Visa a facilitar a contrata o compensando a empresa com a diminui o
140. as ao processo produtivo j era pr tica constatada na d cada de cinquenta nos Estados Unidos da Am rica Contudo n o se t m dados concretos de que esta pr tica era generalizada e tampouco se era por op o empresarial ou imposi o do mercado Logo pode se dizer que como instituto mesmo que intrinsecamente considerada a Terceiriza o remonta d cada de cinq neta em mbito mundial No cen rio nacional no in cio dos anos noventa j se vislumbrava focos de implanta o da terceiriza o em diversas empresas Atualmente a Terceiriza o j se firmou no cen rio nacional como forma juridicamente admiss vel de estrutura o das atividades empresariais As f bricas seguindo o modelo toyotista se pulverizaram A produ o n o mais se faz integralmente em um mesmo local ganhando relevo a terceiriza o da produ o assim como a atividade de presta o de servi os A terceiriza o apresenta se assim como uma t cnica administrativa que provoca o enxugamento da grande empresa transferindo parte de seus servi os para outras empresas Argumenta se que a terceiriza o permite empresa preocupar se mais intensamente com as atividades que se constituem o objetivo central de seu empreendimento Esta t cnica transformou se em uma realidade incontest vel por todo o mundo do trabalho desafiando os estudiosos do direito do trabalho a encontrarem uma f rmula jur dica para sua regula o Apostila de
141. as no posto de trabalho de um empregado mas sim do ambiente como um todo sob pena de vulnerar o seu direito intimidade Este o entendimento da jurisprud ncia sobre o assunto PODER DE DIRE O USO DE APARELHOS AUDIOVISUAIS EM SANIT RIOS INVAS O DA INTIMIDADE DO EMPREGADO A legisla o brasileira permite que o poder de fiscaliza o conferido ao empregador em determinadas circunst ncias se verifique por meio de aparelhos audiovisuais como decorr ncia do avan o tecnol gico desde que o empregado deles tenha ci ncia Inadmiss vel entender que o conjunto de locais do estabelecimento esteja sob total controle do empregador e autorizar a introdu o desses aparelhos indistintamente como no banheiro lugar que privado por natureza A utiliza o de c mera de v deo nos sanit rios gera compensa o por dano moral em face da flagrante viola o ao direito intimidade do empregado assegurado por preceito constitucional art 5 X e conceituado como a faculdade concedida s pessoas de se verem protegidas contra o sentido dos outros principalmente dos olhos e dos ouvidos A vigil ncia eletr nica poder ter um futuro promissor desde que usada de forma humana combatendo se os abusos na sua utiliza o Instala o de aparelho audiovisual no banheiro caracteriza o que a OIT denomina qu mica da intrus o comportamento repudiado pelo ordenamento jur dico nacional e internacional TRT 3 R R
142. at rio ou poder de controle seria o conjunto de prerrogativas dirigidas a propiciar o acompanhamento cont nuo da presta o de trabalho e a pr pria vigil ncia efetivada ao longo do espa o empresarial interno Medidas como o controle de portaria as revistas o circuito interno de televis o o controle de hor rio e frequ ncia a presta o de contas em certas fun es e profiss es e outras provid ncias correlatas que seriam manifesta o do poder de controle Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 A ordem jur dica brasileira n o tem ainda preceitos t o claros na dire o acima enunciada Contudo tem regras e princ pios gerais capazes de orientar o operador jur dico em face de certas situa es concretas Nesse quadro inquestion vel que a Carta Constitucional de 1988 rejeitou condutas fiscalizat rias e de controle da presta o de servi os que agridam liberdade e dignidade m nimas da pessoa f sica do trabalhador A Constitui o institui um Estado Democr tico destinado a assegurar o exerc cio dos direitos sociais e individuais a liberdade a seguran a o bem estar o desenvolvimento a igualdade e a justi a como valores supremos de uma sociedade fraterna pluralista e sem preconceitos fundada na harmonia social Pre mbulo da CF 88 Grifos acrescidos A dignidade da pessoa humana um dos fundamentos da Rp blica Federativa do Brasil constitu da em Estado Democr tico
143. ativos auxiliando o processo de aplica o concreta do Direito Art 8 CLT Fonte supletiva do Direito 18 Equidade Na vertente moderna a equidade significa pois a suaviza o do rigor da norma abstrata tendo em vista as circunstancias especificas do caso concreto posto a exame judicial O interprete pela equidade medializa adequa o comando abstrato ao torna lo concreto CPC Art 127 O juiz s decidir por equidade nos casos previstos em lei CLT Art 8 Fonte normativa subsidi ria 19 Analogia CPC Art 126 O juiz n o se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei No julgamento da lide caber lhe aplicar as normas legais n o as havendo recorrer analogia aos costumes e aos princ pios gerais de direito Reda o dada ao artigo pela Lei n 5 925 de 01 10 1973 DOU 02 10 1973 com efeitos a partir de 01 01 1974 20 Hierarquia entre as fontes Justrabalhistas Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Hierarquia no Direito consiste em se aprender a precisa ordem e grada o entre as normas jur dicas Pir mide da Hierarquia Teoria Geral 1 Constituicao 2 Leis complementares 3 Leis ordin rias 4 Leis Delegadas 5 Medidas Provis rias 6 Decretos 7 Regulamentos Normativos Especificidade Justrabalhistas DT hierarquia das normas jur dicas heter nomas e aut nomas logo disitinto do r gido imperante no Direito Comum O crit rio ju
144. atureza indenizat ria esse pagamento como penalidade pelo descumprimento da norma j que n o h elastecimento da jornada descabem os seus reflexos em outras parcelas 2 Assim sendo at que seja editada orienta o jurisprudencial pacificadora da mat ria no mbito desta Corte Superior retorno ao posicionamento que entendo corresponder letra e ao esp rito da Lei e dou provimento ao recurso de revista para reformando o ac rd o regional excluir da condena o os reflexos da remunera o do intervalo intrajornada em outras parcelas Recurso de revista parcialmente conhecido e provido TST RR 1 901 2002 079 15 00 5 4 T Rel Min Ives Gandra Martins Filho DJU 01 06 2007 Tratam se de horas extras com car ter indenizat rio mas sendo habituais integram a remunera o gerando reflexos Havendo habitualidade s o devidos reflexos das horas extras TST Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Segundo consta do art 244 8 2 da CLT que trata do servi o ferrovi rio considera se de sobreaviso o empregado efetivo que permanecer em sua pr pria casa aguardando a qualquer momento o chamado para o servi o J em rela o ao art 5 1 da Lei n 5 811 de 11 10 1972 que disp e sobre o regime de trabalho dos empregados nas atividades de explora o perfura o produ o e refina o de petr leo industrializa o do xisto ind stria petroqu mica e transpor
145. b m n o devido o adicional de insalubridade para quem coleta lixo urbano na limpeza em resid ncias e escrit rios porque n o classificado como tal OJ SDI 1 n 170 do C TST igualmente indevido em atividade a c u aberto pois os raios solares n o s o considerados insalubres pela legisla o vigente OJ SDI 1 n 173 do C TST independentemente da causa de pedir agente insalubre invocado Enunciado n 293 do C TST incidindo pois esp cie o quanto disp e o art 192 da CLT c c art 7 inc XXIII da CF 1988 isto percep o de adicional respectivamente de 40 quarenta por cento 20 vinte por cento e 10 dez por cento da remunera o segundo se classifigquem nos graus m ximo m dio e m nimo sendo que o tempo de exposi o aos agentes insalubres irrelevante para a quest o Enunciado n 47 do C TST bem como n o h distin o entre fabrica o e manuseio de leos minerais cf OJ SDI 1 n 171 do C TST TST N 47 INSALUBRIDADE O trabalho executado em condi es insalubres em car ter intermitente n o afasta s por essa circunst ncia o direito percep o do respectivo adicional RA 41 1978 DJ 14 06 1973 A base de c lculo do adicional de insalubridade TST N 228 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE BASE DE C LCULO A partir de 9 de maio de 2008 data da publica o da S mula Vinculante n 4 do Supremo Tribunal Federal o adicional de insalubridade ser calc
146. balhador e somente por exce o tamb m em refer ncia ao empregador O fen meno da sucess o trabalhista n o simples nem novo Para se ter uma id ia de sua complexidade bastaria lembrar que a tese de concurso de Evaristo de Moraes Filho Sucess o nas obriga es e a teoria da empresa at hoje a mais completa obra sobre o assunto editada pela Revista dos Tribunais em 1959 cont m mais de 900 p ginas em dois alentados volumes A resposta bvia indaga o dos fundamentos da sucess o trabalhista a invoca o dos aris 10 e 448 da CLT o sucessor responde pelas obriga es assumidas pelo sucedido diante dos empregados porque assim determina a lei O estudioso do Direito entretanto n o se satisfaz com essa resposta de n vel superficial n o basta conhecer a legisla o mas preciso conhecer as raz es que levaram o legislador a dispor nesse e n o em outro sentido Ressaltam Orlando Gomes e lson Gottschalk o princ pio da continuidade da empresa que constitui uma universalidade cujos elementos podem mudar sem que a unidade do conjunto seja alterada assim a empresa pode ser transferida os dirigentes podem ser trocados os diretores podem ser outros sem que se altere a unidade do conjunto Essa unidade somente pode ser fragmentada se for alterada a finalidade do empreendimento Se vinha produzindo um determinado produto e reconvertida produ o de outro diferente com a exig ncia de novas t cni
147. be que a grande maioria da popula o economicamente ativa na sociedade contempor nea ocidental em particular em pa ses como o Brasil constitui se de pessoas que vivem apenas de seu trabalho percebe se a relev ncia do presente princ pio no direito e sociedade atuais 29 Rela o de emprego Caracteriza o e supostos f ticos D LIO MARANH O para quem contrato de emprego o neg cio jur dico pelo qual uma pessoa f sica empregado se obriga mediante o pagamento de uma contrapresta o sal rio a prestar trabalho n o eventual em proveito de outra pessoa f sica ou jur dica empregador a quem fica juridicamente subordinada Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 29 ELEMENTOS CARACTERIZADORES DA RELA O DE EMPREGO An lise dos requisitos cl ssicos da rela o de emprego A Rela o de Emprego esp cie do g nero Rela o de Trabalho que mais abrangente daquela rela o prevista na CLT que vige at a atualidade Pois a CLT em seu art 3 ao dispor sobre o conceito de empregado para seus termos nos forneceu os pressupostos necess rios por conseguinte para que ocorra uma rela o de emprego uma rela o de trabalho com v nculo empregat cio assim vejamos praticamente un nime a proclama o de que t o somente o trabalhador pessoa natural pode ajuizar a o nas Varas do Trabalho para reivindicar direitos sonegados no curso da rela o de trabalho N o
148. ber o adicional de risco nos termos da Lei n 4 860 1965 em substitui o ao adicional de insalubridade de qualquer grau ou de periculosidade previstos na CLT arts 192 e 193 e incidir sobre o valor do sal rio hora ordin rio do per odo diurno A Lei n 4 860 de 26 11 1965 que cuida do adicional de risco tem aplicabilidade restrita a empregados portu rios que prestam servi o em porto organizado O adicional de risco devido a todos os empregados que trabalham na administra o dos portos exercendo suas atividades na rea portu ria compreendida nesse contexto tanto a parte terrestre como a mar tima Os adicionais de fonte contratual e ou normativa podem constituir se em novas condi es concedidas aos trabalhadores e ou em vantagens concernentes aos adicionais de fonte legal como aumento do percentual amplitude de seu fato gerador e ou de sua abrang ncia etc Podem ser institu dos expressamente por contrato individual ou coletivo regulamento norma coletiva acordo conven o ou diss dio ou ainda ser decorrente de pr tica ben fica por parte do patr o Os adicionais que n o t m fonte legal s o menos abundantes como por exemplo o de produtividade por tempo de servi o AP e ADI ou AFR etc Adicional de produtividade Limita o ao per odo de vig ncia da senten a normativa Pela natureza jur dica do adicional de produtividade tem se seus efeitos apenas ao tempo de vig ncia da decis o normativa que
149. bitantes de regi o em que ela se desenvolva salvo comprova o de que resultou de exposi o ou contato determinado pela natureza do trabalho Acidente do trabalho Doen a Nexo causal Car ter degenerativo Condi es agressivas de trabalho Reconhecimento Indenizabilidade Mesmo de origem cong nita e natureza degenerativa a doen a ser considerada do trabalho se as condi es especialmente Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 agressivas deste concorreram para sua eclos o precoce 2 Turma C vel SP Ap 384 453 Rel Juiz Morato de Andrade J 08 05 96 Um exemplo cl ssico do acidente de trabalho equiparado o acidente in itinere ou ainda acidente de percurso sendo aquele que ocorre quando o trabalhador est no trajeto para o trabalho ou na volta para sua resid ncia O empregado considerado no exerc cio da fun o nos per odos destinados refei o ou descanso ou por ocasi o de outras necessidades fisiol gicas no local de trabalho ou durante este portanto em aludidos per odos poder ocorrer acidente do trabalho Tamb m configura acidente do trabalho os microtraumas que se repetem durante o labor do empregado dos quais resulta les o corporal ou perturba o funcional que cause a morte ou a perda ou redu o permanente ou tempor ria da capacidade para o trabalho tais como a inala o constante de subst ncias t xicas o ru do excessivo causando perda ou dimin
150. bramento do princ pio da igualdade que pro be a discrimina o negativa entre as pessoas previsto nos arts 1 inciso III 3 incisos Ill e IV 4 inciso VIII 5 incisos XLI e XLII 1 e 2 7 incisos XXX XXXI e XXXII 19 incisos le Il 60 8 4 inciso IV 215 88 1 e 2 216 incisos Il III IV V e 8 5 242 1 todos da Constitui o Federal de 1988 e art 68 do Ato das Disposi es Transit rias O ass dio moral n o se confunde com o dano moral Pode haver dano moral sem que tenha ocorrido o ass dio O ass dio moral no trabalho por m como uma conduta atentat ria do princ pio da dignidade humana e das condi es de trabalho sempre ensejar danos morais e eventualmente patrimoniais Um evento que infrinja direito de algu m pode gerar danos tanto patrimoniais como extrapatrimoniais conforme os arts 402 e 403 do C digo Civil de 2002 Na ocorr ncia de ass dio moral nas rela es de emprego poss vel a exist ncia de danos patrimoniais a serem ressarcidos na medida em que esse constrangimento ps quico pode gerar danos sa de do empregado acarretando despesas com atendimento m dico psicol gico e com rem dios bem como gerar les es vida profissional do empregado A repara o de quaisquer danos causados est fundada no princ pio do neminem laedere previsto constitucionalmente no art 5 da Constitui o brasileira Dessa forma qualquer dano causado pelos atos de ass
151. cas A sucess o neste caso equivale nova o de devedor que se d independentemente do consentimento deste CC art 362 com o diferencial de que no Direito do Trabalho o antigo empregador n o fica quite com o trabalhador e pode ser demandado na Justi a TRT 2 R RO 00807 2005 402 02 00 0 20070288636 9 T Rel p o Ac Juiz Luiz Edgar Ferraz de Oliveira DOESP 18 05 2007 JCLT 10 JCLT 448 JNCCB 362 37 Grupo Econ mico Solidariedade A CLT em seu art 2 2 disp e que Sempre que uma ou mais empresas tendo embora cada uma delas personalidade jur dica pr pria estiverem sob a dire o controle ou administra o de outra constituindo grupo industrial comercial ou de qualquer outra atividade econ mica ser o para os efeitos da rela o de emprego solidariamente respons veis a empresa principal e cada uma das subordinadas Este artigo disp e que a responsabilidade fixada por lei entre os integrantes do grupo solid ria o que significa dizer que o empregado pode exigir de todos os componentes ou de qualquer deles o pagamento por inteiro da d vida mesmo que tenha trabalhado para apenas uma das pessoas jur dicas que comp em o grupo A pergunta que tentaremos responder a seguinte Se a responsabilidade solid ria disposta no art 2 8 2 da CLT est adstrita a ser reconhecida no processo de conhecimento sob pena de preclus o ou pode tamb m ser acatada no processo de execu
152. cas novos equipamentos novas mat rias primas surge outra unidade econ mica Curso de direito do trabalho 8 ed Rio de Janeiro Forense v 1 p 141 O melhor fundamento teleol gico vem na p gina seguinte na mesma obra aceitar se o conceito tradicional civilista da sucess o seria facilitar a fraude posto que bastaria aos propriet rios transferir a empresa ou alterar sua estrutura jur dica de sociedade por quotas para sociedade an nima por exemplo para livrar se das obriga es trabalhistas ou exonerar os novos donos dessas obriga es Ora sob o aspecto da teoria jur dica isso significaria que por ato de vontade unilateral o empregador alienante poderia licitamente descumprir o preceito imperativo de lei transformando por ato seu jus cogens em jus dispositivum o que se revela inadmiss vel Num patamar mais profundo a an lise do fen meno jur dico sob o ponto de vista filos fico acentua a voca o humanista do Direito do Trabalho valorando superiormente a pessoa do trabalhador ao proteger seus direitos diante do empregador A caracteriza o da sucess o ou sua descaracteriza o decorre na pr tica das bases te ricas retroexpostas Assim estabeleceu a jurisprud ncia que no caso de o contrato de trabalho excepcionalmente ser firmado intuitu personae tamb m quanto ao empregador como acontece com quem aceitou trabalhar para determinado advogado ou m dico engenheiro dentista prot tico
153. ce a aus ncia de comando sobre sua atua o concreta 47 OBRIGACOES DECORRENTES DO CONTRATO DE TRABALHO CT ato jur dico de couteudo complexo trazendo efeitos obrigacionais a figura do empregado e a do empregador O CT se inclui como fonte de obriga es por ser um fato jur dico lato senso capaz de vincular juridicamente 02 sujeitos Empregado x Empregador Principio da execu o de boa f Colabora o Principio Moral Cada contratante obrigado pelo fato mesmo do contrato a levar ao seu co contratante toda a ajuda necess ria para assegurar a execu o de boa f do contrato Clausulas do contrato de trabalho Sal rios Presta o de servi os disposi o do empregador Sal rios VT FGTS Obriga es de fazer CTPS CAT Poder do Empregador Controle Organiza o Fiscaliza o Disciplinar Obriga es do empregador Pagar o sal rio ajustado Obriga es acess rias referem se preven o de danos como f sica como moralmente pela execu o do trabalho Ex F rias anuais para o restabelecimento de energias EPI Assedio Responsabilidade Civil do Empregador Atos Il citos Empregado Presta o de servi os Comportamento de boa f diligencia assiduidade e xecucao laboral Fidelidade dos segredos da empresa Obriga es do empregado Presta o de trabalho contratado Obriga o Pessoal Art 3 CLT Dever de diligencia obedi ncia fidelidade Conexos Por razoes de ace
154. centuado As atividades consideradas perigosas s o as constantes da Norma Regulamentadora NR n 16 da Portaria MTb n 3 214 1978 Art 193 S o consideradas atividades ou opera es perigosas na forma da regulamenta o aprovada pelo Minist rio do Trabalho aquelas que por sua natureza ou m todos de trabalho Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 impliquem o contato permanente com inflam veis ou explosivos em condi es de risco acentuado Reda o dada ao caput pela Lei n 6 514 de 22 12 1977 DOU 23 12 1977 1 O trabalho em condi es de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30 trinta por cento sobre o sal rio sem os acr scimos resultantes de gratifica es pr mios ou participa es nos lucros da empresa Par grafo acrescentado pela Lei n 6 514 de 22 12 1977 DOU 23 12 1977 2 O empregado poder optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido Par grafo acrescentado pela Lei n 6 514 de 22 12 1977 DOU 23 12 1977 Notas Ademais a Lei n 7 369 de 20 09 1985 criou o direito ao adicional de periculosidade para o empregado que exerce atividade no setor de energia el trica atribuindo ao decreto regulamentar a especifica o das atividades que se exercem em condi es de periculosidade E estas atividades s o sempre e t o somente aquelas em contato com sistema el trico de pot ncia conforme expressamente consta do quadro an
155. cia de servi os al m das for as do trabalhador art 483 a e b da CLT por perigo manifesto de mal consider vel art 483 c da CLT por descumprimento de deveres legais e contratuais art 483 d da CLT ou por ato do empregador ou de seus prepostos que lesione a honra e a boa fama do empregado ou de pessoas de sua fam lia al nea e do art 483 da norma consolidada Segundo Wagner Giglio as atitudes que configuram o ass dio moral est o na pr pria g nese da express o rescis o indireta 51 Modalidades de terceiriza o Regulamenta o legal do trabalho tempor rio Exig ncias jurisprudenciais para validade de terceiriza o atividade meio contrato de subordina o direta e pessoalidade na presta o de servi os co responsabilidade do tomador dos servi os A Terceiriza o chegou a ser tachada como o mecanismo de fraude trabalhista mais difundido no meio empresarial brasileiro Sua aplica o traz consigo um temor jur dico trabalhista pois n o s o poucos os julgados que condenam empresas terceirizantes e terceirizadas a pagar verbas imprevistas e muitas vezes vultuosas aos trabalhadores engajados no processo O in cio da pr tica efetiva da Terceiriza o admite grandes diverg ncias entre os doutrinadores Da d cada de cinquenta a meados da d cada de noventa encontram se men es O fato que indubitavelmente a contrata o de empresas de fora da tomadora para realizarem certas atividades necess ri
156. cimento da aptid o daquele nos servi os TRT SP 13 378 87 7 Ac 352 89 7 T Rel Juiz Vantuil Abdala DJ 20 01 1989 Rev Synthesis 10 90 Ocorrendo a hip tese relatada acima o pacto passar a reger se pelas normas do contrato indeterminado Como modalidade de contrato determinado o contrato de experi ncia permite a prorroga o por uma nica vez antes de expirado o prazo e desde que n o sejam ultrapassados 90 dias a teor do art 451 da CLT e do Enunciado da S mula n 188 da TST CLT Art 451 O contrato de trabalho por prazo determinado que t cita ou expressamente for prorrogado mais de uma vez passar a vigorar sem determina o de prazo S mula 188 TST N 188 CONTRATO DE TRABALHO EXPERI NCIA PRORROGA O O contrato de experi ncia pode ser prorrogado respeitado o limite m ximo de 90 noventa dias Res 10 1983 DJ 09 11 1983 A jurisprud ncia diverge quanto possibilidade de inser o de cl usula de prorroga o autom tica do contrato de experi ncia Uma corrente nega validade s cl usulas de prorroga o autom tica do contrato de experi ncia por deixar o empregado na incerteza quanto ao verdadeiro t rmino do contrato determinado Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Outros a admitem desde que o somat rio do contrato inicial e a respectiva prorroga o n o ultrapasse noventa dias Em face da diverg ncia apontada e por precau o sugerimos
157. cita a altera o das respectivas condi es por m tuo consentimento e ainda assim desde que n o resultem direta ou indiretamente preju zos ao empregado sob pena de nulidade da cl usula infringente desta garantia Ader ncia de normas jur dicas relativas S mula N 277 SENTEN A NORMATIVA VIG NCIA REPERCUSS O NOS CONTRATOS DE TRABALHO As condi es de trabalho alcan adas por for a de senten a normativa vigoram no prazo assinado n o integrando de forma definitiva os contratos 27 Aplicacao do Direito do Trabalho no Espa o Crit rio da territorialidade Ratificada pelo Brasil C digo de Bustamante S mula N 207 CONFLITOS DE LEIS TRABALHISTAS NO ESPA O PRINC PIO DA LEX LOCI EXECUTIONIS A rela o jur dica trabalhista regida pelas leis vigentes no pa s da presta o de servi o e n o por aquelas do local da contrata o Servi os no Exterior Lei n 7 064 82LEI N 7 064 DE 6 DE DEZEMBRO DE 1982 Disp e sobre a situa o de trabalhadores contratados ou transferidos para prestar servi os no exterior Art 1 Esta lei regula a situa o de trabalhadores contratados no Brasil ou transferidos por empresas prestadoras de servi os de engenharia inclusive consultoria projetos e obras montagens gerenciamento e cong neres para prestar servi os no exterior 28 Princ pios Peculiares do Direito do Trabalho Princ pios A palavra desse modo carrega consigo a for a do significado de pr
158. conta da promessa de gerar postos de trabalho pela estreita via dos contratos a termo edificados sobre o di logo social num cen rio de crise econ mica Virtudes A principal virtude da Lei n 9 601 98 est no prest gio que dispensa negocia o coletiva art 1 caput Est plenamente c nsona com a diretriz constitucional de impulsionamento do di logo entre os interlocutores sociais e portanto de preval ncia da disciplina aut noma das rela es de trabalho art 7 XXVI da CF sobre o regramento estatal das condi es de trabalho Nesse contexto constata se a flexibiliza o dos seguintes dispositivos legais 433 8 2 da CLT limita hip teses de contrata o a prazo art 1 479 480 da CLT indeniza o na rescis o antecipada art 1 1 1 451 da CLT limita a uma nica prorroga o art 1 8 2 59 da CLT regime de compensa o semanal art 6 Diversas normas fixam recolhimentos para o Sistema S art 2 Lei 8 036 90 dep sito e movimenta o do FGTS art 2 II Para motivar o exerc cio da negocia o coletiva o Estado oferece contrapartidas aos atores sociais gera o de emprego a prazo para os trabalhadores e redu o para o empregador de 50 da contribui o para o Sistema S pelo prazo de 18 meses art 2 O chamado banco de horas modalidade de compensa o do trabalho suplementar com folgas em per odo mais dilargado de tempo tem
159. contratual se pleiteada em ju zo poder interferir sobremaneira na contagem do prazo prescricional na medida em que deferida esta a flu ncia do lapso prescricional se prorroga para at o t rmino do ltimo contrato de trabalho J se n o reclamada ou n o deferida tal unicidade por ordin rio o prazo prescricional ser contado do t rmino de cada um dos contratos Exemplificativamente se o empregador contrata determinado empregado em 1 05 2000 e o demite sem justa causa em 1 10 2005 recontratando o quinze dias ap s em 16 10 2005 e novamente demitindo o em 1 02 2006 teremos a seguinte situa o A prescri o bienal iniciada em 12 10 2005 pelo fato da demiss o do empregado ser suspensa a contar da nova admiss o do empregado 16 10 2005 somente re come ando a fluir o prazo prescricional a partir da nova demiss o ocorrida em 1 02 2006 Assim o empregado poderia propor a o pleiteando seus direitos at 1 02 2008 dois anos ap s a demiss o observada a prescri o quinquenal que alcan aria os direitos anteriores a 1 02 2008 Por fim cabe salientar que o art 453 da CLT estabelece as situa es em que n o haver unicidade contratual nos casos em que for o empregado demitido por falta grave recebido indeniza o legal ou se aposentado espontaneamente CLTArt 453 No tempo de servi o do empregado quando readmitido ser o computados os per odos ainda que n o cont nuos em que tiver traba
160. cordo com a lei o valor dos benef cios previdenci rios pagos a t tulo de aposentadoria por invalidez aux lio doen a aux lio acidente e pens o por morte podem ser ressarcidos ao INSS pelo empregador que n o adotou as medidas devidas de sa de e seguran a do trabalho As a es regressivas acident rias passam a agir como meio de ressarcimento da Administra o P blica pelos altos gastos com presta es sociais decorrentes de acidente de trabalho e ainda como instrumento pedag gico e de preven o de novos infort nios No mesmo m s o TST promoveu um Semin rio sobre preven o de acidentes de trabalho Programa Nacional de Preven o de Acidentes de Trabalho contando com a participa o de in meras autoridades onde foram discutidas diversas quest es sobre o assunto sendo ao final do evento redigido e assinado pelos participantes e pelo presidente do TST um manifesto denominado Carta de Bras lia que traz proposi es sobre uma tomada de posi o que envolva Estado empresas trabalhadores e a sociedade em geral para atacar de forma eficiente o grave problema dos acidentes de trabalho no pa s Sob qualquer enfoque que se analise social econ mico ou jur dico a preven o se mostra como umas das quest es contempor neas de maior relev ncia que necessita do envolvimento de toda sociedade na busca da diminui o ou at a elimina o dos acidentes de trabalho e doen as ocupacionais Apostila de Direito do
161. correlata Verbas j consumadas devem ser pagas em qualquer modalidade de extin o Saldo de sal rios e f rias vencidas Aviso Pr vio F rias Proporcionais 1 3 13 sal rio proporcional libera o do FGTS Com acr scimo de 40 10 desde 27 9 2001 em favor do Fundo Social FGTS Aviso Pr vio M nimo 30 dias integra se ao contrato para todos os fins inclusive para reajustamento salariais coletivos em sua vig ncia A parcela como direito rescis rio n o pode ser objeto de ren ncia o pedido do empregado de libera o do cumprimento n o exime o empregador de pagar o respectivo valor S mula N 276 TST AVISO PR VIO REN NCIA PELO EMPREGADO O aviso torna se indenizado e n o trabalhado Somente a prova de novo emprego que vai isentar o pagamento necess rio a baixa na Carteira de Trabalho do Empregado da emiss o de Termo de Rescis o Contratual com o c digo de saque do FGTS e dep sito de 40 10 e as guias de CD SD A falta administrativa de cumprimento pode gerar obriga o indenizat ria em rela o ao seguro desemprego S mula N 389 TST SEGURO DESEMPREGO COMPET NCIA DA JUSTI A DO TRABALHO DIREITO INDENIZA O POR N O LIBERA O DE GUIAS CONVERS O DAS ORIENTA ES JURISPRUDENCIAIS N 210 E 211 DA SDI 1 Indeniza o Adicional Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 S mula N 314 TST INDENIZA O ADICIONAL VERBAS RESCIS RIAS SAL R
162. culada Doutrina Vinculada XXXIII proibi o de trabalho noturno perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos salvo na condi o de aprendiz a partir de quatorze anos Reda o dada ao inciso pela Emenda Constitucional n 20 98 DOU 16 12 1998 XXXIV igualdade de direitos entre o trabalhador com v nculo empregat cio permanente e o trabalhador avulso Par grafo nico S o assegurados categoria dos trabalhadores dom sticos os direitos previstos nos incisos IV VI VII XV XVII XVIII XIX XXI e XXIV bem como a sua integra o previd ncia social BIBLIOGRAFIA BRASIL Consolida o das leis trabalhistas S o Paulo LTr 2004 DELGADO Maur cio Godinho Curso de direito do trabalho S o Paulo LTr 2005 NASCIMENTO Amauri Mascaro Inicia o ao direito do trabalho S o Paulo LTr 2005 MARTINS Sergio Pinto Direito do Trabalho S o Paulo Atlas 2008 SUSSEKIND A MARANH O D lio VIANA Segadas Institui es de direito do trabalho S o Paulo LTr 2005 v 1 SUSSEKIND A MARANH O D lio VIANA Segadas Institui es de direito do trabalho S o Paulo LTr 2005 v 2 VIANA Cl udia Sales Manual pr tico das rela es trabalhistas S o Paulo LTr 2004 CATANI Afr nio Mendes O que capitalismo S o Paulo Brasiliense 1984 Cole o Primeiros Passos DRUCKER Peter Ferdinand A sociedade p s capitalista 6 ed Tr
163. d o para exercer por si s ou por outrem atos da vida civil Maioridade trabalhista 18 anos Entre 16 e 18 anos incapacidade relativa Art 402 Considera se menor para os efeitos desta Consolida o o trabalhador de quatorze at dezoito anos Art 439 l cito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos sal rios Tratando se por m de rescis o do contrato de trabalho vedado ao menor de 18 anos dar sem assist ncia dos seus respons veis legais quita o ao empregador pelo recebimento da indeniza o que lhe for devida Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 No mbito processual a propositura de a o trabalhista tamb m sup e a regular assist ncia pelo respons vel legal Art 793 A reclama o trabalhista do menor de 18 anos ser feita por seus representantes legais e na falta destes pela Procuradoria da Justi a do Trabalho pelo sindicato pelo Minist rio P blico estadual ou curador nomeado em ju zo Atualmente muito se tem discutido acerca da contrata o de menores especialmente em raz o da altera o introduzida pela EC 20 98 que modificou o inciso XXXIII do art 7 da CF Ap s a edi o dessa Emenda o limite de idade para o trabalho de menores foi alterado de 14 quatorze para 16 dezesseis anos de idade Todavia as empresas que desejarem contratar menores dever o levar em conta algumas observa es Vejamos Antes de mais nada o trabalho do menor est regul
164. da carga tribut ria que pesa sobre a rela o empregat cia Tr s s o as hip teses de pactuacao de contrato a termo previstas na CLT art 443 2 CLT Art 443 O contrato individual de trabalho poder ser acordado t cita ou expressamente verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado 1 Considera se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vig ncia dependa de termo prefixado ou da execu o de servi os especificados ou ainda da realiza o de certo acontecimento suscet vel de previs o aproximada Antigo par grafo nico renomeado pelo Decreto Lei n 229 de 28 02 1967 DOU 28 02 1967 2 O contrato por prazo determinado s ser v lido em se tratando a de servi o cuja natureza ou transitoriedade justifique a predetermina o do prazo Trata se de contrato a termo para substitui o de empregado permanente em gozo de f rias ou licen a previdenci ria Acrescimo extraordin rio e provis rio de servi os empresariais Vendas Natal Trabalho Tempor rio 6019 de 1974 b de atividades empresariais de car ter transit rio c de contrato de experi ncia Par grafo acrescentado pelo Decreto Lei n 229 de 28 02 1967 DOU 28 02 1967 CONCEITO O contrato de experi ncia modalidade de ajuste a termo de curta dura o que propicia s partes uma avalia o subjetiva rec proca possibilita ao empregador verificar as aptid es t cnicas e o comportamento do empregado
165. da Lei de Introdu o ao C digo Civil devendo utilizar se dos m todos da hermen utica integra o e interpreta o tra ados no art 8 da CLT para solucionar a presente quest o o princ pio do non linquet Ademais o sistema de controle de constitucionalidade hoje vivenciado no Brasil est repleto de recentes mudan as interpretativas implementadas pela Suprema Corte com amparo na doutrina e na jurisprud ncia do direito comparado principalmente o alem o com fim nico e exclusivo de se alcan ar maior efetividade e celeridade da fun o jurisdicional mas respeitada a seguran a jur dica e a carga impositiva ativa das decis es do Supremo Tribunal Federal S o frutos dessa nova interpreta o constitucional as chamadas muta es constitucionais a abstrativiza o do controle incidental e a modula o dos efeitos da declara o de inconstitucionalidade sendo esse ltimo tema modula o dos efeitos o instituto fundamental para solucionar o impasse criado no meio jur dico ap s a edi o da S mula Vinculante n 4 Assim utilizando se da t cnica de modula o dos efeitos da declara o de inconstitucionalidade o que se tem em tela o reconhecimento declara o da inconstitucionalidade do art 192 da CLT mas sem o pronunciamento de referida inconstitucionalidade ou seja at que sobrevenha lei dispondo sobre a base de c lculo a ser utilizada para o c lculo do adicional de insalubridade
166. da de dep sito juros e corre o monet ria art 20 da Lei n 8 036 de 1990 Na hip tese de demiss o ou seja sa da espont nea do empregado antes de terminado o contrato de experi ncia ele far jus a f rias proporcionais gratifica o natalina com base no art 7 do Decreto n 57 155 de 1965 e Enunciado n 157 far jus ao FGTS por m s ir receb lo nas hip teses pertinentes previstas no art 20 da Lei n 8 036 90 e art 35 do Decreto n 99 684 90 S mula N 157 GRATIFICA O A gratifica o institu da pela Lei n 4 090 de 13 07 1962 devida na resili o contratual de iniciativa do empregado Ex prejulgado n 32 RA 102 1982 DJ 11 10 1982 e DJ 15 10 1982 Na resolu o do contrato por culpa rec proca n o s o devidas f rias tampouco gratifica o natalina proporcionais Enunciado n 14 TST O empregado ter direito ao levantamento da conta vinculada do FGTS acrescida de 20 art 20 da Lei n 8 036 90 e art 14 do seu regulamento Decreto n 99 684 90 S mulaN 14 CULPA REC PROCA NOVA REDA O Reconhecida a culpa rec proca na rescis o do contrato de trabalho art 484 da CLT o empregado tem direito a 50 cinquenta por cento do valor do aviso pr vio do d cimo terceiro sal rio e das f rias proporcionais Falecendo o empregado antes da extin o normal do contrato de experi ncia os seus dependentes receber o a gratifica o natalina art 7 do Decreto n
167. da pelo exerc cio do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva rela o elaborada pelo Minist rio do Trabalho e Previd ncia Social 2 II doen a do trabalho assim entendida a adquirida ou desencadeada em fun o de condi es especiais em que o trabalho realizado e com ele se relaciona diretamente desde que constante da rela o mencionada no inciso 3 A alus o que se faz doen a desencadeada pelo exerc cio do trabalho ou pelas condi es especiais de sua realiza o permite afirmar que o empregador responde pelo aparecimento precoce ou agravamento de doen a para a qual o trabalhador tenha predisposi o desde que demonstrada agressividade relevante nas condi es de trabalho O art 20 par grafo da referida lei prev uma exce o e disp e que Em caso excepcional constatando se que a doen a n o inclu da na rela o prevista nos incisos e Il deste artigo resultou das condi es especiais em que o trabalho executado e com ele se relaciona diretamente a Previd ncia Social deve consider lo acidente de trabalho O art 21 da mesma lei informa que s o equiparados a acidente do trabalho o acidente ligado ao trabalho embora n o tenha sido a causa nica haja contribu do diretamente para a morte do segurado para redu o ou perda da sua capacidade para o trabalho ou produzido les o que exija aten o m dica para a sua recupera o II o acidente sofrido pelo segura
168. dade relativa e n o se descaracteriza se houver no exerc cio da fun o ou seja no conjunto de atos e opera es realizadas pluralidade de atribui es e tarefas afins entre os empregados o que ali s traduz imposi o do sistema racional de trabalho na empresa moderna O importante que as opera es substanciais sejam id nticas Os elementos de uma fun o compreendem o seu objeto e os meios de realiza o esses devem ser id nticos A datil grafa A incumbida de datilografar of cios com base em minutas que lhe s o entregues pelos interessados a datil grafa B preenche datilograficamente notas fiscais copiando rascunhos que lhe s o fornecidos por outro empregado Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 a datil grafa C preenche datilograficamente guias de recolhimento de tributos mediante dados que recolhe em outra unidade administrativa Todas s o datil grafas e as respectivas tarefas n o s o id nticas Mas as fun es das duas primeiras s o id nticas a despeito de as suas tarefas serem diferentes considerados os resultados que produzem e os meios utilizados para atingir o objeto da fun o instrumentos datilografados objeto com base em minutas meios de realiza o J a datil grafa C tamb m tendo a miss o de elaborar instrumentos datilografados objeto executa tarefas com base em dados que lhe s o fornecidos desempenhando atividade intelect
169. damente ao Minist rio do Trabalho desde que o per odo total n o ultrapasse 6 seis meses Situa o Atual O Ministro de Estado do Trabalho e do Emprego atrav s da publica o da Instru o Normativa 574 de 22 11 2007 da SRT estabeleceu novas regras para a prorroga o do contrato de trabalho tempor rio a qual disp e que o contrato poder ser renovado uma nica vez desde que a empresa tomadora ou cliente informe e justifique que a necessidade transit ria de substitui o de pessoal regular e permanente excedeu ao prazo inicialmente previsto e Il as circunst ncias que geraram o acr scimo extraordin rio dos servi os e ensejaram o contrato de trabalho tempor rio foram mantidas importante ressaltar que a empresa tomadora ter que requerer 15 quinze dias antes do vencimento do contrato a necessidade de prorroga o de forma justificada A empresa solicitante ser notificada pela Se o ou Setor de Rela es do Trabalho SERET da concess o ou indeferimento da autoriza o O chefe da SERET informar chefia da fiscaliza o todos os requerimentos de prorroga o protocolizados e as autoriza es concedidas 43 Extin o dos Contratos por Tempo Determinado Extin o Normal Termo final pr fixado Levantamento de FGTS sem acr scimo de 40 arts 18 e 20 e IX Lei n 8 036 90 13 sal rio proporcional art 7 Decreto n 57 155 65 Lein 9 011 95 f rias proporcionais com 1 3 indepe
170. de 23 11 1990 indevido tal adicional por iluminamento insuficiente no local de presta o de servi o OJ SDI 1 n 153 do C TST tamb m n o devido o adicional de insalubridade para quem coleta lixo urbano na limpeza em resid ncias e escrit rios porque n o classificado como tal OJ SDI 1 n 170 do C TST igualmente indevido em atividade a c u aberto pois os raios solares n o s o considerados insalubres pela legisla o vigente OJ SDI 1 n 173 do C TST independentemente da causa de pedir agente insalubre invocado Enunciado n 293 do C TST incidindo pois esp cie o quanto disp e o art 192 da CLT c c art 7 inc XXIII da CF 1988 isto percep o de adicional respectivamente de 40 quarenta por cento 20 vinte por cento e 10 dez por cento da remunera o segundo se classifigquem nos graus m ximo m dio e m nimo sendo que o tempo de exposi o aos agentes insalubres irrelevante para a quest o Enunciado n 47 do C TST bem como n o h distin o entre fabrica o e manuseio de leos minerais cf OJ SDI 1 n 171 do C TST A base de c lculo do adicional de insalubridade em virtude de recentes decis es do Excelso STF notadamente no RE n 236 396 5 MG relatado pelo Consp cuo Ministro Sep lveda Pertence ac da 1a T in Repert rio IOB de Jurisprud ncia Caderno 2 vol 01 1999 p 15 verbete 2 14334 e in DJU de 20 11 1998 p 24 e 1 e no RREE n 228 458
171. de existir face ocorr ncia da prescri o extintiva regulada no art 11 da CLT 130683180 JCF 7 JCF 7 XXIX JCLT 11 RECURSO DE REVISTA INDENIZA O POR DANOS MORAIS ADVINDOS DE RELA O DE EMPREGO PRESCRI O Se a postula o da indeniza o por danos morais deduzida na Justi a do Trabalho sob o fundamento de que a les o decorreu da rela o de emprego n o h como se pretender a aplica o do prazo prescricional de 10 anos referente ao Direito Civil CC revogado art 205 quando o ordenamento jur dico trabalhista estabelece prazo prescricional unificado de cinco anos a contar da ocorr ncia da les o do direito com limite de dois anos ap s a extin o do contrato CF art 7 XXIX CLT art 11 Recurso de revista desprovido TST RR 1 178 2005 008 12 00 6 4 T Rel Min Ives Gandra Martins Filho DJU 20 04 2007 Ementas no mesmo sentido Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Consiste na perda do pr prio direito Imquerito para apura o de falta grave empregado suspenso e o empregador n o o faz nos 30 dias C C Art 210 Deve o juiz de of cio conhecer da decad ncia quando estabelecida por lei 55 Remunera o e sal rio Conceitua o caracteriza o composi o e distin es parcelas n o salariais Classifica o e tipos de sal rios Parcelas salariais sal rio b sico contratual abonos adicionais legais e contratuais comiss es gra
172. de inutilidade nas rela es sociais e familiares em especial quando se verifica a sua precoce aposentadoria por invalidez entre outros c est ticos aleij es deformidades deforma es e marcas Almeida 2008 p 37 Os crit rios para valora o da indeniza o n o s o objetivos devendo o magistrado valer se das disposi es constitucionais infraconstitucionais e tamb m de seu bom senso para sua fixa o Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Principais causas de ocorr ncia do acidente do trabalho a falta de conscientiza o de empregadores e empregados para a import ncia quanto preven o dos acidentes de trabalho sendo que muitos empregados n o aceitam usar os equipamentos de prote o individual e preferem receber os adicionais sobre o sal rio ao inv s de insistir junto s Comiss es Internas de Preven o de Acidentes CIPA s e aos sindicatos para que a empresa elimine ou neutralize os riscos de acidente e doen as profissionais Os empregadores por sua vez n o procedem a reforma de seus estabelecimentos no sentido de eliminar ou reduzir os riscos de acidentes e doen as b forma o profissional inadequada quase sempre sem transmitir ao trabalhador no es fundamentais de preven o de acidentes correlacionadas com o of cio ensinado c jornadas de trabalho com horas extraordin rias o que se agrava nas grandes cidades face aos longos per odos de transporte inc mod
173. de toda autoridade ou mesmo de pessoa de atingi la ou desrespeit la ainda que a pretexto de zelar pelo bem estar de todos Nessa condi o n o pode sofrer priva es ou discrimina es qualquer que seja a circunst ncia n o admite uma nica escusa para privar a pessoa da titularidade de um direito fundamental pois o que torna esse direito fundamental exatamente o fato de que ele pertence ao homem enquanto tal Qualquer que seja a sua forma de estar na vida de comportar se de aparentar se de manifestar se Viana 2000 p 351 Dessa forma ganha nfase o valor social do trabalho sendo impresso no art 6 da Constitui o do Brasil com o t tulo Dos Direitos Sociais para no art 7 fixar regras m nimas de prote o ao trabalhador Nascimento 2004 p 16 A medida exata da prote o estatal e o respeito do particular nas rela es de trabalho est o diretamente relacionados ao fortalecimento da dignidade da pessoa humana e da garantia da gera o e manuten o do trabalho e da livre iniciativa Nascimento 2004 p 17 Afinal de contas se a mais alta aspira o da humanidade como ensinaram grandes pensadores a passagem da servid o dignidade e da necessidade liberdade e felicidade o trabalho o tra o essencial e a alavanca da esp cie humana Art 7 S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social Apostila de Direito do Trab
174. de vigil ncia eletr nica e mesmo assim fazia a revista pessoal dos empregados mediante uso de detector de metais O juiz relator entendeu que o empregado n o comprovou qualquer situa o que revelasse dano moral vez que este era revistado com detector de metais que era deslizado sobre a roupa ou seja n o era tocado pelo seguran a 21 permanecendo vestido durante a revista sendo certo ainda que o empregado havia sido avisado no momento da contrata o do procedimento de revista O juiz tamb m levou em considera o os dois pontos fundamentais na revista de empregados i um direito do empregador que ii n o pode ferir os direitos de personalidade do empregado Neste mesmo sentido vide Recurso Ordin rio n 00470 2004 044 03 00 3 22 que entende como leg tima a revista em bolsas e sacolas dos empregados estabelecendo contudo algumas regras para este procedimento deve ser o ltimo recurso para satisfazer o interesse empresarial 23 devem existir circunst ncias concretas que justifiquem a revista deve ser feita em car ter geral 24 impessoal 25 por meio de crit rio objetivo deve haver sempre o m ximo respeito honra dignidade intimidade e privacidade do empregado 26 Tamb m importante que a revista seja feita de forma discreta em local pr prio e n o na presen a de terceiros Estas regras de forma mais restrita s o aplicadas analogicamente para revista em objetos dos empregados como por e
175. delo de vincula o do trabalhador ao sistema produtivo que iria se consolidar ao longo do s culo XIX com a generaliza o do sistema industrial europeu e americano alcan ando a sociedade industrial contempor nea Pretende se analisar a forma o hist rica do direito do trabalho e a evolu o da legisla o trabalhista ao longo dos anos no Brasil e no mundo sendo estudada a situa o atual deste importante ramo da ci ncia jur dica bem como os recentes reflexos produzidos pelo fen meno da globaliza o da economia no contexto das rela es laborais mormente no que se refere s id ias de flexibiliza o e de desregulamenta o em mat ria trabalhista 2 FUNDAMENTOS DO DIREITO DO TRABALHO O direito do trabalho vem lume na segunda metade do s culo XIX com o prop sito maior de proteger o trabalhador hipossuficiente diante do poderio econ mico do empregador como forma de se evitar a sucumb ncia da m o de obra assalariada frente gan ncia produtiva desenfreada dos detentores dos meios de produ o O direito laboral nasce assim embalado pelos anseios e ideais de promo o da justi a social e de tutela ao trabalhador hipossuficiente 3 FORMA O HIST RICA DO DIREITO DO TRABALHO O primeiro regime de trabalho que se tem not cia desde que o homem passou a viver em sociedade foi o regime da escravid o O escravo n o detinha direitos e guardava tal condi o enquanto vivesse ou raramente obtivess
176. demonstra o preenchimento dos requisitos elencados nos artigos 2 e 3 da CLT n o se configurando a alegada rela o de emprego entre as partes Trabalho por conta pr pria que resta evidenciado Provimento negado TRT 4 R RO 01328 2005 008 04 00 5 Rel Ju za Cleusa Regina Halfen J 19 04 2007 Ementas no mesmo sentido JCLT 2 JCLT 3 a 120212823 A O RESCIS RIA VIOLA O A LITERAL DISPOSI O DE LEI Improcedente a a o rescis ria em que a mat ria discutida no Ac rd o rescindendo envolve obrigatoriamente exame dos fatos e valora o da prova n o se verificando ofensa literalidade dos artigos 2 e 3 da Lei 5 889 73 e 22 e 3 da CLT TRT 4 R AR 01622 2006 000 04 00 7 Rel Juiz Ricardo Carvalho Fraga J 16 04 2007 Ementas no mesmo sentido JCLT 2 JCLT 3 36 Sucess o de Empregadores CLT Art 448 A mudan a na propriedade ou na estrutura jur dica da empresa n o afetar os contratos de trabalho dos respectivos empregados Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 CLT Art 10 Qualquer altera o na estrutura jur dica da empresa n o afetar os direitos adquiridos por seus empregados Na rela o jur dica de trabalho decorrente da presta o pessoal de servi os a substitui o do trabalhador vedada pelo car ter personal ssimo que envolve esse tipo de v nculo A rela o de trabalho estabelecida sempre intuitu personae no tocante ao tra
177. deniza o e adicional por tempo de servi o licen a pr mio e promo o OJ SDI 1 n 176 do C TST O adicional de antiguidade pago pela FEPASA calcula se sobre o sal rio base Enunciado n 79 do C TST O adicional regional institu do pela Petrobr s n o contraria o art 165 item XVII da Constitui o Atual art 7 XXXII Enunciado n 84 do C TST O adicional por tempo de servi o quando estabelecido em importe fixo est sujeito ao reajuste semestral da Lei n 6 708 1979 Enunciado n 181 do C TST Existindo ao mesmo tempo gratifica o por tempo de servi o outorgada pelo empregador e outra da mesma natureza prevista em acordo coletivo conven o coletiva ou senten a normativa o empregado tem direito a receber exclusivamente a que lhe seja mais ben fica Enunciado n 202 do C TST A gratifica o por tempo de servi o integra o sal rio para todos os efeitos legais Enunciado n 203 do C TST O adicional por tempo de servi o integra o c lculo da gratifica o prevista no art 224 8 2 da Consolida o das Leis do Trabalho Enunciado n 240 do C TST L cita a incorpora o ao sal rio base das parcelas pagas a t tulo de antig idade e desempenho quando n o h preju zo para o empregado Enunciado n 250 do C TST Banco do Brasil ACP Adicional de car ter pessoal Indevido OJ SDI 1 n 16 do C TST procedendo o pedido de rescis o do julgado qu
178. dentifica o do contrato de emprego a express o sob depend ncia deste que na verdade nada mais que estar sob suas ordens seu comando express o que os doutrinadores do Direito do Trabalho entenderam por bem denomin la de subordina o Portanto o objeto de nosso estudo Como j mencionamos a express o sob depend ncia deste nada mais que estar sob suas ordens significa que o prestador de servi os n o executa a tarefa como lhe aprouver da forma que desejar a seu crit rio livre e autonomamente Ele um trabalhador subordinado dependente dirigido por outrem o empregador Da a constru o doutrin ria de se proteger algu m que ao celebrar o contrato abdica sua vontade para subordinar se a outrem dentro de seu hor rio de trabalho e dentro de sua qualifica o profissional justamente tal caracter stica capaz de distingui lo dos outros contratos afins a subordina o Subordina o que passou a entende la como subordina o jur dica por m por tempos v rias foram as formas e tentativas de qualific la como subordina o t cnica econ mica social e jur dica Assim passemos a analisar cada tese que ora foi sustentada em nosso ordenamento jus trabalhista 193039149 V NCULO EMPREGAT CIO SUBORDINA O JUR DICA N O EVENTUALIDADE ART 3 DA CLT Para a configura o do v nculo empregat cio n o basta a prova de onerosidade sendo este apenas um dos elementos caracter
179. dequado e presente nas estruturas organizacionais atuais porque consiste no nico contrato t pico adequado s situa es postas pela Terceiriza o Infelizmente n o existe na legisla o brasileira uma parte dedicada exclusivamente aos contratos de presta o de servi os sendo certo que o contemplado no C digo Civil a respeito merece diversas ressalvas dado excessiva proximidade entre o instituto da loca o de servi os artigos 1 216 a 1 236 com o contrato de trabalho delimitado pela Consolida o das Leis do Trabalho inclusive com men o expressa no C digo Civil da palavra sal rio como retribui o do locador e outras colid ncias jur dicas que merecem estudo parte Contratar servi os verdadeiramente contratar o resultado do trabalho de pessoas n o importando quem ou quantos fa am mas sim os resultados efetivamente entregues do que se objetivou A contrata o de efetivos servi os oferece uma gama de vantagens empresariais em n vel de ger ncia controle custo e qualidade mas sobretudo minimiza o de riscos jur dicos que se equivalem a perdas financeiras preju zos Reduzindo se as possibilidades e probabilidades da empresa perder demandas judiciais trabalhistas est se a reduzir despesas e fomentar lucros A estrutura de uma empresa terceirizada com toda a gama de complexidade inerente ao processo e com os diferentes institutos jur dicos envolvidos imp e uma s rie de riscos a serem ad
180. dere pois se n o haveria transfer ncia de risco do negocio ao empregado 4 Zonas de neg cios podem ser exlclusivas ou n o e pode haver altera o desde que respeitados a irredutibilidade de vencimentos de acordo com a media dos ltimos 12 meses Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 o pagamento englobado sem discrimina o das verbas quitadas ao empregado Nula a clausula S mula N 91 SAL RIO COMPLESSIVO Nula a cl usula contratual que fixa determinada import ncia ou percentagem para atender englobadamente v rios direitos legais ou contratuais do trabalhador RA 69 1978 DJ 26 09 1978 193041979 JCLT 457 JCLT 457 1 PR MIO NATUREZA SALARIAL O pr mio configura promessa de vantagem pecuni ria ante o cumprimento de determinado fim ou para contraprestar produtividade sem preju zo de outros Pr mios por fora pagos habitualmente para estimular a rapidez na presta o de servi os e a manuten o de alto ndice de desempenho caracteriza contrapresta o e sua integra o ao sal rio para o c lculo das verbas contratuais conforme art 457 par grafo 1 da CLT TRT 2 R RO 00280 2005 064 02 00 7 20070573624 4 T Rel p o Ac Juiz Paulo Augusto Camara DOESP 03 08 2007 Adicional o que suplementa o que junta o que adita o que se acrescenta trata se de um complemento de um acess rio um plus salarial que soma se remunera o d
181. deve se aplicar o valor do sal rio m nimo como previsto no art 192 da CLT Essa hermen utica constitucional decorre do Direito alem o e defendida atualmente pelo Ministro Gilmar Mendes e por grande parte da doutrina e da jurisprud ncia com precedentes nos Tribunais Regionais Trabalhistas j que prima pela supremacia da interpreta o constitucional e pela seguran a jur dica das rela es j constitu das sob o imp rio do art 192 da CLT TSTN 17 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE RESTAURADA O adicional de insalubridade devido a empregado que por for a de lei conven o coletiva ou senten a normativa percebe sal rio profissional ser sobre este calculado Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Hist rico Reda o original RA 28 1969 DO GB 21 08 1969 Cancelado Res 29 1994 DJ 12 05 1994 Coment rio Entende se por insalubridade segundo o art 189 da CLT aquelas atividades que por sua natureza condi es ou m todos de trabalho exponham os empregados a agentes nocivos sa de acima dos limites de toler ncia fixados em raz o da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposi o aos seus efeitos O art 192 da CLT reza que Art 192 O exerc cio do trabalho em condi es insalubres acima dos limites de toler ncia estabelecidos pelo Minist rio do Trabalho assegura a percep o de adicional respectivamente de 40 quarenta por cento 20 vinte por cent
182. devem ser direcionadas para um relat rio acumulativo para futura conclus o A PNSST tem por objetivos a promo o da sa de a melhoria da qualidade de vida do trabalhador a preven o de acidentes e de danos sa de relacionados ao trabalho S o princ pios dessa pol tica o fortalecimento da universalidade o di logo social e a integralidade Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 de a es entre os tr s minist rios envolvidos A PNSST aponta como priorit rias as a es de promo o e prote o sobre as de assist ncia reabilita o e repara o Para alcan ar esse objetivo a pol tica dever ser implementada por meio da articula o continuada das a es de governo por meio de um comit executivo no campo das rela es de trabalho previd ncia e sa de com a participa o das organiza es representativas de trabalhadores e empregadores Para o diretor do departamento de Pol ticas de Sa de e Seguran a Ocupacional do Minist rio da Previd ncia Rem gio Todeschini a assinatura do decreto tem um papel fundamental no combate acidentalidade A assinatura do decreto pela presidenta refor a a necessidade de se combater de frente a quest o da acidentalidade no pa s determinando uma a o integrada entre os minist rios da Previd ncia Trabalho e Sa de e fortalecendo o di logo social com trabalhadores e empregadores destacou Todeschini A formula o e gest o das princi
183. dio moral enseja o pagamento de indeniza o por danos materiais e morais causados O art 1 059 do C digo Civil de 2002 disp e que as perdas e danos devidos ao credor abrangem al m do que ele efetivamente perdeu o que razoavelmente deixou de lucrar excetuando se as hip teses previstas no c digo Considera se que o crit rio mais justo para fixar a indeniza o pecuni ria o crit rio do arbitramento j que deve observar a cl usula geral da restitutio in integrum que prev que todo dano deve ser restitu do integralmente e abranger direitos patrimoniais e extrapatrimoniais conforme o art 944 do C digo Civil de 2002 e art 5 incisos V e X da Constitui o Federal de 1988 48 A indeniza o tarifada que a indeniza o com valor previamente estipulado vedada constitucionalmente uma vez que n o observa o princ pio da repara o integral Dessa forma o ass dio moral causado por discrimina o n o pode ser ressarcido apenas com a indeniza o da Lei n 9 099 1995 pois dessa forma eventual les o maior aos direitos do empregado n o seriam ressarcidos Mauricio Godinho Delgado aponta cinco tipos de crit rios para o estabelecimento do valor indenizat rio 1 quanto ao ato ofensivo sua natureza sua gravidade e o tipo de bem jur dico tutelado que a ofensa atinge 2 quanto rela o do ato com a comunidade a repercuss o do ato 3 quanto pessoa do ofendido a intensidade de seu sofrimento a posi
184. do no local e no hor rio do trabalho em consequ ncia de a ato de agress o sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho b ofensa f sica intencional inclusive de terceiro por motivo de disputa relacionada com o trabalho c ato de imprud ncia neglig ncia ou imper cia de terceiro ou de companheiro de trabalho d ato de pessoa privada do uso da raz o e desabamento inunda o inc ndio e outros casos fortuitos decorrentes de for a maior IIl a doen a proveniente de contamina o acidental do empregado no exerc cio de sua atividade IV o acidente sofrido ainda que fora do local e hor rio de trabalho a na execu o de ordem ou na realiza o de servi os sob a autoridade da empresa b na presta o espont nea de qualquer servi o empresa para lhe evitar preju zo ou proporcionar proveito c em viagem a servi o da empresa inclusive para estudo quando financiado por esta dentro de seus planos para melhor capacidade da m o de obra independentemente do meio de locomo o utilizado inclusive ve culo de propriedade do segurado d no percurso da resid ncia para o local de trabalho ou deste para aquela qualquer que seja o meio de locomo o inclusive ve culo de propriedade do segurado N o se considera como doen a do trabalho a doen a degenerativa a inerente a grupo et rio a que produz incapacidade laborativa e tamb m a doen a end mica adquirida por segurados ha
185. e ricas n o se concretizam na pr tica da loucura vivenciada no mundo profissional O papel das empresas fundamental na redu o deste impacto uma vez que possibilitam aos acad micos adquirir uma atitude de trabalho sistematizado desenvolvendo a consci ncia da produtividade a observa o e comunica o concisa de id ias e experi ncias adquiridas e incentivando e estimulando o senso cr tico e a criatividade No entanto a empresa precisa estar atenta para que esta colabora o com o jovem estudante e consequentemente com o pr prio desenvolvimento do pa s n o se volte contra ela pr pria por falta de aten o ou por m inten o de quem est pleiteando um est gio Est gio ato educativo escolar supervisionado desenvolvido no ambiente de trabalho que visa prepara o para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em institui es de educa o superior de educa o profissional de ensino m dio da educa o especial e dos anos finais do ensino fundamental na modalidade profissional da educa o de jovens e adultos REGULAMENTA O DO EST GIO A Lei 11 788 2008 que revogou a Lei n 6 494 77 estabeleceu novas normas quanto contrata o de estudantes na condi o de estagi rios Conforme determina o das diretrizes curriculares da etapa modalidade e rea de ensino e do projeto pedag gico do curso o est gio poder ser e Obrigat rio aquele definido
186. e a alforria Por isso ao tempo em que vigente o regime de escravid o n o havia campo para se falar na exist ncia de um direito do trabalho eis que o escravo era tido como coisa e como tal era regulado pelo direito civil Na antiga Gr cia e em Roma o trabalho n o era considerado uma atividade dignificante A partir da Idade M dia tem se o marco hist rico cronol gico no qual surge inicialmente a servid o como um regime de trabalho pelo qual os senhores feudais davam abrigo e prote o militar queles que cultivavam as suas terras feudos Os servos como eram chamados n o eram livres sendo ao rev s considerados como um mero acess rio do solo A maior parte do que produziam ficava com o senhor feudal S os servos trabalhavam os nobres faziam pol tica e guerreavam Com o surgimento das cidades ainda na Idade M dia nascem as corpora es de of cio representando uma forma organizada da produ o artesanal nos centros urbanos da poca Nas corpora es de of cio havia uma r gida hierarquia composta de tr s categorias internas o mestre que subordinava o companheiro e o aprendiz este ltimo geralmente ainda crian a ou muito jovem Reflexo da Revolu o Francesa em 1789 foi a supress o das corpora es de of cio sendo elas consideradas incompat veis com o crescente ideal de liberdade e igualdade pregado pelos revolucion rios Assim os ideais presentes na revolu o francesa Libert
187. e agosto de 2006 conceitua a viol ncia psicol gica contra a mulher no art 7 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 inciso Il e diferencia a viol ncia psicol gica da moral definindo essa ltima como qualquer conduta que configure cal nia difama o ou inj ria art 7 inciso V Marie France Hirigoyen afirma que as agress es no ass dio moral s o fruto de um processo inconsciente de destrui o psicol gica constituindo se tal processo de atos hostis mascarados ou impl citos de um ou v rios indiv duos sobre um indiv duo espec fico por meio de palavras alus es sugest es de n o ditos Os principais elementos s o dano repeti o intencionalidade dura o no tempo premedita o intensidade da viol ncia psicol gica e exist ncia de danos ps quicos Para que haja a configura o do ass dio moral no mbito das rela es de emprego faz se necess rio que tenha havido ato agressor um dano dignidade do trabalhador N o se trata de necessidade de dano f sico ps quico mas os atos devem causar uma degrada o das condi es de trabalho n o havendo a necessidade da prova direta do dano uma vez que a mera exist ncia de ass dio moral j configura a conduta abusiva e o dano moral um dano in re ipsa DISCRIMINA O E ASS DIO MORAL Segundo Marie France Hirigoyen o ass dio moral inicia se normalmente por uma recusa da alteridade de algu m e manifesta
188. e o acolheu OJ SDI 2 n 04 do C TST A jurisprud ncia pac fica e not ria do C TST no sentido de que os adicionais AP ADI ou AFR somados ou considerados isoladamente sendo equivalentes a 1 3 do sal rio do cargo efetivo excluem o empregado ocupante de cargo de confian a do Banco do Brasil da jornada normal de seis horas di rias preenchendo o exigido no art 224 8 2 da CLT cf Orienta o Jurisprudencial n 17 da E SDI 1 do C TST n o acolhendo se pedido de rescis o de julgado que deferiu horas extras ap s a sexta apesar do pagamento dos adicionais AP e ADI ou AFR quando a decis o rescindenda for anterior a tal OJ que de 07 11 1994 consoante OJ SDI 2 n 05 do C TST 56 EQUIPARA O SALARIAL O princ pio da isonomia garantido no diploma constitucional amplo e assegura ao indiv duo o direito de se insurgir contra a m utiliza o que possa ser feita da ordem jur dica prevenindo o indiv duo contra o arb trio e a discrimina o Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 O princ pio da igualdade foi inserido originariamente na CLT assegurando a igualdade de sal rio para trabalho de igual valor independentemente de sexo Art 461 Sendo id ntica a fun o a todo trabalho de igual valor prestado ao mesmo empregador na mesma localidade corresponder igual sal rio sem distin o de sexo nacionalidade ou idade 1 Trabalho de igual valor para os
189. e pens o e de aux lio funeral OJ 129 10 e enquadramento funcional OJ 144 11 dentre outras Tamb m merece destaque acerca da mat ria a situa o advinda da altera o do regime de emprego celetista pelo estatut rio conforme se observou na Administra o P blica federal a contar da edi o da Lei n 8 112 1990 que instituiu o regime estatut rio para os servidores federais Conforme aduz o Enunciado n 128 do TST 12 a transfer ncia do trabalhador p blico do regime celetista para o estatut rio implica na extin o do contrato de trabalho fluindo o prazo da prescri o bienal a partir da mudan a de regime Legitimidade e momento de arg i o da prescri o Conforme consta do art 193 do novo C digo Civil brasileiro a prescri o pode ser alegada em qualquer grau de jurisdi o pela parte a quem aproveita entendimento recorrente que a prescri o como mat ria de defesa pode ser deduzida pela pr pria parte ou por terceiro interessado n o podendo por m ser conhecida ex officio pelo magistrado salvo se tratar de direito pertencente absolutamente incapaz nova reda o dada ao art 194 do NCC 2002 De acordo com a lei 11 280 06 CPC Art 219 A cita o v lida torna prevento o ju zo induz litispend ncia e faz litigiosa a coisa e ainda quando ordenada por juiz incompetente constitui em mora o devedor e interrompe a prescri o 8 5 O juiz pronunciar de of cio a prescri o Reda
190. ealiza o ou conclus o de servi os inadi veis at o limite de 12 horas 8 horas normais mais 4 de prorroga o CLT 61 1 E 2 Essa prorroga o deve ser comunicada ao Minist rio do Trabalho no prazo de 10 dias ao MT CLT Art 61 3 Prorroga o em face de for a maior Pode haver compesacao desde que n o ultrapasse 10 horas di rias em per odo n o superior a 45 dias CLT Art 60 Atividades insalubres qualquer prorroga o somente mediante licen a previa das autoridades competentes S mula 349 TST dispensa a previa fiscaliza o da autoridade competente em mat ria de higiene do trabalho quando por meio de conven o ou acordo coletivo for estipulado a compensa o de hor rios Jornada inspira se no italiano giorno que se traduz por dia Logo jornada de trabalho a quantidade de labor di rio do empregado Hora Extra significa o labor extraordin rio ou seja trabalho do obreiro al m dos par metros m ximos predeterminados em lei instrumentos normativos ou contrato individual de trabalho Pelo direito objetivo em vigor as extras devem ser pagas com um adicional m nimo de cinquenta por cento sobre a hora normal de trabalho Al m das horas suplementares temos as seguintes esp cies de prorroga o de jornada extra das do artigo 61 da CLT a para atender motivo de for a maior b para atender realiza o de servi os inadi veis c para atender a servi os cuja inexecu o possa acarretar prej
191. ecial o tra o caracter stico consagrado pela doutrina tradicional a subordina o jur dica frente aos novos contornos das rela es econ micas e jur dicas advindas da p s modernidade Inicialmente s o lembrados o crit rio da invers o do onus probandi em favor do trabalhador a presun o da exist ncia de v nculo de emprego em caso de d vida acerca da exata natureza da rela o de trabalho e a teoria da subordina o objetiva Outros modos de alargar a no o do contrato de trabalho e sua caracteriza o s o ainda mencionados em doutrina reafirmando os m todos e as orienta es tradicionais Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Entre eles podemos citar a teoria da integra o a um servi o organizado que em muito se assemelha id ia da subordina o objetiva Analisa se a situa o do trabalhador indagando se se o mesmo est integrado em uma organiza o econ mica controlada por outrem Essa no o permite alargar os contornos da subordina o jur dica a partir do momento que n o afasta a possibilidade do assalariado possuir uma certa autonomia no exerc cio de suas fun es como alguns prestadores de servi os chapas subcontratados locat rios de ve culos como os motoristas de empresas de t xi motoristas entregadores e seus ajudantes de supermercado e hipermercados trabalho por conta e benef cio de uma empresa ou conglomerado Assim um dos requisitos para i
192. eferentes aos cheques devolvidos por clientes em que pese haver autoriza o espec fica para o pagamento de vendas em cheques A recusa do cheque quando haja o denominado pronto pagamento Lei n 8 002 de 14 03 1990 art 1 2 implica na multa legal e poss veis san es penais A Consolida o das Leis do Trabalho define empregador Art 2 Considera se empregador a empresa individual ou coletiva que assumindo os riscos da atividade econ mica admite assalaria e dirige a presta o pessoal de servi os 1 Equiparam se ao empregador para os efeitos exclusivos da rela o de emprego os profissionais liberais as institui es de benefic ncia as associa es recreativas ou outras institui es sem fins lucrativos que admitem trabalhadores como empregados MOZART VICTOR RUSSOMANO ao tecer coment rios ao art 2 da Consolida o das Leis Trabalhistas assevera que Antes de tudo o empregador n o a empresa e sim o empres rio muito embora j se comece a sustentar que a empresa pessoa jur dica e a legisla o administrativa nacional define a empresa p blica como pessoa jur dica de Direito Privado Por efeito da teoria institucional do Direito do Trabalho o legislador consolidado cometeu o engano de considerar empregador a empresa individual ou coletiva que assumindo os riscos da atividade econ mica admite assalaria e dirige a presta o pessoal de servi os no art 2 da CL
193. eio de prova invertendo se o nus da prova relativo s horas extras que passa a ser do empregador prevalecendo a jornada da inicial se dele n o se desincumbir ex OJ n 306 DJ 11 08 2008 TSTN 340 COMISSIONISTA HORAS EXTRAS NOVA REDA O O empregado sujeito a controle de hor rio remunerado base de comiss es tem direito ao adicional de no m nimo 50 cinquenta por cento pelo trabalho em horas extras calculado sobre o valor hora das comiss es recebidas no m s considerando se como divisor o n mero de horas efetivamente trabalhadas Hist rico Revis o do Enunciado n 56 RA 105 1974 DJ 24 10 1974 Reda o original Res 40 1995 DJ 17 02 1995 TSTN 346 DIGITADOR INTERVALOS INTRAJORNADA APLICA O ANAL GICA DO ART 72 DA CLT Os digitadores por aplica o anal gica do art 72 da CLT equiparam se aos trabalhadores nos servi os de mecanografia datilografia escritura o ou c lculo raz o pela qual t m direito a intervalos de descanso de 10 dez minutos a cada 90 noventa de trabalho consecutivo Res 56 1996 DJ 28 06 1996 TSTN 347 HORAS EXTRAS HABITUAIS APURA O M DIA F SICA O c lculo do valor das horas extras habituais para efeito de reflexos em verbas trabalhistas observar o n mero de horas efetivamente prestadas e a ele aplica se o valor do sal rio hora da poca do pagamento daquelas verbas Res 57 1996 DJ 28 06 1996 TSTN 360 TURNOS ININTERRUPTOS DE
194. eiro responde pelas obriga es trabalhistas n o adimplidas pelo subempreiteiro a inclusos os dep sitos n o realizados pelo empregador na conta vinculada do FGTS exegese do art 455 da CLT TRT 12 R RO V 04760 2004 016 12 00 8 05238 2007 Rel Juiz Geraldo Jos Balbinot DJU 10 04 2007 Ementas no mesmo sentido 87056690 JCLT 455 DONO DA OBRA CO RESPONSA BILIDADE INEXIST NCIA O dono da obra n o respons vel solid rio nem subsidi rio pelas obriga es trabalhistas do empreiteiro por ele contratado de modo que n o lhe s o aplic veis as disposi es do art 455 da CLT ou as do Enunciado N 331 do TST TRT 12 R RO 02894 2006 005 12 00 2 05911 2007 Rel Ju za Maria Aparecida Caitano DJU 23 04 2007 33 Sujeitos da Rela o de emprego O empregado defini o legal O conceito de empregado dado pelo Direito do Trabalho a partir do art 3 da CLT Considera se empregado toda pessoa f sica que prestar servi os de natureza n o eventual a empregador sob a depend ncia deste e mediante sal rio 34 Altos empregados Situa es trabalhistas especificas A denomina o de diretor de sociedade an nima apresenta v rios significados Retrata desde o diretor eleito na forma do estatuto social verdadeiro rg o da sociedade 2 at meros empregados graduados aos quais por motivos de marketing ou recursos humanos a sociedade outorga o t tulo de diretor
195. ela o ao trabalhador bra al ou ao que se encarregue de servi os gerais A jurisprud ncia majorit ria do TST adota ponto de vista contr rio que a lei n o distingue quais as fun es que poder o ser objeto do contrato de experi ncia Dessa forma n o invalida o ajuste a circunst ncia de o empregado ter sido contratado a t tulo de experi ncia para uma fun o que n o exija especializa o O que se pretende nesse per odo n o apenas aferir a qualifica o da m o de obra do trabalhador mas tamb m permitir uma avalia o subjetiva rec proca que autorize o empregador a examinar as aptid es t cnicas do empregado e seu comportamento pessoal como assiduidade dilig ncia car ter e o entrosamento com o ambiente de trabalho em contrapartida poder o obreiro igualmente verificar se o emprego atende s suas expectativas avaliando as condi es de trabalho Poder ocorrer de um contrato de experi ncia suceder a um contrato de trabalho tempor rio cujo tomador e o empregado atuem no novo ajuste como co contratantes Ora esta situa o desvirtua o contrato de prova pois tudo leva a crer que este empregado j fora testado anteriormente Nesse sentido tem se inclinado a jurisprud ncia Invalidade Contrato de trabalho tempor rio anterior N o v lido contrato de experi ncia com empregado j experimentado pelo empregador qualquer que fosse a natureza da rela o de trabalho que antes ensejara o conhe
196. em Determina ainda a citada lei em seu art 3 1 Inclui se na atividade econ mica referida no caput deste artigo a explora o industrial em estabelecimento agr rio n o compreendido na Consolida o das Leis do Trabalho grifos nossos Diante da defini o de empregador rural dada pela Lei de Trabalho Rural cabe analisar o t pico que instaurou um dos mais s rios debates jur dicos relativo mat ria e at hoje n o pacificado Um dos elementos que caracteriza o empregador rural a explora o de atividades agroecon micas Consoante leciona Maur cio Godinho Delgado a atividade agroecon mica engloba din micas agr colas pecu rias e agroindustriais que tenham destina o ao mercado De acordo com a pr pria lei a explora o industrial em estabelecimento agr rio faz parte das atividades t picas do empregador rural Assim a explora o industrial e comercial realizada em estabelecimento agroecon mico para fins justrabalhistas rege se em princ pio pela Lei de Trabalho Rural Enquadramento dos apontadores tratoristas fiscais pedreiros e empregados de escrit rio luz da Lei n 5 889 1973 extrai se que rur cola a pessoa f sica que em im vel rural ou pr dio r stico mediante depend ncia e sal rio preste servi o a empregador rural independente da finalidade do servi o prestado Assim a jurisprud ncia majorit ria aponta no sentido de enquadrar como rur cola os apontadores f
197. em direito a receber do empregador o sal rio maternidade S mula N 260 SAL RIO MATERNIDADE CONTRATO DE EXPERI NCIA CANCELADA No contrato de experi ncia extinto antes do per odo de 4 quatro semanas que precede ao parto a empregada n o tem direito a receber do empregador o sal rio maternidade Res 8 1986 DJ 31 10 1986 Republicada com corre o DJ 06 11 1986 Em nenhuma hip tese de dissolu o do contrato de experi ncia devido o aviso pr vio pois trata se de contrato determinado Se todavia este contrato contiver a cl usula do art 481 da CLT que permite s partes romperem o ajuste antecipadamente e se for ela utilizada o aviso pr vio ser devido pois o pacto passar a reger se pelas normas do contrato indeterminado na forma da interpreta o contida no Enunciado n 163 do TST CLT Art 481 Aos contratos por prazo determinado que contiverem cl usula assecurat ria do direito rec proco de rescis o antes de expirado o termo ajustado aplicam se caso seja exercido tal direito por qualquer das partes os princ pios que regem a rescis o dos contratos por prazo indeterminado S mulaN 163 AVISO PR VIO CONTRATO DE EXPERI NCIA Cabe aviso pr vio nas rescis es antecipadas dos contratos de experi ncia na forma do art 481 da CLT Ex prejulgado n 42 RA 102 1982 DJ 11 10 1982 e DJ 15 10 1982 Na dispensa injusta e rescis o indireta antes do t rmino do contrato de experi ncia sem
198. em etapas correspondentes a est gios de efetiva o do Sistema Na safra 2009 2010 a Cosan investiu R 45 milh es em SSMA buscando proteger seus trabalhadores e prestadores de servi os dos riscos decorrentes das suas atividades operacionais bem como proteger os recursos naturais as comunidades no entorno de suas unidades e seu pr prio patrim nio Acidentes ambientais e de trabalho n o s o aceit veis e ferem o valor de seguran a em todas as opera es O Sistema Alerta utilizado pela Cosan composto por 7 ferramentas que est o inseridas na gest o empresarial 9 Para melhor compreender a din mica do sistema cumpre demonstr lo de forma sintetizada Os conceitos b sicos do Alerta s o i direcionamento de cima para baixo resolu o de problemas de baixo para cima ii os pap is e as responsabilidades envolvem todos os n veis da organiza o iii pr ativo versus reativo iv Alerta integrado com as atividades di rias do neg cio v entender acreditar e praticar J as ferramentas do sistema divididas em sete grupos s o 1 Autoavalia o de Seguran a AAS uma ferramenta que possibilita aos empregados testarem dia a dia os sistemas operacionais e procedimentais para a identifica o de perigos que possam i n o ter tido aten o no projeto do equipamento ou processo ii desenvolver se ap s instala o ou in cio de opera o iii existir devido falta de procedimentos ou trei
199. em poss vel e almejada que importa necessariamente em crescimento de lucros Adicionalmente angariar ganhos de flexibilidade sempre foi um objetivo do empresariado Com a terceiriza o os tomadores de servi os se libertam dos custos irredut veis com m o de obra pr pria trocando por pre os de contratos de presta o de servi os Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Al m disso libertam se da limita o produtiva que seu r gido corpo interno de empregados apresenta e passa a comprar resultados m veis isto quantitativos de servi os mut veis conforme a necessidade moment nea isto permite afastar a ociosidade t o danosa s empresas bem como poder incrementar ofertas ao mercado em menor lapso temporal ante simples incremento na solicita o quantitativa aos terceiros que devido sua estrutura dedicada e especializada t m melhores condi es de adapta o r pida e resposta aos anseios do mercado com aumento proporcional de pre os quando ainda n o se angarie descontos pela economia de escala A estrutura o do processo terceirizado funciona atrav s de contratos de presta o de servi os ou de compra de bens complementados por mandatos acess rios como adiante veremos O contrato de presta o de servi os aquele em que um contratado prestador de servi os se compromete a realizar determinada tarefa em benef cio do contratante tomador de servi os surge como o mais a
200. em seus dispositivos normas relativas sa de higiene e seguran a do trabalho pois as condi es inadequadas para a atividade laboral fazem um pelot o de mutilados e doentes quando n o se verifica a morte do obreiro Nesse contexto a Organiza o Internacional do Trabalho OIT exerce um papel de fundamental import ncia em todo o sistema que rege as rela es de trabalho A fun o normativa tem contribu do enormemente para a consolida o internacional da observ ncia das condi es m nimas do trabalho por meio de elabora o de conven es e recomenda es em diversos campos como seguran a e medicina do trabalho Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 As recomenda es s o orienta es aos Estados membros constituindo metas a serem atingidas J as Conven es visam a criar normas obrigacionais e possuem natureza jur dica de tratados internacionais para os Estados membros que porventura vierem a ratific las S o importantes porque muitos pa ses mesmo que n o sejam signat rios das conven es as consideram como uma base para suas pr prias leis Sobre o significado das Conven es da OIT leciona Amauri Mascaro Nascimento que a Confer ncia da Organiza o Internacional do Trabalho re ne se periodicamente votando decis es que podem obrigar os Estados membros Essas delibera es revestem se da forma de conven es internacionais do trabalho Diferem portanto dos tra
201. empregado Esse v nculo de emprego em rela o ao empregado dever ser subordinado visto que submetido ao poder diretivo do empregador Tr s segmentos doutrin rios tentam dar um conceito da natureza jur dica do Direito do Trabalho com a denomina o de teoria contratual teoria institucional e teoria mista ou ecl tica A teoria contratual procura a explica o da natureza da rela o de emprego considerando tanto a denomina o legal de contrato na Consolida o das Leis do Trabalho principalmente com os preceitos que apontam o acordo das vontades CLT art 442 bem como nos preceitos que regulam a autonomia dessas vontades CLT art 444 Art 442 Contrato individual de trabalho o acordo t cito ou expresso correspondente rela o de emprego Art 444 As rela es contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipula o das partes interessadas em tudo quanto n o contravenha s disposi es de prote o ao trabalho s conven es coletivas que lhes sejam aplic veis e s decis es das autoridades competentes A teoria institucional envereda no entendimento de que a rela o de emprego independe de qualquer pacto entre o empregador e o empregado visto que nenhuma empresa decorrente da presen a dos fatores de produ o das mat rias primas do capital da m o de obra poderia existir sem a presen a de um empregado Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira
202. empresa CLT Arts 142 2 e 483 menciona a possibilidade de pagamento do sal rio por tarefa Tipos de Sal rio Sal rio B sico Contrapresta o paga em fun o do servi o prestado Sal rio Sal rio B sico Sobre Sal rio Sal rio B sico Sal rio em dinheiro Sal rio in natura CLT Art 458 Al m do pagamento em dinheiro compreendem se no sal rio para todos os efeitos legais a alimenta o habita o vestu rio ou outras presta es in natura que a empresa por for a do contrato ou do costume fornecer habitualmente ao empregado Em caso algum ser permitido o pagamento com bebidas alco licas ou drogas nocivas Reda o dada ao caput Decreto Lei n 229 de 28 02 1967 DOU 28 02 1967 1 Os valores atribu dos s presta es in natura dever o ser justos e razo veis n o podendo exceder em cada caso os dos percentuais das parcelas componentes do sal rio m nimo artigos 81 e 82 Par grafo acrescentado pelo Decreto Lei n 229 de 28 02 1967 DOU 28 02 1967 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 2 Para os efeitos previstos neste artigo n o ser o consideradas como sal rio as seguintes utilidades concedidas pelo empregador vestu rios equipamentos e outros acess rios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho para a presta o do servi o Il educa o em estabelecimento de ensino pr prio ou de terceiros compreendendo os va
203. entativos de categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econ mica que estipulem condi es de trabalho aplic veis no mbito da empresa ou das empresas acordantes s respectivas rela es de trabalho Reda o dada ao par grafo pelo Decreto Lei n 229 de 28 02 1967 DOU 28 02 1967 Embora de origem privada normas aut nomas criam regras jur dicas isto preceitos abstratos impessoais dirigidos a normatizar ad futurum Problema Ader ncia Contratual CF 88 Impulsionou a negocia o coletiva reconhecendo a como fonte criativa de norma Predom nio da Jurisprud ncia Os dispositivos negociados vigoram no prazo assinado a tais diplomas S mula 277 TST sobre repercuss o de senten a normativa conven o ou acordo coletivos nos contratos de trabalho SENTEN A NORMATIVA CONVEN O OU ACORDO COLETIVOS VIG NCIA REPERCUSS O NOS CONTRATOS DE TRABALHO As condi es de trabalho alcan adas por for a de senten a normativa conven o ou acordo coletivos vigoram no prazo assinado n o integrando de forma definitiva os contratos individuais de trabalho II Ressalva se da regra enunciada no item o per odo compreendido entre 23 12 1992 e 28 07 1995 em que vigorou a Lei n 8 542 revogada pela Medida Provis ria n 1 709 convertida na Lei n 10 192 de 14 02 2001 Aderencia limitada por revoga o Vigorariam at que novo diploma os r
204. equivalentes ou que desempenhem outros cargos de confian a desde que o valor da gratifica o n o seja inferior a um ter o do sal rio do cargo efetivo Reda o dada ao par grafo pelo Decreto Lei n 754 de 11 08 1969 DOU 12 08 1969 A import ncia do correto enquadramento do gerente banc rio em uma das duas hip teses estabelecidas na CLT diz respeito ao pagamento ou n o de horas extras laboradas al m da oitava hora Esta afirmativa n o decorre de simples capricho ou vontade e sim da complexa interpreta o do Enunciado n 287 do TST dos artigos supracitados dos princ pios de Direito do Trabalho e das quest es f ticas presentes no caso analisado TST S mula N 287 JORNADA DE TRABALHO GERENTE BANC RIO NOVA REDA O A jornada de trabalho do empregado de banco gerente de ag ncia regida pelo art 224 2 da CLT Quanto ao gerente geral de ag ncia banc ria presume se o exerc cio de encargo de gest o aplicando se lhe o art 62 da CLT Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Intervalo Interjornada a pausa concedida ao obreiro entre o final de uma jornada e o in cio de nova jornada no dia seguinte para descando do trabalhador CLT Art 66 Intervalo interjornada m nimo de 11 horas consecutivas Rural tamb m S mula TSTN 110 JORNADA DE TRABALHO INTERVALO No regime de revezamento as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas com preju z
205. erados sobre sal rio isto parcelas suplementares de natureza salarial Isto porque se pagos com habitualidade devem ser computados na remunera o que serve de base ao c lculo da indeniza o por despedida injusta Contudo alteradas as condi es de trabalho que ensejam o pagamento de tais adicionais tamb m cessa o direito percep o desses adicionais o que vale dizer somente s o devidos enquanto perdurarem as condi es de trabalho que lhes d o causa Afastada a circunst ncia que motivou o pagamento do mesmo retorna se ao trabalho em condi es normais o que leva a ser indevido o adicional decorrente pois almeja se que o trabalho seja desenvolvido naturalmente sem condi es adversas num meio ambiente de trabalho adequado sadio e seguro CF arts 7 XXII 170 VI 196 200 ll e VIII 225 8 1 V E Como assevera Silva merece refer ncia em separado o meio ambiente do trabalho como o local em que se desenrola boa parte da vida do trabalhador cuja qualidade de vida est por isso em ntima depend ncia da qualidade daquele ambiente Prevalece a busca por um trabalho normal em vez de perpetuar o adicional que denota labor sobrenatural A perda do adicional respectivo quando deixam de prevalecer as circunst ncias adversas de labor tem entendimento sedimentado nos Enunciados n s 80 248 265 do C TST TSTN 80 INSALUBRIDADE Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2
206. erat ria Primeiro quanto ao exerc cio do cargo de gest o conforme mencionado anteriormente pressup e a presen a de confian a especial portanto confian a distinta em rela o aos demais empregados Outros aspectos devem estar presentes como a exist ncia de uma equipe de subordinados e os poderes decorrentes do cargo de gest o Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Equipe de subordinados necess rio que exista uma equipe de empregados que esteja subordinada ao exercente do cargo de confian a N o faz muito sentido a nomea o do cargo de confian a sem a exist ncia de um grupo de trabalhadores que esteja subordinado hierarquicamente Corrobora S rgio Pinto Martins 2002 p 460 ao afirmar que n o se pode falar num chefe que n o tem chefiados Com rela o aos poderes de gest o tais poderes poder o contemplar o direito de punir advert ncia e suspens o admitir e dispensar funcion rios at mesmo comprar ou vender em nome do empregador Enfeixados referidos direitos ter se ia o empregado exercente do cargo de confian a como alter ego do empregador Ainda mais esses poderes devem ser significativos de tal ordem a ponto de repercutir na atividade empresarial Na constru o textual cl ssica elaborada por Mario de la Cueva citado por D lio Maranh o 1991 p 293 tem se que cargos de confian a s o aqueles cujo exerc cio possa colocar em jogo a pr pria exist
207. es rela o de natureza comercial entre a empresa de servi o tempor rio e a empresa tomadora de servi o rela o empregat cia entre a empresa de servi o tempor rio e o trabalhador tempor rio e rela o f tica entre estes e a empresa tomadora de servi os A finalidade do contrato em an lise atendimento de necessidade transit ria de substitui o extraordin ria de servi o mostra que se trata de instrumento de flexibiliza o na utiliza o de m o de obra CONTRATO TEMPOR RIO POSSIBILIDADE DE PRORROGA O Considera se trabalho tempor rio o servi o prestado por pessoa f sica a uma determinada empresa para atender a necessidade transit ria de substitui o de pessoal regular e permanente ou motivado pelo acr scimo extraordin rio de servi os O contrato de trabalho tempor rio foi institu do pela Lei 6 019 1974 regulamentada pelo Decreto 73 841 1974 que disp e sobre as condi es e possibilidades da celebra o do contrato O trabalho tempor rio deve ser formalizado mediante contrato escrito firmado com empresa de trabalho tempor rio Portanto o contrato s ser v lido se houver a tr plice rela o contratual empresa tomadora de Servi o ou Cliente a empresa de trabalho tempor rio e o empregado conforme quadro abaixo Empres a Tomadora de Servi o ou Cliente q is o Trabalho Temporino Terporiro Esta rela o diferente da rela o de um funcion rio permanente que implica uma rel
208. est em xeque o direito imagem do empregador igualmente merecedor de tutela constitucional Sobretudo imperativo considerar que o empregado ao receber uma caixa de e mail de seu empregador para uso corporativo mediante ci ncia pr via de que nele somente podem transitar mensagens profissionais n o tem razo vel expectativa de privacidade quanto a esta como se vem entendendo no Direito Comparado EUA e Reino Unido 5 Pode o empregador monitorar e rastrear a atividade do empregado no ambiente de trabalho em e mail corporativo isto checar suas mensagens tanto do ponto de vista formal quanto sob o ngulo material ou de conte do N o il cita a prova assim obtida visando a demonstrar justa causa para a despedida decorrente do envio de material pornogr fico a colega de trabalho Inexist ncia de afronta ao art 5 X XII e LVI da Constitui o Federal 6 Agravo de Instrumento do Reclamante a que se nega provimento TST 10 R RR 613 00 7 1 T Rel Min Jo o Oreste Dalazen DJU 10 06 2005 p 901 A revista de empregados expediente comumente adotado pelos empregadores no mbito de seu poder de dire o O principal argumento do empregador para ado o deste tipo de provid ncia a defesa de seu patrim nio o que admitido pela doutrina e jurisprud ncia como correto j que o patrim nio empresarial em ltima inst ncia o que garante a atividade empresarial e a garantia de empregos o que tem grande val
209. eterminante para o setor p blico o indicativo para o setor privado 2 A Lei apoiar e estimular o cooperativismo e outras formas de associativismo 5 A Carta Magna ap ia e exige legisla es em benef cio do cooperativismo A exemplo disto tem se not cia de ex funcion rios atingidos pela reforma administrativa federal que s o motivados para se estruturarem em Cooperativas de Servi os e Trabalho Os cooperados devem por m estar cientes dos seus direitos e deveres que s o A Direitos 1 subscrever as quotas partes 2 participar e votar nas assembl ias e reuni es deliberativas Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 3 atuar com a cooperativa nos seus diversos setores 4 zelar e exigir que cuidem do patrim nio moral e operacional da cooperativa 5 participar das sobras l quidas 6 participar como membro dos comit s colegiados ou comiss es espec ficas 7 desligar se da Cooperativa quando lhe convier 8 receber o seu capital representado pelas quotas integralizadas devidamente corrigido financeiramente B Deveres 1 ser fiel aos objetivos da Cooperativa de Servi os e Trabalho 2 integralizar o capital subscrito S cumprir as disposi es legais do Estatuto das resolu es e delibera es das assembl ias 4 participar da vida empresarial da Cooperativa 5 cumprir os compromissos em seu nome assumidos pela Cooperativa 6 cobrir as perdas e prej
210. etiva que desconsidera a vontade do agente para a ocorr ncia do acidente Se n o bastasse a situa o conturbada em que os empres rios vivem diante desse impasse legal em que concorre a responsabilidade subjetiva e objetiva t m sido propostas pela Advocacia Geral da Uni o a es regressivas contra empregadores que causaram danos Previd ncia Social em virtude dos acidentes de trabalho sofridos por seus empregados Meio ambiente de trabalho saud vel no plano constitucional A prote o em favor da sa de do trabalhador extensa no ordenamento jur dico p trio uma vez que uma forma de promover sua dignidade humana A Constitui o Federal de 1988 no seu art 7 caput incisos XXIl e XXIII consagra este direito in verbis Art 7 S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 XXII redu o dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de sa de higiene e seguran a XXIII adicional de remunera o para as atividades penosas insalubres ou perigosas na forma da lei Brasil 1988 O direito sa de e seguran a compreende as condi es b sicas necess rias exist ncia digna do obreiro com especial respeito sua integridade f sica e ps quica por meio de um ambiente de trabalho que lhe garanta um patamar civilizat rio m nimo 3 Nesse sentido
211. evogasse N o predominante Contrato Coletivo de Trabalho Consistiria em um terceiro instituo derivado da negocia o coletiva Pacto contratual coletivo celebrado no exerc cio da autonomia privada coletiva com aptid o formal de produzir normas jur dicas Ex Lei 8630 93 Lei do Trabalho portu rio que n o caracterizou nem estruturou o instituto Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Segmento profissional espec fico Sindicato atrapalha pois reside ma fixa o de normas mais abrangentes do que as dirigidas ao universo delimitado de uma especifica categoria 14 Usos e Costumes CLT Art 8 Considera ambas fontes normativas Uso Pratica habitual adotada no contexto de uam rela o jur dica especifica Ex Determinado procedimento que um determinado empregador reiteradamente acolhesse a respeito de certo empregado Costume Pratica habitual adotada no contexto mais amplo de uma certga empresa Firma um crit rio de conduta geral impessoal aplicacevl ad futurum a todos empregados no mesmo tipo concreto A qualidade e fun o dos costumes visam a suprir lacunas n o somente genericamente Art 8 CLT bem como fonte subsisdiaria privelegiada Art4 460 CLT Sal rio Supletivo CLT Art 460 Na falta de estipula o do sal rio ou n o havendo prova sobre a import ncia ajustada o empregado ter direito a perceber sal rio igual ao daquele que na mesma empresa fizer servi o equivalente ou d
212. exo ao Decreto n 93 412 de 14 10 1986 Assim embora a Lei n o limite direito a este adicional apenas aos empregados de empresa de gera o e distribui o de energia el trica limita o no entanto apenas hip tese do trabalho com sistema el trico de pot ncia Segundo a Lei n 2 573 de 15 08 1955 e o Decreto n 40 119 de 15 10 1956 os empregados que operam em bomba de gasolina t m direito ao adicional de periculosidade cf Enunciado n 39 do C TST e S mula n 212 do C STF O adicional de periculosidade deve ser pago quando baseado em laudo pericial realizado por m dico ou engenheiro por imposi o do art 195 da CLT OJ SDI 1 n 165 do C TST uma vez constatada a exist ncia de fato gerador de atividade perigosa incidindo no caso o que disciplina o art 193 8 1 da CLT c c art 7 inc XXIII da CF 1988 isto percep o de adicional de 30 trinta por cento da remunera o em condi es normais afora a de perigo independentemente do tempo de exposi o eventual ou n o eis que irrelevante para a quest o pois o sinistro n o avisa a hora de sua ocorr ncia Nesta linha de racioc nio o entendimento consubstanciado na OJ SDI 1 n 05 e no Enunciado n 361 ambos do Colendo TST Conforme j mencionado alhures durante as horas de sobreaviso incab vel a integra o do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas OJ SDI 1 n 174 do C TST TSTN 191 ADICIONAL PERICUL
213. fazer consubstanciada em labor humano Refere se pois a toda modalidade de contrata o de trabalho humano modernamente admiss vel A express o rela o de trabalho englobaria desse modo a rela o de emprego a rela o de trabalho aut nomo a rela o de trabalho eventual de trabalho avulso e outras modalidades de pactua o de presta o de labor como trabalho de est gio etc Traduz portanto o g nero a que se acomodam todas as formas de pactua o de presta o de trabalho existentes no mundo jur dico atual A rela o de emprego entretanto do ponto de vista t cnico jur dico apenas uma das modalidades espec ficas de rela o de trabalho juridicamente configuradas Correspondente a um tipo legal pr prio e espec fico inconfund vel com as demais modalidades de rela o de trabalho ora vigorantes 32 Modalidades de rela o de trabalho O est gio hoje faz parte do processo de forma o do futuro profissional pois proporciona ao mesmo a aplica o pr tica de seus conhecimentos te ricos adquiridos nos bancos acad micos de forma a possibilitar maior entendimento e assimila o do turbilh o de informa es recebidas no mundo acad mico Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 indiscut vel na maioria das vezes o impacto que o estudante rec m formado recebe ao sair da faculdade e que ingressa direto no mercado do trabalho uma vez que muitas das informa es t
214. gado pelo Minist rio do Trabalho excluindo se apenas dessa exig ncia o quadro de carreira das entidades de direito p blico da administra o direta aut rquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente ex S mula n 06 alterada pela Res n 104 2000 DJ 20 12 2000 II Para efeito de equipara o de sal rios em caso de trabalho igual conta se o tempo de servi o na fun o e n o no emprego ex S mula n 135 RA 102 1982 DJ 11 10 1982 e DJ 15 10 1982 II A equipara o salarial s poss vel se o empregado e o paradigma exercerem a mesma fun o desempenhando as mesmas tarefas n o importando se os cargos t m ou n o a mesma denomina o ex OJ da SBDI 1 n 328 DJ 09 12 2003 IV E desnecess rio que ao tempo da reclama o sobre equipara o salarial reclamante e paradigma estejam a servi o do estabelecimento desde que o pedido se relacione com situa o pret rita ex S mula n 22 RA 57 1970 DO GB 27 11 1970 V A cess o de empregados n o exclui a equipara o salarial embora exercida a fun o em rg o governamental estranho cedente se esta responde pelos sal rios do paradigma e do reclamante ex S mula n 111 RA 102 1980 DJ 25 09 1980 VI Presentes os pressupostos do art 461 da CLT irrelevante a circunst ncia de que o desn vel salarial tenha origem em decis o judicial que beneficiou o paradigma exceto se decorrente de vantagem pessoal de
215. gens asseguradas categoria dos empregados da mesma A terceiriza o de m o de obra mesmo quando l cita n o pode servir de instrumento de redu o dos custos de m o de obra se isto implicar em viola o do princ pio constitucional da isonomia TRT 3 R 32 T RO n 08157 94 Rel Freire Pimenta DJMG 29 08 95 p g 56 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Al m disso se verdade que o pressuposto t cnico da id ia de terceiriza o a especializa o dos servi os em nome da qualidade para atendimento desta caracter stica de tal modelo produtivo essencial que a empresa prestadora tenha uma atividade empresarial pr pria sendo portanto especializada no servi o a que se prop e prestar Isto sob o prisma do direito do trabalho n o pode resultar em redu o do ganho do trabalhador ou elimina o de responsabilidades das empresas pelo adimplemento dos direitos trabalhistas 120209927 RESPONSABILIDADE SUBSIDI RIA O tomador dos servi os respons vel subsidi rio pelos cr ditos trabalhistas n o satisfeitos S mula n 331 inciso IV do TST TRT 4 R RO 00013 2005 018 04 00 8 Rel Juiz Jo o Pedro Silvestrin J 11 04 2007 52 0 trabalho rural caracteriza o e regime legal TRABALHADOR URBANO E TRABALHADOR RURAL Para fins trabalhistas de acordo com o art 3 da CLT empregado toda pessoa f sica que presta servi os de natureza n o e
216. hadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social XXI aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o sendo no m nimo de trinta dias nos termos da lei RI Tempo de Emprego Prazo do Aviso Pr vio dias At 1 ano30 2 anos 33 3anos 36 4 anos 39 5 anos 42 6 anos 45 7 anos 48 8 anos 51 9 anos 54 10 anos 57 11 anos 60 12 anos 63 13 anos 66 14 anos69 15 anos 72 16 anos 75 17 anos 78 18 anos 81 19 anos 84 20 anos 87 21 anos ou mais90 Em caso de aviso pr vio dado pelo empregado aplica se o acr scimo de prazo nos termos da nova lei A quest o pungente parece ser a seguinte tem tamb m o empregador o direito de obter do empregado um aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o A resposta mais bvia a positiva tem sim E essa resposta creio poderia ser completada com um discurso relacionado tradi o do instituto entre n s Afinal o aviso pr vio sempre foi igual para as duas partes contratantes empregados e empregadores com os mesmos direitos e benef cios H discurrsoes sobre este tema H tamb m entendimento que o direito ao aviso pr vio alongado apenas do empregado n o dos empregadores Isso porque o art 1 da Lei n 12 506 2011 disp e que o aviso pr vio ser concedido na propor o de 30 trinta dias aos empregados que cont m at 1 um ano de servi o Portanto a lei criou o benef cio apenas para os empregados
217. ho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 empregador Dessa forma a lei 12 551 deixou claro que mesmo realizando servi o dist ncia caso haja controle de jornada este tempo ser computado como tempo de trabalho Diferente o caso do sobreaviso em que o empregado n o est em tempo de trabalho pois n o executa servi o mas tem sua liberdade tolhida pelo dever de estar dispon vel em qualquer momento a chamada do empregador Assim a nova reda o do artigo 6 em nada interfere na interpreta o da S mula 428 j que esta n o trata de trabalho efetivo realizado dist ncia mas de tempo em que o trabalhador est disposi o do empregador fora de seu hor rio de trabalho Portanto permanece o entendimento de que o simples uso de aparelhos eletr nicos de comunica o pelo empregado n o pode ser considerado sobreaviso nem mesmo tempo de servi o Entretanto caso a utiliza o de tais meios informatizados comprometa a liberdade de ir e vir do empregado abrigando o a estar disposi o do empregador caso de sobreaviso aplicando se as regras do artigo 224 da CLT 45 CONTRATO DE FORMA O O contrato de forma o visa a incentivar a contrata o de jovens que ingressam no mercado de trabalho e geralmente se viabiliza atrav s de redu es das contribui es dos empregadores seguridade social 46 CONTRATO DE EQUIPE O contrato de equipe que muito embora n o previsto na legisla o entendido pela doutr
218. http www presidentekennedy br rece trabalhos num1 artigo04 pdf gt Acesso em 15 dez 2005 SOUZA Motauri Ciocchetti de A o civil p blica compet ncia e efeitos da coisa julgada S o Paulo Malheiros 2008 SUSSEKIND Arnaldo et al Institui es de direitos do trabalho 14 ed S o Paulo LTr v 1 1993 VALE Andr Rufino do Efic cia dos direitos fundamentais nas rela es privadas Porto Alegre S rgio Antonio Fabris 2004 VIANA M rcio Tulio RENAULT Luiz Ot vio Linhares Coord Discrimina o S o Paulo LTr 2000 VIGLIAR Jos Marcelo Menezes Tutela jurisdicional coletiva S o Paulo Atlas 1998 CARRION Valetin Coment rios CLT S o Paulo Saraiva 2009 MARTINS S rgio Pinto Coment rios CLT S o Paulo Atlas 2004 OLIVEIRA Sebasti o Geraldo de Prote o jur dica sa de do trabalhador S o Paulo LTr 2002 SUSSEKIND A Direito constitucional do trabalho S o Paulo Renovar 2004 CATANI Afr nio Mendes O que capitalismo S o Paulo Brasiliense 1984 Cole o Primeiros Passos DRUCKER Peter Ferdinand A sociedade p s capitalista 6 ed Trad Nivaldo Montigelli Jr S o Paulo Pioneira 1997 FRIEDE Reis Democracia e estado de direito Revista de Direito Renovar n 10 1998 FRIEDMANN Georges NAVILLE Pierre Tratado de sociologia do trabalho S o Paulo Cultrix v l 1973 KELSEN Hans Teoria geral do direito e do estado S o Paulo Martins Fontes 1998 M
219. i ncia superior a seis meses do candidato a emprego Discriminar vem do latim discriminare Tem o sentido de diferenciar discernir distinguir estabelecer diferen a separar Discrimina o significa tratar diferentemente os iguais N o parece ser discrimina o mas ver se o empregado tem experi ncia profissional Haveria discrimina o se fosse exigida idade para ingressar no trabalho O empregador que ir ter de qualificar o trabalhador tarefa que inerente ao Estado ao proporcionar a educa o necess ria s pessoas O empregador passa a ter a fun o de qualificar as pessoas independentemente de terem experi ncia A n o observ ncia do art 442 A da CLT importa a aplica o da multa administrativa prevista no art 510 da CLT 40 Novas modalidades Contratos por prazo determinado Ao lado desse conjunto especifico pode se arrolar uma quarta hip tese normativa de pactuacao consistente nos contratos de dura o prefixada tipificados por legisla o extravagante CLT como ocorre com os contratos de atleta profissional de futebol artista profissional e outros Apartir da lei 9601 98 surgiu uma quinta hip tese de pactuacao a termo abrangente de qualquer profiss o ou categoria profissional e n o submetida s restri es do art 443 da CLT Novo Contrato Provis rio dotados de direitos trabalhistas ainda mais restritos do que os caracter sticos dos demais aos demais contratos a termo 41 CONTRATO POR PRAZO DETERMI
220. i quem melhor escreveu acerca da subordina o jur dica Por subordina o entende se um estado de depend ncia real criado por um direito o direito de o empregador comandar dar ordens donde nasce a obriga o correspondente para o empregado de se submeter a essas ordens Eis a raz o pela qual chamou se a esta subordina o de jur dica para op la principalmente subordina o econ mica e subordina o t cnica que comporta tamb m uma dire o a dar aos trabalhos do empregado mas dire o que emanaria apenas de um especialista Como trabalhar com esse cl ssico elemento da subordina o nas novas formas de trabalho cedi o que o trabalho assalariado a forma cl ssica e hist rica do trabalho na era da modernidade O trabalho p s Revolu o Industrial com mais for a ainda ap s a guerra mundial Por m n o podemos esquecer que essa forma hist rica de trabalho vem sofrendo muitas transforma es em diversos ngulos de modifica es A revolu o da atualidade outra a informacional no sentido de que a revolu o informacional nasce da oposi o entre a revolu o da m quina ferramenta fundada na objetiva o das fun es manuais e a revolu o da automa o baseada na objetiva o de certas fun es cerebrais desenvolvidas pelo maquinismo industrial 4 A revolu o tecnol gica n o se reduz revolu o do instrumento de trabalho Nascida no capitalismo e com o capitalismo a
221. idenci rios Par grafo nico No caso de vir a ser celebrado contrato acordo ou conven o coletiva de trabalho entre trabalhadores e tomadores de servi os este preceder o rg o gestor a que se refere o caput deste artigo e dispensar a sua interven o nas rela es entre capital e trabalho no porto Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 32 Responsabilidade do Subempreiteiro CLT Art 455 Nos contratos de subempreitada responder o subempreiteiro pelas obriga es derivadas do contrato de trabalho que celebrar cabendo todavia aos empregados o direito de reclama o contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obriga es por parte do primeiro Par grafo nico Ao empreiteiro principal fica ressalvada nos termos da lei civil a o regressiva contra o subempreiteiro e a reten o de import ncias a este devidas para a garantia das obriga es previstas neste artigo OJ 191 CONTRATO DE EMPREITADA DONO DA OBRA DE CONSTRU O CIVIL RESPONSABILIDADE nova reda o Diante da inexist ncia de previs o legal espec fica o contrato de empreitada de constru o civil entre o dono da obra e o empreiteiro n o enseja responsabilidade solid ria ou subsidi ria nas obriga es trabalhistas contra das pelo empreiteiro salvo sendo o dono da obra uma empresa construtora ou incorporadora 87056102 JCLT 455 RESPONSABILIDADE TRABALHISTA EMPREITEIRO O empreit
222. ificados na Assembl ia Geral extraordin ria e firmados entre a Cooperativa e o tomador de servi os Ela faz a conex o entre o obreiro e o mercado sem desejar lucro oportunizando a todos os associados igualmente numa rela o igualit ria com metas comuns fazendo com que os s cios tornem se donos do capital e auto gestores dos neg cios Esta sociedade de homens ordena as categorias profissionais atendendo as demandas de mercado a qual possui como produto a m o de obra dos cooperados OBJETIVOS DAS COOPERATIVAS DE SERVI OS E TRABALHO 1 Melhoria da renda de seus cooperados atrav s de melhores negocia es e valoriza o do trabalho 2 Incrementos nas condi es de trabalho trabalhadores s o empres rios direitos garantidos pelo estatuto 3 Melhoria na promo o dos trabalhadores pois ao transformarem se em empres rios s o auto gestores de suas pr prias atividades As principais caracter sticas da Sociedade Cooperativa s o a n mero ilimitado de associados b capital vari vel representado por quotas partes inacess veis a terceiro estranhos sociedade c limita o do n mero de quotas partes para cada associado d singularidade de voto podendo as cooperativas centrais federa es e confedera es de cooperativas exce o feita s de cr dito optar pelo crit rio de proporcionalidade e quorum para as assembl ias baseado no n mero de associados e n o no capital f retorno da
223. ina e jurisprud ncia como um feixe de contratos individuais que o empregador realiza sob a lideran a de um empregado O pacto social constitu um grande acordo entre parceiros sociais sobre pol tica socioecon mica dotado de san o pol tica mas n o jur dica A grande dificuldade at hoje encontrada pelos doutrinadores a defini o da figura do contrato coletivo de trabalho j que proposto como resultado de uma negocia o de mbito nacional em um ou mais de um setor econ mico e profissional Poder ocorrer ainda de ser celebrado o ajuste com um conjunto de m sicos isto com uma equipe organizada espontaneamente visando executar um trabalho comum Frise se o grupo formado antes de estabelecer qualquer rela o jur dica com terceiro O ajuste firmado com este grupo intitula se contrato de equipe pressupondo que o trabalho n o possa ser realizado sen o mediante os esfor os deste grupo Ele poder assumir as fei es de um contrato de trabalho ou de uma empreitada Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Na primeira hip tese a presta o de servi o somente poder ser realizada por uma pessoa f sica resultando da que o contrato de equipe se resolve num feixe de contratos especiais J no contrato de equipe realizado sob a forma de empreitada os m sicos t m autonomia e seu objetivo o resultado do trabalho cujos riscos a eles competem A este fato acres
224. inado lapso de tempo sob pena de restar prescrito o direito do prejudicado mover o aparelho judici rio estatal na busca da tutela jurisdicional Nada obstante a previs o da perda do direito de a o pelo decurso de prazo o pr prio legislador ordin rio estabeleceu situa es nas quais o lapso prescricional n o flui elencando causas impeditivas suspensivas ou interruptivas deste No presente t pico iremos analisar as causas que impedem o curso do prazo prescricional reservando aos t picos seguintes a an lise sucinta das causas suspensivas e interruptivas da flu ncia do prazo prescricional em mat ria trabalhista Ao largo das hip teses impedientes do curso da prescri o listadas numerus apertus nos aris 197 e 198 do novo C digo Civil brasileiro existe regra espec fica esculpida na Consolida o das Leis do Trabalho no art 440 verbis Art 440 Contra os menores de 18 anos n o corre nenhum prazo de prescri o Por tratar se de regramento pr prio resta inaplic vel subsidiariamente o dispositivo do C digo Civil que limita a n o incid ncia do prazo prescricional ao menor absolutamente incapaz entendido como aquele que ainda n o alcan ou os dezesseis anos de idade A menoridade do trabalhador consiste na principal causa impediente do curso da prescri o trabalhista Somente depois de completada a maioridade que ter in cio o c mputo do prazo prescricional de seus direitos actio nata prorrogada Log
225. instru es de car ter geral referentes s caracter sticas da obra ou dos servi os executados mas n o d ordens ao prestador de servi os A presta o a que se obriga o tomador remunera o produto fornecido ou o servi o executado O risco econ mico da atividade recai sobre o trabalhador aut nomo DA PRESTA O DE SERVI O Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Contrato de natureza civil report vel historicamente locatio operis romana as partes pactuam a elabora o de determinada obra pelo prestador em beneficio do tomador mediante remunera o O objeto do contrato um resultado especifico e delimitado uma obra Art 610 O empreiteiro de uma obra pode contribuir para ela s com seu trabalho ou com ele e os materiais 1 A obriga o de fornecer os materiais n o se presume resulta da lei ou da vontade das partes 8 2 O contrato para elabora o de um projeto n o implica a obriga o de execut lo ou de fiscalizar lhe a execu o O trabalho volunt rio definido pela Lei 9 608 1998 como a atividade n o remunerada prestada por pessoa f sica a entidade p blica de qualquer natureza ou a institui o privada de fins n o lucrativos que tenha objetivos c vicos culturais educacionais cient ficos recreativos ou de assist ncia social inclusive mutualidade N o das mais simples a tarefa de definir trabalho eventual quando prestado no mbito de
226. interpreta o do direito o operador jur dico situado perante um quadro de conflito de regras ou de interpreta es consistentes a seu respeito dever escolher aquela mais favor vel ao trabalhador a que melhor realize o sentido teleol gico essencial do Direito do Trabalho Na pesquisa e elei o da regra mais favor vel o int rprete e aplicador do direito obviamente dever se submeter a algumas condutas objetivas que permitam preservar o car ter cient fico da compreens o e apropria o do fen meno jur dico Assim haver de ter em conta n o o trabalhador espec fico objeto da incid ncia da norma em certo caso concreto mas o trabalhador enquanto ser componente de um universo mais amplo categoria profissional por exemplo No tocante ao processo de hierarquiza o de normas n o poder o operador jur dico permitir que o uso do princ pio da norma mais favor vel comprometa o car ter sistem tico da ordem jur dica elidindo se o patamar de cientificidade a que se deve submeter todo processo de interpreta o e aplica o do direito Assim o encontro da regra mais favor vel n o se pode fazer mediante uma separa o t pica e casu stica de regras acumulando se preceitos favor veis ao empregado e praticamente criando se ordens jur dicas pr prias e provis rias em face de cada caso concreto como resulta do enfoque proposto pela teoria da acumula o Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012
227. io repousos casos de suspens o e interrup o Higiene e Seguran a do Trabalho e aspectos legais O direito s f rias aquisi o concess o ura o remunera o modalidade coletiva Remunera o e Sal rio prote o ao sal rio formas de pagamento gorjetas Justa causa e falta grave conceito e tipifica es Estabilidade no emprego previs es legais regulamentares e convencionais Extin o e rescis o do contrato de trabalho casos ormas e verbas decorrentes aviso pr vio FGTS seguro desemprego Repara o e Danos Morais e Indeniza o por perdas e danos trabalhistas Prescri o e decad ncia trabalhistas 1 Forma o hist rica do Direito do Trabalho Origens evolu o e fases evolu o no Brasil Mesmo os comp ndios da doutrina trabalhista ao analisarem os antecedentes hist ricos do Direito do Trabalho invariavelmente se referem s origens da expropria o do trabalho humano desde as remotas figuras do trabalho for ado at o advento e a evolu o do sistema capitalista onde se fincaram as ra zes universais da legisla o de prote o ao trabalho A ndole a voca o do Direito do Trabalho sempre foi a prote o do trabalho expropriado Como ensina Maur cio Godinho Delgado a rela o empregat cia foi a categoria socioecon mica e jur dica que se estruturou no processo da Revolu o Industrial construindo entre os s culos XVII e XVIII uma hegemonia como mo
228. io do empregado por suposto que induz cria o de garantias fortes e diversificadas em torno da figura econ mico jur dica A for a desse princ pio n o est contudo somente estribada no Direito do Trabalho por m nas rela es que mant m com o plano externo e mais alto do universo jur dico De fato o presente princ pio laborativo especial ata se at mesmo a um princ pio jur dico geral de grande relevo com sede na Carta Magna o princ pio da dignidade da pessoa humana Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Em linhas gerais por m pode se esclarecer que as diversas garantias fixadas pela ordem jur dica n o t m car ter absoluto usualmente acolhendo restri es Ilustrativamente a prote o relativa ao valor do sal rio ainda n o o preserva de perdas decorrentes da corros o monet ria a veda o a mudan as contratuais e normativas provocadoras da redu o de sal rios pode ser flexibilizada mediante negocia o coletiva art 7 VI CF 88 a garantia de integralidade salarial com controle de descontos em seu montante excepcionada pela pr pria norma jur dica que a instituiu art 462 CLT a prote o contra constri es externas como a penhora embora ampla encontra exce o na pens o aliment cia art 649 CPC O princ pio da primazia da realidade sobre a forma chamado ainda de princ pio do contrato realidade tamb m caracter stico do Direito do Traba
229. io efetivo acrescido de 40 quarenta por cento Amauri Mascaro Nascimento 2005 p 382 383 alude a aspecto interessante e bastante eficiente que o da fiscaliza o sobre a execu o do trabalho independentemente da fun o exercida Ou seja o exercente do cargo de confian a desde que submetido a controle de jornada por meio de livro ponto ou cart o ter direito ao pagamento de horas extras Conclui mencionando que a fun o exercida pelo empregado irrelevante para determinar o direito ao pagamento de horas extras e que a fiscaliza o que ser o fator definitivo Em outras palavras pode se afirmar que em havendo controle de jornada pelo empregador seja por qualquer meio eletr nico ou mec nico independe a atividade ou fun o exercida pelo trabalhador detentor de cargo de confian a este ter direito ao pagamento de horas que ultrapassem a jornada de trabalho contratada Portanto se o empregador mant m o controle de jornada seja por qualquer meio este constituir crit rio determinante e n o dependente de nenhum tipo de atividade ou fun o exercida pelo empregado Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 O exerc cio de cargo de confian a e o controle de jornada de trabalho constituem aspectos incompat veis devendo necessariamente um afastar o outro Tamb m nesse sentido Sergio Pinto Martins 1999 p 127 afirma que se o empregado estiver sujeito a controle de hor rio n
230. ional noturno em rela o tamb m s horas prorrogadas consoante exegese do quanto disposto no art 73 8 5 da CLT sendo que o adicional noturno integra a base de c lculo das horas extras noturnas Nesse sentido o entendimento consubstanciado no Enunciado n 60 do C TST TST N 60 ADICIONAL NOTURNO INTEGRA O NO SAL RIO E PRORROGA O EM HOR RIO DIURNO INCORPORADA A ORIENTA O JURISPRUDENCIAL N 6 DA SDI 1 O adicional noturno pago com habitualidade integra o sal rio do empregado para todos os efeitos ex S mula n 60 RA 105 1974 DJ 24 10 1974 II Cumprida integralmente a jornada no per odo noturno e prorrogada esta devido tamb m o adicional quanto s horas prorrogadas Exegese do art 73 5 da CLT ex OJ n 06 Inserida em 25 11 1996 TST 97 Horas Extras Adicional Noturno Base de C lculo O Adicional Noturno Integra a Base de C lculo das Horas Extras Prestadas no Per odo Noturno Consoante disciplina o art 189 da CLT ser o consideradas atividades ou opera es insalubres aquelas que por sua natureza condi es ou m todos de trabalho exponham os empregados a agentes nocivos sa de acima dos limites de toler ncia fixados em raz o da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposi o aos seus efeitos O simples fornecimento do aparelho de prote o pelo empregador n o o exime do pagamento de adicional de insalubridade cabendo lhe tomar as medidas q
231. iretivo Consequ ncias Na rela o de trabalho incumbe ao empregador remunerar o empregado pelos servi os prestados tratando o com o respeito e dignidade inerentes boa f Ao empregado por sua vez cabe o dever de prestar diligentemente o servi o ajustado de colaborar de ser obediente e leal assim como de acatar respeitar e cumprir as normas internas Para que o empregador possa assegurar o bom desenvolvimento das atividades empresariais conferido a ele o chamado poder diretivo que assim como os direitos de personalidade tem fundamento na Constitui o Federal mormente no art 1 IV que consagra a livre iniciativa 4 no art 5 XXII que consagra a propriedade privada 5 e no art 170 Il e par grafo nico que garante a todos do exerc cio da atividade econ mica 6 Tamb m fundamenta o poder de dire o o art 2 da CLT Art 2 Considera se empregador a empresa individual ou coletiva que assumindo os riscos da atividade econ mica admite assalaria e dirige a presta o pessoal de servi os g n Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 O empregador portanto possui com rela o aos seus empregados um direito potestativo de organizar dirigir e controlar a sua empresa decorrente de uma rela o de subordina o rela o de trabalho Sobre o assunto Bruno Lewicki preleciona Inicialmente o poder de dire o manifesta se no poder organizacional que compree
232. is Aplica o do Direito do Trabalho Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Aplica o do direito Realiza o da norma abastrata sobre o caso concreto Operador do direito Consuma a incid ncia do preceito normativo a situa o real examinada Plano abstrato passa ao plano concreto Opera o de dedu o Silogismo Norma jur dica premissa maior fato premissa menor Senten a como conclus o A LICCB de aplica o geral disp e Art 5 Na aplica o da lei o Juiz atender aos fins sociais a que ela se destina e s exig ncias do bem comum Esse s bio preceito que valoriza o m todo teleol gico ou final stico completado no tocante s rela es de trabalho pelo estatu do no art 8 da CLT As autoridades administrativas e a Justi a do Trabalho na falta de disposi es legais ou contratuais decidir o conforme o caso pela jurisprud ncia por analogia por equidade e outros princ pios e normas gerais de direito principalmente do direito do trabalho e ainda de acordo com os usos e costumes o direito comparado mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevale a sobre o interesse p blico No campo das rela es de trabalho portanto a conex o entre os v rios m todos de interpreta o deve ser feita visando a revelar os fins sociais da norma em foco e as exig ncias do bem comum e de forma a que nenhum interesse particular ou de classe pre
233. iscais tratoristas pedreiros e empregados de escrit rio ou seja aqueles empregados que n o desempenham fun es t picas da lavoura ou pecu ria mas direcionam suas atividades para a consecu o da atividade fim da empresa agr ria 53 0 trabalho domestico Caracteriza o e regime legal EMPREGADO DOM STICO O empregado dom stico regido pela Lei 5 859 1972 regulamentada pelo Decreto 71885 1973 tendo seus direitos previstos na Constitui o Federal 1988 no par grafo nico do artigo 7 bem como sua integra o Previd ncia Social A Medida Provis ria n 284 2006 foi Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 transformada na Lei n 11 324 2006 que est em plena vig ncia desde o dia 20 de julho de 2006 e trouxe algumas relevantes altera es no cen rio jur dico do empregado dom stico CONCEITOS Empregado Dom stico Entende se por empregado dom stico aquele que presta servi os de natureza cont nua e de finalidade n o lucrativa pessoa ou fam lia no mbito residencial destas Deste conceito destacamos os seguintes elementos a presta o de servi o de natureza n o lucrativa b pessoa f sica ou fam lia no mbito residencial das mesmas c continuadamente Dom stica trabalho em dias alternados Dom stica que trabalha duas ou tr s vezes por semana fazendo servi os pr prios de manuten o de uma resid ncia empregada e n o trabalhadora eventual
234. itos trabalhistas relativos tanto aos contratos laborais vigentes quanto aos j extintos Il Configurada a sucess o aquele que sucedeu ao antigo empregador responde pelos encargos trabalhistas ainda que resultantes de rela es de trabalho extintas antes da sucess o De acordo com o ensinamento de Evaristo de Morais as rela es jur dicas passadas e presentes permanecem as mesmas com todos os seus efeitos pelo que os d bitos constitu dos antes da cess o ao tempo do primitivo titular passam para o patrim nio do novo titular In Sucess o nas Obriga es e A Teoria da Empresa p 254 v II HI Recurso provido TST RR 137 720 2004 900 04 00 4 T Rel Min Barros Levenhagen DJU 19 05 2006 Quando a morte do empregador implicar a termina o do empreendimento h de provocar a extin o do contrato de trabalho Verbas devidas na hip tese de fatores extintivos Aviso 13 FP 1 3 FV 40 Se n o for por for a maior Art 485 CLT Art 497 CLT 40 Contratos por prazo determinado Na qualidade de exce o os pactos a prazo somente podem ser celebrados em estritas hip teses legalmente especificadas Lei 9601 98 e CLT e Legislacao Extravagante O Brasil n o ficou alheio ao que se passa no mundo e apresentou uma contribui o bastante modesta diga se de passagem atrav s da Lei 9 601 98 permitindo que se contrate por prazo determinado sem as limita es do art 443 2 da CLT desde que est
235. izadores da rela o de emprego nos termos do art 3 consolidado pelo que ausente prova de subordina o jur dica e de trabalho prestado em condi o de n o eventualidade n o se pode reconhecer o liame laboral entre as partes Recurso ordin rio a que se nega provimento TRT 2 R RO 01776 2002 013 02 00 2 20070273205 5 T Rel Ju za Anelia Li Chum DOESP 04 05 2007 JCLT 3 193039174 PRESENTES OS REQUISITOS DO ARTIGO 3 DA CLT E NAO COMPROVADOS OS DOIS PRINC PIOS INERENTES AO COOPERATIVISMO DUPLA QUALIDADE DO COOPERADO E PRINC PIO DA RETRIBUI O PESSOAL DIFERENCIADO DO COOPERADO IMPOE SE O RECONHECIMENTO DE VINCULO EMPREGAT CIO DECIS O MANTIDA TRT 2 R RO 01004 2004 013 02 00 2 20070284037 12 T Rel Ju za Sonia Maria Prince Franzini DOESP 04 05 2007 JCLT 3 31 Rela ao de Trabalho Rela o de trabalho e rela o de emprego As express es rela o de trabalho e rela o de emprego n o s o sin nimas Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Rela o de Trabalho compreende os chamados contratos de atividade que s o todos aqueles que apresentam um ponto em comum ou seja o objeto de todos eles consiste na utiliza o da energia humana e pessoal de um dos contratantes em proveito do outro Rela o de emprego Significa modalidade que se distingue pela exist ncia de subordina o jur dica do prestador do servi o a
236. l em virtude da in rcia de seu titular durante certo lapso de tempo na aus ncia de causas preclusivas de seu curso Duas s o as esp cies de prescri o existentes em nosso ordenamento jur dico A prescri o aquisitiva conforme bem salienta MAUR CIO GODINHO DELGADO tem influ ncia restrita no mbito trabalhista ocorrendo por exemplo no caso de sucess o de empregadores quando um empregador sucedido por outro que adquire a propriedade produtiva pela usucapi o nova o subjetiva do p lo ativo do contrato de trabalho e passivo na rela o processual assumindo neste caso o sucessor a responsabilidade ampla e irrestrita pelos pactos laborais formados com o antigo propriet rio do im vel usucapido A prescri o extintiva por seu turno de recorrente aplica o na seara trabalhista na medida em que por meio deste instituto o titular de um direito inerte por determinado lapso temporal perde a possibilidade de reivindic lo em ju zo mediante invoca o da tutela jurisdicional do Estado A contar da Emenda Constitucional n 28 promulgada em 25 05 2000 os prazos prescricionais trabalhistas foram unificados n o mais persistindo diferencia o no que tange aos empregados urbanos e rurais conforme o art 7 XXIX com reda o dada pela referida EC 28 Logo estando em curso a rela o de emprego o prazo prescricional dos direitos trabalhistas dos empregados urbanos e rurais ser de cinco anos sendo o
237. lariais efetuados pelo empregador com a autoriza o pr via e por escrito do empregado para ser integrado em planos de assist ncia odontol gica m dico hospitalar de seguro de previd ncia privada ou de entidade cooperativa cultural ou recreativo associativa de seus trabalhadores em seu benef cio e de seus dependentes n o afrontam o disposto no art 462 da CLT salvo se ficar demonstrada a exist ncia de coa o ou de outro defeito que vicie o ato jur dico Truck System Empregador induzir amea ar ou mesmo coagir os empregados a utilizarem produtos do armaz m ou barrac o a pre os exorbitantes 58 Gratifica o Natalina 13 Sal rio Direito Sociais Art 7 Natureza salarial Lei 4090 62 Lei 4749 65 Dezembro Pagamento 1 12 Fra o superior 15 dias 02 12 Pagamento at 20 Dezembro Compensado o adiantamento Entre os meses de fevereiro e novembro o empregador pagar metadedo sal rio recebido N o necess rio pagar a todos os empregados O adiantamento ser pago ao ensejo de f rias sempre que este requer em Janeiro do correspondente ano Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Termino do contrato de trabalho Devido Culpa rec proca 50 Fots incide sobre 13 Salario IR Incide somente quando do pagamento da 2 parcela sendo a tributa o na fonte separada dos demais rendimentos 59 Jornada de trabalho jornada normal jornadas especiais jornada suplementar compe
238. lhado anteriormente na empresa salvo Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 se houver sido despedido por falta grave recebido indeniza o legal ou se aposentado espontaneamente Reda o dada ao caput pela Lei n 6 204 de 29 04 1975 DOU 30 04 1975 1 Na aposentadoria espont nea de empregados das empresas p blicas e sociedades de economia mista permitida sua readmiss o desde que atendidos aos requisitos constantes do artigo 37 inciso XVI da Constitui o e condicionada presta o de concurso p blico Par grafo acrescentado pela Lei n 9 528 de 10 12 1997 DOU 11 12 1997 convers o da Medida Provis ria n 1 596 14 de 23 10 1997 DOU 24 10 1997 Nota Ver A o Direta de Inconstitucionalidade n 1770 4 8 2 O ato de concess o de benef cio de aposentadoria a empregado que n o tiver completado 35 anos de servi o se homem ou trinta se mulher importa em extin o do v nculo empregat cio Par grafo acrescentado pela Lei n 9 528 de 10 12 1997 DOU 11 12 1997 convers o da Medida Provis ria n 1 596 14 de 23 10 1997 DOU 24 10 1997 Notas 1 Ver A o Direta de Inconstitucionalidade n 1 721 3 2 Ver Enunciado 138 do TST A flu ncia do prazo prescricional em rela o s f rias adquiridas pelo trabalhador deve ser tratada de forma peculiar na medida em que existe regra espec fica a tratar deste instituto regra esta disposta no art 149 da CLT verbis
239. lhista A vis o mais ampla do princ pio entende que atua desse modo em tr plice dimens o no Direito do Trabalho informadora interpretativa normativa e hierarquizante Na fase pr jur dica isto fase essencialmente pol tica age como crit rio de pol tica legislativa influindo no processo de constru o desse ramo jur dico especializado Trata se da fun o essencialmente informativa do princ pio sem car ter normativo agindo como verdadeira fonte material do ramo justrabalhista Essa influ ncia muito clara especialmente em contextos pol ticos democr ticos colocando em franca excepcionalidade diplomas normativos que agridam a dire o civilizat ria essencial que inerente ao Direito do Trabalho Na fase jur dica ap s constru da a regra portanto o mesmo princ pio atua quer como crit rio de hierarquia de regras jur dicas quer como princ pio de interpreta o de tais regras Como crit rio de hierarquia permite eleger como regra prevalecente em uma dada situa o de conflito de regras aquela que for mais favor vel ao trabalhador observados certos procedimentos objetivos orientadores evidentemente Como princ pio de interpreta o do direito permite a escolha da interpreta o mais favor vel ao trabalhador caso anteposta ao int rprete duas ou mais consistentes alternativas de interpreta o em face de uma regra jur dica enfocada Ou seja informa esse princ pio que no processo de aplica o e
240. lho Tal princ pio amplia a no o civilista de que o operador jur dico no exame das declara es volitivas deve atentar mais inten o dos agentes do que ao envolt rio formal atrav s de que transpareceu a vontade art 85 C digo Civil No Direito do Trabalho deve se pesquisar preferentemente a pr tica concreta efetivada ao longo da presta o de servi os independentemente da vontade eventualmente manifestada pelas partes na respectiva rela o jur dica A pr tica habitual na qualidade de uso altera o contrato pactuado gerando direitos e obriga es novos s partes contratantes respeitada a fronteira da inalterabilidade contratual lesiva Desse modo o conte do do contrato n o se circunscreve ao transposto no correspondente instrumento escrito incorporando amplamente todos os matizes lan ados pelo cotidiano da presta o de servi os O princ pio do contrato realidade autoriza assim por exemplo a descaracteriza o de uma pactuada rela o civil de presta o de servi os desde que no cumprimento do contrato despontem concretamente todos os elementos f tico jur dicos da rela o de emprego trabalho por pessoa f sica com pessoalidade n o eventualidade onerosidade e sob subordina o O princ pio da primazia da realidade sobre a forma constitui se em poderoso instrumento para a pesquisa e encontro da verdade real em uma situa o de lit gio trabalhista N o deve contudo ser brandido unilater
241. limite reduzido para dois anos ap s o t rmino extin o da rela o empregat cia Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 O Tribunal Superior do Trabalho por meio da edi o da Orienta o Jurisprud ncia n 204 pacificou o entendimento no sentido de que a prescri o quinquenal na vig ncia do contrato de trabalho abrange os cinco anos anteriores ao ajuizamento da reclamat ria n o os cinco anos anteriores data da extin o do contrato pondo termo a qualquer discuss o acerca da ado o em nosso ordenamento jur dico da tese dos sete anos Da decad ncia distingue se a prescri o porquanto aquela atinge diretamente o direito em sua origem ao passo que nesta o que perece a a o que assegura determinado direito J a preclus o consiste em fen meno endoprocessual consistente na perda da faculdade de se praticar determinado ato no curso do processo pelo fato de j terem sido alcan ados os objetivos ou limites assinalados pela lei Termo inicial da prescri o De ordin rio a prescri o inicia seu curso a contar da data da viola o do direito que torna a a o exercit vel Assim violado que seja determinado direito assegurado por lei nasce como consequ ncia o direito de a o a ser exercido pelo seu titular perante o rg o jurisdicional Trata se da ado o pelo ordenamento jur dico brasileiro do crit rio da actio nata observada a data da les o como
242. lo de emprego a necessidade de tratar se de servi os especializados e de referirem se atividades meio do tomador dos servi os A quest o da especializa o sobre os servi os do ponto de vista jur dico limita se a provar a habilita o espec fica do terceiro para exercer respectiva atividade Isto quer dizer em termos pr ticos que somente podem ser contratados terceiros habilitados juridicamente a exercerem tal atividade o que se comprova pela mera interpreta o do objetivo social da pessoa jur dica contratada ou mesmo pela habilita o pessoal do profissional aut nomo Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 N o se admitiria guisa de exemplo um m dico advogar nem tampouco uma empresa de vigil ncia prestar servi os de pintura e assim por diante Se a empresa foi constitu da com a finalidade de executar os servi os que ser o contratados juridicamente especializada A sua compet ncia t cnica n o entra nesta discuss o pois existem empresas especializadas melhores e mais evolu das e outras piores mesmo p ssimas que nem por isto deixa de ser juridicamente considerada especializada naqueles servi os A quest o de exigir se que os servi os prestados refiram se atividade meio do tomador mais complexa e pol mica Primeiramente cumpre esclarecer a absoluta impertin ncia deste requisito neste Enunciado pois n o carrega fundamento jur dico algum tratando se de verd
243. lores relativos a matr cula mensalidade anuidade livros e material did tico HI transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno em percurso servido ou n o por transporte p blico IV assist ncia m dica hospitalar e odontol gica prestada diretamente ou mediante seguro sa de V seguros de vida e de acidentes pessoais VI previd ncia privada VII VETADO Reda o dada ao par grafo pela Lei n 10 243 de 19 06 2001 DOU 20 06 2001 A identifica o do sal rio utilidade tamb m denominado sal rio in natura nem sempre facilmente obtida na din mica da rela o de emprego Doutrina e jurisprud ncia pacificamente entendem que se a presta o fornecida para o trabalho n o tem natureza salarial caso o seja pelo trabalho considera se sal rio utilidade Carro Final de Semana Utilidade Casa Zelador Para o trabalho diferencia o aqui portanto a indispensabilidade ou n o da utilidade fornecida pelo empregador para a presta o dos servi os pelo empregado o que em realidade vai depender fundamentalmente das condi es e circunst ncias do caso concreto S mula N 241 SAL RIO UTILIDADE ALIMENTA O O vale para refei o fornecido por for a do contrato de trabalho tem car ter salarial integrando a remunera o do empregado para todos os efeitos legais Res 15 1985 DJ 09 12 1985 Alimenta o fornecida de acordo com o PAT LEI 6321 76 n
244. ltados da interpreta o Declarativa A letra de express o da norma traduz todo seu conte do n o necessitando amplia o ou restri o por esfor o interpretativo Extensiva A letra de express o da norma traduz com insufici ncia seu conte do a razao e a vontade da norma n o se encontram inteiramente satisfeitas e expressas na formula ling stica adotada pelo legislador Cabe ao interprete ampliar o sentido do texto legal formal expresso para alcan ar o sentido real e efetivo da norma Restritiva O legislador teria dito mais do que o pretendido cabendo ao interprete restringir o sentido do texto formal expresso para alcan ar o sentido real efetivo da norma M todo hist rico evolutivo de interpreta o a norma jur dica vive uma vida pr pria tem for a expansiva pelo que poss vel ao int rprete atribuir lhe sentido novo de acordo com as exig ncias do momento em que aplicada diverso do que lhe fora emprestado ao tempo de sua forma o finalidade da lei se desprende da inten o do legislador para adquirir sentido pr prio O m todo teleol gico ou finalisitico visa portanto a revelar a finalidade da lei tendo em vista as condi es s cio pol tica econ micas na conjuntura em que a norma jur dica ser aplicada O m todo sistem tico comumente invocado a fim de que a exegese do dispositivo em foco melhor se revele no confronto com as normas de mesmo sistema legal e at com o conjunto da
245. m majoradas para 30 trinta dias corridos fazendo jus tamb m ao ter o constitucional Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 O descanso semanal remunerado tamb m foi objeto da nova lei mas j constava do texto constitucional significando mera atualiza o normativa As regras sobre per odo aquisitivo e concessivo s o as mesmas do trabalhador ordin rio Anteriormente as f rias do empregado dom stico eram de 20 dias teis na pr tica o aumento foi pequeno mas em raz o da aus ncia de jornada de trabalho fixada caracteriza um fator importante para redu o dos riscos inerentes ao trabalho A estabilidade provis ria da empregada dom stica gestante ponto de estrangulamento das altera es aqui tratadas porque traz uma s rie de consequ ncias econ micas ao empregador que dispensar Inicialmente acaso o empregador seja processado na Justi a do Trabalho a alega o de que n o tinha ci ncia do estado grav dico de nada adiantar luz da S mula 244 do Tribunal Superior do Trabalho O desconhecimento do estado grav dico pelo empregador n o afasta o direito ao pagamento da indeniza o decorrente da estabilidade art 10 Il b do ADCT No caso de desejar a reintegra o ao posto de trabalho e a empregada n o desejar alegando animosidade entre as partes ocorrer a condena o do empregador ao pagamento dos sal rios de todo o per odo de estabilidade 13 sal rio aviso pr
246. m princ pio especial trabalhista o da inalterabilidade contratual lesiva Ressalte se a prop sito n o ser absoluta claro a veda o s altera es lesivas do contrato de trabalho Afora as situa es inerentes ao chamado jus variandi ordin rio empresarial que segundo a doutrina englobariam mudan as de menor import ncia n o chegando a atingir efetivas cl usulas do pacto entre as partes haveria certo leque de modifica es lesivas autorizadas impl cita ou explicitamente por lei como a revers o par grafo nico do art 468 da CLT ou franqueadas pela ordem jur dica pr pria norma coletiva negociada art 7 VI CF 88 Estabelece o princ pio da intangibilidade dos sal rios que esta parcela justrabalhista merece garantias diversificadas da ordem jur dica de modo a assegurar seu valor montante e disponibilidade em benef cio do empregado Este merecimento deriva do fato de considerar se ter o sal rio car ter alimentar atendendo pois a necessidades essenciais do ser humano A no o de natureza alimentar simb lica claro Ela parte do suposto socialmente correto em regra de que a pessoa f sica que vive fundamentalmente de seu trabalho empregat cio prover suas necessidades b sicas de indiv duo e de membro de uma comunidade familiar alimenta o moradia educa o sa de transporte etc com o ganho advindo desse trabalho seu sal rio A essencialidade dos bens a que se destinam o sal r
247. m reconhece a RECOMENDA O Diploma program tico expedido por ente internacional enunciado aperfei oamento normativo relevante para ser incorporado pelos Estados E DECLARA AO Diploma program tico expedido pelos Estados Soberanos em face de determinado evento ou congresso No Direito do Trabalho as conven es da OIT quando ratificadas pelo Estado brasileiro tem se tornado importantes fontes fontes formais justrabalhistas no Pais STF j pacificou jurisprud ncia o sentido os diplomas internacionais ao serem ratificados qualificam se como normas infraconstitucionais Registre se que a reforma do judici rio promulgada em 2004 passou a conferir status de emenda constitucional a tratados e conven es internacionais sobre direitos humanos obdecidos os tramites previstos constitucionalmente 10 Regulamento Normativo Decreto Visa o desenvolvimento e especifica o do pensamento contido na lei operacionalizando a observancia concreta do comando legal CF 88 Art 84 Compete privativamente ao Presidente da Rep blica IV sancionar promulgar e fazer publicar as leis bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execu o Equivale a lei do ponto de vista t cnico jur dico 11 Portarias Avisos Instru es Circulares N o constituem fontes formais do Direito Obrigam funcion rios a quem se destinam nos limites da obdiencia hier rquica Falta qualidade de lei em sentido material Eles podem adquirir o sta
248. maio de 1943 ser concedido na propor o etc Ora a lei em quest o trata do aviso pr vio regulado pela CLT e como se sabe a CLT n o se aplica ao dom stico Logo a interpreta o literal do texto legal efetivamente que o dom stico n o tem direito proporcionalidade criada pela Lei n 12 506 2011 N o creio por m que esse aparente descuido do legislador v criar bices para a aplica o da Lei n 12 506 2011 ao dom stico 5 ap s alguma discuss o que fatalmente as decis es judiciais dever o enfrentar posto que como j visto a nova lei foi criada justamente para resolver a mora legislativa relacionada ao inciso XXI do art 7 da Constitui o inteiramente aplic vel ao dom stico Mas que o texto legal poderia facilmente ter evitado esse percal o parece tamb m ineg vel A op o das duas horas e sete dias Como fica a quest o das duas horas ou sete dias sem trabalho O aviso pr vio um per odo destinado busca da nova coloca o N o h sentido portanto em considerar se que o per odo ser prolongado sem se permitir que o empregado consiga tamb m a prorroga o do tempo para procurar pelo novo emprego Portanto parece que a op o n o sofre qualquer altera o em rela o s horas faltantes para a jornada integral Todavia a resposta n o t o bvia em rela o ao sete dias sem trabalho Optar por manter os sete dias apenas seria efetivamente ampliar o benef cio sem q
249. marco inaugural do transcurso do lapso de tempo fixado Enunciado n 350 do TST verbis Enunciado n 350 Prescri o Termo inicial A o de cumprimento Senten a normativa O prazo de prescri o com rela o a o de cumprimento de decis o normativa flui apenas da data de seu tr nsito em julgado Tamb m acerca da incid ncia do crit rio da actio nata no instituto da prescri o de direitos merece aten o especial a quest o do efetivo c mputo do tempo correspondente ao aviso pr vio indenizado para fins de fixa o deste marco inaugural havendo atualmente entendimento esposado na OJ 83 do TST que parece haver pacificado o tema nada obstante persistirem ainda vozes em contr rio a ecoar no foro trabalhista OJ 83 Aviso pr vio Indenizado Prescri o Inserido em 28 04 1997 A prescri o come a a fluir no final da data do t rmino do aviso pr vio Art 487 8 1 CLT O direito do trabalho adota divis o peculiar no que tange perda de direitos por decurso do prazo prescricional Trata se da divis o esposada pela jurisprud ncia do eg Tribunal Superior do Trabalho entre prescri o parcial e prescri o total A teor do que exprime a reda o do Enunciado n 294 TST a prescri o parcial ocorre quando a parcela controvertida constituir se em presta es sucessivas garantidas por lei equipara o salarial por exemplo A prescri o total por sua vez ocorre quando a presta o material
250. ministrados de toda a ordem Neste estudo busca se concentrar o foco nos riscos jur dico trabalhistas conforme proposta inicial Os riscos jur dico trabalhistas decorrentes de processos terceirizados podem ser assim divididos para efeitos did ticos V nculo de emprego direto entre empregados do terceiro e tomador Pagamento subsidi rio pelo tomador de parcelas trabalhistas devidas aos empregados do prestador de servi os insolvente e Pagamento solid rio pelo tomador de encargos trabalhistas devidos pelo prestador de servi os O risco de v nculo empregat cio decorre da interpreta o conjunta dos artigos 2 e 3 da Consolida o das Leis do Trabalho que assim disp e Para conferir um padr o jur dico ao fen meno da descentraliza o do trabalho o Eg TST editou o Enunciado 331 pelo qual se passou a considerar l cita a terceiriza o com a limita o Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 de que esta n o atinja a atividade fim da empresa preservando ainda uma responsabilidade subsidi ria da empresa tomadora dos servi os Dentro do modelo jur dico brasileiro atual ditado pelo Enunciado 331 do TST portanto uma empresa pode oferecer m o de obra a outra empresa para executar servi os no mbito da primeira desde que estes servi os n o se vinculem atividade fim da empresa que contrata a empresa que lhe fornece a m o de obra e desde que n o haja sub
251. mitido mas sobre ele seriam incidentes as taxa es inerentes empresa urbana por constituir se em empresa prestadora de servi os A quest o ficou superada em raz o de debates que foram travados tanto no Poder Judici rio como em v rios encontros entre o Minist rio do Trabalho o MPT e os representantes das categorias profissionais e patronais do campo No dia 24 de setembro de 1999 foi firmado na Procuradoria Regional do Trabalho da 15 Regi o o que se convencionou chamar PACTO RURAL DE SAO PAULO em que se estabeleceram as bases para a prolifera o do contrato de equipe patronal rural A Circular n 56 99 do INSS revela a flexibiliza o do entendimento inicial contemplando a figura do cons rcio de empregadores e os requisitos para sua matr cula como contribuinte rural O trabalhador ter todos os seus direitos garantidos inclusive um contrato duradouro de trabalho prestando servi os a todos os tomadores que comp em o cons rcio O Minist rio do Trabalho normatizou a mat ria por meio da Portaria n 1 964 de 01 12 1999 A portaria em quest o indica todos os requisitos formais a serem obedecidos para a institui o dos cons rcios Os resultados at aqui apresentados s o animadores sendo plenamente l cita a contrata o imediata aqui preconizada O cons rcio de empregadores se viabiliza inclusive na atividade urbana Imaginem se por exemplo pequenos empreiteiros da constru o civil agrupando se em c
252. mos do art 71 da CLT que assim disp e Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Art 71 Em qualquer trabalho cont nuo cuja dura o exceda de seis horas obrigat ria a concess o de um intervalo para repouso ou alimenta o o qual ser no m nimo de uma hora e salvo acordo escrito ou conven o coletiva em contr rio n o poder exceder de duas horas 1 N o excedendo de seis horas o trabalho ser entretanto obrigat rio um intervalo de quinze minutos quando a dura o ultrapassar quatro horas 8 2 Os intervalos de descanso n o ser o computados na dura o do trabalho 8 3 O limite m nimo de 1 uma hora para repouso ou refei o poder ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho quando ouvida a Secretaria de Seguran a e Sa de no Trabalho SSST se verificar que o estabelecimento atende integralmente s exig ncias concernentes organiza o dos refeit rios e quando os respectivos empregados n o estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares Reda o dada ao par grafo pelo Decreto Lei n 229 de 28 02 1967 4 Quando o intervalo para repouso e alimenta o previsto neste artigo n o for concedido pelo empregador este ficar obrigado a remunerar o per odo correspondente com um acr scimo de no m nimo cinquenta por cento sobre o valor da remunera o da hora normal de trabalho Par grafo acrescentado pela Lei n 8 923 de 27 07 1994 O
253. mprego falta de seguran a no trabalho precariza o e desregulamenta o criou um protocolo de inten es denominado Agenda Global do Trabalho Decente 7 visando a alterar essa concep o meramente mercantilista dos direitos trabalhistas que s o paulatinamente reduzidos condi o de elemento econ mico inserido em um contexto empresarial GEST O DE PREVEN O UMA AN LISE DE CASO CONCRETO A diminui o ou elimina o dos riscos sa de f sica e mental do obreiro no ambiente de trabalho pode ocorrer pela ado o de v rias medidas que se completam em um c rculo de atividades voltadas para este fim Consoante com a responsabilidade social do empres rio o sistema de preven o de perdas para acidente do trabalho necessita de uma metodologia sendo importante focar nos sintomas e n o nas causas nas condi es para o exerc cio da fun o e no comportamento Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 importante a cria o de um sistema de normas com ferramentas comportamentais voltadas para a pessoa e procedimentos de formul rios e processo com o objetivo de fornecer a todos os empregados um ambiente de trabalho seguro saud vel e livre de incidentes Tal postura caracteriza a mudan a de paradigma do sistema tradicional de seguran a para um sistema baseado em comportamentos por meio de um sistema de valor corporativo com responsabilidade conjunta em um ambiente de trabalho n o punitiv
254. mprovar que forneceu ao Reclamante o EPI o efetivo uso do aparelho pelo empregado e sobretudo a neutraliza o da insalubridade eis que a entrega uso do equipamento t o somente n o constitui causa de elimina o dos agentes insalubres sendo certo que o fato gerador permanece podendo muitas vezes haver uma simples redu o da agressividade a que o trabalhador se exp e o que n o retira o seu direito ao percebimento do adicional respectivo VI A alega o de que n o mais existe a insalubridade que justifique a paga do adicional apenas por ter sido fornecido ao obreiro o EPI transferir ao empregado nus incompat vel com a sua condi o de hipossuficiente Ac da 6 T do TRF da 2 R mv RO 96 02 33927 6 Red para o Ac Sergio Schwaitzer j 03 08 04 Recte Uni o Federal Recdo Wilson Manhaes Lopes DJU 2 03 09 04 p 276 ementa oficial Repert rio de Jurisprud ncia IOB S o Paulo v Il n 21 04 p 616 ementa n 2 21733 1 quinzena nov 2004 Neutraliza o dos agentes insalubres Adicional de insalubridade devido Eventual neutraliza o de agentes insalubres por utiliza o de EPIs n o desobriga o empregador do adicional em quest o O art 194 da CLT determina que o pagamento do adicional de insalubridade ou periculosidade cessar com a elimina o do risco sa de ou integridade f sica do empregado A lei taxativa e condiciona o n o pagamento do adicional elimina o do
255. n 6 367 1976 e finalmente pela Lei n 8 213 1991 a qual encontra se em vigor e traz em seu art 19 o conceito de acidente do trabalho o que ocorre pelo exerc cio do trabalho a servi o da empresa ou pelo exerc cio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art 11 desta Lei provocando les o corporal ou perturba o funcional que cause a morte ou a perda ou redu o permanente ou tempor ria da capacidade para o trabalho Nos dizeres de Michel 2000 p 29 acidente do trabalho estaria assim conceituado o que ocorre pelo exerc cio do trabalho a servi o da empresa ou ainda pelo exerc cio do trabalho dos segurados especiais provocando les o corporal ou perturba o funcional que cause a morte a perda ou redu o da capacidade para o trabalho permanente ou tempor rio Para Martins deve se conceituar acidente do trabalho como a conting ncia que ocorre pelo exerc cio de trabalho a servi os do empregador ou pelo exerc cio de trabalho dos segurados especiais provocando les o corporal ou perturba o funcional que cause a morte ou a perda ou redu o permanente ou tempor ria da capacidade para o trabalho Martins 2002 p 419 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 O art 20 da Lei n 8 213 1991 considera como acidente do trabalho as seguintes entidades m rbidas doen a profissional assim entendida a produzida ou desencadea
256. n a nas regras relativas concess o fracionada de cada modalidade de f rias CLT 139 F rias coletivas a todos empregados de um mesmo setor ou mesmo a empregados da empresa em dois per odos n o inferior a 10 dias Quanto s coletivas nenhum dos per odos de f rias pode ser inferior a 10 dias corridos art 139 8 1 da CLT J para as f rias individuais um dos dois per odos de f rias n o poder ser inferior a 10 dias corridos art 134 1 da CLT CLT 140 Empregados com menos de 01 ano em caso de concess o de f rias coletivas gozar o de f rias proporcionais CLT 143 Faculta ao empregado converter 1 3 do per odo de f rias a que tiver direito em abono pecuni rio Conven o 132 Ratificada Garante pagamento de f rias proporcionais em qualquer hip tese mesmo que seja por justa causa J TST Sumulas 171 e 261 Considera exceto na hip tese de justa causa CLT 133 Destaca 4 hipotes que ocorridas no curso do per odo aquisitivo fazem com que o obreiro perca direito s f rias iniciando um novo per odo quando do retorno Art 133 N o ter direito a f rias o empregado que no curso do per odo aquisitivo deixar o emprego e n o for readmitido dentro dos 60 sessenta dias subsequentes sua sa da II permanecer em gozo de licen a com percep o de sal rios por mais de 30 trinta dias IIl deixar de trabalhar com percep o do sal rio por mais de 30 trinta dias em virtude de p
257. nam se a mesma pessoa Neste caso o contrato de trabalho ficar suspenso segundo preconizam doutrina e jurisprud ncia E o que disp e o Enunciado n 269 O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso n o se computando o tempo de servi o deste per odo salvo se permanecer a subordina o jur dica inerente rela o de emprego Note se que a Lei n 8 036 90 Lei do FGTS por seu art 16 faculta s empresas o dep sito do FGTS para os diretores n o empregados o que configura uma exce o regra da suspens o do contrato de trabalho para todos os efeitos Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Existem situa es por m em que o cargo de diretor n o ser incompat vel com a condi o de empregado porque as fun es exercidas mant m elementos de subordina o a outros diretores ou controladores Como em todos os casos em que se discute o elemento de subordina o para configura o de v nculo empregat cio tamb m aqui a investiga o dever ser feita casuisticamente em raz o de n o existirem na lei crit rios objetivos para tal aferi o Nas palavras de VALENTIN CARRION saber se se trata de um verdadeiro diretor ou n o depender da an lise das circunst ncias que envolvem cada caso Nesses casos em que perdura a subordina o o contrato de trabalho permanecer em pleno vigor n o obstante a elei o do emp
258. namento adequados iv existir devido a modifica es de processo ou equipamento Essa ferramenta est baseada no princ pio de que cada empregado assume a responsabilidade por sua pr pria seguran a em todas as atividades di rias e se ocupa em avaliar o risco analisar como reduzi lo e agir para garantir uma opera o segura A primeira etapa da AAS a avalia o do risco devendo os trabalhadores tanto os empregados quanto os contratados avaliar os riscos associados a cada tarefa e se perguntarem o que poderia dar errado A segunda etapa do processo da AAS a an lise de como reduzir o risco mediante sua identifica o durante o processo de avalia o para assegurar que sejam tomadas as medidas adequadas ao controle Durante essa etapa o trabalhador deve analisar os riscos e assegurar que ele tenha treinamento conhecimento ferramentas e equipamento de prote o individual adequados para a execu o segura do trabalho 2 Avalia o de Seguran a da Tarefa AST Consiste em uma ferramenta para focar os riscos e todos os empregados e contratados devem realizar a AAS diariamente ao iniciarem suas atividades Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Muitos processos opera es e tarefas t m riscos com potencial para resultar em les es e incidentes Esses riscos precisam ser identificados para que possam ser eliminados ou controlados 3 Fluxograma de Causas B sicas FCB Quando oc
259. nas eles podem invocar a fim de garantir seus cr ditos o afastamento da limita o da responsabilidade dos s cios no que tange ao total do capital subscrito e n o integralizado O C digo Tribut rio Nacional CTN em seu art 135 Ill estabelece a responsabilidade solid ria dos s cios quando a pessoa jur dica n o puder cumprir a obriga o principal nos casos de liquida o de sociedades de pessoas bem como a responsabilidade pessoal de diretores gerentes ou representantes de pessoas jur dicas de direito privado que atuem com excesso de poder ou que infrinjam a lei o contrato social ou os estatutos Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Vale dizer que o dispositivo legal mencionado uma exce o regra da responsabilidade da pessoa jur dica isto tamb m neste caso apenas de forma excepcional e quando comprovado o excesso de poder ou a infring ncia lei contrato social ou estatuto que os administradores da sociedade poder o ser responsabilizados pela d vida da empresa A responsabilidade por irregularidades possui o objetivo de excepcionar a regra da responsabilidade dos s cios a fim de punir as condutas il citas Isso porque quando a autonomia patrimonial e a limita o da responsabilidade s o utilizadas de forma indevida n o h que se falar em socializa o das perdas isto n o poss vel que os credores dividam os insucessos do empreendimento arcando com os custos
260. ncia da empresa seus interesses fundamentais sua seguran a e a ordem essencial ao desenvolvimento de sua atividade A atual reda o do art 62 suprimiu a exig ncia de mandato em forma legal o que mais adequado j que este poderia ser produzido unilateralmente em preju zo do empregado segundo Ivan Alem o 2004 p 192 Ademais o mandato pode ser t cito Segundo em rela o remunera o diferenciada deve se destacar que embora constitua requisito poder ou n o estar presente Observe se a express o contida no par grafo nico do art 62 Par grafo nico O regime previsto neste cap tulo ser aplic vel aos empregados mencionados no inciso Il deste artigo quando o sal rio do cargo de confian a compreendendo a gratifica o de fun o se houver for inferior ao valor do respectivo sal rio efetivo acrescido de 40 quarenta por cento S rgio Pinto Martins 2002 p 461 assevera que a gratifica o de fun o n o fator preponderante j que a lei contempla a express o se houver denotando facultatividade de tal pagamento e indicando que mesmo inexistindo gratifica o de fun o o empregado poder ser detentor de cargo de confian a No entanto adverte que o sal rio do gerente dever ser bem maior do que o sal rio do seu subordinado imediatamente inferior Sendo assim deve se entender que a denominada gratifica o de fun o em existindo n o dever ser inferior ao valor do sal r
261. ncia de controv rsia Adicional de insalubridade Fornecimento de equipamento de prote o individual Elimina o dos agentes nocivos N o comprova o Onus do empregador Per cia t cnica Enunciado n 80 Complementado pelo Enunciado n 289 Orienta o Enunciado n 80 que a elimina o da insalubridade pelo fornecimento de aparelhos de prote o individual exclui a percep o pelo empregado do adicional de insalubridade Il Evidentemente havendo a elimina o da insalubridade seja qual for o m todo utilizado n o ter o Empregador que pagar o adicional de insalubridade Ill Entretanto o simples fornecimento de EPI n o retira a responsabilidade do Empregador de pagar o adicional em tela ou seja n o significa por si s que houve elimina o dos agentes insalubres ou dos seus efeitos Necess ria a verifica o atrav s de per cia t cnica se o uso do aparelho efetivamente neutralizou os efeitos da causa da insalubridade IV Ressalte se que o Enunciado n 80 foi complementado pelo de n 289 in verbis O simples fornecimento do aparelho de prote o pelo empregador n o o exime do pagamento do adicional de insalubridade cabendo lhe tomar as medidas que conduzam diminui o ou elimina o da nocividade dentre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregador V Dessa forma uma vez que n o h controv rsia acerca da insalubridade existente caberia ao Empregador Uni o co
262. nde a defini o estrutural do empreendimento incluindo a fixa o dos cargos das fun es e das respectivas atribui es incumbe a quem o exerce determinar as condi es para a utiliza o e aplica o concreta da for a de trabalho do empregado nos limites do contrato Este o motivo pelo qual alguns autores incluem neste primeiro momento o poder de elaborar o regulamento da empresa conjunto sistem tico das normas sobre as condi es especiais de trabalho na empresa e sobre a disciplina das rela es entre o empregador e seus empregados Como decorr ncia do poder organizacional desdobram se outros dois momentos pois de nada adiantaria esta ampla faculdade de estabelecer deveres se ela n o tivesse como color rios o poder de controle que permite ao empregador verificar o cumprimento da presta o laboral e o poder disciplinar traduzido na prerrogativa de punir os trabalhadores que se afastaram do objeto contratado Trata se o poder de dire o portanto da prerrogativa de organizar a estrutura da empresa determinar o n mero de funcion rios cargos fun es regulamento controlar a conduta dos empregados revistar instituir cart o de ponto e punir os que se afastarem de suas obriga es advertir suspender demitir com o intuito de preservar o ambiente de trabalho e maximizar os resultados Revela ainda uma ferramenta para a preserva o dos direitos do empregador propriedade defesa do patrim
263. ndente do prazo contratual art 147 CLT S mula 328 TST Art 147 CLT Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 S mula N 328 F RIAS TER O CONSTITUCIONAL Extin o Anormal Hip tese de ruptura antecipada do pacto antes de seu termo final Hip tese que n o h clausula assecurat ria do direito rec proco de rescis o antecipada Mesmas verbas anteriores adicionadas a indeniza o do art 479 da CLT e os 40 sobre FGTS S mula N 125 CONTRATO DE TRABALHO ART 479 DA CLT Art 479 CLT 193030568 CONTRATO TEMPOR RIO MULTA DO ART 479 DA CLT Incab vel a multa nos contratos de trabalho tempor rio Uma coisa o contrato de dura o determinada e outra coisa o contrato de dura o limitada Naquele h termo final certo e especificado No segundo n o o termo final incerto uma vez que a dura o do contrato condicionada s necessidades da empresa tomadora Ou seja o contrato de trabalho tempor rio n o pode exceder de tr s meses Mas est sempre prevista ainda que implicitamente a possibilidade do t rmino antes desse limite Recurso Ordin rio a que se nega provimento TRT 2 R Al 00946 2004 032 02 00 20060661997 11 T Rel p o Ac Juiz Eduardo de Azevedo Silva DOESP 05 09 2006 JCLT 479 6087486 CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO RESCIS O ANTECIPADA MULTA DO FGTS Rescindido antecipadamente o contrato de trabalho
264. nico texto legal v rias normas esparsas versando sobre direito laboral e publicada a Consolida o das Leis do Trabalho que ainda hoje passados mais de 60 anos permanece em vigor com pouqu ssimas altera es ao texto original 5 TEND NCIAS ATUAIS DO DIREITO DO TRABALHO O recente fen meno da globaliza o da economia iniciado na Europa em meados da d cada de 80 do s culo passado e que somente veio a se fazer sentir no Brasil nos fins dos anos 90 ao lado da polariza o de mercados com o surgimento de grandes centros de com rcio Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 internacionais tais como o Mercosul a ALCA o MCE dentre outros vem exigindo dos legisladores a permanente atualiza o da legisla o trabalhista em todo o mundo Neste contexto vem sendo repensada a fun o do Estado nas atuais rela es de trabalho gerando discuss es ardentes ente os principais atores sociais envolvidos na quest o quais sejam os trabalhadores e os empres rios Buscam se solu es que n o prejudiquem a produ o voltada para um mercado de consumo cada vez mais amplo nem tampouco afastem os ganhos sociais dos empregados obtidos ap s longos anos de lutas e revolu es No Brasil ganham corpo id ias de reforma da legisla o Sindical e Trabalhista as quais se aprovadas pretendem afastar a rigidez atual das regras de direito do trabalho dando maior for a normativa s disposi es con
265. nio ao desenvolvimento de sua atividade econ mica ao recebimento da presta o ajustada contratualmente com o empregado e manuten o da disciplina em sua empresa O objetivo maior do poder de dire o garantir o bom andamento do empreendimento o que importante no mbito econ mico desenvolvimento de atividade e no mbito social gera o de empregos e renda tanto que a fiscaliza o do trabalho considerada al m de um direito uma fun o do empregador Alguns dos direitos do empregador decorrentes do poder de dire o s o exigir trabalho exigir o uso do EPI o que mais do que um poder um dever e fixar a poca do gozo das f rias Contudo o poder de dire o assim como os direitos de personalidade n o absoluto Com efeito o empregador n o pode a pretexto de punir o empregado que comete uma infra o impor ao seu bel prazer penalidades tais como transfer ncia rebaixamento lista negra multa salvo para atletas profissionais e mediante conven o coletiva redu o salarial supress o de benef cios etc O poder diretivo utilizado de forma abusiva mais do que o necess rio para garantir o bom andamento do neg cio viola o direito dos empregados e fortemente coibido pela jurisprud ncia p tria Como o poder de dire o objetiva permitir a perfeita consecu o dos neg cios empresariais O empregador por meio dele procurar fazer com que os empregados trabalhem o m ximo de
266. no peso das opini es e votos ao tomar as decis es que afetem o grupo de um lado e a vincula o com a clientela que haver de ser eventual e variada de outro 1 Deve se ainda analisar alguns artigos da CLT com por exemplo o art 9 Ser o nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar impedir fraudar a aplica o dos preceitos contidos na presente Consolida o 228144 JCLT 442 JCLT 442 PUN JCLT 3 COOPERATIVA MOTOBOY V NCULO DE EMPREGO Simples ades o formal do trabalhador cooperativa n o tem o cond o de ensejar a exist ncia de rela o jur dica distinta da empregat cia O servi o de motoboy prestado atrav s de uma cooperativa reclamada de forma permanente e subordinada enseja fraude lei tornando a cooperativa mera empresa intermediadora de m o de obra TRT 2 R RO 00384200603602003 11 T Rel Ju za Maria Aparecida Duenhas DJSP 06 02 2007 AUT NOMO todo aquele que exerce sua atividade profissional sem v nculo empregat cio por conta pr pria e com assun o de seus pr prios riscos A presta o de servi os de forma eventual e n o habitual A rela o de trabalho decorrente da presta o de servi o do profissional liberal ou outro tipo de trabalhador aut nomo apresenta determinadas caracter sticas que a qualificam segundo os elementos da teoria das obriga es de tal modo que ela pode ser compreendida e diferenciada entre os demai
267. novo art 103 A da CF e s j existentes desde que confirmadas por dois ter os de seus integrantes art 7 da EC 45 Os que se opunham id ia da s mula vinculante comumente invocavam a rom ntica por m individualista teoria da livre convic o do juiz J os partid rios do efeito vinculante tinham por princ pios os c nones da igualdade afinal n o justo que alguns sejam condenados e outros absolvidos em id nticas situa es e principalmente da celeridade processual a efervesc ncia pr pria da atividade jurisdicional n o pode ser um fim em si eternizando se havendo interesse p blico em se colocar ponto final nos conflitos sociais em tempo minimamente toler vel bem verdade que o modelo adotado na Emenda Constitucional 45 deixou uma ponta de decep o mesmo para os defensores do instituto j que a reforma poderia ter sido mais ousada e estender o efeito vinculante s s mulas de todos os Tribunais Superiores Nos tempos que correm de globaliza o a seguran a jur dica deixou de ser um capricho caseiro para se tornar pressuposto indispens vel para a concorr ncia econ mica que n o reconhece fronteiras pol ticas No Brasil com ou sem a atual s mula vinculante mais complexo mudar uma lei do que a sua interpreta o nos Tribunais Essa mat ria procedimentos de revis o e cancelamento de s mulas disciplinada pelos pr prios Tribunais em seus regimentos internos o que a nosso ver co
268. nsa o de jornada e banco de horas Intervalos intra e inter jornadas Repouso obrigat rio descansos semanais e feriados Jornada de trabalho jornada normal jornadas especiais jornada suplementar compensa o de jornada e banco de horas Intervalos intra e inter jornadas Repouso obrigat rio descansos semanais e feriados Delgado Lapso temporal di rio em que o empregado se coloca disposi o do empregador em virtude do respectivo contrato Import ncia da fixa o da jornada 1 Aferir sal rio do obreiro Remuneracao calculada fixando o tempo de servi o 2 Saude do trabalhador Preserva o CF ART 7 Inc XIII Jornada di ria de 8 horas e a semanal em 44 horas TST tem admitido a escala de revezamento 12 36 desde que seja admitida por conven o ou acordo coletivo Turno Ininterruptos de revezamento CF Art 7 XIV 06 Horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento salvo negocia o coletiva O trabalho por turno aquele realizado em grupos de trabalhadores se sucedem na empresa cumprindo hor rios que permitam o funcionamento initerrupto da empresa S mula 360 TST Mesmo que a empresa n o funcione aos domingos isso n o quer dizer que n o exista o turno initerrupto de revezamento S mula 423 Estabelecida a jornada superior a 06 horas e limita a 08 horas por meio de regular negocia o coletiva os empregados submetidos a turnos initerruptos n o tem direito ao pagamento
269. nsiderados empregados sem a ocorr ncia daqueles dois elementos O requisito n o eventualidade sem d vida o de mais dif cil compreens o na defini o da rela o de emprego Tanto que existem quatro teorias para explicar o fen meno n o eventualidade a teoria do evento b teoria dos fins da empresa c teoria da descontinuidade e d teoria da fixa o jur dica na empresa Pensamos que a melhor teoria a dos fins normais da empresa ou empreendimento porque trabalhador eventual o que presta servi os que n o se inserem na atividade econ mica normal do empregador Ainda que se pense de forma diferente no estudo das v rias teorias que explicam essa caracter stica da rela o de emprego podemos identificar o requisito continuidade na presta o de servi os tamb m exig vel para a rela o de trabalho que de trato sucessivo ou continuado Dessarte o trabalhador de feiras e exposi es o pintor o vendedor o gar om o avulso rural a diarista enfim todos os trabalhadores eventuais desde que os servi os prestados tenham esta continuidade esta dura o ainda que breve no tempo podem reclamar seus direitos trabalhistas ou civis na Justi a do Trabalho 30 CRIT RIOS PARA CARACTERIZA O DA RELA O DE EMPREGO EM SITUA ES CONTROVERTIDAS E NEBULOSAS Torna se cada vez maior a dificuldade do operador do Direito apurar nos casos concretos que lhe s o submetidos a rela o de emprego em esp
270. nstitui um grave erro pol tico Para ilustrar ainda com o exemplo do Tribunal Superior do Trabalho as s mulas denominadas especificamente de enunciados podem ser canceladas ou alteradas por maioria absoluta dos seus membros conforme art 161 do Regimento Interno daquele Tribunal A edi o revis o ou revoga o de enunciado ser o objeto aprecia o pelo Tribunal Pleno considerando se aprovado o projeto quando a ele anuir a maioria absoluta de seus membros efetivos At o advento da Emenda Constitucional 45 o Tribunal Superior do Trabalho era composto de 17 dezessete membros efetivos antigo 1 do art 114 e agora contar com um n mero bem maior 27 vinte e sete de acordo com o novo art 111 A Ou seja aplicando se a regra da maioria absoluta prevista no art 161 do Regimento Interno do TST uma s mula enunciado trabalhista poder ser alterada ou cancelada com 14 catorze votos Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 CF 88Art 103 A O Supremo Tribunal Federal poder de of cio ou por provoca o mediante decis o de dois ter os dos seus membros ap s reiteradas decis es sobre mat ria constitucional aprovar s mula que a partir de sua publica o na imprensa oficial ter efeito vinculante em rela o aos demais rg os do Poder Judici rio e administra o p blica direta e indireta nas esferas federal estadual e municipal bem como proceder sua revis o
271. o O trabalho eventual gera rela o jur dica que se caracteriza como modalidade especial do contrato de presta o de servi o sujeito s regras do Direito comum assinala ORLANDO GOMES Realmente o trabalho eventual ao lado do trabalho prestado por pessoa jur dica e do trabalho aut nomo constitui esp cie do g nero presta o de servi o regulada pelo C digo Civil arts 593 e ss Mais f cil caracterizar o trabalho eventual prestado a uma pessoa natural ou uma empresa individual E o chamado biscate pr tica frequente no dia a dia de uma resid ncia familiar por exemplo E o servi o de eletricista gasista encanador pedreiro pintor tarefa de dedetiza o aplica o de sinteco e uma infinidade de servi os que apresentam car ter emergencial e n o permanente A pessoalidade constitui caracter stica essencial da rela o de trabalho sujeita compet ncia da Justi a do Trabalho Ela competente portanto para julgar as a es decorrentes do trabalho eventual desde que prestado por pessoa natural em nada importando o destinat rio do servi o que pode ser pessoa jur dica ou natural A doutrina definia o trabalho avulso como aquele realizado mediante a interven o do sindicato da categoria que intermediava a atividade de estiva e capatazia principalmente na rea portu ria Os preceitos celetistas CLT arts 254 292 art 544 inciso VIII que regulamentavam os diversos servi os de estiva
272. o Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 CLT Art 448 A mudan a na propriedade ou na estrutura jur dica da empresa n o afetar os contratos de trabalho dos respectivos empregados CLT Art 10 Qualquer altera o na estrutura jur dica da empresa n o afetar os direitos adquiridos por seus empregados N o se trata de atribuir uma personalidade jur dica empresa como expusemos e sim de desconsiderar a pessoa f sica ou jur dica propriet ria dirigente ou exploradora do empreendimento em benef cio da seguran a e da garantia dos direitos de seus empregados Pouco importa na pr tica quem dirige a unidade de explora o econ mica lesado em seus direitos o trabalhador buscar satisfa o junto a seus dirigentes sejam eles quem for se n o obtiver xito arrecadar os bens materiais eventualmente tamb m os imateriais que compunham a empresa em que trabalhou Tal despersonaliza o do empregador encontra respaldo no referido art 2 da CLT e secundariamente na doutrina conhecida pelos nomes de disregard of legal entity ou lifting the corporate veil que correspondem a nossa desconsidera o da personalidade jur dica A teoria da despersonaliza o do empregador antecedeu entre n s a ado o da doutrina da desconsidera o da personalidade jur dica importada do direito anglo sax o Essa doutrina tem especial interesse no Direito do Trabalho particularmente na execu o dos
273. o Este sistema deve estar integrado com as demais atividades di rias do neg cio sendo necess rio que todos os membros da empresa entendam acreditem e pratiquem as normas estipuladas Existem programas espec ficos de gest o de preven o como por exemplo o Sistema Alerta utilizado pela Cosan uma das maiores empresas mundiais produtoras de a car etanol e energia el trica segundo informa es publicadas no Relat rio de Sustentabilidade 2010 8 Segundo dados internos as quest es relacionadas sa de seguran a e ao meio Ambiente SSMA apresentaram evolu es significativas na safra 2009 2010 na Cosan A car e Alcool e nas demais empresas do grupo Dada a import ncia do assunto uma diretoria foi criada especialmente para acompanhar e implementar as diretrizes necess rias para aperfei oar as boas pr ticas de SSMA em todas as unidades de neg cio da Companhia O desafio da Cosan ser refer ncia em SSMA em todos os setores nos quais atua estendendo para toda a organiza o a hist rica cultura da Esso brasileira nesta seara O Sistema Integrado de Gest o das Opera es Sigo foi criado com base nessa expertise e vem sendo implantado por todas as unidades de neg cios do Grupo Cosan Em face da grandeza da import ncia e do desafio do Sigo o navegador Amyr Klink fonte de inspira o para a Companhia foi convidado para ajudar na sua implementa o sendo lan ada a campanha Viagem sem Riscos dividida
274. o Antonio Fabris 2004 VIANA M rcio Tulio RENAULT Luiz Ot vio Linhares Coord Discrimina o S o Paulo LTr 2000 VIGLIAR Jos Marcelo Menezes Tutela jurisdicional coletiva S o Paulo Atlas 1998 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012
275. o e 10 dez por cento do sal rio m nimo da regi o segundo se classifiquem nos graus m ximo m dio e m nimo Observa se que a base de c lculo do adicional de insalubridade sobre o sal rio m nimo Assim sendo se for estipulado um sal rio normativo para o empregado que perceba adicional de insalubridade a base de c lculo de tal instituto ser o contido sobre este sal rio determinado Neste diapas o Gustavo Filipe Barbosa Garcia assim preleciona O inciso XXIII do art 7 da CF 88 na realidade utilizou a express o remunera o no seu sentido mais gen rico de recebimento ganho ou seja com o n tido enfoque de remunerar a atividade insalubre Este dispositivo n o tratou da base de c lculo do referido adicional n o se referindo remunera o em sentido t cnico tal como prevista no art 457 caput da CLT Realmente seria demasiada min cia inconceb vel para a Lei Fundamental do Pa s a regulamenta o da forma de c lculo de certa parcela trabalhista devida apenas em caso de presta o de servi os em condi es insalubres Hip tese assim tratando se de texto constitucional somente seria admitida havendo mandamento expresso que n o se verifica Mesmo com base no princ pio da razoabilidade tem se que aspecto t o particularizado deve ser deixado para a regulamenta o infraconstitucional Quando a CF 88 desce a pormenores o faz de forma expressa e clara como v g a respeito da incid ncia
276. o se ainda vigente o contrato de trabalho quando completada a maioridade a prescri o parcial quinquenal ter in cio no dia em que o trabalhador completou os 18 anos J na hip tese de o menor de 18 anos ser demitido o prazo de prescri o ser o bienal com in cio postergado data em que o mesmo complete os 18 anos De se salientar por m que falecendo o empregado menor de 18 anos o benef cio do art 440 da CLT n o se transfere para seus herdeiros maiores de idade Noutro sentir acaso o herdeiro ou sucessor seja menor de 16 anos 14 o prazo prescricional n o ter in cio at que alcan ada sua maioridade Ainda que existam outros sucessores maiores de idade al m do herdeiro absolutamente incapaz a causa impediente do curso da prescri o opera se em favor de todos conforme entendimento jurisprudencial dominante em nossos tribunais Causas suspensivas O principal exemplo de causa que suspende o curso do prazo prescricional trabalhista encontra se no art 625 g da CLT Trata se da suspens o decorrente da provoca o pelo trabalhador da Comiss o de Concilia o Pr via Provocada a atua o das CCP s suspende se o prazo prescricional iniciado recome ando a fluir pelo que lhe resta a partir da tentativa frustrada de concilia o ou do esgotamento do prazo de 10 dias previsto para realiza o da se o de tentativa de concilia o Como exemplo cl ssico de causa interruptiva da prescri o trabalhista p
277. o ao menos de 07 em 07 semanas o RSR coincida com o domingo MT 417 66 Art 2 Com rcio lei 11603 2007 RSR no per odo m ximo de 03 semanas Com rcio Respeitando a legisla o municipal Feriados Remunera o em dobro de acordo com a atividade Art 9 Sumula 146 Trabalho em domingos e feriados n o compensado deve ser pago em dobro sem preju zo do RSR Cabineiros Lei 3270 57 art 1 6 horas Banc rios 06 horas 30 horas semanais CLT 224 Fun o confian a e chefia com gratifica o n o inferior a 1 3 08 horas Telefonia telegrafia submarina e fluvial 06 horas 36 semanais CLT 227 Operadores Cinematogr ficos 06 horas CLT 234 Ferrovi rios 245 e 246 Minas de subsolo CLT 293 Professores CLT 318 Explora o de Petr leo Lei 5811 arts 3 e 4 M sicos Lei 3857 60 41 e 42 Profissionais diplomados em engenharia qu mica arquitetura agronomia e veterin ria Lei 4950 a 1966 art 3 Aeronauta Lei 7183 84 Art 21 Radiologista Lei 7394 85 Fisioterapeuta Lei 8856 94 art 1 Advogado Lei 8906 94 art 20 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 58 O instituo das f rias per odo aquisitivo e per odo concessivo proporcionalidade e perda do direito remunera o e indeniza o f rias coletivas F rias Licen a anual remunerada Direito irrenuci vel CF 88 Art 7 XVII F rias 1 3 e CLT Art 129 ss Interrup o Retirar toxinas no organismo Per odo Aqui
278. o coletiva ou senten a normativa Res 12 1986 DJ 31 10 1986 TSTN 291 HORAS EXTRAS REVIS O DO ENUNCIADO N 76 RA 69 1978 DJ 26 09 1978 A supress o pelo empregador do servi o suplementar prestado com habitualidade durante pelo menos 1 um ano assegura ao empregado o direito indeniza o correspondente ao valor de 1 um m s das horas suprimidas para cada ano ou fra o igual ou superior a seis meses de presta o de servi o acima da jornada normal O c lculo observar a m dia das horas suplementares efetivamente trabalhadas nos ltimos 12 doze meses multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supress o Res 1 1989 DJ 14 04 1989 TSTN 338 JORNADA DE TRABALHO REGISTRO NUS DA PROVA INCORPORADAS AS ORIENTA ES JURISPRUDENCIAIS N S 234 E 306 DA SDlI 1 E nus do empregador que conta com mais de 10 dez empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art 74 2 da CLT A n o apresenta o injustificada dos controles de frequ ncia gera presun o relativa de veracidade da jornada de trabalho a qual pode ser elidida por prova em contr rio ex S mula n 338 Res 121 DJ 21 11 2003 II A presun o de veracidade da jornada de trabalho ainda que prevista em instrumento normativo pode ser elidida por prova em contr rio ex OJ n 234 Inserida em 20 06 2001 HI Os cart es de ponto que demonstram hor rios de entrada e sa da uniformes s o inv lidos como m
279. o de 2011 Al m disso a Lei n 12 506 2011 n o foge da regra geral dispondo no art 2 que a data da publica o coincidiria com o in cio Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 da vig ncia do diploma legal Nesse diapas o n o vislumbro amparo para que se entenda que o empregador que desligou o trabalhador em janeiro de 2010 estivesse obrigado a calcular o aviso pr vio com um crit rio que s foi estabelecido muito tempo depois do desligamento formalizar se E bem de ver que em algumas decis es do STF a Corte tem conclu do pela aplica o retroativa da decis o 9 o que tamb m pode ter gerado a expectativa de aplica o retroativa do aviso pr vio proporcional sobretudo porque como visto houve um quase pronunciamento do STF sobre o assunto mas as condi es s o espec ficas e n o se confundem necessariamente com aquelas presentes no caso da publica o da Lei n 12 506 2011 DIREITOS SOCIAIS O VALOR DO TRABALHO COMO EXPRESS O DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Em uma defini o pr pria a import ncia da dignidade da pessoa humana representa os valores intr nsecos e subjetivos de cada um dos seres humanos os quais proporcionam uma exist ncia plena de liberdade e felicidade em que qualquer Estado Democr tico deve proporcionar e continuamente buscar Nesse sentido ao longo da hist ria da humanidade anteriormente apresentada podemos verificar que o
280. o do intervalo m nimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas devem ser remuneradas como extraordin rias inclusive com o respectivo adicional RA 101 1980 DJ 25 09 1980 As horas trabalhadas em seguida ao RSR com preju zo ao intervalo interjonada devem ser remuneradas como extraordin ria Intervalo Intra Jornada Pausas que ocorrem dentro da jornada di ria de trabalho objetivando o repouso e a alimenta o do trabalhador 1 Quando a jornada di ria exceder 06 horas obrigat rio a concess o de intervalo para repouso e alimenta o de no m nimo uam hora e salvo acordo ou conven o coletiva n o poder exceder 2 horas CLT Art 71 N o computado o intervalo na dura o da jornada 2 Quando a jornada di ria exceder de 4 horas Mas n o ultrapassar 06 horas o intervalo intrajornada ser de 15 minutos CLT Art 71 1 CLT Art 71 4 N o sendo concedidos os intervalos dever o empregador remunerar com o adicional de no m nimo 50 da hora normal 1 Nos servi os de mecanografia datilografia escritura o ou calculo a cada per odo de 90 minutos de trabalho consecutivo corresponder um repouso de 10 minutos n o deduzidos da dura o normal do trabalho CLT Art 72 2 MT Portaria 3751 90 Nova Reda o a NR 17 ergonomia mencionando que nas atividades de processamento de dados salvo hip tese de conven o ou acordo coletivo deve haver na entrada de dados uma pausa de 10 minutos para cada
281. o e fatigante d alimenta o insuficiente e impr pria para o trabalhador e presta o de servi os insalubres em jornadas de trabalho concernentes s atividades normais quando o recomend vel o encurtamento do per odo de trabalho e n o o adicional de sal rio a fim de limitar a agress o dos agentes f sicos e qu micos a n veis de toler ncia Principais reflexos quanto s ocorr ncias de acidentes do trabalho das doen as profissionais e doen as do trabalho s o basicamente a a estabilidade no emprego b outras repara es consistentes em danos materiais e danos morais c por vezes as cumula es de a es com pedidos decorrentes do mesmo fato propiciando reclama es trabalhistas e reclama es na Justi a Comum pedido de reintegra o num foro e pens o vital cia em outro por exemplo e ainda a propositura de a o acident ria contra o INSS consoante art 7 XVIII da Constitui o Federal Consultando se o dicion rio jur dico Angher 2002 p 18 conceitua acidente do trabalho como o Sinistro sofrido pelo empregado decorrente da rela o de emprego causando les o corporal ou perturba o funcional causadora de morte perda ou redu o permanente ou tempor ria da capacidade de trabalho No Brasil o acidente do trabalho foi disciplinado pelo Decreto Legislativo n 3 724 1919 Decreto n 24 637 1934 Decreto Lei n 7 036 1944 Decreto Lei n 293 1967 Lei n 5 316 1967 Lei
282. o em detrimento do trabalhador com aumento de lucratividade do empreendimento Os objetivos da terceiriza o n o se lastreiam em lucro maior ou menor Utiliz la para pagar sal rios menores que os observados pela tomadora quanto aos seus empregados que exercem a mesma atividade ileg timo constituindo se em pr tica voltada distor o dos preceitos protetivos da legisla o trabalhista Dentre as suas vantagens n o se inclui a diversidade salarial ou de direitos individuais do empregado e independente da pessoa que seja seu empregador O empregado de terceirizante que desenvolve seu trabalho em atividade terceirizada tem os mesmos direitos individuais e sal rios dos empregados da tomadora dos servi os exercentes da mesma fun o TRT 32 R 2 T RO n 16763 95 Rel Ricardo A Mohallem DJMG 29 03 96 p g 40 A analogia legis implica no reconhecimento de que a quest o sub judice apesar de n o se enquadrar no dispositivo legal deve cair sob sua gide por semelhan a de raz o ubi eadem legis ratio ibi eadem dispositio Se os trabalhadores tempor rios por for a do artigo 12 a da Lei n 6 019 74 fazem jus a remunera o equivalente paga aos empregados da mesma categoria profissional da empresa tomadora de seus servi os com muito maior raz o os trabalhadores contratados de forma permanente por empresa interposta para a presta o de servi os essenciais empresa cliente ter o direito a todas as vanta
283. o empregado de forma regular em retribui o a trabalho prestado Os voc bulos remunera o e sal rio s o sin nimos utilizados indistintamente pela nossa legisla o e pela maioria da doutrina Nascimento assevera que remunera o o ato pelo qual o empregado recebe pelo seu trabalho e sal rio a forma atrav s da qual a remunera o se faz Para Magano remunera o o conjunto de vantagens habitualmente atribu das ao empregado de acordo com algum crit rio objetivo em virtude de seu trabalho e em montante suficiente para satisfazer as necessidades pr prias e as da fam lia geralmente pagas em dinheiro Trata se de benef cio auferido pelo trabalhador em decorr ncia do v nculo empregat cio que tem como elementos integrantes de sua conceitua o a habitualidade a determina o a correlatividade e a sufici ncia A remunera o assume diversas formas abrangendo sal rio base comiss es gratifica es d cimo terceiro sal rio pr mios abonos di rias para viagem ajudas de custo verba de representa o quebras de caixa gorjetas sal rio fam lia sal rio maternidade participa o em lucros ou resultados e adicionais entre outros benef cios Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Quando h trabalho em condi es fora do normal a remunera o acrescida de adicional ou adicionais previstos em lei e ou em norma coletiva e ou em contrato e ou em regulamento Mesmo
284. o que for habitualmente pago para servi o semelhante Figuras Especiais Arbitragem Lei 9307 96 No DT existem referencia no art 114 1 CF 88 da Constitui o Lei de Greve e Lei de Trabalho Portu rio Regulamento Empresarial A jurisprud ncia em face da origem normalmente unilateral do regulamento empresarial tem negado a esse tipo de diploma o car ter de fonte normativa aut noma conferindo car ter de clausula contratualm que n o podem ser suprimidas ainda que alterado o regulamento CLT Art 468 Nos contratos individuais de trabalho s l cita a altera o das respectivas condi es por m tuo consentimento e ainda assim desde que n o resultem direta ou indiretamente preju zos ao empregado sob pena de nulidade da cl usula infringente desta garantia S mula N 51 NORMA REGULAMENTAR VANTAGENS E OP O PELO NOVO REGULAMENTO ART 468 DA CLT INCORPORADA A ORIENTA O JURISPRUDENCIAL N 163 DA SDI 1 As cl usulas regulamentares que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente s atingir o os trabalhadores admitidos ap s a revoga o ou altera o do regulamento ex S mula n 51 RA 41 1973 DJ 14 06 1973 II Havendo a coexist ncia de dois regulamentos da empresa a op o do empregado por um deles tem efeito jur dico de ren ncia s regras do sistema do outro ex OJ n 163 Inserida em 26 03 1999 15 Jurisprud ncia Traduz a reiterada interpreta o conferida pelo
285. o requer forma solene podendo ser celebrado expressa ou tacitamente Vigora entre n s a liberdade de forma n o exigindo a lei que o contrato de experi ncia seja escrito embora haja ponto de vista contr rio Quando o legislador brasileiro pretendeu exigir solenidade de forma para alguma modalidade de contrato por prazo determinado deixou sua inten o expressa como ocorreu com o art 11 da Lei n 6 019 de 1974 que exige obrigatoriamente a forma escrita para o contrato de trabalho tempor rio Nota se entretanto que o art 29 da CLT disp e que as condi es especiais de trabalho entre as quais se inclui a experi ncia ou a prova sejam anotadas na CTPS do empregado no prazo improrrog vel de 48 horas O s fato de n o constar da carteira de trabalho do empregado a condi o especial isto a natureza do contrato e ou sua prorroga o n o o anula transformando o em ajuste por prazo indeterminado que a lei n o prescreve forma especial para este contrato Logo havendo prova de manifesta o do obreiro admitindo essa contrata o especial e respectiva prorroga o o ajuste dever ser admitido como v lido A citada omiss o gera penalidade apenas de ordem administrativa como se infere do art 29 da CLT e n o nulidade capaz de transform lo em contrato indeterminado Lembre se que o legislador quando pretendeu atribuir a nulidade do contrato por aus ncia de anota o da condi o especial na CTPS f
286. o se considera sal rio utilidade S mulaN 258 SAL RIO UTILIDADE PERCENTUAIS NOVA REDA O Os percentuais fixados em lei relativos ao sal rio in natura apenas se referem s hip teses em que o empregado percebe sal rio m nimo apurando se nas demais o real valor da utilidade Hist rico Reda o original Res 6 1986 DJ 31 10 1986 Este entendimento deve ser conjugado com o 3 do art 458 da CLT Em rela o ao trabalhador Rural a cess o pelo empregador de moradia e de sua infraestrutura b sica assim como bens destinados a subsist ncia e de sua fam lia n o integra o sal rio do trabalhador rural desde que realizado em contrato escrito celebrado entre as partes com testemunha e notifica o obrigat ria ao respectivo sindicato de trabalhadores rurais Lei 5889 73 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 S mulaN 367 UTILIDADES IN NATURA HABITA O ENERGIA EL TRICA VE CULO CIGARRO N O INTEGRA O AO SAL RIO CONVERS O DAS ORIENTA ES JURISPRUDENCIAIS N S 24 131 E 246 DA SDI 1 A habita o a energia el trica e ve culo fornecidos pelo empregador ao empregado quando indispens veis para a realiza o do trabalho n o t m natureza salarial ainda que no caso de ve culo seja ele utilizado pelo empregado tamb m em atividades particulares ex OJs n 131 Inserida em 20 04 1998 e ratificada pelo Tribunal Pleno em 07 12 2000 e n 246 Inserida em 20 0
287. o software busca revelar contradi es que possam revelar comportamentos negativos Essa reportagem analisava a decis o proferida pelo TRT mineiro nos autos do RO 00524 2004 092 03 00 4 que foi uma das nicas que admitiu como leg tima a utiliza o do pol grafo O fundamento para este entendimento foi o de que deve se levar em conta que as aeronaves da empresa de avia o de bandeira americana s o potenciais alvos de atentados por parte do terrorismo internacional que a partir de pa ses isentos e neutros no mbito global pol tico podem vir a servir de porta para a entrada dos elementos ligados ao terrorismo O TRT mineiro reafirmou este entendimento em outro julgado que versava sobre o assunto DANO MORAL AMBIENTE LABORAL INTIMIDADE DO EMPREGADO PROTEGIDA FUN O DE CONTROLE E SEGURAN A NORMAS ESPECIFICAS E USO LEG TIMO DO IUS VARIANDI POLIGRAFO A rela o de emprego com as peculiaridades do ambiente de trabalho inerentes ao pr prio poder diretivo do empregador n o pode amesquinhar intimidade e imagem do empregado O exame atrav s de pol grafo muito se aproxima do psicot cnico e Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 na ativa o como seguran a era absolutamente necess rio Cuidando a esp cie de medida preventiva a amparar a empresa e a comunidade envolvida justifica se o procedimento no qual se pautou o empregador N o se denota ent o abuso do direito na fo
288. o tomador S o consideradas rela es de trabalho dentre outras a empreitada a loca o de servi os o trabalho prestado por profissional liberal o trabalho avulso a parceria rural o trabalho eventual e o aut nomo o tempor rio a representa o comercial aut noma o trabalho do servidor p blico e o trabalho do empregado Sobre a distin o entre rela o de trabalho e rela o de emprego ensina Paulo Em lio R de Vilhena te a considera es das mais proveitosas a prop sito da distin o entre trabalhador e empregado justificando sua preocupa o em faz lo nos seguintes termos Em parte explica se o fato porque n o h figuras contrapostas ou correlatas a empregador mas as encontramos com rela o ao empregado Assim temos os aut nomos os avulsos os eventuais os s cios n o se deve esquecer que o s cio de ind stria um trabalhador No trabalhador que se procura a autonomia ou a subordina o Usa o autor acima apontado de express o muito feliz quando afirma que juridicamente todo o empregado trabalhador mas nem todo o trabalhador empregado H pontos em que se identificam e em que se distinguem Delgado explica A Ci ncia do Direito enxerga clara distin o entre rela o de trabalho e rela o de emprego A primeira express o tem car ter gen rico refere se a todas as rela es jur dicas caracterizadas por terem sua presta o essencial centrada em uma obriga o de
289. o trabalhador como complemento por este laborar em condi es adversas Adicionais no direito trabalhista constituem se em acr scimos salariais os quais s o acess rios da remunera o e com esta pagos ou seja n o subsistem por si pr prios de forma solit ria por serem dependentes de parcela principal Os adicionais como fra o complementar do ganho obtido pelo empregado que presta servi os em situa es fora do normal sendo pagos reiteradamente de forma habitual integram a remunera o do trabalhador consoante entendimento consubstanciado pelos Enunciados n s 60 63 132 139 208 240 TST N 60 ADICIONAL NOTURNO INTEGRA O NO SAL RIO E PRORROGA O EM HOR RIO DIURNO INCORPORADA A ORIENTA O JURISPRUDENCIAL N 6 DA SDI 1 O adicional noturno pago com habitualidade integra o sal rio do empregado para todos os efeitos ex S mula n 60 RA 105 1974 DJ 24 10 1974 II Cumprida integralmente a jornada no per odo noturno e prorrogada esta devido tamb m o adicional quanto s horas prorrogadas Exegese do art 73 5 da CLT ex OJ n 06 Inserida em 25 11 1996 TSTN 63 FUNDO DE GARANTIA A contribui o para o Fundo de Garantia do Tempo de Servi o incide sobre a remunera o mensal devida ao empregado inclusive horas extras e adicionais eventuais RA 105 1974 DJ 24 10 1974 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 TST N 132 ADICIONAL DE PE
290. obra reduzindo os riscos de acidente e com custo equivalente Outras formas de incentivo a essa modalidade de contrata o tamb m podem ser verificadas nas obras do soci logo italiano Domenico de Masi 44 CONTRATO DE TRABALHO A DOMIC LIO A revivesc ncia do contrato de trabalho a domic lio resulta do emprego dos terminais de telecomunica es e de inform tica gerando quadro em que em da m quina de costura do passado aparecem o computador e o televisor Em 15 de dezembro de 2011 entrou em vigor a Lein 12 551 que altera o artigo 6 da CLT inserindo a modalidade do trabalho a dist ncia como equivalente ao trabalho realizado no estabelecimento do empregador e em domic lio Assim foi introduzida em nossa legisla o trabalhista o trabalho a dist ncia e do uso de meios informatizados e aparelhos eletr nicos de comunica o dentro e fora do hor rio de trabalho 1 Conceito N o h defini o legal no Brasil de trabalho dist ncia Por m o chamado teletrabalho pode ser definido atrav s de 3 elementos atividade realizada a dist ncia ou seja fora do local onde os resultados s o esperados aus ncia de controle f sico da execu o das tarefas pelo empregador a tarefa realizada por meio de equipamentos de inform tica e telecomunica es 1 2 O novo artigo 6 da CLT O caput modificado deixou claro que trabalho em domic lio o trabalho a dist ncia e o trabalho realizado no estabelecimento do empregado
291. odemos citar a propositura de a o judicial Decerto proposta a demanda interrompe se o prazo prescricional que no caso de extin o do processo volta a correr do zero ou seja reinicia se por completo Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 de se salientar que recentemente o eg TST pacificou entendimento no sentido de que a interrup o da prescri o trabalhista por propositura de a o judicial circunscreve se aos pedidos aduzidos na inicial n o aproveitando os demais direitos eventualmente prejudicados e n o demandado na a o que se extinguiu A interrup o da prescri o no caso de demanda arquivada obsta o curso do prazo perempt rio n o apenas com rela o ao bi nio ap s o t rmino da rela o de emprego mas tamb m com rela o ao quingu dio anterior ocorr ncia do fato ensejador da interrup o CC 2002 Art 202 A interrup o da prescri o que somente poder ocorrer uma vez dar se O segundo arquivamento n o interrompe a prescri o Par grafo nico A prescri o interrompida recome a a correr da data do ato que a interrompeu ou do ltimo ato do processo para a interromper A prescri o intercorrente aquela que se observa ap s o tr nsito em julgado da senten a no momento em que o processo se encontra na fase de execu o A prescri o intercorrente diferencia se da prescri o comum na medida em que se d em momentos processuais distint
292. oi claro e taxativo E o que se infere do art 5 do Decreto n 31 546 de 1952 quando disp e nenhum contrato de aprendizagem ter validade se tal condi o n o for previamente anotada na carteira do menor O contrato de experi ncia tamb m intitulado contrato de prova ou de tiroc nio est previsto no art 443 c da CLT como modalidade de contrato por prazo determinado j o art 445 par grafo nico do mesmo texto consolidado disp e que seu prazo n o poder exceder de 90 dias do contr rio passar a reger se pelas normas do contrato indeterminado Algumas decis es jurisprudenciais n o t m considerado o equ voco de um dia na contagem do contrato de experi ncia como circunst ncia capaz de autorizar sua indetermina o pois muitas vezes ele adv m do fato de alguns meses terem 31 dias ou da circunst ncia do ltimo dia do contrato recair em um s bado e o empregador pagar o repouso alusivo semana trabalhada Nessa situa o os princ pios da razoabilidade e da boa f justificam a n o indetermina o do pacto por m em regra ultrapassados os noventa dias o contrato se indetermina Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Paira acirrada controv rsia em torno da natureza do servi o que ser objeto do contrato de experi ncia Muitos doutrinadores sustentam que essa modalidade contratual s compat vel com a presta o de trabalho qualificado sendo inadmiss vel em r
293. oluto sobre o empregado Temos os famosos circuitos internos de TV c meras espalhadas em todos os cantos uma vigil ncia permanente e agora tamb m temos a vigil ncia por meio do computador um instrumento que at ent o era de trabalho para o trabalho e passou a ser concomitantemente utilizado para tamb m vigiar o empregado Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Hoje podemos ter a presta o de trabalho sem a presen a f sica do empregador contudo com total vigil ncia como se d no trabalho em rede Onde ainda que o empregado utilize seu computador caseiro uma vez em rede o empregador possui programas capazes de verificar passo a passo execu o do servi o Tamb m n o podemos esquecer das minic meras acopladas nos computadores Na verdade a fiscaliza o e o controle do empregador n o precisam ser constantes e permanentes nem se torna necess ria a vigil ncia t cnica cont nua dos trabalhos efetuados E neste direito de fiscalizar a atividade do seu empregado de interromp la ou suscit la a qualquer momento que reside o verdadeiro conte do da subordina o jur dica hier rquica ou administrativa O hor rio certo ou a perman ncia no estabelecimento patronal s o simples sintomas n o chegando no entanto como erroneamente pensam alguns a ser elemento indispens vel da subordina o Pois os prestadores de servi os externos e trabalhadores em domic lio s o s podem ser co
294. ons rcios para gerir equipes alternando o trabalho de encanadores eletricistas e pedreiros especializados conforme a necessidade de cada um dos empreiteiros Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Seria uma alternativa de barateamento de custos para os empregadores o que propiciaria a volta do setor para o mercado formal de trabalho 38 0 PODER NO CONTRATO DE TRABALHO DIRETIVO REGULAMENTAR FISCALIZATO RIO DISCIPLINAR PODER EMPREGAT CIO CONCEITO E CARACTERIZA O O fen meno do poder dos um dos mais relevantes e recorrentes na experi ncia hist rico social do homem Em qualquer rela o minimamente constante e mesmo em in meros contatos apenas epis dicos entre duas ou mais pessoas ou entre grupos sociais mais amplos desponta como elemento central de estrutura o e din mica dessa rela o o fen meno do poder Seja na dimens o estritamente interindividual seja na dimens o que se estende cada vez mais ao universo societ rio o poder surge como componente essencial da experi ncia humana Poder empregat cio o conjunto de prerrogativas asseguradas pela ordem jur dica e tendencialmente concentradas na figura do empregador para exerc cio no contexto da rela o de emprego Ou o conjunto de prerrogativas com respeito dire o regulamenta o fiscaliza o e disciplinamento da economia interna empresa e correspondente presta o de servi os O poder empregat cio divide
295. oposi o fundamental Os princ pios do Direito do Trabalho fundamentam inspiram orientam e auxiliam na interpreta o de suas normas Maur cio Godinho discorre que principio traduz de maneira geral a no o de proposi es fundamentais que se formam na consci ncia das pessoas e grupos sociais a partir de certa realidade e que ap s formados direcionam se compreens o reprodu o ou recria o dessa realidade DELGADO 2006 184 Em primeiro lugar devemos entender a express o princ pios informadores largamente utilizada por todas as ci ncias principalmente pelo Direito Princ pios informadores s o normas gerais e fundantes que fornecem os pilares de determinado ramo do pensamento cient fico Informam portanto o cientista Da o nome princ pios informadores porque informam os fundamentos dos quais devemos partir S o gerais porque se aplicam a uma Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 s rie de hip teses e s o fundantes na medida em que deles se pode extrair um conjunto de regras que deles decorrem por l gica Segundo ensinamento de Maur cio Godinho Delgado 2006 196 221 os mais importantes princ pios especiais justrabalhistas indicados pela doutrina s o a princ pio da prote o conhecido tamb m como princ pio tutelar ou tuitivo ou protetivo ou ainda tutelar protetivo e denomina es cong neres b princ pio da norma mais favor vel c
296. or em vista de promo es recebidas ou vantagens agregadas ao desenvolvimento de seu tempo de servi o no contrato A segunda corrente de repercuss es favor veis reside no investimento educacional e profissional que inclina se o empregador a realizar nos trabalhadores vinculados a longos contratos Quanto mais elevado o montante pago for a de trabalho e essa eleva o tende a resultar ao lado de outros aspectos da dura o do contrato e conquistas trabalhistas dela decorrentes mais o empres rio ver se estimulado a investir na educa o e aperfei oamento profissional do obreiro como f rmula para elevar sua produtividade e compensar o custo trabalhista percebido Esse investimento na forma o do indiv duo cumpre a fundamental faceta do papel social da propriedade e da fun o educativa dos v nculos de labor potenciando individual e socialmente o ser humano que trabalha A terceira corrente de repercuss es favor veis da longa continuidade da rela o de emprego situa se na afirma o social do indiv duo favorecido por esse longo contrato Aquele que vive apenas de seu trabalho tem neste e na renda dele decorrente um decisivo instrumento de sua afirma o no plano da sociedade Se est submetido a contrato prec rio provis rio de curta dura o ou se est desempregado fica sem o lastro econ mico e jur dico necess rios para se impor no plano de suas demais rela es econ micas na comunidade Na medida em que se sa
297. or social Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Em alguns casos o procedimento tamb m justificado por quest es de seguran a assim como ocorre na revista de pessoas que ingressam em est dios de futebol e casas de espet culo De fato em determinadas atividades minas por exemplo deve ser evitada a introdu o de objetos como explosivos que podem colocar em risco as outras pessoas ou o patrim nio empresarial S o basicamente dois os tipos de revista levados a efeito pelos empregadores a mera revista pessoal em bolsas sacolas e pertences do empregado e a revista ntima A primeira admitida e tolerada pela doutrina e jurisprud ncia desde que observados determinados crit rios embora parte da doutrina entenda que ela s pode ser feita se estiver prevista no regulamento da empresa ou em acordo coletivo A segunda de um modo geral recha ada em qualquer situa o Quanto ao procedimento de revista em geral o TST no RR 250 2001 661 09 00 9 Rel Juiz Conv Jos Ant nio Pancotti consignou que n o se pode concluir que qualquer revista feita pelo empregador em seus empregados ofenda o princ pio da dignidade da pessoa humana Esta premissa faz com que seja necess ria a an lise de cada caso concreto para ent o definir o que e o que n o abusivo No Recurso Ordin rio n 01234200231102001 do TRT da 2 Regi o SP 20 o empregador possu a um sofisticado sistema
298. ordina o direta dos trabalhadores empresa tomadora Al m disso no caso de n o pagamento dos cr ditos trabalhistas desses trabalhadores por parte da empresa prestadora a tomadora ser considerada respons vel subsidiariamente na obriga o de adimplir tais cr ditos J o requisito da subordina o admite m ltiplas interpreta es doutrin rias e jurisprudenciais O Enunciado 331 do Tribunal Superior do Trabalho TST abaixo transcrito na ntegra acrescenta ao requisito subordina o o complemento direta em seu principal inciso que o terceiro como vemos TST N 331 CONTRATO DE PRESTA O DE SERVI OS LEGALIDADE nova reda o do item IV e inseridos os itens V e VI reda o A contrata o de trabalhadores por empresa interposta ilegal formando se o v nculo diretamente com o tomador dos servi os salvo no caso de trabalho tempor rio Lei n 6 019 de 03 01 1974 II A contrata o irregular de trabalhador mediante empresa interposta n o gera v nculo de emprego com os rg os da Administra o P blica direta indireta ou fundacional art 37 II da CF 1988 IIl N o forma v nculo de emprego com o tomador a contrata o de servi os de vigil ncia Lei n 7 102 de 20 06 1983 e de conserva o e limpeza bem como a de servi os especializados ligados atividade meio do tomador desde que inexistente a pessoalidade e a subordina o direta IV O inadimplemento das obrig
299. ormal e igualmente pretende se desestimular o empregador de fazer com que seus empregados excedam o tempo de trabalho regular A Constitui o Federal fixa em seu art 7 a jornada m xima de trabalho que n o pode exceder de oito horas di rias e quarenta e quatro semanais e tamb m juntamente com a legisla o Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 ordin ria estabelece condi es especiais de trabalho Segundo tal norma o adicional de horas extras de no m nimo 50 cinquenta por cento ao do trabalho regular 5 litteris Art 7 S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social XIII dura o do trabalho normal n o superior a oito horas di rias e quarenta e quatro semanais facultada a compensa o de hor rios e a redu o da jornada mediante acordo ou conven o coletiva de trabalho XIV jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento salvo negocia o coletiva XV repouso semanal remunerado preferencialmente aos domingos XVI remunera o do servi o extraordin rio superior no m nimo em cinquenta por cento do normal A dura o do trabalho tratada nos arts 57 usque 75 da CLT que igualmente nos aris 224 a 371 aborda a jornada de labor de v rias categorias dentre outros artigos e legisla o esparsa Em rela o jornada e suas implica es genericamente de
300. orrer o problema deve se verificar sua causa e se por exemplo i falta conhecimentos ou habilidades ii os procedimentos n o foram seguidos iii os procedimentos foram inadequados ou iv os equipamentos ou ferramentas foram inadequados 4 Observa o para Preven o de Incidentes OPI E imperativo o estabelecimento de uma rotina de identifica o e corre o de riscos potenciais por meio de uma forma sistem tica da perfeita comunica o entre subordinados e supervisores que a base deste processo Este tipo de cultura de seguran a estabelece um clima ativo de cuidado que resulta naturalmente em um comportamento mais seguro e consciente Um dos m todos para construir esta confian a e um ambiente livre de acidentes a OPI ou seja os empregados observam seus companheiros na execu o das atividades normais do trabalho e documentam os procedimentos feitos corretamente e qualquer atividade ou condi o question vel que se afastem do procedimento padr o Caso o observador note uma atividade ou condi o que possa levar a um incidente ele deve interromper o processo de trabalho e solucionar a circunst ncia junto com o observado solicitando o aux lio do supervisor caso necess rio Dessa forma os pr prios trabalhadores se envolvem e se comprometem com a efetiva o do sistema 5 Investiga o de Quase Incidentes IQI A IQI serve para que um quase acidente n o se transforme futuramente em um acidente ou sej
301. orrer para o contribuinte individual quando o comprovar a regularidade do empregado dom stico no regime geral da previd ncia social 38 Al m disto facilitou o recolhimento previdenci rio em um dia nico do 13 sal rio A medida visa reduzir os encargos sociais e estimular o emprego e angariar fundos para a Previd ncia Social Contudo s pode ser feita em rela o a um empregado dom stico e tem efeito a partir de janeiro de 2006 O empregador que tiver mais de um empregado dom stico ficar no preju zo diante da impossibilidade do desconto sobre mais de um empregado 54 Prescri o e decad ncia prazo prescricionais e sua aplicabilidade Prescri o e decad ncia s o ambos mecanismos decorrentes da proposi o fundamental de onde se extrai a validade do pr prio Direito Ou seja o fundamento no qual se enra za a necessidade e validade do Direito est no teor da consci ncia da expectativa e certeza de que as coisas como est o permanecer o da mesma forma dentro das circunst ncias esperadas Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 A prescri o ao lado da decad ncia representa a influ ncia direta do fator tempo nas rela es jur dicas constitu das entre os sujeitos de direito CF 88 Art 7 Inc XXIX a o quanto aos cr ditos resultantes das rela es de trabalho com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais at o limite de dois anos ap s a
302. orte n o afasta o direito a percep o das horas in intinere As horas in intinere tamb m podem ser estipuladas ou negociadas em norma coletiva acordo ou conven o coletiva fixando se um valor predeterminado ou ainda transacionando tal direito S mulas 90 e 320 TST CLT ART 58 3 Acordo ou conven o tempo m dio despendido bem como a forma e a natureza da remunera o CLT ART 58 1 N o ser o descontados nem computadas como jornada extraordin ria as varia es n o excedentes de 05 minutos observado o limite m ximo de 10 minutos di rios Sumula 366 TST Minutos que antecedem e sucedem a jornada RSR Consiste na interrup o semanal do contrato de trabalho com a susta o pelo prazo de 24 horas da presta o de servi os pelo obreiro sem preju zo da remunera o e demais vantagens preferencialmente exercido aos domingos Feriados Consistem na interrup o tempral do CT previstos no calend rio anual sem preju zo de sua remunera o e demais vantagens RSR Dom sticos Avulsos Tempor rios Sin nimos RSR Descansdo hebdomad rio folga semanal CLT Art 67 e ss Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Lei 605 49 Art 6 N o ser devido a remunera o do RSR e Feriados se o empregado n o tiver trabalhado durante toda semana anterior RSR Preferencialmente aos domingos Empresas que est o autorizadas a funcionar neste dia Devem organizar escala de revezamento pel
303. os sendo que a primeira ocorre no curso de um processo judicial ap s a fase decis ria e antes da constri o judicial Nada obstante existir entendimento jurisprudencial no sentido de n o ser aplic vel ao processo do trabalho Enunciado n 114 TST a previs o legal para a prescri o intercorrente est contida no art 884 8 1 da CLT que inclui dentre as mat rias pass veis de serem arg idas em a o incidental de embargos de execu o a prescri o da d vida Ocorre a prescri o a que se alude o art 884 8 1 quando por in rcia do credor o processo ficar parado por mais de 2 anos contado o bi nio do ltimo ato processual praticado no feito Na fase de execu o apesar de vigorar o impulso oficial art 878 h etos que prescindem da atua o direta das partes ex liquida o por artigos Deveras tal mat ria de defesa prescri o da d vida arg vel via embargos deve ser entendida como sendo aquela decorrente da in rcia da parte em praticar ato que lhe incumbia em momento posterior prola o da senten a No processo do trabalho haja vista a aplica o subsidi ria da Lei de Execu es Fiscais a ocorr ncia de prescri o intercorrente em raz o da inexist ncia de bens n o localiza o do executado ou morosidade judicial n o observada em raz o do que disp e o art 40 da Lei n 6 830 1980 que prev em tais casos a suspens o do procedimento execut rio Por fim cabe s
304. os trabalhos ensejadora do nivelamento remunerat rio que o trabalho intelectual poder conter fatores insuscet veis de equipara o como estilo liter rio imagina o diferen as culturais que caracterizam o autor mas possui outros elementos que j s o suscet veis de par metro No tocante ao trabalho art stico praticamente imposs vel a aferi o do trabalho de igual valor dadas as caracter sticas principalmente intr nsecas desses empregados e o aspecto subjetivo que envolve a compara o O mesmo racioc nio n o se aplica quando a hip tese versa sobre equipara o salarial entre integrantes de grandes orquestras ou corais em que seus componentes formam um conjunto despersonalizado pois aqui a homogeneidade que contribui para o xito da exibi o do resultado do trabalho Por outro lado para a incid ncia da regra consubstanciada no art 461 da CLT a maior forma o te rica ou maior potencialidade do paradigma irrelevante quando n o sobressaiu em sua atividade tampouco foi revertida em favor do credor do trabalho Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Cumpre agora analisarmos a express o tempo de servi o se houver diferen a superior a dois anos em favor do paradigma isso obsta a equipara o salarial CLT art 461 8 1 A exist ncia do quadro organizado em carreira atua como obst culo a essa equipara o desde que ele seja homologado por autoridade compe
305. osas e pol ticas aceita ser revistado e filmado durante a jornada de trabalho etc gera por vezes a invas o da vida dos empregados nos fatos que n o guardam qualquer rela o com o trabalho propriamente dito Quando isso ocorre pode se dizer que o poder de dire o extrapolou os seus limites o que exp e o empregador s consequ ncias que ser o abordadas adiante Como visto acima o poder de dire o da empresa e os direitos de personalidade dos empregados s o direitos que necessariamente colidem Ambos s o leg timos e devem ser exercidos devendo no entanto buscar se o ponto de equil brio nas situa es cr ticas para evitar abusos com rela o aos empregados e preservar o leg timo exerc cio do direito do empregador Com efeito a rela o de trabalho em sua base uma rela o de confian a Assim o empregador n o pode sob pretexto de exercer o seu poder de dire o partir sempre da premissa de que o empregado desonesto e est cometendo infra es e utilizar m todos r gidos de controle e fiscaliza o sem uma raz o concreta para isso Deve haver uma pondera o dos interesses princ pios e valores envolvidos na manuten o destes direitos para saber at que ponto o poder de dire o do empregador pode avan ar para restringir o direito de personalidade dos empregados Para explicar como feita essa pondera o Bruno Lewicki traz baila a li o de Teresa Negreiros Em outras palavras o
306. ositiva o o Estado Teoria Pluralista Distintos centros de positiva o jur dica Costumes instrumentos jur dicos da negocia o coletiva contrato coletivo conven o coltiva acordo coletivo Heter nomas Regras de origem estatal como a Constitui o leis medidas provis rias decretos S o regras originarias de segmentos ou organiza es da sociedade civil como os costumes ou os instrumentos da negocia o coletiva privada Constituicao Fonte normativa dotada de preval ncia na ordem jur dica Por efic cia jur dica deve ser compreender aptid o formal de uma norma jur dica para incidir sobre a vida material regendo rela es concretas Vertente TradicionallNormas jur dicas auto execut veis e normas n o auto execut veis dependem de regra infraconstitucional Vertente Moderna Classifica o no tocante sua efic cia jur dica em preceitos de tr s tipos principais a normas de eficacia plena b normas de efic cia contida c normas de efic cia limitada Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Efic cia plena Regras tem aplica o imediata e integral Dura o semanal de 44 horas 1 3 F rias Efic cia contida Regras cuja efic cia ja redut vel ou restring vel por diploma infraconstitucional conforme autorizado pela CF EX N o editada legisla o regulamentadora o principio do livre exerc cio pleno e n o inexistente Art 5 Todos s o iguais
307. ostas essas quest es preliminares imprescind vel a delimita o do tema a ser analisado luz do inciso Il e par grafo nico do art 62 da CLT a quest o essencial que se coloca est relacionada aos elementos que devem estar presentes para uma eficiente caracteriza o do empregado como detentor ou exercente de cargo de confian a de tal precis o suficiente para afastar a aplica o das normas contidas no Cap tulo Il compreendendo os arts 57 a 75 Conforme assevera Mauricio Godinho Delgado 2005 p 353 o preceito celetista quer excluir as regras relativas jornada de trabalho quanto aos detentores de cargo de confian a por considerar tais regras incompat veis em face dos amplos poderes desses altos empregados Destaque se que n o obstante o inciso Il do referido artigo conter a express o cargo de gest o a doutrina e a jurisprud ncia t m preferido a express o cargo de confian a Em regra a configura o do cargo de confian a dar se pela an lise em concreto dos denominados elementos caracterizadores ou seja interessa sobremaneira a an lise desses elementos consubstanciadores do cargo de confian a e como tal a efetiva possibilidade de enquadramento ou n o na norma contida no inciso Il e par grafo nico do art 62 da CLT Qual o significado da express o cargo de confian a Para Francisco Antonio de Oliveira 2000 p 177 o que distingue o elemento comissionado tamb m di
308. pais diretrizes da Pol tica Nacional de Seguran a e Sa de no Trabalho deve ser realizada de acordo com o decreto pela Comiss o Tripartite de Sa de e Seguran a no Trabalho A Comiss o j realizava desde 2008 esta fun o atrav s de portarias interministeriais Comiss o Tripartite A Comiss o Tripartite de Sa de e Seguran a no Trabalho tem como objetivo principal avaliar e propor medidas para implementa o no Brasil da Conven o n 187 da Organiza o Internacional do Trabalho OIT que trata da Estrutura de Promo o da Seguran a e Sa de no Trabalho entre os diversos pa ses A Comiss o composta de representantes do governo das reas de Previd ncia Social Trabalho e Emprego e Sa de de representantes dos trabalhadores e dos empregadores Nesta mesma linha de a o encontra se o Poder P blico nas suas tr s esferas respons vel por estimular os empres rios a adotar medidas preventivas a fim de reduzir ou eliminar a ocorr ncia de acidentes de trabalho e doen as ocupacionais atrav s de uma pol tica ampla e concertada No mbito do Judici rio o TST editou em outubro de 2011 uma Recomenda o Conjunta TST GP CGJT prevendo o encaminhamento de c pia de senten as e ac rd os que reconhe am conduta culposa do empregador em acidente de trabalho para a respectiva Procuradoria da Fazenda Nacional a fim de subsidiar eventual ajuizamento de A o Regressiva nos termos do art 120 da Lei n 8 213 91 De a
309. para a configura o do ass dio moral n o se pode dizer que um ambiente de trabalho ainda que estressante possa ser considerado por si s como um local com grave probabilidade de gerar ass dio moral Respeitadas as opini es em sentido contr rio entende se que a intencionalidade do ato n o elemento intr nseco do ass dio moral Dessa forma n o h que se falar em necessidade de exist ncia de dolo para a caracteriza o da responsabilidade civil N o se pode olvidar que o ass dio moral um atentado ao meio ambiente do trabalho ensejando portanto a aplica o do art 225 8 3 da Constitui o Federal que determina a obriga o de reparar os danos ao meio ambiente inclusive o do trabalho independentemente de dolo ou culpa Al m disso o principal motivo da exist ncia da teoria da responsabilidade civil objetiva evitar que as v timas de um dano mais complexo como o ass dio por exemplo fiquem sem a indeniza o que seria cab vel diante da not ria dificuldade de obten o de prova da culpa Apesar do posicionamento adotado deve se ressaltar que o entendimento predominante da Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 doutrina e da jurisprud ncia brasileiras de que a responsabilidade civil no caso de ass dio moral nas rela es de emprego subjetiva A afronta estudada pode dar nascimento pretens o de rescis o do contrato do empregado por rigor excessivo ou exig n
310. perante a lei sem distin o de qualquer natureza garantindo se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade nos termos seguintes XIII livre o exerc cio de qualquer trabalho of cio ou profiss o atendidas as qualifica es profissionais que a lei estabelecer S o as regras constitucionais que dependem da emiss o de uma normatividade futura para alcan ar plena efic cia Ex CF 88Art 205 A educa o direito de todos e dever do Estado e da fam lia ser promovida e incentivada com a colabora o da sociedade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa seu preparo para o exerc cio da cidadania e sua qualifica o para o trabalho Lei Sentido material Regra de Direito geral abstrata impessoal obrigat ria oriunda de autoridade competente e expressa em forma escrita Lei Sentido formal Regra jur dica geral abstrata impessoal obrigat ria emanda do Poder Legislativo sancionada e promulgada pelo chefe do Poder executivo Tipos Ambos sentidos Lei complementar e Lei Ordin ria Sentido material Tambem Medidas provis rias leis delegadas Decretos do Poder executivo Brasil esta inserido nos sistemas jur dicos romano germanicos a lei surge como principal e dominante fonte normativa No Direito do Trabalho a lei adquire maior ou menor relev ncia em virtude da capacidade de organiza o e auto regula
311. permanente d subordinada e remunerada CARACTERIZA O DO EMPREGADO RURAL N o h d vida de que o empregado rural apresenta os mesmos elementos f tico jur dicos integrantes da rela o de emprego ou seja pessoa f sica pessoalidade n o eventualidade onerosidade e subordina o No entanto essa categoria possui tamb m elementos f tico jur dicos especiais E ao longo dos anos os elementos diferenciadores do rur cola em face do empregado urbano t m ensejado controv rsia Pode se dizer que a referida pol mica surgiu em um primeiro momento em raz o da diferen a de crit rios adotados pela CLT e pela Lei de Trabalho Rural Lei n 5 889 1973 para a qualifica o do empregado como rur cola Disp e o art 7 b da CLT que seriam trabalhadores rurais aqueles que exercendo fun es diretamente ligadas agricultura e pecu ria n o sejam empregados em atividades que pelos m todos de execu o dos respectivos trabalhos ou pela finalidade de suas opera es se classifiguem como industriais ou comerciais grifos nossos O antigo crit rio celetista era final stico qualificando como rurais apenas os empregados que desempenhavam atividades ligadas propriamente agricultura e pecu ria Por tal crit rio a classifica o do empregado como rural era determinada pelo labor exercido pelo trabalhador ainda que a atividade do empregador fosse eminentemente rural Desse modo estava exclu do
312. princ pio da imperatividade das normas trabalhistas d princ pio da indisponibilidade dos direitos trabalhistas conhecido ainda como princ pio da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas e princ pio da condi o mais ben fica ou da cl usula mais ben fica f princ pio da inalterabilidade contratual lesiva mais conhecido simplesmente como princ pio da inalterabilidade contratual merece ainda certos ep tetos particularizados como princ pio da intangibilidade contratual objetiva g princ pio da intangibilidade salarial chamado tamb m integralidade salarial tendo ainda como correlato o princ pio da irredutibilidade salarial Neste primeiro grupo enquadram se ainda h princ pio da primazia da realidade sobre a forma i princ pio da continuidade da rela o de emprego Conhecido tamb m como princ pio tutelar ou protetivo apontado por parte da Doutrina como principio cardeal do Direito do Trabalho consistindo em uma teia de prote o parte hipossuficiente na rela o empregat cia visando atenuar no plano jur dico o desequil brio inerente ao plano f tico do contrato de trabalho Como esclarece GODINHO na verdade pode se afirmar que sem a id ia protetivo retificadora o Direito Individual do Trabalho n o se justificaria hist rica e cientificamente seria inspirador amplo de todo o complexo de regras princ pios e institutos que comp em esse ramo jur dico especializado DELGADO 2006
313. que o trabalhador receba gorjetas cujo valor total mensal supere o sal rio m nimo assim mesmo dever o empregador pagar ao obreiro o sal rio m nimo ou piso salarial da categoria se houver S mula TST N 354 GORJETAS NATUREZA JUR DICA REPERCUSS ES REVIS O DO ENUNCIADO N 290 RES 23 1988 DJ 24 03 1988 As gorjetas cobradas pelo empregador na nota de servi o ou oferecidas espontaneamente pelos clientes integram a remunera o do empregado n o servindo de base de c lculo para as parcelas de aviso pr vio adicional noturno horas extras e repouso semanal remunerado Res 71 1997 DJ 30 05 1997 a contrapresta o paga diretamente pelo empregador seja em dinheiro seja em utilidades alimenta o habita o etc Princ pios da prote o ao sal rio 1 Irredutibilidade salarial ou inalterabilidade 2 Principio da Intagibilidade O empregador n o pode efetuar descontos somente nas hip teses legais CLT art 462 e S mula 342 do TST S mula N 342 DESCONTOS SALARIAIS ART 462 DA CLT Descontos salariais efetuados pelo empregador com a autoriza o pr via e por escrito do empregado para ser integrado em planos de assist ncia odontol gica m dico hospitalar de seguro de previd ncia privada ou de entidade cooperativa cultural ou recreativo associativa de seus trabalhadores em seu benef cio e de seus dependentes n o afrontam o disposto no art 462 da CLT salvo se ficar demonstrada a exist nci
314. r podem configurar igualmente rela o de emprego Neste ponto n o trouxe relevantes altera es pois o trabalho a dist ncia por analogia j vinha sendo entendido como pass vel de gerar v nculo de emprego desde que constatados todos os requisitos necess rios para tal J o Par grafo nico inserido no artigo 6 equipara os meios telem ticos de comando controle e supervis o de jornada aos meios pessoais e diretos para fins da subordina o jur dica Em torno dele que surgiram as maiores d vidas e discuss es sobre a lei Vejamos 3 Subordina o O Par grafo nico fez constar que mesmo os meios de controle e supervis o do trabalho feitos de forma eletr nica e n o presencial mas sim dist ncia tamb m podem configurar subordina o do empregado ao empregador que controla a realiza o de suas tarefas da mesma forma que no trabalho presencial No entanto isso n o significa que todo o trabalho a dist ncia trabalho subordinado Atentemos defini o O trabalho subordinado aquele em que o trabalhador exerce sua Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 atividade sob o poder de dire o de outro seja esta dire o pessoal e direta seja ela dist ncia e realizada por meios telem ticos Sendo assim para que o trabalho dist ncia gere v nculo de emprego um dos pontos a ser analisado se existe essa subordina o mesmo que feita por meios eletr nicos Caso con
315. r rural b trabalho realizado em im vel rural ou em pr dio r stico Como j exposto para um trabalhador ser considerado rur cola deve estar vinculado a um empregador rural n o importando o tipo de trabalho prestado ou os m todos e fins de seu trabalho como preceituado pela CLT Quanto ao local de presta o do servi o ensina Maur cio Godinho Delgado 13 Im vel rural a zona geogr fica situada no campo exterior s reas de urbaniza o Pr dio r stico o im vel geograficamente classificado como urbano por m envolvido do ponto de vista econ mico e laborativo com atividades nitidamente agropastoris Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 A defini o de empregador rural de extrema import ncia uma vez que a sua exist ncia que viabiliza o enquadramento de um empregado como rur cola Ao analisar o art 3 da Lei n 5 889 1973 infere se que ser empregador rural para os efeitos da lei a pessoa f sica ou jur dica propriet ria ou n o que explore atividade agroecon mica em car ter permanente ou tempor rio diretamente ou atrav s de prepostos e com aux lio de empregados grifos nossos A mesma lei em seu art 4 disp e que Equipara se ao empregador rural a pessoa f sica ou jur dica que habitualmente em car ter profissional e por conta de terceiros execute servi os de natureza agr ria mediante utiliza o do trabalho de outr
316. r total e para efeitos indenizat rios as di rias de viagem que excedam a 50 cinquenta por cento do sal rio do empregado enquanto perdurarem as viagens Premio uma recompensa ao empregado que se destaca por sua produtividade no desempenho de determinada fun o na empresa constituindo se numa parcela sem natureza salarial Sal rio Fam lia e Sal rio Maternidade n o tem natureza salarial mas sim previdenci ria Quebra de Caixa Banc rios Natureza Salarial S mula 247 TST Sal rios podem ser pagos a base de comiss o Todavia se no final do m s as comiss es auferidas n o alcan arem um sal rio m nimo dever o empregador complementar aquele valor CLT Art 466 O pagamento de comiss es e percentagens s exig vel depois de ultimada a transa o a que se referem 1 Nas transa es realizadas por presta es sucessivas exig vel o pagamento das percentagens e comiss es que lhes disserem respeito proporcionalmente respectiva liquida o 2 A cessa o das rela es de trabalho n o prejudica a percep o das comiss es e percentagens devidas na forma estabelecida por este artigo Cabe destacar a lei 3207 57 que regulamenta a atividade dos empregados vendedores viajantes pracistas 1 Pagamento de comiss es mensais 2 Ultima o do neg cio 10 dias da proposta 3 Risco concernente a vendas Extorno em caso de inadiplencia Direito Brasileiro n o aceita a clausula star del cre
317. ra 2012 Como bem destaca Mauricio Godinho Delgado poss vel entretanto o fracionamento do prazo de dura o das f rias anuais Trata a CLT de modo diferenciado as situa es de fracionamento ocorridas no tocante s f rias meramente individuais e no tocante s f rias coletivas Em ambas as situa es verdade esse fracionamento n o poder ensejar mais de duas parcelas anuais de gozo de f rias art 134 8 1 e 139 8 1 Entretanto para a CLT no caso de f rias individuais uma dessas parcelas n o poder ter periodicidade inferior a 10 dias corridos ao passo que no caso de f rias coletivas nenhuma delas poder ser inferior a este prazo art 134 1 em confronto com o art 139 1 CLT 3 destaques do original 59 AVISO PR VIO O aviso pr vio a comunica o que uma parte faz outra ou seja a declara o de que decidiu pela cessa o do contrato de trabalho Portanto observamos que o aviso pr vio poder tanto ser concedido pelo empregador quanto pelo empregado procedendo de quem est tomando a decis o de n o continuar o v nculo de emprego A Constitui o Federal no seu art 7 inciso XXI estabelece que proporcional o aviso pr vio de acordo com o tempo de servi o por m o empregado que pede demiss o tamb m dever pr avisar o empregador em conson ncia com a Consolida o das Leis do Trabalho arts 487 a 491 Nesse sentido importante trazermos o disposto no ar
318. reendido o do trabalho Conforme Pedro Vidal Neto o direito sa de um direito p blico subjetivo de acesso universal e igualit rio s a es e servi os para a promo o prote o e recupera o da sa de 44 O ass dio moral no ambiente de trabalho pode gerar graves danos sa de f sica e mental do trabalhador podendo evoluir para uma doen a do trabalho como estresse estresse p s traum tico s ndrome de burn out depress o dist rbios card acos end crinos e digestivos alcoolismo depend ncia de drogas tentativa de suic dio ou ainda sua consuma o A v tima de ass dio moral acaba por ter que escolher entre a sa de de seu corpo e mente e o direito ao emprego nica fonte de sobreviv ncia As normas brasileiras referentes seguran a e medicina do trabalho compreendem a sa de do trabalhador num aspecto n o apenas f sico como ps quico A NR 17 que trata da ergonomia no trabalho disp e no item 17 1 que as caracter sticas psicofisiol gicas dos trabalhadores devem ser levadas em conta a fim de proporcionar no meio ambiente de trabalho o m ximo de seguran a conforto e desempenho eficiente O art 19 da Lei n 8 213 de 24 de julho de 1991 define acidente de trabalho como aquele que ocorre pelo exerc cio de trabalho a servi o da empresa ou pelo exerc cio de trabalho dos segurados que constam no inciso VII do art 11 da mesma lei provocando les o corporal ou perturba o funcional que cause a
319. regado para o cargo de diretor Note se que tal elei o n o cont m nenhum v cio simplesmente dela n o resultar a suspens o do contrato de trabalho E a pr pria empresa pode reconhecer essa situa o mantendo o contrato de trabalho com o diretor eleito H casos em que o diretor eleito nunca foi empregado da sociedade contratado especialmente para ocupar o cargo de diretor Assim n o h que se falar em suspens o do contrato de trabalho pois este nunca existiu O enquadramento aqui depender da exist ncia ou n o de subordina o Caso esta exista est se diante de uma burla legisla o trabalhista e por for a do princ pio da primazia da realidade v item 1 acima ficar configurado o v nculo empregat cio que poder ser reconhecido tanto pela Justi a do Trabalho como pela Administra o P blica Minist rio do Trabalho INSS etc Se por outro lado n o se estiver diante de uma rela o de emprego por ausentes seus requisitos f ticos a rela o entre diretor e sociedade ter cunho eminentemente civil A diferen a entre contrato de trabalho e contrato de sociedade tamb m se faz basicamente a partir dos sujeitos e do objeto No contrato de trabalho os sujeitos s o empregado e empregador Na sociedade os s cios O objeto no contrato de trabalho a presta o de servi os subordinados pelo empregado ao empregador em troca de remunera o Na sociedade o objeto a obten o de lucros
320. reparar o dano causado a outrem apresenta influ ncia sobre a responsabilidade do empregador nos danos resultantes de acidente de trabalho ao passo que representa o definitivo desprendimento da culpa como fundamento exclusivo da obriga o de reparar o dano causado segundo alguns doutrinadores H autores que defendem que desde que a atividade do empregador crie grande risco para seus empregados a sua responsabilidade de indenizar ser objetiva independer da prova de culpa o que como dito t m gerado grandes discuss es acerca do tema certo que a Constitui o Federal imp e ao empregador o respeito vida sa de moral e imagem do trabalhador atribuindo lhe o encargo de adotar medidas visando a redu o dos riscos inerentes ao trabalho e ainda de reparar os danos causados aos empregados arts 5 caput V art 6 caput e art 7 XXII XXIII e XXVIII N o respeitadas as previs es constitucionais e verificado em decorr ncia do descumprimento dano ao empregado caber ao empregador a responsabiliza o civil pelos danos apurados Danos decorrentes de acidente do trabalho a patrimoniais despesas com tratamento m dico redu o da capacidade laboral com preju zos ao valor do seu trabalho e possibilidade de recoloca o no mercado de trabalho e perda da capacidade para o trabalho afetando o crescimento profissional e social do trabalhador b morais baixa auto estima sentimento de improdutivida
321. resumo trabalhador aut nomo quem exerce uma atividade econ mica por mais rudimentar que seja assumindo os riscos da mesma e sendo o propriet rio dos instrumentos de trabalho n o alteridade Assim um dos requisitos para identifica o do contrato de emprego a express o sob depend ncia deste que na verdade nada mais que estar sob suas ordens seu comando express o que os doutrinadores do Direito do Trabalho entenderam por bem denomin la de subordina o Como j mencionamos a express o sob depend ncia deste nada mais que estar sob suas ordens significa que o prestador de servi os n o executa a tarefa como lhe aprouver da forma que desejar a seu crit rio livre e autonomamente Ele um trabalhador subordinado dependente dirigido por outrem o empregador Da a constru o doutrin ria de se proteger algu m que ao celebrar o contrato abdica sua vontade para subordinar se a outrem dentro de seu hor rio de trabalho e dentro de sua qualifica o profissional justamente tal caracter stica capaz de distingui lo dos outros contratos afins a subordina o Subordina o que passou a entende la como subordina o jur dica por m por tempos v rias foram as formas e tentativas de qualific la como subordina o t cnica econ mica social e jur dica Normalmente compete ao empregador dar as ordens t cnicas de forma profissional e permanente contudo nada impede que o titular da empresa
322. reto Lei n 1 535 de 13 04 1977 DOU 13 04 1977 2 Aos menores de 18 dezoito anos e aos maiores de 50 cing enta anos de idade as f rias s o sempre concedidas de uma s vez Par grafo acrescentado pelo Decreto Lei n 1 535 de 13 04 1977 DOU 13 04 1977 Sempre que as f rias forem concedidas ap s o prazo o empregador pagar em dobro a respectiva remunera o CLT 137 1 E 2 Vencido o prazo concessivo sem gozo o empregado poder pleitear na JT tal direito determinando o Juiz do Trabalho poca do gozo das f rias fixando a multa de 5 do SM em favor do obreiro at que seja cumprida a decis o A concess o de f rias ser participada por escrito ao empregado com anteced ncia m nima de 30 dias mediante recibo passado pelo laborante CLT 136 A poca da concess o de f rias ser a que melhor consulte os interesses do empregador Tanto as f rias individuais como as f rias coletivas podem ser concedidas de forma fracionada em dois per odos Quanto s individuais este fracionamento pode ocorrer somente em casos excepcionais art 134 8 1 da CLT restri o esta que n o se observa para as f rias coletivas O art 134 8 2 da CLT exclui a possibilidade do fracionamento das f rias quanto aos menores de 18 dezoito anos e aos maiores de 50 cinquenta anos de idade havendo Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 A par disso h sutil difere
323. rio recomend vel que n o haja a sua viola o Ademais caso o empregado informe que ir receber correspond ncia pessoal de determinado remetente e solicite ao empregador que n o a viole a abertura da correspond ncia ser entendida como viola o ao direito intimidade privacidade Tamb m tida como violadora a divulga o do conte do de mensagem pessoal destinada ao empregado aberta e verificada pelo empregador em raz o do poder de dire o 19 O mesmo entendimento aplicado de forma an loga aos e mails g PROVA IL CITA E MAIL CORPORATIVO JUSTA CAUSA DIVULGA AO DE MATERIAL PORNOGRAFICO 1 Os sacrossantos direitos do cidad o privacidade e ao sigilo de correspond ncia constitucionalmente assegurados concernem comunica o estritamente pessoal ainda que virtual e mail particular Assim apenas o e mail pessoal ou particular do empregado socorrendo se de provedor pr prio desfruta da prote o constitucional e legal de inviolabilidade 2 Solu o diversa imp e se em se tratando do chamado e mail corporativo instrumento de comunica o virtual mediante o qual o empregado louva se de terminal de computador e de provedor da empresa bem assim do pr prio endere o eletr nico que lhe disponibilizado igualmente pela empresa Destina se este a que nele trafeguem mensagens de cunho estritamente profissional Em princ pio de uso corporativo salvo consentimento do empregador Ostenta pois na
324. risco e n o neutraliza o Ressalte se que a primeira diz respeito ao local de trabalho e a segunda ao empregado individualmente considerado EPI s devem ser fornecidos mas n o por for a de condi es prejudiciais sa de do empregado de car ter permanente como se v pela reda o do art 191 incisos e Il e par grafo nico da CLT N o se pode desestimar a implanta o de melhores condi es de trabalho desobrigando o empregador do pagamento do adicional se a insalubridade foi constatada atrav s de prova t cnica O local de trabalho deve ser considerado como um todo para que se fale em elimina o de risco Apurada a insalubridade por interm dio de prova t cnica devido o adicional respectivo independentemente de se cogitar acerca de neutraliza o pela utiliza o de EPIs pelo empregado Ac un da 102 T do TRT da 2 R RO 19990510027 Rel Juiz Homero Andretta j 07 11 00 Recte Volkswagen do Brasil Ltda Recdo Jaime Silveira DO SP 24 11 00 p 119 ementa oficial Repert rio de Jurisprud ncia IOB S o Paulo v Il n 6 01 p 97 ementa n 2 17084 2 quinzena mar 2001 Do voto do relator colhe se o seguinte Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Neste sentido o Enunciado n 289 do Colendo TST O simples fornecimento do aparelho de prote o pelo empregador n o o exime do pagamento do adicional de insalubridade cabendo lhe tomar as medidas que cond
325. rmula o de perguntas n o divulgadas tampouco o car ter vexat rio do teste causando tribula o ou dor ntima restando claro o car ter sigiloso e impessoal do teste sendo mesmo medida de seguran a necess ria Dano moral n o caracterizado TRT 3 R RO 00316 2003 092 03 00 4 6 T Rel Ju za Em lia Facchini DJMG 03 06 2004 p 15 Tal decis o no entanto exce o Com efeito a regra que a utiliza o de pol grafo ato invasivo injustific vel e violador dos direitos da pessoa humana Neste sentido o TRT de S o Paulo 12 j se manifestou em diversas oportunidades A utiliza o de aparelhos audiovisuais pr tica comumente utilizada pelo empregador para fiscaliza o do trabalho de seus empregados com o intuito de garantir a m xima produtividade O uso deste tipo de sistema admitido pela doutrina e jurisprud ncia desde que observados alguns limites Para que o empregador possa fazer uso deste tipo de tecnologia sem que atinja a intimidade dos seus colaboradores dever observar al m da razoabilidade na utiliza o da tecnologia alguns cuidados tais como dar ci ncia ao empregado de que est sendo filmado restringir o uso de c meras a locais onde isso efetivamente seja necess rio necessidade e nunca utilizar este tipo de recurso em ambientes sagrados por natureza tais como vesti rios banheiros e cantinas H tamb m o entendimento de que a c mera n o deve ficar enfocada apen
326. s de dispositivos de lei ou conven o coletiva Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 1 Em caso de dano causado pelo empregado o desconto ser l cito desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorr ncia de dolo do empregado Antigo par grafo nico renomeado pelo Decreto Lei n 229 de 28 02 1967 DOU 28 02 1967 2 vedado empresa que mantiver armaz m para venda de mercadorias aos empregados ou servi os destinados a proporcionar lhes presta es in natura exercer qualquer coa o ou induzimento no sentido de que os empregados se utilizem do armaz m ou dos servi os Par grafo acrescentado pelo Decreto Lei n 229 de 28 02 1967 DOU 28 02 1967 8 3 Sempre que n o for poss vel o acesso dos empregados a armaz m ou servi os n o mantidos pela empresa l cito autoridade competente determinar a ado o de medidas adequadas visando a que as mercadorias sejam vendidas e os servi os prestados a pre os razo veis sem intuito de lucro e sempre em benef cio dos empregados Par grafo acrescentado pelo Decreto Lei n 229 de 28 02 1967 DOU 28 02 1967 8 4 Observado o disposto neste Cap tulo vedado s empresas limitar por qualquer forma a liberdade dos empregados de dispor do seu sal rio Par grafo acrescentado pelo Decreto Lei n 229 de 28 02 1967 DOU 28 02 1967 TST atrav s da S mula 342 DESCONTOS SALARIAIS ART 462 DA CLT Descontos sa
327. s de meios eletr nicos Tem se portanto duas possibilidades o trabalhador que cumpre suas tarefas de acordo com seu tempo tendo o empregador apenas o dom nio dos resultados alcan ados n o havendo controle de jornada e consequentemente horas extraordin rias o trabalhador cuja carga hor ria e ou o hor rio de presta o de servi os controlada pelo empregador por meio de sistemas eletr nicos uso do email e da rede corporativa atendimento de telefonemas etc caso em que por ter sua jornada controlada o empregado tem direito ao pagamento de horas extras 5 O sobreaviso Conceituado pelo artigo 244 82 da CLT considera se em sobreaviso o empregado efetivo que permanecer em sua pr pria casa aguardando a qualquer momento o chamado para o servi o estando prevista a remunera o desse tempo raz o de um ter o do sal rio A pol mica surgida com a nova reda o do artigo 6 da CLT diz respeito a S mula 428 do TST que disp e que o simples uso de aparelho de intercomunica o n o caracteriza sobreaviso pois o empregado n o permanece em sua resid ncia aguardando a convoca o para o servi o Entretanto temos em discuss o duas hip teses diferentes O trabalho dist ncia e o uso de aparelhos telem ticos pelo trabalhador de que trata o novo artigo 6 da CLT ocorre durante o tempo de trabalho ou seja no per odo em que o empregado est prestando servi o efetivo ao Apostila de Direito do Trabal
328. s destinadas aprendizagem te rica f Ao menor aprendiz salvo condi o mais favor vel ser garantido o sal rio m nimo hora D g Por se tratar de contrato de trabalho especial por prazo determinado n o cabe indeniza o parte que sem motivo der causa cessa o do contrato antes do termo aven ado Portanto a essa modalidade de contrato n o se aplica o disposto nos arts 479 e 480 da CLT os quais tratam de indeniza es pelo rompimento do contrato antes do termo estipulado Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 h A al quota do FGTS no caso do contrato de trabalho de menor aprendiz ser de 2 dois por cento Objeto do Contrato A ordem jur dica somente confere validade ao contrato que tenha objeto l cito art 166 Il Contrato de Trabalho Contrato laborativo Delgado ser v lido se tiver objeto l cito Diferen a entre ilicitude e irregularidade do trabalho Il cito E o trabalho que comp e um tipo penal ou concorre diretamente para ele A regra geral de negativa plena de efeitos jur dicos ao trabalho podem sofrer algumas restri es Doutrina aponta duas alternativas 1 Situa o comprovada de desconhecimento do trabalhador do fim il cito 2 Os servi os prestados n o estiverem diretamente entrosados com o n cleo da atividade il cita Ex Servente em prost bulo 227137 JNCCB 104 JNCCB 166 JCCB 82 JOGO DO BICHO NULIDADE CONTRATUAL IMPOSSIBILIDADE D
329. s pactos de direito privado Assim que nela se encontram as seguintes caracter sticas a de direito privado b consensual c sinalagm tica perfeita d comutativa e onerosa No confronto com a rela o de trabalho subordinado as caracter sticas enumeradas s o comuns a ambos os tipos de rela o valendo salientar que no trabalho aut nomo n o se encontram certos tra os t picos da rela o de trabalho subordinado tais como rela o de trato sucessivo do tipo das de ades o e subordinativa Em suma a rela o de trabalho aut nomo se caracteriza pela presen a de elementos que a singularizam entre os demais ajustes de direito privado como os j mencionados de direito privado consensual sinalagm tica comutativa e onerosa Mas entre elas n o se conta a concorr ncia comercial t pica da rela o de consumo O trabalho se diz aut nomo quando o trabalhador se obriga n o a prestar isto a colocar disposi o de outrem a sua energia de trabalho mas executar ou fornecer a um tomador uma obra determinada ou um servi o em conjunto encarado como o resultado de sua atividade que exercida fora do mbito da organiza o econ mica do tomador Essa atividade desempenhada pelo trabalhador s ou com aux lio de terceiros com organiza o pr pria e por sua inteira iniciativa com livre escolha de lugar tempo e modo de execu o e por isso sem qualquer v nculo de subordina o com o tomador Este pode dar
330. s que visem melhoria de sua condi o social X prote o do sal rio na forma da lei constituindo crime sua reten o dolosa Tal dispositivo de efic cia contida carecendo de regulamenta o penal Outros CLT 459 par grafo nico Qualquer modalidade o pagamento n o pode ser superior a um m s e deve ser pago at o 5 dia til subsequente ao m s vencido CLT 463 Sal rio deve ser pago em moeda corrente CLT 464 Sal rio deve ser pago mediante recibo CLT 465 Sal rio ser em dia e no local de trabalho dentro do hor rio de servi o ou imediatamente ap s o encerramento deste Defesa do sal rio em face dos credores do empregador Ap s a edi o da lei 11 101 2005 1 As reclama es trabalhistas independente da decreta o de fal ncia continuam a ser processadas e julgadas pela Justi a do Trabalho que informar ao Ju zo da fal ncia para efeitos de habilita o o credito laboral oriundo da decis o judicial transitada em julgado 2 Somente ser o considerados cr ditos privelegiados na fal ncia os limitados a 15 Sal rios m nimos por credor sendo os saldos que excederem serem enquadrados como cr ditos quirograf rios 3 Em caso de cess o de credito trabalhista a terceiro o mesmo ser considerado quirograf rio 4 Os cr ditos trabalhistas devidos a obreiros que continuarem prestando servi os massa falida ap s a decreta o de quebra da empresa ser o considerados extraconcursais e ser
331. s sobras l quidas do exerc cio proporcionalmente s opera es realizadas pelo associado Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 9 neutralidade pol tica e indiscrimina o religiosa racial e social h presta o de assist ncia aos associados e quando previsto nos estatutos aos empregados da cooperativa 4 Nota se que a caracter stica fundamental da Cooperativa a espontaneidade na ades o e na realiza o dos servi os pelo associado al m da sua independ ncia e da autonomia cabendo Cooperativa a distribui o e avalia o das tarefas A administra o feita por pessoas eleitas ou designadas conforme acordo dos cooperados O voto direito de todos e de todos tamb m as responsabilidades no tang vel aos ganhos e preju zos devendo possuir fundos FATES visando educa o de seus associados sobre os respectivos princ pios e t cnicas cooperativas Os princ pios do Cooperativismo s o l Ades o livre Il Singularidade do voto Ill Controle democr tico IV Neutralidade V Retorno das sobras VI Educa o permanente VII Coopera o intercooperativa A Constitui o Federal do Brasil de 1988 em seu art 174 2 expressa o apoio do poder p blico s cooperativas Art 174 Como agente normativo e regulador da atividade econ mica o Estado exercer na forma da Lei as fun es de fiscaliza o incentivo e planejamento sendo neste d
332. s tribunais s normas jur dicas apartir dos casos concretos colocados a seu exame jurisdicional Sistema jur dico romano germanico Brasil filia se 02 correntes acerca da Jurisprud ncia 1 Que n o acata a jurisprud ncia como fonte de normas jur dica Henri de Page Restrigem se as decis es da esp cie 2 Moderna que confere o papel jur geno Criador de Direito A Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 pesquisa cientifica desta din mica conduziria a situa o que as interpreta es dos Tribunais ganham identidade pr pia emergindo como ato regra incidentes sobre situa es futuras semelhantes No DT de acordo com o art 8 enfatizou a jurisprud ncia como fonte normativa ao menos supletiva CLT Art 8 As autoridades administrativas e a Justi a do Trabalho na falta de disposi es legais ou contratuais decidir o conforme o caso pela jurisprud ncia por analogia por equidade e outros princ pios e normas gerais de direito principalmente do direito do trabalho e ainda de acordo com os usos e costumes o direito comparado mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevale a sobre o interesse p blico DT Enunciado demonstra a clara qualidade do comando geral Reforrma do Judici rio em 2004 Uma das inova es trazidas pela Emenda Constitucional 45 a s mula vinculante restrita entretanto aquelas futuramente aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal
333. sair de f rias assim como anotar na CTPS o per odo referente ao gozo das f rias FERIADOS Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Alguns tribunais t m decidido que o empregado dom stico tem direito ao descanso em feriado Caso trabalhar neste dia tem direito remunera o em dobro J a Lei 11 324 2006 revogou a al nea a do artigo 5 da Lei 605 1949 implicando assim no reconhecimento legislativo de que o empregado dom stico tem direito ao descanso em feriados civis e religiosos garantida entretanto aos empregados a remunera o respectiva REPOUSO SEMANAL REMUNERADO Com o advento da Constitui o Federal 88 os empregados dom sticos fazem jus ao repouso semanal remunerado para isto o empregado dever cumprir a jornada semanal integral HOMOLOGA O N o h necessidade de homologar se as rescis es contratuais de Empregados Dom sticos por n o estarem sujeitos s disposi es sobre o assunto contidas na Consolida o das Leis do Trabalho CLT Empregado dom stico uma modalidade especial da figura jur idica gen rica de empregado A palavra dom stico vem do latim domus que significa casa Pela etimologia da palavra podemos definir empregado dom stico como o que exerce seu labor dentro de casa no mbito de uma casa a ou fam lia para o mbito residencial desta com pessoalidade subordina o continuidade e onerosidade Maur cio Godinho Delgado explica
334. sal rio a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial ser proporcional sua jornada em rela o aos empregados que cumprem nas mesmas fun es tempo integral 8 2 Para os atuais empregados a ado o do regime de tempo parcial ser feita mediante op o manifestada perante a empresa na forma prevista em instrumento decorrente de negocia o coletiva NR Artigo acrescentado pela Medida Provis ria n 2 164 41 de 24 08 2001 DOU 27 08 2001 em vigor conforme o art 2 da EC 32 2001 Dentro dessa possibilidade a empresa de qualquer ramo de atividade pode contratar empregados para trabalharem somente alguns dias da semana em jornadas que n o excedam a 10 horas por dia neste caso com concess o de intervalo m nimo de uma hora ou at 5 dias semanais em per odos que variam de uma a cinco horas di rias pagando lhes remunera o proporcional piso salarial por hora Tal solu o n o s vai ao encontro da necessidade de abertura de novos postos de trabalho no pa s como tamb m atende aos interesses daquelas empresas que necessitam criar turnos de trabalho complementares ou substitui o de pessoal nos per odos de intervalo quando a atividade n o puder ser interrompida Inclui se no rol de vantagens dessa modalidade de contrata o a possibilidade de se evitar a concess o de intervalo para jornada de at 4 horas di rias e apenas 15 minutos quando superior desde que n o exceda a 6 horas nos ter
335. se em poder diretivo tamb m chamado poder organizativo poder regulamentar poder fiscalizat rio tamb m chamado poder de controle e poder disciplinar Poder Diretivo Poder diretivo ou poder organizativo ou ainda poder de comando seria o conjunto de prerrogativas tendencialmente concentradas no empregador dirigidas organiza o da estrutura e espa o empresariais internos inclusive o processo de trabalho adotado no estabelecimento e na empresa com a especifica o e orienta o cotidianas no que tange presta o de servi os O regulamento empres rio cont m regras gerais abstratas impessoais e de cumprimento obrigat rio no contexto empregat cio desde que l citas evidentemente inquestion vel portanto que tais diplomas t m as qualidades inerentes s normas jur dicas embora incidentes sobre um universo relativamente restrito o estabelecimento ou a empresa Em consequ ncia dessa apreens o de serem tais diplomas produtores de meras cl usulas contratuais e n o normas jur dicas Aplica se lhes ao rev s o crit rio determinador da imutabilidade das cl usulas contratuais art 468 CLT pelo qual a modifica o do diploma intra empresarial n o atinge as cl usulas anteriormente estabelecidas e incidentes nos contratos individuais E o que j est pacificamente assumido pela jurisprud ncia dos tribunais trabalhistas por exemplo Enunciados 51 e 288 TST Poder Fiscalizat rio Poder fiscaliz
336. se o empregado permanecer em sua pr pria casa aguardando a qualquer momento o chamado para o servi o como exigido na norma especifica Neste sentido quanto aos eletricit rios temos o entendimento consubstanciado no Enunciado n 229 do C TST Por aplica o anal gica do artigo 244 2 da Consolida o das Leis do Trabalho as horas de sobreaviso dos eletricit rios s o remuneradas raz o de 1 3 um ter o do sal rio normal TST N 229 SOBREAVISO ELETRICIT RIOS NOVA REDA O Por aplica o anal gica do art 244 2 da CLT as horas de sobreaviso dos eletricit rios s o remuneradas base de 1 3 sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial Hist rico Reda o original Res 14 1985 DJ 19 09 1985 Desta forma o uso do bip cf OJ SDI 1 n 49 do C TST telefone celular lap top terminal de computador ligado empresa ou de outros aparelhos similares n o caracterizam tempo disposi o do empregador sendo descabida a aplica o anal gica das disposi es legais relativas ao sobreaviso dos ferrovi rios que constituem profiss o regulamentada h dezenas de anos em raz o das suas especificidades A interpreta o anal gica tal como autorizada pelo art 8 da CLT de natureza integrativa e n o ampliativa da norma TST 49 Horas Extras Uso do Bip N o Caracterizado o Sobreaviso Inserida em 01 02 95 inserido dispositivo O uso do aparelho BIP pelo empregado por si
337. se por um comportamento de discrimina o Afirma tamb m que quase se pode dizer que todo ass dio moral discriminat rio Na verdade a discrimina o pode ser fundamento e origem do ass dio moral mas n o se confunde com tal fen meno uma vez que a pessoa assediada pode ser atingida por diversos atos que n o impliquem afrontamento a algum direito das minorias como por exemplo um empregado que seja assediado por ter um sal rio considerado alto demais por uma empresa Tal viol ncia ps quica pode ser efetuada por um agressor ou v rios podendo ser individual ou coletiva Para Marie France Hirigoyen a viol ncia causada por um agente exterior n o se equipara ao ass dio moral no local de trabalho ou seja os atos de ass dio efetuados por um cliente n o s o ass dio moral Pode se vislumbrar o ass dio moral no trabalho efetuado por terceiros no caso de rela es entre vendedores e clientes quando h uma situa o constante de compra e venda como em vendas por atacado ou no caso dos professores que muitas vezes s o assediados moralmente por alunos sem que a escola tome quaisquer provid ncias O ass dio moral pode atingir uma pessoa um grupo de pessoas ou at todos os empregados de uma empresa Conforme defini o de Heinz Leymann a v tima do ass dio pode ser tanto um nico indiv duo como v rios mas o ass dio moral efetuado contra uma nica v tima o fen meno mais encontrado Apostila de Direito
338. seja ela qual for se fa a assessorar de t cnicos com compet ncia para dirigir a sua ind stria ou seu com rcio E cada vez mais isso se tornou corriqueiro na tecnocracia moderna na qual se d a n tida dissocia o entre a propriedade ou a titularidade e a administra o ou dire o da empresa O que importa s o os poderes de dire o de comando de fiscaliza o do ponto de vista jur dico PAUL CUCHE criou o seguinte crit rio Para que haja depend ncia econ mica daquele que fornece o trabalho para aquele que a paga s o necess rias duas condi es 1 que aquele que fornece o trabalho dele tire o seu nico ou principal meio de subsist ncia E necess rio que ele viva do seu trabalho e a remunera o sal rio que receba n o exceda sensivelmente as suas necessidades e as de sua fam lia 2 que aquele que paga o trabalho absorva por assim dizer integral e regularmente a atividade daquele que presta o trabalho E necess rio que o empregador tome todo o tempo do empregado e que lhe assegure um mercado permanente para os produtos do seu trabalho de tal forma que o empregado n o tenha necessidade nem possibilidade de oferecer os seus servi os a outros empregadores Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Esta a caracter stica mais segura da rela o de emprego O seu n tido conceito os seus limites e o seu conte do n o s o t o f ceis como a princ pio parece PAUL COLIN fo
339. ser aplic vel ao trabalhador dom stico o prazo prescricional geral de todo trabalhador urbano esculpido pela CF 88 em seu art 7 ou seja cinco anos na vig ncia do contrato e dois anos ap s a cessa o do mesmo Prescri o de direitos projetados ap s vig ncia do contrato de trabalho Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Destaque especial merece o assunto da prescri o de direitos trabalhistas em se tratando de direito complementa o de aposentadoria institu do no curso de um contrato de trabalho e que projeta efeitos para al m da vig ncia do mesmo A jurisprud ncia do TST j se consolidou no sentido de que o direito complementa o de aposentadoria devido podendo ser pleiteado na Justi a Trabalhista ainda que cessado o contrato de trabalho eis que se trata de obriga o assumida quando da vig ncia do mesmo No que se refere prescri o dos direitos oriundos de diferen as salariais decorrentes da n o inclus o de parcelas trabalhistas controvertidas na base de c lculo do valor devido a t tulo de complementa o de aposentadoria ex horas extras n o concedidas a prescri o a ser aplic vel a bienal na medida em que prescrito o direito principal horas extras automaticamente restar prescrito o acess rio diferen as salariais J na hip tese de diferen a no valor da complementa o de aposentadoria decorrente de parcela j deferida por m ainda n o inclu da
340. sitivo 12 meses CLT 130 Estabelece creit rio de proporcionalidade entre as faltas e os dias de f rias Art 130 Ap s cada per odo de 12 doze meses de vig ncia do contrato de trabalho o empregado ter direito a f rias na seguinte propor o 30 trinta dias corridos quando n o houver faltado ao servi o mais de 5 cinco vezes II 24 vinte e quatro dias corridos quando houver tido de 6 seis a 14 quatorze faltas IIl 18 dezoito dias corridos quando houver tido de 15 quinze a 23 vinte e tr s faltas IV 12 doze dias corridos quando houver tido de 24 vinte e quatro a 32 trinta e duas faltas 1 vedado descontar do per odo de f rias as faltas do empregado ao servi o 8 2 O per odo das f rias ser computado para todos os efeitos como tempo de servi o Reda o dada ao artigo pelo Decreto Lei n 1 535 de 13 04 1977 DOU 13 04 1977 CLT 58A Modalidade do regime de tempo parcial 25 HORAS Art 130 A Na modalidade do regime de tempo parcial ap s cada per odo de doze meses de vig ncia do contrato de trabalho o empregado ter direito a f rias na seguinte propor o dezoito dias para a dura o do trabalho semanal superior a vinte e duas horas at vinte e cinco horas II dezesseis dias para a dura o do trabalho semanal superior a vinte horas at vinte e duas horas IIl quatorze dias para a dura o do trabalho semanal superior a quinze horas
341. ssa modalidade de contrata o tamb m fica exclu da a concess o de abono pecuni rio de 1 3 de f rias nos termos do 3 do art 143 da CLT que assim preceitua Art 143 facultado ao empregado converter 1 3 um ter o do per odo de f rias a que tiver direito em abono pecuni rio no valor da remunera o que lhe seria devida nos dias correspondentes 8 3 O disposto neste artigo n o se aplica aos empregados sob o regime de tempo parcial NR Par grafo acrescentado pela Medida Provis ria n 2 164 41 de 24 08 2001 DOU 27 08 2001 em vigor conforme o art 2 da EC n 32 2001 A CLT tamb m prev a possibilidade de ado o desse regime para empregados com contrato em andamento Por m tal altera o fica condicionada a negocia o coletiva com o sindicato representante da categoria profissional A nosso ver trata se de um procedimento que deve ser evitado pois suscet vel de questionamento frente a outros dispositivos legais Enfim estamos diante de uma possibilidade legal que permite ao empres rio que exemplificativamente tenha a necessidade de manter seu estabelecimento aberto por cerca de 6 dias na semana durante 10 horas por dia ou mais ao inv s de operar com um grupo de trabalho em constante e exaustiva sobrejornada possa estar se ativando com dois ou mais Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 grupos gerando mais empregos melhorando o aproveitamento da m o de
342. ssoriedade ou conex o acoplam se ao contrato de trabalho Indeniza o por Dano Moral Inven o ou outra obra intelectual O empregador nico titular do invento quando clausula expressa do contrato do trabalho assim o determinar ou se inexistente pelo sentido finalistico da contrata o Entretanto a titularidade do evento pode ser compartilhada quando inexiste clausula regulatoria da hip tese e a cria o resultarem da contribui o pessoal do empregado e dos recursos e equipamentos colocados a sua disposi o pelo empregador 48 Responsabilidade Civil do Empregados por atos il citos de seus empregados Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Os pressupostos da responsabilidade civil s o a exist ncia de uma a o omissiva ou comissiva a ocorr ncia de um dano e o nexo de causalidade O C digo Civil Brasileiro se ocupa da mat ria em linhas gerais dispostas nos artigos 927 a 954 Ao tratar da quest o da responsabilidade civil do empregador por atos il citos de seus empregados o C digo colocou termo final a discuss o doutrin ria que se estabeleceu anteriormente adotando como regra a responsabilidade objetiva Permite todavia a legisla o civil o ressarcimento pelo autor do dano dos valores indenizados pelo empregador O intuito do legislador expresso no art 933 do C digo Civil foi o de dar maior rigor responsabilidade do empregador em face dos atos danosos de seus empregados servi ais
343. stacamos os entendimentos jurisprudenciais consubstanciados nos Enunciados n s 85 110 118 253 264 291 338 340 346 347 349 360 do C TST quanto aos balconistas os de n s 56 340 em rela o aos ferrovi rios o de n 61 em rela o aos mar timos o de n 96 em rela o s telefonistas o de n 178 dentre outros No tocante a horas in itinere invocam se os Enunciados n s 90 320 do C TST TST N 85 COMPENSA O DE JORNADA INCORPORADAS AS ORIENTA ES JURISPRUDENCIAIS N S 182 220 E 223 DA SDI 1 I A compensa o de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito acordo coletivo ou conven o coletiva ex S mula n 85 primeira parte Res 121 2008 DJ 21 11 2003 Il O acordo individual para compensa o de horas v lido salvo se houver norma coletiva em sentido contr rio ex OJ n 182 Inserida em 08 11 2000 IIl O mero n o atendimento das exig ncias legais para a compensa o de jornada inclusive quando encetada mediante acordo t cito n o implica a repeti o do pagamento das horas excedentes jornada normal di ria se n o dilatada a jornada m xima semanal sendo devido apenas o respectivo adicional ex S mula n 85 segunda parte Res 121 2003 DJ 21 11 2003 IV A presta o de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensa o de jornada Nesta hip tese as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal dever o ser pagas como horas e
344. strabalhista inspirado no princ pio geral do Direito Civil da inalterabilidade dos contratos Tanto que normalmente estudado como exemplo de princ pio geral do direito ou de seu ramo civilista aplic vel ao segmento juslaboral O que justifica ent o passar a trat lo como princ pio especial justrabalhista O fato fundamental de ter sido t o acentuada a adequa o e adapta o sofrida pelo princ pio geral civilista a partir de seu ingresso no Direito do Trabalho sofrendo modifica es substantivas que se torna hoje ap s cristalizadas tais mudan as mais correto e mais conveniente enfatizar se a especificidade trabalhista do que a pr pria matriz primitiva do princ pio De fato um dos mais importantes princ pios gerais do direito que foi importado pelo ramo justrabalhista o da inalterabilidade dos contratos que se expressa no estu rio civilista origin rio pelo conhecido aforisma pacta sunt servanda os pactos devem ser cumpridos Informa tal princ pio em sua matriz civilista que as conven es firmadas pelas partes n o podem ser unilateralmente modificadas no curso do prazo de sua vig ncia impondo se ao cumprimento fiel pelos pactuantes Sabe se por m que esse princ pio jur dico geral pacta sunt servanda j sofreu claras atenua es no pr prio mbito do Direito Civil atrav s da f rmula rebus sic stantibus Por essa f rmula atenuadora a inalterabilidade unilateral deixou de ser absoluta podendo
345. strabalhista especial n o prevalecera ante normas heter nomas estatais proibitivas em virtude de sua matiz soberana Indisponibilidade Cl usulas P treas Hierarquia din mica e vari vel As teorias da acumula o e conglobamento buscam informar crit rios da norma mais favor vel Teoria da acumula o Prop e como procedimento de sele o an lise e classifica o das normas cotejadas o fracionamento do conte do dos textos normativos retirando os preceitos mais favor veis ao trabalhador Cr tica Foca em um caso concreto e espec fico sem a permanente e recorrente vis o da totalidade f tico jur dica Teoria do congloba mento N o se fracionam preceitos jur dicos Prevalece o cotejo anal tico a determina o do conjunto normativo mais favor vel De acordo com a teoria do conglobamento o operador jur dico deve buscar a regra mais favor vel enfocando globalmente o conjunto de regras componentes do sistema discriminando no m ximo os preceitos em fun o da mat ria de modo a n o perder ao longo desse processo o car ter sistem tico da ordem jur dica e os sentidos l gico e teleol gico b sicos que sempre devem informar o fen meno do Direito A percep o da norma mais favor vel considera o universo do sistema Exemplo Lei 7064 82 que disp e sobre a situa o de trabalhadores brasileiros contratados ou transferidos para prestarem servi os no exterior Socorreu a teoria do congloba mento
346. t 488 da CLT in verbis Art 488 O hor rio normal de trabalho do empregado durante o prazo do aviso ese a rescis o tiver sido promovida pelo empregador ser reduzido de duas horas di rias sem preju zo do sal rio integral Par grafo nico E facultado ao empregado trabalhar sem a redu o das 2 duas horas di rias prevista neste artigo caso em que poder faltar ao servi o sem preju zo do sal rio integral por 1 um dia na hip tese do inciso e por 7 sete dias corridos na hip tese do inciso Il do art 487 desta Consolida o Segundo Valentin Carrion Se a redu o da jornada n o foi concedida o aviso pr vio n o ter efic cia pela frustra o da inten o legal e deve ser tido como inexistente contrariamente Amauri Mascaro Nascimento Rev Synthesis 7 140 1988 Salvo a op o expressa 2 horas ou 7 dias corridos cabe empresa fixar o hor rio em que o empregado ser dispensado de comparecer Quem trabalha habitualmente horas extras est desobrigado de continuar a prest las em face da finalidade do instituto obter nova coloca o sem preju zo da remunera o de oito horas pelo trabalho de seis A unifica o da extens o do aviso trazida pela CF de 1988 torna prejudicada a distin o do par grafo nico Aviso pr vio cumprido em casa v art 487 1 Aus ncia da redu o da jornada Efeitos A jurisprud ncia un ssona no sentido de considerar se nula a concess o do
347. tados internacionais porque ao contr rio destes n o resultam de entendimentos diretos entre os pa ses interessados mas sim de discuss es ocorridas nos quadros da OIT em cujo seio processada a sua elabora o e posterior aprova o em car ter oficial Portanto as conven es internacionais s o normas jur dicas emanadas da Confer ncia Internacional da OIT destinadas a constituir regras gerais e obrigat rias para os Estados deliberantes que as incluem no seu ordenamento jur dico interno observadas as respectivas prescri es constitucionais 4 Ainda sobre o assunto Sergio Pinto Martins assevera que as Conven es da OIT e os tratados internacionais ingressam portanto no nosso ordenamento jur dico como lei ordin ria federal Assim t m a mesma hierarquia que a CLT Sendo a Conven o da OIT posterior CLT revoga tacitamente a ltima norma no que disp e em sentido contr rio E o que determina o 1 do art 2 da Lei de Introdu o ao C digo Civil 5 A norma mais expressiva sobre seguran a sa de e meio ambiente do trabalho no plano internacional a Conven o n 155 da OIT ratificada pelo Decreto Legislativo n 2 de 17 03 1992 e promulgada pelo Decreto n 1 254 de 29 09 1994 Esta Conven o preceitua a cria o de pol ticas sociais e econ micas relacionadas sa de e seguran a do trabalhador e ao meio ambiente do trabalho De acordo com o art 4 item 2 da Conven o essa pol tica ter
348. tar aumento do seu rendimento l quido s custas do empregado de confian a cognominado de s cio TRT SP RO 25 590 90 7 Rel Juiz Gualdo Amaury Formica 7 T Ac 21 103 92 Importa referir que poss vel segundo FRANCISCO METON MARQUES DE LIMA a coexist ncia do contrato de sociedade com o contrato de trabalho desde que a aquisi o pelo empregado de cotas ou a es n o lhe assegure posi o de destaque na sociedade nem tenha ele participa o intensa na gest o O pr prio TST segundo o referido autor j deixou assentado que o empregado que adquire algumas cotas da sociedade empregadora n o perde o seu estado JU 27 04 2007 35 Empregador Empresa O conceito jur dico de empresa baseia se no conceito econ mico devendo ainda analisar seus elementos constitutivos suas regras que determinam sua estrutura o e rela es de obriga es A no o jur dica de empresa passa pelo direito real e pelo direito das obriga es Al m disto existem aspectos que interessam especificamente ao direito empresa como um complexo de bens atividade do empres rio centro de id ia criadora e as rela es da empresa com os dependentes as quais expressam os princ pios disciplinares e hier rquicos da rela o de emprego e que campo de interesse e atua o do Direito do Trabalho EVARISTO DE MORAES FILHO conceitua empresa como um conjunto organizado de atividade dirigido para um fim econ mico ou ideal
349. te de petr leo e seus derivados por meio de dutos entende se por regime de sobreaviso aquele em que o empregado permanecer disposi o do empregador por um per odo de 24 vinte e quatro horas para prestar assist ncia aos trabalhos normais ou atender s necessidades ocasionais de opera o Pelo disposto no art 25 da Lei n 7 183 de 05 04 1984 que disciplina as atividades dos aeronautas sobreaviso o per odo de tempo n o excedente a 12 doze horas em que o aeronauta permanece em local de sua escolha disposi o do empregador devendo apresentar se no aeroporto ou outro local determinado at 90 noventa minutos ap s receber comunica o para o in cio de nova tarefa O sobreaviso importa no cerceamento do repouso ou da liberdade do obreiro que fica disposi o do empregador aguardando ordens portanto tempo de servi o remuner vel sem o que estar amos diante de uma prorroga o de jornada sem remunera o Entretanto o regime de sobreaviso prende se comprova o pelo empregado de sua perman ncia disposi o da empresa em expectativa de chamada ao servi o a simples perman ncia no local ap s a jornada normal e como conting ncia das condi es de trabalho sem portanto expectativa de convoca o n o enseja o sobreaviso O regime de remunera o de horas do sobreaviso previsto para os ferrovi rios na CLT art 244 8 2 s pode ser estendido a outras categorias por analogia
350. tempo poss vel sem desperd cios e sem gerar preju zos para a empresa Para tanto s o levadas a efeito medidas de fiscaliza o e controle que ali s s o inerentes s mais antigas rela es de trabalho em que o pr prio empregador ou fiscal contratado para este fim ficava pessoalmente averiguando o trabalho dos empregados Com isso o empregado por vezes pode ver a sua privacidade ou a sua intimidade limitadas em parte o que tido como normal tanto pela doutrina quanto pela jurisprud ncia vez que os direitos de personalidade como visto n o s o absolutos Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Ocorre contudo que nos dias de hoje as avan adas tecnologias permitem um controle maior e em algumas ocasi es desmedido Com efeito c meras ponto eletr nico monitoramento de computadores de liga es telef nicas e de Internet dentre outras medidas t m um poder de fiscaliza o muito maior do que a fiscaliza o pessoal feita pelo empregador ou por seus fiscais Esse fator aliado ao anseio dos empregadores pela produtividade e consequentemente pelo funcion rio ideal que n o fuma n o bebe n o usa drogas n o toma caf n o tarda a retornar do almo o n o usa o telefone da empresa para fins particulares n o navega da Internet sen o para fins profissionais n o portador de patologias n o tem relacionamentos amorosos no ambiente de trabalho n o abra a causas religi
351. tente Minist rio do Trabalho En 6 do TST e garanta aos empregados crit rios de promo o alternada ora por merecimento ora por antiguidade Caso exista o quadro de carreira devidamente homologado a JT competente para a es de enquadramento ou reclassifica o S mula 19 e 127 TST Por fim n o serve de paradigma o empregado readaptado em nova fun o por motivo de defici ncia f sica devidamente atestada pelo rg o previdenci rio Nem sequer aproveita ao postulante a alega o de que ele tamb m foi readaptado na fun o em decorr ncia da mesma mol stia que acometeu o modelo que em se tratando de empregado readaptado sua remunera o est vinculada fun o anterior e n o quela que passa a exercer Isso ocorre porque o empregador n o pode reduzir lhe os sal rios ao mesmo tempo em que o designa para realizar atribui es mais modestas pois o princ pio da irredutibilidade do sal rio lhe cerceia essa liberdade Da que a maior remunera o do empregado readaptado adv m da lei e vantagem de car ter personal ssimo exclu da portanto do mbito da isonomia Presentes os pressupostos do art 461 da CLT irrelevante a circunst ncia de que o desn vel salarial tenha origem em decis o judicial que beneficiou o paradigma En 120 do TST Se entretanto as vantagens pessoais forem decorr ncia de situa o peculiar como incorpora o de horas extras por exemplo ainda que obtida mediante
352. tes principais do Direito em face de um caso concreto mediante o recurso a fontes normativas subsidi rias Conceito de Aplica o Processo de incid ncia e adapta o das normas jur dicas a situa o concreta Conceito de Hermen utica Sentido estrito corresponde a ci ncia que trata do processo de interpreta o das normas juridicas 23 M TODOS DE INTERPRETA O Caracteriza se a lei como as demais fontes formais de Direito por sua normatividade abstrata Da por que para ser aplicada a um caso concreto deve ser interpretada ainda que o seu texto se afigure claro Quanto a origem da interpreta o Autentica Quando a interpreta o produzida pelo mesmo rg o que construiu a norma jur dica Ex Legislativo edita nova lei Mesma hierarquia Jurisprudencial Interpreta o produzida pelos tribunais a partir da reitera o de decis es similares tomadas em casos semelhantes No sistema jur dico anglo americano o papel interpretativo do Direito desempenhado pelos tribunais tem o poder criador de Direito No sistema romano germ nicos h maior resist ncia a se conferir tamanho papel interpreta o jurisprudencial Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Doutrin ria Quando a interpreta o produzida pelos juristas pesquisadores e estudiosos do Direito naleitura dos diversos dispositivos integrantes da ordem jur dica Quanto aos resu
353. tese jur dica superada pela jurisprud ncia de Corte Superior ou na hip tese de equipara o salarial em cadeia se n o demonstrada a presen a dos requisitos da equipara o em rela o ao paradigma que deu origem pretens o caso arguida a obje o pelo reclamado item alterado na sess o do Tribunal Pleno realizada em 16 11 2010 VII Desde que atendidos os requisitos do art 461 da CLT poss vel a equipara o salarial de trabalho intelectual que pode ser avaliado por sua perfei o t cnica cuja aferi o ter crit rios objetivos ex OJ da SBDI 1 n 298 DJ 11 08 2003 VIII E do empregador o nus da prova do fato impeditivo modificativo ou extintivo da equipara o salarial ex S mula n 68 RA 9 1977 DJ 11 02 1977 IX Na a o de equipara o salarial a prescri o parcial e s alcan a as diferen as salariais vencidas no per odo de 5 cinco anos que precedeu o ajuizamento ex S mula n 274 alterada pela Res 121 2008 DJ 21 11 2003 X O conceito de mesma localidade de que trata o art 461 da CLT refere se em princ pio ao mesmo munic pio ou a munic pios distintos que comprovadamente perten am mesma regi o metropolitana ex OJ da SBDI 1 n 252 inserida em 13 03 2002 57 Descontos no Sal rio De acordo com o principio da Intangibilidade Art 462 Ao empregador vedado efetuar qualquer desconto nos sal rios do empregado salvo quando este resultar de adiantamento
354. tico via lei infraconstitucional posi o qual nos filiamos em raz o da principiologia constitucional e justrabalhista nas quais o princ pio da dignidade da pessoa humana e o valor social do trabalho s o baluartes de todo o sistema normativo vigente Dentro da sistem tica constitucional os direitos conferidos ao empregado dom stico s o sal rio m nimo irredutibilidade de sal rio 13 sal rio repouso semanal remunerado f rias anuais remuneradas licen a gestante licen a paternidade aviso pr vio aposentadoria e integra o previd ncia social Ainda o empregado dom stico tem direito a sal rio maternidade FGTS opcional do empregador Ficaram exclu dos uma s rie de direitos tais como seguro desemprego FGTS piso salarial remunera o do trabalho noturno superior ao diurno sal rio fam lia jornada de trabalho hora extra redu o dos riscos inerentes ao trabalho adicional de insalubridade por trabalho penoso e periculosidade seguro contra acidente de trabalho e etc Afora o conte do constitucional as normas que tratam do trabalho dom stico s o a Lei n 5 859 1972 Lei n 10 208 2001 e mais recentemente a Lei n 11 324 2006 O Te A Medida Provis ria n 284 2006 foi transformada na Lei n 11 324 2006 que est em plena vig ncia desde o dia 20 de julho de 2006 e trouxe algumas relevantes altera es no cen rio jur dico do empregado dom stico As f rias do empregado dom stico fora
355. tifica es pr mios parcelas at picas 13 sal rio Meios de pagamento de sal rio forma prazo e comprova o Sistema de prote o ao sal rio prote o individual prote o social valor do sal rio sal rio m nimo sal rio profissional sal rio normativo corre o salarial Igualdade salarial Sal rio equitativo sal rio supletivo sal rio de substitui o enquadramento reclassifica o e desvio de fun o A composi o da remunera o do obreiro para c lculo das verbas trabalhistas tem sua regra geral contida no art 457 da CLT verbis Art 457 Compreendem se na remunera o do empregado para todos os efeitos legais al m do sal rio devido e pago diretamente pelo empregador como contrapresta o do servi o as gorjetas que receber 1 Integram o sal rio n o s a import ncia fixa estipulada como tamb m as comiss es percentagens gratifica es ajustadas di rias para viagem e abonos pagos pelo empregador 8 2 N o se incluem nos sal rios as ajudas de custo assim como as di rias para viagem que n o excedam de cinquenta por cento do sal rio percebido pelo empregado 3 Considera se gorjeta n o s a import ncia espontaneamente dada pelo cliente ao empregado como tamb m aquela que for cobrada pela empresa ao cliente como adicional nas contas a qualquer t tulo e destinada distribui o aos empregados Remunera o a contrapresta o paga pelo empregador a
356. tingenciamento atenua ao sujeito individual obreiro a inevit vel restri o de vontade que naturalmente tem perante o sujeito coletivo empres rio comum doutrina valer se da express o irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas para enunciar o presente princ pio Seu conte do o mesmo j exposto apenas adotando se diferente ep teto Contudo a express o irrenunciabilidade n o parece adequada a revelar a amplitude do princ pio enfocado Ren ncia ato unilateral como se sabe Entretanto o princ pio examinado vai al m do simples ato unilateral interferindo tamb m nos atos bilaterais de disposi o de direitos transa o portanto Para a ordem justrabalhista n o ser o v lidas quer a ren ncia quer a transa o que importe objetivamente em preju zo ao trabalhador art 468 CLT Por essa raz o em face da amplitude do princ pio por al m do ato meramente unilateral ele melhor est enunciado atrav s da abrangente express o princ pio da indisponibilidade de direitos trabalhistas O princ pio da condi o mais ben fica importa na garantia de preserva o ao longo do contrato da cl usula contratual mais vantajosa ao trabalhador que se reveste do car ter de direito adquirido art 5 XXXVI CF 88 Ademais para o princ pio no contraponto entre dispositivos contratuais concorrentes h de prevalecer aquele mais favor vel ao empregado N o se trata aqui como visto de contraponto entre normas ou
357. tingir a faixa tribut vel conforme tabela do IRF QUADRO M XIMO DE ESTAGI RIOS A nova lei do est gio determina um limite m ximo de vagas para a contrata o de estagi rios em uma empresa O n mero m ximo de estagi rios em rela o ao quadro de pessoal das entidades concedentes de est gio dever atender s seguintes propor es e de 1 a5 empregados 1 estagi rio e de6a10 empregados at 2 estagi rios e de 11a25 empregados at 5 estagi rios Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 e acima de 25 empregados at 20 vinte por cento de estagi rios A fra o deve ser arredondada para o n mero inteiro imediatamente superior A lei considera quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do est gio Para as empresas que possui v rias filiais ou estabelecimentos as quantidades previstas acima dever o ser aplicadas para cada filial ou estabelecimento em separado FISCALIZA O A fiscaliza o compete a Delegacia Regional do Trabalho que na constata o de irregularidades pode aplicar multas de at R 400 00 quatrocentos reais para cada estagi rio irregular valor este que pode se em dobro em caso de reincid ncia Para isso preciso que o empregador esteja atento aos crit rios legais relacionados acima e principalmente quantidade de estagi rios contratados em rela o ao quadro da rea ou da empresa que pode muitas vezes c
358. to detentor do cargo de confian a do empregado comum o grau de fidelidade e de subordina o junto empresa S rgio Pinto Martins 2002 p 460 afirma que o cargo de confian a importa fid cia depositada pelo empregador no empregado Portanto nesse diapas o restar induvidosamente presente a confian a especial ou excepcional face a uma leg tima nomea o de cargo de confian a De outro lado tem se que o empregado nomeado pelo empregador a exercer cargo de confian a passa a ser detentor de encargos especiais em maior ou menor intensidade e amplitude como mando gest o e representa o decorrentes dos poderes de gest o etc Evidencie se que em estando presentes os poderes de gest o de menor import ncia a nomenclatura utilizada para designar o cargo propriamente dito que pode ser diretor supervisor gerente superintendente coordenador chefe de filial etc A contr rio senso tem se que a mera utiliza o de qualquer designa o n o suficiente para a caracteriza o do exerc cio do cargo de confian a cargo de gest o S o dois os requisitos do cargo de confian a quais sejam exerc cio do cargo de gest o e remunera o diferenciada Nesse sentido afirma Maur cio Godinho Delgado 2005 p 353 considera que ocorreu clara redu o dos antigos requisitos do cargo fun o de confian a do art 62 da CLT para apenas dois elevadas atribui es e poderes de gest o e distin o remun
359. tr rio este trabalhador n o ser empregado mas sim aut nomo pois realiza suas atividades de acordo com sua vontade sem obedecer ordens superiores 4 O tempo de trabalho e a jornada extraordin ria O artigo 4 da CLT define tempo de servi o como o per odo em que o empregado esteja disposi o do empregador aguardando ou executando ordens O conceito original de trabalho a dist ncia n o comportaria o c mputo da jornada de trabalho e consequentemente a aferi o e pagamento de horas extraordin rias Prevalecia a no o de que quem d ordens n o consegue controlar fisicamente a execu o da tarefa muito menos a jornada de maneira que o nico controle poss vel seria por meio dos resultados Por isso a subordina o no teletrabalho ficaria prejudicada pela falta do controle direto Nesse sentido o trabalho dist ncia ou em domic lio pode ser equiparado figura do trabalhador externo sem controle de jornada previsto no artigo 62 da CLT N o havendo controle de jornada n o h que se falar em pagamento de horas extras No entanto o avan o tecnol gico permite hoje que o controle de jornada seja feito pelo empregador mesmo que fora de seu estabelecimento e a nova reda o do artigo 6 atenta para esta possibilidade Dessa forma a nova lei deixa expressa na CLT a possibilidade do trabalhador a dist ncia pleitear horas extras desde que comprovado que o empregador exercia controle de jornada atrav
360. trabalho um denominador comum e uma condi o de toda vida humana em sociedade e da pessoa enquanto pessoa E elemento ordenador essencial das sociedades e for a motriz de sua evolu o O trabalho instrumento de inser o no grupo social e forma de realiza o pessoal Embora atualmente na concep o de trabalho n o h como suprimir o atributo de forma de explora o e aliena o Diante das constantes diferen as interpessoais e da complexidade de viv ncia e conviv ncia em coletividade proporcionada pela atual ideologia sociol gica impeditiva a certas pessoas ou grupos das conquistas e realiza es pessoais expressas pela dignidade da pessoa humana ganha assim import ncia o princ pio da igualdade que visa a restabelecer as diferen as ou seja instrumentalizar as institui es de forma a garantir o acesso de todos de modo concreto e real de acordo com a igualdade democr tica Esses princ pios ent o regulam a escolha de uma constitui o pol tica e os elementos principais do sistema econ mico e social A justi a de uma estrutura social depender essencialmente da forma pela qual os direitos e deveres fundamentais forem designados assim como da forma pela qual as oportunidades econ micas e as condi es sociais foram atribu das atrav s de v rios setores da sociedade Nascimento p 18 A dignidade constitui a um s tempo pressuposto e condi o para que se viva em sociedade e exige limita o ao poder
361. tulante s passou a executar as atribui es inerentes ao cargo do paradigma quando de sua destitui o O mesmo trabalho executado sucessivamente por dois empregados inviabiliza a aferi o do trabalho de igual valor Portanto quando se pretende que o empregador mantenha o sal rio pago ao sucedido no cargo que veio a ser ocupado pelo sucessor em face da vac ncia o pedido n o poder ser feito com base em equipara o salarial art 461 da CLT S mulaN 159 SUBSTITUI O DE CAR TER N O EVENTUAL E VAC NCIA DO CARGO INCORPORADA A ORIENTA O JURISPRUDENCIAL N 112 DA SDI 1 Enquanto perdurar a substitui o que n o tenha car ter meramente eventual inclusive nas f rias o empregado substituto far jus ao sal rio contratual do substitu do ex S mula n 159 Res 121 2008 DJ 21 11 2003 II Vago o cargo em definitivo o empregado que passa a ocup lo n o tem direito a sal rio igual ao do antecessor Em princ pio o art 461 consolidado n o excluiu da equipara o salarial as pessoas ocupantes de cargos de confian a ou que executem trabalhos predominantemente intelectuais ou art sticos sendo vedado ao int rprete estabelecer distin es Ora quando o desempenho da fun o exige predicados pessoais como ocorre com os cargos de confian a que n o sejam simplesmente t cnicos ou quanto mais se intelectualiza a presta o de servi os mais dif cil se torna a avalia o da igualdade qualitativa d
362. tureza jur dica equivalente de uma ferramenta de trabalho proporcionada pelo empregador ao empregado para a consecu o do servi o 3 A estreita e cada vez mais intensa vincula o que passou a existir de uns tempos a esta parte entre Internet e ou correspond ncia eletr nica e justa causa e ou crime exige muita parcim nia dos rg os jurisdicionais na qualifica o da ilicitude da prova referente ao desvio de finalidade na utiliza o dessa tecnologia tomando se em conta inclusive o princ pio da proporcionalidade e pois os diversos valores jur dicos tutelados pela lei e pela Constitui o Federal A experi ncia subministrada ao magistrado pela observa o do que ordinariamente acontece revela que notadamente o e mail corporativo n o raro sofre acentuado desvio de finalidade mediante a utiliza o abusiva ou ilegal de que exemplo o envio de fotos pornogr ficas Constitui assim em ltima an lise expediente pelo qual o empregado pode provocar expressivo preju zo ao empregador 4 Se se cuida de e mail corporativo declaradamente destinado somente para assuntos e mat rias afetas ao servi o o que est em jogo antes de tudo o exerc cio do direito de propriedade do empregador sobre o computador capaz de acessar Internet e sobre o pr prio provedor Insta ter presente tamb m a responsabilidade do empregador perante terceiros pelos atos de seus empregados em servi o C digo Civil art 932 III bem como que
363. tus de fonte normativa criando direitos e obriga es na vida trabalhista Ex Seguran a do Trabalho Normas de Direito Administrativo Insalubridade Portaria Ministerial vai indicar os n veis de toler ncia para o exerc cio em condi es insalubres 12 Senten a Normativa Tecnicamente a senten a ato pelo qual o Juiz p e termo ao processo CPC Art 16281 Exerc cio de Jurisdi o Do ponto de vista formal a sentenca normativa classifica se como senten a Diferen a entre ambas consiste no que concerne sua substancia e conte do A ST expressa a cria o de normas jur dicas gerais abstratas impessoais obrigat rias Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 necess rio a ficacao do prazo de sua vig ncia que n o poder ser superior a quatro anos Art 868 CLT 13 Autonomas 1 Conven o Coletiva do Trabalho e Acordo Coletivo do Trabalho Privelegiam o Direito Coletivo do Trabalho em contraposi o a hegemonia inconstest vel do ser individual Defini o Art 611 Conven o Coletiva de Trabalho o acordo de car ter normativo pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de categorias econ micas e profissionais estipulam condi es de trabalho aplic veis no mbito das respectivas representa es s rela es individuais de trabalho Reda o dada ao caput pelo Decreto Lei n 229 de 28 02 1967 DOU 28 02 1967 1 facultado aos sindicatos repres
364. u zo manifesto d para recuperar per odos de paralisa o resultante de for a maior ou causas acidentais Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Requisito de exist ncia a acordo escrito firmado entre empregado e empregador Requisito de validade a observ ncia da carga hor ria m xima de lei Requisitos de efic cia a chancela da entidade sindical representativa do empregado b dura o m xima de 2 anos c observ ncia do limite di rio de 10 horas d licen a pr via de autoridade competente quando em prorroga o de labor insalubre ou de mulher ou de menor Empregados que exercem atividade externa incompat vel com a fixa o do hor rio de trabalho gerentes Diretores que exercem cargo de direcao mando gest o CLT Art 62 Em rela o aos trabalhadores que realizam atividade externa incompat vel com a fixa o de jornada tal situa o deve ser anotada na CTPS e no livro ou ficha de registro de empregados Aten o O simples fato de realizar servi o externo n o significa que o empregado n o possua hor rio de trabalho Se houver como controlar os hor rios de entrada e sa da mesmo que o empregado realize atividade externa estar sujeito a jornada normal de trabalho bem como ao pagamento de horas suplementares eventualmente laboradas Gerentes e cargos de confian a Padr o elevado Lei diz gratifica o nunca inferior a 40 surpreendente e paradoxal constatar
365. u zos havidos S RGIO PINTO MARTINS ensina que Para que haja a real presta o de servi os por interm dio da sociedade cooperativa e n o exista o v nculo de emprego mister que os servi os sejam geralmente de curta dura o de conhecimentos espec ficos Quando a presta o de servi os feita por prazo indeterminado deve haver um rod zio dos associados na presta o de servi os para n o se discutir a exist ncia do v nculo de emprego FALSAS COOPERATIVAS DE SERVI OS E TRABALHO E A RELA O EMPREGAT CIA A Cooperativa de Servi os e Trabalho n o vem sendo interpretada corretamente possuindo atitudes inadequadas ilegais e fraudulentas pois a tomadores de servi os utilizam se dela para reduzir despesas e obriga es econ micas tang veis m o de obra b gatos ou empreiteiros de m o de obra servem se dela para explorar a m o de obra do obreiro especialmente o mais humilde c fornecedores de servi os terceirizados designam na como concorrente desleal e benefici ria d sindicatos entende se como entidade associativa que causa redu o de sua receita e meios jur dicos trabalhistas enxergam na causadora da diminui o da atua o e interfer ncia da Justi a do Trabalho Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 De acordo com VALENTIN CARRION para admitir se a aut ntica Cooperativa de Trabalho dois requisitos ser o sempre indispens veis a absoluta democracia
366. ual ainda que pequena para o correto preenchimento das guias h uma diferen a no meio de realiza o e sua fun o n o id ntica s das datil grafas A e B Nota se no exemplo anterior que embora a denomina o dos cargos fosse id ntica a isonomia n o se verificou em rela o a uma das datil grafas exatamente porque o meio de realizar a fun o era diverso e a lei n o fala em igualdade de cargo cujo car ter mais formal pressupondo igualdade de fun o que possui natureza real O obreiro n o pode servir de paradigma para empregado de outra empresa do mesmo grupo econ mico Embora haja responsabilidade passiva solid ria entre os integrantes n o h uniformiza o nas normas regulamentares Na hip tese de sucess o considera se o tempo de servi o em que o empregado exerceu a fun o na empresa sucedida quer se trate de postulante ou paradigma pois a mudan a de propriet rios ou a altera o na estrutura jur dica da empresa n o afeta os contratos de trabalho dos empregados cujos direitos adquiridos entre os quais os que adv m da contagem do tempo de servi o devem ser resguardados pelo empregador A isonomia a que alude o art 461 consolidado aplica se excepcionalmente quando se trata de empregadores diferentes ou seja na hip tese de trabalhador tempor rio cuja remunera o dever ser a mesma daquela auferida por empregado de id ntica fun o da empresa tomadora ou cliente conforme comando contido
367. uar a aplica o de preceito jur dico de prote o ao seu empregado b de ato bilateral em virtude do qual empregador e empregado simulam a exist ncia de falsa rela o jur dica entre ambos a fim de ser ocultada a natureza do ato realmente ajustado Nessa hip tese da simula o o pr prio empregado concorda em disfar ar maliciosamente a verdadeira rela o estipulada seja por ignor ncia ou por v cio de consentimento oriundo de presum vel coa o Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Para o combate do abuso de direitos e fraude lei cumpre destacar al m do preceituado no j referido art 5 da LICC os seguintes dispositivos legais a o art 9 da CLT que declara nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvincular impedir ou fraudar a aplica o dos preceitos contidos na presente Consolida o regra que n o pode ter o seu campo de incid ncia limitado aos casos de fraude aos dispositivos consolidados mas a toda legisla o de prote o do trabalho b o art 120 e seu par grafo nico do CC em virtude dos quais reputa se verificada quanto aos seus efeitos jur dicos a condi o cujo implemento foi maliciosamente obstada pela parte a quem desfavorecer considerando se ao contr rio n o verificada a condi o maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o implemento c o art 102 do CC pelo qual haver simula o nos atos j
368. ue a finalidade deste fosse alcan ada Em outras palavras a amplia o s tem sentido se efetivamente o empregado receber um n mero de dias ampliado para a busca da nova coloca o Embora a lei silencie sobre esse ponto a l gica do sistema do pr aviso imp e a conclus o de que o empregador deve oferecer a op o pela redu o de horas ou redu o de dias trabalhados com a observa o de que estes devem receber acr scimo proporcional 7 ao acr scimo legal Como o acr scimo legal de 10 por ano trabalhado ap s o primeiro ano e de forma n o cumulativa parece razo vel concluir que o mesmo deve ocorrer com os dias sem trabalho A entretanto surge um problema matem tico os 10 de 30 levaram aos tr s dias por ano mas os 10 de 7 levam a 0 70 que a metade exata entre um dia ou meio dia sem trabalho A sugest o diante do impasse parece ser optar pela interpreta o mais favor vel ao trabalhador considerando ent o que o trabalhador poder optar por 7 dias sem trabalho com o acr scimo de mais um dia sem labor por ano trabalhado A irretroatividade da lei H possibilidade de a nova lei retroagir A possibilidade de xito desse processo entrementes parece remota Em que pese o fato de o direito proporcionalidade estar previsto desde 1988 na Constitui o Federal a regulamenta o que seria a base legal para a pretens o apresentada pelos trabalhadores segundo o deputado s teria surgido em outubr
369. ue conduzam diminui o ou elimina o da nocividade dentre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado Enunciado n 289 do C TST mas a elimina o da insalubridade pelo fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo rg o competente do Poder Executivo exclui a percep o do adicional respectivo Enunciado n 80 do C TST sendo que a reclassifica o ou descaracteriza o da insalubridade por ato da autoridade competente repercute na satisfa o do respectivo adicional sem ofensa a direito adquirido ou ao princ pio da irredutibilidade salarial Enunciado n 248 do C TST TST N 289 INSALUBRIDADE ADICIONAL FORNECIMENTO DO APARELHO DE PROTE O EFEITO O simples fornecimento do aparelho de prote o pelo empregador n o o exime do pagamento do adicional de insalubridade Cabe lhe tomar as medidas que conduzam diminui o ou Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 elimina o da nocividade entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado Res 22 1988 DJ 24 03 1988 Coment rio Sobre o assunto tratado na presente S mula transcrevemos abaixo duas ementas que decidiram a despeito do fornecimento de EPI pelo pagamento do adicional de insalubridade Ressaltamos o destaque feito ao voto do Relator no segundo ac rd o transcrito Reclama o trabalhista Atividade desempenhada em ambiente insalubre Inexist
370. ue n o constituem o objeto principal da empresa Essa contrata o pode envolver tanto a produ o de bens como servi os como ocorre na necessidade de contrata o de servi os de limpeza de vigil ncia ou at de servi os tempor rios Implantando a terceiriza o as empresas centram seus esfor os em suas atividades fim isto podem se dedicar mais ao neg cio que realmente agrega valor sobre o qual possuem mais especialidade e por conseguinte obt m ganhos de competitividade no mercado aumentando sua fatia de mercado e ou sua lucratividade Isto ocorre na medida em que as empresas tomadoras n o necessitam mais controlar atividades estranhas sua especialidade atividades meio que consomem muita energia e recursos para ofertar resultados amadores Os ganhos de qualidade tamb m s o significativos Tanto a qualidade do produto ou servi o final da tomadora ofertado aos seus clientes quanto a qualidade dos servi os inerentes s imprescind veis atividades meio sofrem sens vel incremento As atividades meio passam a ser realizadas por uma empresa que realmente conhece o que faz de sorte a entregarem as melhores solu es t cnicas existentes para seus clientes tomadores Com isso certas atividades antes inarredavelmente consideradas sup rfluas passam a ser vistas com a m xima prioridade por quem fora incumbida de desempenh las as empresas prestadoras de servi os A redu o de custos outra vantag
371. ui o da audi o e o esfor o repetitivo ocasionando a LER Almeida 2003 p 12 DD Os acidentes de trabalho e as doen as ocupacionais provocam grav ssimas repercuss es em todo o ambiente empresarial mas especialmente no campo jur dico constituindo hoje a preven o de riscos uma rea de gest o estrat gica das organiza es Sobre a responsabilidade civil das organiza es em rela o aos acidentes de trabalho disp e o art 7 inciso XXVIII da CF 1988 que o empregado tem direito a seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador sem excluir a indeniza o a que este est obrigado quando incorrer em dolo ou culpa consagrando constitucionalmente a cumula o da a o acident ria com a a o de perdas e danos A a o acident ria a cargo da Previd ncia Social possui car ter objetivo ao passo que a a o de perdas e danos a cargo do empregador possui car ter ressarcit rio subjetivo pois importa analisar a conduta do agente para ocorr ncia do acidente quer a t tulo de culpa quer a t tulo de dolo Por conseguinte o C digo Civil em seu art 927 par grafo nico afirma categoricamente que a responsabilidade civil do empregador por acidente do trabalho surge mesmo quando n o ocorra sua culpa car ter subjetivo Segundo este dispositivo suficiente que a atividade do empregador implique por sua natureza risco para os trabalhadores caracterizando a responsabilidade obj
372. ulado sobre o sal rio b sico salvo crit rio mais vantajoso fixado em instrumento coletivo Reda o dada pela Resolu o TST n 148 de 26 07 2008 DJU 04 07 2008 Notas 1 Assim dispunha a reda o anterior 228 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE BASE DE CALCULO NOVA REDA O O percentual do adicional de insalubridade incide sobre o sal rio m nimo de que cogita o art 76 da CLT salvo as hip teses previstas no Enunciado n 17 Coment rios Ap s intensa controv rsia sobre a base de c lculo do adicional de insalubridade foi aprovada a S mula Vinculante n 4 do STF com importantes consequ ncias nessa quest o Consoante disciplina o art 189 da CLT ser o consideradas atividades ou opera es insalubres aquelas que por sua natureza condi es ou m todos de trabalho exponham os empregados a agentes nocivos sa de acima dos limites de toler ncia fixados em raz o da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposi o aos seus efeitos O simples fornecimento do aparelho de prote o pelo empregador n o o exime do pagamento de adicional de insalubridade cabendo lhe tomar as medidas que conduzam diminui o ou elimina o da nocividade dentre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 empregado Enunciado n 289 do C TST mas a elimina o da insalubridade pelo fornecimento de aparelhos protetores apro
373. ulo para o adicional de insalubridade OJ 2 da SDI1 e o sal rio profissional para aqueles com estatutos legais acordos ou conven es coletivas S mula n 228 reda o anterior Ocorre que em maio de 2008 o Superior Tribunal Federal analisando um caso concreto e constatada a exist ncia de decis es reiteradas sobre o tema art 103 A da CRFB editou a S mula Vinculante n 4 vedando a utiliza o do sal rio m nimo como indexador de base de c lculo de vantagem de servidor p blico ou de empregado proibindo inclusive a substitui o da base de c lculo por decis o judicial Com a edi o da s mula vinculante pelo STF o Tribunal Superior do Trabalho entendeu por bem alterar a reda o da S mula n 228 e cancelar a Orienta o Jurisprudencial n 2 da SDI 1 Ocorre no entanto que novo impasse surgiu tanto na doutrina como na jurisprud ncia j que a s mula vinculante veda a utiliza o do sal rio m nimo como base de c lculo e tamb m a eventual substitui o ou cria o de nova base de c lculo por decis o judicial Assim qual seria a base de c lculo a ser aplicada Primeiramente para se solucionar tal impasse deve se ter em mente que apesar do aparente vazio legislativo inconstitucionalidade do art 192 da CLT e veda o de substitui o da base de c lculo por decis o judicial n o pode o juiz se eximir de sua obriga o funcional de pacifica o social do conflito nos termos do previsto no art 4
374. um processo de repetidos ataques psicol gicos ao assediado mediante atos diversos que afetam a psique do empregado e provocam uma degrada o psicol gica em suas condi es de trabalho O ass dio moral nas rela es de emprego como um atentado dignidade do trabalhador atingindo seus direitos da personalidade em suas v rias facetas presente em todas as hist rias de ass dio moral ensejando por tal raz o uma resposta multilateral com v rias formas de coer o e de ressarcimento O ass dio moral pode servir como fundamento de doen as do trabalho O ass dio moral como ato discriminat rio o cabimento de indeniza o por danos materiais e morais a responsabilidade civil e a possibilidade de rescis o indireta do contrato de trabalho ser o analisados nesta aula A viol ncia f sica esp cie do g nero viol ncia do qual fazem parte a viol ncia f sica moral ou psicol gica e sexual A viol ncia sexual no trabalho manifesta se mais comumente pelo ass dio sexual O art 216 A do C digo Penal inserido pela Lei n 10 224 de 15 de maio de 2001 define o ass dio sexual Assim como a viol ncia f sica que atinge o corpo f sico e n o a psique da pessoa a viol ncia sexual n o se confunde com a viol ncia psicol gica pois seu intuito n o destruir a v tima mas obter dessa favores sexuais No Brasil embora seja de aplica o no mbito das rela es dom sticas e ou familiares a Lei n 11 340 de 7 d
375. uma empresa Diversas teorias procuram explicar a diferen a entre trabalho permanente e trabalho eventual a fim de se for o caso caracterizar a rela o jur dica entre o prestador e o tomador do servi o como contrato de trabalho Entre essas teorias citam se a do evento a dos fins a da descontinuidade e a da fixa o Prefer vel contudo a da necessidade permanente da empresa aventada por MARIO DE LA CUEVA e acolhida por EVARISTO DE MORAES FILHO eventual o trabalho meramente acidental que n o faz parte das atividades normais constantes e uniformes da empresa Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 Assim por exemplo o reparo de uma m quina que apresenta defeito Trata se de uma circunst ncia moment nea Chamado o mec nico ele efetua o reparo e n o sabe se voltar o ou n o a ser solicitados os seus servi os A eventualidade n o se op e continuidade porque pode haver trabalho descont nuo de car ter n o eventual Pode ser cont nuo o trabalho intermitente n o influi a circunst ncia de n o ser o trabalho prestado dia a dia O elemento continuidade diz respeito ao v nculo e n o s presta es No exemplo dado por ARNALDO SUSSEKIND o trabalhador contratado para prestar servi os aos s bados e domingos num clube esportivo deve ser considerado empregado a presta o de servi os neste caso intermitente mas o seu contrato de trabalho de car ter continuativ
376. uma import ncia para a movimenta o do capital nacional A jurisprud ncia trabalhista diferencia a posi o do s cio adminsitrador da sociedade limitada daquele que ocupava posi o semelhante nas S A Na Ltda presume se a culpa do s cio administrador face a liberdade de a o que possui a sua autonomia imediaticidade que h entre seus atos e seus efeitos e frequente comunh o de fato de seus haveres propios e os da sociedade O mesmo n o acontece na sociedade Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 an nima onde pode inexistir essas circunstancias a responsabilidade do administrador n o se presume CC Art 1052 Na sociedade limitada a responsabilidade de cada s cio restrita ao valor de suas quotas mas todos respondem solidariamente pela integraliza o do capital social A sociedade limitada devido a sua personalidade jur dica possui autonomia patrimonial isto h separa o entre os bens dos s cios e os da sociedade implicando com isso que possuem obriga es pr prias Esta regra que limita a responsabilidade do s cio nas limitadas tem por escopo incentivar a explora o das atividades econ micas e dessa forma gerar benef cios ao consumidor Ocorre que ningu m haveria de se dedicar a quaisquer empreendimentos particulares se em caso de insucesso por motivos alheios a sua vontade fosse necess rio utilizar o patrim nio pessoal para arcar com os preju zos
377. ur dicos em geral Il quando contiverem declara o confiss o condi o ou cl usula n o verdadeira Sempre que poss vel desde que da lei n o resulte solu o diversa a rela o de emprego deve prosseguir como se o referido ato n o tivesse sido praticado Caso contr rio deve ser reparado com indeniza o o dano oriundo do ato malicioso Ocorrendo simula o atinente rela o de trabalho ou a uma de suas condi es as normas jur dicas correspondentes dever o ser aplicadas em face da verdadeira natureza da rela o ajustada ou da condi o realmente estipulada Em certos casos entretanto conforme j acentuamos o exerc cio do direito constituir viola o e n o fraude lei sendo expressamente reguladas as consequ ncias jur dicas da respectiva infra o 217 Aplicacao do Direito do Trabalho no Tempo DT submete ao principio jur dico geral CF 88 Art XXXVI a lei n o prejudicar o direito adquirido o ato jur dico perfeito e a coisa julgada Apenas por exce o desde que claramente fixada no pr prio texto constitucional Disposi es Constitucionais Transit rias Art 46 S o sujeitos corre o monet ria desde o vencimento at seu efetivo pagamento sem interrup o ou suspens o os cr ditos junto a entidades submetidas aos regimes de interven o ou liquida o extrajudicial mesmo quando esses regimes sejam convertidos em fal ncia Par grafo nico O disposto neste artigo
378. urgiu a Carta Del Lavoro que inspirou mais tarde o direito do trabalho portugu s e brasileiro 4 EVOLU O DO DIREITO DO TRABALHO NO BRASIL No Brasil somente ap s a aboli o da escravatura em 1888 que se pode admitir campo para a regulamenta o do trabalho pelo Estado Antes de assinada a chamada Lei urea faltava o pressuposto b sico para a exist ncia do direito trabalhista no Brasil qual seja a exist ncia de trabalho livre Dado o atraso na extin o desta forma de explora o da m o de obra humana o direito do trabalho no Brasil sempre esteve na retaguarda face legisla o laboral mundial principalmente da Europa As primeiras leis nacionais que tratam do tema datam de 1891 ocasi o em que alguns pa ses europeus j experimentavam um per odo subsequente de consolida o de direitos trabalhistas O Minist rio do Trabalho foi criado em 1930 e a Justi a do trabalho somente veio a ser institu da em 1939 A Constitui o de 1934 foi a primeira carta pol tica nacional a incluir em seu texto dispositivos regulamentadores de direitos dos trabalhadores como por exemplo a garantia de um sal rio m nimo a jornada de oito horas a liberdade sindical a isonomia salarial dentre outros A partir de ent o todas as Constitui es brasileiras passaram a versar sobre mat ria trabalhista Em 1943 sob a gide do governo do ent o Presidente Getulio Vargas foram condensadas e agrupadas em um
379. uzam diminui o ou elimina o da nocividade dentre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado Acrescente se que o objetivo da lei melhorar as condi es de trabalho do empregado Neste sentido o art 194 da CLT determina que o pagamento do adicional de insalubridade ou periculosidade cessar com a elimina o do risco sa de ou integridade f sica do empregado Verifica se pois que o risco deve ser eliminado e n o neutralizado para efeito do n o pagamento do adicional N o se pode equiparar neutraliza o com elimina o de risco para desobrigar o empregador do pagamento do adicional de modo despreocupado e t o c modo EPISs devem ser fornecidos mas n o em condi es prejudiciais de car ter permanente ante a reda o do art 191 incisos le Il e par grafo nico da CLT N o se pode desestimar a implanta o de melhores condi es de trabalho com a aceita o da neutraliza o de agentes insalubres em rela o ao empregado isoladamente considerado se a insalubridade foi apurada no local de trabalho atrav s de prova pericial Este o alcance teleol gico do art 194 da CLT Devido pois o adicional independentemente de se cogitar a respeito de eventual neutraliza o da insalubridade pela utiliza o de EPIs TST N 80 INSALUBRIDADE A elimina o da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo rg o competente do Poder
380. vados pelo rg o competente do Poder Executivo exclui a percep o do adicional respectivo Enunciado n 80 do C TST sendo que a reclassifica o ou descaracteriza o da insalubridade por ato da autoridade competente repercute na satisfa o do respectivo adicional sem ofensa a direito adquirido ou ao princ pio da irredutibilidade salarial Enunciado n 248 do C TST O trabalhador rural tamb m faz jus a tal adicional Enunciado n 292 do C TST Segundo a Lei n 7 394 de 29 10 1985 art 16 regulamentada pelo Decreto n 92 790 de 17 06 1986 art 31 devido adicional de insalubridade base de 40 para os profissionais que executam as t cnicas radiol gica no setor de diagn stico radioter pica no setor de terapia radioisot pica no setor de radiois topos industrial no setor industrial e de medicina nuclear O adicional de insalubridade devido quando lastreado em laudo pericial realizado por m dico ou engenheiro por exig ncia do art 195 da CLT OJ SDI 1 n 165 do C TST uma vez constatada a exist ncia de fato gerador de atua o dos agentes insalubres f sicos qu micos biol gicos cf Portaria MTb n 3 214 de 08 06 1978 NR 15 e estando classificada a atividade insalubre na rela o oficial elaborada pelo Minist rio do Trabalho cf OJ SDI 1 n 04 do C TST e S mula n 460 do E STF tanto que ap s 26 02 1991 consoante art 2 par grafo nico da Portaria MTb n 3 751
381. vale a sobre o interesse p blico Para a interpreta o da norma jur dica trabalhista na conformidade das diretrizes emanadas do precitado art 5 e do art 8 da CLT j transcritos deve o Juiz considerar os princ pios aplic veis ao Direito do Trabalho principalmente os consagrados expl cita ou implicitamente pela Constitui o Dentre estes sobressaem dois princ pios que fundamentam a Rep blica Federativa do Brasil a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho art 1 Ill e IV princ pios que nos termos do art 5 8 2 da CF completam os direitos e garantias fundamentais relacionados no seu texto 26 ABUSO DE DIREITO E FRAUDE LEI O princ pio de que cada qual pode usar de seu direito como lhe conv m n o mais aceito em face do princ pio da normalidade Quem usa de seu direito de modo anormal comete abuso de direito Esse conceito corresponde teoria relativista do direito que se contrap s filosofia liberal individualista determinante da concep o absoluta do direito Na viola o da lei o desrespeito objetivo pouco importando a inten o do infrator J no abuso de direito o seu titular o exerce sem desrespeitar objetivamente a disposi o legal mas contrariando conscientemente a sua finalidade A fraude lei nas rela es de trabalho pode decorrer a de ato unilateral do empregador ao usar maliciosamente de um direito com objetivo de impedir ou desvirt
382. vencionadas entre os entes sindicais e o trabalhador 6 A flexibiliza o no direito do trabalho A flexibiliza o traduz se em um fen meno de matiz eminentemente jur dica e social o qual pretende que determinadas mat rias sejam reguladas pela normatiza o aut noma via negocia o coletiva tornando assim male vel a aplica o da norma jur dica prevalecendo a vontade dos grupos interessados a par da regulamenta o heter noma estatal O marco inicial dos ideais flexibilizadores no direito trabalhista surgiu ap s a promulga o da Constitui o Federal de 1988 com a interpreta o elastecida por parte da doutrina nacional do preceito contido no inciso VI do art 7 o qual veio reconhecer validade aos instrumentos coletivos negociados 7 A disciplina Direito do Trabalho Caracteriza o divis o e aspectos comparativos denomina o defini o divis o partes componentes autonomia posi o enciclop dica natureza jur dica rela es com outras disciplinas Caracter sticas DT ramo jur dico especializado Regula rela o de labor trabalho na sociedade conteporranea Estudo deve abranger suas caracter sticas e contornos Defini o Godinho Direito Individual do Trabalho Complexo de princ pios regras e institutos jur dicos que regulam no tocante s pessoas e mat rias envolvidas a rela o empregat cia de trabalho alem de outras rela es laborais normativamente especificadas
383. ventual a empregador sob depend ncia deste e mediante sal rio O art 3 da CLT cont m a defini o de trabalhador urbano ao qual se equipara o trabalhador rural para efeitos de filia o do Regime Geral da Previd ncia Social Lei n 8 213 91 art 11 I a Em mat ria previdenci ria os trabalhadores urbanos e por extens o tamb m os rurais s o considerados segurados obrigat rios ou seja a simples realiza o de atividade n o eventual de maneira subordinada e mediante recebimento de sal rio j constitui pressuposto para sua filia o ao Regime Geral da Previd ncia Social Conquanto os trabalhadores rurais e urbanos sejam equiparados para efeitos de contagem de tempo de contribui o e obrigatoriedade do seguro algumas diferencia es destes com rela o queles devem ser feitas principalmente por for a de dois fatores fundamentais Primeiramente em mat ria previdenci ria o percentual da contribui o recolhida pelo empregador rural diferenciada em rela o ao empregador urbano por for a das disposi es do art 22 A da Lei n 8 212 91 A pessoa jur dica agroindustrial que empregue o rur cola deve prestar contribui es de 2 5 dois v rgula cinco por cento destinados Seguridade Social e 0 1 zero v rgula um por cento para o financiamento do benef cio da aposentadoria especial por exposi o a situa o que cause risco sa de ou integridade f sica do trabalhador Isto em raz
384. xemplo arm rios gavetas e escaninhos Nestas situa es entende se que se o empregador disponibiliza ao obreiro espa os exclusivos obriga se implicitamente a respeitar a sua intimidade A viola o a este direito s poder ocorrer em situa es concretas em que haja efetivo perigo ao patrim nio do empregador ou seguran a dos funcion rios Como frisado alhures o direito intimidade e privacidade s o direitos de personalidade raz o pela qual a sua viola o gera direito indeniza o Embora o poder de dire o seja um direito do empregador n o se pode perder de vista que o abuso de direito tamb m um ato il cito CC art 187 Quando restar configurada a ofensa a indeniza o sempre ser fixada levando em conta crit rios tais como tempo de casa do empregado sexo grau de viola o ao direito de personalidade al m obviamente do car ter punitivo da indeniza o Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 37 Contrato de trabalho Forma o e validade Classifica o e tipologia Contrato Individual de Trabalho Ajuste de vontades pelo qual uma pessoa natural f sica empregado se compromete a prestar pessoalmente servi os subordinados n o eventuais a outrem empregador mediante o pagamento de sal rio Empregador Pode ser um simples indiv duo uma firma individual uma sociedade uma pessoa jur dica Proveito do produto do trabalho Atraves do contrato o empreg
385. xtraordin rias e quanto quelas destinadas compensa o dever ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordin rio ex OJ n 220 Inserida em 20 06 2001 TSTN 110 JORNADA DE TRABALHO INTERVALO No regime de revezamento as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas com preju zo do intervalo m nimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas devem ser remuneradas como extraordin rias inclusive com o respectivo adicional RA 101 1980 DJ 25 09 1980 TSTN 118 JORNADA DE TRABALHO HORAS EXTRAS Os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho n o previstos em lei representam tempo disposi o da empresa remunerados como servi o extraordin rio se acrescidos ao final da jornada RA 12 1981 DJ 19 03 1981 TSTN 253 GRATIFICA O SEMESTRAL REPERCUSS ES NOVA REDA O A gratifica o semestral n o repercute no c lculo das horas extras das f rias e do aviso pr vio ainda que indenizados Repercute contudo pelo seu duod cimo na indeniza o por antiguidade e na gratifica o natalina Hist rico Reda o original Res 1 1986 DJ 23 05 1986 Apostila de Direito do Trabalho I Adriano Jannuzzi Moreira 2012 TSTN 264 HORA SUPLEMENTAR C LCULO A remunera o do servi o suplementar composta do valor da hora normal integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei contrato acordo conven

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO - Santos Moreira Advogados Associados

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